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Manejo Integrado de Pragas da Soja Dr. Adeney de Freitas Bueno Entomologista – Embrapa Soja Telefone: (43) 3371-6208 Email: [email protected] Roteiro da apresentação Análise do cenário: • Histórico e uso atual de inseticidas e MIP na soja; Desafios para o sucesso do MIP-Soja: • Confiar no Nível de Ação; • Benefícios do manejo; • Importância do CB; • Manejo da resistência Considerações finais. Uso atual de inseticidas na soja 7.7 7.2 Safra 12-13 Safra Safra 13-14 Safra 12-13 13-14 7 10 6 5.5 5.0 8 5 4.9 4.5 4.4 4.0 46 3.9 3.3 3 4 BRASIL BRASIL SC SC RS RS SP SP GO/DF GO/DF PR PR MS MS MG MG TO TO MT MT PI PI 00 BA BA 2 2 1 MA MA (TOTAL) de pulverizações Número (iNSETICIDAS) de pulverizações Número 12 8 Fonte: Kleffmann, 2013 e 2014 3 Gasto com agrotóxicos por cultura no Brasil 250.00 Agrotóxicos (dolares/ha) 211.57 200.00 182.24 151.41 150.00 143.53 152.69 137.18 111.66 94.63 100.00 80.32 70.62 50.00 43.95 32.96 42.06 70.30 51.98 61.75 53.30 52.25 54.10 60.14 69.47 35.38 0.00 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/082008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 Soja Milho 1 e 2 safra 4 Porque da ineficiência? Retrocesso? Porque tem se aumentado tanto pragas e inseticidas na soja? 5 Desestruturação do MIP-Soja Situação Ideal Situação atual Quando estamos aplicando inseticidas na prática ? Mudanças no cenário produtivo: Ferrugem e Soja RR Abandono da amostragem e uso errado do controle químico Herbicida (RR-2005); Fungicida (Ferrugem-200/01); (sendo aplicado cada vez mais cedo) “Efeito carona” Inseticidas “ Produtos e doses erradas” Desequilíbrio Ineficiência Redução do CB Resistência Consequências do uso errado do CQ Pragas-secundária X Foto: A. F. Bueno POPULAÇÃO Pragas-chave Foto: Embrapa Soja NE 2 - chave Surtos de pragas secundárias; Eliminação do CB; NDE NE 1 - secundária Resistência de pragas (Bt e inseticidas). TEMPO Foto: A. F. Bueno Foto: Fabio Santos 8 Foto: Fabio Santos Ênfase no alicerce NÍVEIS DE AÇÃO AMOSTRAGEM IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS 9 MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE E MÉTODOS CULTURAIIS VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS (plantas modificadas geneticamente) MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS FEROMÔNIOS CONTROLE BIOLÓGICO INSETICIDAS Estratégias de controle Desafios para o sucesso do MIP-Soja MIP MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA Alicerce para decisões do manejo NÍVEIS DE AÇÃO AMOSTRAGEM IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS 10 MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE E MÉTODOS CULTURAIIS VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS (plantas modificadas geneticamente) MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS FEROMÔNIOS CONTROLE BIOLÓGICO INSETICIDAS Estratégias de controle Primeiro desafio: Confiar nos Níveis de Ação MIP MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA Alicerce para decisões do manejo Quando controlar? POPULAÇÃO Orienta a tomada de decisão Inseticida NDE = C/(V‘DI’K) NC ou NA NA desfolhadores NA percevejos – a partir do R3 30% desf. = vegetativo 2 percevejos (>=0,5 cm)/metro = grão 