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MRS
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
2
A EMPRESA
A Companhia Siderúrgica Nacional é uma empresa altamente integrada, atuando em toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do
minério de ferro até a produção e comercialização de bobinas, folhas metálicas e embalagens de aço, incluindo participações em ferrovias,
terminais portuários, produção de cimento e geração de energia. Fundada em 1941, iniciou suas operações em 1946, tornando-se
pioneira na produção de aços planos no Brasil, propiciando condições para a implantação do setor automotivo nacional. Foi privatizada
em 1993, passando por uma profunda reestruturação que a tornou uma das siderúrgicas mais competitivas e rentáveis do mundo.
O sistema integrado de produção da Companhia, aliado à qualidade de gestão, faz com que a CSN tenha um dos mais baixos custos
de produção da siderurgia mundial.
A CSN busca sempre maximizar o retorno aos seus acionistas através de uma atuação concentrada nas cinco atividades-chave:
mineração, siderurgia, logística, cimento e energia.
2.1 - Mineração
2.1.1 - Minério de ferro
O comprometimento das principais economias globais ao longo dos últimos dois anos visando superar a crise, foi fundamental para a
recuperação, ainda que parcial, do mercado mundial.
Com relação ao minério de ferro, tal recuperação pulverizou a concentração das vendas existente até 2009, centralizada no principal
mercado de minério de ferro, o mercado Chinês.
Entretanto, a China continua com participação expressiva e forte posicionamento no mercado transoceânico de minério de ferro.
Seus projetos de urbanização contam com investimentos audaciosos, em que o minério de ferro doméstico não atende plenamente
as demandas em termos de qualidade e volume. Em 2010 a China importou 619 milhões de toneladas do produto, representando
60% do mercado transoceânico.
Já o Brasil atingiu um recorde nas exportações de minério de ferro em 2010, comparativamente aos últimos 5 anos. No ano de 2010
foram exportadas 307 milhões de toneladas, um crescimento de 15% se comparado ao ano anterior, de acordo com dados da LBH Group.
Posicionada como a segunda maior exportadora do Brasil e com grandes projetos de expansão de mineração e logística portuária, a
Companhia aumentou suas vendas em 2010, em comparação ao ano anterior.
Considerando a totalidade das vendas de produtos acabados de minério de ferro da mina de Casa de Pedra e da Namisa, a CSN
comercializou 25,3 milhões de toneladas em 2010, um crescimento de 13% em relação ao ano de 2009. Deste total, as exportações
representaram 23,8 milhões.
Além disso, em 2010, a Companhia produziu e destinou ao consumo próprio 6,9 milhões de toneladas de minério de ferro.
2.1.2 - Calcário
A mineração da Bocaina, mina de calcário localizada em Arcos-MG, é responsável pelo suprimento de calcário calcítico e calcário
dolomitico, fundentes consumidos pela Companhia para a produção de aço na Usina Presidente Vargas em Volta Redonda. Em 2010,
a mina forneceu para a UPV cerca de 1,8 milhão de toneladas de calcário.
Com a entrada da CSN no mercado de cimento, a mina de Arcos deverá fornecer, a partir de 2011, o calcário não siderúrgico, a ser
utilizado para a produção de clínquer, uma das principais matérias-primas utilizadas na fabricação do cimento em Volta Redonda.
Com isso, a CSN demonstra ainda mais integração entre suas atividades, verticalizando a produção e ganhando em competitividade
e rentabilidade.
2.1.3 - Estanho
Uma das matérias-primas essenciais para a produção de folhas de flandres é o estanho, produzido pela ERSA - Estanho de Rondônia
S.A, subsidiária da CSN. A ERSA é constituída pela Mineração Santa Bárbara, em Itapuã do Oeste e por uma fundição em Ariquemes
ambas no Estado de Rondônia.
2.2 - Siderurgia
Dominando toda a cadeia produtiva do aço, a CSN atende a diferentes segmentos da indústria, com uma diversificada linha de produtos de
alto valor agregado. A empresa produz os mais diversos tipos de materiais revestidos galvanizados, resistentes à corrosão e menos suscetíveis
a oscilações de preços no mercado internacional. Os principais mercados atendidos pela Companhia são: Automotivo; Construção civil;
Grande rede (distribuição); Linha branca (eletrodomésticos); OEM (bens de capital, motores, etc.) e embalagens metálicas.
A Companhia possui cinco linhas de galvanização no Brasil, assim distribuídas: três na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda,
uma em Porto Real no Estado do Rio de Janeiro e outra na filial CSN Paraná, em Araucária, onde se opera também com os processos
de laminação a frio e pré-pintura.
A CSN conta ainda com duas subsidiárias no exterior: a CSN LLC, instalada em Terre Haute, no Estado de Indiana, nos EUA, que atua
em laminação a frio e galvanização e a Lusosider, em Paio Pires, Portugal, que também produz laminados revestidos.
A CSN é a única fabricante de folhas metálicas no Brasil e uma das cinco maiores do mundo, com capacidade instalada de 1 milhão
de toneladas por ano de folhas de flandres, largamente utilizadas no setor de embalagens. A Companhia também é produtora de
Galvalume, aço revestido com zinco e alumínio, que conjuga brilho e durabilidade, além de aços pré-pintados, ambos muito aplicados
nos setores de construção civil e linha branca.
Em 2010 a produção de aço bruto atingiu 4,9 milhões de toneladas, representando uma utilização de 88% da capacidade instalada
de 5,6 milhões de toneladas anuais da Usina Presidente Vargas e um crescimento de 12% em relação ao volume produzido em 2009.
Já a produção de laminados atingiu 4,7 milhões de toneladas em 2010, um aumento de 14% em relação à produção do ano anterior.
Estão em andamento as obras da nova unidade para produção de aços longos, utilizando a infraestrutura existente no complexo
siderúrgico da Usina Presidente Vargas.
Em 29/01/2010, a CSN incorporou a controlada GalvaSud S.A., que passou a ser uma filial da Companhia, denominada CSN Porto
Real, buscando a otimização dos processos e maximização dos resultados, concentrando em uma única estrutura organizacional todas
as atividades comerciais, operacionais e administrativas das duas sociedades.
A CSN Porto Real está situada estrategicamente entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, atendendo principalmente o setor
automotivo, oferecendo ampla gama de produtos e serviços de padrão internacional. Conta com uma linha de galvanização a quente e
um centro de serviços de corte, além de um moderno centro de solda a laser. Em 2010 foram a produção superou 307 mil toneladas,
direcionadas basicamente para o setor automotivo, 30 mil toneladas superior ao ano de 2009.
CSN LLC
Braço da Companhia nos EUA, a CSN LLC administra uma usina de laminação a frio e galvanização, instalada no Estado de Indiana. Em
2010 foram produzidas 250 mil toneladas de bobinas laminadas a frio e galvanizadas,15% superior em relação à produção de 2009.
Lusosider
Instalada em Paio Pires, Portugal, a Companhia opera com laminação a frio e galvanização por imersão a quente. No ano de 2010 a
Lusosider produziu e comercializou no mercado europeu 241 mil toneladas de produtos galvanizados, 22% superior em comparação
à produção de 2009.
Metalic Nordeste
Controlada pela CSN, a Metalic é a única produtora de latas de aço de duas peças para bebidas da América Latina, produzindo
também tampas de alumínio para latas de bebidas. Em 2010, a companhia vendeu 831 milhões de latas de 350 ml, 60 milhões de
latas de 250 ml e 1.284 milhões de tampas, sendo que destas, 13% foram exportadas para a América Latina.
Atualmente a Metalic detém 5% da participação no mercado nacional e 34 % de participação no mercado do Nordeste de latas para
bebidas.
Prada Distribuição
A CSN atua no mercado de distribuição e serviços por meio da unidade de negócios Prada Distribuição, pertencente a sua coligada,
Companhia Metalúrgica Prada.
Cobrindo todo o território nacional, a Empresa possui três centros de serviço e oito centros de distribuição preparados para atender,
com produtos como: chapas, blanks, rolos, perfis UDC, tubos com costura, steel deck e telhas metálicas aos mais diversos segmentos
da indústria, do automotivo à construção civil. A Prada Distribuição está entre as maiores do segmento de distribuição e processamento
de aços planos e por meio de sua ampla gama de serviços de corte, conformação e logística, oferece serviços de pronta entrega,
sob encomenda e kanban, agregando valor ao portfólio de produtos CSN, de forma a atender plenamente as necessidades dos
consumidores mais exigentes.
Em 2010 a unidade de negócios Prada Distribuição comercializou 372 mil toneladas de produtos, volume 3% superior ao verificado no
ano anterior, e reposicionou seu centro de distribuição no Paraná, o que torna a Empresa uma atividade estratégica para a CSN. Para os
próximos anos, a meta é continuar investindo no aumento de sua capacidade de armazenamento, beneficiamento e no aumento de sua
abrangência geográfica e logística na distribuição. Para tanto, prevê, ainda em 2011, a abertura de mais 3 novos centros de distribuição.
Prada Embalagens
Fundada em 1936, a Companhia Metalúrgica Prada foi integrada ao Grupo CSN em 2006. Com o maior parque industrial da
América Latina voltado à produção de embalagens de aço, a Prada possui 2 plantas localizadas em São Paulo, SP e Uberlândia, MG,
constituindo-se em importante cliente de folhas metálicas da CSN.
Suas linhas estão capacitadas a atender os elevados volumes e especificações técnicas demandados pelas indústrias de alimentos,
química e de aerossóis.
A Prada revalidou sua Certificação ISO 9001:2008, obtida inicialmente em 1995, tendo sido a primeira empresa do segmento a
alcançar tal qualificação.
Em 2010, a empresa manteve os níveis de investimento dos anos anteriores, focando suas operações no mercado de produtos
químicos e aerossol, segmentos de atuação que apresentam maior rentabilidade no setor de embalagens metálicas.
2.3 - Logística
Portos
A CSN administra dois terminais no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro: o terminal de granéis sólidos (Tecar) e o terminal de
contêineres (Sepetiba Tecon).
Em 2010, o Tecar embarcou 25 milhões de toneladas de minério de ferro, um aumento de 7% em relação ao ano anterior.
Desembarcou cerca de 4 milhões de toneladas de outros produtos como carvão, coque, barrilha e clínquer para consumo próprio e
para clientes diversos.
O Sepetiba Tecon, terminal de contêineres e carga geral administrado pela CSN, é um dos pilares do projeto da plataforma logística
da Companhia em Itaguaí no Estado do Rio de Janeiro.
Em 2010, o Sepetiba Tecon movimentou 196 mil contêineres, 306 mil toneladas de produtos siderúrgicos e 30 mil toneladas de carga
geral, mantendo-se na primeira posição no market share entre os quatro principais terminais dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito
Santo com 29% do total de contêineres movimentados.
Como resultado dos constantes investimentos e das excelentes condições de acessos marítimo e terrestre, o Sepetiba Tecon recebeu
em 2010 os maiores navios de contêineres operados na América do Sul: o MSC Messina e o Hamburg Süd Santa Clara ambos com
300 metros de comprimento.
Todos esses fatores confirmam a posição do Sepetiba Tecon como porto concentrador de cargas (Hub Port), contribuindo para que
seja, além do maior terminal de contêineres do Rio de Janeiro, um dos maiores do Brasil em seu segmento.
Para a expansão do Tecon estão previstos investimentos em infraestrutura, como a equalização do berço 301 e em novos equipamentos:
- dois portêineres Super Post Panamax, quatro transtêineres e seis Reach Stackers. Estão ainda em desenvolvimento projetos para
implantação de um polo logístico multimodal e para a adequação dos berços 302/303.
Após a conclusão destes investimentos, o complexo portuário de Itaguaí se consolidará como um dos principais do país.
Ferrovias
A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS Logística e a Transnordestina Logística S.A.
A MRS Logística opera a antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), no eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Belo Horizonte.
A CSN detêm diretamente 22,93% do capital da MRS, além de uma participação indireta de 10,34%. Somando-se as duas
participações, a CSN tem 33,27% do capital total da MRS.
A MRS Logística, que completou 14 anos de atividade reafirmando uma trajetória de expressivo crescimento, continua apresentando
bons resultados. Em 2010 transportou cerca de 144 milhões de toneladas, volume 12% superior ao ano de 2009.
No setor de contêineres a MRS manteve sua posição entre os maiores transportadores do setor ferroviário nacional, com 53,5 mil
contêineres transportados.
O principal segmento de atuação da MRS é o de clientes chamados heavy haul (cargas de minério, carvão e coque), responsável pelo
transporte de cerca de 107 milhões de toneladas, o equivalente a 74% do total transportado pela Companhia, bem como contratos
de longo prazo, novos negócios e projetos que visam alavancar o crescimento da empresa.
Os serviços de transporte ferroviário prestados pela MRS são fundamentais para o abastecimento de matérias-primas e escoamento de
produtos finais. A totalidade de minério de ferro, carvão e coque consumidos pela Usina Presidente Vargas é transportada pela MRS,
bem como parte do aço produzido pela CSN, tanto para o mercado doméstico como para exportação, além dos produtos de mineração.
Transnordestina
Em 2006 a CSN incorporou a Transnordestina S.A., na época uma companhia estatal, à Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN).
A entidade resultante foi posteriormente denominada Transnordestina Logística S.A.
A Transnordestina Logística S.A. (TLSA) é operadora da antiga malha nordeste da RFFSA, percorrendo sete estados, com extensão
total de 4.534 km: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. O contrato de concessão da TLSA
foi assinado em 1997 por 30 anos, podendo ser prorrogado por igual período.
A participação da CSN no capital social da TLSA ao final de 2010 atingiu 76,45%.
A capacidade de transporte atual da ferrovia é de dois milhões de toneladas ano, sendo que em 2010 foram transportadas um milhão
e meio de toneladas, com destaque para o transporte de combustível, cimento, aluminio, bobinas, malte entre outros produtos,
especialmente no trecho entre São Luís, Teresina e Fortaleza.
2.4 - Cimento
A indústria cimenteira possui alta complementaridade com a siderurgia e abastece todo o segmento de construção civil, setor de
importância fundamental para o desenvolvimento econômico do país.
A CSN produziu e comercializou em 2010 cerca de um milhão de toneladas de cimento, através de sua primeira fábrica localizada em
Volta Redonda, um expressivo crescimento em relação às 338 mil toneladas produzidas e comercializadas em 2009.
O cimento produzido pela CSN é atualmente comercializado na região da Baixada Fluminense, sul do Estado do Rio de Janeiro, Vale
do Paraíba e Grande São Paulo, além do sul do Estado de Minas Gerais. Até o final de 2010 foram implantados quatro centros de
distribuição, fator essencial para aumentar sua competitividade, já que a aceitação do produto tem sido excelente, superando as
estimativas iniciais.
2.5 - Energia
A CSN é uma das maiores consumidoras industriais de energia elétrica do país, superada apenas pelas empresas do setor de alumínio.
Por isso, vem investindo desde 1999 em projetos de geração de energia elétrica, visando garantir sua autossuficiência. Seus ativos
neste segmento são a usina Hidrelétrica de Itá, em Santa Catarina, onde a CSN detêm 29,5%, correspondentes a 167 MW, através de
uma participação societária de 48,75% na Itá Energética S.A.; a Usina Hidrelétrica de Igarapava, em Minas Gerais, com capacidade de
210 MW e participação de 17,9% e a central de co-Geração Termoelétrica, instalada na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda,
com capacidade instalada de 238 MW.
Esta unidade utiliza como combustível os próprios gases residuais da produção siderúrgica. Estes três ativos asseguram à CSN uma
capacidade de geração média de 428 MW, atendendo dessa forma a necessidade total de energia elétrica do grupo.
A Companhia está desenvolvendo o projeto para instalação de uma turbina de topo no Alto-Forno 3 da Usina Presidente Vargas, o que
permitirá adicionar 18 MW à sua atual capacidade de geração. A CSN estuda ainda outros investimentos em energia para acompanhar
os projetos de expansão e manter sua autossuficiência.
2.6 - Excelência Operacional
Simultaneamente ao esforço de crescimento, a CSN tem promovido e planeja uma série de projetos de redução de custos e aumento
de produtividade, a fim de melhorar cada vez mais sua competitividade e rentabilidade em todos os elos da cadeia.
Destacam-se os projetos de excelência na siderurgia, nas áreas de energia elétrica, produção própria de coque, redução e
reaproveitamento de resíduos, eficiência energética, entre outros. Esses projetos têm o potencial de reduzir de forma expressiva o
custo de produção, em especial na Usina Presidente Vargas.
3
PERSPECTIVAS, ESTRATÉGIAS E INVESTIMENTOS
Após a recuperação da crise econômica, a economia brasileira acelerou seu ritmo de desenvolvimento em 2010, com um crescimento do
PIB em torno de 7,5%, sustentado pelo forte consumo interno, possível graças ao aumento do emprego, da renda e da oferta de crédito.
No cenário internacional, a China permaneceu impulsionando a recuperação mundial, com crescimento do PIB de 10,3% em 2010,
favorecendo especialmente o mercado de commodities.
Apesar do baixo ritmo de recuperação do emprego e consumo, que trazem incertezas no curto e médio prazo, a economia norteamericana vem retomando seu crescimento, com elevação de 2,9% do PIB em 2010.
Na Europa, o ritmo de crescimento está desacelerando, à exceção da Alemanha, que vem apresentando boa recuperação. A situação
de déficit fiscal em alguns países, associada ao alto índice de desemprego, traz preocupações de que a crise não esteja superada.
Já nas economias emergentes, os índices de inflação vem atingindo níveis altos devido à combinação de forte crescimento da atividade
econômica e elevação nos preços das commodities.
No panorama global, os desequilíbrios cambiais se acentuaram. Por razões diferentes, as políticas cambiais dos EUA e da China
geraram fortes desequilíbrios para alguns países, entre eles o Brasil. De um lado, os EUA emitem grandes volumes de dólares, enquanto
a China mantém seu câmbio excessivamente desvalorizado. Somam-se a esse quadro as medidas protecionistas de alguns países.
O efeito em países como o Brasil é duplo: a valorização de nossa moeda favorece a importação, reduzindo as vantagens dos produtores
locais, que já convivem com aumento nos preços das matérias-primas e dos custos de investimentos, além dos problemas estruturais
de gargalos logísticos, entre outros.
Mesmo diante de todos estes fatores, a CSN tem apresentado, consistentemente, resultados financeiros robustos e em 2010 não foi
diferente. As operações consolidadas da CSN geraram uma receita líquida anual de R$ 14,5 bilhões, novo recorde da Companhia.
Além dos projetos de crescimento orgânico, suportados por uma confortável situação corrente de caixa, a empresa permanece atenta
às oportunidades de aquisição e aliança estratégica em todos os segmentos em que atua, no Brasil e no exterior, de forma a acelerar
sua expansão e geração de valor para seus acionistas.
3.1- SIDERURGIA
Segundo a World Steel Association, o índice de capacidade de utilização da indústria siderúrgica mundial encerrou o ano de 2010 próximo
a 74%, ainda com um elevado desbalanceamento entre a capacidade de produção e o consumo mundial de produtos siderúrgicos.
Atualmente, de acordo com a W.S.A., o excedente de capacidade de produção mundial de aço gira em torno de 500 milhões de toneladas.
Esses desequilíbrios, juntamente com a valorização do Real e a existência de incentivos tributários à importação em alguns estados,
contribuíram para um forte crescimento das importações de aços planos no Brasil em 2010, provocando, ao final do ano, algumas
reduções de preços e volumes vendidos no mercado interno.
A CSN vem trabalhando na diversificação de suas atividades siderúrgicas, com a entrada no segmento de aços longos, através da
construção de uma unidade em Volta Redonda, com capacidade de produção de 500 mil toneladas anuais, entre vergalhões e fiosmáquina, cuja entrada em operação está prevista para o final de 2012.
Além desta, a CSN planeja construir, na região sudeste, mais duas plantas de aços longos, cujos equipamentos já foram contratados,
cada uma com capacidade de produção de 500 mil toneladas anuais.
Com relação ao mercado de aços planos, a CSN vem ampliando seus centros de serviços, com investimentos na ampliação da unidade
de Porto Real, no estado do Rio de Janeiro, voltada para o setor automobilístico.
Paralelamente, a CSN vem desenvolvendo importantes projetos buscando sempre a excelência operacional e a redução de custos, entre os
quais pode-se destacar: a instalação de novas baterias de coque, visando sua autosuficiência; a substituição da alimentação elétrica da Usina
Presidente Vargas, de 138KV para 500KV, proporcionando maior estabilidade ao sistema e redução do custo do transporte de energia; a
finalização da turbina de topo prevista para 2011, que acrescentará 18 MW à capacidade instalada de geração de energia elétrica da Companhia.
Há ainda vários projetos em desenvolvimento, direcionados para a redução do consumo de matérias-primas, aumento de eficiência
e produtividade.
A CSN estuda ainda a possibilidade de ampliação de sua produção siderúrgica, seja através de novas usinas, expansão do parque
existente e aquisições, tanto no Brasil como no exterior.
3.2- MINERAÇÃO
Minério de Ferro
O ano de 2010 será lembrado como de profundas mudanças no mercado de minério de ferro. O sistema de precificação tradicional, usado
há mais de 40 anos, foi substituído por alternativas mais flexíveis às oscilações de mercado e com revisões periódicas ao longo do tempo.
A participação da China no mercado transoceânico de minério de ferro continua expressiva, com importação de 619 milhões de toneladas em
2010, representando cerca de 60% do mercado transoceânico. Este volume deverá continuar a crescer significativamente pelos próximos anos.
O mercado transoceânico de minério de ferro continua com demanda superior à oferta disponível. Durante o ano de 2010 diversos fatores
contribuíram para que a oferta se reduzisse, como certas medidas adotadas pela Índia, entre elas a taxação para exportação de minério de
ferro. Além disso, a maioria dos novos projetos de expansão da produção sofreram atrasos, retardando ainda mais o incremento da oferta.
Diante desse cenário, a CSN, segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, vem implementando os projetos de expansão
na mina de Casa de Pedra e na Namisa de modo a atingir uma capacidade total de produção anual de 89 milhões de toneladas de
minério de ferro. A capacidade da mina de Casa de Pedra atingirá 50 milhões de toneladas anuais em 2014, enquanto na Namisa os
projetos de concentração e pelotização completarão a capacidade total.
Paralelamente, a Companhia vem trabalhando na elevação da capacidade de embarque do Tecar, no Porto de Itaguaí, visando atingir
84 milhões de toneladas anuais de minério de ferro em 2015.
Além destas expansões, a Companhia está estudando incrementos de capacidade adicionais, tanto da mina de Casa de Pedra, que
poderá atingir uma capacidade de 70 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, quanto do Tecar, cuja capacidade total de
embarque poderá chegar a 130 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
Carvão
Visando atingir autossuficiência em carvão metalúrgico, a CSN adquiriu, até fevereiro de 2011, uma participação minoritária de
19,98% no capital social da Riversdale Mining Limited, companhia de mineração de carvão, com importantes projetos de carvão
metalúrgico e térmico em Moçambique e minas de antracito na África do Sul.
A Riversdale, cujas ações são listadas na Bolsa de Valores da Austrália, deve iniciar sua produção de carvão até o final de 2011.
3.3- CIMENTO
Dados preliminares do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) mostram que no ano de 2010 as vendas de cimento no
mercado interno somaram 59 milhões de toneladas, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. A região sudeste foi responsável
por metade desse consumo, enquanto que a região Norte apresentou crescimento de 58% nas vendas, destacando-se perante outras
regiões. A expectativa para o ano de 2011 é de um novo recorde. Estima-se que haverá um incremento de 8% a 9% nas vendas,
atingindo 65 milhões de toneladas.
Já as exportações caíram 23% em 2010, pela prioridade dos fabricantes nacionais em atender o mercado interno.
Operam atualmente no Brasil aproximadamente 70 fábricas, pertencentes a 12 grupos industriais nacionais e estrangeiros, com
capacidade instalada de 67 milhões de toneladas ano, o que vem garantindo o atendimento da demanda interna.
Os incentivos para a aquisição da casa própria, o aumento da renda e emprego, a ampliação da infra-estrutura brasileira e a
intensificação das obras relacionadas à Copa do Mundo e às Olimpíadas devem continuar suportando o crescimento do setor nos
próximos anos.
Focada neste crescimento, a CSN, após ter concluído a construção de sua primeira fábrica de cimento, que deve atingir o ritmo pleno
de produção de 2,4 milhões de toneladas até o final de 2012, deverá iniciar, ainda no primeiro semestre de 2011, a produção de
clínquer, em sua planta de Arcos – MG, reduzindo significativamente seus custos de produção.
A CSN estuda alternativas de crescimento orgânico, para aumentar em até 4,0 milhões de toneladas anuais sua capacidade de
produção integrada no Brasil, a partir de 2013.
Além disso, a Companhia mantém seu interesse em crescer no setor, visando obter uma participação relevante no mercado brasileiro
e mundial, avaliando eventuais oportunidades de aquisição.
3.4 - TRANSNORDESTINA
A Transnordestina Logística S.A. (TLSA), com o apoio do Governo Federal, está construindo a ferrovia Nova Transnordestina, com
extensão de 1.728 km, que interligará o terminal ferroviário em Eliseu Martins (PI) aos Portos de Suape (PE) e Pecém (CE), passando
por diversas cidades nos estados do Piauí, Pernambuco e Ceará.
O investimento estimado para a construção desta nova ferrovia de classe mundial é de R$5,4 bilhões, com participação da CSN
em torno de R$1,3 bilhões. O restante dos investimentos será oriundo de fundos de desenvolvimento regional (FDNE – Fundo de
Desenvolvimento do Nordeste, FNE – Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste e FINOR – Fundo de Investimento do
Nordeste), BNDES e VALEC.
As obras nos trechos até Suape estão em forte ritmo, empregando mais de 11 mil trabalhadores, com a utilização de cerca de 1.600
equipamentos pesados, em diversas frentes.
A entrada em operação comercial da nova ferrovia está prevista para o final de 2012. A capacidade de operação projetada, de 30
milhões de toneladas ano, deve ser atingida no sétimo ano de operação.
A nova ferrovia terá papel importante no desenvolvimento da região Nordeste, criando uma opção logística para o desenvolvimento
econômico local, especialmente nos setores de mineração e de produção de grãos.
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Olhar para o futuro é pensar no que fazemos no presente. Foi assim no nascimento da CSN, 70 anos atrás. Um projeto avançado
que mobilizou um país que queria, mais do que nunca, andar com as próprias pernas. Agora, em 2011, temos uma nova década de
crescimento pela frente. E de novas idéias para o futuro que já bate em nossa porta. Nesse cenário, ao completar sete décadas, a CSN
confirma sua posição de destaque na siderurgia mundial, além de se apresentar como uma empresa atuante e assertiva nos mercados
de mineração, cimento, infra-estrutura e energia.
Com um sistema integrado de produção, a Companhia domina toda a cadeia produtiva do aço. Este posicionamento nos garantiu um
lugar entre as empresas mais competitivas e rentáveis do mundo.
No ano de 2010, o forte crescimento dos países emergentes contribuiu para a recuperação da economia mundial. O Brasil foi
destaque com um crescimento do PIB de 7,5%, sustentado pelo forte consumo interno, em função do aumento do emprego, da renda
e da oferta de crédito.
A orientação estratégica da CSN para a excelência operacional e integração permitiu que apresentássemos robustos resultados
financeiros e operacionais. O faturamento recorde de R$ 14,5 bilhões e o lucro bruto de R$ 6,8 bilhões, 71% acima do verificado no
ano anterior, são números expressivos do nosso resultado em 2010.
Na mineração, a CSN e a Namisa totalizaram em termos de produção e compra de minério de terceiros, 32,8 milhões de toneladas.
Estamos posicionados para o crescimento, aumentando cada vez mais a importância da atividade mineradora na CSN. A capacidade
da mina de Casa de Pedra atingirá 70 milhões de toneladas nos próximos anos, enquanto na Namisa o projeto chegará a 39 milhões
de toneladas. Os projetos de concentração e pelotização também completarão a capacidade total.
Na siderurgia, aumentamos em 15% a produção de laminados e estamos preparados para atender a forte demanda do segmento de
construção civil, com um portfólio mais completo e produtos diversificados e inovadores. Na CSN Cimentos, onde a produção triplicou,
temos um portfólio completo para atender o mercado interno da construção civil.
Internamente na Companhia, merece destaque a consolidação da área de gestão de projetos, subordinada a uma diretoria executiva
própria. Por meio de sistema de análise critica de projetos, passamos a controlar melhor o cronograma e prazo de nossas obras e
projetos. Esse foi um ano de grandes investimentos, que totalizaram R$ 3,6 bilhões, com isso estamos entre as empresas que mais
investem no país e comprova nosso compromisso com o desenvolvimento do Brasil. O projeto da Transnordestina recebeu o maior
volume desses investimentos e hoje emprega mais de 12 mil trabalhadores.
Além dos projetos de crescimento orgânico, suportados por uma confortável situação corrente de caixa, continuamos atentos às
oportunidades de aquisição e aliança estratégica em todos os segmentos que atuamos.
Os 70 anos da CSN marcam não apenas um período de tempo, mas também como ajudamos, no presente, a construir o futuro de
uma nação. Boa leitura.
Benjamin Steinbruch
Presidente do Conselho de Administração
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28/03/2011 21:10:07
Ä CONTINUA
4
ANÁLISE DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS DA COMPANHIA
As diferenças entre os valores de EBITDA ajustado e margem EBITDA ajustada publicados anteriormente em BRGAAP e os agora
publicados em IFRS são apresentadas a seguir (R$ milhões):
EBITDA ajustado
2009
2010
EBITDA ajustado (BRGAAP Publicado)
3.607
Efeito de convergência da prática contábil
14
EBITDA ajustado (IFRS)
3.621
6.355
RESULTADO FINANCEIRO E DÍVIDA LÍQUIDA
No ano de 2010 o resultado financeiro líquido foi negativo em R$1.911 milhões, basicamente devido a:
• Encargos de empréstimos e financiamentos, no total de R$1.808 milhões;
• Variações monetárias e cambiais negativas de R$354 milhões, incluindo o resultado das operações com derivativos;
• Atualização monetária das provisões fiscais no total de R$284 milhões.
Compensaram parcialmente estes efeitos negativos sobre o resultado financeiro os rendimentos sobre aplicações e demais receitas/
despesas financeiras no valor de R$535 milhões, basicamente em função do maior caixa disponível.
Em 31/12/2010 a dívida líquida consolidada totalizou R$9,8 bilhões, um acréscimo de R$3,5 bilhões em relação aos R$6,3 bilhões
registrados ao final de 2009. Ao final de dezembro de 2010, a relação dívida líquida/EBITDA ajustado de 1,55x, caiu 0,19x em
relação àquela registrada ao final de 2009.
Estados Unidos
Evolução da Dívida (R$ MM) e Relação Dívida Líquida/EBITDA ajustado
Houve uma retomada no crescimento da economia norte-americana no final de 2010, contribuindo para que o PIB encerrasse o ano
com elevação de 2,9%, maior alta desde 2005. A expansão é atribuída principalmente ao estimulo fiscal do governo, crescimento das
exportações e retomada dos investimentos privados.
Mesmo assim o nível de desemprego continua alto, o índice registrou uma taxa de 9,4% em dezembro de 2010. O país tem hoje
aproximadamente 14 milhões de pessoas desempregadas. Em todo ano de 2010 foram criados 900 mil empregos.
Diversos economistas esperam um crescimento maior em 2011, segundo pesquisa realizada recentemente pelo Wall Street Journal.
As expectativas para 2011 são as seguintes: crescimento de 3,5% no PIB, inflação estável em 2%, sem aumento nas taxas de juros
e taxa de desemprego abaixo de 9%.
O setor automotivo poderá ser um dos propulsores desse crescimento. As expectativas das principais montadoras apontam que as
vendas deverão superar a marca de 13 milhões de veículos em 2011.
1,74
O ritmo de crescimento na Europa está se desacelerando, principalmente por conta do aperto fiscal e insegurança acerca da dívida
soberana, principalmente na Itália, Espanha, Grécia e Irlanda. O alto índice de endividamento desses países criou um cenário de
incerteza a respeito do pagamento da dívida soberana e a solvência do setor bancário. De acordo com o CRU, os 4 países citados
detêm 64% de todos os empréstimos concedidos a instituições financeiras na Zona do Euro.
A taxa de desemprego na Zona do Euro permanece em 10%, um dos maiores níveis dos últimos 12 anos e atinge aproximadamente
15 milhões de pessoas. A expectativa é que haja uma estabilização nos próximos meses por conta de uma possível melhora nas
exportações, principalmente na Alemanha, e no aumento dos gastos dos consumidores.
Pela primeira vez em mais de dois anos a inflação da zona do Euro superou a meta de 2% estipulada pelo Banco Central Europeu.
Em dezembro o índice de inflação foi de 2,2%. O frio rigoroso elevou os preços dos alimentos e energia. Para 2011 a expectativa é
que o preço das commodities e a energia continuem exercendo pressão inflacionária, mesmo assim o Banco Central Europeu manteve
a meta de inflação em 2%.
Segundo o CRU a Zona do Euro deverá apresentar crescimento no PIB de 1,7% em 2010 e 1,6% em 2011. A Alemanha é o país
que mais se destaca no cenário europeu e mantém seu papel de liderança econômica na região. Espera-se que o PIB do país cresça
2,5% no próximo ano.
4T09
Dívida Bruta
1T10
2T10
Dívida Líquida
20.089
9.284
3T10
9.850
1,55
1,51
20.767
8.269
17.941
1,56
6.610
Europa
15.759
14.268
1,56
6.297
A recuperação da economia global está sendo liderada pelos países emergentes. A expectativa do FMI para o crescimento mundial
em 2010 é de 3% a 4%, sendo que os países desenvolvidos se limitarão a um crescimento médio entre 1% e 2%, enquanto os
países emergentes deverão apresentar crescimento aproximado de 6% a 8%. Nas economias desenvolvidas a pressão inflacionária
permanece contida, embora os preços das commodities e dos alimentos estejam aumentando. Já nas economias emergentes, os
índices de inflação estão em alta devido a combinação de forte crescimento da atividade econômica e elevação nos preços das
commodities.
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SUMÁRIO EXECUTIVO
• A receita líquida de R$14,5 bilhões do ano de 2010 é recorde da Companhia, 32% superior à receita líquida do ano
anterior;
• A margem bruta do ano 2010 alcançou 47% um crescimento de 11 p.p. sobre a margem bruta de 2009;
• O lucro bruto em 2010 atingiu R$6,8 bilhões, 71% superior ao lucro bruto de 2009;
• O EBITDA ajustado do ano de 2010 atingiu R$6,4 bilhões, um crescimento de 76% em relação ao EBITDA ajustado de
2009;
• A margem EBITDA ajustada do ano de 2010 chegou a 44%, sendo 11 p.p. maior que a margem EBITDA ajustada de 2009;
• As receitas de mineração atingiram o recorde de R$3,6 bilhões no ano de 2010, um crescimento de 84% em relação a
2009;
• As vendas de minério de ferro em 2010 atingiram 25,3 milhões de toneladas, recorde da Companhia, correspondendo a um
crescimento de 13% em relação ao volume comercializado em 2009;
• No ano de 2010, o volume consolidado de produtos siderúrgicos comercializado pela CSN no mercado interno, onde
historicamente as margens são mais elevadas, representou 86% das vendas totais;
• Os investimentos realizados pela Companhia em 2010 totalizaram R$3,6 bilhões;
• Em 31 de dezembro de 2010, a relação dívida líquida/EBITDA ajustado de 1,55x caiu 0,19x em relação ao final de 2009;
•A CSN é uma empresa altamente líquida, com R$ 10,2 bilhões em caixa.
2010x2009
Destaques Consolidados (R$ milhões)
2009
2010
(Variação %)
Receita Líquida
10.978
14.451
32%
Lucro Bruto
3.956
6.764
71%
EBITDA ajustado
3.621
6.355
76%
Margem EBITDA ajustada (%)
33%
44%
11 p.p.
Lucro Líquido
2.615
2.516
-4%
Dívida Líquida
6.297
9.850
56%
CONTEXTO ECONÔMICO
4T10
Dívida Líquida/EBITDA ajustado
Em 14/07/2010 a CSN, por meio de sua subsidiária integral CSN Resources S.A, emitiu “bonds” no valor de US$1bilhão, a uma taxa
de 6,5% ao ano e vencimento em Julho de 2020, conforme as regulamentações “Rule 144A e Regulation S” dos EUA. O preço de
oferta foi de 99,096% e os “bonds” são garantidos pela CSN.
Em 16/09/2010 a CSN, por meio de sua subsidiária integral CSN Islands XII Corp., emitiu “bonds” perpétuos no valor de US$1 bilhão,
a uma taxa de 7,0% ao ano, conforme as regulamentações “Rule 144A e Regulation S” dos EUA. Estes “bonds” são garantidos pela
CSN, sendo que os recursos foram principalmente utilizados para quitação dos “bonds” perpétuos de US$750 milhões, emitidos em
2005 pela CSN Islands X Corp, que pagavam uma taxa de 9,50% ao ano.
A seguir os vencimentos dos empréstimos, financiamentos e debêntures (posição em 31/12/2010):
Ásia
Após impulsionar a recuperação da crise financeira global, a China entra em um ciclo de aperto monetário para tentar frear o
crescimento da inflação, que encerrou o ano de 2010 com alta de 4,6%.
Durante o ano de 2010, o governo adotou medidas de contenção do ritmo de crescimento através do aumento das taxas de juros e
dos depósitos compulsórios, restrição ao crédito e metas de redução do consumo de energia. Todas as medidas apesar de restritivas
visam o crescimento sustentável da economia chinesa.
O PIB cresceu 10,3% em 2010, 2% além da meta estipulada pelo governo chinês. A China ultrapassou o Japão e tornou-se a segunda
potência econômica mundial, atingindo um PIB de US$5.9 trilhões.
No que se refere ao câmbio, a China tem deixado o yuan se valorizar a uma taxa anual de cerca de 6% sobre o dólar desde junho de
2010, quando efetivamente encerrou a fixação entre as duas moedas, que durou dois anos, tornando o yuan mais flexível.
A China está com um projeto ambicioso de urbanização que conta com grandes investimentos até 2025. O país espera atingir 221
cidades com 1 milhão de habitantes cada. O mercado imobiliário Chinês está aquecido e os preços dos imóveis continuam subindo
anualmente acima de dois dígitos.
Brasil
O desempenho da economia brasileira ao longo de 2010 foi destaque entre as economias emergentes. Esta boa performance foi
possível graças ao aumento do emprego, da renda e da oferta de crédito.
O grande destaque do ano ficou por conta da criação de vagas de trabalho nos diversos setores da economia. No acumulado do ano
foram criados 2,52 milhões de empregos, expansão de 115% sobre o mesmo período do ano anterior. Em dezembro de 2010 o IBGE
apurou taxa de desemprego de 5,3%, a menor desde o início da apuração da série histórica, em 2002. A queda do desemprego e o
aumento de renda contribuíram para o aumento do consumo. Dados do IBGE mostram que a massa salarial cresceu 8,6%, em termos
reais, na comparação de dezembro de 2010 com dezembro de 2009, impactando nas vendas do varejo que cresceram 10,9% em
2010, o maior resultado dos últimos nove anos.
Por outro lado os investimentos do setor produtivo não acompanharam o mesmo ritmo o que acabou aumentando a pressão
inflacionária. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou em 2010 uma alta de 5,91%, 1,41 p.p. acima do centro da
meta estipulada pelo BACEN. Prestação de serviços e alimentos foram os itens que mais contribuíram para a elevação do indicador.
Medidas monetárias restritivas foram adotadas pelo governo para tentar conter o aumento da inflação. O Conselho Monetário Nacional
decidiu aumentar o limite de pagamento mínimo do cartão de crédito e elevar o compulsório recolhido pelos bancos enquanto que o
COPOM aprovou, por unanimidade, um aumento de 0,5p.p. na taxa de juros que passou a ser de 11,75%a.a.
O volume total de crédito do sistema financeiro alcançou R$1.7 trilhão em 2010, crescimento de 21% se comparado ao mesmo
período do ano anterior. A relação crédito e Produto Interno Bruto se elevou para 47%, já a inadimplência se reduziu ao longo do ano
de 2010.
Medidas de restrição ao financiamento de bens de consumo e o encarecimento do dinheiro no sistema bancário podem alterar as
expectativas do mercado para o ciclo de aperto monetário em 2011, podendo impactar os investimentos e a expansão da economia.
No que tange o crescimento econômico, o ano de 2010 teve o maior PIB desde o início do plano Real. O indicador atingiu 7,5%.
As expectativas para os próximos anos também são positivas, ratificando o bom momento da economia brasileira. De acordo com o
relatório FOCUS o crescimento médio do PIB em 2011 e 2012 será de 4,2% ao ano.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a produção industrial de 2010 atingiu 10,5% e também foi destaque
entre os indicadores macroeconômicos. Os setores que mais contribuíram com esta performance foram os de bens de capital e
consumo duráveis, principalmente automóveis e eletrodomésticos, além de setores tipicamente exportadores, com destaque para as
commodities.
Os movimentos de capitais internacionais continuam pressionando a cotação do Real. Apesar das medidas adotadas pelo governo ao
longo do ano, o Real seguiu forte movimento de apreciação perante a moeda norte-americana. No início do ano o relatório FOCUS
apontava uma cotação próxima a R$1,80 para o final de 2010. No entanto, a moeda local encerrou o ano cotada a R$1,67. As
reservas internacionais bateram recorde e já atingiram US$300 bilhões em fevereiro de 2011.
Quadro de Projeções Macroeconômicas
2011
2012
5,88
4,80
1,70
1,75
12,50
11,25
4,03
4,40
4,00
4,70
Base: 18 de março de 2011
IPCA (%)
Dólar comercial (final) - R$
SELIC (final - %)
PIB (%)
Produção Industrial (%)
Fonte: FOCUS BACEN
ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
As Demonstrações Financeiras Consolidadas da CSN são apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade
- IFRS, emitidas pelo International Accounting Standard Board – IASB, também de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil e plenamente convergentes com as normas internacionais de contabilidade, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis - CPC e referenciadas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, conforme Instrução CVM no 485 de 1º de setembro
de 2010.
RECEITA LÍQUIDA
No ano de 2010, a receita líquida consolidada de R$14.450 milhões, novo recorde da Companhia, cresceu 32% em relação aos
R$10.978 milhões registrados no ano anterior.
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
No ano de 2010, o custo consolidado dos produtos vendidos atingiu R$7.687 milhões, 9% superior em relação aos R$7.022 milhões
verificados no ano anterior.
DESPESAS COM VENDAS, GERAIS E ADMINISTRATIVAS E OUTRAS OPERACIONAIS
Em 2010, a linha de “Outras Receitas e Despesas” apresentou resultado negativo de R$551 milhões, frente ao resultado positivo de
R$721 milhões em 2009. Essa variação negativa de R$1.272 milhões deve-se basicamente aos efeitos positivos não recorrentes
do ganho de incorporação reversa da Big Jump Energy Participações S.A. pela Namisa e da adesão da CSN e suas subsidiárias ao
Programa de Recuperação Fiscal (REFIS), registrados em 2009.
No ano de 2010, as despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$1.215 milhões, um crescimento de 9% em relação
a 2009, refletindo o maior esforço de vendas da Companhia.
EBITDA
O EBITDA ajustado apresentado neste relatório consiste no lucro líquido, excluído do resultado financeiro, imposto de renda e
contribuição social, depreciação e amortização e do resultado de outras receitas e (despesas) operacionais, este último excluído por
se tratar de item não recorrente da operação.
APURAÇÃO DO EBITDA CONSOLIDADO (Ajustado)
2009
2010
Lucro Líquido do Período
2.615
2.516
(-) Resultado Financeiro Líquido
246
1.911
(-) Contribuição Social
180
154
(-) Imposto de Renda
520
417
(-) Depreciações e Amortizações
780
806
(-) Outras Receitas (Despesas) Líquidas
(721)
551
EBITDA ajustado
3.621
6.355
No ano de 2010 o EBITDA ajustado totalizou R$6.355 milhões, um crescimento de 76% em relação aos R$3.621 milhões registrados
no ano de 2009. A margem EBITDA ajustada em 2010 atingiu 44%, 11 p.p. superior em relação à margem EBITDA ajustada de
33% verificada em 2009.
LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO
No ano de 2010, o lucro líquido de R$2.516 milhões foi 4% inferior ao lucro líquido de 2009.
Os melhores resultados dos segmentos de siderurgia e mineração foram compensados pelo aumento das outras despesas operacionais,
por conta dos ganhos não recorrentes registrados em 2009 e pelo aumento das despesas financeiras.
As diferenças entre os valores do lucro líquido publicados anteriormente em BRGAAP e os agora publicados em IFRS são
apresentadas a seguir (R$ milhões):
Lucro Liquido
2009
2010
Lucro Líquido (BRGAAP Publicado)
2.599
Ajustes
16
Lucro Líquido (IFRS)
2.615
2.516
INVESTIMENTOS
No ano de 2010 os investimentos realizados pela CSN totalizaram R$3.636 milhões, dos quais R$2.201 milhões foram investidos
em/por suas controladas ou controladas em conjunto, com destaque para:
3 Transnordestina Logística: R$1.371 milhões;
3 CSN Aços Longos: R$275 milhões;
3 CSN Cimentos: R$249 milhões;
3 MRS Logística: R$199 milhões.
O saldo remanescente dos investimentos, R$1.435 milhões, foi aplicado na Controladora, cabendo destacar:
3 Manutenção e reparos: R$483 milhões;
3 Expansão da mina de Casa de Pedra: R$275 milhões;
3 Expansão do Porto de Itaguai: R$139 milhões;
3 Melhorias tecnológicas: R$125 milhões.
CAPITAL DE GIRO
O capital de giro aplicado no negócio totalizava R$2.844 milhões no final de dezembro de 2010, um crescimento de R$770 milhões
em relação ao final de 2009, basicamente pelo acréscimo nos estoques, em decorrência do menor volume de vendas de produtos
siderúrgicos.
O prazo médio de recebimento de clientes passou de 31 dias no final de dezembro de 2009 para 26 dias em dezembro de 2010 e o
prazo médio de pagamento a fornecedores passou de 26 dias para 25 dias no mesmo período.
Variação
CAPITAL DE GIRO (R$ Milhões)
Dez/2009
Dez/2010
4T10 x 4T09
Ativo
3.130
3.963
833
Contas a Receber
1.186
1.259
73
Estoques (*)
1.889
2.492
603
Antecipação de Impostos
55
212
157
Passivo
1.057
1.120
63
Fornecedores
504
521
17
Salários e Contribuições Sociais
134
165
31
Tributos a Recolher
333
398
65
Adiantamentos de Clientes
85
35
(50)
Capital de Giro
2.074
2.844
770
TURNOVER RATIO
Variação
Prazos Médios
Dez/2009
Dez/2010
4T10 x 4T09
Recebimento
31
26
(5)
Pagamento
26
25
(1)
Estoques
88
113
25
* Estoques - inclui "Adiantamento a Fornecedores" e não considera "Almoxarifado".
RESULTADO POR SEGMENTO
A Companhia atua de forma integrada em cinco segmentos de negócios: Siderurgia, Mineração, Logística, Cimento e Energia. Os
principais ativos que compõem cada segmento de negócios são apresentados a seguir:
Siderurgia
Mineração
Logística
Cimento
Energia
Usina Presid. Vargas
Casa de Pedra
Ferroviária:
Volta Redonda
CSN Energia e Itasa
Porto Real
Namisa (60%)
- MRS
Arcos
Paraná
Tecar
- Transnordestina
LLC
ERSA
Portuária:
Lusosider
As informações apresentadas referentes aos cinco segmentos de negócios da CSN são derivadas das informações contábeis,
combinadas com alocações e rateio de custos entre os segmentos. A Administração da CSN utiliza-se do EBITDA ajustado como
indicador para medir a capacidade de geração de caixa recorrente de caixa operacional.
A seguir as participações dos diversos segmentos na receita líquida e no EBITDA ajustado da Companhia:
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28/03/2011 21:10:38
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Receita Líquida por Segmento em 2010 (R$ milhões)
Siderurgia
Mineração
Logística
24,4%
67,0%
Cimento
6,5%
Energia
1,4%
0,7%
Segundo dados da World Steel a produção de aço na zona do Euro totalizou 315 milhões de toneladas em 2010, crescimento de 19%
se comparado ao mesmo período do ano anterior.
