Apresentação da Bancada Didática, instruções gerais e roteiros das
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Apresentação da Bancada Didática, instruções gerais e roteiros das
Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Introdução ao Laboratório de Eletrônica de Potência versão 0.9 Professores: Robson Dias Luı́s Guilherme Rolim Colaboração: Lı́via Lisandro J. Godoy 2012 Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Capı́tulo 1 Introdução ao Curso 1.1 Objetivo do Curso A Eletrônica de Potência (ELEPOT) está presente em toda parte do nosso dia a dia, desde os carregadores de celular até o transporte metroviária. Por isso, é importante que o profissional de engenharia elétrica possua alicerces sobre o tema para poder, no futuro, lidar com novas tecnologias. O campo de atuação do engenheiro de eletrônica de potência engloba alguns dos seguintes tópicos: • Energias Renováveis, como: eólica, solar, célula combustı́vel etc. • Projeto de UPS (Uninterruptible Power Supplies). • Filtros ativos para sistemas de distribuição. • Dispositivos FACTS (Flexible AC Transmission Systems). • Acionamento de motores. • Carros Elétricos. • Sistemas espaciais. • Propulsão elétrica de Navios e Submarinos. • Smart Grids. • E muitos outros... Assim, o objetivo do laboratório de potência é prover, através de experiência práticas, artifı́cios para que o aluno fixe os conceitos adquiridos no curso de Eletrônica de Potência I. 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 1.2 Informações Básicas O curso está baseada em oito experiências: EXP1 ⇒ Modulação por Largura de Pulso (PWM) e FFT (Fast Fourier Transform). EXP2 ⇒ Conversor CC-CC abaixador (Buck ). EXP3 ⇒ Conversor Elevador (Boost). EXP4 ⇒ Conversor CC-CC abaixador-elevador (Buck-Boost). EXP5 ⇒ Inversor Monofásico (Conversor CC-CA). EXP6 ⇒ Inversor Trifásico (Conversor CC-CA). EXP7 ⇒ Circuito de Sincronismo para controle de conversores (PLL). EXP8 ⇒ Retificador Monofásico de Onda Completa(Conversor CA-CC). Cada experiência é composta por duas partes, o preparatório e a prática. • O preparatório consiste na simulação dos circuitos propostos utilizando o PSIM, bem como, a análise dos resultados. • A parte prática é a montagem e operação dos circuitos utilizando a bancada eletrônica. Os resultados da parte prática devem ser apresentados em forma de relatório com a devida comparação com os resultados de simulação. 1.2.1 Outras Informações • Todos os documentos sobre a bancada eletrônica e as experiências serão enviados por email. • Na aula de apresentação do curso, a turma será dividida em trios. • O número de trios será de acordo com o número de alunos inscritos. Eventualmente, o número de alunos por grupo poderá ser maior do que três. • Caso o número de trios exceda 4, os mesmo serão divididos em dois grupos maiores que frequentarão as aulas em semanas alternadas. • Os trios serão identificadas por letras e deverão ser mantidos até o final do curso. 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 1.3 Avaliação A avaliação será feita com base na atuação de cada aluno no laboratório, em relatórios e uma prova final. A seguir algumas informações que o aluno deve saber sobre o sistema de avaliação. 1. Será exigido um relatório por experiência por grupo. 2. O relatório de uma experiência deverá ser enviado por email antes do inı́cio da experiência seguinte. 3. Será exigido apenas um preparatório por grupo. 4. O preparatório deverá ser apresentado antes do inı́cio de cada experiência e deverá ser anexado ao documento do relatório a ser enviado por email, que deverá ser no formado pdf. 5. Para facilitar a identificação e organização, os relatórios devem ser nomeados seguindo o seguinte padrão: YYYYP_D_EXP_N.pdf, em que YYYY é o ano, P é o perı́odo, D é a letra do trio e N é o número da experiência. 6. O grupo que não apresentar o preparatório no inı́cio da aula não poderá realizar a experiência. 7. A prova final será escrita e englobará toda a matéria teórica relacionada às experiências, bem como, questões relacionadas com a execução das mesmas. 8. A média dos relatórios terá peso 2 e a nota da prova final terá peso 1. 