15% desf. = reprodutivo 1 percevejo (>=0,5 cm)/metro = semente TEMPO Pedigo (1996) Tecnologias… (2012) Níveis de ação para lagartas Praga Quando controlar? Lagartas (qualquer espécie) Desfolha igual ou superior a 30% no estádio vegetativo Desfolha igual ou superior a 15% no estádio reprodutivo C. includens e A. gemmatalis 20 ou mais lagartas ≥1,5cm/metro (pano-de-batida) Lagartas da Subfamília Heliothiinae (Helicoverpa + Heliothis) Lagartas do complexo Spodoptera Observação Dar preferência para aplicação de produtos mais seletivos aos inimigos naturais 4 ou mais lagartas/metro (panode-batida) durante o estádio vegetativo da cultura Mais que 50% das lagartas menores que 1,5 cm dar preferência para aplicação de vírus, bactéria ou inseticida do grupo dos reguladores de crescimento de inseto. 2 ou mais lagartas/metro (panode-batida) durante o estádio reprodutivo da cultura Mais que 50% das lagartas maiores que 1,5 cm dar preferência para aplicação de produtos com maior efeito de choque. 10 ou mais lagartas≥1,5cm/metro (pano-de-batida) Dar preferência para aplicação de produtos mais seletivos aos inimigos naturais BUENO et al. (2014) Será que posso confiar nos NAs? A soja mudou muito? Se eu perder o controle da situação ? $ $ $ $ Possíveis mudanças no cenário ? Presente Produção Passado Tolerância Cultivares Cultivares Crescimento: determinado Ciclo: médio - tardio IAF: maior ? Crescimento: indeterminado Ciclo: super prec - precoce Santa Rosa Crescimento: determinado Ciclo: tardio IAF: 3,85 a 4,72 Conquista Crescimento: determinado Ciclo: tardio – GM 8.2 IAF: 2,8 a 3,0 Compensação Linearidade IAF: menor ? Insensibilização Insensibilidade Desfolha POPULAÇÃO BRS 283 e BRS 284 Inseticida NA NDE = C (V‘DI’K) C = custo do controle V = valor da produção DI = dano (injúria)/inseto K= Eficiência do controle Crescimento: indeterminado Ciclo: precoce - GM 6.5 e 6.3 Fastac 100 SC - 2002 R$ 56,68/litro Fastac 100 SC - 2010 R$ 28,00/litro Soja – 2002 R$ 29,99/sc 60kg Soja – 2010 R$ 35,95/sc 60kg Fonte: SEAB/PR Fonte: SEAB/PR C= TEMPO V= Possíveis mudanças no cenário ? Evolução da Produtividade média da soja - Menos de 1500 kg/ha na década de 70; -Cerca de 3000 kg/ha nos dias atuais. A soja mudou? Porque não mudar o NA? MIP: 1) Não são todos insetos que são pragas; 2) Nem toda população de pragas precisa ser controlada (população economicamente tolerável); Proteção de plantas Produção Tolerância Compensação Linearidade Insensibilização Insensibilidade Injúria Higley & Peterson (1996) Maior produtividade dos novos cultivares! Maior produtividade em todos os ciclos (precoce ou tardio) Kumudini et al (2001) Plantas mais eficientes = maior produtividade Planta mais eficiente Novos cultivares Cultivares antigos Kumudini et al (2001) Produção As mudanças de cenário são suficientes para alterar a resposta da planta a injúria ? Tolerância Compensação Linearidade Insensibilização Insensibilidade Injúria Tratamentos Ensaio de desfolha safra 2008/2009 – Não-me-toque, RS 1. Testemunha (V5-Colheita) = aplicação inseticida semanal • DBC; 2. Desfolha 33,3% (V5) = retirada de 1 folíolo/trifólio no V5 • 4 repetições = 6 linhas x 6 m; 3. Desfolha 66,6% (V5) = retirada de 2 folíolos/trifólio no V5 • Injúria