A escalada nos custos das matérias primas está levando a indústria a rever seus preços. Aumentos têm sido vistos em todo o
continente. Uma bobina a quente fabricada na Alemanha, que estava sendo negociada a aproximadamente US$703 FOB no 3º
trimestre de 2010 e em janeiro de 2011 teve seu preço reajustado para US$773/t FOB, de acordo com o CRU.
Embora a demanda de aço esteja mostrando sinais de recuperação em alguns países, dúvidas permanecem quanto à sustentabilidade
de preços, principalmente em função da fraca expectativa de crescimento dos países europeus.
Ásia
R$ 9.926
R$ 3.615
R$ 957
R$ 202
R$ 113
Segundo a World Steel, a produção de aço bruto na China bateu novo recorde atingindo 626 milhões de toneladas, crescimento de
9% se comparado ao ano de 2009, o que representa 44% da produção mundial.
Já o Japão teve crescimento significativo na produção de aço bruto, o país produziu 109 milhões de toneladas em 2010, crescimento
de 25% em relação ao ano anterior.
Dados do CRU também mostram aumentos de preços na China, com uma bobina a quente sendo negociada a US$740/t CIF na
primeira semana de fevereiro de 2011.
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Europa
Receita Líquida por Segmento em 2010 (R$ milhões)
Análise dos Resultados
O Segmento de Siderurgia consolida as operações relacionadas à produção, distribuição e venda de aços planos no Brasil e no exterior.
Receita Líquida
No ano de 2010, a receita líquida do segmento de siderurgia atingiu R$9.926 milhões, um crescimento de 21% em relação ao ano
anterior, principalmente por conta do crescimento do volume vendido em 2010.
Participação do EBITDA ajustado de cada segmento no EBITDA ajustado consolidado de 2010 (R$ milhões)
Volume de Vendas Totais
Em 2010, o volume de aço comercializado foi de 4,8 milhões de toneladas, representando um aumento de 17% em comparação
ao ano de 2009. Desse total, 86% foi comercializado no mercado interno, 10% nas subsidiárias no exterior e 4% nas exportações.
Volume de Vendas Mercado Interno
No ano de 2010, as vendas no mercado interno totalizaram 4,1 milhões de toneladas, representando um aumento de 28% em relação
ao ano anterior, por conta da maior demanda de aços planos no mercado brasileiro.
Volume de Vendas Mercado Externo
No ano de 2010, o volume exportado pela companhia foi de 661 mil toneladas, 24% menor que o volume exportado no ano de 2009.
As vendas efetuadas pela CSNLLC e Lusosider totalizaram 484 mil toneladas e as exportações diretas chegaram a 177 mil toneladas.
Esta queda é justificada pela estratégia da empresa de priorizar o mercado doméstico, onde as margens foram mais elevadas.
Preços
No ano de 2010 a receita líquida média foi de R$ 2.019 por tonelada, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior, por conta
do incremento do mix de vendas no mercado interno e recuperação dos preços de exportação em 2010.
Produção
A seguir os resultados consolidados da Companhia por segmento de negócio:
R$ milhões
Resultado consolidado
Siderurgia
Mineração
Logist. Port. Log. Ferrov.
Receita Líquida
9.926
3.615
119
838
Mercado interno
8.763
574
119
838
Mercado externo
1.163
3.041
Custo Produtos/Serv. Vendidos
(6.095)
(1.187)
(70)
(522)
Lucro Bruto
3.831
2.428
49
317
Despesas Vendas Administr.
(574)
(135)
(17)
(71)
Depreciação
519
146
6
103
EBITDA ajustado
3.776
2.439
38
349
Margem EBITDA ajustada
38%
67%
32%
42%
R$ milhões
Resultado consolidado
Siderurgia
Mineração
Logist. Port. Log. Ferrov.
Receita Líquida
8.201
1.964
144
823
Mercado interno
7.046
247
144
823
Mercado externo
1.156
1.716
Custo Produtos/Serv. Vendidos
(5.572)
(1.179)
(76)
(464)
Lucro Bruto
2.629
784
69
358
Despesas Vendas Administr.
(491)
(108)
(14)
(58)
Depreciação
484
135
11
110
EBITDA ajustado
2.623
811
65
410
Margem EBITDA ajustada
32%
41%
45%
50%
SIDERURGIA
Energia
114
114
(42)
72
(26)
23
69
61%
Cimento
202
202
(164)
38
(43)
14
9
4%
Energia
117
117
(43)
73
(25)
25
74
63%
Cimento
60
60
(61)
(1)
(16)
9
(8)
-13%
Elimin/
Corpor.
(364)
(364)
393
29
(351)
(3)
(325)
Elimin/
Corpor.
(330)
(330)
373
43
(403)
7
(353)
Ano 2010
Consolidado
14.451
10.247
4.204
(7.687)
6.764
(1.215)
806
6.355
44%
Ano 2009
Consolidado
10.978
8.107
2.872
(7.022)
3.956
(1.116)
780
3.621
33%
No ano de 2010 a produção de aço bruto da Companhia (Controladora) atingiu 4,9 milhões de toneladas e a produção de laminados
chegou a 4,7 milhões de toneladas, representando crescimentos de 12% e 15% respectivamente em relação a 2009.
Variação %
Produção (em mil toneladas)
2009
2010
2010 x 2009
Aço Bruto (Usina Pres. Vargas)
4.371
4.902
12%
Total Laminados
4.109
4.707
15%
Custo dos Produtos Vendidos
No ano de 2010, o custo de produtos vendidos do segmento de siderurgia atingiu R$6,09 bilhões, 9% superior em relação aos
R$5,57 bilhões verificados no ano anterior, basicamente em decorrência do maior volume de vendas de produtos siderúrgicos no ano,
parcialmente compensado pela maior diluição dos custos fixos.
Custo de Produção
No ano de 2010, o custo total de produção siderúrgica da Controladora atingiu R$5,57 bilhões, sendo R$1,02 bilhão superior em
relação aos R$4,56 bilhões registrados em 2009.
Matérias-primas: aumento de R$646 milhões, principalmente nos seguintes insumos:
– Carvão: aumento de R$197 milhões basicamente em função do maior custo de aquisição e maior consumo;
– Bobinas e placas adquiridas de terceiros: crescimento de R$210 milhões;
– Pelotas: aumento de R$110 milhões, em função do maior consumo e do maior custo de aquisição;
– Metais: aumento de R$71 milhões, devido ao maior consumo e ao maior custo de aquisição;
– Demais matérias primas: aumento de R$58 milhões.
Mão-de-obra: crescimento de R$102 milhões, devido ao reajuste salarial, em função do acordo coletivo anual e da incorporação da
Galvasud em janeiro de 2010.
Custos gerais: aumento de R$223 milhões, basicamente em:
– Energia e combustíveis: crescimento de R$125 milhões, principalmente em gás natural e energia elétrica;
– Manutenção, Suprimentos e Outros Custos: aumento de R$98 milhões, basicamente devido à realização de manutenções periódicas.
Depreciação: aumento de R$47 milhões, ocasionado por novas incorporações de ativos.
Cenário
Dados da World Steel (WSA) mostram que a produção mundial de aço bruto bateu novo recorde atingindo 1.4 bilhão de toneladas,
15% acima da produção registrada em 2009.
Apesar do recorde, muitos dos países produtores ainda não superaram os níveis pré-crise, com exceção da China e alguns países
asiáticos.
Segundo a World Steel Association, o índice de capacidade de utilização da indústria siderúrgica mundial encerrou o ano de 2010
próximo a 74%, ainda com um elevado desbalanceamento entre a capacidade de produção e o consumo mundial de produtos
siderúrgicos. Atualmente, de acordo com a W.S.A., o excedente de capacidade de produção mundial de aço gira em torno de 500
milhões de toneladas.
Esse desequilíbrio, somado ao câmbio valorizado e a existência de incentivos estaduais à importação contribuíram para o aumento
das importações de aços planos no Brasil.
Capacidade mundial de utilização de aço
100
EBITDA ajustado
82,6%
90
80
70
79,7%
78,2%
72,2%
72,7%
75,3%
73,4%
73,8%
60
50
Fonte: Worldsteel
Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2009
2010
Guiados pelos aumentos de preços das matérias primas, principalmente carvão, sucata e minério de ferro, os preços de aço no mercado
externo mostraram sinais de recuperação no final de 2010. Algumas siderúrgicas estudam religar seus altos-fornos aproveitando os
recentes aumentos nos preços.
De acordo com o IABr (Instituto Aço Brasil) o consumo aparente de produtos siderúrgicos em 2010 totalizou 26,6 milhões de
toneladas, novo recorde, 43% superior ao ano de 2009. Para 2011, o instituto projeta um crescimento 6% no consumo aparente de
produtos siderúrgicos, totalizando 28 milhões de toneladas.
Ainda de acordo com o IABr, a produção acumulada de janeiro a dezembro de 2010 totalizou 32,8 milhões de toneladas de aço bruto
e 15,6 milhões de toneladas de laminados planos, um aumento de 24% e 31%, respectivamente, em comparação ao ano anterior.
No acumulado do ano de 2010, as vendas internas de laminados planos totalizaram 11,7 milhões de toneladas, apresentando alta
de 30% em relação a 2009.
No que se refere às exportações de planos, em 2010 elas totalizaram 2,3 milhões de toneladas, em linha quando comparadas ao
ano anterior.
No Brasil os preços estão equiparados aos preços dos produtos importados, incluindo os custos agregados de importação.
Considerando o crescimento econômico previsto para o Brasil nos próximos anos, o BNDES estima que a produção de aço e o
consumo aparente devam crescer 26,5% e 43,5%, respectivamente até 2014.
No ano de 2010 o EBITDA ajustado do segmento de siderurgia atingiu R$3.776 milhões, um crescimento de 44% em relação aos
R$2.623 milhões registrados no ano de 2009, basicamente em função do maior volume de vendas no mercado interno.
No ano de 2010 a margem EBITDA ajustada da siderurgia atingiu 38%, sendo 6 p.p. superior à margem EBITDA ajustada de 32%
registrada em 2009.
MINERAÇÃO
Cenário
No início do ano de 2010, os pacotes de estímulo econômico ainda estavam em curso e muitos deles focados em uso intensivo do
aço. O comprometimento das principais economias mundiais em superar a crise foi instrumental, cada um com particular intensidade
e essenciais para a recuperação do mercado como um todo.
Tal recuperação do mercado pulverizou a concentração das vendas de minério de ferro, até então existente durante o ano de 2009 e
centralizada no mercado Chinês.
A China continua com participação expressiva e forte posicionamento no mercado de minério de ferro. Em 2010 o país importou 619
milhões de toneladas do produto, representando 60% do mercado transoceânico. Até 2015 o volume importado atingirá 895 milhões
de toneladas, de acordo com o CRU.
O ano de 2010 será lembrado como o ano de profundas mudanças no mercado de minério de ferro. O sistema de precificação
tradicional, usado há mais de 40 anos, foi substituído por alternativas mais flexíveis às oscilações de mercado e com revisões
periódicas em seu valor ao longo do tempo.
O mercado transoceânico continua com demanda superior à oferta disponível. Durante o ano de 2010 alguns fatores contribuíram
para que a base de oferta se reduzisse ainda mais. As restrições políticas na Índia para exportação de minério de ferro, bem como a
taxação da exportação reduziram a base de oferta transoceânica. Além disso, a sazonalidade tradicional da Índia, as Monções, foram
mais agressivas do que inicialmente esperado, reduzindo a produtividade portuária. A grande maioria dos novos projetos (brownfield
e Greenfield) sofreram atrasos e o incremento no volume disponível no mercado inicialmente esperada acabou não acontecendo.
Diante desse cenário, o Brasil apresentou um recorde nas exportações de minério de ferro. Em 2010 foram exportadas 307 milhões
de toneladas do produto, crescimento de 15% se comparado ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da LBH Group.
Exportação Brasileira de Minério de Ferro (milhões de toneladadas)
21% Europa
14% Europa
Segmentos
Automotivo
Segundo dados da ANFAVEA, a produção de veículos em 2010 totalizou 3,6 milhões de unidades, crescimento de 14% se comparado
ao ano anterior.
As vendas de veículos bateram um novo recorde anual. Em 2010, foram vendidas 3,5 milhões de unidades, um aumento de 12%
em comparação com o ano de 2009, marcando o sétimo ano seguido de crescimento de vendas no País. Além do recorde nacional
de vendas, o Brasil encerrou 2010 como quarto maior mercado mundial de veículos, pela primeira vez nesta posição, atrás da China,
Estados Unidos e Japão.
Já as exportações atingiram 766 mil unidades em 2010 frente a 475 mil do ano anterior.
Para 2011, espera-se um crescimento de 5% nas vendas, ainda de acordo com a ANFAVEA.
Recentemente o setor anunciou investimentos de R$9 bilhões para os próximos 2 anos. Os recursos serão destinados a ampliação de
linhas de produto, aumento da produção e construção de novas fábricas.
2010
2009
10% Japão
62% China
49% China
12% Japão
4% Coréia
do Sul
10% Outros
5% Coréia
do Sul
13% Outros
Fonte: LBH Group
Total: 266 Mt
Total: 307 Mt
Construção Civil
Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que anualmente 1,5 milhão de novas famílias têm intenção de comprar um imóvel.
A expansão da classe média, o crescimento da renda e do emprego formal e a disponibilidade de crédito contribuíram para o aumento
da demanda de bens imóveis. Por este motivo, os empresários elegeram 2010 como o melhor ano da história do setor da construção,
com grandes resultados e margens significativas.
O financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal, líder neste segmento de crédito, totalizou R$77,8 bilhões em 2010 com
crescimento de 57,2% frente ao ano de 2009.
A consultoria LCA estima que a Construção Civil cresceu 13,9% em 2010 frente ao ano anterior, refletindo o aquecimento do setor.
Para 2011, o SindusCon estima que o Produto Interno Bruto da Construção cresça 6,1% frente o ano passado.
O governo lançou recentemente um Plano Nacional de Mineração, o qual prevê investimentos de US$270 bilhões nos próximos 20
anos para o setor. O projeto pretende triplicar a produção de minério de ferro, cobre e outros minerais até 2030.
O preço spot do minério de ferro que em dezembro/2010 era negociado a US$174/ton CFR já atingiu US$190/ton CFR na terceira
semana de fevereiro. Para 2011, a estimativa é de aumento de preços do minério de ferro durante o primeiro semestre, suportado pelo
crescimento da demanda da China e pela recuperação dos mercados da Europa e da América do Norte.
Grande Rede
Vendas de Minério de Ferro
De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA), as vendas de aços planos no ano de 2010 cresceram 13% em
comparação ao ano anterior atingindo o patamar de 3,8 milhões de toneladas. As compras pela rede associada, em 2010, cresceram
39%, terminando o ano em 4,3 milhões de toneladas.
Esta dinâmica elevou os estoques, que atingiram um giro de 4,3 meses de vendas em dezembro, superior a média histórica.
O INDA estima um crescimento nas vendas da distribuição em torno de 10% em relação a 2010, e normalização no volume de
estoques até o 2T11.
No ano de 2010, as vendas de produtos acabados de minério de ferro da CSN e da Namisa para terceiros somaram 25,3 milhões
de toneladas, um crescimento de 13% em relação a 2009. Deste total, as exportações representaram 23,8 milhões de toneladas,
enquanto a Namisa vendeu 16,9 milhões de toneladas.
O volume de minério de ferro destinado ao consumo próprio totalizou 6,9 milhões em 2010.
Análise do Resultado
O setor de mineração da Companhia abrange as atividades de mineração e comercialização de minério de ferro (Casa de Pedra e
participação de 60% na Namisa) e de estanho através da ERSA, além das operações do terminal portuário (Tecar).
Máquinas Agrícolas
De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) a produção de máquinas agrícolas aumentou
34% em 2010, quando comparada com o ano anterior, totalizando 89 mil unidades.
As vendas de máquinas agrícolas em 2010 somaram 68 mil unidades, crescimento de 24% em relação a 2009, melhor resultado
para o setor desde 1976. As exportações somaram 19 mil unidades em 2010, alta de 27% em relação a 2009.
Em 2011 as vendas de máquinas agrícolas no mercado interno devem permanecer estáveis, resultado positivo considerando o forte
desempenho do setor em 2010.
Internacional
EUA
Dados da World Steel mostram que foram produzidos 80,6 milhões de toneladas de aço bruto em 2010 nos EUA, crescimento de
38,5% sobre o mesmo período do ano anterior. Segundo o Departamento de Comércio Americano as importações de aço totalizaram
21,7 milhões de toneladas no ano de 2010, 47% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
Por conta da forte pressão de custos das matérias primas as siderúrgicas estão anunciando aumentos nos preços dos aços planos.
Uma bobina a quente, que no 3T10 estava sendo negociada a aproximadamente US$630/t FOB teve seu preço reajustado para
US$836 FOB/t em janeiro de 2011.
Os estoques dos distribuidores de aço nos EUA totalizaram 4.2 milhões de toneladas em dezembro de 2010, o que representa 2,6
meses de vendas.
(1) Volumes de produção, compras e vendas incluem 100% de participação na NAMISA.
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Considerando a participação de 60% da CSN na Namisa, as vendas em 2010 atingiram 18,6 milhões de toneladas, um crescimento
de 6% em relação a 2009.
Receita Líquida
Ações da CSN
• 100% das ações da CSN são ordinárias, ou seja, cada ação equivale a um voto nas Assembléias de Acionistas da Companhia;
• Mais de 44% das ações da CSN são negociadas em Bolsas de Valores, principalmente BOVESPA e NYSE.
No ano de 2010, a receita líquida somou R$3,6 bilhões, um crescimento de 84% em relação a 2009, em função dos maiores preços
praticados e do maior volume vendido.
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Custo dos Produtos Vendidos
No ano de 2010, o custo dos produtos vendidos do segmento de mineração totalizou R$1,2 bilhão, em linha com o ano de 2009,
embora o volume comercializado tenha crescido 6% em 2010.
EBITDA ajustado
No ano de 2010, o EBITDA ajustado do segmento mineração totalizou R$2,4 bilhões, um crescimento de 201% em relação ao ano
de 2009. Esse desempenho é explicado pelo aumento dos preços do minério de ferro aliado à elevação do volume vendido. Em 2010
a margem EBITDA ajustada foi de 67%, um crescimento de 26 p.p. em relação a 2009.
LOGÍSTICA
Cenário
Logística Ferroviária
O ano de 2010 foi positivo para o setor de logística ferroviária. Segundo estimativas da ANTF (Associação Nacional dos Transportes
Ferroviários), o volume de cargas movimentadas por ferrovias cresceu 15% em 2010 em relação a 2009 e ultrapassou 455 milhões
de toneladas. Confirmando o dinamismo do setor, o número de vagões produzidos, também subiu e atingiu 3.300 em 2010, um
crescimento de 223% em relação a 2009, segundo dados da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária).
Com investimentos da iniciativa privada e apoio do poder público, as perspectivas para o setor ferroviário são animadoras. O governo
federal prevê que até 2020, o Brasil terá 41 mil quilômetros de ferrovias, um crescimento de 37% em relação a malha atual.
Logística Portuária
Segundo dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) acumulados até setembro de 2010, as cargas totais
movimentadas somaram 558 milhões de toneladas, um crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2009 e um recorde
histórico do setor. A carga de contêineres aumentou 14,2% até setembro de 2010, em relação ao mesmo período do ano anterior, e
acumulou 5,4 milhões de TEUs. O incremento do comércio exterior foi relevante, levando a Antaq a estimar uma movimentação total
de cargas de 760 milhões de toneladas em 2010.
Análise dos Resultados
Este setor engloba as atividades de logística ferroviária, com participação em duas companhias ferroviárias (MRS Logística e
Transnordestina Logística) e logística portuária, através do terminal Sepetiba Tecon.
Logística Ferroviária
MRS
A MRS Logística é uma companhia com concessão para explorar o serviço público de transporte ferroviário de carga nas faixas de
domínio da Malha Sudeste, com uma operação de logística integrada, com planejamento, multimodalidade e transit time definido. A
CSN possui, direta e indiretamente, 33,27% do capital votante da MRS Logística. Em 2010, o volume transportado pela MRS somou
144 milhões de toneladas.
Transnordestina
O projeto da nova malha da Transnordestina Logística, concessionária que opera a Malha Nordeste da Rede Ferroviária Federal, tem
o objetivo de elevar a Companhia a posição de líder em logística integrada na região Nordeste, ligando o Piauí ao Porto de Suape, em
Pernambuco e ao Porto de Pecém, no Ceará. A nova malha, que possui 1.728 km de extensão e conclusão prevista para o fim de
2013, elevará a capacidade ferroviária para 30 milhões de toneladas por ano.
O investimento total do projeto é R$ 5,4 bilhões. Os recursos são provenientes da CSN, acionista controlador, do FINOR, do Governo
Federal, via Valec e de empréstimos junto à SUDENE, BNDES e BNB.
Em 2010 foram transportados 1,5 milhão de toneladas, com destaque para o transporte de combustível, cimento, alumínio, bobinas
e malte, entre outros.
Análise do resultado
Os resultados do exercício de 2010, da MRS e da Transnordestina ainda não haviam sido divulgados até a data de conclusão deste
relatório.
Em 2010, a receita líquida consolidada do segmento de logística ferroviária atingiu R$838 milhões, o custo dos produtos vendidos foi
de R$522 milhões e o EBITDA ajustado totalizou R$349 milhões, com uma margem EBITDA ajustada de 42%.
Logística Portuária
TECON
O Sepetiba Tecon, terminal de contêineres e carga geral administrado pela CSN, é o maior terminal de contêineres do Rio de Janeiro
e um dos maiores do Brasil em seu segmento. É um porto concentrador de cargas (Hub Port). Além de contêineres, o Sepetiba Tecon
movimenta produtos siderúrgicos da Companhia e carga geral.
Análise do resultado
Em 2010, a receita líquida consolidada do segmento de logística portuária atingiu R$119 milhões, o custo dos produtos vendidos foi
de R$70 milhões e o EBITDA ajustado totalizou R$38 milhões, com uma margem EBITDA ajustada de 32%.
CIMENTO
Cenário
Dados preliminares do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) mostram que no ano de 2010 as vendas de cimento no
mercado interno somaram 59 milhões de toneladas, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. A região sudeste foi responsável
por metade desse consumo, enquanto que a região Norte apresentou crescimento de 58% nas vendas, se destacando perante outras
regiões. A expectativa para todo o ano de 2011 é de um novo recorde. Estima-se que haverá um incremento de 8% a 9% nas vendas
atingindo 65 milhões de toneladas.
As exportações caíram 23% em 2010, pela prioridade dos fabricantes nacionais em atender o mercado interno.
Operam atualmente no Brasil aproximadamente 70 fábricas, pertencentes a 12 grupos industriais nacionais e estrangeiros, com
capacidade instalada de 67 milhões t/ano, o que vem garantindo o atendimento da demanda interna.
Foram anunciados fortes investimentos em ampliação da capacidade produtiva que terão reflexo a partir do segundo semestre de 2011.
Os incentivos para aquisição da casa própria, aumento da renda e emprego, ampliação da infra-estrutura brasileira e a intensificação
das obras relacionadas a Copa do Mundo e Olimpíadas devem continuar suportando o crescimento do setor nos próximos anos.
Análise do resultado
A receita líquida do segmento de cimento atingiu R$202 milhões em 2010, 234% superior à receita líquida de 2009. O volume
de vendas de cimento em 2010 alcançou 992 mil toneladas, um crescimento 193% em comparação ao volume vendido no ano
anterior. O expressivo aumento nas vendas ainda não reflete a plena operação do segmento de cimentos da CSN, que se encontra
em crescimento.
Em 2010 o custo de produtos vendidos totalizou R$164 milhões, um crescimento de 169% em relação ao ano de 2009, em função
do maior volume comercializado.
O EBITDA ajustado apurado em 2010 foi positivo em R$9 milhões, um crescimento de R$17 milhões em relação ao EBITDA ajustado
negativo de R$8 milhões registrado em 2009.
A margem EBITDA ajustada deste segmento em 2010 foi positiva em 4% enquanto a margem EBITDA ajustada de 2009 foi negativa
em 13%.
ENERGIA
Análise Setorial
O mercado de energia elétrica em 2010 foi favorecido pelo bom desempenho econômico do país, com destaque para o mercado
interno, impulsionado pelo aumento do emprego e renda, bem como da oferta de crédito. O consumo de energia elétrica cresceu 7,8%
em relação ao ano de 2009, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia.
O setor que mais contribuiu para este crescimento foi o industrial com aumento de consumo de 10,9%, consolidando a recuperação
iniciada no segundo semestre de 2009, após a crise econômica. Os consumos residencial e comercial apresentaram crescimentos
consistentes de 6,3% e 5,9%, respectivamente, em linha com o que vem ocorrendo nos últimos anos.
Mesmo com este crescimento da demanda por energia elétrica, o país tem incrementado sua capacidade de geração de forma
satisfatória, o que garante segurança no atendimento ao crescimento da demanda. Segundo dados do Plano Anual da Operação
Energética – PEN 2010, publicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), o balanço estrutural de energia para o Sistema
Integrado Nacional para os próximos quatro anos deve atender os critérios de segurança de suprimento, mesmo na hipótese de
condições hidrológicas adversas.
Esta situação deve-se, principalmente, à oferta agregada pelos leilões de energia promovidos pelo governo federal, além da contratação
e construção de novas linhas de transmissão, permitindo uma maior interligação energética entre as diversas regiões do país.
Como energia é fundamental em seus processos produtivos, a CSN vem investindo em ativos de geração de energia visando garantir
sua auto-suficiência. Além da central de co-geração termoelétrica, que utiliza como combustível os gases residuais da produção
siderúrgica da Usina Presidente Vargas em Volta Redonda, a Companhia detém participação nos seguintes ativos:
• Usina hidrelétrica de Itá, localizada em Santa Catarina;
• Usina hidrelétrica de Igarapava, localizada em Minas Gerais.
A Companhia criou ainda a CSN Energia, empresa cujo objetivo principal é a distribuição e comercialização do excedente de energia
elétrica gerada pela Companhia e por sociedades, consórcios ou outros empreendimentos em que detenha participação.
O resultado do segmento de energia reportado pela Companhia engloba as operações da Itasa e da CSN Energia. Os custos com
geração de energia pela central de co-geração termoelétrica e pela usina hidrelétrica de Igarapava são apropriados diretamente ao
custo de produção das plantas de produção siderúrgica e das minas (Casa de Pedra e Arcos), respectivamente.
Análise do Resultado
Em 2010, a receita líquida do segmento de energia atingiu R$113 milhões, em linha com a receita líquida registrada no ano anterior.
O custo de produtos e serviços vendidos atingiu R$42 milhões, sendo 4% inferior em relação aos R$43 milhões registrados em 2009.
Já o EBITDA ajustado do segmento de energia foi positivo em R$69 milhões, estável em relação ao EBITDA ajustado registrado no
ano de 2009.
MERCADO DE CAPITAIS
Desempenho das Ações
No ano de 2010, as ações da CSN apresentaram desvalorização de 2%, enquanto no mesmo período o IBOVESPA teve valorização de 1%.
Já na NYSE, os ADRs da CSN apresentaram uma rentabilidade 8%, enquanto o índice Dow Jones apresentou uma valorização de 11%.
Cumpre salientar que nos últimos cinco anos, as ações da CSN apresentaram um retorno ao acionista de 332%, mais do triplo da
valorização de 107% do IBOVESPA no mesmo período.
Rentabilidade
CSNA3/SID/IBOVESPA/DOW JONES
2010
2009
Nº de ações
1.483.033.685
1.510.359.220
Valor de mercado
Cotação de fechamento (R$/ação)
26,67
27,11
Cotação de fechamento (US$/ADR)
16,67
15,47
Valor de mercado (R$ milhões)
38.884
39.522
Valor de mercado (US$ milhões)
24.304
22.550
Retorno total inclusive dividendos e JCP*
CSNA3
-2%
108%
SID
8%
168%
Ibovespa
1%
83%
Dow Jones
11%
19%
Volume
Média diária (mil ações)
3.637
4.930
Média diária (R$ Mil)
106.265
110.860
Média diária (mil ADR´s)
5.360
7.214
Média diária (US$ Mil)
88.710
83.492
Fonte: Economática
* Os dados foram ajustados retroativamente pelo desdobramento de ações ocorrido em 25/03/2010
Em 2010, a média diária do volume financeiro negociado na BOVESPA com as ações da CSN foi de R$ 106 milhões. Já na NYSE, os
volumes médios diários negociados com os ADRs da CSN, atingiram U$88 milhões.
5
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Relações com Investidores
No ano de 2010, marcado por importantes conquistas, a CSN ampliou ainda mais sua comunicação com o mercado financeiro,
melhorando a percepção dos investidores sobre os fundamentos da Companhia e contribuindo para a redução dos custos de captação:
• Aumento da participação em eventos nacionais e internacionais. Em 2010 a empresa participou de 20 conferências com
o mercado financeiro, o que representou cerca de 400 reuniões com investidores. Adicionalmente foram realizadas 280
reuniões e conference calls na sede da CSN, totalizando 680 encontros com acionistas;
• Diversificação dos mercados com a realização de um Non Deal Roadshow em Tóquio, Hong Kong e Beijing.
• Participação pelo 5º ano consecutivo na Expomoney São Paulo, evento voltado para investidores pessoa física;
• Estreitamento de relações com analistas sell-side, com a realização de visitas às instalações da mina de Casa de Pedra,
Porto de Itaguaí e Usina Presidente Vargas, proporcionando uma maior visibilidade de suas operações, estratégias e
investimentos.
Lei Sarbanes-Oxley
A Companhia está na fase final da Certificação dos controles internos relativos às Demonstrações Financeiras Consolidadas de 2010
(CSN e suas subsidiárias), em atendimento à seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley (SOx).
Em 2010, foram realizados testes para avaliar a eficácia dos controles internos da CSN (Usina Presidente Vargas, Casa de Pedra e CSN
Porto Real), CSN Cimentos, CSN LLC, CSN Export, CSN Europe (antiga CSN Madeira) e Prada, empresas consideradas relevantes para
efeito de Certificação da SOx, tendo sua avaliação sido iniciada em agosto de 2010. Os gestores de cada processo (process owners)
foram responsáveis pela execução de testes e monitoramento dos pontos existentes.
Cabe ressaltar que, os processos de fechamento contábil e divulgação ao mercado, financeiro e Entity Level são Corporativos e
contemplam todas as empresas do grupo CSN, exceto NAMISA, que possui estrutura própria para execução destes processos e
atividades.
Código de Ética
As empresas CSN dispõem de um Código de Ética desde 1998, revisado e atualizado sempre que necessário. O código é entregue
aos colaboradores por ocasião do treinamento de integração corporativa, quando é possível o esclarecimento de possíveis dúvidas.
O Código de Ética das Empresas CSN, além de reunir os padrões de conduta pessoal e profissional esperados nas relações mantidas
com colaboradores, clientes, acionistas, fornecedores, comunidades, concorrentes e com o meio ambiente, é também uma declaração
de nossa conduta corporativa e dos nossos compromissos. Suas diretrizes são públicas e podem ser encontradas no website da CSN,
no endereço: www.csn.com.br.
Um dos aspectos tratados em nosso Código de Ética, desde sua criação, é a orientação sobre “Negócios com Ações da Empresa”.
Divulgação de Atos e Fatos Relevantes
A CSN tem Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante, que determina que toda divulgação seja feita com dados fidedignos,
adequados e transparentes, com homogeneidade nos prazos previstos, conforme estabelecido pela Instrução CVM 358, de 3 de
janeiro de 2002, atendendo também à seção 409 – Divulgação em Tempo Real, da Sox.
Todo ato ou fato relevante é divulgado nos mercados em que as ações da empresa estão listadas, o brasileiro (BOVESPA) e o norteamericano (NYSE).
Administração
A CSN é controlada pela Vicunha Siderurgia S.A. e pela Rio Iaco Participações S.A, que detém respectivamente 47,0% e 3,9% do
capital total da empresa. A administração compete ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva.
Assembleia Geral de Acionistas
Uma vez por ano, conforme estabelece a legislação, a Assembléia Geral de Acionistas, órgão soberano, reúne-se ordinariamente
para deliberar, entre outras matérias, sobre a eleição dos membros do Conselho de Administração, a apresentação das contas pelos
administradores, as demonstrações financeiras, a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos. Sempre
que necessário, a Assembléia Geral de Acionistas reúne-se extraordinariamente para deliberar sobre matérias que não são de sua
competência ordinária.
Conselho de Administração
O Conselho de Administração é composto, atualmente, por 7 membros, sendo 5 deles independentes, reunindo-se ordinariamente
nas datas previstas e extraordinariamente, sempre que necessário. O mandato dos membros do Conselho de Administração é de um
ano, com possibilidade de reeleição.
O papel do Conselho de Administração consiste em definir e acompanhar as políticas e estratégias da Companhia, acompanhar os
atos da Diretoria Executiva e decidir sobre assuntos relevantes para os negócios e operações da CSN. É responsável pela eleição da
Diretoria Executiva e pode, se necessário, criar comitês especiais de assessoramento para auxílio na execução de suas atividades.
Diretoria Executiva
A gestão da CSN e a condução geral de seus negócios são realizadas pela Diretoria Executiva, conforme as políticas e estratégias
definidas pelo Conselho de Administração. A Diretoria Executiva é formada atualmente por 5 diretores executivos, sendo um o
Diretor Presidente. A Diretoria Executiva se reúne periodicamente, ficando a cargo de cada Diretor Executivo determinadas operações,
processos fundamentais e/ou negócios da empresa. O mandato dos Diretores Executivos é de dois anos, permitida a reeleição.
Comitê de Auditoria
O Comitê de Auditoria tem autonomia para a tomada de decisões no que se refere às disposições da Lei Sarbanes-Oxley - Seções
301 e 407. Algumas de suas atribuições principais são: revisar, considerar e recomendar ao Conselho de Administração a indicação,
remuneração e contratação de auditor externo, bem como supervisionar a atuação das auditorias interna e externa. Com relação à
contratação de auditores externos, são adotados procedimentos visando assegurar que não ocorram conflitos de interesse, dependência
ou perda de objetividade do auditor no seu relacionamento com a CSN.
Auditoria Interna
A CSN dispõe de serviços de Auditoria Interna, com atuação independente dentro da Organização, que assessora e relata fatos
relevantes ao Conselho de Administração, ao Comitê de Auditoria e à Diretoria Executiva. Visa analisar à correta aplicação de recursos
e prevenção de riscos ao patrimônio das empresas CSN, provendo apoio ao cumprimento dos resultados planejados, com melhoria dos
processos e controles internos, seja para melhorar a performance financeira e operacional das empresas CSN ou para prevenir riscos
de perdas, fraudes e, consequentemente, o comprometimento da sua imagem.
Auditores independentes
No exercício de 2010, os auditores independentes que prestam serviços à CSN e suas controladas - KPMG Auditores Independentes
- foram contratados para serviços adicionais ao exame das demonstrações financeiras.
É entendimento, tanto da Companhia, quanto dos seus auditores independentes, que tais serviços, representados basicamente por
laudos de avaliação, suporte técnico e revisões do preenchimento de declarações do imposto de renda, não afetam a independência
dos auditores. Os serviços adicionais contratados não ultrapassam 10% do valor total dos honorários de auditoria externa.
Os serviços prestados pelos auditores externos, adicionalmente ao exame das demonstrações financeiras, são previamente apresentados
ao Comitê de Auditoria, para que se conclua, à luz da legislação pertinente, se tais serviços, pela sua natureza, não representam
conflito de interesse ou afetam a independência e objetividade dos auditores independentes.
Nos termos da Instrução CVM 480/09, a Diretoria Executiva declarou em 22 de março de 2011 que discutiu, reviu e concordou
com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações financeiras relativas ao exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2010.
6
GESTÃO DE RISCOS
A CSN atua em um mercado globalizado e cada vez mais complexo, estando portanto exposta a diversos riscos, que podem afetar
seu desempenho e, consequentemente suas estratégias. Visando aprimorar o monitoramento dos riscos inerentes à esta exposição, a
Companhia possui uma área de Riscos Corporativos, que é formada por profissionais especializados.
A área de Riscos Corporativos da CSN tem como objetivo principal a identificação, mensuração e monitoramento dos riscos e níveis
de Governança Corporativa, garantindo o atendimento aos requisitos da Lei Sarbanes-Oxley (seções 302 e 404), além de manter a
Administração da Companhia e seus acionistas informados sobre os riscos inerentes aos processos de negócio.
A Companhia atua na gestão de riscos visando minimizar o impacto em seus negócios, considerando, entre outros, aspectos
econômicos, financeiros, fiscais e regulatórios, no Brasil e no exterior.
Os controles internos existentes na CSN, responsáveis pela mitigação dos riscos, são executados pelas áreas operacionais e
monitorados pelas áreas de Riscos Corporativos, Auditoria Interna, vinculada ao Conselho de Administração da Companhia e pelos
Auditores Externos Independentes.
Os riscos descritos abaixo são aqueles conhecidos pela CSN e que atualmente podem afetar de maneira negativa os negócios da
Companhia.
Riscos de Mercado
O setor siderúrgico é, por natureza, bastante cíclico, devido às oscilações de demanda e oferta, causadas por flutuações
macroeconômicas a nível mundial. Quedas expressivas de demanda por aço nos mercados atendidos pela Companhia, no Brasil e
no exterior, que acompanham as tendências dos setores automotivo, de construção civil, de utilidades domésticas e de embalagens,
podem causar impacto em suas operações.
A Companhia, no entanto, costuma atravessar esses ciclos sem grandes impactos nos negócios, pois possui vantagens competitivas,
atuando em mercados diversificados, com baixos custos de produção e operações integradas, englobando entre outros, mineração,
siderurgia, transporte ferroviário, operações portuárias, fabricação de cimento e geração de energia elétrica.
Riscos de Fornecimento de Matérias-primas
A Companhia possui uma operação totalmente integrada, sendo autossuficiente nos processos de produção de aço. Neste sentido, os
únicos insumos adquiridos de terceiros no mercado externo, são o carvão metalúrgico (100%) e o coque (cerca de 25% do consumo),
além do zinco e alumínio, adquiridos no mercado interno.
A operação da CSN é considerada integrada por utilizar matérias-primas e ativos próprios, como o minério das minas de Casa de
Pedra, Namisa, Arcos e ERSA, as ferrovias MRS e Transnordestina Logística, os terminais portuários (Tecar e Sepetiba Tecon) e os
ativos de geração de energia elétrica.
Adicionalmente, para se proteger de eventuais práticas abusivas de preço por parte de seus fornecedores, a Companhia procura
diversificar a procedência dos principais insumos importados (carvão e coque).
Riscos de Concorrência
Há alguns anos a siderurgia mundial vive momentos de intensa transformação, marcados por fusões e aquisições que buscam
aumentar a competitividade de diversas formas, principalmente pela redução de custos e as empresas brasileiras não estão imunes
a esse movimento.
A CSN busca estar cada vez mais próxima de seus clientes, oferecendo-lhes produtos de maior valor agregado e mais adequados
às suas necessidades, com relação à qualidade, aos serviços e aos prazos de entrega. Visando atender com eficiência os mercados
nacional e internacional, a Companhia possui participação em duas laminadoras - CSN LLC, nos EUA e Lusosider, em Portugal. A
presença na América do Norte e na Europa garante, a longo prazo, expansão e estreitamento de laços com clientes estrangeiros.
Riscos Cambiais
Como opera e capta recursos no exterior, a Companhia tem parte de suas receitas (exportação: minério de ferro e aço) e custos
(importação de insumos: carvão e coque, e equipamentos) em moeda estrangeira.
Como resultado, a Companhia está sujeita a variações de taxas de câmbio e juros e administra o risco das flutuações dos valores em
reais que serão necessários para pagar as obrigações em moeda estrangeira, utilizando instrumentos financeiros diversos, incluindo
caixa aplicado em dólares e derivativos (contratos derivativos sem alavancagem financeira, a exemplo de opções de compra e venda),
principalmente swaps e contratos futuros.
Riscos Ambientais
As siderúrgicas geram empregos e produtos que impulsionam a economia brasileira, mas também produzem resíduos e efluentes que
podem causar danos ao meio ambiente. Por isso, são obrigadas a cumprir uma série de exigências da rígida legislação ambiental
brasileira, que visa controlar as emissões atmosféricas, os efluentes hídricos e a manipulação e destinação dos resíduos sólidos, para
resguardar a saúde humana e ambiental.
Mais que atender às exigências da legislação, a CSN adota uma postura preventiva e pró-ativa nas questões ambientais, buscando
antecipar eventuais riscos e/ou problemas.
Riscos Legais
A CSN tem ações na Justiça referentes a reclamações cíveis, trabalhistas e ambientais, além da cobrança de impostos e contribuições
federais, estaduais e municipais. Com relação a esses processos, a Companhia tinha ao final de 2010, cerca de R$2,5 bilhões
provisionados e R$2,7 bilhões em depósitos judiciais, sendo que não existe certeza quanto aos resultados desses processos.
A Companhia procura também atenuar seus riscos legais através de procedimentos de consultoria preventiva, acompanhamento da
legislação, participação em consultas públicas referentes a processos de elaboração e aperfeiçoamento de normas que impactem suas
atividades e presença em órgãos de classe e entidades representativas empresariais.
Riscos de Seguros
Visando a adequada mitigação dos riscos e face à natureza de suas operações, a Companhia e suas Controladas contratam diferentes
tipos de apólices de seguros. As apólices são contratadas em linha com a política de Gestão de Riscos e são similares aos seguros
contratados por outras empresas do mesmo ramo de atuação. As coberturas destas apólices incluem: Transporte Nacional, Transporte
Internacional, Responsabilidade Civil Transportador, Importação, Exportação, Seguro de Vida e Acidentes Pessoais, Saúde, Frota de
Veículos, D&O (Seguro de Responsabilidade Civil - Administradores), Responsabilidade Civil Geral, Riscos de Engenharia, Riscos
Diversos, Crédito à Exportação, Seguro Garantia e Responsabilidade Civil - Operador Portuário.
A Companhia renovou também os seguros de danos materiais e lucros cessantes para suas unidades e controladas com as seguintes
exceções: Usina Presidente Vargas, Casa de Pedra, Mineração Arcos, CSN Paraná, TECAR (possui seguro de danos materiais),
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que se encontram em fase de negociação com seguradoras e resseguradores no Brasil e no exterior para a obtenção, colocação e
integralização das demais apólices.
Riscos de Crédito
A exposição ao risco de crédito com instrumentos financeiros é administrada pela restrição de contrapartes em instrumentos derivativos
para instituições financeiras de grande porte, com respeitável qualidade de crédito. Dessa forma, a administração acredita que o risco
de não cumprimento pelas contrapartes é pequena.
7
INOVAÇÃO
Para atender novas demandas e expectativas do mercado a CSN vem continuamente investindo na criação de projetos inovadores
visando surpreender seus clientes com soluções criativas envolvendo produtos e serviços. A atitude de inovação, associada à
reengenharia da cadeia produtiva junto aos principais clientes, tem sido uma das principais linhas de ação da Companhia para
consolidar o crescimento de sua participação no mercado.
Pesquisa e Desenvolvimento
No ano de 2010 foram investidos R$57 milhões nas atividades de Pesquisa & Desenvolvimento.
A CSN, empresa de vanguarda no Brasil em produtos siderúrgicos planos revestidos de alto valor agregado, tem investido continuamente
na melhoria de seus processos, produtos e serviços. Buscando sempre a inovação tecnológica e a melhoria contínua de seus processos
produtivos, a Companhia trabalha no desenvolvimento de novos produtos e aplicações que atendam as demandas atuais e antecipem
as necessidades futuras do mercado.
Um projeto que demonstra o caráter inovador e pioneiro da CSN, é o desenvolvimento do aço pré-pintado para tanques de combustíveis
organo-metálicos aplicados em automóveis, substituindo os tanques de plásticos. Com demanda prevista de 500 mil tanques por ano,
o projeto foi concebido com novo aço base e aplicação de revestimento em linha de pintura contínua em suas instalações no Paraná,
conferindo propriedades de maior resistência à corrosão, conformabilidade e soldabilidade, estando em fase de aperfeiçoamento, para
redução de peso dos componentes.
Outro projeto desenvolvido e que vem encontrando crescente aceitação no mercado é o aço laminado a frio “CSN Extra Fino®” para
novas aplicações em produtos da linha branca e móveis de aço, respondendo a uma tendência mundial.
No segmento de Embalagens a CSN tem investido na consolidação de um moderno centro de inovação que permite maior proximidade
com os clientes, apresentando novas propostas, conceitos e design em embalagens de três peças expandidas, com formatos inovadores.
No segmento da Construção Civil foi marcante a consolidação de nova aplicação do aço CSN Pré-Pintado na fabricação de novos
sistemas construtivos de montagem rápida utilizados em larga escala nas UPP’s - Unidades de Polícia Pacificadora e UPA’s - Unidades
de Pronto Atendimento, no Rio de Janeiro.
No segmento automotivo, o conceito de inovação, desenvolvimento de produtos e novas aplicações vem sendo objeto de prioridade
absoluta e como exemplo podemos citar o aço Dual Phase, que tem como característica principal a redução de peso dos automóveis,
permitindo à indústria fabricar veículos mais leves, seguros e com redução de emissão de CO2. Além do aço Dual Phase, foram
desenvolvidos novos aços de alta resistência tais como, Bake Hardening, aços refosforados e microligados, bem como novos aços de
elevada conformabilidade para peças expostas, como o Aço Super Ultra Baixo Carbono estabilizado ao Titânio.
No negócio Mineração, a empresa vem investindo de forma consistente nos estudos tecnológicos e nas avaliações de aplicações de
novas tecnologias na área de processamento mineral, com o objetivo de aumentar a produção e a qualidade dos seus produtos, bem
como maximizar o aproveitamento do minério lavrado através do incremento das recuperações mássicas e metálicas nos processos.
Na prática, com suas operações em fase inicial, a tecnologia de concentração magnética de alta intensidade (WHIMS) está atualmente
viabilizando o beneficiamento dos rejeitos da planta de beneficiamento de Casa de Pedra, transformando parte deles em pellet feed.
Nos últimos cinco anos, os consistentes desenvolvimentos de estudos tecnológicos demonstraram a viabilidade dos projetos de plantas
de beneficiamento para a produção de pellet feed a partir das ocorrências dos itabiritos pobres disponíveis na mina Casa de Pedra.
8
PESSOAS
Após intensificar seus esforços no sentido de alinhar cada vez mais seu modelo de Gestão de Pessoas à cultura de maximização da
geração de valor, a CSN enfatizou em 2010 o desenvolvimento e a capacitação de seus empregados, visando atender os projetos de
expansão em cada um dos seus segmentos.
As políticas de gestão, além de compatíveis com o ambiente competitivo, são fortemente orientadas para a performance e liderança,
tendo como suporte os conceitos de aprendizagem e disseminação do conhecimento.
A CSN e suas controladas encerraram o ano de 2010 com cerca de 19 mil empregados, um incremento de cerca de 12,7% em
relação ao ano anterior.
Comunicação interna
A CSN dispõe de diversos canais de comunicação com seus empregados. Em 2010 lançamos mais um importante veículo, o Mural Eletrônico,
que permite uma comunicação mais moderna e ágil. Foram instaladas 36 telas em quase todas as unidades da empresa, impactando os
empregados com notícias corporativas, locais, informações sobre os mercados que atuamos, além de notas sobre o Brasil e o mundo.
Dos canais já existentes, a intranet abriga informações sobre a empresa e suas políticas por meio das versões eletrônicas do Código
de Ética, Manual da Organização e Manual do Comportamento Seguro.
Além disso, os empregados obtém notícias atualizadas sobre os projetos da Companhia pelo Jornal Matéria-Prima, um veículo bimestral,
com tiragem de 25 mil exemplares. Campanhas internas também levam informações sobre as diversas ações da CSN em suas unidades.
Capacitação e desenvolvimento
O modelo de gestão de pessoas da CSN é baseado em 05 pilares: Atrair; Alinhar e Engajar; Avaliar; Desenvolver; Reconhecer e
Recompensar e como sustentação investe nos projetos de desenvolvimento e qualificação profissional de forma a contribuir no
crescimento das pessoas e da organização.
No final de 2010 foram abertas inscrições para o novo Programa de trainees e o Programa Jovens Profissionais, que tem como objetivo
a atração de talentos recém formados ou com até dois anos de formação, para atender às demandas técnicas da empresa. Houve mais
de 15 mil inscrições para a seleção de 40 trainees e 85 jovens profissionais.
