MODELOS DE OSCILOSCÓPIO Seguidamente serão apresentados
Transcrição
MODELOS DE OSCILOSCÓPIO Seguidamente serão apresentados
Física Laboratorial I Ano Lectivo 2000/01 MODELOS DE OSCILOSCÓPIO Seguidamente serão apresentados os painéis frontais de dois modelos de osciloscópio que serão utilizados nas aulas. Em qualquer deles, do lado esquerdo, pode observar-se o écran do tubo de raios catódicos, onde se encontra desenhada uma grelha graduada de modo a facilitar as medições. São osciloscópios com 2 canais de entrada, permitindo observar simultaneamente os 2 sinais eléctricos em função do tempo, utilizando a tensão em “dente de serra” fornecida pelo gerador de base de tempo (Modo de funcionamento Y-t). Para permitirem a observação simultânea dos dois sinais em função do tempo, estes osciloscópios possuem 2 amplificadores verticais e um circuito comutador que alterna muito rapidamente os dois sinais na entrada nas placas de deflexão vertical. Como alternativa, o osciloscópio permite também observar um dos sinais de entrada não em função do tempo mas em função do outro sinal de entrada. Neste caso uma dessas entradas substitui a tensão da base de tempo passando a funcionar como canal x (Modo de funcionamento X-Y). 1. Osciloscópio OX 250 – 20 MHz –Metrix. (Laboratório de Electricidade) Descrição do painel frontal. Figura 10 Painel frontal do osciloscópio OX 520 da Metrix Departamento de Física da FCTUC 6/11 Física Laboratorial I Ano Lectivo 2000/01 1 - LED indicador de osciloscópio ligado. 40 – Botão on/off. Serve para ligar/desligar o osciloscópio. 2 - Controle de focagem. Permite focar o traço produzido no écran. 3 - Rotação de traço. Serve para alinhar o traço produzido no écran com as linhas horizontais da grelha. 4 - Controle de intensidade. É utilizado para ajustar o brilho do traço. Brilho excessivo pode danificar o écran, para além de ser prejudicial à vista. 33 - Entrada do canal 1. Ficha de ligação do sinal. Funciona como canal X em modo X-Y. 29 - Entrada do canal 2. Ficha de ligação do sinal. Funciona como canal Y em modo X-Y. 28, 30, 34, 35 - Comutadores de acoplamento de entrada. Estes comutadores seleccionam o acoplamento entre os sinais de entrada e as placas de deflexão vertical. São possíveis três modos de acoplamento: DC (“Direct Currect” – corrente contínua), AC (“Alternate Current” – corrente alternada) e GND (“Ground” – terra). DC - o sinal é ligado directamente aos amplificadores de deflexão vertical. AC - o sinal é ligado aos amplificadores através de um condensador, o que faz com que a componente contínua do sinal seja eliminada, sendo apenas mostrada a componente variável no tempo. GND - o sinal fica desligado dos amplificadores de deflexão vertical. Permite-nos localizar a linha horizontal de referência, em relação à qual se deverão realizar todas as medições. 31, 36 - Comutador de selecção Volts/Div. Trata-se de um botão que permite seleccionar o ganho do amplificador de deflexão vertical. Existe um comutador para cada canal de entrada. O valor seleccionado neste comutador corresponde ao valor, em tensão, a que corresponde cada divisão da grelha. Se, por exemplo, o botão Volts/Div indicar 2 V e um sinal sinusoidal ocupar 3 divisões da grelha, pico a pico, então o sinal tem uma tensão de 6 V pico a pico. 32, 37 - Comutador de selecção Volts/Div – ajuste contínuo. Este botão deve estar completamente rodado no sentido dos ponteiros do relógio (posição CAL – calibrado). Quando o botão é puxado, a sensibilidade é 5 vezes superior. 6, 11 - Controle de posição. Permite ajustar, na vertical, a posição da imagem no osciloscópio. 14 - Controle de posição. Permite ajustar, na horizontal, a posição da imagem no osciloscópio. 5, 7, 8, 9, 10, 12 - Comutador de selecção de Modo. É utilizado para seleccionar o modo de operação do sistema de deflexão vertical. São possíveis cinco modos: Departamento de Física da FCTUC 7/11 Física Laboratorial I Ano Lectivo 2000/01 CH1 – Só aparece no écran o sinal aplicado à entrada 1. CH2 – Só aparece no écran o sinal aplicado à entrada 2. ALT – No écran surgem os sinais aplicados às duas entradas do osciloscópio. As duas entradas são alternadamente mostradas em varrimentos sucessivos. CHOP – No écran surgem os sinais aplicados às duas entradas. A entrada dos amplificadores verticais comuta rapidamente (250kHz neste osciloscópio) entre os 2 canais. ADD - No écran surge a soma algébrica dos dois sinais. 