Ouvidoria
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Ouvidoria
0 1 Ficha catalográfica Puga Barbosa, Rita Maria dos Santos, Mota, Nazaré Marques, Martins, Mônica Barroso, organizadoras, PIFPS-U3IA-FEFF-UFAM 20 anos de persistência. Manaus, Edua, 2013, 424p, 12 cm ISBN 978-85-7401-684-9 1. Educação Física Gerontológica. 2. Qualidade de vida ativa. 3. Atividade física e saúde, 4 Gerontologia 5 Educação I. Puga Barbosa, Rita Maria dos Santos. II Mota, Nazaré Marques. III Martins, Monica Barroso IV Universidade Federal do Amazonas V Titulo Capa - Melquiades Roges P. Pereira Revisor - Sergio Luiz Pereira Projeto gráfico – Nazaré Marques Mota 2 Eu invento coisas e não paro de sonhar. Sonhar já é alguma coisa mais que não sonhar. (Fernando Brantes e Milton Nascimento) Somente dando o duro é que podemos triunfar. Nada de moleza portanto, meu chapa! Aguente firme, desistir é fácil. Difícil é manter a cabeça erguida. Fácil é dizer que se está liquidado e desistir. Fácil é choramingar. Mas, lutar e lutar quando não há mais esperança. Bem isto é a melhor coisa do mundo! Ainda que se saia de cada batalha quebrado, amarrotado, ferido. O negócio é tentar de novo. Desistir é fácil demais! Insistir é que é difícil! (Hayes Jones, 110 com barreiras, Tóquio, 1964, citado por Peale no livro Você pode se acha que pode). 3 Nossos sinceros agradecimentos à Deus Pai e Todo Poderoso, criador do céu e da terra, e a todos seus filhos criados a sua imagem e semelhança, e muito amados que nos auxiliaram em nossa persistência no decorrer destes 20anos de PIFPS-U3IA: acadêmicos da 3ª. Idade adulta, ou idosos felizes que participam sempre provando que a educação é a saída; Acadêmicos estagiários PROCOMUN, PROEXTI, ou voluntários de Educação Física, Medicina, Pedagogia, Comunicação Social, Enfermagem, Ciências Naturais, Psicologia que estagiaram entre 1993 a 2013 no PIFPS-U3IA em Manaus, Itacoatiara, Maués e Parintins, os Professores cedidos SEDUC (1994 a 2013) e SEMED (1993 a 2005); Pessoas Públicas nas esferas municipal, Estadual e Federal entre estes: Humberto Michilles, Eduardo Monteiro de Paula, Eduardo Braga, Alfredo Nascimento, Gilberto Mestrinho(in memoriam), Miguel Biango, Vera Edwards, Terezinha Ruiz, José Melo, Manoel Veríssimo, Gedeão Timóteo Amorim, Vicente Lopes, Sidney Leite, Mamoud Amed Filho, Carlos Esteves, Marco Antônio Chico Preto, Lino Xícharo; Profissionais da UFAM como Dr. Aristóteles Alencar, Profa. Dra. Priscila Trapp Abbes, Profa. Chang Yen Yin, Prof. Dr. Almir Liberato da Silva, Pós Dr. Thomaz Abala, Profa. MS Regiane Cristina Duarte; Pró-Reitores Arminda Mourão, Sylvio Puga Ferreira, Aurora Rossio, Márcia Perales, Maria do Perpetuo Socorro Rodrigues Chaves; Prefeito-UFAM Prof. Marco Antônio de Freitas Mendonça; Diretor do Setor de Transportes PCU-UFAM Francisco Gaspar de Oliveira; Diretor da Gráfica Universitária Valcimar Amorim; Profa. Elisa Freire Meneghini PROEXTI-UFAM; Assistente Social Marcia Irene PROEXTI-UFAM; Jornalista Salete Lima primeira diretora da TV UFAM; Diretor da TVUFAM Prof. Guaraciaba Tupinambá e sua equipe Alessandro, Renato; Adamir de Melo Amaral PROCOMUN-UFAM; Enfermeira Aparecida Gandra FEFF; Etelvina Mafra e Priscila Noronha Edua; Reitores UFAM Marcus Barros, Nelson Fraiji, Walmir Albuquerque, Hidembergue Frota, Marcia Perales da Silva; os sempre voluntários D. Adalberto Marzi (in memoriam) Zeneida Puga, Eneida Braga, Eunice Severo, Domingas Brasil, Valdomira Tavares, Edna Sampaio, Eunice Nonato; as auxiliares Eluana Carvalho da Silva, Alessamara Silva, Jomara de Sousa Nascimento, Ambrosina Almeida; trabalho super especializado de Melquiades Roges P. Pereira PROEXTI-UFAM. 4 Autoras Organizadoras Rita Maria dos Santos Puga Barbosa Graduada em Educação Física, especialista em Administração Desportiva, Universidade Gama Filho, Gerontóloga, Técnica em atletismo, Universidade do Amazonas, Mestre em Ciência de Alimentos, Universidade do Amazonas, Mestre em Educação, Universidade do Amazonas, Doutora em Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, docente Associada 4 da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas, Autora e coordenadora Geral do PIFPSU3IA 1993-2013, Autora dos livros: Por que não Educação Física Gerontológica? Manual de regras e súmulas de Esportes Gerontológicos; Educação Física gerontológica – saúde e qualidade de vida na terceira idade; Educação física gerontológica construção sistematicamente vivenciada e desenvolvida; Dança Gerontológica: da Gerontocoreografia a dança educacional a dança espetáculo; Experiências resultantes da educação gerontológica: a maior idade 21 ou as 15 primaveras, Edua; Tópicos da historia da Educação Física no Amazonas; O empreendedorismo e gestão administrativa na Educação Física; Eu-corpo avaliação imagem corporal através da catexe na educação física; futebol de campo. Nazaré Marques Mota Graduada em Educação Fisica, Especialista em Educação Fisica em Gerontologia Social, Mestre em Educação, Coordenadora Geral do PIFPS-U3IA, Diretora financia da AMEGAM, autora dos livros Educação Fisica Gerontológica construção sistematicamente vivenciada e desenvolvida, Experiências resultantes da educação gerontológica: a maior idade 21 ou as 15 primaveras; Dança gerontológica: da Gerontocoreografia a dança educacional a dança espetáculo. Mônica Barroso Martins Graduada e Psicologia pela Nilton Lins, Especialista em Dependência química pela Universidade Castelo Branco, Especialista em Gerontologia: qualidade de vida ativa no desenvolvimento adulto pela UFAM, psicóloga PIFPS-U3IA voluntaria entre 2007 a 2011, agora em 2012 em caráter permanente, Mestre em Psicologia, UFAM, 2012, autora do livro Experiências resultantes da educação gerontológica: a maior idade 21 ou as 15 primaveras. 5 Colaboradores Zeneida Puga É formada em Medicina e Letras pela UFAM. Fez Mestrado em Educação pela UFAM. Tem título de especialista em Clínica Médica e Nutrologia pela Associação Médica Brasileira É doutoranda em bioética. Participou no início do Projeto Idoso Feliz Participa Sempre fazendo a avaliação médica clinica inicial dos acadêmicos da 3IA, para atestar aptidão para atividades físicas. Viajou com os professores e os acadêmicos da 3IA do projeto ara diversas apresentações de trabalhos de pesquisa em congressos em Portugal, Espanha e Alemanha. Desenvolveu em 1997 o Projeto PIFPS-U3IA: educação medica, incentiva o grupo de oração e caminhada cristã. Eunice Nonato da Costa, Graduada em Pedagogia, Pós-Graduada em Informática Aplicada à Educação, Presidente da AFATIA- Associação dos Filhos dos Acadêmicos da 3º Idade Adulta da UFAM. Chang Yen Yin Formada em Medicina e Licenciatura em Educação Física pela UFAM é docente da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da UFAM, fundadora do grupo de dança GEDEF (Grupo Experimental de Dança da FEFF-UFAM), coordenadora do Festival de Dança FEUDAN (Festival Universitário de Dança da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da UFAM), coordenadora do projeto “Universidade Presente no GIOV” (Grupo de Idosos Ouro Verde) e Coordenadora geral do PIFPS-U3IA. É aluna do DINTER (Doutorado interinstitucional) da UNESP- Botucatu/UFAM no programa de Anestesiologia (2009). Priscila Trapp Abbes Formada em Educação Física, pela Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo, Nutrição, pelo Centro Universitário Nilton Lins. Aperfeiçoamento em Nutrição e Saúde Pública, pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo. Especializada em Educação Física em Ortopedia, pela Faculdade de Educação Física da Universidade Federal do Amazonas. Especialização em Nutrição nas Doenças Crônicas Não Transmissíveis, pelo Instituto de Pesquisa do Hospital Albert Einstein. Mestrado em Ciência de Alimentos - Área de Concentração: Nutrição, pela Universidade Federal do Amazonas. Doutorado em Nutrição Humana Aplicada, pela 6 Universidade de São Paulo. Pós-Doutorado em Nutrição, pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina. Coordenadora Geral do PIFPS-U3IA. Monique Albuquerque Cunha Formação acadêmica Licenciatura em educação Fisica pela FEFF-UFAM, pósgraduação Lato Sensu em Psicomotricidade e Gestão Escolar na instituição Gama Filho/IDAAM. Áreas de atuação: Coordenação de área no Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade Terceira Idade Adulta; professora de educação física escolar atuante no nível fundamental, e professora credenciada no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica-PARFOR. Marilaine Queiroz Bachareal em Serviço Social pela Universidade Nilton Lins em 2010. Especialista em Gerontologia Social, pela Universidade Nilton Lins, em 2012. Mestranda em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Assistente Social, atuando diretamento no Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3ª Idade Adulta (PIFPS-U3IA); Colaboradora na Coordenação do Programa Observatório dos Direitos da Criança e do Adolescente (PRODECA) na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Flaviane Nogueira Cabral Licenciada em Educação Física, Especialista em Gerontologia: Qualidade de Vida Ativa no Desenvolvimento Adulto, autora do livro: Experiências resultantes da educação gerontológica: a maior idade 21 ou as 15 primaveras. Coordenadora de área do PIFPS-U3IA. Roberta Lins Gonçalves Fisioterapeuta – FCMMG, PhD Fisiologia e Farmacologia- ICB-UFMG Mestre em Fisiologia e Farmacologia - ICB-UFMG Especialista em Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular, Especializada em Saúde - Hospital Sírio Libanês, Ministério da Saúde, Docente UFAM. 7 Rosemary Rauchbach AUTORA DO LIVRO A ATIVIDADE FÍSICA PARA A TERCEIRA IDADE, envelhecimento ativo uma proposta para a vida, Londrina, 2001. O IDOSO E A PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO, em coautoria com Laiza Danielle de Souza. Curitiba, 2004. Organizadora do livro; CURITIBATIVA, gestão nas cidades voltada à promoção da atividade física, esporte, saúde e lazer, 2005. Autora da coleção, ENVELHECER destinada ao público infantil, 2009. Formada em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1978). Implantou e coordenou a atividade física para a 3ª idade nas Unidades Recreativas do Município de Curitiba. (1984). Pós-graduada em Ritmo e Dança na Educação Física, UFPR (1986). Pós-graduada em Educação Física – Exercício e Saúde, UFPR (1988). Gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 1996. Terapeuta Corporal pela Associação Sul - Brasileira de Psicologia do Corpo, 1998. Mestre: Atividades físicas relacionadas à saúde, UFSC, 2002. Responsável técnica pelo Programa Idoso em Movimento da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude da Prefeitura Municipal de Curitiba. Atuou como docente nos Cursos de Educação Física das Faculdades Dom Bosco (2002-2003) e UNIANDRADE (2002-2004). Implantou e coordenou o Curso de Educação Física da UCP em PITANGA (2005). Membro titular do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa – CMDPI, Curitiba. (2007 – 2008). Ricardo Lemes Rosa Graduação em Educação Física – PUCPR; Mestrado em Educação Física – UFPR; Membro da ANG - Associação Nacional de Gerontologia- PR; Professor do Centro Universitário FAE; Membro do grupo de pesquisa em políticas públicas para o esporte - UFPR; Coordenador do Programa Maturidade Ativa do município de São José dos Pinhais- PR. Rafaela Gomes dos Santos Licenciada em Educação Física – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia / UESB; Mestranda em Educação Física – Universidade Federal do Triângulo Mineiro / UFTM; Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES; Membro do Núcleo de Estudos em Atividade Física & Saúde – NEAFISA/UFTM; Vinculada a Associação Brasileira de Ensino da Educação Física para a Saúde – ABENEFS; Linha de Pesquisa: Epidemiologia do Envelhecimento. 8 Jair Sindra Virtuoso Júnior Graduado em Educação Física – Universidade Federal de Viçosa / UFV; Especialista em Exercício e Qualidade de Vida – Universidade Federal do Paraná / UFPR; Mestre em Educação Física – Universidade Federal de Santa Catarina / UFSC Doutor em Ciências da Saúde – Universidade Federal do Rio Grande do Norte / UFRN; Atua como docente dos cursos de graduação e Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Triângulo Mineiro / UFTM; Líder do Núcleo de Estudos em Atividade & Saúde – NEAFISA/UFTM; Vinculado a Associação Brasileira de Ensino da Educação Física para a Saúde – ABENEFS; Linha de Pesquisa: Epidemiologia do Envelhecimento. Viviane Teles Atualmente é acadêmica de Educação Física- Licenciatura na Universidade Federal do Amazonas- UFAM; Bolsista do PIBIC pelo CNPq; Estagiou no Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3ª. Idade Adulta PIFPS-U3IA-FEFF-UFAM, como professora de Caminhada Ecológica, Gerontocoreografia e Natação. Rosane Moura de Carvalho Acadêmica de Educação Física (Universidade Federal do Amazonas –UFAM) e acadêmica de Administração (Faculdade Salesiana Dom Bosco-FSDB). Bolsista PIBIC-FAPEAM, estagiou no PIFPS-U3IA, nas Disciplinas Gerontovoleibol, Natação Nível I e II, Musculação Gerontológica e Educação Física. Regiane Cristina Duarte Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Viçosa (1997), mestrado em Ciências Biológicas pela Universidade do Vale do Paraíba (2006) e Doutoranda em Biotecnologia pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Professora Assistente da Universidade Federal do Espírito Santo (1999-2007); Escola Superior São Francisco de Assis (2000-2007), Universidade Federal do Amazonas (2007-2010), coordenou o PIFPS-U3IA em Parintins, 2009; e desde 2010 no Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz 9 (UESC). Tem experiência na área de Anatomia Humana, Cinesiologia, Cineantropometria e Fisiologia. RAPHAEL MARTINS DA CUNHA Doutorando em Ciências Médicas – Endocrinologia – UFRGS Mestre em Ciências da Saúde - Faculdade de Medicina – UFG Especialista em Fisiologia do Exercício (Brasília-DF) Coordenador do Laboratório de Fisiologia do Exercício - LAFEX - Universidade Estadual de Goiás. Professor em IES- Graduação e Pós-Graduação. José Cardoso Neto Graduado em Matemática, Graduado em Estatística, pela UFAM, Mestre em Estatística, pela UNICAMP, Doutor em Estatística, pela USP, Docente do Departamento de Estatística, do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal do Amazonas. Maria Consolação Queiroz da Silva Graduada em Psicologia, especialista em Psicologia Clínica, Mestre em Saúde Pública, Professora Assistente da Universidade Nilton Lins. Professoras das disciplinas Pesquisa em Psicologia I e II, Saúde Pública e Psicologia, Psicologia Jurídica e TCC I e II, Curso de Psicologia. Disciplina Saúde Pública e Epidemiologia, Curso de Fisioterapia. Eleita Vice-Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Nilton Lins. Aposentada da Universidade Federal do Amazonas. Atendimento Psicológico ao Idoso em domicílio. Organizadora do livro Juarez Calheiros: do "choro dos órfãos" às contribuições acadêmicas em Psicologia Jurídica. Lourdes Santos Mota Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas, Habilitação em Orientação e Supervisão Educacional; Pós-graduação: Educação Infantil em andamento Curso de Extensão Mídias na Educação – EAD. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: estágio no Projeto Idoso Feliz Participa Sempre–Universidade na 3a. Idade Adulta, UFAM, Professora/ Bolsista - Alfabetização/ Profilaxia do Envelhecimento / Auto Percepção; Serviço Social da Indústria – SESI, Professora / Monitora – Educação Infantil e Ensino Fundamental; Secretaria Municipal de Educação – SEMED, Professora Efetiva de Educação Infantil; Secretaria do Estado da Educação e Qualidade do 10 Ensino – SEDUC, Professora Efetiva do Ensino Fundamental 1º. ao 5º. ano; Serviço Social do Comércio – SESC, Professora Efetiva da Educação de Jovens e Adultos – EJA. Norimar Costa Miller É bacharel em jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas em 2001. Atua há 12 anos na área como jornalista e assessora de comunicação. Há dez anos é responsável pela Comunicação Corporativa da Telefônica Vivo na Regional Norte, que abrange os estados do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Maranhão. Nesse período também foi responsável pela comunicação nos estados do Acre e Rondônia. Na companhia é Embaixadora Regional Norte do Programa Voluntários Telefônica. Trabalhou no jornal A Crítica e TV Cultura, em Manaus, com prêmios. Possui cursos de media training, Comunicação Corporativa, edição de texto, Gestão de Projetos. Está em andamento no curso de MBA em Comunicação Corporativa. Maria Aparecida Gandra Servidora da UFAM, lotada na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia. Tecnica em Enfermagam. Possui Graduação em Gestão em Gerontologia Social, pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (2008). É Especialista em Gerontologia: Qualidade de Vida Ativa no Desenvolvimento Adulto,pela Universidade Federal do Amazonas (2010). Atua no PIFPS-U3IA no projeto Educação medica. Milena Moreira de Carvalho Maia Fez Turismo (Faculdades Objetivo), fez Curso: Enfermagem (UFAM), é Pós Graduada em Metodologia do Ensino Superior (Faculdades Objetivos) (2001 – 2002), Pós Graduada em UTI - Neonatal – Ufam (2008). 1998 - 2001 – EMANTUR – EMBRATUR (SECRETÁRIA DE CULTURA E TURISMO) Cargo: Instrutora de Curso na Área de Turismo. 1999 – 2009 SEBRAE – AM Cargo: Instrutora de Cursos na Área de Turismo: Atendimento ao Cliente, ao Turista, Hotéis, Restaurantes, Relações Interpessoais, Primeiros Socorro. Todos ministrados em Manaus e no Interior. 2010 até os dias atuais – TURISMO SOCIAL DO SESC-AM, Cargo: Turismóloga. Participei como Enfermeira Estagiária no PIFPS-U3IA entre 2008 a 2009. 11 Sheila Moura do Amaral Mestre em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação, (PPGEUFAM); Especialização em Gestão em Administração Pública pela UFAM/FESPM; Pós-graduada em Educação Física em Cardiologia pela UFAM; licenciatura em Educação Física pela UFAM. Docente do Centro de Ensino Superior do Norte- Uninorte; foi docente do Centro Universitário Nilton Lins. Ministrou a disciplina Educação Permanente no curso de Gerontologia Social da UFAM; na Faculdade de Educação da Serra – FASE; ministrou Educação Inclusiva. É autora do livro: Tópicos da História da Educação Física no Amazonas pela editora Valer, 2007, (juntamente com as autoras PUGA BARBOSA, R e BATALHA, J.). Como Professora da Rede Pública atuou nos níveis de ensino fundamental ao médio. Na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer da Cidade de Manaus, foi Subsecretária Municipal de Esporte e Chefe da Divisão de Esporte e lazer. Atualmente cursa licenciatura em pedagogia no Centro Universitário Nilton Lins. Raquel Ferreira Martins - Acadêmica de Educação Física na Universidade Federal do Amazonas-UFAM, Bolsista do PIFPS-U3IA, Programa Idoso Feliz Participa Sempre Professora de Caminhada Ecológica e Natação. Ralinny Nascimento da Silva Acadêmica de Educação Física na Universidade Federal do Amazonas-UFAM. Bolsista do PIFPS-U3IA Programa Idoso Feliz Participa Sempre-Universidade na 3ª.Idade Adulta. Professora de Gerontocoreografia e Hidromotricidade. Roberto Vandré Sampaio Barbosa Acadêmico da Educação Física da Universidade Uninorte Laurent. Voluntário do PIFPS-Programa Idoso Feliz Participa Sempre-Universidade na 3ª. Idade Adulta, atuando como Professor de Dança de Salão e Musculação. Keyla dos Santos Tavares Acadêmica de Educação Física na Universidade Federal do Amazonas- UFAM. Bolsista no Programa Idoso Feliz Participa Sempre - PIFPS-U3IA, atuando como Professora nas disciplinas de Condicionamento Físico e Educação Física Gerontológica. 12 Lorena Rodrigues Dias Acadêmica da Licenciatura em Educação Física na Universidade Federal do Amazonas- UFAM. Bolsista no Programa Idoso Feliz Participa SempreUniversidade na 3ª. Idade Adulta, PIFPS-U3IA. Synara Dayena Nascimento Barbosa Acadêmica da Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM, bolsista de extensão no Programa Idoso Feliz Participa Sempre- Universidade na 3ª. Idade Adulta, PIFPS-U3IA. 13 Prefácio O Programa Idoso Feliz Participa Sempre- Universidade na 3ª. Idade Adulta (PIFPSU3IA) nascia antes que eu completasse um ano de docência na Ufam. Conheci um pouco mais sobre as atividades desenvolvidas quando de minha passagem pelo Comitê de Ética da Ufam, onde tive a oportunidade de participar de análises de projetos vinculados ao programa. Entretanto, foi em sua fase de adolescência, quando passei a lidar diretamente com as ações de extensão, acompanhando, articulando e apoiando os projetos e programas institucionais, na Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização (Proexti), que tive uma maior interação com a coordenação e integrantes. Compartilhei uma série de eventos do programa, que refletem o dinamismo da equipe que nele atua. Dentre eles, participei dos 15 anos do PIFPS-U3IA, com direito a baile e valsa. Momento de comemoração, mas, sobretudo, de reflexão e avaliação sobre o impacto de suas ações em nossa sociedade. O lançamento do “PIFPS-U3IA: 20 anos de persistência” torna-se um marco para a fase adulta do programa e faz uma nova avaliação das ações desenvolvidas frente aos envelhecentes na meia idade idosos. De forma transparente são narradas experiências exitosas, com construções e reconstruções que permitem a correção de rotas e a proposição de novos caminhos. As narrativas sobre o programa trazem as experiências de uma equipe multidisciplinar que faz do processo de envelhecimento sua bandeira de luta. Percebe-se que todas as ações estão focadas na educação com qualidade, valorizando essa etapa tanto como as demais existentes no desenvolvimento humano. Além dos aspectos esportivo e lúdico que tornam as atividades desenvolvidas no PIFPS-U3IA motivadoras e construtivas na vida de seus integrantes, há um acompanhamento de profissionais capacitados na área de saúde. As ações preventivas e curativas visam a promoção do bem estar físico e emocional dos idosos. Através dos “depoimentos de quem permanece se educando” pode-se avaliar o poder transformador do PIFPS-U3IA em suas vidas. Pessoas que conseguiram recuperar o encanto pela vida e, através de um efeito cascata, fazer a felicidade de seus familiares e amigos. Em cada atividade esportiva, em cada evento que participam, é evidente no semblante dos idosos a satisfação e a felicidade que experimentam. Finalizando o “PIFPS-U3IA: 20 anos de persistência” apresenta através do “Manual de Atividades”, uma coletânea de métodos e técnicas usados na condução das ações empreendidas com e pelos idosos do programa. É uma forma generosa de partilhar suas 14 experiências exitosas, seus erros e acertos, para outros grupos que se empenham pela mesma causa. Um programa de extensão completar 20 anos é motivo de honra para a Universidade Federal do Amazonas. É a certeza de que a comunidade universitária, docentes, discentes e técnicos, devolve à sociedade parte do investimento recebido através de ações comprometidas com o social. Ao longo de 20 anos muitos transitaram pelo PIFPS-U3IA, seja como acadêmicos da 3ª idade adulta, professores, colaboradores, estudantes de graduação e pós-graduação, voluntários, todos irmanados no mesmo sentimento de construção para a causa do envelhecimento. Nomear todos que deixaram contribuições que alimentaram e deram vida ao programa durante essa caminhada é uma difícil tarefa, pois há o risco de cometer injustiça com alguém. Por esse motivo, homenagear todos que construíram o PIFPS-U3IA ao longo desse percurso na pessoa da professora Rita Maria dos Santos Puga Barbosa é um ato de reconhecimento e justiça. De natureza agregadora, sempre esteve à frente do programa, como um maestro que rege uma grande orquestra. “Sonhadora dos sonhos possíveis”, como diz o educador Paulo Freire, Rita Puga é pessoa que trabalha com tenacidade para atingir os objetivos traçados, transpondo obstáculos, dando o melhor de si, com fé em seus propósitos e nas pessoas. Nunca se conforma com uma recusa, com portas fechadas. Acredita que sempre há uma solução para os problemas e persiste até encontra-la. Seu trabalho no PIFPS-U3IA é uma marca d’água em cada página dessa obra. MARIA ELISA FREIRE MENEGHINI – docente da UFAM 15 SUMARIO 1- Preambulo do PIFPS-U3IA - Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Chang Yen Yin, Nazaré Marques Mota 16 2- Experiências Exitosas - Nazaré Marques Mota 35 3- Construções e Reconstruções a partir de feedbacks- Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Monique Cunha Albuquerque 4- O Registro da Educação no Envelhecimento e suas limitações – Flaviane Nogueira Cabral, Rita Maria dos Santos Puga Barbosa 5- 75 O poder da Educação no envelhecimento e suas limitações - Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Chang Yen Yin 6- 56 92 Experiências Multi Inter e Transdisciplinares - Monica Barroso Martins, Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, organizadoras 114 7- Reabilitação Cardiopulmonar Metabólica - Roberta Lins Gonçalves 158 8- Esportes Gerontológicos - Rita Puga Barbosa, Rosane Moura, Viviane Teles, Monique Cunha Albuquerque, Rosemary Rauchbach, Ricardo Lemes Rosa, Jair Sindra Virtuoso Junior, Rafaela Gomes dos Santos, Raphael Cunha , Regiane Cristina Duarte, Sheila Moura do Amaral 9- 171 Depoimentos de Quem permanece se educando Organizadora: Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Monica Barroso Martins, Nazaré Marques Mota, Marilaine Queiroz 10- 203 Manual de atividades - Rita Puga Barbosa, Monique Cunha Albuquerque, Flaviane Nogueira Cabral, Rosane Moura, Viviane Teles, Ralinny Nascimento da Silva, Roberto Vandré Sampaio Barbosa, Keyla dos Santos Tavares, Lorena Rodrigues Dias, Raquel Ferreira Martins, Synara Dayena Nascimento Barbosa 232 Anexos 269 16 1 – PREAMBULO Rita Maria dos Santos Puga Barbosa Chang Yen Yin Nazaré Marques Mota O PIFPS-U3IA (Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade Adulta) advém de pesquisas e em sua implementação, de sucessivos planejamentos e feedbacks que orientam os novos caminhos. Tem-se mostrado de fundamental importância a avaliação de cada situação, evento, disciplina ministrada, entre outros, o que nos assegura possibilidades plenas de sucesso estruturado por experiências e comprovações sistemáticas. Como profissionais, agimos com a intencionalidade planejada. De modo fenomenal, os envelhecentes foram embarcando nas propostas, o que de um projeto disciplinas derivou tantos outros de extensão, de especialização, de formação de monitores em Educação Física Gerontológica, Sequencial em Cinesociogerontologia, a implantação em alguns municípios (Itacoatiara, Maués). Na realidade, nosso sonho era a de chegar a todo o Amazonas não aconteceu, mas tivemos muitas tentativas válidas. Tudo foi sendo feito como experimento, posteriormente avaliado pelos executores e foi sendo sistematizado progressivamente, o que favoreceu na maioria das vezes os registros. Mas não só tivemos experiências exitosas, não, os fracassos também foram fragorosos e inúmeros. Por exemplo: nossa expectativa sempre foi muito alta, em chegar a ter uma equipe fixa, mas caíram por terra, nas dificuldades com pagamentos de pessoal e a rotatividade de bolsistas e muitos outros fatores mais. A falta de uma equipe fixa é um relato que persiste, pois conseguimos pessoal temporário; assim sendo, trabalhamos sem condições excelentes, temos de ir atrás destas se quisermos que aconteça. Sim, há poder na Educação permanente, mas há limites da motivação, afinal é espontânea por ser assistemática. O poder central reside na entrega do indivíduo, no crédito que as pessoas lhe dão e acabam por fazer coisas maravilhosas que nem pensavam que seriam capazes, ou que ousariam fazer, mas conseguem fazê-lo por influência social positiva. Tudo é um processo, mais longo ou mais curto, porém contínuo, se acontecer a desistência, não se ficará sabendo do que era capaz. Nós, educadores, sempre planejamos, conduzimos esse processo e cremos nas pessoas, as empurramos literalmente para consecução dos objetivos. Talvez nós, educadores, sejamos bastante crédulos, nos propomos a irradiar essa fé, e dessa energia prosseguir tentando, estranha e descomunalmente, com muita paciência que não 17 teríamos em outros campos de nossas vidas que não sejam educacionais. Logo, a luta é acirrada e os resultados não compatíveis com os esforços envidados. Ficou claro, ao longo desses 20 anos, mas que realmente são 26, desde as pesquisas, que a educação é a saída, iniciada com a Educação Física preocupada com a profilaxia no envelhecimento e questões sociais de envelhecimento, assim como aprendizagem e reapropriação motora. Nisso os profissionais foram se somando de modo multi, inter e transdisciplinar. Já tivemos inúmeras oportunidades de interação, e disso surgem novas experiências, registros e resultados. E nada ficamos a dever à literatura que aponta esse procedimento como necessário e ideal. Claro que não nos aproximamos tanto do ideal, mas fizemos contatos gerontológicos maravilhosos, que dependeram da visão complementar entre profissionais, tais como: educadores físicos, pedagogos, médicos, enfermeiros, psicólogos, advogados, jornalistas, nutricionistas, fisioterapeutas, professores de ciências naturais, estatístico e informática. Estes como os mais constantes. Vimos com esta experiência, que é altamente produtiva nessa integração, comprova os fundamentos de gerontologia na vida real de Manaus e dentro da Feff-Ufam. Reiteramos, mas há limitações para manter uma equipe. Tudo é possível para Deus e nós, seus semelhantes, no nosso caso, com muito esforço, de dedicação, disciplina diária, é que se construíram esses 20 anos subsequentes entre 19932013.Neste sentido, por exemplo, denominamos de hábitos de sucesso do PIFPS-U3IA e divulgamos nos murais: 1. Proliferar o amor uns aos outros como primeiro hábito de sucesso, que Deus nos ditou com dever; 2. Insistir no que é correto, até todos entenderem e assimilarem. 3. Dar seguimento as boas ideias tornando-as concretas. 4. Expresse sinceridade no olhar, demonstre o que pensam seus olhos. 5. Eliminar a indefinição, esclarecer sempre os alunos. Adotar a qualidade total e aperfeiçoar sempre seu trabalho. Sinta a necessidade de ser a (o) melhor, tanto você quanto seus alunos ficarão motivados, entusiasmados. 6. Organize-se sempre, todos lhe respeitarão, acreditarão em si. 7. Mantenha uma linha só se posições, seja coerente. 8. Demonstre que gosta do que faz, por isto se dedica. 9. Ouse disciplinar e educar transformando comportamentos inadequados em adequados 10. Informe sempre e mais, é assim que as coisas funcionam, com comunicação 18 Agora relatamos êxitos ou não, mas satisfeitos em ter feito projetos se erguerem e permaneceram. O principal projeto do PIFPS-U3IA é o que se detém a implementação de disciplinas de extensão universitária, o inicial, que dinamicamente insere ou retira, e nesses 20 anos se comporta dessa maneira, como será visto neste organograma: Organograma 1 – Disciplinas de Extensão PIFPS-U3IA – 1993 a 2013. Vemos então os dados de matrículas contidas nos nossos registros entre 1993 a 2013: Matriculados PIFPS – U3IA Ano * 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Turma 01 57 321 166 188 190 217 264 275 224 201 257 165 216 183 204 204 222 131 116 129 90 Turma 02 130 265 155 174 185 187 219 220 202 210 218 182 195 194 171 174 184 147 185 203 167 Total 187 586 321 362 375 404 483 495 426 411 475 347 411 377 375 378 406 278 301 332 257 19 * Total de cada semestre em 1993, ou seja, total geral. Já se referindo ao PIFPS-U3IA no seu todo estrutural e organizacional, para uma visão rápida da compreensão de como funciona, procuramos explicá-lo esquematicamente, assim: Organograma 2 – Estrutura organizacional do PIFPS-U3IA-FEFF-UFAM Nessa mesma perspectiva de apresentar os 20 anos, optamos por conceber um núcleo e linhas irradiadas por esse sol, visto na sequência do tempo em algumas direções que expliquem o sucesso, que serão uma forma direta de demonstrar transcorrências. Os itens coirmãos presentes de desde 1994 cessaram em 2005; o Curso Sequencial transcorreu de 1999 a 2000, as construções todas foram realizadas, o bloco (1996), a quadra (2000), a ciclovia (2006), a piscina (2008), os grupos de civismo, visita e coral não estão ativos. Catia e Amegam continuam dando suporte em PIFPS-U3IA. 20 Como produto final de eventos podem ser apresentadas cartas como esta: Carta Aberta da II Expo Educação Física Gerontológica (EFG) UFAM-SEJEL, abril 2005 Este evento teve objetivo fundamental, reunir interessados na questão científica e social do envelhecimento, trazendo parlamentares, autoridades e estudiosos de envelhecimento, assim como o principal ator desta encenação, o GERONTO, IDOSO, VELHO, MELHOR IDADE, como queiram situar, ou situá-los. Na perspectiva de contribuir com ações sociais para melhor envelhecimento de nossa sociedade e de nós mesmo, é que apresentamos este documento aberto, fruto deste evento com os seguintes itens, ao final diríamos SENHOR ESCUTAI A NOSSA PRECE, NÃO TÃO SOMENTE O SENHOR NOSSO DEUS, MAS TAMBEM O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA; O SENHOR MINISTRO; O SENHOR SENADOR; O SENHOR GOVERNADOR DO ESTADO; O SENHOR SECRETARIO DE ESTADO; O SENHOR DEPUTADO FEDERAL, O SENHOR PREFEITO; O SENHOR VEREADOR; O SENHOR REITOR; O SENHOR SECRETARIO MUNICIPAL; O SENHOR DIRETOR; O SENHOR COORDENADOR; O SENHOR IDOSO... E ASSIM VAI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 1 Por ações efetivas comprometidas em todos os níveis de competência, que envolvam multifatores do envelhecimento, pedimos aos senhores; 2 Por avaliações e replanejamentos das atuais ações governamentais tanto federais, estaduais e municipais, pedimos aos senhores; 3 Por condições nas universidades para que formem profissionais como Educadores Físicos, incluindo Tecnólogos em Cinesociogerontologia, Psicólogos, Enfermeiros, Pedagogos, Sociólogos, Médicos, entre outros, com aprofundamento em Gerontologia Social, assim atendendo a carência notória de recursos humanos, pedimos aos senhores; 4 Além das formações sugeridas, contemplem a absorção destes profissionais via concurso, o que nos dará segurança de avançar na qualidade de serviços, pedimos aos senhores ; 5 Pelo estimulo abeto a participação de idosos, ou quem quer que seja, através de eventos como a EXPO de EFG, merecendo recursos de patrocínio, pedimos aos senhores; 6 Pelo favorecimento econômico da confecção de materiais divulgando o envelhecimento pra todos os níveis da sociedade, crianças, adolescentes e adultos jovens, pedimos aos senhores; 7 Por um melhor atendimento do idoso, onde este estiver, que envolvam um conjunto de medidas concretas, pedimos aos senhores; Manaus, 29 de abril de 2005. Tivemos ainda a presença da fixação da imagem do PIFPS-U3IA na divulgação através de camisas, para tanto convidamos acadêmica da 3IA Maria Menezes, que foi a nossa voluntária para apresentar fotos com camisas que movimentaram nossa imagem diante da sociedade, desfilando por Manaus, cidades do Amazonas, Roraima, Margarita na Venezuela, entre outros. Dentre as camisas foram destaque: Farda/ comemorativas, Grupo de dança Gerontocoreographic Fame, Esportes Gerontológicos, Festival Folclórico, camisas de viagem, abadá de gerontocarnaval, Convenção de Idosos do Amazonas. 21 Farda/ comemorativas 22 Grupo de dança Gerontocoreographic Fame 23 24 Esportes Gerontológicos (EGs) Festival Folclórico (FFATIAM) 25 Camisa de viagem 26 Abadá de gerontocarnaval 27 Expo de Educação Física gerontológica/ Convenção de Idosos do Amazonas Como O PIFPS-U3IA nestes 20 anos foi formado de e para pessoas mostramos algumas fotos ilustrando esta realidade: 28 Pioneiras Acadêmica 3IA Domingas, bolsistas Nazarés Pinto e Mota Priscila e Rita, Alemanha, 1996 Irmãs Socorro Puga, Zeneida Puga, Rita Puga 29 Bolsistas em 1994 e profa. Valtimar Carneiro Equipe coral cantando sapato velho FEMCPI Itacoatiara 1995 30 Equipe em 1999 Dança de abertura do FFATIAM coordenação, bolsistas e acadêmicos de Educação Física convidados para formar pares 31 Equipe coral cantando tudo azul no FEMAP Organizadores da amostra de Gerontohandebol 32 Bolsistas na aula inaugural Curso de formação de monitores EFG Itacoatiara 1994 Domingas acadêmica 3IA, Prefeito Mamoud Amed, Judith acadêmica 3IA, abril 1994 33 Aula na Praia da Maresia-Maués organizada por acadêmicos da 3IA Manaus 1994 Aula na praia da Maresia-Maués com os novos acadêmicos 3IA Maués outubro 1994 34 Gerontólogo Marcelo Salgado ao centro e alunos do Curso Sequencial de Cinesociogerontologia Finalistas do Curso Sequencial de Cinesociogerontologia com docentes, representantes PROEG-UFAM e Presidente Amegam Darcy Modesto, 2000 Com este livro procuramos fazer nossa homenagem profissional a este tempo de labuta vivido. 35 2 - Experiências Exitosas Nazaré Marques Mota Eu, como alguém que está vivenciando esses 20 anos, inclusive com um ano anterior (1992) em outro projeto ligado à Mulher Executiva, com bolsa da Procomun-Ufam, sendo a orientadora a professora Rita Puga. Vi e participei ativamente, variando de postos, como acadêmica estagiária, como professora cedida, como coordenadora de área e depois geral. Não poderia imaginar que cresceríamos tanto, que haveria tantas e tantas possibilidades, que seriam viáveis e até se fixariam, mesmo não sendo a atividade física do hábito das pessoas em suas etapas anteriores. Sou muito feliz em participar dos êxitos. Mas como a vida não é somente flores, testemunhei algumas ocorrências que não vingaram por motivos variados. Considero êxito aquilo que fica, permanece e seja bom, ou ótimo e o não êxito seja exatamente um fracasso, não, mas algo que às vezes nossas propostas não receberem aceitação geral, às vezes boas ideias têm de ser deixadas para trás, por falta de adesão. Acredito que nosso êxito se deva ao planejamento que é feito com bastante antecedência, por exemplo: a elaboração em outubro do ano anterior do calendário do próximo ano. Isso me parece que auxilia nossos passos nas direções indicadas. Ainda dentro disso, a questão da padronização do que já deu certo se manter, a distribuição das tarefas, seja nas coordenações geral e de área, com o Catia (Centro Acadêmico da 3.ª Idade Adulta), com apoio da Amegam (Associação de Motricidade e Estudos Gerontológicos do Amazonas), sempre em reuniões. Olhando para o calendário 2013, pode até parecer um turbilhão de experiências planejadas e serem desenvolvidas, mas isso já vem sendo rotina, ou seja, temos um modo todo próprio de desenvolvê-las, pois temos a nosso favor a experiência de anos anteriores. 36 Calendário 2013 Dividirei a abordagem em alguns itens que podem, ou não, ser exitosos, remeterei a uma abordagem analítica: PIFPS-U3IA: Disciplinas; Excursões 1993-2013; Grupo de Dança Gerontocoreographic Fame 1997-2013; Ffatiam está descendo 1995-2013; Femap 1997-2013 está descendente; Colônia de Férias 2000-2013; Gerontocarnaval 1993-2013; Esportes Gerontológicos 1996-2013; Caminhada Cristã 1994-2013; Amegam 1996-2013; Psicoterapia 2007-2013; Catia 1993-2013. Apesar de ter optado pela permanência como um indício de êxito, algumas vezes nem todos aderem, ficando uma quantidade limitada de fiéis. 37 Disciplinas No caso das disciplinas, as exitosas mais destacadas são: Caminhada Ecológica, Natação, Hidromotricidade Gerontológica, Gerontocoreografia, Dança de Salão, Gerontovoleibol, Educação Física Gerontológica. Vimos logo no início do PIFPS-U3IA como era a procura, na época de matrículas muitas filas, pessoas chegando de madrugada para assegurar sua vaga nas disciplinas favoritas. Penso que seja uma coisa muito educativa os acadêmicos da 3IA (3.ª Idade Adulta) ter de montar seu horário e escolher as disciplinas de segunda a quinta-feiras, ou somente em dois dias intercalados. Veja só a autonomia. Por isso não se indica que filhos, ou parentes, venham efetivar a matrícula. As disciplinas que se mantêm como as mais disputadas são, a meu ver, que trabalho nas matrículas: Hidromotricidade Gerontológica, Musculação e Caminhada Ecológica. Dessa alta procura se dá por quê? Pela atividade em si? Pelo local e material? Pelo condutor professor(a)? Pelos benefícios observados pelo acadêmico em voga? Eu posso supor que haja um conjunto de algumas condições. Se for o caso da atividade recomendada, como é bem específico da Caminhada, Musculação e Hidromotricidade. Todas largamente anunciadas como adequadas a pessoas em fase de envelhecimento. Daí, ao inverso, perguntamos: Então por que temos acadêmicos evadidos, pessoas que não se adaptam a essas experiências e somem sem dar satisfação. Indo para o caminho do local e material, temos de ressaltar a beleza natural que é o Campus da Ufam, uma visão de muitas árvores. Sobre o material, é de qualidade média para alta, no caso das atividades aquáticas temos ótimo material, que nos é possível adquirir e são portáteis. Acreditando na relevância da permanência, o indicador mais pesado, seja o condutor ou professor(a), pela sua conduta, que aproxima as pessoas, cria um ambiente confortável, estimulante. O sujeito professor conta muito na continuidade do acadêmico 3IA. O fenômeno da motricidade humana é atávico e nos trouxe até este terceiro milênio. Muitos se esquecem disso na idade adulta (IA), mas os benefícios observados pelo corpo, que passa a sofrer o impacto de um programa de atividade física sistemática, ou acadêmico 3IA em voga, também lhe faz refletir de valer a pena o esforço, para lucrar com aspectos da saúde como autonomia corporal, ausência de dores atinentes ao envelhecimento e doenças senis. Por isso mesmo proponho a suposição de que haja um conjunto de algumas condições, para explicar o êxito de propostas do PIFPS-U3IA nesses 20 anos. 38 Em pesquisa divulgada no Bius (Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia), 2011, podemos apontar sobre a permanência: Permanência Geral 26% menos de 1 ano 16% 9% 1 ano 2 a 5 anos 13% 6 a 9 anos 36% mais de 10 anos Baseando-se nestes dados de 2011, podemos afirmar o êxito na permanência com 9%+36%+13%+26%, totalizando 84% com mais de 1 ano de permanência no PIFPS-U3IA, sendo mais de 10 anos 26%. Considerando pessoas que não tinham hábito da atividade física em suas vidas de criança, adolescente e adulto jovem, este é um super-resultado. Excursões As excursões foram uma constante entre 1993 a 2013, inicialmente por conta da universidade. Depois com o fechamento de portas, no sentido dos custos, a Ufam nos obrigou a continuar estimulando a autonomia e solicitando que os acadêmicos da 3IA colaborassem monetariamente para as viagens. Passamos econômica e administrativamente a bancar principalmente as diárias dos motoristas, e em casos mais longos o combustível do ônibus, assim como peças que porventura surgissem durante a viagem como necessárias, as coisas foram dando certo. Mas não somente de ônibus, de barco era maior ainda o esforço, pois havia o combustível, o material de limpeza, assim como todas as refeições. Nesses últimos anos (2010-2013) houve uma queda nas excursões menores da quantidade de participantes. Rezamos sempre na saída a música: “Nossa Viagem Será Abençoada (2x), pois o Senhor vai derramar o seu amor/ derrama senhor (2x) derrama sobre nós o seu amor”. E assim vai sobre as professoras, os motoristas. A oração continua com Pai-Nosso, a Ave-Maria e algumas vezes pedidos espontâneos. Na volta também há a mesma prática. Esse êxito precisa ser relatado, Deus sempre foi pródigo em derramar o seu amor, em todas as excursões. Outra modalidade que também acontece é de avião, normalmente em contato com uma agência de turismo, uma vez que há mais pessoas. Para citar alguns dos êxitos: 39 Por terra para Margarita com dois ônibus em 2004, as da comemoração dos dias dos pais e mães, com até três ônibus e participação da família sempre para locais balneários, como Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Manacapuru, entre outros. De barco Kellogg, da Universidade, nos anos de 1994 a 1999 para cidade de Maués, sempre em torno de nove dias. Onde realizávamos as Convenções de Acadêmicos da 3IA. Nos anos de 2001 a 2004, excursão para o evento folclórico da Parintins. De avião para eventos em Portugal, Espanha e Alemanha do Egrepa (Grupo Europeu para Investigação da Saúde e Atividade Física na Terceira Idade), São Paulo do Sesc, Bahia da Melhor Idade, São Luís e Aracaju de acadêmicos das universidades da 3.ª Idade. Intercâmbio cultural com Neti-UFSC (Núcleo de Estudos da Terceira Idade, da Universidade Federal de Santa Catarina), em 1999. Intercâmbio esportivo entre o PIFPS-U3IA- Feff-Ufam e a Setrabs-RR em Boa Vista-RR, em 1997. Defendo a ideia de que, como organizadora que sempre esteve presente, essas foram ótimas experiências para todos os envolvidos. Lucramos de modo inenarrável em cultura, em convivência e início de amizades, trocas com as pessoas dos locais e a capacidade de cada um em se cuidar durante essa ausência da família, assim como até em descobrir que ficar em casa adoece, pois os depoimentos fartos sempre afirmaram que as doenças desaparecem na viagem. Mas nossa conduta sempre foi de orientar o remédio na bagagem. Contamos inclusive com pessoas deficientes para andar por causa de AVC, ou por dificuldades motoras, mas venceram o desafio da andar de ônibus, metrô, apressar o passo a chegar onde quer que fosse. Grupo de Dança Gerontocoreographic Fame Sou suspeita, mas quando tive aulas com o Gerontólogo e Assistente Social Marcelo Antônio Salgado, durante a especialização Educação Física em Gerontologia Social, vislumbrei um grupo de dança, mas faltavam elementos, pois aquelas pessoas que ele mostrou desfilavam, claro, se expunham. Estava com a disciplina Gerontocoreografia em seu início, ainda não dava para saber se era possível para as pessoas se tornarem bailarinas na fase de envelhecimento. Mas ao ver pessoalmente em Heidelberg, Alemanha, que idosas dançavam maravilhosamente, me pus a testar em nossa realidade. Sim, eu faço parte de mais essa experiência exitosa. Tanto elaboro como ensaio, participo na confecção dos figurinos, às vezes recebo auxílio na definição da música, e estou presente nas apresentações, dançando junto e, em raras vezes, só orientando como é o caso da competição da Olimpíada da 40 Prefeitura. Essa experiência que se iniciou em 1997 e completa em 2013 seus 16 anos e temos ainda várias gerontobailarinas pioneiras; se isto não for êxito, o que será? Como mulheres maiores de 45 anos aceitaram o desafio de apresentarem danças coreográficas em espaços públicos, se antes não eram bailarinas, mas se tornaram gerontobailarinas, cito alguns depoimentos colhidos nos dez anos e que foram conteúdo da minha dissertação de mestrado em Educação. Em entrevista sobre os ensaios nesses dez anos apontaram: Categorias Representação dos ensaios Sensação no Grupo de Dança Sensação em novas coreografias Aprendizado de coreografias Associação coreografia e vida Subcategorias Momento de aprender Família Afinidade Fazer o melhor Satisfação Nervosa Difícil a fácil Batida e Letra da musica Só na aula Atenção Concentração Juventude Ser gerontobailarina GB3 – Nos ensaios estão os fundamentos, é aonde a gente vai se desenvolver. Também é cansativo, repetitivo, é hora de gravar os passos, trabalhar a memória, a postura, as posições. GB4 – Aprender a ter postura. Para dançar melhor tem que ensaiar mais; quem começa tem dificuldade; não gosto de faltar aos ensaios. Com a idade vai dando um branco. Para a gente não esquecer mesmo tem que repetir exaustivamente, para fazer o melhor possível. GB3 – É uma família, segunda família, procuro ser família, não só ser amiga, importante fazer mais amizade, conhecer mais as pessoas. GB1 – Fico animada com coreografia nova. Algumas vezes damos opinião no passo, a professora bate bastante os passos; quando está rápido quem não consegue executar fala para a professora, na outra aula ela pergunta e não lembramos. Quando acaba a montagem da coreografia fico satisfeita, alegre. GB3 – Nos primeiros anos era mais difícil, depois foi se tornando mais fácil, a professora ensina passo a passo. GB4 – Montar uma coreografia é um processo bem difícil. Às vezes quero dar opinião. Depois de montada limpar uma coreografia é difícil. As coreografias da professora Nazaré são complexas. GB1 - Aprendo na batida da música, e também na letra da música, conto quantas vezes se faz aquele passo. Os ensaios são importantes, pois se faltar, fica perdida, pior para se encontrar. Só pratico nos ensaios GB4 – No ensaio, tô lá toda concentrada, atenção total, pela música, pelo toque, não é contando, ouvindo a música tenho noção do passo que vai seguindo em frente. GB2 – Só treino nas aulas, o que eu faço é no ritmo da música cada passo. GB3 – Presto atenção, memorizo a música gravando as repetições, conto as repetições, só ensaio nas aulas. Na sequencia responderam sobre as apresentações: Categorias Vivência da 1ª apresentação Apresentações públicas Sentimentos após apresentações Percepção da visão do público Subcategorias Emoção Medo de errar Nervosismo Aprendizado Alivio Realizada Espantados Fazem elogios 41 Sensação dentro do grupo nas apresentações Entusiasmados Segura agoniada Preocupada GB2 – Nervosa, mas encarei, com medo de errar. GB1 – No início um certo nervosismo, mão gelada, depois que entra, normaliza. GB2 – Numa boa, não sente mais nervosa, tenho receio de errar. GB3 – Frio no estômago, sinto nervosa, a gente treme nas bases, não tenho vergonha de tirar a roupa na frente de outras pessoas nem dançar com pouca roupa, encaro. GB6 – Fico nervosa até hoje, garganta seca, mas me sinto acostumada de dançar em público. GB4 – É sempre um aprendizado, em cada apresentação quero sempre que seja melhor, consigo olhar o público, consigo rir. GB3 – Eu consegui estou realizada, quando erro, acho graça, se puder ajeito, crio alguma coisa, nos ensaios a professora disse que temos que criar. GB5 – Realizada, sinto-me feliz porque deu certo, dancei direitinho. GB6 – Realizada, o pessoal diz que gostou, foi bonito. GB3 – Ficam espantados com as idosas. Os jovens ficam espantados, consigo olhar o público. GB6 – Espantados, com tanta beleza, com a postura bonita, enxerga o público mais alegre. Quando somos nós do Fame, fazem questão de vir. GB4 - Fazem elogios. Estava lindo, estava perfeito, estava ótimo. Eu queria que a minha mãe viesse para um grupo deste de dança, participar, mais falam os jovens. GB5 – Entusiasmados, batem palmas, ficam admirados em ver a gente nesta idade conseguir fazer tudo aquilo. GB3 – Toda agoniada. Tento adaptar-me a outra colega; tem pessoas de várias idades, tem colegas mais lentas. GB6 – Preocupada de não errar ou de fazer a colega errar; obedeço as colegas quando falam. E sobre ser gerontobailarina: Categorias Motivação para entrada no grupo Motivação para permanência Vontade de ser bailarina Ser gerontobailarina nesta fase da vida Influencia do grupo de dança em sua vida Subcategorias Desafio Oportunidade Diminuir a timidez Gosto de dançar Não havia pensado em ser bailarina Um sonho Orgulhosa Comprometida, mais bonita Aprender a lidar com pessoas Auto-estima Viver unidas Aprender a lidar com as pessoas Dançar na televisão Para melhor GB2 – Desafio de dançar, desafio de vestir roupas mais ousadas, pernas de fora, por exemplo, deitar no chão, colocar a bunda para cima. GB3 – Desafio, por ser gorda, vou tentar dançar porque sou gorda, é diferente ser uma bailarina gorda tenho dificuldade de movimentos de baixar, deitar, levantar. GB4 – Gosto pela dança, oportunidade, não contei duas vezes – isto eu vou querer. GB6 – Ver se ficava menos tímida e consegui. Estou menos tímida, converso com as colegas e estou até engraçada. GB1 – Gosto de dançar, não me vejo fora do grupo, gosto da professora. GB2 – Gosto muito, aquilo ali é a minha vida, se eu sair o que vou fazer, tipo válvula de escape; no grupo sou o que sou. GB3- Gosto, amo o grupo, sinto que estou fazendo o que gosto. GB4 - Gosto pela dança, pelas coreografias, pelo grupo, professora. GB5 – Gosto demais de dançar, o Fame é tudo para mim. GB6 – Gosto da dança, professora e colegas. 42 GB1 – Um sonho, uma coisa impensada, o balé é lindo, uma artista. GB3 – Um sonho que não foi sonhado, mas realizado. GB2 – Eu gosto, sei que não posso ter um corpo de uma jovem, sou gorda, não gosto de roupa justa, não usaria roupa sem sutiã, não faço isso jamais, com seios flácidos, agora me sinto bem faço coisas que uma magia faz jovem e idosa. GB4 – Eu tenho orgulho de ser gerontobailarina, eu nunca pensei que eu ia ter uma vida de bailarina, caiu do céu; guardo minhas roupas de dança tudo arrumado. GB5 – É bom demais, sinto-me orgulhosa. GB6 – Sinto que eu podia fazer e não sabia, sou comprometida, mais bonita. GB1 – Maneira de aprender a lidar com as pessoas. Agora tenho coragem de dizer algo para uma colega. GB2 - Melhorou muito a auto-estima. GB3 – Viver unida, sair mais de casa; aprendi muita coisa e tenho que saber levar tanto positiva como negativa. GB6 – Sair de casa, aprender a dançar, mais amizades, roupas diferentes. GB4 – Nunca pensei em dançar na televisão, todo mundo me vê na TVUFAM. Hoje sou mais fechada, hoje em dia eu mais observo que falo; quando falo é com certeza, já observei. GB5 – Para melhor, em tudo. Sempre fui calada, envergonhada, agora falo mais, sem sentir vergonha. Estes são resultados superespeciais, além de exitosos, transformadores da vida de pessoas, a seguir apresentamos um Quadro com a relação de algumas coreografias apresentadas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 1 2 3 4 5 6 7 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 8 9 10 11 12 13 14 15 16 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 17 18 19 20 21 22 23 23. 24 24. 25 25. 26 26. 27 27. 28 28. 29 Coreografia Fame Ai de mim Tema Natalino Melindrosa Arco íris Can Can Música Cantor Soul de verão Sandra Sá Ai de mim Sidney Magal Não identificada intrumental Só de você Rita Lee Entre a serpente e a estrela Zé ramalho The good, the bad ugly; One instrumental silver dollar, sobre dance Ballet e valsa Não identificada intrumental Dançando na chuva Sing in the rain Não identificado New York new York New York, new York Frank Sinatra Bumba no ônibus Bumba no ônibus Virgulóides Dança das fitas Oracle Apolo intrumental Rock Rock around the clock Não tificado Brasil 500 País tropical Daniela Mercury Axé Batuque truque Araketu Aos mestres com carinho Trilha do filme ao mestre com Não identificado carinho Dias melhores virão Desesperar jamais Ivan Lins As executivas It’s rain men Edson Cordeiro Faceira Sá Marina Ivete sangalo La vien rose La vien rose Greice Jones Depende de nós Depende de nós Ivan Lins Festa de Cristo Festa de Cristo Antônio Maria Sobrevivendo até chegar o I will survive Gloria Gaynor azul Volare Volare Gipsy Kings Rumo que a vida tomou Ainda é Lulu Santos Fantásticas Vibrações do Thriller; Billie Jean; Beat it Michael Jackson, Luar da Meia Noite que KLB Derivam Majestosas Damas Dança Cigana Chei chovorriho; Ibiza dance Não identifado Dança do ventre Não identificado Não identificado Tribo uiraquerê Sinhazinha da fazenda; pajé; Grupos musicais do cunha poranga Garantido e do Caprichoso Estilo Moderno Moderna elegante Moderna Moderna Moderna Cabaré Balelt e valsa Moderno Jazz Samba Suave Rock Axé music Axé music Moderna Samba Moderna Moderna Francesa Popular brasileira Religiosa Jazz Flamenca Jazz Jazz Folclórico Folclórico Folclórico 43 29. 30 Dança country Bailão de peão Festa de rodeio Chitâozinho e Folclórico Xororó Leandro e Leonardo Sandy e junior 30. 31 Tipiti 31. 32 Bailarinas na roça 32. 33 Desfile de celebridades Little cowboy Pra ninar meu coração; aroma; Elba Ramalho quando chega o verão; até mais ver; pequenininha Olha pró céu, Boca do balão e Elba Ramalho São João na estrada Love´s theme orquestrado 33. 34 34. 35 35. 36 Axénaval Esperança da felicidade Coracão Partido Berimbau metalizado Além do arco-iris Corazón Partió 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. Flor do Regae Mãe abençoa Mambo Sou eu Para sempre ou nunca mais Festa no ap Feijão Tango Homenegam a mulher Rebola A flor do regae A padroeira 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 46. 47 47. 48 Pingo do arco-iris chapeu Brincar de ser feliz Nuvem Te amo pra sempre Festa no Ap. Feijão maravilha Garoto de Aluguel Mulher Brasileira Rebola Ivete Sangalo Luiza Possi Chitãozinho Xororó Ivete Sangalo Joana Gillyard Kid Abelha Latino Frenética Zé Ramalho Benito de Paula Chitãozinho Xororó no Raindrops Keep fallin’on my Ray Conniff head Brincar de ser feliz Chitãozinho Xororó Folclórico Folclórico Desfile modelos Axé music de e Bolero Axé musica Religiosa Mambo Moderna Popular Rock brasilerio Popular Tango Samba e Forró Charleton e Flamenca Não somente quantidade, mas qualidade é o que tem marcado o êxito deste grupo. FFATIAM/FEMAP Relativo à questão folclórica inicialmente em 1993, previmos e realizamos a festa junina somente com uma quadrilha improvisada. Em 1994, convidamos uma escola e tivemos a segunda festa junina. Em 1995, abrimos para grupos de idosos, como um festival folclórico e tivemos a supresa de muita adesão somente para um dia. Ficou de 1996 em diante distribuída a programação em dois dias, sempre nas quadras de Faculdade de Educação Física em associação com o Centro Academico da 3.ª Idade Adulta (Catia), que aluga barracas, providencia a bebida, venda de mesas, ornamentação e limpeza do local. Tem sido um desafio que nos levou à compra de equipamento de som de nível, os ensaios a partir de abril. Esse movimento recebeu ampla adesão dos academicos da 3IA e de outros grupos não somente de Manaus, mas já recebemos representações de Itacoatiara, Maués, Manacapuru, Presidente Figueiredo, Pará, Roraima. Para nós, é mais um êxito que envolve os acadêmicos 44 da 3IA de modo cultural e administrativo. Acreditamos e divulgamos que esse seja o maior evento fólclorico de idosos do Brasil. Outro êxito importante de ser destacado é a adaptação de danças como portuguesa, oriental, do café, ciranda, cigana, country, do ventre, o carimbó, sempre com a participação feminina somente. E danças, como a quadrilha, conseguimos por anos manter os casais de ambos os sexos como exigência. Outras, como a tribo Uiraquerê, a participação masculina com os pajés. Outra proposta é a Feira de Motricidade e Arte Popular (Femap), que acontece desde 1997. Teve como precursores o Show de Idosos, amostra de dança gerontológica, a Femcapi (Feira de Motricidade Cultural e Arte Popular da Itacoatiara), transcorrida em Itacoatiara em 1995. Consta de uma programação livre, abre inscrições para grupos e internamente no PIFPS-U3IA, já foi realizado no auditório da TV Cultura, Cecomiz, Colégio D. Bosco, Ufam, Semed, sede da Prefeitura de Manaus. Tem tido boa aceitação com números artísticos como poesia, dança, canto, teatro, tem sido sempre animado pela acadêmica Eneida Miranda Braga, até 2010, o que faz o evento único e com o ator principal o próprio idoso. Colônia de Férias/Gerontocarnaval Outro evento exitoso é a Colônia de Férias. Adveio da continuidade da bolsa de extensão que, antes, durava somente nove meses, equivalente ao período de aulas. Em 2000 a presença dos bolsistas passou a ser 12 meses, o que deu condições de propor a Colônia de Férias, logo há 13 anos. Esta se reveste de ser uma atividade de um mês, aberta à comunidade em geral a partir de 45 anos. Tem sido sempre procurada e nos últimos anos tem sido inserida a excursão semanal que deu novo alento de motivação aos participantes. Este ano de 2013 tivemos mais de 80 inscritos. O Gerontocarnaval tem coroado o final da Colônia de Férias, iniciou-se em 1996 e fixou-se primeiro com a participação de grupos denominados na época de coirmãos, depois se fixou com a realização somente na quadra Idoso Feliz Participa Sempre. Observamos que a participação é seletiva aos que gostam desse tipo de evento, mas estes ficam até o encerramento em sua maioria. A nosso ver, isso pode ser exitoso, mas não pela quantidade. Ressalta o masculino e feminino nas figuras do rei e rainha do carnaval. A presença masculina é exígua, o que faz com que o mesmo acadêmico da 3IA seja rei mais de uma vez em três anos, ou seja, anos intercalados, isso porque este é assíduo ao Gerontocarnaval e às vezes têm dois ou no máximo três presentes na hora da escolha. Uma situação não exitosa é a aderência masculina. 45 Esportes Gerontológicos Passando agora para os Esportes Gerontológicos (EGs, 1996-2013), contamos com 16 anos, sendo 1996 os I Jogos Olímpicos de Idosos do Amazonas (JOI e Joia), continuado em 1998 com os Jogos da Amizade Experiente (JAE). Tem sempre tido ótima adesão, é exitoso, proporciona a experiência da primeira medalha e o vício de ganhar mais outras. Conforme a pesquisa de mestrado de Sheila Amaral (2008), surtiu muito efeito para a vida dos que permaneceram dez anos entre 1996 e 2006: Demonstrativo das categorias e subcategorias da dinâmica cultural de esportes gerontológicos para os acadêmicos da 3ª Idade Adulta entre 1996-2006 C A Mudanças na vida com a prática de esportes gerontológicos T E G O Supostas transformações sem a prática dos esportes gerontológicos R IA S Alterações na dinâmica cultural com as atividades sociais Exposições da visão sobre os esportes gerontológicos SUBCATEGORIAS Amizades Saúde Deveres de casa Atividade física Educação Tristeza Morte Depressão Doença Viagens Festas Encontros Competição Ganhar e perder Brincadeira Medalhas Veja a transcrição de depoimentos: G4- Mudou tudo na minha vida, eu era doente cardíaco e fui encaminhado pra cá para melhorar minha saúde e isso mudou minha condição física se não já teria morrido mesmo. G7- Mudou muita coisa na minha vida fisicamente mudou porque estava muito gorda e tive dois princípios de infarto e anemia e quando vim pra cá, [...]. Meu peso foi baixando ainda mais, então minha saúde melhorou bastante mesmo. G3- Eu estava com problema nas vistas, e por causa do gerontovoleibol, criei coragem para fazer a cirurgia e isso me deu um impulso pra eu cuidar de mim da minha saúde [...] antes só ficava pelos cantos [...]. G4- Mudou tudo na minha vida, eu era doente cardíaco e fui encaminhado pra aqui pra melhorar minha saúde e isso mudou minha condição física se não já teria morrido mesmo, aqui convivo com muitas pessoas de minha idade até trouxe minha mulher e isso nos deixa muito feliz e nos mantêm vivo. Isso aqui me rejuvenesce. G2- O que mudou... foi uma mudança total, foi minha libertação de deveres de casa de deixar tudo limpo lavando passando engomando, aquela coisa de Amélia mesmo. Os deveres continuam, mas, não mais como uma obrigação; faço quando quero, hoje tenho uma nova vida. G8- Estar aqui pra mim é uma satisfação imensa, tanto que eu não marco compromisso com ninguém, nos dias de vir pra cá porque é o meu momento. G3- [...] com stress de cuidar de casa agente fica agoniada, e ficar em casa dar aquele incômodo de não ter o que fazer [...] G10- Os esportes ajudam muito em tudo na minha qualidade de vida [...] depois com todo esse tempo de prática de tudo que se faz aqui, me sento e levanto no chão sem dificuldade e sem ajuda de ninguém. G12- [...] mudou muito, antes tinha dores na coluna, bico de papagaio tudo de “ite” eu tinha, (risos). Depois sumiu tudo, só de fazer o que eu gosto [...] Mudou muito minha vida. 46 G2- [...] tenho um bar e sempre arrastava caixas de qualquer jeito e aqui com as atividades, aprendi como estar com a postura correta pra fazer este tipo de atividade e até como passar roupas, lavar louça de forma correta com a postura do corpo da gente pra podermos viver melhor até o deitar [...] G6- Eu não tinha nada não, agora eu já nadei, agora tô na hidroginástica, joguei tênis de mesa [...] coreografia, dança de salão, caminhada auto percepção, tudo aqui eu já fiz. G10- Aqui se aprende tudo por tudo; principalmente se educar para o envelhecimento [...] aprende-se as atividades físicas certas todas as pessoas se bem se conscientizasse viriam para um programa destes. Hoje já sei que agente de idade não pode comer certas coisas e isso mudou também em minha vida. Aqui se tem atividades estamos sempre se movimentando e os nossos músculos não. G1- Teve muita importância na minha vida, como já disse mudou minha educação [...] tenho mudado muito aqui até a convivência com os colegas e a educação do envelhecimento mudou muito agente, e tem que mudar pra melhor sempre. G8- A partir deste projeto eu procurei me atualizar, fazer. Aqui se aprende porque a vida é um eterno aprender então isso mudou aprendi muito aqui. G1- Os médicos dizem que eu não apresento a idade que tenho, pois sou saudável, quando não jogo bola é que eu me sinto mal e doente. G4- Competição é competição em qualquer fase da vida agente quer ganhar agente treina pra isso, pra ganhar mesmo. Quando vou jogar ou treinar levo muito a sério, me divirto mais levo muito a sério. G7- [...] Encaro como competição é como uma coisa séria mesmo... Eu digo que venho pra treinar porque no dia que vou pra competição eu quero ganhar [...] Eu levo muito a sério o que faço aqui, eu treino pra fazer o meu melhor, minhas colegas que reclamam e dizem que sou muito Caxias. G5- Quando vou competir jogar ou treinar levo muito a sério, me divirto mais levo muito a sério, se perde fica tudo bem me divirto do mesmo jeito, mas com seriedade. Final é parabéns pra quem ganha e perde alem de conhecer muitos colegas. G6- Na competição pra mim todo mundo é amigo; se ganhar se ganhou, se perder, perdeu. É como eu já disse: se ganhar ganhou se não ganhei; tá tudo bem do mesmo jeito, quero ser amiga de todos. G2-No começo da competição fico muito nervosa ansiosa principalmente no vôlei que é muito competitivo [...] mas, quando termina vamos lá cumprimentamos todos e tenho muitos amigos de fora e eles sempre querem jogar com agente. G4- Encaro como competição [...] mas, a disputa é só dentro do jogo por que faz parte, fico torcendo pra ajudar a turma a ganhar e é muito legal. G2- Sempre quero participar, a natação, por exemplo, é o meu fraco mais gosto de desafio e nado mesmo sendo a última. E o melhor é a família e os colegas torcendo. G11- Encaramos com tranqüilidade, nós estamos ali para competir e ganhar também né! [...] mas, acho que nossa união faz diferença. G1- Eu vou a luta pra ganhar! Eu entro pra ganhar; eu gosto de ver os dois times lutando pra ganhar, eu não gosto de perder, mas eu quero ver meu time lutando pra ganhar, no final do jogo fica tudo bem, cumprimento os adversários e respeito, mais fico triste quando eu perco pra time de fora. G11- Tá louca! Fico louca varrida! Pra começar: eu não gosto de entrar pra perder. Não sou perdedora. O gerontovoleibol é o esporte mais falado do Projeto e a minha turma, a turma 2, somos muito entrosados. Quando agente entra em quadra agente conversa bastante, somos muito unidas. E quando vamos fazer disputa, é pra ganhar mesmo! Pra ganhar e pra dar tudo que nós temos e aprendemos aqui dentro. G7- [...] Eu jogo pra isso eu jogo pra ganhar. Eu levo muito a sério o que faço aqui, eu treino [...] porque no dia que vou pra competição eu quero ganhar. G9- Ave Maria... É aquela ansiedade, meu Deus do Céu porque agente não quer perder, quando perde é um chororô a nossa turma faz tudo pra ganhar. [...] Na hora do jogo agente quer ganhar, mas, depois do jogo, fica tudo bem. G2- [...] quando ganha é felicidade total quando perco fico triste e até choro como na ultima competição que fiquei muito arrasada, pois perdemos e os colegas nem ligaram pra gente e aí ficamos muito sentidas. G8- Sempre falo pra todos que é uma competição mais não deixa de ser uma brincadeira [...] o nosso time leva tudo na gozação, mas agente brinca com outros times. G6- Encaro os jogos muito alegre e vou a quase tudo, bola ao cesto, boliche, condução de bola com bastão, tênis de mesa e sempre eu ganhava, trazia minha medalha que me deixa mais feliz. G11- Tenho minha vida dos últimos 10 anos de Projeto em um painel enorme em minha casa durante todos este período, tenho 15 quadros de honra ao mérito e 102 medalhas de ouro, 2 de pratas e 1 medalha de bronze. G12Eu tenho um monte de medalha guardada acho que elas me incentivam a participar. Ás vezes me pergunto: de onde tiro tanta energia pra participar? G1- Agente fica feliz com as colegas e torce pra ganhar, e quando ganha, agente fica com mais vontade de ganhar também a nossa medalha. Destacamos os seguintes depoimentos da visão dos filhos: 47 F1- Porque está muito mais sociável e mais independente, tem mais assunto e tem mais coisas pra conversar, e com as competições trazem mais assunto pra falar em casa. F3- Nestes 10 anos ela começou a depender dela mesma e descobriu o quanto é capaz de se tornar vencedora. Nós temos muito orgulho dela. Encerro este item acreditando no enorme êxito dos EGs. Caminhada Cristã Levando em conta o espírito cristão e de gratidão por mais um ano vencido, foi criada a Caminhada Cristã, que se iniciou tímida dentro do Campus entre as árvores, depois no Parque do Mindu e novamente no Campus, saindo da frente do Auditório Eulálio Chaves e percorrendo o asfalto até a entrada de terra para a quadra Idoso Feliz Participa Sempre. Sempre matutino, tem relativa adesão, para os que consideramos mais fiéis, os quais trazem uma fruta, depois participam da missa e logo a seguir uma ceia de frutas. Construções/AMEGAM Quando recebemos a dádiva de ter um bloco doado pela Prefeitura de Manaus na Administração Educado Braga, em 1996, já percebemos o puro êxito que foi insistir, persistir com a ideia de que a construção era possível. Não somente foi comprovada a tese, mas também nos deu visão de outras construções como a quadra coberta, a piscina, a ciclovia. Debitamos aos homens públicos que transformaram nossos sonhos em realidade todo o êxito de nossa persistência que foram, além de Eduardo Braga, Eduardo Monteiro de Paula, Humberto Michilles, Alfredo Nascimento, Gilberto Mestrinho, Miguel Biango. Mas o maior de todos foi Deus, que escreveu certo por linhas tortas definindo que assim fosse, nos abençoou, eis aí o êxito, o apoio divino. Considerando a dádiva de um bloco para administrar, surgiu a ideia da criação de uma associação por parte da professora cedida pela Seduc, Darcy Modesto. Foi no final de 1996 que foi fundada a Amegam (Associação de Motricidade e Estudos Gerontológicos do Amazonas), com o objetivo de dar apoio ao PIFPS-U3IA. Dentro desse bojo, foi possível cobrar mensalidades e matrículas dos participantes. Isso deu um novo ânimo, pois antes as campanhas pedindo auxílio eram comuns e desgastavam bastante. Com a Amegam, todos passaram a colaborar oficialmente e tornar viável a compra de material didático, de expediente, pintura do prédio, cafezinho diário, pagamento de serviços, compra de livros, aparelhos de som, entre outros. Esse êxito tornou nosso trabalho mais viável, uma vez que temos da Ufam bolsas de extensão e o serviço de limpeza do bloco Idoso Feliz Participa Sempre sediado no Centro de Esporte da Feff-Ufam. 48 Psicóloga Voluntária Em 2007 recebemos a psicóloga Mônica Barroso Martins, que veio espontaneamente oferecer voluntariado, trouxe um projeto e começou a desenvolvê-lo, com muito afinco, primeiro passava nas salas e apresentava o convite. Poucos se chegaram, depois sua fama foi se espalhando e outras vieram, por incrível que parece somente mulheres. Que bom! Os homens não têm problemas, nem precisam de ajuda em suas vidas. O exemplo de autossuficiência. As mulheres admitem e procuram ajuda. Os registros de Mônica lhe levaram à pesquisa de especialização em Gerontologia e revelaram, depois da aplicação de dois anos, os seguintes depoimentos: “hoje a vida ganhou outro sentido para mim, eu voltei a sorrir para a vida” (A 20) “me sinto bem mais confiante” (A 7) “sabendo enfrentar com coragem e sabedoria todas as vicissitudes” (A 10) “me sinto bem, sabendo o que quero para minha vida” (A 2) “me sinto mais determinada, me preocupo mais comigo mesma” (A 9) “mais determinada, mais fortalecida, mais segura e bem direcionada” (A 15) “sinto-me com capacidade de enfrentar os desafios com mais facilidade” (A 11) “hoje aceito o jeito como eu sou... que sou capaz de fazer maravilhas, de creditar suficiente na possibilidade de realizações que a vida me oferece” (A 14) Estes retratam o êxito da proposta aplicada de Psicoterapia Grupal, um trabalho que reputamos pioneiro no Amazonas. A essa profissional, um parabéns, de ver mais uma possibilidade de interação para promover o melhor envelhecimento. . CATIA O Centro Acadêmico da 3.ª Idade Adulta – Catia foi proposto pedagogicamente no final de 1993, teve receptividade e logo se estabeleceu com dado sucesso e deu a chance de haver uma representação acadêmica como em todos os cursos universitários. Vemos um êxito esse compromisso de cada diretoria para com seus similares. Procura sempre auxiliar a coordenação do PIFPS-U3IA, se comunica continuamente, realiza os eventos dos pais e mães, grande parte do Ffatiam, da festa do final do ano. Foi com grande pesar que rotulamos como experiências não exitosas as Disciplinas: Desenvolvimento Gerontológico do Adulto, Profilaxia do Envelhecimento, Questões Sociais do Envelhecimento, Gerontênis, Peteca Gerontológica, Gerontociclismo, Gerontoatletismo, Recreação Gerontológica. 49 No início, que tudo era novidade, foi bem aceita a disciplina teórica, com aulas da professora Chang Yen Yin e subsequentemente das bolsistas de Desenvolvimento Gerontológico do Adulto, inclusive com tarefas e avaliações. Nesse ensejo, vimos que os participantes se desdobravam para cumprir as propostas. Em 1993, esta passou a se denominar Profilaxia do Envelhecimento e diferenciou-se com a disciplina Questões Sociais do Envelhecimento, a qual se propunha principalmente a: conceituar Envelhecimento social; Diminuição dos contatos sociais; Perda do poder de decisão; Independência biopsicossocial; Expectativa da sociedade no envelhecimento social. Estas tiveram apelo também inicial com ótimas alunas, depois poucos se matriculavam, ao mesmo tempo em que os professores iam modificando e alterando as condutas pedagógicas, vendo-se que não tínhamos sala de 1994 a junho de 1996. As aulas eram na sala de musculação que estava desativada, improvisamos o quadro de uma mesa de tênis. As disciplinas teóricas trabalhavam à base de textos e apostilas. O que sabemos de êxito, que não podemos deixar de ressaltar, é que uma acadêmica da 3IA, que prestou socorro a uma vizinha utilizando os fundamentos de primeiros socorros registrados em seu caderno. A disciplina Questões Sociais do Envelhecimento, em seu primeiro semestre, até expos no Amazonas Shopping. Aproveitamos para destacar aversão a palestras como uma característica que desfavorece nossas intenções de educação com maior foco no âmbito de memória, conhecimento cognitivo. Imaginamos sobre a vida pregressa de pouca escolaridade da grande maioria, pela própria falta do hábito da leitura, escrita, e da atenção por tempo prolongado. Com isso já transcrito, ratificamos o por que do fracasso ou não êxito nas disciplinas teóricas, mesmo assim continuamos insistindo ao colocar nos programas das disciplinas as duas primeiras unidades os conteúdos de Profilaxia do Envelhecimento e questões sociais do envelhecimento. Nesse caso, houve dois cúmplices: os acadêmicos 3IA e seus professores. Os primeiros, não gostando de fazer tarefas, trabalhos ou provas; os segundos, mais conscientes do processo educativo que planejam, dos treinamentos que recebem, do pensamento disseminado pela coordenação geral, mas por outro lado fraquejando e deixando passar o tempo e justificando que não foi possível. Isso reputamos que tem sido um processo de anos de idas e vindas para o não êxito do PIFPS-U3IA com seu famoso objetivo de educar para o envelhecimento. A disciplina Recreação Gerontológica assustou um pouco, haja vista sua proposta ser jogos com bola, não houve boa adaptação dos acadêmicos da 3IA, o medo em pegar a bola, o deslocamento mais rápido, foram interferências que lavaram a sua retirada que ficou apenas por um semestre. Mas derivou outras com o Gerontovoleibol. 50 As disciplinas Gerontênis, Peteca Gerontológica, Gerontociclismo, Gerontoatletismo eram boas propostas, mas sempre pouco procuradas, o que levou a junção de Gerontoatletismo com Gerontociclismo, surgindo então a disciplina Condicionamento Físico. Passamos a apresentar para ilustrar as propostas das referidas disciplinas: - - PROGRAMA DE GERONTOTÊNIS - Carga horária: 60h 2001 EMENTA: Aperfeiçoamento das técnicas e táticas do tênis de mesa e frescobol. OBJETIVO GERAL: Desenvolver e aperfeiçoar as atividades físicas e motoras necessárias para o gerontotênis. UNIDADE I Fundamentos teóricos do envelhecimento biológico Sistema muscular; Sistema ósseo; Sistema nervoso; Sistema cardiorespiratório (freqüência máx. e mínima); Sistema circulatório; Prevenção de acidentes na modalidade. UNIDADE II Envelhecimento social Conceituação; Fatores que contribuem para a diminuição dos contatos sociais; Independência social; Expectativa da sociedade. UNIDADE III Fundamentos do tênis de mesa e de quadra Histórico – Tênis de mesa e tênis de quadra Noções das regras de tênis de mesa e tênis de quadra. UNIDADE IV Condição física e motora Qualidades físicas e habilidades motoras: Flexibilidade Preparação muscular Força explosiva Resistência muscular localizada Resistência aeróbica Forma física (preparação cardiopulmonar) Resistência anaeróbica Velocidade, movimentos Atividade, reação Habilidades motoras Equilíbrio dinâmico coordenação motora UNIDADE V Exercícios específicos do tênis Movimentação das pernas (para frente, para trás, esquerda e direita); Quadril: rotação, flexão do tronco e abdominal; Membros superiores (braços): flexão e extensão. UNIDADE VI Coordenação óculo-manual e equilíbrio Exercícios com diferentes tamanhos de bola; Equilíbrio com raquete e bola em deslocamento. UNIDADE VII Fundamentos: Saque; Recepção; Cortada simples. UNIDADE VIII Exercício de fixação Rebatimento da bola contra a parede (altura baixa, média e alta); Exercícios educativos back-hand e fore-hand; Exercícios educativos do saque. UNIDADE IX Treinamento técnico e tático: Na quadra; Na mesa. UNIDADE X Torneios e avaliações. UNIDADE XI Atividades sociais, esportivas e culturais. Esporte gerontológicos (JOCOI, JAE); Danças folclóricas (FFATIAM ) 51 PROGRAMA DE GERONTOATLETISMO Carga horária: 60h 2001 EMENTA: Adaptação, manipulação e deslocamento com material das provas de atletismo adaptados a gerontes (arremessos, lançamentos e corrida de revezamento). OBJETIVO GERAL Desenvolver as qualidades físicas e motoras através de algumas provas de atletismo. UNIDADE I Tópicos do envelhecimento biológico Sistema muscular; Sistema ósseo; Sistema nervoso; Sistema cardiorespiratório (freqüência max. e mínima); Sistema circulatório; Prevenção de acidentes na modalidade. UNIDADE II Envelhecimento social Conceituação; Diminuição dos contatos sociais; Perda do poder de decisão; Independência biopsicosocial; Expectativa da sociedade. UNIDADE III Corrida de revezamento e livre Fundamentos teóricos; Adaptação ao bastão e a passagem; Jogos de iniciação; Regras gerontológicas; Educativos para corrida de revezamento e livre. UNIDADE IV Lançamento do Dardo e Pelota Fundamentos teóricos; Adaptação motora com o implemento; Jogos de iniciação; Regras gerontológicas; Educativos para lançamento do dardo e pelota; Lançamento completo. UNIDADE V Lançamento do Disco Fundamentos teóricos; Adaptação com o implemento; Jogos de iniciação; Regras gerontológicas; Educativos para lançamento do disco; Lançamento completo. UNIDADE VI Arremesso do Peso Teoria; Adaptação com o implemento; Jogos de iniciação; Regras; Educativos para arremesso do peso; Arremesso completo. UNIDADE VII Testes físicos Teste de Cooper; Teste de arremessos; Teste de lançamentos; Teste abdominal. UNIDADE VII Atividades sociais, esportivas e culturais FFATIAM (Danças folclóricas); JAE (Esportes gerontológicos); FEMAP (expressões culturais). 52 1. PROGRAMA DE PETECA GERONTOLÓGICA Carga horária: 60h EMENTA: Iniciação e aperfeiçoamento das técnicas e táticas do jogo de peteca. OBJETIVO GERAL: Iniciar e desenvolver atividades físicas e motoras inerentes ao jogo de peteca adaptado a pessoas em fase de envelhecimento. UNIDADE I Tópicos do envelhecimento biológico Sistema muscular; Sistema ósseo; Sistema nervoso; Sistema cardiorespiratório (freqüência max. e mínima); Sistema circulatório; Prevenção de acidentes na modalidade. UNIDADE II Envelhecimento social Conceituação; Diminuição dos contatos sociais; Perda do poder de decisão; Independência biopsicosocial; Expectativa da sociedade. UNIDADE III Qualidades físicas e habilidades motoras Flexibilidade Preparação muscular 2 Força explosiva 3 Resistência muscular localizada 1 Resistência aeróbica Forma física 2 Resistência anaeróbica Habilidades motoras 3 1 Velocidade, movimentos 2 Agilidade, reação Equilíbrio dinâmico 4 Coordenação motora UNIDADE IV Exercícios específicos: Movimentação de pernas (para frente, para trás, esquerda e direita) Movimentação dos braços; Posicionamento das mãos e sua utilização no jogo de peteca. UNIDADE V Coordenação óculo-manual e equilíbrio Exercícios com balões; Exercícios com diferentes tamanhos de bola e raquetes; Equilíbrio com bola e com a peteca com deslocamento sem deslocamento; Equilíbrio com bola e raquete sem e com deslocamento. UNIDADE VI Fundamentos: Saque; Recepção; Batida. UNIDADE VII Atividades recreativas: Atividades com locomoção; Atividades individuais, em dupla, em trios e grupos. UNIDADE VIII Educativos Na quadra com bola de tênis de quadra; Na quadra com a peteca; Posicionamento na quadra. UNIDADE IX Atividades sociais, esportivas e culturais FFATIAM (Danças folclóricas); JAE (Esportes gerontológicos); FEMAP (expressões culturais). UNIDADE X Testes físicos: Abdominal; Agilidade. 53 Disciplina: Gerontociclismo Carga Horária: 60 h EMENTA - Iniciação e treinamento do ciclismo através de exercícios de condicionamento físico objetivando força, flexibilidade, equilíbrio e resistência aeróbica; bem como conhecimento técnico sobre a manutenção dos componentes da bicicleta; acessórios de segurança necessários à prática da modalidade; noções sobre nutrição e o processo do envelhecimento no aspecto físico e psicossocial. OBJETIVO GERAL Aprender a andar de bicicleta e desenvolver o condicionamento físico. UNIDADE I Percepção corporal Lateralidade, consciência das partes do corpo; Postura correta a ser adotada na bicicleta, ao caminhar, ao correr e ao sentar; Equilíbrio dinâmico e estático UNIDADE II Desenvolvimento da resistência aeróbica Caminhada em duplas na pista de ciclismo e trilha ecológica; Treinamento intervalado, “Fartlek” (andando, correndo); (bicicleta lento, rápido); Atividades lúdicas. UNIDADE III Desenvolvimento da força: membros inferiores/abdômem/membros superiores Exercícios de agachamento; flexão e extensão dos membros inferiores Exercícios de flexão e extensão membros superiores; Exercícios de fortalecimento abdominal; UNIDADE IV Desenvolvimento da flexibilidade Exercícios de alongamento específicos antes e após a atividade principal; UNIDADE V Desenvolvimento do equilíbrio dinâmico e estático Atividades lúdicas. UNIDADE VI Desenvolvimento do trabalho em equipe Jogos cooperativos. UNIDADE VII Noções básicas sobre nutrição Taxa de glicose; Pressão arterial; Aterosclerose; Obesidade. UNIDADE VIII Noções básicas sobre função cardiorrespiratória Freqüência cardíaca máxima e mínima; Déficit de oxigênio; Exercícios respiratórios; Verificação através do tato, na região do punho, da freqüência cardíaca; Resíduos metabólicos. UNIDADE IX Noções básicas sobre doenças degenerativas Arteriosclerose; Osteoporose; Artrite e artrose; Hipertensão arterial; Diabetes. UNIDADE X Esclarecimentos sobre o processo do envelhecimento no aspecto psicossocial Aposentadoria; Perdas afetivas; Relacionamento intergeracional; Estatuto do Idoso UNIDADE XI Conhecimentos básicos sobre a manutenção da bicicleta Freios; corrente dentada; banco; pneus. UNIDADE XII Conhecimento do equipamento de segurança necessário à prática da modalidade. Bonés, óculos, capacete, joelheira, cotoveleira, calça corsário (comprida). Prevenção de acidentes UNIDADE XII Atividades sociais, esportivas e culturais Esportes gerontológicos – JAE e Olimpíadas de Prefeitura Danças folclóricas – FFATIAM Atividades culturais – FEMAP Como não exitosas destacamos a não permanência nos municípios com alteração da Administração Municipal em Itacoatiara foi imediato; em Maués conseguimos atravessar duas administrações opositoras, com o apoio do Catiam (Centro Acadêmicos da 3.ª Idade Adulta de Maués), com isso nos mantivemos respectivamente de 1994 a 1996, em 54 Itacoatiara, e de 1994 a 1999, em Maués, com visita de duas assessoras mensal, o que rendeu em muito o trabalho de cada um desses municípios. Nos municípios de Manacapuru (1997) e Autazes (2002), somente realizamos o curso de Formação de Monitores em Educação Física Gerontológica, deixamos uma proposta de convênio e assessoramento do PIFPS-U3IA, mas análise foi na direção de um custo alto para atender idosos, o custo era uma pessoa fixa no município e dois salários mínimos mensais e mais transporte, alimentação e hospedagem de duas assessoras que iriam de Manaus. Em Parintins, tivemos receptividade de professora Regiane Cristina Duarte, que em 2009 realizou o curso de Formação de Monitores em Educação Física Gerontológica, com 50 horas e desenvolveu o PIFPS-U3IA em um semestre com bolsistas voluntários da Ufam e UEA. Assinalamos então a não exitosidade no ponto de permanência. Nosso fragoroso fracasso é registrado com a iniciativa da Reunião dos filhos entre os anos de 2004 e 2006. Esta ideia era de suma importância na valorização dos pais pelos filhos, somente duas vezes no ano ir até o programa, onde seu pai/mãe frequenta, prestigiá-los com a responsabilidade de filhos, aquele que já foi cuidado enquanto bebê, criança e adolescente, quiçá adulto, que casou, não deu certo e voltou para casa, ou aquele que não tem condições próprias e vive com a família na casa dos pais e agora passaria pela reflexão de cuidá-lo, se comunicar muito mais com estes. Era com as reuniões que os pais iam à escola do filho, o inverso que agora a escola era dos pais. O que aconteceu foi que abrimos para essa experiência, que sempre contou com poucos adeptos, que nos deram ótimos feedbacks, entenderam nossas preocupações, as propostas de nosso trabalho, inclusive foi criada a Associação dos Filhos dos Acadêmicos da Terceira idade Adulta – Afatia, a qual deu enorme colaboração com a ouvidoria, um tipo de trabalho onde os filhos voluntários ficavam um dado dia e horário para ouvir aqueles acadêmicos que quisessem falar, e encaminhavam para solução dos depoimentos ouvidos, como conversar com a família sobre o assunto que afligia a pessoa em questão. Houve também a voluntariedade de uma psicóloga em atendimento individual tanto de pais como de filhos. Entretanto, quando colocamos em plebiscito perguntando sobre a permanência ou não de vários eventos, a Reunião dos filhos recebeu maior frequência para não e foi retirada com muito pesar da programação anual do PIFPSU3IA Fechamos este capítulo com a reflexão que diz respeito a boas ideias não funcionarem para um grande público. Não deixam de ser boas ideias, talvez não tenham sido encontradas as melhores maneiras de serem vendidas (marketing). Mas vemos coisas simples se constituírem permanência e assim o êxito se prolongar. Vemos êxitos também irem caindo. 55 Apesar das propostas do PIFPS-U3IA não ganharem todas, têm tentado, têm dado exemplo, têm trabalhado com dedicação, profissionalismo e amor, tido vários sucessos e por que não fracassos também no seu currículo? 56 3 - Construções e Reconstruções a partir de feedbacks Rita Maria dos Santos Puga Barbosa Monique Cunha Albuquerque Este capítulo visa esclarecer sobre algumas das construções e reconstruções havidas nesses 20 anos, como novos planejamentos foram dando lugar a melhores resultados. O projeto inicial só contemplava três disciplinas da extensão universitária. Mas com o desenrolar do primeiro semestre, várias nuances foram aparecendo, como: No primeiro semestre letivo todos estavam na mesma turma, mas era necessário pelos comportamentos e depoimentos separá-los pelas diferenças biológicas, principalmente, e assim surgiram turma 1, de 45 a 59 anos, e turma 2, mais de 60 anos. Haja vista a greve universitária e nosso horário de uma sessão diária, nos encontrávamos nas quintas-feiras, só para não perder o contato; quando retornou ao normal, tivemos de repor aulas para terminar o semestre, de modo que não se modificassem muito dois semestres anuais, o que nos levou a planejar duas sessões de aulas diária, de acordo com a capacidade de esforço que ainda não dominávamos, foi um experimento, foi um degrau de subida que deu certo com a frequência cardíaca nos limites entre 190 menos a idade inferior e 170 menos a idade superior (SILVA, 1982). Com base na capacidade de duas sessões, partimos para a oferta de duas disciplinas divididas por faixa etária, sendo segunda e quarta um grupo e terça e quintas-feiras outras. Essa construção já no segundo semestre letivo em 1992/3. Momento em que tivemos triplicado a procura por matrículas de 57 para 130. Nessa construção surgiram mais disciplinas que foram sendo testadas e confirmadas ou retiradas. Veja a seguir o rol de todas as disciplinas entre 1993 a 2013 – Desenvolvimento Adulto, Profilaxia do Envelhecimento, Questões Sociais do Envelhecimento, Elementos de Natação Níveis I, II e III, Hidromotricidade Gerontológica, Recreação Gerontológica, Ginástica Gerontológica, Macroginástica Gerontológica, Dança e Expressão, Técnicas de Autopercepção, Gerontotênis, Gerontovoleibol, Caminhada Ecológica, Peteca Gerontológica, Gerontocoreografia, Dança de Salão, Karatê dô Adaptado, Musculação Gerontológica, Gerontoatletismo, Gerontociclismo, Condicionamento Físico, Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica, Psicoterapia Grupal. Dança Gerontológica, 57 Ainda relativo a construções de disciplinas, houve um plebiscito o qual indicou que os conteúdos teóricos deveriam permanecer assim como as avaliações. Em 2013, temos a reconstrução das disciplinas, com base nas seguintes situações postas em reuniões e conversas de acadêmicos da 3IA com a coordenação, dizendo respeito à invasão de turmas com faixas etárias contrárias, concernente à queixa que terça e quintafeiras havia falta de opção de horário de disciplinas terrestres, assim como a chegada da fisioterapeuta Dr.ª Roberta Lins ao PIFPS-U3IA, oferecendo avaliações e a seguir a disciplina Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica, e a definição da Psicoterapia Grupal como disciplina. Ementário das disciplinas em aplicação durante 2013: Condicionamento Físico - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Preparação Física; Gerontociclismo; Gerontoatletismo; Gerontofrescobol. Caminhada Ecológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; A importância da Caminhada; Alojamento; Relaxamento; Variações da Caminhada. Musculação Gerontológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Exercícios Leves (com material portátil); Exercícios no Aparelho Fixo; Conceitos Mistos (por segmento corporal) Treinamento Gerontovoleibol - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Treinamento Físico; Treinamento Técnico; Treinamento Tático; Jogos Amistosos. Dança Gerontológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Gerontofolclore; Danças Circulares; Ritmos Populares; Coreografias. Educação Física Gerontológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Jogos (sensoriais, motores, resgate de jogos tradicionais); Ginástica (Alongamentos, exercícios localizadas Generalizadas). Psicoterapia Grupal - Anamnese; Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Psicodiagnóstico do interesse de temas; Introdução, Desenvolvimento e Fechamento de Temas Hidromotricidade - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Exercícios leves localizadas generalizados; Exercício com material portátil; Jogos Sensoriais motores; Elementos de Natação; Elementos Rítmicos. Natação - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Adaptação ao Meio ligado; Flutuação; Respiração Frontal e Lateral; Técnicas dos estilos Crow e Costas, Peito Clássico; Revezamento; Jogos Sensoriais e Motores; Recreação Gerontológica - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Jogos Tradicionais; Esportes Gerontológicos Recreativos; Jogos Recreativos Gerais; Jogos Rítmicos; Jogos Sensoriais/Mnemônicos. Técnicas de Autopercepção - Aspectos biopsicossociais do envelhecimento; Testes neuromotores e psicossociais; Relaxamento; Alongamentos; Técnicas de respiração; Elementos de Ioga, Tai chi chuan, Massagem, equilíbrio; Coordenação óculo – Manual; Artes Manuais; seminários grupais e demonstrações. Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica - Avaliações Funcionais; Reabilitação Cardiorrespiratória; Reabilitação Funcional; * Pré-requisito Ter realizado testes em 2012. Observe que esta nova construção das disciplinas procura manter conteúdos teóricos, além dos práticos, o que confere excelência na educação integral e integrada do envelhecimento na meia-idade e para idosos. Podemos perder um pouco essa noção no dia a dia, mas os registros nos solicitam caminhar nessa direção. 