R$ 250.000.000,00 - Banco Votorantim
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R$ 250.000.000,00 - Banco Votorantim
Julho de 2007 Prospecto Definitivo da Distribuição Pública de Debêntures Simples da 1ª Emissão da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central CNPJ/MF nº 71.208.516/0001-74 Rua José Alves Garcia, nº 415 - Uberlândia, MG ISIN BRCTBCDBS007 Classificação de Risco S&P: brA Emissora Companhia de Telecomunicações do Brasil Central Rua José Alves Garcia, 415 Uberlândia - MG Coordenador Líder Banco ABN AMRO Real Avenida Paulista, 1374, 15º andar São Paulo - SP Coordenador Banco Votorantim S.A. Avenida Roque Petroni Júnior, 999, 16º andar São Paulo - SP Agente Fiduciário Pavarini Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Rua Sete de Setembro, 99, 24º andar Rio de Janeiro - RJ Banco Escriturador e Mandatário Banco Bradesco S.A. Cidade de Deus, s/nº, Vila Yara - Prédio Amarelo, 2º andar Osasco - SP Assessores Legais Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 447 São Paulo - SP Prospecto Definitivo da Distribuição Pública de Debêntures Simples da 1ª Emissão da R$ 250.000.000,00 Distribuição pública (“Oferta”) de 2.500 (duas mil e quinhentas) debêntures simples não conversíveis em ações da 1ª emissão da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (“CTBC Telecom” ou “Emissora”), companhia com sede social na Cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, na Rua José Alves Garcia, n.º 415, inscrita no CNPJ/MF sob n.º 71.208.516/0001-74, todas nominativas e escriturais, em 1 (uma) única série formada por 2.500 (duas mil e quinhentas) debêntures, com valor nominal unitário, na data de emissão, qual seja, 02 de julho de 2007, de R$ 100.000,00 (cem mil reais) (“Debêntures”), perfazendo o montante total de R$ 250.000.000,00 (duzentos e cinqüenta milhões de reais). A Oferta foi aprovada conforme deliberação (i) da Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 04 de maio de 2007, cuja ata foi registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais – JUCEMG (“JUCEMG”) em 12 de junho de 2007, sob n.º 3735911, e publicada nos jornais Correio de Uberlândia e Gazeta Mercantil em 06 de julho de 2007, e no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais em 7 de julho de 2007, (ii) da Assembléia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 06 de julho de 2007, cuja ata foi registrada na JUCEMG em 09 de julho de 2007, sob n.° 3749774, e publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e nos jornais Correio de Uberlândia e Gazeta Mercantil em 13 de julho de 2007; e (iii) da Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 12 de julho de 2007, cuja ata foi registrada na JUCEMG em 12 de julho de 2007, sob o n.º 3751856 e publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais em 14 de julho de 2007 e nos jornais Correio de Uberlândia e Gazeta Mercantil em 16 de julho de 2007. As Debêntures serão objeto de distribuição pública, sob regime de garantia firme, com a intermediação de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, em conformidade com os procedimentos estabelecidos na Instrução CVM n.º 400, de 29 de dezembro de 2003 (“Instrução CVM 400”). As Debêntures serão registradas (i) para colocação, no mercado primário, no SDT – Sistema de Distribuição de Títulos, operacionalizado pela CETIP – Câmara de Custódia e Liquidação (“CETIP”), sendo a integralização das Debêntures, neste caso, liquidada pela CETIP, e/ou no Sistema de Negociação BOVESPA FIX (“BOVESPA FIX”), administrado pela Bolsa de Valores de São Paulo (“BOVESPA”), sendo a integralização das Debêntures, neste caso, liquidada pela CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (“CBLC”); e (ii) para negociação, no mercado secundário, no SND – Sistema Nacional de Debêntures operacionalizado pela CETIP, com os negócios liquidados e as Debêntures custodiadas na CETIP, e/ou no BOVESPA FIX, administrado pela BOVESPA, com os negócios liquidados e as Debêntures custodiadas na CBLC. A Oferta foi registrada perante a CVM em 27 de julho de 2007, sob o n.º CVM/SRE/DEB/2007/034 “A Companhia e os Coordenadores declaram que este Prospecto contém todas as informações relevantes necessárias ao conhecimento pelos investidores da Oferta, da Companhia, suas atividades e sua situação econômico-financeira, dos riscos inerentes às atividades da Companhia, bem como quaisquer outras informações relevantes, tendo sido elaborado de acordo com as disposições da Instrução CVM 400”. Para avaliação dos riscos associados à Companhia e à Oferta, os investidores devem ler a seção “Fatores de Risco”, nas páginas 69 a 83 deste Prospecto. O presente Prospecto não deve, em qualquer circunstância, ser considerado uma recomendação de compra das Debêntures. Ao decidir por adquirir as Debêntures, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação da condição financeira da Companhia, de seus ativos e dos riscos decorrentes do investimento nas Debêntures. “A(O) presente oferta pública/programa foi elaborada(o) de acordo com as disposições do Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, o qual se encontra registrado no 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, sob o n° 4890254, atendendo, assim, a(o) presente oferta pública/programa, aos padrões mínimos de informação contidos no código, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das instituições participantes e dos valores mobiliários objeto da oferta pública/programa.” Coordenador Líder A data deste Prospecto Definitivo é 12 de julho de 2007. Coordenador ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO Definições ..................................................................................................................................................... 7 Glossário ....................................................................................................................................................... 12 Sumário ........................................................................................................................................................ 21 Resumo das Características da Oferta .............................................................................................................. 30 Informações Cadastrais da Companhia ............................................................................................................ 38 2. INFORMAÇÕES SOBRE OS ADMINISTRADORES, ASSESSORES LEGAIS E AUDITORES INDEPENDENTES Administradores da Companhia ....................................................................................................................... 41 Coordenador Líder ......................................................................................................................................... 41 Coordenadores .............................................................................................................................................. 41 Banco Mandatário .......................................................................................................................................... 42 Agente Fiduciário ........................................................................................................................................... 42 Assessores Legais e Auditores Independentes .................................................................................................. 43 Declaração da Companhia .............................................................................................................................. 43 Declaração do Coordenador Líder da Oferta ..................................................................................................... 44 3. INFORMAÇÕES SOBRE OS COORDENADORES Coordenador Líder ......................................................................................................................................... 47 Coordenador ................................................................................................................................................. 48 4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À OFERTA Características da Oferta................................................................................................................................. 53 Contrato de Distribuição de Valores Mobiliários ................................................................................................. 62 Destinação dos Recursos ................................................................................................................................ 66 5. FATORES DE RISCO Riscos Relacionados a Fatores Macroeconômicos .............................................................................................. 69 Riscos Relacionados ao Setor de Telecomunicações .......................................................................................... 72 Riscos Relacionados à Companhia ................................................................................................................... 80 Riscos Relacionados à Oferta .......................................................................................................................... 83 6. SITUAÇÃO FINANCEIRA DA COMPANHIA Capitalização ................................................................................................................................................. 87 Informações Financeiras e Operacionais Consolidadas Selecionadas da Companhia.............................................. 88 Análise e Discussão da Administração sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas e os Resultados Operacionais da Companhia............................................................................................................................100 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 7. VISÃO GERAL DO SETOR Breve Histórico da Organização do Setor..........................................................................................................139 Regulamentação do Setor de Telecomunicações ...............................................................................................141 8. INFORMAÇÕES RELATIVAS À EMISSORA Negócios da Companhia .................................................................................................................................157 Pendências Judiciais e Administrativas .............................................................................................................212 Administração................................................................................................................................................218 Descrição do Capital Social .............................................................................................................................224 Dividendos ....................................................................................................................................................230 Principais Acionistas .......................................................................................................................................232 Operações e Negócios com Partes Relacionadas ...............................................................................................235 Práticas de Governança Corporativa.................................................................................................................238 9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração ..............241 Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração ..............289 Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração ..............343 Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao período encerrado em 31 de março de 2007 e respectivo Parecer dos Auditores Independentes ............................................................396 Informações trimestrais – ITRs da Companhia de 31 de março de 2007 e 2006 e respectivo relatório dos Auditores Independentes sobre a Revisão Especial ....................................................................................459 10. ANEXOS I - Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 04 de maio de 2007 .....................555 II - Ata da Assembléia Geral Extraordinária da Companhia, realizada em 06 de julho de 2007 ..............................561 III- Ata da Reunião do Conselho de Administração da Companhia, realizada em 12 de julho de 2007....................565 IV - Estatuto Social da Companhia...................................................................................................................569 V - Escritura de Emissão .................................................................................................................................591 VI - Súmula de Classificação de Risco ..............................................................................................................637 VII - Declaração da Companhia, nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400 .................................................643 VIII - Declaração do Coordenador Líder, nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400......................................647 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) • • • • 5 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) DEFINIÇÕES Os termos indicados abaixo terão o significado a eles atribuídos para fins do presente Prospecto. ACS ACS – Algar Call Center Service S.A. Administração Conselho de Administração e Diretoria da Companhia. Agente Fiduciário Pavarini DTVM. Algar Algar S.A. Empreendimentos e Participações. ANBID Associação Nacional dos Bancos de Investimento. Anúncio de Início Anúncio de Início de Distribuição Pública das Debêntures de Emissão da Companhia. ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações. Árvore Árvore S.A. Banco ABN AMRO Real Banco ABN AMRO Real S.A. Banco Central Banco Central do Brasil. Banco Escriturador Banco Bradesco S.A. Banco Mandatário Banco Bradesco S.A. Banco Votorantim Banco Votorantim S.A. BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo. Brasil ou País República Federativa do Brasil. Brasil Central Região do Brasil que abrange parte dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica. CAGR Compound Annual Growth Rate. Taxa composta de crescimento anual. CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. CDI Certificado de Depósito Interbancário. CETIP Câmara de Custódia e Liquidação. CFC Conselho Federal de Contabilidade. CMN Conselho Monetário Nacional. COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Companhia Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e suas Controladas. 7 Constituição Federal Constituição Federal da República Federativa do Brasil. Contrato de Distribuição Instrumento Particular de Contrato de Distribuição de Debêntures de Emissão da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, celebrado em 12 de julho de 2007, entre a CTBC Telecom, Banco ABN AMRO Real e Banco Votorantim. Controladas As seguintes empresas são controladas pela Companhia: CTBC Celular, CTBC Multimídia Data Net, Engeset, ACS, Image, SABEPar e SABE. Coordenador Líder Banco ABN AMRO Real S.A. Coordenadores Banco ABN AMRO Real S.A e Banco Votorantim S.A. CPMF Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira. CTBC Celular CTBC Celular S.A. CTBC Multimídia Data Net CTBC Multimídia Data Net S.A. CTBC Multimídia Participações CTBC Multimídia Participações Ltda. CTBC Telecom Companhia de Telecomunicações do Brasil Central. CTBCPar CTBC Participações S.A. CVM Comissão de Valores Mobiliários. Data de Liquidação 26 de julho de 2007, ou seja, o último dia do período de colocação das Debêntures. Dívida líquida Saldo devedor de principal e juros de empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo com instituições financeiras, incluindo operações de mercado de capitais e fornecedores de equipamentos, menos o saldo de caixa e aplicações financeiras. Dólar Dólar dos Estados Unidos da América. EBITDA Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou seja, o resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização e amortização de ágio, líquida de deságio. EBITDAR Earnings Before Interest, Taxes plus Depreciation and Amortization and Rental , ou seja, o resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). Emissão 1ª emissão de Debêntures da CTBC Telecom. Emissora Companhia de Telecomunicações do Brasil Central. Engeset ENGESET – Engenharia de Serviços de Telecomunicações S.A. Ernst & Young Ernst & Young Auditores Independentes S/S. Escritura de Emissão Instrumento Particular de Escritura da 1ª Emissão de Debêntures Simples da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, celebrado em 05 de junho de 2007, entre a CTBC Telecom e o Agente 8 Fiduciário conforme aditado pelo Instrumento Particular de Primeiro Aditamento ao Instrumento Particular de Escritura da 1ª Emissão de Debêntures Simples da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, celebrado em 12 de julho de 2007. Estatuto Social Estatuto Social da CTBC Telecom. Governo Federal Governo Federal da República Federativa do Brasil. Grupo Algar Grupo empresarial com atividades nas áreas de telecomunicações, agronegócios, entretenimento e serviços. IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. IFC International Finance Corporation. IGP-DI Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. IGP-M Índice Geral de Preços de Mercado, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. Image Image Telecom TV Video Cabo Ltda. INCO ABC Indústria e Comércio S.A. – ABC INCO Índice BOVESPA O mais relevante indicador de desempenho do mercado de ações no Brasil. O índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o volume das ações mais negociadas bem como o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes. INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor publicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). INPI Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Instrução CVM 400 Instrução CVM n.º 400, de 29 de dezembro de 2003, e alterações posteriores. Instituições Participantes da Oferta Os Coordenadores. IPC-A Índice de Preços ao Consumidor Ampliado publicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). JUCEMG Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Lei das Sociedades por Ações Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações posteriores. Lei de Concessões Lei n.º 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e alterações posteriores. Lei do Mercado de Capitais Lei n.º 6.385, de 07 de dezembro de 1976, e alterações posteriores. Lei Geral de Telecomunicações Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997. 9 MC Ministério das Comunicações. Oferta A distribuição pública das Debêntures. Pavarini DTVM Pavarini Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Pessoas Vinculadas (i) administradores ou controladores da Companhia, (ii) administradores ou controladores das Instituições Participantes da Oferta, ou (iii) outras pessoas vinculadas à Oferta, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o segundo grau. PDD Provisão para Devedores Duvidosos. PIB Produto Interno Bruto. PIS Programa de Integração Social. Poder Concedente Governo Federal Brasileiro. Práticas Contábeis Brasileiras Princípios e práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, as normas e instruções da CVM e as normas do IBRACON. Preço de Subscrição Valor nominal unitário das Debêntures acrescido da remuneração, calculada pro rata temporis desde a data de emissão até a data da subscrição e integralização. Preço por Debênture Preço de aquisição por Debênture, a ser fixado após a realização do Procedimento de Bookbuilding. Procedimento de Bookbuilding Procedimento conduzido pelos Coordenadores para coleta de intenções de investimento de investidores interessados em adquirir Debêntures no âmbito da Oferta, por meio do qual foi definida a taxa para cálculo da Remuneração das Debêntures. Prospecto Prospecto Definitivo da Distribuição Pública de Debêntures Simples da 1ª Emissão da CTBC Telecom. SABE Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimentos – SABE. SABEPar Sabe Participações S.A. SDT Sistema de Distribuição de Títulos, administrado pela ANDIMA e operacionalizado pela CETIP. Space Empreendimentos Space Empreendimento e Participações Ltda. Space Tecnologia Space Tecnologia em Serviços Ltda. Space Vigilância Space Vigilância e Segurança Ltda. SRF Secretaria da Receita Federal. Taxa DI Taxas médias dos depósitos interfinanceiros DI de um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias, calculada e divulgada pela CETIP no informativo diário disponível em sua página na internet e no jornal Gazeta Mercantil, edição nacional, ou na falta deste, 10 em outro jornal de grande circulação. TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo. Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba Mesorregião do Estado de Minas Gerais, a qual abrange as seguintes cidades principais: Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas, Araguari, Ituiutaba, Araxá, Patrocínio, Frutal, Monte Carmelo, São Gotardo, Iturama, Carmo do Paranaíba, Coromandel, Tupaciguara, Prata, Ibiá e Sacramento. Unialgar Algar Universidade de Negócios. 11 GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS ABRT Associação Brasileira de Recursos de Telecomunicações, associação sem fins lucrativos que é, entre outras coisas, responsável pela gestão integrada de fraudes. Acesso Conjunto de recursos físicos e lógicos pelos quais um usuário é conectado a uma rede de telecomunicações. ADSL Asymmetric AICE Acesso individual classe especial, nova modalidade de serviço pré-pago que deverá ser ofertado como plano básico do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), para uso exclusivamente doméstico. Analógica ou Analógicos Modo de transmissão onde os dados são representados por um sinal elétrico de variação contínua. Digital Subscriber Line, que é uma tecnologia de comunicação de dados com a utilização de linha digital desenvolvida para permitir a comunicação de dados com maior velocidade que as linhas convencionais, tendo como característica principal uma velocidade de recebimento de dados significativamente maior que a velocidade de envio de dados por acesso discado. Área de Concessão ou Áreas de Área geográfica delimitada pela ANATEL, na qual uma concessionária deve explorar os serviços de telecomunicações a ela outorgados, nos Concessão termos de seu respectivo Contrato de Concessão. ARPU Average Revenue per User, que é a receita líquida média por usuário por mês. O ARPU é calculado dividindo-se a receita líquida pelo número médio de assinantes. (Na telefonia celular a receita com venda de aparelhos é excluída) ATM Asynchronous Transfer Mode, que é um conjunto de protocolos de transmissão de dados em banda larga por comutação de pacotes. Autorização ou Autorizações Autorização para a prestação de serviços de telecomunicações, no regime privado outorgada pela ANATEL à Companhia, nos termos da Lei Geral de Telecomunicações - LGT. Banda A Operadora de telefonia móvel que possui uma autorização para prover serviços de telecomunicação móvel numa área definida, dentro de uma modulação de freqüência de espectro de rádio chamada pela ANATEL de Banda A. Banda B Operadora de telefonia móvel que possui uma autorização para prover serviços de telecomunicação móvel numa área definida, dentro de uma modulação de freqüência de espectro de rádio chamada pela ANATEL de Banda B. Banda C Operadora de telefonia móvel que possui uma autorização para prover serviços de telecomunicação móvel numa área definida, dentro de uma modulação de freqüência de espectro de rádio chamada pela ANATEL de Banda C. Banda D Operadora de telefonia móvel que possui uma autorização para prover serviços de telecomunicação móvel numa área definida, dentro de uma modulação de freqüência de espectro de rádio chamada pela ANATEL de Banda D. 12 Banda E Operadora de telefonia móvel que possui uma autorização para prover serviços de telecomunicação móvel numa área definida, dentro de uma modulação de freqüência de espectro de rádio chamada pela ANATEL de Banda E. Brasil Telecom Brasil Telecom S.A. (anteriormente denominada Telecomunicações do Paraná S.A. – Telepar) - é a concessionária do STFC para a Região II do Plano Geral de Outorgas. (A Brasil Telecom é ainda autorizatária para a prestação do STFC fora da Região de sua concessão e autorizatária para Serviço de Comunicação Multimídia em sua região de concessão do STFC). CATV Community Antenna Television, que é um termo usado nos EUA para sistemas comunitários locais de TV. Estes sistemas muitas vezes são os maiores provedores de programas de TV educativa, sendo mais orientados para a sociedade local do que para comércio e grandes audiências. Célula Termo utilizado para definir regiões selecionadas na área de expansão da Companhia. Podem ser bairros, edifícios, concentrações de empresas ou mesmo áreas horizontais com alta densidade de escritórios aonde serão instalados equipamentos e redes suficientes para o pleno atendimento aos clientes elencados e escolhidos nessa área. Claro É a marca utilizada pelas sociedades controladas pela Telmex, por meio de sua subsidiária, a América Móvil S.A. de C.V. companhia organizada segundo as leis dos Estados Unidos Mexicanos, autorizadas a oferecer serviços de telefonia móvel no Brasil. Comutação Estabelecimento temporário de circuitos ou canais com a finalidade de assegurar comunicação entre dois pontos. Concessão ou Concessões Concessão para Prestação de Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), (no Regime Público) outorgada pela ANATEL (à CTBC Telecom), nos termos da Lei Geral de Telecomunicações - LGT. Concessionária Empresa titular de concessão para prestação de serviços de telefonia fixa, sob regime público. Contact Center Evolução do Call Center tradicional (facilidade dedicada com meios de comunicação especializados capazes de lidar com grandes volumes de ligações telefônicas). Atualmente, o Call Center evoluiu para aquilo que é chamado Contact Center, com uma mudança de foco, passando de lidar com ligações de usuários para maximizar o valor do negócio do cliente com integração significativa. Contax Contax Participações S.A., empresa do grupo Telemar, especializada em prestação de serviço de call center. Contrato de Concessão Contrato ou o conjunto de contratos firmados no dia 22 de dezembro de 2005 entre, de um lado, a CTBC Telecom e, de outro lado, a ANATEL, e que regula a prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado prestado sob o regime público na Região da Companhia. Seu prazo é de 20 (vinte) anos, com termo final fixado para 31 de dezembro de 2025. CSP Código de Seleção de Prestadora, que é um elemento do Plano de Numeração do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) que identifica a prestadora do serviço nas modalidades Longa Distância Nacional e Longa Distância Internacional. 13 Data Center Empresas especializadas em prover todo ambiente de TI necessário para empresas que utilizem informática e/ou a Internet. Os data centers são construídos para atender aos mais exigentes níveis de serviço, tanto na qualidade de equipamentos como nas equipes e processos de operação e manutenção. Digital Modo de transmissão que permite a codificação da informação pela variação descontínua de qualquer característica de um sinal, estando a informação contida na diversidade das descontinuidades sucessivas. EBITDA Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou seja, o resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização e amortização de ágio, líquida de deságio. EBITDAR Earnings Before Interest, Taxes plus Depreciation and Amortization and Rental, ou seja, o resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). EILD Exploração Industrial de Linha Dedicada. Embratel Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. - Companhia organizada segundo as leis do Brasil, concessionária de serviços de telefonia de longa distância nacional (em todo o País) e internacional, cujo controle acionário é exercido indiretamente pela Telmex – Teléfonos de Mexico S.A.de C.V. Fibra Óptica ou Cabo de Fibra Conjunto constituído por fibras ópticas, elementos de proteção da unidade básica, elemento de tração dielétrico, eventuais enchimentos e Óptica núcleo completamente preenchidos com material resistente à penetração de umidade e protegidos por uma capa de material termoplástico. Frame Relay Protocolo de transmissão de dados que utiliza protocolos rápidos, baseado em uso direto de linhas de transmissão. FUNTTEL Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações. FUST Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações. GEAFT Grupo Executivo AntiFraude. Grupo formado pelos executivos de fraude de todas as operadoras de telecomunicações e reconhecido pela ANATEL. Global Village Telecom ou GVT Global Village Telecom S.A. - Companhia organizada segundo as leis do Brasil, detentora de autorização para a prestação do STFC, em Regime Privado, nas modalidades Local e Longa Distância na Região II do Plano Geral de Outorgas, que concorre com a concessionária Brasil Telecom na prestação de STFC nessa Região. GSM Global System for Mobile Communication que significa Sistema Global de Comunicações Móvel. Trata-se de uma tecnologia de celular dominante no mundo que possibilita acesso mais veloz a internet. GPRS General Packet Radio Service. GPRS/EDGE General Packet Radio Service/Enhanced Data Rates for GSM Evolution. Incumbent Termo utilizado para caracterizar as operadoras estabelecidas que mantinham o monopólio das telecomunicações em uma região ou serviço, antes do desmembramento da Telebrás. 14 Intelig Intelig Telecomunicações Ltda. - Sociedade organizada segundo as leis do Brasil e autorizada a oferecer serviços de telefonia de longa distância nacional e internacional na Região IV do Plano Geral de Outorgas. Interconexão Ligação de Redes de Telecomunicações funcionalmente compatíveis, de modo que os Usuários de serviços de uma das redes possam comunicarse com Usuários de serviços de outra ou acessar serviços nela disponíveis. Internet Conjunto de redes interconectadas abrangendo o mundo inteiro, inclusive universidades, corporações, governos e redes de pesquisa de todo o globo. Todas essas redes usam o Protocolo de Comunicações IP (Internet Protocol). IP Internet Protocol, que é o protocolo utilizado na Internet para fornecer os endereços e funções de roteamento de pacotes quando seguem uma rota do sistema de origem para o sistema de destino. É um protocolo de interligação de redes executado em computadores e roteadores para interconectar redes comutadas por pacotes. IPTV Tecnologia de distribuição de conteúdo audiovisual através da utilização do protocolo internet (IP). O conteúdo de vídeo é entregue ao assinante/cliente através da utilização de um “caixa” decodificadora de sinal, conectada diretamente a sua TV. Esta tecnologia permite a disponibilização de serviços interativos os quais vão além dos serviços de TV por assinatura atuais. IST Índice de Serviços de Telecomunicações, que reflete as variações de outros índices e, também, as despesas das prestadoras, bem como um fator de transferência (“Fator X”) que atua como redutor para o reajuste, compartilhando os ganhos de produtividade entre os prestadores e os usuários. LDN Longa Distância Nacional. Serviço telefônico fixo comutado destinado à comunicação entre pontos fixos determinados, situados em áreas locais distintas no território nacional. A Companhia presta o serviço de longa distância nacional em todo o território brasileiro através de seu Código de Seleção de Prestadora (CSP) 12. LGT Lei Geral das Telecomunicações, Lei n° 9.742, de 16 de julho de 1997. Linha Dedicada Oferta de capacidade de transmissão de sinais analógicos, telegráficos ou digitais entre dois pontos fixos, em âmbito nacional e internacional, utilizando quaisquer meios dentro de uma área de prestação de serviço. Linhas de Acesso em Serviço Acessos do Serviço Telefônico Fixo Comutado instalados e em operação São os acessos que têm condições de utilização regular, seja por um assinante do serviço, seja por um usuário de acesso coletivo. São os acessos que originam e/ou recebem chamadas, resultando em tráfego na rede. Linhas de Acesso Instaladas Acessos do Serviço Telefônico Fixo Comutado instalados na planta da Companhia. Localidade Toda a parcela circunscrita do território nacional que possua um aglomerado permanente de habitantes, caracterizada por um conjunto de edificações, permanentes e adjacentes, formando uma área continuamente construída com arruamentos reconhecíveis, ou dispostas ao longo de uma via de comunicação, tais como, capital federal, capital estadual, cidade, vila, aglomerado rural e aldeia. 15 NeoTV Associação de operadoras de TV por assinatura, composta atualmente por 59 associados, que respondem por 185 operações em 325 cidades, com o objetivo de fortalecer o negócio de TV paga no Brasil, enfocando questões pertinentes aos assuntos Programação e Conteúdo e sua influência nas operações de suas associadas e atendimento as necessidades dos assinantes. NGN Next Generation Network ou Rede de Nova Geração. Rede de alta disponibilidade de largura de banda, que reúne voz, dados e imagem em uma única estrutura, capaz de prover diferentes níveis de qualidade de serviços e que possibilita a convergência de redes de voz, dados e imagem, criando uma rede de multi-serviços. NGS Next Generation Services ou Serviços de Nova Geração. Serviços que demandam alta capacidade de transmissão, bem como soluções baseadas na mais avançada tecnologia em redes da próxima geração (NGN) tais como VoIP, Vídeo e IPTV e soluções de dados para o mercado corporativo. Oi Nome fantasia da empresa TNL PCS S.A. PASOO Plano Alternativo de Serviço de Oferta Obrigatória. Pegasus Pegasus Telecom S/A. Penetração de banda larga Calculada dividindo-se a quantidade de acessos banda larga pela base de assinantes de telefonia fixa. Avalia a aceitação do serviço. PGMQ Plano Geral de Metas de Qualidade para o Serviço Telefônico Fixo Comutado aprovado pela Resolução da ANATEL nº 341, de 26 de junho de 2003. PGMU Plano Geral de Metas de Universalização para o Serviço Telefônico Fixo Comutado aprovado pelo Decreto nº 4.769, de 27 de junho de 2003, estabelece as metas para a progressiva universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) a serem cumpridas pelas Concessionárias. Entende-se por metas de universalização a garantia da disponibilidade do exercício do direito de acesso ao STFC de toda pessoa ou instituição, independentemente de sua localização ou condição sócioeconômica. PGO Plano Geral de Outorgas aprovado pelo Decreto n° 2.534, de 2 de abril de 1998, que divide o território brasileiro em regiões e áreas para efeito da prestação de Serviço Telefônico Fixo Comutado no Brasil. PMS Poder de Mercado Significativo. Posição de Atendimento Estrutura de atendimento, disponibilizada no Contact Center, para o atendente receber ou realizar uma chamada. Usualmente é composta por um terminal telefônico conectado a um computador (sendo essa sua configuração básica), além de mobília (cadeira e divisórias), headset e discador. POP Ponto de Presença é a localização física provedora de facilidades para a telecomunicação que o ISP aluga ou uma locação separada da provedora de telecomunicação, que serve aos provedores, routers, interruptores ATM e chamadas agregadas digitais ou analógicas. 16 Privatização Processo de venda, através de leilão, pelo qual o Governo Federal alienou ao setor privado o controle acionário de 12 empresas controladoras, originadas por meio da cisão da Telebrás, e suas respectivas subsidiárias em 29 de julho de 1998. Rede Conjunto de centros de comutação, equipamentos e meios de transmissão de prestadora, utilizados como suporte à prestação do STFC. O equipamento de transmissão pode basear-se em fibra ótica, cabo metálico ou em conexões de rádio ponto-a-ponto. Rede Externa Segmento de rede que vai da parte externa das casas ou prédios até a central telefônica, podendo ser caracterizada por cabeamento aéreo ou subterrâneo. Região I Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas e Roraima. Região II Estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. Região III Estado de São Paulo. Região IV Todo o território nacional. Região da CTBC, Região da Região em que a Companhia fornece os serviços de telecomunicações Companhia por meio de Concessão e/ou Autorização outorgadas pela ANATEL. Regime Público Regime legal a que se submete a prestação do serviço público de telefonia fixa outorgada mediante concessão ou permissão. Regime Privado Regime legal a que se submete a prestação dos serviços privados de telecomunicações, outorgada mediante autorização. Regulamento Interconexão Geral de Regulamento Geral de Interconexão aprovado pela Resolução ANATEL nº 410, de 13 de julho de 2005. Regulamento dos Serviços de Telecomunicações Regulamento dos Serviços de Telecomunicações aprovado pela Resolução ANATEL n° 73, de 25 de novembro de 1998, e alterações posteriores. SCM Serviço de Comunicação Multimídia – serviço fixo de telecomunicações de interesse coletivo, prestado em âmbito nacional e internacional, no regime privado, que possibilita a oferta de capacidade de transmissão, emissão e recepção de informações multimídia, utilizando quaisquer meios, a assinantes dentro de uma mesma área de prestação de serviço. Serviço de Banda Larga Serviço de Broadband que possibilita acesso rápido à Internet, muito mais rápido do que o acesso normal (discado). Serviço de Longa Distância Qualquer Serviço Intra-regional (Inter-setorial e Intra-setorial), Interregional e/ou Internacional. Serviço de Telefonia Celular Serviço Móvel Celular ou SMC. Serviços Internacionais Serviços Telefônicos Fixos Comutados na modalidade Longa Distância Internacional, destinados à comunicação entre um ponto fixo situado no território nacional e outro ponto no exterior. 17 Serviços Inter-setoriais Serviços Telefônicos Fixos Comutados na modalidade Longa Distância Nacional, destinados à comunicação entre pontos fixos situados em áreas locais distintas no território nacional, originadas em um Setor e terminadas em outro Setor na mesma Região do PGO. Serviços Intra-regionais Serviços Telefônicos Fixos Comutados na modalidade Longa Distância Nacional, destinados à comunicação entre pontos fixos situados em áreas locais distintas no território nacional, originadas e terminadas dentro de uma mesma Região do PGO (abrange os Serviços Intra-setoriais e os Serviços Inter-setoriais). Serviços Intra-setoriais Serviços Telefônicos Fixos Comutados na modalidade Longa Distância Nacional, destinados à comunicação entre pontos fixos situados em áreas locais distintas no território nacional, originadas e terminadas dentro de um mesmo Setor de uma mesma Região do PGO (com exclusão dos Serviços Locais). Serviços Locais Serviços Telefônicos Fixos Comutados na modalidade local, que se destinam à comunicação entre pontos fixos situados em uma mesma Área Local. Setor Regiões e áreas definidas pelo PGO. Sistema Telebrás A Telebrás e o conjunto de anteriormente subsidiárias da Privatização, além do Centro prestavam todos os serviços de pelas companhias resultantes da SMC Serviço Móvel Celular - serviço de telecomunicações móvel terrestre, aberto à correspondência pública, que utiliza sistema de radiocomunicações com técnica celular, interconectado à rede pública de telecomunicações, e acessado por meio de terminais portáteis, transportáveis ou veiculares, de uso individual. SMP Serviço Móvel Pessoal - serviço de telecomunicações móvel terrestre de interesse coletivo que possibilita a comunicação entre Estações Móveis e de Estações Móveis para outras estações, observado o disposto neste Regulamento. SRTT Serviço de Rede de Transporte de Telecomunicações - serviço de telecomunicações que, mediante o uso de satélites, realiza a recepção e emissão de sinais de telecomunicações, utilizando radiofreqüências predeterminadas. STFC Serviço Telefônico Fixo Comutado destinado ao uso do público em geral, que se destina à comunicação entre pontos fixos determinados, por meio de transmissão de voz e de outros sinais, utilizando processos de telefonia. São modalidades do serviço telefônico fixo comutado destinado ao uso público em geral o serviço local, o serviço de longa distância nacional e o serviço de longa distância internacional, nos termos definidos no PGO. SVA Serviço de Valor Agregado ou Serviço de Valor Adicionado. Atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações. 18 empresas de telefonia fixa e celular Telebrás e que foram alienadas na de Pesquisa e Desenvolvimento, que telecomunicações atualmente prestados Privatização em 29 de julho de 1998. Tarifa de Uso de Rede Valor que remunera uma dada prestadora, por unidade de tempo, pelo uso de sua rede por outras operadoras. Tarifa ou Preço de Assinatura Valor devido pelo assinante em contrapartida da manutenção da disponibilidade do acesso telefônico de forma individualizada para fruição contínua do serviço de telecomunicação. Taxa de Acesso Acess Rate, que é a máxima velocidade na qual os dados podem ser passados para a rede e está definida pela velocidade da linha do circuito entre o usuário e a rede. TDMA Time Division Multiple Access, que é método de transmissão em que cada canal ocupa um intervalo de tempo distinto na mesma freqüência, enquanto durar a comunicação designada para aquele canal. Telebrás Telecomunicações Brasileiras S.A. – Telebrás, companhia organizada segundo as leis do Brasil. A Telebrás era, até a Privatização em 29 de julho de 1998, a holding controladora de diversas empresas de telefonia que ofereciam serviços de telecomunicações. Telefônica ou Telesp Telecomunicações de São Paulo S/A – TELESP, companhia organizada segundo as leis do Brasil, concessionária de STFC na Região III do Plano Geral de Outorgas. Telemar Tele Norte Leste Participações S.A., companhia organizada segundo as leis do Brasil, controladora da Telemar Norte Leste S.A., esta concessionária de STFC na Região I do Plano Geral de Outorgas e que, por meio da TNL PCS S.A. (operando sob o nome fantasia de “Oi”), adquiriu licença para explorar SMP na Banda D, nos Estados da região Nordeste, e em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Telmex Teléfonos de Mexico S.A. de C.V., companhia organizada segundo as leis dos Estados Unidos Mexicanos, controladora da Embratel e controladora indireta da Claro. TIM As sociedades TIM Participações S.A., TIM Nordeste Telecomunicações S.A. e TIM Sul S.A., controladas indiretamente pela Telecom Itália, detentoras de autorização para exploração de SMP. TNL TNL PCS S/A, empresa do Grupo Telemar que possui licença para explorar SMP na Banda D, nos Estados da região Nordeste, e em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Transmissão Transferência unilateral de informação de um ponto a outro por meio de sinais. TU-RL Tarifa de Uso de Rede Local. Valor cobrado pelas operadoras para o encaminhamento de chamadas com terminação de tráfego local. TU-RIU Tarifa de Uso de Rede Interurbana. Valor cobrado pelas operadoras para o encaminhamento de chamadas com terminação de tráfego interurbano. TV a Cabo É o serviço de telecomunicações que consiste na distribuição de sinais de vídeo e ou áudio a assinantes, mediante transporte por meios físicos. Unbundling Desagregação de elementos de rede das concessionárias de STFC, através da qual é garantida a todas as prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo a utilização para acesso ao terminal do usuário ou assinante dos serviços de telecomunicações. 19 Universalização Obrigação atribuída às prestadoras de telecomunicações no regime público, que objetiva possibilitar o acesso de qualquer pessoa ou instituição de interesse público a serviços de telecomunicações, independentemente de sua localização ou condição sócio-econômica, bem como permitir a utilização das telecomunicações em serviços essenciais de interesse público. Usuário Qualquer pessoa que se utiliza de serviços de telecomunicações, independentemente de contrato de prestação ou inscrição junto à Prestadora. Pode ser entendido também como cliente. VC1 Valor de comunicação para chamadas locais feitas a partir de telefones móveis e a partir de telefones fixos para celulares. VC2 Valor de comunicação aplicável para as chamadas em que o usuário originador e o receptor estiverem em áreas de tarifação diferentes, porém dentro da mesma área de numeração primária. VC3 Valor de comunicação aplicável para as chamadas em que o usuário originador e o receptor estejam em áreas de numeração primária diferentes. Vésper Vésper São Paulo S/A e VÉSPER S/A, que tiveram seu controle transferido para a EMBRATEL. Vivo Joint venture formada entre a Telefónica Móviles e a Portugal Telecom, com a finalidade de explorar serviços de telefonia móvel, que opera sob o nome fantasia de “Vivo”. VPN Virtual Private Network, que são elementos da rede pública que contêm as funcionalidades das redes privativas. VoIP Tecnologia para transmissão de sinais de voz de um ponto a outro por meio da (i) conversão desses sinais em dados; (ii) transmissão dos dados por meio de redes de dados (de internet ou não) utilizando-se o protocolo de internet; e (iii) reconversão dos dados em sinais de voz quando de seu recebimento pelo destinatário. VU-M Valor de Remuneração de Uso de Rede do SMP - valor que remunera uma Prestadora de SMP, por unidade de tempo, pelo uso de sua rede. WiMAX World Interoperability for Microwave Access. Padrão de BWA (Broadband Wireless Access) para ser utilizado na última milha. Trata-se de uma solução completa para voz, dados e vídeo com QoS (Quality of Service) e segurança intrínsecas. WiMAX é um modelo base de tecnologia de rádio que proporciona conexões de broadband em grandes distancias. WiMAX pode ser usado por inúmeros aplicativos, incluindo “last mile”. 20 SUMÁRIO DA COMPANHIA Encontra-se a seguir um resumo das atividades da Companhia, de suas informações financeiras e operações. O presente sumário não contém todas as informações que o investidor deve considerar antes de investir nas Debêntures. O investidor deve ler este Prospecto como um todo, incluindo as informações contidas nas seções “Fatores de Risco” e “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”, e nas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas, antes de tomar uma decisão de investimento. VISÃO GERAL A Companhia é uma empresa de telecomunicações que oferece um portfólio completo de serviços e soluções integradas, com destaque para telefonia fixa e celular, incluindo também contact center, redes multimídia, TV por assinatura, data center, serviços de engenharia de redes de telecomunicações e listas telefônicas. Há mais de 53 anos no mercado de telecomunicações, a Companhia apresenta, atualmente, duas áreas distintas de investimentos: sua área de Concessão e Área de Expansão. Área de Atuação Rede Óptica Código de longa distância Concessão Expansão A área de Concessão, onde a Companhia iniciou suas atividades em 1954, abrange 304 localidades, as quais estão distribuídas em 87 municípios, e se situa na região conhecida como “Brasil Central”, abarcando parte dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, alcançando aproximadamente 2,6 milhões de habitantes e um PIB per capita de R$ 10,7 mil, cerca de 40% maior que a média nacional (Fonte: IBGE). A Companhia é reconhecida pelo alto padrão de qualidade dos seus serviços (em 2006 e anos anteriores, cumpriu todos os indicadores consolidados de qualidade, nas modalidades Local e LDN, em toda sua área de Concessão) e por seu foco regional de atuação, o qual não se trata de limitação geográfica, mas sim de manter um estreito relacionamento com seus clientes, oferecendo-lhes soluções customizadas e que agreguem valor aos seus negócios. 21 Em 31 dezembro de 2006, a Companhia: • era líder em market share dentro de sua área de concessão, tanto no mercado de telefonia fixa local – com 96%, quanto em chamadas de longa distância – com 74%; • apresentava Penetração de banda larga (ADSL) de 20% em relação à sua base de assinantes de telefonia fixa, sendo o maior índice no Brasil em comparação com as demais Concessionárias do setor; • atingiu o maior ARPU do setor de telefonia celular no Brasil (R$ 42); e • contava com o maior percentual de telefones celulares pós-pagos em relação a sua base total de assinantes (31%). A área de Expansão, onde a Companhia atua desde 2003, abrange áreas selecionadas do país, principalmente as regiões de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Goiânia, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Paulo. Essas áreas foram escolhidas de acordo com o interesse comercial da Companhia desde que esta recebeu, em 2003, a autorização da ANATEL para prestar seus serviços em todo o território nacional, com exceção às atividades de TV por assinatura e celular, que continuam a serem prestadas nas áreas originais de Concessão. Com isso, a região de atuação potencial da Companhia passou das 304 localidades iniciais para todo o território brasileiro. A área de Expansão representou, em 31 de março de 2007, 22% da receita líquida da Companhia, com destaque para o negócio de Contact Center. A tabela a seguir mostra a divisão dos negócios onde a Companhia atua nas áreas de Concessão e Expansão: Concessão Expansão Telefonia fixa* Pacotes telecom** Telefonia celular Contact center TV por assinatura Redes multimídia Engenharia de redes Data center Listas e guias telefônicos Internet * telefonia fixa: voz local, fixo-móvel, CSP 12, dados, cartões telefônicos, banda larga, EILD, aparelhos, SVA, interconexão. ** pacotes telecom: dados, banda larga, SVA e voz Expansão. Para prestar seus serviços tanto em sua área de Concessão quanto de Expansão, a Companhia conta com uma rede óptica (backbone) de 8.670 km localizada em região privilegiada em termos logísticos, pois se apresenta como um ponto de entroncamento modal das principais vias de ligação entre as regiões Sul e Sudeste com as regiões CentroOeste, Nordeste e Norte do Brasil. A Companhia conta também com anéis metropolitanos nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Paulo. Estima-se que a região onde o backbone da Companhia está localizado seja responsável por 70% do tráfego de telecomunicações do país e 50% do PIB nacional. 22 O quadro abaixo apresenta informações financeiras e operacionais para os períodos indicados: Exercício Social encerrado em Var. (%) 31 de dezembro de 2004 2005 2006 2004/2005 2005/2006 (R$ milhões, exceto dados operacionais) Receita Líquida (consolidado) (1) Telefonia Fixa 1.036,7 1.178,8 1.093,7 14% -7% 683,6 737,3 657,4 8% -11% Telefonia Celular 143,5 212,8 163,8 494% -23% Contact Center 110,2 122,7 148,9 11% 21% Demais Negócios 99,4 106,0 123,6 7% 17% 367,4 406,8 299,1 11% -26% EBITDA (2) EBITDAR (3) 396,1 429,5 329,4 8% -23% Margem de EBITDAR Lucro Líquido antes da participação dos minoritários Base de Assinantes Telefonia Fixa (mil) 38,2% 36,4% 30,1% -5% -17% 63 52 18 -18% -66% 675 656 653 -3% 0% Participação de mercado – longa distância 72,4% 73,1% 74,2% 1% 2% 88,1 98,9 89,2 12% -10% 22 60 131 171% 118% ARPU Telefonia Fixa (R$) Base de acessos banda larga (mil) Penetração de banda larga 3% 9% 20% 179% 119% Base de Assinantes Telefonia Celular (mil) 329 384 373 17% -3% Perfil de Mercado Pós Pago Telefonia Celular 36% 30% 31% -17% 4% ARPU Telefonia Celular (R$) 51,5 59,2 42,1 15% -29% (1) Vide item “Estrutura Societária” desta seção de “Sumário da Companhia”. (2) Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização e amortização de ágio, líquida de deságio. (3) Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). Obs.: Eventualmente as totalizações ou variações percentuais podem não apresentar valores exatos, em função de arredondamentos. Período encerrado em 31 de março de 2006 2007 Var. (%) 2006/2007 (R$ milhões, exceto dados operacionais) Receita Líquida (consolidado) (1) Telefonia Fixa 264,5 274,3 4% 170,2 165,2 -3% 28% Telefonia Celular 35,8 45,9 Contact Center 33,5 32,2 -4% Demais Negócios 25,0 31,0 24% (2) 66,9 75,3 13% 72,9 82,8 14% Margem de EBITDAR Lucro Líquido antes da participação dos minoritários Base de Assinantes Telefonia Fixa (mil) 27,6% 30,2% 10% 5,8 3,4 -41% 650 653 0% Participação de mercado – longa distância 73,9% 71,7% -3% 92,6 88,6 -4% 73 153 109% Penetração de banda larga 11% 23% 108% Base de Assinantes Telefonia Celular (mil) Perfil de Mercado Pós Pago Telefonia Celular ARPU Telefonia Celular (R$) 396 355 -10% 29% 34% 18% 40,0 50,8 27% EBITDA EBITDAR (3) ARPU Telefonia Fixa (R$) Base de acessos banda larga (mil) (1) Vide item “Estrutura Societária” desta seção de “Sumário da Companhia”. (2) Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização e amortização de ágio, líquida de deságio. (3) Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). Obs.: Eventualmente as totalizações ou variações percentuais podem não apresentar valores exatos, em função de arredondamentos. 23 SUMÁRIO DOS NEGÓCIOS A Companhia atua nos seguintes segmentos: (i) Telefonia Fixa, (ii) Telefonia Celular, (iii) Contact Center, e (iv) Demais Negócios (que incluem Redes Multimídia, TV por assinatura, Data Center, Provedor de Internet, Listas e Guias telefônicos e Manutenção de Redes de Telecomunicações). Telefonia Fixa Em 31 de março de 2007, a Companhia contava com 653 mil clientes de telefonia fixa, que representam 96% do mercado de telefonia local. Além disso, a Companhia é líder em market share de longa distância, com 72% do mercado, em sua área de Concessão, com base no tráfego medido. No tocante a acesso à Internet em alta velocidade, a Companhia vem apresentando o maior crescimento do setor nos últimos anos, tendo crescido 590% ao se comparar a base de assinantes de 31 de dezembro de 2004 com o primeiro trimestre de 2007, quando alcançou 153 mil clientes. A Companhia detém, ainda, Autorização para prestar serviço telefônico fixo comutado nas modalidades local e longa distância nacional nos setores não coincidentes com a sua região de Concessão, bem como possui Autorização na modalidade longa distância internacional em todo o território brasileiro. A Autorização tem prazo de vigência indeterminado. Atualmente, nos setores não coincidentes com a sua região de Concessão, a Companhia vem ganhando espaço, sendo que em 31 de março de 2007 a receita da área de expansão já respondia por 22% da receita líquida da Companhia. Telefonia Celular O negócio de telefonia celular da Companhia possuía, em 31 de março de 2007, 355 mil clientes, sendo que 34% destes clientes estavam concentrados no serviço pós-pago. Além disso, o ARPU da Companhia foi de R$ 50,8 neste mesmo período. Atualmente, no segmento de telefonia celular, a Companhia possui Autorização para prestar este serviço na Banda A em 304 localidades pertencentes aos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Esta Autorização compreende uma área de aproximadamente 102 mil quilômetros quadrados, com cerca de 2,6 milhões de habitantes. Em dezembro de 2004, a Companhia lançou a tecnologia GSM. Tendo sido adquirida e implantada em apenas três meses, a rede GSM do segmento telefonia celular da Companhia constitui-se numa das mais avançadas do País e conta com tecnologia GPRS/EDGE. 24 Contact Center O negócio de Contact Center da Companhia iniciou suas atividades em 1998 quando da finalização da construção de seu primeiro site em Uberlândia (MG). Em dezembro de 2005, foi inaugurada sua nova unidade na cidade de Campinas (SP), visando estreitar um relacionamento comercial com os diversos clientes situados na região. Em março de 2007, este segmento de negócio da Companhia apresentava capacidade para 5.000 Posições de Atendimento em suas duas unidades operacionais sendo 3.500 em Uberlândia e 1.500 em Campinas, fazendo e recebendo cerca de 10 milhões de ligações por mês e empregando em torno de 6.200 colaboradores, além de outros colaboradores indiretos contratados por alguns clientes. Neste segmento, a Companhia presta e comercializa serviços de telemarketing ativo e receptivo. Opera em prédios que foram desenvolvidos segundo os mais altos padrões de qualidade no que se refere à ergonomia, acústica e iluminação, sendo especialmente projetados para a atividade, equipados com o estado da arte em tecnologias de Contact Center e preparados para operar em modo "non stop", isto é, com total contingência nos recursos de telefonia, energia elétrica, água, ar condicionado, e sistemas e estruturas de telecomunicações e informática. Demais Negócios Além dos negócios de telefonia fixa, telefonia celular e de contact center, a Companhia ainda desenvolve as seguintes atividades por meio de suas controladas: Redes Multimídia A Companhia presta serviços de redes multimídia nas áreas de Autorização, através da CTBC Multimídia Data Net, utilizando a sua rede óptica de longa distância (backbone), que interliga as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil e possui anéis metropolitanos nas cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Esta rede óptica totaliza aproximadamente 8.670 quilômetros efetivamente construídos. Ao longo de seu backbone óptico nacional a Companhia definiu pontos de presença em localidades estratégicas, onde estão os principais clientes, parceiros e provedores de meios. Além de sua rede óptica própria, a Companhia viabiliza soluções integradas em âmbito nacional e internacional, interconectada com redes de terceiros e Data Centers. Os principais produtos/serviços de redes multimídia oferecidos são: • Clear Channel: link para interligação de dois pontos, POP a POP. Atende o mercado de prestadoras e empresas para comunicação transparente a protocolos (dados, voz e imagem); • Internet Link: consiste na oferta de acesso dedicado a uma porta Internet; e • Frame Relay: serviço que permite a comunicação através de uma rede de dados com protocolo de acesso frame relay, integrando equipamentos de acesso de telefonia e dados suportando tráfego entre aplicações do cliente entre redes locais. 25 TV por Assinatura Por meio da Image, a Companhia é prestadora de serviço de televisão por assinatura via cabo, tendo concessão para atuar nas cidades de Uberlândia e Araguari, Estado de Minas Gerais. Em 31 de março de 2007, a rede apresentava uma extensão de aproximadamente 930 quilômetros, atingindo um total de 111 mil residências (homes passed), sendo que deste total 32 mil residências são clientes da Companhia, o que significa 29% de penetração e 34 assinantes por quilômetro de rede. Data Center Os data centers da Companhia possuem uma área de mais de 1.000 m2 distribuída fisicamente em quatro localidades distintas, sendo três delas em Uberlândia e uma em Campinas, com capacidade suficiente para hospedar cerca de 2.600 servidores. Com características de padrões mundiais e infra-estrutura de altíssima disponibilidade, os data centers da Companhia permitem oferecer no mercado serviços de: hospedagem compartilhada e dedicada que consiste na hospedagem de sites ou aplicações em um ambiente seguro, com redundância de sistemas elétricos e de telecomunicações, combate à incêndio e controle de acesso. Provedor de Internet A Companhia atua neste segmento por meio da CTBC Multimídia Data Net. A operação conta com aproximadamente 84 mil clientes entre acessos banda larga e discado, entre outros serviços. Como provedora dos serviços de Internet, a Companhia oferece os seguintes produtos: acesso Internet banda larga via ADSL, acesso Internet individual (acesso discado), acesso Internet por meio de rádio (RadioNet), acesso Internet corporativo (acesso discado, dedicado e RadioNet), desenvolvimento e implantação de web sites dinâmicos, web hosting, web mail, projetos de segurança e conectividade de redes de comunicação, implantação de sistemas de comércio eletrônico, suporte corporativo e mídia no Portal. O Portal de Conteúdo de Internet da Companhia, o Net Site, possui hoje mais de 1,7 milhões de visitantes ao mês. Neste segmento de negócio, a companhia possui parcerias com empresas reconhecidas de mercado, tais como, Buscapé, Katatudo, e Zymboo. Possui conteúdo regional (noticioso, promoções, eventos, entretenimento) para seus clientes finais na área de atuação original, além de comercializar seu conteúdo e aplicações IP (e-mail, Blog, agenda, fotolog, discovirtual, VoIP, mídia on-line webhosting, etc.) para outros portais em caráter nacional, aumentando tanto sua base de clientes como sua receita total. O cliente da Net Site possui a sua disposição caixa de e-mail com as maiores capacidades do mercado nacional (20 Giga bytes de armazenamento) além de portal de auto-aprovisionamento, onde o cliente pode administrar a até dez contas de e-mail, criando, excluindo ou adicionando capacidade de armazenamento a cada uma das contas, de forma automatizada e personalizada. Ainda estão disponíveis leitores de RSS Feed e aplicativos anti-spam e anti-vírus aos usuários e clientes da Net Site. 26 Durante o início deste ano, foi liberado aos seus usuários o Escritório Virtual, que disponibilizou uma série de ferramentas voltadas principalmente, à produtividade de pequenas e médias empresas, tais como, construtor de sites, hospedagem, registro de domínio, integração com SMS, e-mail e etc. Também no começo do ano de 2007, a Companhia lançou seu portal de vídeo streaming, o vetv.com.br. Este portal disponibiliza aos usuários conteúdos educativos, informativos, musicais e comerciais. Em breve, será lançado o Portal de venda de música on-line, o esom.com.br, destinado a capturar novas receitas de conteúdo e ampliar o relacionamento com o público jovem. Ainda, a Companhia, por meio da Net Site, logo passará a ser o site oficial de download dos principais jogos on-line MMRPG (message multimedia role play game) no Brasil. A estratégia central deste negócio para a Companhia é contribuir na alavancagem do produto banda larga através de uma oferta atrativa de serviços de autenticação e conteúdo Internet. Listas e Guias Telefônicos A Companhia, por meio da SABE, atua na produção e distribuição de guias e listas telefônicas (Lista SABE), guias de endereços (Guia SEI), listas de produtos e serviços pela Internet (www.netsabe.com.br). Manutenção de Redes de Telecomunicações A Companhia, por meio da Engeset, oferece os seguintes produtos e serviços: (i) manutenção de rede metálica; (ii) manutenção de redes ópticas; (iii) manutenção de planta interna; (iv) manutenção de acessos banda larga; (v) instalação de equipamentos de telecomunicações; (vi) manutenção de rede de CATV; (vii) construção e manutenção de redes corporativas; (viii) construção de óptica e rede metálica; (ix) gestão de operação (NOC – Network Operation Center); e (x) manutenção de sistemas de transmissão e infra-estrutura de bases terrestres para satélites. ESTRATÉGIA A Companhia tem diferentes estratégias para sua área de Expansão e Concessão. Na Expansão, o foco consiste em oferecer soluções completas sobre Protocolo de Internet (IP) para pequenas e médias empresas, especialmente em setores e classes que ofereçam maiores margens de lucratividade. Na área de Concessão, onde a Companhia continuará cumprindo com obrigações de Concessionária, o foco volta-se para a maximização de sua base de acessos à Internet banda larga, através do Net Super. A implantação da plataforma Next Generation Network (NGN) tornará as redes mais inteligentes, criando condições mais eficientes de gerenciamento de tráfego de dados, adequando a largura de banda às necessidades imediatas do cliente. A meta da Companhia é levar a nova plataforma NGN de operação para 100% dos clientes dentro da área de Concessão. O projeto de transformação da rede existente em uma rede sobre Protocolo de Internet com o sistema 27 NGN foi iniciado e se encontra em andamento. A nova plataforma trará conveniência e mobilidade ao usuário, que terá garantido, por exemplo, acesso à Internet banda larga em diferentes locais da Área de Concessão. Ao mesmo tempo, este projeto poderá representar uma redução nos custos operacionais da Companhia através da simplificação de rede e de processos de atendimento. Para atingir os seus objetivos, a Companhia utilizará as seguintes estratégias: Expandir para Novas Regiões e Mercados com Foco em Clientes de Maior Valor Agregado. Desde 2003, em decorrência do cumprimento antecipado de metas de universalização, a Companhia conquistou junto a ANATEL a Autorização para prestar serviços de telefonia fixa, rede e valor adicionado em todo o território nacional, exceto na TV por assinatura e celular. Na área de Expansão, a Companhia utilizará as seguintes estratégias para atingir os seus objetivos: • Atuar em regiões atrativas. Principalmente em localidades situadas ao longo de seu backbone, que estão localizadas em uma região cujo PIB corresponde a 50% do PIB brasileiro. • Dividir a área de expansão em células mercadológicas, onde se encontram os seus melhores potenciais clientes. • Focar em pequenas e médias empresas com oferta de soluções completas (voz, dados e data center) sobre Protocolo de Internet (IP) e qualidade do atendimento. • Oferecer serviços integrados e customizados a seus clientes corporativos, com atendimento direto, oferecer produtos convergentes a partir da diversidade e inovação tecnológica existente no setor de telecomunicações. • Atender demanda de operadoras de telecomunicações, seja pelo mercado brasileiro em expansão, seja pela entrada de grandes operadoras internacionais que não possuem rede própria no Brasil. Nesse sentido a Companhia se mostra como a melhor opção de fornecimento de infra-estrutura de rede a essas operadoras, principalmente pela sua neutralidade em relação aos grandes “players” internacionais. • Adquirir empresas que agreguem valor ao negócio. A Companhia também utiliza a estratégia de expansão através de aquisições e está constantemente avaliando a possibilidade de adquirir empresas que venham a agregar valor aos seus negócios. Fortalecer a posição de liderança nas áreas de Concessão Além da Expansão, a Companhia busca fortalecer a sua liderança em sua Área de Concessão da seguinte forma: • Ofertar produtos e serviços convergentes. A Companhia pretende oferecer produtos como o Clipe que é uma solução que permite o compartilhamento de minutos entre serviços de telefonia fixa e telefonia celular, além de Internet banda larga, permitindo ao cliente ter uma conta única. Outro produto convergente lançado em abril de 2007 foi o Cel-Fix, que transforma as ligações celular-fixo e fixo-celular, em ligações celular-celular e fixo-fixo respectivamente. 28 • Continuar se destacando no cenário nacional por sua inovação. A Companhia reforçará suas ações de inovação através de sua atuação na incubadora de produtos, implantada na área de P&D (pesquisa e desenvolvimento). • Aumentar base de clientes de banda larga. A Companhia continuará tendo como foco a venda de acessos à banda larga, impulsionado pela venda de microcomputadores observada em nosso País. Atualmente já é oferecido aos clientes a possibilidade de incrementarem instantaneamente a suas velocidades de conexão banda larga, através de aplicativo que disponibiliza, pelo período contratado, um acréscimo de banda, conforme a necessidade dos clientes. A implantação da rede NGN vai tornar as redes mais inteligentes, criando condições de gerenciar o tráfego de dados com maior eficiência, adequando a largura de banda às necessidades imediatas do cliente. • Continuar a fazer parcerias com empresas que possam agregar valor ao conteúdo de banda larga e interatividade. A Companhia pretende continuar a desenvolver tais parcerias, sendo que já possui parcerias comerciais com 49 empresas que fornecem seus conteúdos aos assinantes, garantindo a interatividade e atratividade com os portais de conteúdo, acessados via banda larga ou mesmo via aparelhos celulares. • Manter base de clientes na telefonia fixa e celular, com foco em clientes de alto valor a fim de preservar seu atual ARPU. A Companhia continuará prestando serviços de alta qualidade visando fidelização e otimização dos integrantes do mercado em que atua. • Aumentar a penetração de serviços por cliente. A Companhia realizará ações para desenvolver as alternativas de serviços a serem oferecidos a cada cliente, observadas as suas características individuais. • Manter a proximidade e conhecimento do cliente. A Companhia valoriza o fato de ser uma empresa regional, que proporciona maior proximidade e conhecimento do cliente. ESTRUTURA SOCIETÁRIA O quadro a seguir representa a estrutura acionária na qual a Companhia estava inserida em 30 de junho de 2007, indicando as respectivas participações: Algar S/A 83,66% CTBC Telecom 84,43% CTBC Celular 72,28% 21,33% Multimídia Data Net 100% ACS 100% Image 99,97% SABE Partic. 100% SABE 29 100% Engeset RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DA OFERTA Emissora Companhia de Telecomunicações do Brasil Central Coordenador Líder Banco ABN AMRO Real Coordenadores Banco ABN AMRO Real S.A. Banco Votorantim S.A. Agente Fiduciário Pavarini Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Banco Escriturador e Mandatário Banco Bradesco S.A. Valor Mobiliário Debêntures. Quantidade de Debêntures Serão emitidas 2.500 (duas mil e quinhentas) Debêntures. Séries A Emissão será realizada em uma única série. Valor Nominal Unitário R$ 100.000,00, na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”). 30 Valor total da Oferta R$ 250.000.000,00, na Data de Emissão. Data de Emissão 2 de julho de 2007 (“Data de Emissão”). Espécie, Forma e Conversibilidade As Debêntures serão quirografárias, da forma nominativa escritural, não conversíveis em ações de emissão da Emissora. Preço, Prazo e Forma de Subscrição e Integralização As Debêntures serão subscritas pelo seu Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão até a data de sua efetiva subscrição e integralização. As Debêntures serão integralizadas em moeda corrente nacional, à vista, no ato da subscrição. Prazo e Data de Vencimento As Debêntures terão prazo de vigência de sete anos contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto, em 2 de julho de 2014. Remuneração A remuneração das Debêntures contemplará juros remuneratórios, a partir da Data de Emissão, incidentes sobre seu Valor Nominal Unitário não amortizado e estabelecidos com base na acumulação das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros DI de um dia, Extra Grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis, calculada e divulgada pela CETIP, no Informativo Diário disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) e no jornal “Gazeta Mercantil”, edição nacional, ou, na falta deste, em outro jornal de grande circulação (“Taxa DI”), acrescida exponencialmente de spread de 0,85% (oitenta e cinco centésimos por cento) ao ano, base 252 dias úteis, conforme definido no Procedimento de Bookbuilding e ratificado pelo Conselho de Administração da Emissora (“Spread”, sendo a Taxa DI e o Spread referidos em conjunto como a “Remuneração”). Repactuação As Debêntures não serão objeto de repactuação programada e/ou resgate antecipado. 