O programa de estágio é direcionado para estudantes de cursos superiores e técnicos das mais diversas especialidades, tendo como
principal objetivo integrar os jovens ao mundo corporativo. Em 2010, a Companhia preencheu aproximadamente 500 vagas em todas
as unidades do Grupo CSN.
O Programa Capacitar tem como objetivo investir na capacitação de jovens com idade entre 18 e 24 anos que concluíram o ensino
médio, qualificando-os para o ingresso no mercado de trabalho, na área de Mineração, Siderurgia, Cimentos e Logística; contou com
a participação de 568 jovens. O Programa se fortaleceu e tem sido expandido para todas as Unidades do Grupo.
O Programa de Aprendizagem visa qualificar e incorporar à formação dos jovens, competências que favoreçam o prosseguimento de
seus estudos, ampliando a perspectiva de inserção e permanência no mercado de trabalho, além de oferecer cursos profissionalizantes
organizados em parceria com o SENAI.
A Companhia procura incentivar e valorizar os empregados, priorizando o recrutamento interno. No ano de 2010, 42% das vagas
foram preenchidas internamente, proporcionando um processo justo e claro, estimulando o desempenho e a capacitação.
Focando na adaptação acelerada, foi desenvolvido o Programa de Integração Corporativa para os Executivos, permitindo o conhecimento
da missão, visão, valores e cultura da organização, além de possibilitar o entrosamento com seus pares.
Em relação ao desenvolvimento e retenção de talentos, foram concedidas 73 vagas de MBA em instituições de grande renome
nacional, para as quais foram indicados profissionais de grande talento e oriundos dos Programas de trainees.
Em 2010, a empresa concedeu 241 bolsas para cursos superiores e 261 bolsas para cursos técnicos, de forma a contribuir no
crescimento profissional e pessoal dos empregados.
Os trainees que ingressaram no programa em 2008, continuaram em 2010 participando de diversas ações de desenvolvimento. Com
o término do programa, tiveram a oportunidade de apresentar ao corpo diretivo, o Projeto Aplicativo, que desenvolveram ao longo do
programa e que tinha como objetivo, a solução de problemas corporativos ou a melhoria de processos da Companhia.
Em 2010, também foi criado o Programa Ciranda do Conhecimento, cujo objetivo é promover a aprendizagem contínua, disseminar
o conhecimento e ampliar o capital intelectual da organização. O Programa é ministrado por multiplicadores internos, que possuem
conhecimentos específicos em diversas áreas acadêmicas. Esta transferência de conhecimento propiciou o desenvolvimento dos empregados
e dos próprios instrutores, que foram desenvolvidos em novas competências e habilidades, além de serem reconhecidos pelo grupo.
Visando suportar a expansão e a sustentabilidade dos negócios do Grupo CSN, foi desenvolvido um programa de identificação,
avaliação e desenvolvimento de potenciais Gestores.
Com relação às atividades de treinamento, em 2010 foi atingido um total de 2,08 milhões de homens-hora.
Rumo Certo - Gestão de Competências
A CSN desenvolve ações que visam o acompanhamento dos níveis de competências de seus empregados. As competências são o
conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes demonstradas pelo empregado. As 10 competências são divididas em três blocos:
Core (“Competências Essenciais”), Sustentabilidade e Negócios. O instrumento suporta a identificação dos talentos da organização,
subsidiando a tomada de decisão em relação aos recursos, bem como ações de treinamento e desenvolvimento.
Em 2010, todos os empregados dos níveis: executivo, superior e administrativo foram treinados quanto às competências mapeadas
em 2009, bem como sobre o novo processo de avaliação de competências, batizado como Rumo Certo. Além disso, para suportar os
gestores no processo de avaliação, foi realizado um Workshop de Feedback, com o objetivo de fornecer técnicas e ferramentas que
auxiliem no processo, subsidiando um desenvolvimento eficaz e diferencial dos empregados.
Participação nos Resultados
O programa de participação nos resultados, busca assegurar melhoria contínua dos resultados da empresa e o aumento da geração
de valor para o acionista, através da ênfase na performance e desenvolvimento de estratégias.
Os gestores e empregados são avaliados pelos indicadores de resultados da empresa, da unidade de negócio em que estão inseridos
e desempenho específico, sempre alinhados aos mapas estratégicos e ao GVA®.
Tal balanceamento entre os resultados permite que a remuneração variável seja baseada na efetiva contribuição de cada área na
realização das metas estratégicas definidas pela empresa, garantindo a premiação dos melhores desempenhos.
Segurança no trabalho
Em 2010 a CSN intensificou seus esforços no sentido de disseminar cada vez mais a cultura de segurança no trabalho, objetivando a
preservação da integridade e saúde dos colaboradores próprios e contratados.
Assim, a empresa vem aprimorando seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, com várias medidas visando evitar
acidentes: avaliação de risco do posto de trabalho, programa de higiene ocupacional, análise de riscos das instalações e processos,
programa de visitas diárias aos postos de trabalho, padronização de atividades, auditoria de qualidade focada em 5S, investigação
e análise de acidentes e incidentes, certificação de mão-de-obra, diagnóstico de trabalho operacional, análise crítica dos processos
operacionais, disseminação do manual de comportamento seguro, programa de observação comportamental, gerenciamento das
contratadas, adequação das condições de uso do espaço de trabalho e auditorias.
Vale destacar algumas ações e resultados em 2010:
• Implantação do programa “Top Segurança”, com o objetivo de reconhecer os empregados destaques de segurança da
DEPRO, estimulando-os para o comprometimento e prática do comportamento seguro, trabalho em equipe, direcionamento
de esforços na redução de acidentes e busca pela excelência em segurança. O programa culminou com um evento para os
empregados e familiares sobre “COMPORTAMENTO SEGURO, UM VALOR PESSOAL”.
• Treinamento em parceria com fabricantes nacionais de motocicletas utilizadas pela Companhia e empresas contratadas,
contribuindo para a formação de uma cultura de segurança dos motociclistas. Após o início deste programa em setembro, o
número de acidentes neste tipo de veículo se reduziu de dois por mês para zero, até o final do ano.
• Redução significativa de 38,7% (de 62 para 38) no número de acidentes de trajeto, suportado pelo incremento das
ações de comportamento seguro no trajeto, que educou e conscientizou os colaboradores a desenvolverem a prática de
comportamento seguro no trânsito.
• Treinamento de 5.757 empregados da CSN e contratadas (incremento de 30% em relação a 2009) no Centro de Treinamento
em Segurança pertencente à Fundação CSN, objetivando a sensibilização do trabalhador (desenvolvimento da percepção de
risco) na execução das atividades de forma segura.
• Reconhecimento da Segurança do Trabalho na CSN por associação de conceituadas entidades, com o recebimento da
“Comenda de Honra e Mérito de Segurança e Saúde do trabalho 2010” por ser indicada como melhor siderúrgica nesta área.
Como resultado global, em 2010 a CSN obteve uma redução, comparativamente a 2009, de 22,2% (de 3,65 para 2,84) na taxa de
freqüência de acidentes com pessoal. O índice de 2,84 alcançado é o menor dos últimos 8 anos.
9
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Responsabilidade Social Empresarial
A responsabilidade social é uma marca da CSN. Por meio da Fundação CSN, a Companhia desenvolve políticas socialmente responsáveis
de grande alcance, de modo a contribuir com o desenvolvimento social e econômico das comunidades onde atua. Tais iniciativas,
realizadas em parceria com o poder público e a sociedade civil, buscam valorizar o que as regiões têm de melhor: suas pessoas.
O valor investido entre os anos de 2006 e 2010 ultrapassa R$ 81 milhões. Em 2010, os investimentos foram de R$ 14,9 milhões
nas áreas de educação, cultura, esporte e saúde.
Além das iniciativas propostas e executadas pela Fundação, a CSN patrocinou projetos culturais e esportivos de entidades e empresas,
rigorosamente selecionados, utilizando os mecanismos de incentivo fiscal. Entre outros projetos, foram patrocinados: a exposição
Lúcio Costa - O Arquiteto, junto às comemorações dos 50 anos de Brasília, o livro Direitos Humanos – Imagens do Brasil, o projeto
de construção da Biblioteca Brasiliana na USP, com o acervo de Guita e José Mindlin, os filmes Tropa de Elite 2 e Eu e Meu GuardaChuva, e a implantação de dois Núcleos de Educação Através do Esporte do Instituto Passe de Mágica.
Na área da Infância e Adolescência, a CSN apoiou projetos de instituições inscritas junto aos Conselhos Municipais de Direitos da
Criança e do Adolescente. O foco desses projetos é a atenção às crianças e aos jovens em situação de vulnerabilidade social. Entre
as entidades apoiadas, podemos destacar o GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) com seu projeto de
ampliação das instalações, e o Instituto Deco 20, com diversas atividades de cultura e esporte.
A seguir, os principais programas sociais realizados diretamente pela Fundação CSN com apoio da Companhia e que atenderam
milhares de pessoas em 2010:
Ensino Profissionalizante
A Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), localizada em Volta Redonda (RJ), prepara profissionais para o mercado de trabalho e
também para o Vestibular, tendo garantido o ingresso de muitos jovens nas universidades.
Em 2010, foram 1.073 alunos matriculados e a ETPC ofereceu 238 bolsas de estudo integrais e 169 parciais de 50%. Realizou ainda
o Curso Capacitar Siderurgia, com cinco turmas, cada uma com duração de quatro meses e total de 178 alunos, selecionados por meio
de concurso. O curso é gratuito e os alunos ainda recebem uma bolsa de um salário mínimo federal por mês enquanto estão estudando.
O Centro de Educação Tecnológica General Edmundo Macedo Soares e Silva (CET) marca presença na cidade de Congonhas
(MG). Há mais de 49 anos, a instituição contribui para a formação e capacitação profissional técnica dos estudantes, oferecendo
profissionais de qualidade para as empresas da região do Alto Paraopeba.
Em 2010, a Fundação CSN ofereceu 45 bolsas integrais e 17 bolsas parciais nos Cursos Médio/Técnico e Técnico. A Fundação CSN estabelece
também parcerias com entidades externas, como PEP (Programa de Educação Profissional, do Governo de Minas) e a Prefeitura Municipal de
Congonhas, que possibilitaram que 185 alunos estudassem com bolsa integral. Outras 48 bolsas integrais foram ofertadas dentro do Curso de
Aprendizagem Industrial, patrocinado pela CSN. Estes 48 alunos receberam também uma ajuda de custo mensal durante o curso.
O Projeto Hotel-Escola Bela Vista oferece capacitação em serviços de hotelaria para jovens em situação de risco social na região SulFluminense, na faixa etária de 18 e 25 anos. O curso tem como objetivo aproximar os jovens do mercado de trabalho, contemplando os
módulos de governança, recepção, cozinha, eventos, manutenção preventiva, orientação profissional, garçom, higiene e manipulação
de alimentos, empreendedorismo, informática, atendimento ao cliente e oficina experimentando.
A cada semestre, por meio de parceria com os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) das prefeituras do sul Fluminense,
são selecionados 80 jovens para participar do projeto. É importante ressaltar que a região conta com grande demanda por mão-deobra qualificada para o setor de serviços, de maneira que os jovens que passam pelo Hotel Escola saem do curso já empregados por
hotéis, restaurantes, hospitais e empresas de eventos da região. Dez por cento das vagas do curso são reservadas a jovens que se
encontram cumprindo medidas sócio-educativas a partir de parceria com o Degase/RJ.
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Projetos socioculturais
Projeto Garoto Cidadão
O objetivo do projeto é estimular o desenvolvimento social, educacional e emocional de seus participantes por meio da cultura e assim,
favorecer a formação de cidadãos bem informados, sensibilizados para perceber o mundo com consciência crítica. Implantado em
1999, o projeto é voltado para crianças e adolescentes da rede pública de ensino (entre 6 e 16 anos) em situação de vulnerabilidade
social. O projeto acontece em parcerias com os governos locais e funciona no contra turno da escola, oferecendo oficinas de música,
teatro, dança, artes visuais, inclusão digital e reforço escolar.
O número de beneficiados vem sendo ampliado anualmente. Foram 845 crianças e adolescentes em 2008, 1.110 em 2009 e 1.904
em 2010. O atendimento se deu em seis diferentes municípios brasileiros (Itaguaí e Volta Redonda, no Rio de Janeiro, Congonhas e
Arcos, em Minas Gerais, Araucária, no Paraná, e Mogi das Cruzes, em São Paulo). Em 2011, o processo de expansão será continuado,
com previsão de inauguração de unidades na região Nordeste.
Desde 2007, o custo per capita do projeto vem sendo reduzido gradualmente, em função da otimização dos recursos com garantia na
qualidade do atendimento. Em 2007, o custo per capita/mês foi de R$ 221,47; em 2010 o valor atingiu R$ 136,10, uma redução de 38,6%.
Um Caminhão Para Jorge Amado
Lançado em 2010, o Projeto “Um Caminhão Para Jorge Amado Em Três Momentos” leva ao público grandes nomes da literatura
nacional, utilizando as artes cênicas como ferramenta de transformação social. O Projeto consiste em um caminhão-palco adaptado,
com equipamentos de som e luz.
Além de estimular a leitura, o Projeto contribui para o crescimento e formação de crianças e adolescentes. Para este projeto, foram
selecionados dois textos de Jorge Amado: “Capitães da Areia” e “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”.
O projeto substituiu Um Caminhão Para Ziraldo – Ziraldo de A a Z, que, entre 2006 e 2009, percorreu 20 unidades da federação,
com público estimado de 360 mil pessoas.
Centro Cultural Fundação CSN
Com o objetivo de disseminar e ampliar o acesso da comunidade de Volta Redonda ao desenvolvimento de valores culturais, o
Centro Cultural tem o desafio da transformação social através da cultura. Suas ações envolvem a promoção de seminários, oficinas,
workshops, palestras, exposições, recitais e concertos.
O Projeto Galeria de Arte, por meio de suas exposições, cursos, oficinas comunitárias e seminários, estimula e promove artistas que
trazem propostas inovadoras de arte contemporânea, aliando a investigação e o debate da prática artística.
Orquestra Sinfônica Jovem da Fundação CSN
O Projeto Orquestra Sinfônica Jovem tem como sede o Centro Cultural da Fundação CSN, na cidade de Volta Redonda. A Orquestra é
composta por 85 jovens músicos em situação de vulnerabilidade social, selecionados através de edital público.
Os participantes são inseridos na formação orquestral, complementando o aprendizado com as atividades das oficinas de canto coral,
técnica vocal, teoria e percepção musical e história da música.
Em 2010, a Orquestra apresentou os espetáculos Concerto Especial com Wagner Tiso e Lô Borges, Concerto de Agosto, O Mundo
Maravilhoso de Monteiro Lobato, todos em Volta Redonda (RJ); Natal de Luz, em Petrópolis (RJ); e apresentação do Concerto Beatles
Sinfônico, em Mogi das Cruzes (SP). O público total chegou a 7.300 espectadores.
Orquestra de Tambores de Aço
Formada por integrantes da Orquestra Sinfônica Jovem e da Comunidade, oriundos, sobretudo, do Projeto Oficinas Culturais, a
Orquestra de Tambores de Aço da Fundação CSN é uma das pioneiras no estilo Steel Drums no Brasil. Criada em 2008, já realizou
apresentações para um público de cerca de cinco mil espectadores. Destaques em 2010: a Expo Aço (Abril); Recepção ao Príncipe
da Bélgica (Maio); Concerto em Volta Redonda (Setembro).
Oficinas Culturais
As oficinas culturais são orientadas por produtores e artistas, entre músicos, atores, pintores e dançarinos, possibilitando que crianças,
jovens e adultos tenham acesso a atividades culturais. Em 2010, as oficinas atenderam cerca de 1.200 pessoas da comunidade,
inclusive atendendo jovens encaminhados por convênios firmados com APAE e Degase.
Projeto Fonoteca
A Fundação possui um valioso acervo fonográfico, composto por 16.000 discos de 33 e 78 rotações e mais 3.000 partituras, material
da extinta Rádio Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda. O acervo, restaurado e digitalizado, é disponibilizado para a comunidade
para pesquisa, lazer e preservação da memória do rádio. O projeto conta ainda com uma rádio web para socializar o acesso a esse
precioso material. Em 2010, o Projeto Fonoteca iniciou o projeto de cursos livres voltado para jovens em cumprimento de medidas
sócio-educativas a partir de parceria com o Degase/RJ.
Projetos sócio-esportivos
Programa Esportivo Social - PES
O Programa Esportivo Social da Fundação CSN – PES - iniciado em 2010 com apoio do Ministério do Esporte e do CONANDA consiste em desenvolver uma série de atividades para 320 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, oriundas da rede
pública de ensino das cidades de Volta Redonda, Barra Mansa e Barra do Piraí.
Por meio de cursos e oficinas, são desenvolvidas as modalidades esportivas de futebol, voleibol, badminton, tênis e judô para jovens de
7 a 18 anos. As atividades ocorrem nos espaços esportivos do Recreio do Trabalhador que a Fundação CSN mantém em Volta Redonda.
Além da parte esportiva, o programa engloba palestras educativas e culturais e oficinas com temática direcionada às famílias dos participantes.
10
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
A Responsabilidade Ambiental integra a Missão e os Valores da CSN e é um dos pilares de sua estratégia de negócio. A CSN busca
em seu dia a dia a melhoria contínua de seus processos, de forma a obter ganhos consistentes em seu desempenho ambiental. Além
da Certificação Ambiental ISO 14.001 em suas principais unidades, a CSN busca constantemente a integração de suas atividades,
eliminando desperdícios e aumentando a eficiência energética de suas diversas unidades industriais.
Em suas operações, a CSN busca a consolidação de iniciativas sustentáveis de desenvolvimento local e regional, integrando os
diferentes interesses das partes envolvidas.
Em 2010, foram desembolsados R$336 milhões em projetos ambientais, entre investimentos de capital e custeio.
11
DECLARAÇÕES SOBRE PROJEÇÕES E PERSPECTIVAS FUTURAS
Este documento contém afirmações sobre o futuro que expressam ou sugerem expectativas de resultados, desempenho ou eventos.
Os resultados, desempenho e eventos reais podem diferir significativamente daqueles expressos ou sugeridos pelas afirmações sobre
o futuro em função de vários fatores, tais como: condições gerais e econômicas do Brasil e de outros países, taxas de juros e câmbio,
renegociações futuras e pagamento antecipado de obrigações ou créditos em moeda estrangeira, medidas protecionistas nos EUA,
Brasil e outros países, mudanças em leis e regulamentos e fatores competitivos em geral (em escala global, regional ou nacional).
As informações financeiras da Companhia Siderúrgica Nacional aqui apresentadas estão de acordo com as normas internacionais de
relatórios financeiros (IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte dos auditores
independentes.
Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009
Consolidado
Nota
Explicativa
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes de Caixa
Contas a Receber
Estoques
Tributos a Recuperar
Despesas Antecipadas
Outros Ativos Circulantes
Total do ativo circulante
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo
Títulos e Valores Mobiliários
Contas a Receber
Tributos Diferidos
Despesas Antecipadas
Créditos com Partes Relacionadas
Outros Ativos Não Circulantes
2010
2009
Controladora
01/01/09
2010
2009
01/01/09
6 10.239.278 7.970.791 9.151.409
7 1.367.759 1.327.941 1.788.712
8 3.355.786 2.605.373 3.621.249
473.787
744.774
462.141
12.997
15.814
27.945
9
344.081
170.780 2.893.049
15.793.688 12.835.473 17.944.505
108.297
2.180.972
2.706.713
257.559
4.189
261.360
5.519.090
2.872.919
1.829.753
1.972.003
539.408
7.819
152.209
7.374.111
1.269.546
1.770.648
2.663.336
156.558
12.597
237.104
6.109.789
112.484
58.485
212.486
375.772
18.982
27.139
90.111
10 1.592.941 1.957.058 1.596.905
854.437
998.182 1.335.620
115.755
105.921
125.011
27.540
17.390
29.283
5
479.120
479.120
11.828 2.471.325 1.380.337
404.841
11 3.306.094 3.222.637 2.598.233 2.999.096 2.956.457 2.290.436
5.664.879 5.977.222 4.707.749 6.371.380 5.379.505 4.150.291
Investimentos
12 2.103.624
321.902
1.512 16.959.784 13.796.654 19.583.495
Imobilizado
14 13.776.567 11.133.347 10.071.834 8.432.416 7.421.164 6.889.843
Intangível
15
462.456
457.559
526.796
86.142
88.594
36.049
Total do ativo não circulante
22.007.526 17.890.030 15.307.891 31.849.722 26.685.917 30.659.678
TOTAL DO ATIVO
37.801.214 30.725.503 33.252.396 37.368.812 34.060.028 36.769.467
* As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras
Consolidado
PASSIVO E PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
CIRCULANTE
Obrigações Sociais e Trabalhistas
Fornecedores
Obrigações Fiscais
Empréstimos e Financiamentos
Outras Obrigações
Provisões Fiscais, Previdenciárias,
Trabalhistas e Cíveis
Outras Provisões
Total do passivo circulante
NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e Financiamentos
Outras Obrigações
Tributos Diferidos
Provisões Fiscais, Previdenciárias,
Trabalhistas e Cíveis
Outras Provisões
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social integralizado
Reservas de capital
Reservas de lucros
Lucros acumulados
Outros resultados abrangentes
Total do patrimônio líquido dos
acionistas controladores
Participação acionistas não
controladores
Total do patrimônio líquido
TOTAL DO PASSIVO E
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
www. ccssn.
n . cco
o m. br
br
B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 5
Controladora
Nota
Explicativa
2010
2009
01/01/09
2010
2009
01/01/09
16
18
164.799
521.156
275.991
1.308.632
1.854.952
134.190
504.223
336.804
1.113.920
1.618.574
117.994
1.939.205
333.811
3.302.055
3.563.466
108.271
334.781
74.967
2.366.347
1.910.991
89.685
337.444
89.880
1.851.082
1.481.538
75.649
1.669.447
54.716
2.953.018
1.855.759
222.461
107.964
4.455.955
189.517
100.838
3.998.066
161.144
76.688
9.494.363
200.288
92.267
5.087.912
172.657
100.024
4.122.310
149.799
75.578
6.833.966
21
16 18.780.815 13.153.681
18 4.067.435 3.666.323
10
30.040
21
12 e 22
8.681.098 12.817.002 11.732.108 10.111.784
3.930.613 9.107.570 8.477.972 8.735.788
2.181
2.384.681 3.155.815 4.111.741 2.297.650 3.041.718 4.020.236
289.640
132.068
85.649
425.918
179.470
120.942
25.522.571 20.137.927 16.811.282 24.648.140 23.431.268 22.988.750
23
1.680.947
30
6.119.798
1.680.947 1.680.947 1.680.947 1.680.947 1.680.947
30
30
30
30
30
5.444.605 4.254.572 6.119.798 5.444.605 4.254.572
(33.417) 1.011.804
(33.417) 1.011.804
(168.015)
(585.715)
(602)
(168.015)
(585.715)
(602)
7.632.760
6.506.450
6.946.751
7.632.760
6.506.450
6.946.751
189.928
7.822.688
83.060
6.589.510
6.946.751
7.632.760
6.506.450
6.946.751
37.801.214 30.725.503 33.252.396 37.368.812 34.060.028 36.769.467
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:11:54
Ä CONTINUA
Dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009
12
26
26
(643.081)
92.478
Consolidado
2009
10.978.364
(7.022.119)
3.956.245
(395.013)
(635.784)
(480.072)
13
(695.905)
1.416.735
27
4.998.346
(1.911.458)
3.561.232
(246.435)
4.744.714
(2.063.221)
3.483.207
(681.890)
3.086.888
3.314.797
2.681.493
2.801.317
Nota Explicativa
25
2010
14.450.510
(7.686.742)
6.763.768
(1.765.422)
(677.962)
(536.857)
2010
10.451.970
(5.791.570)
4.660.400
84.314
(531.095)
(330.631)
1.438.170
(613.072)
120.942
Controladora
2009
8.604.360
(5.547.534)
3.056.826
426.381
(466.586)
(322.313)
486.187
(676.248)
1.405.341
10
(313.371)
(581.735)
(90.485)
10
(257.326)
2.516.191
(117.881)
2.615.181
(74.632)
2.516.376
2.516.376
(185)
2.618.934
(3.753)
29
29
1,72594
1,72594
1,75478
1,75478
(270.649)
88.266
2.618.934
1,72594
1,72594
1,75478
1,75478
* As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE
Dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009
Consolidado
Lucro líquido do período
Outros Resultados abrangentes
Controladora
2010
2009
2010
2009
2.516.191
2.615.181
2.516.376
2.618.934
417.700
(585.113)
417.700
(585.113)
Ajustes acumulados de conversão de moeda estrangeira
e ganho cambial sobre investimento em operações no exterior
Plano de pensão, líquido de impostos
Ativos disponíveis para venda, líquido de impostos
RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO
(69.270)
(618.723)
(69.270)
(618.723)
(28.603)
(3.275)
(28.603)
(3.275)
515.573
36.885
515.573
36.885
2.933.891
2.030.068
2.934.076
2.033.821
2.933.891
2.030.068
2.934.076
2.033.821
Atribuível a:
Participação dos acionistas controladores
Nota Explicativa
Receitas
Vendas mercadorias, produtos e serviços
Outras receitas/despesas
Provisão/rev. créds. liquidação duvidosa
Insumos adquiridos de Terceiros
Custos prods., mercs. e servs. vendidos
Materiais-energia-servs terceiros-outros
Perda/recuperação de valores ativos
Valor adicionado bruto
Retenções
Depreciação, amortização e exaustão
Valor adicionado líquido produzido
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial
Receitas financeiras/variações cambiais ativas
Outros
14.b
Consolidado
2009
2010
17.054.701
(11.707)
-4.722
17.038.272
13.222.642
787.212
-125.943
13.883.911
12.767.477
(8.228)
-16.033
12.743.216
10.474.832
790.334
-120.209
11.144.957
(6.950.839)
(1.304.238)
(17.861)
(8.272.938)
8.765.334
(6.102.329)
(1.390.533)
(29.715)
(7.522.577)
6.361.334
(5.816.404)
(989.033)
(13.769)
(6.819.206)
5.924.010
(5.178.039)
(958.003)
(27.642)
(6.163.684)
4.981.273
(806.169)
7.959.165
(780.152)
5.581.182
(627.852)
5.296.158
(572.087)
4.409.186
(128.069)
4.080
(123.989)
7.835.176
13
102.546
640.885
743.444
6.324.626
1.438.170
92.905
2.770
1.533.845
6.830.003
486.187
(605.519)
634.080
514.748
4.923.934
1.325.117
996.392
254.569
74.156
2.189.740
1.800.382
355.556
33.802
1.804.128
1.781.498
22.630
2.516.191
356.800
1.500.000
659.576
(185)
7.835.176
1.022.844
796.990
167.570
58.284
2.332.129
1.840.427
463.497
28.205
354.472
346.728
7.744
2.615.181
319.965
1.500.000
798.969
(3.753)
6.324.626
837.185
613.139
174.916
49.130
1.319.782
1.112.121
183.104
24.557
2.156.660
2.154.271
2.389
2.516.376
356.800
1.500.000
659.576
702.061
536.268
121.267
44.526
1.526.547
1.129.044
379.093
18.410
76.392
74.123
2.269
2.618.934
319.965
1.500.000
798.969
6.830.003
4.923.934
12
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pessoal
Remuneração direta
Benefícios
F.G.T.S.
Impostos, taxas e contribuições
Federais
Estaduais
Municipais
Remuneração de capitais de terceiros
Juros
Aluguéis
Remuneração de capitais próprios
Juros sobre o capital próprio
Dividendos
Lucros retidos
Participação dos não controladores
Controladora
2009
2010
Elipse Publicidade.com.br
RECEITA LÍQUIDA
Custo dos produtos e serviços vendidos
LUCRO BRUTO
DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Resultado da equivalência patrimonial
Outras despesas
Outras receitas
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO
RESULTADO FINANCEIRO
Receitas (despesas) financeiras líquidas
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Imposto de renda e contribuição social
correntes
Imposto de renda e contribuição social
diferidos
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Atribuível a:
Participação dos acionistas controladores
Participação dos acionistas não controladores
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR
AÇÃO - R$
Básico
Diluído
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
* As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras
Participação dos acionistas não controladores
Dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009
Reservas de lucros
Resultados Abrangentes
Ganhos e
Em 31 de dezembro de 2008 - apresentado
Capital
Reserva
Dividendos
Propostos
perdas
Ganhos e
Ajuste
atuariais
perdas em
cumulativo
com plano
ativos
de conversão
de pensão
financeiros
Participação
Participação
Total do
acionistas
acionistas não
Patrimônio
controladores
Ações em
Lucros
para moeda
de benefício
diponíveis
definido
para venda
Social
de capital
Legal
A realizar
Investimentos
Total
Tesouraria
Acumulados
estrangeira
Total
controladores
1.680.947
30
336.190
2.493.493
1.658.115
4.487.798
(719.042)
1.012.732
200.124
200.124
6.662.589
(176.185)
(176.185)
1.680.947
30
336.190
2.493.493
1.658.115
4.487.798
(719.042)
836.547
200.124
200.124
6.486.404
6.486.404
(602)
(602)
(602)
(602)
175.257
(200.124)
(200.124)
460.949
460.949
1.011.804
(602)
(602)
6.946.751
6.946.751
(485.816)
(485.816)
Impacto da reapresentação de anos Anteriores
(176.185)
Saldos em 31 de dezembro 2008
Ganho/Perda não realizado- Investimento
Ajuste de IFRS
485.816
Saldo de abertura em 1 de janeiro 2009
1.680.947
30
336.190
2.493.493
Aprovação de dividendos propostos
485.816
485.816
1.658.115
(485.816)
4.973.614
(719.042)
(485.816)
Ajuste de IFRS
3.332
Lucro líquido do exercício
(3.275)
(3.275)
Líquido
6.662.589
57
57
2.618.934
2.618.934
(3.753)
2.615.181
(1.500.000)
(1.500.000)
(1.500.000)
(319.965)
(319.965)
(319.965)
1.178.635
1.178.635
Destinações
- Dividendos declarados (R$1.028,82 por lote de mil ações)
- Juros sobre o capital próprio (R$219,46 por lote de mil ações)
- Reservas
1.285.864
- Proposta à Assembleia Geral
561.658
1.178.635
1.847.522
(1.847.522)
1.178.635
Resultados abrangentes
(618.726)
Recompra de ações em tesouraria conf. AGE 13/08/2009
36.888
(581.838)
(1.350.308)
Cancelamento de ações em tesouraria conf. AGE 21/08 e 14/09/2009
(877.791)
(877.791)
877.791
1.341.982
6.636.164
(1.191.559)
(581.838)
(581.838)
(1.350.308)
(1.350.308)
Participação dos não controladores
Saldos em 31 de dezembro 2009
1.680.947
30
336.190
3.779.357
Aprovação de dividendos propostos
1.178.635
(1.178.635)
(33.417)
(619.328)
(3.275)
36.888
(585.715)
(1.178.635)
6.506.450
86.813
86.813
83.060
6.589.510
(1.178.635)
Lucro Líquido do exercicio
(1.178.635)
2.516.376
2.516.376
(185)
2.516.191
- Dividendos declarados (R$186,76 por lote de mil ações)
(272.297)
(272.297)
(272.297)
- Juros sobre o capital próprio (R$244,72 por lote de mil ações)
(356.800)
(356.800)
(356.800)
Destinações
- Dividendos propostos à Assembleia Geral (R$842,06 por lote de mil ações)
1.227.703
1.227.703
Reserva de investimento
626.159
626.159
Cancelamento de ações em tesouraria
(621.417)
(621.417)
(1.227.703)
(626.159)
621.383
Resultados abrangentes
(34)
(34)
(69.270)
(28.603)
515.573
417.700
417.700
417.700
(688.598)
(31.878)
552.461
(168.015)
7.632.760
Participação dos não controladores
Saldos em 31 de dezembro 2010
1.680.947
30
336.190
3.779.357
1.227.703
1.346.724
6.689.974
(570.176)
107.053
107.053
189.928
7.822.688
* As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do exercício
Provisão para encargos sobre
empréstimos e financiamentos
Depreciação/exaustão/amortização
Resultado na baixa e alienação de bens
Resultado de participações societárias
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Provisão swap/forward
Ganho/perda variação percentual
Provisão para perda títulos a receber
Provisão passivo atuarial
Provisão para contingências
Variações monetárias e cambiais líquidas
Outras provisões
(Aumento) redução dos ativos
Contas a receber
Estoques
Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos
Créditos com controladas e coligadas
Depósitos judiciais
Impostos a compensar
Outros ativos
Aumento (redução) dos passivos
Fornecedores
Salários e encargos sociais
Tributos
Tributos parcelados refis
Contas a pagar empresa controlada
Passivos contingentes
Outros passivos
Consolidado
2009
2010
2.516.191
2.615.181
2.516.376
2.618.934
14.b)
1.489.191
806.169
5.827
1.130.089
780.152
70.494
2.013.881
627.852
788
(1.438.170)
74.632
1.666.715
572.087
59.733
(486.187)
(88.266)
12.b)
10
257.326
126.492
(46.675)
2.393
199.558
57.119
(72.705)
5.340.886
117.881
(88.986)
(835.115)
1.527
(47.622)
99.157
(2.024.573)
416.265
2.234.450
143.250
(794.331)
(51.082)
926.260
(33.822)
247.366
9.661
(427.876)
(737.041)
(313.697)
268.720
93.160
11.964
(36.757)
(101.723)
(414.473)
(1.137.203)
15.257
263.734
(103.775)
16.868
(39.768)
(563.889)
(422.375)
18.713
(1.365.649)
2010
Controladora
2009
Nota Explicativa
7.450
(819.927)
(8.535)
29.040
2.393
(47.622)
232.444
91.436
(17.998) (2.625.095)
(125.140)
335.559
3.885.973
1.306.407
(75.718)
(659.980)
370.788
79.256
(28.591)
343.877
(8.569)
21.063
(321.750)
598.805
299.296
(340.761)
(702.598)
(354.068)
17.343
(803.733)
(13.295) (1.027.178)
(53.126)
14.037
45.448
269.107
(413.657)
(103.500)
(4.013)
106.787
(11.052)
(427.355)
50.213
(119.697)
(399.482) (1.287.799)
Encargos sobre empréstimos
e financiamentos pagos
Juros pagos
Juros sobre swap pagos
Nota Explicativa
16
CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Recebimento/pagamento em operações de derivativos
Redução de capital de sociedade controlada
Efeitos líquidos do Equity Swap
Investimentos
Imobilizado
Intangíveis
Caixa oriundo de incorporação controlada
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Empréstimos e financiamentos
Instituições financeiras - principal
Dividendos e juros sobre capital próprio
Integralização de capital em controladas por
acionistas não controladores
Ações em tesouraria
CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
VARIAÇÕES MONETÁRIAS E
CAMBIAIS LÍQUIDAS
AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA
E EQUIVALENTES DE CAIXA
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
Informações adicionais aos fluxos de caixa
Imposto de renda e contribuição social pagos
2010
(1.190.423)
(676.163)
(1.866.586)
2.482.535
395.346
14
15
16
16
Consolidado
2009
(992.280)
(742.700)
(1.734.980)
(773.019)
2010
Controladora
2009
(1.366.978) (1.073.098)
(18.038)
(17.000)
(1.385.016) (1.090.098)
2.122.538
(1.875.223)
234.172
5.948.849
248.966
(1.370.016)
(3.635.911)
(25.216)
1.420.322
(284.232)
(1.996.759)
(5.628)
(4.635.797)
(617.331)
8.789.548
(2.706.982)
(1.560.795)
7.671.696
(2.783.313)
(2.027.600)
2.663.709
5.946.354
(1.026.195) (2.384.724)
(1.560.795) (2.027.600)
(1.350.307)
(1.350.307)
(3.944.867) (1.485.149)
(1.549.303) (1.164.430)
(1.309)
(2.846)
299.232
(4.962.075)
(3.296.424)
128.811
4.650.582
(228.833)
2.268.487
7.970.791
10.239.278
179.403
1.510.476
76.719
(1.300.744)
(1.804)
(1.180.618)
9.151.409
7.970.791
(2.764.622)
2.872.919
108.297
747.845
83.768
183.723
(1.551)
1.603.373
1.269.546
2.872.919
570.561
* As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras
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28/03/2011 21:12:19
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
CONTEXTO OPERACIONAL
A Companhia Siderúrgica Nacional é uma Sociedade Anônima, constituída em 9 de abril de 1941, em conformidade com as leis da
República Federativa do Brasil (Companhia Siderúrgica Nacional, suas subsidiárias e controladas em conjunto sendo denominadas,
em conjunto, "CSN" ou “Companhia”).
A CSN é uma Companhia que possui ações listadas na bolsa de São Paulo (IBOVESPA) e na bolsa de Nova York (NYSE), reportando
desta forma suas informações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Securities and Exchange Commission (SEC).
As principais atividades operacionais da CSN estão divididas em 5 segmentos:
• Siderurgia:
Tem como principal instalação industrial a Usina Presidente Vargas (“UPV”) localizada no Município de Volta Redonda no Estado do
Rio de Janeiro. Este segmento consolida todas as operações relacionadas à produção, distribuição e comercialização de aços planos,
embalagens metálicas e aços galvanizados, com operações no Brasil, Estados Unidos e Portugal com o objetivo de conquistar mercados
e prestar serviços com excelência aos consumidores finais. Atende às indústrias da linha branca, construção civil e automobilística.
• Mineração:
A produção de minério de ferro é desenvolvida no município de Congonhas no Estado de Minas Gerais. Explora ainda calcário e
dolomito em filiais no Estado de Minas Gerais e estanho no Estado de Rondônia para suprir as necessidades da UPV, sendo que, o
excedente dessas matérias primas é comercializado com controladas e terceiros. A CSN detém a concessão para operar o TECAR, um
terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. As importações de
carvão e coque são feitas por meio desse terminal.
• Cimentos:
A Companhia entrou no mercado de cimento impulsionada pela sinergia entre esta nova atividade e seus negócios já existentes.
Ao lado da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ), instalou uma nova unidade de negócios: a CSN Cimentos, que já está
produzindo cimento do tipo CP-III, utiliza escória que é produzida pelos altos-fornos da própria Usina em Volta Redonda. Atualmente o
clínquer utilizado na fabricação do cimento é adquirido de terceiros, porém, começará a ser produzido pela CSN Cimentos em 2011,
com a conclusão da primeira etapa da fábrica em Arcos (MG), onde a CSN possui ainda uma mina de calcário.
• Logística
Ferrovias:
A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS Logística, que gerencia a antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária
Federal S.A. e a Transnordestina Logística, que opera a antiga Malha Nordeste da RFFSA, nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Portos:
A Companhia opera no estado do Rio de Janeiro: o Terminal de Contêineres (Sepetiba Tecon), no Porto de Itaguaí. Localizado na baía
de Sepetiba, possui privilegiado acesso rodoviário, ferroviário e marítimo.
No Tecon, é realizado o escoamento de produtos siderúrgicos da CSN, movimentação de contêineres, armazenagem, consolidação e
desconsolidação de cargas.
• Energia:
Como energia é fundamental em seu processo produtivo, a Companhia tem investido em ativos de geração de energia elétrica para
garantir sua autosuficiência.
Veja maiores detalhes sobre os investimentos estratégicos sobre segmentos da Companhia nas Notas 12, 13 e 28. Informações por
Segmento de Negócios.
2
(4) Nova razão social
(5) Nova razão social
(6) Nova razão social
(7) Nova razão social
• Fundos exclusivos
da
da
da
da
Itaguaí Logística, alterado em 27 de dezembro de 2010.
CSN Madeira, alterado em 8 de janeiro de 2010.
Hickory, alterado em 8 de janeiro de 2010.
CSN Cement, alterado em 18 de junho de 2010.
Sociedades com propósitos específicos
Participação direta: consolidação integral
DIPLIC - Fundo de investimento multimercado
Mugen - Fundo de investimento multimercado
Participação no
capital social (%)
2010
2009
100,00
100,00
100,00
100,00
Atividades principais
Fundo de investimento
Fundo de investimento
Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas adotamos os seguintes procedimentos de consolidação:
Os ganhos não realizados em transações com controladas, controladas em conjunto e coligadas são eliminados na medida da
participação da CSN na entidade em questão no processo de consolidação. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma
forma que os ganhos não realizados, porém somente na medida em que não haja indícios de redução ao valor de recuperação
(impairment). A data-base das demonstrações financeiras das controladas, coligadas e controladas em conjunto é coincidente com a
da controladora, e suas políticas contábeis estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia.
• Controladas
Controladas são todas as entidades (incluindo entidades de propósito específico), cujas políticas financeiras e operacionais podem
ser conduzidas pela Companhia e nas quais normalmente há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. A
existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao
avaliar se a Companhia controla outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é
transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa.
• Coligadas
Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, geralmente em conjunto
com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método
de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas
inclui o ágio identificado na aquisição, acrescido da participação do investidor nos resultados da investida após a aquisição e outras
mudanças no valor dos ativos líquidos e reduzido por qualquer perda acumulada de impairment.
• Controladas em conjunto
As demonstrações financeiras de controladas em conjunto são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data
em que o controle compartilhado se inicia até a data em que o controle compartilhado deixa de existir. As controladas em conjunto
são consolidadas proporcionalmente.
• Demonstração financeira individual
Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método de equivalência
patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras
consolidadas. No caso da CSN, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem
do IFRS aplicável as demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo
método de equivalência patrimonial enquanto conforme o IFRS seria o custo ou valor justo.
(c) Moedas estrangeiras
i. Moeda funcional e moeda de apresentação
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do
principal ambiente econômico, no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão
apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação do Grupo.
RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
(a) Base de preparação
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no
Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs).
ii. Transações e saldos
As demonstrações financeiras consolidadas também foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas
Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards - IFRS) emitidos pelo International
Accounting Standards Board.
As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas
das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas
transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício em 31/12/2010, referentes a ativos e passivos monetários em
moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando reconhecidos no patrimônio como operações de
hedge de fluxo de caixa qualificadas e operações de hedge de investimento líquido qualificadas.
Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com CPCs e IFRS pela Companhia. As principais diferenças
entre as práticas contábeis anteriormente adotadas no Brasil (BR GAAP antigo) e CPCs/IFRS, incluindo as reconciliações do patrimônio
líquido e do resultado do exercício, estão descritas na Nota 4.2, 4.3 e 4.4.
Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa cambial da data do balanço, sendo US$1 equivalente a R$1,6662 em
31 de dezembro de 2010 (R$1,7412 em 2009), EUR 1 equivalente a R$2,2280 (R$2,5073 em 2009) e JPY 1 equivalente a
R$0,0205 (R$0,0188 em 2009).
As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil
emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas.
Todos os outros ganhos e perdas cambiais, incluindo os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e
equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.
A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o IFRS e BR GAAP requer o uso de certas estimativas contábeis
críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas
contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as
áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas nas
notas deste relatório e referem-se a provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para perdas dos estoques, provisão para
passivos trabalhistas, cíveis, fiscais, ambientais e previdenciários, depreciação, amortização, exaustão, provisão para redução do
valor recuperável, tributos diferidos, instrumentos financeiros e benefícios a empregados. Os resultados reais podem divergir dessas
estimativas.
As alterações no valor justo dos títulos monetários em moeda estrangeira, classificados como disponíveis para venda, são separadas
entre as variações cambiais relacionadas com o custo amortizado do título e as outras variações no valor contábil do título. As variações
cambiais do custo amortizado são reconhecidas no resultado, e as demais variações no valor contábil do título são reconhecidas no
patrimônio.
As demonstrações contábeis são apresentadas em milhares de reais (R$). Dependendo da norma IFRS aplicável, o critério de
mensuração utilizado na elaboração das demonstrações financeiras considera o custo histórico, o valor líquido de realização, o valor
justo ou o valor de recuperação. Quando o IFRS e CPCs permitem a opção entre o custo de aquisição ou outro critério de mensuração
(por exemplo, remensuração sistemática), o critério do custo de aquisição é utilizado.
As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram aprovadas pelo Conselho da Administração em 22 de março de 2011.
(b) Demonstrações financeiras consolidadas
As práticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas.
As demonstrações financeiras consolidadas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro 2009 e 2010 incluem as seguintes
controladas e controladas em conjunto, diretas e indiretas além dos fundos exclusivos Diplic e Mugen, conforme demonstrado a seguir:
• Empresas
Participação no
capital social (%)
Empresas
2010
2009 Atividades principais
Participação direta: consolidação integral
CSN Islands VII
100,00 100,00 Operações financeiras
CSN Islands VIII
100,00 100,00 Operações financeiras
CSN Islands IX
100,00 100,00 Operações financeiras
CSN Islands X
100,00 100,00 Operações financeiras
CSN Islands XI
100,00 100,00 Operações financeiras
CSN Islands XII
100,00 100,00 Operações financeiras
Tangua
100,00 100,00 Operações financeiras
International Investment Fund
100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras
CSN Minerals (1)
100,00 100,00 Participações societárias
CSN Export
100,00 100,00 Operações financeiras, comercialização de
produtos e participações societárias
CSN Metals (2)
100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras
CSN Americas (3)
100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras
CSN Steel
100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras
TdBB S.A
100,00 100,00 Companhia dormente
Galvasud - Incorporada em 29/01/2010
99,99 Siderurgia
Sepetiba Tecon
99,99
99,99 Serviços portuários
Mineração Nacional
99,99
99,99 Mineração e participações societárias
CSN Aços Longos
99,99
99,99 Indústria e comércio de produtos siderúrgicos
e/ou metalúrgicos
Florestal Nacional (4)
99,99
99,99 Reflorestamento
Estanho de Rondônia - ERSA
99,99
99,99 Mineração de Estanho
Cia Metalic Nordeste
99,99
99,99 Fabricação de embalagens e distribuição de
produtos siderúrgicos
Companhia Metalúrgica Prada
99,99
99,99 Fabricação de embalagens e distribuição de
produtos siderúrgicos
CSN Cimentos
99,99
99,99 Fabricação de cimento
Inal Nordeste
99,99
99,99 Centro de serviços de produtos siderúrgicos
CSN Gestão de Recursos Financeiros
99,99
99,99 Companhia dormente
Congonhas Minérios
99,99
99,99 Mineração e participações societárias
CSN Energia
99,99
99,90 Comercialização de energia elétrica
Transnordestina Logística
76,45
84,34 Logística ferroviária
Sociedade em Conta de Participação - Extinta em 30/11/2010
39,47 Participações societárias
Participação indireta: consolidação integral
CSN Aceros
100,00 100,00 Participações societárias
CSN Cayman - Liquidada em 31/08/2010
100,00 Operações financeiras, comercialização de
produtos e participações societárias
CSN Iron - Extinta em 31/01/10
100,00 Operações financeiras e participações societárias
Companhia Siderúrgica Nacional LLC
100,00 100,00 Siderurgia
CSN Europe (5)
100,00 100,00 Operações financeiras, comercialização de
produtos e participações societárias
CSN Ibéria
100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
CSN Portugal (6)
100,00 100,00 Operações financeiras e comercialização de
produtos
Lusosider Projectos Siderúrgicos
100,00 100,00 Participações societárias
Lusosider Aços Planos
99,94
99,94 Siderurgia e participações societárias
CSN Acquisitions
100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
CSN Resources (7)
100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
CSN Finance UK Ltd.
100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
CSN Holdings UK Ltd.
100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias
Energy I - Liquidada em 31/08/2010
99,99 Participações societárias
Itamambuca Participações
99,99
99,99 Mineração e participações societárias
Sociedade em Conta de Participação - Extinta em 30/11/2010
60,53 Participações societárias
Participação direta: consolidação proporcional
Nacional Minérios (NAMISA)
59,99
59,99 Mineração e participações societárias
Itá Energética
48,75
48,75 Geração de energia elétrica
MRS Logística
22,93
22,93 Transporte ferroviário
Consórcio da Usina Hidrelétrica de Igarapava
17,92
17,92 Consórcio de energia elétrica
Aceros Del Orinoco
22,73
22,73 Companhia dormente
Participação indireta: consolidação proporcional
Namisa International Minerios SLU
60,00
60,00 Participações societárias e comercialização de
produtos e minérios
Namisa Europe
60,00
60,00 Participações societárias e comercialização de
produtos e minérios
Pelotização Nacional - Incorporada em 30/12/2010
59,99 Mineração e participações societárias
MG Minérios - Incorporada em 30/12/2010
59,99 Mineração e participações societárias
MRS Logística
10,34
10,34 Transporte ferroviário
Aceros Del Orinoco
9,08
9,08 Companhia dormente
(1) Nova razão social da CSN Energy, alterado em 15 de dezembro de 2010.
