ÉLDER JAIRO MAZZAGARDI Primeiro Conselheiro Área Brasil
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ÉLDER JAIRO MAZZAGARDI Primeiro Conselheiro Área Brasil
ÉLDER JAIRO MAZZAGARDI Primeiro Conselheiro Área Brasil Participantes: JOSÉ CAETANO DE MORAIS, Presidente da Estaca São Paulo Brasil Itaquá JOSÉ SEGUNDO DUARTE JÚNIOR, Bispo da Ala Tatuapé Quando a base espiritual está fundamentada em Jesus Cristo e Seus ensinamentos, o desenvolvimento da autossuficiência se torna mais fácil e dessa maneira nos aproximamos do estabelecimento de Sião entre nós. Aprendemos agora que a obediência aos mandamentos de Deus, em especial à lei do dízimo e lei do jejum, é essencial à nossa autossuficiência espiritual. residente Caetano, Bispo Segundo vamos conversar um pouco sobre a autossuficiência. Há várias maneiras de se atingir a autossuficiência e os líderes da Igreja têm um papel muito importante em ajudar os mais pobres e necessitados. Na Igreja, ajudamos as pessoas a ajudarem a si mesmas. Quando falamos de autossuficiência, logo pensamos na independência material e isso também faz parte do princípio. Mas, vamos começar nossa conversa falando sobre a autossuficiência espiritual. O que vocês acham que é importante na busca da autossuficiência espiritual? Bispo Segundo: Tenho como verdade, Élder Mazzagardi, que a espiritualidade de um indivíduo advém da obediência aos mandamentos de Deus. O Senhor nos faz uma grande promessa: “se guardares meus mandamentos, prosperareis na terra”. Élder Mazzagardi: Excelente, bispo. Essa é uma promessa real do Senhor. Ele quer o nosso bem, o nosso progresso e o nosso desenvolvimento. Que mais, irmãos? Presidente Caetano: Bem, concordo muito com o bispo e vejo que, entre os membros de minha estaca, aqueles que são obedientes à lei do dízimo, de modo geral, são mais espirituais e comprometidos com o evangelho. E também são abençoados materialmente. Afinal, esta é a promessa do Senhor, que devemos prová-Lo e Ele nos abrirá as janelas do céu. Como presidente de estaca, eu tenho a responsabilidade de ensinar os membros a pagar o dízimo integral e a fazer ofertas generosas. O pagamento do dízimo desenvolve a nossa fé. Quando pagamos o dízimo, nos tornamos melhores, nossa fé aumenta e nos ajuda nas épocas de provações e aflições. Toda vez que entrevisto um adulto em nossa estaca, falo a respeito desses princípios que são tão importantes. Élder Mazzagardi: Muito obrigado, presidente, por suas palavras inspiradas. Eu tenho um grande testemunho sobre a lei do dízimo e, quando colocamos as coisas de Deus em primeiro lugar, as demais serão acrescentadas. Precisamos acreditar nas promessas do Senhor, pois Ele sempre as cumpre. Bispo Segundo: Fiquei muito emocionado, presidente, pelas suas palavras e também pelo Presidente Caetano. Ao ouvir as palavras do Presidente Caetano sobre a lei do dízimo, me lembrei também que a importância da lei do jejum é quando jejuamos e doamos uma generosa oferta de jejum, nós estamos colaborando para o bem-estar do nosso próximo, além de nossa própria espiritualidade, que se eleva a cada dia. Essa é uma maneira de ajudar na autossuficiência espiritual na nossa própria casa e na nossa ala. Élder Mazzagardi: Bem, bispo, fale um pouco mais disso, sobre a importância do jejum em nossa autossuficiência espiritual. Bispo Segundo: Bom, começando por mim, eu fui chamado como bispo há quase oito anos. Nossa ala, aqui em São Paulo, tem aproximadamente 237 membros. Como liderança, nós falamos muito, bastante com os membros sobre os princípios básicos da Igreja, ensinamos nas aulas da Escola Dominical, nos quóruns, na Sociedade de Socorro e também na reunião sacramental. Um dos temas mais importantes para mim, no meu chamado de bispo, é o cuidado com os necessitados. Na Sociedade de Socorro, nós aprendemos tão cedo que a caridade nunca falha. E ajudar os pobres por meio do nosso tempo e de nossos nossos