Folha Maçônica 425
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Folha Maçônica 425
Edição 425 2 de novembro de 2013 FOLHA MAÇÔNICA Desde 11 de setembro de 2005 Revista semanal distribuída por e-mail aos cadastrados e dedicada aos assuntos de interesse dos iniciados na Arte Real. Gravuras maçônicas do século XVIII Grandes Iniciados Símbolos Polêmica na Folha Medite Conversa ao Pé do Olvido Coluna do Direito Dica Documentos e Fotos Antigos Eureka (Tureka, Nósreka) Com a Palavra o Leitor Enquete Inútil Colaboradores: Editor: Aquilino R. Leal, Robson Granado Francisco Maciel, Gilberto Ferreira Pereira, Heitor Freire GRANDES INICIADOS João Alfredo Correia de Oliveira (Ilha de Itamaracá, 12 de dezembro de 1835 — Rio de Janeiro, 6 de março de 1919) foi um político, abolicionista e monarquista brasileiro. Como conservador progressista esteve ligado à formulação da Lei do Ventre Livre e da Lei Áurea. Foi também o principal artífice da primeira lei universalizante sobre o registro civil no Brasil, em 1874. Foi deputado provincial, deputado geral, ministro do Império (o ministro mais longevo no cargo em toda a monarquia), ministro da Agricultura, ministro da Fazenda (de 10 de março de 1888 a 7 de junho de 1889), conselheiro de Estado, presidente de província (Pará e São Paulo) e senador de 1877 a 1889. Foi presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro de D. Pedro II), de 10 de março de 1888 a 7 de junho de 1889. Seu ministério assegurou a aprovação parlamentar do projeto da Lei Áurea, sancionada pela Princesa Isabel, que exercia o cargo de regente do império em razão de viagem do Imperador à Europa. Depois da proclamação da república presidiu o Banco do Brasil. A Rua Conselheiro João Alfredo, em Belém do Pará, foi batizada em sua homenagem. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Alfredo_Correia_de_Oliveira SÍMBOLOS O silêncio do aprendiz1 À GDGADU 15 do mês 12 de 6008 (V L) QQ II, sou Aprendiz Já passou bom tempo que tive a honra de ser Iniciado, sendo reconhecido como tal pelos meus irmãos, ou seja como Aprendiz Maçom. Digo honra porque não se pode definir de forma diferente o privilegio de poder-se estar rodeado de homens honestos, livres pensadores e, sobretudo, dispostos a ajudar na busca que iniciamos ao ver a Luz. Sim, é simples assim! Desde o primeiro instante que buscamos a Luz, a Sabedoria, a Verdade, nossos II estão ao nosso lado para guiar nossos passos a partir da escuridão de onde partimos. Quanto à Verdade apenas nos podemos aproximar dela, a Verdade somente é conhecida pelo G A D U; aprendemos muitas coisas ao longo de nossa vida no entanto sempre fica algo para trás, a cada solução, a cada resposta surgem novas dúvidas e novas perguntas. Chamam-me Aprendiz e confesso o imenso orgulho em sê-lo! Um velho e consagrado provérbio diz: ‗É curioso que as pessoas me chamem de sábio por conhecer muitas coisas, realmente tenho aprendido muito em minha longa vida, é verdade, mas não me considero mais do que um aprendiz‘. Assim me sinto eu, queridos irmãos, um aprendiz que procura aprender um pouco mais a cada dia, contando com vosso apoio e com as ferramentas de aprendiz. Todos sabemos que nossos QQ II nos deram as ferramentas necessárias para iniciar nossa jornada, certamente não todas pois antes de sabermos multiplicar temos de aprender a somar, de forma análoga, antes de usar ferramentas mais complexas temos de primeiramente aprender a usar as mais simples, que nem por isso são menos importantes. Dizia um velho sábio: ‗Por maior que faças um edifício ao final ele não deixa de ser a união de simples pedras, por isso, não subestimes o mérito daquele que formou a base da obra‘. 1 Material em espanhol de Autoria do Irm.’. Mario López Rico, da Espanha; escrito em 15 do mês 12 de 6008 (V.L.·.). Tradução (versão): Aquilino R. Leal. Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 2 2 As nossas ferramentas de aprendiz são o maço , o cinzel e a régua de 24 polegadas. Elas nos recordam da necessidade de um controle (cinzel) da força (nossa inteligência ou vontade de aprender) e que é necessário medir o que fazemos para que tudo seja correto. Também nos recordam que o dia tem 24 horas e mais outras coisas que poderão ser exploradas em outra prancha, mas o que eu acredito ser a maior ferramenta do aprendiz, ainda não nos apresentada com tal, é o silêncio do aprendiz. No passado quando os velhos eram chamados de velhos ou anciões, quando para um homem ser chamado velho ou ancião era um orgulho, os mais jovens se sentavam ao seu lado, ao calor de um bom fogo, para ouvir o que a voz da experiência, paralelmanete os conselhos de anciões resolviam pacificamente conflitos que na atualidade acabam em violentas discussões. Hoje em