21 - Comutador de selecção Time/Div. Permite controlar a velocidade de varrimento da Base de Tempo. O valor indicado por este comutador (tempo por divisão) indica quanto vale cada divisão horizontal na grelha. Se, por exemplo, o comutador indicar 10µs por divisão e um sinal eléctrico ocupar, na horizontal, 4 divisões, então o sinal tem uma duração de 40µs. 20 - Comutador de selecção Time/Div - ajuste contínuo. Este botão deve estar completamente rodado no sentido dos ponteiros do relógio (posição CAL – calibrado). Quando o botão é puxado, a sensibilidade é 10 vezes superior. 22, 23, 25, 26, 27 - Comutador de selecção da fonte de “trigger”. Com este comutador, podemos seleccionar qual é o sinal que actua como fonte para o disparo da Base de Tempo. Iremos utilizar sempre o modo de “trigger” interno, em que a fonte de disparo será o sinal de entrada 1 ou 2. É possível usar-se um sinal externo, introduzido através da entrada 24. 17 - Controle de nível de “trigger”. Permite ajustar a amplitude de “trigger”. É ainda utilizado para definir o declive de “trigger”: posição normal – declive positivo; se puxarmos o botão para fora – declive negativo. 13, 15, 16, 18 - Comutador de selecção do modo “trigger”. Estão disponíveis 3 modos: AUTO – Neste modo, quando existe um sinal em condições de disparar a base de tempo, esta funciona como base de tempo sincronizada, ou seja, disparada pelo sinal de “trigger”. Não existindo tal sinal, a Base de Tempo trabalha em modo livre, ou seja, inicia um varrimento logo que terminar o anterior. Este é o modo “trigger” mais útil. NORM – Só ocorre varrimento se na entrada existir um sinal que possibilite o funcionamento da Base de Tempo no modo sincronizado. TV(V) e TV(H) – Utilizados quando se pretende observar sinais de televisão. 38 - Ponto de calibração 0.5 V. Neste terminal está disponível uma onda quadrada de 0.5 V pico a pico e 1kHz de frequência. É muito útil para o utilizador verificar se está a trabalhar, ou não, com pontas de prova divisórias por 10 (Estas pontas atenuam a tensão do sinal a medir por um factor de 10). 39 - Terminal GND. Trata-se do terminal de terra do osciloscópio. Departamento de Física da FCTUC 8/11 Física Laboratorial I Ano Lectivo 2000/01 2. Osciloscópio V-212 Hitachi. (Laboratório de Óptica e Fenómenos Ondulatórios) Descrição do painel frontal. Figura 11 Painel frontal do osciloscópio V-212 da Hitachi Denshi, Ltd.. 1 – Botão on/off. Serve para ligar/desligar o osciloscópio. 2 – Led indicador de osciloscópio ligado 3 – Controle de focagem. Permite focar o traço produzido no écran. 4 – Rotação de traço. Serve para alinhar o traço produzido no écran com as linhas horizontais da grelha. 5 – Controle de intensidade. É utilizado para ajustar o brilho do traço. Brilho excessivo pode danificar o écran, para além de ser prejudicial à vista. 8 – Entrada do canal 1. Ficha de ligação do sinal. Funciona como canal X em modo X-Y. 9 – Entrada do canal 2. Ficha de ligação do sinal. Funciona como canal Y em modo X-Y. 10, 11 – Comutadores de acoplamento de entrada. Este comutador selecciona o acoplamento entre os sinais de entrada e as placas de deflexão vertical. São possíveis três modos de acoplamento: DC (“Direct Currect” – corrente contínua), AC (“Alternate Current” – corrente alternada) e GND (“Ground” – terra). DC – o sinal é ligado directamente aos amplificadores de deflexão vertical. AC – o sinal é ligado aos amplificadores através de um condensador, o que faz com que a componente contínua do sinal seja eliminada, sendo apenas Departamento de Física da FCTUC 9/11 Física Laboratorial I Ano Lectivo 2000/01 mostrada a componente variável no tempo. GND – o sinal fica desligado dos amplificadores de deflexão vertical. Permite-nos localizar a linha horizontal de referência, em relação à qual se deverão realizar todas as medições. 