58 MOVATI ADULTA Significa Movimento Voluntário dos Acadêmicos da 3IA. O Movati Adulta derivou da oportunidade de convites dados às acadêmicas da 3IA para auxiliar em grupos de idosos que iniciaram em Manaus, algumas dos acadêmicos pioneiras foram Cristina Nogueira Barbosa, Joana Mirtô, Domingas Melo Brasil, Judite Alves de Souza, Matias. Estes auxiliaram no surgimento de grupos denominados até 2005 como coirmãos, um foi na Igreja do Eldorado, outro foi o União de Idosos de Petrópolis, veio também o grupo Anos Dourados da Polícia Militar, a Associação de Idosos do Coroado. Todos esses mantiveram contato de assessoria com o PIFPS-U3IA, para formação de pessoas, envio de bolsistas, intercâmbios. Depois vieram o grupo Participar é Viver de São Francisco e Juventude Avançada da Cidade Nova. A aliança entre estes os fortaleceu, conseguindo junto à Prefeitura de Manaus a contratação de Cinesociogerontólogas por alguns anos entre 2000 e 2005. Importante destacar o movimento voluntário pela sua riqueza de contribuições de acadêmicos da 3IA já ajudando outros grupos. Num segundo momento, em 1997, a coordenação convocou quem pudesse auxiliar nas disciplinas pela falta de bolsas e bolsistas e tivemos a adesão de: Valdomira do Carmo Tavares, Eunice Severo, Edna Cardoso, Domingas Brasil, Darcy Modesto, Ivanilde de Almeida Bastos e Nazaré Ferreira do Vale. Foram monitoras nas disciplinas Técnicas de Autopercepção, Dança de Salão, Hidromotricidade Gerontológica, Caminhada Ecológica, Natação, Gerontocoreografia. Ficou patente nessa construção a responsabilidade, o compromisso dessas acadêmicas 3IA na posição de docentes, junto a seus colegas, ao mesmo tempo em que não deixaram o PIFPS-U3IA acabar, por falta de professores. Esse é um grande resultado da educação no envelhecimento. Nesse terceiro momento chamamos, em agosto de 2012, os interessados em nos ajudar revivendo o Movati Adulta, para nos auxiliar em atividades letivas. Tendo em vista dificuldades atuais, advindas da longa greve das universidades brasileiras em 2012, foi então foi reativado o Movati Adulta precisamente em agosto de 2012, iniciando com reuniões de adesão e definição de atuação. Subsequentemente à atuação, as pessoas que aderiram auxiliar em pontes contínuas entre professores, acadêmicos 3IA e coordenação: Transporte de material para aula; Campanhas educativas; Socialização do grupo; Informativos e incentivo à frequência de eventos; Comunicação com ausentes às aulas; Destaque de aniversários; Liderar grupos na disciplina Caminhada Ecológica; Ensaio de músicas na Caminhada Cristã, entre outros; Fazer ponte de comunicação entre professores 59 e acadêmicos da 3IA; Representar sua turma na disciplina em que está cursando; Ajudar nas negociações de pedido da cobertura da piscina, dentro e fora da Ufam. Neste último encargo está à frente o acadêmico 3IA Aroeira. Componentes do Movatia 2012 sob a orientação da Psicóloga Mônica Barroso Martins e da Profa. Monique Albuquerque: Maria Sebastiana da Silva; Maria Lucia Soares; Antônia Vieira; Felicidade Augusta Freire Batalha; Domingas Melo Brasil; Vilma Gomes da Silva; Dalcimar de Souza Monteiro; Idalece Lobato; Maria das Neves; Maria do Socorro Oliveira; Sonia Barros. Como toda ação, bem direcionada e orientada por profissionais que acreditam na independência e potencialidades dos idosos, no ano de 2012, a coordenação do PIFPS-U3IA resolveu apostar novamente no Movatia, resgatando ações antigas e contextualizando-as com o presente. Essa “reinauguração” do Movatia possibilitou trocas de ideias e informações importantes no processo de construção e mudanças, entre as acadêmicas da terceira idade adulta e a equipe de coordenação do PIFPS-U3IA. Atualmente o Movatia se reúne uma a duas vezes semanais para discutir ações voluntárias, sugestões e propostas. São algumas das ações do Movatia: Monitorias nas disciplinas: auxiliar o professor com materiais e informações; Ajuda e incentivo à participação dos colegas; Envolvimento nas organizações de eventos; Esclarecimento de dúvidas. A seguir serão apresentados alguns depoimentos que ilustram esse momento e mostram como os acadêmicos se sentem na função de líderes. Depoimentos de acadêmicos líderes do MOVATIA-Liderança Social Membro do MOVATIA Sou Antônia Vieira, nascida em quinze de setembro de mil novecentos e cinquenta, hoje tenho sessenta e dois anos, e já faço parte do PIFPS-U3IA há cinco anos. Logo ao chegar aqui, um pouco chateada com a vida, Deus colocou um anjo em minha vida que me recebeu com um sorriso e 60 forte abraço, e desse momento sempre lembrarei, esse anjo chama-se Domingas (Presidente do CATIA – Centro Acadêmico da Terceira Idade Adulta). As atividades de que eu participava eram: Caminhada Ecológica, Educação Física Gerontológica, Técnicas de Autopercepção e Natação (essa última com a professora Simone), que infelizmente fiz apenas duas aulas, pois devido a problemas depressivos, não consegui entrar na piscina. A Simone sempre se mostrou boa profissional, cuidando e conversando comigo a todo momento, mesmo com toda sua dedicação não tive condições de continuar, mas penso que foi uma experiência muito valiosa. Logo depois, optei por fazer a disciplina de Técnicas de Autopercepção, com a professora Rosa Ana, outra pessoa maravilhosa, criativa e que sempre nos dava orientações e bons momentos de conversa. Essa disciplina foi muito importante para que eu reconhecesse o meu valor. Já participei e passei bons momentos aqui no PIFPS-U3IA, um dos mais felizes e valorosos foi a minha primeira atuação como voluntária. As atividades ocorriam algumas vezes ao mês, eu e algumas idosas e amigas íamos até as escolas da Seduc, dar depoimentos e explica um pouco mais sobre o que é envelhecer e tentar conscientizar as crianças e jovens. Pena que esse projeto acabou, eu gostava muito dele. Hoje participo do grupo de oração, uma das coisas mais importantes, na minha opinião, aqui no PIFPS-U3IA. Sempre fomos muito bem orientadas aqui, primeiramente tínhamos um estudante de medicina à nossa disposição para atendimento e conversas; hoje, graças a Deus, temos a psicóloga Mônica, não sabemos até quando ela nos acompanhará, mas espero que seja por muito tempo. Bom, toda essa trajetória me fez criar forças para encarar os problemas e assumir responsabilidades. Hoje participo do Movatia, ouvindo as colegas, sabendo das reclamações e dos elogios, e sempre que há as reuniões passo isso aos professores, tentando fazer o melhor e colaborar para o desenvolvimento do programa. Antônia Antônia Vieira Membro do MOVATIA Um dos motivos que me motivou a entrar nesse Programa foi para conhecer novas pessoas e levantar meu astral, então um dia saí de casa e vim conhecer como funcionava as coisas por aqui, logo gostei e então desde aí frequento o Programa. 61 Resolvi participar do Movatia por dois motivos: o primeiro é porque sou novata no programa, ainda completarei um ano de participação, e o segundo é que minhas amigas me elogiam em relação à assiduidade, pois procuro não faltar às aulas e nem às reuniões. Foram elas que me incentivaram a participar do Movatia e representar nesse grupo a turma de educação física (que é uma das disciplinas em que eu estou inscrita). Além da Educação Física Gerontológica, participo também da Hidromotricidade Gerontológica, e mesmo antes se ser voluntária, já ajudava às professoras de ambas as disciplinas com a organização dos materiais que usamos durante as aulas. Agora, participando do Movatia, além de ajudar com os materiais, também ajudo com informes, e incentivando as colegas durante as aulas. Procuro sempre interagir com os professores e com as colegas dando ideias para melhorar o programa, por esse motivo me reconheço como líder, por me sentir mais feliz e poder ajudar as colegas também a se sentirem mais felizes. Daucimar de Souza Monteiro Membro do Movatia Eu, Maria Sebastiana Souza da Silva, com sessenta e quatro anos de idade, participo do PIFPS-U3IA há três anos. Entrei no Programa através da colega Domingas, a atual presidente do Centro Acadêmico da Terceira Idade Adulta (CATIA). Como ela é minha vizinha e frequentamos a mesma comunidade, estabelecemos uma boa amizade, e certo dia ela me convidou a conhecer as atividades e os eventos realizados no Programa. Sempre tive muita curiosidade em conhecer, mas com trabalhava muito e não dispunha de tempo, vivia dando desculpas. No mês de setembro do ano de 2008 assinei minha aposentadoria. Que bom era ficar em casa, dormir até mais tarde, sair, e passear sem ter hora pra voltar, porém, o tempo foi passando e a alegria foi acabando, assim como os dias forma ficando cada vez mais longos e monótonos. Fui ficando cansada de sair e de ficar sozinha em casa realizando trabalhos domésticos, até por que isso nunca foi “minha praia” como dizem os jovens. E então resolvi procurar a Domingas e aceitar o convite. No primeiro ano de Programa participei das disciplinas: Natação, Condicionamento Físico, Caminhada Ecológica e Dança de Salão, hoje em dia acrescentei a minha rotina a disciplina de musculação. 62 Nesses três anos que passei aqui gostei tanto das atividades que já até pensei em fazer pósgraduação em Gerontologia. Antes de me voluntariar ao Movatia, sempre ajudei as professoras durante as aulas. Um dia, nas aulas de Caminhada, notei que as duas professoras novatas não entendiam a necessidade que os alunos tinham, não pela competência, mas pelo ritmo individual que cada aluno apresenta, uns são lentos demais, outros nem tanto e há os que são muito acelerados, por isso me ofereci a ajudá-las. Durante uma aula de Musculação Gerontológica, a professora Flaviane convidou os alunos a serem voluntários e tomei a decisão de aceitar. Nesse sentido, me sinto muito bem como voluntária, pois sei que posso e devo contribuir cada vez mais com a melhora do programa e, dessa forma, me sinto gratificada. “Hoje não me imagino sem frequentar um grupo de terceira idade, caso aconteça me sentirei como um peixe fora d’água”. Maria Sebastiana Souza da Silva Gerontotriatlo A maior parte do texto foi retirada de um artigo do Bius publicado em 2010. Foi uma experiência para verificar se os acadêmicos da 3.ª Idade Adulta (3IA) seriam capazes de participar de três provas competitivas na mesma tarde. Não é de hoje que a atividade física é reconhecida como um meio bastante eficaz para a melhoria da qualidade de vida, seja de crianças, adultos e idosos, tanto que se observa que a busca por sua prática cresceu bastante nas últimas décadas. Isso se deve também ao fato de que as pessoas estão vivendo mais, e para que vivam melhor resolveram aderir à prática de exercício físico, combatendo um mal comum na sociedade atual, que é o sedentarismo. Foi uma pesquisa de campo realizada para se investigar e explicar o fenômeno do triatlo aplicado à terceira idade. Para complementar a pesquisa, participante, pois houve interação entre os pesquisadores, que atuaram como árbitros na competição, e os sujeitos da pesquisa. O Gerontotriatlo foi realizado nas dependências da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Feff), localizada no setor sul do campus universitário da Universidade Federal do Amazonas. A modalidade natação foi realizada no complexo aquático da Ufam localizado na Feff, que possui três piscinas de tamanho e profundidade diferentes. A modalidade natação ocorreu na piscina de 25 metros. O ciclismo aconteceu na ciclovia, construída ao lado da piscina, que possui 650 metros de comprimento por 2 metros de largura que, ao longo de seu percurso, é rodeada pela área verde da Universidade. A corrida foi realizada em pista oficial 63 de 400 metros que cerca o campo de futebol, localizada ao lado da ciclovia, no minicampus (setor sul) da Ufam. Os participantes do Gerontotriatlo foram os acadêmicos 3IA da Ufam que se dispuseram a participar dessa modalidade até então nova, tanto para eles, que nunca tinham realizado três provas subsequentes, quanto para os coordenadores e professores, que não sabiam o que aconteceria, se daria certo ou não etc. Somando-se o número de participantes das três edições realizadas, chegamos ao número de 13 sujeitos, sendo sete mulheres e seis homens. O mais novo a participar tinha 45 anos e o mais experiente, 76 anos, onde alguns se encontram matriculados desde 1993, até o mais recente, de 2009. Ressaltando que houve acadêmicos da 3.ª idade que participaram das três etapas. A súmula foi o primeiro instrumento utilizado para realização dessa pesquisa. Por meio de súmula padronizada, elaborada para o evento em questão, puderam-se registrar os tempos dos gerontoatletas nas três modalidades e sua respectiva colocação final. Tais tempos foram obtidos utilizando-se cronômetro. Além disso, utilizou-se como instrumento de pesquisa um questionário contendo oito questões, elaborado pelos autores. Este serviu de roteiro para a realização da entrevista com os acadêmicos 3IA que participaram do Gerontotriatlo. As entrevistas foram gravadas, utilizando-se celular com gravador de voz. A ideia de realização do Gerontotriatlo partiu da professora Dr.ª Rita Puga. Depois de comunicar aos professores que seria realizado esse triatlo adaptado, começou-se a divulgação aos acadêmicos 3IA, durante as aulas e por meio de cartazes fixados nos murais do PIFPSU3IA. Os professores, sempre que tinham oportunidade, convidavam os acadêmicos a participarem e tiravam as dúvidas daqueles que ficavam curiosos em saber como que seria. Depois de feitas as inscrições, realizou-se a primeira etapa do Gerontotriatlo, no mês de agosto de 2009. Nessa primeira etapa participaram nove acadêmicos 3IA. Destes, cinco mulheres, sendo uma da turma 2, acima de 60 anos, e quatro da turma 1, de 45 a 60 anos. Dos quatro homens de que participaram, um era da turma 1 e três eram da turma 2. 64 A competição se deu da seguinte forma: os acadêmicos 3IA, que iriam competir, foram chamados e instruídos a se dirigirem para a piscina, onde seria realizada a primeira modalidade, a natação. Antes de iniciar, todos realizaram alongamento, em seguida aquecendo dentro da piscina, dando algumas braçadas. Depois de alguns minutos, iniciou-se a competição. Os gerontoatletas nadavam um de cada vez e o seu tempo era cronometrado. Do lado de fora, os outros participantes e as pessoas que assistiam incentivavam e aplaudiam cada um que ia nadar. Os gerontoatletas, quando terminavam de nadar, iam trocar de roupa e, no intervalo de uma modalidade para outra, aproveitavam para descansar e tomar uma água, pois o sol estava quente nesse dia. Em seguida, os gerontoatletas se dirigiram para a ciclovia, onde aconteceria o ciclismo. Seguindo a mesma ordem da natação, cada um escolheu a bicicleta que se sentia mais confortável – havia duas bicicletas à disposição – e, ao sinal do árbitro, saiu pedalando pelos 650 metros da pista. Assim como na natação, largava um participante de cada vez. Depois de registrados os tempos, todos os participantes se dirigiram à pista de atletismo para a realização da última prova: a corrida. Após estarem descansados e tomarem água para refrescar, deu-se início à corrida, onde, a cada duzentos metros, um atleta saía para realizar a prova. Os gerontoatletas, que não conseguiam correr todos os 400 metros, podiam caminhar. Ao final, os tempos eram somados e, em solenidade realizada abaixo de uma árvore, premiavam-se os melhores com medalha, por turma. As outras duas etapas aconteceram nos meses de outubro, que contou com a participação de seis gerontoatletas, todos da turma 1, e novembro, com acadêmicos da turma 1 e 2. Ambas realizadas em 2009 e seguindo o mesmo formato da primeira etapa. Após a realização da primeira etapa do Gerontotriatlo, os acadêmicos 3IA participantes eram convidados a participar de uma entrevista, onde falavam sobre como era sua relação com as modalidades desenvolvidas na competição, nas fases anteriores de sua 65 vida, como acharam que se saíram competindo, qual foi a sensação de participar de uma modalidade até então nova para eles etc. Nas duas etapas seguintes, para os que já haviam participado, a entrevista resumia-se a saber como eles julgavam seu desempenho e o resultado final. No Quadro 1, vemos a participação dos acadêmicos 3IA do PIFPS-U3IA em cada uma das três aplicações do Gerontotriatlo. Observamos que a participação dos gerontes acima de 60 anos é menor do que a participação dos acadêmicos de meia-idade, demonstrando que estes têm a percepção de que não têm mais condições fisiológicas e até psicológicas para realizar três provas subsequentes, no que corrobora Balestra (2002), quando afirma que a atividade física ajuda o idoso a compreender melhor suas individualidades fisiológicas, psicológicas e sociais. Etapa 1 1 3 4 1 9 Homens (45-59 anos) Homens (+ 60 anos) Mulheres (45-59 anos) Mulheres (+ 60 anos) TOTAL Etapa 2 2 4 6 Etapa 3 1 3 5 9 Notamos boa participação das mulheres, sendo maioria nas três etapas no gerontotriatlo mostrando, com isso, que as mulheres são capazes de se superar e realizar atividades mais intensas, mesmo que não haja uma preparação específica. Cabe aqui ressaltar que a pouca participação dos acadêmicos na 2ª etapa se deve, segundo eles, a pouca divulgação que foi feita. A seguir, verificamos como os acadêmicos da 3IA se saíram durante a realização das três etapas, com seus respectivos tempos em cada modalidade. Quadro 2 - Desempenho dos acadêmicos 3IA da UFAM nas modalidades natação, ciclismo e corrida ao longo das três etapas realizadas do Gerontotriatlo. MODALIDADE ETAPAS ATLETAS Allan Kardec Antônia Fernandes Darcy Mota Domingas Melo Brasil José Bonfim Filho Leonildes Garcia Luis Faustino Mª de Fátima Oliveira Mário Duarte Moisés da Silva Osvaldo Ribeiro Solange Ferreira Teresa Cristina 1ª 23”94 56”56 34”18 19”28 40”25 22”81 24”75 21”91 29”28 NATAÇÃO 2ª 23”04 25”66 40”26 57”08 19”80 35”24 3ª 24”63 38”22 18”88 40”84 33”75 20”56 27”63 19”56 36”60 - CICLISMO 2ª 3ª TEMPOS OBTIDOS 1’52” 2’12” 1’57” 2’14” 2’47” 2’13” 2’20” 2’21” 1’43” 1’49” 2’04” 1’54” 2’00” 1’58” 2’46” 2’58” 3’22” 2’01” 1’38” 1’36” 1’38” 2’16” 2’31” 2’33” 1ª 1ª CORRIDA 2ª 3ª 1’37” 3’22” 3’32” 1’31” 1’52” 1’45” 2’27” 1’30” 3’09” 1’35” 1’41” 3’40” 1’50” 1’28” 3’42” 1’40” 3’40” 1’37” 2’06” 3’01” 2’42” 2’40” 1’31” 2’11” - 66 De acordo com o Quadro 2, verificamos, inicialmente, que apenas quatro acadêmicos 3IA participaram de todas as etapas realizadas. Apesar disso, fica evidente que essa nova modalidade atraiu o interesse desse grupo, que fez questão de comparecer às três edições. Verificamos ainda que os gerontoatletas realizaram as provas mantendo seus tempos aproximados nas três etapas, o que pode ser considerado como algo positivo tendo em vista que não foi realizado nenhum treinamento específico antes da competição. Na modalidade natação, o menor tempo obtido foi 18”88 e o maior, 57”08. Essa diferença deve-se ao condicionamento físico de cada atleta adquirido com a prática de atividade física realizada no PIFPS-U3IA. Esse motivo pode explicar os tempos tão díspares que ocorreram durante a corrida. Os menores tempos da corrida foram obtidos por acadêmicos da 3IA que realizam atividades aeróbicas mais intensas, como a gerontonatação e o Gerontovoleibol. O mesmo fato ocorreu nas modalidades natação e ciclismo. No Quadro 3 são apresentados os resultados da parte qualitativa do presente trabalho obtidos pelas entrevistas com aqueles que participaram dessa experiência inovadora. Os resultados são apresentados em categorias e subcategorias para uma melhor visualização e entendimento. Quadro 3 - Perspectivas sobre experiências anteriores e participação dos acadêmicos 3IA nas modalidades que integram o Gerontotriatlo. CATEGORIAS 1. Práticas esportivas antes do PIFPS 2. Experiência com o ciclismo 3. Experiência com a natação 4. Experiência com a corrida 5. Desempenho na natação (Gerontotriatlo) 6. Desempenho no ciclismo (Gerontotriatlo) 7. Desempenho na corrida (Gerontotriatlo) 8. Reação ao resultado 9. Sensação de competir 10. Outras considerações SUBCATEGORIAS Voleibol Ciclismo Aprendeu cedo (infância) Anos sem prática Já sabia Aprendeu no PIFPS Competições de 3ª idade Brincadeiras de rua Melhor na 2ª etapa Bom/ótimo Bom (já conhecia a pista) Melhor prova Cansaço (percurso longo) Bom Surpresa Esperado Bem Orgulhoso (a) Maior participação Grande experiência Na categoria 1, referente às práticas esportivas antes do ingresso no PIFPS-U3IA, as mais destacadas foram o voleibol e o ciclismo praticados, principalmente, durante a infância. 67 A prática do ciclismo desde cedo foi fundamental para que os gerontotriatletas realizassemno sem maiores dificuldades. Isso fica evidente quando observamos a categoria 2, que trata da experiência com o ciclismo. A grande maioria afirmou que aprendeu cedo, na infância, a andar de bicicleta. Isso se explica pelo fato de a bicicleta ser um dos principais meios de diversão – se não o maior – das crianças, faz algumas décadas, diferentemente de hoje. Mesmo gostando de andar de bicicleta, alguns dos acadêmicos afirmaram que, passado o período da infância e adolescência, deixaram de praticar o ciclismo, dentre os motivos estão a responsabilidade de ter de trabalhar e a mudança do interior para a cidade, como relata seu Luís Faustino (63): “Morava no interior, na infância alugava bicicleta para andar por lazer. Vim para a cidade e parei de andar e só voltei a andar no PIFPS”. A categoria 3 trata da experiência dos acadêmicos da 3.ª idade com relação a natação. Grande parte afirmou que sabia nadar desde cedo, quando ainda eram crianças. Alguns chegaram a afirmar que aprenderam a nadar em rio e em igarapé – quando eram limpos –, o que é muito comum na Região Norte, devido ao grande número de rios e igarapés que cortam os Estados e cidades. Por exemplo: “Nadei muito no rio, eu era danado” (Oswaldo Ribeiro, 52). Outros admitiram que aprenderam a nadar de maneira correta quando iniciaram sua participação no PIFPS-U3IA. Antes disso, estes tinham apenas uma noção muito vaga de como era nadar. “A natação eu vim fazer aqui no projeto, eu só tinha uma noção” (José Bonfim, 66). Com relação à experiência em corridas, na categoria 4, os gerontotriatletas lembraram que passaram a ter mais contato com essa modalidade esportiva quando começaram a participar do Programa Idoso Feliz – PIFPS-U3IA, onde iniciaram a carreira de gerontoatletas, participando de competições internas e do município. Já outros alegaram ter experiências com a corrida desde a infância, quando brincavam na rua, de futebol, de queimada, barra-bandeira ou, simplesmente, brincavam de correr, práticas comuns de anos atrás que hoje estão se perdendo e dando lugar à tecnologia. A categoria 5 se refere ao desempenho dos gerontotriatletas na modalidade natação. A maior parte disse que se saiu melhor na segunda participação do que na primeira. Entretanto, ao compararmos as respostas das entrevistas com os resultados obtidos na prova, pudemos ver que, na verdade, o desempenho foi melhor na primeira participação do que na segunda. O que pode ter acontecido é que, na segunda vez, em que os acadêmicos da 3.ª idade participaram do Gerontotriatlo, estes se sentiram melhor, pois já vinham realizando suas atividades no PIFPS-U3IA e não sentiram cansaço, diferentemente do que aconteceu na 68 primeira etapa, que foi realizada poucos dias após o retorno do recesso do meio do ano. Isso acabou por deixá-los mais exaustos. Na categoria 6 vemos o desempenho dos gerontotriatletas na modalidade ciclismo. Grande parte considerou ter tido um bom desempenho nessa prova, pois já conheciam a pista onde esta foi realizada e não tiveram dificuldade em cumprir a prova. Esse conhecimento prévio da pista se deve ao fato de estes já terem tido aulas de Gerontociclismo no PIFPSU3IA, que são realizadas nesse mesmo local. Com toda essa experiência anterior à prova, alguns consideraram esta ter sido a melhor prova, a que se saíram melhor. Isso pode ser confirmado nas palavras de Leonildes Campos (53): “O ciclismo foi bom porque eu já conheço a pista, eu já fiz aula lá, foi a prova de que eu mais gostei”. A categoria 7 trata do desempenho dos acadêmicos da 3IA na corrida. Alguns afirmaram que se cansaram ao realizar essa prova por ser, na opinião deles, uma prova com um percurso longo. Essa queixa é compreensível, visto que estes nunca foram preparados para uma competição desse gênero que requer um treinamento específico, caso se busque ter resultados significativos. Lembrando que a corrida foi a última prova realizada. Antes, já haviam sido realizadas as provas de natação e ciclismo e, mesmo com um intervalo para descanso, os gerontotriatletas já estavam cansados. Soma-se a isso o clima, porque no dia da competição o sol estava muito quente, favorecendo esse estado. Apesar dessas dificuldades, outros consideraram ter ido um bom desempenho, principalmente por terem se superado e conseguido completar a prova. É o que afirmou seu Mário Duarte (76), de forma resumida: “A corrida foi boa”. Na categoria 8, verificamos a reação dos acadêmicos da 3.ª idade no momento em que foi anunciado o resultado. A surpresa foi a sensação tida por alguns, que afirmaram não esperar ganhar medalhas, o que não acabou acontecendo e estes saíram felizes, mesmo sendo, em alguns casos, com a medalha de bronze. Foi o caso de Teresa Cristina (45): “Eu fiquei surpresa. Ainda fiquei com o bronze, não esperava tanto”. Já outros consideraram o resultado obtido como esperado, mostrando que estes tinham a noção de sua capacidade, como, por exemplo, Antônia Braga (55), que afirmou: “Como eu fui bem na natação, eu achava que eu ia ganhar mesmo”. A categoria 9 refere-se à sensação de que os gerontotriatletas tiveram ao participar dessa modalidade. Os acadêmicos afirmaram sentirem-se bem por terem participado de algo inédito para todos, principalmente, para eles. Isso fica comprovado nas palavras da gerontotriatleta Domingas Melo (58): “Eu me senti bem, consegui fazer três atividades que eu nunca pensei em fazer na minha vida”. O orgulho também foi uma sensação lembrada pelos 69 acadêmicos da 3.ª idade ao participarem do Gerontotriatlo. Para Darcy Mota (66): “...foi um orgulho, nos meus 66 anos, competindo”. Com relação à categoria 10, referente a outras considerações que os gerontotriatletas queriam fazer, estes apontaram que deveria haver mais participantes, pois seria bom para a competição, já que, com mais competidores, o incentivo a participar e ganhar seria maior. Outros afirmaram que a participação no Gerontotriatlo foi uma grande experiência, como destaca Domingas Melo (58): “Nunca pensei em fazer isso. Esse triatlo pra mim foi a maior experiência da minha vida e se tiver um próximo eu vou com certeza”. A partir do exposto, vemos que a aplicação do triatlo a gerontes é perfeitamente cabível. Além de ser benéfico para o corpo, é também benéfico para a autoestima, já que o desafio de realizar três provas diferentes, de forma seguida, e vencê-lo, faz um bem incalculável para o bem-estar dos envelhecentes que participam do Gerontotriatlo. Verificamos também que todos os participantes já tinham experiências anteriores das modalidades, o que colaborou para que estes conseguissem realizá-las, mesmo em alguns casos, terem passado um tempo sem praticá-las. Os acadêmicos da 3IA, ao final das provas, levam mais em consideração o estado fisiológico do que o desempenho em si. Isso ficou claro quando verificamos que, apesar dos tempos terem sido maiores na segunda participação do Gerontotriatlo do que na primeira, estes confessaram terem se sentido melhor, pois, diferentemente da primeira etapa, o cansaço foi menor na segunda vez. Apesar de se tratar de uma competição, os gerontotriatletas não pensavam unicamente no resultado final, tanto que alguns afirmaram nem esperar que ganhassem uma medalha, o que era motivo de grande surpresa para quem não esperava que isso acontecesse. Para estes atletas, apenas a participação e a realização das três provas já era motivo de grande felicidade e satisfação. Prova disso é que a única reclamação feita refere-se a pouca participação dos acadêmicos da 3IA da Ufam. Se o resultado fosse o único objetivo, certamente quanto menor o número de participantes, maiores seriam as chances de vitória. Isso revela a importância da convivência entre pessoas da 3.ª idade, que prezam as amizades formadas em grupos de terceira idade. Enfim, concluímos que os acadêmicos da 3.ª Idade Adulta da Ufam, mesmo tendo algumas dificuldades, têm capacidade física, psicológica e fisiológica para realizar as três provas subsequentes de modo competitivo com a metodologia individual por prova. 70 1 – O Clube Gerontoesportivo Os clubes esportivos normalmente têm a finalidade de agremiação social, esportiva ou de lazer, no caso PIFPS-U3IA foi pensado para envolver os gerontoatletas de modo organizado, ou seja, com seus representantes a nos auxiliar diante dos eventos Gerontoesportivo internos e externos. Com o desenvolvimento e disseminação de atividades físicas destinadas ao público envelhecente, muitas tendências e vêm sendo criadas, testadas e aprovadas pelos pesquisadores e principalmente pelos participantes, os idosos. Uma dessas tendências está relacionada à prática esportiva. Hoje, pessoas com mais idade alcançaram seu espaço em quadras, parques, piscinas e outras instalações esportivas. Quem imaginaria que depois dos 45 anos ou até mesmo dos 60 ou 70 anos poderia frequentar um desses espaços, não como torcedores, mas como atleta, ou melhor, gerontoatleta? Pois é isso que ultimamente vem acontecendo. É notório nos programas sociais, a cultura esportiva se proliferando, inclusive em relação às modalidades ou disciplinas que são oferecidas. O PIFPS-U3IA-Feff-Ufam vem desenvolvendo essas raízes desde 1996, os Esportes Gerontológicos (EGs), que serão vistos no capítulo 8. Primeiramente veio a ideia dos Jogos da Região Norte, o PIFPS-U3IA lançou a ideia do esporte participação com o JOI e Joia testados, como descrito no capítulo 8. Desde 1999 participa das Olimpíadas da Terceira idade da PMM – Prefeitura Municipal de Manaus, e verifica a dificuldade no momento das inscrições mesmo sempre tendo feito seu evento Gerontoesportivo interno, ou seja, já há cultura gerontoesportiva de 16 anos. Nesse sentido, demos início ao movimento de idealização do Clube Gerontoesportivo, a fim de desenvolver a cultura gerontoesportiva de responsabilidade com participação proativa nos treinos e eventos dos acadêmicos 3IA. Para tanto, foi feito um plebiscito sobre a opinião de criação do clube e o resultado não surpreendeu. Dos 94 acadêmicos que se manifestaram por meio do voto, foi-se apurado e contabilizado 92 votos a favor; 1 voto contra; e 1 voto em branco. Posteriormente à apuração dos votos, os acadêmicos 3IA foram convocados a participar de uma grande reunião, onde seriam escolhidos e votados os membros que assumiriam a direção do Clube Gerontoesportivo; e estabelecidas e criadas as primeiras regras de participação. Houve então a eleição e foram direcionados a ocupar os cargos os seguintes acadêmicos 3IA: 1. Presidente: Maria Clemilda de Alencar 2. Vice-presidente: Eliete Mamede 71 3. Diretor-administrativo: Osvaldo Ribeiro 4. Secretaria esportiva e de marketing: Leonildes Garcia Da esquerda para direita Maria Clemilda, Elite, Monique, Osvaldo, Leonildes Ao final dessa reunião, houve a convocação para a próxima reunião que seria destinada ao momento de posse e explanação das ideias e propostas dos membros do Clube Gerontoesportivo. É importante lembrar nesse momento que todas as fases de criação, desde o plebiscito, foram registradas por meio de documentos, reuniões, fotos e atas, cumprindo com a burocracia necessária ao funcionamento e regularidade das ações futuras. Depois dessas grandes reuniões, nos concentramos em orientar os membros do Clube Gerontoesportivo a realizar reuniões internas, nas quais são discutidas propostas e ações, e regras para o funcionamento e associação de membros. Essa liderança esportiva, que envolve aspectos de agremiação, é uma novidade para os acadêmicos, e como toda novidade gera curiosidade, vontade de participação, de fazer a diferença e construir a história, esperamos que, no ano de 2013, possamos ter sucesso com mais essa tentativa de incluir os acadêmicos 3IA como membros ativos no processo de construção e reconstrução. São algumas das ações previstas pelos membros da diretoria do Clube Gerontoesportivo para o ano de 2013: Cadastramento dos associados ao clube Realização de um calendário de amistosos com outros grupos de idosos. 72 Realização de 3 (três) reuniões mensais, destinadas à prática das modalidades recreativas e esportivas. Inscrição dos acadêmicos nos Jogos da Prefeitura, que ocorrem anualmente. A seguir serão apresentados alguns depoimentos que ilustram esse momento e mostram como os acadêmicos se sentem na função de líderes. Depoimentos de acadêmicos líderes do Clube Gerontoesportivo - Liderança Esportiva Vice - presidente: Eliete Mamede Sou Eliete Mamede da Costa, e tenho setenta e dois anos. Sempre trabalhei muito cuidando de todos os serviços domésticos; dos filhos com os deveres da escola e ora ou outra costurando. Em 1975, com 35 anos, fui contratada pela SEDUC para trabalhar na escola Benjamin Constant. Certo dia a Professora Eneida Miranda Braga, me fez o convite a participar do Programa Idoso feliz Participa Sempre-Universidade Terceira Idade Adulta, então em 2003 decidi realizar minha matrícula. Dentre as atividades de que participei no programa estão natação e dança de salão, e então, em 2010, incluí na minha rotina as disciplinas de caminhada e musculação. Vale ressaltar que sempre gostei de participar de 73 atividades e jogos competitivos. Essas atividades me dão a condição de estar sempre com disposição para realizar as ações diárias como cuidar da minha casa, além de prevenir contra doenças, pois aos setenta e dois anos não tomo nenhum medicamento. Sempre frequento o cardiologista e faço exames periódicos. Talvez por me identificar com atividade física, jogos e competições, tomei a decisão de aceitar a liderança esportiva. Participo do clube de gerontoatletas criado nesse ano de 2012, e ocupo o cargo de vice-presidente, sempre me disponibilizando a ajudar a diretoria do clube. Sempre estamos realizamos reuniões, algumas somente da diretoria com o auxílio da professora Monique e outras maiores, com a participação de todos os colegas. Participar dessas reuniões como membro da diretoria tem sido interessante, além de termos a oportunidade de desenvolver um bom relacionamento com todos os participantes. Reconheço-me também como incentivadora dos colegas a participarem das competições. CONTINUE FAZENDO SUAS ATIVIDADES FÍSICAS, OK! É O QUE EU FAÇO! Eliete Mamede, 72 anos. Presidente: Maria Clemilda de Alencar Sou Maria Clemilda Assis de Alencar. Meu primeiro contato com jogos esportivos na idade adulta surgiu a partir de um convite. Eu participava de um projeto denominado Clube das Orquídeas, e foi quando eu e umas colegas fomos convidadas a participar do PIFPSU3IA-Ufam (Programa Idoso Feliz Participa Sempre-Universidade 3.ª Idade Adulta), e tive contato com outras modalidades que não tínhamos no Clube das Orquídeas, por exemplo, o Gerontovoleibol, o Gerontoatletismo e outras. Isso me deixou curiosa e motivada, então me inscrevi no programa e estou aqui até hoje. Já participo há 11 anos, e posso dizer que é uma experiência de qualidade de vida excelente. Hoje me reconheço como uma líder esportiva 74 por ser uma pessoa que toma a frente das decisões do esporte, e tenta fazer com que os colegas aceitem harmoniosamente as decisões. Faço parte do Clube Gerontoesportivo e ocupo o cargo de presidente. Nessa função, espero saber comandar da melhor forma possível e, sempre que for preciso, serei compreensível com os nossos gerontoatletas, dessa forma acredito que terei êxito, no cargo que a mim confiaram. Maria Clemilda Assis de Alencar Encerramos este capítulo deixando ideias concretas de experiências resultantes de construções e reconstruções que vivenciamos nesses 20 anos, estas aconteceram também com a criação como Catia e o apoio irrestrito que a coordenação deu e pediu de cada uma das presidências e componentes das diretorias. Como o surgimento da Amegam, os esportes gerontológicos, as excursões, a Colônia de Férias, Caminhada Cristã, dentre os mais destacados e já abordados no capítulo 2, Experiências exitosas. Referências LIMA, I.F.; SANTOS, L.C. PUGA BARBOSA, R.M.S. Resultados da experiência da aplicação do triatlo em acadêmicos da 3ª. Idade adulta da UFAM. BIUS, v.1, n. 2,19-34, 2010. PUGA BARBOSA, R. M. S. Educação física gerontológica – qualidade de vida e saúde na terceira idade. Rio de Janeiro: SPRINT, 2000. PUGA BARBOSA, R. M. S. Educação gerontológica: construção sistematicamente vivenciada e desenvolvida, Manaus: EDUA, 2003b. SILVA,P. B. A importância do exercício físico para pessoas idosas. Cadernos da Terceira Idade, SESC-SP, v. 9, p. 7-32, 1982. 75 4 - O Registro da Educação no Envelhecimento e suas limitações Flaviane Nogueira Cabral Rita Maria dos Santos Puga Barbosa As primeiras pesquisas na área do envelhecimento humano surgiram a partir dos anos 1950, por influência da organização científica e em países que começavam vivenciar o processo de transição demográfica, com o aumento na proporção de pessoas idosas, entre eles Estados Unidos e vários países europeus, como a França, a Inglaterra e a Alemanha. Em semelhança com esta perspectiva de crescimento do interesse pelas questões referentes ao envelhecimento humano, Groisman (2002) observa que: O Brasil parece ter definitivamente "descoberto" a velhice. Depois do Ano Nacional do Idoso, em 1999, ganhou destaque o mais recente congresso da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), realizado na capital do país, em junho de 2000. Ainda no Brasil, essa preocupação começou a se expressar progressivamente a partir dos anos 60. Mas as Universidades da Terceira Idade iniciaram na década de 1970, no Brasil na década de 1980, mais precisamente em 1982 na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Outroa acontecimento foram o surgimento de associações de profissionais que atendem à população idosa como a ANG, Associação Nacional de Gerontologia e a SBGG, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia supracitada, que se constitui uma importante fonte de informação científica através de seus congressos nacionais, estaduais e de eventos regionais. (GOLDSTEIN, 1999). Decerto que a produção científica na área da Gerontológica, produzida na Universidade Federal do Amazonas-UFAM, vem sendo construída desde 1987, sendo norteadora para a implantação como Projeto de Extensão (PROEXT-PROCOMUN) a partir de 1993 e posteriormente Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3ª. Idade Adulta (PIFPS-U3IA), sendo proveniente do aprofundamento e associação dos mais diversos estudos na área da Gerontologia com a Educação Física. Essas associações são vivenciadas através das atividades desenvolvidas no programa e pelos cursos de formação de pessoal, os quais são relevantes e têm fortalecido o desenvolvimento de atividades físicas destinadas para idosos em todo o Estado do Amazonas. A organização dos trabalhos/pesquisas produzidos a seguir envolve uma sequencia de pesquisas inter e multidisciplinar produzida por acadêmicos e profissionais de diversas áreas 76 como: medicina, Educação Física, Serviço Social, Psicologia, Odontologia, Nutrição, Direito entre outros. Por isso, nosso objetivo neste capítulo é apresentar a trajetória de registros acadêmicos que vem sendo desenvolvido na área da gerontologia no decorrer desses 20 anos do PIFPS-U3IA e 26 anos de produção na área de Educação Física Gerontológica, seja através de resumos, anais, artigos, resenhas, projetos de iniciação científica, monografias, dissertações, teses, capítulos e livros produzidos. Entretanto ressaltando como o próprio titulo do capitulo as limitações, pois a maioria destes foram iniciativas corajosas de registrar, muitas vezes sem recursos específicos. No 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Resumos / Autores Evento, local e ano A Senior Citzen Talent Show. Rita Puga Barbosa II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling,Scotland, 1994: Técnicas de Autopercepcion. Rita Puga Barbosa, Nazaré Pinto, Priscila Riether, Nazaré Mota III Conferência Actividad Física y Salud en la Tercera Edad”, no Instituto Nacional de Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995 The teach of dance in choreography for older participants through the culture manifestation. Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa, Priscila Riether, Zeneida Puga Barbosa, Dulcilene Magalhães Fourth International Congress Physical Activity, Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996: Gerontocoreografia: A Dança Educacional e a Dança Espetáculo. Rita Puga Barbosa II MOMENTUM _ Congresso Brasileiro sobre Qualidade Física e no Esporte, Curitiba, 1996 Cultura e Corporeidade: Consciência corporal através de técnicas de Autopercepção. Rita Puga Barbosa II MOMENTUM _ Congresso Brasileiro sobre Qualidade Física e no Esporte, Curitiba, 1996 Longevidade através do Slogan Idoso Feliz Participa Sempre. Rita Puga Barbosa II Simpósio Fitness Brasil – Santos – SP, 1999 Gerontofolclore. Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa Congresso Latino Americano e do Caribe sobre Educação e Pesquisa em gerontologia, Florianópolis, 1999 Dança gerontológica: do educacional espetáculo. Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa VII Fórum Nacional de Coordenadores de Projetos da 3a. Idade e VI Encontro Nacional de Estudantes de Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior, São Luís, 2001 ao Catexe corporal relativa a aparência global e qualidades físicas de acadêmicas da 3a. idade adulta de Manaus. Jose Cardoso Neto, Rita Puga Barbosa, Maria Consolação Tavares, Edison Duarte XXVI Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, São Paulo, 2003. 10. Catexe corporal dos itens corporais de acadêmicas XXVI Simpósio Internacional de Ciências do 9. 77 da 3a. idade adulta de Manaus. Rita Puga Barbosa, Jose Cardoso Neto, Edison Duarte, Maria Consolação Tavares Esporte, São Paulo, 2003. O fenômeno do engajamento e aderência à Educação Física Gerontológica por adultos na meia 11. idade e idosos em Manaus- Amazonas. Priscila Riether, Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa XXVI Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, São Paulo, 2003. Dinamismo social no envelhecimento. Rita Puga 12. Barbosa, Nazaré Mota, Alan Rodrigues VII IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Brasília, 2004 Eu no meu corpo ao longo do tempo: o uso de duas peças no banho de praia. Nazaré Mota, Rita Puga 13. Barbosa, Maria Consolação Silva, Alan Rodrigues VII IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Brasília, 2004 5 Motivos básicos para permanência de gerontes praticando Gerontovoleibol durante 10 anos. Josué 14. Néri, Rita Puga Barbosa VII IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Brasília, 2004 Autopercepção e bem-estar em acadêmicos do PIFPS/UFAM. Alessandra Balbi; Rita Puga 15. Barbosa XI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países da Língua Portuguesa, Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, volume 20, suplemento 5, setembro 2006 Estilo de Vida: Apresentadoras do Programa de TV-UFAM, Manaus. Mônica Barroso, Maria 16. Consolação Silva, Rita Puga Barbosa IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007, Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v 9, 2007 Auto-estima como instrumento potencializador do engajamento no programa Idoso feliz Participa 17. Sempre (PIFPS-U3IA): uma observação participante. Sheylane Queiroz, Rita Puga Barbosa IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007, Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v 9, 2007 Dança gerontológica: da Gerontocoreografia a dança educacional à dança espetáculo. Nazaré 18. Mota, Rita Puga Barbosa IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007, Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v 9, 2007 Relações intergeracionais. Rosa Ana Cavalcante, Aliane Castro, Ana Cristina Teixeira, Rita Puga 19. Barbosa IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007, Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v 9, 2007 Imagens: Clínica, Psicomotora - Amostra da População de Manaus, na faixa etária superior a 50 20. anos. Rita Puga Barbosa; Rosana Silva; Gracy Monte; Cássia Siqueira; Elias Santana. XVII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte – São Paulo, 1991 Imagens: Clínica, Psicomotora - Amostra da População de Manaus, na faixa etária superior a 50 21. anos. Rita Puga Barbosa; Rosana Silva; Gracy Monte; Cássia Siqueira; Elias Santana. Conferência EGREPA, Oeiras - Portugal – 1993 78 Choreography for older participants. Rita Puga 22. Barbosa. II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling,Scotland, 1994: The Importance of Preventive Medicine as an Aspect of Public Health for the Older Population of 23. Amazonia. Rita Puga Barbosa. II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling,Scotland, 1994: Diagnostic of the Nutritional needs of members of the University of the Third Age at the University of 24. Amazonas. Rita Puga Barbosa. II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling,Scotland, 1994: 25. Phychosocial Profiling. Rita Puga Barbosa. II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling, Scotland, 1994: The body composition of student at the University 26. of the Third Age. Rita Puga Barbosa. II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling, Scotland, 1994: Volleyball for older participants. Rita Puga 27. Barbosa. II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling, Scotland, 1994: The application of physical - biological tests in the 28. elderly Rita Puga Barbosa II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling, Scotland, 1994: Training of students of the University if the Third Age at the University of Amazonas using the 29. Heath- Carter technique. Rita Puga Barbosa. II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling, Scotland, 1994: Hidromotricidade Gerontológica. Nazaré Mota; Rita Puga Barbosa; Priscila Riether; Benvinda 30. Batista; Nazaré Mota. III Conferência Actividad Física y Salud en la Tercera Edad”, no Instituto Nacional de Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995 Capacidad Abdominal y los Flexinonadores en las Caderas de Adultos Ancianos mayores de 60 años 31. alistados en programas de Educacion Física de Gerontologia del Manaus. Rita Puga Barbosa III Conferência Actividad Física y Salud en la Tercera Edad”, no Instituto Nacional de Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995 Somatotipo pelo método Health-Carter de acadêmicos da 3ª Idade Adulta de Manaus. Rita 32. Puga Barbosa III Congresso Brasileiro, II Congresso Iberoamericano, I Congresso Latino Americano de Epidemiologia, Salvador, 1995 Educação Física Higienista: O que podemos fazer por você em Cardiologia, Gerontologia Social, 33. Ortopedia e Pneumologia. Rita Puga Barbosa; Zeneida Puga. I MOMENTUM - Congresso Brasileiro sobre Qualidade na Educação Física e no Esporte, PUC - Curitiba, 1995 Evaluation of the blood levels of glucose, cholesterol and triglicerides in older people registered in program of physical education at the 34. University in the third age, in Manaus, Amazonas , Brazil. Zeneida Puga Barbosa; Rita Puga Barbosa; Priscila Riether; Nazaré Mota. Fourth International Congress Physical Activity, Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996: Nutritional evaluation in older people registered in 35. the physical education program sports at the University in the Third Age in Manaus, Amazonas, Fourth International Congress Physical Activity, Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996 79 Brazil. Priscila Riether; Nazaré Mota; Rita Puga Barbosa; Zeneida Puga Barbosa. - Hidromotricidade Gerontológica mais uma atividade física da Educação Física Permanente. 36. Rita Puga Barbosa. II MOMENTUM _ Congresso Brasileiro sobre Qualidade Física e no Esporte, Curitiba, 1996 JOI e JOIA - Jogos Olímpicos de Idosos do Amazonas. Rita Puga Barbosa; Priscila Riether; 37. Nazaré Mota; Zeneida Puga Barbosa. V Congresso Internacional de Atividade Física e Saúde na Terceira Idade, Oeiras, Portugal. 1997 Medicina Preventiva para Idosos, Zeneida Puga, 38. Rita Puga Barbosa V Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva / V Congresso Paulista de Saúde Pública, Águas de Lindóia, São Paulo, 1997 39. Esportes Gerontológicos. Rita Puga Barbosa Congresso Latino Americano e do Caribe sobre educação e Pesquisa em gerontologia, Florianópolis, 1999 Os efeitos da dança coreográfica na 3ª. Idade 40. adulta. Ana Amália Bezerra VII Fórum Nacional de Coordenadores de Projetos da 3a. Idade e VI Encontro Nacional de Estudantes de Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior, São Luís, 2001 Gerontocoreografia como forma de desenvolvimento psicomotor e inclusão social. 41. Flaviane Cabral; Alessandra Balbi; Rita Puga Barbosa. XI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países da Língua Portuguesa, Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, volume 20, suplemento 5, setembro 2006 Análise da relação cintura quadril (RCQ) e a prática de musculação em acadêmicos do programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 42. terceira idades adulta – PIFPS-U3IA. Flaviane Cabral; Kátia Garcia; Rita Puga Barbosa IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007, Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v 9, 2007 Diagnóstico da força de preensão manual em acadêmicas da terceira idade adulta da 43. Universidade Federal do Amazonas, Aliane Castro, Sheylane Queiroz, Rita Puga Barbosa IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007, Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v 9, 2007 Idoso Feliz Participa Sempre, Rita Puga Barbosa, 44. Rosana Silva, Chang Yen Yin, Cássia Siqueira, Rosa Silva XVII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte – São Paulo, 1991 Idoso Feliz Participa Sempre, Rita Puga Barbosa. 45. Rosana Silva, Chang Yen Yin, Cássia Siqueira, Rosa Silva VII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte Uberlândia – 1991 Idoso Feliz Participa Sempre, Rita Puga Barbosa 46. Rosana Silva, Chang Yen Yin, Cássia Siqueira, Rosa Silva 1ª. Conferência EGREPA, Oeiras - Portugal – 1993 Universidade na 3ª. Idade Adulta, Rita Puga 47. Barbosa 1ª Conferência EGREPA, Oeiras – Portugal – 1993 80 Gerontology for Physical Educators 48. Amazonas University. Rita Puga Barbosa at the II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling,Scotland, 1994: 49. Education for ageing, Rita Puga Barbosa II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling, Scotland, 1994: Expansion of the University of the Third Age in the 50. University of Amazonas, Rita Puga Barbosa II Conference Physical Activity and Health in the Elderly, Stirling, Scotland, 1994: Curso Básico de Cinesociogerontologia, Rita Puga 51. Barbosa, Priscila Riether III Conferência Actividad Física y Salud en la Tercera Edad”, no Instituto Nacional de Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995 Construcion de las disciplinas de Educacion Permanente del proyecto “Anciano Feliz Participa 52. Siempre; Rita Puga Barbosa, Priscila Riether, Chang Yen Yin III Conferência Actividad Física y Salud en la Tercera Edad”, no Instituto Nacional de Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995 Unimotrisalud en Sociogerontologia, Rita Puga 53. Barbosa, Priscila Riether III Conferência Actividad Física y Salud en la Tercera Edad”, no Instituto Nacional de Educacion Física - INEF, Madri, Espanha, 1995 Health aspects from aged participants in the physical education program of esports from University in the third age, in Manaus, Amazonas, 54. Brazil, Rita Puga Barbosa, Denida Puga, Priscila Riether, Nazaré Mota Fourth International Congress Physical Activity, Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996: Convention of Academics in the third age of Amazon, Maria Zeneida Puga Barbosa, Rita Puga 55. Barbosa, Nazaré Mota, Priscila Riether Fourth International Congress Physical Activity, Aging and Sports, Heidelberg, Germany, 1996: Construção de Disciplinas de Educação Permanente do Projeto Idoso Feliz Participa 56. Sempre, Rita Puga Barbosa Congresso Latino Americano de Esportes para Todos, Santos, 1996 Perfil da Produção Científica de Educação Física em Gerontologia Social da Universidade do 57. Amazonas, Rita Puga Barbosa, Zeneida Puga Barbosa, Nazaré Mota V Congresso Internacional de Atividade Física e Saúde na Terceira Idade, Oeiras, Portugal. 1997 Uma proposta educacional assistemática regional para o envelhecimento com núcleo na Educação 58. Física, Rita Puga Babosa XIV Semana da Educação Física da Universidade Estadual de Maringá-PR, Maringá, 2001 Preocupações a ações de efeitos na formação em Educação Física Gerontológica no Amazonas, Rita 59. Puga Barbosa VII Fórum Nacional de Coordenadores de Projetos da 3a. Idade e VI Encontro Nacional de Estudantes de Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior, São Luís, 2001 Estruturação dinâmica do Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3a. Idade 60. Adulta (PIFPS-U3IA), Rita Puga Barbosa, Nazaré Mota VII Fórum Nacional de Coordenadores de Projetos da 3a. Idade e VI Encontro Nacional de Estudantes de Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior, São Luís, 2001 81 Relato de experiência de bolsista da extensão do Programa Idoso Feliz Participa Sempre a Universidade na 3 . Idade Adulta de Manaus, Josué 61. Néri, Ismael Pinto, Virgínia Santos, Patrícia Lopes, Martemir Lucena, Camile Oliveira, Rita Puga Barbosa, Priscila Riether, Nazaré Mota I Conferência Internacional de Qualidade de Vida no Envelhecimento, I Jornada Brasileira de Educação Física Gerontológica, Manaus, 2002 As Cinesociogerontólogas atuando no Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3a. Idade Adulta e nos Co-irmãos por intermédio de projetos com a Prefeitura de Manaus, Ana Amália Bezerra, Ana Xavier, Clemilda Alencar, Simone 62. Trindade, Andréa Bezerra, Ana Cristina Lima, Ana Cristina Teixeira,, Ana Luzia Silva, Elizabete Duarte, Isabel Sobral, Sônia Santos, Heliodora Silva, Eloita Santos, Maria da Glória Câmara, Rita Puga Barbosa I Conferência Internacional de Qualidade de Vida no Envelhecimento, I Jornada Brasileira de Educação Física Gerontológica, Manaus, 2002 A experiência da administração de Acadêmico da 3a. Idade Adulta (CATIA) 2002, Domingas Brasil, Eunice Severo, 63. Braga. Edna Sampaio, Isabel Almeida, Lobato, Edna Cardoso, Rita Puga Barbosa I Conferência Internacional de Qualidade de Vida no Envelhecimento, I Jornada Brasileira de Educação Física Gerontológica, Manaus, 2002 Centro 1998 – Eneida Idalece Educação Física Gerontológica: revolução a curto prazo na Educação Física atual, Rita Puga Barbosa, 64. Alan Rodrigues VII IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Brasília, 2004 Consequências da formação sequencial em Cinesociogerontologia pela UFAM dois anos após 65. sua conclusão, Silna Mota, Rita Puga Barbosa XI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países da Língua Portuguesa, Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, volume 20, suplemento 5, setembro 2006 Estudo comparativo do engajamento e aderência a Educação Física gerontológica em Manaus: dois 66. momentos. Ana Cristina Teixeira; Rita Puga Barbosa; Simone Trindade XI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países da Língua Portuguesa, Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, volume 20, suplemento 5, setembro. São Paulo 2006 Colônia de Férias para idosos: uma experiência pedagógica do PIFPS-U3IA-UFAM, Kátia Garcia, 67. Flaviane Cabral, Rita Puga Barbosa IX Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira Idade, Florianópolis, 2007, Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v 9, 2007 No Título do Artigo/ Autores 1. Aging: statement of the corporal image with the parameters weigth and height. Rita Puga Barbosa; Flaviane Cabral FIEP Bulletin, Journal of the International Federation of Physical Education, volume 77, 2007 2. Imagem corporal e motricidade: relações entre catexe Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Revista 82 corporal e atividade física sistemática. Rita Puga Barbosa; Maria Consolação Tavares ; Edison Duarte v. 16, p. 93-100, 2008. 3. Perspectives in 1st and 3st person of couples of academics of the 3st adult age of UFAM. Flaviane Cabral; Rita Puga Barbosa The FIEP Bulletin, v. 79, p. 585-587, 2009 4. Caracterização do Idoso em Relação ás Perdas nos Aspectos Biopsicossociais e Comportamento Motor. Monique Albuquerque; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 2, p. 54-69, 2010. 5. O que o Idoso Precisa Além de Dinheiro?. Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 2, p. 10-17, 2010. 6. Body image through silhouette matching task of third age female academics of UFAM. Glenda Gonçalves; Rita Puga Barbosa The FIEP Bulletin, v. 80, p. 621-624, 2010. 7. Perspectivas em 1a e 3a Pessoa de Casais Idosos. Flaviane Cabral; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 1, p. 74-90, 2011. 8. Avaliações Psicossociais de Adultas na Meia Idade. Ana Cristina Teixeira; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 1, p. 56-73, 2011. 9. Significados da Participação em Competição de Natação por Gerontoatletas. Vinícius Cavalcanti; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 1, p. 12-26, 2011. Dinamismo Social no Envelhecimento- Onde estamos? E 10. para onde vamos?. Rita Puga Barbosa; Nazaré Mota Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 1, p. 3-11, 2011. Localizações Teóricas a Cerca dos Componentes da Imagem Corporal: Memórias, Associações, Atitudes, com Fotografias, Educação Física 11. Crenças, Gerontológica. Kátia Garcia; Aliane Castro; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 3, p. 33-62, 2012. A Dinâmica Cultural do Envelhecimento Associado ao 12. Fenômeno dos Esportes Gerontológicos no Amazonas. AMARAL; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 3, p. 21-41, 2012. Educação Física gerontológica, por que Não? Rita Puga 13. Barbosa Revista da Educação Física/UEM, no. 9, 1998 Bases da Educação Física gerontológica, Rita Puga 14. Barbosa Sprint,maio/junho , no.108 2000 Papel da universidade na formação de recursos humanos para atuas na Educação Física Gerontológica, Mesa 15. redonda, Rita Puga Barbosa IX Seminário Internacional sobre a Atividades Físicas para a 3 . Idade, Florianópolis, 2007, Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v 9 Consequências da formação sequencial pioneira em Cinesociogerontologia pela UFAM 2 anos após sua Boletim Informativo Unimotrisaúde em 16. 83 conclusão. Silna Sodré Motta; Rita Puga Barbosa Sociogerontologia, v. 1, p. 59-63, 2010. Relato de Experiência de uma coordenação de propostas educacionais no Envelhecimento Adulto: avanços, 17. retrocessos, persistência e desistências. Rita Puga Barbosa; Chang Yen Yin; Priscila Abbes. Boletim Informativo Unimotrisaúde Em Sociogerontologia - ISSN 2176-9141, v. 2, p. 73-76, 2010. 2nd adulthood: university of quality of life. Rita Puga 18. Barbosa The FIEP Bulletin, v. 80, p. 140-142, 2010. Metodologia das Aulas de Educação Física Gerontológica 19. (EFG): nas suas múltiplas facetas. Rita Puga Barbosa Brazilian Journal of Sports and Exercise Research, v. 2, p. s/n-s/n, 2011. Relato de Experiência do Projeto Segunda Idade Adulta Universidade da Qualidade de Vida Do Núcleo De 20. Estudos Integrados do Desenvolvimento Adulto (NEIDAFEF-UFAM). Mayza Moraes; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde Em Sociogerontologia, v. 2, p. 54-60, 2011. Estudo do Engajamento, Aderência e Permanência à Educação Física Gerontológica por Acadêmicos da 3ª 21. Idade Adulta de 1993/2010. Rita Puga Barbosa; Aliane Castro; Markus Nahas; Chang, Yen Yin Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 2, p. 17-32, 2011. Relato de Experiência Grupo de Oração Dom Adalberto Marzi. Rosa Ana Cavalcante; Aliane Castro; Rita Puga 22. Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 3, p. 76-80, 2012. A Influência Educativa nos Processos de Construção da Identidade de Gerontobailarinas. Nazaré Mota; Rita Puga 23. Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 3, p. 11-32, 2012. Imagens: Clínica, Psicomotora - Amostra da População de Manaus, na faixa etária superior a 50 anos, Rita Puga 24. Barbosa, Rosana Silva, Gracy Monte, Cássia Siqueira, Elias Santana A Terceira Idade, ano V, no. 9, dezembro 1994 Traços perceptivos da atuação profissional sobre qualidade de vida e a atividade física na paralisia cerebral 25. e no envelhecimento. Rita Puga Barbosa; Márcia Campeão 2o. Congresso Científico Latino-americano UNIMEP/FIEP e 2o. Simpósio Científico Cultural em Educação Física e Esportes Brasil/Cuba. Piracicaba, 2002: Corporeidade a adaptação dos esportes gerontológicos: 26. jogos recreativos, Rita Puga Barbosa, Alan Rodrigues 3º. Congresso Científico Latino-americano UNIMEP, Piracicaba, 2004 Corporeidade de gerontobailarinas na meia idade e idosas participantes do Programa Idoso Feliz Participa Sempre – 27. Universidade na 3ª. Idade Adulta (PIFPS-U3IA) da UFAM, Nazaré Mota, Rita Puga Barbosa, Alan Rodrigues 3º. Congresso Científico Latino-americano UNIMEP, Piracicaba, 2004 Corporeidade e desenvolvimento humano através do Gerontovoleibol: fundamentos e experiências 28. comprovadas, Josué Néri, Rita Puga Barbosa, Alan Rodrigues 3º. Congresso Científico Latino-americano UNIMEP, Piracicaba, 2004 29. Caracterização do conhecimento de natação por parte de Boletim Informativo Unimotrisaúde Em 84 envelhecentes do estado do amazonas. Rita Puga Barbosa; Vinícius Cavalcanti Sociogerontologia, v. 2, p. 34-42, 2010. Resultados da Experiência da aplicação do triatlo em 30. acadêmicos da 3ª idade adulta da UFAM. Inara Frota; Luciano Chagas; Rita Puga Barbosa Boletim Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 2, p. 18-33, 2010. Experiência do Gerontociclismo no Programa Idoso Feliz Participa Sempre Universidade na Terceira Idade Adulta 31. (PIFPS U3IA). Ana Cristina Teixeira; Larissa Saraiva; Aliane Castro; Kátia Garcia; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 2, p. 3-9, 2010. Teste de marcha estacionária de 2 minutos com alunas de 32. Gerontocoreografia do PIFPS-U3IA-UFAM 2005/1. Flaviane Cabral; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 1, p. 9-15, 2010. Autopercepção de bem-estar em acadêmicos do PIFPS33. UFAM Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 1, p. 9-15, 2010. Esportes Gerontológicos e Políticas Públicas: Mais de 34. uma Década de Aplicação de Modalidades Esportivas e Recreativas. Rita Puga Barbosa Brazilian Journal of Sports and Exercise Research, v. 2, p. s/n-s/n, 2011. Envelhecimento: Relações da Imagem Corporal com os 35. Parâmetros Peso e Altura. Rita Puga Barbosa; Flaviane Cabral; Sissy Brandão; Josué Neri Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 2, p. 5-16, 2011. Caracterização de Gerontoatletas de Natação nas XII 36. Olimpíadas da Terceira Idade de Manaus/AM. Vinícius Cavalcanti; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 1, p. 27-38, 2011 Analyze of motor skills in the pass and reception of 37. gerontoatletas gerontovoleibol. Monique Albuquerque; Rita Puga Barbosa The FIEP Bulletin, v. 81, p. 140-143, 2011. O exercício da autonomia do idoso no tratamento médico. 38. Zeneide Barbosa; Rita Puga Barbosa Revista Bioética (Impresso), v. 20, p. 307317, 2012. Meia Idade: IMC e Satisfação da Imagem Corporal 39. Relacionada a Percepção do Peso e Altura. Flaviane Cabral; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia - BIUS, v. 3, p. 3-13, 2012. Diferenças no Comportamento Motor Entre Gerontoatletas dos Sexos Masculino e Feminino 40. Praticantes de Gerontovoleibol. Monique Albuquerque; Rita Puga Barbosa Revista Mineira de Educação Física (UFV), v. 1, p. 327-336, 2012. No 1. Resenha / Autores Memória Corporal: o simbolismo do corpo na trajetória da vida. 1ª Ed. São Paulo: Vetor, 2004. Irene Gaeta. Gonçalves. Rita Puga Barbosa Revista Boletim Informativo Unimotrisaúde Sociogerontologia, V. 2, P. 70-72, 2010. em 85 2. 3. Terceira idade e atividade física, Maria Alice Corazza. Alessandra Balbi; Rita Puga Barbosa Boletim Informativo Unimotrisaúde Sociogerontologia, v. 1, p. 16-20, 2010. em O papel da atividade física no envelhecimento saudável, título original: The role of physical activity in healthy ageing. Rita Puga Barbosa. Boletim Informativo Unimotrisaúde Sociogerontologia, v. 2, p. 45-53, 2011. em No Título Iniciação Científica/ Bolsista/ Orientação Ano 1. Perspectivas em 1ª. e 3ª. pessoa de casais de acadêmicos da 3ª. Idade Adulta da UFAM. Flaviane Cabral, Rita Puga Barbosa 2007. 2. Avaliações psicossociais de adultas na meia idade. Ana Cristina Teixeira, Rita Puga Barbosa 2007. 3. Atitudes memórias, associações e crenças através de fotografias de acadêmicos da 3ª. Idade Adulta maiores de 70 anos. Kátia Chomiczuk Miguel Garcia, Aliane Augustinho de Castro, Rita Puga Barbosa 2008. 4. Perfil biopsicossocial dos acadêmicos da 3a. idade adulta da UFAM, com vistas à construção de uma prática interventiva do Serviço Social. Edna Correa Moreira, Rita Puga Barbosa 2008. 5. Imagem corporal a partir de roupas esportivas usadas por acadêmicos da 3 a idade adulta da UFAM maiores de 60 anos. Luciano Chagas, Rita Puga Barbosa 2009. 6. Imagem corporal de acadêmicas da 3a idade adulta na menopausa. Inara Frota 2009. 7. Imagem corporal através da catexe corporal de acadêmicos da 3 a idade adulta praticantes de musculação gerontológica. Thiago Souza, Rita Puga Barbosa 2009. 8. Estudo da Associação entre Obesidade e Diabetes Mellitus em idosos da Universidade da Terceira Idade/ Orientadora Zeneida Puga 1997. 9. Estudo comparativo longitudinal de aptidões físicas de acadêmicas da 2 a idade adulta praticantes de hidroginástica. Mayza Batalha; Rita Puga Barbosa 2008. Análise das habilidades motoras do passe e recepção em atletas de 10. gerontovoleibol do Programa Idoso Feliz Participa Sempre (PIFPS-U3IA). Monique Albuquerque; Rita Puga Barbosa 2009. N Monografia Pós Lato Sensu 1. A gerontologia Social e Sua Contribuição sua Contribuição ao Serviço Social Solange Ma. Ponce de Leão da Silva Aspecto Social do Idoso e a Sexualidade Laide das Graças Ventilari Simões Atitudes do Aposentado em Relação a sua Condição de Alcemira Lopes da Silva 2. 3. Autor 86 Vida pré e Pós-Aposentadoria 4. 5. 6. 7. 8. 9. Efeitos Biopsicossociais da Atividade Acadêmicos da 3a. Idade Adulta de Manaus Física em Valtimar Carneiro de Souza Qualidade de Vida na 3a. Idade Maria Cleide Meireles de Queiroz Costa Imagem corporal de pessoas que estão no processo de envelhecimento e que praticam atividade física sistemática Altemar Vieira Conegundes Velhice X sociedade: ignorância ou pouco caso? Elísia Carvalho Associação da psicoterapia e da educação física gerontológica na saúda mental de acadêmicas da terceira idade adulta Mônica Barroso Martins. Gerontocoreografia: Avaliação da Auto-Imagem e Auto Estima das Acadêmicas da Terceira Idade Adulta da UFAM. Flaviane Nogueira Cabral. Níveis de qualidade de vida e capacidade funcional em idosos maiores de 70 anos adeptos a educação física 10. gerontológica Aliane Augustinho de Castro. Estudo Comparativo da Memória de Gerontobailarinas de 11. Diferentes Faixas Etárias Mara Luzia Claudiana. O Exame/Atestado Médico na 12. Gerontológica Praticada na UFAM Maria Aparecida Araújo Gandra. Educação Física Efeitos Biopositivos e Bionegativos da Atividade Física nos Aspectos biológico e Social em idosos de Ambos os 13. Sexos – Uma revisão de literatura Sara Maria de Andriola Tabal Efeitos Biopsicossociais da Atividade Física em 14. Acadêmicos da 3a.Idade Adulta de Manaus Valtimar Carneiro de Souza Estudo Comparativo da Lateralidade por Testes Motores 15. Entre Crianças de 07 e 08 anos e idosos de 60 a 75anos Geronso ribeiro de Castro 16. Hidroginástica na Terceira Idade Perfil Nutricional de Adultas Idosas Engajadas em 17. Programas de Atividades Físicas Sistêmicas 18. Atividade física na terceira idade A importância da atividade física para o grupo de terceira 19. idade Sonhos de Diamante em Itacoatiara 20. Envelhecimento, artrose e exercício físico Avaliação da influência da prática de atividades físicas para os praticantes do grupo Vivendo para Valer do município 21. de Manacapuru Elias Luciano de Souza Santana Meireane Rodrigues Ribeiro de Carvalho Vânia Rosas Maria Elzineide Farias Claudia Fernandes Valdizar Batista 87 22. 23. 24. Flexibilidade na terceira idade Cláudia Albuquerque Como envelhecer com saúde Arlete Viana Os benefícios da caminhada na terceira idade Edmundo Valentim Consequências da formação sequencial em Cinesociogerontologia pela UFAM dois anos após sua 25. conclusão Sina Sodré da Mota Panorama dos grupos de terceira idade nos CCA/CRE – 26. SEMESP: estudo de campo para educação física Dores Barros Relações Interageracionais entre Acadêmicos da Terceira 27. Idade e Escolares da Rede Estadual de Ensino. Rosa Ana Rodrigues Cavalcante. Por Que os Homens Participam ou Não de Grupos de 28. Terceira Idade? Sheylane Beltrão de Queiroz. N Monografia Cinesociogerontologia Autor 1. Convivência Social e Sexual na Visão de um dos Atores do Drama Conjugal Acadêmico do PIFPS-U3IA Ana Cristina Lima dos Santos 2. Prevalência de Depressão em Idosos que Participam de Grupos de 3a Idade Ana Cristina de Souza Teixeira O envelhecimento Social Ana Maria Xavier de Araújo Efeito de Movimento Social e Corporal de Pessoas Idosas no Município de Coari, “Uma Realidade” Cosmo Lima Ferreira O Idoso e a Família Cleide Martins Holanda Rejuvenescimento: Mito ou Realidade? Denise Rodrigues de Souza O Efeito da 1a Medalha para o Gerontoatleta da 3a.Idade Adulta Eloita Maria dos Santos O Idoso e a Igreja Elizabete Duarte da Cruz Envelhecer dentro da própria Família: Fácil ou Difícil Izabel do Nascimento Almeida A importância de Grupos de Idosos na Prevenção da Depressão Luziele de Oliveira Correa Estimular o Cérebro para mantê-lo Ativo Maria das Neves Elias dos Santos 12. A Importância do Idoso na Igreja Católica de São José dos Operários Maria de Nazaré da Silva Franco 13. Comportamento Odontológico Marilda Torres Maciel 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. do Idoso Frente ao Consultório 88 14. 15. 16. 17. 18. 19. Sexualidade na Meia Idade Maria da Gloria Câmara Sales O envelhecimento a partir da Visão do Idoso Maria Guimarães Gomes Caminho Saudável para Gerontes Maria Izabel Sobral de Oliveira Alguns Casais de Idosos em Conflito Familiar Maria Liete Maciel de Oliveira Depressão e o Idoso no Asilo Maria Mavel Frazão da Silva Formação de Cinesociogerontólogo Ana Luzia dos Anjos da Silva N Dissertação Autor 1. A dinâmica cultural de dez anos da prática de esportes gerontológicos de acadêmicos das 3a idade adulta. Sheila Moura do Amaral. 4. Efeito de um Programa de Intervenção Nutricional com e sem Exercício Físico Sobre o Perfil Antropométrico e os Hábitos Alimentares de Mulheres Obesas no Climatério Efeito do Exercício Físico Aeróbico Periodizado Sobre a Lipidemia de Mulheres Obesas A influência educativa nos processos de construção de identidade de gerontobailarinas da universidade na 3a idade adulta - PIFPS-U3IA 5. Educação e envelhecimento: um olhar sobre a participação masculina nos grupos 3a idade de Manaus. Sheylane Beltrão Queiroz. 6. O nadar e o envelhecente: processo de ensino e aprendizagem da natação nesta fase da vida. Vinicius Cavalcanti. 2. 3. N 1. Rita Monteiro Priscila Trapp Abbes Riether Nazaré Marques Mota. Tese Autor Avaliação da catexe corporal dos participantes do Programa de Educação Física Gerontológica da Universidade Federal do Amazonas Rita Maria dos Santos Puga Barbosa No Título do Livro/ autores 1. Manual de regras e súmulas de esportes gerontológicos - Rita Puga Barbosa Sem editora, 1998. 2. Por que não Educação Física gerontológica? Rita Puga Barbosa Sem editora, 1998 3. Educação Física gerontológica – saúde e qualidade de vida na terceira idade - Rita Puga Barbosa Rio de Janeiro: Editora SPRINT, 2000. v. 1. 185p. 4. Cap. 8 O envelhecimento e a atividade física. In: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, v. 1, Editora e ano 89 Edison Duarte; Sonia Maria Toyoshima Lima. (Org.). Atividade física para pessoas com necessidades especiais: experiências e intervenções pedagógicas. Rita Puga Barbosa; CARVALHO, R. 5. 6. 7. p. 81-91 Educação Física Gerontológica – Construção sistematicamente vivenciada e desenvolvida. Rita Puga Barbosa (Org.), Nazaré Mota, Ana Amália Bezerra, Andréa Bezerra. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas - EDUA, 2003. v. 1. 279p. Experiências resultantes da Educação Gerontológica: a maior idade 21 ou as 15 primaveras. Rita Puga Barbosa; Nazaré Mota; Sheylane Queiroz. . Manaus: EDUA, 2008. Dança Gerontológica: da dança Educacional à dança Espetáculo. Rita Puga Barbosa; Nazaré Mota. Manaus: EDUA, 2008. v. 1. 179p. Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia - BIUS Criado inicialmente em 1995 para registrar a história do desenvolvimento do Programa Idoso Feliz Participa Sempre - Universidade na 3a Idade Adulta (PIFPS - U3IA). Teve em 2001 a interrupção de suas edições, no entanto, ressurge em 2010 no formato digital com periodicidade semestral com pretensões científicas, desta feita divulgando as evoluções como o surgimento do Núcleo de Estudos Integrados do Desenvolvimento Adulto (NEIDA FEF - UFAM), o qual abarca em suas ações os projetos: Universidade na 1ª Idade Adulta: Escola da Qualidade de Vida; 2ª Idade Adulta, Universidade da Qualidade de Vida; PósGraduação Lato Sensu em Gerontologia: Qualidade de Vida Ativa no Desenvolvimento Adulto, assim como todos os projetos do PIFPS-U3IA. Pretendende ainda divulgar assuntos em gerontologia de nível estadual, interestadual, nacional e internacional. Considerações Finais É notável o esforço da coordenação do PIFPS-U3IA, e de todos que passaram pelo programa, para a produção e divulgação científica ao longo desses 20 anos. Foram registradas 185 produções acadêmicas desenvolvidas no PIFPS-U3aIA. Sendo 67 resumos apresentados em congressos, nos quais, 13 nacionais e 54 internacionais; 40 artigos completos publicados em revistas e congressos, onde 34 eram nacionais e 6 internacionais; 6 livros e 1 capítulo publicados; 10 orientações de iniciação científica; 3 resenhas de livros; 28 monografias de pós lato sensu; 19 monografias Cinesociogerontologia; 6 dissertações de mestrado e 1 tese de doutorado. 90 Os registros acadêmicos são de suma importância para o desenvolvimento de novas metodologias e conhecimentos na área. Além disso, o incentivo ainda no transcorrer da graduação, na participação em programas de iniciação científica e registros de relatos de experiências, de atividades desenvolvidas como bolsista, são de grande importância para que esse acadêmico dê continuidade em sua vida acadêmica pesquisando e galgando maiores patamares em sua formação. A produção científica em gerontologia produzida no PIFPS – U3IA é bem eclética, as pesquisas envolvem temas psicossociais do envelhecimento são as de maior número de produção nas quais buscam investigar características de como os idosos se relacionam consigo mesmo e os outros. Sendo a imagem corporal o maior foco de investigação. A pesquisas relacionada a saúde e atividade física não ficam atrás no número de publicações, porém o foco principal são os teste motores para avaliação das capacidades físicas dos idosos. Já as pesquisas realizadas no âmbito educacional são relatos de experiências de propostas educativas para idosos ou de aderência e engajamento de grupo e desenvolvida em vários níveis acadêmicos e de divulgação. Outro ponto que vale ressaltar, são os níveis que são desenvolvidos as pesquisas, uma vez que na UFAM além do programa de iniciação científica, a faculdade de Educação Física já promoveu duas turmas de pós-graduação em Gerontologia, em convênio com a Associação de Motricidade e Estudos Gerontológicos do Amazonas (AMEGAM), a UFAM promoveu ainda o curso Sequencial de Cinesociogerontologia, o qual contribuiu com várias produções. Além disso, vários acadêmicos de mestrados em educação, psicologia e serviço social também já desenvolveram trabalhos na área. Apesar de todas as dificuldades de desenvolver e divulgar as pesquisas realizadas no PIFPS-U3IA devido a distância demográfica, acesso a programa de pós-graduação na área nos níveis de mestrado e doutorado. O PIFPS-U3IA vem fazendo a sua parte, plantando várias sementes e colhendo vários frutos através de livros e a participação ativa dos idosos aqui frequentam as atividades promovidas no programa. 91 REFERENCIAS GOLDSTEIN, Lucila Lucchino. A produção científica brasileira na área da gerontologia: (1975-1999). Disponível em: http://143.106.58.55/revista/include/ getdoc.php?id=457&article=221&mode=pdf. Acesso em: 20 jan. 08. PUGA BARBOSA, R.M.S. (Org). Educação Física Gerontológica – Construção sistematicamente vivenciada e desenvolvida. Manaus: EDUA, 2003. GOLDSTEIN, LUCILA L. Rev. online Bibl. Prof, Joel Martins - v.1. n.1, out. 1999. NERI, Anita L. A pesquisa em gerontologia no Brasil: análise de conteúdos de amostra de pesquisa no período de 1975-1996. Texto e Contexto, Florianópolis, v.6, n.2, p.69-105, 1997. GROISMAN D [citado 24 agosto 2002]. A velhice, entre o normal e o patológico. História Ciência e Saúde. [online]. jan. 2002, 9(1):61-78. Disponível em <www. scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702002000100004&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 0104-5970. 92 5 - O poder da Educação no envelhecimento e suas limitações Rita Maria dos Santos Puga Barbosa O que passaremos a relatar tratará sobre o tema o poder da educação no envelhecimento: a experiência do PIFPS-U3IA-Feff-Ufam 1993-2012. Este tema é palpitante nessa atualidade que se fala muito de empoderamento, o qual significa: a ação coletiva desenvolvida pelos indivíduos quando participam de espaços privilegiados de decisões, de consciência social dos direitos sociais. Nesse caso a autonomia é um dos focos e é para adquiri-la que desenvolvemos todo um processo educativo. Com a consciência, o esclarecimento, o conhecimento, a pessoa ultrapassa a tomada de iniciativa individual e superação de uma realidade que considere inoportuna para o seu status de ciente; entretanto, é preciso coragem. Somente o ciente corajoso pode agir em sua defesa e passar de objeto manipulado a sujeito, dono, patrão, gerente de sua vida. Nossa vida é composta de várias fases temporais, como exemplos progressivos: quando criança, dependemos dos outros totalmente, vamos nos adaptando e raciocinando de modo que chegamos a ter os próprios conceitos, memórias, crenças, associações que direcionam condutas, ainda com dificuldade de ver claramente as coisas que demandam experiências, nos conduzimos à busca da emancipação, pois chegamos à adolescência onde amadurecemos e podemos questionar o que vemos, valores que só serviam para nós crianças, não praticados pelos adultos que nos “educavam”, por que o que é bom para mim, não é bom para estes? Por que cobram de uma maneira e fazem de outra? Qual a nossa diferença? Há um momento no qual alcançamos a liberdade tão sonhada, é singular tomar conta do próprio nariz, decidir o que irá fazer, mas isso demanda poder aquisitivo, está impregnado de responsabilidades, porque começam a aparecer pessoas para cuidarmos, é mais uma face, você mudou de papel, é a fase adulta de jovem iniciante, depois de meia-idade espere-se com amadurecimento de quem aprende com os erros e transforma-se, reconstrói-se. Há nesse caminho marido/mulher, filhos, vivências proveitosas, ou não. Nosso envelhecimento 93 transcorre todos esses anos e a educação é uma constante: ou nos fortalecemos, ou fracassamos e ficamos envoltos nessa teia. Idosos parecem ter personalidade forte, se apegam as convicções da vida, parece mais difícil ter sua atenção para assuntos educacionais, afinal já “não tem idade para irem à escola”, é o que muitos dizem, porém os programas de educação para pessoas mais velhas, como a universidade na 3.ª idade, preconizada por Pierre Vellas em 1973, em Toulouse, na França, foi um marco inicial, começou um estudo com quarenta participantes e, no mesmo ano, ultrapassou à faixa de mil (CACHIONI, 2003). Esse sucesso sem precedentes disseminou-se por todas as universidades europeias. As universidades do tempo livre, ou da terceira idade, foram concebidas por Vellas, para o desenvolvimento de atividades culturais e a sociabilidade dos aposentados (CACHIONI, 2003). Perguntamos por que as pessoas lá na França aderiram a essa ideia, se entregaram e viram resultados positivos a cada dia, como o poder educacional as foi envolvendo, criando raízes, realmente se infiltrando, e o fenômeno não foi isolado. Países europeus absorveram a ideia, outros continentes também que passaram a experimentar a fixação dessa ideia de trazer aposentados, maiores de 60 anos, para o meio estudantil universitário. Eis o poder natural da educação: seduzir, envolver, vejam esses semblantes já no Amazonas, em Manaus, de acadêmicas 3IA-Feff-Ufam: Estas já, apontadas como resultados do poder na educação no envelhecimento, onde se inscreveram, se oportunizaram, assim como experimentam várias possibilidades dentro da Educação Permanente, onde os alunos foram estimulados a uma atitude social positiva, autônoma, independente e responsável. E o que foi feito? Propiciar algumas modalidades, como teoria sobre o envelhecimento, práticas de atividades físicas, que certamente as acordaram para os seus corpos, os quais retornaram a ser plenamente habitados, uma recuperação da capacidade, o empoderamento: Eu posso, eu sou capaz. 94 Muitas pessoas maiores de 45 anos se reencontraram, num encontro que não acreditavam ser possível. Viver situações que não tiveram contato durante longas décadas. Viver personagens que eram si próprias esportistas, bailarinas, se ressociabilizar, conhecer pessoas e passar a dividir sua amizade, suas histórias de vida, suas preocupações num processo que nem julgavam ser educacional. Ocupar sua vida numa fase que não se esperava mais, com grandes compromissos. Metas a cumprir, eventos a comparecer, ser um grupo que deve ser representado, ter identidade por meio de uma farda, se engajar em movimentos, e tudo faz parte da vida, faz parte de um processo educacional. Então o que é que é educação? Processo de desenvolvimento da capacidade física; intelectual; moral do ser humano, visando melhor integração individual e social. Como podemos ver, não estamos numa escola de nível fundamental ou universitário para formar profissionais, mas para formar mais e mais pessoas. Então o cognitivo, muito presente na escola formal, não está tão objetivamente nessa escola chamada universidade na 3IA. O educar é para a vida, para a fase de envelhecimento e só irá aprender quem participar espontaneamente, disso depende o sucesso das propostas como já vimos no capítulo 2, Experiências Exitosas. Mas não é somente isso, é complexo descrever que umas propostas servem para umas pessoas, mas não funcionam em nada para outras. É pessoal, coitados dos educadores, jamais será unanimidade, como o dito popular: não se pode agradar gregos e troianos. Esse é o ponto fraco da educação, por mais que seja ultrapoderosa, limita-se à 95 aceitação de coração, de corpo, de mente do indivíduo. O ser todo tem de participar para subir degraus, transcender, emancipar-se... ter luz própria, ser um astro de luz, uma estrela. Para Paulo Freire, “A educação tem caráter permanente”. Não há seres educados e não educados, estamos todos nos educando. Não é preciso necessariamente estar na escola para estar se educando, é por isso que a educação também possui características de transformação contínua, assimilações, não tem fórmula, sua composição baseia-se em processos, é dinâmica. Orienta para descoberta e incorporação. Educação envolve: ensinar, aprender, ajuste, adaptação, civilidade, delicadeza, polidez, aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas. É possível julgar os benefícios de saber versus a ignorância. O saber ilumina, já a ignorância se reveste de trevas, nos coloca para baixo, para inferioridade, muito atrás dos que sabem, só diferencia-se se o que souber for covarde, omisso, conivente, estas podem ser grandes limitações dos educados, que muito provavelmente não têm certeza ou necessidades de assumir uma posição verdadeira. Nisso os ignorantes decidido levam vantagem, a coragem. Coragem exige uma enorme energia, que vem muito de dentro da pessoa. Muitas pessoas passam boa parte de suas vidas se abaixando, agachando, encolhendose para outras se sobreporem, são pais ou mães, trabalhadores, mas podem ainda assim um dia sentirem que podem fazer novas adaptações, ajustes e aperfeiçoarem-se. Realmente envelhecemos a cada dia, então por que não aprender a cada dia? Não digo intuitivamente, digo objetivamente, planejadamente, consciente. Mas não sabem como, o tempo é cruel, passa continuamente, não para assim como o envelhecimento desde sua geração até a morte. Como dito antes, a Universidade na 3.ª Idade cresceu em todo o mundo demonstrando um inenarrável poder sobre pessoas em fase de envelhecimento, isso pode ter se dado pelo fato de sujeitos profissionais de educação e saúde, como é o nosso caso, ter se sensibilizado pela causa do envelhecimento, pesquisando e empregando situações educativas planejadas. Como essas foram gratas surpresas para pessoas abandonadas à própria sorte do envelhecimento, sem perspectivas, haja vista que outras gerações viveram do mesmo modo, não porque quisessem, mas por ignorância, por falta de oportunidades as quais pudessem experimentar. O envelhecimento etário, expectativa de vida aumentada, é um fenômeno desses 50 anos, entre 1975 a 2025, denominada de era do envelhecimento. Cientistas e profissionais voltam- 96 se para essa população e passam a fazer seus experimentos, não tem dado outra: os envelhecentes remoçam, ficam mais saudáveis, mais vivos, com imensa vitalidade, engajamse a grupos, estudos, fazem excursões e nelas descobrem que podem não ficar doentes, ser felizes com as limitações da idade as quais nem percebem Vocês estão entendendo como caminha o poder da educação no envelhecimento? No nosso caso especifico está no Programa de Educação para Envelhecimento que reconhece que a Educação é a Saída. Seus participantes são rotulados como Acadêmicos da 3ª Idade Adulta distribuídos em duas faixas etárias: Meia Idade de 45 a 59 anos; Idoso o Maior de 60 anos. Nossos estudos nos levaram a acreditar que se trabalharmos desde 45 anos ou até menos estaremos favorecendo esta longevidade com saúde. Como disse Michael Sagiv: “trabalhamos para que morram com saúde”. Como morrer com saúde e velho? Parece paradoxo, sim, mas, é um dos grandes poderes da educação no envelhecimento, a manutenção da saúde ou a convivência pacifica com doenças crônicas degenerativas. Numa perspectiva entre saúde e educação e vice versa objetivamos - Educar para o envelhecimento; Oportunizar ao idoso o contato com a universidade na condição de universitário; Desenvolver a prática motora em gerontes, facilitando sua nova identidade. Como ser analfabeto e ser acadêmico da 3IA? Sim, oque vale é sua adesão, por isto constatamos há anos a forçado slogan Idoso feliz participa sempre, mas não somente deste tão praticado, mas também: Porque a Educação Cabe em Qualquer Lugar e Idade – 1994 Só se Educa quem Participa – 1995 Resistiremos Participando – 1996 Sucesso Sempre – 1997 Equilíbrio Sempre – 1998 1999 Ano Internacional do Idoso, Aposte Nisso! 2000 em diante – 3º Milênio Educação é a Saída 97 A experiência do PIFPS-U3IA, em termos letivos, inicia com a recepção dos calouros na aula inaugural, onde eles são chamados a entrar na brincadeira de desfilarem e concorrerem aos graus de rei e rainha do PIFPS-U3IA naquele ano. É um batizado para ver as pessoas aflorarem daquela idade para qualquer outra, que se sintam bem, acolhidos, iniciados nessa jornada. Todos são diferenciados com uma coroa que os identifica: 98 Certamente deve ser uma surpresa. Há quem não resista e talvez nem volte, mas os que continuam, provam que estão interessados em mudanças, acreditam e se entregam, com isso atingem de boa vontade as transformações advindas da educação no envelhecimento e nos auxiliam em atingir os objetivos já citados, realizando as disciplinas de extensão que em outros capítulos, como 2, Experiências Exitosas, já se tem uma ideia dos conteúdos abordados. O mágico é que a pessoa é solicitada em seu todo tanto cognitivo e corporal, claro que dissociadamente. São várias opções de disciplinas que pode fazer, de uma a quatro, o que já lhe confere um poder na educação do condicionamento físico, se for feito pelo menos duas disciplinas que tem frequência de duas vezes por semana de uma hora. Se fizer as quatro disciplinas, terá um grande repertório motor aguçado de modo adequado para sua idade e terá cumprido muito mesmo a meta de cada semana, a limitação está na sua ocasional ausência, mas se o hábito for adquirido, é sucesso educacional garantido. Esses acadêmicos criaram com auxílio dos professores, ainda em 1993, o Centro Acadêmico da 3.ª Idade Adulta (Catia) e está presente até 2013. Mais uma vitória da educação para o envelhecimento, eles terem sua representação, a qual também auxilia a coordenação em várias atividades, sendo ator e protagonista em muito episódio, mas que igualmente requerem coragem de ser, de se expor diante de todos, sendo ou não aceitos. Nesse sentido, tem uma diretoria e eleições bianuais, responsabiliza-se pela parte administrativa do Gerontocarnaval, Ffatiam, Festa de encerramento anual. Organiza os festejos dos Dias das Mães e Pais realizando autonomamente excursões. . 99 Com o Catia os acadêmicos da 3IA estão representados com classe estudantil. Um momento marcante para a educação no envelhecimento foi quando houve um feedback e surgiu o interesse de pessoas não alfabetizadas em se alfabetizar com a ressalva de que gostariam de sê-lo por alguém de sua idade, haja vista a vergonha do contato nessa situação com os mais jovens e tivemos uma voluntária, para tal tarefa, que apenas disse não ter essa experiência, mas que poderia ser orientada. Na tentativa de atender esse anseio, houve cooperação mutuamente à voluntária e os professores, que ser propuseram a auxiliá-la e o poder da educação no envelhecimento se manifestaram em sua magnitude, pois houve pelo menos três seguimentos envolvidos: os professores, que preparavam material para a pessoa voluntária, a orientavam como proceder, mas não estavam presentes na sua atuação junto aos alunos; a voluntária, que se preparava e procurava atender às necessidades dos alfabetizandos, com sua perspectiva de idosa, junto a pessoas que lhe solicitaram pelo ponto de vista da idade, pessoas que se entregaram aos estudos; o alfabetizando, como aquele que teve a iniciativa de se comunicar em função de sanar uma dificuldade que lhes envergonhava, mas não tinha tido oportunidade de encarar. O resultado foi favorável ao aprendizado de pessoas em fase de envelhecimento, mesmo com orientadores não ligados diretamente à pedagogia de alfabetização, mas somando esforços de cada parte, a magia se consolidou. Aproveitamos para ilustrar a voluntária Idalece Lobato e algumas acadêmicas da 3IA. 100 Na sequência, houve uma ótima contribuição de uma acadêmica de Pedagogia que se dedicou à alfabetização e teve a vitória da solicitação da continuidade dos estudos, acrescendo conteúdos de gramática, história, matemática, entre outros. Mas não foi somente isso, houve dois exemplos de pessoas que foram continuar os estudos no ensino regular do EJA, ambas do sexo feminino, vizinhas de idade maior que 60 anos e na meia-idade com 49 anos. Esse é o poder da educação: quando as pessoas escolhem seu caminho, enfrentam dificuldade; no caso, intelectuais que estariam por vir, com a assimilação de conhecimentos mais complexos. Mas esses não foram fatos isolados. Quando surgiu a oportunidade de inserir a inclusão digital, por meio de uma disciplina possibilitada pelo convênio CID-Bradesco-Ufam, vimos o poder da educação no envelhecimento pelo enfrentamento e empoderamento dos acadêmicos da U3IA que se engajaram nesse processo de ensino-aprendizagem, o qual envolve a tecnologia, por vontade própria. Tivemos como disciplina semestral e, depois, especial, no horário de 13 às 14h, com mudança de professores voluntários e estagiários voluntários, acadêmicos de Informática da Ufam. O Bradesco, por intermédio da professora e filha de acadêmicos da 3IA, Eunice Nonato, favoreceu a instalação do CID. Ainda pelo poder da educação, enviamos oficio ao Curso de Informática da Ufam e obtivemos o interesse de dois acadêmicos que estiveram voluntários e se conduziram com responsabilidade, obtendo muitos elogios à sua posição didática. Vejam que há muito ditos que mais velhos têm dificuldades de aprender; nesse caso, uma dimensão virtual, algo fora do seu dia a dia. O que sabemos é que, os que assistiram às aulas, exercitaram com motivação em outros momentos dentro da sala preparada, lograram êxito e dominaram o conhecimento. 101 ... Um projeto que nos orgulhamos de ter implementado com a Seduc por três anos foi sobre Relações Intergeracionais. Foi um ótimo momento de testar o poder da educação no envelhecimento. Este fazia parte do Plano Estadual e Prevenção à Violência, Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil como subprojeto intitulado “Ação intergeracional entre Acadêmicos da 3.a Idade Adulta da Ufam com Escolares da Rede Estadual”, foi justificado pelo crescimento demográfico dos cidadãos envelhecendo também no Brasil, tem forçado a criação e execução de leis, decretos e estatuto para normalizar/padronizar comportamentos sociais. Temos como exemplos a Lei n.º 8.842/94, que dispõe sobre a política do idoso, considera idosos os maiores de 60 anos e tem por finalidade a) assegurar, por meio de uma política, os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Sendo competência dos órgãos e entidades públicas na área da educação; b) inserir nos currículos mínimos, nos diversos níveis de ensino formal, conteúdos voltados para o processo de envelhecimento, de forma a eliminar preconceitos e a produzir conhecimento sobre o assunto. Não muito diferente e descrito como Decreto n.º 1.948/96, regulamentando a Lei n.º 8.842/94, temos o artigo 10 que aponta responsabilidades do Ministério da Educação e do Desporto, em articulação com órgãos federais, estaduais e municipais, deve incentivar a inclusão nos programas educacionais de conteúdos sobre o processo de envelhecimento. Assim como incentivar o desenvolvimento de programas educativos voltados para a comunidade, o idoso e a família mediante os meios de comunicação de massa. E finalmente a Lei n.º 10.741/03, que dispões sobre o Estatuto do Idoso, também reforça a participação dos idosos no âmbito escolar. Acreditamos que esses antecedentes fortalecem a presente proposição, uma vez que fica esclarecido sobre a situação educacional. Vemos uma preocupação legal em garantir a participação dos idosos na sociedade. Dessa forma, esse projeto favoreceu um contato educacional entre os educandos escolares e 102 os educandos de educação permanente. Conforme depoimento que ouvimos: “Professora, fomos reconhecidas na rua pelos alunos que nos cumprimentam com alegria”. Academica 3IA: Felicidade Augusta Domingas Brasil Neste projeto a cada final de Distrito havia a culminância que aproximava mais ainda escolares e acadêmicas 3IA. Outro momento que demonstra exuberante poder educacional são as excursões, onde, num longo de tempo de convivência social, permite às pessoas repensarem seus hábitos, como foi o exemplo da acadêmica Joia, que fumava e durante a excursão de barco a Maués se percebeu como a única fumante. Deu-se conta de que deveria mudar de atitude, quando assim decidiu: jamais voltou a fumar e em 2013 completou 80 anos, e a última viagem a Maués foi em 1999, logo resolveu isso era maior de 60 anos. 103 Dom Adalberto Marzi fundou o grupo de oração e vinha todas as quartasfeiras com suas ovelhas, rezar, orientar, pregar. Quando viu a importância desse momento, propôs a construção de um auditório, arrecadou a verba com católicos italianos, mas faleceu sem ter tido êxito. Nossa dádiva pereceu, mas o grupo, não. A fé também é uma poderosa forma educativa. 