9. Se ao final do perı́odo alguma experiência deixar de ser realizada, a nota relativa à mesma será 0 (zero). 10. O aluno que faltar duas experiência será reprovado por falta, uma vez que corresponde a 40% da disciplina. 11. Será considerado aprovado o aluno que obter a média final igual ou superior a 5,0 pontos. 3 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Capı́tulo 2 Bancada Eletrônica As experiências do Laboratório de ELEPOT são planejadas para serem desenvolvidas na Bancada Eletrônica. Essa bancada segue a mesma ideia do protoboard, isto é, trata-se de uma matriz de contato para facilita a montagem dos circuitos elétricos, porém, de potência. Além da matriz de contato, a bancada eletrônica possui uma circuitaria auxiliar para possibilitar a alimentação do circuito de controle das chaves estáticas. A Figura 2.1 mostra a vista do painel frontal da bancada. Matriz de Contatos Circuito de Potência Fontes Isoladas Canais de Disparos A5 A4 A3 A2 A1 A0 B5 B4 B3 B2 B1 B0 Fontes CC 15V 12V 11V 5V Entrada de Sinais J1 Figura 2.1: Painel frontal da bancada eletrônica 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência A seguir é feita uma breve explanação da bancada eletrônica e como utilizá-la. 2.1 Matriz de Contatos A Figura 2.2 mostra como são as conexões da matriz de contatos, ela permite que os circuitos propostos sejam montados com mais rapidez e facilidade. Deve-se notar que os contatos são dispostos em onze colunas na vertical e quatro linhas na horizontal, as linhas e colunas não têm conexão elétrica entre si e nem com circuitos externos, funcionando de mesma forma que um protoboard passivo. Matriz de Contatos Figura 2.2: Conexão elétrica da matriz de contatos Cada componente é montado em uma pequena placa cujos contatos têm exatamente a distância de três colunas da matriz. Os principais componentes disponı́veis são mostrados na Figura 2.3. Os indutores são montados a parte e devem ser conectados à bancada através de cabos. A Tabela 2.1 apresenta os valores ou o part number dos componentes disponı́veis. A Figura 2.4 mostra, de forma estilizada, com os componentes podem ser montados na bancada eletrônica. 2.2 Circuitaria Auxiliar Para possibilitar os disparos das chaves estáticas de forma correta, a bancada eletrônica possui uma circuitaria auxiliar. Essa circuitaria tem como função, adequar os sinal de comando proveniente do microcontrolador (3.3 V) ao circuito de disparo das chaves (5 V), e fornecer 5 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Tabela 2.1: Especificações dos componentes disponı́veis no LabELEPOT Componente Especificações Capacitores de Cerâmica 104K, 105K, 474K, 475K, µ47, 1µ Capacitores Eletrolı́tico 100µF, 470µF, 1000µF Resistores 30 Ω Indutores 1 mH/5A, 5 mH/5A, 10 mH/5A Transformadores 127 V/15 V-3A Diodo 8ETH06 Tiristor BT151-500R Mosfet IRFB4310 BTA16-600B Triac (a) Cap Cerâmica k a (b) Cap Eletrolı́tico k (c) Resistor G a S g a1 a2 D g (d) Diodo (e) Tiristor (f) Mosfet (g) Triac Figura 2.3: Componentes disponı́veis para montagem na bancada eletrônica a alimentação aos mesmo. Além disso, a bancada vem equipada com um circuito para gerar o tempo morto entre os sinais dos canais complementares, isso impede que as chaves de uma mesma perna do conversor estejam conduzindo ao mesmo tempo. 6 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência S G D Figura 2.4: Montagem dos componentes na bancada 2.2.1 Fontes CC A bancada eletrônica possui 4 nı́veis de tensão CC, 5 V, 11 V, 12 V e 15 V. Essas fontes CC são de baixa potência e servem para alimentar circuitos de controle externos. Por serem de baixa potência, as fontes CC da bancada, NÃO podem ser utilizadas para alimentar os circuitos de potência dos conversores, sob o risco de queimar a bancada eletrônica. 2.2.2 Fontes isoladas Além das fontes CC, a bancada possui 19 fonte isoladas. Essas fontes também são em corrente contı́nua, mas são isoladas umas das outras e servem para alimentar os circuitos de disparos das chaves estáticas. Por serem isoladas, evitam curtocircuitos com o neutro da fonte de alimentação e, em alguns casos, com o terra da instalação. Obviamente, as fontes isoladas também são de baixa potência e NÃO devem ser utilizadas para alimentação do circuito de potência dos conversores. 