Instalacao
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Por Eduardo S. Scarpellini [email protected] Capitulo1: Instalando o FreeBSD em i386™ 1.1 Criando os disquetes de boot Para criar os disquetes de boot, precisamos de duas imagens: kern.flp e mfsroot.flp. Elas se encontram no diretório “floppies” do CD-1 do FreeBSD. Para criar os disquetes precisamos copiar essas imagens utilizando copia crua (raw), temos os utilitários “rawrite” e “fdimage” que podem executar esta tarefa no Windows®. Segue abaixo um exemplo de como utilizar o fdimage: !#""$% Assim estaremos criando imagens de kern.flp e depois mfsroot.flp em a:\ (drive de disquete). A opção “-v” (verbose) é utilizada para termos mais infomacões sobre a formatação dos discos e cópia de arquivos. Se você está criando os discos a partir de um sistema Unix, pode usar o “dd” para a cópia, um exemplo de sintaxe vem a seguir: &'! ()*"'+ ,+-./ &'0#"."$.*"'+ ,+./ “if” (input file) é o arquivo que será lido, assim como “of” (output file) é o arquivo de saída, no caso o dispositivo /dev/fd0 (disquete). 1.2 Bootando o sistema Começaremos a instalação a partir de um disquete de boot (kern.flp e mfsroot.flp). O SETUP de nossa maquina já deve estar configurado corretamente nesse momento. (First Boot = Floppy). O primeiro disco a ser inserido é kern.flp. Você verá uma tela parecida com: 1 0.2-.34-56,""-3$% 78.9 " 0;:()/./ 789 < ="-:()/: > "-,"- %?.$ =.@< ."+< 2<A"BC 7 5D!E*,- ;FG?.,/ 7 5,D!EB- > H*.: 7 5,D!E*I<JK 7 +<L.I::L/! 7 -..A @- "BM2 N C 7 E3.+<J,OI&A,""$.$0C" 0PHQ <"-@/RO +0 C *$ S$'/.S<LTTJ,K:.$.'/S!JLIOUV/S0JJL.OXW 6. & #$4 N EYM""$&"-2.0= .$ 00 Nesse momento devemos inserir o segundo disco (mfsroot.flp) e pressionar [ENTER]. Após a leitura desse segundo disco teremos: .$\[#]..$ !^$."_A""$&,- ..$ 2`Pa"b,2"$c 0@ 2&."deU."._!M"<$ 7 Z ""$..f[M . ^K U"-.(. Pressionando [ENTER] ou aguardando 10 segundos, seremos levados à tela de configuração do kernel. [Figura 1.2.1] Figura 1.2.1: Menu de configuração do kernel Devemos selecionar a opção “Skip kernel configuration and continue with installation”, pois não pretendemos configurar nosso kernel nesse momento. Após o reconhecimento dos dispositivos instalados em seu computador, o sysinstall (menu de configuração do sistema) será iniciado. [Figura 1.2.2] Um pequeno exemplo de reconhecimento de dispositivos: <.Ag/Rih4-55Agj"U/ g.c2/Rkhl- . =U5]]]*O./L(MJgm- &$ 0=.U j"-m<Ag./ g.c2/RH:/-A. 8 PH:/A 8!nN 3 9 P?://A 89 PH://A 89BnN 3 9 P?g$." /Rih-o-]L///p6 > 5&]$c. $rq=Q 8 O./LKsjt"B#$/S U.// n /S- U:.&!#u&K$ !U. &:/Rv/"-U/ /BC twLx#wCyR)/0wBz %TJ{|:AP?$.2-. o].L///}qC:.I&A$s ./%?$""2& .$U."-.Yq#Os ./Hg. S<. U$ .$&:y "dM/%~hD<$"Q,D4j&$_"- &/S-U.//// n /.S-UT.*"/ Figura 1.2.2: sysinstall 1.3 Iniciando uma instalação personalizada (Custom) Para selecionar esse tipo de instalação, pressione [ENTER] sobre “Custom” no menu principal do sysinstall. Teremos, agora, um outro menu, que mostra opções como Options, Partition, Label, Distribution, Media e Commit. 1.3.1 Opcões de instalação. Em “Options”, podemos ver ou mudar varias opções da instalação do sistema. [Figura 1.3.1] Figura 1.3.1: Opções da instalação. No geral as opções já tem valores aceitos pela maioria dos usuários, mas é interessante darmos uma olhada. Atribuir “YES” à opção “Debugging” é aconselhável, pois teremos mais informações sobre a instalação do sistema. Caso sua instalação esteja sendo feita via FTP, atribua os valores corretos (usuário/senha) a “FTP username” e, dependendo a velocidade de sua conexão, pode ser interessante incrementar o valor de “Media Timeout”, que é o tempo que o sistema espera por uma resposta da mídia de instalação. Se a mídia de instalação contiver uma outra RELEASE do sistema, altere o valor de “Release Name”, note que o valor “ANY” vale para qualquer RELEASE. A opção “Use Defaults” volta todos os valores ao padrão (reset). Para retornar ao menu anterior, pressione a tecla “Q”. 