31 Amortização Programada O Valor Nominal Unitário das Debêntures será amortizado de acordo com o seguinte cronograma: sete parcelas semestrais, sendo o primeiro pagamento de amortização devido em 2 de julho de 2011 (ou seja, no 48º mês a partir da Data de Emissão) e o último na Data de Vencimento, ou seja, em 2 de julho de 2014 (“Amortizações Programadas”). O valor das seis primeiras parcelas semestrais será de R$ 14.285,71 e o valor da sétima e última parcela semestral, a ser paga na Data de Vencimento, será de R$ 14.285,74. Os valores de Amortização Programada referem-se ao valor de uma Debênture. Resgate Antecipado Não haverá resgate antecipado. Aquisição Facultativa A Emissora poderá, a qualquer tempo, adquirir as Debêntures em circulação por preço não superior ao Valor Nominal Unitário não amortizado acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou a data de pagamento de Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, até a data da efetiva aquisição, observado o disposto no parágrafo 2º do artigo 55 da Lei das Sociedades por Ações. As Debêntures objeto desse procedimento poderão ser canceladas, permanecer em tesouraria da Emissora ou ser colocadas no mercado. Vencimento Antecipado O Agente Fiduciário deverá declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações constantes da Escritura de Emissão e exigir o imediato pagamento pela Emissora do Valor Nominal Unitário não amortizado das Debêntures em circulação acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou a Data de Pagamento de Remuneração anterior, conforme o caso, até a data do seu efetivo pagamento, na ocorrência das seguintes hipóteses: a. pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, de autofalência ou pedido ou decretação de falência (ou outros procedimentos equivalentes previstos em lei) formulado pela Emissora, sua controladora ou qualquer de suas controladas, diretas ou indiretas; b. pedido de falência da Emissora e/ou de qualquer de suas controladas, diretas ou indiretas, não elidido no prazo legal; 32 c. extinção, liquidação, dissolução, insolvência ou decretação de falência da Emissora ou de qualquer de suas controladas, diretas ou indiretas; d. perda definitiva e irrecorrível da concessão e/ou autorização para prestação de serviços de telefonia fixa e/ou móvel pela Emissora, ou sua subsidiária, em suas respectivas áreas de atuação, entendendo-se por perda definitiva e irrecorrível a perda de concessão e/ou autorização que não seja objeto de qualquer recurso ou ação por parte da Emissora ou de sua subsidiária; e. falta de pagamento, pela Emissora, do Valor Nominal Unitário, da Remuneração, da Amortização Programada e/ou de quaisquer outros valores devidos aos titulares das Debêntures não sanados no prazo de 1 (um) dia útil das respectivas datas de vencimento; f. inadimplemento de qualquer obrigação pecuniária relativa às Debêntures, que não as descritas na alínea (e) acima, não sanada no prazo de 15 (quinze) dias corridos contados do aviso por escrito enviado à Emissora pelo Agente Fiduciário; g. falta de cumprimento, pela Emissora, de qualquer obrigação não pecuniária prevista na Escritura de Emissão, não sanada no prazo de 15 (quinze) dias corridos contados do aviso por escrito enviado à Emissora pelo Agente Fiduciário; h. verificação de falha, erro, incorreção ou descumprimento de qualquer das declarações prestadas pela Emissora na Escritura de Emissão, inclusive, mas não se limitando às declarações, desde que tal falha, erro, incorreção ou descumprimento possa, comprovadamente, impossibilitar ou comprometer o cumprimento, pela Emissora, das obrigações relativas às Debêntures previstas na Escritura de Emissão; i. protesto legítimo e reiterado de títulos em montante total inadimplido, individual ou agregado, que ultrapasse o valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), por cujo pagamento a Emissora seja responsável, ainda que na condição de garantidora, não sanado no prazo de 15 (quinze) dias corridos, salvo se tal protesto tiver sido efetuado por erro ou má-fé de terceiros, desde que validamente comprovado pela Emissora. O valor de que trata essa alínea (i) será reajustado desde a Data de Emissão, pelo Índice Geral de Preços de Mercado, calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (“IGPM”); j. inadimplemento ou vencimento antecipado de qualquer dívida da Emissora de valor superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), sem a devida comprovação de cumprimento da obrigação considerada inadimplida. O valor de que trata esta alínea (j) será reajustado desde a Data de Emissão, pelo IGPM; k. falta de pagamento, pela Emissora ou por qualquer de suas controladas, diretas ou indiretas, nas respectivas datas de vencimento, de quantia igual ou superior, em valor individual ou agregado, a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), relacionada a acordo ou contrato de que sejam parte como mutuarias ou garantidoras; 33 l. alienação, desapropriação, confisco ou qualquer outra forma de disposição, pela Emissora, de ativos permanentes de forma que a imediata receita operacional líquida consolidada anual da Emissora apresente redução de 25% (vinte e cinco por cento) em relação à receita operacional líquida consolidada do exercício social imediatamente anterior; m. transferência do controle acionário, tal como definido em lei, da Emissora para pessoas físicas ou jurídicas que não sejam suas controladoras, diretas ou indiretas, ou para pessoas jurídicas que não sejam suas controladas ou sujeitas a controle comum, diretas ou indiretas; n. alteração ou modificação do objeto social da Emissora, de forma que a Emissora deixe de atuar no setor de telecomunicações; o. transformação da Emissora em sociedade limitada, nos termos do artigo 220 da Lei das Sociedades por Ações; p. fusão, incorporação ou cisão da Emissora, salvo se (i) a operação tiver sido previamente aprovada por titulares de Debêntures representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação; (ii) tiver sido assegurado aos titulares de Debêntures que o desejarem, durante o prazo mínimo de 6 (seis) meses contados da data da publicação das atas das assembléias gerais relativas à operação, o resgate das Debêntures de que forem titulares, pelo saldo do Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou da última data de pagamento de Remuneração, conforme o caso, até a data do efetivo pagamento ou (iii) a reorganização societária decorrer de determinação legal ou do órgão regulador, hipótese em que fica desde já autorizada a realização de reorganização, nos termos e condições determinados; q. alteração da classificação de risco (rating) originalmente atribuída às Debêntures para classificação de risco que seja igual ou inferior a “BBB-” da Standard & Poor’s, em escala nacional; r. pagamento, pela Emissora, de dividendos, juros sobre capital próprio ou qualquer outra participação nos lucros estatutariamente prevista, quando a Emissora estiver em mora perante os titulares das Debêntures, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações; s. não cumprimento de qualquer decisão ou sentença judicial transitada em julgado contra a Emissora em valor unitário ou agregado superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) ou seu contra valor em outras moedas, no prazo de até 15 (quinze) dias corridos contados da data estipulada para o pagamento ou oferecimento de garantia, se assim permitido pelo juízo competente. O valor de que trata esta alínea (s) será reajustado desde a Data de Emissão, pelo IGPM; e 34 t. não observância, pela Emissora, em base trimestral, a partir da data de subscrição das Debêntures, enquanto houver Debêntures em circulação, dos seguintes índices e limites financeiros (“Índices e Limites Financeiros”): 1. Dívida Líquida/EBITDAR < ou igual a 2,25 até a Data de Vencimento; e 2. EBITDAR/Despesa Financeira Líquida: (i) > ou igual a 1,60 a contar da data das demonstrações financeiras constantes deste Prospecto e até a divulgação das demonstrações financeiras da Emissora relativas ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2008; (ii) > ou igual a 1,75 a contar da data de divulgação das informações financeiras trimestrais da Emissora relativas ao período que se encerrará em 31 de março de 2009 e até a divulgação das demonstrações financeiras da Emissora relativas ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2010; e (iii) > ou igual a 2,00 a contar da data de divulgação das informações financeiras trimestrais da Emissora relativas ao período que se encerrará em 31 de março de 2011 e até a Data de Vencimento das Debêntures. Os Índices e Limites Financeiros serão apurados pelo Agente Fiduciário trimestralmente, com base nas informações financeiras consolidadas da Emissora apresentadas à CVM, sendo as rubricas EBITDAR e Despesa Financeira Líquida apuradas no período dos últimos 12 (doze) meses encerrado no trimestre nos quais os Índices e Limites Financeiros serão calculados. Local de Pagamento Os pagamentos a que fizerem jus as Debêntures serão efetuados utilizando-se os procedimentos adotados pela CETIP ou pela CBLC, conforme o caso. As Debêntures que não estiverem custodiadas junto à CETIP ou à CBLC terão os seus pagamentos realizados junto ao Banco Mandatário e Escriturador. Encargos Moratórios Ocorrendo impontualidade no pagamento, pela Emissora, de qualquer quantia devida aos titulares de Debêntures, os débitos em atraso vencidos e não pagos pela Emissora, ficarão, desde a data da inadimplência até a data do efetivo pagamento, sujeitos a, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (i) multa convencional, irredutível e não compensatória, de 2% (dois por cento) e (ii) juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, ambos incidentes sobre as quantias em atraso. 35 Público Alvo Investidores qualificados, assim considerados nos termos da Instrução CVM n.º 409, de 18 de agosto de 2004, e alterações posteriores. Inadequação de Investimento As Debêntures não são adequadas a investidores que (a) necessitem de liquidez, tendo em vista a possibilidade de baixa liquidez das Debêntures no mercado secundário; e/ou (b) não estejam dispostos a correr o risco de crédito de empresas do setor privado. Quoruns nas Assembléias Gerais de Debenturistas Os titulares de Debêntures poderão, a qualquer tempo, reunir-se em Assembléia Geral, de acordo com o disposto no artigo 71 da Lei das Sociedades por Ações, a fim de deliberarem sobre matéria de interesse da comunhão dos titulares de Debêntures. Os representantes legais da Emissora poderão comparecer nas Assembléias Gerais de Debenturistas. A Assembléia Geral de Debenturistas poderá ser convocada pelo Agente Fiduciário, pela Emissora, por titulares de Debêntures que representem, no mínimo, 10% (dez por cento) das Debêntures em circulação, ou pela CVM. Aplicarse-á à Assembléia Geral de Debenturistas, no que couber, o disposto na Lei das Sociedades por Ações a respeito das assembléias gerais de acionistas. O Agente Fiduciário deverá comparecer à Assembléia Geral de Debenturistas para prestar aos titulares de Debêntures as informações que lhe forem solicitadas. A Assembléia Geral de Debenturistas instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de titulares de Debêntures que representem, no mínimo, metade das Debêntures em circulação e, em segunda convocação, com qualquer número. Cada Debênture em circulação conferirá a seu titular o direito a um voto nas Assembléias Gerais de Debenturistas, cujas deliberações, ressalvadas as exceções previstas na Escritura de Emissão e abaixo, serão tomadas por titulares de Debêntures representando 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação, sendo admitida a constituição de mandatários, titulares de Debêntures ou não. Quaisquer alterações no prazo de vigência das Debêntures, na Remuneração e no quorum de deliberação das Assembléias Gerais de Debenturistas, conforme previsto na Escritura de Emissão, deverão ser aprovadas por titulares de Debêntures representando 80% (oitenta por cento) das Debêntures em circulação. Para efeito da constituição do quorum de instalação e deliberação, serão consideradas como Debêntures em circulação aquelas Debêntures emitidas pela Emissora que ainda não tiverem sido resgatadas e/ou liquidadas, excluídas do número de tais Debêntures aquelas que a Emissora possuir em tesouraria ou que sejam pertencentes ao acionista controlador da Emissora ou a qualquer de suas controladas e coligadas, bem como respectivos diretores ou conselheiros e respectivos parentes de segundo grau. 36 Informações Adicionais Quaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre a Companhia e a presente Emissão poderão ser obtidas junto à Emissora, aos Coordenadores e/ou à CVM. 37 Informações Cadastrais da Companhia Identificação........................................................ Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, companhia aberta de capital autorizado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 71.208.516/0001-74, com seus atos constitutivos devidamente arquivados na JUCEMG sob NIRE 31300011798. Sede...................................................................... A sede da Companhia está localizada na Cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, à Rua José Alves Garcia, nº 415 Data e número de registro da Companhia na CVM............... nº 21032, concedido em 27 de julho de 2007 Sr. Marcos José Botelho Bicalho Diretor de Relações com Investidores Rua José Alves Garcia, nº 415 (responsável por eventuais esclarecimentos sobre a Oferta)..................................................... 38.400-668, Uberlândia – MG Telefone: (34) 3256-2978 / 3256-2033 Fac-símile: (34) 3236-7723 Auditores Independentes..................................... Ernst & Young Auditores Independentes S/S At.: Paulo José Machado Praia de Botafogo, 300 – 13º andar 22250-040 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro Telefone: (21) 2109-1405 – (21) 2109-1419 Fac-símile: (21) 2109-1600 Acionista Controlador........................................... Na data deste Prospecto, o acionista controlador da Companhia era a Algar S/A As informações referentes à Companhia são divulgadas Jornais nos quais a Companhia Divulga Informações......................................................... Website e correio eletrônico para informações aos investidores e ao mercado............................ 38 nos jornais Correio de Uberlândia, Gazeta Mercantil e Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. http://ctbc.investor-relations.com.br/ [email protected] 2. INFORMAÇÕES SOBRE OS ADMINISTRADORES, ASSESSORES LEGAIS E AUDITORES INDEPENDENTES • Administradores da Companhia • Coordenador Líder • Coordenadores • Banco Mandatário • Agente Fiduciário • Assessores Legais e Auditores Independentes • Declaração da Companhia • Declaração do Coordenador Líder da Oferta 39 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) INFORMAÇÕES SOBRE OS ADMINISTRADORES, ASSESSORES LEGAIS E AUDITORES INDEPENDENTES Administradores da Companhia Quaisquer outras informações sobre a Companhia, a Oferta e este Prospecto poderão ser obtidas junto à Diretoria de Relações com Investidores da Companhia, no seguinte endereço: Companhia de Telecomunicações do Brasil Central At.: Sr. Marcos José Botelho Bicalho Diretor de Relações com Investidores Rua José Alves Garcia, nº 415 38.400-668, Uberlândia – MG Telefone: (34) 3256-2978 / 3256-2033 Fac-símile: (34) 3236-7723 Correio Eletrônico: [email protected] http://ctbc.investor-relations.com.br/ Coordenador Líder Quaisquer dúvidas e/ou outras informações sobre a Oferta e este Prospecto poderão ser esclarecidas e obtidas junto ao Coordenador Líder, responsável pela Oferta, no seguinte endereço: Banco ABN AMRO Real Avenida Paulista, n.º 1374, 15º andar São Paulo – SP At.: Sr. Ciro Giannini Telefone: (11) 3174-6830 Fac-símile: (11) 3174-6809 Correio Eletrônico: [email protected] Website: www.bancoreal.com.br/ofertaspublicas 41 Coordenador Banco Votorantim Avenida Roque Petroni Júnior, n.º 999, 16º andar São Paulo – SP At.: Sr. Emilio Otranto Neto Telefone: (11) 5185-1651 Fac-símile: (11) 5185-1921 Correio Eletrônico: [email protected] Website: http://www.bancovotorantim.com.br/solucao/s_underwriting.jsp Banco Mandatário O Banco Mandatário das Debêntures pode ser contatado no seguinte endereço: Banco Bradesco S.A. Cidade de Deus S/n.º Vila Yara – Prédio Amarelo, 2º. Andar 06029-900 – Osasco – SP Setor de Escrituração de Ativos Tel.: (11) 3684-9441 / 3684-9495 Agente Fiduciário O Agente Fiduciário pode ser contatado no seguinte endereço: Pavarini Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Rua Sete de Setembro, 99, 24º. Andar 20050-050 Rio de Janeiro – RJ At.: Sr. Carlos Alberto Bacha / Sr. Rinaldo Rabello Ferreira Tel: (21) 2507-1949 Fax: (21) 2507-1773 Email: [email protected] Site: www.pavarini.com.br 42 Assessores Legais e Auditores Independentes Assessores Legais Os assessores legais da Companhia e dos Coordenadores podem ser contatados no seguinte endereço: Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados Alameda Joaquim Eugênio de Lima, n.º 447 01403-001, São Paulo – SP At.: José Eduardo Carneiro Queiroz / Renato Schermann Ximenes de Melo Telefone: (11) 3147-7634 Fac-símile: (11) 3147-7770 Correio Eletrônico: [email protected] / [email protected] Auditores Independentes Os auditores independentes responsáveis por auditar as demonstrações financeiras da Companhia podem ser contatados no seguinte endereço: ERNST & YOUNG Auditores Independentes S/S Praia de Botafogo, 300 - 13º andar 22250-040 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro At.: Paulo José Machado Telefone: (21) 2109-1405 – (21) 2109-1419 Fac-símile: (21) 2109-1600 Correio Eletrônico: [email protected] Declaração da Companhia Nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400, a Companhia declara (i) que este Prospecto contém as informações relevantes necessárias ao conhecimento, pelos investidores, da Oferta, das Debêntures, da Companhia, suas atividades, situação econômico-financeira, dos riscos inerentes às suas atividades e quaisquer outras informações relevantes, bem como permite aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito das Debêntures, tendo sido elaborado de acordo com as normas pertinentes; e (ii) que as informações contidas neste Prospecto são verdadeiras, consistentes e suficientes em todos os aspectos relevantes, conforme declaração da Companhia anexa a este Prospecto, assinada pelos diretores estatutários da Companhia. 43 Independente do disposto acima, determinadas informações contidas neste Prospecto em relação ao Brasil e à economia brasileira são baseadas em dados publicados pelo Banco Central, IBGE e por outras fontes independentes de informações. Os dados estatísticos sobre o setor de telecomunicações são baseados em dados publicados pelo Ministério das Comunicações e pela ANATEL. As informações e dados estatísticos relativos ao mercado em que a Companhia atua foram obtidos junto a relatórios de consultorias independentes, órgãos governamentais e publicações em geral. Em que pese a Companhia acreditar na credibilidade de tais fontes de informação, esta não realizou qualquer verificação independente quanto àquelas informações ou dados estatísticos, pelo que não se pode garantir sua exatidão e completude. A Companhia não assume qualquer responsabilidade pela precisão ou suficiência de tais informações. Assunções, previsões e eventuais expectativas futuras constantes deste Prospecto estão sujeitas a incertezas de natureza econômica, política e concorrencial e não devem ser interpretadas como promessa ou garantia de resultados futuros ou desempenho da Companhia. Os potenciais investidores deverão conduzir suas próprias investigações acerca de eventuais tendências ou previsões discutidas ou inseridas neste Prospecto, bem como acerca das metodologias e assunções em que se baseiam as discussões dessas tendências e previsões. Declaração do Coordenador Líder da Oferta Nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400, o Coordenador Líder declara que tomou todas as cautelas e agiu com elevados padrões de diligência, para assegurar que: (i) este Prospecto contivesse as informações relevantes necessárias ao conhecimento, pelos investidores, da Emissão, das Debêntures, da Emissora, suas atividades, situação econômico financeira, os riscos inerentes à sua atividade e quaisquer outras informações relevantes; (ii) este Prospecto fosse preparado de acordo com as normas pertinentes, incluindo, mas não se limitando, à Instrução CVM 400; e (iii) as informações prestadas pela Emissora, por ocasião do arquivamento do Prospecto, fossem verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, permitindo aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da Emissão, conforme declaração do Coordenador Líder anexa a este Prospecto, assinada pelos diretores estatutários do Coordenador Líder. Independente do disposto acima, determinadas informações contidas neste Prospecto em relação ao Brasil e à economia brasileira são baseadas em dados publicados pelo Banco Central, IBGE e por outras fontes independentes de informações. Os dados estatísticos sobre o setor de telecomunicações são baseados em dados publicados pelo Ministério das Comunicações e pela ANATEL. As informações e dados estatísticos relativos ao mercado em que a Companhia atua foram obtidos junto a relatórios de consultorias independentes, órgãos governamentais e publicações em geral. Em que pese o Coordenador Líder acreditar na credibilidade de tais fontes de informação, este não realizou qualquer verificação independente quanto àquelas informações ou dados estatísticos, pelo que não se pode garantir sua exatidão e completude. O Coordenador Líder não assume qualquer responsabilidade pela precisão ou suficiência de tais informações. Assunções, previsões e eventuais expectativas futuras constantes deste Prospecto estão sujeitas a incertezas de natureza econômica, política e concorrencial e não devem ser interpretadas como promessa ou garantia de resultados futuros ou desempenho da Companhia. Os potenciais investidores deverão conduzir suas próprias investigações acerca de eventuais tendências ou previsões discutidas ou inseridas neste Prospecto, bem como acerca das metodologias e assunções em que se baseiam as discussões dessas tendências e previsões. 44 3. INFORMAÇÕES SOBRE OS COORDENADORES • Coordenador Líder • Coordenador 45 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) INFORMAÇÕES SOBRE OS COORDENADORES Coordenador Líder – Banco ABN AMRO Real O Banco ABN AMRO Real pertence ao Grupo ABN AMRO, que é composto por instituições financeiras presentes em mais de 50 países ao redor do mundo, incluindo o maior banco da Holanda (ABN AMRO Bank N.V.), um dos maiores da Europa e o maior banco estrangeiro em atuação nos Estados Unidos. O Coordenador Líder opera no Brasil há mais de 89 anos. Em 2003, o Coordenador Líder adquiriu o Banco Sudameris, o nono maior banco privado do Brasil, ampliando sua presença na região Sudeste do País e sua participação nos segmentos de clientes de alta renda. Em 31 de dezembro de 2006, o ativo do Coordenador Líder era de R$ 120.831 milhões e o patrimônio líquido de R$ 9.779 milhões, sendo o terceiro maior banco privado do Brasil por volume de empréstimos, de depósitos e de ativos. Na mesma data, a rede de atendimento do Banco ABN AMRO Real era composta por mais de 6.973 mil pontos de venda para atender seus 13,1 milhões de clientes. O Banco ABN AMRO Real possui grande experiência em estruturação e distribuição de títulos no mercado de capitais brasileiro, onde coordenou a emissão de debêntures de várias companhias, entre elas (i) a décima, décima primeira e décima quarta emissões de debêntures da Braskem S.A. no valor total de R$ 625 milhões, R$ 1,2 bilhão e R$ 500 milhões, respectivamente; (ii) a terceira emissão de Petrobras, no valor total de R$ 775 milhões; (iii) a terceira, quarta, quinta, sexta, sétima e oitava emissões de debêntures da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp, nos valores totais de R$ 448,3 milhões, R$ 300 milhões, R$ 400 milhões, R$ 600 milhões, R$ 300 milhões e R$ 700 milhões, respectivamente; (iv) a primeira e a segunda emissões de Nova Marlim Petróleo S.A., nos valores de R$ 235,5 milhões e R$ 1,8 bilhão, respectivamente; (v) a quarta emissão da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – Coelba, no valor de R$ 450 milhões; (vi) a quarta e quinta emissão da Brasil Telecom no valor de R$ 500 milhões e de R$ 1.080 bilhões, respectivamente; (vii) a primeira emissão da Telecomunicações de São Paulo S.A. – Telesp, no valor de R$ 1,5 bilhão; (viii) a quarta, quinta e sexta emissão da ABN AMRO Arrendamento Mercantil S.A., no valor de R$ 1,5 bilhão, R$ 1,5 bilhão e R$ 4 bilhões; (ix) a primeira emissão da Tractebel Energia S.A. no valor de R$ 200 milhões; (x) a quarta emissão da Petroflex Indústria e Comércio S.A. no valor de R$ 160 milhões; (xi) a primeira emissão da Telemar Norte Leste S.A. no valor de R$ 2,1 bilhões; (xii) a primeira emissão da BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A., no valor de R$ 1,35 bilhão; (xiii) a quarta emissão da Companhia Paranaense de Energia - Copel, no valor de R$ 600 milhões; (xiv) a quarta emissão de Empla Energia e Serviços, no valor de R$ 370 milhões; (xv) a sétima emissão da Companhia Vale do Rio Doce, no valor de R$ 5 bilhões; (xvi) o FIDC FICSA Financiamento de Veículos para o Banco FICSA S.A., no valor de R$ 35 milhões; (xvii) o FIDC Indústria Petroquímica – Chemical, II para Braskem S.A., no valor de R$ 400 milhões; (xviii) o ABN AMRO Real FIDC Aymoré Financiamento e Arrendamento Mercantil (Leasing) de Veículos para o Banco ABN AMRO Real, no valor de R$ 255 milhões; entre outras. No ano de 2006, o Banco ABN AMRO Real participou de diversas emissões de debêntures, com um volume total de aproximadamente R$ 18 bilhões. 47 Coordenador – Banco Votorantim O Banco Votorantim iniciou as suas atividades em 31 de agosto de 1988 como uma distribuidora de títulos e valores mobiliários, sob a razão social Baltar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., mais tarde alterada para Votorantim D.T.V.M. Ltda. O sucesso inicial da Votorantim D.T.V.M. Ltda., que chegou a ser a segunda maior distribuidora de valores do País em 1990, motivou sua transformação em banco múltiplo, autorizada pelo Banco Central em 7 de agosto de 1991, após sua transformação em sociedade anônima em 25 de fevereiro de 1991. Originalmente criado para ser o braço financeiro do Grupo Votorantim, o Banco Votorantim passou a desenvolver ativamente sua carteira de clientes fora do Grupo Votorantim a partir de 1991, quando adquiriu o status de banco múltiplo. Procurando atender às necessidades de sua seleta clientela, expandiu suas operações, prestando seus serviços a diversos clientes, pessoas físicas ou jurídicas, pertencentes ou não ao Grupo Votorantim. Além dos serviços de banco comercial e de investimento, prestados diretamente a grandes clientes de elevado conceito e posição relevante em sua área de atuação, o Banco Votorantim atua em operações de varejo (financiamento e crédito ao consumidor) por meio da BV Leasing e da BV Financeira, suas subsidiárias, na gestão de fundos de investimento, com Votorantim Asset Management, e como corretora de valores mobiliários, com Votorantim CTVM. O Banco Votorantim tem sua sede na Cidade de São Paulo e filiais nas Cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Nassau (Bahamas), um escritório de representação localizado em Londres e um “broker dealer” em Nova Iorque. Desde 2000 até a data deste prospecto, o Banco Votorantim participou como instituição líder, instituição subcontratada, participante especial ou estruturador na colocação de aproximadamente R$25 bilhões em debêntures; R$3,5 bilhões em commercial papers; R$437 milhões em ações e R$3,4 bilhões em cotas de FIDC no mercado local. Dentre as principais emissões de Debêntures coordenadas pelo Banco Votorantim, podemos citar: i) emissão de Debêntures para a BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A nos montantes de R$ 3,35 bilhões; R$ 6 bilhões; R$ 1,99 bilhão respectivamente; ii) emissão de debêntures para a Votorantim Finanças S.A no montante de R$ 1,25 bilhão; iii) emissão de debêntures no montante de R$ 800 milhões para a Companhia Brasiliana de Energia; iv) R$ 510 milhões para a Autoban - Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A, dentre outras. Relacionamento dos Coordenadores com a Companhia Relacionamento do Banco ABN AMRO Real com a Companhia O relacionamento do Banco ABN AMRO Real com a Companhia e com as sociedades por ela controladas consiste na prestação de serviços bancários em geral, tais como local e international cash management, na captação e administração de recursos, na estruturação de operações de empréstimos em moeda local e estrangeira e na realização de operações de câmbio e de derivativos. As tabelas abaixo demonstram os valores envolvidos em operações entre a Companhia e suas controladas e o Banco ABN AMRO Real em 31 de março de 2007: 48 Empréstimos Bancários/Fianças contraídas junto ao Banco ABN AMRO Real Taxa de remuneração (a.a.) Linha de crédito Prazo de vencimento CTBC Telecom RES 63 ago/07 18,02% CTBC CTBC CTBC CTBC Telecom Telecom Telecom Telecom RES 63 RES 63 RES 63 RES 63 fev/10 fev/10 ago/07 fev/10 CTBC Telecom RES 63 dez/11 CTBC Telecom RES 63 dez/11 CTBC Telecom CTBC Celular CTBC Celular CTBC Celular Cred. Imob. RES 63 RES 63 RES 63 dez/10 fev/10 fev/10 fev/10 CTBC Multimídia RES 63 dez/11 CTBC Multimídia RES 63 dez/11 CTBC Multimídia CTBC Multimídia ACS ACS Fiança Fiança Cred. Imob. Cred. Imob. set/07 set/07 jun/10 jun/10 18,02% 18,03% 18,03% 18,03% Var. Camb. + 5,50% Var. Camb. + 5,50% TR + 12% 17,98% 15,70% 15,70% Var. Camb. + 5,50% Var. Camb. + 5,50% TR + 12% TR + 12% Empresa Valor do contrato Swap Saldo devedor R$ milhões CDI + 1,49% 2,30 0,78 CDI CDI CDI CDI 1,49% 1,49% 1,49% 1,49% 3,83 0,31 0,19 4,73 3,90 0,32 0,06 3,61 CDI + 1,19% 3,00 2,92 CDI + 1,19% 3,43 3,33 CDI + 1,49% CDI + 1,23% CDI + 1,23% 7,93 36,70 1,46 0,71 7,70 28,01 1,26 0,61 CDI + 1,19% 2,00 1,94 CDI + 1,19% 2,58 2,50 1,00% 1,00% - 0,61 0,30 8,20 8,41 0,61 0,30 7,12 7,36 86,68 72,32 + + + + TOTAL RES 63: Resolução 63 - denominação comum de mercado para se referir à Resolução do Banco Central nº 2.770 de 30 de agosto de 2000 que regula a captação de recursos por empréstimos externos entre uma pessoa domiciliada no exterior e outra residente no Brasil, para aplicação em atividades econômicas. Cred. Imob.: Crédito Imobiliário - linha de crédito destinada para aquisição, construção e reforma de bens imóveis. Var. Camb.: Variação cambial do dólar americano para o real. TR: Taxa referencial de juros. Cédulas de Crédito Bancário da Companhia adquiridas pelo Banco ABN AMRO Real no mercado secundário Valor do Saldo Taxa de Linha de Prazo de contrato devedor Empresa remuneração Swap crédito vencimento (a.a.) R$ milhões CTBC CTBC CTBC CTBC CTBC Celular Celular Celular Celular Celular CCB CCB CCB CCB CCB fev/10 fev/10 fev/10 fev/10 fev/10 125% 125% 125% 125% 125% CDI CDI CDI CDI CDI 100% 100% 100% 100% 100% CDI CDI CDI CDI CDI TOTAL 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 1,95 1,95 1,95 1,95 1,95 10,00 9,75 CCB: Cédula de Crédito Bancário - título de crédito conforme definido pela Lei 10.931 de 2 de agosto de 2004. Aplicações financeiras junto ao Banco ABN AMRO Real Empresa Image CTBC Multimídia Valor Produto Taxa de remuneração R$ milhões CDB CDB 100,5% CDI 100,5% CDI 1,00 1,00 TOTAL 2,00 CDB: Certificados de Depósito Bancário - títulos emitidos por bancos com o objetivo de captar recursos em troca de uma taxa de juros.Cédula de Crédito Bancário - título de crédito conforme definido pela Lei 10.931 de 2 de agosto de 2004. 49 Relacionamento do Banco Votorantim com a Companhia A Emissora possui relacionamento recente com o Banco Votorantim. Na data deste Prospecto, não há qualquer outra relação entre o Banco Votorantim e a CTBC e/ou qualquer sociedades ligada, além da coordenação nesta Emissão de Debêntures. Conflito de Interesses Não existem quaisquer conflitos de interesses no relacionamento entre os Coordenadores e a Emissora. 50 4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À OFERTA • Características da Oferta • Contrato de Distribuição de Valores Mobiliários • Destinação dos Recursos 51 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) CARACTERÍSTICAS DA OFERTA Esta Seção contém um resumo das características da Oferta, conforme estabelecidas na Escritura de Emissão, mas não substitui a leitura completa da Escritura de Emissão. Limite da Emissão A emissão das Debêntures atende aos limites previstos no artigo 60 da Lei das Sociedades por Ações, sendo que o capital social da Emissora, em 30 de abril de 2007, era de R$ 261.717.637,42 e o valor total da Emissão é de R$ 250.000.000,00. Autorizações Societárias A Oferta foi aprovada conforme deliberação (i) da Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 04 de maio de 2007, cuja ata foi registrada na JUCEMG em 12 de junho de 2007, sob n.° 3735911, e publicada nos jornais Correio de Uberlândia e Gazeta Mercantil em 06 de julho de 2007, e no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais em 07 de julho de 2007; (ii) da Assembléia Geral Extraordinária da Emissora realizada em 06 de julho de 2007, cuja ata foi registrada na JUCEMG em 09 de julho de 2007, sob n.° 3749774, e publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais e nos jornais Correio de Uberlândia e Gazeta Mercantil em 13 de julho de 2007; e (iii) da Reunião do Conselho de Administração da Emissora realizada em 12 de julho de 2007, cuja ata foi registrada na JUCEMG em 12 de julho de 2007, sob o nº 3751856, e publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais em 14 de julho de 2007 e nos jornais Correio de Uberlândia e Gazeta Mercantil em 16 de julho de 2007. A Oferta foi registrada na CVM em 27 de julho de 2007, sob o nº CVM/SRE/DEB/2007/034. Emissora Companhia de Telecomunicações do Brasil Central Coordenador Líder Banco ABN AMRO Real Coordenadores Banco ABN AMRO Real Banco Votorantim Agente Fiduciário Pavarini DTVM 53 Banco Escriturador e Mandatário Banco Bradesco Valor Mobiliário Debêntures. Quantidade de Debêntures Serão emitidas 2.500 Debêntures. Séries A Emissão será realizada em uma única série. Valor Nominal Unitário R$ 100.000,00, na Data de Emissão. Valor total da Oferta R$ 250.000.000,00, na Data de Emissão. Data de Emissão 2 de julho de 2007. Espécie, Forma e Conversibilidade As Debêntures serão quirografárias, nominativas escriturais, não conversíveis em ações de emissão da Companhia. Preço, Prazo e Forma de Subscrição e Integralização As Debêntures serão subscritas pelo seu Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão até a data de sua efetiva subscrição e integralização. As Debêntures serão integralizadas em moeda corrente nacional, à vista, no ato da subscrição. 54 Prazo e Data de Vencimento As Debêntures terão prazo de vigência de 7 anos contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto, em 2 de julho de 2014. Remuneração A remuneração das Debêntures contemplará juros remuneratórios, a partir da Data de Emissão, incidentes sobre seu Valor Nominal Unitário não amortizado e estabelecidos com base na Taxa DI, acrescida exponencialmente de Spread de 0,85% (oitenta e cinco centésimos por cento) ao ano, base 252 dias úteis, conforme definido no Procedimento de Bookbuilding e ratificado pelo Conselho de Administração da Emissora em reunião realizada em 12 de julho de 2007. A Remuneração será calculada de forma exponencial e cumulativa, pro rata temporis por dias úteis decorridos, incidentes sobre o Valor Nominal Unitário não amortizado das Debêntures desde a data de início até a data de encerramento de cada Período de Capitalização. Repactuação As Debêntures não serão objeto de repactuação programada e/ou resgate antecipado. Amortização Programada O Valor Nominal Unitário das Debêntures será amortizado de acordo com o seguinte cronograma: 7 parcelas semestrais, sendo o primeiro pagamento de amortização devido em 2 de julho de 2011 (ou seja, no 48º mês a partir da Data de Emissão) e o último na Data de Vencimento, ou seja, em 2 de julho de 2014 (“Amortizações Programadas”). O valor das 6 primeiras parcelas semestrais será de R$ 14.285,71 e o valor da sétima e última parcela semestral, a ser paga na Data de Vencimento, será de R$ 14.285,74. Os valores de Amortização Programada referem-se ao valor de uma Debênture. Resgate Antecipado Não haverá resgate antecipado. Aquisição Facultativa A Emissora poderá, a qualquer tempo, adquirir as Debêntures em circulação por preço não superior ao Valor Nominal Unitário não amortizado acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou a data de pagamento de Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, até a data da efetiva aquisição, observado o disposto no parágrafo 2º do artigo 55 da Lei das Sociedades por Ações. As Debêntures objeto desse procedimento poderão ser canceladas, permanecer em tesouraria da Emissora ou ser colocadas no mercado. 55 Vencimento Antecipado O Agente Fiduciário deverá declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações constantes da Escritura de Emissão e exigir o imediato pagamento pela Emissora do Valor Nominal Unitário não amortizado das Debêntures em circulação acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou a Data de Pagamento de Remuneração anterior, conforme o caso, até a data do seu efetivo pagamento, na ocorrência das seguintes hipóteses: a. pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, de autofalência ou pedido ou decretação de falência (ou outros procedimentos equivalentes previstos em lei) formulado pela Emissora, sua controladora ou qualquer de suas controladas, diretas ou indiretas; b. pedido de falência da Emissora e/ou de qualquer de suas controladas, diretas ou indiretas, não elidido no prazo legal; c. extinção, liquidação, dissolução, insolvência ou decretação de falência da Emissora ou de qualquer de suas controladas, diretas ou indiretas; d. perda definitiva e irrecorrível da concessão e/ou autorização para prestação de serviços de telefonia fixa e/ou móvel pela Emissora, ou sua subsidiária, em suas respectivas áreas de atuação, entendendo-se por perda definitiva e irrecorrível a perda de concessão e/ou autorização que não seja objeto de qualquer recurso ou ação por parte da Emissora ou de sua subsidiária; e. falta de pagamento, pela Emissora, do Valor Nominal Unitário, da Remuneração, da Amortização Programada e/ou de quaisquer outros valores devidos aos titulares das Debêntures não sanados no prazo de 1 (um) dia útil das respectivas datas de vencimento; f. inadimplemento de qualquer obrigação pecuniária relativa às Debêntures, que não as descritas na alínea (e) acima, não sanada no prazo de 15 (quinze) dias corridos contados do aviso por escrito enviado à Emissora pelo Agente Fiduciário; g. falta de cumprimento, pela Emissora, de qualquer obrigação não pecuniária prevista na Escritura de Emissão, não sanada no prazo de 15 (quinze) dias corridos contados do aviso por escrito enviado à Emissora pelo Agente Fiduciário; h. verificação de falha, erro, incorreção ou descumprimento de qualquer das declarações prestadas pela Emissora na Escritura de Emissão, inclusive, mas não se limitando às declarações, desde que tal falha, erro, incorreção ou descumprimento possa, comprovadamente, impossibilitar ou comprometer o cumprimento, pela Emissora, das obrigações relativas às Debêntures previstas na Escritura de Emissão; 56 i. protesto legítimo e reiterado de títulos em montante total inadimplido, individual ou agregado, que ultrapasse o valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), por cujo pagamento a Emissora seja responsável, ainda que na condição de garantidora, não sanado no prazo de 15 (quinze) dias corridos, salvo se tal protesto tiver sido efetuado por erro ou má-fé de terceiros, desde que validamente comprovado pela Emissora. O valor de que trata essa alínea (i) será reajustado desde a Data de Emissão, pelo Índice Geral de Preços de Mercado, calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (“IGPM”); j. inadimplemento ou vencimento antecipado de qualquer dívida da Emissora de valor superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), sem a devida comprovação de cumprimento da obrigação considerada inadimplida. O valor de que trata esta alínea (j) será reajustado desde a Data de Emissão, pelo IGPM; k. falta de pagamento, pela Emissora ou por qualquer de suas controladas, diretas ou indiretas, nas respectivas datas de vencimento, de quantia igual ou superior, em valor individual ou agregado, a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), relacionada a acordo ou contrato de que sejam parte como mutuarias ou garantidoras; l. alienação, desapropriação, confisco ou qualquer outra forma de disposição, pela Emissora, de ativos permanentes de forma que a imediata receita operacional líquida consolidada anual da Emissora apresente redução de 25% (vinte e cinco por cento) em relação à receita operacional líquida consolidada do exercício social imediatamente anterior; m. transferência do controle acionário, tal como definido em lei, da Emissora para pessoas físicas ou jurídicas que não sejam suas controladoras, diretas ou indiretas, ou para pessoas jurídicas que não sejam suas controladas ou sujeitas a controle comum, diretas ou indiretas; n. alteração ou modificação do objeto social da Emissora, de forma que a Emissora deixe de atuar no setor de telecomunicações; o. transformação da Emissora em sociedade limitada, nos termos do artigo 220 da Lei das Sociedades por Ações; p. fusão, incorporação ou cisão da Emissora, salvo se (i) a operação tiver sido previamente aprovada por titulares de Debêntures representando, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação; (ii) tiver sido assegurado aos titulares de Debêntures que o desejarem, durante o prazo mínimo de 6 (seis) meses contados da data da publicação das atas das assembléias gerais relativas à operação, o resgate das Debêntures de que forem titulares, pelo saldo do Valor Nominal Unitário acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou da última data de pagamento de Remuneração, conforme o caso, até a data do efetivo pagamento ou (iii) a reorganização societária decorrer de determinação legal ou do órgão regulador, hipótese em que fica desde já autorizada a realização de reorganização, nos termos e condições determinados; 57 q. alteração da classificação de risco (rating) originalmente atribuída às Debêntures para classificação de risco que seja igual ou inferior a “BBB-” da Standard & Poor’s, em escala nacional; r. pagamento, pela Emissora, de dividendos, juros sobre capital próprio ou qualquer outra participação nos lucros estatutariamente prevista, quando a Emissora estiver em mora perante os titulares das Debêntures, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto no artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações; s. não cumprimento de qualquer decisão ou sentença judicial transitada em julgado contra a Emissora em valor unitário ou agregado superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) ou seu contra valor em outras moedas, no prazo de até 15 (quinze) dias corridos contados da data estipulada para o pagamento ou oferecimento de garantia, se assim permitido pelo juízo competente. O valor de que trata esta alínea (s) será reajustado desde a Data de Emissão, pelo IGPM; e t. não observância, pela Companhia, em base trimestral, a partir da data de subscrição das Debêntures, enquanto houver Debêntures em circulação, dos seguintes índices e limites financeiros (“Índices e Limites Financeiros”): 1. Dívida Líquida/EBITDAR < ou igual a 2,25 até a Data de Vencimento; e 2. EBITDAR/Despesa Financeira Líquida: (i) > ou igual a 1,60 a contar da data das demonstrações financeiras constantes deste Prospecto e até a divulgação das demonstrações financeiras da Emissora relativas ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2008; (ii) > ou igual a 1,75 a contar da data de divulgação das informações financeiras trimestrais da Emissora relativas ao período que se encerrará em 31 de março de 2009 e até a divulgação das demonstrações financeiras da Emissora relativas ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2010; e (iii) > ou igual a 2,00 a contar da data de divulgação das informações financeiras trimestrais da Emissora relativas ao período que se encerrará em 31 de março de 2011 e até a Data de Vencimento das Debêntures. A “Data de Vencimento Antecipado” será qualquer uma das seguintes datas: (i) na hipótese dos eventos previstos nos itens (a) a (e) e (o), será a data em que ocorrer qualquer dos eventos ali referidos, quando o vencimento antecipado das Debêntures será declarado automaticamente pelo Agente Fiduciário; (ii) ocorrendo os demais eventos previstos acima, será a data em que se realizar a Assembléia Geral de Debenturistas, se tal Assembléia Geral aprovar 58 o vencimento antecipado das Debêntures, sendo que o Agente Fiduciário deverá comunicar eventual declaração do vencimento antecipado das Debêntures à Emissora no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis contados da data de realização da referida Assembléia Geral de Debenturistas. Na ocorrência de qualquer dos eventos aqui previstos, com exceção dos eventos previstos nas alíneas (a) a (e) e (o) acima, o Agente Fiduciário deverá convocar, em até 2 (dois) dias úteis contados da data em que tomar ciência da ocorrência do referido evento ou do fim do período de cura, conforme o caso, Assembléia Geral de Debenturistas para deliberar sobre a eventual declaração do vencimento antecipado das Debêntures Caso a Assembléia Geral de Debenturistas referida acima não seja realizada, por qualquer motivo, ou após a realização da Assembléia Geral de Debenturistas mencionada acima, o Agente Fiduciário deverá declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações decorrentes das Debêntures e exigir o imediato pagamento do saldo do Valor Nominal Unitário não amortizado das Debêntures, acrescido da Remuneração e outros encargos devidos até a data do efetivo pagamento, a menos que titulares de Debêntures que representem pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em circulação optem por não declarar o vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, hipótese na qual não haverá vencimento antecipado das Debêntures. Em caso de declaração do vencimento antecipado das Debêntures pelo Agente Fiduciário, a Emissora obriga-se a efetuar o pagamento do Valor Nominal Unitário não amortizado das Debêntures em circulação acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou a data de pagamento de Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, até a data do efetivo pagamento, e de quaisquer outros valores eventualmente devidos pela Emissora nos termos da Escritura da Emissão, em até 10 (dez) dias úteis contados da comunicação por escrito a ser enviada pelo Agente Fiduciário à, sob pena de, em não o fazendo, ficar obrigada, ainda, ao pagamento dos encargos moratórios previstos. As Debêntures que porventura forem objeto de vencimento antecipado serão obrigatoriamente canceladas pela Emissora Local de Pagamento Os pagamentos a que fizerem jus as Debêntures serão efetuados utilizando-se os procedimentos adotados pela CETIP ou pela CBLC, conforme o caso. As Debêntures que não estiverem custodiadas junto à CETIP ou à CBLC terão os seus pagamentos realizados junto ao Banco Mandatário e Escriturador. Encargos Moratórios Ocorrendo impontualidade no pagamento, pela Emissora, de qualquer quantia devida aos titulares de Debêntures, os débitos em atraso vencidos e não pagos pela Emissora, ficarão, desde a data da inadimplência até a data do efetivo pagamento, sujeitos a, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (i) multa convencional, irredutível e não compensatória, de 2% (dois por cento) e (ii) juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, ambos incidentes sobre as quantias em atraso. 59 Público Alvo Investidores qualificados, assim considerados nos termos da Instrução da CVM n.º 409, de 18 de agosto de 2004, e alterações posteriores. Inadequação de Investimento As Debêntures não são adequadas a investidores que (a) necessitem de liquidez, tendo em vista a possibilidade de baixa liquidez das Debêntures no mercado secundário; e/ou (b) não estejam dispostos a correr o risco de crédito de empresas do setor privado. Quoruns nas Assembléias Gerais de Debenturistas Ver seção “Resumo das Características da Oferta”. Registro para Distribuição nos Mercados Primário e Secundário As Debêntures serão registradas para distribuição no mercado primário (i) no SDT, administrado pela, com base nas políticas e diretrizes fixadas pela ANDIMA, sendo os negócios liquidados e as Debêntures custodiadas na CETIP, e (ii) no Sistema de Negociação BOVESPA FIX, administrado pela BOVESPA, com os negócios liquidados e as Debêntures custodiadas na CBLC. As Debêntures terão registro para negociação no mercado secundário (i) no SND, administrado pela CETIP, com base nas políticas e diretrizes fixadas pela ANDIMA, sendo os negócios liquidados e as Debêntures custodiadas na CETIP, e (ii) no BOVESPA FIX, administrado pela BOVESPA, com os negócios liquidados e as Debêntures custodiadas na CBLC. As Debêntures submeter-se-ão aos controles de compensação e liquidação da CETIP ou da CBLC, conforme o caso. Colocação e Procedimento de Distribuição As Debêntures serão objeto de distribuição pública, sob regime de garantia firme, com intermediação de instituições financeiras integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, para colocação por meio do sistema do SDT, administrado pela CETIP, e do BOVESPA FIX, administrado pela BOVESPA, mediante observância do Plano de Distribuição (conforme abaixo definido). A colocação das Debêntures junto ao público investidor somente terá início após a concessão do registro da Oferta pela CVM, publicação do Anúncio de Início e disponibilização do Prospecto Definitivo ao público investidor. 60 Publicidade Todos os atos e decisões que vierem, de qualquer forma, a envolver interesses dos Debenturistas serão obrigatoriamente comunicados, na forma de avisos, nos jornais utilizados pela Emissora para a realização de suas publicações. Certificado de Debêntures Não serão emitidos certificados representativos das Debêntures. Para todos os fins e efeitos, a titularidade das Debêntures será comprovada pelo extrato emitido pela instituição financeira responsável pela escrituração das Debêntures, o Banco Mandatário e Escriturador. Adicionalmente, para as Debêntures depositadas na CETIP, esta expedirá “Relatório de Posição de Ativos”, o qual será acompanhado de extrato em nome do titular da Debênture emitido pela instituição financeira responsável pela custódia desses títulos. Para as Debêntures depositadas na CBLC, será emitido extrato de custódia em nome do titular da Debênture. Imunidade dos Debenturistas Caso qualquer titular de Debêntures goze de algum tipo de imunidade ou isenção tributária, este deverá encaminhar ao Banco Mandatário e Escriturador, no prazo mínimo de 10 (dez) dias úteis antes da data prevista para recebimento de pagamentos referentes às Debêntures, documentação comprobatória da referida imunidade ou isenção tributária, sob pena de ter descontado de seus pagamentos os valores devidos nos termos da legislação tributária em vigor. Prorrogação dos Prazos Considerar-se-ão automaticamente prorrogados até o primeiro dia útil subseqüente, sem acréscimo de juros ou de qualquer outro encargo moratório aos valores a serem pagos, os prazos para pagamento de qualquer obrigação prevista ou decorrente da Escritura de Emissão, quando a data de tais pagamentos coincidir com dia em que não haja expediente comercial ou bancário na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, ressalvados os casos cujos pagamentos devam ser realizados através da CETIP, hipótese em que somente haverá prorrogação de prazo quando a data de pagamento coincidir com feriado nacional, sábado ou domingo. Classificação de Risco A Emissora contratou a Standard & Poor’s como agência de classificação de risco. Instituição Financeira Escrituradora das Debêntures A instituição financeira responsável pela escrituração das Debêntures é o Banco Bradesco. 61 Informações Adicionais Quaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre a Companhia e a presente Emissão poderão ser obtidas junto à Emissora, aos Coordenadores e/ou à CVM. CONTRATO DE DISTRIBUIÇÃO Nos termos da Lei do Mercado de Capitais e da Instrução CVM 400, foi celebrado o Contrato de Distribuição, por meio do qual a Companhia contratou os Coordenadores para serem os responsáveis por realizar a colocação das Debêntures junto ao público. O Contrato de Distribuição encontra-se disponível para consulta e reprodução na sede da Emissora e dos Coordenadores, nos endereços indicados na Seção “Informações sobre os Administradores, Assessores Legais e Auditores Independentes” deste Prospecto. De acordo com o Contrato de Distribuição, a distribuição pública das Debêntures será realizada conforme as condições descritas a seguir. Regime e Prazo de Colocação As Debêntures serão objeto de distribuição pública, sob regime de garantia firme. O prazo de colocação será de 5 dias úteis, contados da data de publicação do Anúncio de Início. Plano de Distribuição das Debêntures As Debêntures serão colocadas junto ao público de acordo com o plano de distribuição descrito a seguir (“Plano de Distribuição”): As Debêntures serão colocadas junto a investidores qualificados, assim considerados nos termos da Instrução da CVM n.º 409, de 18 de agosto de 2004, conforme alterada, não existindo reservas antecipadas, nem fixação de lotes máximos ou mínimos. Os Coordenadores, com expressa anuência da Emissora, organizarão a colocação das Debêntures perante os investidores interessados, podendo levar em conta suas relações com clientes e outras considerações de natureza comercial ou estratégica, tendo sido realizada a coleta de intenções de investimento, nos termos da Instrução CVM 400, por meio do procedimento de Bookbuilding. Os Coordenadores deverão realizar a distribuição pública das Debêntures de forma a assegurar: (i) que o tratamento conferido aos investidores seja justo e eqüitativo, (ii) a adequação do investimento ao perfil de risco dos seus clientes, e (iii) que os seus representantes de venda recebam previamente o exemplar deste Prospecto para leitura obrigatória e que suas dúvidas sejam esclarecidas por pessoa designada para tanto. 62 Condições de Revenda objeto de Garantia Firme Os Coordenadores poderão, a qualquer momento após a liquidação da Oferta e até a Data de Vencimento, revender as Debêntures eventualmente adquiridas em virtude do exercício da garantia firme de colocação, pelo saldo não amortizado do Valor Nominal Unitário atualizado pela Remuneração, com ou sem aplicação de ágio ou deságio, conforme o caso, de acordo com a demanda do mercado e as condições mercadológicas prevalecentes à época. A revenda das Debêntures aqui mencionada deverá ser efetuada em observância à regulamentação aplicável. Modificação e Revogação da Oferta e Restituição de Valores Eventual modificação ou revogação da Oferta será imediatamente divulgada pelo Coordenador Líder aos investidores pelos mesmos meios utilizados para divulgação do Anúncio de Início. Na hipótese de modificação das condições da Oferta, os investidores que já tiverem aderido à Oferta terão que confirmar, no prazo de cinco dias úteis contados da comunicação do Coordenador Líder referida acima, seu interesse em manter a sua aceitação da Oferta. Na hipótese de (i) revogação da Oferta ou (ii) revogação, pelos investidores, de sua aceitação da Oferta, na hipótese de modificação das condições da Oferta, nos termos dos artigos 25 e 26 da Instrução CVM n.º 400/03, os montantes eventualmente utilizados por investidores na integralização de Debêntures durante o Prazo de Colocação serão integralmente restituídos pela Emissora aos respectivos investidores no prazo a ser indicado no Anúncio de Início, nos termos do artigo 26 da Instrução CVM n.º 400/03, corrigidos pela Remuneração calculada pro rata temporis desde a data de integralização até a data de restituição dos valores aos investidores, deduzidos dos encargos e tributos devidos. Neste caso, os investidores deverão fornecer recibo de quitação referente aos valores restituídos, bem como efetuar a devolução dos boletins de subscrição referentes às Debêntures já integralizadas. Cronograma de Etapas da Oferta Evento Protocolo do pedido de registro na CVM Publicação do Aviso ao Mercado Disponibilização do Prospecto Preliminar nos sites da Emissora e dos Coordenadores Início das apresentações para potenciais investidores Assembléia Geral Extraordinária aprovando a Emissão das Debêntures e a Oferta Procedimento de Bookbuilding Reunião do Conselho de Administração para fixação da taxa de Bookbuilding Concessão do Registro da Oferta pela CVM Publicação do Anúncio de Início Liquidação da Oferta Publicação do Anúncio de Encerramento da Oferta * As datas previstas para os eventos futuros são meramente indicativas, e estão sujeitas a alterações e atrasos. 63 Datas 04/06/07 20/06/07 20/06/07 20/06/07 06/07/07 12/07/07 12/07/07 25/07/07 26/07/07 26/07/07 06/08/07 Remuneração Será devida pela Emissora aos Coordenadores uma remuneração de 0,45% incidente sobre o Preço de Subscrição multiplicado pela quantidade de Debêntures emitidas no âmbito da Oferta, a ser dividida entre os Coordenadores na proporção do número de Debêntures objeto de garantia firme de responsabilidade de cada um, sendo: a) Comissão de Coordenação e Estruturação equivalente a 0,10% incidente sobre o Preço de Subscrição multiplicado pela quantidade de Debêntures emitidas e subscritas no âmbito da Oferta; b) Comissão de Colocação equivalente a 0,15% incidente sobre o Preço de Subscrição multiplicado pela quantidade de Debêntures emitidas e subscritas no âmbito da Oferta; e c) Comissão de Garantia Firme equivalente a 0,20% incidente sobre o Preço de Subscrição multiplicado pela quantidade de Debêntures emitidas no âmbito da Oferta, objeto da garantia firme de cada um dos Coordenadores. Demonstrativo do Custo da Distribuição Composição do custo máximo Montante (em R$) Custo da Distribuição 250.000,00 500.000,00 375.000,00 82.870,00 60.000,00 130.000,00 5.000,00 160.000,00 340.830,00 1.903.700,00 Comissão de Coordenação e Estruturação Comissão de Prestação de Garantia Firme Comissão de Colocação Taxa de Registro na CVM Agência de Rating* Despesas com publicação* Registro na ANBID Auditoria* Outras Despesas * (Assessor Legal, Roadshow, Material Publicitário) Total * Valores estimados Custo Unitário de Distribuição Preço por Debênture (R$)* Custo por Debênture (R$) Montante líquido por Debênture (R$) 100.000,00 761,480 99.238,520 * com base no Valor Nominal Unitário na Data de Emissão Montante da Emissão (R$) Custo Máximo da Distribuição (R$) Montante Líquido para a Companhia (R$) 250.000.000,00 1.903.700,00 248.096.300,00 64 Custo Unitário do Lançamento O custo unitário do lançamento por Debênture é de R$ 761,480, o que representa 0,76148% do Valor Nominal Unitário na Data de Emissão. Contrato de Garantia de Liquidez e Contrato de Estabilização de Preço Não será constituído fundo de manutenção de liquidez ou firmado contrato de garantia de liquidez ou estabilização de preço para as Debêntures. 65 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS Os recursos obtidos por meio da colocação das Debêntures no âmbito da Oferta serão utilizados para antecipação do pagamento de empréstimos bancários contraídos pela Companhia, alongando assim o perfil do seu endividamento. A intenção da Companhia é realizar o pagamento de valores correspondentes de 41% até 47% das obrigações de curto prazo e de 45% até 47% das obrigações de longo prazo. A alocação definitiva dos pagamentos dependerá do resultado efetivo das negociações da Companhia com cada uma das instituições financeiras credoras. A tabela abaixo demonstra o prazo médio e o custo médio efetivo de empréstimos bancários que a Companhia pretende quitar antecipadamente com os recursos captados por meio da distribuição das Debêntures (considerando o montante de R$ 250.000.000,00), bem como o prazo médio e o custo médio efetivo da dívida a ser representada pelas Debêntures (considerando-se o mesmo montante): Dívida a ser substituída Montante Debêntures R$ 250 milhões Prazo médio Custo médio efetivo (% a.a.) 1,9 anos 5,5 anos CDI + 1,50% CDI + 0,85% Para informações sobre os contratos de financiamento e empréstimos bancários contraídos pela Companhia, vide nota explicativa 12 das demonstrações financeiras da Companhia relativas ao período encerrado em 31 de março de 2007 e o item “Contratos Relevantes – Contratos Financeiros” constante da seção “Informações Relativas à Emissora” abaixo, neste Prospecto. Para informações adicionais sobre o impacto da Oferta na situação financeira e nos resultados da Companhia, vide item “Capitalização” constante da seção “Situação Financeira da Companhia” abaixo, neste Prospecto. 66 5. FATORES DE RISCO • Riscos Relacionados a Fatores Macroeconômicos • Riscos Relacionados ao Setor de Telecomunicações • Riscos Relacionados à Companhia • Riscos Relacionados à Oferta 67 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) FATORES DE RISCO Antes de tomar uma decisão de investimento nas Debêntures, os potenciais investidores devem considerar cuidadosamente, à luz de suas próprias situações financeiras e objetivos de investimento, todas as informações disponíveis neste Prospecto e, em particular, avaliar os fatores de risco descritos a seguir. Caso algum destes riscos venha a se concretizar, as condições financeiras, os negócios, os resultados das operações da Companhia e sua capacidade de pagamento das Debêntures poderão ser afetados de forma negativa. Este Prospecto contém apenas uma descrição resumida dos termos e condições das Debêntures e das obrigações assumidas pela Companhia no âmbito da Oferta. É essencial e indispensável que os investidores leiam a Escritura de Emissão e compreendam integralmente seus termos e condições. Para os efeitos desta seção, quando se afirma que um risco, incerteza ou problema poderá produzir um "efeito adverso" sobre a Companhia, quer-se dizer que o risco, incerteza ou problema poderá produzir um efeito adverso sobre os negócios, a posição financeira, a liquidez, os resultados das operações ou as perspectivas da Companhia, exceto quando houver indicação em contrário ou conforme o contexto requeira o contrário. Devem-se entender expressões similares a esta seção como possuindo também significados semelhantes. Os riscos descritos abaixo são aqueles que a Companhia acredita que possam lhe afetar. Riscos adicionais e incertezas não conhecidas pela Companhia na data deste Prospecto ou aqueles que a Companhia considera imateriais, também podem ter um efeito adverso sobre a Companhia. Riscos Relacionados a Fatores Macroeconômicos A Política Econômica do Governo Federal pode afetar os resultados da Companhia Ocasionalmente o Governo Federal intervém na economia do País realizando mudanças drásticas e repentinas nas suas políticas. As medidas do Governo Federal para controlar a inflação e implementar as políticas econômica e monetária têm envolvido alterações nas taxas de juros, flutuação das taxas de câmbio, controle de câmbio, tarifas e limites à importação, entre outras medidas. Essas medidas, bem como algumas condições macroeconômicas, causaram efeitos significativos na economia brasileira, assim como no mercado de capitais brasileiro. Discutem-se atualmente no Senado Federal e na Câmara dos Deputados diversas reformas e/ou medidas que poderão ser aprovadas e implementadas pelo Governo Federal, dentre elas: (i) a reforma tributária, parcialmente implementada; e (ii) a reforma da legislação trabalhista. Não há como prever quais diretrizes das políticas econômica e monetária serão adotadas pelo Governo Federal e qual será o impacto dessas medidas sobre a Companhia. 69 A adoção de medidas que possam resultar em eventuais flutuações das taxas de câmbio, indexação da economia, instabilidade de preços, elevação de taxas de juros ou influenciar a política fiscal, poderão impactar negativamente os negócios, a condição financeira, a capacidade de geração de caixa e os resultados operacionais da Companhia. A Política Antiinflacionária do Governo Federal poderá afetar os resultados da Companhia O Brasil teve, no passado, taxas de inflação bastante elevadas, que foram reduzidas com a implementação do Plano Real, em 1994. A moeda brasileira, historicamente, vem apresentando desvalorizações freqüentes, criando, assim, pressões inflacionárias adicionais no Brasil, que resultam na necessidade de adoção de políticas recessivas pelo Governo Federal para conter a demanda agregada. A inflação, juntamente com medidas governamentais destinadas a combatê-la e as especulações acerca dessas medidas, tiveram efeitos negativos significativos sobre a economia brasileira no passado recente. Em 30 de junho de 1999, o Conselho Monetário Nacional - CMN fixou os valores de 6,0%, 4,0%, 3,5%, 8,5% e 5,5% como metas para a variação do IPCA para os anos de 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004, respectivamente, com intervalos de tolerância de dois pontos percentuais para cima e para baixo das metas centrais retro mencionadas. Em 2000, a meta foi cumprida, com a inflação medida pelo IPCA atingindo 6,0%. Nos anos de 2001, 2002, 2003 e 2004, entretanto, as metas não foram cumpridas, tendo a inflação atingido 7,7%, em 2001, 12,5%, em 2002, 9,30%, em 2003, e 7,6%, em 2004. Para 2005 a meta de inflação foi fixada em 4,5%, entretanto, esta meta não foi cumprida, tendo a inflação atingido 5,69% no referido ano. Em 2006 a inflação ficou abaixo da meta de 4,5%, acumulando no ano 3.98%. A meta de inflação para 2007 foi também fixada em 4,5%. Não existe garantia de que esta meta será alcançada, ainda que até 31 de março de 2007 a inflação acumulada do ano tenha ficado em 1,25% aquém, portanto, da meta estipulada pelo Governo. A inflação medida pelo IGP-M foi de 25,30%, em 2002, 8,69%, em 2003, 12,42%, em 2004, 1,20%, em 2005 e 3,83%, em 2006. Caso as taxas de inflação voltem a aumentar, os negócios da Companhia, suas condições financeiras e o resultado de suas operações poderão ser afetados negativamente. As Condições Econômicas do País podem afetar as Taxas de Inadimplência da Companhia Os negócios da Companhia podem ser afetados pela capacidade do consumidor de pagamento de suas contas decorrentes da utilização de serviços de telefonia. Se as condições econômicas no Brasil piorarem devido a, entre outros fatores, (i) nível de atividade econômica; (ii) desvalorização do real; (iii) inflação; ou (iv) aumentos nas taxas domésticas de juros, podendo haver um aumento da inadimplência por parte dos usuários dos serviços prestados pela Companhia, poderá haver um impacto material adverso na situação financeira e nos resultados da Companhia. 70 A Instabilidade da Taxa de Câmbio poderá ter efeito negativo na Companhia A moeda brasileira esteve sujeita a desvalorizações freqüentes em relação ao dólar norte-americano, apesar da relativa estabilização verificada desde 2003. Como uma parcela significativa dos gastos com equipamentos adquiridos pela Companhia para manutenção e ampliação de suas redes está atrelada à variação cambial, bem como uma parcela de seu endividamento, novas oscilações do real frente ao dólar poderão afetar o fluxo de caixa e impactar negativamente os resultados financeiros da Companhia. A variação de Taxas de Juros poderá afetar as condições financeiras da Companhia O COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) estabelece as taxas de juros básicas para o sistema financeiro brasileiro. Em anos recentes, a taxa de juros básica tem oscilado, chegando em julho de 2002 a 18,00%a.a.. De outubro de 2002 a fevereiro de 2003, o COPOM aumentou a taxa básica de juros em 8,5 pontos percentuais, para 26,5%a.a. em 19 de fevereiro de 2003. A taxa básica de juros permaneceu em alta até junho de 2003, quando o COPOM iniciou sua redução. Posteriormente, ao longo do ano de 2004 e nos primeiros meses de 2005, a taxa de juros básica voltou a sofrer majoração por decisão do COPOM. No segundo semestre de 2005, o COPOM iniciou um novo processo de redução da taxa de juros básica, sendo que, em 31 de março de 2007, a taxa básica de juros era de 12,74%. No caso de variação das taxas de juros praticadas no mercado, as eventuais diferenças de indexadores dos ativos e passivos da Companhia poderão resultar em aumento de suas despesas financeiras, bem como acarretar a redução de suas receitas financeiras, tendo em vista que a ocorrência de tal situação poderá afetar os negócios e a condição financeira da Companhia. Tendo em vista que o recente comportamento cadente das taxas de juros vem sendo positivas para as empresa e seus consumidores e se as taxas voltarem a ficar altas novamente, a despesa de juros aumenta, a inadimplência dos consumidores poderá aumentar e a ampliação dos serviços poderá ficar comprometida pela redução do poder de compra do consumidor alvo da Companhia. Alterações na legislação tributária do Brasil poderão afetar adversamente os resultados operacionais da Companhia. O Governo Federal, Estadual e Municipal regularmente implementam alterações no regime fiscal, que afetam os participantes do setor de telecomunicações, a Companhia e seus clientes. Essas alterações incluem mudanças nas alíquotas e, ocasionalmente, a cobrança de tributos temporários, cuja arrecadação é associada a determinados propósitos governamentais específicos. Algumas dessas medidas poderão resultar em aumento da carga tributária da Companhia, que poderá, por sua vez, influenciar sua lucratividade e afetar adversamente os preços de serviços e seus resultados. Não há garantias de que a Companhia será capaz de manter seus preços, o fluxo de caixa ou a sua lucratividade se ocorrerem alterações significativas nos tributos aplicáveis às suas operações. 