104 Entre 1994 e 2005 houve um movimento entre grupos e voluntariado que denominamos coirmãos, já citado no capítulo 3 e dentre todos os resultados de sucesso o que mais me marcou foi a I Jornada PIFPS-U3IA e coirmãos. Foi tão emocionante ver que os passos da preparação propostos foram seguidos de cada grupo, culminando em eventos socioculturais, inclusive registramos como pesquisa e o que obtivemos demonstrou que passamos a expor o que está contido no artigo “Dinamismo social no envelhecimento – onde estamos e para onde vamos”, publicado o Bius, em 2011/1: Os cinco grupos receberam a missão de se posicionar internamente sobre os assuntos Conflitos familiares no envelhecimento na visão do idoso; causas e feitos das posições religiosas no envelhecimento, e causas e efeitos da educação que tivemos. A seguir, deveriam eleger uma pessoa para representar cada tema, quatro ao todo de cada grupo, pois foi incluído o tema-síntese: onde estamos e para onde vamos. Marcada a data, esse estudo reuniu os seis grupos de gerontes na meia-idade e idosos, 20 representantes entre professores e idosos, total de 120 pessoas, em evento público com observadores registrando os resultados baseados na perspectiva de Bock, Furtado & Teixeira (1995). O evento foi composto de uma programação que incluiu apresentação de quatro mesas, cada uma com seis representantes, um de cada grupo, com a responsabilidade de conduzir os seguintes temas: Conflitos familiares no envelhecimento na visão do idoso; causas e feitos das posições religiosas no envelhecimento, e causas e efeitos da educação 105 que tivemos. A última mesa constou de uma síntese do que retratava os grupos, com a perspectiva onde estamos e para onde vamos. O método utilizado envolveu observação pessoalmente, por meio do registro em videoteipe (visual/auditiva) e anotação escrita. Para analisar o contexto foi seguida a proposta de Bock, Furtado & Teixeira (1995), no capítulo 9, o qual enfoca a Psicologia Social, a partir do encontro social contido nos itens: percepção social, comunicação, atitudes, mudanças de atitudes, processo de socialização, grupos sociais, papéis sociais, os quais foram norteadores das anotações e das observações analíticas apresentadas nos resultados, discussões e conclusões. Os resultados demonstram que a percepção dos participantes está aumentada, ampla, assim como o grau de consciência das questões que deveriam enfrentar, embora desorganizada, justificada pelo conflito de gerações. O que sugeriria um trabalho, uma intervenção quem sabe campanha educacional de nível intergeracional. A comunicação é boa, mas resumida por causa da educação formal opressiva. Os apresentadores das mesas conseguiram se colocar bem, desenvolveram conteúdos buscados dentro de seus grupos, entretanto tomavam cuidado em não abrir totalmente seu discurso. Em alguns momentos justificavam ação de filhos, por exemplo. Ainda dentro das explanações, podemos detectar atitudes são boas e começam a escolher o melhor para eles. Ou seja, já há sinais de que estão se preparando e amadurecendo para reagir dentro do raciocínio de que devam optar pelo melhor para si mesmos idosos, desconsiderando o social que ainda hoje vem em primeiro lugar em suas concepções. Sabem trabalhar em grupo, se unem para melhorar o comportamento. Esse item merece destaque no dinamismo social, pois favorece a entrada em novos níveis de evolução. Há recíproca mudança de atitude de forma lúdica, mostra crescimento proporcionado pelo grupo. O processo de socialização com maturidade ajuda o de sensibilização. Há tolerância com a crença de cada um. Isso é importante no convívio social, pois envolve o enfoque religioso, que é muito melindroso dentro das relações, pois é divergente. Os grupos apontam lideranças já definidas por áreas de identificação. Os papéis sociais têm perspectivas comuns de comportamento. Dados observados: Fortificam-se no grupo, que antes eram frágeis. Relativos Conflitos familiares no envelhecimento na visão do idoso. O PIFPS-U3IA colocou: diferença de comportamento em casa e no convívio social do grupo; conflito de ideias entre filhos e pais; uso da aposentadoria pela família. O grupo Juventude Avançada 106 acredita que a família acha que o idoso não tem de fazer mais nada, não deve participar do convívio social, só deve ficar descansando; deve ficar esperando a morte, não deve participar de grupos. O grupo Participar é Viver declarou que o seu idoso estava no fim, mas que ao entrar para o grupo, sua vida melhorou e, portanto, incentivam essa participação. A Associação dos Idosos do Coroado disse que a idosa, que mora só, o faz porque não quer controle da família, quer sua liberdade, mas os filhos não a visitam, por isso se sente só; outros que moram com a família não se sentem bem vivendo com os filhos, pois os filhos não lhes dão amor suficiente, mesmo ajudando a criar os netos. O grupo Anos Dourados declarou que os idosos não devem tomar para si a criação dos netos; o idoso tem de se divertir, que todos são iguais, independente da idade. Sobre as Causas e feitos das posições religiosas no envelhecimento, o PIFPS-U3IA falou da alegria de participar na igreja, que o idoso busca mais a Deus; o poder de Deus ajuda nessa fase; a longevidade é bênção de Deus; mostrou a maternidade da Sarah idosa, e Moisés idoso, conduzindo seu povo para a liberdade. O grupo Participar é Viver diz que é oriundo da igreja e ficou mais firme nela com essa iniciativa que lhe faz bem; considera importante frequentar constantemente a igreja para agradecer o pão, o teto, faz se sentir mais jovem. O grupo Juventude Avançada, também oriundo da igreja, disse que os filhos reclamam da dedicação à igreja, pois não sobra tempo para os netos. A Associação de Idosos do Coroado disse que os idosos se sentem muito bem na igreja, só Deus dá felicidade, dá vida, a religião é uma oportunidade para viver bem em comunidade. O grupo Anos Dourados disse que devemos agradecer a Deus todos os momentos e lembrar sempre do mandamento do amor: amai-vos uns aos outros. Sobre as causas e efeitos da educação que tivemos. Para o PIFPS-U3IA, existe a crença de que a educação dura a vida toda, é para formar o cidadão, até porque o humano ser, produto do meio, no envelhecimento, podemos mudar, o idoso pode procurar mudar seu comportamento para melhorar o seu humor, brincar, conversar, namorar, se alegrar. Para o Grupo Juventude Avançada, seus participantes tiveram educação rígida, mas acredita que tem de aproveitar a vida como ela se apresenta, essa é a facilidade de participar de um grupo, melhora a educação social. O Grupo Participar é Viver se posicionou dizendo que os pais de antigamente não deixavam sair sozinhos, só acompanhados, quem teimava apanhava; hoje é que, como idoso, conseguiu a liberdade e se sente jovem, é uma nova versão de educação. A Associação dos Idosos do Coroado falou que muitas mães educaram seus filhos só e somente agora têm sua vida dentro do grupo, vivem felizes onde estão, foi uma oportunidade recebida. O Grupo Anos Dourados destacou que a base é a educação doméstica, alguns foram criados 107 em colégio interno dentro de uma grande rigidez e assim passou a vida dentro dos padrões sociais da época que exigia muito para ser cidadão, somente na 3.ª idade que nos autocontrolamos. A importância da religião e da educação como elementos catalisadores, ou melhor, como elementos de fundamental importância à autoestima, à sociabilização e ao crescimento pessoal das pessoas que integram esses grupos de terceira idade. O item Onde estamos e para onde vamos demonstrou que os representantes dos grupos, pelas suas experiências pessoais, relataram ser a religião comum nessa fase da vida. Como alertou uma das palestrantes: “Todas as pessoas idosas procuram uma religião, porque, como já não se tem muitas preocupações (subentende-se: filhos, trabalhos), o tempo fica maior...”. A religião seria o acalento em todos os momentos da vida, diante do materialismo e do egoísmo originados no capitalismo. “O homem é fruto do meio, e também da educação”. Dentro dos grupos a disciplina e o respeito aos demais participantes são muito visíveis. Por meio dos professores e demais orientadores, os gerontes redescobrem os seus direitos e a individualidade de seus companheiros de atividades. Mais que isso, pelas histórias de vida mostradas durante a mesa, observa-se que eles aprendem que a educação dura por toda a vida e que o idoso tem de procurar melhorar o seu comportamento, para melhorar assim o seu humor. “Na terceira idade nós aprendemos a nos educar. Você está se educando para o envelhecimento,... o exemplo ainda é a melhor forma de educação”. Com relação à participação, as palestrantes enfocaram que o sexo feminino tem frequência maior (de 80 a 90%) que o sexo oposto (10%). “A participação escassa dos homens nesses grupos de atividades física para a terceira idade deriva de sua educação rígida dirigida para o trabalho intelectual e braçal”. Fazer parte desses programas, sob uma perspectiva do pensamento masculino, talvez esteja associado à sua honra, pois no momento em que ele se admite como integrante dessa faixa etária e começa a fazer parte desses grupos, é como se ele estivesse admitindo não possuir mais suas capacidades mentais e físicas em alta (tanto para atividades físicas quanto para a atividade sexual), como outrora possuía. Depoimento de uma senhora: “Tudo é jovem, não tem velho – 1.a idade”. O ser velho é um conceito arraigado de pensamentos negativos, ou seja, para as sociedades de um modo geral essa categoria expressa uma parte da vida em que o ser humano se encontra em decrescimento, onde possui suas condições mentais e físicas debilitadas acarretando o enfraquecimento da sociabilização entre este e o restante da sociedade. 108 Foram conclusões desse evento: O para onde vamos como conclusão nos leva a percepção de que, em suma, os pesquisados querem que o idoso seja respeitado, em qualquer acepção; estão indo cada vez mais para uma situação de fortificarem-se no grupo, sozinhos se percebem frágeis, buscam usar ao máximo a oportunidade de participar. No item Conflitos familiares no envelhecimento na visão do idoso ficou claro que é preciso um dinamismo social, com fontes educacionais mais fortes, que sensibilizem as pessoas para as diferenças intergeracionais. Que no fundo é assim que nossa família é composta. Há conflitos de gerações nas suas convivências, que necessitam ser mais harmoniosas para ambos desenvolverem-se positivamente. Os mais jovens deveriam acreditar mais no potencial dos idosos, lhes dar mais votos de confiança e amor, o envelhecimento é uma fase do ciclo vital, que todos chegaremos se não houver algum acidente no percurso. Mas para o idoso o grupo é o lugar onde ele pode ser mais ele, isso certamente é um dinamismo social no envelhecimento. Causas e feitos das posições religiosas no envelhecimento. Foi tranquila a abordagem religiosa, cheia de paz e reconhecimento de Deus. Há uma convivência boa na igreja, houve respeito entre as religiões e até a citação de contribuições de idosos em passagens bíblicas. Outra coisa foi o destaque para a boa convivência em comunidade 109 conseguida na igreja, então o grupo e a igreja são dois locais que favorecem as pontes sociais. Foi até colocado o mandamento do amor de Jesus Cristo. As causas e efeitos da educação que tivemos apontaram para a rigidez, para o formalismo exigido da época, mas os grupos têm o poder de favorecer uma reeducação para pessoas que prezam por sua liberdade conseguida já nessa fase de envelhecimento, muito mais valorizada e madura. As percepções parecem bem aguçadas, dentro de um ser idoso atual dinâmico, baseado nas influências sociais, e indo para realidades mais satisfatórias. Esse é um quadro do dinamismo social no envelhecimento em grupos de Educação Física Gerontológica pintado em Manaus. Outros eventos de sucesso educacional foram a Convenção de Idosos do Amazonas. 110 A apresentação no Festival Folclórico dos Acadêmicos da 3.a Idade Adulta do Amazonas, pela acadêmica Eneida Miranda Braga, sempre nos pareceu um grande poder de comunicação. A adesão de acadêmicos da 3IA do sexo masculino, como pajés, foi outro fenômeno que merece ser assinalado. A escolha de dança da cunhã-poranga idosa é mais uma ação pedagógica ousada entre professore e aluna que assume a personagem. Mas não é só isto pessoas incorporam personagens como visto a seguir: O grupo de Dança, com objetivo de perfeição na dança gerontocoreográfica, tem, conforme demonstrado no capitulo 2 experiências exitosas, resultados poderosíssimos em termos educacionais. 111 Os Esportes Gerontológicos são aulas sócio culturais de profundidade com relatos riquíssimos já registradas no capítulo 2. 112 Quem disse que idosas poderiam ser apresentadoras de programa de televisão, e não somente isso, pudessem permanecer três anos, pudessem elaborar seus scripts, aconteceu isso nesses dois anos. Foi o programa “Estilo de vida”, na TV Ufam, com Eneida Miranda Braga, Maria da Conceição Régis, Maria da Conceição Cavalcante e Maria Petronilia Rabelo Bindá, os depoimentos acerca dessa experiência podem ser lidos no capítulo 9. Afirmamos o poder da educação no envelhecimento, mas também temos que conviver com suas limitações participação, ou não. Adesão, ou não. 113 Referências CACHIONI, Meire Quem educa os idosos? Um estudo sobre professores de universidades da terceira idade, Campinas: Alínea, 2003. PUGA BARBOSA, R.M.S.; MOTA, N.M.;GOMES, D.C. Dinamismo social no envelhecimento – onde estamos e para onde vamos? BIUS, v.2, n.1, p.3-11, 2011. 114 6 - Experiências Multi, Inter e Transdisciplinares Monica Barroso Martins Rita Maria dos Santos Puga Barbosa A formação universitária privilegia a composição multidisciplinar dos profissionais das diversas áreas, por entender que há contribuição delas para tal formação, o que muitas vezes confunde o acadêmico, pois para ele não fica claro onde está a associação daquele conteúdo de uma área não específica à sua titulação. Mas onde está e esteve e Educação Física formando seus profissionais? Podemos citar a psicologia em mais de um período, estatística, química, física, como difíceis de serem compreendidas como complementares a esse métier. Neste capítulo serão encontrados depoimentos de diferentes profissionais que contribuíram de modo significativo com esses 20 anos de PIFPS-U3IA, tais como o próprio profissional da Educação Física, Medicina, Enfermagem, Comunicação Social, Pedagogia, Psicologia, Direito, Serviço Social, Estatística e Fisioterapia. Não podemos dizer especificamente que montamos uma equipe interdisciplinar, pois não houve condições objetivas oferecidas pela Ufam para isso. O que realmente ocorreu foi que alguns vieram com estagiários, outros como profissionais que pedimos auxílio, e outros surpreendentemente como voluntários. Mas acreditamos que tenhamos sido interdisciplinar, à medida que nós precisamos e misturamos para resolver alguns problemas que se anunciavam. Com certeza, tivemos ótimos resultados nas interações, trocas de informações, de visões extremamente diferentes inerentes de nossa abordagem profissional. Logo, podemos inferir que ocorreu a interdisciplinaridade com a integração multivariada destes, sobre os praticantes de Educação Física Gerontológica (EFG) e construção do conhecimento desses adultos envelhecentes na meia-idade e idosos. Arriscamos dizer que conseguimos atingir a transdisciplinaridade, a qual significa complementação da aproximação disciplinar; fazendo emergir novos dados que as articulam entre si e que nos dão uma nova visão da natureza e da realidade. Ou seja, quando fazemos essas reflexões, verificamos que conhecemos mais da realidade dos envelhecentes acadêmicos da 3IA, estudo com a contribuição de várias vertentes de profissionais baseados em fundamento da gerontologia, além de nossas formações originais. 115 Experiências de profissionais de Educação Física Prof.ª Dr.ª Rita Maria dos Santos Puga Barbosa – docente Feff-Ufam Sou licenciada em Educação Física e vejo em toda minha trajetória a relevância do multi, inter e transdisciplinar, presentes de modo determinante, ou seja, as associações teórico-práticas, até porque a área em que estou inserida não se explica sozinha, assim como para fazer tudo que temos feito, jamais poderíamos, sem contar com vários profissionais, ou mais ou menos objetivamente, associada ou dissociadamente. Penso que tenha sido bastante produtiva as interações da Educação Física Gerontológica com outras especialidades, que temos tido a oportunidade de conviver profissionalmente, até porque somos perfis de diferentes abordagens e completamos o que falta numa área com outra. Assim como está na fundamentação gerontológica a multi, inter e transdisciplinaridade, é totalmente benéfica a um trabalho como o nosso. Interagimos com a Pedagogia, que rendeu alfabetização e mais adiante estimulou a necessidade da continuidade, solicitada pelas próprias estudantes, assim como seu contato com técnicas de Autopercepção favoreceu uma pedagogização dos movimentos, uma vivência teórica e corporal da pedagoga. Víamos que ela desdobrava-se em estudar técnicas de massagem, ioga, tai chi chuan, para destacar algumas. Que ela era muito querida pelos acadêmicos da 3IA. Era uma profissional responsável, comunicativa e participava em conjunto com os colegas. Tivemos também colaborações indiretas de uma pedagoga voluntária. Interagimos com a Medicina no estágio do Projeto PIFPS-U3IA: Educação Médica em 1997, resultando o depoimento de que os acadêmicos da 3.ª idade adulta não eram doentes, precisavam apoio de comunicação, conversar, ser ouvido. As doenças portadas estavam sob controle. Conforme o tempo, passou só conseguimos retomar esse projeto nove anos depois, em 2006, haja vista a aprovação dele sem bolsa, o que naturalmente o inviabilizava. Tivemos, em 2006, uma estagiária de enfermagem, igualmente dedicada, interessada, a qual procurava passar informações em palestras, e medicação de PA, orientações individuais que era solicitada. Isso sempre nos dava segurança no sentido de primeiros socorros, caso necessitasse. Em 2007 tivemos um casal de acadêmicos de medicina, os quais trocavam informações com Educação Física e Psicologia, foi uma época bem interessante, pois atendiam, palestravam conforme indicação dos professores de 116 Educação Física e indicavam para psicóloga pessoas que entendiam precisar desse apoio. Hoje temos a participação da técnica de Enfermagem da Feff-Ufam, a qual mede PA, faz exame de pela para ouso seguro da piscina, faz levantamento e estudo sobre o exame médico, e está pronta para prestar socorro imediato. Contar com essa abordagem nos auxilia a vê-los em sua completude e está em observância do aspecto fisiológico. Outra participação de muita relevância foi da Comunicação Social, com um estágio dedicado à produção de material de divulgação e assessoramento em eventos. A nosso ver, essa área pode ser muito útil da EFG, à medida que favorece o registro, com qualidade e usando as ferramentas adequadas. Nesse último ano tivemos a grata satisfação de receber estagiários voluntários de Ciência da Computação, que responderam espontaneamente para nos auxiliar em inclusão digital. Foi maravilhosa a participação deles, que mereceram elogios dos acadêmicos da 3IA e mais ainda: nos possibilitaram caminhos para conseguir computadores mais novos. Foi uma ótima colaboração gerontológica, eles que procuraram métodos de aprendizagem facilitadores e conquistaram o apreço dos participantes que ressaltaram várias vezes a sua boa atuação. A Psicologia entrou primeiramente com duas estagiárias, as quais tiveram muita receptividade das acadêmicas da 3IA, que lhes procuraram para atendimentos individuais. As próximas estagiárias não se ativeram da mesma forma, o que fez o trabalho não surtir efeito. Então, em 2007, uma psicóloga veio voluntariamente ingressar no PIFPS-U3IA, e desenvolveu um projeto composto de psicoterapia grupal e atendimento individual. Esse processo surtiu ótimos efeitos e desdobramentos, inclusive com sua interação com os estagiários de todas as áreas, tanto no treinamento quanto em situações rotineiras. Houve também sua participação junto ao grupo de Gerontovoleibol em situação específica de desentendimento das equipes. Ficou dessa forma marcada a importância da presença da profissional de Psicologia. Mais recentemente, em 2012, esta passou a ser fixa e tem ampliado sua contribuição, com sua atuação na disciplina Técnicas de Autopercepção, no grupo de oração e movimento voluntário dos acadêmicos da 3IA (Movati Adulta). Concluindo, então, a múltipla participação da Psicologia nesse programa de educação para o envelhecimento. O Direito nos chegou por iniciativa no projeto oriundo da Faculdade de Direito da Ufam, semestral de ação de extensão (Pace) e colaborou com atendimento de casos individuais e encaminhamentos jurídicos. Davam também palestras, construíam cartilhas que encerravam o semestre com a distribuição delas em evento de coroamento. Essa contribuição foi valiosa, pois sensibilizou mais os acadêmicos para a causa legal do idoso, no Brasil e 117 Amazonas, favoreceu seu conhecimento da lei e elaboração de documento de divulgação. Foi mais uma contribuição profissional ao desenvolvimento do PIFPS-U3IA. A Nutrição foi mais uma área que colaborou com a inserção de pesquisas de mestrado e doutorado, cujo objeto de estudo foi a obesidade, demonstrando que dentro de uma metodologia com atividade física e orientação nutricional, que será ultraimportante a mudança de atitude das envolvidas para melhores resultados científicos. Entretanto, torna-se muito difícil para elas após anos de vivenciar hábitos de vida. Foi mais uma oportunidade educacional para as acadêmicas da 3IA obesas e na menopausa ou pós. Referindo-se ao Serviço Social, tivemos sempre a necessidade de tê-lo, mas nossa primeira incursão foi com um projeto de iniciação científica, o qual buscou diagnosticar e apontar para os caminhos que poderiam ser seguidos dentro do PIFPS-U3IA. Na sequência, tivemos um estágio do Bacharelado em Serviço Social da Ufam e outro da Especialização em Gerontologia de uma assistente social. Essa última experiência nos fortaleceu e chegamos a consegui-la para seguir a aplicação junto aos acadêmicos da 3IA, isso veio atender a um velho anseio. Agora podemos nos despreocupar, pois estamos ampliando para atender mais essa faceta do conhecimento humano. Com isso lucram os acadêmicos da 3IA, e o PIFPSU3IA vai ficando mais completo em sua abordagem da educação para o envelhecimento. A Estatística é mais uma área que tem nos suprido na qualidade de pesquisadores, por mais que sua ação não seja direta, tem sido segura, para que nós não nos afastemos, ou provoquemos deslizes nas nossas interpretações dos dados obtidos e possamos interpretá-los coerentemente. Essa tem sido mais uma demonstração da importância dos estudos gerontológicos atrelados a muitas áreas. Sobre a Fisioterapia, é uma nova experiência que estamos iniciando, o que tivemos até então foram duas visitas que foram relativas a um projeto da Sejel. Ficou para os acadêmicos da 3IA uma expectativa. Neste ano de 2013, a disciplina Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica (RCPM), endereçada aos que necessitarem desse componente em suas vidas, já diagnosticadas, com avaliação precedente. Acreditamos em mais esse sucesso de ações conjuntas de tantas profissões, nesses 20 anos de PIFPS-U3IA. Declaro-me satisfeita em ter podido contar com tantos profissionais nesses 20 anos e sabemos que mais podem se inseridos nesse contexto. 118 Prof.a doutoranda Chang Yen Yin – docente Feff-Ufam A complexidade dos segmentos que o projeto oferece como um todo para a mudança de comportamento social favorece o acadêmico, o professor, o profissional liberal e, principalmente, o idoso, que passa pelo processo de aprendizagem; verificamos ao longo desses anos que a dimensão do projeto é muito maior do que aparenta e será sempre uma referência: a terceira idade será o centro, o intenso e o todo. Período Pré-Universidade A primeira experiência com atividade física para a terceira idade ocorreu nos anos noventa, onde participei do Projeto Idoso Feliz Participa Sempre no polo LBV (Legião da Boa Vontade), situado na av. Joaquim Nabuco, onde ministrava aulas de ginástica e associava alguns elementos de dança. As aulas eram realizadas no pátio do prédio aberto para um grupo de alunas, todas do sexo feminino da terceira idade. Era uma turma alegre, sorridente e participava ativamente das atividades que desenvolvia no espaço improvisado a céu aberto. No projeto havia um segundo polo, realizado pelos acadêmicos na época no Asilo Dr. Thomas, e observávamos a diferença no comportamento e no desenvolvimento das atividades; era necessário buscar os idosos nos aposentos, incentivar a os alunos, e era uma turma mista que tinha muita dificuldade de movimentação e na participação das atividades propostas. Embora tenha sido um período curto, foram boas as vivências. Pelo fato de trabalhar com dança como professora da disciplina de Rítmica e desenvolvendo um trabalho com o Gedef (Grupo Experimental de Dança da Faculdade de Educação Física), o convite para ministrar aulas de dança e atividade prática para terceira idade no LBV (Legião da Boa Vontade) foi o início do primeiro contato com essa clientela. Num segundo momento, quando, tentando dar seguimento ao projeto, foi formulada parceria com a Associação das Mulheres do Comércio do Amazonas, para desenvolver atividades eminentemente práticas no espaço físico da sede da associação. Recordo que era uma sala fechada, pequena, mas que podia ministrar aulas de ginástica, porém não foi por muito tempo. O local também não era muito adequado. No âmbito da Universidade Pela dificuldade em conseguir espaço, ter autonomia e liberdade para desenvolver as atividades, foi decidido que o projeto seria realizado nas dependências da Universidade, onde 119 incluiria também disciplinas teóricas. Era mais um desafio pelo fato de ter uma nova clientela: os acadêmicos da terceira idade na Universidade. O Projeto Idoso Feliz Participa Sempre na 3.ª Idade Adulta teve alguns questionamentos que aconteceram quando se iniciou, pois era algo diferente no meio universitário, onde a cultura enraizada da Educação Física era calistênica (com ênfase na ginástica) e tinha muita influência da Educação Física Militar que visava, como produto final, o rendimento, a performance no esporte. Os novos alunos da 3.ª idade, além de não necessitarem ter a formação escolar, não precisariam ter tido experiência com nenhum esporte nem habilidade física para as atividades práticas. Não somente isso: os alunos tinham de dividir as salas de aula e as quadras poliesportivas com os acadêmicos do curso, assim como a piscina e a pista de atletismo; seria um espaço cedido para uma demanda que a cada semestre aumentava proporcionalmente. Com o passar do tempo, tornou-se natural e os acadêmicos universitários conviviam com os acadêmicos da terceira idade de forma singular. Em nenhum momento a Faculdade de Educação Física deixou de apoiar o projeto. Resolviam de forma democrática os problemas estruturais e da compatibilidade de horário para que o projeto se desenvolvesse. As turmas de alunos da terceira idade aumentavam muito anualmente gerando a necessidade de buscar um apoio para a construção do próprio espaço; foi construído posteriormente então o bloco da terceira idade nas imediações da Feff. Experiência com Interdisciplinaridade Pelo fato de o projeto ser novo, havia certa dificuldade em conseguir colaboradores. Na época eu era acadêmica do curso de Medicina. Fui convidada para ministrar a disciplina Fisiologia do Envelhecimento e no conteúdo abordava também as patologias mais frequentes no idoso; correlacionava os benefícios que a atividade física proporcionava para a prevenção e manutenção da saúde, compreender o processo natural do envelhecimento. Foi uma experiência gratificante, pude ministrar a disciplina correlacionando de forma simples a interdisciplinaridade e passar o conteúdo para que a turma pudesse acompanhar. A experiência de ver o interesse dos alunos com outra visão e arguição foi valorosa. Os questionamentos e referências tinham fundamento quando as preocupações eram a sua saúde. Algumas vezes era necessário modificar a aula para que a turma (que era heterogênea na formação) tivesse a mesma compreensão; sempre havia uma discussão em grupo, cada qual com sua experiência que se posicionava; acabava como modeladora na condução da discussão, embora eles chegassem sempre a um consenso. 120 A vivência foi muito gratificante, quando no final da disciplina era tratada sempre com grande respeito e carinho pelos meus “alunos mais velhos”. Aprendi a ter mais paciência, compreensão e respeito, aprendi muito com os novos alunos. Contribuí com disciplinas práticas com áreas afins como dança, expressão corporal e arte integrada. Tive formação na área de música pelo Conservatório de Música da Ufam e na área de coreografia pela Escola de Música, Dança e Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Geralmente as aulas finalizavam com pequenas sequências de movimento objetivando a apresentação no final do semestre como atividade sociocultural, com desfiles, apresentações coreográficas dos alunos. As vivências diversificadas são gratificantes em decorrência das lembranças dos alunos da terceira idade. Não tenho na mente recordações que possam ter de situações negativas. Sempre lembro de alunos sorridentes e que sempre foram amigos. Contribuição na Formação Com o decorrer dos anos, o PIFPS-3IA alçou seu espaço e acadêmicos do curso de Educação Física até hoje se engajam, contribuindo para sua formação com a participação no projeto. A necessidade de ter mais profissionais envolvidos na Gerontologia fez surgir o curso sequencial e posteriormente curso de pós-graduação em Gerontologia. No curso sequencial, tive oportunidade de ter mais uma experiência, onde ao ministrar a disciplina Arte Expressiva, integrei as artes com dança, teatro e música; finalizei o curso com iniciação ao instrumento musical, a flauta doce. Foi interessante ver os alunos com seu instrumento soprando as primeiras notas e tocando algumas músicas durante as aulas. No curso de pós-graduação, realizado pela Feff, ministrei a disciplina Dança para a terceira idade, embora não seja para alunos da terceira idade, a vivência com o projeto proporcionou o convite para ministrar essa disciplina na pós-graduação. Tenho participado do projeto, colaborando com os estagiários que trabalham com a terceira idade. Realizei diversos treinamentos de primeiros socorros. Pelo fato de ter a formação do curso de Medicina e ser professora da disciplina de Socorros Urgentes na Feff, tive mais essa experiência. Recentemente, auxilio em projetos de pesquisa como médica colaboradora, embora não trabalhe diretamente com os alunos da terceira idade, a minha participação tem sido auxiliando na parte institucional. A experiência no PIFPS-U3IA, no que se refere à multi, inter e transdisciplinaridade vai além do tempo no decorrer desses 20 anos do projeto. Junto à minha trajetória, tem uma 121 vivência onde as ações da minha vida profissional, junto com a vivência no projeto, contribuíram muito para que me consolidasse como ser humano. O processo de envelhecer é para todos. Saber envelhecer é para poucos. Com o pensamento de que precisamos aprender a envelhecer é que norteou o Idoso Feliz Participa Sempre. Prof.a Dr.a Priscila Trapp Abbes Em 1993, iniciei minha carreira docente na Faculdade de Educação Física da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e nesse mesmo ano fui convidada pela professora Rita Puga para participar do Projeto Universidade na Terceira Idade Adulta (PIFPS), que havia iniciado suas atividades no ano anterior. Logo em seguida passamos a fazer parte da Coordenação do PIFPS-U3IA. Em 1996, iniciei meus estudos no Mestrado em Ciências dos Alimentos da Ufam. A parte experimental do mestrado teve como público as idosas do PIFPS que na época encontravam-se acima do peso ideal, isto é, com sobrepeso ou obesidade. Trabalhamos com 2 (dois) grupos de 30 mulheres, sendo um com idade de 45 a 60 anos e outro com idade superior a 60 anos. Todas as mulheres participaram de um programa de exercícios físicos durante 6 (seis) meses, 3 (três) vezes por semana, com duração de uma hora. O programa incluía exercício aeróbio (caminhada), exercícios para fortalecimento muscular, alongamentos e uma atividade lúdica, sendo esta realizada apenas uma vez por semana. As participantes foram orientadas a não alterar seus hábitos alimentares. A avaliação foi composta da parte antropométrica e do perfil de glicemia e lipídeos sanguíneos. Os resultados apontaram semelhança entre os grupos, que alcançaram uma pequena redução no peso e no IMC (Índice de Massa Corporal), bem como de Circunferência de Cintura e Relação CinturaQuadril. Mesmo com esse resultado pequeno, observamos ao final dos seis meses melhoria significativa no perfil lipídico, com redução do colesterol total, LDL e triglicerídeos e pequeno aumento do HDL. O impacto sobre a glicemia foi pequeno. Para todos estes parâmetros, os resultados do grupo com mulheres mais novas foram melhores, o que estava de acordo com o esperado, já que muitas desse grupo ainda não estavam no período de menopausa, tendo assim um perfil hormonal que facilita a obtenção de resultados. O estudo foi importante para demonstrar a importância do exercício sistematizado na melhoria do perfil lipídico de mulheres pré e pós-menopausa com sobrepeso e obesidade. Em 1998, afastei-me do PIFPS para iniciar os estudos de Doutorado em Nutrição Humana Aplicada na Universidade de São Paulo. Em 1999, retornei a Manaus e durante todo esse ano desenvolvi a parte experimental junto ao PIFPS-U3IA. Mais uma vez trabalhamos 122 com as mulheres na pós-menopausa do projeto que apresentavam sobrepeso e obesidade. As participantes da pesquisa foram distribuídas em 4 (quatro) grupos de 15 e cada grupo desenvolveu um protocolo de exercícios: 1 – exercício aeróbio (caminhada), 2 – exercício resistido (musculação); 3 – exercício aeróbio + exercício resistido; 4 – grupo controle (sem exercício). Os protocolos de exercício foram desenvolvidos durante 9 (nove) meses, com frequência de 3 (três) vezes por semana e duração de 1 (uma) hora. Todos os grupos participaram de um programa de Educação Nutricional e dieta hipocalórica, ambos desenvolvidos pela nutricionista Rita Monteiro, que desenvolvia seu Mestrado em Ciências de Alimentos junto ao PIFPS. Os melhores resultados, tanto na parte antropométrica quanto nos parâmetros lipídicos e de capacidades físicas, foram alcançados pelo grupo que realizou exercício aeróbio e exercício resistido combinados, demonstrando que um programa que envolve esses dois tipos de exercício, acompanhado de dieta hipocalórica calculada individualmente, é capaz de melhorar as condições de saúde de mulheres obesas e com sobrepeso. A partir de 2000, revezamos a coordenação do PIFPS-U3IA com a professora Rita, que logo em seguida se afastou para realizar seu Doutorado. Posteriormente, ambas realizamos nossos estudos de Pós-Doutorado, de forma alternada. Esses dois estudos foram os principais trabalhos de pesquisa na área de Nutrição realizados nesse período. Os idosos do PIFPS-U3IA ainda participaram em outras ocasiões de trabalhos de duração mais curta nessa área, colaborando, dessa forma, com o desenvolvimento de novos conhecimentos e metodologias, relacionados com a área do exercício físico e da alimentação. Prof.a MS Regiane Cristina Duarte PIFPS-U3IA em Parintins: Uma Experiência com a Terceira Idade Adulta O envelhecimento é um processo que provoca alterações, que geralmente reduzem o desempenho e a capacidade orgânica do indivíduo. Depende de vários fatores e pode ser considerado como um processo de evolução ou enriquecimento humano. A partir dessas primícias, começou a experiência do PIFPS em Parintins, descrita neste relato contextualizado em “o convite”, “o curso”, “as atividades” e “impressões finais”. 123 O convite Trabalhar holisticamente com a terceira idade é um desafio bem executado há anos pelo Programa Idoso Feliz Participa Sempre (PIFPS-U3IA)/Manaus, sob a coordenação das professoras Dr.a Rita Maria dos Santos Puga Barbosa e Msc. Nazaré Mota. Professoras que incansavelmente partilham experiências e divulgam a necessidade de um olhar diferenciado sobre essa fase da vida pelo Amazonas, além de desafiar mais e mais profissionais a abraçar tal desafio ampliando o atendimento à terceira idade. Assim, também fui desafiada e teve início (2009) a ideia de mais um “braço” do PIFPS-U3IA, agora no baixo Amazonas, mais especificamente Parintins, a terra do boi-bumbá. O curso Para trabalhar como esse público, primeiro deve se desmistificar o imaginário social, que o envelhecer está associado com o fim de uma etapa, ou seja, sinônimo de sofrimento, solidão, doença e morte. Todo esse negativismo em torno do processo de envelhecimento que foi construído historicamente na sociedade. Para tanto, o PIFPS/Parintins inicia-se com um curso preparatório, onde estiveram inscritos membros da comunidade parintinense em geral, como também os universitários das renomadas instituições amazonenses instaladas na cidade, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA). O curso preparatório foi ministrado pelas coordenadoras do PIFPS-U3IA acima citadas. Durante os dias de curso os inscritos passaram a conhecer a filosofia do PIFPS e a ter uma imagem de idoso ativo, que adquire novos conhecimentos, realiza projetos deixados de lado ao longo da vida, cuida mais de si e sente-se produtivo, pois desenvolve atividades artísticas, culturais, conhece mais sobre seu corpo, contribuindo na superação das perdas e na prevenção de doenças que possam surgir na terceira Idade. As atividades Ao final do curso foram selecionados monitores que voluntariamente atuaram no primeiro grupo PIFPS-U3IA/Parintins. Não houve seleção de indivíduos para participar do grupo, foi realizado um convite (imprensa escrita, falada) a todos que tivessem interesse e poderiam estar presentes nos encontros semanais. Um fato importante foi que, mesmo todas as atividades sendo coordenadas e desenvolvidas sob a gerência da Ufam, tivemos também o voluntariado da UEA, parceria inédita e enriquecedora para o município e para o PIFPSU3IA/Parintins. Todas as atividades eram planejadas e desenvolvidas segundo as habilidades de cada monitor(a). Conseguimos assim nos quatro (4) meses de existência do PIFPS-U3IA 124 trabalhar com ginásticas, dança, canto e exercícios fisioterapêuticos. O princípio para seleção de atividades a serem desenvolvidas primava em agregar qualidades e significados aos anos adicionais de vida, sempre ampliando possibilidades, capacidades cognitivas e físicas, ou seja, potenciais para uma vida diária mais ativa e independente. As informações e/ou atividades tinham como objetivo que cada participante progressivamente adotasse condutas saudáveis, sem desconsiderar o contexto social, político, econômico e cultural no qual estão inseridos. O meio gera ou favorece o adoecimento, assim como facilita ou dificulta a prevenção, o controle e/ou cura das doenças. Ou seja, fazer o que está presente na Política Nacional do Idoso, na qual são previstas ações nas diversas áreas sociais, como saúde, previdência social, educação, habitação, trabalho, justiça, entre outras (ASSIS et. al., 2002). Impressões finais Concluindo: a experiência permitiu o reconhecimento por parte da coordenação, monitores e do próprio público atendido da heterogeneidade do processo de envelhecimento e da diversidade de experiências dos que o vivem. Podemos também inferir que a experiência deixou todos dispostos a reverem valores e atitudes cristalizados em nossa sociedade a respeito de seu papel como pessoas idosas e estão se lançando em novos aprendizados, construindo e informando sobre novos modos de envelhecer. EXPERENCIAS DE PROFISSIONAIS DE MEDICINA/ ENFERMAGEM MEDICA MS ZENEIDA PUGA O exame médico Desde o início das atividades desenvolvidas pelo Projeto Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade Adulta (PIFPS-U3IA), em março de 1993, ficamos preocupadas, eu e a Rita, com os problemas de saúde que pudessem prejudicar os acadêmicos da 3.ª idade adulta no andamento das aulas. Como de praxe em todo início de atividade física, decidimos 125 fazer uma avaliação médica obrigatória a todos com a finalidade de verificar o estado clínico para os exercícios propostos. Era composta de anamnese (história clínica) e exame físico. O resultado mostrou que os acadêmicos da 3.ª idade adulta apresentavam condições clínicas de acordo com a idade e, portanto, aptos para as disciplinas propostas pelo projeto. As doenças crônico-degenerativas presentes estavam sob controle medicamentoso. As mais frequentes eram hipertensão arterial, diabetes mellitus e artrite reumatoide. Os acadêmicos da 3.ª idade adulta sempre achavam que estavam bem e que não precisavam ser avaliados porque estavam tomando seus remédios. Eu explicava que, embora os exercícios propostos fossem adequados à sua idade, era importante verificar o seu estado geral e até conversar sobre alguns efeitos colaterais de seus medicamentos. Eles precisavam saber que existia uma preocupação nossa na segurança deles na prática de exercícios. Entre 1997 a 2000, fomos verificando que era necessária uma avaliação mais direcionada ao sistema cardiovascular e passamos a exigir um Teste de Esforço acompanhado do atestado do cardiologista. Foi muito difícil a aceitação dessa norma pelos idosos por conta da morosidade do serviço público em atendê-los. Entretanto, aos poucos foram se conscientizando de que era para a própria segurança. Criação de um consultório médico Durante o ano de 1997, agilizei o funcionamento de um consultório médico, com o projeto Educação Médica, dentro das instalações do PIFPS-U3IA. Funcionava com dois acadêmicos bolsistas do curso de Medicina da Ufam sob minha orientação. Era a Dirce Onety e o Carlos Malagutti. Dois ótimos alunos e hoje maravilhosos profissionais. Os acadêmicos da 3.ª idade adulta gostavam de frequentar as consultas não só para falar dos seus problemas, mas também para conversar. As vagas para atendimento eram muito concorridas. Os casos mais frequentes eram de infecções respiratórias, urinárias e problemas gastrointestinais. Foi importante o trabalho em conjunto dos alunos bolsistas do curso de Medicina e os de Educação Física porque ambos aprenderam a respeitar e a conviver com o campo de atuação um do outro e a prestarem um bom atendimento aos idosos de acordo com as peculiaridades trazidas pela idade. 126 Viagens Em 1995, fomos a Madri, Espanha, para o congresso da Egrepa, grupo europeu que estuda o envelhecimento. Apresentamos vários trabalhos de pesquisa. Como experiência de convívio em equipe, posso assegurar que o médico, quando trabalha com o educador físico, se preocupa com os temas voltados à promoção da saúde em geral, a proteção específica que a prática de Educação Física traz a problemas de saúde, tais como evitar a obesidade, ao tratamento como o controle de hipercolesterolemia e de diabetes mellitus pela prática de exercícios e a reabilitação, como é o caso dos pacientes ortopédicos e neurológicos. É uma oportunidade de aprendizado e troca de experiência. Em 1996, fomos a Heidelberg, Alemanha, para outro congresso da Egrepa. Foi maravilhoso apresentarmos vários trabalhos e sentirmos que estávamos em sintonia com o que estava acontecendo no mundo. Em 1997, fomos ao Porto, Portugal, para outro congresso da Egrepa. Dessa vez, foram 24 pessoas. Além das apresentações dos trabalhos de pesquisa, houve apresentação de danças de boi-bumbá pelos acadêmicos da 3.ª idade adulta. Foi um verdadeiro sucesso. Novamente, médica e educadoras físicas estavam trabalhando com um só objetivo: oportunizar atividades físicas aos idosos com a finalidade de promoção da saúde, socialização entre si e com os idosos portugueses, troca de aspectos culturais por meio da apresentação de danças típicas (no nosso caso, a apresentação do boi-bumbá). As idosas apresentavam-se sempre interessadas em conhecer os aspectos culturais portugueses. Muitas eram descendentes ou tiveram convívio com portugueses. Foram muitas as descobertas: o fado, o pastel de Belém, o monumento dos navegadores, a Torre de Belém, o Convento dos Jerônimos, o rio Tejo, enfim, foi a realização de um sonho para muitas. Depois fomos a Madri, Espanha. Foi tudo muito divertido. Pude observar nas viagens o comportamento alegre de todas, não falarem nos familiares e nem em doenças. Houve uma idosa que tinha sequela de AVC e andava de bengala, mas não perdeu nenhuma oportunidade de passear. Ao retornarmos, uma idosa disse que antes da viagem vivia no pronto-socorro por causa de litíase biliar (pedra na vesícula) e não nos contou para não perder a viagem. Enfim, idoso feliz participa sempre e não vive falando do passado ou de doença, sabe aproveitar a alegria do momento presente. 127 Enfermeira Milena Moreira de Carvalho Maia É com imenso prazer que presto minha contribuição ao Relato de Experiências em Comemoração aos 20 anos de Aniversário do PIFPS-U3IA. No ano de 2006, por participar sempre das Atividades Rotineiras do Grupo de 3.ª Idade do PIFPS – U3IA, visto que acompanhava meu namorado – hoje meu marido Sr. Elielson Maia – fotógrafo, nos tempos livres da Faculdade na Escola de Enfermagem da Ufam, quando recebi o CONVITE da ilustre Dr.a RITA PUGA, em prestar meus conhecimentos práticos na vaga de Estágio dos acadêmicos – antes ocupada pelos colegas estudantes do Curso de Medicina da Ufam. As atividades de Enfermagem eram prestadas aos Idosos de segunda a sexta-feiras, no turno vespertino, em uma pequena sala, onde as pessoas se acomodavam e eram recepcionadas e entrevistadas sobre sua rotina comportamental, de estilo de vida, alimentação, sedentarismo etc. Ao final da entrevista, os idosos eram examinados em Pressão Arterial (PA) e orientados a seguir um melhor estilo de vida, como a prática da Atividade Esportiva, o Abandono aos Vícios de Álcool e Fumo e, sempre que possível, participavam ativamente em assistir as Palestras sobre Temas variados, como: Diabetes Mellitus X Hipertensão; Álcool e Fumo; Doenças Venéreas na 3.ª Idade; O Abandono Social X Depressão: Aspectos Psicológicos e Sociais na 3.ª Idade; A Importância do Autoexame das Mamas; A Importância da Realização do Check Up para os Homens e Mulheres da 3.ª Idade. Dentre muitas outras palestras de grande participação dos integrantes do PIFPS, os idosos também esclareciam suas dúvidas e nos relatavam suas experiências, permitindo uma troca de conhecimentos bastante proveitosa entre nós, o que estreitava mais ainda nosso relacionamento de confiança, amizade e respeito profissional e pessoal que compartilhávamos! Um fato importante, que ocorreu com uma idosa, foram os primeiros socorros que prestei no final de meu estágio – antes do encerramento das atividades do PIFPS-U3IA naquele ano, onde uma idosa foi “picada” por abelhas e sofreu uma reação alérgica, chegando a desmaiar. Foi quando eu a suportei em meus braços e realizei os procedimentos imediatos até a chegada do Samu – por chamada feita pela professora Nazaré Mota. Graças a DEUS, 128 tudo finalizou bem, e reencontrei a idosa na Festa de Confraternização Natalina no Rio Negro Clube, feliz da vida e muito agradecida pela assistência por mim prestada! Agradeço esta oportunidade à Dr.ª RITA PUGA, pois nos engrandece de temos os valiosos momentos compartilhados junto ao público da 3.ª Idade Adulta, pelos conhecimentos trocados, pelo relato de suas histórias e Experiências de Vida! Hoje, trabalho no Setor do Turismo Social do Sesc/AM – como turismóloga – (minha 1.ª formação superior), onde trabalhamos com a Oferta de Pacotes Turísticos Regionais e Nacionais, em que nosso público-alvo são os comerciários, mas é a 3.ª Idade quem mais nos participa, nos dando essa alegria de podermos continuar contactando com eles, e recordando momentos de alegria ao reencontrar um participante do PIFPS-U3IA, quando nos visita, ou de outros Grupos da Melhor Idade. TECNICA DE ENFERMAGAM FEFF-UFAM - MARIA APARECIDA ARAÚJO GANDRA Convivência com os idosos Maria Aparecida Araújo Gandra, 65 anos, técnica de Enfermagem, trabalha há 37 anos na Universidade Federal do Amazonas – Ufam, e 40 na área de saúde e está envolvida com o Projeto PIFPS-U3IA-Feff-Ufam, desenvolvido na Faculdade de Educação Física da Ufam desde sua criação. No início do projeto, realiza atendimento como: Aferição de Pressão, exame dermatológico, pesagem, medicações, entre outros. Em outro momento atende os idosos até para conversas do seu dia a dia. Trabalhar com o projeto não foi só um trabalho, mas sim uma grande aprendizagem, pois foi com eles que voltou o despertar de um dos meus sonhos que era de fazer um curso superior, no qual seria voltado para o processo do envelhecimento, pois ainda não tinha conhecimento desse processo. Com a chegada do programa e convivência com os idosos, busquei um dos melhores cursos da minha vida que foi o estudo do envelhecimento. Com o passar do tempo, busquei nas universidades um curso voltado para essa área, porém nenhuma oferecia. Em 2007, iniciei meus estudos no curso de Gestão em Gerontologia Social da Faculdade Ciesa. Quando terminei o curso, fiz pós-graduação em Qualidade de Vida na 3.ª Idade Adulta na Ufam, para com esses estudos obter melhor o conhecimento e compreender esse processo, pois precisava da teoria para pôr em prática aquilo que é visto na convivência. 129 Já cursando a Universidade, comecei a perceber a diferença no meu atendimento aos idosos. Na enfermagem continuou o mesmo, pois já sabia a técnica, e não houve necessidade de mudança. Já na área social, percebi uma grande diferença, pelos relatos dos idosos, e comecei a perceber a mudança ocorrida no processo do envelhecimento. Um grande marco na minha vida foi quando, pela convivência, percebi também a importância da família, incentivei os idosos a aceitarem a própria imagem, uma vez já envelhecida, e contribuí nas suas relações em comunidade. A busca da felicidade é essencial para compreender novas expectativas, a saúde é valiosa à medida que promove a felicidade, a longevidade é valiosa à medida que oferece oportunidades continuadas para a felicidade, ou seja, transformar a sobrevida aumentada do ser humano em uma etapa significativa da vida. É preciso pensar no que sê é como profissional de enfermagem, como em outra profissão, quando cada um de nós tornou consciente do nosso papel na promoção de saúde do idoso; contundo, é necessário compreender e levar para a prática novos conhecimentos a respeito do envelhecimento. E deve está atento aos novos desafios, que é desenvolver uma atitude do envelhecimento. A partir dessa visão, cabe a nós, profissionais de saúde, a busca pela melhoria dos cuidados e refletir quanto ainda precisa avançar para que possa incluir compreensão, carinho e valorização de sua história de vida. Tendo em vista o aumento progressivo da expectativa de vida em nível mundial, nas últimas décadas, a assistência de saúde ao idoso passou a ter prioridade, pois sempre foi o desejo do ser humano aumentar o tempo de vida. É necessário, para que isso aconteça, conquistas na melhoria da qualidade de vida com ações concretas de promoção de atividades que, ao longo da vida, sejam capazes de introduzir hábitos saudáveis de vida, ao mesmo tempo em que os serviços de saúde estejam preparados para conhecer e conduzir situações ampliadas do processo saúde-doença. Agora que a velhice está chegando, devo aprender com o vinho a ficar melhor com os anos e, sobretudo, escapar do terrível perigo de me transformar, com a idade, em vinagre. Experiências de Comunicação Social: Norimar CostaMiller O estágio realizado no PIFPS foi fundamental não só para o aprimoramento profissional como para a vida pessoal. O projeto não contava com o setor de Comunicação e com isso pude pôr em prática todo o aprendizado da 130 academia, desde a comunicação interna até a externa, resultando numa maior visibilidade para o projeto junto aos participantes dele, à comunidade acadêmica e também na sociedade, com matérias na imprensa. Na vida pessoal, o projeto serve de modelo, até hoje, sobre o cuidado com a terceira idade, mas, principalmente, pela vitalidade e alegria contagiante do grupo. Não foram raras as vezes em que nos momentos de folga ia para a quadra, onde eram realizadas as atividades físicas e eu não conseguia realizar e os idosos, sim. Eu ria, mas também refletia o significado disso na minha vida e quanto o cuidado com a saúde, a mente e o amor ao próximo são fundamentais para uma vida melhor. O grupo vivia como uma verdadeira família! Experiências de profissionais de Pedagogia Pedagoga Eunice Nonato da Costa Visão pedagógica a partir das experiências vivenciadas no PIFPS-3IA Relatamos nossas experiências vivenciadas no Programa Idoso Feliz Participa Sempre da 3.ª Idade Adulta (PIFPS-U3IA), da Universidade Federal do Amazonas, com acompanhamento e apoio da prof.ª Dr.ª Rita Puga. O acadêmico é matriculado em disciplinas de seu interesse pautado em atividades físicas para a terceira idade, favorecendo uma ambiência de acolhimento entre os idosos que verbalizam suas expectativas diante do que é envelhecer com qualidade de vida, articulam questões de diversas ordens: sociais, políticas, jurídicas, psicológicas e pessoais. Participando das aulas, os idosos ressaltam os benefícios biológicos, psicológicos e sociais associados à participação no projeto duas ou três vezes por semana. Diante desse contexto, a interdisciplinaridade se destaca como forma de atuação importante, proporciona atividades culturais e educacionais, além do intercâmbio de gerações, ou seja, nossos idosos levaram suas experiências, vivências e sapiência para crianças que aprendem muito com as equipes que participam das “Oficinas de Memória”. 131 As escolas recebem as idosas para um momento de partilha com as crianças. A partir desse momento os alunos conhecem a história de vida dessas mulheres: da mais tenra infância, seus brinquedos e brincadeiras da época, como era o convívio com os pais e com a escola, a adolescência, a vida adulta, o casamento, a criação dos filhos, alegrias e decepções e impressões até os dias de hoje. As acadêmicas da 3IA, presentes na oficina, foram: Eneida Braga, Joana Amélia Lopes Andrade e Conceição Figueiredo de Melo. Para elas, participar desse encontro com as crianças realçou o sentimento de valorização ao perceber quanto a atividade foi produtiva e quanto se sentiram motivadas a desenvolver outras ações que validem o contato com outras gerações, uma vez que sabemos que a cultura oriental tem na figura do idoso um sábio, aquele que passa suas experiências com sabedoria para outras gerações e se faz necessário intensificar essas práticas em nossas escolas. As crianças estavam encantadas com as situações mencionadas pelas idosas, compararam as brincadeiras de ontem e hoje, trocaram ideias acerca de como as crianças portavam-se ao chegar uma visita em casa, como eram realizadas as escolhas de roupas e os horários sempre bem definidos para cada atividade. Consolidou-se um espaço para comparar semelhanças e diferenças na educação das crianças da época de nossas idosas e a de nossas crianças. Finalizaram o encontro com a afirmação das idosas da importância de aprender sempre. A acadêmica Joana Amélia destacou sua empolgação ao concluir seu curso de Espanhol agora na Universidade na 3.ª Idade Adulta e de sua atuação como bailarina do Gerontocoreographic Fame. Outras atividades realizadas periodicamente eram as reuniões com os idosos para debater temas emergentes e ouvir os anseios dos acadêmicos, dimensionando um informativo como canal de comunicação e um termômetro para as ações a serem adotadas. 132 A postura do idoso do projeto é de vitalidade e de querer superar seus limites, comprova-se a dedicação e vontade de participar nas atividades propostas ao longo do ano. Numa visão pedagógica percebemos que ações desenvolvidas resultaram em atividades significativas para todos os envolvidos, propiciando o exercício ético e o protagonismo em sua amplitude, favorecendo o autoconhecimento, a oportunidade de desenvolver competências, habilidades e aptidões que serão úteis à vida toda. Além de fomentar o aprender a ser, aprender a aprender, aprender a fazer e aprender a conviver, sendo o desafio para nós, na qualidade de professores, pedagogos, psicólogos, educadores físicos, é oferecer aos nossos educandos processos de aprendizagem que atendam suas necessidades e potencialize sua realização em todos os âmbitos, realçando seu potencial criativo e sua disposição de descobrir-se a cada dia como um ser único e feliz. 133 Afatia – Associação dos Filhos dos Acadêmicos da 3.ª Idade Adulta Sou uma gota d'água Sou um grão de areia Você me diz que seus pais não lhe entendem Mas você não entende seus pai Você culpa seus pais por tudo E isso é absurdo São crianças como você O que você vai ser Quando você crescer? (Pais e Filhos- Legião Urbana) A Afatia, fundada em 2006 pelos filhos dos acadêmicos da 3.ª Idade Adulta do Projeto Idoso Feliz Participa Sempre, contava com apoio da prof.ª Dr.ª Rita Puga, disponibilizava em sua rotina filhos que desenvolviam voluntariamente uma ouvidoria com encaminhamento psicológico e jurídico em conformidade com profissionais da Ufam. Os idosos encontravam nesse espaço alguém disposto a ouvi-lo, criando laços de confiança e apresentando canais que favorecessem a solução do conflito compartilhado nas conversas informais, dinâmicas individuais e coletivas. Para nós, na qualidade de filhos(as), essas experiências eram altamente compensadoras se o idoso atendido sentia-se feliz, para nós compartilhar da companhia dessas pessoas tão sábias e propensas a dividir suas sensações, anseios e inquietações forneciam vertentes para impulsionar novas estratégias que fomentavam a qualidade de vida naquele grupo. As reuniões aconteciam no Auditório Eulálio Chaves com dinâmicas de grupo, mensagens e atividades diferenciadas em homenagem ao Dia das Mães e dia dos Pais. Havia a participação de especialistas em áreas distintas que promoviam palestras, disseminando informações e possibilitando um espaço de troca que viabilizava um crescente envolvimento e interesse por partes dos idosos e suas famílias. 134 A ouvidoria acontecia em uma sala do U3IA, por meio de um cronograma de atendimento estabelecido a partir da disponibilidade dos filhos voluntários. Tendo os atendimentos configurados na figura abaixo: Ouvidoria Dinâmicas 15% 26% 22% 37% Atendimento psicológico Atendimento jurídico Aconselhamento A principal dificuldade era recrutar um número maior de filhos para fazer parte da associação, mesmo com a simpatia unânime de idosos e filhos, o entrave era a questão do tempo, pois as aulas dos acadêmicos conflitavam com o compromisso profissional da maioria dos filhos. Formamos uma equipe fixa: Eunice Nonato da Costa, Débora Sampaio, Elisângela Portelinha, Jailton Andrade e Ávila Brasil, entre outros, organizando um cronograma de atendimento e encaminhamento. A equipe era composta por professores, pedagogas, comerciantes e empresários. Na época foi criada uma comunidade virtual na rede social Orkut com o propósito de interagir com os internautas e conduzir uma ferramenta de informação para disponibilizar aos envolvidos a 135 atuação da Afatia no período, além de propor fóruns e enquetes que sinalizassem novas ações a serem efetivadas. Implantação do CID-Ufam Outro fato marcante para a Afatia foi a criação do 50.º CID – Centro de Inclusão Digital no PIFPS-U3IA em parceria com Fundação Bradesco, realçado com os contatos entre a prof.ª Dr.ª Rita Puga, prof. Carlos Zacarias de Paula Neto e prof.ª Ana Maria Leal. 136 Com a implantação do CID-UFAM, os acadêmicos do PIFPS-U3IA foram inseridos no universo virtual, abrindo novos horizontes ao participarem de comunidades virtuais e adentrarem um espaço pouco explorado anteriormente, evidenciando a necessidade do idoso de percorrer com autonomia essa nova proposta apresentada. Experiências no PIFPS-U3IA: Impressões de filha de acadêmicos da 3IA Estamos presente no PIFPS-U3IA como voluntária e acompanhamos nossos idosos ao longo desses anos nas diversas atividades acadêmicas e atividades extras que impulsionam seus participantes, diariamente, a sair de suas casas e participarem ativamente. Tendo o privilégio de ter meus pais como acadêmicos da 3.ª idade adulta, possibilita-nos visualizar uma trajetória de constante evolução em diversos aspectos. O casal Jacahunas Alves da Costa e Otília Nonato da Costa, ao matricular-se no projeto, descobriu a plenitude contida nessa fase de suas vidas. Ele, aposentado; ela, do lar, constituíram uma rotina diferenciada e embasada na promoção de qualidade de vida, saindo do bairro de Santo Antônio e deslocando-se para o bairro do Coroado, encontraram um local destinado a elevar seus índices de superação em todas as disciplinas propostas. 137 Antes estavam empenhados aos afazeres profissionais e domésticos, deparavam-se com a oportunidade de testar suas habilidades e conhecer novos talentos que nem mesmo sabiam que detinham. Ali floresceu o aparecimento de gerontoatletas, que cresciam em sua performance e autoestima. Eram viabilizadas propostas culturais e esportivas que remexiam com o dia a dia dos idosos e das famílias. Cada evento era conduzido com entusiasmo e ansiedade, os treinos e ensaios levados a sério, mas muito festejado por todos. As roupas das danças minuciosamente preparadas e revistas em cada detalhe. Os participantes do grupo reconheciam no PIFPS-U3IA um local de acolhimento, onde a amizade era palavra de ordem. Percebemos quanto o projeto potencializou o bem-estar físico, com a realização das atividades de Educação Física, Musculação, Natação, Hidroginástica, Dança de Salão, entre outras. O teatro permitiu o desenvolvimento da oralidade e acrescentou uma nova experiência para os dois que se sentiram muito realizados com as apresentações e permitiram suscitar novas possibilidades e desafios. Adentrar o PIFPS-U3IA foi um divisor de águas para eles e para as centenas de acadêmicos da 3.ª Idade Adulta, aprendendo a viver essa fase com sabedoria e com o apoio do corpo de profissionais dessa instituição. 138 Pedagoga Lourdes Santos Mota O Idoso Feliz é um projeto que já traz no nome um objetivo claro: fazer o Idoso Feliz, e dentro de sua possibilidade, trazer um mínimo ou quem sabe até o máximo de felicidade, alegria, saúde e qualidade de vida a essas pessoas que já têm uma longa caminhada pela estrada da vida. Quando a professora Rita Puga idealizou o projeto, ela estava abrindo um leque de oportunidades, conhecimentos, pesquisas e informações não só aos idosos, mas a todas as pessoas que fariam parte do projeto. Desde professores, coordenadores, bolsistas, dentre outros profissionais. Eu particularmente fui uma das contempladas e desde já deixo aqui o meu profundo agradecimento a todos os colegas, às coordenadoras, aos idosos e à professora Rita. No início de minha pequena trajetória no projeto obtive a oportunidade de conhecer literaturas que me norteariam em minha prática pedagógica. Estudei, pesquisei e aprendi muitas coisas que fariam e fazem parte de minha vida até hoje. Para mim foi um desafio muito grande adentrar em uma área diferente e da qual não fazia parte, mas não impossível, já que, depois, fui tomando gosto e me aprofundando cada vez mais. Passei a ministrar aulas de Profilaxia do Envelhecimento, Autopercepção e Alfabetização. Antes do primeiro contato com os meus futuros alunos, participei de oficinas e encontros pedagógicos, onde tomei ciência do que iria ter de aprender e ensinar aos idosos, todo o processo foi muito bem articulado e organizado pela coordenação. A cada dia os conhecimentos multiplicavam-se. Na etapa seguinte, conheci os espaços aonde aconteceriam as aulas, o material que iria utilizar e os recursos para aprimoramento pedagógico. Depois participei de aulas práticas de todas as modalidades oferecidas pelo projeto. Isso tudo fazia parte do processo metodológico a ser aplicado, conhecer de tudo um pouco, caso fosse necessário ajudar, substituir ou dar algum tipo de informação acerca dos trabalhos desenvolvidos dentro do projeto. Após o treinamento, estava chegando a hora tão esperada. O primeiro dia de aula, o nervosismo era grande, mas não aparente. Afinal tínhamos de passar confiança, determinação, responsabilidade e muita alegria aos alunos que estavam tão ansiosos quanto nós, “professores”. 139 Tudo foi maravilhoso, a receptividade, o envolvimento, parecia que todos nós nos conhecíamos havia muito tempo, a troca de conhecimento foi esplendorosa, e a partir dali criaram-se laços de amizade, companheirismo e confiança mútuos. Aos poucos, pude crescer pessoal e profissionalmente, eu que era um simples calouro do curso de Pedagogia, agora bolsista de um projeto tão importante e necessário dentro de uma sociedade onde os idosos vivem à margem e descriminado dentro de sua família. O que eu e os outros profissionais queríamos era uma oportunidade de conhecer e pôr em prática tudo o que aprendemos e iríamos aprender nas literaturas, mas principalmente com os idosos, que nos ensinariam coisas que não encontraríamos em livro algum, mas somente ao longo de nossas vidas. Coisas que eles chamam de experiência de vida. O começo da prática A profilaxia do conhecimento tem como objetivo principal mostrar aos idosos a melhor maneira de envelhecer sem grandes complicações, aprendendo a escolher alimentos, atividades físicas, o lazer e o entretenimento nessa fase tão delicada da vida. De acordo com as necessidades físicas, fisiológicas, pessoais e econômicas de cada um, é possível aprender e optar por ter mais qualidade de vida e prolongá-la, a conhecer melhor seu corpo e suas limitações. Desde o momento do nascimento começamos a envelhecer, desde então nosso corpo, nossa mente e nosso espírito precisam de cuidados especiais para que eles venham a se desenvolverem e se adaptarem às dificuldades que venham aparecer. Nessa disciplina os alunos aprendem sobre o valor dos alimentos e das vitaminas, como aproveitar melhor as horas de lazer e o que fazer para se entreter e melhorar sua qualidade de vida. Autopercepção Nas aulas de Autopercepção o objetivo é o autorrelaxamento, o autocontrole, a autoestima, a paz interior. Os alunos sentiam-se revigorados, de bem consigo mesmos, feliz em encontrar seus pares, seus amigos, sentiam-se vivos e capazes de gerir suas vidas, fazer as próprias escolhas. Ser independente, ter o privilégio de ir e vir, discernir sobre o seu tempo e suas ações, podia-se ver os benefícios das aulas refletidos em seus semblantes, a assiduidade, o comprometimento e a busca por mais informações. 140 Aos poucos internalizavam os ensinamentos, aprendiam como a respiração, a postura correta e a harmonização com o próprio corpo eram vitais para sua vida. Alfabetização A alfabetização, nessa fase da vida, para alguns parece não ter importância, mas para quem vive esse momento é um sonho, um prazer, uma satisfação de não só ler o mundo, mas as palavras. Poder assinar o próprio nome após longos anos imprimindo o polegar sobre o papel é um marco histórico na vida de cada um, poder ler um aviso, uma mensagem, ler a Bíblia, escrever um bilhete a alguém, nos fazem dá um valor imensurável ao processo de alfabetização. As aulas aconteciam em um horário atípico, 12 horas, mas isso não interferia em nada o aprendizado com a vontade e a disposição dos alunos em querer aprender. Vinte anos se passaram e o Projeto Idoso Feliz Participa Sempre continua trazendo alegria, oportunidade, conhecimento e felicidade aos que dele participam. Parabéns a todos que contribuem e que de alguma forma contribuíram com seus conhecimentos, disposição, comprometimento, responsabilidade e com certeza muita felicidade. Parabéns! Experiências de profissionais de Psicologia Psicóloga MS Maria da Consolação Queiroz da Silva Inicialmente, não poderia deixar de me manifestar. Bem! 20 ANOS DO PIFPS-U3IA, que acontecimento para se celebrar com muito entusiasmo. São duas décadas dedicadas a uma causa que é preocupante em nosso país, pois sabemos que o Brasil está envelhecendo e nossa cidade – Manaus – não foge a essa realidade. Trabalhar com idoso, velho, geronte, enfim, o termo serve como referência para caracterizar as pessoas que estão chegando ou chegaram aos 60 anos. São pessoas que têm larga experiência de vida. Tem muitas estórias para contar. Vivenciaram ou vivenciam situações existenciais boas ou não boas, ou concomitantes. Vão administrando os fatos da vida com seus valores morais, éticos, educacionais, religiosos, sociais, econômicos etc. Ah! Sabedoria, não poderia faltar. O idoso é SÁBIO! Acredito que para se trabalhar profissionalmente com a pessoa idosa, uma condição sine qua non é gostar, conhecer os vários fatores que envolvem esse segmento populacional. 141 É um segmento que exige um tratamento diferenciado, pois a trajetória percorrida durante esses períodos leva-nos a conhecimentos que tenham respaldos científicos, daí a equipe ser multi, inter e transdisciplinar. Isso mesmo, o convívio com o idoso vai além da relação profissional – é fato! O desejo de cuidar da pessoa idosa nasceu dentro da minha família. E olha que naquela época sem nenhum saber técnico – apenas a vontade de cuidar. Ao fazer minha formação acadêmica em Psicologia, a pós, chegando até ao nível Stricto Sensu, todos os meus trabalhos científicos tinham como foco central o idoso. O trabalho desenvolvido dentro do PIFPS-U3IA com outros profissionais foi revestido de enorme prazer e de grandes saberes. Cada um com seus conhecimentos específicos só enriqueceram o olhar em relação ao idoso. Foi quando se ampliou realmente o entendimento de que trabalhar com idoso é trabalhar conjuntamente com vários profissionais. É ter respeito e consideração com o conhecimento técnico do outro. É saber que com a união dos diversos saberes, o idoso será o grande beneficiário – a visão será integral. Parabéns, PIFPS-U3IA, cuja iniciativa perdura até hoje! Psicóloga MS Mônica Barroso Martins A arte de envelhecer requer sabedoria para enfrentar os desafios que cada indivíduo vai perfilar em sua trajetória nessa fase do desenvolvimento humano. Na Terceira Idade, bem como em qualquer idade, os desafios encontrados, ao que se refere aos aspectos biopsicossociais, não é diferente nem menos importante que as outras fases da vida. Todas as culturas interferem e continuarão a interferir naqueles que nascem e que serão adultos no seio do grupo em que vive dando-lhes condição social de sobrevivência. Essas condições de sobrevivência se tornaram mais complexas ao longo da história humana e se encontram na origem dos sistemas educacionais, familiares, sociais e espirituais. Com isso, se tornou necessária uma maior compreensão do significado do comportamento humano nos contextos de interação em que ele se insere. A Psicologia, na sua relação com o indivíduo, é uma ciência que visa compreender as emoções, a forma de pensar e o comportamento do ser humano. Embora existam diversas áreas e linhas de atuação, essa ciência busca o conhecimento e a compreensão do desenvolvimento humano, seja de forma individual ou grupal, haja vista ser é um ramo das ciências humanas que contribui para a compreensão do ser em sua totalidade. 142 De acordo com Bock, Furtado, Teixeira (2001), algumas correntes da Psicologia consideram-na pertencente ao campo das Ciências do Comportamento e, outras, das Ciências Sociais. Acreditamos que o campo das Ciências Humanas é mais abrangente e condizente, pois estabelece a proposta de vincular a Psicologia à História, à Antropologia, à Economia, à Sociologia etc., além do que, busca o conhecimento científico em seus mais variados aspectos para entender o mundo psíquico do homem dentro do contexto do qual está inserido. Diante da autora supracitada, é inegável a importância da interligação entre as ciências para que haja uma melhor compreensão do ser humano e, principalmente, possibilitar um trabalho mais completo e eficiente para melhorar sua qualidade de vida. Nesse sentido, a Psicologia buscou realizar um trabalho no Programa Idoso Feliz Participa Sempre 3IA que desenvolvesse tais interligações. O Programa Idoso Feliz Participa Sempre 3IA vem realizando trabalhos com vários profissionais e pessoas que já estão na fase do envelhecimento, bem como as que estão se preparando para envelhecer faz 20 anos. O trabalho da Psicologia dentro do referido programa iniciou no ano de 2007 com muitos desafios no que se refere à participação da Psicoterapia individual e grupal, pois, infelizmente, ainda existe o preconceito de que procurar tal profissional é para “louco”. Em função de os primeiros trabalhos não se consolidarem pela pouca frequência das acadêmicas e também por existir a desconfiança de participar de um grupo que “supostamente” a sua vida iria ser exposta por outras pessoas, porém após os comentários das poucas acadêmicas que frequentaram a Psicoterapia grupal e individual serem positivos, a procura pela atividade seguiu um novo patamar. Posteriormente, com o intuito de realizar um trabalho inter e multidisciplinar, iniciamos, no ano de 2008, um plano de trabalho, com a execução de fases diagnósticas, conjecturando os resultados dos dados obtidos após términos dos semestres. Nesse ínterim, foram introduzidos, no intervalo de cada semestre, temas relacionados aos assuntos mais discutidos durante as sessões, no caso ao que tange o encontro grupal e no decorrer de cada semestre alguns temas eram introduzidos nas sessões por conta das análises psicológicas, sempre com o intuito de proporcionar o bem-estar subjetivo que envolvesse os aspectos físico, psicológico e espiritual de cada participante do PIFPS-U3IA. Nas avaliações analisadas, pôde-se constatar que os conteúdos mais abordados nos primeiros encontros da psicoterapia estavam associados primeiramente com as pessoas mais próximas de seus convívios. Os sofrimentos vivenciados na situação atual proveriam como causa basilar e única de seus sofrimentos psíquicos. Não havia ainda o despertar para 143 descobrir tais procedências ou ainda a percepção de haver possibilidades de fazer algo para melhorar a condição vivencial dentro do contexto no qual estavam inseridos. Durante a Psicoterapia grupal houve a possibilidade de estabelecer um elo entre os fatos desconhecidos ligados às causas ao autodescobrimento, haja vista que tais situações propiciavam condições menos favoráveis referentes à qualidade de vida das idosas tanto nas relações intra como a interpessoal. Na sequência, os assuntos mais debatidos durante os dois anos na psicoterapia. ASSUNTOS – 2007 Casamento Filhos Depressão Fidelidade Solidão Preconceito Sexualidade Autonomia Mágoa Felicidade Sonhos Separação conjugal Amor-próprio Confiança ASSUNTOS - 2008 Medo Insegurança Depressão Culpa Solidão Preconceito Ser amada Autonomia Potencialidades Confiança Respeito Mudança Auto-estima Valorização Obs.: Os assuntos foram expostos de acordo com o início dos semestres O Quadro a seguir mostra o desenvolvimento da metodologia aplicada durante os dois anos durante os semestres, bem como foram aplicadas as técnicas para analisar dos temas mais debatidos durante os dois anos de atividades da Psicoterapia grupal. Metodologia – técnicas desenvolvidas no ano de 2007- primeiro semestre Metodologia – técnicas desenvolvidas no ano de * 2008 – primeiro semestre Psicodiagnóstico 1,5 meses Trabalhando os conteúdos 1,5 meses Trabalhando Introdução de alguns temas. 1,5 meses Trabalhando os resultados Introdução de alguns temas. 1,5 meses Avaliação dos resultados 1 mês Foram realizadas 25 sessões durante o semestre. Metodologia – técnicas desenvolvidas no ano de 2007- segundo semestre Avaliação dos resultados 1 mês Foram realizadas 28 sessões durante o semestre. Psicodiagnóstico e trabalhando os resultados 1,5 meses - introdução de alguns temas. Trabalhando os conteúdos Introdução de alguns temas. 1,5 meses Trabalhando os resultados Trabalhando os resultados 1,5 meses 1,5 meses Avaliação dos resultados 1 mês Foram realizadas 33 sessões durante o semestre. Metodologia – técnicas desenvolvidas no ano de * 2008 - segundo semestre Avaliação dos resultados 1 mês Foram realizadas 34 sessões durante o semestre. 144 FORAM REALIZADAS 58 SESSÕES NO TOTAL DE 87 HORAS NO ANO DE 2007. FORAM REALIZADAS 62 SESSÕES TOTAL DE 93 HORAS NO ANO DE 2008. NO FORAM REALIZADAS DURANTE O ANO DE 2007 E 2008 120 SESSÕES NO TOTAL DE 180 HORAS. Vale ainda ressaltar que o grupo terapêutico trabalha basicamente com as demandas de cada um de seus integrantes. O psicoterapeuta é um facilitador que objetiva a diluição no próprio grupo os temas levantados que, por meio de técnicas próprias, focaliza uma temática procurando trabalhar os conflitos relacionados aos temas expostos no grupo. Diante de cada conteúdo dito no grupo, o psicoterapeuta prioriza o cliente como sujeito de sua ação, reforçando sempre sua participação e integração para o aproveitamento dos demais participantes. Como foi escrito acima, seguem os temas que foram introduzidos como proposta de ancorar o que já havia sido discutido no grupo. TEMAS INTRODUZIDOS NO GRUPO Psicoterapia – uma proposta para auto avaliação na terceira idade. Como eu encaro a velhice Cuidados de amor Permita-se Mensagem do idoso ao jovem Ser feliz As palavras têm poder Kit de felicidade O bordado da vida Seja diferente e faça a diferença O sentido da vida Esqueça Música: Paciência – (Lenine) Cabe ressaltar que, ao término de cada semestre, uma avaliação era solicitada para cada participante da psicoterapia. Uma avaliação onde cada um pudesse expor no grupo se houve alguma mudança ou não pessoal na vida de cada um. Todos os dados eram colhidos e anotados como fonte de pesquisa para novos trabalhos a serem realizados no PIFPS-U3IA. Assim, o trabalho da Psicoterapia prosseguiu e segue até os dias atuais com resultados positivos, pois de acordo com os relatos das pessoas que participam da psicoterapia, houve consideravelmente muitas mudanças em suas vidas, ou seja, tal trabalho, em conjunto com outras áreas de saúde, contribuiu para uma melhor qualidade de vida dos idosos, pois forneceu a eles um suporte emocional por meio do redescobrir a possibilidade de se 145 reinstaurar a segurança e autoestima, estimulando também suas capacidades mental, física e social. Enfim, nos parece importante ressaltar a importância dos trabalhos que são realizados no PIFPS-U3IA de forma multi e interdisciplinar, haja vista ratificar os vários aspectos positivos que tal procedimento de união nos mostra durante esses cinco anos, e é um privilégio fazer parte dessa equipe que se propõe a melhorar cada vez mais a qualidade de vida da pessoa idosa. Só tenho a agradecer à Dr.ª Rita Puga e MS Nazaré Mota que abriram e sempre abrem as postas para profissionais que desejem participar dessa equipe preocupada sempre em fornecer um novo olhar sobre o envelhecimento. Experiências profissionais de Direito – relatada pela técnica em Assuntos Educacionais, Selma Furtado, de ordem do prof. Sebastião Marcelice Gomes – diretor da Faculdade de Direito A Faculdade de Direito iniciou um trajeto muito importante para a realização de projetos de extensão, onde pudesse envolver professores, alunos e técnicos. A partir do segundo semestre de 2006, procuramos a professora Rita Puga para solicitarmos a participação de um projeto de atendimento jurídico aos idosos no projeto coordenado por ela. A professora imediatamente se colocou à disposição e nos informou que havia muito precisava de uma parceria na área jurídica. O projeto Direitos Constitucionais do Idoso teve como primeiro coordenador o professor Barros de Carvalho, com grande repercussão não só pelos participantes, mas também pela mídia local. O projeto foi notícias na principal rede de TV. Durante o período de execução do projeto foi elaborada a Cartilha do Idoso, que teve seu prefácio escrito pelo arcebispo de Manaus, d. Luiz Soares Vieira, de onde tiramos verdadeira lição de respeito e consideração pelo idoso: “Aos 70 anos, sei por experiência o que os idosos esperam da sociedade. Que o Estatuto do Idoso seja colocado em prática. Que as famílias os amem e não os coloquem em situação de abandono. Que os jovens se lembrem de que serão idosos. Que não sejam tratados como inúteis ou trastes. Que sejam apoiados pelas Igrejas e por associações de ajuda. Que, sobretudo, haja respeito. Termino este escrito com as palavras do Eclesiástico: ‘Filho, ampara a velhice de teu pai e não lhe cause desgosto enquanto vive. Mesmo se esteja perdendo a lucidez, sê tolerante com ele e não o humilhes em nenhum dos dias de sua vida’ (Eclo 3,14-15)”. 146 Esse projeto foi tão bem aceito pela comunidade que a cada período acadêmico era renovado sob coordenações variadas: prof. Aristarco de Araújo Filho, prof. Sebastião Marcelice Gomes. O projeto tinha como objetivo informar ao idoso sobre os seus Direitos Fundamentais contidos na Constituição Federal, realizando palestras e atendimentos jurídicos para averiguar se os direitos deles estavam sendo respeitados. As áreas mais consultadas pelos idosos eram Direito de Família, Direito Previdenciário e Direito Imobiliário (imóveis). Para os alunos, foi uma experiência inesquecível ter contado com pessoas que já contribuíram muito na sociedade e hoje precisam de ajuda para ter um pouco de tranquilidade em suas vidas. Com o sucesso do projeto Direitos Constitucionais do Idoso em 2010, a Faculdade de Direito aprovou o projeto Movimento e Cidadania, coordenado pelo prof. Sebastião Marcelice Gomes. Esse projeto foi financiado pelo Edital MEC/SESu, foi muito mais abrangente porque, além da questão do atendimento jurídico, desenvolvemos atividades de terapia ocupacional, com atividades de artesanato, o que gerou a Feira de Artesanato da Ufam, que é realizada até hoje. Vários cursos foram executados em parceria do Sebrae-AM. Esse projeto nos aproximou mais ainda do grupo da terceira idade coordenado pela professora Rita Puga e de toda a equipe professores e técnicos que de forma responsável desenvolvem tal projeto há mais de 17 anos. Para a Faculdade de Direito, foi o momento de acreditarmos na importância da participação da Faculdade no processo de extensão para a comunidade; percebemos que o que se aprende dentro de uma instituição, que tem mais de cem anos, precisa ser devolvido à comunidade que é carente até de informação sobre seus direitos como cidadãos, que já contribuiu e continua participando ativamente da sociedade. À equipe do PIFPS-U3IA só nos resta aqui deixar nossos agradecimentos e nos colocarmos à disposição para futuras parcerias. A Faculdade de Direito iniciou um trajeto muito importante para a realização de projetos de extensão, onde pudesse envolver professores, alunos e técnico. A partir do segundo semestre de 2006, procuramos a Professora Rita Puga para solicitarmos a participação de um projeto de atendimento jurídico aos idosos no projeto coordenado por ela, a professora imediatamente se colocou a disposição e nos informou que há muito precisava de uma parceria a área jurídica. O Projeto Direitos Constitucionais do Idoso teve como primeiro Coordenador o 147 Professor Barros de Carvalho, com grande repercussão não só pelos participantes mas também pela mídia local, o projeto foi notícias na principal rede de TV. Durante o período de execução do projeto foi elaborada a cartilha do Idoso que teve seu prefácio escrito pelo Arcebispo de D. Luiz Soares Vieira de onde tiramos verdadeira lição de respeito e consideração pelo idoso: “Aos 70 anos, sei por experiência o que os idosos esperam da sociedade. Que o Estatuto do Idoso seja colocado em prática. Que as famílias os amem e não os coloquem em situação de abandono. Que os jovens se lembrem que serão idosos. Que não sejam tratados como inúteis ou trastes. Que sejam apoiados pelas Igrejas e por associações de ajuda. Que sobretudo haja respeito. Termino este prefácio com as palavras do Eclesiástico: "Filho, ampara a velhice de teu pai e não lhe causes desgosto enquanto vive. Mesmo se esteja perdendo a lucidez, sê tolerante com ele e não o humilhes em nenhum dos dias de sua vida." (Eclo 3,14-15)”. Este projeto foi tão bem aceito pela comunidade que a cada período acadêmico era renovado sob Coordenações variadas: Prof. Aristarco de Araújo Filho, Prof. Sebastião Marcelice Gomes. O projeto tinha como objetivo informar ao idoso sobre os seus Direitos Fundamentais contidos na Constituição Federal, realizando palestras e atendimentos jurídicos para averiguar se os direitos dos mesmos estavam sendo respeitados, as áreas mais consultadas pelos idosos eram Direito de Família, Direito Previdenciário e Direito Imobiliário (Imóveis). Para os alunos foi uma experiência inesquecível ter contado com pessoas que já contribuíram muito na sociedade e hoje precisam de ajudar para ter um pouco de tranquilidade em suas vidas. Com o sucesso do Projeto Direitos Constitucionais do Idoso em 2010, a Faculdade de Direito aprovou o Projeto Movimento e Cidadania, Coordenado pelo Prof. Sebastião Marcelice Gomes este projeto foi financiado pelo Edital MEC/SESu, foi muito mais abrangente porque além da questão do atendimento jurídico, desenvolvemos atividades de terapia ocupacional, com atividades de artesanato o que gerou a Feira de Artesanato da UFAM, que é realizada até hoje. Vários cursos foram executados em parceria do SEBRE-AM, este projeto nos aproximou mais ainda do grupo da terceira idade Coordenado pela Professora Rita Puga e de toda a equipe professores e técnicos que de forma responsável desenvolvem este projeto a mais de 17 anos. Para a Faculdade de Direito foi o momento de acreditarmos na importância da participação da Faculdade no processo de extensão para a comunidade, percebemos que, o 148 que se aprende dentro de uma instituição que tem mais de 100 anos, precisa ser devolvido a comunidade que é carente até de informação sobre seus direitos como cidadãos que já contribuiu e continua participando ativamente da sociedade. A Equipe do PIFPS-U3IA só nos resta aqui deixar nossos agradecimentos e nos colocarmos a disposição para futuras parcerias. Experiências profissionais de Serviço Social Assistente Social Gerontóloga Marilaine Queiroz de Oliveira Este estudo consiste em um relato de experiência, realizado no Projeto Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade Adulta (PIFPS3UIA) e é de natureza bibliográfica, documental e descritiva. Tem por objetivo analisar a contribuição do Serviço Social nesse programa, pois no momento da experiência não havia um assistente social exclusivo para as demandas que lá se apresentavam. O público-alvo inserido no programa são pessoas a partir de 45 anos, que, de acordo com Meinel (1984), configura-se na 2.ª Idade Adulta, e os idosos a partir dos 60 anos, na 3.ª Idade Adulta. O PIFPS-U3IA tem como principal objetivo “educar para o envelhecimento”. Berzins (2003), Lobato (2006), Veras (2001) apontam que o envelhecimento vem chamando a atenção, pelo grande índice de idosos percebidos pelas estatísticas, apresentando um número significativo mundialmente, sendo um fenômeno que vem se destacando na atualidade. A longevidade da população, por ser um fenômeno mundial, traz importantes repercussões nos campos tanto sociais quanto econômicos. Esse processo, no entanto, vem se manifestando de forma distinta entre os diversos países do mundo. Dessa forma, o envelhecimento vem trazendo grande preocupação por parte dos estudiosos, onde atuam especialistas como os gerontólogos e os geriatras, assim como assistentes sociais, psicólogos, educadores físicos etc., para atuarem juntamente com a população idosa, realizando trabalhos interdisciplinares. Lobato (2006, p. 135) analisa os dados do IBGE de 1991, onde demonstra que os idosos já representavam 10% da nossa população. No Censo de 2000, já eram de 15 milhões de pessoas. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), são considerados idosos, nos países em desenvolvimento, as pessoas com mais de 60 anos. O aumento da população idosa leva a afirmar que no ano de 2020 nosso país ocupará o sexto lugar no mundo em população idosa. 149 Posto isso, em relação ao marco jurídico e legal de proteção, que conforma a cidadania para pessoa idosa no Brasil, é lícito destacar que o Estatuto do Idoso, de 2003, constitui-se em um avanço, pois essa lei põe em evidência um conjunto de direitos para a pessoa idosa. Nessa esteira, entende-se o envelhecimento como uma fase de continuação da vida humana, que deve ser completada para ser passada adiante. Portanto, o ato de envelhecer possui dimensões demográficas, cronológicas, sociais, econômicas e culturais. Destarte, o envelhecimento é um processo inevitável que atinge todas as pessoas, ou seja, quem não morrer antes com certeza ficará velho. Ressalta-se que a profissão de Serviço Social deve ser entendida como práxis, portanto, compete os assistentes sociais compreender seu fazer como trabalho, buscando, assim, um compromisso efetivo com os interesses da sociedade, atuando na defesa dos direitos sociais dos cidadãos e na sua viabilização junto aos segmentos majoritários da população. Portanto, o compromisso profissional com o usuário deve compor uma nova forma de pensar e fazer o Serviço Social, orientado sempre pela perspectiva teóricometodológica, apoiada na teoria social crítica e nos princípios éticos, norteadores do projeto de profissão do Serviço Social. Assim, este relato de experiência debruçou-se sobre a necessidade da prática do profissional de Serviço Social no Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade Adulta – PIFPS-U3IA, que funciona há 19 anos na cidade de Manaus, primeiramente como um estágio voluntário da especialização em Gerontologia Social, em que pôde perceber a ausência deste no programa de tal profissional, e logo após como professora da disciplina de Autopercepção. Uma reflexão do Serviço Social no Projeto Idoso Feliz Participa Sempre da Universidade na 3.ª Idade Adulta (PIFPS-U3IA): resultados analíticos O Serviço Social brasileiro, na conjuntura dos anos 80, lança mão da teoria social crítica, “fundamentando-se no constructo teórico-metodológico marxiano” (SILVA, 2005, p. 30), com o objetivo de entender a realidade social. Com isso, o novo perfil exigido do assistente social requer um profissional com atribuição de um sujeito político, que saiba dialogar, propor e negociar com as autoridades instituídas e que visem à efetivação dos direitos dos usuários. Cônscio desse entendimento, afirma-se que o Serviço Social passa a ser requisitado para atuar em diversos segmentos societários e privatistas, com isso há a necessidade de 150 qualificação e legitimação da profissão para manter certa hegemonia no debate profissional. Portanto, a profissão vem sendo construída com base no seguinte tripé: Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n.º 8.662, de 7 de junho de 1993), as Novas Diretrizes Curriculares da Abepss (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) e no Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução CFESS n.º 273/93, de março de 1993. Com isso, alargam-se as fronteiras profissionais e os desafios para a consecução de seu projeto ético-político que é indissociável de um projeto societário, que visa fornecer matrizes e valores para a atuação profissional no que se refere à autonomia e responsabilidade no modo de atuar desse profissional. Assim é requisitado para atuar em diversas áreas, entre elas com a questão do idoso. O desafio do Serviço Social, diante da questão da pessoa idosa, que vive momentos de exclusão social, é propender o diálogo entre as diferentes faixas etárias a fim de despertar a sensibilidade por todas as pessoas que sofrem diversas formas de discriminação, além de potencializar a pessoa idosa a acreditar em si, como pessoa de direitos, isso a levará a redescobrir sua verdadeira identidade, assumir-se como pessoa imprescindível à sua produtividade social. O PIFPS foi idealizado e é dirigido pela professora Dr.ª Rita Maria dos Santos Puga Barbosa e iniciou seu primeiro semestre em 23/3/1993, nas dependências do antigo Departamento de Educação Física com o objetivo de Educar para o Envelhecimento. Trata-se de um programa de extensão universitária que, conforme o Fórum Nacional de Pró-Reitores (2000, p. 8), elucida que: “A indissociabilidade entre as atividades de extensão, ensino e pesquisa é fundamental no fazer acadêmico. A relação entre o ensino e a extensão supõe transformações no processo pedagógico, pois professores e alunos constituem-se como sujeitos do ato de ensinar e aprender, levando a socialização do saber acadêmico. A relação entre extensão e pesquisa ocorre no momento em que a produção do conhecimento é capaz de contribuir para a melhoria das condições de vida da população. A extensão, como ação que viabiliza a interação entre a universidade e a sociedade, constitui elemento capaz de operacionalizar a relação teoria/prática, promovendo a troca entre os saberes acadêmico e popular. O PIFPS atualmente conta com bolsistas e profissionais de Educação Física e 1 (uma) psicóloga, desenvolvendo trabalhos interdisciplinares, porém nesse bojo é reconhecido a falta de um assistente social para melhor atender às demandas e necessidades da pessoa idosa. O projeto está localizado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na av. General Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 3.000, Campus Universitário, Coroado I”. 151 Metodologia Pesquisa é uma tarefa que requer disciplina, rigor e muita reflexão, onde o pesquisador tem o propósito de “descrever o mundo físico, ou seja, estudar, analisar, registrar, interpretar e descrever os fatos do mundo físico sem a interferência do pesquisador” (MICHEL, 2005, p. 32,), seu tema tem de ser relevante, que possa de algum modo contribuir para a sociedade aplicar no presente e no futuro. Diante do exposto, as ações que darão concretude à ação metodológica é de natureza bibliográfica, documental e descritiva, no qual serão utilizados dados documentais (ficha de inscrição, projetos, programas) do PIFPS-U3IA, assim como o método de observação das atividades que irão contemplar esta análise. Resultado e discussão O Serviço Social é uma profissão regulamentada pela Lei n.º 8.662/93, possui um Código de Ética/93 com competências e atribuições do assistente social, no qual preconiza o trabalho interdisciplinar. Todas essas exigências fazem do Serviço Social uma profissão para atuar no PIFPS, contribuindo com uma gama imensurável de intervenção tanto para a pessoa idosa quanto para seus familiares. Ciente de tais pressupostos, apresentam-se os resultados da participação por meio de aulas ministradas, implementadas juntos aos participantes do PIFPS nos meses fevereiro e março de 2012. Assim, pode-se perceber uma incipiente frequência das pessoas de 2.ª e 3.ª idades matriculadas nas disciplinas do projeto. Observou-se que eles se matriculam nas disciplinas e não comparecem às atividades. Deixando, assim, os professores e a coordenadora do projeto sem contato ou quaisquer informações acerca da não participação. A situação em tela demonstra a necessidade da intervenção do assistente social que, por meio da visita domiciliar, irá localizar e identificar possíveis elementos no contexto comunitário e familiar que obsta a participação da pessoa nas atividades programadas pelo programa. Em contato com o projeto, verificou-se que suas fichas de inscrição têm poucas informações sobre os participantes. Sob a perspectiva do Serviço Social, esse instrumento é de extrema importância para o profissional. Assim, devem ser ampliadas para fornecer informações sobre o perfil socioeconômico e cultural de cada participante que frequenta o projeto, principalmente em relação aos dados familiares. 