Relatório Anual - Sonae Indústria
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Relatório Anual - Sonae Indústria
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Pessoa Colectiva nº 506 035 034 Sociedade Aberta Relatório Anual Contas Individuais e Consolidadas Exercício de 2006 19 de Abril de 2007 Índice Relatório de Gestão 1. 2. Mensagem do Presidente......................................................................................... Relatório de Gestão.................................................................................................. 2.1. Actividade Sectorial ........................................................................................ 2.2. Actividade Operacional................................................................................... 2.2.1. Península Ibérica............................................................................................ 2.2.2. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido ....................................... 2.2.3. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul .......................................... 2.3. Actividade Financeira ..................................................................................... 2.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA .................... 2.5. Acções Próprias.............................................................................................. 2.6. Proposta de Aplicação de Resultados............................................................ 2.7. Perspectivas ................................................................................................... 2.8. Política de Dividendos .................................................................................... 2.9. Agradecimentos.............................................................................................. 4 5 5 6 6 7 9 10 13 14 14 15 15 15 Relatório Ambiental e Social 1. 2. 3. 4. Introdução ................................................................................................................ 1.1. Enquadramento da Actividade ....................................................................... 1.2. Uma História de Crescimento ........................................................................ 1.3. Valores e Cultura ........................................................................................... 1.4. Governo da Sociedade e Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC) .......................................................................................... 1.5. Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável ..................................... Responsabilidade Ambiental .................................................................................... 2.1. Sistemas de Gestão ....................................................................................... 2.2. Desempenho / Eco-Eficiência (KPIs) ............................................................ Responsabilidade para com os Nossos Colaboradores........................................... 3.1. Higiene e Segurança no Trabalho.................................................................. 3.2. Colaboradores ............................................................................................... Perspectivas Futuras ............................................................................................... 18 18 18 19 20 20 21 21 25 26 26 27 28 Relatório do Governo da Sociedade 0. 1. Declaração de cumprimento .................................................................................... Órgãos de Gestão, Composição e Organização ...................................................... 1.1. Composição e Organização do Conselho de Administração ........................ 1.2. Composição e Organização da Comissão Executiva .................................... 2. Comissões com Competências Especializadas ....................................................... 2.1. Comissão de Auditoria e Finanças ................................................................ 2.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente ...................................... 2.3. Comissão de Nomeações e Remunerações ................................................. 2.4. Responsável pelo Governo Corporativo ....................................................... 3. Avaliação do Conselho de Administração ................................................................ 4. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões com Competências Especializadas ......................................................................... 5. Remunerações e Outras Compensações ................................................................ 6. Estrutura de Capitais ............................................................................................... 7. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas ................................ 8. Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de Administração e alterações aos Estatutos da sociedade ......................................... 9. Comissão de Vencimentos ....................................................................................... 10. Evolução da Cotação das Acções ........................................................................... 29 30 30 33 35 35 36 36 36 37 37 37 38 39 40 40 41 Pág. 2 de 53 11. Relações com investidores ...................................................................................... 12. Política de Distribuição de Dividendos ..................................................................... 13. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de Aquisição de Acções ............................................................................................... 14. Negócios com Partes Relacionadas ........................................................................ 15. Remuneração Anual do Auditor ............................................................................... 16. Gestão de Riscos ..................................................................................................... 17. Listagem das funções exercidas pelos membros do Conselho de Administração noutras sociedades .......................................................................... 18. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do Conselho de Administração ..................................................................................... 42 42 43 43 43 43 49 53 Anexos ao Relatório de Gestão e Participações Qualificadas 1. Anexo a que se refere o artº. 447 do Código das Sociedades Comerciais 2. Anexo a que se refere o artº. 448 do Código das Sociedades Comerciais 3. Participações qualificadas Demonstrações Financeiras Consolidadas 1. 2. 3. 4. 5. Balanço consolidado Demonstração consolidada de resultados por naturezas Demonstração consolidada de alterações no capital próprio Demonstração consolidada dos fluxos de caixa Anexo às demonstrações financeiras consolidadas Demonstrações Financeiras Individuais 1. 2. 3. 4. 5. Balanço Demonstração de resultados por naturezas Demonstração de alterações no capital próprio Demonstração dos fluxos de caixa Anexo às demonstrações financeiras Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria Relatório do Fiscal Único Pág. 3 de 53 Relatório de Gestão 1. Mensagem do Presidente Em 2005, a nossa equipa de gestão assumiu o desafio de redefinir a orientação estratégica para a Sonae Indústria. O grupo acabava de sair de um período extremamente exigente e desafiador - consolidando um plano de expansão agressivo lançado 5 anos antes - e iniciava a recuperação face à forte quebra nos principais mercados europeus, que se fez sentir nos primeiros anos da década de 2000. A Sonae Indústria passou então a ser um dos líderes mundiais de painéis derivados de madeira, com uma capacidade produtiva relevante em 9 países, localizados em 4 continentes, em que cada região apresenta diferentes dinâmicas de mercado e diferentes níveis de produtividade. Em resultado da nova reflexão estratégica, decidimos dar continuidade ao objectivo de crescimento com rentabilidade, enquanto produtor multi-regional de painéis derivados de madeira, mantendo a solidez do balanço e procurando aumentar a produtividade em todas as geografias onde temos presença industrial. Definimos directrizes para as 3 principais áreas geográficas em que operamos: Península Ibérica: proteger a quota de mercado e a rentabilidade; Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido): aumentar a rentabilidade, desempenhando um papel relevante na consolidação do sector; e Resto do Mundo (Canadá, Brasil e África do Sul): expandir nos nossos mercados mais rentáveis e com maior crescimento. Apraz-me anunciar que, ao fim de apenas dois anos, conseguimos realizar progressos significativos na implementação desta estratégia. O ano de 2006 foi particularmente preenchido. Materializamos o acordo de parceria (jointventure) com a Tarkett, para a produção e comercialização de pavimentos laminados (laminate flooring) na nossa fábrica de MDF em Eiweiler (Alemanha). Adquirimos, ainda na Alemanha, 3 unidades de produção ao grupo Hornitex, o que nos permitiu aumentar a capacidade em 1,4 milhões de m3, contribuindo, assim, para a consolidação do sector de painéis na Europa Central. Em Setembro, adquirimos uma fábrica de aglomerado de partículas de madeira no sudoeste de França, a qual integramos na nossa estrutura de gestão ibérica. Em Julho, anunciámos a intenção de adquirir as acções detidas pelos accionistas minoritários na Tafisa, a oferta foi autorizada pela Comision Nacional del Mercado de Valores (CNMV - a Entidade Reguladora do Mercado de Valores Mobiliários em Espanha) no dia 13 de Abril de 2007. Com o propósito de cumprirmos o objectivo de crescer nos mercados mais rentáveis, demos início à construção de uma nova linha de aglomerado de partículas na fábrica de White River, na África do Sul, a qual entrará em funcionamento no 2º trimestre de 2007, e aumentámos a capacidade de revestimento a melamina no Canadá, por forma a alargarmos a nossa presença em segmentos de mercado de produtos de maior valor acrescentado. Infelizmente, em Abril de 2006, sofremos um revés na nossa unidade fabril no Canadá, com a deflagração de um incêndio numa das duas linhas de produção de aglomerado de partículas. Felizmente, não houve danos pessoais relevantes a registar, porém a linha foi gravemente danificada, estando a decorrer as operações de reconstrução. Em 2006, o Volume de Negócios consolidado atingiu 1,7 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 16%, comparado com 2005, e o EBITDA consolidado aumentou para 234 milhões de euros, o que compara com 208 milhões de euros em 2005. O início de 2006 foi marcado por um contexto de mercado difícil, devido à forte pressão do aumento do Pág. 4 de 53 custo de matérias-primas, sobretudo da madeira e da energia. Ao longo do ano, esta pressão foi compensada por aumentos de produtividade, pelo crescimento dos volumes vendidos e pelo bom desempenho dos preços nos principais mercados, motivado pela melhoria do clima económico e pelo movimento de consolidação na Europa Central. Todas as nossas acções e atitudes são norteadas por um comportamento socialmente responsável e estamos a procurar melhorar a comunicação sobre esta vertente. No segundo trimestre de 2007, iremos publicar o primeiro Relatório da Sustentabilidade, o qual proporcionará uma visão alargada sobre a nossa abordagem da gestão sustentável, enquadrando as acções que temos vindo a concretizar. Demos passos importantes em áreas específicas, sobretudo relacionadas com os recursos humanos, as normas de higiene e segurança, a gestão ambiental, sendo que as nossas acções se fundamentam na prossecução das melhores práticas de governo corporativo e ética empresarial. Estou seguro de que estão lançados os alicerces para que a Sonae Indústria continue a desenvolver a sua estratégia de crescimento rentável e sustentável e orgulho-me de poder contar com uma equipa capaz e dedicada. 2. Relatório de Gestão 2.1. Actividade Sectorial O sector europeu dos painéis derivados de madeira caracterizou-se por um aumento global da procura. Este aumento, aliado à escassez do fornecimento de madeira em consequência de um Inverno rigoroso e potenciado pelo facto de algumas fábricas na Europa Central terem parado para operações manutenção, dada a escassez de madeira, permitiu uma envolvente de mercado mais favorável, sobretudo para o aglomerado de partículas. Em Dezembro, a Euroconstruct aumentou, para 3,2% (anteriormente, 2,6%), as estimativas para o crescimento do sector da construção em 2006, baseando-se numa maior procura de construção residencial e num maior investimento no sector da construção civil, apesar das expectativas serem diferentes, consoante o país. Para além disso, as estimativas provisórias da UEA (Union Européenne de l’Ameublement) para a indústria do mobiliário referem que 2006 foi um ano positivo, sobretudo para os novos países membros da UE. Na Europa, o desempenho do mercado de pavimentos laminados (laminate flooring) foi relativamente fraco, devido ao baixo volume de exportações para os mercados norteamericanos. Contudo, em 2006, os volumes de vendas de MDF aumentaram, apoiados na melhoria registada noutras indústrias e nos mercados de exportação. A procura doméstica de OSB foi boa, compensando assim o decréscimo das exportações para os EUA resultante da descida do mercado da habitação e o aumento de capacidade instalada. O efeito da melhoria da envolvente de mercado foi diluído em parte pelo aumento dos custos de produção, nomeadamente, dos custos relacionados com a energia, resinas e madeira. No segundo semestre de 2006, problemas ocorridos na produção de metanol estiveram na origem da escassez de fornecimento para os mercados europeu e norteamericano, o que conduziu a uma subida abrupta dos preços e, consequentemente, dos custos da resina. No mesmo período, os custos da madeira sofreram uma pressão ascendende substancial, resultante do aumento da procura de madeira, como combustível, para as unidades de produção de energia e para fins domésticos, em substituição do petróleo, do gás e da electricidade. Pág. 5 de 53 Na América do Norte, no final do ano, os dados do mercado apontam para uma desaceleração do consumo de aglomerado de partículas, resultante da descida da procura por parte da indústria do mobiliário e do sector da construção nos EUA. A produção de mobiliário parece ser inferior, em resultado do decréscimo do consumo interno e da pressão das importações provenientes da Ásia. Entre o final de 2005 e o início de 2006, o sector norte-americano de aglomerado de partículas ficou marcado pelo encerramento de alguma capacidade produtiva, o que, juntamente com o incêndio que deflagrou na nossa fábrica do Canadá, levou à insuficiência da capacidade e ao aumento subsequente dos preços, que, apenas no quarto trimestre de 2006, começou a decrescer. Durante os primeiros meses de 2006, o aumento da capacidade de OSB permitiu atingir volumes recorde de produção. Todavia, este aumento de capacidade, combinado com a queda do mercado da construção levou a um declínio dos preços do OSB no segundo semestre de 2006. Por conseguinte, alguns produtores de OSB, devido aos preços baixos e aos custos elevados, sobretudo da madeira no nordeste americano e no Canadá, acabaram por diminuir a utilização da capacidade, no segundo semestre de 2006. Contrastando com os volumes baixos das vendas de aglomerado de partículas e de OSB, o MDF, durante 2006, registou uma tendência positiva. Em 2006, o mercado brasileiro apresentou um óptimo desempenho, com um crescimento sólido do volume, sobretudo do MDF e uma evolução favorável dos preços, apesar do agravamento da deterioração da competitividade da indústria brasileira de mobiliário, devido à valorização do BRL. Na África do Sul, o sector da construção manteve um bom desempenho, apesar da capacidade se manter como um dos principais constrangimentos. Como consequência, as importações da maior parte dos materiais relacionados com a construção continuou a florescer, apesar da desvalorização do ZAR, que foi de 18% em relação ao USD e de 22% em relação ao Euro. No que respeita a consolidação do mercado, em 2006, ocorreram diversas transacções. Na Europa, as mais significativas foram: a aquisição pela Sonae Indústria dos activos do grupo Hornitex na Alemanha e da fábrica de aglomerado de partículas da Darbo no sudoeste de França e; a venda à Coillte da unidade de MDF da Weyerhaeuser na Irlanda. Na América do Norte, a Weyerhaeuser vendeu o negócio de painéis derivados de madeira à empresa canadiana Flakeboard e a Georgia Pacific vendeu seis fábricas de aglomerado de partículas e uma de MDF à Roseburg Forest Products. 2.2. Actividade Operacional 2.2.1. Península Ibérica 2006 foi um bom ano para o negócio dos painéis derivados de madeira. Registou-se um forte crescimento do volume de vendas e uma envolvente económica positiva. Nos mercados português e espanhol, as tendências foram distintas. Em Espanha, o sector da construção teve um excelente desempenho, com uma estimativa de 600 mil novas habitações, tendo-se registado, no consumo de mobiliário, um crescimento entre 2% e 3%. Relativamente ao sector espanhol do mobiliário, é importante referir que as importações parecem ter estabilizado e tudo indica que os produtores espanhóis terão conseguido aumentar o nível de exportações. Em Portugal, as exportações da indústria de mobiliário continuaram a crescer, representando, em 2006, mais de 50% da produção anual. O sector da construção mantém-se com pouca vitalidade, registando mesmo uma maior redução em novas construções residenciais, embora se note alguma melhoria no sector da renovação. Pág. 6 de 53 Nesta região, continuaremos a concentrar-nos na protecção da nossa quota de mercado e da rentabilidade. Para tal, a actividade de marketing concentrou-se na melhoria do nível do serviço ao cliente, na gestão do portfolio de produtos e na consolidação da nossa posição em mercados estratégicos de exportação. Do ponto de vista industrial, continuamos focalizados na eco-eficiência, na higiene e segurança e na melhoria generalizada da produtividade. A partir do 4º trimestre de 2006, a Darbo, uma fábrica de aglomerado de partículas, situada no sudoeste de França, foi integrada nas operações ibéricas, o que veio reforçar a nossa posição no mercado desta região. Iberia Volume de Negócios e Margem EBITDA Recorrente 142 115 116 115 103 13,9% 14,6% 14,3% 4Q05 1Q06 2Q'06 16,4% 15,0% 3Q'06 4Q'06 O desempenho financeiro foi muito bom em 2006. Registamos um aumento de 10% no Volume de Negócios na Península Ibérica para 476 milhões de euros, apoiado no crescimento do volume de vendas e no aumento médio dos preços. A pressão sentida nos preços das matérias-primas, sobretudo dos produtos químicos, foi compensada através de maior eficiência produtiva e da melhoria da gestão da madeira alcançadas nas fábricas ibéricas. O EBITDA recorrente foi de 72 milhões de euros, o que representa 15% do Volume de Negócios e um aumento de 19%, em comparação com 2005. O decréscimo da margem de EBITDA, no 4º trimestre de 2006, é uma consequência da inclusão da fábrica da Darbo, que gerou uma rentabilidade significativamente inferior à das restantes unidades fabris ibéricas. Contudo, prevemos que venha a aproximar-se, a médio-prazo, da média desta região. 2.2.2. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido Iniciou-se a retoma das condições de mercado na Europa Ocidental e do Norte, conduzidas por uma forte procura na Europa de Leste e pelo bom desempenho económico doméstico. Todos os segmentos industriais, assim como o comércio e os canais de DIY, registaram uma maior procura de painéis derivados de madeira. Nos últimos anos, a tendência decrescente do sector da construção inverteu-se e os novos investimentos aumentaram em 3,6%, comparando com 2005. A procura nacional em França revelou-se activa, coadjuvada por um sector da construção mais forte. A indústria do mobiliário apresentou um bom desempenho, apesar do sector poder estar em risco de consolidação. A nossa actividade no Reino Unido beneficiou também de um aumento da actividade, quer no sector residencial, Pág. 7 de 53 quer no sector da engenharia civil, embora a indústria do mobiliário tenha decrescido, prejudicada pelo baixo consumo devido ao aumento das taxas de juro. A mudança mais relevante na estrutura do sector foi a nossa aquisição dos activos do grupo Hornitex, em Julho de 2006, e a nossa entrada reforçada no mercado de pavimentos laminados (laminated flooring), em parceria com a Tarkett. O volume de negócios registou um bom desempenho em 2006, tendo aumentado em 27% (comparado com 2005), para 938 milhões de euros, dos quais 147 milhões de euros representam 6 meses de contribuição dos activos adquiridos à Hornitex. O aumento das vendas de aglomerado de partículas foi influenciado pela melhoria da procura no mercado interno alemão e na Europa de Leste. As vendas de MDF aumentaram marginalmente em relação a 2005, apesar do crescimento acentuado registado nos produtos “técnicos” à base de MDF, como consequência da retoma no sector da construção. No que respeita às vendas de OSB, os volumes decresceram em 2006, com a descida acentuada do anterior nível elevado de vendas para o mercado norte-americano. A procura na unidade de Knowsley, no Reino Unido, foi forte, reforçada por reduções de capacidade instalada de empresas concorrentes e por um baixo nível de importações, sobretudo devido à boa envolvente registada nos mercados locais de produtores europeus. Nos três países, os preços médios registaram aumentos significativos, face à erosão sentida em 2005. A rentabilidade foi afectada pelo aumento dos custos das matérias-primas, em particular da madeira, resinas e energia, sendo que a pressão sobre os preços da madeira aumentou substancialmente na última parte do ano. Em 2006, a eficiência industrial aumentou, graças à forte procura do mercado, conduzindo a uma maior utilização da capacidade e a melhorias industriais efectuadas nas fábricas francesas. Com o arranque da produção de pavimentos em Eiweiler, concentramos a nossa actividade de produção de flooring nesta fábrica, o que levou ao encerramento da linha existente em Ussel, França. A produção no Reino Unido aumentou significativamente em 2006, principalmente como resultado dos investimentos em tecnologia de limpeza de madeira reciclada, efectuados em 2005. O processo de integração dos activos adquiridos à Hornitex está a decorrer a bom ritmo, tendo-se atingido sinergias relevantes em áreas-chave, tais como na aquisição de matériasprimas e gestão da relação com clientes, incluindo a sua alocação às fábricas mais apropriadas. Os investimentos principais efectuados até à data foram a modernização do equipamento industrial e a melhoria generalizada dos sistemas de informação. Pág. 8 de 53 Europa Central Volume de Negócios e Margem EBITDA Recorrente 279 262 198 199 8,3% 179 6,7% 5,6% 2,5% 4Q05 3,0% 1Q06 2Q'06 3Q'06 4Q'06 O EBITDA recorrente na Europa Central aumentou para 58 milhões de euros em 2006, dos quais 18 milhões de euros foram gerados pelas fábricas adquiridas à Hornitex, consolidadas a partir de 1 de Julho de 2006. 2.2.3. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul Em 2006, os mercados norte-americanos foram afectados, sobretudo, por dois vectores: consolidação e encerramentos de fábricas. Entre Junho de 2005 e Abril de 2006, cerca de 10% da capacidade foi encerrada, embora uma das linhas tenha sido reactivada mais tarde durante o ano, devido à melhoria das condições do mercado. O mobiliário importado da Ásia continua a pressionar a indústria de mobiliário norte-americana. Em 2006, o nível de novas construções residenciais atingiu o máximo dos últimos 30 anos e a partir do 4º trimestre foi registada uma correcção significativa na procura. O diferendo no sector da madeira entre o Canadá e os Estados Unidos, foi resolvido em 2006, contudo diversas serrações no Canadá reduziram a actividade, devido ao fortalecimento do CAD em relação ao USD e à deterioração de preços no sector das madeiras. O mercado de painéis derivados de madeira do Brasil registou um forte crescimento em 2006, suportado por uma envolvente macro-económica mais estável, sobretudo com a inflação mais controlada, a redução das taxas de juro, a diminuição do desemprego e a progressão gradual do rendimento médio. O forte crescimento do volume de vendas foi sentido nos mercados de MDF e de pavimentos (flooring) e o clima generalizado de preços manteve-se relativamente estável, com algumas melhorias nos preços de MDF. A procura no mercado da África do Sul manteve-se em linha com a verificada em 2005, contudo as autorizações para construção residencial registaram uma tendência negativa, que contrasta com as autorizações para construção não-residencial, as quais aumentaram em 2006 face ao ano anterior. Quatro aumentos consecutivos das taxas de juro induziram uma desaceleração no consumo privado e no mercado residencial. O ZAR desvalorizou ao longo do ano, perdendo 18% em relação ao USD e 22% face ao Euro. A procura local de painéis derivados de madeira foi forte, contudo a capacidade está actualmente limitada, levando a que as quotas de mercado se tenham mantido relativamente estáveis. O risco de importações para a África do Sul através de empresas sul-americanas diminuiu, uma vez Pág. 9 de 53 que elas próprias também se encontravam com constrangimentos em termos de capacidade disponível. Com excepção da linha danificada no Canadá, o desempenho industrial nos três países foi bom. Em particular, no Brasil, a capacidade de utilização aumentou para 88% em 2006, comparada com 72% em 2005, o que conduziu a uma melhoria significativa na eficiência industrial complementada por uma evolução favorável de alguns dos custos variáveis mais importantes, sobretudo do preço da madeira. A utilização da capacidade na África do Sul foi, mais uma vez, muito alta em 2006, 99%, contudo tanto os custos dos químicos como da madeira aumentaram significativamente, afectando, deste modo, as margens operacionais. Em 2006, iniciámos o investimento na nova linha de aglomerado de partículas na fábrica de White River, na África do Sul. A construção da nova linha está a decorrer de acordo com o plano e estima-se que arranque no 2º trimestre de 2007. Resto do Mundo Volume de Negócios e Margem EBITDA Recorrente 95 96 86 89 76 32,7% 31,5% 21,5% 21,0% 4Q05 1Q06 26,8% 2Q'06 3Q'06 4Q'06 O Volume de Negócios no “Resto do Mundo” (RdM) foi de 347 milhões de euros, apresentando um crescimento nulo em relação a 2005. Devido ao incêndio na linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá, os volumes vendidos em 2006 apresentaram uma redução significativa neste país, quando comparados com 2005. O EBITDA recorrente aumentou em 18% para 96 milhões, o que representa uma margem do Volume de Negócios de 28%, contudo tal reflecte a combinação de um melhor desempenho no Brasil e uma maior margem relativa no Canadá, em consequência do volume de negócios ser inferior e da contabilização da indemnização do seguro por interrupção de actividade. 2.3. Actividade Financeira A nossa actividade cresceu, de forma significativa, em 2006, conduzida pelo crescimento dos volumes e preços e pelo alargamento da base de activos, resultante das aquisições da Hornitex e da Darbo. Como tal, e de modo a ser possível comparar o desempenho de 2006 com o de 2005, é importante ter em consideração quatro efeitos importantes: (i) a aquisição de activos da Hornitex na Alemanha, que estão consolidados nas nossas contas a partir de 1 de Julho de 2006; (ii) a aquisição da Darbo em França, consolidada a partir de 30 de Setembro; (iii) o contributo da unidade de Eiweiler para a parceria a 50% com a Tarkett, que Pág. 10 de 53 foi formalizada a 29 de Setembro e (iv) o incêndio na linha de aglomerado de partículas na fábrica do Canadá, a 17 de Abril de 2006. (milhões euros) Volume de negócios consolidado Outros Proveitos Operacionais EBITDA EBITDA excluindo items não-recorrentes Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes Amortizações e depreciações Resultados Operacionais Encargos Financeiros Líquidos Resultados antes de Impostos Impostos Resultados Liquidos do Exercicio após minoritários 4T'05 3T'06 4T'06 377 19 44 42 431 46 75 57 495 36 61 71 11,0% 13,3% 14,3% (27) 21 (13) 7 (6) 2 (27) 37 (18) 19 (11) 6 (31) 36 (17) 19 (0) 17 4T'06 / 4T'05 4T'06 / 3T'06 31% 89% 41% 70% 15% (21%) (18%) 23% 17% 73% 28% 153% (93%) 725% 16% (2%) (8%) 2% (96%) 177% 2005 2006 1.465 64 208 183 1.699 119 234 223 12,5% 13,1% (102) 108 (44) 64 (28) 36 (108) 120 (68) 52 (19) 32 % variação 06/05 16% 87% 13% 22% 6% 11% 54% (19%) (33%) (11%) O Volume de Negócios Consolidado foi de 1.699 milhões de euros em 2006, comparado com 1.465 milhões de euros em 2005. Destes, 164 milhões de euros foram gerados pela mudança do perímetro de consolidação, com a inclusão das unidades adquiridas à Hornitex, que contribuíram com 6 meses de actividade e com a aquisição da Darbo, que contribuiu com 3 meses. Fazendo os ajustes respectivos, o Volume de Negócios Consolidado aumentou em 5%, em 2006, para 1.536 milhões de euros, numa base comparável. A tendência global, sentida em todas as nossas fábricas, com um maior ou menor grau de incidência, foi o aumento dos preços das matérias-primas. O ano de 2006 ficou marcado pelo forte aumento dos preços do petróleo, que afectaram os custos das matérias-primas, em particular dos transportes e das resinas. O custo da madeira em certas regiões aumentou de forma significativa, nomeadamente na Europa Central, conduzido pela procura concorrente por parte de unidades de produção de energia a biomassa e pela utilização de madeira como fonte doméstica de aquecimento. O EBITDA Recorrente Consolidado foi de 223 milhões de euros, o que representa uma margem EBITDA de 13,1%. O EBITDA total comparável, ajustado pelo efeito de consolidação da Hornitex e da Darbo, foi de 215 milhões de euros, superior em 17% a 2005. Os itens não-recorrentes foram, em 2006, de 11 milhões de euros: estes incluem um efeito positivo de 18 milhões de euros, relativo à contribuição dos activos de Eiweiler para a parceria (joint-venture) com a Tarkett, sendo parcialmente compensado pelos encargos de cerca de 9 milhões de euros, com a reestruturação dos activos adquiridos à Hornitex. Volume de Negócios Consolidado e Margem EBITDA Recorrente 495 431 377 398 375 13,7% 12,0% 11,6% 4Q05 1Q06 2Q06 14,3% 13,3% 3Q06 4Q06 Pág. 11 de 53 Em 2006, as Amortizações foram de 108 milhões de euros, 10,4 milhões de euros dos quais estão relacionados com a amortização dos activos da Hornitex e da Darbo. As aquisições da Darbo e dos activos da Hornitex, no 3º trimestre de 2006, foram contabilizados pelo seu valor de aquisição. No 4º trimestre de 2006, o preço de aquisição foi alocado entre os activos respectivos, tendo por base avaliações do seu justo valor, de acordo com as normas internacionais de contabilidade relativamente a combinações empresariais (IFRS3). Desta forma, foi registado um Goodwill negativo de 19,6 milhões de euros, o qual foi levado a resultados. Em termos de resultados, este efeito foi compensado por custos de reestruturação, no valor de 20,2 milhões de euros (8,6 milhões de euros registados como custos com pessoal e 11,6 milhões de euros registados como provisões). Os Resultados Operacionais (EBIT) aumentaram para 120 milhões de euros, comparados com 108 milhões de euros em 2005. Em 2006, os Encargos Financeiros Líquidos foram de 68 milhões de euros, comparados com 44 milhões de euros em 2005 e são compostos por: Milhões de Euros Juros Líquidos Perdas Cambiais e Custos com Operações de Cobertura de Risco Descontos Financeiros Líquidos e Outros Encargos Financeiros Líquidos. Encargos Financeiros Líquidos 2005 (-30,6) 10,1 2006 (-37,3) (-4,3) (-23,7) (-26,1) (-44,1) (-67,8) O aumento dos Juros Líquidos resulta da combinação do nível mais elevado da dívida bruta e da conjuntura de subida das taxas de juro. O valor negativo das Perdas Cambiais e Custos com Operações de Cobertura de Risco de 4,3 milhões de euros, que contrasta com o valor positivo de 10,1 milhões de euros em 2005, justifica-se pela evolução negativa das taxas de câmbio em 2006, sobretudo em termos de ZAR/Euro, enquanto que, em 2005, a evolução foi favorável. Em 2006, os Encargos com Impostos foram de 18,7 milhões de euros, comparados com 27,8 milhões de euros em 2005 e repartem-se entre Impostos Correntes e Impostos Diferidos, a saber: Milhões de euros Imposto Corrente Impostos Diferidos Impostos totais 2005 8,4 19,4 27,8 2006 14,1 4,6 18,7 Em 2006, em resultado do aumento da rentabilidade operacional e dos Encargos Líquidos Financeiros mais negativos, a Sonae Indústria gerou Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis a accionistas, no valor de 32 milhões de euros, o que compara com 36 milhões de euros em 2005. Em 2006, o Investimento1 foi de 312 milhões de euros, dos quais as principais componentes foram a aquisição de activos da Hornitex, a aquisição da Darbo e o projecto de expansão em White River. No final de 2006, o Fundo de Maneio era de 279 milhões de euros, o que compara com 233 milhões de euros no final de 2005. As necessidades adicionais de Fundo 1 Variação do Activo Imobilizado Bruto Pág. 12 de 53 de Maneio incorporadas no Balanço com a aquisição dos activos da Hornitex e da Darbo foram de 49 milhões de euros. Activos Não Correntes Imobilizações Corpóreas Goodwill Impostos Diferidos Activos Outros Activos Não Correntes Activos Correntes Existências Clientes Caixa e Investimentos Outros Activos Correntes Total do Activo Capitais Próprios Interesses Minoritários Capitais Próprios+ Interesses Minoritários Endividamento Financeiro CP MLP Fornecedores Outros Passivos Total do Passivo Total do Passivo, Capitais Próprios e Interesses Minoritários % variação 2006 / 2005 2005 2006 1.241,6 1.128,0 44,5 52,7 16,5 560,9 164,0 239,9 119,9 37,2 1.802,5 1.360,3 1.234,6 51,1 60,0 14,6 795,7 214,0 290,2 194,1 97,4 2.156,0 10% 9% 15% 14% (11%) 42% 30% 21% 62% 162% 20% 483,5 45,0 528,5 520,0 28,1 548,1 8% (37%) 4% 753,7 89,1 664,7 183,4 336,9 1.274,1 943,0 140,9 802,1 258,8 406,0 1.607,8 25% 58% 21% 41% 21% 26% 1.802,5 2.156,0 20% Em comparação com 2005, a Dívida Líquida aumentou de forma significativa, em consequência das aquisições realizadas e do projecto de expansão de White River. O impacto total destas aquisições está incluído no Balanço, contudo o impacto na Demonstração de Resultados reflecte apenas 6 meses de funcionamento das unidades adquiridas à Hornitex e 3 meses de funcionamento da Darbo, uma vez que estas foram consolidadas a 1 de Julho de 2006 e a 30 de Setembro de 2006, respectivamente. Este efeito assimétrico conduziu a uma deterioração temporária dos rácios financeiros. No final de 2006, a Dívida Líquida era de 749 milhões de euros, o que resultou num rácio de Dívida Líquida / EBITDA de 3,2. O Endividamento Bruto aumentou de 751 milhões de euros em 2005 para 943 milhões de euros em 2006. 