71 Riscos Relacionados ao Setor O mercado de telecomunicações pode ser afetado adversamente por mudanças na economia brasileira que tenham impacto negativo sobre o poder de compra da população. A base de assinantes da Companhia pode ser afetada por mudanças nas condições econômicas e financeiras no País, como o poder de compra da população, a disponibilidade, a qualidade e o custo de serviços competitivos. Sobrevindo uma recessão, os assinantes, especialmente os residenciais, poderão adotar medidas que levarão à alteração de seus hábitos e reduzir o uso dos serviços de telecomunicações, em especial o serviço de telefonia fixa, impactando negativamente os negócios, condição financeira e resultados operacionais da Companhia, tendo em vista que em 31 de março de 2007, aproximadamente 68% das receitas líquidas da Companhia estavam vinculadas à telefonia fixa. Eventuais mudanças na regulamentação do setor de telecomunicações no Brasil podem implicar em custos adicionais, aumento do número de concorrentes, mudanças quanto a padrões e metas de qualidade afetando o setor de telecomunicações como um todo. Os negócios da Companhia estão sujeitos à regulamentação governamental no que diz respeito à contratação com usuários, serviços disponíveis, tarifas, licenças, interconexão, indicadores operacionais e competição. A extensa regulamentação e as condições impostas nas Concessões e Autorizações outorgadas à Companhia para a prestação de serviços de telecomunicações poderão limitar a flexibilidade da Companhia para responder às condições de mercado, concorrência e mudanças em sua estrutura de custos. Ainda, eventuais mudanças em leis, regulamentos ou políticas governamentais aplicáveis ao setor de telecomunicações, ou na interpretação de tais leis ou regulamentos, poderão ter um efeito negativo relevante nas condições financeiras e nos resultados da Companhia. Alterações na regulamentação quanto a padrões e metas de qualidade e universalização dos serviços prestados, podem obrigar a Companhia a efetuar novos investimentos, para os quais serão necessários recursos adicionais que, se não gerados pela própria atividade operacional, deverão ser obtidos a partir de novos financiamentos, endividamentos ou captações, com os custos a eles inerentes, o que pode afetar negativamente a rentabilidade e os resultados operacionais da Companhia. Ainda, eventuais reorganizações societárias ou alienação do controle dependem da prévia aprovação da ANATEL. Desta forma, a capacidade da Companhia para adotar medidas societárias necessárias à condução dos negócios pode ser reduzida e afetar negativamente sua rentabilidade e resultados operacionais. Os Contratos de Concessão do STFC estabelecem um mecanismo de limite para o reajuste anual das tarifas cobradas pela Companhia. No caso do plano básico aplicável ao serviço telefônico fixo local, o reajuste é baseado em fórmulas que levam em consideração um índice setorial – IST, que reflete as variações de outros índices e, também, as despesas das prestadoras, bem como um fator de transferência (“Fator X”) que atua como redutor para o reajuste, 72 compartilhando os ganhos de produtividade entre os prestadores e os usuários. Essa nova sistemática de reajuste resultou na redução das tarifas da telefonia local, nos termos do Ato nº 59.517/2006, que, por iniciativa da ANATEL, foi aplicada de maneira linear em todos os itens da cesta tarifária, ou seja, não foram aplicadas excursões individuais nos itens tarifários. A Companhia teve reajuste negativo de 0,4009% nos valores tarifários máximos aplicados a seu plano básico de prestação do STFC local. Caso a Companhia venha sofrer um aumento significativo nos custos referentes às suas atividades, a Companhia poderá vir a ser impedida de repassar esse aumento para as tarifas por ela cobradas, bem como evitar aumentos que possam ser considerados exagerados pela ANATEL, e nada garante que a revisão de tarifas decorrente de eventual desequilíbrio econômico-financeiro venha a ser aprovada pela ANATEL de forma a neutralizar as perdas decorrentes de tal desequilíbrio e no tempo adequado, podendo haver, portanto, reflexos negativos no fluxo de caixa da Companhia. Aumento da concorrência na indústria de telecomunicações brasileira poderá afetar negativamente o desempenho operacional da Companhia e sua competitividade no mercado. O Brasil possui um setor de serviços de telecomunicações competitivo. As Concessões de STFC em Regime Público outorgadas à Companhia não são exclusivas, e a ANATEL pode outorgar autorizações para a prestação desse serviço em Regime Privado, na Região da Companhia. Por exemplo, atualmente a Companhia enfrenta a concorrência da Telesp, Telemar/Oi, Brasil Telecom, Embratel e Intelig, entre outras empresas que forneçam serviços locais e de longa distância na área de concessão da Companhia. Além disso, o setor brasileiro de serviços de telecomunicações está se consolidando, resultando em concorrentes de controle nacional e internacional de grande porte. O controle acionário da Embratel foi adquirido pela Telmex, o controle acionário da Vivo é dividido pela Telefónica de Espanha e Portugal Telecom. Além dos serviços de longa distância, originários da época do controle estatal, Embratel ainda oferece serviços locais e serviços de transmissão de dados em banda larga nas Regiões I e III. Adicionalmente à Embratel, a Telmex também adquiriu os ativos da AT&T do Brasil Ltda., (atualmente Telmex do Brasil Ltda.) e detém a operadora móvel Claro, por meio de sua subsidiária América Móvil. A Telmex é, ainda, a acionista da Net Serviços de Comunicação S/A, a maior prestadora de serviços de televisão a cabo brasileira. À Telesp, cujo capital social é detido majoritariamente e controlado pela Telefónica de Espanã, foi concedida autorização para operar nos mercados de telefonia fixa e de longa distância na área de concessão da Companhia. A concorrência pode se intensificar em virtude do ingresso de novas empresas no mercado, consolidação do setor e do rápido desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e serviços. O sucesso da Companhia na competição no setor de telecomunicações dependerá do êxito de comercialização de seus serviços, de seus recursos financeiros e de outros recursos (incluindo o acesso a capital) em comparação com seus concorrentes e sua capacidade de antecipar e responder aos fatores competitivos que afetam o setor, incluindo 73 a introdução de novos serviços, mudanças nas preferências do consumidor, mudanças na regulamentação, tendências demográficas, condições econômicas e estratégias de desconto nos preços utilizadas pelos concorrentes, bem como uma adicional consolidação setorial. Não é possível prever exatamente quais fatores serão, no futuro, importantes na manutenção da posição competitiva da Companhia, tal como a crescente necessidade de promoções, descontos e outras iniciativas de marketing, ou quais investimentos serão necessários para desenvolver e fornecer as tecnologias, produtos e serviços necessários, a fim de que a Companhia possa permanecer competitiva. Isso poderá afetar adversamente a participação de mercado e as margens da Companhia. Adicionalmente, a intensificação da concorrência pode resultar na redução da taxa de crescimento da Companhia, diminuição das tarifas, aumento da taxa de rotatividade de clientes, diminuição da base de assinantes, aumento de suas despesas e perda de profissionais importantes para concorrentes e/ou para outros segmentos de mercado, causando um efeito negativo sobre as atividades, resultados e condição financeira da Companhia. A Companhia poderá também enfrentar crescente concorrência devido às possíveis regulamentações relativas à desagregação de elementos de rede (Unbundling). A ANATEL emitiu regras para a desagregação total e/ou parcial das redes das concessionárias do serviço de telefonia fixa local e determina que as operadoras disponibilizem suas redes para outros provedores de serviços de telecomunicações. A ANATEL ainda não fixou as taxas relativas à desagregação total, contudo, espera-se que tais tarifas sejam mais baixas que aquelas atualmente praticadas pelas operadoras. Esta regulamentação deve aumentar a concorrência nos mercados de telefonia fixa local e de acesso à internet de banda larga, ao tornar mais fácil a entrada no mercado de novas prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo que atuam tanto sob o regime público quanto sob o regime privado e ao permitir que provedores já existentes ofereçam novos serviços ou entrem em novas regiões, uma vez que as redes de todos os provedores de serviços de telecomunicações, incluindo a Companhia, estarão disponíveis a tarifas mais baixas. O aumento na concorrência na área de concessão da Companhia poderá gerar efeitos significativos e adversos do ponto de vista de perda ou conquista de novos usuários, margens de lucro, resultados operacionais e condição financeira da Companhia. A redução no crescimento da indústria de telecomunicações poderá afetar negativamente os negócios da Companhia. A Companhia depende principalmente da receita da prestação do STFC, que, em 31 de março de 2007, representou 63,2% do faturamento bruto consolidado e, em menor escala, dos serviços de telefonia celular e serviços de dados, além de outras modalidades de serviços de telecomunicações que possui. Conseqüentemente, a Companhia depende do desenvolvimento contínuo e do crescimento do mercado de serviços de telecomunicações no Brasil. A capacidade da Companhia de aumentar seus negócios depende também, conforme mencionado parcialmente, do andamento do desenvolvimento econômico do Brasil. Quaisquer desdobramentos econômicos, tecnológicos ou de outra espécie, resultantes de um desaquecimento no crescimento da ou de uma redução na demanda por STFC ou de outros serviços, podem prejudicar os negócios e a receita da Companhia. Para se manter competitiva, a Companhia deve também diversificar seus serviços e não existem garantias de que terá sucesso fazendo isso. 74 Recentes alterações na regulamentação, cujos efeitos dependerão do comportamento dos usuários, podem vir a afetar adversamente os negócios das companhias de telecomunicações. Com a assinatura dos novos Contratos de Concessão, a ANATEL alterou profundamente a regulamentação aplicável ao STFC, em especial com relação à forma de tarifação. Nesse sentido, foi aprovado o novo regulamento de tarifação do STFC prestado sob o regime público, alterando a tarifação do plano básico do STFC na modalidade local, aplicável às concessionárias, dentre elas a CTBC Telecom. A nova regulamentação visa basicamente à alteração da tarifação, de pulso para medição por tempo de utilização (minuto). Também foi introduzida a tarifação por chamada atendida, na qual a cobrança é feita a partir da aplicação de um valor fixo por chamada atendida, independentemente de sua duração, em substituição ao pulso único cobrado em dias e horários especiais (finais de semana e feriados nacionais, por exemplo). Além disso, a ANATEL aprovou o regulamento do AICE do STFC. O valor da chamada local do AICE tornou-se igual ao das demais classes do plano básico do STFC na modalidade local, acrescendo-se a taxa de atendimento. Não há franquia nem diferença de preço por modulação horária. As tarifas são cobradas por tempo de utilização e reajustadas anualmente, tendo como critério as tarifas da classe residencial. As alterações na regulamentação do STFC prestado sob regime público foram recentemente aprovadas pela ANATEL e algumas delas ainda não foram implementadas. Dessa forma, a Companhia não tem como prever quando referidas alterações na regulamentação serão implementadas, tampouco os possíveis impactos dessas alterações nas suas atividades, que podem ser afetadas adversamente. Adicionalmente, em 12 de maio de 2004, a Comissão de Defesa do Consumidor do Congresso Nacional aprovou o projeto de lei propondo o fim da cobrança de assinatura mensal, por serviços de telefonia fixa, por parte das concessionárias brasileiras de telefonia, dentre as quais se inclui a Companhia. O projeto ainda está sujeito à aprovação de outras comissões do Congresso Nacional, do Senado, e à sanção do Presidente da República. Caso referido projeto seja aprovado sem observância do equilíbrio econômico-financeiro, o fim da assinatura poderá reduzir significativamente a receita das empresas prestadoras de STFC, incluindo a Companhia, afetando negativamente seus resultados financeiros. Eventuais conflitos surgidos com outras companhias quanto à interconexão entre redes de prestadoras de telecomunicações podem afetar adversamente os negócios da Companhia. A interconexão entre redes de prestadoras de serviços de telecomunicação de interesse coletivo é obrigatória por disposição da Lei Geral de Telecomunicações e permite que a Companhia realize interconexão com outras redes de serviços, possibilitando atender demandas de seus assinantes. Deste modo, a Companhia utiliza a rede de outras prestadoras de serviços de telecomunicações possibilitando-a alcançar seus clientes e fornecer seus serviços. Contudo, fatores alheios à Companhia, tais como problemas nas redes de outras empresas que se interconectam na rede da Companhia, ou mesmo eventuais descumprimentos dos contratos de interconexão por tais empresas, 75 podem, enquanto não resolvidos, diminuir a quantidade e qualidade dos serviços prestados pela Companhia, afetando seus negócios, condição financeira e resultados operacionais. A rescisão, extinção ou modificação futura dos acordos de interconexão estabelecidos, bem como a não conclusão de novos acordos favoráveis à Companhia, podem afetar negativamente o desempenho operacional e a capacidade competitiva da Companhia. A fiscalização da ANATEL e o não cumprimento da regulamentação aplicável à prestação de serviços de telecomunicações podem afetar adversamente a Companhia, com reflexos em seus resultados e condição financeira. A Companhia está sujeita à fiscalização da ANATEL com relação ao cumprimento da regulamentação aplicável aos serviços de telecomunicações oferecidos pela Companhia. As concessionárias de telefonia fixa estão sujeitas à observância de determinadas metas de qualidade e universalização previstas nos Planos Gerais de Metas de Qualidade e de Universalização, respectivamente, bem como nos Contratos de Concessão. Eventuais descumprimentos dos indicadores de qualidade e universalização pela Companhia poderão afetar a qualidade dos serviços prestados, além de sujeitá-las às sanções que poderão ser impostas pela ANATEL, podendo afetar adversamente a Companhia, com reflexos em seus resultados e condição financeira. Todos os serviços de telecomunicações oferecidos pela Companhia também estão sujeitos à regulamentação expedida pela ANATEL e obrigações constantes dos termos de Autorização, em especial com relação à qualidade dos serviços e direitos dos usuários. Em caso de não cumprimento da regulamentação e obrigações aplicáveis à prestação de serviços de telecomunicações, poderão ser aplicadas pela ANATEL, após o devido processo administrativo, as seguintes penalidades: (i) advertência; (ii) multa, no valor máximo de R$ 50 milhões por infração cometida; (iii) suspensão temporária; (iv) caducidade; (v) declaração de idoneidade; e (vi) cassação, fatos que, em conjunto ou individualmente, teriam efeito substancial e adverso na condução dos negócios, nos resultados operacionais e na condição financeira da Companhia. A atual legislação prevê que ao término da Concessão de STFC parte dos bens utilizados pela Companhia para prestação de seus serviços seja devolvida ao Poder Concedente. Nos termos da legislação em vigor, o serviço de telefonia fixa, prestado sob o regime público, é outorgado pela ANATEL a empresas particulares por meio de concessão. Dessa forma, os bens necessários à prestação do serviço de telefonia fixa são considerados bens reversíveis, que deverão ser devolvidos ao Poder Concedente, no caso a União Federal, ao término da concessão, mediante indenização, caso não tenham sido amortizados os investimentos realizados pela Companhia para a aquisição e manutenção desses bens. Esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência ou penhora para garantir a execução de decisões judiciais. Essas limitações podem reduzir significativamente os valores a serem pagos aos futuros Debenturistas da Companhia em caso de liquidação, além de poderem ter um efeito negativo na capacidade da Companhia em obter novos financiamentos. 76 A Companhia não tem como prever os eventuais impactos da reversão dos bens necessários à prestação do serviço de telefonia fixa e se a indenização a ser paga pela ANATEL será suficiente para amortizar todos os investimentos realizados. A indústria em que a Companhia exerce suas atividades está sujeita a mudanças tecnológicas rápidas, e essas mudanças poderiam trazer efeito prejudicial relevante sobre a capacidade da Companhia de prestar serviços competitivos. O setor de telecomunicações está sujeito a mudanças tecnológicas rápidas e significativas. O sucesso da Companhia depende, em parte, de sua capacidade de prever e adaptar mudanças tecnológicas oportunamente. A Companhia acredita que surgirão novos produtos e tecnologias e que os recursos existentes passarão por novos aprimoramentos. O surgimento de novos produtos e tecnologias poderia trazer uma gama de conseqüências para a Companhia. Esses novos produtos e tecnologias poderiam reduzir o preço dos serviços ao oferecer alternativas de custo mais baixo, ou poderiam ser melhores e tornar obsoletos os produtos e serviços que a Companhia oferece e tecnologias que usa, exigindo investimento em nova tecnologia. O custo para a atualização dos produtos e tecnologia para que continuem a competir eficazmente poderia ser significativo, e a capacidade da Companhia para financiar essa atualização poderá depender de sua capacidade de gerar receita operacional suficiente para a cobertura destes investimentos ou de obter financiamento adicional a um custo aceitável. A Companhia enfrenta diversos riscos de operação que podem afetar negativamente os seus resultados operacionais. A Companhia depende de sofisticados sistemas de informações e processamentos para operar e, eventuais falhas nesses sistemas, podem afetar adversamente seus negócios, condição financeira e seus resultados operacionais. Além disso, a Companhia está sujeita a pleitos por indenizações, multas contratuais por interrupção de serviços, problemas de qualidade, problemas de segurança (roubo de informação, fuga de informação, integridade de dados) e outros, em contratos de prestação de serviços, principalmente de redes de dados para empresas, os quais, se concretizados, podem afetar adversamente os negócios, condição financeira e resultado operacional da Companhia. O uso não autorizado da rede pode afetar adversamente os custos e resultados operacionais da Companhia. Durante o ano de 2006, o índice de fraude nos negócios de telefonia fixa e móvel da Companhia foi de 1,5% (prejuízo com fraude/receita bruta da Companhia). No primeiro trimestre de 2007, os indicadores de fraudes estavam em 0,4% (prejuízo com fraude/receita bruta da Companhia), em virtude dos resultados obtidos com os investimentos nos sistemas e processos de combate e prevenção a fraudes e do aperfeiçoamento dos processos de análise de crédito. Um aumento inesperado no uso não autorizado da rede da Companhia poderá no futuro causar um efeito adverso relevante nos seus custos e resultados operacionais, tendo em vista que as operadoras devem arcar com o custo de serviços providos aos usuários fraudulentos. 77 A maioria das fraudes detectadas provém de ligações de longa distância nacional e internacional que, além dos custos provenientes das fraudes, geram também custos de interconexão. A Companhia sofre perdas em suas receitas decorrentes do uso fraudulento de suas redes de telecomunicações, bem como despesas devido à sua obrigação de reembolsar as operadoras pelos custos de serviços fornecidos a usuários fraudulentos. Além disso, a Companhia tem custos associados com o uso não autorizado da sua rede de telecomunicações, incluindo custos administrativos e de capital associados com a implementação e monitoramento de sistemas e políticas antifraude. As companhias do setor de telecomunicações dependem de vários fornecedores, sendo que falhas no fornecimento de produtos e serviços essenciais ao desenvolvimento das atividades da Companhia podem afetar negativamente seus negócios. As companhias do setor de telecomunicações dependem de vários fornecedores de tecnologia, equipamentos e serviços. Qualquer dificuldade em obter tais produtos ou serviços decorrentes de pouca oferta, demanda excessiva das empresas mundiais de telecomunicações, descontinuidade das operações de um ou mais fornecedores importantes, restrição ao uso de tecnologia específica, problemas de fornecimento devido a situações adversas, podem comprometer os planos de expansão da Companhia, ou prejudicar a continuidade de seus serviços, afetando negativamente seus negócios, condição financeira e resultado operacional. Além disso, alguns fornecedores de equipamentos do setor de telecomunicações estão sediados em outros países, de forma que problemas na economia ou política daqueles países podem afetar os negócios, condição financeira e resultado operacional da Companhia. Decisões judiciais desfavoráveis em processos judiciais referentes à assinatura mensal básica contra todas as concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado podem acarretar conseqüências imprevisíveis e afetar adversamente a Companhia e os investidores. O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor – INADEC ajuizou Ação Civil Pública, com pedido no valor de R$ 25 bilhões, na qual pretende cessar a cobrança de assinatura mensal básica do STFC Comutada realizada por todas as concessionárias prestadoras deste serviço. Referido processo encontra-se suspenso em primeira instância, aguardando o julgamento pelo Tribunal competente dos recursos interpostos contra a decisão que deferiu o pedido de liminar do INADEC, determinando à ANATEL que diligenciasse no sentido de fazer cessar toda a cobrança da assinatura mensal básica do STFC, bem como que comunicasse a todas as concessionárias que atuassem no mesmo sentido, sob pena de multa de R$ 100 mil para cada parte que descumprisse a determinação acima. Não há como prever as conseqüências de uma decisão desfavorável aos réus deste processo, incluindo a Companhia. Neste sentido, os efeitos de uma decisão final desfavorável à Companhia e aos demais réus são complexos e difíceis de determinar, e a Companhia acredita que envolveriam múltiplas demandas por perdas e danos envolvendo os agentes do setor de telefonia fixa, incluindo a CTBC Telecom, que poderia ter seus negócios e resultados adversamente afetados. 78 Eventual elevação nos tributos incidentes sobre o setor de telecomunicações no Brasil pode afetar adversamente os resultados da Companhia. Um eventual aumento da já elevada carga tributária no Brasil pode causar efeitos adversos na rentabilidade da Companhia. A majoração dos impostos incidentes sobre o setor de telecomunicações normalmente resulta em tarifas mais elevadas para os consumidores finais da Companhia, resultando em um menor uso dos serviços de telefonia e, conseqüentemente, numa menor receita da Companhia. Uma receita menor resulta em menores margens de lucro sobre os serviços prestados, uma vez que existe uma porção substancial de custos fixos da Companhia que não variam substancialmente com o nível de utilização de sua rede ou de seus serviços. A Emissora não pode assegurar que o governo brasileiro não irá elevar as alíquotas atuais dos tributos incidentes sobre as atividades da Companhia em níveis municipal, estadual e federal. Impactos Ambientais As atividades desenvolvidas pela Companhia estão sujeitas a abrangente legislação ambiental brasileira nas esferas federal, estadual e municipal. O cumprimento desta legislação é fiscalizado por órgãos e agências governamentais, que podem impor sanções administrativas contra a Companhia por eventual inobservância da legislação. A legislação ambiental brasileira determina que o regular funcionamento de atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou que, de qualquer forma, causem degradação do meio ambiente, incluindo, por exemplo, a instalação e manutenção de antenas de telefonia, dutos, fios, cabos e torres está condicionado ao prévio licenciamento ambiental. Na esfera civil, os danos ambientais implicam responsabilidade solidária e objetiva, direta e indireta. Isto significa que a obrigação de reparar a degradação causada poderá afetar a todos os direta ou indiretamente envolvidos, independentemente da comprovação de culpa dos agentes. Qualquer intervenção nas operações da Companhia, sem a observância da lei e regulamentação ambiental, como a supressão de vegetação especialmente protegida para a instalação de cabos de fibra óptica, não exime a responsabilidade por eventuais danos ambientais causados. As demoras ou indeferimentos, por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação dessas licenças, assim como a eventual impossibilidade da Companhia de atender às exigências estabelecidas por tais órgãos ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o caso, a instalação, ampliação e a operação dos nossos empreendimentos, ou causam impacto adverso relevante na imagem ou nos resultados operacionais da Companhia. 79 Riscos Relacionados à Companhia A Companhia pode não conseguir executar integralmente sua estratégia de negócio. A Companhia não pode garantir que quaisquer de seus objetivos e estratégias serão integralmente realizados. Por exemplo, à medida que a Companhia busca expandir suas atividades para outras regiões do Brasil, a Companhia pode não ser capaz de replicar sua estrutura de negócios de forma a atender às demandas dos diferentes mercados. Por questões demográficas, de concorrência e/ou de tecnologia entre outros. Caso a Companhia não seja bem sucedida em suas propostas pelo fato de as mesmas implicarem custos ou aprimoramentos muito altos se comparados aos retornos subseqüentes, a condição financeira e os resultados operacionais da Companhia poderão ser adversamente afetados. A extinção de Concessões e Autorizações atualmente garantidas à Companhia pode afetar de forma adversa e relevante seus negócios e resultados operacionais e financeiros. A Lei Geral de Telecomunicações estabelece, que as concessões da Companhia poderão ser extintas nos seguintes casos: (a) término do prazo de concessão; (b) rescisão amigável ou judicial; (c) caducidade; (d) encampação; e (e) anulação. Na hipótese das Concessões serem extintas, a Companhia ficará impedida de continuar prestando o serviço telefônico fixo comutado. No caso de extinção de suas Concessões de STFC, a indenização a que a Companhia tem direito pode não ser suficiente para recuperar o valor integral de certos ativos, bem como investimentos realizados. Além disso, caso qualquer dos contratos de concessão sejam rescindidos em virtude de descumprimento das obrigações da Companhia, o valor efetivo de compensação a ser pago pelo Poder Concedente pode ser reduzido de maneira significativa por meio da imposição de multas ou outras penalidades. Assim, o término antecipado dos contratos de concessão, em conjunto ou individualmente, teria efeito substancial e adverso na condução dos negócios, nos resultados operacionais e na condição financeira da Companhia. A Companhia oferece, também, por meio de suas controladas, outros serviços de telecomunicações, como o STFC prestado no regime privado, o SMP e o SCM. Referidos serviços são outorgados pela ANATEL por meio de autorizações por prazo indeterminado que, muito embora não tenham prazo de vigência pré-estabelecido, nos termos da Lei Geral de Telecomunicações, poderão ser extintas por (a) cassação, (b) caducidade, (c) decaimento, (d) renúncia, ou (e) anulação, fato que, em conjunto ou individualmente, teria efeito substancial e adverso na condução dos negócios, nos resultados operacionais e na condição financeira da Companhia. Decisões judiciais desfavoráveis podem afetar adversamente os resultados operacionais da Companhia. A Companhia e suas Controladas são rés em diversas ações judiciais, tanto na esfera cível, trabalhista, previdenciária e fiscal. Em 31 de março de 2007, os valores em discussão nestas ações envolviam o montante total de R$ 360,91 milhões, dos quais 16,85% estavam relacionados a ações trabalhistas, 57,97% a ações fiscais e 25,18% a ações de 80 natureza cível e administrativa. Em 31 de março de 2007, a Companhia e suas controladas tinham provisões para as perdas prováveis no montante de R$ 122,46 milhões, por considerar este o valor efetivamente em risco. No caso de decisões judiciais desfavoráveis à Companhia, quanto às perdas possíveis e remotas, as quais não estão provisionadas, os resultados operacionais da Companhia podem ser adversamente afetados. Os contratos financeiros e outros instrumentos representativos das dívidas da Companhia possuem obrigações específicas, sendo que qualquer inadimplemento em decorrência da inobservância dessas obrigações pode afetar adversamente e de forma relevante a condição financeira da Companhia e sua capacidade de conduzir seus negócios. A Companhia é parte em diversos instrumentos financeiros, alguns dos quais exigem manter certos índices financeiros e cumprir com outras obrigações específicas. Inadimplementos a estes instrumentos que não sejam sanados ou renunciados pelos respectivos credores poderão acarretar a decisão desses credores em declarar o vencimento antecipado de tais dívidas, bem como podem resultar no vencimento antecipado de outros instrumentos financeiros (cross-default). Os ativos e fluxo de caixa podem não ser suficientes para pagar integralmente o saldo devedor das obrigações da Companhia nestes casos, o que poderia afetar adversamente e de forma relevante a condição financeira da Companhia e sua capacidade de conduzir seus negócios. A falta de disponibilidade de financiamento para o programa de investimentos da Companhia pode afetar a capacidade competitiva, negócios, condição financeira e resultados operacionais da Companhia. Dada a grande necessidade de capital do setor de telecomunicações, a Companhia utiliza, para efetuar os investimentos necessários à ampliação e manutenção de sua rede, além de recursos próprios, recursos de terceiros obtidos via empréstimos e financiamentos. Não há garantia de que a Companhia consiga obter os recursos necessários ou a custos aceitáveis para a realização da totalidade de seus programas de investimentos, obtendo recursos para desenvolver ou adotar novas tecnologias em tempo adequado para a manutenção de sua capacidade competitiva, o que poderá afetar a capacidade competitiva, negócios, condição financeira e resultados operacionais da Companhia. A ACS, que presta serviços de Contact Center, e é controlada pela CTBC Telecom possui sua receita concentrada em poucos clientes. A ACS, cujas receitas em 31 de março de 2007 representavam 9,5% da receita bruta da Companhia, possui parte relevante de sua receita vinculada a poucos clientes. No caso de um ou alguns desses clientes rescindirem o contrato ou migrarem para outra prestadora de serviços, os resultados e negócios desta Controlada poderão ser adversamente afetados e indiretamente os resultados e negócios da Companhia poderão sofrer conseqüências negativas. 81 Em razão da diversidade de serviços fornecidos, a Companhia enfrenta concorrência com as demais prestadoras de serviços de telecomunicações. A concorrência no setor de telecomunicações é bastante acirrada, especialmente do que diz respeito ao CSP (código de seleção das prestadoras) e nos segmentos corporativos de dados e voz. As empresas de telefonia fixa, inclusive a Companhia, enfrentam concorrência não somente das outras operadoras fixas, mas também daquelas que prestam serviços de telefonia celular, que são suas concorrentes tanto neste mercado, pois oferecem um serviço que pode ser um substituto ao telefone fixo, quanto no próprio mercado de telefonia celular, no qual a concorrência se mostra cada vez mais acirrada e a guerra pela conquista e manutenção de clientes uma constante. Além disso, as concessões de telefonia fixa sob o regime público outorgadas à Companhia não são exclusivas e a ANATEL pode conferir autorizações para a prestação desse serviço sob o regime privado, na mesma área de Concessão e/ou Autorização da Companhia. Adicionalmente, a concorrência nos outros setores de atuação da Companhia, por meio de suas empresas controladas, é intensa. O ambiente concorrencial pode demandar da Companhia a realização de novos investimentos, novas estratégias de marketing, desenvolvimento de novos produtos, dentre outras medidas que poderiam gerar custos não programados pela administração da Companhia, além de reduzir a base de assinantes, usuários e clientes da Companhia, com a conseqüente redução na sua capacidade de gerar receitas, afetando seus negócios, condição financeira e resultados operacionais. A existência de taxas de inadimplência elevadas por períodos prolongados pode afetar negativamente os negócios da Emissora. No período de três meses findo em 31 de março de 2007, a Emissora registrou despesas com provisões para devedores duvidosos no valor de R$ 7,5 milhões, em decorrência da inadimplência de assinantes, correspondendo a 2,1% da sua receita bruta no período. São considerados em atraso os débitos não quitados no dia posterior ao seu vencimento. A provisão para devedores duvidosos é constituída após 90 dias do não recebimento, quando o assinante é considerado inadimplente. A LGT e a ANATEL exigem que o serviço de telefonia fixa seja prestado a todos os consumidores, independentemente de seu histórico de crédito. Dessa forma, a Emissora não pode selecionar seus assinantes ou negar antecipadamente a prestação de serviço de telefonia a determinados assinantes. A existência de taxas de inadimplência elevadas por períodos prolongados pode afetar negativamente os negócios da Emissora, sua condição financeira e seus resultados operacionais. 82 Riscos Relacionados à Oferta Baixa Liquidez do Mercado Secundário Brasileiro O mercado secundário existente no Brasil para negociação de debêntures apresenta histórico de baixa liquidez e não há nenhuma garantia de que existirá no futuro um mercado ativo para a negociação das Debêntures que permita a seus subscritores sua posterior alienação, caso decidam vendê-las. Dessa forma, os Debenturistas podem ter dificuldade em realizar a venda, no mercado secundário, das Debêntures adquiridas no âmbito da Oferta. Validade da Estipulação da Taxa DI, divulgada pela CETIP A Súmula n.º 176 editada pelo Superior Tribunal de Justiça enuncia a nulidade da cláusula que sujeita o devedor ao pagamento de juros de acordo com a Taxa DI. Nesse contexto, existe a possibilidade da validade da estipulação da Taxa DI, utilizada para remunerar as Debêntures, ser questionada em uma eventual disputa judicial. Eventual Rebaixamento na Classificação de Risco da Oferta A classificação de risco atribuída à Oferta baseou-se na atual condição da Emissora e nas informações presentes neste Prospecto. Não existe garantia de que a classificação de risco permanecerá inalterada durante a vigência das Debêntures. Caso a classificação de risco seja rebaixada, a Emissora poderá encontrar dificuldades em realizar outras captações de recursos, assim como os titulares das Debêntures poderão sofrer perdas caso realizem negócios no mercado secundário. Hipóteses de Vencimento Antecipado das Debêntures A Escritura de Emissão estabelece hipóteses que ensejam o vencimento antecipado (automático ou não) das obrigações da Companhia. Não há garantias de que a Companhia terá recursos suficientes em caixa para fazer face ao pagamento das Debêntures na hipótese de ocorrência de vencimento antecipado de suas obrigações, o que poderá causar um impacto negativo relevante nos resultados e atividades da Emissora. Informações Acerca do Futuro da Companhia Este Prospecto contém informações acerca das perspectivas do futuro da Companhia, as quais refletem as opiniões da Companhia em relação ao desenvolvimento futuro e que, como em qualquer atividade econômica, envolvem riscos e incertezas. Não há garantias de que o desempenho futuro da Companhia seja consistente com essas informações. Os eventos futuros poderão diferir sensivelmente das tendências aqui indicadas, dependendo de vários fatores discutidos nesta seção “Fatores de Risco” e em outras seções deste Prospecto. As expressões “acredita que”, “espera que” e “antecipa que”, bem como outras expressões similares, identificam informações acerca das perspectivas do futuro da Companhia. Os potenciais investidores são advertidos a examinar com toda a cautela e diligência as informações contidas neste Prospecto e a não tomar decisões de investimento unicamente baseados em previsões futuras ou expectativas. 83 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 6. SITUAÇÃO FINANCEIRA DA COMPANHIA • Capitalização • Informações Financeiras e Operacionais Consolidadas Selecionadas da Companhia • Análise e Discussão da Administração sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas e os Resultados Operacionais da Companhia 85 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) CAPITALIZAÇÃO Os quadros a seguir exibem o endividamento da Emissora e sua capitalização total nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006, bem como nos períodos encerrados em 31 de março de 2006 e 2007, além de uma coluna pro forma, incluindo o impacto da Oferta na capitalização total da Companhia. Esta seção deverá ser lida em conjunto com os itens “Informações Financeiras e Operacionais Consolidadas Selecionadas da Companhia” e “Análise e Discussão da Administração sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas e os Resultados Operacionais da Companhia” desta seção do Prospecto. (em milhões de R$) 31 de dezembro 2004 % 2005 % 2006 % Capitalização Total 661,5 100% 667,8 100% 756,7 100% Dívida de Curto Prazo 177,1 27% 181,7 27% 149,9 20% Empréstimos e Financiamentos 155,7 24% 172,0 26% 149,0 20% Moeda Estrangeira 18,3 3% 50,0 7% 35,3 5% Moeda Nacional 137,4 21% 122,0 18% 113,7 15% 21,4 3% 9,7 1% 0,9 0% Dívida de Longo Prazo 336,8 51% 290,3 43% 410,8 54% Empréstimos e Financiamentos 274,8 42% 288,8 43% 408,3 54% Moeda Estrangeira 18,9 3% 34,8 5% 67,4 9% Moeda Nacional 255,9 39% 254,0 38% 340,9 45% 62,0 9% 1,5 0% 2,5 0% Patrimônio Líquido 147,6 22% 195,7 29% 196,0 26% Capital Social 351,8 53% 351,8 53% 256,3 34% 3,0 0% 2,9 0% 5,7 1% -207,2 -31% -159,0 -24% -66,0 -9% Fornecedores de equipamentos Fornecedores de equipamentos Reservas Capital/Reavaliação/Lucros Lucros Acumulados Pro forma (31 de março de 2007) * 31 de março (em milhões de R$) 2006 % 2007 % Capitalização Total 717,6 100% 754,0 100% 754,0 100% Dívida de Curto Prazo 178,0 25% 158,2 21% 91,5 12% Empréstimos e Financiamentos 171,1 24% 156,3 21% 89,6 12% Moeda Estrangeira 51,4 7% 24,2 3% 24,2 3% Moeda Nacional 119,7 17% 132,1 18% 65,4 9% 6,9 1% 1,9 0% 1,9 0% Dívida de Longo Prazo 358,0 50% 395,6 52% 462,4 61% Empréstimos e Financiamentos 356,7 50% 391,4 52% 458,2 61% Moeda Estrangeira 70,4 10% 79,5 11% 79,5 11% Moeda Nacional 286,3 40% 311,9 41% 378,7 50% 1,3 0% 4,2 1% 4,2 1% Patrimônio Líquido 181,6 25% 200,1 27% 200,1 27% Capital Social 335,5 47% 256,3 34% 256,3 34% 2,9 0% 5,7 1% 5,7 1% -156,8 -22% -61,8 -8% -61,8 -8% Fornecedores de equipamentos Fornecedores de equipamentos Reservas Capital/Reavaliação/Lucros Lucros Acumulados (após debêntures) * Dados pro forma considerando valor bruto resultante da Oferta, sendo que os dados reais podem sofrer alterações na distribuição entre os valores de curto e longo prazos. 87 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS CONSOLIDADAS SELECIONADAS DA COMPANHIA A presente seção contém informações financeiras e operacionais selecionadas da Emissora e de suas Controladas; todavia, não possui todas as informações financeiras e operacionais que deverão ser analisadas pelos investidores antes de se tomar uma decisão de investimento nas Debêntures objeto da Oferta. A leitura desta seção não substitui a leitura da seção “Análise e Discussão da Administração sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas e os Resultados Operacionais da Emissora” deste Prospecto. Alguns dados numéricos apresentados neste Prospecto foram submetidos a arredondamentos. Nesse sentido, alguns valores apresentados como totais em algumas tabelas podem não corresponder aos números que os originaram. Da mesma forma, alguns percentuais apresentados foram calculados com base nos números originais. Resumo das Principais Práticas Contábeis As demonstrações financeiras incluídas neste Prospecto incluem as contas da Companhia e suas Controladas e foram preparadas de acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras. As principais práticas contábeis aqui descritas são aquelas que têm relevância para retratar a condição financeira e os resultados da Companhia nos aspectos em que sua determinação é subjetiva e que portanto envolvem determinadas suposições derivadas da experiência histórica e de diversos outros fatores julgados como razoáveis e relevantes. A Companhia revisa constantemente tais suposições; todavia a representação de sua condição financeira e dos resultados das operações requer julgamentos da administração acerca de assuntos incertos. Por isso, os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estimados segundo as diferentes premissas e condições. Para que se tenha condições de descrever a forma como a Administração da Companhia realiza as determinações sobre essas estimativas, incluindo variáveis e premissas subjacentes a tais estimativas, ressaltam-se as seguintes práticas contábeis utilizadas pela Companhia: Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. As receitas relativas aos serviços de telefonia são contabilizadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e se compõem de tarifas de assinatura, de utilização, de uso da rede, de manutenção e de outros serviços prestados aos assinantes e clientes. Todos os serviços são faturados mensalmente. Os serviços prestados entre a data de faturamento e o final de cada mês são calculados e contabilizados como receita no mês da prestação do serviço. As receitas referentes às vendas dos créditos de recarga de telefones celulares pré-pagos são diferidas e reconhecidas ao resultado à medida que estes são efetivamente consumidos. As receitas com as vendas de aparelhos celulares e acessórios são reconhecidas quando os produtos são entregues e aceitos pelo consumidor ou distribuidor. 88 Disponibilidades e valores equivalentes Incluem os saldos em conta corrente e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data de balanço. As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a data do balanço, que não excede ao valor de mercado. Contas a receber As contas a receber dos usuários dos serviços de telecomunicações estão avaliadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e incluem, também, créditos por serviços prestados e não faturados até a data dos balanços, valores a receber de uso da rede e valores a receber decorrentes da venda de aparelhos celulares e acessórios. Provisão para devedores duvidosos A provisão para devedores foi constituída tendo por base o histórico de perdas das controladas do setor de telecomunicações, que geralmente representam os créditos vencidos acima de 90 dias considerados pela administração como de improvável recuperação. Estoques Estão demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excedem ao seu valor de mercado. Investimentos Os investimentos relevantes em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e são eliminados no processo de consolidação. Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas abaixo e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. A vida útil dos bens foi determinada com base em laudo de avaliação e/ou legislação fiscal. Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para aplicação nas obras em andamento, são capitalizados até o momento da entrada em operação dos bens. Os gastos incorridos com manutenção e reparo, quando representam aumento da capacidade instalada ou da vida útil do bem, são capitalizados. O valor de recuperação dos ativos imobilizados da Companhia e suas controladas, através de suas operações futuras, são periodicamente acompanhados com o objetivo de verificar se o valor de recuperação está inferior ao valor líquido contábil. Quando isto ocorre, as controladas reduzem o valor líquido contábil ao valor de recuperação. O reflexo deste ajuste, na controladora e no consolidado, é considerado, quando aplicável, como realização de ágios, deságio ou resultados. 89 Bens Taxas anuais % Edifícios e benfeitorias Equipamentos de transmissão Equipamentos de comutação Equipamentos de terminais Equipamentos e meios de transmissão Equipamentos e instalações de telefonia Equipamentos de energia e climatização Máquinas e equipamentos de uso comum Rede de telefonia Infra-estruturas Veículos Móveis e utensílios Sistema de processamento de dados e outros 4 a 13% 20% 20% 13 a 20% 7 a 10% 12,5% 6,67% 10 a 16% 9,09% 4 a 5% 20 a 25% 10% 10 a 20% Intangível Representado por ágio na aquisição de investimentos. É amortizado de acordo com a expectativa de realização futura de seu fundamento econômico. Diferido Registrado ao custo de aquisição, deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear num prazo de cinco anos. Passivos Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registrados através de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Concessão de serviços de telecomunicações a pagar Registrada com base em atos expedidos pela Anatel no percentual de 2% da receita abrangida pela concessão, relativa ao serviço telefônico fixo comutado, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais. Provisão para contingências A provisão para contingências é determinada pela Administração, de acordo com a expectativa de perdas, com base na opinião dos consultores legais, por montantes considerados suficientes para cobrir perdas e riscos. 90 Resultado de exercícios futuros Os resultados de exercícios futuros são representados por deságios na aquisição de participações societárias pela companhia e controladas, os quais foram calculados e reconhecidos com base em outros fundamentos econômicos e, portanto não são amortizáveis. Tributação As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: Impostos Alíquota ICMS – Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços (média) PIS – Programa de integração social 25% 0,65% Cofins – Contribuição para financiamento para seguridade social FUST – Fundo de universalização dos serviços de telecomunicações FUNTTEL 3% 1% 0,50% As alíquotas de PIS e Cofins incidem sobre as receitas de telefonia que são tributadas pelo regime cumulativo. Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 25%. A contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável. Esses tributos são reconhecidos pelo regime de competência e, portanto, as adições ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante quando excederem o valor do imposto a pagar Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e de outras adições e exclusões temporárias são apresentados pelo valor que se espera realizar. Algumas Controladas apresentam prejuízos recorrentes e, portanto, não atendem aos critérios que regem o reconhecimento de crédito tributário dessa natureza, que somente são reconhecidos quando os benefícios são utilizados. 91 Exercícios Sociais Encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006 Balanço Patrimonial Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de (em milhões de R$) % do Total 2004 % do Total 2005 % do Total 2006 % Variação 2004/2005 % Variação 2005/2006 ATIVO Circulante: Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social a compensar Transações com partes relacionadas Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros créditos 35,7 3,2 27,8 2,3 42,3 3,5 (22) 52 174,6 15,5 209,3 17,5 183,9 15,1 20 (12) 8,3 0,7 8,6 0,7 6,9 0,6 4 (20) - 197 - - 7,6 0,6 22,6 1,9 2,8 0,2 2,6 0,2 4,4 0,4 (7) 69 2,2 0,2 2,6 0,2 2,9 0,2 18 12 9,6 0,9 6,1 0,5 7,5 0,6 (36) 23 18,1 251,3 1,6 22,3 7,3 271,9 0,6 22,8 7,9 278,3 0,7 22,9 (60) 8 8 2 15,2 1,3 8,6 0,7 7,1 0,6 (43) (17) Realizável a longo prazo: Títulos a receber com partes relacionadas Transações com partes relacionadas Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos judiciais Outros créditos - - - (100) - 2,5 0,2 - - - 13,2 1,1 13,5 1,1 112,0 9,9 113,4 9,5 117,6 9,7 1 4 3,2 0,3 5,5 0,5 14,0 1,2 72 155 14,5 147,3 1,3 13,1 8,1 148,8 0,7 12,5 0,3 152,5 0,0 12,6 (44) 1 (96) 2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 - - - 2 Permanente: Investimentos Intangível Imobilizado Diferido Total do ativo - - - 43,4 3,6 52,9 4,4 669,2 59,3 711,9 59,7 713,9 58,8 6 0 60,4 729,7 5,4 64,7 16,8 772,1 1,4 64,7 17,1 783,9 1,4 64,5 (72) 6 2 2 1.128,3 100,0 1.192,8 100,0 1.214,7 100,0 6 2 92 22 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de (em milhões de R$) % do Total 2004 % do Total 2005 % do Total 2006 % Variação 2004/2005 % Variação 2005/2006 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante: Empréstimos e financiamentos Fornecedores de equipamentos Fornecedores Obrigações com tráfego de interconexão e cobrança conjunta Impostos, taxas e contribuições Impostos parcelados Salários, provisões e encargos sociais Dividendos e juros sobre capital próprio Valores a restituir aos acionistas* Concessão de serviços de telecomunicações a pagar** Transações com partes relacionadas Outras obrigações 155,7 13,8 172,0 14,4 149,0 12,3 10 (13) 21,4 1,9 9,7 0,8 0,9 0,1 (55) (91) 57,3 5,1 68,5 5,7 74,4 6,1 20 9 31,1 2,8 33,5 2,8 34,9 2,9 8 4 27,2 2,4 29,0 2,4 27,9 2,3 7 (4) 22,2 2,0 25,9 2,2 13,7 1,1 17 (47) 35,0 3,1 43,4 3,6 41,9 3,4 24 (3) 7,9 0,7 5,9 0,5 4,4 0,4 (25) (25) - - - - - - - - 29,9 2,5 - - - - 7,0 0,6 2,1 0,2 - - - - - - 19,3 377,1 1,7 33,4 25,1 415,1 2,1 34,8 9,0 393,0 0,7 32,4 30 10 (64) (5) 274,8 24,4 288,8 24,2 408,3 33,6 5 41 62,0 5,5 1,5 0,1 2,5 0,2 (98) 67 1,7 0,2 19,1 1,6 1,7 0,1 1.024 (91) 47,0 4,2 29,5 2,5 31,1 2,6 (37) 5 16,6 1,5 16,6 1,4 16,5 1,4 - (1) 143,7 12,7 160,0 13,4 135,5 11,2 11 (15) 4,1 549,9 0,4 48,7 0,1 515,5 0,0 43,2 0,0 595,6 0,0 49,0 (98) (6) (100) 16 53,7 4,8 52,3 4,4 18,4 1,5 - - 14,1 1,2 11,6 351,8 31,2 351,8 29,5 1,4 0,1 1,4 1,6 0,1 1,5 Exigível a longo prazo: Empréstimos e financiamentos Fornecedores de equipamentos Fornecedores Impostos parcelados Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para contingências Outras obrigações Participação de acionistas minoritários Resultados de exercícios futuros Patrimônio líquido: Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Reserva de lucros Prejuízo acumulados (65) 1,0 (3) - (18) 256,3 21,1 - (27) 0,1 1,4 0,1 - - 0,1 4,0 0,3 (6) 167 - (58) - - - - 0,4 0,0 (207,2) (18,4) (159,0) (13,3) (66,0) (5,4) (23) 147,6 13,1 195,7 16,4 196,0 16,1 33 Total do passivo e do patrimônio 1.128,3 100,0 1.192,8 100,0 1.214,7 100,0 6 líquido * Valores a restituir aos acionistas: Nos termos do art. 12 da Lei das Sociedades por Ações, em janeiro de 2006 a CTBC Telecom, a CTBC Celular e a CTBC Multimídia Data Net procederam ao grupamento de ações à razão de 1.000 (mil) ações por 1 (uma) ação. O grupamento teve por objetivo: (a) reduzir custos administrativos e operacionais; (b) melhorar a eficiência dos sistemas de registros, controles e divulgação de informações; e (c) reduzir as possibilidades de erros de informação e comunicação, melhorando o atendimento aos acionistas das empresas acima citadas. Os valores a serem restituídos aos acionistas da CTBC Telecom, CTBC Celular e CTBC Multimídia Data Net estão registrados no passivo circulante aguardando a manifestação dos acionistas minoritários para exercerem os seus direitos. ** Concessão de serviços de telecomunicações a pagar: Através dos Atos nº 54.400/05 e nº 54.779/05, a ANATEL deferiu o pedido de prorrogação dos Contratos de Concessão da CTBC Telecom a título oneroso, por um prazo de 20 (vinte) anos, com termo final fixado para 31 de dezembro de 2025. A Companhia deverá pagar, a cada biênio, durante o período da concessão, ônus correspondente a 2% da sua receita de serviço telefônico fixo comutado, abrangida pela concessão, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. O primeiro pagamento da concessão ocorreu em 30 de abril de 2007. 93 0,2 2 Informações das Demonstrações de Resultado Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de (em milhões de R$) Receita de vendas de produtos e serviços Menos: deduções da receita bruta Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Lucro bruto 2004 % do Total 2005 % do Total 2006 % do Total % Variação 2004/2005 % Variação 2005/2006 1.368,3 132,0 1.549,6 131,5 1.448,0 132,4 13 (7) (331,6) 1.036,7 (32,0) 100,0 (370,8) 1.178,8 (31,5) 100,0 (354,3) 1.093,7 (32,4) 100,0 12 14 (4) (7) (595,0) (57,4) (673,7) (57,2) (677,5) (61,9) 13 1 441,8 42,6 505,1 42,8 416,2 38,1 14 (130,6) (12,6) (138,9) (11,8) (137,3) (12,6) 6 (1) (100,8) (9,7) (121,9) (10,3) (130,8) (12,0) 21 7 (18) Receitas (despesas) operacionais: Despesas comerciais Despesas gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Resultado operacional antes das despesas financeiras Despesas financeiras líquidas Lucro operacional Receitas (despesas) não operacionais líquidas Resultados antes da contribuição social, do imposto de renda e da participação dos minoritários Contribuição social Imposto de renda Lucro antes das participações dos minoritários Participação dos acionistas minoritários Lucro líquido do exercício 7,4 0,7 9,7 0,8 14,2 1,3 31 46 217,8 21,0 254,0 21,5 162,2 14,8 17 (36) (189,0) 28,8 (18,2) 2,8 (154,6) 99,4 (13,1) 8,4 (148,0) 14,3 (13,5) 1,3 (18) 245 (4) (86) (9,5) (0,9) 1,9 0,2 3,6 0,3 (120) 89 19,3 1,9 101,3 8,6 17,9 1,6 425 (82) 14,3 1,4 (27,8) (2,4) 1,0 0,1 (294) (104) 29,8 2,9 (21,5) (1,8) (1,1) (0,1) (172) (95) 63,4 6,1 52,0 4,4 17,8 1,6 (18) (66) (4,7) 58,6 (0,5) 5,7 (3,9) 48,1 (0,3) 4,1 2,0 19,7 0,2 1,8 (17) (18) (151) (59) 94 Períodos Encerrados em 31 de março de 2006 e 2007 Balanço Patrimonial (em milhões de R$) 2006 Não auditado* Período encerrado em 31 de março de 2007 % do % do % Variação Total Total 2006/2007 Auditado ATIVO Circulante: Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber 38,6 3,2 37,2 3,1 (4) 193,1 16,0 175,2 14,7 (9) 6,7 0,6 5,4 0,5 (19) - - 20,2 1,7 1,3 0,1 0,6 0,1 (54) 2,7 0,2 3,0 0,3 11 5,0 0,4 8,9 0,7 78 24,6 272,1 2,0 22,5 13,7 264,3 1,1 22,1 (44) (3) 7,9 0,7 5,6 0,5 (29) - - Estoques Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social a compensar Transações com partes relacionadas Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros créditos - Realizável a longo prazo: Títulos a receber com partes relacionadas Transações com partes relacionadas - - - 14,8 1,2 13,8 1,2 117,2 9,7 116,0 9,7 (1) 8,5 0,7 20,3 1,7 139 2,3 150,7 0,2 12,5 0,2 155,7 0,0 13,1 (91) 3 0,0 0,0 0,0 0,0 Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos judiciais Outros créditos (7) Permanente: Investimentos Intangível Imobilizado Diferido Total do ativo (17) 61,5 5,1 50,9 4,3 705,7 57,5 707,3 59,3 0 19,8 787,0 1,6 65,1 14,7 772,9 1,2 64,8 (26) (1,8) 1.209,8 100,0 1.193,0 100,0 95 (1,4) (em milhões de R$) 2006 Nãoauditado* Período encerrado em 31 de março de 2007 % do % do % Variação Total Total 2006/2007 Auditado PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante: Empréstimos e financiamentos 171,1 14,1 156,3 13,1 (9) 6,9 0,6 1,9 0,2 (72) 50,1 4,1 45,2 3,8 (10) 28,1 2,3 47,1 3,9 68 29,1 2,4 24,8 2,1 (15) 22,7 1,9 22,0 1,8 (3) 47,8 4,0 49,4 4,1 3 5,7 0,5 4,3 0,4 (25) 30,3 2,5 29,7 2,5 (2) - - 6,9 0,6 - - Fornecedores de equipamentos Fornecedores Obrigações com tráfego de interconexão e cobrança conjunta Impostos, taxas e contribuições Impostos parcelados Salários, provisões e encargos sociais Dividendos e juros sobre capital próprio Valores a restituir aos acionistas** Concessão de serviços de telecomunicações a pagar*** Transações com partes relacionadas Outras obrigações - - - 18,7 410,3 1,5 33,9 7,2 394,8 0,6 33,1 (61) (4) 356,7 29,5 391,4 32,8 10 1,3 0,1 4,2 0,4 223 20,7 1,7 - - (100) 25,8 2,1 27,1 2,3 5 16,6 1,4 16,5 1,4 (1) 160,3 13, 3 122,5 10,3 (24) 1,9 583,4 0,2 48,2 7,0 568,7 0,6 47,7 268 (3) 20,5 1,7 17,7 1,5 (14) 14,0 1,2 11,6 1,0 335,5 27,7 256,3 21,5 (24) 1,4 0,1 1,4 0,1 (17) 1,5 0,1 3,9 0,3 160 - - 0,4 0,0 (156,8) 181,6 (13,0) 15,0 (61,8) 200,1 (5,2) 16,8 (61) 10 1.209,8 100,0 1.193,0 100,0 (1,4) Exigível a longo prazo: Empréstimos e financiamentos Fornecedores de equipamentos Fornecedores Impostos parcelados Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para contingências Outras obrigações Participação de acionistas minoritários Resultados de exercícios futuros - Patrimônio líquido: Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Reserva de lucros Prejuízo acumulados Total do passivo e do patrimônio líquido 96 - * Revisado de acordo com a Norma e Procedimento de Auditoria 06 emitida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON ** Valores a restituir aos acionistas: Nos termos do art. 12 da Lei das Sociedades por Ações, em janeiro de 2006 a CTBC Telecom, a CTBC Celular e a CTBC Multimídia Data Net procederam ao grupamento de ações à razão de 1.000 (mil) ações por 1 (uma) ação. O grupamento teve por objetivo: (a) reduzir custos administrativos e operacionais; (b) melhorar a eficiência dos sistemas de registros, controles e divulgação de informações; e (c) reduzir as possibilidades de erros de informação e comunicação, melhorando o atendimento aos acionistas das empresas acima citadas. Os valores a serem restituídos aos acionistas da CTBC Telecom, CTBC Celular e CTBC Multimídia Data Net estão registrados no passivo circulante aguardando a manifestação dos acionistas minoritários para exercerem os seus direitos. *** Concessão de serviços de telecomunicações a pagar: Através dos Atos nº 54.400/05 e nº 54.779/05, a ANATEL deferiu o pedido de prorrogação dos Contratos de Concessão da CTBC Telecom a título oneroso, por um prazo de 20 (vinte) anos, com termo final fixado para 31 de dezembro de 2025. A Companhia deverá pagar, a cada biênio, durante o período da concessão, ônus correspondente a 2% da sua receita de serviço telefônico fixo comutado, abrangida pela concessão, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. O primeiro pagamento da concessão ocorreu em 30 de abril de 2007. Informações das Demonstrações de Resultado (em milhões de R$) Receita de vendas de produtos e serviços Menos: deduções da receita bruta Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais: Despesas comerciais Despesas gerais e administrativas 2006 Não auditado* 349,7 132,2 359,0 130,9 3 (85,1) 264,5 (32,2) 100,0 (84,7) 274,3 (30,9) 100,0 (0) 4 (162,8) 101,8 (61,5) 38,5 (173,0) 101,4 (63,0) 37,0 6 (0) (37,1) (14,0) (34,0) (12,4) (8) (33,0) (12,5) (33,1) (12,1) 0 0,2 0,1 7,4 2,7 3.600 31,9 12,1 41,7 15,2 31 (30,6) 1,3 (11,6) 0,5 (37,8) 3,9 (13,8) 1,4 24 200 4,0 1,5 0,4 0,2 (90) 5,3 2,0 4,3 1,6 0,2 0,1 (0,2) (0,1) (200) 0,4 0,2 (0,7) (0,3) (275) 5,8 2,2 3,4 1,2 (41) (2,3) 3,5 (0,9) 1,3 0,7 4,1 0,3 1,5 (130) 17 Outras receitas (despesas) operacionais líquidas Resultado operacional antes das despesas financeiras Despesas financeiras líquidas Lucro operacional Receitas (despesas) não operacionais líquidas Resultados antes da contribuição social, do imposto de renda e da participação dos minoritários Período encerrado em 31 de março de 2007 % do % do % Variação Total Total 2006/2007 Auditado Contribuição social Imposto de renda Lucro antes das participações dos minoritários Participação dos acionistas minoritários Lucro líquido do período (19) * Revisado de acordo com a Norma e Procedimento de Auditoria 06 emitida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON 97 Outras Informações (Demonstração do EBITDAR(1)) Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2004 2005 2006 (em milhões de R$) Resultado operacional antes das despesas financeiras 217,8 254,0 162,2 Depreciações / Amortizações -143,3 -146,5 -128,3 Amortização de ágio, líquida de deságio -6,3 -6,3 -8,6 Leasing -28,7 -22,7 -30,3 EBITDAR (1) 396,1 429,5 329,4 Período encerrado em 31 de março de 2006 2007 (em milhões de R$) Resultado operacional antes das despesas financeiras 31,9 41,7 Depreciações / Amortizações -32,9 -31,5 Amortização de ágio, líquida de deságio -2,1 -2,1 Leasing -6,0 -7,5 EBITDAR (1) 72,9 82,8 (1) EBITDAR é o resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). O EBITDAR não é uma linha de demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras e não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados, não devendo ser considerado como alternativa para o lucro líquido como indicador do desempenho operacional ou para o fluxo de caixa ou, ainda, como indicador de liquidez. O EBITDAR não tem uma definição única e a definição de EBITDAR pode não ser comparável ao EBITDAR utilizado por outras companhias. 98 Dados Operacionais 31 de dezembro de 31 de março de 2004 2005 2006 2006 2007 675 656 653 650 653 72,4% 73,1% 74,2% 73,9% 71,7% Telefonia Fixa Base de Assinantes (mil) Participação de mercado – longa distância Base de clientes de banda larga (mil) 22 60 131 73 153 Penetração de banda larga 3,3% 9,2% 20,0% 11,3% 23,4% ARPU (R$) 88,1 98,9 89,2 92,6 88,6 329 384 373 396 355 Pré-pago 64% 70% 69% 71% 66% Pós-pago 36% 30% 31% 29% 34% ARPU (R$) 51,5 59,2 42,1 40,0 50,8 Base de Assinantes (Fixa + Celular + Banda Larga) 1.026 1.100 1.157 1.119 1.161 Capacidade (qtde. Posições de Atendimento) 3.800 5.000 5.000 5.000 5.000 % Ocupação 86% 64% 72% 65% 69% Telefonia Celular Base de Assinantes (mil) Perfil de Mercado: Contact Center 99 ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA E OS RESULTADOS OPERACIONAIS DA EMISSORA Esta análise e discussão da administração da Companhia sobre a situação financeira e os resultados operacionais da Companhia devem ser lidos em conjunto com os balanços patrimoniais consolidados da Companhia levantados em 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, e as suas correspondentes demonstrações dos resultados consolidadas, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e das origens e aplicações de recursos consolidadas correspondentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2007 e aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006, 2005 e 2004, auditadas e as suas respectivas notas explicativas e as Informações trimestrais de 31 de março de 2007 as quais contem informações do trimestre findo em 31 de março de 2006 para fins comparativos, todos incluídos neste Prospecto. As demonstrações financeiras consolidadas auditadas referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004, constantes do presente Prospecto e discutidas nesta seção e as demonstrações referentes ao período de três meses findo em 31 de março de 2007 e as informações trimestrais de 31 de março de 2007, foram elaboradas em conformidade com as Práticas Contábeis Brasileiras. As informações financeiras disponibilizadas neste Prospecto, quando referidas à Companhia, consideram as informações financeiras consolidadas da Companhia e de suas Controladas. Alguns dados numéricos apresentados neste Prospecto foram submetidos a arredondamentos. Nesse sentido, alguns valores apresentados como totais em algumas tabelas podem não corresponder aos números que os originaram. Da mesma forma, alguns percentuais apresentados foram calculados com base nos números originais. A discussão a seguir contém declarações sobre estimativas futuras que envolvem riscos e incertezas. Os resultados reais da CTBC Telecom e de suas Controladas podem diferir significativamente daqueles discutidos nas declarações sobre estimativas futuras, como resultado de diversos fatores, incluindo, mas não se limitando, àqueles informados no item “Informações Acerca do Futuro da Companhia” da seção ‘‘Fatores de Risco” deste Prospecto. Fatores Macroeconômicos que influenciam os Negócios da Companhia O Brasil experimentou, no passado, taxas de inflação bastante elevadas, que foram reduzidas com a implementação do Plano Real, em 1994. A moeda brasileira, por sua vez, apresentou desvalorizações freqüentes, criando, assim, pressões inflacionárias adicionais, que resultavam na necessidade de adoção, pelo Governo Federal, de políticas, para conter a demanda agregada. Em 30 de junho de 1999, o CMN fixou os valores de 6,0%, 4,0%, 3,5%, 8,5% e 5,5% como metas para a variação do IPCA para os anos de 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004, respectivamente, com intervalos de tolerância de dois pontos percentuais acima e abaixo das metas centrais retro mencionadas. Em 2000, a meta foi cumprida, com a inflação medida pelo IPCA atingindo 6,0%. Nos anos de 2001, 2002, 2003 e 2004, entretanto, as metas não foram cumpridas, tendo a inflação atingido 7,7% em 2001, 12,5% em 2002, 9,3% em 2003, e 7,6% em 2004. Para 2005 a meta de inflação foi fixada em 4,5%. Entretanto, esta meta não foi cumprida, tendo a inflação atingido 5,69% no referido ano. A meta de inflação para 2006 também foi fixada em 4,5%, e foi alcançada. A meta de inflação para 2007 foi fixada em 4,0%. Não existe garantia de que esta meta será alcançada. 100 No que se refere ao desempenho da economia brasileira, em 2004, impulsionado pelas exportações, o País retomou o crescimento econômico, em particular nos setores mais sensíveis à expansão do crédito. Sinais de recuperação do mercado interno refletiram-se positivamente no mercado de trabalho, na renda da população e no aquecimento da economia brasileira. O PIB cresceu 5,7% e o Real valorizou-se frente ao Dólar em 8,8% entre 31 de dezembro de 2003 e 2004. No mesmo período, o mercado formal de trabalho cresceu, com a criação de aproximadamente 1,9 milhões de postos de trabalho, o que propiciou o aumento da demanda de bens e serviços na economia. A inflação, medida pelo IPCA, foi de 7,6%. As exportações e os investimentos externos proporcionaram um importante superávit em conta corrente de mais de US$ 10,0 bilhões (2,0% do PIB), o que possibilitou a redução da dívida externa, como múltiplo das exportações, de três para menos de dois, melhorando sensivelmente a percepção de risco da economia brasileira. Em setembro de 2004, o Banco Central deu início a uma política de aumento da taxa de juros, já que os indicadores de inflação não convergiam para os objetivos definidos para o ano de 2005. Os efeitos da política monetária mais restritiva e conservadora tiveram reflexos na atividade econômica do País, que cresceu, em 2005, 2,4%. No entanto, em setembro de 2005, após um ano de aperto monetário, o Banco Central deu início a um processo de redução gradual da SELIC, na medida em que as estimativas de inflação de 2005, para os 12 meses seguintes, começaram a convergir para a meta. A SELIC encerrou o ano em 19%, ante a meta de 18%. A principal razão do menor ritmo de crescimento da atividade econômica foi a manutenção da taxa de juros em patamares ainda elevados e a política fiscal restritiva – o superávit primário foi de 4,84% do PIB frente a meta de 4,25% estabelecida para o ano. A inflação, medida pelo IPCA, foi de 5,7%, acima da meta estabelecida pelo Banco Central, de 5,1%. O Real se valorizou em 13,4% frente ao Dólar, alcançando R$ 2,34 por US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2005. Assim, no cenário macroeconômico, o ano de 2005 foi marcado por uma desaceleração das taxas de inflação e uma apreciação do Real frente ao Dólar. Essa situação se mostrou favorável à venda de serviços de telecomunicações por propiciar um aumento do poder de compra da população e um menor custo dos serviços de fornecedores atrelados ao Dólar. Já no ano de 2006, apesar de um crescimento de apenas 3,7% - abaixo do que havia sido inicialmente projetado pelo mercado, a economia brasileira apresentou importantes avanços em alguns dos mais relevantes indicadores econômicos. A inflação anual medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 3,1% - o menor índice dos últimos anos e ficou abaixo do centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional. A taxa Selic encerrou o ano em 13,25%, com tendência de queda e a TJLP ao final de 2006, era de 6,9% - a menor dos últimos 12 anos. A balança comercial registrou um superávit de US$ 46 bilhões, 2,8% acima do registrado em 2005 e as reservas internacionais fecharam o ano em US$ 86 bilhões - volume recorde. O Dólar sofreu desvalorização de 8,7% em relação ao Real e, ao final de dezembro de 2006, cada U$ 1,00 estava cotado a R$ 2,138. A combinação do superávit da balança comercial, com o aumento das reservas internacionais e o saldo positivo em conta corrente indicavam redução na vulnerabilidade da economia brasileira, refletindo na queda do risco-país - que atingiu 203 pontos no final de 2006. Em seu novo mandato, o Governo Federal tem indicado taxas de investimento produtivos mais robustas, tendo, para isso, lançado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O PAC contém em sua estratégia de execução, uma série de medidas nas áreas fiscal, tributária, previdenciária, política e trabalhista, que visam dar ao País um ambiente mais favorável ao aumento dos investimentos, em especial da infra-estrutura. 101 A tabela a seguir apresenta a inflação, o PIB real e a desvalorização (valorização) do Real frente ao Dólar referente aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006 e 31 de março de 2007. 31 de dezembro de 31 de março de 2004 2005 2006 2007 12,42% 1,20% 3,85% 1,11% 7,60% 5,69% 3,14% 1,25% 12,13% 1,23% 3,79% 0,88% Taxa SELIC 16,30% 19,12% 13,25% 12,75% Crescimento real do PIB1 5,71% 2,94% 3,70% - 2,65 2,34 2,14 2,05 2,93 2,43 2,14 2,11 8,80% 13,40% 8,70% 4,10% Inflação (IGPM)1 Inflação (IPCA) 1 2 Inflação (IGP-DI) 3 Taxa de câmbio no final do período R$/US$4 4 Taxa de câmbio média do período - R$/US$ Valorização (desvalorização) do real frente ao dólar americano Fontes: Ipeadata, FGV e Banco Central. 1 Inflação (IGP-M) é o Índice Geral de Preços de Mercado, Inflação (IPCA) é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, PIB é o Produto Interno Bruto, obtidos no Ipeadata. 2 Inflação (IGP-DI) é o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna medido pela Fundação Getúlio Vargas 3 Taxa de juros equivalente à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, Banco Central 4 Banco Central – Taxa PTAX venda. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Introdução As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras, as quais incluem as práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, disposições complementares da CVM e as normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de telecomunicações estabelecidas pela ANATEL. Em preparação a esta Oferta, a Companhia elaborou a apresentação da receita bruta e da receita líquida segmentada por área de negócios, quais sejam: (i) Telefonia Fixa, (ii) Telefonia Celular, (iii) Contact Center, e (iv) Demais Negócios. As demonstrações financeiras consolidadas e auditadas anexas a este Prospecto não apresentam esta segmentação. Esta segmentação foi feita com o grupamento das receitas das seguintes empresas controladas: Negócios Empresas Controladas direta e/ou indiretamente pela CTBC Telecom Telefonia Fixa CTBC Telecom Telefonia Celular CTBC Celular Contact Center ACS Demais Negócios CTBC Multimídia Data Net, Image, Engeset, SABE e SABEPar 102 As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e das seguintes empresas controladas: Participação da Companhia nas Controladas Direta controlada Controladas: CTBC Celular Engeset ACS Image CTBC Multimídia Data Net SABEPar Controlada indireta: SABE % de participação Direta e indireta Votante calculada 84,43 100,00 100,00 100,00 72,28 99,97 94,00 100,00 100,00 100,00 89,47 100,00 90,29 - 99,97 100,00 99,97 O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado das empresas constantes da tabela acima corresponde à soma horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a natureza de cada saldo, complementada com as seguintes eliminações: (i) das participações no capital, reservas e resultados acumulados mantidos entre as companhias; (ii) dos saldos de contas correntes e outros saldos, integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre as companhias, inclusive resultados não realizados; e (iii) identificação da participação dos acionistas minoritários. Principais Práticas Contábeis adotadas pela Companhia As demonstrações financeiras incluídas neste Prospecto incluem as contas da Companhia e suas Controladas e foram preparadas de acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras. As principais práticas contábeis aqui descritas são aquelas que têm relevância para retratar a condição financeira e os resultados da Companhia nos aspectos em que sua determinação é subjetivo e que portanto envolvem determinadas suposições derivadas da experiência histórica e de diversos outros fatores julgados como razoáveis e relevantes. A Companhia revisa constantemente tais suposições, todavia a representação de sua condição financeira e dos resultados das operações requer, julgamentos da administração julgamentos acerca de assuntos incertos. Por isso, os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estimados segundo as diferentes premissas e condições. Para que se tenha condições de descrever a forma como a Administração da Companhia realiza as determinações sobre essas estimativas, incluindo variáveis e premissas subjacentes a tais estimativas, ressaltam-se as seguintes práticas contábeis utilizadas pela Companhia: Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. As receitas relativas aos serviços de telefonia são contabilizadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e 103 se compõem de tarifas de assinatura, de utilização, de uso da rede, de manutenção e de outros serviços prestados aos assinantes e clientes. Todos os serviços são faturados mensalmente. Os serviços prestados entre a data de faturamento e o final de cada mês são calculados e contabilizados como receita no mês da prestação do serviço. As receitas referentes às vendas dos créditos de recarga de telefones celulares pré-pagos são diferidas e reconhecidas ao resultado à medida que estes são efetivamente consumidos. As receitas com as vendas de aparelhos celulares e acessórios são reconhecidas quando os produtos são entregues e aceitos pelo consumidor ou distribuidor. Disponibilidades e valores equivalentes Incluem os saldos em conta corrente e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data de balanço. As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a data do balanço, que não excede ao valor de mercado. Contas a receber As contas a receber dos usuários dos serviços de telecomunicações estão avaliadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e incluem, também, créditos por serviços prestados e não faturados até a data dos balanços, valores a receber de uso da rede e valores a receber decorrentes da venda de aparelhos celulares e acessórios. Provisão para devedores duvidosos A provisão para devedores foi constituída tendo por base o histórico de perdas das controladas do setor de telecomunicações, que geralmente representam os créditos vencidos acima de 90 dias considerados pela administração como de improvável recuperação. Estoques Estão demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excedem ao seu valor de mercado. Investimentos Os investimentos relevantes em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e são eliminados no processo de consolidação. 