aluga-se - Rádio Planície
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aluga-se - Rádio Planície
Informações - Curiosidades A PLANÍCIE 1 de Janeiro 2009 Crónica Cinema em Moura Registo no ICS n.º 107622 QUINZENÁRIO DA REGIÃO DE MOURA 2 dedos de conversa DIRECTOR MANUEL CORREIA C. Prof. N.º 3730 ADMINISTRAÇÃO Por: Manuel Correia Cine-Teatro Caridade DAVID MIGUEL M. ALBINO O nosso aniversário JOSÉ MANUEL ALBARDEIRO REDACÇÃO JOSÉ ALBARDEIRO - C. Prof. N.º 4489 DAVID ALBINO - C. Prof. N.º 5999 ANTÓNIO PICA - C. Prof. N.º 7879 SARA INFANTE, VERA PEREIRA À RUI CONCEIÇÃO FOTOGRAFIA ANTÓNIO DIMAS DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E COMERCIAL MARIANA RICO COLABORADORES AMILCAR MOURÃO, ÁLVARO AZEDO, SANTIAGO MACIAS, JORGE VALENTE, VALDEMIRO CORREIA, JOSÉ CHAPARRO, JOÃO SOCORRO, JOÃO RAMOS, FLAVIO AMÁLIA O CORPO DA MENTIRA MACHADO, ANTÓNIO GALVÃO, MARIA JOSÉ GROU, NUNO GARCIA E JOSÉ OLIVEIRA REDACÇÃO e ADMINISTRAÇÃO R. Santana e Costa, 18 r/c esq. Telefs.:285 251 730 /285 252 734 Fax: 285 252 440 - 7860 MOURA De 02 a 04 Janeiro 2009 Sexta-Feira às 21:15h Sábado às 21:15h Domingo às 16h e 21:15h De 09 a 11 Janeiro 2009 Sexta-Feira às 21:15h Sábado às 21:15h Domingo às 16h e 21:15h E-MAIL: [email protected] [email protected] informaçã[email protected] COMPOSIÇÃO e PAGINAÇÃO A PLANÍCIE Farmácias de Serviço Impressão: CORAZE - Oliveira de Azemeis PREÇO DA ASSINATURA Anual — 15,00 euros Nacional Anual — 18,00 euros Estrangeiro TIRAGEM: 3.000 Exemplares PROPRIEDADE E EDIÇÃO S. E. B. - SOCIEDADE EDITORIAL BÉTICA, LDA. - Nº Contribuinte: 501 436 863 DETENTORES DO CAPITAL DA EMPRESA José Manuel Albardeiro (25%) Nataniel Pedro DIAS 02 - 06 - 10 - 14 Rodrigues « 03 - 07 - 11 - 15 Faria « 04 - 08 - 12 Ferreira da Costa « 01 - 05 - 09 - 13 David Albino (25%) Herdeiros de Miguel Nuno (50%) MEMBRO DA NOTA: Obedecendo criteriosamente ao calendário elaborado pela Associação Nacional de Farmácias Moura há 54 anos Galeria de Recordações De fartura Para os proprietários de olivais, nesta região, sorriu o ano em fartura. Na razão directa deste facto está o maior número de rurais, deste concelho, com trabalho e consequentemente alegria, o desusado movimento do nosso comércio, a satisfação de todos. Para a gente trabalhadora, para o alentejano, trabalho é sinónimo de alegria, de sã alegria. Portanto se os proprietários estão satisfeitos porque lhes aumentaram os bens, o rural está encantado porque tem onde ganhar o seu pão, o comerciante porque tem quem lhe compre, os mestres de ofícios porque aparecem obras para fazer. Logo trabalho certo, de todos os dias, para a grande massa dos nossos rurais seria uma das bases da evolução desta terra. s vezes, apenas em certas circunstâncias, nos apercebemos do verdadeiro alcance das palavras. Embrenhados numa vida cada vez mais exigente, que nos imprime um ritmo frenético, sem tempo para nada, deixamo-las escapar quando deveriam em toda a sua plenitude invadir os nossos corações. Hoje, quando “A Planície” celebra mais um aniversário, é um desses momentos em que as palavras do poeta “O sonho comanda a vida” ganham outra dimensão e soam de forma diferente, mais carinhosa e até estimulante. Explicam canseiras, noites sem dormir. Calam injustiças e incompreensões. Respondem a muitas perguntas formuladas em momentos de desânimo. Ecoam como um cântico de esperança. Fazem-nos acreditar, que não obstante as contrariedades, tudo valeu a pena. E de novo acodem-nos as palavras do poeta “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Sabemos que quem nunca acalentou um sonho, lhe deu asas e o deixou voar bem alto, muito dificilmente entenderá o que nos vai na alma, quando traçamos estas linhas. Sem qualquer jactância, com a mesma humildade de sempre, bem cientes das nossas limitações, orgulhamo-nos de ter colocado ao serviço de Moura e seu concelho um Jornal e uma Rádio, que souberam impor-se e hoje são duas referências no panorama da comunicação social regionalista. O poeta escreveu “O sonho comanda a vida”. É verdade. Mas nesta longa caminhada também aprendemos que “A vida comanda o sonho”. Efectivamente sem trabalho, sem perseverança e sem amor os sonhos morrem. Hoje quando comemoramos o 28º aniversário, olhando para trás, lembramo-nos dos passos tímidos encetados, das muitas dificuldades e escolhos de toda a ordem que tivemos de transpor. Sobre o mérito do nosso trabalho mal nos ficaria pronunciarmonos. Julgamos que tal tarefa competirá aos leitores. No entanto, independentemente do seu juízo, que respeitaremos seja ele qual for, um facto fazemos questão de sublinhar, já que para nós constitui um justo motivo de orgulho; a independência que soubemos conquistar e que procuraremos manter. Termino com três palavras: saudade, esperança e agradecimento. A saudade dos tempos idos, dos companheiros que deram forma ao projecto inicial e dos que ao longo da viagem por aqui foram passando e, como não poderia deixar de ser, do meu querido Miguel Nuno, que eu tanto gostaria de ver a meu lado neste momento. A esperança, essa vai para o David Albino e para o José Manuel Albardeiro, os dois jovens a quem foi passado o testemunho como fieis e dignos continuadores da obra encetada. O agradecimento é todo ele dirigido para os que em nós acreditam e connosco colaboram das mais diversas formas. Para os homens de boa vontade que agem, dirigem seus passos e pensamentos por iniciativa própria. Que não se comportam como meninos mimados e birrentos. Que se negam a ser instrumentalizados e manipulados. Para todos os votos de um Feliz Ano Novo! “A Planície” – 01-01-1955 Pub. ASSOCIAÇÃO DA IMPRENSA NÃO-DIÁRIA Pub. Pub. Notícias 1 de Janeiro 2009 C u r t a s Notícias Acidentes rodoviários - 30 mortos nas estradas do Baixo Alentejo Segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, este ano, entre 1 de Janeiro e 15 de Dezembro, 30 pessoas perderam a vida nas estradas do Baixo Alentejo. Mais 12 vítimas mortais do que em igual período do ano passado. Em relação ao número de feridos graves,foram registados 70, menos 49 do que em período homólogo. A nível nacional, 730 pessoas perderam a vida em acidentes de viação, menos 89 do que em 2007. Lisboa e Porto são os distritos com mais mortos nas estradas. Vila Real, Portalegre, Guarda, Bragança e Castelo Branco são os cinco distritos do país com menor número de vítimas mortais. Alentejo continua a registar maior taxa de suicídio As tentativas de suicídio entre os jovens têm vindo a aumentar nos últimos anos, o que requer que o Estado reforce as medidas de apoio à infância para os prevenir. Nos primeiros anos do século XXI houve uma subida no suicídio consumado, atingindo os 12 por cada 100.000 habitantes, e só a partir dos próximos dados é que se poderá concluir se há uma tendência de descida desta causa de morte. Em Portugal há ainda um fenómeno singular, que marca os dados das taxas de suicídio - a sul do Tejo é dez vezes superior à registada no Norte. No Alentejo pode atingir os 30 por 100.000 habitantes e no Minho os 3 por 100.000 habitantes. As razões destas assimetrias prendem-se com razões como perspectivas antropológicas, sociológicas, culturais e religiosas, que têm a ver com a baixa densidade populacional, a desertificação, a falta de esperança, uma melancolia característica e a baixa religiosidade no Alentejo. A PLANÍCIE Comércio de Moura Quebras na ordem dos 50% F rancisco Cerejo, presidente da direcção da AMPEAI Associação de micro, pequenos e médios empresários do Alentejo interior, faz um balanço da actividade comercial no concelho de Moura, durante o ano anterior. À semelhança do que se verifica no resto do País e do Mundo, refere que na região os momentos que se vivem não são fáceis “…a actividade comercial e empresarial do concelho de Moura, não é excepção a nível do País, (…) as empresas vivem momentos que não são fáceis…”. O presidente da AMPEAI revela que houve uma quebra muito grande na construção civil, onde algumas empresas pararam a sua actividade e outras registaram quebras de 60% e também no comércio, na ordem dos 50%. Francisco Cerejo considera que para atravessar esta crise é necessário que a banca “…dê uma mãozinha, uma injecção de capital nas empresas, para viabilizar novos projectos e outros que já existem e estão com dificuldade em continuar…”. Quanto às perspectivas para o próximo ano, considera que o primeiro semestre será igual ou pior à conjuntura actual, mas acredita que as coisas possam melhorar a partir do segundo semestre “…o ano de 2009, no primeiro semestre vai ser igual ou pior ao momento que estamos a viver hoje (…), acredito que as coisas possam melhorar a partir do segundo semestre…”. No entanto avisa que se adivinha um ano com muitas dificuldades, porque as pessoas não têm poder de compra, o que torna qualquer actividade complicada. Fica feita a previsão da actividade comercial para 2009, por Francisco Cerejo, presidente da direcção da AMPEAI. “Cantinho da Música” A pensar nos que gostam de música... Divulgar o concelho de Moura O município de Moura é uma das cidades que compõe a Rede Transfronteiriça 7X7, além de Beja, Elvas, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo e Portalegre, e Almendralejo, Badajoz, Cáceres, Coria, Mérida, Plasência e Zafra, da Extremadura de Espanha. De acordo com Santiago Macias, vereador da Câmara Municipal de Moura, esta rede “…baseia-se sobretudo na troca de informações, de impressões e na possibilidade de serem desenvolvidas actividades conjuntas…”. Recentemente, foi assinado, na cidade espanhola de Mérida, uma Carta de Princípios, que irá nortear os trabalhos conjuntos dos municípios. O mesmo vereador refere ainda que “…é apenas um compromisso de boa vontade e nós pensamos que essa boa vontade é suficiente para desenvolvermos actividades futuras. É por esse caminho que nós vamos, no sentido de divulgarmos o nome do concelho de Moura, divulgarmos as iniciativas que têm lugar neste concelho, sejam elas de iniciativa municipal ou privada.”. E stão quase concluídas as obras de requalificação do edifício onde está instalado o Conservatório Regional do Baixo Alentejo, secção de Moura, da responsabilidade da autarquia mourense. Além de requalificado, o Conservatório verá também as suas instalações alargadas, com a cedência, por parte da Câmara, da antiga Galeria Municipal de Arte, que passará a chamar-se “O Cantinho da Música”, em homenagem ao “Café Cantinho”, estabelecimento que funcionava naquele espaço e que faz parte da memória colectiva dos mourenses. Maria José Fialho, vereadora da Câmara Municipal de Mourense, fala sobre os objectivos da sua criação, referindo que “…pretendemos não só mostrar o trabalho de Conservatório, que é bastante importante, como motivar outras pessoas que possam realmente, se gostarem de música, começar a desfrutar ainda mais desse interesse e, porque não, arranjar ainda mais alunos para o Conservatório.”. A PLANÍCIE Reportagem 1 de Janeiro 2009 Em Assembleia Geral, realizada em 6 de Dezembro do ano passado, a Associação S.O.S. dos Animais elegeu os novos Corpos Sociais. Vítor Mira da Silva, seu presidente e Maria Augusta Sequeira, que ocupa o cargo de tesoureira, falam-nos dos projectos, ambições e também das dificuldades sentidas para levarem a cabo a sua tarefa. S.O.S dos Animais Solidariedade precisa-se! Planície – Após a eleição dos novos Corpos Sociais, gostaríamos que nos falasse um pouco da Associação. Vítor Silva – Em primeiro lugar, queria agradecer a oportunidade de me pronunciar na Rádio / Jornal A Planície. Na verdade, no dia 6 de Dezembro, foram eleitos os novos Corpos Sociais da Associação, o que já há algum tempo se andava a tentar e só foi possível com a colaboração solidária de pessoas de fora de Moura. Então, a nossa esperança é conseguir mudar a situação. Temos problemas económicos, temos problemas de instalações, e a nossa esperança é modificar isso e, no futuro, tentar sensibilizar as pessoas de Moura para que tomem conta dos seus animais, do seu canil, já que tudo isso, é deles. CARTA ABERTA AOS MOURENSES P – É então um alerta da Associação… V. S. – Sim, há um alerta, porque estas pessoas que integraram os corpos directivos são pessoas que têm os seus afazeres, a sua vida profissional noutras localidades e deslocam-se aqui num espírito de solidariedade para com os animais e que têm os seus limites, como é óbvio. Eu, por exemplo, já tenho uma certa idade e para mim é cansativo vir a Moura. Tenho família e tenho os meus afazeres em Évora. Mas eu tenho aquele espírito de solidariedade e de afecto pelos animais e estou aqui para dar uma ajuda, na esperança de que as coisas melhorem, se organizem, se estruturem, se façam algumas melhorias urgentíssimas no canil, para proporcionar o bem-estar dos animais e, dessa forma, sairmos daqui dignificados. P – Considera que hoje as pessoas estão melhor preparadas para cuidar bem dos seus animais? V. S. – Não. Essa é uma actuação que nós teremos que ter no futuro, no sentido de sensibilizar e mentalizar as pessoas para as suas obrigações em relação aos animais, ao seu bem-estar, para que haja menos abandonos, como é o caso, porque cada vez há mais abandonos. E isso tem aumentado os custos e a população animal do canil. É uma tarefa a realizar e sensibilizar é mais uma das facetas do nosso trabalho: vamos tentar para melhorar e tentar controlar a população animal, que é fundamental. P – De um modo geral, pode falar-nos das dificuldades que assolam a Associação SOS Animais de Moura? V. S. – As dificuldades não são graves, na medida em que tem havido uma gestão, no sentido de impedir que a parte económica se torne gravíssima e de grande défice. Mas isso originou uma falta de assistência ou de cuidados na manutenção do canil, e colocou os animais numa situação de grande mal-estar, de grande incomodidade. Temos os canis a ruir e com grandes problemas. No Verão constatamos que, por vezes, os animais estão a temperaturas de 45º e no Inverno, porque os canis não foram construídos devidamente, estão virados para Norte, o que os leva a enfrentar um vento gélido, pois situa-se numa encosta. Então, é especialmente em relação a estes animais que nós vamos tentar melhorar, provisoriamente, a sua situação. P – Há falta de voluntários na Associação? V. S. – Se há! O voluntariado é indispensável, porque é uma forma humana, simpática, afecta de lidar com os problemas, tanto com os seres humanos, como com os animais. A solidariedade está, na verdade, a passar por um período de crise. Isto é uma realidade, é constatável em todos os sectores sociais e nós aproveitamos aqui para fazer um apelo, porque os nossos animais estão presos, estão retidos em canis, e precisam que alguém vá lá para passeá-los pela trela, para que eles possam usufruir um pouco da liberdade que já há muito tempo não têm. E as pessoas, se quiserem, podem dar-lhes essa enorme alegria, que é passearem livremente pelo campo. P – Como está a situação financeira da Associação? Maria Augusta – Está um pouco complicada. Nós tentamos equilibrar, porque fazemos as despesas essenciais. Pagamos a ração dos animais, pagamos ao funcionário, à Segurança Social, à farmácia e aos veterinários. É o que pagamos essencialmente, porque não temos investido na melhoria das condições de vida dos cães que estão no canil. Actualmente temos um projecto de melhoria desses canis, o desejo de fazer mais uns novos para albergar também os animais, que estão fora do espaço que nos foi atribuído pela Câmara Municipal de Moura e agora é que vamos ter que enfrentar os grandes problemas, porque precisamos de verbas avultadíssimas. As despesas normais já são avultadas, verificámos agora que em 2007 / 2008, tivemos despesas de mais de 24 000 Euros. Portanto, as verbas gastas são fortes, mas agora temos que ter coragem e partir para a melhoria das condições de vida daqueles animais, melhorando os canis onde eles estão abrigados e, à partida, temos aí logo muitos milhares de Euros para investir em obras. P – Quais os procedimentos que os interessados devem fazer para se tornarem sócios? Qual o valor das quotas? M. A. – A quota mínima é agora de 12 Euros por ano, o que não é nada, equivale a 1 Euro por mês, o que está ao alcance de qualquer pessoa. Esta é a quota mínima. Se as pessoas quiserem pagar mais, pois pagarão mais. Para se associar, basta preencher a proposta de sócio e entregá-la… onde? Nós temos sede, mas não está activa, portanto, poderá entregá-la na Rua de Santa Justa, n.