manual (semanal); 4. Desfolha 100% (V5) = retirada de 3 folíolos/trifólio no V5 • Inseticida (semanal); 5. Desfolha 33,3% (V8) = retirada de 1 folíolo/trifólio no V8 • Avaliação de produtividade; 6. Desfolha 66,6% (V8) = retirada de 2 folíolos/trifólio no V8 • Tukey a 5% de probabilidade; 7. Desfolha 100% (V8) = retirada de 3 folíolos/trifólio no V8 BMX APOLO RR - Porte: Médio - Grupo de maturidade: 5.5 9. Desfolha 66,6% (R2) = retirada de 2 folíolos/trifólio no R2 - Ciclo: super-precoce 10. Desfolha 100% (R2) = retirada de 3 folíolos/trifólio no R2 - Crescimento: indeterminado 11. Desfolha 33,3% (V5-R2) = retirada de 1 folíolo/trifólio do V5 até o R2 - semanalmente 8. Desfolha 33,3% (R2) = retirada de 1 folíolo/trifólio no R2 12. Desfolha 66,6% (V5-R2) = retirada de 2 folíolos/trifólio do V5 até o R2 - semanalmente 13. Desfolha 100% (V5-R2) = retirada de 3 folíolos/trifólio do V5 até o R2 - semanalmente 14. Desfolha 100% (V5-Colheita) = retirada de 3 folíolos/trifólio do V5 até a colheita - semanalmente Bueno et al (2010) Desfolha artificial x Produtividade BMX APOLO RR - Porte: Médio - Grupo de maturidade: 5.5 - Ciclo: super-precoce - Crescimento: indeterminado Não-me-toque, RS – safra 2008/2009 BMX APOLO RR a 3500 ab ab abc abc 3000 abc ab abc bc abc bc 2500 c 2000 d 1500 d 1000 500 ita ) ol he 10 0% (V 5- C (V 5R 2) 2) 0% 10 % (V 5- R 2) R 5,6 66 33 ,3 % (V 0% (R 2) 2) (R % ,6 10 2) (R % ,3 66 8) (V 33 0% (V 8) 10 ,6 % (V 8) % ,3 66 5) (V 33 0% (V 5) 10 ,6 % (V 5) 66 % ,3 33 st em un ha 0 Te Produtividade (kg/ha) 4000 Bueno et al (2010) 2 ensaios de desfolha safra 2009/2010 – Morrinhos, GO 1. Testemunha = aplicação inseticida semanal 2. Desfolha 16,7% (Vegetativo) = retirada de 0,5 folíolo/semana a partir de V1 3. Desfolha 33,3% (Vegetativo) = retirada de 1 folíolo/semana a partir de V1 4. Desfolha 16,7% (Reprodutivo) = retirada de 0,5 folíolo/semana a partir de R1 5. Desfolha 33,3% (Reprodutivo) = retirada de 1 folíolo/semana a partir de R1 4. Desfolha 16,7% (todo o ciclo) = retirada de 0,5 folíolo/semana todo o ciclo 5. Desfolha 33,3% (todo o ciclo) = retirada de 1 folíolo/semana todo o ciclo • DBC; • 4 repetições = 6 linhas x 6 m; • Injúria manual (semanal); • Inseticida (semanal); • Avaliação de produtividade; • Tukey a 5% de probabilidade; M 7908 RR - Porte: 70 - 80 cm - Grupo de maturidade: 7.9 - Ciclo: semi-precoce (médio) - Crescimento: determinado M 7639 RR - Porte: alto - Grupo de maturidade: 7.6 - Ciclo: precoce - Crescimento: indeterminado Bueno et al (2010) Desfolha artificial x Produtividade M 7908 RR - Porte: 70 - 80 cm - Grupo de maturidade: 7.9 - Ciclo: semi-precoce (médio) - Crescimento: determinado M7908RR – Morrinhos, GO – safra 2009/2010 5000 a ab ab 4000 ab ab ab b 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 o o 33 ,3 % -t od 16 ,7 % -t od o ci cl ci cl o o ro % ,3 33 % ,7 16 -r ep -r ep ro du tiv du tiv o o iv at et -v eg 33 ,3 % ,7 16 % -v eg et at m un iv ha o 0 Te st e Produtividade (kg/ha) 4500 Bueno et al (2010) Desfolha artificial x Produtividade M 7639 RR - Porte: alto - Grupo de maturidade: 7.6 - Ciclo: precoce - Crescimento: indeterminado M7639RR – Morrinhos, GO – safra 2009/2010 5000 a a a a a a a 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 