2.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do grupo Sonae Indústria, é responsável por definir as directrizes estratégicas para o grupo, gerir as participações e monitorizar a actividade das suas subsidiárias. Entre as várias actividades, a sociedade é responsável pela função financeira global, alocando fundos, para investimento e para necessidades de tesouraria das suas subsidiárias. Durante 2006, as principais operações financeiras foram: a) b) c) Dissolução da empresa Socelpac SGPS, SA, detida na totalidade e que estava inactiva; Injecção de fundos no valor de 156.753,44 euros na Maiequipa SA, para cobrir prejuízos acumulados; Venda à Tafisa SA de todas as acções detidas na Glunz AG, no âmbito do processo de exclusão de cotação, que permitiu à Glunz AG sair da Bolsa de Valores de Frankfurt, por 48.000,00 euros; Pág. 13 de 53 d) Capitalização com 700.000,00 euros da Sonae Serviços de Gestão, SA, o centro de serviços partilhados do Grupo Sonae Indústria; e) A 25 de Janeiro de 2006, a Sonae Indústria assinou um acordo de Papel Comercial até 100.000.000 de euros com diversas instituições financeiras, o qual vence a 27 de Janeiro de 2016. A 31 de Dezembro de 2006, o montante em dívida era de 60.950.000 euros, relativo a uma emissão de 12 de Dezembro de 2006, a qual se vence a 11 de Janeiro de 2007. A taxa de juro para esta emissão foi de 3,953 %. f) Empréstimo obrigacionista, no valor de 50.000.000 de euros, emitido a 28 de Março de 2006. A emissão (Sonae Indústria 2006/2014) é reembolsável no prazo de oito anos. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 87,5 pontos base e os juros são pagos, duas vezes por ano, a 28 de Março e a 28 de Setembro; g) Empréstimo obrigacionista, no valor de 50.000.000 de euros, emitido a 3 de Julho de 2006. A emissão (Sonae Indústria 2006/2013) é reembolsável no prazo de sete anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar, em parte ou na totalidade, o montante em dívida, na data de pagamento de qualquer juro, a partir de Julho de 2011, inclusive. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 86 pontos base e os juros são pagos, duas vezes por ano, a 3 de Janeiro e a 3 de Julho; h) Empréstimo obrigacionista, no valor de 50.000.000 de euros, emitido a 2 de Agosto de 2006. A emissão (Sonae Indústria 2006/2014 - segunda emissão) é reembolsável no prazo de oito anos. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 88 pontos base e os juros são pagos duas vezes por ano, a 2 de Fevereiro e 2 de Agosto. A actual Sonae Indústria, SGPS, SA resulta do processo de cisão-fusão e fusão da Sonae Indústria da Sonae SGPS, SA, que ficou concluído a 15 de Dezembro de 2005. As 126.510.092 acções da nova Sonae Indústria, SGPS, SA, atribuídas aos accionistas da Sonae SGPS, SA e as 9.322.350 acções atribuídas à Sonae SGPS, SA, no âmbito deste processo, foram admitidas à cotação na Euronext Lisbon, a 20 de Janeiro de 2006. No dia 28 de Julho de 2006, a Sonae Indústria, SGPS, SA anunciou uma oferta pública de aquisição sobre 39.546.174 acções da Tableros de Fibra, SA (Tafisa), detidas por accionistas minoritários, a um preço de oferta de 1,54 euros por acção. A exclusão da Bolsa de Madrid foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária de Accionistas, a 13 de Setembro de 2006 e o pedido formal para registo da oferta pública foi entregue à Comision Nacional del Mercado de Valores (CNMV - a Entidade Reguladora do Mercado de Valores Mobiliários em Espanha), a 12 de Dezembro de 2006. Esta transacção foi autorizada pela CNMV no dia 13 de Abril de 2007. 2.5. Acções Próprias A sociedade não adquiriu, nem alienou acções próprias durante o exercício. À data de 31 de Dezembro, a sociedade não detinha acções próprias. 2.6. Proposta de Aplicação de Resultados A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do grupo, com base nas contas individuais, gerou um resultado líquido no exercício de 2006 de 25,6 milhões de euros. O Conselho de Administração irá propor, na Assembleia Geral de Accionistas, que não sejam pagos dividendos, de modo a permitir o reforço dos Capitais Pág. 14 de 53 Próprios e mitigar o aumento do endividamento resultante das aquisições efectuadas ao longo de 2006, e que o Resultado Líquido seja aplicado como segue: Euros Reservas Legais Reservas Livres Proposta de Dividendos 2.7. 2006 1.280.144,20 24.322.739,80 0,00 Perspectivas As nossas expectativas para 2007 são positivas, no que respeita ao desempenho operacional, em termos de volumes de vendas e preços de mercado, nas nossas principais áreas geográficas, embora se mantenha a pressão sobre os preços da madeira e resinas. Continuaremos a focalizar-nos no aumento da rentabilidade dos nossos activos actuais, com o intuito de aumentar as eficiências de produção e de processo, apoiados na inovação contínua a todos os níveis da organização. Em 2007, será dada prioridade à integração dos activos adquiridos em 2006, ao arranque da nova linha de produção na África do Sul, no 2º trimestre de 2007, e à retoma da produção da Linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá, calendarizada para o 3º trimestre de 2007. 2.8. Política de Dividendos Nos anos mais recentes, a Sonae Indústria não tem distribuído dividendos, tendo optado por reforçar o balanço, devido à deterioração significativa dos capitais próprios resultante das perdas acumuladas até 2003. Face ao reforço da estrutura financeira verificado entretanto e ao facto de a Sonae Indústria estar a gerar resultados positivos, irá ser proposta uma política de distribuição de até 50% dos Resultados Líquidos atribuíveis aos accionistas da Sonae Indústria. Todos os anos, a percentagem real de distribuição de resultados a propôr terá em consideração este objectivo de distribuição de 50% dos resultados e as oportunidades de investimento que o Conselho de Administração planeie executar no futuro próximo. 2.9. Agradecimentos Agradecemos a todos os colaboradores a sua dedicação contínua à Sonae Indústria, ao longo do ano. O empenho de todos e a relação sólida e duradoura com os nossos clientes, fornecedores e comunidades locais contribuíram para que a Sonae Indústria se transformasse num dos líderes mundiais do sector dos painéis derivados de madeira. Pela nossa parte, reafirmamos o compromissso assumido pela equipa de gestão, em optar sempre pelas melhores práticas de gestão e uma cultura de sustentabilidade. Os nossos agradecimentos são extensíveis a todos os accionistas, investidores e instituições financeiras, pela confiança no valor e potencial da Sonae Indústria e pelo apoio constante à nossa estratégia de crescimento, enquanto líder multi-regional na produção de painéis derivados de madeira. Gostaríamos ainda de manifestar o nosso reconhecimento aos Auditores Externos, pelos seus préstimos ao longo do exercício. Pág. 15 de 53 Maia, 19 de Abril de 2007 O Conselho de Administração, _________________________ Belmiro de Azevedo _________________________ Álvaro Cuervo _________________________ Ángel Altozano _________________________ Paulo Azevedo _________________________ Per Knuts _________________________ Thomas Nystén _________________________ Carlos Bianchi de Aguiar _________________________ Christian Schwarz Pág. 16 de 53 _________________________ Rui Correia _________________________ José Antonio Comesaña _________________________ Louis Brassard Pág. 17 de 53 Relatório Ambiental e Social 1. 1.1. Introdução Enquadramento da Actividade A Sonae Indústria é um líder mundial na produção de painéis derivados de madeira (a sua actividade principal), detendo 34 fábricas, distribuídas por 4 continentes. A Sonae Indústria ambiciona continuar a crescer, de forma sustentável, mantendo a liderança no sector e gerando uma maior rendibilidade, apoiada num balanço sólido. 1.2. Uma História de Crescimento A primeira fábrica foi instalada, em 1959, no Norte de Portugal. Numa fase inicial, crescemos essencialmente através da aquisição de operadores locais no mercado português. Os primeiros passos na internacionalização foram dados no Reino Unido, com a aquisição da Spanboard, em Coleraine, na Irlanda do Norte, em 1989, e mais tarde, em 1993, adquirimos uma participação no Grupo Tafisa, o qual detinha operações em Espanha e no Canadá. A restante década de 90 caracterizou-se pela aquisição de outras empresas e a realização de investimentos de raiz no Brasil, Reino Unido, África do Sul e Canadá. Em 1998, adquirimos o Grupo alemão Glunz e, desta forma, passámos a integrar fábricas na Alemanha e França. Em 2001, a nossa capacidade produtiva era já superior a 8 milhões de m3, o que compara com 5,3 milhões de m3 em 1999. Mais recentemente, em 2006, voltámos a aumentar a capacidade produtiva instalada para 10 milhões de m3, com a aquisição de um grande operador alemão, a Hornitex, e de uma fábrica em Linxe, no Sudoeste de França. Pág. 18 de 53 SONAE INDÚSTRIA: CAPACIDADE DE PAINÉIS CRUS milhões m 12,0 10,0 10,0 8,3 6,9 8,0 6,0 3 7,4 7,3 7,3 7,6 1,7 1,7 1,7 1,8 5,7 5,6 5,6 5,8 2002 2003 2004 2005 1,8 1,7 5,3 1,7 0,8 8,2 4,0 2,0 6,6 5,2 4,5 0,0 1999 2000 2001 Europa 1.3. 2006 Resto do Mundo Valores e Cultura Para compreender melhor a realidade actual da Sonae Indústria, importa sublinhar a grande diversidade cultural presente nas nossas operações, resultante do facto de sermos uma organização que cresceu por via da consolidação de várias culturas empresariais, provenientes das diversas áreas geográficas em que operamos. Pensamos ter sido bem sucedidos na difusão dos valores, da cultura Sonae e do “modo de fazer” da Sonae, não obstante estarmos conscientes da importância de manter a mente aberta para apreender e beneficiar do conhecimento e experiência dos novos colaboradores, que, ao longo dos anos, se têm juntado à nossa organização. A cultura de valores da Sonae, cuja origem reside nos valores do grupo Efanor/Sonae, é relativamente informal, porém está intrinsecamente presente em todas as nossas acções diárias. Transparency Transparência Loyalty and Lealdade e Rigour Rigor Consciência Environmental Ambiental Awareness Abertura à to Openness Sociedade Society Readiness for Disponibilidade Change para a Mudança Leadership Liderança Independence Independência Responsibilidade Entrepreneurial Cultura Social Social Culture Responsibility Empresarial Social Consciência Conscience Social Trust Confiança Ethics Ética Responsibility Independence Independência Responsabilidade Towards os from facePolitical ao Poder com Employees Power Político Colaboradores Igualdade no Equality Tratamento Career Desenvolvimento Development Profissional Cooperation Cooperação Segurança Safety O nosso sistema de valores assenta em quarto pilares: a promoção do espírito empreendedor; práticas empresariais socialmente responsáveis; um compromisso permanente para com os nossos colaboradores; e independência da influência do poder político. O sucesso do nosso crescimento e capacidade de criação de valor assenta no Pág. 19 de 53 espírito empreendedor e na capacidade de incorporar a mudança através da inovação, ao nível de produtos e de processos. Diariamente, os nossos gestores são desafiados a desenvolver as suas capacidades de liderança a todos os níveis da organização, e competenos fornecer-lhes os instrumentos e a motivação suficientes para estimular o desenvolvimento do seu talento, nomeadamente através de programas de formação profissional e académicos, um sistema de avaliação de desempenho e desenvolvimento de carreira sustentado em métricas de avaliação de desempenho e um ambiente profissional estimulante e saudável. Procuramos salvaguardar boas relações com as autoridades reguladoras e governamentais, relevantes para os nossos vários mercados, porém mantemo-nos independentes de qualquer tipo de influência política. No âmbito do nosso compromisso de comunicar a sustentabilidade na Sonae Indústria, estamos na fase de formalização da nossa posição face a questões de ética no trabalho, através da elaboração de um código de conduta. Assim, estaremos em condições de comunicar a sua implementação em futuros relatórios de sustentabilidade. 1.4. Governo da Sociedade e Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC) É nossa ambição assumirmos uma posição de referência em termos de boas práticas de governo corporativo. Para tal, implementámos um conjunto de normas e de estruturas de governo societário (detalhes sobre a composição, descrição de funções e actividade dos nossos órgãos sociais e processos encontram-se na secção dedicada ao Governo da Sociedade neste relatório anual de contas). A Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente deriva do Conselho de Administração. Foi constituído em 2004 e é responsável pela análise e acompanhamento dos impactos da nossa actividade nas dimensões económica, ambiental e social da sustentabilidade. É também responsável pela revisão e aconselhamento do Conselho de Administração sobre a informação e comunicação destas matérias, a ser incluída nos relatórios e contas anuais e trimestrais. Foi também este órgão que lançou o desafio de publicarmos o primeiro relatório de sustentabilidade em 2007. 1.5. Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável Nos últimos anos, no que respeita a sustentabilidade, apresentámos progressos notórios, nomeadamente através da criação de funções transversais corporativas responsáveis por Higiene e Segurança, Ambiente e Eco-Eficiência e Gestão de Risco. Em 2006, o compromisso da Comissão Executiva para com a sustentabilidade foi reforçado com a aprovação e assinatura da política global de Higiene e Segurança, durante a reunião anual interna de gestores de topo da Sonae Indústria, provenientes de todas as regiões em que operamos. Também em 2006, renovámos a nossa política ambiental, reforçando o nosso empenho em áreas críticas, tais como a utilização de fontes sustentáveis para aprovisionamento de matérias-primas lenhosas e a adopção de princípios de desenvolvimento sustentável e de eco-eficiência em todas as nossas práticas de gestão. Pág. 20 de 53 Enquanto parte integrante do Grupo Sonae, em 2004, a Sonae Indústria tornou-se signatária do “Global Compact”, subscrevendo todos os princípios aí defendidos. Daqui para a frente, na elaboração do relatório de sustentabilidade, iremos comunicar a nossa abordagem a estes princípios. De seguida, apresentamos, de forma breve, o trabalho já efectuado. 2. Responsabilidade Ambiental Esta secção irá descrever os aspectos mais relevantes da implementação da Política Ambiental da Sonae Indústria. Os principais desenvolvimentos em 2006 foram: aprofundar a integração da gestão ambiental nas operações e o desenvolvimento de uma abordagem para a elaboração de Diagnósticos Ambientais Corporativos (DAC). Estes diagnósticos incorporam uma análise ao sistema de informação ambiental, no sentido de melhorar a qualidade e fiabilidade dos dados. Nesta secção, irá ser apresentada uma síntese dos principais indicadores. 2.1. Sistemas de Gestão O desenvolvimento e implementação de sistemas integrados de gestão na Sonae Indústria tem sido um esforço contínuo, nos últimos anos. Em nosso entender, a gestão da qualidade é já um pré-requisito para uma actividade, que opera num sector tão normalizado como é o nosso. Relativamente à gestão ambiental, desenvolvemos sistemas ao nível da unidade fabril, os quais servem de base ao desenvolvimento e implementação da nossa política ambiental. A integração destes sistemas com a gestão da qualidade é fomentada, para melhorar a eficiência e minimizar o trabalho administrativo. Os nossos sistemas de gestão de qualidade e ambiental foram certificados por entidades independentes, apresentando-se, de seguida, a síntese da nossa situação actual (a 31 de Dezembro de 2006, com os objectivos para 2007 assinalados entre parêntesis): Pág. 21 de 53 Qualidade Ambiente Cadeia de Responsabilidade dos produtos florestais ISO 9001 ISO 14001 PEFC FSC Maia* 1 Mangualde 1 (2007) (2007) Oliveira do Hospital 1 1 (2007) Sines** 1 1 Não aplicável Betanzos 1 1 Linares (Fev2007) Solsona 1 1 Valladolid 1 1 Linxe 1 1 Auxerre 1 1 Châtellerault 1 1 Le Creusot 1 1 (Jan2007) 1 1 1 (Jan2007) 1 Lure St. Dizier Ussel Não aplicável (2007) 1 Pág. 22 de 53 Meppen 1 1 1 1 Eiweiler 1 1 1 1 Nettgau 1 1 1 Kaisersesch 1 1 1 Horn 1 (2007) 1 Beeskow 1 (2007) 1 Duisburg 1 (2007) 1 Knowsley 1 1 1 Coleraine 1 Panbult 1 1 White River 1 1 George 1 1 Lac-Mégantic 1 1 Piên 1 (2007) 1 1 * unidade de produção de HPL ** unidade de produção de resinas A Sonae Indústria assumiu o compromisso de utilizar, de forma sustentável, os recursos florestais, principalmente a madeira – a nossa matéria-prima por excelência. Sempre que tal se revele importante nos mercados em que operamos, procuramos obter certificação independente das nossas práticas de aprovisionamento de produtos florestais. Desta forma, procuramos demonstrar que as nossas matérias-primas derivadas de madeira são oriundas de fontes geridas de forma sustentável. Pág. 23 de 53 Existem dois sistemas principais de certificação da gestão florestal sustentável e da cadeia de responsabilidade: PEFC, Programme for the Endorsement of Forest Certification schemes e FSC, Forest Stewardship Council. Vinte das nossas unidades produtivas certificaram já as suas cadeias de responsabilidade de produtos florestais. Onze unidades obtiveram certificação ISO 14001 e estamos a trabalhar para que mais 6 unidades sejam certificadas em 2007. Diagnósticos Ambientais Corporativos Em Julho de 2006, a Comissão Executiva da Sonae Indústria aprovou a abordagem global para a elaboração de Diagnósticos Ambientais Corporativos (DAC), os quais incluem a avaliação exaustiva do cumprimento da legislação ambiental, fábrica a fábrica. Os DAC têm três componentes principais: • Uma avaliação do Sistema de Gestão Ambiental da unidade, no sentido de identificar os pontos fortes ou boas práticas a ser partilhadas com o resto do Grupo e os pontos fracos ou necessidades de melhoria. Nesta fase do diagnóstico, são usadas as melhores práticas internacionais, em termos de protocolos e procedimentos de auditoria ambiental. • A verificação das metodologias empregues no cálculo ou medição dos Indicadores Ambientais mais relevantes. • Uma avaliação exaustiva do cumprimento da legislação ambiental, fábrica a fábrica (sendo utilizados listas de verificação específicas para cada fábrica). DIAGNÓSTICOS AMBIENTAIS CORPORATIVOS Monitorização do progresso e implementação dos SGA Identificando, ao mesmo tempo, as melhores práticas, os pontos fortes e os fracos Revisão das metodologias para estruturação dos Indicadores-chave Ambientais Avaliação exaustiva do cumprimento da legislação ambiental As obrigações legais incluídas nas listas de verificação serão revistas anualmente, de modo a assegurar a sua actualização com a legislação nova ou emergente. Estas listas de verificação foram preparadas, tendo por objectivo servir de ferramenta à verificação do cumprimento legal, de acordo com os requisistos da norma ISO14001 para sistemas de gestão ambiental. Os DAC são uma das principais fontes de actualização dos planos de acção de EcoEficiência ao nível das fábricas. Estes planos de médio, longo-prazo incorporam todos os investimentos e custos necessários à melhoria da eco-eficiência em cada unidade fabril. Pág. 24 de 53 2.2. Desempenho / Eco-eficiência (KPIs) Os principais indicadores que avaliam o desempenho em termos de eco-eficiência apresentam-se nos gráficos abaixo. Será fornecida informação mais detalhada sobre a sua evolução, aquando da publicação do Relatório de Sustentabilidade 2006 da Sonae Indústria. Consumo de madeira por metro cúbico produzido (ton seca/m 3) 0,8 Consumo de electricidade por metro cúbico produzido (kWh/m 3) 200 175 0,7 150 0,6 125 100 0,5 2006 2005 2006 2004 2005 2004 Custos com água por metro cúbico produzido (euro/m 3) Custos com resíduos por metro cúbico produzido (euro/m 3) 0,4 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 2006 2005 2006 2004 Consumo de água por metro cúbico produzido (m 3/m3) 2004 Resíduos gerados por metro cúbico produzido (kg/m 3) 0,6 80,0 0,5 60,0 0,4 40,0 0,3 20,0 0,2 2005 0,0 2006 2005 2004 2006 2005 2004 Pág. 25 de 53 Consumo de madeira por tipo, 2006 (vs 2005) 100% 12% 25% 26% 38% 80% 48% 33% 47% 50% 64% 60% Rolaria 88% 60% 52% 40% Subprodutos 88% 39% 24% 22% 19% 17% TOTAL 2006 TOTAL 2005 Reciclados 35% 20% 15% 43% 51% 13% 15% 12% 12% França Alemanha Canadá Brasil 53% 0% Portugal 3. Espanha Reino Unido África do Sul Responsabilidade para com os Nossos Colaboradores Nesta secção, apresentamos os eventos e indicadores mais relevantes sobre os nossos colaboradores e aspectos de higiene e segurança no ambiente de trabalho. 3.1. Higiene e Segurança no Trabalho A higiene e segurança dos nossos colaboradores são valores fundamentais para a Sonae Indústria. Em 2006, realizámos um diagnóstico exaustivo de higiene e segurança. Não obstante o aumento do nosso esforço nesta área, persistem abordagens diferentes entre as nossas fábricas e registaram-se níveis diferentes de desempenho de país para país. De forma a harmonizar o nosso desempenho, desenvolvemos Normas Corporativas de Higiene e Segurança no trabalho, o que reflecte o nosso empenho e preocupação com estas áreas. Lamentamos informar que, e apesar de todos estes nossos esforços, ocorreram 6 acidentes fatais em 2006, envolvendo 2 colaboradores da Sonae Indústria e 4 colaboradores de empresas subcontratadas. Ferimentos graves e acidentes fatais são uma fonte de grande preocupação e todos os incidentes graves ocorridos são objecto de um processo de investigação exaustivo e comunicados à Comissão Executiva. Desde logo são tomadas medidas correctivas e os processos de segurança são melhorados, existindo sempre a preocupação de partilhar a aprendizagem com toda a organização. Realizámos um road show sobre Higiene e Segurança no trabalho, através do qual visitámos todos os países em que operamos, com o propósito de apresentar as Normas Corporativas e para assegurar que todos os nossos gestores estão conscientes da nossa estratégia e das suas implicações para as fábricas. Ao longo das sessões, foi dada formação sobre as Normas e foram identificadas as principais lacunas face às mesmas, em cada fábrica. O processo de formação facilitou a formulação de planos de acção por fábrica, que servirão de base ao desenvolvimento de procedimentos e práticas de trabalho, no sentido de assegurar o cumprimento integral das Normas Corporativas até 2010. Pág. 26 de 53 ROAD SHOWS Número Participantes (Gestores e Supervisores) Número de horas de formação/informação 20 230 5.364 Em 2006, foram concretizadas mais de 110 mil horas de formação, a nível mundial, das quais 26% foram dedicadas a programas específicos de higiene e segurança no trabalho. 2006 Absentismo (% horas de trabalho) 4,0% Formação (milhares de horas) 110 Formação em Higiene e Segurança (em % de 26% horas de formação) % horas perdidas por acidentes 0,5% 2005 5,0% 80 24% 2004 4,3% 72 27% 2003 4,8% 67 19% 0,6% 0,8% 0,8% Em 2006, introduzimos novos indicadores corporativos de desempenho, para acompanhar o grau de cumprimento das Normas. Em 2007 e 2008, serão desenvolvidas acções corporativas para apoiar e controlar a implementação das Normas, tais como: • Ferramentas de auto-avaliação de controlo; • Visitas de acompanhamento de Higiene e Segurança no trabalho, no sentido de apoiar a implementação das Normas e partilhar informação, aconselhar e proporcionar formação; e • Verificações para validar o grau de implementação e cumprimento das Normas de Higiene e Segurança. 3.2. Colaboradores Os valores e princípios da Sonae Indústria respeitam os Direitos Humanos internacionais e, até à data, nunca foi registada qualquer reclamação por participação ou cumplicidade em ofenças aos direitos humanos. A Sonae Indústria não participa em qualquer tipo de trabalhos forçados ou obrigatórios ou em discriminação laboral e a idade mínima de contratação é de 18 anos. A 31 Dezembro de 2006, a Sonae Indústria empregava 7.049 pessoas (86% homens / 14% mulheres), mais 30% do que no ano anterior, por força, principalmente, da aquisição da Hornitex (1.369 colaboradores) e da Darbo (150 colaboradores). Em 2007, continuará o desafio de integração dos novos colaboradores e de melhoria da produtividade. Em 2006, lançámos o primeiro “Inquérito de Clima Social”, o qual obteve uma taxa de participação de 60%. Comunicámos os resultados do inquérito a todos os colaboradores envolvidos e reiterámos o compromisso da Comissão Executiva para com a melhoria contínua nas áreas em que o estudo revelou necessidade de intervenção. Em Espanha chegou-se a um acordo salarial com os representantes dos colaboradores, o qual é válido para o período de 2006-09 (2006-08 no caso da fábrica de Valladolid). Foi ainda iniciado, em França, um processo de harmonização das compensações e benefícios dos colaboradores entre as diferentes fábricas. No Canadá, concluiu-se, com sucesso, as negociações com os representantes dos colaboradores, tendo-se chegado a um acordo salarial válido até 2011. Na África do Sul, projectos de investimento social corporativo, Pág. 27 de 53 nomeadamente em áreas como o ensino, a higiene e segurança no ambiente de trabalho (HIV / SIDA), estiveram na ordem do dia. A maioria destes projectos está em curso ao longo de 2007 e têm um prazo total de 2 a 3 anos. Alcançaram-se também resultados positivos no recrutamento de pessoas anteriormente menos privilegiadas (previously disadvantaged individuals - PDI's), o que, em 2006, representou mais de 40% das novas contratações. Colaboradores por género e idade, no final de 2006: Idade Homens Mulheres Total <= 23 anos 3% 1% 4% 24 a 29 anos 9% 3% 12% 30 a 39 anos 24% 5% 29% 40 a 49 anos 30% 3% 33% 50 a 59 anos 18% 2% 19% => 60 anos 2% 0% 2% Total 86% 14% 100% Colaboradores por antiguidade, no final de 2006: Antiguidade <= 1 anos 12% 2 a 5 anos 23% 6 a 10 anos 19% 11 a 15 anos 16% => 16 anos 30% Total 100% 4. Perspectivas Futuras Em 2006, decidimos produzir o primeiro relatório de sustentabilidade, a ser publicado no primeiro semestre de 2007. Desta forma, iremos emitir um documento que procurará comunicar, de forma transparente, os nossos valores, as nossas práticas de gestão e o nosso desempenho. O relatório irá apresentar as principais orientações da nossa estratégia de sustentabilidade para o futuro, especificando compromissos assumidos e respectivos planos de implementação. Estamos certos de que constituirá uma excelente oportunidade de comunicar, a todas as partes interessadas, o nosso progresso na implementação de boas práticas de gestão sustentável. Pág. 28 de 53 Relatório do Governo da Sociedade 0. Declaração de cumprimento A Sonae Indústria está empenhada no desenvolvimento e implementação de boas práticas de governo corporativo, que extravasam o cumprimento das obrigações regulamentadas. A Sonae Indústria está consciente de que um bom governo corporativo reduz o risco e cria valor para os accionistas. Uma boa governação deve incluir práticas responsáveis de gestão e uma preocupação global com temas ambientais, sociais e éticos. Actualmente, a Sonae Indústria cumpre todas as recomendações, excepto a 2, a 8, a 8-A e a 10-A das Recomendações para o Governo das Sociedades Cotadas, fixadas pela CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Relativamente à Recomendação 2, os estatutos da Sonae Indústria, actualmente, permitem aos accionistas votar por correspondência, em caso de alterações aos Estatutos e de eleições para os Órgãos Sociais. Na Assembeia Geral de Accionistas de 2007, vai ser apresentada uma proposta de alteração dos Estatutos, com vista a ser permitido o voto por correspondência relativamente a todas as matérias constantes da ordem de trabalhos da respectiva Assembleia Geral. No que respeita a Recomendação 8, a Sonae Indústria divulga a remuneração individual do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente Executivo, assim como a remuneração agregada dos Administradores Executivos e Não-Executivos. Esta decisão do Conselho de Administração assenta no facto de a divulgação da remuneração individual de todos os Administradores não ser uma prática genericamente aceite entre as empresas portuguesas. Para além disso, o Conselho de Administração entende que a divulgação actual é suficiente para avaliar separadamente a remuneração das principais componentes do Conselho de Administração: o Presidente do Conselho de Administração, o Presidente Executivo, a Comissão Executiva e os Administradores Não-Executivos. Relativamente à recomendação 8-A, na Assembeia Geral de Accionistas de 2007, vai igualmente ser apresentada uma proposta sobre a política de remunerações a aplicar aos órgãos sociais. A Sonae Indústria lançou um processo de desenvolvimento de uma estratégia de comunicação da sustentabilidade para 2007. A prática empresarial da Sonae Indústria alicerça-se em normas e procedimentos éticos sólidos, que, até à data, não foram formalmente elaborados e divulgados externamente. No âmbito desta estratégia, a Sonae Indústria irá desenvolver e disseminar, dentro da organização, o Código de Conduta da empresa, assim como os procedimentos para comunicar irregularidades, dando, deste modo, cumprimento ao estipulado na recomendação 10-A. Em consequência das alterações efectuadas ao Código das Sociedades Comerciais em 2006, o Conselho de Administração irá apresentar, na Assembleia Geral Anual de Accionistas de 2007, uma proposta de alteração aos Estatutos da sociedade, a qual irá incluir a adopção do denominado «modelo latino reforçado», como modelo de governo societário, passando assim a fiscalização da dociedade a ser exercida por um Conselho Fiscal e por um Revisor Oficial de Contas. Pág. 29 de 53 1. Órgãos de Gestão, Composição e Organização Conselho BOARD OFde Administração DIRECTORS Carlos Bianchi de Aguiar (CEO) Christian Schwarz(VP) Rui Correia (CFO) José Antonio Comesaña (COO) Louis Brassard (COO) EXECUTIVE Comissão Executiva COMMITTEE Centro deSERVICE SHARED Serviços Partilhados CENTRE Belmirode Azevedo Azevedo(Presidente) Álvaro CuervoGarcía CuervoGarcia Ángel García Altozano Paulo Azevedo Per Knuts Thomas Nystén Carlos Bianchi de Aguiar