º 19, poderá também ser entregue às voluntárias que trabalham connosco, Fernanda Barata e Idália Caeiro. P – E quem quiser fazer um donativo, o procedimento é o mesmo? M. A. – Nesse caso, a melhor solução é depositar directamente na nossa conta da Caixa Agrícola, cujo NIB é 0045 625 04 0055 983 288/90, que está também nos folhetos que andamos a distribuir pela cidade. P – Alguém que queira apadrinhar um animal, o que deve fazer? M. A. – Há um impresso próprio a preencher. Ao apadrinhar o animal, este fica identificado com o seu nome e ligado a essa pessoa. A pessoa deverá ter condições económicas e, obviamente, tem que gostar do animal, embora eu não esteja a ver alguém apadrinhar um animal e não gostar dele, a não ser que tenha um alto espírito de solidariedade. Eu sou um homem que tenho vivido sonhos toda a vida e um dos meus sonhos, agora que estou próximo da recta final, era transformar o canil da Associação SOS Animais de Moura num santuário dos animais abandonados. Isto já existe, o primeiro foi criado em Castelo Branco. Neste caso, o nome santuário significa tudo, seria o paraíso para eles, no seu bem-estar, na sua comodidade, na sua alimentação, nos cuidados veterinários, em tudo aquilo que diz respeito ao bem-estar. E, para isso, eu só tenho que fazer um apelo. Um apelo à população, um apelo às entidades responsáveis, especialmente à autarquia, para que nos ajudem, porque nós, sozinhos, temos um poder limitado e se tivermos a ajuda de todos torna-se muito mais fácil. P – Que mensagem gostaria de dirigir à população? V. S. – Que nos ajudem, porque nós sozinhos vamos ter dificuldades. Vamos lutar, e ninguém nos impedirá de lutar, mas ajudando-nos será muito mais fácil. É um apelo que eu deixo aqui. Não só na ajuda económica, mas também na ajuda moral, porque se nos visitarem, se conviverem connosco e com os animais, aí o meu sonho de santuário, começa a ser mais uma realidade. Nasci em Évora no ano de 1933. Na minha actividade profissional, desloquei-me a Moura centenas de vezes. Tenho as melhores recordações e simpatia pelos seus Habitantes. Por força das circunstâncias e devido ao grande afecto que tenho pelos animais de companhia, em especial pelos cães, regresso novamente a Moura, integrado nos Corpos Sociais da Associação S.O.S. dos Animais, numa emergência devido à falta de candidatos. A questão foi-me posta de forma radical: ou se elegem Corpos Sociais ou corre-se o risco de desintegração, com as consequências que se podiam prever para os animais. É uma causa à qual decidi dedicar o resto da minha vida. Solidarizei-me para sempre com os animais porque eles precisam de quem os defenda e proteja. Para mim, é uma questão de consciência; “não viro a cara”. Cidadão que se preze, presta a sua solidariedade a quem dela precisa, especialmente na nossa Terra. Estou certo que assim virá a acontecer em Moura. Com algum tempo conseguiremos “pôr de pé” aquele canil e melhoraremos o bem estar dos animais. Mas sempre, sempre pensando que algum dia os Mourenses tomarão conta dos seus animais; “a César o que é de César”. Entretanto ajudem-nos conforme puderem: associandose; prestando voluntariado; apadrinhando um animal; oferecendo o que puderem.. Mostrem-nos a Vossa vontade de ajudar e dêem um exemplo digno de Alentejanos. Façamos do canil da Associação S.O.S. dos Animais de Moura, o 2º Santuário dos animais abandonados. Lembremse que eles são criaturas de Deus e que desde há muito partilhamos a nossa vivência, sem esquecermos que para além da companhia que nos fazem, a sua enorme e variada utilidade. Quantas vidas já terão salvo? Esperamos por Si, pela sua ajuda, pelo seu gesto e sobretudo pela sua solidariedade para com os animais. Mira da Silva 10/12/2008 Associação S.O.S. dos Animais (Moura) Eleitos Corpos Socias A Associação S.O.S, dos Animais (Moura) acaba de eleger os novos Corpos Sociais para o triénio de 2009 a 2011. Os cargos ficaram assim distribuídos: Assembleia Geral Presidente: Teresa Maria Machado Plantier Torres. Secretários: Maria Isabel Sousa Ferreira Mira da Silva, Francisco José Peneque Piteira e Dores Maria Infante Domingues. Vice-Presidente: Maria Isabel da Conceição Tirapicos Fernandes. Direcção Presidente: Vitor Manuel Mira da Silva. Secretários: Fernanda Cristina Duarte Barata e Carlos Alberto Lopes Alves. Tesoureiro: Maria Augusta Ramalho Sequeira. Vice-Presidente: Ana Luísa Gamito Couvreur. Conselho Fiscal Presidente: Ana Cristina Rosa Sousa. Secretários: Maria Rita Branco Acabado Chaveiro e Eduarda Queirós Oliveira. 1 de Janeiro 2009 Notícias A PLANÍCIE Agricultura com duas perspectivas diferentes Balanço Positivo no Distrito, Negativo no Concelho Terminado o ano de 2008, a Rádio Planície quis saber qual o balanço da actividade agrícola no distrito de Beja e também no concelho de Moura. De acordo com Francisco Palma, presidente da Associação de Agricultores do Baixo Alentejo (AABA) “…em termos meteorológicos, este ano Moura Autarquia aposta nas novas tecnologias N o dia 5 de Dezembro do ano passado, a autarquia apresentou o futuro site do Turismo do Concelho de Moura. O património cultural, ambiental e edificado, a história, o agro-turismo e os produtos tradicionais, feiras, mercados, festas e romarias, bares, restaurantes e hotelaria, são algumas das informações que estarão disponíveis online, privilegiando os conteúdos interactivos. De acordo com informação da Câmara de Moura, o site surge devido à necessidade de criar meios de divulgação das potencialidades do concelho, adequados às novas formas de comunicação, sobretudo pela importância que a Internet tem vindo a adquirir no contexto da divulgação cultural e turística, assim como pelas solicitações de informação sobre equipamentos, monumentos e percursos de visita que chegam à autarquia. O site deverá estar na web muito brevemente. A Câmara Municipal criou igualmente os sites das feiras do concelho, nomeadamente, de Moura e de Amareleja. Ali poderá ser encontrada toda a informação relativa aos certames, além de fotos das localidades, bem como um historial das feiras. Ninho de Empresas Em fase de conclusão D everá terminar neste mês, a construção do centro de acolhimento para microempresas do concelho de Moura - o Ninho de Empresas, uma estrutura criada pela Câmara Municipal de Moura e pela Associação Rota do Guadiana, promotora do projecto. Situado junto ao futuro Parque tecnológico de Moura, o Ninho de Empresas possui seis espaços para oficinas, quatro gabinetes para serviços, uma sala de formação e bar de apoio. Estimular a economia local, prestar apoio às empresas recém-criadas e àquelas que queiram estabelecer-se, designadamente, ao nível das próprias instalações, apoio jurídico, administrativo, promoção de formação e de divulgação são os principais objectivos. O investimento total ronda os 530 mil euros, financiado em 70% pelo Interreg e os restantes 30% comparticipados pela Câmara de Moura. foi muito bom. Em termos financeiros e de retorno das produções que os agricultores tiveram, não foi aquele [ano] que as perspectivas todas indicavam que seria…”. O presidente da AABA, no entanto, afirmou que “…de um modo geral foi um ano positivo.”. Por outro lado, António Rosado, presidente da AJAM, Associação dos Jovens Agricultores de Moura, considera que em 2008 “…o balanço para a Agricultura é muito negativo…” e lança fortes críticas ao Ministério da Agricultura, acusando-o de não responder às necessidades dos agricultores. António Rosado acusa o Ministério da Agricultura de “…estar de costas viradas para o sector, não tem a mínima noção do que se passa na realidade, não há nenhuma medida efectiva que funcione…”. Sendo 2009 um ano de eleições, o presidente da AJAM tem esperança que surjam medidas que possam fazer face às necessidades dos agricultores, mas mostra-se preocupado, pois diz “…não sei se na altura em que as medidas vierem, se ainda vêm de encontro às necessidades dos pequenos agricultores, que são aqueles que populam o mundo rural.”. António Rosado referiu ainda, que o Ministério da Agricultura deveria tomar algumas medidas de sustentação da realidade agrícola, como uma análise de minimização das oscilações dos factores de produção “…porque é um grande estrangulamento, e outra coisa era agilizar as formas de comercializar os produtos…”. Artigo Está assim feito o balanço da actividade agrícola no distrito de Beja e no concelho de Moura, com opiniões contraditórias. Se por um lado Francisco Palma, presidente da Associação de Agricultores do Baixo Alentejo, considera 2008 um ano positivo, por outro, António Rosado, presidente da AJAM, pensa de forma diferente, ao considerar que este foi um ano negativo para actividade agrícola. Preço do pão: Agricultores contestam subida A Associação de Agricultores do Baixo Alentejo considera inaceitável e injustificável a subida do preço do pão, prevista para o próximo ano. Francisco Palma, seu presidente, critica tal decisão “não só estranhamos esta medida, como achamos que é um roubo aos bolsos dos portugueses…” e reforça o seu ponto de vista, uma vez que os preços dos cereais têm vindo a registar descidas “…as matérias-primas, os cereais estão baixos [os preços] e não há justificação nenhuma, na nossa maneira de ver, que os preços do pão subam, pelo contrário, deviam era descer…”. Por: António Rosado o p i n i ã o O Estado da Agricultura E ste artigo, que devia ser sobre agricultura, imerge na politica, porque nos dias que correm, é impossível descrever a situação que se vive, se que uma referência à politica se faça. Assim, para que se saiba, em pleno termo do ano 2008, os agricultores, vendem os seus produtos a preços de 1995!!, não recebem as ajudas que recebiam e ainda teimam, em manter a “porta aberta”. São centenas de explorações que encerram por ano. Os Agricultores debatem-se com um problema, nunca visto, nem vivido em Democracia! Um ministro que não se relaciona com os agricultores, Um ministério da Agricultura fantasma, e os agricultores completamente isolados. A demagogia e a mentira nunca venceram por tanto tempo, e nada se consegue fazer. Trata-se de um pesadelo vivido no dia a dia e que parece nunca mais ter fim, a desinformação reina, e não se consegue fazer assim agricultura. Esta, estagnou há mais de 5 anos. Do novo quadro comunitário ainda não saiu um único projecto, ninguém sabe nada, ninguém em responsável por nada….é um Caos total… Que fazer então? perguntarão os leitores.. para já sanear o ministério da agricultura e vender à semelhança dos Hospitais e outras Empresas publicas, as suas competências e gestão, de uma causa que me recuso a considerar perdida, temos muitos produtos de qualidade, temos condições estruturais para produzir Bem, precisamos é, de politicas realmente sustentáveis, propostas por quem perceba de agricultura e que por incrível que pareça, considerem os Agricultores, pois quer se queira quer não, Portugal ainda é um país, em que o Meio Rural ocupa parte significativa, e neste cenário o Agricultor é um agente económico da maior importância. Viva a Agricultura, Vivam os Agricultores! Ateneu Mourense participa em programa de televisão O Grupo Coral do Ateneu Mourense foi convidado a participar no programa Você na TV, da TVI. O Grupo Coral actuará neste programa, que vai para o ar a partir das 10:45h e que é apresentado por Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira já no próximo dia 6 de Janeiro de 2009. Reportagem A PLANÍCIE 1 de Janeiro 2009 Entrevista com José Maria Pós-de-Mina, presidente da autarquia Cumprimento das promessas feitas A prioridade das prioridades Durante a longa conversação mantida com José Maria Pós-deMina, presidente da Câmara Municipal de Moura, tivemos oportunidade de lhe expor as questões da maior actualidade e interesse para o nosso concelho. Não poupámos o autarca, aos temas mais polémicos ocorridos o ano transacto. Quanto a 2009, que agora dá os primeiros passos, é categórico; no último ano de mandato seria absurdo inovações. Da parte do executivo existe, isso sim, a firme disposição do cumprimento das promessas feitas ao eleitorado. Jornal “A Planície” - Considera que a remodelação da rede de águas foi uma das maiores obras do executivo no ano de 2008? Pós-de-Mina - Quando falamos da remodelação da rede de águas, falamos numa perspectiva mais ampla de garantir o abastecimento em quantidade e em qualidade e que tem uma vertente na remodelação da rede de águas e de saneamento, que foi o que aconteceu em concreto na cidade de Moura em que se concluiu a 1º fase. É preciso ter em conta que ainda há muito trabalho a fazer nesta área. Naturalmente será um trabalho que terá seguimento nos próximos meses e os próximos anos, embora nós consideremos que esta intervenção feita, do ponto de vista das carências, é prioritária. Os indicadores que temos é que hoje estamos no caminho certo, pois estamos a poupar água, a abastecer em melhor quantidade e sem os problemas que tínhamos no passado. A outra vertente, que consideramos importante, tem a ver com o garantir que a água que chega às nossas freguesias, aí, inclusivamente, não foram atingidos os nossos objectivos. Nós estamos inseridos numa Associação de Municípios, que é a AMALGA, que lançou o primeiro concurso para a construção de uma conduta adutora entre Moura e o cruzamento de Safara, que permitirá ligar os sistemas actualmente existentes, e, digamos assim, ter água em qualidade e quantidade suficientes para todo o concelho. Infelizmente houve um problema no concurso que teve