104 Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas abaixo e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. A vida útil dos bens foi determinada com base em laudo de avaliação e/ou legislação fiscal. Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para aplicação nas obras em andamento, são capitalizados até o momento da entrada em operação dos bens. Os gastos incorridos com manutenção e reparo, quando representam aumento da capacidade instalada ou da vida útil do bem, são capitalizados. O valor de recuperação dos ativos imobilizados da Companhia e suas controladas, através de suas operações futuras, são periodicamente acompanhados com o objetivo de verificar se o valor de recuperação está inferior ao valor líquido contábil. Quando isto ocorre, as controladas reduzem o valor líquido contábil ao valor de recuperação. O reflexo deste ajuste, na controladora e no consolidado, é considerado, quando aplicável, como realização de ágios, deságio ou resultados. Bens Edifícios e benfeitorias Equipamentos de transmissão Equipamentos de comutação Equipamentos de terminais Equipamentos e meios de transmissão Equipamentos e instalações de telefonia Equipamentos de energia e climatização Máquinas e equipamentos de uso comum Rede de telefonia Infra-estruturas Veículos Móveis e utensílios Sistema de processamento de dados e outros Taxas anuais % 4 a 13% 20% 20% 13 a 20% 7 a 10% 12,5% 6,67% 10 a 16% 9,09% 4 a 5% 20 a 25% 10% 10 a 20% Intangível Representado por ágio na aquisição de investimentos. É amortizado de acordo com a expectativa de realização futura de seu fundamento econômico. Diferido Registrado ao custo de aquisição, deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear num prazo de cinco anos. Passivos Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registrados através de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. 105 Concessão de serviços de telecomunicações a pagar Registrada com base em atos expedidos pela Anatel no percentual de 2% da receita abrangida pela concessão, relativa ao serviço telefônico fixo comutado, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais. Provisão para contingências A provisão para contingências é determinada pela Administração, de acordo com a expectativa de perdas, com base na opinião dos consultores legais, por montantes considerados suficientes para cobrir perdas e riscos. Resultado de exercícios futuros Os resultados de exercícios futuros são representados por deságios na aquisição de participações societárias pela companhia e controladas, os quais foram calculados e reconhecidos com base em outros fundamentos econômicos e, portanto não são amortizáveis. Tributação As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: Impostos Alíquota ICMS – Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços (média) PIS – Programa de integração social 25% 0,65% Cofins – Contribuição para financiamento para seguridade social 3% FUST – Fundo de universalização dos serviços de telecomunicações 1% FUNTTEL 0,50% As alíquotas de PIS e Cofins incidem sobre as receitas de telefonia que são tributadas pelo regime cumulativo. Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 25%. A contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável. Esses tributos são reconhecidos pelo regime de competência e, portanto, as adições ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante quando excederem o valor do imposto a pagar Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e de outras adições e exclusões temporárias são apresentados pelo valor que se espera realizar. Algumas controladas apresentam prejuízos recorrentes e, portanto, não atendem aos critérios que regem o reconhecimento de crédito tributário dessa natureza, que somente são reconhecidos quando os benefícios são utilizados. 106 ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA COMPANHIA Receita Operacional Bruta A receita operacional bruta da Companhia é formada por receitas provenientes dos seguintes segmentos de negócios: (i) telefonia fixa; (ii) telefonia celular; (iii) contact center; e (iv) demais negócios. Em 31 de março de 2007, 63,2% da receita operacional bruta se referia ao negócio de telefonia fixa, 17,1% ao negócio telefonia celular, 9,5% ao negócio contact center e 10,2% aos demais serviços. O quadro a seguir demonstra a abertura das receitas brutas da Companhia nos anos de 2004, 2005 e 2006 e em 31 de março de 2007, divididos pelos seus principais segmentos de negócio. Apresenta ainda o EBITDAR consolidado e sua evolução no mesmo período. Período Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de (em milhões de reais) 2004 2005 encerrado em 31 de março de 2006 2007 Receita Bruta Valor % do total Telefonia Fixa 937,9 68,5 1.020,8 65,9 919,8 63,5 226,9 63,2 Telefonia Celular 199,7 14,6 275,3 17,8 226,1 15,6 61,3 17,1 Valor % do total Valor % do total Valor % do total Contact Center 117,0 8,6 131,2 8,5 157,7 10,9 34,2 9,5 Demais Negócios 113,7 8,3 122,3 7,9 144,4 10,0 36,6 10,2 1.368,3 100,0 1.549,6 100,0 1.448,0 100,0 359,0 100,0 Consolidado EBITDAR* 396,1 429,5 329,4 82,8 *Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). Considerando cada serviço prestado pela Companhia, através dos seus segmentos de negócio, as principais fontes de receita, em 31 de março de 2007, eram: • Telefonia Fixa: (i) serviço local (R$ 98,8 milhões); (ii) serviço de longa distância (R$ 36,7 milhões); (iii) cartões públicos e pré-pagos (R$ 28,6 milhões); (iv) uso da rede (R$ 19,8 milhões); (v) serviços de comunicação de dados (R$ 38,0 milhões); e (vi) outros/serviços adicionais (R$ 5,0 milhões). • Telefonia Celular: (i) serviço local, abrangendo assinatura e chamadas originadas (R$ 39,1 milhões); (ii) roaming e interconexão (R$ 14,6 milhões); (iii) venda de aparelhos (R$ 5,6 milhões); e (iv) serviços adicionais (R$ 2,0 milhões). • Contact Center: venda de serviços de telemarketing (R$ 34,2 milhões). 107 • Demais Negócios: (i) redes multimídia (R$ 17,5 milhões); (ii) TV por assinatura (R$ 4,8 milhões); (iii) data center (R$ 2,4 milhões); (iv) acesso à internet (R$ 5,5 milhões); (v) publicação de guias e listas telefônicas (R$ 2,8 milhões); e (vi) serviços de manutenção de redes de telecom (R$ 3,6 milhões). As receitas da Companhia se dividem entre as áreas de Concessão e Expansão e, nesse sentido, é importante ressaltar a crescente participação das regiões de Expansão na receita líquida total da Companhia, participação esta que passou de 16% em 2004 para 22% em 31 de março de 2007. Esse crescimento terá continuidade nos próximos anos, estando, no entender da Companhia, limitado apenas por suas competências. Deduções da Receita Operacional Até 31 de março de 2007, as deduções da receita operacional eram formadas por: (i) tributos que incidem sobre a receita operacional como PIS, COFINS, ISS, ICMS, FUST e FUNTTEL incidente sobre as vendas a consumidores finais; e (ii) devolução de vendas e abatimentos. As alíquotas de PIS e COFINS a que a Companhia está sujeita são de 0,65% e 3%, respectivamente, para serviços de telecomunicações, listas e Contact Center e de 1,7% e 7,6% para os demais serviços. O negócio contact center recolhe ainda sobre suas vendas brutas a alíquota de 0,25% de ISS nas operações realizadas em Uberlândia e 3,0% nas operações realizadas em Campinas. No tocante ao ICMS, a alíquota varia entre os Estados, conforme tabela abaixo: Estados Alíquotas Periodicidade GOIÁS 29,0 % mensal MATO GROSSO DO SUL 27,0 % mensal MINAS GERAIS 25,0 % mensal SÃO PAULO 25,0 % mensal Custo dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados Os custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados são todos os gastos da Companhia na prestação de serviços aos seus clientes. Considerando as principais linhas de custos da Companhia, destacam-se: • custos com pessoal (salários, encargos e benefícios); • materiais (aparelhos, itens de consumo e equipamentos de proteção individual); • serviços de terceiros (manutenção de centrais, manutenção de softwares e equipamentos de informática, segurança e vigilância, consultorias e treinamentos); • aluguéis (imóveis, equipamentos, veículos, direitos de passagem e leasing); • serviços de interconexão (TU-RL, TU-RIU e VU-M), • aluguel de meios (EILD); e • depreciações e amortizações. 108 O custo de serviços da Companhia em 31 de março de 2007 era assim formado: (i) custos com pessoal, materiais, serviços de terceiros e aluguéis (R$ 77,1 milhões); (ii) custo de serviços de interconexão/EILD (R$ 57,2 milhões); (iii) depreciação e amortização (R$ 28,4 milhões); (iv) custos com produtos vendidos (R$ 4,7 milhões); e (v) outros custos (R$ 5,6 milhões). Despesas Operacionais As despesas operacionais são os gastos relacionados às atividades de comercialização dos produtos e serviços e com as atividades de suporte administrativo. No que se refere aos gastos relacionados à comercialização de produtos e serviços, destacam-se as despesas mercadológicas tais como propaganda e publicidade, comissões, serviços de terceiros, provisões para devedores duvidosos e aluguéis (despesas de vendas). Dentre os gastos relacionados a suporte administrativo destacam-se os gastos com as seguintes atividades: contabilidade, tesouraria, auditoria, faturamento, administração de pessoal, jurídico, alta administração e pessoal (despesas administrativas). As despesas operacionais da Companhia em 31 de março de 2007 eram compostas por: (i) despesas com vendas (R$ 34,0 milhões), compreendendo despesas com provisão para devedores duvidosos, pessoal, serviços de terceiros, depreciação, aluguéis e materiais; (ii) despesas administrativas (R$ 33,1 milhões), constituindo-se principalmente de despesas com pessoal, serviços de terceiros, materiais e outras relativas à atividade administrativa e, (iii) outras receitas operacionais (R$ 7,4 milhões). Receitas e Despesas Financeiras As receitas financeiras da Companhia são formadas principalmente por recebimento de juros das contas pagas em atraso pelos clientes, por renda de aplicações financeiras e variações monetárias líquidas. Em 31 de março de 2007, aproximadamente 36,9% das receitas financeiras referiam-se a juros sobre contas atrasadas recebidas de clientes, 18,5% receitas de aplicações financeiras, e 44,6% pulverizados em outras receitas financeiras. Já as despesas financeiras são relacionadas principalmente a encargos de dívidas, operações de swap de câmbio, tributos de natureza financeira tais como CPMF e IOF, descontos financeiros na revenda de materiais tais como aparelhos celulares e outras despesas bancárias. Em 31 de março de 2007, 43,4% das despesas financeiras referiam-se a encargos de dívidas, 15,2% a encargos sobre contingências, impostos e taxas, 31,5% a descontos concedidos na revenda de cartões indutivos e pré-pagos e aparelhos telefônicos, 9,9% a outras despesas financeiras (IOF,CPMF e outras despesas bancárias). 109 A seguir serão analisados os resultados da Companhia para os períodos findos em 2004, 2005, 2006 e 31 de março de 2007. Análise Comparativa dos Resultados – Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2005 e 2004. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de (em milhões de reais) Receita bruta (consolidado) 2004 2005 Var. % 1.368,3 1.549,6 13,3 ..........Telefonia Fixa 937,9 1.020,8 8,8 ..........Telefonia Celular 199,7 275,3 37,9 ..........Contact Center 117,0 131,2 12,1 ..........Demais Negócios 113,7 122,3 7,6 Deduções da receita bruta (331,6) (370,8) 11,8 Receita liquida (consolidado) 1.036,7 1.178,8 13,7 683,6 737,3 7,9 ..........Telefonia Fixa ..........Telefonia Celular 143,5 212,8 48,3 ..........Contact Center 110,2 122,7 11,3 .......... Demais Negócios 99,4 106,0 6,6 Custos (595,0) (673,7) 13,2 Despesas comerciais, gerais e administrativas (224,0) (251,1) 12,1 Despesas financeiras, líquidas (189,0) (154,6) -18,2 (9,5) 1,9 -120,0 44,1 (49,3) -211,8 63,4 52,0 -18,0 (4,7) (3,9) -17,0 58,6 48,1 -17,9 396,1 429,5 8,4 Receitas (despesas) não operacionais, líquidas Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Antes das participações dos minoritários Participação dos acionistas minoritários Lucro líquido do exercício EBITDAR* *Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). Dados operacionais 2004 2005 Var. % 675 656 -2,8 22 60 170,8 88,1 98,9 12,2 Telefonia Fixa Base de Assinantes (mil) Base de clientes banda larga (mil) ARPU (R$) Telefonia Celular Base de Assinantes (mil) 329 384 16,6 % de pós-pago 36% 30% -17,5 ARPU (R$) 51,5 59,2 15,1 110 Receita Operacional Bruta A receita operacional bruta consolidada da Companhia aumentou 13,3%, passando de R$ 1.368,3 milhões em 2004 para R$ 1.549,6 milhões em 31 de dezembro de 2005. O aumento da receita deveu-se principalmente ao crescimento de: (i) R$ 82,9 milhões nas receitas de telefonia fixa; (ii) R$ 75,6 milhões de incremento nas receitas de telefonia celular; (iii) R$ 14,2 milhões nas receitas de Contact Center e (iv) R$ 8,6 milhões nas receitas dos demais negócios. Em termos gerais, o crescimento da receita bruta da companhia foi positivamente impactado pelo aumento médio do número de clientes na telefonia celular e de banda larga e pelo crescimento da receita média por cliente. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de (em milhões de reais) 2004 2005 Var. % Telefonia Fixa 937,9 1.020,8 8,8 Receita Serviço Local Assinatura Pulsos Habilitação A Cobrar Fixo-Móvel (VC1) 469,3 212,8 104,3 2,5 7,6 142,1 491,1 223,6 105,1 2,3 8,8 151,3 4,6 5,1 0,8 (8,0) 15,8 6,5 Receita de Longa Distância Intra-Setorial Inter-Setorial Inter-Regional Internacional Fixo-Móvel (VC2 e VC3) 176,5 37,8 47,1 32,6 2,1 56,9 176,7 35,1 44,2 31,8 3,0 62,6 0,1 (7,1) (6,2) (2,5) 42,9 10,0 Receita de Cartões (públicos e pré-pagos) 93,8 120,1 28,0 Receita de Serviços Adicionais 12,8 13,9 8,6 Remuneração Pelo Uso da Rede 110,1 130,1 18,2 Receita de Comunicação de Dados EILD Serviços de linhas dedicadas Banda larga 59,8 4,5 7,1 48,2 83,3 5,5 7,0 70,8 39,3 22,2 (1,4) 46,9 Outros 15,6 5,6 (64,1) 111 Telefonia Celular Assinatura Chamadas originadas Uso de rede/roaming Serviços Adicionais Material de Revenda (aparelhos) Contact Center 199,7 275,3 37,9 27,0 96,2 43,0 4,3 29,2 28,8 113,0 76,9 9,6 47,0 6,7 17,5 78,8 123,3 61,0 117,0 131,2 12,1 Contact Center 117,0 131,2 12,1 Demais Negócios 113,7 122,3 7,6 Redes Multimídia TV por assinatura Data Center Provedor de Internet Listas e Guias telefônicos Manutenção de Redes de Telecomunicações 28,5 15,8 2,6 17,9 39,4 31,4 17,9 5,4 17,5 32,2 10,2 13,3 107,7 (2,2) (18,3) 9,5 17,9 88,4 Receita Operacional Bruta 1.368,3 1.549,6 13,3 A seguir estão detalhadas as principais variações, bem como as respectivas análises das variações por segmento de negócios. Ressalta-se que as receitas apresentam-se consolidadas e, portanto, já consideram as eliminações de receitas entre os segmentos de negócio. Telefonia Fixa: A receita do negócio telefonia fixa apresentou um crescimento de 8,8%, passando de R$ 937,9 milhões, em 2004, para R$ 1.020,8 milhões, em 2005. É importante mencionar que a Companhia obteve, em setembro e novembro de 2004, um reajuste de 9,2% (dividido entre os dois meses citados) em decorrência de reajuste não repassado, em julho de 2003, devido a ações, na justiça, contrárias ao reajuste devido. A) Receita de Serviço Local: A receita de serviço local aumentou 4,6% passando de R$ 469,3 milhões em 2004 para R$ 491,1 milhões em 2005, sendo que esse crescimento deveu-se principalmente ao reajuste das tarifas em 2005 (em média 7,3%), apesar da redução de 2,8% na base de assinantes. B) Receita de Longa Distância: A receita de longa distância permaneceu praticamente estável, passando de R$ 176,5 milhões em 2004 para R$ 176,7 milhões em 2005. Isso porque a queda nas receitas de serviços de longa distância intra-setorial, inter-setorial e inter-regional, em virtude da redução da base de assinantes acima mencionada, foi compensada por um aumento no tráfego de longa distância originado de telefones celulares sobretudo em função da CTBC Celular que, a partir de junho de 2004, passou a demandar de seus clientes a utilização de um CSP, no caso o 12, para as ligações interurbanas. Além disto, em 2005, a Companhia reajustou suas tarifas no serviço de longa distância em 2,93% conforme autorizado pela ANATEL. 112 C) Receita de Cartões (públicos e pré-pagos): As receitas provenientes de cartões públicos e pré-pagos cresceram 28%, passando de R$ 93,8 milhões, em 2004, para R$ 120,1 milhões, em 2005. Esse crescimento se deu em razão de uma maior base de clientes pré-pagos, da maior venda de créditos inseridos em cartões telefônicos no período e do reajuste de tarifas autorizadas pela ANATEL, conforme mencionado acima. D) Receita de remuneração pelo uso de rede: As receitas de remuneração pelo uso de rede aumentaram 18,2%, passando de R$ 110,1 milhões, em 2004, para R$ 130,1 milhões em 2005. Esse aumento se deveu, principalmente, ao aumento nas receitas de co-billing oriunda de serviços oferecidos pela Companhia a clientes de sua área de Expansão desde que, em 2003, foi autorizada, pela ANATEL, a prestar o serviço telefônico fixo comutado nas modalidades local, longa distância nacional e internacional fora de sua área de Concessão, permitindo a utilização de seu código de operadora (12) em todo o Brasil. E) Receita de comunicação de dados: As receitas de comunicação de dados tiveram uma expansão de 39,3% passando de R$ 59,8 milhões em 2004 para R$ 83,3 milhões em 2005. O aumento em 2005 decorre principalmente do crescimento da receita de banda larga (Net Super), sendo que a base de assinantes deste serviço cresceu de 22 mil em 2004 para 60 mil assinantes em 2005. F) Outros: As receitas provenientes de outros passaram de R$ 15,6 milhões, em 2004, para R$ 5,6 milhões, em 2005. Essas receitas incluíam, principalmente, as receitas de aparelhos e acessórios, infra-estrutura e outros. Telefonia Celular: A receita bruta do negócio telefonia celular cresceu 37,9% passando de R$ 199,7 milhões em 2004 para R$ 275,3 milhões em 2005. Destacam-se basicamente os seguintes motivos: • o aumento de R$ 23,9 milhões nas receitas de chamadas originadas, assinaturas e serviços adicionais em decorrência do aumento da base de clientes de 329 mil em 2004 para 384 mil em 2005; • o aumento de R$ 33,9 milhões nas receitas oriundas da remuneração pelo uso de rede e roaming, o que se deu em decorrência de maiores receitas de VU-M por utilização de CSP por seus clientes (a receita de público fica com a detentora do CSP que remunera, via VU-M, a operadora móvel), além dos acordos de roaming implementados; e • o aumento de R$ 17,8 milhões nas receitas provenientes da venda de aparelhos que viabilizaram o aumento da base de terminais em uso, bem como a migração de parte da base da tecnologia TDMA para GSM. Contact Center A receita bruta de Contact Center aumentou 12,1%, passando de R$ 117,0 milhões, em 2004, para R$ 131,2 milhões, em 2005, devido ao maior valor de serviço por posição de atendimento ocupada. 113 Demais Negócios A receita bruta dos demais negócios aumentou 7,6%, passando de R$ 113,7 milhões em 2004 para R$ 122,3 milhões em 2005 devido, principalmente, ao crescimento dos seguintes negócios: (i) redes multimídia – maior em R$ 2,9 milhões; (ii) TV por assinatura maior em R$ 2,1 milhões, devido ao reajuste de cerca de 7,0% nas tarifas; (iii) data center – maior em R$ 2,8 milhões em função de novos contratos e (iv) serviços de manutenção de redes de telecom – maior em R$ 8,4 milhões devido à celebração de novos contratos. Esses aumentos compensaram as reduções nas receitas de serviços de Internet e de publicação de guias e listas telefônicas. Custo dos Serviços O custo dos serviços inclui principalmente os custos de depreciação, amortização, interconexão e outros custos (pessoal, serviços de terceiros, aluguéis e materiais). O custo dos serviços prestados aumentou 13,2%, em 2005, alcançando R$ 673,7 milhões, o que ocorreu devido principalmente ao aumento de (i) custos de interconexão, (ii) custo de mercadorias vendidas e (iii) custo dos serviços prestados, conforme mencionado a seguir: O aumento nos custos de interconexão ocorreu devido ao incremento de receitas de longa distância prestada aos clientes de telefonia celular (VC2 e VC3) que provocaram maiores gastos com remuneração das redes móveis (VUM). Houve também o reajuste das tarifas de remuneração de redes que elevou o custo do minuto em 4,5% na VU-M. Os custos de mercadorias vendidas aumentaram, sobretudo, em função da maior receita oriunda da revenda de aparelhos celulares, o que se deu devido ao início da operação da rede GSM na telefonia celular, com a migração dos clientes, especialmente os pós-pagos. Já no que se refere à elevação dos custos dos serviços prestados, a mesma foi decorrente do processo de expansão dos negócios da Companhia, dado que esta se preparou com a devida infra-estrutura, pessoal e manutenções para garantir a qualidade dos serviços prestados e o bom atendimento ao cliente. O quadro a seguir mostra, resumidamente, componentes do custo dos serviços prestados, bem como a porcentagem da variação de cada uma com relação ao exercício anterior, para os anos de 2004 e 2005. (em milhões de reais) 2004 2005 Var. % Custos dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados 595,0 673,7 13,2 256,7 299,7 16,8 Custo Serviços Prestados Custo das Mercadorias Vendidas 24,2 34,2 41,3 Custos de Interconexão 162,7 188,9 16,1 Depreciações e Amortizações 131,8 135,0 2,4 Leasing 19,6 15,9 -18,9 114 Despesas comerciais, gerais e administrativas As despesas operacionais cresceram 12,1%, passando de R$ 224,0 milhões em 2004 para R$ 251,1 milhões em 2005. Tal incremento foi decorrente do aumento das receitas operacionais brutas observadas nos vários segmentos de negócios, bem como, da expansão dos serviços a novos mercados. As despesas com a provisão para devedores duvidosos aumentou 48,4%, passando de R$ 27,9 milhões, em 2004, para R$ 41,4 milhões, em 2005, aumento este que foi decorrente do aumento do faturamento no período. As despesas gerais e administrativas da Companhia aumentaram 20,9%, passando de R$ 100,8 milhões em 2004 para R$ 121,9 milhões em 2005. Esta variação decorreu, principalmente, do aumento das despesas com pessoal, em função de reajustes salariais, e serviços de terceiros, em função da contratação de consultorias e manutenções de sistemas. As despesas operacionais da Companhia são compostas como segue: (em milhões de reais) 2004 2005 Var. % Despesas comerciais, gerais e administrativas 224,0 251,1 12,1 130,6 138,9 6,4 102,7 97,5 -5,1 Despesas de Comercialização Desp. com Comercialização 27,9 41,4 48,4 Despesas Gerais e Administrativas Desp. com PDD 100,8 121,9 20,9 Outras Despesas (Receitas), líquidas (7,4) (9,7) 31,1 Receita (Despesa) Financeira A despesa financeira líquida sofreu um decréscimo de R$ 34,4 milhões (ou 18,2%), passando de R$ 189,0 em 2004 para R$ 154,6 milhões no exercício encerrado 2005. Este decréscimo deveu-se, principalmente, a: • redução de encargos sobre a dívida (juros sobre empréstimos e variação cambial) em R$ 14,0 milhões; e • redução de encargos sobre contingências e impostos parcelados no valor de R$ 28,6 milhões. Resultado não Operacional O resultado não operacional da Companhia passou de uma despesa não operacional, de R$ 9,5 milhões em 2004 para uma receita não operacional de R$ 1,9 milhões em 2005 em função de baixa de ágio de controlada (R$ 11,2 milhões em 2004), ganho na alienação de ativo imobilizado e outras operações. Imposto de Renda e Contribuição Social As despesas com imposto de renda e contribuição social correntes da Companhia aumentaram, passando de créditos no valor de R$ 44,1 milhões, devido a aproveitamento de prejuízos fiscais da Algar Telecom, em 2004 para despesas de R$ 49,3 milhões em 2005. O valor do imposto de renda e contribuição social no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005 representou 4,2% da receita líquida. 115 Resultado do Exercício O resultado da Companhia no exercício social encerrado em 2005 foi um lucro líquido, antes da participação de minoritários, de R$ 52,0 milhões, 18,0% inferior aos R$ 63,4 milhões registrados no ano anterior. A margem sobre a receita operacional líquida foi de 4,4% em 2005, contra 6,1% em 2004. EBITDAR Em 2005, o EBITDAR totalizou R$ 429,5 milhões, contra R$ 396,1 milhões em 2004. O aumento registrado na receita superou o incremento dos custos e despesas operacionais, conforme discutido acima, resultando em um aumento do EBITDAR de 8,4% ou R$ 33,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005, em comparação a 2004. A margem de EBITDAR ficou em 36,4% em 2005, em comparação a 38,2% no ano anterior, sendo que tal redução percentual explica-se sobretudo em função do aumento das revendas de telefones celulares, do aumento dos serviços de longa distância que possuem maior competição e menores margens e pelo aumento dos custos de interconexão. Análise Comparativa do Resultado Consolidado – Exercícios Sociais encerrados em 31 de dezembro de 2005 e 2006. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de (em milhões de reais) 2005 2006 Var. % Receita bruta (consolidado) 1.549,6 1.448,0 -6,6 ..........Telefonia Fixa 1.020,8 919,8 -9,9 ..........Telefonia Celular 275,3 226,1 -17,9 ..........Contact Center 131,2 157,7 20,2 ..........Demais Negócios 122,3 144,4 18,1 Deduções da receita bruta (370,8) (354,3) -4,4 Receita liquida (consolidado) 1.178,8 1.093,7 -7,2 737,3 657,4 -10,8 ..........Telefonia Fixa ..........Telefonia Celular 212,8 163,8 -23,0 ..........Contact Center 122,7 148,9 21,4 .......... Demais Negócios 106,0 123,6 16,6 Custos (673,7) (677,5) 0,6 Despesas comerciais, gerais e administrativas (251,1) (253,9) 1,1 Despesas financeiras, líquidas (154,6) (148,0) -4,3 1,9 3,6 89,5 (49,3) (0,1) -99,8 52,0 17,8 -65,8 (3,9) 2,0 -151,3 48,1 19,7 -59,0 429,5 329,4 -23,3 Receitas (despesas) não operacionais, líquidas Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Antes das participações dos minoritários Participação dos acionistas minoritários Lucro líquido do exercício EBITDAR* *Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). 116 Dados operacionais 2005 2006 Var. % Base de Assinantes (mil) 656 653 -0,4 Base de clientes banda larga (mil) 60 131 117,8 98,9 89,2 -9,7 -2,9 Telefonia Fixa ARPU (R$) Telefonia Celular Base de Assinantes (mil) 384 373 % de pós-pago 30% 31% 4,0 ARPU (R$) 59,2 42,1 -29,0 Receita Operacional Bruta A receita operacional bruta consolidada da Companhia diminuiu 6,6% passando de R$ 1.549,6 milhões em 2005 para R$ 1.448,0 milhões em 31 de dezembro de 2006. A diminuição da receita deveu-se principalmente a (i) uma queda de R$ 101,0 milhões nas receitas de telefonia fixa e (ii) uma diminuição de R$ 49,2 milhões nas receitas de telefonia celular. Essas quedas foram, em parte, compensadas por (i) um aumento de R$ 26,5 milhões nas receitas de contact center e (ii) um aumento de R$ 22,1 milhões nos demais negócios. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de (em milhões de reais) Telefonia Fixa 2005 2006 Var. % 1.020,8 919,8 (9,9) Receita Serviço Local Assinatura Pulsos Habilitação A Cobrar Fixo-Móvel (VC1) 491,1 223,6 105,1 2,3 8,8 151,3 431,9 201,6 88,2 1,5 8,9 131,7 (12,1) (9,8) (16,1) (34,8) 1,1 (13,0) Receita de Longa Distância Intra-Setorial Inter-Setorial Inter-Regional Internacional Fixo-Móvel (VC2 e VC3) 176,7 35,1 44,2 31,8 3,0 62,6 165,0 27,7 39,0 29,0 1,5 67,8 (6,6) (21,1) (11,8) (8,8) (50,0) 8,3 Receita de Cartões (públicos e pré-pagos) 120,1 103,0 (14,2) Receita de Serviços Adicionais 13,9 13,7 (1,4) Remuneração Pelo Uso da Rede 130,1 82,3 (36,7) Receita de Comunicação de Dados EILD Serviços de linhas dedicadas Banda larga 83,3 5,5 7,0 70,8 117,6 13,2 3,9 100,5 41,2 140,0 (44,3) 41,9 Outros 5,6 6,3 12,5 117 Telefonia Celular Assinatura Chamadas originadas Uso de rede/roaming Serviços Adicionais Material de Revenda (aparelhos) Contact Center 275,3 226,1 (17,9) 28,8 113,0 76,9 9,6 47,0 28,0 112,1 47,4 8,4 30,2 (2,8) (0,8) (38,4) (12,5) (35,7) 131,2 157,7 20,2 Contact Center 131,2 157,7 20,2 Demais Negócios 122,3 144,4 18,1 31,4 17,9 5,4 17,5 32,2 54,4 18,6 11,9 18,7 27,5 73,2 3,9 120,4 6,9 (14,6) 17,9 13,3 (25,7) 1.549,6 1.448,0 -6,6 Redes Multimídia TV por assinatura Data Center Provedor de Internet Listas e Guias telefônicos Manutenção de Redes de Telecomunicações Receita Operacional Bruta A seguir estão detalhadas as principais variações, bem como as respectivas análises. Ressalta-se que as receitas apresentam-se consolidadas e, portanto, já consideram as eliminações de receitas entre os segmentos de negócio. Telefonia Fixa A) Receita de serviço local. A receita de serviço local diminuiu 12,1%, passando de R$ 491,1 milhões em 2005 para R$ 431,9 milhões em 2006. Essa queda se deveu principalmente a (i) um decréscimo de 11,1% no número de linhas pós-pagas em serviço, em contrapartida de um aumento de 47,1% nas linhas pré-pagas e de 118% no número de acessos banda larga , (ii) ao reajuste negativo concedido pela ANATEL a todas as operadoras, em julho de 2006, em decorrência do modelo de reajuste tarifário introduzido pela Resolução 396. No caso da Companhia o reajuste foi de - 0,4%; (iii) a uma redução de 21,7% no tráfego local do período e (iv) a uma queda de 14,6% no tráfego fixomóvel, resultado da migração do tráfego fixo-móvel para móvel-móvel. B) Receita de longa distância. A receita de longa distância alcançou R$ 165,0 milhões, 6,6% inferior à de 2005, quando totalizou R$ 176,7 milhões. Essa redução se deveu a um tráfego inferior em 11,6%, explicado, possivelmente, pelo crescimento de novas tecnologias e formas de comunicação, tais como o VoIP e o MSN, assim como do tráfego móvel-móvel. C) Receita de Cartões (públicos e pré-pagos). Em 2006, a receita proveniente do uso de cartões foi de R$ 103,0 milhões, contra R$ 120,1 milhões em 2005. Essa queda ocorreu devido a um menor uso de cartões públicos em razão, possivelmente, da expansão da base móvel do País, parcialmente compensada por um aumento de 49,9% nas receitas de cartões telefônicos pré-pagos. O aumento na receita de cartões pré-pagos se deveu à elevação de 47,1% no número de linhas fixas pré-pagas em serviço, demonstrando um crescimento na preferência do cliente por planos que ofereçam maior controle de gastos. 118 D) Receita de remuneração pelo uso de rede – interconexão. As receitas de interconexão totalizaram R$ 82,3 milhões, 36,7% inferiores às de 2005 devido, basicamente, à redução nas tarifas de interconexão – de cerca de 20%, estabelecida pela ANATEL, em janeiro de 2006. E) Receita de comunicação de dados. A receita de comunicação de dados alcançou R$ 117,6 milhões, 41,2% superior à de 2005, quando totalizou R$ 83,3 milhões. O grande destaque foi o serviço de acesso à internet banda larga, através da tecnologia ADSL e ADSL II, cuja receita em 2006 foi de R$ 100,5 milhões – 41,9% superior a de 2005 devido ao grande foco dado pela companhia neste serviço, com campanhas promocionais, bem como pela inclusão do acesso banda larga no Clipe (pacote que reúne telefonia fixa, celular, provedor de internet e acesso banda larga), o que resultou em um aumento de 118% no número de acessos banda larga de 2005 a 2006. F) Receita de Outros. A receita proveniente de outros serviços apresentou um ligeiro aumento, passando de R$ 5,6 milhões, em 2005, para R$ 6,3 milhões em 2006. O aumento da receita deveu-se principalmente a uma maior receita proveniente de aluguel de infra-estrutura. Telefonia Celular As receitas do negócio telefonia celular diminuíram 17,9%, passando de R$ 275,3 milhões em 2005 para R$ 226,1 milhões em 2006. Essa queda da receita deveu-se principalmente à: • queda de R$ 29,5 milhões nas receitas uso de rede/roaming, as quais passaram de R$ 76,9 milhões em 2005 para R$ 47,4 milhões em 2006, devido ao aumento de cobertura de rede de outras operadoras celulares na região de atuação da Companhia. • queda de R$ 16,8 milhões nas receitas de vendas de aparelhos, que passaram de R$ 47,0 milhões em 2005 para R$ 30,2 milhões em 2006. Essa queda se deveu à estratégia adotada pela Companhia de focar e reter clientes de maior margem, realizando um rígido controle dos subsídios concedidos. Contact Center A receita bruta de Contact center aumentou 20,2%, passando de R$ 131,2 milhões, em 2005, para R$ 157,7 milhões, em 2006, em função do início das operações de um novo site localizado na cidade de Campinas, o que ocorreu no final de 2005. Com o novo site, a capacidade do negócio de contact center passou de 3.500 posições de atendimento para 5.000 posições, um aumento de 42%. 119 Demais Negócios A receita bruta dos demais negócios da Companhia apresentou um aumento de 18,1%, totalizando R$ 144,4 milhões em 2006, contra R$ 122,3 milhões em 2005. Esse crescimento se deveu, principalmente, a uma receita de serviços de data center maior em 120,4% (R$ 5,4 milhões, em 2005, contra R$ 11,9 milhões, em 2006) e a um aumento de 73,2% nas receitas de redes multimídia, as quais passaram de R$ 31,4 milhões, em 2005, para R$ 54,4 milhões, em 2006. Custo dos Produtos vendidos e dos Serviços Prestados O custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados inclui principalmente os custos de depreciação, amortização, interconexão e outros custos (pessoal, serviços de terceiros, aluguéis e materiais). Em 2006, o custo dos serviços prestados totalizou R$ 677,5 milhões, tendo permanecido praticamente estável em relação a 2005, quando atingiu R$ 673,7 milhões. Isso se deu pelo fato dos aumentos observados nos custos dos serviços prestados, nos custos de interconexão e nos custos de leasing terem sido, praticamente, compensados por uma queda nos custos de produtos vendidos e nos custos de depreciação/amortização. Os custos dos serviços prestados aumentaram 5,7%, passando de R$ 299,7 milhões, em 2005, para R$ 316,7 milhões, em 2006. Esse aumento se deu devido a (i) custos de rescisões e verbas indenizatórias decorrentes de demissões ocorridas no primeiro trimestre de 2006, (ii) custos de operação da empresa adquirida, pela Companhia, em dezembro de 2005 (CTBC Multimídia), e (iii) operações do site de contact center de Campinas que, por ter sido inaugurado em outubro de 2005, teve, em 2006, o seu primeiro ano completo de realização de custos. Já os custos de interconexão aumentaram 4,7%, passando de R$ 188,9 milhões, em 2005, para R$ 197,7 milhões em 2006. Esse aumento ocorreu em conseqüência do fim do bill and keep e início do full bill na telefonia celular. Os custos de mercadorias vendidas, por sua vez, diminuíram 26,6%, passando de R$ 34,2 milhões, em 2005, para R$ 25,1 milhões em 2006. Essa queda foi causada pela diminuição da venda de aparelhos celulares por parte da Companhia, que passou a adotar uma estratégia de direcionar seus subsídios a clientes de maior valor agregado. Os custos de depreciações e amortizações apresentaram uma queda de 14,3%, passando de R$ 135,0 milhões, em 2005, para R$ 115,7 milhões, em 2006. Essa queda se deu em função da revisão da expectativa de vida útil de alguns dos bens do ativo imobilizado da Companhia, o que foi suportado por laudo técnico emitido por empresa especializada. 120 O quadro a seguir mostra, resumidamente, determinados componentes do custo dos serviços prestados, bem como a porcentagem da variação de cada uma com relação ao exercício anterior, para os anos de 2005 e 2006. (em milhões de reais) 2005 2006 Var. % Custos dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados 673,7 677,5 0,6 Custo Serviços Prestados 299,7 316,7 5,7 Custo das Mercadorias Vendidas 34,2 25,1 -26,6 Custos de Interconexão 188,9 197,7 4,7 Depreciações e Amortizações 135,0 115,7 -14,3 Leasing 15,9 22,3 40,3 Despesas comerciais, gerais e administrativas As despesas comerciais, gerais e administrativas da Companhia apresentaram um aumento de 1,1%, passando de R$ 251,1 milhões em 2005 para R$ 253,9 milhões em 2006. Esse aumento foi causado, basicamente, por um aumento de 7,3% nas despesas gerais e administrativas, o qual foi, em parte, compensado por uma queda de 1,2% nas despesas de comercialização e um aumento de R$ 4,5 milhões em outras receitas. As despesas gerais e administrativas foram de R$ 130,8 milhões, em 2006, 7,3% superiores às de 2005 devido a (i) despesas da empresa adquirida (CTBC Multimídia), (ii) despesas do novo site de Campinas e (iii) consolidação dos escritórios regionais da Companhia, com o estabelecimento da estrutura necessária ao crescimento futuro da empresa na região de expansão. As despesas de comercialização permaneceram praticamente estáveis em relação a 2005, passando de R$ 138,9 milhões para R$ 137,3 milhões, em 2006. Isso porque a diminuição de R$ 10,8 milhões nas despesas com provisão para devedores duvidosos mais do que compensou o aumento de R$ 9,2 milhões nas outras despesas de comercialização, em função das despesas do novo site de contact center em Campinas e dos gastos comerciais da CTBC Multimídia. As despesas comerciais, gerais e administrativas são compostas como segue: (em milhões de reais) 2005 2006 Var. % Despesas comerciais, gerais e administrativas 251,1 253,9 1,1 138,9 137,3 -1,2 Desp. com Comercialização 97,5 106,7 9,4 Desp. com PDD 41,4 30,6 -26,1 Despesas de Comercialização Despesas Gerais e Administrativas 121,9 130,8 7,3 Outras Despesas (Receitas), líquidas (9,7) (14,2) 46,4 121 Receita (Despesa) Financeira A despesa financeira líquida diminuiu 4,3%, passando de R$ 154,6 milhões, em 2005, para R$ 148,0 milhões em 2006. Essa queda se deveu ao fato do aumento de R$ 10,7 milhões nas despesas financeiras ter sido mais do que compensado por um aumento de R$ 17,3 nas receitas financeiras, o qual foi fruto, principalmente, de receitas de natureza fiscal no valor de R$ 19,6 milhões por uma diminuição de R$ 9,4 milhões nas despesas com variação cambial, em função da apreciação cambial de 8,7 % no ano. Resultado não Operacional O resultado não operacional da Companhia aumentou R$ 1,7 milhões, passando de R$ 1,9 milhões em 2005 para R$ 3,6 milhões em 2006. Isso se deu, principalmente, devido a uma reversão de perdas com ativo imobilizado na CTBC Multimídia (adequação do percentual utilizado no direito de passagem), no valor de R$ 0,8 milhão, no ano de 2006. Imposto de Renda e Contribuição Social As despesas com imposto de renda e contribuição social da Companhia passaram de R$ 49,3 milhões, em 2005, para R$ 123 mil, em 2006. Resultado do Exercício O resultado da Companhia no exercício social encerrado em 2006 foi um lucro líquido, antes da participação de minoritários, de R$ 17,8 milhões, contra R$ 52,0 milhões registrados no ano anterior. A margem sobre a receita operacional líquida foi de 1,6% em 2006, contra 4,4% em 2005. EBITDAR O EBITDAR da Companhia, em 2006, foi de R$ 329,4 milhões, contra do R$ 429,5 milhões em 2005. A margem EBITDAR ficou em 30,1% e 36,4%, em 2006 e 2005, respectivamente. A redução observada se deveu basicamente às menores margens, tanto em telefonia fixa (migração da modalidade de serviços pós-pagos para pré-pagos) quanto na telefonia celular, devido ao aumento de cobertura com redes próprias efetuado por algumas operadoras, na região de atuação da Companhia, acarretando redução nas receitas de roaming. Atenta a este cenário, a Companhia adotou medidas visando o controle de custos e despesas operacionais, adequando o seu programa de investimentos e mantendo a qualidade dos serviços prestados a seus clientes. Os resultados dessas medidas já podem ser vistos no primeiro trimestre de 2007, cujo EBITDAR foi 13,6% superior ao do primeiro trimestre de 2006, com margem EBITDAR de 30,2%, contra 27,6% do primeiro trimestre de 2006. 122 Análise Comparativa do Resultado Consolidado – Períodos encerrados em 31 de março de 2006 e 2007. Período encerrado em 31 de março de (em milhões de reais) 2006 2007 Receita bruta (consolidado) 349,7 359,0 2,7 ..........Telefonia Fixa 236,3 226,9 -4,0 ..........Telefonia Celular 48,2 61,3 27,2 ..........Contact Center 35,5 34,2 -3,7 ..........Demais Negócios Var. % 29,7 36,6 23,2 Deduções da receita bruta (85,1) (84,7) -0,5 Receita líquida (consolidado) 264,5 274,3 3,7 ..........Telefonia Fixa 170,2 165,2 -2,9 ..........Telefonia Celular 35,8 45,9 28,2 ..........Contact Center 33,5 32,2 -3,9 .......... Demais Negócios 25,0 31,0 24,0 Custos (162,8) (173,0) 6,3 Despesas comerciais, gerais e administrativas (69,9) (59,7) -14,6 Despesas financeiras, líquidas (30,6) (37,8) 23,5 4,0 0,4 -90,0 0,6 (0,9) -250,0 5,8 3,4 -41,4 (2,3) 0,7 -130,4 Receitas (despesas) não operacionais, líquidas Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Antes das participações dos minoritários Participação dos acionistas minoritários Lucro líquido do período EBITDAR* 3,5 4,1 17,1 72,9 82,8 13,6 *Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). 31 de março de Dados operacionais 2006 2007 Var. % Telefonia Fixa Base de Assinantes (mil) 650 653 0,4 Base de clientes banda larga (mil) 73 153 108,6 92,6 88,6 -4,4 ARPU (R$) Telefonia Celular Base de Assinantes (mil) 396 355 -10,3 % de pós-pago 29% 34% 18,2 ARPU (R$) 40,0 50,8 27,0 123 Receita Operacional Bruta A receita operacional bruta consolidada da Companhia aumentou 2,7%, passando de R$ 349,7 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 359,0 milhões em 31 de março de 2007. O aumento da receita deveu-se, principalmente, ao (i) crescimento de R$ 13,1 milhões nas receitas de telefonia celular e ao (ii) incremento de R$ 6,9 milhões nas receitas provenientes dos demais negócios. Esses aumentos só não foram maiores em função de (i) diminuição de R$ 9,4 milhões nas receitas de telefonia fixa e (ii) queda de R$ 1,3 milhão nas receitas de contact center. Período encerrado em 31 de março de (em milhões de reais) 2006 2007 Var. % Telefonia Fixa 236,3 226,9 (4,0) Receita Serviço Local Assinatura Pulsos Habilitação A Cobrar Fixo-Móvel (VC1) 112,5 52,6 24,1 0,4 2,0 33,4 98,8 49,2 19,4 0,3 2,0 27,9 (12,2) (6,5) (19,5) (25,0) 0,0 (16,5) Receita de Longa Distância Intra-Setorial Inter-Setorial Inter-Regional Internacional Fixo-Móvel (VC2 e VC3) 42,5 7,2 9,7 7,1 0,3 18,2 36,7 5,7 7,7 6,7 0,3 16,3 (13,6) (20,8) (20,6) (5,6) 0,0 (10,4) Receita de Cartões (públicos e pré-pagos) 27,7 28,6 3,2 Receita de Serviços Adicionais 3,5 2,9 (17,1) Remuneração Pelo Uso da Rede 23,0 19,8 (13,9) Receita de Comunicação de Dados EILD Serviços de linhas dedicadas Banda larga 25,5 2,1 1,3 22,1 38,0 5,7 0,7 31,6 49,0 171,4 (46,2) 43,0 Outros 1,6 2,1 31,3 124 Telefonia Celular Assinatura Chamadas originadas Uso de rede/roaming Serviços Adicionais Material de Revenda (aparelhos) Contact Center 48,2 61,3 27,2 6,4 25,6 8,3 2,1 5,8 13,8 25,3 14,6 2,0 5,6 115,6 (1,2) 75,9 (4,8) (3,4) 35,5 34,2 (3,7) Contact Center 35,5 34,2 (3,7) Demais Negócios 29,7 36,6 23,2 Redes Multimídia TV por assinatura Data Center Provedor de Internet Listas e Guias telefônicos Manutenção de Redes de Telecomunicações 11,1 4,6 3,5 4,5 2,7 17,5 4,8 2,4 5,5 2,8 57,7 4,3 (31,4) 22,2 3,7 3,3 3,6 9,1 Receita Operacional Bruta 349,7 359,0 2,7 A seguir estão detalhadas as principais variações, bem como as respectivas análises. Ressalta-se que as receitas apresentam-se consolidadas e, portanto, já consideram as eliminações de receitas entre os segmentos de negócios. Telefonia Fixa: A) Receita de Serviço Local. A receita de serviço local foi de R$ 98,8 milhões em 31 de março de 2007, contra R$ 112,5 milhões em 31 de março de 2006. Essa queda, de 12,2%, se deveu principalmente a (i) um decréscimo de 9,8% no número de linhas pós-pagas fixas em serviço, impactando as receitas de assinatura, e uma conseqüente redução de 17,0% no tráfego local, impactando as receitas de pulsos. Houve, em contrapartida, um aumento de 39,8% na base de linhas pré-pagas e de 108,6% na base de banda larga; (ii) ao reajuste negativo concedido pela ANATEL (-0,4%) em julho de 2006, e a uma queda de 10,9% no volume de tráfego fixo-móvel, resultado da migração do tráfego fixo-móvel para móvel-móvel. B) Receita de Longa Distância: A receita de longa distância no primeiro trimestre de 2007 foi de R$ 36,7 milhões, 13,6% inferior à do primeiro trimestre de 2006 em razão de um tráfego inferior em 5,6%. Esta redução do tráfego é, possivelmente, decorrente do crescimento de novas tecnologias e formas de comunicação, tais como o VoIP, MSN, internet, terminais pré-pagos e celulares. C) Receita de Cartões (públicos e pré-pagos). A receita do uso de cartões foi de R$ 28,6 milhões no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 3,2% em relação ao primeiro trimestre de 2006. Esse aumento é explicado pelo incremento da receita de cartões pré-pagos, fruto do crescimento de 39,8% no número de linhas pré-pagas em serviço. 125 D) Receita de remuneração pelo uso de rede – interconexão. A receita de interconexão totalizou R$ 19,8 milhões, em 31 de março de 2007, 13,9% inferior à de 31 de março de 2006 devido, basicamente, a um menor tráfego tanto de ligações locais, como de ligações de longa distância, conforme mencionado acima. E) Receita de comunicação de dados. A receita de comunicação de dados apresentou um aumento de 49,0%, passando de R$ 25,5 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 38,0 milhões em 31 de março de 2007. O maior crescimento foi o do produto Net Super - acessos banda larga (ADSL), cuja receita passou de R$ 22,1 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$ 31,6 milhões no primeiro trimestre de 2007. Fruto do foco comercial dado pela companhia neste serviço, a base de acessos banda larga passou de 73 mil, em dezembro de 2006, para 153 mil em março de 2007, um crescimento de 108,6%. F) Receita de Outros. A receita proveniente de outros permaneceu praticamente estável, passando de R$ 1,6 milhões, no primeiro trimestre de 2006, para R$ 2,1 milhões no primeiro trimestre de 2007. Telefonia Celular A receita do negócio telefonia celular aumentou 27,2%, passando de R$ 48,2 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 61,3 milhões em 31 de março de 2007. O aumento da receita deveu-se principalmente a: • aumento de 115,6% nas receitas com assinatura, as quais passaram de R$ 6,4 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$ 13,8 milhões no primeiro trimestre de 2007, em razão de um crescimento de 6,1% na base de assinantes pós-pagos, que saiu de 113 mil para 120 mil clientes no período e do lançamento, em outubro de 2006, do plano Clipe, pacote que compartilha minutos entre a telefonia fixa e celular, além de banda larga. • crescimento de 75,9% nas receitas de remuneração pelo uso de rede móvel, que passaram de R$ 8,3 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 14,6 milhões em 31 de março de 2007. Esse crescimento se deveu à mudança na forma de tarifação, em julho de 2006, que passou do bill and keep para o full bill – as operadoras deixaram de pagar apenas quando a diferença de tráfegos sainte e entrante entre as operadoras fosse superior a 55% e passaram a pagar o custo total de interconexão sobre cada chamada para outra operadora. Contact Center A receita bruta de Contact center diminuiu 3,7%, passando de R$ 35,5 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$ 34,2 milhões no primeiro trimestre de 2007. Essa pequena queda foi resultado do fim do contrato de um dos clientes, o que acarreta custos de desmobilização e de entrada em operação de novos clientes. 126 Demais Negócios A receita bruta dos demais negócios aumentou 23,2%, passando de R$ 29,7 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 36,6 milhões em 31 de março de 2007, em função, principalmente, do aumento das receitas de redes multimídia, as quais passaram de R$ 11,1 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$ 17,5 milhões no primeiro trimestre de 2007, um aumento de 57,7%. Custo dos Produtos vendidos e dos Serviços Prestados O custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados inclui principalmente os custos de depreciação, amortização, interconexão e outros custos (pessoal, serviços de terceiros, aluguéis e materiais). O custo dos produtos e dos serviços prestados aumentou 6,3%, passando de R$ 162,8 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 173,0 milhões em 31 de março de 2007 devido, basicamente, ao aumento dos custos de interconexão. Esse aumento se deveu à alteração, em julho de 2006, na forma de tarifação do uso de redes por parte das operadoras móveis, que passou do bill and keep para o full bill. O quadro a seguir mostra, resumidamente, determinados componentes do custo dos serviços prestados, bem como a porcentagem da variação de cada uma com relação ao exercício anterior, para os períodos findos em 31 de março de 2006 e 2007. 31 de março de (em milhões de reais) 2006 2007 Var. % Custos dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados 162,8 173,0 6,3 Custo Serviços Prestados 77,3 77,1 -0,3 Custo das Mercadorias Vendidas 4,6 4,7 2,2 Custos de Interconexão 46,6 57,2 22,7 Depreciações e Amortizações 30,0 28,4 -5,3 Leasing 4,3 5,6 30,2 Despesas Operacionais As despesas operacionais da Companhia apresentaram uma queda de 14,6%, passando de R$ 69,9 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 59,7 milhões em 31 de março de 2007. Essa queda se deveu a uma redução de 8,4% nas despesas de comercialização, que passaram de R$ 37,1 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$ 34,0 milhões no primeiro trimestre de 2007. A redução das despesas de comercialização se deveu a uma queda de R$ 5,1 milhões na provisão para devedores duvidosos, fruto de uma forte gestão da Companhia neste quesito, redução esta que poderia ter sido maior se não fosse, por um aumento de R$ 2,0 milhões nas outras despesas de comercialização devido à expansão da oferta dos serviços da Companhia em novos mercados, na área de Expansão. 127 Em relação ao aumento de R$ 7,2 milhões nas outras receitas líquidas, este foi resultado do trabalho das equipes fiscal e jurídicas da Companhia que, após negociação e trabalho junto às secretarias fazendárias, obtiveram resultados positivos de contingências. As despesas operacionais são compostas como segue: 31 de março de (em milhões de reais) 2006 2007 Var. % Despesas comerciais, gerais e administrativas 69,9 59,7 -14,6 -8,4 Despesas de Comercialização 37,1 34,0 Desp. com Comercialização 24,5 26,5 8,2 Desp. com PDD 12,6 7,5 -40,5 Despesas Gerais e Administrativas 33,0 33,1 0,3 Outras Despesas (Receitas), líquidas (0,2) (7,4) 3.600,0 Receita (Despesa) Financeira A despesa financeira líquida aumentou 23,5%, passando de R$ 30,6 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 37,8 milhões em 31 de março de 2007. Esse aumento se deveu, basicamente, a: • descontos concedidos a clientes maiores em R$ 3,2 milhões; e • reversões de IOF, ocorridas no primeiro trimestre de 2006, e que impactaram positivamente as financeiras líquidas de 31 de março de 2006 em R$ 3,8 milhões. Resultado não Operacional O resultado não operacional da Companhia diminuiu R$ 3,6 milhões, passando de R$ 4,0 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 0,4 milhão em 31 de março de 2007. Essa queda é explicada pelo fato da rubrica receitas (despesas) não operacionais líquidas ter sido afetada, positivamente, em 31 de março de 2006, pela reorganização societária ocorrida na Companhia no primeiro trimestre de 2006. Imposto de Renda e Contribuição Social As despesas com imposto de renda e contribuição social da Companhia aumentaram, passando de um crédito de R$ 0,6 milhão em 31 de março de 2006 para um débito de R$ 0,9 milhão em 31 de março de 2007 devido, principalmente, a uma reversão de imposto de renda diferido no valor de R$ 3,8 milhões, no primeiro trimestre de 2006. 128 Resultado do Período O resultado da Companhia no período encerrado em 31 de março de 2007 foi um lucro líquido, antes da participação de minoritários, de R$ 3,4 milhões, contra R$ 5,8 milhões de 31 de março de 2006. A margem sobre a receita operacional líquida foi de 1,2% no primeiro trimestre de 2007, contra 2,2% no primeiro trimestre de 2006. EBITDAR O aumento registrado na receita, com a soma dos custos e despesas operacionais tendo se mantido constante, resultou em um aumento no EBITDAR de 13,6%, passando de R$ 72,9 milhões, em 31 de março de 2006, para R$ 82,8 milhões, em 31 de março de 2007. A margem EBITDAR ficou em 30,2% no primeiro trimestre de 2007, contra 27,6% no primeiro trimestre de 2006. ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS DA COMPANHIA Ativo Circulante Em 2005, o ativo circulante da Companhia era de R$ 271,9 milhões, 8% maior que em 2004. A rubrica que apresentou maior aumento foi o contas a receber em R$ 34,7 milhões. O aumento do contas a receber de 20% em 2005 foi ocasionado pelo acréscimo no volume de faturamento na telefonia fixa, em função do reajuste das tarifas e incremento de receita em comunicação de dados. Na telefonia celular o aumento está relacionado ao acréscimo de receitas de interconexão e vendas de aparelhos, além do maior volume de faturamento de contas. A redução das disponibilidades de R$ 7,9 milhões em 2005, foram destinadas, primordialmente, ao pagamento de fornecedores, investimentos e ao serviço da dívida. Em 2006, o ativo circulante da Companhia era de R$ 278,3 milhões, 2% maior que em 2005. As disponibilidades, de R$ 42,3 milhões em 2006, representaram um aumento de 52% em relação a 2005 (R$ 27,8 milhões) em função da variação na conta de aplicações financeiras, recursos esses oriundos de uma melhor geração de caixa nos negócios Telefonia Fixa R$ 8,2 milhões, TV por assinatura R$ 2,9 milhões, Contact Center R$ 2,2 milhões e demais negócios R$ 1,2 milhões. Outros fatos importantes foram o aumento dos Impostos a recuperar, sendo R$ 7,3 milhões referente à ICMS, R$ 3,2 milhões devido a recuperação de PIS e COFINS, conforme previsto na Lei 9.718/98 e R$ 4,5 milhões relativos IR/CS a compensar e a outros tributos. A variação do ativo circulante em 2006, em relação a 2005 contempla, além dos aumentos das rubricas acima a redução do contas a receber em virtude de uma menor receita, recebimentos de clientes “cobilling” de outras operadoras, além de recebimento em virtude de ações e estratégias implementadas no período para minorar as inadimplências. Em 31 de março de 2007, o ativo circulante da Companhia era de R$ 264,3 milhões, 3% menor que em março de 2006. A rubrica que apresentou maior queda foi a de contas a receber - em R$ 17,9 milhões. Conforme sinalizado pelas demonstrações financeiras, mesmo tendo registrado crescimento na receita bruta no período mencionado, o saldo do contas a receber apresentou-se menor em março de 2007 devido principalmente a ações e estratégias implementadas para minorar as inadimplências nos negócios de telefonia fixa e celular. 129 Ativo não Circulante - Realizável a Longo Prazo Em 31 de dezembro de 2005, o realizável a longo prazo da Companhia era de R$ 148,8 milhões, 1% maior em relação a 31 de dezembro de 2004. A variação é justificada, pelo aumento do diferimento de imposto de renda e contribuição social sobre contingências, aumento de ICMS a recuperar sobre ativo imobilizado e pelo recebimento de títulos a receber e créditos com empresas ligadas. Em 31 de dezembro de 2006, o realizável a longo prazo da Companhia era de R$ 152,5 milhões, 2% maior que em 31 de dezembro de 2005. Essa variação é decorrente do aumento de depósitos judiciais do FUST, com base na sumula 01 que majorou a base de cálculo desse Fundo, bem como do diferimento do Imposto renda e contribuição social, principalmente na CTBC Celular. Além disso, houve recebimento de títulos a receber de empresa ligada e baixa de estoques e despesa antecipada com alocação ao imobilizado. Em 31 de março de 2007, o realizável a longo prazo da Companhia era de R$ 155,7 milhões, 3% maior em relação a 31 de março de 2006. A variação de R$ 11,8 milhões emana dos depósitos judiciais relativos aos processos visando à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS, bem como dos depósitos judiciais inerentes ao FUST, conforme sumula 01 que majorou a base de cálculo desse Fundo. A variação do realizável a longo constitui-se, também, de redução de R$ 2,3 milhões referentes, principalmente, a recebimento de parte de títulos a receber de empresa ligada. Ativo não Circulante - Ativo Permanente Em 31 de dezembro de 2005, o ativo permanente da Companhia era de R$ 772,1 milhões, 6% maior que em 31 de dezembro de 2004. Esta variação deveu-se, principalmente, a investimentos na tecnologia GSM, bem como a aplicações em equipamentos de comutação e transmissão para a telefonia fixa, além de investimentos no negócio de contact center. Em 31 de dezembro de 2006, o ativo permanente da Companhia era de R$ 783,9 milhões, 2% maior que em 31 de dezembro de 2005. Essa variação consiste no aumento de ágio em investimentos apurado em março de 2006, no valor de R$ 17,9 milhões, decorrente da compra de ações da CTBC Celular, detidas até à época, pela Williams Telecom Limited. No período de 2006 o ativo permanente registrou aumento líquido de imobilizado e diferido de R$ 2,3 milhões, computando, por outro lado, uma redução por amortização do intangível da ordem de R$ 8,6 milhões. Em 31 de março de 2007, o ativo permanente da Companhia era de R$ 772,9 milhões, 1,8% menor que o de março de 2006. Nesse período houve uma depreciação/amortização do ativo permanente maior que as aquisições do mesmo da ordem de R$ 14,1 milhões. 130 Passivo Circulante Em 31 de dezembro de 2005 o passivo circulante era de R$ 415,1 milhões, apresentando um aumento de 10% em relação a 31 de dezembro de 2004, devido principalmente aos seguintes fatores: (i) o aumento de empréstimos e financiamento para aquisição do investimento CTBC Multimídia (Iqara); (ii) aumento de impostos, taxas e contribuições; e (iii) aumento de provisão de salários e encargos sociais; (iv) acréscimo decorrente de obrigação da Engeredes relativa a parcelas a prazo na compra da CTBC Multimídia (Iqara). Em 31 de dezembro de 2006, o passivo circulante da Companhia era de R$ 393,0 milhões, 5% menor que em 31 de dezembro de 2005. A variação se deu, principalmente, pelas seguintes razões: (i) mudança do perfil do endividamento bancário com alongamento dos prazos de vencimento da dívida de curto prazo; (ii) redução de financiamento com fornecedores devido à liquidação de contratos e transformação em passivo bancário, com prazos de vencimentos alongados; (iii) pagamento, no período, de impostos parcelados com o Estado de Minas Gerais e pagamentos de impostos ao Estado de São Paulo, por ocasião da Anistia fiscal instituída em setembro de 2006, bem como pagamento de impostos federais parcelados. Ainda em 2006, houve acréscimo nessa rubrica, mediante o reconhecimento da obrigação relativa à concessão da telefonia fixa. Em 31 de março de 2007, o passivo circulante da Companhia era de R$ 394,8 milhões, apresentando uma redução de 4% em relação a 31 de março de 2006. A variação se deu, principalmente, pelas seguintes razões: (i) redução do endividamento bancário, com melhora do perfil do endividamento (alongamento dos contratos) e (ii) redução de outras obrigações. Essas reduções foram compensadas em parte, por aumento de obrigações com tráfego de interconexão e cobrança conjunta em virtude de mudança de regra de interconexão em julho de 2006 (Bill & Keep). Passivo não circulante - Exigível a Longo Prazo Em 31 de dezembro de 2005 o exigível a longo prazo era de R$ 515,5 milhões, apresentando uma redução de 6% em relação a 31 de dezembro de 2004. A variação nesse período é decorrente da transferência de empréstimos e financiamentos e impostos parcelados para curto prazo, com o conseqüente pagamento. Por outro houve aumento na provisão para contingências em virtude do reconhecimento da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido da empresas CTBC Participações, ACS e Engeset. Em 31 de dezembro de 2006, o exigível a longo prazo da Companhia era de R$ 595,6 milhões, 16% maior que em 31 de dezembro de 2005. A variação se deu, principalmente: (i) pelo aumento dos empréstimos e financiamentos em função da aquisição de participação acionária na CTBC Multimídia (anteriormente Iqara) e aquisição de ações da CTBC Celular de propriedade da Williams Telecom Limited, além do efeito do alongamento do perfil do endividamento bancário e (ii) redução do saldo das contingências em virtude da adesão da Companhia à anistia promovida pelo Estado de São Paulo através do convenio 73, regulamentado pela Lei nº 12.399, de 29 de setembro de 2006. 131 Em 31 de março de 2007, o exigível a longo prazo era de R$ 568,7 milhões, apresentando uma redução de 3% em relação a 31 de março de 2006. Essa redução líquida advém, sobretudo, da diminuição de contingências baixadas no período, em razão de pagamento de ICMS por adesão à anistia fiscal dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo afetada, também, por aumento de empréstimos e financiamentos em função de mudança do perfil da dívida com alongamento de prazos de vencimento. Patrimônio Líquido (incluindo participação de acionistas minoritários) O patrimônio líquido da Companhia, de R$ 201,3 milhões em 31 de dezembro de 2004, passou para R$ 248,0 milhões em 31 de dezembro de 2005, cuja variação refere-se basicamente, ao lucro do exercício. O patrimônio líquido da Companhia, de R$ 248,0 milhões em 31 de dezembro de 2005, passou para R$ 214,4 milhões em 31 de dezembro de 2006. Essa variação deveu-se ao lucro do período, sendo reduzido com o efeito da aquisição de participação acionária de minoritário, com ágio, e devido ao grupamento de ações ocorrido em janeiro de 2006. O grupamento teve por objetivo: (i) reduzir custos administrativos e operacionais para a Companhia e seus acionistas; (ii) melhorar a eficiência dos sistemas de registros, controles e divulgação de informações; e (iii) reduzir as possibilidades de erros de informação e comunicação, melhorando o atendimento aos acionistas da Companhia. O patrimônio líquido da Companhia que era de R$ 202,1 milhões em 31 de março de 2006, passou em 31 de março de 2007 para R$ 217,8 milhões, em decorrência de lucro líquido positivo. LIQUIDEZ E RECURSOS FINANCEIROS As principais necessidades de liquidez e de recursos financeiros da Companhia são: • obrigações de serviço de dívida referentes ao seu endividamento; • investimentos para manter e modernizar seus ativos; e • capital de giro. As principais fontes de liquidez e recursos financeiros da Companhia são: • recursos gerados pelas suas operações; • financiamentos obtidos junto aos bancos, BNDES e fornecedores; e • receita financeira advinda da aplicação de seu caixa e disponibilidades. A Companhia acredita dispor de fontes de liquidez e de recursos financeiros suficientes para atender às previsões de suas necessidades de serviço da dívida, de dispêndio de capital e demais necessidades nos próximos anos, embora não seja possível oferecer garantias a esse respeito. 132 Atividades de Investimento de Capital Principais Investimentos Os investimentos em ativo imobilizado da Companhia vêm sendo realizados na expansão de suas atividades e distribuíram-se basicamente da seguinte forma no período e nos exercícios sociais indicados: Exercício social/Período encerrado em (em milhões de reais) Projeto 31 de dezembro de 31 de março de 2004 2005 2006 2006 2007 Negócio de telefonia fixa 34,4 57,9 77,5 12,4 17,4 Negócio de telefonia celular 53,8 27,9 6,1 0,4 0,5 Negócio de contact center 11,9 36,3 12,4 6,1 0,3 Demais Negócios Total 11,9 14,1 29,6 2,4 3,8 112,0 136,2 125,6 21,3 22,0 Os principais investimentos em ativo imobilizado da Companhia nos anos de 2004, 2005 e 2006 foram da ordem de R$ 112,0 milhões, R$ 136,2 milhões e R$ 125,6 milhões, respectivamente. Até 31 de março de 2007 a Companhia já havia investido R$ 22,0 milhões. Os investimentos da Companhia estão sendo destinados a promover suas atividades em novas áreas de mercados, à aquisição de novas tecnologias e a dar continuidade à manutenção e ampliação de plantas existentes, concentrando-se principalmente na expansão dos serviços de acesso à banda larga no negócio de telefonia fixa. No negócio de Contact Center, em 2005 houve investimentos na construção do seu site em Campinas. Atualmente os investimentos têm-se concentrado na aquisição de softwares que tornam os métodos de atendimento mais inteligentes, gerando mais produtividade do que simples aumento do número de postos de atendimento. Endividamento O endividamento bruto da Companhia (incluindo empréstimos e financiamentos e fornecedores de equipamentos) em 31 de março de 2007 atingiu R$ 553,8 milhões, um aumento de 3% em relação a 31 de março de 2006, devido a investimentos em participação acionária. A parcela de endividamento de curto prazo correspondia a 29% do endividamento total em 31 de março de 2007, enquanto que em março de 2006 representava 33% da dívida. Do total da dívida bruta indicada em 31 de março de 2007, 18% estão vinculados a compromissos em moeda estrangeira, sendo que, em 31 de março de 2006 a Companhia apresentava 23% da dívida bruta vinculada à moeda estrangeira. Em 31 de março de 2007, 72,5% da dívida em moeda estrangeira estava protegida contra variações cambiais através de transações de hedge financeiro. A Companhia está exposta ao risco da taxa de juros em conseqüência de sua dívida com taxa flutuante. Em 31 de março de 2007, 100% das obrigações da Companhia que incluíam juros, incorriam juros à taxa flutuante, principalmente em CDI para as dívidas denominadas em reais. Desta forma, as despesas financeiras da Companhia aumentam se as taxas de juros do mercado aumentam. As taxas médias de juros, calculadas em 31 de março de 2007 e 2006 foram de 13,1 e 15%, respectivamente. 133 Alguns dos contratos de dívida da Companhia e de suas Controladas contêm cláusulas restritivas, incluindo restrições quanto à mudança no controle e à contratação de novas dívidas. Índices financeiros são aplicáveis a algumas dívidas da Companhia. Em 31 de março de 2007, a Companhia e suas Controladas estavam cumprindo suas respectivas cláusulas restritivas em todos os aspectos materiais. A tabela a seguir resume o endividamento da Companhia por tipo/linha de financiamento nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de (em milhões de reais) 2004 % do Total 2005 % do Total 2006 % do Total 177,1 34% 39,7 8% 181,7 39% 149,9 27% 56,0 12% 35,7 18,3 4% 6% 50,0 11% 35,3 6% Curto Prazo Empréstimos e Financiamentos Moeda Estrangeira Instituições Financeiras Fornecedores de equipamentos Moeda Nacional Instituições Financeiras Fornecedores de equipamentos 21,4 4% 6,0 1% 0,4 0% 137,4 27% 125,7 27% 114,2 20% 137,4 27% 122,0 26% 113,7 20% - - 3,7 1% 0,5 0% 336,8 66% 290,3 61% 410,8 73% 80,9 16% 35,8 8% 67,4 12% 12% Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Moeda Estrangeira Instituições Financeiras 18,9 4% 34,8 7% 67,4 Fornecedores de equipamentos 62,0 12% 1,0 0% 0,0 0% 255,9 50% 254,5 54% 343,4 61% 255,9 50% 254,0 54% 340,9 61% - - 0,5 0% 2,5 0% 513,9 100% 472,1 100% 560,7 100% Moeda Nacional Instituições Financeiras Fornecedores de equipamentos Total Em 31 de março de 2007, a Companhia apresentava índice dívida líquida sobre EBITDAR de 1,5 x, fato que leva a Companhia a acreditar em sua capacidade financeira para honrar seus compromissos de curto prazo, embora não seja possível oferecer garantias a esse respeito. 134 A tabela a seguir resume o endividamento da Companhia por tipo/linha de financiamento nos períodos encerrados em 31 de março de 2006 e 2007: Período encerrado em 31 de março de (em milhões de reais) 2006 % do Total 2007 % do Total 178,0 33% 158,2 29% 55,2 10% 24,6 4% 51,4 10% 24,2 4% Curto Prazo Empréstimos e Financiamentos Moeda Estrangeira Instituições Financeiras Fornecedores de equipamentos 3,8 1% 0,4 0% 122,8 23% 133,6 24% 119,7 22% 132,1 24% 3,1 1% 1,5 0% 358,0 67% 395,6 71% 70,7 13% 79,5 14% Instituições Financeiras 70,4 13% 79,5 14% Fornecedores de equipamentos 0,3 0% 0,0 0% 287,3 54% 316,1 57% 286,3 53% 311,9 56% 1,0 0% 4,2 1% 536,0 100% 553,8 100% Moeda Nacional Instituições Financeiras Fornecedores de equipamentos Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Moeda Estrangeira Moeda Nacional Instituições Financeiras Fornecedores de equipamentos Total Contratos Financeiros Relevantes Para informações sobre os contratos financeiros da Companhia, vide item “Contratos Relevantes – Contratos Financeiros” na seção “Negócios da Companhia – Informações Relativas à Emissora”. Obrigações Contratuais Para maiores informações sobre os contratos de concessão da Companhia, vide item “Concessões” da seção “Atividades da Companhia” deste Prospecto. A tabela abaixo apresenta o cronograma de desembolso relativo a obrigações contratuais em 31 de março de 2007: Período Empréstimos e Financiamentos Fornecedores de Equipamentos (R$ milhões) Até 1 ano 156,3 1,9 Abr/08 - Mar/09 144,4 1,4 Abr/09 - Mar/10 125,8 1,4 Abr/10 - Mar/11 86,2 1,4 Após Abr/11 35,0 0 135 OPERAÇÕES NÃO REGISTRADAS NO BALANÇO Em 31 de março de 2007, não havia operações da Companhia que não estivessem registradas em suas demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras. CAPACIDADE DE PAGAMENTO A Companhia destinará integralmente os recursos captados por meio da colocação pública das Debêntures para liquidação de dívidas, conforme descrito no item “Destinação dos Recursos” da seção “Informações Relativas à Oferta” deste Prospecto. Essa estratégia, aliada à geração de caixa por meio das atividades operacionais da Companhia, assegura à Companhia capacidade de honrar a totalidade de suas obrigações de curto e longo prazo, nas respectivas datas de vencimento. A tabela abaixo indica a evolução da dívida líquida da Companhia sobre o EBITDAR nos três últimos exercícios sociais: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Dívida Líquida / EBITDAR 2004 2005 2006 1,2 1,0 1,6 Abaixo a comparação da dívida líquida da Companhia sobre o EBITDAR em 31 de março de 2006 e 2007: Período encerrado em 31 de março de Dívida Líquida / EBITDAR 2006 2007 1,2 1,5 Para informações adicionais sobre a evolução do perfil de endividamento da Companhia e o impacto da Oferta na capitalização total da Companhia, vide item “Capitalização” desta seção do Prospecto. 