152 Ressalta que o profissional de Serviço Social realiza um trabalho de cunho socioeducativo e socioassistencial e está habilitado para atuar nas várias esferas ligadas à condução das políticas sociais públicas e privadas. Seus instrumentos de trabalho são: entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais, dentre outros. Instrumentais necessários para dar materialidade aos sujeitos sociais presentes na intervenção profissional. Constatou-se que no Projeto Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade Adulta, o assistente social poderá realizar oficinas com diversas temáticas, dentre elas acolhida dos alunos novos e antigos no início do semestre; apresentação do projeto; palestras com temas da atualidade; capacitação da equipe de estagiários e formadores; sensibilização quanto aos direitos da pessoa idosa; visitas domiciliares para fortalecer vínculos familiares e prevenir possíveis violações dos direitos da pessoa idosa, assim como trabalhar a participação qualitativa da pessoa idosa e sua família nas ações do projeto, com vistas à diminuição do abandono e evasão no PIFPS-U3IA. Ademais, cabe ao Serviço Social, em sua função educativa e política, trabalhar os direitos sociais do idoso, contribuir para o resgate de sua dignidade, estimular a consciência participativa do idoso objetivando sua integração com as pessoas, trabalhando o idoso na sua particularidade e singularidade, levando em consideração que ele é parcela de uma totalidade que é complexa e contraditória. Nesse sentido, o Serviço Social reconhece a pessoa idosa como sujeito, cidadão, vislumbrando o seu valor. Porém, a valorização da pessoa idosa deve ser vislumbrada por uma dupla perspectiva: do segmento que trabalha nessa área, e do eixo familiar e da sociedade. Considerações parciais O envelhecimento é o fenômeno que vem se destacando na atualidade e chamando a atenção pelo alto índice de pessoas idosas nas estatísticas. A humanidade nunca viveu tanto! Deu-se por conta de vários fatores favoráveis para que isso fosse possível, tais como: baixo índice de natalidade, declínio no índice de mortalidade, desaparecimento de muitas doenças infecciosas, principalmente pela melhoria nas condições higiênicas e sanitaristas. O Ministério da Saúde (2010) diz que o envelhecimento deve ser compreendido como um processo natural, de diminuição progressiva de reserva funcional dos indivíduos, que em condições normais não costuma provocar nenhum problema. 153 No entanto, em condições de sobrecarga como doenças patológicas e degenerativas, acidentes e estresse emocional, podem ocasionar uma condição que requeira certo grau de assistência. Ressalta-se que determinadas alterações decorrentes do processo de envelhecimento podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida ativa e saudável, que fomente o uso de atividades físicas regulares para reduzir o impacto fisiológico do processo de envelhecimento. Nessa esteira, entende-se o envelhecimento como uma fase de continuação da vida humana, que deve ser completada para ser passada adiante. Portanto, o ato de envelhecer possui dimensões demográficas, cronológicas, sociais, econômicas e culturais, visto que o envelhecimento é um processo inevitável que atinge todas as pessoas, ou seja, quem não morre antes, com certeza ficará velho. O Serviço Social, como profissão especializada e inserida na divisão sociotécnica do trabalho coletivo, atua nas mais diversas áreas – Educação, Criança e Adolescente, Empresa, Previdência, Assistência Social, Idoso, Saúde, entre outras. Sendo assim, por meio do seu agir, viabiliza direitos, bem como os meios para que os cidadãos tenham acesso aos direitos. Aponta-se que é por intermédio da instrumentalidade que os profissionais objetivam sua intencionalidade pelo retorno das respostas, direcionando, assim, os objetivos concretos (sobrevivência econômica) ou subjetivos (relacionamentos, valores, opções pessoais), fazendo parte de um corpo da profissão, construído por seus agentes. Ressalta-se que a profissão de Serviço Social deve ser entendida como práxis; portanto, compete os assistentes sociais compreender seu fazer como trabalho, buscando, assim, um compromisso efetivo com os interesses da sociedade, atuando na defesa dos direitos sociais dos cidadãos e na sua viabilização junto aos segmentos majoritários da população. Portanto, o compromisso profissional com o usuário deve compor uma nova forma de pensar e fazer o Serviço Social, orientado sempre pela perspectiva teóricometodológica, apoiada na teoria social crítica e nos princípios éticos, norteadores do projeto de profissão do Serviço Social. Diante disso, o objetivo deste estudo é ratificar as inúmeras possibilidades de ações do Serviço Social no Projeto Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3.ª Idade Adulta (PIFPS-U3IA), que possui como objetivo principal “educar para o envelhecimento”, no qual utiliza como foco principal as atividades físicas para a melhora na qualidade de vida. Cônscio nesses entendimentos, o Serviço Social irá atuar na busca da melhoria de vida da pessoa idosa e seus familiares, por meio de oficinas com diversas temáticas, acolhida dos alunos novos e antigos; apresentação do projeto; palestras; capacitações; viabilização de 154 direitos; visitas domiciliares; trabalhos interdisciplinares e trabalhar a participação qualitativa da pessoa idosa e sua família nas ações do projeto, com vistas à diminuição do abandono e evasão no PIFPS-U3IA, que vem sendo uma das maiores preocupações. O desafio dessa proposta persiste em efetivar a ação do Serviço Social, no qual seria mais um campo de trabalho, abrindo assim espaços para novas pesquisas, já que o programa é uma extensão universitária, no qual irá permitir ações que viabilizem a interação entre a universidade e a sociedade, operacionalizando, ainda, a relação teoria/prática, promovendo a troca entre os saberes acadêmicos e populares. Experiências de profissionais de Estatística Prof. Dr. José Cardoso Neto Tenho sido o estatístico de pesquisas com maior característica quantitativa desenvolvidas no PIFPS-U3IA-Feff-Ufam, seja Pibic, TCC, Mestrado e Doutorado, ao longo de pelo ao menos 13 anos. Descubro muitas coisas interessantes, como foi com a imagem corporal, estudada por meio da catexe corporal, inclusive tive de me aprofundar, ler textos de artigos em inglês, compreender como aplicar a Estatística e inclusive fui componente da banca de avaliadores dessa tese, na Unicamp. Vejo sempre que com os conhecimentos estatísticos posso colaborar para interpretação de fenômenos com a atividade física no envelhecimento, pois entra sempre na aplicação e busca comprovar ou não alguma hipótese ou objetivo. Esses anos têm sido de parceria, uma parceria que passa pela amizade e cientificismo, parece até que não combina, mas sou sempre bem tratado no PIFPS-U3IA, com lanches, almoços e até o suco de manga-verde, um dos meus favoritos, chá de amora. Sim, isso considero amizade, amabilidade, delicadeza, que percebo sinceras. Do ponto de vista científico, sentamos por horas para observar as catalogações de planilha Excel, arrumá-las e ver que rumo estatístico será mais adequado para expressá-las. Tenho sido ouvido desde o início das pesquisas, o que favorece nossa atuação ainda na fase de planejamento delas. Eu não estava muito sensível às questões do envelhecimento, mas a aproximação teórica e com o passar dos anos a vida prática de um maior de 50 anos. Fico impressionado como as atividades físicas assinaladas pela literatura e a execução do PIFPS-U3IA melhoram o bem-estar geral, principalmente de pessoas que nem praticavam sistematicamente nas idades anteriores. Parece que as pessoas ganham mais vida, mesmo com suas limitações do 155 envelhecimento, ultrapassam algumas destas, dão um novo rumo a suas vidas, porque não é somente a atividade física, mas esta propicia o contato social, assim como o PIFPS-U3IA tem muitas propostas como excussões, festival folclórico, carnaval, evento esportivo, religioso. O que realmente não favorece a pesquisa quantitativa é a pouca quantidade de homens, desse modo não podemos inferir nada seguro a respeito desse gênero. Eu, por exemplo, jogo futebol, participo num grande grupo, essa é a minha cultura corporal. Posso fazer outras atividades físicas como nadar, hidroginástica, as quais vejo resultados positivos no meu condicionamento físico, mas o verdadeiro prazer está no futebol. Não sei o que dizer da não participação maciça do nosso gênero, a não ser que isso impede o avanço dos resultados de pesquisas, no nosso caso regional. Percebi no meu corpo e exames a influência da atividade física, ainda mais com o passar dos anos, vejo como pessoa e como profissional da Estatística a dupla contribuição. A que posso obter perseverando e a que dou com o auxílio nas pesquisas. Perspectivas atuais e futuras na Fisioterapia com a prof.ª Dr.ª Roberta Lins Gonçalves Avaliação funcional do idoso As alterações na dinâmica populacional demonstram um aumento da longevidade e do envelhecimento mundial. Estima-se que em 2030, nos Estados Unidos da América (EUA), o número de idosos acima de 65 anos poderá alcançar 70 milhões de indivíduos, sendo que nesse país o segmento que mais cresce é o de pessoas acima de 85 anos. No Brasil isso não é diferente. No início do século 20 um brasileiro vivia em média 33 anos, ao passo que hoje a expectativa de vida dos brasileiros atinge os 68 anos, em média. Os resultados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicilio (PNAD) realizada no Brasil em 2006, evidenciaram a tendência de crescimento da população idosa, que alcançou 19 milhões de pessoas de 60 anos ou mais e superou 13 milhões no grupo etário de 65 anos ou mais, o que corresponde a 10,2 e 7,1% da população total brasileira, respectivamente. O significativo ganho na expectativa de vida das populações, historicamente, está associado a uma melhor qualidade de vida experimentada pela maioria da população, a políticas públicas e a conquistas médico-tecnológicas relevantes. Apesar de milhões de pessoas ainda continuarem a viver em estado de pobreza absoluta no mundo, as conquistas da medicina moderna fizeram com que fosse possível prevenir ou curar muitas doenças fatais do 156 passado. Contudo, as repercussões sociais de uma população cada vez mais idosa são consideráveis, particularmente no que diz respeito à saúde. O envelhecimento populacional é um fenômeno novo ao qual, mesmo os países mais ricos e poderosos, estão tentando se adaptar. Ainda que não seja uma doença, ele é um processo complexo que envolve muitas variáveis (como, por exemplo: a genética, o estilo de vida e as doenças crônicas) que, interagindo entre si, influenciam significativamente as condições de saúde do indivíduo. Assim sendo, o aumento da expectativa de vida, na maioria das vezes, está associado à maior incidência e prevalência de doenças crônico-degenerativas, tornando os prejuízos funcionais, os gastos com a saúde e a previdência social desses indivíduos um desafio para a saúde pública mundial. O conceito de capacidade funcional é particularmente útil no contexto do envelhecimento. A capacidade funcional está relacionada à manutenção da autonomia para a realização das atividades. No idoso, a autonomia está intimamente relacionada à qualidade de vida. Envelhecer, mantendo todas as funções, não significa problema, quer para o indivíduo, quer para a sociedade. Nesse sentido, o envelhecimento cronológico tem muito menor relevância do que o envelhecimento funcional. O aumento da expectativa de vida é uma aspiração de qualquer sociedade. Mas tal, por si só, não é o bastante. É importante planejar uma melhoria na qualidade de vida daqueles que já envelheceram ou estão por envelhecer. Há ainda de se ressaltar que quanto mais subdesenvolvido é o país, mais precoce é o envelhecimento funcional e menos voltado a medidas de promoção à saúde e melhoria da qualidade de vida ele está. Atualmente, muito tem se estudado sobre medidas de promoção à saúde e prevenção de agravos, especialmente na população idosa. A participação em atividades físicas regulares tem demonstrado respostas favoráveis na busca pelo envelhecimento saudável, além de propiciar o controle de várias doenças. Estudos têm demonstrado que o exercício físico regular tem se mostrado uma modalidade de intervenção efetiva para reduzir/prevenir o declínio funcional associado ao envelhecimento. Ainda assim, no Brasil, as estratégias para a inclusão dos idosos nas políticas públicas de promoção à saúde ainda são bastante acanhadas e o número de idosos em programas regulares de atividades físicas ainda é pequeno. Um dos problemas apontados como um fator determinante da pouca inclusão de idosos em programas de atividade física é a segurança. Contudo, a Sociedade Americana de Medicina do Esporte discute que os idosos se beneficiam desses programas, possuem habilidade de se adaptarem e responderem tanto ao treinamento de endurance como de força, com melhoria da função cardiovascular, aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2), 157 bem como incremento da performance submáxima, compensação da redução da massa magra e da força muscular, melhoria da saúde óssea, com decréscimo das taxas de osteoporose, melhoria da estabilidade postural, reduzindo assim o risco de quedas, lesões e fraturas, além dos benefícios psicológicos, sociais e, recentemente demonstrados, dos benefícios na redução das perdas cognitivas e funcionais do cérebro. Eles discutem que as contraindicações para a inclusão desses indivíduos em programas de exercícios são praticamente as mesmas dos indivíduos jovens; contudo, a avaliação, nesse caso, deve ser mais completa e específica e incluir aspectos funcionais. O Programa Idoso Feliz já adota como critério de inclusão para a prática de atividades físicas dos idosos um laudo de liberação médica. Contudo, surgiu a necessidade de acrescentar uma avaliação funcional específica para essa população. Com esse objetivo, por meio da integração da Educação Física com a Fisioterapia, estabeleceu-se uma parceria para a avaliação funcional desses indivíduos, incluindo eletrocardiograma, espirometria, medidas antropométricas, testes de esforço, avaliação de força e equilíbrio, avaliação do risco cardiovascular proposto pelo escore de Framingham e avaliação da qualidade de vida, entre outros. Com isso, espera-se aumentar a segurança para a prática de atividade física entre os idosos, bem como triar esses indivíduos para a melhor atividade física baseada em sua funcionalidade. Com essa atividade de extensão universitária, espera-se fortalecer a tríade ensino-pesquisa-extensão na formação dos acadêmicos da Educação Física e da Fisioterapia da Feff-Ufam, preparando os alunos para uma abordagem integral e integrada do envelhecimento, além do contexto da doença, e propiciar a intervenção da Fisioterapia na reabilitação dos indivíduos que dela necessitarem. A proposta inclui ainda a produção de conhecimento fortalecendo as pesquisas já desenvolvidas na área pelo Neida-Feff-Ufam. A presença e contribuição de diferentes profissionais nesses 20 anos de PIFPS-U3IA Foi sempre importante ter contato com diferentes profissionais e conseguir agir gerontologicamente, propiciar aos acadêmicos da 3IA sempre os melhores serviços educacionais. Pelos depoimentos, percebemos que todos deram seu melhor serviço e, mais ainda, com alma, com amor, dedicação. Tudo isso explica o sucesso do PIFPS-U3IA nesses 20 anos, seja de modo multi, inter ou transdisciplinar. Acreditamos ter passado a cada um desses processos, começando apenas com a intenção de trabalhar a atividade física, mas o exame médico é imperioso para quem inicia a atividade física, exame de pele é indicado para quem usa a piscina mensalmente, só aí temos três profissionais associados para um serviço ir se tornando mais completo. 158 7 - Reabilitação Cardiopulmonar Metabólica Roberta Lins Gonçalves O envelhecimento é um processo contínuo e inexorável, que pode ser definido como “um processo dinâmico e progressivo, no qual ocorrem modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas, levando à perda progressiva da capacidade de adaptação ao ambiente, o que ocasiona maior vulnerabilidade e incidência de processos patológicos”. Para alguns autores, ele começa na concepção e termina com a morte (PASSERINO & PASQUALOTI, 2006). Mas também pode ser considerada uma fase natural da vida, caracterizada pelo declínio funcional de diversos órgãos e sistemas, influenciado pelo contexto social e pela qualidade da vida (QV) do indivíduo. Essas mudanças têm início relativamente cedo, ao final da segunda década de vida, perdurando por longo tempo pouco perceptível, até que surjam, no final da terceira década, as primeiras alterações funcionais e/ou estruturais atribuídas ao envelhecimento (GOTTLIE et. al., 2007). Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), em países desenvolvidos, consideramse idosos os indivíduos com 65 anos ou mais e, em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, indivíduos com 60 anos ou mais, assim como é no Brasil. Apesar do envelhecimento ser um período da vida linear com o tempo, ele não pode ser definido apenas por simples cronologia, pois é o resultado de condições físicas, funcionais, mentais e de saúde, sendo assim um processo individual e personalizado (OKAMA, 1998). As alterações na dinâmica populacional demonstram um aumento da longevidade e do envelhecimento mundial. A maioria dos países do mundo tem passado por um processo de transição epidemiológica, definida como uma mudança nos padrões de morte, morbidade e invalidez. A OMS estima que, em 2025, a população mundial de pessoas com mais de 60 anos será de, aproximadamente, 1,2 bilhão, sendo muitos destes com idade de 80 anos ou mais, grupo etário de maior crescimento mundial (WHO, 2004). Nos Estados Unidos da América (EUA), estima-se que, em 2030, o número de idosos acima de 65 anos alcançará 70 milhões de indivíduos, sendo que nesse país o segmento que mais cresce também é o de pessoas acima de 85 anos. No Brasil, isso não é diferente. No início do século 20 um brasileiro vivia em média 33 anos, ao passo que hoje a expectativa de vida atinge os 68 anos, em média. Os resultados da Pesquisa Nacional de Amostra em Domicílio (PNAD), realizada no Brasil em 2006, evidenciaram a tendência de crescimento da população idosa. Dados do IBGE, de 2010, 159 estimam que a população brasileira ultrapassava, em 2009, 191 milhões de indivíduos, sendo 11% destes (em torno de 21 milhões) composto por idosos. Esse número já ultrapassa a população de crianças na faixa etária entre 0-6 anos, mudando o perfil da população brasileira, que era considerada jovem. Atualmente, o Censo do IBGE aponta cerca de 23% de idosos na população brasileira. Estima-se que, em 2025, o Brasil terá 16 vezes mais idosos do que em 1950, representando mais de 30 milhões de indivíduos com 60 anos ou mais, com expectativa de vida prevista para 81,3 anos, em média. Essa perspectiva colocará o Brasil como o sexto país do mundo no ranking dos países com o maior número de idosos entre os seus habitantes (CORAZZA, 2001). O significativo ganho na expectativa de vida das populações, historicamente, esteve associado a uma melhor QV experimentada pela maioria da população, a políticas públicas e a conquistas médico-tecnológicas relevantes. Apesar de milhões de pessoas ainda continuarem a viver em estado de pobreza absoluta no mundo, as conquistas científicas modernas fizeram com que fosse possível prevenir ou curar muitas doenças fatais do passado. Contudo, as repercussões sociais de uma população cada vez mais idosa são consideráveis, particularmente no que diz respeito à saúde. Na área da saúde, o interesse pela QV é relativamente recente e decorre, em parte, dos novos paradigmas que têm influenciado as políticas e as práticas do setor nas últimas décadas. Saúde e doença configuram processos compreendidos como um conjunto, relacionados aos aspectos econômicos, socioculturais, à experiência pessoal e aos estilos de vida. Nesse sentido, a melhoria da QV passou a ser um dos resultados esperados, tanto das práticas assistenciais quanto das políticas públicas nos campos de promoção de saúde e prevenção de doenças (FLECK et. al., 1999). Contudo, o aumento da expectativa de vida é um fenômeno novo, ao qual mesmo os países mais ricos estão tentando se adaptar. Esse novo panorama epidemiológico está associado à maior incidência e prevalência de doenças crônico-degenerativas, tornando os prejuízos funcionais, os gastos com a saúde e a previdência social desses indivíduos um desafio para a saúde pública mundial. Segundo alguns autores, o envelhecimento populacional é o fato mais importante no âmbito da saúde pública mundial (VERAS e CALDAS, 2004). Em virtude disso, em vários países do mundo, na secunda metade do século passado, o envelhecimento humano passou a ser um objeto distinto de estudo, criando-se a Gerontologia. O tema é tão relevante que não é privilégio das ciências da saúde, se estendendo para as ciências humanas, econômicas, políticas e sociais. 160 Nesse contexto, o conceito de capacidade funcional é particularmente útil. A capacidade funcional está relacionada à manutenção da autonomia para a realização das atividades (Tabela 1). No idoso, a autonomia está intimamente relacionada à QV. Envelhecer, mantendo todas as funções, não significa problema, quer para o indivíduo, quer para a sociedade, o que torna o envelhecimento cronológico menos relevante que o envelhecimento funcional. Tabela 1- Classificação Funcional de Idosos. Nível Funcional I Classificação Funcional Fisicamente incapaz I Fisicamente dependente. II Fisicamente frágil. III Fisicamente Independente. IV Fisicamente Apto V Atleta Características Nenhuma atividade diária. Altamente dependentes. Realização de Atividades de vida diárias (AVD) básicas, caminha pouco, dependente. Realiza tarefas leves: compras, atividades básicas, comida. Realiza exercícios físicos leves, apresenta baixas reservas físicas, mas é sedentário. Realiza exercícios físicos moderados, exercícios de resistência e jogos. Realiza atividades físicas competitivas, competidor de alto nível. O aumento da expectativa de vida é uma aspiração de qualquer sociedade. Mas tal, por si só, não é o bastante. É importante planejar uma melhoria na QV daqueles que já envelheceram ou estão por envelhecer. Há ainda de se ressaltar que, quanto mais subdesenvolvido é o país, mais precoce é o envelhecimento funcional e menos voltado a medidas de promoção à saúde e melhoria da QV o país está. Como se adaptar a essa nova realidade? Algumas respostas dependem do conhecimento das alterações biológicas que ocorrem com esse processo e nas ações para um envelhecimento saudável e com QV, baseado em novas práticas sociais. Para Neri (2001), o envelhecimento se traduz em diminuição da plasticidade comportamental, aumento da vulnerabilidade e acumulação de perdas evolutivas. O ritmo, a duração e os efeitos desse processo comportam diferenças individuais e de grupos etários, dependentes de eventos e natureza genético-biológica, sócio-histórica e psicológica. Para outros autores, o envelhecimento é um processo de mudanças universais prorrogáveis e atenuáveis, porém não evitáveis, uma vez que é um processo fisiológico, resultado de vários eventos biológicos que ocorrem com o passar do tempo. A fisiologia celular e a compreensão 161 da imensa rede interconectada do genoma humano têm demonstrado que o fracasso em manter a eficácia de toda a maquinaria, que constitui o organismo vivo, é um fator inerente ao seu desenho evolutivo, mas impossível de ser manejado, pelo menos até o momento (GOTTLIE et. al., 2007). Contudo, ainda que o envelhecimento não seja uma doença, ele é um processo complexo que envolve muitas variáveis (como, por exemplo: a genética, o estilo de vida e as doenças crônicas) que, interagindo entre si, influenciam significativamente as condições de saúde do indivíduo. Existem algumas teorias biológicas para explicá-lo. O estudo da genética do envelhecimento abrange a análise de padrões de herança que determinam a variação na amplitude do tempo de vida e o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas associadas. Dentro da teoria genética existem três focos importantes de estudo: 1 – a herança genética familiar, que determina unidades hereditárias transmissíveis de geração a geração; 2 – a Teoria do Relógio Biológico, ou estudo das modificações epigenéticas do envelhecimento, cuja hipótese é de que determinados genes definam as alterações características dos períodos da vida, como caracteres sexuais, dentição na infância e o envelhecimento. Esta teoria refere-se a mudanças na expressão gênica que ocorrem sem uma mutação genética, ou seja, mecanismos epigenéticos que proporcionam um controle transcricional extra, que controla como os genes são expressos e regulam processos como o crescimento e o desenvolvimento normal das células. O genoma humano tem 23.000 genes que devem ser expressos em células específicas em tempos precisos (WILLIT, 2002). 3 – expressão de genes associados ao envelhecimento. Uma variedade de evidências indica que o envelhecimento e a longevidade estão sujeitos à regulação gênica, porém somente na década passada a identidade desses genes começou a ser desvendada. Tal convicção se consolidou quando foi possível demonstrar cientificamente a possibilidade de selecionar linhagens de Drosophila com longevidade aumentada ou reduzida. Nessas moscas os cientistas têm identificado uma variedade de mutações que aumentam ou diminuem a expectativa de vida por meio de outras mutações ou por interações genético-ambientais (ILC WORKSHOP REPORT, 2002). Em humanos, o estudo da expressão de genes associados ao envelhecimento está direcionado para genes mutantes, que são responsáveis pela aceleração do processo do envelhecimento. Um exemplo é a mutação do gene WRN (família das helicases), cuja mutação leva a uma doença autossômica recessiva chamada Síndrome de Werner. Tais mutações levam a um rearranjo cromossômico, com redução da capacidade de replicação celular por alteração do DNA, levando a atrofia da pele, perda de cabelo, atrofia 162 muscular, osteoporose, aterosclerose, catarata, diabetes, hiperglicemia, hipogonadismo e câncer, com expectativa máxima de vida de 60 anos (WILLIT, 2002). Seguem algumas alterações decorrentes do envelhecimento, estratificadas por sistemas: Sistema Tegumentar. Diminuição da elastina, colágeno, elasticidade e umidificação da pele. Diminuição da elasticidade dos tecidos moles, aparecimento de manchas senis e rugas. A espessura da pele e do tecido subcutâneo diminui, os vasos sanguíneos se rompem com facilidade. Há redução dos melanócitos, o que resulta na palidez da pele do idoso. A pálpebra inferior tende a ficar com formato de bolsa, por edema associado à herniação de gordura. Há contínuo crescimento do nariz e do pavilhão auditivo. Ocorre modificação na pilificação corpórea, com diminuição dos pelos, exceto em regiões como narinas, orelhas e sobrancelhas. As unhas tronam-se opacas, frágeis, finas e sem brilho. Sistema Musculoesquelético. Neste sistema ocorrem muitas alterações que podem causar enormes prejuízos funcionais, decorrentes de quedas, fraturas, lesões, dor e prejuízo na sustentação corporal, podendo causar incapacidade e prejudicar o funcionamento de outros órgãos e sistemas, como, por exemplo, os eventos que decorrem da síndrome do imobilismo. Seguem listadas algumas alterações: aumento ou diminuição do comprimento do músculo. Redução da massa muscular (sarcopenia), o que frequentemente resulta em perda de força. Redução na quantidade de fibras musculares do Tipo II, de contração rápida, associada à redução da atividade da miosina adenosino-fosfatase. Irregularidades na estrutura dos sarcômeros. Muitas células musculares atrofiam e morrem, outras são substituídas por tecido adiposo ou conjuntivo. No tendão há aumento do comprimento e diminuição da área de secção transversa, o que induz a uma redução da resistência tendinosa. Ocorrem alterações da estrutura do colágeno como redução do comprimento das cadeias de condroitina na cartilagem articular, levando a rigidez articular e menor capacidade das articulações em absorver pressões. Diminuição dos espaços intra-articulares, diminuição da absorção de cálcio pelos ossos com perda de massa óssea e redução da densidade mineral óssea e alteração na microarquitetura do osso. O envelhecimento modifica a atividade celular na medula óssea, ocasionando osteoclastogênese excessiva e osteoblastogênese inadequada, responsáveis pela desarmonia entre a formação e a reabsorção óssea. Alteração postural (com redução da estatura em decorrência da redução dos arcos plantares, aumento da curvatura da coluna vertebral, redução do volume dos discos intervertebrais pela diminuição do percentual de água corporal e alteração dos elementos do tecido conjuntivo do disco, levando a degeneração e diminuindo a capacidade de absorção de choques), aumento da curvatura 163 cifótica da coluna torácica, diminuição da lordose lombar, aumento do ângulo de flexão do joelho, deslocamento da articulação coxofemoral para trás e inclinação do tronco para frente, acima dos quadris (KENDALL, 1995; PICKELES et. al., 2002; MATSUDO, 2001). Sistema Urinário: Perda da elasticidade uretral e do colo vesical, favorecendo o aumento da frequência e urgência urinária e incontinência urinária de esforço, retenção urinária e aumento da predisposição para infecções. Sistema Renal. Há redução no fluxo plasmático renal. Estima-se que, após os 50 anos, o fluxo plasmático renal diminua 10% por década. Redução da filtração glomerular, redução esta que fica em torno de 35-50% entre os 20 e os 80 anos. Por último, há redução na capacidade de concentração e diluição da urina. Sistema Cardiovascular: Diminuição na eficiência do sistema cardiovascular com redução do débito cardíaco. A frequência cardíaca torna-se reduzida em repouso e apresenta uma menor resposta a demanda. Valvas cardíacas espessadas e calcificadas. Hipotensão ortostática e hipercoagulabilidade, decorrentes de uma redução no volume plasmático, predispondo a trombose venosa profunda e risco de quedas. O envelhecimento do miocárdio causa aumento cardíaco e da espessura do ventrículo esquerdo. Isso ocorre em decorrência do aumento do tamanho dos miócitos e aumento do colágeno intercelular, apesar da redução do número de miócitos. A perda de miócitos é substituída por tecido fibroso. Há acúmulo de gordura, principalmente nos átrios. Arterioesclerose, com aumento do componente colágeno e perda do componente elástico, ocasionando maior rigidez da parede do vaso, que pode predispor a hipertensão arterial e maior fragilidade vascular, aumentando a chance de eventos tromboembólicos. A aorta encontra-se frequentemente dilatada. As artérias carótidas, as renais e coronárias estreitam-se, mais no homem que na mulher. Redução do consumo máximo de oxigênio (VO2max). Diminuição da resposta reflexa do barorreflexo, que pode causar a hipotensão. Sistema Respiratório: Há redução da capacidade vital e das pressões inspiratórias e expiratórias máximas. Redução na mobilidade torácica. A elasticidade pulmonar encontra-se reduzida, com diminuição também do volume residual e lentificação na escada rolante do muco, prejudicando o funcionamento do sistema mucociliar. A redução da água corporal também altera a reologia do muco, tornando-o mais espesso e em quantidade reduzida, além da redução do reflexo da tosse e da sua qualidade. Todos esses fatores predispõem a infecções do trato respiratório. Muitos idosos também apresentam doenças respiratórias crônicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a mais prevalente, asma e alergias. Com o envelhecimento, verifica-se uma alteração no controle da ventilação 164 pulmonar, com menor resposta da frequência respiratória em resposta a alterações das pressões de dióxido de carbono e de oxigênio. Os pulmões reduzem de peso, aproximadamente 20% dos 20 aos 80 anos. A pressão arterial de oxigênio reduz com a idade e ocorre uma diminuição da difusão alvéolo-capilar. Órgãos dos Sentidos: Possibilidade de prejuízo da acuidade visual (presbiopia) e auditiva (presbiacusia), alteração do olfato e da gustação. Aumento do limiar à dor. Sistema Endócrino: Diminuição na liberação de vários hormônios, diminuição da produção dos hormônios androgênicos (estrógenos nas mulheres e testosterona nos homens) com a consequente diminuição dos caracteres sexuais específicos. Diminuição da água corporal e aumento da adiposidade. Redução do metabolismo. Sistema Digestório: Lentificação do peristaltismo. Prejuízo na absorção de alimentos. O uso frequente de prótese dentária é um fator que também dificulta a mastigação e a digestão. Constipação intestinal e alteração do apetite. Sistema Nervoso: É o sistema biológico mais comprometido com o envelhecimento. O cérebro diminui em volume e peso. A redução da massa encefálica está relacionada à diminuição do número de neurônios (principalmente no córtex cerebral). Ocorre atrofia cortical com consequente aumento volumétrico do sistema ventricular, que é evidenciado na tomografia. Diminuição na liberação de neurotransmissores nas sinapses (catecolaminas e dopaminas), além da deformidade e redução do número dos dendritos, o que reduz a área de superfície para as sinapses. Menor condução nervosa, menor sensibilidade de receptores cutâneos, térmicos e táteis, além das alterações do psiquismo. Redução dos reflexos posturais e redução da fase 4 do sono, o que pode levar a alterações como: esquecimento, marcha senil e o despertar precoce. Manutenção da Homeostasia: A manutenção das funções homestásicas encontra-se prejudicada com maior dificuldade em se adaptar ao meio (exemplo: dificuldade em manter a temperatura, podendo a levar a hipotermia em situações de baixa temperatura, dificuldade de controle reflexo da pressão arterial e redução do equilíbrio). As síndromes geriátricas estão geralmente relacionadas ao envelhecimento dos órgãos e sistemas, que podem ser agravadas pelo estilo de vida inadequado adotado pelo indivíduo ao longo da vida e na velhice. Em relação aos problemas musculoesqueléticos, observa-se como complicações frequentes: osteopenia, osteoporose, osteoartrite, reumatismo, lombalgia, instabilidade postural, fraturas e quedas. Os problemas neurológicos mais comuns são Parkinson, Acidente Vascular Cerebral, demências e Mal de Alzheimer. As doenças crônicas pulmonares são as afecções respiratórias mais comuns na terceira idade e, de maneira geral, 165 muitos idosos desenvolvem depressão, isolamento social, marginalização social, ansiedade, sedentarismo e hipocondria. No sistema cardiovascular, as complicações mais comuns são a hipertensão arterial sistêmica (HAS), as coronariopatias, como o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e a aterosclerose, sendo estas as principais causas de mortalidade nessa população. No Brasil, as DCVs são responsáveis por mais de 250.000 mortes/ano e a HAS participa de quase metade delas. A HAS, além de causar morbidades, é um fator de risco para várias outras DCVs. Tal fato é um desafio para a saúde pública. Pesquisas epidemiológicas mundiais e nacionais apontam a HAS como uma das doenças mais prevalentes entre os idosos. Contudo, especialmente nessa população, o tratamento farmacológico sozinho raramente é capaz de normalizar os níveis pressóricos e reduzir a morbi-mortalidade da doença. Vários estudos demonstram a importância de tratamentos não farmacológicos para diminuir os valores pressóricos da HAS, como a modificação no estilo de vida, o controle do peso, padrão alimentar adequado com redução do consumo de sal, moderação no consumo de álcool e exercício físico regular (CABRERA e FILHO, 2001; GUIMARÃES, 2006). Dados obtidos pelo Programa Nacional de Educação em HAS, desenvolvido pelo National Heart Lung and Blood Institute dos EUA, apontam para o fato de que, à medida que aumenta a conscientização sobre a HAS, aumenta o número de indivíduos diagnosticados e em tratamento e consequentemente melhora o controle da doença. Estudos demonstram também que a baixa escolaridade pode interferir na compreensão sobre a doença e na conduta acerca da prevenção e do tratamento da HAS e que a conscientização e o controle da HAS são maiores entre os indivíduos idosos, entre mulheres e entre os indivíduos com maior grau de escolaridade, fazendo-se necessário a modificação no estilo de vida e a educação em saúde. A implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), com suas premissas de universalidade, integralidade e equidade, tem suscitado diversas elaborações e proposições referentes aos modelos assistenciais adotados, à lógica dos financiamentos e às práticas profissionais, fortalecendo o trabalho em equipe interdisciplinar na busca por uma assistência humanizada e centrada no indivíduo, não mais na doença. Com isso, muito tem se estudado sobre medidas de promoção à saúde e prevenção de agravos, especialmente na população idosa. A Fisioterapia é uma ciência da saúde, cujo objeto de estudo “é o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades”, contando com vários campos do saber (Resolução CNE/CES n.º 4, de 19 de fevereiro de 2002). A Fisioterapia moderna brasileira está pautada nas necessidades sociais e nos conceitos da saúde coletiva norteados pelas diretrizes do SUS. Atualmente, os objetivos da Fisioterapia vão além do controle de 166 danos por meio da reabilitação de sequelados de diversas patologias, englobando também o controle de risco, ou seja, o controle dos fatores que potencialmente possam contribuir para o desenvolvimento das doenças. A “Fisioterapia Cardiovascular” é uma das especialidades da Fisioterapia. Seus objetivos principais são a promoção à saúde, a prevenção de agravos e a reabilitação nas áreas da Cardiologia, Angiologia, Gerontologia e Endocrinologia (alterações do metabolismo), fundamentando-se no exercício físico supervisionado com finalidade terapêutica e na educação em saúde como metodologia para adoção de hábitos de vida saudáveis, e a Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica (RCPM) é uma das práticas da Fisioterapia Cardiovascular. Ela foi definida pela OMS como um “conjunto de atividades necessárias para assegurar, da melhor maneira possível, as condições físicas, mentais e sociais do indivíduo com DCV, pulmonar e metabólica, possibilitando o seu retorno à comunidade por meio de uma vida ativa e produtiva da melhor maneira possível”. É um tratamento realizado em equipe interdisciplinar, e que tem se demonstrado seguro, eficaz e custo-efetivo, capaz de reduzir a mortalidade cardiovascular total nos Indivíduos com Cardiopatia Isquêmica e com Insuficiência Cardíaca, devendo, portanto, ser oferecida a todos os pacientes cardiopatas, segundo a Fundação Australiana do Coração. Como as Doenças Cardiovasculares (DCV) são as principais causas de mortalidade e incapacidade entre os idosos, a RCPM assume um papel relevante quando se trata da saúde dessa população (GUIMARÃES, 2006). Um dos objetivos da RCPM é a melhoria da QV dos indivíduos. Entende-se por QV a percepção do indivíduo tanto de sua posição na vida, no contexto da cultura e nos sistemas de valores nos quais se insere, como em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um amplo conceito de classificação, afetado de modo complexo pela saúde física do indivíduo, pelo seu estado psicológico, por suas relações sociais, por seu nível de independência e pelas suas relações com as características mais relevantes do seu meio ambiente (PREBIANCHI, 2003). Informações sobre QV têm sido incluídas, tanto como indicadores para avaliação da eficácia, eficiência e impacto de determinados tratamentos para grupos de portadores de agravos diversos quanto na comparação entre procedimentos para o controle de problemas de saúde. A avaliação da QV, como um indicador nos julgamentos clínicos de doenças específicas, envolve a avaliação do impacto físico e psicossocial que as enfermidades, disfunções ou incapacidades podem acarretar para as pessoas acometidas, permitindo um melhor conhecimento do paciente e de sua adaptação à condição (PREBIANCHI, 2003). 167 Apesar das evidências científicas, considerando a RCPM uma modalidade terapêutica segura, e com custo-efetividade já comprovado, no Brasil, refletindo a desinformação e/ou má atitude política, tanto no setor público quanto privado, os benefícios dos programas estruturados de reabilitação são ainda poucos mobilizados em prol dos pacientes. As estratégias para a inclusão dos idosos nas políticas públicas de promoção à saúde também são bastante acanhadas e o número de idosos em programas regulares de atividades físicas é pequeno. Estudos de metanálises demonstraram que a RCPM com ênfase no exercício foi associada a uma redução de 20-30% nas taxas de mortalidade em coronariopatas quando comparada com os cuidados usuais (sem exercício). Além disso, a participação em atividades físicas regulares tem demonstrado respostas favoráveis na busca pelo envelhecimento saudável, além de propiciar o controle de várias doenças. Estudos têm demonstrado que o exercício físico regular tem se mostrado uma modalidade de intervenção efetiva para reduzir/prevenir o declínio funcional associado ao envelhecimento, melhorando a qualidade de vida e retardando o aparecimento de vários componentes da síndrome geriátrica (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 1995). A Sociedade Americana de Medicina do Esporte discute que os idosos se beneficiam desses programas, possuem habilidade de se adaptarem e responderem tanto ao treinamento de endurance como de força, com melhoria da função cardiovascular, aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2), bem como incremento da performance submáxima, compensação da redução da massa magra e da força muscular, melhoria da saúde óssea, com decréscimo das taxas de osteoporose, melhoria da estabilidade postural, reduzindo assim o risco de quedas, lesões e fraturas, além dos benefícios psicológicos, sociais e, recentemente demonstrados, dos benefícios na redução das perdas cognitivas e funcionais do cérebro (GUIMARÃES, 2006). O condicionamento físico reduz a prevalência das DCVs, maior causa de mortalidade entre os idosos. Além disso, idosos com DCV podem obter os mesmos resultados positivos com a RCPM que indivíduos jovens (GODOY et. al., 1997; GUIMARÃES, 2004). Segundo a Sociedade Americana de Medicina Esportiva, as contraindicações para a inclusão de indivíduos idosos em programas de exercícios são praticamente as mesmas dos indivíduos jovens, necessitando apenas de uma avaliação mais completa e específica e supervisão por profissional da saúde com competência para tal. Tal avaliação deve incluir aspectos funcionais, o que faz com que a atividade física seja um dos maiores recursos na busca pela melhor qualidade de vida dessa população e como um método terapêutico eficaz no tratamento de vários aspectos do envelhecimento e da síndrome geriátrica. 168 Referências AMERICAN College of Sports Medicine. Guidelines for Exercise Testing and Prescription, 5th. Ed. Baltimore: Wilkins, 1-373, 1995. AMERICAN College of Sports Medicine. Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição. 4.ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 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A abordagem que fez procurou contemplar uma pesquisa sobre o Brasil, apesar de ter sido somente via Google, do que estava sendo divulgado de eventos competitivos, referindo esportes para idosos, nos Estados e aprofundada nos anos da experiência do PIFPS-U3IA, no Amazonas. Ficou claro que o prof. MS Ricardo Lemes Rosa desenvolvia a prática desses esportes e que tinha alguma influência das divulgações dos experimentos do Amazonas. Passado algum tempo do evento, propomos a pesquisa que cobrisse todo o Brasil em seus Estados e capitais. Passamos um projeto pela Plataforma Brasil que, enviada para o Comitê de Ética em Pesquisa – Ufam, o qual nos informou que não seria necessária sua aprovação, para realizar esse tipo de pesquisa, com dados de secretarias e oficiais. Então, nos comunicamos com os professores MS Ricardo Lemes Rosa e MS Rosemary Rauchbach, ambos do Paraná, para levantar a Região Sul, da qual fazem parte: a prof.ª Regiane Duarte, para levantar a Região Nordeste, na qual mora; o prof. Raphael Cunha, para cobrir a Região Centro-Oeste, morando em Goiás, isso teria significado; para pesquisar a Região Sudeste o prof. Dr. Jair Sindra Virtuoso Júnior, morando em Minas; para a Região Norte reunimos as professoras Rita (eu), Monique Albuquerque, Rosane Moura, Viviane Teles, Sheila Amaral. Com a adesão deles, chegamos a esse momento de êxito. Mas esta última equipe deu apoio para as que precisaram. Os Esportes Gerontológicos (EGs) são calcados em propostas possíveis à fase de envelhecimento adulto, até com a presença de doenças crônico-degenerativas (PUGA BARBOSA et. al., 2003). São atividades padronizadas, registradas em súmulas e definição de classificatória dos participantes (PUGA BARBOSA, 1998, 2000, 2003). Praticantes = GERONTOATLETAS 172 Classificação apresentada no estudo de Puga Barbosa (2003): modalidades esportivas, jogos recreativos, jogos de salão. Mas esse estudo encontrou outras terminologias e classificações em termos de Brasil, que serão apresentadas à medida que aparecerem dentro das cinco regiões do país. Dentre as modalidades esportivas seguindo o raciocínio de Puga Barbosa (2003), estão: Natação, Gerontovoleibol, Gerontoatletismo, Gerontociclismo, Gerontotênis de Mesa, Gerontofrescobol, Peteca Gerontológica. São EGs jogos recreativos para a mesma autora: Jogo de Argola, Bola ao Cesto, Condução da Bola com o Bastão, Corrida da Colher, Bola cola, Gerontoarco e Flecha, Queimada. E EGs jogos de salão: Pif-Paf e Dominó. É imprescindível nesse momento inicial diferenciar o esporte de másteres ou seniores dos esportes gerontológicos. Os EGs baseiam-se nos oficiais, mas procuram adaptar-se à realidade de destreinados. Os esportes para másteres e seniores são condizentes com as regras oficiais, organizados pelas federações, pois os praticantes são atletas de nível, que envelheceram e continuam na prática, logo jamais poderão comparar-se às pessoas que não tiveram essa experiência durante a vida, e somente agora têm a oportunidade de vivenciar a atividade física. Enquanto um é altamente competitivo, o outro é de participação. Sendo assim, somos veementemente contrários à mistura dessas duas populações numa competição. Aproveitamos para acrescentar que também questionamos a presença de professores de Educação Física nos eventos de EGs, porque demonstram vantagens em corporeidade de qualidades físicas e táticas mais aguçadas, como no evento em Manaus, que convivemos há alguns anos. Parecia óbvio que os professores de Educação Física organizadores tivessem essa sensibilidade, mas não julgam dessa forma os questionamentos por escrito. Nesse sentido, o que incentiva mais e mais os grupos inscritos a buscarem essa alternativa, como modo de defesa, tornando-se então igualmente antiesportivo. Esse é apenas um alerta para os que tiverem acesso a este capítulo e possam também fazer essa reflexão, que comparamos explicitamente na aula de Educação Física: deixar formar grupos mais fortes para acabar com todos os outros grupos, versus o professor buscar o equilíbrio na constituição das equipes, pois conhece seus alunos. 173 O Brasil Nosso país tem grande extensão, considerado continental, o maior da América Latina, o censo de 2010 apontou 192 milhões de habitantes aproximadamente. Está dividido em regiões: Regiões Sul Sudeste Centro oeste Nordeste Norte Estados Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul São Paulo Rio de Janeiro Espirito Santo Minas Gerais Mato Grosso Mato Grosso do Sul Goiás Maranhão Piauí Pernambuco Sergipe Alagoas Ceará Bahia Paraíba Rio Grande do Norte Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Capitais Curitiba Florianópolis Porto Alegre São Paulo Rio de Janeiro Vitoria Belo Horizonte Cuiabá Campo Grande Goiânia São Luís Teresina Recife Aracaju Maceió Fortaleza Salvador João Pessoa Natal Rio Branco Macapá Manaus Pará Porto Velho Boa Vista Palmas O Censo de IBGE 2010 indicou aumento da população envelhecente do Brasil, bem de acordo com as projeções estatísticas. Para ilustrar, confeccionamos o quadro visto na sequência, considerando a faixa de 45 a 89 anos (meia-idade e idosos), considerando que há acadêmicos da 3IA que se deslocam ao Campus da Ufam na faixa de 45 até 86 anos: 174 Faixa etária 45 -49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 Masculino (f) 5.692.013 4.834.995 3.902.344 3.041.034 2.224.065 1.667.373 1.090.518 668.623 310.759 Masculino (%) 3,0 2,5 2,0 1,6 1.2 0,9 0,6 0,4 0,2 Feminino (f) 6.141.338 5.305.407 4.373.875 3.468.085 2.616.745 2.074.286 1.472.930 998.349 508.724 Feminino (%) 3,2 2,5 2,3 1,8 1,4 1,1 0,8 0,5 0,3 A de se observar que as quantidades maiores ficam para o feminino, aumentando à medida que cresce a faixa etária. Nesse estudo, consideramos dados principais os relativos aos Estados em geral e as capitais, mas eventualmente poderemos ter tido facilidade de conseguir informações de outros municípios que possam ter se destacado. Esportes Gerontologicos na Região Sul do Brasil Rosemary Rauchbach Ricardo Lemes da Rosa A Região Sul do Brasil é formada por três Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A história do seu povo é marcada pela grande imigração europeia dando características peculiares aos seus habitantes. Quanto ao desenvolvimento socioeconômico, apresenta o maior IDH do Brasil, é o terceiro maior PIB per capita do país, como também apresenta o menor índice de analfabetismo em relação às demais regiões. A Região Sul é uma das mais envelhecidas do Brasil que, somada ao Sudeste, em 2010, somavam 8,1% da população de idosos com 65 anos ou mais (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo 2010; 2011. (disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1866&id _pagina=1). Em março do ano de 1996 o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), por meio da Secretaria de Assistência Social, lançou o Plano de Ação Governamental Integrado para o Desenvolvimento da Política Nacional do Idoso (PAG-PNI), para nortear ações de forma descentralizada, a serem desenvolvidas por intermédio dos órgãos setoriais nos Estados e municípios em parceria com as organizações governamentais e não 175 governamentais. Partindo dessa premissa, os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná criam o Fórum Permanente da Região Sul, em agosto de 1996. Esse fórum, juntamente com a Paraná Esporte, criou os Jogos Para Integração do Idoso, que visa motivar a participação, o prazer e a ludicidade por meio do esporte adaptado, atividades recreativas, sociais e de integração. Em agosto de 1997 foi realizado no município de Guaratuba, litoral do Estado do Paraná, um Curso de Capacitação Gerontológica para professores representantes da Região Sul. Para esse evento foi elaborado um documento quem norteava a aplicação dos jogos nos municípios, nele continham a justificativa, objetivo dos jogos para integração do idoso e sugestão de regulamento da Fase Municipal (Anexos 1, 2, 3), como também a descrição das provas. Fizeram parte da elaboração desse documento: Emiliette Neves da Silva – CEI/RS – Conselho Estadual do Idoso/RS; Giovana Zarpellon Mazo – Udesc – Universidade do Estado de Santa Catarina; Marco Aurélio Figueiredo Acosta – UFSM/RS – Universidade Federal de Santa Maria/RS; Mauro João Cachel – Paraná Esporte/PR; Neuza Bezerra Museka – Furb/SC – Fundação Universidade Regional de Blumenau/SC; Romana Alexandra de Alexandre – Paraná Esporte/PR; Rosemary Oppermann – Unisinos/RS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS; Tarcísio Augusto da Costa – SEE/SC – Secretaria do Estado de Educação/SC. O teor desse documento, que era composto pelos seguintes tópicos: Objetivos; geral e específicos; Sugestão de regulamento, fase municipal; Sugestão de regulamento, Atividades esportivas; Jogos adaptados; Atividades recreativas; Atividades socioculturais; Projeto de implantação – Fase Municipal (Paraná) – são encontrados nos Anexos 1, 2, 3, 4, assim como os modelos do Termo de compromisso e Relatório dos Jogos para Integração do Idoso. Panorama Atual da Região Sul Nesses quinze anos, até 2012, cada Estado percorreu um caminho diferente para a realização dos jogos. Mas independentemente do formato, atividades esportivas, recreativas e culturais terem assumido características das microrregiões do sul, os objetivos iniciais elaborados no primeiro documento ainda perduram e foram aprimorados com a evolução da sociedade. Estado do Rio Grande do Sul No ano de 2012, o Estado do Rio Grande do Sul realizou os XIV Jogos de Integração do Idoso do RS (Anexo 5, regulamento geral e específico). Segundo o regimento geral dos jogos, ele foi regido pelas regras das modalidades dos Jogos Desportivos 176 Adaptados, elaboradas a partir do Fórum da Região Sul, em 1997, descrito anteriormente. E tem como objetivo promover e difundir a integração dos idosos por meio da prática e vivência de atividades esportivas, recreativas, sociais e culturais, contribuindo para a integração, autonomia e cidadania. Os jogos foram realizados pela Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (FUNDERGS/SEL) e Prefeitura de Tramandaí em parceria com o Conselho Estadual do Idoso, Comissão de Esportes Adaptados para Idosos, Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer de Porto Alegre, Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Caxias do Sul, Secretaria de Esporte e Lazer de Canoas, Secretaria de Políticas de Igualdade de São Leopoldo, Unisinos e Ulbra. Teve como sede o município de Tramandaí. O período de realização foi de 8 a 11 de novembro de 2012. As Atividades Ofertadas: Atividades esportivas: Câmbio, Basquete Relógio com Deslocamento e Handebol por Zona; Atividades recreativas, sociais e culturais: atividades aquáticas, jogos de mesa, ioga, caminhadas, badminton, dança e atividades de expressão corporal, entre outras. Oficina de Cidadania: atividade de reflexão sobre as políticas voltadas para a pessoa idosa. Quanto à participação nos jogos: “Poderão participar dos XIV Jogos de Integração do Idoso do RS representantes de instituições e/ou entidades públicas ou particulares de todo o Estado do Rio Grande do Sul, com idade mínima de 60 anos completos até 8/11/2012, sendo o número máximo de 1.500 participantes no evento”. Em relação às atividades esportivas, o que veio diferenciar do primeiro documento datado de 1997 foi a modalidade do Futebol por zona, que foi substituído pelo Handebol por Zona, e será descrito posteriormente neste capítulo. Em relação à Fase Municipal no Estado do Rio Grande do Sul, temos como exemplo os jogos realizados na capital, Porto Alegre, que está na sua 11.ª edição. É organizado e dirigido pela Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer de Porto Alegre, conforme Lei Municipal de n.º 8.794, de 18 de outubro de 2001. Os XI Jogos Municipais da Terceira Idade de Porto Alegre foram realizados nos dias 4 e 5 de outubro de 2012 no Ginásio Tesourinha. Classificação dos inscritos foi feita por categorias: Iniciantes e Praticantes. • Iniciantes: 50 anos em diante. 177 • Praticantes: 50 a 59 anos (nascidos de 1953 a 1962); 60 a 69 anos (nascidos de 1943 a 1952); 70 anos ou mais (nascidos até 1942). As atividades propostas foram: Vivência de Integração, Câmbio, Basquete Reloginho e Handebol por Zona. Informações Sobre os Jogos: Fase Estadual http://www.sel.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=398 pode ser Municipal acessada – Porto em: Alegre: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sme/ Estado de Santa Catarina O Estado de Santa Catarina tem em sua história a realização dos seus 1. os Jogos voltada à população idosa em 1998. O 1.º Jiido – Jogos para Integração do Idoso – teve início em março de 1998 na Fase Municipal e findando em setembro na Fase Estadual. Entre março e setembro ainda foram realizados outras duas fases: Microrregional e Regional. Poderiam participar pessoas de ambos os sexos com idade a partir de 60 anos, representantes dos municípios de Santa Catarina. Esses deveriam pertencer a grupos de idosos pertencentes ao Conselho Estadual do Idoso. Das atividades propostas: Atividades esportivas: Atletismo, Basquetebol, Futebol Sete, Futsal, Voleibol, Peteca, Bocha, Bolão, Natação, Tênis de Mesa, Tênis de Campo, Xadrez, Sinuca, Dominó, Canastra, Damas, Malha, Três-Sete. Jogos adaptados: Basquete Relógio, Futebol Adaptado, Câmbio Voleibol. Atividades socioculturais: Concurso de Dança, Concurso de Contador de Causo/Estória, Grupo Folclórico. Outras atividades poderiam ser incluídas apenas nas fases Municipal, Microrregional e Regional (Figura 1). 178 Figura 1 – Folder do 1.º Jiido – Jogos para Integração do Idoso No folder do evento ainda constava a 5.ª fase – Regional Sul (encontro esportivo dos três Estados do Sul) que se realizou em novembro de 1998 sob responsabilidade da Paraná Esporte. Atualmente os Jogos para o Idoso no Estado de Santa Catarina têm um formato diferente daquele que teve sua origem em 1998. A primeira edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade – Jasti – foi em 2008 na cidade de Chapecó, na sequência vieram Gravataí (2009), Barra Velha (2010), Timbó (2011) e em 2012 a realização foi em Piratuba, no oeste catarinense. Os 5.os Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti) foram uma promoção do Governo do Estado, com realização da Fesporte e apoio da prefeitura local e das secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs). Nessa última edição teve a participação de mais de 1,5 mil atletas de 60 anos ou mais, que disputaram as modalidades de Bocha, Bolão, Canastra, 179 Dominó, Truco, Dança Coreográfica e Dança de Salão. Participaram desse evento 141 cidades do Estado de Santa Catarina. Modalidades e número de inscritos: Dança coreográfica: 314 Bocha masculino: 139 Bocha feminino: 125 Bolão 23 masculino: 135 Bolão 23 feminino: 130 Dominó feminino: 98 Dominó masculino: 98 Canastra masculino: 96 Canastra feminino: 95 Dança de salão 60 a 69 anos: 94 Dança de salão + 70 anos: 90 Truco masculino: 69 Truco feminino: 44 Informações sobre os jogos: http://www.fesporte.sc.gov.br/ Estado do Paraná O Estado do Paraná, no início da história, apresentou-se como o fomentador dos Jogos da Região Sul, disseminou a prática do esporte entre idosos na maioria dos municípios do Estado, capacitando professores para serem multiplicadores, distribuindo material para a prática da atividade. Mas aos poucos foi delegando a responsabilidade às prefeituras. Atualmente a Paraná Esporte deixou de existir nos moldes administrativos anteriores, passando, em 2011, a ser uma das secretarias do Estado. Em 29 de agosto de 2012 entrou em vigor a Lei n.º 17.284/2012, que institui a “Semana Estadual de Esporte para a Pessoa Idosa”, cuja programação prevista vai coincidir anualmente com a comemoração do Dia Internacional do Idoso, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como 1.º de outubro. O objetivo é estimular e motivar órgãos públicos e privados a promoverem, realizarem e divulgarem ações que visem à promoção da cidadania e a melhoria da qualidade de vida. As atividades físicas a serem realizadas deverão ser acompanhadas por profissionais das áreas da saúde e da educação física e poderão ser 180 firmadas parcerias com entidades privadas para a realização da “semana” (http://www.parana-online.com.br/; notícia de 24/9/2012). Em relação às fases Regional e Municipal dos jogos, vamos tomar como exemplo os jogos: 1. Jogos Intermunicipais da Integração da 3.ª Idade do Paraná, que acontece no município de Guaratuba que, a princípio, envolvia os municípios do Litoral Paranaense. Os jogos têm periodicidade anual, envolvem a população feminina e masculina a partir de 60 anos de idade. As modalidades ofertadas são: Atletismo, Basquetebol Deslocamento, Canastra, Damas, Dominó, Peteca, Voleibol Câmbio, Voleibol no Escuro, Voleibol de Praia. Obs. A única modalidade que possui faixa etária diferenciada é o Voleibol no Escuro. Esta é jogada com 70 anos ou mais, tanto nas categorias feminina e masculina. No mês de maio de 2012 houve a sétima edição dos Jogos Intermunicipais da Terceira Idade do Paraná. Promovido pelo Departamento de Esportes do Município de Guaratuba, os jogos trouxeram em torno de 900 participantes entre idosos/atletas, dirigentes, professores de Educação Física, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e pessoal de apoio. Teve como apoio as secretarias: de Saúde, Bem-Estar Social, Turismo e Obras. 2. Jogos do Idoso – Jodi, realizado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer da Prefeitura de São José dos Pinhais (Anexo 6, Modalidades do Jodi). O Jodi tiveram seu início no ano de 2005 e vêm sendo realizado sem interrupção até os dias de hoje. A faixa etária é de 60 anos ou mais nas categorias feminina e masculina. Têm como objetivos: Incentivar a pratica do esporte entre os idosos do município; Oportunizar aos idosos o esporte como uma opção de lazer ativo; Contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas que atendam aos idosos do município; Promover o esporte como momento de socialização entre os grupos de convivência cadastrados na Secretaria de Assistência Social e aos idosos do município em geral. Modalidades: MODALIDADE COLETIVA Arremesso no Arco Bola ao Cesto Chute ao Gol Vôlei-Caixa GÊNERO MÍNIMO MÁXIMO Misto 08 12 181 MODALIDADES INDIVIDUAIS GÊNERO MÍNIMO MÁXIMO Argola Masc / Fem 01 04 Bocha Adaptada Masc / Fem 02 02 Caxeta Misto 01 02 Dominó Misto 01 02 Lançamento de pelota Masc / Fem 01 03 Sinuca Masc / Fem 01 02 Tênis de Mesa Masc / Fem 01 03 Misto 02 02 Truco Os Jogos do Idoso – Jodi, da Prefeitura de São José dos Pinhais, desenvolveram e adaptaram as atividades com características diferentes das anteriormente descritas neste capítulo. As normas e orientações técnicas de algumas dessas modalidades estão detalhadas no Anexo 6. Esporte Gerontológicos na Região Sudeste Rafaela Gomes dos Santos Jair Sindra Virtuoso Júnior Introdução O aumento do contingente populacional de pessoas idosas é um fenômeno mundial, comum tanto em países desenvolvidos como também entre os em desenvolvimento. Esse fenômeno acontece por conta das transições que ocorreram em nossa sociedade, a saber: transição demográfica, tecnológica e epidemiológica. Com isso, aumentam-se também os cuidados com a saúde do idoso. Dessa maneira, as atividades físicas regulares e os exercícios físicos são comumente indicados pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Colégio Americano de Medicina Esportiva, dentre outras instituições de representatividade da área, para adoção de um estilo de vida mais ativo para essa população (NÓBREGA et. al., 1999; GABER et. al., 2011). Dentre as práticas de atividades físicas, encontram-se também os esportes gerontológicos (modalidades esportivas, jogos recreativos e jogos de salão). Podem-se citar diversas as modalidades adaptadas para as pessoas idosas: o Gerontofrescobol, Gerontotênis de mesa, Gerontociclismo, Gerontoatletismo, Natação, Gerontovoleibol, Peteca Gerontológica, Karatê Dô Adaptado, Jogo de Argola, Bola ao Cesto, 182 Condução da Bola com o Bastão, Corrida da Colher, Bola cola, Gerontoarco e Flecha, Queimada (PUGA BARBOSA et. al., 2003), dentre outros. As regras e características desses jogos dependem da região do país. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi o de identificar os principais programas de intervenção pública que oferecem à população idosa, da Região Sudeste do Brasil, a prática de esportes gerontológicos. Métodos Realizou-se uma pesquisa diagnóstica, por meio de buscas na web sobre a temática: esportes gerontológicos e políticas públicas na Região Sudeste do Brasil. Verificaram-se informações quanto à prática de modalidades esportivas e jogos nessa região. Para tanto, utilizou-se como estratégia de busca os seguintes descritores: idoso, meiaidade, terceira idade, esporte, práticas esportivas. Esses descritores foram inseridos em buscadores dos websites do Governo do Estado e das prefeituras das capitais da Região Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais). Da mesma forma, foi realizada a busca no sítio eletrônico do Ministério do Esporte e base de dados do Google. Os dados coletados foram analisados e quando pertinentes processados em texto no software Word versão 2007. Estado de São Paulo No Estado de São Paulo, identificamos no website do município de São José dos Campos os Jogos da Terceira Idade, que são realizados desde 1999, sempre no mês de agosto. Os Jogos da Terceira Idade têm atividades esportivas e recreativas, que totalizam dez modalidades de competições. (http://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/esportes_e_lazer/jogos_da_terceira_idade.aspx). Figura 3 – Competição de natação durante os Jogos da Terceira Idade. Fonte: http://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/esportes_e_lazer/jogos_da_terceira_idade.aspx 183 Na cidade de Santos, aconteceu a Copa Metropolitana de “Gerovôlei” (http://www.ane.org.br/hotsites/hotsite2/index.php/home). Nos dias 3, 4, 10, 11 e 25 de novembro de 2012 no local ginásio do Sesc-Santos. O campeonato deve ser adequado aos objetivos esportivos e regras da CBV – Confederação Brasileira de Voleibol na categoria iniciantes e com regras específicas e adaptadas para a terceira idade. As regras estão no Anexo 7. Figura 4 – Gerovôlei 2012. Fonte: http://esporte3idade.zip.net/ Na cidade de Bauru-SP aconteceu, em setembro de 2012, o evento chamado Jobi – Jogos Bauruenses do Idoso, realizado pela Secretaria Municipal do Bem-Estar Social. O evento fez parte da programação especial da Semana da Terceira Idade. Participaram aproximadamente cem idosos, que competiram nas modalidades Atletismo, Bocha, Buraco, Damas, Dominó, Malha, Natação, Tranca, Truco e Xadrez. Neste, houve a apresentação de Vôlei adaptado feminino e masculino dos idosos da OAB/Bauru e Futsal com representantes do Sesi-Bauru. A iniciativa teve o objetivo de valorizar e estimular a prática esportiva como fator de promoção de saúde e bemestar, resgatando a autoestima para melhor convívio social das pessoas idosas 184 (http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2012/09/jogos-do-idoso-2012-comecam-nestasexta-feira-em-bauru-sp.html). Os Jogos Regionais do Idoso – Jori, promovidos pela Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude em parceria com o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. É um evento constante no calendário oficial da Coordenadoria de Esporte e Lazer da Selt. Os objetivos do Jori são contribuir para reverter a imagem do idoso em nossa sociedade e conquistar o respeito das demais gerações; sensibilizar a sociedade para novas formas de participação da pessoa idosa; proporcionar canais de comunicação, convívio social, troca de experiências entre essas pessoas e as demais gerações; valorizar e estimular a prática esportiva como fator de promoção de saúde e bem-estar, resgatando a autoestima para melhor convívio social (http://www.olimpia.sp.gov.br/admin=jori.php). Para participar do Jori e Final Estadual do Jori, um atleta tem de ter 60 (sessenta) anos completos ou idade superior; fazer parte de projetos sociais apoiados ou desenvolvidos pelo Fundo Social de Solidariedade do seu município. Os idosos disputam as seguintes modalidades: Atletismo, Bocha, Buraco, Coreografia, Damas, Dança de Salão, Dominó, Malha, Natação, Truco, Tênis de Mesa, Voleibol Adaptado e Xadrez, para ambos os sexos (http://www.olimpia.sp.gov.br/admin=jori.php). De acordo com a coordenadora da Divisão de Esporte de São Paulo, o Jori nunca foi visto como em evento apenas participativo. Ele é competitivo, pois tem regulamento e premiação para os três primeiros colocados de cada modalidade. A escolha da sede é política, pois em se tratando de idosos, nem toda cidade gosta de sediar o evento para eles, pois são necessários grandes movimentações e pessoal disponível para a organização dos jogos. Participam do Jori 40 a 50 municípios, mas não em todas as modalidades. O Estado ajuda com a alimentação e o município com o transporte. Acontece também em alguns municípios o Jomi (Jogos Municipais do idoso), pois esse é um pré-requisito para participar do Jori, e seu objetivo é encontrar atletas para o evento esportivo. Para participar das atividades esportivas na competição é necessário ter sessenta anos ou completar sessenta anos no ano da competição, e a premiação é dividida por categorias, Anexo 8, Regulamento geral Jori, 2012. 185 Figura 5 – Jogos Regionais do Idoso – Jori 2012 Fonte: http://www.olimpia.sp.gov.br/admin=jori.php As cidades paulistas que participaram no ano de 2012 do Jori foram: Altinópolis, Barretos, Batatais, Bebedouro, Brodowski, Cajobi, Cajuru, Colina, Colômbia, Cravinhos, Cristais Paulistas, Dumont, Franca, Guaíra, Guará, Guaraci, Icém, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Ituverava, Jardinópolis, Luiz Antônio, Miguelópolis, Monte Azul Paulista, Morro, Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Olímpia, Paulo de Faria, Pirangi, Pitangueiras, Pontal, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Joaquim da Barra, São José da Bela Vista, Serrana, Sertãozinho, Severínia, Terra Roxa, Viradouro, São Simão, Barrinha. Estado do Espírito Santo No Estado do Espírito Santo é organizado pela Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport) os Jogos Estaduais dos Idosos – Jeis. O objetivo é promover a qualidade de vida aos integrantes da melhor idade, maiores de 60 anos. A Sesport tem como meta fortalecer os jogos e estendê-los aos idosos de todos os municípios capixabas (http://www.sesport.es.gov.br/default.asp). As modalidades disputadas no Jeis são: Atletismo, Bocha, Buraco, Coreografia, Damas, Dança de Salão, Dominó, Natação, Tênis de Mesa, Truco, Voleibol e Xadrez. Para participar é preciso estar em plenas condições de saúde e fazer parte de projetos sociais de esporte e lazer, em caráter recreativo, no seu município de origem. Além disso, no ano de edição dos jogos o atleta (http://www.sesport.es.gov.br/default.asp). já deverá ter completado 60 anos 186 O torneio é dividido em etapas municipais e regionais. As regionais serão realizadas nos municípios de Águia Branca, Baixo Guandu, Alfredo Chaves, Cachoeiro de Itapemirim, Iúna, Alegre, São Gabriel da Palha, Montanha, Linhares, Santa Maria de Jetibá, Domingos Martins e Vitória. Os vencedores de cada região disputarão as finais na capital. Figura 6 – Jogos Estaduais dos Idosos. Fonte: http://www.sesport.es.gov.br/default.asp Estado de Minas Gerais Na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, a Unidade de Atenção ao Idoso (UAI) promoveu, no mês de setembro de 2012, a 3.ª edição da Gincana Interativa. Os idosos realizaram atividades recreativas, esportivas e de cooperação (http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulomineiro/noticia/2012/09/unidade-de-atencao-ao-idoso-de-uberaba-mg-promove-gincana.html). Em Uberlândia aconteceu, no mês de novembro, a 3.ª edição da Olimpíada do Idoso. Surgiu para ampliar e complementar as atividades já desenvolvidas nos Ceai dos bairros Brasil, Laranjeiras, Luizote e Guarani. Competições em modalidades como Truco, Boliche, Cestobol, Chute a Gol, Damas, Dominó, Sinuca, Danças de Rua e Salão fazem parte da programação (http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=agenciaNoticias&id=3058). Em 2011, aconteceu os V Jogos Recreativos da Terceira Idade promovidos pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio do Departamento de Lazer e Exercício Físico da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Houve torneiro de diversas modalidades, a saber: Sinuca, Truco, Lancebol, Boliche Adaptado, Dança de Salão, dentre outros. Estado do Rio de Janeiro 187 O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro – http://www.suderj.rj.gov.br/suderj.asp), tem o projeto Rio 2016, que tem por objetivo a oferta da prática desportiva, com a promoção da inclusão social para crianças, jovens, idosos e pessoas com deficiência (PCD). O município de Resende tem o programa Terceira Idade Ativa, que é desenvolvido para homens e mulheres com mais de 60 anos. Realizam atividades físicas, passeios, atendimento médico, eventos culturais e acompanhamento nutricional e psicológico para cerca de 1.500 pessoas, que também podem participar de cursos de informática, confraternizações e jogos adaptados, entre outras atividades (http://www.resende.rj.gov.br/secretaria_palavra_detalhe.asp?cod=109&secretaria=23). Ainda em Resende aconteceu, no mês de outubro de 2012, a terceira edição dos Jogos Adaptados do Programa Terceira Idade Ativa. Os jogos adaptados têm o objetivo de promover a integração dos idosos, por meio do esporte e do lazer, e proporcionar bem-estar e qualidade de vida. As modalidades jogadas eram Vôlei, Basquete, Golfe, Arremesso de Peso, Damas, Boliche, Dominó e Chute a Gol, Bola ao Cesto, Gincana, Jogo da Memória, todas adaptadas para a terceira idade (http://www.resende.rj.gov.br/secretaria_notDetalhes.asp?secretaria=23&cod=6294). Em Teresópolis, no mês de setembro de 2012, aconteceu a 6.ª edição dos Jogos das Pessoas Idosas e Sênior – Jopisi, realizados pela Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura. Os jogos têm o objetivo de promover a integração e a interação entre as pessoas da terceira idade dos diversos bairros do município, além de proporcionar melhor qualidade de vida por meio da atividade física. As modalidades são Caminhada 25 m, Caminhada Zigue-Zague, Corrida, Bola ao Cesto, Arremesso de Peso, Vôlei e Cabo de Guerra. (http://teresopolis.rj.web.br.com/noticias/indexfull2.php?sec_not_id=1441#.ULvceKzAd1Y). Considerações Finais A Região Sudeste oferta um leque extenso de opções para a prática de esportes gerontológicos. Os programas de atividades físicas descritos neste capítulo constituem de programas populares e de amplo conhecimento da comunidade local, eles foram encontrados na busca sistemática aos websites das secretarias de Esporte das capitais e dos Estados da Região Sudeste. Entretanto, na região há outros programas que ofertam uma diversidade de práticas gerontológicas. 188 Esporte Gerontológicos na Região Centro-Oeste Raphael Martins da Cunha Viviane Teles da Costa A Região Centro-Oeste é dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso com a capital Cuiabá, Mato Grosso do Sul com a capital Campo Grande, Goiás com Goiânia, sua capital, e Distrito Federal, onde fica Brasília, que é a capital do Brasil. A Região Centro-Oeste é considerada a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Nossa pesquisa por esportes gerontológicos (EGs) nessa região começa a partir de contatos telefônicos com as secretarias de Esporte dos Estados e dos municípios, comunicação por email e buscas na internet. Mato Grosso – Cuiabá Em Cuiabá, capital de Mato Grosso, a Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano promoveu a I Olimpíada da Terceira Idade “Jogos da Amizade”. O objetivo dos jogos é promover integração entre os Centros de Convivência de Idosos. Essa primeira edição dos jogos ocorre no período de 10 a 13 de dezembro do ano de 2012. O evento é organizado pela Coordenadoria de Proteção Social Básica, dentre as modalidades ofertadas estão: Bola ao Cesto, Voleibol de Bolão, Disputa de Pênaltis, Corrida de Revezamento, Corrida do Ovo, Arremesso de Bambolê e Omelete de Sapatos. De acordo com nossas fontes de contato, são apenas citadas as modalidades ofertadas, não contendo suas formas de organização e nem seus regulamentos. Sabemos que são jogos para a terceira idade, porém também não foi disponibilizada a faixa etária mínima necessária para poder participar da competição. No último dia de competição há a entrega de premiações para as equipes vencedoras. Mato Grosso do Sul – Campo Grande Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, ocorreu os 15.º Jogos Campo-Grandenses da Melhor Idade, realizados no período de 5 a 9 de novembro de 2012. É uma realização da Prefeitura Municipal de Campo Grande com parceria da Secretaria Municipal de Esporte (Funesp) e Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS). Os jogos têm como objetivo desenvolver o intercâmbio entre os atletas da melhor idade, favorecendo a inclusão social, valorização com o indivíduo atuante na sociedade fomentando pela prática esportiva de recreação e lazer. 189 A idade mínima para participar é de 60 anos (ano-base 1951). Os atletas devem estar vinculados a alguma entidade. A competição é aberta para ambos os sexos, e cada atleta poderá participar de duas modalidades e mais a dança. A premiação é feita de acordo com a classificação nas modalidades, de acordo com a tabela a seguir: 1.º lugar 8 pontos 2.º lugar 6 pontos 3.º lugar 4 pontos 4.º lugar 3 pontos 5.º lugar 2 pontos 6.º lugar 1 ponto Na classificação final serão premiados com medalhas apenas o 1.º, 2.º e 3.º lugares. Da mesma forma será a premiação do troféu geral (Anexo 9, Modalidades e regulamento). Goiás – Goiânia Entramos em contato com a Secretaria de Esporte do Estado de Goiás e também com a Secretaria de Esporte da capital Goiânia, e a resposta que obtivemos é que nem o Estado nem o município capital não realizam nenhum evento esportivo gerontológico, até então (2012), em que tenha premiações com medalhas ou troféus. Apenas se faz presente programações de atividades físicas, realizadas pelos centros de convivências ou pelo Sesc e Sesi. Distrito Federal – Brasília Da mesma forma como em Goiás, entramos em contato com a Secretaria de Esporte de Brasília, e descobrimos que lá também não há nenhum evento esportivo voltado para a população idosa, até o presente momento (2012). Foi realizado, também, o contato com a Secretaria do Idoso de Distrito Federal e nos foi informado de que eles realizam eventos para a 3.ª idade, porém esse evento não é somente de esporte e também não contém premiações com medalhas e troféus. 190 Esportes Gerontológicos na Região Nordeste Viviane Teles Rosane Moura Regiane Duarte Rita Puga Barbosa A Região Nordeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem o terceiro maior território. É a região brasileira que possui o maior número de Estados, nove no total: Alagoas-Maceió, Bahia-Salvador, Ceará-Fortaleza, Maranhão-São Luís, Paraíba-João Pessoa, Piauí-Teresina, Pernambuco-Recife, Rio Grande do Norte-Natal, Sergipe-Aracaju. Seguem abaixo os Estados e capitais que promovem, ou não, jogos esportivos gerontológicos. Bahia, Maranhão, Paraíba e Piauí Os Estados da Bahia, Maranhão, Paraíba e Piauí não têm registros de realização de evento esportivo para idoso nem na capital, nem dentro do Estado, até 2012. Ceará Nesse Estado do Nordeste, os registros foram extraídos de sites na internet. O evento Jogos da Felizidade. Realizado pela Secretaria do Esporte (Sesporte), as competições são realizadas desde 2008. No ano de 2012 a realização desse evento esportivo foi em virtude da comemoração à Semana do Idoso. Os Jogos da Felizidade consistem em três dias de festejos e atividades esportivas lúdicas e recreativas, proporcionando um momento de lazer e da prática de atividades saudáveis para todos os integrantes. Os idosos atendidos pelo programa se confraternizam por meio de modalidades como Basquete, Vôlei Adaptado, Futebol Gigante, Corrida de Revezamento e Jogos Sensoriais (Dominó e Damas) e participam de um concurso de dança, além de atividades sociais. Pernambuco No Estado acontecem os Jogos Solidários da Terceira Idade, que se encontram em sua 14.ª edição, evento este realizado pela Secretaria dos Esportes de Pernambuco e tem como objetivo desenvolver a interação social do idoso e a melhoria de sua qualidade de vida, a partir da prática esportiva e recreativa. Cerca de 50 grupos da Região Metropolitana do Recife participam do evento, disputando modalidades como Voleibol Adaptado, Basquetebol, 191 Handebol, Futegol, Hóquei sobre Piso, Bocha, Malha e Jogos Recreativos de Salão e de Dominó. O evento oferece também oficinas de reciclagem, dança, feira de artesanato, comida típica e palestras sobre memória. Não foram acessadas as regras utilizadas nesses jogos, apenas algumas informações foram obtidas pela internet e ainda assim encontramos dificuldades no levantamento dos dados. Sergipe No ano de 2009 a Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) e a Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas e Idosos do Estado de Sergipe (Faapise) deram início aos Jogos Sergipanos do Idoso. Evento dedicado ao esporte, lazer e inclusão de pessoas acima de 60 anos. Não há registros recentes a respeito do evento, nem se ainda acontece ou se trata de um evento contínuo, mas as modalidades listadas no nosso acesso foram: Natação, Dança e Coreografia, Atletismo, Tênis de Mesa, Vôlei Adaptado, além de Jogos de Buraco, Damas e Xadrez. Alagoas O Governo do Estado do Alagoas realiza, desde 2006, os Jogos da Melhor Idade, mas consta em sites que o evento encontra-se na 4.ª edição, ou seja, não foi realizado anualmente, e que em algum ano, por algum motivo, não houve a realização dele. Os jogos de salão da competição são Damas, Gamão, Xadrez, Baralho e Dominó. Outras modalidades inclusas no evento são Natação, Coreografia e Dança de Salão. Rio Grande do Norte O destaque para o Estado do Rio Grande do Norte foi para: • A manchete data de 24/10/08: Natal vai sediar a 1.ª edição dos Jogos Brasileiros dos Idosos. Anúncio da governadora Wilma de Faria, em visita da secretária nacional de Esporte e Lazer do Ministério do Esporte, Rejane Penna Rodrigues. • O Rio Grande do Norte receberá, entre os dias 8 a 16 de maio de 2009, mais de dois mil atletas, que participarão dos Jogos Brasileiros do Idoso. O evento, que acontecerá em Natal e envolverá quatro mil pessoas, será uma realização do Governo do Estado com o apoio do Ministério do Turismo e do Esporte. • A cidade de Natal (RN) será a primeira sede dos jogos, que serão realizados em maio de 2009. 192 • E a 1.ª data 8 a 16 de maio 2009, 2.ª data 26 de setembro a 3 de outubro em Natal no Rio Grande do Norte... 2010/2011 Expectativas criadas: três competidores capixabas foram classificados para participar da Fase Nacional de Natação dos Jogos dos Idosos, que será realizada em Natal (RN), a partir de setembro; atletas da terceira idade agora terão mais uma motivação para continuar praticando atividades físicas. A Secretaria Nacional de Esporte e Lazer do Ministério do Esporte realizará a 1.ª edição dos Jogos Brasileiros dos Idosos, por meio do Programa Vida Saudável. De acordo com a secretária Rejane Penna, as competições têm o objetivo de motivar os idosos a praticarem esporte. “Os jogos não visam ao esporte de alto rendimento, mas têm o objetivo de incentivar valores como integração, sociabilização e qualidade de vida na terceira idade. Além disso, um campeonato de dimensões nacionais vai estimular idosos do país todo a começarem a praticar exercícios físicos”. Conclusão Pelo fato de não conseguirmos contato direto com representantes de secretarias de Esportes, as pesquisas a respeito dos Esportes Gerontológicos foram feitas em sites de internet. O Nordeste possui nove Estados, no entanto só encontramos registros de jogos para idosos em quatro desses Estados/municípios/capitais. Ainda sim os registros indicam que há apenas um evento esportivo direcionado a essa faixa etária em cada Estado, e alguns não são realizados continuamente ou ainda estão no início de suas atividades. Recife é o único que desenvolve esses jogos há bastante tempo. Percebemos, então, que esses jogos ainda são pouco dinâmicos nessa região se comparado com os jogos de Pernambuco, por exemplo, em termos de prática esportiva ou intensidade de movimentos. É importante que os idosos realizem atividades de mais movimentos, que proporcionem mais saúde de maneira ativa, mas com as devidas adaptações a essa faixa etária e tomando certos cuidados. Não é possível fazer grandes comparações por conta da falta de informações específicas a respeito dos regulamentos e regras das modalidades. Em linhas gerais, podemos chegar à conclusão de que o motivo de não haver mais jogos nos municípios ou que esses jogos ainda estejam iniciando ou não deram continuidade em suas atividades seja influenciado pela falta de políticas públicas ou mesmo ao não incentivo das próprias secretarias de Esporte da região em ter interesse em procurar recursos necessários para a realização de um evento, por menor que sejam esses eventos. 193 Esportes Gerontológicos na Região Norte Rita Puga Barbosa Rosane Moura Viviane Teles Monique Albuquerque Sheila Moura do Amaral Fizemos contatos telefônicos, enviamos e-mails e também procuramos via informações internet com os Estados e capitais da Região Norte e obtivemos os seguintes resultados: Acre, Rondônia, Tocantins As secretarias de Estado e Municipal da capital, Acre e Rio Branco, não têm registro de esportes para idosos, desenvolvem programas da atividade física para saúde. As secretarias de Estado e Municipal da capital, Rondônia e Porto Velho, respectivamente, também informaram que não tem eventos de esportes para idosos. Passando para Tocantins e Palmas, obtivemos o mesmo resultado dos dois anteriores. Roraima Pesquisando o Estado de Roraima, ficou patente que nenhuma Secretaria de Estado não realiza esse tipo de evento. Mas do município capital, Boa vista, recebemos informe de que o evento esportivo para idoso transcorre conforme os recursos disponíveis, não sendo anual, pois não está inserido numa política pública estável. Provocamos, em 1997, um intercâmbio social e esportivo com a Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), onde os EGs, como preconizados por Puga Barbosa (1998), serviram de ponto de congraçamento entre os dois Estados, sendo o PIFPSU3IA representante do Amazonas. Os resultados foram gratificantes para ambos os Estados. Os dados do Regulamento Geral: O Campeonato da Melhor Idade integra ações do Projeto Cabelos de Prata são convergidos aos fins e objetivos do Estatuto do Idoso, e da Lei Municipal n.º 843, de 21 de março de 2006. Logo, o Campeonato da Melhor Idade é um evento promovido pela Prefeitura Municipal de Boa Vista, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho por intermédio do Departamento Socioeducativo da Promoção Social, e em estreita 194 cooperação com outras Secretarias e Autarquias Municipais e com o Governo Federal e demais Órgãos Culturais, Classes Esportivas ou Comissões constituídas para tal fim. O documento que tivemos acesso e que dá uma ideia do evento foi elaborado por: Marcos Lopes e Reny Adonay (Anexo 10). Poderão participar do Campeonato idosos com 60 (sessenta) anos completos ou a serem completados no ano de 2009, ou idade superior, atuantes e regularmente cadastrados ou matriculados em projetos sociais de órgãos federais, estaduais, municipais, da iniciativa privada e associações de bairros. Poderão ainda participar deste campeonato pessoas na faixa etária de 55 anos completos ou a serem completados no ano de 2009 a 59 anos, cadastrados ou matriculados em projetos sociais de órgãos federais, estaduais, municipais, da iniciativa privada e associações de bairros. As modalidades encontradas no regulamento específico foram sem classificação: Handebol, Argola, Tênis de Mesa, Basquete, Natação, Futsal, Damas, Dominó e Voleibol. As regras referem: nas modalidades como Handebol e esportivas em geral serem regidas pelas regras oficiais, mas logo em seguida contém o seguinte: “Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender às necessidades de pessoas idosas a partir de 60 anos de idade”. Nossa compreensão remete a que todos os esporte sejam adaptados. Amapá No Amapá realiza-se um evento anual de jogos esportivos para idosos a partir de 60 anos, nesse ano de 2012 foi realizado na capital Macapá a 15.ª edição dos Jogos da Pessoa Idosa (Jopi). É um evento realizado pela Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), por meio do Núcleo de Esporte de Participação e Aventura (Nepa). As modalidades de competição são adaptadas à faixa etária com o objetivo de estimular a prática de atividade física na melhor idade. Alguns grupos de projetos que trabalham com terceira idade participaram desses jogos. O projeto Minha Gente e o Grupo da 3.ª Idade Nova Esperança tiveram seus representantes nos jogos, ao todo são nove grupos entre Macapá e Santana. As modalidades disputadas são: Caminhada Terrestre, Boliche, Natação, Caminhada Aquática, Acerte o Alvo, Voleibol, Troca de Colunas, Dominó, Damas, Baralho, Chute ao Gol e Bola ao Cesto. Tentamos entrar em contato com a Secretaria de Esportes do local, para obter informações a respeito das regras e/ou regulamentos dos jogos e modalidades, porém não obtivemos respostas e não foram encontradas essas informações no site da Sedel. 195 Pará Apesar de vários contatos telefônicos com promessa de responder e-mails, por pessoas dos setores das respectivas secretarias estadual e municipal, esclarecendo sobre a pesquisa, não logramos êxito. Logo, apelamos para sites da internet que indicaram no Pará: apenas dois registros foram encontrados em sites na internet, são os jogos do projeto de Vida Ativa e os Jogos de Integração do Idoso do Pará. Jogos do Projeto de Vida Ativa estão em sua 3.ª edição realizada em novembro de 2012, mas não há informações se esse evento ocorre anualmente, apenas está registrada essa edição. As modalidades esportivas disputadas pelos atletas da Terceira Idade são: Futsal, Corrida, Arremesso de Peso, Caminhada Atlética, Queimada, Dominó, Damas, Pif-Paf, Xadrez e as competições aquáticas: Natação, Pernada com Prancha, Revezamento 4 x 25 m, Caminhada Aquática, Pedalada Aquática, Nado Peito, Nado Livre, Nado Costa, Pedalada com Macarrão. Não estava disponível nos sites pesquisados o regulamento ou as regras dos jogos. Os participantes são idosos que fazem parte do projeto criado e conduzido pela Secretaria de Estado Esporte e Lazer (Seel). Os Jogos de Integração do Idoso do Pará são um evento promovido pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e Prefeitura de Castanhal. Os participantes são idosos de aproximadamente 28 municípios do Estado e integrantes das 14 delegações que representam seus municípios na competição. As modalidades esportivas são classificadas em provas de Natação (25 metros livre, 25 metros com prancha, revezamento 4 x 25 m livre e corrida aquática); provas de Atletismo (marcha atlética, arremesso do peso, lançamento do dardo e revezamento 4 x 20 m), Jogos Coletivos (voleibol, nos naipes masculino e feminino; queimada, no naipe feminino, e futsal, no naipe masculino), e Jogos de Salão (dominó, baralho, pif-paf, damas e tênis de mesa). Ambas não foram possíveis de obter informações mais detalhadas sobre regras ou regulamentos específicos. Amazonas No Amazonas a Assembleia Estadual aprovou uma lei desde 2004, de autoria do deputado estadual Evilázio Nascimento, criando os jogos, mas não aconteceram até 2012. Esta é uma lacuna num Estado que tem outras iniciativas permanentes na política do idoso. Mas talvez se deva a questões de orçamento e política publica extensiva. O município de Manaus, por meio da Secretaria de Esporte, realiza anualmente, desde 1999, a Olimpíada da Terceira Idade, baseada nos EGs preconizados por Puga Barbosa (1998, 2000 e 2003), mas alterando sem fundamentos pedagógico-científicos, explicáveis, 196 uma vez que testamos ficando então deturpadas algumas regras de modalidades, o que é lamentável, mas sempre oficializamos essa posição perante a secretaria municipal, a qual insiste nessa postura. Esse evento, já considerado uma política publica, pois há recursos destinados à realização dele. Os dados retirados dos documentos veiculados são encontrados no Anexo 11. São modalidades contidas nesse evento anual em 2012 conforme quadro a seguir: XIV OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – 2012 MODALIDADES ESPORTIVAS COMPETITIVAS DESCRIÇÕES CAT I, II, III, GERONTOVOLEIBOL IV GERONTOATLETISMO Corrida de 50m GÊN LOCAL F/M UFAM F/M VILA OLÍMP. DOM PEDRO F/M P. DO IDOSO I, II, III Revezamento 4x50m I, II, III II, III e IV (ÚNICA) I Lanç. de pelotas 200g Lanç. de pelotas 300g GERONTONATAÇÃO Estilo livre – 25m I Estilo livre – 15m II, III e IV Revezamento 4x25m I Revezamento 4x15m II, III, IV Boliche/Argolas/Taco no Disco/Lance Livre na Cesta/Lanç, ao Alvo. I, II, III, IV MIST A JOGOS DE SALÃO P.DO IDOSO Tênis de Mesa I, II, III e IV F/M PQ DO IDOSO Futipênalti I F/M UFAM Chute a Gol IV F/M UFAM Bocha I, II, III e IV F/M BERG Concurso de Dança (coreografia) ÚNICA MIST A P.DO IDOSO ÚNICA M/F BERG Experimental Xadrez e Dominó As categorias vistas no quadro referem-se às faixas etárias: que em 2000 eram assim – I=45 a 50, II=51 em diante; 2002 – I=45-59, II=60-69; III+70 anos; 2009 – I anterior 197 a 60 anos, II=60-64, III=65-69, IV=+70 anos. Realmente não entendemos o por que de tantas divisões. Observem que estão classificados em modalidades esportivas competitivas, jogos de salão e experimental. São esportivas atletismo, voleibol e natação, mas tênis de mesa, futipênalti e chute a gol são classificados como de salão. Esportes Gerontológicos (EGs) e sua origem e desenvolvimento Em 1996, quando da implantação da Política Nacional do Idoso (PNI) por meio de um seminário com toda a Região Norte em Manaus, representante do Estado do Pará sugeriu a realização de um evento esportivo nesta região junto ao antigo Indesp. Houve inclusive uma reunião entre os Estados da região em setembro do mesmo ano, em Belém, onde ficou estabelecido, de comum acordo, que o evento seria nesta capital em dezembro do referido ano. O evento não aconteceu, mas nós da antiga UA, como acreditávamos e nos preparando para tal, organizamos com nossos polos em Manaus, Itacoatiara e Maués e realizamos, em outubro, os JOI (Jogos Olímpicos de Idosos), em cada polo separadamente, de 11 a 14 de outubro, tanto para treinar os acadêmicos da 3IA nas regras e modalidades (Anexo12) como professores orientando e arbitrando. A seguir, de 20 a 26 de outubro, fizemos os Joia (Jogos Olímpicos de Idoso do Amazonas), no município de Maués, que acreditamos sejam por tudo que já foi levantado os JOI/Joia, são um dos mais antigos e realizar-se no Brasil. Veja sinteticamente como foi a programação dos JOI/Joia: Modalidades esportivas Gerontovoleibol Gerontotênis de mesa Gerontofrescobol Gerontociclismo Peteca Gerontológica Natação livre e revezamento Gerontoatletismo- 4x20, lançamento do dardo e disco, arremesso do peso Jogos recreativos Jogos de Salão Corrida da colher Dominó Bola ao cesto Pif paf Jogo de Argola Queimada Condução da Bola com Bastão Exibições Coreografias Quadro de medalhas distintos nas faixas etárias 45 a 59 anos e maiores de 60, anos, assim como os naipes masculino e feminino: Medalhas Ouro Prata Bronze Manaus 36 18 69 Itacoatiara 15 29 67 Maués 9 13 32 198 Os JOI e Joia eram previstos para quatro em quatro anos, seguindo o sentido olímpico. Em 1997 divulgamos esse resultado no evento na V Conferência Internacional Actividade Física e Saúde na Terceira Idade, do Egrepa (Grupo Europeu para a Investigação da Atividade Física na Terceira Idade), em Portugal. Ganhamos em 1998 uma visita do presidente, prof. Dr. Michael Sagiv (Israel), e vice-presidente, prof. Dr. Antônio Marques (Portugal), que vieram pessoalmente conhecer esse modelo. Disso advieram os Jogos da Amizade Experiente (JAE), com caráter anual fora dos anos olímpicos. O que significa que todos os anos há um evento Gerontoesportivo. Houve grande adesão dos acadêmicos da 3IA, assim como foram excluídas as modalidades de salão. Análises Possíveis sobre Esportes Gerontológicos no Brasil Esta análise se propõe observar o geral e traçar paralelos possíveis com os EGs divulgados por Puga Barbosa (1998, 2000, 2003, 2008). A partir do levantamento e coleta de dados em relação aos aspectos organizacionais dos eventos de EGs, foi possível realizar uma breve análise distinguindo as peculiaridades das regiões geográficas. A Região Norte, dentro da implantação do PAG-PNI, em 1996, tentou realizar os seus jogos que teriam sido pioneiros, mas o Indesp não avançou na questão de custear. Nós, do PIFPS-U3IA, acreditamos nessa viabilidade, pegamos corda e realizamos em nossos polos separadamente e a seguir juntos, conseguindo testar satisfatoriamente as regras. Destaques de eventos em cada região: A Região Sul se mostrou mais organizada na iniciativa sistemática, padronizar e preparar pessoal para realizar os jogos, sugeriu em um documento, composto por diversos profissionais, um evento regional, mas também não logrou êxito. Nessa região o Rio Grande do Sul conseguiu colocar esses jogos como política pública e está com a XIV edição. Relativo à Região Sudeste, o Estado com um grande porte nos esportes gerontológicos é São Paulo, já tendo realizado em 2012 a XVI edição do Jori, contendo um regulamento ultradetalhado e rigoroso, realmente com solicitação altamente atlética. No Centro-Oeste, Estado do Mato Grosso do Sul, tem os XV Jogos Campo-Grandenses da Melhor Idade em 2012. No Nordeste o destaque foi para Pernambuco, com os XIV Jogos Solidários da Terceira Idade. Na Região Norte, os dois destaques foram para o município de Manaus, com a XIV Olimpíada da Terceira Idade e o Amapá, com 15.