de ser repetido, e neste momento já foi seleccionada uma nova empresa. Aguarda-se agora o decorrer do processo para que as obras se possam desenvolver, esperamos nós no ano que vem [2009] Depois a Câmara também lançou outro concurso para a remodelação de redes, que é o caso da remodelação da rede de águas e de esgotos do Sobral da Adiça, onde a Câmara lutou com grandes problemas e grandes dificuldades, algumas bastante antigas. Foi também aberto concurso, que está agora numa primeira fase. Não coloco a questão se é maior ou menor. Era uma das obras encaradas por nós como prioridade. Era uma obra importante, no caso concreto da cidade de Moura e também pretendemos fazer um pouco isso no Sobral da Adiça, embora não com a mesma dimensão. Aproveitámos, também, para fazer iniciativas de requalificação e de melhorias de espaço, numa lógica de dar mais espaços às pessoas, pois é importante que os moradores sintam a cidade como sua. Pensamos que de alguma forma o conseguimos, embora reconheçamos que todas as obras José Maria Prazeres Pós-de-Mina - Presidente da Câmara Municipal de Moura causam incómodos. Houve opiniões diferenciadas sobre o tipo de intervenção que foi feito nos espaços públicos, mas pensamos que o resultado foi positivo. Agora há que fazer o balanço e a avaliação e é isso que iremos fazer nos próximos meses e preparar o processo para o lançamento do concurso de uma segunda fase, que naturalmente também estará associado a um outro problema que nós temos, que condiciona quer estas quer outras intervenções; a componente financeira. É necessário assegurar financiamento, e lamentamos que o actual período de programação de fundos comunitários, passados dois anos, praticamente ainda não se tenha feito sentir. J.P. - Não seria mais fácil contornar as dificuldades financeiras, associando o município às Águas de Portugal? P.M. - Esse pormenor terá de ser colocado às Águas de Portugal. Existe um equívoco sobre esta matéria, mas isso não tem a ver tanto com a remodelação das redes, tem mais a ver com o abastecimento. É uma linguagem técnica, e não gosto muito de linguagem técnica, mas hoje a água é distribuída em duas vertentes. A distribuição em baixa, desde o depósito até à casa dos consumidores e há outra vertente, que é a chamada em alta, que é desde o depósito até à captação, o sítio onde se vai buscar a água. Ora é nessa parte que se coloca a questão das Águas de Portugal. Mas nós nunca fomos contra, e é preciso que isso fique claro, o estabelecimento de protocolos e parcerias com as Águas de Portugal. O que nós não aceitamos é que a competência de distribuição da água, originária dos municípios, deixe de ser dos municípios. Aquilo que nós dissemos sempre às Águas de Portugal é que nós temos um projecto intermunicipal, estamos na Associação de Municípios. As Águas de Portugal se quiserem intervir neste sector, que nos acompanhem, que entrem na empresa que nós queremos instalar, que é uma empresa em que os municípios teriam a maioria do capital. A posição das Águas de Portugal é precisamente a contrária. Só aceitaria a participação, caso tivessem a maioria. Neste momento está a decorrer um processo de negociação; não digo que tenhamos encontrado uma terceira via, mas é algo parecido com isso. Estamos a trabalhar para isso, e eu próprio participo de uma forma directa e activa, conjuntamente com outros colegas em representação de mais de trinta municípios envolvidos neste processo. Neste momento temos um protocolo, em que nós não nos importamos que as Águas de Portugal fiquem em maioria, desde que, e nós colocamos duas questões que para nós são essenciais: a competência tem de estar na esfera do município, e segundo, a gestão da água tem de ser pública. O perigo que nós corremos, e falava-se muito nisso, no tempo do governo do PSD chegaram a ser aprovadas medidas nesse sentido, e hoje também de certa forma se está a preparar o terreno, nós não queremos que a gestão da água seja entregue a um privado. Ao entrar numa parceria em que as Águas de Portugal estivessem em maioria, nós corríamos esse risco, de haver uma privatização e da água deixar de ser da esfera pública. Está claro que este projecto que estamos a negociar com as Águas de Portugal é público e é para continuar público. Se as Águas de Portugal tiverem de sair, ou serão substituídas por uma entidade pública, ou a titularidade desse capital passará para os municípios. E pergunta agora, mas por que é que não fizeram isso no passado? Primeiro, porque a competência não sai da nossa esfera, e segundo, porque conseguimos negociar condições diferentes do ponto de vista da passagem da empresa para os municípios. O acordo que hoje nós conseguimos ter com as Águas de Portugal, proporciona mais vantagens do que as do passado. Anteriormente inviabilizava que, em termos práticos, os municípios viessem a assumir uma posição dominante. J.P. - Uma das obras que marcou 2008, foi a remodelação da Rede de Escolas, concretamente, o Fojo, Santo Amador e Porta Nova, esta última, uma obra que gerou alguma polémica, visto que a Câmara “não foi receptiva a algumas alterações ao projecto”... P.M- - Não. As questões que foram levantadas concretamente à Escola da Porta Nova, não foram questões que tinham a ver com a educação, mas sim com problemas de trânsito. A maioria das questões suscitadas e que vieram para a opinião pública, não colocavam a questão central. Eu reconheço e admito que haja opiniões diferentes sobre a matéria, que as pessoas entendam que não devia ter sido cortada a via em frente à Escola, Acho perfeitamente legítima essa opinião, que devia era ter sido logo assumida desde o início de uma forma clara. O problema é este. Não é se a escola é assim ou assado, é um problema de trânsito. Agora nós entendemos e penso que a solução é fácil de visualizar no terreno, com espaços amplos, com lugares de passagem, com lugares de estacionamento. Permite verificar hoje, que essa questão também é uma falsa questão e é possível circular sem grandes problemas, não havendo, portanto, esse prejuízo como se diz relativamente ao trânsito. Agora, a Câmara teve em conta opiniões, e foi tendo em conta opiniões de outras entidades e de outros sectores, tendose feito alguns ajustes relativamente ao projecto. É evidente, partindo do princípio que é a Câmara que tem de decidir uma intervenção, quando há um ponto claro de divergência, a Câmara tomará uma opção assumindo a sua responsabilidade. Ao gerir a Câmara, tomamos as decisões que nos parecem melhores. J.P. - Relativamente à remodelação Escolar a Câmara fez tudo o que se tinha proposto a fazer em 2008? P.M. - Eu gostava que tivesse andado mais depressa. Tendo em conta a capacidade de meios logísticos e financeiros, estamos a fazer o trabalho que definimos. Fizemos intervenções em Santo Amador, no Fojo, estamos praticamente a concluir a intervenção da Porta Nova e estamos, neste momento, a preparar o processo para o lançamento do concurso da Escola de Santo Aleixo. Fizemos o processo de aquisição de mobiliário, de equipamento para as Escolas, de criação de condições de disponibilização de apoios para essa área e estamos a cumprir o programa que lançámos, o + Educação, e estamos de facto a encarar a educação como uma prioridade. A única coisa a que de facto nós dissemos sempre de forma clara não, porque não estamos de acordo com o modo como o processo foi desenvolvido, foi não queremos ficar com a gestão de competências em matéria de pessoal. Achamos que essa questão deve ser resolvida e ter um outro enquadramento pelo Ministério da Educação. J.P. - Quanto às alterações ao Plano de Circulação e de Ordenamento do estacionamento, foi feito o melhor possível ou pensa-se fazer alterações? P.M. - Este plano foi elaborado já há alguns anos, no anterior mandato. Foi desenvolvido, houve debates públicos, houve apresentações, e pela primeira vez, olhou-se para a cidade de uma forma global, porque até aqui o que se fazia – e não estou aqui a desprezar o que quer que seja – eram remodelações avulsas. O que se procurou fazer foi olhar de uma forma mais global, com o apresentar de propostas do ponto de vista do ordenamento, da circulação e do estacionamento. É evidente que uma alteração dessa natureza, e que as propostas que nos foram apresentadas e estão hoje no terreno, alteraram significativamente a circulação do trânsito na cidade. Como é evidente, uma intervenção deste tipo, não se pode fazer de um dia para o outro, não se pode fazer de uma assentada. Tem de ser feita por fases, de acordo com prioridades que foram definidas com o Grupo de Trabalho do Trânsito, e com o critério de atenção e de alerta sob a forma como as questões estão a evoluir. No caso de se considerar, como já aconteceu, que aquele sentido de trânsito não é o mais adequado, ou a proibição do estacionamento dessa forma não é a mais ajustada, nós devemos fazer essa alteração; mas estando o essencial e o princípio base concluído devemo-lo fazer e temo-lo feito ouvindo opiniões e sugestões, e estamos disponíveis para continuar a ir avaliando quais as necessidades e sempre que necessário ir fazendo ajustamentos. A intervenção efectuada visou tornar o trânsito mais expedito, o que implica um critério, que obviamente é discutível, que é o dos sentidos únicos, que é impedir que haja engarrafamentos e problemas na circulação. E tudo isto porque havia estacionamento abusivo, porque o trânsito circulava nos dois sentidos, verificando-se problemas dessa natureza. Sabemos que os sentidos únicos têm o inconveniente de termos de dar mais voltas, para chegar a um determinado sítio. Por outro lado, uma intervenção importante que foi feita, teve a preocupação de nós não termos de estar sempre prisioneiros do carro, da viatura. Nós temos um pouco esse hábito. Vamos beber café e queremos que o carro fique mesmo à porta. Há que criar espaço para as pessoas, e esse era outro princípio que estava na base deste plano, de forma a criar zonas onde os peões pudessem ter um papel mais importante do que os carros. Nesse sentido foi feito nas Ruas das Molejas, 1º de Dezembro, e também Serpa Pinto e República obedecendo um pouco a esse princípio, embora hoje nós saibamos que é preciso acompanhar bem a evolução dessa situação. O diálogo que nós pretendíamos que se fizesse de uma forma pacífica entre o peão e o automobilista,... há ali alguns problemas. Não há passeios… mas um passeio é o que é, nós temos de respeitar os passeios. E aqui eu faço um apelo a todos: aos automobilistas, às autoridades, para quem na Câmara tem responsabilidades nesta matéria, para ter esta questão em devida atenção, e cumprirmos as regras que estão definidas. Também se for preciso fazer este ou aquele ajustamento, estaremos cá para o fazer. Reportagem e Notícias 1 de Janeiro 2009 A PLANÍCIE Entrevista com José Maria Pós-de-Mina, presidente da autarquia J.P. - Qual o contributo da Câmara para atrair investimento para o concelho de Moura? P.M. - Essa é uma das nossas preocupações. Por isso lançámos processos importantes, quer na área da energia, quer na área do turismo e também temos acompanhado e incentivado processos na área da agricultura; demos corpo à bolsa de empreendedores. Tendo hoje uma ideia mais clara daquilo que são as intenções de diversos investidores, apoiamos e estamos inseridos no fundo de apoio às micro-empresas, com o Programa de Apoio às Actividades Tradicionais (Programa PRATA), sempre com a preocupação de que é necessário investir e criar emprego nas nossas prioridades. Consideramos que devemos atender àquilo que são os projectos de grandes investimentos, que criam muitos postos de trabalho, como também consideramos aqueles mais pequenos, como o caso da pessoa que desenvolve a sua actividade. Considero muito importante a assinatura recente dos primeiros contratos do Programa PRATA, que são intervenções mais pequenas, mas também fundamentais para garantir que este concelho tenha uma visão dinâmica. Sobretudo que não dependa apenas deste ou daquele sector, daí a questão da nossa diversificação. Os projectos PIN (Projecto de Interesse Nacional) para nós são importantes. Tratam-se de projectos para os quais há um reconhecimento nacional, e nós queremos que no caso daqueles que estão aprovados – no caso do concelho de Moura dois -, um deles está praticamente concretizado, o outro foi agora aprovado pela Câmara - o Plano de Pormenor. Pensamos que possuem todas as condições, para ter visibilidade durante o próximo ano [2009] em termos práticos. Há um outro projecto, uma outra candidatura, que está neste momento em apreciação pelas entidades, e aqui é curioso verificar que nós identificámos três áreas importantes para o desenvolvimento do concelho de Moura: agricultura, energia e turismo. Pois é precisamente aí que surgem intenções e projectos candidatados a PIN e em todas estas áreas nós também temos projectos de média e pequena dimensão que são importantes. Significa isto, que fizemos a leitura adequada dos sectores e das dinâmicas que o concelho podia ter como áreas principais, sem querer isto dizer, que não haja outras áreas importantes, como é o comércio. um dos proprietários está a desenvolver e a preparar o projecto. (…) Na Sociedade Monte das Brenhas, onde existe um investimento de cinco milhões de euros, que está aprovado, falta apenas o promotor levantar a licença para começar as obras. O Hotel de Moura tem um projecto que prevê mais do que duplicar a capacidade em termos de quartos, está a aguardar pelo Plano de Pormenor de Salvaguarda e Reabilitação do Centro Histórico de Moura. Estamos a falar de projectos que se estão a desenvolver. O que nesse aspecto o município de Moura não perde com ninguém. J.P. - Como se tem feito o desenvolvimento da agricultura com os constrangimentos da Rede Natura? P.M. - A Rede Natura é um J.P. - Há projectos ancorados constrangimento, e a Câmara de Moura no Grande Lago em Reguengos e tem procurado intervir juntamente com Portel. Como é que Moura, uma as Associações de Agricultores e cidade tão perto ainda não tem? outras entidades, para que essa Há falta de receptividade da questão fosse olhada de outra forma. Câmara para estes projectos? Aqui há claramente responsabilidades, P.M. - Não tenho intenção de fazer quer a nível do Governo português, comparações. Não tenho quer da União Europeia, visto que conhecimento de algumas das nenhum projecto normas são do ponto de vista comunitárias, turístico, e falo de mas pensamos projectos na zona que o caminho de Alqueva, que que tem sido esteja neste seguido é erraAs opções do Plano para 2009 têm a particularidade de serem momento em do. A agricultura opções de fim de mandato. A principal preocupação é o construção. Tudo é uma importante cumprimento dos projectos e das intervenções que estão neste o que conheço base da nossa momento a decorrer, das prioridades que assumimos para com são intenções de economia na qual oelitorado. Não consideramos que fosse pertinente ou apropriado, projecto, nenhum