Diapositivo 1
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Diapositivo 1
Políticas de Saúde na Prevenção e Controlo de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos PPCIRA José Artur Paiva - Director Elaine Pina, Maria Goreti Silva, Paulo Nogueira ENQUADRAMENTO • A recomendação do Conselho 2002/77/EC sobre o uso prudente de agentes antimicrobianos sublinha a ameaça à saúde da resistência AM e advoga um conjunto de medidas para a sua Prevenção e Controlo • As Conclusões do Conselho sobre RAM em 10 de junho 2008 vieram reforçar essas orientações SITUAÇÃO EM PORTUGAL • Visto numa perspectiva europeia a situação em Portugal é pior do que na maior parte dos Estados Membros no que se refere a: – Prevalência de Infeções adquiridas no hospital (ARHAI-ECDC) – Infecções por Microrganismos Resistentes (EARS-net) – Consumo de antimicrobianos (ESAC-net) Observed HAI prevalence % Prevalência de infeção hospitalar Observada e a Prevista, por país ECDC PPS 2011-2012 ESPERADA – 7,8% OBSERVADA – 10,5% ECDC SURVEILLANCE REPORT 2011-12 Prevalência de uso de antimicrobianos (% de doentes a receber pelo menos um antimicrobiano) nos hospitais europeus, por país, ECDC PPS 2011–2012 ECDC PPS 2011–2012 Índice composto de resistência ESKAPE extraído de ECDC PPS 2011-2012 • “A implementação de medidas efectivas de prevenção e controlo das IACS a nível local, regional e nacional é essencial(critical) para controlar o aumento e a disseminação da RAM e reduzir as taxas de IACS” • esta é a pedra angular do Plano de Acção da UE adoptado em 2011 para combater a RAM • http://ec.europa.eu/dgs/health_consumer/docs/communication_amr_2011_ 748_en.pdf Visão integrada Reduzir infeções associadas a cuidados de saúde Reduzir consumo de antimicrobianos Reduzir resistências a antimicrobianos Reduzir transmissão de resistências a antimicrobianos PPCIRA: liderança única A semelhança do ECDC: ARHAI PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLO DE INFEÇÃO 1999 + PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS 2008 PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO E DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS 2013 PPCIRA: programa prioritário ….. ….. PPCIRA: estrutura e missão Estrutura de gestão do PPCIRA DQS - DGS ARS Unidades de saúde Direção do PPCIRA Grupo de Coordenação Regional do PPCIRA Grupo de Coordenação Local do PPCIRA Dept Qualidade na Saúde da DGS Membro CD para Qualidade na Saúde CFT da ARS Comissão de Qualidade e Segurança CFT do Hospital Grupo de Coordenação Regional PPCIRA Grupo de Coordenação Regional PPCIRA Número de ETC enfermeiros de controlo de infeção por 250 camas hospitalares ECDC PPS 2011-2012 Número de ETC médicos de controlo de infeção por 250 camas hospitalares ECDC PPS 2011-2012 Composição GCL-PPCIRA Multidisciplinar: Médicos (incluindo um microbiologista, se Laboratório Microbiologia interno), enfermeiros, farmacêuticos, outros técnicos de saúde a) No mínimo, 40 horas semanais de ATIVIDADE MÉDICA, tanto em centros hospitalares, como em unidades locais de saúde ou agrupamentos de centros de saúde, devendo, nos casos de hospitais ou unidades locais de saúde com mais de 250 camas ou unidades locais de saúde com mais de 250 000 habitantes, um dos médicos dedicar pelo menos 28 horas semanais a esta função; b) No mínimo, 80 horas semanais de ATIVIDADE MÉDICA, tanto em centros hospitalares, como em unidades locais de saúde com mais de 750 camas ou unidades locais de saúde com