Liturgia Dominical (síntese e sugestões)

Sugestões para
Liturgia Dominical
13 de setembro de 2015 | 24º Domingo do Tempo Comum – Ano B
A cruz: testemunho da fé!
Textos Bíblico-litúrgicos: Is 50,5-9a // Sl 114 // Tg 2,14-18 // Mc 8,27-35.
Antífona de Entrada: “Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros”.
Oração do dia: “Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a
ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração [...]”.
Oração sobre as oferendas: “Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas, e acolhei com bondade as oferendas
dos vossos servos e servas para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra [...]”.
Antífona de comunhão: “Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob
a sombra das asas de Deus”.
Oração depois da comunhão: Que a ação da Eucaristia penetre todo nosso ser, para que sejamos movidos
pela graça do sacramento.
Numa sociedade na qual o imperativo é o êxito e o sucesso, a cruz tende a significar, preponderantemente,
como o máximo do fracasso, tal como foi para Pedro, que não havia compreendido o significado profundo
da missão de Jesus (cf. Evangelho, vv. 32-33). Como seguidores e seguidoras de Jesus, os cristãos buscam
assumir, em sua vida, a própria vida de Jesus, que não se compreende sem o evento da cruz, que é a vida
doada no e para o amor. Na missão de doar a vida para o anúncio do Reino: “Eu de nada me glorio, a não ser,
da cruz de Cristo; vejo o mundo em cruz pregado e para o mundo em cruz me avisto”, conforme cantamos
na aclamação ao Evangelho deste domingo, deve estar a expressão da nossa singularidade cristã, frente ao
mundo. Nossa vida, doada por amor, como Cristo na cruz, exige um atento olhar para aqueles que são crucificados pela injustiça e pela opressão presentes no mundo: “Imaginai que um irmão ou uma irmã não têm o
que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; se então alguém de vós lhes disser: ‘Ide em paz, aquecei-vos’,
e: ‘Comei à vontade’, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adiantará isso? Assim também a fé: se não se
traduz em obras, por si só está morta” (II Leitura, vv. 15-17). Nossa fé, chamada a ser manifestada no mundo
como ação do próprio Cristo, precisa se nutrir para amadurecer, a fim de que possamos servir o Senhor, não
por nossos impulsos, mas pela graça que do mistério de Cristo recebemos (cf. Oração depois da comunhão).
Neste domingo, o 24º do Tempo Comum, temos a oportunidade de, com Jesus, assimilarmos o significado da
cruz para nossa missão, pois, ao nosso lado, está Aquele que nos justifica (cf. I Leitura, v. 8).
Sugestões litúrgicas
1. Ornar a cruz com flores e ramagens verdes.
2. Enquanto a assembleia toma seus lugares, um refrão meditativo ajudará na acolhida e preparação para a
celebração. Sugerimos: “Até que Cristo se forme em vós, em mim, em ti, em nós!” (https://www.youtube.com/
watch?v=vlsG_fO6boU).
3. Para a Profissão de fé, que a comunidade seja convidada a se voltar para a cruz e a direcionar sua mão para
ela. A fé nos leva a assumir a cruz de Cristo.
Homilia e Sugestões litúrgicas: Felipe Magalhães Francisco | Revisão: Maria Lúcia Carvalho Alves