ª edição dos Jogos da Pessoa Idosa (Jopi). 199 O cenário de cada região é que tem algum evento que já é política publica pela sua permanência de mais de uma década. Isso fortalece os esportes gerontológicos, como uma realidade concreta. Para outros Estados que não acontecem, podemos dizer que existem os que dão exemplo. Para os que não têm periodicidade, sabemos que os dois principais problemas são orçamento do Estado/município e a falta do compromisso de uma equipe de profissionais e liderança. Observações para as regiões: A Região Sudeste, em 2012, demonstrou que todos os Estados estavam envolvidos em um evento anual de esportes para idosos. A Região Sudeste tem São Paulo como exemplo, mas precisa crescer nos demais Estados. Incluindo mais iniciativas de municípios que não é a capital. As Regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte precisam de impulso maior, pois há vários Estados que não têm esse tipo de evento e prática, dentre os quais estão: Brasília, Goiás, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe (com registro somente em 2009), Acre, Rondônia e Tocantins. Relativo às regras dos EGs encontrados: Poucas foram conseguidas, que fossem acessíveis em domínios públicos das secretarias que realizam o evento. As que foram encontradas estão disponíveis em anexos deste capítulo. As regras que encontramos, por exemplo, demonstraram nomenclaturas diferentes. As descrições de regras menos ou mais detalhadas. As detalhadas podem perfeitamente ser reproduzidas; as menos geram duvidas. Classificações encontradas: Região Sul no documento original: atividades esportivas (Atletismo, Basquetebol, Futebol a 7, Futsal, Voleibol, Natação, Tênis de Mesa, Tênis de Campo, Bocha, Bolão, Xadrez, Sinuca), jogos adaptados (Basquete Relógio, Futebol por Zona, Câmbio=Voleibol), atividades recreativas (Dominó, Canastra, Damas, Malha), atividades socioculturais (Concurso de Dança, Concurso do Contador de Causo/Estória). O Paraná acresce – nas atividades esportivas: o Handebol por Zona. No Jodi, em São José dos Pinhais-PR, nas modalidades coletivas aparecem o Arremesso ao Arco, Bola ao Cesto, Chute a Gol, Vôlei Caixa; como modalidades individuais – Argola, Bocha Adaptada, Caxeta, Dominó, Lançamento de Pelota, Sinuca, Tênis de Mesa e Truco. Em Santa Catarina, no Jasti (Jogos Abertos da 200 Terceira Idade), verificamos as modalidades Dança Coreografia, Bocha, Bolão, Dominó, Canastra, Dança de Salão e Truco. Região Sudeste: em São Paulo, nos Jogos da Terceira Idade de São José dos Campos, têm atividades esportivas e atividades recreativas. Em Santos, o campeonato de Gerovôlei com regras da Confederação e adaptadas. Em Bauru, os Jobi com as modalidades de Atletismo, Bocha, Buraco, Damas, Dominó, Malha, Natação, Tranca, Truco e Xadrez, Volibol Adaptado e apresentação. Os Jori, sem classificação, têm as modalidades: Atletismo, Bocha, Buraco, Coreografia, Damas, Dança de Salão, Dominó, Malha, Natação, Truco, Tênis de Mesa, Voleibol Adaptado e Xadrez. Espírito Santo, modalidades – Atletismo, Bocha, Buraco, Coreografia, Damas, Dança de Salão, Dominó, Natação, Tênis de Mesa, Truco, Voleibol e Xadrez. Região Centro-Oeste – Mato Grosso – Cuiabá tem as modalidades: Bola ao Cesto, Voleibol de Bolão, Disputa de Pênaltis, Corrida de Revezamento, Corrido do Ovo, Arremesso de Bambolê, Omelete de Sapatos. Região Nordeste – Ceará tem as modalidades: Basquete, Vôlei Adaptado, Futebol Gigante, Corrida de Revezamento; jogos sensoriais: Dominó e Damas; concurso de Dança. Pernambuco, modalidades: Voleibol Adaptado, Basquetebol, Handebol, Futegol, Hóquei sobre Piso, Bocha, Malha; jogos de salão: Dominó. Sergipe – modalidades: Natação, Dança, Coreografia, Atletismo, Vôlei Adaptado, Buraco, Damas, Xadrez. Alagoas – jogos de salão: Dama, Gamão, Xadrez, Baralho, Dominó; outras: Natação, Coreografia, Dança de Salão. Região Norte – modalidades: Handebol, Argola, Tênis de Mesa, Basquete, Natação, Futsal, Damas, Dominó, Voleibol. Amapá – modalidades: Caminhada Terrestre, Boliche, Natação, Caminhada Aquática, Acerte o Alvo, Voleibol, Troca de Colunas, Dominó, Damas, Baralho, Chute ao Gol, Bola ao Cesto. Pará – Futsal, Corrida, Arremesso de Peso, Caminhada Atlética, Queimada, Dominó, Damas, Pif-Paf, Queimada, Xadrez. Amazonas – PIFPS-U3IA – modalidades esportivas: Gerontovoleibol, Gerontotênis de mesa, Gerontofrescobol, Gerontociclismo, Peteca Gerontológica, Natação Livre e Revezamento, Gerontoatletismo – 4 x 20 m, Lançamento do Dardo e Disco, Arremesso de Peso; jogos recreativos: Corrida da Colher, Bola ao Cesto, Jogo de Argola, Queimada, Condução da Bola com Bastão, Bola cola, Gerontoarco e Flecha; jogos de salão: Dominó e Pif-paf; Olimpíada da Terceira Idade da Prefeitura – Modalidades esportivas competitivas: Gerontovoleibol, Gerontonatação; Jogos de salão: Boliche, Taco no Disco, Lance Livre na Cesta, Lançamento ao Alvo, Tênis de Mesa, Futipênalti, Chute ao Gol, Bocha, Concurso de Dança (coreografia). 201 Categorias etárias observadas: Região Sul, no documento original: 60/64 anos, 65-69 anos; 70-74 ou mais; No Rio Grande do Sul, iniciantes de 50 anos e praticantes 50 a 59, 60 a 69 e + de 70 anos; Região Sudeste, nos Jori, categorias – válido para atletismo e natação = A 60-64 anos, B 6569 anos, C 70-74 anos, D 75-79 anos, E 80-84 anos + de 85 anos; Jori Dança de Salão – 60-69 anos, B + 70 anos. Espírito Santo – mais de 60 anos. Região Centro-Oeste – Campo Grande – maior de 60 anos. Região Nordeste – maiores de 60 anos. Região Norte – PIFPS-U3IA: 45-59 anos, +60 anos, Olimpíadas da Terceira Idade da Prefeitura – 2000 eram assim: I=45 a 50, II=51 em diante; 2002 – I=45-59, II=60-69; III+70 anos; 2009 – I anterior a 60 anos, II=60-64, III=65-69, IV=+70 anos. Conclusão Algumas dificuldades, em relação à padronização da pesquisa, foram encontradas durante ela. Por exemplo, em relação às regras, poucas foram conseguidas. E considerando as classificações de nomenclaturas, percebemos também muitas variáveis, por exemplo: Em relação às terminologias: Variam a cada região, em alguns casos a mesma modalidade é definida com nomes diferentes. Em alguns casos as mesmas modalidades gerontológicas regidas pelas regras oficiais da Confederação, dos esportes olímpicos de forma adaptada, e em outros não. Parece que os Estados da Região Sul e Sudeste têm mais a prática esportiva durante a vida dos hoje idosos, pois há várias menções de regras conforme as confederações das modalidades. Entretanto, sempre encontramos indícios de adaptações. Uma modalidade específica classificada de várias maneiras: em alguns casos como adaptada, em outros casos como recreativa; Em relação às disputas por categorias: essas variam de acordo com a idade a cada região. Há ainda região que classificam os participantes de acordo com o tempo que este prática a modalidade. Essas foram algumas das variáveis que encontramos durante a pesquisa de levantamentos de dados sobre EGs (esportes gerontológicos) em território nacional. Sendo assim, chegamos à conclusão de que: se algum dia vislumbrarmos Jogos Nacionais, como foi pensado em 2008 e anunciado para 2009, mas não se efetivou, precisaremos estabelecer a comunicação entre os Estados/capitais e municípios interessados a fim de homogeneizar as regras e unificá-las, para que possamos treinar os gerontoatletas e capacitar pessoas que possam assumir a função de arbitragem. 202 Outra variante que encontramos foi em relação à cultura esportiva, essa varia em cada Estado e região geográfica, sugerindo que os Estados da Região Sul e Sudeste têm mais contato com a prática esportiva durante a vida dos hoje idosos, pois há várias menções de regras conforme as confederações das modalidades. Entretanto, sempre encontramos indícios de adaptações. Proposta Nossa proposta final é a de que possamos juntos, nós autores e representantes de todos os Estados da Federação, dar continuidade a este processo iniciado em meados na década de 1990 do esporte participante para gerontes, quiçá possa ser chamado de “esportização” e realmente difundir e unificar a cultura esportiva gerontológica, para que possa ser mais uma opção de envelhecentes, dentro de suas possibilidades esportivas adaptadas à sua nova identidade, recreativas, socioculturais. E dentro desse contexto, conversamos as mesmas regras classificatórias, numa só linguagem de compreensão e aplicação. Assim esperamos com expectativas de que, brevemente, possamos, sim, reunir profissionais interessados em ter um esporte gerontológico brasileiro (EGB), iniciando por encontros esclarecedores de todos os esportes encontrados. Para entrar em consenso sobre sua padronização, gerando um manual de regras e súmulas. Continuar a comunicação e disseminação com cursos preparatórios, para, no máximo, em dois anos, possamos ter uma linguagem de Esportes Gerontológicos Brasileiro (EGB) suficiente para que transcorra o tão sonhado Jogos Nacionais. Nós, autores reunidos neste capítulo, apelamos para o Ministério do Esporte, no intuito de que possa abraçar esta proposta e cumpra o que está previsto na Lei n.º 8.842/94, Decreto n.º 1.948/96 e Lei n.º 10.741/03, Estatuto do Idoso, relativo ao direito do idoso ao esporte e que o poder público criará oportunidade. Por tudo isto, clamamos por ações reflexivas que possam dar início ao investimento nesta ideia, uma vez que todos os textos que lemos iniciam com destaques ao aumento demográfico da população envelhecente, então, por que não investi nestes? Se realmente algum dia vislumbrarmos Jogos Nacionais, como foi pensado em 2008 e anunciado para 2009, mas não se efetivou. Que precisamos nos comunicar entre os Estados/capitais e municípios interessados a fim de homogeneizar as regras, unificar, para que possamos treinar gerontoatletas e arbitragem. 203 9 - Depoimentos de Quem permanece se educando Rita Maria dos santos Puga Barbosa Monica Barroso Martins Nazaré Marques Mota Marilaine Queiroz Neste capitulo teremos depoimentos de acadêmicas da 3IA em algumas épocas, para pesquisas e divulgadas de acordo com as depoentes no Jornal A crítica, Bius, ou para pesquisas e até mesmo para este capítulo em especial. Reaprendendo a sonhar: Morena/Waldemarina No ano e 1927 nasceu uma menina na rua Nhamundá. Era a quarta filha, aos 8 meses já andava, teve o seu primeiro apelido de toquinho, por ser muito pequenina, era muito mimada por ser a caçula. Na visita de sua tia, todos foram repreendidos pelo apelido inadequado, já que a menina era uma morena de olhos verdes, em sua opinião deveria se chamada de morena ou marina. Sua mãe aprovou morena e até hoje é chamada por todos indistintamente. Morena cresceu sadia e bonita, brincava de pular macaca e corda, de roda, bonecas. Não encarava jogos de bola por temer ser machucada com boladas fortes. Morena iniciou seus estudos no colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Em sua casa sua Mãe Alice ensinava prendas como varrer, lavar louça, e suas roupinhas. Uma de suas tarefas para o pai era ler o jornal. Começou a namorar aos 16 anos e casou aos 26 anos e teve 5 filhos, vivendo neste relação bons e maus momentos. Apesar deste numero de filho ainda adotou outras crianças, criou e deu condições para sobreviverem na vida. Passado o tempo ficou viúva, se deparou com a solidão e a chegada da velhice, de não ser mais útil. Mas o amor de seus familiares e amigos, fazia a diferença em sua vida. Dentro dos acontecimentos desta fase da vida um foi muito relevante, que foi sua entrada mesmo com receio na Universidade na 3ª. Idade Adulta da Universidade do Amazonas. Lá encontrou o que parecia impossível. Redescobriu os sonhos, conquistou amigos, encontro muitas pessoas interessadas em vê-la feliz. Fez dança, coral, natação, desfilou concorrendo a miss, teatro, jogos, viagens, foi modelo fotográfico do livro Educação Física gerontológica - qualidade de vida e saúde na terceira idade, publicado em 2000, pela editora Sprint a convite da autora Profa. Dra. Rita Maria dos Santos Puga Barbosa. Sua família começou a enciumar-se quando não podia ficar com eles, haja vista algum compromisso do PIFPS-U3IA, mas isto não durou muito, pois fez questão de leva-los aos 204 eventos e até consegui que se matriculassem os que tivessem maiores de 45 anos, desta forma ficaram convencidos da relevância desta atividade no envelhecimento, dentre estes estão sua cunhada, e sobrinhas. Esta foi um encontro com a vida saudável e feliz na terceira idade. Hoje Morena tem orgulho de ser acadêmica da 3ª. idade adulta, porém tem a preocupação com outros idosos excluídos da vida, que almeja que pudessem encontrar a felicidade que ela encontrou: a de poder se sentir viva, de reaprender a sonhar Em entrevista ao jornal A crítica de 26/27 de março de 2000, com 73 anos relata que aprendeu a dançar e nadar aos 66 anos, quando se preparava ara ser bisavó. Declara que: “tudo mudou em sua vida, fiquei de alma nova, antes eu era muito tímida e tinha vergonha de usar bermuda, maiô. Até a artrose que me acompanha ficou mais generosa. Foi no Projeto que aprendi procedimentos básicos de como andar, sentar no chão e levantar. Considero esta mudança tão radical que meu filho de 46 anos parece mais velho que eu. Hoje tenho 86 anos e estive nestes 20 anos de PIFPSU3IA, realizando uma verdadeira educação para o envelhecimento. Realmente a educação entrou em minha vida de modo permanente, mesmo com a limitação da convivência com uma angina, já há alguns anos, sigo recebendo muito carinho e atenção de familiares, professores do PIFPS-U3IA e colegas acadêmicos da 3IA. Acadêmica Pioneira Domingas Melo Brasil: o participar sempre tem um motivo norteador Eu vim para o Projeto Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3ª. Idade adulta (PIFPS-U3IA) trazida por vizinhas, e mais a coordenação me aceitou com 42 anos, quando a idade inicial era de 45 anos. Realmente posso dizer que mesmo sem conhecimento com as pessoas, ou ter pistolão, aconteceu, devia estar escrito que eu seria a pioneira que está podendo 205 testemunhar estes 19 anos assim como me educar para o envelhecimento com excelência, exercitando as minhas capacidades motoras, físicas, intelectuais e sociais de liderança frente a entidade representativas dos acadêmicos da 3ª.Idade Adulta. Em 1993 em pesava 100 quilos e precisava fazer alguma coisa por mim, já com os filhos criados, como apareceu esta oportunidade eu me inscrevi e gostei do que vivenciei, continuei me matriculando durante todos estes anos e fui sempre sendo motivada a testar o que uma gorda pode fazer. Hoje estou com 84 quilos, cheguei a este peso com a atividade física e algumas restrições alimentares, compreendidas naturalmente e com tranquilidade, mas nada e radicalismo, pois foram anos aumentando de peso por falta de informações e pelo prazer do sabor, logicamente a diminuição também será de anos de disciplina e consciência. Completo 62 anos em 11.02.2013, sou natural de Santa Rita no Maranhão, do signo de aquário, casada, mãe de seis filhos, sendo duas mulheres e quatro homens. Penso que acertei na decisão de dedicar mais tempo para mim, pois considero que cheguei aos 60 anos fazendo coisas que fazia com os 20 anos, ou seja a atividade física me fez ter um contato tão favorável como meu corpo, recuperando movimentos perdidos com anos de sedentarismo. Tanto é que sempre ponho a prova minha condição de obesa como desafio a novas experiências, e Deus tem me favorecido em confirmar que eu posso nestas tentativas conseguir realizar, claro a meu modo, mas o importante é tentar e ver que nada é impossível se houver dedicação. 206 Dentre as disciplinas que já participei posso listar: as primeiras em 1993/1 foram Desenvolvimento do Adulto, Elementos da Natação, e Ginastica Gerontológica. Depois vieram: Gerontocoreografia, Gerontovoleibol, Peteca Gerontológica, Gerontoatletismo, Musculação Gerontológica, Educação Física Gerontológica, Caminhada Ecológica, Karatê Dô Adaptado, Gerontociclismo. Participo do Grupo de Dança Gerontocoreographic Fame desde 1997, fui influenciada a esta opção pela disciplina Gerontocoreografia. Todas estas foram importante para que eu comprovasse o que uma gorda pode fazer, no caso eu mesma. Acredito que as oportunidades devam ser aproveitadas e o PIFPS-U3IA nos dá um leque abrangente de opções. Eu destaco como disciplinas que pude vivenciar situações especialmente emocionantes: Karatê Dô Adaptado, Elementos de Natação e Gerontovoleibol. Claro que estes anos tenho podido ficar motivada na maioria das oportunidades, tanto é que fico mais tempo de 2ª. A 5ª. Nas instalações da UFAM que em casa, as vezes até dormimos lá, há também as excursões que nos renovam pelo conto com o grupo e novos lugares. 207 No Karatê Dô Adaptado o que mais me chamou atenção foi que trabalha o corpo e a mente de modo intenso. É um tipo de educação muito concreta. Outra coisa foi a roupa, o kimono para mim é um símbolo forte, me identifiquei com ele, acho que deve ser de tudo aquilo que a gente ver nos filmes e livros sobre a cultura oriental. O poder dos lutadores, sua filosofia, parece que vestindo o kimono você se diferencia, educa pela luta, como pode ser isto? Mas é assim. Com o kimono sou uma carateca, onde já se viu uma pessoa na nossa idade e peso poder assumir esta identidade. Outra coisa ainda relativa a isto é o orgulho de passar de faixa, começa com a branca, passa para a azul e depois amarela, foi até onde chegamos. Somos avaliadas para ver nossa capacidade para passar amais um novo status. O Sensei (professor) Rosenir é exigente, dizia que a gente podia e conseguiria fazer. Foram emocionantes apresentar catá em Manacapuru com outros alunos de diferentes idades. Competir nos Jogos Olímpicos de Idosos do Amazonas (JOIA) e Jogos da Amizade Experiente (JAE), as fotos nos retratam muito bem. 208 Na disciplina Elementos de Natação tive a oportunidade de ser aluna da Profa. Nazaré que nos ensinou as técnicas do crawl, costas e peito clássico. Puxa eu nadava sem nenhum estilo e com toda a pedagogia da professora pude assimilar estes três modos da natação, que são diferentes , que percebia que é um exercício completo, que mexe com todo o meu corpo, mais uma vez fui impulsionada a demonstrar para mim mesma que uma gorda podia e fiz. Mas mesmo participando de competições não sou adepta, participar, mais vou para ajudar nossa equipe. O Gerontovoleibol entrou na minha vida e veio para ficar desde 1994, então são 18 anos de pratica em 2012. Este sim foi o maior desafio para minha obesidade. Eu sabia em geral rebater bola, mas não era uma bola de voleibol, lembro que iniciamos om uma bola de baixo impacto, pois a oficial era bem mais dura e machucava, evoluímos para a bola de vôlei de praia e finalmente chegamos a oficial, mas foram anos. Para aprendermos os fundamentos como saque, toque, e manchete fomos para a parede do ginásio da FEF. Sei que precisa de muita repetição para fixar o gesto técnico, foi relativamente fácil aprender os saques por cima e por baixo, no toque me especializei em bolas altas, ao mesmo tempo no ritmo de um toque 209 no solo, mas a manchete foi uma dificuldade para todas nós, principalmente em como aplicar a força e direcionar a bola para o colega. O jogo é emocionante quando vamos fazendo pontos e ganhamos, mas é necessário um espírito de grupo, acompanhar o pensamento dos colegas e jogadas. Senti a discriminação minha condição de obesa por um dos estagiários, mas só ocorreu com este professor. Sempre me mantive como titular, o que significa que jogo dentre 6 melhores. Gosto das competições, mas sinto que falta garra as colegas, que quando começam a perder, entregam jogos que poderíamos virar, pois temos mais técnica que as adversárias. Jogo mesmo com limitações no joelho e tornozelo. Como esportes gerontológicos participo de vários entre outros: Gerontoatletismo, Gerontovoleibol, Natação, Gerontofrescobol. Outras participações foram no coral com a estagiária Sissy Fritz, que podemos ter a honra de apresentar no Auditório Eulálio Chaves. Vi que também posso cantar em grupo, foi uma ótima experiência, pena que durou pouco. 210 Participei 3 anos do Grupo intergeracional indo fazer palestras em escolas da SEDUC. Eu nunca pensei em chegar numa sala de aula para falar com os alunos. Contar minha historia de vida, dizer as falhas que levam a morte que são mais comuns atualmente. Foi uma experiência muito importante na minha vida e vê-los atentos, perguntarem, nos reconhecer na rua. Estivem em eventos pioneiros com a Convenção de Idoso do Amazonas em Itacoatiara 1994 e Maués de 1995 a 1999, quando nos reuníamos os acadêmicos 3IA do Amazonas e nestes fazíamos muitas trocas com os colegas de Maués e Itacoatiara, tanto de virem se hospedar na nossa casa quanto de termos ido a casa deles. Por influência da disciplina Gerontocoreografia, fui enfrentar o desafio de participar no Grupo de Dança Gerontocoreographic Fame que a profa. Nazaré Mota montou em 1997. Como seria uma gorda sendo gerontobailarina? Ficar na ponta dos pés, se deslocar no ritmo a musica, criar postura. Já tenho a resposta: sou orgulhosamente desenvolvida no decorrer destes 15 anos, sim sou capaz inclusive de realizar mais de 60 coreografias, vesti inúmeras roupas. Consegui deixar meu cabelo que sempre usava curto há anos, crescer e isto já faz anos. Nestes anos fizemos apresentações, shows de 8 coreografias seguidas, imagine a troca de roupa rápido e a memória das sequências, sim mas conseguimos e impressionamos positivamente a plateia. Algumas coreografias emocionantes foram o Thriler, no Modama, Uma nuvem que passa, com música do Gilliard. Na Dança de Rua, apresentada em Belém 2011, me senti profissional, junto com outros bailarinos. 211 Aproveito ainda para destacar a emoção de estar no grupo da primeira dança gerontofolclórica elaborada e conduzida pela profa. Nazaré Mota, que foi a Portuguesa com uma roupa deslumbrante. Antes só havia participado de quadrilha na escola e pastorinha. Foi diferente dançar folclore em público com esta idade, as pessoas se surpreendem, elogiam. Outra dança e a tribo Uiraquerê, que nos fez ficar com pouca roupa entrando no personagem indígena, uma das vezes que dançamos foi num evento de universidades na3a. Idade em São Luís. Uma Gerontóloga fez questão de nos dizer que nunca tinha visto um dança com tantas sequências, la mesma sempre via 3 a 4 passos em sequência e a repetição dos mesmos, na nossa tribo ela perdeu as contas e nos parabenizou pela complexidade da coreografia. 212 Participei também de varias pesquisas entre outras que me recordo estão: a chamada carinhosamente das gordinhas, com a Profa. Priscila, onde fazia ginastica principalmente no colchonete com ênfase em abdominal. Teve a do uso do biquíni pela primeira vez. Entrei em mais este desafio para exercitas que gosto do meu corpo gordo. Escolho o pano sempre estampado, o modelo que é o suquine. Foi um impacto quando tirei a roupa para entrar no mar, teve gente que se admirou da minha coragem. Foi muito boa a reflexão sobre se usaríamos em outro lugares. Mas o maior impacto foi com os filhos quando usei a primeira vez. Sei que influenciamos mais pessoas a fazer o mesmo, gostei disto. 213 Nas entrevistas da pesquisa sobre ser gerontobailarina, participei com alegria, foi muito bom poder refletir sobre os ensaios, os contato com as colegas, as apresentações entre outras. A participação na pesquisa de realizar o triatlo foi mais uma participação que me estimulou ao que considero ate hoje o maior desafio da minha vida. Nadar cansou, mas fui na técnica, depois veio o ciclismo e fiquei mais cansada ainda e por ultimo fiz na moral a corrida que sem dúvida é a mais difícil em função do peso corporal. Mas confirmei que posso a acredito que deveria ter uma disciplina com estes 3 elementos, seria muito rica e daria um condicionamento físico e oportunidade de habilidades corporais diferentes. 214 Tenho contribuição também na parte política sendo em 1998 candidata a presidência do CATIA e isto tem sido frequente desde então, me fazendo estar em ação conjunta com a coordenação do PIFPS-U3IA. É uma honra representar os acadêmicos da 3ª. Idade Adulta e ser eleita pelos mesmos para representá-los. Eu já era uma pessoa atuante na comunidade do bairro como líder. 215 Então este é meu depoimento que envolve 20 anos no PIFPS-U3IA e a persistência, a continuidade, o abraçar de desafios, e o orgulho de ser acadêmica da 3ª. Idade Adulta da UFAM, confirmando que uma gorda pode vencer e deve sempre tentar com afinco. De 1993 a 2013 para mim foi muito bom para minha saúde e pro meu viver. Chegar aos 61 anos fazendo coisas que fazia com os 2 anos. Se não tivesse no programa, talvez não estaria fazendo nada. Joana Amélia Lopes Miranda: varias experiências vividas no PIFPS-U3IA Meu nome é Joana Amélia Lopes Miranda nasci no dia 23 de junho de 1937, município de Itacoatiara, meus pais biológicos são: Armando Miranda e Adalgisa Lopes das Chagas somos uma família humilde e numerosa, éramos 15 irmãos, 4 já São falecidos e tem 11 vivos, meu pai era trabalhador rural e minha mãe era doméstica, naquele tempo as coisas eram muito difíceis, mamãe era costureira e lavava roupas pra fora, era difícil para manter muitos filhos porque éramos muitos para vestir, calçar, comer e ir para escola não tinha condições, por isso um dos patrões de minha mãe pediu a ela para que eu fosse morar com eles para ser baba de uma 216 das filhas deles eram duas uma de 7 anos e uma pequena, ai eu fui morar com esta família ele prometeram para minha mãe, que eu ia estudar na mesma escola da filha deles, e tudo isso aconteceu fui bem tratada como se eu fosse da família tive uma boa educação. Estudei na Divina Providência, depois no Instituto de Educação do Amazonas onde me formei professora primária. Fiz minivestibular da Escola de Enfermagem de Manaus onde fizemos as provas passamos éramos ao todo 50 candidatos, perseveraram até o final do curso 40, nos formamos, aí surgiram novos horizontes. Minha vida que deu um giro de 40 graus depois de formada continuei no Hospital Getúlio Vargas, convite para não faltava, trabalhava 24 horas no Getúlio Vargas folgava 96 horas, no caso eram 4 dias, eu trabalhava, na Beneficente Portuguesa, 6h no Pam da Getúlio Vargas, 12h e 4h na Telemazon, ainda tinha tempo de ir nas reuniões da Escola dos meninos, e administrar minha casa que graças a Deus eu tinha uma. Esta é a primeira parte da minha vida. A segunda foi de muito trabalho com bons a maus. Concluindo essa parte vamos finalizar, não há mais o que acrescentar esta é terceira fase que momentos. Bem estou vivendo, quando trabalhava no posto de saúde em Santa Etelvina, conheci uma colega, trabalhamos juntas no mesmo Platão um dia conversando ela perguntou para mim se eu gostaria de participar do Projeto Idoso Feliz da Universidade do Amazonas, nesse tempo ainda era U.A., eu vivia muito triste por causa do falecimento do meu filho, eu falei que ia pensar quando me aposentasse, e foi o que aconteceu me aposentei e fui me matricular eu tinha 62 anos na época em 1999, e em março de 2000, comecei e estou e estou até hoje já 217 se passaram 13 anos, estou com 75 anos, fiz todos os exercícios compatíveis com as minhas idades, Hidromotricidade gerontológica, Caminhada Ecológica, Gerontociclismo, Educação Física Gerontológica, Musculação Gerontológica e Gerontocoreografia. Este é o lugar que me fez voltar a sorrir, já participei da Diretoria do Centro acadêmico da 3ª. Idade adulta (CATIA), da Diretoria do AMEGAM (Associação de Motricidade e estudos gerontológicos do Amazonas), tenho boas amizades, no programa. Comemorei meu aniversario entre amigos Dancei no Festival Folclórico por diversas vezes. Esta foi muito emocionante nova era: 218 Quando me aposentei, fui convidada pela professora Nazaré para fazer parte do grupo de dança Gerontocoreografia FAME , onde estou dançando há 9 anos, realizei um sonho que nunca imaginei, que fosse acontecer, dança com bailarina no palco do 2° maior e mas belo Teatro Amazonas, eu já tinha pisado naquele palco quando me formei professora, mas na condição de bailarina nunca imaginei, mas o impossível aconteceu, basta querer e isso aconteceu comigo quando danço eu me transporto viajo incorporo como se eu fosse jovem, tudo isso me levou ao mas alto grau de experiência 219 Neste programa tive oportunidade de aprender a cantar em inglês, em espanhol, tudo isso me abriu um leque de experiência, cada fase tem uma experiência nova basta colocar em prática. Também estive na inclusão digital também esta na nova experiência, então esse Programa já fez de mim uma artista, porque dentro do programa eu já tenho uma história escrita e gravada, isto me faz a pessoa, mas feliz do mundo , então este é o momento que estou vivendo, no meu envelhecimento, porque tem história de todas as fases vividas, infância, Adolescência, juventude, adulto e o envelhecimento, esta sendo muito proveitosa como esta, minha fase de vida passeando viajando, me divertindo, graças a Deus, tenho um lar meu para voltar e meu dinheiro para sobreviver, eu agradeço a Deus por tudo isto, e o momento que estou vivendo. Então este é o fim de tudo que já vivi desde quando me conheço como gente até hoje aos meus 75 anos. 220 As apresentadoras do programa Estilo de Vida Estes depoimentos foram resultantes de uma entrevista realizada dias 26 e 27/03/2007com as acadêmicas: Eneida Miranda Braga, Maria da Conceição Regis Almeida, Maria da Conceição Cavalcante e Petronilia Bindá. Estas foram apresentadoras do programa de televisão Estilo de Vida que transcorreu de 2007 a 2010 na TVUFAM PERGUNTAS iguais para as 4: 1) Como você se sente ao realizar as entrevistas do programa Estilo de Vida? 2) Ao exercer essa função, como era a sua vida, como você se sentia antes de ser repórter? 3) O que o programa representou em termos de informação, educação para o público em geral? NOME: Eneida Miranda Braga R1) - Eu na realidade não tenho feito entrevistas, eu faço a apresentação do programa, faço chamada do assunto, chamo as pessoas para voltar no outro dia. Eu me sinto bem, eu sempre me sinto bem, estou acostumada a fazer isso, então não estranho muito. R2) Olha, sempre tive uma vida sempre muito ativa, aos 17 anos comecei no trabalho, eu era professora então fiquei na sala de aula durante 32 anos, então eu não sinto muita diferença por que professora está sempre falando né, mas eu deixei me aposentei, meu marido 221 morreu e fui assumir a empresa dele e chegou uma fase que meus filhos cresceram e eu não quis mais ser empresaria, por que resolvi vender a minha empresa e fiquei sem nada, como eu não tinha aprendido a ser domestica, eu me sentia muito mal, ate que um dia eu li no jornal a noticia desse projeto, e vim para ver o que era, como era, para ver se era curso universitário e depois eu vi que era uma coisa totalmente diferente, ai eu estou aqui a 14 anos. O programa da 3ª Idade o da Televisão estava engatinhando, esta ainda muito recente agente ainda não, mas acho que agente já engajou, só que engraçado, eu encaro as coisas toda com a maior naturalidade, mas tem uma certa hora que agente fica na TV, agente erra muito, ai para, começa tudo de novo, quando agente pensa que acabou, agente estava ensaiando com, microfone, risos. R3) Eu confesso que eu não sei ainda, o que estão pensando inclusive eu ainda não vi, por que na minha casa não tem o canal, ai não passa, mas todo que vê, “ Olha parabéns a Senhora estava na televisão, foi tão bonito”, me sinto ótima. Convencida né, risos. NOME Maria Petronilia Bindá Respostas: R1) Eu no inicio fiquei muito assustada, e confesso pra você que não foi fácil superar a timidez na hora, mas com o apoio da Professora Rita e das demais colegas acho que me sai bem, muito bem, tô levando a função que me foi delegada arrisca, risos. R2) Eu sempre fui uma pessoa muito ativa, trabalhei 35 anos 18 anos dentro de uma empresa, e 17 anos em outra, que foi no La Salle, Que foi uma Mecha na minha vida por que foi lá que aprendi a ter cuidado com jovem e entender meus filhos, por que eu sou uma mulher de mãe separada, criei meus filhos sozinha todos os 3, tenho 2 rapazes e 1 moça, o mais velho é funcionário da SUFRAMA, o outro é Supervisor do Colégio LA Salle e a menina é Assistente Social e Gerente de um loja. Eu me sentia muito paradona no tempo sabe, foi no ano retrasada que eu cheguei com meus filhos e eu tenho um genro maravilhoso, uma pessoa assim, foi um anjo que entrou na minha vida, ele é Funcionário da Universidade Professor de Geografia, Geraldo ele me incentivou, desde de quando ele casou com minha filha ele dizia: Deixa o emprego, vá viver sua vida, olha o projeto da UFAM da 3ª Idade é um projeto muito bom, a senhora vai viver, vai saber o que é viver, a senhora não soube o que é viver, a senhora criou seus filhos e agora esta ajudando a criar seu netos. E quando ano retrasado eu me meti a deixar o emprego, imediatamente no final do ano eu vim pra 222 cá saber das condições de como eu deveria entrar, entrei, tô com o 2º ano aqui, tô me sentindo muito bem, tô me sentindo gente, por que aqui né, acho que o projeto estimula você a ser você, por que agente fora daqui agente não tem identidade, por que agente só trabalha né, a minha função como mãe e pai era pior ainda né, então eu pleiteava muito eu sonhava muito em participar de um projeto como esse e da igreja que eu gosto muito de procissão, eu gosto muito de missa, então eu não tive direito por que eu trabalhava de 2ª a domingo e as vezes o colega precisava de mim no Domingo e eu deixava tudo, minha casa e eu ia trabalhar eu era muito dedicada a meu trabalho. Mas ai eu me conscientizei que já era hora de parar, e eu tinha apoio dos filhos e do meu genro e estou aqui no projeto muito feliz. Na TV UFAM também né foi um empreitada muito severa pra mim, mas como eu disse antes eu tinha meus filhos meu genro que incentivaram muito eu já tentei dizer pra professora Rita que eu não vou mais participar, mas ai eles dizem: não mãe, nos temos muito orgulho de você ta participando desse projeto, vai continuar ajudando a professora Rita porque isso é um projeto dela mas conta com ajuda de vocês né, e já adiantando a sua pergunta eu tenho muitos amigos na escola, pais de aluno que quando me assistiram na TV ligaram para minha casa e todo mundo assim é que me incentivou a continuar no projeto, que eu falei bem direitinho, só que na 2ª entrevista um HUM HUM HUM, que eu tenho um problema cardíaco e eu fiquei muito nervosa, mas eu acho que me sai bem HUM HUM HUM, eu teria me concentrado melhor. R3) As pessoa que assistiram que conversaram comigo, inclusive eu pedir que me escrevessem se elas tivessem uma opinião formada sobre o que assistiram eu dei o endereço da TV UFAM, eu dei o endereço aqui do Projeto que elas me escreveram uma cartinha se tivessem alguma duvida, se precisassem de alguma informação que tivesse dentro do nosso contexto, nos iriamos responder, eu tô aguardando, nos tivemos 2 programa de entrevista e fui bem, não só eu mas todo o programa foi bem comentado, as pessoas gostaram e eu espero levar em frente não vou mais deixar, por que eu incentivo dos filhos e eles dizem pra mim: olha mãe vai por que nós orgulhamos muito de tu. Eles são os primeiros a assistirem né, agora eu vou pedir pra eles fazerem as criticas deles, mandarem pra professora Rita pra dizerem também. 223 NOME: Maria da Conceição Régis de Almeida Respostas: R1)Olha eu tô me sentindo bem tô me sentindo valorizada e a professora que a professora que me fez o convite, então isso pra mim esta me valorizando, eu estou me sentindo assim, como é que se diz assim, desinibida, enfrentando uma câmera de televisão então o que eu quero fazer é o seguinte, é melhorar mais, acho que eu preciso melhorar mais, aprender mais quer dizer o meu texto, falar melhor, explicar melhor, mas relaxada, como se eu estivesse assim acostumada a apresentar o programa . R2) Eu estava um pouco assim, por que eu faço acompanhamento com o psicólogo, faço um acompanhamento em grupo aqui na universidade faço individual no Hospital Getúlio Vargas por que eu estava um pouco né, então agora eu to me sentindo melhor, como eu volto a dizer, sentido assim que as pessoas estão achando que eu tenho algo pra dar então por isso que eu continuo dizendo que eu quero ser bem melhor ainda. R3) Eu não posso dizer pro publico em geral por que a TV UFAM você sabe que é nova, ela tem apenas 2 anos então as pessoas que assistem, a TV UFAM, então eu mesma ainda não assiste o programa, somente assim, dentro da televisão quando estão gravando, por que na área onde eu moro não tem torre, então não pega cabo, mas o colegas do Hospital UGV e aqui do Campus sempre quando me veem dizem que esta ótimo, que estou muito bem então isto é um grande estimulo por isso que continuo a dizer que nos precisamos ter o texto com antecedência que pra gente revisar, fazer a coisa certa , quase como profissionais, risos, nos não somos profissionais mais estamos iniciando, então é isso. Os colegas: olha eu te vi, tu estas bem, ta ótima, legal. Eu ainda não tive o prazer de me ver, então isso me da uma alto estima, me alimenta muito que eu fico muito feliz que as vezes que eu sonho sendo uma Ana Maria Braga, uma Hebe Camargo, essas pessoas que são bem coisas, né então eu me iludo um pouquinho embora eu sei que não me é possível mas eu tenho essa oportunidade de me iludir. NOME: Maria da Conceição Pinho Cavalcante Costa Respostas: R1)Bem, eu quando comecei com a primeira entrevista eu tinha vergonha, eu não vou negar não, eu não sei nem como eu me sai, porque eu nem assisti o 224 programa, mas a professora Rita disse que eu estava nervosa, eu entrevistei uma odontóloga. A partir daí eu comecei a me interessar mais, quando ela fala, você vai entrevistar tal pessoa, eu corro na internet, aprendi a manusear o computador e a internet, pedi para o meu filho e corri atrás. E como eu me sinto? Eu me sinto ótima por que eu estou aprendendo, sabe eu sou aposentada e onde eu trabalhava eu não tinha muito tempo de informações, por que eu trabalhava no Banco e era um trabalho rotineiro e eu não tinha muito tempo para leitura por que eu tinha que dar conta da.... e agora depois que eu me aposentei eu fiquei a 300 por hora, como se diz assim acomodada, então esse programa, graças a Deus que a professora Rita me enxergou e agradeço a Deus por isso , é uma oportunidade que ela me deu de eu estudar, por que agora eu corro atrás, porque é assim, eu não faço uma entrevista com as pessoas que eu não saiba o que eu vou perguntar. “ Tu vai entrevistar tal” e ai eu corro na internet vejo qual é o assunto para poder eu me inteirar no assunto pra eu poder perguntar, assim como a professora faz ela estuda pra dar aula, eu estudo para fazer entrevista, eu estudo do meu modo entende, então eu estou gostando muitíssimo por que eu estou aprendendo muito, dentro daquela entrevista que eu faço eu já estou aprendendo outras coisas, ate mesmo se for decoreba. R2)Eu, antes tinha uma vida muito massacrada e chutei o balde, né e vim pra ca pra Manaus que eu sou do interior, que eu sou de Coari e aqui eu percebi que a terceira idade além de valorizar agente e que a TV UFAM nos procurou para participar, então eu, me sentia deprimida eu cheguei ate entrar em tratamento, eu tinha vontade de morre, uma vontade horrível de morrer entende, eu me sentia que era inútil, muitas vezes.... Eu percebia que meus filhos não mereciam aquilo... com a TV UFAM, só em ocorrer atrás eu acho que aquela tristeza, aquela angustia era substituída por uma ânsia de.... fazer o melhor, não fazer feio, eu morro de vergonha de envergonhar meus filhos, por isso que eu estudo, eu não fazia questão de estudar não, mas eu decoro eu procuro decorar pra quando chegar na hora, eu não sei como é que eu saio, eu não vi, não tenho o canal em casa, mas eu trabalho para que meus filhos sintam orgulho de mim, já que o marido nunca sentiu, eu tenho essa coisa dentro de mim então eu queria que meus filhos e quero que meus filhos tenham a mim como exemplo, por isso que eu faço o melhor e eu busco o melhor, parece que eu melhorei da depressão, olha como eu estou bem melhor. 225 R3) Os que me assistiram me disseram que eu fui bem, mas eu me achei muito nervosa e o segundo em diante todo mundo gostou mesmo, dissera que eu estava mais preparada, ai eu estava assim mais aberta para as entrevistas e me deram muitos Parabéns, por sinal eles pediram até pra me dá um alô pra eles, não esquece lá do Hiléia, e ligam pra casa e dizem: Fulano a Dona Maria tá na televisão; Dona Raimundinha, a dona Maria da Televisão a Senhora já viu? E aquilo me instiga então eu me sinto bem, mas é assim, eu não me sinto orgulhosa, só bem, só quero fazer bem feito, por que o meu objetivo de trabalhar na TV UFAM é que posso levar um pouco da minha experiência da minha vivencia para o publico e assim, eu pedir para participar do programa com o Psicóloga porque eu acho que vai me ajudar muito, por que eu trabalho com a comunidade, agora eu tô na campanha da fraternidade, e me sinto mas leve quando eu trabalho com o publico, eu sempre gostei de trabalhar com pais de família, com comunidade, com crianças até com adolescentes. Meu filho agora vai dar aula no Centro de Crisma e eu estava falando pra ele que no Centro agente aprende mais por que agente lida com todo mundo, no Bairro quando você vai dar uma palestra você tem que escolher o nível do bairro e no Centro não você pode falar no nível seu que todo mundo entende, não sei se serve as eu me preocupo com isso, se eu vou entrevistar uma pessoa de baixa renda eu tenho que usar os costumes que eles usam, por que se não eu não vou ser bem vista ali, porque até eu sou legionária, e legionária trabalha com visitas domiciliares e hospitalares e quando eu chego em casa eu me sinto leve. Veja agora depoimentos de duas destas pessoas em 2012: Uma das apresentadoras, hoje maior de 60 anos nos coroa com este depoimento em 2012 do próprio punho: DEPOIMENTO DE UMA IDOSA Em 2012 Eu, MARIA DA CONCEIÇÃO PINHO CAVALCANTE COSTA, 62 anos, participo do Programa Idoso Feliz Participa Sempre - Universidade na 3ª Idade Adulta, há 6 anos (2006/2012). Iniciei com as Atividades AUTOPERCEPÇÃO e CAMINHADA, por ser portadora de Deficiência na válvula Aórtica (lado esquerdo), Hipertensão Arterial, Osteopenia e Depressão um tanto agravada. Após um (1) ano, com incentivo de colegas, deixei a CAMINHADA e passei para a Atividade GERONTOCOREOGRAFIA. Esta atividade me fez tão bem, em aprender ouvir e movimentar meu corpo conforme a música, que era comparado a um bálsamo para as doenças que me acometiam na época. 226 Certo dia, a professora Rita Puga me escolheu para participar do programa ESTILO DE VIDA na TV-UFAM. Ela, com seu jeito especial de líder, apostou em mim! E eu tive o maior medo de decepcioná-la. Isto me levou a estudar mais; aprendi usar a INTERNET, além de livros e revistas que lia, dando tudo de mim, para não desapontar aquela que me deu esta oportunidade, nem ser motivo de chacota para os telespectadores e principalmente minha família. Foram 3 (três) anos, e já estava até me acostumando e gostando de ser apresentadora e entrevistadora, quando a TV-UFAM mudou a diretoria e suponho que o principal responsável não gostou do programa da velha–guarda. E dispensou nossa equipe (eu, Conceição Régis e Eneida). Ao longo destes anos participei também de PSICOTERAPIA em Grupo com a Psicóloga Mônica, que foi de muita ajuda para o estado depressivo o qual eu me encontrava. Ah! sim!!! Em julho de 2009 fui convidada a participar da V CONVENÇÃO DE IDOSOS NO AMAZONAS, onde fui designada para explanar o tema “O Idoso na Economia do Amazonas”. Os colegas com senso mais críticos me parabenizaram; porém não senti orgulho por isso; senti apenas um alívio, uma sensação de um dever cumprido de não decepcionar a Coordenadora nem as pessoas quem mais amo: “meus filhos”! Nos últimos dois (2) anos deixei Autopercepção, Psicoterapia e continuei em GERONTOCOREOGRAFIA, GRUPO DE ORAÇÃO e MUSCULAÇÃO. Nesta última aprendi através de aulas práticas e trabalhos escritos, quanto a atividade Musculação, é importante para o equilíbrio ósseo, auxilia na prevenção da osteoporose, além de trazer melhorias ou até eliminação de doenças cardiovasculares. Atualmente, sinto-me uma nova mulher, apesar da idade! É claro que me submeti aos tratamentos médicos; fiz dietas, mas as atividades no Programa da 3ª Idade na UFAM foram coadjuvantes para a cura de meus males. Confesso, que ainda continuo com Deficiência Aórtica (só cura com cirurgia); no entanto o Cardiologista ao saber do meu estado anterior, aconselhou-me a continuar com alimentação saudável e praticar regularmente exercícios físicos. Hoje, aposentada, filhos criados, estou de bem com a vida! Mas nunca esqueço de agradecer à Deus, por ter vencido inúmeros obstáculos! Também, me policio diariamente; e quando quero decidir algo, uso sempre a razão e a emoção, de modo paralelo, não permitindo que uma domine a outra, para que assim haja maior percentual de acertos de cada decisão tomada. Manaus-Am, 26 de novembro de 2012. MARIA DA CONCEIÇÃO PINHO CAVALCANTE COSTA 227 Maria da Conceição Regis de Almeida: 2012 Quando forneci este depoimento estava com 76 anos, nasci em 1936. Inscrevi-me como acadêmica da 3IA em 1996, pois antes era técnica de enfermagem no HUGV-UFAM, antes disto e o fiz quando aposentei. Dentre as disciplinas que cursei estão: Profilaxia do envelhecimento, Técnicas de Autopercepção, Caminhada Ecológica, Natação Nível I, estive no Gerontovoleibol também, Musculação Gerontológica. Na Profilaxia do Envelhecimento passei 2 anos até que acabou a disciplina por ter poucos alunos. Em Técnicas de Autopercepção já fui aluna das professoras Nazaré Pinto, Ana Lucia, Claudia Fernandes, Lourdes Mota, Francisca Aguiar, Rosa Ana, Jayne, Camila. Os conteúdos são muito bons como alongamentos, exercícios de agilidade, relaxamento. Com a Profa. Lourdes, fomos a uma excursão no INPA. Fui representante da classe e tinha um caderno com os endereços e telefones das colegas, fomos visitar a colega Hilda, falecida. Aprendi me interessar uns colegas pelos outros. Ainda nesta disciplina tivemos a voluntaria Julieta com o Ti gong, inclusive demonstramos no Festival Folclórico. Na Caminhada Ecológica gostei de fazer longas caminhadas na mata, com pouca poluição, respirando ar puro, sentiu que fiquei mais disposta, resistente ao cansaço, gostava também dos alongamentos no inicio a final da sessão. Natação Nível I só sabia bater agua, mas passei 3 anos e aprendi os estilo crawl e costas Gerontovoleibol fiquei pouco tempo não vi que tinha pendor para isto. Na Musculação Gerontológica estive por 2 anos, foi bom desenvolver um nível de força para ajudar nas tarefas do dia-a-dia. No ano de 1997 participei da excursão de intercambio com Roraima, na capital Boa Vista e corri 60 metros e o revezamento 4x20m. Já participei nos Jogos (JOIA, JAE) nas modalidades de Jogo de argola, Condução da Bola com o Bastão, Bola Cola, Gerontoarco e Flecha. Também estou há muito tempo no Grupo de Oração desde sua fundação com o D. Adalberto, Deusangela, Simone, Rosa Ana, Jayne e Monica. Gostei da ideia do coral e apresentações na caminhada cristã, Missa, evento das mães, Femap. 228 Sobre excursões posso dizer que foram boas viagens como em Boa Vista um movimento na rua, no teatro. O congresso na Bahia, em Salvador, e aproveitamos para seguir a profa. Nazaré até Aracaju. As convenções de acadêmicos 3IA no Amazonas em Maués, destacando a bandeira depauperada que foi homenageada com uma nova, dentro de um momento cívico, no qual pude ser a discursora. Também neste evento da convenção pudemos passar nosso conhecimento para outras pessoas humildes, assim como sempre estar no meio de pessoas para fazer trocas, sempre em boa companhia. Em 1999 fomos a Santa Catarina e fizemos intercambio com o NETI-UFSC, tanto na universidade como num baile com a apresentação do Grupo de dança Fame. Mas também conhecemos cidades como Balneário Camboriú, Penha, Itajaí, Joinville, Blumenau, Brusque. Fomos à igreja que conta a historia de madre Paulina em Nova Trento. No Festival Folclórico já ensaiei e dancei quadrilha, ti cong, Carimbó com a profa. Nazaré Mota. Sobre minha experiência no programa estilo de vida, digo que valeu, e ainda hoje muitas pessoas veem a gente e falam que sentem nossa falta, mas como não dependeu da gente, sabemos que fizemos a nossa parte. Minha fala final é que as pessoas de 3ª. Idade tem que se acostumar a sair de casa. Fazer atividade fisica. Fazer amigos ou rever outros. Observar o que come. Viver com qualidade de vida. Coragem de Lindalva da Silva Teixeira A acadêmica 3IA Lindalva da Silva Teixeira aceitou nos fornecer seu depoimento em novembro 2012, está com 63 anos, é da área de contabilidade, entrou no PIFPS-U3IA em 1996, então com 57 anos. Soube do programa através de uma colega esposa do primo do filho que comentou e a trouxe. Suas opções iniciais foram Caminhada Ecológica e Técnicas de Autopercepção. Mas também cursa ou cursou Hidromotricidade Gerontológica, Dança de Salão. Tem uma espantosa história de vida que nos conta que passou 4 anos com uma doença que a afetou muito ficava sem equilíbrio, tontura violenta, caia varias vezes primeiramente de costas, depois evoluiu para de frente, sentia zumbido no ouvido. Gastava todo seu salario com farmácia. Esteve com praticamente todos os médicos otorrinos de Manaus. Todos diagnosticaram que sofria de labirintite, mas os remédios não davam conta de melhorar. 229 Foi a um neurocirurgião que faz parte de sua família para ouvir algo agressivo como a possibilidade de câncer, somente assim soube que seu pai teve esta doença, mas não faleceu disto. Ficou muito abalada e sentiu até vontade de se matar. Mas continuou seu caminho encontrando o Dr. Takatane neuroclínico que estudou minuciosamente seu caso, passando exames e diagnosticando-a com a doença de Meniere uma das 100 doenças do Labirinto. Passo a tratá-la, foi quando melhorou. Mas houve uma chance de tratamento na Unifesp em São Paulo, de pesquisadores que estudavam esta doença. Em um mês de tratamento voltou o equilíbrio, teve tratamento também com a psicóloga. Dentro deste tratamento aprendeu uma técnica para evitar a perda de equilíbrio a usa até hoje com sucesso, continua acompanhada pelo Dr. Takatane e usar remédio. Mas suas afirmativas de pessoa forte lhe acompanham convictamente, não tem crise há 7 anos, evita riscos. Sente isto como uma lição de vida Diz que a Caminhada Ecológica é uma ótima disciplina, desenvolvida em local calmo, silencioso, sei que sou bicho do asfalto, mas a caminhada me relaxa, ganho resistência. Na disciplina Técnicas de Autopercepção gostei muito de exercícios e jogos de memoria, relaxantes, massagem. Este ano estou ausente por motivos de família e vejo que meu corpo sente falta do exercício. Nas excursões já fui em Novo Airão, Presidente Figueiredo, Balbina Margarita. São experiências maravilhosas de contato com os colegas, de conhecer novos lugares e até pessoas. Nos Jogos já pratiquei jogo de argola, condução da bola com bastão, lançamento do dardo, bola ao cesto, é muito bom ganhar medalhas, participar. Sobre o folclore já dancei xote e árabe, no FEMAP sempre participei de danças, são dois momentos diferentes, mas frente ao publico, temos preocupação de acertar e ser aceita pelo grande publico. Mas encaramos, é importante ter coragem. Na Colônia de férias estive nas duas ultimas, é legal preencher o tempo se não tiver programação extra. Declaro que sou assídua ao Gerontocarnaval, assim como na festa do final do ano. Outra vivencia foi a psicoterapia, nunca tinha feito em grupo, só tinha a experiência da psicóloga na doença. A colega Felicidade comentou sobre a psicoterapia de grupo com a Psicóloga Monica. Posso dizer que é uma forma boa de ser levada, tem as regras do sigilo total. A Monica é bem profissional, chega a ser severa. Coloca sempre as reflexões sobre quem causou o problema e quem tem a solução. É muito bom que sabemos para onde 230 caminhar, só resta saber se iremos, se a coragem; e a meta ou não. Mas ficamos altamente esclarecidas Assinalo que a experiência aqui mudou minha vida, minha saúde. Meu perfil é de uma pessoa assídua, comprometida. Vejo as tarefas passadas como importantes. Sempre me fez bem, assim como fiz amizades. Sobre o PIFPS-U3IA em geral sinto os benefícios que acredito não tivesse em outro lugar, têm muitas atividades, oportunidades. Meu filho me cobra sempre se estou vindo para as atividades, idem meu medico. É assim que envelheço, como acadêmica da 3IA, como mãe e paciente que tem todos se preocupando com meu bem estar Um anúncio me trouxe até aqui: FELICIDADE AUGUSTA FREIRE BATALHA Eu Felicidade Augusta Freire Batalha cheguei ao Programa Idoso Feliz no ano de 1999 por meio de um anúncio que ouvi pelo rádio, que convidavam pessoas Obesas para participarem das atividades que estavam oferecendo e eu como era bem gordinha seria muito bom para minha saúde. Tomei coragem e fui ate a Universidade e falei com a Professora Priscila, que infelizmente me falou que não tinha mais vaga, mas que me colocaria na lista de espera. Passaram-se 3 dias e nem esperava que me ligassem, fui resolver uns assuntos particulares e quando cheguei em casa recebi o recado para comparecer a Universidade até o meio dia, e já eram 10:30 de uma sexta-feira e fui as pressas, cheguei no Programa em cima da hora, tanto que a professora Priscila já estava fechando o bloco, porém ela me comunicou que havia desistido uma aluna e que eu era a próxima da lista de espera. E assim me matriculei. A professora me disse que eu deveria comparecer na segunda-feira seguinte com trajes para realizar educação física (tênis, camiseta e bermuda), e esse foi o meu maior drama, pois nunca tinha usado esses tipos de trajes, por eu ter tido uma criação severa tinha muito preconceito, mesmo assim comecei a superar as barreiras, consegui um tênis masculino e depois o restante das roupas para vir na segunda. Quando chegou a segunda-feira, tinha que sair de casa e com aqueles trajes. Meu Deus parecia que estava nua! E ainda que todos estavam me olhando, foi difícil quebrar esse preconceito com mim mesma. As atividades que escolhi fazer foram a caminhada e a 231 musculação. Em casa ficava muito depressiva, mas nem sabia se era realmente depressão, eu era muito fechada, não conversava muito, não tinha amigos. No final do ano já estava um milímetro mais solta (risos), e a professora Priscila me comunicou que para o próximo ano as atividades seriam pela tarde e claro continuei e não me arrependo, ficava esperando ansiosa para chegar o horário deu vir para a aula, pois antes não sabia se tinha algum direito, além de ser mãe e esposa, mas aprendi que vários direitos e que posso reivindica-los, mesmo assim continuava tímida, com poucas conversas, e sem muita confiança nas pessoas. Por volta de 2006 a 2007 me enchi de coragem e falei com um estagiário (acadêmico de Medicina) e pedi uma orientação de uma medicação, falei que ele tinha idade de ser meu filho, mas que confiava nele, e então desabafei e ele me pegou pela mão e me levou até a Mônica (psicóloga), e juro (em lágrimas) que aquela mão me ajudou, deu uma luz na minha vida. Hoje agradeço a todos, pois me ajudaram e muito, eu nunca tinha recebido um abraço de amizade verdadeiro, de coração e aqui encontro em meus colegas essa amizade, esse carinho. E a cada dia minhas baterias são recarregadas, não digo que estou 100%, mas 70% do que eu era, já é muito. Estou feliz e mais uma vez agradeço de coração ao Programa por me tornar uma pessoa ousada que devagar trabalho minhas conquistas. Eu já aprendi a dizer NÃO para as coisas que me magoa e me fazem mal, ou seja, é a ousadia que falei e que conquisto um pouco mais a cada dia. Conclusão Os depoimentos de quem permanece ser educando foram positivos para vida de cada acadêmica da 3IA. O que dar a nós profissionais a certeza de caminha na direção da longevidade com qualidade de vida e esclarecimento. 232 10 - Manual de Atividades Rita Maria dos Santos Puga Barbosa, Monique Cunha Albuquerque, Flaviane Nogueira Cabral, Rosane Moura, Viviane Teles, Ralinny Nascimento da Silva, Roberto Vandré Sampaio Barbosa, Keyla dos Santos Tavares, Lorena Rodrigues Dias, Raquel Ferreira Martins. Nesse capitulo serão abordadas algumas atividades praticas testadas e desenvolvidas no PIFPS – U3IA. As atividades estão subdivididas em: 1. Alongamento 2. Ginástica 3. Ginástica aquática 4. Atividades em sequência coordenativa de movimentos 5. Jogos (recreativos, cooperativos, com estafetas) 6. Elementos de natação 233 Os movimentos coordenados e orientados pelo professor, com responsabilidade, através de atividades especificam a cada disciplina, é fundamental à manutenção e desenvolvimento da autonomia dos idosos em suas ações rotineiras. Por esse motivo percebeu-se a necessidade em organizar e registrar essas atividades. Algumas dessas apresentadas foram adaptadas pelos professores bolsistas, a partir de atividades educativas e jogos lúdicos infantis. 1.0 ALONGAMENTOS Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. Os alongamentos podem ser Passivo, Ativo, Dinâmico e Estático. Ativos: é quando o alongamento é feito por você mesmo. Passivos: é quando o alongamento é feito por ajuda externa. (Ex: outra pessoa, corda, bastão, etc.) Dinâmicos: é quando o alongamento tem movimentos. Estáticos: é quando o alongamento é parado, sem movimento. 1.1.1 ALONGAMENTOS EM PÉ Braços, costas e abdômen. Em pé, quadril encaixado, joelhos soltos, leve os braços estendidos para cima. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe, de acordo com a primeira figura. A partir da mesma posição, incline o corpo para um lado. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe. Faça o mesmo para o outro lado. Todos os três exercícios podem ser realizados sentados. Braços e tórax Mantendo a postura ereta com os pés ligeiramente e afastados, quadril encaixado e joelhos soltos, leve os braços estendidos para trás com as mãos entrelaçadas. Alongue a cabeça na direção do teto e simultaneamente alongue os braços para baixo. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe. 234 Braços e ombros Em pé, com os joelhos levemente dobrados, mantendo as costas alinhadas, em postura correta, apoie uma das mãos no ombro oposto e, com a outra, puxe o braço pelo cotovelo, com o pescoço virado para o ombro do mesmo lado do braço alongado, mantendo por 10 segundos. Pode adaptar e realizá-lo sentado. Braços e ombros Na região dos ombros, eleve um dos braços na lateral da cabeça, posicionando a mão no meio das costas. Com um dos braços, segure o outro, na região do cotovelo. Para ter uma postura adequada, mantenha os joelhos levemente flexionados e com uma abertura entre a largura dos pés e ombros. Fique nesta posição por cerca de 10 segundos. Faça o mesmo com o outro braço. Pode realizá-lo sentado. Rotação do pescoço Fique em pé, com os joelhos levemente flexionados (para dar equilíbrio e resguardar a região lombar) e as mãos juntas a trás do corpo (para aumentar o alongamento lateral dos músculos do pescoço). Rode a cabeça algumas vezes, primeiro para um lado, depois para o outro - rotações amplas e lentas, como já foi dito. Permaneça um pouco nas posições de maior tensão. Alongue-se durante 10 a 15 segundos. Logo após, com uma das mãos, force a inclinação lateral do pescoço em direção ao ombro do mesmo lado da mão até o seu limite. Alongue-se durante 10 segundos e realize o movimento cuidadosamente e lentamente no caso de idosos que tenham labirintite. Para melhor segurança pode realizá-lo sentado. Rotações dos ombros De pé, com os joelhos levemente fletidos, rode lentamente um braço pela frente e pelo lado do corpo. O sentido da rotação é um só - o braço sobe pela frente do corpo e desce pelo lado. Execute a rotação algumas vezes, até sentir a articulação aquecida. Faça então o outro braço. Igualmente de pé, com os joelhos flexionados, coloque as mãos na altura dos quadris, os polegares apoiados no sacro. Rode os quadris, primeiro num sentido, depois no outro. Movimente-se por 10 a 15 segundos. 235 Observe as figuras: Quadris Mova os quadris em círculo, demore-se nos lugares tensos, faça movimentos amplos em forma de círculo ou do número 8. Movimente-se por 10 a 15 segundos. Região lombar e pernas Em pé, mantenha as pernas afastadas e as pontas dos pés voltadas para fora, desça o tronco para um dos lados das pernas até no seu limite, após 10 segundos, volte a posição inicial e faça o mesmo para o outro lado. Flexão da perna Segure o pé e puxe-o em direção às nádegas; segure esta posição por alguns momentos, então faça a outra perna. Alongue por 10 a 15 segundos. Adaptações para os idosos que não conseguem realizar o exercício. a) Segurar em uma barra ou parede para dá equilíbrio para realizar o exercício. b) O aluno também pode dispor de uma toalhinha para auxiliar no movimento. (caso não alcancem o pé). 236 Agachamento lateral Fique em pé com as pernas bem abertas, estique uma perna para um lado enquanto curva a outra, vá o mais baixo possível; mude de lado. Permaneça por 10 a 15 segundos. Pés e tornozelos Levante um joelho, estenda o pé para frente, gire o tornozelo para um lado e depois para o outro. Então, com uma perna na frente, flexione o pé para cima e para baixo. Faça durante 10 a 15 segundos. 1.1 ALONGAMENTOS SENTADOS Sentado, mantendo a postura, ou em pé, com os joelhos, levemente dobrados, entrelace os dedos das mãos e estique os braços lentamente para frente, na altura dos ombros. Mantenha por 10 segundos. Músculos Extensores das Costas Curve-se lentamente para frente e para baixo, partindo da cintura. Fique posição por 10 a 15 segundos. Para as pessoas que conseguirem fazer, temos uma segunda opção, coloque uma segunda cadeira de frente para a cadeira que você estar sentada, e coloque as pernas esticadas sobre ela, tente alcançar com as mãos o máximo que conseguir. não 237 Músculos posteriores e abdominais Sentado em uma cadeira, com os pés apoiados no chão, vire o tronco para direita. Mantenha por 10 a 15 segundos e em seguida realize o mesmo exercício para esquerda. Os Flexores Inferiores dos Dedos dos Pés Com a mão, flexione os dedos dos pés para baixo, o mais que puder. Desta forma o tornozelo também será alongado. Fique nesta posição por 10 a 15 segundos. Músculos do Antebraço Parte Interna (Flexores) Sente-se em uma cadeira ou banco e coloque as mãos no assento, junto aos lados do seu corpo, os dedos apontando para trás e os polegares ticados para os lados. Mantenha-se na mesma posição. Aperte com força as palmas das mãos contra assento. Lentamente, incline o tronco levemente para trás, com os braços esticados. Sinta a tensão na parte interna dos antebraços. Fique nesta posição de 10 a 15 segundos. 1.2 ALONGAMENTOS NO CHÃO (com colchonete) Costas e braços Deitado, certifique-se de que a cabeça, as costas e a coluna estejam bem apoiadas. Dobre uma das pernas e com as mãos e dedos entrelaçados, puxe-a pelo joelho de encontro ao peito, enquanto a outra repousa no solo. Mantenha por 10 segundos. Pernas Deitado de lado, com a perna no solo levemente dobrada, e a mão do mesmo lado apoiando a cabeça, dobre a perna de cima e puxe-a pelo pé com a mão livre suavemente, mantendo-a paralela à que ficou em repouso. Mantenha por 10 segundos e alterne o lado em seguida 238 Pernas Sentado no colchonete, mantendo a postura o mais correta possível, flexione um dos joelhos e estenda a outra perna. Vá estendendo suavemente o corpo para frente, tentando apoiar os braços no pé estendido e relaxando o corpo. Permaneça nessa posição durante 10 segundos. Volte à posição inicial e repita o mesmo processo com a outra perna. Pernas e lombar Sentado, estique uma das pernas e cruze a outra, rotacionando o tronco para o lado da perna flexionada. Braços e tronco Deitada com os pés apoiados no chão e a coluna lombar encostada no apoio. Entrelaçar os dedos e levar os braços esticados em direção oposta ao corpo. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe. Braços O mesmo exercício anterior, levante os braços em direção do teto. Mantenha o alongamento por 10 segundos e relaxe. 1.3 ALONGAMENTOS COM AJUDAS EXTERNAS Músculos da Panturrilha De pé e de frente para uma barra ou parede que esteja na altura do seu peito, coloque um pé para trás e o outro na frente. Incline o corpo para frente e mova o quadril também para frente, fazendo a perna de trás esticar-se mais. Sinta o alongamento na panturrilha e fique nesta posição por 10 a 15 segundos. 239 Músculos que movimentam o braço para frente Alongamento passivo, fazendo seu companheiro de exercício puxar os cotovelos para trás e mantendo a posição por aproximadamente 10 a15 segundos. Os grandes músculos peitorais De pé, apoie-se de lado no batente de uma porta ou em uma parede e pressione sua mão ou o antebraço contra ele, firme os pés no chão. Gire o tronco para fora e para frente de maneira que o peito seja empurrado o mais possível para frente. Sinta a tensão no peito, na parte anterior dos ombros. Fique nesta posição por10 a 15 segundos. Musculatura Peitoral Segurando-se na barra, pressione lentamente o tronco para baixo com os braços esticados, com a coluna alongada por 10 a 15 segundos. Sinta o alongamento no peito. Você pode tornar o alongamento mais proveitoso flexionando os joelhos ligeiramente. Para quem tem labirintite, basta alongar o tronco e não baixar tanto a cabeça, fazendo o alongamento lentamente. REFERÊNCIAS http://pt.scribd.com/doc/2236845/Alongamentos. Acesso em data 26.09.2012 http://pt.wikipedia.org/wiki/Alongamento. Acesso em data 26.09.2012 http://pt.scribd.com/doc/2236845/Alongamentos. Acesso em data 27.09.2012 http://www.dornascostas.com.br/exercicios1.htm. Acesso em data 28.11.2012 http://ortopedia.facafisioterapia.net/2010/04/18-exercicios-de-alongamento-para todo.html. Acesso em data 28.11.2012 http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~18837~n~exercicios+de+alongamento+.htm . Acesso em data 28.11.2012 http://www.amazonbowling.com.br/alongamentos.pdf. Acesso em data 28.11.2012 240 2.0 GINÁSTICA 2.1 EM PÉ INDIVIDUAL Posição em pé, apoiando-se em uma barra frontalmente, elevar a perna estendida lateralmente, uma série de repetições com cada perna. 12 repetições. Posição em pé, com um bastão por trás da cabeça, elevar o bastão para cima e para baixo com movimentos de flexão e extensão dos braços. 12 repetições. Posição em pé, com um halter plástico vazio ou um em cada mão, elevá-lo pelo lado do corpo, da coxa até sobre a cabeça. 12 repetições. Posição em pé com o apoio lateral em uma barra, fazer movimento de elevação do joelho à frente. 12 repetições com cada perna. Posição em pé de costas em uma parede, com os pés afastados, escorregar até a posição agachado, o máximo que puder. 6 repetições. Sugestão: Apoio de um bastão para os mais idosos. Posição em pé com um bastão, estendendo os braços à frente, elevar o bastão ate a altura da cabeça e baixar o bastão 12 vezes, do peito até sobre a cabeça. 241 2.2 - SENTADO INDIVIDUAL Posição sentada, com o apoio das mãos e braços estendidos, assentarse e levantar-se da cama ou banco 12 repetições. Sugestão: Apoio de um bastão para os mais idosos. Posição sentada, mãos apoiadas no assento, pés no chão, unidos, fazer abdominal flexionando as pernas ate altura da cintura o máximo que puder, e em seguida estender as pernas e voltar à posição inicial. 12 repetições. Posição Sentada numa cadeira, ou apoiando as costas na parede, pernas unidas e estendidas, fazer movimento de adução e abdução (abrir e fechar), afastar e unir novamente. 12 repetições. Posição sentado apoiando as costas na parede, afastar uma perna de cada vez para frente e agachar o máximo que puder. 12 repetições. 2.3. EM PÉ EM DUPLA De frente para o outro, com o auxilio de um elástico cada, entrelaçar o elástico e esticá-lo até fazer leve pressão. Fazer movimentos de flexão e extensão dos braços (movimento de vai e vem), alternado dos braços com leve esforço dos músculos. 12 repetições em 2 ou 3 series. De costas um para o outro, com uma bola, passar um para o outro girando o tronco. 12 repetições de cada lado. Com as pernas levemente flexionadas, de costas um para o outro, um individuo passa a bola por baixo das pernas e outro a recebe também por baixo das pernas e passa por cima da cabeça. 12 repetições. 242 Com um banquinho na altura de um degrau entre os dois, de mãos dadas, um após o outro sobe e desce trabalhando membros inferiores. 12 repetições cada Ambos de frente, segurando as mãos uns dos outros de modo cruzado. Fazer elevação dos joelhos, alternado ou juntos. 12 repetições de cada lado. Ambos de frente, segurando mãos uns dos outros de modo cruzado, com um elástico preso aos tornozelos, com os pés levemente afastados, realizar movimentos de adução e abdução (abrir e fechar as pernas) 12 vezes, em seguida o outro repete. 2.4 - GINÁSTICA EM PÉ EM TRIO Agachamento em trio Posição: em trios, um de frente para o outro, palma das mãos juntas com as dos outros colegas, afaste as pernas de modo que os pés estejam na direção dos ombros e flexione os joelhos devagar sem deixar os mesmos passarem das pontas dos pés. Sugestão: repetir o exercício de 10 a 15 vezes. Extensão e flexão das pernas Ainda formando um triangulo, colocar a perna direita a frente e executar uma semi-flexão do joelho que está frente. Com a palma das mãos firmes nas mãos dos companheiros e a perna esquerda (que está atrás) bem estendida atrás com os calcanhares firmes no chão, contar de 01 a 20 e após a contagem, trocar de perna. 243 Elevação dos joelhos Com a mesma formação anterior serão trabalhados os quadríceps. Com a postura ereta, cada indivíduos encostará as palmas das mãos nas dos companheiros e será executado o movimento de elevado e flexão dos joelhos. Sugestão: repetir de 15 a 20 vezes o movimento para cada perna. Variação: Elevar o joelho a frente e retornar estendendo a mesma perna para trás. 2.5 - GINÁSTICA EM GRANDES GRUPOS Elevação dos braços e rotação do quadril Posição: formando uma fila, colocar as mãos no ombro do companheiro que está à frente e elevar o braço direito para o lado esquerdo, fazendo uma flexão do tronco, e depois o esquerdo para o lado direito, repetindo a sequência. Sugestão: Repetir de 15 a 20 vezes. Variação: Repetir o mesmo exercício, no entanto, agora deve-se colocar as mãos na cintura da pessoa que esta a frente. 2.6 - GINÁSTICA SEM OU COM MATERIAL (garrafinha, bastão bolas etc..) Remada com elástico Posição: Os pés na linha do quadril, os joelhos semi-flexionados e braços estendidos. Precisaremos apenas de um elástico, (mais resistente para os que forem mais apto fisicamente ou menos resistente para os iniciantes). Deve-se executar fazer o movimento de remada na direção do abdômen, dessa forma trabalharemos a musculatura dorsal e posterior dos ombros. 244 Esse exercício deverá contribuir muito para reduzir desvios posturais comuns em idosos. Sugestão: Poderá realizar de uma a três séries de dez repetições ou o máximo que conseguir Variação: com a mesma posição anterior, alternar o movimento entre puxada alta (com os cotovelos acima ou na direção dos ombros) e puxada baixa (com os cotovelos estendidos na direção da cintura e mão da direção dos quadris). Elevação dos braços com auxílio de uma medicine Ball Posição: Joelhos semi-flexionados, abdômen contraído, e controle da respiração cotovelos estendidos. Deve-se segurar a bola com as duas mãos a frente do corpo e elava-la a cima da cabeça, fazendo flexão dos ombros. Para realizar este exercício, será necessário apenas uma medicine ball ou alguma outra sobrecarga similar. O exercício lembra uma elevação frontal de ombros, no entanto, também visa um trabalho da musculatura abdominal e lombar. O movimento remete ao ato de guardar um objeto ou apanhá-lo em algum móvel, prateleira ou estante. Sugestão: Poderá realizar de uma a três séries de dez repetições ou o máximo que conseguir. Bi-movimento com elástico usando os membros superiores. 245 Posição: com um elástico bem posicionado entre os dedos polegar e o indicador, deve-se flexionar um dos ombros e manter o braço acima da cabeça, enquanto o outro permanecerá estático na linha dos quadris. O braço que está acima da cabeça deve realizar flexão e extensão do cotovelo. Sugestão: repetir de 10 a 15 vezes para cada braço. Observação (postura sempre ereta). Ginástica com bastão Posição: Perna direita a frente semi-flexionada e a outra totalmente estendida. Com ambas as mãos, segurar o bastão a frente do corpo, na altura dos ombros e próximo ao queixo, sempre mantendo a postura ereta. Estenda os braços para frente e retorne a posição inicial. Sugestão: Repita 15 vezes. Variação: Na mesma posição segurar o bastão acima da cabeça com os braços estendidos, ora realizar uma flexão do quadril para o lado direito e ora para o lado esquerdo. Sugestão: Repetir 10 vezes ou mais 246 Ginástica com garrafinha ou halter Posição: posicionar-se de forma que os pés estejam na direção dos ombros. Em cada mão deve conter uma garrafinha de 500ml com areia. Coloca-se as garrafinhas próximo ao peito, realizando uma flexão dos cotovelos. Em seguida realizar o movimento de agachamento e ao mesmo tempo de extensão dos cotovelos a frente do corpo. Sugestão: Repetir a sequência 10 vezes. Extensão lateral dos braços e flexão da perna Posição: com a ajuda de um companheiro (que ficara atrás de quem executar o exercício para dar mais firmeza e segurança) e com as garrafinhas nas mãos iremos fazer os seguintes movimentos: elevar os braços lateralmente e flexionar a perna direita. Sugestão: Executar a sequencia de movimentos 15 vezes para cada perna. Observação (postura sempre ereta) 247 REFERÊNCIAS http://www.quermudar.com.br/metafora.htm. Acesso em 30.10.2012 http://www.knobel.com.br/blog/ginastica-breca-declinio-fisico-em-idoso. Acesso em 30.10.2012 http://grupocefapp.blogspot.com.br/2012/10/idosos-correspondem-30-dos-alunos-de.html. Acesso em 30.10.2012 3.0 GINÁSTICA AQUÁTICA 3.1 SEM MATERIAL E INDIVIDUAL Remada Aberta Em pé, com os braços em extensão frontalmente, realiza-se o movimento de flexão lateral, com as mãos fechadas em pronação (mão virada para baixo). Remada Fechada Em pé, com a perna direita à frente e a perna esquerda atrás, realiza a extensão dos braços com as duas mãos fechadas lado a lado, estarão em pronação (mão virada para baixo), flexiona-se o cotovelo lateralmente. Mergulho Em pé, com os braços em extensão à frente do corpo, realiza-se a abdução (abertura lateral dos braços), empurrando a água para trás, semelhante ao movimento do mergulho. Mergulho contrário Fazendo o movimento contrário ao exercício anterior, realiza-se a adução dos braços (fechamento dos braços frontalmente) trazendo a água para o peito. Girando o tronco Em pé, com os braços em extensão realiza-se o giro do tronco para um lado e para o outro. Agachamento Em pé, com os pés apontados para frente, na direção do ombro, mão posicionada no quadril, olhando à frente, flexiona-se o joelho realizando o agachamento. Lateral da perna Em pé, eleva-se lateralmente a perna direita e depois a esquerda em extensão. Flexão do joelho 248 Em pé, eleva-se o joelho frontalmente, realizando o movimento de flexão e extensão, alternando em perna direita e esquerda. Joelho-cotovelo Semelhante ao exercício anterior, porém, eleva-se o joelho em flexão e toca com o cotovelo contrário à perna em movimento. Elevação de calcanhar Em pé, eleva-se o calcanhar direito e depois o esquerdo, tentando tocar o pé com a mão do mesmo lado. Panturrilha Em pé, com os pés um pouco afastados, realiza-se o movimento de elevação do calcanhar, ficando na ponta do pé, volta a posição inicial. Pulando com os pés juntos Em pé, com os pés bem unidos, realizam-se vários pulos. Saci Em pé, pulando, primeiro com a perna direita e depois com a perna esquerda, igual saci-perêrê. Serrote Em pé, realiza-se o movimento semelhante ao serrote, mão fechadas e em pronação (mão virada para baixo), realiza-se a flexão e extensão do braço alternando o braço direito e esquerdo, a perna direita vai à frente e esquerda atrás, sempre contrária ao braço. Polichinelo Em pé, realiza-se o afastamento e a união das pernas ao mesmo tempo, a abertura dos braços na altura do ombro e a aproximação dos braços ao corpo. 3.2 COM MATERIAIS FLUTUANTES Material: Macarrão Tríceps Em pé, com o macarrão à frente e os cotovelos próximos ao corpo, é realizado a pronação dos braços (braço virado para baixo), afunda-se o macarrão. Girando o tronco Em pé, com o macarrão à frente, os braços em extensão, realiza-se o giro do tronco para um lado e para o outro. Os 3 lados Em pé, com o macarrão na frente do corpo, realiza-se a flexão e extensão dos braços, na sequência dos movimentos: à frente, à direita, à frente e à esquerda. Bicicleta Com o macarrão nas costas, o corpo em flutuação e em decúbito dorsal (barriga para cima), realiza-se o movimento de bicicleta. Abdominal Com o macarrão nas costas, o corpo em flutuação e em decúbito dorsal (barriga para cima), realiza-se a flexão e extensão das pernas. 249 Tesoura Com o macarrão nas costas, o corpo em flutuação e em decúbito dorsal (barriga para cima), realiza-se o movimento da tesoura, afastando e unindo as pernas. Material: Halteres Remada alta Em pé, se afunda os halteres simultaneamente, com as mãos ao lado do corpo em pronação (mão virada para baixo) até realizar a extensão do braço. Remada Aberta Em pé, realiza-se o movimento de flexão e extensão dos braços à frente do corpo com dois halteres. mãos em pronação (mão virada para baixo). Elevação lateral do braço Em pé, com um halter próximo ao corpo realiza-se a elevação lateral de cada braço. Serrote Em pé, com um halter em cada mão, fazendo pronação (mão virada para baixo), realizase o movimento de flexão e extensão, alternando o braço direito e esquerdo, ao mesmo tempo, a perna direita vai à frente e esquerda atrás e vice-versa, sempre contrária ao braço. Material: Bola de leite Elevação lateral do Braço Em pé, com uma das mãos em pronação (mão virada para baixo), segurando a bola próxima ao corpo, realiza-se a elevação lateral de um braço, depois do outro. Agachamento com a bola Em pé, com os pés um pouco afastados, a bola posicionada no abdômen, realiza-se o agachamento. Polichinelo com a bola Em pé, afunda-se a bola com as duas mãos à frente do corpo, ao mesmo tempo as pernas se afastam e fecham. Material: Sandálias Adução/Abdução Em pé, com as sandálias na mão e realizado o movimento de adução e abdução dos braços com o braço em extensão. Elevação lateral Em pé, elevação lateral do braço com uma das mãos na sandália e depois o outro lado Com materiais pesados: caneleiras, garrafas com água Material: caneleira Flexão do joelho 250 Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, realiza-se a elevação frontal do joelho fazendo o movimento de flexão e extensão, alternando em perna direita e esquerda. Elevação lateral Em pé, com as caneleiras fixas ao tornozelo, eleva-se a perna direita lateralmente e depois à esquerda. Combinação: flexão do joelho+ lateral da perna Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, se eleva a perna direita frontalmente, flexionando o joelho, depois eleva lateralmente realizando a extensão da perna, e novamente a flexão do joelho, Saci Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, pulando só com a perna direita e depois a esquerda. Panturrilha Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, o pés um pouco afastados, realiza-se o movimento da panturrilha na ponta do pé e volta a posição inicial. Elevação de calcanhar Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, realiza-se a elevação do calcanhar, alternando em direito e esquerdo. Polichinelo Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, realiza-se o afastamento e união das pernas, ao mesmo tempo, a abertura dos braços na altura do ombro e a aproximação dos braços ao corpo. Serrote Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, realiza-se o movimento de flexão e extensão, alternando o braço direito e esquerdo, ao mesmo tempo, a perna direita vai à frente e esquerda atrás e vice-versa, sempre contrária ao braço Andando de lado Em pé, com as caneleiras fixas aos tornozelos, mãos no quadril, de frente para o professor, caminha-se lateralmente para a direita e depois a esquerda, tocando um pé no outro. Material: garrafas com água Rosca direta Em pé, com uma garrafa em cada mão, aproxima-se o cotovelo do corpo e realiza-se a supinação (com as palmas da mão para cima) do antebraço, fazendo o movimento de flexão e extensão. Elevação lateral do Braço Em pé, com uma garrafa próxima ao corpo realiza-se a elevação lateral de cada braço. Remada fechada Em pé, com a perna direita à frente e esquerda atrás, uma garrafa em cada mão, em pronação (mão virada para baixo) unindo as duas garrafas à frente do corpo, puxando para trás realizando a abertura dos braços. Remada aberta 251 Em pé, com uma garrafa em cada mão, em pronação (mão virada para baixo), realiza-se o movimento de extensão e flexão dos braços à frente do corpo. Agachamento Em pé, com uma garrafa em cada mão, os braços em extensão frontalmente, os pés apontando-os para frente, na direção do ombro, flexiona-se o joelho realizando o agachamento. Polichinelo Em pé, realiza-se esse movimento afastando e união das pernas, ao mesmo tempo, a abertura lateral dos braços na altura do ombro e a aproximação dos braços ao corpo, com uma garrafa em cada mão, em pronação (mão virada para baixo). 4.0 ATIVIDADES EM SEQUÊNCIA COORDENATIVA DE MOVIMENTOS Passando bambolês MATERIAL: Vários bambolês LOCAL: Quadra ou qualquer ambiente amplo. DESENVOLVIMENTO: Formação de um grande círculo com os alunos de mãos dadas com o bambolê entre os braços de dois alunos que terão de passar o bambolê sobre o corpo sem soltar as mãos. O professor para dificultar ainda mais, deverá ir colocando aos poucos mais bambolês no espaço livre para que os alunos passem os bambolês sem deixar o outro bambolê que vem atrás acumular. VARIAÇÃO: Dividir os alunos em dois ou três grupos com o bambolê nos braços de dois alunos. Os alunos deverão passar o bambolê, sem soltar as mãos até chegar no lugar que ele estava. Vence a equipe que conseguir dar 5 voltas primeiro ou conta-se quem deu mais voltas em 1 ou 2 min. Nó humano MATERIAL: Nenhum LOCAL: Quadra ou qualquer ambiente amplo. FORMAÇÃO: Alunos divididos em grupos de no máximo 5 alunos. DESENVOLVIMENTO: Na quadra é colocado vários arcos ou delimita-se uma área pequena correspondentes a quantidade de grupos formados, pode utilizar cores. Se tiverem 4 grupos, serão quatro círculos. O professor pede para que os alunos do grupo fiquem em círculo e todos os alunos devem dar as mãos um aos outros entrelaçando as mãos. Pede-se para que eles memorizem quem está do seu lado direito e quem está do esquerdo. Depois de memorizado as posições, poderá ser colocado uma música para que os alunos dancem a vontade em todo o espaço da quadra. A música então para e os alunos tem que se agruparem com em seus respectivos grupos nos círculos correspondentes. Será formado um pequeno “bolo” de pessoas. Então pede-se para que eles dêem as mãos (direita para quem estava no lado direito e esquerda para quem estava no lado esquerdo). Termina a atividade quando os alunos do grupo, sem soltar as mãos formarem um círculo. 252 Bola por cima, bola por baixo MATERIAL: Bolas FORMAÇÃO: Alunos dispostos em duas colunas, sendo o primeiro aluno de cada equipe com uma bola nas mãos. DESENVOLVIMENO: 1) Ao sinal do professor o primeiro aluno de cada fileira deve passar a bola por cima da cabeça com as duas mãos até chegar ao último da fileira que deverá pegar a bola e correr até a frente e dar seqüência a atividade. 2) Assim que todos os alunos completarem a tarefa, o professor deve pedir para que todos fiquem de pernas afastadas e devem passar a bola por baixo de mão em mão, até que todos completem a tarefa. 3) Na terceira etapa, o primeiro aluno da fileira deve passar a bola por cima da cabeça, o segundo aluno deve pegar a bola em cima e passar por baixo, o terceiro deve pegar embaixo e passar por cima e assim sucessivamente até que todos completem a prova. VARIAÇÃO: A atividade poderá ser realizada com os alunos sentados em cadeiras. Simão disse MATERIAL: Nenhum FORMAÇÃO: Fica a critério do professor DESENVOLVIMENTO: Simão é um macaquinho que dá ordens para as crianças executarem. Quando o professor disser “Simão disse: Mãos para cima” todas os alunos obedecem imediatamente. Se disser “Simão disse: batam palmas”, também executarão, e assim por diante. O professor irá sugerir vários movimentos diferentes e interessantes, estimulando os alunos a realizarem movimentos variados. O professor poderá dizer “fechem os olhos”, “pulem de um pé só”, porém os alunos não executarão, pois não foi dito antes: “Simão disse”. VARIAÇÃO: O professor encontra-se no centro do círculo, e começa a contar uma história. Toda vez que disser, no desenrolar da história, a expressão “na África” ou alguma expressão escolhida pelo professor, todos se levantam e imitam gestos feitos pelo animador. Se no decorrer da história o animador se levantar e não disser a expressão “na África”, ninguém pode se levantar, quem o fizer sai da brincadeira ou passa a ser o novo contador da história. Caixinha de surpresa MATERIAL: Caixa pequena, papéis cortados. FORMAÇÃO: Os alunos poderão ficar em círculo ou em pé. DESENVOLVIMENTO: Prepara-se uma caixinha com tarefas engraçadas ou de execução de movimentos escritos em papeis colocados dentro da caixa que está bem fechada. Colocam-se os participantes dos grupos sentados em círculo ou pé. A caixinha deverá circular de mão em mão até um sinal dado, ou ao som de uma música que para subitamente. Aquele que estiver com a caixinha no momento em que é dado o sinal ou ao parar da música deverá pegar um papel e realizar a tarefa prescrita. A atividade continua enquanto houver papéis na caixinha ou em um tempo determinado. VARIAÇÃO: Fica a critério do professor. A viagem MATERIAL: Cadeiras FORMAÇÃO: As cadeiras estarão dispostas em círculo. 253 DESENVOLVIMENTO: Organiza-se um círculo com cadeiras, os membros participantes ocupam os assentos e o professor fica de pé no centro do círculo. O professor explica que irá contar uma viagem de ônibus, e toda vez que disser “ônibus” todos deverão levantar –se, e rodopiar diante de sua própria cadeira sentando-se imediatamente. E toda vez que no decorrer da viagem disser “Desastre” todos devem levantar-se e mudar de assento. Ao dizer “desastre” o professor procura ocupar alguma cadeira, e a pessoa conseguir que não conseguir sentar deverá prosseguir com a história. Pega-pega sobre a linha MATERIAL: Nenhum FORMAÇÃO: Alunos estarão dispostos em cima das linhas da quadra de esportes. DESENVOLVIMENTO: É um pega-pega em cima da linha da quadra de esportes. VARIAÇÃO: Inicialmente andando rápido, depois pode liberar os alunos para correr (caso sintam-se a vontade), mas nunca deixando eles saírem da linha ou pular de uma linha para outra. Pode estipular um pega-pega ajuda. Outra variação possível é colocar obstáculos em cima das linhas, esses obstáculos poderão ser cones deitados para que os alunos transponhamno, ou cordas suspensas a uma altura de 30 cm aproximadamente, pode ser usado caixas de papelão ou outros materiais. Caçada MATERIAL: Bola de Basquete, de Vôlei ou de Handebol e Coletes ou fitas. FORMAÇÃO: Delimita-se uma área para a atividade. DESENVOLVIMENTO: Cada aluno com uma bola e um colete ou fita enroscado na cintura e é delimitado um espaço na quadra, o aluno fica quicando a bola e vai tentar roubar o colete dos outros alunos sem deixar de quicar a bola, sem deixar que roubem seu colete e sem sair da área estipulada. VARIAÇÃO: Cada aluno com uma bola, é delimitado um espaço na quadra, o objetivo do aluno é ir atrás de outros quicando a sua bola e tentar jogar a bola do adversário fora da linha estipulada, se um aluno perdeu a sua bola, ele sai da brincadeira e espera o final para depois jogar novamente. Palito de fósforo MATERIAL: Caixinha de Fósforos e palitos coloridos. FORMAÇÃO: Alunos organizados em dupla ou trios. DESENVOLVIMENTO: Mistura-se os palitos no chão ou em uma caixa maior. Cada dupla ficará com uma caixinha de fósforo colorida. A dupla que conseguir juntar os palitos correspondentes as cores e colocar em ordem dentro da caixinha primeiro, vence. VARIAÇÃO: Poderá colocar vários palitos de cores misturadas formando “etapas”, tantos palitos em um local, alguns mais na frente formando uma espécie de estafeta. Observação: Poderá pedir para os alunos trazem caixinhas de fósforo, tintas coloridas e pincéis e utilizar uma aula para fazer a pintura dos palitos e das caixas. Cada caixa com palitos correspondentes às suas cores. 254 Corrida com o balão MATERIAL: Bexigas FORMAÇÃO: Em fileiras DESENVOLVIMENTO: Os alunos farão uma caminhada ou corrida com o balão em um percurso reto aproximadamente de 20 metros, controlando o balão de ar com o corpo menos com as mãos. Balão nas costas MATERIAL: Bexigas FORMAÇÃO: Alunos dispostos em duplas DESENVOLVIMENTO: Dois a dois com um balão de ar nas costas, os alunos deverão percorrer um caminho determinado sem deixar o balão cair e sem estourar, caso a bexiga caia, eles voltam para o início e começam novamente, se o balão estourar eles deverão encher outra bexiga e recomeçar na linha de partida. Obs: os balões estarão nas costas dos alunos, mas o deslocamento é lateral. VARIAÇÃO: Balão na testa, na barriga, no quadril, etc. Corrida de obstáculos MATERIAL: Cordas, arcos, cones, bolas. FORMAÇÃO: Dividir a turma em dois ou três grupos com números iguais. Os grupos ficaram em colunas atrás de uma linha demarcada na quadra. Na quadra terá os materiais arrumados da seguinte forma após a linha inicial: três arcos estarão posicionados lado a lado, em seguida terá uma corda estendida a mais ou menos 10 cm do chão, logo após coloca-se três cones pequenos ou grandes formando um triângulo, logo após outra corda estendida (pode ser a 10 cm do chão ou mais alto se o professor preferir) e por último posiciona-se uma bola no centro. DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro de cada coluna sairá fazendo os exercícios que é exigido para cada obstáculo colocado na frente da coluna. 1) passar lateralmente pelos arcos, pisando no centro deles. 2) saltar ou transpor a corda. 3) fazer deslocamento entre os cones fazendo zigue-zague (lateralmente e de frente para o final do exercício. 4) saltar ou transpor a outra corda. 5) pegar a bola e retornar fazendo os mesmos exercícios com a bola na mão. Quando o aluno chegar, entregará a bola ao companheiro de equipe que deverá repetir o percurso, levando a bola e deixando-a no chão para que o próximo venha buscá-la. VARIAÇÃO: Atividade pode ser realizada com outros exercícios ou diminuir a quantidade de obstáculos. Pode ser em forma de competição ou até que cada um tenha feito duas vezes por exemplo. Corrida de transportes MATERIAL: Arcos e bolas FORMAÇÃO: Dois grupos divididos em números iguais, cada grupo ficará atrás de uma linha demarcada na quadra. O primeiro aluno de cada grupo estará com três ou quatro bolas nas mãos. 255 DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro do grupo que está com as bolas deverá sair transportando as bolas para colocá-las dentro de um arco colocado do lado oposto. Depois voltará para tocar na mão do segundo que deverá buscar as bolas e entregá-las ao terceiro, que as colocará no arco novamente e assim sucessivamente. O aluno que deixar a bola cair ou rolar para fora do arco deve apanhá-la e colocar no lugar para continuar o jogo. VARIAÇÃO: No lugar dos arcos poderá ser usando baldes ou caixas, por exemplo, dependendo da dificuldade dos alunos em se agacharem muito. Lançar, buscar e correr MATERIAL: alvos (arcos, baldes ou caixas de papelão) FORMAÇÃO: Montar dois ou três grupos com números iguais de alunos. Os grupos estarão em colunas, atrás de uma linha demarcada, de frente para um alvo, que poderá ser um arco, um balde ou uma caixa de papelão. DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro de cada coluna deverá arremessar a bola em direção ao alvo (arco, balde ou caixa), buscá-la, e trazê-la de volta para que o segundo da coluna faça o mesmo e assim sucessivamente. Poderá ser feito em forma de competição ou determinar um tempo para a atividade. A distância dos alvos fica a critério do professor, mas sugere-se que utilize 1m ou 2m de distância. VARIAÇÃO: Poderá ser contado o número de acertos dentro do alvo. A distância dos alvos pode ser aumentada gradativamente. Passar o arco pelo corpo MATERIAL: Arcos FORMAÇÃO: Dividir dois ou três grupos com números iguais de alunos. Os grupos estarão em colunas, atrás de uma linha demarcada. DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro de cada coluna sairá em direção ao arco, colocado no lado oposto das colunas, e passará o arco pelo corpo e deixá-lo no mesmo lugar. Retornará em seguida para tocar a mão do colega que prosseguirá com a atividade, repetindo a tarefa e assim sucessivamente. OBS: não utilizar distâncias muito grandes e orientar aos idosos para que não corram. VARIAÇÃO: Poderá ser colocado um cone no lado oposto das colunas com o arco, então o aluno colocará o arco no cone, outro virá para tirar o arco e deixá-lo no lado, o terceiro vai e coloca novamente e assim sucessivamente. Arruma e desarruma MATERIAL: Copos descartáveis, latinhas, cubos de madeira, qualquer objeto que seja possível de empilhar, desde que tenha em grande quantidade. FORMAÇÃO: Formar duas ou três equipes dispostas em colunas atrás de uma linha. Na frente de cada coluna, dispõem-se dez latinhas (ou outros objetos disponíveis) empilhadas em cima de uma mesa em forma de pirâmide. DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, o primeiro jogador sai e desarruma as latinhas (tirando-as umas de cima das outras). Volta para sua equipe e toca a mão do seguinte, este deverá sair e arrumar as latinhas novamente conforme estavam no inicio, volta e toca a mão do próximo que irá derrubar e assim por diante. 