1.3.2 Particionamento (Fdisk) Para fazer o particionamento de disco, devemos selecionar “Partition” no sysinstall. Caso sua maquina possua mais de um disco rígido instalado, o sistema lhe perguntara qual disco deseja usar para o particionamento, caso contrario o Fdisk será aberto imediatamente.[Figura 1.3.2.1] Figura 1.3.2.1: Fdisk Temos um disco com capacidade de 8063Mb, que corresponde ao device (/dev/)ad0. “ad” por se tratar de um disco ATA e acompanhado do 0 por estar instalado na IDE primaria, jumpeado como MASTER. Um disco (ATA) na IDE secundaria, jumpeado como SLAVE seria reconhecido como ad4. Note em “Name” os sufixos de ad0, s1 e s2. Fazem referência aos slices (partições) do disco. Temos o sistema de arquivos FAT como primeiro slice, assim como o segundo é uma partição extendida. Utilize a tecla “Z” para escolher a “unidade de medida” que será usada pelo Fdisk para exibir o tamanho das partições. (“Size”) Para apagar alguma partição já existente, utilize a tecla “D”, assim como “C” para criar uma nova. A tecla “A” cria uma partição com o tamanho total do disco rígido. Qualquer modificação feita nesse momento não será efetivada até que o usuário execute um Commit, portanto “arrependa-se” à vontade! Para finalizar o Fdisk, salvando suas modificações, pressione “Q”. 1.3.3 Gerenciador de boot (bootmrg) Ao fechar o Fdisk, você será questionado sobre a possível instalação de um gerenciador de boot. [Figura 1.3.3.1] Figura 1.3.3.1: Instalação do gerenciador de boot Caso o FreeBSD seja o único sistema instalado (ou a ser instalado) em seu computador, você pode optar pela opção “Standard”, que não instala o bootmrg, mas coloca o LOADER do sistema na mbr do seu disco. A opção “BootMgr” instala um gerenciador de boot simples, nativo do FreeBSD. Essa opção possibilita que você selecione o sistema que deseja bootar ao ligar sua maquina. A opção “None” abandona o processo atual deixando a mbr intocável. Útil se você pretende instalar outros gerenciadores de boot, como XOSL (http://xosl.sourceforge.net) 1.3.4 Particionamento lógico (disklabel) É necessária a criação de subpartições abaixo da partição primária (ad0s*, onde “*” é o slice), para isso utilizaremos o menu “Label” do sysinstall. [Figura 1.3.4.1] Figura 1.3.4.1: Disklabel Aqui vemos uma primeira tela do Disklabel que mostra todas as partições destinadas ao FreeBSD. Temos o slice1 em ad0 como uma partição de 8063Mb, portanto o disco todo será utilizado para o FreeBSD. Pressionando “A” o sistema cria automaticamente as subpartições necessárias.. Para criar as subpartições manualmente, pressionamos “C”, esse comando nos pergunta primeiramente o tamanho que essa subpartição deve ter. A resposta pode ser dada com a quantidade de Mb seguida da letra “M” (indicando MegaBytes). [Figura 1.3.4.2] Com “S” podemos ligar ou desligar “SoftUpdates” para a partição em questão. Essa opção deixa o acesso a disco mais rápido (tunning) sem perder a segurança. Partições que possuem SoftUpdates são indicadas por um “S” (UFS+S). Outra maneira de se aumentar a performance das partições é o modo “async” (acesso assíncrono) que pode ser definido no fstab, vale lembrar que async não pode ser usado em conjunto com SoftUpdates. Async não é recomendado para partições que contem dados importantes, pois é suscetível a erros e possíveis perdas de dados em causa de falta de energia. Figura 1.3.4.2: Disklabel – Editando tamanho das partições Após a confirmação seremos questionados se a nova subpartição se trata de uma partição SWAP ou FS. Em caso de FS ainda devemos especificar o ponto de montagem. Para FS é aconselhável criar-se, ao menos, 4 (quatro) subpartições: (a) / Pode ter o tamanho em torno de 50Mb, pois guarda apenas o básico do sistema. (g) /tmp É onde ficam armazenados arquivos temporários do sistema. 