(2) Nova razão social da CSN Overseas, alterado em 15 de dezembro de 2010.
(3) Nova razão social da CSN Panamá, alterado em 15 de dezembro de 2010.
As variações cambiais de ativos e passivos financeiros não monetários, como por exemplo, os investimentos em ações classificadas
como mensuradas ao valor justo através do resultado, são reconhecidos no resultado como parte do ganho ou da perda do valor
justo. As variações cambiais de ativos financeiros não monetários, como por exemplo, os investimentos em ações classificadas como
disponíveis para venda, estão incluídas nos resultados abrangentes no patrimônio.
iii. Empresas do Grupo
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionária),
cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue:
• Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço.
• As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média
não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, e, nesse caso, as receitas e
despesas são convertidas pela taxa das datas das operações); e
• Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado em outros resultados abrangentes.
Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão de itens monetários com características de investimento líquido
em operações no exterior são reconhecidas no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou
vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas em outros resultados abrangentes são reconhecidas na demonstração do
resultado como parte de ganho ou perda sobre a venda.
(d) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de liquidez imediata,
resgatáveis no prazo de até 90 dias das datas dos balanços, prontamente conversíveis em um montante conhecido como caixa e com
risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. Os certificados de depósito que podem ser resgatados a qualquer momento
sem penalidades são considerados equivalentes de caixa.
(e) Contas a receber de clientes
Registradas pelo valor faturado incluindo os respectivos impostos e despesas acessórias, sendo os créditos de clientes em moeda
estrangeira atualizados pela taxa de câmbio na data das demonstrações financeiras. A provisão para créditos de liquidação duvidosa
foi constituída em montante considerado suficiente para suportar eventuais perdas. A avaliação da Administração considera o histórico
do cliente, a situação financeira e a posição de nossos assessores jurídicos quanto ao recebimento desses créditos para constituição
dessa provisão.
(f) Estoques
São registrados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado utilizando-se o método do custo
médio ponderado na aquisição de matérias primas. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende
matérias primas, mão de obra, outros custos diretos (baseados na capacidade normal de produção). O valor líquido de realização é o
preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários
para efetuar a venda.
(g) Investimentos
Os investimentos em sociedades controladas, controladas em conjunto e coligadas são registrados e avaliados pelo método da
equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Os ganhos ou as perdas são reconhecidos no resultado
do exercício como receita (ou despesa) operacional nas demonstrações financeiras individuais. No caso de variação cambial de
investimento no exterior que apresentam moeda funcional diferente da Companhia, as variações no valor do investimento decorrentes
exclusivamente de variação cambial são registradas na conta ajuste cumulativo de conversão para moeda estrangeira, no patrimônio
líquido da Companhia e somente são registrados ao resultado quando o investimento for vendido ou baixado por perda. Outros
investimentos são registrados e mantidos ao custo, ou valor justo.
Quando necessário, as práticas contábeis das controladas e controladas em conjunto são alteradas para garantir consistência e
uniformidade de critérios com as práticas adotadas pela Companhia.
(h) Imobilizado
Registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção menos depreciação ou exaustão acumulada e redução ao valor recuperável.
A depreciação é calculada pelo método linear com base na vida útil econômica remanescente dos bens conforme nota 14 e a exaustão
das minas é calculada com base na quantidade de minério extraída e terrenos não são depreciados visto que são considerados como
de vida útil indefinida. A Companhia reconhece no valor contábil do imobilizado o gasto da substituição, baixando o valor contábil da
parte que está substituindo, se for provável que os futuros benefícios econômicos nele incorporados reverterão para a Companhia, e
se o custo do ativo puder ser apurado de forma confiável. Todos os demais gastos são lançados à conta de despesa quando incorridos.
Os custos dos empréstimos relativos a recursos captados para obras em andamento são capitalizados até que esses projetos sejam
concluídos.
Havendo partes de um ativo do imobilizado com vidas úteis diferentes, tais partes são contabilizadas separadamente como itens do
imobilizado.
Os ganhos e perdas de alienação são determinados pela comparação do valor de venda deduzido do valor residual e são reconhecidos
em “outras receitas/outras despesas operacionais”.
Custos para o desenvolvimento de novas jazidas de minério, ou para a expansão da capacidade das minas em operação são
capitalizados, e amortizados pelo método de unidades produzidas (extraídas) com base nas quantidades prováveis e provadas de
minério. Gastos com exploração são despesas até se estabelecer a viabilidade da atividade de mineração; após esse período os custos
subsequentes de desenvolvimento são capitalizados.
(i) Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros, inclusive por meio de combinação de negócios e/ou gerados
internamente.
Esses ativos são registrados pelo custo de aquisição ou formação e deduzidos da amortização calculada pelo método linear com base
nos prazos de exploração ou recuperação.
Os ativos intangíveis com vida útil indefinida e o ágio por expectativa de rentabilidade futura não são amortizados.
• Ágio
O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante
líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como Ativo
intangível nas demonstrações financeiras consolidadas. No balanço patrimonial individual o ágio é incluído em Investimentos.
Deságio é registrado como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas
(impairment). Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma
Unidade Geradora de Caixa (UGC) incluem o valor contábil do ágio relacionado com a UGC vendida.
O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades
Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual
o ágio se originou, não sendo a unidade maior que o segmento operacional.
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28/03/2011 21:13:10
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles
estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados pelo método linear durante a vida útil econômica estimada.
(j) Impairment de ativos não financeiros
Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação
de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou
mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo
valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo
menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos
para os quais existam fluxos de caixa de entrada identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não
financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão
do impairment na data de apresentação do relatório.
(k) Benefícios a empregados
Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e
frequente. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação e, dessa forma, são classificados nesta categoria,
a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge (proteção) de fluxo de caixa. Os ativos dessa categoria são
classificados como ativos circulantes.
• Empréstimos e recebíveis
Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos
fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de
vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e
recebíveis compreendem os empréstimos a coligadas, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes
de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Caixa e equivalentes de caixa são reconhecidos pelo valor justo. Os empréstimos e
recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.
• Ativos mantidos até o vencimento
São basicamente os ativos financeiros adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o
vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor acrescido de quaisquer custos de
transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado através do método dos
juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.
i. Benefícios a Empregados
Planos de contribuição definida
Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma
entidade separada (Fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações
por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados
no resultado nos períodos durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são
reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos esteja
disponível. As contribuições para um plano de contribuição definida cujo vencimento é esperado para 12 meses após o final do período
no qual o empregado presta o serviço são descontadas aos seus valores presentes.
Planos de benefício definido
Um plano de benefício definido é um plano de benefício pós-emprego que não o plano de contribuição definida. A obrigação líquida
da Companhia quanto aos planos de pensão de benefício definido é calculada individualmente para cada plano através da estimativa
do valor do benefício futuro que os empregados auferiram como retorno pelos serviços prestados no período atual e em períodos
anteriores; aquele benefício é descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os
valores justos de quaisquer ativos do plano são deduzidos. A taxa de desconto é o rendimento apresentado na data de apresentação
das demonstrações financeiras para os títulos de dívida de primeira linha e cujas datas de vencimento se aproximem das condições
das obrigações da Companhia e que sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos.
O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo
resulta em um benefício para a Companhia, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados
não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano ou redução
nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer
exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano na Companhia. Um benefício econômico está disponível a Companhia
se ele for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano.
Quando os benefícios de um plano são incrementados, a porção do benefício aumentado relacionada ao serviço passado dos empregados
é reconhecida no resultado pelo método linear ao longo do período médio até que os benefícios se tornem direito adquirido (vested).
Na condição em que os benefícios se tornem direito adquirido imediatamente, a despesa é reconhecida imediatamente no resultado.
A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais resultantes de planos de benefício definido imediatamente em
outros resultados abrangentes.
ii. Participação nos lucros e bônus
A participação dos colaboradores está vinculada ao alcance de metas operacionais e financeiras, substancialmente alocadas ao custo
de produção quando aplicável e às despesas gerais e administrativas.
(l) Provisões
Provisões são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente legal ou adquirida resultante de eventos passados,
(ii) é provável que haja um desembolso futuro para liquidar uma obrigação presente, e (iii) quando o valor pode ser estimado com
razoável segurança. Provisões são determinadas descontando os fluxos de caixa futuros esperados com base em uma taxa de desconto
antes dos impostos que reflita uma avaliação de mercado do valor do dinheiro no tempo e, onde apropriado, os riscos específicos do
passivo. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
(m) Concessões
A Companhia possui concessões governamentais e os pagamentos são classificados como arrendamento mercantil operacional.
(n) Capital Social
As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido.
Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como
uma dedução do valor captado, líquida de impostos.
Quando alguma empresa do Grupo compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer
custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio líquido atribuível aos acionistas
da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer
valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de
renda e da contribuição social, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia.
(o) Receita operacional
A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a
receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos
inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros
fluirão para a entidade, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável,
de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de
maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o
desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. A receita de serviço prestado
é reconhecida em função de sua realização.
O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. Para
vendas internacionais, depende do tipo de incoterm do contrato.
(p) Receitas financeiras e despesas financeiras
As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de
dividendos (exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação
de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado
e ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método
dos juros efetivos. A receita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito da Companhia em receber o pagamento é
estabelecido. As distribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento.
As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões,
dividendos sobre ações preferenciais classificadas como passivos, perdas no valor justo de intrumentos financeiros mensurados
pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros, e
perdas nos instrumentos de hedge que estão reconhecidos no resultado. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à
aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos.
Os ganhos e perdas cambiais são reportados em uma base líquida.
(q) Imposto de renda e contribuição social
O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%,
acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável
para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social,
limitada a 30% do lucro real.
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreendem os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e
o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens diretamente
reconhecidos no patrimônio líquido.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos
decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos
a pagar com relação aos exercícios anteriores.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins
contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes
diferenças temporárias: o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negócios e que
não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas a investimentos em subsidiárias
e entidades controladas quando seja provável que elas não revertam num futuro previsível. Além disso, imposto diferido não é
reconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no reconhecimento inicial de ágio. O imposto diferido é mensurado
pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram
decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes,
e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças
temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os
quais serão utilizados.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que
sua realização não seja mais provável.
(r) Lucro por ação
O lucro por ação básico é calculado por meio do lucro líquido do exercício atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a
média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. O lucro por ação diluído é calculado por meio da referida
média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos
apresentados. A Companhia não possui potenciais instrumentos conversíveis em ações e, consequentemente, o lucro por ações diluído
é igual ao lucro por ações básico.
• Ativos financeiros disponíveis para venda
São os ativos financeiros não derivativos, designados como disponíveis para venda, que não são classificados em nenhuma outra
categoria. Eles são incluídos em ativos não circulantes quando os mesmos são investimentos estratégicos da Companhia, a menos
que a Administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. Os ativos financeiros disponíveis para
venda são contabilizados pelo valor justo.
ii) Reconhecimento e mensuração
As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se
compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da
transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor
justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração
do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido
ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os
benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo através
do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo
amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.
Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado
são apresentados na demonstração do resultado em "receitas financeiras" no período em que ocorrem. Receita de dividendos de
ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado é reconhecida na demonstração do resultado como parte de outras
receitas financeiras, quando é estabelecido o direito da Companhia de receber os dividendos.
As variações no valor justo de títulos monetários, denominados em moeda estrangeira e classificados como disponíveis para venda,
são divididas entre as diferenças de conversão resultantes das variações no custo amortizado do título e outras variações no valor
contábil do título. As variações cambiais de títulos monetários são reconhecidas no resultado. As variações cambiais de títulos não
monetários são reconhecidas no patrimônio. As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários, classificados como
disponíveis para venda, são reconhecidas em outros resultados abrangentes.
Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do
resultado como parte de outras receitas. Os dividendos de instrumentos de patrimônio líquido disponíveis para venda, como exemplo
as ações, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas financeiras, quando é estabelecido o direito
da Companhia de receber pagamentos.
O valor justo dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo
financeiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de
avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que
são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior
uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração
da própria entidade.
A Companhia, na data do balanço, avalia se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de
ativos financeiros. No caso de títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada
do valor justo do título para abaixo de seu valor de custo é considerado um indicador de que os títulos estão impaired. Se houver
alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre
o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido
no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas por impairment reconhecidas na
demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidas por meio da demonstração do resultado.
• Compensação de instrumentos financeiros
Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente
aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o
passivo simultaneamente.
• Impairment de ativos financeiros
Ativos mensurados ao custo amortizado
A Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos
financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos
somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos
ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo
financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.
Os critérios que a CSN usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:
• dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;
• uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;
• o Emissor, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma
concessão que o credor não consideraria;
• torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;
• o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou
• dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de
ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os
ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:
– Mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira;
– Condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira.
O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos
financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo
ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment
é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o
impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável.
Se num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um
evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da
perda por impairment será reconhecida na demonstração do resultado consolidado.
Ativos classificados como disponíveis para venda
A CSN avalia no final de cada período de apresentação de relatórios se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo
de ativos financeiros está deteriorado. Para os títulos da dívida, a CSN usa os critérios mencionados acima. No caso de instrumentos
patrimoniais (ações) classificados como disponíveis para venda, uma queda relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de
seu custo também é uma evidência de que os ativos estão deteriorados. Se qualquer evidência desse tipo existir para ativos financeiros
disponíveis para venda, o prejuízo cumulativo - medido como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos
qualquer prejuízo por impairment sobre o ativo financeiro reconhecido anteriormente no resultado - será reclassificado do patrimônio
e reconhecido na demonstração de resultado. Se, em um período subsequente, o valor justo de um instrumento da dívida classificado
como disponível para venda aumentar, e o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a perda por
impairment ter sido reconhecido no resultado, a perda por impairment é revertida por meio de demonstração do resultado.
iii) Instrumentos derivativos e atividades de hedge.
• Ganho de variação cambial sobre investimentos em operações no exterior
Qualquer ganho ou perda do instrumento relacionado com a parcela efetiva é reconhecido em capital. O ganho ou perda
relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado em "Outros ganhos (perdas),
líquidos".
Os ganhos e as perdas acumulados no patrimônio são incluídos na demonstração do resultado quando a operação no exterior for
parcialmente alienada ou vendida.
(iv) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado
Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses
instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado em "Outros ganhos (perdas), líquidos".
Embora a Companhia faça uso de derivativos com o objetivo de proteção, ela não aplica a chamada contabilização de hedge
(hedge accounting).
(v) Informação por segmento
Um segmento operacional é um componente do grupo comprometido com as atividades de negócios, das quais pode obter receitas e
incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas a transações com quaisquer outros componentes do Grupo. Todos
os resultados operacionais de segmentos operacionais são revisados regularmente pela Diretoria Executiva da CSN para tomada de
decisões sobre os recursos a serem alocados para o segmento e avaliação de seu desempenho, e para os quais haja informações
financeiras distintas disponíveis (vide Nota 28).
(w) Subvenções governamentais
(s) Custos ambientais e restauração de áreas
A Companhia constitui provisão para os custos de recuperação e multas, quando uma perda é provável e os valores dos custos
relacionados são razoavelmente determinados. Geralmente, o período de provisionamento do montante a ser empregado na
recuperação coincide com o término de um estudo de viabilidade ou do compromisso para um plano formal de ação.
As subvenções governamentais não são reconhecidas até que exista segurança razoável de que a Companhia irá atender às condições
relacionadas e que as subvenções serão recebidas quando então serão reconhecidas sistematicamente no resultado durante os
períodos nos quais a Companhia reconhece como despesas os correspondentes custos que as subvenções pretendem compensar.
Despesas relacionadas com a observância dos regulamentos ambientais são debitadas ao resultado ou capitalizadas, como apropriado.
A capitalização é considerada apropriada quando as despesas se referem a itens que continuarão a beneficiar a Companhia e que
sejam basicamente pertinentes à aquisição e instalação de equipamentos para controle da poluição e/ou prevenção.
A Companhia possui incentivos fiscais estaduais nas regiões Norte e Nordeste, que são reconhecidos no resultado como redução dos
custos e despesas correspondentes.
(t) Pesquisa e desenvolvimento
Diversas normas, emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado
em 31 de dezembro de 2010, sendo essas:
• Limited exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters
• Improvements to IFRS 2010
• IFRS 9 Financial Instruments
• Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14)
• Amendments to IAS 32 Classification of rights issues
Todos esses custos são reconhecidos na demonstração do resultado quando incorridos exceto quando atendem critérios para
capitalização. Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foi
R$4.314 (R$2.515 em 2009).
(u) Instrumentos financeiros
i) Classificação
Os ativos financeiros são classificados sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e
recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros
foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.
Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado
(x) Novas normas e interpretações ainda não adotadas
O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da data
requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato
normativo da Comissão de Valores Mobiliários.
A Companhia não estimou a extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
REFAZIMENTO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2008 E 2009
• Custos dos empréstimos
Itens de imobilizado são registrados a custo, incluindo os juros capitalizados incorridos durante o período de construção de instalações novas.
Variações cambiais em empréstimos em moeda estrangeira não são capitalizados ao imobilizado quando refletem ajuste na taxa de juros.
• Reapresentação - Plano de Saúde
Até 31 de dezembro de 2009, os custos com o plano de assistência médica para ex-empregados aposentados até 1997 patrocinados
pela Companhia foram contabilizados mensalmente quando incorridos, não havendo o registro da obrigação construtiva decorrente
dos prováveis pagamentos futuros a serem efetuados.
Quando da adoção do IFRS e da revisão detalhada das políticas e dos contratos que vinculam algum pagamento pós aposentadoria
a empregados, identificou-se a necessidade do registro da obrigação construtiva e portanto a Companhia decidiu efetuar os ajustes
retroativos às demonstrações financeiras dos exercícios de 2008 e 2009, emitidas de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil.
Os saldos das contas afetadas pela reapresentação em 1º de janeiro de 2009 estão demonstrados a seguir:
Controladora
Consolidado
Ativo
Publicado
Ajustes
Ajustado
Publicado
Ajustes
Ajustado
Imposto de renda e contribuição social diferidos
1.230.147
90.762 1.320.909 1.493.058
90.762 1.583.820
Passivo
Provisão fundo de pensão - Benefícios pós-emprego
117.568
266.947
384.515
117.568 266.947
384.515
Patrimônio líquido
6.662.589 (176.185) 6.486.404 6.662.589 (176.185) 6.486.404
Os saldos das contas afetadas pela reapresentação em 31 de dezembro de 2009 estão demonstrados a seguir:
Consolidado
Controladora
Ativo
Publicado
Ajustes
Ajustado
Publicado
Ajustes
Ajustado
Imposto de renda e contribuição social diferidos
899.544
97.046
996.590 1.861.571
97.046 1.958.617
Passivo
Provisão fundo de pensão - Benefícios pós-emprego
69.946
285.430
355.376
69.946 285.430
355.376
Patrimônio líquido
5.510.433 (188.384) 5.322.049 5.510.433 (188.384) 5.322.049
Resultado
Outras despesas operacionais
(588.186) (12.025)
(600.211) (632.988) (12.025) (645.013)
Imposto de renda e contribuição social diferidos
94.906
5.330
100.236
(109.323)
5.330
(103.993)
Lucro líquido do exercício
2.568.577
(6.695) 2.561.882 2.594.912
(6.695) 2.588.217
Lucro por ação básico (R$)
3,52350
3,51431
3,55962
3,55044
Adicionalmente, as demonstrações dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa, e do valor adicionado,
bem como a Nota 30 (Benefícios a empregados), a Nota 10 (Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos), Nota 4.4 (Patrimônio Líquido)
foram ajustadas para demonstrar os saldos contábeis e divulgações após as correções mencionadas no parágrafo e quadros acima.
ii. Depreciação
A base de cálculo é o custo do bem menos o valor residual estimado na venda, nenhum método de específico de depreciação é
recomendado, mas o método escolhido deve ser aplicado consistentemente para todos os componentes significativos dos ativos e a
alocação da depreciação deve ser numa base sistemática a cada um dos períodos contábeis que melhor representa a realização dos
benefícios econômicos, durante a vida útil dos ativos.
Foi realizada a revisão da vida útil estimada, sendo que os ajustes na depreciação dos bens registrados no ativo imobilizado foram
efetuados de forma prospectiva a partir de 01/01/10. Veja maiores detalhes na Nota 14.
(e) Lucro por ação
O lucro por ação (LPA) básico e diluído é exigido para entidades com ações, ou potenciais ações, negociadas em bolsa.
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O LPA básico é o lucro ou prejuízo atribuível às ações da entidade controladora no período, dividido pela média ponderada das ações
em circulação.
O LPA diluído é calculado ajustando o numerador utilizado no cálculo do LPA básico e a quantidade média de ações em circulação (denominador)
pelos efeitos de todos os possíveis diluidores das ações em circulação. A CSN não possui instrumentos potencialmente conversíveis em ações,
com efeito diluidor, nos períodos apresentados e, conseqüentemente, o lucro por ações diluído é igual ao lucro por ações básico.
Os dados do período corrente e dos períodos anteriores do LPA básico e diluído são ajustados para aquelas transações que não
envolvam a conversão de potenciais ações que alterem a quantidade de ações sem uma mudança correspondente no patrimônio
líquido. O LPA básico e diluído também é ajustado por emissões bonificadas e desdobramento ou grupamento de ações que ocorram
após a data das demonstrações financeiras, mas antes que seja autorizada a aprovação das demonstrações financeiras. A quantidade
de ações é ajustada como se o evento tivesse ocorrido no início do primeiro período apresentado.
(f) Dividendos e juros sobre capital próprio
Os dividendos propostos ou declarados depois da data do balanço, mas antes da autorização para a aprovação das demonstrações
contábeis não devem ser reconhecidos como passivos, a menos que se enquadrem na definição de passivo na data do balanço.
(g) Reclassificações
Pelas IFRSs as seguintes reclassificações às demonstrações financeiras consolidadas também foram realizadas:
i. Reclassificações no balanço patrimonial:
• Os depósitos judiciais são apresentados como item do ativo não circulante e não líquido das provisões para contingências;
• Contas correntes vinculadas são classificadas como depósitos judiciais;
• Os impostos a recuperar e a pagar são apresentados pelo líquido;
• Impostos diferidos são reclassificados como não circulante;
• Impostos ativos e passivos tributários diferidos serão compensados quando a entidade tiver o direito legal executável de fazê-lo e se
eles estiverem relacionados a impostos lançados pela mesma autoridade tributária.
ii. Reclassificações no resultado:
• O resultado financeiro é apresentado após o lucro operacional no resultado financeiro líquido;
4.4. Reconciliação das demonstrações contábeis consolidadas ajustadas aos IFRS e as divulgadas
i. Balanço Patrimonial em 1º de janeiro de 2009
4
01/01/2009
TRANSIÇÃO PARA O IFRS
4.1. Aplicação da adoção inicial do IFRS
Como informado na Nota 2(a), as demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são
as primeiras demonstrações financeiras consolidadas anuais em conformidade com o IFRS. A Companhia aplicou os CPCs 37 R1 e
43(R) e (equivalente ao IFRS 1) na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas.
As demonstrações financeiras individuais da Controladora para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras
demonstrações individuais anuais em conformidade com os CPCs. A Companhia aplicou os CPCs 37 R1 e 43(R) na preparação destas
demonstrações financeiras individuais.
A data de transição é 1º de janeiro de 2009. A administração preparou os balanços patrimoniais de abertura segundo os CPCs e o
IFRS nessa data, de acordo com as políticas contábeis definidas na Nota 2.
Na preparação dessas demonstrações financeiras, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais
em relação à aplicação completa retrospectiva.
Na preparação de seu balanço patrimonial de abertura em IFRS, conforme mencionado na nota 3, a Companhia ajustou valores
anteriormente apresentados nas demonstrações financeiras, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que
são à base da contabilidade anterior (práticas contábeis anteriores) das demonstrações financeiras consolidadas.
4.2. Isenções de algumas exigências de outras IFRS
A Companhia optou por aplicar as seguintes isenções com relação à aplicação retrospectiva de outras IFRS, segundo o CPC 37
(equivalente ao IFRS 1):
(a) Isenção dos benefícios a empregados - Plano de benefício definido
A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuarias passados até a data de transição contra a conta de lucros
acumulados. A aplicação dessa isenção está detalhada na Nota 30.
(b) Isenção de combinação de negócios segundo a IFRS 3
A Companhia aplicou a isenção referente à norma de combinações de negócios descrita segundo CPC 37 R1 (equivalente ao IFRS 1)
e, assim sendo, optou por não remensurar e reapresentar as combinações de negócios que ocorreram antes de 1º de janeiro de 2009,
data da transição.
(c) Isenção do valor justo como custo presumido do imobilizado:
A Companhia optou por não mensurar seus itens dos imobilizados e intangíveis pelo valor justo na data de transição, mantendo-os à
custo histórico de aquisição, corrigido monetariamente pelos índices inflacionários até 31 de dezembro de 1997, conforme as regras
do IAS 21 e IAS 29. A aplicação dessa isenção está detalhada na Nota 14.
4.3. Explicação da transição para as IFRS
(a) Combinação de negócios
O ágio representa o excesso do custo de aquisição em relação à participação da Companhia no valor justo líquido dos ativos, passivos e
passivos contingentes identificáveis da empresa adquirida. Se houver deságio apurado pela adquirente no valor justo dos ativos, passivos
e passivos contingentes adquiridos em relação ao custo de aquisição, ela deve reconhecê-lo de imediato na demonstração de resultado.
Conforme mencionado anteriormente, a Companhia optou por não remensurar as aquisições de negócios ocorridas antes de 1º de
janeiro de 2009, segundo a isenção da combinação de negócios de acordo com o CPC37 (equivalente ao IFRS 1). As aquisições
posteriores a 1º de janeiro de 2009 foram registradas de acordo com IFRS 3, “Combinação de Negócios”.
(b) Ativo diferido
Com relação às despesas pré-operacionais registradas anteriormente a data de transição, a Companhia optou por reconhecer o saldo
líquido em lucros acumulados na data de transição.
Até 31 de dezembro de 2008, a Companhia adotava como prática contábil a capitalização de gastos pré-operacionais no grupo
de ativo diferido. Gastos pré-operacionais que não foram atribuídos ao custo de bens do ativo imobilizado ou à formação de ativos
intangíveis, foram lançados como despesa imediatamente.
Parte dos gastos registrados anteriormente como ativo diferido relacionados as despesas pré-operacionais atribuíveis ao custo de
certos bens foi alocado ao ativo imobilizado.
(c) Impostos diferidos
O imposto de renda diferido é reconhecido pelo efeito futuro estimado das diferenças temporárias e dos prejuízos fiscais e base negativa
de contribuição social. É reconhecido um passivo de imposto de renda diferido para todas as diferenças tributárias temporárias, enquanto
o imposto de renda diferido ativo é reconhecido apenas na extensão em que seja provável que exista lucro tributável contra o qual a
diferença temporária dedutível possa ser utilizada. Os ativos e passivos tributários diferidos são classificados como de longo prazo. Os
ativos e passivos tributários são compensados se a entidade tiver o direito legal executável de fazê-lo e se eles estiverem relacionados
a impostos lançados pela mesma autoridade tributária. Se o critério para compensação dos ativos e passivos tributários correntes
for atendido, os ativos e passivos tributários diferidos também serão compensados. O imposto de renda relativo a itens reconhecidos
diretamente no patrimônio líquido no período em curso ou em um período anterior são reconhecidos diretamente na mesma conta.
(d) Imobilizado
i. Custo
• Opção pela adoção do custo histórico
A Companhia não fez opção em utilizar o custo atribuído para valorização do seu ativo imobilizado em função de que o seu imobilizado
tal como apresentado conforme as práticas contábeis anteriores (BR GAAP em vigor em 2009) já atendia de forma material os principais
requisitos de reconhecimento, valorização e apresentação do CPC 27 (IAS 16), em função principalmente de que: (i) os controles internos
na área de ativo imobilizado já compreendiam na data de transição (1.1.2009) revisões periódicas quanto a melhor estimativa de vida
útil e valor residual das principais classes de seus ativos imobilizados; (ii) os procedimentos de valorização dos ativos imobilizados
conforme as práticas contábeis anteriores foram revisados e confirmados quanto à aderência aos requisitos de valorização do CPC 27 (IAS
16), inclusive, mas não somente, em relação à não ativação de variação cambial, não indexação em períodos onde a economia do país
foi considerada hiperinflacionária etc; e (iii) a segmentação e classificação dos principais itens do ativo imobilizado sujeitos à depreciação
já levava em consideração os impactos de depreciação diferenciada sobre os principais componentes dos ativos imobilizados.
Além disto, a Companhia entende que a prática contábil de valorizar os ativos imobilizados pelo custo histórico deduzido da melhor
estimativa de depreciação e de provisão para redução ao valor recuperável, quando requerido, é uma prática contábil que melhor
representa os seus ativos imobilizados.
• Hiperinflação 1996 e 1997
A contabilização durante a economia hiperinflacionária, de acordo com o BR GAAP antigo, foi aplicada em linha com o IAS 29 durante
o período em que o país se enquadrava como economia hiperinflacionária, para fins locais, até 1995. Entretanto, de acordo com
o IFRS, a economia brasileira ainda se enquadrava na definição de hiperinflacionária nos exercícios de 1996 e 1997. O efeito do
reconhecimento desses dois períodos adicionais foi refletido nos ajustes de transição.
ATIVO
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber clientes
Estoques
IR/CSLL a compensar
IR/CSLL diferidos
Dividendos propostos a receber
Margem garantia instrumentos financeiros
Outros
Não circulante
Realizável a longo prazo
IR/CSLL diferidos
Tributos a recuperar
Depósito judicial
Contas a receber
Despesas antecipadas
Outros
Investimento
Imobilizado
Intangível
Diferido
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO
Circulante
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Obrigações sociais e trabalhistas
Obrigações fiscais
Tributos parcelados
Provisão fundo de pensão
Dividendos a pagar
Provisões fiscais, previdenciárias,
trabalhistas e cíveis
Instrumentos financeiros equity swap
Outros
Não circulante
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Provisões fiscais, previdenciárias,
trabalhistas e cíveis
Provisão passivo ambiental
IR/CSLL diferidos
Tributos parcelados
Passivos com partes relacionadas
Provisão fundo de pensão
Outros
Patrimônio líquido
Capital social
Reserva de capital
Reserva de lucro
Dividendo adicional proposto
Outros
Lucros acumulados
Ajuste de avaliação patrimonial
TOTAL DO PASSIVO +
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BRGAAP
Republicação
18.352.070
9.151.409
1.086.557
3.622.775
128.055
739.227
42.890
2.570.050
1.011.107
13.236.131
2.581.564
844.593
302.831
740.341
376.374
125.011
192.414
1.512
10.083.777
526.796
42.482
31.588.201
9.633.228
1.939.205
2.916.759
44.428
117.994
333.811
249.930
54.818
1.790.642
9.633.228
1.939.205
2.916.759
44.428
117.994
333.811
249.930
54.818
1.790.642
91.710
1.596.394
497.537
15.201.622
8.040.773
632.760
91.710
1.596.394
497.537
15.468.569
8.040.773
632.760
2.450.126
71.425
2.450.126
71.425
795.052
2.878.200
62.750
270.536
6.662.589
1.680.947
30
3.682.865
795.052
2.878.200
329.697
270.536
6.486.404
1.680.947
30
3.682.865
3.682.865
3.682.865
(176.185)
1.298.747
1.298.747
31.497.439
31.588.201
IFRS
Reclassificações
(432.746)
Ajustes
25.181
(1.526)
IFRS
17.944.505
9.151.409
1.086.557
3.621.249
128.055
(739.227)
26.707
306.481
2.113.702
2.113.702
739.227
(41.942)
12.483
13.085
1.366.910
(602)
7.565
21.708
(21.708)
1.680.956
320.243
(33.651)
(20.774)
(16.761)
69.597
2.570.050
1.317.588
15.307.891
4.707.749
1.596.905
302.831
2.107.251
375.772
125.011
199.979
1.512
10.071.834
526.796
33.252.396
(459.108)
9.494.363
1.939.205
3.257.627
44.428
117.994
333.811
249.930
(459.108)
1.331.534
340.868
(54.818)
69.434
(35.241)
1.360.713
7.565
1.297.475
14.224
855
(18.000)
1.326
54.818
(14.224)
(20.375)
1.049
460.347
85.891
485.816
485.816
161.144
1.596.394
462.296
16.811.282
8.048.338
632.760
3.747.601
85.649
2.181
795.052
2.878.200
364.140
257.361
6.946.751
1.680.947
30
4.254.572
485.816
3.197.049
1.011.804
(602)
85.891
1.212.855
(1.298.746)
(24.866)
(603)
1.680.956
(16.761)
33.252.396
Nota
01/01/2009
6.486.404
ii. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS em 1º de janeiro de 2009
Patrimônio líquido em BRGAAP
Ajustes em IFRS:
Ativo diferido
Variação cambial capitalizada
Correção período hiperinflacionário
Depreciação
Excedente dividendos (mínimos obrigatórios)
Plano de pensão - Previdência privada
Plano de pensão - Plano de saúde
Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS
Outros ajustes líquidos
Patrimônio líquido em IFRS
4.3 b
4.3 d
4.3 d
4.3 d
4.3 f
4.2 a
4.2 a
4.3 c
(44.113)
(194.368)
180.635
637
485.816
50.035
(29.661)
11.759
(393)
6.946.751
iii. Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2009
31/12/2009
ATIVO
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber clientes
Estoques
IR/CSLL a compensar
IR/CSLL diferidos
Outros
Não circulante
Realizável a longo prazo
IR/CSLL diferidos
Tributos a recuperar
Depósito judicial
Contas a receber
Créditos com controladas
Despesas antecipadas
Outros
Investimento
Imobilizado
Intangível
Diferido
TOTAL DO ATIVO
PASSIVO
Circulante
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Passivos com partes relacionadas
Obrigações sociais e trabalhistas
Obrigações fiscais
Tributos parcelados
Provisão fundo de pensão
Dividendos a pagar
Provisões fiscais, previdenciárias,
trabalhistas e cíveis
Outros
www. ccssn.
n . cco
o m. br
br
B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 3
BRGAAP
Publicado
18.352.070
9.151.409
1.086.557
3.622.775
128.055
739.227
42.890
2.570.050
1.011.107
13.145.369
2.490.802
753.831
302.831
740.341
376.374
125.011
192.414
1.512
10.083.777
526.796
42.482
31.497.439
BRGAAP
Publicado
13.568.594
7.970.791
1.186.315
2.588.946
398.172
749.272
675.098
15.598.630
3.640.162
1.112.299
236.852
1.214.670
212.486
479.120
105.921
278.814
321.889
11.145.530
457.580
33.469
29.167.224
BRGAAP
Republicação
13.568.594
7.970.791
1.186.315
2.588.946
398.172
749.272
675.098
15.695.676
3.737.208
1.209.345
236.852
1.214.670
212.486
479.120
105.921
278.814
321.889
11.145.530
457.580
33.469
29.264.270
5.128.196
504.223
1.160.407
30.659
80.062
134.190
336.804
582.190
57.158
1.562.085
5.128.196
504.223
1.160.407
30.659
80.062
134.190
336.804
582.190
57.158
1.562.085
83.462
596.956
83.462
596.956
IFRS
Reclassificações
(749.273)
(35)
(749.272)
34
2.241.576
2.241.573
749.272
Ajustes
16.152
16.462
(310)
(47.222)
(1.559)
(1.559)
1.492.301
17.846
(17.843)
1.492.303
48.897
13
(30.029)
(21)
(15.626)
(31.070)
IFRS
12.835.473
7.970.791
1.186.315
2.605.373
398.172
674.822
17.890.030
5.977.222
1.957.058
236.852
2.706.971
212.486
479.120
105.921
278.814
321.902
11.133.347
457.559
30.725.503
(1.179.027)
3.998.066
504.223
1.083.261
30.659
80.062
134.190
336.804
582.190
(1.179.006)
383.079
(21)
189.517
674.081
(77.146)
(57.158)
106.055
77.146
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:14:11
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BRGAAP
Publicado
18.445.535
12.547.840
624.570
PASSIVO
Não circulante
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Provisões fiscais, previdenciárias,
trabalhistas e cíveis
1.452.422
Provisão passivo ambiental
116.544
IR/CSLL diferidos
28.325
Tributos parcelados
437.231
Passivos com partes relacionadas
2.980.772
Provisão fundo de pensão
12.788
Outros
245.043
Patrimônio líquido atribuídos aos
acionistas controladores
5.510.433
Capital social
1.680.947
Reserva de capital
30
Reservas de lucros
4.211.770
Dividendo adicional proposto
Outros
4.211.770
Lucros acumulados
Ajuste de avaliação patrimonial
(382.314)
Participação acionistas não controladores
83.060
Patrimônio líquido
5.593.493
TOTAL DO PASSIVO +
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
29.167.224
BRGAAP
Republicação
18.730.965
12.547.840
624.570
IFRS
Ajustes
(36.444)
Reclassificações
1.443.406
(18.729)
1.452.422
116.544
28.325
437.231
2.980.772
298.218
245.043
5.322.049
1.680.947
30
4.211.770
4.211.770
(188.384)
(382.314)
83.060
5.405.109
29.264.270
1.386.248
15.524
1.715
57.158
3.205
(38.231)
72
1.184.401
54.200
1.178.635
1.178.635
54.200
150.604
(204.804)
4.363
1.403
1.184.401
1.492.303
31/12/2009
ii. Reconciliação do lucro líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 2010
IFRS
20.137.927
12.529.111
624.570
Lucro em BRGAAP
Ativo diferido
Variação cambial capitalizada
Plano de pensão - Previdência privada
Correção do período hiperinflacionário
Revisão da vida útil
Outros ajustes líquidos
Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS
Lucro em IFRS
2.838.670
132.068
30.040
437.231
2.980.772
317.145
248.320
6.506.450
1.680.947
30
5.444.605
1.178.635
4.265.970
(33.417)
(585.715)
83.060
6.589.510
(31.070)
30.725.503
Nota
31/12/2009
5.405.109
iv. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS em 31 de dezembro de 2009
Patrimônio líquido em BRGAAP
Ajustes em IFRS:
Ativo diferido
Variação cambial capitalizada
Correção período hiperinflacionário
Depreciação
Excedente de dividendos (mínimos obrigatórios)
Plano de pensão - Previdência privada
Plano de pensão - Plano de saúde
Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS
Outros ajustes líquidos
Patrimônio líquido em IFRS
4.3 b
4.3 d
4.3 d
4.3 d
4.3 f
4.3 c
(37.163)
(173.145)
164.323
637
1.178.635
69.947
(31.714)
(3.277)
16.158
6.589.510
31/12/2009
Receita líquida vendas e/ou serviços
Custo bens e/ou serviços vendidos
Depreciação, exaustão e amortização
Outros
RESULTADO BRUTO
Despesas/receitas operacionais
Vendas
Depreciação e amortização
Outros
Gerais e administrativas
Depreciação e amortização
Outros
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
Resultado equivalência patrimonial
RESULTADO ANTES RESULTADO FINANCEIRO E TRIBUTOS 3.532.405
Financeiras
(246.435)
Receitas financeiras
586.025
Despesas financeiras
(832.460)
Variação monetária e cambial líquidas
1.060.055
Despesas financeiras
(1.892.515)
RESULTADO ANTES TRIBUTAÇÕES/PARTICIPAÇÕES
3.285.970
Imposto renda e contribuição social corrente
(581.735)
Imposto renda e contribuição social diferido
(109.323)
IR diferido
(83.497)
Contribuição social diferida
(25.826)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
2.594.912
Atribuído aos acionistas controladores
2.598.665
Atribuído aos acionistas não controladores
(3.753)
BRGAAP
Republicação
10.978.364
(7.045.504)
(751.266)
(6.294.238)
3.932.860
(412.480)
(635.784)
(6.250)
(629.534)
(483.067)
(29.733)
(453.334)
1.416.756
(710.385)
Ajustes
de IFRS
23.385
4.102
19.283
23.385
17.467
2.995
2.995
(21)
14.480
13
40.852
3.520.380
(246.435)
586.025
(832.460)
1.060.055
(1.892.515)
3.273.945
(581.735)
(103.993)
(79.578)
(24.415)
2.588.217
2.591.970
(3.753)
40.852
(13.888)
(10.211)
(3.677)
26.964
IFRS
10.978.364
(7.022.119)
(747.164)
(6.274.955)
3.956.245
(395.013)
(635.784)
(6.250)
(629.534)
(480.072)
(26.738)
(453.334)
1.416.735
(695.905)
13
3.561.232
(246.435)
586.025
(832.460)
1.060.055
(1.892.515)
3.314.797
(581.735)
(117.881)
(89.789)
(28.092)
2.615.181
2.618.934
(3.753)
vi. Reconciliação do lucro BRGAAP x IFRS do exercício findo em 31 de dezembro de 2009
Lucro em BRGAAP
Ajustes em IFRS:
Ativo diferido
Variação cambial capitalizada
Correção período hiperinflacionário
Plano de pensão
Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS
Outros ajustes líquidos
Lucro em IFRS
Nota
2009
2.588.217
4.3 b
4.3 d
4.3 d
4.2 a
4.3 c
7.519
23.545
(16.312)
14.481
(13.887)
11.618
2.615.181
vii. Reconciliação do fluxo de caixa BRGAAP x IFRS do exercício findo em 31 de dezembro de 2009
Consolidado
2009
Fluxo de caixa das atividades operacionais:
Lucro líquido do período
Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período
com os recursos provenientes das atividades operacionais:
- Variações monetárias e cambiais líquidas
- Provisão para encargos sobre empréstimos e financiamentos
- Depreciação/exaustão/amortização
- Resultado na baixa e alienação de bens
- Ganhos (perdas) variação percentual
- Imposto de renda e contribuição social diferidos
- Provisão para perdas sobre títulos a receber
- Provisão de passivo atuarial - CBS
- Provisão swap
- Provisão para contingências
- Outras provisões
- Contas a receber
- Estoques
- Impostos a compensar
- Tributos
- Tributos parcelados - Refis
- Fornecedores
- Salários e encargos sociais
- Passivos contingentes
- Depósitos judiciais
- Juros pagos
- Juros sobre swap pagos
- Outros
Variações nos ativos e passivos
Caixa líquido proveniente das atividades operacionais
- Efeitos líquidos do equity swap
- Realização swap
- Investimento
- Imobilizado
- Intangíveis
Caixa líquido usado nas atividades de investimento
- Empréstimos e financiamentos
- Juros sobre capital próprio
- Ações em tesouraria
- Instituições financeiras - principal
Caixa líquido usado nas atividades de financiamento
Variação cambial sobre caixa e equivalentes de caixa
Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
BRGAAP
Publicado
BRGAAP
Republicação
Ajustes
de IFRS
IFRS
2.594.912
2.588.217
26.964
2.615.181
(2.024.573)
1.130.089
787.249
70.494
(835.115)
109.324
1.527
(47.622)
(88.986)
99.157
437.994
2.234.450
(51.082)
926.260
(313.697)
263.734
(103.775)
(1.137.203)
15.257
(422.375)
(737.041)
(992.280)
(742.700)
287.433
(3.007.469)
(773.019)
1.420.322
248.966
(284.232)
(1.996.759)
(5.628)
(617.331)
7.671.696
(2.027.600)
(1.350.307)
(2.783.313)
1.510.476
(1.300.744)
(1.180.618)
9.151.409
7.970.791
(2.024.573)
1.130.089
787.249
70.494
(835.115)
103.994
1.527
(47.622)
(88.986)
99.157
450.019
2.234.450
(51.082)
926.260
(313.697)
263.734
(103.775)
(1.137.203)
15.257
(422.375)
(737.041)
(992.280)
(742.700)
287.433
(3.007.469)
(773.019)
1.420.322
248.966
(284.232)
(1.996.759)
(5.628)
(617.331)
7.671.696
(2.027.600)
(1.350.307)
(2.783.313)
1.510.476
(1.300.744)
(1.180.618)
9.151.409
7.970.791
(7.097)
13.887
(33.754)
(2.024.573)
1.130.089
780.152
70.494
(835.115)
117.881
1.527
(47.622)
(88.986)
99.157
416.265
2.234.450
(51.082)
926.260
(313.697)
263.734
(103.775)
(1.137.203)
15.257
(422.375)
(737.041)
(992.280)
(742.700)
287.433
(3.007.469)
(773.019)
1.420.322
248.966
(284.232)
(1.996.759)
(5.628)
(617.331)
7.671.696
(2.027.600)
(1.350.307)
(2.783.313)
1.510.476
(1.300.744)
(1.180.618)
9.151.409
7.970.791
4.5. Reconciliação das informações trimestrais consolidadas ajustadas aos IFRS e as divulgadas
Essas informações foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes, de acordo com os
requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), não tendo sido objeto de exame de auditoria no contexto
das Demonstrações Financeiras.
i. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 2010
Patrimônio líquido em BRGAAP - Publicado
Patrimônio líquido em BRGAAP - Republicado
Ajustes em IFRS:
Ativo diferido
Variação cambial capitalizada
Correção do período hiperinflacionário
Depreciação
Excedente de Dividendos (mínimos obrigatórios)
Plano de pensão - Previdência privada
Plano de pensão - Plano de saúde
Revisão da vida útil do imobilizado
Custo atribuido do imobilizado
Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS
Outros ajustes líquidos
Patrimônio líquido em IFRS
iii. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 2009
31/03/2009
30/06/2009
Patrimônio líquido em BRGAAP - Publicado
6.907.591
6.927.542
Patrimônio líquido em BRGAAP - Republicado
6.731.406
6.751.357
Ajustes em IFRS:
Ativo diferido
(41.210)
(40.016)
Variação cambial capitalizada
(191.654)
(187.305)
Correção do período hiperinflacionário
175.932
176.771
Depreciação
637
637
Excedente de dividendos (mínimos obrigatórios)
485.816
Plano de pensão - Previdência privada
55.094
60.151
Plano de pensão - Plano de saúde
(29.661)
(29.661)
Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS
8.950
5.064
Outros ajustes líquidos
(844)
176
Patrimônio líquido em IFRS
7.194.466
6.737.174
iv. Reconciliação do lucro líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 2009
30/06/2009
31/03/2009
Lucro em BRGAAP
368.824
703.568
Ativo diferido
2.902
4.097
Variação cambial capitalizada
5.036
9.386
Plano de pensão - Previdência privada
4.527
9.052
Correção do período hiperinflacionário
(4.703)
(3.864)
Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS (2.628)
(6.333)
Outros ajustes líquidos
7
(3)
Lucro em IFRS
373.965
715.903
5
30/09/2010
2.095.783
4.600
16.120
(69.947)
(14.346)
64.765
(11.681)
(20.215)
2.065.079
30/09/2009
6.354.786
6.178.601
31/12/2009
5.593.493
5.405.109
(38.316)
(179.631)
172.267
637
65.208
(29.661)
1.693
160
6.170.958
(37.163)
(173.145)
164.323
637
1.178.635
69.947
(31.714)
(3.277)
16.158
6.589.510
30/09/2009
1.853.230
5.797
17.060
13.578
(8.369)
(9.523)
(35)
1.871.738
31/12/2009
2.588.217
7.519
23.545
14.481
(16.312)
(13.887)
11.618
2.615.181
TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS
31/03/2010
6.014.631
5.826.247
(35.398)
(156.301)
156.977
637
1.178.635
32.312
(31.714)
16.814
(35.555)
(5.305)
4.467
6.951.816
30/06/2010
6.849.252
6.660.868
30/09/2010
7.520.138
7.331.754
(34.038)
(151.860)
153.537
637
(32.731)
(147.361)
149.977
637
(31.714)
39.659
(34.879)
(14.105)
4.476
6.592.581
(31.714)
62.736
(34.202)
(22.945)
4.475
7.280.626
A Vicunha Siderurgia S.A. é uma Holding que tem por finalidade participar em outras sociedades sendo a principal acionista da
Companhia detendo 47,86% de participação no capital votante.