talentos e contribuir para o fundo de jejum é mostrar nossa caridade, ela nunca pode falhar mesmo. E, quando estamos a serviço de nosso próximo, estamos a serviço de nosso Deus, não é assim? O Senhor nos deu o mandamento de jejuar para nos aproximarmos mais Dele. Eu acredito que o jejum é fundamental para o nosso bem-estar físico e espiritual também. Mas acho que existem muitos membros que não se lembram de que consagrar as ofertas mais o jejum é a lei do jejum. Os membros precisam saber disso. Não é só abster-se de comer ou de beber, precisamos também participar das reuniões de testemunhos, praticando a lei do jejum e consagrando nossas ofertas de jejum todos os meses. Na ala, durante as entrevistas de acerto anual do dízimo, tenho incentivado os membros que não pagavam ofertas a fazerem e aqueles que já pagavam a serem mais generosos em suas ofertas de jejum. Eu entendo que as ofertas de jejum são a maneira que o Senhor estabeleceu para ajudar os necessitados e os pobres. Lembrando que todos somos necessitados espiritualmente. Se não ofertamos após o jejum, então não estamos cumprindo a lei de jejum do Senhor para abençoar nossos irmãos com outras necessidades. Eu gosto dos ensinamentos de Doutrina e Convênios 52:40, que diz: “E, em todas as coisas lembrai-vos dos pobres e necessitados, dos doentes e dos aflitos, porque aquele que não faz estas coisas, não é meu discípulo”. “Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me.” (Mateus 25:32) E, no versículo 42, diz também o inverso: “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber”. Os membros de minha ala são muito abençoados por fazerem doações generosas no fundo de jejum. Eu sei que o Senhor estabeleceu uma maneira de prover ajuda aos nossos irmãos necessitados. Quando pensamos em ajudar nossos irmãos necessitados, precisamos fazer da maneira do Senhor. Nossa responsabilidade pessoal de cuidar de nós mesmos e dos nossos familiares não pode ser delegada para outros. Procuramos assim construir Sião entre nós e desenvolver a autossuficiência espiritual e material. Élder Mazzagardi: Parabéns, bispo, pelo ótimo trabalho e obrigado pelas suas palavras. Quando ouço falar em oferta de jejum, sempre me lembro de uma citação do Presidente Kimball, que dizia: “Acho que, quando somos mais abastados, como são muitos de nós, deveríamos ser generosos… e em vez de doar a quantia que economizamos nas duas refeições em que jejuamos, talvez devêssemos doar muito mais… dez vezes mais caso tenhamos condições”. Podemos concluir então que a base da autossuficiência espiritual é a obediência aos mandamentos de Deus, especialmente à lei do dízimo e à lei do jejum. Quando a base espiritual está fundamentada em Jesus Cristo e Seus ensinamentos, o desenvolvimento da autossuficiência se torna mais fácil e dessa maneira nos aproximamos mais do estabelecimento de Sião entre nós. Aprendemos agora que a obediência aos mandamentos de Deus, em especial à lei do dízimo e lei do jejum, é essencial à nossa autossuficiência espiritual. Eu tenho um testemunho pessoal do dízimo. Sou grato a Deus porque aprendi isso na tenra infância com minha mãe. E sou muito grato a Deus por ter me casado com uma pessoa que me apoia completamente no pagamento do dízimo e me ensina a ser generoso nas ofertas. Ela é muito obediente. Há meses em que ela me cobra duas, três vezes para ver se eu já paguei o dízimo, mesmo depois de haver pago. Eu tenho testemunho de que muitas vezes quando as coisas pareciam que não tinham saída, eu coloquei o Senhor sempre em primeiro lugar e Ele sempre abriu as janelas do céu para mim e para minha família. Tenho sido muito abençoado pelo cumprimento dessas leis. Eu presto testemunho de que o Senhor cumpre aquilo que Ele promete, de uma maneira muito grande e generosa Dele. Eu presto meu testemunho para vocês disso em nome de Jesus Cristo. Amém.
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