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Grandes vultos - Joanna de Angelis
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JOANNA DE ÂNGELIS
San Miguel Nepantla fica a 80 quilômetros da Cidade do México. Nela existe uma propriedade
que é patrimônio histórico nacional. É uma antiga construção dedicada a Sóror Juana Inés de
la Cruz (1651-1695), poetisa célebre e primeira feminista da língua espanhola.
Divaldo Pereira Franco visitou esse local em 1969. Na parede da antiga construção, estava
escrito um poema de Sóror Juana. Ele se fez fotografar com os demais companheiros de
viagem ao lado da inscrição e na foto, para surpresa de todos, apareceu a figura de Joanna de
Ângelis.
Em Salvador, Bahia, existe o Convento da Lapa. Em 1972, quando da comemoração do
sesquicentenário da Independência do Brasil, Divaldo foi até lá, a convite de sua mentora
espiritual. Ali, ela lhe revelou que na última encarnação participara das lutas pela libertação
do Brasil, como Sóror Joana Angélica de Jesus (1761-1822) e fora assassinada pelos soldados
contrários à libertação, à porta do convento ao impedir que eles o invadissem.
Em 1978, Divaldo foi pela terceira vez a Roma e visitou o Coliseu, onde Joanna de Ângelis se fez visível e lhe revelou detalhes
da vida dos primeiros cristãos, mostrando-lhe o exato local onde ela, como Joana de Cusa(1) fora queimada viva juntamente
com seu filho.
Divaldo fez nova visita à Itália e, a convite de Joanna de Ângelis, esteve no túmulo de Francisco de Assis, onde psicografou
uma mensagem servindo de medianeiro à mensageira espiritual. Nesse exato momento, viu-a transfigurada, revelando beleza
celestial. Dirigiram-se ao Convento de Clara de Assis e no seu interior disse Joanna de Ângelis: "Há em minha alma, um amor
de ternura infinita por aquele que é o irmão da natureza!".
Essas foram algumas das existências de Joanna de Ângelis. Dedicada ao bem e à simplicidade do Evangelho de Jesus, ela nos
dedica agora, pela psicografia de Divaldo, de quem se fez orientadora e guia, sua palavra meiga e instrutiva, carregada de
conceitos elevados. Seu propósito, como ela mesma assevera, é "contribuir, embora de maneira insignificante, com os
abençoados Obreiros do Mundo Maior, na laboriosa tarefa de expansão do Reino de Deus".
Convoca-nos "para a construção de um mundo melhor, deixando-nos inspirar por Jesus, o Sublime Idealizador, plasmando em
nosso foro íntimo a incoercível força do Bem em forma de vida e alegria"(2).
Certa feita, instada por Divaldo a consolá-lo nos momentos de aflição que atravessava, a nobre orientadora contou-lhe a
seguinte parábola:
Uma fonte, pequenina e insignificante, rogou a Deus para que ampliasse seus dons e pudesse dessedentar
aves, animais, homens, crianças e plantas. Transformada primeiramente em riacho e, depois, em caudaloso
rio, buscou o mar doando-se infatigável.
Na caminhada, uma tora de madeira, de descomunal proporções, obstou-lhe a marcha. Sem se queixar, o rio
parou, cresceu e transpôs tranqüilamente o obstáculo. Repetiu essa atitude toda vez que barreiras se
interpunham entre ele e o objetivo de atingir o mar...
E para que Divaldo compreendesse o sentido da parábola, Joanna concluiu: "Para que vençamos impedimentos do caminho,
devemos calar e crescer, para alcançar o oceano da misericórdia divina!"(3)
Nair de Moraes
(1) Boa nova, Humberto de Campos (psicografia de Chico Xavier).
(2) Messe de amor, Joanna de Ângelis (psicografia de Divaldo P. Franco).
(3) A veneranda Joanna de Ângelis, Celeste Santos.

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