Christian Schwarz RuiCorreia Jos Antonio Comesaña José Louis Brassard 11 Administradores 6 Não-Executivos dos quais 4 Independentes 5 Executivos Centro Corporativo CORPORATE CENTRE Exportação EXPORT Península IBERIA Ibérica BRAZIL Brasil FRANCE França GERMANY Alemanha UNITED Reino KINGDOM Unido CANADA Canadá SOUTH África do Sul AFRICA 1.1. Composição e Organização do Conselho de Administração O Conselho de Administração da Sonae Indústria é composto por 11 administradores, eleitos na Assembleia Geral de Accionistas. O Conselho de Administração elege o Presidente. O número de Administradores Não-executivos (6) excede o número de Administradores Executivos (5); dos Administradores Não-executivos, 4 são Independentes, ou seja, não estão associados a grupos de interesse relacionados quer com a Sociedade, quer com o seu accionista de referência, para além de não terem interesses relevantes que possam interferir com a capacidade de exercer livremente a sua função. Estes Administradores independentes exercem uma influência importante no processo de tomada de decisões e no desenvolvimento da estratégia e da política da empresa e, como tal, o Conselho de Administração apresenta um equilíbrio notório entre o número de Administradores, que representam os accionistas de referência e o número de Administradores independentes. O mandato do Conselho de Administração é de três anos, com a possibilidade de reeleição. O mandato actual do Conselho de Administração é de 2006 a 2008. Todos os membros do Conselho de Administração foram designados, com efeitos a partir de 15 de Dezembro de 2005, data do registo da fusão da «antiga» Sonae Indústria - SGPS, SA na Sonae 3P - Panels, Pulp and Paper, SA e a redenominação desta última para Sonae Indústria, SGPS, SA, com a excepção de Rui Correia, que foi designado para o Conselho de Administração da Sonae 3P, a 22 de Julho de 2002. Tal como estipulado nos Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração da Sonae Indústria reúne trimestralmente e, adicionalmente, sempre que o Presidente ou dois dos seus membros o convoquem. Todas as decisões tomadas são registadas nas actas respectivas. Houve 8 reuniões do Conselho de Administração em 2006. O Conselho de Pág. 30 de 53 Administração apenas pode deliberar, se a maioria dos seus membros estiver presente ou representada e as decisões são tomadas por maioria dos votos presentes. Os membros do Conselho de Administração, actualmente, acumulam a função de membros do Conselho de Administração de outras sociedades, que estão listadas no Ponto 17 deste relatório. Funções anteriores, exercidas nos últimos 5 anos, estão também enumeradas no Ponto 18 deste relatório. O Conselho de Administração está mandatado para assegurar a gestão da empresa, de acordo com o objecto estipulado nos Estatutos. Actualmente, o Conselho de Adminsitração pode deliberar sobre o aumento do capital social até ao montante de dois mil milhões de euros, numa ou mais vezes, nos termos estipulados pela lei. Conselho de Administração da Sonae Indústria Belmiro de Azevedo (Presidente): Licenciatura em Engenharia Química Universidade do Porto; PhD da Harvard Business School e participou no Programa de Gestão Financeira da Universidade de Stanford; desde cedo, ocupou diversas funções no grupo Efanor/Sonae. É, actualmente, Presidente do grupo Sonae e membro de: «European Union Hong-Kong Business Cooperation Committee; do «International Advisory Board» da Allianz AG; do «International Advisory Board» da Harvard Business School. Foi diversas vezes condecorado, sendo de destacar: a «Encomienda de Numero de la Ordem del Mérito Civil» por Sua Majestade, D. Juan Carlos, Rei de Espanha; a «Ordem do Cruzeiro do Sul» pelo Presidente da República Federal do Brasil; a «Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique» pelo Presidente da República de Portugal; nomeação como «Honorary Fellow» pela London Business School e membro da «Order of Outstanding Contributors to Sustainable Development» pelo World Business Council for Sustainable Development. Álvaro Cuervo García (Independente): Pós-graduação em Estatística e Psicologia e PhD em Economia da Universidade de Madrid (Espanha). É professor universitário de Economia para Gestão Empresarial e foi Chefe do Departamento de Gestão Empresarial da Universidade Complutense em Madrid e, ainda, professor universitário de Economia para Gestão Empresarial nas Universidades de Valladolid e Oviedo (Espanha) e de CIDE (México). É também Professor Convidado nas Universidade de Nova Iorque e de Califórnia Berkeley (EUA). É membro do Comité Consultivo do Governo para as Privatizações (espanhol) e Presidente da Associação Ciêntífica de Economia e Empresas (Espanha). Desempenha diversas funções de direcção. Angel García Altozano (Independente): Licenciatura em Engenharia Civil Universidade de Madrid (Espanha) e MBA da Universidade de Dayton (Ohio – EUA). Desempenha diversas funções de gestão e administração. Paulo Azevedo: Licenciatura em Engenharia Química - EPF Lausanne (Suíça) e Pós-graduação em Estudos Empresariais - EGP (ex-ISEE/UP). Exerceu o cargo de Presidente Executivo da Optimus – Telecomunicações, S.A., entre 1998 e 2000; Presidente Executivo da Sonaecom – SGPS, S.A. e Presidente do Conselho de Administração da Optimus - Telecomunicações S.A.. Desempenha diversas funções de gestão e administração no grupo Efanor/Sonae. Paulo Azevedo é filho de Belmiro de Azevedo. Per Knuts (Independente): Licenciatura em Engenharia Química - Royal Institute of Technology (Suécia) e foi Presidente do Conselho de Administração do Conselho Global das empresas da Stora Feldmühle AG e da FPB Holding AG (Düsseldorf – Alemanha), entre 1998 e 2004. Pág. 31 de 53 Thomas Nystén (Independente): Licenciatura em Ciências Políticas Universidade de St. Andrews (Escócia), em 1963, tendo concluído, em 1984, um AMP na Harvard Business School. Foi Administrador Executivo da Myllyskoski Corporation, em Helsínquia e Presidente Executivo da MD Lang Papier, na Alemanha (1994-2004). Carlos Bianchi de Aguiar (Presidente da Comissão Executiva e Presidente Executivo da Sonae Indústria): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto. Quadro da Sonae Indústria desde 1986, ocupou diversas funções de gestão e administração, em diversas áreas geográficas, nomeadamente: Reino Unido (1990-1995); Espanha (1996-1997) e Alemanha (2000-2001). Regressou a Portugal, em 2002, para ocupar o cargo de Administrador Financeiro (CFO), tendo sido nomeado Presidente Executivo, em 2005. Christian Schwarz (Vice-Presidente da Comissão Executiva e COO da Europa Central e do Reino Unido): Licenciatura em Engenharia Industrial Universidade Técnica de Karlsruhe (Alemanha). Durante muitos anos, desempenhou funções de director executivo no sector automóvel. Entrou para a Sonae Indústria, em 2002, e, desde então, ocupou diversas funções de gestão e de administração. Rui Correia (CFO): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto e Pósgraduação em Gestão Empresarial - EGP (ex-ISEE/UP). Integra o Grupo Efanor/Sonae desde 1994, foi Director do Departamento Financeiro da Sonae SGPS, a partir de 2000, tendo sido nomeado Administrador Financeiro (CFO) da Sonae Indústria, em 2005. A partir de 2001, ocupou diversos cargos de gestão e administração no grupo Efanor/Sonae. José Antonio Comesaña (COO Península Ibérica e Brasil): Licenciatura em Engenharia Mecânica Industrial - Escuela de Ingenieros Industriales de Barcelona (Espanha). Ocupou diversos cargos de gestão e administração no grupo Sonae Indústria. Iniciou a sua carreira no sector das resinas e, desde há 33 anos, através da Tafisa, está ligado ao sector dos painéis derivados de madeira. Ocupou diversas funções ao nível da gestão de fábrica e, desde 1998, ocupa o cargo de COO da Península Ibérica. Entrou para a Sonae Indústria, em 1993, aquando da aquisição da Tafisa. Louis Brassard (COO do Canadá e África do Sul): Licenciatura em Engenharia Industrial - Montréal Polytechnic School (Quebeque - Canadá); MBA em Finanças e Marketing - Universidade de Montréal. Integra a Sonae Indústria desde 1994 e ocupou diversos cargos de gestão e administração. Pág. 32 de 53 Os Administradores da Sonae Indústria detêm o seguinte número de acções da sociedade: Número de Acções Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA (1) 49.999.997 1.010 Carlos Bianchi de Aguiar Sonae Indústria, SGPS, SA Rui Manuel Gonçalves Correia Sonae Indústria, SGPS, SA Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Imparfin, SGPS, SA (5) Sonae Indústria, SGPS, SA Número de Acções (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 44.674.706 Pareuro, BV (2) 20.000 Sonae-SGPS, SA (3) 658.804.410 720 5.000 (2) Pareuro, BV Sonae, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 400.000.000 27.118.645 (3) Sonae-SGPS, SA 1 150.000 40.172 Sonae Capital-SGPS, SA (4) 391.046.000 (4) Sonae Capital-SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 9.521.815 (5) Imparfin, SGPS, SA Sonae, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 4.105.273 278.324 1.2. Composição e Organização da Comissão Executiva A Comissão Executiva é nomeada pelos membros do Conselho de Administração e é composta por: Presidente Executivo, Administrador Financeiro e Administradores Operacionais das três grandes áreas geográficas onde a sociedade tem operações. Os Estatutos da Sociedade permitem que o Conselho de Administração delegue a gestão corrente na Comissão Executiva. Entre os membros da Comissão Executiva, as responsabilidades estão assim divididas: EXECUTIVE EXECUTIVA COMISSÃO COMMITTEE Carlos Carlos Bianchi Bianchi de de Aguiar Aguiar Presidente da Comissão Executiva (CE) e CEO President of the Executive Committee and CEO Christian Schwarz Schwartz Vice President of Vice-Presidente dathe CEExecutive e COO daCommittee Alemanha, and França COO e Reino Germany, UnidoFrance & UK Rui Correia CFO Louis Brassard Canada, SouthAfrica COO do Canadá e África do Sul, Jos é Anto ó nio Comesa ñ a COO da Iberia Península & BrazilIbérica e Brasil O Conselho de Administração delegou na Comissão Executiva todos os poderes de gestão corrente da sociedade, com expressa exclusão dos seguintes: a) eleição do Presidente do Conselho de Administração; b) cooptação de administradores; c) pedido de convocação de Assembleias Gerais; Pág. 33 de 53 d) e) f) g) h) i) aprovação do Relatório e Contas anuais; prestação de cauções e garantias reais ou pessoais pela sociedade; deliberação de mudança de sede e de aumento de capital social; deliberação sobre projectos de fusão, cisão e transformação da sociedade; aprovação do Plano de Actividades e do orçamento anual da sociedade; definição das políticas de recursos humanos, nomeadamente planos de atribuição de acções e planos de atribuição de remuneração variável, aplicável a quadros de topo (nível G4 e superior), em áreas que não sejam da competência da Assembleia Geral ou da Comissão de Vencimentos, assim como decisões sobre a compensação individual de quadros de Nível G3 e superior, que estão delegadas à Comissão de Nomeações e Remunerações e, quando estes são Administradores da Sociedade é requerida a deliberação da Comissão de Vencimentos ou da Assembleia Geral de Accionistas; j) definição ou alteração de políticas contabilísticas, sempre que a sociedade em causa esteja integrada no perímetro de consolidação do Grupo; k) aprovação das contas trimestrais e semestrais; l) compra e venda, leasing financeiro de longa duração ou outros investimentos em activos fixos tangíveis, quando envolvam valores que excedam o montante de 5.000.000 euros por cada transacção, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração; m) subscrição ou compra de acções em sociedades participadas se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 20.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades aprovados em Conselho de Administração; n) investimento em novas sociedades bem como investimento noutros activos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração; o) outros investimentos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração; p) desinvestimentos ou alienação de activos, desde que resulte da referida transacção um efeito significativo (entendido como sendo igual ou superior a 5%) sobre os resultados operacionais da sociedade ou afecte os postos de trabalho de mais de cem trabalhadores, excepto se enquadrados no âmbito do orçamento anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração. A Comissão Executiva reúne-se ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês e, além disso, todas as vezes que o seu Presidente ou a maioria dos seus membros a convoque por escrito, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data marcada; a reunião só poderá realizar-se, desde que se encontrem presentes (fisicamente ou por videoconferência) quatro dos seus membros. O Presidente Executivo preside à reunião. Ao longo do exercício de 2006, a Comissão Executiva reuniu-se 20 vezes. As deliberações da Comissão Executiva são tomadas por maioria de quatro membros. Na falta desta maioria, a Comissão Executiva deverá submeter a matéria em causa a deliberação do Conselho de Administração. Com o objectivo de manter o Conselho de Administração permanentemente informado das deliberações da Comissão Executiva, é enviado a todos os seus membros um sumário das actas das reuniões da Comissão Executiva. Pág. 34 de 53 2. Comissões com Competências Especializadas Para melhorar a eficiência operacional do Conselho de Administração e indo ao encontro das melhores práticas para o governo das sociedades, o Conselho de Administração criou 3 Comissões com Competências Especializadas e um Responsável pelo Governo Corporativo: COMISSÕES COM COMPETÊNCIAS BOARD COMMITTEES ESPECIALIZADAS BAFC Board Auditde and Financee Comissão Auditoria Finanças Committee SREC Social Comissão Responsability de and Responsabilidade Social Environment Committee e Ambiente Álvaro Cuervo (Ind) Ángel Altozano (Ind) Paulo Azevedo Per Knuts (Ind) Belmiro de Azevedo Christian Schwarz Per Knuts (Ind) Thomas Nystén (Ind) BNRC Board Nomination and e Comissão de Nomeações Remunerações Remuneration Committee Belmiro de Azevedo Álvaro Cuervo (Ind) Carlos Bianchi de Aguiar Paulo Azevedo Thomas Nyst én (Ind) 2.1. Comissão de Auditoria e Finanças (BAFC): O BAFC é composto pelos seguintes Administradores Não-executivos: • • • • Álvaro Cuervo (Presidente; Independente); Ángel Altozano (Independente); Paulo Azevedo; Per Knuts (Independente). O BAFC reúne, ordinariamente, pelo menos 5 vezes por ano, tendo as seguintes atribuições principais: • • • • • • proceder à análise das demonstrações financeiras e das apresentações de resultados, a publicitar ao mercado, e reportar as suas conclusões ao Conselho de Administração; verificar a gestão de risco e os processos de controlo interno e de negócio; verificar os resultados dos trabalhos da auditoria interna e externa; aconselhar sobre quaisquer alterações nas políticas e práticas contabilísticas; verificar o cumprimento das normas contabilísticas; verificar o cumprimento das obrigações legais e estatutárias, em particular de âmbito financeiro. Durante 2006, o BAFC reuniu 6 vezes. Pág. 35 de 53 2.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC) O SREC é composto pelos seguintes Administradores: • • • • Belmiro de Azevedo (Presidente); Christian Schwarz; Per Knuts (Independente); Thomas Nystén (Independente). Esta Comissão reuniu duas vezes no ano de 2006, sendo a sua atribuição principal a análise dos impactos, nas vertentes económica, ambiental e social da sustentabilidade. 2.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (BNRC) O BNRC é composto pelos seguintes Administradores: • • • • • Belmiro de Azevedo (Presidente); Álvaro Cuervo (Independente) Carlos Bianchi de Aguiar Paulo Azevedo Thomas Nystén (Independente) Esta Comissão reúne, normalmente, pelo menos, duas vezes por ano, sendo a sua atribuição principal analisar e aprovar propostas e recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas à remuneração e outras compensações dos membros do conselho de administração e de outros quadros de topo do grupo Sonae Indústria. O BNRC faz a ligação com a Comissão de Vencimentos da Sonae Indústria. Pode também soliciar assessoria de entidades externas, desde que estas se comprometam a manter sigilo absoluto sobre a informação obtida em resultado dessa cooperação. Em 2006, o BNRC reuniu 3 vezes. 2.4. Responsável pelo Governo Corporativo Na reunião de 31 de Outubro de 2006, o Conselho de Administração deliberou sobre a criação da figura do Responsável pelo Governo Corporativo (BCGO), tendo sido designado David Graham Shenton Bain, para o desempenho desta função. O Responsável pelo Governo Corporativo reporta ao Conselho de Administração, através do Presidente. As suas atribuições principais são: • • • apoiar o Conselho de Administração na definição da função, objectivos e procedimentos operacionais, de modo a optimizar o desempenho deste órgão; assumir um papel de liderança na organização das avaliações ao Conselho de Administração; estar ao corrente de todas as alterações legislativas, reguladoras e de governo corporativo; Pág. 36 de 53 • • apoiar e desafiar o Conselho de Administração para alcançar os standards mais avançados de governo corporativo; apoiar o Conselho de Administração, assegurando-se de que o conceito de grupos de interesse e a necessidade de proteger os interesses minoritários estão acautelados, aquando da tomada de decisões importantes para o negócio. Esta função é acumulada com a de secretário do BAFC e do BNRC. 3. Avaliação do Conselho de Administração De acordo com as melhores práticas de governo corporativo, o Conselho de Administração tenciona efectuar uma auto-avaliação, de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos. A última avaliação formal foi realizada em 2005, com o apoio de um consultor externo. A avaliação foi concebida para analisar o modo de funcionamento do Conselho e das respectivas Comissões, para avaliar o governo corporativo ao nível do Conselho e propor acções de melhoria. As acções principais, identificadas na auto-avaliação em 2005, foram já implementadas. 4. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões Directivas Durante o exercício de 2006, o Conselho de Administração e as respectivas Comissões tiveram o seguinte número de reuniões e de participação, a saber: Número de Reuniões Participação Conselho de Administração 8 86% Comissão Executiva 20 98% Comissão de Auditoria e Finanças 6 70% Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente 2 100% Comissão de Nomeações e Remunerações 3 93% 5. Remunerações e Outras Compensações dos Administradores A remuneração e outras compensações dos membros executivos do Conselho de Administração é composta por três componentes: a remuneração anual fixa, o prémio de desempenho a curto-prazo e o prémio de desempenho diferido a médio prazo. A remuneração anual fixa baseia-se nos valores de referência do mercado para funções similares e é paga em doze prestações mensais. Pág. 37 de 53 O prémio de desempenho a curto-prazo está indexado a uma percentagem da remuneração fixa anual. Os montantes efectivamente auferidos estão dependentes de duas vertentes: a avaliação individual e o atingimento de diversos indicadores-chave de desempenho, prédefinidos anualmente, directamente relacionados com os objectivos financeiros e operacionais a curto-prazo da Sonae Indústria. O prémio de desempenho diferido a médio-prazo está indexado a uma percentagem do prémio de desempenho a curto prazo. Os pagamentos são diferidos por um período de 3 anos e os montantes efectivamente auferidos estão dependentes do atingimento de um indicador pré-definido a médio-prazo (Resultado Económico) directamente relacionado com os objectivos estratégicos a médio-prazo da Sonae Indústria. A remuneração dos Membros Não-Executivos do Conselho de Administração consiste numa remuneração anual, fixa, com base em análises e comparações com o mercado para funções similares. Montantes adicionais são pagos pela participação nas Comissões Especializadas e pela função de Presidência, de forma a reflectir o tempo adicional e a responsabilidade envolvidos. Os Membros Não-Executivos não auferem nenhuma remuneração variável. 2006 Total da Remuneração Anual Fixa Total do Prémio de Total do Prémio de Desempenho Desempenho a diferido a médio-prazo curto-prazo 2005 2006 Presidente do Conselho de Administração 105000 * 61.000 Presidente Executivo 216.000 221.400 105.450 102.000 128.340 147.200 Administradores Executivos (restantes) 848.500 775.270 458.394 283.815 405.400 261.780 1.712.294 1.320.865 77.688 173.070 1.247.188 1.230.740 563.844 385.815 533.740 408.980 2.344.772 2.025.535 Administradores Não-Executivos (restantes) Conselho de Administração - Total 2005 (a) 2006 (c) 2005 (b) 2006 (d) Total 2006 2005 2006 105.000 61.000 449.790 470.600 77.688 173.070 (*) relativo a 2004 e 2005 (a) relativo a 2004 (b) relativo a 2003 e 2004 (c) relativo a 2005 (d) relativo a 2005 e a ser pago em 2008 Não existem acordos especiais relativos a indemnizações ou pagamentos a efectuar, quer a administradores, quer a outros colaboradores, por termo do contrato resultante de ofertas públicas. 6. Estrutura de Capitais O capital social da Sonae Indústria é de 700 milhões de euros e está representado por 140 milhões de acções ordinárias com um valor nominal de 5 euros por acção. Todas as acções estão cotadas na Euronext Lisbon. Não há limitações, nem restrições, relativamente à transferência ou venda de acções. Pág. 38 de 53 Participações qualificadas, de acordo com o Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento nº 04/2004 da CMVM. Accionista Número de Acções % do Capital Social % Direito de Voto Efanor Investimentos, SGPS, S.A. 44.674.706 31,9105% 31,9105% Pareuro, BV 27.118.645 19,3705% 19,3705% 9.521.815 6,8013% 6,8013% Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 40.172 0,0287% 0,0287% Maria Claudia Teixeira de Azevedo 23.186 0,0166% 0,0166% 1.010 0,0007% 0,0007% 969 0,0007% 0,0007% 81.380.503 58,1290% 58,1290% Sonae Capital, SGPS, SA Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo Nuno Miguel Teixeira de Azevedo Total 7. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas Nos termos dos estatutos da sociedade, a Assembleia Geral é constituída apenas pelos accionistas com direito a voto, possuidores de acções ou títulos de subscrição, que, até cinco dias úteis antes da realização da Assembleia, comprovem junto da sociedade a sua titularidade, nos termos estabelecidos na lei. Actualmente, a cada grupo de cem acções corresponde um voto, tendo os accionistas tantos votos quantos os correspondentes à parte inteira que resultar da divisão por cem do número de acções que possuam. Irá ser apresentada uma proposta de alteração dos Estatutos, na Assembleia Geral de Accionistas de 2007, para se adoptar o sistema de a cada acção corresponder um voto. Excepto se a lei exigir de forma diversa, as deliberações em Assembleia Geral são tomadas por maioria simples. Os accionistas que sejam pessoas singulares podem fazer-se representar nas reuniões da Assembleia Geral, mediante carta, dirigida ao presidente da mesa, que indique o nome, domicílio do representante e data da assembleia. As pessoas colectivas podem fazer-se representar pela pessoa que para o efeito designarem através de carta, cuja autenticidade será apreciada pelo Presidente da Mesa. Nenhum accionista detém direitos especiais de voto. O Conselho de Administração não tem conhecimento de quaisquer acordos de accionistas, em que a sociedade ou accionistas estejam envolvidos. A sociedade não tomou medidas, que impeçam o sucesso de ofertas públicas de aquisição de acções da sociedade. A empresa não estabeleceu nenhum tipo relevante de acordo, que estaria sujeito a alterações ou extinção no caso de transferência de controlo, resultante de uma oferta pública de aquisição. Enquanto a sociedade for considerada «sociedade com o capital aberto ao investimento do público», os accionistas poderão votar por correspondência, no que se refere exclusivamente à alteração do contrato social e à eleição dos órgãos sociais. Uma proposta de alteração dos Estatutos será apresentada na Assembleia Geral de Accionistas de 2007, com vista à eliminação das restrições existentes ao voto por correspondência. Só são considerados os votos por correspondência, desde que recebidos na sede da sociedade, por meio de carta registada com aviso de recepção, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data da Assembleia, sem prejuízo da obrigatoriedade da prova da qualidade de accionista. Pág. 39 de 53 A Sonae Indústria disponibiliza um modelo específico de voto por correspondência, tanto no seu sítio, www.sonaeindustria.com, como na sede da Sociedade. São colocados à disposição dos senhores accionistas, na sede social e no sítio da sociedade www.sonaeindustria.com, no prazo legal, as propostas a submeter pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral de Accionistas, acompanhadas dos relatórios, documentos e demais elementos de informação preparatória que legalmente as devem acompanhar. 8. Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de Administração e alterações aos Estatutos da sociedade Os membros do Conselho de Administração são eleitos pela Assembleia Geral de Accionistas. Grupos de accionistas, representando entre 10 e 20% do capital social da sociedade, podem apresentar uma proposta independente, enviada previamente à Assembleia Geral de Accionistas, para nomear um Administrador. Cada grupo de accionistas pode apenas apoiar uma lista de Administradores e cada lista tem de identificar, pelo menos duas pessoas, para preencher cada lugar no Conselho de Administração. Se mais do que uma lista for apresentada por mais do que um grupo de accionistas, as listas serão submetidas, simultaneamente, a votação. Para apresentar uma lista, os accionistas têm de comprovar que o são há mais do que três meses em relação à data da Assembleia Geral de Accionistas. Vai ser apresentada uma proposta de alteração aos Estatutos, na Assembleia Geral de Accionistas de 2007, para a eliminação da necessidade de comprovação da qualidade de accionista até três meses em relação à data da Assembleia Geral de Accionistas. Em caso de morte, renúncia ou incapacidade temporária ou permanente de qualquer um dos Administradores, o Conselho de Administração é responsável pela sua substituição. Se o Adminsitrador em causa tiver sido nomeado pelos accionistas minoritários, terá de ser realizada uma eleição separada. Para que a Assembleia Geral de Accionistas possa funcionar em primeira reunião, é necessário que se encontrem presentes ou representados accionistas titulares de mais de 50% do capital social. As deliberações são tomadas por maioria simples, excepto se a lei exigir outra maioria. 9. Comissão de Vencimentos A Comissão de Vencimentos da sociedade é eleita em Assembleia Geral para mandatos de três anos, sendo, actualmente, composta pela Efanor Investimentos - SGPS, SA, representada pelo Senhor Professor José Manuel Neves Adelino e pela Imparfin - SGPS, SA, representada pelo Senhor Engº Bruno Walter Lehmann. Pág. 40 de 53 10. Evolução da Cotação das Acções em 2006 Evolução da cotação das acções da Sonae Indústria - 2006 2-Nov 2-Out 2-Set 2-Ago 2-Jul 2-Jun 2-Mai Sonae Indústria 2-Dez 29/12/06 7,5 euros Sonae Indústria+30% PSI20 +30% 2-Abr 2-Mar 2-Jan 1,50 1,40 1,30 1,20 1,10 1,00 0,90 0,80 2-Fev 2/01/06 5,76 euros PSI20 Principais eventos em 2006 2-6 Janeiro Período de transacção dos direitos de cisão-fusão para os accionistas da Sonae SGPS 20 Janeiro Admissão à cotação das acções da Sonae Indústria atribuídas aos accionistas da Sonae SGPS 20 Janeiro Admissão à cotação das acções da «nova» Sonae Indústria 22 Fevereiro Apresentação dos Resultados relativos ao exercício de 2005 22 Fevereiro Anúncio do acordo de aquisição de activos do grupo Hornitex, sujeitos a aprovação pela autoridade da concorrência. 28 Março 19 Abril 4 Maio Anúncio da emissão de empréstimo obrigacionista, a 8 anos, no montante de 50 milhões de euros Anúncio do incêndio na fábrica do Canadá Apresentação dos Resultados do 1º Trimestre de 2006 28 Junho Anúncio da aprovação da aquisição de activos da Hornitex pela autoridade da concorrência. 3 Julho Anúncio da emissão de empréstimo obrigacionista, a 7 anos, no montante de 50 milhões de euros 12 Julho Anúncio do acordo de aquisição da Darbo Anúncio da decisão do CA de lançar uma oferta pública sobre as participações minoritárias da Tafisa (39.546.174 acções) Anúncio da emissão de empréstimo obrigacionista, a 8 anos, no montante de 50 milhões de euros 28 Julho 2 Agosto 31 Agosto Apresentação dos Resultados do 2º Trimestre de 2006 8 Setembro Anúncio da aprovação da aquisição da Darbo pela autoridade da concorrência 2 Novembro Apresentação dos Resultados do 3º Trimestre de 2006 Ao longo de 2006, a cotação das acções da Sonae Indústria aumentou em 30%, para encerrar, a 29 de Dezembro, a 7,5 euros por acção, em linha com a valorização do principal índice do mercado de capitais português (PSI-20). O volume médio diário de transacções da Sonae Indústria foi de 396 mil acções, o que compara com apenas 8 mil acções em 2005 e Pág. 41 de 53 é justificado pelo aumento do free-float de ligeiramente inferior a 3% para aproximadamente 42%, após a autonomização da Sonae SGPS, SA. No final de 2006, a capitalização bolsista da Sonae Indústria era de cerca de 1,050 milhões de euros. 11. Relações com Investidores A Sonae Indústria tem um Departamento de Apoio ao Investidor, responsável por gerir a relação entre a Sociedade e os accionistas, investidores, analistas e autoridades de mercado, incluindo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Trimestralmente, este departamento é responsável por coordenar a preparação da apresentação de resultados a ser divulgada ao mercado, assim como esclarecer, sempre que necessário, quaisquer factos relevantes ou eventos, que possam influenciar o preço da acção. Este departamento está permanentemente disponível para responder a qualquer questão formulada pelo mercado. A Sociedade está disponível para reunir com investidores, quer em roadshows, em reuniões individuais, que lhe sejam solicitadas, quer em conferências em que participe. O Departamento de Apoio ao Investidor pode ser contactado por email, [email protected] ou por telefone: +351.220.100.638. A directora do departamento é Maria João Carrapato. Para além disso, a Sonae Indústria tem um sítio institucional, www.sonaeindustria.com, onde são colocados todas as informações relevantes, tais como: apresentações de resultados, comunicados, relatórios e contas e outros documentos do domínio público, notas de imprensa ou notícias genéricas sobre diversos temas relacionados com a Sociedade e o grupo. O representante legal da Sonae Indústria para as Relações com o Mercado é Rui Correia, que pode ser contactado via Departamento de Apoio ao Investidor, ou, se pretendido, através do email, [email protected]. 12. Política de Distribuição de Dividendos Recentemente, a Sonae Indústria não tem distribuído dividendos, tendo optado por reforçar o balanço, devido à deterioração significativa dos capitais próprios, resultante das perdas acumuladas desde 2003. Como a Sonae Indústria recuperou a sua solidez financeira e está a gerar resultados positivos, irá ser proposta uma política de distribuição, até 50% dos Resultados Líquidos, atribuível aos accionistas da Sonae Indústria. Todos os anos, o rácio de pagamento real a ser proposto, terá em consideração o cumprimento deste objectivo de rácio de pagamento de 50% e o planeamento de oportunidades de investimento, no futuro próximo, pelo Conselho de Administração. Pág. 42 de 53 13. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de Aquisição de Acções A Sonae Indústria não atribui remunerações ou outras compensações, que envolvam ou estejam relacionados com planos de atribuição de acções ou de atribuição de opções de aquisição de acções. 14. Negócios com Partes Relacionadas A sociedade não efectuou nenhum negócio ou operação com os membros do Conselho de Administração, bem como com o Fiscal Único. As operações com sociedades em relação de domínio ou de grupo fazem parte da actividade normal da sociedade e foram realizadas em condições normais de mercado e a preços que respeitam as normas sobre preços de transferência. 