2.2.3 Canais de Disparos A bancada eletrônica possui dois conjuntos de seis canais para disparos de chaves estáticas. Os conjuntos são divididos em A e B, sendo cada conjunto composto por três pares complementares de canais. Os pares de canais do conjunto A são A0-A1, A2-A3 e A4-A5. Enquanto que para o conjunto B, são B0-B1, B2-B3 e B4-B5. Para as atividades propostas no LabELEPOT, apenas os canais do conjunto A são necessários. 7 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 2.2.4 Entrada dos sinais de disparos A entrada de sinais foi projetada para sinais provenientes de microcontroladores, cuja tensão de saı́da é em 3.3 V. Os sinais de comando são então ajustados para o nı́vel de tensão e potência para os disparos das chaves. A circuitaria de comando conta ainda com uma lógica de bloqueio que impede que as chaves dos canais complementares sejam acionadas ao mesmo tempo, o que evita eventuais curto circuitos do barramento CC. Além disso, existe ainda um circuito para geração de tempo morto entre os sinais de disparos de canais complementares. 8 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Capı́tulo 3 Microprocessador Para o processamento dos sinais digitais no controle dos circuitos propostos nas experiências serão utilizados DSP’s de ponto flutuante TI F28335, da Texas Instruments. 3.1 TI F28335 O DSP (Digital Signal Processor ) é um microprocessador de sinais digitais que tem velocidade operacional superior quando comparado a outros microcontroladores, além de ser otimizado em relação ao cancelamento de ruı́dos. Para escrever o código de funcionamento do DSP pode-se, por exemplo, usar linguagem assembly ou ferramentas como Matlab/Simulink e LabView, sendo que em todos esses casos o usuário necessita ter conhecimento de programação relativamente avançado. No entanto, foi desenvolvida uma ferramenta facilitadora dentro do simulador PSIM: o SimCoder. Nele é possı́vel gerar automaticamente o código para o DSP TI F28335 e, portanto, este será o modelo utilizado nas experiências aqui propostas. Após a geração do código pelo SimCoder, ele é exportado para o Code Composer Studio, onde o projeto é compilado e rodado no DSP. Para poder usufruir dessa funcionalidade, será utilizado o DSP TMS320F28335 (Figura 3.1a), que possui diversos periféricos como, por exemplo, canais PWM, conversor ADC (conversor analógico-digital), pinos I/O de entrada e saı́da, dentre outros. E, para integrar a placa com o software de desenvolvimento, é utilizado o emulador USB (Figura 3.1b). 3.2 Code Composer Studio O Code Composer Studio (CCS) é um software da Texas Instruments (TI) usado para desenvolver o código, compilá-lo e rodá-lo nos DSPs da TI. 3.2.1 Instalando o Code Composer Studio 4 no Windows 7 64 bits No site da Texas Instruments tem o passo-a-passo para instalação do CCS4: 9 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência (a) TMS320TI28335 (b) Emulador USB Figura 3.1: Kit de desenvolvimento do TMS320TI28335 http://processors.wiki.ti.com/images/d/d0/CCS_V4_Quick_Start_Guide_Booklet_ Cover_5.pdf 3.2.2 Primeiros passos no Code Composer Studio Como foi dito, o CCS pode ser usado para desenvolver o código de funcionamento do DSP, porém neste laboratório não será necessário que o aluno tenha conhecimento dessa parte, já que o código usado será desenvolvido automaticamente pelo PSIM. Portanto, este tutorial se limita a explicar como compilar e rodar o código no DSP. Compilando e Rodando um projeto O objetivo aqui é compilar, carregar e, em seguida, rodar um programa no microprocessador e observar os sinais gerados. Para isso, deve-se estabelecer a comunicação entre software de desenvolvimento e o microprocessador. Segue abaixo o passo-a-passo de um exemplo de projeto que será utilizado na Experiência 1. • Ao abrir o CCS4 no Windows 7, a tela será como na Figura 3.2. • O PSIM gera o código em um formato que não é compatı́vel com o CCS4. Portanto, deve-se Importar o projeto e convertê-lo para um novo formato (Figura 3.3). • A seguir, selecione a opção Legacy CCSv3.3 Project, Figura 3.4 e clique em Next. • Agora selecione o arquivo .pjt do projeto que deseja-se compilar, como o exemplo da Figura 3.5 e depois clique em Next (Figura 3.6). • Para abrir o projeto, basta dar dois cliques rápidos no arquivo .c ou .pjt, como na Figura 3.7. A partir daqui, o DSP já deve estar conectado ao computador. • Para fazer a conexão com o DSP, deve-se configurá-lo em New Target Configuration, Figura 3.8. 