256 VARIAÇÃO: Pode ser dado mais latinhas, copos (ou outros objetos disponíveis) para cada equipe, 20 ou 30 por exemplo, e ao sinal os alunos deverão montar as pirâmides, a equipe que conseguir terminar primeiro ganha ou a que montar a pirâmide mais alta em 30 segundos. Corrida de bastões MATERIAL: Bastões pequenos e bastões grandes. FORMAÇÃO: Separar a turma em quatro colunas com números iguais de alunos. As colunas ficarão atrás da linha demarcada. Duas colunas, uma de frente para a outra. DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, os primeiros de cada fila farão o percurso montado pelo professor rolando um bastão pequeno (mais ou menos 40cm), com auxílio de um bastão grande e entregarão depois aos seguintes, que repetirão a tarefa, e assim sucessivamente. VARIAÇÃO: Poderá ser utilizado bolas para serem conduzidas (representando os jogos de “condução de bola”). Vassourobol MATERIAL: Cabos de vassoura, bolas, cadeiras. FORMAÇÃO: Separar a turma em duas com números iguais de alunos, posicionadas em duas fileiras, estando uns de frente para os outros, mantendo uma distância de 5m. Cada aluno da equipe deverá ter um número. DESENVOLVIMENTO: O jogo poderá ser realizado na quadra ou na grama. Os gols serão duas cadeiras que ficarão a uma distância de 10 metros uma da outra. Dois cabos de vassoura servirão como bastões para conduzir a bola (que poderá ser grande ou pequena). O professor chamará um número e os alunos adversários, do mesmo número, deverão dirigir-se ao cabo de vassoura da sua equipe, pegá-lo e ir em direção a bola. Aquele que chegar primeiro deverá conduzir a bola utilizando o cabo de vassoura, driblar o adversário e tentar empurrar a bola entre as pernas da cadeira. O professor marca o tempo e vencerá a equipe que fizer o maior número de pontos. VARIAÇÃO: Este jogo poderá ser variado utilizando-se uma bola de basquete e latões de lixo; uma flanela ou pano em vez de bola. Limpe a área MATERIAL: Bolas. FORMAÇÃO: Separar a turma em duas ou mais equipes de acordo com o número de alunos. Cada equipe só poderá ficar em seu campo e cada jogador terá uma bola de borracha. Esta deverá ser movida para o campo adversário quando iniciar o jogo, que terá duração de 1 ou 2 minutos. DESENVOLVIMENTO: Por meio de movimentos diversos, as bolas deverão ser lançadas para outro campo, mantendo a sua área de jogo o mais lima possível. Ao final, o professor fará a contagem, e a equipe que estiver o menor número de bolas em seu campo vence. VARIAÇÃO: Em vez de utilizar bolas, poderá ser usado balões ou sacos plásticos, pois exigem mais movimentos. Frescobol MATERIAL: Raquetes de madeira e bolas de tênis. 257 FORMAÇÃO: Dividir a turma em duplas ou quartetos. Utilizar a quadra de vôlei e montar mini áreas de jogo para que todos participem ao mesmo tempo. DESENVOLVIMENTO: Este jogo poderá se praticado na grama se preferir. Na quadra de vôlei, coloca-se uma rede fixa em dois postes, a uma altura próxima ao chão. Cada jogador receberá uma raquete de madeira. A bola utilizada é a bola de tênis. Os jogadores, posicionados em seu campo, deverão rebater a bola lançada contra sua quadra. A bola poderá quicar somente uma vez no solo, sendo opcional ao jogador utilizar este artifício, podendo mandar a bola diretamente à quadra adversária. O saque é dado em qualquer posição da linha de fundo. A quantidade de pontos poderá ser a critério do professor. O importante é a movimentação em quadra. VARIAÇÃO: As regras podem ser adaptadas de acordo o com o objetivo que se queira trabalhar na atividade. 5.0 - JOGOS (RECREATIVOS, COOPERATIVOS, COM ESTAFETAS) 5.1 JOGOS RECREATIVOS Código Morse: divide-se a turma em três ou mais equipes com um líder ou monitor com números de integrantes iguais, cada equipe receberá cores e sequencias de números diferentes de três ou quatro dígitos, escritos no pano de tnt, os participantes irão amarrar na testa. O objetivo de cada equipe é descobrir a sequencia de números da outra equipe sem que descubra o seu. Observação: não pode esconder o numero com a mão ou braço, mas poderá esconder no ombro do colega da sua equipe, e então montar estratégia com sua equipe. Vence a equipe que achar a maior quantidade de números da outra equipe. Material: tnt, pincel, caneta, papel para anotar os números. Pedra papel e tesoura com o corpo: Divide-se a turma em duas equipes.Com as equipes de costa uma para a outra ao sinal do professor(jóquei pô) irão virar e fazer os seguintes movimentos: Se for papel suas mãos estarão para cima e o seu corpo ira balançar com se fosse uma onda, se for tesoura suas mãos irão abrir frontalmente com os braços estendidos um paralelo ao outro em movimento de abrir e fechar e se for pedra ira virar e bater os dois pés no chão e com suas mãos fechadas e braços erguidos e flexionados. Conheça seu amigo: Ao som de uma musica com varias pessoas, peça que elas formem um circulo com o mesmo formado peça que se misture já bem misturado bata uma palma e eles formarão um par, bata duas palmas e eles(as) formarão um trio e assim sucessivamente ate que todos esteja juntos. 258 Quem falta: Divide-se a turma em duas equipes uma de frente para a outra se se visualizam durante trinta segundos após as ocorridas ambas viram de costa contando com a ajuda do professor o mesmo toca no ombro de uma das alunas (de apenas uma equipe) e a retira do local silenciosamente. Ao sinal do professor as equipes iram voltar à posição inicial e tentar descobrir quem sumiu e assim sucessivamente. A equipe que mais acertar ganha o jogo. Variação: Com a mesma dinâmica do jogo o professor retira uma de cada equipe, retornando à posição inicial a equipe que acertar quem sumiu primeiro, ganha a rodada. Dança maluca: Forma-se um circulo e peça para que os integrantes formem duplas, com as duplas formadas diga para eles que segurem nas duas mãos do colega. Em seguida vamos cantar a seguinte musica e fazer o que ele pede: “Movimentar, movimentar pé direito, O pé direito vou movimentar. Movimentar, movimentar o pé esquerdo O pé esquerdo vou movimentar. Vamos dar uma voltinha Um abraço e um beijinho Trocou de par.” Observação (a musica pode começa bem lenta e depois aumentar a velocidade para ficar bem animada). 5.2 JOGOS COOPERATIVOS Tiro ao alvo no chão: divide-se a turma em três ou mais equipes. Coloca-se um alvo como um cone pequeno ou uma pedra no chão, então cria- se uma distancia do alvo de dez a quinze passos. Então em fila as equipes irão jogar a bola o mais próximo possível do alvo. Vence a equipe que mais arremessou bolas perto do alvo. Variação: criar uma marcação de pontos no chão com uma fita ou corda. Material: bola de espoja pequena ou uma bolinha de 500g, cone ou pedra, fita ou corda. Pintor maluco: se pega umas três cartolina faz um desenho simples e igual para todas as equipes como um coração, flor, estrela e etc. Grude na parede a cartolina e peça pra um representante de cada equipe para segurar a tinta guaxe com três cores amarela, vermelha e azul. Detalhe: não pode pintar com pincel e dedo, mas com o nariz ou cotovelo. Ganha a melhor pintura. 259 Material: Cartolina, pincel, tinta guaxe. Bola de guerra: Formam-se duas equipes com cinco integrantes cada, formando duas filas paralelas uma de frente para a outra. Coloca-se uma bola suíça no meio das duas equipes com um determinado espaço demarcado, ao sinal do professor as equipes começam a jogar suas bolas na bola suíça com objetivo de afastar a bola suíça para o campo adversário. Vence a equipe que conseguir este objetivo. Material: Uma bola suíça e vinte bolinhas de leite. Observação: 10 bolas para cada equipe Acerte o alvo: Coloca-se um cesto para cada equipe. As equipes estarão organizadas em fileira. Ao sinal do professor as equipes terão 30 segundos para jogar ao mesmo tempo todas as bolinhas. Quem conseguir acertar mais bolinha dentro do cesto ganha o jogo. Material: caixas ou cestos e bolinhas. 5.3 ESTAFETAS Corrida do copo: Em uma sala de aula, divide-se a turma em três ou mais equipes. Colocando-os em fileiras sentados em cadeiras, corte um barbante do tamanho da equipe em fileira. Em seguida fure o fundo de um copo e insira no furo o barbante. Em fileira estenda o barbante de uma ponta a outra, com o copo no ultimo da fileira. O mesmo irá soprar para o integrante da frente que ira fazer a mesmo movimento até que o copo chegue ao primeiro da fila. Material: copo, barbante, tesoura. Variação: O idoso pode empurrar com a mão, ou mexer no barbante. Percurso da formiga: divide-se a turma em três ou mais equipes, posiciona-se as equipes em fileiras, a seguir os membros da mesma equipe dão-se as mão (ainda em formação de fileira), coloca-se um cone com uma distância de dez metros ou vinte passos da marcação de largada. Ao sinal do professor as equipes sairão de mãos dadas na direção do 260 cone, dando uma volta completa sem solta às mãos. Vence a equipe que chegar a posição inicial primeiro. Material: cones, fita pra marcação da largada. Corrida do túnel: divide-se a turma em duas equipes cada equipe ira fazer um túnel de mãos dadas erguidas. A primeira dupla de cada equipe ira passar por dentro do túnel da sua própria equipe ao final do túnel a dupla da às mãos erguidas e a outra da sua equipe ira passar por dentro e fazer o mesmo movimento. Vence quem completar o túnel novamente primeiro. Obs: deve ser praticado com bastante idosos. Balão da vida: divide-se a turma em três ou mais equipes em fileira sentada (na cadeira ou ate mesmo em uma praça), enche-se um balão para cada equipe do mesmo tamanho, em seguida distribui-se um pincel para cada equipe. O professor diz para cada equipe escreverem no balão a idade que eles têm e irem passando para os colegas da equipe. Vence a equipe que chegar ao último colega da equipe primeiro. Variação: O professor pode pedir data de nascimento, time que torce, musica preferida etc. Obs: Os idosos deverão estar sentados um ao lado do outro, pois um atrás da outro irá fazer com que os idosos forcem a vira para trás, e com isso poderá ocorrer um acidente ou incomodo aos idosos. 6.0 - ELEMENTO DA NATAÇÃO Nadar significa ter uma boa relação com a água, sentir-se a vontade em movimentarse no meio líquido. O nadar enquanto prática de lazer, ou seja sem a preocupação em saber as técnicas de natação, é uma atividade natural que leva o sujeito a situações de ação e expressão, mas ainda sim é necessário a adaptação ao meio aquático. Essa fase de adaptação é muito importante para o desenvolvimento do trabalho, não só pela iniciação da natação, como também pelo desempenho técnico futuramente. Estar adaptado ao meio líquido é estar totalmente integrado a ele, relacionar-se bem com ele, e para isso é necessário entrar na água, envolver-se com ela, a se 261 acostumar com situações de flutuabilidade. É necessário incorporar novos mecanismos de respiração e locomoção. 6.1 - INDIVIDUAL SEM MATERIAL Podemos dar início aos primeiros exercícios de adaptação. Com auxílio do professor, o aluno sentará na borda da piscina com as pernas dentro d’água sem movimentá-las. Idem ao anterior, sendo que agora o aluno movimentará as pernas com o auxílio do professor. Será pedido ao aluno que repita o mesmo movimento sozinho, no qual ele terá que flexionar e estender as pernas alternadamente. O professor deverá estar dentro d’água. Ainda sentado na borda da piscina. O aluno deverá estender e flexionar as pernas juntas. Com o aluno sentado na borda, o professor molhará a cabeça do mesmo, de modo que o aluno se habitue a idéia de ter água escorrendo pelo seu rosto. Na mesma posição, o aluno molhará sua própria cabeça. Com auxílio do professor, o aluno descerá a escada entrando na piscina. O aluno se deslocará pela piscina segurando as mãos do professor, a fim de conhecer o meio que irá trabalhar. Agora o aluno se deslocará sozinho pela piscina. O aluno deverá saltitar sozinho pela piscina, para ganhar confiança. O aluno dará uma volta na piscina segurando na borda. Ainda na borda, com a mão direita segurando. O aluno deverá pular usando apenas a perna esquerda. Idem ao anterior, o aluno deverá segurar na borda com a mão esquerda e pular somente com a perna direita. Andar aproximando os calcanhares das nádegas. Andar para trás. Andar com a ponta dos pés. Andar erguendo os joelhos alternadamente. 262 6.2 - DECÚBITO VENTRAL (BARRIGA PARA BAIXO ) Na borda em decúbito ventral de frente para a piscina, o aluno colocará as mãos dentro d’água e fará movimentos circulares. Idem ao anterior, só que além de fazer movimentos circulares, o aluno jogará água no rosto. Dentro da piscina em decúbito ventral, com ajuda do professor. O aluno deverá colocar o rosto na água com os olhos abertos. Em decúbito ventral com os braços ao longo do corpo, o aluno fará uma inspiração com a cabeça levantada e irá expirar com a cabeça dentro d’água, com ajuda do professor. Idem ao anterior, o professor irá deslocá-lo segurando-o pelos ombros. O professor puxará o aluno que vai estar em decúbito ventral com os braços estendidos formando um ângulo de 90 graus com o tronco. Em decúbito ventral com os braços ao longo do corpo, o aluno apoiará a cabeça na mão do professor. Ide m ao anterior, porém o aluno estará com os braços afastados do corpo. O aluno vai flutuar e agarrar os tornozelos com o tórax cheio de ar, deixará os braços caírem completamente relaxados e estenderá as pernas aos poucos relaxadamente. Em decúbito ventral, o aluno deverá segurar na borda com as duas mãos, e mantendo as pernas na superfície realizando a flutuação. Na mesma posição, agora a mão esquerda estará na borda e a direita submersa na parede, mantendo ainda as pernas na superfície. Idem a anterior, agora a mão direita na borda e a esquerda submersa na parede. Agora apenas a mão direita na borda e o braço esquerdo estendido ao lado. Pernas na mesma posição. Idem ao anterior, agora a mão esquerda na borda e o braço direito estendido ao lado. Mão direita na borda e o braço esquerdo estendido ao longo do corpo, pernas na mesma posição. 263 Idem ao anterior, alternando a posição dos braços. Agora o aluno fará a flutuação em decúbito ventral, sem nenhum apoio ou material. 6.3 - DECÚBITO DORSAL (BARRIGA PARA CIMA) Em decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo, o aluno fará uma inspiração profunda, e o professor irá deslocá-lo segurando-o pelos ombros. O professor puxará o aluno que vai estar em decúbito dorsal com os braços estendidos formando uma ângulo de 90 graus com o tronco. O aluno será puxado pelo professor em decúbito dorsal, com os braços ao longo do corpo, ele apoiará a cabeça na mão do professor. Idem ao anterior, porém o aluno estará com os braços afastados do corpo. Com os pés apoiados na borda, o aluno fará a flutuação em decúbito dorsal com o professor o apoiando com uma mão na nuca e outra no quadril. Idem ao anterior, o professor só apoiará na nuca. Idem ao anterior, o professor só fará apoio no quadril. Com os pés apoiados na borda, ele fará a flutuação com os braços afastados e sem nenhum apoio. dem ao anterior, ele fará a flutuação com os braços ao longo do corpo. O aluno fará a flutuação em decúbito dorsal sem o apoio da borda e sem nenhum material, mas com o apoio do professor no quadril e na nuca. Idem ao anterior, com o apoio do professor só no quadril. Idem ao anterior, com o apoio do professor só na nuca. I 264 O aluno realiza a flutuação em decúbito dorsal propriamente dita (estrela). 6.3 - INDIVIDUAL COM MATERIAL O aluno vai andar dentro da piscina segurando a prancha com os braços semi-flexionados com o auxílio do professor. (prancha na horizontal) Idem ao anterior sem auxílio do professor. Agora ele vai andar segurando a prancha na vertical com os braços estendidos, imitando a pega de um volante de carro. Andando com os braços estendidos a frente com a prancha na vertical, agora entre as palmas das mãos. Andando ainda para frente, segurando a prancha em cima da cabeça. Idem ao anterior, sendo que o aluno andará para trás. O aluno irá se deslocar correndo segurando a prancha em cima da cabeça. Idem ao anterior, o aluno irá correr para trás. Em decúbito ventral e com o rosto na água, o aluno irá segurar a prancha com as duas mãos e com o auxílio do professor realizará a flutuação. Idem ao anterior, sem o auxílio do professor. Segurando a prancha com a mão direita e com o braço esquerdo estendido a frente, o aluno fará a flutuação com o auxílio do professor. Idem ao anterior, prancha na mão esquerda e braço direito estendido a frente. Idem ao exercício número 11, sem auxílio do professor. Idem ao exercício número 12, sem auxílio do professor. O aluno ficará com uma prancha em cada mão e com os braços estendidos a frente, fará a flutuação com auxílio do professor. ( decúbito ventral) Idem ao anterior, sem o auxílio do professor. Em decúbito ventral o aluno abraçará a prancha e fará a flutuação. Idem ao anterior, com os braços estendidos ao longo do corpo. (prancha em baixo do corpo) Idem ao anterior, agora com os braços afastados do corpo. Em decúbito ventral, o aluno abraçará a prancha com o braço direito e realizará a flutuação mantendo o braço esquerdo relaxado ao lado do corpo. Idem ao anterior, agora abraçando a prancha com o esquerdo e mantendo o direito relaxado. 265 Em decúbito ventral o aluno usará o aparelho pull buoy entre as pernas e com os braços estendidos a frente segurando a prancha, fazendo flutuação. Idem ao anterior, segurando a prancha somente com a mão direita. Idem ao anterior, segurando a prancha somente com a mão esquerda. Idem ao anterior, alternando as mãos rapidamente. Passando em decúbito dorsal, o aluno apoiará a prancha na nuca (travesseiro), e com auxílio do professor fará a flutuação. O aluno abraçará a prancha com o professor segurando em sua cabeça, ele fará a flutuação. Em decúbito dorsal e com os braços estendidos, o aluno deve estar segurando uma prancha em cada mão, e o professor fará o apoio no quadril. Idem ao anterior, sem apoio do professor. Idem ao exercício número 32, segurando apenas uma prancha com o braço esquerdo; Idem ao exercício número 32, segurando apenas uma prancha com o braço direito. Em decúbito dorsal e com os braços estendidos atrás, o aluno vai segurar uma prancha em cada mão e fará a flutuação sem o auxílio do professor. O aluno fará a flutuação em decúbito dorsal com os pés apoiados na borda. A prancha vai ficar apoiada na nuca e o mesmo não terá apoio do professor. (travesseiro) Idem ao anterior, abraçado com a prancha. O aluno fará a flutuação em decúbito dorsal com os pés ainda apoiados na borda, agora com os braços afastados e com uma prancha em cada mão. ( sem auxílio do professor) Idem ao anterior, com apenas uma prancha na mão direita. Idem ao anterior, com a prancha agora na mão esquerda. Sem o auxílio da borda, o aluno fará a mesma flutuação com a prancha apoiada na nuca. ( travesseiro) Idem ao anterior, abraçado com a prancha. Sem auxílio da borda, o aluno fará a flutuação em decúbito dorsal com um braço ao lado do corpo e com o outro estendido atrás com uma prancha em cada mão. Idem ao anterior, com apenas uma prancha na mão direita. Idem ao anterior, com a prancha agora na mão esquerda. Sem auxílio da borda, o aluno fará a flutuação em decúbito dorsal com os braços estendidos atrás e com uma prancha em cada mão. Idem ao anterior, com apenas uma prancha na mão direita. Idem ao anterior, com apenas uma prancha na mão esquerda. Com o macarrão nas costas, fazer a flutuação sem a ajuda do professor. Ainda com o macarrão, agora entre as pernas, o aluno irá sentar no macarrão como se fosse um cavalo marinho. Idem ao anterior, o aluno terá que se locomover com ajuda dos braços. Puxando a água com a palma das mãos fechadas e para dentro. Idem ao anterior, braços esticados na frente do corpo, palmas das mãos fechadas e viradas para baixo. O aluno terá que se locomover fazendo a braçada, um braço após o outro. Idem ao anterior, agora fazendo a braçada com os dois braços ao mesmo tempo. 266 6.4 - EM DUPLAS De frente para seu parceiro, um dos alunos irá jogar água no rosto do seu parceiro. De mãos dadas os dois agacharão ao mesmo tempo e abriram os olhos dentro d’água ao comando do professor. Um ao lado do outro, de frente para o professor, ao sinal os dois irão agachar-se com o objetivo de ver o número que o professor irá fazer com os dedos. Idem ao anterior, agora ficarão um de frente para o outro. Um irá agachar-se e terá que ver o número que o seu parceiro fará com os dedos. Idem ao anterior, trocando de lugar com seu parceiro. Um de frente para o outro, irão agachar-se e de olhos abertos farão uma careta um para o outro. Um aluno vai segurar um arco na horizontal (superfície), e mandará que seu parceiro passe por dentro do mesmo. (de cima para baixo) Idem ao anterior, trocando de lugar com seu parceiro. Idem ao anterior, agora o aluno passará de baixo para cima. Idem ao anterior, trocando de lugar com o parceiro. O professor ficará com as pernas afastadas, e comandará os alunos para que passem por entre as mesmas. O mesmo exercício será feito agora com um dos alunos passando entre as pernas de seu parceiro. Idem ao anterior, trocando de lugar com seu companheiro. Um aluno terá uma fita amarrada no tornozelo e o outro terá que mergulhar de olhos abertos e soltar a fita. Idem ao anterior, trocar de lugar com seu companheiro. Um de frente para o outro de mãos dadas, irão mergulhar até ficarem de cócoras e contar até 10. Um aluno de frente para o outro com os braços estendidos segurando uma prancha cada um, farão movimento de pernada e respiração frontal. Idem ao anterior, ambos irão segurar apenas uma prancha. Idem ao anterior, sem o auxílio da prancha. ( segurando um na mão do outro) Um ao lado do outro de mãos dadas, irão fazer a pernada e respiração frontal. O aluno de frente vai segurar uma prancha e o de trás vai segurar os pés do companheiro, realizando posteriormente a pernada. (os dois fazem a respiração frontal) Idem ao anterior, trocando de lugar com seu companheiro. Idem ao anterior, sem a prancha ( braços estendidos a frente) Idem ao anterior, trocando de lugar com o seu parceiro. a. JOGOS AQUÁTICOS 267 6.5.1 - Jogos sem material Brincadeira do morto e vivo. Em uma piscina rasa, todos deverão estar de pé e ao comando do professor, “morto” deverá por somente a cabeça dentro d’água, não se esquecendo de: fazer a inspiração pela boca (fora d’água) e expirar pelo nariz (dentro d’água), e “vivo” tirando a cabeça de dentro d’água. Tubarão e peixinho. Os alunos deverão escolher um para ser o tubarão e o restante é o peixinho que deverão (um ao lado do outro) estar em uma das bordas da piscina. O tubarão deve estar dentro da piscina e gritar “peixinhos”, e os peixinhos deverão atravessar a piscina sem que o tubarão os pegue, quem for pego deverá ser o tubarão, e quem for pegando (o tubarão) vai saindo, até restar apenas um peixinho que é o vencedor. 6.5.2 Jogos com material Caça as bolinhas. Todos os alunos deverão estar na borda da piscina de costas para a piscina, enquanto isso o professor jogará varias bolinhas flutuáveis, e ao sinal todos devem nadar e capturar a maior quantidade de bolinhas possíveis vencerá a competição aquele que estiver com mais bolinhas. Caso dê empate, os que conseguiram a mesma quantidade deverão ir para o desempate, até que sobre apenas um campeão. Material: bolinhas, de preferência coloridas. Camiseta Dividir os alunos em duas equipes, formando duas filas em uma das bordas da piscina. O primeiro de cada fila veste uma camiseta. A competição começa: o objetivo é nadar até o outro lado da piscina, voltar e passar a camiseta para o jogador seguinte, que continua a corrida. A primeira equipe que terminar é a vencedora. Dica: ao subir na borda da piscina, você pode por as mãos nos ombros do colega e deixar que ele puxe a camiseta e a vista; desta forma vocês economizam tempo. Material: duas camisetas Caça as moedas O professor deverá por moedas na piscina rasa, sendo que devem ser moedas que apareçam, por exemplo as moedas de R$0.25 R$1.00 R$0.10, podendo também ser outras moedas, os alunos deverão estar de costas para a piscina, e ao sinal do professor, todos devem entrar e capturar a maior quantidade de moedas, sendo que a de maior valor vale 2 pontos e as de menor valor irão valer 1 ponto, ganha quem tiver mais pontos. Material: Moedas 268 Mata Os alunos devem ser divididos em duas equipes e dividir a piscina, sendo que cada equipe terá o seu lado, os alunos deverão estar com um macarrão para poder flutuar, podendo estar por entre os braços ou por entre as pernas. Uma equipe deve começar arremessando a bola (leve, para que não machuque) para acertar o adversário, quem for atingido deverá sair da piscina, perde a equipe que todos forem atingidos. REFERÊNCIAS Referências: Natação Animal. Por Orival Andries Junior, Renata de Campos Wassal, Mauricio Duran Pereira Natação 1000 exercícios. 2º Edição Fernando Cabral, Sanderson Cristianini e Wagner Alves de Souza. 269 ANEXO 1 - REGIÃO SUL: DIRETRIZES PARA REALIZAÇÃO DOS JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO REGIÃO SUL - AGOSTO DE 1997 Objetivo Geral: Promover a melhoria de qualidade de vida do idoso. Objetivos Específicos: Estimular os municípios a promoverem programas voltados para o idoso, resgatando a memória cultural das comunidades, a partir do incentivo de atividades sóciorecreativas. Criar um ambiente propício à convivência social, oportunizando o intercâmbio esportivo, recreativo, artístico, sócio-cultual entre os participantes. Difundir e incentivar a prática de atividade física de forma saudável e prazerosa, como hábito de vida. Despertar a autoestima expressão e o uso do corpo como fonte de prazer. Articular e atuar junto aos segmentos responsáveis pela implementação da Lei 8842/94 – Política nacional do Idoso. Sensibilizas as comunidades e em especial o idoso sobre a importância da prática de atividade física para a manutenção da autonomia. Capacitar e atualizar profissionais da área de Educação Física para a execução de programas para o idoso. SUGESTÃO DE REGULAMENTO FASE MUNICIPAL Os JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO serão regidos pelas regras oficiais vigentes das modalidades e pela presente sugestão de regulamento. Os JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO tem por finalidade estimular a participação, o prazer e a ludicidade através de atividades esportivas, recreativas, artísticas, sociocultural e de integração, garantindo uma melhor qualidade de vida aos praticantes regulares. I - DA ABRANGÊNCIA DO REGULAMENTO ART. 1o - Tem por finalidade definir e nortear as ações dos JOGOS DE INTEGRAÇÃO DO IDOSO. II - DO REGULAMENTO ESPECÍFICO 270 ART. 2o - Este regulamento será aplicado na fase Municipal podendo ser adaptado conforme peculiaridades próprias: ART. 3o - O município poderá escolher ou incluir atividades que não constem no regulamento geral na fase municipal. ART. 4o - Para participar da Fase Regional Sul os idosos deverão ter participado no mínimo em uma das fases anteriores: ART. 5o - Ficará a critério dos Estados a formação das equipes que os representarão na Fase da Regional Sul. Art. 6o - A forma de disputa será de acordo com a realidade de cada município. III - DA COORDENAÇÃO TÉCNICA ART 7o - A fase Municipal será coordenada pelo Município. ART 8o - Atribuições da Comissão Técnica: I. II. Elaborar o regulamento técnico e os específicos da fase Municipal. Definir os locais onde serão desenvolvidas as atividades de Esporte e Lazer. III. Supervisionar a aplicação dos regulamentos técnicos e específicos. IV. Informar os resultados. V. VI. Tomar decisões, quando necessário sobre assuntos inerentes a parte técnica. Homologar resultados e classificação final dos JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO. IV - DA COMISSÃO DISCIPLINAR DESPORTIVA ART. 9o - Na fase municipal ficará a critério do Município coordenador do evento. V - DA QUANTIDADE DE EQUIPES ART. 10° - Na fase Municipal o número de equipes participantes ficará a critério do Município. VI - DOS PARTICIPANTES ART. 11° - Poderão participar dos JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO, pessoas com idade acima de 60 anos, ou a completar até 31/12/98. Podendo ser realizado uma faixa etária de 50 a 59 anos. ART. 12° - A comissão técnica não se responsabiliza pela coincidência de horários nos casos de múltipla participação nas modalidades. VII - DA IDENTIFICAÇÃO / CONDIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO ART. 13° - Deverá ser fornecido pelo responsável da equipe ao coordenador da atividade um documento pessoal de identificação com dados emergenciais necessários ao pronto atendimento do idoso. 271 I - Será vedada a participação do idoso em qualquer atividade em que o documento não seja apresentado. VIII - DOS CASOS DE INDISCIPLINA ART. 14° - Será considerado ato de indisciplina, toda e qualquer atitude contrária que venha prejudicar o objetivo geral dos JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO, estarão os infratores sujeitos a julgamento pela Comissão de disciplina, podendo ser inclusive eliminado dos Jogos. IX - DO DESFILE DE ABERTURA O desfile de abertura será parte integrante dos Jogos e estará em julgamento a criatividade, animação e caracterização. ART. 15° - A delegação que apresentar maior criatividade e animação receberá: 1o Lugar - 10 pontos 2o Lugar - 06 pontos 3o Lugar - 04 pontos Participação - 01 ponto SUGESTÃO DE REGULAMENTO ATIVIDADES ESPORTIVAS 1. ATLETISMO A - Provas: Mini Maratona (Masculino: 5.000m, Feminino: 3.000m). Arremesso de peso - Categorias: 60 a 64 anos- Masc. (5Kg). e Fem. (3Kg) 65 a 69 anos- Masc. (4Kg) e Fem.(2Kg) 70 a 74 anos- Masc.(3Kg) e Fem. (1 Kg) Acima de 75 anos- Masc.(3Kg) e Fem. (1 Kg) Caminhada orientada: 50 pessoas por grupo- 1.000 m com 5 dificuldades Caminhada por Revezamento: 9X50 m B – Categorias: A 74 anos Masc. e Fem. acima de 75 anos - Masc. e Fem. 2. BASQUETEBOL O campeonato de Basquetebol será regido pelas regras oficiais da Confederação Brasileira de Basquetebol, obedecendo as seguintes normas: I. As partidas serão disputadas em dois tempos de 10 (dez) minutos corridos com 05 (cinco) minutos de intervalo em cada tempo; 272 II. As equipes serão compostas por até 09 (nove) participantes. III. Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período. IV. Caso a partida termine empatada serão realizadas prorrogações de 05 (cinco) minutos corridos, até que haja um vencedor. 3. FUTEBOL DE SETE I. As partidas serão disputadas em três tempos de 10 (dez) minutos e com intervalo de 05 (cinco) minutos. II. As equipes serão compostas por até 09 (nove) participantes III. Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período. IV. Caso as partidas terminem empatadas; serão cobrados 03 penalidades alternadas cada equipe, persistindo o empate 01 penalidade alternada, até que haja um vencedor. 4. FUTSAL O campeonato de Futsal será regido peias regras oficiais, obedecendo as seguintes normas: I. As partidas serão disputadas em três tempos de 10 (dez) minutos corridos, com 05 (cinco) minutos de intervalo: II. As equipes serão compostas por até 07 (sete) participantes. III. Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período. IV. Caso as partidas terminem empatadas serão cobradas 03 penalidades alternadas cada equipe, persistindo o empate 01 penalidade alternada, até que haja um vencedor. 5. VOLEIBOL O campeonato de Voleibol será regido pelas regras oficiais da modalidade, obedecendo as seguintes normas: I. As partidas serão disputadas em dois set’s vencedores, sendo o 3o set sistema tiebreak; II. III. As equipes serão compostas por até 9 (nove) participantes. Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período. 6. PETECA O campeonato de Peteca será regido pelas regras oficiais, obedecendo as seguintes normas: I. As partidas serão disputadas em dois set's vencedores de 15 pontos cada no sistema tie-break: 273 II. As equipes serão compostas por 03 (três) idosos, sendo 02 (dois) titulares e 01 (um) reserva: III. Todos os jogadores devem jogar no mínimo um período. 7. BOCHA A - O campeonato de Bocha será disputado de acordo com as regras oficiais da modalidade. B - Os jogos serão realizados da seguinte forma: I. II. III. Uma partida de individuais: Uma partida de duplas: Uma partida de trios. C - Uma partida será disputada em até 12 (doze) pontos. D - A forma de disputa será de dupla eliminatória. E - As equipes serão formadas por até 06 (seis) participantes. 8. BOLÃO O campeonato de Bolão será regido pelas regras oficiais, obedecendo as seguintes normas: I. II. Cada equipe será composta por 10 (dez) idosos; Cada jogador executará 20 arremessos divididos em 02 passadas de 10 bolas, alternando as pistas: III. O inicio da partida dar-se-á por sorteio: IV. Em caso de empate, o vencedor será aquele que tiver o maior, número de 09 em seus arremessos. 9. NATAÇÃO O campeonato de Natação será regido pelas regras oficiais, obedecendo as seguintes normas: I. Provas: Nado livre: 25 m (masc. e fem.) Nado costas: 25m (masc. e fem.) Nado peito: 25m (masc. e fem.) Nado com Prancha: 25 m Corrida Aquática com ajuda das mão: 25 m Corrida Aquática sem ajuda das mãos: 25 m II. Categorias: 60 a 64 anos (masc. e fem.) 274 65 a 69 anos (masc. e fem.) 70 a 74 anos (masc. e fem.) Acima de75 anos (masc. e fem.) 10. TÊNIS DE MESA O campeonato de Tênis de Mesa será regido pelas regras oficiais obedecendo as seguintes normas: I. Os jogos serão disputados individualmente até 21 pontos em dois set’s vencedores: 11. TÊNIS DE CAMPO O campeonato de Tênis de Campo será regido pelas regras oficiais obedecendo as seguintes normas: Os jogos serão disputados na categoria individual e dupla: Na categoria individual, a contagem será de dois set’s vencedores, sendo o final de cada set em 04 games, na categoria de duplas, a contagem será de dois set’s vencedores, sendo o finai de cada set em 04 games. Haverá um sorteio para saber as sequencias dos jogos, bem como quadras de jogos. 12. XADREZ O campeonato de Xadrez será regido pelas regras oficiais, obedecendo as seguintes normas: I. II. O sistema de disputa será individual (xadrez rápido) 10 minutos de partida: A competição será de eliminatória simples. 13. SINUCA A. Esta modalidade será regida por este regulamento e suas especificações deverão ser observadas. B. Esclarecimentos Gerais: excetuando-se saída, quando se é obrigado a jogar a bola vermelha para defender, o jogador poderá arriscar qualquer bola com castigo (castigo significa perda) de sete pontos. Sempre que uma bola com castigo for encaçapada, o jogador deverá obrigatoriamente jogar a bola da vez. Sempre que a bola da vez for encaçapada, o jogador terá direito a jogar qualquer bola sem castigo e outra com castigo, a seu critério. Caso o jogador opte pela seguinte bola da vez e a mesma seja encaçapada, ela retornará a sua marca, podendo o jogador, a seu critério, arriscar qualquer bola com castigo. Se a bola branca cair na caçapa, deverá ser observado o seguinte procedimento: 275 A bola branca poderá ser colocada em qualquer posição dentro do semicírculo. Só poderá ser jogada direta na caçapa, a bola que estiver na marca ou fora do semicírculo. Toda bola que estiver dentro do semicírculo, só poderá ser jogada na cortada, isto é, a bola antes de ser encaçapada deverá tocar em pelo menos uma tabela, jogada esta que devera ser cantada. Em caso de dúvidas, o jogador dirigirá ao Coordenador, o qual prestará os esclarecimentos necessários. C. As partidas serão jogadas com uma bola vermelha; D. No início da partida, a bola vermelha deverá ficar no ponto médio de uma linha direta perpendicular a tabela da direita e que vai da marca da bola 06 até a mesma tabela. E. A saída caberá ao jogador que ganhar o sorteio feito pelo Coordenador. Só poderá ser efetuada pela bola vermelha, voltando ao ponto de partida tantas vezes quanto se fizer necessário. Após a saída, a bola vermelha deverá estar em condições de ser tocada pela bola branca diretamente, caso contrário, faz-se nova saída: F. CASTIGO: todos os castigos serão penalizados com 07 pontos para o adversário. Serão considerados castigos: Cair de branca Jogar qualquer bola fora da mesa Falhar, não tocando com a bola branca a bola visada Tocar qualquer bola com o taco, mão, corpo, roupa, prolongador, etc Encaçapar duas ou mais bolas na mesma jogada Jogar antes que a bola anterior encaçapada seja colocada em sua marca Jogar com alguma bola ainda em movimento Jogar com a branca fora do semicírculo, no caso de tê-la na mão Não encaçapar bola no castigo Perder contato do corpo com o solo Dar carroção ( empurrar branca e bola jogada ) Dar mais de um toque na bola branca. G. PROCEDIMENTO APÓS UMA FALTA (CASTIGO): após qualquer castigo ou não ter jogado na bola da vez (tacada livre), o oponente, a sua escolha, poderá aceitar ou recusar a próxima tacada. Se houver recusa, o jogador faltoso será obrigado a jogar novamente. H. Enquanto o adversário estiver jogando, o oponente não poderá ficar na direçáo da tacada. I. Só é válido o SNOOKER quando se joga a bola da vez (bola de menor valor na mesa). 276 J. A partida será dada como encerrada quando a diferença de pontos for superior a 34 (trinta e quatro) com as bolas 06 e 07 ainda na mesa. K. No caso de empate, no término da partida, a bola branca e 07, irá para a sua marca, continuando a tacada o jogador que encaçapou a bola 07. L. Se por uma contingência do jogo, uma bola encaçapada voltar para a mesa, e a sua marca se encontrar ocupada por outra bola. a que volta à mesa deverá ser colocada na marca desocupada da bola, de valor maior. No caso raro, de todas as marcas estarem ocupadas, a bola será colocada no ponto neutro do semicírculo. Se esta for bola vermelha (1), deverá então ser colocada na tabela atrás da bola 07 exatamente no ponto médio entre este local e uma das caçapas do fundo. M. O jogador deverá deixar evidente sua intenção de jogar uma bola, para tanto deverá cantar a caçapa em que a mesma será jogada. Se jogar uma bola no corte, deverão ser cantadas quantas tabelas. Para sair de um SNOOKER, não é necessário cantar quantas tabelas, basta dizer “bola tal por tabela”. Se o pronunciamento do jogador for duvidoso ou errado, o coordenador ou o árbitro pedirá que o mesmo repita a cantada. Caso o jogador não cante a jogada, fica entendido, que o mesmo estará na bola da vez, sem intenção de matá-la. Toda jogada, defesa ou ataque, que seja evidente, não será necessário cantar. N. Cor das bolas: Vermelha - 01 ponto Amarela - 02 pontos Verde - 03 pontos Marrom - 04 pontos Azul - 05 pontos Rosa - 06 pontos Preta - 07 pontos O. Os casos omissos deste regulamento serão resolvidos pelo Coordenador da modalidade. JOGOS ADAPTADOS BASQUETE RELÓGIO Participantes: 20 por equipe; Tempo: 10 minutos em cada lado; Material: quadra de basquete ou espaço adaptado com cesta, 01 bola leve ou de basquete mirim, dependendo do nível da turma. 277 Formação: duas equipes, cada uma, forma duas fileiras, atrás do círculo do garrafão defrontando-se a uma distância igual a da linha do lance livre, sendo que o primeiro da fila fica dentro do círculo e atrás da linha de lance livre. Desenvolvimento: um jogador de cada equipe se posiciona atrás da linha de lance livre e lança a bola à cesta. Após o lançamento, deve pegar a bola e conduzi-la quicando até o final da fila, arremessando-a ao último jogador. A bola deve ser arremessada alternadamente nas duas filas até chegar ao primeiro que tentará fazer a cesta dando continuidade ao jogo. Será vencedora a equipe que somar o maior número de pontos até o final da partida. Pontuação: Encestar a bola: 03 pontos Tocar a bola no aro: 02 pontos Tocar a bola na tabela: 01 ponto FUTEBOL POR ZONA Participantes: 20 por equipe; Tempo: 2 tempos de 10 minutos; Material: fita crepre. Formação: divide-se o grupo em 2 equipes (A e B) de modo que a metade da equipe atue no ataque, e a outra metade atue na defesa. Marcar a quadra em quatro campos: ...15, 14,13,12,11 Legenda: 5 4 3 Ad 2 1 10 9 Ba 8 7 6 6 7 Aa 8 9 10 1 2 Bd 3 4 5 11,12,13,14,15... Ad = defesa da Equipe “A” Aa = ataque da Equipe “A” Bd = defesa da Equipe “B” Ba = ataque da Equipe "B” Desenvolvimento: Não há goleiros nas traves, as equipes chutarão a bola tentando marcar o gol na trave correspondente. Sempre em frente a área de gol estará distribuído um grupo de defesa tentando impedir a passagem da bola. A defesa poderá usar todo o corpo, inclusive as mãos para impedir a passagem da bola. O ataque deverá executar 03 (três) passes antes de chutar em direção do gol adversário. Lateral: as linhas divisórias poderão se estender por toda largura da quadra 278 evitando a cobrança da lateral. Gol: após o gol o jogo reinicia com os jogadores do campo de ataque do time que sofreu o gol. Linha de fundo: quando o jogador de uma equipe joga a bola pela linha de fundo, o grupo de defesa próximo colocará a bola em jogo. Recomendações: no rodízio, obedecer a ordem natural dos números. CAMBIO (VOLEIBOL) Participantes: 20 por equipe; Tempo: dois tempos de 10 minutos, ou o melhor de três sets; Material: bola, rede de 2.48 m. Formação: serão 20 participantes por equipe, sendo que nove ocuparão os espaços da quadra enquanto os demais aguardam o rodízio, em fila fora da quadra. A posição em quadra e o rodízio obedecerão ao sentido horário, sendo o início do rodízio no fundo da quadra junto á lateral direita, formando três filas, uma no fundo da quadra uma no meio, composta pelas duas últimas posições do rodízio, e outra na zona de ataque da quadra de voleibol. Desenvolvimento: o início do jogo se dará pelo jogador que ocupar a posição (8) no centro da linha do meio. Quando este lançar a bola por cima da rede e gritar CÂMBIO, após o apito do juiz. Simultaneamente todos os jogadores deste lado do campo deverão executar o rodízio, saindo o jogador da posição 09 e entrando o jogador da fila de fora da quadra, posição 10. O saque poderá ser bola arremessada. Devendo ser respeitada a linha dos três metros da quadra de voleibol, não podendo saltar. A recepção da bola será bola presa, obrigatoriamente serão executados três passes sendo o último o do jogador do centro que dará a ordem de CÂMBIO. Pontuação: será executada a pontuação "TieBreacK”, somando ao finai do tempo o maior numero de pontos obtidos. Quando final por set’s cada set de quinze pontos. 3 4 2 ...13.12.11,10 1 5 7 8 6 6 9 7 5 9 8 4 1 10.11.12.13... 2 3 279 ATIVIDADES RECREATIVAS DOMINÓ O sistema de disputa será eliminatória simples; Poderão participar idosos de ambos os sexos; Cada equipe terá livre a participação; As partidas são disputadas pelas duplas em melhor de 03 quedas até 100 pontos; Para início da 1a queda, as pedras são embaralhadas pelo coordenador, cabe a saída a quem tiver doble de 6 (seis). Nas demais partidas as pedras são embaralhadas pelo jogador saidor da partida finda, sendo este o último a comprar. Cabe a saída, ao jogador, colocado à sua direita; As pedras devem ficar obrigatoriamente dispostas na mesa em uma ou duas fileiras; Joga-se com qualquer doble ou pedras do mesmo naipe: Verificado empate na contagem de pontos provenientes de uma “fecha” perde a dupla que fechou; É declarada vencedora a dupla que tiver a menor soma de pontos; Se ambas as duplas ultrapassarem a soma dos 100 (cem) pontos, será declarada vencedora a que tiver menos pontos; Se houver empate na soma acima de 100 (cem) pontos, será realizado um novo jogo para decidir quem será o vencedor pelo menor número de pontos da queda: Algumas transgressões e penalidades: * Atitudes, gestos ou sinais que caracterizam vantagem, ganham 20 (vinte) pontos: * Cometer “gato” e/ou mostrar a pedra, ganham 40 (quarenta) pontos; * Passar com pedras na mão, ignorando tê-las, a dupla será penalizada com o acréscimo de 10 (dez) pontos, sendo obrigatório jogar a pedra para continuar a jogada. CANASTRA O sistema de disputa será eliminatória simples. E poderão participar idosos de ambos os sexos: Esta modalidade será regida por este regulamento e suas especificações deverão ser observadas: Dos pontos: cada partida será até 2000 (dois mil) pontos na melhor de 03 (três); 280 Da embaralhada: todas as cartas deverão ser embaralhadas sendo que o jogador da esquerda fará o corte e após dará as cartas do MORTO; Da distribuição: serão dadas 11 (onze) cartas para cada jogador, sempre da direita para a esquerda, uma a uma e em sequencia; Do morto: serão 2 (dois) mortos por partida, deverão ter 11 (onze) cartas cada um. O jogador da dupla que bater primeiro pegará o morto. Cada dupla tem direito a apenas um morto. Caso termine as cartas do baralho, o morto deverá ir para a mesa, sendo então descontados 100 (cem) pontos da(s) dupla (s) que não o pegou (aram); Da lixada: após a lixada, deverá sempre permanecer uma carta na mesa. Quando o jogador tiver apenas uma carta na mão, não poderá lixar: Da limpa: para limpar a canastra só poderá ser feita até a sétima carta: Das trincas: só poderão ser feitas trincas dos naipes (cartas) 03 (três) ou AZ: Dos coringas: os coringas serão sempre as cartas de número 2 (dois); Da batida final: para a batida final, a dupla tem que ter pelo menos uma canastra LIMPA, ou seja, que não tenha nenhuma carta 2 (dois) fora de sua posição ou ainda de naipe diferente, ou ainda 02 (duas) canastras sujas. As cartas restantes da dupla adversária serão diminuídas aos pontos da dupla perdedora e terão valor de 10 (dez) pontos cada. Para bater o jogo pode ser feita com a carta da mesa, mesmo que esteja de pica-pau (com uma carta na mão); Da contagem de pontos: para efeito de contagem, todas as cartas terão valor de 10 (dez) pontos. Caso o MORTO não tenha sido pego, serão descontados 100 (cem) pontos da dupla que não o pegou. No caso de terminarem as cartas e não haver MORTO, o jogo será encerrado após a última comprada: Da conversa: Não é permitido orientação durante o jogo, pois além de ser infração, é deselegante para com a dupla adversária: Da baixa das cartas: deverá ser especificado para qual abertura a(s) carta(s) baixada (s) farão parte; Dos casos omissos: caso haja dúvida quanto às regras do jogo, as mesmas deverão ser sanadas com o COORDENADOR da modalidade, antes do inicio dos jogos. 281 DAMA Poderão participar idosos de ambos os sexos e 10 pessoas, o sistema de disputa será eliminatória simples e a escolha de pedras será na mão do coordenador, a branca inicia. Na segunda partida invertem-se as pedras e na terceira partida, se necessário, faz-se novo sorteio. É obrigatório tomar a pedra do adversário, seja para frente ou para trás; Quando o jogador realiza uma jogada e depois de retirar as mãos da pedra, não poderá modificar a jogada. Se não tirou as mãos da pedra, poderá realizar a ratificação, desde que seja com a mesma pedra; Quando em determinada jogada, o jogador tiver duas opções para tomar pedras do adversário, a sua frente e para trás ele terá livre opção; Se houver a possibilidade de tomar uma pedra adversária com uma ou outra a opção é livre: Se em determinado momento do jogo surgir duas opções para tomar pedras adversárias, uma opção com uma pedra comum, outra opção com a dama ele terá livre opção; Haverá empate nos seguintes casos; Os dois parceiros concordarem com o empate; Após uma sequencia de 30 (trinta) lances de cada lado, em que não tenha havido captura de pedra, tampouco de pedra (avisar o coordenador) independente do número de pedras que existam no tabuleiro; Na luta de 03 (três) damas contra uma e o lado maior não conseguir a vitória em 13 (treze) lances (avisar o coordenador); O empate só poderá ser declarado com a concordância dos dois jogadores, ou a pedido de um e concordância do coordenador, independente do outro concordar ou não; As pedras têm todas o mesmo valor; Será considerado vencedor o melhor de 03 (três) partidas; Caso nas 03 (três) partidas tenha havido empate, disputar-se-ão tantas partidas quantas necessárias até chegar-se ao vencedor; Os casos omissos deste regulamento serão resolvidos pela coordenação técnica. 282 MALHA Poderão participar idosos de ambos os sexos, cada equipe poderá participar com 6 pessoas e o jogo transcorrerá num espaço de 10 metros de comprimento, com largura livre. Sistema de eliminatória simples; Será colocado um taco da linha de arremesso ao ponto determinado (12 cm); As duplas jogarão intercaladas; duas malhas para cada jogador. Será vencedora a equipe que conseguir 12 pontos. PONTUAÇÃO: A cada jogador deverão ser computados os pontos Malha dentro do círculo sem derrubar o pino: 01 ponto. Caso derrubar o pino, malha fora do círculo: 02 pontos e se derrubar o pino e permanecer a malha dentro do círculo: 03 pontos. ATIVIDADES SÓCIO-CULTURAIS CONCURSO DE DANÇA Um casal por ritmo: salsa, tango, bolero, samba, salsa, twuist, vanerão, jazz, samba, rumba, rock. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Ritmo (02pontos), Elegância (03 pontos), Simpatia (02 pontos), Coordenação (03 pontos). Cada casal deverá trazer a fita com música escolhida. A coordenação fará o sorteio aleatoriamente. CONCURSO DE CONTADOR DE CAUSO/ ESTÓRIA Poderão participar idosos de ambos os sexos e será dada uma nota de zero a dez por uma comissão julgadora de cinco pessoas, o melhor causo/estória obedecendo aos seguintes critérios: 283 Critérios: Valores: Criatividade 05 pontos Representação 1. pontos Desenvoltura 03 pontos Total 10 pontos •• o tempo será de no máximo 2 minutos. 284 Anexo 2 - PROJETO DE IMPLANTAÇÃO - FASE MUNICIPAL – PARANÁ Promover em parceria com todos os municípios do Estado do Paraná que apresentarem demanda e interesse de participar dos JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO. O referido projeto destina-se as pessoas da faixa etária de 60 anos em diante (podendo realizar-se uma faixa etária de 50 a 59 anos). COMO PARTICIPAR: O município deverá conhecer alguns pontos importantes para sua participação nos Jogos para Integração do Idoso. 1. O QUE COMPETE A PARANÁ ESPORTE: a. Fomentar a participação dos municípios; b. Repassar parte do material para a realização das atividades; c. Orientação técnica quando necessário. 2. O QUE COMPETE AO MUNICÍPIO: a. Planejar, coordenar e executar as atividades solicitadas; b. Estimular a participação comunitária, c. Encaminhar relatório para o Centro Regional de Esporte e Lazer da sua região no prazo determinado pela Paraná Esporte. 3. Calendário de realização e entrega de relatórios: Realização do evento Entrega de relatório Junho ou julho 29/08/98 4. Prazo de Inscrição: Até 21/03/98 – Termo de compromisso ANEXO I 5. Material a ser entregue: Medalhas (20 de ouro; 20 de prata e 20 de bronze); 02 bolas de futebol; 02 bolas de futsal; 02 bolas de vôlei; 02 bolas de basquete; 04 jogos de dama; 04 jogos de dominó; 20 baralhos de truco. 285 Obs. O material deverá ser retirado no Centro Regional de Esporte e Lazer de sua região. Parcerias: Conforme a realidade de cada município, podendo ser feita com comunidades de bairros, comércio, bancos, universidades/ Faculdades de Educação Física e outros. 286 ANEXO 3 - REGIÃO SUL: JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO - TERMO DE COMPROMISSO A Prefeitura Municipal de.................................................................................... solicita e se compromete a realizar o Projeto Jogos para Integração do Idoso Órgão e Nome do responsável pelo recebimento do material. Nome................................................................................................... Órgão.................................................................................................. Endereço do responsável pelo projeto para se necessário f RuaBairro/Cidade/CEP) ...................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................... .................... OBS: A retirada do material devera ser realizada no Centro Regional de Esportes e Lazer de sua Região. De Acordo, Assinatura....................................................................... Nome............................................................................... Telefone para contato..................................................... 287 ANEXO 4 - REGIÃO SUL: MODELO DE RELATÓRIO JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO 1. MUNICÍPIO: 2. ATIVIDADE: JOGOS PARA INTEGRAÇÃO DO IDOSO 3. DATA: 4. ENVOLVIMENTO DE OUTROS SEGMENTOS a) Apoio ( ) Comunidade de Bairros ( ) Núcleos Regionais de Ensino ( ) Escolas de Educação física ( ) Televisão, qual? ( ) Pastoral ( ) Comércio, qual? ( ) Radio, qual? ( ) Banco, qual? ( ) Indústria, qual? ( ) Outros, qual? b) Houve envolvimento do Centro Regional de Esporte e Lazer? ( ) sim ( ) não Qual?______________________________ 5. DIVULGAÇÃO ( ) Cartazes ( ) Folhetos ( ) Rádios ( ) Televisão ( ) Jornais ( ) Outros, quais? _______ 6. COM RELAÇÃO À PARTICIPAÇÃO a) Quantidade de participantes (aproximadamente), quantos?__________________ b) Faixa etária dos participantes ( ) Terceira idade (50 a 59 anos) ( ) Idosos ( 60 anos em diante) c) Conforme o item “b” cite abaixo, por ordem crescente a participação das faixas etárias no evento. ( ) Terceira idade (50 a 59 anos) d) Sexo: ( ) Masculino e) ( ) Idosos ( 60 anos em diante) ( ) Feminino Teve a participação de portadores de deficiência? ( ) sim ( ) Visual ( ) Mental ( ) Auditivo ( ) Físico ( ) Não 7. COM RELAÇÃO Á ORGANIZAÇÃO a) A programação atingiu os objetivos propostos? ( ) sim ( ) Não ( ) Em partes Por que?________________________________ b) Número de pessoas que atuaram na equipe de trabalho, quantos? ( ) Professores de Educação física ( ) Voluntários ( ) Estagiários de Educação Física 288 c) Associações de Bairro/ comunidades estiveram envolvidas no evento? ( ) sim ( ) Não Por que?________________________________ d) Além do evento proposto foram realizadas outras atividades? ( ) sim ( ) Não Quais?___________________________________ e) Após o evento realizou-se uma reunião de avaliação? ( ) sim ( ) Não Por que?_________________________________ 8. COM RELAÇÃO AO ESPAÇO UTILIZADO PARA O EVENTO a) Qual o espaço utilizado para a realização? ( ) Ginásio ( ) Campo de futebol ( ) Rua ( ) Praça ( ) Outro, qual? _____________ 9. HORÁRIO a) qual o período utilizado para a realização? ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Integral Por que?______________________ 10. MATERIAL a) Além do material enviado pela Paraná Esporte, foi utilizado outro tipo de material? ( ) sim ( ) Não ( ) Qual?__________________ Quanto?_____________ 11. AVALIAÇÃO GERAL a) Que nota você daria para esse evento? ( ) 0,0 a 2,0 – Fraco ( ) 2,1 a 4,0 - Sofrível ( ) 4,1 a 6,0 - Regular ( ) 6,1 a 8,0 – Bom ( ) 8,1 a 9,0 - Muito Bom ( ) 9,1 a 10,0 - Excelente b) Com brevidade justifique sua resposta. OBS: Junto ao relatório anexe fotos, recortes de jornal e quando possível fita de vídeo. Data:___/___/___ Coordenador: _____________________________________ Assinatura: _______________________________________ Endereço: ________________________________________ Município: _______________________________________ 289 ANEXO 5 - REGIÃO SUL: REGULAMENTOS GERAL E ESPECÍFICO – XIV JOGOS DE INTEGRAÇÃO DO IDOSO DO RIO GRANDE DO SUL XIV JOGOS DE INTEGRAÇÃO DO IDOSO DO RS Eu quero, eu faço, eu posso: eu sou idoso! REGULAMENTO GERAL - CAPÍTULO I DA INTRODUÇÃO E DOS OBJETIVOS Art. 1º O XIV Jogos de Integração do Idoso do RS será regido pelas regras das modalidades dos Jogos Desportivos Adaptados, elaboradas a partir do fórum da região sul em 1997. Art. 2º O XIV Jogos de Integração do Idoso do RS têm por objetivo promover e difundir a integração dos idosos por meio da prática e vivência de atividades esportivas, recreativas, sociais e culturais contribuindo para a integração, autonomia e cidadania. § 1º Objetivos Específicos I – Estimular os representantes dos municípios a promoverem programas voltados para o idoso, a partir do incentivo à prática de atividades esportivas, sociais, culturais e de lazer; II – Oportunizar a participação efetiva do idoso e a sua manifestação corporal, para uma melhor qualidade de vida; III – Estimular o idoso a exercer o papel de motivador e multiplicador de ações que levem a diferentes manifestações da cultura corporal do movimento como meio de autonomia e cidadania junto a outros idosos; IV – Sensibilizar o idoso quanto à importância da prática de atividades físicas para a manutenção da sua autonomia e independência oportunizando a manifestação lúdica em cada pessoa de forma saudável e prazerosa; V – Propiciar a participação de idosos atletas, idosos praticantes e idosos sedentários em atividades físicas adaptadas através de um processo educativo e cooperativo; VI – Propiciar um espaço de celebração, reflexão, confraternização e integração social do idoso; VII – Valorizar as potencialidades nas pessoas idosas com vistas a sua participação na coordenação, administração ou organização de eventos para essa faixa etária; VIII – Contribuir para a qualificação de acadêmicos e profissionais da área da Educação Física para programar, orientar e executar atividades físicas para idosos; IX – Oferecer condições para que os idosos e pessoas que trabalham com a temática, mostrem sua produção sócio-artística-cultural. CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO 290 Art. 3° Este regulamento é o conjunto de disposições que regem o XIV Jogos de Integração do Idoso do RS que será realizado no município de Tramandaí no período de 08 a 11 de novembro de 2012. Art. 4º O XIV Jogos de Integração do Idoso do RS será realizado pela Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (Fundergs/SEL) e Prefeitura de Tramandaí em parceria com o Conselho Estadual do Idoso, Comissão de Esportes Adaptados para Idosos, Secretaria Municipal de Esportes, Recreação e Lazer de Porto Alegre, Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Caxias do Sul, Secretaria de Esporte e Lazer de Canoas, Secretaria de Políticas de Igualdade de São Leopoldo, UNISINOS e ULBRA. CAPÍTULO III - DA PARTICIPAÇÃO E INSCRIÇÃO Art. 5º Poderão participar do XIV Jogos de Integração do Idoso do RS representantes de instituições e/ou entidades públicas ou particulares de todo o Estado do Rio Grande do Sul com idade mínima de 60 anos completos até 08/11/2012, sendo o número máximo de 1500 participantes no evento. Art. 6º Para fins de participação no XIV Jogos de Integração do Idoso do RS a instituição ou entidade deverá realizar a pré-inscrição e a inscrição nas datas a seguir: §1º Até 03/09/2012 realização da pré-inscrição – as instituições ou entidades deverão digitar e encaminhar a Ficha de Pré-Inscrição (Anexo 1) para a Fundergs por meio do email: [email protected]; §2º Até 01/10/2012 realização das inscrições – as instituições ou entidades deverão digitar e encaminhar a Ficha de Inscrição (Anexo 2), para a Fundergs por meio do email [email protected], onde deverá constar: I – Nome do(a) participante; II – Data de Nascimento; III – Gênero; IV – Tamanho da camiseta; V – Atividade; VI – Nome do Profissional de Educação Física e número de registro no CREF; VII – Nome do Coordenador do Grupo Art. 7º A ficha de inscrição original (Anexo 2), com assinatura do Responsável e carimbo da instituição e/ou entidade deverá ser entregue em Tramandaí, no credenciamento dos Grupos. Art. 8º Ao Profissional de Educação Física da instituição e/ou entidade caberá apresentar original da Cédula de Identidade do Sistema CREF/CONFEF, dentro do prazo de validade, no cadastramento do grupo, em Tramandaí. 291 Art. 9º Os inscritos no evento deverão estar cientes das suas condições de saúde para a prática das atividades, ficando sob a responsabilidade da instituição e;ou entidade certificarse quanto à condição física dos participantes. Art. 10. Os inscritos no evento poderão participar em mais de uma atividade por dia, desde que os horários não sejam simultâneos. Art. 11. Poderão participar do XIV Jogos de Integração do Idoso do RS somente os grupos inscritos. CAPÍTULO IV - COMISSÃO TÉCNICA Art. 12. São atribuições da Comissão Técnica: I - Elaborar e supervisionar a aplicação do regulamento do evento; II - Participar do planejamento, execução e avaliação das atividades previstas; III - Tomar decisões, quando necessário sobre assuntos inerentes à parte técnica; IV - Decidir casos omissos neste Regulamento. CAPITULO V - DAS ATIVIDADES E LOCAIS Art. 13. As atividades acontecerão nos seguintes locais: I - Ginásio Municipal de Tramandaí Basquete Relógio com Deslocamento. Câmbio Handebol por Zona Atividades Recreativas Oficinas II - Grêmio Expedicionário Geraldo Santana Bocha Câmbio Atividades recreativas III - Sociedade dos Amigos de Tramandaí – SAT Atividades aquáticas Atividades de confraternização: Baile IV - Auditório da Prefeitura de Tramandaí Congresso Técnico Atividade cultural: Oficina de Cidadania 292 Art. 14. É de responsabilidade do Profissional de Educação Física e o responsável pelo grupo participante no evento o acompanhamento e o atendimento das necessidades de seus integrantes em tempo integral. CAPÍTULO VI - CESSÃO DE DIREITOS Art. 15. Os integrantes XIV Jogos de Integração do Idoso do RS, devidamente representados por quem de direito, através da adesão ao presente Regulamento, que se comprova no preenchimento do termo de inscrição ou da efetiva participação no XIV Jogos de Integração do Idoso do RS, autorizam, em caráter universal, gratuito, irrevogável e irretratável, a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer (SEL) e a Fundação Estadual de Esporte e Lazer (Fundergs), ou terceiros, por estas devidamente credenciados, a fotografar, captar e fixar sua imagem e voz, durante todo o período de realização do XIV Jogos de Integração do Idoso do RS. Dito de outro modo, os participantes cedem o uso de imagem nas atividades, nos aquecimentos, nos treinamentos, no transporte, na alimentação ou em qualquer momento existente ou que venha a ser criado, podendo a Fundergs/SEL utilizar a seu exclusivo critério, a qualquer tempo, no Brasil e/ou no exterior, em número ilimitado de vezes, a cessão de imagens, podendo, inclusive, fixá-los em películas Cinematográficas de qualquer bitola, CD ROM, CD-I, "home vídeo", Digital Áudio Tape (DAT), Digital Vídeo Disc (DVD) e suportes de computação gráfica em geral, ou armazená-los em banco de dados, podendo inclusive disseminá-los, transmiti-los, exibi-los e reexibi-los através de projeção de tela em locais públicos, via televisão de qualquer espécie, internet, satélite, rádio, livros, jornais, revistas, telefonia fixa e móvel, ou por qualquer outra forma, podendo, ainda, ceder os direitos ora adquiridos a quaisquer terceiros, gratuita ou onerosamente. §1º A Fundergs, nos mesmos termos dispostos acima, fica expressamente autorizada a utilizar as marcas, insígnias e emblemas de todas as equipes participantes do XIV Jogos de Integração do Idoso do RS. §2º Fica desde já assegurado que o exercício, pela Fundergs e pelos terceiros por ele autorizados, de qualquer dos direitos ora cedidos, dar‐se‐á de maneira a valorizar e difundir os idosos, as atividades e o evento. CAPÍTULO VII - DA COMISSÃO DISCIPLINAR Art. 16. Será constituída a Comissão Disciplinar com representantes da equipe de Coordenação do evento a fim de garantir a harmonia entre os participantes durante todo o evento. Art. 17. São atribuições da Comissão Disciplinar: 293 §1º Zelar pelo real cumprimento dos objetivos dos jogos que visam a participação, o prazer e a ludicidade; §2º Julgar os atos de indisciplina encaminhados pelos árbitros. Art. 18 - Será considerado ato de indisciplina toda e qualquer atitude que venha a prejudicar o objetivo geral dos jogos, estando os infratores sujeitos a julgamento e punições pela Comissão Disciplinar, que constarão de advertência, suspensão ou eliminação. Cabe ao árbitro da atividade acionar a Comissão Disciplinar no ato da infração, caso seja necessário. CAPÍTULO VI - DO CONGRESSO TÉCNICO Art. 19. O Congresso Técnico acontecerá no dia 08 de novembro às 15 horas no Auditório da Prefeitura Municipal de Tramandaí, com a presença de dois representantes de cada grupo de idosos (sendo um destes o(a) Profissional de Educação Física), facilitadores e Comissão Organizadora. Art. 20. Atribuições do Congresso Técnico: I – Apresentar e esclarecer a programação e o regulamento geral do evento; II – Responder aos casos omissos no regulamento proposto; III – Definir a forma de organização das atividades de acordo com o número de grupos inscritos de forma a oportunizar o maior número de participação para cada grupo. CAPÍTULO VII - DAS ATIVIDADES Art. 21. No XIV Jogos de Integração do Idoso do RS serão desenvolvidas atividades esportivas, recreativas sociais e culturais. §1º Atividades esportivas: Câmbio, Basquete Relógio com Deslocamento e Handebol por Zona; §2º Atividades recreativas, sociais e culturais: atividades aquáticas, jogos de mesa, yoga, caminhadas, badminton, dança e atividades de expressão corporal entre outras. §3º Oficina de Cidadania: atividade de reflexão sobre as políticas voltadas para a pessoa idosa. CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS Art. 22. As instituições e/ou entidades participantes são responsáveis pelas informações quanto às condições física e clínica dos participantes para a prática das atividades e sua participação no evento, assim como por qualquer fato ou acidente decorrentes da falta de condições física e clínica do participante durante o evento, não cabendo aos organizadores e a Fundergs responsabilidade sobre quaisquer danos que por ventura venham a ocorrer em consequência da realização das atividades. 294 Art. 23. A FUNDERGS não se responsabiliza civilmente por acidentes de qualquer natureza ocorridos antes, durante ou após a realização do evento. Art. 24. No Cerimonial de Abertura deverão participar 5 (cinco) representantes de cada grupo inscrito no evento. Art. 25. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora do evento. REGULAMENTO ESPECÍFICO - Art. 1º A duração dos jogos será a mesma para todas as modalidades conforme deliberação no Congresso Técnico, entre 10 a 15 minutos. CÂMBIO Art. 2º Para o Câmbio serão consideradas as adaptações sugeridas abaixo: §1º A duração do jogo será de 10 a 15 minutos, conforme o número de inscritos ou deliberação do Congresso Técnico; §2º As substituições ocorrerão durante o jogo de forma livre: banco ou rodízio. Não serão aceitas inclusões de novos atletas após o início dos jogos; §3º A altura da rede será de 2,43m. §4º As Equipes poderão ser mistas, sendo permitidas no máximo três pessoas do sexo masculino em quadra; §5º A contagem dos passes será a partir de domínio de bola, com bola presa podendo ser executados no máximo dois passes; §6º Em relação ao domínio de bola: quando o jogador tiver o controle da trajetória da bola não sendo permitido receber, passar ou dominar a bola com os pés; §7º Será considerado ponto para a equipe quando o atleta da equipe adversária invadir a linha central ultrapassando com pelo menos um dos pés. Participantes: Equipes com 12 jogadores, sendo 9 titulares e 3 reservas. Formação: Cada equipe ocupará meia quadra. Os nove jogadores de cada equipe dispostos na meia quadra, de frente para a rede, ocuparão os espaços demarcados nas seguintes posições: Posição 1 – lado direito ao fundo da quadra Posição 2 – no meio ao fundo da quadra. Posição 3 - lado esquerdo ao fundo da quadra. Posição 4 – lado esquerdo da quadra atrás da linha de 3 metros. Posição 5 – lado esquerdo da quadra, próximo a rede. Posição 6 – centro de rede. Posição 7 - lado direito da quadra, próximo a rede. 295 Posição 8 – centro de quadra. Posição 9 – lado direito da quadra, atrás da linha dos 3 metros. Posições 10, 11 e 12 - Os três jogadores, reservas de uma equipe, ficarão em fila no fundo da meia quadra da sua equipe, no lado de fora, em ordem seqüencial, para entrar em campo por ocasião do rodízio. Rodízio: O rodízio se dará toda a vez em que o jogador da posição 8 arremessar a bola para a meia quadra oposta e gritar CÂMBIO. No rodízio todos os jogadores da equipe trocam de lugar observando a ordem numérica seqüencial das posições, saindo de campo o jogador da posição 9 e entrando o jogador da posição 10 que ocupará a posição 1. Desenvolvimento: Após o sorteio da posse de bola o início do jogo se dará com o saque pelo jogador da posição 8 que lançará a bola por cima da rede dando a ordem de CÂMBIO. Dada a ordem de câmbio, todos os jogadores dessa equipe executam o rodízio, independente de pontuar ou não. O saque será executado com bola arremessada, sempre por cima da rede, devendo ser respeitada a linha dos três metros, não podendo o jogador saltar, queimar ou ultrapassar. A recepção da bola será com bola presa, podendo ser executados no mínimo um e no máximo três passes, sendo o último, obrigatoriamente, o de arremesso pelo jogador da posição 8 para o lado adversário. Em síntese, no máximo três jogadores da mesma equipe tocarão na bola durante a jogada. Na tentativa de domínio de bola, o mesmo jogador poderá tocar na bola várias vezes, porém, será considerado somente um toque. Não será permitido receber, dominar ou passar a bola com os pés. Reversão da bola: Somente quando a bola não ultrapassar a rede ou for arremessada para fora da meia quadra oposta na situação de saque. Pontuação: Será executada em Tie Breack, somando ao final do tempo o maior número de pontos obtidos. Será considerado ponto para a equipe adversária quando: a) um jogador deixar a bola cair no chão; b) o rodízio não for executado corretamente; 296 c) o número de passes for incorreto; d) não for respeitada a posição de arremesso e) a bola arremessada não ultrapassar a rede ou sair das linhas de demarcação da quadra; f) quando o jogador da posição 8 saltar, queimar ou ultrapassar a linha dos três metros. O jogo reinicia com a posse de bola pela equipe que conquistou o ponto. BASQUETE RELÓGIO COM DESLOCAMENTO Art. 3º. O Basquete Relógio seguirá as orientações abaixo: §1º A duração do jogo será de 10 a 15 minutos, conforme o número de inscritos ou deliberação do Congresso Técnico; Participantes: 9 por equipe. Material: quadra de basquete com 2 tabelas e 2 bolas oficiais, sendo uma tabela e uma bola para cada equipe. Formação: Cada equipe formará duas fileiras em frente à tabela, atrás do círculo do garrafão (ou a 5 metros da tabela), defrontando-se a uma distância de 3 metros entre si. Os jogadores da fileira da esquerda, de frente para a tabela, ocuparão as posições de números ímpares, sendo que o primeiro jogador da fila estará ocupando a posição 1 e o último a 9. Os jogadores da fileira da direita, de frente para a tabela, ocuparão as posições de números pares, de 2 a 8, sendo a posição 2 a do primeiro jogador da fila e a de número 8, a do último. Desenvolvimento: O jogo obedece aos fundamentos do basquete. Estando os jogadores posicionados em fileiras, de frente um para o outro, o jogo inicia com a bola de posse do jogador na posição 9 que a passará para o jogador da posição 8 e assim 297 sucessivamente, sendo a bola passada alternadamente (ou em zigue-zague) entre as duas fileiras até chegar ao jogador da posição 1. O deslocamento tem início com a passagem de bola do jogador da posição 9 para o jogador da posição 8, que mudará de posição seguindo o movimento da bola. O mesmo acontece com os jogadores de todas as posições, que se deslocarão após passarem a bola. O jogador da posição 1, ao receber a bola, se deslocará com no mínimo dois quiques da bola, em direção à cesta e executará o arremesso. Após o arremesso deve pegar a bola e conduzi-la quicando até o final da sua fileira, passando pela esquerda ou por fora das fileiras, até chegar a posição 9, dando continuidade ao jogo, com a passagem da bola para o jogador da posição 8. Penalidade: Caso o jogador não quique a bola deverá retornar à posição de arremesso e recomeçar seu deslocamento executando o drible. Pontuação: Cesta convertida: 3 pontos No aro: 2 pontos Na tabela: 1 ponto Observação: no caso de a bola não converter a cesta vale o primeiro toque. HANDEBOL POR ZONA Art. 4º. O Handebol por Zona seguirá as orientações abaixo. §1º A duração do jogo será de 10 a 15 minutos, conforme o número de inscritos ou deliberação do Congresso Técnico. Participantes: 15 jogadores por equipe sendo 11 em quadra e os demais reservas. 298 Material: Uma quadra de Handebol reduzida para 20 metros de comprimento e 10 metros de largura, ou meia quadra de futsal, invertendo a posição das goleiras para as laterais; Fita zebrada para a marcação das zonas de defesa e ataque e centro da quadra; Bola de Handebol feminino. Marcação da quadra: Dividir e marcar a quadra em 6 zonas: Zonas mortas: entre as goleiras e as zonas de defesa medindo 3 metros. Zonas de ataque: áreas de, aproximadamente, 3 metros contados do centro para dentro da meia quadra; Zonas de defesa: áreas de, aproximadamente, 3 metros entre as zonas mortas e de ataque. As zonas mortas entre as de defesa e de ataque, e o centro da quadra, serão demarcadas na largura de 1 metro, aproximadamente. Formação: Cada equipe se dividirá em 6 jogadores na defesa, 5 jogadores no ataque e 4 reservas. Defesa: Posição 1 – goleiro Posições 2 a 6 – Ocupam a área em frente à zona morta posicionados lado a lado. Ataque: Posições de 7 a 11 – Ocupam a área de ataque, próxima ao centro da quadra, posicionados lado a lado. Reservas: Posições 12 a 15 – Ficam posicionados fora da quadra, em fileira, no lado esquerdo da zona morta. Rodízio: Sai o jogador da posição 6 da defesa e vai para o ataque entrando na posição 7. Todos os jogadores da equipe trocarão de posições obedecendo a ordem numérica. Com a saída do jogador da posição 11 que vai para a posição 15 na reserva, entra o jogador da posição 12 no lugar do goleiro que passará a ocupar a posição 2. Desenvolvimento: É feito o sorteio entre as equipes para definir a posse de bola e o jogo inicia na zona de defesa da equipe que ganhou o sorteio. 299 A defesa executará até três passes, sendo o terceiro de arremesso para o seu ataque. O ataque poderá fazer o mesmo número de passes sendo o último de arremesso a gol. A defesa da equipe adversária, posicionada em frente à área de gol, tentará impedir a passagem da bola. É permitido usar todo o corpo, inclusive os pés na defesa. O rodízio da equipe atacante será feito sempre que houver o gol ou quando a bola sair pela linha de fundo. O jogo reinicia com o goleiro passando a bola para a sua defesa que tem o direito de executar 3 passes, e da defesa para o seu ataque que poderá fazer o mesmo número de passes. Linha de fundo - quando o jogador de qualquer equipe jogar a bola pela linha de fundo, o jogo reiniciará com o goleiro que colocará a bola em jogo, passando para a sua defesa, não contando como um passe. Lateral - Caso a bola saia pela lateral, o jogo reiniciará pelo jogador da equipe oposta, no local mais próximo de onde a bola saiu, podendo efetuar os 3 passes. Penalidade: Cada vez que um jogador invadir a zona morta será considerado falta, cuja penalidade será a perda da posse da bola para o adversário no local mais próximo da falta. 300 ANEXO 6 - REGIÃO SUL (PARANÁ). MODALIDADES DOS JOGOS DO IDOSO – JODI Objetivos: Incentivar a pratica do esporte entre os idosos do município. Oportunizar aos idosos o esporte como uma opção de lazer ativo; Contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas que atendam aos idosos do município. Promover o esporte como momento de socialização entre os grupos de convivência cadastrados na Secretaria de Assistência Social e aos idosos do município em geral. Modalidades: MODALIDADES GÊNERO MÍNIMO MÁXIMO COLETIVAS Arremesso no Arco Bola ao Cesto Misto 08 12 Chute ao Gol Vôlei-Caixa MODALIDADES GÊNERO MÍNIMO MÁXIMO INDIVIDUAIS Argola Masc / Fem 01 04 Bocha Adaptada Masc / Fem 02 02 Caxeta Misto 01 02 Dominó Misto 01 02 Lançamento de pelota Masc / Fem 01 03 Sinuca Masc / Fem 01 02 Tênis de Mesa Masc / Fem 01 03 Misto 02 02 Truco Os Jogos do Idoso – JODI, da Prefeitura de São José dos Pinhais desenvolveu e adaptou as atividades com características diferentes as anteriormente descritas nesse capítulo, pois a proposta geral é oportunizar estas atividades aos idosos que durante o decorrer de suas vidas não tiveram a relação com o esporte, mas que agora isto se torna possível por meio das adaptações pensadas à este perfil de público. É importante destacar que apesar destes jogos serem realizados em nível municipal, o número de idosos inscritos gira em torno de 500, e 301 este número é alcançado devido as s adaptações das modalidades, ou seja, prima-se por atividades de fácil execução e entendimento, não necessitando de uma experiência passada pelo esporte no transcorrer da vida, bem como de habilidades motoras complexas. Segue abaixo as normas e orientações técnicas de algumas dessas modalidades. MODALIDADES COLETIVAS Equipes compostas de 08 a 12 integrantes (do mesmo sexo e/ou misto) Tempo por estação: 4 minutos por estação O participante executa o movimento, e se direciona para o final da fila aguardando a sua próxima participação. 1. Cada acerto na modalidade coletiva é computado 2(dois) pontos Bola ao Cesto Altura do aro: 2,60m; Distância da fila para o arremesso: 3,50m; Material: bola de basquetebol. 2. Arremesso no Arco O arco (bambolê) estará posicionado no centro superior da trave de futsal; Distância da fila para o arremesso: 4,50m; Material: bola de borracha nº 10. 3. Chute ao Gol Medida da Trave: 73 cm de largura por 53 cm de altura; Distância da fila para o chute: 5m; Material: bola de futsal (tamanho Max 200 – feminino). 4. Vôlei-Caixa Altura da Rede: 2,24m; Distância da fila em relação à rede: 2,50m; Distância da fila em relação à caixa: 4,70m; Tamanho da Abertura da caixa: 45 cm². MODALIDADES INDIVIDUAIS 5. Argola Alvo: formato de cruz na disposição dos pontos central, e cardeais fixos no solo com distância entre si de 30 cm e projeção do solo de 20 cm; 302 Procurar acertar uma argola ou duas em cada um dos pontos, cada acerto computa 02 pontos; Distância do local para o atleta de 1m. 6. Bocha adaptada Material: Bolas de Tênis com peso / cadeiras; Área de Jogo: demarcada na quadra, sendo um retângulo de aproximadamente 4m de largura por 10m de comprimento; A bola poderá ser lançada, em pé ou sentado; A dinâmica do jogo seguirá a mesma ordem do bocha tradicional; A equipe é composta por dois participantes do mesmo sexo; Será vencedor a equipe que atingir primeiro 24 pontos; Não será permitido que a equipe jogue apenas com 1 participante. 7. Lançamento de pelota Material: Pelota; Bola de 250g para as mulheres e homens; Lançamento executado com uma das mãos; Contagem do resultado em metros, a partir da área do arremesso até o local de queda do peso. Tênis de mesa Mesa oficial de tênis, juntamente com a bola, rede e raquetes com borracha; O campeonato será regido pelas Regras Oficias da modalidade em questão; Uma partida de Tênis de Mesa será disputada em três sets; e cada set será composto de 11(onze) pontos; Um set será ganho quando o atleta estiver com dois pontos de vantagem sobre o adversário; Contagem dos pontos corridos; ADENDO: Os jogos de mesa (dominó), cartas (truco, caxeta) e sinuca: as regras sofrem adaptações de região para região é por esse motivo que foram suprimidas as derivações desses jogos. OUTROS JOGOS ADAPTADOS Muitos são os jogos adaptados que foram aparecendo ao logo desses 15 anos, em sua maioria respeitando as características da cultura regional. Segue abaixo algumas regras de jogos adaptados que são comuns aos três estados e que ainda não foram descritos. 303 HANDEBOL POR ZONA Participantes: 12 jogadores por equipe, sendo 11 em quadra e 1 reserva Tempo: 01 tempo de 10 minutos Materiais: quadra de handebol reduzida para 20 metros de comprimento e 10 metros de largura ou meia quadra de futsal, invertendo as posições da trave para as laterais; fita zebrada para as marcações das zonas de defesa, ataque e centro da quadra; bola de handebol feminino. Marcação da quadra: dividir e marcar a quadra em 6 zonas Zonas mortas: entre as traves e as zonas de defesa medindo 3 metros; Zonas de ataque: áreas de aproximadamente 3 metros contados do centro para dentro do meio da quadra; Zonas de defesa: áreas de aproximadamente 3 metros entre as zonas mortas e de ataque. As zonas de defesa, ataque e o centro da quadra, serão demarcados na largura de 1 metro aproximadamente. Formação: cada equipe se dividirá em 06 jogadores na defesa, 5 jogadores no ataque e um na reserva. Defesa: Posição 1: goleiro; Posições 2 a 6: ocupam a área em frente a zona morta, posicionados lado a lado. Ataque: Posições 7 a 11 ocupam a área de ataque, próxima ao centro da quadra, posicionados lado a lado. Reservas: Posição 12: fica posicionado fora da quadra, no lado esquerdo de sua defesa. Rodízio: sai o jogador da posição 6 da defesa e vai para o ataque entrando na posição Todos os jogadores da equipe trocarão de posições obedecendo à ordem numérica. Com a saída do jogador da posição 11 que vai para a posição 12 na reserva entra o jogador da posição 12 no lugar do goleiro que passará a ocupar a posição 2. Desenvolvimento: É feito o sorteio entre as equipes para definir o passe da bola e o jogo inicia na zona de defesa da equipe que ganhou o sorteio; A defesa executará até 3 passes, passes sendo o terceiro de arremesso para o seu ataque, lembrando que considera-se o passe a partir do goleiro; O ataque poderá fazer o mesmo número de passes sendo o ultimo de arremesso a gol; 304 A defesa da equipe adversária, posicionada em frente a área do gol, tentará impedir a passagem da bola. É permitido usar todo o corpo, inclusive os pés na defesa; O rodízio da equipe atacante será feito sempre que houver o gol ou quando a bola sair pela linha de fundo; O jogador que estiver com o passe da bola e demorar mais que 5 segundos para passar ou arremessar em direção à meta adversária, será punido com a perda da posse de bola, reiniciando o jogo com o goleiro adversário. Linha de fundo: quando o jogador de qualquer equipe jogar a bola pela linha de fundo, o jogo reiniciara com o goleiro que colocará a bola em jogo, passando para sua defesa. Lateral: caso a bola saia pela lateral, o jogo reiniciaria pelo jogador da equipe oposta, no local mais próximo de onde a bola saiu, podendo efetuar os 3 passes. Penalidade: cada vez que um jogador invadir a zona morta será considerada falta, cuja penalidade será a perda da bola para o adversário no local mais próximo da falta. Técnicos: 02, sendo um para cada equipe, com a função de orientar técnica e taticamente o jogo. Árbitros: 04, sendo 01 árbitro, 01 mesário e 02 auxiliares. 305 ATLETISMO O triátlon adaptado é uma atividade organizada em 03 estações composta de movimentos naturais como andar e correr, arremessar e lançar, nas quais os participantes vão somando pontos para as equipes através dos resultados obtidos nas disputas individuais e na prova coletiva. Participantes: cada município poderá participar com até 05 (cinco) atletas no masculino e 5 (cinco) no feminino. Tempo: pode ser estimado um tempo de 30 (trinta) minutos para cada prova totalizando 01h30min para a atividade de atletismo. Provas: Revezamento, Arremesso e Lançamento. Prova de Revezamento Espaço Físico: pista de atletismo ou local adaptado. Material: 01 bastão, 01 bandeirola (para cada equipe), 01 trena. Marcação da pista: a pista pode ser realizada em qualquer pista dividindo se a extensão de cada raia pelo numero de participantes das equipes para a marcação dos revezamentos, desde que seja observada uma distância de 30 a 50 metros a cada marcação. Será utilizada uma bandeirola para a identificação de cada equipe no local da largada. Formação: cada equipe ficará em uma raia da pista, e seus componentes dispostos no percurso um em cada marcação do revezamento. Os portadores dos bastões serão os primeiros de suas equipes e estarão posicionados no ponto de largada. Desenvolvimento: dada a largada, o primeiro componente com o bastão dará o inicio a corrida. Ao completar a metragem estabelecida revezará com o segundo componente passando-lhe o bastão e este dará continuidade até chegar ao ultimo que completará a prova. Será vencedora a equipe que ultrapassar primeiro a linha de chegada. Pontuação: 1º. Lugar = 13 pontos; 2º. Lugar = 09 pontos; 3º. Lugar = 07 pontos; 4º. Lugar = 05 pontos; 5º. Lugar = 04 pontos; 6º. Lugar = 03 pontos; 7º. Lugar = 02 pontos; 8º. Lugar = 01 pontos Prova de Arremesso Espaço Físico: campo no centro da pista ou local adaptado. Material: pesos de 03 kg para equipes femininas e pesos de 04 kg para equipes masculinas, sendo um peso por equipe, 10 bandeirolas e 01 trena. 306 Marcação da Pista: a pista será demarcada de 05 em 05 metros com bandeirolas dispostas nas laterais a contar da linha de arremesso. Formação: as equipes perfilam-se atrás da linha de arremesso mantendo uma distância de 03 metros entre cada fileira. Desenvolvimento: No momento do arremesso pode ser dado até 3 passos, desde que não ultrapasse a linha limite. Até o momento do arremesso o peso deverá estar encostado no pescoço e na clavícula. O primeiro participante de cada equipe arremessará o peso dando inicio a prova, sendo que será efetuado um arremesso por participante. Sempre após os arremessos, sendo um de cada equipe, será verificado as distancias alcançadas, distribuindo-se a pontuação de acordo com a classificação obtida. Pontuação: 1º. Lugar = 13 pontos; 2º. Lugar = 09 pontos; 3º. Lugar = 07 pontos; 4º. Lugar = 05 pontos; 5º. Lugar = 04 pontos; 6º. Lugar = 03 pontos;n7º. Lugar = 02 pontos; 8º. Lugar = 01 pontos Prova de Lançamento: Espaço Físico: campo no centro da pista ou local adaptado. Material: pelotas de 300gr, 10 bandeirolas, 01 trena. Marcação da pista: a pista será demarcada de 05 em 05 metros com bandeirolas dispostas nas laterais a contar da linha de lançamento. Pode ser usada a mesma marcação da prova de arremesso. Formação: as equipes perfilam-se atrás da linha de arremesso mantendo uma distância de 03 metros entre cada fileira. Desenvolvimento: No momento do arremesso pode ser dado até 3 passos, desde que não ultrapasse a linha limite. A pelota deverá ser lançada por cima da cabeça com uma das mãos. O primeiro participante de cada equipe lançará a pelota dando inicio a prova, sendo que será efetuado um lançamento por participante. Sempre após os lançamentos, serão verificadas as distâncias alcançadas, atribuindo-se a pontuação de acordo com a classificação obtida pela equipe em cada disputa individual. 307 Pontuação: 1º. Lugar = 13 pontos; 2º. Lugar = 09 pontos; 3º. Lugar = 07 pontos; 4º. Lugar = 05 pontos; 5º. Lugar = 04 pontos; 6º. Lugar = 03 pontos; 7º. Lugar = 02 pontos; 8º. Lugar = 01 pontos Árbitros: total de 12, sendo: 02 que fazem a contagem dos pontos; e 10 auxiliares que são os motivadores, registram as participações e auxiliam na execução das tarefas. PETECA Participantes: 06 por equipe. Tempo: 01 tempo de 10minutos. Material: kit mini vôlei, quadra a ser demarcada medindo 6x5m, com linhas laterais em toda a sua extensão, ou seja, 5m e com linhas no centro (rede) e a 3m da rede para cada meia quadra. Formação: 04 titulares e 02 reservas que ocuparão as seguintes posições: Posição 1 = no lado direito ao fundo da quadra; Posição 2 = no lado esquerdo ao fundo da quadra; Posição 3 = no lado esquerdo frente a rede; Posição 4 = no lado direito frente a rede; Posições 5 e 6 = fora da meia quadra, em fila no centro direito. 8. Rodizio: o rodizio se dará no sentido horário. Todos os jogadores trocam de posição saindo da quadra o jogador que ocupava a posição 4 e entrando o jogador da posição 6 para ocupar a posição 1. 308 Desenvolvimento: O inicio do jogo se dará pelo saque do jogador que ocupa a posição 1. O saque deverá ser uma batida com a palma da mão na peteca (podendo ser tanto no sentido ascendente como no descendente) devendo o jogador ficar atrás da linha de 3 metros na quadra. Dado o saque a equipe executa o rodizio. A equipe adversária poderá passar direto ou tocar até 3 vezes para que a peteca ultrapasse a rede, podendo ser rebatida com qualquer parte do corpo. Pontuação: será considerado ponto para a equipe adversária quando: O saque não ultrapassar a rede; O saque não for defendido; A peteca não ultrapassar a rede após o terceiro toque; A peteca for lançada para fora da quadra. Técnicos: 02, sendo 1 para cada equipe para orientar o jogo. Árbitros: 02, sendo 01 árbitro e 01 mesário. VOLEI NO ESCURO Participantes: 12 atletas por equipe, sendo 6 titulares e 6 reservas com idade acima de 70 anos. Tempo: 01 tempo de 5 minutos. Material: 01 bola grande de plástico, rede com altura de 2,48m e lona preta pra cobrir a visão dos atletas. Desenvolvimento: O inicio do jogo se dará pelo jogador que ocupar a posição 6 no centro da linha do meio (3m); O saque poderá ser bola arremessada ou sacada por baixo tipo raquete, devendo ser respeitada a linha dos 3 metros da quadra de voleibol não podendo saltar; A recepção da bola será bola presa; A equipe deverá executar pelo menos 2 passes ou 3 no máximo antes de passar a bola para a quadra adversária; Quando a bola cair no chão será marcado ponto e a equipe que conquistou o ponto deverão rodar; 309 5 6 1 4 2 3 3 2 4 1 6 5 O jogador que for arremessar a bola não poderá beliscar a mesma, se isso acontecer à equipe perderá o ponto; Os jogadores que forem arremessar a bola serão sempre os que estão na rede, ou seja, na frente da linha dos 3 metros. VOLEI DE PRAIA Formação: 12 atletas por equipe, sendo 06 titulares e 06 reservas. Posições: 1-6-5 = fundo de quadra; 2-3-4 = frente a rede. Desenvolvimento: O inicio do jogo se dará pelo saque do jogador que ocupar a posição 1, que deverá ser uma batida com a palma da mão na bola (fora da quadra), tanto para homens como para as mulheres, sendo que as mulheres podem sacar com a bola presa (podendo ser somente no sentido ascendente, fora da quadra); Dado o saque, se a equipe fizer o ponto, ele permanece no saque enquanto estiver pontuando. O sistema de rodizio será do voleibol oficial, só roda quando retoma a vantagem do saque. 310 Quando o primeiro saque do jogo sai e é acometido de erro, a equipe adversária já faz o rodizio; A equipe adversaria poderá passar direto ou tocar até três vezes para que a bola ultrapasse a rede podendo ser rebatida com as mãos ou os pés. A desenvoltura do jogo sempre bola presa; Pontuação: Será considerado ponto para a equipe adversária quando: O saque não ultrapassar a rede; O saque não for defendido; A bola não ultrapassar a rede após o terceiro toque; A bola for lançada para fora da quadra; O atleta que passar a bola, não poderá recebê-la novamente. 5 6 1 4 2 3 3 2 4 1 6 5 311 ANEXO 7 - Regras Gerôvolei (http://www.ane.org.br/hotsites/hotsite2/index.php/home) Região sudeste As regras são específicas: o saque poderá ser empurrado, arremessado ou golpeado com uma das mãos abaixo do nível da cintura utilizando todo o fundo de quadra ou será permitido um chute para iniciar o jogo. O movimento para o saque poderá ser de baixo para cima ou lateralmente, desde que o braço do executor do saque não ultrapasse a linha do ombro. Em caso do chute a bola deverá sair das mãos do atleta e não do chute de bola parada. Somente na categoria acima de 70 anos o saque poderá ser efetuado a um metro dentro da quadra. Os atletas com menos de 70 anos, não poderão executar o saque, na hora do rodízio deverá ser anunciado um atleta do banco de reservas acima de 70 anos para execução do mesmo, não havendo banco de reservas, este deverá ser executado por um atleta da linha de defesa. A cada interrupção ou perda de saque deverá ser feito o rodízio dos atletas sempre em sentido horário. O toque, cada jogador poderá receber ou passar a bola em no máximo 04 (quatro) segundos, tocando, segurando, encaixando com uma das mãos, ou tocar qualquer parte do seu corpo inclusive os pés. Cada equipe poderá dar no mínimo 2 (dois) toques e no máximo 3 (três) toques. Quando ao mesmo tempo 2 (dois) jogadores segurarem a bola, será considerado 1 (um) toque de cada jogador, sendo assim restando somente um único toque para passar a bola para o lado adversário. Não é permitido, devolver a bola ao adversário no primeiro toque, a não ser que seja sem intenção, por exemplo uma bola rebatida fortemente que volte para a quadra do adversário (Desde que não seja com a mão ou parte do antebraço). Na recepção é permitido pipocar a bola nas mãos, desde que não haja fuga da mesma. O pipocar da bola é permitido na primeira bola de ataque ou saque, enquanto o mesmo estiver andando ou deslocando-se para manter o equilíbrio. Na primeira bola de ataque quando a mesma for efetuada pelo atacante adversário pulando, a defesa será permitido os dois toques, em função da velocidade do ataque, não valendo esta ação para o saque. Será considerada invasão por baixo da rede quando o jogador atrapalhar o adversário, passar com o corpo todo para o outro lado da quadra e passar com a bola para o outro lado da rede por baixo. Será considerada invasão por cima da rede quando o jogador colocar as mãos na quadra do adversário e simplesmente soltar a bola dentro da linha dos 03 (três) metros. 312 Os arremessos para quadra adversária é permitido aos três jogadores de frente saltar para bater a bola, porém para o ponto ser considerado a bola deve cair atrás da linha dos 03 metros (tirar os dois pés do chão). O saltito é permitido em bolas cruzadas rente à rede e bola curta, desde que o corpo do jogador esteja por inteiro do seu lado da quadra. Quando o atacante der um saltito ou pular, ele poderá jogar a bola dentro da zona de ataque adversária, só cruzando a bola na frente, ou seja ao lado oposto no qual ele esteja posicionado, caso contrário o ataque com saltito ou pulado, só poderá ocorrer com a bola batida atrás da linha dos 3 metros da quadra adversária. Não é permitida a cortada, só o toque da bola. No bloqueio é permitido aos três jogadores de frente saltar para bloquear a bola. Em um bloqueio, o jogador pode colocar suas mãos e braços, ultrapassando a rede, na condição de que esta ação não interfira no jogo da equipe adversária. Portanto, não é permitido tocar na bola no espaço do adversário, antes que este conclua o seu toque de ataque. O toque do bloqueio não é contado como um toque da equipe. consequentemente, após um toque do bloqueio, a equipe terá o direito aos três toques para o retorno da bola. Bloqueio do saque É proibido bloquear o saque da equipe adversária. É considerado falta quando o mesmo jogador retiver a bola por mais de 4 (três) segundos. Quando a equipe devolver a bola no primeiro toque. Quando o jogador efetuar o sobre passo ao passar a bola, tolerando-se a movimentação necessária para deter o impulso do corpo, salvo exagero. Quando o jogador der mais de 1 (um) passo, antes de fazer o passe do último arremesso para a quadra do adversário. Quando o jogador tocar a rede, mesmo que esteja sem bola ou fora da jogada. Quando a bola tocar nas antenas da rede, será considerada bola fora. Quando houver conduta indisciplinar ou não condizente com o esporte, consequentemente revertendo o ponto. Os jogadores de defesa (fundo) não poderão efetuar a devolução para o campo adversário dentro da zona de ataque. A substituição será livre desde que o jogador substituído ao efetuar uma nova substituição volte para a sua posição de origem. Quanto aos períodos de tempo, cada equipe terá o direito a 02 períodos de tempo de 60 segundos (hum minuto) por set e um descanso de 3 (três) minutos no intervalo de cada set. Poderão estar no banco de reserva os 06 (seis) jogadores reservas, técnico, auxiliar e massagista. 