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MRS MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO 2 A EMPRESA A Companhia Siderúrgica Nacional é uma empresa altamente integrada, atuando em toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do minério de ferro até a produção e comercialização de bobinas, folhas metálicas e embalagens de aço, incluindo participações em ferrovias, terminais portuários, produção de cimento e geração de energia. Fundada em 1941, iniciou suas operações em 1946, tornando-se pioneira na produção de aços planos no Brasil, propiciando condições para a implantação do setor automotivo nacional. Foi privatizada em 1993, passando por uma profunda reestruturação que a tornou uma das siderúrgicas mais competitivas e rentáveis do mundo. O sistema integrado de produção da Companhia, aliado à qualidade de gestão, faz com que a CSN tenha um dos mais baixos custos de produção da siderurgia mundial. A CSN busca sempre maximizar o retorno aos seus acionistas através de uma atuação concentrada nas cinco atividades-chave: mineração, siderurgia, logística, cimento e energia. 2.1 - Mineração 2.1.1 - Minério de ferro O comprometimento das principais economias globais ao longo dos últimos dois anos visando superar a crise, foi fundamental para a recuperação, ainda que parcial, do mercado mundial. Com relação ao minério de ferro, tal recuperação pulverizou a concentração das vendas existente até 2009, centralizada no principal mercado de minério de ferro, o mercado Chinês. Entretanto, a China continua com participação expressiva e forte posicionamento no mercado transoceânico de minério de ferro. Seus projetos de urbanização contam com investimentos audaciosos, em que o minério de ferro doméstico não atende plenamente as demandas em termos de qualidade e volume. Em 2010 a China importou 619 milhões de toneladas do produto, representando 60% do mercado transoceânico. Já o Brasil atingiu um recorde nas exportações de minério de ferro em 2010, comparativamente aos últimos 5 anos. No ano de 2010 foram exportadas 307 milhões de toneladas, um crescimento de 15% se comparado ao ano anterior, de acordo com dados da LBH Group. Posicionada como a segunda maior exportadora do Brasil e com grandes projetos de expansão de mineração e logística portuária, a Companhia aumentou suas vendas em 2010, em comparação ao ano anterior. Considerando a totalidade das vendas de produtos acabados de minério de ferro da mina de Casa de Pedra e da Namisa, a CSN comercializou 25,3 milhões de toneladas em 2010, um crescimento de 13% em relação ao ano de 2009. Deste total, as exportações representaram 23,8 milhões. Além disso, em 2010, a Companhia produziu e destinou ao consumo próprio 6,9 milhões de toneladas de minério de ferro. 2.1.2 - Calcário A mineração da Bocaina, mina de calcário localizada em Arcos-MG, é responsável pelo suprimento de calcário calcítico e calcário dolomitico, fundentes consumidos pela Companhia para a produção de aço na Usina Presidente Vargas em Volta Redonda. Em 2010, a mina forneceu para a UPV cerca de 1,8 milhão de toneladas de calcário. Com a entrada da CSN no mercado de cimento, a mina de Arcos deverá fornecer, a partir de 2011, o calcário não siderúrgico, a ser utilizado para a produção de clínquer, uma das principais matérias-primas utilizadas na fabricação do cimento em Volta Redonda. Com isso, a CSN demonstra ainda mais integração entre suas atividades, verticalizando a produção e ganhando em competitividade e rentabilidade. 2.1.3 - Estanho Uma das matérias-primas essenciais para a produção de folhas de flandres é o estanho, produzido pela ERSA - Estanho de Rondônia S.A, subsidiária da CSN. A ERSA é constituída pela Mineração Santa Bárbara, em Itapuã do Oeste e por uma fundição em Ariquemes ambas no Estado de Rondônia. 2.2 - Siderurgia Dominando toda a cadeia produtiva do aço, a CSN atende a diferentes segmentos da indústria, com uma diversificada linha de produtos de alto valor agregado. A empresa produz os mais diversos tipos de materiais revestidos galvanizados, resistentes à corrosão e menos suscetíveis a oscilações de preços no mercado internacional. Os principais mercados atendidos pela Companhia são: Automotivo; Construção civil; Grande rede (distribuição); Linha branca (eletrodomésticos); OEM (bens de capital, motores, etc.) e embalagens metálicas. A Companhia possui cinco linhas de galvanização no Brasil, assim distribuídas: três na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, uma em Porto Real no Estado do Rio de Janeiro e outra na filial CSN Paraná, em Araucária, onde se opera também com os processos de laminação a frio e pré-pintura. A CSN conta ainda com duas subsidiárias no exterior: a CSN LLC, instalada em Terre Haute, no Estado de Indiana, nos EUA, que atua em laminação a frio e galvanização e a Lusosider, em Paio Pires, Portugal, que também produz laminados revestidos. A CSN é a única fabricante de folhas metálicas no Brasil e uma das cinco maiores do mundo, com capacidade instalada de 1 milhão de toneladas por ano de folhas de flandres, largamente utilizadas no setor de embalagens. A Companhia também é produtora de Galvalume, aço revestido com zinco e alumínio, que conjuga brilho e durabilidade, além de aços pré-pintados, ambos muito aplicados nos setores de construção civil e linha branca. Em 2010 a produção de aço bruto atingiu 4,9 milhões de toneladas, representando uma utilização de 88% da capacidade instalada de 5,6 milhões de toneladas anuais da Usina Presidente Vargas e um crescimento de 12% em relação ao volume produzido em 2009. Já a produção de laminados atingiu 4,7 milhões de toneladas em 2010, um aumento de 14% em relação à produção do ano anterior. Estão em andamento as obras da nova unidade para produção de aços longos, utilizando a infraestrutura existente no complexo siderúrgico da Usina Presidente Vargas. Em 29/01/2010, a CSN incorporou a controlada GalvaSud S.A., que passou a ser uma filial da Companhia, denominada CSN Porto Real, buscando a otimização dos processos e maximização dos resultados, concentrando em uma única estrutura organizacional todas as atividades comerciais, operacionais e administrativas das duas sociedades. A CSN Porto Real está situada estrategicamente entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, atendendo principalmente o setor automotivo, oferecendo ampla gama de produtos e serviços de padrão internacional. Conta com uma linha de galvanização a quente e um centro de serviços de corte, além de um moderno centro de solda a laser. Em 2010 foram a produção superou 307 mil toneladas, direcionadas basicamente para o setor automotivo, 30 mil toneladas superior ao ano de 2009. CSN LLC Braço da Companhia nos EUA, a CSN LLC administra uma usina de laminação a frio e galvanização, instalada no Estado de Indiana. Em 2010 foram produzidas 250 mil toneladas de bobinas laminadas a frio e galvanizadas,15% superior em relação à produção de 2009. Lusosider Instalada em Paio Pires, Portugal, a Companhia opera com laminação a frio e galvanização por imersão a quente. No ano de 2010 a Lusosider produziu e comercializou no mercado europeu 241 mil toneladas de produtos galvanizados, 22% superior em comparação à produção de 2009. Metalic Nordeste Controlada pela CSN, a Metalic é a única produtora de latas de aço de duas peças para bebidas da América Latina, produzindo também tampas de alumínio para latas de bebidas. Em 2010, a companhia vendeu 831 milhões de latas de 350 ml, 60 milhões de latas de 250 ml e 1.284 milhões de tampas, sendo que destas, 13% foram exportadas para a América Latina. Atualmente a Metalic detém 5% da participação no mercado nacional e 34 % de participação no mercado do Nordeste de latas para bebidas. Prada Distribuição A CSN atua no mercado de distribuição e serviços por meio da unidade de negócios Prada Distribuição, pertencente a sua coligada, Companhia Metalúrgica Prada. Cobrindo todo o território nacional, a Empresa possui três centros de serviço e oito centros de distribuição preparados para atender, com produtos como: chapas, blanks, rolos, perfis UDC, tubos com costura, steel deck e telhas metálicas aos mais diversos segmentos da indústria, do automotivo à construção civil. A Prada Distribuição está entre as maiores do segmento de distribuição e processamento de aços planos e por meio de sua ampla gama de serviços de corte, conformação e logística, oferece serviços de pronta entrega, sob encomenda e kanban, agregando valor ao portfólio de produtos CSN, de forma a atender plenamente as necessidades dos consumidores mais exigentes. Em 2010 a unidade de negócios Prada Distribuição comercializou 372 mil toneladas de produtos, volume 3% superior ao verificado no ano anterior, e reposicionou seu centro de distribuição no Paraná, o que torna a Empresa uma atividade estratégica para a CSN. Para os próximos anos, a meta é continuar investindo no aumento de sua capacidade de armazenamento, beneficiamento e no aumento de sua abrangência geográfica e logística na distribuição. Para tanto, prevê, ainda em 2011, a abertura de mais 3 novos centros de distribuição. Prada Embalagens Fundada em 1936, a Companhia Metalúrgica Prada foi integrada ao Grupo CSN em 2006. Com o maior parque industrial da América Latina voltado à produção de embalagens de aço, a Prada possui 2 plantas localizadas em São Paulo, SP e Uberlândia, MG, constituindo-se em importante cliente de folhas metálicas da CSN. Suas linhas estão capacitadas a atender os elevados volumes e especificações técnicas demandados pelas indústrias de alimentos, química e de aerossóis. A Prada revalidou sua Certificação ISO 9001:2008, obtida inicialmente em 1995, tendo sido a primeira empresa do segmento a alcançar tal qualificação. Em 2010, a empresa manteve os níveis de investimento dos anos anteriores, focando suas operações no mercado de produtos químicos e aerossol, segmentos de atuação que apresentam maior rentabilidade no setor de embalagens metálicas. 2.3 - Logística Portos A CSN administra dois terminais no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro: o terminal de granéis sólidos (Tecar) e o terminal de contêineres (Sepetiba Tecon). Em 2010, o Tecar embarcou 25 milhões de toneladas de minério de ferro, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Desembarcou cerca de 4 milhões de toneladas de outros produtos como carvão, coque, barrilha e clínquer para consumo próprio e para clientes diversos. O Sepetiba Tecon, terminal de contêineres e carga geral administrado pela CSN, é um dos pilares do projeto da plataforma logística da Companhia em Itaguaí no Estado do Rio de Janeiro. Em 2010, o Sepetiba Tecon movimentou 196 mil contêineres, 306 mil toneladas de produtos siderúrgicos e 30 mil toneladas de carga geral, mantendo-se na primeira posição no market share entre os quatro principais terminais dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo com 29% do total de contêineres movimentados. Como resultado dos constantes investimentos e das excelentes condições de acessos marítimo e terrestre, o Sepetiba Tecon recebeu em 2010 os maiores navios de contêineres operados na América do Sul: o MSC Messina e o Hamburg Süd Santa Clara ambos com 300 metros de comprimento. Todos esses fatores confirmam a posição do Sepetiba Tecon como porto concentrador de cargas (Hub Port), contribuindo para que seja, além do maior terminal de contêineres do Rio de Janeiro, um dos maiores do Brasil em seu segmento. Para a expansão do Tecon estão previstos investimentos em infraestrutura, como a equalização do berço 301 e em novos equipamentos: - dois portêineres Super Post Panamax, quatro transtêineres e seis Reach Stackers. Estão ainda em desenvolvimento projetos para implantação de um polo logístico multimodal e para a adequação dos berços 302/303. Após a conclusão destes investimentos, o complexo portuário de Itaguaí se consolidará como um dos principais do país. Ferrovias A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS Logística e a Transnordestina Logística S.A. A MRS Logística opera a antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), no eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Belo Horizonte. A CSN detêm diretamente 22,93% do capital da MRS, além de uma participação indireta de 10,34%. Somando-se as duas participações, a CSN tem 33,27% do capital total da MRS. A MRS Logística, que completou 14 anos de atividade reafirmando uma trajetória de expressivo crescimento, continua apresentando bons resultados. Em 2010 transportou cerca de 144 milhões de toneladas, volume 12% superior ao ano de 2009. No setor de contêineres a MRS manteve sua posição entre os maiores transportadores do setor ferroviário nacional, com 53,5 mil contêineres transportados. O principal segmento de atuação da MRS é o de clientes chamados heavy haul (cargas de minério, carvão e coque), responsável pelo transporte de cerca de 107 milhões de toneladas, o equivalente a 74% do total transportado pela Companhia, bem como contratos de longo prazo, novos negócios e projetos que visam alavancar o crescimento da empresa. Os serviços de transporte ferroviário prestados pela MRS são fundamentais para o abastecimento de matérias-primas e escoamento de produtos finais. A totalidade de minério de ferro, carvão e coque consumidos pela Usina Presidente Vargas é transportada pela MRS, bem como parte do aço produzido pela CSN, tanto para o mercado doméstico como para exportação, além dos produtos de mineração. Transnordestina Em 2006 a CSN incorporou a Transnordestina S.A., na época uma companhia estatal, à Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN). A entidade resultante foi posteriormente denominada Transnordestina Logística S.A. A Transnordestina Logística S.A. (TLSA) é operadora da antiga malha nordeste da RFFSA, percorrendo sete estados, com extensão total de 4.534 km: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. O contrato de concessão da TLSA foi assinado em 1997 por 30 anos, podendo ser prorrogado por igual período. A participação da CSN no capital social da TLSA ao final de 2010 atingiu 76,45%. A capacidade de transporte atual da ferrovia é de dois milhões de toneladas ano, sendo que em 2010 foram transportadas um milhão e meio de toneladas, com destaque para o transporte de combustível, cimento, aluminio, bobinas, malte entre outros produtos, especialmente no trecho entre São Luís, Teresina e Fortaleza. 2.4 - Cimento A indústria cimenteira possui alta complementaridade com a siderurgia e abastece todo o segmento de construção civil, setor de importância fundamental para o desenvolvimento econômico do país. A CSN produziu e comercializou em 2010 cerca de um milhão de toneladas de cimento, através de sua primeira fábrica localizada em Volta Redonda, um expressivo crescimento em relação às 338 mil toneladas produzidas e comercializadas em 2009. O cimento produzido pela CSN é atualmente comercializado na região da Baixada Fluminense, sul do Estado do Rio de Janeiro, Vale do Paraíba e Grande São Paulo, além do sul do Estado de Minas Gerais. Até o final de 2010 foram implantados quatro centros de distribuição, fator essencial para aumentar sua competitividade, já que a aceitação do produto tem sido excelente, superando as estimativas iniciais. 2.5 - Energia A CSN é uma das maiores consumidoras industriais de energia elétrica do país, superada apenas pelas empresas do setor de alumínio. Por isso, vem investindo desde 1999 em projetos de geração de energia elétrica, visando garantir sua autossuficiência. Seus ativos neste segmento são a usina Hidrelétrica de Itá, em Santa Catarina, onde a CSN detêm 29,5%, correspondentes a 167 MW, através de uma participação societária de 48,75% na Itá Energética S.A.; a Usina Hidrelétrica de Igarapava, em Minas Gerais, com capacidade de 210 MW e participação de 17,9% e a central de co-Geração Termoelétrica, instalada na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, com capacidade instalada de 238 MW. Esta unidade utiliza como combustível os próprios gases residuais da produção siderúrgica. Estes três ativos asseguram à CSN uma capacidade de geração média de 428 MW, atendendo dessa forma a necessidade total de energia elétrica do grupo. A Companhia está desenvolvendo o projeto para instalação de uma turbina de topo no Alto-Forno 3 da Usina Presidente Vargas, o que permitirá adicionar 18 MW à sua atual capacidade de geração. A CSN estuda ainda outros investimentos em energia para acompanhar os projetos de expansão e manter sua autossuficiência. 2.6 - Excelência Operacional Simultaneamente ao esforço de crescimento, a CSN tem promovido e planeja uma série de projetos de redução de custos e aumento de produtividade, a fim de melhorar cada vez mais sua competitividade e rentabilidade em todos os elos da cadeia. Destacam-se os projetos de excelência na siderurgia, nas áreas de energia elétrica, produção própria de coque, redução e reaproveitamento de resíduos, eficiência energética, entre outros. Esses projetos têm o potencial de reduzir de forma expressiva o custo de produção, em especial na Usina Presidente Vargas. 3 PERSPECTIVAS, ESTRATÉGIAS E INVESTIMENTOS Após a recuperação da crise econômica, a economia brasileira acelerou seu ritmo de desenvolvimento em 2010, com um crescimento do PIB em torno de 7,5%, sustentado pelo forte consumo interno, possível graças ao aumento do emprego, da renda e da oferta de crédito. No cenário internacional, a China permaneceu impulsionando a recuperação mundial, com crescimento do PIB de 10,3% em 2010, favorecendo especialmente o mercado de commodities. Apesar do baixo ritmo de recuperação do emprego e consumo, que trazem incertezas no curto e médio prazo, a economia norteamericana vem retomando seu crescimento, com elevação de 2,9% do PIB em 2010. Na Europa, o ritmo de crescimento está desacelerando, à exceção da Alemanha, que vem apresentando boa recuperação. A situação de déficit fiscal em alguns países, associada ao alto índice de desemprego, traz preocupações de que a crise não esteja superada. Já nas economias emergentes, os índices de inflação vem atingindo níveis altos devido à combinação de forte crescimento da atividade econômica e elevação nos preços das commodities. No panorama global, os desequilíbrios cambiais se acentuaram. Por razões diferentes, as políticas cambiais dos EUA e da China geraram fortes desequilíbrios para alguns países, entre eles o Brasil. De um lado, os EUA emitem grandes volumes de dólares, enquanto a China mantém seu câmbio excessivamente desvalorizado. Somam-se a esse quadro as medidas protecionistas de alguns países. O efeito em países como o Brasil é duplo: a valorização de nossa moeda favorece a importação, reduzindo as vantagens dos produtores locais, que já convivem com aumento nos preços das matérias-primas e dos custos de investimentos, além dos problemas estruturais de gargalos logísticos, entre outros. Mesmo diante de todos estes fatores, a CSN tem apresentado, consistentemente, resultados financeiros robustos e em 2010 não foi diferente. As operações consolidadas da CSN geraram uma receita líquida anual de R$ 14,5 bilhões, novo recorde da Companhia. Além dos projetos de crescimento orgânico, suportados por uma confortável situação corrente de caixa, a empresa permanece atenta às oportunidades de aquisição e aliança estratégica em todos os segmentos em que atua, no Brasil e no exterior, de forma a acelerar sua expansão e geração de valor para seus acionistas. 3.1- SIDERURGIA Segundo a World Steel Association, o índice de capacidade de utilização da indústria siderúrgica mundial encerrou o ano de 2010 próximo a 74%, ainda com um elevado desbalanceamento entre a capacidade de produção e o consumo mundial de produtos siderúrgicos. Atualmente, de acordo com a W.S.A., o excedente de capacidade de produção mundial de aço gira em torno de 500 milhões de toneladas. Esses desequilíbrios, juntamente com a valorização do Real e a existência de incentivos tributários à importação em alguns estados, contribuíram para um forte crescimento das importações de aços planos no Brasil em 2010, provocando, ao final do ano, algumas reduções de preços e volumes vendidos no mercado interno. A CSN vem trabalhando na diversificação de suas atividades siderúrgicas, com a entrada no segmento de aços longos, através da construção de uma unidade em Volta Redonda, com capacidade de produção de 500 mil toneladas anuais, entre vergalhões e fiosmáquina, cuja entrada em operação está prevista para o final de 2012. Além desta, a CSN planeja construir, na região sudeste, mais duas plantas de aços longos, cujos equipamentos já foram contratados, cada uma com capacidade de produção de 500 mil toneladas anuais. Com relação ao mercado de aços planos, a CSN vem ampliando seus centros de serviços, com investimentos na ampliação da unidade de Porto Real, no estado do Rio de Janeiro, voltada para o setor automobilístico. Paralelamente, a CSN vem desenvolvendo importantes projetos buscando sempre a excelência operacional e a redução de custos, entre os quais pode-se destacar: a instalação de novas baterias de coque, visando sua autosuficiência; a substituição da alimentação elétrica da Usina Presidente Vargas, de 138KV para 500KV, proporcionando maior estabilidade ao sistema e redução do custo do transporte de energia; a finalização da turbina de topo prevista para 2011, que acrescentará 18 MW à capacidade instalada de geração de energia elétrica da Companhia. Há ainda vários projetos em desenvolvimento, direcionados para a redução do consumo de matérias-primas, aumento de eficiência e produtividade. A CSN estuda ainda a possibilidade de ampliação de sua produção siderúrgica, seja através de novas usinas, expansão do parque existente e aquisições, tanto no Brasil como no exterior. 3.2- MINERAÇÃO Minério de Ferro O ano de 2010 será lembrado como de profundas mudanças no mercado de minério de ferro. O sistema de precificação tradicional, usado há mais de 40 anos, foi substituído por alternativas mais flexíveis às oscilações de mercado e com revisões periódicas ao longo do tempo. A participação da China no mercado transoceânico de minério de ferro continua expressiva, com importação de 619 milhões de toneladas em 2010, representando cerca de 60% do mercado transoceânico. Este volume deverá continuar a crescer significativamente pelos próximos anos. O mercado transoceânico de minério de ferro continua com demanda superior à oferta disponível. Durante o ano de 2010 diversos fatores contribuíram para que a oferta se reduzisse, como certas medidas adotadas pela Índia, entre elas a taxação para exportação de minério de ferro. Além disso, a maioria dos novos projetos de expansão da produção sofreram atrasos, retardando ainda mais o incremento da oferta. Diante desse cenário, a CSN, segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil, vem implementando os projetos de expansão na mina de Casa de Pedra e na Namisa de modo a atingir uma capacidade total de produção anual de 89 milhões de toneladas de minério de ferro. A capacidade da mina de Casa de Pedra atingirá 50 milhões de toneladas anuais em 2014, enquanto na Namisa os projetos de concentração e pelotização completarão a capacidade total. Paralelamente, a Companhia vem trabalhando na elevação da capacidade de embarque do Tecar, no Porto de Itaguaí, visando atingir 84 milhões de toneladas anuais de minério de ferro em 2015. Além destas expansões, a Companhia está estudando incrementos de capacidade adicionais, tanto da mina de Casa de Pedra, que poderá atingir uma capacidade de 70 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, quanto do Tecar, cuja capacidade total de embarque poderá chegar a 130 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Carvão Visando atingir autossuficiência em carvão metalúrgico, a CSN adquiriu, até fevereiro de 2011, uma participação minoritária de 19,98% no capital social da Riversdale Mining Limited, companhia de mineração de carvão, com importantes projetos de carvão metalúrgico e térmico em Moçambique e minas de antracito na África do Sul. A Riversdale, cujas ações são listadas na Bolsa de Valores da Austrália, deve iniciar sua produção de carvão até o final de 2011. 3.3- CIMENTO Dados preliminares do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) mostram que no ano de 2010 as vendas de cimento no mercado interno somaram 59 milhões de toneladas, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. A região sudeste foi responsável por metade desse consumo, enquanto que a região Norte apresentou crescimento de 58% nas vendas, destacando-se perante outras regiões. A expectativa para o ano de 2011 é de um novo recorde. Estima-se que haverá um incremento de 8% a 9% nas vendas, atingindo 65 milhões de toneladas. Já as exportações caíram 23% em 2010, pela prioridade dos fabricantes nacionais em atender o mercado interno. Operam atualmente no Brasil aproximadamente 70 fábricas, pertencentes a 12 grupos industriais nacionais e estrangeiros, com capacidade instalada de 67 milhões de toneladas ano, o que vem garantindo o atendimento da demanda interna. Os incentivos para a aquisição da casa própria, o aumento da renda e emprego, a ampliação da infra-estrutura brasileira e a intensificação das obras relacionadas à Copa do Mundo e às Olimpíadas devem continuar suportando o crescimento do setor nos próximos anos. Focada neste crescimento, a CSN, após ter concluído a construção de sua primeira fábrica de cimento, que deve atingir o ritmo pleno de produção de 2,4 milhões de toneladas até o final de 2012, deverá iniciar, ainda no primeiro semestre de 2011, a produção de clínquer, em sua planta de Arcos – MG, reduzindo significativamente seus custos de produção. A CSN estuda alternativas de crescimento orgânico, para aumentar em até 4,0 milhões de toneladas anuais sua capacidade de produção integrada no Brasil, a partir de 2013. Além disso, a Companhia mantém seu interesse em crescer no setor, visando obter uma participação relevante no mercado brasileiro e mundial, avaliando eventuais oportunidades de aquisição. 3.4 - TRANSNORDESTINA A Transnordestina Logística S.A. (TLSA), com o apoio do Governo Federal, está construindo a ferrovia Nova Transnordestina, com extensão de 1.728 km, que interligará o terminal ferroviário em Eliseu Martins (PI) aos Portos de Suape (PE) e Pecém (CE), passando por diversas cidades nos estados do Piauí, Pernambuco e Ceará. O investimento estimado para a construção desta nova ferrovia de classe mundial é de R$5,4 bilhões, com participação da CSN em torno de R$1,3 bilhões. O restante dos investimentos será oriundo de fundos de desenvolvimento regional (FDNE – Fundo de Desenvolvimento do Nordeste, FNE – Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste e FINOR – Fundo de Investimento do Nordeste), BNDES e VALEC. As obras nos trechos até Suape estão em forte ritmo, empregando mais de 11 mil trabalhadores, com a utilização de cerca de 1.600 equipamentos pesados, em diversas frentes. A entrada em operação comercial da nova ferrovia está prevista para o final de 2012. A capacidade de operação projetada, de 30 milhões de toneladas ano, deve ser atingida no sétimo ano de operação. A nova ferrovia terá papel importante no desenvolvimento da região Nordeste, criando uma opção logística para o desenvolvimento econômico local, especialmente nos setores de mineração e de produção de grãos. www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 1 Elipse Publicidade.com.br 1 Olhar para o futuro é pensar no que fazemos no presente. Foi assim no nascimento da CSN, 70 anos atrás. Um projeto avançado que mobilizou um país que queria, mais do que nunca, andar com as próprias pernas. Agora, em 2011, temos uma nova década de crescimento pela frente. E de novas idéias para o futuro que já bate em nossa porta. Nesse cenário, ao completar sete décadas, a CSN confirma sua posição de destaque na siderurgia mundial, além de se apresentar como uma empresa atuante e assertiva nos mercados de mineração, cimento, infra-estrutura e energia. Com um sistema integrado de produção, a Companhia domina toda a cadeia produtiva do aço. Este posicionamento nos garantiu um lugar entre as empresas mais competitivas e rentáveis do mundo. No ano de 2010, o forte crescimento dos países emergentes contribuiu para a recuperação da economia mundial. O Brasil foi destaque com um crescimento do PIB de 7,5%, sustentado pelo forte consumo interno, em função do aumento do emprego, da renda e da oferta de crédito. A orientação estratégica da CSN para a excelência operacional e integração permitiu que apresentássemos robustos resultados financeiros e operacionais. O faturamento recorde de R$ 14,5 bilhões e o lucro bruto de R$ 6,8 bilhões, 71% acima do verificado no ano anterior, são números expressivos do nosso resultado em 2010. Na mineração, a CSN e a Namisa totalizaram em termos de produção e compra de minério de terceiros, 32,8 milhões de toneladas. Estamos posicionados para o crescimento, aumentando cada vez mais a importância da atividade mineradora na CSN. A capacidade da mina de Casa de Pedra atingirá 70 milhões de toneladas nos próximos anos, enquanto na Namisa o projeto chegará a 39 milhões de toneladas. Os projetos de concentração e pelotização também completarão a capacidade total. Na siderurgia, aumentamos em 15% a produção de laminados e estamos preparados para atender a forte demanda do segmento de construção civil, com um portfólio mais completo e produtos diversificados e inovadores. Na CSN Cimentos, onde a produção triplicou, temos um portfólio completo para atender o mercado interno da construção civil. Internamente na Companhia, merece destaque a consolidação da área de gestão de projetos, subordinada a uma diretoria executiva própria. Por meio de sistema de análise critica de projetos, passamos a controlar melhor o cronograma e prazo de nossas obras e projetos. Esse foi um ano de grandes investimentos, que totalizaram R$ 3,6 bilhões, com isso estamos entre as empresas que mais investem no país e comprova nosso compromisso com o desenvolvimento do Brasil. O projeto da Transnordestina recebeu o maior volume desses investimentos e hoje emprega mais de 12 mil trabalhadores. Além dos projetos de crescimento orgânico, suportados por uma confortável situação corrente de caixa, continuamos atentos às oportunidades de aquisição e aliança estratégica em todos os segmentos que atuamos. Os 70 anos da CSN marcam não apenas um período de tempo, mas também como ajudamos, no presente, a construir o futuro de uma nação. Boa leitura. Benjamin Steinbruch Presidente do Conselho de Administração Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:10:07 Ä CONTINUA 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS DA COMPANHIA As diferenças entre os valores de EBITDA ajustado e margem EBITDA ajustada publicados anteriormente em BRGAAP e os agora publicados em IFRS são apresentadas a seguir (R$ milhões): EBITDA ajustado 2009 2010 EBITDA ajustado (BRGAAP Publicado) 3.607 Efeito de convergência da prática contábil 14 EBITDA ajustado (IFRS) 3.621 6.355 RESULTADO FINANCEIRO E DÍVIDA LÍQUIDA No ano de 2010 o resultado financeiro líquido foi negativo em R$1.911 milhões, basicamente devido a: • Encargos de empréstimos e financiamentos, no total de R$1.808 milhões; • Variações monetárias e cambiais negativas de R$354 milhões, incluindo o resultado das operações com derivativos; • Atualização monetária das provisões fiscais no total de R$284 milhões. Compensaram parcialmente estes efeitos negativos sobre o resultado financeiro os rendimentos sobre aplicações e demais receitas/ despesas financeiras no valor de R$535 milhões, basicamente em função do maior caixa disponível. Em 31/12/2010 a dívida líquida consolidada totalizou R$9,8 bilhões, um acréscimo de R$3,5 bilhões em relação aos R$6,3 bilhões registrados ao final de 2009. Ao final de dezembro de 2010, a relação dívida líquida/EBITDA ajustado de 1,55x, caiu 0,19x em relação àquela registrada ao final de 2009. Estados Unidos Evolução da Dívida (R$ MM) e Relação Dívida Líquida/EBITDA ajustado Houve uma retomada no crescimento da economia norte-americana no final de 2010, contribuindo para que o PIB encerrasse o ano com elevação de 2,9%, maior alta desde 2005. A expansão é atribuída principalmente ao estimulo fiscal do governo, crescimento das exportações e retomada dos investimentos privados. Mesmo assim o nível de desemprego continua alto, o índice registrou uma taxa de 9,4% em dezembro de 2010. O país tem hoje aproximadamente 14 milhões de pessoas desempregadas. Em todo ano de 2010 foram criados 900 mil empregos. Diversos economistas esperam um crescimento maior em 2011, segundo pesquisa realizada recentemente pelo Wall Street Journal. As expectativas para 2011 são as seguintes: crescimento de 3,5% no PIB, inflação estável em 2%, sem aumento nas taxas de juros e taxa de desemprego abaixo de 9%. O setor automotivo poderá ser um dos propulsores desse crescimento. As expectativas das principais montadoras apontam que as vendas deverão superar a marca de 13 milhões de veículos em 2011. 1,74 O ritmo de crescimento na Europa está se desacelerando, principalmente por conta do aperto fiscal e insegurança acerca da dívida soberana, principalmente na Itália, Espanha, Grécia e Irlanda. O alto índice de endividamento desses países criou um cenário de incerteza a respeito do pagamento da dívida soberana e a solvência do setor bancário. De acordo com o CRU, os 4 países citados detêm 64% de todos os empréstimos concedidos a instituições financeiras na Zona do Euro. A taxa de desemprego na Zona do Euro permanece em 10%, um dos maiores níveis dos últimos 12 anos e atinge aproximadamente 15 milhões de pessoas. A expectativa é que haja uma estabilização nos próximos meses por conta de uma possível melhora nas exportações, principalmente na Alemanha, e no aumento dos gastos dos consumidores. Pela primeira vez em mais de dois anos a inflação da zona do Euro superou a meta de 2% estipulada pelo Banco Central Europeu. Em dezembro o índice de inflação foi de 2,2%. O frio rigoroso elevou os preços dos alimentos e energia. Para 2011 a expectativa é que o preço das commodities e a energia continuem exercendo pressão inflacionária, mesmo assim o Banco Central Europeu manteve a meta de inflação em 2%. Segundo o CRU a Zona do Euro deverá apresentar crescimento no PIB de 1,7% em 2010 e 1,6% em 2011. A Alemanha é o país que mais se destaca no cenário europeu e mantém seu papel de liderança econômica na região. Espera-se que o PIB do país cresça 2,5% no próximo ano. 4T09 Dívida Bruta 1T10 2T10 Dívida Líquida 20.089 9.284 3T10 9.850 1,55 1,51 20.767 8.269 17.941 1,56 6.610 Europa 15.759 14.268 1,56 6.297 A recuperação da economia global está sendo liderada pelos países emergentes. A expectativa do FMI para o crescimento mundial em 2010 é de 3% a 4%, sendo que os países desenvolvidos se limitarão a um crescimento médio entre 1% e 2%, enquanto os países emergentes deverão apresentar crescimento aproximado de 6% a 8%. Nas economias desenvolvidas a pressão inflacionária permanece contida, embora os preços das commodities e dos alimentos estejam aumentando. Já nas economias emergentes, os índices de inflação estão em alta devido a combinação de forte crescimento da atividade econômica e elevação nos preços das commodities. Elipse Publicidade.com.br SUMÁRIO EXECUTIVO • A receita líquida de R$14,5 bilhões do ano de 2010 é recorde da Companhia, 32% superior à receita líquida do ano anterior; • A margem bruta do ano 2010 alcançou 47% um crescimento de 11 p.p. sobre a margem bruta de 2009; • O lucro bruto em 2010 atingiu R$6,8 bilhões, 71% superior ao lucro bruto de 2009; • O EBITDA ajustado do ano de 2010 atingiu R$6,4 bilhões, um crescimento de 76% em relação ao EBITDA ajustado de 2009; • A margem EBITDA ajustada do ano de 2010 chegou a 44%, sendo 11 p.p. maior que a margem EBITDA ajustada de 2009; • As receitas de mineração atingiram o recorde de R$3,6 bilhões no ano de 2010, um crescimento de 84% em relação a 2009; • As vendas de minério de ferro em 2010 atingiram 25,3 milhões de toneladas, recorde da Companhia, correspondendo a um crescimento de 13% em relação ao volume comercializado em 2009; • No ano de 2010, o volume consolidado de produtos siderúrgicos comercializado pela CSN no mercado interno, onde historicamente as margens são mais elevadas, representou 86% das vendas totais; • Os investimentos realizados pela Companhia em 2010 totalizaram R$3,6 bilhões; • Em 31 de dezembro de 2010, a relação dívida líquida/EBITDA ajustado de 1,55x caiu 0,19x em relação ao final de 2009; •A CSN é uma empresa altamente líquida, com R$ 10,2 bilhões em caixa. 2010x2009 Destaques Consolidados (R$ milhões) 2009 2010 (Variação %) Receita Líquida 10.978 14.451 32% Lucro Bruto 3.956 6.764 71% EBITDA ajustado 3.621 6.355 76% Margem EBITDA ajustada (%) 33% 44% 11 p.p. Lucro Líquido 2.615 2.516 -4% Dívida Líquida 6.297 9.850 56% CONTEXTO ECONÔMICO 4T10 Dívida Líquida/EBITDA ajustado Em 14/07/2010 a CSN, por meio de sua subsidiária integral CSN Resources S.A, emitiu “bonds” no valor de US$1bilhão, a uma taxa de 6,5% ao ano e vencimento em Julho de 2020, conforme as regulamentações “Rule 144A e Regulation S” dos EUA. O preço de oferta foi de 99,096% e os “bonds” são garantidos pela CSN. Em 16/09/2010 a CSN, por meio de sua subsidiária integral CSN Islands XII Corp., emitiu “bonds” perpétuos no valor de US$1 bilhão, a uma taxa de 7,0% ao ano, conforme as regulamentações “Rule 144A e Regulation S” dos EUA. Estes “bonds” são garantidos pela CSN, sendo que os recursos foram principalmente utilizados para quitação dos “bonds” perpétuos de US$750 milhões, emitidos em 2005 pela CSN Islands X Corp, que pagavam uma taxa de 9,50% ao ano. A seguir os vencimentos dos empréstimos, financiamentos e debêntures (posição em 31/12/2010): Ásia Após impulsionar a recuperação da crise financeira global, a China entra em um ciclo de aperto monetário para tentar frear o crescimento da inflação, que encerrou o ano de 2010 com alta de 4,6%. Durante o ano de 2010, o governo adotou medidas de contenção do ritmo de crescimento através do aumento das taxas de juros e dos depósitos compulsórios, restrição ao crédito e metas de redução do consumo de energia. Todas as medidas apesar de restritivas visam o crescimento sustentável da economia chinesa. O PIB cresceu 10,3% em 2010, 2% além da meta estipulada pelo governo chinês. A China ultrapassou o Japão e tornou-se a segunda potência econômica mundial, atingindo um PIB de US$5.9 trilhões. No que se refere ao câmbio, a China tem deixado o yuan se valorizar a uma taxa anual de cerca de 6% sobre o dólar desde junho de 2010, quando efetivamente encerrou a fixação entre as duas moedas, que durou dois anos, tornando o yuan mais flexível. A China está com um projeto ambicioso de urbanização que conta com grandes investimentos até 2025. O país espera atingir 221 cidades com 1 milhão de habitantes cada. O mercado imobiliário Chinês está aquecido e os preços dos imóveis continuam subindo anualmente acima de dois dígitos. Brasil O desempenho da economia brasileira ao longo de 2010 foi destaque entre as economias emergentes. Esta boa performance foi possível graças ao aumento do emprego, da renda e da oferta de crédito. O grande destaque do ano ficou por conta da criação de vagas de trabalho nos diversos setores da economia. No acumulado do ano foram criados 2,52 milhões de empregos, expansão de 115% sobre o mesmo período do ano anterior. Em dezembro de 2010 o IBGE apurou taxa de desemprego de 5,3%, a menor desde o início da apuração da série histórica, em 2002. A queda do desemprego e o aumento de renda contribuíram para o aumento do consumo. Dados do IBGE mostram que a massa salarial cresceu 8,6%, em termos reais, na comparação de dezembro de 2010 com dezembro de 2009, impactando nas vendas do varejo que cresceram 10,9% em 2010, o maior resultado dos últimos nove anos. Por outro lado os investimentos do setor produtivo não acompanharam o mesmo ritmo o que acabou aumentando a pressão inflacionária. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou em 2010 uma alta de 5,91%, 1,41 p.p. acima do centro da meta estipulada pelo BACEN. Prestação de serviços e alimentos foram os itens que mais contribuíram para a elevação do indicador. Medidas monetárias restritivas foram adotadas pelo governo para tentar conter o aumento da inflação. O Conselho Monetário Nacional decidiu aumentar o limite de pagamento mínimo do cartão de crédito e elevar o compulsório recolhido pelos bancos enquanto que o COPOM aprovou, por unanimidade, um aumento de 0,5p.p. na taxa de juros que passou a ser de 11,75%a.a. O volume total de crédito do sistema financeiro alcançou R$1.7 trilhão em 2010, crescimento de 21% se comparado ao mesmo período do ano anterior. A relação crédito e Produto Interno Bruto se elevou para 47%, já a inadimplência se reduziu ao longo do ano de 2010. Medidas de restrição ao financiamento de bens de consumo e o encarecimento do dinheiro no sistema bancário podem alterar as expectativas do mercado para o ciclo de aperto monetário em 2011, podendo impactar os investimentos e a expansão da economia. No que tange o crescimento econômico, o ano de 2010 teve o maior PIB desde o início do plano Real. O indicador atingiu 7,5%. As expectativas para os próximos anos também são positivas, ratificando o bom momento da economia brasileira. De acordo com o relatório FOCUS o crescimento médio do PIB em 2011 e 2012 será de 4,2% ao ano. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a produção industrial de 2010 atingiu 10,5% e também foi destaque entre os indicadores macroeconômicos. Os setores que mais contribuíram com esta performance foram os de bens de capital e consumo duráveis, principalmente automóveis e eletrodomésticos, além de setores tipicamente exportadores, com destaque para as commodities. Os movimentos de capitais internacionais continuam pressionando a cotação do Real. Apesar das medidas adotadas pelo governo ao longo do ano, o Real seguiu forte movimento de apreciação perante a moeda norte-americana. No início do ano o relatório FOCUS apontava uma cotação próxima a R$1,80 para o final de 2010. No entanto, a moeda local encerrou o ano cotada a R$1,67. As reservas internacionais bateram recorde e já atingiram US$300 bilhões em fevereiro de 2011. Quadro de Projeções Macroeconômicas 2011 2012 5,88 4,80 1,70 1,75 12,50 11,25 4,03 4,40 4,00 4,70 Base: 18 de março de 2011 IPCA (%) Dólar comercial (final) - R$ SELIC (final - %) PIB (%) Produção Industrial (%) Fonte: FOCUS BACEN ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE As Demonstrações Financeiras Consolidadas da CSN são apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade - IFRS, emitidas pelo International Accounting Standard Board – IASB, também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e plenamente convergentes com as normas internacionais de contabilidade, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e referenciadas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, conforme Instrução CVM no 485 de 1º de setembro de 2010. RECEITA LÍQUIDA No ano de 2010, a receita líquida consolidada de R$14.450 milhões, novo recorde da Companhia, cresceu 32% em relação aos R$10.978 milhões registrados no ano anterior. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS No ano de 2010, o custo consolidado dos produtos vendidos atingiu R$7.687 milhões, 9% superior em relação aos R$7.022 milhões verificados no ano anterior. DESPESAS COM VENDAS, GERAIS E ADMINISTRATIVAS E OUTRAS OPERACIONAIS Em 2010, a linha de “Outras Receitas e Despesas” apresentou resultado negativo de R$551 milhões, frente ao resultado positivo de R$721 milhões em 2009. Essa variação negativa de R$1.272 milhões deve-se basicamente aos efeitos positivos não recorrentes do ganho de incorporação reversa da Big Jump Energy Participações S.A. pela Namisa e da adesão da CSN e suas subsidiárias ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS), registrados em 2009. No ano de 2010, as despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$1.215 milhões, um crescimento de 9% em relação a 2009, refletindo o maior esforço de vendas da Companhia. EBITDA O EBITDA ajustado apresentado neste relatório consiste no lucro líquido, excluído do resultado financeiro, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização e do resultado de outras receitas e (despesas) operacionais, este último excluído por se tratar de item não recorrente da operação. APURAÇÃO DO EBITDA CONSOLIDADO (Ajustado) 2009 2010 Lucro Líquido do Período 2.615 2.516 (-) Resultado Financeiro Líquido 246 1.911 (-) Contribuição Social 180 154 (-) Imposto de Renda 520 417 (-) Depreciações e Amortizações 780 806 (-) Outras Receitas (Despesas) Líquidas (721) 551 EBITDA ajustado 3.621 6.355 No ano de 2010 o EBITDA ajustado totalizou R$6.355 milhões, um crescimento de 76% em relação aos R$3.621 milhões registrados no ano de 2009. A margem EBITDA ajustada em 2010 atingiu 44%, 11 p.p. superior em relação à margem EBITDA ajustada de 33% verificada em 2009. LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO No ano de 2010, o lucro líquido de R$2.516 milhões foi 4% inferior ao lucro líquido de 2009. Os melhores resultados dos segmentos de siderurgia e mineração foram compensados pelo aumento das outras despesas operacionais, por conta dos ganhos não recorrentes registrados em 2009 e pelo aumento das despesas financeiras. As diferenças entre os valores do lucro líquido publicados anteriormente em BRGAAP e os agora publicados em IFRS são apresentadas a seguir (R$ milhões): Lucro Liquido 2009 2010 Lucro Líquido (BRGAAP Publicado) 2.599 Ajustes 16 Lucro Líquido (IFRS) 2.615 2.516 INVESTIMENTOS No ano de 2010 os investimentos realizados pela CSN totalizaram R$3.636 milhões, dos quais R$2.201 milhões foram investidos em/por suas controladas ou controladas em conjunto, com destaque para: 3 Transnordestina Logística: R$1.371 milhões; 3 CSN Aços Longos: R$275 milhões; 3 CSN Cimentos: R$249 milhões; 3 MRS Logística: R$199 milhões. O saldo remanescente dos investimentos, R$1.435 milhões, foi aplicado na Controladora, cabendo destacar: 3 Manutenção e reparos: R$483 milhões; 3 Expansão da mina de Casa de Pedra: R$275 milhões; 3 Expansão do Porto de Itaguai: R$139 milhões; 3 Melhorias tecnológicas: R$125 milhões. CAPITAL DE GIRO O capital de giro aplicado no negócio totalizava R$2.844 milhões no final de dezembro de 2010, um crescimento de R$770 milhões em relação ao final de 2009, basicamente pelo acréscimo nos estoques, em decorrência do menor volume de vendas de produtos siderúrgicos. O prazo médio de recebimento de clientes passou de 31 dias no final de dezembro de 2009 para 26 dias em dezembro de 2010 e o prazo médio de pagamento a fornecedores passou de 26 dias para 25 dias no mesmo período. Variação CAPITAL DE GIRO (R$ Milhões) Dez/2009 Dez/2010 4T10 x 4T09 Ativo 3.130 3.963 833 Contas a Receber 1.186 1.259 73 Estoques (*) 1.889 2.492 603 Antecipação de Impostos 55 212 157 Passivo 1.057 1.120 63 Fornecedores 504 521 17 Salários e Contribuições Sociais 134 165 31 Tributos a Recolher 333 398 65 Adiantamentos de Clientes 85 35 (50) Capital de Giro 2.074 2.844 770 TURNOVER RATIO Variação Prazos Médios Dez/2009 Dez/2010 4T10 x 4T09 Recebimento 31 26 (5) Pagamento 26 25 (1) Estoques 88 113 25 * Estoques - inclui "Adiantamento a Fornecedores" e não considera "Almoxarifado". RESULTADO POR SEGMENTO A Companhia atua de forma integrada em cinco segmentos de negócios: Siderurgia, Mineração, Logística, Cimento e Energia. Os principais ativos que compõem cada segmento de negócios são apresentados a seguir: Siderurgia Mineração Logística Cimento Energia Usina Presid. Vargas Casa de Pedra Ferroviária: Volta Redonda CSN Energia e Itasa Porto Real Namisa (60%) - MRS Arcos Paraná Tecar - Transnordestina LLC ERSA Portuária: Lusosider As informações apresentadas referentes aos cinco segmentos de negócios da CSN são derivadas das informações contábeis, combinadas com alocações e rateio de custos entre os segmentos. A Administração da CSN utiliza-se do EBITDA ajustado como indicador para medir a capacidade de geração de caixa recorrente de caixa operacional. A seguir as participações dos diversos segmentos na receita líquida e no EBITDA ajustado da Companhia: www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 2 - Sepetiba Tecon Prada (Distribuição e Embalagens) Metalic Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:10:38 Ä CONTINUA Receita Líquida por Segmento em 2010 (R$ milhões) Siderurgia Mineração Logística 24,4% 67,0% Cimento 6,5% Energia 1,4% 0,7% Segundo dados da World Steel a produção de aço na zona do Euro totalizou 315 milhões de toneladas em 2010, crescimento de 19% se comparado ao mesmo período do ano anterior. A escalada nos custos das matérias primas está levando a indústria a rever seus preços. Aumentos têm sido vistos em todo o continente. Uma bobina a quente fabricada na Alemanha, que estava sendo negociada a aproximadamente US$703 FOB no 3º trimestre de 2010 e em janeiro de 2011 teve seu preço reajustado para US$773/t FOB, de acordo com o CRU. Embora a demanda de aço esteja mostrando sinais de recuperação em alguns países, dúvidas permanecem quanto à sustentabilidade de preços, principalmente em função da fraca expectativa de crescimento dos países europeus. Ásia R$ 9.926 R$ 3.615 R$ 957 R$ 202 R$ 113 Segundo a World Steel, a produção de aço bruto na China bateu novo recorde atingindo 626 milhões de toneladas, crescimento de 9% se comparado ao ano de 2009, o que representa 44% da produção mundial. Já o Japão teve crescimento significativo na produção de aço bruto, o país produziu 109 milhões de toneladas em 2010, crescimento de 25% em relação ao ano anterior. Dados do CRU também mostram aumentos de preços na China, com uma bobina a quente sendo negociada a US$740/t CIF na primeira semana de fevereiro de 2011. Elipse Publicidade.com.br Europa Receita Líquida por Segmento em 2010 (R$ milhões) Análise dos Resultados O Segmento de Siderurgia consolida as operações relacionadas à produção, distribuição e venda de aços planos no Brasil e no exterior. Receita Líquida No ano de 2010, a receita líquida do segmento de siderurgia atingiu R$9.926 milhões, um crescimento de 21% em relação ao ano anterior, principalmente por conta do crescimento do volume vendido em 2010. Participação do EBITDA ajustado de cada segmento no EBITDA ajustado consolidado de 2010 (R$ milhões) Volume de Vendas Totais Em 2010, o volume de aço comercializado foi de 4,8 milhões de toneladas, representando um aumento de 17% em comparação ao ano de 2009. Desse total, 86% foi comercializado no mercado interno, 10% nas subsidiárias no exterior e 4% nas exportações. Volume de Vendas Mercado Interno No ano de 2010, as vendas no mercado interno totalizaram 4,1 milhões de toneladas, representando um aumento de 28% em relação ao ano anterior, por conta da maior demanda de aços planos no mercado brasileiro. Volume de Vendas Mercado Externo No ano de 2010, o volume exportado pela companhia foi de 661 mil toneladas, 24% menor que o volume exportado no ano de 2009. As vendas efetuadas pela CSNLLC e Lusosider totalizaram 484 mil toneladas e as exportações diretas chegaram a 177 mil toneladas. Esta queda é justificada pela estratégia da empresa de priorizar o mercado doméstico, onde as margens foram mais elevadas. Preços No ano de 2010 a receita líquida média foi de R$ 2.019 por tonelada, um crescimento de 5% em relação ao ano anterior, por conta do incremento do mix de vendas no mercado interno e recuperação dos preços de exportação em 2010. Produção A seguir os resultados consolidados da Companhia por segmento de negócio: R$ milhões Resultado consolidado Siderurgia Mineração Logist. Port. Log. Ferrov. Receita Líquida 9.926 3.615 119 838 Mercado interno 8.763 574 119 838 Mercado externo 1.163 3.041 Custo Produtos/Serv. Vendidos (6.095) (1.187) (70) (522) Lucro Bruto 3.831 2.428 49 317 Despesas Vendas Administr. (574) (135) (17) (71) Depreciação 519 146 6 103 EBITDA ajustado 3.776 2.439 38 349 Margem EBITDA ajustada 38% 67% 32% 42% R$ milhões Resultado consolidado Siderurgia Mineração Logist. Port. Log. Ferrov. Receita Líquida 8.201 1.964 144 823 Mercado interno 7.046 247 144 823 Mercado externo 1.156 1.716 Custo Produtos/Serv. Vendidos (5.572) (1.179) (76) (464) Lucro Bruto 2.629 784 69 358 Despesas Vendas Administr. (491) (108) (14) (58) Depreciação 484 135 11 110 EBITDA ajustado 2.623 811 65 410 Margem EBITDA ajustada 32% 41% 45% 50% SIDERURGIA Energia 114 114 (42) 72 (26) 23 69 61% Cimento 202 202 (164) 38 (43) 14 9 4% Energia 117 117 (43) 73 (25) 25 74 63% Cimento 60 60 (61) (1) (16) 9 (8) -13% Elimin/ Corpor. (364) (364) 393 29 (351) (3) (325) Elimin/ Corpor. (330) (330) 373 43 (403) 7 (353) Ano 2010 Consolidado 14.451 10.247 4.204 (7.687) 6.764 (1.215) 806 6.355 44% Ano 2009 Consolidado 10.978 8.107 2.872 (7.022) 3.956 (1.116) 780 3.621 33% No ano de 2010 a produção de aço bruto da Companhia (Controladora) atingiu 4,9 milhões de toneladas e a produção de laminados chegou a 4,7 milhões de toneladas, representando crescimentos de 12% e 15% respectivamente em relação a 2009. Variação % Produção (em mil toneladas) 2009 2010 2010 x 2009 Aço Bruto (Usina Pres. Vargas) 4.371 4.902 12% Total Laminados 4.109 4.707 15% Custo dos Produtos Vendidos No ano de 2010, o custo de produtos vendidos do segmento de siderurgia atingiu R$6,09 bilhões, 9% superior em relação aos R$5,57 bilhões verificados no ano anterior, basicamente em decorrência do maior volume de vendas de produtos siderúrgicos no ano, parcialmente compensado pela maior diluição dos custos fixos. Custo de Produção No ano de 2010, o custo total de produção siderúrgica da Controladora atingiu R$5,57 bilhões, sendo R$1,02 bilhão superior em relação aos R$4,56 bilhões registrados em 2009. Matérias-primas: aumento de R$646 milhões, principalmente nos seguintes insumos: – Carvão: aumento de R$197 milhões basicamente em função do maior custo de aquisição e maior consumo; – Bobinas e placas adquiridas de terceiros: crescimento de R$210 milhões; – Pelotas: aumento de R$110 milhões, em função do maior consumo e do maior custo de aquisição; – Metais: aumento de R$71 milhões, devido ao maior consumo e ao maior custo de aquisição; – Demais matérias primas: aumento de R$58 milhões. Mão-de-obra: crescimento de R$102 milhões, devido ao reajuste salarial, em função do acordo coletivo anual e da incorporação da Galvasud em janeiro de 2010. Custos gerais: aumento de R$223 milhões, basicamente em: – Energia e combustíveis: crescimento de R$125 milhões, principalmente em gás natural e energia elétrica; – Manutenção, Suprimentos e Outros Custos: aumento de R$98 milhões, basicamente devido à realização de manutenções periódicas. Depreciação: aumento de R$47 milhões, ocasionado por novas incorporações de ativos. Cenário Dados da World Steel (WSA) mostram que a produção mundial de aço bruto bateu novo recorde atingindo 1.4 bilhão de toneladas, 15% acima da produção registrada em 2009. Apesar do recorde, muitos dos países produtores ainda não superaram os níveis pré-crise, com exceção da China e alguns países asiáticos. Segundo a World Steel Association, o índice de capacidade de utilização da indústria siderúrgica mundial encerrou o ano de 2010 próximo a 74%, ainda com um elevado desbalanceamento entre a capacidade de produção e o consumo mundial de produtos siderúrgicos. Atualmente, de acordo com a W.S.A., o excedente de capacidade de produção mundial de aço gira em torno de 500 milhões de toneladas. Esse desequilíbrio, somado ao câmbio valorizado e a existência de incentivos estaduais à importação contribuíram para o aumento das importações de aços planos no Brasil. Capacidade mundial de utilização de aço 100 EBITDA ajustado 82,6% 90 80 70 79,7% 78,2% 72,2% 72,7% 75,3% 73,4% 73,8% 60 50 Fonte: Worldsteel Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2009 2010 Guiados pelos aumentos de preços das matérias primas, principalmente carvão, sucata e minério de ferro, os preços de aço no mercado externo mostraram sinais de recuperação no final de 2010. Algumas siderúrgicas estudam religar seus altos-fornos aproveitando os recentes aumentos nos preços. De acordo com o IABr (Instituto Aço Brasil) o consumo aparente de produtos siderúrgicos em 2010 totalizou 26,6 milhões de toneladas, novo recorde, 43% superior ao ano de 2009. Para 2011, o instituto projeta um crescimento 6% no consumo aparente de produtos siderúrgicos, totalizando 28 milhões de toneladas. Ainda de acordo com o IABr, a produção acumulada de janeiro a dezembro de 2010 totalizou 32,8 milhões de toneladas de aço bruto e 15,6 milhões de toneladas de laminados planos, um aumento de 24% e 31%, respectivamente, em comparação ao ano anterior. No acumulado do ano de 2010, as vendas internas de laminados planos totalizaram 11,7 milhões de toneladas, apresentando alta de 30% em relação a 2009. No que se refere às exportações de planos, em 2010 elas totalizaram 2,3 milhões de toneladas, em linha quando comparadas ao ano anterior. No Brasil os preços estão equiparados aos preços dos produtos importados, incluindo os custos agregados de importação. Considerando o crescimento econômico previsto para o Brasil nos próximos anos, o BNDES estima que a produção de aço e o consumo aparente devam crescer 26,5% e 43,5%, respectivamente até 2014. No ano de 2010 o EBITDA ajustado do segmento de siderurgia atingiu R$3.776 milhões, um crescimento de 44% em relação aos R$2.623 milhões registrados no ano de 2009, basicamente em função do maior volume de vendas no mercado interno. No ano de 2010 a margem EBITDA ajustada da siderurgia atingiu 38%, sendo 6 p.p. superior à margem EBITDA ajustada de 32% registrada em 2009. MINERAÇÃO Cenário No início do ano de 2010, os pacotes de estímulo econômico ainda estavam em curso e muitos deles focados em uso intensivo do aço. O comprometimento das principais economias mundiais em superar a crise foi instrumental, cada um com particular intensidade e essenciais para a recuperação do mercado como um todo. Tal recuperação do mercado pulverizou a concentração das vendas de minério de ferro, até então existente durante o ano de 2009 e centralizada no mercado Chinês. A China continua com participação expressiva e forte posicionamento no mercado de minério de ferro. Em 2010 o país importou 619 milhões de toneladas do produto, representando 60% do mercado transoceânico. Até 2015 o volume importado atingirá 895 milhões de toneladas, de acordo com o CRU. O ano de 2010 será lembrado como o ano de profundas mudanças no mercado de minério de ferro. O sistema de precificação tradicional, usado há mais de 40 anos, foi substituído por alternativas mais flexíveis às oscilações de mercado e com revisões periódicas em seu valor ao longo do tempo. O mercado transoceânico continua com demanda superior à oferta disponível. Durante o ano de 2010 alguns fatores contribuíram para que a base de oferta se reduzisse ainda mais. As restrições políticas na Índia para exportação de minério de ferro, bem como a taxação da exportação reduziram a base de oferta transoceânica. Além disso, a sazonalidade tradicional da Índia, as Monções, foram mais agressivas do que inicialmente esperado, reduzindo a produtividade portuária. A grande maioria dos novos projetos (brownfield e Greenfield) sofreram atrasos e o incremento no volume disponível no mercado inicialmente esperada acabou não acontecendo. Diante desse cenário, o Brasil apresentou um recorde nas exportações de minério de ferro. Em 2010 foram exportadas 307 milhões de toneladas do produto, crescimento de 15% se comparado ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da LBH Group. Exportação Brasileira de Minério de Ferro (milhões de toneladadas) 21% Europa 14% Europa Segmentos Automotivo Segundo dados da ANFAVEA, a produção de veículos em 2010 totalizou 3,6 milhões de unidades, crescimento de 14% se comparado ao ano anterior. As vendas de veículos bateram um novo recorde anual. Em 2010, foram vendidas 3,5 milhões de unidades, um aumento de 12% em comparação com o ano de 2009, marcando o sétimo ano seguido de crescimento de vendas no País. Além do recorde nacional de vendas, o Brasil encerrou 2010 como quarto maior mercado mundial de veículos, pela primeira vez nesta posição, atrás da China, Estados Unidos e Japão. Já as exportações atingiram 766 mil unidades em 2010 frente a 475 mil do ano anterior. Para 2011, espera-se um crescimento de 5% nas vendas, ainda de acordo com a ANFAVEA. Recentemente o setor anunciou investimentos de R$9 bilhões para os próximos 2 anos. Os recursos serão destinados a ampliação de linhas de produto, aumento da produção e construção de novas fábricas. 2010 2009 10% Japão 62% China 49% China 12% Japão 4% Coréia do Sul 10% Outros 5% Coréia do Sul 13% Outros Fonte: LBH Group Total: 266 Mt Total: 307 Mt Construção Civil Estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que anualmente 1,5 milhão de novas famílias têm intenção de comprar um imóvel. A expansão da classe média, o crescimento da renda e do emprego formal e a disponibilidade de crédito contribuíram para o aumento da demanda de bens imóveis. Por este motivo, os empresários elegeram 2010 como o melhor ano da história do setor da construção, com grandes resultados e margens significativas. O financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal, líder neste segmento de crédito, totalizou R$77,8 bilhões em 2010 com crescimento de 57,2% frente ao ano de 2009. A consultoria LCA estima que a Construção Civil cresceu 13,9% em 2010 frente ao ano anterior, refletindo o aquecimento do setor. Para 2011, o SindusCon estima que o Produto Interno Bruto da Construção cresça 6,1% frente o ano passado. O governo lançou recentemente um Plano Nacional de Mineração, o qual prevê investimentos de US$270 bilhões nos próximos 20 anos para o setor. O projeto pretende triplicar a produção de minério de ferro, cobre e outros minerais até 2030. O preço spot do minério de ferro que em dezembro/2010 era negociado a US$174/ton CFR já atingiu US$190/ton CFR na terceira semana de fevereiro. Para 2011, a estimativa é de aumento de preços do minério de ferro durante o primeiro semestre, suportado pelo crescimento da demanda da China e pela recuperação dos mercados da Europa e da América do Norte. Grande Rede Vendas de Minério de Ferro De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA), as vendas de aços planos no ano de 2010 cresceram 13% em comparação ao ano anterior atingindo o patamar de 3,8 milhões de toneladas. As compras pela rede associada, em 2010, cresceram 39%, terminando o ano em 4,3 milhões de toneladas. Esta dinâmica elevou os estoques, que atingiram um giro de 4,3 meses de vendas em dezembro, superior a média histórica. O INDA estima um crescimento nas vendas da distribuição em torno de 10% em relação a 2010, e normalização no volume de estoques até o 2T11. No ano de 2010, as vendas de produtos acabados de minério de ferro da CSN e da Namisa para terceiros somaram 25,3 milhões de toneladas, um crescimento de 13% em relação a 2009. Deste total, as exportações representaram 23,8 milhões de toneladas, enquanto a Namisa vendeu 16,9 milhões de toneladas. O volume de minério de ferro destinado ao consumo próprio totalizou 6,9 milhões em 2010. Análise do Resultado O setor de mineração da Companhia abrange as atividades de mineração e comercialização de minério de ferro (Casa de Pedra e participação de 60% na Namisa) e de estanho através da ERSA, além das operações do terminal portuário (Tecar). Máquinas Agrícolas De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) a produção de máquinas agrícolas aumentou 34% em 2010, quando comparada com o ano anterior, totalizando 89 mil unidades. As vendas de máquinas agrícolas em 2010 somaram 68 mil unidades, crescimento de 24% em relação a 2009, melhor resultado para o setor desde 1976. As exportações somaram 19 mil unidades em 2010, alta de 27% em relação a 2009. Em 2011 as vendas de máquinas agrícolas no mercado interno devem permanecer estáveis, resultado positivo considerando o forte desempenho do setor em 2010. Internacional EUA Dados da World Steel mostram que foram produzidos 80,6 milhões de toneladas de aço bruto em 2010 nos EUA, crescimento de 38,5% sobre o mesmo período do ano anterior. Segundo o Departamento de Comércio Americano as importações de aço totalizaram 21,7 milhões de toneladas no ano de 2010, 47% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. Por conta da forte pressão de custos das matérias primas as siderúrgicas estão anunciando aumentos nos preços dos aços planos. Uma bobina a quente, que no 3T10 estava sendo negociada a aproximadamente US$630/t FOB teve seu preço reajustado para US$836 FOB/t em janeiro de 2011. Os estoques dos distribuidores de aço nos EUA totalizaram 4.2 milhões de toneladas em dezembro de 2010, o que representa 2,6 meses de vendas. (1) Volumes de produção, compras e vendas incluem 100% de participação na NAMISA. www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 3 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:11:03 Ä CONTINUA Considerando a participação de 60% da CSN na Namisa, as vendas em 2010 atingiram 18,6 milhões de toneladas, um crescimento de 6% em relação a 2009. Receita Líquida Ações da CSN • 100% das ações da CSN são ordinárias, ou seja, cada ação equivale a um voto nas Assembléias de Acionistas da Companhia; • Mais de 44% das ações da CSN são negociadas em Bolsas de Valores, principalmente BOVESPA e NYSE. No ano de 2010, a receita líquida somou R$3,6 bilhões, um crescimento de 84% em relação a 2009, em função dos maiores preços praticados e do maior volume vendido. Elipse Publicidade.com.br Custo dos Produtos Vendidos No ano de 2010, o custo dos produtos vendidos do segmento de mineração totalizou R$1,2 bilhão, em linha com o ano de 2009, embora o volume comercializado tenha crescido 6% em 2010. EBITDA ajustado No ano de 2010, o EBITDA ajustado do segmento mineração totalizou R$2,4 bilhões, um crescimento de 201% em relação ao ano de 2009. Esse desempenho é explicado pelo aumento dos preços do minério de ferro aliado à elevação do volume vendido. Em 2010 a margem EBITDA ajustada foi de 67%, um crescimento de 26 p.p. em relação a 2009. LOGÍSTICA Cenário Logística Ferroviária O ano de 2010 foi positivo para o setor de logística ferroviária. Segundo estimativas da ANTF (Associação Nacional dos Transportes Ferroviários), o volume de cargas movimentadas por ferrovias cresceu 15% em 2010 em relação a 2009 e ultrapassou 455 milhões de toneladas. Confirmando o dinamismo do setor, o número de vagões produzidos, também subiu e atingiu 3.300 em 2010, um crescimento de 223% em relação a 2009, segundo dados da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária). Com investimentos da iniciativa privada e apoio do poder público, as perspectivas para o setor ferroviário são animadoras. O governo federal prevê que até 2020, o Brasil terá 41 mil quilômetros de ferrovias, um crescimento de 37% em relação a malha atual. Logística Portuária Segundo dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) acumulados até setembro de 2010, as cargas totais movimentadas somaram 558 milhões de toneladas, um crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2009 e um recorde histórico do setor. A carga de contêineres aumentou 14,2% até setembro de 2010, em relação ao mesmo período do ano anterior, e acumulou 5,4 milhões de TEUs. O incremento do comércio exterior foi relevante, levando a Antaq a estimar uma movimentação total de cargas de 760 milhões de toneladas em 2010. Análise dos Resultados Este setor engloba as atividades de logística ferroviária, com participação em duas companhias ferroviárias (MRS Logística e Transnordestina Logística) e logística portuária, através do terminal Sepetiba Tecon. Logística Ferroviária MRS A MRS Logística é uma companhia com concessão para explorar o serviço público de transporte ferroviário de carga nas faixas de domínio da Malha Sudeste, com uma operação de logística integrada, com planejamento, multimodalidade e transit time definido. A CSN possui, direta e indiretamente, 33,27% do capital votante da MRS Logística. Em 2010, o volume transportado pela MRS somou 144 milhões de toneladas. Transnordestina O projeto da nova malha da Transnordestina Logística, concessionária que opera a Malha Nordeste da Rede Ferroviária Federal, tem o objetivo de elevar a Companhia a posição de líder em logística integrada na região Nordeste, ligando o Piauí ao Porto de Suape, em Pernambuco e ao Porto de Pecém, no Ceará. A nova malha, que possui 1.728 km de extensão e conclusão prevista para o fim de 2013, elevará a capacidade ferroviária para 30 milhões de toneladas por ano. O investimento total do projeto é R$ 5,4 bilhões. Os recursos são provenientes da CSN, acionista controlador, do FINOR, do Governo Federal, via Valec e de empréstimos junto à SUDENE, BNDES e BNB. Em 2010 foram transportados 1,5 milhão de toneladas, com destaque para o transporte de combustível, cimento, alumínio, bobinas e malte, entre outros. Análise do resultado Os resultados do exercício de 2010, da MRS e da Transnordestina ainda não haviam sido divulgados até a data de conclusão deste relatório. Em 2010, a receita líquida consolidada do segmento de logística ferroviária atingiu R$838 milhões, o custo dos produtos vendidos foi de R$522 milhões e o EBITDA ajustado totalizou R$349 milhões, com uma margem EBITDA ajustada de 42%. Logística Portuária TECON O Sepetiba Tecon, terminal de contêineres e carga geral administrado pela CSN, é o maior terminal de contêineres do Rio de Janeiro e um dos maiores do Brasil em seu segmento. É um porto concentrador de cargas (Hub Port). Além de contêineres, o Sepetiba Tecon movimenta produtos siderúrgicos da Companhia e carga geral. Análise do resultado Em 2010, a receita líquida consolidada do segmento de logística portuária atingiu R$119 milhões, o custo dos produtos vendidos foi de R$70 milhões e o EBITDA ajustado totalizou R$38 milhões, com uma margem EBITDA ajustada de 32%. CIMENTO Cenário Dados preliminares do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) mostram que no ano de 2010 as vendas de cimento no mercado interno somaram 59 milhões de toneladas, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. A região sudeste foi responsável por metade desse consumo, enquanto que a região Norte apresentou crescimento de 58% nas vendas, se destacando perante outras regiões. A expectativa para todo o ano de 2011 é de um novo recorde. Estima-se que haverá um incremento de 8% a 9% nas vendas atingindo 65 milhões de toneladas. As exportações caíram 23% em 2010, pela prioridade dos fabricantes nacionais em atender o mercado interno. Operam atualmente no Brasil aproximadamente 70 fábricas, pertencentes a 12 grupos industriais nacionais e estrangeiros, com capacidade instalada de 67 milhões t/ano, o que vem garantindo o atendimento da demanda interna. Foram anunciados fortes investimentos em ampliação da capacidade produtiva que terão reflexo a partir do segundo semestre de 2011. Os incentivos para aquisição da casa própria, aumento da renda e emprego, ampliação da infra-estrutura brasileira e a intensificação das obras relacionadas a Copa do Mundo e Olimpíadas devem continuar suportando o crescimento do setor nos próximos anos. Análise do resultado A receita líquida do segmento de cimento atingiu R$202 milhões em 2010, 234% superior à receita líquida de 2009. O volume de vendas de cimento em 2010 alcançou 992 mil toneladas, um crescimento 193% em comparação ao volume vendido no ano anterior. O expressivo aumento nas vendas ainda não reflete a plena operação do segmento de cimentos da CSN, que se encontra em crescimento. Em 2010 o custo de produtos vendidos totalizou R$164 milhões, um crescimento de 169% em relação ao ano de 2009, em função do maior volume comercializado. O EBITDA ajustado apurado em 2010 foi positivo em R$9 milhões, um crescimento de R$17 milhões em relação ao EBITDA ajustado negativo de R$8 milhões registrado em 2009. A margem EBITDA ajustada deste segmento em 2010 foi positiva em 4% enquanto a margem EBITDA ajustada de 2009 foi negativa em 13%. ENERGIA Análise Setorial O mercado de energia elétrica em 2010 foi favorecido pelo bom desempenho econômico do país, com destaque para o mercado interno, impulsionado pelo aumento do emprego e renda, bem como da oferta de crédito. O consumo de energia elétrica cresceu 7,8% em relação ao ano de 2009, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia. O setor que mais contribuiu para este crescimento foi o industrial com aumento de consumo de 10,9%, consolidando a recuperação iniciada no segundo semestre de 2009, após a crise econômica. Os consumos residencial e comercial apresentaram crescimentos consistentes de 6,3% e 5,9%, respectivamente, em linha com o que vem ocorrendo nos últimos anos. Mesmo com este crescimento da demanda por energia elétrica, o país tem incrementado sua capacidade de geração de forma satisfatória, o que garante segurança no atendimento ao crescimento da demanda. Segundo dados do Plano Anual da Operação Energética – PEN 2010, publicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), o balanço estrutural de energia para o Sistema Integrado Nacional para os próximos quatro anos deve atender os critérios de segurança de suprimento, mesmo na hipótese de condições hidrológicas adversas. Esta situação deve-se, principalmente, à oferta agregada pelos leilões de energia promovidos pelo governo federal, além da contratação e construção de novas linhas de transmissão, permitindo uma maior interligação energética entre as diversas regiões do país. Como energia é fundamental em seus processos produtivos, a CSN vem investindo em ativos de geração de energia visando garantir sua auto-suficiência. Além da central de co-geração termoelétrica, que utiliza como combustível os gases residuais da produção siderúrgica da Usina Presidente Vargas em Volta Redonda, a Companhia detém participação nos seguintes ativos: • Usina hidrelétrica de Itá, localizada em Santa Catarina; • Usina hidrelétrica de Igarapava, localizada em Minas Gerais. A Companhia criou ainda a CSN Energia, empresa cujo objetivo principal é a distribuição e comercialização do excedente de energia elétrica gerada pela Companhia e por sociedades, consórcios ou outros empreendimentos em que detenha participação. O resultado do segmento de energia reportado pela Companhia engloba as operações da Itasa e da CSN Energia. Os custos com geração de energia pela central de co-geração termoelétrica e pela usina hidrelétrica de Igarapava são apropriados diretamente ao custo de produção das plantas de produção siderúrgica e das minas (Casa de Pedra e Arcos), respectivamente. Análise do Resultado Em 2010, a receita líquida do segmento de energia atingiu R$113 milhões, em linha com a receita líquida registrada no ano anterior. O custo de produtos e serviços vendidos atingiu R$42 milhões, sendo 4% inferior em relação aos R$43 milhões registrados em 2009. Já o EBITDA ajustado do segmento de energia foi positivo em R$69 milhões, estável em relação ao EBITDA ajustado registrado no ano de 2009. MERCADO DE CAPITAIS Desempenho das Ações No ano de 2010, as ações da CSN apresentaram desvalorização de 2%, enquanto no mesmo período o IBOVESPA teve valorização de 1%. Já na NYSE, os ADRs da CSN apresentaram uma rentabilidade 8%, enquanto o índice Dow Jones apresentou uma valorização de 11%. Cumpre salientar que nos últimos cinco anos, as ações da CSN apresentaram um retorno ao acionista de 332%, mais do triplo da valorização de 107% do IBOVESPA no mesmo período. Rentabilidade CSNA3/SID/IBOVESPA/DOW JONES 2010 2009 Nº de ações 1.483.033.685 1.510.359.220 Valor de mercado Cotação de fechamento (R$/ação) 26,67 27,11 Cotação de fechamento (US$/ADR) 16,67 15,47 Valor de mercado (R$ milhões) 38.884 39.522 Valor de mercado (US$ milhões) 24.304 22.550 Retorno total inclusive dividendos e JCP* CSNA3 -2% 108% SID 8% 168% Ibovespa 1% 83% Dow Jones 11% 19% Volume Média diária (mil ações) 3.637 4.930 Média diária (R$ Mil) 106.265 110.860 Média diária (mil ADR´s) 5.360 7.214 Média diária (US$ Mil) 88.710 83.492 Fonte: Economática * Os dados foram ajustados retroativamente pelo desdobramento de ações ocorrido em 25/03/2010 Em 2010, a média diária do volume financeiro negociado na BOVESPA com as ações da CSN foi de R$ 106 milhões. Já na NYSE, os volumes médios diários negociados com os ADRs da CSN, atingiram U$88 milhões. 5 GOVERNANÇA CORPORATIVA Relações com Investidores No ano de 2010, marcado por importantes conquistas, a CSN ampliou ainda mais sua comunicação com o mercado financeiro, melhorando a percepção dos investidores sobre os fundamentos da Companhia e contribuindo para a redução dos custos de captação: • Aumento da participação em eventos nacionais e internacionais. Em 2010 a empresa participou de 20 conferências com o mercado financeiro, o que representou cerca de 400 reuniões com investidores. Adicionalmente foram realizadas 280 reuniões e conference calls na sede da CSN, totalizando 680 encontros com acionistas; • Diversificação dos mercados com a realização de um Non Deal Roadshow em Tóquio, Hong Kong e Beijing. • Participação pelo 5º ano consecutivo na Expomoney São Paulo, evento voltado para investidores pessoa física; • Estreitamento de relações com analistas sell-side, com a realização de visitas às instalações da mina de Casa de Pedra, Porto de Itaguaí e Usina Presidente Vargas, proporcionando uma maior visibilidade de suas operações, estratégias e investimentos. Lei Sarbanes-Oxley A Companhia está na fase final da Certificação dos controles internos relativos às Demonstrações Financeiras Consolidadas de 2010 (CSN e suas subsidiárias), em atendimento à seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley (SOx). Em 2010, foram realizados testes para avaliar a eficácia dos controles internos da CSN (Usina Presidente Vargas, Casa de Pedra e CSN Porto Real), CSN Cimentos, CSN LLC, CSN Export, CSN Europe (antiga CSN Madeira) e Prada, empresas consideradas relevantes para efeito de Certificação da SOx, tendo sua avaliação sido iniciada em agosto de 2010. Os gestores de cada processo (process owners) foram responsáveis pela execução de testes e monitoramento dos pontos existentes. Cabe ressaltar que, os processos de fechamento contábil e divulgação ao mercado, financeiro e Entity Level são Corporativos e contemplam todas as empresas do grupo CSN, exceto NAMISA, que possui estrutura própria para execução destes processos e atividades. Código de Ética As empresas CSN dispõem de um Código de Ética desde 1998, revisado e atualizado sempre que necessário. O código é entregue aos colaboradores por ocasião do treinamento de integração corporativa, quando é possível o esclarecimento de possíveis dúvidas. O Código de Ética das Empresas CSN, além de reunir os padrões de conduta pessoal e profissional esperados nas relações mantidas com colaboradores, clientes, acionistas, fornecedores, comunidades, concorrentes e com o meio ambiente, é também uma declaração de nossa conduta corporativa e dos nossos compromissos. Suas diretrizes são públicas e podem ser encontradas no website da CSN, no endereço: www.csn.com.br. Um dos aspectos tratados em nosso Código de Ética, desde sua criação, é a orientação sobre “Negócios com Ações da Empresa”. Divulgação de Atos e Fatos Relevantes A CSN tem Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante, que determina que toda divulgação seja feita com dados fidedignos, adequados e transparentes, com homogeneidade nos prazos previstos, conforme estabelecido pela Instrução CVM 358, de 3 de janeiro de 2002, atendendo também à seção 409 – Divulgação em Tempo Real, da Sox. Todo ato ou fato relevante é divulgado nos mercados em que as ações da empresa estão listadas, o brasileiro (BOVESPA) e o norteamericano (NYSE). Administração A CSN é controlada pela Vicunha Siderurgia S.A. e pela Rio Iaco Participações S.A, que detém respectivamente 47,0% e 3,9% do capital total da empresa. A administração compete ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva. Assembleia Geral de Acionistas Uma vez por ano, conforme estabelece a legislação, a Assembléia Geral de Acionistas, órgão soberano, reúne-se ordinariamente para deliberar, entre outras matérias, sobre a eleição dos membros do Conselho de Administração, a apresentação das contas pelos administradores, as demonstrações financeiras, a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos. Sempre que necessário, a Assembléia Geral de Acionistas reúne-se extraordinariamente para deliberar sobre matérias que não são de sua competência ordinária. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto, atualmente, por 7 membros, sendo 5 deles independentes, reunindo-se ordinariamente nas datas previstas e extraordinariamente, sempre que necessário. O mandato dos membros do Conselho de Administração é de um ano, com possibilidade de reeleição. O papel do Conselho de Administração consiste em definir e acompanhar as políticas e estratégias da Companhia, acompanhar os atos da Diretoria Executiva e decidir sobre assuntos relevantes para os negócios e operações da CSN. É responsável pela eleição da Diretoria Executiva e pode, se necessário, criar comitês especiais de assessoramento para auxílio na execução de suas atividades. Diretoria Executiva A gestão da CSN e a condução geral de seus negócios são realizadas pela Diretoria Executiva, conforme as políticas e estratégias definidas pelo Conselho de Administração. A Diretoria Executiva é formada atualmente por 5 diretores executivos, sendo um o Diretor Presidente. A Diretoria Executiva se reúne periodicamente, ficando a cargo de cada Diretor Executivo determinadas operações, processos fundamentais e/ou negócios da empresa. O mandato dos Diretores Executivos é de dois anos, permitida a reeleição. Comitê de Auditoria O Comitê de Auditoria tem autonomia para a tomada de decisões no que se refere às disposições da Lei Sarbanes-Oxley - Seções 301 e 407. Algumas de suas atribuições principais são: revisar, considerar e recomendar ao Conselho de Administração a indicação, remuneração e contratação de auditor externo, bem como supervisionar a atuação das auditorias interna e externa. Com relação à contratação de auditores externos, são adotados procedimentos visando assegurar que não ocorram conflitos de interesse, dependência ou perda de objetividade do auditor no seu relacionamento com a CSN. Auditoria Interna A CSN dispõe de serviços de Auditoria Interna, com atuação independente dentro da Organização, que assessora e relata fatos relevantes ao Conselho de Administração, ao Comitê de Auditoria e à Diretoria Executiva. Visa analisar à correta aplicação de recursos e prevenção de riscos ao patrimônio das empresas CSN, provendo apoio ao cumprimento dos resultados planejados, com melhoria dos processos e controles internos, seja para melhorar a performance financeira e operacional das empresas CSN ou para prevenir riscos de perdas, fraudes e, consequentemente, o comprometimento da sua imagem. Auditores independentes No exercício de 2010, os auditores independentes que prestam serviços à CSN e suas controladas - KPMG Auditores Independentes - foram contratados para serviços adicionais ao exame das demonstrações financeiras. É entendimento, tanto da Companhia, quanto dos seus auditores independentes, que tais serviços, representados basicamente por laudos de avaliação, suporte técnico e revisões do preenchimento de declarações do imposto de renda, não afetam a independência dos auditores. Os serviços adicionais contratados não ultrapassam 10% do valor total dos honorários de auditoria externa. Os serviços prestados pelos auditores externos, adicionalmente ao exame das demonstrações financeiras, são previamente apresentados ao Comitê de Auditoria, para que se conclua, à luz da legislação pertinente, se tais serviços, pela sua natureza, não representam conflito de interesse ou afetam a independência e objetividade dos auditores independentes. Nos termos da Instrução CVM 480/09, a Diretoria Executiva declarou em 22 de março de 2011 que discutiu, reviu e concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. 6 GESTÃO DE RISCOS A CSN atua em um mercado globalizado e cada vez mais complexo, estando portanto exposta a diversos riscos, que podem afetar seu desempenho e, consequentemente suas estratégias. Visando aprimorar o monitoramento dos riscos inerentes à esta exposição, a Companhia possui uma área de Riscos Corporativos, que é formada por profissionais especializados. A área de Riscos Corporativos da CSN tem como objetivo principal a identificação, mensuração e monitoramento dos riscos e níveis de Governança Corporativa, garantindo o atendimento aos requisitos da Lei Sarbanes-Oxley (seções 302 e 404), além de manter a Administração da Companhia e seus acionistas informados sobre os riscos inerentes aos processos de negócio. A Companhia atua na gestão de riscos visando minimizar o impacto em seus negócios, considerando, entre outros, aspectos econômicos, financeiros, fiscais e regulatórios, no Brasil e no exterior. Os controles internos existentes na CSN, responsáveis pela mitigação dos riscos, são executados pelas áreas operacionais e monitorados pelas áreas de Riscos Corporativos, Auditoria Interna, vinculada ao Conselho de Administração da Companhia e pelos Auditores Externos Independentes. Os riscos descritos abaixo são aqueles conhecidos pela CSN e que atualmente podem afetar de maneira negativa os negócios da Companhia. Riscos de Mercado O setor siderúrgico é, por natureza, bastante cíclico, devido às oscilações de demanda e oferta, causadas por flutuações macroeconômicas a nível mundial. Quedas expressivas de demanda por aço nos mercados atendidos pela Companhia, no Brasil e no exterior, que acompanham as tendências dos setores automotivo, de construção civil, de utilidades domésticas e de embalagens, podem causar impacto em suas operações. A Companhia, no entanto, costuma atravessar esses ciclos sem grandes impactos nos negócios, pois possui vantagens competitivas, atuando em mercados diversificados, com baixos custos de produção e operações integradas, englobando entre outros, mineração, siderurgia, transporte ferroviário, operações portuárias, fabricação de cimento e geração de energia elétrica. Riscos de Fornecimento de Matérias-primas A Companhia possui uma operação totalmente integrada, sendo autossuficiente nos processos de produção de aço. Neste sentido, os únicos insumos adquiridos de terceiros no mercado externo, são o carvão metalúrgico (100%) e o coque (cerca de 25% do consumo), além do zinco e alumínio, adquiridos no mercado interno. A operação da CSN é considerada integrada por utilizar matérias-primas e ativos próprios, como o minério das minas de Casa de Pedra, Namisa, Arcos e ERSA, as ferrovias MRS e Transnordestina Logística, os terminais portuários (Tecar e Sepetiba Tecon) e os ativos de geração de energia elétrica. Adicionalmente, para se proteger de eventuais práticas abusivas de preço por parte de seus fornecedores, a Companhia procura diversificar a procedência dos principais insumos importados (carvão e coque). Riscos de Concorrência Há alguns anos a siderurgia mundial vive momentos de intensa transformação, marcados por fusões e aquisições que buscam aumentar a competitividade de diversas formas, principalmente pela redução de custos e as empresas brasileiras não estão imunes a esse movimento. A CSN busca estar cada vez mais próxima de seus clientes, oferecendo-lhes produtos de maior valor agregado e mais adequados às suas necessidades, com relação à qualidade, aos serviços e aos prazos de entrega. Visando atender com eficiência os mercados nacional e internacional, a Companhia possui participação em duas laminadoras - CSN LLC, nos EUA e Lusosider, em Portugal. A presença na América do Norte e na Europa garante, a longo prazo, expansão e estreitamento de laços com clientes estrangeiros. Riscos Cambiais Como opera e capta recursos no exterior, a Companhia tem parte de suas receitas (exportação: minério de ferro e aço) e custos (importação de insumos: carvão e coque, e equipamentos) em moeda estrangeira. Como resultado, a Companhia está sujeita a variações de taxas de câmbio e juros e administra o risco das flutuações dos valores em reais que serão necessários para pagar as obrigações em moeda estrangeira, utilizando instrumentos financeiros diversos, incluindo caixa aplicado em dólares e derivativos (contratos derivativos sem alavancagem financeira, a exemplo de opções de compra e venda), principalmente swaps e contratos futuros. Riscos Ambientais As siderúrgicas geram empregos e produtos que impulsionam a economia brasileira, mas também produzem resíduos e efluentes que podem causar danos ao meio ambiente. Por isso, são obrigadas a cumprir uma série de exigências da rígida legislação ambiental brasileira, que visa controlar as emissões atmosféricas, os efluentes hídricos e a manipulação e destinação dos resíduos sólidos, para resguardar a saúde humana e ambiental. Mais que atender às exigências da legislação, a CSN adota uma postura preventiva e pró-ativa nas questões ambientais, buscando antecipar eventuais riscos e/ou problemas. Riscos Legais A CSN tem ações na Justiça referentes a reclamações cíveis, trabalhistas e ambientais, além da cobrança de impostos e contribuições federais, estaduais e municipais. Com relação a esses processos, a Companhia tinha ao final de 2010, cerca de R$2,5 bilhões provisionados e R$2,7 bilhões em depósitos judiciais, sendo que não existe certeza quanto aos resultados desses processos. A Companhia procura também atenuar seus riscos legais através de procedimentos de consultoria preventiva, acompanhamento da legislação, participação em consultas públicas referentes a processos de elaboração e aperfeiçoamento de normas que impactem suas atividades e presença em órgãos de classe e entidades representativas empresariais. Riscos de Seguros Visando a adequada mitigação dos riscos e face à natureza de suas operações, a Companhia e suas Controladas contratam diferentes tipos de apólices de seguros. As apólices são contratadas em linha com a política de Gestão de Riscos e são similares aos seguros contratados por outras empresas do mesmo ramo de atuação. As coberturas destas apólices incluem: Transporte Nacional, Transporte Internacional, Responsabilidade Civil Transportador, Importação, Exportação, Seguro de Vida e Acidentes Pessoais, Saúde, Frota de Veículos, D&O (Seguro de Responsabilidade Civil - Administradores), Responsabilidade Civil Geral, Riscos de Engenharia, Riscos Diversos, Crédito à Exportação, Seguro Garantia e Responsabilidade Civil - Operador Portuário. A Companhia renovou também os seguros de danos materiais e lucros cessantes para suas unidades e controladas com as seguintes exceções: Usina Presidente Vargas, Casa de Pedra, Mineração Arcos, CSN Paraná, TECAR (possui seguro de danos materiais), www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 4 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:11:29 que se encontram em fase de negociação com seguradoras e resseguradores no Brasil e no exterior para a obtenção, colocação e integralização das demais apólices. Riscos de Crédito A exposição ao risco de crédito com instrumentos financeiros é administrada pela restrição de contrapartes em instrumentos derivativos para instituições financeiras de grande porte, com respeitável qualidade de crédito. Dessa forma, a administração acredita que o risco de não cumprimento pelas contrapartes é pequena. 7 INOVAÇÃO Para atender novas demandas e expectativas do mercado a CSN vem continuamente investindo na criação de projetos inovadores visando surpreender seus clientes com soluções criativas envolvendo produtos e serviços. A atitude de inovação, associada à reengenharia da cadeia produtiva junto aos principais clientes, tem sido uma das principais linhas de ação da Companhia para consolidar o crescimento de sua participação no mercado. Pesquisa e Desenvolvimento No ano de 2010 foram investidos R$57 milhões nas atividades de Pesquisa & Desenvolvimento. A CSN, empresa de vanguarda no Brasil em produtos siderúrgicos planos revestidos de alto valor agregado, tem investido continuamente na melhoria de seus processos, produtos e serviços. Buscando sempre a inovação tecnológica e a melhoria contínua de seus processos produtivos, a Companhia trabalha no desenvolvimento de novos produtos e aplicações que atendam as demandas atuais e antecipem as necessidades futuras do mercado. Um projeto que demonstra o caráter inovador e pioneiro da CSN, é o desenvolvimento do aço pré-pintado para tanques de combustíveis organo-metálicos aplicados em automóveis, substituindo os tanques de plásticos. Com demanda prevista de 500 mil tanques por ano, o projeto foi concebido com novo aço base e aplicação de revestimento em linha de pintura contínua em suas instalações no Paraná, conferindo propriedades de maior resistência à corrosão, conformabilidade e soldabilidade, estando em fase de aperfeiçoamento, para redução de peso dos componentes. Outro projeto desenvolvido e que vem encontrando crescente aceitação no mercado é o aço laminado a frio “CSN Extra Fino®” para novas aplicações em produtos da linha branca e móveis de aço, respondendo a uma tendência mundial. No segmento de Embalagens a CSN tem investido na consolidação de um moderno centro de inovação que permite maior proximidade com os clientes, apresentando novas propostas, conceitos e design em embalagens de três peças expandidas, com formatos inovadores. No segmento da Construção Civil foi marcante a consolidação de nova aplicação do aço CSN Pré-Pintado na fabricação de novos sistemas construtivos de montagem rápida utilizados em larga escala nas UPP’s - Unidades de Polícia Pacificadora e UPA’s - Unidades de Pronto Atendimento, no Rio de Janeiro. No segmento automotivo, o conceito de inovação, desenvolvimento de produtos e novas aplicações vem sendo objeto de prioridade absoluta e como exemplo podemos citar o aço Dual Phase, que tem como característica principal a redução de peso dos automóveis, permitindo à indústria fabricar veículos mais leves, seguros e com redução de emissão de CO2. Além do aço Dual Phase, foram desenvolvidos novos aços de alta resistência tais como, Bake Hardening, aços refosforados e microligados, bem como novos aços de elevada conformabilidade para peças expostas, como o Aço Super Ultra Baixo Carbono estabilizado ao Titânio. No negócio Mineração, a empresa vem investindo de forma consistente nos estudos tecnológicos e nas avaliações de aplicações de novas tecnologias na área de processamento mineral, com o objetivo de aumentar a produção e a qualidade dos seus produtos, bem como maximizar o aproveitamento do minério lavrado através do incremento das recuperações mássicas e metálicas nos processos. Na prática, com suas operações em fase inicial, a tecnologia de concentração magnética de alta intensidade (WHIMS) está atualmente viabilizando o beneficiamento dos rejeitos da planta de beneficiamento de Casa de Pedra, transformando parte deles em pellet feed. Nos últimos cinco anos, os consistentes desenvolvimentos de estudos tecnológicos demonstraram a viabilidade dos projetos de plantas de beneficiamento para a produção de pellet feed a partir das ocorrências dos itabiritos pobres disponíveis na mina Casa de Pedra. 