dia os anciões não mais são anciões, os temos convertido em meros membros da Terceira Idade e de outros epítetos para mencioná-los, possivelmente de maneira mais civilizada mas, em realidade, o que temos feito é afastá-los da sociedade, os catalogamos como pessoas que não mais são úteis, os abandonamos tal qual um móvel 3 velho no desvão . Uma loucura! Quanto temos perdido! Toda a experiência de uma vida jogada no lixo. Para a sociedade atual isso tudo é normal; para que os anciões possam transmitir seu saber, seu conhecimento é necessário escutar e para escutar é necessário guardar silêncio. Nossa sociedade pode ser tudo, menos silenciosa; talvez se calasse e escutasse poderia ouvir o que desejava escutar. Nós, os aprendizes, temos o silêncio do aprendiz, mas isso é algo mais que o silêncio! É escutar, ouvir o que os outros dizem e assimilar: de nada vale calar se não se escuta, se não se interioriza o ouvido. Se assim agirmos nos daremos conta de que não há nada mais ruidoso do que o silêncio de quem escuta, mas com a pequena grande diferença de que esse ruído não é externo, senão interno. Quando estou em silêncio escutando a elocução de outro Irmão, em minha cabeça não deixa de falar-me a minha consciência, não deixa de trabalhar, de analisar o que meus ouvidos ouvem e de continuamente dizer-me se aquilo está de acordo com meus pensamentos ou, se ao contrário, devo opor-me a seus argumentos. E isso perfeitamente o escuto em meu interior: fora há silêncio, dentro um grande ruído, um grande trabalho. Sim Irmãos, durante o verdadeiro silêncio do aprendiz, em nosso interior se trava uma violenta batalha cujo resultado é uma luta interior, uma interiorização do escutado que, finalmente, nos fornece como resultado o aprendizado de algo novo. Queridos irmãos, o silêncio de aprendiz é uma grande ferramenta, em meu entender, uma das mais importantes. No silêncio escuto a meus Irmãos, aos meus mestres e aprendo dia a dia. Se não estivesse em silêncio perderia todos esses ensinamentos. Dizia Nietzsche: ‗O caminho a todas as grandes coisas passa pelo silêncio.‘ E que há mais grande que buscar a Verdade, a Luz. Estamos no início e novamente citando outro grande sábio, Pitágoras, podemos dizer: ‗Escuta, serás mais sábio; o começo da sabedoria é o silêncio.‘ QQ II, sou aprendiz, desejo aprender e por isso volto ao meu silêncio de aprendiz. Mario Lopez MM Sobre o Autor Maçonaria Azul O Irmão Mario Lopez Rico, MM, é operário da Loja Renacimiento 54 – La Coruña – España, sob a obediência da GranLogia de España. Iniciado em 2007 foi elevado ao Grau de Companheiro em 2009, sendo exaltado ao Grau de Mestre em 2010. Em 2012, por desejo eleição dos Irmão de sua Loja, é instalado (VM). Maçonaria filosófica Membro da Loja Capitular Caballeros de laFraternidad Galaica nº 414, do Supremo Conselho para o Grau 33 de Espanha. É MM da Marca – Loja LapisAnguli 1918 Companheiro Do Santo Arco de Jerusalém – Loja Fraternidade Universal. No último dia 23 de março foi iniciado na Ordem de Nautas da Arca Real – Loja Mare Cantabricum 1918. 2 Traduzi ‘martillo’, literalmente ‘martelo’ por ‘maço’ por ser mais apropriado nesta situação. (Nota: Aquilino R. Leal) Para ‘desván’ a tradução poderia ter sido ‘sótão’, no entanto optei por ‘desvão’ devido à semelhança com o termo espanhol. (Nota: Aquilino R. Leal) 3 Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 3 A POLÊMICA NA FOLHA As previsões do caboclo preto velho Tônafôia Fato: Estamos nos últimos suspiros de 2011 e como sempre ocorre em final de ano surgem inúmeros ‗profetas‘ fazendo suas previsões para o ano vindouro... Nós, motivados por tênue raio de invídia, também resolvemos aderir à onda da previsão do futuro! Para tal nos travestimos de caboclo Preto Velho TÔNAFÔIA e antes do encerramento do ano, fumando nosso charuto, fizemos nossas previsões não para só para 2012 mas até 2016 já que elas, pelo andar da carruagem das edições do FOLHA MAÇÔNICA, somente serão publicadas ao findar 2013 ou principio de 2014, isto se o semanário não tiver acabado antes! Ou o próprio mundo segundo as previsões dos Maias! De qualquer modo a veracidade de nossas previsões poderá ser facilmente constatada. Salientamos que, a nosso pedido, o enfoque das previsões do caboclo Preto Velho TÔNAFÔIA recaiu sobre as olímpiadas e o esporte em geral. Haverá tentativas de reforma política e a instalação de CPIs, todas elas apontando o dedo acusador com fortes evidências para inúmeros políticos e empresários corruptos, sendo elas enterradas em um cemitério de apenas pizzaiolos. O novo presidente, ou melhor, presidenta, garantirá que nos próximos quatro anos as reformas iniciadas terão um fim e que um novo País está emergindo, um País sem diferenças sociais. Ver-se-á