15. Remuneração Anual do Auditor Os auditores externos da sociedade são a PriceWaterhouseCoopers, que, no exercício de 2006, facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas participadas o valor total de 755.310 euros, sendo 87,5% relativos a serviços de auditoria e de revisão legal de contas e 12,5% relacionados com outros serviços. Os serviços de consultadoria fiscal e os outros serviços são prestados por técnicos diferentes dos que estão envolvidos no processo de auditoria, pelo que se encontra salvaguardada a independência do auditor. Durante 2005, a Sonae Indústria abriu um concurso para selecção de um auditor externo de entre as 4 maiores empresas multinacionais de auditoria, para o período de 2006 a 2009. Em resultado deste processo, a Deloitte, a empresa auditora externa da Sonae Indústria de 2000 a 2005, foi substituída pela PriceWaterhouseCoopers. No exercício de 2005, a Deloitte facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas participadas o valor total de 1.112.209 euros, sendo 58,2% relativos a serviços de auditoria e de revisão legal de contas, 16,5% a serviços de consultadoria fiscal e 25,3% a outros serviços. 16. Gestão de Riscos A Sonae Indústria possui um departamento de gestão de risco, o qual acompanha e promove o desenvolvimento de actividades sistemáticas e estruturadas de gestão dos riscos do negócio. A Gestão de Risco é uma das componentes da cultura da Sonae Indústria, está presente em todos os processos de gestão e é uma responsabilidade de todos os gestores e colaboradores, aos diferentes níveis da organização. Pág. 43 de 53 A Gestão de Risco compreende os processos de identificação dos riscos potenciais, analisando o seu possível impacto nos objectivos estratégicos da organização e prevendo a probabilidade da sua ocorrência, de modo a determinar a melhor forma de gerir a exposição a esses riscos. A Gestão de Risco é a cultura, os processos e a organização que auxiliam a Sonae Indústria a identificar e avaliar os riscos, a aferir o seu efeito potencial no negócio e a planear as acções adequadas de forma a gerir eficazmente o impacto dos riscos. Na impossibilidade de eliminar todos os riscos, a organização implementou processos, eficientes e eficazes, de modo a assegurar que estes são mantidos a um nível entendido como adequado, que os riscos inaceitáveis são rejeitados, que alguns são transferidos através de políticas de seguros e que outros são evitados. Realiza-se uma abordagem global para assegurar uma cobertura adequada e equilibrada do risco operacional, através da transferência deste para o painel re-segurador. Os riscos relacionados com danos patrimoniais e perdas de exploração estão cobertos por uma apólice global, desenvolvida e implementada localmente. A Sonae Indústria adopta esta apólice global como suporte aos processos de gestão de risco e está empenhada em melhorar, quer a protecção das fábricas, quer os níveis de prevenção, para reforçar esta parceria. O processo de Gestão de Risco Integrada A Gestão de Risco na organização está suportada numa metodologia standard e integrada, denominada Enterprise-Wide Risk Management (EWRM). Neste exercício, o processo de sistematização, desencadeado em 2004, foi consolidado, tendo sido perfeitamente integrado e alinhado com os objectivos estratégicos do negócio, visando a prioritização, por um lado, dos riscos relevantes do negócio e, por outro, a identificação das acções para mitigar os seus impactos. Este processo percorreu a organização de forma transversal e completa, envolvendo todos os países e funções corporativas. O Modelo de Risco, construído em 2004, agregou os riscos do negócio em três categorias (Riscos de Envolvente de Negócio, Riscos do Processo de Negócio e Riscos da Informação para a Tomada de Decisão), foi revisto e os riscos-chave foram identificados, prioritizados e analisados durante o ciclo de planeamento do negócio de 2006, assegurando que as estratégias de mitigação de riscos foram desenvolvidas e que as acções e recursos definidos contribuirão para uma eficiente e eficaz gestão dos principais riscos do negócio. Com base no trabalho anterior, no Modelo de Risco de 2005 e no cumprimento dos Planos de Acções EWRM para 2005, o Modelo de Risco foi reavaliado em duas dimensões - Sonae Indústria e País. O Modelo de Risco para 2006 contém a quantificação da Relevância (impacto no EBITDA e na eficiência operacional), assim como da Probabilidade (a frequência da ocorrência do acontecimento ou do cenário) de riscos críticos para a Sonae Indústria. Foi desenvolvido um ScoreCard de Riscos (RiSC 07), identificando e definindo os indicadores-chave de desempenho (KPIs), para desafiar e monitorizar o cumprimento dos Planos de Acção preparados para responder aos Riscos Críticos identificados. Os KPIs identificados são integrados no Processo de Compensação dos colaboradores que têm a Pág. 44 de 53 capacidade para lidar e gerir estes riscos. Tal é efectuado através da identificação e cumprimento de acções, incluídas no processo PAR (Plano de Acções e Recursos), para responder àqueles riscos e subsequente medição do seu impacto através dos KPIs. A medição dos KPIs e a definição dos objectivos são efectuadas localmente (em cada país). Como exemplo de um processo EWRM, em 2005, a «Infra-estrutura de Tecnologias de Informação» foi identificada como um risco significativo (com uma probabilidade baixa, mas com grande relevância). Consequentemente, foi lançado, em 2006, um projecto de Recuperação de Catástrofe e Continuidade do Negócio para Tecnologias de Informação, o qual será implementado em 2007. A gestão dos riscos financeiros, enquadrada nos riscos do processo do negócio, é efectuada e monitorizada no âmbito da actividade da função financeira. A Gestão de Risco Operacional O fabrico de painéis derivados de madeira é uma actividade industrial com um risco operacional muito significativo, quer de incêndio, quer de explosão. Enquanto líder mundial, seria inaceitável para a Sonae Indústria não ter capacidade para recuperar de forma cabal de um evento catastrófico. Por isso, a prevenção de perdas e a protecção de activos-chave é uma preocupação constante no nosso Grupo. Como resposta estruturada para esta «exposição ao risco», foi estabelecido, em 2003, um Programa ambicioso de Prevenção de Perdas. Este programa é a base fundamental para a estratégia de prevenção de perdas e de danos aos activos fixos, para todas as fábricas: Standards Corporativos de Risco Desenvolvidos em 2003, os Standards para Riscos Corporativos estão divididos em diversos grupos de Prevenção de Danos, a saber: • Programas de Gestão • Protecção Automática contra Incêndios • Sistemas específicos de Protecção de Maquinaria e Equipamento • Vigilância • Combate a Incêndios • Armazenamento • Manutenção • Abastecimento de Água • Planos de Contingência e de Continuidade do Negócio Pág. 45 de 53 Inspecções Externas Apoiada nos Standards de Risco Corporativo, a Swiss Re GAPS efectua inspecções a todas as unidades, de dois em dois anos, emitindo um relatório com um conjunto de recomendações e a atribuição de um índice de qualidade do risco para cada fábrica (QIN Quality Index Number). Desde 2000, o QIN global da Sonae Indústria tem melhorado continuamente de 5,8 em 2000 para 7,0 em 2006 (numa escala de 0 a 10). QIN SONAE Indústria Weighed (Capital Seguro) 7,0 7 6,8 6,8 6,6 6,6 6,5 6,4 6,2 6,2 6,1 6 5,8 5,8 5,6 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Complementarmente, a AXA Corporate Solutions participa activamente no programa de Engenharia de Risco em colaboração com a Swiss Re e os serviços de gestão de risco da nossa mediadora de seguros - MDS. A função da AXA Corporate Solutions concentra-se na análise específica dos riscos operacionais especiais: análise do risco das instalações de termo-fluido, um dos riscos mais significativos da indústria dos painéis derivados de madeira. O cumprimento das recomendações da AXA CS consta do plano de investimentos e do programa de melhorias. Em 2006, foram efectuadas 21 inspecções externas pela Swiss Re GAPS e pela AXA CS. Inspecções Internas É efectuada uma visita interna a todas as fábricas, de 18 em 18 meses, para analisar a situação das recomendações internas e externas anteriores e para avaliar o cumprimento dos Standards Corporativos de Risco. Em 2006, foram efectuadas 10 inspecções internas. Formulário de Auto-Avaliação Um Procedimento Trimestral de Control Self-Assessment, utilizando um formulário de autoavaliação, tem vindo a ser efectuado, por cada fábrica, desde 2000. Este formulário avalia 106 aspectos, agrupados por 23 categorias. Todas as não-conformidades detectadas automaticamente geram uma acção correctiva; trimestralmente, o sistema faz uma acompanhamento das acções correctivas pendentes. Pág. 46 de 53 De 2005 a 2006, com o Formulário de Auto-avaliação implementado em LotusNotes, o processo gerou 786 acções correctivas, das quais 587 foram implementadas e 199 estavam em curso, no final do ano. Plano de Risco 2004-2010 Todos os planos individuais das fábricas (que são actualizados anualmente) definem um conjunto de medidas a tomar, visando o cumprimento, até 2010, dos Standards Corporativos de Risco. Os principais objectivos são: • obter um retorno financeiro, reflectido no prémio do seguro (a demonstração real da preocupação com a prevenção de danos). • constituir a base para a preparação do orçamento anual para o investimento em medidas de Prevenção de Danos e estabelecer prioridades, com base no impacto na Prevenção de Danos. O Plano de Risco 2004-2010 foi integrado no Plano-Base Industrial de 2006 da Sonae Indústria, o qual consiste do planeamento do investimento, para cada fábrica, nos próximos 5 anos, no que respeita: • • • • • • • • • • Remoção de estrangulamentos Tempos de paragem Qualidade Ambiente e Eco-Eficiência Energia Higiene e Segurança e Gestão de Risco Logística e Cadeia de Abastecimento Gama de Produtos e Oportunidades de Marketing Processo e Tecnologia / Reengenharia Sistemas de Informação e de Gestão Distribuição do Prémio do Seguro O prémio global do seguro da Sonae Indústria é imputado a cada fábrica, sendo que 50% do valor é alocado, de acordo com os preços locais do mercado segurador e 50% calculado pela qualidade do risco de cada fábrica. O primeiro é calculado, de acordo com os níveis locais de prémios do mercado segurador e o último, segundo o QIN de cada fábrica, de modo a que os que têm um desempenho inferior paguem a sua quota justa dos custos do seguro. Facto Relevante A 17 de Abril, ocorreu um incêndio importante na fábrica da Sonae Indústria, em Lac Mégantic, no Canadá. A área produtiva principal da fábrica - a segunda linha de aglomerado de partículas - e uma parte substancial da área de preparação foram fortemente afectadas. A actividade operacional foi interrompida por um longo período de tempo e apenas recomeçará no 3º trimestre de 2007. Pág. 47 de 53 Os procedimentos de gestão de risco existentes contribuíram para a ausência de danos pessoais graves. Em termos económicos, o impacto não deverá ser significativo, dado existir uma cobertura de riscos patrimoniais e de perdas de exploração. Imediatamente após o incêndio, uma equipa multi-disciplinar foi designada, para gerir o projecto de recuperação, em colaboração e com o apoio dos peritos nomeados pela empresa seguradora e outro pessoal externo especializado. Os objectivos desta equipa são: • • • Recuperar, no período de tempo mais curto possível, a produção normal e a actividade, minimizando, ao mesmo tempo, os riscos patrimoniais e as perdas de exploração; Assegurar que as necessidades dos clientes são colmatadas; Garantir a segurança dos colaboradores. Novas Aquisições Durante 2006, foram adquiridas pela Sonae Indústria quatro fábricas: três na Alemanha e uma em França. No segundo semestre do ano, a Gestão de Risco iniciou o processo de implementação dos Standards Corporativos de Risco nestas fábricas. Em 2007, serão efectuadas inspecções de risco externas a estas fábricas pela Swiss Re GAPS/AXA Corporate Solutions, utilizando os standards de referência e emitindo o QIN (Quality Index Number) resultante. A Organização da Gestão de Risco Sendo responsabilidade de todos os gestores e colaboradores da Sonae Indústria nos diferentes níveis da organização, a actividade de gestão de risco é apoiada e suportada pelo Departamento de Gestão de Risco e também pelo Departamento de Planeamento e Controlo de Gestão. O departamento de Gestão de Risco tem uma equipa central de 2 pessoas a tempo inteiro. Está formalmente constituída uma rede de Responsáveis pela Gestão de Risco por País, em cada um dos países onde a Sonae Indústria tem fábricas e, em cada uma das unidades, existe um Responsável da Unidade pela Gestão de Risco. O Departamento de Planeamento Corporativo e de Controlo de Gestão tem 7 pessoas e está dividido em duas equipas, para permitir uma gestão mais eficaz dos desafios e alterações que os nossos negócios enfrentam: a equipa de Reporte Corporativo, que é também responsável pela análise do negócio e a equipa de Análise de Investimentos, Fusões e Aquisições e de Planeamento Estratégico. Pág. 48 de 53 17. Listagem das funções exercidas pelos membros do conselho de administração noutras sociedades: Belmiro Mendes de Azevedo: • BA – Business Angels SGPS, S.A. (Administrador Único) • Casa Agrícola de Ambrães, S.A.(Presidente) • Efanor Investimentos, SGPS, S.A. (Presidente) • Modelo Continente, SGPS, S.A. (Presidente) • Praça Foz – Sociedade Imobiliária, S.A. (Presidente) • Setimanale – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae – SGPS, S.A. (Presidente e Presidente Executivo) • Sonae Capital – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Sierra – SGPS; S.A. (Presidente) • Sonaecom – SGPS, S.A. (Presidente) José Álvaro Cuervo García: • ACS – Actividades de Construccion Y Servicios, S.A. • Bolsas y Mercados Españoles (BME) • BA Vidrio, S.A. • ThyssenKrupp, S.A. • Sonae – SGPS, S.A. • Tableros de Fibras, S.A. Ángel Manuel García Altozano: • Abertis Infraestructuras, S.A. • Abertis Telecom, S.A. • ACS Servicios y Concesiones, S.L. • ACS Servicios, Comunicaciones y Energía, S.L. • ACS Telefonía Móvil, S.A. • Clece, S.A. • Continental Auto, S.L. • Dragados Servicios Potuarios y Logisticos, S.A. • Dragados, S.A. • Dragados Industrial, SA • Energías Ambientales de Novo, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales de Somozas, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales de Vimianzo, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales EASA, S.A. (Presidente) • Inversora de Infraestructuras, S.L. • Iridium Concesiones, S.A. • Novovilla,S.A. • Saba Aparcamientos, S.A. • Publimedia Sistemas Publicitários, SL • PR Pisa, S.A. • Roperfeli, S.A. • Residencial Monte Carmelo, S.A. • Societat Eolica de L’Enderrocada, S.A. (Presidente) • TBl plc • Tableros de Fibras, S.A. • Unión Fenosa, S.A. Pág. 49 de 53 • • • Urbaser, S.A. Villanova, S.A. Xfera Moviles, S.A. (Presidente) Duarte Paulo Teixeira de Azevedo: • Efanor Investimentos, SGPS, S.A. • Glunz AG (Presidente do Conselho Geral) • Imparfin, SGPS, S.A. • Migracom – SGPS, S.A.(Presidente) • Modelo Continente, SGPS, SA • Novis Telecom, S.A. (Presidente) • Optimus – Telecomunicações, SA (Presidente) • Praça Foz - Sociedade Imobiliária, S.A. • Profimetrics – Softaware Solutions, S.A. (Presidente) • Público Comunicação Social, S.A. (Membro do Conselho Geral) • SonaeCom – Sistemas de Informação, SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Matrix Multimédia, SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Telecom, SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae, SGPS, S.A. (Membro da Comissão Executiva) • Sonaecom, SGPS, S.A. (Presidente Executivo) • Tableros de Fibras, S.A. (Presidente) • We do Consulting – Sistemas de Informação, S.A. (Presidente) Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar: • Agepan Tarkett Laminate Park, GmbH & Co. Kg • 173509 Canada, INC. • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Aserraderos de Cuéllar, S.A. • Darbo, SAS • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Ecociclo II Energias, SA • Euro Decorative Boards, Ltd. • Euromegantic Ltée. • Euroresinas - Industrias Químicas, S.A. • GHP GmbH • Glunz AG (Presidente) • Glunz Service GmbH • Glunz UK Holdings, Ltd. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Ipaper – Indústria de Papeis Impregandos, S.A. • Isoroy SAS (Presidente) • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. • Poliface North America Inc. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. • Rochester Real Estate, Ltd. • SIAF - Imobiliária, S.A. • Somit - Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. Pág. 50 de 53 • • • • • • • • • • • • • • • • • • Sonae – Serviços de Gestão, S.A. Sonae International, Ltd. Sonae Novobord (PTY) Ldt. (Presidente) Sonae Tafibra Benelux, B.V. Sonae Tafibra UK, Ltd. Sonae UK, Ltd. Spanboard Products, Ltd. Tableros de Fibras, S.A. Tableros Tradema, SL Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL Tafibra South Africa (PTY) Ldt. (Presidente) Tafibrás Participações S.A. Tafisa Brasil S.A. Tafisa France S.A. (Presidente) Tafisa UK, Ltd. Taiber – Tableros Aglomerados Ibéricos, SL Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Christian Günther Schwarz: • Agepan Tarkett Laminate Park, GmbH & Co. Kg • GHP GmbH • Glunz AG • Glunz UKA GmbH • Isoroy S.A.S. • OSB Deutschand Gmbh • Sonae Novobord (PTY) Ldt. • Sonae UK, Ltd. • Spanboard Products, Ltd. • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. • Tafisa France S.A. • Tafisa UK, Ldt. • Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS • Tavapan SA (Supervisory Board) • Tool GmbH Rui Manuel Gonçalves Correia: • 173509 Canada, INC. • Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Aserraderos de Cuellar, S.A. • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Ecociclo II- Energias, S.A. • Euromegantic Ltée. • Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. • GHP GmbH • Glunz AG • Glunz UK Holdings, Ltd. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Isoroy SAS Pág. 51 de 53 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. Poliface North America Inc. Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. SC - Consultadoria de Gestão, S.A. SIAF - Imobiliária, S.A. Somit - Imobiliária, S.A. Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A. Sonae – Serviços de Gestão, S.A. Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. Sonae Novobord (PTY) Ldt. Tableros de Fibras, S.A. Tafibra South Africa (PTY) Ldt. Tafisa France S.A. Tafisa UK, Ltd. Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. José Antonio Comesaña Portela: • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Aserraderos de Cuéllar, S.A. (Presidente) • Compañia de Industrias y Negocios, S.A. • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • Scs Beheer, B.V. • Serradora Boix, SL • Siaf – Imobiliária, S.A. • Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A. • Somit – Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. • Sonae – Serviços de Gestão, S.A. • Sonae España, S.A. • Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. • Tableros de Fibras, S.A. • Tableros Tradema, SL • Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricos, SL • Tafibrás Participações, S.A. (Presidente) • Tafisa Brasil, S.A. (Presidente) • Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, SL • Tecmasa Reciclados de Andalucia • Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. (Presidente) Louis Maurice Brassard: • 173509 Canada, Inc. • Isoroy SAS • Sonae Novobord (PTY) Ldt. Pág. 52 de 53 • • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. Tafisa France S.A. 18. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do conselho de administração Nos últimos cindo anos, Belmiro de Azevedo, Carlos Bianchi de Aguiar, Christian Schwarz, Rui Correia, José Antonio Comesaña e Paulo Azevedo foram Administradores de outras empresas do grupo Efanor/Sonae. No mesmo período, os seguintes Administradores exerceram outros cargos nas seguintes empresas, não pertencentes ao grupo Efanor/Sonae: Christian Günther Schwarz: • Heraeus Sensor - Nite International, Amsterdam Ángel Manuel García Altozano: • Accesos de Madrid, C.E.S.A. • ACS Proyectos, Obras Y Construcciones, S.A. • Alazor Inversiones, S.A. • Autopista Central Gallega, C.E.S.A. • Autopista Trados 45, S.A. • Broadnet Consorcio S.A. • Cobra Instalaciones Y Servicios, S.A. • Tacel Inversiones, S.A. • Tecmed, S.A. • Vias Y Construcciones, S.A. • Dragados Concesiones de Infraestructuras • Energías Ambientales de Outes, S.A. • SAFRA, Energía Eólica, S.A. Per Otto Knuts: • Stora Feldmühle AG • FPB Holding AG Knut Thomas Alarik Nystén: • MD Lang Papier GmbH • Myllykoski Corporation Pág. 53 de 53 Anexos ao Relatório de Gestão Participações Qualificadas ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 447º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS Data Aquisições Quantidade Valor Md. € Alienações Quantidade Valor Md. € Saldo em 31.12.2006 Quantidade Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Sonae Indústria, SGPS, SA(*) 20.01.2006 1,010 0 49,999,997 1,010 Carlos Bianchi de Aguiar Sonae Indústria, SGPS, SA (*) 20.01.2006 720 0 720 02.01.2006 20.01.2006 20.01.2006 08.05.2006 1,875 2,372 128 2,500 0.38 0 Rui Manuel Gonçalves Correia Sonae Indústria, SGPS, SA Compra de direitos de cisão-fusão Acções(*) Acções(**) Compra Tableros de Fibras, SA Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Imparfin, SGPS, SA (6) Sonae Indústria, SGPS,SA (*) Entrega ao abrigo do Plano de Desempenho Diferido da Sonaecom Jose Antonio Comesaña Portela Tableros de Fibras, SA Venda 5,000 7.35 100 1 150,000 40,172 20.01.2006 10.03.2006 24,446 15,726 0 0 0 23.02.2006 Data (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae Indústria - SGPS, SA (*) 20.01.2006 Pareuro, BV (2) Sonae-SGPS, SA (3) Sonaecom-SGPS, SA (4) 57,024 Aquisições Quantidade Valor Md. € 1.70 Alienações Quantidade Valor Md. € 44,674,706 44,664,706 0.00 20,000 658,804,410 1,000 (2) Pareuro, BV Sonae, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA(*) 400,000,000 27,118,645 20.01.2006 (3) Sonae-SGPS, SA Sonae Indústria - SGPS, SA Venda Sonae Capital-SGPS, SA (5) Sonaecom-SGPS, SA Sonae Investments BV (7) 27,118,645 0 0 16.05.2006 1,000,000 7.35 391,046,000 46,572,998 18,151 (4) Sonaecom-SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Direitos de cisão-fusão (*) Entregues a colaboradores Sonaecom Venda 09.01.2006 20.01.2006 10.03.2006 23.03.2006 1,120,074 75,937 (5) Sonae Capital-SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Compra Compra 16.05.2006 27.12.2006 1,000,000 199,461 0 0.37 37,103 38,834 0 6.37 9,521,815 7.35 7.51 (6) Imparfin, SGPS, SA Sonae, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA (*) 4,105,273 278,324 20.01.2006 (7) Sonae Investements BV Sonaecom-SGPS, SA Saldo em 31.12.2006 Quantidade 278,324 0.00 143,596,649 (*) - Acções resultantes da oepração de cisão-fusão que envolveu a Sonae, SGPS, SA, a Sonae Indústria, SGPS, SA e a Sonae Indústria-SGPS, SA (sociedade extinta). (**) - Acções resultantes da aquisição de direitos de cisão-fusão ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS Número de acções a 31.12.06 Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae Indústria,SGPS, SA (*) Pareuro, BV Sonae-SGPS, SA 44,674,706 20,000 658,804,410 Pareuro, BV Sonae Indústria, SGPS, SA(*) Sonae, SGPS, SA 27,118,645 400,000,000 Sonae-SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Sonae Capital-SGPS, SA Sonaecom-SGPS, SA Sonae Investments BV Sonae Capital-SGPS, SA Sonae Indústria,SGPS, SA Sonaecom-SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Sonae Investements BV Sonaecom-SGPS, SA 0 391,046,000 46,572,998 18,151 9,521,815 0 143,596,649 (*) - Acções resultantes dos direitos de cisão-fusão da operação de cisão-fusão e fusão que envolveu a Sonae, SGPS, SA, a Sonae Indústria - SGPS, SA e a Sonae Indústria-SGPS, SA (sociedade extinta) PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS Cumprimento do disposto no Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004 Accionista Nº de acções % Capital Social % Direitos de Voto Efanor Investimentos, SGPS, S.A. 44,674,706 31.9105% 31.9105% Pareuro, BV 27,118,645 19.3705% 19.3705% 9,521,815 6.8013% 6.8013% 1,010 0.0007% 0.0007% Nuno Miguel Teixeira de Azevedo 969 0.0007% 0.0007% Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 40,172 0.0287% 0.0287% Maria Claudia Teixeira de Azevedo 23,186 0.0166% 0.0166% 81,380,503 58.1290% 58.1290% Sonae Capital, SGPS, SA Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo Total de Imputação Demonstrações Financeiras Consolidadas SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em euros) IFRS ACTIVO ACTIVOS NÃO CORRENTES: Imobilizações corpóreas Diferenças de consolidação Imobilizações incorpóreas Propriedades de investimento Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação Investimentos disponíveis para venda Activos por impostos diferidos Outros activos não correntes Total de activos não correntes ACTIVOS CORRENTES: Existências Clientes Outras dívidas de terceiros Estado e outros entes públicos Outros activos correntes Investimentos Caixa e equivalentes de caixa Total de activos correntes Notas 31.12.06 31.12.05 1 234 559 373 51 105 176 510 166 8 410 688 2 985 727 1 409 864 60 007 308 1 284 956 1 360 273 258 1 127 955 731 44 492 181 896 245 8 985 512 3 213 222 1 372 620 52 685 592 2 007 538 1 241 608 641 213 971 609 290 208 628 23 056 810 18 785 614 55 603 220 4 769 781 189 289 129 795 684 791 163 976 752 239 891 538 16 676 327 15 538 683 4 973 080 3 041 265 116 842 604 560 940 249 2 155 958 049 1 802 548 890 700 000 000 59 994 - 212 328 870 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885 700 000 000 - 252 848 817 36 383 591 483 534 774 44 960 793 528 495 567 25 25 25 25 28 27 15 31 134 085 215 530 273 929 41 897 417 95 856 073 24 984 515 111 284 832 57 635 679 35 380 272 1 031 397 932 176 146 046 381 101 414 229 326 107 182 288 23 770 510 106 236 035 43 136 143 17 254 812 855 056 574 25 25 25 25 39 959 384 97 996 052 2 483 759 411 087 258 824 535 27 741 983 141 969 877 7 029 555 576 416 232 56 192 111 27 347 137 4 476 336 1 072 734 183 420 752 21 136 608 120 073 415 5 277 656 418 996 749 2 155 958 049 1 802 548 890 11 9, 14 12 13 10 10 15 16 17 18 19 21 20 10 22 TOTAL DO ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social Reservas Legais Reservas e resultados transitados Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe Interesses Minoritários TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO: PASSIVOS NÃO CORRENTES: Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo Outros empréstimos Responsabilidades por pensões Outros passivos não correntes Passivos por impostos diferidos Provisões Total de passivos não correntes PASSIVOS CORRENTES: Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo Empréstimos bancários de curto prazo Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo Outros empréstimos Fornecedores Estado e outros entes públicos Outros passivos correntes Provisões Total de passivos correntes 23 24 29 30 31 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em euros) IFRS Notas Proveitos operacionais: Vendas Prestações de serviços Diferenças de consolidação negativas Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais Custos operacionais Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais Total de custos operacionais Resultados operacionais 37 37 9 3, 34 11, 12 3, 10, 11, 31 35 31.12.06 2º. Sem. 2006 31.12.05 1 692 333 903 6 981 465 19 565 777 119 474 376 1 838 355 521 921 383 898 4 356 536 19 565 777 82 600 015 1 027 906 226 1 459 552 013 5 468 193 64 041 058 1 529 061 264 847 678 904 - 7 873 782 463 165 266 244 471 593 107 971 033 35 088 175 27 795 419 1 718 296 608 120 058 913 466 601 704 - 8 744 225 253 732 774 139 168 511 58 429 992 31 116 684 14 808 362 955 113 802 72 792 424 702 113 592 - 4 653 806 392 744 222 206 049 227 101 827 792 801 737 21 793 187 1 420 675 951 108 385 313 Proveitos financeiros Custos financeiros Resultados relativos a empresas associadas Resultados relativos a investimentos Resultado antes de impostos 36 36 51 525 288 119 302 883 - 5 205 72 557 52 348 670 35 732 588 70 941 704 - 197 596 601 37 386 313 31 836 538 75 961 611 133 356 - 141 358 64 252 238 Imposto sobre o rendimento Resultado depois de impostos 37 18 702 317 33 646 353 11 773 801 25 612 512 27 820 544 36 431 694 - - - 33 646 353 25 612 512 36 431 694 32 311 969 1 334 384 23 684 400 1 928 112 36 383 591 48 103 0.2308 0.2308 0.1692 0.1692 0.2599 0.2599 Resultados de operações em descontinuação após impostos Resultado consolidado do exercício Atribuível a: Accionistas da Empresa-Mãe Interesses Minoritários Resultados por acção Excluindo operações em descontinuação Básico Diluído Das operações em descontinuação Básico Diluído 38 38 38 38 - - - O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em euros) Notas Capital Social Saldo em 1 de Janeiro de 2005 Aplicação do resultado consolidado de 2004: Transferência para reserva legal e resultados transitados Variação nas reservas de conversão monetária Aumento / (diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, líquido de imposto Resultado consolidado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 Outros 700 000 000 Saldo em 31 de Dezembro de 2005 700 000 000 Saldo em 1 de Janeiro de 2006 Aplicação do resultado consolidado de 2005: Transferência para reserva legal e resultados transitados Variação nas reservas de conversão monetária Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, líquido de imposto Aquisição de partes de capital Resultado consolidado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 Outros 700 000 000 Saldo em 31 de Dezembro de 2006 700 000 000 Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe Reservas e Resultados Resultado Transitados Liquído - 311 273 229 42 580 440 42 580 440 15 803 248 - 42 580 440 Interesses Minoritários Total do Capital Próprio Total 431 307 211 38 906 799 470 214 010 15 803 248 6 281 046 22 084 294 - 1 650 356 - 160 039 - 1 810 395 36 383 591 36 383 591 1 691 080 48 103 - 115 116 36 431 694 1 575 964 - 252 848 817 36 383 591 483 534 774 44 960 793 528 495 567 -252 848 817 36 383 591 483 534 774 44 960 793 528 495 567 36 383 591 -12 746 692 -36 383 591 -12 746 692 -1 785 925 -14 532 617 1 225 189 118 790 -1 356 364 1 343 979 -1 356 364 32 311 969 32 311 969 15 717 853 1 334 384 -15 170 886 33 646 353 546 967 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885 - 1 650 356 1 691 080 1 225 189 15 717 853 - 212 268 876 O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em euros) ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Notas Recebimento de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Fluxos gerados pelas operações Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional Fluxos das actividades operacionais (1) 31.12.06 31.12.05 1 673 124 336 1 273 235 770 237 782 110 162 106 456 9 659 575 40 058 705 192 505 586 1 444 830 952 1 080 776 757 205 524 987 158 529 208 6 619 028 20 591 437 172 501 617 81 944 704 1 147 225 96 883 7 164 502 4 764 495 55 815 107 624 889 23 745 895 433 627 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas e incorpóreas Empréstimos concedidos Subsídios ao investimento Juros e proveitos similares Dividendos Outros Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas e incorpóreas Empréstimos concedidos Fluxos das actividades de investimento (2) 95 173 624 3 645 457 47 058 7 442 135 504 368 177 535 737 99 993 857 329 270 277 858 864 - 182 685 240 99 200 072 40 282 011 158 901 139 640 984 - 4 136 616 210 570 425 30 090 000 240 660 425 348 462 286 123 741 992 45 597 123 175 232 671 65 427 754 427 014 965 43 790 120 5 013 4 280 593 60 240 475 150 931 - 126 688 645 75 248 100 3 007 610 116 475 852 188 716 342 41 676 356 - 2 629 424 72 170 072 116 475 852 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Constituição de empresas controladas conjuntamente Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Juros e custos similares Dividendos Amortização de contratos de locação financeira Outros 5 893 556 Fluxos das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período 22 22 O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. O Conselho de Administração 348 462 286 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 (Montantes expressos em euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas conforme indicado nas Notas 5 a 7 (“Grupo Sonae Indústria”). Os negócios do Grupo e as áreas de actuação encontram-se descritos na Nota 39. Em 15 de Dezembro de 2005 foi celebrada escritura pública que formalizou a cisão da Sonae SGPS, SA por destaque de parte da participação detida por esta sociedade no capital da Sonae Indústria, SGPS, SA, correspondente a 90,3644% do respectivo capital social, e a sua incorporação na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA e, simultaneamente, a incorporação da totalidade do património da Sonae Indústria, SGPS, SA na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA, com consequente extinção jurídica da primeira e alteração da denominação social da sociedade incorporante para Sonae Indústria, SGPS, SA. Pelo facto de substancialmente a actividade do Grupo Sonae Indústria se ter mantido inalterada com a operação de fusão acima mencionada, não foi afectada a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes: 1 2.1. Bases de apresentação Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas Internacionais de Contabilidade – “IAS”) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2006. Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 5) no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para os instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor (Notas 2.12). 2.2. Princípios de consolidação São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo: a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica Interesses minoritários. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5. Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada. Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação positiva (Notas 2.2.d) e 14). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor de activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como 2 proveito do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente (empresas que o Grupo controla em conjunto com entidades terceiras, sendo o controlo conjunto estabelecido contratualmente ou por acordo parassocial) foram valorizadas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo conjunto é adquirido ou constituído. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. As empresas conjuntamente controladas encontram-se detalhadas na Nota 6. c) Investimentos financeiros em empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa, através da participação nas decisões financeiras e 3 operacionais da empresa, mas não detém quer o controlo quer o controlo conjunto das mesmas - geralmente investimentos representando entre 20% e 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do período, e pelos dividendos recebidos. As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como diferenças de consolidação positivas (Nota 2.2.d)). Se essas diferenças forem negativas são registadas como proveito do exercício na rubrica resultados relativos a empresas associadas. É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada. Os ganhos não realizados com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade. Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 7. d) Diferenças de consolidação As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se positivas, foram registadas na rubrica Diferenças de consolidação (Nota 14). As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais 4 sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas filiais à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas filiais, sendo convertidas para a moeda de relato do Grupo (euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica Reserva de conversão cambial incluída em Reservas e resultados transitados. O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das diferenças de consolidação constatadas no exercício são registadas na demonstração de resultados do exercício, na rubrica provisões e perdas por imparidade. As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser revertidas. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e empresas associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se negativas foram reconhecidas como proveito na data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos identificáveis. e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os custos e proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para euros utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante gerada após 1 de Janeiro de 2004, é registada no capital próprio na rubrica de Reserva de conversão cambial incluída na rubrica Reservas e resultados transitados. As diferenças cambiais geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por contrapartida de resultados transitados. O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do exercício. Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação. As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras foram as seguintes: 5 31.12.2006 Final do Média do exercício exercício Libra inglesa Real brasileiro Rand sul-africano Dólar canadiano Dólar americano Franco suiço Zloty polaco 0.6715 2.8118 9.2123 1.5281 1.3170 1.6069 3.8310 0.6816 2.7279 8.4381 1.4227 1.2544 1.5727 3.8942 31.12.2005 Final do Média do exercício exercício 0.6853 2.7440 7.4644 1.3725 1.1797 1.5551 0.6837 3.0049 7.9120 1.5029 1.2418 1.5483 Fonte: Bloomberg 2.3. Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Anos Edifícios e outras construções 50 Equipamento básico 15 Equipamento de transporte 5 Ferramentas e utensílios 4 Equipamento administrativo 10 Outras imobilizações corpóreas 5 As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício em que ocorrem. As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção, encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso. 6 2.4. Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do exercício em que são incorridas. Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual corresponde genericamente a 5 anos. Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual. 2.5. Locações Os contratos de locação, em que o Grupo age como locatário, são classificados como (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, 7 reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. 2.6. Propriedades de Investimento As propriedades de investimento encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas de imparidade acumuladas. São constituídas, essencialmente, por terrenos e edifícios de operações descontinuadas em relação aos quais o Grupo celebrou contratos de arrendamento com entidades terceiras. 2.7. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão. Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os custos incorridos. Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de imobilizado, são incluídos na rubrica Outros passivos não correntes e são creditados na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos. 2.8. Imparidade dos activos não correntes, excepto Diferenças de consolidação É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiciem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade. 8 A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. 2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida quando o activo se encontra pronto a ser utilizado ou quando o projecto se encontra suspenso. Quaisquer proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos, directamente relacionados com um investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para capitalização. 2.10. Existências As mercadorias e matérias-primas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de custeio. 9 Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo médio ponderado de produção ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O custo de produção inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico (considerando as amortizações dos equipamentos produtivos calculadas em função de níveis normais de utilização). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para completar a produção e dos custos de comercialização. As diferenças entre o custo e o respectivo valor de realização das existências, no caso de este ser inferior ao custo, são registadas como custos operacionais nas rubricas de Custo das vendas ou Variação de produção, consoante respeitem a existências de mercadorias e matérias-primas ou a existências de produtos acabados e semi-acabados, subprodutos e trabalhos em curso, respectivamente. 2.11. Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas. 2.12. Instrumentos financeiros a) Investimentos Os investimentos classificam-se como segue: - Investimentos detidos até ao vencimento - Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados - Investimentos disponíveis para venda Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade 10 definida para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa data. Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes. Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não correntes. Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira. Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a) na demonstração de resultados. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na demonstração de resultados do exercício. Os investimentos detidos até ao vencimento são registados ao custo capitalizado através da taxa de juro efectiva, líquido de amortizações de capital e juros recebidos. 11 b) Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. c) Classificação de capital próprio ou passivo Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem. d) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme política definida na Nota 2.9. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante o exercício. e) Fornecedores As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal. f) Instrumentos derivados O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação. Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de cobertura de taxa de juros e de taxa de câmbio de empréstimos obtidos. Os indexantes, as convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro e taxa de câmbio são materialmente idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. As 12 ineficiências eventualmente existentes são registadas na Demonstração de resultados. Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes: - Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto; - A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada; - Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura; - A transacção objecto de cobertura é altamente provável. Os instrumentos derivados utilizados, quando classificados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas para resultados no mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. Quanto aos instrumentos derivados que a empresa opte por não aplicar “hedge accounting”, as variações de justo valor afectam diariamente e de forma imediata a demonstração de resultados. A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura incluída em Reservas e resultados transitados são transferidas para resultados do exercício, ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de cobertura deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração de resultados. Nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objectivo específico de cobertura dos riscos financeiros inerentes ao negócio (fundamentalmente, “forwards” de taxas de câmbio para cobertura de importações futuras), não se enquadram nos requisitos definidos na Norma Internacional de Contabilidade 39 para classificação como instrumentos de cobertura, as variações do justo valor afectam directamente a demonstração de resultados. Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que 13 os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados. Em situações específicas, o Grupo pode proceder à contratação de derivados de taxa de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração de resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico do instrumento coberto, através da demonstração de resultados. g) Instrumentos de capital próprio Os instrumentos de capital próprio evidenciam um interesse residual nos activos do Grupo após dedução dos passivos e são registados pelo valor recebido, líquido de custos suportados com a sua emissão. h) Acções próprias As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções próprias são registadas em Outras reservas incluída em Reservas e resultados transitados. i) Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Empréstimos, no balanço. 2.13. Responsabilidades por pensões Conforme mencionado na Nota 28 o Grupo assumiu, através de algumas filiais, o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de 14 complementos de pensões de reforma, os quais configuram um plano de benefícios definidos, tendo sido constituídos para o efeito fundos de pensões autónomos. A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais das responsabilidades determinados de acordo com o “Projected Unit Credit Method”. Os ganhos e perdas actuariais que excedam 10% do maior entre o valor presente das responsabilidades totais e o justo valor dos activos do fundo constituído, são reconhecidos na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período médio remanescente de vida dos participantes. Os custos por responsabilidades passadas são reconhecidos imediatamente nas situações em que os benefícios se encontram a ser pagos, caso contrário são reconhecidos em quotas constantes durante o período médio estimado até à data em que os direitos dos colaboradores se vencem (geralmente na data de reforma caso estejam ao serviço do Grupo). As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor presente das obrigações por planos definidos ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas reduzido do justo valor dos activos líquidos do fundo de pensões. 2.14. Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. 2.15. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo, considerando o resultado e a taxa anual efectiva de imposto estimada. 15 Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no exercício da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 2.16. Rédito e especialização dos exercícios Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada com referência à respectiva fase de acabamento à data do balanço. Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos sócios ou accionistas. Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados. Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, 16 mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde. 2.17. Mais-valias e menos-valias As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais e Outros custos operacionais. 2.18. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira As transacções são registadas nas demonstrações financeiras individuais das filiais na moeda funcional da filial, utilizando as taxas em vigor na data da transacção. Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira nas demonstrações financeiras individuais das filiais são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data do balanço de cada exercício. Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira e registados ao justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando para o efeito a taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício, excepto as relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital próprio. Quando pretende diminuir a exposição ao risco de taxa de câmbio o Grupo contrata instrumentos financeiros derivados de cobertura (Nota 2.12.f)). 2.19. Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais. 17 2.20. Informação por segmentos Em cada exercício são identificados todos os segmentos geográficos e segmentos de negócio aplicáveis ao Grupo. A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída na Nota 39. 3. EVENTOS RELEVANTES No dia 17 de Abril de 2006 ocorreu um incêndio na linha nº. 2 da unidade industrial de Lac Mégantic, Canadá, que teve como consequência a destruição de parte significativa dos activos desta linha e a interrupção da produção da linha nº. 1 durante cerca de dois meses. Os danos provocados por este sinistro, designadamente, a destruição de activos e as perdas operacionais decorrentes da inoperacionalidade das linhas, encontram-se cobertos por apólice de danos no património e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade será indemnizada pelo montante correspondente à aquisição dos activos necessários para repor a capacidade produtiva e às perdas de exploração incorridas em consequência da inoperacionalidade das linhas de produção durante o período em que a mesma se mantiver, que poderá atingir um máximo de 18 meses. Em consequência, as demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2006 incluem uma perda por imparidade correspondente ao valor contabilístico líquido dos activos destruídos (38 115 481 euros), incluída na rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados, bem como a correspondente indemnização (38 115 481 euros), incluída nas rubricas Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados e Outros activos correntes do balanço consolidado. Incluem, ainda, uma indemnização correspondente à estimativa das perdas de exploração incorridas (31 025 219 euros), incluída na rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados e Outros activos correntes do balanço consolidado. Esta estimativa foi calculada pela Sociedade de acordo com os princípios estabelecidos na apólice de seguro, segundo os quais deve ser tida em consideração a margem de lucro bruta e o volume de negócios realizados no ano anterior, ambos ajustados pela tendência verificada no negócio, e está suportada em toda a informação disponível à data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas. O montante de perdas de exploração incorridas até à data de 31 de Dezembro de 2006 em resultado do sinistro mantém-se em análise, pelo que a estimativa no montante de 31 025 219 euros incluída, a título de indemnização, na rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados, apenas será confirmada após o termo do período 18 de cobertura da respectiva apólice, com o acordo final entre a Sociedade e as companhias de seguros envolvidas. 4. ALTERAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS Durante o período não ocorreram alterações das políticas contabilísticas mencionadas na Nota 2 nem correcções de erros relativos a exercícios anteriores. 5. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, são as seguintes: FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL CONDIÇÕES DETIDO DE 31.12.2006 31.12.2005 Directo Total 1) Agepan Eiweiler Management, GmbH Eiweiler (Alemanha) 100,00% 91,16% 2) Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 91,16% Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Cia. De Industrias y Negocios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% 3) Darbo, SAS Linxe (França) 100,00% 91,16% Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 4) Ecociclo II – Energias, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 5) 6) Directo INCLUSÃO Total a) a) a) a) a) 100,00% 100,00% a) a) Euro Decorative Boards Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Euromegantic Lteé Lac Mégantic (Canadá) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) 100,00% 100,00% Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% GHP, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16% a) a) Glunz AG Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16% 98,17% 90,36% Glunz Service GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 91,16% 100,00% 90,36% a) a) Glunz UK Holdings, Ltd. Londres (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 90,36% a) 100,00% 90,36% a) Glunz UkA GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 91,16% 7) Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 91,16% 8) Isoroy Transformation S.A.S. St. Dizier (França) 99,99% 91,16% 99,99% 91,16% Isoroy, SAS Boulogne (França) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Maiequipa - Gestão Florestal, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) a) 9) a) a) Megantic B.V. Amsterdão (Países Baixos) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% Movelpartes – Comp. para a Indústria do Mobiliário, S.A. Paredes (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) OSB Deustchland Alemanha 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Poliface Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% a) Poliface North America Baltimore (EUA) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Racionalización y Manufacturas Florestales, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. Vila de Conde (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) SCS Beheer, BV Holanda 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Siaf – Soc. de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Socelpac, SGPS, SA Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) Sociedade de Iniciativa e Aproveit. Florestais - Energias, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 91,18% 100,00% 91,18% a) Société Industrielle et Financière Isoroy Rungis (França) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Somit – Imobiliária, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Sonae – Serviços de Gestão, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) Sonae España, S. A. Madrid (Espanha) 99,94% 99,94% 99,94% 99,94% a) Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados Madeira, S. A. Mangualde (Portugal) 100,00% 91,41% 100,00% 91,41% Sonae Indústria – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia (Portugal) MÃE MÃE MÃE MÃE a) MÃE Sonae Indústria Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) Sonae Indústria de Revestimentos, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a) Sonae Novobord (Pty) Ltd Woodnead (África do Sul) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) 19 Sonae Tafibra (UK) Ltd Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% Sonae Tafibra Benelux, B. V. Woerden (Países Baixos) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) a) Sonae UK, Limited Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Spanboard Products Ltd Belfast (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Tableros de Fibras, S.A. Madrid (Espanha) 91,16% 91,16% 91,16% 91,16% a) Tableros Tradema, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricas, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Tafibra South Africa, Limited África do Sul 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Tafibras, S.A. Curitiba (Brasil) 54,32% 49,55% 54,32% 49,55% a) Tafisa Brasil, S.A. Curitiba (Brasil) 100,00% 57,46% 100,00% 57,46% a) Tafisa Canadá Societé en Commandite Lac Mégantic (Canadá) 99,99% 91,16% 99,99% 91,16% a) Tafisa France S.A.S. Rungis (França) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Tafisa U.K.Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) a) Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% Tavapan, SA Tavannes (Suiça) 100,00% 91,16% 100,00% 90,36% a) Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Barcelona (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a) Tool, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16% 100,00% 90,36% a) a) Controlo detido por maioria de votos. 1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006; 2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006; 3) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006; 4) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006; 5) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006; 6) Aquisição, em 31 de Março de 2006, da totalidade das acções até então detidas por entidades terceiras; 7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006; 8) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006 9) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006. Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por integração global, conforme indicado na Nota 2.2.a). 6. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2006 são os seguintes: FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO Directo 1) Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG Eiweiler (Alemanha) 50,00% 2) Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00% 3) Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% Total 1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006; 2) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006; 3) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006. As empresas controladas conjuntamente foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por integração proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b). 20 7. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS As empresas associadas, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 são as seguintes: FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO 31.12.2006 31.12.2005 Directo Total Directo Total Ipaper - Indústria de Papéis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) 49,00% 49,00% 49,00% 49,00% 27,60% Promodeco – Proj. Imobiliário Decoração e Constr., Lda. Maia 27,60% 27,60% 27,60% Serradora Boix Barcelona 31,25% 28,49% 31,25% 28,49% Sonaegest Maia 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c). 8. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO A comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2006 e 2005 é afectada pelas sociedades que entraram e saíram do perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 e pelas sociedade que saíram durante o exercício de 2005. Entradas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de aquisição / constituição Directo Total Eiweiler (Alemanha) 100,00% 91,16% Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 91,16% Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. GK Eiweiler (Alemanha) 4) Darbo, SAS Linxe (França) 5) Ecociclo II – Energias, S. A. 6) GHP, GmbH 7) Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 91,16% 8) Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00% 45,58% 9) Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 45,58% 1) Agepan Eiweiler Management, GmbH 2) 3) 50,00% 45,58% 100,00% 91,16% Maia (Portugal) 100,00% 100,00% Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16% 1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006; 2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006; 3) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006; 4) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006; 5) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006; 6) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006; 7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006; 8) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006; 9) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006. 21 A entrada destas sociedades no perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 afectou a comparabilidade das Demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2006 e 2005 da seguinte forma: Ano 2006 Ano 2006 Entradas durante 2006 base comparável [2] [1] - [2] [1] Ano 2005 Proveitos operacionais: Vendas Prestações de serviços Diferenças de consolidação negativas Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais 1 692 333 903 6 981 465 19 565 777 119 474 376 1 838 355 521 163 572 485 25 884 19 565 777 19 649 735 202 813 881 1 528 761 418 6 955 581 1 459 552 013 5 468 193 99 824 641 1 635 541 640 64 041 058 1 529 061 264 Custos operacionais Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais Total de custos operacionais Resultados operacionais 847 678 904 - 7 873 782 463 165 266 244 471 593 107 971 033 35 088 175 27 795 419 1 718 296 608 120 058 913 83 252 628 - 1 869 847 51 977 041 40 678 513 10 361 225 12 659 869 517 618 197 577 047 5 236 834 764 426 276 - 6 003 935 411 188 225 203 793 080 97 609 808 22 428 306 27 277 801 1 520 719 561 114 822 079 702 113 592 - 4 653 806 392 744 222 206 049 227 101 827 792 801 737 21 793 187 1 420 675 951 108 385 313 51 525 288 119 302 883 - 67 777 595 4 167 644 12 202 622 - 8 034 978 47 357 644 107 100 261 - 59 742 617 31 836 538 75 961 611 - 44 125 073 133 356 - 141 358 64 252 238 Proveitos financeiros Custos financeiros Resultado financeiro Resultados relativos a empresas associadas Resultados relativos a investimentos Resultado antes de impostos - 5 205 72 557 52 348 670 - 2 798 144 - 5 205 72 557 55 146 814 Imposto sobre o rendimento Resultado depois de impostos 18 702 317 33 646 353 - 7 120 985 4 322 841 25 823 302 29 323 512 27 820 544 36 431 694 33 646 353 4 322 841 29 323 512 36 431 694 32 311 969 1 334 384 5 608 430 - 1 285 589 26 703 539 2 619 973 36 383 591 48 103 Resultado consolidado do exercício Atribuível a: Accionistas da Empresa-mãe Interesses Minoritários Saídas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de alienação/liquidação 1) Isoroy Transformation S.A.S. St. Dizier (França) 2) Socelpac, SGPS, SA Maia (Portugal) Directo Total 99,99% 91,16% 100,00% 100,00% 1) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006 2) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006. A saída destas sociedades do perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2006 e 2005. 22 Saídas durante o exercício de 2005: SEDE SOCIAL FIRMA % de capital detido à data de alienação/liquidação Directo 1) Total Explotaciones Comerciales, Industriales y de Servicios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 2) Explotaciones Madereras Catalanas, S. A. Barcelona (Espanha) 100,00% 91,16% 3) Florestal y Maderera, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 4) Gollin GmbH Bad Oeynhausen (Alemanha) 90,00% 81,32% 5) Orpin, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 6) Tafibra - Tableros Aglomerados y de Fibras, A.I.E. Madrid (Espanha) 100,00% 91,18% 7) Sonae 4-P, Panels, Pulp, Paper and Packiging, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 8) Novobord (Pty) Ltd. Woodnead (África do Sul) 100,00% 91,16% 1) Sociedade alienada à data de 31.12 2005; 2) Sociedade alienada à data de 25.10.2005: 3) Sociedade alienada à data de 25.10.2005; 4) Sociedade alienada à data de 31.12.2005; 5) Sociedade alienada à data de 25.10.2005; 6) Sociedade liquidada à data de 30.12.2005; 7) Sociedade liquidada à data de 31.12.2005. 8) Sociedade liquidada durante o exercício de 2005, tendo os activos desta sociedade sido transferidos para a Sonae Novobord (Pty) Ltd. A saída destas sociedades durante o exercício de 2005 não afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2005 e 2006. 9. COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS Conforme referido nas Notas 5 e 8, durante o exercício o Grupo procedeu à aquisição de 100% do capital social das sociedades GHP GmbH, Darbo SAS e Hornitex Polska. Procedeu, ainda, à aquisição da totalidade das acções da subsidiária Glunz AG que se encontravam na posse de entidades terceiras. Os activos adquiridos e as diferenças de consolidação reconhecidas na consolidação detalham-se como segue: GHP GmbH Darbo SAS Em Euros Custo Preço de aquisição Custos atribuíveis à aquisição Justo valor dos activos líquidos à data de aquisição Percentagem de interesse directa adquirida Percentagem de interesse total adquirida Diferença de consolidação positiva (nota 14) Diferença de consolidação negativa Hornitex Polska Glunz AG 60 500 000 256 130 60 756 130 30 514 175 11 175 30 514 175 11 175 2 276 832 546 715 2 823 547 82 218 940 23 901 996 (1 302 906) 95 682 156 100.00% 91.16% 100.00% 91.16% 100.00% 91.16% 0.88% 0.81% 6 027 749 1 197 933 1 802 514 (19 565 777) - - - Total 9 028 195 (19 565 777) 23 O justo valor dos activos líquidos à data de aquisição pode ser detalhado da seguinte forma: GHP GmbH Darbo SAS Valor contabilístico à data de aquisição Ajustamentos justo valor Justo valor à data de aquisição Valor contabilístico à data de aquisição Ajustamentos justo valor Justo valor à data de aquisição 167 384 607 4 458 049 171 842 656 19 138 832 10 421 174 29 560 006 11 175 11 123 35 008 859 17 090 905 Activos não correntes Imobilizado corpóreo e incorpóreo Outros activos não correntes 11 175 Activos correntes 35 008 859 Passivos não correntes 62 651 101 41 089 116 103 740 217 Passivos correntes 19 757 744 1 145 789 20 903 533 119 995 796 -37 776 856 82 218 940 Activos líquidos 11 123 17 090 905 5 070 612 5 070 612 17 377 435 311 991 17 689 426 18 863 425 5 038 571 23 901 996 O justo valor dos activos e passivos adquiridos foi obtido através de avaliações independentes e peritagens internas. Os ajustamentos anteriormente mencionados incluem, além de alterações do valor contabilístico dos activos e passivos de acordo com as avaliações efectuadas, o reconhecimento do justo valor de locações financeiras classificadas como locações operacionais nas demonstrações financeiras das respectivas Sociedades anteriores à aquisição. Esta reclassificação implicou um aumento das imobilizações corpóreas no montante de 43 104 726 euros (40 542 726 euros na GHP GmbH e 2 562 000 euros na Darbo SAS), um aumento dos passivos não correntes no montante de 41 423 843 euros (39 237 658 euros na GHP GmbH e 2 186 185 euros na Darbo SAS) e um aumento no passivo corrente no montante de 1 617 059 euros (1 305 068 na GHP GmbH e 311 991 euros na Darbo SAS). As sociedades adquiridas contribuíram 162 651 131 euros para o volume de negócios consolidado e 7 161 555 euros para o resultado consolidado atribuível à empresa-mãe. Se as aquisições tivessem ocorrido em 1 de Janeiro de 2006, o volume de negócios consolidado viria acrescido em 192 688 021 euros e o resultado consolidado atribuível à empresa-mãe viria diminuído em 4 984 173 euros. A quantificação destes montantes foi efectuada com recurso à informação financeira destas entidades para o período em questão, sem terem sido efectuados ajustamentos de homogeneização com as políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo Sonae Indústria. A diferença de consolidação positiva registada na sequência da aquisição da sociedade Darbo SAS, no montante de 6 027 749 euros, justifica-se pela perspectiva de esta empresa gerar resultados positivos no futuro, em consequência das sinergias que o Grupo espera obter na área geográfica correspondente à Península Ibérica e França. A diferença de consolidação negativa registada pela aquisição da sociedade GHP GmbH, no montante de -19 565 777 euros, justifica-se essencialmente pelos custos em que o 24 Grupo incorrerá com a implementação de planos de reestruturação da actividade adquirida, que não puderam ser afectos à diferença de consolidação em conformidade com as disposições da Norma Internacional de Relato Financeiro (IFRS) 3. Até à data de 31 de Dezembro de 2006 já haviam sido incluídos, nas demonstrações financeiras consolidadas, custos de reestruturação no montante de 20 236 891 euros. 10. INVESTIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro 2005 esta rubrica pode ser decomposta como segue: 31.12.06 Correntes Não correntes Investimentos em filiais excluídas da consolidação Saldo inicial Alienação Liquidação Saldo final Investimentos em associadas Saldo inicial Aumento de capital Alienação Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial Variação de perímetro Transferência Saldo final 42 726 009 42 948 640 196 990 25 641 42 726 009 42 661 176 64 833 42 661 176 64 833 3 148 389 2 920 894 3 168 799 100 000 50 463 137 700 - 138 744 - 68 903 3 148 389 2 920 894 3 148 389 - 227 495 Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31) Valor líquido dos investimentos em associadas 31.12.06 Correntes Não correntes Investimentos disponíveis para venda Saldo inicial Aquisição Alienação Transferência Efeito da conversão cambial Saldo final Correntes 31.12.05 Não correntes 1 396 195 85 227 20 489 Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31) Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31) Valor líquido dos investimentos mensurados ao justo valor 31.12.05 Não correntes 42 726 009 Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31) Valor líquido dos investimentos em filiais excluídas da consolidação Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados Saldo inicial Aquisição Alienação Saldo final Correntes 3 079 442 83 312 680 81 622 341 4 769 781 4 769 781 - 27 501 1 433 432 6 437 535 8 209 5 393 091 68 903 274 639 1 396 195 23 568 1 409 864 23 575 1 372 620 15 287 880 12 208 438 3 079 442 38 177 3 041 265 25 11. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2006 Terrenos e edificios Equipamento Básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensilios Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Investimento Desinvestimento Transferências e reclassificações Variações cambiais Saldo Final 399 281 939 52 392 910 2 200 820 6 672 303 25 443 410 - 8 184 913 464 461 863 1 645 040 536 262 218 070 5 579 755 41 374 848 40 078 706 - 29 889 103 1 881 653 116 13 234 771 33 878 413 257 879 023 - 2 593 489 - 107 719 10 101 675 Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do exercício Desinvestimento Transferências Variações cambiais Saldo Final 92 741 075 29 318 140 12 742 729 3 597 419 251 778 - 1 314 366 130 141 937 863 283 400 107 198 251 135 718 826 30 129 074 1 551 869 - 14 906 954 1 062 716 318 9 127 212 5 278 556 603 528 746 776 - 476 963 - 106 500 8 400 501 1 392 699 93 081 334 319 926 818 936 798 1 701 174 Saldo final líquido Equipamento administrativo 8 116 441 Outros activos tangíveis 45 754 871 10 548 513 950 511 2 286 630 2 963 004 - 863 842 57 066 427 12 820 081 - 68 074 - 268 251 186 772 610 684 2 615 12 910 283 - 12 404 6 565 770 31 330 191 5 031 473 5 324 355 1 966 583 466 204 - 556 726 39 628 914 10 853 450 - 57 863 763 461 164 848 22 48 11 394 270 2 845 244 17 437 513 1 516 013 8 163 95 130 1 501 204 - 119 664 9 411 014 Imobilizado em Curso 16 320 975 17 422 955 107 412 322 16 086 111 - 63 639 670 - 3 284 319 58 146 152 Total activos tangíveis 2 140 569 614 342 548 252 116 296 577 67 580 817 4 363 849 - 42 446 945 2 493 750 530 343 447 1 012 613 884 141 490 001 156 889 045 36 697 781 1 792 910 - 16 896 902 1 259 191 157 57 802 705 1 234 559 373 343 447 2005 Terrenos e edificios Equipamento Básico Equipamento Ferramentas de transporte e utensilios Equipamento administrativo Outros activos tangíveis Imobilizado em Curso Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Investimento Desinvestimento Transferências e reclassificações Variações cambiais Saldo Final 398 140 852 - 2 367 295 44 217 11 017 239 - 4 631 141 19 112 545 399 281 939 1 577 797 176 - 3 710 067 697 604 26 010 103 34 086 784 62 179 141 1 645 040 535 13 514 125 - 354 410 168 833 662 370 175 266 393 326 13 234 770 5 805 246 - 57 529 32 948 368 722 2 574 827 129 672 8 116 442 42 552 969 - 609 014 424 903 157 874 2 065 330 1 478 557 45 754 871 12 498 164 16 527 666 79 037 85 454 310 805 17 533 12 820 085 - 40 422 686 679 825 16 320 975 Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do exercício Desinvestimento Transferências Variações cambiais Saldo Final 89 325 386 - 868 563 7 002 453 6 415 295 1 588 919 2 108 175 92 741 075 780 914 776 - 2 669 092 87 784 816 22 439 988 - 2 880 082 22 572 970 863 283 400 9 098 282 - 309 192 675 493 614 109 - 6 841 283 578 9 127 211 4 161 927 - 45 767 1 143 678 56 948 - 12 867 88 535 5 278 558 26 744 724 - 455 852 4 404 918 118 902 - 13 733 769 037 31 330 192 10 047 307 306 540 864 781 757 135 4 107 559 2 837 884 14 424 679 1 966 635 Saldo final líquido 39 536 170 Total activos tangíveis 2 066 836 198 - 7 098 315 40 983 712 38 301 762 - 5 840 815 83 990 599 2 140 569 617 920 292 402 - 4 348 466 101 918 638 29 730 203 - 1 340 780 25 822 295 1 012 613 886 907 280 84 961 - 16 176 10 853 450 16 320 975 1 127 955 731 A rubrica Depreciações do exercício (2006) inclui 50 156 311 euros de perdas por imparidade dos quais 38 115 481 euros dizem respeito ao valor contabilístico líquido dos activos tangíveis da filial Tafisa Canada destruídos em consequência do sinistro referido na Nota 3. O efeito desta perda por imparidade na Demonstração Consolidada de Resultados encontra-se igualmente descrito na referida Nota 3. 26 O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 31. Durante o exercício de 2006 não foram capitalizados juros suportados e outros encargos financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9. Em 31 de Dezembro de 2006 o Grupo tinha hipotecado Terrenos e Edifícios no montante de 27 137 500 euros (33 492 500 euros em 31 de Dezembro de 2005) como garantia de empréstimos bancários obtidos. Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as imobilizações corpóreas adquiridas com recurso a locação financeira apresentavam o seguinte detalhe: Saldo Inicial Activo Bruto: Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas 6 602 696 20 461 790 338 023 Activo Bruto Líquido de Depr. e Perdas por Impar. Acumulado 2 562 000 40 542 726 31.12.05 Outras variações 2 382 831 4 177 237 49 811 43 104 726 5 035 548 6 914 478 133 922 Saldo final Saldo final 11 547 527 65 181 753 387 834 6 602 696 20 461 790 338 023 712 964 712 964 6 609 879 77 830 078 28 115 473 436 646 5 213 208 95 870 5 472 194 12 127 686 229 792 5 035 548 6 914 478 133 922 712 964 28 115 473 Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas 2006 Variação perímetro consolidação 599 072 39 000 638 072 599 072 12 683 020 5 784 724 18 467 744 12 683 020 825 155 59 362 334 15 432 453 15 432 453 43 104 726 27 12. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2006 Custos de desenvolvimento Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Investimento Desinvestimento Transferências e reclassificações Variações cambiais Saldo Final Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Amortizações do exercício Desinvestimento Transferências Variações cambiais Saldo Final Saldo final líquido Patentes, Royalties e outros direitos 805 060 4 036 502 - 1 461 803 599 12 910 2 214 4 051 626 564 527 3 918 902 95 977 29 983 Outros activos intangíveis "Software" 223 951 63 454 827 1 655 526 14 288 246 1 655 526 179 160 60 329 46 419 - 242 356 - 725 417 423 2 022 3 950 907 14 285 922 386 176 100 719 2 324 Imobilizado em curso 20 947 20 947 1 183 152 Total activos intangíveis 6 741 986 63 454 827 12 910 767 6 819 944 5 845 741 60 329 402 397 230 018 242 356 1 311 6 309 778 1 655 526 20 947 510 166 2005 Custos de Patentes, desenvolviment Royalties e o outros direitos Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Investimento Desinvestimento Transferências e reclassificações Variações cambiais Saldo Final Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do exercício Desinvestimento Transferências Variações cambiais Saldo Final Saldo final líquido 828 159 3 993 935 "Software" 223 951 Outros activos intangíveis 1 724 531 - 69 005 Imobilizado em curso 62 081 7 689 6 795 - 42 031 23 325 226 805 060 39 811 2 759 4 036 505 223 951 1 655 526 479 142 3 837 003 134 370 105 853 20 604 79 220 44 790 868 209 - 15 787 330 730 136 564 527 2 679 3 918 902 179 160 1 183 152 240 533 117 603 44 791 472 374 20 944 Total activos intangíveis 6 832 657 - 69 005 7 689 30 120 - 2 220 2 985 6 741 986 5 318 724 - 15 787 560 593 20 604 2 815 5 845 741 20 944 896 245 28 13. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2006 Custo Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Aumento Diminuição Transferências Saldo Final Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do período Diminuição Transferências Variações câmbiais Saldo Final Saldo final líquido 14. 2005 Em construção Total 9 237 766 9 237 766 380 000 - 69 367 8 788 399 380 000 - 69 367 8 788 399 252 254 252 254 154 590 29 133 154 590 29 133 Total 9 237 766 9 237 766 155 856 96 398 377 711 377 711 252 254 8 410 688 8 410 688 8 985 512 DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das diferenças de consolidação positivas foi o seguinte: 31.12.06 31.12.05 Diferenças de consolidação positivas Activo Bruto: Saldo Inicial Aumentos Diminuições Reclassificação / Transferências Variações cambiais Saldo Final 44 492 181 9 028 195 -2 415 200 51 105 176 45 269 819 219 726 1 400 250 26 811 376 075 44 492 181 Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo Final As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade das diferenças de consolidação com periodicidade anual. 29 15. IMPOSTOS DIFERIDOS O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte: Activos por impostos diferidos 31.12.06 Diferença entre Justo Valor e Custo Histórico de Imob. Corpóreo Homogenização de amortizações Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente Imparidade de Activos Anulação de imobilizações incorpóreas Anulação de imobilizações corpóreas Anulação de custos diferidos Valorização de instrumentos derivados de cobertura Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável Prejuízos fiscais reportáveis Outros impostos diferidos 31.12.05 10 780 570 1 757 559 13 910 240 530 31.12.06 505 112 2 651 114 48 254 901 5 001 52 685 592 31.12.05 52 685 592 66 318 079 7 184 972 1 757 559 - 170 782 - 59 008 - 43 328 1 320 656 Saldo final 2 005 301 43 136 143 Passivos por impostos diferidos 31.12.06 31.12.05 43 136 143 32 127 706 2 335 368 4 524 632 - 225 543 - 40 118 - 45 497 - 3 396 749 - 16 036 341 29 - 15 026 814 - 703 461 89 028 - 614 433 1 394 327 1 394 327 Efeito de alteração do perímetro: Aquisições Alienações Descompensação de Impostos Diferidos 9 106 523 57 635 679 551 458 - 17 874 5 272 664 Efeito em reservas: Efeito de conversão monetária Constatação em Reservas 41 130 842 184 692 299 538 43 327 86 125 47 128 614 31.12.05 3 898 133 Activos por impostos diferidos Efeito em resultado: Homogenização de amortizações Movimento de provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente Imparidade de activos Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações incorpóreas Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações corpóreas Anulação de custos diferidos Valorização de instrumentos derivados de cobertura Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável Prejuízos fiscais reportáveis Outros impostos diferidos 31.12.06 2 502 275 42 870 655 60 007 308 Saldo inicial Passivos por impostos diferidos 7 007 368 9 876 320 2 680 110 7 204 742 - 4 245 379 594 718 - 3 650 661 3 803 695 3 803 695 5 610 392 2 663 485 60 007 308 2 663 485 52 685 592 57 635 679 43 136 143 Em conformidade com o disposto nas Normas Internacionais de Contabilidade / Normas Internacionais de Relato Financeiro, o Grupo efectua anualmente uma avaliação dos activos por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais reportáveis. De acordo com a estimativa de resultado fiscal do exercício de 2006 e com as declarações fiscais do exercício de 2005 das empresas que registam activos por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais, os mesmos eram reportados como segue: 30 Prejuízo fiscal Gerados em 1993 Gerados em 1999 Gerados em 2000 Gerados em 2001 Gerados em 2001 Gerados em 2002 Gerados em 2002 Gerados em 2003 Gerados em 2003 Gerados em 2004 Gerados em 2004 Gerados em 2005 Gerados em 2005 Gerados em 2006 Gerados em 2006 Sem caducidade 1 528 502 36 725 84 657 38 865 008 153 061 13 714 886 544 023 3 740 985 8 788 231 53 271 161 732 179 848 10 995 457 203 458 79 049 844 31.12.06 Activos por impostos diferidos 496 763 11 938 21 164 12 245 372 38 266 4 114 466 136 005 1 122 293 2 197 058 15 981 40 433 17 805 1 088 550 50 865 21 596 959 Caducidade 2014 2015 2007 2016 2008 2017 2009 2018 2010 2019 2011 2014 2015 2012 Prejuízo fiscal 31.12.05 Activos por impostos diferidos 2 310 596 1 528 502 36 725 97 047 40 877 400 269 693 13 714 886 138 205 3 740 985 9 468 726 53 271 808 708 534 976 12 854 26 688 14 306 985 74 166 4 800 210 38 462 1 309 345 2 374 689 18 645 72 236 036 24 305 728 84 998 784 25 531 655 64 569 001 23 949 173 164 048 628 47 128 614 136 805 037 48 254 901 Caducidade 2008 2014 2015 2007 2016 2008 2017 2009 2018 2010 2019 2011 2010 O montante de activos por impostos diferidos reconhecidos por prejuízos fiscais reportáveis foi afectado por diminuições na taxa de imposto sobre o rendimento das sociedades, aplicáveis a diversas empresas do Grupo nos próximos exercícios. Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os prejuízos fiscais para os quais não foram registados activos por impostos diferidos, podem ser detalhados como segue: 31.12.06 Prejuízo fiscal Gerados em 1999 Gerados em 2001 Gerados em 2002 Gerados em 2002 Gerados em 2003 Gerados em 2003 Gerados em 2004 Gerados em 2004 Gerados em 2005 Originated in 2006 Originated in 2006 Originated in 2006 Sem caducidade Crédito de imposto 31.12.05 Caducidade 2014 2016 2008 2017 2009 2018 2010 2019 2011 2012 2013 2021 Prejuízo fiscal 43 812 435 48 908 453 5 338 48 725 176 172 496 95 088 900 263 398 19 280 761 375 609 Crédito de imposto 20 999 339 50 945 246 5 720 48 726 117 173 858 95 081 602 83 551 19 280 761 417 922 62 900 153 2 793 827 4 244 376 305 652 472 6 299 801 15 283 574 1 564 14 617 835 43 465 28 524 481 22 956 5 784 229 104 488 15 725 038 276 589 1 400 644 88 084 664 786 519 961 284 461 788 768 067 547 267 719 807 1 092 172 433 372 546 452 1 024 700 113 357 479 942 256 632 566 15 334 352 17 117 959 1 468 17 053 812 47 436 33 281 115 72 434 6 748 266 103 293 Caducidade 2014 2016 2008 2017 2009 2018 2010 2019 2011 89 760 135 Os activos por impostos diferidos são compensados com o valor dos passivos por impostos diferidos nas situações em que a Empresa geradora das respectivas diferenças temporárias tenha a capacidade legal para compensar as quantias reconhecidas e pretenda liquidar o imposto numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar o passivo por imposto diferido simultaneamente. 31 16. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Outros activos não correntes do balanço consolidado tinha a seguinte composição: 31.12.06 Empresas associadas Outros Empréstimos Concedidos Clientes e Outros Devedores Outros Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31) 31.12.05 14 132 897 266 671 1 079 300 69 124 15 547 992 14 263 036 1 284 956 14 132 905 161 200 1 770 959 75 395 16 140 459 14 132 921 2 007 538 O valor de perdas por imparidade acumuladas inclui a totalidade do saldo da rubrica Empresas associadas. 17. EXISTÊNCIAS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Existências do balanço consolidado detalhava-se como segue: 31.12.06 Mercadorias Produtos acabados e intermédios Produtos e trabalhos em curso Matérias primas, subsidiárias e de consumo Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31) 18. 15 723 822 89 181 673 2 995 739 121 613 564 229 514 798 15 543 189 213 971 609 31.12.05 10 672 926 64 509 000 2 353 767 91 212 997 168 748 690 4 771 938 163 976 752 CLIENTES À data de 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de Clientes do balanço consolidado podia decompor-se como segue: 31.12.06 31.12.05 Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa 255 716 807 37 741 009 15 261 669 308 719 485 Reexpresso 222 880 882 20 744 711 12 561 675 256 187 268 Publicado 243 284 568 341 025 12 561 675 256 187 268 Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 31) 18 510 857 290 208 628 16 295 730 239 891 538 16 295 730 239 891 538 32 19. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Outras dívidas de terceiros do balanço consolidado tinha a seguinte decomposição: 31.12.06 20. 31.12.05 Outros devedores Adiantamentos a fornecedores Accionistas 19 306 235 1 525 550 2 668 198 23 499 983 14 175 453 829 448 2 163 548 17 168 449 Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 31) 443 173 23 056 810 492 122 16 676 327 OUTROS ACTIVOS CORRENTES O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 é o seguinte: 31.12.06 Acréscimo de proveitos Custos diferidos Instrumentos derivados Outros 31.12.05 43 096 500 5 899 593 6 528 109 79 018 55 603 220 1 386 208 3 503 054 83 818 4 973 080 A rubrica Acréscimo de proveitos inclui 41 351 673 euros de estimativa de indemnização, líquida do adiantamento recebido das Seguradoras até final do exercício, referente às perdas de exploração e à perda por imparidade dos activos destruídos no âmbito do sinistro referido na Nota 3. 21. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE) Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Estado e outros entes públicos podia decompor-se como segue: 31.12.06 Estado e outros entes públicos: Imposto sobre o rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a segurança social Outros 4 905 409 11 303 377 10 327 2 566 501 18 785 614 31.12.05 4 059 189 10 295 174 14 993 1 169 327 15 538 683 33 22. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa do balanço consolidado era o seguinte: 31.12.06 31.12.05 Numerário Depósitos bancários Aplicações de tesouraria Caixa e equivalentes de caixa no balanço Descobertos bancários 1 994 530 103 065 901 84 228 698 189 289 129 572 787 3 175 464 52 823 600 60 843 540 116 842 604 366 752 Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 188 716 342 116 475 852 Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no passivo corrente do balanço consolidado, na rubrica de empréstimos bancários. O saldo de aplicações de tesouraria existente em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 era composto por aplicações de tesouraria de muito curto prazo efectuadas em bancos, com baixo risco (risco bancário) e com remuneração em linha com o mercado para aplicações de prazo e risco semelhantes. 23. CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o capital social, integralmente subscrito e realizado, estava representado por 140 000 000 de acções ordinárias, sem direito a uma remuneração fixa, com o valor nominal de 5 euros cada uma. Nessa data a sociedade e suas filiais não detinham quaisquer acções próprias. A Sonae Indústria, SGPS, SA é incluída no perímetro de consolidação da Efanor Investimentos, SGPS, SA. 24. INTERESSES MINORITÁRIOS Os movimentos desta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 foram os seguintes: 31.12.06 Saldo Inicial Diminuição / (aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas Variação resultante da conversão monetária Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários Outros Saldo final 44 960 793 - 1 356 364 - 1 785 924 1 334 384 - 15 052 097 28 100 792 31.12.05 38 906 799 - 235 893 6 318 979 48 103 - 77 195 44 960 793 34 A rubrica Diminuição/(aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas inclui essencialmente a variação de interesses minoritários resultantes da aquisição de acções da subsidiária Glunz Ag (Nota 5). A rubrica Outros inclui o efeito de uma revisão do método de cálculo dos interesses minoritários efectuada durante o exercício, da qual resultou uma redução cerca de 16 000 000 euros no respectivo valor, por contrapartida da rubrica Reservas e resultados transitados, sem qualquer efeito nos resultados do exercício corrente ou do exercício apresentado como comparativo. 25. EMPRÉSTIMOS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 os empréstimos tinham o seguinte detalhe: 31.12.06 31.12.05 Custo Amortizado Corrente Não corrente 137 955 436 Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Credores por locações financeiras Outros empréstimos Endividamento bruto 2 483 759 411 087 140 850 282 Investimentos Caixa e equiv. caixa no balanço Endividamento líquido - 53 208 628 Valor nominal Corrente 134 085 215 530 273 929 41 897 417 95 856 073 802 112 634 2 483 759 411 087 140 850 282 802 112 634 - 53 208 628 4 769 781 189 289 129 137 955 436 Corrente 134 085 215 535 000 000 41 897 417 95 856 073 806 838 705 4 476 336 1 072 734 89 088 318 806 838 705 - 30 795 551 4 769 781 189 289 129 748 904 006 Endividamento líquido total Não corrente Custo Amortizado Não corrente 83 539 248 176 146 046 381 101 414 229 326 107 182 288 664 659 074 4 476 336 1 072 734 89 088 318 664 659 074 - 30 795 551 3 041 265 116 842 604 753 630 077 Valor nominal Corrente 83 539 248 Não corrente 176 146 046 385 000 000 229 326 107 182 288 668 557 660 3 041 265 116 842 604 633 863 523 668 557 660 637 762 109 Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos: 31.12.06 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Após 2012 140 850 282 140 622 195 212 935 155 175 114 511 22 324 796 21 084 827 234 757 221 947 688 987 31.12.05 89 088 318 37 961 270 140 970 897 224 227 737 172 619 155 19 836 061 72 942 540 2 006 2 007 2 008 2 009 2 010 2 011 Após 2011 757 645 978 Os empréstimos referidos nos quadros anteriores não incluem empréstimos concedidos por partes relacionadas. 35 25.1. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS A rubrica Empréstimos bancários do quadro da Nota 25. inclui as rubricas Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo, Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo e Empréstimos bancários de curto prazo do balanço consolidado e detalhavam-se à data de 31 de Dezembro de 2006 como segue: Empréstimos bancários Corrente Não corrente Sociedade Glunz AG Sonae Indústria-SGPS,SA Sonae Novobord (Pty) Ltd Tafisa Brasil, SA Sonae UK,Ltd. Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA Outros Empréstimos bancários Parcela de curto prazo 78 349 600 21 875 000 14 479 803 319 756 10 424 399 7 627 148 1 009 509 14 042 000 6 250 000 4 678 930 37 342 6 949 600 4 964 045 3 037 467 134 085 215 39 959 384 Curto prazo Descobertos bancários Total 4 465 77 561 92 391 600 89 075 000 34 538 694 21 445 937 17 869 225 12 591 193 4 129 002 97 423 265 572 787 272 040 651 60 950 000 15 379 961 21 088 839 495 226 a) Durante o exercício de 2002, a Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A., conjuntamente com o seu principal accionista, Sonae S. G. P. S., S. A. e com a sua filial Glunz AG, celebraram um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento, no montante total de 119 000 000 euros, utilizado na totalidade à data de 31 de Março de 2005. Este empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa fixa de 3,64%, e será reembolsado em 16 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se vencido a primeira em Junho de 2005. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo ascendia a 92 391 600 euros. No âmbito do processo de autonomização financeira da Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A., a Sonae, S. G. P. S., S. A. ficou entretanto desvinculada deste empréstimo; b) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2006 o valor do empréstimo totalizava 28 125 000 euros; c) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A. e um conjunto de instituições financeiras para emissão de papel comercial até ao montante 36 nominal máximo de 100 000 000 euros. O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro de 2016. À data de 31 de Dezembro de 2006, o saldo é de 60 950 000 euros e respeita a uma emissão que se vence em 11 de Janeiro de 2007. Os juros são calculados à taxa Euribor referente ao prazo de emissão. d) A Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do Firstrand Bank no montante total de ZAR 200 000 000. Este empréstimo vence juro a uma taxa fixa de 13,18%, pagos semestralmente, e será reembolsado em 14 prestações semestrais sucessivas e variáveis, tendo-se vencida a primeira em 30 de Junho de 2003. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo ascendia a 19 158 733 euros; e) Em 04 de Dezembro de 2006 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do banco Santander Totta denominado em ZAR (Rand Sul Africano) com um contravalor máximo de 15 000 000 euros à data do saque dos fundos. O empréstimo foi contratado por três meses, renovando-se automaticamente por iguais períodos de tempo e vencendo Juros a uma taxa de mercado, pagos trimestralmente. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo era de 15 379 961 euros. f) A Sonae UK celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento, no montante total de GBP 35.000.000. Este empréstimo vence juros à taxa de mercado, e será reembolsado em 15 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se vencido a primeira em Junho de 2002. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo ascendia a 17 374 000 euros; g) Durante o exercício de 2000, a Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento no montante de 27 000 000 euros. O empréstimo vence juros semestrais, indexados à taxa fixa de 3,16%, e será reembolsado em 16 prestações semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo era de 10 125 000 euros; h) Durante o exercício de 2005 a Tafisa Brasil celebrou dois contratos de financiamento junto do banco Santander Banespa no montante de 80 000 000 reais. Os empréstimos vencem juro a uma taxa de mercado e renovam-se automaticamente no final de cada mês. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo era de 59 000 000 reais (20 982 760 euros). 37 25.2. EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano; b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005, no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano; c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano; d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. A Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em qualquer data de pagamento de juros a partir de Abril de 2008, inclusive. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano; e) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 – 1ª. emissão, emitido em 28 de Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano; f) Empréstimo obrigacionaista 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no montante de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em qualquer data de pagamento de juros a partir de Julho de 2011, inclusive. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 3 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano; g) Empréstimo obrigacionista 2006/2014 – 2ª. emissão, emitido em 2 de Agosto de 2006, no montante de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo 38 de 8 anos. Os juros são calculados semestralmente à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada ano. 25.3. OUTROS EMPRÉSTIMOS A rubrica Outros empréstimos do quadro da Nota 25 inclui a rubrica Outros empréstimos do passivo corrente e do passivo não corrente do balanço consolidado e tinha o seguinte detalhe à data de 31 de Dezembro de 2006: Outros Empréstimos Sociedade Operação securitização Tableros Tradema,S.L. Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA Isoroy SAS Glunz AG Sonae Tafibra Benelux, BV Sonae UK,Ltd. Spanboard Products,Ltd Outros Curto Prazo Longo Prazo 12 352 671 18 214 271 20 213 491 15 244 345 9 402 221 17 020 919 2 456 912 94 904 830 Outros Outros 59 645 167 144 59 646 169 176 44 425 724 454 137 840 951 243 411 087 Durante o exercício de 2004, a Sonae Indústria, S.G.P.S., S.A. conjuntamente com as suas filiais Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. (então Sonae Tafibra – Gestão Comercial, S.A.), Tableros Tradema, S.L. (então Tafibra, Tableros Aglomerados y de Fibras, A.I.E.), Isoroy S.A.S. (então Isoroy Diffusion S.N.C.), Glunz AG, Sonae Tafibra Benelux, B.V., Sonae (UK) Limited e Spanboard Products Limited, celebraram junto do Banco ABN Amro, N.V. e da TAPCO – Tulip Asset Purchase Company B.V. uma operação de Securitização de créditos comerciais num montante máximo de 120 000 000 euros, posteriormente aumentado para 150 000 000 euros. O prazo desta operação vence em Março de 2009. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor máximo do empréstimo ascendia a 94 904 830 euros. 39 25.4. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição: Pagamentos mínimos de locação financeira 31.12.06 31.12.05 2006 2007 2008 2009 2010 2011 após 2011 26. 7 134 059 6 780 212 6 620 369 6 411 164 6 172 911 49 824 097 82 942 812 5 363 377 147 775 114 656 Valor actual dos pagamentos mínimos de locação financeira 31.12.06 31.12.05 2 483 758 2 319 852 2 367 727 2 379 621 2 372 999 32 457 219 44 381 176 4 705 662 Credores por locação financeira - corrente 2 483 759 4 476 336 Credores por locação financeira - não corrente 41 897 417 229 326 5 625 808 4 443 758 147 248 114 656 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS Derivados de taxa de câmbio O Grupo utiliza derivados fundamentalmente com o objectivo de efectuar a cobertura de fluxos de caixa futuros e não com o objectivo de negociação. Desta forma o Grupo contratou diversos “forwards” de taxa de câmbio que não configuram relações perfeitas de cobertura e, portanto, não receberam tratamento de “hedge accounting”, mas que permitem mitigar de forma muito significativa o efeito das variações cambiais dos empréstimos em moeda em relação aos quais o Grupo pretende cobrir o risco cambial. Os ganhos e perdas associados a variações de valor dos instrumentos derivados que não receberam tratamento de “hedge accounting”, no montante de 9 799 631 euros, foram registados directamente na demonstração de resultados, na rubrica de Resultados financeiros, na qual se encontram igualmente registadas as variações cambiais de sentido contrário dos empréstimos cujo risco cambial o Grupo pretende cobrir. Derivados de taxa de juro Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2006, respeitam, fundamentalmente, a “swaps” que envolvem taxas de juro (“cash flow hedges”) contraídos com o objectivo de cobertura do risco de taxa de juro de 40 empréstimos no montante de 19 158 733 euros (24 724 190 euros em 31 de Dezembro de 2005). Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pelo Grupo com recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base, para os “swaps”, a actualização para a data do balanço dos “cash-flows” futuros do “leg” fixo do instrumento derivado e dos “cashflows” futuros do “leg” variável do instrumento derivado. Para opções o justo valor é determinado com base no modelo de “Black ‘76”. Os princípios de cobertura de risco geralmente utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes: - “Matching” entre fluxos de caixa pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas de refixação da taxa de juro dos financiamentos contratados com o banco e as datas de refixação da taxa de juro no derivado; - “Matching” perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes. Os instrumentos de cobertura de taxa de juro são inicialmente registados ao seu custo, se algum existir, e subsequentemente avaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica Reservas de cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. Assim sendo, o Grupo contabilizou nesta rubrica de reservas, o montante de -889 267 euros de perdas. Justo valor de instrumentos financeiros derivados O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue: Outros activos correntes (nota 20) 31.12.06 Derivados de taxa de câmbio Derivados de cobertura 5 829 177 698 932 6 528 109 31.12.05 Outros passivos correntes (nota 30) 31.12.06 3 216 459 56 762 3 273 221 31.12.05 3 920 051 2 872 692 6 792 743 Outros passivos não correntes (nota 27) 31.12.06 836 836 31.12.05 402 066 402 066 41 27. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica “Outros passivos não correntes” pode ser detalhada como segue: 31.12.06 Estado e outros entes públicos: Outros Accionistas Outras dívidas de terceiros 31.12.05 33 772 070 72 604 77 440 158 111 284 832 26 656 350 72 604 79 507 081 106 236 035 A rubrica Estado e outros entes públicos – Outros inclui o saldo referente ao ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços a pagar pela subsidiária Tafisa Brasil nos termos do acordo celebrado com o Governo do Estado do Paraná (Brasil), que considera a dilação do pagamento de 90% de cada parcela de imposto por um prazo de 12 anos, sujeita a um factor de actualização monetária anual correspondente a 10% do índice FCA. A rubrica Outras dívidas de terceiros não correntes inclui o valor de aproximadamente 77 004 000 euros referentes ao diferimento de proveitos com subsídios ao investimento. 28. RESPONSABILIDADES POR PENSÕES Diversas empresas do Grupo assumiram o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de complemento de reforma por velhice, invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Estas prestações consistem numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial negociada anualmente. O valor actual das responsabilidades por benefícios definidos é avaliado anualmente através de estudos actuariais realizados com base no método “Projeted Unit Credit”. Os pressupostos actuariais utilizados na avaliação efectuada em 31 de Dezembro de 2006, foram os seguintes: África do Sul 31.12.06 Tábua de mortalidade Taxa de crescimento salarial Taxa de rendimento do fundo Taxa técnica actuarial Taxa de crescimento das pensões 31.12.05 A55 PA (90) 5,5% 8,5% 8,5% 5,0% 5,0% 8,0% 8,0% 3,5% Alemanha Glunz AG GHP GmbH 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 Richttafeln 2005 G 2,0% 4,5% 4,5% 1,5% Richttafeln 1998 2,0% 4,5% 1,5% Richttafeln 2005 G 0,00% 4,10% 4,75% 1,50% - França Portugal 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 TPG 1993 TPG 1993 TV 88/90 TV 73/77 2,0% 4,5% 2,0% 2,0% 4,0% 2,0% 3,0% 6,0% 4,0% 0,0% 3,0% 6,0% 4,0% 0,0% Em exercícios anteriores foram criados fundos de pensões e provisões para pensões por diversas sociedades do Grupo nos seguintes países: 42 África do Sul: A Sonae Novobord (PTY) Ltd. dispõe do seguinte esquema de benefícios aos seus colaboradores: Plano de contributos definidos, que compreende um conjunto de activos afectos a um fundo gerido por entidade terceira. A obrigação da sociedade consiste na entrega ao fundo das contribuições definidas. À data de 31 de Dezembro de 2006 não existiam contribuições devidas e não pagas ao fundo; Plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19 com base em estudos actuariais realizados por entidade independente. Esquema de comparticipação em despesas de saúde realizadas após a data de reforma dos colaboradores abrangidos, segundo o qual a empresa comparticipará 50% das despesas de saúde elegíveis. De acordo com um estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2006, o valor das responsabilidades ascendia a 40 903 003 ZAR (4 440 021 euros), cobertas pelo fundo com um valor de mercado de 34 111 000 ZAR (3 702 749 euros), e por uma provisão no montante de 6 792 000 ZAR (737 272 euros), incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço consolidado; Alemanha: A Glunz AG dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constítuido, calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. A sociedade tem registada uma provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não correntes do balanço consolidado, no montante de 19 133 237 euros, que cobre o valor das responsabilidades calculadas através de estudo actuarial reportado à data de 31 de Dezembro de 2006. À mesma data, o valor do fundo, constituído no final do exercício, ascendia a 27 117 euros. A GHP GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído, calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. Segundo o estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2006, o valor das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 1 029 103 euros, cobertas pelo fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do 43 passivo não corrente do balanço consolidado, no montante de 8 117 euros e 1 020 986 euros, respectivamente. França: A Isoroy SAS e a Darbo SAS estão obrigadas a pagar, no momento de reforma dos seus colaboradores, uma quantia definida nos termos do acordo colectivo de trabalho do sector. A responsabilidade das duas sociedades foi avaliada por estudo actuarial efectuado à data de 31 de Dezembro de 2006 e encontra-se integralmente coberta por provisão no montante de 1 838 429 euros, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço consolidado. Portugal: Diversas sociedades do grupo dispõem de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. Estão abrangidos os trabalhadores de nove sociedades contratados até 31 de Dezembro de 1994 que, a partir do momento da reforma e até ao termo da vida, receberão mensalmente uma renda correspondente a 20% do seu salário à data de reforma. Com base em estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2006, as responsabilidades por benefícios definidos ascendiam a 3 541 864 euros, cobertas pelo valor do fundo e por provisão incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do balanço consolidado, no valor de 1 287 273 euros e 2 254 591, respectivamente. O movimento ocorrido nos exercícios de 2006 e 2005 no valor presente das obrigações pode ser decomposto como segue: 31.12.06 31.12.05 Saldo inicial do valor presente das obrigações Serviço da dívida corrente Custo por serviços correntes Perdas / (Ganhos) actuariais Custos reconhecidos por serviços passados Pensões pagas Actualização cambial Variação perímetro de consolidação 30 240 033 1 352 903 644 580 -1 050 134 1 024 696 1 671 546 -1 035 535 1 244 542 25 980 562 1 548 985 477 698 3 144 097 525 769 1 562 009 124 932 Saldo final do valor presente das obrigações 30 749 539 30 240 034 44 Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o valor das responsabilidades por benefícios definidos reconhecidos no balanço consolidado é como segue: 31.12.06 31.12.05 Valor presente das obrigações Perdas / (Ganhos) actuariais não reconhecidas Justo valor dos activos do fundo de pensões 30 749 539 739 768 5 025 256 30 240 034 1 171 751 5 297 773 Responsabilidades por pensões 24 984 515 23 770 510 O efeito destas responsabilidades nas demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2006 e 2005 é o seguinte: 31.12.06 Serviço da dívida corrente Custo por serviços correntes Custos reconhecidos por serviços passados (Aumento) / diminuição do justo valor nos activos do fundo (Ganhos) / perdas actuariais reconhecidas 29. 31.12.05 1 385 652 598 404 1 024 696 - 296 156 - 956 835 1 548 985 477 698 525 769 639 305 - 101 649 1 755 761 3 090 108 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE) Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica Estado apresentava a seguinte decomposição: 31.12.06 Estado e outros entes públicos Imposto sobre o rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a segurança social Outros 13 743 944 3 474 862 7 945 825 2 577 352 27 741 983 31.12.05 8 598 252 2 828 463 7 825 568 1 884 325 21 136 608 45 30. OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica Outros passivos correntes pode ser detalhada como segue: 31.12.06 Accionistas Instrumentos financeiros derivados Adiantamentos de clientes Fornecedores de imobilizado Outros credores Custos a pagar: Seguros Custos com o pessoal Encargos financeiros Descontos de quantidade Fornecimentos e serviços externos Outros Proveitos diferidos: Subsídios ao investimento Outros 31.12.05 814 434 3 273 221 493 850 8 415 384 23 995 329 983 195 6 792 743 181 611 15 883 230 33 081 546 332 978 29 390 350 6 713 869 31 745 244 13 321 427 13 157 603 632 031 17 366 221 3 517 003 18 653 530 8 922 036 6 827 808 10 314 172 2 016 141 969 877 7 232 200 261 120 073 415 A rubrica Outros credores inclui 12 600 000 euros de adiantamentos recebidos por conta da venda de terrenos. 31. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 foi o seguinte: 2006 Rubricas Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 10) Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 11) Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 16) Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 18) Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 19) Perdas de imparidade em existências (Nota 17) Provisões Saldo inicial 42 722 928 877 301 14 132 921 16 295 730 492 122 4 771 938 22 532 468 101 825 408 Variação cambial Variação de perímetro Aumento Utilização Saldo final 42 684 744 45 391 373 14 263 036 18 510 857 443 173 15 543 189 42 409 827 179 246 199 Saldo final - 484 435 1 240 077 6 149 821 3 695 994 - 107 697 - 508 572 - 3 725 612 10 308 751 688 045 12 236 873 7 036 668 20 520 721 83 171 778 5 716 013 3 609 825 13 038 841 - 21 437 - 2 325 326 130 115 - 994 342 - 48 949 - 750 458 2 786 990 - 1 223 407 Utilização Outras variações - 2 624 908 49 464 568 16 747 262 Outras variações 2005 Rubricas Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 10) Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 11) Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 16) Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 18) Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 19) Perdas de imparidade em existências (Nota 17) Provisões Saldo inicial 52 345 667 504 606 14 434 255 14 800 242 2 588 307 3 009 927 23 726 803 111 409 807 Variação cambial Variação de perímetro - 181 572 553 199 121 940 2 809 982 3 485 121 Aumento - 22 058 10 597 807 306 262 402 3 091 327 156 637 1 372 450 - 395 785 - 599 415 3 906 787 5 592 031 13 670 450 2 266 716 8 722 707 12 518 510 - 9 295 127 - 434 611 - 563 736 - 754 530 - 2 096 185 - 477 856 - 13 622 045 42 722 928 877 301 14 132 921 16 295 730 492 122 4 771 938 22 532 468 101 825 408 O aumento de provisões ocorrido no exercício de 2006 inclui 11 600 000 euros referentes a custos de reestruturação com as actividades adquiridas referidas nas Notas 5, 8 e 9. 46 As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo. Os aumentos e utilizações de perdas por imparidade em investimentos encontram-se incluídos na rubrica Resultados relativos a investimentos da demonstração consolidada de resultados. O aumento de perdas por imparidade em imobilizações corpóreas encontra-se registado na rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados, não obstante ter sido compensado, nesta mesma rubrica, pela estimativa referida na Nota 3 (38 115 481 euros). A respectiva diminuição encontra-se incluída na rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados. Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em clientes encontram-se registados nas rubricas Provisões e perdas por imparidade e Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados, respectivamente. Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em existências encontram-se incluídos nas rubricas Custo das vendas e Variação da Produção da demonstração consolidada de resultados, consoante a natureza das existências. Os valores indicados na coluna Outras variações, referentes às perdas por imparidade, dizem principalmente respeito ao abate do activo por contrapartida da respectiva perda por imparidade registada anteriormente. 32. LOCAÇÕES OPERACIONAIS À data de 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o Grupo detinha contratos irrevogáveis de locação operacional cujas rendas vencem como segue: Pagamentos mínimos de locação operacional 31.12.06 31.12.05 2006 2007 2008 2009 2010 2011 após 2011 8 568 812 7 049 890 4 277 993 3 520 312 2 662 137 6 915 257 32 994 401 5 761 681 4 803 099 4 807 772 2 888 350 13 045 077 2006 2007 2008 2009 após 2009 31 305 979 47 33. PARTES RELACIONADAS Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue: Saldos Contas a receber Contas a pagar Empréstimos Obtidos 31.12.06 31.12.06 31.12.05 Empresa-mãe e filiais 9 402 672 9 726 889 9 253 321 8 318 020 Empresas associadas 400 719 800 135 807 532 971 587 Transacções Vendas e Prestações de Serviços 31.12.06 34. 31.12.05 31.12.05 Compras e Serviços Recebidos 31.12.06 31.12.05 Empresa-mãe e filiais 10 517 966 11 133 610 56 983 722 48 343 371 Empresas associadas 1 873 328 669 158 4 741 860 1 073 732 31.12.06 Concedidos 31.12.05 31.12.06 72 605 2 007 687 Juros auferidos 31.12.06 47 609 31.12.05 1 650 191 Juros Suportados 31.12.05 31.12.06 31.12.05 222 690 2 664 210 5 029 163 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos exercícios de 2006 e 2005 detalha-se como segue: 31.12.06 Ganhos na alienação de investimentos não correntes Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos Proveitos suplementares Subsídios ao investimento Restituição de impostos Reversão de perdas por imparidade Ganhos em provisões Outros 18 564 247 22 682 065 7 465 627 8 886 645 3 696 256 3 609 825 54 569 711 119 474 376 31.12.05 12 551 322 16 738 981 6 456 663 8 429 234 5 889 593 1 283 089 8 722 708 3 969 468 64 041 058 A rubrica Outros inclui 42 150 387 euros de estimativa de indemnização referente às perdas operacionais e danos decorrentes do sinistro referido na Nota 3. A rubrica Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos inclui o montante de 17 779 903 euros reconhecido na sequência da entrada em espécie de activos pela constituição da Sociedade Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG (Nota 6), que implicou o desreconhecimento de 50 % do valor pelo qual os activos estavam anteriormente reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. 48 35. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS A rubrica Outros custos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos exercícios de 2006 e 2005 tinha a seguinte decomposição: 31.12.06 Impostos Perdas na alienação de investimentos não correntes Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos Outros 36. 11 959 396 269 511 1 035 305 14 531 207 27 795 419 31.12.05 11 693 868 1 688 575 3 088 392 5 322 352 21 793 187 RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos exercícios de 2006 e 2005 têm a seguinte composição: Custos e perdas: Juros suportados Descontos de pronto pagamento concedidos Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros Resultados financeiros Proveitos e ganhos: Juros obtidos Descontos de pronto pagamento obtidos Diferenças de câmbio favoráveis Outros 31.12.06 31.12.05 42 351 193 20 436 456 27 708 294 28 806 940 - 67 777 595 51 525 288 33 887 807 15 300 847 10 870 856 15 902 100 - 44 125 073 31 836 538 5 057 012 3 866 301 13 568 462 29 033 513 51 525 288 3 265 086 2 153 661 25 817 621 600 170 31 836 538 A rubrica Outros inclui ganhos e perdas referentes à variação do justo valor de instrumentos financeiros derivados, detalhados na Nota 26. 49 37. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios de 2006 e 2005 são detalhados como segue: 31.12.06 Imposto corrente Imposto diferido 14 098 661 4 603 656 18 702 317 31.12.05 8 387 026 19 433 518 27 820 544 A reconciliação do resultado antes de impostos consolidado com o imposto sobre o rendimento do exercício consolidado, pode ser apresentada da seguinte forma: 31.12.2006 Resultado antes de imposto consolidado 52 348 670 64 252 238 27.50% 27.50% 14 395 884 17 669 365 Taxa imposto Imposto expectável à taxa de 27,5% 31.12.2005 Diferença em taxas de imposto estrangeiras (+) - 939 188 - 370 324 Efeito de impostos provinciais (+) 734 479 1 534 255 Ajustamentos de consolidação (-) 18 849 406 2 134 245 Diferenças permanentes Custos não dedutíveis Proveitos não tributados (+) (-) 3 076 294 2 347 148 6 543 201 7 269 177 Prejuízos fiscais reportáveis Activo por imposto diferido reconhecido Activo por imposto diferido revertido Activo por imposto diferido não reconhecido, em conformidade com IAS 12 Utilização de prejuízos fiscais reportáveis cujo imposto diferido não foi reconhecido em exercícios anteriores (+) (+) (-) (+) -2 618 452 7 044 100 -17 864 533 -5 354 615 -23 724 358 30 838 876 -15 825 163 -9 443 503 Efeito de compensação de passivos por imposto diferido referentes a depreciações (+) 1 308 514 2 787 381 Efeito da alteração de taxa de imposto (+) 3 279 488 - 95 192 Outros activos e passivos por imposto diferido não reconhecidos, em conformidade com IAS 12 (+) - 725 013 -4 762 398 Outros (+) 1 832 845 421 499 18 702 317 27 820 544 Imposto sobre o rendimento do exercício consolidado O montante de 18 849 406 euros referente à correcção do imposto expectável pelo efeito dos ajustamentos de consolidação inclui, nomeadamente, o efeito da diferença de consolidação negativa referida na Nota 9 e da mais-valia referida na Nota 34. 50 38. RESULTADOS POR ACÇÃO Os resultados por acção do exercício, excluindo o efeito das operações em descontinuação, foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes: 31.12.06 31.12.05 32 311 969 36 383 591 32 311 969 36 383 591 140 000 000 140 000 000 140 000 000 140 000 000 Resultados Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico (resultado líquido do exercício) Efeito das acções potenciais Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto) Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído Número de acções Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção diluído Durante o exercício não se registaram resultados significativos referentes a operações descontinuadas. 39. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Países Baixos, Canadá, Brasil e África do Sul. Trata-se, pois, de uma actividade caracterizada por uma elevada dispersão geográfica dos activos e mercados, e por uma relativa homogeneidade de produtos. Para efeitos de análise segmental, o elemento geográfico é considerado como sendo o principal vector de segmentação da actividade do Grupo, sendo esta a forma como se encontra organizado o sistema interno de gestão e de relato financeiro ao Conselho de Administração. Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2006 e 2005 foram os seguintes: - Portugal - Espanha - França 51 - Reino Unido - Alemanha - Resto da Europa - Brasil - Canadá - Africa do Sul 39.1. Segmentos geográficos Os contributos dos principais segmentos geográficos para a Demonstração de resultados consolidada dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, tendo por base a localização dos activos, podem ser analisados como segue: 2006 Portugal Espanha França R. Unido Alemanha Resto Europa Brasil Canadá África do Sul Consolidado Proveitos Operacionais Eliminações Intersegmentais Proveitos Operacionais Externos 297 751 696 - 104 691 595 193 060 101 330 551 488 - 45 803 659 284 747 829 281 892 276 - 94 601 746 187 290 530 116 545 523 - 505 116 545 018 677 246 760 - 168 607 638 508 639 122 165 140 987 - 6 946 701 158 194 287 134 615 607 - 2 679 896 131 935 711 148 977 450 - 99 421 148 878 029 109 154 084 - 85 469 109 068 615 1 838 359 242 Resultado Operacional Imputável 17 577 984 16 994 106 - 19 796 430 - 5 692 032 38 939 538 1 585 957 18 917 312 23 429 482 28 364 848 120 320 765 Resultado Operacional Não Imputável - 261 852 Resultado Financeiro - 67 777 595 Result. Relativos a empresas associadas Result. Relativos a investimentos - 5 205 72 557 Imposto sobre o rendimento 18 702 317 Resultado Liquido Atribuível aos accionistas da empresa-mãe Atribuível a interesses minoritários 33 646 353 32 311 969 1 334 384 Portugal Spain France Un. Kingdom Germany 2005 Rest of Europe Brazil Canada South Africa Consolidated Proveitos Operacionais Proveitos Operacionais Eliminações Intersegmentais Proveitos Operacionais Externos 278 570 767 278 570 767 - 99 059 074 179 511 693 293 009 303 293 009 303 - 45 941 577 247 067 726 256 639 442 256 639 442 - 84 517 012 172 122 430 107 038 696 107 038 696 - 109 495 106 929 201 436 519 303 436 519 303 - 155 932 162 280 587 141 171 724 901 171 724 901 - 5 357 595 166 367 306 101 280 113 101 280 113 - 1 899 145 99 380 968 141 842 073 141 842 073 - 23 084 141 818 989 105 972 745 105 972 745 105 972 745 1 499 758 199 Resultado Operacional Imputável 14 285 075 10 353 074 - 7 675 957 - 3 159 127 13 992 009 655 195 7 393 907 17 984 188 30 313 081 84 141 445 Resultado Operacional Não Imputável 24 243 868 Resultado Financeiro Result. Relativos a empresas associadas Result. Relativos a investimentos - 44 125 073 133 356 - 141 358 Imposto sobre o rendimento 27 820 544 Resultado Liquido Atribuível aos accionistas da empresa-mãe Atribuível a interesses minoritários 36 431 694 36 383 591 48 103 52 O resultado operacional imputado ao segmento geográfico “Alemanha” no exercício de 2006 inclui, designadamente, a diferença de consolidação negativa referida na Nota 9 e a mais-valia referida na nota 34. Os contributos dos segmentos geográficos anteriormente identificados para o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, tendo por base a localização dos activos, podem ser analisados como segue: 31.12.06 Portugal Activos liquidos segmentais Não correntes Correntes Investimento em associadas 227 817 012 151 098 149 76 718 863 686 572 Espanha 277 847 044 189 181 012 88 666 032 2 234 322 França Alemanha Reino Unido 223 799 106 544 635 342 142 214 197 147 665 503 405 660 838 102 824 126 76 133 603 138 974 504 39 390 071 Brasil 138 465 124 109 582 509 28 882 615 Canadá 151 587 473 106 748 337 44 839 136 África do Sul 105 788 902 72 332 119 33 456 783 Outros 20 911 765 1 833 065 965 1 825 391 1 286 917 984 19 086 374 546 147 981 2 920 894 Activos liquidos não imputados 319 971 190 Activos líquidos totais consolidados Passivos segmentais Não correntes Correntes Consolidado 2 155 958 049 53 815 958 4 751 881 49 064 077 92 987 395 22 677 761 70 309 634 76 499 522 221 160 571 10 539 914 90 831 938 65 959 608 130 328 633 23 435 151 5 254 767 18 180 384 54 571 648 38 091 128 16 480 520 20 316 513 299 720 20 016 793 21 871 129 737 272 21 133 857 4 698 233 0 4 698 233 569 356 120 173 184 381 396 171 739 Passivos não imputados 1 038 458 044 Passivos totais consolidados 1 607 814 164 Investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo Amortizações do exercício 8 056 349 11 490 408 5 351 313 46 430 492 2 092 538 5 468 878 21 726 712 23 371 649 1 337 262 125 325 601 14 261 686 16 135 774 15 262 671 30 402 755 7 831 471 9 154 818 10 612 197 4 165 191 144 470 107 971 033 Espanha França Alemanha Portugal Activos liquidos segmentais Não correntes Correntes Investimento em associadas 233 981 407 165 215 830 68 765 577 692 040 236 179 580 163 556 558 72 623 022 2 456 354 31.12.05 Reino Brasil Unido 232 203 072 308 009 766 141 673 518 148 892 928 162 135 196 245 491 913 106 594 251 116 035 910 70 067 876 62 517 853 35 079 267 32 857 018 Canadá África do Sul 170 708 801 99 909 014 147 143 495 67 782 319 23 565 306 32 126 695 Outros 18 260 272 1 589 818 358 621 146 1 174 576 618 17 639 126 415 241 740 3 148 394 Activos liquidos não imputados 209 582 138 Activos líquidos totais consolidados Passivos segmentais Não correntes Correntes 1 802 548 890 46 141 456 3 896 211 42 245 245 76 493 857 23 882 252 52 611 605 70 335 974 131 357 630 9 600 238 68 982 985 60 735 736 62 374 645 22 678 259 5 565 665 17 112 594 36 016 926 24 481 958 11 534 968 19 720 839 20 437 663 0 975 837 19 720 839 19 461 826 2 555 558 0 2 555 558 Passivos não imputados Amortizações do exercício 425 738 162 137 385 146 288 353 016 848 315 161 Passivos totais consolidados Investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo Consolidado 1 274 053 323 3 554 681 4 370 139 6 563 859 5 824 289 10 596 362 1 112 792 6 620 100 2 287 324 61 849 40 991 395 17 386 341 15 940 057 13 847 854 21 767 425 8 257 730 8 169 637 11 905 997 4 421 085 131 666 101 827 792 As transacções entre os diversos segmentos foram efectuadas a preços de mercado e em condições idênticas às praticadas entre entidades independentes. 53 O número médio de trabalhadores, por localização geográfica, é detalhado como segue: 31.12.06 31.12.05 1 097 2 580 854 977 402 319 352 311 50 6 942 1 090 1 135 881 828 391 323 320 302 38 5 308 Portugal Alemanha França Espanha África do Sul Canadá Brasil Reino Unido Outros As vendas e prestações de serviços dos exercícios de 2006 e 2005, com base na localização geográfica dos clientes externos, podem detalhar-se da seguinte forma: 2006 Segmento Mil Euros Alemanha Espanha França Portugal América do Norte Brasil África do Sul Reino Unido Outros 405 434 266 218 187 602 148 659 119 021 116 257 106 320 104 054 245 750 TOTAL 1 699 315 24% 16% 11% 9% 7% 7% 6% 6% 14% 2005 Segmento Mil Euros 248 419 240 703 168 189 150 028 115 694 103 983 90 054 87 971 259 979 Alemanha Espanha França América do Norte Portugal África do Sul Reino Unido Brasil Outros 17% 16% 11% 10% 8% 7% 6% 6% 18% 1 465 020 Os fluxos de caixa por segmento geográfico, atendendo à localização geográfica dos activos, podem ser apresentados como segue: 2006 Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Luxemburgo Outros Fluxos de caixa de: Actividades operacionais Actividades de investimento Actividades de financiamento Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa Eliminações Intersegmentais Consolidado 33 689 601 27 817 596 4 179 852 16 919 932 105 239 44 184 412 28 580 368 24 588 855 15 079 2 160 777 10 263 875 192 505 586 -114 955 598 -121 152 540 -35 211 395 -77 867 769 -4 651 094 -4 732 978 -30 309 855 -18 447 253 38 079 6 335 001 218 270 162 -182 685 240 143 266 768 102 369 056 32 000 633 78 794 107 1 344 540 -36 876 284 -3 390 491 -16 578 642 60 572 -7 028 468 -228 534 037 62 000 771 9 034 112 969 090 17 846 270 -3 201 315 2 575 150 -5 119 978 -10 437 040 113 730 1 467 310 65 427 754 75 248 100 54 2005 Fluxos de caixa de: Actividades operacionais Actividades de investimento Actividades de financiamento Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa 1 294 369 41 770 882 - 42 063 817 Eliminações intersegmentais - 16 075 320 234 485 311 - 219 936 525 172 501 617 - 4 136 616 - 126 688 645 1 001 434 - 1 526 534 41 676 356 Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Outros 24 920 517 - 307 467 645 272 862 040 30 490 584 80 955 787 - 71 513 157 22 199 583 - 13 214 486 - 8 037 959 27 065 914 13 653 446 - 42 714 032 - 913 972 - 9 237 217 15 332 577 20 030 614 - 813 200 - 17 765 711 28 812 944 - 13 640 878 - 18 369 653 34 676 384 - 30 628 616 5 517 592 - 9 685 088 39 933 214 947 138 - 1 994 672 5 181 388 1 451 703 - 3 197 587 9 565 360 Consolidado 39.2. Segmentos de negócio Durante o exercício de 2006, o segmento dos derivados de madeira, principal segmento de negócio do Grupo Sonae Indústria, representou mais de 95% do rédito, do activo líquido e do investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo. 40. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 19 de Abril de 2007. 55 Demonstrações financeiras individuais Sonae Indústria-SGPS,SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 ACTIVO ACTIVOS NÃO CORRENTES: Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Propriedades de investimento Propriedades de investimento em desenvolvimento Diferenças de consolidação Investimentos em empreendimentos conjuntos Investimentos em empresas do grupo e associadas Investimentos disponiveis para venda Impostos diferidos activos Outros activos não correntes Total de activos não correntes ACTIVOS CORRENTES: Existências Clientes Outras dívidas de terceiros Estado e outros entes públicos Outros activos correntes Investimentos detidos para negociação Caixa e equivalentes de caixa Total de activos correntes Notas 31.12.06 31.12.05 3 4 36,064 29,019 623,323,924 17,922 3,047,624 988,568,166 1,615,022,719 47,100 41,457 680,111,535 17,922 809,148,197 1,489,366,210 776,381 379,419 1,134,177 144,204 97,771,288 100,205,469 377,841 5,839 192,930 83,660 36,421,049 37,081,319 5 5 6 7 7 7 8 9 Activos não correntes classificados como detidos para venda TOTAL DO ACTIVO - - 1,715,228,189 1,526,447,529 CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social Acções Próprias Prestações Suplementares Reservas Legais Reservas de Reavaliação Reservas de Cobertura Outras Reservas Resultados Transitados Resultado líquido do período 700,000,000 59,994 246,902,887 25,602,884 700,000,000 245,920,750 (157,749) 1,199,879 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 972,565,765 946,962,880 21,875,000 530,273,929 56,427 552,205,356 28,125,000 381,101,414 56,427 409,282,841 6,250,000 60,950,000 494,315 115,136,053 571,764 7,054,935 190,457,068 6,250,000 399,677 158,724,840 1,604,721 3,222,570 170,201,808 - - 1,715,228,189 1,526,447,529 PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo Derivados Outros empréstimos Responsabilidades por pensões Responsabilidades por opções de acções Outros credores não correntes Impostos diferidos passivos Provisões Total de passivos não correntes PASSIVO CORRENTE: Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo Empréstimos bancários de curto prazo Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo Credores por locações financeiras - curto prazo Derivados Outros empréstimos Fornecedores Outras dívidas a terceiros Estado e outros entes públicos Outros passivos correntes Responsabilidades por opções de acções Responsabilidades por pensões Provisões Total de passivos correntes Passivos directamente associados a activos não correntes classificados como detidos para venda TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 11 11 12 11 11 13 14 14 15 Sonae Indústria-SGPS,SA DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS Notas Proveitos operacionais: Vendas Prestações de serviços Variação de valor das propriedades de investimento Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais Custos operacionais Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais Total de custos operacionais Resultados operacionais 20 21 31.12.06 3,049,812 126,223 3,176,036 31.12.05 685,649 55 685,704 (2,508,538) (2,261,535) (31,849) (74,205,108) (79,007,030) (75,830,994) (903,070) (572,272) (11,205) (83,149) (1,569,697) (883,993) Resultados financeiros Resultados relativos a empresas associadas Resultados relativos a investimentos Resultado antes de impostos 22 13,822,300 83,891,674 21,882,981 2,573,102 1,689,109 Imposto sobre o rendimento - imposto corrente Imposto sobre o rendimento - mposto diferido Resultado depois de impostos 24 24 672,279 3,047,624 25,602,884 (489,230) 1,199,879 25,602,884 1,199,879 Resultados de operações em descontinuação após impostos Resultado Liquido do exercício Sonae Indústria-SGPS,SA DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 Reservas Notas Saldo em 1 de Janeiro de 2005 Reservas de Reserva Capital Acções Prémios de Prestações Reservas Reavaliação de justo Reservas Outras Resultados Social próprias Emissão Suplementares legais Legais valor de cobertura Reservas Acumulados Resultado líquido 50,000 - - - - - - - - (2,338) Transferência para reserva legal - - - - - - - - 155,000 (155,000) Dividendos distribuídos - - - - - - - - (411) Total (411) 47,251 Aplicação do resultado de 2004: Transferência para resultados transitados Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - - - - - - - - - - - 411 - - - Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, liquído de imposto - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros disponíveis para venda Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2005 - - - - - - - - - - 1,199,879 1,199,879 699,950,000 - - - - - - - 245,765,750 - - 945,715,750 Saldo em 31 de Dezembro de 2005 700,000,000 - - - - - - - 245,920,750 (157,749) 1,199,879 946,962,880 Saldo em 1 de Janeiro de 2006 700,000,000 - - - - - - - 245,920,750 (157,749) 1,199,879 946,962,880 Transferência para reserva legal - - - - 59,994 - - - 982,136 (1,042,130) - - Dividendos distribuídos - - - - - - - - Outros Aplicação do resultado de 2005: Transferência para resultados transitados Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - 1,199,879 (1,199,879) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, liquído de imposto Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros disponíveis para venda Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor - - - - - - - - - - - - Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2006 - - - - - - - - - - 25,602,884 25,602,884 Outros dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - - 700,000,000 - - - 59,994 - - - 246,902,887 - 25,602,884 972,565,765 Saldo em 31 de Dezembro de 2006 SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimento de Clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao Pessoal Fluxo Gerado Pelas Operações Pagamento/recebimento imposto s/rendimento Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional Dezembro de 2006 Dezembro de 2005 2,651,272 2,451,890 2,788,387 799,363 637,134 -324,508 -2,589,005 486,737 1,150,058 431,818 54,675 430,387 Fluxo das actividades operacionais [1] -3,307,245 862,449 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Dividendos Juros e proveitos similares Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas 46,085,197 41 20,706,168 2,631,747 69,423,153 856,753 11,737 Variação de empréstimos concedidos Fluxo das actividades investimento [2] 388,999 388,999 195,555 4,613 868,490 200,168 143,235,173 -82,469,153 -74,680,511 82,657,984 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Aumentos capital , prest.supl.,pr.emissão 35,000 0 Pagamentos respeitantes a: Juros e custos similares Dividendos pagos Outros 26,130,589 35,000 20,261,516 26,130,589 20,261,516 165,468,583 -53,398,550 139,337,994 -73,625,066 Variação de caixa e seus equivalentes 61,350,239 9,895,366 Caixa e seus equivalentes início exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício Variação de caixa e seus equivalentes 36,421,049 97,771,288 61,350,239 10,967 9,906,333 9,895,366 Variação de empréstimos obtidos Fluxo das actividades de financiamento [3] SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 (Montantes expressos em euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. (“Empresa”) tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras são as seguintes: 2.1. Bases de apresentação Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas Internacionais de Contabilidade – “IAS”) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2005. 