devemos contique no último ano entrássemos com questões novas e com neste momento nuar a apostar. inovações. Portanto, mantêm-se as três áreas prioritárias para está no terreno. Consideramos cumprir aquilo a que nos propusemos: abastecimento de água, Os que existem importante algueducação e desenvolvimento, as intervenções nos parques de feiras são de iniciativa mas iniciativas, e desportivos e, do ponto de vista da acção social, que também são privada e estão concretamente aspectos importantes. fundamentalmente no regadio, e do ligados às áreas ponto de vista da que foram defiiniciativa mais nidas nos Planos privada, de plande Alqueva, como áreas de interessa e temos de fazer é criar tação de olivais e da instalação de Implementação de Empreendimentos condições para que eles se novos lagares. Há um caminho Turísticos, que no caso do concelho desenvolvam no terreno. O concelho importante a percorrer, no qual a de Moura estão identificados três. de Moura, não tem menos capacidade Cooperativa Agrícola de Moura e Zona T13 Moura/Ardila, para a qual o de atracção e não existe da Câmara Barrancos tem um papel de relevo para projecto foi apresentado e o Plano Municipal de Moura menos a notoriedade do concelho nesta área. aprovado na última reunião e que vai consideração para com estes (…) agora para a conferência de Serviços, projectos. (…) Nós damos atenção a todas as importantíssimo em termos de Quando falamos de atracção de áreas e o concelho de Moura precisa investimento e de ambição de criação investimentos, estamos a esquecer dos pequenos, médios e grandes de postos de trabalho. Outra zona que no concelho de Moura foi feito um investimentos. Todos são importantes. identificada em Moura é a da UT10, na investimento de 250 milhões de euros, zona da Barragem, onde os e que de uma só assentada foram J.P. - Como vê a prestação de proprietários têm um papel muito criados cerca de uma centena de cuidados de saúde no concelho importante a desempenhar, alguns são postos de trabalho, além de outros de Moura? os mesmos proprietários da zona T13. projectos, intervenções e P.M. - Penso que é uma situação Nós não podemos ter a ambição de perspectivas de desenvolvimento. de insuficiência. Necessitaria de mais fazer tudo ao mesmo tempo, e para a Falo também do Ninho de Empresas, é técnicos de saúde, nomeadamente mais com as mesmas pessoas. evidente que há iniciativas e projectos médicos. As freguesias rurais estão Concluímos agora a T13 e vamos e a Câmara dá o seu apoio, como é desprotegidas, têm médico uma ou avançar. (…) A outra área de natural. A Câmara não se pode duas vezes por semana. Realmente era intervenção é a área da UT6, Aldeia substituir aos privados. Tem de criar necessária uma política mais ofensiva da Estrela, para a qual neste momento condições para atrair investimento, e na questão da colocação de médicos Grandes Opções do Plano que poderia eventualmente ser resolvida com o Serviço de Urgência Básica (SUB), porque este serviço, para além de equipamento, implica também uma equipa própria, que faz funcionar o serviço o que implica deixar os outros médicos livres para a sua função de atendimento. Temos hoje algo que já não se verificava desde há muitos anos: a existência de pessoas no concelho de Moura sem médico de família, uma situação que implicaria por parte das autoridades de Saúde uma outra atenção, e neste caso concreto do SUB, que as coisas andassem mais depressa. Tínhamos informação que as obras ficariam concluídas no final deste ano [2008] afinal ainda nem se iniciaram, e a Câmara tomou uma medida que ultrapassa a esfera das suas responsabilidades. Dissemos que estávamos disponíveis para pagar uma parte do SUB, que era do ponto de vista da obra pagar tanto quanto paga o Ministério da Saúde. Parece que as obras são financiadas a 70% pelos Fundos Comunitários e nós dissemos que pagaríamos 15%, logo que houvesse alguém que pagasse os outros 15%. Também julgamos que é importante a existência de um sector de internamento no concelho de Moura. Sempre defendemos que no concelho de Moura devia existir um Hospital ou um Centro de Saúde com internamento, depois mas tarde desenvolvemos esforços para que houvesse uma unidade de apoio integrada e nesse sentido tentámos estabelecer parcerias com várias unidades e não encontrámos o interlocutor adequado, e agora a Câmara tomou uma decisão importante. Houve uma IPSS que fez a proposta e a candidatura para a criação de uma entidade de cuidados continuados, quer ficará próxima das instalações do Atlético Moura Clube, e temos informação de que as coisas estão a evoluir no bom sentido. Com a criação desta unidade, o concelho de Moura subiria uns degraus do ponto de vista da saúde. (…) seria também importante adequarmos os recursos que temos, na questão do transporte de doentes(…) Herdade da Contenda - Assembleia Municipal de Moura toma posição N a sua reunião ordinária de 12 de Dezembro do ano findo, a Assembleia Municipal de Moura tomou posição sobre a passagem à mobilidade especial de 11 dos 13 funcionários da Herdade da Contenda, considerando a situação inadmissível. A Assembleia não só pediu a revogação desta decisão, como ainda considerou a deliberação do Ministério da Agricultura uma sentença de morte àquele espaço, acusando a tutela dirigida por Jaime Silva de má fé, pois não respeitou o acordo que assinou com a Câmara Municipal. A Herdade da Contenda foi um dos assuntos debatidos no último “Pontos de Vista”, o popular programa da Rádio Planície que reúne as três maiores forças políticas do concelho. António Ventinhas, do PS, revelou que a concelhia socialista já iniciou contactos com o Governo Civil de Beja, com os deputados socialistas eleitos por Beja e com o Gabinete do Secretário de Estado da Agricultura, e garantiu aos trabalhadores da Contenda, que o PS de Moura fará tudo ao seu alcance para inverter a situação. Rafael Rodrigues, do PCP, aceita que o PS de Moura esteja preocupado, mas acusa o Governo socialista de usar esta política de mobilidade, o que tem provocado o abandono do serviço público. Por sua vez, Simão Janeiro, do PSD, refere que, devido a esta política de mobilidade adoptada pelo Governo de José Sócrates, vai surgir um problema social, no caso da Herdade da Contenda, pois esta situa-se numa zona social e economicamente deprimida. A possível passagem a Regime de Mobilidade de 11 dos 13 funcionários da Herdade da Contenda continua a dar que falar. Notícias A PLANÍCIE C u r t a s Notícias 1 de Janeiro 2009 A maior central fotovoltaica do mundo, situada na Amareleja, entrou segunda-feira, 29 de Dezembro, em funcionamento, com um investimento total de 261 milhões de euros.. Central Fotovoltaica já fornece rede nacional “Turismo do Alentejo” - Energias Renováveis A Turismo do Alentejo iniciou o ciclo dos “Encontros Empresariais Alentejo Turismo 2015” com um encontro, subordinado ao tema “A Eficiência Energética”, procurando sensibilizar os empresários do sector, para a utilização das energias renováveis nas suas unidades. Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo, defende uma região “verde”, pois considera que só as regiões recomendadas, do ponto de vista ambiental, poderão ter capacidade de atrair turistas. Terras do Grande Lago Alqueva Francisco Chalaça é o presidente Foi escolhida a direcção para a entidade regional de turismo do pólo de desenvolvimento turístico do Alqueva, que adoptou o nome de “Turismo Terras do Grande Lago Alqueva” e que vai ficar sedeada em Reguengos de Monsaraz. Francisco Chalaça encabeçava a única lista, tornando-se assim o presidente da direcção deste pólo turístico. Além de Francisco Chalaça a lista é composta por Dimas Ferro, técnico da EDIA, Sofia Vieira, directora do Refúgio da Vila, em Portel, João Nabais, presidente da Câmara Municipal de Alandroal e José Maria Pós-de-Mina, presidente da Câmara Municipal de Moura. Recorde-se que esta entidade compreende os municípios de Alandroal, Barrancos, Moura, Mourão, Portel e Reguengos de Monsaraz. A tomada de posse dos Orgãos Sociais da Turismo Terras do Grande Lago Alqueva - Alentejo, decorrerá no próximo dia 5 de Janeiro de 2009, às 15 horas, no Salão Nobre do Município de Reguengos de Monsaraz. • Localizada na Amareleja, concelho de Moura, tem 46 MWp de potência e produzirá anualmente 93 milhões de kWh, o equivalente ao consumo eléctrico de mais de 30 mil lares portugueses. • Ocupa uma área de 250 hectares e é composta por 2.520 seguidores solares, com 262.080 módulos fotovoltaicos. • A Central, detida a 100% pela ACCIONA, reforça a liderança mundial da empresa no campo das tecnologias energéticas solares. A ACCIONA Energía colocou em funcionamento o parque solar fotovoltaico da Amareleja (Moura), o maior em todo o mundo com este tipo de tecnologia, após um tempo recorde de construção de 13 meses. Com 46 MWp de potência, representa um investimento de 261 milhões de euros. A instalação produzirá 93 milhões de kWh, energia suficiente para suprir o consumo de mais de 30 mil lares portugueses, e evitará a emissão de 89.383 toneladas anuais de CO2. Com este projecto, a ACCIONA – Companhia de referência mundial em energias renováveis – reforça a sua liderança internacional em energia solar. Em Espanha, a empresa tem já instalados 68 MW fotovoltaicos e 100 MW termosolares em construção, e é ainda proprietária, nos EUA, da maior estação solar termoeléctrica (64 MW) instalada nos últimos 17 anos. 250 hectares de área Entidade Regional de Turismo do Alentejo - PCP justifica adesão das autarquias comunistas Depois de terem afirmado que não iriam aderir à Entidade Regional de Turismo do Alentejo, as autarquias comunistas recuaram na sua decisão. Miguel Madeira, presidente da DORBE do PCP, justificou esta decisão, afirmando que foi o PS que mudou. O responsável acredita que a presença do PCP na Turismo do Alentejo e nos Pólos de Alqueva e do Litoral Alentejano será para continuar a defender o que para eles é importante, ou seja, refere, os interesses das populações e os seus direitos. Miguel Madeira considera que a nova legislação para o sector compreende muitos riscos e poucos benefícios. Por essa razão o presidente da DORBE esclarece que os comunistas estão vigilantes, para que não se confunda turismo com interesses mobiliários. Miguel Madeira acrescentou ainda que o PCP entende que o Alqueva não deve ter fins exclusivamente turísticos, mas deve estar também ao serviço da agricultura da região. A central solar fotovoltaica de Amareleja pertence na totalidade à ACCIONA, que adquiriu em Janeiro de 2007 as acções da sociedade proprietária dos direitos de instalação (Amper Solar) aos seus accionistas de então: Câmara Municipal de Moura (88%), Comoiprel (2%) e à consultora Renatura Networks.Com (10%). A central ocupa uma área de 250 hectares na freguesia de Amareleja, concelho de Moura, e é constituída por 2.520 seguidores solares “Buskil”, de tecnologia ACCIONA, cada um com 140 m2 de superfície (13 metros de comprimento por 10,8 metros de altura). Cada seguidor solar alberga 104 módulos de silício policristalino, de 170 e 180 Wp de potência, o que significa um total de 262.080 módulos fotovoltaicos no conjunto da central solar. Os seguidores desenvolverão um movimento azimutal de 240º de volta seguindo a parábola do sol, com uma inclinação fixa de 45º. Os seguidores solares azimutais são dispositivos mecânicos que orientam os painéis solares perpendiculares ao sol, desde a alvorada, a leste, até ao poente, a oeste.Os primeiros 3 MW foram instalados em finais de 2007, com ligação provisória em Março de 2008. Durante o ano de 2008 foi feita a instalação do restante campo solar e, paralelamente, a construção da linha de evacuação de electricidade, concluída a semana passada com a ligação da central à rede. Construída pela ACCIONA Solar A ACCIONA Solar – filial da ACCIONA Energía - foi a empresa responsável pela construção da central, onde trabalharam em média 150 pessoas, chegando-se a um máximo de cerca de 500 trabalhadores em determinados períodos temporais. Turismo no Alentejo Orçamento de 5 milhões para 2009 A Turismo do Alentejo aprovou por unanimidade o Orçamento para 2009, que vai contar com uma verba de 5 milhões de Euros. De acordo com Ceia da Silva, presidente da direcção da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, tal montante é suficiente para que o projecto ambicioso possa atingir os seus objectivos. O mesmo responsável considerou ainda, que o Orçamento e o Plano de Actividades para o próximo ano acarretam mais responsabilidades, já que a aprovação por unanimidade demonstra um voto de confiança atribuído pela assembleia-geral, autarcas e operadores privados. Cumprimento de objectivos em Portugal A central solar fotovoltaica de Amareleja (Moura) contribuirá para o cumprimento dos objectivos definidos pelo Programa E4 de Eficiência Energética e Energias Renováveis aprovado pelo Governo português, bem como para cumprir com os compromissos assumidos por Portugal quanto à redução da emissão de gases com efeito estufa. No que se refere à questão fotovoltaica, o objectivo português é de 150 MW, contribuindo a Central de Moura com 30% deste valor. A instalação alentejana criará ainda riqueza e postos de trabalho a nível local e será uma referência no desenvolvimento da energia solar. ACCIONA, líder em energias renováveis, infra-estruturas e serviços. ACCIONA Energia é líder mundial no sector das energias renováveis. No respeitante a energia eólica, implementou até 30 de Setembro de 2008 um total de 5.577 MW em 200 parques localizados em 14 países, sendo 4.105 MW em parques propriedade da empresa. Para além da actividade em energia solar, o Grupo conta também com três centrais de biomassa – uma delas de 25 MW por combustão de palha – e 59 MW em mini-centrais hidroeléctricas. Produz geradores com tecnologia própria e elabora biodiesel de qualidade homologada. Reportagem 1 Janeiro 2009 A PLANÍCIE No programa da Rádio Planície “Pontos de Vista” em que como habitualmente juntamos as três forças políticas mais representativas do concelho, quisemos fazer um balanço ao trabalho do executivo camarário durante o ano que findou. Naturalmente que não constituiu surpresa para nós, nem para ninguém supomos, as divergências constatadas. Os nossos leitores, também aí em casa, formularão os próprios juízos. No estúdio estiveram António Ventinhas e Álvaro Azedo, pelo partido Socialista, Rafael Rodrigues, pelo Partido Comunista Português e Simão Seita Janeiro, pelo Partido Social Democrata. Autarquia – 2008 Três juízos diferentes Remodelação da rede de águas e do parque escolar PS: O ano de 2008 foi pautado pela polémica, desde as obras da Escola da Porta Nova, passando pela questão da remodelação da rede de águas, até à questão do turismo. A Câmara meteu água. Falta capacidade à Câmara para ouvir as pessoas. O que está em causa, não é a bondade das obras, mas a forma como se processam, a forma atabalhoada como têm decorrido. O POPA (Programa Operacional Regional do Alentejo) permitiu desenvolver as obras de remodelação de água, que foram mal planeadas, já se deitaram fora 185.000 contos…a obra já não é elegível no QREN. Só as dívidas a fornecedores aproximam-se dos 3, 7 milhões de euros. A Câmara está numa situação financeira difícil, é bom que não tenhamos ilusões em relação a isso, tem contratualizado empréstimos atrás de empréstimos, para avançar com estas obras. A questão da água já podia ter sido resolvida com as Águas de Portugal, mas só agora a Câmara revelou a sua incapacidade para levar para a frente um projecto dentro da filosofia intermunicipal; vamos ver que tipo de contrato agora vai o município assinar. Prestação de cuidados de saúde PS: O serviço aqui não é de urgência, se bem que se chame assim. O privado tem o seu lugar, e há pessoas que não querem estar sujeitas à espera. Quando preciso de ir ao médico vou ao público, apesar de ter um seguro de saúde e poder recorrer ao privado. O privado parece uma máquina de registar que está sempre a tentar atingir o plafond. As obras do SUB (Serviço de Urgência Básica) no Centro de Saúde de Moura já estão a decorrer, passei lá e já lá estão os tapumes e os materiais. A adesão da CMM à Entidade de Turismo do Alentejo PS: Havia 60 entidades ligadas ao turismo, que não eram mais do que sorvedoras de recursos. O partido comunista como viu que a sua influência ia ser substancialmente reduzida, começou a andar para trás, apresentando até uma providência cautelar no Tribunal de Beja. Obviamente que julgo que é importante a participação de Moura na nova Entidade de Turismo. É uma questão importante, à qual não se deve sobrepor as questões económicas. Penso que ficámos muito melhor; ficamos no coração do Pólo de Alqueva, inclusive com o Presidente da Câmara Municipal nos órgãos executivos. PCP: A saúde é da completa responsabilidade do Governo. Pessoalmente nunca tive quaisquer problemas ou queixas dos cuidados de saúde, directa ou indirectamente. No caso do SUB, a Câmara ofereceu-se para pagar até 30 mil euros do custo das obras logo que houvesse quem financiasse os outros 15%. Havia queixas evidentes no Posto de Saúde de Santo Amador, sendo que a Câmara financiou as obras ao espaço. Todos os anos a Câmara apoia o estágio de jovens médicos, na expectativa de que algum se apaixone por Moura e fique por cá. Veja-se a benevolência da oposição em relação ao atraso das obras do SUB e o ataque às obras de remodelação da rede de águas… PCP: No Alentejo tínhamos três regiões de turismo, passamos a ficar com três entidades de turismo. Sem qualquer aviso à navegação, o Governo resolveu ceder à pressão dos privados e dos empresários. A promoção do turismo no Alentejo não é uma ideia nova, que agora foi descoberta; já havia uma marca Alentejo e já se fazia a sua promoção. Foi uma malfeitoria do Governo, indecente, uma coisa que não se faz e demonstra a manipulação partidária que o PS teve nesta questão. É uma leitura mais do que política, é uma leitura e um exercício partidário para ter o poder, é chantagem governativa, e é mais despesa pública criada pelo Governo. PSD: PCP: As prioridades da autarquia estavam definidas desde o início: remodelação da rede de águas, remodelação do parque escolar e desenvolvimento do programa + Educação e incentivos à economia. A questão das infra-estruturas da rede de água deixou-nos satisfeitos. Não metemos água, metemos foi condutas.. Não andámos a contrair empréstimos atrás de empréstimos; Contraímos um empréstimo de 3, 5 milhões no início do mandato para as obras de abastecimento de água em alta e para as obras do Sobral de Adiça, e foi o único contraído neste mandato. Não há dinheiro deitado fora, há investimento e estamos a resolver em definitivo a questão da água, e investimento nunca é prejuízo. Não tenho dúvidas de que a questão da água enquanto bem público é uma questão ideológica, e actualmente estamos a preparar um protocolo com as Águas de Portugal, que vai permitir que a gestão da água continue a ser gerida na esfera pública. Não concordo que o executivo camarário sofra de autismo ou de incapacidade para o diálogo. No projecto da Salúquia fizemos quatro reuniões com a população. Fomos lá com o projecto na mão e ninguém disse que não. O projecto da Porta Nova foi aprovado na Câmara por unanimidade pelos eleitos do PS e da CDU; os três vereadores do PS terão de repartir críticas e louros. Quanto ao Plano de Ordenamento do Trânsito foram anexados os contributos, incluindo as propostas apresentadas pelo PSD, foi estudado com a Polícia, os Bombeiros e a PSP. Acho que a questão da saúde está como sempre esteve, não vou dizer que piorou, mas não vou dizer que melhorou; não estou a pôr em causa a qualidade dos técnicos que lá estão, mas dos que lá faltam. O problema prende-se com os serviços de proximidade, mas a saúde, tal como a educação, são áreas ainda muito centralizadas. Incentivos à economia e ao Agricultura, Herdade da Contenda e a Rede Natura turismo PS: É pena não terem criado mais programas, privados ou públicos, todos eles são bem-vindos… Aqui o Governo com o PROAP veio criar uma janela de oportunidades para o concelho. Temos uma perspectiva, se houver unhas para tocar esta viola, em 10/15 anos Moura até pode ver a sua população duplicada. PCP: PSD: Algumas obras encetadas são positivas, mas temos de reconhecer que a forma como decorreram não foi a melhor, porque geraram polémicas. São propostas de louvar, o que estamos aqui a dizer é que não concordamos como foram, de onde resultaram prejuízos para a população. Penso que a CDU vai deixar este concelho marcado, não digo definitivamente porque algumas no futuro serão alteradas. O balanço que faço da actividade do executivo em 2008 é que não só foi mau como prejudicial Não se deve falar na água que se poupa, mas sim na que se perdeu nos últimos 10 anos. Há algum autismo por parte de quem dirige a Câmara, não é ouvir só por ouvir, pela perspectiva democrática. Há coisas que não vemos realizadas, e não sei se não será por teimosia. Já tiveram a capacidade de mudar a questão de ordenamento do trânsito? Gostava que os projectos fossem mais participados e mais contextualizados, com os partidos e com a população. Há algum trabalho a envolver o Meio Local, mas sem substrato. PSD: Acho esta disputa pela gestão do turismo inglória… Fazem umas representações numas feiras, e que mais? Via com melhores olhos que fossem as autarquias a tratar do turismo. Como é que o Governo deixou cair Alqueva e as aldeias ribeirinhas em prol dos PIN? Estes PIN são manobras para contornar questões legais. Penso que é evidente o contributo da Câmara na criação de emprego e na criação de condições para o desenvolvimento económico. Julgo que Moura tem sido um bom exemplo para o País, da dinâmica económica. Veja-se o caso das energias renováveis. O Plano do Empreendimento da Defesa de S. Brás está feito e temos dado toda a prioridade, numa parceria muito saudável; é um projecto privado, embora a Câmara esteja a acompanhá-lo de perto. Mas não gostamos só de grandes projectos, reconhecemos a importância das pequenas e médias empresas, por isso criámos o FAME e o PRATA. Dentro do possível e do que a legislação permite, a Câmara tenta fazer as aquisições no mercado local, o que é importante para a dinamização da economia local. PSD: Estes programas de apoio são positivos, mas às vezes é preciso acautelar a quem se facilitam… esta é uma região muito pobre e deprimida. Num só dia foram candidatar-se 25 pessoas ao subsídio de desemprego. PS: Temos 50% do concelho em Rede Natura. A questão do regadio também ainda não chegou cá. A agricultura já só representa 2% do PIB. Há sempre vários interesses, existem na agricultura alguns vícios, as explorações não podem estar a contar com os subsídios. Relativamente à Contenda não podemos estar num ano a assinar protocolos e no outros a tentar revertê-los. Não tenho dúvidas que a Câmara Municipal de Moura, não tem vocação para a direcção da Contenda. O estado a que chegou!..., tem lá 28 barragens. PCP: O despacho de passagem dos funcionários da Contenda para o regime de mobilidade está já publicado em Diário da República. A Contenda está completamente abandonada pelos serviços florestais, eles não fazem nem deixam fazer. As palavras são bonitas, mas os actos é que são importantes. O serviço público defende-se com acções e com pessoas. PSD: Hoje cada um abre a boca e diz o que quer; o que me causa perplexidade é que venha uma providência cautelar deitar abaixo o que era reserva ecológica. Os barros de St. Amador, terras de 1ª qualidade, são só para os grous… A agricultura está no estado em que o Governo a colocou. Pode ser que o Governo crie para aí algum PIN para a agricultura que salve isto. Opinião A PLANÍCIE Artigo Por: Amilcar Mourão o p i n i ã Artigo o Por: Santiago Macias Avenida da Salúquia, n.º 34 o “ …A Deus Pedi que removesse os duros, Casos que Adamastor contou futuros.” p i n i ã o O Pilriteiro da Ponte do Coronheiro S ua Excelência o Senhor Primeiro-ministro avisou os portugueses, talvez ainda influenciado pela terminologia do “Magalhães” que o ano de 2009 vai ser o “O Cabo das Tormentas”. Em bom rigor isto pouco no diz e pode mesmo haver várias interpretações das palavras de José Sócrates, conforme aquilo que se queira entender como “Cabo das Tormentas”. Se fizermos uma interpretação mais literal, a saber: “Eu sou aquele oculto e grande cabo, a quem chamais vós outros Tormentório,…” Verificamos que tal afirmação não é exacta, dado que não há nada de oculto na crise social e financeira que o país atravessa, bem pelo contrário. Logo podemos avançar para outras interpretações. Na óptica da oposição politico-partidária e dos largos milhares de descontentes com este governo, esta afirmação poderia significar o fim do consulado de José Sócrates, dobrar o cabo das tormentas poderia ser entendido como livrar-se do Adamastor que aterroriza os corajosos navegantes lusos que assim poderão livremente prosseguir a sua viagem para oriente, para as terras da canela e da pimenta e quem sabe até para a Ilha do Amores. Não creio, no entanto, que Sócrates estivesse a predizer a sua própria derrota, a anunciar aos portugueses que iam ver-se livres dele em 2009. Portanto e por exclusão de partes, creio que o que José Sócrates queria significar era que 2009 seria o ano mais difícil por ser aquele em que, supostamente, se terá de enfrentar os efeitos mais alargados e profundos e encontrar medidas para ultrapassar a malfadada crise que nos vêm estrangulando. Só que isto também não é exacto e esse é o principal problema. Na realidade os efeitos da crise fizeram-se sentir de modo mais profundo no segundo semestre de 2008 do que se farão sentir em 2009. Não porque o governo tenha feito algo por isso, as medidas anunciadas são absurdas e inconsequentes, mas porque os juros e os preços do petróleo estão a baixar a olhos vistos e isso irá dar algum desafogo às empresas e famílias, pelos menos no princípio do ano, apesar do governo se preparar para diminuir esse desafogo com os aumentos dos preços da electricidade. Já agora vale a pena parar um pouco aqui e analisar porque razão o Senhor Ministro das Finanças veio a público ameaçar a banca por não colocar liquidez no mercado. Os bancos, grosso modo, vivem de emprestar dinheiro, então porque razão dificultam a obtenção de empréstimos? Simplesmente porque as análises de riscos dizem-lhes que determinados empréstimos não serão mais do que balões de oxigénio para as empresas e que estas não terão capacidade de os reembolsar. O problema não se ultrapassa com empréstimos a empresas porque o problema não é falta de liquidez conjuntural, o problema é falta de mercado, o problema está do outro lado, do lado da procura, o problema é falta de liquidez dos consumidores. E, retomando o raciocínio, aqui está o grave da afirmação porque demonstra que mais uma vez este governo ainda não percebeu qual é o verdadeiro problema da nossa economia, porque demonstra que José Sócrates continua a viver num país de “faz-de-conta”, numa ilusão muito própria onde acha que criou 150 mil postos de trabalho, onde não asfixiou a classe média com impostos e reduziu abruptamente o poder de compra e o mercado interno e onde não destruiu as pequenas e médias empresas com exigências incomportáveis e sem lhes dar nenhum apoio para o seu desenvolvimento. O grave é que José Sócrates ainda não percebeu que as pequenas e médias empresas são as responsáveis por mais de 80% dos empregos e que vendem para o mercado nacional e que sem mercado interno e com uma crise internacional e sem apoios efectivos nunca passarão a vender para o mercado externo de um dia para outro em alternativa ao nacional porque lá também há empresas e têm apoios maiores, dos respectivos governos, do que as portuguesas têm deste governo. O grave é que José Sócrates ainda não percebeu…nada… Boas Festas e que 2009 seja mesmo a dobragem do Cabo das Tormentas e dos nossos Tormentos. C orrinheiro ou currinheiro? Para o caso tanto faz. Nós dizíamos assim mas nenhuma destas palavras existe; talvez a palavra certa seja coronheiro (aquele que faz coronhas). O sentido bélico dado à árvore faz todo o sentido, mas já lá vamos. O pilriteiro ficava ao lado direito da curva, antes da ponte, à saída para a Póvoa. Ficava na umbria, o que nos dias mais escuros lhe dava um ar de mistério e de medo que a gente não conseguia explicar. O pilriteiro foi abaixo no outro dia. Há árvores assim, que morrem de pé. E que têm de ser abatidas. O pilriteiro da ponte do corrinheiro era a nossa playstation, os pilritos os nossos DVD. Como nos jogos modernos havia níveis. O elementar, nos ramos mais baixos. O intermédio mais acima, o nível dos profissionais lá no pingurito. O pilriteiro era ponto de peregrinação obrigatória, qualquer que fosse o nosso poiso habitual. É claro que a geografia sentimental da nossa vila tinha outros sítios (a bica do Leão, o pego dos marmeleiros, o dique, as amoreiras da estrada do Sobral), mas nenhum deles tinha o grau de desafio e a exigência do pilriteiro da ponte do corrinheiro. Digo eu, mas outros dirão, decerto, coisa diferente. Os pilritos chupavam-se depressa, pouca carne até se chegar ao osso. Convertiam-se então em arma letal. Quando comecei a escola primária os caroços eram arremessados com força através de canas. Sopradela aqui, sopradela ali, à cata dos inimigos mais odiosos. Com frequência, a actividade bélica acabava mal, um par de chapadas, armas confiscadas, amargura e castigos. Quando terminei a escola primária, as canas tinham dado lugar, sinal dos tempos, a tubos de plástico, sobras de trabalhos de electricidade, diligentemente pedidos na loja do sr. Chico Araújo. Nós gostávamos dele porque nos aturava com os pedidos de armas mas também porque tinha um Ford Cortina com uma buzina que fazia “muuu”, assim como uma vaca, para gáudio da malta. É claro que todos nós sonhávamos vir a ter um