10 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 3.2 • Nomeie a configuração do DSP (Figura 3.9). • Na parte inferior do Target Configuration, existem as abas Basic, Advanced e Source. Em Advanced, clique em New e selecione Texas Instruments XDS100 USB Emulator, na Figura 3.10. • Após selecionar o emulador, clique em Add para selecionar o tipo do DSP, Figura 3.11. • Em Devices escolha o DSP que será usado, o TMS320F28335. Ilustrado na Figura 3.12. • Finalizando a configuração, clique em Build All ou no atalho do teclado Ctrl+B (Figura 3.13). • O próximo passo é o Debug, para analisar o código. Clique em Debug Active Project, como na Figura 3.14. • Caso nenhum erro seja encontrado pelo programa, agora deve-se rodar o código no DSP em Run como na Figura 3.15. • Neste momento, o programa já está rodando o código no DSP e a interface fica como na Figura 3.16. 11 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 3.3 Figura 3.4 12 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 3.5 Figura 3.6 Figura 3.7 13 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 3.8 Figura 3.9 Figura 3.10 14 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 3.11 Figura 3.12 Figura 3.13 15 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 3.14 Figura 3.15 Figura 3.16 16 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Capı́tulo 4 Simulações Todas as experiências realizadas no laboratório deverão ser analisadas através de simulações no domı́nio do tempo, utilizando o software de simulação PSIM e seu módulo SimCoder. 4.1 PSIM O PSIM é um software de simulação projetado para eletrônica de potência. Possui as vantagens de ter simulação rápida, interface amigável e possuir modelos detalhados das chaves estáticas. Ele pode ser usado tanto para circuitos digitais quanto analógicos. É importante ressaltar que o software não faz correções sobre como o circuito deveria funcionar, logo o estudante deve usar seus conhecimentos para analisar as formas de onda da simulação. Uma caracterı́stica importante do PSIM é que ele foi desenvolvido para atuar diretamente no DSP TI F28335 de ponto flutuante, possuindo os blocos de função do mesmo e tendo a ferramenta de gerar automaticamente o código em C para acionar o DSP, o módulo SimCoder. A versão que será utilizada no laboratório é a profissional 9.1.4.464. 4.1.1 Instalando o PSIM no Windows 7 64 bits Caso o aluno deseje instalar o PSIM em seu computador, deve requerer a versão estudante no site www.powersimtech.com. 4.1.2 Biblioteca de Componentes A Figura 4.1 mostra a interface do PSIM em sua primeira utilização após a instalação. Nos atalhos superiores aparecem os botões “abrir”, “salvar”, etc. Nos inferiores, encontram-se atalhos de componentes e medidores. Os componentes podem ser acessados, além do atalho inferior, no menu superior Elements (Figura 4.2) ou podem ser buscados pelo nome na biblioteca no ı́cone . O menu Elements é subdividido em componentes de potência, controle, fontes e outros. Os componentes podem ser então copiados para o arquivo de projeto em que se está trabalhando. Maiores detalhes são mostrados durante a explicação do exemplo apresentado da Seção 4.2. 17 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 4.1 Figura 4.2 4.2 Exemplo de Projeto no PSIM O objetivo desta seção é familiarizar os alunos com a ferramenta computacional PSIM, dando-lhes subsı́dios básicos para realizar uma simulação no domı́nio do tempo. Para isso, será analisado um circuito retificador a diodo de meia onda com uma carga resistiva. 