A CSN registrou os juros sobre o capital próprio do exercício, distribuiu dividendos e pagou juros sobre o capital próprio para a Vicunha
Siderurgia no montante indicado no quadro abaixo de acordo com o percentual de participação da Vicunha Siderurgia na CSN, até a
data de fechamento dessas demonstrações financeiras.
Dividendo mínimo
JCP
Dividendos
Dividendo adicional
Controladora
obrigatório
propostos
distribuídos
JCP pagos
proposto
Total em 2010
130.701
170.813
717.834
33.499
587.524
Total em 2009
179.459
153.121
689.747
243.060
538.376
A estrutura societária da Vicunha Siderurgia é a seguinte (informações não auditadas):
Rio Purus Participações S.A. - detém 60% da National Steel e 59,99% da Vicunha Steel S.A.
CFL Participações S.A. - detém 40% da National Steel e 39,99% da Vicunha Steel S.A.
National Steel - detém 33,04% da Vicunha Aços.
Vicunha Steel - detém 66,96% da Vicunha Aços.
Vicunha Aços - detém 99,99% da Vicunha Siderurgia.
b) Transações com controladas em conjunto
As áreas estratégicas de mineração, logística e energia mantêm participação em empresas com controle conjunto. As características,
objetivos e as transações com essas companhias são demonstradas a seguir:
• Ativo
Contas a receber
Dividendos a receber
Mútuos (*)
Total
Empresas
Nacional Minérios
46.492
587.770
1.241.095
1.875.357
MRS Logística
776
23.898
24.674
Itá Energética
5.321
5.321
Total em 2010
47.268
616.989
1.241.095
1.905.352
Total em 2009
26.947
336.461
1.231.721
1.595.129
(*) Contrato de mútuo no montante de R$1.197.800, com início em 28 de janeiro de 2009, e juros no montante de R$43.295 em
31 de dezembro de 2010. Sobre o valor nominal desse contrato incide juros remuneratórios correspondentes a 101% do CDI Cetip,
com vencimento em 31 de janeiro de 2012.
• Passivo
Adiantamento de clientes
Mútuos/contas correntes
Outras
Total
Empresas
Nacional Minérios
7.924.542
18.423
7.942.965
MRS Logística
55.217
55.217
Itá Energética
13.123
13.123
Total em 2010
7.924.542
18.423
68.340
8.011.305
Total em 2009
7.638.658
11.823
86.635
7.737.116
Nacional Minérios: O adiantamento de clientes recebido da controlada em conjunto Nacional Minérios S.A. refere-se à obrigação
contratual de fornecimento de minério de ferro e serviços portuários. O contrato tem taxa de juros de 12,5% a.a. e vencimento previsto
para junho de 2042. O montante a vencer em 2011 corresponde a R$325.099.
MRS Logística: Em outras contas a pagar registramos o montante provisionado para cobrir despesas contratuais de take or pay e block
rates relativo ao contrato de transporte ferroviário.
Itá Energética: Refere-se ao fornecimento de energia elétrica que é faturada em
regulamentado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
• Resultado
Receitas
Juros e variações
Empresas
Vendas monetárias e cambiais
Total
Nacional Minérios
694.378
114.943
809.321
MRS Logística
Itá Energética
Total em 2010
694.378
114.943 809.321
Total em 2009
508.882
105.407 614.289
condições normais do mercado brasileiro de energia,
Despesas
Compras
23.788
371.705
154.277
549.770
950.189
Juros e variações
monetárias e cambiais
934.014
Total
957.802
371.705
154.277
1.483.784
1.848.538
934.014
898.349
As principais operações da Companhia com as controladas em conjunto são as operações de venda e compras de produtos e serviços,
que incluem o fornecimento de minério de ferro, prestação de serviços portuários e transportes ferroviários, assim como fornecimento
de energia elétrica para as operações.
c) Transações com controladas e sociedades de propósitos específicos (fundos exclusivos)
• Ativo
Aplicações
Adiantamentos Instrumentos
financeiras/
para futuro
financeiros
Contas a investimentos Empréstimos(3)/ Dividendos
aumento de
derivativos
Empresas
receber
(1) adiantamentos a receber
capital
(2)
CSN Islands VIII
4.166
254.231
CSN Portugal
437.440
CSN Europe
303.975
CSN Aços Longos
257.237
Inal Nordeste
9.433
International Investment Fund (3)
20.724
Cia. Metalúrgica Prada
58.405
40.000
CSN Cimentos
3.417
662.084
Cia. Metalic Nordeste
1.595
Estanho Rondônia - ERSA
3.731
Transnordestina
289.314
Florestal Nacional (4)
117.184
Sepetiba Tecon
144
5.555
Itamambuca Participações
301
Fundos Exclusivos
204.677
Total em 2010
814.409
204.677
141.639
5.856
1.252.801
254.231
Total em 2009
1.004.646
2.724.714
20.521
7.964
182.537
152.209
Total
258.397
437.440
303.975
257.237
9.433
20.724
98.405
665.501
1.595
3.731
289.314
117.184
5.699
301
204.677
2.673.613
4.092.591
(1) As aplicações financeiras e os investimentos nos fundos exclusivos são administrados pelo Banco BTG Pactual. No ano de
2010 o saldo é composto apenas por ações da Usiminas classificados como investimentos.
(2) Contrato de instrumentos financeiros, especificamente Swap entre CSN e Islands VIII.
(3) International Investment Fund - Contrato em US$: juros de 4,3% a.a. com vencimento indeterminado.
(4) Florestal Nacional - Contratos em R$: Juros de 103,0 e 105,5% CDI com vencimento final em 1º de abril de 2011.
As contas a receber são decorrentes de operações de vendas de produtos e serviços entre a controladora e as controladas.
• Passivo
Contas a pagar
Empréstimos e financiamentos
PréFixed Rate
Empréstimos e
Mútuos (3)/
pagamento (1)
Notes (2)
Intercompany Bonds (2) Contas correntes
Outros
Total
Empresas
CSN Resources
1.715.891
1.080.432
2.796.323
CSN Islands VIII
1.214.767
1.531
1.216.298
CSN Portugal
364.830
364.830
CSN Ibéria
740.368
257.362
997.730
CSN Europe
17.415
294.614
312.029
CSN Aceros
16.750
16.750
Congonhas Minérios
1.155.991
1.155.991
Fundos Exclusivos
40.405
40.405
Outras (*)
3.369
3.369
Total em 2010
2.080.721
1.955.135
2.253.838
570.257
43.774 6.903.725
Total em 2009
2.368.683
1.793.350
1.143.915
605.817
1.728 5.913.493
As transações com essas controladas estão realizadas a condições de mercado.
(1) Contratos em US$ - CSN Resources: juros de 2,26% a 10,00% a.a. com vencimento em junho de 2018.
Contratos em US$ - CSN Portugal: juros de 6,15% e 7,43% a.a. com vencimento em maio de 2015.
(2) Contratos em US$ - CSN Resources: intercompany bonds juros de 9,12% a.a. com vencimento em 1º de junho de 2047.
Contratos em US$ - CSN Resources (parte): 3,99% a.a. com vencimento em abril de 2013.
Contratos em YEN - CSN Islands VIII: juros de 5,65% a.a. com vencimento de dezembro de 2013.
Contratos em YEN - CSN Resources: juros de 4,14% a.a. com vencimento em 13 de julho de 2015.
Contratos em US$ - CSN Europe (parte): libor semestral + 2,25% a.a. com vencimento em 15 de setembro de 2011.
Contratos em R$ - Congonhas Minérios: 100,5% até 105,5% do CDI a.a. com vencimento prorrogado para 1º de abril de 2011
(vencimento anterior: 15 de dezembro de 2010).
(3) Contratos em US$ - CSN Ibéria (parte): libor semestral + 3% a.a. com vencimento indeterminado.
Contratos em US$ - CSN Europe (parte): libor semestral + 3% a.a. com vencimento indeterminado.
(*) Outras: CSN Cimentos, Companhia Metalúrgica Prada, Cia. Metalic Nordeste, Sepetiba Tecon e Inal Nordeste.
www. ccssn.
n . cco
o m. br
br
B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 4
30/06/2010
1.375.571
3.293
11.620
(69.947)
(10.786)
41.012
(11.681)
(11.376)
1.327.706
a) Transações com a Controladora
v. Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009
BRGAAP
Publicado
10.978.364
(7.045.504)
(751.266)
(6.294.238)
3.932.860
(400.455)
(635.784)
(6.250)
(629.534)
(483.067)
(29.733)
(453.334)
1.416.756
(698.360)
31/03/2010
481.572
1.933
7.180
(37.635)
(7.346)
17.490
(11.681)
(2.576)
448.937
Elipse Publicidade.com.br
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:14:35
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
• Resultado
Despesas
Receitas
Empresas
Vendas
Cia. Metalúrgica Prada
923.711
CSN Export
603.668
CSN Islands VIII
CSN Resources
CSN Europe
437.226
CSN Ibéria
Cia. Metalic Nordeste
81.804
GalvaSud
48.114
Estanho de Rondônia - ERSA
Inal Nordeste
48.987
Sepetiba Tecon
3.018
Congonhas Minérios
CSN Cimentos
36.780
CSN Portugal
9.126
Namisa Europe
CSN Aceros
International Investment Fund
Fundos Exclusivos
Florestal Nacional
Total em 2010
2.192.434
Total em 2009
3.043.334
Juros e variações
monetárias e cambiais
24.487
Total
923.711
628.155
13.849
451.075
81.804
48.114
48.987
3.018
Compras
17.939
Juros e variações
monetárias e cambiais
23.181
Total
17.939
25.113
93.017
120.240
29.690
51.126
1.916
3.316
27.389
707
13.598
29.123
106
23.181
93.046
93.046
464.536
880.540
529.507
1.059.927
25.113
93.017
120.240
29.690
51.126
1.916
3.316
27.389
707
13.598
29.123
8.910
357
754
203
36.780
18.036
357
754
203
5.160
5.160
53.720 2.246.154
467.469 3.510.803
106
d) Outras partes relacionadas
• CBS Previdência
A Companhia é a sua principal patrocinadora sendo esta uma sociedade civil sem fins lucrativos constituída em julho de 1960 e cujo
principal objetivo é o pagamento de benefícios complementares aos da previdência oficial para os participantes. Como patrocinadora
mantém transações de pagamento de contribuições e reconhecimento de passivo atuarial apurado em planos de benefícios definidos,
conforme nota 30.
• Fundação CSN
A Companhia desenvolve políticas socialmente responsáveis concentradas hoje na Fundação CSN da qual é mantenedora. As
transações entre as partes são relativas a apoio operacional e financeiro para a Fundação conduzir os projetos sociais desenvolvidos
principalmente nas localidades onde atua.
• Banco Fibra
O Banco Fibra está sob a mesma estrutura de controle da Vicunha Siderurgia e as transações financeiras com esse banco estão
limitadas a movimentações em contas correntes e aplicações financeiras em renda fixa.
• CBL - Companhia Brasileira de Latas
A CBL - Companhia Brasileira de Latas é uma empresa que atua na fabricação de embalagens metálicas de aço, para os segmentos
alimentício e químico, fornecendo para as principais empresas do mercado, na qual a CSN possui ações em função de ser debenturista
da CBL., representando uma participação de 0,0053%.
Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia mantém no longo prazo, contas a receber no montante de R$239.039 (R$239.039 em
2009) e debêntures no montante de R$212.870 (R$212.870 em 2009) que está devidamente coberta por provisão para perda.
Os saldos das transações entre a Companhia e essas entidades estão demonstrados a seguir:
Ativo e Passivo
Ativo
Bancos/aplicações
Contas
Conta
Passivo
Empresa
financeiras
a receber
Corrente
Total
atuarial
CBS Previdência
367.839
Fundação CSN
1.199
1.199
Banco Fibra
86
86
Usiminas
12.455
12.455
Panatlântica
12.227
12.227
Total em 2010
86
24.682
1.199
25.967
367.839
Total em 2009
34
906
940
317.145
Passivo
Contas
a pagar
37
Total
367.839
37
16.096
16.096
16.133
90
383.972
317.235
Resultado
Receitas
Vendas/receitas
de juros
CBS Previdência
Fundação CSN
Banco Fibra
CBL
Usiminas
Panatlântica
Total em 2010
Total em 2009
680
84.350
103.486
224.795
413.311
97.487
Outras
receitas
90
Total
90
90
190
680
84.350
103.486
224.795
413.401
97.677
Despesas com
fundo de pensão
82.041
Despesas/custo
Compras/outras
despesas
Total
82.041
2.385
2.385
82.041
76.420
37.672
18.594
37.672
18.594
58.651
1.305
140.692
77.725
e) Pessoal-chave da administração
O pessoal-chave da administração, que tem autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da
Companhia inclui os membros do Conselho de Administração e os diretores estatutários. Abaixo, informações sobre remuneração e
saldos existentes em 31 de dezembro de 2010.
2010
2009
Resultado
Resultado
Benefícios de curto prazo para empregados e administradores
17.881
21.926
Benefícios pós-emprego
81
75
Outros benefícios de longo prazo
n/a
n/a
Benefícios de rescisão de contrato de trabalho
n/a
n/a
Remuneração baseada em ações
n/a
n/a
17.962
22.001
n/a - Não aplicável.
f) Política de investimentos e pagamento de juros sobre o capital próprio e distribuição de dividendos
Em 11 de dezembro de 2000, o Conselho de Administração decidiu adotar uma política de distribuição de lucros que, observadas as
disposições constantes da Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 9.457/97, implicará na distribuição de todo o lucro líquido aos seus
acionistas, desde que preservadas as seguintes prioridades, independentemente de sua ordem: (i) a estratégia empresarial; (ii) o cumprimento
das obrigações; (iii) a realização dos investimentos necessários; e (iv) a manutenção de uma boa situação financeira da Companhia.
6
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Circulante
Disponibilidades
Caixa e Bancos
Aplicações Financeiras
No País:
Fundos de investimento exclusivos
Títulos públicos
Renda fixa e debêntures (*)
No Exterior:
Time Deposits
Total das Aplicações Financeiras
Caixa e equivalentes de caixa
2010
Consolidado
2009
2010
Controladora
2009
156.580
142.045
14.033
31.023
477.529
2.134.364
2.611.893
3.339.972
1.304.713
4.644.685
93.062
93.062
116.545
2.841.259
7.470.805
10.082.698
10.239.278
3.184.061
7.828.746
7.970.791
1.202
94.264
108.297
637
2.841.896
2.872.919
2.724.714
Os recursos financeiros disponíveis na controladora e nas controladas estabelecidas no país são aplicados basicamente em fundos
de investimentos exclusivos, com operações compromissadas lastreadas em títulos públicos do governo brasileiro e com liquidez
imediata. Adicionalmente, parte significativa dos seus recursos financeiros e de suas controladas no exterior é aplicada em Time
Deposits com bancos de primeira linha.
Os fundos exclusivos, administrados pelo BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM e os seus ativos respondem por eventuais
perdas nos investimentos e operações realizadas. A Companhia pode arcar com as taxas de funcionamento do fundo (administração,
custódia e auditoria), bem como pode ser chamada a garantir o patrimônio líquido em caso de perdas decorrentes de alterações de
taxa de juros, câmbio ou de outros ativos financeiros.
Renda Fixa: Aplicações financeiras no montante de R$2.079.549 no consolidado e R$93.062 na controladora, lastreadas em
Certificados de Depósitos Bancários, com remuneração baseada na variação dos Certificados de Depósitos Interbancários - CDI.
(*) Debêntures: Aplicações da controlada em conjunto MRS no montante de R$54.815, com remuneração baseada na variação dos
Certificados de Depósitos Interbancários - CDI em títulos do Santander, Votorantim, Safra, Itaú BBA e Bradesco.
7
CONTAS A RECEBER
2010
Cliente
Terceiros
Mercado interno
Mercado externo
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
846.507
530.356
(117.402)
1.259.461
Partes relacionadas (Nota 5)
1.259.461
Outras contas a receber
Dividendos a receber
Empréstimos com controladas e controladas em conjunto
Outros créditos
8
Consolidado
2009
977.239
359.355
(164.077)
1.172.517
13.798
1.186.315
2010
577.589
14.948
(99.023)
493.514
861.677
1.355.191
Controladora
2009
493.145
3.255
(107.558)
388.842
1.031.593
1.420.435
622.544
344.425
17.318
13.569
164.210
33.921
90.980
128.057
39.027
30.972
108.298
141.626
825.781
409.318
1.367.759
1.327.941
2.180.972
1.829.753
A fim de atender à necessidade de alguns clientes do mercado interno, referente ao alongamento do prazo de pagamento no faturamento
de aço, em comum acordo com a política comercial interna do grupo CSN e a manutenção de seus recebimentos de curtíssimo prazo
(até 14 dias), a pedido do cliente, são fechadas operações de cessão de crédito sem coobrigação negociadas entre o cliente e bancos
de relacionamento comum, onde o grupo CSN cede as duplicatas/títulos de sua emissão aos bancos de relacionamento comum.
Pela característica das operações de cessão de crédito sem coobrigação, o grupo CSN após a cessão das duplicatas/títulos do cliente
e recebimento dos recursos proveniente do fechamento de cada operação, liquida o contas a receber e se desobriga integralmente do
risco de crédito da operação.
Essa operação totaliza um montante de R$247.680 em 31 de dezembro de 2010 (R$235.204 em 2009), deduzido do contas a receber.
As movimentações na provisão para perdas de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes:
2010
(107.558)
(8.535)
17.070
(99.023)
Controladora
2009
(78.518)
(93.771)
64.731
(107.558)
ESTOQUES
OUTROS ATIVOS CIRCULANTES
O grupo de outros ativos circulantes classificados no ativo circulante possui a seguinte composição:
Consolidado
2010
2009
Impostos Antecipação
89.596
54.831
Margem garantia instrumentos financeiros (Nota 17)
254.485
115.949
Ganhos não realizados com derivativos (Nota 17)
344.081
170.780
10
2010
7.129
254.231
261.360
Controladora
2009
152.209
152.209
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS
(a) Imposto de renda e contribuição social reconhecido no resultado:
O imposto de renda e a contribuição social reconhecidos no resultado do exercício estão demonstrados como segue:
Controladora
Consolidado
2010
2009
2010
2009
Despesa (receita) com imposto de renda e contribuição social
Corrente
313.371
581.735
90.485
270.649
Diferido
257.326
117.881
74.632
(88.266)
570.697
699.616
165.117
182.383
A conciliação das despesas e receitas de imposto de renda e contribuição social da controladora e consolidado e o produto da alíquota
vigente sobre o lucro antes do IR e da CSLL são demonstrados a seguir:
Consolidado
Controladora
2010
2009
2010
2009
Lucro antes do IR e da CSLL
3.086.888
3.314.797
2.681.493
2.801.317
Alíquota
34%
34%
34%
34%
IR/CSLL pela alíquota fiscal combinada
(1.049.542)
(1.127.031)
(911.708)
(952.448)
Ajustes para refletir a alíquota efetiva:
Benefício de juros sobre capital próprio - JCP
121.312
108.788
121.312
108.788
Equivalência patrimonial/resultados de subsidiárias com
alíquotas vigentes diferenciadas ou não tributadas
216.529
169.314
508.987
452.996
Incentivos fiscais
33.824
11.732
33.824
9.309
Ajustes decorrentes dos parcelamentos da Lei 11.941
e da MP 470 (Nota 20)
106.216
252.838
88.729
252.153
Outras exclusões (adições) permanentes (*)
964
(115.257)
(6.261)
(53.181)
IR/CSLL no resultado do exercício
(570.697)
(699.616)
(165.117)
(182.383)
Alíquota efetiva
18%
21%
6%
7%
(*) Em 2009 refere-se principalmente constituição do imposto de renda sobre os prejuízo fiscal da subsidiária Prada.
(b) Imposto de renda e contribuição social diferidos:
São registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos, passivos e o
respectivo valor contábil.
Consolidado
Controladora
2010
2009
01/01/09
2010
2009
01/01/09
Diferido
Prejuízos fiscais de imposto de renda
4.944
162.123
307.545
143.688
233.643
Bases negativas de contribuição social
1.871
56.661
110.763
54.574
83.855
Diferenças temporárias
1.586.126 1.708.234 1.176.416
854.437
799.920 1.018.122
- Provisão para contingências
298.708
279.184
556.725
276.098
265.092
544.120
- Provisão para perdas em ativos
40.345
46.984
39.519
22.342
39.173
35.072
- Provisão para perdas de estoques
26.011
17.969
6.899
25.660
15.231
6.306
- Provisão para ganhos/perdas em
instrumentos financeiros
183.169
160.239
78.821
116.753
139.297
90.772
- Provisão para JCP
121.351
20.706
91.276
121.351
20.706
91.276
- Provisão vendas a longo prazo
1.221
6.806
2.383
1.221
6.806
2.383
- Provisão para consumos e serviços
43.828
33.929
26.074
31.371
34.008
25.696
- Provisão para devedores duvidosos
146.865
102.482
59.950
144.732
78.520
38.318
- Provisão para pagamentos planos
previdência privada
7.012
4.358
21.336
23.782
39.973
- Ajustes IFRS
57.813
103.532
102.757
37.475
98.638
105.473
- Ágio na incorporação
599.730
791.184
61.563
36.780
- Outras
60.073
140.861
129.113
40.654
78.667
38.733
1.592.941 1.927.018 1.594.724
854.437
998.182 1.335.620
Ativo Não Circulante
1.592.941 1.957.058 1.596.905
854.437
998.182 1.335.620
Passivo Não Circulante
(30.040)
(2.181)
Algumas companhias do grupo registraram créditos tributários sobre prejuízos fiscais de IRPJ e base negativa de CSLL não sujeitos
a prazo prescricional e fundamentadas no histórico de rentabilidade e na expectativa de lucros tributáveis futuros determinados em
estudo técnico aprovado pela Administração.
Em julho de 2010, a controladora aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal - REFIS e optou por compensar parte do saldo em 31
de dezembro de 2009 da parte B do LALUR dos créditos de prejuízo fiscal de IRPJ e base negativa de CSLL no valor de R$110.192
e R$39.669, respectivamente, com as quatro últimas parcelas do programa de recuperação fiscal, modalidade débitos inscritos nos
termos da Medida Provisória nº 470/09 parcelados em 12 meses, nos termos da possibilidade prevista na legislação aplicável.
Por estarem sujeitos a fatores relevantes que possam modificar as projeções de realização, os valores contábeis do ativo fiscal diferido
são revisados mensalmente e as projeções anualmente. Tais estudos indicam a realização desses ativos fiscais dentro do prazo
estipulado pela referida instrução e do limite de 30% do lucro real.
Algumas subsidiárias da CSN possuem créditos fiscais no montante de R$265.532 e R$69.910 de IRPJ sobre prejuízos fiscais e
CSLL sobre base negativa, para as quais não foram constituídos impostos diferidos, dos quais R$14.800 expiram em 2011, R$50 em
2012, R$8.902 em 2013, R$623 em 2014, R$25.594 em 2015, e R$42.265 em 2025. O restante dos créditos fiscais refere-se
a empresas nacionais, portanto não possuem prazo de expiração.
O benefício fiscal do ágio da Nacional Minérios S.A., originado na incorporação da Big Jump em julho de 2009, foi de R$1.391.858. Até
dezembro de 2010 foi realizado o montante de R$394.360 (R$115.988 no ano de 2009), restando R$997.498, que será realizado até
2014. De 2011 a 2013, essa realização será de R$278.372 para cada ano, no último ano, em 2014, o benefício será de R$162.382.
Os lucros não distribuídos de subsidiárias estrangeiras da Companhia foram investidos e continuam a ser investidos em suas operações.
Estes lucros não distribuídos de subsidiárias estrangeiras da Companhia totalizaram R$2.434.537 em 31 de dezembro de 2010. Se as
circunstâncias mudarem e a Companhia decidir repatriar estes lucros não distribuídos, o risco fiscal relacionado será de R$1.083.367.
(c) Imposto de renda reconhecido no patrimônio líquido:
O imposto de renda e a contribuição social reconhecidos diretamente no patrimônio líquido estão demonstrados abaixo:
Consolidado
Controladora
2010
2009
2010
2009
Imposto de renda e contribuição social (perdas)/ganhos
Ganhos e perdas atuariais
125.065
76.069
125.065
76.069
Instrumentos financeiros (disponível para venda)
75.522
11.242
Investimento líquido
433.297
425.510
433.297
425.510
(d) Incentivos fiscais
A Companhia usufrui de incentivos fiscais de Imposto de Renda baseados na legislação vigente tais como: Programa de Alimentação
do Trabalhador, Lei Rouanet, Incentivos Fiscais de Atividade Audiovisual, Fundos do Direito da Criança e do Adolescente e Incentivo
a Projetos Desportivos e Paradesportivos. Em 31 de dezembro de 2010, somavam o montante de R$8.160 (R$11.732 em 2009).
(e) Regime Tributário de Transição
O Regime Tributário de Transição (RTT), que foi regulamentado pela Lei 11.941/09, terá vigência até a entrada em vigor de lei que
discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária.
O regime foi optativo nos anos-calendário de 2008 e de 2009, respeitando-se: (i) aplicar ao biênio 2008-2009, não a um único
ano-calendário; e (ii) manifestar a opção na Declaração de Informações Econômico-Financeiras da Pessoa Jurídica (DIPJ), sendo
obrigatório a partir do ano calendário de 2010.
A Companhia optou pela adoção do RTT em 2008. Conseqüentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição
social sobre o lucro líquido dos exercícios findos em 2009 e 2008, foram utilizadas das prerrogativas definidas no RTT.
11
OUTROS ATIVOS NÃO CIRCULANTES
O grupo de outros ativos não circulantes classificados no realizável a longo prazo possui a seguinte composição:
Consolidado
Controladora
2010
2009
2010
2009
Depósitos judiciais (Nota 21)
2.774.706
2.706.971
2.704.026
2.640.162
Tributos a recuperar (*)
247.910
236.852
122.868
153.578
Outros
283.478
278.814
172.202
162.717
3.306.094
3.222.637
2.999.096
2.956.457
(*) Refere-se principalmente a PIS/COFINS e ICMS sobre aquisição de ativo fixo os quais serão recuperados por um período de 48 meses.
www. ccssn.
n . cco
o m. br
br
B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 5
Consolidado
2009
(162.550)
(68.524)
66.997
(164.077)
Consolidado
Controladora
2010
2009
2010
2009
Produtos acabados
1.016.594
600.955
783.556
377.760
Produtos em elaboração
588.723
510.006
550.824
442.037
Matérias-primas
656.286
581.393
534.514
446.842
Almoxarifado
864.205
711.855
737.407
595.550
Minério
313.716
249.978
179.543
150.279
Provisão para perdas
(83.738)
(48.814)
(79.131)
(40.465)
3.355.786
2.605.373
2.706.713
1.972.003
Determinados itens considerados obsoletos, ou de baixa rotatividade, foram objetos de constituição de provisões.
Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía estoques de longo prazo de minério de ferro no valor de R$130.341, classificados
em outros ativos não circulantes.
9
64.971
179.387
As principais operações da Companhia com as controladas são as operações de venda e compras de produtos e serviços, que incluem
o fornecimento de minério de ferro, aço e prestação de serviços portuários.
Empresa
Saldo inicial
Provisão para perdas de contas a receber de clientes
Créditos recuperados
2010
(164.077)
(7.439)
54.114
(117.402)
Elipse Publicidade.com.br
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:15:00
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
12
INVESTIMENTOS
a) Participações diretas em empresas controladas e controladas em conjunto
Empresas
Cia. Metalic Nordeste
INAL Nordeste
CSN Aços Longos
GalvaSud
CSN Steel
CSN Metals
CSN Americas
CSN Minerals
CSN Export
Companhia Metalurgica Prada
CSN Islands VII
CSN Islands VIII
CSN Islands IX
CSN Islands X
CSN Islands XI
CSN Islands XII
Tangua
International Investment Fund
MRS Logística
Transnordestina Logística
Sepetiba Tecon
Itá Energética
CSN Energia
Estanho de Rondônia - ERSA
Congonhas Minérios
Mineração Nacional
Nacional Minérios
Pelotização Nacional
CSN Cimentos
Florestal Nacional
1.680.726.588
7.173.411
4.240.032
3.675.319
1.036.429
3.155.036
20.001.000
1.000
3.000.000
1.000
50.000
1.540
10
50.000
188.332.667
1.000.000.000
254.015.053
520.219.172
26.123
34.236.307
64.610.863
1.000.000
475.067.405
%
Participação
direta
99,99
99,99
99,99
151.667.313
255.863.653
854.313.855
1.000.000
Ativo
153.707
41.926
529.833
Passivo
48.472
11.524
265.516
Patrimônio
líquido
105.235
30.402
264.317
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
22,93
76,45
99,99
48,75
99,99
99,99
99,99
99,99
59,99
Lucro líquido
(prejuízo)
do exercício
14.667
(6.556)
(3.953)
8.424
(296.474)
(37.882)
124.758
213.954
136.530
(24.022)
(4.866)
39.831
(3.686)
(3.205)
(5.695)
(29.194)
6.419
13.511
435.570
(817)
23.389
45.958
(20.947)
3.417
(12.865)
48
1.974.019
3.450.038
972.894
964.271
1.649.792
499.857
609.133
254.706
1.224.853
698.345
92
1.277.555
1.634.731
21.228
141.852
4.804.343
2.801.908
293.264
852.239
17.929
27.684
2.035.285
1.048
13.688.670
99.293
5.905
4.857
4.463
155.713
170.423
227.013
1.178.529
698.567
35.645
1.271.521
1.663.925
39
20.724
2.784.495
1.995.861
105.350
255.324
(1)
9.548
2.013.926
2
2.934.166
3.350.745
966.989
959.414
1.645.329
344.144
438.710
27.693
46.324
(222)
(35.553)
6.034
(29.194)
21.189
121.128
2.019.848
806.047
187.914
596.915
17.930
18.136
21.359
1.046
10.754.504
99,99
99,99
(15.382)
(23.266)
1.217.313
449.901
854.590
525.806
362.723
(75.905)
2009
%
Participação
direta
99,99
99,99
99,99
99,99
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
99,99
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Lucro líquido
(prejuízo)
do exercício
(2.801)
(10.580)
(1.452)
109.115
(43.528)
27.039
136.473
635.848
(9.607)
(80.908)
(14.963)
(2.089)
(4.604)
6.666
(24.381)
Ativo
137.661
51.295
279.618
863.077
1.427.993
1.078.928
786.128
935.631
1.225.617
634.071
167.840
1.124.418
729.792
1.297.131
1.310.270
Passivo
52.283
14.337
69.629
89.868
13.785
73.811
93.290
15.012
1.018.004
150.485
135.282
1.118.113
729.821
1.329.479
1.328.547
100,00
100,00
22,93
84,34
99,99
48,75
99,90
99,99
99,99
99,99
59,99
(986.513)
31.649
605.722
(23.708)
34.341
50.011
(1.548)
(8.052)
381
(2)
917.068
248.983
128.136
4.923.726
927.682
282.218
961.334
97.292
19.561
5.934
998
12.260.093
41
20.521
3.207.026
397.093
100.984
325.766
97.885
4.842
34
99,99
99,99
(29.180)
(2)
612.527
998
300.628
2.431.517
Patrimônio
líquido
85.378
36.958
209.989
773.209
1.414.208
1.005.117
692.838
920.619
207.613
483.586
32.558
6.305
(29)
(32.348)
(18.277)
248.942
107.615
1.716.700
530.589
181.234
635.568
(593)
14.719
5.900
998
9.828.576
311.899
998
1/1/2009
%
Participação
direta
99,99
99,99
99,99
99,99
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Lucro líquido
(prejuízo)
do exercício
12.846
2.004
100,00
100,00
22,93
84,50
99,99
48,75
99,90
99,99
99,99
99,99
59,99
99,99
99,99
99,99
115.770
58.352
90.744
(136.810)
(529.270)
29.540
(5.568)
13.533
4.159
(2.968)
(13.456)
Ativo
159.699
58.785
175.778
899.091
2.017.855
1.400.672
895.003
525.584
1.480.010
808.232
91.810
1.541.912
983.316
1.748.889
Passivo
71.416
17.248
138.971
150.147
91.268
95.618
127.776
14.010
1.301.544
180.229
44.288
1.533.518
980.756
1.787.903
(179.964)
(18)
663.190
(10.702)
32.689
35.160
(9.799)
4.958
437
(433)
198.516
(421)
(5.967)
(365)
7.184.358
30.205
4.618.547
627.767
248.606
997.709
135.795
32.104
5.575
1.000
9.185.503
600
416.520
1.000
53
26.730
3.034.898
339.769
92.040
399.863
44.065
904
56
1.082.268
(400)
351.113
Patrimônio
líquido
88.283
41.537
36.807
748.944
1.926.587
1.305.054
767.227
511.574
178.466
628.003
47.522
8.394
2.560
(39.014)
7.184.305
3.475
1.583.649
287.998
156.566
597.846
91.730
31.199
5.519
1.000
8.103.235
1.000
65.407
1.000
A quantidade de ações, os valores de lucro/prejuízo do período e patrimônio líquido, referem-se a 100% dos resultados das empresas.
• LUSOSIDER
b) Movimentação dos investimentos
Constituída em 1996 em continuidade à Siderurgia Nacional - empresa privatizada pelo governo português naquele ano. A Lusosider é
a única indústria portuguesa do setor siderúrgico a produzir aços planos relaminados a frio, com revestimento anticorrosão. A Empresa
dispõe, em Paio Pires, de uma capacidade instalada de cerca de 550 mil toneladas/ano para produzir quatro grandes grupos de
produtos siderúrgicos: chapa galvanizada, chapa laminada a frio, chapa decapada e oleada.
Os produtos fabricados pela Lusosider podem ser aplicados na indústria de embalagens, construção civil (tubos e estruturas metálicas)
e em componentes de eletrodomésticos.
Saldo inicial dos investimentos
Saldo inicial de provisão para perdas
Aumento/redução de capital
Dividendos
Resultado equivalência patrimonial e provisão perdas
Resultados abrangentes
Incorporação de controlada (*)
Outros
Saldo final dos investimentos
Saldo final de provisão para perdas
2010
13.796.654
(51.246)
2.430.965
(622.544)
1.438.170
(161.036)
(12.054)
16.959.784
(140.875)
2009
19.583.495
(39.014)
(5.133.980)
(446.026)
486.187
(835.115)
129.861
13.796.654
(51.246)
(*) Ganho na Equivalência Patrimonial referente a reserva especial de ágio na incorporação reversa da empresa Big Jump (Nota 10 b).
c) Informações adicionais sobre as principais empresas controladas operacionais
• CIA. METALIC NORDESTE
Sediada em Maracanaú, Estado do Ceará, tem como objeto social a fabricação de embalagens metálicas destinadas basicamente à
indústria de bebidas.
Sua unidade operacional se caracteriza como uma das mais modernas existentes no mundo e conta com duas linhas de produção
distintas: Latas - cuja matéria-prima é o aço revestido de estanho fornecido pela controladora. Tampas - cuja matéria-prima é o alumínio.
Sua produção está voltada principalmente para o mercado norte e nordeste do Brasil, com oferta do excedente de tampas para o
mercado externo.
• INAL NORDESTE
Sediada em Camaçari, Estado da Bahia, a sociedade tem como objetivo reprocessar e atuar como distribuidora de produtos siderúrgicos
da CSN na condição de centro de serviços e de distribuição na região nordeste do país.
• AÇOS LONGOS
Sediada em Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro, tem como objetivo a fabricação e comercialização de laminados longos de
aço, exceto tubos.
A empresa iniciou a construção da planta em 2 de outubro de 2009 com previsão para início das operações em 2012.
• GALVASUD
Em 29 de janeiro de 2010 a CSN incorporou a controlada GalvaSud S.A. empresa situada em Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro,
tendo em vista que havia similaridade nas atividades desenvolvidas por ambas as empresas. A incorporação do patrimônio resultou
em otimização dos processos e maximização dos resultados, concentrando em uma única estrutura organizacional todas as atividades
comerciais, operacionais e administrativas das duas sociedades. A incorporação foi comunicada aos acionistas e ao mercado no dia 13 de
janeiro de 2010 por meio de arquivamento de Fato Relevante e aprovado em Assembleia Geral Extraordinária em 29 de janeiro de 2010.
Os valores incorporados totalizam acervo líquido de R$783.421 relativos principalmente a caixa e equivalentes de caixa R$299.232,
estoques R$122.104, imobilizado R$228.138 e outros ativos e passivos R$142.355.
• COMPANHIA METALÚRGICA PRADA
Embalagens
No mercado desde 1936, a Companhia Metalúrgica Prada atua na área de embalagens metálicas de aço, produzindo o que há de
melhor e mais seguro em latas, baldes e aerossóis. Atende aos segmentos químico e alimentício fornecendo embalagens e serviços de
litografia para as principais empresas do mercado.
Em suas três unidades de produção - São Paulo, Pelotas e Uberlândia - a Prada produz mais de 1 bilhão de latas de aço ao ano, um
desempenho que se deve a uma associação de atributos presentes na trajetória da empresa desde a sua fundação.
Distribuição
A PRADA Distribuição atua na área de processamento e distribuição de aços planos com uma diversificada linha de produtos. Fornece
bobinas, rolos, chapas, tiras, blanks, folhas metálicas, perfis, tubos e telhas, entre outros produtos, para os mais diferentes segmentos da
indústria - do automotivo à construção civil. Os materiais fabricados pela PRADA Distribuição são produzidos a partir de laminados a quente,
laminados a frio, zincados por imersão, folhas de flandres, cromadas, não revestidas, aço pré-pintado e galvalume. A PRADA Distribuição é
também especializada na prestação de serviço de processamento de aço, atendendo a demanda de empresas de todo o País.
• SEPETIBA TECON
Tem como objetivo a exploração do Terminal de Contêineres n.º 1 do Porto de Itaguaí, localizado em Itaguaí, no Estado do Rio de
Janeiro. O terminal é ligado à UPV pela malha ferroviária Sudeste, que está concedida à MRS Logística. Os serviços prestados dentro
desse contrato são de operação de movimentação e estocagem de contêineres, veículos, produtos siderúrgicos, entre outros produtos
e serviço de lavagem e higienização de contêineres.
Na extinção da concessão, retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos à Tecon, junto com os bens de propriedade
da Tecon e aqueles resultantes de investimentos por esta efetivados em bens arrendados, declarados reversíveis pela União por serem
necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. Os bens declarados reversíveis serão indenizados pela União pelo valor
residual do seu custo, apurado pelos registros contábeis da Tecon, depois de deduzidas as depreciações.
A Sepetiba Tecon foi vencedora do leilão ocorrido em 3 de setembro de 1998 para assumir a concessão do terminal e tal concessão
permite a exploração do referido terminal pelo prazo de 25 anos prorrogáveis por igual período.
• CSN ENERGIA
Tem como objetivo principal a distribuição e comercialização do excedente de energia elétrica gerada pela CSN e por sociedades,
consórcios ou outros empreendimentos nos quais a Companhia detenha participação.
• TRANSNORDESTINA LOGÍSTICA
Tem como objetivo principal a exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na malha nordeste do Brasil.
A Transnordestina assinou contrato de concessão com a União em 31 de dezembro de 1997 por um período de 30 anos prorrogável
por igual período. O contrato permite o desenvolvimento de serviço público de exploração da malha nordeste que engloba sete estados
da Federação em uma extensão superior a 4.300 km. A concessão se estende também ao arrendamento dos bens da Rede Ferroviária
Federal S.A. (RFFSA) que servem a essa malha e contempla, dentre outros, edificações, vias permanentes, locomotivas, vagões,
veículos, trilhos e acessórios.
Na extinção da concessão, retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos à Transnordestina, junto com os bens de
propriedade da Transnordestina e aqueles resultantes de investimentos por esta efetivados em bens arrendados, declarados reversíveis
pela União por serem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. Os bens declarados reversíveis serão indenizados
pela União pelo valor residual do seu custo, apurado pelos registros contábeis da Transnordestina depois de deduzidas as depreciações.
Em maio de 2009 o Fundo de Investimentos do Nordeste - FINOR integralizou capital na Transnordestina com a emissão de 45.513.333
ações preferenciais no montante de R$27.308, gerando uma participação de 6,40% do capital social da Transnordestina.
Em 10 de dezembro de 2009 a Companhia aumentou o capital social da Transnordestina, com a emissão de 124.831.721 ações
ordinárias, as quais foram subscritas e integralizadas mediante a capitalização de AFAC.
Com este evento, a participação da Companhia passou para 84,34%. A partir desse aumento, a Transnordestina passou a ser
consolidada integralmente.
Em março de 2010 o Fundo de Investimento do Nordeste aumentou capital na Transnordestina no montante de R$89.438. Devido a
esse aumento, a CSN deixou de ter 84,34% de participação no capital da controlada, passando a ter 72,56% do capital social total
da Transnordestina. A Transnordestina continua sendo consolidada integralmente, e a diferença de percentual que não corresponde à
Companhia é contabilizada em participação minoritária.
Em 7 de maio de 2010 foi autorizada a transferência de 45.513.333 ações preferenciais subscritas pelo FINOR para a CSN. Devido
essa transferência a CSN passou a ter 77,02% do capital social da Transnordestina.
Em 15 de outubro de 2010 a CSN subscreveu e integralizou 174.264.420 ações ordinárias no capital da Transnordestina e passou
a ter 76,45% do capital social.
• ESTANHO DE RONDÔNIA - ERSA
Sediada no Estado de Rondônia, a controlada opera duas unidades, sendo uma na cidade de Itapuã do Oeste e outra em Ariquemes.
Em Itapuã do Oeste está sediada a mineração onde se extrai a cassiterita (minério de estanho) e em Ariquemes a fundição onde se
obtém o estanho metálico que é matéria-prima utilizada na UPV para fabricação de folhas metálicas.
• CSN CIMENTOS
Sediada em Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro, tem como objetivo a fabricação e comercialização de cimento e utiliza como
uma de suas matérias-primas a escória de alto-forno gerada no processo de produção de gusa da UPV. A Companhia iniciou suas
operações em 14 de maio de 2009.
d) Informações adicionais sobre participações indiretas no exterior
• COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - LLC
Constituída em 2001 com os ativos e passivos da extinta Heartland Steel Inc., sediada em Wilmington, no Estado de Delaware - EUA,
possui planta industrial em Terre Haute, Estado de Indiana - EUA, onde está o complexo composto de laminação a frio, linha de
decapagem de bobinas a quente e linha de galvanização. A CSN LLC é uma sociedade controlada integral e indiretamente por meio
da CSN Americas.
e) Outros investimentos
• RIVERSDALE MINING LIMITED - Riversdale
Constituída em 1986, a Riversdale Mining Limited (“Riversdale”), é uma empresa de mineração listada na Australian Stock Exchange.
A Riversdale pretende desenvolver-se como uma mineradora diversificada, com foco no crescimento através do investimento em
oportunidades de mineração. A empresa possui minas de antracito na África do Sul e de carvão metalúrgico e térmico em Moçambique.
Em novembro de 2009, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a aquisição pela subsidiária indireta CSN Madeira Lda.
(atualmente denominada CSN Europe Lda.) de participação minoritária no capital social da Riversdale Mining Limited. Tal aquisição
compreendeu em um primeiro momento 28.750.598 ações, representativas à época de 14,99% do capital social da Riversdale. Em
seguida, em 8 de janeiro de 2010 a CSN Europe obteve a aprovação da autoridade governamental australiana competente, permitindo
a conclusão da segunda etapa da operação, mediante a aquisição de 2.482.729 ações. O preço praticado foi de A$6.10 (seis dólares
australianos e dez centavos) por ação.
Em janeiro de 2010, com a conclusão das duas etapas da operação, a CSN passou a deter indiretamente 16,20% do capital social
da Riversdale. Posteriormente, em razão do exercício de opções de compra emitidas pela Riversdale, a participação indireta da
Companhia foi diluída para 15,6%.
Entre os meses de julho e agosto de 2010 a Riversdale realizou uma operação de emissão de novas ações e captação de recursos,
da qual a CSN Europe participou adquirindo 5.602.478 novas ações ordinárias e passando a deter o total de 36.835.805 ações,
mantendo a sua participação de 15,6% no capital social da Riversdale.
• PANATLÂNTICA
Em 5 de janeiro de 2010 o Conselho de Administração da Companhia aprovou a aquisição de ações ordinárias representativas de
9,39% do capital social da Panatlântica S.A. (“Panatlântica”), sociedade anônima de capital aberto com sede em Gravataí-RS, que
tem como objeto a industrialização, comércio, importação, exportação e beneficiamento de aços e metais, ferrosos ou não ferrosos,
revestidos ou não. Atualmente esse investimento está avaliado a valor justo.
• USIMINAS
A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS com matriz em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, tem por objetivo a
exploração da indústria siderúrgica e correlatas. A Companhia produz aços laminados planos nas Usinas Intendente Câmara e José
Bonifácio de Andrada e Silva, localizadas em Ipatinga - Minas Gerais e Cubatão - São Paulo, respectivamente, destinados ao mercado
interno e à exportação. A Companhia possui e explora minas de minério de ferro localizadas na cidade de Itaúna - Minas Gerais, que
visa atender às estratégias de verticalização e de otimização dos custos de produção. A Companhia mantém centros de serviços e de
distribuição localizados em várias regiões do País, além dos portos de Cubatão em São Paulo e de Praia Mole no Espírito Santo, como
pontos estratégicos para escoamento de sua produção.
A Companhia é listada na Bolsa de Valores de São Paulo (“Bovespa”: USIM3 e USIM5). Em 31 de dezembro de 2010, a CSN possui
direta e indiretamente 4,97% do capital social da Usiminas.
13
INVESTIMENTOS EM EMPRESAS CONTROLADAS EM CONJUNTO
Os saldos do balanço patrimonial e demonstração de resultados das empresas cujo controle é compartilhado estão demonstrados a
seguir e foram consolidados nas demonstrações financeiras da Companhia de acordo com o percentual de participação descritos no
item (b) da nota 2.
2009
2010
NAMISA
MRS
ITASA
NAMISA
MRS
ITASA
Ativo circulante
3.937.574 1.034.466
82.817 2.266.333 1.271.294
78.005
Ativo não circulante
9.519.584 3.769.878
769.422 9.651.083 3.652.432
883.329
Realizável a longo prazo
8.570.421
476.758
48.850 8.773.789
763.116
5.385
Investimentos, imobilizado e intangível
949.163 3.293.120
720.572
877.294 2.889.316
877.944
Total do Ativo
13.457.158 4.804.344
852.239 11.917.416 4.923.726
961.334
Passivo circulante
1.273.436 1.015.234
115.454
624.682 1.469.225
118.072
Passivo não circulante
1.455.604 1.769.262
139.870 1.473.765 1.737.801
207.694
Patrimônio líquido
10.728.118 2.019.848
596.915 9.818.969 1.716.700
635.568
Total do Passivo e Patrimônio Líquido
13.457.158 4.804.344
852.239 11.917.416 4.923.726
961.334
2009
2010
NAMISA
MRS
ITASA
NAMISA
MRS
ITASA
Receita Líquida
2.937.169 2.247.101
222.594 1.465.327 2.275.950
226.453
Custos dos Produtos e Serviços Vendidos
(1.109.067) (1.326.655)
(76.600) (889.681) (1.217.982)
(73.583)
Lucro (Prejuízo) Bruto
1.828.102
920.446
145.994
575.646 1.057.968
152.870
(Despesas) e Receitas Operacionais
(476.621) (306.668)
(52.422) (339.882) (118.866)
(51.677)
Resultado Financeiro Líquido
1.016.778
38.243
(23.890) 1.073.547
(51.995)
(25.508)
Lucro (Prejuízo) antes do IR/CSL
2.368.259
652.021
69.682 1.309.311
887.107
75.685
IR/CSL correntes e diferidos
(412.989) (216.451)
(23.724) (402.475) (281.385)
(25.674)
Lucro (Prejuízo) líquido do período
1.955.270
435.570
45.958
906.836
605.722
50.011
• NACIONAL MINÉRIOS - NAMISA
Sediada em Congonhas, no estado de Minas Gerais, tem por objeto principal a produção, compra e venda de minério de ferro, e
tem o mercado externo como foco principal na comercialização de seus produtos. Suas principais operações são desenvolvidas nos
municípios de Congonhas, Ouro Preto, Itabirito e Rio Acima, no estado de Minas Gerais, e em Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2008 a CSN alienou 2.271.825 ações do capital votante da Nacional Minérios S.A. para a empresa Big Jump
Energy Participações S.A. (Big Jump), cujos acionistas são as empresas Posco e Brazil Japan Iron Ore Corp (Itochu Corporation,
JFE Steel Corporation, Sumitomo Metal Industries, Ltd., Kobe Steel Ltd., Nisshin Steel Co. Ltd., Nippon Steel). Subsequentemente
a essa venda, a Big Jump subscreveu novas ações integralizando em dinheiro o total de US$3,041,473 mil correspondentes a
R$7.286.154, dos quais R$6.707.886 foram registrados como ágio na subscrição de ações.