dia um Ford Cortina branco e de capota preta, com mudanças no volante e um banco corrido à frente, que fizesse “muuu”, como uma vaca, e da janela do qual pudéssemos alvejar mortiferamente os nossos inimigos mais odiosos com os caroços dos pilritos. Nos últimos anos o pilriteiro envelhecera e ameaçava cair um dia em cima de quem lhe passava por perto. A popularidade de outros dias esfumara-se. Já não era um desafio. Já não fazia parte dos percursos dos mourenses mais novos. Era apenas uma árvore: raízes, tronco, ramos e folhas. Nada mais. A sentença estava ditada. Foi cortado e desapareceu para todo o sempre. Não havia outro remédio, mas, naquela manhã, ao chegar da Amareleja, não pude deixar de, rapidamente, rever os dias e as horas passadas à volta daquela e de outras árvores que fizeram, e fazem, parte da vida e do tempo de tantos de nós. http://avenidadasaluquia34.blogspot.com Artigo Por: Armando Gomes o Artigo p i n i ã o Não há Pai Natal nem Menino Jesus que aguente!!!!! o p i n i ã o A Crise E 1 de Janeiro 2009 stamos numa encruzilhada. Vivemos uma fase conturbada. Estamos em crise. Não. Não me refiro à crise financeira. A crise de que falo é a crise de valores. O Individuo está hoje confundido entre os valores tradicionais unanimemente aceites e por isso universais, que antigamente se transmitiam entre gerações e se presumiam intemporais; e os valores de hoje: efémeros, subjectivos e circunstanciais. A globalização possibilitou-nos uma abertura fantástica no conhecimento de outras realidades; de outras culturas, proporcionando-nos o conhecimento e a assunção das diferenças. Mas também tornou a sociedade mais insegura, mais vulnerável, mais violenta, mais repressiva. As referências como a cultura e a família: caminhos privilegiados para o transporte dos valores humanistas estão cada vez mais esbatidos. Esses caminhos foram substituídos por auto-estradas de valores pragmáticos e materiais centrados na oferta e na procura. A sociedade encontra-se dividida em três grupos em cujo centro se encontra o homo-rentável : aquele que interessa ao mercado; o que produz. À volta deste grupo gravitam os jovens que procuram referências estáveis e só encontram instabilidade; buscam um caminho claro e seguro para a vida mas é-lhes mostrada becos escuros e sem saída; a sociedade considera-os “prérentáveis” porque não entraram ainda no mercado. Ao outro grupo, os idosos, a sociedade toma-os como “pós-rentáveis”. Já não produzem. Na sociedade de hoje são esquecidos pois não contribuem para ela. Por vezes acarinhados; mas ao contrário daquilo a que eles aspirariam, já nem são os guardiões e transmissores dos valores morais interpessoais; porque estes já não têm a importância que tinham: o respeito, a palavra dada, a ética, a solidariedade deram lugar aos valores unipessoais materiais: o emprego, a casa, o carro, a conta bancária. Os valores individuais sobrepõem-se aos valores universais. Temos uma identidade dual: somos apenas desenfreados produtores e ao mesmo tempo desenfreados consumidores. É hoje mais importante ter do que ser. O ritmo alucinante a que vivemos não nos deixa tempo para pensar antes de agir. A recessão obriga-nos a reflectir sobre a nossa economia. Mas poderá constituir também um desafio á reflexão sobre os nossos valores actuais. Estaremos a perder valores? Será apenas uma actualização de valores? Estaremos confrontados com novos valores? Talvez todas as questões sejam pertinentes. Mas mais importante do que a resposta será a discussão. E essa discussão deverá contar com a participação incontornável das três gerações como activos sociais de pleno direito. Só em conjunto poderemos reflectir sobre os valores de ontem; confrontá-los com os valores de hoje e antecipar os valores que nos nortearão amanhã. João Gomes T odos nós sabemos, que a politica adoptada no ano 2008, pouco trouxe de novo a esta cidade e a este concelho. A nossa terra quase não evoluiu, mas abramos os olhos e os horizontes porque falta dar um “pequeno” passo para que esta terra se transforme. Imaginemos que por motivos vários imigravam para esta terra cerca de duzentas famílias, o que daria sensivelmente mais mil pessoas a viver em Moura e tudo se transformava, desenvolver-se-iam todos os sectores, é claro que é pura imaginação uma vez que são negados por parte da Autarquia os aliciantes aos investidores. Todas as manhãs, antes de ir para o meu trabalho dou um passeio pelas artérias da nossa cidade e aos poucos vou constatando algumas atrocidades que por aí vão sendo feitas. Aos habitantes de Moura pedia-lhes que fizessem comigo um exercício de pensamento acerca das obras executadas na freguesia de Santo Agostinho. Ora vejamos: O Parque de Feiras, é obra feita mas tem um mas, pois ao olharmos da zona das tasquinhas para o parque de exposição de gado, parece ou é uma obra inacabada, ao longe chamar-lhe-ia um “ asa delta suspenso”. Escola da Porta Nova, a minha opinião é pública, só gostava de fazer uma pergunta: Onde está a estética meus senhores? Mais me parece um estabelecimento prisional, onde a entrada para o recinto da mesma não está no alinhamento da porta da entrada principal do edifício. Haja quem me explique porque eu não entendo. Vamos falar de trânsito, ai o trânsito meus senhores, é de levar as mãos á cabeça, é um caos. Esta mudança não favoreceu, de forma alguma, a maioria dos habitantes de Moura. Até me arriscava a apostar que os mourenses gastam muito mais euros em combustível desde que a nossa Câmara teve esta ideia iluminada. Gostaria agora de questionar uma pequena “grande obra”, construída no largo da Salúquia. Bonito serviço, sim senhor!! Um T zero no centro de um largo, porque no meio, meus senhores, é que está a virtude…esta construção, é quase anedótica. É certo que o povo da Salúquia não foi ouvido, pois o povo, sem conhecimentos de arquitectura e de estética inerente á mesma , nunca colocaria a “casinha” do multibanco no centro do Largo mas sim junto da cabine telefónica. Esta, meus senhores é a opinião da maioria dos habitantes do Bairro da Salúquia: Multibanco sim, no centro do Largo não. Isto demonstra que a opinião do povo já não é ouvida, parece-me uma atitude perigosa porque é o povo quem mais ordena. Mas estou em crer que no ano de 2009 a Câmara de Moura irá proceder de uma forma mais partilhada e mais democrática, adivinhem lá porquê? Até me atrevia a fazer um pedido: -Por favor ouçam o povo!!! Se assim não for não haverá Pai Natal, nem Menino Jesus que aguente. Para aguentar isto, estamos cá nós, os mourenses, os que amamos verdadeiramente a terra onde nascemos e vivemos. Peço então ao Pai Natal e ao Menino Jesus, que ilumine as ideias de quem nos governa, como iluminou aquando da construção da Central Fotovóltaica, iniciativas dessas não as podemos ignorar e até as aplaudimos, como aplaudimos também a iniciativa do executivo da Junta de Freguesia de Santo Agostinho, as flores nas floreiras as quais embelezam a cidade honrando assim a saudosa Moura Florida. Em relação ao que atrás foi descrito, façam como eu, perdoem-lhes o que já fizeram, mas estejam atentos para que, todos juntos possamos evitar algumas “derrocadas” por falta de luz divina. Para terminar quero desejar a todos os mourenses e aos militantes e simpatizantes do Partido Social Democrata um bom ano de 2009, acalentando—lhes a esperança de que o PSD vai envidar esforços para que se dê uma mudança nesta terra. Iremos dar um grande passo nas próximas eleições autárquicas. Bem hajam. 1 de Janeiro 2009 InfoAutarquia A PLANÍCIE Página da responsabilidade da Câmara Municipal de Moura Rota do Futuro IV - O desenvolvimento do concelho em perspectiva A Câmara Municipal de Moura promoveu no dia 5 de Dezembro a quarta edição da Rota do Futuro, uma iniciativa destinada a divulgar e a dinamizar projectos de desenvolvimento em curso ou a desenvolver no concelho de Moura. Embora com uma incidência mais marcada nas áreas do desenvolvimento económico, houve também espaço para projectos na área cultural, que têm uma ligação ao incremento do turismo no concelho. O papel de destaque do município de Moura na área das energias renováveis foi também devidamente sublinhado no decorrer desta jornada de trabalho, que incluiu um conjunto de visitas a obras e a locais onde em breve serão feitas intervenções de vulto. A iniciativa terminou com uma sessão em que estiveram em foco matérias de grande importância para o desenvolvimento sócio-económico do concelho. Assinatura do memorando de entendimento para a energia Termo-solar Assinatura dos primeiros contratos relactivos à microgeração Assinatura dos primeiros contratos do programa PRATA Na sessão foi feita a assinatura de um memorando de entendimento entre a Câmara Municipal de Moura, a SKY Energy, a TOM, Lda. e a Lógica, EM, em que os signatários se comprometem a trabalhar em conjunto para assegurar a construção de uma central termo-solar com capacidade até 10 MW. O investimento rondará os 40 milhões de euros e assegurará a criação de 25 novos postos de trabalho. Nesta sessão foram também assinados os primeiros contratos relativos à micro-geração, assim como a entrega dos cheques relativos ao primeiro pagamento. Até ao momento deram entrada na Lógica, EM 21 processos e, destes, três estão concluídos, outros três aguardam vistoria da Certiel, quatro vão agora pedir a vistoria, quatro estão em fase de contrato com o instalador e sete têm já o registo definitivo. A micro geração de energia eléctrica consiste num novo regime de produção de electricidade em que, qualquer pessoa ou entidade, desde que seja consumidor de energia eléctrica passa a ter o direito a ser, igualmente, produtor. Teve também lugar a assinatura dos primeiros três primeiros contratos no âmbito do Programa de Apoio às Actividades Tradicionais, com promotores de iniciativas empresariais, na área da apicultura. Como tem vindo a ser divulgado, cada projecto será apoiado até ao limite máximo de 15 mil euros, sendo 50 por cento atribuído pela Câmara Municipal de Moura, a fundo perdido, e os restantes 50 por cento pela Caixa de Crédito Agrícola, a título de empréstimo, com uma taxa de juro preferencial. Foi também apresentado o contrato a ser assinado com a Cooperativa Lar para Todos, de Beja, relativo à UP3 de Moura, que consiste numa área com cerca de 19 ha, que vai desde a rotunda junto à zona industrial, até às traseiras da Salúquia e bairro 25 de Abril, sendo depois ligada à futura rotunda do Parque Tecnológico/ nova Zona Industrial de Moura. O plano de urbanização será elaborado pela Câmara de Moura e nele deverão constar, além do eixo viário já referido, a criação de uma bolsa de habitação a custos controlados, a construir pela Cooperativa “Lar para Todos”, e equipamentos para novos segmentos de procura. Foram também apresentados o Prémio Municipal Jovens Empresários do Concelho de Moura, cujo objectivo será distinguir o jovem, ou jovens empresários, que ao longo dos últimos dois anos tenham contribuído para o emprego, o investimento, a inovação, a projecção e a preservação do meio ambiente no concelho. O programa definido para o Convento do Carmo foi apresentado também nesta sessão. A Câmara Municipal de Moura lançou um concurso internacional para encontrar uma entidade parceira, no sentido de adaptar o edifício a unidade hoteleira. Na vanguarda das tecnologias da comunicação e informação, a Câmara Municipal de Moura fez a apresentação do futuro site do turismo do Concelho. O património cultural, ambiental e edificado, a história, o agro-turismo e os produtos tradicionais, feiras, mercados, festas e romarias, bares, restaurantes e hotelaria, são algumas das informações que estarão disponíveis online, privilegiando os conteúdos inter-activos. Foram igualmente apresentados os sites das feiras de Moura e de Amareleja, que contém toda a informação relativa aos certames que anualmente se realizam em ambas as localidades. Foi efectuada uma visita às obras de construção do centro de acolhimento para micro-empresas do concelho de Moura, o Ninho de Empresas, que deverão estar concluídas durante o mês Janeiro. Trata-se de uma estrutura criada pela Câmara Municipal de Moura e pela Associação Rota do Guadiana, promotora do projecto. Possui seis espaços para oficinas, quatro gabinetes para serviços, uma sala de formação e bar de apoio. O objectivo desta nova valência é estimular a economia local, prestar apoio às empresas recém-criadas e aquelas que queiram estabelecer-se. O investimento total ronda os 530 mil euros, financiado em 70 por cento pelo Interreg e os restantes 30 por cento são comparticipados pela Câmara de Moura. Visita ao futuro Posto de Turismo de Moura, que será instalado em breve no Pátio dos Rolins, um dos espaços emblemáticos da cidade de Moura, onde outrora houve uma oficina de ferrador. Na adaptação, a autarquia procurou manter a traça do edifício, tanto no exterior como no interior, tornando-o funcional e atractivo para acolher quem visita o concelho. A Câmara Municipal de Moura está a proceder a obras de requalificação do edifício onde está instalado o Conservatório Regional do Baixo Alentejo, secção de Moura. O Conservatório verá também as suas instalações alargadas, com a cedência, por parte da autarquia, da antiga Galeria Municipal de Arte, que passará a chamar-se “O Cantinho da Música”, em homenagem ao “Café Cantinho”, estabelecimento que funcionava naquele espaço e que faz parte da memória colectiva dos mourenses. Durante a Rota do Futuro foi efectuada uma visita a este espaço. Em fase adiantada de adaptação está o futuro Museu de Joalharia Contemporânea Alberto Gordillo, artista natural de Moura. O museu terá um núcleo inicial de 207 peças e, além de mostrar as obras de Alberto Gordillho, pretende-se também criar um local para a realização de exposições e oficinas de joalharia. Considerado um dos maiores joalheiros portugueses, Alberto Gordillo revolucionou a arte da joalharia portuguesa criando peças vanguardistas como o Colar-Teia, com 300gr de platina e 150 brilhantes, que esteve exposto na Bolsa de Diamantes de Londres. Visita ao Hotel de Moura, que será alvo de uma requalificação e ampliação do Hotel de Moura. O objectivo é transformar o hotel numa unidade de cinco estrelas, com a criação de um SPA, criação de uma suite real, a construção de um novo edifício com 34 quartos, um restaurante aberto também a não clientes, duas piscinas e um espaço museológico dedicado à história do próprio edifício. Visita ao Monte das Brenhas, onde foi apresentado o projecto de turismo em espaço rural. As obras terão início em Janeiro, estando prevista a criação de cinco postos de trabalho permanentes, recrutados localmente, o mesmo acontecendo em relação à mão de obra para a construção. Informação A PLANÍCIE 1 de Janeiro 2009 Informação do Concelho de Moura OS CAMINHOS DO TURISMO SUSTENTÁVEL O Alentejo acolheu, nos dias 15, 16 e 17 últimos, as Jornadas Técnicas OS CAMINHOS DO TURISMO SUSTENTÁVEL, do projecto