136 7. VISÃO GERAL DO SETOR • Breve Histórico da Organização do Setor • Regulamentação do Setor de Telecomunicações 137 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) VISÃO GERAL DO SETOR Breve Histórico da Organização do Setor Até a promulgação da Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que instituiu o Código Brasileiro de Telecomunicações (“CBT”), as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estaduais e municipais. De 1962 a 1967 o setor de telecomunicações brasileiro foi regulamentado pelo Conselho Nacional de Comunicações, criado pelo CBT e, posteriormente, de 1967 a 1997, pelo Ministério das Comunicações, criado pelo Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Antes da constituição da Telebrás em 1972 existiam mais de 900 empresas de telecomunicação operando no Brasil. Entre 1972 e 1975, a Telebrás e suas subsidiárias operadoras (coletivamente, o “Sistema Telebrás”) adquiriram a grande maioria das empresas de telefonia existentes no Brasil, passando, desta forma, a ter o monopólio sobre o fornecimento de serviços públicos de telecomunicação em quase todo território nacional. A Companhia era uma das mais de 900 empresas de telecomunicações que já operavam no Brasil antes da constituição da Telebrás e foi uma das empresas que permaneceu, desde então, sob controle da iniciativa privada, prestando o serviço de telefonia fixa e celular, sendo que este último desde 1993, por meio de Concessões ou Autorizações outorgadas pelo Governo Federal. O artigo 21, inciso XI, da Constituição Federal, impunha restrição à operação dos serviços de telecomunicações pelo setor privado, com exceção da prestação de serviços de informações por meio da rede pública de telecomunicações explorada pela União. Tal restrição vigorou até a aprovação, em 15 de agosto de 1995, da Emenda Constitucional nº 8, que alterou completamente as normas atinentes aos serviços de telecomunicações, abrindo caminho para a presença de empresas privadas na operação dos serviços brasileiros de telecomunicações, possibilitando dessa forma a reestruturação do setor de telecomunicações. Em 19 de julho de 1996, o Congresso Nacional aprovou a Lei nº 9.295 (a “Lei Mínima”), a qual deu início ao processo de abertura à competição do mercado de telefonia celular. Em 16 julho de 1997, o Congresso Nacional aprovou a Lei Geral de Telecomunicações, a qual substituiu em grande parte a Lei Mínima e tornou-se a principal base para a regulamentação do setor de telecomunicações, exceção feita à regulamentação dos serviços de radiodifusão. A promulgação da LGT foi seguida da expedição de diversos atos normativos relativos ao setor de telecomunicações pelo Poder Executivo (em conjunto com a LGT, a “Regulamentação das Telecomunicações”), determinando novas diretrizes para o setor, ampliando a competitividade prevista pela Lei Mínima e permitindo a privatização do Sistema Telebrás. A LGT foi um dos principais instrumentos para as transformações fundamentais no ambiente das telecomunicações, especialmente: (i) a privatização das empresas estatais, (ii) a introdução da competição, (iii) a universalização dos serviços e (iv) a criação de uma agência reguladora, a ANATEL, cujas principais atribuições são regulamentar e fiscalizar o setor de telecomunicações. 139 Em janeiro de 1998, durante os preparativos para a estruturação e privatização do Sistema Telebrás, as operações de serviço móvel celular das subsidiárias operadoras da Telebrás foram desmembradas e transferidas para empresas distintas, ainda sob o controle público. Em abril de 1998, o Plano Geral de Outorgas, aprovado pelo Decreto nº 2.534 dividiu o território brasileiro em quatro regiões (“Regiões de Telefonia Fixa”) para a prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado destinado ao uso do público em geral – (“STFC”). São elas: • Região I - correspondente à área geográfica composta pelos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas e Roraima; • Região II - correspondente à área geográfica composta pelo Distrito Federal e pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia e Acre; • Região III - correspondente à área geográfica do Estado de São Paulo; e • Região IV - correspondente a todo o território nacional. Em maio de 1998, dando prosseguimento à reorganização do Sistema Telebrás, foram criadas, por meio de novo processo de cisão, 12 novas empresas controladoras (“Novas Empresas Controladoras”). A quase totalidade dos ativos e passivos da Telebrás, inclusive as participações por ela detidas nas prestadoras de serviço de telefonia fixa e móvel, foi transferida para as Novas Empresas Controladoras. As Novas Empresas Controladoras, juntamente com suas respectivas subsidiárias, representavam (i) oito prestadoras de Serviço Móvel Celular (“SMC”) na Banda A, cada uma operando em uma das oito regiões criadas pela regulamentação do SMC, (ii) três prestadoras de STFC, cada uma delas inicialmente fornecendo serviços de telefonia local e longa distância intra-regional nas Regiões I, II e III criadas pelo PGO, e (iii) uma prestadora de STFC, que presta serviços de telefonia de longa distância nacional (inter-regional) e internacional em todo o território brasileiro. O leilão de privatização ocorreu em julho de 1998, quando as 12 Novas Empresas Controladoras, deixaram de ser controladas pelo Governo Federal. A privatização, com a transferência do então monopólio estatal à iniciativa privada, deu início a um processo de crescimento e competição no mercado de telefonia brasileiro. Em 1999, a ANATEL, em cumprimento ao PGO, outorgou autorizações para outras empresas de telefonia fixa (“Empresas-Espelho”), em Regime Privado, concorrerem com as concessionárias de STFC em Regime Público, resultantes do processo de privatização, em cada uma das Regiões de Telefonia Fixa e também com as concessionárias não decorrentes da privatização do Sistema Telebrás (a CTBC Telecom e as seguintes estatais: Companhia Telefônica de Ribeirão Preto – CETERP, Serviço de Comunicações Telefônicas Londrina - SERCOMTEL e Companhia Riograndense de Telecomunicações – CRT). 140 Até 31 de dezembro de 2001, as concessionárias de STFC existentes sob o Regime Público e as Empresas-Espelho eram as únicas prestadoras que poderiam oferecer STFC nas modalidades local, longa distância nacional e internacional. A partir de então, a ANATEL expediu novas autorizações para prestação de STFC, aumentando a competição no setor. Para maiores detalhes sobre o setor de telecomunicações, vide Seção “Visão Geral do Setor – Regulamentação do Setor de Telecomunicações”. Regulamentação do Setor de Telecomunicações Visão Geral As atividades da Companhia, incluindo os serviços por ela prestados e as tarifas por ela cobradas, estão sujeitas à LGT e às normas administrativas que regem a prestação dos Serviços de Telecomunicações. A Companhia presta serviços com base em concessões para a prestação de STFC, nas modalidades local e longa distância nacional nos setores 3, 22, 25 e 33 do PGO, bem como com base em autorizações para a prestação de STFC, nas modalidades local e longa distância nacional em todos os demais setores das Regiões I, II e III do PGO e na modalidade longa distância internacional em todo território nacional. As empresas Controladas pela Companhia possuem autorizações de SMP, SRTT, TV a Cabo e SCM, todas outorgadas pela ANATEL, estando sujeitas à fiscalização e à regulamentação editada por esta Agência. Para maiores informações veja Seção “Visão Geral do Setor – Regulamentação do Setor de Telecomunicações - Concessões e Autorizações”). ANATEL A ANATEL foi criada pela LGT, e tem como principais atribuições a regulamentação e fiscalização do setor de telecomunicações no Brasil, substituindo o MC em tais funções. À ANATEL foi conferida natureza de autarquia especial, caracterizada pela independência administrativa, autonomia financeira, ausência de subordinação hierárquica, bem como mandato fixo e estabilidade aos seus dirigentes. As funções específicas da ANATEL foram estabelecidas pelo Presidente da República por meio do Decreto nº 2.338, de 07 de outubro de 1997 (“Regulamento da ANATEL”) e pela LGT. São atribuições da ANATEL, entre outras: • editar atos de outorga e extinção de direito de exploração de serviços prestados sob o Regime Público; • celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço em regime público, aplicando as sanções e realizando intervenções; • administrar o espectro de radiofreqüências e uso das órbitas; • expedir e extinguir autorização para prestação de serviço em Regime Privado, fiscalizando e aplicando sanções; • compor administrativamente conflitos entre empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, inclusive arbitrando as condições de interconexão; • atuar na proteção e defesa dos direitos dos usuários, reprimindo as infrações e compondo ou arbitrando conflitos de interesse; 141 • prevenir, controlar e aplicar penalidades para repressão das infrações de ordem econômica no setor de telecomunicações, ressalvadas as pertencentes ao CADE; • estabelecer restrições, limites ou condições para obtenção ou transferência de concessões, permissões e autorizações, a fim de propiciar competição efetiva e impedir a concentração econômica; e • controlar, acompanhar e proceder a revisão tarifária dos serviços prestados sob o Regime Público. Embora, no que se refere ao aspecto administrativo, a ANATEL seja independente, tenha autonomia financeira e, na área de regulamentação do setor não esteja subordinada hierarquicamente a nenhum órgão do Governo Federal, incluindo o MC, ela mantém estreita relação com o MC, devendo submeter à análise do Ministério, relatório anual, resumindo suas atividades no ano imediatamente anterior. A ANATEL é administrada por um Conselho Diretor composto por cinco membros, os quais são nomeados pelo Presidente da República para mandato de cinco anos, estando sujeitos à aprovação do Senado. Embora o mandato dos diretores seja de cinco anos, os primeiros cinco diretores foram nomeados para mandatos com prazos diferentes, variando de três a sete anos, de modo a que apenas um membro do Conselho Diretor seja substituído por ano. A ANATEL é financiada pelo Fundo de Fiscalização das Telecomunicações – FISTEL, que é um fundo administrado pela própria ANATEL e que é sustentado por diversos tipos de receitas, dentre as quais a taxa de fiscalização de instalação de estação, a taxa de fiscalização de funcionamento de estação, valores pagos para a obtenção de licenças para a prestação de serviços de telecomunicações, para uso de radiofreqüência, para exploração de capacidade satelital, etc. Concessões e Autorizações Aspectos Gerais As concessões e autorizações para a prestação de serviços de telecomunicação são outorgadas pela ANATEL sob o Regime Público ou Privado. No que tange às obrigações inerentes a cada regime, as operadoras que operam sob o Regime Público (as “Concessionárias”), como a CTBC Telecom no setor 3 da Região I do PGO, nos setores 22 e 25 da Região II do PGO e no setor 33 da Região III do PGO, estão sujeitas a obrigações de qualidade, continuidade, universalização do serviço e ampliação e modernização da rede, assim como à supervisão da ANATEL quanto às tarifas cobradas. As empresas prestadoras de serviços de telecomunicações sob o Regime Privado (as “Autorizadas”), também como a CTBC Telecom (nas modalidades local e longa distância nacional e nas Regiões I, II e III do PGO, com exceção dos setores do PGO acima mencionados, bem como na modalidade longa distância internacional em todo o território nacional, não estão sujeitas às obrigações de universalização e continuidade, o que implica dizer que se uma autorizada suspender a prestação dos serviços, a União não terá o dever de lhe dar continuidade. Os preços dos serviços explorados sob o Regime Privado são livres, sujeitos tão somente às políticas e legislação gerais referentes à repressão de práticas prejudiciais à competição, bem como abuso de poder econômico. 142 Por sua vez, as obrigações quanto à qualidade dos serviços, interconexão e remuneração pelo uso de redes aplicamse tanto às prestadoras de serviços de telecomunicações sob o Regime Público, quanto sob o Regime Privado. Serviços de Telefonia Fixa – Regime Privado (Autorizadas) Os serviços de telefonia fixa no Regime Privado são explorados através de autorizações para prestação de STFC nas modalidades local, longa distância nacional (de âmbito intra ou inter-regional) e longa distância internacional. As Autorizadas estão sujeitas a obrigações de cobertura e oferta mínima de terminais, mas não estão sujeitas a obrigações de universalização e continuidade impostas às Concessionárias. A Regulamentação das Telecomunicações determinou o estabelecimento de competição na prestação dos serviços de telefonia fixa no Brasil, exigindo que o Governo Federal, após a privatização do Sistema Telebrás, concedesse autorizações a quatro empresas operadoras sob o Regime Privado - ou para serviços locais e intra-regionais de longa distância nas Regiões I, II e III do PGO, ou para prestar serviços intra-regionais, inter-regionais e internacionais de longa distância em todo o Brasil. Assim, uma vez concluído o processo de privatização do Sistema Telebrás, a ANATEL realizou licitação para outorga de autorizações de serviço de telefonia fixa local e de longa distância nacional e internacional. Como resultado, três novas empresas receberam Autorização para exploração do serviço nas modalidades local e longa distância nacional: (i) Vésper nas Regiões I e III; (ii) GVT na Região II, ambas em âmbito intra-regional; e (iii) Intelig, para a prestação dos serviços de longa distância nacional, em qualquer âmbito, e internacional. Vale notar que, desde 2002, não há limite quanto ao número de autorizações que podem ser concedidas pela ANATEL para a prestação de serviços telefônicos locais e de longa distância em Regime Privado. Para explorar serviços de telefonia local, de longa distância nacional e de longa distância internacional fora da sua área de concessão, a Concessionária que já dispuser de Código de Seleção de Prestadora (“CSP”) exclusivo pode mantê-lo nas autorizações. Assim, com a outorga pela ANATEL de Autorização para a prestação destes serviços, a CTBC Telecom passou a utilizar o CSP 12 também para originar chamadas fora da sua Região de Concessão. Serviços de Telefonia Fixa – Regime Público (Concessionárias) As empresas prestadoras de STFC sob o Regime Público são as principais prestadoras do serviço de telefonia fixa do Brasil, que incluem as modalidades local, longa distância (de âmbito intra e inter-regional) e internacional. As empresas prestadoras de STFC sob o Regime Público detinham originalmente concessões que expiraram em 31 de dezembro de 2005 e foram renovadas recentemente, em 22 de dezembro de 2005, por um período adicional de 20 anos. Referidos Contratos de Concessão não poderão ser novamente renovados. Dessa forma, quando do término dos atuais Contratos de Concessão, a ANATEL deverá realizar novas licitações para a outorga de concessões para prestação do serviço de telefonia fixa, sob o Regime Público, segundo procedimentos e critérios que serão então definidos. 143 Com a celebração dos novos Contratos de Concessão, as Concessionárias submeteram-se a uma nova regulamentação aplicável à prestação do STFC sob o Regime Público, que inclui um novo regulamento aplicável ao serviço, novos planos de metas de qualidade e universalização, bem como novos termos e condições (vide Seção “Visão Geral do Setor – Regulamentação do Setor de Telecomunicações - Novas Condições para Prestação de STFC”). Com a celebração dos novos Contratos de Concessão, as Concessionárias estão obrigadas a pagar, durante o período que durar a concessão, uma taxa bienal de renovação equivalente a 2% da receita anual, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes, sobre os serviços de telecomunicações prestados durante o ano imediatamente anterior. Ademais, no caso do STFC prestado sob o Regime Público, os bens necessários à prestação do serviço são considerados bens reversíveis, que deverão ser devolvidos ao Poder Concedente ao término da concessão, mediante indenização, caso não tenham sido amortizados os investimentos realizados pela concessionária para aquisição e manutenção desses bens. Nesse sentido, muito embora os bens considerados como reversíveis, desde que mediante prévia aprovação do Poder Concedente, possam ser dados em garantia, os credores das Concessionárias de STFC poderão vir a ser impedidos de executar tais garantias, eis que o princípio da continuidade da prestação do serviço público determina que tais bens permaneçam afetados à prestação do serviço público. Serviços de Telefonia Móvel Até janeiro de 2000, o serviço de telefonia móvel no Brasil era prestado por meio do SMC. Para tanto, o Brasil era dividido em 10 regiões, em que atuavam apenas duas prestadoras, uma na Banda A e outra na Banda B. Os provedores de SMC das Bandas A e B foram contemplados com concessões, de acordo com a Lei Mínima. Em 21 de setembro de 2000, a ANATEL publicou a Resolução nº 235, que aprovou as diretrizes para a implementação do SMP. Tecnicamente, o SMP é um serviço prestado em regime privado e sua exploração e o direito ao uso das radiofreqüências necessárias depende de prévia autorização da ANATEL. De acordo com suas diretrizes, o SMP seria prestado dentro de certas regiões geográficas nas subfaixas de radiofreqüência “C”, “D” e “E” para cada região geográfica. Um aspecto importante das normas que regulamentaram esse novo serviço foi a possibilidade das prestadoras de SMC migrarem para o regime regulatório proposto para o SMP. Caso assim o fizessem, as prestadoras de SMC poderiam utilizar-se de uma subfaixa de radiofreqüência adicional e estariam liberadas para efetuar a transferência de suas autorizações ou de seu controle societário. A partir de fevereiro de 2001, a ANATEL iniciou os leilões para 9 (nove) autorizações para fornecimento do SMP em 3 (três) subfaixas de radiofreqüência (C, D e E). O leilão foi adiado pela falta de interessados. Em 28 de junho de 2001, a ANATEL efetuou algumas mudanças para facilitar o leilão de uma única autorização para a subfaixa de radiofreqüência C. Os termos da oferta para o novo leilão foram publicados em 2 de julho de 2001. Esse leilão também foi cancelado pela falta de interessados. 144 Em 13 de fevereiro de 2001, o leilão da Banda D foi concluído com sucesso. O leilão da Banda E foi realizado em 13 de março de 2001. A Telecom Italia Mobiles obteve a operação da Banda E. Posteriormente, ocorreram outras tentativas de leilões que não tiveram sucesso. Conforme estabelece a LGT, todos os provedores de SMP deverão fornecer interconexão mediante pedido feito por qualquer outro provedor de serviços de telecomunicação móvel ou fixa. As autorizações são distintas: uma para prestar o SMP e outra para o uso do espectro de freqüência por um período de 15 anos. A autorização de radiofreqüência é renovável por um novo período de 15 anos mediante pagamento de um preço adicional. Transferência de Controle ou da Concessão A transferência da concessão ou do controle acionário de Concessionária de STFC depende da prévia e expressa anuência da ANATEL, sob pena de caducidade da concessão, e somente poderá ser efetuada após o início da operação comercial do serviço. Nos termos da Resolução nº 101, de 04 de fevereiro de 1999 (“Resolução nº 101”), que aprova o regulamento para apuração de controle e de transferência de controle em empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, deverá, também ser submetida previamente à ANATEL alteração que possa vir a caracterizar transferência de controle, especialmente: (i) quando a controladora ou um de seus integrantes se retira ou passa a deter participação inferior a 5% no capital votante da prestadora ou de sua controladora; (ii) quando a controladora deixa de deter a maioria do capital votante da empresa; e (iii) quando a controladora, mediante acordo, contrato ou qualquer outro instrumento, cede, total ou parcialmente, a terceiros, poderes para condução efetiva das atividades sociais ou de funcionamento da empresa. Hipóteses de Extinção da Concessão Os Contratos de Concessão poderão ser extintos em cinco hipóteses: (i) com o término do prazo de concessão; (ii) encampação, que é a retomada pela União do serviço concedido à concessionária durante o prazo de concessão, em virtude de situação extraordinária de interesse público, hipótese que dependerá de lei autorizativa e pagamento de prévia indenização à concessionária; (iii) rescisão amigável ou judicial por parte da concessionária, caso, por ação ou omissão do Poder Público, a execução dos serviços objeto dos Contratos de Concessão se torne excessivamente onerosa para a concessionária; (iv) anulação, que só poderá ocorrer se constatada alguma irregularidade grave na contratação; e (v) caducidade, que ocorrerá em caso de infração grave, como a ocorrência de cisão, incorporação, fusão, transformação, redução do capital da concessionária ou ainda a transferência do seu controle societário sem a prévia autorização da ANATEL, bem como a transferência irregular dos Contratos de Concessão, ou ainda em caso de dissolução ou falência da concessionária, ou quando a intervenção por parte da ANATEL seria cabível, mas sua decretação se revele inócua, inconveniente, injustamente benéfica à concessionária ou desnecessária, ou nas demais hipóteses previstas no Contrato de Concessão, como o não cumprimento pela concessionária das metas de universalização estabelecidas no Plano Geral de Metas de Universalização, inexecução total ou parcial do ajuste ou 145 atrasos injustificados superiores há 120 dias no cumprimento das metas previstas no Contrato de Concessão, ou ainda se a concessionária não mantiver em plena vigência as apólices de seguro previstas no Contrato de Concessão. Caso ocorra a extinção do Contrato de Concessão, a ANATEL poderá, sem prejuízo de outras medidas que considerar cabíveis, ocupar provisoriamente bens móveis e imóveis da concessionária e valer-se daqueles empregados que sejam necessários à continuidade do serviço, bem como manter os contratos firmados pela concessionária com terceiros, em vigor, pelo prazo e nas condições originalmente contratadas pela concessionária. Novas Condições para Prestação de STFC Em 10 de junho de 2003, foi editado o Decreto nº 4.733, alterado posteriormente pelo Decreto nº 5.581 de 10 de novembro de 2005, que estabeleceu a nova política pública de telecomunicações. As diretrizes estabelecidas por intermédio de tal Decreto objetivam, dentre outros, a universalização do serviço de telecomunicações, o estímulo à geração de empregos, ao desenvolvimento industrial brasileiro no setor e à livre competição, e a implantação de formas de fixação, reajuste e revisão de tarifas, de modo a assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. O Decreto estabeleceu, ainda, as diretrizes para a definição das cláusulas dos novos Contratos de Concessão de STFC que passaram a vigorar a partir de 01º de janeiro de 2006. Adicionalmente, a ANATEL, em 05 de dezembro de 2005, aprovou o novo regulamento do STFC (“Novo Regulamento do STFC”), ampliando e consolidando os direitos dos usuários, aumentando os deveres das prestadoras, disciplinando as formas de provimento do serviço e as novas regras de modernização da telefonia. Entre os avanços estruturais desse regulamento destacam-se: (i) a introdução de regras de acessibilidade e de atendimento especializado para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida; (ii) a implementação da oferta diversificada de planos alternativos, pós e pré-pagos; e (iii) a adoção de princípios consolidados pelo Código de Defesa do Consumidor. O Novo Regulamento do STFC estabelece, também, novos conceitos relativos à prestação do STFC, entre os quais se destacam: (i) o conceito de Poder de Mercado Significativo (“PMS”) como forma de favorecer o mercado competitivo; (ii) a tarifação por tempo de utilização medidos por minuto (e não mais por pulso); e (iii) as diretrizes para prestação do plano de serviço na forma pré-paga, com créditos vinculados ou não a um determinado terminal. Em 22 de dezembro de 2005, a CTBC Telecom e a ANATEL assinaram a prorrogação de seus Contratos de Concessão para a prestação do STFC, nas modalidades local e longa distância nacional, no setor 3 da Região I do PGO, nos setores 22 e 25 da Região II do PGO e no setor 33 da Região III do PGO, por mais 20 anos. Referidos contratos entraram em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2006 e poderão ser revisados a cada cinco anos, isto é, em 2010, 2015 e 2020. De acordo com os novos Contratos de Concessão e o Novo Regulamento do STFC, os usuários passam a ter os seguintes direitos adicionais: (i) receber cópia do contrato de prestação de serviço em até cinco dias da contratação; (ii) detalhamento da fatura do STFC; (iii) devolução em dobro dos valores pagos cobrados indevidamente; (iv) 146 pedido de suspensão total do serviço entre 30 e 120 dias, sem pagamento de tarifa de assinatura; (v) obter, antes da cobrança, informações sobre a reinclusão de débitos contestados quando a reclamação for considerada improcedente; e (vi) cobrança de serviço fora dos prazos regulamentares em fatura separada e com negociação prévia com o usuário. Os novos Contratos de Concessão contêm termos que refletem a nova regulamentação aplicável ao serviço, em especial: • novas metas de universalização, particularmente com relação à criação de postos de serviço com acesso à internet; • mudança nos critérios de cobrança de tarifas locais, passando do critério de medição de pulsos para medição de minutos; • mudanças nas fórmulas de ajuste das tarifas, incluindo a criação de um índice do setor da indústria de telecomunicações e a redução das tarifas por serviços de interconexão; • inclusão do fator de produtividade na fórmula para reajuste da tarifa; e • redução do número de áreas locais. Outra grande novidade dos novos Contratos de Concessão foi a previsão de remissão à restrição imposta pela Constituição Federal em seu artigo 222 – restrição ao capital estrangeiro – aplicável às Concessionárias que implantarem e explorarem novas prestações, utilidades ou comodidades que possam ser enquadradas como comunicação social. Novo Plano Geral de Metas de Universalização Em decorrência da prorrogação dos Contratos de Concessão, foi aprovado por meio do Decreto nº 4.769, de 27 de junho de 2003, o novo plano geral de metas para a universalização do STFC prestado sob o Regime Público (“Novo Plano Geral de Metas de Universalização”), que produz seus efeitos desde 1º de janeiro de 2006. O Novo Plano Geral de Metas de Universalização tem como objetivo proporcionar o acesso de toda pessoa ou instituição, independentemente de sua localização e condição sócio-econômica, ao STFC prestado sob o Regime Público. Todos os custos relacionados ao cumprimento das metas serão suportados, exclusivamente, pelas Concessionárias de STFC, nos termos fixados nos respectivos Contratos de Concessão. A ANATEL, em razão de avanços tecnológicos e de necessidades de serviços pela sociedade, poderá propor a revisão do conjunto de metas que objetivam a universalização do serviço, observado o disposto nos Contratos de Concessão, bem como propor metas complementares ou antecipação de metas estabelecidas. As concessionárias deverão implantar o STFC, com acessos individuais das classes residencial, não residencial e tronco, em todas as localidades com mais de trezentos habitantes. Devem ser priorizadas as solicitações de acesso individual dos estabelecimentos de ensino regular, das instituições de saúde, estabelecimentos de segurança pública, bibliotecas e museus públicos, órgãos do Poder Judiciário, órgãos do Ministério Público e órgãos de defesa do consumidor. As concessionárias deverão, também, assegurar condições de acesso ao serviço de telefonia fixa para portadores de necessidades especiais de locomoção, visuais, auditivas ou de fala. 147 As concessionárias deverão ativar Telefones de Uso Público (“TUPs”), que permitem a qualquer pessoa utilizar o STFC por meio de acesso coletivo, independentemente de assinatura ou inscrição, em quantidades que assegurem que a densidade de TUPs, por setor do PGO, seja igual ou superior a seis TUPs por grupo de mil habitantes, bem como em todas as localidades que possuem população superior a 100 habitantes. Nas localidades onde haja STFC com acessos individuais, as prestadoras do serviço na modalidade local terão as seguintes metas anuais, no período de 2007 a 2011, para ativar Postos de Serviços de Telecomunicações (“PSTs”), que são estabelecimentos de uso coletivo, mantidos pela prestadora de telefonia fixa, para acesso à internet e telefonia pública em localidades atendidas pelo STFC: • a partir de 1º de agosto de 2007, em 30% das localidades com até 50 mil habitantes e 6% das localidades com mais de 50 mil habitantes, de forma assegurar o atendimento de, no mínimo, 20% da população total de cada Setor do PGO; • a partir de 1º de agosto de 2008, em 60% das localidades com até 50 mil habitantes e 15% das localidades com mais de 50 mil habitantes, de forma assegurar o atendimento de, no mínimo, 40% da população total de cada Setor do PGO; • a partir de 1º de agosto de 2009, em 90% das localidades com até 50 mil habitantes e 25% das localidades com mais de 50 mil habitantes, de forma assegurar o atendimento de, no mínimo, 60% da população total de cada Setor do PGO; • a partir de 1º de agosto de 2010, em todas as localidades com até 50 mil habitantes e 55% das localidades com mais de 50 mil habitantes, de forma assegurar o atendimento de, no mínimo, 80% da população total de cada Setor do PGO; e • a partir de 1º de agosto de 2011, em todas as localidades independentemente da população. Cada PST deve dispor de pelo menos quatro TUPs, quatro terminais de acesso à internet e facilidades que permitam o envio e recebimento de textos, imagens e gráficos, em modo fac-símile, estando disponível ao público sete dias por semana no horário das oito às 20 horas. Adicionalmente, as Concessionárias de STFC deverão ativar, por setor do PGO, um PST em cada Unidade de Atendimento de Cooperativa (“UAC”), que são estabelecimentos que atendem associados de uma determinada cooperativa que desenvolva atividades específicas, tais como, unidades de armazenagem, embalagem, frigorificação, crédito, infra-estrutura, bem como armazéns gerais alfandegários, dependendo do número de associados da comunidade, nos anos de 2007 e 2008, e em todas as comunidades até 2009, da seguinte forma: (i) a partir de 1º de agosto de 2007: • em todas as UACs, com até 180 associados; • em 35% das UACs com 180 a 250 associados, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, 35% dos associados deste grupo UAC; • em 55% das UACs com 250 a 700 associados, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, 55% dos associados deste grupo UAC; e • em 35% das UACs com mais de 700 associados, de forma a assegurar o atendimento de, no mínimo, 35% deste grupo de UAC. 148 (ii) a partir de 1º de agosto de 2008: • em 70% das UACs com 180 a 250 associados, de forma a assegurar o atendimento de,no mínimo, 70% dos associados deste grupo UAC; • em todas as UACs com 250 a 700 associados; e • em 70% das UACs com mais de 700 associados, de forma a assegurar o atendimento de,no mínimo, 70% dos associados deste grupo UAC. (iii) a partir de 1º de agosto de 2009, em todas as UACs, independentes do número de associados. Cada PST de UAC deve dispor de, pelo menos um TUP, um terminal de acesso à internet e facilidades que permitam o envio e recebimento de textos, imagens e gráficos, em modo fac-símile, estando disponível ao público sete dias por semana no horário das oito às 20 horas. As Concessionárias de STFC na modalidade local devem ofertar, também, o serviço de Acesso Individual Classe Especial (“AICE”), que tem por finalidade a progressiva universalização do acesso individualizado a domicílios de classes de baixa renda, por meio de condições específicas para sua oferta, tais como tarifa de assinatura reduzida e pagamento na modalidade pré-pago. O acesso é limitado a um aparelho por domicílio e o valor da chamada local do AICE é igual ao das demais classes do plano básico do STFC na modalidade local, acrescendo-se a taxa de atendimento, equivalente há dois minutos, cobrada no momento em que a chamada for completada. Não há franquia, nem diferença de preço por modulação horária. Novo Plano Geral de Metas de Qualidade Em 20 de junho de 2003, a ANATEL, por meio da Resolução nº 341, aprovou o Plano Geral de Metas de Qualidade para o STFC (“Novo Plano Geral de Metas de Qualidade”), prestado nos Regimes Público e Privado. O Novo Plano Geral de Metas de Qualidade estabelece as novas obrigações a serem atingidas a partir de 1º de janeiro de 2006, tais como: (i) número máximo de ligações não completadas devido ao congestionamento da rede (porcentagem de tentativas); (ii) taxa de solicitação de reparos residenciais (em 24 horas); (iii) atendimento de solicitações de mudança de endereço de telefones residenciais (em três dias); (iv) atendimento de solicitações de mudança de endereço de telefones não residenciais (em 24 horas); (v) reclamações de erro em documentos de cobrança (por lote de mil documentos de cobrança emitidos); e (vi) taxa de ligações completadas em períodos de maior movimento (porcentagem de tentativas). O Novo Plano Geral de Metas de Qualidade estabelece, ainda, que todos os municípios com STFC com acessos individuais e o Distrito Federal devem ser dotados, pelas Concessionárias do serviço, de atendimento pessoal que permita ao usuário efetuar qualquer interação relativa à prestação do serviço, observado que: 149 • as instalações para atendimento pessoal devem estar distribuídas de modo uniforme em relação à área geográfica do município, na proporção de, no mínimo, uma loja para cada grupo de 200 mil acessos em serviços; • as lojas para atendimento pessoal devem estar distribuídas de forma que, em toda localidade dotada de acessos individuais em serviço, esteja a, no máximo, 30 km de distância geodésica da loja para atendimento pessoal mais próxima; e • é obrigatório o atendimento pessoal em todos os PST situados nas localidades atendidas pelo STFC com acessos individuais. Nova Regulamentação de Tarifas Com a assinatura dos novos Contratos de Concessão, a ANATEL alterou profundamente a regulamentação aplicável ao STFC, em especial com relação à forma de tarifação. Nesse sentido, em 6 de dezembro de 2005, foi aprovado pela ANATEL, por meio da Resolução nº 424, o novo regulamento de tarifação do STFC prestado sob o Regime Público, alterando a tarifação do plano básico do STFC na modalidade local, aplicável às concessionárias, dentre elas a CTBC Telecom. A nova regulamentação visou basicamente à alteração da tarifação de pulso para medição por tempo de utilização (minuto). A partir de 31 de julho de 2007, no plano básico do STFC na modalidade local, as concessionárias, inclusive a CTBC Telecom, passarão a adotar como unidade de tarifação o décimo de minuto (seis segundos) e o tempo de tarifação mínima de 30 segundos nas chamadas realizadas no horário de tarifa normal (de segunda a sexta-feira, das 6h às 24h e aos sábados das 6h às 14h) ou a tarifação por chamada atendida, na qual a cobrança é feita a partir da aplicação de um valor fixo por chamada atendida (“VCA”), independentemente de sua duração nas chamadas realizadas no horário de tarifa reduzida (de segunda a sexta-feira das 0h às 6h, aos sábados das 0h às 6h e das 14h às 24h e aos domingos e feriados nacionais das 0h às 24h). Os novos Contratos de Concessão estabelecem, também, um mecanismo de limite para o reajuste anual das tarifas cobradas pelas Concessionárias, incluindo a CTBC Telecom. No caso do plano básico aplicável ao serviço telefônico fixo local, o reajuste é baseado no IST. A utilização desses índices diminui a possibilidade de variações muito grandes do IST e, portanto, de surpresas no reajuste das tarifas. Os pesos das despesas serão atualizados a cada dois anos e a avaliação da adequação e relevância das despesas e índices de preços presentes no IST poderão ser revisados pela ANATEL a cada três anos. Planos Alternativos As Concessionárias de STFC podem ofertar aos seus usuários planos alternativos de serviço local com características diferentes daquelas constantes do plano básico do serviço, sendo garantido aos assinantes a transferência entre os diversos planos de serviço de telefonia ofertados. 150 A estrutura de tarifas, valores e demais características associadas aos planos alternativos de serviço local são de livre proposição da Concessionária, sendo esta obrigada a ofertar ao usuário seus planos alternativos de serviço local homologados pela ANATEL, de forma não discriminatória e observando os termos definidos pela regulamentação. Os planos alternativos de serviço local deverão ser homologados pela ANATEL antes de sua oferta ao público. A ANATEL deverá se pronunciar sobre os planos alternativos de serviço local no prazo de até 15 dias após seu recebimento. Caso não haja pronunciamento da ANATEL após este prazo, os planos poderão ser comercializados, permanecendo-os sujeitos à homologação da ANATEL. A ANATEL, em face das necessidades de serviços para a sociedade, poderá estabelecer planos alternativos específicos a serem implementados pelas Concessionárias com PMS, nos termos da regulamentação, como o que ocorreu no caso da criação do Plano Alternativo de Serviço de Oferta Obrigatória nº 01 (PASOO), estabelecido pela ANATEL para ser ofertado concomitantemente à alteração do método de tarifação do Plano Básico Local, a fim de que os usuários possam escolher o plano de serviço que melhor se adequar às suas necessidades. Interconexão As regras gerais sobre a realização de interconexão de redes entre prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo estão descritas no Regulamento Geral de Interconexão, aprovado pela ANATEL por meio da Resolução ANATEL nº 410, de 11 de julho de 2005. Todas as prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo estão obrigadas a disponibilizar suas redes para interconexão, de maneira não discriminatória e sempre que for solicitado por outra prestadora de serviços de telecomunicações. Atualmente, os termos e condições de interconexão são livremente negociados entre as partes, sendo coibidos os comportamentos prejudiciais à livre, ampla e justa competição entre prestadoras de serviço, no Regime Público e Privado. Todos os acordos de interconexão devem ser homologados pela ANATEL. Se as partes não conseguirem chegar a um acordo, qualquer delas poderá solicitar a arbitragem da ANATEL sobre a questão. Ademais, a ANATEL, em 06 de abril de 2005, publicou a Resolução nº 396 que aprovou o Regulamento de Separação e Alocação de Contas. Segundo esse Regulamento, as prestadoras de serviços de telecomunicações (em especial as prestadoras de STFC) deverão apresentar à ANATEL, anualmente, documento de separação e alocação de contas, para cada área de atuação do PGO. O objetivo da ANATEL, ao estabelecer essa nova regulamentação é a implementação de um novo modelo de remuneração de uso de redes baseado em custos e no fato de determinada prestadora de serviço de telecomunicações possuir ou não PMS. Em 8 de junho de 2006, a ANATEL publicou a Resolução nº 437 que definiu os detentores de PMS na oferta de Exploração Industrial de Linha Dedicada (“EILD”) para velocidades de transmissão menores ou iguais a 2.048 kbps. A EILD é uma modalidade de exploração industrial em que uma prestadora de serviços de telecomunicações fornece a outra, mediante remuneração preestabelecida, linha dedicada com características técnicas definidas para constituição da rede de serviços dessa outra prestadora de serviços de telecomunicações, podendo envolver o transporte local e nacional de sinais analógicos, sinais digitais, telegrafia e, também, serviços internacionais. O mercado utiliza 151 predominantemente pares metálicos e atende usuários, na sua maioria, residenciais ou corporativos que se encontram geograficamente esparsos, o que facilita a detenção de PMS por parte dos grupos ligados a concessionárias do STFC. Os regulamentos de remuneração pelo uso das redes de prestadoras do STFC e SMP também foram republicados para se adequar ao novo modelo de custos e ao novo Regulamento Geral de Interconexão. O Regulamento de Remuneração pelo Uso das Redes de Prestadoras do SMP, aprovado pela Resolução nº 438, de 10 de julho de 2006, definiu os critérios aplicáveis à remuneração das redes do SMP quando em interconexão com outras prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo, dentre os quais se destacam: (i) a preservação do modelo de custo de alocação total (Full Alocated Costs - FAC); (ii) a introdução da obrigação de as prestadoras móveis garantirem às concessionárias do STFC o mesmo desconto de 30% do VU-M concedido ao consumidor nas chamadas destinadas ao SMP, nos horários reduzidos, podendo referido desconto ser igualmente concedido às autorizadas do STFC, desde que repassem o desconto a seus usuários; e (iii) a definição de que, independente do volume de tráfego trocado entre as prestadoras, o valor de interconexão será sempre devido (Full Billing). Encerrando uma fase do ciclo de alterações do marco regulatório do setor de telecomunicações, que tem como principais pontos a implementação do modelo de remuneração baseado em custos e na regulação orientada para empresas com PMS, em 8 de fevereiro de 2007, a ANATEL divulgou o novo Regulamento de Remuneração pelo Uso de Redes das Prestadoras de STFC, aprovado pela Resolução nº 458. Embora ainda sem data para implementação do modelo de custos para cálculo das tarifas de público e de remuneração, a ANATEL já definiu que o sistema de pagamento entre as prestadoras será o Full Billing, ou seja, cada operadora pagará pelo uso que fizer da rede da outra. Enquanto tal modelo não é implementado, será mantido o sistema atual, no qual a prestadora apenas paga o tráfego sainte que exceder 55% do tráfego total. O novo regulamento também estabeleceu: (i) a modulação horária para as tarifas de remuneração pelo uso das redes locais (TU-RL), a qual terá um abatimento de 30% nos horários reduzidos, buscando amenizar, dessa forma, o sumidouro de tráfego; (ii) que a tarifa de remuneração pelo uso das redes deve ter valor independente da rede que gera a chamada; e (iii) que as prestadoras sem PMS poderão cobrar até 20% a mais do que as prestadoras com PMS pelo uso de suas redes. Enquanto a ANATEL não estabelece critérios para definir que operadoras possuem PMS, consideram-se detentoras de PMS as concessionárias de STFC, suas controladas e suas coligadas. Desverticalização da Rede Local (Unbundling) A ANATEL obriga as prestadoras de serviços de telefonia fixa em Regime Público a separar elementos e serviços de rede. Em um regime desverticalizado, cada operadora de rede deve fornecer uma lista detalhada dos serviços e elementos de rede que poderão ser adquiridos separadamente pela parte que solicitar compartilhamento de infraestrutura. Em 13 de maio de 2004, a ANATEL estabeleceu alguns termos e condições de acordo com os quais será feita a desagregação total e/ou parcial de elementos de redes telefônicas locais. Tais condições definem limites de preço para diversos itens recorrentes e eventuais no sistema de compartilhamento de linhas, inclusive a disponibilidade de pares de cobre, fixado em R$ 15,42/par por mês. A ANATEL ainda não fixou os valores relativos à desagregação total. 152 Tributos sobre Serviços de Telecomunicações FUST Em 17 de agosto de 2000, o Governo Federal, por meio da Lei nº. 9.998, criou o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações - FUST, uma contribuição aplicada sobre todos os serviços de telecomunicações, inclusive sobre as tarifas de interconexão de redes de prestadoras de serviços de telecomunicações. O propósito do FUST é financiar uma parte dos custos incorridos pelos prestadores de serviços de telecomunicações para o cumprimento das metas universais dos serviços, requerido pela ANATEL, no caso destes custos não serem completamente recuperados pela prestação dos serviços de telecomunicação. O FUST é cobrado a uma taxa de 1% sobre as receitas operacionais brutas, exclusivamente sobre serviços de telecomunicações, excluindo o ICMS, o PIS e a COFINS, e seu custo não pode ser repassado para os clientes. Sua cobrança tornou-se efetiva a partir de 1º de janeiro de 2001. Essa contribuição se aplica às seguintes empresas: CTBC Telecom, CTBC Celular, Image e CTBC Multimídia Data Net. FUNTTEL Em 28 de novembro de 2000, o Governo Federal, por meio da Lei nº. 10.052, criou o Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações - FUNTTEL, uma contribuição aplicável a todos os serviços de telecomunicação. O objetivo do FUNTTEL é promover o desenvolvimento da tecnologia de telecomunicações no Brasil e melhorar a concorrência no setor por meio de: (i) encorajamento à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias; (ii) promoção da qualificação dos recursos humanos; (iii) criação de novas oportunidades de emprego; e (iv) acesso pelas pequenas e médias empresas aos empréstimos do mercado; e (iv) acesso pelas pequenas e médias empresas aos empréstimos do mercado. O FUNTTEL é cobrado a uma alíquota de 0,5% sobre a receita operacional bruta exclusivamente de serviços de telecomunicações, líquido de ICMS, PIS e COFINS, e seu custo não pode ser repassado para os clientes. Sua cobrança tornou-se efetiva a partir de 1º de março de 2001. Essa contribuição se aplica às seguintes empresas: CTBC Telecom, CTBC Celular, Image e CTBC Multimídia Data Net. FISTEL Em 7 de julho de 1966, o Governo Federal, através da Lei nº 5.070, criou o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações - FISTEL, uma taxa aplicável sobre os equipamentos de transmissão de telecomunicações. O propósito do FISTEL é prover recursos financeiros para o governo brasileiro controlar e fiscalizar as empresas do setor de telecomunicações. O FISTEL é composto de duas diferentes taxas: (i) uma taxa de fiscalização da instalação cobrada no momento da outorga de autorização para funcionamento de estações de telecomunicações; e (ii) uma taxa de fiscalização de funcionamento cobrada anualmente sobre o número total de estações instaladas ao final do ano fiscal, correspondente a 50% da taxa de fiscalização da instalação. Essa contribuição se aplica às seguintes empresas: CTBC Telecom, CTBC Celular, Image e CTBC Multimídia Data Net. 153 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 8. INFORMAÇÕES RELATIVAS À EMISSORA • Negócios da Companhia • Pendências Judiciais e Administrativas • Administração • Descrição do Capital Social • Descrição dos Dividendos • Principais Acionistas • Informações Sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos pela Companhia • Operações e Negócios com Partes Relacionadas • Práticas de Governança Corporativa 155 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) NEGÓCIOS DA COMPANHIA VISÃO GERAL A Companhia é uma empresa de telecomunicações que oferece um portfólio completo de serviços e soluções integradas, com destaque para telefonia fixa e celular, incluindo também contact center, redes multimídia, TV por assinatura, data center, serviços de engenharia de redes de telecomunicações e listas telefônicas. Há mais de 53 anos no mercado de telecomunicações, a Companhia apresenta, atualmente, duas áreas distintas de investimentos: sua área de Concessão e Área de Expansão. Área de Atuação Rede Óptica Código de longa distância Concessão Expansão A área de Concessão, onde a Companhia iniciou suas atividades em 1954, abrange 304 localidades, as quais estão distribuídas em 87 municípios, e se situa na região conhecida como “Brasil Central”, abarcando parte dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, alcançando aproximadamente 2,6 milhões de habitantes e um PIB per capita de R$ 10,7 mil, cerca de 40% maior que a média nacional (Fonte: IBGE). A Companhia é reconhecida pelo alto padrão de qualidade dos seus serviços (em 2006 e anos anteriores, cumpriu todos os indicadores consolidados de qualidade, nas modalidades Local e LDN, em toda sua área de Concessão) e por seu foco regional de atuação, o qual não se trata de limitação geográfica mas sim de manter um estreito relacionamento com seus clientes, oferecendo-lhes soluções customizadas e que agreguem valor aos seus negócios. Em 31 dezembro de 2006, a Companhia: • era líder em market share dentro de sua área de concessão, tanto no mercado de telefonia fixa local – com 96%, quanto em chamadas de longa distância – com 74%; 157 • apresentava Penetração de banda larga (ADSL) de 20% em relação à sua base de assinantes de telefonia fixa, sendo o maior índice no Brasil em comparação com as demais Concessionárias do setor; • atingiu o maior ARPU do setor de telefonia celular no Brasil (R$ 42); e • contava com o maior percentual de telefones celulares pós-pagos em relação a sua base total de assinantes (31%). A área de Expansão, onde a Companhia atua desde 2003, abrange áreas selecionadas do país, principalmente as regiões de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Goiânia, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Paulo. Essas áreas foram escolhidas de acordo com o interesse comercial da Companhia desde que esta recebeu, em 2003, a autorização da ANATEL para prestar seus serviços em todo o território nacional, com exceção às atividades de TV por assinatura e celular, que continuam a serem prestadas nas áreas originais de Concessão. Com isso, a região de atuação potencial da Companhia passou das 304 localidades iniciais para todo o território brasileiro. A área de Expansão representou, em 31 de março de 2007, 22% da receita líquida da Companhia, com destaque para o negócio de Contact Center. A tabela a seguir mostra a divisão dos negócios onde a Companhia atua nas áreas de Concessão e Expansão: Concessão Expansão Telefonia fixa* Pacotes telecom** Telefonia celular Contact center TV por assinatura Redes multimídia Engenharia de redes Data center Listas e guias telefônicos Internet * telefonia fixa: voz local, fixo-móvel, CSP 12, dados, cartões telefônicos, banda larga, EILD, aparelhos, SVA, interconexão. ** pacotes telecom: dados, banda larga, SVA e voz Expansão. Para prestar seus serviços tanto em sua área de Concessão quanto de Expansão, a Companhia conta com uma rede óptica (backbone) de 8.670 km localizada em região privilegiada em termos logísticos, pois se apresenta como um ponto de entroncamento modal das principais vias de ligação entre as regiões Sul e Sudeste com as regiões CentroOeste, Nordeste e Norte do Brasil. A Companhia conta também com anéis metropolitanos nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e São Paulo. Estima-se que a região onde o backbone da Companhia está localizado seja responsável por 70% do tráfego de telecomunicações do país e 50% do PIB nacional. 158 O quadro abaixo apresenta informações financeiras para os períodos relacionados: Exercício Social encerrado em Var. (%) 31 de dezembro de 2004 2005 2006 2004/2005 2005/2006 (em milhões de reais) Receita Líquida (consolidado) Telefonia Fixa 1.036,7 1.178,8 1.093,7 14% -7% 683,6 737,3 657,4 8% -11% Telefonia Celular 143,5 212,8 163,8 494% -23% Contact Center 110,2 122,7 148,9 11% 21% Demais Negócios 99,4 106,0 123,6 7% 17% 367,4 406,8 299,1 11% -26% EBITDA (1) EBITDAR (2) Margem de EBITDAR Lucro Líquido antes da participação dos minoritários 396,1 429,5 329,4 8% -23% 38,2% 36,4% 30,1% -5% -17% 63 52 18 -18% -66% (1) Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização e amortização de ágio, líquida de deságio. (2) Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). Obs.: Eventualmente as totalizações ou variações percentuais podem não apresentar valores exatos, em função de arredondamentos. Período encerrado em 31 de março de 2006 2007 Var. (%) 2006/2007 (em milhões de reais) Receita Líquida (consolidado) Telefonia Fixa 264,5 274,3 4% 170,2 165,2 -3% 28% Telefonia Celular 35,8 45,9 Contact Center 33,5 32,2 -4% Demais Negócios 25,0 31,0 24% EBITDA (1) EBITDAR (2) Margem de EBITDAR Lucro Líquido antes da participação dos minoritários 66,9 75,3 13% 72,9 82,8 14% 27,6% 30,2% 10% 5,8 3,4 -41% (1) Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização e amortização de ágio, líquida de deságio. (2) Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing). Obs.: Eventualmente as totalizações ou variações percentuais podem não apresentar valores exatos, em função de arredondamentos. 159 O quadro abaixo apresenta informações operacionais para os períodos abaixo indicados: 31 de dezembro de Var. (%) 2004 2005 2006 2004/2005 2005/2006 675 656 653 -3% 0% 72,4% 73,1% 74,2% 1% 2% 22 60 131 171% 118% Penetração de banda larga 3,3% 9,2% 20,0% 179% 119% ARPU (R$) 88,1 98,9 89,2 12% -10% 329 384 373 17% -3% Pré-pago 64% 70% 69% 10% -2% Pós-pago 36% 30% 31% -17% 4% ARPU (R$) 51,5 59,2 42,1 15% -29% Base de Assinantes (Fixa + Celular + Banda Larga) - (mil) 1.026 1.100 1.157 7% 5% Capacidade (qtde. Posições de Atendimento) 3.800 5.000 5.000 32% 0% % Ocupação 86% 64% 72% -26% 12% Telefonia Fixa Base de Assinantes (mil) Participação de mercado – longa distância Base de clientes de banda larga (mil) Telefonia Celular Base de Assinantes (mil) Perfil de Mercado: Contact Center Obs.: Eventualmente as totalizações ou variações percentuais podem não apresentar valores exatos, em função de arredondamentos. 31 de março de Var. (%) 2006 2007 2006/2007 650 653 0% 73,9% 71,7% -3% 73 153 109% 11,3% 23,4% 108% 92,6 88,6 -4% 396 355 -10% Pré-pago 71% 66% -7% Pós-pago 29% 34% 18% ARPU (R$) 40,0 50,8 27% Base de Assinantes (Fixa + Celular + Banda Larga) - (mil) 1.119 1.161 4% Capacidade (qtde. Posições de Atendimento) 5.000 5.000 0% % Ocupação 65% 69% 7% Telefonia Fixa Base de Assinantes (mil) Participação de mercado – longa distância Base de clientes de banda larga (mil) Penetração de banda larga ARPU (R$) Telefonia Celular Base de Assinantes (mil) Perfil de Mercado: Contact Center Obs.: Eventualmente as totalizações ou variações percentuais podem não apresentar valores exatos, em função de arredondamentos. 160 PONTOS FORTES E VANTAGENS COMPETITIVAS A Companhia acredita possuir as seguintes vantagens competitivas e pontos fortes: Geração de Caixa Consistente e Solidez Financeira e Conseqüente Capacidade de Pagamento. A Companhia apresentou receita líquida de R$ 274 milhões e sólida geração de caixa - EBITDAR de R$ 83 milhões no primeiro trimestre de 2007. Adicionalmente, o investimento da Companhia representou cerca de 27% do EBITDAR no primeiro trimestre de 2007. Estes fatores confirmam a baixa alavancagem da Companhia (relação dívida líquida por EBITDAR de 1,5 x em março de 2007). Eficiência Operacional. Excelência operacional é a base sobre a qual a Companhia sustenta sua estratégia para tornar-se cada vez mais competitiva e eficiente e, assim, elevar ao máximo a criação de valor para os seus acionistas. A Companhia apresenta uma sólida performance operacional e índices de produtividade crescentes. Em 2006, a Companhia cumpriu todos os indicadores consolidados de qualidade, nas modalidades Local e LDN, em toda sua área de Concessão. A Companhia também obteve bons resultados nos anos anteriores. Além disso, vale ressaltar que a Companhia desenvolveu uma habilidade para atender localidades de pouca atratividade com eficiência operacional. Administração Experiente e Compromisso com Boas Práticas de Governança Corporativa. A Companhia apresenta disciplina em seus investimentos e consistência na implementação do seu plano de negócios, através de um corpo de administradores experiente no setor de telecomunicações. Com uma forte política interna de planejamento e controle em todos os níveis corporativos, a Companhia busca agir de forma transparente, diligente e com altos níveis de controle e acompanhamento de seus processos de gestão. Neste sentido, a CTBC Telecom está comprometida com as melhores práticas de gestão e de governança corporativa. Liderança em Região Atrativa. A Companhia é líder de mercado, em telefonia fixa, na região do “Brasil Central”, na qual detêm 96% do mercado de serviços locais e 72% do mercado de longa distância. Nesta região, com PIB per-capita de R$ 10,7 mil, 41% superior ao da média nacional (Fonte: IBGE), a Companhia atua em 304 localidades. Estes fatores contribuem para que a Companhia consiga atingir indicadores que são benchmarks no País, tais como, ARPU na telefonia celular, de R$ 50,8, maior percentual de telefones celulares pós-pago em relação a sua base total de assinantes (34%) e maior penetração de acessos banda larga – 23%) – dados relativos a 31 de março de 2007. Esta liderança é justificada pelo conhecimento das necessidades dos clientes e de seus negócios, da cultura, da dinâmica e das especificidades de cada uma das localidades em que atua, permitindo o desenvolvimento de soluções que tem a customização como grande diferencial. 161 Solução Completa de Serviços. A Companhia têm várias linhas de negócio que a habilitam a ser a empresa com o maior potencial de oferecer soluções convergentes aos seus clientes. A Companhia acredita que este fato reduz os cancelamentos de serviços prestados por ela aos seus clientes e também alavanca receitas e serviços interdependentes como, por exemplo: • Pacotes convergentes, incluindo telefonia fixa, celular e banda larga, que fideliza os clientes desses segmentos; • Serviços de Data Center, que contribuem fortemente na venda de acessos de dados e negócios web; • Oferta de soluções integradas de telecomunicações através de sua rede de fibra óptica; • Venda de pacotes de serviços integrados e customizados, segundo as necessidades de seus clientes; • Oferta de conteúdo (Games e VoIP), que alavancam a expansão da comercialização de acessos banda-larga e infra-estrutura de Data Center; • Serviços de vídeo complementam a oferta de internet que passa a ser um novo canal de vendas e entretenimento além de aumentar as vendas e ARPU de banda-larga; • Geração de tráfego em outras regiões, seguindo o seu backbone, através dos serviços prestados no Contact Center; • Oferta de serviços de conteúdo, comércio eletrônico e back-office, envolvendo os serviços de Contact Center, Data Center, transmissão de dados e serviços de informações. Potencial de Crescimento. A Companhia acredita ter a maior capacidade de crescimento dentre as concessionárias brasileiras de telefonia. Desde 2003, quando seu horizonte de atuação passou de sua região de Concessão – que representa 2% do PIB do País, para todo o território brasileiro, a participação da área de Expansão na receita líquida total da Companhia passou de 16%, em 2004, para 22%, em 31 de março de 2007. O crescimento na área de Expansão terá seqüência com tecnologia IP e, de acordo com as projeções do Yankee group, o CAGR do número de terminais VoIP no Brasil será de 29,9% de 2007 a 2012. Para agilizar o atendimento e tornar os investimentos mais eficientes, a Companhia tem como estratégia dividir a área de Expansão em células mercadológicas. Ao distinguir essas células – que podem ser edifícios, concentrações de empresas ou mesmo áreas horizontais com alta densidade de escritórios –, as redes e soluções de telecom podem ser implantadas mais rapidamente e a Companhia, que nesta área não tem qualquer ônus de concessionária, consegue, com isso, otimizar seus investimentos. Pioneirismo e Inovação. O pioneirismo e a oferta de tecnologia avançada são características da Companhia nos seus mais de 50 anos de atuação. O investimento constante em treinamento de seus colaboradores aliado à experiência operacional, além de constantes avaliações, pesquisas de mercado e revisão de seus processos permitem, que ano a ano, a Companhia possa inovar, agregando diferenciações e desenvolvendo novas linhas de produtos e serviços. Alguns exemplos de pioneirismo da Companhia são: (i) primeira a implantar a telefonia celular no interior do País, (ii) primeira a trazer a telefonia digital, a telefonia celular pré-paga, a lançar o telefone pré-pago fixo, a telefonia via cabo, o fax celular, o reconhecimento de fala e o telefone público para deficientes físicos de voz e audição, (iii) primeira a operar seu Contact Center em um prédio totalmente concebido para tal fim e a exportar serviços de Contact Center no Brasil, (iv) primeira a utilizar rede óptica em escala no Brasil, e (v) primeira operadora de telecom, na América Latina, a receber o certificado ISO 9002 – Instituto Bureau Veritas Quality International – de atendimento ao cliente. 162 Forte Cultura Corporativa. A Companhia tem uma filosofia que apresenta os seguintes princípios: espírito de equipe, comprometimento, crescimento humano e profissional, liderança educadora, autonomia com responsabilidade, participação no processo decisório, reconhecimento dos diferentes graus de responsabilidade, conceito de associado em vez de empregado. Por meio da filosofia acima descrita, a Companhia consegue atingir baixos níveis de turnover, alta produtividade de seus colaboradores, além de conseguir atrair profissionais qualificados do setor de telecomunicações, o que tem impacto positivo direto nos resultados operacionais e financeiros da Companhia. A Companhia figurou em 2006 como uma das 100 melhores para se trabalhar no Brasil de acordo com The Great Place To Work Institute. A Algar, acionista controladora da Companhia, figura por sete anos consecutivos entre tais empresas. ESTRATÉGIA A Companhia tem diferentes estratégias para sua área de Expansão e Concessão. Na Expansão, o foco consiste em oferecer soluções completas sobre Protocolo de Internet (IP) para pequenas e médias empresas, especialmente em setores e classes que ofereçam maiores margens de lucratividade. Na área de Concessão, onde a Companhia continuará cumprindo com obrigações de Concessionária, o foco volta-se para a maximização de sua base de acessos à Internet banda larga, através do Net Super. A implantação da plataforma Next Generation Network (NGN) tornará as redes mais inteligentes, criando condições mais eficientes de gerenciamento de tráfego de dados, adequando a largura de banda às necessidades imediatas do cliente. A meta da Companhia é levar a nova plataforma NGN de operação para 100% dos clientes dentro da área de Concessão. O projeto de transformação da rede existente em uma rede sobre Protocolo de Internet com o sistema NGN foi iniciado e se encontra em andamento. A nova plataforma trará conveniência e mobilidade ao usuário, que terá garantido, por exemplo, acesso à Internet banda larga em diferentes locais da Área de Concessão. Ao mesmo tempo, este projeto poderá representar uma redução nos custos operacionais da Companhia através da simplificação de rede e de processos de atendimento. Para atingir os seus objetivos, a Companhia utilizará as seguintes estratégias: Expandir para Novas Regiões e Mercados com Foco em Clientes de Maior Valor Agregado. Desde 2003, em decorrência do cumprimento antecipado de metas de universalização, a Companhia conquistou junto a ANATEL a Autorização para prestar serviços de telefonia fixa, rede e valor adicionado em todo o território nacional, exceto na TV por assinatura e celular. Na área de Expansão, a Companhia utilizará as seguintes estratégias para atingir os seus objetivos: • Atuar em regiões atrativas. Principalmente em localidades situadas ao longo de seu backbone, que estão localizadas em uma região cujo PIB corresponde a 50% do PIB brasileiro. 163 • Dividir a área de expansão em células mercadológicas, onde se encontram os seus melhores potenciais clientes. • Focar em pequenas e médias empresas com oferta de soluções completas (voz, dados e data center) sobre Protocolo de Internet (IP) e qualidade do atendimento. • Oferecer serviços integrados e customizados a seus clientes corporativos, com atendimento direto, oferecer produtos convergentes a partir da diversidade e inovação tecnológica existente no setor de telecomunicações. • Atender demanda de operadoras de telecomunicações, seja pelo mercado brasileiro em expansão, seja pela entrada de grandes operadoras internacionais que não possuem rede própria no Brasil. Nesse sentido a Companhia se mostra como a melhor opção de fornecimento de infra-estrutura de rede a essas operadoras, principalmente pela sua neutralidade em relação aos grandes “players” internacionais. • Adquirir empresas que agreguem valor ao negócio. A Companhia também utiliza a estratégia de expansão através de aquisições e está constantemente avaliando a possibilidade de adquirir empresas que venham a agregar valor aos seus negócios. Fortalecer a posição de liderança nas áreas de Concessão Além da Expansão, a Companhia busca fortalecer a sua liderança em sua Área de Concessão da seguinte forma: • Ofertar produtos e serviços convergentes. A Companhia pretende oferecer produtos como o Clipe que é uma solução que permite o compartilhamento de minutos entre serviços de telefonia fixa e telefonia celular, além de Internet banda larga, permitindo ao cliente ter uma conta única. Outro produto convergente lançado em abril de 2007 foi o Cel-Fix, que transforma as ligações celular-fixo e fixo-celular, em ligações celular-celular e fixo-fixo respectivamente. • Continuar se destacando no cenário nacional por sua inovação. A Companhia reforçará suas ações de inovação através de sua atuação na incubadora de produtos, implantada na área de P&D (pesquisa e desenvolvimento). • Aumentar base de clientes de banda larga. A Companhia continuará tendo como foco a venda de acessos à banda larga, impulsionado pela venda de microcomputadores observada em nosso País. Atualmente já é oferecido aos clientes a possibilidade de incrementarem instantaneamente a suas velocidades de conexão banda larga, através de aplicativo que disponibiliza, pelo período contratado, um acréscimo de banda, conforme a necessidade dos clientes. A implantação da rede NGN vai tornar as redes mais inteligentes, criando condições de gerenciar o tráfego de dados com maior eficiência, adequando a largura de banda às necessidades imediatas do cliente. • Continuar a fazer parcerias com empresas que possam agregar valor ao conteúdo de banda larga e interatividade. A Companhia pretende continuar a desenvolver tais parcerias, sendo que já possui parcerias comerciais com 49 empresas que fornecem seus conteúdos aos assinantes, garantindo a interatividade e atratividade com os portais de conteúdo, acessados via banda larga ou mesmo via aparelhos celulares. 164 • Manter base de clientes na telefonia fixa e celular, com foco em clientes de alto valor a fim de preservar seu atual ARPU. A Companhia continuará prestando serviços de alta qualidade visando fidelização e otimização dos integrantes do mercado em que atua. • Aumentar a penetração de serviços por cliente. A Companhia realizará ações para desenvolver as alternativas de serviços a serem oferecidos a cada cliente, observadas as suas características individuais. • Manter a proximidade e conhecimento do cliente. A Companhia valoriza o fato de ser uma empresa regional, que proporciona maior proximidade e conhecimento do cliente. HISTÓRICO A CTBC Telecom foi constituída em Uberlândia, Minas Gerais, no ano de 1954 por Alexandrino Garcia. Com o propósito de facilitar a comunicação dos moradores de regiões consideradas remotas naquela época, a Companhia adquiriu várias concessões municipais nas cidades vizinhas, dando início a uma rede telefônica que se estendia pelo interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Em 1972, com a criação do Sistema Telebrás, o controle da maioria das operadoras de serviço de telefonia passou para o Governo Brasileiro, ficando a Embratel com o monopólio da telecomunicação de longa distância. A Companhia, que nunca havia parado de realizar investimentos em tecnologia ao longo dos anos, permaneceu com seu controle privado em virtude, principalmente, do fato de suas concessões estarem tecnicamente atualizadas e aptas à integração com o restante do Sistema Telebrás. Outros eventos relevantes na história da Companhia foram, em 1992, o início da prestação de serviços de engenharia de redes de telecomunicações. Em 1993, a Companhia começou a prestar serviços de telefonia celular em sua Área de Concessão e em 1995 adquiriu uma empresa de TV por assinatura e passou a prestar esse serviço. Em 1997, ano marcado pela privatização do sistema Telebrás, a Companhia deu continuidade ao crescimento de seus negócios investindo em uma empresa de serviços multimídia. No ano seguinte, em 1998, inaugurou a ACS, primeira empresa no Brasil a operar seu contact center em um prédio totalmente concebido para tal fim e a exportar estes serviços. O primeiro site foi construído em Uberlândia/MG com 1.000 Posições de Atendimento. Já em 2000 a Companhia começou a prestar serviços de Data Center para pequenas e médias empresas. Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia cumpriu antecipadamente as metas de universalização que deveriam ser cumpridas até 2003 e foi autorizada a prestar o serviço de longa distância nacional e internacional de sua região de Concessão para qualquer parte do território nacional por meio de seu código de seleção de prestadora – 12. Em 2002, já prestando o serviço de longa distância para todo o Brasil e exterior (código 12), dá-se a expansão do Contact Center, com a construção do segundo site em Uberlândia. Com isso, a capacidade do serviço alcança 3.500 Posições de Atendimento. 165 Com a obtenção de Autorização junto a ANATEL para atuar em novas regiões, em 2003 a Companhia aumentou consideravelmente sua área de abrangência que passou de 304 localidades para a oferta de serviços em todo o território nacional. Alinhada com a sua estratégia de expansão e aproveitando condições favoráveis de mercado e de agregação de novos serviços e operações complementares, a Companhia adquiriu, em 2004, um provedor de internet localizado na cidade de Ribeirão Preto (SP) e em outubro de 2005 inaugurou na cidade de Campinas (SP), um novo site de Contact Center, com 1.500 Posições de Atendimento. Em dezembro de 2005 adquiriu também a CTBC Multimídia (ex-Iqara Telecom Ltda.), empresa provedora de acessos last mile e serviços de conectividade na área metropolitana de São Paulo, com uma rede de 172 km localizada nas principais áreas de interesse comercial da cidade. Em 22 de dezembro de 2005, a Companhia renovou seus contratos de concessão para a prestação dos serviços de telefonia fixa por mais 20 anos, até 31 de dezembro de 2025. Em 2006, a Companhia consolidou sua atuação nas regiões de expansão e lançou seus primeiros produtos convergentes. Além disso, com o objetivo de promover uma maior sinergia entre os diferentes serviços, centralizou a gestão das várias empresas de telecom em uma única administração. A Companhia é a única empresa privada de telecomunicações com 53 anos de operação no Brasil. Todos estes anos de experiência no mercado de telecomunicações conferem à Companhia profundo conhecimento das necessidades dos clientes e de seus negócios, da cultura, da dinâmica e das especificidades de cada uma das localidades em que atua e permitem desenvolver soluções que contenham a customização como grande diferencial. Tal experiência ainda ajuda a Companhia a identificar, rapidamente, tendências do mercado de telecomunicações e aplicá-las em seu portfólio de negócios. DESCRIÇÃO DOS SEGMENTOS DE NEGÓCIOS DA COMPANHIA A Companhia atua nos seguintes segmentos: (i) Telefonia Fixa, (ii) Telefonia Celular, (iii) Contact Center, e (iv) Demais Negócios (que incluem Redes Multimídia, TV por assinatura, Data Center, Provedor de Internet, Listas e Guias telefônicos e Manutenção de Redes de Telecomunicações). TELEFONIA FIXA Em 31 de março de 2007, a Companhia contava com 653 mil clientes de telefonia fixa, que representam 96% do mercado de telefonia local. Além disso, a Companhia é líder em market share de longa distância, com 72% do mercado, em sua área de Concessão, com base no tráfego medido. No tocante a acesso à Internet em alta velocidade, a Companhia vem apresentando o maior crescimento do setor nos últimos anos, tendo crescido 590% ao se comparar a base de assinantes de 31 de dezembro de 2004 com o primeiro trimestre de 2007, quando alcançou 153 mil clientes. 