Devido à nova estrutura societária da controlada em conjunto, onde a Big Jump detém 40% e a CSN 60% e, devido ao acordo de
acionistas assinado entre as partes, a CSN a consolida proporcionalmente.
Referido acordo de acionistas prevê que determinadas situações de impasse extremo entre os acionistas, não resolvido após
procedimentos de mediação e negociação entre os diretores executivos das partes, podem ensejar o direito da CSN exercer opção de
compra e da Big Jump exercer opção de venda da participação acionária da Big Junp na Namisa.
Outros contratos celebrados para viabilizar a referida associação, dentre eles o contrato de aquisição de ações e os contratos
operacionais de longo prazo entre a Namisa e a CSN (nota 31), prevêem determinadas obrigações de fazer que, se não cumpridas
nem sanadas nos prazos previstos, em determinadas situações extremas, podem ensejar o direito à parte prejudicada de exercer opção
de venda ou de compra, conforme o caso, da participação acionária da Big Jump na Namisa.
Em continuidade ao processo de reestruturação da Namisa, em 30 de julho de 2009 a controlada em conjunto incorporou a sua
controladora Big Jump Energy Participações S.A., passando Posco e Brazil Japan Iron Corp. a deter participação direta de 39,99% na
Namisa. Nessa operação de incorporação não houve alteração na participação da CSN.
• MRS LOGÍSTICA
A sociedade tem como objetivo explorar, por concessão onerosa, o serviço público de transporte ferroviário de carga nas faixas de
domínio da Malha Sudeste, localizada no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA,
privatizada em 20 de setembro de 1996. Em 2008 a CSN integralizou na Namisa 10% de sua participação na MRS, baixando essa
participação direta de 32,93% para 22,93%.
Além dessa participação direta, a Companhia ainda mantém participações indiretas de 6% por meio da Nacional Minérios S.A. Namisa, companhia consolidada proporcionalmente e, 4,34% por meio da International Investment Fund.
A MRS poderá explorar, ainda, os serviços de transportes modais relacionados ao transporte ferroviário e participar de projetos visando
a ampliação dos serviços ferroviários concedidos.
Para a prestação dos serviços objeto da concessão obtida pelo período de 30 anos a partir de 1º de dezembro de 1996, prorrogáveis
por igual período por decisão exclusiva da concedente, a MRS arrendou da RFFSA, pelo mesmo período da concessão, os bens
necessários à operação e manutenção das atividades de transporte ferroviário de carga. Na extinção da concessão, todos os bens
arrendados serão transferidos à posse da operadora de transporte ferroviário designada naquele mesmo ato.
• ITÁ ENERGÉTICA S.A. - ITASA
A CSN detém 48,75% do capital subscrito e do total de ações ordinárias de emissão da Itasa, uma sociedade de propósito específico,
originalmente criada para viabilizar a construção da Usina Hidrelétrica de Itá: a contratação do fornecimento de bens e serviços
necessários à realização do empreendimento e a obtenção de financiamento oferecendo as garantias correspondentes.
A Itasa detém 60,5% de participação no Consórcio Itá, criado para exploração da Usina Hidrelétrica de Itá, conforme contrato de
concessão de 28 de dezembro de 1995 e seu termo aditivo nº 1 datado de 31 de julho de 2000, firmado entre as consorciadas (Itasa
e Centrais Geradoras do Sul do Brasil - Gerasul, antiga denominação da Tractebel Energia S.A.), outorgada pela União Federal, por
intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, cujo prazo se encerrará em outubro de 2030.
Nos termos do Contrato de Consórcio, a ITASA tem direito a 60,5% de 668 MW médios, quantidade correspondente à energia do
projeto rateada entre as consorciadas, cabendo à outra consorciada, Tractebel Energia S.A. (“Tractebel”), os 39,5 % restantes. Dos
404,14 MW médios que cabem à companhia, 342,95 MW médios são vendidos aos seus acionistas na proporção de sua participação
na companhia, e 61,19 MW médios são vendidos à consorciada Tractebel.
• CONSÓRCIO DA USINA ELÉTRICA DE IGARAPAVA
A Usina Hidrelétrica de Igarapava está localizada no Rio Grande, a 400 km de Belo Horizonte e 450 km de São Paulo, com
capacidade instalada de 210 MW, formada por 5 unidades geradoras tipo Bulbo, é considerado um grande marco para a geração de
energia no Brasil.
www. ccssn.
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2010
Quantidade de ações
(em unidades)
Ordinárias Preferenciais
92.293.156
43.985.567
271.278.162
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:15:24
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
Abaixo estão demonstradas as taxas utilizadas para as capitalizações dos custos de empréstimos:
A CSN detém 17,92% do capital subscrito do consórcio, cujo propósito específico é a distribuição de energia elétrica, sendo que esta
é distribuída de acordo com o percentual de participação de cada empresa.
O saldo do imobilizado, líquido de depreciação em 2010 é de R$32.919 (R$38.150 em 2009) e o valor da despesa atribuível a CSN
é R$7.333 em 2010 (R$6.422 em 2009).
14
IMOBILIZADO
Consolidado
Terrenos
Custo do imobilizado
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Efeito de variação cambial
Aquisições
Alienações
Transferências para outras
categorias de ativos
Outros
Saldo em 31 de dezembro
de 2009
Efeito de variação cambial
Aquisições
Alienações
Transferências para outras
categorias de ativos
Baixa do almoxarifado para
consumo interno
Outros (*)
Saldo em 31 de dezembro
de 2010
Depreciação acumulada
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Efeito de variação cambial
Depreciação
Perdas por redução ao valor
de recuperação
Alienações
Outros
Saldo em 31 de dezembro
de 2009
Efeito de variação cambial
Depreciação
Alienações
Transferências para outras
categorias de ativos
Outros
Saldo em 31 de dezembro
de 2010
Imobilizado líquido
Em 1º de janeiro de 2009
Em 31 de dezembro de 2009
Em 31 de dezembro de 2010
Máquinas,
equipamentos
Edificações e instalações
131.918 1.109.598
(4.366)
(20.246)
6.270.174
(125.167)
(181)
(24.615)
(1.493)
391.101
(2.507)
126.059 1.477.765
(1.659)
(2.914)
Móveis e
utensílios
131.138
40.607
(194.344)
175.792
1.411.645
(147.187)
8.111
(51.619)
2.441
(188.254)
2.739
(74.344)
Outros (**)
Total
103.935 2.367.352 1.743.074 11.726.051
(3.576)
(950)
(10.568)
(164.873)
1.996.759
1.996.759
(10.568)
(26.364)
(28.407)
(90.135)
1.603.859
589
2.179 (2.242.232)
5.334
(4.830)
7.724.840
(31.235)
246.586
27.811
26.397
97.304 2.089.735 1.978.496 13.494.199
(1.230)
(746)
(11.919)
(49.703)
3.635.911
3.635.911
(302)
(15.501)
(5.129)
(33.686)
(12.754)
10.785
Obras em
andamento
1.633.738
10.645 (1.195.423)
(590.883)
101.028
23.017
1.830
(154.662)
21.909
9.415.617
129.434
4.515.806
(961.984)
77.922
(602.726)
(79.135)
2.955
(3.912)
1.669
3.773
1.237.812 16.886.106
(465.911) (1.654.217)
6.644
95.632
(133.088)
(791.345)
(11.472)
7.428
(19.964)
10.544
(5.341)
(1.481.346)
28.473
(677.266)
7.689
(154.662)
(5.953)
(74.889)
1.180
(4.469)
280
(11.472)
19.641
(19.091)
(616.363) (2.360.852)
1.546
33.938
(36.877)
(792.956)
19.889
27.858
28.849
32.973
(198.037)
131.918
126.059
175.792
962.411
1.289.511
1.213.608
(290.017)
(29.126)
(54)
(23.055)
(2.441.593)
(101.007)
5.308.190
6.243.494
6.974.024
24.800
22.415
28.427
261.222
1.681
(17.527)
(368.902) (3.109.539)
2.367.352
2.089.735
4.515.806
1.277.163 10.071.834
1.362.133 11.133.347
868.910 13.776.567
Controladora
Terrenos
Máquinas,
equipamentos
Edificações e instalações
84.708
506.380
Móveis e
utensílios
5.030.247
77.461
(22.691)
(1.493)
883 (1.631.222)
5.200
(2.845)
11.690
11.755
14.078
274.918
8.672.826
83.215
733.785
6.400.261
73.198
697
38.896
233.581
3.057
46
94.133
842.117
(28.444)
(26.564)
2.566
84.708
83.215
94.133
716.332
8.349
(15.413)
7.334.173
2.720
(995.042)
28.854
2.891
113.178
1.649.182
(515.358)
(534.296)
278.951
1.549.303
(1.684)
(17.971)
1.307
1.402
190.750
Controladora
2009
559.628
4.988
7.471
572.087
c) A CSN arrenda equipamentos de informática sob uma série de acordos e contratos, na forma de leasing operacional. O total da
despesa em 2010 totalizou R$4.446 (R$3.731 em 2009).
d) A Itasa, subsidiária da CSN optou pela adoção do custo atribuído, ajustando os saldos de abertura na data de transição em 1º
de janeiro de 2009 pelos seus valores justos, estimados por especialistas externos. A necessidade de aplicação da opção do custo
atribuído foi em função, principalmente, do ambiente econômico em que operam e outras peculiaridades dos negócios da companhia.
O efeito na controladora foi uma redução no valor de R$ 36.232 registrado no patrimônio líquido.
15
INTANGÍVEL
Consolidado
Custo de aquisição
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Aquisições e gastos
IR/CS diferido sobre ágio incorporação
reversa na controlada (*)
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Aquisições e gastos
Alienações
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Amortização
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Amortização
Impairment
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Amortização
Alienações
Saldo no final do período
Intangível líquido
Em 1º de janeiro de 2009
Em 31 de dezembro de 2009
Em 31 de dezembro de 2010
Ágio
Intangível prazo
de vida útil definida
743.469
49.909
43.089
5.628
836.467
5.628
(39.462)
704.007
49.909
(39.462)
802.633
26.241
(23)
828.851
Outros
Software
Total
704.007
49.909
48.717
25.239
(23)
73.933
(257.172)
(34.936)
(4.991)
(17.563)
(7.275)
(39.927)
(4.991)
(309.671)
(12.266)
(23.137)
(345.074)
(21.344)
23
(366.395)
526.796
457.559
462.456
(23.137)
(280.309)
(280.309)
(44.918)
(24.838)
(16.353)
23
(41.168)
486.297
423.698
423.698
14.973
9.982
4.991
25.526
23.879
32.765
1.002
1.002
1.002
(154.662)
40.416
336.080 10.368.863
(76.953)
(7.330)
(680.620)
(571.018)
10.346
(5.204)
(11.472)
4.759
(3.728)
(11.472)
16.412
(4.964)
(1.046.945)
(57.551)
(2.248)
(20.555)
(46)
(44.512)
(591.130)
181
(110)
(1.708)
(3.385)
275
(28.856)
(75.291)
(1.682.516)
(91.225)
4.514.889
5.353.316
5.651.657
17.596
15.647
21.953
(94.724) (1.251.662)
(2.353)
(7.712)
16.726
648
(50.821)
(622.782)
17.182
(28.364)
(87.415) (1.936.447)
1.598.458
1.107.449
1.649.182
196.256
180.194
248.665
6.889.843
7.421.164
8.432.416
Segue prazo médio ponderado de depreciação (anos):
Consolidado
45
15
10
15
Edificações
Máquinas, equipamentos e instalações
Móveis e utensílios
Outros
O intangível de concessão com vida útil definida refere-se ao valor originalmente pago pelos acionistas, cujo fundamento econômico
foi a expectativa do resultado futuro em função do direito de concessão, incorporado pela Companhia. A amortização é calculada pelo
método linear à taxa de 10% a.a.
Controladora
Ágio
Software
Total
Custo de aquisição
Saldo em 1º de janeiro de 2009
206.928
17.327
224.255
Aquisições e gastos
2.846
2.846
Ágio na incorporação reversa na controlada (*)
76.599
76.599
Saldo em 31 de dezembro de 2009
283.527
20.173
303.700
Aquisições e gastos
1.332
1.332
Alienações
(23)
(23)
Saldo em 31 de dezembro de 2010
283.527
21.482
305.009
Amortização
Saldo em 1º de janeiro de 2009
(183.790)
(4.416)
(188.206)
Amortização
(3.763)
(3.763)
Impairment
(23.137)
(23.137)
Saldo em 31 de dezembro de 2009
(206.927)
(8.179)
(215.106)
Amortização
(3.784)
(3.784)
Alienações
23
23
Saldo em 31 de dezembro de 2010
(206.927)
(11.940)
(218.867)
Intangível Líquido
Em 1º de janeiro de 2009
23.138
12.911
36.049
Em 31 de dezembro de 2009
76.600
11.994
88.594
Em 31 de dezembro de 2010
76.600
9.542
86.142
(**) A Companhia efetuou estudo de recuperabilidade do benefício fiscal sobre o ágio decorrente da aquisição de controladas, não
encontrando necessidade de registrar impairment sobre o referido ativo no exercício de 2010.
O prazo de vida útil do software é de 5 anos. A taxa anual de amortização é de 20%.
(154.662)
24.038
(59.865)
(2.828)
(52.442)
477.936
681.343
766.826
1.107.449
7.570.463
1.164.430
(21.736)
(76.145)
1.549.303
(280)
(15.419)
(588)
Total
273.209
1.392.428
277
69.390
Outros (**)
1.598.458
1.164.430
(10.346)
(21.372)
227.714
(309)
10.221
Obras em
andamento
(**) No consolidado referem-se, substancialmente a ativos de uso ferroviário, como pátios, trilhos e dormentes. Na controladora inclui
benfeitorias em bens de terceiros, veículos, hardwares, minas e jazidas e almoxarifados de reposição.
Controladora
45
15
10
15
A Companhia optou pela adoção do custo histórico efetuando a revisão do prazo de vida útil-econômica remanescente do ativo
imobilizado, estimados por especialistas externos. Os efeitos decorrentes da avaliação, registrados a partir de 1º de janeiro de 2010,
são os seguintes:
Controladora:
Redução da despesa de depreciação R$ 25.633.
Consolidado:
Redução da despesa de depreciação R$ 69.744.
a) Foram capitalizados custos dos empréstimos no montante de R$179.626 (R$82.713 em 2009) na controladora e R$215.624
(R$85.260 em 2009) no consolidado. Esses custos são apurados, basicamente, para os projetos de mineração, cimento, aços longos
e Transnordestina, que referem substancialmente a: (i) expansão da Casa de Pedra (ii) construção da fábrica de cimentos em Volta
Redonda (RJ) e da fábrica de clínquer em Arcos (MG); (iii) construção da usina de aços longos em Volta Redonda (RJ) e (iv) ampliação
da ferrovia Transnordestina que ligará o cerrado do nordeste aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE).
16
b) As adições da depreciação, amortização e exaustão do período foram distribuidas conforme abaixo:
Consolidado
2010
2009
2010
Custo de Produção
770.542
747.164
614.679
Despesas de Vendas
6.471
6.250
5.021
Despesas Gerais e Administrativas
29.156
26.738
8.152
806.169
780.152
627.852
(*) Transferência referente a IR/CSL diferido.
(*) Referem-se, principalmente, ao ajuste da ITASA que optou pela adoção do custo atribuído.
Custo do imobilizado
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Aquisições
Alienações
Transferências para outras
categorias de ativos
Outros
Saldo em 31 de dezembro
de 2009
Aquisições por meio de
combinações de negócios
Aquisições
Alienações
Transferências para outras
categorias de ativos
Baixa do almoxarifado para
consumo interno
Outros
Saldo em 31 de dezembro
de 2010
Depreciação acumulada
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Depreciação
Perdas por redução ao valor
de recuperação
Alienações
Outros
Saldo em 31 de dezembro
de 2009
Aquisições por meio de
combinações de negócios
Depreciação
Alienações
Outros
Saldo em 31 de dezembro
de 2010
Imobilizado Líquido
Em 1º de janeiro de 2009
Em 31 de dezembro de 2009
Em 31 de dezembro de 2010
TAXAS
Projetos não específicos
7,44%
Projetos específicos
TJLP + 1,3% até 3,2%
UM006 + 2,7%
Elipse Publicidade.com.br
Igarapava distingue-se por ser a primeira Hidrelétrica constituída através de um consórcio de 5 grandes empresas.
Ágio: O fundamento econômico do ágio é a expectativa de rentabilidade futura e de acordo com os novos pronunciamentos esses
valores não são amortizados contabilmente desde 1º de janeiro de 2009, quando passaram a estar sujeitos apenas aos testes de
impairment, não sendo identificada necessidade de registro de impairment sobre estes ativos.
Ágios em Investimentos
Saldo em 2010
Investidora
Controladora
GalvaSud
13.091
CSN
Prada
63.509
CSN
Subtotal controladora
76.600
NAMISA
CFM
339.615
Namisa
Cayman do Brasil
7.483
Namisa
Total consolidado
423.698
• Teste do ágio para verificação de “impairment”
Com o propósito de teste de redução ao valor recuperável, o ágio é alocado às divisões operacionais da CSN os quais representam o nível mais
baixo dentro da Companhia em que o ágio é monitorado para propósito de administração interna, nunca acima dos Segmentos Operacionais.
Unidade Geradora de Caixa
Segmento
2010
2009
01/01/09
Mineração (Namisa)
Mineração
347.098
347.098
347.098
Ersa
Mineração
23.137
Embalagens
Siderurgia
63.509
63.509
96.227
Aços planos
Siderurgia
13.091
13.091
19.835
423.698
423.698
486.297
O valor recuperável da Unidade Geradora de Caixa (“UGC”) Embalagens foi baseado no seu valor em uso com o auxílio de avaliadores
independentes, o qual foi utilizado para teste de impaiment, pois os seguintes critérios foram atendidos:
• Não houve alterações significativas dos ativos e passivos;
• O cálculo resultou em um valor recuperável que excedia substancialmente o valor contábil da UGC;
• Não existem evidências ou fatos e circunstâncias que evidenciem a perda de valor dos ativos em uso desde a data da última
avaliação efetuada por avaliadores independentes.
O valor recuperável da Unidade Geradora de Caixa (“UGC”) Mineração (Namisa) está acima do valor contábil e foi determinado com
base em um fluxo de caixa descontado com uma taxa de desconto antes do imposto de renda e contribuição social de 9,72% a.a. em
US dólar, considerando os contratos de longo prazo firmados para compra de minério de ferro com vencimento para 2042. A receita
oriunda da venda de minério fornecido por estes contratos de longo prazo foi limitada ao volume contratual.
O valor recuperável das Unidades Geradoras de Caixa mencionadas acima (exceto Embalagens e Mineração) foi determinado com base
em um fluxo de caixa descontado e está acima do valor contábil. As projeções utilizadas são baseadas em orçamentos aprovados pelo
Conselho de Administração da CSN e consideram os seguintes itens:
• Média da margem bruta de cada Unidade Geradora de Caixa baseada no histórico e nas projeções aprovadas pelo Conselho para
os próximos 3 anos;
• Atualização de custos baseados em projeções de inflação de longo prazo;
• Taxa de desconto de 11,92% a.a. antes do Imposto de Renda e Contribuição Social;
• Taxa de crescimento médio de 0,5% a.a. utilizada para extrapolar os fluxos de caixa após período orçado.
A Administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em expectativas de crescimento do
mercado. Os valores referentes aos fluxos de caixa posteriores a 3 anos foram extrapolados com base nas taxas de crescimento
estimadas e que são baseadas em previsões incluídas em relatórios específicos do setor.
Durante 2009 devido à redução da produção por motivos estratégicos a Unidade Geradora de Caixa Ersa teve uma perda por redução do
valor recuperável de R$23.137. Esta perda foi alocada completamente ao ágio e registrada na conta de outras despesas operacionais.
Com base nestas premissas não foi identificado impairment nas unidades geradoras de caixa discriminadas acima.
EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES
Taxas (%)
MOEDA ESTRANGEIRA
ACC
Pré-pagamento
Pré-pagamento
Pré-pagamento
Bônus perpétuos
Fixed rate notes
Fixed rate notes
Importações financiadas
Importações financiadas
BNDES/Finame
Outros
MOEDA NACIONAL
BNDES/Finame
Debêntures
Pré-pagamento
CCB
Intercompany
Outros
4,35% e 4,98%
1,24% até 3,50%
3,51% até 7,50%
2010
473.255
138.210
Passivo circulante
2009
233.837
309.437
Consolidado
Passivo não circulante
2010
2009
1.840.269
522.116
2.872.698
Taxas (%)
4,35%
1,24%
3,51%
7,51%
e 4,98%
até 3,50%
até 7,50%
até 10,00%
Passivo circulante
2010
2009
Controladora
Passivo não circulante
2010
2009
473.485
372.519
15.596
233.837
59.136
515.008
16.298
2.006.889
1.454.688
366.564
1.357.726
2.729.647
383.064
7,00% e 9,50%
6,50% até 9,75%
10,50%
3,52% até 6,00%
6,01% até 8,00%
T. Juros Res. 635/87 + 1,70% e 2,70%
3,30% e 4,19% e 5,37% e CDI + 1,20%
2.268
76.006
32.074
57.293
16.849
20.085
85.790
901.830
26.191
29.339
33.518
42.107
38.041
19.796
27.826
760.092
1.666.200
3.832.260
666.480
59.322
24.396
55.256
103.587
8.769.886
1.305.900
2.263.560
696.480
80.481
41.679
75.241
126.870
7.462.909
1,50% até 5,65%
9,13%
3,52% até 6,00%
6,01% até 8,00%
T. Jur. Res. 635/87 + 1,70% e 2,70%
Libor 6M + 2,25% e 4,00%
6.613
7.349
31.626
16.849
17.875
34.603
976.515
683.217
7.679
20.242
38.041
17.479
28.204
1.619.141
1.949.345
999.720
23.437
24.396
50.148
68.504
6.943.691
1.110.892
1.044.720
16.613
41.679
67.615
74.887
6.826.843
TJLP + 1,50% até 3,20%
103,60 % CDI e 9,40% + IGPM e
1,00% + TJLP
104,80% e 109,50 % CDI
112,50% CDI
308.968
280.802
1.907.596
1.634.920
TJLP + 1,50% até 3,20%
196.176
181.348
910.961
953.492
41.750
64.216
1.354
30.659
31.217
19.782
1.760.846
3.400.000
3.000.000
624.570
1.400.000
2.000.000
103,60 % CDI
104,80% e 109,50 % CDI
112,50% CDI
"100,50% até 105,50% CDI"
26.755
38.266
1.354
1.155.991
21.592
31.217
19.782
600.000
1.400.000
3.000.000
600.000
1.400.000
2.000.000
100% IGPDI
1.744
1.420.286
2.396.801
(30.454)
1.570
255.509
1.874.650
(23.568)
6.964
5.917.925
12.861.616
(44.614)
7.833
4.961.325
11.788.168
(56.060)
2.366.347
1.851.082
12.817.002
11.732.108
100% IGPDI e 106% CDI e CDI +
0,29% e 5% e 14%
Total de empréstimos e financiamentos
Custos de transação
Total de empréstimos e financiamentos
+ custos de transação
26.443
442.731
1.344.561
(35.929)
18.489
380.949
1.141.041
(27.121)
23.303
10.091.745
18.861.631
(80.816)
93.444
5.752.934
13.215.843
(62.162)
1.308.632
1.113.920
18.780.815
13.153.681
www. ccssn.
n . cco
o m. br
br
B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 7
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:15:47
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
Consolidado
Fixed rate notes
BNDES
BNDES
Pré-pagamento
Pré-pagamento
CCB
Outros
Curto
prazo
3.900
637
1.578
7.590
676
20.765
783
35.929
Total
2012 2013 2014
23.155 2.786 2.920 2.219
5.602 2.763
403
334
3.440 1.578 1.578
284
27.089 7.591 7.591 5.928
3.461
676
676
676
17.881 16.727 1.154
188
188
80.816 32.309 14.322 9.441
Longo prazo
2015 Após 2015
2.068
13.162
300
1.802
1.750
578
4.229
855
4.696
20.048
TJ (1)
6,5% até 10%
1,3% até 1,7%
2,2% até 3,2%
109,50% e 110,79% CDI
2,37% e 3,24%
113,5% até 117,5% CDI
103,6% CDI
TIR (2)
6,75% até 10,7%
1,44% até 7,39%
7,59% até 9,75%
10,08% até 12,44%
2,68% até 4,04%
11,33% até 12,82%
12,59%
Controladora
Curto
prazo
Total
2012 2013 2014
Fixed rate notes
701
1.403
701
702
BNDES
403
3.242
403
403
334
BNDES
1.453
3.149 1.453 1.453
243
Pré-pagamento
5.841
15.861 5.841 5.841 4.179
Pré-pagamento
509
2.891
509
509
509
CCB
20.765
17.881 16.727 1.154
Outros
782
187
187
30.454
44.614 25.821 10.062 5.265
(1) TJ - Taxa de juros anual contratada.
(2) TIR - Taxa interna de retorno anual.
Longo prazo
2015 Após 2015
300
1.802
509
855
809
TJ (1)
9,75%
1,30% até 1,70%
2,2% até 3,2%
109,50% CDI
2,37% e 3,24%
112,5% CDI
103,6% CDI
TIR (2)
10,01%
1,44% até 7,39%
7,59% até 9,75%
10,08%
2,68% até 4,04%
11,33% até 12,82%
12,59%
2.657
Em 31 de dezembro de 2010, o principal dos empréstimos, financiamentos e debêntures de longo prazo apresentam a seguinte
composição por ano de vencimento:
Consolidado
Controladora
2012
2.165.803
11,5%
2.083.976
16,2%
2013
2.088.254
11,1%
2.574.384
20,0%
2014
1.947.418
10,3%
2.074.421
16,1%
2015
2.187.899
11,6%
2.463.610
19,2%
2016
2.221.853
11,8%
1.732.319
13,5%
Após 2016
6.584.204
34,9%
1.932.906
15,0%
Bônus Perpétuos
1.666.200
8,8%
18.861.631
100,0%
12.861.616
100,0%
O quadro abaixo apresenta os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação:
2010
Consolidado - R$ mil
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Saldos
Nível 1
Nível 2 Nível 3
Ativo
Não circulante
Ativos financeiros disponíveis
para venda
Investimentos
2.102.112
2.102.112 319.727
Passivo
Circulante
Passivos financeiros ao valor
justo por meio do resultado
Derivativos
116.407
116.407
77.147
Não circulante
Derivativos
263
263
18.729
2009
Saldos
319.727
77.147
18.729
II - Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, outros ativos circulantes, fornecedores, contas a pagar
e outros passivos circulantes
Os valores estão contabilizados nas demonstrações financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam
obtidos se fossem negociados no mercado. O valor justo de outros ativos e passivos de longo prazo não diferem significativamente de
seus valores contábeis, exceto os valores abaixo.
O valor justo estimado para os empréstimos e financiamentos de longo prazo consolidado foram calculados a taxas de mercado
vigentes, considerando natureza, prazo e riscos similares aos dos contratos registrados, sendo comparado abaixo:
2009
2010
Valor contábil
Valor mercado
Valor contábil Valor mercado
Bônus Perpétuos
1.668.468
1.663.701
1.332.091
1.317.327
Fixed Rate Notes
4.605.997
4.966.629
3.022.138
3.283.359
III - Investimentos em títulos disponíveis para venda e mensurados ao valor justo por meio de resultado
Consistem, principalmente, em investimentos em ações adquiridas no Brasil e no exterior em empresas de primeira linha classificadas
pelas agências internacionais de rating com grau de risco “grau de investimento”, às quais estão registrados no ativo não circulante e
os ganhos e eventuais perdas são registrados no patrimônio líquido, onde permanecerão até a efetiva realização dos títulos, ou quando
uma eventual perda for considerada irrecuperável.
Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado estão registrados no ativo circulante e os ganhos e eventuais
perdas são registrados como receita e despesa financeira respectivamente.
IV - Política de gestão de riscos financeiros
Em setembro de 2009, a Companhia por meio de sua subsidiária CSN Islands XI Corp emitiu bônus no montante de US$750 milhões.
Esses bônus com vencimento em setembro de 2019 possuem taxa de juros de 6,875% a.a., seus juros serão pagos semestralmente a
partir de março de 2010 e a emissora poderá resgatá-los antecipadamente, mediante pagamento de prêmio aos credores dos bônus.
A Companhia possui e segue política de gerenciamento de risco, com orientações em relação aos riscos incorridos pela empresa. Nos
termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar
os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. Também são revistos, periodicamente, os limites de crédito e a qualidade do
hedge das contrapartes.
Em julho de 2010, a Companhia por meio de sua subsidiária CSN Resources emitiu bônus no montante de US$1 bilhão. Esses bônus
com vencimento em julho de 2020, e possuem taxa de juros de 6,5% a.a., seus juros serão pagos semestralmente a partir de janeiro
de 2011 e a emissora poderá resgatá-los antecipadamente, mediante pagamento de prêmio aos credores dos bônus.
A política de gerenciamento de risco foi estabelecida pelo Conselho de Administração. Nos termos dessa política, os riscos de
mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de
flexibilidade financeira.
Em setembro de 2010, a Companhia por meio de sua subsidiária CSN Islands XII Corp. emitiu bônus perpétuos no montante de US$1
bilhão. Esses bônus sem vencimento determinado possuem taxa de juros de 7% a.a., seus juros serão pagos trimestralmente a partir
de dezembro de 2010, e a emissora tem a opção de resgatá-los ao “par” (valor de face) em qualquer data de pagamento de juros, a
partir de 23 de setembro de 2015 (inclusive).
Nas condições da política de gerenciamento de riscos, a Companhia administra alguns dos riscos por meio da utilização de instrumentos
derivativos. A política de riscos da Companhia proíbe negociações especulativas e venda a descoberto.
• Risco de liquidez
Em 14 de outubro de 2010, a Companhia resgatou integralmente os Bônus Perpétuos (“Guaranteed Perpetual Bonds”) emitidos em
2005, por meio de sua subsidiária integral CSN Islands X Corp., com garantia da CSN, a uma taxa de juros de 9,50% ao ano e no
valor de principal de US$ 750 milhões, acrescido de juros acumulados e não pagos até a data do resgate e de quaisquer valores
adicionais pagáveis em relação aos Guaranteed Perpetual Bonds.
As garantias concedidas em razão dos empréstimos constituem-se de bens do imobilizado, avais, fianças e operações de securitização
(exportações), conforme demonstrado no quadro a seguir e não contemplam garantias concedidas para empresas controladas e
controladas em conjunto.
2010
2009
Imobilizado
47.985
47.985
Garantia fidejussória
74.488
74.612
Importações
21.820
41.964
Securitizações (Exportações)
288.338
206.125
432.631
370.686
A tabela a seguir demonstra as amortizações e captações durante o período corrente:
Consolidado
2010
2009
Saldo Inicial
14.356.884
11.983.153
Captações
8.789.548
7.671.696
Amortizações
(3.897.405)
(3.775.593)
Outros (*)
957.165
(1.522.372)
Saldo final
20.206.192
14.356.884
2010
13.662.818
2.663.709
(2.393.173)
1.325.063
15.258.417
Controladora
2009
13.064.803
5.946.354
(3.457.822)
(1.890.517)
13.662.818
É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de
descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.
Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos
futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. Os cronogramas de pagamento das parcelas de longo prazo dos
empréstimos e financiamentos e debêntures são apresentados na nota 16.
A seguir estão as maturidades contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamento de juros estimados.
Em 31 de dezembro de 2010
Empréstimos e financiamentos e debêntures
Instrumentos financeiros derivativos
Fornecedores
Em 31 de dezembro de 2009
Empréstimos e financiamentos e debêntures
Instrumentos financeiros derivativos
Fornecedores
• Risco de taxa de câmbio
Menos de
um ano
1.344.561
116.407
521.156
Entre um e
dois anos
4.254.057
263
Entre dois e
cinco anos
6.357.168
Consolidado
Acima de
cinco anos
8.250.406
1.141.041
77.147
504.223
5.864.415
18.729
4.150.017
3.201.411
(*)Inclusos variações cambiais e monetárias.
A Companhia avalia sua exposição cambial subtraindo seus passivos de seus ativos em dólar, euro e iene, ficando assim com sua
exposição cambial líquida, que é efetivamente o risco de exposição em moeda estrangeira. Portanto, além das contas a receber
originado por exportações e dos investimentos no exterior que se constituem, em termos econômicos, em hedge natural, a Companhia
avalia e utiliza-se de instrumentos financeiros diversos, tais como instrumentos derivativos (swap, dólar x real, contratos futuros de
câmbio) para gerir seus riscos de variação do valor da moeda real versus dólar americano.
• Políticas de utilização de derivativos de proteção
a) Os empréstimos e financiamentos com determinadas instituições financeiras possuem certas cláusulas contratuais restritivas
(covenants) usuais em contratos financeiros em geral e que se encontram adequadamente atendidas pela Companhia em 31 de
dezembro de 2010.
• DEBÊNTURES
A política financeira da Companhia reflete os parâmetros de liquidez, risco de crédito e de mercado aprovados pelo comitê de auditoria e
conselho de administração. A utilização de instrumentos derivativos com objetivo de evitar que flutuações de taxas de juros e taxas de câmbio
tenham impacto negativo sobre o balanço patrimonial e demonstração de resultados da empresa deve observar estes mesmos parâmetros.
Nos termos das normas internas, esta política de investimentos financeiros foi aprovada e é administrada pela diretoria financeira.
i. Companhia Siderúrgica Nacional
A Diretoria rotineiramente apresenta e discute, nas reuniões de Diretoria Executiva e Conselho de Administração, as posições
financeiras da Companhia. Nos termos do estatuto social, operações de valores expressivos requerem aprovação prévia dos órgãos da
administração. A utilização de outros instrumentos derivativos está condicionada à aprovação prévia do Conselho de Administração.
Quarta emissão
Conforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2005 e ratificado em 24 de abril de
2006 a Companhia emitiu, em 1º de fevereiro de 2006, 60.000 debêntures não conversíveis e quirografárias, em série única, ao
valor nominal unitário de R$10. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total de R$600.000, sendo que os créditos gerados
nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 3 de maio de 2006.
Sobre o valor nominal dessas debêntures incide juros remuneratórios correspondentes a 103,6% do CDI Cetip, e o vencimento do valor
nominal está previsto para 1º de fevereiro de 2012, com opção de resgate antecipado.
ii. Transnordestina Logística
Em 10/03/2010, a Transnordestina Logística S.A. obteve junto ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE, aprovação para a
emissão da 1ª Série da sua 1ª Emissão Privada de debêntures conversíveis em ações, composta ao todo dez séries no valor total de
R$ 2.672.400. A primeira, terceira, quarta, sétima e nona séries se referem a recursos a serem aplicados no módulo Missão Velha Salgueiro - Trindade e Salgueiro - Porto de Suape, o qual inclui também os investimentos no Porto de Suape e a reconstrução do trecho
Cabo - Porto Real de Colégio. A segunda e quinta séries se referem a recursos a serem aplicados no módulo Eliseu Martins - Trindade.
A sexta, oitava e décima séries se referem a recursos a serem aplicados no módulo Missão Velha - Pecém, o qual inclui também os
investimentos no Porto de Pecém. A 2ª e 3ª Séries foram integralmente subscritas e integralizadas nas datas e montantes abaixo:
Assembleia
Quantidade
Vlr. Nominal
Saldo
Emissão Série
geral
emitida
unitário
Emissão Vencimento
Encargos
2010
1ª
1ª
08/02/10
336.647.184
R$ 1,00 10/03/10
03/10/27
TJLP + 0,85% a.a.
336.647
1ª
2ª
08/02/10
350.270.386
R$ 1,00 25/11/10
03/10/27
TJLP + 0,85% a.a.
350.270
1ª
3ª
08/02/10
338.035.512
R$ 1,00 01/12/10
03/10/27
TJLP + 0,85% a.a.
338.036
17
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
I - Identificação e valorização dos instrumentos financeiros
A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, incluindo aplicações financeiras,
títulos e valores mobiliários, duplicatas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos.
Adicionalmente, também opera com instrumentos financeiros derivativos, especialmente operações de swap cambial e swap de juros.
Considerando a natureza dos instrumentos, o valor justo é basicamente determinado pelo uso de cotações no mercado aberto de
capitais do Brasil e exterior e Bolsa de Mercadoria e Futuros. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez
imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses
instrumentos, os valores contábeis aproximam-se dos valores justos.
• Classificação de instrumentos financeiros
2009
2010
EmprésOutros
Empréstimos
Outros
Valor
timos e passivos Disporecebíveis - passivos Disponível
justo recebíveis método
nível Valor justo
taxa e
método
para através do
taxa juros
do custo
para através do
de juros
do custo
Consolidado- R$ mil
venda resultado
de efetiva amortizado
Saldos
venda resultado
efetiva amortizado
Saldos
Ativo
Circulante
Caixa e equivalente
de caixa
10.239.278
10.239.278
7.970.791
7.970.791
Contas a receber
líquidas
1.259.461
1.259.461
1.186.315
1.186.315
Margem de garantia
de instrumentos
financeiros
254.485
254.485
115.949
115.949
Fundo de reserva
de securitização
22.644
22.644
91.703
91.703
Não circulante
Outros títulos
a receber
73.731
73.731
59.952
59.952
Investimentos
2.102.112
2.102.112
319.727
319.727
Fundo de reserva
de securitização
32.031
32.031
34.389
34.389
Passivo
Circulante
Empréstimos
e financiamentos
1.302.811 1.302.811
1.110.382 1.110.382
Debêntures
41.750
41.750
30.659
30.659
Derivativos
116.407
116.407
77.147
77.147
Fornecedores
521.156
521.156
504.223 504.223
Não circulante
Empréstimos
e financiamentos
17.100.785
17.100.785
12.591.273 12.591.273
Debêntures
1.760.844
1.760.844
624.570 624.570
Derivativos
263
263
18.730
18.730
• Mensuração do valor justo
Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, requerem divulgação das mensurações do valor justo em três níveis de
hierarquia.
• Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos.
• Nível 2: Outras informações disponíveis, exceto aquelas do nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (com
os preços) ou indiretamente (derivado de preços).
• Nível 3: Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes para definição
do valor justo dos ativos.
Para financiar suas atividades a Companhia recorre ao mercado financeiro de capitais, tanto local quanto internacional e em função
do perfil de endividamento que busca, parte da dívida está atrelada a moeda estrangeira, substancialmente ao dólar norte-americano,
o que motiva buscar proteção para o endividamento através de instrumentos financeiros derivativos.
Para contratar instrumentos financeiros derivativos com objetivo de proteção dentro da estrutura de controles internos, são adotadas
as seguintes políticas:
• apuração contínua da exposição cambial que ocorre por meio do levantamento dos ativos e passivos expostos a moeda estrangeira,
dentro dos seguintes termos: (i) contas a receber e a pagar em moeda estrangeira; (ii) disponibilidades e dívida em moeda
estrangeira, considerando, inclusive, a maturidade dos ativos e passivos expostos a oscilação cambial.
• apresentação da posição financeira e exposição cambial, rotineiramente, em reuniões de Diretoria Executiva e do Conselho de
Administração que aprovam a estratégia de proteção;
• realização de operações de derivativos de proteção somente com bancos de primeira linha, diluindo o risco de crédito pela
diversificação destes bancos.
• A exposição líquida consolidada em 31 de dezembro de 2010 está demonstrada a seguir:
2010
Consolidado
(valores em US$ mil)
Caixa e equivalentes no exterior
4.239.578
Margem de garantia derivativo
152.734
Contas a receber clientes - mercado externo
96.584
Fundo de reserva securitização
32.814
Outros ativos
130.645
Total ativo
4.652.355
Empréstimos e financiamentos
(5.734.873)
Fornecedores
(7.795)
Outros passivos
(59.981)
Total passivo
(5.802.649)
Exposição bruta
(1.150.294)
Nocional de derivativos contratados
1.249.529
Exposição líquida
99.235
Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela Administração.
• Contrato futuro de taxa de câmbio de reais por dólar comercial
Tem por objetivo proteger as obrigações denominadas em moeda estrangeira contra variação do Real. A Companhia pode comprar
ou vender contratos futuros de dólar comercial na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) para mitigar a exposição cambial frente
aos seus passivos denominados em dólar norte americano. As especificações do contrato futuro de taxa de câmbio de reais por dólar,
incluindo explicações detalhadas sobre as características dos contratos e cálculo dos ajustes diários, são publicadas pela Bolsa de
Mercadorias e Futuros - BM&F e divulgadas em seu website (www.bmf.com.br). Em 2010, a Companhia pagou R$179.564 e recebeu
R$259.490 em ajustes, obtendo assim um ganho de R$79.926. Os ganhos e perdas destes contratos estão diretamente relacionados
às oscilações no câmbio. Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia não possuía operações em aberto.
• Transações de swap cambial
A companhia realiza operações com swap cambial com o intuito de proteger seus ativos e passivos de eventuais oscilações da paridade
dólar/real. A referida proteção via swap cambial proporciona à Companhia, através da ponta ativa do contrato, o ganho do FRA
(Forward Rate Agreement) de cupom cambial, que ao mesmo tempo melhora nossas taxas de aplicação e reduz o custo de nossas
captações no mercado internacional.
Em 31 de dezembro de 2010 a companhia mantinha posição comprada em swap cambial de US$ 1.178.000 mil (US$ 1.519.500
mil em 2009), onde recebemos, na ponta ativa, variação cambial mais 2,29% ao ano em média (em 2009 variação cambial mais
0,88% ao ano), e pagamos 100% do CDI na ponta passiva do contrato de swap cambial.
Em 31 de dezembro de 2010, a posição consolidada desses contratos é a seguinte:
i) Operações em aberto
Contrapartes
HSBC
Deutsche Bank
Itaú BBA
Santander
Goldman Sachs
2010
223.000
265.000
450.000
110.000
130.000
1.178.000
Valor de referência (US$ mil)
Vencimento da operação
03/jan/11
03/01/2011 a 01/02/2011
03/jan/11
03/01/2011 a 02/01/2015
03/01/2011 a 02/01/2015
Valorização - 2010 (R$ mil)
Posição ativa Posição passiva
372.794
(385.900)
443.143
(468.544)
751.835
(778.892)
183.787
(190.395)
215.302
(224.658)
1.966.861
(2.048.389)
Valor
Valor a
justo
pagar no
(mercado)
exercício
(R$ mil)
(R$ mil)
2010 Valor a pagar
(13.106)
(13.106)
(25.401)
(25.401)
(27.057)
(27.057)
(6.608)
(6.608)
(9.356)
(9.356)
(81.528)
(81.528)
ii) Operações liquidadas
Valor de
referência
(Nocional) US$ mil
Contrapartes
Deutsche Bank
Goldman Sachs
HSBC
Itaú BBA
Santander
Westlb
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Em 31 de dezembro de 2010 os custos de transação das captações de recursos estavam apresentados como segue:
2010
983.000
2.132.000
3.680.500
2.890.000
4.601.220
265.000
14.551.720
2009
300.000
130.000
1.024.500
65.000
1.519.500
Valorização - 2010
(R$ mil)
Posição
Posição
ativa
passiva
1.740.799
(1.748.563)
3.857.227
(3.845.925)
6.442.985
(6.587.554)
5.081.102
(5.111.321)
8.285.964
(8.292.883)
475.789
(491.788)
25.883.866 (26.078.034)
Valorização - 2009
(R$ mil)
Posição
Posição
ativa
passiva
523.270
(527.928)
226.753
1.788.212
113.379
2.651.614
(228.968)
(1.824.172)
(114.569)
(2.695.637)
Valor justo (mercado)
(R$ mil)
2010
(7.764)
11.302
(144.569)
(30.219)
(6.919)
(15.999)
(194.168)
2009
(4.658)
(2.215)
(35.960)
(1.190)
(44.023)
Valor pago/
recebido no
exercício (R$ mil)
Valor
Valor
recebido
pago
6.170
(13.934)
54.579
(38.619)
17.266
(161.835)
64.845
(92.849)
131.592
(102.551)
(14.809)
274.452
(424.597)
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:16:11
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
As controladas Tecon e Lusosider possuem operações com derivativos para proteger as exposições contra o Iene e Dólar. O notional
destas operações são JPY 2.390.398 e US$3.065 respectivamente e os resultados destas operações estão consolidados no resultado
financeiro da companhia no montante de R$11.387. Em 31 de dezembro de 2010 a posição líquida passiva em aberto era de
R$8.042.
A controlada em conjunto MRS Logística tem operações com derivativos (swap) com nocional de US$71.529 que geraram perdas
proporcionais à participação da Companhia no montante de R$19.775 reconhecidos no resultado financeiro consolidado. Em 31 de
dezembro de 2010 a posição líquida passiva em aberto era de R$27.517.
Além dos swaps citados acima, a Companhia também realizou NDFs (Non Deliverable Forward) de seus ativos em euros. Basicamente,
a Companhia realizou derivativos financeiros de seus ativos em euros, nos quais receberá a diferença entre a variação cambial em
dólares observada no período, multiplicado pelo valor de referência (ponta ativa) e paga a diferença entre a variação cambial em euros
observada no período, sobre o valor em euros de referência na data da contratação (ponta passiva). Tratam-se em geral de operações
no mercado de balcão brasileiro tendo como contraparte instituições financeiras de primeira linha, contratadas dentro dos fundos
exclusivos.
Em 31 de dezembro de 2010, a posição consolidada desses contratos era a seguinte:
i) Operações em aberto
Valor de referência
(EUR mil)
Vencimento
2010
da operação
25.000
20/jan/11
50.000
20/jan/11
15.000
20/jan/11
90.000
Contrapartes
Deutsche Bank
Goldman Sachs
HSBC
Valorização - 2010
(R$ mil)
Posição
Posição
ativa
passiva
56.648
(55.707)
113.295
(111.415)
34.029
(33.424)
203.972
(200.546)
Valor a
receber no
exercício
(R$ mil)
Valor a
receber
941
1.880
605
3.426
Valor justo
(mercado)
(R$ mil)
2010
941
1.880
605
3.426
ii) Operações liquidadas
Valor de referência
(EUR mil)
Contrapartes
Itaú BBA
Deutsche Bank
HSBC
Goldman Sachs
2010
25.000
30.000
75.000
125.000
255.000
• Análise de sensibilidade
Valorização - 2010
(R$ mil)
Posição
ativa
56.833
68.061
170.998
283.127
579.019
Vencimento da operação
12/7/10
12/7/2010 a 15/9/2010
12/7/2010 a 18/11/2010
15/9/2010 a 18/11/2010
Valor a pagar no
exercício (R$ mil)
Valor a
receber/
Valor a
recebido
pagar/pago
(177)
(205)
(4.324)
(5.483)
(10.189)
Posição
passiva
(57.010)
(68.266)
(175.322)
(288.610)
(589.208)
Para as operações cambiais consolidadas com risco de flutuação do dólar, a partir da taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2010 de
R$1,6662 por US$1,00 foram estimados ajustes para cinco cenários sendo:
- Cenário 1: Cenário Provável, taxa de 1,6736 cotação do dólar futuro BM&F com vencimento em 1º de fevereiro de 2010 coletada
em 31 de dezembro de 2010;
- Cenário 2: (25% de valorização do real) paridade R$/US$ de 1,2497;
- Cenário 3: (50% de valorização do real) paridade R$/US$ de 0,8331;
- Cenário 5: (50% de desvalorização do real) paridade de R$/US$ de 2,4993.
2010
Valor de
referência US$
1,6662
Flutuação do dólar
1.178.000
Swap cambial
Posição cambial
Moeda funcional BRL
(não incluindo derivativos
cambiais acima)
Posição cambial
consolidada
(incluindo derivativos
cambiais acima)
Flutuação do dólar
Flutuação do dólar
(1.150.294)
Cenário 1
1,6736
8.720
(8.514)
99.235
735
Cenário 2
1,2497
(490.696)
Cenário 3
0,8331
(981.392)
479.155
958.310
(41.336)
(82.673)
Cenário 4
2,0828
490.696
Cenário 5
2,4993
981.392
(479.155) (958.310)
41.336
- Cenário 2: (25% de valorização do real) paridade R$/Euro de 1,6710;
- Cenário 3: (50% de valorização do real) paridade R$/Euro de 1,1140;
- Cenário 4: (25% de desvalorização do real) paridade R$/Euro de 2,7850;
- Cenário 5: (50% de desvalorização do real) paridade R$/Euro de 3,3420.