8 PESSOAS Após intensificar seus esforços no sentido de alinhar cada vez mais seu modelo de Gestão de Pessoas à cultura de maximização da geração de valor, a CSN enfatizou em 2010 o desenvolvimento e a capacitação de seus empregados, visando atender os projetos de expansão em cada um dos seus segmentos. As políticas de gestão, além de compatíveis com o ambiente competitivo, são fortemente orientadas para a performance e liderança, tendo como suporte os conceitos de aprendizagem e disseminação do conhecimento. A CSN e suas controladas encerraram o ano de 2010 com cerca de 19 mil empregados, um incremento de cerca de 12,7% em relação ao ano anterior. Comunicação interna A CSN dispõe de diversos canais de comunicação com seus empregados. Em 2010 lançamos mais um importante veículo, o Mural Eletrônico, que permite uma comunicação mais moderna e ágil. Foram instaladas 36 telas em quase todas as unidades da empresa, impactando os empregados com notícias corporativas, locais, informações sobre os mercados que atuamos, além de notas sobre o Brasil e o mundo. Dos canais já existentes, a intranet abriga informações sobre a empresa e suas políticas por meio das versões eletrônicas do Código de Ética, Manual da Organização e Manual do Comportamento Seguro. Além disso, os empregados obtém notícias atualizadas sobre os projetos da Companhia pelo Jornal Matéria-Prima, um veículo bimestral, com tiragem de 25 mil exemplares. Campanhas internas também levam informações sobre as diversas ações da CSN em suas unidades. Capacitação e desenvolvimento O modelo de gestão de pessoas da CSN é baseado em 05 pilares: Atrair; Alinhar e Engajar; Avaliar; Desenvolver; Reconhecer e Recompensar e como sustentação investe nos projetos de desenvolvimento e qualificação profissional de forma a contribuir no crescimento das pessoas e da organização. No final de 2010 foram abertas inscrições para o novo Programa de trainees e o Programa Jovens Profissionais, que tem como objetivo a atração de talentos recém formados ou com até dois anos de formação, para atender às demandas técnicas da empresa. Houve mais de 15 mil inscrições para a seleção de 40 trainees e 85 jovens profissionais. O programa de estágio é direcionado para estudantes de cursos superiores e técnicos das mais diversas especialidades, tendo como principal objetivo integrar os jovens ao mundo corporativo. Em 2010, a Companhia preencheu aproximadamente 500 vagas em todas as unidades do Grupo CSN. O Programa Capacitar tem como objetivo investir na capacitação de jovens com idade entre 18 e 24 anos que concluíram o ensino médio, qualificando-os para o ingresso no mercado de trabalho, na área de Mineração, Siderurgia, Cimentos e Logística; contou com a participação de 568 jovens. O Programa se fortaleceu e tem sido expandido para todas as Unidades do Grupo. O Programa de Aprendizagem visa qualificar e incorporar à formação dos jovens, competências que favoreçam o prosseguimento de seus estudos, ampliando a perspectiva de inserção e permanência no mercado de trabalho, além de oferecer cursos profissionalizantes organizados em parceria com o SENAI. A Companhia procura incentivar e valorizar os empregados, priorizando o recrutamento interno. No ano de 2010, 42% das vagas foram preenchidas internamente, proporcionando um processo justo e claro, estimulando o desempenho e a capacitação. Focando na adaptação acelerada, foi desenvolvido o Programa de Integração Corporativa para os Executivos, permitindo o conhecimento da missão, visão, valores e cultura da organização, além de possibilitar o entrosamento com seus pares. Em relação ao desenvolvimento e retenção de talentos, foram concedidas 73 vagas de MBA em instituições de grande renome nacional, para as quais foram indicados profissionais de grande talento e oriundos dos Programas de trainees. Em 2010, a empresa concedeu 241 bolsas para cursos superiores e 261 bolsas para cursos técnicos, de forma a contribuir no crescimento profissional e pessoal dos empregados. Os trainees que ingressaram no programa em 2008, continuaram em 2010 participando de diversas ações de desenvolvimento. Com o término do programa, tiveram a oportunidade de apresentar ao corpo diretivo, o Projeto Aplicativo, que desenvolveram ao longo do programa e que tinha como objetivo, a solução de problemas corporativos ou a melhoria de processos da Companhia. Em 2010, também foi criado o Programa Ciranda do Conhecimento, cujo objetivo é promover a aprendizagem contínua, disseminar o conhecimento e ampliar o capital intelectual da organização. O Programa é ministrado por multiplicadores internos, que possuem conhecimentos específicos em diversas áreas acadêmicas. Esta transferência de conhecimento propiciou o desenvolvimento dos empregados e dos próprios instrutores, que foram desenvolvidos em novas competências e habilidades, além de serem reconhecidos pelo grupo. Visando suportar a expansão e a sustentabilidade dos negócios do Grupo CSN, foi desenvolvido um programa de identificação, avaliação e desenvolvimento de potenciais Gestores. Com relação às atividades de treinamento, em 2010 foi atingido um total de 2,08 milhões de homens-hora. Rumo Certo - Gestão de Competências A CSN desenvolve ações que visam o acompanhamento dos níveis de competências de seus empregados. As competências são o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes demonstradas pelo empregado. As 10 competências são divididas em três blocos: Core (“Competências Essenciais”), Sustentabilidade e Negócios. O instrumento suporta a identificação dos talentos da organização, subsidiando a tomada de decisão em relação aos recursos, bem como ações de treinamento e desenvolvimento. Em 2010, todos os empregados dos níveis: executivo, superior e administrativo foram treinados quanto às competências mapeadas em 2009, bem como sobre o novo processo de avaliação de competências, batizado como Rumo Certo. Além disso, para suportar os gestores no processo de avaliação, foi realizado um Workshop de Feedback, com o objetivo de fornecer técnicas e ferramentas que auxiliem no processo, subsidiando um desenvolvimento eficaz e diferencial dos empregados. Participação nos Resultados O programa de participação nos resultados, busca assegurar melhoria contínua dos resultados da empresa e o aumento da geração de valor para o acionista, através da ênfase na performance e desenvolvimento de estratégias. Os gestores e empregados são avaliados pelos indicadores de resultados da empresa, da unidade de negócio em que estão inseridos e desempenho específico, sempre alinhados aos mapas estratégicos e ao GVA®. Tal balanceamento entre os resultados permite que a remuneração variável seja baseada na efetiva contribuição de cada área na realização das metas estratégicas definidas pela empresa, garantindo a premiação dos melhores desempenhos. Segurança no trabalho Em 2010 a CSN intensificou seus esforços no sentido de disseminar cada vez mais a cultura de segurança no trabalho, objetivando a preservação da integridade e saúde dos colaboradores próprios e contratados. Assim, a empresa vem aprimorando seu Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, com várias medidas visando evitar acidentes: avaliação de risco do posto de trabalho, programa de higiene ocupacional, análise de riscos das instalações e processos, programa de visitas diárias aos postos de trabalho, padronização de atividades, auditoria de qualidade focada em 5S, investigação e análise de acidentes e incidentes, certificação de mão-de-obra, diagnóstico de trabalho operacional, análise crítica dos processos operacionais, disseminação do manual de comportamento seguro, programa de observação comportamental, gerenciamento das contratadas, adequação das condições de uso do espaço de trabalho e auditorias. Vale destacar algumas ações e resultados em 2010: • Implantação do programa “Top Segurança”, com o objetivo de reconhecer os empregados destaques de segurança da DEPRO, estimulando-os para o comprometimento e prática do comportamento seguro, trabalho em equipe, direcionamento de esforços na redução de acidentes e busca pela excelência em segurança. O programa culminou com um evento para os empregados e familiares sobre “COMPORTAMENTO SEGURO, UM VALOR PESSOAL”. • Treinamento em parceria com fabricantes nacionais de motocicletas utilizadas pela Companhia e empresas contratadas, contribuindo para a formação de uma cultura de segurança dos motociclistas. Após o início deste programa em setembro, o número de acidentes neste tipo de veículo se reduziu de dois por mês para zero, até o final do ano. • Redução significativa de 38,7% (de 62 para 38) no número de acidentes de trajeto, suportado pelo incremento das ações de comportamento seguro no trajeto, que educou e conscientizou os colaboradores a desenvolverem a prática de comportamento seguro no trânsito. • Treinamento de 5.757 empregados da CSN e contratadas (incremento de 30% em relação a 2009) no Centro de Treinamento em Segurança pertencente à Fundação CSN, objetivando a sensibilização do trabalhador (desenvolvimento da percepção de risco) na execução das atividades de forma segura. • Reconhecimento da Segurança do Trabalho na CSN por associação de conceituadas entidades, com o recebimento da “Comenda de Honra e Mérito de Segurança e Saúde do trabalho 2010” por ser indicada como melhor siderúrgica nesta área. Como resultado global, em 2010 a CSN obteve uma redução, comparativamente a 2009, de 22,2% (de 3,65 para 2,84) na taxa de freqüência de acidentes com pessoal. O índice de 2,84 alcançado é o menor dos últimos 8 anos. 9 RESPONSABILIDADE SOCIAL Responsabilidade Social Empresarial A responsabilidade social é uma marca da CSN. Por meio da Fundação CSN, a Companhia desenvolve políticas socialmente responsáveis de grande alcance, de modo a contribuir com o desenvolvimento social e econômico das comunidades onde atua. Tais iniciativas, realizadas em parceria com o poder público e a sociedade civil, buscam valorizar o que as regiões têm de melhor: suas pessoas. O valor investido entre os anos de 2006 e 2010 ultrapassa R$ 81 milhões. Em 2010, os investimentos foram de R$ 14,9 milhões nas áreas de educação, cultura, esporte e saúde. Além das iniciativas propostas e executadas pela Fundação, a CSN patrocinou projetos culturais e esportivos de entidades e empresas, rigorosamente selecionados, utilizando os mecanismos de incentivo fiscal. Entre outros projetos, foram patrocinados: a exposição Lúcio Costa - O Arquiteto, junto às comemorações dos 50 anos de Brasília, o livro Direitos Humanos – Imagens do Brasil, o projeto de construção da Biblioteca Brasiliana na USP, com o acervo de Guita e José Mindlin, os filmes Tropa de Elite 2 e Eu e Meu GuardaChuva, e a implantação de dois Núcleos de Educação Através do Esporte do Instituto Passe de Mágica. Na área da Infância e Adolescência, a CSN apoiou projetos de instituições inscritas junto aos Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente. O foco desses projetos é a atenção às crianças e aos jovens em situação de vulnerabilidade social. Entre as entidades apoiadas, podemos destacar o GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) com seu projeto de ampliação das instalações, e o Instituto Deco 20, com diversas atividades de cultura e esporte. A seguir, os principais programas sociais realizados diretamente pela Fundação CSN com apoio da Companhia e que atenderam milhares de pessoas em 2010: Ensino Profissionalizante A Escola Técnica Pandiá Calógeras (ETPC), localizada em Volta Redonda (RJ), prepara profissionais para o mercado de trabalho e também para o Vestibular, tendo garantido o ingresso de muitos jovens nas universidades. Em 2010, foram 1.073 alunos matriculados e a ETPC ofereceu 238 bolsas de estudo integrais e 169 parciais de 50%. Realizou ainda o Curso Capacitar Siderurgia, com cinco turmas, cada uma com duração de quatro meses e total de 178 alunos, selecionados por meio de concurso. O curso é gratuito e os alunos ainda recebem uma bolsa de um salário mínimo federal por mês enquanto estão estudando. O Centro de Educação Tecnológica General Edmundo Macedo Soares e Silva (CET) marca presença na cidade de Congonhas (MG). Há mais de 49 anos, a instituição contribui para a formação e capacitação profissional técnica dos estudantes, oferecendo profissionais de qualidade para as empresas da região do Alto Paraopeba. Em 2010, a Fundação CSN ofereceu 45 bolsas integrais e 17 bolsas parciais nos Cursos Médio/Técnico e Técnico. A Fundação CSN estabelece também parcerias com entidades externas, como PEP (Programa de Educação Profissional, do Governo de Minas) e a Prefeitura Municipal de Congonhas, que possibilitaram que 185 alunos estudassem com bolsa integral. Outras 48 bolsas integrais foram ofertadas dentro do Curso de Aprendizagem Industrial, patrocinado pela CSN. Estes 48 alunos receberam também uma ajuda de custo mensal durante o curso. O Projeto Hotel-Escola Bela Vista oferece capacitação em serviços de hotelaria para jovens em situação de risco social na região SulFluminense, na faixa etária de 18 e 25 anos. O curso tem como objetivo aproximar os jovens do mercado de trabalho, contemplando os módulos de governança, recepção, cozinha, eventos, manutenção preventiva, orientação profissional, garçom, higiene e manipulação de alimentos, empreendedorismo, informática, atendimento ao cliente e oficina experimentando. A cada semestre, por meio de parceria com os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) das prefeituras do sul Fluminense, são selecionados 80 jovens para participar do projeto. É importante ressaltar que a região conta com grande demanda por mão-deobra qualificada para o setor de serviços, de maneira que os jovens que passam pelo Hotel Escola saem do curso já empregados por hotéis, restaurantes, hospitais e empresas de eventos da região. Dez por cento das vagas do curso são reservadas a jovens que se encontram cumprindo medidas sócio-educativas a partir de parceria com o Degase/RJ. Elipse Publicidade.com.br Ä CONTINUA Projetos socioculturais Projeto Garoto Cidadão O objetivo do projeto é estimular o desenvolvimento social, educacional e emocional de seus participantes por meio da cultura e assim, favorecer a formação de cidadãos bem informados, sensibilizados para perceber o mundo com consciência crítica. Implantado em 1999, o projeto é voltado para crianças e adolescentes da rede pública de ensino (entre 6 e 16 anos) em situação de vulnerabilidade social. O projeto acontece em parcerias com os governos locais e funciona no contra turno da escola, oferecendo oficinas de música, teatro, dança, artes visuais, inclusão digital e reforço escolar. O número de beneficiados vem sendo ampliado anualmente. Foram 845 crianças e adolescentes em 2008, 1.110 em 2009 e 1.904 em 2010. O atendimento se deu em seis diferentes municípios brasileiros (Itaguaí e Volta Redonda, no Rio de Janeiro, Congonhas e Arcos, em Minas Gerais, Araucária, no Paraná, e Mogi das Cruzes, em São Paulo). Em 2011, o processo de expansão será continuado, com previsão de inauguração de unidades na região Nordeste. Desde 2007, o custo per capita do projeto vem sendo reduzido gradualmente, em função da otimização dos recursos com garantia na qualidade do atendimento. Em 2007, o custo per capita/mês foi de R$ 221,47; em 2010 o valor atingiu R$ 136,10, uma redução de 38,6%. Um Caminhão Para Jorge Amado Lançado em 2010, o Projeto “Um Caminhão Para Jorge Amado Em Três Momentos” leva ao público grandes nomes da literatura nacional, utilizando as artes cênicas como ferramenta de transformação social. O Projeto consiste em um caminhão-palco adaptado, com equipamentos de som e luz. Além de estimular a leitura, o Projeto contribui para o crescimento e formação de crianças e adolescentes. Para este projeto, foram selecionados dois textos de Jorge Amado: “Capitães da Areia” e “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”. O projeto substituiu Um Caminhão Para Ziraldo – Ziraldo de A a Z, que, entre 2006 e 2009, percorreu 20 unidades da federação, com público estimado de 360 mil pessoas. Centro Cultural Fundação CSN Com o objetivo de disseminar e ampliar o acesso da comunidade de Volta Redonda ao desenvolvimento de valores culturais, o Centro Cultural tem o desafio da transformação social através da cultura. Suas ações envolvem a promoção de seminários, oficinas, workshops, palestras, exposições, recitais e concertos. O Projeto Galeria de Arte, por meio de suas exposições, cursos, oficinas comunitárias e seminários, estimula e promove artistas que trazem propostas inovadoras de arte contemporânea, aliando a investigação e o debate da prática artística. Orquestra Sinfônica Jovem da Fundação CSN O Projeto Orquestra Sinfônica Jovem tem como sede o Centro Cultural da Fundação CSN, na cidade de Volta Redonda. A Orquestra é composta por 85 jovens músicos em situação de vulnerabilidade social, selecionados através de edital público. Os participantes são inseridos na formação orquestral, complementando o aprendizado com as atividades das oficinas de canto coral, técnica vocal, teoria e percepção musical e história da música. Em 2010, a Orquestra apresentou os espetáculos Concerto Especial com Wagner Tiso e Lô Borges, Concerto de Agosto, O Mundo Maravilhoso de Monteiro Lobato, todos em Volta Redonda (RJ); Natal de Luz, em Petrópolis (RJ); e apresentação do Concerto Beatles Sinfônico, em Mogi das Cruzes (SP). O público total chegou a 7.300 espectadores. Orquestra de Tambores de Aço Formada por integrantes da Orquestra Sinfônica Jovem e da Comunidade, oriundos, sobretudo, do Projeto Oficinas Culturais, a Orquestra de Tambores de Aço da Fundação CSN é uma das pioneiras no estilo Steel Drums no Brasil. Criada em 2008, já realizou apresentações para um público de cerca de cinco mil espectadores. Destaques em 2010: a Expo Aço (Abril); Recepção ao Príncipe da Bélgica (Maio); Concerto em Volta Redonda (Setembro). Oficinas Culturais As oficinas culturais são orientadas por produtores e artistas, entre músicos, atores, pintores e dançarinos, possibilitando que crianças, jovens e adultos tenham acesso a atividades culturais. Em 2010, as oficinas atenderam cerca de 1.200 pessoas da comunidade, inclusive atendendo jovens encaminhados por convênios firmados com APAE e Degase. Projeto Fonoteca A Fundação possui um valioso acervo fonográfico, composto por 16.000 discos de 33 e 78 rotações e mais 3.000 partituras, material da extinta Rádio Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda. O acervo, restaurado e digitalizado, é disponibilizado para a comunidade para pesquisa, lazer e preservação da memória do rádio. O projeto conta ainda com uma rádio web para socializar o acesso a esse precioso material. Em 2010, o Projeto Fonoteca iniciou o projeto de cursos livres voltado para jovens em cumprimento de medidas sócio-educativas a partir de parceria com o Degase/RJ. Projetos sócio-esportivos Programa Esportivo Social - PES O Programa Esportivo Social da Fundação CSN – PES - iniciado em 2010 com apoio do Ministério do Esporte e do CONANDA consiste em desenvolver uma série de atividades para 320 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, oriundas da rede pública de ensino das cidades de Volta Redonda, Barra Mansa e Barra do Piraí. Por meio de cursos e oficinas, são desenvolvidas as modalidades esportivas de futebol, voleibol, badminton, tênis e judô para jovens de 7 a 18 anos. As atividades ocorrem nos espaços esportivos do Recreio do Trabalhador que a Fundação CSN mantém em Volta Redonda. Além da parte esportiva, o programa engloba palestras educativas e culturais e oficinas com temática direcionada às famílias dos participantes. 10 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL A Responsabilidade Ambiental integra a Missão e os Valores da CSN e é um dos pilares de sua estratégia de negócio. A CSN busca em seu dia a dia a melhoria contínua de seus processos, de forma a obter ganhos consistentes em seu desempenho ambiental. Além da Certificação Ambiental ISO 14.001 em suas principais unidades, a CSN busca constantemente a integração de suas atividades, eliminando desperdícios e aumentando a eficiência energética de suas diversas unidades industriais. Em suas operações, a CSN busca a consolidação de iniciativas sustentáveis de desenvolvimento local e regional, integrando os diferentes interesses das partes envolvidas. Em 2010, foram desembolsados R$336 milhões em projetos ambientais, entre investimentos de capital e custeio. 11 DECLARAÇÕES SOBRE PROJEÇÕES E PERSPECTIVAS FUTURAS Este documento contém afirmações sobre o futuro que expressam ou sugerem expectativas de resultados, desempenho ou eventos. Os resultados, desempenho e eventos reais podem diferir significativamente daqueles expressos ou sugeridos pelas afirmações sobre o futuro em função de vários fatores, tais como: condições gerais e econômicas do Brasil e de outros países, taxas de juros e câmbio, renegociações futuras e pagamento antecipado de obrigações ou créditos em moeda estrangeira, medidas protecionistas nos EUA, Brasil e outros países, mudanças em leis e regulamentos e fatores competitivos em geral (em escala global, regional ou nacional). As informações financeiras da Companhia Siderúrgica Nacional aqui apresentadas estão de acordo com as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte dos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Consolidado Nota Explicativa ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa Contas a Receber Estoques Tributos a Recuperar Despesas Antecipadas Outros Ativos Circulantes Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Títulos e Valores Mobiliários Contas a Receber Tributos Diferidos Despesas Antecipadas Créditos com Partes Relacionadas Outros Ativos Não Circulantes 2010 2009 Controladora 01/01/09 2010 2009 01/01/09 6 10.239.278 7.970.791 9.151.409 7 1.367.759 1.327.941 1.788.712 8 3.355.786 2.605.373 3.621.249 473.787 744.774 462.141 12.997 15.814 27.945 9 344.081 170.780 2.893.049 15.793.688 12.835.473 17.944.505 108.297 2.180.972 2.706.713 257.559 4.189 261.360 5.519.090 2.872.919 1.829.753 1.972.003 539.408 7.819 152.209 7.374.111 1.269.546 1.770.648 2.663.336 156.558 12.597 237.104 6.109.789 112.484 58.485 212.486 375.772 18.982 27.139 90.111 10 1.592.941 1.957.058 1.596.905 854.437 998.182 1.335.620 115.755 105.921 125.011 27.540 17.390 29.283 5 479.120 479.120 11.828 2.471.325 1.380.337 404.841 11 3.306.094 3.222.637 2.598.233 2.999.096 2.956.457 2.290.436 5.664.879 5.977.222 4.707.749 6.371.380 5.379.505 4.150.291 Investimentos 12 2.103.624 321.902 1.512 16.959.784 13.796.654 19.583.495 Imobilizado 14 13.776.567 11.133.347 10.071.834 8.432.416 7.421.164 6.889.843 Intangível 15 462.456 457.559 526.796 86.142 88.594 36.049 Total do ativo não circulante 22.007.526 17.890.030 15.307.891 31.849.722 26.685.917 30.659.678 TOTAL DO ATIVO 37.801.214 30.725.503 33.252.396 37.368.812 34.060.028 36.769.467 * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras Consolidado PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Obrigações Sociais e Trabalhistas Fornecedores Obrigações Fiscais Empréstimos e Financiamentos Outras Obrigações Provisões Fiscais, Previdenciárias, Trabalhistas e Cíveis Outras Provisões Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Outras Obrigações Tributos Diferidos Provisões Fiscais, Previdenciárias, Trabalhistas e Cíveis Outras Provisões Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social integralizado Reservas de capital Reservas de lucros Lucros acumulados Outros resultados abrangentes Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores Participação acionistas não controladores Total do patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 5 Controladora Nota Explicativa 2010 2009 01/01/09 2010 2009 01/01/09 16 18 164.799 521.156 275.991 1.308.632 1.854.952 134.190 504.223 336.804 1.113.920 1.618.574 117.994 1.939.205 333.811 3.302.055 3.563.466 108.271 334.781 74.967 2.366.347 1.910.991 89.685 337.444 89.880 1.851.082 1.481.538 75.649 1.669.447 54.716 2.953.018 1.855.759 222.461 107.964 4.455.955 189.517 100.838 3.998.066 161.144 76.688 9.494.363 200.288 92.267 5.087.912 172.657 100.024 4.122.310 149.799 75.578 6.833.966 21 16 18.780.815 13.153.681 18 4.067.435 3.666.323 10 30.040 21 12 e 22 8.681.098 12.817.002 11.732.108 10.111.784 3.930.613 9.107.570 8.477.972 8.735.788 2.181 2.384.681 3.155.815 4.111.741 2.297.650 3.041.718 4.020.236 289.640 132.068 85.649 425.918 179.470 120.942 25.522.571 20.137.927 16.811.282 24.648.140 23.431.268 22.988.750 23 1.680.947 30 6.119.798 1.680.947 1.680.947 1.680.947 1.680.947 1.680.947 30 30 30 30 30 5.444.605 4.254.572 6.119.798 5.444.605 4.254.572 (33.417) 1.011.804 (33.417) 1.011.804 (168.015) (585.715) (602) (168.015) (585.715) (602) 7.632.760 6.506.450 6.946.751 7.632.760 6.506.450 6.946.751 189.928 7.822.688 83.060 6.589.510 6.946.751 7.632.760 6.506.450 6.946.751 37.801.214 30.725.503 33.252.396 37.368.812 34.060.028 36.769.467 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:11:54 Ä CONTINUA Dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 12 26 26 (643.081) 92.478 Consolidado 2009 10.978.364 (7.022.119) 3.956.245 (395.013) (635.784) (480.072) 13 (695.905) 1.416.735 27 4.998.346 (1.911.458) 3.561.232 (246.435) 4.744.714 (2.063.221) 3.483.207 (681.890) 3.086.888 3.314.797 2.681.493 2.801.317 Nota Explicativa 25 2010 14.450.510 (7.686.742) 6.763.768 (1.765.422) (677.962) (536.857) 2010 10.451.970 (5.791.570) 4.660.400 84.314 (531.095) (330.631) 1.438.170 (613.072) 120.942 Controladora 2009 8.604.360 (5.547.534) 3.056.826 426.381 (466.586) (322.313) 486.187 (676.248) 1.405.341 10 (313.371) (581.735) (90.485) 10 (257.326) 2.516.191 (117.881) 2.615.181 (74.632) 2.516.376 2.516.376 (185) 2.618.934 (3.753) 29 29 1,72594 1,72594 1,75478 1,75478 (270.649) 88.266 2.618.934 1,72594 1,72594 1,75478 1,75478 * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE Dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Consolidado Lucro líquido do período Outros Resultados abrangentes Controladora 2010 2009 2010 2009 2.516.191 2.615.181 2.516.376 2.618.934 417.700 (585.113) 417.700 (585.113) Ajustes acumulados de conversão de moeda estrangeira e ganho cambial sobre investimento em operações no exterior Plano de pensão, líquido de impostos Ativos disponíveis para venda, líquido de impostos RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO (69.270) (618.723) (69.270) (618.723) (28.603) (3.275) (28.603) (3.275) 515.573 36.885 515.573 36.885 2.933.891 2.030.068 2.934.076 2.033.821 2.933.891 2.030.068 2.934.076 2.033.821 Atribuível a: Participação dos acionistas controladores Nota Explicativa Receitas Vendas mercadorias, produtos e serviços Outras receitas/despesas Provisão/rev. créds. liquidação duvidosa Insumos adquiridos de Terceiros Custos prods., mercs. e servs. vendidos Materiais-energia-servs terceiros-outros Perda/recuperação de valores ativos Valor adicionado bruto Retenções Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras/variações cambiais ativas Outros 14.b Consolidado 2009 2010 17.054.701 (11.707) -4.722 17.038.272 13.222.642 787.212 -125.943 13.883.911 12.767.477 (8.228) -16.033 12.743.216 10.474.832 790.334 -120.209 11.144.957 (6.950.839) (1.304.238) (17.861) (8.272.938) 8.765.334 (6.102.329) (1.390.533) (29.715) (7.522.577) 6.361.334 (5.816.404) (989.033) (13.769) (6.819.206) 5.924.010 (5.178.039) (958.003) (27.642) (6.163.684) 4.981.273 (806.169) 7.959.165 (780.152) 5.581.182 (627.852) 5.296.158 (572.087) 4.409.186 (128.069) 4.080 (123.989) 7.835.176 13 102.546 640.885 743.444 6.324.626 1.438.170 92.905 2.770 1.533.845 6.830.003 486.187 (605.519) 634.080 514.748 4.923.934 1.325.117 996.392 254.569 74.156 2.189.740 1.800.382 355.556 33.802 1.804.128 1.781.498 22.630 2.516.191 356.800 1.500.000 659.576 (185) 7.835.176 1.022.844 796.990 167.570 58.284 2.332.129 1.840.427 463.497 28.205 354.472 346.728 7.744 2.615.181 319.965 1.500.000 798.969 (3.753) 6.324.626 837.185 613.139 174.916 49.130 1.319.782 1.112.121 183.104 24.557 2.156.660 2.154.271 2.389 2.516.376 356.800 1.500.000 659.576 702.061 536.268 121.267 44.526 1.526.547 1.129.044 379.093 18.410 76.392 74.123 2.269 2.618.934 319.965 1.500.000 798.969 6.830.003 4.923.934 12 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal Remuneração direta Benefícios F.G.T.S. Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Remuneração de capitais próprios Juros sobre o capital próprio Dividendos Lucros retidos Participação dos não controladores Controladora 2009 2010 Elipse Publicidade.com.br RECEITA LÍQUIDA Custo dos produtos e serviços vendidos LUCRO BRUTO DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Resultado da equivalência patrimonial Outras despesas Outras receitas LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO Receitas (despesas) financeiras líquidas LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda e contribuição social correntes Imposto de renda e contribuição social diferidos LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Atribuível a: Participação dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO - R$ Básico Diluído Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras Participação dos acionistas não controladores Dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Reservas de lucros Resultados Abrangentes Ganhos e Em 31 de dezembro de 2008 - apresentado Capital Reserva Dividendos Propostos perdas Ganhos e Ajuste atuariais perdas em cumulativo com plano ativos de conversão de pensão financeiros Participação Participação Total do acionistas acionistas não Patrimônio controladores Ações em Lucros para moeda de benefício diponíveis definido para venda Social de capital Legal A realizar Investimentos Total Tesouraria Acumulados estrangeira Total controladores 1.680.947 30 336.190 2.493.493 1.658.115 4.487.798 (719.042) 1.012.732 200.124 200.124 6.662.589 (176.185) (176.185) 1.680.947 30 336.190 2.493.493 1.658.115 4.487.798 (719.042) 836.547 200.124 200.124 6.486.404 6.486.404 (602) (602) (602) (602) 175.257 (200.124) (200.124) 460.949 460.949 1.011.804 (602) (602) 6.946.751 6.946.751 (485.816) (485.816) Impacto da reapresentação de anos Anteriores (176.185) Saldos em 31 de dezembro 2008 Ganho/Perda não realizado- Investimento Ajuste de IFRS 485.816 Saldo de abertura em 1 de janeiro 2009 1.680.947 30 336.190 2.493.493 Aprovação de dividendos propostos 485.816 485.816 1.658.115 (485.816) 4.973.614 (719.042) (485.816) Ajuste de IFRS 3.332 Lucro líquido do exercício (3.275) (3.275) Líquido 6.662.589 57 57 2.618.934 2.618.934 (3.753) 2.615.181 (1.500.000) (1.500.000) (1.500.000) (319.965) (319.965) (319.965) 1.178.635 1.178.635 Destinações - Dividendos declarados (R$1.028,82 por lote de mil ações) - Juros sobre o capital próprio (R$219,46 por lote de mil ações) - Reservas 1.285.864 - Proposta à Assembleia Geral 561.658 1.178.635 1.847.522 (1.847.522) 1.178.635 Resultados abrangentes (618.726) Recompra de ações em tesouraria conf. AGE 13/08/2009 36.888 (581.838) (1.350.308) Cancelamento de ações em tesouraria conf. AGE 21/08 e 14/09/2009 (877.791) (877.791) 877.791 1.341.982 6.636.164 (1.191.559) (581.838) (581.838) (1.350.308) (1.350.308) Participação dos não controladores Saldos em 31 de dezembro 2009 1.680.947 30 336.190 3.779.357 Aprovação de dividendos propostos 1.178.635 (1.178.635) (33.417) (619.328) (3.275) 36.888 (585.715) (1.178.635) 6.506.450 86.813 86.813 83.060 6.589.510 (1.178.635) Lucro Líquido do exercicio (1.178.635) 2.516.376 2.516.376 (185) 2.516.191 - Dividendos declarados (R$186,76 por lote de mil ações) (272.297) (272.297) (272.297) - Juros sobre o capital próprio (R$244,72 por lote de mil ações) (356.800) (356.800) (356.800) Destinações - Dividendos propostos à Assembleia Geral (R$842,06 por lote de mil ações) 1.227.703 1.227.703 Reserva de investimento 626.159 626.159 Cancelamento de ações em tesouraria (621.417) (621.417) (1.227.703) (626.159) 621.383 Resultados abrangentes (34) (34) (69.270) (28.603) 515.573 417.700 417.700 417.700 (688.598) (31.878) 552.461 (168.015) 7.632.760 Participação dos não controladores Saldos em 31 de dezembro 2010 1.680.947 30 336.190 3.779.357 1.227.703 1.346.724 6.689.974 (570.176) 107.053 107.053 189.928 7.822.688 * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Provisão para encargos sobre empréstimos e financiamentos Depreciação/exaustão/amortização Resultado na baixa e alienação de bens Resultado de participações societárias Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão swap/forward Ganho/perda variação percentual Provisão para perda títulos a receber Provisão passivo atuarial Provisão para contingências Variações monetárias e cambiais líquidas Outras provisões (Aumento) redução dos ativos Contas a receber Estoques Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos Créditos com controladas e coligadas Depósitos judiciais Impostos a compensar Outros ativos Aumento (redução) dos passivos Fornecedores Salários e encargos sociais Tributos Tributos parcelados refis Contas a pagar empresa controlada Passivos contingentes Outros passivos Consolidado 2009 2010 2.516.191 2.615.181 2.516.376 2.618.934 14.b) 1.489.191 806.169 5.827 1.130.089 780.152 70.494 2.013.881 627.852 788 (1.438.170) 74.632 1.666.715 572.087 59.733 (486.187) (88.266) 12.b) 10 257.326 126.492 (46.675) 2.393 199.558 57.119 (72.705) 5.340.886 117.881 (88.986) (835.115) 1.527 (47.622) 99.157 (2.024.573) 416.265 2.234.450 143.250 (794.331) (51.082) 926.260 (33.822) 247.366 9.661 (427.876) (737.041) (313.697) 268.720 93.160 11.964 (36.757) (101.723) (414.473) (1.137.203) 15.257 263.734 (103.775) 16.868 (39.768) (563.889) (422.375) 18.713 (1.365.649) 2010 Controladora 2009 Nota Explicativa 7.450 (819.927) (8.535) 29.040 2.393 (47.622) 232.444 91.436 (17.998) (2.625.095) (125.140) 335.559 3.885.973 1.306.407 (75.718) (659.980) 370.788 79.256 (28.591) 343.877 (8.569) 21.063 (321.750) 598.805 299.296 (340.761) (702.598) (354.068) 17.343 (803.733) (13.295) (1.027.178) (53.126) 14.037 45.448 269.107 (413.657) (103.500) (4.013) 106.787 (11.052) (427.355) 50.213 (119.697) (399.482) (1.287.799) Encargos sobre empréstimos e financiamentos pagos Juros pagos Juros sobre swap pagos Nota Explicativa 16 CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Fluxo de caixa das atividades de investimento Recebimento/pagamento em operações de derivativos Redução de capital de sociedade controlada Efeitos líquidos do Equity Swap Investimentos Imobilizado Intangíveis Caixa oriundo de incorporação controlada CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Fluxo de caixa das atividades de financiamento Empréstimos e financiamentos Instituições financeiras - principal Dividendos e juros sobre capital próprio Integralização de capital em controladas por acionistas não controladores Ações em tesouraria CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO VARIAÇÕES MONETÁRIAS E CAMBIAIS LÍQUIDAS AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Informações adicionais aos fluxos de caixa Imposto de renda e contribuição social pagos 2010 (1.190.423) (676.163) (1.866.586) 2.482.535 395.346 14 15 16 16 Consolidado 2009 (992.280) (742.700) (1.734.980) (773.019) 2010 Controladora 2009 (1.366.978) (1.073.098) (18.038) (17.000) (1.385.016) (1.090.098) 2.122.538 (1.875.223) 234.172 5.948.849 248.966 (1.370.016) (3.635.911) (25.216) 1.420.322 (284.232) (1.996.759) (5.628) (4.635.797) (617.331) 8.789.548 (2.706.982) (1.560.795) 7.671.696 (2.783.313) (2.027.600) 2.663.709 5.946.354 (1.026.195) (2.384.724) (1.560.795) (2.027.600) (1.350.307) (1.350.307) (3.944.867) (1.485.149) (1.549.303) (1.164.430) (1.309) (2.846) 299.232 (4.962.075) (3.296.424) 128.811 4.650.582 (228.833) 2.268.487 7.970.791 10.239.278 179.403 1.510.476 76.719 (1.300.744) (1.804) (1.180.618) 9.151.409 7.970.791 (2.764.622) 2.872.919 108.297 747.845 83.768 183.723 (1.551) 1.603.373 1.269.546 2.872.919 570.561 * As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_REL_VE.indd 6 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:12:19 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Siderúrgica Nacional é uma Sociedade Anônima, constituída em 9 de abril de 1941, em conformidade com as leis da República Federativa do Brasil (Companhia Siderúrgica Nacional, suas subsidiárias e controladas em conjunto sendo denominadas, em conjunto, "CSN" ou “Companhia”). A CSN é uma Companhia que possui ações listadas na bolsa de São Paulo (IBOVESPA) e na bolsa de Nova York (NYSE), reportando desta forma suas informações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Securities and Exchange Commission (SEC). As principais atividades operacionais da CSN estão divididas em 5 segmentos: • Siderurgia: Tem como principal instalação industrial a Usina Presidente Vargas (“UPV”) localizada no Município de Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro. Este segmento consolida todas as operações relacionadas à produção, distribuição e comercialização de aços planos, embalagens metálicas e aços galvanizados, com operações no Brasil, Estados Unidos e Portugal com o objetivo de conquistar mercados e prestar serviços com excelência aos consumidores finais. Atende às indústrias da linha branca, construção civil e automobilística. • Mineração: A produção de minério de ferro é desenvolvida no município de Congonhas no Estado de Minas Gerais. Explora ainda calcário e dolomito em filiais no Estado de Minas Gerais e estanho no Estado de Rondônia para suprir as necessidades da UPV, sendo que, o excedente dessas matérias primas é comercializado com controladas e terceiros. A CSN detém a concessão para operar o TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. As importações de carvão e coque são feitas por meio desse terminal. • Cimentos: A Companhia entrou no mercado de cimento impulsionada pela sinergia entre esta nova atividade e seus negócios já existentes. Ao lado da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ), instalou uma nova unidade de negócios: a CSN Cimentos, que já está produzindo cimento do tipo CP-III, utiliza escória que é produzida pelos altos-fornos da própria Usina em Volta Redonda. Atualmente o clínquer utilizado na fabricação do cimento é adquirido de terceiros, porém, começará a ser produzido pela CSN Cimentos em 2011, com a conclusão da primeira etapa da fábrica em Arcos (MG), onde a CSN possui ainda uma mina de calcário. • Logística Ferrovias: A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS Logística, que gerencia a antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A. e a Transnordestina Logística, que opera a antiga Malha Nordeste da RFFSA, nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Portos: A Companhia opera no estado do Rio de Janeiro: o Terminal de Contêineres (Sepetiba Tecon), no Porto de Itaguaí. Localizado na baía de Sepetiba, possui privilegiado acesso rodoviário, ferroviário e marítimo. No Tecon, é realizado o escoamento de produtos siderúrgicos da CSN, movimentação de contêineres, armazenagem, consolidação e desconsolidação de cargas. • Energia: Como energia é fundamental em seu processo produtivo, a Companhia tem investido em ativos de geração de energia elétrica para garantir sua autosuficiência. Veja maiores detalhes sobre os investimentos estratégicos sobre segmentos da Companhia nas Notas 12, 13 e 28. Informações por Segmento de Negócios. 2 (4) Nova razão social (5) Nova razão social (6) Nova razão social (7) Nova razão social • Fundos exclusivos da da da da Itaguaí Logística, alterado em 27 de dezembro de 2010. CSN Madeira, alterado em 8 de janeiro de 2010. Hickory, alterado em 8 de janeiro de 2010. CSN Cement, alterado em 18 de junho de 2010. Sociedades com propósitos específicos Participação direta: consolidação integral DIPLIC - Fundo de investimento multimercado Mugen - Fundo de investimento multimercado Participação no capital social (%) 2010 2009 100,00 100,00 100,00 100,00 Atividades principais Fundo de investimento Fundo de investimento Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas adotamos os seguintes procedimentos de consolidação: Os ganhos não realizados em transações com controladas, controladas em conjunto e coligadas são eliminados na medida da participação da CSN na entidade em questão no processo de consolidação. Os prejuízos não realizados são eliminados da mesma forma que os ganhos não realizados, porém somente na medida em que não haja indícios de redução ao valor de recuperação (impairment). A data-base das demonstrações financeiras das controladas, coligadas e controladas em conjunto é coincidente com a da controladora, e suas políticas contábeis estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia. • Controladas Controladas são todas as entidades (incluindo entidades de propósito específico), cujas políticas financeiras e operacionais podem ser conduzidas pela Companhia e nas quais normalmente há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Companhia controla outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa. • Coligadas Coligadas são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem influência significativa, mas não o controle, geralmente em conjunto com uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. O investimento da Companhia em coligadas inclui o ágio identificado na aquisição, acrescido da participação do investidor nos resultados da investida após a aquisição e outras mudanças no valor dos ativos líquidos e reduzido por qualquer perda acumulada de impairment. • Controladas em conjunto As demonstrações financeiras de controladas em conjunto são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle compartilhado se inicia até a data em que o controle compartilhado deixa de existir. As controladas em conjunto são consolidadas proporcionalmente. • Demonstração financeira individual Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas. No caso da CSN, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável as demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial enquanto conforme o IFRS seria o custo ou valor justo. (c) Moedas estrangeiras i. Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação do Grupo. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (a) Base de preparação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). ii. Transações e saldos As demonstrações financeiras consolidadas também foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards - IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board. As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício em 31/12/2010, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando reconhecidos no patrimônio como operações de hedge de fluxo de caixa qualificadas e operações de hedge de investimento líquido qualificadas. Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com CPCs e IFRS pela Companhia. As principais diferenças entre as práticas contábeis anteriormente adotadas no Brasil (BR GAAP antigo) e CPCs/IFRS, incluindo as reconciliações do patrimônio líquido e do resultado do exercício, estão descritas na Nota 4.2, 4.3 e 4.4. Os saldos das contas de balanço são convertidos pela taxa cambial da data do balanço, sendo US$1 equivalente a R$1,6662 em 31 de dezembro de 2010 (R$1,7412 em 2009), EUR 1 equivalente a R$2,2280 (R$2,5073 em 2009) e JPY 1 equivalente a R$0,0205 (R$0,0188 em 2009). As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas. Todos os outros ganhos e perdas cambiais, incluindo os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o IFRS e BR GAAP requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas nas notas deste relatório e referem-se a provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para perdas dos estoques, provisão para passivos trabalhistas, cíveis, fiscais, ambientais e previdenciários, depreciação, amortização, exaustão, provisão para redução do valor recuperável, tributos diferidos, instrumentos financeiros e benefícios a empregados. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As alterações no valor justo dos títulos monetários em moeda estrangeira, classificados como disponíveis para venda, são separadas entre as variações cambiais relacionadas com o custo amortizado do título e as outras variações no valor contábil do título. As variações cambiais do custo amortizado são reconhecidas no resultado, e as demais variações no valor contábil do título são reconhecidas no patrimônio. As demonstrações contábeis são apresentadas em milhares de reais (R$). Dependendo da norma IFRS aplicável, o critério de mensuração utilizado na elaboração das demonstrações financeiras considera o custo histórico, o valor líquido de realização, o valor justo ou o valor de recuperação. Quando o IFRS e CPCs permitem a opção entre o custo de aquisição ou outro critério de mensuração (por exemplo, remensuração sistemática), o critério do custo de aquisição é utilizado. As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram aprovadas pelo Conselho da Administração em 22 de março de 2011. (b) Demonstrações financeiras consolidadas As práticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas. As demonstrações financeiras consolidadas nos exercícios encerrados em 31 de dezembro 2009 e 2010 incluem as seguintes controladas e controladas em conjunto, diretas e indiretas além dos fundos exclusivos Diplic e Mugen, conforme demonstrado a seguir: • Empresas Participação no capital social (%) Empresas 2010 2009 Atividades principais Participação direta: consolidação integral CSN Islands VII 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands VIII 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands IX 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands X 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands XI 100,00 100,00 Operações financeiras CSN Islands XII 100,00 100,00 Operações financeiras Tangua 100,00 100,00 Operações financeiras International Investment Fund 100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras CSN Minerals (1) 100,00 100,00 Participações societárias CSN Export 100,00 100,00 Operações financeiras, comercialização de produtos e participações societárias CSN Metals (2) 100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras CSN Americas (3) 100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras CSN Steel 100,00 100,00 Participações societárias e operações financeiras TdBB S.A 100,00 100,00 Companhia dormente Galvasud - Incorporada em 29/01/2010 99,99 Siderurgia Sepetiba Tecon 99,99 99,99 Serviços portuários Mineração Nacional 99,99 99,99 Mineração e participações societárias CSN Aços Longos 99,99 99,99 Indústria e comércio de produtos siderúrgicos e/ou metalúrgicos Florestal Nacional (4) 99,99 99,99 Reflorestamento Estanho de Rondônia - ERSA 99,99 99,99 Mineração de Estanho Cia Metalic Nordeste 99,99 99,99 Fabricação de embalagens e distribuição de produtos siderúrgicos Companhia Metalúrgica Prada 99,99 99,99 Fabricação de embalagens e distribuição de produtos siderúrgicos CSN Cimentos 99,99 99,99 Fabricação de cimento Inal Nordeste 99,99 99,99 Centro de serviços de produtos siderúrgicos CSN Gestão de Recursos Financeiros 99,99 99,99 Companhia dormente Congonhas Minérios 99,99 99,99 Mineração e participações societárias CSN Energia 99,99 99,90 Comercialização de energia elétrica Transnordestina Logística 76,45 84,34 Logística ferroviária Sociedade em Conta de Participação - Extinta em 30/11/2010 39,47 Participações societárias Participação indireta: consolidação integral CSN Aceros 100,00 100,00 Participações societárias CSN Cayman - Liquidada em 31/08/2010 100,00 Operações financeiras, comercialização de produtos e participações societárias CSN Iron - Extinta em 31/01/10 100,00 Operações financeiras e participações societárias Companhia Siderúrgica Nacional LLC 100,00 100,00 Siderurgia CSN Europe (5) 100,00 100,00 Operações financeiras, comercialização de produtos e participações societárias CSN Ibéria 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias CSN Portugal (6) 100,00 100,00 Operações financeiras e comercialização de produtos Lusosider Projectos Siderúrgicos 100,00 100,00 Participações societárias Lusosider Aços Planos 99,94 99,94 Siderurgia e participações societárias CSN Acquisitions 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias CSN Resources (7) 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias CSN Finance UK Ltd. 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias CSN Holdings UK Ltd. 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societárias Energy I - Liquidada em 31/08/2010 99,99 Participações societárias Itamambuca Participações 99,99 99,99 Mineração e participações societárias Sociedade em Conta de Participação - Extinta em 30/11/2010 60,53 Participações societárias Participação direta: consolidação proporcional Nacional Minérios (NAMISA) 59,99 59,99 Mineração e participações societárias Itá Energética 48,75 48,75 Geração de energia elétrica MRS Logística 22,93 22,93 Transporte ferroviário Consórcio da Usina Hidrelétrica de Igarapava 17,92 17,92 Consórcio de energia elétrica Aceros Del Orinoco 22,73 22,73 Companhia dormente Participação indireta: consolidação proporcional Namisa International Minerios SLU 60,00 60,00 Participações societárias e comercialização de produtos e minérios Namisa Europe 60,00 60,00 Participações societárias e comercialização de produtos e minérios Pelotização Nacional - Incorporada em 30/12/2010 59,99 Mineração e participações societárias MG Minérios - Incorporada em 30/12/2010 59,99 Mineração e participações societárias MRS Logística 10,34 10,34 Transporte ferroviário Aceros Del Orinoco 9,08 9,08 Companhia dormente (1) Nova razão social da CSN Energy, alterado em 15 de dezembro de 2010. (2) Nova razão social da CSN Overseas, alterado em 15 de dezembro de 2010. (3) Nova razão social da CSN Panamá, alterado em 15 de dezembro de 2010. As variações cambiais de ativos e passivos financeiros não monetários, como por exemplo, os investimentos em ações classificadas como mensuradas ao valor justo através do resultado, são reconhecidos no resultado como parte do ganho ou da perda do valor justo. As variações cambiais de ativos financeiros não monetários, como por exemplo, os investimentos em ações classificadas como disponíveis para venda, estão incluídas nos resultados abrangentes no patrimônio. iii. Empresas do Grupo Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tem moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: • Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço. • As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, e, nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas das operações); e • Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado em outros resultados abrangentes. Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão de itens monetários com características de investimento líquido em operações no exterior são reconhecidas no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas em outros resultados abrangentes são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda sobre a venda. (d) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de liquidez imediata, resgatáveis no prazo de até 90 dias das datas dos balanços, prontamente conversíveis em um montante conhecido como caixa e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. Os certificados de depósito que podem ser resgatados a qualquer momento sem penalidades são considerados equivalentes de caixa. (e) Contas a receber de clientes Registradas pelo valor faturado incluindo os respectivos impostos e despesas acessórias, sendo os créditos de clientes em moeda estrangeira atualizados pela taxa de câmbio na data das demonstrações financeiras. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em montante considerado suficiente para suportar eventuais perdas. A avaliação da Administração considera o histórico do cliente, a situação financeira e a posição de nossos assessores jurídicos quanto ao recebimento desses créditos para constituição dessa provisão. (f) Estoques São registrados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado utilizando-se o método do custo médio ponderado na aquisição de matérias primas. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias primas, mão de obra, outros custos diretos (baseados na capacidade normal de produção). O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda. (g) Investimentos Os investimentos em sociedades controladas, controladas em conjunto e coligadas são registrados e avaliados pelo método da equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Os ganhos ou as perdas são reconhecidos no resultado do exercício como receita (ou despesa) operacional nas demonstrações financeiras individuais. No caso de variação cambial de investimento no exterior que apresentam moeda funcional diferente da Companhia, as variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta ajuste cumulativo de conversão para moeda estrangeira, no patrimônio líquido da Companhia e somente são registrados ao resultado quando o investimento for vendido ou baixado por perda. Outros investimentos são registrados e mantidos ao custo, ou valor justo. Quando necessário, as práticas contábeis das controladas e controladas em conjunto são alteradas para garantir consistência e uniformidade de critérios com as práticas adotadas pela Companhia. (h) Imobilizado Registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção menos depreciação ou exaustão acumulada e redução ao valor recuperável. A depreciação é calculada pelo método linear com base na vida útil econômica remanescente dos bens conforme nota 14 e a exaustão das minas é calculada com base na quantidade de minério extraída e terrenos não são depreciados visto que são considerados como de vida útil indefinida. A Companhia reconhece no valor contábil do imobilizado o gasto da substituição, baixando o valor contábil da parte que está substituindo, se for provável que os futuros benefícios econômicos nele incorporados reverterão para a Companhia, e se o custo do ativo puder ser apurado de forma confiável. Todos os demais gastos são lançados à conta de despesa quando incorridos. Os custos dos empréstimos relativos a recursos captados para obras em andamento são capitalizados até que esses projetos sejam concluídos. Havendo partes de um ativo do imobilizado com vidas úteis diferentes, tais partes são contabilizadas separadamente como itens do imobilizado. Os ganhos e perdas de alienação são determinados pela comparação do valor de venda deduzido do valor residual e são reconhecidos em “outras receitas/outras despesas operacionais”. Custos para o desenvolvimento de novas jazidas de minério, ou para a expansão da capacidade das minas em operação são capitalizados, e amortizados pelo método de unidades produzidas (extraídas) com base nas quantidades prováveis e provadas de minério. Gastos com exploração são despesas até se estabelecer a viabilidade da atividade de mineração; após esse período os custos subsequentes de desenvolvimento são capitalizados. (i) Ativos intangíveis Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros, inclusive por meio de combinação de negócios e/ou gerados internamente. Esses ativos são registrados pelo custo de aquisição ou formação e deduzidos da amortização calculada pelo método linear com base nos prazos de exploração ou recuperação. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida e o ágio por expectativa de rentabilidade futura não são amortizados. • Ágio O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como Ativo intangível nas demonstrações financeiras consolidadas. No balanço patrimonial individual o ágio é incluído em Investimentos. Deságio é registrado como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma Unidade Geradora de Caixa (UGC) incluem o valor contábil do ágio relacionado com a UGC vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, não sendo a unidade maior que o segmento operacional. www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 1 Elipse Publicidade.com.br 1 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:13:10 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados pelo método linear durante a vida útil econômica estimada. (j) Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa de entrada identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. (k) Benefícios a empregados Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação e, dessa forma, são classificados nesta categoria, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge (proteção) de fluxo de caixa. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. • Empréstimos e recebíveis Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem os empréstimos a coligadas, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Caixa e equivalentes de caixa são reconhecidos pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. • Ativos mantidos até o vencimento São basicamente os ativos financeiros adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. i. Benefícios a Empregados Planos de contribuição definida Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (Fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos períodos durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos esteja disponível. As contribuições para um plano de contribuição definida cujo vencimento é esperado para 12 meses após o final do período no qual o empregado presta o serviço são descontadas aos seus valores presentes. Planos de benefício definido Um plano de benefício definido é um plano de benefício pós-emprego que não o plano de contribuição definida. A obrigação líquida da Companhia quanto aos planos de pensão de benefício definido é calculada individualmente para cada plano através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados auferiram como retorno pelos serviços prestados no período atual e em períodos anteriores; aquele benefício é descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos de quaisquer ativos do plano são deduzidos. A taxa de desconto é o rendimento apresentado na data de apresentação das demonstrações financeiras para os títulos de dívida de primeira linha e cujas datas de vencimento se aproximem das condições das obrigações da Companhia e que sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos. O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em um benefício para a Companhia, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano ou redução nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano na Companhia. Um benefício econômico está disponível a Companhia se ele for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano. Quando os benefícios de um plano são incrementados, a porção do benefício aumentado relacionada ao serviço passado dos empregados é reconhecida no resultado pelo método linear ao longo do período médio até que os benefícios se tornem direito adquirido (vested). Na condição em que os benefícios se tornem direito adquirido imediatamente, a despesa é reconhecida imediatamente no resultado. A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais resultantes de planos de benefício definido imediatamente em outros resultados abrangentes. ii. Participação nos lucros e bônus A participação dos colaboradores está vinculada ao alcance de metas operacionais e financeiras, substancialmente alocadas ao custo de produção quando aplicável e às despesas gerais e administrativas. (l) Provisões Provisões são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente legal ou adquirida resultante de eventos passados, (ii) é provável que haja um desembolso futuro para liquidar uma obrigação presente, e (iii) quando o valor pode ser estimado com razoável segurança. Provisões são determinadas descontando os fluxos de caixa futuros esperados com base em uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita uma avaliação de mercado do valor do dinheiro no tempo e, onde apropriado, os riscos específicos do passivo. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. (m) Concessões A Companhia possui concessões governamentais e os pagamentos são classificados como arrendamento mercantil operacional. (n) Capital Social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Quando alguma empresa do Grupo compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia. (o) Receita operacional A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. A receita de serviço prestado é reconhecida em função de sua realização. O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. Para vendas internacionais, depende do tipo de incoterm do contrato. (p) Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos (exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito da Companhia em receber o pagamento é estabelecido. As distribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões, dividendos sobre ações preferenciais classificadas como passivos, perdas no valor justo de intrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros, e perdas nos instrumentos de hedge que estão reconhecidos no resultado. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. Os ganhos e perdas cambiais são reportados em uma base líquida. (q) Imposto de renda e contribuição social O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreendem os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias: o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negócios e que não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas a investimentos em subsidiárias e entidades controladas quando seja provável que elas não revertam num futuro previsível. Além disso, imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no reconhecimento inicial de ágio. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. (r) Lucro por ação O lucro por ação básico é calculado por meio do lucro líquido do exercício atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. O lucro por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados. A Companhia não possui potenciais instrumentos conversíveis em ações e, consequentemente, o lucro por ações diluído é igual ao lucro por ações básico. • Ativos financeiros disponíveis para venda São os ativos financeiros não derivativos, designados como disponíveis para venda, que não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos não circulantes quando os mesmos são investimentos estratégicos da Companhia, a menos que a Administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. Os ativos financeiros disponíveis para venda são contabilizados pelo valor justo. ii) Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "receitas financeiras" no período em que ocorrem. Receita de dividendos de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado é reconhecida na demonstração do resultado como parte de outras receitas financeiras, quando é estabelecido o direito da Companhia de receber os dividendos. As variações no valor justo de títulos monetários, denominados em moeda estrangeira e classificados como disponíveis para venda, são divididas entre as diferenças de conversão resultantes das variações no custo amortizado do título e outras variações no valor contábil do título. As variações cambiais de títulos monetários são reconhecidas no resultado. As variações cambiais de títulos não monetários são reconhecidas no patrimônio. As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários, classificados como disponíveis para venda, são reconhecidas em outros resultados abrangentes. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas. Os dividendos de instrumentos de patrimônio líquido disponíveis para venda, como exemplo as ações, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas financeiras, quando é estabelecido o direito da Companhia de receber pagamentos. O valor justo dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade. A Companhia, na data do balanço, avalia se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. No caso de títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada do valor justo do título para abaixo de seu valor de custo é considerado um indicador de que os títulos estão impaired. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. As perdas por impairment reconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidas por meio da demonstração do resultado. • Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. • Impairment de ativos financeiros Ativos mensurados ao custo amortizado A Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a CSN usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: • dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; • uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; • o Emissor, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; • torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; • o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou • dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: – Mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; – Condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment será reconhecida na demonstração do resultado consolidado. Ativos classificados como disponíveis para venda A CSN avalia no final de cada período de apresentação de relatórios se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado. Para os títulos da dívida, a CSN usa os critérios mencionados acima. No caso de instrumentos patrimoniais (ações) classificados como disponíveis para venda, uma queda relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo também é uma evidência de que os ativos estão deteriorados. Se qualquer evidência desse tipo existir para ativos financeiros disponíveis para venda, o prejuízo cumulativo - medido como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer prejuízo por impairment sobre o ativo financeiro reconhecido anteriormente no resultado - será reclassificado do patrimônio e reconhecido na demonstração de resultado. Se, em um período subsequente, o valor justo de um instrumento da dívida classificado como disponível para venda aumentar, e o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a perda por impairment ter sido reconhecido no resultado, a perda por impairment é revertida por meio de demonstração do resultado. iii) Instrumentos derivativos e atividades de hedge. • Ganho de variação cambial sobre investimentos em operações no exterior Qualquer ganho ou perda do instrumento relacionado com a parcela efetiva é reconhecido em capital. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado em "Outros ganhos (perdas), líquidos". Os ganhos e as perdas acumulados no patrimônio são incluídos na demonstração do resultado quando a operação no exterior for parcialmente alienada ou vendida. (iv) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado em "Outros ganhos (perdas), líquidos". Embora a Companhia faça uso de derivativos com o objetivo de proteção, ela não aplica a chamada contabilização de hedge (hedge accounting). (v) Informação por segmento Um segmento operacional é um componente do grupo comprometido com as atividades de negócios, das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas a transações com quaisquer outros componentes do Grupo. Todos os resultados operacionais de segmentos operacionais são revisados regularmente pela Diretoria Executiva da CSN para tomada de decisões sobre os recursos a serem alocados para o segmento e avaliação de seu desempenho, e para os quais haja informações financeiras distintas disponíveis (vide Nota 28). (w) Subvenções governamentais (s) Custos ambientais e restauração de áreas A Companhia constitui provisão para os custos de recuperação e multas, quando uma perda é provável e os valores dos custos relacionados são razoavelmente determinados. Geralmente, o período de provisionamento do montante a ser empregado na recuperação coincide com o término de um estudo de viabilidade ou do compromisso para um plano formal de ação. As subvenções governamentais não são reconhecidas até que exista segurança razoável de que a Companhia irá atender às condições relacionadas e que as subvenções serão recebidas quando então serão reconhecidas sistematicamente no resultado durante os períodos nos quais a Companhia reconhece como despesas os correspondentes custos que as subvenções pretendem compensar. Despesas relacionadas com a observância dos regulamentos ambientais são debitadas ao resultado ou capitalizadas, como apropriado. A capitalização é considerada apropriada quando as despesas se referem a itens que continuarão a beneficiar a Companhia e que sejam basicamente pertinentes à aquisição e instalação de equipamentos para controle da poluição e/ou prevenção. A Companhia possui incentivos fiscais estaduais nas regiões Norte e Nordeste, que são reconhecidos no resultado como redução dos custos e despesas correspondentes. (t) Pesquisa e desenvolvimento Diversas normas, emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo essas: • Limited exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters • Improvements to IFRS 2010 • IFRS 9 Financial Instruments • Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14) • Amendments to IAS 32 Classification of rights issues Todos esses custos são reconhecidos na demonstração do resultado quando incorridos exceto quando atendem critérios para capitalização. Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foi R$4.314 (R$2.515 em 2009). (u) Instrumentos financeiros i) Classificação Os ativos financeiros são classificados sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (x) Novas normas e interpretações ainda não adotadas O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários. A Companhia não estimou a extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras. www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 2 Elipse Publicidade.com.br Software Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:13:46 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 REFAZIMENTO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2008 E 2009 • Custos dos empréstimos Itens de imobilizado são registrados a custo, incluindo os juros capitalizados incorridos durante o período de construção de instalações novas. Variações cambiais em empréstimos em moeda estrangeira não são capitalizados ao imobilizado quando refletem ajuste na taxa de juros. • Reapresentação - Plano de Saúde Até 31 de dezembro de 2009, os custos com o plano de assistência médica para ex-empregados aposentados até 1997 patrocinados pela Companhia foram contabilizados mensalmente quando incorridos, não havendo o registro da obrigação construtiva decorrente dos prováveis pagamentos futuros a serem efetuados. Quando da adoção do IFRS e da revisão detalhada das políticas e dos contratos que vinculam algum pagamento pós aposentadoria a empregados, identificou-se a necessidade do registro da obrigação construtiva e portanto a Companhia decidiu efetuar os ajustes retroativos às demonstrações financeiras dos exercícios de 2008 e 2009, emitidas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Os saldos das contas afetadas pela reapresentação em 1º de janeiro de 2009 estão demonstrados a seguir: Controladora Consolidado Ativo Publicado Ajustes Ajustado Publicado Ajustes Ajustado Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.230.147 90.762 1.320.909 1.493.058 90.762 1.583.820 Passivo Provisão fundo de pensão - Benefícios pós-emprego 117.568 266.947 384.515 117.568 266.947 384.515 Patrimônio líquido 6.662.589 (176.185) 6.486.404 6.662.589 (176.185) 6.486.404 Os saldos das contas afetadas pela reapresentação em 31 de dezembro de 2009 estão demonstrados a seguir: Consolidado Controladora Ativo Publicado Ajustes Ajustado Publicado Ajustes Ajustado Imposto de renda e contribuição social diferidos 899.544 97.046 996.590 1.861.571 97.046 1.958.617 Passivo Provisão fundo de pensão - Benefícios pós-emprego 69.946 285.430 355.376 69.946 285.430 355.376 Patrimônio líquido 5.510.433 (188.384) 5.322.049 5.510.433 (188.384) 5.322.049 Resultado Outras despesas operacionais (588.186) (12.025) (600.211) (632.988) (12.025) (645.013) Imposto de renda e contribuição social diferidos 94.906 5.330 100.236 (109.323) 5.330 (103.993) Lucro líquido do exercício 2.568.577 (6.695) 2.561.882 2.594.912 (6.695) 2.588.217 Lucro por ação básico (R$) 3,52350 3,51431 3,55962 3,55044 Adicionalmente, as demonstrações dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa, e do valor adicionado, bem como a Nota 30 (Benefícios a empregados), a Nota 10 (Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos), Nota 4.4 (Patrimônio Líquido) foram ajustadas para demonstrar os saldos contábeis e divulgações após as correções mencionadas no parágrafo e quadros acima. ii. Depreciação A base de cálculo é o custo do bem menos o valor residual estimado na venda, nenhum método de específico de depreciação é recomendado, mas o método escolhido deve ser aplicado consistentemente para todos os componentes significativos dos ativos e a alocação da depreciação deve ser numa base sistemática a cada um dos períodos contábeis que melhor representa a realização dos benefícios econômicos, durante a vida útil dos ativos. Foi realizada a revisão da vida útil estimada, sendo que os ajustes na depreciação dos bens registrados no ativo imobilizado foram efetuados de forma prospectiva a partir de 01/01/10. Veja maiores detalhes na Nota 14. (e) Lucro por ação O lucro por ação (LPA) básico e diluído é exigido para entidades com ações, ou potenciais ações, negociadas em bolsa. Elipse Publicidade.com.br 3 O LPA básico é o lucro ou prejuízo atribuível às ações da entidade controladora no período, dividido pela média ponderada das ações em circulação. O LPA diluído é calculado ajustando o numerador utilizado no cálculo do LPA básico e a quantidade média de ações em circulação (denominador) pelos efeitos de todos os possíveis diluidores das ações em circulação. A CSN não possui instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados e, conseqüentemente, o lucro por ações diluído é igual ao lucro por ações básico. Os dados do período corrente e dos períodos anteriores do LPA básico e diluído são ajustados para aquelas transações que não envolvam a conversão de potenciais ações que alterem a quantidade de ações sem uma mudança correspondente no patrimônio líquido. O LPA básico e diluído também é ajustado por emissões bonificadas e desdobramento ou grupamento de ações que ocorram após a data das demonstrações financeiras, mas antes que seja autorizada a aprovação das demonstrações financeiras. A quantidade de ações é ajustada como se o evento tivesse ocorrido no início do primeiro período apresentado. (f) Dividendos e juros sobre capital próprio Os dividendos propostos ou declarados depois da data do balanço, mas antes da autorização para a aprovação das demonstrações contábeis não devem ser reconhecidos como passivos, a menos que se enquadrem na definição de passivo na data do balanço. (g) Reclassificações Pelas IFRSs as seguintes reclassificações às demonstrações financeiras consolidadas também foram realizadas: i. Reclassificações no balanço patrimonial: • Os depósitos judiciais são apresentados como item do ativo não circulante e não líquido das provisões para contingências; • Contas correntes vinculadas são classificadas como depósitos judiciais; • Os impostos a recuperar e a pagar são apresentados pelo líquido; • Impostos diferidos são reclassificados como não circulante; • Impostos ativos e passivos tributários diferidos serão compensados quando a entidade tiver o direito legal executável de fazê-lo e se eles estiverem relacionados a impostos lançados pela mesma autoridade tributária. ii. Reclassificações no resultado: • O resultado financeiro é apresentado após o lucro operacional no resultado financeiro líquido; 4.4. Reconciliação das demonstrações contábeis consolidadas ajustadas aos IFRS e as divulgadas i. Balanço Patrimonial em 1º de janeiro de 2009 4 01/01/2009 TRANSIÇÃO PARA O IFRS 4.1. Aplicação da adoção inicial do IFRS Como informado na Nota 2(a), as demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras consolidadas anuais em conformidade com o IFRS. A Companhia aplicou os CPCs 37 R1 e 43(R) e (equivalente ao IFRS 1) na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas. As demonstrações financeiras individuais da Controladora para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações individuais anuais em conformidade com os CPCs. A Companhia aplicou os CPCs 37 R1 e 43(R) na preparação destas demonstrações financeiras individuais. A data de transição é 1º de janeiro de 2009. A administração preparou os balanços patrimoniais de abertura segundo os CPCs e o IFRS nessa data, de acordo com as políticas contábeis definidas na Nota 2. Na preparação dessas demonstrações financeiras, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva. Na preparação de seu balanço patrimonial de abertura em IFRS, conforme mencionado na nota 3, a Companhia ajustou valores anteriormente apresentados nas demonstrações financeiras, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que são à base da contabilidade anterior (práticas contábeis anteriores) das demonstrações financeiras consolidadas. 4.2. Isenções de algumas exigências de outras IFRS A Companhia optou por aplicar as seguintes isenções com relação à aplicação retrospectiva de outras IFRS, segundo o CPC 37 (equivalente ao IFRS 1): (a) Isenção dos benefícios a empregados - Plano de benefício definido A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuarias passados até a data de transição contra a conta de lucros acumulados. A aplicação dessa isenção está detalhada na Nota 30. (b) Isenção de combinação de negócios segundo a IFRS 3 A Companhia aplicou a isenção referente à norma de combinações de negócios descrita segundo CPC 37 R1 (equivalente ao IFRS 1) e, assim sendo, optou por não remensurar e reapresentar as combinações de negócios que ocorreram antes de 1º de janeiro de 2009, data da transição. (c) Isenção do valor justo como custo presumido do imobilizado: A Companhia optou por não mensurar seus itens dos imobilizados e intangíveis pelo valor justo na data de transição, mantendo-os à custo histórico de aquisição, corrigido monetariamente pelos índices inflacionários até 31 de dezembro de 1997, conforme as regras do IAS 21 e IAS 29. A aplicação dessa isenção está detalhada na Nota 14. 4.3. Explicação da transição para as IFRS (a) Combinação de negócios O ágio representa o excesso do custo de aquisição em relação à participação da Companhia no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da empresa adquirida. Se houver deságio apurado pela adquirente no valor justo dos ativos, passivos e passivos contingentes adquiridos em relação ao custo de aquisição, ela deve reconhecê-lo de imediato na demonstração de resultado. Conforme mencionado anteriormente, a Companhia optou por não remensurar as aquisições de negócios ocorridas antes de 1º de janeiro de 2009, segundo a isenção da combinação de negócios de acordo com o CPC37 (equivalente ao IFRS 1). As aquisições posteriores a 1º de janeiro de 2009 foram registradas de acordo com IFRS 3, “Combinação de Negócios”. (b) Ativo diferido Com relação às despesas pré-operacionais registradas anteriormente a data de transição, a Companhia optou por reconhecer o saldo líquido em lucros acumulados na data de transição. Até 31 de dezembro de 2008, a Companhia adotava como prática contábil a capitalização de gastos pré-operacionais no grupo de ativo diferido. Gastos pré-operacionais que não foram atribuídos ao custo de bens do ativo imobilizado ou à formação de ativos intangíveis, foram lançados como despesa imediatamente. Parte dos gastos registrados anteriormente como ativo diferido relacionados as despesas pré-operacionais atribuíveis ao custo de certos bens foi alocado ao ativo imobilizado. (c) Impostos diferidos O imposto de renda diferido é reconhecido pelo efeito futuro estimado das diferenças temporárias e dos prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. É reconhecido um passivo de imposto de renda diferido para todas as diferenças tributárias temporárias, enquanto o imposto de renda diferido ativo é reconhecido apenas na extensão em que seja provável que exista lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível possa ser utilizada. Os ativos e passivos tributários diferidos são classificados como de longo prazo. Os ativos e passivos tributários são compensados se a entidade tiver o direito legal executável de fazê-lo e se eles estiverem relacionados a impostos lançados pela mesma autoridade tributária. Se o critério para compensação dos ativos e passivos tributários correntes for atendido, os ativos e passivos tributários diferidos também serão compensados. O imposto de renda relativo a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido no período em curso ou em um período anterior são reconhecidos diretamente na mesma conta. (d) Imobilizado i. Custo • Opção pela adoção do custo histórico A Companhia não fez opção em utilizar o custo atribuído para valorização do seu ativo imobilizado em função de que o seu imobilizado tal como apresentado conforme as práticas contábeis anteriores (BR GAAP em vigor em 2009) já atendia de forma material os principais requisitos de reconhecimento, valorização e apresentação do CPC 27 (IAS 16), em função principalmente de que: (i) os controles internos na área de ativo imobilizado já compreendiam na data de transição (1.1.2009) revisões periódicas quanto a melhor estimativa de vida útil e valor residual das principais classes de seus ativos imobilizados; (ii) os procedimentos de valorização dos ativos imobilizados conforme as práticas contábeis anteriores foram revisados e confirmados quanto à aderência aos requisitos de valorização do CPC 27 (IAS 16), inclusive, mas não somente, em relação à não ativação de variação cambial, não indexação em períodos onde a economia do país foi considerada hiperinflacionária etc; e (iii) a segmentação e classificação dos principais itens do ativo imobilizado sujeitos à depreciação já levava em consideração os impactos de depreciação diferenciada sobre os principais componentes dos ativos imobilizados. Além disto, a Companhia entende que a prática contábil de valorizar os ativos imobilizados pelo custo histórico deduzido da melhor estimativa de depreciação e de provisão para redução ao valor recuperável, quando requerido, é uma prática contábil que melhor representa os seus ativos imobilizados. • Hiperinflação 1996 e 1997 A contabilização durante a economia hiperinflacionária, de acordo com o BR GAAP antigo, foi aplicada em linha com o IAS 29 durante o período em que o país se enquadrava como economia hiperinflacionária, para fins locais, até 1995. Entretanto, de acordo com o IFRS, a economia brasileira ainda se enquadrava na definição de hiperinflacionária nos exercícios de 1996 e 1997. O efeito do reconhecimento desses dois períodos adicionais foi refletido nos ajustes de transição. ATIVO Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber clientes Estoques IR/CSLL a compensar IR/CSLL diferidos Dividendos propostos a receber Margem garantia instrumentos financeiros Outros Não circulante Realizável a longo prazo IR/CSLL diferidos Tributos a recuperar Depósito judicial Contas a receber Despesas antecipadas Outros Investimento Imobilizado Intangível Diferido TOTAL DO ATIVO PASSIVO Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debêntures Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações fiscais Tributos parcelados Provisão fundo de pensão Dividendos a pagar Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Instrumentos financeiros equity swap Outros Não circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Provisão passivo ambiental IR/CSLL diferidos Tributos parcelados Passivos com partes relacionadas Provisão fundo de pensão Outros Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de lucro Dividendo adicional proposto Outros Lucros acumulados Ajuste de avaliação patrimonial TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO BRGAAP Republicação 18.352.070 9.151.409 1.086.557 3.622.775 128.055 739.227 42.890 2.570.050 1.011.107 13.236.131 2.581.564 844.593 302.831 740.341 376.374 125.011 192.414 1.512 10.083.777 526.796 42.482 31.588.201 9.633.228 1.939.205 2.916.759 44.428 117.994 333.811 249.930 54.818 1.790.642 9.633.228 1.939.205 2.916.759 44.428 117.994 333.811 249.930 54.818 1.790.642 91.710 1.596.394 497.537 15.201.622 8.040.773 632.760 91.710 1.596.394 497.537 15.468.569 8.040.773 632.760 2.450.126 71.425 2.450.126 71.425 795.052 2.878.200 62.750 270.536 6.662.589 1.680.947 30 3.682.865 795.052 2.878.200 329.697 270.536 6.486.404 1.680.947 30 3.682.865 3.682.865 3.682.865 (176.185) 1.298.747 1.298.747 31.497.439 31.588.201 IFRS Reclassificações (432.746) Ajustes 25.181 (1.526) IFRS 17.944.505 9.151.409 1.086.557 3.621.249 128.055 (739.227) 26.707 306.481 2.113.702 2.113.702 739.227 (41.942) 12.483 13.085 1.366.910 (602) 7.565 21.708 (21.708) 1.680.956 320.243 (33.651) (20.774) (16.761) 69.597 2.570.050 1.317.588 15.307.891 4.707.749 1.596.905 302.831 2.107.251 375.772 125.011 199.979 1.512 10.071.834 526.796 33.252.396 (459.108) 9.494.363 1.939.205 3.257.627 44.428 117.994 333.811 249.930 (459.108) 1.331.534 340.868 (54.818) 69.434 (35.241) 1.360.713 7.565 1.297.475 14.224 855 (18.000) 1.326 54.818 (14.224) (20.375) 1.049 460.347 85.891 485.816 485.816 161.144 1.596.394 462.296 16.811.282 8.048.338 632.760 3.747.601 85.649 2.181 795.052 2.878.200 364.140 257.361 6.946.751 1.680.947 30 4.254.572 485.816 3.197.049 1.011.804 (602) 85.891 1.212.855 (1.298.746) (24.866) (603) 1.680.956 (16.761) 33.252.396 Nota 01/01/2009 6.486.404 ii. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS em 1º de janeiro de 2009 Patrimônio líquido em BRGAAP Ajustes em IFRS: Ativo diferido Variação cambial capitalizada Correção período hiperinflacionário Depreciação Excedente dividendos (mínimos obrigatórios) Plano de pensão - Previdência privada Plano de pensão - Plano de saúde Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS Outros ajustes líquidos Patrimônio líquido em IFRS 4.3 b 4.3 d 4.3 d 4.3 d 4.3 f 4.2 a 4.2 a 4.3 c (44.113) (194.368) 180.635 637 485.816 50.035 (29.661) 11.759 (393) 6.946.751 iii. Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2009 31/12/2009 ATIVO Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber clientes Estoques IR/CSLL a compensar IR/CSLL diferidos Outros Não circulante Realizável a longo prazo IR/CSLL diferidos Tributos a recuperar Depósito judicial Contas a receber Créditos com controladas Despesas antecipadas Outros Investimento Imobilizado Intangível Diferido TOTAL DO ATIVO PASSIVO Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debêntures Passivos com partes relacionadas Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações fiscais Tributos parcelados Provisão fundo de pensão Dividendos a pagar Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Outros www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 3 BRGAAP Publicado 18.352.070 9.151.409 1.086.557 3.622.775 128.055 739.227 42.890 2.570.050 1.011.107 13.145.369 2.490.802 753.831 302.831 740.341 376.374 125.011 192.414 1.512 10.083.777 526.796 42.482 31.497.439 BRGAAP Publicado 13.568.594 7.970.791 1.186.315 2.588.946 398.172 749.272 675.098 15.598.630 3.640.162 1.112.299 236.852 1.214.670 212.486 479.120 105.921 278.814 321.889 11.145.530 457.580 33.469 29.167.224 BRGAAP Republicação 13.568.594 7.970.791 1.186.315 2.588.946 398.172 749.272 675.098 15.695.676 3.737.208 1.209.345 236.852 1.214.670 212.486 479.120 105.921 278.814 321.889 11.145.530 457.580 33.469 29.264.270 5.128.196 504.223 1.160.407 30.659 80.062 134.190 336.804 582.190 57.158 1.562.085 5.128.196 504.223 1.160.407 30.659 80.062 134.190 336.804 582.190 57.158 1.562.085 83.462 596.956 83.462 596.956 IFRS Reclassificações (749.273) (35) (749.272) 34 2.241.576 2.241.573 749.272 Ajustes 16.152 16.462 (310) (47.222) (1.559) (1.559) 1.492.301 17.846 (17.843) 1.492.303 48.897 13 (30.029) (21) (15.626) (31.070) IFRS 12.835.473 7.970.791 1.186.315 2.605.373 398.172 674.822 17.890.030 5.977.222 1.957.058 236.852 2.706.971 212.486 479.120 105.921 278.814 321.902 11.133.347 457.559 30.725.503 (1.179.027) 3.998.066 504.223 1.083.261 30.659 80.062 134.190 336.804 582.190 (1.179.006) 383.079 (21) 189.517 674.081 (77.146) (57.158) 106.055 77.146 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:14:11 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BRGAAP Publicado 18.445.535 12.547.840 624.570 PASSIVO Não circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis 1.452.422 Provisão passivo ambiental 116.544 IR/CSLL diferidos 28.325 Tributos parcelados 437.231 Passivos com partes relacionadas 2.980.772 Provisão fundo de pensão 12.788 Outros 245.043 Patrimônio líquido atribuídos aos acionistas controladores 5.510.433 Capital social 1.680.947 Reserva de capital 30 Reservas de lucros 4.211.770 Dividendo adicional proposto Outros 4.211.770 Lucros acumulados Ajuste de avaliação patrimonial (382.314) Participação acionistas não controladores 83.060 Patrimônio líquido 5.593.493 TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 29.167.224 BRGAAP Republicação 18.730.965 12.547.840 624.570 IFRS Ajustes (36.444) Reclassificações 1.443.406 (18.729) 1.452.422 116.544 28.325 437.231 2.980.772 298.218 245.043 5.322.049 1.680.947 30 4.211.770 4.211.770 (188.384) (382.314) 83.060 5.405.109 29.264.270 1.386.248 15.524 1.715 57.158 3.205 (38.231) 72 1.184.401 54.200 1.178.635 1.178.635 54.200 150.604 (204.804) 4.363 1.403 1.184.401 1.492.303 31/12/2009 ii. Reconciliação do lucro líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 2010 IFRS 20.137.927 12.529.111 624.570 Lucro em BRGAAP Ativo diferido Variação cambial capitalizada Plano de pensão - Previdência privada Correção do período hiperinflacionário Revisão da vida útil Outros ajustes líquidos Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS Lucro em IFRS 2.838.670 132.068 30.040 437.231 2.980.772 317.145 248.320 6.506.450 1.680.947 30 5.444.605 1.178.635 4.265.970 (33.417) (585.715) 83.060 6.589.510 (31.070) 30.725.503 Nota 31/12/2009 5.405.109 iv. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS em 31 de dezembro de 2009 Patrimônio líquido em BRGAAP Ajustes em IFRS: Ativo diferido Variação cambial capitalizada Correção período hiperinflacionário Depreciação Excedente de dividendos (mínimos obrigatórios) Plano de pensão - Previdência privada Plano de pensão - Plano de saúde Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS Outros ajustes líquidos Patrimônio líquido em IFRS 4.3 b 4.3 d 4.3 d 4.3 d 4.3 f 4.3 c (37.163) (173.145) 164.323 637 1.178.635 69.947 (31.714) (3.277) 16.158 6.589.510 31/12/2009 Receita líquida vendas e/ou serviços Custo bens e/ou serviços vendidos Depreciação, exaustão e amortização Outros RESULTADO BRUTO Despesas/receitas operacionais Vendas Depreciação e amortização Outros Gerais e administrativas Depreciação e amortização Outros Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Resultado equivalência patrimonial RESULTADO ANTES RESULTADO FINANCEIRO E TRIBUTOS 3.532.405 Financeiras (246.435) Receitas financeiras 586.025 Despesas financeiras (832.460) Variação monetária e cambial líquidas 1.060.055 Despesas financeiras (1.892.515) RESULTADO ANTES TRIBUTAÇÕES/PARTICIPAÇÕES 3.285.970 Imposto renda e contribuição social corrente (581.735) Imposto renda e contribuição social diferido (109.323) IR diferido (83.497) Contribuição social diferida (25.826) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2.594.912 Atribuído aos acionistas controladores 2.598.665 Atribuído aos acionistas não controladores (3.753) BRGAAP Republicação 10.978.364 (7.045.504) (751.266) (6.294.238) 3.932.860 (412.480) (635.784) (6.250) (629.534) (483.067) (29.733) (453.334) 1.416.756 (710.385) Ajustes de IFRS 23.385 4.102 19.283 23.385 17.467 2.995 2.995 (21) 14.480 13 40.852 3.520.380 (246.435) 586.025 (832.460) 1.060.055 (1.892.515) 3.273.945 (581.735) (103.993) (79.578) (24.415) 2.588.217 2.591.970 (3.753) 40.852 (13.888) (10.211) (3.677) 26.964 IFRS 10.978.364 (7.022.119) (747.164) (6.274.955) 3.956.245 (395.013) (635.784) (6.250) (629.534) (480.072) (26.738) (453.334) 1.416.735 (695.905) 13 3.561.232 (246.435) 586.025 (832.460) 1.060.055 (1.892.515) 3.314.797 (581.735) (117.881) (89.789) (28.092) 2.615.181 2.618.934 (3.753) vi. Reconciliação do lucro BRGAAP x IFRS do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 Lucro em BRGAAP Ajustes em IFRS: Ativo diferido Variação cambial capitalizada Correção período hiperinflacionário Plano de pensão Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS Outros ajustes líquidos Lucro em IFRS Nota 2009 2.588.217 4.3 b 4.3 d 4.3 d 4.2 a 4.3 c 7.519 23.545 (16.312) 14.481 (13.887) 11.618 2.615.181 vii. Reconciliação do fluxo de caixa BRGAAP x IFRS do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 Consolidado 2009 Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido do período Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com os recursos provenientes das atividades operacionais: - Variações monetárias e cambiais líquidas - Provisão para encargos sobre empréstimos e financiamentos - Depreciação/exaustão/amortização - Resultado na baixa e alienação de bens - Ganhos (perdas) variação percentual - Imposto de renda e contribuição social diferidos - Provisão para perdas sobre títulos a receber - Provisão de passivo atuarial - CBS - Provisão swap - Provisão para contingências - Outras provisões - Contas a receber - Estoques - Impostos a compensar - Tributos - Tributos parcelados - Refis - Fornecedores - Salários e encargos sociais - Passivos contingentes - Depósitos judiciais - Juros pagos - Juros sobre swap pagos - Outros Variações nos ativos e passivos Caixa líquido proveniente das atividades operacionais - Efeitos líquidos do equity swap - Realização swap - Investimento - Imobilizado - Intangíveis Caixa líquido usado nas atividades de investimento - Empréstimos e financiamentos - Juros sobre capital próprio - Ações em tesouraria - Instituições financeiras - principal Caixa líquido usado nas atividades de financiamento Variação cambial sobre caixa e equivalentes de caixa Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício BRGAAP Publicado BRGAAP Republicação Ajustes de IFRS IFRS 2.594.912 2.588.217 26.964 2.615.181 (2.024.573) 1.130.089 787.249 70.494 (835.115) 109.324 1.527 (47.622) (88.986) 99.157 437.994 2.234.450 (51.082) 926.260 (313.697) 263.734 (103.775) (1.137.203) 15.257 (422.375) (737.041) (992.280) (742.700) 287.433 (3.007.469) (773.019) 1.420.322 248.966 (284.232) (1.996.759) (5.628) (617.331) 7.671.696 (2.027.600) (1.350.307) (2.783.313) 1.510.476 (1.300.744) (1.180.618) 9.151.409 7.970.791 (2.024.573) 1.130.089 787.249 70.494 (835.115) 103.994 1.527 (47.622) (88.986) 99.157 450.019 2.234.450 (51.082) 926.260 (313.697) 263.734 (103.775) (1.137.203) 15.257 (422.375) (737.041) (992.280) (742.700) 287.433 (3.007.469) (773.019) 1.420.322 248.966 (284.232) (1.996.759) (5.628) (617.331) 7.671.696 (2.027.600) (1.350.307) (2.783.313) 1.510.476 (1.300.744) (1.180.618) 9.151.409 7.970.791 (7.097) 13.887 (33.754) (2.024.573) 1.130.089 780.152 70.494 (835.115) 117.881 1.527 (47.622) (88.986) 99.157 416.265 2.234.450 (51.082) 926.260 (313.697) 263.734 (103.775) (1.137.203) 15.257 (422.375) (737.041) (992.280) (742.700) 287.433 (3.007.469) (773.019) 1.420.322 248.966 (284.232) (1.996.759) (5.628) (617.331) 7.671.696 (2.027.600) (1.350.307) (2.783.313) 1.510.476 (1.300.744) (1.180.618) 9.151.409 7.970.791 4.5. Reconciliação das informações trimestrais consolidadas ajustadas aos IFRS e as divulgadas Essas informações foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes, de acordo com os requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), não tendo sido objeto de exame de auditoria no contexto das Demonstrações Financeiras. i. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 2010 Patrimônio líquido em BRGAAP - Publicado Patrimônio líquido em BRGAAP - Republicado Ajustes em IFRS: Ativo diferido Variação cambial capitalizada Correção do período hiperinflacionário Depreciação Excedente de Dividendos (mínimos obrigatórios) Plano de pensão - Previdência privada Plano de pensão - Plano de saúde Revisão da vida útil do imobilizado Custo atribuido do imobilizado Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS Outros ajustes líquidos Patrimônio líquido em IFRS iii. Reconciliação do patrimônio líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 2009 31/03/2009 30/06/2009 Patrimônio líquido em BRGAAP - Publicado 6.907.591 6.927.542 Patrimônio líquido em BRGAAP - Republicado 6.731.406 6.751.357 Ajustes em IFRS: Ativo diferido (41.210) (40.016) Variação cambial capitalizada (191.654) (187.305) Correção do período hiperinflacionário 175.932 176.771 Depreciação 637 637 Excedente de dividendos (mínimos obrigatórios) 485.816 Plano de pensão - Previdência privada 55.094 60.151 Plano de pensão - Plano de saúde (29.661) (29.661) Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS 8.950 5.064 Outros ajustes líquidos (844) 176 Patrimônio líquido em IFRS 7.194.466 6.737.174 iv. Reconciliação do lucro líquido BRGAAP x IFRS nos trimestres de 2009 30/06/2009 31/03/2009 Lucro em BRGAAP 368.824 703.568 Ativo diferido 2.902 4.097 Variação cambial capitalizada 5.036 9.386 Plano de pensão - Previdência privada 4.527 9.052 Correção do período hiperinflacionário (4.703) (3.864) Imposto de renda e contribuição social diferidos s/ os ajustes de IFRS (2.628) (6.333) Outros ajustes líquidos 7 (3) Lucro em IFRS 373.965 715.903 5 30/09/2010 2.095.783 4.600 16.120 (69.947) (14.346) 64.765 (11.681) (20.215) 2.065.079 30/09/2009 6.354.786 6.178.601 31/12/2009 5.593.493 5.405.109 (38.316) (179.631) 172.267 637 65.208 (29.661) 1.693 160 6.170.958 (37.163) (173.145) 164.323 637 1.178.635 69.947 (31.714) (3.277) 16.158 6.589.510 30/09/2009 1.853.230 5.797 17.060 13.578 (8.369) (9.523) (35) 1.871.738 31/12/2009 2.588.217 7.519 23.545 14.481 (16.312) (13.887) 11.618 2.615.181 TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS 31/03/2010 6.014.631 5.826.247 (35.398) (156.301) 156.977 637 1.178.635 32.312 (31.714) 16.814 (35.555) (5.305) 4.467 6.951.816 30/06/2010 6.849.252 6.660.868 30/09/2010 7.520.138 7.331.754 (34.038) (151.860) 153.537 637 (32.731) (147.361) 149.977 637 (31.714) 39.659 (34.879) (14.105) 4.476 6.592.581 (31.714) 62.736 (34.202) (22.945) 4.475 7.280.626 A Vicunha Siderurgia S.A. é uma Holding que tem por finalidade participar em outras sociedades sendo a principal acionista da Companhia detendo 47,86% de participação no capital votante. A CSN registrou os juros sobre o capital próprio do exercício, distribuiu dividendos e pagou juros sobre o capital próprio para a Vicunha Siderurgia no montante indicado no quadro abaixo de acordo com o percentual de participação da Vicunha Siderurgia na CSN, até a data de fechamento dessas demonstrações financeiras. Dividendo mínimo JCP Dividendos Dividendo adicional Controladora obrigatório propostos distribuídos JCP pagos proposto Total em 2010 130.701 170.813 717.834 33.499 587.524 Total em 2009 179.459 153.121 689.747 243.060 538.376 A estrutura societária da Vicunha Siderurgia é a seguinte (informações não auditadas): Rio Purus Participações S.A. - detém 60% da National Steel e 59,99% da Vicunha Steel S.A. CFL Participações S.A. - detém 40% da National Steel e 39,99% da Vicunha Steel S.A. National Steel - detém 33,04% da Vicunha Aços. Vicunha Steel - detém 66,96% da Vicunha Aços. Vicunha Aços - detém 99,99% da Vicunha Siderurgia. b) Transações com controladas em conjunto As áreas estratégicas de mineração, logística e energia mantêm participação em empresas com controle conjunto. As características, objetivos e as transações com essas companhias são demonstradas a seguir: • Ativo Contas a receber Dividendos a receber Mútuos (*) Total Empresas Nacional Minérios 46.492 587.770 1.241.095 1.875.357 MRS Logística 776 23.898 24.674 Itá Energética 5.321 5.321 Total em 2010 47.268 616.989 1.241.095 1.905.352 Total em 2009 26.947 336.461 1.231.721 1.595.129 (*) Contrato de mútuo no montante de R$1.197.800, com início em 28 de janeiro de 2009, e juros no montante de R$43.295 em 31 de dezembro de 2010. Sobre o valor nominal desse contrato incide juros remuneratórios correspondentes a 101% do CDI Cetip, com vencimento em 31 de janeiro de 2012. • Passivo Adiantamento de clientes Mútuos/contas correntes Outras Total Empresas Nacional Minérios 7.924.542 18.423 7.942.965 MRS Logística 55.217 55.217 Itá Energética 13.123 13.123 Total em 2010 7.924.542 18.423 68.340 8.011.305 Total em 2009 7.638.658 11.823 86.635 7.737.116 Nacional Minérios: O adiantamento de clientes recebido da controlada em conjunto Nacional Minérios S.A. refere-se à obrigação contratual de fornecimento de minério de ferro e serviços portuários. O contrato tem taxa de juros de 12,5% a.a. e vencimento previsto para junho de 2042. O montante a vencer em 2011 corresponde a R$325.099. MRS Logística: Em outras contas a pagar registramos o montante provisionado para cobrir despesas contratuais de take or pay e block rates relativo ao contrato de transporte ferroviário. Itá Energética: Refere-se ao fornecimento de energia elétrica que é faturada em regulamentado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. • Resultado Receitas Juros e variações Empresas Vendas monetárias e cambiais Total Nacional Minérios 694.378 114.943 809.321 MRS Logística Itá Energética Total em 2010 694.378 114.943 809.321 Total em 2009 508.882 105.407 614.289 condições normais do mercado brasileiro de energia, Despesas Compras 23.788 371.705 154.277 549.770 950.189 Juros e variações monetárias e cambiais 934.014 Total 957.802 371.705 154.277 1.483.784 1.848.538 934.014 898.349 As principais operações da Companhia com as controladas em conjunto são as operações de venda e compras de produtos e serviços, que incluem o fornecimento de minério de ferro, prestação de serviços portuários e transportes ferroviários, assim como fornecimento de energia elétrica para as operações. c) Transações com controladas e sociedades de propósitos específicos (fundos exclusivos) • Ativo Aplicações Adiantamentos Instrumentos financeiras/ para futuro financeiros Contas a investimentos Empréstimos(3)/ Dividendos aumento de derivativos Empresas receber (1) adiantamentos a receber capital (2) CSN Islands VIII 4.166 254.231 CSN Portugal 437.440 CSN Europe 303.975 CSN Aços Longos 257.237 Inal Nordeste 9.433 International Investment Fund (3) 20.724 Cia. Metalúrgica Prada 58.405 40.000 CSN Cimentos 3.417 662.084 Cia. Metalic Nordeste 1.595 Estanho Rondônia - ERSA 3.731 Transnordestina 289.314 Florestal Nacional (4) 117.184 Sepetiba Tecon 144 5.555 Itamambuca Participações 301 Fundos Exclusivos 204.677 Total em 2010 814.409 204.677 141.639 5.856 1.252.801 254.231 Total em 2009 1.004.646 2.724.714 20.521 7.964 182.537 152.209 Total 258.397 437.440 303.975 257.237 9.433 20.724 98.405 665.501 1.595 3.731 289.314 117.184 5.699 301 204.677 2.673.613 4.092.591 (1) As aplicações financeiras e os investimentos nos fundos exclusivos são administrados pelo Banco BTG Pactual. No ano de 2010 o saldo é composto apenas por ações da Usiminas classificados como investimentos. (2) Contrato de instrumentos financeiros, especificamente Swap entre CSN e Islands VIII. (3) International Investment Fund - Contrato em US$: juros de 4,3% a.a. com vencimento indeterminado. (4) Florestal Nacional - Contratos em R$: Juros de 103,0 e 105,5% CDI com vencimento final em 1º de abril de 2011. As contas a receber são decorrentes de operações de vendas de produtos e serviços entre a controladora e as controladas. • Passivo Contas a pagar Empréstimos e financiamentos PréFixed Rate Empréstimos e Mútuos (3)/ pagamento (1) Notes (2) Intercompany Bonds (2) Contas correntes Outros Total Empresas CSN Resources 1.715.891 1.080.432 2.796.323 CSN Islands VIII 1.214.767 1.531 1.216.298 CSN Portugal 364.830 364.830 CSN Ibéria 740.368 257.362 997.730 CSN Europe 17.415 294.614 312.029 CSN Aceros 16.750 16.750 Congonhas Minérios 1.155.991 1.155.991 Fundos Exclusivos 40.405 40.405 Outras (*) 3.369 3.369 Total em 2010 2.080.721 1.955.135 2.253.838 570.257 43.774 6.903.725 Total em 2009 2.368.683 1.793.350 1.143.915 605.817 1.728 5.913.493 As transações com essas controladas estão realizadas a condições de mercado. (1) Contratos em US$ - CSN Resources: juros de 2,26% a 10,00% a.a. com vencimento em junho de 2018. Contratos em US$ - CSN Portugal: juros de 6,15% e 7,43% a.a. com vencimento em maio de 2015. (2) Contratos em US$ - CSN Resources: intercompany bonds juros de 9,12% a.a. com vencimento em 1º de junho de 2047. Contratos em US$ - CSN Resources (parte): 3,99% a.a. com vencimento em abril de 2013. Contratos em YEN - CSN Islands VIII: juros de 5,65% a.a. com vencimento de dezembro de 2013. Contratos em YEN - CSN Resources: juros de 4,14% a.a. com vencimento em 13 de julho de 2015. Contratos em US$ - CSN Europe (parte): libor semestral + 2,25% a.a. com vencimento em 15 de setembro de 2011. Contratos em R$ - Congonhas Minérios: 100,5% até 105,5% do CDI a.a. com vencimento prorrogado para 1º de abril de 2011 (vencimento anterior: 15 de dezembro de 2010). (3) Contratos em US$ - CSN Ibéria (parte): libor semestral + 3% a.a. com vencimento indeterminado. Contratos em US$ - CSN Europe (parte): libor semestral + 3% a.a. com vencimento indeterminado. (*) Outras: CSN Cimentos, Companhia Metalúrgica Prada, Cia. Metalic Nordeste, Sepetiba Tecon e Inal Nordeste. www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 4 30/06/2010 1.375.571 3.293 11.620 (69.947) (10.786) 41.012 (11.681) (11.376) 1.327.706 a) Transações com a Controladora v. Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 BRGAAP Publicado 10.978.364 (7.045.504) (751.266) (6.294.238) 3.932.860 (400.455) (635.784) (6.250) (629.534) (483.067) (29.733) (453.334) 1.416.756 (698.360) 31/03/2010 481.572 1.933 7.180 (37.635) (7.346) 17.490 (11.681) (2.576) 448.937 Elipse Publicidade.com.br Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:14:35 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS • Resultado Despesas Receitas Empresas Vendas Cia. Metalúrgica Prada 923.711 CSN Export 603.668 CSN Islands VIII CSN Resources CSN Europe 437.226 CSN Ibéria Cia. Metalic Nordeste 81.804 GalvaSud 48.114 Estanho de Rondônia - ERSA Inal Nordeste 48.987 Sepetiba Tecon 3.018 Congonhas Minérios CSN Cimentos 36.780 CSN Portugal 9.126 Namisa Europe CSN Aceros International Investment Fund Fundos Exclusivos Florestal Nacional Total em 2010 2.192.434 Total em 2009 3.043.334 Juros e variações monetárias e cambiais 24.487 Total 923.711 628.155 13.849 451.075 81.804 48.114 48.987 3.018 Compras 17.939 Juros e variações monetárias e cambiais 23.181 Total 17.939 25.113 93.017 120.240 29.690 51.126 1.916 3.316 27.389 707 13.598 29.123 106 23.181 93.046 93.046 464.536 880.540 529.507 1.059.927 25.113 93.017 120.240 29.690 51.126 1.916 3.316 27.389 707 13.598 29.123 8.910 357 754 203 36.780 18.036 357 754 203 5.160 5.160 53.720 2.246.154 467.469 3.510.803 106 d) Outras partes relacionadas • CBS Previdência A Companhia é a sua principal patrocinadora sendo esta uma sociedade civil sem fins lucrativos constituída em julho de 1960 e cujo principal objetivo é o pagamento de benefícios complementares aos da previdência oficial para os participantes. Como patrocinadora mantém transações de pagamento de contribuições e reconhecimento de passivo atuarial apurado em planos de benefícios definidos, conforme nota 30. • Fundação CSN A Companhia desenvolve políticas socialmente responsáveis concentradas hoje na Fundação CSN da qual é mantenedora. As transações entre as partes são relativas a apoio operacional e financeiro para a Fundação conduzir os projetos sociais desenvolvidos principalmente nas localidades onde atua. • Banco Fibra O Banco Fibra está sob a mesma estrutura de controle da Vicunha Siderurgia e as transações financeiras com esse banco estão limitadas a movimentações em contas correntes e aplicações financeiras em renda fixa. • CBL - Companhia Brasileira de Latas A CBL - Companhia Brasileira de Latas é uma empresa que atua na fabricação de embalagens metálicas de aço, para os segmentos alimentício e químico, fornecendo para as principais empresas do mercado, na qual a CSN possui ações em função de ser debenturista da CBL., representando uma participação de 0,0053%. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia mantém no longo prazo, contas a receber no montante de R$239.039 (R$239.039 em 2009) e debêntures no montante de R$212.870 (R$212.870 em 2009) que está devidamente coberta por provisão para perda. Os saldos das transações entre a Companhia e essas entidades estão demonstrados a seguir: Ativo e Passivo Ativo Bancos/aplicações Contas Conta Passivo Empresa financeiras a receber Corrente Total atuarial CBS Previdência 367.839 Fundação CSN 1.199 1.199 Banco Fibra 86 86 Usiminas 12.455 12.455 Panatlântica 12.227 12.227 Total em 2010 86 24.682 1.199 25.967 367.839 Total em 2009 34 906 940 317.145 Passivo Contas a pagar 37 Total 367.839 37 16.096 16.096 16.133 90 383.972 317.235 Resultado Receitas Vendas/receitas de juros CBS Previdência Fundação CSN Banco Fibra CBL Usiminas Panatlântica Total em 2010 Total em 2009 680 84.350 103.486 224.795 413.311 97.487 Outras receitas 90 Total 90 90 190 680 84.350 103.486 224.795 413.401 97.677 Despesas com fundo de pensão 82.041 Despesas/custo Compras/outras despesas Total 82.041 2.385 2.385 82.041 76.420 37.672 18.594 37.672 18.594 58.651 1.305 140.692 77.725 e) Pessoal-chave da administração O pessoal-chave da administração, que tem autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Companhia inclui os membros do Conselho de Administração e os diretores estatutários. Abaixo, informações sobre remuneração e saldos existentes em 31 de dezembro de 2010. 2010 2009 Resultado Resultado Benefícios de curto prazo para empregados e administradores 17.881 21.926 Benefícios pós-emprego 81 75 Outros benefícios de longo prazo n/a n/a Benefícios de rescisão de contrato de trabalho n/a n/a Remuneração baseada em ações n/a n/a 17.962 22.001 n/a - Não aplicável. f) Política de investimentos e pagamento de juros sobre o capital próprio e distribuição de dividendos Em 11 de dezembro de 2000, o Conselho de Administração decidiu adotar uma política de distribuição de lucros que, observadas as disposições constantes da Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 9.457/97, implicará na distribuição de todo o lucro líquido aos seus acionistas, desde que preservadas as seguintes prioridades, independentemente de sua ordem: (i) a estratégia empresarial; (ii) o cumprimento das obrigações; (iii) a realização dos investimentos necessários; e (iv) a manutenção de uma boa situação financeira da Companhia. 6 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Circulante Disponibilidades Caixa e Bancos Aplicações Financeiras No País: Fundos de investimento exclusivos Títulos públicos Renda fixa e debêntures (*) No Exterior: Time Deposits Total das Aplicações Financeiras Caixa e equivalentes de caixa 2010 Consolidado 2009 2010 Controladora 2009 156.580 142.045 14.033 31.023 477.529 2.134.364 2.611.893 3.339.972 1.304.713 4.644.685 93.062 93.062 116.545 2.841.259 7.470.805 10.082.698 10.239.278 3.184.061 7.828.746 7.970.791 1.202 94.264 108.297 637 2.841.896 2.872.919 2.724.714 Os recursos financeiros disponíveis na controladora e nas controladas estabelecidas no país são aplicados basicamente em fundos de investimentos exclusivos, com operações compromissadas lastreadas em títulos públicos do governo brasileiro e com liquidez imediata. Adicionalmente, parte significativa dos seus recursos financeiros e de suas controladas no exterior é aplicada em Time Deposits com bancos de primeira linha. Os fundos exclusivos, administrados pelo BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM e os seus ativos respondem por eventuais perdas nos investimentos e operações realizadas. A Companhia pode arcar com as taxas de funcionamento do fundo (administração, custódia e auditoria), bem como pode ser chamada a garantir o patrimônio líquido em caso de perdas decorrentes de alterações de taxa de juros, câmbio ou de outros ativos financeiros. Renda Fixa: Aplicações financeiras no montante de R$2.079.549 no consolidado e R$93.062 na controladora, lastreadas em Certificados de Depósitos Bancários, com remuneração baseada na variação dos Certificados de Depósitos Interbancários - CDI. (*) Debêntures: Aplicações da controlada em conjunto MRS no montante de R$54.815, com remuneração baseada na variação dos Certificados de Depósitos Interbancários - CDI em títulos do Santander, Votorantim, Safra, Itaú BBA e Bradesco. 7 CONTAS A RECEBER 2010 Cliente Terceiros Mercado interno Mercado externo Provisão para créditos de liquidação duvidosa 846.507 530.356 (117.402) 1.259.461 Partes relacionadas (Nota 5) 1.259.461 Outras contas a receber Dividendos a receber Empréstimos com controladas e controladas em conjunto Outros créditos 8 Consolidado 2009 977.239 359.355 (164.077) 1.172.517 13.798 1.186.315 2010 577.589 14.948 (99.023) 493.514 861.677 1.355.191 Controladora 2009 493.145 3.255 (107.558) 388.842 1.031.593 1.420.435 622.544 344.425 17.318 13.569 164.210 33.921 90.980 128.057 39.027 30.972 108.298 141.626 825.781 409.318 1.367.759 1.327.941 2.180.972 1.829.753 A fim de atender à necessidade de alguns clientes do mercado interno, referente ao alongamento do prazo de pagamento no faturamento de aço, em comum acordo com a política comercial interna do grupo CSN e a manutenção de seus recebimentos de curtíssimo prazo (até 14 dias), a pedido do cliente, são fechadas operações de cessão de crédito sem coobrigação negociadas entre o cliente e bancos de relacionamento comum, onde o grupo CSN cede as duplicatas/títulos de sua emissão aos bancos de relacionamento comum. Pela característica das operações de cessão de crédito sem coobrigação, o grupo CSN após a cessão das duplicatas/títulos do cliente e recebimento dos recursos proveniente do fechamento de cada operação, liquida o contas a receber e se desobriga integralmente do risco de crédito da operação. Essa operação totaliza um montante de R$247.680 em 31 de dezembro de 2010 (R$235.204 em 2009), deduzido do contas a receber. As movimentações na provisão para perdas de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: 2010 (107.558) (8.535) 17.070 (99.023) Controladora 2009 (78.518) (93.771) 64.731 (107.558) ESTOQUES OUTROS ATIVOS CIRCULANTES O grupo de outros ativos circulantes classificados no ativo circulante possui a seguinte composição: Consolidado 2010 2009 Impostos Antecipação 89.596 54.831 Margem garantia instrumentos financeiros (Nota 17) 254.485 115.949 Ganhos não realizados com derivativos (Nota 17) 344.081 170.780 10 2010 7.129 254.231 261.360 Controladora 2009 152.209 152.209 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS (a) Imposto de renda e contribuição social reconhecido no resultado: O imposto de renda e a contribuição social reconhecidos no resultado do exercício estão demonstrados como segue: Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 Despesa (receita) com imposto de renda e contribuição social Corrente 313.371 581.735 90.485 270.649 Diferido 257.326 117.881 74.632 (88.266) 570.697 699.616 165.117 182.383 A conciliação das despesas e receitas de imposto de renda e contribuição social da controladora e consolidado e o produto da alíquota vigente sobre o lucro antes do IR e da CSLL são demonstrados a seguir: Consolidado Controladora 2010 2009 2010 2009 Lucro antes do IR e da CSLL 3.086.888 3.314.797 2.681.493 2.801.317 Alíquota 34% 34% 34% 34% IR/CSLL pela alíquota fiscal combinada (1.049.542) (1.127.031) (911.708) (952.448) Ajustes para refletir a alíquota efetiva: Benefício de juros sobre capital próprio - JCP 121.312 108.788 121.312 108.788 Equivalência patrimonial/resultados de subsidiárias com alíquotas vigentes diferenciadas ou não tributadas 216.529 169.314 508.987 452.996 Incentivos fiscais 33.824 11.732 33.824 9.309 Ajustes decorrentes dos parcelamentos da Lei 11.941 e da MP 470 (Nota 20) 106.216 252.838 88.729 252.153 Outras exclusões (adições) permanentes (*) 964 (115.257) (6.261) (53.181) IR/CSLL no resultado do exercício (570.697) (699.616) (165.117) (182.383) Alíquota efetiva 18% 21% 6% 7% (*) Em 2009 refere-se principalmente constituição do imposto de renda sobre os prejuízo fiscal da subsidiária Prada. (b) Imposto de renda e contribuição social diferidos: São registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos, passivos e o respectivo valor contábil. Consolidado Controladora 2010 2009 01/01/09 2010 2009 01/01/09 Diferido Prejuízos fiscais de imposto de renda 4.944 162.123 307.545 143.688 233.643 Bases negativas de contribuição social 1.871 56.661 110.763 54.574 83.855 Diferenças temporárias 1.586.126 1.708.234 1.176.416 854.437 799.920 1.018.122 - Provisão para contingências 298.708 279.184 556.725 276.098 265.092 544.120 - Provisão para perdas em ativos 40.345 46.984 39.519 22.342 39.173 35.072 - Provisão para perdas de estoques 26.011 17.969 6.899 25.660 15.231 6.306 - Provisão para ganhos/perdas em instrumentos financeiros 183.169 160.239 78.821 116.753 139.297 90.772 - Provisão para JCP 121.351 20.706 91.276 121.351 20.706 91.276 - Provisão vendas a longo prazo 1.221 6.806 2.383 1.221 6.806 2.383 - Provisão para consumos e serviços 43.828 33.929 26.074 31.371 34.008 25.696 - Provisão para devedores duvidosos 146.865 102.482 59.950 144.732 78.520 38.318 - Provisão para pagamentos planos previdência privada 7.012 4.358 21.336 23.782 39.973 - Ajustes IFRS 57.813 103.532 102.757 37.475 98.638 105.473 - Ágio na incorporação 599.730 791.184 61.563 36.780 - Outras 60.073 140.861 129.113 40.654 78.667 38.733 1.592.941 1.927.018 1.594.724 854.437 998.182 1.335.620 Ativo Não Circulante 1.592.941 1.957.058 1.596.905 854.437 998.182 1.335.620 Passivo Não Circulante (30.040) (2.181) Algumas companhias do grupo registraram créditos tributários sobre prejuízos fiscais de IRPJ e base negativa de CSLL não sujeitos a prazo prescricional e fundamentadas no histórico de rentabilidade e na expectativa de lucros tributáveis futuros determinados em estudo técnico aprovado pela Administração. Em julho de 2010, a controladora aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal - REFIS e optou por compensar parte do saldo em 31 de dezembro de 2009 da parte B do LALUR dos créditos de prejuízo fiscal de IRPJ e base negativa de CSLL no valor de R$110.192 e R$39.669, respectivamente, com as quatro últimas parcelas do programa de recuperação fiscal, modalidade débitos inscritos nos termos da Medida Provisória nº 470/09 parcelados em 12 meses, nos termos da possibilidade prevista na legislação aplicável. Por estarem sujeitos a fatores relevantes que possam modificar as projeções de realização, os valores contábeis do ativo fiscal diferido são revisados mensalmente e as projeções anualmente. Tais estudos indicam a realização desses ativos fiscais dentro do prazo estipulado pela referida instrução e do limite de 30% do lucro real. Algumas subsidiárias da CSN possuem créditos fiscais no montante de R$265.532 e R$69.910 de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL sobre base negativa, para as quais não foram constituídos impostos diferidos, dos quais R$14.800 expiram em 2011, R$50 em 2012, R$8.902 em 2013, R$623 em 2014, R$25.594 em 2015, e R$42.265 em 2025. O restante dos créditos fiscais refere-se a empresas nacionais, portanto não possuem prazo de expiração. O benefício fiscal do ágio da Nacional Minérios S.A., originado na incorporação da Big Jump em julho de 2009, foi de R$1.391.858. Até dezembro de 2010 foi realizado o montante de R$394.360 (R$115.988 no ano de 2009), restando R$997.498, que será realizado até 2014. De 2011 a 2013, essa realização será de R$278.372 para cada ano, no último ano, em 2014, o benefício será de R$162.382. Os lucros não distribuídos de subsidiárias estrangeiras da Companhia foram investidos e continuam a ser investidos em suas operações. Estes lucros não distribuídos de subsidiárias estrangeiras da Companhia totalizaram R$2.434.537 em 31 de dezembro de 2010. Se as circunstâncias mudarem e a Companhia decidir repatriar estes lucros não distribuídos, o risco fiscal relacionado será de R$1.083.367. (c) Imposto de renda reconhecido no patrimônio líquido: O imposto de renda e a contribuição social reconhecidos diretamente no patrimônio líquido estão demonstrados abaixo: Consolidado Controladora 2010 2009 2010 2009 Imposto de renda e contribuição social (perdas)/ganhos Ganhos e perdas atuariais 125.065 76.069 125.065 76.069 Instrumentos financeiros (disponível para venda) 75.522 11.242 Investimento líquido 433.297 425.510 433.297 425.510 (d) Incentivos fiscais A Companhia usufrui de incentivos fiscais de Imposto de Renda baseados na legislação vigente tais como: Programa de Alimentação do Trabalhador, Lei Rouanet, Incentivos Fiscais de Atividade Audiovisual, Fundos do Direito da Criança e do Adolescente e Incentivo a Projetos Desportivos e Paradesportivos. Em 31 de dezembro de 2010, somavam o montante de R$8.160 (R$11.732 em 2009). (e) Regime Tributário de Transição O Regime Tributário de Transição (RTT), que foi regulamentado pela Lei 11.941/09, terá vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. O regime foi optativo nos anos-calendário de 2008 e de 2009, respeitando-se: (i) aplicar ao biênio 2008-2009, não a um único ano-calendário; e (ii) manifestar a opção na Declaração de Informações Econômico-Financeiras da Pessoa Jurídica (DIPJ), sendo obrigatório a partir do ano calendário de 2010. A Companhia optou pela adoção do RTT em 2008. Conseqüentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios findos em 2009 e 2008, foram utilizadas das prerrogativas definidas no RTT. 11 OUTROS ATIVOS NÃO CIRCULANTES O grupo de outros ativos não circulantes classificados no realizável a longo prazo possui a seguinte composição: Consolidado Controladora 2010 2009 2010 2009 Depósitos judiciais (Nota 21) 2.774.706 2.706.971 2.704.026 2.640.162 Tributos a recuperar (*) 247.910 236.852 122.868 153.578 Outros 283.478 278.814 172.202 162.717 3.306.094 3.222.637 2.999.096 2.956.457 (*) Refere-se principalmente a PIS/COFINS e ICMS sobre aquisição de ativo fixo os quais serão recuperados por um período de 48 meses. www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 5 Consolidado 2009 (162.550) (68.524) 66.997 (164.077) Consolidado Controladora 2010 2009 2010 2009 Produtos acabados 1.016.594 600.955 783.556 377.760 Produtos em elaboração 588.723 510.006 550.824 442.037 Matérias-primas 656.286 581.393 534.514 446.842 Almoxarifado 864.205 711.855 737.407 595.550 Minério 313.716 249.978 179.543 150.279 Provisão para perdas (83.738) (48.814) (79.131) (40.465) 3.355.786 2.605.373 2.706.713 1.972.003 Determinados itens considerados obsoletos, ou de baixa rotatividade, foram objetos de constituição de provisões. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía estoques de longo prazo de minério de ferro no valor de R$130.341, classificados em outros ativos não circulantes. 9 64.971 179.387 As principais operações da Companhia com as controladas são as operações de venda e compras de produtos e serviços, que incluem o fornecimento de minério de ferro, aço e prestação de serviços portuários. Empresa Saldo inicial Provisão para perdas de contas a receber de clientes Créditos recuperados 2010 (164.077) (7.439) 54.114 (117.402) Elipse Publicidade.com.br Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:15:00 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 12 INVESTIMENTOS a) Participações diretas em empresas controladas e controladas em conjunto Empresas Cia. Metalic Nordeste INAL Nordeste CSN Aços Longos GalvaSud CSN Steel CSN Metals CSN Americas CSN Minerals CSN Export Companhia Metalurgica Prada CSN Islands VII CSN Islands VIII CSN Islands IX CSN Islands X CSN Islands XI CSN Islands XII Tangua International Investment Fund MRS Logística Transnordestina Logística Sepetiba Tecon Itá Energética CSN Energia Estanho de Rondônia - ERSA Congonhas Minérios Mineração Nacional Nacional Minérios Pelotização Nacional CSN Cimentos Florestal Nacional 1.680.726.588 7.173.411 4.240.032 3.675.319 1.036.429 3.155.036 20.001.000 1.000 3.000.000 1.000 50.000 1.540 10 50.000 188.332.667 1.000.000.000 254.015.053 520.219.172 26.123 34.236.307 64.610.863 1.000.000 475.067.405 % Participação direta 99,99 99,99 99,99 151.667.313 255.863.653 854.313.855 1.000.000 Ativo 153.707 41.926 529.833 Passivo 48.472 11.524 265.516 Patrimônio líquido 105.235 30.402 264.317 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 22,93 76,45 99,99 48,75 99,99 99,99 99,99 99,99 59,99 Lucro líquido (prejuízo) do exercício 14.667 (6.556) (3.953) 8.424 (296.474) (37.882) 124.758 213.954 136.530 (24.022) (4.866) 39.831 (3.686) (3.205) (5.695) (29.194) 6.419 13.511 435.570 (817) 23.389 45.958 (20.947) 3.417 (12.865) 48 1.974.019 3.450.038 972.894 964.271 1.649.792 499.857 609.133 254.706 1.224.853 698.345 92 1.277.555 1.634.731 21.228 141.852 4.804.343 2.801.908 293.264 852.239 17.929 27.684 2.035.285 1.048 13.688.670 99.293 5.905 4.857 4.463 155.713 170.423 227.013 1.178.529 698.567 35.645 1.271.521 1.663.925 39 20.724 2.784.495 1.995.861 105.350 255.324 (1) 9.548 2.013.926 2 2.934.166 3.350.745 966.989 959.414 1.645.329 344.144 438.710 27.693 46.324 (222) (35.553) 6.034 (29.194) 21.189 121.128 2.019.848 806.047 187.914 596.915 17.930 18.136 21.359 1.046 10.754.504 99,99 99,99 (15.382) (23.266) 1.217.313 449.901 854.590 525.806 362.723 (75.905) 2009 % Participação direta 99,99 99,99 99,99 99,99 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 99,99 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Lucro líquido (prejuízo) do exercício (2.801) (10.580) (1.452) 109.115 (43.528) 27.039 136.473 635.848 (9.607) (80.908) (14.963) (2.089) (4.604) 6.666 (24.381) Ativo 137.661 51.295 279.618 863.077 1.427.993 1.078.928 786.128 935.631 1.225.617 634.071 167.840 1.124.418 729.792 1.297.131 1.310.270 Passivo 52.283 14.337 69.629 89.868 13.785 73.811 93.290 15.012 1.018.004 150.485 135.282 1.118.113 729.821 1.329.479 1.328.547 100,00 100,00 22,93 84,34 99,99 48,75 99,90 99,99 99,99 99,99 59,99 (986.513) 31.649 605.722 (23.708) 34.341 50.011 (1.548) (8.052) 381 (2) 917.068 248.983 128.136 4.923.726 927.682 282.218 961.334 97.292 19.561 5.934 998 12.260.093 41 20.521 3.207.026 397.093 100.984 325.766 97.885 4.842 34 99,99 99,99 (29.180) (2) 612.527 998 300.628 2.431.517 Patrimônio líquido 85.378 36.958 209.989 773.209 1.414.208 1.005.117 692.838 920.619 207.613 483.586 32.558 6.305 (29) (32.348) (18.277) 248.942 107.615 1.716.700 530.589 181.234 635.568 (593) 14.719 5.900 998 9.828.576 311.899 998 1/1/2009 % Participação direta 99,99 99,99 99,99 99,99 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Lucro líquido (prejuízo) do exercício 12.846 2.004 100,00 100,00 22,93 84,50 99,99 48,75 99,90 99,99 99,99 99,99 59,99 99,99 99,99 99,99 115.770 58.352 90.744 (136.810) (529.270) 29.540 (5.568) 13.533 4.159 (2.968) (13.456) Ativo 159.699 58.785 175.778 899.091 2.017.855 1.400.672 895.003 525.584 1.480.010 808.232 91.810 1.541.912 983.316 1.748.889 Passivo 71.416 17.248 138.971 150.147 91.268 95.618 127.776 14.010 1.301.544 180.229 44.288 1.533.518 980.756 1.787.903 (179.964) (18) 663.190 (10.702) 32.689 35.160 (9.799) 4.958 437 (433) 198.516 (421) (5.967) (365) 7.184.358 30.205 4.618.547 627.767 248.606 997.709 135.795 32.104 5.575 1.000 9.185.503 600 416.520 1.000 53 26.730 3.034.898 339.769 92.040 399.863 44.065 904 56 1.082.268 (400) 351.113 Patrimônio líquido 88.283 41.537 36.807 748.944 1.926.587 1.305.054 767.227 511.574 178.466 628.003 47.522 8.394 2.560 (39.014) 7.184.305 3.475 1.583.649 287.998 156.566 597.846 91.730 31.199 5.519 1.000 8.103.235 1.000 65.407 1.000 A quantidade de ações, os valores de lucro/prejuízo do período e patrimônio líquido, referem-se a 100% dos resultados das empresas. • LUSOSIDER b) Movimentação dos investimentos Constituída em 1996 em continuidade à Siderurgia Nacional - empresa privatizada pelo governo português naquele ano. A Lusosider é a única indústria portuguesa do setor siderúrgico a produzir aços planos relaminados a frio, com revestimento anticorrosão. A Empresa dispõe, em Paio Pires, de uma capacidade instalada de cerca de 550 mil toneladas/ano para produzir quatro grandes grupos de produtos siderúrgicos: chapa galvanizada, chapa laminada a frio, chapa decapada e oleada. Os produtos fabricados pela Lusosider podem ser aplicados na indústria de embalagens, construção civil (tubos e estruturas metálicas) e em componentes de eletrodomésticos. Saldo inicial dos investimentos Saldo inicial de provisão para perdas Aumento/redução de capital Dividendos Resultado equivalência patrimonial e provisão perdas Resultados abrangentes Incorporação de controlada (*) Outros Saldo final dos investimentos Saldo final de provisão para perdas 2010 13.796.654 (51.246) 2.430.965 (622.544) 1.438.170 (161.036) (12.054) 16.959.784 (140.875) 2009 19.583.495 (39.014) (5.133.980) (446.026) 486.187 (835.115) 129.861 13.796.654 (51.246) (*) Ganho na Equivalência Patrimonial referente a reserva especial de ágio na incorporação reversa da empresa Big Jump (Nota 10 b). c) Informações adicionais sobre as principais empresas controladas operacionais • CIA. METALIC NORDESTE Sediada em Maracanaú, Estado do Ceará, tem como objeto social a fabricação de embalagens metálicas destinadas basicamente à indústria de bebidas. Sua unidade operacional se caracteriza como uma das mais modernas existentes no mundo e conta com duas linhas de produção distintas: Latas - cuja matéria-prima é o aço revestido de estanho fornecido pela controladora. Tampas - cuja matéria-prima é o alumínio. Sua produção está voltada principalmente para o mercado norte e nordeste do Brasil, com oferta do excedente de tampas para o mercado externo. • INAL NORDESTE Sediada em Camaçari, Estado da Bahia, a sociedade tem como objetivo reprocessar e atuar como distribuidora de produtos siderúrgicos da CSN na condição de centro de serviços e de distribuição na região nordeste do país. • AÇOS LONGOS Sediada em Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro, tem como objetivo a fabricação e comercialização de laminados longos de aço, exceto tubos. A empresa iniciou a construção da planta em 2 de outubro de 2009 com previsão para início das operações em 2012. • GALVASUD Em 29 de janeiro de 2010 a CSN incorporou a controlada GalvaSud S.A. empresa situada em Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista que havia similaridade nas atividades desenvolvidas por ambas as empresas. A incorporação do patrimônio resultou em otimização dos processos e maximização dos resultados, concentrando em uma única estrutura organizacional todas as atividades comerciais, operacionais e administrativas das duas sociedades. A incorporação foi comunicada aos acionistas e ao mercado no dia 13 de janeiro de 2010 por meio de arquivamento de Fato Relevante e aprovado em Assembleia Geral Extraordinária em 29 de janeiro de 2010. Os valores incorporados totalizam acervo líquido de R$783.421 relativos principalmente a caixa e equivalentes de caixa R$299.232, estoques R$122.104, imobilizado R$228.138 e outros ativos e passivos R$142.355. • COMPANHIA METALÚRGICA PRADA Embalagens No mercado desde 1936, a Companhia Metalúrgica Prada atua na área de embalagens metálicas de aço, produzindo o que há de melhor e mais seguro em latas, baldes e aerossóis. Atende aos segmentos químico e alimentício fornecendo embalagens e serviços de litografia para as principais empresas do mercado. Em suas três unidades de produção - São Paulo, Pelotas e Uberlândia - a Prada produz mais de 1 bilhão de latas de aço ao ano, um desempenho que se deve a uma associação de atributos presentes na trajetória da empresa desde a sua fundação. Distribuição A PRADA Distribuição atua na área de processamento e distribuição de aços planos com uma diversificada linha de produtos. Fornece bobinas, rolos, chapas, tiras, blanks, folhas metálicas, perfis, tubos e telhas, entre outros produtos, para os mais diferentes segmentos da indústria - do automotivo à construção civil. Os materiais fabricados pela PRADA Distribuição são produzidos a partir de laminados a quente, laminados a frio, zincados por imersão, folhas de flandres, cromadas, não revestidas, aço pré-pintado e galvalume. A PRADA Distribuição é também especializada na prestação de serviço de processamento de aço, atendendo a demanda de empresas de todo o País. • SEPETIBA TECON Tem como objetivo a exploração do Terminal de Contêineres n.º 1 do Porto de Itaguaí, localizado em Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro. O terminal é ligado à UPV pela malha ferroviária Sudeste, que está concedida à MRS Logística. Os serviços prestados dentro desse contrato são de operação de movimentação e estocagem de contêineres, veículos, produtos siderúrgicos, entre outros produtos e serviço de lavagem e higienização de contêineres. Na extinção da concessão, retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos à Tecon, junto com os bens de propriedade da Tecon e aqueles resultantes de investimentos por esta efetivados em bens arrendados, declarados reversíveis pela União por serem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. Os bens declarados reversíveis serão indenizados pela União pelo valor residual do seu custo, apurado pelos registros contábeis da Tecon, depois de deduzidas as depreciações. A Sepetiba Tecon foi vencedora do leilão ocorrido em 3 de setembro de 1998 para assumir a concessão do terminal e tal concessão permite a exploração do referido terminal pelo prazo de 25 anos prorrogáveis por igual período. • CSN ENERGIA Tem como objetivo principal a distribuição e comercialização do excedente de energia elétrica gerada pela CSN e por sociedades, consórcios ou outros empreendimentos nos quais a Companhia detenha participação. • TRANSNORDESTINA LOGÍSTICA Tem como objetivo principal a exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na malha nordeste do Brasil. A Transnordestina assinou contrato de concessão com a União em 31 de dezembro de 1997 por um período de 30 anos prorrogável por igual período. O contrato permite o desenvolvimento de serviço público de exploração da malha nordeste que engloba sete estados da Federação em uma extensão superior a 4.300 km. A concessão se estende também ao arrendamento dos bens da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) que servem a essa malha e contempla, dentre outros, edificações, vias permanentes, locomotivas, vagões, veículos, trilhos e acessórios. Na extinção da concessão, retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos à Transnordestina, junto com os bens de propriedade da Transnordestina e aqueles resultantes de investimentos por esta efetivados em bens arrendados, declarados reversíveis pela União por serem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. Os bens declarados reversíveis serão indenizados pela União pelo valor residual do seu custo, apurado pelos registros contábeis da Transnordestina depois de deduzidas as depreciações. Em maio de 2009 o Fundo de Investimentos do Nordeste - FINOR integralizou capital na Transnordestina com a emissão de 45.513.333 ações preferenciais no montante de R$27.308, gerando uma participação de 6,40% do capital social da Transnordestina. Em 10 de dezembro de 2009 a Companhia aumentou o capital social da Transnordestina, com a emissão de 124.831.721 ações ordinárias, as quais foram subscritas e integralizadas mediante a capitalização de AFAC. Com este evento, a participação da Companhia passou para 84,34%. A partir desse aumento, a Transnordestina passou a ser consolidada integralmente. Em março de 2010 o Fundo de Investimento do Nordeste aumentou capital na Transnordestina no montante de R$89.438. Devido a esse aumento, a CSN deixou de ter 84,34% de participação no capital da controlada, passando a ter 72,56% do capital social total da Transnordestina. A Transnordestina continua sendo consolidada integralmente, e a diferença de percentual que não corresponde à Companhia é contabilizada em participação minoritária. Em 7 de maio de 2010 foi autorizada a transferência de 45.513.333 ações preferenciais subscritas pelo FINOR para a CSN. Devido essa transferência a CSN passou a ter 77,02% do capital social da Transnordestina. Em 15 de outubro de 2010 a CSN subscreveu e integralizou 174.264.420 ações ordinárias no capital da Transnordestina e passou a ter 76,45% do capital social. • ESTANHO DE RONDÔNIA - ERSA Sediada no Estado de Rondônia, a controlada opera duas unidades, sendo uma na cidade de Itapuã do Oeste e outra em Ariquemes. Em Itapuã do Oeste está sediada a mineração onde se extrai a cassiterita (minério de estanho) e em Ariquemes a fundição onde se obtém o estanho metálico que é matéria-prima utilizada na UPV para fabricação de folhas metálicas. • CSN CIMENTOS Sediada em Volta Redonda no Estado do Rio de Janeiro, tem como objetivo a fabricação e comercialização de cimento e utiliza como uma de suas matérias-primas a escória de alto-forno gerada no processo de produção de gusa da UPV. A Companhia iniciou suas operações em 14 de maio de 2009. d) Informações adicionais sobre participações indiretas no exterior • COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - LLC Constituída em 2001 com os ativos e passivos da extinta Heartland Steel Inc., sediada em Wilmington, no Estado de Delaware - EUA, possui planta industrial em Terre Haute, Estado de Indiana - EUA, onde está o complexo composto de laminação a frio, linha de decapagem de bobinas a quente e linha de galvanização. A CSN LLC é uma sociedade controlada integral e indiretamente por meio da CSN Americas. e) Outros investimentos • RIVERSDALE MINING LIMITED - Riversdale Constituída em 1986, a Riversdale Mining Limited (“Riversdale”), é uma empresa de mineração listada na Australian Stock Exchange. A Riversdale pretende desenvolver-se como uma mineradora diversificada, com foco no crescimento através do investimento em oportunidades de mineração. A empresa possui minas de antracito na África do Sul e de carvão metalúrgico e térmico em Moçambique. Em novembro de 2009, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a aquisição pela subsidiária indireta CSN Madeira Lda. (atualmente denominada CSN Europe Lda.) de participação minoritária no capital social da Riversdale Mining Limited. Tal aquisição compreendeu em um primeiro momento 28.750.598 ações, representativas à época de 14,99% do capital social da Riversdale. Em seguida, em 8 de janeiro de 2010 a CSN Europe obteve a aprovação da autoridade governamental australiana competente, permitindo a conclusão da segunda etapa da operação, mediante a aquisição de 2.482.729 ações. O preço praticado foi de A$6.10 (seis dólares australianos e dez centavos) por ação. Em janeiro de 2010, com a conclusão das duas etapas da operação, a CSN passou a deter indiretamente 16,20% do capital social da Riversdale. Posteriormente, em razão do exercício de opções de compra emitidas pela Riversdale, a participação indireta da Companhia foi diluída para 15,6%. Entre os meses de julho e agosto de 2010 a Riversdale realizou uma operação de emissão de novas ações e captação de recursos, da qual a CSN Europe participou adquirindo 5.602.478 novas ações ordinárias e passando a deter o total de 36.835.805 ações, mantendo a sua participação de 15,6% no capital social da Riversdale. • PANATLÂNTICA Em 5 de janeiro de 2010 o Conselho de Administração da Companhia aprovou a aquisição de ações ordinárias representativas de 9,39% do capital social da Panatlântica S.A. (“Panatlântica”), sociedade anônima de capital aberto com sede em Gravataí-RS, que tem como objeto a industrialização, comércio, importação, exportação e beneficiamento de aços e metais, ferrosos ou não ferrosos, revestidos ou não. Atualmente esse investimento está avaliado a valor justo. • USIMINAS A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS com matriz em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, tem por objetivo a exploração da indústria siderúrgica e correlatas. A Companhia produz aços laminados planos nas Usinas Intendente Câmara e José Bonifácio de Andrada e Silva, localizadas em Ipatinga - Minas Gerais e Cubatão - São Paulo, respectivamente, destinados ao mercado interno e à exportação. A Companhia possui e explora minas de minério de ferro localizadas na cidade de Itaúna - Minas Gerais, que visa atender às estratégias de verticalização e de otimização dos custos de produção. A Companhia mantém centros de serviços e de distribuição localizados em várias regiões do País, além dos portos de Cubatão em São Paulo e de Praia Mole no Espírito Santo, como pontos estratégicos para escoamento de sua produção. A Companhia é listada na Bolsa de Valores de São Paulo (“Bovespa”: USIM3 e USIM5). Em 31 de dezembro de 2010, a CSN possui direta e indiretamente 4,97% do capital social da Usiminas. 