12, 13 – Comutador de selecção Volts/Div. Trata-se de um botão que permite seleccionar o ganho do amplificador de deflexão vertical. Existe um comutador para cada canal de entrada. O valor seleccionado neste comutador corresponde ao valor, em tensão, a que corresponde cada divisão da grelha. Se, por exemplo, o botão Volts/Div indicar 2 V e um sinal sinusoidal ocupar 3 divisões da grelha, pico a pico, então o sinal tem uma tensão de 6 V pico a pico. 14, 15 – Comutador de selecção Volts/Div – ajuste fino. Quando puxado, este botão aumenta 5 vezes o ganho segundo o eixo vertical. 16, 17 – Controle de posição. Permite ajustar, na vertical, a posição da imagem no osciloscópio. 18 – Comutador de selecção de Modo. É utilizado para seleccionar o modo de operação do sistema de deflexão vertical. São possíveis cinco modos: CH1 – Só aparece no écran o sinal aplicado à entrada 1. CH2 – Só aparece no écran o sinal aplicado à entrada 2. ALT – No écran surgem os sinais aplicados às duas entradas do osciloscópio. As duas entradas são alternadamente mostradas em varrimentos sucessivos. CHOP – No écran surgem os sinais aplicados às duas entradas. A entrada dos amplificadores verticais comuta rapidamente (250kHz neste osciloscópio) entre os 2 canais. ADD - No écran surge a soma algébrica dos dois sinais. 22 – Comutador de selecção Time/Div. Permite controlar a velocidade de varrimento da Base de Tempo. O valor indicado por este comutador (tempo por divisão) indica quanto vale cada divisão horizontal na grelha. Se, por exemplo, o comutador indicar 10µs por divisão e um sinal eléctrico ocupar, na horizontal, 4 divisões, então o sinal tem uma duração de 40µs. 23 – Comutador de selecção Time/Div - ajuste contínuo. Este botão deve estar completamente rodado no sentido dos ponteiros do relógio (posição CAL – calibrado). 24 – Permite movimentar o feixe na direcção X. Quando o botão é puxado, a sensibilidade em Tempo/Div é aumentada 10 vezes. 25 – Comutador de selecção da fonte de “trigger”. Com este comutador, podemos seleccionar qual é o sinal que actua como fonte para o disparo da Base de Tempo. Iremos utilizar sempre o modo INT, em que a fonte de disparo será o sinal de entrada 1 ou 2. Esta ultima escolha é feita através do comutador 26. 27 – Entrada para utilização de um sinal externo de trigger. Departamento de Física da FCTUC 10/11 Física Laboratorial I Ano Lectivo 2000/01 28 – Controle de nível de “trigger”. Permite ajustar a amplitude de “trigger”. É ainda utilizado para definir o declive de “trigger”: posição normal – declive positivo; se puxarmos o botão para fora – declive negativo. 29 – Comutador de selecção do modo “trigger”. Estão disponíveis 3 modos: AUTO – Neste modo, quando existe um sinal em condições de disparar a base de tempo, esta funciona como base de tempo sincronizada, ou seja, disparada pelo sinal de “trigger”. Não existindo tal sinal, a Base de Tempo trabalha em modo livre, ou seja, inicia um varrimento logo que terminar o anterior. Este é o modo “trigger” mais útil. NORM – Só ocorre varrimento se na entrada existir um sinal que possibilite o funcionamento da Base de Tempo no modo sincronizado. TV(V) e TV(H) – Utilizados quando se pretende observar sinais de televisão. 31 – Ponto de calibração 0.5 V. Neste terminal está disponível uma onda quadrada de 0.5 V pico a pico e 1kHz de frequência. É muito útil para o utilizador verificar se está a trabalhar, ou não, com pontas de prova divisórias por 10 (Estas pontas atenuam a tensão do sinal a medir por um factor de 10). 32 – Terminal GND. Trata-se do terminal de terra do osciloscópio. Departamento de Física da FCTUC 11/11
Documentos relacionados
D. T. Dias – Física 3 1 EXPERIMENTO 6: OSCILOSCÓPIO DIGITAL
O Tektronix TDS 1001B apresenta dois canais, isto é, pode-se observar até dois sinais distintos simultaneamente. Para isso, possui duas entradas verticais (cana 1 e canal 2) separadas com os respec...
Leia mais