2010
Valor de
Risco
referência EUR
2,2280
Flutuação do EURO
90.000
Cenário 1
2,2188
(831)
Cenário 2
1,6710
(50.130)
Cenário 3
1,1140
(100.260)
Cenário 4
2,7850
50.130
Cenário 5
3,3420
100.260
Flutuação do EURO
5.588
(52)
(3.113)
(6.225)
3.113
6.225
Flutuação do EURO
95.588
(883)
(53.243)
(106.485)
53.243
106.485
Passivos de curto e longo prazo, indexados à taxa de juros flutuantes e índices de inflação. Devido a essa exposição, a Companhia
mantém derivativos para melhor administrar esses riscos.
• Transações de swap Libor x CDI
Têm por objetivo proteger suas obrigações indexadas a libor de dólar americano contra oscilações dos juros brasileiros. Basicamente, a
Companhia realizou swaps de suas obrigações indexadas a libor, nos quais recebe juros de 1,25% a.a. sobre o valor nocional em dólar
(ponta ativa) e paga 96% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI sobre o valor de referência em reais na data da contratação
(ponta passiva). O valor de referência destes swaps, em 31 de dezembro de 2010 é de US$150.000 mil, protegendo uma operação
de pré-pagamento de exportação de mesmo valor. Os ganhos e perdas destes contratos estão diretamente relacionados às oscilações
de câmbio (dólar), Libor e do CDI. Tratam-se em geral de operações no mercado de balcão brasileiro tendo como contraparte
instituições financeiras de primeira linha.
Em 31 de dezembro de 2010, a posição desses contratos é a seguinte:
a) Operações em aberto
Valor de
referência
(Nocional)
US$ mil
Data do vencimento
12/fev/11
Contrapartes
CSFB
2010
150.000
Valorização - 2010
(R$ mil)
Posição
Posição
ativa
passiva
254.575
(257.584)
Valor justo
(mercado)
(R$ mil)
2010
(3.009)
Valor a
pagar no
exercício
(R$ mil)
Valor a
pagar
(3.009)
b) Operações liquidadas
Valor de
referência
(Nocional)
US$ mil
Contrapartes
CSFB
CSFB
CSFB
CSFB
- Cenário 4: (50% de desvalorização das ações).
Empresas
Usiminas
Riversdale Mining Limited
Panatlântica
2010
150.000
150.000
150.000
150.000
2009
150.000
Valorização - 2010
(R$ mil)
Posição
Posição
ativa
passiva
255.316
(259.411)
255.228
(259.066)
255.367
(260.316)
255.320
(260.475)
1.021.231
(1.039.268)
Valor a
Valor justo pagar no
Valorização - 2009
(mercado) exercício
(R$ mil)
(R$ mil) (R$ mil)
Posição
Posição
Valor
ativa
passiva
2010
2009
pago
254.787
(256.971) (4.095) (2.184) (1.911)
(3.838)
(3.838)
(4.949)
(4.949)
(5.155)
(5.155)
254.787
(256.971) (18.037) (2.184) (15.853)
A posição líquida dos contratos acima está contabilizada em conta específica de derivativos como perda no montante de R$3.009 em
31 de dezembro de 2010 e seus efeitos reconhecidos no resultado financeiro da companhia como perda no montante de R$18.862.
• Análise de sensibilidade dos swaps de taxa de juros
2010
Nocional US$
Risco
Provável
25%
50%
Swaps de taxa de juros libor vs CDI
150.000
(Libor) US$
(1.795)
(26.823)
(31.904)
• Análise de sensibilidade das variações na taxa de juros
A Companhia considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 5% nas taxas de juros em seus empréstimos, financiamentos
e debêntures em aberto em 31/12/2010 na data das demonstrações financeiras consolidadas.
Impacto no resultado
2010
2009
Variações nas taxas de juros
TJLP
6.465
5.603
Libor
7.102
7.466
CDI
42.103
17.209
• Riscos de preço de mercado de ações
A Companhia está exposta ao risco de mudanças no preço das ações em razão dos investimentos mantidos e classificados como
disponíveis para venda.
A tabela abaixo resume o impacto das variações dos preços das ações no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes.
Consolidado
Outros resultados abrangentes
2010
2009
Variação líquida no valor de mercado de instrumentos financeiros classificados
como disponíveis para venda
515.572
36.885
A Companhia recebeu em 2010 o montante de R$11.754 referente a juros sobre capital.
Os investimentos em ações adquiridas de empresas de primeira linha são negociadas na BOVESPA e ASX (Australian Securities
Exchange).
A análise de sensibilidade é baseada na premissa de se manter como cenário provável os valores a mercado em 31/12/2010. Desta
maneira, não há impacto sobre os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda já apresentado acima. A
Companhia considerou os cenários abaixo para volatilidade das ações.
Impacto sobre o patrimônio líquido
50%
25%
50%
409.867
(204.934)
(409.867)
206.205
(103.103)
(206.205)
5.101
(2.551)
(5.101)
621.173
(310.588)
(621.173)
A exposição a riscos de crédito das instituições financeiras observa os parâmetros estabelecidos na política financeira. A Companhia
tem como prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes e fornecedores, estabelecendo de um limite
de crédito e acompanhamento permanente de seu saldo devedor.
Com relação às aplicações financeiras, a Companhia somente realiza aplicações em instituições com baixo risco de crédito avaliado
por agências de rating. Uma vez que parte dos recursos é investido em títulos do governo brasileiro, há exposição também ao risco
de crédito do Estado Brasileiro.
• Gestão de capital
A Companhia administra sua estrutura de capital com objetivo de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno
aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.
Instrumentos associados a outros riscos de oscilação de preços de ativos financeiros
Contratos de total return equity swap
Foi liquidado antecipadamente em 13 de agosto de 2009 a operação de total return equity swap contratada em 5 de setembro de
2008 conforme aprovação do Conselho de Administração de 8 de julho de 2009.
2009
Valor de
Data de
referência
Valor
Data de emissão
liquidação
(Us$ mil)
Ativo
Passivo
de mercado
05/09/2008
13/08/2009
1.050.763
1.364.812
(1.934.741)
(569.929)
Apesar do prejuízo acumulado dessa operação desde 5 de setembro de 2008 até a data de sua liquidação, no montante de
R$569.929, durante o exercício de 2009 a operação gerou ganho no montante de R$1.026.465.
Contrato de swap sem caixa que tinha como contraparte o Banco Goldman Sachs International e estava atrelado a 29.684.400 American
Depositary Receipts (“ADR”) da Companhia Siderúrgica Nacional (ponta ativa) e a Libor de 3 meses + spread de 0,75% a.a. (ponta passiva).
Os ganhos e perdas deste contrato estavam diretamente relacionados às oscilações do câmbio e cotação dos ADRs da Companhia e
da Libor. Este instrumento estava registrado em outras contas a pagar no balanço patrimonial e os ganhos e perdas, por competência,
no resultado financeiro da Companhia.
Esta operação tinha depósito referente à margem de garantia junto à contraparte no montante de US$593.410 remunerados
diariamente pela taxa de FedFund e esse depósito foi liberado na data de liquidação da operação. A margem de garantia estava
registrada em outras contas a receber no ativo circulante.
V - Depósitos em garantia
A Companhia possui depósitos em garantia no montante de R$254.485 (R$115.964 em 2009); esse valor está aplicado no
Deutsche para garantir os contratos de instrumentos financeiros derivativos, especificamente swap entre a CSN Islands VIII e CSN.
Adicionalmente possui um fundo de reserva de securitização no montante de R$54.675 (R$126.092 em 2009) previstos nos
contratos do programa de securitização (Vide nota 16).
OUTRAS OBRIGAÇÕES
O grupo de outras obrigações classificados no passivo circulante e não circulante possui a seguinte composição:
Circulante
Não Circulante
Consolidado
Controladora
Consolidado
Controladora
2010
2009
2010
2009
2010
2009
2010
2009
Passivos com partes relacionadas (Nota 5)
148.364
80.062
372.185
200.152 3.028.924 2.980.772 8.141.037 8.056.146
Perdas não realizadas com derivativos (Nota 17)
116.407
77.146
3.010
2.184
263
18.729
Dividendos e JCP a pagar (Nota 24)
631.344
383.079
630.051
383.079
Adiantamento Clientes
35.361
85.464
29.003
29.607
Tributos parcelados
656.678
582.190
652.894
547.292
859.898
437.231
829.537
277.050
Outras obrigações
266.798
410.633
223.848
319.224
178.350
229.591
136.996
144.776
1.854.952
1.618.574 1.910.991 1.481.538 4.067.435 3.666.323 9.107.570 8.477.972
AVAIS E FIANÇAS
A Companhia possui responsabilidade por garantias fiduciárias, no montante de R$7.484.271 (R$4.863.348 em 2009), junto às
suas controladas e controladas em conjunto, como apresentado a seguir:
Em milhões
Moeda Vencimentos
Empréstimos
Execução fiscal
Outros
Total
2010
2009
2010
2009
2010
2009
2010
2009
Transnordestina
R$ 01/06/2010 a
08/05/2028
1.145.397
298.000
5.186
2.800
1.150.583
300.800
CSN Cimentos
R$ Indeterminado
32.745
26.100
26.987
26.987
59.732
53.087
Prada
R$ Indeterminado
9.958
9.900
740
1.900
10.699
11.800
Sepetiba Tecon
R$ Indeterminado
1.465
1.900
15.000
15.000
61.519
66.500
77.983
83.400
Itá Energética
R$ 15/09/2013
9.587
93.700
9.587
93.700
CSN Energia
R$ Indeterminado
1.029
1.000
2.336
3.300
3.365
4.300
Total em R$
1.156.449
393.600
58.732
52.000
96.767 101.487
1.311.948
547.087
CSN Islands VIII
US$ 16/12/2013
550.000
550.000
550.000
550.000
CSN Islands IX
US$ 15/01/2015
400.000
400.000
400.000
400.000
CSN Islands X
US$ Perpétuo
750.000
750.000
CSN Islands XI
US$ 21/09/2019
750.000
750.000
750.000
750.000
CSN Islands XII
US$ Perpétuo
1.000.000
1.000.000
Aços Longos
US$ 31/12/2011
4.431
8.700
4.431
8.700
CSN Resources
US$ 21/07/2020
1.000.000
1.000.000
CSN Cimentos
US$ 15/07/2010
200
200
Namisa
US$ 31/12/2009
20.000
20.000
Total em US$
3.704.431
2.478.900
3.704.431 2.478.900
Total em R$
6.172.323
4.316.261
6.172.323 4.316.261
7.328.772
4.709.861
58.732
52.000
96.767 101.487
7.484.271 4.863.348
20
TRIBUTOS PARCELADOS
a) Programa de recuperação fiscal (Refis)
• Refis Federal
Em 26 de novembro de 2009, a Companhia e algumas de suas controladas aderiram aos Programas de Recuperação Fiscal instituídos
pela Lei nº 11.941/09 e pela Medida Provisória nº 470/09, visando regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial
de pagamento e de parcelamento de suas obrigações fiscais e previdenciárias. A adesão aos programas fiscais especiais reduziu o
montante a pagar de multas, juros e encargos legais anteriormente devidos.
A decisão da Administração levou em consideração matérias julgadas pelos tribunais superiores, bem como a avaliação de seus
consultores externos quanto à possibilidade de êxito nos casos em andamento.
Em novembro de 2009 e fevereiro de 2010, as empresas registraram contabilmente os ajustes necessários nas provisões, bem como as
reduções nos débitos previstas nos programas especiais de acordo com as datas de desistências de recursos administrativos ou de ação judicial.
Em 2009, foi registrado um efeito antes de IRPJ e CSLL positivo na ordem de R$505.853 na controladora e R$507.633 no consolidado.
Já no 1º trimestre de 2010, registrou-se um efeito negativo antes de IRPJ e CSLL no montante de R$48.890 na controladora e R$ 42.364
no consolidado, que foram contabilizados em outras receitas e despesas operacionais e no resultado financeiro (vide notas 26 e 27).
O novo valor de débitos após aplicação das reduções relativas ao programa fiscal da Lei nº 11.941/09 foi compensado com depósitos
judiciais relacionados a essas ações e ainda está sujeito à validação pelas autoridades competentes. O saldo remanescente será pago
em 180 parcelas mensais a partir da consolidação dos débitos pelas autoridades.
Já os débitos inscritos nos termos da Medida Provisória nº 470/09 foram parcelados em 12 parcelas a partir de novembro de 2009.
Em julho de 2010, a companhia optou por compensar com valores de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL as quatro últimas
parcelas deste programa de recuperação fiscal, nos termos da possibilidade prevista na legislação aplicável.
As autoridades competentes ainda estão examinando os dados apresentados no intuito de consolidarem os débitos incluídos nos
parcelamentos previstos na Medida Provisória nº 470/09 e Lei nº 11.941/09.
Em 31 de dezembro de 2010, a posição dos débitos decorrentes do Refis, registrados em tributos parcelados, era de R$1.410.062
(R$824.342 em 2009) na controladora e R$1.444.207 (R$826.844 em 2009) no consolidado.
• Refis Estadual
Em 18 de janeiro de 2010 foi publicada pelo Estado do Rio de Janeiro a Lei nº 5.647/10 que instituiu o Programa de Recuperação
Fiscal. Com base nesta nova regulamentação os valores devidos tiveram multas e juros reduzidos e poderiam ser liquidados com
precatórios até 31 de maio de 2010. A Companhia e suas subsidiárias CSN Cimentos e MRS optaram pela inclusão de alguns débitos
fiscais Estaduais no Programa de Recuperação de Débitos Fiscais (REFIS) que totalizam o montante de R$52.387 sem impactos
significativos no resultado do exercício.
21
PROVISÕES FISCAIS, PREVIDENCIÁRIAS, TRABALHISTAS, CÍVEIS E DEPÓSITOS JUDICIAIS
Estão sendo discutidas nas esferas competentes, ações e reclamações de diversas naturezas. O detalhamento dos valores provisionados
e respectivos depósitos judiciais relacionados a essas ações são apresentados a seguir:
2010
2009
01/01/2009
Depósitos
Passivo
Depósitos
Passivo
Depósitos
Passivo
judiciais provisionado
judiciais provisionado
judiciais provisionado
Previdenciárias e Trabalhistas
78.302
183.141
58.617
131.032
43.331
120.403
Cíveis
38.646
54.613
31.066
41.625
22.025
44.704
Fiscais
847.301
67.427
839.008
15.753
1.266
Depósitos Caucionados
43.856
42.184
39.563
1.008.105
305.181
970.875
188.410
104.919
166.373
Obrigações legais questionadas
judicialmente:
Fiscais
Crédito prêmio IPI
1.227.892
1.227.892 1.227.892 1.227.892 1.196.822
2.227.203
Crédito CSLL sobre exportação
401.916
1.240.158
1.156.830
SAT
50.880
66.650
Salário- educação
36.189
33.121
36.189
33.121
36.189
33.121
CIDE
54.211
27.545
29.913
27.674
27.616
27.390
IR/plano verão
341.551
20.892
339.215
20.892
336.826
20.892
Outras provisões
36.078
113.552
36.078
108.203
370.268
107.436
1.695.921
1.824.918 1.669.287 2.708.820 1.967.721
3.639.522
2.704.026
2.130.099 2.640.162 2.897.230 2.072.640
3.805.895
Total controladora circulante
200.288
172.657
149.799
Total controladora não circulante
2.704.026
1.929.811 2.640.162 2.724.573 2.072.640
3.656.096
Total consolidado circulante
222.461
189.517
161.144
Total consolidado não circulante
2.774.706
2.016.842 2.706.971 2.838.670 2.107.251
3.747.601
www. ccssn.
n . cco
o m. br
br
B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 9
25%
204.934
103.103
2.551
310.588
• Riscos de crédito
19
- Cenário 1: Cenário Provável, taxa de R$ 2,2188 cotação do euro futuro BM&F com vencimento em 1º de fevereiro de 2010 coletada
em 31 de dezembro de 2010;
Vencimento
12/02/2010
12/05/2010
12/08/2010
12/11/2010
- Cenário 3: (25% de desvalorização das ações);
82.673
Para as operações cambiais consolidadas com risco de flutuação do euro, a partir da taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2010 de
R$ 2,2280 por euro 1,00, foram estimados ajustes para cinco cenários sendo:
Swap cambial
Posição cambial
Moeda funcional BRL
(não incluindo derivativos
cambiais acima)
Posição cambial
consolidada
(incluindo derivativos
cambiais acima)
• Risco de taxa de juros
- Cenário 2: (50% de valorização das ações);
18
- Cenário 4: (25% de desvalorização do real) paridade R$/US$ de 2,0828;
Risco
- Cenário 1: (25% de valorização das ações);
Elipse Publicidade.com.br
A posição líquida dos contratos acima está contabilizada em conta específica de derivativos como perda no montante de R$81.528
em 2010 (perda de R$44.023 em 2009) e seus efeitos reconhecidos no resultado financeiro da companhia como perda no montante
de R$231.673.
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:16:35
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
As provisões para passivos cíveis, trabalhistas, fiscais, ambientais e previdenciários foram estimadas pela Administração
consubstanciadas significativamente na avaliação de assessores jurídicos, sendo registradas apenas as causas que se classificam
como risco de perda provável. Adicionalmente, são incluídos nessas provisões os passivos tributários decorrentes de ações tomadas
por iniciativa da Companhia, acrescidos de juros SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia).
A Companhia e suas controladas defendem-se em outros processos administrativos e judiciais (trabalhistas, cíveis e fiscais), no
montante aproximado de R$4.200.104, sendo R$2.939.678 de processos fiscais, R$302.847 de cíveis e R$957.579 de processos
trabalhistas e previdenciários. As avaliações efetuadas por assessores jurídicos definem esses processos administrativos e judiciais
como risco de perda possível, não sendo provisionados em conformidade com o julgamento da Administração e com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.
a) Ações trabalhistas
A companhia figura como ré, em 31 de dezembro de 2010 em 9.302 reclamações trabalhistas, sendo provisionado o montante de
R$146.175 (R$131.032 em 2009). Os pleitos das ações, em sua grande maioria, estão relacionados com a responsabilidade subsidiária
e/ou solidária, equiparação salarial, adicionais de insalubridade e periculosidade, horas extras, diferença da multa de 40% sobre o FGTS
em decorrência de planos econômicos do governo federal, plano de saúde, ações indenizatórias decorrentes de suposta doença ocupacional
ou acidente do trabalho e diferenças de participação nos lucros e resultados nos anos de 1997 a 1999 e de 2001 a 2003.
b) Ações cíveis
Dentre os processos judiciais cíveis em que figura como ré, encontram-se, principalmente, ações com pedido de indenização. Tais
processos, em geral, são decorrentes de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, discussões contratuais, relacionadas às
atividades industriais da Companhia. Para processos envolvendo as matérias cíveis, foi provisionado o montante de R$54.113 em 31
de dezembro de 2010 (R$41.625 em 2009).
Dentre os processos administrativos/judiciais ambientais em que a companhia figura como ré, encontram-se, principalmente,
procedimentos administrativos visando à constatação de possíveis ocorrências de irregularidades ambientais e regularização de
licenças ambientais; no âmbito judicial, há ações de execução de multas impostas em decorrência de tais irregularidades e ações civis
públicas com pedido de regularização cumulada com indenizações, consistente em recomposições ambientais, na maioria dos casos.
Tais processos, em geral, são decorrentes de discussões de supostos danos ao meio-ambiente relacionados às atividades industriais
da Companhia. Para processos envolvendo a matéria ambiental, foi provisionado o montante de R$500 em 31 de dezembro de 2010.
c) Ações fiscais
• Imposto de renda e Contribuição social
(i) Plano Verão - A Controladora pleiteia o reconhecimento dos efeitos financeiro-fiscais na apuração do imposto de renda e contribuição
social sobre lucro líquido relativos ao expurgo inflacionário do IPC ocorrido em janeiro e fevereiro de 1989, de 51,87% (“Plano Verão”).
Em 2004 o processo chegou ao fim tendo transitado em julgado a decisão que deferiu o direito de aplicação do índice de 42,72%
(jan/89), devendo ser descontado deste índice os 12,15% já aplicados. Foi deferida também a aplicação do índice de 10,14%
(fev/89). Atualmente o processo encontra-se em fase pericial.
Em 31 de dezembro de 2010 existe o montante de R$341.551 (R$339.215 em 2009) depositado judicialmente, estando classificado
em conta específica de depósitos judiciais no realizável a longo prazo e provisão de R$20.892 (R$20.892 em 2009), que representa
a parcela não reconhecida pelos tribunais.
(ii) CSLL Exportação - Em fevereiro de 2004, a Controladora ajuizou ação judicial para não se sujeitar ao recolhimento de CSLL sobre suas
receitas/lucros de exportação, bem como obter autorização judicial para poder repetir/compensar todos os valores de CSLL indevidamente
pagos sobre as receitas/lucros de exportação desde a publicação da Emenda Constitucional 33/2001, que deu nova redação ao artigo 149,
parágrafo 2º da CF/88, ao determinar que “as contribuições sociais não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação”.
Em março de 2004 foi concedida a medida liminar, confirmada posteriormente em sentença, que autorizou a exclusão (da base de
cálculo da CSLL) apenas do lucro decorrente da exportação.
A referida sentença foi reformada pela 4ª Turma do TRF da 2ª Região, que denegou a segurança pleiteada pela Controladora. Contra
tal sentença foi interposto Recurso Extraordinário, que teve o seu andamento sobrestado até que o STF julgue a matéria nos autos
do RE nº 564.413 (leading case), em que foi reconhecida a existência de repercussão geral dessa mesma questão constitucional.
Em dezembro de 2008, a Controladora recebeu Carta de Cobrança dos valores referentes à exclusão das “receitas” na base de
cálculo da CSLL. Por conseguinte, o Conselho de Administração da Controladora aprovou a adesão da Carta Cobrança ao programa
de parcelamento instituído pela Lei 11.941/2009 (REFIS), e também a continuidade da discussão judicial da tese principal, relativa
à não incidência da CSLL sobre os lucros de exportação, que foi julgado recentemente pelo STF nos autos do RE nº 564.413 (leading
case) em votação contrária (6X5) aos contribuintes, ainda pendente de publicação e que deverá ser objeto de recurso.
Até 31 de dezembro de 2010, o montante da exigibilidade suspensa e os créditos compensados com base na referida ação era de
R$401.916 (R$1.240.158 em 2009), o qual está acrescido da taxa SELIC.
A Controladora mantinha provisionado o montante dos créditos já compensados, acrescido dos encargos moratórios até 30 de setembro
de 2009. O novo valor de débitos após a aplicação das reduções previstas no programa da Lei nº 11.941/09 foi compensado com os
depósitos judiciais relacionados a estas ações, resultando em um excesso de depósitos no montante R$516 milhões após aplicação
das reduções do REFIS que poderão ser compensados com outros débitos incluídos no parcelamento ou restituídos. Estes débitos
ainda estão sujeitos a validação pelas autoridades competentes, o que acontecerá a partir do 2º Trimestre de 2011.
Já os débitos inscritos nos termos da MP nº 470/09 foram pagos em 12 parcelas a partir de novembro/09, sendo que as últimas 4
parcelas foram substituídas pela utilização de prejuízo fiscal de IRPJ e base de cálculo negativa de CSLL, nos termos da possibilidade
prevista na legislação aplicável. As autoridades competentes ainda estão examinando os dados apresentados no intuito de consolidarem
os débitos incluídos em referido parcelamento. Até o momento 5 processos administrativos, no montante de R$1.8 bilhão, estão
sendo questionados pelas autoridades, sendo que os 2 primeiros foram objeto de inscrição em dívida ativa. A Companhia prontamente
impugnou os questionamentos na esfera administrativa (por meio da apresentação dos recursos competentes) haja vista a existência de
fortes argumentos no sentido de admissão da inclusão de tais débitos no parcelamento da MP nº 470/09 e obteve por meio de Medida
Judicial efeito suspensivo nos recursos apresentados, efeito esse que suspenderá a exigibilidade do débito até que seja proferida decisão
final na esfera administrativa. Os Processos Administrativos visando a reinclusão dos débitos na MP 470/09 ainda estão sob análise.
• Outros
A Controladora possui, ainda, provisões para processos relativos ao INSS, FGTS LC 110, COFINS Lei nº 10.833/03, PIS Lei nº
10.637/02 e PIS/COFINS - Zona Franca de Manaus, cujo montante em 31 de dezembro de 2010 totaliza R$84.367 (R$72.124 em
2009), o qual inclui acréscimos legais.
Com relação ao débito de COFINS Lei nº 10.833/03, o Conselho de Administração aprovou a adesão de referidas discussões ao
programa de recuperação fiscal Lei 11.941/09. A Controladora mantinha provisionado o montante dos créditos já compensados,
acrescido dos encargos moratórios até 30 de setembro de 2009.
O novo valor de débitos após a aplicação das reduções previstas no programa da Lei nº 11.941/09, foi compensado com depósitos
judiciais relacionados a estas ações, resultando em um excesso de depósitos no montante R$9.141 após aplicação das reduções
do REFIS que poderá ser compensado com outros débitos incluídos no parcelamento ou em discussão judicial ou restituídos. Estes
débitos ainda estão sujeitos a validação pelas autoridades competentes, que ocorrerá em 2011.
Em 14 de junho de 2010, o Tribunal Regional Federal de Brasília julgou improcedente a ação anulatória promovida pela CSN contra
o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que visava a anular a autuação imposta por suposta prática das infrações
previstas nos artigos 20 e 21, inciso I, da Lei 8.884/1984. Contra essa decisão foram apresentados os competentes recursos, os quais
tiveram provimento negado ensejando a oposição de Embargos de Declaração aos quais encontram-se pendentes de julgamento. A
cobrança da multa no valor de R$65.292 está suspensa por decisão do Tribunal, que deferiu efeito suspensivo cautelar a partir da
garantia do débito por carta fiança ofertada pela CSN. Esta ação está classificada como risco de perda possível.
22
PROVISÕES PARA PASSIVOS AMBIENTAIS E DESATIVAÇÃO
a) Passivos Ambientais
Em 31 de dezembro de 2010, é mantida provisão no montante de R$271.608 na controladora e R$278.106 no consolidado
(R$116.309 e R$116.544 em 2009) para aplicação em gastos relativos a serviços para investigação e recuperação ambiental de
potenciais áreas contaminadas em estabelecimentos nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. As estimativas
de gastos serão revistas periodicamente ajustando-se, sempre que necessário, os valores já contabilizados. Estas são melhores as
estimativas da Administração considerando estudos de recuperação das áreas degradadas e em processo de exploração.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa
antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação.
O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
A taxa de juros de longo prazo utilizada para desconto a valor presente e atualização da provisão para 31 de dezembro de 2010 foi de
11,00%. O passivo constituído é atualizado periodicamente tendo como base essas taxas de desconto acrescido do índice de inflação
(IGPM) do período, em referência.
b) Desativação de Ativos
As obrigações com desativação de ativos consistem em estimativas de custos por desativação, desmobilização ou restauração de áreas ao
encerramento da atividades de exploração e extração de recursos minerais. A mensuração inicial é reconhecida como um passivo descontado
a valor presente e, posteriormente, através do acréscimo de despesas ao longo do tempo. O custo de desativação de ativos equivalente
ao passivo inicial é capitalizado como parte do valor contábil do ativo sendo depreciado durante o período de vida útil do ativo. O passivo
registrado em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 13.435 na controladora e R$ 17.421 no consolidado (R$11.915 e R$15.524 em 2009).
23
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
i. Capital social integralizado
O capital social totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2010 é de R$1.680.947 (R$1.680.947 em 31 de
dezembro de 2009) dividido em 1.483.033.685 (755.179.610 em 2009) ações ordinárias e escriturais, sem valor nominal. Cada
ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de
março de 2010, foi aprovado o desdobramento das ações representativas do capital social, operação pela qual cada ação do capital
social passou a ser representada por 2 (duas) novas ações. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 1º de novembro de
2010, foi aprovado o cancelamento de 27.325.535 ações que eram mantidas em tesouraria.
ii. Capital social autorizado
O estatuto social da Companhia vigente em 31 de dezembro de 2010 define que o capital social pode ser elevado a até 2.400.000.000
de ações, por decisão do Conselho de Administração.
iii. Reserva legal
Constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada período social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, já sendo
atingido o limite para sua constituição, conforme determina a legislação vigente.
iv. Ações em tesouraria
A Companhia possui em tesouraria 25.063.577 ações de sua própria emissão adquiridas no mercado pelo montante de R$570.176
(R$1.191.559 em 2009) para futura alienação ou cancelamento. O valor de mercado em 31 de dezembro de 2010 correspondia a
R$668.446 (R$1.466.895 em 2009).
v. Composição acionária
Em 31 de dezembro de 2010, a composição acionária era a seguinte:
• Contribuição de intervenção no domínio econômico - CIDE
A Controladora questionava a validade jurídica da Lei nº 10.168/00, que instituiu a cobrança de CIDE sobre importâncias pagas,
creditadas ou remetidas a beneficiários não residentes no país - a título de royalties ou remuneração sobre contratos de fornecimento,
assistência técnica, cessão e licenças de uso de marcas e exploração de patentes.
A sentença de 1ª instância judicial foi desfavorável, o que foi ratificado pelo TRF da 2ª Região. Foram interpostos Embargos de
Declaração, os quais foram rejeitados, tendo sido interposto Recurso Extraordinário ao STF, o qual aguarda decisão quanto à sua
admissibilidade.
Por conta das decisões desfavoráveis e dos benefícios de redução de multa e juros, o Conselho de Administração da Companhia
aprovou a adesão de referida discussão judicial ao programa de recuperação fiscal da Lei 11.941/2009.
Após aplicação dos benefícios deste programa, a controladora mantém depósitos judiciais no montante de R$6.141, sendo R$2.895
a excesso de depósitos após aplicação das reduções do REFIS que poderá ser compensado com outros débitos discutidos judicialmente
pelo contribuinte ou convertido em renda. Em 31 de dezembro de 2010 existe provisão no montante de R$3.246 (R$3.376 em
2009), o qual inclui acréscimos legais.
• Salário-educação
A Controladora discutiu a inconstitucionalidade do salário-educação e a possibilidade de recuperação das parcelas recolhidas no
período de 5 de janeiro de 1989 a 16 de outubro de 1996, sendo que o processo foi julgado improcedente, tendo o TRF mantido
decisão desfavorável a CSN, decisão essa que transitou em julgado.
Vicunha Siderurgia S.A.
Rio Iaco Participações S.A.
Caixa Beneficente dos Empregados da CSN - CBS
BNDESPAR
Diversos (ADR - NYSE)
Outros acionistas (aproximadamente 10 mil)
Ações em tesouraria
Total de ações
24
Foram interpostas ações judiciais questionando os fatos acima com o depósito judicial dos valores envolvidos nos referidos processos.
No primeiro processo, a sentença de 1º grau julgou parcialmente favorável o pedido, onde o Juiz afastou o valor da multa, mantendo,
porém a taxa SELIC, sendo apresentado então contra-razões à apelação do réu, e recorreu em relação à taxa SELIC.
Lucro líquido do exercício
Ajustes de IFRS - Adoção Inicial
Lucro líquido básico para determinação dos dividendos
Destinação Proposta:
Reserva de investimentos
Total de apropriação em reservas
Juros sobre o capital próprio
Dividendos propostos
Total de dividendos e juros sobre o capital próprio propostos
Média ponderada da quantidade de ações
Dividendos e juros sobre capital próprio por ação
Informações Adicionais:
Dividendos mínimos obrigatórios do exercício (*)
Resíduo de exercícios anteriores
Dividendos a pagar
• Seguro acidente do trabalho - SAT
A Controladora discute em juízo a ampliação da alíquota do SAT de 1% para 3% e também discute a majoração do SAT para fins de Contribuição
para Aposentadoria Especial, que teve a sua alíquota estipulada em 6%, conforme legislação, para aqueles empregados expostos a agentes nocivos.
Quanto ao primeiro processo supracitado, a sentença da 1ª instância foi desfavorável e o processo encontra-se em julgamento no TRF
da 2ª Região. Já quanto ao segundo processo o mesmo se encerrou de forma desfavorável à Companhia e os valores devidos neste
processo no montante de R$33.077 que estavam depositados judicialmente foram convertidos em renda em favor do INSS.
O montante provisionado em 31 de dezembro de 2010 totaliza R$36.966 (R$50.880 em 2009), o qual inclui acréscimos legais e se
refere, exclusivamente, ao processo de diferença de alíquota de 1% para 3% para todos os estabelecimentos da Companhia. Em razão
da probabilidade de perda dessa discussão o Conselho de Administração aprovou a adesão de referidas discussões ao parcelamento da
Lei 11.941/2009. Em razão da adesão ao REFIS e a desistência processo que discutia a ampliação da alíquota de 1% para 3%, a CSN
incluiu o período que não havia sido autuado no Programa de Parcelamento Ordinário, o qual se encontra aguardando homologação.
• Crédito prêmio de IPI sobre exportação
A legislação tributária permitia às companhias brasileiras o reconhecimento do crédito prêmio de IPI até 1983, quando em ato
executivo do governo brasileiro foram cancelados tais benefícios proibindo a utilização desses créditos.
A Controladora contestou a constitucionalidade desse ato e ajuizou ação pleiteando o direito de utilização do crédito-prêmio de IPI
sobre exportação de 1992 a 2002, uma vez que somente leis elaboradas pelo poder legislativo podem cancelar ou revogar benefícios
pontualmente elaborados por legislação pretérita.
Em agosto de 2003, a Companhia obteve decisão favorável de 1ª instância autorizando a utilização dos referidos créditos. O Tesouro
Nacional apelou dessa decisão e obteve decisão favorável sendo que a Companhia então interpôs recurso especial e extraordinário
contra essa decisão no Superior Tribunal de Justiça - STJ e STF, respectivamente.
Entre setembro de 2006 e maio de 2007, a Fazenda Nacional ingressou com 5 execuções fiscais e 3 processos administrativos contra
a Companhia referentes à cobrança dos impostos que foram compensados com créditos prêmio de IPI. O total do pagamento é de
aproximadamente R$4,5 bilhões atualizado até 31 de dezembro de 2010.
Em 29 de agosto de 2007 a CSN ofereceu bens à penhora consubstanciados por ações em tesouraria no montante de R$536 milhões
sendo que o equivalente a 25% desse montante foi substituído por depósitos judiciais em parcelas mensais efetuados até 31 de
dezembro de 2007 e na medida em que ocorreram essas substituições, foi requerida a liberação da penhora do equivalente em ações
pelo valor de cotação da ação no fechamento do dia anterior ao depósito, sendo que este requerimento estava para ser deferido.
Em 13 de agosto de 2009, o STF proferiu decisão, dotada de efeitos de repercussão geral, determinando que o crédito-prêmio de
IPI somente vigorou até outubro de 1990. Dessa forma os créditos apurados após 1990 não foram reconhecidos e em razão dessa
decisão do STF o Conselho de Administração da Companhia aprovou a adesão de referidas discussões aos programas de recuperação
fiscal de débitos tributários instituídos pela Medida Provisória nº 470/09 e pela Lei nº 11.941/09, em que há benefício da redução
de multas, juros e encargos legais.
2010
% Sem ações
em tesouraria
47,86%
3,99%
0,88%
2,18%
24,62%
20,47%
100,00%
% Total
de ações
47,05%
3,92%
0,86%
2,14%
24,20%
20,14%
98,31%
1,69%
100,00%
Quantidade de ações Saldo em tesouraria
1.517.338.908
69.468.768
(59.368.800)
59.368.800
(76.448.456)
1.457.970.108
52.389.112
(27.325.535)
1.457.970.108
25.063.577
REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS
31/12/2010
2.516.376
(33.416)
2.482.960
(626.160)
(626.160)
(356.800)
(1.500.000)
(1.856.800)
1.457.970
1,2736
629.094
957
630.051
(*) O Estatuto Social da CSN delibera a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios no percentual de 25% após exclusões das
reservas legais.
a) Juros sobre o capital próprio
A Administração da Companhia irá propor à Assembleia Geral Ordinária o pagamento de juros sobre o capital próprio no montante de
R$356.800 correspondendo a R$0,244724 por ação do capital social em circulação nesta data.
O cálculo dos juros sobre o capital próprio tem como base a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP sobre o patrimônio
líquido, limitado a 50% do lucro do período antes do imposto de renda ou 50% dos lucros acumulados e das reservas de lucros,
podendo ser utilizado o maior entre os dois limites, conforme legislação vigente.
Em atendimento à Deliberação CVM 207 de 31 de dezembro de 1996 e às normas fiscais, a Companhia optou por contabilizar os juros sobre o
capital próprio propostos em contrapartida da conta de despesas financeiras e, reverter na mesma conta, não sendo apresentado na demonstração
do resultado e não produzindo efeito no lucro líquido, exceto quanto aos reflexos fiscais reconhecidos nas linhas de imposto de renda e contribuição
social. A Administração proporá que o montante de juros sobre o capital próprio seja imputado ao dividendo mínimo obrigatório.
25
RECEITA LÍQUIDA VENDAS
A receita líquida de vendas possui a seguinte composição:
Receita Bruta
Mercado interno
Mercado externo
Deduções
Vendas canceladas e abatimentos
Impostos incidentes sobre vendas
Receita Líquida
www. ccssn.
n . cco
o m. br
br
B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 10
Quantidade de
ações ordinárias
697.719.990
58.193.503
12.788.231
31.773.516
358.913.048
298.581.820
1.457.970.108
25.063.577
1.483.033.685
vi. Movimentação das ações em circulação
Movimentação das ações ordinárias em circulação
Saldo Inicial em 2009
Aquisição de ações em tesouraria
Cancelamento de ações
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Cancelamento de ações
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Ante o trânsito em julgado da decisão, a CSN tentou efetuar o pagamento do valor devido, sendo que o FNDE e o INSS não chegaram a um
entendimento sobre quem deveria receber, bem como exigiam que dito valor fosse pago acrescido de multa, com o que a empresa não concordou.
O valor provisionado e depositado judicialmente em 31 de dezembro de 2010 totaliza R$33.121 (R$33.121 em 2009).
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A movimentação das provisões para contingências nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 podem ser assim
demonstradas:
Consolidado
Não Circulante
Circulante
Transferência para
Adições Atualização
Utilização tributos parcelados
2010
2010
2009
Natureza
2009
Cível
17.717
5.500
5.384
(5.393)
23.208
57.622
43.711
Trabalhista
18.778
7.511
(2.940)
23.349 164.839 145.806
Fiscais
2.696.181
60.707
519.074
(957.809)
(406.893) 1.911.260
Previdenciário
105.994
36.966
16.550
(100.485)
59.025
2.838.670 103.173
548.519 (1.066.627)
(406.893) 2.016.842 222.461 189.517
Controladora
Não Circulante
Circulante
Transferência para
Natureza
2009
Adições Atualização
Utilização tributos parcelados
2010
2010
2009
Cível
5.500
(5.000)
500
54.113
41.625
Trabalhista
146.175 131.032
Fiscais
2.673.693
49.532
506.397
(930.384)
(406.893) 1.892.345
Previdenciário
50.880
36.966
16.550
(67.430)
36.966
2.724.573
91.998
522.947 (1.002.814)
(406.893) 1.929.811 200.288 172.657
2010
Consolidado
2009
2010
Controladora
2009
13.201.074
4.270.333
17.471.407
10.488.409
3.197.187
13.685.596
11.770.069
1.130.695
12.900.764
9.079.288
1.494.799
10.574.087
(416.706)
(2.604.191)
(3.020.897)
14.450.510
(462.954)
(2.244.278)
(2.707.232)
10.978.364
(133.287)
(2.315.507)
(2.448.794)
10.451.970
(99.254)
(1.870.472)
(1.969.727)
8.604.360
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:16:59
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
OUTRAS DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS
Outras despesas operacionais
Impostos e taxas
Efeito REFIS Lei 11.941/09 e MP 470/09 (Nota 20)
Provisão para contingências e perdas líquidas das reversões
Multas contratuais e indedutíveis
Custo fixo de paralisação dos equipamentos
Baixa de ativos obsoletos
Despesas com estudos e engenharia de projetos
Impairment de ágio ERSA
Outras despesas
Outras receitas operacionais
Crédito extemporâneo PIS/COFINS/ICMS
Reversão de passivo atuarial
Ganhos com investimentos (Nota 10 b)
Efeito REFIS Lei 11.941/09 e MP 470/09 (Nota 20)
Ganho aquisição de precatórios do município de Piraí
Outras receitas
Outras (despesas) e receitas operacionais
27
• Cimento
2010
(643.081)
(81.394)
(8.444)
(260.235)
(155.445)
(21.213)
(32.098)
(21.142)
(63.110)
92.478
32.739
2.534
15.595
41.610
(550.603)
(297.695)
(46.882)
(34.198)
(112.483)
(6.385)
(23.137)
(65.372)
1.416.375
7.510
835.115
505.297
76.323
720.830
2010
(613.072)
(68.885)
(42.835)
(210.439)
(167.865)
(18.101)
(24.886)
(21.109)
(58.952)
120.942
32.739
2.893
15.595
69.715
(492.130)
Controladora
2009
(676.248)
(89.570)
(275.897)
(63.075)
(29.571)
(107.276)
(6.385)
(23.137)
(81.337)
1.405.341
9.181
835.115
504.762
65.464
729.093
DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS
2010
Despesas financeiras:
Empréstimos e financiamentos - moeda estrangeira
Empréstimos e financiamentos - moeda nacional
Partes relacionadas
Juros capitalizados
PIS/COFINS sobre demais receitas
Perdas com derivativos (*)
Efeito REFIS Lei 11.941/09 e MP 470/09, líquidos
Juros, multas e moras fiscais
Outras despesas financeiras
Receitas financeiras:
Partes relacionadas
Rendimentos sobre aplicações financeiras
Outros rendimentos
Variações monetárias:
- Ativas
- Passivas
Variações cambiais:
- Sobre ativos
- Sobre passivos
- Variações cambiais com derivativos (*)
Variações monetárias e cambiais líquidas
Resultado financeiro líquido
(*) Demonstração dos resultados das operações derivativas
Swap CDI x USD
Swap EUR x USD
Swap Libor x CDI
Dólar Futuro
Total Return Equity Swap
Outros
28
Consolidado
2009
(695.905)
(109.753)
(641.632)
(791.926)
(374.929)
215.624
(1.079)
(27.252)
(33.921)
(283.768)
(261.570)
(2.200.453)
53.491
394.183
195.466
643.140
271
(8.714)
(8.443)
Consolidado
2009
(598.849)
(277.699)
(365.150)
85.260
(1.072)
(152.102)
2.336
(281.190)
(304.049)
(1.892.515)
55.750
276.177
254.098
586.025
8.465
69.266
77.731
(585.719)
398.527
(158.510)
(345.702)
(354.145)
(1.911.458)
(295.526)
995.064
282.786
982.324
1.060.055
(246.435)
(231.673)
(6.763)
(18.864)
79.926
(581.523)
(8.388)
(185.762)
(17.445)
(231.563)
1.026.463
(65.248)
130.684
2010
(105.541)
(609.594)
(1.396.861)
179.626
(1.044)
(18.864)
(6.055)
(244.571)
(230.549)
(2.433.453)
121.177
36.386
76.044
233.607
1.876
(6.003)
(4.127)
Controladora
2009
(138.894)
(257.776)
(1.955.035)
82.713
(1.072)
(17.445)
1.091
(242.593)
(275.422)
(2.804.433)
106.013
7.072
213.666
326.751
7.947
2.331
10.278
(30.669)
171.421
(199.809)
1.985.323
140.752
136.625
(2.063.221)
1.785.514
1.795.792
(681.890)
(18.864)
(17.445)
(18.864)
(17.445)
INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIOS
De acordo com a estrutura da Companhia, seus negócios estão distribuídos em cinco segmentos operacionais. Consequentemente
analisamos nossa informação por segmento da seguinte forma:
• Siderurgia
O Segmento de Siderurgia consolida todas as operações relacionadas à produção, distribuição e comercialização de aços planos,
embalagens metálicas e aços galvanizados, com operações no Brasil, Estados Unidos e Portugal. O Segmento atende aos mercados de
construção civil, embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do País, linha branca (eletrodomésticos), automobilístico
e OEM (motores e compressores). As unidades siderúrgicas da Companhia produzem aços laminados a quente, a frio, galvanizados e
pré-pintados de grande durabilidade. Também produz folhas de flandres, matéria-prima utilizada na produção de embalagens.
No exterior, a Lusosider, em Portugal, também produz folhas metálicas, além de aços galvanizados. Já a CSN LLC, nos Estados
Unidos, atende o mercado local, oferecendo aços laminados a frio e galvanizados. Para 2012, está previsto o início da produção
de aços longos. Com uma produção inicial de 500 mil toneladas consolidará o posicionamento da empresa como fonte de soluções
completas para a construção civil, complementando seu portfólio de produtos de alto valor agregado na cadeia do aço.
• Minério
Abrange as atividades de mineração de minério de ferro e estanho. As operações de minério de ferro de alta qualidade estão localizadas
no Quadrilátero Ferrífero em MG, a mina de Casa de Pedra, em Congonhas - MG que produz minério de ferro de alta qualidade,
assim como sua subsidiária Nacional Minérios S.A. (Namisa), que possui minas próprias também de excelente qualidade e que ainda
comercializa minério de ferro de terceiros. Além disso, a CSN possui mineração Estanho de Rondônia S.A. (ERSA), empresa com
unidades de mineração e fundição de estanho.
O Segmento de Cimentos consolida a operação produção, comercialização e distribuição de cimento a qual utiliza escória que é
produzida pelos altos-fornos da própria Usina em Volta Redonda. Atualmente o clínquer utilizado na fabricação do cimento é adquirido
de terceiros, porém começará a ser produzido pela própria CSN em 2011 com a conclusão da primeira etapa da fábrica em Arcos
(MG), onde a CSN possui ainda uma mina de calcário, a qual é consolidada no segmento de Cimentos.
As informações apresentadas à Administração com relação ao desempenho de cada segmento são geralmente derivadas diretamente
de registros contábeis combinados com algumas alocações intercompanhias.
As vendas por área geográfica são determinadas baseadas na localização dos clientes. Em uma base consolidada, as vendas nacionais
são representadas pelas receitas de clientes localizados no Brasil e as vendas de exportação representam receitas de clientes
localizados no exterior.
2010
Despesas
Logística
Corporativas
Aço
Minério
Portuária
Ferroviária
Energia
Cimento /Eliminação Consolidado
Resultado
Toneladas (mil) - (não auditado) (*)
4.795.851
18.554.984
991.789
24.342.624
Receitas
Mercado interno
8.763.470
573.976
119.315
838.436
113.517
201.841
(363.750) 10.246.805
Mercado externo
1.162.539
3.041.166
4.203.705
Custo produtos e serviços vendidos
(6.095.348) (1.186.962)
(70.046)
(521.747)
(41.579)
(163.631)
392.571
(7.686.742)
Lucro bruto
3.830.661
2.428.180
49.269
316.689
71.938
38.210
28.821
6.763.768
Despesas vendas e administrativas
(573.572)
(134.580)
(16.590)
(70.644)
(25.555)
(43.119)
(350.759) (1.214.819)
Depreciação
519.411
145.817
5.577
102.629
22.501
13.648
(3.414)
806.169
EBITDA ajustado
3.776.500
2.439.417
38.256
348.674
68.884
8.739
(325.352)
6.355.118
2010
Despesas
Logística
Corporativas
Minério
Portuária
Ferroviária
Energia
Cimento /Eliminação Consolidado
Aço
Vendas por área geográfica
Ásia
40.752
2.513.499
2.554.251
América do Norte
432.229
432.229
América Latina
193.692
193.692
Europa
454.997
527.667
982.664
Outras
40.868
40.868
Mercado externo
1.162.538
3.041.166
4.203.704
Mercado interno
8.763.471
573.976
119.315
838.436
113.517
201.841
(363.750) 10.246.806
Total
9.926.009
3.615.142
119.315
838.436
113.517
201.841
(363.750) 14.450.510
(*) Os volumes de vendas de minério apresentados nesta nota consideram as vendas da empresa e a participação em suas controladas
(Namisa 60%).