13 INVESTIMENTOS EM EMPRESAS CONTROLADAS EM CONJUNTO Os saldos do balanço patrimonial e demonstração de resultados das empresas cujo controle é compartilhado estão demonstrados a seguir e foram consolidados nas demonstrações financeiras da Companhia de acordo com o percentual de participação descritos no item (b) da nota 2. 2009 2010 NAMISA MRS ITASA NAMISA MRS ITASA Ativo circulante 3.937.574 1.034.466 82.817 2.266.333 1.271.294 78.005 Ativo não circulante 9.519.584 3.769.878 769.422 9.651.083 3.652.432 883.329 Realizável a longo prazo 8.570.421 476.758 48.850 8.773.789 763.116 5.385 Investimentos, imobilizado e intangível 949.163 3.293.120 720.572 877.294 2.889.316 877.944 Total do Ativo 13.457.158 4.804.344 852.239 11.917.416 4.923.726 961.334 Passivo circulante 1.273.436 1.015.234 115.454 624.682 1.469.225 118.072 Passivo não circulante 1.455.604 1.769.262 139.870 1.473.765 1.737.801 207.694 Patrimônio líquido 10.728.118 2.019.848 596.915 9.818.969 1.716.700 635.568 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 13.457.158 4.804.344 852.239 11.917.416 4.923.726 961.334 2009 2010 NAMISA MRS ITASA NAMISA MRS ITASA Receita Líquida 2.937.169 2.247.101 222.594 1.465.327 2.275.950 226.453 Custos dos Produtos e Serviços Vendidos (1.109.067) (1.326.655) (76.600) (889.681) (1.217.982) (73.583) Lucro (Prejuízo) Bruto 1.828.102 920.446 145.994 575.646 1.057.968 152.870 (Despesas) e Receitas Operacionais (476.621) (306.668) (52.422) (339.882) (118.866) (51.677) Resultado Financeiro Líquido 1.016.778 38.243 (23.890) 1.073.547 (51.995) (25.508) Lucro (Prejuízo) antes do IR/CSL 2.368.259 652.021 69.682 1.309.311 887.107 75.685 IR/CSL correntes e diferidos (412.989) (216.451) (23.724) (402.475) (281.385) (25.674) Lucro (Prejuízo) líquido do período 1.955.270 435.570 45.958 906.836 605.722 50.011 • NACIONAL MINÉRIOS - NAMISA Sediada em Congonhas, no estado de Minas Gerais, tem por objeto principal a produção, compra e venda de minério de ferro, e tem o mercado externo como foco principal na comercialização de seus produtos. Suas principais operações são desenvolvidas nos municípios de Congonhas, Ouro Preto, Itabirito e Rio Acima, no estado de Minas Gerais, e em Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro. Em dezembro de 2008 a CSN alienou 2.271.825 ações do capital votante da Nacional Minérios S.A. para a empresa Big Jump Energy Participações S.A. (Big Jump), cujos acionistas são as empresas Posco e Brazil Japan Iron Ore Corp (Itochu Corporation, JFE Steel Corporation, Sumitomo Metal Industries, Ltd., Kobe Steel Ltd., Nisshin Steel Co. Ltd., Nippon Steel). Subsequentemente a essa venda, a Big Jump subscreveu novas ações integralizando em dinheiro o total de US$3,041,473 mil correspondentes a R$7.286.154, dos quais R$6.707.886 foram registrados como ágio na subscrição de ações. Devido à nova estrutura societária da controlada em conjunto, onde a Big Jump detém 40% e a CSN 60% e, devido ao acordo de acionistas assinado entre as partes, a CSN a consolida proporcionalmente. Referido acordo de acionistas prevê que determinadas situações de impasse extremo entre os acionistas, não resolvido após procedimentos de mediação e negociação entre os diretores executivos das partes, podem ensejar o direito da CSN exercer opção de compra e da Big Jump exercer opção de venda da participação acionária da Big Junp na Namisa. Outros contratos celebrados para viabilizar a referida associação, dentre eles o contrato de aquisição de ações e os contratos operacionais de longo prazo entre a Namisa e a CSN (nota 31), prevêem determinadas obrigações de fazer que, se não cumpridas nem sanadas nos prazos previstos, em determinadas situações extremas, podem ensejar o direito à parte prejudicada de exercer opção de venda ou de compra, conforme o caso, da participação acionária da Big Jump na Namisa. Em continuidade ao processo de reestruturação da Namisa, em 30 de julho de 2009 a controlada em conjunto incorporou a sua controladora Big Jump Energy Participações S.A., passando Posco e Brazil Japan Iron Corp. a deter participação direta de 39,99% na Namisa. Nessa operação de incorporação não houve alteração na participação da CSN. • MRS LOGÍSTICA A sociedade tem como objetivo explorar, por concessão onerosa, o serviço público de transporte ferroviário de carga nas faixas de domínio da Malha Sudeste, localizada no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA, privatizada em 20 de setembro de 1996. Em 2008 a CSN integralizou na Namisa 10% de sua participação na MRS, baixando essa participação direta de 32,93% para 22,93%. Além dessa participação direta, a Companhia ainda mantém participações indiretas de 6% por meio da Nacional Minérios S.A. Namisa, companhia consolidada proporcionalmente e, 4,34% por meio da International Investment Fund. A MRS poderá explorar, ainda, os serviços de transportes modais relacionados ao transporte ferroviário e participar de projetos visando a ampliação dos serviços ferroviários concedidos. Para a prestação dos serviços objeto da concessão obtida pelo período de 30 anos a partir de 1º de dezembro de 1996, prorrogáveis por igual período por decisão exclusiva da concedente, a MRS arrendou da RFFSA, pelo mesmo período da concessão, os bens necessários à operação e manutenção das atividades de transporte ferroviário de carga. Na extinção da concessão, todos os bens arrendados serão transferidos à posse da operadora de transporte ferroviário designada naquele mesmo ato. • ITÁ ENERGÉTICA S.A. - ITASA A CSN detém 48,75% do capital subscrito e do total de ações ordinárias de emissão da Itasa, uma sociedade de propósito específico, originalmente criada para viabilizar a construção da Usina Hidrelétrica de Itá: a contratação do fornecimento de bens e serviços necessários à realização do empreendimento e a obtenção de financiamento oferecendo as garantias correspondentes. A Itasa detém 60,5% de participação no Consórcio Itá, criado para exploração da Usina Hidrelétrica de Itá, conforme contrato de concessão de 28 de dezembro de 1995 e seu termo aditivo nº 1 datado de 31 de julho de 2000, firmado entre as consorciadas (Itasa e Centrais Geradoras do Sul do Brasil - Gerasul, antiga denominação da Tractebel Energia S.A.), outorgada pela União Federal, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, cujo prazo se encerrará em outubro de 2030. Nos termos do Contrato de Consórcio, a ITASA tem direito a 60,5% de 668 MW médios, quantidade correspondente à energia do projeto rateada entre as consorciadas, cabendo à outra consorciada, Tractebel Energia S.A. (“Tractebel”), os 39,5 % restantes. Dos 404,14 MW médios que cabem à companhia, 342,95 MW médios são vendidos aos seus acionistas na proporção de sua participação na companhia, e 61,19 MW médios são vendidos à consorciada Tractebel. • CONSÓRCIO DA USINA ELÉTRICA DE IGARAPAVA A Usina Hidrelétrica de Igarapava está localizada no Rio Grande, a 400 km de Belo Horizonte e 450 km de São Paulo, com capacidade instalada de 210 MW, formada por 5 unidades geradoras tipo Bulbo, é considerado um grande marco para a geração de energia no Brasil. www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 6 Elipse Publicidade.com.br 2010 Quantidade de ações (em unidades) Ordinárias Preferenciais 92.293.156 43.985.567 271.278.162 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:15:24 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 Abaixo estão demonstradas as taxas utilizadas para as capitalizações dos custos de empréstimos: A CSN detém 17,92% do capital subscrito do consórcio, cujo propósito específico é a distribuição de energia elétrica, sendo que esta é distribuída de acordo com o percentual de participação de cada empresa. O saldo do imobilizado, líquido de depreciação em 2010 é de R$32.919 (R$38.150 em 2009) e o valor da despesa atribuível a CSN é R$7.333 em 2010 (R$6.422 em 2009). 14 IMOBILIZADO Consolidado Terrenos Custo do imobilizado Saldo em 1º de janeiro de 2009 Efeito de variação cambial Aquisições Alienações Transferências para outras categorias de ativos Outros Saldo em 31 de dezembro de 2009 Efeito de variação cambial Aquisições Alienações Transferências para outras categorias de ativos Baixa do almoxarifado para consumo interno Outros (*) Saldo em 31 de dezembro de 2010 Depreciação acumulada Saldo em 1º de janeiro de 2009 Efeito de variação cambial Depreciação Perdas por redução ao valor de recuperação Alienações Outros Saldo em 31 de dezembro de 2009 Efeito de variação cambial Depreciação Alienações Transferências para outras categorias de ativos Outros Saldo em 31 de dezembro de 2010 Imobilizado líquido Em 1º de janeiro de 2009 Em 31 de dezembro de 2009 Em 31 de dezembro de 2010 Máquinas, equipamentos Edificações e instalações 131.918 1.109.598 (4.366) (20.246) 6.270.174 (125.167) (181) (24.615) (1.493) 391.101 (2.507) 126.059 1.477.765 (1.659) (2.914) Móveis e utensílios 131.138 40.607 (194.344) 175.792 1.411.645 (147.187) 8.111 (51.619) 2.441 (188.254) 2.739 (74.344) Outros (**) Total 103.935 2.367.352 1.743.074 11.726.051 (3.576) (950) (10.568) (164.873) 1.996.759 1.996.759 (10.568) (26.364) (28.407) (90.135) 1.603.859 589 2.179 (2.242.232) 5.334 (4.830) 7.724.840 (31.235) 246.586 27.811 26.397 97.304 2.089.735 1.978.496 13.494.199 (1.230) (746) (11.919) (49.703) 3.635.911 3.635.911 (302) (15.501) (5.129) (33.686) (12.754) 10.785 Obras em andamento 1.633.738 10.645 (1.195.423) (590.883) 101.028 23.017 1.830 (154.662) 21.909 9.415.617 129.434 4.515.806 (961.984) 77.922 (602.726) (79.135) 2.955 (3.912) 1.669 3.773 1.237.812 16.886.106 (465.911) (1.654.217) 6.644 95.632 (133.088) (791.345) (11.472) 7.428 (19.964) 10.544 (5.341) (1.481.346) 28.473 (677.266) 7.689 (154.662) (5.953) (74.889) 1.180 (4.469) 280 (11.472) 19.641 (19.091) (616.363) (2.360.852) 1.546 33.938 (36.877) (792.956) 19.889 27.858 28.849 32.973 (198.037) 131.918 126.059 175.792 962.411 1.289.511 1.213.608 (290.017) (29.126) (54) (23.055) (2.441.593) (101.007) 5.308.190 6.243.494 6.974.024 24.800 22.415 28.427 261.222 1.681 (17.527) (368.902) (3.109.539) 2.367.352 2.089.735 4.515.806 1.277.163 10.071.834 1.362.133 11.133.347 868.910 13.776.567 Controladora Terrenos Máquinas, equipamentos Edificações e instalações 84.708 506.380 Móveis e utensílios 5.030.247 77.461 (22.691) (1.493) 883 (1.631.222) 5.200 (2.845) 11.690 11.755 14.078 274.918 8.672.826 83.215 733.785 6.400.261 73.198 697 38.896 233.581 3.057 46 94.133 842.117 (28.444) (26.564) 2.566 84.708 83.215 94.133 716.332 8.349 (15.413) 7.334.173 2.720 (995.042) 28.854 2.891 113.178 1.649.182 (515.358) (534.296) 278.951 1.549.303 (1.684) (17.971) 1.307 1.402 190.750 Controladora 2009 559.628 4.988 7.471 572.087 c) A CSN arrenda equipamentos de informática sob uma série de acordos e contratos, na forma de leasing operacional. O total da despesa em 2010 totalizou R$4.446 (R$3.731 em 2009). d) A Itasa, subsidiária da CSN optou pela adoção do custo atribuído, ajustando os saldos de abertura na data de transição em 1º de janeiro de 2009 pelos seus valores justos, estimados por especialistas externos. A necessidade de aplicação da opção do custo atribuído foi em função, principalmente, do ambiente econômico em que operam e outras peculiaridades dos negócios da companhia. O efeito na controladora foi uma redução no valor de R$ 36.232 registrado no patrimônio líquido. 15 INTANGÍVEL Consolidado Custo de aquisição Saldo em 1º de janeiro de 2009 Aquisições e gastos IR/CS diferido sobre ágio incorporação reversa na controlada (*) Saldo em 31 de dezembro de 2009 Aquisições e gastos Alienações Saldo em 31 de dezembro de 2010 Amortização Saldo em 1º de janeiro de 2009 Amortização Impairment Saldo em 31 de dezembro de 2009 Amortização Alienações Saldo no final do período Intangível líquido Em 1º de janeiro de 2009 Em 31 de dezembro de 2009 Em 31 de dezembro de 2010 Ágio Intangível prazo de vida útil definida 743.469 49.909 43.089 5.628 836.467 5.628 (39.462) 704.007 49.909 (39.462) 802.633 26.241 (23) 828.851 Outros Software Total 704.007 49.909 48.717 25.239 (23) 73.933 (257.172) (34.936) (4.991) (17.563) (7.275) (39.927) (4.991) (309.671) (12.266) (23.137) (345.074) (21.344) 23 (366.395) 526.796 457.559 462.456 (23.137) (280.309) (280.309) (44.918) (24.838) (16.353) 23 (41.168) 486.297 423.698 423.698 14.973 9.982 4.991 25.526 23.879 32.765 1.002 1.002 1.002 (154.662) 40.416 336.080 10.368.863 (76.953) (7.330) (680.620) (571.018) 10.346 (5.204) (11.472) 4.759 (3.728) (11.472) 16.412 (4.964) (1.046.945) (57.551) (2.248) (20.555) (46) (44.512) (591.130) 181 (110) (1.708) (3.385) 275 (28.856) (75.291) (1.682.516) (91.225) 4.514.889 5.353.316 5.651.657 17.596 15.647 21.953 (94.724) (1.251.662) (2.353) (7.712) 16.726 648 (50.821) (622.782) 17.182 (28.364) (87.415) (1.936.447) 1.598.458 1.107.449 1.649.182 196.256 180.194 248.665 6.889.843 7.421.164 8.432.416 Segue prazo médio ponderado de depreciação (anos): Consolidado 45 15 10 15 Edificações Máquinas, equipamentos e instalações Móveis e utensílios Outros O intangível de concessão com vida útil definida refere-se ao valor originalmente pago pelos acionistas, cujo fundamento econômico foi a expectativa do resultado futuro em função do direito de concessão, incorporado pela Companhia. A amortização é calculada pelo método linear à taxa de 10% a.a. Controladora Ágio Software Total Custo de aquisição Saldo em 1º de janeiro de 2009 206.928 17.327 224.255 Aquisições e gastos 2.846 2.846 Ágio na incorporação reversa na controlada (*) 76.599 76.599 Saldo em 31 de dezembro de 2009 283.527 20.173 303.700 Aquisições e gastos 1.332 1.332 Alienações (23) (23) Saldo em 31 de dezembro de 2010 283.527 21.482 305.009 Amortização Saldo em 1º de janeiro de 2009 (183.790) (4.416) (188.206) Amortização (3.763) (3.763) Impairment (23.137) (23.137) Saldo em 31 de dezembro de 2009 (206.927) (8.179) (215.106) Amortização (3.784) (3.784) Alienações 23 23 Saldo em 31 de dezembro de 2010 (206.927) (11.940) (218.867) Intangível Líquido Em 1º de janeiro de 2009 23.138 12.911 36.049 Em 31 de dezembro de 2009 76.600 11.994 88.594 Em 31 de dezembro de 2010 76.600 9.542 86.142 (**) A Companhia efetuou estudo de recuperabilidade do benefício fiscal sobre o ágio decorrente da aquisição de controladas, não encontrando necessidade de registrar impairment sobre o referido ativo no exercício de 2010. O prazo de vida útil do software é de 5 anos. A taxa anual de amortização é de 20%. (154.662) 24.038 (59.865) (2.828) (52.442) 477.936 681.343 766.826 1.107.449 7.570.463 1.164.430 (21.736) (76.145) 1.549.303 (280) (15.419) (588) Total 273.209 1.392.428 277 69.390 Outros (**) 1.598.458 1.164.430 (10.346) (21.372) 227.714 (309) 10.221 Obras em andamento (**) No consolidado referem-se, substancialmente a ativos de uso ferroviário, como pátios, trilhos e dormentes. Na controladora inclui benfeitorias em bens de terceiros, veículos, hardwares, minas e jazidas e almoxarifados de reposição. Controladora 45 15 10 15 A Companhia optou pela adoção do custo histórico efetuando a revisão do prazo de vida útil-econômica remanescente do ativo imobilizado, estimados por especialistas externos. Os efeitos decorrentes da avaliação, registrados a partir de 1º de janeiro de 2010, são os seguintes: Controladora: Redução da despesa de depreciação R$ 25.633. Consolidado: Redução da despesa de depreciação R$ 69.744. a) Foram capitalizados custos dos empréstimos no montante de R$179.626 (R$82.713 em 2009) na controladora e R$215.624 (R$85.260 em 2009) no consolidado. Esses custos são apurados, basicamente, para os projetos de mineração, cimento, aços longos e Transnordestina, que referem substancialmente a: (i) expansão da Casa de Pedra (ii) construção da fábrica de cimentos em Volta Redonda (RJ) e da fábrica de clínquer em Arcos (MG); (iii) construção da usina de aços longos em Volta Redonda (RJ) e (iv) ampliação da ferrovia Transnordestina que ligará o cerrado do nordeste aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). 16 b) As adições da depreciação, amortização e exaustão do período foram distribuidas conforme abaixo: Consolidado 2010 2009 2010 Custo de Produção 770.542 747.164 614.679 Despesas de Vendas 6.471 6.250 5.021 Despesas Gerais e Administrativas 29.156 26.738 8.152 806.169 780.152 627.852 (*) Transferência referente a IR/CSL diferido. (*) Referem-se, principalmente, ao ajuste da ITASA que optou pela adoção do custo atribuído. Custo do imobilizado Saldo em 1º de janeiro de 2009 Aquisições Alienações Transferências para outras categorias de ativos Outros Saldo em 31 de dezembro de 2009 Aquisições por meio de combinações de negócios Aquisições Alienações Transferências para outras categorias de ativos Baixa do almoxarifado para consumo interno Outros Saldo em 31 de dezembro de 2010 Depreciação acumulada Saldo em 1º de janeiro de 2009 Depreciação Perdas por redução ao valor de recuperação Alienações Outros Saldo em 31 de dezembro de 2009 Aquisições por meio de combinações de negócios Depreciação Alienações Outros Saldo em 31 de dezembro de 2010 Imobilizado Líquido Em 1º de janeiro de 2009 Em 31 de dezembro de 2009 Em 31 de dezembro de 2010 TAXAS Projetos não específicos 7,44% Projetos específicos TJLP + 1,3% até 3,2% UM006 + 2,7% Elipse Publicidade.com.br Igarapava distingue-se por ser a primeira Hidrelétrica constituída através de um consórcio de 5 grandes empresas. Ágio: O fundamento econômico do ágio é a expectativa de rentabilidade futura e de acordo com os novos pronunciamentos esses valores não são amortizados contabilmente desde 1º de janeiro de 2009, quando passaram a estar sujeitos apenas aos testes de impairment, não sendo identificada necessidade de registro de impairment sobre estes ativos. Ágios em Investimentos Saldo em 2010 Investidora Controladora GalvaSud 13.091 CSN Prada 63.509 CSN Subtotal controladora 76.600 NAMISA CFM 339.615 Namisa Cayman do Brasil 7.483 Namisa Total consolidado 423.698 • Teste do ágio para verificação de “impairment” Com o propósito de teste de redução ao valor recuperável, o ágio é alocado às divisões operacionais da CSN os quais representam o nível mais baixo dentro da Companhia em que o ágio é monitorado para propósito de administração interna, nunca acima dos Segmentos Operacionais. Unidade Geradora de Caixa Segmento 2010 2009 01/01/09 Mineração (Namisa) Mineração 347.098 347.098 347.098 Ersa Mineração 23.137 Embalagens Siderurgia 63.509 63.509 96.227 Aços planos Siderurgia 13.091 13.091 19.835 423.698 423.698 486.297 O valor recuperável da Unidade Geradora de Caixa (“UGC”) Embalagens foi baseado no seu valor em uso com o auxílio de avaliadores independentes, o qual foi utilizado para teste de impaiment, pois os seguintes critérios foram atendidos: • Não houve alterações significativas dos ativos e passivos; • O cálculo resultou em um valor recuperável que excedia substancialmente o valor contábil da UGC; • Não existem evidências ou fatos e circunstâncias que evidenciem a perda de valor dos ativos em uso desde a data da última avaliação efetuada por avaliadores independentes. O valor recuperável da Unidade Geradora de Caixa (“UGC”) Mineração (Namisa) está acima do valor contábil e foi determinado com base em um fluxo de caixa descontado com uma taxa de desconto antes do imposto de renda e contribuição social de 9,72% a.a. em US dólar, considerando os contratos de longo prazo firmados para compra de minério de ferro com vencimento para 2042. A receita oriunda da venda de minério fornecido por estes contratos de longo prazo foi limitada ao volume contratual. O valor recuperável das Unidades Geradoras de Caixa mencionadas acima (exceto Embalagens e Mineração) foi determinado com base em um fluxo de caixa descontado e está acima do valor contábil. As projeções utilizadas são baseadas em orçamentos aprovados pelo Conselho de Administração da CSN e consideram os seguintes itens: • Média da margem bruta de cada Unidade Geradora de Caixa baseada no histórico e nas projeções aprovadas pelo Conselho para os próximos 3 anos; • Atualização de custos baseados em projeções de inflação de longo prazo; • Taxa de desconto de 11,92% a.a. antes do Imposto de Renda e Contribuição Social; • Taxa de crescimento médio de 0,5% a.a. utilizada para extrapolar os fluxos de caixa após período orçado. A Administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em expectativas de crescimento do mercado. Os valores referentes aos fluxos de caixa posteriores a 3 anos foram extrapolados com base nas taxas de crescimento estimadas e que são baseadas em previsões incluídas em relatórios específicos do setor. Durante 2009 devido à redução da produção por motivos estratégicos a Unidade Geradora de Caixa Ersa teve uma perda por redução do valor recuperável de R$23.137. Esta perda foi alocada completamente ao ágio e registrada na conta de outras despesas operacionais. Com base nestas premissas não foi identificado impairment nas unidades geradoras de caixa discriminadas acima. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES Taxas (%) MOEDA ESTRANGEIRA ACC Pré-pagamento Pré-pagamento Pré-pagamento Bônus perpétuos Fixed rate notes Fixed rate notes Importações financiadas Importações financiadas BNDES/Finame Outros MOEDA NACIONAL BNDES/Finame Debêntures Pré-pagamento CCB Intercompany Outros 4,35% e 4,98% 1,24% até 3,50% 3,51% até 7,50% 2010 473.255 138.210 Passivo circulante 2009 233.837 309.437 Consolidado Passivo não circulante 2010 2009 1.840.269 522.116 2.872.698 Taxas (%) 4,35% 1,24% 3,51% 7,51% e 4,98% até 3,50% até 7,50% até 10,00% Passivo circulante 2010 2009 Controladora Passivo não circulante 2010 2009 473.485 372.519 15.596 233.837 59.136 515.008 16.298 2.006.889 1.454.688 366.564 1.357.726 2.729.647 383.064 7,00% e 9,50% 6,50% até 9,75% 10,50% 3,52% até 6,00% 6,01% até 8,00% T. Juros Res. 635/87 + 1,70% e 2,70% 3,30% e 4,19% e 5,37% e CDI + 1,20% 2.268 76.006 32.074 57.293 16.849 20.085 85.790 901.830 26.191 29.339 33.518 42.107 38.041 19.796 27.826 760.092 1.666.200 3.832.260 666.480 59.322 24.396 55.256 103.587 8.769.886 1.305.900 2.263.560 696.480 80.481 41.679 75.241 126.870 7.462.909 1,50% até 5,65% 9,13% 3,52% até 6,00% 6,01% até 8,00% T. Jur. Res. 635/87 + 1,70% e 2,70% Libor 6M + 2,25% e 4,00% 6.613 7.349 31.626 16.849 17.875 34.603 976.515 683.217 7.679 20.242 38.041 17.479 28.204 1.619.141 1.949.345 999.720 23.437 24.396 50.148 68.504 6.943.691 1.110.892 1.044.720 16.613 41.679 67.615 74.887 6.826.843 TJLP + 1,50% até 3,20% 103,60 % CDI e 9,40% + IGPM e 1,00% + TJLP 104,80% e 109,50 % CDI 112,50% CDI 308.968 280.802 1.907.596 1.634.920 TJLP + 1,50% até 3,20% 196.176 181.348 910.961 953.492 41.750 64.216 1.354 30.659 31.217 19.782 1.760.846 3.400.000 3.000.000 624.570 1.400.000 2.000.000 103,60 % CDI 104,80% e 109,50 % CDI 112,50% CDI "100,50% até 105,50% CDI" 26.755 38.266 1.354 1.155.991 21.592 31.217 19.782 600.000 1.400.000 3.000.000 600.000 1.400.000 2.000.000 100% IGPDI 1.744 1.420.286 2.396.801 (30.454) 1.570 255.509 1.874.650 (23.568) 6.964 5.917.925 12.861.616 (44.614) 7.833 4.961.325 11.788.168 (56.060) 2.366.347 1.851.082 12.817.002 11.732.108 100% IGPDI e 106% CDI e CDI + 0,29% e 5% e 14% Total de empréstimos e financiamentos Custos de transação Total de empréstimos e financiamentos + custos de transação 26.443 442.731 1.344.561 (35.929) 18.489 380.949 1.141.041 (27.121) 23.303 10.091.745 18.861.631 (80.816) 93.444 5.752.934 13.215.843 (62.162) 1.308.632 1.113.920 18.780.815 13.153.681 www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 7 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:15:47 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 Consolidado Fixed rate notes BNDES BNDES Pré-pagamento Pré-pagamento CCB Outros Curto prazo 3.900 637 1.578 7.590 676 20.765 783 35.929 Total 2012 2013 2014 23.155 2.786 2.920 2.219 5.602 2.763 403 334 3.440 1.578 1.578 284 27.089 7.591 7.591 5.928 3.461 676 676 676 17.881 16.727 1.154 188 188 80.816 32.309 14.322 9.441 Longo prazo 2015 Após 2015 2.068 13.162 300 1.802 1.750 578 4.229 855 4.696 20.048 TJ (1) 6,5% até 10% 1,3% até 1,7% 2,2% até 3,2% 109,50% e 110,79% CDI 2,37% e 3,24% 113,5% até 117,5% CDI 103,6% CDI TIR (2) 6,75% até 10,7% 1,44% até 7,39% 7,59% até 9,75% 10,08% até 12,44% 2,68% até 4,04% 11,33% até 12,82% 12,59% Controladora Curto prazo Total 2012 2013 2014 Fixed rate notes 701 1.403 701 702 BNDES 403 3.242 403 403 334 BNDES 1.453 3.149 1.453 1.453 243 Pré-pagamento 5.841 15.861 5.841 5.841 4.179 Pré-pagamento 509 2.891 509 509 509 CCB 20.765 17.881 16.727 1.154 Outros 782 187 187 30.454 44.614 25.821 10.062 5.265 (1) TJ - Taxa de juros anual contratada. (2) TIR - Taxa interna de retorno anual. Longo prazo 2015 Após 2015 300 1.802 509 855 809 TJ (1) 9,75% 1,30% até 1,70% 2,2% até 3,2% 109,50% CDI 2,37% e 3,24% 112,5% CDI 103,6% CDI TIR (2) 10,01% 1,44% até 7,39% 7,59% até 9,75% 10,08% 2,68% até 4,04% 11,33% até 12,82% 12,59% 2.657 Em 31 de dezembro de 2010, o principal dos empréstimos, financiamentos e debêntures de longo prazo apresentam a seguinte composição por ano de vencimento: Consolidado Controladora 2012 2.165.803 11,5% 2.083.976 16,2% 2013 2.088.254 11,1% 2.574.384 20,0% 2014 1.947.418 10,3% 2.074.421 16,1% 2015 2.187.899 11,6% 2.463.610 19,2% 2016 2.221.853 11,8% 1.732.319 13,5% Após 2016 6.584.204 34,9% 1.932.906 15,0% Bônus Perpétuos 1.666.200 8,8% 18.861.631 100,0% 12.861.616 100,0% O quadro abaixo apresenta os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação: 2010 Consolidado - R$ mil Nível 1 Nível 2 Nível 3 Saldos Nível 1 Nível 2 Nível 3 Ativo Não circulante Ativos financeiros disponíveis para venda Investimentos 2.102.112 2.102.112 319.727 Passivo Circulante Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Derivativos 116.407 116.407 77.147 Não circulante Derivativos 263 263 18.729 2009 Saldos 319.727 77.147 18.729 II - Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, outros ativos circulantes, fornecedores, contas a pagar e outros passivos circulantes Os valores estão contabilizados nas demonstrações financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado. O valor justo de outros ativos e passivos de longo prazo não diferem significativamente de seus valores contábeis, exceto os valores abaixo. O valor justo estimado para os empréstimos e financiamentos de longo prazo consolidado foram calculados a taxas de mercado vigentes, considerando natureza, prazo e riscos similares aos dos contratos registrados, sendo comparado abaixo: 2009 2010 Valor contábil Valor mercado Valor contábil Valor mercado Bônus Perpétuos 1.668.468 1.663.701 1.332.091 1.317.327 Fixed Rate Notes 4.605.997 4.966.629 3.022.138 3.283.359 III - Investimentos em títulos disponíveis para venda e mensurados ao valor justo por meio de resultado Consistem, principalmente, em investimentos em ações adquiridas no Brasil e no exterior em empresas de primeira linha classificadas pelas agências internacionais de rating com grau de risco “grau de investimento”, às quais estão registrados no ativo não circulante e os ganhos e eventuais perdas são registrados no patrimônio líquido, onde permanecerão até a efetiva realização dos títulos, ou quando uma eventual perda for considerada irrecuperável. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado estão registrados no ativo circulante e os ganhos e eventuais perdas são registrados como receita e despesa financeira respectivamente. IV - Política de gestão de riscos financeiros Em setembro de 2009, a Companhia por meio de sua subsidiária CSN Islands XI Corp emitiu bônus no montante de US$750 milhões. Esses bônus com vencimento em setembro de 2019 possuem taxa de juros de 6,875% a.a., seus juros serão pagos semestralmente a partir de março de 2010 e a emissora poderá resgatá-los antecipadamente, mediante pagamento de prêmio aos credores dos bônus. A Companhia possui e segue política de gerenciamento de risco, com orientações em relação aos riscos incorridos pela empresa. Nos termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. Também são revistos, periodicamente, os limites de crédito e a qualidade do hedge das contrapartes. Em julho de 2010, a Companhia por meio de sua subsidiária CSN Resources emitiu bônus no montante de US$1 bilhão. Esses bônus com vencimento em julho de 2020, e possuem taxa de juros de 6,5% a.a., seus juros serão pagos semestralmente a partir de janeiro de 2011 e a emissora poderá resgatá-los antecipadamente, mediante pagamento de prêmio aos credores dos bônus. A política de gerenciamento de risco foi estabelecida pelo Conselho de Administração. Nos termos dessa política, os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira. Em setembro de 2010, a Companhia por meio de sua subsidiária CSN Islands XII Corp. emitiu bônus perpétuos no montante de US$1 bilhão. Esses bônus sem vencimento determinado possuem taxa de juros de 7% a.a., seus juros serão pagos trimestralmente a partir de dezembro de 2010, e a emissora tem a opção de resgatá-los ao “par” (valor de face) em qualquer data de pagamento de juros, a partir de 23 de setembro de 2015 (inclusive). Nas condições da política de gerenciamento de riscos, a Companhia administra alguns dos riscos por meio da utilização de instrumentos derivativos. A política de riscos da Companhia proíbe negociações especulativas e venda a descoberto. • Risco de liquidez Em 14 de outubro de 2010, a Companhia resgatou integralmente os Bônus Perpétuos (“Guaranteed Perpetual Bonds”) emitidos em 2005, por meio de sua subsidiária integral CSN Islands X Corp., com garantia da CSN, a uma taxa de juros de 9,50% ao ano e no valor de principal de US$ 750 milhões, acrescido de juros acumulados e não pagos até a data do resgate e de quaisquer valores adicionais pagáveis em relação aos Guaranteed Perpetual Bonds. As garantias concedidas em razão dos empréstimos constituem-se de bens do imobilizado, avais, fianças e operações de securitização (exportações), conforme demonstrado no quadro a seguir e não contemplam garantias concedidas para empresas controladas e controladas em conjunto. 2010 2009 Imobilizado 47.985 47.985 Garantia fidejussória 74.488 74.612 Importações 21.820 41.964 Securitizações (Exportações) 288.338 206.125 432.631 370.686 A tabela a seguir demonstra as amortizações e captações durante o período corrente: Consolidado 2010 2009 Saldo Inicial 14.356.884 11.983.153 Captações 8.789.548 7.671.696 Amortizações (3.897.405) (3.775.593) Outros (*) 957.165 (1.522.372) Saldo final 20.206.192 14.356.884 2010 13.662.818 2.663.709 (2.393.173) 1.325.063 15.258.417 Controladora 2009 13.064.803 5.946.354 (3.457.822) (1.890.517) 13.662.818 É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. Os cronogramas de pagamento das parcelas de longo prazo dos empréstimos e financiamentos e debêntures são apresentados na nota 16. A seguir estão as maturidades contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamento de juros estimados. Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos e financiamentos e debêntures Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Em 31 de dezembro de 2009 Empréstimos e financiamentos e debêntures Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores • Risco de taxa de câmbio Menos de um ano 1.344.561 116.407 521.156 Entre um e dois anos 4.254.057 263 Entre dois e cinco anos 6.357.168 Consolidado Acima de cinco anos 8.250.406 1.141.041 77.147 504.223 5.864.415 18.729 4.150.017 3.201.411 (*)Inclusos variações cambiais e monetárias. A Companhia avalia sua exposição cambial subtraindo seus passivos de seus ativos em dólar, euro e iene, ficando assim com sua exposição cambial líquida, que é efetivamente o risco de exposição em moeda estrangeira. Portanto, além das contas a receber originado por exportações e dos investimentos no exterior que se constituem, em termos econômicos, em hedge natural, a Companhia avalia e utiliza-se de instrumentos financeiros diversos, tais como instrumentos derivativos (swap, dólar x real, contratos futuros de câmbio) para gerir seus riscos de variação do valor da moeda real versus dólar americano. • Políticas de utilização de derivativos de proteção a) Os empréstimos e financiamentos com determinadas instituições financeiras possuem certas cláusulas contratuais restritivas (covenants) usuais em contratos financeiros em geral e que se encontram adequadamente atendidas pela Companhia em 31 de dezembro de 2010. • DEBÊNTURES A política financeira da Companhia reflete os parâmetros de liquidez, risco de crédito e de mercado aprovados pelo comitê de auditoria e conselho de administração. A utilização de instrumentos derivativos com objetivo de evitar que flutuações de taxas de juros e taxas de câmbio tenham impacto negativo sobre o balanço patrimonial e demonstração de resultados da empresa deve observar estes mesmos parâmetros. Nos termos das normas internas, esta política de investimentos financeiros foi aprovada e é administrada pela diretoria financeira. i. Companhia Siderúrgica Nacional A Diretoria rotineiramente apresenta e discute, nas reuniões de Diretoria Executiva e Conselho de Administração, as posições financeiras da Companhia. Nos termos do estatuto social, operações de valores expressivos requerem aprovação prévia dos órgãos da administração. A utilização de outros instrumentos derivativos está condicionada à aprovação prévia do Conselho de Administração. Quarta emissão Conforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2005 e ratificado em 24 de abril de 2006 a Companhia emitiu, em 1º de fevereiro de 2006, 60.000 debêntures não conversíveis e quirografárias, em série única, ao valor nominal unitário de R$10. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total de R$600.000, sendo que os créditos gerados nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 3 de maio de 2006. Sobre o valor nominal dessas debêntures incide juros remuneratórios correspondentes a 103,6% do CDI Cetip, e o vencimento do valor nominal está previsto para 1º de fevereiro de 2012, com opção de resgate antecipado. ii. Transnordestina Logística Em 10/03/2010, a Transnordestina Logística S.A. obteve junto ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE, aprovação para a emissão da 1ª Série da sua 1ª Emissão Privada de debêntures conversíveis em ações, composta ao todo dez séries no valor total de R$ 2.672.400. A primeira, terceira, quarta, sétima e nona séries se referem a recursos a serem aplicados no módulo Missão Velha Salgueiro - Trindade e Salgueiro - Porto de Suape, o qual inclui também os investimentos no Porto de Suape e a reconstrução do trecho Cabo - Porto Real de Colégio. A segunda e quinta séries se referem a recursos a serem aplicados no módulo Eliseu Martins - Trindade. A sexta, oitava e décima séries se referem a recursos a serem aplicados no módulo Missão Velha - Pecém, o qual inclui também os investimentos no Porto de Pecém. A 2ª e 3ª Séries foram integralmente subscritas e integralizadas nas datas e montantes abaixo: Assembleia Quantidade Vlr. Nominal Saldo Emissão Série geral emitida unitário Emissão Vencimento Encargos 2010 1ª 1ª 08/02/10 336.647.184 R$ 1,00 10/03/10 03/10/27 TJLP + 0,85% a.a. 336.647 1ª 2ª 08/02/10 350.270.386 R$ 1,00 25/11/10 03/10/27 TJLP + 0,85% a.a. 350.270 1ª 3ª 08/02/10 338.035.512 R$ 1,00 01/12/10 03/10/27 TJLP + 0,85% a.a. 338.036 17 INSTRUMENTOS FINANCEIROS I - Identificação e valorização dos instrumentos financeiros A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, incluindo aplicações financeiras, títulos e valores mobiliários, duplicatas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos. Adicionalmente, também opera com instrumentos financeiros derivativos, especialmente operações de swap cambial e swap de juros. Considerando a natureza dos instrumentos, o valor justo é basicamente determinado pelo uso de cotações no mercado aberto de capitais do Brasil e exterior e Bolsa de Mercadoria e Futuros. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos, os valores contábeis aproximam-se dos valores justos. • Classificação de instrumentos financeiros 2009 2010 EmprésOutros Empréstimos Outros Valor timos e passivos Disporecebíveis - passivos Disponível justo recebíveis método nível Valor justo taxa e método para através do taxa juros do custo para através do de juros do custo Consolidado- R$ mil venda resultado de efetiva amortizado Saldos venda resultado efetiva amortizado Saldos Ativo Circulante Caixa e equivalente de caixa 10.239.278 10.239.278 7.970.791 7.970.791 Contas a receber líquidas 1.259.461 1.259.461 1.186.315 1.186.315 Margem de garantia de instrumentos financeiros 254.485 254.485 115.949 115.949 Fundo de reserva de securitização 22.644 22.644 91.703 91.703 Não circulante Outros títulos a receber 73.731 73.731 59.952 59.952 Investimentos 2.102.112 2.102.112 319.727 319.727 Fundo de reserva de securitização 32.031 32.031 34.389 34.389 Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos 1.302.811 1.302.811 1.110.382 1.110.382 Debêntures 41.750 41.750 30.659 30.659 Derivativos 116.407 116.407 77.147 77.147 Fornecedores 521.156 521.156 504.223 504.223 Não circulante Empréstimos e financiamentos 17.100.785 17.100.785 12.591.273 12.591.273 Debêntures 1.760.844 1.760.844 624.570 624.570 Derivativos 263 263 18.730 18.730 • Mensuração do valor justo Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, requerem divulgação das mensurações do valor justo em três níveis de hierarquia. • Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos. • Nível 2: Outras informações disponíveis, exceto aquelas do nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (com os preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3: Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes para definição do valor justo dos ativos. Para financiar suas atividades a Companhia recorre ao mercado financeiro de capitais, tanto local quanto internacional e em função do perfil de endividamento que busca, parte da dívida está atrelada a moeda estrangeira, substancialmente ao dólar norte-americano, o que motiva buscar proteção para o endividamento através de instrumentos financeiros derivativos. Para contratar instrumentos financeiros derivativos com objetivo de proteção dentro da estrutura de controles internos, são adotadas as seguintes políticas: • apuração contínua da exposição cambial que ocorre por meio do levantamento dos ativos e passivos expostos a moeda estrangeira, dentro dos seguintes termos: (i) contas a receber e a pagar em moeda estrangeira; (ii) disponibilidades e dívida em moeda estrangeira, considerando, inclusive, a maturidade dos ativos e passivos expostos a oscilação cambial. • apresentação da posição financeira e exposição cambial, rotineiramente, em reuniões de Diretoria Executiva e do Conselho de Administração que aprovam a estratégia de proteção; • realização de operações de derivativos de proteção somente com bancos de primeira linha, diluindo o risco de crédito pela diversificação destes bancos. • A exposição líquida consolidada em 31 de dezembro de 2010 está demonstrada a seguir: 2010 Consolidado (valores em US$ mil) Caixa e equivalentes no exterior 4.239.578 Margem de garantia derivativo 152.734 Contas a receber clientes - mercado externo 96.584 Fundo de reserva securitização 32.814 Outros ativos 130.645 Total ativo 4.652.355 Empréstimos e financiamentos (5.734.873) Fornecedores (7.795) Outros passivos (59.981) Total passivo (5.802.649) Exposição bruta (1.150.294) Nocional de derivativos contratados 1.249.529 Exposição líquida 99.235 Os resultados obtidos com estas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela Administração. • Contrato futuro de taxa de câmbio de reais por dólar comercial Tem por objetivo proteger as obrigações denominadas em moeda estrangeira contra variação do Real. A Companhia pode comprar ou vender contratos futuros de dólar comercial na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) para mitigar a exposição cambial frente aos seus passivos denominados em dólar norte americano. As especificações do contrato futuro de taxa de câmbio de reais por dólar, incluindo explicações detalhadas sobre as características dos contratos e cálculo dos ajustes diários, são publicadas pela Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F e divulgadas em seu website (www.bmf.com.br). Em 2010, a Companhia pagou R$179.564 e recebeu R$259.490 em ajustes, obtendo assim um ganho de R$79.926. Os ganhos e perdas destes contratos estão diretamente relacionados às oscilações no câmbio. Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia não possuía operações em aberto. • Transações de swap cambial A companhia realiza operações com swap cambial com o intuito de proteger seus ativos e passivos de eventuais oscilações da paridade dólar/real. A referida proteção via swap cambial proporciona à Companhia, através da ponta ativa do contrato, o ganho do FRA (Forward Rate Agreement) de cupom cambial, que ao mesmo tempo melhora nossas taxas de aplicação e reduz o custo de nossas captações no mercado internacional. Em 31 de dezembro de 2010 a companhia mantinha posição comprada em swap cambial de US$ 1.178.000 mil (US$ 1.519.500 mil em 2009), onde recebemos, na ponta ativa, variação cambial mais 2,29% ao ano em média (em 2009 variação cambial mais 0,88% ao ano), e pagamos 100% do CDI na ponta passiva do contrato de swap cambial. Em 31 de dezembro de 2010, a posição consolidada desses contratos é a seguinte: i) Operações em aberto Contrapartes HSBC Deutsche Bank Itaú BBA Santander Goldman Sachs 2010 223.000 265.000 450.000 110.000 130.000 1.178.000 Valor de referência (US$ mil) Vencimento da operação 03/jan/11 03/01/2011 a 01/02/2011 03/jan/11 03/01/2011 a 02/01/2015 03/01/2011 a 02/01/2015 Valorização - 2010 (R$ mil) Posição ativa Posição passiva 372.794 (385.900) 443.143 (468.544) 751.835 (778.892) 183.787 (190.395) 215.302 (224.658) 1.966.861 (2.048.389) Valor Valor a justo pagar no (mercado) exercício (R$ mil) (R$ mil) 2010 Valor a pagar (13.106) (13.106) (25.401) (25.401) (27.057) (27.057) (6.608) (6.608) (9.356) (9.356) (81.528) (81.528) ii) Operações liquidadas Valor de referência (Nocional) US$ mil Contrapartes Deutsche Bank Goldman Sachs HSBC Itaú BBA Santander Westlb www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 8 Elipse Publicidade.com.br Em 31 de dezembro de 2010 os custos de transação das captações de recursos estavam apresentados como segue: 2010 983.000 2.132.000 3.680.500 2.890.000 4.601.220 265.000 14.551.720 2009 300.000 130.000 1.024.500 65.000 1.519.500 Valorização - 2010 (R$ mil) Posição Posição ativa passiva 1.740.799 (1.748.563) 3.857.227 (3.845.925) 6.442.985 (6.587.554) 5.081.102 (5.111.321) 8.285.964 (8.292.883) 475.789 (491.788) 25.883.866 (26.078.034) Valorização - 2009 (R$ mil) Posição Posição ativa passiva 523.270 (527.928) 226.753 1.788.212 113.379 2.651.614 (228.968) (1.824.172) (114.569) (2.695.637) Valor justo (mercado) (R$ mil) 2010 (7.764) 11.302 (144.569) (30.219) (6.919) (15.999) (194.168) 2009 (4.658) (2.215) (35.960) (1.190) (44.023) Valor pago/ recebido no exercício (R$ mil) Valor Valor recebido pago 6.170 (13.934) 54.579 (38.619) 17.266 (161.835) 64.845 (92.849) 131.592 (102.551) (14.809) 274.452 (424.597) Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:16:11 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 As controladas Tecon e Lusosider possuem operações com derivativos para proteger as exposições contra o Iene e Dólar. O notional destas operações são JPY 2.390.398 e US$3.065 respectivamente e os resultados destas operações estão consolidados no resultado financeiro da companhia no montante de R$11.387. Em 31 de dezembro de 2010 a posição líquida passiva em aberto era de R$8.042. A controlada em conjunto MRS Logística tem operações com derivativos (swap) com nocional de US$71.529 que geraram perdas proporcionais à participação da Companhia no montante de R$19.775 reconhecidos no resultado financeiro consolidado. Em 31 de dezembro de 2010 a posição líquida passiva em aberto era de R$27.517. Além dos swaps citados acima, a Companhia também realizou NDFs (Non Deliverable Forward) de seus ativos em euros. Basicamente, a Companhia realizou derivativos financeiros de seus ativos em euros, nos quais receberá a diferença entre a variação cambial em dólares observada no período, multiplicado pelo valor de referência (ponta ativa) e paga a diferença entre a variação cambial em euros observada no período, sobre o valor em euros de referência na data da contratação (ponta passiva). Tratam-se em geral de operações no mercado de balcão brasileiro tendo como contraparte instituições financeiras de primeira linha, contratadas dentro dos fundos exclusivos. Em 31 de dezembro de 2010, a posição consolidada desses contratos era a seguinte: i) Operações em aberto Valor de referência (EUR mil) Vencimento 2010 da operação 25.000 20/jan/11 50.000 20/jan/11 15.000 20/jan/11 90.000 Contrapartes Deutsche Bank Goldman Sachs HSBC Valorização - 2010 (R$ mil) Posição Posição ativa passiva 56.648 (55.707) 113.295 (111.415) 34.029 (33.424) 203.972 (200.546) Valor a receber no exercício (R$ mil) Valor a receber 941 1.880 605 3.426 Valor justo (mercado) (R$ mil) 2010 941 1.880 605 3.426 ii) Operações liquidadas Valor de referência (EUR mil) Contrapartes Itaú BBA Deutsche Bank HSBC Goldman Sachs 2010 25.000 30.000 75.000 125.000 255.000 • Análise de sensibilidade Valorização - 2010 (R$ mil) Posição ativa 56.833 68.061 170.998 283.127 579.019 Vencimento da operação 12/7/10 12/7/2010 a 15/9/2010 12/7/2010 a 18/11/2010 15/9/2010 a 18/11/2010 Valor a pagar no exercício (R$ mil) Valor a receber/ Valor a recebido pagar/pago (177) (205) (4.324) (5.483) (10.189) Posição passiva (57.010) (68.266) (175.322) (288.610) (589.208) Para as operações cambiais consolidadas com risco de flutuação do dólar, a partir da taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2010 de R$1,6662 por US$1,00 foram estimados ajustes para cinco cenários sendo: - Cenário 1: Cenário Provável, taxa de 1,6736 cotação do dólar futuro BM&F com vencimento em 1º de fevereiro de 2010 coletada em 31 de dezembro de 2010; - Cenário 2: (25% de valorização do real) paridade R$/US$ de 1,2497; - Cenário 3: (50% de valorização do real) paridade R$/US$ de 0,8331; - Cenário 5: (50% de desvalorização do real) paridade de R$/US$ de 2,4993. 