mais de 500 000 habitantes, devendo um dos médicos dedicar pelo menos 28 horas semanais a esta função; c) No mínimo, um ENFERMEIRO em dedicação completa a esta função, tanto em unidades hospitalares, independentemente de estarem ou não integradas em centros hospitalares, como em agrupamentos de centros de saúde ou unidades locais de saúde, acrescendo um enfermeiro em dedicação completa por cada 250 camas hospitalares adicionais MANDATO EUROPEU • A RAM e as IACS estão sujeitas a uma vigilância epidemiológica de acordo com os Artigos 2.1 (a)(ii) e 2.2 da Decisão 1082/2013 sobre ameaças transfronteiriças OJ L 293, 5.11.2013, p.16 OJ L 88, 4.4.2011, p.45 Sistemas de vigilância epidemiológica – participação obrigatória DE RESISTÊNCIAS AOS ANTIMICROBIANOS - Microrganismos problema - Microrganismos alerta - EARS Net DE CONSUMO DE ANTIBIÓTICOS - Antimicrobianos em ambulatório - Antimicrobianos em hospital - ESAC Net - Antimicrobianos em veterinária DE INFECÇÃO - VE- UCI - VE- ILC - HAI Net -UCI Neonatal - INCS - UCC - IPI Avaliação de 1 de Setembro 2014 Programa Nº de participantes INCS 50 hospitais VE-UCI 36 UCI VE-UCI Neonatal 19 UCIN VE-ILC 29 serviços (?) ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 004/2013 DATA: 21/02/2013 ATUALIZAÇÃO 5/08/2013 Vigilância Epidemiológica das Resistências aos Antimicrobianos Resistências aos Antimicrobianos Todos os laboratórios do Sistema Nacional de Saúde Departamento da Qualidade na Saúde ([email protected]) 2014 • Laboratórios registados: 120 (públicos e privados, hospitalares e não-hospitalares) • Cerca de 66 estão a debitar ativamente dados para a Rede de Vigilância. Enterobacteriaceae não-susceptiveis a carbapenemes ECDC PPS 2011-2012 Prevalência de uso de carbapenemes em hospital Programa de Apoio à Prescrição de Antimicrobianos PAPA ECDC PPS 2011-2012 Consumo de quinolonas na comunidade, 2010, como DDD por 1000 habitantes por dia GCL-PPCIRA: missão • Supervisionar práticas locais de prevenção e controlo de infeção e de uso de antimicrobianos • Garantir cumprimento obrigatório dos programas de vigilância epidemiológica de infeção e de resistências • Garantir retorno de informação de VE às unidades clínicas • Implementar sistema de apoio à prescrição antimicrobiana • Rever e validar prescrições de pelo menos quinolonas e carbapenemes, nas primeiras 96h após a prescrição • Ter como interlocutores privilegiados o diretor de serviço e enfermeiros chefe, podendo haver elos de ligação adicionais NORMAS/ORIENTAÇÕES precauções básicas prevenção de infeção em feridas crónicas “bundle” anti-MRSA prevenção da infeção do local cirúrgico profilaxia antibiótica cirúrgica duração de terapêutica antibiótica “bundle” hospitalar PPCIRA uso de carbapenemes tratamento de infeção intra-abdominal prevenção de infeção associada a dispositivos invasivos, incluindo “bundle” do CVC política de antisséticos e desinfetantes prevenção e controlo de Clostridium difficile tratamento de infeção em feridas crónicas CONSELHO CIENTÍFICO • Médicos hospitalares, clínica geral e saúde pública • Enfermeiros de Controlo de Infeção • Farmacêuticos • Administradores Hospitalares • Representantes da OM, OE • Representante da SPMS Norma nacional Atualização a 31/10-2013 http://www.dgs.pt/programa-de-prevencao-econtrolo-de-infecoes-e-de-resistencia-aosantimicrobianos.aspx Grelha de Auditoria às PBCI RESULTADOS DA CNHM RESULTADOS DA CNHM Taxas de adesão por Instituição em 2013 67 64 61 58 55 52 49 46 43 40 