Kofi Annan considera necessário combater a fraude fiscal e as
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Kofi Annan considera necessário combater a fraude fiscal e as
Kofi Annan considera necessário combater a fraude fiscal e as empresas fictícias para reduzir a probabilidade de ocorrência de conflitos GENEBRA, 20 de junho de 2013 – Os recursos naturais podem ajudar a prevenir os conflitos, a combater a corrupção e a promover o desenvolvimento sustentável, afirmou quinta-feira Kofi Annan, ex-Secretário-Geral da ONU e Presidente do Africa Progress Panel. Prosseguindo, o presidente do Africa Progress Panel afirmou num debate aberto no Conselho de Segurança da ONU que os recursos naturais não causam guerras por si só, mas a concorrência por recursos naturais pode muitas vezes ampliar e acelerar o conflito, destruindo a malha já de si debilitada de Estados bastante frágeis, ou elevar a fasquia em conflitos latentes entre países vizinhos. Conforme acrescentou, cabe aos governos africanos a principal responsabilidade de converter esta ambição em realidade, mas a comunidade internacional deve também assumir responsabilidades. “Quando os investidores estrangeiros recorrem a uma utilização excessiva de empresas offshore, empresas fictícias e paraísos fiscais, estão a debilitar as normas de divulgação e a prejudicar os esforços dos reformistas em África para promover a transparência”, referiu. “Estas práticas também facilitam a evasão fiscal e, em alguns países, a corrupção, negando a África receitas que deveriam ser utilizadas para combater a pobreza e a vulnerabilidade”, acrescentou, falando a partir de Genebra através de uma ligação de vídeo em tempo real. Kofi Annan referiu ainda que os conflitos causados pelos recursos naturais podem e devem ser prevenidos muito antes de ocorrerem. “Uma vez iniciado um conflito armado, a riqueza natural tanto o impulsiona ao ampliar a recompensa pela vitória, como o alimenta ao fornecer fundos para adquirir armas e munições”, afirmou. “Ao introduzir regras internacionais para acabar com as oportunidades de fraude fiscal, regras que limitam a utilização de empresas fictícias e outras ferramentas que contribuem para acordos secretos, suspeitos e abusivos, a comunidade internacional pode ajudar a prevenir as condições que conduzem à competição armada pelos proveitos da riqueza natural”, declarou. Na terça-feira, o G8 emitiu um comunicado no final da sua cimeira de dois dias que colocou firmemente na agenda política a transparência fiscal e a utilização antiética de empresas offshore e fictícias. O Africa Progress Panel aplaudiu o comunicado, mas declarou que era necessário progredir mais no domínio da chamada “propriedade efetiva” e na utilização de empresas offshore e fictícias. O Africa Progress Panel espera que a Cimeira do G20 em setembro permita avançar com a implementação de medidas práticas para combater a fraude e evasão fiscais e a corrupção sob a forma da utilização anónima de empresas offshore e fictícias. O governo britânico organizou o debate aberto sobre “prevenção do conflito e recursos naturais” ao abrigo da sua presidência do Conselho de Segurança, em junho de 2013. Discursaram também representantes das Nações Unidas, do governo britânico e do Banco Mundial. * * * * * Presidido por Kofi Annan, ex-secretário-geral das Nações Unidas, o Africa Progress Panel (o Painel) inclui individualidades eminentes dos setores privado e público que promovem a defesa de questões globais importantes para África e para o mundo. Para mais informações, contactar Edward Harris – HYPERLINK "mailto:[email protected]" [email protected] (telemóvel) +41 79 87 38 322 e (trabalho) +41 22 919 7536 HYPERLINK "http://www.africaprogresspanel.org" www.africaprogresspanel.org e HYPERLINK "http://www.facebook.com/africaprogresspanel" www.facebook.com/africaprogresspanel @africaprogress e #APR2013
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