30Mb esta de bom tamanho. Armazena arquivos de log e alguns outros arquivos. Se você não (e) /var possui um servidor de e-mail armazenando e-mails no /var, pode deixar essa partição com algo em torno de 70Mb. (f) /usr Armazena todo o resto do sistema incluindo diretório home dos usuários. Geralmente destinamos o restante do disco (ou slice) a essa partição. Para SWAP (b), uma regra básica é multiplicar a quantidade de RAM por 2 (dois), assim se sua maquina possui 32Mb de RAM, terá 64Mb de SWAP. Figura 1.3.4.3: Disklabel - Particionamento terminado 1.3.5 Selecionando a distribuição Para selecionar o que vai ser instalado entre no menu “Distribution”, você terá uma tela como a da Figura 1.3.5.1 Figura 1.3.5.1: Escolhendo distribuição • • • • • • • “All”: instala todos binários, cód. fonte do sistema e kernel, sistema gráficos (incluindo fontes) “Reset”: desfaz as escolhas que você fez, ou seja, volta tudo ao padrão. “Developer”: instala todos fontes do sistema, binários e documentação, mas não jogos. “X-Developer”: idêntico a opção anterior com a diferença de instalar, também, o sistema X Window (interface gráfica). “Kern-Developer”: instala binários, documentação e fontes do kernel (somente). “X-Kern-Developer”: idêntico a opção anterior com a diferença de instalar o sistema X Window (interface gráfica). “User”: instala apenas binários e documentação. Pode seguir com “All” se espaço não for o problema para você, porém pode optar por opções mais singelas caso não precise de tanto. O recomendável é instalar, pelo menos, “Kern-Developer” para poder ter um kernel mais leve e “personalizado”. Após a confirmação da distribuição desejada, você será questionado sobre a instalação do PORTS. O sistema PORTS é um conjunto de arquivos, subdivididos em inúmeros diretórios que indicam suas categorias (www, graphics, irc, math, security, x11, etc). Esse conjunto fica disponível sob o diretório /usr/ports/ e facilita o download e instalação de aplicativos, assim como suas dependências. É altamente recomendável a instalação do PORTS, a menos que você não tenha espaço suficiente em disco. 1.3.6 Selecionado a mídia. Para escolher a mídia de instalação, selecione o menu “Media”. O mais comum é instalarmos o sistema a partir de um CD-ROM, mas você pode instalar a partir de um FTP, partição DOS, Fita, NFS, etc. [Figura 1.3.6.1] Figura 1.3.6.1: Selecionando Mídia de instalação Ao selecionar “CD/DVD” o sistema fará a busca de um drive de CD-ROM em seu computador e lhe retornará um erro caso este não seja encontrado, caso contrario você pode escolher “OK”. 1.3.7 Executando a instalação. Para efetivar a instalação do sistema em seu computador, selecione o menu “Commit”. Agora é sua ultima chance de desistir da instalação (acredito que você não fará isso agora!). 0 > "-0M.$"-Q .ug .$ .$ > c.U. F= *2"gE Q];2"-ge!.$$"_U"-.$g $c. $..$"- 5@2"-gx C= Yg.$c@"-$c*$2"-gec$"t< $c. bd] E 8 Q=D<ol # ]o > D QCF-l0] D ;8 D_4F!]6QD6]Q 7 F > 6EA .."d= 0#"U . 0 U*$<, &"= "A$.2_"dm,"-.$U"-.$ $( [ ^ o" Caso esteja convicto de que deseja instalar o sistema, selecione “YES” e aguarde... Esse processo, em geral, não é tão demorado. Neste momento você tem as barras indicando o progresso da extração de pacotes do terminal 1 (ttyv0), pode ver informações textuais da extração no terminal 2 (ttyv1) e tem uma shell para comandos no terminal 4 (ttyv3).
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