4.2.1 Criando um Novo Caso Para criar um novo caso no PSIM, clique em File->New, ver Figura 4.3a. Existe também a opção de utilizar o atalho na barra de principal, conforme indicado na Figura 4.3b. Depois de criado, a página ficará como na Figura 4.4a. Se necessário, pode-se trabalhar com vários casos ao mesmo tempo, podendo minimizar e abrir janelas dentro do PSIM (Figura 4.4b). Antes de começar a montar o circuito de simulação, é importante salvar o novo caso, para isso, clique em File->Save (Figura 4.5). Escolha um diretório adequado para salvar o novo caso e renomeie o caso. É importante saber que o nome do arquivo não deve conter espaços, então, como sugestão, utilize underscore “ ” caso queira dar maior legibilidade ao nome do arquivo (Figura 4.6). 18 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência (a) (b) Figura 4.3 (a) (b) Figura 4.4 4.2.2 Inserindo Componentes Para inserir os componentes no novo projeto, procure-o em Elements ou na barra de atalho inferior, como foi mostrado na subseção 4.1.2. Ao clicar no componente desejado, ele automaticamente fica selecionado, bastando clicar com o botão esquerdo onde deseja-se colocálo. Se não houver a necessidade de outros componentes deste tipo, basta apertar a tecla Esc 19 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 4.5 Figura 4.6 para deselecioná-lo. Como exemplo, será mostrado como inserir a fonte ca no projeto. 1. Clique na seta da sub-biblioteca de fontes (Sources) e selecione a fonte de tensão senoidal Figura 4.7. Figura 4.7 20 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 2. Esta fonte, assim como outros componentes de grande uso, pode ser encontrada também no atalho inferior (Figura 4.8). Figura 4.8 3. Posicione o componente onde deseja e clique com o botão esquerdo para fixá-lo na edição do projeto Figura 4.9. Figura 4.9 4. Para configurar os parâmetros do componente, dê dois cliques sobre ele e configure conforme indicado nas Figuras 4.10a e 4.10b. Para finalizar, basta fechar a janela. 5. Se for necessário rotacionar o componente, clique nele e vá em Edit->Rotate, como na Figura 4.11. Caso deseja rotacionar um componente que ainda não foi fixado no circuito, basta clicar com o botão direito quantas vezes necessário. 6. Para descrever o módulo dos componentes, sufixos são aceitos no PSIM para múltiplos e submúltiplos (Tabela 6). 21 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência (a) (b) Figura 4.10 Figura 4.11 G M k ou K m u n p 109 106 103 10−3 10−6 10−9 10−12 A conexão direta entre dois componente é feita através de um fio (Wire), para inserir um fio pode-se usar o atalho superior (Figura 4.12a) ou ir em Edit-> Place Wire (Figura 4.12b). Para fazer a conexão, mantenha o botão esquerdo pressionado e arraste o mouse. Continuando com o exemplo do retificador meia ponte. 1. Insira o diodo no projeto, o qual pode ser encontrado na sub-biblioteca de Eletrônica de Potência, Elements->Power->Switches. 22 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência (a) (b) 2. Selecione o diodo e coloque no projeto. 3. Em seguida, insira um resistor e o rotacione para que ele fique na vertical. Utilize os atalhos de Rotação. 4. Insira um terra na fonte e um no resistor, localizado no atalho inferior. 5. Conecte a fonte ao diodo com um fio. 6. Conecte o terra ao resistor o outro terra a fonte com um fio. Após esses passos o circuito deve estar parecido com o mostrado na Figura 4.12. Figura 4.12 Caso haja necessidade de mover ou deletar uma parte do circuito, use a seta branca do atalho superior e selecione a seção desejada (Figura 4.13). 4.2.3 Inserindo Medidores Medidores são elementos que permitem coletar os valores de tensão e corrente em determinado ponto do circuito. Alguns medidores podem ainda fornecer o valores de potência ativa 23 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 4.13 e reativa, valores eficazes, conteúdo harmônico, entre outras medidas. Confira os medidores disponı́veis na sub-biblioteca Elements->Other->Probes. A seguir será mostrado como inserir medidores de corrente e tensão utilizando os atalhos da barra inferior. 1. Na barra inferior, clique no medidor de corrente . 2. Posicione o medidor na extremidade do fio que está conectado ao diodo (Figura 4.12). 3. Dê dois cliques no medidor e renomeie-o para Icarga. 