2010 Valor de referência US$ 1,6662 Flutuação do dólar 1.178.000 Swap cambial Posição cambial Moeda funcional BRL (não incluindo derivativos cambiais acima) Posição cambial consolidada (incluindo derivativos cambiais acima) Flutuação do dólar Flutuação do dólar (1.150.294) Cenário 1 1,6736 8.720 (8.514) 99.235 735 Cenário 2 1,2497 (490.696) Cenário 3 0,8331 (981.392) 479.155 958.310 (41.336) (82.673) Cenário 4 2,0828 490.696 Cenário 5 2,4993 981.392 (479.155) (958.310) 41.336 - Cenário 2: (25% de valorização do real) paridade R$/Euro de 1,6710; - Cenário 3: (50% de valorização do real) paridade R$/Euro de 1,1140; - Cenário 4: (25% de desvalorização do real) paridade R$/Euro de 2,7850; - Cenário 5: (50% de desvalorização do real) paridade R$/Euro de 3,3420. 2010 Valor de Risco referência EUR 2,2280 Flutuação do EURO 90.000 Cenário 1 2,2188 (831) Cenário 2 1,6710 (50.130) Cenário 3 1,1140 (100.260) Cenário 4 2,7850 50.130 Cenário 5 3,3420 100.260 Flutuação do EURO 5.588 (52) (3.113) (6.225) 3.113 6.225 Flutuação do EURO 95.588 (883) (53.243) (106.485) 53.243 106.485 Passivos de curto e longo prazo, indexados à taxa de juros flutuantes e índices de inflação. Devido a essa exposição, a Companhia mantém derivativos para melhor administrar esses riscos. • Transações de swap Libor x CDI Têm por objetivo proteger suas obrigações indexadas a libor de dólar americano contra oscilações dos juros brasileiros. Basicamente, a Companhia realizou swaps de suas obrigações indexadas a libor, nos quais recebe juros de 1,25% a.a. sobre o valor nocional em dólar (ponta ativa) e paga 96% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI sobre o valor de referência em reais na data da contratação (ponta passiva). O valor de referência destes swaps, em 31 de dezembro de 2010 é de US$150.000 mil, protegendo uma operação de pré-pagamento de exportação de mesmo valor. Os ganhos e perdas destes contratos estão diretamente relacionados às oscilações de câmbio (dólar), Libor e do CDI. Tratam-se em geral de operações no mercado de balcão brasileiro tendo como contraparte instituições financeiras de primeira linha. Em 31 de dezembro de 2010, a posição desses contratos é a seguinte: a) Operações em aberto Valor de referência (Nocional) US$ mil Data do vencimento 12/fev/11 Contrapartes CSFB 2010 150.000 Valorização - 2010 (R$ mil) Posição Posição ativa passiva 254.575 (257.584) Valor justo (mercado) (R$ mil) 2010 (3.009) Valor a pagar no exercício (R$ mil) Valor a pagar (3.009) b) Operações liquidadas Valor de referência (Nocional) US$ mil Contrapartes CSFB CSFB CSFB CSFB - Cenário 4: (50% de desvalorização das ações). Empresas Usiminas Riversdale Mining Limited Panatlântica 2010 150.000 150.000 150.000 150.000 2009 150.000 Valorização - 2010 (R$ mil) Posição Posição ativa passiva 255.316 (259.411) 255.228 (259.066) 255.367 (260.316) 255.320 (260.475) 1.021.231 (1.039.268) Valor a Valor justo pagar no Valorização - 2009 (mercado) exercício (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) Posição Posição Valor ativa passiva 2010 2009 pago 254.787 (256.971) (4.095) (2.184) (1.911) (3.838) (3.838) (4.949) (4.949) (5.155) (5.155) 254.787 (256.971) (18.037) (2.184) (15.853) A posição líquida dos contratos acima está contabilizada em conta específica de derivativos como perda no montante de R$3.009 em 31 de dezembro de 2010 e seus efeitos reconhecidos no resultado financeiro da companhia como perda no montante de R$18.862. • Análise de sensibilidade dos swaps de taxa de juros 2010 Nocional US$ Risco Provável 25% 50% Swaps de taxa de juros libor vs CDI 150.000 (Libor) US$ (1.795) (26.823) (31.904) • Análise de sensibilidade das variações na taxa de juros A Companhia considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 5% nas taxas de juros em seus empréstimos, financiamentos e debêntures em aberto em 31/12/2010 na data das demonstrações financeiras consolidadas. Impacto no resultado 2010 2009 Variações nas taxas de juros TJLP 6.465 5.603 Libor 7.102 7.466 CDI 42.103 17.209 • Riscos de preço de mercado de ações A Companhia está exposta ao risco de mudanças no preço das ações em razão dos investimentos mantidos e classificados como disponíveis para venda. A tabela abaixo resume o impacto das variações dos preços das ações no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes. Consolidado Outros resultados abrangentes 2010 2009 Variação líquida no valor de mercado de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda 515.572 36.885 A Companhia recebeu em 2010 o montante de R$11.754 referente a juros sobre capital. Os investimentos em ações adquiridas de empresas de primeira linha são negociadas na BOVESPA e ASX (Australian Securities Exchange). A análise de sensibilidade é baseada na premissa de se manter como cenário provável os valores a mercado em 31/12/2010. Desta maneira, não há impacto sobre os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda já apresentado acima. A Companhia considerou os cenários abaixo para volatilidade das ações. Impacto sobre o patrimônio líquido 50% 25% 50% 409.867 (204.934) (409.867) 206.205 (103.103) (206.205) 5.101 (2.551) (5.101) 621.173 (310.588) (621.173) A exposição a riscos de crédito das instituições financeiras observa os parâmetros estabelecidos na política financeira. A Companhia tem como prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes e fornecedores, estabelecendo de um limite de crédito e acompanhamento permanente de seu saldo devedor. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia somente realiza aplicações em instituições com baixo risco de crédito avaliado por agências de rating. Uma vez que parte dos recursos é investido em títulos do governo brasileiro, há exposição também ao risco de crédito do Estado Brasileiro. • Gestão de capital A Companhia administra sua estrutura de capital com objetivo de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Instrumentos associados a outros riscos de oscilação de preços de ativos financeiros Contratos de total return equity swap Foi liquidado antecipadamente em 13 de agosto de 2009 a operação de total return equity swap contratada em 5 de setembro de 2008 conforme aprovação do Conselho de Administração de 8 de julho de 2009. 2009 Valor de Data de referência Valor Data de emissão liquidação (Us$ mil) Ativo Passivo de mercado 05/09/2008 13/08/2009 1.050.763 1.364.812 (1.934.741) (569.929) Apesar do prejuízo acumulado dessa operação desde 5 de setembro de 2008 até a data de sua liquidação, no montante de R$569.929, durante o exercício de 2009 a operação gerou ganho no montante de R$1.026.465. Contrato de swap sem caixa que tinha como contraparte o Banco Goldman Sachs International e estava atrelado a 29.684.400 American Depositary Receipts (“ADR”) da Companhia Siderúrgica Nacional (ponta ativa) e a Libor de 3 meses + spread de 0,75% a.a. (ponta passiva). Os ganhos e perdas deste contrato estavam diretamente relacionados às oscilações do câmbio e cotação dos ADRs da Companhia e da Libor. Este instrumento estava registrado em outras contas a pagar no balanço patrimonial e os ganhos e perdas, por competência, no resultado financeiro da Companhia. Esta operação tinha depósito referente à margem de garantia junto à contraparte no montante de US$593.410 remunerados diariamente pela taxa de FedFund e esse depósito foi liberado na data de liquidação da operação. A margem de garantia estava registrada em outras contas a receber no ativo circulante. V - Depósitos em garantia A Companhia possui depósitos em garantia no montante de R$254.485 (R$115.964 em 2009); esse valor está aplicado no Deutsche para garantir os contratos de instrumentos financeiros derivativos, especificamente swap entre a CSN Islands VIII e CSN. Adicionalmente possui um fundo de reserva de securitização no montante de R$54.675 (R$126.092 em 2009) previstos nos contratos do programa de securitização (Vide nota 16). OUTRAS OBRIGAÇÕES O grupo de outras obrigações classificados no passivo circulante e não circulante possui a seguinte composição: Circulante Não Circulante Consolidado Controladora Consolidado Controladora 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Passivos com partes relacionadas (Nota 5) 148.364 80.062 372.185 200.152 3.028.924 2.980.772 8.141.037 8.056.146 Perdas não realizadas com derivativos (Nota 17) 116.407 77.146 3.010 2.184 263 18.729 Dividendos e JCP a pagar (Nota 24) 631.344 383.079 630.051 383.079 Adiantamento Clientes 35.361 85.464 29.003 29.607 Tributos parcelados 656.678 582.190 652.894 547.292 859.898 437.231 829.537 277.050 Outras obrigações 266.798 410.633 223.848 319.224 178.350 229.591 136.996 144.776 1.854.952 1.618.574 1.910.991 1.481.538 4.067.435 3.666.323 9.107.570 8.477.972 AVAIS E FIANÇAS A Companhia possui responsabilidade por garantias fiduciárias, no montante de R$7.484.271 (R$4.863.348 em 2009), junto às suas controladas e controladas em conjunto, como apresentado a seguir: Em milhões Moeda Vencimentos Empréstimos Execução fiscal Outros Total 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Transnordestina R$ 01/06/2010 a 08/05/2028 1.145.397 298.000 5.186 2.800 1.150.583 300.800 CSN Cimentos R$ Indeterminado 32.745 26.100 26.987 26.987 59.732 53.087 Prada R$ Indeterminado 9.958 9.900 740 1.900 10.699 11.800 Sepetiba Tecon R$ Indeterminado 1.465 1.900 15.000 15.000 61.519 66.500 77.983 83.400 Itá Energética R$ 15/09/2013 9.587 93.700 9.587 93.700 CSN Energia R$ Indeterminado 1.029 1.000 2.336 3.300 3.365 4.300 Total em R$ 1.156.449 393.600 58.732 52.000 96.767 101.487 1.311.948 547.087 CSN Islands VIII US$ 16/12/2013 550.000 550.000 550.000 550.000 CSN Islands IX US$ 15/01/2015 400.000 400.000 400.000 400.000 CSN Islands X US$ Perpétuo 750.000 750.000 CSN Islands XI US$ 21/09/2019 750.000 750.000 750.000 750.000 CSN Islands XII US$ Perpétuo 1.000.000 1.000.000 Aços Longos US$ 31/12/2011 4.431 8.700 4.431 8.700 CSN Resources US$ 21/07/2020 1.000.000 1.000.000 CSN Cimentos US$ 15/07/2010 200 200 Namisa US$ 31/12/2009 20.000 20.000 Total em US$ 3.704.431 2.478.900 3.704.431 2.478.900 Total em R$ 6.172.323 4.316.261 6.172.323 4.316.261 7.328.772 4.709.861 58.732 52.000 96.767 101.487 7.484.271 4.863.348 20 TRIBUTOS PARCELADOS a) Programa de recuperação fiscal (Refis) • Refis Federal Em 26 de novembro de 2009, a Companhia e algumas de suas controladas aderiram aos Programas de Recuperação Fiscal instituídos pela Lei nº 11.941/09 e pela Medida Provisória nº 470/09, visando regularizar os passivos fiscais por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de suas obrigações fiscais e previdenciárias. A adesão aos programas fiscais especiais reduziu o montante a pagar de multas, juros e encargos legais anteriormente devidos. A decisão da Administração levou em consideração matérias julgadas pelos tribunais superiores, bem como a avaliação de seus consultores externos quanto à possibilidade de êxito nos casos em andamento. Em novembro de 2009 e fevereiro de 2010, as empresas registraram contabilmente os ajustes necessários nas provisões, bem como as reduções nos débitos previstas nos programas especiais de acordo com as datas de desistências de recursos administrativos ou de ação judicial. Em 2009, foi registrado um efeito antes de IRPJ e CSLL positivo na ordem de R$505.853 na controladora e R$507.633 no consolidado. Já no 1º trimestre de 2010, registrou-se um efeito negativo antes de IRPJ e CSLL no montante de R$48.890 na controladora e R$ 42.364 no consolidado, que foram contabilizados em outras receitas e despesas operacionais e no resultado financeiro (vide notas 26 e 27). O novo valor de débitos após aplicação das reduções relativas ao programa fiscal da Lei nº 11.941/09 foi compensado com depósitos judiciais relacionados a essas ações e ainda está sujeito à validação pelas autoridades competentes. O saldo remanescente será pago em 180 parcelas mensais a partir da consolidação dos débitos pelas autoridades. Já os débitos inscritos nos termos da Medida Provisória nº 470/09 foram parcelados em 12 parcelas a partir de novembro de 2009. Em julho de 2010, a companhia optou por compensar com valores de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL as quatro últimas parcelas deste programa de recuperação fiscal, nos termos da possibilidade prevista na legislação aplicável. As autoridades competentes ainda estão examinando os dados apresentados no intuito de consolidarem os débitos incluídos nos parcelamentos previstos na Medida Provisória nº 470/09 e Lei nº 11.941/09. Em 31 de dezembro de 2010, a posição dos débitos decorrentes do Refis, registrados em tributos parcelados, era de R$1.410.062 (R$824.342 em 2009) na controladora e R$1.444.207 (R$826.844 em 2009) no consolidado. • Refis Estadual Em 18 de janeiro de 2010 foi publicada pelo Estado do Rio de Janeiro a Lei nº 5.647/10 que instituiu o Programa de Recuperação Fiscal. Com base nesta nova regulamentação os valores devidos tiveram multas e juros reduzidos e poderiam ser liquidados com precatórios até 31 de maio de 2010. A Companhia e suas subsidiárias CSN Cimentos e MRS optaram pela inclusão de alguns débitos fiscais Estaduais no Programa de Recuperação de Débitos Fiscais (REFIS) que totalizam o montante de R$52.387 sem impactos significativos no resultado do exercício. 21 PROVISÕES FISCAIS, PREVIDENCIÁRIAS, TRABALHISTAS, CÍVEIS E DEPÓSITOS JUDICIAIS Estão sendo discutidas nas esferas competentes, ações e reclamações de diversas naturezas. O detalhamento dos valores provisionados e respectivos depósitos judiciais relacionados a essas ações são apresentados a seguir: 2010 2009 01/01/2009 Depósitos Passivo Depósitos Passivo Depósitos Passivo judiciais provisionado judiciais provisionado judiciais provisionado Previdenciárias e Trabalhistas 78.302 183.141 58.617 131.032 43.331 120.403 Cíveis 38.646 54.613 31.066 41.625 22.025 44.704 Fiscais 847.301 67.427 839.008 15.753 1.266 Depósitos Caucionados 43.856 42.184 39.563 1.008.105 305.181 970.875 188.410 104.919 166.373 Obrigações legais questionadas judicialmente: Fiscais Crédito prêmio IPI 1.227.892 1.227.892 1.227.892 1.227.892 1.196.822 2.227.203 Crédito CSLL sobre exportação 401.916 1.240.158 1.156.830 SAT 50.880 66.650 Salário- educação 36.189 33.121 36.189 33.121 36.189 33.121 CIDE 54.211 27.545 29.913 27.674 27.616 27.390 IR/plano verão 341.551 20.892 339.215 20.892 336.826 20.892 Outras provisões 36.078 113.552 36.078 108.203 370.268 107.436 1.695.921 1.824.918 1.669.287 2.708.820 1.967.721 3.639.522 2.704.026 2.130.099 2.640.162 2.897.230 2.072.640 3.805.895 Total controladora circulante 200.288 172.657 149.799 Total controladora não circulante 2.704.026 1.929.811 2.640.162 2.724.573 2.072.640 3.656.096 Total consolidado circulante 222.461 189.517 161.144 Total consolidado não circulante 2.774.706 2.016.842 2.706.971 2.838.670 2.107.251 3.747.601 www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 9 25% 204.934 103.103 2.551 310.588 • Riscos de crédito 19 - Cenário 1: Cenário Provável, taxa de R$ 2,2188 cotação do euro futuro BM&F com vencimento em 1º de fevereiro de 2010 coletada em 31 de dezembro de 2010; Vencimento 12/02/2010 12/05/2010 12/08/2010 12/11/2010 - Cenário 3: (25% de desvalorização das ações); 82.673 Para as operações cambiais consolidadas com risco de flutuação do euro, a partir da taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2010 de R$ 2,2280 por euro 1,00, foram estimados ajustes para cinco cenários sendo: Swap cambial Posição cambial Moeda funcional BRL (não incluindo derivativos cambiais acima) Posição cambial consolidada (incluindo derivativos cambiais acima) • Risco de taxa de juros - Cenário 2: (50% de valorização das ações); 18 - Cenário 4: (25% de desvalorização do real) paridade R$/US$ de 2,0828; Risco - Cenário 1: (25% de valorização das ações); Elipse Publicidade.com.br A posição líquida dos contratos acima está contabilizada em conta específica de derivativos como perda no montante de R$81.528 em 2010 (perda de R$44.023 em 2009) e seus efeitos reconhecidos no resultado financeiro da companhia como perda no montante de R$231.673. Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:16:35 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 As provisões para passivos cíveis, trabalhistas, fiscais, ambientais e previdenciários foram estimadas pela Administração consubstanciadas significativamente na avaliação de assessores jurídicos, sendo registradas apenas as causas que se classificam como risco de perda provável. Adicionalmente, são incluídos nessas provisões os passivos tributários decorrentes de ações tomadas por iniciativa da Companhia, acrescidos de juros SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). A Companhia e suas controladas defendem-se em outros processos administrativos e judiciais (trabalhistas, cíveis e fiscais), no montante aproximado de R$4.200.104, sendo R$2.939.678 de processos fiscais, R$302.847 de cíveis e R$957.579 de processos trabalhistas e previdenciários. As avaliações efetuadas por assessores jurídicos definem esses processos administrativos e judiciais como risco de perda possível, não sendo provisionados em conformidade com o julgamento da Administração e com as práticas contábeis adotadas no Brasil. a) Ações trabalhistas A companhia figura como ré, em 31 de dezembro de 2010 em 9.302 reclamações trabalhistas, sendo provisionado o montante de R$146.175 (R$131.032 em 2009). Os pleitos das ações, em sua grande maioria, estão relacionados com a responsabilidade subsidiária e/ou solidária, equiparação salarial, adicionais de insalubridade e periculosidade, horas extras, diferença da multa de 40% sobre o FGTS em decorrência de planos econômicos do governo federal, plano de saúde, ações indenizatórias decorrentes de suposta doença ocupacional ou acidente do trabalho e diferenças de participação nos lucros e resultados nos anos de 1997 a 1999 e de 2001 a 2003. b) Ações cíveis Dentre os processos judiciais cíveis em que figura como ré, encontram-se, principalmente, ações com pedido de indenização. Tais processos, em geral, são decorrentes de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, discussões contratuais, relacionadas às atividades industriais da Companhia. Para processos envolvendo as matérias cíveis, foi provisionado o montante de R$54.113 em 31 de dezembro de 2010 (R$41.625 em 2009). Dentre os processos administrativos/judiciais ambientais em que a companhia figura como ré, encontram-se, principalmente, procedimentos administrativos visando à constatação de possíveis ocorrências de irregularidades ambientais e regularização de licenças ambientais; no âmbito judicial, há ações de execução de multas impostas em decorrência de tais irregularidades e ações civis públicas com pedido de regularização cumulada com indenizações, consistente em recomposições ambientais, na maioria dos casos. Tais processos, em geral, são decorrentes de discussões de supostos danos ao meio-ambiente relacionados às atividades industriais da Companhia. Para processos envolvendo a matéria ambiental, foi provisionado o montante de R$500 em 31 de dezembro de 2010. c) Ações fiscais • Imposto de renda e Contribuição social (i) Plano Verão - A Controladora pleiteia o reconhecimento dos efeitos financeiro-fiscais na apuração do imposto de renda e contribuição social sobre lucro líquido relativos ao expurgo inflacionário do IPC ocorrido em janeiro e fevereiro de 1989, de 51,87% (“Plano Verão”). Em 2004 o processo chegou ao fim tendo transitado em julgado a decisão que deferiu o direito de aplicação do índice de 42,72% (jan/89), devendo ser descontado deste índice os 12,15% já aplicados. Foi deferida também a aplicação do índice de 10,14% (fev/89). Atualmente o processo encontra-se em fase pericial. Em 31 de dezembro de 2010 existe o montante de R$341.551 (R$339.215 em 2009) depositado judicialmente, estando classificado em conta específica de depósitos judiciais no realizável a longo prazo e provisão de R$20.892 (R$20.892 em 2009), que representa a parcela não reconhecida pelos tribunais. (ii) CSLL Exportação - Em fevereiro de 2004, a Controladora ajuizou ação judicial para não se sujeitar ao recolhimento de CSLL sobre suas receitas/lucros de exportação, bem como obter autorização judicial para poder repetir/compensar todos os valores de CSLL indevidamente pagos sobre as receitas/lucros de exportação desde a publicação da Emenda Constitucional 33/2001, que deu nova redação ao artigo 149, parágrafo 2º da CF/88, ao determinar que “as contribuições sociais não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação”. Em março de 2004 foi concedida a medida liminar, confirmada posteriormente em sentença, que autorizou a exclusão (da base de cálculo da CSLL) apenas do lucro decorrente da exportação. A referida sentença foi reformada pela 4ª Turma do TRF da 2ª Região, que denegou a segurança pleiteada pela Controladora. Contra tal sentença foi interposto Recurso Extraordinário, que teve o seu andamento sobrestado até que o STF julgue a matéria nos autos do RE nº 564.413 (leading case), em que foi reconhecida a existência de repercussão geral dessa mesma questão constitucional. Em dezembro de 2008, a Controladora recebeu Carta de Cobrança dos valores referentes à exclusão das “receitas” na base de cálculo da CSLL. Por conseguinte, o Conselho de Administração da Controladora aprovou a adesão da Carta Cobrança ao programa de parcelamento instituído pela Lei 11.941/2009 (REFIS), e também a continuidade da discussão judicial da tese principal, relativa à não incidência da CSLL sobre os lucros de exportação, que foi julgado recentemente pelo STF nos autos do RE nº 564.413 (leading case) em votação contrária (6X5) aos contribuintes, ainda pendente de publicação e que deverá ser objeto de recurso. Até 31 de dezembro de 2010, o montante da exigibilidade suspensa e os créditos compensados com base na referida ação era de R$401.916 (R$1.240.158 em 2009), o qual está acrescido da taxa SELIC. A Controladora mantinha provisionado o montante dos créditos já compensados, acrescido dos encargos moratórios até 30 de setembro de 2009. O novo valor de débitos após a aplicação das reduções previstas no programa da Lei nº 11.941/09 foi compensado com os depósitos judiciais relacionados a estas ações, resultando em um excesso de depósitos no montante R$516 milhões após aplicação das reduções do REFIS que poderão ser compensados com outros débitos incluídos no parcelamento ou restituídos. Estes débitos ainda estão sujeitos a validação pelas autoridades competentes, o que acontecerá a partir do 2º Trimestre de 2011. Já os débitos inscritos nos termos da MP nº 470/09 foram pagos em 12 parcelas a partir de novembro/09, sendo que as últimas 4 parcelas foram substituídas pela utilização de prejuízo fiscal de IRPJ e base de cálculo negativa de CSLL, nos termos da possibilidade prevista na legislação aplicável. As autoridades competentes ainda estão examinando os dados apresentados no intuito de consolidarem os débitos incluídos em referido parcelamento. Até o momento 5 processos administrativos, no montante de R$1.8 bilhão, estão sendo questionados pelas autoridades, sendo que os 2 primeiros foram objeto de inscrição em dívida ativa. A Companhia prontamente impugnou os questionamentos na esfera administrativa (por meio da apresentação dos recursos competentes) haja vista a existência de fortes argumentos no sentido de admissão da inclusão de tais débitos no parcelamento da MP nº 470/09 e obteve por meio de Medida Judicial efeito suspensivo nos recursos apresentados, efeito esse que suspenderá a exigibilidade do débito até que seja proferida decisão final na esfera administrativa. Os Processos Administrativos visando a reinclusão dos débitos na MP 470/09 ainda estão sob análise. • Outros A Controladora possui, ainda, provisões para processos relativos ao INSS, FGTS LC 110, COFINS Lei nº 10.833/03, PIS Lei nº 10.637/02 e PIS/COFINS - Zona Franca de Manaus, cujo montante em 31 de dezembro de 2010 totaliza R$84.367 (R$72.124 em 2009), o qual inclui acréscimos legais. Com relação ao débito de COFINS Lei nº 10.833/03, o Conselho de Administração aprovou a adesão de referidas discussões ao programa de recuperação fiscal Lei 11.941/09. A Controladora mantinha provisionado o montante dos créditos já compensados, acrescido dos encargos moratórios até 30 de setembro de 2009. O novo valor de débitos após a aplicação das reduções previstas no programa da Lei nº 11.941/09, foi compensado com depósitos judiciais relacionados a estas ações, resultando em um excesso de depósitos no montante R$9.141 após aplicação das reduções do REFIS que poderá ser compensado com outros débitos incluídos no parcelamento ou em discussão judicial ou restituídos. Estes débitos ainda estão sujeitos a validação pelas autoridades competentes, que ocorrerá em 2011. Em 14 de junho de 2010, o Tribunal Regional Federal de Brasília julgou improcedente a ação anulatória promovida pela CSN contra o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que visava a anular a autuação imposta por suposta prática das infrações previstas nos artigos 20 e 21, inciso I, da Lei 8.884/1984. Contra essa decisão foram apresentados os competentes recursos, os quais tiveram provimento negado ensejando a oposição de Embargos de Declaração aos quais encontram-se pendentes de julgamento. A cobrança da multa no valor de R$65.292 está suspensa por decisão do Tribunal, que deferiu efeito suspensivo cautelar a partir da garantia do débito por carta fiança ofertada pela CSN. Esta ação está classificada como risco de perda possível. 22 PROVISÕES PARA PASSIVOS AMBIENTAIS E DESATIVAÇÃO a) Passivos Ambientais Em 31 de dezembro de 2010, é mantida provisão no montante de R$271.608 na controladora e R$278.106 no consolidado (R$116.309 e R$116.544 em 2009) para aplicação em gastos relativos a serviços para investigação e recuperação ambiental de potenciais áreas contaminadas em estabelecimentos nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. As estimativas de gastos serão revistas periodicamente ajustando-se, sempre que necessário, os valores já contabilizados. Estas são melhores as estimativas da Administração considerando estudos de recuperação das áreas degradadas e em processo de exploração. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. A taxa de juros de longo prazo utilizada para desconto a valor presente e atualização da provisão para 31 de dezembro de 2010 foi de 11,00%. O passivo constituído é atualizado periodicamente tendo como base essas taxas de desconto acrescido do índice de inflação (IGPM) do período, em referência. b) Desativação de Ativos As obrigações com desativação de ativos consistem em estimativas de custos por desativação, desmobilização ou restauração de áreas ao encerramento da atividades de exploração e extração de recursos minerais. A mensuração inicial é reconhecida como um passivo descontado a valor presente e, posteriormente, através do acréscimo de despesas ao longo do tempo. O custo de desativação de ativos equivalente ao passivo inicial é capitalizado como parte do valor contábil do ativo sendo depreciado durante o período de vida útil do ativo. O passivo registrado em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 13.435 na controladora e R$ 17.421 no consolidado (R$11.915 e R$15.524 em 2009). 23 PATRIMÔNIO LÍQUIDO i. Capital social integralizado O capital social totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2010 é de R$1.680.947 (R$1.680.947 em 31 de dezembro de 2009) dividido em 1.483.033.685 (755.179.610 em 2009) ações ordinárias e escriturais, sem valor nominal. Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de março de 2010, foi aprovado o desdobramento das ações representativas do capital social, operação pela qual cada ação do capital social passou a ser representada por 2 (duas) novas ações. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 1º de novembro de 2010, foi aprovado o cancelamento de 27.325.535 ações que eram mantidas em tesouraria. ii. Capital social autorizado O estatuto social da Companhia vigente em 31 de dezembro de 2010 define que o capital social pode ser elevado a até 2.400.000.000 de ações, por decisão do Conselho de Administração. iii. Reserva legal Constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada período social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, já sendo atingido o limite para sua constituição, conforme determina a legislação vigente. iv. Ações em tesouraria A Companhia possui em tesouraria 25.063.577 ações de sua própria emissão adquiridas no mercado pelo montante de R$570.176 (R$1.191.559 em 2009) para futura alienação ou cancelamento. O valor de mercado em 31 de dezembro de 2010 correspondia a R$668.446 (R$1.466.895 em 2009). v. Composição acionária Em 31 de dezembro de 2010, a composição acionária era a seguinte: • Contribuição de intervenção no domínio econômico - CIDE A Controladora questionava a validade jurídica da Lei nº 10.168/00, que instituiu a cobrança de CIDE sobre importâncias pagas, creditadas ou remetidas a beneficiários não residentes no país - a título de royalties ou remuneração sobre contratos de fornecimento, assistência técnica, cessão e licenças de uso de marcas e exploração de patentes. A sentença de 1ª instância judicial foi desfavorável, o que foi ratificado pelo TRF da 2ª Região. Foram interpostos Embargos de Declaração, os quais foram rejeitados, tendo sido interposto Recurso Extraordinário ao STF, o qual aguarda decisão quanto à sua admissibilidade. Por conta das decisões desfavoráveis e dos benefícios de redução de multa e juros, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a adesão de referida discussão judicial ao programa de recuperação fiscal da Lei 11.941/2009. Após aplicação dos benefícios deste programa, a controladora mantém depósitos judiciais no montante de R$6.141, sendo R$2.895 a excesso de depósitos após aplicação das reduções do REFIS que poderá ser compensado com outros débitos discutidos judicialmente pelo contribuinte ou convertido em renda. Em 31 de dezembro de 2010 existe provisão no montante de R$3.246 (R$3.376 em 2009), o qual inclui acréscimos legais. • Salário-educação A Controladora discutiu a inconstitucionalidade do salário-educação e a possibilidade de recuperação das parcelas recolhidas no período de 5 de janeiro de 1989 a 16 de outubro de 1996, sendo que o processo foi julgado improcedente, tendo o TRF mantido decisão desfavorável a CSN, decisão essa que transitou em julgado. Vicunha Siderurgia S.A. Rio Iaco Participações S.A. Caixa Beneficente dos Empregados da CSN - CBS BNDESPAR Diversos (ADR - NYSE) Outros acionistas (aproximadamente 10 mil) Ações em tesouraria Total de ações 24 Foram interpostas ações judiciais questionando os fatos acima com o depósito judicial dos valores envolvidos nos referidos processos. No primeiro processo, a sentença de 1º grau julgou parcialmente favorável o pedido, onde o Juiz afastou o valor da multa, mantendo, porém a taxa SELIC, sendo apresentado então contra-razões à apelação do réu, e recorreu em relação à taxa SELIC. Lucro líquido do exercício Ajustes de IFRS - Adoção Inicial Lucro líquido básico para determinação dos dividendos Destinação Proposta: Reserva de investimentos Total de apropriação em reservas Juros sobre o capital próprio Dividendos propostos Total de dividendos e juros sobre o capital próprio propostos Média ponderada da quantidade de ações Dividendos e juros sobre capital próprio por ação Informações Adicionais: Dividendos mínimos obrigatórios do exercício (*) Resíduo de exercícios anteriores Dividendos a pagar • Seguro acidente do trabalho - SAT A Controladora discute em juízo a ampliação da alíquota do SAT de 1% para 3% e também discute a majoração do SAT para fins de Contribuição para Aposentadoria Especial, que teve a sua alíquota estipulada em 6%, conforme legislação, para aqueles empregados expostos a agentes nocivos. Quanto ao primeiro processo supracitado, a sentença da 1ª instância foi desfavorável e o processo encontra-se em julgamento no TRF da 2ª Região. Já quanto ao segundo processo o mesmo se encerrou de forma desfavorável à Companhia e os valores devidos neste processo no montante de R$33.077 que estavam depositados judicialmente foram convertidos em renda em favor do INSS. O montante provisionado em 31 de dezembro de 2010 totaliza R$36.966 (R$50.880 em 2009), o qual inclui acréscimos legais e se refere, exclusivamente, ao processo de diferença de alíquota de 1% para 3% para todos os estabelecimentos da Companhia. Em razão da probabilidade de perda dessa discussão o Conselho de Administração aprovou a adesão de referidas discussões ao parcelamento da Lei 11.941/2009. Em razão da adesão ao REFIS e a desistência processo que discutia a ampliação da alíquota de 1% para 3%, a CSN incluiu o período que não havia sido autuado no Programa de Parcelamento Ordinário, o qual se encontra aguardando homologação. • Crédito prêmio de IPI sobre exportação A legislação tributária permitia às companhias brasileiras o reconhecimento do crédito prêmio de IPI até 1983, quando em ato executivo do governo brasileiro foram cancelados tais benefícios proibindo a utilização desses créditos. A Controladora contestou a constitucionalidade desse ato e ajuizou ação pleiteando o direito de utilização do crédito-prêmio de IPI sobre exportação de 1992 a 2002, uma vez que somente leis elaboradas pelo poder legislativo podem cancelar ou revogar benefícios pontualmente elaborados por legislação pretérita. Em agosto de 2003, a Companhia obteve decisão favorável de 1ª instância autorizando a utilização dos referidos créditos. O Tesouro Nacional apelou dessa decisão e obteve decisão favorável sendo que a Companhia então interpôs recurso especial e extraordinário contra essa decisão no Superior Tribunal de Justiça - STJ e STF, respectivamente. Entre setembro de 2006 e maio de 2007, a Fazenda Nacional ingressou com 5 execuções fiscais e 3 processos administrativos contra a Companhia referentes à cobrança dos impostos que foram compensados com créditos prêmio de IPI. O total do pagamento é de aproximadamente R$4,5 bilhões atualizado até 31 de dezembro de 2010. Em 29 de agosto de 2007 a CSN ofereceu bens à penhora consubstanciados por ações em tesouraria no montante de R$536 milhões sendo que o equivalente a 25% desse montante foi substituído por depósitos judiciais em parcelas mensais efetuados até 31 de dezembro de 2007 e na medida em que ocorreram essas substituições, foi requerida a liberação da penhora do equivalente em ações pelo valor de cotação da ação no fechamento do dia anterior ao depósito, sendo que este requerimento estava para ser deferido. Em 13 de agosto de 2009, o STF proferiu decisão, dotada de efeitos de repercussão geral, determinando que o crédito-prêmio de IPI somente vigorou até outubro de 1990. Dessa forma os créditos apurados após 1990 não foram reconhecidos e em razão dessa decisão do STF o Conselho de Administração da Companhia aprovou a adesão de referidas discussões aos programas de recuperação fiscal de débitos tributários instituídos pela Medida Provisória nº 470/09 e pela Lei nº 11.941/09, em que há benefício da redução de multas, juros e encargos legais. 2010 % Sem ações em tesouraria 47,86% 3,99% 0,88% 2,18% 24,62% 20,47% 100,00% % Total de ações 47,05% 3,92% 0,86% 2,14% 24,20% 20,14% 98,31% 1,69% 100,00% Quantidade de ações Saldo em tesouraria 1.517.338.908 69.468.768 (59.368.800) 59.368.800 (76.448.456) 1.457.970.108 52.389.112 (27.325.535) 1.457.970.108 25.063.577 REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS 31/12/2010 2.516.376 (33.416) 2.482.960 (626.160) (626.160) (356.800) (1.500.000) (1.856.800) 1.457.970 1,2736 629.094 957 630.051 (*) O Estatuto Social da CSN delibera a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios no percentual de 25% após exclusões das reservas legais. a) Juros sobre o capital próprio A Administração da Companhia irá propor à Assembleia Geral Ordinária o pagamento de juros sobre o capital próprio no montante de R$356.800 correspondendo a R$0,244724 por ação do capital social em circulação nesta data. O cálculo dos juros sobre o capital próprio tem como base a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP sobre o patrimônio líquido, limitado a 50% do lucro do período antes do imposto de renda ou 50% dos lucros acumulados e das reservas de lucros, podendo ser utilizado o maior entre os dois limites, conforme legislação vigente. Em atendimento à Deliberação CVM 207 de 31 de dezembro de 1996 e às normas fiscais, a Companhia optou por contabilizar os juros sobre o capital próprio propostos em contrapartida da conta de despesas financeiras e, reverter na mesma conta, não sendo apresentado na demonstração do resultado e não produzindo efeito no lucro líquido, exceto quanto aos reflexos fiscais reconhecidos nas linhas de imposto de renda e contribuição social. A Administração proporá que o montante de juros sobre o capital próprio seja imputado ao dividendo mínimo obrigatório. 25 RECEITA LÍQUIDA VENDAS A receita líquida de vendas possui a seguinte composição: Receita Bruta Mercado interno Mercado externo Deduções Vendas canceladas e abatimentos Impostos incidentes sobre vendas Receita Líquida www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 10 Quantidade de ações ordinárias 697.719.990 58.193.503 12.788.231 31.773.516 358.913.048 298.581.820 1.457.970.108 25.063.577 1.483.033.685 vi. Movimentação das ações em circulação Movimentação das ações ordinárias em circulação Saldo Inicial em 2009 Aquisição de ações em tesouraria Cancelamento de ações Saldo em 31 de dezembro de 2009 Cancelamento de ações Saldo em 31 de dezembro de 2010 Ante o trânsito em julgado da decisão, a CSN tentou efetuar o pagamento do valor devido, sendo que o FNDE e o INSS não chegaram a um entendimento sobre quem deveria receber, bem como exigiam que dito valor fosse pago acrescido de multa, com o que a empresa não concordou. O valor provisionado e depositado judicialmente em 31 de dezembro de 2010 totaliza R$33.121 (R$33.121 em 2009). Elipse Publicidade.com.br A movimentação das provisões para contingências nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 podem ser assim demonstradas: Consolidado Não Circulante Circulante Transferência para Adições Atualização Utilização tributos parcelados 2010 2010 2009 Natureza 2009 Cível 17.717 5.500 5.384 (5.393) 23.208 57.622 43.711 Trabalhista 18.778 7.511 (2.940) 23.349 164.839 145.806 Fiscais 2.696.181 60.707 519.074 (957.809) (406.893) 1.911.260 Previdenciário 105.994 36.966 16.550 (100.485) 59.025 2.838.670 103.173 548.519 (1.066.627) (406.893) 2.016.842 222.461 189.517 Controladora Não Circulante Circulante Transferência para Natureza 2009 Adições Atualização Utilização tributos parcelados 2010 2010 2009 Cível 5.500 (5.000) 500 54.113 41.625 Trabalhista 146.175 131.032 Fiscais 2.673.693 49.532 506.397 (930.384) (406.893) 1.892.345 Previdenciário 50.880 36.966 16.550 (67.430) 36.966 2.724.573 91.998 522.947 (1.002.814) (406.893) 1.929.811 200.288 172.657 2010 Consolidado 2009 2010 Controladora 2009 13.201.074 4.270.333 17.471.407 10.488.409 3.197.187 13.685.596 11.770.069 1.130.695 12.900.764 9.079.288 1.494.799 10.574.087 (416.706) (2.604.191) (3.020.897) 14.450.510 (462.954) (2.244.278) (2.707.232) 10.978.364 (133.287) (2.315.507) (2.448.794) 10.451.970 (99.254) (1.870.472) (1.969.727) 8.604.360 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:16:59 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 OUTRAS DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS Outras despesas operacionais Impostos e taxas Efeito REFIS Lei 11.941/09 e MP 470/09 (Nota 20) Provisão para contingências e perdas líquidas das reversões Multas contratuais e indedutíveis Custo fixo de paralisação dos equipamentos Baixa de ativos obsoletos Despesas com estudos e engenharia de projetos Impairment de ágio ERSA Outras despesas Outras receitas operacionais Crédito extemporâneo PIS/COFINS/ICMS Reversão de passivo atuarial Ganhos com investimentos (Nota 10 b) Efeito REFIS Lei 11.941/09 e MP 470/09 (Nota 20) Ganho aquisição de precatórios do município de Piraí Outras receitas Outras (despesas) e receitas operacionais 27 • Cimento 2010 (643.081) (81.394) (8.444) (260.235) (155.445) (21.213) (32.098) (21.142) (63.110) 92.478 32.739 2.534 15.595 41.610 (550.603) (297.695) (46.882) (34.198) (112.483) (6.385) (23.137) (65.372) 1.416.375 7.510 835.115 505.297 76.323 720.830 2010 (613.072) (68.885) (42.835) (210.439) (167.865) (18.101) (24.886) (21.109) (58.952) 120.942 32.739 2.893 15.595 69.715 (492.130) Controladora 2009 (676.248) (89.570) (275.897) (63.075) (29.571) (107.276) (6.385) (23.137) (81.337) 1.405.341 9.181 835.115 504.762 65.464 729.093 DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS 2010 Despesas financeiras: Empréstimos e financiamentos - moeda estrangeira Empréstimos e financiamentos - moeda nacional Partes relacionadas Juros capitalizados PIS/COFINS sobre demais receitas Perdas com derivativos (*) Efeito REFIS Lei 11.941/09 e MP 470/09, líquidos Juros, multas e moras fiscais Outras despesas financeiras Receitas financeiras: Partes relacionadas Rendimentos sobre aplicações financeiras Outros rendimentos Variações monetárias: - Ativas - Passivas Variações cambiais: - Sobre ativos - Sobre passivos - Variações cambiais com derivativos (*) Variações monetárias e cambiais líquidas Resultado financeiro líquido (*) Demonstração dos resultados das operações derivativas Swap CDI x USD Swap EUR x USD Swap Libor x CDI Dólar Futuro Total Return Equity Swap Outros 28 Consolidado 2009 (695.905) (109.753) (641.632) (791.926) (374.929) 215.624 (1.079) (27.252) (33.921) (283.768) (261.570) (2.200.453) 53.491 394.183 195.466 643.140 271 (8.714) (8.443) Consolidado 2009 (598.849) (277.699) (365.150) 85.260 (1.072) (152.102) 2.336 (281.190) (304.049) (1.892.515) 55.750 276.177 254.098 586.025 8.465 69.266 77.731 (585.719) 398.527 (158.510) (345.702) (354.145) (1.911.458) (295.526) 995.064 282.786 982.324 1.060.055 (246.435) (231.673) (6.763) (18.864) 79.926 (581.523) (8.388) (185.762) (17.445) (231.563) 1.026.463 (65.248) 130.684 2010 (105.541) (609.594) (1.396.861) 179.626 (1.044) (18.864) (6.055) (244.571) (230.549) (2.433.453) 121.177 36.386 76.044 233.607 1.876 (6.003) (4.127) Controladora 2009 (138.894) (257.776) (1.955.035) 82.713 (1.072) (17.445) 1.091 (242.593) (275.422) (2.804.433) 106.013 7.072 213.666 326.751 7.947 2.331 10.278 (30.669) 171.421 (199.809) 1.985.323 140.752 136.625 (2.063.221) 1.785.514 1.795.792 (681.890) (18.864) (17.445) (18.864) (17.445) INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIOS De acordo com a estrutura da Companhia, seus negócios estão distribuídos em cinco segmentos operacionais. Consequentemente analisamos nossa informação por segmento da seguinte forma: • Siderurgia O Segmento de Siderurgia consolida todas as operações relacionadas à produção, distribuição e comercialização de aços planos, embalagens metálicas e aços galvanizados, com operações no Brasil, Estados Unidos e Portugal. O Segmento atende aos mercados de construção civil, embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do País, linha branca (eletrodomésticos), automobilístico e OEM (motores e compressores). As unidades siderúrgicas da Companhia produzem aços laminados a quente, a frio, galvanizados e pré-pintados de grande durabilidade. Também produz folhas de flandres, matéria-prima utilizada na produção de embalagens. No exterior, a Lusosider, em Portugal, também produz folhas metálicas, além de aços galvanizados. Já a CSN LLC, nos Estados Unidos, atende o mercado local, oferecendo aços laminados a frio e galvanizados. Para 2012, está previsto o início da produção de aços longos. Com uma produção inicial de 500 mil toneladas consolidará o posicionamento da empresa como fonte de soluções completas para a construção civil, complementando seu portfólio de produtos de alto valor agregado na cadeia do aço. • Minério Abrange as atividades de mineração de minério de ferro e estanho. As operações de minério de ferro de alta qualidade estão localizadas no Quadrilátero Ferrífero em MG, a mina de Casa de Pedra, em Congonhas - MG que produz minério de ferro de alta qualidade, assim como sua subsidiária Nacional Minérios S.A. (Namisa), que possui minas próprias também de excelente qualidade e que ainda comercializa minério de ferro de terceiros. Além disso, a CSN possui mineração Estanho de Rondônia S.A. (ERSA), empresa com unidades de mineração e fundição de estanho. O Segmento de Cimentos consolida a operação produção, comercialização e distribuição de cimento a qual utiliza escória que é produzida pelos altos-fornos da própria Usina em Volta Redonda. Atualmente o clínquer utilizado na fabricação do cimento é adquirido de terceiros, porém começará a ser produzido pela própria CSN em 2011 com a conclusão da primeira etapa da fábrica em Arcos (MG), onde a CSN possui ainda uma mina de calcário, a qual é consolidada no segmento de Cimentos. As informações apresentadas à Administração com relação ao desempenho de cada segmento são geralmente derivadas diretamente de registros contábeis combinados com algumas alocações intercompanhias. As vendas por área geográfica são determinadas baseadas na localização dos clientes. Em uma base consolidada, as vendas nacionais são representadas pelas receitas de clientes localizados no Brasil e as vendas de exportação representam receitas de clientes localizados no exterior. 