cada vez mais, abundantes ‗bundas pensantes‘ portadas por mulheres de portentosas mamas siliconadas. Vários artistas, tanto da TV brasileira como da estrangeira, morrerão em desastres aéreos e rodoviários. As músicas funk VOU PEGAR TUA TOCHA E PORNA MINHA PIRA, A TOCHA NA MINHA e PULO COM VARA farão enorme sucesso devido aos jogos olímpicos. O Hino das Olimpíadas será composto por Latino e MC. Medalha. A dupla Claudia Leite e Ivete Sangalo cantará o Hino das Olimpíadas; um duelo à parte e eletrizante à procura dos holofotes da TV. Ricardo Teixeira, mesmo politicamente desgastado, continuará comandando a CBF. Surgirão ONGs dizendo que apoiam o esporte, tiram crianças das ruas e as afastam das drogas. Após as olimpíadas estas ONGs desaparecerão e serão investigadas por desvio de dinheiro público. Ninguém será preso ou indiciado. Prevendo que a tocha olímpica será roubada ao passar pela baixada fluminense, o COB encomendará uma reserva a um carnavalesco da Beija Flor, sendo ela dotada de um sistema GPS de segurança especialmente idealizado em Israel e regiamente superfaturado e pago superfaturado com recursos tupiniquins. Durante o percurso da tocha, muitos invadirão a rua e correrão ao lado dela carregando cartolinas cor de rosa onde se ler GALVÃO FILMA NÓIS, 100% FAVELA DO TOCO CRU PEGANDO FOGO. Zeca Pagodinho será convidado para o show na praia de Copacabana para comemorar a chegada do fogo olímpico mas, por questão de segurança, ficará a mais de 200 metros da acessa tocha olímpica. Nesse mesmo show 69 passistas com apenas um micro fio-dental vão iniciar a cerimônia mostrando o legado cultural do Rio ao mundo: a bala perdida, o trafico, o funk, o sequestro-relâmpago e a favela. O show será repetido com outras passistas paulistas mostrando semelhante potencial paulista. Os pombos soltos durante a cerimônia serão alvejados por tiros disparados por uma favela próxima e vendidos assados na saída do maracanã por ―treis real‖. Na abertura dos jogos olímpicos o Hino Nacional Brasileiro apenas será cantado pela plateia que propositalmente irá errar a letra em homenagem a Vanuza, a convidada de honra; em suas palavras de agradecimento dirá: ―Não boto uma gota de álcool na boca desde a última copa‖. A plateia irá ao delírio, chorará como se entendesse o que está cantando e aplaudirá no final como se fosse um gol. Pelé vai errar o nome do presidente do COI, discursará em um inglês precário elogiando o povo brasileiro e, ao final, vai tropeçar no carpete colado 15 minutos antes do início da cerimônia. Um simpático cachorro vira-lata furará o esquema de segurança invadindo o desfile da delegação jamaicana. Será carregado por um dos atletas e permanecerá no gramado do Maracanã durante toda a cerimônia. Será motivo de 200 reportagens, apelidado de Marley será adotado por uma modelo emergente que ficará com dó do pobre animalzinho dizendo que ele é gente como a gente. Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 4 Os traficantes da Rocinha vão roubar aquele pó branco que os ginastas passam na mão. Certa brasileira vai ser filmada varias vezes com um top amarelo, um shortinho verde e a bandeira dos jogos pintada na cara. Ela posará para a Playboy sem o top e sem o shortinho e com a bandeira pintada na bunda arrebitada enquanto Adriane Galisteu posará para a capa de CARAS ao lado do grande amor da sua vida, um executivo do COB. Caetano Veloso dará entrevista dizendo que o Rio é lindo, a cerimônia de abertura foi linda e que aquele negão da camiseta 74 da seleção americana de basquete é mais lindo ainda. Durante os jogos de tênis a plateia brasileira vai vaiar os jogadores argentinos obrigando o árbitro a pedir silencio 777 vezes. Como ele pedirá em inglês ninguém vai entender e vão continuar vaiando. Galvão Bueno vai dizer que vaiar é bom, mas vaiar os argentinos é melhor ainda. Oscar concordará e depois pedirá desculpas chorando no programa do Gugu. A seleção americana de vôlei visitará uma escola patrocinada pelo Criança Esperança. Três meninos vão ganhar uma bola e um uniforme completo dos jogadores, sendo roubados e deixados pelados no dia seguinte. Certa modelo-manequim-piranha-atriz-ex-BBB vai engravidar de um jogador de hóquei americano. Sua mãe dará entrevista no programa da Luciana Gimenez dizendo que sua filha era virgem até ontem, apesar de ter namorado 77 homens nos últimos sete meses, e que o atleta americano a seduziu com falsas promessas de vida nos EUA. Após o nascimento do bebê ela posará nua e terá um programa de fofocas em certa rede de TV. Logo no primeiro dia de competição os EUA, a China e o Canadá já somarão 77 medalhas de ouro, 82 de prata e 4 de bronze. Os jornalistas brasileiros dirão e repetirão que o Brasil é esperança de