4. Para os medidores de tensão, tem-se duas opções, uma que mede a tensão em relação ao terra e outro que mede a tensão entre dois pontos. Vamos utilizar os dois. Para medir a tensão de entrada (Fonte), vamos utilizar o medidor que mede em relação ao terra, pois, a fonte está aterrada. Na barra lateral, clique no medidor de tensão para o terra . 5. Posicione o medidor antes do diodo. 6. Renomeie o medidor para Efonte. Após esses passos o circuito deve estar parecido com o apresentado na Figura 4.14. 7. Para medir a tensão sobre o diodo, vamos utilizar o medidor de tensão entre dois pontos. Na barra lateral, clique no medidor . 8. Renomeie-o para Ed. 9. Para medir a tensão de saı́da, e notando que a resistor está aterrado, temos a opção de utilizar tanto o medir para o terra quanto o medidor entre dois pontos. Vamos utilizar este último. Insira o medidor conforme o passo anterior, rotacionando-o. 24 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 4.14 10. Renomeie o medidor para Ecarga. 11. Ao final desses passos o circuito deve estar parecido ao da Figura 4.15. Figura 4.15 4.2.4 Simulando Antes de simular, deve-se configurar os parâmetros da simulação. Para isso: 1. Adicione ao circuito o componente Simulation Control, elemento que define os parâmetros e configurações da simulação. Ele encontra-se em Simulate->Simulation Control. O circuito deve ficar como na Figura 4.16. 2. Configure o tempo de simulação, Total Time, para 0.1. Este é o tempo que será simulado. 3. Configure o passo de integração, Time Step, para 10µs. Este é o intervalo de tempo entre cada instante em que o circuito é resolvido, esse parâmetro varia de acordo como o tipo de simulação. Deve-se considerar um passo de integração muito menor do que o perı́odo do fenômeno de maior frequência, pelo menos dez vezes menor. Para circuitos que envolvam eletrônica de potência em que a frequência de chaveamento é de algumas 25 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 4.16 dezenas de kilohertz, 10µs é um passo de integração razoável em termos de precisão e tempo de simulação. 4. Configure o passo de exibição dos pontos, Print Step, para 1. 5. Para esse exemplo, mantenha o padrão para os outros parâmetros (Figura 4.17). 6. Caso fosse usado o SimCoder, na aba “SimCoder” do Simulation Control pode-se adicionar comentários que serão inseridos no começo do código gerado automaticamente. Figura 4.17 Após configurar a simulação, para simular o circuito clique em Simulate->Run Simulation, ou usar o atalho no teclado F8. A janela de simulação será aberta juntamente com os nomes dos medidores, podendo-se escolher o que se deseja medir. Neste caso, todos serão selecionados (Figura 4.18). As curvas da simulação devem ficar como na Figura 4.19. Caso deseje adicionar ou remover uma curva, basta clicar no ı́cone 26 . Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 4.18 Figura 4.19 4.3 Módulo SimCoder O SimCoder é um módulo do PSIM onde um código em C genérico é gerado automaticamente, após a simulação do circuito esquemático. Além disso, se for utilizado o DSP de ponto flutuante TI F28335 da Texas Instruments, o SimCoder gera um código pronto para rodar no DSP, sem nenhuma necessidade de alteração. Abaixo, o passo-a-passo de como gerar o código no PSIM, compilá-lo, abri-lo no CodeComposer Studio e rodá-lo no DSP. 1. Ao montar o circuito esquemático, adicione os componentes usados na geração do código, como DSP Clock e Hardware Configuration que podem ser encontrados em Elements>SimCoder->TI F28335 Target e também Elements->Event Control. 2. Com o circuito pronto, antes de fazer a simulação, deve-se configurar o projeto para funcionar no CodeComposer Studio. Isso é feito no Simulation Control, escolhendo-se o elemento e a configuração em Hardware Target. Neste caso, o elemento utilizado é o TI F28335. Os tipos de configurações estão listados abaixo: • “RAM Debug”: Compilar o código no modo “debug”e rodá-lo na memória RAM; 27 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 4.20 • “RAM Release”: Compilar o código no modo “release”e rodá-lo na memória RAM; • “Flash Release”: Compilar o código no modo “release”e rodá-lo na memória Flash; • “Flash RAM Release”: Compilar o código no modo “release”e rodá-lo na memória RAM. Será utilizado o modo “RAM Debug”, onde o projeto será carregado na memória RAM (Figura 4.20). 