2010 Despesas Logística Corporativas Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento /Eliminação Consolidado Resultado Toneladas (mil) - (não auditado) (*) 4.795.851 18.554.984 991.789 24.342.624 Receitas Mercado interno 8.763.470 573.976 119.315 838.436 113.517 201.841 (363.750) 10.246.805 Mercado externo 1.162.539 3.041.166 4.203.705 Custo produtos e serviços vendidos (6.095.348) (1.186.962) (70.046) (521.747) (41.579) (163.631) 392.571 (7.686.742) Lucro bruto 3.830.661 2.428.180 49.269 316.689 71.938 38.210 28.821 6.763.768 Despesas vendas e administrativas (573.572) (134.580) (16.590) (70.644) (25.555) (43.119) (350.759) (1.214.819) Depreciação 519.411 145.817 5.577 102.629 22.501 13.648 (3.414) 806.169 EBITDA ajustado 3.776.500 2.439.417 38.256 348.674 68.884 8.739 (325.352) 6.355.118 2010 Despesas Logística Corporativas Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento /Eliminação Consolidado Aço Vendas por área geográfica Ásia 40.752 2.513.499 2.554.251 América do Norte 432.229 432.229 América Latina 193.692 193.692 Europa 454.997 527.667 982.664 Outras 40.868 40.868 Mercado externo 1.162.538 3.041.166 4.203.704 Mercado interno 8.763.471 573.976 119.315 838.436 113.517 201.841 (363.750) 10.246.806 Total 9.926.009 3.615.142 119.315 838.436 113.517 201.841 (363.750) 14.450.510 (*) Os volumes de vendas de minério apresentados nesta nota consideram as vendas da empresa e a participação em suas controladas (Namisa 60%). 2009 Despesas Logística Corporativas Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento /Eliminação Consolidado Resultado Toneladas (mil) - (não auditado) (*) 4.110.266 17.478.837 338.272 21.927.375 Receitas Mercado interno 7.045.510 247.490 144.363 822.503 116.641 60.380 (330.353) 8.106.534 Mercado externo 1.155.780 1.716.050 2.871.830 Custo produtos e serviços vendidos (5.572.268) (1.179.304) (75.563) (464.104) (43.363) (60.893) 373.376 (7.022.119) Lucro bruto 2.629.022 784.236 68.800 358.399 73.278 (513) 43.023 3.956.245 Despesas vendas e administrativas (490.708) (108.137) (14.290) (58.283) (24.978) (16.135) (403.325) (1.115.856) Depreciação 484.351 134.665 10.776 109.514 25.234 8.714 6.898 780.152 EBITDA ajustado 2.622.665 810.764 65.286 409.630 73.534 (7.934) (353.404) 3.620.541 2009 Despesas Logística Corporativas Aço Minério Portuária Ferroviária Energia Cimento /Eliminação Consolidado Vendas por área geográfica Ásia 248.663 1.368.608 1.617.271 América do Norte 322.798 79.426 402.224 América Latina 117.982 117.982 Europa 424.314 268.016 692.330 Outras 42.023 42.023 Mercado externo 1.155.780 1.716.050 2.871.830 Mercado interno 7.045.510 247.490 144.363 822.503 116.641 60.380 (330.353) 8.106.534 Total 8.201.290 1.963.540 144.363 822.503 116.641 60.380 (330.353) 10.978.364 (*) Os volumes de vendas de minério apresentados nesta nota consideram as vendas da empresa e a participação em suas controladas (Namisa 60%). O EBITDA Ajustado consiste no lucro líquido acrescido de resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização e o resultado de outras receitas (despesas) operacionais, as quais são excluídas por se tratarem principalmente de itens não recorrentes da operação. A diretoria da Companhia utiliza o EBITDA Ajustado como ferramenta para medir a capacidade de geração recorrente de caixa operacional, além de permitir comparações com outras empresas. 2010 2009 EBITDA ajustado 6.355.118 3.620.541 Depreciação (806.169) (780.152) Outras operacionais (Nota 26) (550.603) 720.843 Resultado financeiro (Nota 27) (1.911.458) (246.435) Resultado antes dos impostos 3.086.888 3.314.797 IR e CSLL (Nota 10) (570.697) (699.616) Resultado líquido 2.516.191 2.615.181 • Informações trimestrais Essas informações foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes, de acordo com os requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), não tendo sido objeto de exame de auditoria no contexto das Demonstrações Financeiras. A CSN detém a concessão para operar o TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. As importações de carvão e coque são feitas por meio desse terminal. • Logística i. Ferroviária A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS Logística S.A., que gerencia a antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A. e a Transnordestina Logística S.A., que opera a antiga Malha Nordeste da RFFSA, nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. a) MRS Os serviços de transporte ferroviário prestados pela MRS são fundamentais no abastecimento de matérias-primas e no escoamento de produtos finais. A totalidade de minério de ferro, carvão e coque consumidos pela Usina Presidente Vargas é transportada pela MRS, bem como parte do aço produzido pela CSN para o mercado doméstico e para a exportação. O sistema ferroviário do sudeste do Brasil, abrangendo 1.674 km de malha ferroviária, atende o triângulo industrial de São Paulo - Rio de Janeiro - Minas Gerais no sudeste, ligando suas minas localizadas em Minas Gerais aos portos localizados em São Paulo e Rio de Janeiro, e às usinas de aço da CSN, Companhia Siderúrgica Paulista, ou Cosipa e Gerdau Açominas. Além de atender outros clientes, a linha transporta minério de ferro de suas minas de Casa de Pedra em Minas Gerais e coque e carvão do Porto de Itaguaí no Rio de Janeiro para Volta Redonda e transporta suas exportações para os Portos de Itaguaí e Rio de Janeiro. Seus volumes de transporte representam aproximadamente 28% do volume total do sistema ferroviário do sudeste do Brasil. b) Transnordestina Logística Juntos, a CSN e o Governo Federal investirão na implantação do Projeto Transnordestina para construção de cerca de 1.728 km de novas linhas. As obras, previstas para serem concluídas em 2013, incluem ainda a complementação e renovação de parte infraestrutura (ou linhas) da concessão da Transnordestina Logística que será ampliada dos cerca de 2.600 km em operação atualmente, para aproximadamente 4.300 km operacionais. A Transnordestina Logística S.A. possui uma concessão de 30 anos concedida em 1998 para operar o sistema ferroviário do nordeste do Brasil. O sistema ferroviário do nordeste abrange 4.238 km de malha ferroviária e opera no Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. Além disso, liga-se aos principais portos da região, com isso oferecendo uma importante vantagem competitiva por meio de oportunidades para soluções de transporte combinado e projetos de logística feitos sob medida. O projeto aumentará a capacidade de transporte da Transnordestina Logística em 20 vezes, igualando-a ao patamar das ferrovias mais modernas do mundo. Com a nova configuração a Transnordestina se tornará a melhor opção logística para exportação de grãos através dos portos de Pecém e Suape, bem como de outros granéis sólidos como minério de ferro da Região Nordeste, tendo papel importante no desenvolvimento da região. ii. Portuária O Segmento de Logística portuária consolida a operação do terminal construído no período pós-privatização dos portos, o Sepetiba Tecon. O terminal de Sepetiba conta com infra-estrutura completa para atender todas as necessidades dos exportadores, importadores e armadores. Sua capacidade instalada ultrapassa a da maioria dos terminais brasileiros. Conta com excelente profundidade de 14,5 metros nos berços e grande área de armazenagem, bem como os mais modernos e adequados equipamentos, sistemas e conexões intermodais. O constante investimento da Companhia em projetos nos terminais consolida o Complexo Portuário de Itaguaí como um dos mais modernos do país, atualmente com capacidade de movimentação anual de 480 mil contêineres anuais e 30 milhões de toneladas de granéis. • Energia A CSN é uma das maiores consumidoras industriais de energia elétrica do Brasil. Como energia é fundamental em seu processo produtivo, a companhia investe em ativos de geração de energia elétrica para garantir sua auto-suficiência. Esses ativos são: Usina Hidrelétrica de Itá, localizada no Estado de Santa Catarina, com capacidade de 1.450 MW, da qual a CSN participa com 29,5%; Usina Hidrelétrica de Igarapava, localizada em Minas Gerais, com capacidade de 210 MW, em que a CSN detém 17,9% do capital; e Central de co-geração termoelétrica, com 238 MW, em operação na Usina Presidente Vargas desde 1999. A Central utiliza como combustível os gases residuais da própria produção siderúrgica. Por meio desses três ativos de geração de energia, a CSN obtém 430 MW. Resultado Toneladas (mil) - (não auditado) Receitas Mercado interno Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos Lucro bruto Despesas vendas e administrativas Depreciação EBITDA ajustado Resultado Toneladas (mil) - (não auditado) Receitas Mercado interno Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos Lucro bruto Despesas vendas administrativas Depreciação EBITDA ajustado Resultado Toneladas (mil) - (não auditado) Receitas Mercado interno Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos Lucro bruto Despesas vendas e administrativas Depreciação EBITDA ajustado Resultado Toneladas (mil) - (não auditado) Receitas Mercado interno Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos Lucro bruto Despesas vendas e administrativas Depreciação EBITDA ajustado www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 11 Elipse Publicidade.com.br 26 Minério 1.261.586 4.178.734 2.277.085 276.283 (1.514.396) 1.038.972 (146.765) 131.328 1.023.534 93.147 360.560 (190.476) 263.232 (31.997) 35.506 266.741 28.225 202.272 27.019 (16.899) 11.326 (3.661) 3.041 10.705 (110.132) 92.141 (15.884) 23.714 99.971 (7.960) 19.059 (6.427) 5.625 18.258 Aço Minério Portuária Logística Ferroviária Energia 1.299.480 4.631.394 2.486.787 272.344 (1.572.285) 1.186.846 (144.584) 121.123 1.163.385 110.544 734.701 (294.661) 550.583 (36.039) 36.353 550.897 26.742 222.528 27.865 (19.196) 7.545 (3.660) 3.057 6.943 (126.201) 96.327 (17.033) 24.105 103.399 (9.598) 18.267 (6.574) 5.230 16.924 Aço Minério Portuária Logística Ferroviária Energia 1.190.720 5.270.703 2.202.652 290.156 (1.527.646) 965.162 (144.054) 136.142 957.250 158.354 1.046.601 (372.211) 832.744 (38.183) 36.573 831.134 Aço Minério 643.381 5.164.614 1.414.290 183.745 (1.270.446) 327.589 (104.787) 118.272 341.074 46.571 626.259 (434.195) 238.635 (30.147) 23.899 232.387 Portuária Logística Ferroviária Aço Energia 31/03/2010 Despesas corporativas/ Cimento eliminação Consolidado 226.778 36.436 5.667.097 (116.398) 2.547.787 636.843 (37.113) 95.909 (1.781.066) (676) (20.489) 1.403.565 (7.142) (101.291) (313.168) 2.253 (2.515) 198.952 (5.565) (124.295) 1.289.349 30/06/2010 Despesas corporativas/ Cimento eliminação Consolidado 146.125 39.464 6.076.999 (48.421) 2.865.507 1.007.045 (26.010) 70.590 (1.977.361) 13.453 22.169 1.895.192 (6.898) (87.889) (302.676) 3.079 2.125 195.072 9.634 (63.595) 1.787.587 30/09/2010 Despesas corporativas/ Cimento eliminação Consolidado 308.489 6.769.912 31.318 228.825 30.339 64.493 (103.906) (19.794) 11.524 (4.494) 3.072 10.102 (129.991) 98.834 (53.819) 24.123 69.138 (13.495) 16.844 (6.342) 6.024 16.527 (50.127) 14.366 (12.028) 4.018 6.356 113.574 9.668 (58.294) (6.009) (54.635) Energia 31/03/2009 Despesas corporativas/ Cimento eliminação Consolidado Portuária Logística Ferroviária 2.612.076 1.336.757 (1.999.691) 1.949.142 (317.213) 203.944 1.835.873 5.807.995 45.273 167.336 30.912 254 (70.659) (17.350) 27.923 (3.018) 2.667 27.572 (106.384) 60.952 (13.827) 26.993 74.118 (11.545) 19.367 (5.977) 6.328 19.718 (242) 12 (1.217) 1.307 102 152.724 82.065 (76.687) (17.083) (11.705) 1.633.977 810.004 (1.687.438) 756.543 (235.660) 162.383 683.266 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:17:23 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 Resultado Toneladas (mil) - (não auditado) Receitas Mercado interno Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos Lucro bruto Despesas vendas e administrativas Depreciação EBITDA ajustado 29 Aço Minério 947.398 3.443.276 1.697.920 217.906 (1.394.503) 521.323 (96.621) 105.057 529.759 46.928 349.195 (184.545) 211.578 (25.120) 37.801 224.259 Aço Minério 1.319.705 4.727.006 1.814.461 470.854 (1.534.099) 751.216 (156.269) 125.629 720.576 82.764 382.468 (304.359) 160.873 (26.679) 35.855 170.049 Portuária Energia 24.652 4.415.326 32.120 185.158 29.168 5.112 (71.808) (18.145) 13.975 (3.940) 2.674 12.709 (109.180) 75.978 (13.264) 27.937 90.651 (10.209) 18.959 (3.555) 3.807 19.211 (6.955) (1.843) (2.862) 1.349 (3.356) 15.140 (56.668) (123.855) 22.471 (158.052) Portuária Logística Ferroviária Energia 1.924.598 567.101 (1.708.397) 783.302 (269.217) 201.096 715.181 30/09/2009 Despesas corporativas/ Cimento eliminação Consolidado 122.341 6.169.052 41.050 242.543 29.122 23.864 (101.358) (20.939) 20.111 (3.262) 2.666 19.515 (117.929) 124.614 (12.800) 27.951 139.765 (11.005) 18.117 (5.479) 5.054 17.692 (23.361) 503 (5.742) 2.870 (2.369) 125.144 23.786 (87.624) 1.247 (62.591) 2.132.446 853.322 (1.886.548) 1.099.220 (297.855) 201.272 1.002.637 LUCRO POR AÇÃO (LPA) Lucro por ação básico: O lucro por ação básico foi calculado com base no lucro atribuível aos acionistas controladores e não controladores da CSN de R$2.516.376 (R$2.618.934 em 2009) dividido pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício (após desdobramento de ações), excluindo as ações ordinárias compradas e mantidas como ações em tesouraria e foi calculado como segue: Consolidado Controladora 2010 2009 2010 2009 Ações ordinárias Ações ordinárias Lucro atribuível aos acionistas da CSN 2.516.376 2.618.934 2.516.376 2.618.934 Média ponderada da quantidade de ações 1.457.970 1.492.453 1.457.970 1.492.453 LPA básico e diluído 1,72594 1,75478 1,72594 1,75478 30 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Os planos de pensão concedidos pela Companhia cobrem substancialmente todos os funcionários. Os planos são administrados pela Caixa Beneficente dos Empregados da CSN (“CBS”), um fundo de pensão privado e sem fins lucrativos, estabelecido em julho de 1960, que possui como seus membros funcionários (e ex-funcionários) da controladora e de algumas subsidiárias que se uniram ao fundo por meio de convênio de adesão, além dos e os próprios funcionários da CBS. A Diretoria Executiva da CBS é formada por um presidente e dois diretores, todos indicados pela CSN, principal patrocinador da CBS. O Conselho Deliberativo é o órgão de deliberação e orientação superior da CBS, presidido pelo presidente do fundo de pensão e dez membros, seis deles escolhidos pela CSN, principal patrocinadora da CBS, e quatro deles eleitos pelos participantes. Até dezembro de 1995, a CBS Previdência administrava dois planos de benefício definido baseados em anos de serviço, salário e benefícios de seguridade social. Em 27 de dezembro de 1995, a então Secretaria de Previdência Complementar (“SPC”) aprovou a implementação de um novo plano de benefício,vigente a partir da referida data, denominado Plano Misto de Benefício Suplementar (“Plano Misto”), estruturado sob a forma de plano de contribuição variável. Funcionários contratados após essa data podem aderir apenas ao novo plano (“Plano Misto”). Adicionalmente, todos os funcionários ativos que foram participantes dos antigos planos de benefícios definido tiveram a oportunidade de mudar para o novo Plano Misto. Em 31 de dezembro de 2010 a CBS tinha 30.540 participantes (28.419 em 2009), dos quais 15.433 eram contribuintes ativos (12.884 em 2009), 9.888 eram funcionários aposentados (10.117 em 2009) e 5.219 eram beneficiários vinculados (5.418 em 2009). Do total de participantes em 31 de dezembro de 2010, 14.108 pertencem ao plano de benefício definido e 16.432 ao plano misto. A movimentação no valor justo dos ativos do plano durante o exercício é demonstrada a seguir: 2010 (2.160.158) (218.229) (63.109) 166.147 (40.669) (2.316.018) 2009 (1.396.350) (176.356) (68.890) (2.782) 148.561 (664.341) (2.160.158) A composição dos valores a serem reconhecidos na demonstração do resultado é demonstrada a seguir: 2010 Custos de serviços correntes 1.313 Custo de juros 185.285 Retorno esperado sobre os ativos do plano (218.229) Total da receita não reconhecida (*) (31.631) Total dos custos reconhecido na demonstração do resultado Total dos custos (receitas), líquidos (*) (31.631) 2009 1.249 174.122 (176.356) (4.467) 3.482 (985) Valor justo dos ativos no início do exercício Retorno esperado dos ativos do plano Contribuições dos patrocinadores Contribuições dos participantes Benefícios pagos Ganhos/(perdas) atuariais Valor justo dos ativos do plano em 31 de dezembro (*) A receita decorrente da avaliação atuarial não foi registrada pela Companhia por não apresentar claramente evidência de sua realização, de acordo com o item 59 do CPC 33 - Benefícios a empregados IAS 19 - Employee benefits. O custo é reconhecido na demonstração do resultado em outras despesas operacionais. A movimentação dos ganhos e perdas atuariais está demonstrada a seguir: 2010 184.671 (99.509) 85.162 Ganhos e perdas atuariais Restrição devido a limitação de recuperação Custo total de (ganhos) e perdas atuariais O histórico de ganhos e perdas atuariais é como segue: 2010 1.982.556 (2.316.018) 333.462 225.341 40.669 Valor presente das obrigações do benefício definido Valor justo dos ativos do plano Superávit Ajustes de experiência nas obrigações do plano Ajustes de experiência nos ativos do plano As principais premissas atuariais usadas foram as seguintes: 2010 Método atuarial de financiamento Crédito Unitário Projetado Moeda funcional Real (R$) Contabilização dos ativos do plano Valor de mercado Valor utilizado como estimativa do patrimônio de fechamento do exercício Melhor estimativa para patrimônio na data de encerramento do exercício fiscal, obtida a partir da projeção dos valores contabilizados de outubro Taxa de desconto 10,66% Taxa de inflação 4,40% Taxa de aumento nominal do salário 5,44% Taxa de aumento nominal do benefício 4,40% Taxa de retorno dos investimentos 11,31% - 12,21% Tábua de mortalidade geral AT 2000 segregada por sexo Tábua de entrada em invalidez Mercer Disability com probabilidades multiplicadas por 2 Tábua de mortalidade de inválidos Winklevoss - 1% Tábua de rotatividade Plano milênio 2% ao ano, nula para os planos BD Idade de aposentadoria 100% na primeira data na qual se torna elegível a um benefício de aposentadoria programada pelo plano Composição familiar dos participantes em atividade 95% estarão casados à época da aposentadoria, sendo a esposa 4 anos mais jovem que o marido 2009 1.731.767 (2.160.158) 428.391 287.146 664.341 01/01/2009 1.415.029 (1.396.350) (18.679) 2009 Crédito Unitário Projetado Real (R$) Valor de mercado 01/01/2009 Crédito Unitário Projetado Real (R$) Valor de mercado Melhor estimativa da CBS para a posição de 31/12/2009 11,18% 4,20% 5,24% 4,20% 10,21% - 10,78% AT 2000 segregada por sexo Mercer Disability com probabilidades multiplicadas por 2 Winklevoss - 1% Plano milênio 2% ao ano, nula para os planos BD 100% na primeira data na qual se torna elegível a um benefício de aposentadoria programada pelo plano Melhor estimativa da CBS para a posição de 01/01/2009 de 01/01/2009 12,76% - 13,07% 4,50% 5,55% 4,50% 12,93% - 13,21% AT 83 segregada por sexo Mercer Disability com probabilidades multiplicadas por 2 Winklevoss Plano milênio 2% ao ano, nula para os planos BD 100% na primeira data na qual se torna elegível a um benefício de aposentadoria programada pelo plano 95% estarão casados à época da aposentadoria, sendo a esposa 4 anos mais jovem que o marido 95% estarão casados à época da aposentadoria, sendo a esposa 4 anos mais jovem que o marido As premissas referente a tábua de mortalidade são baseadas em estatísticas publicadas e tabelas de mortalidade. Essas tábuas se traduzem em uma expectativa média de vida em anos do empregado que se aposenta aos 65 anos, dados: 2010 2009 01/01/2009 Longevidade na idade de 65 anos para os participantes atuais Masculino 19,55 19,55 18,63 Feminino 22,17 22,17 21,98 Longevidade na idade de 65 anos para os participantes atuais de 45 anos Masculino 19,55 19,55 18,63 Feminino 22,17 22,17 21,98 O retorno real dos ativos do plano foi de R$ 258.898 (R$ 840.697 em 31/12/2009). a. Descrição dos planos de pensão Retorno esperado de longo prazo dos ativos do plano: Plano de 35% da média salarial Renda Variável Renda Fixa Imóveis Outros Total Plano de suplementação da média salarial 2009 (377.195) 361.355 (15.840) Não houve movimentação do passivo/ (ativo) atuarial de 2009 para 2010, sendo a perda atuarial decorrente de flutuação nos investimentos que compõe a carteira de ativos da CBS. Os ativos da CBS estão investidos, principalmente, em operações compromissadas (com lastro em títulos públicos federais),títulos públicos federais indexados à inflação, ações, empréstimos e imóveis. Em 31 de dezembro de 2010 a CBS detinha 12.788.231 ações ordinárias da CSN (70.981.734 ações ordinárias em 31 de dezembro de 2009). Em 2010 a CBS recebeu R$ 73 milhões de dividendos sobre o patrimônio líquido dessas ações. Os ativos totais da entidade totalizaram R$3,4 bilhões e R$3,6 bilhões em 31 de dezembro de 2009 e 2010, respectivamente. Os administradores de fundos da CBS procuram combinar os ativos do plano com as obrigações de benefício a pagar no longo prazo. Os fundos de pensão no Brasil estão sujeitos a certas restrições relacionadas à sua capacidade de investimento em ativos estrangeiros e, consequentemente, os fundos investem principalmente em títulos no Brasil. Este plano teve início em 1º de fevereiro de 1966 e é um plano de benefício definido, cujo objetivo é pagar aposentadorias (tempo de serviço, especial, invalidez ou velhice) de forma vitalícia, equivalente a 35% da média corrigida dos 12 últimos salários do participante. O plano também garante o pagamento de auxílio doença ao participante licenciado pela Previdência Oficial e garante, ainda, o pagamento de pecúlio, auxílio morte e auxílio pecuniário. Este plano foi desativado em 31 de outubro de 1977, quando entrou em vigor o plano de suplementação da média salarial. Alocação dos ativos do plano: Renda Variável Renda Fixa Imóveis Outros Total 234.303 1.961.306 52.352 68.057 2.316.018 2010 10,12% 84,68% 2,26% 2,94% 100,00% 1.308.232 756.424 41.190 54.312 2.160.158 2009 60,56% 35,01% 1,92% 2,51% 100,00% 2010 15,58% 10,44% 9,62% 9,62% 10,31% 2009 12,30% 9,48% 9,71% 16,05% 11,50% Os ativos aplicados em renda variável estão investidos, principalmente, em ações da CSN. Ativos em renda fixa são compostos principalmente de debêntures, Certificados de Depósito Interbancário ("CDI") e Notas do Tesouro Nacional (“NTN-B”). Este plano teve início em 1º de novembro de 1977 e é um plano de benefício definido. Tem por objetivo complementar a diferença entre a média corrigida dos 12 últimos salários do participante e o benefício da Previdência Oficial para as aposentadorias, também de forma vitalícia. Assim como no plano de 35%, há a cobertura dos benefícios de auxílio doença, pecúlio por morte e pensão. Este plano foi desativado em 26 de dezembro de 1995, com a criação do plano misto de benefício suplementar. Os bens imóveis referem-se a edifícios avaliados por uma empresa especializada de avaliação de ativos. Não existem ativos em uso pela CSN e suas subsidiárias. Plano misto de benefício suplementar As contribuições esperadas de R$ 64.747 serão pagas para os seus planos de benefícios definidos em 2011. Iniciado em 27 de dezembro de 1995, é um plano de contribuição variável. Além do benefício programado de aposentadoria é previsto o pagamento de benefícios de risco (pensão em atividade, invalidez e auxílio doença/auxílio acidente). Neste plano, o benefício de aposentadoria é calculado com base no que foi acumulado pelas contribuições mensais dos participantes e dos patrocinadores, bem como na opção de cada participante pela forma de recebimento do mesmo, que pode ser vitalícia (com ou sem continuidade de pensão por morte) ou por um percentual aplicado sobre o saldo do fundo gerador de benefício (perda por prazo indeterminado). Depois de concedida a aposentadoria, o plano passa a ter a característica de um plano benefício definido. b. Política de investimento Para o plano misto, que possui componentes de contribuição definida, a despesa em 2010 foi de R$ 22.514 (R$19.560 em 2009). d. Contribuições esperadas Para o plano misto de benefício suplementar, que possui componentes de contribuição definida, as contribuições esperadas de R$ 25.000 serão pagas em 2011. e. Plano de benefício de saúde - pós-emprego Refere-se ao plano de saúde criado em 1º de dezembro de 1996 exclusivamente para contemplar ex-empregados aposentados, pensionistas, anistiados, ex-combatentes, viúvas de acidentados do trabalho e aposentados até 20 de março de 1997 e seus respectivos dependentes legais, desde então, o plano de saúde não permite a inclusão de novos beneficiários. O Plano é patrocinado pela CSN e administrado pela Caixa Beneficente dos Empregados da Cia Siderúrgica Nacional - CBS. Os valores reconhecidos no balanço patrimonial foram determinados como segue: A política de investimento estabelece os princípios e diretrizes que devem reger os investimentos de recursos confiados à entidade, com o objetivo de promover a segurança, liquidez e rentabilidade necessários para assegurar o equilíbrio entre os ativos e passivos do plano, baseada no estudo de ALM (Asset Liability Management), que leva em consideração os benefícios dos participantes e assistidos de cada plano. O plano de investimento é revisado anualmente e aprovado pelo Conselho Deliberativo, considerando um horizonte de 5 anos, conforme estabelece a resolução CGPC nº 7, de 4 de dezembro de 2003. Os limites e critérios de investimento estabelecidos na política, baseiam-se na Resolução 3.792/09, publicada pelo Conselho Monetário Nacional (“CMN”). c. Benefícios a empregados 2010 Obrigações registradas no Balanço Patrimonial Benefícios de planos de pensão Benefícios de saúde pós-emprego 367.839 367.839 A conciliação dos ativos e passivos dos benefícios a empregados é apresentado a seguir: 2010 Valor presente das obrigações de benefício definido 1.982.556 Valor justo dos ativos do plano (2.316.018) Déficit/(superávit) (333.462) Restrição ao ativo atuarial devido à limitação de recuperação 280.582 Passivo/(ativo) líquido (52.879) Passivos Ativos (*) (52.879) Passivo/ativo líquido balanço patrimonial (52.879) 2009 01/01/2009 317.145 317.145 67.532 296.608 364.140 Valor presente das obrigações Passivo 2010 367.839 367.839 2009 317.145 317.145 2010 317.145 35.457 (33.064) 48.301 367.839 2009 296.608 38.440 (35.136) 17.232 317.145 2010 48.301 48.301 2009 17.232 17.232 2009 317.145 317.145 17.232 01/01/2009 (*) 296.608 296.608 9.023 Os juros sobre a obrigação atuarial foram de R$ 35.457 (R$ 38.440 em 2009). A conciliação dos passivos dos benefícios de saúde é apresentado a seguir: Passivo atuarial no início do exercício Custo do serviço corrente Contribuições da patrocinadora vertidas no exercício anterior Reconhecimento do (ganho)/perda do ano Passivo atuarial no final do exercício Os ganhos e perdas atuariais reconhecidas no patrimônio líquido estão demonstrados a seguir: 2009 1.731.767 (2.160.158) (428.391) 380.092 (48.299) (48.299) (48.299) 01/01/2009 1.415.029 (1.396.350) 18.679 18.737 37.416 67.534 (30.118) 37.416 (*) O Ativo decorrente da avaliação atuarial não foi registrado pela Companhia por não apresentar claramente evidência de sua realização, de acordo com o item 59 do CPC 33 - Benefícios a empregados e IAS 19 - Employee benefits. A movimentação no valor presente da obrigação de benefício definido durante o exercício é demonstrada a seguir: 2010 Valor presente das obrigações no início do exercício 1.731.767 Custo do serviço 1.313 Custo de juros 185.285 Benefícios pagos (166.147) Perda/(ganho) atuarial 225.341 Outros 4.999 Valor presente das obrigações no final do exercício 1.982.556 2009 1.415.029 1.249 174.122 (148.561) 287.146 2.782 1.731.767 Perda atuarial na obrigação Perda reconhecido no patrimônio líquido O histórico de ganhos e perdas atuariais são os seguintes: Valor presente da obrigação de benefício definido Déficit/(superávit) Ajustes de experiência nas obrigações do plano 2010 367.839 367.839 48.301 (*) O IAS 19/CPC 33 requer divulgação de histórico de cinco anos, entretanto, não tem que ser aplicado retroativamente para uma entidade que aplica o IFRS/CPCs pela primeira vez. O efeito de uma movimentação de 1% na taxa de tendência presumida do custo de saúde é como segue: 2009 2010 Aumento Redução Aumento Redução Efeito no total do custo do serviço corrente e do custo financeiro 3.603 (3.128) 3.274 (2.847) Efeito na obrigação do benefício definido 34.122 (29.617) 29.287 (25.461) As premissas atuariais usadas para o cálculo dos benefícios de saúde pós-emprego foram: Biométricas 2010 2009 Tábua de mortalidade geral AT 2000 segregada por sexo AT 2000 segregada por sexo Rotatividade N/A N/A Composição familiar Composição real Composição real Financeiras Taxa nominal de desconto atuarial 2010 2009 10,77% 11,18% Inflação 4,40% 4,20% Aumento do custo médico em função da idade 1,50% 1,50% Taxa de crescimento nominal dos custos dos serviços médicos Custo médico médio www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 12 Elipse Publicidade.com.br Resultado Toneladas (mil) - (não auditado) Receitas Mercado interno Mercado externo Custo produtos e serviços vendidos Lucro bruto Despesas vendas administrativas Depreciação EBITDA ajustado Logística Ferroviária 30/06/2009 Despesas corporativas/ Cimento eliminação Consolidado 2,31% 2,31% 316,22 274,16 Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:17:46 Ä CONTINUA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 31 COMPROMISSOS a. Contratos “take-or-pay” Empresa contratada MRS Logística MRS Logística FCA FCA ALL White Martins CEG Rio Vale S.A Compagás COPEL K&K Tecnologia Multiserv Ltda. Natureza do serviço Transporte de minério de ferro Transporte de minério de ferro, carvão e coque Transporte de produtos de mineração Transporte ferroviário pela FCA à CSN Cimentos de clinquer Transporte ferroviário de produtos siderúrgicos Condições do contrato Transporte de no mínimo 80% das toneladas acordadas a serem transportadas pela MRS Transporte de 8.280.000 toneladas a.a. para carvão, coque e outros produtos de redução é de 3.600.000 toneladas a.a. Transporte de, no mínimom, 1.900.000 toneladas a.a. Fornecimento de gás (oxigênio, nitrogênio e argônio) Fornecimento de gás natural Fornecimento de pelotas de minério Fornecimento de gás natural Fornecimento de energia Fornecimento de lama de alto-forno gerada no processo de produção de gusa Fornecimento de escória resultante do processo de produção de gusa e aço 2009 157.685 259.979 58.473 Transporte de, no mínimo, 675.000 toneladas a.a. de clínquer em 2011 e de 738.000 toneladas a.a. de clínquer a partir de 2012 Transporte ferroviário de pelo menos 20.000 toneladas de produtos siderúrgicos no mês, com origem no Terminal de Água Branca em São Paulo para CSN PR em Araucária - PR A CSN se compromete a adquirir pelo menos 90% do volume anual de gás contratado com a White Martins A CSN se compromete a adquirir pelo menos 286.160.000 m3 de gás natural A CSN se compromete a adquirir pelo menos 90% do volume de grãos de chumbo garantido em contrato A CSN se compromete a adquirir pelo menos 80% do volume anual de gás natural contratado com a Compagás A CSN se compromete a adquirir pelo menos 80% do volume anual de energia contratado com a COPEL A CSN se compromete a adquirir pelo menos 3.000 toneladas por mês de Lama de AF para processamento na Planta de concentração de Lama da CSN A Multiserv Ltda. se compromete a efetuar o beneficiamento de pelo menos 400.000 toneladas/mês de escória à CSN, resultante do processo de produção de gusa e aço b. Contratos de concessão Os pagamentos mínimos futuros referente a concessões governamentais, em 31 de dezembro de 2010, vencem conforme demonstrado na tabela abaixo: Compromissos mínimos futuros Após Concessão Natureza do serviço 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total MRS Concessão de 30 anos, renovável por mais 30 anos, de transporte de minério de ferro das minas de Casa de Pedra em Minas Gerais e coque e carvão do Porto de Itaguaí no Rio de Janeiro para Volta Redonda e transporte das exportações para os Portos de Itaguaí e Rio de Janeiro. 9.480 9.480 9.480 9.480 9.480 4.740 52.140 Transnordestina Concessão de 30 anos concedida em 31 de dezembro de 1997, renovável por mais 30 anos, para desenvolvimento de serviço público de exploração do sistema ferroviário do nordeste do Brasil. O sistema ferroviário do nordeste abrange 4.238 km de malha ferroviária e opera no Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. 5.809 5.809 5.809 5.809 5.809 69.705 98.750 Tecar Concessão para operar a TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro, por um período a vencer em 2022 e renovável por mais 25 anos. 4.556 3.220 3.220 3.220 3.220 23.099 40.535 Tecon Concessão de 25 anos concedida em 3 de setembro de 1998 , renovável por mais 25 anos, para operar o terminal de contêiner no Porto de Itaguaí. 20.490 20.490 20.490 20.490 20.490 215.142 317.592 40.335 38.999 38.999 38.999 38.999 312.686 509.017 c. Projetos e outros compromissos • Siderurgia - Aços planos e longos 103.008 359.780 22.268 11.984 9.583 32.819 1.015.579 Pagamentos 2010 92.504 7.151 419 10.214 103.098 431.093 195.221 15.318 13.178 37.279 905.475 2014 136.607 Compromissos mínimos futuros 2015 Após 2016 Total 136.607 68.303 751.338 233.472 189.255 2011 136.607 133.412 63.085 2012 136.607 100.060 63.085 2013 136.607 24.638 26.937 26.937 26.937 26.937 116.727 14.760 88.698 264.646 141.765 11.754 8.809 3.690 88.698 264.646 141.765 11.754 8.809 88.698 88.698 88.698 88.698 141.765 11.754 8.809 94.510 11.754 8.809 11.754 8.809 105.786 52.852 18.450 532.188 529.292 519.805 164.556 96.897 6.480 6.480 6.480 6.480 6.480 46.980 79.380 28.416 923.070 28.416 880.947 28.416 512.551 14.208 388.003 279.285 63.085 249.113 Elipse Publicidade.com.br Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, a Companhia possuía contratos de “take-or-pay”, conforme demonstrado no quadro abaixo: 99.456 479.346 3.463.202 A Companhia garante os empréstimos da Transnordestina do BNDES, totalizando R$373,5 milhões em 31 de dezembro de 2010. Esses empréstimos são para fins de financiamento dos investimentos em infraestrutura da Transnordestina. O valor máximo para pagamentos futuros que poderá ser exigido ao avalista conforme a garantia é de R$373,5. • Projeto de Plataforma Logística da CSN de Itaguaí Conforme os termos da concessão, a CSN é responsável por descarregar pelo menos 3,4 milhões de toneladas de carvão e coque dos fornecedores da CSN por meio do terminal anualmente, assim como embarques de terceiros. Entre os investimentos aprovados anunciados pela CSN, destacamos o desenvolvimento e a expansão do terminal de granéis sólidos em Itaguaí para lidar também com até 130 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano. • Contratos de longo prazo com a Namisa A Companhia celebrou contratos de longo prazo com a Namisa, para prestação de serviços de operação portuária e fornecimento de minério de ferro bruto (ROM) da mina Casa de Pedra, conforme descrito a seguir: I. Contrato de serviço operacional portuário Em 30 de dezembro de 2008, a CSN celebrou contrato para a prestação de serviços portuários para a Namisa, por prazo de 34 anos, que consiste em receber, manusear, estocar e embarcar minério de ferro da Namisa em volumes anuais que variam de 18,0 a 39,0 milhões de toneladas. A CSN recebeu aproximadamente R$ 5,3 bilhões como antecipação de parte dos pagamentos devidos pelos serviços a serem prestados sob este contrato. O valor desses serviços portuários é revisado trimestralmente e ajustado, considerando as mudanças no preço de mercado do minério de ferro. II. ROM de alta sílica A Companhia está implantando uma unidade de aços longos em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, dentro de sua principal instalação siderúrgica. Nessa usina, a CSN pretende produzir 500.000 ton/ano de produtos de aços longos, projetando-se 400.000 ton/ano de vergalhão e 100.000 ton/ano de fio-máquina. O investimento total na produção de produtos de aços longos será de aproximadamente R$974 milhões. As instalações utilizarão sucata e gusa como principais matérias-primas. Além dessa usina, a CSN desenvolve no Brasil dois projetos de aços longos inteiramente novos, também com capacidade de 500.000 toneladas a.a. cada um. A previsão da empresa é que essas duas usinas iniciem a produção até o final de 2013. A CSN está desenvolvendo um projeto de aços planos, com capacidade projetada de 1,5 Mtpa, em local a ser confirmado. • Projeto de minério de ferro Os negócios de minério de ferro da CSN abrangem a expansão de suas atividades de mineração e suas instalações de porto marítimo. A CSN projeta produzir 89 Mtpa de produtos de minério de ferro até 2014, sendo 50 Mtpa em Casa de Pedra e 39 Mtpa na Namisa. Esperamos financiar esses investimentos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), agências de crédito de exportação, os procedimentos de ofertas de títulos e com fluxo de caixa livre de suas atuais operações. Além disso, a CSN está investindo na expansão da capacidade do porto marítimo em Itaguaí, ou TECAR, para um patamar de 84 Mtpa. A atual capacidade de exportação anual equivale a 30 milhões de toneladas. Além desses projetos, que já estão sendo implementados, a Companhia avalia outras oportunidades de projetos greenfield e brownfield, além de opções de aquisições. A CSN detém a concessão para operar o TECAR, um terminal de granéis sólidos, um dos quatro terminais que formam o Porto de Itaguaí, localizado no Rio de Janeiro. As importações de carvão e coque são feitas por meio desse terminal. O prazo do contrato de concessão é de 25 anos prorrogáveis por mais 25 anos. Na extinção da concessão, retornarão à CDRJ (Companhia Docas do Rio de Janeiro) todos os direitos e privilégios transferidos à CSN, junto com os bens de posse da CSN e aqueles resultantes de investimentos por esta efetivados em bens arrendados, declarados reversíveis pela CDRJ por serem necessários à continuidade da prestação do serviço concedido. Os bens declarados reversíveis serão indenizados pela CDRJ pelo valor residual do seu custo, depois de deduzidas as depreciações/amortizações. • Projeto de cimento A Companhia investiu R$814 milhões na construção de uma unidade de moagem inteiramente nova em Volta Redonda, já em operação, e um forno de clínquer em Arcos/MG, com capacidade de 2,4 Mtpa e 830.000 ton/ano, respectivamente. Esse projeto representa a entrada da CSN no mercado de cimento, tirando vantagem da escória gerada por seus altos fornos e de suas reservas de calcário em Arcos. No 4º trimestre de 2010 suas vendas de cimento alcançaram 342.799 toneladas (338.000 em 2009), e esperamos atingir capacidade total de produção até 2012. Esses investimentos são parcialmente financiados pelo BNDES. Além dessa fábrica, a Companhia desenvolve outros projetos, como a instalação de uma fábrica de cimento integrada em Arcos, com capacidade de até 1 Mtpa e avalia a instalação de outras três fábricas de cimento integradas (cimento e clínquer) no Brasil até 2014, também com capacidade de 1 Mtpa cada. Conjuntamente, essas operações e projetos totalizarão uma capacidade de 6,4 Mtpa até 2014. • Projeto Nova Transnordestina Em agosto de 2006, a fim de permitir a implementação de um principal projeto de infraestrutura liderado pelo governo federal brasileiro, a diretoria da CSN aprovou uma transação para incorporação da Transnordestina Logística S.A., em uma empresa a qual o projeto Nova Transnordestina estava vinculado pela Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN, uma controlada da CSN, atualmente denominada Transnordestina Logística S.A. que detém uma concessão de 30 anos concedida em 1998 para operar a Ferrovia Nordestina da RFFSA, com 4.238 km de malha ferroviária. O Projeto Nova Transnordestina inclui 1.728 km adicionais de malha ferroviária de última geração de grande calibragem. A Companhia espera que os investimentos permitam à Transnordestina Logística S. A.aumentar o transporte de vários produtos, como minério de ferro, pedra calcária, soja, algodão, cana-de-açúcar, fertilizantes, petróleo e combustíveis. Os investimentos serão financiados por meio de várias agências, como o Fundo de Investimento do Nordeste (FINOR), a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e o BNDES. A Empresa obteve certas autorizações ambientais exigidas, adquiriu partes de equipamentos e serviços e a implementação está avançada em certas regiões. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO BENJAMIN STEINBRUCH Em 30 de dezembro de 2008, a CSN celebrou contrato de fornecimento de minério de ferro bruto (ROM) de baixa sílica para a Namisa, por prazo de 35 anos, em volumes que variam de 2,8 a 5,04 milhões de toneladas ao ano. A CSN recebeu aproximadamente R$424 milhões como antecipação de parte dos pagamentos devidos pelos fornecimentos a serem feitos sob este contrato. O valor do fornecimento é revisado trimestralmente e ajustado, considerando as mudanças no preço de mercado do minério de ferro. 32 SEGUROS Visando a adequada mitigação dos riscos e face à natureza de suas operações, a Companhia e suas Controladas contratam vários tipos diferentes de apólice de seguros. As apólices são contratadas em linha com a política de Gestão de Riscos e são similares aos seguros contratados por outras empresas do mesmo ramo de atuação da CSN e suas controladas. As coberturas destas apólices incluem: Transporte Nacional, Transporte Internacional, Responsabilidade Civil Transportador, Importação, Exportação, Seguro de Vida e Acidentes Pessoais, Saúde, Frota de Veículos, D&O (Seguro de Responsabilidade Civil Administradores), Responsabilidade Civil Geral, Riscos de Engenharia, Riscos Diversos, Crédito a Exportação, Seguro Garantia e Responsabilidade Civil Operador Portuário. Foram renovados também os seguros de Danos Materiais e Lucros Cessantes para suas unidades e controladas com as seguintes exceções: Usina Presidente Vargas, Casa de Pedra, Mineração Arcos, CSN Paraná, Terminal de Carvão TECAR (possui Danos Materiais), que encontram se em fase de negociação com seguradoras e resseguradores no Brasil e no exterior para a obtenção, colocação e integralização destas demais apólices. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 33 EVENTOS SUBSEQUENTES • Em 26 de Janeiro de 2011, a companhia divulgou ao mercado, através de Fato Relevante, que aumentou a sua participação no capital social da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS, através de aquisições de ações ordinárias e preferenciais. A companhia passou a deter 5,03% de ações ordinárias e 4,99% de ações preferenciais, conforme já havia divulgado ao mercado em 13 de janeiro de 2011. Entre os dias 26 de janeiro e 21 de março de 2011, a Companhia adquiriu novas ações ordinárias. Com estas aquisições passa a deter 8,62% das ações ordinárias. A companhia está avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas, incluindo possíveis aquisições adicionais de ações superiores aos valores mencionados. Eventuais aquisições adicionais poderiam levar a alterações na composição do controle ou na estrutura administrativa da Usiminas. • Em 28 de janeiro de 2011, a CSN incorporou a sua controlada CSN Aços Longos S.A. A incorporação resultou em otimização de processos, redução e simplificação de custos administrativos, notadamente de natureza gerencial, devido à concentração em uma única estrutura organizacional todas as atividades comerciais, operacionais e administrativas das suas sociedades. • A Companhia contratou, em 3 de fevereiro de 2011, empréstimo de R$ 2 bilhões junto à Caixa Econômica Federal. A operação foi realizada por meio da linha de Crédito Especial Empresa - Grandes Corporações, com a emissão de uma cédula de crédito bancário no valor total do empréstimo, com vencimento em 94 meses. • Entre os dias 1º e 10 de fevereiro de 2011, a Companhia adquiriu 10.456.086 ações do capital social da mineradora Riversdale Mining Limited no valor de R$281.438, atingindo assim, a participação indireta de 19,98% do capital social desta empresa. COMITÊ DE AUDITORIA Conselheiros ANTÔNIO FRANCISCO DOS SANTOS GILBERTO SAYÃO DA SILVA ALEXANDRE GONÇALVES SILVA YOSHIAKI NAKANO YOSHIAKI NAKANO Diretor-Presidente ALEXANDRE GONÇALVES SILVA CONTADORES ENÉAS GARCIA DINIZ PAULO PENIDO PINTO MARQUES Diretor-Executivo Diretor-Executivo e Diretor de Relações com Investidores ALBERTO MONTEIRO DE QUEIROZ NETTO JOSE TARAGANO Diretor-Executivo Diretor-Executivo Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Companhia Siderúrgica Nacional Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia Siderúrgica Nacional (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. ROGERIO LEME BORGES DOS SANTOS Diretor de Controladoria Contador - CRC/SP 174860/O-2 JOÃO LAURIANO BERNARDO Gerente de Contabilidade Geral Contador - CRC/SP 123598/O-0 Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Siderúrgica Nacional em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia Siderúrgica Nacional em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfases Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia Siderúrgica Nacional essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Conforme mencionado na nota explicativa 32 às demonstrações financeiras, a Companhia está em negociação com seguradoras e resseguradoras no Brasil e no exterior para obtenção de cobertura para danos materiais e lucros cessantes em determinadas unidades da Companhia. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 22 de março de 2011 Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-RJ www. ccssn. n . cco o m. br br B_0064_11_csn_csn_bal_patrim_31-12_10_NOTAS_VE.indd 13 FERNANDO PERRONE BENJAMIN STEINBRUCH Vice-Presidente FERNANDO PERRONE III. ROM de baixa sílica DIRETORIA JACKS RABINOVICH Presidente Em 30 de dezembro de 2008, a CSN celebrou contrato de fornecimento de minério de ferro bruto (ROM) de alta sílica para a Namisa, por prazo de 30 anos, em volumes que variam de 42,0 a 54,0 milhões de toneladas ao ano. A CSN recebeu aproximadamente R$1,6 bilhão como antecipação de parte dos pagamentos devidos pelos fornecimentos a serem feitos sob este contrato. O valor do fornecimento é revisado trimestralmente e ajustado, considerando as mudanças no preço de mercado do minério de ferro. Anselmo Neves Macedo Contador CRC SP-160482/O-6 S-RJ Ä CONTINUAÇÃO Ã 28/03/2011 21:18:10