medalha em 200 modalidades e certeza de medalha em outras 77. Mas faltando três dias para o fim dos jogos, o Brasil terá 3 medalhas de bronze e 1 de ouro, esta ganha por atletas desconhecidos no esporte ―caiaque em dupla‖; eles serão ser idolatrados por 15 minutos (somando todas as emissoras abertas e a cabo) como exemplos de força e determinação. A Hebe vai dizer que eles são ―uma gracinha‖ ao posarem mordendo a medalha, e nunca mais se ouvirá falar deles. Quanto ao futebol a comandada por Ronaldo Fenômeno Gordoserá anunciada como favorita. Passará fácil pela primeira fase e entrará de salto alto na fase final, perdendo para seleção de Sumatra. Um atleta brasileiro nunca visto antes terminará em 77º lugar na sua modalidade e roubará a cena ao levantar a camiseta mostrando outra onde se lerá: FOLHA MAÇÔNICA E ROBSON... MEUS AMORES. Vários atletas brasileiros apontados como promessa de medalha serão eliminados logo no inicio da competição. Suas provas serão reprisadas em slowmotion e em777 horas de programas de debate esportivo os especialistas vão analisar os motivos das suas falhas, chegando à conclusão de ser a falta de patrocínio a causa do anunciado fracasso. Todos os atletas brasileiros eliminados serão entrevistados pelo Faustão.Não os deixará pronunciar uma palavra sequer, mas dirá que esses caras são exemplos no profissional tanto quanto no pessoal, amigos dos amigos, e outras besteiras. Um boxeador brasileiro negro de 1,77m estrelará um filme pornô para pagar as despesas que teve para se apresentar nos jogos e por não obter patrocínio; passará a ser conhecido como o LongDong brasileiro mesmo com seu pênis a laAikipekeno. Ao final do primeiro trimestre de 2017, vários bebês de olhos azuis virão ao mundo e as filas para embarque nos voos para a Itália, Portugal e Alemanha serão intermináveis, com mães "ofendidas", segurando seus rebentos... Certo Sereníssimo de certa Potência Regular será candidato a Grão Mestre pela sexta vez consecutiva, conseguindo o posto graças à inoperância dos demais candidatos e dos próprios Maçons associada aos asseclas parasita que o rodeiam. Para culminar... Bem... Esta previsão não pode ser revelada... Mais um mistério de Fátima, quer dizer, do caboclo Preto Velho TÔNAFÔIA. Conclusão: Uma triste realidade! Uma vergonha! Uma vergonha que poderá ser constatada daqui a uns cinco anos (Lima Duarte, dezembro de 2011). ―Seu trabalho vai preencher uma grande parte da sua vida e a única maneira de estar verdadeiramente satisfeito é fazer o que você acredita que seja um grande trabalho. E o único modo de fazer um grande trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou, continue procurando. Não desista. Como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como qualquer grande relacionamento, vai ficar melhor e melhor conforme os anos passam. Então continue procurando até encontrar. Não desista.‖ (Steve Jobs) Coluna assinada pelo M.·. I.·. Aquilino R. Leal, Fundador Honorário da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Maç.·. Stanislas de Guaita 165 Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 5 MEDITE Da lógica formal e simbólica Hoje, vou adentrar um terreno em que pontifica com muita competência a educadora Ângela Maria Costa. O ensino em nosso país claudica, em minha opinião, porque não se preocupa em transmitir um conhecimento que permita aos alunos informações precisas a respeito da constituição do ser humano: corpo, mente e espírito – limitando-se ao ensino das matérias da grade escolar e de forma, posso dizer automática, pois não há inovação no conteúdo. É preciso sacudir essa mesmice. A Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul, através de seu Grão-Mestre, Izaías Gomes Ferro (1979/1982), ampliou socialmente a ação da Maçonaria com uma visão humanista na área da educação. Criou-se então por sua iniciativa a Funlec-Fundação Lowtons de Educação e Cultura, entidade que se propunha a administrar o setor educacional, incorporando uma escola já criada, Raúl Sans de Matos. Hoje existem mais cinco escolas da Funlec em várias regiões do nosso estado. Em Campo Grande, há também o ensino superior. A esta iniciativa, eu, embora iniciante na vida maçônica naquela época, logo me associei, por ser um entusiasta da educação. De 1991 a 1994 e de 1997 a 2000 fui chanceler da Funlec, cargo nato do Grão Mestre da Grande Loja Maçônica; de 1994 a 1997, fui seu vice-presidente. Ou seja, num período de nove anos, exerci um cargo de direção que me permitia propor e acompanhar de perto a vida dessa instituição modelar no ensino em nosso estado. Tendo sempre um entendimento de que a educação, necessariamente, deveria ter uma abrangência maior, que não se limitasse unicamente ao ensino formal, desenvolvi