3. O código só é gerado se o controle estiver na forma discreta, não na forma contı́nua. Frequentemente, a primeira simulação é feita na forma contı́nua e só então convertido para a discreta. 4. Depois de simular o circuito na forma discreta, o código pode ser gerado em Simulate>Generate Code e aparecerá numa janela aberta automaticamente. O PSIM também gera uma pasta com todos os arquivos necessários para rodar o projeto no CodeComposer Studio. 5. Com a pasta do código criada, siga o passo-a-passo descrito na Seção 3.2.2 para compilar o código e rodá-lo no DSP. 28 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Capı́tulo 5 Caderno de Experiências 29 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 5.1 Experiência #1 – Modulação por Largura de Pulso (PWM) e FFT Segue abaixo o passo-a-passo de como montar um PWM com ciclo de trabalho constante e gerar o seu código para o DSP. 1. Depois de abrir um novo projeto no PSIM, adicione o elemento PWM, Figura 5.1. Figura 5.1 2. Adicione também uma fonte DC, um terra e 2 medidores de tensão em relação ao terra. Conecte-os com um Wire. O circuito deve ficar como na Figura 5.2. Figura 5.2 3. Modifique os valores dos componentes de forma que a fonte seja de 0.3 volts e o PWM tenha os parâmetros mostrados na Figura 5.3. 30 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 5.3 4. Adicione os componentes DSP Clock e Hardware Configuration (Figura 5.4), relacionados ao TI F28335 para geração do código, em Elements->SimCoder->TI F28335 Target. Figura 5.4 5. Adicione o Simulation Control, escolha o TI F28335 em Hardware Target, simule o circuito e analise as formas de onda. 6. Para ver as formas de onda em gráficos separados, utilize o botão Add one screen A simulação deve ficar como na Figura 5.5. . 7. Repita o procedimento de forma a fazer mais dois circuitos: o PWM com 40% de ciclo e outro de 50% de ciclo. 8. Depois de fazer a simulação, para gerar o código clique em Simulate->Generate Code. Uma janela será aberta com o código principal (Figura 5.6) e uma pasta será criada no mesmo diretório onde foi salvo o circuito, com todos os arquivos necessários para abrir o código no Code Composer Studio. 9. A partir daqui, basta seguir o passo-a-passo da Seção 3.2.2 para rodar o código no DSP TIF28335. 31 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência Figura 5.5 Figura 5.6 Para o Relatório 1. Compare as formas de onda obtidas em simulação com as obtidas na experiência prática, para os ciclos de 30%, 40%, 50%, 60%, 70%. 2. Calcule a FFT de um ciclo para os PWM de 40%, 50%, 70%. Comente os resultados quanto aos harmônicos que aparecem no espectro para cada caso. 32 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 5.2 Experiência #2 – Conversor Buck 5.2.1 Preparatório 1. Quais as duas principais relações em um conversor buck ? Em que condição essas relações são válidas? 2. Como é feito o controle da tensão de saı́da? 3. Qual é a função dos elementos L e C na saı́da do conversor? Para responder os itens abaixo, considere o circuito da Figura 5.7 e a frequência de chaveamento igual a 10 kHz. 20 V 1mH Vd 100 F 30 V0 Figura 5.7 4. Trace a curva do valor médio da tensão de saı́da em função do ciclo de trabalho, para o modo contı́nuo de condução. 5. Trace a curva da resposta em frequência do filtro LC. Indique a frequência de corte do filtro. 6. Determine o valor do ciclo de trabalho de forma que a tensão de saı́da, V0 , seja igual a 12 V. 7. De acordo com o resultado anterior, qual é o valor da corrente de entrada? 8. Considerando a tensão de entrada, Vd , constante e igual a 20 V, qual deve ser o valor do ciclo de trabalho para que o circuito opere no limite entre os modos contı́nuo e descontı́nuo de condução? Justifique. 9. Calcule o valor pico a pico do ripple da tensão de saı́da. 10. Monte o circuito da Figura 5.7 no PSCAD/EMTDC e apresente os resultados que justifiquem as respostas dos itens 6 a 9. Apresente também os gráficos da corrente do indutor e da tensão sobre o diodo. Para simulação, considere um ∆t = 1µs, Plot Step = 1µs e tempo total de simulação 100 ms. Apresente as curvas completas e em detalhes (zoom), de forma que seja possı́vel identificar a forma de onda. 33 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 5.2.2 Execução 1. Monte o circuito da Figura 5.7 na bancada eletrônica. 