i9tur (EQUAL), nos concelhos de Barrancos, Mértola, Moura e Serpa, promovidas por uma parceria liderada pela ADTR – Associação de Desenvolvimento Terras do Regadio, que a ADCMoura integra com a ADRIMAG (Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Monturo, Arada e Gralheira), a ADRUSE (Associação de Desenvolvimento Rural da Apresentação da Estação Biológica do Garducho, do CEAI, em Safara Serra da Estrela) e a empresa Logframe, Consultoria e Formação, Lda. Estas Jornadas foram constituídas por um conjunto de workshops temáticos, moderados por especialistas convidados, e proporcionaram aos participantes a experimentação in loco da algumas das práticas bem sucedidas testadas e validadas no âmbito do projecto i9tur e descritas na publicação, cujo lançamento oficial se incluiu igualmente no programa, Roadbook: Os Caminhos do Turismo Sustentável, um Guia que apresenta as metodologias e os instrumentos necessários à disseminação e incorporação de Boas Práticas de Turismo. O Programa começou em Mértola, onde se deu início à iniciativa FOREIGN EYES PHOTO QUEST (FEPQ), actividade fotográfica que se apresenta como interessante ferramenta de apoio ao planeamento turístico e que decorreria ao longo dos três dias das Jornadas. Como se descreve no Roadbook, a respectiva metodologia do FEPQ, de reduzida complexidade, adequase facilmente aos mais diversos agentes avaliadores (visitantes ou outros agentes), facilitando o processo de recolha de informação e promovendo de forma muito directa a utilização dos resultados da avaliação. Apresenta como principais objectivos (citando, do Roadbook): “• Promover processos de avaliação motivantes, práticos e informais; • Promover a avaliação complementar do território aos olhos de visitantes (pessoas que desconhecem o território); • Identificar pontos do território a valorizar; • Identificar pontos negativos do território; • Para além de um processo de avaliação, constituir-se simultaneamente enquanto actividade de animação turística; • Apoiar a criação de novos produtos turísticos (rotas, actividades, pontos a visitar e dinamizar, etc.); Apresentação do Roadbook na estalagem da Mina de São Domingos • Promover e divulgar o território e os seus recursos turísticos dando-o a conhecer por via do desenvolvimento da actividade.” O programa prosseguiu, com a sessão de lançamento oficial da referida publicação, que teve lugar no auditório da Estalagem São Domingos, na Mina de S. Domingos, Mértola, e, nos dias seguintes, com a realização de 3 blocos de workshop temáticos, dedicados, respectivamente, às dimensões da sustentabilidade “Comunidade”, “Economia” e “Ambiente”. Estes momentos de reflexão colectiva sobre Os Caminhos do Turismo Sustentável foram aproveitados para aprofundar os conceitos e ideias-chave contidos no roadbook e debater projectos que se constituem como boas práticas no sector. Decorreram em Serpa (Cine-teatro Municipal), Barrancos (Parque de Natureza de Noudar), Santo Aleixo da Restauração (durante a realização de um trecho dum percurso de Roda Pé) e Safara (Casa da Moagem – futuro Centro de Artesanato e Cultura), tendo permitido aos mais de 50 participantes ao longo dos três dias conhecer melhor a região e apreender o enorme potencial de desenvolvimento turístico que esta apresenta, assim como os previsíveis impactes ao nível da criação de emprego e da geração de rendimento para as comunidades locais. Tendo por cenário o desenvolvimento das diferentes acções do projecto i9tur, em que se procurou abordar a temática do desenvolvimento turístico de modo integrado e em resposta às orientações e recomendações propostas pela União Europeia e pelo Estado Por-tuguês para a estrutura-ção e desenvolvimento do sector turístico, o Roadbook: Caminhos do Turismo Sustentável reúne e siste-matiza informações de elevada prática e apresenta ainda um conjunto de instrumentos que visam orientar e suportar a construção de estratégias para o turismo sustentável. Tratando-se de um guia de boas práticas conducentes ao desenvolvimento turístico sustentável, todas as informações fornecidas e, concretamente, todas as práticas narradas estão envolvidas dos vários conceitos e princípios em que se funda o conceito de desenvolvimento sustentável. Embora em medidas e abordagens diferenciadas, cada uma das práticas visa, na óptica dos seus objectivos e metodologia, o empowerment dos respectivos utilizados e públicosalvo, procurando em toda a escala de implementação que estes criem mecanismos inovadores e se assumam crescentemente como agentes de mudança. O Roadbook: Caminhos do Turismo Sustentável contribui para alimentar aqueles objectivos estratégicos que conduzam ao envolvimento, percepção e consciencialização dos diferentes actores locais para a importância de investir em Turismo enquanto mecanismo de melhoria das condições de vida das populações. Propondo-se este contributo através do destaque dado ao carácter inovador das práticas narradas, o utilizador pode, entre muitos e como exemplo, encontrar apoio sistémico e facilitado para alguns desses objectivos estratégicos: Envolver as comunidades no planeamento e dinamização do turismo, o que se afirma sustentável social, cultural, económica e ambientalmente; Tomar a iniciativa na administração e gestão do destino turístico (território) pela criação de parcerias com outros actores chave; Facilitar e coadjuvar a promoção do turismo regional e manter um papel activo no desenvolvimento de novos produtos; Recuperar, preservar e promover o património cultural, histórico e natural dos territórios; Aproximar as estratégias institucionais locais às tendências de um mercado mais global e aos desenvolvimentos tecnológicos relevantes. Por outro lado, o presente Manual oferece ao utilizador acesso facilitado a um conjunto de ferramentas úteis no desenvolvimento de acções turísticas estratégicas, onde se incluem as melhores práticas, metodologias e instrumentos. São objectivos específicos do Manual: Disponibilizar informação-chave que contribua para a sensibilização dos agentes institucionais acerca da importância do turismo e, sobretudo, do seu desenvolvimento sustentável; Contribuir para o melhor conhecimento dos conceitos em que se envolve o sector turístico, providenciando ligações a documentos e recursos para obter informação, preparar e implementar planos e acções turísticas, e monitorizar a sua eficácia; Assistir as autoridades locais na integração do turismo enquanto pilar do seu planeamento estratégico, procurando a adequação dos investimentos e das infraestruturas públicas e estimulando a participação de todos; Apresentar e transferir boas práticas de desenvolvimento turístico, facilitando a contribuição efectiva das parcerias locais (i9tur) e dos resultados do seu trabalho, para as estratégias regionais e nacionais de turismo; Providenciar um recurso que permita e lance a discussão e a reflexão sobre questões fundamentais do desenvolvimento sustentável. RECURSOS PARA O EMPREENDEDORISMO NOS AÇORES A ADCMoura, integrando a rede R4E – Recursos para o Empreendedorismo, participou no segundo evento “Recursos para o Empreendedorismo – Soluções de Inovação Social”, realizado no dia 22 de Dezembro, no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, com o apoio da Secretaria Regional da Economia do Governo Regional dos Açores (SRE-CRAA). Recorde-se que o primeiro evento teve lugar no dia 17 de Novembro, em Lisboa, conforme noticiámos nesta página. A R4E, que reúne a maioria dos projectos EQUAL que, na 2ª fase do Programa, produziram recursos de estímulo ao empreendedorismo, apoio à criação e consolidação de iniciativas empresariais e estratégias territoriais, propôs uma vez mais, desta vez nos Açores, uma partilha e debate sobre as soluções produzidas neste domínio e também a oportunidade de participar em laboratórios de experimentação, onde foi possível tomar um contacto mais aprofundado com o funcionamento de alguns dos recursos apresentados. Notícias - Publícidade 1 de Janeiro 2009 Jornal “A Planície” Nº 669 de 1/1/2009 A PLANÍCIE Santo Agostinho volta a florir ruas CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA EDITAL CONCURSO PÚBLICO PARA ATRIBUIÇÃO DE 4 LOTES DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO DE 1ª HABITAÇÃO, NO LOTEAMENTO MUNICIPAL À RUA DA IGUALDADE, FREGUESIA DE SANTO AGOSTINHO, EM MOURA - - - - JOSÉ MARIA PRAZERES PÓS-DE-MINA, Presidente da Câmara Municipal de Moura: Torna público em cumprimento do deliberado pela câmara municipal, em sua reunião ordinária realizada no dia três do corrente mês, que irá ser aberto concurso para atribuição de 4 lotes de terreno, no loteamento em epígrafe e destinados a cidadãos com mobilidade reduzida. As condições de atribuição encontram-se definidas em documento autónomo, que estará patente na Secção Administrativa do Departamento Técnico, onde poderá ser consultado, durante o horário normal de expediente, das 9 h às 16 horas. Os interessados na aquisição dos lotes, deverão dirigir requerimento ao Presidente da Câmara, em impresso próprio a fornecer pelos serviços e a ser entregue na SADT, recebendo no acto da entrega o número de inscrição. Os requerimentos de candidatura, terão que dar entrada na Secção Administrativa do Departamento Técnico, entre o dia 2 de Janeiro e o dia 2 de Fevereiro de 2009, durante o horário normal de funcionamento dos serviços. Para constar, se lavrou o presente que irá ser publicado no jornal “A Planície” e outros de igual teor que irão ser afixados nos locais públicos do estilo. Paços do Município de Moura, 10 de Dezembro de 2008 O Presidente da Câmara José Maria Prazeres Pós-de-Mina Jornal “A Planície” Nº 669 de 1/1/2009 ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE MOURA EDITAL JOSÉ GONÇALO GARRADAS VALENTE, Presidente da Assembleia Municipal de Moura, no cumprimento do artigo 46º do Regimento da Assembleia Municipal, torna público que na sessão ordinária da Assembleia Municipal, realizada em doze de Dezembro de dois mil e oito, foram aprovadas em minuta as seguintes deliberações: Deliberações respeitantes à Ordem de Trabalhos: DELIBERADO, POR MAIORIA, COM DEZOITO VOTOS A FAVOR E DOZE ABSTENÇÕES, APROVAR AS GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA O ANO DE 2009. DELIBERADO, POR MAIORIA, COM DEZASSEIS VOTOS A FAVOR DOS ELEITOS DA CDU, DO REPRESENTANTE DA ELEITA INDEPENDENTE E DE UM ELEITO DO PSD, DOIS VOTOS CONTRA DOS ELEITOS DO PSD E ONZE ABSTENÇÕES DOS ELEITOS DO PS, APROVAR O ORÇAMENTO PARA O ANO 2009. DELIBERADO, POR UNANIMIDADE, APROVAR A CONTRATAÇÃO DE UM EMPRÉSTIMO A CURTO PRAZO, NO VALOR DE UM MILHÃO DE EUROS. DELIBERADO, POR MAIORIA, COM DEZASSETE VOTOS A FAVOR E ONZE ABSTENÇÕES, APROVAR O MAPA DE PESSOAL PARA O ANO 2009. DELIBERADO, POR UNANIMIDADE, APROVAR A CRIAÇÃO DE UMA COMISSÃO MUNICIPAL DE TURISMO NOS TERMOS INDICADOS NA PROPOSTA APRESENTADA PELA CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA. DELIBERADO, POR UNANIMIDADE, APROVAR A ADESÃO À ENTIDADE REGIONAL DE TURISMO DO PÓLO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DE ALQUEVA, DESIGNADA POR TGLA (TURISMO TERRAS DO GRANDE LAGO DE ALQUEVA – ALENTEJO), CUJOS ESTATUTOS SE ENCONTRAM ANEXOS À PORTARIA Nº 1151/2008, DE 13 DE OUTUBRO. DELIBERADO, POR UNANIMIDADE, APROVAR A ADESÃO À ENTIDADE REGIONAL DE TURISMO DO ALENTEJO, DESIGNADA POR TURISMO DO ALENTEJO, CUJOS ESTATUTOS SE ENCONTRAM ANEXOS À PORTARIA Nº 1038/2008, DE 15 DE SETEMBRO. DELIERADO, POR UNANIMIDADE, APROVAR OS ESTATUTOS DA COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO BAIXO ALENTEJO. DELIBERADO, POR UNANIMIDADE, APROVAR A ADEQUAÇÃO DOS ESTATUTOS DA AMALGA (ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS ALENTEJANOS PARA A GESTÃO DO AMBIENTE) À LEI Nº 45/ 2008 DE 27 DE AGOSTO. Outras Deliberações Antes da Ordem do Dia DELIBERADO, POR MAIORIA, COM VINTE E TRÊS VOTOS A FAVOR E QUATRO ABSTENÇÕES, APROVAR A ACTA Nº 7, RESPEITANTE À SESSÃO ORDINÁRIA DE 26 DE SETEMBRO DE 2008. DELIBERADO, POR UNANIMIDADE DOS PRESENTES APROVAR A PROPOSTA DE TOMADA DE POSIÇÃO RELATIVA À HERDADE DA CONTENDA. (O representante do PSD, Rui Sousa, não participou da discussão e votação deste assunto por se encontrar legalmente impedido). Para constar e para os devidos efeitos se lavrou o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares de estilo. A Freguesia de Santo Agostinho substituiu as floreiras, que existiam nas principais artérias pertencentes à sua área. Há algum tempo que se apresentavam um pouco degradadas, não havendo flores em algumas delas, daí que tenha partido a necessidade substitui-las por outras, mas desta vez artificiais por suportarem melhor as mudanças de estação, como explicou Álvaro Azedo, presidente da Freguesia “…entendemos que devíamos partir para outro tipo de solução, neste caso, flores artificiais…”. O autarca referiu ainda que “…este tipo de manutenção [destas floreiras] pode ser garantido pela Freguesia de Santo Agostinho…”. Recorde-se que esta iniciativa teve início em 2004. Jornal “A Planície” Nº 669 de 1/1/2009 CASA DO POVO DE AMARELEJA ASSEMBLEIA GERAL CONVOCATÓRIA Usando da competência que me confere o número 1 do artigo 32º dos estatutos desta Casa do Povo, convoco todos os sócios para uma ASSEMBLEIA GERAL, no dia 23 de Janeiro de 2009, pelas 20 horas, na sede da Casa do Povo de Amareleja, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto 1. Apreciação para eventual aprovação do ORÇAMENTO e do PLANO DE ACTIVIDADES, para o ano de2009. Ponto 2. Apreciação para eventual aprovação da CONTA DE GERÊNCIA e do RELATÓRIO, bem como do PARECER DO CONSELHO FISCAL, referente ao ano de 2008. Ponto 3. Outros assuntos de interesse para a Casa do Povo. NOTA: Caso à hora marcada não estejam presentes a maioria dos Sócios com direito a voto, a ASSEMBLEIA reabrirá e funcionará com qualquer número de associados, uma hora depois (21 horas). Amareleja 18 de Dezembro de 2008 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Agostinho Martins Honrado Jornal “A Planície” Nº 669 de 1/1/2009 CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA AVISO Versão Final da Proposta do Plano de Pormenor da Unidade de Planeamento (UP2) da cidade de Moura JOSÉ MARIA PRAZERES PÓS DE MINA, Presidente da Câmara Municipal de Moura: Torna público que, a Assembleia Municipal de Moura, deliberou em 26 de Setembro de 2008, aprovar a proposta do Plano de Pormenor para a Unidade de Planeamento 2 (UP 2) da cidade de Moura. A elaboração do Plano de Pormenor decorreu nos termos do Decreto – Lei nº 380/99 de 22 de Setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto – Lei nº 316/2007, de 19 de Setembro. O Plano de Pormenor para a UP 2 desenvolve e concretiza uma proposta de organização do espaço para uma área de expansão urbana da cidade de Moura, prevendo um conjunto de usos e de parâmetros urbanísticos que permitam operacionalizar as unidades de execução, não se reflectindo na necessidade de realizar relatório ambiental. Assim, nos termos e para efeitos do disposto na alínea d) do nº 4 do artigo 148º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, remete-se para publicação na II série do Diário da República o Plano de Pormenor da UP2 de Moura, constituído pelo regulamento, planta de implantação e planta de condicionantes. Para constar e devidos efeitos se publica o presente Aviso e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume, nos jornais, site da Câmara e Boletim Municipal. Assembleia Municipal de Moura, 17 de Dezembro de 2008 O Presidente da Assembleia Municipal José Gonçalo Garradas Valente Paços do Município de Moura, 14 de Novembro de 2008 O Presidente da Câmara Municipal José Maria Prazeres Pós de MIna Publícidade & Anúncios A PLANÍCIE Jornal “A Planície” Nº 669 de 1/1/2009 Jornal A Planície Edição On-line já disponível em www.radioplanicie.com Procura-se pasteleiro competente e outra pessoa competente para Pizzaria Grande oportunidade de gerir o próprio negócio. ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE MOURA TOMADA DE POSIÇÃO Este espaço pode ser seu Tendo em conta a passagem à mobilidade especial de onze dos treze funcionários da Herdade da Contenda, a Assembleia Municipal de Moura considera que essa decisão é a todos os títulos inadmissível. Contacte: Se treze trabalhadores já eram manifestamente insuficientes para zelar pela segurança e manutenção do valiosíssimo património que constitui o Perímetro Florestal da Contenda, esta razia no número de funcionários é uma verdadeira sentença de morte para aquele espaço. Dois locais importantes no centro da cidade. Contacto Confidencial 1 de Janeiro 2009 Santo Amador 12/12/08 Esta medida é ainda indiciadora da falta de boa fé da então Direcção Geral das Florestas, actual Autoridade Geral das Florestas, aquando da assinatura do Plano de Gestão com o Município, na medida em que acrescendo a muitos outros incumprimentos, revela que vontade foi algo que nunca existiu para concretizar o mínimo que fosse das medidas acordadas para recolocar a Herdade da Contenda como um Instrumento de desenvolvimento do Concelho de Moura. 285251730 Telefone: 964 790 855 Pub. A Assembleia Municipal de Moura considera ainda que o caminho a seguir, para acabar de uma vez por todas com a incúria, passa por manter o Perímetro Florestal na esfera do domínio Público, deixando ao seu legítimo proprietário, a Câmara Municipal de Moura, a responsabilidade de gestão do espaço. A Assembleia Municipal de Moura solicita também que a medida de passar os onze funcionários para a mobilidade especial seja o mais brevemente possível revogada. A Assembleia Municipal de Moura José Gonçalo Garradas Valente (Presidente da Assembleia) Pub. FOGO PEGA EM CHAMINÉ E DEIXA FAMILIA SEM CASA Não espere mais, mande limpar a sua lareira, salamandra ou recuperador de calor Contacto: 967772494 - MOURA Trespassa-se ou Aluga-se VENDE-SE CASA Na Rua da Romeira, com casa de entrada, corredor, casa de banho, 4 quartos, cozinha com chaminé, estilo alentejano, varanda e quintal com poço. VENDE-SE CASA Pub. FUNERÁRIA SALÚQUIA Com 3 quartos; sala c/ lareira; cozinha equipada c/ electrodomésticos; despensa; 2WC; sótão e terraço (na Salúquia). BOM PREÇO Telef: 212 030 359 Telm: 914 248 097 Pastelaria equipada no centro da cidade. Telefone 964 790 855 AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO José Jacinto Ventinhas Pica Manuel da Conceição Pancadas TRATA O PRÓPRIO Contactar: 964 687 757 0041218031772 Trata de Funerais e Trasladações Flores Artificiais Artigos religiosos De: Joaquim Molho & Filhos, Lda. ALUGA-SE CONTACTOS: Com 98 m2 em bom local . de Moura. Telems. 932 264 188 - 932 083 391 - 968 489 102 Zona Industrial - Lote 16 7860 MOURA Contacto: 968 387 662 ou 914 069 251 Pub. Faleceu em 14-12-2008 ARMAZÉM GARAGÉM Suas filhas e restante família agradecem, muito reconhecidamente, a presença de todos que acompanharam na última despedida o seu ente querido. Filho, netos e restantes familiares vêm por este meio agradecer a todos que acompanharam à última morada o seu ente querido ou que, por qualquer outra forma, se associaram à sua dor. Funerária Mourense Lda. Funerária Salúquia Faleceu em 07-12-2008 . Pub. Pub. » « Agora ao seu dispôr na Travessa dos Fiéis, N.º 4 R/chão. De Sábado a Quarta-feira, das 9h00 às 20h00. 7860-193 Moura Notícias - Anúncios 1 de Janeiro 2009 A PLANÍCIE Desporto Iª Divisão Distrital 11ª Jornada Cabeça Gorda, 2 – Ferreirense, 0 Piense, 0 – Odemirense, 0 Serpa, 0 – Moura, 0 D. Beja, 1 – Despertar, 1 Barrancos, 2 – São Marcos, 1 Milfontes, 5 – Aldenovense, 1 Almodôvar, 4 – Vasco da Gama, 3 Iª Divisão Distrital Classificação Distrital de Juniores 9ª Jornada Alomodôvar, 1 – Piense, 2 Odemirense, 2 – Moura, 0 Castrense, 0 – Aljustrelense, 2 D. Beja, 2 – Serpa, 1 Santo Aleixo, 1 – Despertar, 3 Bº Conceição, 1 – Aldenovense, 3 Santo Aleixo é 8º com 12 pontos Moura é 11º com 5 pontos Campeonato Inatel Série A Distrital de Juvenis 7ª Jornada Sobral da Adiça, 1 – Louredense, 0 Faro do Alentejo, 2 – Santa Vitória, 1 A do Pinto, 0 – Trigaches, 1 São Matias, 1 – Mombeja, 2 Sobral da Adiça é 6º com 7 pontos Taça Distrital - 2ª Eliminatória Moura elimina Salvadense Resultados Nacional de Iniciados Serie F 12ª Jornada Lagoa, 2 – Juv. Évora, 2 Louletano, 10 – Aljustrelense, 0 Imortal, 1 – V. Setúbal, 2 Lus. Évora, 3 – Int. Almancil, 0 U. Montemor, 0 – Despertar, 1 Moura, 1 – Olhanense, 2 Taça Distrital 2ª Eliminatória Cabeça Gorda, 4 – Rosairense, 5 (a.p.) D. Beja, 3 – Milfontes, 1 São Domingos, 1 – Serpa, 6 Guadiana, 5 – Despertar, 2 (Pen) São Marcos, 2 – Aldenovense, 1 Moura, 6 – Salvadense, 0 Messejanense, 0 – Piense, 1 Santa Clara a Nova, 1 – Barrancos, 2 Moura é 6º com 17 pontos Distrital de Infantis Serie A 7ª Jornada Moura, 2 – Serpa, 2 Entradense, 4 – Milfontes, 1 Aljustrelense, 2 – Despertar, 0 Alvito, 0 – Cuba, 2 10ª Jornada São Domingos, 7 – Piense, 6 Pedrógão, 0 – Moura, 2 Cuba, 5 – Serpa, 1 Vasco da Gama, 1 – Aldenovense, 3 Moura é 4º com 13 pontos Moura é 2º com 21 pontos Guadiana e Rosairense, os sobreviventes Barrancos Campo de Futebol “presente de Natal” P elo menos é assim que o considera António Tereno, o presidente da Câmara Municipal de Barrancos, ao afirmar que a aprovação do financiamento para o projecto acaba por ser um “presente” de Natal para todos os barranquenhos. Com efeito a remodelação e requalificação do Campo de Futebol de Barrancos terá a comparticipação comunitária de 600 mil euros, o que corresponde a 70% do custo elegível do projecto candidatado, através do Programa Operacional de Valorização do Território. Natural, pois, a satisfação do autarca, que aproveita para agradecer a colaboração do Moura Atlético Clube, pela cedência do seu Estádio onde o clube da vila raiana tem vindo a efectuar os seus jogos para o Distrital, enquanto decorrem as obras. Jornal “A Planície” Nº 669 de 1/1/2009 Cartório Notarial de Serpa Joana Prior / Notária EXTRACTO P assada mais uma eliminatória da Taça Distrital, na ocasião a segunda, apenas Guadiana de Mértola e Rosairense sobrevivem por entre as equipas da 1ª Divisão Distrital. De resto, foram estas duas formações que protagonizaram as maiores surpresas da jornada, ao deixarem pelo caminho Despertar de Beja e Cabeça Gorda, após grandes penalidades e prolongamento, respectivamente. Nas restantes partidas não se verificaram grandes surpresas, com a supremacia clara do Moura e Serpa e vitórias mais curtas de Desportivo de Beja, São Marcos, Piense e Barrancos. Volta ao Alentejo em Bicicleta A 27ª edição da Volta ao Alentejo em bicicleta vai ter lugar entre 1 e 5 de Abril deste ano e incluirá um contra-relógio individual ligando Beja a Beja, no dia 3. Pela primeira vez, a partida da prova vai ter lugar em Odemira, numa etapa com partida e chegada à localidade. A segunda etapa realiza-se entre Ferreira do Alentejo e Montemor-o-Novo. A terceira etapa será o contra-relógio de Beja. Já na quarta etapa os participantes arrancam de Alter do Chão, com chagada a Nisa. A última e quinta etapa tem partida de Vendas Novas, terminando a prova na cidade de Évora. A Volta ao Alentejo é uma corrida internacional, com classificação 2.1 e faz parte do calendário UCI. Certifico para efeitos de publicação que, no dia 4 de Dezembro de 2008, iniciada a folhas 2 do livro de notas número 5 – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual MANUEL SERRO MOITA, NIF 114.658.161, solteiro, maior, natural da freguesia de Santo Amador, concelho de Moura, residente na Rua São João, nº 14, freguesia e concelho de Mourão, por si e como procurador em representação de ISABEL QUITÉRIA SERRO, que também usa Isabel Quitéria do Serro, NIF 139.585.173, viúva, natural da freguesia de Pias, concelho de Serpa, residente na indicada casa da Rua de São João; e de RUI MANUEL SERRO MOITA, NIF 103.298.606, solteiro, maior, natural da dita freguesia de Santo Amador, residente na Rua Mouzinho de Albuquerque, nº 16, em Mourão, alega que, ele e os seus representados, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, em comum e sem determinação de parte ou direito, de METADE INDIVISA do prédio rústico de cultura arvense, com a área de nove mil duzentos e cinquenta centiares, denominado “Bispos”, sito na freguesia de Santo Amador, concelho de Moura, descrito na Conservatória do Registo Predial de Moura sob o número treze mil novecentos e quarenta, do livro B – trinta e seis, fracção indivisa esta aí registada a favor do titular inscrito Manuel Rocha Gato, no estado de casado, residente na citada aldeia de Santo Amador, pela inscrição oito mil seiscentos e quarenta e cinco do livro G – onze, com a última residência habitual conhecida na mencionada freguesia de Santo Amador, desconhecendo-se o seu paradeiro, bem como dos respectivos herdeiros, sendo os mesmos notificados editalmente através de notificação notarial avulsa, nos termos do artigo noventa e nove do Código do Notariado, inscrito na matriz, em nome do antepossuidor Manuel Rocha Gato, sob o artigo 38, secção B, com o valor patrimonial de 84,47 euros e o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de 2.468,24 euros, correspondendo à fracção de metade o valor de 1.234,12 euros, a que atribui igual valor. Que apesar da dita fracção indivisa se encontrar registada na citada Conservatória, em nome do referido titular inscrito, certo é que o mesmo é pertença exclusiva do primeiro outorgante e seus representados. Que em dia que se ignora de Fevereiro do ano de mil novecentos e oitenta, Manuel Nunes Moita adquiriu a metade indiviso do identificado imóvel no estado de casado sob o regime da comunhão geral com Isabel Quitéria do Serro, por partilha extrajudicial celebrada por óbito do referido titular inscrito, Manuel Rocha Gato e de sua mulher Maria José Nunes. Que, apesar das buscas efectuadas pelo primeiro outorgante e seus representados, não lhes foi possível encontrar a escritura de partilha extrajudicial, ignorando também qual o Cartório que a lavrou, não tendo, assim, possibilidade de obter o respectivo título para fins de registo predial. Que, como consta da escritura de habilitação datada de nove de Novembro de dois mil e quatro, iniciada a folhas dezasseis do livro de notas número cento e dois – D, do Cartório Notarial de Moura, que exibiu, o mesmo Manuel Nunes Moita, faleceu em doze de Agosto de mil novecentos e oitenta e nove, sem testamento ou qualquer disposição de última vontade, tendo-lhe sucedido como únicos herdeiros seu cônjuge sobrevivo, Isabel Quitéria do Serro e dois filhos, Manuel Serro Moita e Rui Manuel Serro Moita, todos supra identificados. Que, porém desde aquele ano de mil novecentos e oitenta, e sem interrupção, o aludido Manuel Nunes Moita, entrou na posse do identificado direito predial, posse esta que exerceu até à data do seu falecimento, cultivando-o e usufruindo todas as suas utilidades e suportando os respectivos impostos e encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda agente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Tal posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, continuada pelos seus herdeiros Isabel Quitéria Serro, Manuel Serro Moita e Rui Manuel Serro Moita, que dura há mais de vinte anos, conduziu à aquisição a favor destes, em comum e sem determinação de parte ou direito, de metade indivisa do identificado imóvel por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade. Que, desta forma, em seu nome e em nome dos seus representados justifica a aquisição do direito a metade indivisa do citado imóvel por usucapião. Está conforme o original. Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, quatro de Dezembro de dois mil e oito. Conta registada sob o número 2/686/08 A Notária Joana Raquel Prior Neto Notícias - Curiosidades A PLANÍCIE Nota Quinzenal Duas sugestões É verdade. Esta quinzena apresentamos duas sugestões. Não são de nenhum afamado mestre de culinária e nem nada têm a ver com a gastronomia. Elas, são sugestões apresentadas por duas leitoras, que tiveram a gentileza de nos abordar. Primeira: Estrada de Sobral da Adiça É lamentável. Simplesmente vergonhoso, que se tenha deixado chegar a Estrada Moura/Sobral da Adiça ao estado em que se encontra, Cheia de buracos, autênticas armadilhas para os mais incautos. É deplorável, que os responsáveis pela conservação das estradas deste País demonstrem tamanho e absoluto desprezo por estas regiões do interior. Uma estrada que não só liga Sobral da Adiça à sede do concelho, mas também dá acesso à estrada internacional com Espanha! Que pensarão nuestros hermanos das nossas estradas? Quem se atreve a ir comprar caramelos ao Rosal? Segunda: Um pedido aos Transportes Urbanos Uma outra leitora faz questão de louvar a autarquia pela criação dos transportes urbanos, que se têm revelado da maior utilidade, deixa aqui um pedido, que supõe não ser muito difícil de solucionar e nós também. O autocarro que inicia e termina seus giros junto ao Quartel dos Bombeiros, deveria circundar, tanto para cá, como para lá, a rotunda do Intermarché. É que, segundo ela, as pessoas mais idosas poderiam aproveitar para fazer as compras, uma vez que a distância, ainda assim, e depois com o peso dos sacos torna-se difícil e penosa tanto agora por causa do frio, como no Verão, por causa do calor. Aqui deixamos a sugestão. Histórias em 100 Palavras O PASTOR E A DIALÉCTICA O caçador de lobos aproximou-se da choupana do pastor e muito solícito explicoulhe que se ele lhe oferecesse uma ovelha por cada pele de fera que lhe desse fazia um bom negócio, garantindo que este ano havia uma enorme alcateia à solta. Mas o pastor, furibundo com o vizinho pedreiro, que já lhe havia levado a maior parte do rebanho em troca de obras na sua casa e que nunca mais terminavam respondeu ao caçador: - Olhe, que Deus me perdoe ou quem estiver de serviço, mas se me trouxer a pele do pedreiro temos negócio fechado!... Ilustração e texto de António Galvão 1 de Janeiro 2009
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