um estudo através do qual foi criada uma disciplina que foi denominada CIÊNCIA DA VIDA. A proposta era proporcionar algo mais, um plus, que distinguiria a instituição das demais. A CIÊNCIA DA VIDA tinha uma proposta ousada, pretendia proporcionar aos alunos um conhecimento extracurricular, voltada para despertá-los para a natureza intrínseca do ser humano, com uma característica que a diferenciava das matérias específicas, que são disciplinas com temas particulares e predeterminados. Nosso objetivo era transmitir uma ciência universal, não só na horizontalidade, mas principalmente na profundidade e na verticalidade, com um conhecimento da totalidade do ser, a partir dos seus princípios e fundamentos, para chegar ao seu sentido íntimo vital, com um viés de evolução constante, com o objetivo de chegar à sua verdade ontológica, ou seja, proporcionando aos alunos o autoconhecimento. Em outras palavras, a idéia era proporcionar o conhecimento a respeito do funcionamento da mente, da sua utilização como ferramenta para realização pessoal, do uso do pensamento como energia criadora e da imaginação como fonte geradora de meios de conscientização e de libertação. A finalidade era algo muito novo para os professores e corpo pedagógico da Funlec de então e por isso teve inicialmente uma resistência muito grande. Pacientemente dediquei-me a procurar motivar os professores e fazê-los entender o que se propunha. Como era uma demanda do Chanceler houve uma aceitação forçada, mas com uma resistência subterrânea, oculta, mas persistente, demolidora. O que se constata hoje na educação é a prevalência dos chamados ―especialistas‖, dando toda ênfase à administração escolar em detrimento da educação, que foi relegada a um terceiro ou quarto plano. Como é difícil fazer com que as pessoas aceitem um caminho novo, com que saiam daquilo que está determinado, que trilhem novos caminhos. Enfim, não deu certo da forma como foi proposta, embora a Instituição continue galhardamente a sua trajetória. Foi criada em seu lugar a matéria Princípios Filosóficos que, a seu modo, também representa uma diferenciação. Hoje o presidente da Funlec, dr. Mafuci Kadri, está imprimindo uma grande evolução pedagógica e administrativa. O Chanceler atual é o dr. Jordão Abreu da Silva Júnior. Numa conversa recente com o dr. Moysés do Amaral, diretor regional do IHGMS, em Corumbá, falávamos sobre a situação da educação em nosso país. Nessa ocasião, ele falou a respeito do ensino no país vizinho, a Bolívia. Informando-nos que lá se ensina nos colégios secundários Lógica Formal e Simbólica, apresentando-nos um livro sobre esse tema de autoria do professor de Filosofia Juvenal Canedo Chavez, que em 1988 já estava em sua vigésima edição. Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 6 A abordagem do livro começa com uma introdução ao estudo da filosofia, passando pelo pensar (conteúdo e forma dos pensamentos), teoria do juízo, princípios lógicos, teoria da razão, silogismo, concluindo com a dialética, tendo assim um conteúdo bastante amplo e diversificado. Meus Irmãos, senti uma ―santa‖ inveja ao constatar que na Bolívia há uma visão educacional abrangente e de certa forma semelhante à que tentei implantar na Funlec e que não consegui. Talvez eu tenha falhado na formulação da proposta, não sei, o fato é que não deu certo. Não sob a forma da proposta original. E ao mesmo tempo, que alegria de ver que no país vizinho – apesar de todas as dificuldades que enfrenta – o conhecimento prolifera. Heitor Freire, M.´. M.´. CONVERSA AO PÉ DO OLVIDO Biógrafos, historiadores e jornalistas devem estar acorrentados às fontes luminosas dos fatos. Devem ser caninos: morder o osso, ser fieis aos dados e abanar o acontecimento como se fosse um rabo. Cultivar seu dever como um vício virtuoso. E ter sempre o pé atrás com os inocentes, esses eternos desinformados. Tirando isso, tudo é ―idade das trevas‖. A "idade das trevas" é uma periodização histórica que enfatiza as catástrofes cultural e econômica que ocorreram na Europa depois do fim do Império Romano. A ausência de registros históricos e outros escritos é caracterizada como falta de luz. Tecnicamente, o termo deriva do latim ―saeculum obscurum‖, originalmente usado por Caesar Baronius em 1602 para classificar uma época tumultuada entre os séculos V e IX. A Peste Negra ficou conhecida na história como uma das mais trágicas epidemias que assolaram o mundo ocidental. Chegando pela Península Itálica, em 1348, essa doença afligiu tanto o corpo quanto o imaginário de populações inteiras que sentiam a mudança dos tempos por meio de uma manifestação física. Assim como a Aids, a peste negra foi considerada por muitos um castigo divino contra os hábitos pecaminosos