2. Utilize o microcontrolador para gerar o sinal de disparos da chave. 3. Varie as grandezas necessárias para coletar resultados experimentais que permitam fazer a comparação com os resultados de simulação obtidos no preparatório. 4. Compare e analise os resultados experimentais com os resultados de simulação. 34 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 5.3 Experiência #3 – Conversor Boost 5.3.1 Preparatório 1. Quais as duas principais relações em um conversor Boost? Para responder os itens abaixo, considere o circuito da Figura 5.8 e a frequência de chaveamento igual a 10 kHz. 1mH 12V 100 F Vd 30 V0 Figura 5.8 2. Trace a curva do valor médio da tensão de saı́da em função do ciclo de trabalho, para o modo contı́nuo de condução. 3. Determine o valor do ciclo de trabalho de forma que a tensão de saı́da, V0 , seja igual a 20 V. 4. De acordo com o resultado anterior, qual é o valor da corrente de entrada? 5. Considerando a tensão de saı́da, V0 , constante e igual a 20 V, qual deve ser o valor do ciclo de trabalho quando a tensão de entrada for igual a 8 V? Justifique. 6. Calcule o valor pico a pico do ripple da tensão de saı́da. 7. Monte o circuito da Figura 5.8 no PSCAD/EMTDC e apresente os resultados que justifiquem as respostas dos itens 3 a 6. Apresente também as curvas da corrente do indutor, corrente do capacitor e tensão sobre o diodo. Para simulação, considere um ∆t = 1µs, Plot Step = 1µs e tempo total de simulação 100 ms. Apresente as curvas completas e em detalhes (zoom), de forma que seja possı́vel identificar a forma de onda. 35 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 5.3.2 Execução 1. Monte o circuito da Figura 5.8 na bancada eletrônica. 2. Utilize o microcontrolador para gerar o sinal de disparos da chave. 3. Varie as grandezas necessárias para coletar resultados experimentais que permitam fazer a comparação com os resultados de simulação obtidos no preparatório. 4. Compare e analise os resultados experimentais com os resultados de simulação. 36 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 5.4 Experiência #4 – Conversor Buck-Boost 5.4.1 Preparatório 1. Quais as duas principais relações em um conversor Buck-Boost? Para responder os itens abaixo, considere o circuito da Figura 5.9 e a frequência de chaveamento igual a 10 kHz. 15V Vd 100 F 1mH 30 V0 Figura 5.9 2. Trace a curva do valor médio da relação tensão de saı́da pela tensão de entrada em função do ciclo de trabalho, para o modo contı́nuo de condução. 3. Determine o valor do ciclo de trabalho de forma que a tensão de saı́da, V0 , seja igual a 20 V. 4. Determine o valor do ciclo de trabalho de forma que a tensão de saı́da, V0 , seja igual a 10 V. 5. De acordo com os resultados anteriores, quais são os valores da corrente de entrada em ambos os pontos de operação? 6. Considerando V0 = 11 V e VD = 15 V, calcule o valor mı́nimo do resistor para que o conversor opere no limite do modo contı́nuo de operação. 7. Calcule o valor pico a pico do ripple da tensão de saı́da. 8. Monte o circuito da Figura 5.9 no PSCAD/EMTDC e apresente os resultados que justifiquem as respostas dos itens 2 a 7. Apresente também as curvas da corrente do indutor, corrente do capacitor e tensão sobre o diodo. Para simulação, considere um ∆t = 1µs, Plot Step = 1µs e tempo total de simulação 100 ms. Apresente as curvas de forma que seja possı́vel identificar as formas de onda. 37 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Eletrônica de Potência 5.4.2 Execução 1. Monte o circuito da Figura 5.9 na bancada eletrônica. 2. Utilize o microcontrolador para gerar o sinal de disparos da chave. 3. Varie as grandezas necessárias para coletar resultados experimentais que permitam fazer a comparação com os resultados de simulação obtidos no preparatório. 4. Compare e analise os resultados experimentais com os resultados de simulação. 38
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