313 OBSERVAÇÃO: Lembramos da exigência, bem como da importância da apresentação de atestado médico por parte de todos os participantes desta modalidade. 314 ANEXO 8 - PORTARIA G.CEL 06/2012 JOGOS REGIONAIS DO IDOSO - JORI O Coordenador de Esporte e Lazer, no uso de suas atribuições legais, expede a presente Portaria, que estabelece O Regulamento dos Jogos Regionais do Idoso e Jogos Estadual do Idoso para o ano de 2.012: REGULAMENTO GERAL O Coordenador de Esporte e Lazer expede a presente Portaria que estabelece o Regulamento dos Jogos Regionais do Idoso e Jogos Estadual do Idoso. I- DOS OBJETIVOS Artigo 1º - Os Jogos Regionais do Idoso organizado e realizado pela Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, Fundo Social de Solidariedade, SEDS – Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria da Educação e Secretaria da Saúde, têm por objetivos valorizar e estimular a prática esportiva, como fator de promoção de saúde e bem estar, resgatando a auto-estima para melhor convívio social de pessoas idosas. II – DA REALIZAÇÃO Artigo 2º - Os Jogos Regionais do Idoso, em sua fase classificatória, serão disputados em 11 (onze) etapas, considerando-se as Regiões Administrativas estabelecidas, 1 (uma) etapa na Capital e 1 (um) Jogos Estadual do Idoso- JEI . Artigo 3º - As sedes e períodos de realização dos Jogos Regionais do Idoso, Fases Classificatórias e Jogos Estadual do Idoso, para o ano de 2012 serão as seguintes das Regiões Administrativas da CEL: 1) 1ª Região DREL de Araçatuba 2) 2ª Região DREL de Araraquara 3) 3ª Região DREL de Barretos / 6ª Região DREL Franca / 10ª Região DREL Ribeirão Preto 4) 4ª Região DREL de Bauru 5) 5ª Região DREL Campinas 6) 7ª Região DREL Grande São Paulo / 11ª Região DREL de Santos 7) 8ª Região DREL Marilia 8) 9ª Região DREL Presidente Prudente 9) 12º Região DREL São José dos Campos 10) 13ª Região DREL São José do Rio Preto 11) 14ª DREL Sorocaba 12) Capital 315 13) Jogos Estadual do Idoso – JEI III - DAS MODALIDADES Artigo 4º - Os Jogos Regionais do Idoso serão disputados nas seguintes modalidades: Atletismo Masc/Fem Bocha Misto Buraco Masc/Fem Coreografia Misto Damas Masc/Fem Dança de Salão Misto Dominó Masc/Fem Malha Misto Natação Masc/Fem Tênis Masc/ Fem Tênis de Mesa Masc/Fem Truco Misto Voleibol Adaptado Masc/Fem Xadrez Masc/Fem IV - DAS CATEGORIAS Artigo 5º - Os Jogos Regionais do Idoso serão disputados nestas modalidades, nas seguintes categorias: Atletismo e Natação Masculino e Feminino Categoria “A” – de 60 à 64 anos - (nascidos de 1952 à 1948) Categoria “B” – de 65 à 69 anos - (nascidos de 1947 à 1943) Categoria “C” – de 70 à 74 anos - (nascidos de 1942 à 1938) Categoria “D” – de 75 à 79 anos - (nascidos de 1937 à 1933) Categoria “E” – de 80 a 84 anos - (nascidos de 1932 a 1928.) Categoria “F” – acima de 85 anos - (nascidos 1927, 1926, 1925......) Dança de Salão Misto, Tênis, Tênis de Mesa e Voleibol Adaptado Masculino e Feminino Categoria “A” – de 60 a 69 anos - (nascidos de 1952 à 1943) Categoria “B” – acima de 70 anos - (nascidos de 1942, 1941, 1940 .....) V - DA PARTICIPACÃO Artigo 6º - Os JORI estão abertos à participação de idosos atuantes em projetos sociais desenvolvidos ou apoiados pelo Fundo Social de Solidariedade do seu Município. 316 Artigo 7º - Cada município poderá se fazer representar apenas por uma equipe em cada modalidade, categoria e sexo, com exceção da Dança de Salão e Voleibol Adaptado , onde o município poderá se inscrever nas duas categorias. § 1º - A participação dos atletas será de inteira responsabilidade de quem os inscrever, cabendo aos municípios as providências quanto às condições física/clinica do atleta inscrito para a prática da respectiva modalidade. § 2º – O atleta não poderá participar em mais de 01 (uma) categoria, exceto nas modalidades de Dança de Salão, Tênis, Tênis de Mesa e Voleibol Adaptado, o enquadramento será: o atleta da categoria B poderá participar da categoria A. Artigo 8º - São condições fundamentais para que um atleta participe do JORI: a) Fazer parte de Projetos Sociais apoiados ou desenvolvidos pelo Fundo Social de Solidariedade do seu Município; b) Ter 60 (sessenta) anos completos ou a serem completados no ano de 2012, ou idade superior; c) Apresentar antes de sua participação um documento original público que o identifique através de fotografia (RG.; Carteira de Trabalho; Passaporte; Carteira de Habilitação com foto; Conselhos Regionais, Registro Nacional de Estrangeiro (RNE), SPTRANS ou Carteira de Transporte Municipal com foto, número do RG e data de nascimento). § 1º - O atleta apenado pela Justiça Desportiva poderá ser inscrito desde que a pena termine durante o período da realização dos Jogos; § 2º - A Chefia e a Comissão de Controle poderão autorizar a participação de atleta mediante apresentação de documento original com foto que o identifique. Artigo 9º - Será cobrada pelo Município-sede a taxa de participação, determinada pelo Fundo Social de Solidariedade, no valor de R$ 20,00 (Vinte Reais) por participante, a qual devera ser recolhida até o dia do Congresso Técnico. Caso isso não ocorra o Município estará impedido de participar. VI - DA INSCRICÃO Artigo 10 - O Município deverá efetivar sua inscrição entregando nas DREL(s) ou IREL(s) de sua Região, o impresso de Inscrição por Modalidade, categoria e sexo em 04 (quatro) vias e o Termo de Compromisso de que ira 317 participar do evento em 03 (três) vias até 10 (dez) dias antes da realização do Congresso Técnico, não podendo alterá-las após a entrega. § 1º - As Relações Nominais, Cadastro Estatístico, Atestado Médico e Comprovante de Pagamento da Taxa de Participação deverão ser entregues obrigatoriamente até ás 12h00 do dia que antecede o início das competições no Comitê Dirigente. . § 2º - Os Congressos Técnicos serão realizados no dia que antecede o inicio das competições ás 15h00. Com presença obrigatória de um representante de cada município inscrito no referido evento. VII - DAS RELAÇÕES NOMINAIS Artigo 11 – As Relações Nominais por modalidade, categoria e sexo deverão ser preenchidas em formulário oficial, contendo o nome completo do atleta, data de nascimento, numero do RG, nome do Técnico, Assistente Técnico e o numero do documento do seu registro no CREF e serem carimbadas e assinadas pela (o) Presidente do Fundo Social do Município ou seu representante legal; a) Cada atleta poderá ser inscrito somente por um município e no máximo em 02 (duas) modalidades, sendo de responsabilidade do município o cumprimento dos horários das competições. b) Não serão permitidas inclusões ou substituições de atletas após a entrega das relações nominais na Comissão de Controle instalada no município Sede dos jogos; c) Junto às relações nominais deverá estar anexados o Atestado Médico, de cada inscrito, datado até 15 dias antes do início do evento, com assinatura, carimbo e CRM do médico, endossando os seguintes termos: “Atesto que o (s) integrante (s) desta relação nominal encontra(m)-se clinicamente apto (s) a participar das competições da modalidade citada”. Os atletas que participarem em mais de uma modalidade deverão providenciar cópias (xérox) dos atestados para as demais modalidades. d) As Relações Nominais das equipes classificadas para os Jogos Estadual do Idoso-JEI deverão ser encaminhadas para a Divisão de Esportes, imediatamente após o encerramento do evento. e) Nas relações nominais poderão constar nomes até os limites abaixo. Atletismo - 02 participantes por categoria e sexo; Bocha - 04 participantes; Buraco - 04 participantes por sexo; Coreografia - 18 participantes; 318 Damas - 02 participantes por sexo; Dança de salão - 03 casais; Dominó - 04 participantes por sexo; Malha - 04 participantes; Natação- 02 participantes por categoria e sexo; Tênis - 03 participantes por sexo Tênis de Mesa - 02 participantes por sexo Truco - 04 participantes; Voleibol Adaptado - 15 participantes por categoria e sexo; Xadrez - 02 participantes por sexo VIII - DA COMPOSIÇÃO DA DELEGAÇAO Artigo 12 - A delegação de cada município poderá ser composta por: a) 01 Chefe b) 01 Médico c) 01 Fisioterapeuta ou enfermeiro d) 02 motoristas e) 05 Monitores, para as modalidades: Bocha, Buraco, Dança de Salão, Damas, Dominó, Coreografia, Malha, Truco e Xadrez; f) 05 Técnicos para as modalidades de Atletismo, Natação, Tênis, Tênis de Mesa e Voleibol, onde o Técnico e o Assistente Técnico deverão estar registrados junto ao CREF. g) Atletismo - 01 feminino e 01 masculino por categoria; h) Bocha - 03 participantes; i) Buraco - 01 dupla por sexo; j) Coreografia - no mínimo 08 e no máximo 16 participantes; k) Damas - 01 feminino e 01 masculino; l) Dança de Salão - 01 casal por categoria; m) Dominó - 1 dupla por sexo; n) Malha - 03 participantes; o) Natação - 01 feminino e 01 masculino por categoria; p) Tênis - 01 dupla Masculino e 01 dupla Feminino q) Tênis de Mesa - 01 feminino e 01 masculino r) Truco - 01 dupla; 319 s) Voleibol Adaptado - no mínimo 09 e no máximo 12 participantes, por categoria; t) Xadrez - 01 feminino e 01 masculino IX – DA PARTE TÉCNICA Artigo 13 – Nas Fases Classificatórias do JORI, a disputa das modalidades de Bocha, Buraco, Dominó, Malha, Tênis de Mesa, Truco e Voleibol Adaptado será de acordo com o numero de inscritos. Os 04 (quatro) primeiros colocados de cada modalidade do ano anterior serão cabeça de grupo ou cabeças-de-chave e os demais municípios serão sorteados. § 1º Quanto à forma de disputa, em função do número de equipes, serão adotados os seguintes critérios: a) 02 (duas) equipes: melhor de três partidas, sendo campeã a equipe que conseguir mais de 50% dos pontos em disputa. b) De 03 (três) a 05 (cinco) equipes será realizado turno. c) De 06 (seis) a 08 (oito) equipes serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória Dividida em 02 (dois) grupos (A, B). Classificam-se os 02 (dois) primeiros colocados de cada grupo para disputa de 1o a 4o. - Fase Final Os 02 (dois) primeiros de cada grupo disputarão de 1o a 4o lugares da seguinte maneira: Jogo 01 - 1o do grupo A x 2o do grupo B Jogo 02 - 1o do grupo B x 2o do grupo A Jogo 03 - Perdedor do jogo 01 x perdedor do jogo 02 (3o e 4o) Jogo 04 - Vencedor do jogo 01 x vencedor do jogo 02 (1o e 2o) O 5o colocado será o 3o colocado do grupo do campeão na fase classificatória; o 6o será o 3o colocado do grupo em que não esteja o campeão; o 7o será o 4o colocado do grupo do campeão e o 8o será o 4o colocado do grupo onde não esteja o campeão. d) De 09 (nove) a 11 (onze) equipes serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória 320 Dividida em 03 (três) grupos (A, B, C), classificando-se os 02 (dois) primeiros colocados de cada grupo. - Fase Final Os primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim discriminados por ordem na chave, sorteando-se a posição dos segundos colocados: Posição 1 – 1o do grupo A Posição 2 – 2o do grupo Posição 3 – 2o do grupo Posição 4 – 2o do grupo Posição 5 – 1o do grupo C Posição 6 – 1o do grupo B e) De 12 (doze) a 16 (dezesseis) equipes serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória Dividida em 04 (quatro) grupos (A, B, C, D). Classificam-se os 2 (dois) primeiros colocados de cada grupo. - Fase Final Os primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim discriminados por ordem na chave, sorteando-se a posição dos segundos colocados: Posição 1 – 1o do grupo A Posição 2 – 2o do grupo Posição 3 – 2o do grupo Posição 4 – 1o do grupo D Posição 5 – 1o do grupo C Posição 6 – 2o do grupo Posição 7 – 2o do grupo Posição 8 – 1o do grupo B f) a partir de 17 (dezessete) equipes a competição será no sistema de eliminatória simples. § 2º – Nas modalidades de Atletismo e Natação, a classificação será pelos menores tempos obtidos nas provas. § 3º – Nas modalidades de Damas e Xadrez, o sistema de disputa será o previsto para os Jogos Estadual do Idoso-JEI. § 4º – Nas modalidades de Coreografia e Dança de Salão a classificação será obtida pela maior soma de notas 321 atribuídas pelo Júri. § 5º - Na modalidade de Tênis a disputa será no sistema de eliminatória simples. § 6º - Para as modalidades de Domió e Tênis de Mesa será adotado o mesmo critério de disputa dos Jogos Estadual do Idoso-JEI, independente do número de equipes inscritas. Artigo 14 - A Classificação Final por modalidade será de 1º ao 8º lugar. § 1º - Nas modalidades de Atletismo e Natação apurar-se-á a classificação final por sexo, através da soma dos pontos de cada categoria. § 2º - Nas modalidades de Bocha, Buraco, Dominó, Malha, Tênis, Tênis de Mesa, Truco e Voleibol Adaptado, haverá disputa de 3º e 4º lugares, sendo que o 5º, 6º, 7º e 8º lugares serão puxados pelo Campeão, Vice-campeão, 3º e 4º lugares respectivamente. § 3º - Classificam-se para os Jogos Estadual do Idoso, os 02 (dois) primeiros colocados em cada modalidade, categoria e sexo disputada na Fase Classificatória do JORI, mais uma equipe da cidade sede por modalidade, sexo, desde que tenha participado da fase classificatória e não tenha obtido a classificação. § 4º - As modalidades de Atletismo e Natação classificarão para os Jogos Estadual do Idoso os 02 primeiros colocados de cada categoria e sexo e mais um atleta por categoria e sexo da cidade sede desde que tenha participado da Fase Classificatória de sua Região e não tenha obtido a classificação. X - DA PREMIAÇÃO Artigo 15 – As medalhas de participação em todas as Fases, ficarão a cargo dos Municípiossede. Artigo 16 - Todos os participantes nas duas fases (classificatória e final), por modalidade, categoria e sexo, receberão medalhas de participação. Artigo 17 – A Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, oferecerá medalhas aos 1º, 2º e 3º colocados na Classificação Geral por modalidade, categoria e sexo em todas as Fases Regionais e Jogos Estadual do Idoso. Artigo 18 - Será apurado também o município Campeão, Segundo e Terceiro Colocado Geral da Fase Regional e Jogos Estadual do Idoso, recebendo um troféu pela sua classificação. Parágrafo Único - Para este fim será adotado a pontuação abaixo por modalidade e sexo: 09 pontos – 1º Colocado 07 pontos – 2º Colocado 322 06 pontos – 3º Colocado 05 pontos – 4º Colocado 04 pontos – 5º Colocado 03 pontos – 6º Colocado 02 pontos – 7º Colocado 01 ponto – 8º Colocado Artigo 19 - Caso ocorra empate na classificação final por modalidade, a soma dos pontos das classificações será dividida entre as empatadas. Artigo 20 - Caso ocorra empate na classificação Final Geral será considerado para desempate o maior numero de 1º lugares, maior numero de 2º lugares assim sucessivamente se mesmo assim não obtiver um desempate será feito um sorteio entre as empatadas. XI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 21 - O prazo para os Municípios interporem representações, por escrito em papel timbrado, será de 3 (três) horas após o termino do jogo ou competição, desde que acompanhadas de provas. Após este prazo o resultado estará automaticamente homologado, não cabendo mais representações. Artigo 22 - A Justiça Desportiva será exercida pela Comissão Disciplinar Especial designada pela SELJ, adotando-se o Código de Justiça Desportiva da Coordenadoria de Esporte e Lazer. Artigo 23 - Os municípios deverão participar obrigatoriamente do Cerimonial de Abertura do JORI e Jogos Estadual do Idoso. Artigo 24 - Para todas as modalidades: a) É obrigatória a inscrição dos nomes dos Municípios nos uniformes utilizados pelos atletas em todas as competições do JORI nas fases classificatória e Final Estadual, exceto nas modalidades de Coreografia, Dança de Salão e Natação, não sendo permitido, sob qualquer hipótese, o uso de pincéis, canetas, fitas adesiva e outros. b) Aos Técnicos e Assistentes Técnicos fica proibido o uso de short, chinelo, sandália quando estiverem dirigindo ou representando suas equipes. c) No patrocínio fica vedada a inscrição que se relacione com propaganda política, bebidas alcoólicas, fumo ou outros produtos incompatíveis com a prática desportiva. d) O limite de tolerância para os atletas se apresentarem para a disputa será de 15(quinze) minutos após o horário 323 previsto, a equipe/jogador ausente perderá por W.O.; Artigo 25 – As equipes que abandonarem as disputas em qualquer modalidade e sexo serão desclassificadas e consideradas desistentes, ficando sujeitas a outras penalidades que poderão ser aplicadas pelos órgãos judicantes da CEL. Parágrafo Primeiro - Configuram abandono as seguintes situações: a) deixar de comparecer depois de inscrito b) deixar de comparecer em qualquer partida após o início da Fase Final do Sistema de Disputa dos Jogos Regionais do Idoso, quando disputada em eliminatória simples; c) deixar de comparecer para disputar a última partida dentro de um turno, quando não houver possibilidade de classificação; d) duas ausências consecutivas nas modalidades coletivas; e) não comparecer na competição programada nas modalidades individuais; f) desistir oficialmente da competição entre uma fase e outra; g) comparecer ao local das competições e se recusar a jogar ou competir. Parágrafo Segundo – Configurado o abandono serão considerados nulos os resultados das partidas realizadas pela equipe na fase. Parágrafo Terceiro – Os Municípios, nos casos citados, deverão apresentar justificativa fundamentada por escrito até 12 (doze) horas após o ocorrido, para apreciação da Chefia, que poderá encaminhar à Comissão Disciplinar. Artigo 26 - Para efeito de classificação nos grupos, será adotada a seguinte pontuação: Vitória = 02 (dois) pontos Derrota = 01 (um) ponto Ausência = 00 (zero) ponto Artigo 27 - Critérios de Desempate Entre as equipes empatadas, os critérios adotados serão: 1 - Nas modalidades de Bocha e Malha 1.1 - Entre 2 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto; 1.2 - Entre 3 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo maior saldo de pontos obtidos nas partidas realizadas entre as empatadas; a) - Persistindo o empate, a decisão será pela soma de pontos entre todos os jogos da chave; b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio. 2 - Nas modalidades de Buraco e Truco 324 2.1 - Entre 02 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto; 2.2 - Entre 03 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de partidas obtidas entre as empatadas; a) - Persistindo o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será obtida pelo saldo de pontos das partidas realizadas entre elas; b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio. 3 - Na modalidade de Dominó 3.1 - Entre 02 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto; 3.2 - Entre 03 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de partidas obtidas entre as empatadas; a) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio. 4 - Na modalidade de Voleibol Adaptado e Tênis de Mesa. 4.1 - Entre 02 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto; 4.2 - Entre 03 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de "sets" nas partidas realizadas entre elas; a) - Persistindo o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será obtida pelo saldo de pontos nas partidas realizadas entre elas; b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio. Artigo 28 - Os Municípios-Sede deverão providenciar alojamento e alimentação para as delegações, os quais deverão apresentar bom índice de higiene e conforto. § 1º - Os alojamentos serão divididos em masculinos e femininos. § 2º - Cada participante deverá trazer roupa de cama, banho e colchão quando necessário. § 3º - As representações municipais serão responsáveis pela boa conservação dos alojamentos que lhes forem reservados, obrigando-os a acatar as orientações disciplinares e a indenizar o Comitê Organizador pelas avarias verificadas no material colocado a sua disposição. § 4º - Qualquer elemento que não seja Atleta, Monitor, Técnico ou Motorista não poderá permanecer nos alojamentos para fazer refeições e dormir. Artigo 29 - O Chefe da Delegação representa o Município para todos os efeitos legais no decorrer do evento. 325 Parágrafo Único - Nenhum membro suplementar poderá figurar na Delegação. Artigo 30 - Os órgãos promotores não se responsabilizarão por acidentes ocorridos com atletas antes, durante ou depois de qualquer competição. XII - REGULAMENTO TÉCNICO DAS MODALIDADES DO JORI ATLETISMO Artigo 31- Os atletas iniciarão a prova na posição “em pé” e poderão correr ou andar e, após a largada, ocupar qualquer uma das raia; Artigo 32 - O atleta deverá iniciar a corrida ou caminhada após o tiro de largada. Caso ele se precipite, saindo antes do tiro, a arbitragem interromperá a prova e anunciará uma nova largada, será permitida apenas uma queima na saída; Artigo 33- As provas serão as seguintes Categoria A - Masculino - 2.000 mts e Feminino - 1.500 mts Categoria B - Masculino - 1.500 mts e Feminino - 1.200 mts Categoria C - Masculino - 1.000 mts e Feminino - 600 mts Categoria D - Masculino - 800 mts e Feminino - 600 mts Categoria E - Masculino - 600 mts e Feminino - 600 mts Categoria F - Masculino - 600 mts e Feminino - 600 mts Artigo 34 - O atleta que não completar a prova será considerado desistente. Artigo 35 - As provas de atletismo serão realizadas em baterias distintas por categoria e sexo. Parágrafo Único – As baterias serão divididas de acordo com o número de participantes e cada atleta somente poderá participar na sua respectiva categoria. Artigo 36 - Será feita a cronometragem dos participantes e a classificação final será por tempo. Artigo 37 – Os dirigentes e torcidas permanecerão na área externa do local de realização da prova. BOCHA Artigo 38 - As bolas serão contadas com 2, 4, 6 e 8 pontos, cada bola valendo 2 pontos; Artigo 39 - Os jogos serão por duplas, considerando-se vencedora a equipe que primeiro obtiver 18 (dezoito) pontos, em partida única. Parágrafo Único - As substituições serão efetivadas conforme as regras oficiais. 326 Artigo 40- A equipe que ganhar o sorteio escolherá as bolas arremessando o Bolim e jogará a ponto primeiro; Artigo 41 - As bolas que iniciarem a partida não poderão ser substituídas, a não ser que se quebrem durante o jogo; Artigo 42 - O árbitro de ponto só autorizará o levantamento de bolas após a confirmação dos pontos pela equipe perdedora da jogada; Artigo 43 - Cada equipe deverá indicar um capitão entre seus jogadores, que terá as seguintes obrigações: a) Assinar a súmula no local destinado ao capitão, antes do início do jogo; b) Participar do sorteio para escolha das bolas; c) Solicitar ao árbitro a medição dos pontos; d) Solicitar ao Representante ou Dirigente anotarem na súmula as irregularidades que acharem relevantes, e que não foram observadas pelo árbitro, ficando responsável pela procedência da queixa; e) Ficar responsável pelos atos de seus companheiros de equipe; f) Reprimir as atitudes antidesportivas de seus companheiros de equipe. Artigo 44 - As partidas de Bocha serão dirigidas por 2 (dois) árbitros, sendo denominados “Arbitro de Linha” e “Arbitro de Ponto”, com as seguintes obrigações e deveres: a) Apresentar-se devidamente uniformizado e assinar a súmula antes dos jogos; b) Constatar se todos os jogadores assinaram a súmula antes do início da partida; c)Verificar antes dos jogos se todos os componentes da cancha estão em condições de uso. BURACO Artigo 45 – A dupla deverá atingir 1.000 (mil) pontos por partida, não haverá vulnerável, sendo considerada vencedora a dupla que primeiro ganhar duas partidas. A dada de cartas seguirá a posição inicial. Artigo 46 - Regras Básicas: a) O objetivo é formar jogo com 7 (sete) cartas, denominado canastra, sendo a pontuação proporcional ao número de canastras e jogos em geral. O jogo será realizado com 2 (dois) baralhos completos, com as cartas ás, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, valete, dama e rei. b) O carteador distribuirá 11 (onze) cartas a cada participante do jogo, sendo que o cortador dividirá “os mortos” 327 compostos de 11 (onze) cartas cada, reservadas ao lado. c) Distribuídas às cartas, o primeiro (da esquerda para a direita), inicia o jogo comprando uma carta do monte central, podendo abaixar jogos ou simplesmente descartar uma carta que não lhe interessa. d) Os jogadores seguintes terão duas opções: comprar da mesa ou monte: sempre deixando somente uma quando comprar a mesa, ou descartando somente uma quando comprar do monte, tão logo faça sua jogada. Sempre que comprar a mesa deverá pegar todas as cartas que nela estiver. Quando estiver jogando poderá baixar o jogo ou carta que for de seu interesse, isto é, tirar de sua mão e colocar na mesa jogos com, no mínimo, 3 (três) cartas em sequência do mesmo naipe horizontalmente ou 3 (três) cartas iguais verticalmente. O seu parceiro poderá completar, na sua vez de jogar, os jogos já apresentados na mesa. Artigo 47 - No jogo propriamente dito, os parceiros vão baixando jogos na mesa até acabarem as cartas na mão, batendo para pegar o morto ou terminar a partida, com a contagem de pontos: a) o primeiro jogador que terminar as cartas da mão, se bater direto, sem descarte, pega o morto e distribui as cartas nos jogos já existentes ou faz novos jogos; se bater indireto, com descarte, aguarde sua vez para jogar. b) após o jogador descarregar o morto e acabar suas cartas na mão, ele próprio ou o companheiro poderá encerrar a partida, desde que tenha uma canastra real ou canastra simples. Ao término da partida serão contados os pontos obtidos nos jogos da mesa e os perdidos, as cartas que estão na mão, pelas as duplas. Se o jogador bater indireto e pegar o morto seu companheiro poderá encerrar a partida e pagará cem pontos do morto não descartado. c) o jogador com uma carta na mão não poderá, em hipótese alguma, trocar a carta da mão por uma carta que estiver na mesa, mesmo que seja uma carta colocada, para comprar o morto. Esta regra não se aplica à batida final. d) Cada rodada não poderá ultrapassar a 1hora30minutos, ao termino deste prazo a rodada será paralisada e conta-se os pontos obtidos, os jogos da mesa e os perdidos, as cartas que estão na mão, pelas as duplas Artigo 48 - Contagem dos pontos: 328 a) canastra real ou limpa (sem coringa ou coringa no lugar antes de se utilizar a carta 9) = 200 pontos; b) canastra simples ou suja (com coringa fora do lugar) = 100 pontos; c) canastra de 2 (coringas) = 1.000 pontos; d) canastra de Ás a Às (coringa no lugar antes de se utilizar a carta 9) = 1.000 pontos; e) batida final = 100 pontos; f) morto perdido = 100 pontos negativos; g) não abaixar nada = 200 pontos negativos; h) embaralhar as cartas antes da contagem dos pontos = não marcará nenhum ponto. § 1º - Contagem de pontos das cartas: a) Às= 15 pontos; b) 2, 8, 9, 10 valete, dama e rei = 10 pontos; c) 3, 4, 5, 6 e 7 = 5 pontos. § 2º - As cartas perdidas na mão após a batida terão valores negativos. Artigo 49 - A dupla que perder a primeira partida, poderá trocar de lugar na segunda; se na terceira partida houver necessidade de troca e não acontecer acordo, será feito sorteio. A marcação e contagem de pontos em súmula serão feito por um jogador escolhido entre eles ou sorteado, e a contagem, ou aferição dos pontos, será feita pelos outros jogadores ou pelo supervisor. Parágrafo único – A dupla que infringir as regras, como incluir carta (número ou naipe) fora da seqüência permitida, com ou sem intenção, será punida com o bate em favor da equipe adversária. Serão contados os pontos da equipe que sofreu a infração (canastras, pontos de cartas), e a equipe infratora será punida com zero ponto. COREOGRAFIA Artigo 50 – O CD de musica e o Reliese da apresentação com até 04 (quatro) linhas datilografadas e identificadas com o nome do município ficarão sob responsabilidade de cada município participante e entregue para o Supervisor da Modalidade no dia da competição. Artigo 51 - A duração da apresentação (da pose inicial até a pose final) será de no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) minutos. § 1º – O cronômetro será acionado a partir do 1º movimento de qualquer integrante, podendo esse movimento ser acompanhado ou não de música, ou no 1º acorde musical mesmo sem movimento e travado no último movimento de qualquer integrante do grupo, que poderá estar acompanhado ou não de música, ou no último acorde musical. 329 § 2º – A equipe que descumprir esse artigo perderá 0,10 pontos por segundo à mais ou a menos na nota final. Artigo 52 - As apresentações serão avaliadas pelos jurados e serão pontuados de 0 (zero) a 10 (dez) em cada item, totalizando 50 (cinquenta) pontos. Artigo 53 - A Entidade participante deverá levar em conta, na criação e montagem da coreografia, os 5 (cinco) critérios que serão avaliados pelos jurados, a seguir: a) Composição Coreográfica – A coreografia é caracterizada por uma idéia guia realizada por um discurso motor unitário do início ao fim, com a utilização de todos os movimentos possíveis do corpo (adereços manuais, se houver), e todas as relações possíveis entre os componentes da coreografia. As formações, variedade da escolha dos elementos corporais, variedades das direções, trajetórias, níveis e formas de deslocamento, velocidade de execução, ocupação espacial. b) Técnica de Execução – Todos deverão demonstrar a mesma performance (elasticidade controle neuro-muscular, coordenação, flexibilidade geral, força e amplitude). Qualidade, Domínio e finalização dos movimentos. Executar os movimentos simultâneos sob marcação rítmica, mesmo que seja em subgrupos, e que durante os deslocamentos e formações (desenhos descritos no espaço) denotem harmonia geral.. c) Ritmo / Sincronismo – Os movimentos corporais executados deverão dar noção de conjunto coincidir com a marcação rítmica. Deverão caracterizar-se as variações rítmicas (lento, moderado e rápido), estar em perfeita harmonia com a coreografia e seus movimentos. d) Utilização do Espaço – O espaço a ser utilizado é de aproximadamente 15 X 15, explorando-o das mais variadas formas, com desenhos marcados no espaço e suas variações, onde prevalecerá a dinâmica da movimentação dos integrantes do grupo, com modificações de trajetórias direções e planos. e) Visual / Originalidade – Caracteriza-se por vestimenta, maquiagem específica, bem como alegorias de mão ou de cabeça e cenário que denote algum efeito ou impacto na apresentação, por movimentos, formações, pose inicial, pose final e outros, que valorizem a apresentação e não prejudique o visual estético. Tudo que se apresentar de forma diferente da conhecida e convencional, que pode ser: movimentos originais, formações originais, início ou término de forma original (inesperado) etc., combinações de movimentos que surpreendam ou tenha muita complexidade. Quando há risco e precisão nas combinações. § 1º - Em caso de empate serão adotados os seguintes critérios: 330 a) classificar-se-á a coreografia que obtiver o melhor índice técnico (a maior nota apresentada dentre os critérios de julgamento) b) persistindo o empate, classificar-se-á a coreografia com o 2º melhor índice técnico, e assim sucessivamente. c) persistindo o empate será realizado por sorteio. § 2º – Somente serão permitidos cenários móveis e fixados no local sem a presença de outras pessoas que não fazem parte do grupo da coreografia, segurando parte do cenário e que os mesmos sejam colocados no momento da apresentação e retirados imediatamente após a mesma. Caso contrário acarretará na perda de 1,00 ponto na nota final. § 3º - Caso sejam utilizados artifícios que possam deixar o piso sem condições para a próxima apresentação, os monitores deverão providenciar a imediata limpeza. Caso contrário acarretará na perda de 1,00 ponto na nota final. § 4º – Não será permitida a utilização de animais vivos ou mortos; fogo; armas de fogo (mesmo que seja de brinquedo): materiais pontiagudos ou cortantes; especificamente de metal (facas, espadas) que possam colocar em dúvida ou risco os participantes. Caso contrário acarretará na perda de 1,00 ponto na nota final. Artigo 54 – Haverá um congresso específico, estipulado previamente no boletim dos jogos para orientações gerais e a possibilidade de reconhecimento da área. Parágrafo Único – A ordem de apresentação das coreografias para reconhecimento da área será a mesma definida para a apresentação, por sorteio, no congresso técnico. DAMAS Artigo 55- A grande diagonal do tabuleiro deve ficar à esquerda de cada jogador. Artigo 56 - O lance inicial cabe sempre às brancas. Artigo 57 - A pedra só anda para frente, uma casa de cada vez. Artigo 58- A dama anda para frente e para trás, quantas casas quiser. Artigo 59 - A tomada é obrigatória. Não existe “sopro”. Artigo 60 - A pedra e a dama tanto tomam para frente como para trás. Artigo 61 - A pedra toma a dama e a dama toma a pedra. Artigo 62 - A pedra e a dama têm o mesmo valor tanto para tomar como para serem tomadas. 331 Artigo 63 - Se o mesmo lance apresentar mais de um modo de tomar, é obrigatório executar o lance que tome o maior número de pedras (Lei da Maioria). Artigo 64 - A pedra que durante o lance de tomada de várias pedras, apenas passar por qualquer casa de coroação, não será promovida à dama. Artigo 65 - Pedra tocada é pedra jogada. É obrigatório jogar a pedra tocada. Artigo 66 - Na execução do lance de tomada é permitido passar mais de uma vez pela mesma casa vazia; mas não é permitido tomar a mesma pedra mais que uma vez. Artigo 67 - As pedras tomadas não podem ser retiradas do tabuleiro antes de se completar o lance de captura. Artigo 68 - Ganha a partida o jogador que tomar todas as pedras do adversário ou as deixar sem movimento possível. Artigo 69 - Verificando-se que durante 20 (vinte) lances sucessivos foram feitos apenas movimentos de damas, sem tomadas ou deslocamentos de pedra, a partida será considerada empatada. Artigo 70 - Cada partida terá a duração de 30 minutos para que cada jogador complete sua partida em sistema nocaute, com exceção dos Jogos Estadual do Idoso que será de 45 minutos. Parágrafo único - Cada participante deverá trazer o seu relógio para a partida, sendo obrigatório o uso do mesmo. DANÇA DE SALÃO Artigo 71 - Será realizada a competição nos seguintes ritmos, a escolher: a) Categoria A: Bolero e Samba b) Categoria B: Valsa e Fox. § 1º - As músicas serão as mesmas para todas as fases regionais, fornecidas pelo Comitê Dirigente em CD. § 2º - Cada ritmo terá a música com duração de no máximo 3 (três) minutos. Artigo 72 - As apresentações serão avaliadas pelos jurados que pontuarão separadamente, de 0 (zero) a 10 (dez) cada item, totalizando 50 (cinquenta) pontos. Artigo 73 - Os casais serão avaliados pelos seguintes critérios, abaixo: a) Ritmo - Os movimentos corporais do par deverão coincidir com a marcação rítmica, traduzindo a característica típica do grupo escolhido. 332 b) Sincronismo - O par deverá estar em perfeita harmonia entre si e com o tempo dos movimentos executados sob marcação rítmica, ter o domínio dos movimentos e estarem em harmonia geral com desenhos, direções e troca de lugares. c) Criatividade - Variação de movimentos corporais (figura) podendo utilizar combinações de movimentos que surpreendam ou tenha complexidade, e ainda demonstre risco e precisão em sua execução e/ou em suas interligações. d) Expressão - O par com elegância e postura do estilo deverá refletir como um todo o caráter da musica na sua totalidade (alegre / elegante / sedutor / descontraído, etc.). Os deslocamentos executados com delicadeza e distinção de maneiras (condução / postura) interadas com a dinâmica dos movimentos. e) Diversificação de Passos - Utilização de maior número de passos diferenciados, de acordo com o estilo. Artigo 74 - Em caso de empate serão adotados os seguintes critérios: a) Classificar-se-á o casal que obtiver o melhor índice técnico (a maior nota apresentada dentre os critérios de julgamento): b) Persistindo o empate, classificar-se-á o casal com o 2º melhor índice técnico, e assim sucessivamente. c) Persistindo o empate será realizado por sorteio. Artigo 75 - A disputa obedecerá ao seguinte critério, em cada Regional: a) Fases classificatórias – De acordo com o numero de inscritos, nesta etapa, os casais serão distribuídos em baterias de no máximo 06 (seis) casais. Classificar-se-ão, no máximo, os 08 (oito) casais que obtiverem maior soma de notas de cada grupo e categoria, para a próxima fase. No caso de 06 casais inscritos ou numero inferior, sera realizado Bateria Única, definindo os classificados nesta etapa. b) Fase Final: Apresentar-se-ão os casais classificados divididos por categoria e grupo, que dançarão novamente os respectivos ritmos, mas com músicas diferentes da fase classificatória, classificando-se de 1º a 8º lugar, em cada grupo e categoria. DOMINÓ Artigo 76 - As pedras do jogo de dominó não deverão conter nenhuma marcação ou defeito, num total de 28 (vinte e oito) peças. 333 Artigo 77 - Depois de misturar (embaralhar) as pedras, serão distribuídas sete para cada um dos jogadores, que em seguida iniciarão o jogo. Artigo 78 - Nenhum jogador poderá marcar o dominó, nem iniciar com as pedras na mão. Parágrafo único - No caso de um dos jogadores sair com 5 (cinco) dobres, poderá voltar a misturar as pedras e proceder de acordo com o artigo anterior. Artigo 79 - Nenhum dos jogadores poderá ver as pedras de seu companheiro. Artigo 80 - A primeira partida será iniciada pelo jogador de posse do dobre de sena. As demais partidas pelo jogador seguinte (obedecendo ao sentido horário), com o dobre que tiver em mãos. Caso não tenha dobre perderá a vez para o jogador seguinte, sempre no sentido horário. Artigo 81 - A pedra sem pontos (dobre de zero) sempre tem valor zero. Artigo 82 - É expressamente proibido “passar” com pedras na mão. Se o jogador “passar” com a pedra na mão, isto é, com pedra que sirva para uma das pontas, os Árbitros declararão perdedora da partida a dupla a que pertencer o jogador, a qualquer momento da descoberta dentro da mesma. Artigo 83 - O jogador deverá jogar com todas as peças sobre a mesa. Artigo 84 - O jogador que simplesmente pegar a pedra para jogar, terá esta considerada como jogada, salvo se não couber em nenhuma das pontas, devendo, porém ficar exposta sobre a mesa para ser jogada na primeira oportunidade em que couber. Artigo 85 - O jogador que tumultuar o jogo antes, durante ou após a partida, será automaticamente desclassificado. Artigo 86 - Fechando-se o jogo vencerá a partida a dupla que somar o menor número de pontos. Parágrafo Primeiro – O jogo só poderá ser fechado se o jogador que o fizer, mantiver 2 (duas) pedras na mão. Parágrafo Segundo - Serão realizadas melhor de 07 (sete) partidas, vencendo quem obtiver 04 (quatro) vitórias. MALHA Artigo 87 - Serão utilizadas as regras da Federação Paulista de Malha, com as seguintes observações: § 1º - Os jogos serão em 8 (oito) lances completos, entendendo-se por lance completo o arremesso de 2 (duas) malhas por jogador participante da partida, de cada cabeceira. Cada jogador arremessará 16 (dezesseis) malhas em cada partida. 334 § 2º - Em caso de empate na contagem de pontos, será jogado um lance completo extra ou tantos quantos forem necessários para apurar-se a equipe vencedora. § 3º - As substituições serão efetivadas conforme as regras oficiais. § 4º – Toda equipe deverá estar uniformizada com camisa, calça, meia e tênis. § 5º – É obrigatório o município trazer suas malhas. NATAÇÃO Artigo 88 - As distancias das provas de natação serão as seguintes: Categoria A - Masculino e Feminino - 50 mts; Categoria B - Masculino e Feminino - 50 mts; Categoria C - Masculino e Feminino – 25 mts Categoria D - Masculino e Feminino - 25 mts, Categoria E - Masculino e Feminino - 25 mts, Categoria F - Masculino e Feminino - 25 mts, Artigo 89 – As provas de Natação serão nadadas nos estilos Crawl e Costas para ambos os sexos. Artigo 90 - As provas de natação serão realizadas em séries distintas por categoria e sexo. § 1º – As séries serão divididas de acordo com o número de participantes, e cada atleta somente poderá participar na sua respectiva categoria. § 2º – As Saídas serão a critério do Atleta de dentro ou fora da piscina em cima ou ao lado do bloco de saída. § 3º - O atleta que não completar a prova será considerado desistente. Artigo 91 - A classificação final dos atletas será feita pelos menores tempos obtidos nas séries realizadas. Parágrafo Único - O atleta deverá iniciar o estilo após a partida. Caso ele se precipite, saindo antes, a arbitragem interromperá a prova e anunciará uma nova partida será permitida apenas uma saída falsa. TÊNIS Artigo 92 – Será disputado por ambos os sexos, observadas as regras oficiais e o Código de Conduta da Federação Paulista de Tênis. Artigo 93 – As partidas serão em melhor de 01 (Um) set e disputadas por duplas em eliminatória simples. § 1º – Cada jogador deverá trazer sua raquete § 2º – Será fornecido 01(uma) lata com 03 (três) de bolas por jogo pelo município sede. § 3º – O Bate bola para aquecimento será de no Maximo 05 (cinco) minutos. 335 TÊNIS DE MESA Artigo 94 - Os jogos obedecerão as regras oficiais da FPTM, com as observações contidas neste regulamento. Artigo 95 - Na 1ª fase (Grupos) serão disputados jogos em melhor de três sets de 11 pontos e na 2ª fase (Eliminatória) melhor de 05 sets de 11 pontos. Artigo 96 - Cada jogador deverá trazer sua raquete. Artigo 97 - A raquete deverá obrigatoriamente ser emborrachada de acordo com o estilo a ser escolhido pelo jogador. Artigo 98 - Será utilizada a bola esférica com um diâmetro de 40 mm. Artigo 99 - Uma bola tendo sido sacada ou retornada deve ser batida de forma que ela passe sobre ou em torno da rede, e seus acessórios toque o campo oponente, mesmo que ela tenha tocado na rede ou seus acessórios. Artigo 100 - Num jogo individual, o sacador deve primeiro fazer um bom saque, o recebedor deve então fazer um bom retorno e assim sucessivamente sacador e recebedor alternadamente devem fazer cada um bons retornos. Artigo 101 - Um set será vencido pelo atleta que primeiro completar 11 pontos a não ser que ambos os atletas tenham completado 10 pontos, quando o set será vencido pelo atleta que conquistar uma vantagem de 2 pontos de diferença. Artigo 102 - O direito de escolher a ordem inicial de sacar, receber e lados deve ser decidida por sorteio e o vencedor pode escolher sacar ou receber primeiro ou iniciar em um lado. § 1º - Quando um atleta tenha escolhido sacar ou receber primeiro ou escolhido o lado, o outro atleta tem a outra escolha. § 2º - Após cada 2 pontos contados o atleta recebedor se tornará o atleta sacador até o final do set, a menos que ambos os atletas atinjam 10 pontos ou o sistema de aceleração esteja em operação, então a sequência de sacar e receber devem ser a mesma, mas cada atleta deve produzir somente um saque alternado até o final do jogo. § 3º - O atleta que sacar primeiro em um set receberá primeiro no próximo set do jogo e em um último set possível de um jogo deve trocar a ordem do recebedor quando um dos atletas atingir 5 pontos. § 4º - O atleta que iniciar em um dos lados em um set iniciará no outro lado no próximo set do jogo e em um último set possível de um jogo os atletas trocam de lados quando um dos atletas atingir 5 pontos. 336 Artigo 103 - Se um atleta sacar ou receber fora de ordem, o jogo deverá ser interrompido pelo árbitro assim que o erro for descoberto e reiniciar com aqueles atletas sacando e recebendo, de acordo com a sequência estabelecida no início do jogo. § 1º - Se os atletas não tiverem trocado de lado quando eles deveriam fazê-lo, o jogo deve ser interrompido pelo árbitro assim que o erro tenha sido descoberto e reiniciar com os atletas nos seus lados corretos de acordo com a sequência estabelecida no início da partida. § 2º - Em qualquer circunstância, todos os pontos contados antes da descoberta do erro devem ser considerados. TRUCO Artigo 104- Ficará a cargo do Comitê Dirigente a troca de baralhos quando isto se fizer necessário. Artigo 105 - O jogador encarregado de dar o baralho recolherá as cartas jogadas, em seguida embaralhará 5 (cinco) vezes o baralho sobre a mesa, deixando-o sobre a mesa para o corte. Artigo 106 - As cartas serão dadas de 3 em 3 (três em três), da direita para a esquerda dando a vira na 13ª carta. Artigo 107 - Não será permitido, em hipótese alguma, ao “pé” e ao “cortador” ver a frente ou as costas do baralho, e caso isso ocorra, o infrator perderá o “tento” sendo que em seguida o baralho passará adiante. Artigo 108 - Cada participante deverá sempre aguardar a sua vez de jogar, nunca passando à frente do adversário, e caso isso ocorra, a carta jogada antecipadamente, será “queimada”. Artigo 109 - Perderá a vez de dar as cartas, o “pé” que porventura distribuir uma, duas, quatro ou mais cartas ao seu adversário, e perderá o “tento” e a vez, se para si ou seu parceiro. § 1º - Neste caso, aquele que recebeu o número de cartas irregulares, deverá avisar imediatamente, e não o fazendo perderá o “tento” § 2º - Se isto ocorrer na mão de onze, serão 3 (três), os “tentos” perdidos. Artigo 110 - Se quando da distribuição das cartas, uma ou mais caírem viradas, a jogada será anulada, passando a distribuição do baralho para o jogador seguinte. O mesmo ocorrerá se virar mais de uma carta quando da escolha da “vira” (13ª carta). 337 Artigo 111 - As cartas descartadas, encobertas na 2ª (segunda) e 3ª (terceira) mãos não poderão ser utilizadas. Artigo 112 - A dupla que ganhar o tento na 1ª (primeira) mão joga pelo empate na 3ª (terceira) mão. Artigo 113 - Somente após uma partida poderá um jogador trocar de lugar com o parceiro. Artigo 114 - O encarregado do corte deverá embaralhar em 5 (cinco) cortes apoiados sobre a mesa e será obrigado a dar um corte ao entregar as cartas para o jogador que será o “pé” do baralho. Artigo 115 - Os cortes serão dados com as 40 (quarenta) cartas divididas em 2 (dois) montes apoiados sobre a mesa. Artigo 116 - Quando o corte for seco, o cortador determinará se o baralho será dado por cima ou por baixo. Artigo 117 - O “pé” do baralho, após o corte, poderá dar as cartas por cima ou por baixo. Artigo 118 - Somente por sinais (mímica), os jogadores da mesma dupla poderão comunicarse em relação ao jogo. Artigo 119 - Nenhuma palavra poderá ser trocada entre os elementos da dupla, incorrendo na perda do “tento”. Artigo 120 - Os sinais não poderão ser dados na forma de códigos (palavras ditas pela metade), ou em outro idioma, batidos Morse ou silvos. Artigo 121- Fica terminantemente proibido aos jogadores marcar as cartas de qualquer maneira, seja com objetos, unhas, tintas, ou utilizar qualquer material que possibilite o reflexo das cartas. Parágrafo Único – Caberá ao Árbitro da mesa desclassificar a dupla que desrespeitar aos artigos anteriores. Artigo 122 - Havendo empate na 1ª (primeira) vasa, ninguém é obrigado a mostrar sua carta maior na 2ª (segunda), mesmo com “trucada”, podendo a mão terminar na 3ª (terceira) vasa valendo pois essa carta maior na jogada. § 1º - Em caso de empate nas 3 (três), sem “trucada”, ninguém ganha o tento, passando-se o baralho para frente. § 2º - Quem “truca” ou “retruca” em carta exposta, perde em caso de empate; § 3º - Quem “truca” ou “retruca” no escuro, joga pelo empate. 338 Artigo 123 - Todas as partidas serão de 12 (doze) pontos. Quando for mão de 11 (escolha) para uma das duplas, não haverá empate. Ex.: se as 3 (três) mãos terminarem empatadas, quem está com 11 (onze) perde os 3 (três) “tentos”. Se uma das duplas estiver com 11 (onze) “tentos, e mandar jogar, deverá ganhar a jogada, pois se não o fizer perderá os 3 (três) “tentos”. Se as duas duplas estiverem em mão de 11 (onze), e o jogo terminar empatado, haverá necessidade de outra dada de cartas, passando-se, portanto o baralho, para o jogador seguinte. Parágrafo Único - Serão realizadas melhor de 03 partidas, vencendo quem obtiver 2 (duas) vitórias. Artigo 124 - Na mão de 11 (onze), os 2 (dois) jogadores poderão “trocar” suas cartas para conhecimento do jogo e depois resolverem se jogam, ou não, cabendo a um deles determinar com as seguintes palavras: “vamos jogar” ou “não vamos jogar” VOLEIBOL ADAPTADO Artigo 125 - O voleibol adaptado será regido pelas regras oficiais, salvo as exceções previstas neste regulamento. Parágrafo Único - A quadra terá as mesmas especificações do Voleibol Oficial. Artigo 126 - Na quadra os jogadores são dispostos de maneira igual ao do jogo oficial. a) Todos os atletas de uma mesma equipe devem usar uniformes (camisas, calções e meias) idênticos; b) As camisas devem ser numeradas (silcadas ou bordadas) na frente e nas costas, com a numeração de 1a 20 (o correto é 1, 2, 3, etc. e não 01, 02, 03, etc.). O atleta com numeração inadequada ficará fora da quadra de jogo; c) Os shorts ou bermudas devem ser idênticos, porém, não há necessidade de serem numerados; d) No caso dos shorts ou bermudas possuírem numeração, a mesma deverá ser a mesma do número das camisas; e) As meias devem ser da mesma cor e estarem visíveis, não sendo permitidas meias do tipo sapatilhas ou soquete; f) Não será aceito nenhum tipo de adaptação no solado dos calçados, bem como quaisquer tipos de luvas ou acessórios nas mãos; g) A utilização de quaisquer objetos que ofereçam riscos como: brincos, pulseiras, óculos, etc., serão de inteira responsabilidade de cada atleta; 339 h) os Técnicos e Assistentes Técnicos deverão obrigatoriamente se apresentar devidamente uniformizados. Artigo 127 – Não será permitida a utilização de líbero. Artigo 128 - Cada equipe deverá ter, obrigatoriamente, a presença mínima de 9 (nove) jogadores no início da partida e de no máximo 12 (doze). § 1º – Durante todo o 2º set deverão jogar, obrigatoriamente, no mínimo 3 (três) jogadores que não jogaram no 1º set. A substituição, se houver, deverá ser feita com os reservas que não participaram do 1º set. Entretanto, um jogador, nas condições exigidas, que não puder continuar jogando, devido à lesão ou doença, deverá ser legalmente substituído. Se isto não for possível, a equipe terá o direito de fazer uma substituição EXCEPCIONAL, além dos limites da Regra. Uma substituição excepcional significa que qualquer jogador que não está na quadra na hora da lesão pode substituir o jogador lesionado no jogo. O jogador lesionado substituído não está autorizado a retornar à partida. Uma substituição excepcional não pode ser contada, em nenhuma hipótese, como uma substituição regular. § 2º - A participação no 3º set será livre. Artigo 129 - Altura da rede 2,35 metros para o masculino 2,15 metros para o feminino Artigo 130 - Duração das partidas: Serão em melhor de 3 (três) sets de 15 (quinze) pontos progressivos, sem vantagem; caso a partida chegue em 16 a 16 (dezesseis a dezesseis) terminará no17º (décimo sétimo) ponto. Artigo 131 – O saque poderá ser arremessado ou golpeado com uma das mãos por baixo ou lateralmente, utilizando toda a zona de saque, podendo a bola tocar a rede. Parágrafo Único - O saque poderá ser efetuado a 1 (um) metro dentro da quadra, somente para o feminino. Artigo 132 - A cada interrupção e perda de saque por uma equipe, a reposição da bola em jogo pela outra equipe deverá ser precedida por um rodízio dos jogadores no sentido horário. Artigo 133 - Constituem infrações: a) Quando o mesmo jogador der 2 (dois) toques consecutivos; b) O jogador que estiver colocado na zona de defesa (posições 1, 5 e 6) não poderá dar mais de um passo, antes de fazer o passe ou o último arremesso para a quadra do adversário; 340 c) Quando o atleta andar (tirar o pé de apoio do solo) ao receber a bola, tolerando-se a movimentação necessária para manter o equilíbrio do corpo. Entenda-se como pé de apoio aquele que for mantido em contato com o solo após a recepção da bola. Por exemplo: quando o atleta estiver com os dois pés no chão no momento em que receber a bola, a movimentação para trás ou para frente é que irá definir o pé de apoio. d) não será permitido ao atleta ocupante das posições (2, 3 e 4) efetuem um golpe de ataque, dentro de sua zona específica, saltando. Considerar-se-á saltar quando o atleta tirar os 2 (dois) pés do chão. e) Quando o jogador tocar o bordo superior da rede; f) Quando o jogador, colocado na posição de defesa, saltar para passar a bola para o campo adversário, estando na zona de ataque. g) O jogador que estiver na zona de ataque não poderá, em hipótese alguma, utilizar-se do recurso da ameaça. Considerar-se-á ameaça quando o atleta executar movimentos, acima da linha dos ombros, visando confundir a direção de lançamento da bola. h) Quando o jogador “enterrar” a bola dentro dos 3 (três) metros (zona de ataque) da quadra do adversário, independentemente da bola ir direto ao solo ou tocar no adversário. Entenda-se como “enterrar” a bola quando efetuar o golpe de ataque com a bola estando dentro do espaço de jogo do adversário; j) Quando houver conduta indisciplinar ou não condizente com o esporte, por parte de um jogador, integrante da comissão técnica e ou da área médica, ocorrerá a aplicação da escala de punição prevista nas regras oficiais. l) Será considerada invasão da linha central da quadra quando o jogador atrapalhar o adversário ou passar com o corpo todo à outra quadra, com ou sem a posse de bola. n) Não será permitido o “pipocar” quando o atleta estiver parado (estabilizado) na quadra em condições de segurar a bola. o) somente será permitido o “pipocar” quando o atleta estiver tentando recuperar a bola definitivamente. Artigo 134 - Será permitido bloqueio, inclusive com os atletas saltando, e esse toque no bloqueio não será contado; portanto, a equipe receptora ainda terá mais três toques para repor 341 a bola para a quadra adversária. Entenda-se como bloqueio a ação dos jogadores próximos à rede para interceptar a bola vinda do adversário estendendo-se mais alto que o bordo superior da rede, sem importar a altura do contato com a bola. Somente aos jogadores da linha de frente é permitido completar um bloqueio, mas no momento do contato com a bola, parte do corpo deve estar mais alta do que o topo da rede. a) O contato de um jogador com a rede não é falta, a não ser quando interfere na jogada. b) Jogadores podem tocar o poste, cabo de fixação ou qualquer outro objeto além da antena, incluindo a própria rede, desde que isto não interfira no jogo. c) Quando a bola é dirigida para a rede e causa um contato da rede com um adversário, não há falta. Artigo 135 – Será considerado toque quando o jogador receber ou passar a bola, tocar, segurar, encaixar com uma, ou as duas mãos, ou a bola tocar qualquer parte de seu corpo; a) À um jogador que esteja em qualquer das posições de ataque (2, 3 ou 4) será permitido um deslocamento lateral ou frontal de 2 (dois) passos completos para realizar um ataque. Será permitido, também, que um atleta ocupante das posições citadas possa efetuar um ataque saltando quando estiver na zona de defesa, desde que totalmente atrás da linha dos 3 metros e mesmo sem contato com ela. b) A bola poderá ser passada para o outro lado da quadra, sendo tocada, arremessada, empurrada ou jogada com uma ou ambas as mãos, observadas as condições estabelecidas neste regulamento. c) Quando 2 (dois) jogadores segurarem juntos a bola, será considerado um toque de cada um; Artigo 136 - Cada equipe terá o direito a um pedido de descanso de 1 (um) minuto em cada set; a) Entre um set e outro o tempo de intervalo será 3 (três) minutos. b) Não haverá tempo técnico. Artigo 137 – As condutas incorretas menores e as condutas incorretas que acarretam punições. As faltas por Conduta Incorreta Menor não estão sujeitas a punições. É dever do primeiro árbitro prevenir a equipe da hierarquia da escala de punição emitindo uma advertência verbal ou sinal manual para a um membro da equipe ou para a equipe através do capitão da equipe. Esta advertência não é uma punição e não tem consequências imediatas. Ela não deve ser registrada na súmula. 342 A conduta incorreta dos membros de uma equipe em relação às autoridades, oponentes, colegas de equipe ou espectadores, é classificada em três categorias, de acordo com a seriedade da ofensa. Conduta grosseira: ação contrária às boas maneiras ou princípios morais, ou qualquer ação expressando desrespeito. Conduta ofensiva: palavras ou gestos insultantes ou difamantes. Agressão: ataque físico real ou tentativa de agressão, ou comportamento agressivo ou ameaçador. De acordo com o julgamento do primeiro árbitro e dependendo da seriedade da falta, as punições a serem aplicadas e registradas na súmula são Penalidade, Expulsão ou Desqualificação. Penalidade A primeira conduta rude na partida por qualquer membro da equipe é punida com um ponto e saque para o adversário. Expulsão Um membro da equipe que é punido com expulsão não jogará pelo resto do set e deve permanecer sentado na área de penalidade sem quaisquer outras conseqüências. Um técnico expulso perde seu direito de intervir no set e deve permanecer sentado na cadeira de penalidade. A primeira conduta ofensiva de um membro da equipe é punida com expulsão sem qualquer outra conseqüência. A Segunda conduta rude na mesma partida pelo mesmo membro é punida com expulsão, sem qualquer outra conseqüência. Desqualificação Um membro da equipe que é punido com desqualificação deve deixar a Área de Controle da Competição pelo resto da partida, sem qualquer outra conseqüência. O primeiro ataque físico ou implícito ou ameaça de agressão é punido com desqualificação sem qualquer outra conseqüência. A segunda conduta ofensiva na mesma partida do mesmo membro da equipe é punida pela desqualificação sem qualquer outra conseqüência. A terceira conduta rude na mesma partida do mesmo membro da equipe é sancionada pela desqualificação sem Qualquer outra conseqüência. APLICAÇÃO DAS PUNIÇÕES POR CONDUTA INCORRETA 343 Todas as punições por conduta incorreta são punições individuais, permanecem válidas para a partida inteira e são registradas na súmula. A repetição de conduta incorreta pelo mesmo membro da equipe na mesma partida é punida progressivamente (o membro da equipe recebe uma punição mais severa para cada sucessiva conduta incorreta). Expulsão ou desqualificação devido à conduta ofensiva ou agressão, não requer punição prévia. CONDUTA INCORRETA ANTES E ENTRE OS SETS Qualquer conduta incorreta ocorrendo antes ou entre os sets é punida de acordo com a regra e as punições aplicadas no set seguinte. CARTÕES DE PUNIÇÕES: Advertência: verbal ou sinal manual, sem cartão Penalidade: cartão amarelo Expulsão: cartão vermelho Desqualificação: cartões amarelo e vermelho (juntos) XADREZ Artigo 138 - A modalidade Xadrez será individual e cada Município poderá participar com 01(um) enxadrista por sexo. Artigo 139 - O ritmo de jogo da partida será de 30(trinta) minutos para cada jogador, obedecendo as regras de xadrez rápido da FIDE (Federação Internacional de Xadrez). Artigo 140 - Para efeito de emparceiramento na 1ª (primeira) rodada será utilizado primeiramente o Rating FIDE, após o Rating CBX e por último a ordem alfabética. Artigo 141 - Ambos os jogadores deverão apresentar peças e relógio em condição de uso. Artigo 142 - A tolerância será de 30(trinta) minutos em relação ao horário programado para configurar o W.O. Artigo 143 - Salvo o que dispõe o presente Regulamento, a competição obedecerá as regras da FIDE. XIII – SISTEMA DE DISPUTA DO JOGOS ESTADUAL DO IDOSO Artigo 144 - Para as modalidades de Bocha, Buraco, Dominó, Malha, Tênis de Mesa , Truco e Voleibol o sistema de disputa será o seguinte: a) 12 a 16 equipes - Serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória: dividida em 04 (quatro) grupos (A, B, C, D) por sorteio. Classificam-se os 02 (dois) primeiros colocados de cada grupo. 344 - Fase Final: Os dois primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim discriminados por ordem na chave: Posição 1 – 1º do grupo A Posição 2 – 2º do grupo B Posição 3 – 2º do grupo C Posição 4 – 1º do grupo D Posição 5 – 1º do grupo C Posição 6 – 2º do grupo A Posição 7 – 2º do grupo D Posição 8 – 1º do grupo B b) 17 equipes - Serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória: Dividida em 05 (cinco) grupos (A, B, C, D, E). Passam para a fase seguinte os 02 (dois) primeiros colocados de cada grupo. - Fase Final: Os dois primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim discriminados por ordem na chave: Posição 1 – 1º do grupo A Posição 2 – 2º do grupo B Posição 3 – 2º do grupo C Posição 4 – 1º do grupo E Posição 5 – 1º do grupo D Posição 6 – 1º do grupo C Posição 7 – 2º do grupo A Posição 8 – 2º do grupo E Posição 9 – 2º do grupo D Posição 10 – 1º do grupo B c) 18 a 23 equipes: Serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória: Dividida em 06 (seis) grupos (A, B, C, D, E, F). Passam para a fase seguinte os 02 (dois) primeiros colocados de cada grupo. - Fase Final: Os dois primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim 345 discriminados por ordem na chave: Posição 1 – 1º do grupo A Posição 2 – 2º do grupo B Posição 3 – 2º do grupo C Posição 4 – 1º do grupo E Posição 5 – 2º do grupo F Posição 6 – 1º do grupo D Posição 7 – 1º do grupo C Posição 8 – 2º do grupo A Posição 9 – 1º do grupo F Posição 10 – 2º do grupo E Posição 11 – 2º do grupo D Posição 12 – 1º do grupo B d) 24 a 32 equipes: Serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória: Dividida em 08 (oito) grupos (A, B, C, D, E, F, G, H). Passam para a fase seguinte os 02 (dois) primeiros colocados de cada grupo. - Fase Final: Os dois primeiros de cada grupo serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim discriminados por ordem na chave: Posição 1 – 1º do grupo A Posição 2 – 2º do grupo C Posição 3 – 2º do grupo G Posição 4 – 1º do grupo H Posição 5 – 1º do grupo E Posição 6 – 2º do grupo F Posição 7 – 2º do grupo B Posição 8 – 1º do grupo D Posição 9 – 1º do grupo C Posição 10 – 2º do grupo A Posição 11 – 2º do grupo H Posição 12 – 1º do grupo G Posição 13 – 1º do grupo F Posição 14 – 2º do grupo D Posição 15 – 2º do grupo E Posição 16 – 1º do grupo B 346 e) 33 a 35 equipes: Serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória: Dividida em 11 (onze) grupos (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L). Passa para a fase seguinte o primeiro colocado de cada grupo. - Fase Final: Os classificados serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim discriminados por ordem na chave: Posição 1 – 1º do grupo A Posição 2 – 1º do grupo L Posição 3 – 1º do grupo I Posição 4 – 1º do grupo G Posição 5 – 1º do grupo D Posição 6 – 1º do grupo C Posição 7 – 1º do grupo E Posição 8 – 1º do grupo F Posição 9 – 1º do grupo H Posição 10 – 1º do grupo J Posição 11 – 1º do grupo B f) 36 e 47 equipes: Serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória: Dividida em 12 (doze) grupos (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M). Passa para a fase seguinte o primeiro colocado de cada grupo. - Fase Final: Os classificados serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim discriminados por ordem na chave: Posição 1 – 1º do grupo A Posição 2 – 1º do grupo M Posição 3 – 1º do grupo J Posição 4 – 1º do grupo H Posição 5 – 1º do grupo F Posição 6 – 1º do grupo D Posição 7 – 1º do grupo C Posição 8 – 1º do grupo E Posição 9 – 1º do grupo G Posição 10 – 1º do grupo I Posição 11 – 1º do grupo L 347 Posição 12 – 1º do grupo B g) 48 a 64 equipes: Serão realizadas as seguintes fases: - Fase Classificatória: Divididos em 16 (dezesseis) grupos ( A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M, N, O, P, Q). Passa para a fase seguinte o primeiro colocado de cada grupo. - Fase Final: Os classificados serão divididos em uma chave de eliminatória simples assim discriminados por ordem na chave: Posição 1 – 1º do grupo A Posição 2 – 1º do grupo Q Posição 3 – 1º do grupo O Posição 4 – 1º do grupo M Posição 5 – 1º do grupo J Posição 6 – 1º do grupo H Posição 7 – 1º do grupo F Posição 8 – 1º do grupo D Posição 9 – 1º do grupo C Posição 10 – 1º do grupo E Posição 11 – 1º do grupo G Posição 12 – 1º do grupo I Posição 13 – 1º do grupo L Posição 14 – 1º do grupo N Posição 15 – 1º do grupo P Posição 16 – 1º do grupo B h) Acima de 64 equipes: O critério da Comissão Técnica. § 1º – Quando o número de equipes for igual ou superior a 6(seis), haverá disputa de 3º lugar. § 2º – A Classificação de 5º à 8º lugares será obtida entre os últimos perdedores do 1 º ao 4 º colocados Conforme segue: 5 º Colocado – será o perdedor do 1 º Colocado 6 º Colocado – será o perdedor do 2 º Colocado 7 º Colocado – será o perdedor do 3 º Colocado 8 º Colocado – será o perdedor do 4 º Colocado Artigo 145 - Para efeito de classificação nos grupos, será adotada a seguinte pontuação: Vitória = 2 (dois) pontos 348 Derrota = 1 (um) ponto Ausência = 0 (zero) ponto Artigo 146 – As competições de Damas e Xadrez obedecerão as seguintes normas de emparceiramento: a)- Sistema Schuring, quando o número de municípios participantes for até 08(oito) jogadores; b)- Quando o número de municípios participantes for de 09 (nove) a 12 (doze) sistema suíço em 05 (cinco) rodadas; c)- Quando o número de participantes for de 13 (treze) a 14 (catorze) jogadores, sistema suíço em 6 (seis) rodadas; d)- Quando o número de participantes for acima de 14 (catorze) jogadores, sistema suíço em 7 (sete) rodadas. Artigo 147 - No Sistema Suíço, aos jogadores que não forem emparceirados (bye) em qualquer rodada serão atribuídos 50% (cinqüenta por cento) dos pontos em disputa, com exceção da primeira rodada, onde serão atribuídos 100% (cem por cento) dos pontos. Parágrafo Único - O atleta que não comparecer ao Congresso Específico ou na primeira rodada em que estiver emparceirado no sistema Suíço estará automaticamente eliminado da competição. Artigo 148 - Os critérios de desempate serão os seguintes: - Sistema “SCHURING” a) Confronto direto; b) Maior número de vitórias; c) Sonnenborn-Berger; d) Sorteio. - Sistema “SUÍÇO” a) Escore acumulado; b) Escore acumulado corrigido; c) Milésimos totais menos o pior; d) Milésimos totais; e) Milésimos medianos; f) Sorteio. Artigo 149 - O critério de pontuação na Modalidade de Damas para cada partida disputada será de: 02 (dois) pontos para a vitória; 1 (um) ponto para o empate; 0 (zero) para a derrota e -01 (menos um) para o WO. 349 Artigo 150 - O critério de pontuação na Modalidade de Xadrez para cada partida disputada será de: 01 (dois) para a vitória; 0,5 (um) para o empate; 0 (zero) para a derrota e -01 (menos um) para o WO. Artigo 151 – Nas Modalidades de Damas e Xadrez o emparceiramento será feito pelo programa Suiss Perfect, conforme as regras do FIDE. Artigo 152 - Critérios de Desempate entre as equipes quando a disputa for em grupos: Nas modalidades de Bocha e Malha 1.1 - Entre 2 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto; 1.2 - Entre 3 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo maior saldo de pontos obtidos nas partidas realizadas entre as empatadas; a) - Persistindo o empate, a decisão será pela soma de pontos entre todos os jogos da chave; b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio. 2. Nas modalidades de Buraco e Truco 2.1 - Entre 2 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto; 2.2 - Entre 3 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de partidas obtidas entre as empatadas; a) - Persistindo o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será obtida pelo saldo de pontos das partidas realizadas entre elas; b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio. 3. .Na modalidade de Dominó 3.1 - Entre 2 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto; 3.2 - Entre 3 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de partidas obtidas entre as empatadas; a) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio. 4. .Nas modalidades de Voleibol e Tênis de Mesa. 4.1 - Entre 02 (duas) equipes, será decidido pelo confronto direto; 4.2 - Entre 03 (três) ou mais equipes, a decisão será pelo sistema de saldo de "sets" nas partidas realizadas entre elas; a) - Persistindo o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será obtida pelo saldo de pontos nas partidas realizadas entre elas; 350 b) - Persistindo, ainda, o empate entre algumas dessas equipes, a decisão será por sorteio. JOGOS ESTADUAL DO IDOSO Artigo 153 - Para a Final Estadual prevalece o regulamento do JORI mais as seguintes alterações: § 1º - As Relações Nominais das Fases Regionais serão mantidas para os Jogos Estadual do Idoso-JEI devendo ser anexado o Atestado Médico, de cada inscrito, datado até 15 dias antes do início do evento, com assinatura, carimbo e CRM do médico, endossando os seguintes termos: “Atesto que o (s) integrante (s) desta relação nominal encontra(m)-se clinicamente apto (s) a participar das competições da modalidade citada”. Os atletas que participarem em mais de uma modalidade deverão providenciar cópias (xérox) dos atestados para as demais modalidades. § 2º - Em todas as modalidades, categorias e sexo para efeito de classificação a vaga será garantida ao município, e em caso de impossibilidade do atleta participar, poderá ser substituído desde que seja atestada pelo médico sua impossibilidade; § 3º - A substituição somente poderá ser realizada por um atleta que tenha participado da Fase Regional pelo município solicitante. Artigo 154 - Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pelos representantes da CEL. Artigo 155 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. 351 ANEXO 9 - REGIÃO CENTRO OESTE - MODALIDADES E REGULAMENTOS DOS 15º JOGOS CAMPO – GRANDENSES DA MELHOR IDADE As modalidades e seus regulamentos são as seguintes: 1- BOCHA ART. 1º: A modalidade será disputada em dupla de ambos os sexos. ART. 2º: Em caso de empate, adota-se os critérios de confronto direto, saldo positivo de bochas entre as equipes envolvidas e o saldo geral de bochas. 2- BOZÓ ART.3º: Nesse jogo são usados cinco dados, um copo apropriado feito de couro e um papel qualquer para marcar a pontuação. ART. 4º: A disputa é feita conforme o número de participantes inscritos. ART. 5º: A formação de jogo é duplas mistas e fica a critério das mesmas quem começará a partida. ART. 6º: Cada dupla tem direito a três tentativas para jogar o dado, sendo que serão anuladas as tentativas em que os dados remontarem ou caírem da mesa. ART. 7º: A pontuação será marcada em um tabuleiro representado por este símbolo: ART. 8º: Significado das casas e suas pontuações. Ás: É representado pelo numero um no dado, e vale de um a cinco pontos; Duque: É representado pelo numero dois, e seu valor é de dois a dez pontos; Terno: É representado pelo numero três e vale de três a quinze pontos; Quadra: É representado pelo numero quatro e vale de quatro a dezesseis pontos; Quina: É representado pelo numero cinco e vale de cinco a 24 pontos; Fú: quando três dados têm o mesmo numero e outros dois têm outro numero. Sua pontuação é de dez a quinze pontos. Seguida: O próprio nome já diz; é quando cada dado tem um numero diferente, formando uma seguida, que pode ser de vinte ou até vinte e cinco pontos; 352 Quadrada: Quando quatro dados têm o mesmo numero, e valem de 40 a 45 pontos; general “de boca” (em uma jogada) ganha o jogo. Quando se faz em uma só jogada algum tipo de pontuação, é chamado de boca é acrescentado 5 pontos ao valor da jogada. ART. 9º: No 15º JOGOS CAMPO – GRANDENSES DA MELHOR IDADE, os pontos em jogadas normais serão assim: 30 pontos: seguida de boca, e mais 05 pontos de boca 20 pontos :fú , e mais 5 pontos de boca Quadrada se for jogada de boca, e mais 5 pontos 40 pontos: general em jogadas normais General de Boca encerra e vence a partida. 3- CONCURSO DE DANÇA ART. 10º: O concurso de dança consiste de apresentações competitivas de casais a partir de 60 anos de idade nos seguintes ritmos: xote, chamané, forró, valsa e samba. ART. 11º: O concurso será realizado conforme o número de participantes inscritos. ART. 12º: Os critérios de avaliação serão: a) - a desenvoltura, que relaciona a postura com a execução dos movimentos; b) – harmonia, relacionado ao ritmo das músicas com o entrosamento entre o casal; c) – a criatividade e d) – o figurino. ART.13º: Na fase classificatória todos os casais se apresentam e são avaliados, depois dessa fase classificam apenas as melhores performances para a etapa final, onde serão disputados o 1º, 2º e 3º lugares. ART. 14º: Em caso de empate entre duas ou mais duplas, será sorteado um dos ritmos para que as duplas empatadas dancem novamente para a decisão de qual será a vencedora. ART. 15º: O sistema de pontuação é de 05 a 10 pontos, e cada dupla terá 5cinco minutos para o aquecimento. 4- DAMA ART. 16º: Consiste em um jogo de tabuleiro com peças brancas e pretas. ART. 17º: A modalidade é disputada individualmente de acordo com o número de participantes. ART. 18º: O lance inicial cabe sempre as peças brancas. ART. 19º: As peças devem andar somente para frente uma de cada vez e um jogador por vez, somente quando a dama é formada que ela poderá andar para frente e para traz quanta casa quiser. 353 ART. 20º: A tomada é obrigatória tanto para frente quanto para traz, e se em uma jogada apresentar mais de uma tomada, será obrigatório executar o lance que tome o maior número de peças (lei da maioria). ART. 21º: Se durante um lance de tomada de peça, passar por uma casa de coração sem aí parar, não será promovida a dama. ART. 22º: Só poderá retirar a peça do tabuleiro após realizar o lance da tomada completo. ART. 23º: Se o jogador tocar em uma peça, ele será obrigado a mover aquela peça, porque, peça tocada é peça mexida. ART. 24º: A grande diagonal preta do tabuleiro deve ficar sempre a esquerda de cada jogador. ART. 25º: Ganha a partida o jogador que tomou as peças do outro ou deixou as peças sem movimento possível. ART. 26º: Se durante 20 jogadas consecutivas forem feitos movimentos apenas com as damas e sem deslocamentos de tomadas com peças normais, a partida será considerada empatada. ART. 27º: O atleta terá um minuto para mover a peça, caso estoure o tempo ele será considerado desistente. ART. 28º: Caso aja fechada de jogo, vencerá o atleta que obtiver maior numero de peças em jogo, sendo que a dama valerá 5 (cinco) pontos na computação final. 5- DOMINÓ ART. 29º: A modalidade será disputada em formação de duplas livres conforme o número de participantes. ART. 30º: Cada jogador terá no total de 07 pedras. ART 31º: Inicia o jogo o jogador que tiver a pedra de número 12, dupla sena. ART. 32º: Caso ninguém tiver essa pedra em mãos a partida iniciará pelo jogador que tiver a pedra de número maior. ART. 33º: Se durante uma rodada o jogador não possuir a pedra do jogo na sua vez, a vez passa a ser da outra dupla. ART. 34º: Caso o jogo seja fechado, vence a dupla que tiver menos peças na mão. ART. 35º: Se em uma partida algum jogador sair com 04 dubles, as pedras deverão ser recolhidas e distribuídas novamente. 6- MALHA ART. 36º: A modalidade terá como formações duplas masculinas e femininas de acordo com o número de inscritos. 354 ART. 37º: O jogo será disputado em 20 lances por duplas. 7- SINUCA ART. 38º: A modalidade terá a formação em duplas femininas e masculinas e será disputada conforme o número de inscritos. ART. 39º: A disputa será em mesa pequena no tradicional bola (8), onde se joga com a bola branca e com 15 bolas coloridas. ART. 40º: Se houver atitudes anti-desportivas em jogadas, caracterizando o anti-jogo será punido com advertências ou desclassificação do atleta. 8- TRUCO PONTO ACIMA ART. 41º: A forma de organização da modalidade será duplas masculinas ou duplas mistas, e será disputado conforme o número de inscritos. ART. 42º: As cartas do baralho devem ser embaralhadas em cima da mesa. ART. 43º: A primeira ou as três primeiras cartas deverão ser distribuídas ao adversário que se encontra a direita de quem esta distribuindo as mesmas, e as restantes na seqüência. ART. 44º: Na primeira rodada de cada tento, todos devem mostrar as cartas, pois não poderão jogar encoberto. ART. 45º: Quando a partida estive 11x11 (onze a onze), o corte deve ser seco e a distribuição deverá ser por baixo uma em uma e o tombo da ultima carta. 9- VOLEIBOL ADAPTADO ART. 46º: A modalidade será organizada em equipes masculinas e femininas. ART. 47º: Cada equipe será composta de no mínimo 08 e no máximo de 10 atletas, sendo que apenas 06 atletas podem estar em quadra. ART. 48º: A altura da rede será conforme a regra oficial da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol). 2,43m para os homens e 2,24m para as mulheres. ART: 49º: O saque poderá ser executado cm uma das mãos por baixo ou lateralmente, utilizando toda a zona de saque. ART. 50º: Será considerada uma falta quando: - O mesmo jogador der dois toques consecutivos; - O saque for devolvido no primeiro toque; - Quando o jogador que for fazer a recepção der um sobre passo ao passar a bola (andar), tolerando-se a movimentação necessária para deter o impulso do corpo. ART. 51º: Os lances do jogo são válido quando: - O jogador receber ou passar a bola, tocar, segura, encaixar com uma ou duas as mãos ou a bola tocar em qualquer parte do seu corpo. 355 - Cada equipe poderá dar no mínimo dois e no máximo três toques para a bola ultrapassar a rede para o outro lado da quadra, podendo ser tocada, arremessada, empurrada ou jogada com as mãos. - O aquecimento das equipes será de vinte minutos. 10- BIRIBOL ADAPTADO ART. 51º: A modalidade será organizada em equipes masculinas e femininas. ART. 52º: Cada equipe poderá ser composta por cinco atletas titulares e cinco reservas. ART. 53º: A piscina é a mesma do Biribol oficial 4,00(largura) x 8,00 (comprimento) x 1,30 (profundidade). Assim como a piscina, a bola também é a mesma do Biribol oficial, será esférica, de nylon ou similar, com câmara colada, a prova d’água, e deve ser branca, azul, amarela ou outras cores vivas. Circunferência de 60 cm e peso de 270 gramas ART. 54º: A equipe que ficar com menos de cinco atletas na piscina e não tiver substituto perderá a partida por 02 sets a 0. ART. 55º: O uniforme de todos os atletas serão roupas de banho e o uso de brincos e outros serão de inteira responsabilidade do atleta. ART. 56º: A altura da rede é de 2,62 metros para o masculino e de 2,40 para o feminino. ART. 57º: A duração da partida será de 02 sets vencedores de 11 pontos, e caso termine em empate (11x11), a partida terminará no 13º ponto. ART. 58º: O saque poderá ser arremessado ou golpeado com uma das mãos por cima ou lateralmente, podendo a bola tocar na rede. ART. 59º: Cada erro ou perda de saque por uma equipe, a reposição da bola em jogo pela outra equipe deverá ser precedida por um rodízio de jogadores no sentido horário, sendo as posições 1, 4 e 5 (atrás) da defesa e 2 e 3 (na frente) do ataque. ART: 60º: Os jogadores do ataque poderão saltar para passar a bola para o campo adversário, porém não pode retornar ao solo com a bola, pois será considerada condução de bola. ART. 61º: Será considerada infração quando: - o mesmo jogador der dois toques consecutivos na bola; - o atleta andar, tolerando-se a movimentação necessária para manter o equilíbrio do corpo; - o jogador tocar a rede mesmo que esteja sem a bola ou fora da jogada; - houver conduta indisciplinar do jogador ou do técnico; - jogador de defesa devolver a bola para o lado adversário; - não será permitido pipocar; - a borda da piscina será considerada bola dentro. ART. 62º: Será permitido o bloqueio sendo que a equipe terá mais três toques na bola. 356 ART. 63º: É permitido no mínimo dois toques e no máximo três para passar a bola. ART. 64º: Quando dois jogadores tocarem na bola ao mesmo tempo, será considerado um toque de cada um. ART. 65º: Se a bola tocar na borda interna ou no cabo de sustentação da rede, será considerada bola em jogo. ART. 66º: Cada equipe terá um pedido de tempo de 1 minuto para descanso cada set. o intervalo de um set para outro é de 3 minutos. ART. 67º: Das faltas cometidas: - Advertência: verbal ou sinal com as mãos, saem cartão. - Penalidades: cartão amarelo (perda do rally e/ou ponto para o adversário) - Expulsão: cartão vermelho (não joga pelo resto do set) - Desqualificação: cartão amarelo e vermelho simultâneo (eliminado do jogo tendo que permanecer fora da área de competição). 357 ANEXO 10 - REGIÃO NORTE. CAMPEONATO DA MELHOR IDADE – BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA - MUNICIPIO DE BOA VISTA/PREFEITURA MUNICIPAL SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E TRABALHODEPARTAMENTO SÓCIO EDUCATIVO DA PROMOÇÃO SOCIAL REGULAMENTO GERAL Poderão participar do Campeonato, idosos com 60 (sessenta) anos completos ou a serem completados no ano de 2009, ou idade superior, atuantes e regularmente cadastrados ou matriculados em projetos sociais de órgãos Federais, Estaduais, Municipais, da iniciativa Privada e Associações de bairros. Poderão ainda participar deste campeonato pessoas na faixa etária de 55 anos completos ou a serem completados no ano de 2009 à 59 anos, cadastrados ou matriculados em projetos sociais de órgãos Federais, Estaduais, Municipais, da Iniciativa Privada e Associações de bairros. TOTAL MODALIDADE DOMINÓ IDOSOS PARTICIPANTES 04 – Sendo 02 Masculino e 02 (por equipe) 04 Feminino JOGO DE 08 – pode ser Masculino, Feminino ou ARGOLA Misto. JOGO DE DAMA 02– Sendo 01 Masculino e 01 08 02 Feminino NATAÇÃO 12 – Sendo 03 Masculino e 03 12 358 Feminino (por categoria) TÊNIS DE MESA 04– Sendo 02 Masculino e 02 04 Feminino BASQUETE 08 – pode ser Masculino, Feminino ou (ARREMESSO) Misto. FUTSAL (CHUTE AO 08 - Masculino e 08 Feminino 16 HANDEBOL 08 – Misto sendo 04 Masculino e 04 08 (ARREMESSO) Feminino VOLEIBOL 10 - Masculino e 10 Feminino 08 GOL) 20 (ADAPTADO) TOTAL GERAL POR ENTIDADE E/OU CENTRO = 82 REGULAMENTO ESPECIFÍCO HANDEBOL 01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e neste Regulamento. 02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade. 03 – A modalidade de handebol será disputada por equipes regulamente inscritas no V Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputados tiro livre de 07 (sete) metros, conforme normas seguintes: a) Serão disputadas melhor de 03 (três) rodadas; 359 b) As equipes deverão ser compostas por 08 (oito) idosos/atletas, sendo 04 (quatro) masculino e 04 (quatro) feminino; b) Os arremessos serão executados livremente; c) O Técnico deverá relacionar para primeira, segunda e terceira rodada 04 (quatro) arremessadores e 01 (um) goleiro que deverá ser obrigatoriamente do sexo masculino; d) Cada arremessador executará 03 (três) tiro livre; e) Os atletas/idosos que não participaram da primeira rodada, deverão participar obrigatoriamente da segunda rodada. f) Na terceira rodada, a relação estará liberada; g) Vencerá a rodada a equipe que marcar mais gol; h) Caso a Equipe venha a vencer 02 (duas) rodadas seguidas, não será necessária a disputada da terceira rodada; i) Em caso de empatada a rodada, o desempate será feito através de 01 (um) arremesso alternado até que haja um vencedor; j) Os arremessos serão livres, sempre respeitando a distância de 07 (sete) metros. 04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios: I Camisas iguais e da mesma cor; II Shorts/Calções iguais e da mesma cor; III Meia da mesma cor; IV Tênis 05 - O técnico, o auxiliar e o dirigente da modalidade deverão estar vestidos de calça comprida, camisa e tênis ou sapato. 06 - Os goleiros deverão ter uniformes diferentes da sua equipe e da equipe adversária, inclusive do goleiro adversário. 07 - No banco de reservas só poderão ficar, o técnico, o auxiliar e o dirigente da 360 modalidade, previamente identificados, que também estarão sujeitos às penalidades. Observações: As substituições obrigatórias levarão em consideração a proporcionalidade dos idosos/atletas em condição de jogo em ambas as equipes. Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 06 (seis) idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse regulamento para a partida será declarada perdedora por W X O. 08 - Será dada a tolerância de 15 (quinze) minutos, para início da partida, somente para o primeiro jogo de cada rodada, ao término desse tempo a equipe faltosa será considerada perdedora por W X O, e a equipe vencedora terá a seu favor o placar de 2 x 0. 09 - O sistema de pontuação nos grupos será: a) Vitória: 03 pontos b) Empate: 01 ponto c) Derrota: 00 ponto 10 - Em caso de empate entre equipes, o desempate far-se á da seguinte maneira: a) Maior número de vitórias (rodadas); b) Maior saldo de gols entre as equipes empatadas; c) Menor número de gols sofridos na fase; d) Maior número de gols marcados na fase; e) Sorteio. 11 - Não será permitido jogar com piercing, brinco, colar, presilha ou qualquer outro objeto que ponha em risco a integridade física dos idosos/atletas. 12 - A forma de disputa será definida no congresso técnico. 361 13 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da modalidade. 14 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente uniformizada. 15 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da documentação para o jogo. 16 - Os casos omissos do Regulamento Especifico do Handebol serão resolvidos pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica. ARGOLA 01 - A competição será realizada, conforme o Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e o que consta neste Regulamento. 02 - A modalidade de Argola será disputada por equipes regulamente inscritas no V Campeonato Municipal da Melhor Idade, conforme normas seguintes: Do Jogo a) As equipes deverão ser compostas por 08 (oito) idosos/atletas, sendo masculino e feminino. b) Serão disputadas melhor de 03 (três) rodadas; c) O técnico deverá relacionar para primeira, segunda e terceira rodada 05 (cinco) idosos/atletas; d) Os atletas/idosos que não participaram da primeira rodada, deverão participar obrigatoriamente da segunda rodada; e) Para inicio da rodada, a equipe deverá está composta com pelos menos 06 (seis) idosos/atletas; f) Na terceira rodada, a relação estará liberada; 362 g) Cada idosos/atletas terá o direito de jogar 05 (cinco) argolas; h) O idosos/atletas só poderá jogar as argolas, após autorização do árbitro; i) A distância será de 1,20 (um metro e vinte); j) A cada jogada será anotado o ponto do arremesso de cada jogador; l) Vencerá a rodada a equipe que soma a maior quantidade de pontos; m) Em caso de empatada a rodada, o desempate será feito através de 01 (um) arremesso alternado até que haja um vencedor com a maior pontuação; 03 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios: I Camisas iguais e da mesma cor; II Shorts/Calções iguais e da mesma cor; III Meia; IV Tênis 04 - A forma de disputa será definida no congresso técnico. 05 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da modalidade. 06 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente uniformizada. 07 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da documentação para o jogo. 08 - Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 06 (seis) idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse regulamento para a partida será declarada perdedora por W X O, e a equipe vencedora terá a seu favor a pontuação de 50 pontos. 09 - A cada acerto serão computados as pontuações 363 10 - Em caso de empate entre equipes, o desempate farse-á da seguinte maneira: a) Maior saldo; b) Sorteio; 11 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Argola serão resolvidos pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica. TÊNIS DE MESA 01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da ITTF e da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e neste Regulamento. 02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade: 03 - A modalidade de tênis de mesa será disputada por equipes regulamente inscritas no V Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputadas partidas, conforme normas seguintes: 04 – Do jogo; a) As equipes deverão ser compostas por 02 (dois) idosos/atletas nas categorias masculinas e femininas; b) Serão disputados jogos em melhor de 05 (cinco) sets de 11 pontos. c) O direito de escolher a ordem inicial de sacar, receber e lado deve ser decidido por sorteio e o vencedor pode escolher sacar ou receber primeiro ou iniciar em um lado; d) Quando um jogador tenha escolhido sacar ou receber primeiro ou escolhido o lado, o outro tem a outra escolha; 364 e) Uma bola tendo sido sacada ou retornada deve ser batida de forma que ela passe sobre ou em torno da rede e seus acessórios e toque o campo oposto, mesmo que ela tenha tocado na rede ou seus acessórios; f) Um set será vencido pelo jogador que primeiro completar 11 pontos a não ser que ambos tenham completado 10 pontos, quando o set será vencido pela equipe que conquistar uma vantagem de 2 pontos de diferença. g) Quem sacar primeiro em um set recebera primeiro no próximo set do jogo e em último set possível de um jogo haverá sorteio. h) O jogador que iniciar em um dos lados em um set iniciara no outro lado no próximo set do jogo e em um ultimo set possível de um jogo os dois trocam de lados quando atingir 5 pontos. i) Se um jogador sacar ou receber fora de ordem, ou não tiverem trocado de lado, o jogo deverá ser interrompido pelo arbitro assim que o erro for descoberto e reiniciar de acordo com a seqüência estabelecida no início do jogo. Em qualquer circunstancia, todos os pontos contados antes da descoberta do erro devem ser considerados. j) A cada 02 (dois) pontos contados haverá substituição de jogador, sendo que o jogador do 09º (nono) ponto deverá ir até o 11º (décimo primeiro). Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios: I Camisas iguais e da mesma cor; II Shorts/Calções iguais e da mesma cor; III Meia; IV Tênis 05 - A forma de disputa será definida no congresso técnico. 06 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da modalidade. 365 07 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente uniformizada. 08 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da documentação para o jogo. 09 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Tênis de Mesa serão resolvidos pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica. BASQUETE 01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e neste Regulamento. 02 - Todo as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade : 03 – A modalidade de Basquetebol será disputada por equipes regulamente inscritas no V Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputados arremessos livre, conforme normas seguintes: a) Serão disputadas melhor de 03 (três) rodadas; b) As equipes serão compostas por 08 (oito) idosos/atletas na categoria masculina e feminina c) Os arremessos serão executados livremente; d) O Técnico deverá relacionar para primeira, segunda e terceira rodada 05 (cinco) arremessadores; e) Cada arremessador executará 03 (três) arremessos; f) Os atletas/idosos que não participaram da primeira rodada, deverão participar obrigatoriamente da segunda rodada; g) Na terceira rodada, a relação estará liberada; h) Vencerá a rodada a equipe que acerta mais arremessos; 366 i) Caso a Equipe venha a vencer 02 (duas) rodadas seguidas, não será necessária a disputada da terceira rodada; j) Em caso de empatada a rodada, o desempate será feito através de 01 (um) arremesso alternado até que haja um vencedor; l) Os arremessos serão livres, sempre respeitando a distância e não sendo permitido o idoso/atleta pisa na linha. 04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios: I Camisas iguais e da mesma cor; II Shorts/Calções iguais e da mesma cor; III Meia da mesma cor; IV Tênis l) Altura e Distância I Altura da Cesta será de 02 (dois) metros; II Distância entre a tabela e a linha de lance livre será de 2,5 (dois metros e meio); 05 - O técnico, o auxiliar e o dirigente da modalidade deverão estar vestidos de calça comprida, camisa e tênis ou sapato. 06 - No banco de reservas só poderão ficar, o técnico, o auxiliar e o dirigente da modalidade, previamente identificados, que também estarão sujeitos às penalidades. Observações: As substituições obrigatórias levarão em consideração a proporcionalidade dos idoso/atleta em condição de jogo em ambas as equipes. Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 06 (seis) idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse regulamento para a partida será declarada perdedora por W X O. 367 07 - Será dada a tolerância de 15 (quinze) minutos, para início da partida, somente para o primeiro jogo de cada rodada, ao término desse tempo a equipe faltosa será considerada perdedora por W X O, e a equipe vencedora terá a seu favor o placar de 5 x 0. O sistema de pontuação nos grupos será: a) Vitória: 03 pontos b) Empate: 01 ponto c) Derrota: 00 ponto 08 - Em caso de empate entre equipes, o desempate farse - á da seguinte maneira: a) Maior número de vitórias (rodadas); b) Maior número de cestas Average; c) Sorteio. 09 - Não será permitido jogar com piercing, brinco, colar, presilha ou qualquer outro objeto que ponha em risco a integridade física dos idosos/atletas. 10 - A forma de disputa será definida no congresso técnico. 11 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da modalidade. 12 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente uniformizada. 13 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da documentação para o jogo. 14 - Os casos omissos do Regulamento Especifico do Basquete serão resolvidos pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica. NATAÇÃO 368 01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e neste Regulamento. 02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade: 03 – A modalidade de natação serão disputada por equipes regulamente inscritas no V Campeonato Municipal da Melhor Idade, provas da seguinte forma: PROVA NAIPE CATEGORIA 25 METROS LIVRES MASCULINO E FEMININA A / B 04 - A competição será dividida em 02 (duas) categorias: I - Categoria A – 60 a 69 anos (nascidos 1940 a 1949) com saída fora da piscina; II - Categoria B - 70 anos em diante (nascidos até1939) com saída dentro da piscina. 05 - As séries serão divididas de acordo com o numero de participantes, e cada atleta somente poderá participar na sua respectiva categoria; 06 - A classificação final dos atletas será feita pelos menores tempos obtidos nas séries realizadas; 07 - O participante deverá iniciar o nado após a partida. Caso ele se precipite, saindo antes, a arbitragem interromperá a prova e anunciará uma nova partida; 08 - Um mesmo participante poderá cometer até 2 (dois) erros de saída (queima), e na terceira vez, será desclassificado; 09 – Durante a realização da prova não será permitido andar ou tomar impulso no fundo da piscina e nem puxar a raia. 10 – Alguma parte do nadador tem que toca a parede ao final da prova. 