166 A Companhia detém, ainda, Autorização para prestar serviço telefônico fixo comutado nas modalidades local, e longa distância nacional nos setores não coincidentes com a sua região de Concessão, bem como possui Autorização na modalidade longa distância internacional em todo o território brasileiro. A Autorização tem prazo de vigência indeterminado. Atualmente, nos setores não coincidentes com a sua região de Concessão, a Companhia vem ganhando espaço, sendo que em 31 de março de 2007 a receita da área de Expansão já respondia por 22% da receita líquida da Companhia. Área de Atuação A Companhia, como concessionária, atua em 304 localidades nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, respectivamente setores 3, 33, 25, e 22 do Plano Geral de Outorgas. O setor 3 corresponde geograficamente às mesoregiões do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba e parcelas da mesoregião central mineira e região metropolitana de Belo Horizonte. Os setores 22 e 25 correspondem geograficamente a uma parcela do sul de Goiás e parte do nordeste do Mato Grosso do Sul. Por fim, o setor 33 corresponde geograficamente à região noroeste do Estado de São Paulo. As concessões abrangem uma área de aproximadamente 102 mil quilômetros quadrados, com aproximadamente 2,6 milhões habitantes. Além disso, a região de atuação da Companhia é responsável por 2% do PIB nacional (R$ 25,3 bilhões) e com PIB per-capita de R$ 10,7 mil, 41% superior ao da média nacional que é de R$ 7,6 mil (Fonte: IBGE). A Companhia atua também fora de sua Área de Concessão, principalmente nas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal e Goiás. Para prover serviços de telefonia fixa e dados nas áreas de Expansão, a Companhia possui, além de seu backbone, anéis metropolitanos nas cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, dentre outras cidades. Estima-se que a região onde o backbone da Companhia está localizado seja responsável por 70% do tráfego de telecomunicações do país e 50% do PIB nacional. Seguindo sua estratégia de expansão, a Companhia adquiriu, em dezembro de 2005, uma rede metropolitana de 172 quilômetros que passa pelas suas principais áreas de interesse comercial na cidade de São Paulo. Produtos e Serviços Serviço Telefônico Fixo Comutado O Serviço Telefônico Fixo Comutado – (STFC) prestado pela Companhia a seus assinantes consiste em (i) serviços de telefonia local, incluindo assinatura mensal, serviços medidos (pulsos), habilitação, chamadas a cobrar e ligações Fixo-Móvel (VC1); (ii) serviços de telefonia de longa distância nas áreas de Concessão e Autorização da Companhia e serviços de telefonia de longa distância internacional; e (iii) telefones públicos e serviços locais complementares. São fontes de receita do segmento de telefonia fixa comutada: (i) valores de instalação e ativação que são cobrados uma única vez quando da contratação do serviço; (ii) valores pela utilização, que incluem valores por serviços medidos em relação a chamadas efetuadas; (iii) valores mensais de assinatura; e (iv) valores de encaminhamento, espera e bloqueio de chamadas, dentre outros. 167 Os preços praticados pela Companhia estão sujeitos às regulamentações da ANATEL. Na sua região de concessão, somente as tarifas de serviço telefônico fixo local, longa distância nacional e assinatura mensal, relativas ao transporte de voz, são regulados em seu valor máximo, enquanto todos os outros serviços acima mencionados, inclusive os relativos à prestação do serviço em sua região de Autorização, têm preço livre cobrado de acordo com as condições de mercado. Serviço Local Os serviços locais incluem assinatura mensal, serviço medido (pulsos), habilitação, chamadas a cobrar e ligações FixoMóvel (VC1), além de telefones públicos e serviços locais complementares, sendo que as receitas da Companhia decorrem principalmente dos valores de assinatura mensal, serviço medido, ligações Fixo-Móvel (VC1) e telefones públicos. Os usuários de serviços medidos, residenciais e não-residenciais, pagam as ligações locais dependendo do uso. O uso é medido por pulsos que são registrados a cada quatro minutos para a maioria das ligações. O sistema registra um pulso para cada chamada quando esta é conectada. Depois do primeiro pulso, pulsos subseqüentes, registrados em intervalos de quatro minutos, são utilizados para a determinação do débito da chamada. Como resultado, o tempo entre o primeiro e o segundo pulso pode ser diferente, variando entre um segundo e quatro minutos. Para ligações locais nos dias de semana, as tarifas são determinadas multiplicando-se o número de pulsos pela tarifa cobrada por pulso. Entretanto, para ligações efetuadas em qualquer dia entre meia-noite e 6:00h da manhã, além de sábados das 14:00h até meia-noite e nos domingos e feriados nacionais, o assinante deve pagar apenas um pulso por chamada completada, não importando a duração da chamada. Cada cliente não-residencial recebe um crédito total de 90 pulsos por mês pela tarifa mensal paga e cada cliente residencial recebe um crédito total de 100 pulsos por mês. As tarifas de serviços medidos são as mesmas para todos os clientes. A tabela abaixo apresenta informações selecionadas sobre as tarifas dos serviços locais efetivamente praticadas pela Companhia nas datas indicadas. Em 31 de dezembro de Tarifas (1) (2) (em reais) Em 31 de março de 2004 2005 2006 2006 2007 32,46 32,46 32,46 32,46 32,46 Residencial 25,57 27,44 27,32 27,44 27,32 Não residencial 39,76 42,65 42,47 42,65 42,47 Tronco 39,76 42,65 42,47 42,65 42,47 0,0975 0,1046 0,1042 0,1046 0,1042 0,108 0,1165 0,116 0,1165 0,116 32,46 32,46 32,46 32,46 32,46 Habilitação (3) Assinatura Pulso local Crédito do cartão telefônico Mudança de endereço (4) (1) Valores líquidos de tributos. (2) Valores relativos ao Plano Básico da Concessionária. (3) A tarifa de habilitação é a mesma para assinante residencial, não residencial e tronco. (4) Os valores do Crédito do Cartão Telefônico estão com tributos porque a ANATEL homologa um único valor com tributos para todo território nacional. 168 Até 31 de julho de 2007, a Companhia deverá adotar como unidade de tarifação o décimo de minuto (seis segundos) e o tempo de tarifação mínima de 30 segundos no plano básico STFC via modalidade local em todas as 304 localidades da área de Concessão, de acordo com cronograma determinado pela ANATEL. Também será introduzida a tarifação por chamada atendida, na qual a cobrança é feita a partir da aplicação de um valor fixo por chamada atendida (“VCA”), independentemente de sua duração. A tabela a seguir apresenta as tarifas mencionadas acima: Plano básico PASOO 32,46 32,46 Residencial 27,31 27,31 Não residencial 42,46 42,46 Tronco 42,46 42,46 0,07474 0,02604 200 400 Não tem 4 minutos 2 minutos 4 minutos Tarifas em minutos(1) (em reais) Habilitação (2) Assinatura Tarifa de uso excedente à franquia (hor. normal) Franquia residencial (em minutos) Tarifa de completamento (horário normal) (3) Valor Chamada atendida - VCA (horário reduzido) (1) Valores líquidos de tributos. (2) A tarifa de habilitação é a mesma para assinante residencial, não residencial e tronco. (3) No PASOO, sempre que se fizer uma ligação local no horário normal, serão cobrados automaticamente 4 minutos mais a tarifação por tempo da ligação. Longa Distância Nacional O serviço telefônico fixo comutado na modalidade longa distância nacional é aquele destinado à comunicação entre pontos fixos determinados, situados em áreas locais distintas no território nacional. A Companhia presta o serviço de longa distância nacional em todo o território brasileiro através de seu Código de Seleção de Prestadora (CSP) 12. Longa Distância Internacional O serviço de longa distância internacional prestado pela Companhia destina-se à comunicação entre as localidades pertencentes às suas áreas de Concessão e Autorização a outro ponto no exterior. Desde 2003, a Companhia foi autorizada pela ANATEL a oferecer a seus clientes a possibilidade de realizar as suas ligações internacionais de qualquer localidade de suas áreas de Concessão para o exterior, utilizando o prefixo 12, sem restrições. A partir de 2003, essa possibilidade foi estendida a todo o território nacional. 169 Tarifas de Longa Distância As tarifas de ligações de longa distância são calculadas com base na hora, dia da semana e distância da chamada. A tabela abaixo apresenta informações selecionadas sobre as tarifas dos serviços de longa distância efetivamente praticadas pela Companhia nas datas indicadas, além dos planos alternativos de serviço para longa distância: Em 31 de dezembro de Tarifas (1) (2) (3) (em reais) até 50km – DEGRAU 1 (2) 50 a 100km – DEGRAU 2 (2) 100 a 300km – DEGRAU 3 (2) acima de 300Km – DEGRAU 4 (2) Em 31 de março de 2004 2005 2006 2006 2007 0,11026 0,11349 0,10867 0,11349 0,10867 0,15403 0,15855 0,15174 0,15855 0,15174 0,21862 0,22504 0,21457 0,22504 0,21457 0,26116 0,26882 0,25435 0,26882 0,25435 (1) Valores líquidos de tributos. (2) Média aritmética simples das tarifas praticadas durante o ano. (3) Valores relativos ao Plano Básico da Concessionária. A Companhia possui ainda os seguintes planos alternativos de serviço para longa distância: • Plano 12 Dia e Noite: plano pelo qual o cliente pode prover chamadas de longa distância nacional do tipo fixo/fixo utilizando o Código 12. Este plano possui duas tarifas, uma para o dia e outra para a noite. • Plano 12 Simples: plano pelo qual o cliente pode prover chamadas de longa distância nacional do tipo fixo/fixo, utilizando o Código 12, pagando uma franquia mensal de 5.000 minutos. Este Plano possui uma única tarifa flat independente do dia, horário e degrau. • Plano 12 Super Fácil: plano com tarifa única para ligações interurbanas nacionais tipo fixo/fixo utilizando o Código 12. • Plano 12 Progressivo: plano de longa distância nacional que oferece descontos progressivos, diferenciando o valor dentro e fora do estado, tanto para ligações do tipo fixo/fixo como para fixo/móvel, ou seja, quanto mais minutos o cliente consumir maior será o seu desconto. • Plano 12 Progressivo Internacional: plano de ligações de longa distância internacional originadas de um telefone fixo com destino a outro telefone fixo ou móvel, pelo qual o cliente pode eleger até doze países de maior interesse de tráfego internacional, sendo que para os seis primeiros países escolhidos, será ofertada uma tarifa “super reduzida” e para os outros seis, uma tarifa reduzida. Uso da Rede A rede da Companhia é formada por linhas instaladas e centrais, sendo uma rede de linhas de acesso que conecta os assinantes às centrais (última milha), backbone para conexão de centrais e equipamentos para transmissão de longa distância. A transmissão de longa distância intra-regional é realizada por uma rede de microondas e por cabos de fibra ótica. A rede da Companhia também é composta por uma plataforma de serviços com sistemas destinados à comunicação, processamento e rastreamento de dados, constituindo, assim, um ambiente apto à Internet. 170 A tabela a seguir apresenta informações selecionadas sobre a rede da Companhia nas datas indicadas: 31 de dezembro de 31 de março de 2004 2005 2006 2006 2007 Linhas de acesso instaladas 854.349 861.038 858.399 859.529 859.116 Linhas de acesso em serviço 653.193 674.682 655.845 653.408 650.336 Linhas em serviço por 100 habitantes 26,1 24,9 24,3 24,5 24,3 Digitalização da rede local 99,84 99,94 100,00 99,94 100,00 Empregados por 1.000 linhas de acesso instaladas 0,94 0,83 0,97 0,88 1,02 22.535 21.905 21.935 21.892 21.854 Pulsos de ligações locais (milhões/ano) 813 743 582 163 136 Minutos de ligações domésticas de longa distância (milhões/ano) 360 328 289 70 66 Telefones públicos em serviço As informações acima indicadas correspondem às médias ou ao somatório, conforme o caso, dos setores da área de concessão da Companhia. A expansão da rede é viabilizada pela combinação da demanda de mercado com a oportunidade regulatória gerada pela antecipação de metas pré-estabelecidas pela ANATEL. Esta expansão ocorre conforme as necessidades e demandas dos clientes, de acordo com a segmentação mercadológica de suas atividades. Banda Larga A Companhia apresenta o maior crescimento da base de acessos Internet banda larga (ADSL) do setor nos últimos anos. Em 2006, a Companhia atingiu 131 mil clientes e em 31 de março de 2007 contabilizava 153 mil clientes. Em 1999, a Companhia lançou o Internet Plus, primeiro serviço de acesso à Internet em alta velocidade que permitiu a utilização da linha telefônica simultaneamente ao uso da Internet. Em 2001, o serviço foi relançado, com o nome comercial de Net Super. Nesta reformatação, o produto trouxe avanços em seu desempenho, por meio da utilização de BRAS (Broadband Remote Access Server – servidor de acesso remoto em banda larga) para a autenticação de usuários e passou a utilizar plataforma de rede ATM para a distribuição dos sinais IP dentro das cidades, o que garantiu qualidade à conexão e completo gerenciamento dos serviços. Nesse mesmo ano, a Companhia flexibilizou a tecnologia de acesso e passou a utilizar a rede de TV a Cabo da Image para ofertar serviços de acesso à Internet em banda larga através de cable modem, complementando a cobertura da rede ADSL. A estratégia de crescimento no longo prazo da Companhia está intimamente relacionada com a sua rede de acesso à Internet em banda larga, seja para provimento de serviço de VoIP ou para a oferta de conteúdos. 171 A tabela a seguir apresenta informações selecionadas sobre o serviço de Banda Larga da Companhia nas datas indicadas: 31 de dezembro de Base de clientes de banda larga Penetração de banda larga (clientes banda larga/linhas de acesso em serviço) Crescimento do número de assinantes (variação da base no período/base mesmo período anterior) 31 de março de 2004 2005 2006 2006 2007 22.181 60.063 130.837 73.193 152.671 3% 9% 20% 11% 23% 122% 171% 118% 163% 109% Outros Serviços de Telefonia Fixa A Companhia mudou seu perfil de operadora tradicional de telefonia ao investir em tecnologias simples e inovadoras que possibilitam a introdução em larga escala de diferentes serviços de valores adicionados. A estratégia para crescimento das receitas decorrentes de serviços “não voz” foi focada em produtos de apelo de massa como identificador de chamadas, secretária eletrônica e banda larga, voltados aos mercados residencial e não residencial, além do desenvolvimento de produtos com alto grau de sofisticação. Alguns dos serviços adicionais prestados pela Companhia são: lista telefônica disponível inclusive via web ou por celular, auxílio à lista, secretária eletrônica, despertador e hora certa, identificador de chamadas, videoconferência e conferência por telefone (até 30 pessoas), além de serviços especiais, tais como, chamada em espera, última chamada registrada, captura de chamadas, busca automática, discagem abreviada, linha direta, siga-me e telereunião. A Companhia oferece, ainda, uma variedade de outros serviços de telecomunicação, tais como toll free ou serviço 0800, com base em uma plataforma de rede inteligente com grande capacidade e acessível a partir de qualquer ponto do Brasil, prestando suporte a aplicativos como telemarketing, operações de serviços ao assinante e home banking. A Companhia foi pioneira no lançamento, em 1998, do telefone pré-pago fixo do Brasil, através do produto denominado CTBC Fácil que consiste em um telefone pré-pago, sem assinatura, que realiza ligações locais e de longa distância nacional e internacional. Produtos e Serviços em Desenvolvimento Visando atender às mais diversas necessidades dos clientes, a Companhia está preparando o lançamento de novos empacotamentos de serviços, com novidades tanto no volume de minutos disponíveis quanto nos tipos de serviços inclusos. Além disso, com o objetivo de estender o empacotamento de serviços aos clientes pré-pagos, está sendo desenvolvido um novo pacote convergente que combinará minutos pré-pagos da telefonia fixa e celular, o que otimizará ainda mais os gastos dos clientes. 172 A Companhia trabalha também na elaboração de planos flexíveis de voz e dados, que possibilitem a escolha e composição dos pacotes escolhidos pelo próprio assinante, de forma que este possa fazer a escolha das facilidades e serviços que melhor lhe convierem, nas quantidades adequadas para sua utilização. Além disso está sendo estruturada uma oferta, onde o cliente terá disponibilizado serviço de configuração de sua rede, instalação elétrica e funcional de periféricos, implantação de hardware de conexão e dos serviços de manutenção a ele agregados, permitindo que os clientes apenas solicitem a Companhia a instalação de Banda Larga para que tenham a sua disposição, além do serviço de conexão. A Companhia desenvolve também, a oferta de microcomputadores, periféricos, redes de dados e de voz, além de aplicativos de segurança e produtividade como Anti-vírus, Anti-spam e ERPs. Concorrência no segmento de Telefonia Fixa Até abril de 1999, a Companhia era a única operadora de STFC (local e de longa distância intra-regional e interregional) em sua área de Concessão. Entretanto, em cumprimento ao PGO, a ANATEL outorgou autorizações para outras empresas de telefonia fixa (Empresas-Espelho), em regime privado, concorrerem com as concessionárias de STFC em regime público, resultantes do processo de privatização, em cada uma das regiões de telefonia fixa e, também, com as concessionárias não decorrentes da privatização do Sistema Telebrás, dentre elas a Companhia. Até 31 de dezembro de 2001, as concessionárias de STFC existentes sob o regime público e as empresas-espelho eram as únicas prestadoras que poderiam oferecer STFC nas modalidades local, longa distância nacional e internacional. A partir de 2002, a ANATEL expediu novas autorizações para prestação de STFC, aumentando a competição no setor. A tabela abaixo demonstra quais são os competidores da Companhia no mercado local: Setores Concessionárias 1, 2 , 4 a 17 Telemar/Oi 3 CTBC Telecom 18,19, 21, 23, 24, 26 a 30 Brasil Telecom 20 Sercomtel 22 e 25 CTBC Telecom 31, 32 e 34 Telefônica 33 CTBC Telecom Região I Região II Empresas Espelho Vésper (Embratel) Região III GVT Vésper SP (Embratel) Região I – 3 – Estado de Minas Gerais Região II – 22 e 25 – Estados de mato Grosso do Sul e Goiás Região III – 33 – Estado de São Paulo Fonte: Anatel 173 No serviço de longa distância nacional e internacional, suas principais concorrentes são Embratel, Telemar/Oi e Intelig. Os principais concorrentes do mercado residencial do Net Super são empresas de TV a cabo que estão ofertando serviços de Internet rápida. Em algumas cidades da região de atuação da Companhia, a Net oferece serviços de banda larga através do provedor Astro ou realiza ofertas de serviços em parceria com a Embratel que combinam TV por assinatura, Banda Larga e VoIP. Além desta concorrência, a oferta de banda larga via rádio já existe em todo o mercado. TELEFONIA CELULAR O negócio de telefonia celular da Companhia possuía, em 31 de março de 2007, 355 mil clientes, sendo que 34% destes clientes estavam concentrados no serviço pós-pago. O ARPU da Companhia foi de R$ 50,8 neste mesmo período. Atualmente, no segmento de telefonia celular a Companhia possui Autorização para prestar este serviço na Banda A em 304 localidades pertencentes aos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Esta Autorização compreende uma área de aproximadamente 102 mil quilômetros quadrados, com cerca de 2,6 milhões de habitantes. Em dezembro de 2004, a Companhia lançou a tecnologia GSM. Tendo sido adquirida e implantada em apenas três meses, a rede GSM do segmento telefonia celular da Companhia constitui-se numa das mais avançadas do País e conta com tecnologia GPRS/EDGE. Produtos e Serviços A Companhia oferece, por meio da CTBC Celular, serviços de telecomunicação celular analógica e digital aos seus assinantes. A Companhia oferece diversos planos de tarifas pós e pré-pagos (cuja introdução a CTBC Celular foi pioneira no Brasil) e serviços adicionais. Planos de Tarifas A Companhia optou por desenvolver poucos planos de tarifas alternativos, mas sem prejudicar o atendimento à sua base diversa de clientes. Atualmente são oferecidos os seguintes planos alternativos de serviço: • VOCÊ pré-pago: Plano pré-pago alternativo que oferece ao cliente cinco opções de tarifas reduzidas permitindo ao cliente personalizar o seu plano escolhendo duas dessas opções. O pré-pago é comercializado através da venda de cartões que são encontrados em diversos pontos de venda como postos de gasolina, supermercados, mercearias e bancas de jornal. 174 • VOCÊ pós-pago: para usuários de baixo tráfego, que utilizam até 60 minutos mensais. Sem assinatura, o plano trouxe um novo conceito, pelo qual o usuário possui um valor mínimo de consumo mensal. Como no plano pré-pago, o cliente escolhe duas opções de tarifas reduzidas entre cinco disponíveis e personaliza seu plano. (horário comercial, noite, fim de semana, ligações para telefones fixos CTBC ou ligações para telefones celulares CTBC). • ESTILO: plano de tarifa com mais de dez opções de pacotes de minutos com descontos progressivos. • CONTROLE: plano aonde o cliente estipula um valor fixo mensal. Caso o valor escolhido seja ultrapassado, o cliente faz a recarga de créditos nos terminais da Companhia, como se faz em um celular pré-pago. Não possui assinatura e os créditos da franquia não utilizados no mês são transferidos para o mês seguinte. • CTBC FLEX: plano que oferece descontos progressivos de acordo com os valores contratados. Os minutos contratados podem ser compartilhados entre vários usuários pertencentes a um mesmo grupo, gerando economia de escala para os clientes. A tabela a seguir apresenta as informações sobre os assinantes da Companhia nas datas indicadas: 31 de dezembro de Número de assinantes 31 de março de 2004 2005 2006 2006 2007 329.054 383.837 372.786 395.836 355.069 % base pós-paga 36% 30% 31% 29% 34% % base pré-paga Receita média por assinante ((receita – aparelhos) / nº de assinantes) 64% 70% 69% 71% 66% 51,5 59,2 42,1 40,0 50,8 Roaming A Companhia possui acordos de roaming com outras operadoras que permitem ao cliente utilizar seu telefone celular em todo o território nacional. A Companhia também obtém receita desses contratos para roaming com outras prestadoras de serviço móvel pessoal, nacionais e internacionais. Quando uma chamada se origina da área de concessão da CTBC Celular por um assinante de outra prestadora de serviço móvel pessoal, esta prestadora deve pagar à CTBC Celular pela chamada, com base no custo contratado com a referida operadora. Por outro lado, quando um assinante da CTBC Celular origina uma chamada de um telefone celular fora da área de concessão da CTBC Celular, a CTBC Celular deve pagar pelos custos associados a essa chamada à prestadora de cuja região a chamada se originou. Para a tecnologia GSM, acordos comerciais foram fechados para isenção da cobrança da tarifa adicional de chamadas, que são cobradas por ligação, originada ou recebida, fora da área da operadora. 175 Outros Serviços de Telefonia Celular A Companhia disponibiliza uma série de novos serviços com o objetivo principal de diversificar sua receita, explorando todas as possibilidades de valores adicionados que possam contribuir para o aumento do ARPU e conseqüentemente contribuir com a rentabilidade da empresa. Serviços adicionais complementam a oferta do negócio celular, como secretária eletrônica (com opções de capacidade e serviços agregados), avisos de mensagem, “siga-me”, chamada em espera, identificador de chamadas, Tele-reunião (possibilita dois ou três usuários falarem ao mesmo tempo em conjunto ou isoladamente), serviços de envio de mensagens de textos, sons e fotos. Com a tecnologia GSM também são oferecidos à transmissão de dados via GPRS-EDGE com alto desempenho para aplicações móveis e o serviço WAP, disponível para clientes TDMA e GSM (internet adaptada para telefones celulares aonde o cliente encontra uma infinidade de informações, conteúdos e serviços como a Lista Sabe – consulta a lista telefônica da CTBC, via WAP). A Companhia, por meio da CTBC Celular, possui contratos de parcerias com os maiores fornecedores de conteúdos para celular do mercado, disponibilizando uma grande variedade de itens de personalização de aparelhos, tais como: ringtones monofônicos, ringtones polifônicos, mp3, aplicativos Java, e jogos para celular, além de personalização de tons de chamada, ou mais conhecidos como Ring Back Ton, oferece álbum de fotos para cada assinante ter comodidade no armazenamento e compartilhamento de suas fotos, oferece ainda a notificação de e-mail recebido através de SMS, com opção para poder-se ler o e-mail diretamente por SMS, bastando para isso enviar um único comando para a plataforma de SMS. A Companhia também possui contratos com os maiores provedores de interatividade, possibilitando a seus clientes participarem de campanhas televisivas e votações de nível nacional utilizando seus celulares. A Companhia oferece também serviços de notícias via SMS, onde os clientes podem receber notícias nacionais e internacionais através de vários canais de informações como: economia, negócios, entretenimento, entre outros, dando uma atenção especial à cobertura de acontecimentos regionais. Uma facilidade única encontrada nesse serviço, é a possibilidade de, em se interessando por determinada notícia, interagir-se com a plataforma através dos próprios SMS, recebendo em função disso uma quantidade maior de informações a respeito de cada notícia. Concorrência no segmento de Telefonia Celular Até abril de 1999, a Companhia, por meio da CTBC Celular, era a única prestadora de serviço móvel pessoal em sua área de Concessão. Entretanto, a legislação das telecomunicações estabeleceu a concorrência nos serviços de telecomunicação no Brasil e determinou que a ANATEL permitisse que concorrentes prestassem serviço móvel pessoal. Atualmente, os principais concorrentes da CTBC Celular no Serviço Móvel Pessoal são: 176 Operadora por Banda e Área Área 4 (MG) 7 (Centro Oeste) 2 (SP Interior) Banda A Banda B Banda D Banda E Telemig TIM Oi Claro Vivo Claro TIM Brasil Telecom Vivo Claro TIM - Fonte: Anatel A estratégia de subsídio de aparelhos adotada pela Companhia é a de direcionar os valores para retenção e busca de clientes pós-pagos, visando manter o valor do ARPU e a participação de mercado. A Companhia vem mantendo a liderança de ARPU e de melhor perfil de pós-pago entre as operadoras banda A. RELAÇÃO DE INTERCONEXÃO DE REDES (NEGÓCIOS DE TELEFONIA FIXA E TELEFONIA CELULAR) Uma relação de interconexão de redes de telecomunicações ocorre sempre que o usuário de uma rede acessar serviços ou usuários de outras redes. A disponibilização da rede para interconexão é obrigatória, e as condições de fornecimento devem ser isonômicas e não discriminatórias, oferecidas através de oferta pública de interconexão. A remuneração de redes de interconexão é devida em todas as ligações passíveis de faturamento e cobrança, cobradas por minuto ou frações, aplicando-se ainda regras de modulação horária. As tarifas aplicadas observam a modalidade da prestação de serviço, sendo separadas em “tarifas de uso de rede local – TU-RL”, “tarifas de uso de rede interurbana – TU-RIU” e “valor de uso de rede móvel – VU-M”. Os valores máximos das tarifas de uso das redes fixas, TU-RL e TU-RIU, são determinados pela ANATEL com previsão de revisão anual, e o VU-M, referente à rede móvel, pode ser reajustado anualmente através da livre negociação entre as operadoras fixas e móveis. São considerados como receita de interconexão os valores de remuneração de rede recebidos de outras operadoras pela utilização de sua rede de telecomunicações, seja ela local, longa distância ou móvel. Por sua vez, custos de interconexão são os valores pagos a outras operadoras, pela utilização de suas redes, também considerando redes locais, de longa distância ou móvel. Entre prestadoras podem existir relações de aluguéis de infra-estrutura ou circuitos de transmissão, para a formação ou expansão de rede da prestadora contratante. Esta relação também deve seguir critérios isonômicos e não discriminatórios. A tabela a seguir apresenta as tarifas médias por minuto cobradas pela Companhia para serviços de interconexão nas datas indicadas, considerando-se o horário normal: Tarifas (1) 31 de dezembro de (em reais) Uso da rede local (TU-RL) (2) Uso da rede interurbana (TU-RIU) VU-M (2) 31 de março de 2004 2005 2006 2006 2007 0,05695 0,04936 0,03722 0,03737 0,02978 0,09942 0,10235 0,08840 0,09421 0,08840 0,41640 0,43513 0,43513 0,43513 0,43513 (1) Valores líquidos de tributos. (2) Os valores de TU-RL e TU-RIU são praticados pela CTBC concessionária e homologados pela ANATEL. 177 CONTACT CENTER O negócio de Contact Center da Companhia iniciou suas atividades em 1998 quando da finalização da construção de seu primeiro site em Uberlândia (MG), um prédio inteligente, horizontal e especialmente projetado para a atividade, que foi expandido em 2002. Em dezembro de 2005, foi inaugurada sua nova unidade na cidade de Campinas (SP), visando estreitar um relacionamento comercial com os diversos clientes situados na região. Em março de 2007, este segmento de negócio da Companhia apresentava capacidade para 5.000 Posições de Atendimento em suas duas unidades operacionais sendo 3.500 em Uberlândia e 1.500 em Campinas, fazendo e recebendo cerca de 10 milhões de ligações por mês e empregando em torno de 6.200 colaboradores, além de outros colaboradores indiretos contratados por alguns clientes. Neste segmento, a Companhia presta e comercializa serviços de telemarketing ativo e receptivo. Opera em prédios que foram desenvolvidos segundo os mais altos padrões de qualidade no que se refere à ergonomia, acústica e iluminação, sendo especialmente projetados para a atividade, equipados com o estado da arte em tecnologias de Contact Center e preparados para operar em modo "non stop", isto é, com total contingência nos recursos de telefonia, energia elétrica, água, ar condicionado, e sistemas e estruturas de telecomunicações e informática. No último dado divulgado pela Associação Brasileira de Telemarketing - ABT, por meio do website www.callcenter.inf.br – categoria Posições de Atendimento Internas,a ACS ocupou o 5º lugar (dentre aproximadamente 130 empresas neste setor) no ranking das empresas de Contact Center no Brasil. Em 31 de março de 2007, os principais clientes da ACS eram: American Express, Avon, Banco ABN Real, Cia. Siderúrgica de Tubarão, Claro, Daimler-Chrysler, Dupont, Intelig, Jornal o Estado de Minas, Magazine Luiza, Petrobrás, Sadia e TIM. Além desses clientes nacionais, a ACS também prestava serviços de Contact Center para clientes internacionais, sendo eles: British Airways, Comverse e T-PSI. Os serviços de telemarketing ativo e receptivo da Companhia são prestados através de sua controlada, a ACS, focando em clientes cujo contact center seja essencial na sua atividade e estabelecendo parcerias através de contratos de longo prazo de duração. Além disso, a Companhia diversifica a sua carteira de clientes a cada ano com o objetivo de reduzir o risco financeiro e o impacto na Controlada caso algum destes grandes contratos sejam rescindidos. Neste segmento de negócios, a Companhia tem como objetivo inovar para agregar valor aos serviços atualmente prestados, bem como disponibilizar novas opções de atendimento de operações de contact center. 178 Produtos e Serviços Soluções Completas Esta modalidade é uma solução completa de serviços, na qual os clientes contam com todo o apoio e serviços necessários à operação de um contact center. Fazem parte dos serviços oferecidos nesta modalidade operadores, supervisores e gerentes, toda a estrutura física e instalações, os equipamentos de hardware e software de telecomunicações e informática, além de toda assistência técnica e operacional necessárias. A Companhia oferece, ainda, a administração dos profissionais de atendimento, bem como o gerenciamento total das operações, emissão de relatórios de acompanhamento e controle da operação, sistemas e monitoramento da qualidade de atendimento, administração de tráfego de ligações, acompanhamento de performance e dos indicadores de produtividade e qualidade contratados (SLA’s), e outros. Atendimento a Clientes (SAC) O SAC é o serviço de atendimento a clientes no qual operadores de atendimento estão preparados para atender os clientes em quaisquer solicitações tais como reclamações (defeitos, mau funcionamento, tarifação e cobranças indevidas etc.); esclarecimento de dúvidas; repasse de sugestões; obtenção de informações diversas; ações de relacionamento e fidelização; suporte pós-venda e outros. O atendimento pode ser realizado por operadores generalistas ou especialistas, conforme a necessidade da operação, e o horário de atendimento pode se estender até 24 horas por dia, sete dias por semana. Televendas Ativo e Receptivo As Televendas são ações de contato por telefone, em que o operador efetua ou recebe a ligação de um cliente com o objetivo de realizar vendas, divulgar produtos e serviços, campanhas promocionais, ou ainda ações de cross-selling, up-selling, retenção de clientes, pós-venda e agendamento de visitas. Para as empresas esse produto pode ser contratado como um canal de vendas permanente ou para campanhas temporárias de vendas (jobs temporários). Cobrança O serviço de cobrança é uma solução bastante eficiente no sentido de receber valores atrasados, recuperar clientes e reduzir a inadimplência. A operação de cobrança pode ser do tipo ativo, na qual o operador liga para o cliente, ou receptivo, na qual o operador recebe a ligação do cliente. Nessa modalidade de serviços a Companhia agrega valor à operação de cobrança com atividades complementares tais como: emissão de cartas de cobrança, boletos bancários, negociação de pagamentos, gestão e controle de recebíveis dentre outras. 179 Service Desk Nessa modalidade de serviços, a Companhia, por meio da ACS, fornece suporte técnico de primeiro nível para hardware e software, reparos básicos e suporte de produtos, dentre outros, além de fornecer também o suporte local com profissionais dentro do ambiente do cliente. Os profissionais envolvidos na operação de atendimento (operadores) são técnicos especializados, com elevado conhecimento específico, possuindo certificações variadas que garantem a qualidade do serviço prestado. Pesquisa e Qualificação A Companhia também disponibiliza as ferramentas e os profissionais necessários para a execução do processo de coleta de dados de pesquisas diversas, seja de satisfação de clientes, estudo de opiniões, levantamento de potencial de mercado, qualificação de clientes (perfil de clientes) e atualização de banco de dados. Internet Call Center O Internet Call Center é um produto onde há a integração do call center com a Internet. Disponibiliza toda a tecnologia, infra-estrutura e pessoal qualificado que possibilita que um cliente que esteja navegando pelo Website da empresa que contrata nossos serviços fale diretamente com um agente (operador) do Internet Call Center, seja por voz, e-mail, Chat, ou imagem, tudo em tempo real sem a necessidade de um contato telefônico. A tecnologia do Internet Call Center pode ser aplicada principalmente às operações de SAC ou Televendas. Tratamento e resposta de e-mails e fax A Companhia disponibiliza uma equipe para receber, tratar (ler, interpretar, buscar a resposta) e responder e-mails e fax recebidos. Um crescente número de pessoas tem utilizado estes canais para contato com empresas, o que demanda a criação de área específica para gerenciamento e execução de tais atividades. Consultoria em Processos A experiência da Companhia em gestão de processos e gestão de pessoas em Contact Center possibilitou a criação de um serviço no qual a Companhia, através da ACS, presta consultoria para empresas interessadas em seu expertise em Contact Center, independente de serem suas operações próprias ou terceirizadas. Essa consultoria contempla o mapeamento e descrição dos processos de atendimento e relacionamento com clientes, o suporte em recrutamento e seleção, treinamento e a capacitação de profissionais do cliente envolvidos no atendimento. 180 Gestão de Saúde suplementar Essa modalidade de serviços é voltada para empresas que atuam no mercado de saúde tais como cooperativas médicas, seguradoras de saúde e empresas que possuem autogestão de saúde e oferecem planos próprios para seus colaboradores. As soluções em saúde suplementar vão muito além dos serviços básicos de contact center e envolvem também auditoria de contas, auditoria médica, central de autorização de solicitações de atendimento em saúde, central de regulação, e consultoria em gestão de saúde, dentre outras. Soluções de Infra-estrutura e Tecnologia Desenhada para empresas que desejam manter própria toda administração e gerenciamento de seu contact center, esta modalidade contempla o oferecimento de toda infra-estrutura tecnológica (hardwares, softwares, equipamentos de telecomunicações e informática, manutenção, helpdesk, etc.) necessária para a implementação, funcionamento e administração de uma central de atendimento. Possui funcionamento non-stop, sem interrupções e com garantias de continuidade da operação, devido ao plano de redundância e contingência no que se refere a recursos de energia elétrica, ar condicionado, telecomunicações, água e outros. Concorrência no segmento de Contact Center O mercado de prestadoras de serviços de contact center brasileiro cresceu significativamente, especialmente após a privatização do Sistema Telebrás. Atualmente, apresenta uma grande capacidade instalada de posições de atendimento, com o setor crescendo a taxas anuais de dois dígitos, bem superiores às taxas de crescimento da economia do país. Dentre os principais concorrentes da Companhia neste segmento de negócios destacam-se: Atento Brasil S.A., Contax S.A., Teleperformance Comércio e Serviço Ltda., CSU TeleSystem, Dedic S.A., Softway Telemarketing Ltda., Telefutura Contact Center S.A. e TMKT. DEMAIS NEGÓCIOS Além dos negócios de telefonia fixa, telefonia celular e de contact center, a Companhia ainda desenvolve as seguintes atividades: Redes Multimídia A Companhia presta serviços de redes multimídia nas áreas de Autorização, através da CTBC Multimídia Data Net, utilizando a sua rede óptica de longa distância (backbone), que interliga as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil e possui anéis metropolitanos nas cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Esta rede óptica totaliza aproximadamente 8.670 quilômetros efetivamente construídos. Ao longo de seu backbone óptico nacional a Companhia definiu pontos de presença em localidades estratégicas, onde estão os principais clientes, parceiros e provedores de meios. Além de sua rede óptica própria, a Companhia viabiliza soluções integradas em âmbito nacional e internacional, interconectada com redes de terceiros e Data Centers. 181 Os principais produtos/serviços de redes multimídia oferecidos são: • Clear Channel: link para interligação de dois pontos, POP a POP. Atende o mercado de prestadoras e empresas para comunicação transparente a protocolos (dados, voz e imagem); • Internet Link: consiste na oferta de acesso dedicado a uma porta Internet; e • Frame Relay: serviço que permite a comunicação através de uma rede de dados com protocolo de acesso frame relay, integrando equipamentos de acesso de telefonia e dados suportando tráfego entre aplicações do cliente entre redes locais. Em 20 de dezembro de 2005, a Companhia adquiriu a Iqara Telecom, que passou a se chamar CTBC Multimídia. Desta forma, a Companhia ampliou sua rede metropolitana em 172 quilômetros nas suas principais áreas de interesse comercial na cidade de São Paulo, passando a atingir 4.100 prédios comerciais e 6.000 prédios residenciais em áreas estratégicas, além de prover acessos last mile e serviços de conectividade, baseados nas redes TDM e Gigabit Ethernet, na área metropolitana de São Paulo para atender a outros provedores de serviços de telecomunicações (“Carriers”) e clientes corporativos e empresariais. Esse tem sido um diferencial competitivo na área de Expansão da Companhia. TV por Assinatura Por meio da Image, a Companhia é prestadora de serviço de televisão por assinatura via cabo, tendo concessão para atuar nas cidades de Uberlândia e Araguari, Estado de Minas Gerais. Em 31 de março de 2007, a rede apresentava uma extensão de aproximadamente 930 quilômetros, atingindo um total de 111 mil residências (home passed), sendo que deste total 32 mil residências são clientes da Companhia, o que significa 29% de penetração e 34 assinantes por quilômetro de rede. Os principais fornecedores de programação da Image são HBO Brasil, a FOX, Turner International, ESPN e Discovery Latin America, sendo que os contratos são negociados dentro da Associação NeoTV, com a participação dos principais operadores de TV por assinatura do país. Em 2000, a Image foi a primeira operadora de TV a Cabo a lançar por meio dos provedores locais o serviço cable modem, ou Internet via cabo, com alta velocidade de acesso e disponibilidade das linhas telefônicas, que permite a transmissão de sinais de telefonia, dados e televisão na mesma rede. Esse trabalho foi desenvolvido em conjunto com a CTBC Telecom, para o qual a Image disponibilizou sua rede e infra-estrutura e a CTBC Telecom ofereceu o serviço telefônico e de internet. Em 2005, a Image foi premiada no Anuário Telecom, como empresa destaque pelo 2º ano consecutivo neste segmento. Em 2006, recebeu prêmio Operador Cidadão, promovido pela Associação NeoTV, pelas ações voluntárias promovidas pela Companhia. 182 Data Center Os data centers da Companhia possuem uma área de mais de 1.000 m2 distribuída fisicamente em quatro localidades distintas, sendo três delas em Uberlândia e uma em Campinas, com capacidade suficiente para hospedar cerca de 2.600 servidores. Com características de padrões mundiais e infra-estrutura de altíssima disponibilidade, os data centers da Companhia permitem oferecer no mercado serviços de: hospedagem compartilhada e dedicada que consiste na hospedagem de sites ou aplicações em um ambiente seguro, com redundância de sistemas elétricos e de telecomunicações, combate à incêndio e controle de acesso. Associado a esse modelo está a oferta dos mais sofisticados serviços de valor agregado como segurança lógica e gerenciamento, backup centralizado (controle de cópias de segurança e recuperação de alta performance), administração de banco de dados e sistemas operacionais, storage on demand (solução de armazenamento escalável que aumenta significativamente a capacidade de controle de dados de uma empresa, através de um conjunto de facilidades que permite um aumento rápido e eficaz de espaço), co-location (hospedagem física de equipamentos de propriedade de uma empresa na infra-estrutura do Data Center), monitoramento e contingência (cópias de arquivos ou bancos de dados remota ou replicação de dados em localidades diferentes do próprio Data Center). Provedor de Internet A Companhia atua neste segmento por meio da CTBC Multimídia Data Net. A operação conta com aproximadamente 84 mil clientes entre acessos banda larga e discado, entre outros serviços. Como provedora dos serviços de Internet, a Companhia oferece os seguintes produtos: acesso Internet banda larga via ADSL, acesso Internet individual (acesso discado), acesso Internet por meio de rádio (RadioNet), acesso Internet corporativo (acesso discado, dedicado e RadioNet), desenvolvimento e implantação de web sites dinâmicos, web hosting, web mail, projetos de segurança e conectividade de redes de comunicação, implantação de sistemas de comércio eletrônico, suporte corporativo e mídia no Portal. O Portal de Conteúdo de Internet da Companhia, o Net Site, possui hoje mais de 1,7 milhões de visitantes ao mês. Neste segmento de negócio, a companhia possui parcerias com empresas reconhecidas de mercado, tais como, Buscapé, Katatudo, e Zymboo. Possui conteúdo regional (noticioso, promoções, eventos, entretenimento) para seus clientes finais na área de atuação original, além de comercializar seu conteúdo e aplicações IP (e-mail, Blog, agenda, fotolog, discovirtual, VoIP, mídia on-line webhosting, etc.) para outros portais em caráter nacional, aumentando tanto sua base de clientes como sua receita total. O cliente da Net Site possui a sua disposição caixa de e-mail com as maiores capacidades do mercado nacional (20 Giga bytes de armazenamento) além de portal de auto-aprovisionamento, onde o cliente pode administrar a até dez contas de e-mail, criando, excluindo ou adicionando capacidade de armazenamento a cada uma das contas, de forma automatizada e personalizada. Ainda estão disponíveis leitores de RSS Feed e aplicativos anti-spam e anti-vírus aos usuários e clientes da Net Site. 183 Durante o início deste ano, foi liberado aos seus usuários o Escritório Virtual, que disponibilizou uma série de ferramentas voltadas principalmente, à produtividade de pequenas e médias empresas, tais como, construtor de sites, hospedagem, registro de domínio, integração com SMS, e-mail e etc. Também no começo do ano de 2007, a Companhia lançou seu portal de vídeo streaming, o vetv.com.br. Este portal disponibiliza aos usuários conteúdos educativos, informativos, musicais e comerciais. Em breve, será lançado o Portal de venda de música on-line, o esom.com.br, destinado a capturar novas receitas de conteúdo e ampliar o relacionamento com o público jovem. Ainda, a Companhia, por meio da Net Site, logo passará a ser o site oficial de download dos principais jogos on-line MMRPG (message multimedia role play game) no Brasil. A estratégia central da Companhia é contribuir na alavancagem do produto banda larga através de uma oferta atrativa de serviços de autenticação e conteúdo Internet. Listas e Guias Telefônicos A Companhia, por meio da SABE, atua na produção e distribuição de guias e listas telefônicas (Lista SABE), guias de endereços (Guia SEI), listas de produtos e serviços pela Internet (www.netsabe.com.br). A Lista Sabe e o Guia Sei abrangem mais de 160 localidades, com aproximadamente um milhão de exemplares, divididos em 26 listas impressas e três guias de localização de negócios. Por meio de suas listas e guias (impressas ou eletrônicas), a Companhia gera receitas com anúncios publicitários criando um canal de comunicação para pequenas e médias empresas com o seu público consumidor, sendo esta percebida como uma solução de mídia de longa exposição. Outro benefício perceptível é o de agregar valor uma vez que, como se trata de um produto regional, os consumidores acabam por identificar o compromisso da Companhia para com a população local. Serviços de Construção e Manutenção A Companhia, por meio da Engeset, oferece os seguintes produtos e serviços: (i) manutenção de rede metálica; (ii) manutenção de redes ópticas; (iii) manutenção de planta interna; (iv) manutenção de acessos banda larga; (v) instalação de equipamentos de telecomunicações; (vi) manutenção de rede de CATV; (vii) construção e manutenção de redes corporativas; (viii) construção de óptica e rede metálica; (ix) gestão de operação (NOC – Network Operation Center); e (x) manutenção de sistemas de transmissão e infra-estrutura de bases terrestres para satélites. A estratégia da Companhia neste segmento tem sido a diversificação de mercados com forte atuação em redes convergentes (infra-estrutura de TI), com maiores exigências de qualificação de pessoal e maior valor agregado aos clientes. Atualmente, a Companhia, por meio da Engeset, possui mais de 20 mil km de rotas ópticas implantadas e presta, anualmente, manutenção em mais de 12 mil km de rotas ópticas, possui certificação ISO 9000 e 14000, é também Premier Partner CISCO e foi eleita no Brasil a melhor fornecedora HUAWEI em 2006. 184 Concorrência dos Demais Negócios Os principais concorrentes da Companhia nos serviços de Redes Multimídia são: • São Paulo: Intelig, Embratel (Telmex), Brasil Telecom Multimídia (Metrorede), Pegasus (Telemar), Telefônica, Global Crossing (Impsat) e Diveo. • Rio de Janeiro: AEF Com, Intelig, Embratel (Telmex), Telemar, Brasil Telecom Multimídia, Diveo, Global Crossing (Impsat). • Belo Horizonte: Infovias (CEMIG), Embratel (Telmex), Telemar, Brasil Telecom Multimídia e Diveo. Os concorrentes no negócio de TV por Assinatura nas cidades de Uberlândia e Araguari são as operadoras Net (cabo) e Sky Brasil Serviços Ltda (satélite). Os principais concorrentes de Data Center no estado de São Paulo são a TIC (Telefonica), HP, IBM, TIVIT, Diveo, Dedalus, ALOG, ComDominio e Locaweb. Os principais concorrentes em Minas Gerais são a GVS (empresa da IBM e Fiat), Montreal e EBT (Embratel). São concorrentes diretos no provimento de acessos a Internet o UOL, Globo.com, Terra, IG, Click 21, ITelefônica, Oi Internet e POP. O negócio listas e guias telefônicos não possui concorrentes locais, porém, em nível nacional, podemos destacar grandes editoras como a Telelista Ltda., TPI Telefônica Publicidade e Informação Ltda., Listel - Listas Telefônicas Ltda. e Oesp Mídia Ltda. Devido à sua atuação em grande parte do território nacional e a grande segmentação do mercado de telecomunicações, o negócio de manutenção de redes de telecomunicações possui vários concorrentes regionalizados, sendo a maioria de pequeno porte. PROJETOS DE CRESCIMENTO Com o objetivo de atender todos os clientes de forma simples e transparente, A Companhia desenvolveu o Projeto NGN, que engloba todas as etapas de transformação tecnológica e operacional necessárias para o ambiente convergente, traduzidos em facilidade, agilidade, preço e performance para os clientes da organização. O projeto NGN contempla a migração dos principais sistemas de apoio a venda para uma plataforma única e integrada baseada em arquitetura SOA (Service Oriented Arquiteture) e principalmente a migração de toda a rede para a tecnologia NGN – next generation network- onde toda a transmissão é baseada em IP. 185 Seu cronograma de implementação tem duração de alguns anos, propiciando, assim, a materialização da convergência plena, com forte redução de custos operacionais e incremento de receitas através de serviços diferenciados, com o conseqüente aumento na retenção de clientes. Como projeto de crescimento para o negócio de contact center, o foco está na criação de valor para os clientes através de serviços inovadores capazes de contribuir em toda a cadeia de processos das empresas fugindo, assim, da comoditização dos call centers tradicionais. Ou seja, a intenção é propor soluções customizadas de acordo com os interesses da clientela. De maneira a sustentar seu crescimento, a Companhia definiu um plano estratégico de crescimento tendo como base dois pilares principais: (i) expansão para novos mercados na Área de Autorização e (ii) ampliação da oferta de produtos na Área de Concessão. Expansão para novos mercados na Área de Autorização O plano de crescimento com base na conquista de novos mercados visa a prestação de serviços de voz e dados em regiões atrativas ao longo do backbone da Companhia. Como estratégia de crescimento geográfico, o foco da Companhia são os mercados empresariais e corporativos de alto poder de consumo desses serviços, selecionando as principais cidades onde possui as melhores condições técnicas e mercadológicas para atuar. Esse atendimento se dará com investimentos em células, previamente identificadas em cada cidade alvo, por meio do estudo dos clusters de cada segmento (indústria, varejo, e-business, etc.) e também atendimento pontual a clientes estratégicos para o negócio. Esse plano foi iniciado com base em estudo elaborado pela consultoria A.T. Kearney. O estudo teve como ponto de partida um universo de 540 municípios que estão a uma distância inferior a 50 km do backbone da Companhia, de forma a se perseguir a maximização da estrutura instalada de redes da Companhia e a minimizar a necessidade de novos investimentos. A partir desse universo geográfico, o estudo analisou o potencial de gastos com serviços de telecomunicações dos municípios selecionados, além dos investimentos e gastos operacionais que a Companhia teria de despender para viabilizar o pleno atendimento dessas localidades. Os municípios foram agrupados e posteriormente foram selecionados aqueles onde a Companhia daria início a sua expansão, levando em consideração: (i) o potencial de captura de mercado por segmento pela Companhia; (ii) a infra-estrutura de telecomunicações necessária e existente para a oferta de serviços; (iii) o esforço gerencial e de vendas necessários para o atendimento adequado. De modo a garantir crescimento consistente e sustentável, foi estabelecida a abertura de sete sedes regionais com estrutura completa de vendas para os segmentos empresarial e corporativo. A partir do lançamento, crescimento e sucesso sustentável dessas cidades, a idéia da Companhia é crescer radialmente a essas cidades sede, considerando para isso, principalmente, os fatores econômicos, níveis de concorrência, conhecimento da marca e satisfação dos clientes com os serviços das incumbents. 186 Atualmente as cidades sede de regional são: Ribeirão Preto, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília. A fim de agilizar o atendimento nessas cidades selecionadas e tornar os investimentos mais eficientes, a Companhia tem como estratégia dividir a área de expansão em células mercadológicas. Ao distinguir essas células – que podem ser edifícios, concentrações de empresas ou mesmo áreas horizontais com alta densidade de escritórios –, as redes e soluções de telecomunicações e tecnologia da informação podem ser implantadas mais rapidamente. Para o segmento empresarial, a Companhia busca posicionar-se em mercados de nicho. Assim, o foco é oferecer soluções completas (voz, dados e data center) sobre Protocolo de Internet (IP) para pequenas e médias empresas, de maneira a contribuir para o negócio do cliente. Além da oferta, a proposta de valor está baseada também na qualidade do atendimento (fator que não está relacionado nem à escala nem ao porte da empresa). Sendo assim, a interface com o cliente nos processos de vendas e pós-vendas é um diferencial para a Companhia, uma vez que as incumbents não oferecem o mesmo tipo de atendimento para clientes deste porte. Para o segmento corporativo, a estratégia é oferecer serviços integrados e customizados a partir da diversidade e inovação tecnológica existente no setor de telecomunicações. A estratégia de abordagem comercial baseada no entendimento da cadeia de valor do negócio do cliente, o desenvolvimento de soluções de acordo com suas necessidades, a possibilidade da oferta de produtos convergentes e a apresentação do preço total da solução para reforçar soluções integradas, o que leva a Companhia a ter um diferencial competitivo. Outro segmento de atuação selecionado pela Companhia é o de operadoras de telecomunicações, uma vez que, o mercado brasileiro nesta área está em expansão, e existe grande oportunidade para a evolução dos negócios com a entrada de grandes operadoras internacionais que não possuem rede própria no Brasil. Nesse sentido, a Companhia se mostra como a melhor opção de fornecimento de infra-estrutura de rede a essas operadoras, principalmente pela sua neutralidade em relação aos grandes “players” internacionais e sua reconhecida qualidade e velocidade no atendimento das soluções de seus clientes. Além disso, a Companhia oferece o CSP 12 na área de expansão para clientes empresariais em conjunto com outros produtos do portfólio ou através de planos alternativos em terminais de outras operadoras. Para clientes residenciais são ofertados planos específicos, conforme análise prévia do perfil do cliente. Desta forma, a Companhia acredita estar preparada para oferecer novos serviços na jovem realidade de mercado, o que a torna mais competitiva diante de concorrentes relativamente maiores, já que a eficiência de atendimento não depende do porte da empresa. Não obstante, o foco na oferta de soluções completas sobre Protocolo de Internet (IP) especialmente em setores e classes que ofereçam maiores margens de lucratividade, cria expectativas de crescimento lucrativo durante referida expansão geográfica. 187 Ampliação da oferta de produtos na Área de Concessão A Companhia visa defender sua posição de liderança na Área de Concessão por meio da oferta de novos produtos e serviços que proporcionam maior valor agregado aos clientes e que, conseqüentemente, permitam a manutenção do ARPU nos níveis atuais da Companhia. Nesse sentido, a Companhia tem como projeto, oferecer produtos e serviços convergentes, que combinem os já existentes com a intensificação da oferta de (i) acesso à internet banda larga, através do Net Super; (ii) utilização da tecnologia VoIP; (iii) conteúdo; (iv) IPTV; e (v) telefonia celular como complemento de oferta no portfólio de produtos. Banda Larga Em relação ao crescimento de banda-larga, a Companhia tem como meta manter a maior penetração de acesso à internet em banda larga do Brasil. A estratégia de expansão da Companhia está baseada na implementação de uma rede IP bastante capilarizada, abrangendo grande quantidade de potenciais clientes. O principal serviço a ser disponibilizado por essa rede é o acesso à Internet em banda larga que será o "meio de transporte" dos principais aplicativos que serão explorados nos mercados, tanto na Área de Concessão quanto na Área de Autorização. Esses aplicativos fornecem desde pacotes de voz na tecnologia VoIP (voz sobre o protocolo IP) até jogos on-line e vídeos sob demanda, concretizando o conceito de convergência tecnológica dos serviços atuais para as redes IP de alta performance. Com relação à forma de acesso, a Companhia explorará de forma intensa sua atual rede de pares metálicos que atende os telefones fixos convencionais para crescimento da sua base de banda larga maximizando, assim, a utilização de recursos existentes em sua planta. Nesse sentido, possuir uma das redes com utilização mais intensiva de fibras ópticas no país é um diferencial estratégico, pois a arquitetura FTTC (fiber to the curb) vem nos possibilitando oferecer velocidades de acesso mais altas aos nossos clientes. Em sinergia com sua operação de telefonia celular, a Companhia aplicará o conceito de convergência e mobilidade por meio da formatação de produtos de acesso à internet em banda larga por protocolos móveis como, por exemplo, EDGE e GPRS da plataforma GSM. A Companhia já adquiriu cerca de 150 BTS equipadas com 3G e trabalha no sentido de viabilizar freqüências que já possuí para poder oferecer banda larga móvel aos seus clientes. Adicionalmente está em estudo a aquisição de uma freqüência na faixa de 3,5GHz para exploração de serviços WiMAX que permitirá oferta de mobilidade aos usuários internet, além de ser uma importante estratégia de complementação na cobertura das redes físicas (pares metálicos). Tecnologia VoIP O serviço de “Voz sobre IP”, também conhecido como VoIP, consiste na transmissão de sinais de voz de um ponto a outro por meio da (i) conversão desses sinais em dados; (ii) transmissão dos dados por meio de redes de dados (de Internet ou não) utilizando-se o Protocolo de Internet, e (iii) reconversão dos dados em sinais de voz quando de seu recebimento pelo destinatário. A Companhia já presta serviços de VoIP pela CTBC Telecom e CTBC Multimídia Data Net através de seu provedor e portal de conteúdo Net Site. 188 Atualmente no Brasil, a prestação de serviços de conexão de telefones IP está ainda concentrada no mercado empresarial, de modo que o uso residencial de VoIP se dá, em sua maioria, por meio de computadores. A Companhia pretende prestar todas as modalidades de serviços por meio das outorgas que possui, do STFC e SCM, além da utilização do provedor e portal de conteúdo de Internet Net Site para prestação de serviços de valor adicionado. O objetivo do projeto VoIP é ganhar novos mercados, com lucratividade, utilizando a tecnologia VoIP para estruturar a prestação de serviços convergentes. Para a Área de Concessão da Companhia, o projeto visa à geração de receitas adicionais e a retenção de clientes, utilizando-se, principalmente, da vantagem competitiva de possuir o domínio do mercado de banda larga, uma vez que os indicadores de desempenho do projeto serão o ARPU e a base de terminais fixos da Companhia. Para a Área de Autorização, o Projeto busca a conquista de novos clientes, ou seja, crescimento da receita, com redução dos custos de abordagem dos clientes. O grande diferencial será o atendimento com alta qualidade comercial e a capacitação da equipe de vendas, sendo que os indicadores do sucesso serão a receita e rentabilidade por cliente. Conteúdo O valor movimentado em todo o mundo por jogos em rede de computadores, no ano de 2006, chegou a US$5 bilhões, segundo dados da revista Exame. A Companhia atenta a este fato e com a finalidade de rejuvenescer a marca CTBC, decidiu investir neste mercado. Ela já detém a exclusividade da licença em toda a América Latina do jogo Priston Tale, considerado o melhor jogo 3D on-line, com mais de 17 milhões de jogadores em todo o mundo, e no Brasil, existem mais de 490 mil jogadores que utilizam os servidores da Companhia para se entreter com estes jogos. A Companhia já possui um novo jogo, chamado Audition, que conta com mais de 30 mil jogadores, sendo que o mesmo será lançado comercialmente em julho de 2007. Este novo game on-line é voltado ao público adolescente. Por meio da iniciativa de atrair conteúdos voltados a games, a companhia já conquistou novos contratos de provimento de infra-estrutura de data center e operação, com destaque para o maior publisher de games do Brasil, a Filipina LevelUP! que tem em seu portfólio sete jogos on-line. Sendo a primeira operadora de serviços de telecomunicações a entrar neste mercado, a Companhia pretende se tornar a maior empresa provedora de infra-estrutura para o mercado de games da América Latina, tendo como vantagem competitiva a melhor latência de rede para esse produto. Para executar essa estratégia a Companhia está ampliando o seu portfólio, que terá, além de jogos de estratégia e aventura, jogos de ação e jogos casuais. 189 IPTV A Companhia está aprofundando no estudo da implementação de serviços de IPTV nas localidades em que oferece acesso banda larga IP, seguindo a tendência da convergência dos serviços e aplicações, independente dos meios de acesso (TV, celular e computador). Isso permitirá a Companhia oferecer aos usuários interatividade total com todo seu conteúdo e serviços, além de abrir uma série de novas oportunidades: e-banking, serviços públicos, Lojas virtuais, Surveillance, dentre outros. Enquanto todas as operadoras de telefonia fixa no Brasil buscam parcerias ou aquisições de empresa com operação de serviços de TV por assinatura, a Companhia já possui expertise nessa operação há mais de dez anos, e busca, por meio de tecnologias como o IPTV, a capacitação necessária de rede de distribuição, a fim de ofertar conteúdo de TV por assinatura, sobre tecnologia IP, e para toda a sua Área de Cobertura de telefonia fixa comutada. Telefonia Celular O negócio de Telefonia Celular foi lançado ainda no início da telefonia móvel no país, o que permitiu, como nas operações da Banda A, uma relação mais saudável de clientes pós-pagos (que geram maior tráfego) e pré-pagos (que geram menor tráfego). Para manter essa relação em níveis comercialmente e financeiramente interessantes a Companhia adotou a estratégia de segmentação, buscando atender cada tipo de cliente em suas necessidades mais importantes. Nesse momento, agregam-se a essa estratégia os demais negócios de telecomunicações, que permitem à Companhia oferecer produtos mais adequados a cada segmento, tornando a telefonia celular um complemento da oferta total. A Companhia entende que possui condições de se distanciar do atual modelo de negócios das empresas de telefonia celular no país, que trabalham baseadas, principalmente, em altos subsídios e em aparelhos para aquisição de clientes, prejudicando consistentemente a rentabilidade do negócio. Por fim, a Companhia acredita que está bem posicionada para atingir seus objetivos devido aos seguintes fatores: • Na Área de Concessão da Companhia, todos os investimentos já efetuados em rede metálica serão aproveitados (capilaridade e mercado potencial) para reduzir os custos de abordagem aos clientes. E com isso, a competitividade da Companhia é maior, uma vez que novos entrantes terão necessariamente que investir em redes físicas ou wireless; • Possibilidade da oferta de um portfólio amplo e convergente de produtos (telefonia fixa, celular, data center, internet, etc.); • A Companhia tem uma estratégia complementar de incentivar a pesquisa e a oferta de produtos e serviços de conteúdo (games, vigilância, IPTV, Video on demand); e • A Companhia possui excelência na qualidade técnica e no atendimento aos clientes. 190 POLÍTICA DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES Há 53 anos a Companhia tem na afinidade com seus clientes um de seus diferenciais. Ao longo da sua história, a proximidade com a população atendida criou um vínculo forte entre a Companhia e as regiões de sua área de Concessão. Com o crescimento do número de clientes, a Companhia passou a diversificar suas formas de atendimento e relacionamento com seus clientes. Um exemplo disso é o Conselho de Clientes. Esta iniciativa pioneira tem como objetivo unir os clientes à Companhia, e já se tornou referência em todo o Brasil, no que diz respeito ao relacionamento com os clientes. O principal objetivo consiste em estabelecer sistemática para um canal de comunicação entre os clientes e a direção da Companhia, visando antecipar, implementar ou corrigir situações e manter contínuo aprimoramento dos serviços prestados em todos os segmentos. Com isso, busca-se aproximar os diversos segmentos da comunidade onde a Companhia atua por meio da valorização do diálogo e do desenvolvimento de um canal de comunicação mais eficiente, para facilitar a implementação de ações que aprimorem os serviços prestados pela Companhia. Participam do Conselho de Clientes associações comerciais e industriais, conselhos de defesa do consumidor, Procon, Rotary e associações de bairro, dentre outras instituições. Em função de todas estas ações, a Companhia recebeu em 2003 a re-certificação ISO 9001:2000 no gerenciamento dos resultados da comercialização de produtos e serviços e resultados das atividades de atendimento a clientes e, em 2005, recebeu o certificado BVQI, atestando o processo de coleta, registro, tarifação e faturamento incluindo o serviço medido local e bilhetado em conformidade ao PGMQ. Fidelização de Clientes A Companhia foi a primeira empresa de telecomunicações a implantar um programa de relacionamento com seus clientes batizado como Programa LigAÇÃO, existente desde 1999 e completamente reformulado em 2007. A Companhia mantém uma coordenação exclusiva de relacionamento, retenção e fidelização de clientes. Essa reformulação reforça a estratégia da Companhia de aumentar a proximidade com os Clientes (pessoa física e pessoa jurídica) e superar as suas expectativas e satisfação. Reflete ainda o grande interesse da Companhia em fortalecer os relacionamentos e apoiar o desenvolvimento de pequenas, médias e grandes companhias. Em seu novo formato, o Programa LigAÇÃO presta serviços exclusivos para os melhores clientes da Companhia: contempla um atendimento personalizado e de alto padrão, consultores de vendas especializados, dentre outros benefícios emocionais e financeiros. Outra característica do programa é o de acúmulo de pontos provenientes da utilização de produtos da Companhia que podem ser resgatados e utilizados em produtos e serviços da própria Companhia, tais como, desconto de assinatura, minutos de ligação local na telefonia celular ou minutos de longa distância, entre outros. A Companhia mantém uma coordenação exclusiva de relacionamento, retenção e fidelização. 191 SEGMENTAÇÃO DO MERCADO A Companhia utiliza a estratégia de segmentar o mercado consumidor de produtos e serviços de telecomunicações com o objetivo de conhecer e antecipar as necessidades de seus clientes, buscando desenvolver e ofertar serviços e soluções com valor agregado, maximizando a penetração de produtos, focando e customizando o processo de vendas. Neste sentido, a Companhia estabeleceu um conjunto de fatores para determinar sua vantagem competitiva, baseado em diferenciação e inovação por segmentos-alvo, determinando um posicionamento de mercado, resultando na otimização dos esforços mercadológicos, reduzindo custos e ampliando novas fontes de receita. O canal B2C (Business to Consumer) tem grande importância na Área de Concessão da Companhia e apresenta as seguintes características: • Alvo da atuação: famílias de classe alta e média alta. Essa opção não descarta a atuação em outros segmentos, como as famílias das classes D e E, mas direciona os esforços da Companhia, principalmente no desenvolvimento de produtos e construção da imagem da marca, considerando que este segmento-alvo possui forte tendência a serem formadores de opinião, alta representatividade e influência nos segmentos B2B; • Vantagens competitivas: conhecimento da realidade regional, oferta de todos os serviços de telecomunicações disponíveis no mercado e a solidez da marca, pois estes elementos fornecem as condições para a Companhia ter o melhor relacionamento possível com o cliente, tornando o grande diferencial na oferta de serviços de telecomunicações; • Posicionamento competitivo: foco em diferenciação - atuar em mercados rentáveis e estratégicos com soluções diferenciadas com maior valor agregado. • Posicionamento de mercado: “É melhor ser cliente CTBC” • Canais de venda: lojas próprias (conceito de one-stop-shop em telecomunicações), televendas (execução de campanhas e promoções de vendas por telefone), telemarketing (agendamento de visitas personalizadas aos clientes heavy user da Companhia e aos potenciais clientes das operadoras concorrentes), lojas credenciadas, varejistas (redes de lojas de eletrodomésticos), agentes residenciais (pequenas empresas de representação comercial) e distribuidores de cartões. O canal B2B (Business to Business) é trabalhado fortemente na Área de Concessão e é o foco da Companhia na sua Área de Expansão. Suas características são as seguintes: • Alvo da atuação: médias e pequenas empresas. Considerando também a possibilidade de atuação em segmentos verticais de médias e pequenas empresas; • Vantagens competitivas: composto de valor baseado em atendimento de venda regionalizado e diferenciado, soluções competitivas e com valor agregado; • Posicionamento competitivo: baseado em diferenciação e inovação dos seus serviços e soluções, com foco em segmentos de mercados-alvos; • Posicionamento de mercado: “CTBC, parceira no desenvolvimento do seu negócio”. • Canais de venda: consultores empresariais autônomos e televendas. 