2009
Despesas
Logística
Corporativas
Aço
Minério
Portuária
Ferroviária
Energia
Cimento /Eliminação Consolidado
Resultado
Toneladas (mil) - (não auditado) (*)
4.110.266
17.478.837
338.272
21.927.375
Receitas
Mercado interno
7.045.510
247.490
144.363
822.503
116.641
60.380
(330.353)
8.106.534
Mercado externo
1.155.780
1.716.050
2.871.830
Custo produtos e serviços vendidos
(5.572.268) (1.179.304)
(75.563)
(464.104)
(43.363)
(60.893)
373.376
(7.022.119)
Lucro bruto
2.629.022
784.236
68.800
358.399
73.278
(513)
43.023
3.956.245
Despesas vendas e administrativas
(490.708)
(108.137)
(14.290)
(58.283)
(24.978)
(16.135)
(403.325) (1.115.856)
Depreciação
484.351
134.665
10.776
109.514
25.234
8.714
6.898
780.152
EBITDA ajustado
2.622.665
810.764
65.286
409.630
73.534
(7.934)
(353.404)
3.620.541
2009
Despesas
Logística
Corporativas
Aço
Minério
Portuária
Ferroviária
Energia
Cimento /Eliminação Consolidado
Vendas por área geográfica
Ásia
248.663
1.368.608
1.617.271
América do Norte
322.798
79.426
402.224
América Latina
117.982
117.982
Europa
424.314
268.016
692.330
Outras
42.023
42.023
Mercado externo
1.155.780
1.716.050
2.871.830
Mercado interno
7.045.510
247.490
144.363
822.503
116.641
60.380
(330.353)
8.106.534
Total
8.201.290
1.963.540
144.363
822.503
116.641
60.380
(330.353) 10.978.364
(*) Os volumes de vendas de minério apresentados nesta nota consideram as vendas da empresa e a participação em suas controladas
(Namisa 60%).
O EBITDA Ajustado consiste no lucro líquido acrescido de resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social,
depreciação e amortização e o resultado de outras receitas (despesas) operacionais, as quais são excluídas por se tratarem
principalmente de itens não recorrentes da operação.
A diretoria da Companhia utiliza o EBITDA Ajustado como ferramenta para medir a capacidade de geração recorrente de caixa
operacional, além de permitir comparações com outras empresas.
2010
2009
EBITDA ajustado
6.355.118
3.620.541
Depreciação
(806.169)
(780.152)
Outras operacionais (Nota 26)
(550.603)
720.843
Resultado financeiro (Nota 27)
(1.911.458)
(246.435)
Resultado antes dos impostos
3.086.888
3.314.797
IR e CSLL (Nota 10)
(570.697)
(699.616)
Resultado líquido
2.516.191
2.615.181
• Informações trimestrais
Essas informações foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes, de acordo com os
requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), não tendo sido objeto de exame de auditoria no contexto
das Demonstrações Financeiras.
A CSN detém a concessão para operar o TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de
Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. As importações de carvão e coque são feitas por meio desse terminal.
• Logística
i. Ferroviária
A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS Logística S.A., que gerencia a antiga Malha Sudeste da Rede
Ferroviária Federal S.A. e a Transnordestina Logística S.A., que opera a antiga Malha Nordeste da RFFSA, nos Estados do Maranhão,
Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
a) MRS
Os serviços de transporte ferroviário prestados pela MRS são fundamentais no abastecimento de matérias-primas e no escoamento de
produtos finais. A totalidade de minério de ferro, carvão e coque consumidos pela Usina Presidente Vargas é transportada pela MRS,
bem como parte do aço produzido pela CSN para o mercado doméstico e para a exportação.
O sistema ferroviário do sudeste do Brasil, abrangendo 1.674 km de malha ferroviária, atende o triângulo industrial de São Paulo - Rio
de Janeiro - Minas Gerais no sudeste, ligando suas minas localizadas em Minas Gerais aos portos localizados em São Paulo e Rio de
Janeiro, e às usinas de aço da CSN, Companhia Siderúrgica Paulista, ou Cosipa e Gerdau Açominas. Além de atender outros clientes,
a linha transporta minério de ferro de suas minas de Casa de Pedra em Minas Gerais e coque e carvão do Porto de Itaguaí no Rio
de Janeiro para Volta Redonda e transporta suas exportações para os Portos de Itaguaí e Rio de Janeiro. Seus volumes de transporte
representam aproximadamente 28% do volume total do sistema ferroviário do sudeste do Brasil.
b) Transnordestina Logística
Juntos, a CSN e o Governo Federal investirão na implantação do Projeto Transnordestina para construção de cerca de 1.728 km
de novas linhas. As obras, previstas para serem concluídas em 2013, incluem ainda a complementação e renovação de parte
infraestrutura (ou linhas) da concessão da Transnordestina Logística que será ampliada dos cerca de 2.600 km em operação
atualmente, para aproximadamente 4.300 km operacionais.
A Transnordestina Logística S.A. possui uma concessão de 30 anos concedida em 1998 para operar o sistema ferroviário do nordeste
do Brasil. O sistema ferroviário do nordeste abrange 4.238 km de malha ferroviária e opera no Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. Além disso, liga-se aos principais portos da região, com isso oferecendo uma importante
vantagem competitiva por meio de oportunidades para soluções de transporte combinado e projetos de logística feitos sob medida.
O projeto aumentará a capacidade de transporte da Transnordestina Logística em 20 vezes, igualando-a ao patamar das ferrovias
mais modernas do mundo.
Com a nova configuração a Transnordestina se tornará a melhor opção logística para exportação de grãos através dos portos de Pecém
e Suape, bem como de outros granéis sólidos como minério de ferro da Região Nordeste, tendo papel importante no desenvolvimento
da região.
ii. Portuária
O Segmento de Logística portuária consolida a operação do terminal construído no período pós-privatização dos portos, o Sepetiba
Tecon. O terminal de Sepetiba conta com infra-estrutura completa para atender todas as necessidades dos exportadores, importadores
e armadores. Sua capacidade instalada ultrapassa a da maioria dos terminais brasileiros. Conta com excelente profundidade de 14,5
metros nos berços e grande área de armazenagem, bem como os mais modernos e adequados equipamentos, sistemas e conexões
intermodais.
O constante investimento da Companhia em projetos nos terminais consolida o Complexo Portuário de Itaguaí como um dos mais
modernos do país, atualmente com capacidade de movimentação anual de 480 mil contêineres anuais e 30 milhões de toneladas
de granéis.
• Energia
A CSN é uma das maiores consumidoras industriais de energia elétrica do Brasil. Como energia é fundamental em seu processo
produtivo, a companhia investe em ativos de geração de energia elétrica para garantir sua auto-suficiência. Esses ativos são:
Usina Hidrelétrica de Itá, localizada no Estado de Santa Catarina, com capacidade de 1.450 MW, da qual a CSN participa com
29,5%; Usina Hidrelétrica de Igarapava, localizada em Minas Gerais, com capacidade de 210 MW, em que a CSN detém 17,9%
do capital; e Central de co-geração termoelétrica, com 238 MW, em operação na Usina Presidente Vargas desde 1999. A Central
utiliza como combustível os gases residuais da própria produção siderúrgica. Por meio desses três ativos de geração de energia, a
CSN obtém 430 MW.
Resultado
Toneladas (mil) - (não auditado)
Receitas
Mercado interno
Mercado externo
Custo produtos e serviços vendidos
Lucro bruto
Despesas vendas e administrativas
Depreciação
EBITDA ajustado
Resultado
Toneladas (mil) - (não auditado)
Receitas
Mercado interno
Mercado externo
Custo produtos e serviços vendidos
Lucro bruto
Despesas vendas administrativas
Depreciação
EBITDA ajustado
Resultado
Toneladas (mil) - (não auditado)
Receitas
Mercado interno
Mercado externo
Custo produtos e serviços vendidos
Lucro bruto
Despesas vendas e administrativas
Depreciação
EBITDA ajustado
Resultado
Toneladas (mil) - (não auditado)
Receitas
Mercado interno
Mercado externo
Custo produtos e serviços vendidos
Lucro bruto
Despesas vendas e administrativas
Depreciação
EBITDA ajustado
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26
Minério
1.261.586
4.178.734
2.277.085
276.283
(1.514.396)
1.038.972
(146.765)
131.328
1.023.534
93.147
360.560
(190.476)
263.232
(31.997)
35.506
266.741
28.225
202.272
27.019
(16.899)
11.326
(3.661)
3.041
10.705
(110.132)
92.141
(15.884)
23.714
99.971
(7.960)
19.059
(6.427)
5.625
18.258
Aço
Minério
Portuária
Logística
Ferroviária
Energia
1.299.480
4.631.394
2.486.787
272.344
(1.572.285)
1.186.846
(144.584)
121.123
1.163.385
110.544
734.701
(294.661)
550.583
(36.039)
36.353
550.897
26.742
222.528
27.865
(19.196)
7.545
(3.660)
3.057
6.943
(126.201)
96.327
(17.033)
24.105
103.399
(9.598)
18.267
(6.574)
5.230
16.924
Aço
Minério
Portuária
Logística
Ferroviária
Energia
1.190.720
5.270.703
2.202.652
290.156
(1.527.646)
965.162
(144.054)
136.142
957.250
158.354
1.046.601
(372.211)
832.744
(38.183)
36.573
831.134
Aço
Minério
643.381
5.164.614
1.414.290
183.745
(1.270.446)
327.589
(104.787)
118.272
341.074
46.571
626.259
(434.195)
238.635
(30.147)
23.899
232.387
Portuária
Logística
Ferroviária
Aço
Energia
31/03/2010
Despesas
corporativas/
Cimento eliminação Consolidado
226.778
36.436
5.667.097
(116.398)
2.547.787
636.843
(37.113)
95.909
(1.781.066)
(676)
(20.489)
1.403.565
(7.142)
(101.291)
(313.168)
2.253
(2.515)
198.952
(5.565)
(124.295)
1.289.349
30/06/2010
Despesas
corporativas/
Cimento eliminação Consolidado
146.125
39.464
6.076.999
(48.421)
2.865.507
1.007.045
(26.010)
70.590
(1.977.361)
13.453
22.169
1.895.192
(6.898)
(87.889)
(302.676)
3.079
2.125
195.072
9.634
(63.595)
1.787.587
30/09/2010
Despesas
corporativas/
Cimento eliminação Consolidado
308.489
6.769.912
31.318
228.825
30.339
64.493
(103.906)
(19.794)
11.524
(4.494)
3.072
10.102
(129.991)
98.834
(53.819)
24.123
69.138
(13.495)
16.844
(6.342)
6.024
16.527
(50.127)
14.366
(12.028)
4.018
6.356
113.574
9.668
(58.294)
(6.009)
(54.635)
Energia
31/03/2009
Despesas
corporativas/
Cimento eliminação Consolidado
Portuária
Logística
Ferroviária
2.612.076
1.336.757
(1.999.691)
1.949.142
(317.213)
203.944
1.835.873
5.807.995
45.273
167.336
30.912
254
(70.659)
(17.350)
27.923
(3.018)
2.667
27.572
(106.384)
60.952
(13.827)
26.993
74.118
(11.545)
19.367
(5.977)
6.328
19.718
(242)
12
(1.217)
1.307
102
152.724
82.065
(76.687)
(17.083)
(11.705)
1.633.977
810.004
(1.687.438)
756.543
(235.660)
162.383
683.266
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:17:23
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
Resultado
Toneladas (mil) - (não auditado)
Receitas
Mercado interno
Mercado externo
Custo produtos e serviços vendidos
Lucro bruto
Despesas vendas e administrativas
Depreciação
EBITDA ajustado
29
Aço
Minério
947.398
3.443.276
1.697.920
217.906
(1.394.503)
521.323
(96.621)
105.057
529.759
46.928
349.195
(184.545)
211.578
(25.120)
37.801
224.259
Aço
Minério
1.319.705
4.727.006
1.814.461
470.854
(1.534.099)
751.216
(156.269)
125.629
720.576
82.764
382.468
(304.359)
160.873
(26.679)
35.855
170.049
Portuária
Energia
24.652
4.415.326
32.120
185.158
29.168
5.112
(71.808)
(18.145)
13.975
(3.940)
2.674
12.709
(109.180)
75.978
(13.264)
27.937
90.651
(10.209)
18.959
(3.555)
3.807
19.211
(6.955)
(1.843)
(2.862)
1.349
(3.356)
15.140
(56.668)
(123.855)
22.471
(158.052)
Portuária
Logística
Ferroviária
Energia
1.924.598
567.101
(1.708.397)
783.302
(269.217)
201.096
715.181
30/09/2009
Despesas
corporativas/
Cimento eliminação Consolidado
122.341
6.169.052
41.050
242.543
29.122
23.864
(101.358)
(20.939)
20.111
(3.262)
2.666
19.515
(117.929)
124.614
(12.800)
27.951
139.765
(11.005)
18.117
(5.479)
5.054
17.692
(23.361)
503
(5.742)
2.870
(2.369)
125.144
23.786
(87.624)
1.247
(62.591)
2.132.446
853.322
(1.886.548)
1.099.220
(297.855)
201.272
1.002.637
LUCRO POR AÇÃO (LPA)
Lucro por ação básico:
O lucro por ação básico foi calculado com base no lucro atribuível aos acionistas controladores e não controladores da CSN de
R$2.516.376 (R$2.618.934 em 2009) dividido pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante
o exercício (após desdobramento de ações), excluindo as ações ordinárias compradas e mantidas como ações em tesouraria e foi
calculado como segue:
Consolidado
Controladora
2010
2009
2010
2009
Ações ordinárias
Ações ordinárias
Lucro atribuível aos acionistas da CSN
2.516.376
2.618.934
2.516.376
2.618.934
Média ponderada da quantidade de ações
1.457.970
1.492.453
1.457.970
1.492.453
LPA básico e diluído
1,72594
1,75478
1,72594
1,75478
30
BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
Os planos de pensão concedidos pela Companhia cobrem substancialmente todos os funcionários. Os planos são administrados pela
Caixa Beneficente dos Empregados da CSN (“CBS”), um fundo de pensão privado e sem fins lucrativos, estabelecido em julho de
1960, que possui como seus membros funcionários (e ex-funcionários) da controladora e de algumas subsidiárias que se uniram ao
fundo por meio de convênio de adesão, além dos e os próprios funcionários da CBS. A Diretoria Executiva da CBS é formada por um
presidente e dois diretores, todos indicados pela CSN, principal patrocinador da CBS. O Conselho Deliberativo é o órgão de deliberação
e orientação superior da CBS, presidido pelo presidente do fundo de pensão e dez membros, seis deles escolhidos pela CSN, principal
patrocinadora da CBS, e quatro deles eleitos pelos participantes.
Até dezembro de 1995, a CBS Previdência administrava dois planos de benefício definido baseados em anos de serviço, salário e
benefícios de seguridade social. Em 27 de dezembro de 1995, a então Secretaria de Previdência Complementar (“SPC”) aprovou a
implementação de um novo plano de benefício,vigente a partir da referida data, denominado Plano Misto de Benefício Suplementar
(“Plano Misto”), estruturado sob a forma de plano de contribuição variável. Funcionários contratados após essa data podem aderir
apenas ao novo plano (“Plano Misto”). Adicionalmente, todos os funcionários ativos que foram participantes dos antigos planos
de benefícios definido tiveram a oportunidade de mudar para o novo Plano Misto. Em 31 de dezembro de 2010 a CBS tinha
30.540 participantes (28.419 em 2009), dos quais 15.433 eram contribuintes ativos (12.884 em 2009), 9.888 eram funcionários
aposentados (10.117 em 2009) e 5.219 eram beneficiários vinculados (5.418 em 2009). Do total de participantes em 31 de
dezembro de 2010, 14.108 pertencem ao plano de benefício definido e 16.432 ao plano misto.
A movimentação no valor justo dos ativos do plano durante o exercício é demonstrada a seguir:
2010
(2.160.158)
(218.229)
(63.109)
166.147
(40.669)
(2.316.018)
2009
(1.396.350)
(176.356)
(68.890)
(2.782)
148.561
(664.341)
(2.160.158)
A composição dos valores a serem reconhecidos na demonstração do resultado é demonstrada a seguir:
2010
Custos de serviços correntes
1.313
Custo de juros
185.285
Retorno esperado sobre os ativos do plano
(218.229)
Total da receita não reconhecida (*)
(31.631)
Total dos custos reconhecido na demonstração do resultado
Total dos custos (receitas), líquidos (*)
(31.631)
2009
1.249
174.122
(176.356)
(4.467)
3.482
(985)
Valor justo dos ativos no início do exercício
Retorno esperado dos ativos do plano
Contribuições dos patrocinadores
Contribuições dos participantes
Benefícios pagos
Ganhos/(perdas) atuariais
Valor justo dos ativos do plano em 31 de dezembro
(*) A receita decorrente da avaliação atuarial não foi registrada pela Companhia por não apresentar claramente evidência de sua
realização, de acordo com o item 59 do CPC 33 - Benefícios a empregados IAS 19 - Employee benefits.
O custo é reconhecido na demonstração do resultado em outras despesas operacionais.
A movimentação dos ganhos e perdas atuariais está demonstrada a seguir:
2010
184.671
(99.509)
85.162
Ganhos e perdas atuariais
Restrição devido a limitação de recuperação
Custo total de (ganhos) e perdas atuariais
O histórico de ganhos e perdas atuariais é como segue:
2010
1.982.556
(2.316.018)
333.462
225.341
40.669
Valor presente das obrigações do benefício definido
Valor justo dos ativos do plano
Superávit
Ajustes de experiência nas obrigações do plano
Ajustes de experiência nos ativos do plano
As principais premissas atuariais usadas foram as seguintes:
2010
Método atuarial de financiamento
Crédito Unitário Projetado
Moeda funcional
Real (R$)
Contabilização dos ativos do plano
Valor de mercado
Valor utilizado como estimativa do
patrimônio de fechamento do exercício
Melhor estimativa para patrimônio
na data de encerramento do exercício
fiscal, obtida a partir da projeção dos
valores contabilizados de outubro
Taxa de desconto
10,66%
Taxa de inflação
4,40%
Taxa de aumento nominal do salário
5,44%
Taxa de aumento nominal do benefício
4,40%
Taxa de retorno dos investimentos
11,31% - 12,21%
Tábua de mortalidade geral
AT 2000 segregada por sexo
Tábua de entrada em invalidez
Mercer Disability com probabilidades
multiplicadas por 2
Tábua de mortalidade de inválidos
Winklevoss - 1%
Tábua de rotatividade
Plano milênio 2% ao ano,
nula para os planos BD
Idade de aposentadoria
100% na primeira data na qual
se torna elegível a um benefício
de aposentadoria programada
pelo plano
Composição familiar dos
participantes em atividade
95% estarão casados à época da
aposentadoria, sendo a esposa
4 anos mais jovem que o marido
2009
1.731.767
(2.160.158)
428.391
287.146
664.341
01/01/2009
1.415.029
(1.396.350)
(18.679)
2009
Crédito Unitário Projetado
Real (R$)
Valor de mercado
01/01/2009
Crédito Unitário Projetado
Real (R$)
Valor de mercado
Melhor estimativa da CBS para a
posição de 31/12/2009
11,18%
4,20%
5,24%
4,20%
10,21% - 10,78%
AT 2000 segregada por sexo
Mercer Disability com probabilidades
multiplicadas por 2
Winklevoss - 1%
Plano milênio 2% ao ano,
nula para os planos BD
100% na primeira data na
qual se torna elegível a um
benefício de aposentadoria
programada pelo plano
Melhor estimativa da CBS para
a posição de 01/01/2009
de 01/01/2009
12,76% - 13,07%
4,50%
5,55%
4,50%
12,93% - 13,21%
AT 83 segregada por sexo
Mercer Disability com probabilidades
multiplicadas por 2
Winklevoss
Plano milênio 2% ao ano,
nula para os planos BD
100% na primeira data na
qual se torna elegível a um
benefício de aposentadoria
programada pelo plano
95% estarão casados à época da
aposentadoria, sendo a esposa
4 anos mais jovem que o marido
95% estarão casados à época da
aposentadoria, sendo a esposa
4 anos mais jovem que o marido
As premissas referente a tábua de mortalidade são baseadas em estatísticas publicadas e tabelas de mortalidade. Essas tábuas se
traduzem em uma expectativa média de vida em anos do empregado que se aposenta aos 65 anos, dados:
2010
2009
01/01/2009
Longevidade na idade de 65 anos para os participantes atuais
Masculino
19,55
19,55
18,63
Feminino
22,17
22,17
21,98
Longevidade na idade de 65 anos para os participantes atuais de 45 anos
Masculino
19,55
19,55
18,63
Feminino
22,17
22,17
21,98
O retorno real dos ativos do plano foi de R$ 258.898 (R$ 840.697 em 31/12/2009).
a. Descrição dos planos de pensão
Retorno esperado de longo prazo dos ativos do plano:
Plano de 35% da média salarial
Renda Variável
Renda Fixa
Imóveis
Outros
Total
Plano de suplementação da média salarial
2009
(377.195)
361.355
(15.840)
Não houve movimentação do passivo/ (ativo) atuarial de 2009 para 2010, sendo a perda atuarial decorrente de flutuação nos
investimentos que compõe a carteira de ativos da CBS.
Os ativos da CBS estão investidos, principalmente, em operações compromissadas (com lastro em títulos públicos federais),títulos
públicos federais indexados à inflação, ações, empréstimos e imóveis. Em 31 de dezembro de 2010 a CBS detinha 12.788.231
ações ordinárias da CSN (70.981.734 ações ordinárias em 31 de dezembro de 2009). Em 2010 a CBS recebeu R$ 73 milhões de
dividendos sobre o patrimônio líquido dessas ações. Os ativos totais da entidade totalizaram R$3,4 bilhões e R$3,6 bilhões em 31
de dezembro de 2009 e 2010, respectivamente. Os administradores de fundos da CBS procuram combinar os ativos do plano com
as obrigações de benefício a pagar no longo prazo. Os fundos de pensão no Brasil estão sujeitos a certas restrições relacionadas à sua
capacidade de investimento em ativos estrangeiros e, consequentemente, os fundos investem principalmente em títulos no Brasil.
Este plano teve início em 1º de fevereiro de 1966 e é um plano de benefício definido, cujo objetivo é pagar aposentadorias (tempo
de serviço, especial, invalidez ou velhice) de forma vitalícia, equivalente a 35% da média corrigida dos 12 últimos salários do
participante. O plano também garante o pagamento de auxílio doença ao participante licenciado pela Previdência Oficial e garante,
ainda, o pagamento de pecúlio, auxílio morte e auxílio pecuniário. Este plano foi desativado em 31 de outubro de 1977, quando
entrou em vigor o plano de suplementação da média salarial.
Alocação dos ativos do plano:
Renda Variável
Renda Fixa
Imóveis
Outros
Total
234.303
1.961.306
52.352
68.057
2.316.018
2010
10,12%
84,68%
2,26%
2,94%
100,00%
1.308.232
756.424
41.190
54.312
2.160.158
2009
60,56%
35,01%
1,92%
2,51%
100,00%
2010
15,58%
10,44%
9,62%
9,62%
10,31%
2009
12,30%
9,48%
9,71%
16,05%
11,50%
Os ativos aplicados em renda variável estão investidos, principalmente, em ações da CSN.
Ativos em renda fixa são compostos principalmente de debêntures, Certificados de Depósito Interbancário ("CDI") e Notas do Tesouro
Nacional (“NTN-B”).
Este plano teve início em 1º de novembro de 1977 e é um plano de benefício definido. Tem por objetivo complementar a diferença
entre a média corrigida dos 12 últimos salários do participante e o benefício da Previdência Oficial para as aposentadorias, também
de forma vitalícia. Assim como no plano de 35%, há a cobertura dos benefícios de auxílio doença, pecúlio por morte e pensão. Este
plano foi desativado em 26 de dezembro de 1995, com a criação do plano misto de benefício suplementar.
Os bens imóveis referem-se a edifícios avaliados por uma empresa especializada de avaliação de ativos. Não existem ativos em uso
pela CSN e suas subsidiárias.
Plano misto de benefício suplementar
As contribuições esperadas de R$ 64.747 serão pagas para os seus planos de benefícios definidos em 2011.
Iniciado em 27 de dezembro de 1995, é um plano de contribuição variável. Além do benefício programado de aposentadoria é previsto
o pagamento de benefícios de risco (pensão em atividade, invalidez e auxílio doença/auxílio acidente). Neste plano, o benefício de
aposentadoria é calculado com base no que foi acumulado pelas contribuições mensais dos participantes e dos patrocinadores, bem
como na opção de cada participante pela forma de recebimento do mesmo, que pode ser vitalícia (com ou sem continuidade de pensão
por morte) ou por um percentual aplicado sobre o saldo do fundo gerador de benefício (perda por prazo indeterminado). Depois de
concedida a aposentadoria, o plano passa a ter a característica de um plano benefício definido.
b. Política de investimento
Para o plano misto, que possui componentes de contribuição definida, a despesa em 2010 foi de R$ 22.514 (R$19.560 em 2009).
d. Contribuições esperadas
Para o plano misto de benefício suplementar, que possui componentes de contribuição definida, as contribuições
esperadas de R$ 25.000 serão pagas em 2011.
e. Plano de benefício de saúde - pós-emprego
Refere-se ao plano de saúde criado em 1º de dezembro de 1996 exclusivamente para contemplar ex-empregados aposentados,
pensionistas, anistiados, ex-combatentes, viúvas de acidentados do trabalho e aposentados até 20 de março de 1997 e seus
respectivos dependentes legais, desde então, o plano de saúde não permite a inclusão de novos beneficiários. O Plano é patrocinado
pela CSN e administrado pela Caixa Beneficente dos Empregados da Cia Siderúrgica Nacional - CBS.
Os valores reconhecidos no balanço patrimonial foram determinados como segue:
A política de investimento estabelece os princípios e diretrizes que devem reger os investimentos de recursos confiados à entidade,
com o objetivo de promover a segurança, liquidez e rentabilidade necessários para assegurar o equilíbrio entre os ativos e passivos
do plano, baseada no estudo de ALM (Asset Liability Management), que leva em consideração os benefícios dos participantes e
assistidos de cada plano.
O plano de investimento é revisado anualmente e aprovado pelo Conselho Deliberativo, considerando um horizonte de 5 anos,
conforme estabelece a resolução CGPC nº 7, de 4 de dezembro de 2003. Os limites e critérios de investimento estabelecidos na
política, baseiam-se na Resolução 3.792/09, publicada pelo Conselho Monetário Nacional (“CMN”).
c. Benefícios a empregados
2010
Obrigações registradas no Balanço Patrimonial
Benefícios de planos de pensão
Benefícios de saúde pós-emprego
367.839
367.839
A conciliação dos ativos e passivos dos benefícios a empregados é apresentado a seguir:
2010
Valor presente das obrigações de benefício definido
1.982.556
Valor justo dos ativos do plano
(2.316.018)
Déficit/(superávit)
(333.462)
Restrição ao ativo atuarial devido à limitação de recuperação
280.582
Passivo/(ativo) líquido
(52.879)
Passivos
Ativos (*)
(52.879)
Passivo/ativo líquido balanço patrimonial
(52.879)
2009
01/01/2009
317.145
317.145
67.532
296.608
364.140
Valor presente das obrigações
Passivo
2010
367.839
367.839
2009
317.145
317.145
2010
317.145
35.457
(33.064)
48.301
367.839
2009
296.608
38.440
(35.136)
17.232
317.145
2010
48.301
48.301
2009
17.232
17.232
2009
317.145
317.145
17.232
01/01/2009 (*)
296.608
296.608
9.023
Os juros sobre a obrigação atuarial foram de R$ 35.457 (R$ 38.440 em 2009).
A conciliação dos passivos dos benefícios de saúde é apresentado a seguir:
Passivo atuarial no início do exercício
Custo do serviço corrente
Contribuições da patrocinadora vertidas no exercício anterior
Reconhecimento do (ganho)/perda do ano
Passivo atuarial no final do exercício
Os ganhos e perdas atuariais reconhecidas no patrimônio líquido estão demonstrados a seguir:
2009
1.731.767
(2.160.158)
(428.391)
380.092
(48.299)
(48.299)
(48.299)
01/01/2009
1.415.029
(1.396.350)
18.679
18.737
37.416
67.534
(30.118)
37.416
(*) O Ativo decorrente da avaliação atuarial não foi registrado pela Companhia por não apresentar claramente evidência de sua
realização, de acordo com o item 59 do CPC 33 - Benefícios a empregados e IAS 19 - Employee benefits.
A movimentação no valor presente da obrigação de benefício definido durante o exercício é demonstrada a seguir:
2010
Valor presente das obrigações no início do exercício
1.731.767
Custo do serviço
1.313
Custo de juros
185.285
Benefícios pagos
(166.147)
Perda/(ganho) atuarial
225.341
Outros
4.999
Valor presente das obrigações no final do exercício
1.982.556
2009
1.415.029
1.249
174.122
(148.561)
287.146
2.782
1.731.767
Perda atuarial na obrigação
Perda reconhecido no patrimônio líquido
O histórico de ganhos e perdas atuariais são os seguintes:
Valor presente da obrigação de benefício definido
Déficit/(superávit)
Ajustes de experiência nas obrigações do plano
2010
367.839
367.839
48.301
(*) O IAS 19/CPC 33 requer divulgação de histórico de cinco anos, entretanto, não tem que ser aplicado retroativamente para uma
entidade que aplica o IFRS/CPCs pela primeira vez.
O efeito de uma movimentação de 1% na taxa de tendência presumida do custo de saúde é como segue:
2009
2010
Aumento
Redução
Aumento
Redução
Efeito no total do custo do serviço corrente e do custo financeiro
3.603
(3.128)
3.274
(2.847)
Efeito na obrigação do benefício definido
34.122
(29.617)
29.287
(25.461)
As premissas atuariais usadas para o cálculo dos benefícios de saúde pós-emprego foram:
Biométricas
2010
2009
Tábua de mortalidade geral
AT 2000 segregada por sexo
AT 2000 segregada por sexo
Rotatividade
N/A
N/A
Composição familiar
Composição real
Composição real
Financeiras
Taxa nominal de desconto atuarial
2010
2009
10,77%
11,18%
Inflação
4,40%
4,20%
Aumento do custo médico em função da idade
1,50%
1,50%
Taxa de crescimento nominal dos custos dos serviços médicos
Custo médico médio
www. ccssn.
n . cco
o m. br
br
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Resultado
Toneladas (mil) - (não auditado)
Receitas
Mercado interno
Mercado externo
Custo produtos e serviços vendidos
Lucro bruto
Despesas vendas administrativas
Depreciação
EBITDA ajustado
Logística
Ferroviária
30/06/2009
Despesas
corporativas/
Cimento eliminação Consolidado
2,31%
2,31%
316,22
274,16
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:17:46
Ä CONTINUA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
31
COMPROMISSOS
a. Contratos “take-or-pay”
Empresa contratada
MRS Logística
MRS Logística
FCA
FCA
ALL
White Martins
CEG Rio
Vale S.A
Compagás
COPEL
K&K Tecnologia
Multiserv Ltda.
Natureza do serviço
Transporte de minério de ferro
Transporte de minério de ferro, carvão e coque
Transporte de produtos de mineração
Transporte ferroviário pela FCA à CSN
Cimentos de clinquer
Transporte ferroviário de produtos siderúrgicos
Condições do contrato
Transporte de no mínimo 80% das toneladas acordadas a serem transportadas pela MRS
Transporte de 8.280.000 toneladas a.a. para carvão, coque e outros produtos de redução é de 3.600.000 toneladas a.a.
Transporte de, no mínimom, 1.900.000 toneladas a.a.
Fornecimento de gás (oxigênio, nitrogênio e argônio)
Fornecimento de gás natural
Fornecimento de pelotas de minério
Fornecimento de gás natural
Fornecimento de energia
Fornecimento de lama de alto-forno gerada
no processo de produção de gusa
Fornecimento de escória resultante
do processo de produção de gusa e aço
2009
157.685
259.979
58.473
Transporte de, no mínimo, 675.000 toneladas a.a. de clínquer em 2011 e de 738.000 toneladas a.a. de clínquer a partir de 2012
Transporte ferroviário de pelo menos 20.000 toneladas de produtos siderúrgicos no mês, com origem no Terminal de Água Branca
em São Paulo para CSN PR em Araucária - PR
A CSN se compromete a adquirir pelo menos 90% do volume anual de gás contratado com a White Martins
A CSN se compromete a adquirir pelo menos 286.160.000 m3 de gás natural
A CSN se compromete a adquirir pelo menos 90% do volume de grãos de chumbo garantido em contrato
A CSN se compromete a adquirir pelo menos 80% do volume anual de gás natural contratado com a Compagás
A CSN se compromete a adquirir pelo menos 80% do volume anual de energia contratado com a COPEL
A CSN se compromete a adquirir pelo menos 3.000 toneladas por mês de Lama de AF para processamento
na Planta de concentração de Lama da CSN
A Multiserv Ltda. se compromete a efetuar o beneficiamento de pelo menos 400.000 toneladas/mês de escória
à CSN, resultante do processo de produção de gusa e aço
b. Contratos de concessão
Os pagamentos mínimos futuros referente a concessões governamentais, em 31 de dezembro de 2010, vencem conforme demonstrado
na tabela abaixo:
Compromissos mínimos futuros
Após
Concessão
Natureza do serviço
2011
2012 2013
2014
2015
2016 Total
MRS
Concessão de 30 anos, renovável por mais 30 anos, de transporte de minério de ferro
das minas de Casa de Pedra em Minas Gerais e coque e carvão do Porto de Itaguaí
no Rio de Janeiro para Volta Redonda e transporte das exportações para os
Portos de Itaguaí e Rio de Janeiro.
9.480
9.480 9.480
9.480
9.480
4.740 52.140
Transnordestina Concessão de 30 anos concedida em 31 de dezembro de 1997, renovável por mais 30 anos,
para desenvolvimento de serviço público de exploração do sistema ferroviário do nordeste
do Brasil. O sistema ferroviário do nordeste abrange 4.238 km de malha ferroviária e opera
no Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte.
5.809
5.809 5.809
5.809
5.809 69.705 98.750
Tecar
Concessão para operar a TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que
formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro, por um período a vencer em 2022
e renovável por mais 25 anos.
4.556
3.220 3.220
3.220
3.220 23.099 40.535
Tecon
Concessão de 25 anos concedida em 3 de setembro de 1998 , renovável por mais 25 anos,
para operar o terminal de contêiner no Porto de Itaguaí.
20.490 20.490 20.490 20.490 20.490 215.142 317.592
40.335 38.999 38.999 38.999 38.999 312.686 509.017
c. Projetos e outros compromissos
• Siderurgia - Aços planos e longos
103.008
359.780
22.268
11.984
9.583
32.819
1.015.579
Pagamentos
2010
92.504
7.151
419
10.214
103.098
431.093
195.221
15.318
13.178
37.279
905.475
2014
136.607
Compromissos mínimos futuros
2015 Após 2016
Total
136.607
68.303 751.338
233.472
189.255
2011
136.607
133.412
63.085
2012
136.607
100.060
63.085
2013
136.607
24.638
26.937
26.937
26.937
26.937
116.727
14.760
88.698
264.646
141.765
11.754
8.809
3.690
88.698
264.646
141.765
11.754
8.809
88.698
88.698
88.698
88.698
141.765
11.754
8.809
94.510
11.754
8.809
11.754
8.809
105.786
52.852
18.450
532.188
529.292
519.805
164.556
96.897
6.480
6.480
6.480
6.480
6.480
46.980
79.380
28.416
923.070
28.416
880.947
28.416
512.551
14.208
388.003
279.285
63.085
249.113
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Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, a Companhia possuía contratos de “take-or-pay”, conforme demonstrado no quadro abaixo:
99.456
479.346 3.463.202
A Companhia garante os empréstimos da Transnordestina do BNDES, totalizando R$373,5 milhões em 31 de dezembro de 2010.
Esses empréstimos são para fins de financiamento dos investimentos em infraestrutura da Transnordestina. O valor máximo para
pagamentos futuros que poderá ser exigido ao avalista conforme a garantia é de R$373,5.
• Projeto de Plataforma Logística da CSN de Itaguaí
Conforme os termos da concessão, a CSN é responsável por descarregar pelo menos 3,4 milhões de toneladas de carvão e coque
dos fornecedores da CSN por meio do terminal anualmente, assim como embarques de terceiros. Entre os investimentos aprovados
anunciados pela CSN, destacamos o desenvolvimento e a expansão do terminal de granéis sólidos em Itaguaí para lidar também com
até 130 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano.
• Contratos de longo prazo com a Namisa
A Companhia celebrou contratos de longo prazo com a Namisa, para prestação de serviços de operação portuária e fornecimento de
minério de ferro bruto (ROM) da mina Casa de Pedra, conforme descrito a seguir:
I. Contrato de serviço operacional portuário
Em 30 de dezembro de 2008, a CSN celebrou contrato para a prestação de serviços portuários para a Namisa, por prazo de 34 anos,
que consiste em receber, manusear, estocar e embarcar minério de ferro da Namisa em volumes anuais que variam de 18,0 a 39,0
milhões de toneladas. A CSN recebeu aproximadamente R$ 5,3 bilhões como antecipação de parte dos pagamentos devidos pelos
serviços a serem prestados sob este contrato. O valor desses serviços portuários é revisado trimestralmente e ajustado, considerando
as mudanças no preço de mercado do minério de ferro.
II. ROM de alta sílica
A Companhia está implantando uma unidade de aços longos em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, dentro de sua principal instalação
siderúrgica. Nessa usina, a CSN pretende produzir 500.000 ton/ano de produtos de aços longos, projetando-se 400.000 ton/ano de
vergalhão e 100.000 ton/ano de fio-máquina. O investimento total na produção de produtos de aços longos será de aproximadamente
R$974 milhões. As instalações utilizarão sucata e gusa como principais matérias-primas. Além dessa usina, a CSN desenvolve no
Brasil dois projetos de aços longos inteiramente novos, também com capacidade de 500.000 toneladas a.a. cada um. A previsão da
empresa é que essas duas usinas iniciem a produção até o final de 2013. A CSN está desenvolvendo um projeto de aços planos, com
capacidade projetada de 1,5 Mtpa, em local a ser confirmado.
• Projeto de minério de ferro
Os negócios de minério de ferro da CSN abrangem a expansão de suas atividades de mineração e suas instalações de porto marítimo.
A CSN projeta produzir 89 Mtpa de produtos de minério de ferro até 2014, sendo 50 Mtpa em Casa de Pedra e 39 Mtpa na Namisa.
Esperamos financiar esses investimentos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), agências de crédito
de exportação, os procedimentos de ofertas de títulos e com fluxo de caixa livre de suas atuais operações.
Além disso, a CSN está investindo na expansão da capacidade do porto marítimo em Itaguaí, ou TECAR, para um patamar de 84
Mtpa. A atual capacidade de exportação anual equivale a 30 milhões de toneladas.
Além desses projetos, que já estão sendo implementados, a Companhia avalia outras oportunidades de projetos greenfield e
brownfield, além de opções de aquisições.
A CSN detém a concessão para operar o TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de
Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. As importações de carvão e coque são feitas por meio desse terminal. O prazo do contrato de
concessão é de 25 anos prorrogáveis por mais 25 anos.
Na extinção da concessão, retornarão à CDRJ (Companhia Docas do Rio de Janeiro) todos os direitos e privilégios transferidos à
CSN, junto com os bens de posse da CSN e aqueles resultantes de investimentos por esta efetivados em bens arrendados, declarados
reversíveis pela CDRJ por serem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. Os bens declarados reversíveis serão
indenizados pela CDRJ pelo valor residual do seu custo, depois de deduzidas as depreciações/amortizações.
• Projeto de cimento
A Companhia investiu R$814 milhões na construção de uma unidade de moagem inteiramente nova em Volta Redonda, já em operação, e
um forno de clínquer em Arcos/MG, com capacidade de 2,4 Mtpa e 830.000 ton/ano, respectivamente. Esse projeto representa a entrada
da CSN no mercado de cimento, tirando vantagem da escória gerada por seus altos fornos e de suas reservas de calcário em Arcos.
No 4º trimestre de 2010 suas vendas de cimento alcançaram 342.799 toneladas (338.000 em 2009), e esperamos atingir
capacidade total de produção até 2012. Esses investimentos são parcialmente financiados pelo BNDES. Além dessa fábrica, a
Companhia desenvolve outros projetos, como a instalação de uma fábrica de cimento integrada em Arcos, com capacidade de até
1 Mtpa e avalia a instalação de outras três fábricas de cimento integradas (cimento e clínquer) no Brasil até 2014, também com
capacidade de 1 Mtpa cada. Conjuntamente, essas operações e projetos totalizarão uma capacidade de 6,4 Mtpa até 2014.
• Projeto Nova Transnordestina
Em agosto de 2006, a fim de permitir a implementação de um principal projeto de infraestrutura liderado pelo governo federal
brasileiro, a diretoria da CSN aprovou uma transação para incorporação da Transnordestina Logística S.A., em uma empresa a qual o
projeto Nova Transnordestina estava vinculado pela Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN, uma controlada da CSN, atualmente
denominada Transnordestina Logística S.A. que detém uma concessão de 30 anos concedida em 1998 para operar a Ferrovia
Nordestina da RFFSA, com 4.238 km de malha ferroviária. O Projeto Nova Transnordestina inclui 1.728 km adicionais de malha
ferroviária de última geração de grande calibragem. A Companhia espera que os investimentos permitam à Transnordestina Logística
S. A.aumentar o transporte de vários produtos, como minério de ferro, pedra calcária, soja, algodão, cana-de-açúcar, fertilizantes,
petróleo e combustíveis. Os investimentos serão financiados por meio de várias agências, como o Fundo de Investimento do Nordeste
(FINOR), a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e o BNDES. A Empresa obteve certas autorizações
ambientais exigidas, adquiriu partes de equipamentos e serviços e a implementação está avançada em certas regiões.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
BENJAMIN STEINBRUCH
Em 30 de dezembro de 2008, a CSN celebrou contrato de fornecimento de minério de ferro bruto (ROM) de baixa sílica para a
Namisa, por prazo de 35 anos, em volumes que variam de 2,8 a 5,04 milhões de toneladas ao ano. A CSN recebeu aproximadamente
R$424 milhões como antecipação de parte dos pagamentos devidos pelos fornecimentos a serem feitos sob este contrato. O valor do
fornecimento é revisado trimestralmente e ajustado, considerando as mudanças no preço de mercado do minério de ferro.
32
SEGUROS
Visando a adequada mitigação dos riscos e face à natureza de suas operações, a Companhia e suas Controladas contratam vários
tipos diferentes de apólice de seguros. As apólices são contratadas em linha com a política de Gestão de Riscos e são similares aos
seguros contratados por outras empresas do mesmo ramo de atuação da CSN e suas controladas. As coberturas destas apólices
incluem: Transporte Nacional, Transporte Internacional, Responsabilidade Civil Transportador, Importação, Exportação, Seguro de
Vida e Acidentes Pessoais, Saúde, Frota de Veículos, D&O (Seguro de Responsabilidade Civil Administradores), Responsabilidade Civil
Geral, Riscos de Engenharia, Riscos Diversos, Crédito a Exportação, Seguro Garantia e Responsabilidade Civil Operador Portuário.
Foram renovados também os seguros de Danos Materiais e Lucros Cessantes para suas unidades e controladas com as seguintes
exceções: Usina Presidente Vargas, Casa de Pedra, Mineração Arcos, CSN Paraná, Terminal de Carvão TECAR (possui Danos
Materiais), que encontram se em fase de negociação com seguradoras e resseguradores no Brasil e no exterior para a obtenção,
colocação e integralização destas demais apólices.
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras,
consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
33
EVENTOS SUBSEQUENTES
• Em 26 de Janeiro de 2011, a companhia divulgou ao mercado, através de Fato Relevante, que aumentou a sua participação no
capital social da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS, através de aquisições de ações ordinárias e preferenciais.
A companhia passou a deter 5,03% de ações ordinárias e 4,99% de ações preferenciais, conforme já havia divulgado ao mercado
em 13 de janeiro de 2011. Entre os dias 26 de janeiro e 21 de março de 2011, a Companhia adquiriu novas ações ordinárias.
Com estas aquisições passa a deter 8,62% das ações ordinárias. A companhia está avaliando alternativas estratégicas com relação
a seu investimento na Usiminas, incluindo possíveis aquisições adicionais de ações superiores aos valores mencionados. Eventuais
aquisições adicionais poderiam levar a alterações na composição do controle ou na estrutura administrativa da Usiminas.
• Em 28 de janeiro de 2011, a CSN incorporou a sua controlada CSN Aços Longos S.A. A incorporação resultou em otimização de
processos, redução e simplificação de custos administrativos, notadamente de natureza gerencial, devido à concentração em uma
única estrutura organizacional todas as atividades comerciais, operacionais e administrativas das suas sociedades.
• A Companhia contratou, em 3 de fevereiro de 2011, empréstimo de R$ 2 bilhões junto à Caixa Econômica Federal. A operação foi
realizada por meio da linha de Crédito Especial Empresa - Grandes Corporações, com a emissão de uma cédula de crédito bancário
no valor total do empréstimo, com vencimento em 94 meses.
• Entre os dias 1º e 10 de fevereiro de 2011, a Companhia adquiriu 10.456.086 ações do capital social da mineradora Riversdale
Mining Limited no valor de R$281.438, atingindo assim, a participação indireta de 19,98% do capital social desta empresa.
COMITÊ DE AUDITORIA
Conselheiros
ANTÔNIO FRANCISCO DOS SANTOS
GILBERTO SAYÃO DA SILVA
ALEXANDRE GONÇALVES SILVA
YOSHIAKI NAKANO
YOSHIAKI NAKANO
Diretor-Presidente
ALEXANDRE GONÇALVES SILVA
CONTADORES
ENÉAS GARCIA DINIZ
PAULO PENIDO PINTO MARQUES
Diretor-Executivo
Diretor-Executivo e Diretor de
Relações com Investidores
ALBERTO MONTEIRO DE QUEIROZ NETTO
JOSE TARAGANO
Diretor-Executivo
Diretor-Executivo
Ao
Conselho de Administração e aos Acionistas da
Companhia Siderúrgica Nacional
Rio de Janeiro - RJ
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia Siderúrgica Nacional (“Companhia”), identificadas
como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as
respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo
a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas
não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
ROGERIO LEME BORGES DOS SANTOS
Diretor de Controladoria
Contador - CRC/SP 174860/O-2
JOÃO LAURIANO BERNARDO
Gerente de Contabilidade Geral
Contador - CRC/SP 123598/O-0
Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Siderúrgica Nacional em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de
suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia Siderúrgica Nacional em 31 de dezembro de 2010, o
desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo
com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as
práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ênfases
Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia Siderúrgica Nacional essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações
financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto
pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.
Conforme mencionado na nota explicativa 32 às demonstrações financeiras, a Companhia está em negociação com seguradoras e
resseguradoras no Brasil e no exterior para obtenção de cobertura para danos materiais e lucros cessantes em determinadas unidades
da Companhia.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), elaboradas sob a responsabilidade da
administração da Companhia, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação
societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA.
Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão
adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
São Paulo, 22 de março de 2011
Auditores Independentes
CRC SP-014428/O-6 F-RJ
www. ccssn.
n . cco
o m. br
br
B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 13
FERNANDO PERRONE
BENJAMIN STEINBRUCH
Vice-Presidente
FERNANDO PERRONE
III. ROM de baixa sílica
DIRETORIA
JACKS RABINOVICH
Presidente
Em 30 de dezembro de 2008, a CSN celebrou contrato de fornecimento de minério de ferro bruto (ROM) de alta sílica para a Namisa,
por prazo de 30 anos, em volumes que variam de 42,0 a 54,0 milhões de toneladas ao ano. A CSN recebeu aproximadamente
R$1,6 bilhão como antecipação de parte dos pagamentos devidos pelos fornecimentos a serem feitos sob este contrato. O valor do
fornecimento é revisado trimestralmente e ajustado, considerando as mudanças no preço de mercado do minério de ferro.
Anselmo Neves Macedo
Contador
CRC SP-160482/O-6 S-RJ
Ä CONTINUAÇÃO
Ã
28/03/2011 21:18:10