8º Disciplina: Administração de Sistemas de Informação 22/08/2012
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8º Disciplina: Administração de Sistemas de Informação 22/08/2012
Curso: Administração Período: 8º Disciplina: Administração de Sistemas de Informação 22/08/2012 Estudo de Caso 4: Uma Empreendedora da Rede Promove o Comércio Asiático Sarah Benecke, CEO da Asia Sources Media (ASM), dirige uma empresa de Hong Kong que oferece pela Internet serviços dos quais companhias que participam de comércio global necessitam extremamente. Ela pode citar muitos exemplos dos benefícios da rede. Por exemplo, um produtor asiático de óculos de sol recebeu um pedido para 6.000 pares depois de trocar apenas três mensagens de e-mail com o comprador. Um importador libanês comprou mais de $150.000 em equipamentos de comunicações e de computador da Ásia usando os serviços da ASM. A ASM começou como uma revista de comércio asiática em 1970, quando o comércio americano e europeu com a Ásia era insignificante e as redes mal existiam. Merle Hinrich, o fundador da ASM, percebeu o potencial da rede antes dos anos 1980, muito tempo antes de a maioria de nós ter ouvido, até mesmo, falar disso. Ele começou a procurar um software que pudesse automatizar alguns dos processos de compra e venda. Seus primeiros esforços evoluíram para um mercado eletrônico global de venda de produtos produzidos na Ásia. Em 1991, a ASM instalou um software que automatizou as cotações de preço e documentação de comércio tanto para compradores como para vendedores, inclusive relatórios de contabilidade. Em seguida, a ASM ofereceu um catálogo interativo de produtos e fábricas num CD-ROM. Porém, com o rápido desenvolvimento da Web, ela converteu seu catálogo em um Web site. A Asian Sources Online é o Web site que agora hospeda mais de 7.200 sites de fornecedores com 37.000 produtos, recebendo a cada semana mais de 10.000 pedidos de informação. Os usuários podem ver os produtos e então contatar os vendedores, por email, quando estão interessados. A ASM é um aproximador, ajudando compradores e vendedores a achar um ao outro facilmente, reunindo-os rapidamente sem viagens ou telefonemas caros. O próximo serviço da ASM, disponível em meados de 1998, possibilitará transações — o dinheiro, realmente, mudará de mãos on-line. Outros serviços oferecidos pelo site incluem uni calendário de feiras e um alerta de produtos que avisa os usuários através de e-mail quando os produtos de seu interesse estão disponíveis. Uma seção especial do site é projetada para as fábricas venderem seus excessos de estoque com desconto. Por exemplo, um importador pôde comprar 11.000 conjuntos de fondue de chocolate por US$2,30 cada. A ASM está prestes a oferecer a grandes importadores de produtos asiáticos a oportunidade de colocar o catálogo da mercadoria que eles estão buscando on-line, de forma que os vendedores possam contatá-los. Embora esteja claro que esse mercado eletrônico pode beneficiar exportadores e importadores, a ASM precisa pagar seus custos e fazer lucro. Para poder dar suporte ao seu crescente mercado eletrônico, a ASM em 1997 gastou mais de US$ 6 milhões para melhorar o seu hardware e software. Embora alguns sites de mercados on-line cobrem uma porcentagem das vendas para cobrir seus custos e fazer algum lucro, "Nós nunca consideramos isto", diz Benecke. Em vez disso, para fazer receita, a ASM cobra, apenas, pela relação de vendedores (e em breve de compradores) e pelos anúncios que exibem em seu Web site. A estratégia tem sido bem-sucedida. Em 1997, a empresa tirou US$ 6 milhões, que foram os custos dos aperfeiçoamentos. Nos próximos anos, com infraestrutura menor e crescimento dos negócios, a companhia deverá se provar bastante lucrativa. Fonte: Adaptado de Art Jahnke, "Netrepreneurs, The Orient Express," CIO WebBusiness Magazine, por Laudon e Laudon. Questões do Estudo de Caso: 1-Como a Internet mudou o comércio internacional? 2-De que modos o uso da internet como um mercado eletrônico pode afetar as organizações? 3-Em que momento uma empresa deve considerar o comércio eletrônico como um forte aliado? 4-Como os sistemas de informação podem colaborar com a estratégia do negócio?