37 34 31 28 25 22 19 16 13 10 7 4 1 Taxas de adesão 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Campanha das Precauções Básicas de Controlo de Infeção • Lançada a 5 de Maio de 2014, integra o módulo da Higiene das Mãos (já está em curso desde 2009) • Para 2014 e 2015: Abordagem de 2 componentes: Uso de Luvas Higiene e controlo ambiental • Em 2015: irão ser integrados os restantes componentes. CAMPANHA DE PBCI • 1ª FASE: CRIAÇÃO DA ESTRUTURA E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO – até final 2014 • 2ª FASE: IMPLEMENTAÇÃO – 1º semestre 2015 • 3ª FASE: MONITORIZAÇÃO/AUDITORIA – 6 meses após a implementação em cada serviço • 4ª FASE: AVALIAÇÃO – final 2015 Bundle Hospitalar do PPCIRA Em discussão Bundle da comunidade do PPCIRA Educação e Pedagogia Outubro 2014 • Cursos tipo “formação de formadores” • Com base nas ARS e DRS • Com dois módulos, hospitalar e comunidade, em dois dias consecutivos • 5 formadores • Cerca de 40 discentes Erradicar uso de antibióticos na doença nãobacteriana Reduzir as IACS Reduzir a transmissão da reisitência a AM Restringir a duração da terapêutica com antibióticos Para reduzir consumo de AM Para reduzir a emergência da Resistência a AM Para reduzir a incidência de MMR Indicadores e metas • Número de hospitais aderentes à vigilância de microrganismos resistentes em 2014 / Número de hospitais do Sistema Nacional de Saúde em 2014 ≥ 50%. • DDD por 1000 habitantes de consumo hospitalar de carbapenemes em 2015 / DDD de consumo hospitalar de carbapenemes em 2011 ≤ 95% • DDD por 1000 habitantes de consumo ambulatório de quinolonas em 2015 / DDD de consumo ambulatório de quinolonas em 2011 ≤ 95% • Número de bacterémias por MRSA por 1000 dias de internamento em 2015 / Número de bacterémias por MRSA por 1000 dias de internamento em 2012 ≤ 90% • Taxa de bacterémias por MRSA no total de bacterémias por Staphylococcus aureus em 2015 / Taxa de bacterémias por MRSA no total de bacterémias por Staphylococcus aureus em 2012 ≤ 90% RESULTADOS EM 2014 Ano 2012 2013 Nº episod. S. aureus 584 606 Dens incid S. aureus 0,272 0,265 Nº episod. MRSA 355 358 Dens incid MRSA 0,165 0,156 Proporção de MRSA no total de S. aureus 60,78% 59,07% Fonte: INCS INSA.rios.net (15-09-2014) Infeções associadas a dispostivos invasivos por 1000 dias de exposição Ano 2008 2009 2010 2011 2012 Infeções da corrente sanguínea associadas a CVC/1000 dias de CVC 2,1 2,1 1,5 1,3 0,95 Fonte: HELICS-UCI INSA-rios.net (12-09-2014) Pneumonias associadas a intubação/1000 dias de intubação 11,2 10,6 8,7 8,9 8,7 COLABORAÇÃO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES INSA – Vigilância dos microrganismos alerta e microrganismos problema INFARMED – Vigilância dos consumos de antimicrobianos SUCH – Protocolo de colaboração nomeadamente na área de higiene ambiental SPMS – Especificações técnicas (desinfectantes, antisépticos, etc.) ESTRATÉGIA NACIONAL para a QUALIDADE na SAÚDE Comissão da Qualidade e Segurança • Coordenador do GCL tem lugar obrigatório nesta comissão • As actividades do GCL serão enquadradas no plano de acção da Qualidade e Segurança ESTRATÉGIA NACIONAL para a QUALIDADE na SAÚDE • CQS hospitalares devem articular com as CQS das ACES • As ARS têm a responsabilidade de implementar a ENQS a nível regional • Objectivos dos planos de acção devem ser incluídos nos contratos programa acordados com cada Instituição Muito Obrigada [email protected]
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