Gerenciamento simultâneo
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Gerenciamento simultâneo
Coluna do Charly COLUNA Gerenciamento simultâneo Para quem não gosta da ideia de varrer manualmente os logs de dezenas de servidores proxy quando algo falha, conheça o Cluster SSH, com o qual é possível manipular várias máquinas ao mesmo tempo. P ara realizar balanceamento de carga e aumentar a disponibilidade, primeiro é preciso organizar seus servidores em um cluster. Para eliminar o elemento surpresa do gerenciamento do cluster, todos os servidores membros devem ser idênticos – o que facilita o gerenciamento do cluster mas também torna essa tarefa muito entediante. O Cluster SSH [1], é uma ferramenta, que economiza o tempo do administrador de sistemas e possui uma interface minimalista em Tk com uma caixa de entrada de texto. Os comandos digitados na caixa são executados em todos os servidores conectados ao cluster. Ao ser iniciado, o Cluster SSH recebe uma lista de servidores com os quais abre conexões SSH – por exemplo: user@server1 user@server2 user@server3. Para otimizar este procedimento, é possível agrupar os servidores sob um nome único no arquivo /etc/clusters, desta forma: proxys admin@proxy1 admin@proxy2 admin@proxy3 mailserver admin@mailserver1 admin@mailserver2 admin@mailserver3 Neste momento, quando executamos cssh proxys, são exibidos os terminais de login de todos os servidores proxy definidos no comando. Se forem adicionados os parâmetros allservers proxys mailserver ao arquivo /etc/clusters, o Cluster SSH abrirá uma janela de terminal para todos os servidores em proxys e mailserver quando for digitado: cssh allservers. A área de trabalho do administrador do cluster poderá ficar bastante cheia, mas isso pode ser útil caso seja necessário verificar o uptime (tempo em que um computador está ligado) dos servidores – quando o uptime está muito grande, significa que o kernel não está atualizado. Se você criar um arquivo de configuração 12 ~/.csshrc para cada usuário, as configurações deste ar- quivo suplantarão ou complementarão as do arquivo /etc/clusters. Melhorado Algumas pessoas não gostam de janelas de terminal escuras é comumente utilizado pela maioria dos usuários. A entrada: terminal_bg_style = dark adiciona iluminações amigáveis para vampiros ao terminal do Cluster SSH. Se você preferir algo menos mortal, basta trocar dark por light. O Cluster SSH também pode atribuir uma cor de fonte para cada servidor, o que pode ser útil. Quando a cor da fonte é sempre a mesma no servidor, após um tempo é possível identificar os nós simplesmente pela cor dos 24 terminais, em uma rápida olhada. Se isto for sofisticado demais para o seu gosto, basta eliminar a colorização com o comando terminal_colorize = 0. Para alterar o tamanho padrão da tela de 24 linhas com 80 caracteres cada uma, use algo como: terminal_size = 120x32. Se o seu objetivo é tornar o gerenciamento de clusters mais eficaz, não deixe de utilizar o Cluster SSH. n Mais informações [1] C luster SSH: http://sourceforge.net /projects/clusterssh Charly Kühnast é administrador de sistemas Unix no data center de Moers, Alemanha. Suas tarefas incluem segurança e disponibilidade de firewalls e DMZ. Ele divide seu tempo livre nos setores quente, molhado e oriental, nos quais se diverte com culinária, aquários de água doce e aprendizado de japonês, respectivamente. www.linuxmagazine.com.br
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