o ci cl % ,3 33 % ,7 16 -t od o -t od o ci cl o tiv o ep -r ,3 33 % ,7 16 % -r ep ro du ro du tiv o o iv at et -v eg ,3 33 % ,7 16 % -v eg et at m un iv ha o 0 Te st e Produtividade (kg/ha) 4500 Bueno et al (2010) Mais informações! Bueno et al (2010) Mais informações! Batistela et al (2012) Literatura internacional: desfolha vs produtividade Perda de produtividade no período mais sensível ao desfolhamento DP4331 e P95M80 - EUA - GM: 3 e 4 - Ciclo: precoce - Crescimento: determinado e indeterminado Board et al. (2010) Literatura internacional: desfolha vs produtividade Redução da sensibilidade a perda de produtividade por desfolha Board et al. (2010) A desfolha natural (lagartas) é igual a artificial ? VS Vantagens e desvantagens !!!! Desfolha (lagartas) vs produtividade Desfolha (%) 50 45 MIP CB MC M 7908 RR – Sta Helena de Goiás, GO - Porte: 70 - 80 cm - Grupo de maturidade: 7.9 - Ciclo: semi-precoce (médio) - Crescimento: determinado Test 40 35 30 25 20 NA 15 10 Produtividade Kg/ha 5 0 Tratamento Safra de 2008/2009 DAE (estádio) Bueno et al (2011) Santa Helena de Goiás, GO MIP 2.447,01 ± 178,60ns CB 2.336,39 ± 155,62 MC 2.441,33 ± 208,19 Test 2.228,62 ± 166,52 CV (%) 4,54 Desfolha (lagartas) vs produtividade Desfolha (%) 50 MIP CB MC M 7908 RR – Morrinhos,GO - Porte: 70 - 80 cm - Grupo de maturidade: 7.9 - Ciclo: semi-precoce (médio) - Crescimento: determinado Test 45 40 35 30 25 20 NA 15 10 5 DAE (estádio) Bueno et al (2011) 82 (R 6) ) 76 (R 5. 2 4) (R 67 3) (R 53 46 (R 2) 8) (V 34 6) (V 26 13 (V 3) 0 Tratamento Safra de 2009/2010 Morrinhos, GO MIP 4.179,25 ± 128,64 ns CB 3.948,75 ± 139,80 MC 3.902,50 ± 84,18 Test 3.797,50 ± 96,81 CV (%) 5,79 Desfolha (lagartas) vs produtividade Desfolha (%) 50 MIP 45 CB MC Test Vmax – Arapongas,PR - Grupo de maturidade: 5.9 - Ciclo: precoce - Crescimento: indeterminado 40 35 30 25 20 NA 15 10 5 Bueno et al (2011) 94 (R 6) ) (R 5. 4 ) 84 (R 5. 2 ) (R 71 DAE (estádio) 78 5. 1 4) (R 66 3) (R 59 2) (R 45 37 (R 1) ) (V 7 32 25 (V 6 ) 0 Tratamento Safra de 2009/2010 Arapongas, PR MIP 2.992,57 ± 65,86 ab CB 2.826,58 ± 30,42 bc MC 3.175,72 ± 51,49 a Test 2.667,83 ± 89,42 c CV (%) 3,84 Mais informações! Desfolha (injúria) no início do desenvolvimento Intensidade de injúria Produção (kg/ha) a 13% de umidade Safra 2001/2002 Safra 2002/2003 1-Testemunha (sem injúria) 1844,83 ± 242,96 a 2795,73 ± 166,60 2-Remoção de 1 cotilédone 2534,07 ± 351,65 a 2690,53 ± 186,33 3-Remoção de 2 cotilédones 1883,30 ± 156,56 a 2743,80 ± 156,06 2087,80 ± 78,14 a 2067,45 ± 166,64 4-Remoção de 2 cotilédones + 1 folha unifoliolada 5-Remoção de 2 cotilédones + 2 folhas unifolioladas 6-Remoção de 1 folha unifoliolada 7-Remoção de 2 folhas unifolioladas 8-Corte abaixo das folhas unifolioladas 9-Corte do broto das folhas trifolioladas 10-Desfolha total (inclusive folhas trifolioladas) 11-Desfolha total + gema apical CV (%) 0,00 ± 0,00 b 1947,13 ± 395,27 2004,90 ± 265,72 a 2441,73 ± 287,43 1773,33 ± 264,35 a 2408,95 ±179,82 1611,98 ± 370,76 a 2523,48 ± 86,58 2096,58 ± 148,05 a 2438,63 ± 299,07 0,00 ± 0,00 b 2252,35 ± 256,18 0,00 ± 0,00 b 29,15 18,01 ns BRS 133 - Grupo de maturidade: 7.3 - Ciclo: semi- precoce (médio) - Crescimento: determinado Bueno