192 POLÍTICA DE CRÉDITO, INADIMPLÊNCIA E COBRANÇA Para fazer frente à inadimplência, a Companhia adota parâmetros legais para aprovação de crédito. Em caso de atraso de pagamento, os procedimentos integrados de cobrança são distintos, tendo em vista que a eventual desconexão dos serviços prestados deve obedecer a critérios mais rígidos de verificação de inadimplência, possuindo, ainda, prazos diferenciados de tolerância, conforme estabelecidos pela ANATEL ou legislação pertinente. Em 31 de março de 2007, a Companhia possuía registrado em seu contas a receber o montante de R$ 102,4 milhões em pagamentos vencidos que estavam em processo de negociação com clientes. Em 31 de março de 2007, a Companhia também apresentava um saldo de provisão para devedores duvidosos no valor de R$ 59,5 milhões em virtude de incertezas quanto à realização de créditos decorrentes de transações, nas quais era parte. O atraso no pagamento por parte dos clientes gera-lhes uma multa de 2% pelo atraso e o acréscimo, ainda, de juros de 1% ao mês sobre o valor devido. Os principais eventos de cobrança são avisos de mensagem de voz e de texto, cartas, bloqueio parcial e total, telecobrança, sendo que, a partir do 91º dia de atraso, a Companhia pode proceder o cancelamento do contrato por falta de pagamento. A Companhia, entretanto, busca a retenção destes clientes e recuperação destes débitos, por meio de programas de parcelamento e negociações de contas. Não havendo sucesso, o cancelamento do contrato é efetuado. Após o cancelamento, a Companhia encaminha a cobrança para ser realizada por terceiros e informa o nome do cliente inadimplente ao Serviço de Proteção ao Crédito - SPC. A política de provisionamento da Companhia é para contas vencidas após 90 dias. Para os clientes corporativos de todos os negócios da Companhia, existe uma estrutura interna específica responsável pela gestão desta carteira, promovendo um atendimento personalizado a estes clientes com vistas a uma melhor eficiência do recebimento. O índice de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) da Companhia acumulado no primeiro trimestre de 2007 foi de 2,1%, tendo sido este percentual obtido por meio da relação entre a provisão constituída no primeiro trimestre e a receita bruta da Companhia no respectivo período. Prevenção e Detecção de Fraudes A Companhia investe continuamente em soluções (Sistemas de Fraude STFC e SMP) que contribuem para a detecção e prevenção de fraudes. Em conjunto com outras operadoras investe no desenvolvimento e implementação do projeto de integração dos sistemas antifraude através da ABRT e GEAFT. Esta solução proposta permite a redução do tempo de detecção de fraudes nos serviços de longa distância nacional e internacional através da análise em tempo real, possibilitando a identificação de fraudes em um período curto, além de minimizar os custos e prejuízos advindos de ações fraudulentas. Outro propósito deste projeto é combater a fraude de subscrição em todas as suas modalidades. 193 CONCESSÕES E AUTORIZAÇÕES Concessões CTBC Telecom Em 22 de dezembro de 2005, a Companhia e a União, por intermédio da ANATEL, assinaram a prorrogação dos Contratos de Concessão para a prestação do STFC nas modalidades local e longa distância nacional intra- regional, no setor 3 da Região I do PGO (equivalente a 57 municípios no estado de Minas Gerais), nos setores 22 e 25 da Região II do PGO (equivalente a um município do estado do Mato Grosso do Sul e seis municípios no estado de Goiás, respectivamente) e no setor 33 da Região III do PGO (equivalente a 23 municípios no estado de São Paulo). Referidos contratos entraram em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2006 e vigorarão por 20 anos, ou seja, até 31 de dezembro de 2025, e não poderão ser novamente prorrogados. Dessa forma, quando do término dos seus prazos de vigência, a ANATEL deverá realizar novos procedimentos licitatórios cujos termos e condições ainda não foram definidos. Pela prorrogação dos prazos dos Contratos de Concessão, a Companhia deve pagar, a cada biênio, durante o prazo da prorrogação, uma remuneração equivalente a 2% da sua receita anual líquida de impostos e contribuições sociais sobre os serviços de telecomunicações prestados no ano anterior, conforme Ofício Circular no 319/2007/PBOA ANATEL, de 20 de abril de 2007. Além de outras obrigações de natureza jurídica decorrentes de regras específicas da regulamentação, nos termos dos Contratos de Concessão, a Companhia deve: (i) prestar o STFC de forma a cumprir as obrigações de universalização e de continuidade inerentes ao Regime Público; (ii) prestar o serviço satisfazendo as condições de regularidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade das tarifas; (iii) submeter à aprovação prévia da ANATEL alterações que pretenda fazer nos seus estatutos relacionados à cisão, fusão, transformação, incorporação, transferência de controle ou alteração do capital social; e (iv) submeter à ANATEL todos os contratos, acordos ou ajustes celebrados entre a Concessionária e seus acionistas controladores, diretos ou indiretos, ou coligadas, em especial os que versem sobre direção, gerência, engenharia, contabilidade, consultoria, compras, suprimentos, construções, empréstimos, vendas de ações e mercadorias. Image A Companhia, por meio de sua controlada Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda., celebrou, em 5 de fevereiro de 1997, contratos de concessão para a prestação de serviços de televisão a cabo nas cidades de Uberlândia e Araguari, ambas no estado de Minas Gerais. Referidos contratos de concessão asseguram o direito de exploração do serviço de TV a cabo nas cidades de Uberlândia e Araguari, sem exclusividade, pelo prazo de 15 anos, renováveis por iguais períodos. Para cada concessão, quando da sua outorga, foi pago pela concessionária um preço público variável de acordo com as condições estabelecidas nos editais e com as propostas apresentadas nas licitações. 194 De acordo com a Lei nº 8.977, de 06 de janeiro de 1995 (“Lei do Cabo”), apenas pessoas jurídicas de direito privado com sede no Brasil, que tenham como atividade principal a prestação do serviço de TV a cabo e que tenham pelo menos 51% do capital social com direito a voto pertencente a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou a sociedade sediada no País, cujo controle pertença a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, podem receber a concessão para o serviço de TV a cabo. As concessões para a exploração de serviço de TV a Cabo são outorgadas por meio de licitação realizada pela ANATEL, de acordo com o procedimento estabelecido pela regulamentação. Além dos canais disponíveis para a livre programação da operadora, as concessionárias de TV a cabo devem tornar disponíveis aos assinantes os seguintes canais: (i) canais básicos de utilização gratuita; (ii) canais destinados à prestação eventual de serviços; e (iii) canais destinados à prestação permanente de serviços. A Lei do Cabo e a regulamentação limitam, também, a utilização dos canais de livre programação pelas concessionárias, sendo vedados nos acordos entre as concessionárias de TV a cabo e as programadoras a inclusão de disposições que: (i) imponham condições que impliquem participação no controle ou requeiram algum interesse financeiro na empresa programadora; (ii) obriguem a programadora a prever direitos de exclusividade como condição para o contrato; ou (iii) restrinjam indevidamente a capacidade de uma programadora não coligada à concessionária de competir lealmente, através de discriminação na seleção, termos ou condições do contrato de fornecimento do programa. Autorizações Os Termos de Autorização para a prestação de serviços de telecomunicações são atos administrativos precários que podem ser extintos a qualquer momento pelo Poder Público, sem pagamento de indenização, desde que o interesse público, devidamente motivado, assim o exija. Referidos Termos de Autorização são expedidos mediante pagamento de um preço e por prazo indeterminado, sendo regidos pela LGT e pela regulamentação específica de cada serviço. O descumprimento de disposições legais e regulamentares, bem como de condições ou de compromissos associados à Autorização, sujeitará a autorizada às sanções estabelecidas na LGT e no regulamento de aplicação de sanções Administrativas da ANATEL (Resolução nº 344/2003), que variam desde a advertência; multa; suspensão temporária; caducidade; declaração de inidoneidade; até à cassação da Autorização, conforme o caso. As autorizações serão extintas por cassação, caducidade, decaimento, renúncia ou anulação, nos termos da LGT. Abaixo se encontram descritas as Autorizações detidas pela Companhia e suas Controladas. CTBC Telecom A CTBC Telecom possui Autorizações para a prestação de STFC sob o Regime Privado nas modalidades local e longa distância nacional e internacional nas seguintes áreas: (i) modalidade local: em todo o território nacional, exceto setores 03, 22, 25 e 33 do PGO; (ii) modalidade longa distância nacional: em todo território nacional, exceto setores 03, 22, 25 e 33 do PGO; e (iii) modalidade longa distância internacional: em todo o território nacional. 195 A CTBC Telecom possui, também, Autorização para a prestação do Serviço de Rede de Transportes de Sinais de Telecomunicações (“SRTT”), outorgadas às concessionárias de STFC quando da privatização do Sistema Telebrás. O SRTT é um serviço de telecomunicações prestado sob o Regime Privado e destinado a transportar sinais de voz, telegráficos, dados ou qualquer outra forma de sinais de telecomunicações entre pontos fixos, compreendendo a prestação de serviços de linha dedicada e de redes, dentre outros. A CTBC Telecom possui Autorização (Termo de Autorização PVSS/SPV nº 38/1998) outorgada pela ANATEL por prazo indeterminado para a prestação do SRTT na região equivalente à sua área de concessão para prestação do STFC. Em 2001, a ANATEL publicou a Resolução nº272 que aprovou o regulamento do SCM. De acordo com o regulamento, as prestadoras de SRTT (entre elas a Companhia) podem solicitar à ANATEL adaptação de seus instrumentos de SRTT para SCM. A Companhia ainda não adaptou sua Autorização para prestação de SRTT em especial devido ao fato de uma de suas controladas possuí Autorização para prestação do SCM. CTBC Celular A CTBC Celular, subsidiária da Companhia, celebrou com a ANATEL, em 11 de novembro de 2003, em substituição ao Contrato de Concessão Nº 014/97 – DOTC/SFO/MC para a prestação do Serviço Móvel Celular ("SMC") celebrado pela CTBC Celular, três termos de Autorização para a prestação do SMP (Termos PVCP/SPV nºs 041/2003, 042/2003 e 043/2003) na região equivalente à área de concessão da Companhia para a prestação de STFC. O SMP é um serviço de telecomunicações móvel terrestre, prestado sob o Regime Privado, que possibilita a comunicação entre estações móveis e de estações móveis para outras estações, implementado nas subfaixas de radiofreqüência “A”, “B”, “C”, “D” e “E” (ou “Bandas A, B, C, D e E”), mediante prévia aprovação da ANATEL. De acordo com a regulamentação do SMP, as antigas concessionárias de SMC, dentre elas a CTBC Celular, poderiam migrar suas concessões para a prestação de SMC para o regime regulatório proposto para o SMP e, dessa forma, poderiam utilizar uma sub-faixa de radiofreqüência adicional, além de estarem liberadas para efetuar a transferência de suas autorizações ou de seu controle societário a qualquer tempo (enquanto as prestadoras de SMC estavam sujeitas a uma série de restrições). A CTBC Celular obteve junto à ANATEL Autorização para migrar para o regime do SMP, mediante a substituição de sua concessão por novas autorizações de SMP. De acordo com os termos de Autorização, a Companhia tem direito ao uso, a título oneroso, das radiofreqüências associadas ao serviço até 21 de janeiro de 2008, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 15 anos, mediante o pagamento, a cada dois anos, durante a prorrogação, de um valor que corresponda a 2% de sua receita líquida decorrente da aplicação dos planos de serviço ofertados pela Companhia do ano anterior ao pagamento. 196 Os preços praticados pelas prestadoras de SMP de seus usuários são livres, devendo ser justos, equânimes e não discriminatórios, embora variáveis em função de características técnicas, de custos específicos e de comodidades e facilidades ofertadas aos usuários. A prestação do SMP deve sempre estar associada a um plano de serviço, o qual deverá ser necessariamente submetido à homologação pela ANATEL. A prestadora de SMP pode estabelecer planos pós-pagos e pré-pagos de serviço, observada a regulamentação em vigor. CTBC Multimídia Data Net A controlada da CTBC Telecom, CTBC Multimídia Data Net possui autorização para a prestação do SCM, serviço de telecomunicações, prestado no Regime Privado, que possibilita a oferta a assinantes localizados dentro de uma determinada área de prestação de serviço, de capacidade de transmissão, emissão e recepção de sinais de áudio, vídeo, dados, voz, imagens, textos e outras informações de qualquer natureza, utilizando quaisquer meios. As autorizações expedidas pela ANATEL para prestação do SCM são outorgadas por prazo indeterminado, sem exclusividade, observadas as condições estabelecidas na regulamentação, mediante o pagamento de preço público no valor de R$ 9 mil. O serviço de transmissão de dados em alta velocidade é oferecido pelas prestadoras de serviços de telecomunicações, dentre elas as Controladas da Companhia, com base em autorizações da ANATEL para prestação de SCM. A Controlada da Companhia possui autorização de SCM em âmbito nacional. Por força do Ato nº 61.836/2006 da ANATEL, a CTBC Data Net foi incorporada pela CTBC Multimídia Ltda., que passou a ser denominada CTBC Multimídia Data Net S.A., com a conseqüente transferência da autorização de SCM daquela para esta. Face à referida incorporação e com a finalidade de evitar a sobreposição de outorgas, a CTBC Multimídia Data Net renunciou a autorização de SCM outorgada à antiga CTBC Data Net S.A., a pedido da ANATEL, que emitirá novo Termo de Autorização do serviço à CTBC Multimídia Data Net. SAZONALIDADE As atividades da Companhia normalmente são afetadas por variações sazonais em decorrência de redução da atividade econômica em geral que ocorre normalmente no período de férias quando o impacto na receita é negativo (principalmente no primeiro trimestre). O inverso acontece em épocas quando as campanhas publicitárias são intensificadas (Natal, Dia das Mães e Dia dos Pais). 197 PATENTES, MARCAS E LICENÇAS A Companhia é titular do registro ou do pedido de registro de diversas marcas (individualmente ou por meio de suas Controladas), das quais as principais são as seguintes: Empresa CTBC TELECOM CTBC CELULAR ACS IMAGE ENGESET SABE Principais Marcas da Companhia Registradas: CTBC; C.T.B.C; CTBC CELULAR; CTBC TELECOM; TELECOM CENTER; CTBC TELECOMUNICAÇÕES; CTBC INTERNET PLUS; INTERNET PLUS; PRÉ-PAGO CTBC CELULAR; KIT PRÉ-PAGO; CTBC NEGÓCIOS; CELLUNIGHT; NOVAMINAS; ADOTE UMA ESCOLA; DE OLHO NO CLIENTE; DISQUE AMIZADE; DATAVOICE; CAR LOCALIZATION; VOZ DADOS; HAPPY HOURS; QUEM CHAMA?; AVISO DE MENSAGEM; PLANO TOTAL; SECRETÁRIA MASTER; PROGRAMA EXCELÊNCIA EMPRESARIAL; DOC.MAIL; FONEMED; QUEREMOS CONHECER VOCÊ; TELE – REUNIÃO; REDEMED; CONFERÊNCIA POR TELEFONE; CTBC RURAL; DICAS SEM FIO; FLEX LINK; LAN NET; TELEDICAS CTBC; TELEDICAS CTBC TELECOM; TELEFONE PÚBLICO GRÁTIS; TELEFONE VERDE CTBC; TELEFONE VERDE CTBC TELECOM; TELEFONE VERDE CTBC TELECOM 0800 34 2040; TP GRÁTIS e MUSEU DO FUTURO. Pedidos de Registro: CTBC; CTBC TELECOM; TELECOM CENTER; COM NET e CORREIO EDUCAÇÃO. Pedidos de Registro: E-CEL; INFOCEL; LINHATIVA; MEMOCEL; SHOPCEL e W@PCEL. Registradas: ACS ALGAR CALL CENTER SERVICE e PROGRAMA SINTONIA. Registrada: CANAL DA GENTE. Registradas: ENGESET e ENGESET TELEMÁTICA. Registradas: SABE; SABE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO; GUIASEI; GUIA SEISERVIÇOS-ENDEREÇOS-INFORMAÇÕES; GUIANET; SEM FIO; SEMPRE COM VOCÊ; VIVAVOZ; DE OLHO NO CLIENTE; WAPSABE; ALGAR; CLASSICORREIO; CORREIO DE UBERLÂNDIA; CORREIO DO TRIÂNGULO; GUIA SABE e GUIANET. A Companhia é titular de 14 registros de direito autoral junto à Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, referentes a logotipos e desenhos utilizados em determinadas marcas mistas e figurativas empregadas pela Companhia, depositadas no INPI ou não. Esses logotipos e desenhos são de autoria de terceiros contratados que cederam os respectivos direitos autorais à Companhia. A Companhia também utiliza os seguintes slogans, registrados em Cartório de Registro de Títulos e Documentos: “Doze é a nossa ligação”, “12 é a nossa ligação” “Faz parte de sua vida”, “Facilitando sua vida”, “Ligação para você”, “Vai de 12 Brasil”, “CTBC sempre com você”, “Serviço Secretária”, “Identificador de chamadas,” “Chamada em espera”, “Siga-me temporário”, “A gente fala do seu jeito”. A proteção aos direitos de que trata a lei brasileira de direitos autorais independe de registro. Entretanto, tal lei não é clara quanto à possibilidade de proteção de slogans especificamente. Assim sendo, ainda que o registro em Cartório de Registro de Títulos e Documentos não garanta a proteção dos slogans por direito de autor, ele demonstra uma anterioridade no uso desses slogans pela Companhia. 198 PROPRIEDADES, PLANTAS E EQUIPAMENTOS Os principais ativos da Companhia são as concessões (vide item “Concessões e Autorizações”), equipamentos de comutação e de transmissão, redes de telefonia, óptica e parmetálica, edificações e instalações. O saldo dos principais ativos, líquidos de depreciação, em 31 de março de 2007, da Companhia e suas controladas, consistem em: • R$ 312,3 milhões em equipamentos de comutação e de transmissão; • R$ 127,6 milhões em edifícios, benfeitorias e terrenos; • R$ 104,0 milhões em sistemas de processamento de dados; • R$ 62,1 milhões em equipamentos (telefonia, energia e climatização, uso comum e terminais); • R$ 42,8 milhões em redes de telefonia e infra-estrutura; e • R$ 58,6 milhões em outros ativos (móveis e utensílios, veículos, obras em andamento). Em 31 de março de 2007 os principais ativos da Companhia consistiam em: (i) 8.670 km de cabo de fibra óptica; (ii) 108.748 km de rede parmetálica; (iii) 423 torres distribuídas em quatro estados; e (iv) 503 centrais de comutação, as quais compreendem as centrais-mães e remotas e as destinadas a tecnologia GSM e TDMA. Já dentre as edificações e instalações, destacam-se os seguintes imóveis: • Três sites destinados ao Contact Center, os quais totalizam uma área construída de 29 mil metros quadrados com capacidade para 5.000 posições de atendimento; • Um imóvel destinado a atividades administrativas da Companhia e que representa uma área construída de 3.500 metros quadrados; • Um imóvel destinado a atividades administrativas da controlada Engeset com uma área de 6,5 mil metros quadrados; e • Um imóvel destinado a atividades administrativas da controlada SABE e que representa uma área de 4,3 mil metros quadrados. SEGUROS A Algar mantém uma apólice de seguro de responsabilidade com a AGF Brasil Seguros S.A., a qual inclui como seguradas, dentre outras empresas da Algar, a CTBC Telecom, a CTBC Celular, a Engeset, a CTBC Multimídia Data Net, a Image, a Sabe e a ACS. Esta apólice de seguro está vigente durante o período de 24 de janeiro de 2007 a 24 de janeiro de 2008 e assegura os riscos decorrentes de responsabilização das seguradas por danos causados a terceiros, abrangendo as coberturas de estabelecimentos comerciais e/ou industriais, empregador, riscos contingentes, circulação de equipamentos, produtos, montagem e instalação, prestação de serviços em locais de terceiros e responsabilidade civil cruzada e guarda de veículos de terceiro (para riscos de incêndio, roubo e/ou furto). 199 Além da apólice acima descrita, a Algar possui outra apólice de seguro patrimonial, com a Unibanco AIG Seguros S.A., a qual inclui como seguradas, entre outras empresas da Algar, a CTBC Telecom, a CTBC Celular, a Engeset, a CTBC Multimídia Data Net, a Image, a SABE e a ACS, com vigência durante o período de 1º de setembro de 2006 a 1º de setembro de 2007, que assegura riscos operacionais com cobertura de danos materiais e de lucros cessantes. A CTBC Telecom possui também uma apólice de seguro de risco financeiro na modalidade garantia com a J. Malucelli Seguradora S.A., com vigência durante o período de 1º de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2007, e que garante o cumprimento de suas obrigações relativas às metas de universalização e qualidade estabelecidas nos contratos firmados com a ANATEL em dezembro de 2005. A CTBC Telecom, a CTBC Celular, a CTBC Multimídia Data Net, a ACS, a Engeset e a SABE possuem seguro de automóvel de toda sua frota de veículos com a Itaú Seguros S.A., com vigência de 4 de abril de 2007 a 4 de abril de 2008, incluindo coberturas para danos materiais a terceiros, danos corporais a terceiros e acidentes pessoais a passageiros. A CTBC possui apólice de seguro transporte para viagens terrestres em todo o território nacional de cartões telefônicos, aparelhos celular e seus acessórios, com vigência de 4 de novembro de 2006 a 03 de novembro de 2007. RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Responsabilidade Social A Companhia, por meio do Instituto Algar de Responsabilidade Social, responsável por coordenar os investimentos na comunidade, atua em diversos projetos sociais que têm como foco a educação de ensino fundamental. Em parcerias com escolas públicas, são desenvolvidas atividades de formação continuada de alunos e educadores. Para isso, abordam-se conteúdos fundamentais como educação ambiental, cultura popular regional, arte e resgate da memória local. As atividades de Responsabilidade Social da Companhia dividem-se em dois grupos: ações estratégicas e programas sociais. As ações estratégicas visam fomentar o debate e a articulação para a prática do investimento na sociedade, desenvolvendo ações internas para uma gestão com responsabilidade social e externas ao discutir políticas públicas voltadas para a criança e o adolescente no Brasil. Entre os programas sociais, insere-se o Programa de Investimento Social que está fundamentado na formação continuada de educadores. Em módulos presenciais, os educadores das escolas parceiras estudam, discutem e planejam novas formas de atuação em sala de aula e na escola. 200 Além de garantir uma contribuição efetiva para a melhoria da qualidade da educação nas escolas parceiras, a Companhia incentiva o trabalho voluntário. O Programa de Voluntariado acredita na força de cada um para construir a transformação social. A Companhia investe em 21 projetos sociais em 17 cidades em 5 estados brasileiros, envolvendo 152 escolas públicas, 1.488 educadores e 38.113 alunos. Em 2006, as atividades sociais envolveram cerca de 500 voluntários. Responsabilidade Cultural A Companhia utiliza recursos relativos às verbas incentivadas do ICMS de Minas Gerais para desenvolver projetos ligados à música, artes plásticas, teatro e reformas de patrimônios públicos. Os projetos apresentados à Companhia passam pela avaliação de um Núcleo de Responsabilidade Cultural formado por profissionais de marketing, jornalistas e especialistas em cultura terceirizados. Responsabilidade Ambiental A Companhia cumpre, em todos os aspectos relevantes, todas as leis e regulamentos municipais, estaduais e federais no que se refere à proteção do meio ambiente. Desde 1998, a Engeset mantém documentado e implementado seu Sistema de Gestão Ambiental, conforme as normas e padrões ambientais da ISO (International Organization for Standardization), como definido na NBR ISO 14001: 2004, que é Certificado pelo BVQI (Bureau Veritas Quality International), com creditação nacional e internacional. COLABORADORES E POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS Trabalhando com o modelo de gestão denominado “Empresa Rede” que tem como diferencial a valorização dos Talentos Humanos, transparência das ações, participação das pessoas nos processos decisórios e investimento maciço em treinamento e educação, a Companhia é referência na gestão de pessoas e, por isso mesmo, figura entre as melhores para se trabalhar no Brasil desde 1999 (Guia EXAME / VOCÊ S/A) e como uma das empresas brasileiras com melhores práticas na gestão de pessoas conforme ranking do Jornal Valor Econômico e Revista Valor Carreira por dois anos consecutivos. Na Companhia, as pessoas não são consideradas como recursos e sim como talentos humanos, respeitando as diferenças e oferecendo oportunidades para parcelas da população tradicionalmente à margem do mercado de trabalho, tais como terceira idade, portadores de necessidades especiais e menores aprendizes, suas empresas seguem políticas e práticas, algumas das quais descrevemos abaixo: • Participação na gestão (liberdade com responsabilidade), por meio do Comitê de Associados, que funciona como um órgão de representação, e tem a função de ouvir e levantar as necessidades dos colaboradores nos locais de trabalho e negociar com a direção da Companhia, visando melhoria da qualidade de vida, integração entre os colaboradores e facilidade de negociação com os sindicatos. 201 • Estrutura de carreira em “Y,” que proporciona aos colaboradores a oportunidade de evolução profissional nas carreiras Gerencial e Técnica, visando o aproveitamento do seu potencial e a adequação de sua vocação profissional ao perfil do cargo e à sua experiência. • Estudos de Clima Organizacional. Os estudos são feitos por meio de pesquisa anuais com todos os colaboradores, entrevistas com lideranças e dinâmicas de grupo. • Avaliações de performance individual e coletiva feitas por meio de processos dinâmicos e transparentes, de maneira que possam contribuir para a melhoria das performances. • Participação nos resultados. Que se dá de duas formas, (i) por cumprimento de metas individuais convergentes com as estratégias e projetos estratégicos, e (ii) pelo cumprimento de objetivos econômicos das empresas extraídos do orçamento oficial (despesa financeira líquida, EBITDAR e lucro líquido) e confrontados com os resultados auditados. • Potenciais sucessores. Identificação e preparação de pessoas que apresentam características específicas, para ocuparem cargos de liderança, coordenação e direção, no surgimento de vagas, sem grandes impactos organizacionais para a Companhia. • Qualidade de Vida. Criação de um processo de atenção à saúde, denominado “PDI da Saúde Física e Mental”, que inclui avaliação clínica, aptidão cardio-respiratória, condicionamento físico e avaliação nutricional, e existência de um Programa de Atenção Psicossocial, cujo objetivo é associar o trabalho ao desenvolvimento humano. • Investimentos em educação corporativa. Na Companhia a educação corporativa conta com a Unialgar, cujo objetivo é preparar os seus talentos humanos para as exigências do mercado competitivo e globalizado, criando programas que contemplam cursos técnicos e operacionais, além de eventos que abordam os aspectos das relações humanas e dos negócios. Além disso, a educação corporativa é complementada por subsídios a cursos de graduação e pós-graduação, sendo que as necessidades individuais são identificadas anualmente no sistema de gestão de performance, bem como no Processo de Desenvolvimento Individualizado da Carreira. Atualmente, a Companhia trabalha com um novo modelo de gestão da cultura comercial, denominado “Empresa Rede no Foco do Cliente”, que tem o desafio de preparar todos os seus talentos para uma nova postura frente àquele que é a razão da existência dos negócios da Companhia, o cliente externo. Quadro de pessoal Em 31 de março de 2007, o quadro de pessoal da Companhia era composto por 8.457 colaboradores, sendo que pouco mais de 6.000 destes colaboradores eram contratados pela ACS que possui uma atividade (contact center) que se caracteriza pela utilização de capital humano intensivo e permanente. O valor total da folha de pagamento da Companhia é de R$ 11 milhões, referente ao mês de março de 2007. 202 A tabela que se segue indica o número de colaboradores da Companhia nos anos de 2004, 2005 e 2006 e em março de 2006 e 2007 e sua divisão por negócio: Em 31 de dezembro de Em 31 de março de 2004 2005 2006 2006 2007 8.475 8.402 8.886 8.687 8.457 Telefonia Fixa 635 543 635 575 668 Telefonia Celular 140 295 152 297 151 Contact Center 6.513 6.255 6.739 6.551 6.233 Demais Negócios 1.187 1.309 1.360 1.264 1.405 Número total de colaboradores Saúde e Segurança A Companhia possui programa de prevenção de riscos ambientais o qual detalha todas as atividades desenvolvidas em todas as funções profissionais, os riscos pertinentes às mesmas e as medidas de segurança inerentes a cada uma delas. A Companhia possui o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional descrito e cumprido conforme a legislação específica. A Companhia possui uma comissão interna para a prevenção de acidentes – CIPA. Possui também o Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e o PPRA – Programa Prevenção de Riscos Ambientais, cujo objetivo essencial é oferecer um ambiente de trabalho higiênico e seguro, e de estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores frente aos riscos dos ambientes de trabalho. Além destes destacam-se: Brigada de Incêndio, PPPA - Programa de Prevenção de Perda Auditiva, Ergonomia/Ginástica Laboral, treinamentos em segurança do trabalho e palestras educativas sobre prevenção da saúde. Como resultado de todos esses projetos, a Companhia, em 31 de março de 2007, possuía apenas 12 colaboradores afastados por acidentes do trabalho o que corresponde a cerca de 0,1% de todo o seu quadro de pessoal. Participação nos Resultados e Remuneração Variável Desde 1991, a Companhia mantém planos de participação nos resultados (“PPR”) baseados em objetivos econômicos pré-estabelecidos, e de remuneração variável baseado em objetivos específicos, ambos previstos em Acordo Coletivo de Trabalho. Todos os colaboradores, executivos e não-executivos, participam desses planos. No PPR, a remuneração varia de 1 a 4,5 salários-base por ano. Conforme o percentual de cumprimento dos objetivos econômicos pré-acordados, essa remuneração é multiplicada por um coeficiente que varia de 0,16 a 1,2. O pagamento do PPR é efetuado no mês de abril, referente aos resultados atingidos pela Companhia no exercício anterior. 203 No plano de remuneração variável, conforme o percentual de cumprimento dos objetivos específicos, a remuneração varia de 0,6 a 2 salários base por semestre, sendo esta paga no mês de outubro, referente ao primeiro semestre do mesmo ano, e no mês de abril, referente ao segundo semestre do ano anterior. No exercício social de 2006, foram distribuídos a todos os colaboradores da Companhia R$ 10,4 milhões como participação nos resultados e R$ 11,9 milhões como remuneração variável. Plano de Previdência Privada A Companhia possui um Plano de Previdência Complementar administrado pela BrasilPrev, cujos benefícios, resumidamente, são: (i) benefício de aposentadoria por sobrevivência; e (ii) benefício de riscos que estão estruturados na modalidade de benefício definido no regime de repartição. Entretanto, compete à Companhia e aos participantes o pagamento das contribuições e compete a BrasilPrev a constituição de todas as reservas necessárias ao compromisso assumido com o pagamento do benefício a partir da ocorrência do evento gerador, não gerando passivo atuarial para a Companhia. Acordo Coletivo de Trabalho A Companhia é parte em acordos coletivos de trabalho com as diversas entidades sindicais representativas de seus colaboradores, através dos quais são assegurados direitos a todos os colaboradores da Companhia, como por exemplo, reajuste salarial na data-base janeiro, vale-refeição, auxílio creche e fornecimento de lanche. Atualmente, a Companhia possui acordos coletivos próprios, os quais são negociados diretamente com os respectivos sindicatos, dentre outros, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas no Estado de São Paulo e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações, Telefonia Móvel, Centros de Atendimento, Call Centers, Operadores de Sistemas de TV por Assinatura, Transmissão de Dados e Correio Eletrônico, Serviços Troncalizados de Comunicação, Rádio Chamadas, Telemarketing, Projetos, Construção, Instalação, Manutenção e Operação de Equipamentos e Meios Físicos de Transmissão de Sinal, Similares e Operadores de Mesas Telefônicas do Estado de Minas Gerais. Em regra os acordos coletivos possuem vigência de 12 meses. Há mais de 20 anos que a Companhia não sofre paralisações em suas atividades em razão de greve. PREMIAÇÕES OBTIDAS A CTBC Telecom foi a primeira operadora da América Latina a receber a certificação ISO 9002, um reconhecimento internacional dado pelo instituto Bureau Veritas Quality Internationaum - BVQI. 204 A Engeset é certificada internacionalmente pelo BVQI de acordo com as normas: ISO 14001/2004 (Certificado Nacional-INMETRO; Certificado Internacional UKAS), desde 1998; e pela ISO 9001 ISO 9001/2000 (Certificado Nacional-INMETRO; Certificado Internacional - RVA), desde 1996. A ACS também possui o certificado ISO 9001:2000 concedido pelo BVQI (Bureau Veritas Quality International). Nos últimos anos os principais prêmios e certificações recebidos pela Companhia foram os seguintes: • Prêmio Anuário Telecom - Empresa de Telecom do Ano em 2005, além das categorias TV por Assinatura, Prêmio Cidadania e Acesso à Internet, em 2005, pelo Plano Editorial. O Anuário é um ranking das 100 maiores empresas que atuam no mercado brasileiro de telecomunicações; • Prêmio Cidadania Anuário Telecom – Ano de 2006 pelas práticas de responsabilidade social; • Ranking As Mais Admiradas (Categoria Telefonia Fixa), em 2005, pela Carta Capital. A pesquisa setorial, que engloba 43 ramos de atividade, elege as melhores companhias a partir da avaliação de 11 quesitos. São eles: respeito pelo consumidor; qualidade de produtos e serviços, notoriedade, ética, inovação, responsabilidade social, compromisso com RH, qualidade da gestão, solidez financeira, compromisso com o País e competir globalmente; • Melhores da Dinheiro – 2006, Melhor Empresa de Telecomunicações. A Editora Três, através da revista Isto É Dinheiro, destaca as melhores empresas do Brasil através de análises financeiras, de negócios e sociais. • 100 Melhores Empresas para você trabalhar, em 2006 - The Great Place to Work Institute. Anuário referência no setor. Os próprios funcionários respondem a questionários que evidenciam as práticas da Companhia; • 30 Melhores Empresas de TI e Telecom para se trabalhar, em 2006 – The Great Place to Work Institute. Anuário referência no setor. Os próprios funcionários respondem a questionários que evidenciam as práticas da Companhia. Este mesmo anuário premiou CTBC e Engeset; • Prêmio ABT – Associação Brasileira de Telemarketing, em 2006 – Ouro para ACS em Contribuição Tecnológica: Geração de Emprego, força econômica e investimentos em tecnologia; • Prêmio ABT – Associação Brasileira de Telemarketing, em 2006 – Ouro para ACS em Operação de marketing direto com a utilização de call center; • Prêmio Ser Humana "Oswaldo Checchia", em 2005, pela Associação Brasileira de RH (ABRH Nacional). Tem como objetivo reconhecer e disseminar práticas, experiências e idéias de valorização dos seres humanos dentro e fora das organizações; • Valor Carreira, em 2005, pelo Jornal Valor Econômico. É um prêmio do Anuário do Valor Econômico, na categoria "As Melhores na Gestão de Pessoas"; • Selo Empresa Amiga da Criança, desde 1999, pela Fundação Abrinq. O selo social reconhece empresas que assumem compromissos com a criança brasileira; • Selo Empresa Cidadã, desde 2000, concedido pela Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL) de Uberlândia pelos projetos sociais que desenvolve; • Prêmio Aberje Minas, em 2003, pela Aberje, setor de Responsabilidade Social; 205 • Prêmio Consumidor Moderno 2003, categoria "Serviços de Terceirização de Contact Center" A revista Consumidor Moderno da editora Padrão Editorial premia as empresas que se destacam pela excelência na prestação de serviços aos clientes; • Prêmio ABT, em 2001 e 2002. O prêmio ABT de telemarketing contempla empresas e profissionais que atuam no segmento de Telemarketing e contribuem de forma efetiva para o desenvolvimento da atividade. Em 2002, a ACS foi destaque em cinco categorias no 2º Prêmio ABT, promovido anualmente pela Associação Brasileira de Telemarketing. Pelo segundo ano consecutivo a empresa foi a vencedora na categoria Melhor Talento Gerente; • Melhor Administrador de Call Center – Advanstar, em 2002. A Gerente de Atendimento Márcia Flores foi escolhida e representou a ACS no mais importante evento de Call Center e CRM dos EUA, o Call Center Management - Conference & Exposition (ICCM); • PRÊMIO DESEMPENHO 2005, Maior e Melhor empresa de Minas Gerais, no seu segmento, concedido pela Fundação Instituto Miguel Calmon de Estudos Sociais e Econômicos – IMIC à Engeset; e • Prêmio “Empresa Latino Americana Ecologicamente Correta”, em 2001 concedido pela SLUAT à Engeset. CONTRATOS RELEVANTES Além de outros contratos relevantes descritos ao longo deste Prospecto, a Companhia e suas Controladas são partes nos seguintes contratos: Contratos de Concessão Para informações sobre os contratos de concessão da Companhia, vide item “Concessões e Autorizações” nesta seção “Negócios da Companhia”. Contratos Financeiros Abaixo seguem descritos, de forma resumida, os contratos de financiamento em que a Companhia figura como parte. • Em agosto de 2004, a CTBC Telecom assumiu contrato de empréstimo com o BNDES, no valor total de R$ 109,8 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 52 parcelas iguais e mensais no valor de R$ 2,0 milhões, sendo que a primeira venceu em 15 de março de 2005 e a última vencerá em 15 de junho de 2009. Segundo este contrato, a emissão de debêntures pela CTBC Telecom está sujeita a prévia anuência do BNDES. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Telecom ofereceu contrato de penhor de direitos creditórios, fiança e imóvel. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 66 milhões; • Em 14 de março de 2005, a CTBC Telecom celebrou contrato de empréstimo para capital de giro com o Bradesco, no valor total de R$ 40 milhões, aditado em 18 de maio de 2006, no valor de R$ 24 milhões. O principal do contrato, conforme aditamento, deverá ser pago em 48 parcelas iguais e mensais no valor de 206 R$ 0,5 milhões, sendo que a primeira vencerá em 25 de junho de 2007 e a última vencerá em 18 de maio de 2011. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Telecom ofereceu contrato de penhor de direitos creditórios. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 24 milhões. A este contrato está vinculada uma operação de Swap celebrada com o Banco Bradesco S.A., em 18 de maio de 2006, no valor total de US$ 11,1 milhões, sendo que a primeira nota de negociação vencerá em 25 de junho de 2007 e a última em 18 de maio de 2011. O saldo da perda de swap em 31 de março de 2007 era de R$ 3,5 milhões; • Em 18 de maio de 2006, a CTBC Telecom celebrou contrato de empréstimo para capital de giro com o Bradesco, no valor total de R$ 54 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 48 parcelas iguais e mensais no valor de R$ 1,125 milhões, sendo que a primeira vencerá em 25 de junho de 2007 e a última vencerá em 18 de maio de 2011. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Telecom ofereceu contrato de penhor de direitos creditórios no valor de R$ 2,25 milhões. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 57 milhões; • Em 25 de maio de 2004, a CTBC Telecom celebrou contrato de empréstimo com o Unibanco, no valor de R$ 10 milhões, aditado em de 08 de junho de 2006 no valor de R$ 7,1 milhões. O principal do contrato, conforme aditamento, deverá ser pago em 48 parcelas iguais e mensais no valor de R$ 146 mil, sendo que a primeira vencerá em 04 de junho de 2007 e a última vencerá em 14 de abril de 2011. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Telecom ofereceu contrato de penhor de direitos creditórios. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 8 milhões; • Contrato de empréstimo com o Unibanco, celebrado em 25 de abril de 2005, no valor de R$ 23 milhões, aditado em 19 de julho de 2006, no valor de R$ 17,8 milhões. O principal do contrato, conforme aditamento, deverá ser pago em 48 parcelas iguais e mensais no valor de R$ 375 mil, sendo que a primeira vencerá em 16 de julho de 2007 e a última vencerá em 24 de maio de 2011. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Telecom ofereceu contrato de penhor de direitos creditórios. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 19,7 milhões; • Contrato de empréstimo com o Unibanco, celebrado em 19 de dezembro de 2005, no valor total de R$ 25 milhões e aditado em 08 de junho de 2006, no valor de R$ 22,7 milhões. O principal do contrato, conforme aditamento, deverá ser pago em 48 parcelas mensais, sendo que a primeira vencerá em 04 de junho de 2007 e a última vencerá em 14 de abril de 2011. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 25,5 milhões; • Em 31 de outubro de 2006, a CTBC Telecom celebrou contrato de empréstimo com o Unibanco, no valor total de R$ 11 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 49 parcelas iguais e mensais no valor de R$ 225 mil, sendo que a primeira vencerá em 26 de outubro de 2007 e a última vencerá em 05 de outubro de 2011. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Telecom ofereceu contrato de penhor de direitos creditórios. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 11,6 milhões; 207 • Em 29 de dezembro de 2005, a CTBC Telecom celebrou Instrumento particular de empréstimo para crédito imobiliário com o Banco ABN AMRO Real, no valor total de R$ 7,9 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 44 parcelas iguais e mensais de R$ 173 mil, sendo que a primeira vencerá em 20 de maio de 2007 e a última vencerá em 20 de dezembro de 2010. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Telecom ofereceu contrato de penhor de recebíveis, hipoteca do imóvel e aval. O saldo devedor em 31 de março de 2007, era de R$ 7,7 milhões; • Em 8 de novembro de 2005, a CTBC Telecom celebrou 25 cédulas de crédito bancário com o Banco Credit Suisse First Boston S.A, no valor total de R$ 25 milhões. O principal deverá ser pago em 48 parcelas iguais e mensais no valor de R$ 520,8 mil, sendo que a primeira venceu em 8 de dezembro de 2005 e a última vencerá em 9 de novembro de 2009. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Telecom ofereceu contrato de cessão fiduciária de direitos creditórios, no qual cede, em favor do Credor, 65% dos direitos creditórios decorrentes do recebimento, de contas telefônicas em débito automático junto ao Banco do Brasil, com relação aos pagamentos realizados pelos consumidores de serviços de telecomunicações da CTBC Telecom. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 16,8 milhões; • Em 19 de abril de 2006, a CTBC Telecom celebrou contrato de empréstimo com o Banco do Brasil S/A, no valor total de R$ 14,5 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 16 parcelas iguais e trimestrais no valor de R$ 906 mil, sendo que a primeira vencerá em 25 de junho de 2007 e a última vencerá em 25 de março de 2011. Em garantia as obrigações assumidas, a CTBC ofereceu contrato de cessão de recebíveis, no qual direciona para o Banco do Brasil parte de seus créditos decorrentes de pagamento das faturas de prestação de serviço efetuados nas agências de referido Banco, e, também, fiança, tendo como fiador a Algar. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 14,8 milhões; • Em 2 de maio de 2006, a CTBC Telecom celebrou contrato de abertura de crédito para capital de giro com o Banco do Brasil S.A., no valor total de R$ 10,5 milhões. O principal do contrato será pago em 16 parcelas trimestrais de R$ 656 mil, sendo que a primeira vencerá 25 de junho de 2007 e a última em 25 de março de 2011. Em garantia as obrigações assumidas, a CTBC ofereceu contrato de cessão de recebíveis, no qual direciona para o Banco do Brasil parte de seus créditos decorrentes de pagamento das faturas de prestação de serviço efetuados nas agências de referido Banco, e, também, fiança, tendo como fiador a Algar. O saldo devedor da CTBC era, em março de 2007, de R$ 10,6 milhões; • Em 14 de fevereiro de 2006, a CTBC Telecom celebrou contrato de empréstimo com o HSBC Bank Brasil S/A, no valor total de R$ 25 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 42 parcelas iguais e mensais no valor de R$ 595 mil, sendo que a primeira venceu em 11 de setembro de 2006 e a última vencerá em 11 de fevereiro de 2010. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Telecom ofereceu contrato de cessão fiduciária de direitos creditórios, no qual cede, em favor do Credor, o valor equivalente a uma prestação do contrato de empréstimo, bem como o aval da CTBC Participações, a qual foi sucedida em tal obrigação pela CTBC Multimídia Data Net S.A. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 24 milhões; 208 • Em 1º. de dezembro de 2006, a CTBC Telecom celebrou contrato de empréstimo com o Banco Rabobank Int. Brasil, no valor total de R$ 21 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 6 parcelas iguais e semestrais no valor de R$ 3,5 milhões, sendo que a primeira vencerá em 1º. de junho de 2009 e a última vencerá em 1º. de dezembro de 2011. O saldo devedor da CTBC Telecom era, em 31 de março de 2007, de R$ 21,9 milhões; • Em 16 de janeiro de 2006, a CTBC Telecom celebrou contrato de abertura de crédito mediante repasse com o BNDES, tendo como agentes repassadores o Banco Safra S/A e o Unibanco, no valor total de R$ 55,2 milhões, sendo, deste total, repassados R$ 22,8 milhões ao primeiro agente e R$ 32,4 milhões ao segundo. O principal do contrato será pago em 60 parcelas, sendo que a primeira vencerá em 15 de setembro de 2007 e a última em 15 de agosto de 2012. Em garantia as obrigações assumidas, a CTBC ofereceu alienação fiduciária dos equipamentos. Há, também, prevista nas “Disposições aplicáveis aos contratos do BNDES” a necessidade de autorização prévia do BNDES para a concessão, pela Beneficiária, de preferência a outros créditos, amortização de ações e emissão de debêntures, sob pena de ser decretado o vencimento antecipado da dívida. O saldo devedor da CTBC era, em março de 2007, de R$ 29,2 milhões; • Dois Contratos de repasse de recursos captados no exterior entre CTBC Celular e o Banco ABN AMRO Real, celebrado em 21 de julho de 2005, no valor total de R$ 36,7 milhões, sendo um contrato no valor de R$ 13,7 milhões e outro no valor de R$ 22,9 milhões. O principal dos contratos deverá ser pago em oito parcelas iguais e semestrais de R$ 4,6 milhões, sendo que a primeira venceu em 22 de agosto de 2006 e a última vencerá em 22 de fevereiro de 2010. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a CTBC Celular ofereceu contrato de penhor de recebíveis, gerados pela atividade operacional dos serviços de telefonia móvel e aval. Além destas garantias, a CTBC Celular emitiu 2 notas promissórias no valor de R$ 17,2 milhões e R$ 28,7 milhões, cada uma. O saldo devedor dos contratos em 31 de março de 2007, era de R$ 28 milhões; • Em 9 de outubro de 2006, a CTBC Celular, celebrou de empréstimo com o Unibanco, no valor de R$ 6 milhões. O principal do contrato será pago em nove parcelas semestrais, sendo que a primeira vencerá em 4 de outubro de 2007 e a última em 13 de setembro de 2011. Em garantia as obrigações assumidas, atuam como intervenientes solidariamente responsáveis a Algar. O saldo devedor da CTBC Celular era, em 31 de março de 2007, de R$ 6,3 milhões; • Em 13 de fevereiro de 2007, a CTBC Celular, celebrou contrato de empréstimo com o Unibanco, no valor de R$ 18 milhões. O principal do contrato será pago em 48 parcelas mensais de R$ 375 mil, sendo que a primeira vencerá em 10 de março de 2008 e a última em 18 de janeiro de 2012. Em garantia as obrigações assumidas, atua como interveniente solidariamente responsáveis a Algar. O saldo devedor da Companhia era, em 31 de março de 2007, de R$ 18,3 milhões; 209 • Em 18 de abril de 2006, a CTBC Celular celebrou contrato de abertura de crédito fixo para capital de giro com o Banco do Brasil S/A, no valor de R$ 20 milhões. O principal do contrato será pago em 16 parcelas iguais e trimestrais de R$ 1,25 milhão, sendo que a primeira vencerá em 25 de junho de 2007 e a última em 25 de março de 2011. Em garantia as obrigações assumidas, a CTBC ofereceu cessão de recebíveis, no qual direciona para o Banco do Brasil parte de seus créditos decorrentes de pagamento das faturas de prestação de serviço efetuados nas agências do referido Banco e, também, fiança, tendo como fiador a Algar. O saldo devedor da Companhia era, em 31 de março de 2007, de R$ 20,4 milhões; • Em 13 de fevereiro de 2006, a CTBC Celular celebrou contrato de crédito bancário, no total de R$ 30 milhões, mediante a emissão de 15 cédulas de crédito no valor de R$ 2 milhões cada uma. O principal do contrato será pago em 36 parcelas de R$ 55,5 mil cada uma, sendo que a primeira venceu em 26 de março de 2007 e a última vencerá em 25 de fevereiro de 2010. Em garantia as obrigações assumidas, a CTBC ofereceu contrato de cessão de direitos creditórios, no qual cede, em favor do Credor, 100% dos direitos creditórios existentes ou que venham a se constituir no futuro, devidos por usuários finais decorrentes da prestação de Serviço Móvel Pessoal, que efetuam o pagamento através de débito automático nas agências do Banco Bradesco S/A. O saldo devedor da Companhia era, em 31 de março de 2007, de R$ 11,6 milhões; • Em 16 de janeiro de 2006, a CTBC Celular celebrou contrato de abertura de crédito mediante repasse com o BNDES, tendo como agentes o Banco Safra S/A e o Unibanco, no valor total de R$ 18,1 milhões, sendo, deste total, repassados R$ 7,4 milhões ao primeiro agente e R$ 10,6 milhões ao segundo. O principal do contrato será pago em 60 parcelas, sendo que a primeira vencerá em 15 de setembro de 2007 e a última em 15 de agosto de 2012. Em garantia as obrigações assumidas, a CTBC ofereceu alienação fiduciária dos equipamentos adquiridos bem como contrato de promessa de fiança, tendo como fiadora a Algar. Há, também, prevista nas “Disposições aplicáveis aos contratos do BNDES”, a necessidade de autorização prévia do BNDES para a concessão, pela Beneficiária, de preferência a outros créditos, amortização de ações e emissão de debêntures, sob pena de ser decretado o vencimento antecipado da dívida. O saldo devedor da CTBC era, em abril de 2007, de R$ 14,9 milhões; • Em 3 de março de 2006, a Engeredes Redes Multimídia S/A, celebrou contrato de empréstimo com o Unibanco, no valor de R$ 14 milhões, aditado em 04 de maio de 2007, retificando a razão social para CTBC Multimídia Data Net S/A. O principal do contrato será pago em 48 parcelas mensais, sendo que a primeira venceu em 26 de fevereiro de 2007 e a última vencerá em 6 de janeiro de 2011. Em garantia as obrigações assumidas, atuam como intervenientes solidariamente responsáveis a CTBC Celular e Algar. O saldo devedor da Companhia era, em 31 de março de 2007, de R$ 13,4 milhões; • Em 19 de maio de 2006, a CTBC Celular celebrou cédula de crédito bancário, no valor de R$ 35 milhões, sendo cedida à CTBC Multimídia Data Net S/A, conforme aditamento de 22 de dezembro de 2006. O principal do contrato será pago em 48 parcelas de R$ 729,1 mil, sendo que a primeira vencerá em 25 de junho de 2007 e a última em 25 de maio de 2011. Em garantia as obrigações assumidas, a CTBC ofereceu aval, tendo como avalistas a Algar e CTBC Celular. O saldo devedor da Companhia era, em 31 de março de 2007, de R$ 35,4 milhões; 210 • Contrato de empréstimo com o Unibanco e SABE, celebrado em 31 de maio de 2005, no valor total de R$ 6,0 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 24 parcelas mensais, sendo que a primeira venceu em 26 de junho de 2006 e a última vencerá em 15 de maio de 2008. O saldo devedor em 31 de março de 2007, era de R$ 2,6 milhões; • Em 6 de janeiro de 2006, a ACS celebrou contrato de empréstimo para capital de giro com o Banco Bradesco, no valor total de R$ 6 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em uma parcela única em 7 de janeiro de 2008. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a ACS ofereceu aval, tendo como sua avalista a Algar. O saldo devedor em 31 de março de 2007, era de R$ 6 milhões; • Em 05 de agosto de 2005, a ACS celebrou contrato de financiamento imobiliário com o Banco ABN AMRO Real, no valor de R$ 8,2 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 48 parcelas mensais, sendo que a primeira venceu em 20 de agosto de 2006 e a última vencerá em 20 de julho de 2010. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a ACS ofereceu hipoteca do imóvel e cessão fiduciária de direitos creditórios. O saldo devedor em 31 de março de 2007, era de R$ 7,1 milhões; • Em 05 de agosto de 2005, a ACS celebrou contrato de financiamento imobiliário com o Banco ABN AMRO Real, no valor de R$ 8,6 milhões. O principal do contrato deverá ser pago em 48 parcelas mensais, sendo que a primeira venceu em 20 de agosto de 2006 e a última vencerá em 20 de julho de 2010. Em garantia ao cumprimento das obrigações assumidas, a ACS ofereceu hipoteca do imóvel, fiança, tendo como fiador a Algar S.A. Empreendimentos e Participações e cessão fiduciária de direitos creditórios. O saldo devedor em 31 de março de 2007, era de R$ 7,4 milhões; Em 31 de março de 2007, a CTBC Telecom e suas controladas eram parte em 83 contratos de leasing, no valor total de aproximadamente R$ 72 milhões. Entre estes contratos, apenas 1 apresentava valor superior a R$ 5 milhões (R$ 5,2 milhões), o qual foi celebrado pela CTBC Telecom junto ao Safra Leasing S.A., em 13 de fevereiro de 2006, com vencimento em 13 de fevereiro de 2010. Estes contratos, em sua maioria, se referem à aquisição de equipamentos de tecnologia e informática. Contratos de Interconexão Através da celebração dos contratos de interconexão, a Companhia assegura o direito de utilizar as redes de outras prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo, possibilitando a comunicação entre seus usuários e os usuários das demais prestadoras de serviços de telecomunicações, fixas ou móveis, ou acessar serviços disponíveis em outra rede. A Companhia possui contratos de interconexão celebrados com diversas prestadoras de serviços de telecomunicações, de acordo com as classes de interconexão e modalidades de serviços, dentre eles destacamos: 211 Classe I: Interconexão entre redes fixas (STFC) – Foram celebrados e homologados Contratos com a Telesp, Brasil Telecom, Telemar, Embratel, Intelig, GVT, Telefree, Konecta, Aerotech e TIM (relacionamento local x Longa Distância). Classe II: Interconexão entre redes de operadoras fixas (STFC) com redes de operadoras móveis (SMP) – Foram firmados contratos com a CTBC Celular, TIM, Intelig, GVT, Telemig Celular, TNL PCS (Oi), Claro e Embratel. Classe IV: Interconexão entre operadoras móveis (SMP) – A CTBC Celular celebrou contratos com a Telemig Celular, Vivo, Claro, TIM, TNL PCS (Oi) e Nextel. Classe V: Interconexão entre redes de operadoras de outros serviços de telecomunicações de interesse coletivo que não o STFC e o SMP, principalmente, entre as redes de dados. Foram celebrados contratos com a Brasil Telecom, Telemar e CTBC Multimídia. De maneira geral, os contratos celebrados pela Companhia têm vigência por de 12 meses, renováveis automaticamente por iguais e sucessivos períodos e suas condições obedecem as diretrizes definidas na regulamentação e pela ANATEL. Em caso de impasse na negociação dos contratos de interconexão, o assunto será remetido à ANATEL, através de Procedimento de Arbitragem para a solução do conflito. A eficácia dos contratos depende de sua homologação pela ANATEL. Contratos com Prestadoras de Serviços de Telecomunicações A Companhia celebrou diversos contratos com outras prestadoras de serviço de telecomunicações estabelecendo a prestação de serviços de encaminhamento e terminação de tráfego telefônico, bilhetagem, tarifação e arrecadação (co-billing), sublocação de espaços (co-location) e fornecimento de informações cadastrais dos assinantes. Dessa forma, além das receitas auferidas pela Companhia e suas controladas com a prestação de serviços de telecomunicações para seus assinantes, a Companhia e suas controladas auferem, também, receitas com a prestação de outros serviços para outras prestadoras de serviços de telecomunicações. Existem, ainda, diversos contratos celebrados pela Companhia e suas controladas, entre si referentes à prestação de serviços de telecomunicações e/ou troca de capacidade de rede. PENDÊNCIAS JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS A Companhia é parte em diversas ações judiciais, nas esferas cível, tributária e trabalhista, bem como em determinados processos administrativos. Em 31 de março de 2007, suas provisões para processos judiciais e administrativos eram de aproximadamente R$ 122,46 milhões, dos quais R$ 90,23 milhões relacionam-se a ações fiscais, R$ 16,73 milhões a ações trabalhistas, R$ 15,50 milhões a ações administrativas e a judiciais cíveis. A Companhia acredita que suas provisões para processos judiciais e administrativos são suficientes para atender às contingências relacionadas aos processos com prognóstico de perda provável. 212 A Companhia é parte, também, em outros processos judiciais que na avaliação dos consultores jurídicos, baseada em experiências com processos de natureza semelhante, não apresentam risco provável e, portanto, não foram reconhecidos nas demonstrações financeiras. Os valores envolvidos estão a seguir discriminados: Fiscais Em 31 de março de 2007, a Companhia tinha um passivo fiscal total estimado em R$226,75 milhões, sendo que deste montante estão provisionados R$90,23 milhões. Abaixo seguem as principais questões e discussões fiscais em que a Companhia figura como parte. ICMS – Ativo Fixo, Valor Adicionado e Importação Indireta A CTBC Telecom, CTBC Celular e a Engeset são partes em ações e procedimentos fiscais exigindo créditos tributários relativos ao ICMS. As discussões referem-se (i) ao aproveitamento de créditos na aquisição de bens para o ativo imobilizado anterior a lei complementar 87/96; (ii) à incidência sobre serviços de valor adicionado e (iii) à incidência sobre importação indireta de equipamentos. O valor atualizado destas contingências é de aproximadamente R$9,5 milhões, dos quais estão provisionados aproximadamente R$ 3,6 milhões, que suportam os assuntos onde o risco de perda é provável. ICMS – Serviços de Telecomunicações A CTBC Telecom e a CTBC Celular são partes em ações e procedimentos fiscais exigindo créditos tributários relativos ao ICMS incidente sobre serviços de telecomunicação. O valor atualizado destas contingências é de, aproximadamente, R$ 140,23 milhões. Em março de 2007, a Companhia aderiu aos benefícios fiscais instituídos pelo Decreto Estadual n° 44.422/2006, de Minas Gerais. Dessa forma, cerca de R$ 128 milhões a título de autuações, envolvendo ICMS, deixarão de ser classificados como contingência. A diferença de aproximadamente R$12 milhões diz respeito a duas ações judiciais em que se discute a legalidade do Convênio 69/98, nos Estados de São Paulo e Goiás, que não estão provisionados em razão da probabilidade de perda ser considerada remota. Finsocial A Companhia havia proposto ações judiciais para discussão acerca da constitucionalidade da majoração da alíquota da contribuição para o Finsocial (alíquota superior a 0,5%). Foi ajuizada execução fiscal em face da CTBC Telecom para cobrança da exação referente ao período de 1990 a 1992, cuja autuação foi feita somente em 12 de dezembro 1997. A empresa entende que a Fazenda Nacional deveria proceder ao seu poder-dever de imediata liquidação do crédito tributário, mesmo diante da eventual presença de liminar ou qualquer outro meio suspensivo da sua exigibilidade, a fim de que não ocorresse a decadência. Os embargos apresentados pela Companhia foram julgados improcedentes, sob o argumento de que a empresa teria incluído o débito em questão no REFIS (renúncia tácita). A Companhia interpôs apelação (atualmente pendente de julgamento) demonstrando que a legislação do REFIS permitia que o contribuinte livremente optasse pelos débitos que deveriam ser inclusos no programa, podendo excepcionar aqueles que estivessem em discussão judicial. O valor apontado como devido na execução fiscal e aquele provisionado são de aproximadamente R$ 4,8 milhões. 213 CSLL Em 1989, as controladas ACS, Engeset e CTBC Data Net Multimídia ingressaram com uma ação judicial contra exigência da contribuição social sobre o lucro. Em 1992, as controladas obtiveram o trânsito em julgado de decisão proferida nos autos da Ação Declaratória na qual ficou reconhecida a inexistência de relação jurídica tributaria decorrente da edição da Lei no. 7689/88 que instituiu a contribuição social sobre o lucro. Tendo em vista a premente necessidade, à época, de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, e aos autos de infração recebidos, as controladas ajuizaram nova Ação Declaratória em 2001 para afastar o risco de novas autuações e obtenção de Certidão Negativa de Débito. Em 2003 houve decisão desfavorável às Companhias. Atualmente, o recurso encontrase pendente no Tribunal Regional Federal. Assim sendo, as controladas optaram por registrar como provisão para contingência a contribuição social relativa aos exercícios sociais de 1992 em diante, com depósito em juízo para os valores devidos a partir de janeiro de 2005. O valor atualizado da provisão desta contingência monta a aproximadamente R$27,4 milhões. PIS/COFINS A Companhia (CTBC Participações) foi excluída do REFIS, uma vez que parte da quitação desse acordo foi feita mediante compensação de créditos de terceiros, que foi indeferida pelo Fisco Federal. Em face dessa exclusão, o Fisco exige da Companhia o valor de R$ 7,1 milhões, a título de PIS/COFINS. O risco de perda desta causa é classificada como possível. As controladas ACS e Engeset foram autuadas pela Receita Federal pelo aproveitamento de certos valores a título de créditos e contribuições sobre outras receitas na apuração do PIS e Cofins não-cumulativos. Os valores dos Autos de Infração, aproximadamente R$ 3,8 milhões, foram provisionados acrescidos de multa e juros. Além disso, a Companhia mantém provisão de R$ 5 milhões, referente à exclusão do ICMS da Base de Cálculo do PIS e da COFINS. IRRF e IOF A Companhia (CTBC Telecom, CTBC Participações e CTBC Celular) deixou de recolher o IRRF e o IOF incidente sobre operações de conta corrente firmada entre ela e empresas coligadas, no montante de R$29 milhões e desta forma enfrenta discussões do fisco que entende que a conta corrente se equipara a mútuo como base de cálculo dos referidos impostos. O valor relativo aos tributos está sendo provisionado pela Companhia, acrescido de multa e juros. FUST Em janeiro de 2006 a Companhia (CTBC Telecom, CTBC Celular e CTBC Multimídia Data Net) impetrou Mandado de Segurança contra a decisão emitida pelo Conselho Diretor da ANATEL, através da Súmula n° 07/2005, objetivando o reconhecimento do uso indevido do exercício da competência impositiva da ANATEL, bem como ampliação indevida 214 de base de cálculo por força da inclusão das remunerações de interconexão, além da aplicação retroativa da Súmula n° 01/2005. Atualmente a exigibilidade do débito tributário de R$ 9,3 milhões está suspensa devido aos depósitos judiciais feitos mensalmente pela Companhia. Os valores devidos estão provisionados. Cíveis, Administrativas e Ambientais A Companhia figura como parte em 5.882 ações de natureza cível e ambiental, tanto na esfera judicial como no âmbito administrativo (incluindo-se os PADOs - Processo Administrativo por Descumprimento de Obrigação) que representavam, em 31 de março de 2007, valor envolvido de R$ 92.348.468,78. Dentre as ações judiciais movidas contra a Companhia, merecem destaque em virtude do objeto as ações abaixo descritas. As demais ações têm seus valores pulverizados: (i) Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal em face da CTBC Celular e outras requerendo a regularização/remoção/desligamento de ERB’s (Estações Rádio Base) no município de Uberlândia – MG, por suposto risco à saúde pública, danos ao meio ambiente e ao conjunto paisagístico. A CTBC Celular não constitui provisão para esta ação. Segundo os advogados que patrocinam a causa, o risco de perda é remoto, e o valor envolvido não é possível de ser estimado na data deste Prospecto; (ii) Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal em face da CTBC Telecom e outra, requerendo a cessação da cobrança de assinatura básica referente ao Serviço Telefônico Fixo Comutativo dos usuários, nos casos de bloqueio temporário solicitado pelo usuário ou determinado por ordem judicial, e condenação ao ressarcimento dos valores pagos aos consumidores lesados nos últimos cinco anos. A CTBC Telecom não constitui provisão para esta ação. Segundo os advogados que patrocinam a causa, o risco de perda é remoto, e o valor envolvido não é possível de ser estimado na data deste Prospecto, pois dependerá de liquidação de sentença e dos créditos habilitados por consumidores supostamente lesados, em sede de eventual execução de sentença; (iii) Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal em face da CTBC Telecom e outras, pretendendo, em sede de liminar, a proibição da exploração de serviços de valor adicionado (serviços que não são típicos de telecomunicações, tais como Teledespertador e Hora Certa), e, no mérito, a declaração da ilegalidade da exploração destes serviços pelas concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado, e sua condenação à devolução de toda a receita auferida pela exploração dos serviços em questão. A CTBC Telecom não constitui provisão para esta ação. Segundo os advogados que patrocinam a causa, o risco de perda é remoto, e o valor envolvido não é possível de ser estimado na data deste Prospecto, pois dependerá de liquidação de sentença, e dos créditos habilitados por consumidores supostamente lesados, em sede de eventual execução de sentença; (iv) Ação Civil Pública movida pela Pro-Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor em face da CTBC Telecom e outras, uma Ação Popular movida por Ruy Bottesi e outro em face da CTBC Telecom e outras, nas quais pretende a declaração da nulidade da cláusula 12 do contrato de concessão, expurgando-se os 6% de juros facultados às concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado, a serem aplicados sobre o reajuste da assinatura básica, autorizando-se apenas a aplicação do índice de correção monetária. A CTBC Telecom não constitui provisão para esta ação. Segundo os advogados que patrocinam a causa, o risco de perda é remoto, e o valor envolvido não é possível de ser estimado na data deste Prospecto; 215 (v) Foram ajuizadas aproximadamente quatro mil ações judiciais em face da CTBC Telecom em que se discute a cobrança da taxa de assinatura básica para a prestação do serviço telefônico. Tendo em vista a vasta divulgação da mídia, estas ações podem se multiplicar no caso de haver decisões acolhendo o pleito, o que poderia resultar em uma contingência significativa para a Companhia. Contudo, a CTBC Telecom não constitui provisão para estas ações. Segundo os advogados que patrocinam a causa, o risco de perda é remoto, e o valor envolvido não é possível de ser estimado na data deste Prospecto; e (vi) Ação Civil Pública, com pedido no valor de R$ 25 bilhões, movida em face de todas as concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado, na qual o autor da ação, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor - INADEC, pretende ver cessada a cobrança de assinatura mensal básica do Serviço de Telefonia Fixa Comutada realizada pelas concessionárias. A Companhia acredita, de acordo com a opinião de seus consultores jurídicos, que as chances de perda são remotas, tendo em vista o entendimento majoritário da jurisprudência de que a cobrança da assinatura é legítima. Processos Administrativos ANATEL A Companhia é parte de processos administrativos em trâmite perante a ANATEL, oriundos de fiscalizações da Agência, denúncias, reclamações administrativas e processos de apuração por descumprimentos de obrigações (“PADO”). A Companhia não possui, até o presente momento, condenações significativas impostas pela ANATEL. De acordo com a Resolução nº 344, 21 de julho de 2003, que aprova o Regulamento de Aplicação de Sanções Administrativa da ANATEL, caso os PADOS instaurados pela Agência em face da Companhia e/ou suas Controladas sejam julgados procedentes, poderão ser aplicadas as seguintes penalidade: (i) advertência; (ii) multa, no valor máximo de R$ 50 milhões por infração cometida; (iii) suspensão temporária; (iii) caducidade; (iv) declaração de inidoneidade; e (v) cassação. A graduação da penalidade aplicada para cada caso é realizada pela ANATEL de acordo com a infração cometida, considerados a gravidade da falta, os antecedentes e as vantagens usufruídas pela entidade faltosa, os danos ocasionados à prestação do serviço e a reincidência específica. Dentre os processos administrativos de maior relevância, destacamos: (i) PADO n.º 53500034074/2004 instaurado pela ANATEL contra a Image visando apurar eventual transferência do controle da concessionária devido à incorporação da TV Vídeo Cabo de MG Ltda. pela Image, cuja penalidade aplicável poderá ser a caducidade da concessão para a prestação do serviço de TV a Cabo no município de Araguari; (ii) PADO n.º 53500024043/2005 instaurado pela ANATEL contra a Companhia em virtude de indícios de oferecimento pela Companhia de bens reversíveis, como garantia em ação judicial, sem prévia Autorização da ANATEL, cuja penalidade máxima aplicável poderá ser a sanção de multa; e (iii) PADO n.º 0002/MG20040578 instaurado pela ANATEL contra a Companhia devido à não apresentação dos documentos societários que modificaram o Estatuto Social da Companhia, bem como devido à falta de atualização de informações societárias pela Companhia no sistema da ANATEL, cuja penalidade máxima aplicável poderá, também, ser a sanção de multa. Em referidos processos a Companhia apresentou a defesa pertinente e aguarda decisão a ser proferida pela ANATEL. 216 Além dos PADOs, existem outros processos administrativos em andamento na ANATEL. Porém, sobre estes não é possível fazer qualquer projeção de resultados ou eventuais contingências. Trabalhistas Na esfera judicial, em 31 de março de 2007, a Companhia possuía 515 ações trabalhistas em andamento, das quais 287 ações estão em fase inicial e ainda não foram julgadas em primeira instância, 163 ações em fase recursal e 65 ações em fase de execução, sendo que a decisão de condenação da Companhia é definitiva. Das 515 ações trabalhistas, 215 são ações movidas por ex-empregados e 300 são movidas por prestadores de serviços e empregados de empresas terceirizadas. Os principais pedidos formulados nas ações individuais são vínculos empregatícios, FGTS, horas extras, diferenças salariais e responsabilidade subsidiária. Em 31 de março de 2007, o potencial passivo trabalhista da Companhia perfazia R$ 27,87 milhões. Do potencial valor total envolvido no passivo trabalhista da Companhia, R$ 16,73 milhões representam risco de perda provável e possível e R$ 11,14 milhões representam risco de perda possível e remoto. Pela análise dos consultores jurídicos da Companhia, não existem reclamações trabalhistas de valores individuais superiores a R$ 330 mil. A Companhia acredita, de acordo com a opinião de seus assessores jurídicos, que o valor total provisionado (R$ 16,73 milhões) representa a totalidade do valor estimado para perdas oriundas das ações trabalhistas que provavelmente terão uma decisão desfavorável. 