da sociedade. Seria uma ocorrência globalizada. O intercâmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente, reavivado a partir do século XII, explicaria a chegada da doença na Europa. É interessante saber que a Peste Negra antecedeu a Renascença, tipo depois da tempestade vem a bonança, a luz brilha mais intensamente depois das trevas, etc. Transformações de ordem intelectual humanista dinamizaram o currículo científico das universidades medievais com o acréscimo de outras áreas do conhecimento como a poesia, a filosofia, a história, a matemática. Tudo tendo por base a Antiguidade Clássica. Estas propostas, num primeiro momento, foram refutadas pela da Igreja que as interpretou como uma retomada do paganismo. Mais adiante, a Igreja continuou no seu imobilismo, radicalizando que o único galileu possível era Jesus e qualquer outro, como o Galileu Galilei, devia admitir que os céus giravam em torno da Terra ou ir para a fogueira. Mas Hannah Arendt, em seu livro ―A vida do espírito (Rio, Civilização Brasileira, 2008) garante que houve várias renascenças. Ela escreve: ―Longe de ser novo, o fenômeno do renascer ou da renascença, que se deu dos séculos XV e XVI em diante, tinha dominado o desenvolvimento cultural da Europa e fora precedido por toda uma espécie de renascenças menores que deram fim aos poucos séculos daquilo que realmente foi ‗a Idade das Trevas‘, entre o saque de Roma e a renascença Carolíngia [entre 751 e 987]. Cada um destes renasceres, consistindo em uma restauração do Saber e centrando-se da Antiguidade romana e, em menor grau, da grega, só alterara e revitalizara os meios muito restritos da elite instruída, dentro e fora dos monastérios. Foi só na Era do Iluminismo – isto é, em um mundo agora completamente secularizado – que a restauração da Antiguidade deixou de ser uma questão de erudição, passando a responder a propósitos práticos altamente políticos‖ (p. 480). Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 7 Os homens de depois da peste queriam mudar o mundo, e para isso era preciso inventar a liberdade. Arendt separa liberdade filosófica de liberdade política, citando Montesquieu: ―A liberdade filosófica consiste no exercício da vontade, ou, pelo menos (se temos de levar em conta todos os sistemas), na opinião de que exercemos nossa vontade. A liberdade política consiste na segurança, ou pelo menos na opinião que se tem segurança‖. Mais: ―A liberdade política do cidadão é ‗aquela tranqüilidade de espírito que vem da opinião de que todos têm segurança; e, para que se possa estar de posse dessa liberdade, o governo deve ser tal que um cidadão não tenha medo do outro‖ (p. 467). E a liberdade se constrói entre os homens (e mulheres) deste mundo. E eles, os cidadãos de ação, precisaram da Antiguidade para colocar ordem no admirável mundo novo. Entre os Dez Mandamentos ou o ―Ama ao próximo como a ti mesmo‖, eles tiveram que ―ressuscitar‖ o Direito Romano. Aqui começa a separação entre céu e terra, anjos e humanoides. A igreja ficou com as almas e o Estado ficou com os corpos. Na verdade, retoma-se uma lição básica: ―Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus‖, já ensinava o Cristo nos Evangelhos. Fé e Lei são água e óleo. O interessante é que hoje vivemos na sombra dupla da mesma Roma: a Roma de Francisco e a Roma dos Césares burlescos e berlusconis. Falando sério, talvez todo renascimento seja uma volta no tempo, um eterno retorno. Quando envelhecemos nos voltamos para a infância, para a lembrança, numa confirmação nostálgica de que a luz vem do passado. Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 8 Só que estamos numa época que já deu adeus a qualquer passado. Estamos decisivamente plugados no futuro e não temos para onde voltar. Queimamos todos os navios, todas as pontes, e não há como retornar à Revolução Francesa, ao Terceiro Reich, à Revolução Russa, ao Consenso de Washington, ao Padrão Ouro. Neste nosso pós-passado não podemos ressonhar pós-modernidades. As apostas estão feitas. Apesar de todo aparato de ciberespionagem totalitária, estamos no ar, sem raízes, livres. Flutuamos sem origens, inventando originalidades virtuais, clonando o real. Nossa liberdade, esse artefato imaginário, é o que sempre foi, só que agora mais radical ainda: um salto (sem mimese, sem memória, sem biografia, sem fonte, sem rede de segurança) no escuro. Coluna assinada pelo Ir.·. Francisco Maciel, membro da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Maç.