et al (2010) Mais informações! Moscardi et al (2012) E os percevejos ? Hábito indeterminado = alimento por mais tempo = maior infestação ?? Percevejos População predominante de Euschistus heros Percevejos(?0,5)/metro 10 Nível de ação 1/4 Nível de ação Testemunha Preventivo 8 6 4 Nível de ação 2 0 V7 V8 V11 R1 R2 R3 R4 R5.2 R5.4 R5.5 R6 R7 R8 Estádio da cultura Bueno et al. 2011 Colheita Tratamento 1) Nível de ação de percevejos 2) ¼ do nível de ação de percevejos 3) Preventivo 4) Testemunha CV (%) Peso de sementes de diferentes qualidades em 50 gramas1 Boas + Ruins2 médias Teste de Tetrazólio(%) 1 Produtividade (kg ha-1) 1 Peso 1000 sementes (g) 1 3812,5 ± 96,5 a 161,9 ± 1,4 b 49,8 ± 0,1 a 0,2 ± 0,1 bc 4,5 ± 2,6 b 3992,9 ± 116,5 a 165,1 ± 1,1 ab 50,0 ± 0,0 a 0,0 ± 0,00 c 1,0 ± 0,4 b 3678,9 ± 76,6 a 3267,2 ± 39,9 b 4,78 170,2 ± 1,6 a 160,0 ± 0,9 b 1,72 49,6 ± 0,1 ab 48,5 ± 0,5 b 1,00 0,4 ± 0,1 b 1,5 ± 0,5 a 36,25 4,8 ± 2,3 b 13,7 ± 2,2 a 30,00 Dano Percevejos (escala 6-8) Produtividade: apenas diferente em relação a testemunha; Peso de 1000 sementes: pequenas diferenças (não houve diferença entre NA e ¼NA); Qualidade das sementes: apenas diferença em relação a testemunha e tetrazólio inferior 6% de sementes inviáveis para os tratamentos (dano não grave); NA = 2 aplicações; ¼NA = 6 aplicações; Preventivo = 4 aplicações Bueno et al. 2011 Momento da aplicação vs Resultado Percevejos/metro 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Cedo demais TP MIP CB Produtor TP TP TP Test TP Batistela (2010) Momento da aplicação vs Resultado 8 Nº de percevejos / m Tarde demais 6 Momento certo 4 NA 2 8 -R 7 01 .0 3 -R 8 23 .0 2 -R 7 16 .0 2 -R 10 .0 2 -R 6 6 1. 02 24 .0 1 -R -R 5 12 .0 1 -R 5 4 5. 01 -R 28 .1 2 -R 3 2 20 .1 2 -R 16 .1 2 -R 1 9 9. 12 -V 1. 12 -V 7 25 .1 1 18 .1 1 -V 5 0 Amostragens 1º Época 2º Época Flutuação populacional de percevejos em áreas de soja semeadas em duas épocas, em Londrina, PR. Safra 2010/11 ( = aplicação de inseticida) Mais informações! Bueno et al (2013) Desafio de confiar no Nível de Ação! NAs são confiáveis para as pragas mais conhecidas (falta praticar); Desafios com “novas” pragas (mosca-branca, ácaros) (+pesquisa); Comodidade do controle calendarizado X Monitoramento x Tempo disponível para o agrônomo X grandes áreas assistidas X equipamentos; Os desafios operacionais para utilização do MIP-Soja Desafio do comércio de inseticidas: Paraná (exemplo) - Total de Profissionais de Agronomia Habilitados para Emissão de Receitas: aproximadamente 13000 profissionais - Número de profissionais que emitem receituários: 1925 profissionais (15%) - Média de Receitas por Emissor : 1809 receitas por ano = 5 receitas por dia. - Maior Emissor de Receitas em 2012: 23801 = 65 receitas por dia (um único CPF emissor). - Média de Receitas Emitidas por Dia no Estado: 9540 receitas Fonte: Allan G. C. Pimentel (ADAPAR) –SIAGRO 2011-2012 Desafio de acreditar no MIP e seus benefícios M 7908 RR – Morrinhos,GO - Porte: 70 - 80 cm - Grupo de maturidade: 7.9 - Ciclo: semi-precoce (médio) - Crescimento: determinado M 7908 RR – Sta Helena de Goiás, GO - Porte: 70 - 80 cm - Grupo de maturidade: 7.9 - Ciclo: semi-precoce (médio) - Crescimento: determinado Produtividade Kg/ha