11 - O balizamento será feito através de sorteio; e 369 12 - As equipes deverão comparecer ao local da prova com antecedência e devidamente uniformizada (sunga ou maiô e touca). 13 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da documentação para o jogo. 14 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Natação serão resolvidos pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica. VOLEIBOL 01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e neste Regulamento. 02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade: 03 – A modalidade de voleibol será disputada por equipes regulamente inscritas no V Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputadas partidas, conforme normas seguintes: As alturas das redes serão as seguintes: a) MASCULINO: 2:40m b) FEMININO: 2:20m 04 - O Técnico deverá relacionar no primeiro set 06 (seis) idosos/atletas; 05 - Os jogos serão disputados em melhor de 03 (três) sets, sendo os dois primeiros sets de 15 pontos e o terceiro set de 10 pontos, sem vantagem. Em caso de empate em 14 pontos e 09 o set só terminará quando uma equipe alcançar a diferença de 02 pontos, e neste caso, não haverá ponto limite para o término do set. a) No primeiro e segundo set, não poderá haver substituição, salvo em caso de contusão de atleta. 370 b) As equipes serão compostas por 08 (oito) idosos/atletas na categoria masculina e feminina; b) Os idosos/atletas que não participaram do primeiro set, deverão participar obrigatoriamente do segundo set; c) No terceiro set, as substituições estarão liberadas, segue a regra oficial da CBV; d) Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 07 (sete) idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse regulamento para a partida será declarada perdedora por W X O; Observações: 06 - As substituições obrigatórias levarão em consideração a proporcionalidade dos idoso/atleta em condição de jogo em ambas as equipes 07 - Não serão permitidas a utilização de jogador na função de libero. 08 - Será dada a tolerância de 15 (quinze) minutos, para início da partida, somente para o primeiro jogo de cada rodada, ao término desse tempo a equipe faltosa será considerada perdedora por W X O. 09- O sistema de pontuação nos grupos será: a) Vitória: 03 pontos b) Empate: 01 ponto c) Derrota: 00 ponto 10 - No caso de empate entre duas ou mais equipes, serão observados os seguintes critérios: a) Maior número de vitórias; b) Sets average; c) Pontos average; d) Confronto direto e; e) Sorteio. 11 – Do Jogo 371 Saque a) Poderá ser arremessado ou golpeado com uma das mãos por baixo ou lateralmente, utilizando toda a zona de saque, podendo a bola tocar a rede; b) O saque poderá ser efetuado a 1 (um) metro dentro da quadra, somente para o feminino; c) A cada interrupção e perda de saque por uma equipe, a reposição da bola em jogo pela outra equipe deverá ser precedida por um rodízio dos jogadores no sentido horário; Faltas a) Quando o mesmo jogador der 02 (dois) toques consecutivos; b) Quando a bola for devolvida no 1º (primeiro) toque, mesmo involuntariamente; c) Quando o jogador andar (tirar o pé de apoio do solo) ao receber a bola, tolerando-se a movimentação necessária para deter o impulso do corpo (sobrepasso); d) Quando o jogador der mais de um passo, antes de fazer o passe ou o último arremesso para a quadra do adversário; e) Quando o jogador tocar a rede, mesmo que esteja sem a bola ou fora da jogada; f) Quando a bola tocar as antenas da rede, será considerada bola fora; g) Quando houver conduta indisciplinar ou não condizente com o esporte, por parte de um jogador ou técnico Período de descanso a) Cada equipe terá o direito a um pedido de descanso de 1 (um) minuto em cada set; b) Entre um set e outro o tempo de intervalo será 3 (três) minutos. c) Não haverá tempo técnico 12 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios: I Camisas iguais e da mesma cor; 372 II Shorts/Calções iguais e da mesma cor; III Meia da mesma cor; IV Tênis 13 - No banco de reservas só poderão ficar, o técnico, o auxiliar e o dirigente da modalidade, previamente identificados, que também estarão sujeitos às penalidades. 14 - Não será permitido jogar com piercing, brinco, colar, presilha ou qualquer outro objeto que ponha em risco a integridade física dos atletas. 15 - A forma de disputa será definida no congresso técnico. 16 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da modalidade. 17 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente uniformizada. 18 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da documentação para o jogo. 19 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Voleibol serão resolvidos pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica. FUTSAL 01 - A competição será realizada de acordo com as regras oficiais da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), salvo o que constar no Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e neste Regulamento. 02 - Todas as regras serão adaptadas, inclusive o Regulamento para atender as necessidades de pessoas Idosas a partir de 60 anos de idade: 373 03 – A modalidade de futsal será disputada por equipes regulamente inscritas no V Campeonato Municipal da Melhor Idade, onde serão disputadas penalidades máximas, conforme normas seguintes: a) Serão disputadas melhor de 03 (três) rodadas; b) As equipes serão compostas por 08 (oito) idosos/atletas na categoria masculina e feminina c) As penalidades serão executadas livremente, desde que efetuados com os pés; d) O Técnico deverá relacionar para primeira, segunda e terceira rodada 04 (quatro) cobradores e 01 (um) goleiro; e) Cada idoso/atleta executará 03 (três) penalidades; f) Os atletas/idosos que não participaram da primeira rodada, deverão participar obrigatoriamente da segunda rodada; g) Na terceira rodada, as relação estará liberada; h) Vencerá a rodada a equipe que marcar mais gol; i) Caso a Equipe venha a vencer 02 (duas) rodadas seguidas, não será necessária a disputada da terceira rodada; j) Em caso de empatada a rodada, o desempate será feito através de 01 (uma) cobrança alternada até que haja um vencedor; l) As penalidades serão cobrados livres, sempre respeitando a distância. 04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios: I Camisas iguais e da mesma cor; II Shorts/Calções iguais e da mesma cor; III Meia da mesma cor; IV Tênis 05 - O técnico, o auxiliar e o dirigente da modalidade deverão estar vestidos de calça comprida, camisa e tênis ou sapato. 374 06 - Os goleiros deverão ter uniformes diferentes da sua equipe e da equipe adversária, inclusive do goleiro adversário. 07 - No banco de reservas só poderão ficar, o técnico, o auxiliar e o dirigente da modalidade, previamente identificados, que também estarão sujeitos às penalidades. Observações: As substituições obrigatórias levarão em consideração a proporcionalidade dos idoso/atleta em condição de jogo em ambas as equipes. Para inicio de cada jogo, as equipes deverão comparecer com no mínimo de 06 (seis) idoso/atletas, a equipe que não estiver com o número exigido nesse regulamento para a partida será declarada perdedora por W X O. 08 - Será dada a tolerância de 15 (quinze) minutos, para início da partida, somente para o primeiro jogo de cada rodada, ao término desse tempo a equipe faltosa será considerada perdedora por W X O, e a equipe vencedora terá a seu favor o placar de 2 x 0. O sistema de pontuação nos grupos será: a) Vitória: 03 pontos b) Empate: 01 ponto c) Derrota: 00 ponto 09 - Em caso de empate entre equipes, o desempate farse - á da seguinte maneira: a) Maior número de vitórias (rodadas); b) Maior saldo de gols entre as equipes empatadas; c) Menor número de gols sofridos na fase; d) Maior número de gols marcados na fase; e) Sorteio. 10 - Não será permitido jogar com piercing, brinco, colar, presilha ou qualquer outro objeto que ponha em risco a integridade física dos atletas. 375 11 - A forma de disputa será definida no congresso técnico. 12 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da modalidade. 13 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente uniformizada. 14 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da documentação para o jogo. 15 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Futsal serão resolvidos pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica. DAMA 01 - A competição será realizada, conforme o Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e o que consta neste Regulamento. 02 – A modalidade de Dama será disputada por equipes regulamente inscritas no V Campeonato Municipal da Melhor Idade, conforme normas seguintes: Do Jogo a) As equipes será composta por 01 (um) idosos/atletas na categoria masculina e feminina; b) A dama deverá possuir obrigatoriamente 24 (vinte e quatro) peças, sendo 12 (doze) peças brancas e 12 (doze) peças pretas para cada jogador; c) Serão disputadas melhor de 03 (três) partidas; d) O lance inicial cabe sempre às brancas e) A pedra só anda para frente, uma casa de cada vez; f) A dama anda para frente e para trás, quantas casas quiser; g) A tomada é obrigatória. Não existe “sopro”; h) A pedra e a dama tanto tomam para frente côo para trás 376 i) A pedra toma a dama e a dama toma a pedra j) A pedra e a dama têm o mesmo valor tanto para tomar como para serem tomadas k) Se o mesmo lance apresentar mais de um modo de tomar, é obrigatório executar o lance que tome o maior numero de pedras (Lei da maioria); l) A pedra que durante o lance de tomada de varias pedras, apenas passar por qualquer casa de coroação, não será promovida à dama; m) Pedra tocada é pedra jogada. É obrigatório jogar a pedra tocada n) Na execução do lance de tomada é permitido passar mais de vez pela mesma casa vazia; mas não é permitido tomar a mesma pedra mais que uma vez; o) As pedras tomadas não podem ser retiradas do tabuleiro antes de se completar o lance de captura; p) Ganha a partida o jogador que tomar todas as pedras do adversário ou as deixar sem movimento possível; q) Verificando-se que durante 20 (vinte) lances sucessivos foram feitos apenas movimentos de damas, sem tomadas ou deslocamento de pedra, a partida será considerada empatada r) Cada partida terá a duração máxima de 20 minutos para que cada jogador complete sua partida em sistema nocaute; s) Vencerá o jogo o idoso/atleta que ganhar mais partidas, caso o idoso/atleta vença 02 (duas) partidas seguidas, não será necessário a realização da 03 (terceira) partida; 03 – Para critério de desempate: a) Menor número de peças no tabuleiro, excluído-se a dama; b) Maior número de damas; c) Sorteio 04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios: I Camisas iguais e da mesma cor; 377 II Shorts/Calções iguais e da mesma cor; III Meia; IV Tênis 05 - A forma de disputa será definida no congresso técnico. 06 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da modalidade. 07 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente uniformizada. 08 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da documentação para o jogo. 09 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Dama serão resolvidos pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica. DOMINÓ 01 - A competição será realizada, conforme o Regulamento Geral do V Campeonato Municipal da Melhor idade/2009 e o que consta neste Regulamento. 02 – A modalidade de Dominó será disputada por equipes regulamente inscritas no V Campeonato Municipal da Melhor Idade, conforme normas seguintes: 03 - Do Jogo a) As equipes deverão ser compostas por 02 (dois) idosos/atletas nas categorias masculinas e femininas; b) Haverá 01 (uma) única partida com 200 (duzentos) pontos; c) O dominó deverá possuir obrigatoriamente 28 (vinte e oito) pedras, não podendo as mesmas possuir qualquer tipo de marcação ou defeito; 378 d) as pedras, depois de misturadas (embaralhadas) serão distribuídas sete para cada um dos jogadores, que em seguida, iniciarão o jogo; e) A primeira partida será iniciada pelo jogador de posse do dobre de sena. As demais partidas pelo jogador seguinte (obedecendo ao sentido horário), com o dobre que tiver em mãos. Caso não tenha dobre perderá a vez para o jogador seguinte, sempre no sentido horário; f) Nenhum jogador poderá marcar o dominó, nem iniciar com as pedras na mão. No caso de um dos jogadores sair com 5 (cinco) dobre, deverá voltar a misturar as pedras e proceder de acordo com o item anterior; g) Nenhum dos jogadores poderá ver as pedras de seu companheiro; h) A pedra sem pontos (dobre zero) sempre tem valor zero; i) É expressamente proibido “passar” com pedras na mão. Se o jogador “passar” com a pedra na mão, isto é, com pedra que sirva para uma das pontas, a dupla a que pertencer o jogador perdera a partida; j) O jogador deverá jogar com todas as peças sobre a mesa; l) O jogador que simplesmente pegar a pedra para jogar, terá esta considerada como jogada, salvo se não couber em nenhuma das pontas, devendo, porém ficar exposta sobre a mesa para ser jogada na primeira oportunidade em que couber m) O jogador que tumultuar o jogo antes, durante ou após a partida, será automaticamente desclassificado; n) O jogo só poderá ser fechado se o jogador que fizer, mantiver 02 (duas) pedras na mão; 04 - Os uniformes deverão obedecer aos seguintes critérios: I Camisas iguais e da mesma cor; II Shorts/Calções iguais e da mesma cor; III Meia; 379 IV Tênis 05 - Da Pontuação I – A pontuação será feita através da contagem de pontos de múltiplos de 05 (cinco) pontos e conforme abaixo: a) Saiu e não chegou: 20 (vinte) pontos; b) Chegada ou batida com “dobro”: 20 (vinte) pontos; c) Chegada ou batida em duas ou mais pontas: 20 (vinte) pontos; d) Passe simples: 10 (dez) pontos e) Chegada ou batida em duas ou mais pontas: 20 (vinte) pontos; f) Passe simples: 10 (dez) pontos; g) Passe geral: 50 (cinquenta) pontos; h) Na chegada ou batida de uma das equipes será contabilizado o número de pontos, sendo arredondado para o menor múltiplo de 5 (cinco) da equipe adversária i) Em caso de “Gato”: 50 (cinquenta) pontos. 06 - A forma de disputa será definida no congresso técnico. 07 - No caso de empate: I – Maior saldo entre as partidas; II – Sorteio. 08 - Conforme o artigo 27 do Regulamento Geral do Campeonato da Melhor Idade, os técnicos e dirigentes não poderão recusar os árbitros escalados pela coordenação da modalidade. 09 - As equipes deverão comparecer ao local do jogo com antecedência e devidamente uniformizada. 10 - Os responsáveis pelas mesmas deverão se identificar à equipe de arbitragem, munido da documentação para o jogo. 380 11 - Os casos omissos do Regulamento Especifico de Dominó serão resolvidos pela Coordenação de Modalidades, com conhecimento da Direção Técnica. 381 ANEXO 11 - REGIÃO NORTE MANAUS – SEMDEJ: OLÍMPIADAS DATERCEIRA IDADE. REGULAMENTO GERAL TÍTULO I - DAS FINALIDADES Art. 1º - A OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP/SEMDEJ tem por finalidade o intercâmbio social, recreativo e desportivo entre os grupos de 3ª Idade do Amazonas. Art. 2º - A OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP/SEMDEJ , é um evento promovido pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. TÍTULO II - DAS INSCRIÇÕES Art. 3º - As inscrições dos gerontoatletas serão realizadas no período de 06 a 24 de agosto de 2007 na sede da SEMESP, na Divisão de Esportes. Parágrafo I: Após este período não serão aceitas novas inscrições. Parágrafo II: A adesão ao presente regulamento se efetivará na oportunidade da inscrição de cada Instituição ou Grupo, devendo os mesmos comprometer-se a: a) Cumprir o regulamento; b) Participar dos jogos nas datas e horários previamente marcados e estabelecidos; c) Inscrever-se dentro das normas fixadas neste regulamento; d) Aceitar as disposições previstas no regulamento, particularmente nos aspectos disciplinares. Art. 4º - As fichas de inscrições dos gerontoatletas serão fornecidas de 2ª à 6ª feira das 8h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00 e as mesmas serão preenchidas pelos responsáveis de cada instituição ou grupo. TÍTULO III - DA PARTICIPAÇÃO Art. 5º - Cada gerontoatleta poderá participar de uma modalidade ou mais, desde que as mesmas não sejam no mesmo momento. 382 Art. 6º - Consideram-se modalidades coletivas: – Gerontovoleibol, Futpênalti, GerontoFutsal, Gerontohandebol, Lance Livre na Cesta, Boliche, Lançamento ao Alvo, Taco no Disco, Jogo de Argolas e Concurso de Dança. Art. 7º - Os gerontoatletas só poderão participar pelo Grupo que estão regularmente inscritos e freqüentando. Art. 8º - Todos os gerontoatletas deverão apresentar suas identificações (Carteira de Identidade – RG), nos dias de competição para os Coordenadores de Modalidades. Art. 9º - As competições serão disputadas nas três categorias a seguir: CATEGORIA I – de 50 a 59 anos; CATEGORIA II - de 60 a 69 anos; CATEGORIA III – 70 anos em diante. Art. 10º - As modalidades serão disputadas nos naipes femininos e masculinos. E em algumas modalidades ficará aberta a formação de equipe mista, de acordo com a sua particularidade. Parágrafo 1º - Nas modalidades coletivas, de caráter misto, o número de gerontoatletas do naipe masculino não poderá ser igual ou superior ao número de gerontoatletas do naipe feminino, entretanto torna-se facultativa a formação de equipes mistas, podendo ser formadas somente por atletas do sexo feminino. Parágrafo 2º - O idoso das categorias II e III poderá descer para completar a categoria I, e não será permitido o contrário: Art. 11º - As equipes deverão apresentar-se devidamente uniformizadas: Parágrafo 1º - Para as modalidades competitivas de quadra e salão: Camisas padronizadas e numeradas Short ou bermuda Tênis e meia Parágrafo 2º - Para a modalidade de Natação: Maiô ou sunga Touca 383 Óculos (opcional) Parágrafo 3º - Para o concurso de dança fica livre a escolha do figurino. TÍTULO IV Art. 12º - O Congresso técnico será realizado no dia 16 de setembro de 2008 com início às 08h00, no CEL DOM PEDRO. Art.14º - As modalidades serão disputadas de acordo com o quadro abaixo: MODALIDADE PROVA N º DE LOCAL DE PARTICIPANTES COMPETIÇÃO _______ ABERTURA OFICIAL GERONTOATLETISM O Corrida GERONTOATLETISM O Revezamento GERONTOATLETISM Lançamento de O Pelotas GERONTOVOLEIBOL Voleibol 01 equipe JOGO DE ARGOLAS Argola LANÇAMENTO AO ALVO Lançamento ao alvo JOGO DE BOLICHE Boliche LANCE LIVRE NA CESTA Lance Livre na cesta TACO NO DISCO Taco no Disco TÊNIS DE MESA Tênis de mesa FUTPENALTI Futpênalti 3.500 pessoas Aproximadamente 03 gerontoatletas por naipe (MF) e Categoria I, II e III 01 equipe por categoria e naipe Categoria I, II e III 03 gerontoatletas por naipe (MF) e categoria I, II e III 10 gerontoatletas feminino e 10 masculino nas categorias I, II e III 03 gerontoatletas por categoria I, II e III (naipe misto) 03 gerontoatletas por categoria I, II e III (naipe misto) 03 gerontoatletas por categoria I, II e III (naipe misto) 05 gerontoatletas por categoria I, II e III (naipe misto) 03 gerontoatletas por categoria I, II e III (naipe misto) 01 gerontoatleta por naipe (MF) e categoria I, II e III 03 gerontoatletas por categoria I, II e III naipe CEL NINIMBERGUE GUERRA Fundação Vila Olímpica de Manaus Fundação Vila Olímpica de Manaus Fundação Vila Olímpica de Manaus Balneário do SESC Balneário do SESC Balneário do SESC Balneário do SESC Balneário do SESC Balneário do SESC Balneário do SESC Balneário do SESC 384 Masc. e cat. I naipe fem. Futsal 10 gerontoatletas Parque 10 01 equipe masculino - cat. I Revezamento GERONTONATAÇÃO 4 x 25 – cat. I 4 01 equipe por naipe Parque 10 x 12,5 – cat.II e (MF) e categoria I, II e III III 25 m- Cat. I 02 gerontoatletas por GERONTONATAÇÃO 12,5m- Cat.II naipe (MF) e categoria I, Parque 10 12,5m - Cat.III II e III 10 gerontoatletas GERONTOHANDEBO 01 equipe feminino e 10 masculino Parque 10 L nas categorias I, e II CONCURSO DE DANÇA Forró 01 Casal por categoria I, Parque do encerramento II e III Idoso CONCURSO DE DANÇA Bolero 01 Casal por categoria I, Parque do encerramento II e III Idoso CONCURSO DE Anos 60 01 Casal por Parque do DANÇA (Rock) Categoria I, II e III Idoso Parágrafo único: As regras da OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP/SEMDEJ GERONTOFUTSAL foram elaboradas pela equipe dos professores de Educação Física com experiência em Educação Física Gerontológica da SEMESP. TÍTULO V - DA DISCIPLINA Art. 15º - Todos os participantes da X OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP/SEMDEJ, estarão sujeitos as sanções disciplinares. Art. 16º - Todo e qualquer membro do grupo inscrito que cometer atos de indisciplina verbal ou por gestos será advertido formalmente pela comissão disciplinar e na reincidência será desclassificado. TÍTULO VI - DA PREMIAÇÃO Art. 17º - A premiação será individual, por modalidade e por categoria. 1º LUGAR: Medalhas de Ouro; 2º LUGAR: Medalhas de Prata; 3º LUGAR: Medalhas de Bronze Art. 18º - Encerradas as competições, será efetuada a contagem geral dos pontos por equipe (nas três categorias) e as entidades classificadas de 1º ao 3º lugar receberão troféus, sendo anunciado o campeão geral da X OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP 2008. 385 TÍTULO VII - DA CONTAGEM DE PONTOS Art. 19º - Para efeito de classificação geral, nas três categorias, será adotada a seguinte tabela de pontos para todas as modalidades: Classificação 1 º Lugar 2 º Lugar 3 º Lugar 4 º Lugar 5 º Lugar 6 º Lugar TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Pontuação 10 Pontos 06 Pontos 04 Pontos 03 Pontos 02 Pontos 01 Ponto Art.20 – Poderá haver substituição de qualquer atleta faltoso por qualquer outro inscrito desde que este esteja dentro de sua categoria e não esteja competindo no mesmo momento em outra prova (não havendo conflito de horário com outra prova). Art. 21º - Os grupos inscritos terão obrigatoriedade de entregar uma relação dos seus alunos inscritos por categoria (I, II, III). Art. 22º - Os grupos inscritos terão obrigatoriedade na participação do desfile de abertura, somando 10 (dez) pontos no quadro geral de pontuação. Parágrafo único: A torcida mais animada, participativa e frequente nos jogos receberá uma pontuação de até 5 (cinco) pontos. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE GERONTOATLETISMO Art. 1º - As provas da modalidade de gerontoatletismo serão baseadas nos regulamentos específicos e gerais desta competição. Art. 2º - A modalidade de gerontoatletismo será composta pelas seguintes provas, nos naipes masculinos e femininos: Corrida de 50m – Categorias I, II e III Revezamento 4x50m – Categorias I, II e III Lançamento de Pelotas – Categorias I, II e III OBS: Os atletas das categorias II e III, só poderão participar da competição mediante treinamento e orientação prévia de seu professor responsável. Parágrafo Único - Só será permitida a substituição de gerontoatletas de acordo com o art. 20° do Regulamento Geral da competição. Art. 3º - Considera-se prova coletiva a prova de revezamento. Art. 4º - Consideram-se provas individuais o lançamento de pelotas e as provas de corrida. 386 Art. 5º - Os casos omissos neste Regulamento Específico serão resolvidos pela Coordenação da Modalidade e Coordenação Geral. Art. 6º - Caso compareça para a prova em questão apenas um atleta ou uma equipe, na falta de seus concorrentes ou adversários, a equipe ou atleta receberá a pontuação máxima (1º lugar); REGULAMENTO ESPECÍFICO PROVA DE REVEZAMENTO Art. 7º - Cada equipe poderá inscrever 1 (uma) equipe por naipe (M/F) e categoria na prova de revezamento. Art. 8º- A competição será disputada nas categorias I naipe masculino e feminino. Art. 9º - Os vencedores serão conhecidos através de final por tempo. Art. 10º Todas as equipes deverão chegar com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos de antecedência para confirmar a participação na prova e verificação de documentos. Art. 11º - As provas serão raiadas e com saída escalonada. O gerontoatleta que ultrapassar a raia e atrapalhar seu adversário será desclassificado. Art. 12º - O gerontoatleta sairá de pé, após o apito e a sinalização da bandeira. A chegada se concretizará quando o mesmo ultrapassar a linha de chegada. Art. 13º - O bastão deverá ser recebido parado ou em deslocamento (opcional), desde que dentro da zona de passagem. Art. 14 - Se o bastão cair, deverá ser pego pelo gerontoatleta que o deixou cair, para que possa continuar e validar a prova. Art. 15º - A equipe deverá sair e chegar na mesma raia. Art. 16º - Vencerá a equipe que obtiver o menor tempo e não cometer nenhuma infração (invasão de raia prejudicando o desempenho de outra equipe). REGULAMENTO ESPECÍFICO - PROVAS DE CORRIDA Art. 17º - Cada equipe poderá inscrever 03 (três) gerontoatletas por naipe e categoria. Art. 18º - As competições serão disputadas nas categorias I, II e III de acordo com o Art. 9° do Regulamento Geral. Art. 19º - Todos os gerontoatletas deverão chegar com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos de antecedência para confirmar a participação na prova e verificação de documentos. Art. 20º - Os vencedores serão conhecidos através de final por tempo. 387 Art. 21º - O gerontoatleta que ultrapassar a raia e atrapalhar seu adversário será desclassificado. As provas serão raiadas e com saída escalonada. Art. 22º - O gerontoatleta sairá de pé, após o apito e a sinalização da bandeira e a chegada se concretizará quando o mesmo ultrapassar a linha de chegada. Art. 23º - Vencerá o gerontoatleta que obtiver o menor tempo e não cometer nenhuma infração (invasão de raia prejudicando o desempenho de outro gerontoatleta) Art. 24º - O gerontoatleta deverá sair e chegar na mesma raia. REGULAMENTO ESPECÍFICO - PROVA DE LANÇAMENTO DE PELOTAS Art. 25º - Cada grupo poderá inscrever 03 (três) gerontoatletas por naipe e categoria. Art. 26º - O peso da Pelota será de: 200g – categoria II e III – naipes masculino e feminino 300g – categoria I – naipes masculino e feminino Art. 27º - Na prova de lançamento de pelotas o gerontoatleta terá direito a 2 (dois) lançamentos alternados. Art. 28º - Será computado, para efeito de classificação, o melhor resultado dos 2 (dois) lançamentos realizados. Parágrafo Único – Em caso de empate, será considerado o segundo melhor lançamento. Persistindo o empate, será efetuado um novo lançamento, isto para as três primeiras colocações. Art. 29º - A metragem do lançamento será marcada a partir do início da zona de saída do implemento até sua queda ao solo. Art. 30º - A zona de lançamento terá 3m (três metros) de comprimento, que será delimitada por uma marcação (tábua ou similar). Art. 31º - O gerontoatleta, ao realizar o seu lançamento, deverá ter o cuidado de não infringir a marcação (tábua ou similar) de saída. Art. 32º - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Coordenação da Modalidade e pela Coordenação Geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE GERONTONATAÇÃO Art. 1º – As provas da modalidade de gerontonatação da IX OLIMPÍADA DA 3ª IDADE – SEMESP serão regidas por este regulamento específico e geral da competição. Art. 2º - A competição será disputada nas categorias I, II, III. Parágrafo Único – Na prova de revezamento, o naipe masculino e feminino será disputado nas seguintes categorias: 388 Categoria I Categoria II Categoria III Art. 3º - As provas serão disputadas nas 3 (três) categorias, nos naipes masculino e feminino conforme descrição abaixo:: Prova de 25 m livres – Categoria I Prova de 15m livres – Categoria II e III Prova de revezamento (4 X 25) – Categoria I Prova de revezamento (4 X 15) – Categoria II e III Art. 4º - Cada grupo poderá inscrever 02 (duas) equipes por categoria na prova de revezamento (4x25) e (4X15) e 02 (dois) gerontoatletas por naipe e categoria na prova 25m livre e 15m livre. Parágrafo Único - Só será permitida a substituição de gerontoatleta acordo com o art. 20° do Regulamento Geral da competição. Art. 5º – Os gerontoatletas deverão estar presentes com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos antes do início da competição para confirmação da prova e conferência da documentação. Art. 6º - O início da prova será com apito, valendo até duas saídas em falso pelo mesmo nadador, que será desclassificado na terceira saída. Art. 7º - Os gerontoatletas sairão alinhados da borda de início de percurso (saída de baixo) e para completar a prova deverão tocar a borda de chegada da piscina. Art. 8º – O gerontoatleta que invadir a raia alheia, prejudicando o desempenho do seu adversário será desclassificado. Art. 9º - O gerontoatleta poderá parar, descansar e continuar até completar a prova, evitando assim sua desclassificação. Parágrafo Único – É vetado ao gerontoatleta caminhar durante a prova. Art. 10º - As provas serão finais por tempo. Art. 11º - Os árbitros serão designados pela coordenação geral e em hipótese alguma poderão ser recusados. Art. 12º - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Coordenação da Modalidade e a pela Coordenação Geral. 389 REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE GERONTOHANDEBOL Artigo 1º - A quadra A quadra utilizada para a prática do Handebol Adaptado é a mesma utilizada no handebol oficial. Não havendo qualquer tipo de problema ser praticado em quadra com dimensões inferiores a oficia. Artigo 2º - A duração da partida A - O jogo terá quatro (4) períodos de tempo com duração de sete (7) minutos corridos com a seguinte exceção: - Após a consignação de um gol, os jogadores de ataque deverão se posicionar fora da linha de lance livre (9m) para em seguida ser dado o reinício do jogo com o apito do árbitro. B – Após o término do 2º período as equipes deverão efetuar a troca de lado da quadra com intervalo de dez (10) minutos. C – Vencerá a partida a equipe que consignar o maior numero de gols. D – Caso a partida termine empatada, haverá cobranças de tiros de sete (7) metros, que serão executados da seguinte forma: -Três (3) tiros alternados devendo haver disputa de quem efetuará as cobranças por primeiro, onde as cobranças deverão acontecer por diferentes jogadores. Caso persista o empate será cobrado um (1) tiro por equipe até que haja vencedor. Nesse caso poderá se repetir o cobrador. E – Cada equipe terá direito a um pedido de tempo a cada dois períodos de jogo com duração de um (1) minuto. Artigo 3º - Número de jogadores – Substituição e Arbitragem Dos jogadores 1. Mínimo de dez (10) jogadores e máximo de quatorze (14). Sendo sete titulares incluindo o goleiro e os demais reservas. 2. As equipes deverão ser formadas por atletas do mesmo sexo nas categorias I e II, não sendo recomendadas equipes mistas. 3. Os jogadores de quadra serão dispostos da seguinte forma: 4. . Um será designado goleiro, os demais serão dispostos três no campo defensivo e três no campo ofensivo não podendo ultrapassar ambos os lados durante o período, devendo haver inversão de posição no 2º período. O mesmo ocorrerá do 3º para 4º período. 390 5. Das substituições 6. Os atletas que possivelmente permaneceram no banco de reservas no primeiro período deverão iniciar jogando no segundo período. 7. As substituições podem ser efetuadas a qualquer momento do jogo da seguinte forma: o jogador a ser substituído deverá deixar a quadra antes que seu companheiro entre. 8. No caso de substituição irregular a partida será interrompida pelo árbitro nas seguintes situações: . Se equipe infratora estiver de posse de bola; . Após a equipe adversária efetuar uma clara ocasião de gol; . Nas demais situações de jogo. Da arbitragem A partida será dirigida por dois árbitros que estarão dispostos da seguinte forma: Um deverá se posicionar atrás da linha de fundo pelo lado esquerdo ou direito: O outro deverá se posicionar por detrás da linha de ataque acompanhando a movimentação do jogo. Artigo 4º - Sistema Defensivo A – A ação defensiva ocorrerá de duas formas: 1. Antes dos atacantes receberem a bola - Os defensores poderão executar a marcação individual (por toda a meia quadra defensiva); 2. Após a os atacantes receberem a bola, os mesmos só poderão executar suas funções entre as linhas limítrofes dos 6 metros (área de gol) e a linha pontilhada (linha de 9 metros ou linha de tiro livre); B – Não será permitido aos jogadores qualquer contato físico intencional (provocado) para com o adversário. Caso isso ocorra será marcado um tiro livre em favor do adversário e o infrator será advertido com um cartão amarelo. Na reincidência infrator será excluído por (1) minuto. Na terceira exclusão de (1) minuto o infrator será desqualificado, tendo que abandonar a partida. Após um minuto poderá ser substituído. C – Os atletas, ao efetuarem a função defensiva poderão bloquear e interceptar todo e qualquer arremesso ou passe de bola da equipe adversária, desde que estejam dentro do seu espaço defensivo. Caso os mesmos executem esta função fora de seu limite defensivo, a equipe infratora será advertida verbalmente e a posse da bola volta para a equipe adversária. Caso a mesma infração se repita após a equipe ter sido advertida verbalmente, serão aplicadas as sansões da regra, e a equipe infratora cederá um tiro de 7 metros para a equipe adversária. D – A bola ao ser atirada em gol tocar o goleiro e sair pela linha de fundo será do goleiro. Caso toque em algum jogador de defesa e saia pela linha de fundo será executado um tiro de lateral pela equipe adversária. 391 E – Tanto os jogadores de ataque como os de defesa (a não ser para a retomada do equilíbrio), não poderão ultrapassar a linha central da quadra (estando ou não de posse de bola). Caso isso ocorra, a posse de bola volta para a equipe adversária. F – O goleiro uma vez de posse de bola, deverá recolocá-la em jogo através de um passe a um dos seus defensores, a partir daí os mesmos terão no máximo cinco (05) passes para conduzila até os seus atacantes, tendo como limite à linha central da quadra. Obs. Não será válido o passe direto para os seus atacantes. Os defensores também poderão executar o arremesso ao gol se assim julgarem a melhor opção, desde que estejam no seu espaço permitido pela regra. Após a reposição da bola em jogo, será permitido ao goleiro sair de sua respectiva área e atuar como jogador de linha estará sujeito às mesmas regras dos demais jogadores, respeitando os limites do campo defensivo. G – Se o defensor bloquear um arremesso, ou mesmo um passe da equipe adversária, estando ele dentro da área de gol, será assinalado um tiro de 7 metros para a equipe adversária. Artigo 5º - Tiro de saída e reposição de bola Tiro de saída A – Será efetuado um sorteio pelo árbitro nº. 1, na presença dos dois capitães de equipe para o início da partida, definindo a escolha do lado da quadra e a saída de bola. B – A partida se iniciara com a bola em posse dos atacantes da equipe que venceu o sorteio estando os mesmos dispostos na linha central da quadra. C – Após o início do jogo, toda vez que a equipe sofrer um gol, o tiro de saída será efetuado pelo goleiro de dentro de sua área de gol. Reposição de bola D - O tiro de lateral será efetuado da seguinte forma: Pelo menos um dos pés deverá estar em contato sobre a linha. O outro poderá estar dentro ou fora da quadra. Ao atleta quando da posse de bola na lateral da quadra, só será considerado um tiro de lateral em favor do adversário, se o mesmo perder contato visual do seu corpo com lado interno da quadra. E – Durante a execução de um tiro de lateral os jogadores adversários deverão estar a uma distância de três (3) metros do executante do tiro. F – O atleta de posse de bola poderá deslocar-se livremente dentro de seu espaço permitido, sem que tenha que driblá-la, tanto na zona defensiva como na ofensiva. Artigo 6º - A bola A - A bola utilizada para a prática do handebol adaptado deverá ser de couro ou material sintético, e de cor uniforme. A mesma deverá apresentar as dimensões da bola mirim oficial 392 de handebol H1L para ambos os sexos. A escolha desse tipo de bola favorece sua empunhadura, e melhor controle na execução dos fundamentos. B – Em razão dos constantes arremessos a gol, recomenda-se que a bola seja calibrada de tal forma que não venha machucar quem quer que seja, principalmente os goleiros que estão sempre na mira da bola. C – É necessário para cada jogo que a arbitragem apresente três (3) bolas regulamentares conforme o especificado. Artigo 7º - O uniforme A - O uniforme dos jogadores de linha de uma equipe devera ser igual diferindo apenas o uniforme do goleiro, que por sua vez deverá ser obrigatoriamente de cores diferentes dos demais. As camisas devem ser numeradas de 1 a 20. Os calçados devem ser próprios para esporte de salão, com solado de borracha e confecção em couro, borracha ou material sintético. OBS. É proibido o uso de qualquer bijuteria, relógios, anéis, colares ou coisas similares, óculos em armação sólida, e sem elástico, ou qualquer outro objeto que possa por em perigo seu usuário e demais participantes. B – O uniforme dos árbitros deverá ser de cores diferentes das equipes. Artigo 8º - Sansões A – Toda exclusão, o atleta ficará fora da partida por 1 minuto e deverá ser substituído. B – A desqualificação ocorrerá de duas formas: A primeira por excesso de exclusão (03 exclusões); A segunda por atitude antidesportiva (falta grosseira, ofensas morais, insultos, intenção perigosa, ou ações similares). C – A expulsão é caracterizada por agressão física de fato ou intenção de praticá-la. Obs.1 - No caso de uma desqualificação o atleta poderá ser substituído por um outro, após um cumprimento de 1 minuto. No caso específico da expulsão, a equipe permanecerá com um jogador a menos até o final da partida. Obs. 2 – Toda desqualificação e expulsão serão punidas com um tiro de 7 metros em favor da equipe adversária. D – A área de gol é exclusividade do goleiro. Caso seja invadida por um atacante de posse de bola, ou sem a mesma, buscando tirar vantagem, ou mesmo causando transtorno a equipe defensora, será marcada a invasão de área e a posse de bola será dada à equipe defensora. No caso de ser invadida por um defensor intencional ou não, mas que impeça uma clara ocasião de gol, a equipe será punida com um tiro de 7 metros em favor da equipe adversária. 393 E – Os jogadores não poderão recuar a bola para seu goleiro, estando o mesmo dentro de sua área de gol. Somente poderá receber a bola se sair da sua área de gol. Conduta em relação ao adversário É permitido: A – Utilizar os braços e as mãos para bloquear ou ganhar a posse de bola, sem molestar o adversário; B – Tirar a bola do adversário com a mão aberta não importa o lado, desde que não ofereça perigo para seu oponente; É proibido: C – Obstruir o adversário com as mãos, braços, ou pernas; D – Empurrar e segurar o adversário em qualquer situação de jogo; E – Entra em contato físico com o adversário; F – Lançar a bola de modo perigoso em direção ao adversário em qualquer situação de jogo. G – Lançar-se sobre o adversário correndo ou saltando, passar-lhe a perna, atirar-se diante dele ou agir de qualquer outra maneira perigosa; Artigo 9º - O gol Um gol é marcado quando a bola ultrapassar completamente a linha de gol. Artigo 10º - Tiro livre A – O tiro livre ocorre com a violação de uma determinada regra e será cobrada no local da infração exceto as violações ocorridas entre as linhas de lance livre e área de gol, que deverá ser efetuado fora da linha de lance livre na direção de onde ocorreu a infração. B – Durante a execução do tiro livre os atacantes deverão estar posicionados fora da linha de lance livre. C – Os jogadores de defesa deverão estar posicionados a uma distância de três metros do local do tiro livre. Artigo 11º - Tiro de 7 metros Um tiro de 7 metros é marcado, toda vez que: A – O defensor efetuar uma ação defensiva dentro da área de gol numa clara situação de gol. B – O defensor entrar em contato físico intencional para com o seu oponente, quando diante de uma clara situação de gol. C – O defensor empurrar seu oponente este estando de posse de bola em clara situação de gol. D – Um defensor obstruir seu oponente com mãos, braços ou pernas no momento de sua finalização a gol. E – Toda vez que um jogador, técnico ou dirigente, for penalizado com expulsão. 394 F – Toda vez que um jogador de linha devolver a bola para seu goleiro ele estando dentro de sua área de gol. O tiro de 7 metros G - Poderá ser efetuado parado ou em deslocamento desde que o arremesso seja realizado antes da linha do tiro, com o jogador podendo saltar para a realização do arremesso. H – Durante a execução do tiro de 7 metros os demais jogadores defensores e atacantes deverão estar posicionados fora da linha de lance livre a uma distância de três metros do executante. Artigo 12º - Jogo Passivo Será considerado jogo passivo a ação ofensiva de qualquer equipe que não busque tentativa de fazer o gol, caracterizando o famoso “ganhar tempo”. Artigo 13º - Falta de ataque Será considerada falta toda ação ofensiva do ataque de contato físico onde o atacante venha a forçar a passagem no espaço ocupado pelo defensor. Artigo 14º - Bola presa Será considerada bola presa todo o lance de disputa entre dois ou mais adversários que seguram a bola sem que haja definição de quem de fato a exerce o domínio. Considerações Finais A modalidade de GERONTOHANDEBOL será oferecida na IX Olimpíada da 3ª Idade de forma experimental, possibilitando a prática de mais uma modalidade esportiva coletiva a esse grupo social que a cada tempo que passa ganha seu espaço no cenário esportivo manauara, ampliando seu acesso à melhoria da qualidade de vida. OBS. Os casos omissos a esse regulamento serão resolvidos pela coordenação da modalidade e/ou coordenação geral dos jogos. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE GERONTOVOLEIBOL Art.1º - A competição de gerontovoleibol ano 2008 – SEMESP será regida pelo regulamento geral e por este regulamento específico. Art. 2º - A competição será disputada nas categorias I, II e III nos naipes masculino e feminino. O sistema de competição será de eliminatória simples. Art. 3º - Uma equipe poderá ser composta, no máximo, por 10 (dez) gerontoatletas, um técnico, um assistente técnico, um preparador físico e um médico. Art. 4º - Será permitido permanecer no banco de reservas, somente os atletas, e comissão técnica devidamente autorizados no ato da inscrição. 395 Art. 5º - As equipes deverão comparecer com o mínimo de 40 (quarenta) minutos antes da hora marcada para apresentação e conferencia da documentação. Parágrafo Único – Será dado W x O para a equipe que não comparecer por algum motivo no dia do jogo e local até o final da 1ª rodada. Art.6º - As partidas serão disputadas nos sistema Ponto de Rally em dois sets vencedores de 15 (quinze) pontos, com 2 (dois) de diferença. Caso haja empate no 3º set será jogado em forma de TIE BREAK DE 15 (quinze) pontos, no máximo de 17 (dezessete) pontos. Art.7º - A altura da rede obedece ao que segue: CAREGORIA I e II MASCULINO 2,10M CATEGORIA III MASCULINO 1,90M CATEGORIA I e II FEMININO 1,90M CATEGORIA III FEMININO 1,80M PARÁGRAFO ÚNICO –Torna-se optativo no máximo dois toques de bola no solo, ou entre o primeiro e o segundo toque, ou entre o segundo e o terceiro toque, ou entre o primeiro e o terceiro toque. Art.8º - A bola uma vez tocada no solo e conseqüentemente jogada na rede deverá ser golpeada antes da mesma ser tocada no solo. Caso a bola que tocou no solo venha a tocar a rede e novamente toque o solo será computado o ponto para a equipe adversária. Art. 9º - O contato da bola com o solo deverá ocorrer dentro das dimensões da área de voleibol. Art.10º - Cada equipe terá direito a 2 (dois) tempos de 1 (um) minuto para descanso. No intervalo de um set para outro o tempo será de 3 (três) minutos. Art.11 - As camisas devem ser numeradas de 1 a 18, devendo os números, serem colocados no centro das camisas, tanto na frente com nas costas. Art.12 - O número deve medir 15 cm de altura no peito e 20 cm de altura nas costas com 2 cm de largura. Art.13 – Um dos jogadores é o capitão da equipe, exceto o Líbero. 13.1 UNIFORME DO LÍBERO O jogador Líbero deve usar um uniforme (ou jaleco para o seu substituto) cuja camisa, pelo menos, deve ser contrastante na cor, com os demais jogadores da equipe. O uniforme do Líbero pode ter um modelo diferente, porém deve estar numerado como os outros jogadores. Art.14 - Existência do Líbero será opcional nas equipes de gerontovoleibol. 396 Art.15 - O capitão da equipe tem que ter, abaixo do número colocado em sua camisa na altura do peito, uma tarja de 8 cm x 2 cm. Art.16 – POSICIONAMENTO No momento em que a bola é colocada em jogo pelo sacador, cada equipe deve estar posicionada dentro da sua própria quadra de jogo, (exceto o sacador) conforme a ordem de saque. 16.1. As posições dos jogadores são numeradas assim: 16.1.1 Os três jogadores que se encontram posicionados ao longo da rede, formam a linha de ataque e ocupam as posições: 4 (ataque-esquerda), 3 (ataque-centro) e 2 (ataque-direita). 16.1.2 Os três jogadores que estão posicionados no fundo da quadra são os jogadores de defesa e ocupam as posições: 5 (defesa-esquerda), 6 (defesa-centro) e 1 (defesa-direita). Art.17– FALTAS NO POSICIONAMENTO 17.1 A equipe comete uma falta de posicionamento quando, qualquer jogador(a) não estiver ocupando a sua posição correta, no momento em que a bola é golpeada pelo sacador. 17.1.2 Se o sacador cometer uma falta no momento do toque do saque, a falta do sacador prevalece sobre a falta de posicionamento. 17.1.3 Se, após golpeara a bola, o saque torna-se faltoso é a falta de posição que será considerada. 17.1.4 Uma falta de posicionamento leva as seguintes conseqüências: 17.1.4.1 A equipe é punida com a perda do rally. 17.1.4.2 As posições dos jogadores serão retificadas. Art.18º - RODÍZIO 18.1 - A rotação dos jogadores é determinada pela formação inicial, controlada pela ordem de saque e a posição dos jogadores, durante o SET. 18.2 - Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, seus jogadores efetuam uma rotação, avançando uma posição, sempre no sentido horário. O jogador na posição 2 vai para a posição 1, a fim de sacar; o jogador na posição 1 vai para a posição 6, e assim por diante. Art.19 - FALTAS NO RODÍZIO 19.1 Uma falta no rodízio ocorre quando o SAQUE não é efetuado conforme a ordem de rotação, acarretando as seguintes conseqüências: 19.1.1 A equipe é punida com a perda de um rally. 397 19.1.2 O rodízio dos jogadores é efetuado. Se no momento da falta não puder ser determinado, não se cancela nenhum ponto e a perda do rally é a única sanção. Art.20 - SUBSTITUIÇÃO DOS JOGADORES A substituição é um ato no qual um jogador, já registrado pelo apontador (a), entra no jogo para ocupar a posição de um outro jogador, que deverá sair da quadra de jogo (exceto para o líbero). Um ou mais jogadores podem ser substituído ao mesmo tempo. 20.1 LIMITES DAS SUBSTITUIÇÕES 20.1.1 Para cada equipe, é permitido no máximo, 6 substituições em cada SET. 20.1.2 Em cada Set, um jogador na formação inicial pode deixar o jogo e retornar, somente uma vez e para a mesma posição inicial, mas ele só poderá ser substituído pelo mesmo jogador a quem substituiu. 20.1.3 SUBSTITUIÇÕES EXCEPCIONAIS Quando um jogador se lesiona, (exceto o Líbero) e não possa continuar jogando, deverá ser substituído normalmente. Caso isso não seja possível, a equipe é autorizada a fazer uma substituição EXCEPCIONAL. Uma substituição excepcional significa que qualquer jogador que não esteja na quadra de jogo no momento da contusão (exceto o Líbero ou o seu substituto), poderá substituir o jogador machucado. Não é permitido ao jogador lesionado retornar ao jogo. Uma substituição excepcional não pode ser contada, em nenhum caso, como uma substituição normal. Art.21 -CONDUTA EXIGIDA 21.1 Conduta esportiva 21.1.1 Os participantes devem conhecer as “REGRAS OFICIAIS DE VOLEIBOL” e cumprilas. 21.1.2 Os participantes devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo, sem questioná-las. Em caso de dúvida, o esclarecimento pode ser solicitado, unicamente pelo capitão no jogo. 21.1.3 Os participantes devem evitar ações ou atitudes que possam influenciar as decisões dos árbitros, como também encobrir faltas cometidas por sua equipe. 21.2 Jogo limpo 398 21.2.1 Os participantes devem ter um comportamento respeitoso, e cortês dentro do espírito esportivo do JOGO LIMPO não só com os árbitros, como também em relação aos demais componentes da equipe de arbitragem, adversários, membros da equipe e espectadores. Art.22 - CONDUTAS INCORRETAS E SUAS SANÇÕES 22.1 Condutas incorretas menores As condutas incorretas menores não estão sujeitas à sanções. É função do 1º árbitro prevenir as equipes de cometerem qualquer indisciplina que resulte em sanções, advertido-as verbalmente ou através de sinais com as mãos a um determinado membro da equipe ou à equipe, através do capitão no jogo. Essa advertência não é uma penalidade e não tem conseqüências imediatas, portanto não deverá ser registrada na súmula. 22.2 Condutas incorretas sujeitas a sanções Condutas incorretas realizadas por um membro da equipe em relação aos oficiais, adversários, membros da equipe ou aos espectadores serão classificadas em 3 (três) categorias, de acordo com a gravidade da ofensa: 22.2.1. Conduta RUDE: ação contrária às boas maneiras, princípios morais ou que expresse desrespeito. 22.2.2 Conduta OFENSIVA: difamação ou insulto com palavras ou gestos. 22.2.3 AGRESSÃO: ataque físico ou tentativa de agressão. 22.3 Escalas de sanções De acordo com o julgamento do 1º árbitro e dependendo da gravidade da ofensa, as sanções aplicadas e registradas na súmula serão: 22.3.1. Penalidade A primeira conduta RUDE no jogo por qualquer membro das equipes é penalizada com a perda do rally. 22.3.2.Expulsão 22.3.2.1 Um membro da equipe que é penalizado com uma expulsão, não poderá jogar pelo resto do SET e deverá permanecer sentado na área de penalidades, sem outras conseqüências. Um técnico que é penalizado com uma expulsão perderá o direito de intervir no SET e deverá permanecer sentado na área de penalidades. 22.3.2.2. A primeira conduta OFENSIVA cometida por um membro da equipe é penalizada com uma expulsão. 399 22.3.2.3 A segunda conduta RUDE cometida no mesmo jogo, pelo mesmo jogador, é penalizada com uma expulsão. .22.3.3 Desqualificação 22.3.3.1 O membro da equipe que é penalizado com a DESQUALIFICAÇÃO deve deixar a Área de Controle da Competição, até o final do jogo, sem outras consequências. 22.3.3.2 A primeira agressão é penalizada com a DESQUALIFICAÇÃO. 22.3.3.3 A segunda conduta OFENSIVA no mesmo jogo, cometida por um mesmo jogador, é penalizada com a DESQUALIFICAÇÃO. 22.3.3.4 A terceira conduta RUDE, no mesmo jogo, cometida por um mesmo jogador, é penalizada com a DESQUALIFICAÇÃO. 22.4 Aplicação das penalidades por conduta incorreta 22.4.1 Todas as penalidades por conduta incorreta são personalizadas e registradas na súmula, permanecendo por todo o jogo. 22.4.2 A repetição de conduta incorreta por um mesmo membro de uma equipe, no mesmo jogo, é penalizada progressivamente, (o membro da equipe recebe uma penalidade maior a cada sucessiva ofensa). 22.4.3 A EXPULSÃO, ou DESQUALIFICAÇÃO, resultante de uma conduta ofensiva ou agressão não necessita da ocorrência de penalidade anterior. 22.5 Condutas incorretas antes ou entre os SETS Qualquer conduta incorreta que ocorra antes ou entre os SETS, é penalizada de acordo com a regra 22.3, sendo aplicadas no SET seguinte. Advertência: verbal ou sinal com as mãos, sem cartão. Penalidades: cartão amarelo Expulsão: cartão vermelho Desqualificação: cartão amarelo + cartão vermelho, juntos. Art.23 – Os árbitros da partida serão designados pela coordenação geral e em hipótese alguma poderão recusar a solicitação. Art.24 – Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Coordenação da modalidade e Direção Geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE LANÇAMENTO AO ALVO Art. 1º – As disputas da modalidade de lançamento ao alvo estarão baseadas por este regulamento específico e pelo regulamento geral da competição. Art. 2º – A modalidade será disputada nas categorias I, II e III. 400 Art. 3º – Cada equipe poderá inscrever 3 (três) gerontoatletas por categoria. Parágrafo único – É facultativa a participação de gerontoatleta do sexo masculino. Art. 4º - O Alvo será confeccionado com uma base de pneu preenchido com cimento, tendo seu poste de apoio uma altura de 1m e 50 cm do solo à base inferior do círculo.O círculo terá em sua parte interna 30cm de diâmetro, sendo confeccionado de compensado. Art. 5º – A bola será de borracha ( usada no trabalho de fisioterapia). Art. 6º – A prova consiste em 3 lançamentos por gerontoatleta em cada categoria. Art 7º - Os gerontoatletas deverão manter uma distância de sua base ao alvo de: 4m para categoria I 3 m e 50 cm para categoria II 3m para categoria III Art. 8º – Para efeito de pontuação será de 10 pontos para cada acerto que será verificado após o lançamento do último gerontoatleta de cada equipe. Art. 9º – Será considerado inválido o lançamento quando o gerontoatleta pisar ou ultrapassar a área delimitada. Art. 10º – Caso haja empate cada equipe terá direito a mais 3 lançamentos , sendo que será realizado por um único gerontoatleta de cada equipe, isso para o 1º, 2º e 3º lugar, do 4º lugar em diante receberão a mesma pontuação. Art. 11º – A equipe vencedora será aquela que computar o maior número de pontos. Art. 12º - Será considerado inválido o lançamento quando o gerontoatleta pisar ou ultrapassar a área delimitada. Art.13º-- Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação da modalidade e pela direção geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE LANCE LIVRE NA CESTA Art.1º - As disputas da modalidade de bola ao cesto estarão baseadas por este regulamento específico e pelo geral da competição. Art. 2º - Será realizada nas categorias I, II e III, de acordo com o art. 9° do Regulamento Geral. Art. 3º - Cada equipe poderá inscrever 5 (CINCO) gerontoatletas por categoria. Parágrafo Único – Será facultada a participação do gerontoatleta do sexo masculino. Art.4º - As equipes deverão estar presentes, no mínimo, 40 (quarenta) minutos antes do horário marcado para entrega das documentações e conferência. 401 Art. 5º - A área delimitada será de 4m (quatro metros) entre o arremessador e o aro, estando este a 1 metro de altura do solo plano. Art. 6 º - A bola a ser utilizada será a de basquetebol. Art. 7º - A prova consiste em 5 (cinco) arremessos para cada gerontoatleta, sendo computados 2 (dois) pontos para cada acerto. Art. 8º - A equipe vencedora será aquela que computar o maior número de pontos. Art. 9º - Caso haja empate, cada equipe terá direito a mais 3 (três) arremessos livres efetuados por um único gerontoatleta de cada equipe até que haja desempate, isso para o 1º, 2º, e 3º lugar, do 4º em diante receberão a pontuação normal. Art. 10º - O gerontoatleta deve sempre observar, antes do arremesso, se não está infringindo os limites estabelecidos. Art.11º - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela coordenação da modalidade e pela direção geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE ARGOLAS Art. 1º - As disputas da modalidade de argolas serão regidas por este regulamento específico e pelo regulamento geral da Semesp. Art. 2º - A modalidade será disputada nas categorias I, II e III, de acordo com o art. 9° do Regulamento Geral. Art. 3º - Cada equipe poderá inscrever no máximo 3 (três) gerontoatletas por categoria. Parágrafo Único – É facultativa a participação do gerontoatleta do sexo masculino. Art. 4º - Os gerontoatletas deverão estar no mínimo, 40 (quarenta) minutos antes do horário marcado para entrega da documentação e conferência. Art. 5º - Os gerontoatletas deverão manter uma distância do alvo de: 1,30 cm para a CATEGORIA I 1,20 cm para a CATEGORIA II 1,00 m para a CATEGORIA III Art. 6º - A base tem o formato de cruz medindo 1metro e 15 cm de comprimento. Os pinos laterais serão fixados à uma distância de 50 cm entre si tendo como base o pino central, e cada pino terá a altura de 30 cm. Art 7º - A cruz será colocada sobre uma base de 25 cm de altura. Art. 8º- A argola tem aproximadamente 15 cm de diâmetro e 52 cm de circunferência. Art. 9º - A Prova consiste em que o atleta de posse de cinco argolas tente colocar as mesmas nos pinos de sua escolha, contabilizando em caso de acerto os pontos para sua equipe. 402 Art. 10º - O gerontoatleta estará livre na escolha dos pinos no qual deseja lançar independente do grau de dificuldade, sendo livre o lançamento em qualquer pino podendo lançar as cinco argolas no mesmo pino. Art.11º - Cada pino terá uma pontuação específica, o pino da frente valerá 5 (cinco) pontos , o pino central valerá 10 (dez) pontos , o pino da lateral direita valerá 15 (quinze) pontos, o pino da lateral esquerda valerá 20 (vinte) pontos e o pino que está atrás do pino central valerá 30 (trinta) pontos. Art. 12º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação da modalidade e pela Direção Geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE BOLICHE Art. 1º - A competição de boliche será regida por este regulamento específico e pelo regulamento geral da competição. Art. 2º - O boliche será disputado nas categorias I e II e III, de acordo com o art. 9° do Regulamento Geral. Art. 3º - Cada equipe poderá inscrever 3 (três) gerontoatletas por categoria. Parágrafo Único – É facultada a participação do gerontoatleta do sexo masculino. Art. 4º - As equipes deverão estar com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos antes do horário marcado para entrega e conferência de documentação. Art. 5º - A garrafa a ser utilizada é de 2 (dois) litros com 200 ml de água, que será denominada “PINO”. A garrafa deverá estar pintada de amarelo para facilitar a visualização do idoso Art. 6° - Será utilizada a bola de futsal Max 100. Art. 7º - Será mantida a distância de 1 (um) pino (garrafa) entre os pinos (garrafas). Art.8º - A zona de lançamento terá 5m (cinco metros) de comprimento por 2m (dois metros) de largura. Art. 9º - O gerontoatleta não poderá pisar, nem ultrapassar a delimitação do início da zona de lançamento. Art. 10º - Cada equipe terá direito a 3 (três) lançamentos, um para cada gerontoatleta. Caso haja empate no 1º, 2º e 3º lugar cada equipe terá direito a 01 lançamento ganhando o que derrubar mais pinos, permanecendo o empate, mais um lançamento até que acabe o empate. Parágrafo I: O lançamento deverá ser feito com a bola rasteira e à altura ou abaixo do joelho. Parágrafo II: A bola deverá ser lançada com apenas uma das mãos. Fica aberto para a Categoria III o lançamento com as duas mãos 403 Art. 11º - Será considerada vencedora a equipe que somar o maior número de pinos derrubados. Art. 12º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação da modalidade e pela Direção Geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - CONCURSO DE DANÇA Art. 1º - A competição do Concurso de Dança será regida por esse regulamento específico e pelo regulamento geral da competição. Art. 2º - A competição do Concurso de Dança será com duplas (casais) que deverão participar nos ritmos: Bolero Forró Anos 60 (Rock) Art. 3º - A disputa do Concurso de Dança será realizado nas seguintes categorias: Categoria I, II e III Art. 4º - Cada grupo poderá inscrever 01 (um) casal (homem/mulher) por categoria em cada ritmo. Parágrafo único: Um mesmo casal não poderá participar em mais de um concurso (ritmo). Art. 5º - Os critérios de julgamento serão os seguintes: Expressão Corporal (interpretação) Evolução (coreografia, utilização do espaço) Ritmo (tempo certo da música) Art. 6º - A comissão julgadora será composta por 6 (seis) árbitros que atribuirão notas de 05 a 10 para cada critério pelo qual ficarem responsáveis, as mesmas serão somadas. O vencedor será o que obtiver a maior nota. Art. 7º - As inscrições deverão ser feitas no mesmo período das demais provas. Inclusive dos participantes reservas Art. 8º - A premiação do concurso será feita da seguinte forma: Forró: 1º lugar – medalha de ouro 2º lugar – medalha de prata 3º lugar – medalha de bronze Bolero: 1º lugar – medalha de ouro 2º lugar – medalha de prata 3º lugar – medalha de bronze 404 Anos 60: 1º lugar-medalha de ouro 2º lugar-medalha de prata 3º lugar-medalha de bronze Art. 9º - Em caso de empate será verificada a maior nota no critério evolução. Permanecendo o empate, avalia-se o critério expressão corporal. Permanecendo ambos receberão medalhas de ouro e pontuação correspondente. Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação da modalidade e pela direção geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - TÊNIS DE MESA Art. 1º - As disputas de tênis de mesa serão baseadas por este regulamento específico e pelo regulamento geral da competição. Art. 2º - A premiação será efetuada para os 3 (três) primeiros lugares. Art. 3º - A modalidade de tênis de mesa será disputada nas categorias I, II e III, de acordo com o art. 10° do Regulamento Geral. Art. 4º - As partidas serão disputadas em SET de 15 (quinze) pontos, sendo vitoriosa a equipe que completar 2 (dois) sets vencedores Art. 5º - O sistema de competição será de eliminatória simples. Art. 6º - Cada gerontoatleta terá direito de sacar 5 (cinco) vezes no SET, sendo trocado nos múltiplos de 5, 10, 15. Art. 7º - A bola deverá bater apenas uma vez na mesa, depois deve ser golpeada com a raquete e assim sucessivamente. Art. 8º - As equipes deverão estar com, no mínimo, 40 (quarenta) minutos antes do horário marcado para entrega e conferência de documentação. Art. 9º - Cada equipe poderá inscrever 2 (dois) gerontoatletas por categorias, sendo um do sexo masculino e um do sexo feminino. Art. 10º - Os árbitros serão designados pela coordenação da modalidade e em hipótese alguma poderão ser recusados. Art. 11º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação da modalidade e pela direção geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE FUTIPÊNALTI Art. 1º - As disputa de futpênalti serão regidas por este regulamento específico e pelo regulamento geral da competição. Art. 2º - Cada equipe deverá inscrever 3 (três) gerontoatletas por categoria I, II e III no naipe masc. e na categoria I no naipe fem , onde um deverá ser o gerontogoleiro. 405 Art. 3º - O sistema será de eliminatória simples. Art. 4º - O pênalti será cobrado a uma distância de 6m (seis metros) para as 3 (três) categorias, a contar da linha de fundo da quadra. Art. 5º - Cada gerontoatleta terá direito a chutar 2 (dois) pênaltis alternadamente. Art. 6º - O gerontoatleta só poderá chutar ao sinal do apito do árbitro. Art. 7º - Os gerontoatletas deverão estar presentes 40 (quarenta) minutos antes do horário marcado para a entrega da documentação e conferência. Art. 8º - As cobranças dos pênaltis serão num total de 4 (quatro) pênaltis para cada equipe, sendo executados alternadamente entre as equipes. Art. 9º - Caso haja empate, será cobrado mais 1 (um) pênalti para cada equipe, caso persista o empate será dado mais uma tentativa e quantas forem necessárias para que haja o desempate. Art. 10º - Será permitido ao gerontogoleiro mover-se por sobre a linha de fundo e entre os postes de meta até que o chute seja executado. Art. 11º - Em caso de qualquer irregularidade por parte da equipe infratora, a penalidade máxima será repetida. Art. 12º - Haverá um sorteio no início para definir quem cobrará primeiro e quem defenderá primeiro. Art. 13º – Será utilizada a bola de futebol nº 4. Art. 14º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação da modalidade e pela direção geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE FUTSAL Art. 1º - As disputa do futsal serão regidas por este regulamento específico e pelo regulamento geral da competição e regra oficial de futsal. Art. 2º - Cada grupo poderá inscrever (uma) equipe na categoria I, no naipe masculino, composta de 10 gerontoatletas, podendo ser completada pelas demais categorias, independente do número. Art. 3º - O sistema será de eliminatória simples, com 3 (três) equipes inscritas será rodízio simples. Art. 4º - Os gerontoatletas deverão estar presentes 40 (quarenta) minutos antes do horário marcado para a entrega da documentação e conferência. Art. 5º - O tempo de jogo terá uma duração de 7 min. para cada tempo, com 5 min. de intervalo. Art. 6º - O lateral deverá ser feito com os pés, devendo a bola ficar parada em cima da linha. 406 Art. 7º - O gerontoatleta só poderá chutar para iniciar o jogo ao sinal do apito do árbitro, coma bola posicionada no meio do centro. Art. 8º - A equipe será punida a partir da quarta falta com um tiro direto da linha dos 10 metros. Art. 9º - Não será permitido nenhum tipo de carrinho, pois o mesmo será considerado falta. Art. 10º - No jogo haverá cartão vermelho, onde o atleta terá de ser substituído por outro gerontoatleta e o cartão amarelo que representa uma advertência para o gerontoatleta. Art. 11º - O goleiro poderá segurar a bola em quatro segundos e em sua área de meta e conduzi-la até o meio da quadra por no máximo 4 segundos. Art. 12º - Haverá um sorteio no início para definir quem começara com a bola no início da partida. Art. 13º - No caso do jogo acabar empatado haverá 3 (três) cobranças alternadas de pênalti para cada equipe, não podendo repetir o jogador. Caso persista o empate continuam as cobranças até que haja um vencedor. Art. 14º - A equipe de arbitragem será composta de 2 (dois) árbitros, 1 (um) mesário que será escolhido pela coordenação e em hipótese alguma poderão ser recusados. Art. 15º - Os gerontoatletas deverão vir uniformizados com camisas padronizadas e numeradas, calção, tênis e meia. Art. 16º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação da modalidade e pela direção geral. REGULAMENTO ESPECÍFICO - MODALIDADE DE TACO NO DISCO Art. 1º - A prova da modalidade de Taco no Disco estará baseada neste regulamento específico e pelo regulamento geral da Semesp. Art. 2º - Será realizada na categoria I, II E III de acordo com o art. 5º do regulamento geral da Semesp. Art. 3º - Cada equipe poderá inscrever 3 gerontoatletas por categoria. Parágrafo Único: Será facultada a participação do gerontoatleta do sexo masculino. Art. 4º - A distância entre a linha inicial para o arremesso e o tapete é de 4,00m, o tapete consiste de 4 partes coloridas 50 cm de comprimento por 70 cm de largura cada cor, separados por uma área neutra de 10 cm de comprimento por 70 cm de largura nos centros e 5 cm nas laterais. Suas cores serão amarelo, verde, azul e vermelho Art. 5º - O taco será improvisado com um cabo de vassoura medindo 01 metro e 15 cm de comprimento e em sua ponta inferior um pedaço de madeira medindo 20 cm de comprimento e 03 de largura, fazendo um ângulo de 90º. 407 Art. 6º - O disco será feito de madeira revestida com fórmica, medindo 10 cm de diâmetro. Art. 7º - A prova consiste em 3 (três) tacadas consecutivas para cada gerontoatleta . Art. 8º - Para efeito de pontuação será computado os pontos após a última tacada de cada gerontoatleta, conforme as posições dos discos no tapete. Art.9º - A pontuação das cores do tapete será: Amarelo – 5 pontos Verde – 10 pontos Azul – 20 pontos Vermelho – 30 pontos Art. 10º - Será obrigatória a passagem total do disco da área neutra para efeito de pontuação, seja em seus centros e laterais. Art. 11º - Caso haja empate, cada equipe terá direito a mais 3(três) tacadas, sendo que será realizada por um único gerontoatleta da equipe , isso para o 1º, 2 º e 3º lugar, do 4º lugar em diante será recebida a pontuação normal. Art. 12º - Será considerado inválida a tacada quando o gerontoatleta pisar ou ultrapassar a área delimitada. Art. 13º - Será considerada a equipe vencedora a que computar o maior número de pontos. Art.14º - Os árbitros das partidas serão designados pela coordenação geral e em hipótese alguma poderá ser recusado. Art.15º - Os casos omissos neste regulamento específico serão resolvidos pela coordenação da modalidade e pela coordenação geral. 408 ANEXO 12 - ESPORTES GERONTOLÓGICOS Esportes Gerontológicos Modalidades Esportivas - Gerontovoleibol – Regras O Gerontovoleibol é a Modalidade esportiva oriunda do voleibol, apresentado nesta versão para gerontes, como o jogo tipo tênis, podendo a bola tocar uma vez no solo antes de ser golpeada. Criada dentro do desenvolvimento do PROGRAMA IDOSO FELIZ PARTICIPA SEMPRE - UNIVERSIDADE NA 3ª IDADE ADULTA DE MANAUS, desde 1994, sendo atualmente desenvolvida em dois níveis de aprendizagem na Disciplina Gerontovoleibol. Regras Quadra oficial de voleibol, 18x9m. Rede com 1.80m para ambos sexos, fixada num suporte oficial. 6 jogadores na partida, não podendo iniciar com número inferior, mais dois reservas opcional. Adotada a bola slow impact, por sua consistência mais suave para faixa etária em voga, igual para ambos os sexos. Para mais adiantados bola de praia até a bola oficial. Equipes com uniforme homogêneo camisa numerada, bermuda (shorte), meia e tênis. 15 pontos por set, valendo melhor de três, considerando a vantagem de dois seguidos para fechar a partida. Pontos contados conforme o voleibol oficial e rotação dos jogadores, 3 toques e devolução para a jogada do adversário ininterruptamente. Arbitragem: 1 mesário apontando a súmula, 2 oficiais de linha, 1 árbitro principal e outro secundário. Súmula padronizada para todas as partidas. Toda a equipe identificada, 1 capitão, para comunicação com a arbitragem. Penalidade por falta (entendida como comportamento inconveniente durante a partida causada por jogadores ou acompanhante responsável. Banco com a presença de dois reservas e acompanhante da equipe registrado com responsável. Súmula. Intervalo entre os sets de 5 a 7 minutos, se necessário. Natação – Regras 409 .Para nosso trabalho são aplicados métodos de ensino-aprendizagem para os 3 estilos: crawl, costas e peito clássico, por entendermos as dificuldades e limitações causadas pelo envelhecimento. Como trabalhamos normalmente com atletas iniciantes demos preferência para provas de curta metragem. Provas: 12m a 16m Prancha Ventral, 12m Costas, 12, Peito Clássico, 12m a 25m Nado Livre, revezamento 4x12m(dependentes do tamanho da piscina disponível). Regras gerais Uniforme: maiô ou calção de lycra, (feminino e masculino respectivamente), touca, opcional óculos; Piscina raiada, com saída e chegada na mesma raia; Inicio da prova com apito ou tiro do árbitro de saída, valendo até duas saídas em falso pelo mesmo nadador, a 3ª é desclassificado da prova em voga; Observar a manutenção de estilo em todo o decorrer do percurso; Complementar o percurso tocando na borda de chegada na piscina Saída alinhados na borda de início do percurso; Arbitragem composta pelo árbitro de saída e arbitragem de 4 a 6 de chegada e cronometristas; Penalidade por falta entendida pelos árbitros com o comportamento inconveniente na prova; Presença do acompanhante registrado como responsável pela equipe; Deslocamento com Prancha – Regras 12m de deslocamento, prancha segura pelas duas mãos na posição ventral; Desqualificação por invasão de raia alheia; Desqualificação por 3 saídas falsas seguidas pelo mesmo gerontoatleta; Resultados registrado em súmula padronizada; Manter o deslocamento com prancha segura pelas duas mãos do início ao final do percurso; Chegada com o toque da prancha na borda; Gerontoatletismo – Regras 410 Use corrida com cuidado pelo perigo de quedas, de preferência até os 59 anos, mas o revezamento são apenas 20 metros. Lançamento de Dardo - Regras Realizada em corredor de 3 a 5m por 1 a 2m de largura, demarcado, o do dardo oficial. Dardo feminino de 600 gramas com encordoamento de equilíbrio para seu manuseio. Lançar o dardo com apenas uma das mãos. Não pisar, nem ultrapassar a delimitação do final da zona de lançamento. 3 lançamentos de classificação entre os melhores. Contagem do resultado em metros a partir do início da zona de saída do emplemento e sua queda no solo. Uniforme: tênis, meia, bermuda, camisa de meia, ou uniforme da equipe. Presença do acompanhante responsável registrado. Súmula padronizada de registros dos resultados. Arbitragem: 1 apontador da súmula, 1 orientador de lançamentos e leitor da metragem obtida pelo lançamento, 1 marcador zero da trena. Toda a equipe identificada. Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente dos atletas ou acompanhantes durante a execução da prova. Lançamento do Disco - Regras Disco esférico oficial feminino. Peso próximo de 1kg. local da prova um círculo de 2m de circunferência adaptado ou área do lançamento do disco oficial. Lançamento executado com uma das mãos apenas. Não pisar nem ultrapassar a delimitação do final da zona de lançamento. Melhor de 3 lançamentos Contagem dos resultados em metros a partir do início da zona de saída do implemento e sua queda no solo. Uniforme da equipe camisa, bermuda, meia e tênis. Presença do acompanhante responsável registrado. Súmula padronizada de registros dos resultados. 411 arbitragem: 1 apontador da súmula, 1 orientador de lançamento e leitor da trena, um marcador zero da trena do impacto do implemento com o solo. Toda a equipe identificada. Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente dos atletas ou acompanhante durante a execução da prova. Marcados apenas os lançamentos dentro das regras. Modelo de lançamento livre em termos de estilo. Arremesso do Peso – Regras Peso adaptado de madeira ou fibra de 900 gramas a 1kg aproximadamente. Área de arremesso círculo de 2m de diâmetro demarcado, ou área oficial de arremesso do peso. Arremesso executado com uma das mãos. Melhor de três arremessos. Contagem de resultado em metros a partir do início da zona de saída do implemento e sua queda no solo. Roupa adequada uniforme da equipe camisa, bermuda, meia e tênis. Presença do acompanhante responsável registrado Súmula padronizada de registro dos resultados. Arbitragem: 1 apontador de súmula, 1 orientador de lançamento e leitor da trena, 1 marcador do zero da trena de impacto do implemento no solo. Toda a equipe identificada. Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente do atletas ou acompanhante durante a execução da prova. Marcados apenas os arremessos dentro das regras. Modelo do arremesso livre em termos de estilo. Sumula Revezamento 4x20m - Regras Área de 80m demarcado em reta com raia de 1 a 1.04m de largura, na reta dos 100m da pista de atletismo. Demarcado ainda no percurso as zonas de passagem do bastão pelas equipes. Saída com apito ou estímulo sonoro, pelo árbitro de saída. 412 Cada atleta percorre no seu espaço entregando o bastão para o próximo colega, considerando o transporte do bastão com uma das mãos a responsabilidade da entrega para o colega que estará de costas para o mesmo. O bastão poderá ser recebido parado ou em deslocamento, opcional da equipe. Haverá uma demarcação dos limites da zona de passagem do bastão. Vence a equipe que o atleta chegar primeiro passando todo o corpo e não tendo nenhuma infração no percurso. A equipe deverá sair e chegar na mesma raia. Se o bastão cair, deverá ser juntado pelo atleta que o deixou cair, para que possa continuar a validade da prova. Por 3 saída seguidas em falso, será desqualificada a equipe. Será desqualificada a equipe onde um ou mais componentes invadir a raia de algum adversário. Final por tempo. Súmula padronizada de registro dos resultados. Arbitragem: 1 árbitro de saída e 1 confirmador, 4 a 6 árbitros de chegada e cronometristas. presença do acompanhante responsável registrado. Roupa adequada uniforme da equipe camisa, bermuda meia e tênis. Fixação de números igual para toda a equipe na camisa, fornecido pela arbitragem. Toda a equipe identificada. Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente dos atletas ou acompanhante durante a execução da prova. Corrida De 60m – até 59 anos Reta plana de 60m raiada de 1 a 1.04m de largura, na reta de 100m da pista de atletismo. Saída a partir do comando “as suas marcas”, seguido do apito ou outro sinal sonoro pelo árbitro de saída. O atleta deverá manter-se na sua raia do início ao fim da prova, ou seja, quando seu corpo ultrapassar totalmente a linha de chegada, importando em desqualificação este descumprimento, A chegada é observada na entrada do tronco como na regra oficial. 413 De cada gerontoatleta será aceito até 2 saídas falhas, na terceira importará em desqualificação. O percurso será cronometrado e o registro ocorrerá em súmula padronizada. A arbitragem será composta de 2 juizes de partida, 6 a 8 cronometristas acumulando a função de juiz de chegada, 1 apontador. Súmula padronizada de registros dos resultados. Roupa adequada: tênis, meia, bermuda, uniforme da equipe. Presença do acompanhante responsável registrado. Súmula padronizada de registros dos resultados. Toda a equipe identificada. Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente dos atletas ou acompanhantes durante a execução da prova. Gerontotênis de Mesa – Regras e Súmulas Modalidade oriunda do tênis de mesa, o qual deriva do tênis de quadra, testado no PROGRAMA IDOSO FELIZ PARTICIPA SEMPRE - UNIVERSIDADE NA 3ª IDADE ADULTA DE MANAUS no primeiro semestre de 1996, permanecendo e fixando-se até então, pela adesão do praticantes apoiando-se nos fundamentos do tênis de mesa e quadra recreativos e técnicos, se fortalecendo na adaptação aos gerontes, surge como modalidade olímpica para estes primeiros jogos, fixada, pela disseminação em competições de Esportes Gerontológicos entre 1996 em diante. Mesa oficial de tênis, juntamente com a bola, rede e raquetes a vontade. Uniforme de equipe, camisa de meia, bermuda, meia, tênis. 21 pontos por set, valendo melhor de três, considerando vantagem seguida de 2 para fechar a partida. Contagem de pontos corrido - direto O saque inicia a jogada. Bola bate uma vez na mesa de cada adversário seguida do golpe com a raquete. Registro da partida em súmula padronizada. Arbitragem: 1 apontador, 1 árbitro principal. Toda equipe identificada, 1 capitão para comunicação com a arbitragem. 414 Banco com a presença dos reservas e acompanhante da equipe registrado como responsável dos mesmos. Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a partida, da equipe ou do acompanhante. Intervalo entre os sets de 3 a 5 minutos, se necessário. Gerontofrescobol – Regras Modalidade esportiva oriunda do tênis de quadra e frescobol de praia, elemento do Gerontotenis do PROGRAMA IDOSO FELIZ PARTICIPA SEMPRE - UNIVERSIDADE NA 3ª IDADE ADULTA DE MANAUS, aplicada a partir do primeiro semestre de 1996, adaptada aos gerontes, vem como uma modalidade olímpica para estes primeiros jogos olímpicos, com chances de fixação. Área plana demarcada de 8x4m, separado ao meio por uma rede de 80cm de altura, com suportes fixadores. Raquete de madeira com punho de borracha ou esponjado e bola de tênis. Uniforme da equipe, camisa , bermuda, meia e tênis. 15 pontos por set, valendo melhor de três, considerando vantagem seguida de dois sets para fechar a partida. Contagem de pontos corridos - diretos. O saque inicia a jogada. Registro da partida em súmula padronizada. Arbitragem: 1 apontador da súmula, 1º e 2º árbitros. Até uma batida da bola no solo do adversário para devolvê-la em jogada. Toda a equipe identificada, 1 capitão para comunicação com a arbitragem. Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente dos jogadores ou acompanhantes durante a partida. Banco com a presença de dois reservas e do acompanhante da equipe, registrado com responsável. Intervalo entre os sets de 5 a 7 minutos. Gerontociclismo – regras Modalidade esportiva oriunda do ciclismo de passeio, realização da prova única de 400m em reta e plana. testada com sucesso na 415 Pista plana com 400m de extensão demarcada com raias de 1.50m de largura. Bicicleta comum, sem marcha. Uniforme adequado com meia, tênis, bermuda, camiseta, complementos opcionais como boné, óculos, luva, joelheira etc. Arbitragem: 2 árbitros de saída, 4 a 6 árbitros de chegada e cronometristas, acumulando as duas funções. O atleta deve sair e chegar na mesma raia. Presença de um acompanhante registrado como responsável da equipe. Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova. Súmula padronizada do registro dos resultados. Corrida concluída com a passagem completa da bicicleta na chegada. A prova estará concluída quando a bicicleta passar completamente a linha de chegada. Peteca Gerontológica – Regras Modalidade praticada a partir do I Jogos Olímpicos de Idosos(JOI) em 1996, implantada como disciplina do Programa Idoso Feliz Participa Sempre – Universidade na 3a. Idade Adulta de 1997 em diante Área plana de 14x7m, demarcada. Rede de voleibol a 1.80m para ambos os sexos. Peteca oficial comercialmente ou adaptada as condições de execução. Equipes compostas de 6 elementos mais 2 reservas. Definição do capitão para comunicação imediata com arbitragem. Banco com a presença dos reservas e acompanhante responsável registrado. Início da jogada através de saque no fundo da quadra. Peteca sempre golpeada com uma das mãos. 3 toques seqüentes da mesma equipe para devolução ao adversário. Marcação de pontos direto com a queda da peteca no solo, dentro ou fora da área do jogo, com a observação do último a tocar na peteca. Uniforme da equipe numerado com a identificação do capitão, camisa, bermuda, tênis e meia. No banco presença dos reservas e acompanhante responsável registrado. Súmula padronizada de registros dos resultados. 416 Arbitragem: árbitro 1 e 2, apontador ou mesário. Set de 12 pontos, valendo melhor de três sets, considerando a vantagem de 2 sets seguidos para fechar a partida. Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente durante a partida de jogadores ou acompanhante. Intervalo entre os 8 a 10 minutos. Manuseio da peteca somente com uso das mãos. Esporte Gerontológicos Jogos Recreativos Na realidade se analisarmos a evolução da maioria dos esportes, veremos que foram inspirados no aspecto recreativo, portanto uma conexão há que se fazer para explicar o raciocínio adaptativo que se fez, associado a característica da homogeneidade e fidedignidade na aplicação de regras na prática para explicar sua transformação em Esporte Gerontológico. Corrida da Colher – Regras e Súmulas Área raiada de 20m por 1 de largura para cada equipe, em solo plano. Cada equipe será composta de 6 componentes com direito a 2 reservas. A prova consta de um revezamento 3x3, onde estarão dispostos nas extremidades da metragem das raias. Cada atleta deverá percorrer a distância de 20m portanto em uma das mãos uma colher com um ovo cozido, entregando-a a seu parceiro e assim sucessivamente até toda a equipe completar o percurso, sendo desqualificante derrubar o ovo da colher. Uniforme: camisa, bermuda, tênis e meia, homogêneo para equipe. Registro dos resultados em súmula padronizada. Para conclusão da prova o último atleta deve passar completamente a linha final do percurso. Arbitragem: 2 árbitros na saída e 2 na passagem e mais 2 no percurso. presença do acompanhante responsável registrado. Identificação do capitão para comunicação imediata com a arbitragem, quando necessário. Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente dos jogadores, ou acompanhante. 417 Bola ao Cesto – Regras Empregando a idéia de conversão de cestas do basquetebol, mas observando a falta de contato na prática individual. Área delimitada de 4m entre o arremessador e o aro, estará a 1m de altura do solo plano. A bola será de borracha entre vôlei de praia a basquetebol. A prova consiste em arremessar individual e sucessivamente, durante 1 minuto bolas para passar de cima para baixo do alvo cesta de basquete portátil, cada acerto eqüivale a 2 pontos. Os resultados registrados em súmula padronizada. Arbitragem: 1 cronometrista, 1 apontador, 2 árbitro geral e 4 devolvedores de bolas. O banco será composto dos reservas e acompanhante registrado responsável. Uniforme da equipe camisa, bermuda, tênis e meia. O atleta deve sempre observar antes do arremesso se não está infringindo os limites estabelecidos para menos, pois estes pontos não serão registrados pela arbitragem. Será vencedor o atleta que marcar o maior número de pontos dentro do que prevê as regras. Em caso de empate de pontos mais 1 minuto será concedido para desempate. Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova, da equipe ou do acompanhante. Condução da Bola com O Bastão – Regras e Súmulas Área de 14m por 2 de largura demarcada por equipe, em solo plano. A prova consiste de um revezamento 3x3. Início com vozes de comando de saída com apito ou tiro. O atleta entrega para o próximo o bastão e a bola com domínio de bola estática. O atleta que vem conduzindo a bola com o bastão é responsável de se manter na mesma raia e não atropelar os adversários, assim como entregar com responsabilidade a bola e o bastão para seu sucessor na prova. Será uma prova final por tampo. O bastão será improvisado com vassoura na parte final fazendo ângulo de 90 graus. A bola fica entre a de vôlei de praia e de basquetebol. A prova estará completa quando o último atleta da equipe ultrapassar completamente a linha de chegada. 418 O bastão deve ser mantido a frente do corpo, sob pena de infração registrada. Registro dos resultados em súmula padronizada. Arbitragem: 2 árbitros de saída que em seguida passam a compor os 4 árbitros de zona de troca, 4 cronometristas que observarão a ordem de chegada com o respectivo tempo. Presença do acompanhante responsável registrado. Uniforme: camisa, bermuda, tênis e meia. Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente durante a prova, dos atletas ou acompanhante. JOGO DE ARGOLA – Regras Talvez o Esporte Gerontológico mais praticado em todos estes anos entre 1996 a 2001 Formato de cruz na disposição vertical dos pontos central, e cardeais fixos no solo com distância entre si de 30cm e projeção do solo de 20cm. Procura acertar uma argola ou duas em cada um dos pontos, cada acerto computa 2 pontos. Distância do local para o atleta de 1m. Uniforme: camisa, bermuda, tênis e meia. Resultados registrados em súmula padronizada. Arbitragem: 2 árbitros geral e 1 apontador. Presença do responsável registrado. Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente dos jogadores ou acompanhante. QUEIMADA – Regras Área delimitada de 14x7m, em solo plano. Equipes compostas em jogo de 6 elementos e mais 6 reservas, compondo o banco, juntamente como o responsável registrado, identificação de um capitão. Inicia o jogo a equipe vencedora do sorteio, pela posse de bola. Objetivo do jogo acertar a bola no alvo adversário dificultando seu domínio da mesma. Conclusão do jogo quando restar apenas elemento de uma das duas equipes. 419 Troca de atletas com jogos parado, sem limites de substituição. Para substituir o atleta deverá apresentar-se a arbitragem que o colocará em jogo entrando pela linha central do espaço de jogo. Bola comum de borracha com mínimo de peso, se possível de material de espuma. Atletas com uniforme da equipe entre camisa, bermuda, tênis e meia. Resultados registrados em súmula padronizada. Arbitragem: árbitro 1 e 2, mesário apontador. Presença do acompanhante registrado. Penalidade por falta, entendida pela arbitragem como comportamento inconveniente dos jogadores ou acompanhante. Gerontobeisebol Modalidade implantada em 2002, planejada e organizada por Rita e Ana Amália, em fase de teste, para atender características mais estáticas, mas exigindo habilidade. Área plana de 4 metros de distância entre os gerontoatletas que estarão no interior de um círculo de 80 centímetros de diâmetro; Bastão de baseball set de plástico revestido com esponja e napa, bola de napa alcochoada costurada tipo de baseball; Equipe de 3 gerontoatletas; 3 arremessos e 3 rebates para cada gerontoatleta; O rebatedor segura o bastão com as duas mãos, podendo estar de frente ou de lado para seu adversário, no interior do círculo correspondente demarcado no solo; O arremessador estará de frente para o adversário no interior círculo correspondente demarcado no solo e um pé mais a frente do outro arremessando a bola com o mão correspondente ao pé que está mais atrás; A bola deverá chegar ao rebatedor nos limites de seu tronco e diâmetro do círculo que se encontra; Bolas mau passadas implicam em ponto para dupla adversária; A contagem de pontos será de um ponto para toda bola rebatida pelo bastão sem importar sua trajetória e o mesmo para bolas mau passadas; Uniforme: tênis, meia, bermuda e camisa de meia; Arbitragem: 1 árbitro geral, 1 apontador, 1 devolvedor de bolas; Os resultados serão registrado em súmula padronizada; 420 O casos de empates serão resolvidos com aumento do número de arremessos e rebatidas até a diferença de pontos entre os gerontoatleta; Serão vencedores o trio que somar o maior número de pontos; Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova, do trio ou acompanhante; Bola Cola Modalidade em fase de implantação em 2002, planejada e organizada por Rita e Ana Amália, procurando atender características mais estáticas e de coordenação visotátil. Alvo redondo entre 40 a 60 centímetros, pintura delimitando os pontos por área entre 10 a 100 pontos. Alvo suspenso do solo entre 1.20 a 1.30 metros, para o gerontoatleta de 60 anos em diante 3 metros de distância e para o gerontoatleta de 45 a 59 anos 3.5 metros; Prova individual com 3 tentativas de um ponto, resultado pelo somatório de pontos para o resultado final; O empates serão resolvidos com aumento do número de tentativas até diferença de 1 ponto entre ambos; O resultado será registrado em súmula padronizada; Arbitragem: 1 árbitro geral, um apontados, um devolvedor de bolas; Uniforme: tênis, meia, bermuda e camisa de meia; Será vencedor o gerontoatleta que somar o maior número de pontos; Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente do gerontoatleta durante a prova ou do acompanhante; Bola ao Alvo Modalidade em fase de teste a partir de 2002, planejada e organizada por Rita e Ana Amália, mais uma vez viando a possibilidade individual menos excessiva em deslocamentos. Alvo fixo em pedestal com desenho de um palhaço e 3 esferas vasadas de 11 a 15 centímetros formando um triângulo entre si altura do solo entre 1.20 a 1.30 metros, uma bola de tênis de quadra; O gerontoatleta estará a 4 metros de distância do alvo, com demarcação no solo plano; 421 Modalidade individual com 3 tentativas contando 1 ponto, válido para vasar qualquer uma das esferas; Uniforme: tênis, meia, bermuda, camisa de meia; Arbitragem: 1 árbitro geral, 1 apontador, 1 devolvedor de bolas; Os resultados serão registrados em súmula padronizada; Os empates serão resolvidos com novas tentativas que diferencie os pontos entre ambos; Será vencedor o gerontoatleta que somar o maior número de pontos; Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova, do gerontoatleta ou acompanhante; Gerontobalaço Mais uma modalidade que visa favorecer uma grande participação na fase de implantação em 2002, planejado e organizado por Rita e Ana Amália. Mesa pequena entre 1.20 a 1.30 metros de altura, dois suportes de fixar a rede de tênis de mesa separados 20 centímetros entre si, um estilingue(baladeira), mini bola de cola quente tamanho de bola de tênis de mesa; O gerontoatleta afastado 4 metros da mesa em solo plano; Modalidade individual composta de 3 tentativas de balaço para passar a bola entre os suportes contando 1 ponto cada acerto; Uniforme: tênis, meia, bermuda, camisa de meia; Os resultados serão registrados em súmula padronizada Os empates serão resolvidos com o aumento das tentativas até diferença de pontos; Arbitragem: 1 árbitro geral, apontador e devolvedor de bolas; Será vencedor o gerontoatleta que somar o maior número de pontos; Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente, do gerontoatleta ou acompanhante; Gerontotiroteio (Tiro Sentado) Modalidade que testa a habilidade de atirar em alvo fixo, planejado e organizado por Rita e Ana Amália, para implantação em 2002. 422 Revolver de plástico com dardo de plástico e sucção de borracha, cadeira de plástico, banco de plástico adaptado como alvo, com diâmetro entre 25 a 30 centímetros, fixo a altura entre 50 centímetros a 1 metro.do solo plano Distância de solo plano dada cadeira do gerontoatleta para o alvo de 5 metros; Modalidade individual composta de 3 tentativas contando 1 ponto cada acerto no alvo, mesmo que não fixe; Os empates serão resolvidos com o aumento das tentativas até diferença de pontos entre os gerontoatletas; Será vencedor o gerontoatleta que somais o maior número de pontos; Uniforme: tênis, meia, bermuda, camisa de meia; Arbitragem: 1 arbitro geral, 1 apontador; Os resultados serão registrados em súmula padronizada; Gerontotênis Cola Mais uma modalidade em dupla, que solicita interação grupal, idéia parente do tênis de mesa ou quadra, planejada e organizada por Rita e Ana Amália a se implantar em 2002. Raquetes de tênis de madeira ou plástico com veludo no corpo, bolas de tênis de mesa ou menores com duas cruzes de velcro em volta; 2 retângulos demarcados em solo plano de 2x1 metro separados 4 metros entre si. Modalidade em dupla, 3 tentativas para cada gerontoatleta, com valor de um ponto; Cada componente da dupla passará 3 bolas e receberá igualmente 3; Para computar ponto a bola deverá tocar a raquete mesmo que não fixe; Os arremessos devem ser a partir da altura do tronco até imediatamente acima da cabeça do adversário, e a largura dos 2 metros, estando fora destes padrões 1 ponto será computado para o adversário; Uniforme da dupla – tênis, meia, bermuda, camisa de meia; Os resultado serão computados em súmula padronizada; Arbitragem: 1 árbitro geral, 1 apontador, 1 devolvedor de bola; Os empates serão resolvidos com aumento de tentativas até diferença de pontos entre as duplas de gerontoatletas; A arbitragem será composta de um árbitro geral, um apontador e 2 devolvedores de bola; Será vencedora a dupla que somar o maior número de pontos; 423 Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova da dupla ou acompanhante responsável; Lançamentos Cruzados Modalidade em dupla que visa o entrosamento e atenção dos participantes para o cumprimento dos objetivos, planejada e organizada por Rita e Ana Amália, com implantação em 2002. Área plana em formato de cruz 1 banco de plástico em cada ponto de limite, separados na frente interna por 4 metros; duas bolas de tênis de quadra, 4 esferas de plástico com velcro no lado externo, no inverso um cinto para fixar a mão; Modalidade em dupla; A prova corresponde a presença de duas duplas frente a frente, receberão o comando do árbitro para passar a bola de tênis com uma batida no solo( quicado ) de modo intercalado; Contagem de pontos pelos 8 lançamentos 4 para cada componente e 4 recepções, 1 ponto para os acertos da bola tocar a esfera mesmo não fixando, ponto para as bolas que não for possível pegar sentada, ou mau encaminhadas pelo adversário; Os resultados serão registrado em súmula padronizada; Arbitragem: 1 árbitro geral, 1 apontador, 1 devolvedor de bola; Uniforme tênis, meia, bermuda, camisa de meia; Será vencedora a dupla que somar o maior numero de pontos; Penalidade por falta, entendida como comportamento inconveniente durante a prova, da dupla ou acompanhante responsável; Os empates serão resolvidos com o aumento do número de lançamentos e recepções até diferença entre as duplas adversárias