·. D’Artagnan Dias Filho 148 – GLMERJ COLUNA DO DIREITO CARTÃO DE CRÉDITO Quais as opções de pagamento de fatura? O pagamento da fatura com o valor integral, na data de vencimento evitando assim a incidência de multa e juros sobre o saldo devedor. O pagamento do valor mínimo, que em média corresponde a 20% do valor integral da fatura e utiliza o chamado ―crédito rotativo‖. Neste caso incidirá sobre o saldo devedor remanescente os juros previstos no contrato (descritos na fatura). Essa é a pior opção e o consumidor só deve utilizá-la em situações excepcionais. É importante que o usuário verifique a real necessidade do pagamento mínimo ou parcelado das faturas do cartão de crédito, pois os percentuais de juros aplicados pelas administradoras são muitos elevados, não havendo regulação sobre as taxas. Importante: caso o consumidor venha se valendo com freqüência da oportunidade de pagamento abaixo do integral, pode ser o caso de contatar a administradora para solicitar o cancelamento do cartão mediante parcelamento do saldo remanescente, evitando assim a incidência dos altos juros do rotativo que farão a dívida acumular como uma bola de neve. Independentemente da existência da dívida, a administradora de cartões não poderá recusar o cancelamento do serviço, que poderá ser solicitado por meio do SAC da empresa. Coluna assinada pelo Ir.·. Gilberto F. Pereira, Fundador da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Maç.·. Stanislas de Guaita 165 DICA Brasil é o penúltimo país em pesquisa sobre valorização de professor Uma pesquisa divulgada no dia 3/10 mostra que, entre 21 países, o Brasil fica em penúltimo lugar em relação ao respeito e à valorização dos seus professores. Para montar o Índice Global de Status de Professores, da Varkey GEMS, os estudiosos entrevistaram mil pessoas em cada um dos países. De acordo com o estudo, os professores têm o melhor status na China e o pior em Israel. Em cada país, os pesquisadores analisaram se a profissão é muito procurada, qual é o status social dos professores e se os entrevistados acreditam que os alunos respeitam os docentes. Os dados foram reunidos em um índice e, em seguida, classificados. Os países pesquisados foram: Brasil, China, República Tcheca, Egito, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Israel, Itália, Japão, Países Baixos, Nova Zelândia, Portugal, Turquia, Cingapura, Coréia do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. http://articulandoeducadores.blogspot.com.br/2013/10/brasil-e-o-penultimo-pais-em-pesquisa.html Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 9 DOCUMENTOS E FOTOS ANTIGAS Respeitável Loja Capitular Luz e Vida nº 325, em Portugal EUREKA (TUREKA E NÓSREKA) Contestações, lances, bobagens, respostas, estudos, crendices, fatos, curiosidades, sofismas, perguntas, humor, nostalgia, outros e... nós! variados, ‘nóstícias’ Capitalismo Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Capitalismo Ideal Eles se multiplicam, e a economia cresce. Você vende o rebanho e aposenta-se... Rico! Você tem duas vacas. Capitalismo Americano Vende uma e força a outra a produzir leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre. Você tem duas vacas. Capitalismo Francês Entra em greve porque quer três. Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 10 Você tem duas vacas. Usa o modelo do capitalismo americano. Capitalismo Canadense As vacas morrem. Você acusa o protecionismo brasileiro e adota medidas protecionistas para ter as três vacas do capitalismo francês. Você tem duas vacas, né? Capitalismo Japonês Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois, cria desenhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro. Você tem duas vacas. Capitalismo Italiano Uma delas é sua mãe, a outra é sua sogra, maledetto! Você tem duas vacas. Capitalismo Britânico As duas são loucas. Você tem duas vacas. Capitalismo Holandês Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem! Você tem duas vacas. Capitalismo Alemão Elas produzem leite pontual e regularmente, segundo padrões de quantidade, horário estudado, elaborado e previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos. Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Capitalismo Russo Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você para de contar e abre outra garrafa de vodca. Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Capitalismo Suíço Você cobra para guardar a vaca dos outros. Capitalismo Espanhol Você tem muito orgulho de ter duas vacas. Você tem duas vacas... Capitalismo Português E reclama porque seu rebanho não cresce. Você tem duas vacas. Tem 300 pessoas tirando leite delas. Capitalismo Chinês Você se gaba muito de ter pleno emprego e uma alta produtividade. E prende o ativista que divulgou os números. Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 11 Você tem duas vacas. Capitalismo Hindu Ai de quem tocar nelas. Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas a mugirem em inglês... Capitalismo Argentino As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano ao FMI. Você tem duas vacas. Uma delas é roubada. O governo cria a CCPV – Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca. Capitalismo Brasileiro Um fiscal vem e lhe autua, porque, embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas e, para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo. Colaboração do MI Aquilino R. Leal, Fundador Honorário da Aug e Resp Loj Maç Stanislas de Guaita 165 Com a palavra o leitor: Reflexões sobre instrução maçônica, apresentadas em Loja O maçom aprende do bem e do mal, do doce e do amargo, assim lhe fica possibilitada a passagem pelo uso de costumes que, mantidos devidamente equilibrados, somam valores ao homem e melhoram seus relacionamentos no meio em que vive. Perde o caminho aquele que não obtém esta visualização do uso de vaidade, orgulho e humildade que, em demasia, não são interessantes para se viver bem. O fato de não se analisar as fronteiras sem se confundir pode levar a pessoa ao fanatismo, um dos aspectos das relações humanas que a Maçonaria combate. As necessidades são satisfeitas e limitadas às demandas das necessidades sociais quando visam à ordem social, como: saúde, educação, moradia e segurança. Assim, o maçom trabalha na prática da caridade e na exaltação das virtudes para fomento do caráter moral das necessidades sociais. Acrescenta às necessidades sociais aquelas de expressão imaterial e espiritual como: expressão pessoal, de mudança e de inovação. Solidifica-se na fidelidade ao dever para consigo mesmo, família, irmãos, amigos, pátria e humanidade. Torna-se homem melhor, pois entende os caminhos para atendimento das necessidades sociais sem pervertê-las, desnaturando-as. Em virtude da ética maçônica, usa da satisfação das necessidades sociais sem que se tornem instrumento de dependência e exploração. Sem valores morais os bens materiais perdem totalmente seu valor. O alicerce do valor material reside na força moral, nos valores morais. Este é um dos caminhos da busca de valores para tornar-se homem saudável e equilibrado e que vive de acordo com o projeto elaborado pelo Grande Arquiteto do Universo. Sendo Assim o maçom afirma valores que culminam na formação de comportamento ético em virtude da permanente busca de valores morais. O maçom vigia sobre suas ações de modo que vença a vaidade e mantenha-se com o orgulho dominado nos limites em que apenas expresse a justa medida da confiança que tem em si mesmo. Erinelson Somonato, A.´. M.´., ARLM Stanislas de Guaita 165 - GLMERJ Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 12 Enquete inútil: Pergunta: Em uma de nossas viagens pelo interior do País, curtindo a vida, a minha mulher Vilma, em dado momento, reparou que estávamos passando por certo marco quilométrico com dois algarismos; como a estrada era uma reta, continuamos mantendo a velocidade do carro constante e não é que exatamente meia hora depois a mulher observou outro marco quilométrico com os mesmos algarismos do primeiro porém com a ordem trocada; achamos aquilo uma mera curiosidade e continuamos a manter carro com a mesma velocidade e constante. Passada mais meia hora, tivemos uma outra surpresa: o marco quilométrico que víamos tinha os mesmos algarismos do primeiro, na mesma ordem mas com um zero (0) entre eles... Fica a pergunta: Qual era a velocidade do carro, por hipótese constante? Pergunta da edição anterior: Os astecas (1325 até 1521) foram uma civilização mesoamericana, précolombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México (fonte: Wikipédia – setembro/2011). Nas imediações de uma pirâmide asteca foi recentemente descoberta uma figura estranha somente possível de ser percebida do espaço (vide desenho abaixo representativo da mencionada imagem) a qual muito intrigou os pesquisadores; seu suposto simbolismo tomou algum tempo da mídia... Mas, o que, segundo os entendidos, representa tal imagem? Lembramos que estamos nos referindo aos astecas, ‘sinônimo’ de México. Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 13 Visite nossas páginas online: Novo Site para download das edições da Folha Maçônica: http://sdrv.ms/QobWqH Novo link do ponto cultural da FM onde estão disponibilizados 15,7 mil títulos sobre a Ordem e afins; como está em fase de conclusão existirão falhas que pedimos serem apontadas para o seu melhoramento, assim como aguardamos comentários no sentido da apresentação e conteúdo. Blog com desenhos e pinturas do Irmão Robson Granado: http://robsongranado.blogspot.com/ Mural Folha Maçônica Nº 425, 2 de novembro de 2013 Página 14
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Valadares, Henrique. O aprendiz maçom. Guanabara: Grande Oriente do Brasil, 1966. P. 28 - 29.