Tratamento Tratamento Santa Helena de Goiás, GO Safra de 2008/2009 MIP 2.447,01 ± 178,60 ns CB 2.336,39 ± 155,62 MC 2.441,33 ± 208,19 Test 2.228,62 ± 166,52 CV (%) 4,54 Tratamento Safra de 2009/2010 Morrinhos, GO MIP 4.179,25 ± 128,64 ns CB 3.948,75 ± 139,80 MC 3.902,50 ± 84,18 Test 3.797,50 ± 96,81 CV (%) 5,79 Safra de 2009/2010 Arapongas, PR MIP 2.992,57 ± 65,86 ab CB 2.826,58 ± 30,42 bc MC 3.175,72 ± 51,49 a Test 2.667,83 ± 89,42 c CV (%) 3,84 Vmax – Arapongas,PR - Grupo de maturidade: 5.9 - Ciclo: precoce - Crescimento: indeterminado Bueno et al (2011) Unidades de referência EMATER – safra 2014/15 152 UR’s 79 Municípios Resultados MIP - Soja EMATER-PR – 2014/15 Nº médio de aplicações de inseticidas na UR: 2,2 Média da 1ª aplicação de inseticida na UR: 63 dias Nº médio de aplicações de inseticidas no Paraná: 4,8 Média da 1ª aplicação de inseticida no Paraná: 35 dias Redução nas aplicações de inseticidas: UR X média PR - EMATER-PR – 2014/15 63% 47% REDUÇÃO NAS APLICAÇÕES DE INSETICIDAS: UR X MÉDIA PR 55 % 52% 53% NÍVEIS DE AÇÃO AMOSTRAGEM IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE E MÉTODOS CULTURAIIS VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS (plantas modificadas geneticamente) MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS FEROMÔNIOS CONTROLE BIOLÓGICO INSETICIDAS Estratégias de controle O desafio de acreditar na importância do CB MIP MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA Alicerce para decisões do manejo Preservar os inimigos naturais Resultado da coleta de lagartas de Heliothinae realizada em lavouras no município de Campo Mourão em 14/10/2013. Planta hospedeira Trigo Soja em V1V2 Buva Total Nº de lagartas mortas Nº de lagartas Causa coletadas Parasitoide Fungo Bactéria desconhecida 22 17 1 3 1 Adultos emergidos 0 40 27 0 6 5 2 22 16 0 5 14 16,7% 1 0 7 - 8,3% 2 - 2,4% 84 60 - 71,4% 1 - 1,2% CORRÊA-FERREIRA et al. 2014 Espécie Helicoverpa sp. A importância do uso racional de inseticidas Não Controlado Controlado Soja Bt Control ado Preservar outras tecnologias como planta Bt e o próprio inseticida O que é resitência de insetos ? Processo de desenvolvimento da resistência Produto do Grupo A SS S SR S S S S S S S S Baixa Freq. S S S S R S S S S Após a S R Pulverização Produto do Grupo A S S S S S S R S S S R S S S RS S R S Produto do Grupo A S R S S SR S R S S R R S RSS R S Após a Pulverização S = Indivíduo Susceptível R = Indivíduo Resistente a Produtos do Grupo A S Após a R R S Pulverização R RS R R S R R R R Falhas no Controle! Não se cria I indivíduos R A Cresistentes - B -R Característica Hereditária C OMITÊ B RASILEIRO DE A ÇÃO A R ES ISTÊNCI A A INS ETICID AS Considerações finais MIP-Soja praticamente em desuso = aumento abusivo do uso de inseticidas; Importância da reativação do MIP-Soja: • Uso eficiente e correto das ferramentas de controle; • Manejo da resistência de insetos às táticas de controle; Há desafios técnicos: algumas pragas pouco estudadas Maior desafio para MIP-soja é o operacional: facilidade e interesses comerciais no controle químico calendarizado. Fim... Perguntas... Email para dúvidas e perguntas: Email: [email protected] Foto: Embrapa Soja
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