1 A adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) ocorre pela primeira vez em 2005, pelo que a data de transição dos princípios contabilísticos portugueses para esse normativo foi 1 de Janeiro de 2004, tal como estabelecido pela IFRS 1 – “Adopção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro”. Estas demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações. Em 15 de Dezembro de 2005 foi celebrada escritura pública que formalizou a cisão da Sonae SGPS, S.A. por destaque de parte da participação detida por esta sociedade no capital da Sonae Indústria, SGPS, S.A., correspondente a 90,3644% do respectivo capital social, e a sua incorporação na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, S.A. e, simultâneamente, a incorporação da totalidade do património da Sonae Indústria, SGPS, SA na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, S.A., com consequente extinção jurídica da primeira e alteração da denominação social da sociedade incorporante para Sonae Indústria, SGPS, S.A.. Desta forma, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 não são comparáveis com as do exercício anterior. A fusão produziu efeitos contabilísticos a partir de 1 de Outubro de 2005. 2.2 Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de aquisição adicionado de eventuais despesas de compra. É feita uma avaliação dos investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo as perdas de imparidade que se demonstrem existir. Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição. 2.3 Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de 2 aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, de acordo com o método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Anos Equipamento Básico Equipamento administrativo 15 4 As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício em que ocorrem. As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção, encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de resultados, como Outros proveitos operacionais ou Outros custos operacionais. 2.4 Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis por esta e se possam medir razoavelmente o seu valor. 3 As despesas de desenvolvimento, para as quais a Empresa demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar o seu uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do exercício em que são incorridas. Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual corresponde genericamente a 5 anos. 2.5 Locações Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. 4 2.6. Imparidade dos activos não correntes É efectuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada exercício e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores. 2.7. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. 5 2.8. Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a sociedade tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. 2.9. Instrumentos financeiros a) Investimentos Os investimentos classificam-se como segue: - Investimentos detidos até ao vencimento - Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados - Investimentos disponíveis para venda Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida para os quais a sociedade tem intenção e capacidade de os manter até essa data. Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes. Os investimentos disponíveis para venda são classificados como Activos não correntes. Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira. Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção. 6 Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a) na demonstração de resultados. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na demonstração de resultados do período. b) Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. c) Classificação de capital próprio ou passivo Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem. d) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração 7 de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme política definida na nota 2.13. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante o período. e) Fornecedores As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal. f) Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Empréstimos, no balanço. 2.10. Responsabilidades por pensões Conforme mencionado na Nota 12, a empresa tem constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos seja pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. É um Plano de Benefícios Definidos que tem a forma de contrato seguro celebrado com a Fidelidade. 2.11. Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no anexo (Nota 17), a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. 8 Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. 2.12. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da sociedade de acordo com as regras fiscais, quando existem situações relevantes, a tributação diferida. Em 2006 a empresa optou pela Aplicação do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, onde estão incluídas as seguintes empresas participadas: Euroresinas – Indústrias Químicas,S.A, Sonae Indústria de Revestimentos,S.A., Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A., Maiequipa – Gestão Florestal,S.A, Resoflex – Mobiliário e Equipamento de Gestão,S.A., Movelpartes – Componentes para a Industria de Mobiliário,S.A e Sonae Serviços de Gestão,S.A. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 9 2.13. Rédito e especialização dos exercícios Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados à data do balanço. Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos sócios ou accionistas. Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados. Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde. 2.14. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do período, excepto as relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital próprio. 2.15. Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais. 10 3. Imobilizações corpóreas Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2006 Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios Taras e Vasilhames Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adianamentos a Fornecedores de Imobilizado Total Activo bruto: Saldo inicial - 29.923 - 130.459 - - - - - 160.382 Variações do perímetro de consolidação - - - - - - - - - - Fusões - - - - - - - - - - Cisões - Efeito da conversão cambial - - Aquisições - - - Alienações - - - - Abates - - - Transferências - 8.376 - - - - - - - - - 10.256 - 10.256 - - - - (1.880) - (5.878) - - - - - - - - (3.998) - (8.376) - - - - Custos financeiros capitalizados - - - - - - - - - - Saldo final - 38.299 - 126.461 - - - - - 164.759 Saldo inicial - 5.928 - 107.355 - - - - - 113.282 Variações do perímetro de consolidação - - - - - - - - - - Fusões - - - - - - - - - Amortizações e perdas de imparidade acumuladas - Cisões - Efeito de conversão cambial - - - - - - - - - - Amortização do exercício - 8.398 - 11.013 - - - - - 19.411 Perdas de imparidade do exercício - - - - - - - - - (3.998) - Alienações - - - - - - - - Transferências - - - - - - - - - (3.998) Abates - - - - - - - - - - Saldo final - 14.326 - 114.370 - - - - - 128.695 Valor líquido - 23.973 - 12.091 - - - - - 36.064 - 2005 Terrenos e Edifícios Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios Outras imobilizações corpóreas Taras e Vasilhames Imobilizações em curso Adianamentos a Fornecedores de Imobilizado - Total Activo bruto: Saldo inicial - - - - - - - - Fusões - 24.742 - 130.303 - - - 321.316 476.361 Aquisições - - - - - - - 1.496 Alienações - - - - - - - - - Abates - - - - - - - - Transferências - 5.181 - 156 - - - Custos financeiros capitalizados - - - - - - - - Saldo final - 29.923 - 130.459 - - - - - - - 1.496 - (322.812) (317.475) 160.382 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas Saldo inicial - - - - - - - Fusões - 1.568 - 98.452 - - - - Amortização do exercício - 4.360 - 8.903 - - - Perdas de imparidade do exercício - - - - - - - Alienações - - - - - - - - Transferências - - - - - - - - 100.020 13.262 - - - Abates - - - - - - - Saldo final - 5.928 - 107.355 - - - - - 113.282 Valor líquido - 23.995 - 23.104 - - - - - 47.100 - 11 4. Imobilizações incorpóreas Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2006 Despesas de desenvolvimento Propriedade industrial e Outros Direitos Software Outras Imobilizações Incorpóreas Trespasses Imobilizado em curso Total Activo Bruto: Saldo inicial 62.187 - - - - - Fusões - - - - - - - Aquisições - - - - - - - Alienações - - - - - - - Abates - - - - - - - Transferências - - - - - - - 62.187 - - - - - 62.187 20.730 - - - - - 20.730 - - - - - - - 12.438 - - - - - 12.438 Saldo final 62.187 Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial Fusões Amortização do exercício Perdas de imparidade do exercício - - - - - - - Alienações - - - - - - - Abates - - - - - - - Transferências - - - - - - - Saldo final 33.168 - - - - - 33.168 Valor líquido 29.019 - - - - - 29.019 2005 Despesas de desenvolvimento Propriedade industrial e Outros Direitos Software Outras Imobilizações Incorpóreas Trespasses Imobilizado em curso Total Activo Bruto: Saldo inicial Fusões - - - - - - - 62.187 - - - 155.000 - 217.187 Aquisições - - - - - - - Alienações - - - - - - - Abates - - - - Transferências - - - - 62.187 - - - - - - 17.620 - - Saldo final (155.000) - - - (155.000) - - 62.187 - - - - - 5.178 - 22.798 (5.178) - (2.068) Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial Fusões Amortização do exercício 3.110 - - - Perdas de imparidade do exercício - - - - - - - Alienações - - - - - - - Abates - - - - - - - Transferências - - - - - - - Saldo final 20.730 - - - - - 20.730 Valor líquido 41.457 - - - - - 41.457 12 5. Investimentos Em 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica pode ser decomposta como segue: 2006 Correntes Investimentos em Empresas do Grupo Saldo em 1 de Janeiro Aumentos durante o período Alienações durante o período Fusão ( Nota 2.1) Saldo em 31 de Dezembro Perdas por imparidade acumuladas - Investimentos disponiveis para venda Justo valor em 1 de Janeiro Aumentos durante o período Alienações durante o exercício Aumento/(diminuição) no justo valor Fusão ( Nota 2.1) Justo valor em 31 de Dezembro 2005 Não Correntes Correntes 754.797.511 156.753 (120.129.870) Não Correntes - 634.824.394 (11.500.469) 623.323.924 195.555 754.601.956 754.797.511 (74.685.976) 680.111.535 - 17.922 17.922 - 17.922 17.922 - 623.341.846 - 680.129.457 O valor registado em alienações durante o período diz respeito à liquidação da Socelpac, Sgps, S.A e à alienação das acções da Glunz que estavam registadas em investimentos por 120.000.000 euros e 129.870 euros respectivamente. Como consequência da liquidação da Socelpac, Sgps, S.A. anulou-se a perda de imparidade criada em 2005. O valor registado em “aumentos durante o período” diz respeito à cobertura de prejuízos na Maiequipa – Gestão Florestal, S.A., realizada em Fevereiro de 2006. As perdas de imparidade registadas dizem respeito às participações financeiras na Agloma – Sociedade de Madeiras Aglomeradas, S.A., na Resoflex – Mobiliário e Equipamento de Gestão,S.A e na Sonae Indústria Brasil. Em 31 de Dezembro de 2006, a Sociedade detinha as seguintes participações em empresas do Grupo e Associadas: Sociedade Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. % Custo de Capitais Resultados Participação Aquisição Próprios Liquidos 100,00% 5.204.481 8.323.494 1.732.689 49,00% 509.144 -459.956 -508.346 Maiequipa - Gestão Florestal,S.A. 100,00% 3.438.885 762.272 115.908 Movelpartes - Componentes para Industria do Mobiliário,S.A. 100,00% 4.437.198 4.533.798 701.773 Resoflex - Mobiliário e Equipamento de Gestão,S.A. 100,00% 3.742.915 1.510.440 -793.429 99,98% 38.548.932 29.986.690 825.854 Ipaper . Produção de Papeis Impregnados,S.A. Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 99,94% 9.976 -337.199 3.411 Sonae Industria Brasil 100,00% 490.252 236.709 -7.561 Sonae Serviços de Gestão,S.A. 100,00% 2.000.000 2.924.815 645.819 20,00% 159.615 1.397.239 20.693 0,02% 25.142 11.599.604 4.083.587 -1.529.554 Sonae Espanha Sonaegest Taiber Tafisa - Tableros de Fibras,S.A. 89,01% 514.937.661 171.159.793 100,00% 631.267 695.822 266.591 0,02% 5.000 59.532.897 8.603.830 Sonae Industria - Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A. 2,81% 3.868.925 100.761.292 12.113.588 Siaf Energia, S.A. 0,20% 5.000 2.613.747 46.493 0,02% 5.000 26.568.935 1.718.044 99,84% 56.805.000 48.104.136 1.126.237 Ecociclo - Gestão Ambiental,S.A. Somit Imobiliária,S.A. Siaf Imobiliária,S.A. Agloma - Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 13 a) a) b) a) a) Estimou-se que o montante pelo qual o valor das participaçõe financeiras da Agloma, Resoflex e Sonae Industria Brasil se encontravam registadas eram superiores à sua quantia recuperável, pelo que foram reconhecidas perdas por imparidade, registadas na demonstração de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade (Nota 16). b) O valor dos capitais próprios e resultado líquido da Sonae Industria - Pcdm,,S.A. respeitam a contas preparadas de acordo com o normativo IFRS. 6. Outros activos não correntes O detalhe dos outros activos não correntes em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro de 2005, é o seguinte: Empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 2.1 e 19) Outros Empréstimos Concedidos Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros Outros Devedores Estado e Outros entes Públicos Outros Activos não Correntes Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 16) 31.12.06 31.12.05 988 969 071 0 0 0 0 0 988 969 071 400 905 988 568 166 809 549 102 0 0 0 0 0 809 549 102 400 905 809 148 197 Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo e no final do ano venciam juros à taxa de 4,439%. 7. Clientes , Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica Clientes tinha s seguinte composição: 31.12.06 Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Perdas de imparidade acumuladas em clientes 31.12.05 776 381 0 0 377 841 0 0 0 0 776 381 377 841 14 Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as rubricas Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos tinham a seguinte composição: 31.12.06 31.12.05 Estado e outros entes públicos Imposto sobre o rendimento 960 725 58 952 Imposto sobre o valor acrescentado 173 452 133 978 1 134 177 192 930 379.419 5.839 Contribuições para a segurança social Outros Outros devedores 8. Outros activos correntes O detalhe dos outros activos correntes em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro de 2005, é o seguinte: 31.12.06 Acréscimos de Proveitos Custos Diferidos 31.12.05 137 696 77 153 6 507 6 507 144 204 83 660 Perdas de Imparidade Acumuladas 0 0 144 204 83 660 O saldo da rubrica “Outros activos correntes” incui essencialmente juros vencidos por liquidar relativos a suprimentos concedidos a empresas participadas. 9. Caixa e equivalentes de caixa Em 31 de Dezembro de 2006 e em 31 de Dezembro de 2005 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte: 31.12.06 Numerário Depósitos bancários Aplicações de tesouraria Caixa e equivalentes de caixa no balanço Descobertos bancários Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 31.12.05 957 61 318 245 36 452 086 97 771 288 869 425 403 35 994 778 36 421 049 0 0 97 771 288 36 421 049 15 A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento a menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pela constituição junto de instituições bancárias de duas aplicações no montante de 5.700.000 euros com vencimento a 3 de Janeiro de 2007, pelo montante de 14.443.086 euros referente Cash Reserve relativo ao processo de Securitização do grupo com vencimento a 8 de Janeiro de 2007 e pela constituição de várias operações financeiras com empresas do grupo no montante de 16.309.000 euros. 10. Capital social Em 31 de Dezembro de 2006, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está representado por 140 000 000 de acções ordinárias, ao portador e escriturais, com o valor nominal de 5 euros . As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de Dezembro de 2006: Entidade % Efanor Investimentos, SGPS, S. A. 11. 31,9 Empréstimos Em 31 de Dezembro de 2006 e em 31 de Dezembro de 2005 os empréstimos tinham o seguinte detalhe: 31.12.06 Custo amortizado Correntes Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Credores por locações financeiras Outros empréstimos 6 250 000 Não correntes 21 875 000 530 273 929 60 950 000 31.12.05 Valor Nominal Correntes Não correntes 6 250 000 Custo amortizado Correntes Não correntes Valor Nominal Correntes Não correntes 21 875 000 535 000 000 6 250 000 28 125 000 381 101 414 6 250 000 28 125 000 385 000 000 60 950 000 Descobertos bancários Instrumentos derivados de cobertura (Nota Endividamento bruto Investimentos Caixa e equiv. caixa no balanço Endividamento líquido Endividamento líquido total 67 200 000 552 148 929 67 200 000 556 875 000 6 250 000 409 226 414 6 250 000 413 125 000 97 771 288 - 30 571 288 552 148 929 97 771 288 - 30 571 288 556 875 000 36 421 049 - 30 171 049 409 226 414 36 421 049 - 30 171 049 413 125 000 521 577 641 526 303 712 379 055 365 382 953 951 16 Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos: 31.12.06 2006 31.12.05 6 250 000 2007 67 200 000 6 250 000 2008 106 250 000 106 250 000 2009 86 250 000 86 250 000 2010 156 250 000 156 250 000 Após 2010 208 125 000 58 125 000 624 075 000 419 375 000 Em 31 de Dezembro de 2006, os empréstimos contraídos resumem-se como segue: a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano; b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005, no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano; c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano; d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005, no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano; e) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações 17 consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2006 o valor do empréstimo totalizava 28.125.000 euros. f) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014, emitido em 28 de Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano; g) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A. e um conjunto de instituições bancárias para emissão de papel comercial até ao montante nominal máximo de 100.000.000 O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro de 2016.O saldo em 31 de Dezembro de 2006 é de 60.950.000 euros respeitantes a uma emissão registada em 12 de Dezembro de 2006 e que se vence em 11 de Janeiro de 2007.Os juros são calculados à taxa Euribor referente ao prazo de emissão. h) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar parcialmente ou na sua totalidade (por redução ao valor nominal das Obrigações) a partir de Julho de 2011.Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 03 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano; i) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 (2º emissão), emitido em 2 de Agosto de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada ano; 12. Responsabilidades por pensões A Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A, tem constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos é pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. Estão incluídos nesta apólice os colaboradores da Sonae Indústria,SGPS,S.A. 18 É um Plano de Benefícios Definido que tem a forma de contrato de seguro celebrado com uma companhia de seguros portuguesa. De acordo com os estudos actuariais realizados pela entidade gestora do fundo, o valor das responsabilidades por serviços passados sem crescimento salarial é de 210.008 euros. O valor do contrato de seguro referido acima é de 109.274 euros, tendo a empresa constituída uma provisão no montante de 56.427 euros. Os pressupostos actuariais foram os seguintes: Taxa de Crescimento de Pensões:0% Taxa de Rendimento projectado: 6% Taxa de Crescimento salarial esperada: 3% Taxa Técnica actuarial : 4% Tábua de Mortalidade: TV 88/90 13. Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da sociedade. 14. Outras dívidas a terceiros e Estado e Outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 estas rubricas tinham a seguinte composição: 31.12.06 31.12.05 Estado e outros entes públicos Imposto sobre o rendimento Contribuições para a segurança social Outros 545 251 26 463 50 571 764 1 573 755 30 881 85 1 604 721 114 894 000 158 023 296 Outras dívidas a terceiros Empréstimos obtidos de empresas do Grupo (Nota 19) Fornecedores de imobilizado Outros credores 47 1 528 242 006 700 017 115.136.053 158.724.840 19 15. Outros passivos correntes Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição 31.12.06 Custos a pagar Seguros a liquidar Férias a pagar no exercício seguinte 4 913 235 673 Prémios a pagar no exercício seguinte Juros a liquidar 125 781 430 590 339 191 6 377 259 2 721 871 Estimativa f.serviços 16. 31.12.05 6 500 35 727 7 054 935 3 222 570 Provisões e perdas de imparidade acumuladas O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte: Rubricas Saldo inicial Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 5) Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 6) 74 685 976 Aumento Fusões (Nota 2.1) Diminuições 11 500 469 Reversões Saldo final 74 685 976 0 0 400 905 0 0 0 0 400 905 75 086 881 11 500 469 74 685 976 0 0 11 500 469 11 901 374 As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo. 17. Activos e passivos contingentes 31.12.06 31.12.05 Garantias Prestadas: por processos fiscais em curso 357.258 357.258 1.250.000 1.750.000 por processos judiciais em curso Outras - Siempelkamp Garantias prestadas por conta de empréstimos obtidos Abn - Glunz Abn - Isoroy 2.276.832 252.823 Bei - Isoroy 28.243.745 37.500.744 Bei - Glunz 89.250.000 119.000.000 121.630.658 158.608.002 A empresa efectuou juntamente com as suas filiais, Isoroy e Glunz contratos de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento e do ABN para os quais foram prestadas garantias bancárias pelo montante em dívida. 20 18. Locações operacionais Durante o exercício de 2006 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 64.722 euros relativo a rendas a titulo de contratos de locação operacional. No exercício de 2005 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 13.981 euros. Adicionalmente, à data de balanço a sociedade detinha contratos irrevogáveis de locação operacional, cujas rendas vencem como se segue: 31.12.06 31.12.05 Vencíveis em 2006 61.675 Vencíveis em 2007 47.925 51.775 Vencíveis em 2008 34.638 38.031 Vencíveis em 2009 14.750 21.155 97.313 172.636 Vencíveis após 2009 19. Partes relacionadas Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2006 e 2005 podem ser detalhados como se segue: Transacções Vendas e Prestações de Serviços 31.12.06 Empresa-mãe e relacionadas - Agloma - Ecociclo - Euroresinas - Glunz - Implamac - SInd-pcdm - Isoroy - Maiequipa - Movelpartes - Resoflex - Sc - Consultadoria - Siaf Imobiliária - Siaf Energia - Sonae Industria Revestimentos - Socelpac - Somit - Somit Imobiliária - Solinca - Sonae ,sgps - Sonae Uk - Spanboard - Sonae Serviços de Gestão - Tafisa Benelux - Tafisa Canadá - Tafisa Espanha - Tafisa South Africa - Tavapan - Taiber - Tradema - Imosede - Novis - Mch - Praedium III - Optimus - Box Lines - Equador Empresas associadas - Ipaper Compras e Serviços Recebidos 31.12.05 31.12.06 3 039 763 1 842 10 339 25 020 639 200 3 684 461 485 532 866 4 073 7 285 9 254 685 152 2 616 3 343 115 955 1 244 119 253 140 112 1 244 1 380 1 244 3 684 2 318 13 777 1 741 423 2 770 1 842 1 842 1 244 1 155 071 13 174 78 429 5 658 32 232 31.12.05 38 284 683 7 339 518 91 062 935 816 19 294 163 719 949 401 13 193 - 156 31.12.06 31.12.05 3 752 982 1 509 905 1 170 045 302 592 112 532 365 176 24 990 22 254 2 329 5 092 454 418 570 191 502 230 2 535 18 929 110 752 286 606 660 921 76 006 7 429 28 4 686 244 619 142 931 69 684 3 210 109 431 35 029 11 676 1 514 54 852 319 582 238 761 4 220 44 588 63 513 141 752 39 099 887 16 559 488 1 261 8 650 3 441 20 701 5 269 15 679 2 845 181 774 10 047 10 047 284 398 Juros Suportados 31.12.06 51 158 980 165 033 33 500 4 123 8 102 374 279 528 599 206 451 1 165 Juros auferidos 31.12.05 9 064 1 925 193 2 768 36 012 434 7 138 775 1 166 3 403 45 864 497 497 21 Contas a receber Saldos Contas a pagar Empréstimos Obtidos 31.12.06 Empresa-mãe e relacionadas - Agloma - Ecociclo - Euroresinas - Sonae Espanha - Glunz - Implamac - SInd-pcdm - Isoroy - Maiequipa - Movelpartes - Resoflex - Sc - Consultadoria - Siaf Imobiliária - Siaf Energia - Sonae Industria Revestimentos - Socelpac - Somit - Somit Imobiliária - Solinca - Sonae ,sgps - Sonae Uk - Spanboard - Sonae Serviços de Gestão - Tafisa Benelux - Tafisa Canadá - Tafisa Espanha - Tafisa South Africa - Taiber - Tradema - Tavapan - Novis - Optimus - Box Lines - MDS - MCH - Equador 774 442 186 1 043 14 302 375 310 158 736 371 109 615 137 508 411 2 698 929 38 652 502 56 059 47 992 502 557 502 743 234 4 879 702 171 1 117 186 186 502 31.12.06 212 892 31.12.05 263 077 31.12.06 31.12.05 114 894 000 47 951 000 158 023 296 57 000 000 1 055 1 348 21 353 49 156 2 792 416 675 113 002 112 645 53 011 11 676 3 892 611 10 621 97 3 219 67 383 47 251 91 617 13 794 1 686 847 1 403 000 918 000 657 500 1 093 800 988 869 071 809 449 102 312 486 20 934 190 400 905 310 099 15 803 890 400 905 18 031 073 16 658 000 14 298 200 16 708 000 24 936 500 45 683 549 30 067 000 12 660 600 1 189 000 6 300 342 903 1 806 4 952 4 006 905 1 260 22 635 49 284 90 647 3 155 4 220 4 496 1 799 173 247 3 656 713 140 483 1 753 491 2 182 3 442 109 5 019 23 909 1 940 1 940 Concedidos 31.12.06 31.12.05 846 406 2 702 Empresas associadas - Ipaper 20. 31.12.05 944 337 106 792 589 499 100 000 100 000 100 000 100 000 885 2 628 37 015 201 201 Prestações de Serviços As prestações de serviços em 2006 e 2005 foram como se seguem: Prestação de Serviços 31.12.06 31.12.05 Serviço comunicação interna 351.121 Serviço consolidação e controlo de gestão 129.390 36.897 Serviço juridico legal 165.792 34.786 Serviço higiene e segurança Serviço administração Serviços de engenharia Serviços diversos TOTAL 128.382 454.438 1.254.827 285.392 272.951 52.858 421.292 147.334 3.049.812 685.649 22 21. Outros custos operacionais 31.12.06 Impostos Perdas na alienação de investimentos não correntes 96.453 28.371 74.044.674 0 63.981 54.778 74.205.108 83.149 Outros 22. 31.12.05 Resultados financeiros 31.12.06 31.12.05 Custos e perdas: Juros suportados Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros Resultados financeiros 24 422 525 5 652 4 752 751 2 144 637 381 99 481 13 822 301 2 573 102 38 887 859 7 427 478 38 882 239 7 426 524 5 620 954 Proveitos e ganhos: Juros obtidos Diferenças de câmbio favoráveis Outros 23. 0 0 38.887.859 7.427.478 Ganhos relativos a Investimentos Em Maio de 2006 procedeu-se à liquidação da sociedade Socelpac,Sgps,S.A.que gerou um ganho de 641.302 euros.Este ganho resultou da diferença entre a perda registada pela liquidação (74.044.674 euros) e o proveito registado pela anulação da perda de imparidade reconhecida em 2005 de 74.685.976 euros. A sociedade recebeu dividendos no montante de 20.706.168 euros das seguintes empresas: Agloma – Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 9.995.558 € Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 9.557.206 € Sonae Industria – Produção e Comercialização Derivados Madeira,S.A. 1.151.210 € Siaf Energia,S.A. 2.194 € 23 24. Impostos sobre rendimento Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 são detalhados como segue: 31.12.06 Imposto corrente Imposto diferido (672.279) (3.047.624) (3.719.903) 31.12.05 489 230 489 230 O valor registado em imposto corrente diz respeito ao imposto estimado da Sonae Industria, Sgps, S.A. referente à Tributação Autónoma estimada no montante de 12.179,16 euros e à poupança fiscal no montante de 690.793,52 euros resultante da constituição do Perímetro de Regime Especial de Tributação. Reconheceu-se imposto diferido activo das perdas de imparidade de investimentos financeiros registadas. A reconciliação do resultado antes de imposto com o imposto do exercício é como se segue: 31.12.06 Resultado antes de impostos Proveitos não tributáveis Ganhos não realizados em imobilizado corpóreo Dividendos Reversão de provisões Amortizações fiscais de imobilizado anulado na conversão para IFRS Outros Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Perdas não realizados em imobilizado corpóreo Valorização de instrumentos financeiros Amortizações não aceites fiscalmente Provisões não aceites fiscalmente Outros Lucro tributável Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal Imposto calculado Tributação autónoma Poupança fiscal das empresas que incluem perímetro fiscal Insuficiência /excesso estimativa Imposto sobre o rendimento 21.882.981 41 20.706.168 74.685.976 54.767 115.691 95.562.643 31.12.05 1.689.109 63.844 63.844 83.870 74.597 158.467 21.331 8.151 56.427 13.137 99.046 -73.521.195 1.724.311 27,5% 474.186 12.179 -690.794 6.335 -672.279 1.506 13.538 489.230 24 25. Resultados por acção Os resultados por acção do exercício, excluíndo o efeito das operações em descontinuação, foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes: 31.12.06 31.12.05 Resultados Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico (resultado líquido do período) 25 602 884 1 199 879 25 602 884 1 199 879 140 000 000 140 000 000 140 000 000 140 000 000 Efeito das acções potenciais Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto) Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído Número de acções Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção diluído Durante o exercício não se registaram resultados referentes a operações em descontinuação. 26. Aprovação das demonstrações financeiras As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 19 de Abril de 2007. 25 Certificação Legal de Contas Relatório de Auditoria Relatório e Parecer do Fiscal Único