217 ADMINISTRAÇÃO De acordo com o Estatuto Social e com a Lei das Sociedades por Ações, a administração da CTBC Telecom cabe ao Conselho de Administração e à Diretoria, observadas as respectivas competências. A CTBC Telecom tem um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente. Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuem o seguinte endereço comercial: Rua José Alves Garcia, nº 415, Bairro Brasil, Cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais. A Diretoria de Relações com Investidores da CTBC Telecom está localizada na Cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, na Rua José Alves Garcia, n.º 415, Bairro Brasil. O responsável por esta Diretoria é o Sr. Marcos José Botelho Bicalho. O telefone do departamento de relações com investidores da CTBC Telecom é (34) 3256-2978 / 3256-2033, o fac-símile é (34) 3236-7723 e o endereço de correio eletrônico é [email protected]. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração é o órgão de deliberação colegiada, responsável pela orientação dos negócios da Companhia, incluindo a estratégia da Companhia de longo prazo. É responsável também, dentre outras atribuições, pela eleição dos Diretores e fiscalização da respectiva gestão. Além das matérias previstas na Lei das Sociedades por Ações, compete ao Conselho de Administração deliberar sobre uma série de matérias relevantes fixadas no Estatuto Social. As decisões do Conselho de Administração são tomadas por maioria de votos, presentes a maioria de seus membros à respectiva reunião, cabendo ao presidente do Conselho de Administração (ou a seu eventual substituto) o voto de qualidade. Em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, o membro do Conselho de Administração está proibido de votar em qualquer Assembléia Geral ou reunião do Conselho de Administração, ou ainda de atuar em qualquer operação ou negócio no qual tenha interesse conflitante com a CTBC Telecom. Atualmente, o Conselho de Administração é formado por 9 membros efetivos, conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 06 de julho de 2007. O mandato dos membros do Conselho de Administração é de três anos, permitida a reeleição. De acordo com o Estatuto Social, no caso de vacância de cargo ou impedimento do Presidente do Conselho de Administração, este será substituído pelo vice-presidente do Conselho de Administração, que, por sua vez, nos casos de vacância e impedimento, será substituído pelo membro mais idoso do Conselho de Administração. Nos casos de vacância ou impedimentos que impeçam a tomada de decisões, os membros do Conselho de Administração presentes à respectiva reunião poderão convocar membros da Diretoria para compor o Conselho de Administração, estritamente para viabilizar a deliberação naquela reunião. No caso de vacância definitiva, deverá ser convocada Assembléia Geral para eleger novo membro efetivo. 218 A seguir apresentamos lista completa dos membros Conselho de Administração: Nome Luiz Alberto Garcia Luiz Alexandre Garcia Mario Grossi Alexandrino Garcia Neto Eliane Garcia Melgaço Hélio Marcos Machado Graciosa Juscelino Fernandes Martins Walter Fontana Filho Roberto Caiuby Vidigal Jose Maria Ruisánchez Blanco Idade 72 42 79 48 39 60 43 53 63 65 Título Presidente Vice-Presidente Membro Membro Membro Membro Membro Membro Membro Membro honorário Data de Posse 25.04.2005 25.04.2005 01.06.2006 01.06.2006 01.06.2006 01.06.2006 01.06.2006 01.06.2006 06.07.2007 01.06.2006 DIRETORIA ESTATUTÁRIA Os Diretores Estatutários são os representantes legais, responsáveis, principalmente, pela administração cotidiana da CTBC Telecom e pela implementação das políticas e diretrizes gerais estabelecidas pelo Conselho de Administração. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro da Diretoria Estatutária deve ser residente no País, podendo ser acionista ou não. Estabelece a Lei das Sociedades por Ações que, no máximo, um terço dos cargos do Conselho de Administração poderão ser preenchidos por membros da Diretoria Estatutária. Não obstante, a CTBC Telecom separa as funções do Conselho de Administração e da Diretoria, tendo em vista o objetivo de fortalecer as boas práticas de governança corporativa. Os Diretores Estatutários são eleitos pelo Conselho de Administração com mandato de três anos, podendo, a qualquer tempo, ser por ele destituídos. Havendo vacância ou impedimento eventual de um Diretor, este será substituído pelo Diretor imediato, de acordo com a seguinte ordem da relação: Presidente Executivo, Diretor Executivo de Operações, Diretor Executivo de Relações com Investidores, Diretor Executivo Financeiro, Diretor Executivo de Tecnologia e Diretor Executivo de Talentos Humanos. No caso de vacância definitiva, o Conselho de Administração poderá eleger novo Diretor para completar o mandato. As reuniões da Diretoria Estatutária devem ser realizadas sempre que necessário por convocação do Presidente Executivo ou qualquer Diretor. As decisões da Diretoria Estatutária são tomadas por maioria de votos, presentes a maioria de seus membros à respectiva reunião, cabendo ao Presidente Executivo (ou, no caso de sua ausência, ao Diretor Executivo de Operações) o voto de qualidade. Atualmente, a Diretoria Estatutária é formada por seis cargos, dos quais cinco estão atualmente ocupados, eleitos em reuniões do Conselho de Administração realizadas em 25 de abril de 2005, 06 de fevereiro de 2006, 10 de fevereiro de 2006 e 01 de junho de 2006. 219 A seguir segue lista completa dos membros da Diretoria Estatutária: 1 Nome Idade Título José Mauro Leal Costa Jean Carlos Borges Marcos José Botelho Bicalho 58 39 54 Divino Sebastião de Souza José Antônio Fechio 55 46 Presidente Executivo Diretor Executivo Financeiro Diretor Executivo de Relações com Investidores Diretor Executivo de Operações Diretor Executivo de Tecnologia Diretor Executivo de Talentos Humanos1 Data de Eleição e Posse 06.02.06 25.04.05 10.02.06 01.06.06 01.06.06 Cargo vago. CONSELHO FISCAL De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão independente da administração e da auditoria externa da CTBC Telecom. A responsabilidade principal do Conselho Fiscal é fiscalizar os atos dos administradores e analisar as demonstrações financeiras, relatando suas observações aos acionistas. Em razão de proposta apresentada pela Diretoria da Companhia, a Assembléia Geral deliberará em momento próximo sobre a transformação do Conselho Fiscal de permanente em não-permanente. Por conta dessa proposta, decidiu-se pela não eleição dos membros do Conselho Fiscal para o exercício de 2007. O Conselho Fiscal é constituído de três membros e suplentes em igual número, eleitos em Assembléia Geral para mandato de um ano. O Conselho Fiscal não pode ter membros que façam parte do Conselho de Administração, da Diretoria ou do quadro de empregados de uma empresa controlada ou de uma empresa do mesmo grupo da CTBC Telecom, tampouco um cônjuge ou parente dos administradores. A Lei das Sociedades por Ações exige que os membros do Conselho Fiscal recebam, a título de remuneração, no mínimo, 10% da média da remuneração paga aos Diretores, excluindo benefícios, verbas de representação e participações nos lucros e resultados. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, a remuneração estabelecida pela Assembléia Geral para o Conselho Fiscal vigente corresponde a 10% da que for atribuída a cada diretor, não se computando benefícios, verbas de representação e participação nos lucros. INFORMAÇÃO BIOGRÁFICA Seguem abaixo as ocupações principais e currículos resumidos dos administradores: Conselho de Administração Luiz Alberto Garcia – Presidente. Engenheiro eletrônico formado pela Escola Federal de Itajubá, possuindo especialização em (i) Global Business Leadership pela Georgetown University, (ii) Leading the Family Business pelo IMD, Suíça; e (iii) Owner/President Management Program pela Harvard University. Foi presidente da ACEL – Associação Nacional dos Prestadores de Serviço Móvel Celular. É membro da FIEMG - Federação das Indústrias de Minas Gerais, ex-presidente e atual membro do Conselho Fiscal da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia – ACIUB, e membro do Conselho de Administração da Algar. 220 Luiz Alexandre Garcia - Vice-Presidente. Economista formado pela Universidade Gama Filho/RJ, possuindo especialização em (i) marketing pela American University of Paris; (ii) MBA pela Catholic University of America; e (iii) Leading the Family Business e Program for Executive Development, ambos pelo IMD, Suíça. Atualmente é vicepresidente executivo e membro do Conselho de Administração da Algar e ex-presidente e atual membro do Conselho fiscal da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia – ACIUB e conselheiro da Associação Nacional das Operadoras Celulares – ACEL. Eliane Garcia Melgaço – Secretária. Administradora de empresas formada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais, possuindo MBA pela Catholic University, em Washington/DC - USA. É Coordenadora de Relações Mercadológicas da Algar, Diretora do Instituto Algar de Responsabilidade Social e membro do Conselho de Administração da Algar. Alexandrino Garcia Neto – Acionista minoritário indireto da Algar S/A Empreendimentos e Participações, controladora da CTBC Telecom. Formado em administração rural pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é empresário no ramo de agronegócios e membro do Conselho de Administração da Algar. Mario Grossi – Externo. Engenheiro formado pela Universidade de Livorno e Pisa – Itália, possuindo cursos em administração de empresas pela (i) Universidade Bocconi, Milão – Itália e (ii) INSEAD, Fontenebleau – França. Foi Diretor Geral da Honeywell Bull para América Latina, África, Ásia e Europa do Sul (Espanha, Portugal, Grécia) e Diretor Geral da Bull S/A, Paris – França para a linha de produtos bancários. Foi Vice-Presidente Executivo do Grupo Algar de 1989 a 1998. É membro do Conselho de Administração da Algar. Hélio Marcos Machado Graciosa – Externo. Engenheiro de Telecomunicações formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, possuindo mestrado em Engenharia Elétrica pela mesma Universidade. Foi Professor da PUC/RJ e da Universidade Gama Filho e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento das Telecomunicações Brasileiras S/A – TELEBRÁS. Atualmente é o Presidente do CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, em Campinas/SP e da CPqD Technologies & Systems Inc., em Fort Lauderdale, Flórida (USA). É também Presidente do Conselho Consultivo da TELEBRASIL, membro do Conselho de Telecomunicações e Tecnologia da Informação da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Angola e membro do Conselho de Administração da Algar, além de membro dos Conselhos de Administração da TRÓPICO S/A, da CLEARTECH LTDA, da TELEBRASIL e da Fundação Fórum Campinas. Juscelino Fernandes Martins – Externo. Economista formado pela Universidade Federal de Uberlândia. Foi diretor geral do grupo Martins e atualmente é Vice Presidente Corporativo do Grupo Martins e Presidente do Conselho de Administração do Banco Triângulo – Tribanco, e membro do Conselho de Administração da Algar. É Conselheiro do Instituto Ayrton Senna e sócio fundador e presidente da OPA - Organização para Proteção Ambiental. Walter Fontana Filho – Externo. Economista, formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, possui pós graduação em economia pela mesma universidade e especialização em Administração de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Foi Diretor Presidente da Sadia de 1994 a 2005. Atualmente é membro do Conselho do Jornal O Estado de São Paulo, Membro do Conselho do IEDI – Instituto de Estudo para o Desenvolvimento Industrial (2004), Presidente do Conselho de Administração da Sadia S.A. e membro do Conselho de Administração da Algar. 221 Roberto Caiuby Vidigal – Externo. Administrador de empresas, formado pela Faculdade de Economia São Luís em São Paulo/SP, possui especialização em Advanced Management Program do INSEAD, Fontainebleau/França. Atualmente é Presidente do Conselho de Administração e Presidente Executivo do Grupo CONFAB, Presidente do Conselho Consultivo da S/A O Estado de São Paulo, Presidente do Conselho Consultivo da Scania Latin América Ltda, membro do Conselho da ABIMAG – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas, Presidente do Capítulo Brasileiro da CEAL - Conselho de Empresários da América Latina, membro do Conselho Superior da ABDIB – Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Indústrias de Base, membro do Conselho de Administração da AEB – Associação de Comércio Exterior do Brasil, membro do Conselho do IEDI – Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, membro do Conselho de Administração da Marítima Seguros S/A e membro do Conselho de Administração da Algar. Jose Maria Ruisánchez – Membro Honorário Não-Votante. Administrador de empresas formado pela Georgetown University, USA, possuindo MBA em administração industrial pela Massachusetts Institute of Technology (MIT), USA. Foi Diretor e Vice-Presidente de investimentos do IFC (Corporação Financeira Internacional do Grupo do Banco Mundial) para as operações na América Latina e Caribe. É Consultor de empresas e instituições financeiras internacionais e consultor de entidades de projetos sociais. É membro honorário, sem direito a voto, do Conselho de Administração da CTBC Telecom e do Conselho de Administração da Algar. Diretoria José Mauro Leal Costa - Presidente Executivo. Engenheiro mecânico formado pela Catholic University of America, possuindo mestrado em física e PHD em física pela mesma universidade. De 1975 a 1983 chefiou o projeto brasileiro de desenvolvimento de tecnologia de fibras ópticas como professor no Instituto de Física da UNICAMP e posteriormente como pesquisador no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Telebrás. De 1983 até o presente ocupou uma série de funções executivas no Grupo Algar, entre elas a de vice-presidente executivo da Algar de 1999 a 2006. Atualmente, é membro do conselho da ABRAFIX (Associação Brasileira de Concessionárias de STFC) e, a partir de fevereiro de 2006, Presidente Executivo da CTBC Telecom. Divino Sebastião de Souza - Diretor Executivo de Operações. É engenheiro elétrico formado pela Faculdade de Engenharia Elétrica de Ituiutaba/MG, possuindo pós-graduação em (i)Gestão Empresarial, pela Universidade Federal de Uberlândia e (ii) Gestão Estratégica, pelo INSEAD / França. Foi Diretor Superintendente da ACS (empresa de contact center da Companhia) por oito anos. Atualmente, é Conselheiro da ACIUB – Associação Comercial e Industrial de Uberlândia e Diretor Executivo de Operações da CTBC Telecom. Jean Carlos Borges - Diretor Executivo Financeiro. Engenheiro mecânico pela Universidade Federal de Uberlândia, com pós-graduação em (i) gestão empresarial e (ii) controladoria e contabilidade, pela mesma Universidade. Em 1999 e 2000, atuou como professor de disciplinas da área financeira nos cursos de Ciências da Computação e Administração da UNITRI – Centro Universitário do Triângulo. Em 1998, ingressou na ACS (empresa de contact center da Companhia), tornando-se diretor financeiro em 2001. Foi transferido para a CTBC Telecom em 2003 atuando desde então na diretoria financeira e, atualmente, é o Diretor Executivo Financeiro da Companhia. 222 José Antônio Fechio - Diretor Executivo de Tecnologia. É formado em administração de empresas e direito pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Araraquara, possuindo Pós-graduação em (i) Recursos Humanos, pela Faculdade de Administração e Economia de Jaú (ii) Análise de Sistemas pela Universidade de Ribeirão Preto e (iii) MBA em Gestão Estratégica de Tecnologia da Informação pela Fundação Getúlio Vargas. Atuou em grandes empresas como: Citrosuco Paulista – Grupo Fischer, Volvo do Brasil, Grupo Comollati, Gillete do Brasil, dentre outras. É Diretor Executivo de Tecnologia da CTBC Telecom. Marcos José Botelho Bicalho - Diretor Executivo de Relações com Investidores. Engenheiro civil formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (“UFMG”), com especialização em gerenciamento de finanças pela BOVMESB (Bolsa de Valores de Minas-Espírito Santo-Brasília) e em gerenciamento de implantação de projetos pela UFMG. Em sua carreira, atuou nas empresas Mendes Júnior, EPC – Engenharia Projeto e Consultoria, grupo Odebrecht, Telemig Celular. Atualmente é Diretor Corporativo Financeiro da Algar e Diretor de Relações com Investidores da CTBC Telecom. Cícero Domingos Penha - Diretor Executivo de Talentos Humanos (Diretor não estatutário). Formado em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia/MG, com extensão universitária em “Administração de Recursos Humanos” pela State University of New York, em “Gestão Estratégica de Pessoas”, pelo INSEAD - França, e em “Liderança em Recursos Humanos na Competição Global“, pelo IMD - Suíça. É o Coordenador Geral da Algar Universidade de Negócios – UNIALGAR. TITULARIDADE DE AÇÕES Os membros do Conselho de Administração são titulares, em conjunto, de 708 ações da CTBC Telecom. Um diretor estatutário possui uma ação da CTBC Telecom. REMUNERAÇÃO De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a Assembléia Geral Ordinária é responsável por fixar o montante global da remuneração dos membros do Conselho de Administração e Diretoria. Cabe ao Conselho de Administração deliberar sobre a forma de distribuição do valor fixado entre os seus membros e os da Diretoria, sendo a remuneração do Conselho Fiscal fixada com base em tal valor, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, o valor global efetivamente pago à Administração da CTBC Telecom foi de R$ 3,0 milhões. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES A CTBC Telecom não possui nenhum plano de opção de compra de ações. 223 DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL GERAL A CTBC Telecom é uma sociedade por ações, constituída de acordo com as leis do Brasil, tendo requerido seu registro de companhia aberta junto à CVM em 04 de julho de 2007. CAPITAL SOCIAL Atualmente, o capital social subscrito e integralizado da CTBC Telecom é de R$ 261.717.637,42, representado por 281.933 ações ordinárias e 58.464 ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. O capital autorizado da CTBC Telecom é de 1.000.000.000 de ações ordinárias e preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. REORGANIZAÇÕES SOCIETÁRIAS Historicamente, a Emissora manteve suas atividades segregadas por tipos de atividades, em razão de exigências regulatórias, o que resultava em uma estrutura societária mais complexa. O quadro a seguir representa a estrutura acionária na qual a Companhia estava inserida em 31 de dezembro de 2005, indicando as respectivas participações: Algar S/A 78,5% CTBC Telecom 76,4% 56,8% CTBC Partic. 99,4% CTBC Celular 100% Engeset Image 100% ACS 53,8% 99,97% SABEPar 100% 28,7% 34,2% 1,8% 35,3% Engeredes 22,5% SABE CTBC Partic. Mutimídia 51,2% CTBC Multimídia 26,3% 46,2% 100% Brasilis 100% NetSite 224 A partir do exercício de 2004, a Emissora conduziu em conjunto com suas subsidiárias diversos processos de reorganizações societárias visando a simplificação e o alcance de maior eficiência, atingindo melhoras operacionais, administrativas e tributárias. A seguir estão descritos os principais aspectos de tais movimentos. Cisão e extinção da antiga CTBC Telecom Em 12 de agosto de 2004, ocorreu a cisão total da antiga Companhia de Telecomunicações Brasil Central, com versão de seu patrimônio para duas empresas, da seguinte forma: (i) a participação societária detida na Engeredes e a dívida, representada por um contrato de mútuo celebrado com a CTBCPar (cuja denominação passou a ser CTBC Data Net Telecomunicações S.A.), foram incorporados pela CTBCPar, resultando na eliminação da dívida interna; e (ii) a parcela do patrimônio representando os ativos e passivos relacionados à atividade de prestação de serviços de telefonia fixa foi incorporada pela antiga Algar Telecom S.A., a qual passou a ser denominada Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (atual CTBC Telecom). Segue abaixo um quadro ilustrativo de tal reorganização societária: (antiga) Algar Telecom “a nova” CTBC Telecom (antiga)CTBC Telecom Ativos e passivos vinculados à Atividade de Telefonia Fixa CTBC Participações (antiga)CTBC Telecom Participação na Engerdes (-) Mútuo Com a implementação desses atos, o Grupo Algar foi reestruturado e a CTBC Telecom passou a figurar como holding de todas as empresas do setor de telecom do Grupo Algar, direta ou indiretamente. Esta reorganização societária permitiu que novos projetos fossem estruturados, tendo em vista o ganho de caixa gerado tanto pela ampliação da participação no mercado quanto pelos ganhos fiscais decorrentes da reorganização. Em 2004 a Companhia adquiriu 100% das ações da Net Site (provedora de internet). Em 20 de dezembro de 2005, a Companhia adquiriu das sociedades Iqara Holdings Limited e Iqara Limited quotas representativas de 100% do capital social da sociedade BG Telecom Holdings Ltda. e de sua controlada Iqara Telecom Ltda., cujas denominações foram alteradas, na mesma data, para CTBC Multimídia Participações Ltda. e CTBC Multimídia Ltda., respectivamente. Em 31 de janeiro de 2006, em Assembléias Gerais Extraordinárias, foram aprovados os grupamentos das ações que compõem o capital social da CTBC Celular e Data Net Telecomunicações S.A. (antiga CTBCPar) na proporção de 1000/1 e o conseqüente cancelamento das ações fracionadas, ajustando-se o capital social destas sociedades, em virtude do grupamento e cancelamento da totalidade das ações fracionadas. 225 Em 31 de janeiro de 2006, 02 de fevereiro de 2006, 10 de fevereiro de 2006, 17 de fevereiro de 2006, 19 de junho de 2006, 31 de julho de 2006, 02 de agosto de 2006, 02 de outubro de 2006 e 29 de dezembro de 2006, realizaramse reorganizações societárias e aquisição de participação de acionistas minoritários pela CTBC Celular. Tais reorganizações societárias se deram por meio da: (i) incorporação das empresas Brasilis, Net Site e Engeredes na CTBCPar, (ii) incorporação da CTBC Multimídia Participações na CTBC Multimídia, (iii) grupamento de ações da CTBC Telecom na proporção de 1000/1, (iv) grupamento de ações na Engeset Telemática (atual ACS) na proporção de 11.000/1, (v) subscrição de capital pela Engeset Telemática na Rubi, atual Engeset Telecomunicações, (vi) Redução de capital na Engeset Telemática (atual ACS) com restituição à acionista CTBC Telecom do ativo ações da Rubi, atual Engeset Telecomunicações (atual ACS) (vii) Cisão Parcial da antiga ACS (atual CTBC Serviços de Call Center S.A.) com incorporação da parcela cindida na Engeset Telemática e (viii) Cisão Parcial da CTBC Celular e Cisão Total da CTBC Data Net ambas com versão do patrimônio líquido cindido para a CTBC Multimídia e para CTBC Celular, também, no caso da cisão total da CTBC Data Net. Desta forma, após todas as reorganizações societárias descritas acima, a estrutura acionária da Companhia passou a ser, em 30 de junho de 2007, a seguinte: Algar S/A 83,66% CTBC Telecom 84,43% CTBC Celular 72,28% 21,33% Multimídia Data Net 100% 100% Image ACS 99,97% 100% SABE Partic. Engeset 100% SABE SOCIEDADES CONTROLADAS CTBC Celular A CTBC Telecom, em 31 de março de 2007, detinha 84,43% do capital social total da CTBC Celular. A CTBC Celular, com sede na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, desenvolve a atividade de prestação de serviço móvel pessoal. Conforme Autorização da ANATEL, presta este serviço na Banda A em 304 localidades situadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. 226 CTBC Multimídia Data Net A CTBC Telecom, em 31 de março de 2007, detinha diretamente 72,28% do capital social total e, indiretamente, 18,00% do capital social total da CTBC Multimídia Data Net, por meio de sua controlada CTBC Celular. A CTBC Multimídia Data Net, com sede na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, desenvolve a operação, instalação e manutenção de serviços de telecomunicações e de valor adicionado, hospedagem compartilhada e dedicada, além de oferta dos mais sofisticados serviços de valor agregado como segurança lógica e gerenciamento, backup centralizado, banco de dados, storage, co-location, VPN Data Center e espelhamento remoto, atividades de provedor de serviços de acesso à Internet, serviços de conexão, provimento de informações à Internet, comunicação, infra-estrutura, aplicações, gerenciamento, assessoria e consultoria na área de informática. Em 2006, a CTBC Multimídia Data Net participou da reestruturação societária realizada entre as sociedades controladas da CTBC. ACS A CTBC Telecom, em 31 de março de 2007, detinha 100% do capital social total da ACS. A ACS, com sede na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, desenvolve a prestação e comercialização de serviços de contact center. Em 2006, a ACS participou da reestruturação societária realizada entre as sociedades controladas da CTBC. Engeset A CTBC Telecom, em 31 de março de 2007, detinha 100% do capital social total da Engeset. A Engeset, com sede na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, desenvolve os serviços de engenharia de redes de telecomunicações incluindo a realização de projetos, instalação e manutenção de equipamentos e redes. Em 2006, a Engeset participou da reestruturação societária realizada entre as sociedades controladas da CTBC. Image A CTBC Telecom, em 31 de março de 2007, detinha 100% do capital social total da Image. A Image, com sede na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, desenvolve a atividade de distribuição de sinais de televisão por assinatura, via cabo, assistência técnica, instalação de equipamentos e comercialização de assinaturas. Possui concessão para atuar nas cidades de Araguari e Uberlândia, ambas no Estado de Minas Gerais. 227 SABEPar A CTBC Telecom, em 31 de março de 2007, detinha 99,97% do capital social total da SABEPar. A SABEPar, com sede na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, é uma sociedade holding que, por sua vez, em 31 de março de 2007, detinha 100% do capital social total da SABE. A SABE, com sede na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, desenvolve atividades de publicação de guias e listas telefônicas e listas de produtos e serviços pela Internet. A SABEPar, em 31 de março de 2007, não possuía participação alguma em outras empresas. OBJETO SOCIAL DA COMPANHIA O objeto social da CTBC Telecom consiste na exploração de serviços de telecomunicações e atividades necessárias ou úteis à execução desses serviços, sempre em conformidade com as outorgas que lhe conferem tais direitos de exploração, podendo incorporar ao seu patrimônio bens e direitos de terceiros, e também: (i) comercializar equipamentos e acessórios pertinentes à sua atividade; (ii) participar do capital de outras empresas do ramo de telecomunicações e serviços de valor adicionado ao de telecomunicações, observado o que dispõe a política nacional de telecomunicações; (iii) promover a importação de bens e serviços necessários à execução de atividades compreendidas no seu objeto; (iv) prestar serviços de assistência técnica a empresas de telecomunicações; (v) exercer atividades de estudos e pesquisas visando o desenvolvimento do setor de telecomunicações; (vi) celebrar contratos e convênios com outras empresas exploradoras de serviços de telecomunicações ou quaisquer pessoas ou entidades objetivando a operação dos serviços, sem prejuízo das suas atribuições e responsabilidades; e (vii) exercer outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social. DIREITOS DAS AÇÕES ORDINÁRIAS E PREFERENCIAIS Cada ação ordinária confere ao respectivo titular direito a um voto nas Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias. As ações preferenciais não têm direito a voto, exceto em algumas matérias específicas, determinadas pela Lei das Sociedades por Ações e pelo Estatuto Social De acordo com o Estatuto Social e a Lei das Sociedades por Ações, é conferido aos titulares de ações ordinárias e preferenciais direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições de lucros realizadas, na proporção de suas participações no capital social. Vide a Seção “Dividendos” para uma descrição mais detalhada a respeito do pagamento de dividendos e outros proventos decorrentes da titularidade de ações. No caso de liquidação da CTBC Telecom, os acionistas têm o direito de receber os montantes relativos ao reembolso do capital, na proporção da suas participações acionárias, após o pagamento de todas as obrigações, sendo que os detentores de ações preferenciais têm prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em tal caso. 228 Os titulares de ações ordinárias e preferenciais têm, exceto em determinadas circunstâncias previstas na Lei de Sociedades por Ações, o direito de participar de futuros aumentos de capital na CTBC Telecom, na proporção de suas participações no capital social, mas não estão obrigados a subscrever ações nesses aumentos de capital. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração é composto de, no mínimo, 3 membros, e no máximo 11 membros. A quantidade de membros do Conselho de Administração será definida nas Assembléias Gerais pelo voto majoritário dos titulares das ações ordinárias. A Lei das Sociedades por Ações permite a adoção do processo de voto múltiplo, mediante requerimento de acionistas representando, no mínimo, 10% do capital votante. Os membros do Conselho de Administração são eleitos por maioria de votos das ações ordinárias. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro do Conselho de Administração deve ser titular de, pelo menos, uma ação de emissão da CTBC Telecom. CANCELAMENTO DE REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA Conforme a regulamentação aplicável, o cancelamento do registro de companhia aberta só pode ocorrer caso o acionista controlador ou a própria CTBC Telecom resgate todos os valores mobiliários em circulação. DIVULGAÇÃO DE NEGOCIAÇÕES REALIZADAS POR ACIONISTA CONTROLADOR, CONSELHEIRO, DIRETOR OU MEMBRO DO CONSELHO FISCAL O acionista controlador, administradores e membros do Conselho Fiscal da CTBC Telecom ou de qualquer outro órgão técnico ou consultivo devem informar à CVM e à BOVESPA a quantidade e espécie de valores mobiliários de emissão da CTBC Telecom, incluindo derivativos, que são detidos por eles ou por pessoas próximas ligadas a eles, bem como quaisquer alterações nas suas respectivas posições. As informações relativas às movimentações de tais valores mobiliários (como, por exemplo, quantia, preço e data de compra) devem ser fornecidas à CVM e à BOVESPA dentro do prazo de dez dias a contar do final do mês em que tais movimentações ocorreram. DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a CTBC Telecom deve informar à CVM e à BOVESPA a ocorrência de qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aos seus negócios. A CTBC Telecom deve também publicar um aviso sobre tal ato ou fato. Um ato ou fato é considerado relevante se tiver o efeito de influenciar o preço dos valores mobiliários de emissão da CTBC Telecom, a decisão de investidores de negociar os valores mobiliários de emissão da CTBC Telecom ou a decisão de investidores de exercer quaisquer direitos na qualidade de titulares de valores mobiliários de emissão da CTBC Telecom. Em circunstâncias especiais a CTBC Telecom pode submeter à CVM um pedido de tratamento confidencial com relação a um determinado ato ou fato relevante. 229 DIVIDENDOS VALORES DISPONÍVEIS PARA DISTRIBUIÇÃO Em cada Assembléia Geral Ordinária, os acionistas da CTBC Telecom deliberarão sobre a proposta do Conselho de Administração de destinação do lucro líquido do exercício social anterior. Para fins da Lei das Sociedades por Ações, lucro líquido é definido como o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidos os prejuízos acumulados de exercícios sociais anteriores, os montantes relativos ao imposto de renda e a contribuição social e quaisquer valores destinados ao pagamento de participações estatutárias de empregados e administradores no lucro da CTBC Telecom. DISTRIBUIÇÃO OBRIGATÓRIA A Lei das Sociedades por Ações e o Estatuto Social estabelecem o pagamento de dividendo obrigatório aos acionistas (a não ser que a distribuição do dividendo obrigatório seja suspensa, caso o Conselho de Administração informe à Assembléia Geral que a distribuição é incompatível com a condição financeira da CTBC Telecom). O dividendo obrigatório é equivalente a um percentual do lucro líquido do exercício social anterior, ajustado conforme a Lei das Sociedades por Ações. O Estatuto Social determina que esse percentual seja de, no mínimo 25% do montante de lucro líquido apurado nas demonstrações financeiras, ajustado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. PAGAMENTO DE DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO A CTBC Telecom está obrigada pela Lei das Sociedades por Ações a realizar Assembléia Geral Ordinária até o quarto mês subseqüente ao encerramento de cada exercício social na qual, entre outras coisas, os acionistas terão que deliberar sobre o pagamento de dividendo do exercício social encerrado. O pagamento de dividendos de determinado exercício social encerrado toma por base as demonstrações financeiras auditadas não consolidadas, referentes ao exercício social imediatamente anterior. Os titulares de ações na data em que o dividendo for declarado fazem jus ao recebimento dos dividendos. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, o dividendo anual deve ser pago no prazo de 60 dias a contar de sua declaração, a menos que a deliberação estabeleça outra data de pagamento que, em qualquer hipótese, deverá ocorrer antes do encerramento do exercício social em que o dividendo tenha sido declarado. O Estatuto Social estabelece que os dividendos devem ser pagos no prazo máximo de 180 dias de sua declaração, salvo deliberação em contrário pela Assembléia Geral que aprovar a distribuição dos respectivos dividendos. Os acionistas têm prazo de três anos, contados da data de pagamento de dividendos, para reclamar dividendos (e pagamentos de juros) referentes às suas ações, após o qual o valor dos dividendos (e/ou dos juros) não reclamados reverterá em favor da CTBC Telecom. 230 Desde 1º de janeiro de 1996 as companhias brasileiras estão autorizadas a pagar juros a acionistas e considerar tais pagamentos dedutíveis para efeito do imposto de renda de pessoa jurídica e, desde 1998, também para efeito da contribuição social sobre o lucro líquido. A dedução fica limitada ao que for maior entre (i) 50% do lucro líquido (antes de se considerar a referida distribuição e quaisquer deduções referentes à contribuição social e imposto de renda) do período com relação ao qual o pagamento seja efetuado, e (ii) 50% dos lucros acumulados. A Companhia, até junho de 2004, tinha como atividade exclusiva a participação em empresas do setor de telecomunicações. Ou seja, sua atividade era de holding pura, que apurou várias perdas em outros investimentos que não as atuais subsidiárias. Devido a isto, ela acumulou prejuízos no decorrer dos anos não distribuindo, assim, dividendos no período de 2002 a 2005. A partir de julho de 2004 a Companhia, incorporou a operação de telefonia que era exercida por sua controlada CTBC Telecom, passando a exercer a função de holding e empresa operacional. A remuneração dos acionistas no ano de 2006 está indicada no quadro abaixo. (em R$ mil) 2006 Cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios Lucro (prejuízo) líquido do exercício Constituição da reserva legal (5%) Base de cálculo Dividendos mínimos obrigatórios Adicional de 10% p/ ações PN Dividendos propostos Dividendos / juros sobre o capital próprio propostos Juros sobre o capital próprio, líquidos de IRRF Saldo dos dividendos Subtotal I.R.R.F. dos juros sobre o capital próprio Total 231 7.555 -378 7.177 1.794 31 1.825 0 1.825 1.825 1.825 PRINCIPAIS ACIONISTAS A tabela abaixo relaciona os acionistas da CTBC Telecom na data deste Prospecto, indicando suas respectivas participações. Quantidades de Ações e Porcentagens Acionista Algar S.A. Empreendimentos e Participações Ações ON % 273.551 0 IFC – International Finance Corporation Conselheiros % 97,0 11.217 19,2 0,0 21.990 37,6 166 0,1 542 0,9 8.216 2,9 24.715 42,3 281.933 100,00 58.464 100,00 Outros Total Ações PN Na data deste Prospecto, os membros do Conselho de Administração, diretamente e em conjunto, detêm 708 ações e os Diretores Estatutários detêm, diretamente e em conjunto, uma ação, conforme descrito acima. ACIONISTAS Abaixo segue a descrição dos acionistas detentores de mais de 5% das Ações: Algar Com sede em Uberlândia, Minas Gerais, a Algar opera principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, atuando nas áreas de telecomunicações, agronegócios, infra-estrutura e entretenimento. Por meio da CTBC Telecom atua nas seguintes áreas de telecomunicações: telefonia fixa, celular, redes multimídia, internet, TV por assinatura, data center, contact center, serviços de engenharia e listas e guias de telefones. No setor de agronegócios tem atuação em processamento de soja e plantio de grãos. Em infra-estrutura realiza os mais diversos serviços, os quais abrangem serviços de táxi aéreo, segurança patrimonial, entre outros. No que tange a entretenimento, presta serviços relacionados à turismo e hotelaria, possuindo sete hotéis localizados na Serra de Caldas, na região Centro-Oeste do Brasil. Com receita líquida consolidada de R$ 1,5 bilhões em 2006, a Algar é um dos grandes conglomerados empresariais do País. 232 IFC O IFC, integrante do Banco Mundial, é constituído por 179 países-membros, que determinam conjuntamente as atividades e diretrizes do IFC. As principais atividades do IFC são de empréstimo e financiamento e participação societária para projetos do setor privado. O IFC financia e presta serviço de consultoria para empreendimentos e projetos do setor privado no desenvolvimento de países, em parceria com investidores privados e auxilia os governos a criarem condições que estimulem o fluxo das poupanças e investimentos privados, domésticos e estrangeiros. ACORDO DE ACIONISTAS Em 20 de outubro de 2006 foi celebrado Acordo de Acionistas (Shareholders Agreement), em substituição ao Acordo de Acionistas celebrado em 18 de julho de 1996 tendo a CTBC Telecom, Algar e IFC como partes e com prazo de vigência até a primeira data dentre: (i) 18 de julho de 2009 ou (ii) Oferta Pública de Ações pela CTBC Telecom. O Acordo de Acionistas dispõe que o IFC tem o direito de: (i) venda conjunta (tag-along) da totalidade ou parte de suas ações, caso a Algar venda sua participação no capital social da CTBC Telecom; (ii) oferta conjunta (piggy-back right) da totalidade de suas ações, caso a CTBC Telecom realize oferta pública de ações de sua emissão, nos mesmos termos e condições; e (iii) trocar total ou parcialmente as ações atualmente detidas (Share Swap) caso a CTBC Telecom liste ações de tipo e classe diferentes das ações do IFC, ou liste ações de qualquer subsidiária. O IFC tem direito de preferência de subscrição de novas ações emitidas pela CTBC Telecom, na proporção do número de ações que possui no capital social da CTBC Telecom, nos mesmos termos e condições oferecidas para a Algar, exceto na hipótese de investimento realizado por novo sócio. O Acordo de Acionistas prevê, ainda, obrigações de envio de informações ao IFC similares às enviadas à CVM. Put Option Em substituição ao Put Option Agreement celebrado em 18 de julho de 1996, Algar, CTBC Telecom e IFC celebraram, em 18 de julho de 2006, o Amended and Restated Put Option Agreement, pelo qual o IFC tem o direito vender para a Algar a totalidade das ações que detém no capital social da CTBC Telecom, a qualquer tempo, a critério do IFC, no período compreendido entre 18 de julho de 2006 e a realização de um IPO da CTBC Telecom, cujo valor da oferta seja de no mínimo US$ 40 milhões. O preço de venda para a Algar das ações de emissão da CTBC Telecom detidas pelo IFC deverá ser calculado nos termos do Amended and Restated Put Option Agreement. 233 INFORMAÇÕES SOBRE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA COMPANHIA Os únicos valores mobiliários emitidos pela CTBC Telecom são as ações que compõe o seu capital social. 234 OPERAÇÕES E NEGÓCIOS COM PARTES RELACIONADAS A Companhia e suas Controladas mantêm contratos com partes relacionadas. Esses contratos referem-se a prestação de serviços, locação de imóveis e equipamentos, e repasse de despesas. Todos esses contratos estão firmados segundo bases de mercado para os objetos a que se referem, e estão distribuídos da seguinte forma: Contratante CTBC Celular A CTBC Celular contrata serviços das seguintes empresas: (i) da ACS, os serviços de telemarketing e administração de call center e COS (Centro de Operações e Serviços); (ii) da Árvore, a locação de imóveis; (iii) da CTBC Telecom, interconexão; co-billing e EILD; (iv) da Engeset, a administração e armazenamento de estoque; (v) da SABE, o envio de SMS; (vi) da Space Empreendimentos, a locação de imóveis; (vii) da Space Tecnologia, os serviços de recepção, portaria, motorista e vistoria técnica; bem como os serviços de organização, guarda e armazenamento de documentos; (viii) da Space Vigilância, segurança e vigilância armada; e (ix) da Unialgar, consultoria e treinamentos. Contratante CTBC Multimídia Data Net A CTBC Multimídia Data Net possui contratos com as seguintes empresas: (i) da ACS, administração de call center; (ii) da Engeset, a manutenção e obra de rede óptica, a manutenção na rede de telecomunicações, serviços de transmissão e serviços de manutenção das centrais de comutação e dados na área de Expansão; (iii) da Space Tecnologia, a locação de equipamento; organização e guarda de documentos; recepção, portaria e motorista; (iv) da Space Vigilância, segurança e vigilância armada; (v) da CTBC Telecom, internet link, serviços 0800 e EILD. Contratante IMAGE A IMAGE contratou os seguintes serviços com partes relacionadas: (i) da ACS, a prestação de serviços de telemarketing e administração de call center, (ii) da Engeset, a manutenção de rede interna e externa, a administração e armazenamento de estoques, (iii) da INCO, a locação comercial de imóvel; da Space Tecnologia, o monitoramento eletrônico comercial e organização e guarda de documentos. Contratante CTBC Telecom A CTBC Telecom contrata serviços das seguintes empresas: (i) da ACS, serviços de telemarketing e administração de call center e COS (Centro de Operações e Serviços); (ii) da Árvore, a locação de imóveis; (iii) da CTBC Celular, interconexão; (iv) da Engeset, a administração e armazenagem de estoque, obra óptica, manutenção de redes, manutenção e operação na planta interna, manutenção telefonia rural, manutenção e instalação de terminais, gestão de almoxarifado e a manutenção de terminais públicos; (v) da CTBC Multimídia Data Net, EILD; (vi) da Space empreendimentos, a locação de imóveis; (vi) da Space Tecnologia, o monitoramento eletrônico comercial, a recepção, portaria e manobrista, a locação de equipamentos de monitoramento e a organização e guarda e documentos; (vii) da Space Vigilância, segurança e vigilância armada; (viii) da Unialgar, – consultoria e fornecimento de treinamentos. 235 Contratante ACS A ACS contrata serviços das seguintes empresas: (i) da Engeset, serviços de cabeamento estruturado; (ii) da Unialgar, a consultoria e fornecimento de treinamentos; (iii) da CTBC Telecom, serviços de 0800; (iv) da CTBC Celular, telefone móvel a serviço; (iv) da Image, cessão de direito de passagem; (v) da CTBC Multimídia Data Net, a comunicação de dados e circuitos; (vi) da Space Vigilância, serviços de recepção, manobrista e portaria. Contratante Engeset A Engeset contratou os seguintes serviços com partes relacionadas: (i) da Unialgar, consultoria e fornecimento de treinamentos, (ii) da Space Vigilância, serviços de vigilância armada; (iii) da CTBC Multimídia Data Net, a infraestrutura e melhoria de rede; (iv) da CTBC Celular, telefonia celular; e (v) da CTBC Telecom, telefones fixos. Os valores pagos e recebidos em razão dos contratos acima relacionados, nos anos 2004, 2005 e 2006 são os discriminados a seguir (os valores negativos referem-se a pagamentos e os valores positivos a recebimentos): 2004 (em R$ milhões) ACS Engeredes ACS - Engeredes (2,5) Engeset CTBC Telecom Engeset CTBC CTBC Telecom Celular 2,5 - (6,7) - 3,4 (4,5) - (11,9) - - (3,4) 6,7 4,5 11,9 - CTBC Celular 8,0 - - Outros 0,9 - 1,2 (7,5) 13,1 3,6 16,5 (49,7) Total Outros (8,0) (0,9) - (3,6) (16,5) 7,5 49,7 3,0 (8,1) - (8,4) (3,0) 8,1 (13,1) (1,2) 19,1 (19,1) Total 8,4 - 2005 (em R$ milhões) ACS Engeredes ACS Engeredes (1,8) Engeset CTBC Telecom 22,2 Engeset CTBC CTBC Telecom Celular 1,8 - (22,2) - 3,9 (10,4) - - (35,4) - (3,9) 10,4 35,4 - CTBC Celular 9,8 - - Outros 1,5 - 2,1 (8,6) 31,7 8,3 41,4 (96,2) Total Outros (9,8) (1,5) - (8,3) (41,4) 8,6 96,2 3,8 (6,0) - (8,8) (3,8) 6,0 (31,7) (2,1) 19,6 (19,6) Total 8,8 - 2006 (em R$ milhões) ACS Engeredes CTBC CTBC Telecom Celular CTBC Telecom 22,1 CTBC Celular 11,4 - - (22,0) - - (10,6) 1,9 - - (20,2) - - (18,3) 33,4 14,2 38,5 (115,0) 10,6 18,3 Total - (22,1) - - (12,2) - (38,5) 12,2 38,5 236 - (11,4) Total (2,0) - 2,0 Outros ACS CTBC Multimidia Engeset Outros - Engeset 22,0 (1,9) (33,4) - (14,2) - (38,5) 20,2 115,0 - Além dos contratos acima relacionados, a Companhia é parte, em conjunto com outras partes relacionadas, de um acordo de repasse de despesas da Algar com suas controladas, celebrado em 31 de julho de 2002, com a finalidade de estabelecer os critérios de apuração e repasse integral das despesas incorridas pela Algar na gestão operacional das suas controladas, passíveis de reembolso. Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006, o valor consolidado do repasse foi de R$ 24 milhões, R$ 27 milhões e R$ 23 milhões, respectivamente. No primeiro trimestre de 2007, o valor consolidado do repasse foi de R$ 5 milhões e a previsão para o exercício social de 2007 é da ordem de R$ 20 milhões. 237 PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Esta seção contém informações sobre as práticas de governança corporativa adotadas pela Companhia e deve ser analisada com as seções “Descrição do Capital Social” e “Administração”. A Companhia vem trabalhando pela melhoria contínua de suas práticas de governança corporativa, adotando princípios de transparência nas informações e prestação de contas de atos de administradores. A Companhia entende que tais práticas são essenciais para a gestão estratégica e eficiente de seu negócio e, portanto, base para a criação de valor. O Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa, editado pelo IBGC objetiva indicar os caminhos para todos os tipos de sociedade visando a (i) aumentar o valor da sociedade; (ii) melhorar seu desempenho; (iii) facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos; e (iv) contribuir para sua perenidade, sendo que os princípios básicos inerentes a esta prática são a transparência, a eqüidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa. Pelo princípio da transparência, entende-se que a administração deve cultivar a divulgação de informações não só de desempenho econômico-financeiro da companhia, mas também de todos os demais fatores, ainda que intangíveis, que norteiam a ação empresarial e que conduzem à criação de valor. Por eqüidade entende-se o tratamento justo e igualitário de todos os grupos minoritários, colaboradores, clientes, fornecedores ou credores, sendo que as atitudes ou políticas discriminatórias devem ser evitadas. A prestação de contas, por sua vez, caracteriza-se pela prestação de contas pelos agentes de governança corporativa, por sua atuação, a quem os elegeu, com responsabilidade integral por todos os atos que praticarem no exercício de seus mandatos. Por fim, responsabilidade corporativa representa uma visão mais ampla da estratégia empresarial, contemplando todos os relacionamentos com a comunidade em que a sociedade atua. Nesse sentido, a empresa tem, como função social, a criação de riquezas e de oportunidades de emprego, qualificação e diversidade da força de trabalho, estímulo ao desenvolvimento científico por intermédio de tecnologia, e melhoria da qualidade de vida por meio de ações educativas, culturais, assistenciais e de defesa do meio ambiente. Dentre as práticas de governança corporativa recomendadas pelo IBGC em seu Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, a Companhia adota as seguintes: • Transparência na administração e gestão da companhia; • Prestação de contas pelos agentes de governança corporativa aos acionistas e Conselheiros; • Remuneração da Diretoria vinculada a resultados, por meio de incentivos inteligentes; • Relatórios de informações e recomendações preparados pelos auditores independentes e enviados ao Conselho de Administração, quando aplicável. Para mais informações sobre as práticas de governança corporativa adotadas por nós, vide as seções “Descrição do Capital Social” e “Títulos e Valores Mobiliários Emitidos”. 238 9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 e respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2005 e respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 e respectivo Parecer dos Auditores Independentes e Relatório da Administração • Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia relativas ao período encerrado em 31 de março de 2007 e respectivo Parecer dos Auditores Independentes • Informações trimestrais – ITRs da Companhia de 31 de março de 2007 e 2006 e respectivo relatório dos auditores independentes sobre a revisão especial 239 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 241 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) Índice Parecer dos Auditores Independentes ..........................................................................1 Demonstrações Financeiras Auditadas Balanços Patrimoniais .................................................................................................3 Demonstrações dos Resultados ...................................................................................5 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido..................................................6 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos ................................................7 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras........................................................8 242 243 244 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) BALANÇOS PATRIMONIAIS 31 de dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) Controladora 2004 ATIVO Circulante: Caixa e bancos Aplicações financeiras Contas a receber (Nota 4) Títulos a receber (Nota 8) Estoques (Nota 5) Imposto de renda e contribuição social a compensar (Nota 7a) Transações com partes relacionadas (Nota 6) Dividendos e juros sobre capital próprio (Nota 6) Outros créditos Realizável a longo prazo: Estoques (Nota 5) Títulos a receber com partes relacionadas (Nota 6) Transações com partes relacionadas (Nota 6) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 7b) Depósitos judiciais Outros créditos Permanente: Investimentos (Nota 8) Imobilizado (Nota 9) Diferido (Nota 10) Total do ativo -3- 245 Consolidado 2004 2003 8.127 122.048 1.600 17.328 18.353 174.607 8.343 12.115 173.731 14.195 4.643 1.224 4.832 11.037 148.868 2.788 2.220 18.116 241.755 21.386 11.034 237.104 15.179 - 3.562 15.179 2.456 6.960 44.595 59.373 111.700 4.236 131.115 121.577 3.245 10.901 156.920 39.264 2.618 4.494 157.304 210.419 411.412 15.996 637.827 29 669.202 60.433 729.664 27 696.798 70.953 767.778 917.810 1.128.339 1.162.186 Controladora 2004 PASSIVO Circulante: Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Fornecedores de equipamentos (Nota 12) Fornecedores Impostos, taxas e contribuições Impostos parcelados (Nota 14) Salários, provisões e encargos sociais Dividendos e juros sobre capital próprio Transações com partes relacionadas (Nota 6) Obrigações com tráfego de interconexão Outras obrigações Exigível a longo prazo: Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Fornecedores de equipamentos (Nota 12) Impostos parcelados (Nota 14) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 7b) Provisão para contingências (Nota 13) Outras obrigações Participação de acionistas minoritários Patrimônio líquido (Nota 15): Capital social Reserva de reavaliação Reserva de capital Prejuízo acumulados 96.904 6.647 23.670 21.083 21.753 11.856 2.543 1.279 19.606 18.549 223.890 155.697 21.404 57.334 27.187 22.172 35.021 7.861 31.098 19.332 377.106 353.596 22.459 46.051 26.365 37.120 31.745 9.617 14.865 18.584 560.402 265.157 10.505 45.330 274.750 62.041 47.006 173.558 10.055 59.728 16.640 120.031 457.663 16.640 143.718 5.785 549.940 880 103.045 308 347.574 - 53.673 159.884 351.836 1.613 1.386 (118.578) 236.257 917.810 Total do passivo e do patrimônio líquido Consolidado 2004 2003 351.836 1.613 1.386 (207.215) 147.620 1.128.339 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. -4- 246 359.627 1.262 (266.563) 94.326 1.162.186 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais, exceto o lucro por ação, expresso em reais) Controladora 2004 428.915 (111.595) 317.320 Receita de vendas de produtos e serviços Menos: deduções da receita bruta Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Lucro bruto Despesas operacionais: Despesas comerciais Despesas gerais e administrativas Outras receitas operacionais, líquidas Resultado operacional antes das despesas financeiras e da equivalência patrimonial Despesas financeiras, líquidas (Nota 17) Equivalência patrimonial (Nota 8) Lucro (prejuízo) operacional Receitas (despesas) não operacionais, líquidas (Nota 18) Resultados antes da contribuição social, do imposto de renda e da participação dos minoritários Contribuição social (Nota 7c) Imposto de renda (Nota 7c) Lucro antes das participações Participação dos acionistas minoritários Lucro líquido (prejuízo) do exercício Lucro por ação (em R$) Consolidado 2004 2003 1.205.820 1.368.303 (293.280) (331.572) 912.540 1.036.731 (180.790) 136.530 (594.978) 441.753 (525.779) 386.761 (37.894) (33.553) 17.105 (130.631) (100.764) 7.424 (123.537) (113.912) 484 82.188 (101.618) (14.837) (34.267) 48.831 217.782 (188.984) 28.798 (9.512) 149.796 (160.606) (10.810) 33.789 14.564 18.272 51.163 83.999 83.999 0,23 19.286 14.312 29.764 63.362 (4.735) 58.627 22.979 (2.782) (17.629) 2.568 (14.601) (12.033) As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. -5- 247 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA Exercício findo em 31 de dezembro de 2004 (Em milhares de reais) Saldos em 31 de dezembro de 2003 Redução de capital (Nota 15) Aumento de capital por incorporação de parcela cindida (Nota 1) Incorporação de parcela cindida de reservas (Nota 1) Realização da reserva de reavaliação Lucro líquido do exercício Saldos em 31 de dezembro de 2004 Capital social 359.627 Reserva de Reserva de Prejuízos capital reavaliação acumulados 1.262 (203.884) Total 157.005 (111.897) (111.897) 104.106 104.106 351.836 1.386 437 (86) 1.386 1.613 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. -6- 248 1.221 86 83.999 3.044 83.999 (118.578) 236.257 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos Em 31 de dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) Controladora 2004 ORIGENS DE RECURSOS Lucro (prejuízo) do exercício Participação dos acionistas minoritários Itens que não afetam o capital circulante: Depreciações e amortizações Baixas líquidas de itens do ativo permanente Baixas líquidas de investimentos Baixa de diferido Amortização de ágio, líquida de deságio Variações monetárias de itens a longo prazo Equivalência patrimonial Equivalência patrimonial de participações alienadas Constituição de provisão para contingências Constituição/realização de imposto de renda e contribuição social diferido Provisão (reversão) perda em ativo imobilizado Despesas com impostos parcelados a longo prazo, Realização de lucro não realizado Total de recursos originados nas operações Dividendos e juros sobre capital próprio a receber Lucros recebidos Aumento do exigível a longo prazo, líquido Transferência do circulante para o longo prazo, líquido Total das origens APLICAÇÕES DE RECURSOS Em investimentos Em imobilizado Em diferido Aumento do realizável a longo prazo, líquido Redução do exigível a longo prazo, líquido Transferência de longo prazo para o circulante, líquido Efeito líquido da incorporação de parcela cindida Dividendos propostos por controladas – minoritários Total das aplicações Aumento do capital circulante Variações no capital circulante: Ativo circulante: No fim do exercício No início do exercício Passivo circulante: No fim do exercício No início do exercício Aumento do capital circulante Consolidado 2004 83.999 - 58.627 4.735 (12.033) 14.601 40.301 46 25.705 859 2.312 28.001 14.837 16.752 143.323 1.186 859 19.049 8.375 32.178 153.530 8.657 10.916 4.598 6.688 (1.070) 1.935 (70.428) (4.832) 137.552 5.660 2.243 96.625 242.080 (66.483) (429) (4.832) 196.588 151.216 3.398 351.202 9.847 1.370 3.028 202.067 39.707 8.592 250.366 20.180 27.235 2.228 16.193 22.571 142.591 230.998 8.499 111.968 2.771 11.833 25.791 2.393 163.255 63.495 43.400 7.908 16.586 42.793 4.093 178.275 11.082 187.947 72.091 148.868 38.611 110.257 241.755 237.104 4.651 237.104 206.127 30.977 223.890 124.715 99.175 11.082 377.106 560.402 (183.296) 187.947 560.402 601.516 (41.114) 72.091 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. -7- 249 2003 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional A Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (anteriormente denominada Algar Telecom S.A.) é uma sociedade por ações com sede em Uberlândia e tem como um de seus objetivos comandar as atividades de tecnologia e comunicações do Grupo Algar, exercidas por suas controladas e coligadas, compreendendo a prestação de serviços de telefonia fixa e celular, a comercialização de serviços de TV a Cabo e a prestação de serviços diversos relacionados às atividades de telefonia, transmissão de dados e engenharia de telecomunicações. No primeiro semestre de 2004, a Companhia concluiu o processo de readequação do perfil da dívida do grupo de curto prazo para longo prazo. Esse processo permitiu a dilatação do prazo médio de vencimento do endividamento para mais de cinco anos, possibilitando adequar os pagamentos à geração de caixa das operações. A Administração entende que o alongamento do perfil da dívida será fator importante para a estabilidade e segurança dos negócios no futuro. Em 12 de agosto de 2004, a Assembléia Geral Extraordinária aprovou o Protocolo de Cisão Total Com Versão do Patrimônio Para Sociedades Existentes e Instrumento de Justificação, celebrado entre as administrações da Companhia e as controladas Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e CTBC Participações S.A., o qual tem por objeto os termos e condições para a cisão da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central com a sua conseqüente extinção e versão das parcelas cindidas para a Companhia e para a controlada CTBC Participações. A parcela vertida acarretou um aumento do capital social da Companhia em R$ 104.106, baseado nos valores do acervo líquido contábil, conforme Laudo Técnico de especialista, após a eliminação da parcela correspondente a participação da Companhia no capital social da controlada cindida, conforme a seguir: -8- 250 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação ATIVO Circulante Disponibilidades Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Despesas antecipadas Dividendos e juros sobre capital próprio a receber Outros créditos Realizável a longo prazo Impostos a recuperar Imposto de renda diferido Créditos com partes relacionadas Imobilizado PASSIVO Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores - (financiamento de equipamentos) Fornecedores Obrigações empregatícias Obrigações fiscais Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar Outras obrigações Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Fornecedores - (financiamento de equipamentos) Obrigações fiscais Provisão para contingências Acervo líquido Ajuste da eliminação da participação da controlada incorporada Aumento de capital líquido -9- 251 2004 987.789 145.976 14.565 118.982 1.322 5.650 3.205 105 2.147 418.807 2.799 25.707 390.301 423.006 987.789 231.272 94.074 10.231 25.861 11.068 48.957 9.981 31.100 334.733 219.588 955 44.746 69.444 421.784 (317.678) 104.106 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação A Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL manifestou sua anuência prévia, por meio do Ato No. 44.958/04, publicado no Diário Oficial da União em 29 de junho de 2004, relativamente a Cisão da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, sua conseqüente extinção e a versão das parcelas cindidas para a Companhia e para a controlada CTBC Participações S.A.. Adicionalmente, estas operações foram formalmente aprovadas pelas instituições financeiras credoras das companhias envolvidas. Em conseqüência desta reestruturação societária, a Companhia passou a exercer todas as atividades operacionais relacionadas à telefonia fixa de sua controlada extinta Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, sucedendo a controlada em seus direitos e obrigações. Para adequação às novas atividades, a referida Assembléia Geral Extraordinária aprovou também a alteração do Objeto Social da Companhia, alteração do seu Capital Social, de sua Sede Social e de sua Denominação, passando a denominar-se Companhia de Telecomunicações do Brasil Central. Conforme definido no referido Protocolo, as variações patrimoniais ocorridas entre 30 de junho de 2004 e 31 de julho de 2004 foram reconhecidas nas respectivas sociedades e absorvidas pelas sucessoras. Os efeitos decorrentes dessas variações patrimoniais representaram uma variação do patrimônio líquido de R$ 1.386 a qual foi acrescida ao patrimônio liquido da Companhia como reserva de capital. O Protocolo também atribuiu o valor de R$ 1.703 para a conta de reserva de reavaliação, tendo a Companhia ajustado o valor de R$ 1.658 no patrimônio líquido. - 10 - 252 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação A referida Assembléia Geral Extraordinária aprovou o novo Estatuto Social, com as seguintes características: a Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, que adotará o nome de fantasia CTBC Telecom, é uma companhia fechada, de capital autorizado, com sede e foro na cidade de Uberlândia – MG, tem por objeto social a exploração de serviços de telecomunicações e atividades necessárias ou úteis à execução desses serviços, em conformidade com as concessões, autorizações e permissões que lhe forem outorgadas. Além de executar serviços técnicos especializados em sua área de atuação, tais como: i) a comercialização de equipamentos e acessórios pertinentes à atividade da sociedade; ii) participar do capital de outras empresas do ramo de telecomunicações e serviços de valor adicionado ao de telecomunicações, observado o que dispõe a política nacional de telecomunicações; iii) promover a importação de bens e serviços necessários à execução de atividades compreendidas no seu objeto; iv) prestar serviços de assistência técnica a empresas de telecomunicações, executando atividades de interesse comum; v) exercer atividades de estudos e pesquisas visando ao desenvolvimento do setor de telecomunicações; vi) celebrar contratos e convênios com outras empresas exploradoras de serviços de telecomunicações ou quaisquer pessoas ou entidades objetivando a operação dos serviços, sem prejuízo das suas atribuições e responsabilidades; e vii) exercer outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social. A área de concessão da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central compreende grande parte da região do Triângulo Mineiro e algumas cidades da região do Alto Paranaíba, Noroeste do Estado de São Paulo, Sul do Estado de Goiás e Nordeste do Estado do Mato Grosso do Sul. Os serviços oferecidos e as tarifas cobradas pela Companhia de Telecomunicações do Brasil Central são regulamentados pela ANATEL, autoridade regulamentadora para a indústria brasileira de telecomunicações, de acordo com a Lei Geral de Telecomunicações e seus respectivos regulamentos. - 11 - 253 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação De acordo com a Lei Geral das Telecomunicações (Lei n° 9.472/97), as concessões da Companhia têm termo final fixado em 31 de dezembro de 2005, assegurado o direito de prorrogação por vinte anos, a título oneroso. A Companhia está em processo de negociação para renovação do contrato de concessão por mais vinte anos, a vigorar a partir de 01 de janeiro de 2006. O pedido de renovação já foi protocolado na Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL. A Administração acredita firmemente na manutenção do referido contrato de concessão e na continuidade normal de suas operações. O contexto operacional das principais controladas é resumido a seguir: a) Empresas controladas • CTBC Celular S.A. (anteriormente denominada Triângulo Celular S.A.) sediada em Uberlândia, explora serviços de telefonia móvel celular, e atividades necessárias ou úteis à execução desses serviços, na conformidade das concessões, autorizações e permissões que lhe forem outorgadas. A Companhia foi constituída em 21 de agosto de 2003, através da Assembléia Geral Extraordinária que aprovou a Justificação da Operação de Cisão Parcial da CTBC Celular S.A., com data base de 31 de julho de 2003. As concessões outorgadas a título gratuito em 04 de novembro de 1997, foram adaptadas em Termos de Autorização do SMP, e vigorarão até 21 de janeiro de 2008 podendo ser renovados, por mais um período de 15 anos a título oneroso, compreendendo e grande parte da região do Triângulo Mineiro e certas cidades da região do Alto Paranaíba, Noroeste do Estado de São Paulo e Sul dos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, estando sujeita às normas da ANATEL e à Lei Geral das Telecomunicações. • Engeset – Engenharia e Serviços de Telemática S.A., sediada em Uberlândia, cujas operações compreendem a construção civil e a assessoria e prestação de serviços em projetos de engenharia, podendo operar no mercado exterior promovendo a importação e a exportação de bens e serviços, diretamente ou por intermédio de outras empresas do Grupo Algar. - 12 - 254 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação a) Empresas controladas -- Continuação • ACS – Algar Call Center Service S.A., sediada na cidade de Uberlândia, seu objeto social é a prestação de serviços de telemarketing ativo e receptivo, locação de pontos de atendimento na própria sede e/ou em filiais, cobrança e gerenciamento de valores recebidos, aluguel de espaço, compartilhamento de estrutura, assessoria e consultoria na cadeia de operações das empresas, suporte técnico de informática à distância, desenvolvimento de soluções de comércio eletrônico, consultoria e treinamento. • CTBC Participações S.A. (anteriormente denominada CTBC Celular Participações S.A.), sediada em Uberlândia, controla as seguintes empresas: i. Net Site S.A., sediada em Ribeirão Preto, tem por objeto a exploração do ramo de provimento de serviços de internet com prestação de serviços de conexão, provimento de informações à rede Internet, comunicação multimídia, infraestrutura, propaganda, publicidade, artes gráficas e assessoria e consultoria na área de informática. ii. Brasilis Serviços S.A., sediada em Uberlândia, tem por objeto o desenvolvimento, implementação, operacionalização e gerência de soluções de conteúdo e conectividade para acesso, armazenamento, apresentação, movimentação e recuperação de dados, como também a criação de ambientes que permitam a venda e permuta de serviços e bens entre seus clientes, através de redes privativas e ou internet. • Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda., sediada em Uberlândia e explorando principalmente a distribuição de sinais de televisão por assinatura, via cabo e a assistência técnica, instalação de equipamentos e comercialização de assinaturas nas cidades de Uberlândia e Araguari. As concessões são de quinze anos a partir de fevereiro de 1997, renováveis por igual período. - 13 - 255 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação a) Empresas controladas -- Continuação • Engeredes Redes Multimídia S.A., foi constituída em 30 de junho de 1996, com sede na cidade de Uberlândia, e tem por objeto (i) a prestação de serviços de telecomunicações; (ii) a elaboração de projetos, a engenharia, a construção, a comercialização e administração de infra-estrutura de telecomunicações para distribuição e transmissão de sinais de vídeo e áudio, dados e imagem; (iii) a engenharia consultiva e treinamento; (iv) importação de materiais, equipamentos, aparelhos e acessórios ligados ao objeto social; e (v) a promoção de empreendimentos em quaisquer ramos de atividade econômica e a participação como acionista ou quotista em outras empresas. • Sabe Participações S.A., constituída em 14 de março de 2003, sediada em Uberlândia e tem por objeto a participação em outras empresas e a promoção de empreendimentos em quaisquer ramos de atividade econômica. O contexto operacional da empresa controlada pela Sabe Participações é resumido a seguir: i. Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimentos - SABE, sediada em Uberlândia, tem por objeto a prestação de serviços gráficos encomendados, edição de jornais, listas telefônicas, guias de negócios e impressão de dados variáveis. 2. Base de Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, complementadas pelas práticas contábeis descritas à Nota 3. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da controladora Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e das seguintes empresas controladas, todas examinadas ou revisadas, na extensão julgada necessária, por auditores independentes: - 14 - 256 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 2. Base de Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras -- Continuação Total Controladas: CTBC Participações Controladas indiretas: Brasilis S.A. Net Site S.A. CTBC Celular Engeset Engeredes ACS – Algar Call Center Service Image Telecom TV Vídeo Cabo Sabe Participações Controlada indireta: Sabe Serviços de Informação Votante 74,90 87,83 100,00 83,45 55,34 99,44 34,00 100,00 100,00 99,97 100,00 83,45 87,92 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 99,97 100,00 O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultados das empresas antes nomeadas corresponde à soma horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a natureza de cada saldo, complementada com as eliminações (i) das participações no capital, reservas e resultados acumulados mantidos entre as companhias; (ii) dos saldos de contas correntes e outros saldos, integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre as companhias, inclusive resultados não realizados; e (iii) identificação da participação dos acionistas minoritários. A demonstração de resultado consolidada inclui as receitas e despesas da empresa cindida CTBC Telecom incorridas no período antes de sua cisão e incorporação pela Companhia. A conciliação dos valores entre as demonstrações financeiras consolidadas e da controladora, em 31 de dezembro de 2004, é como segue: Saldos apresentados pela controladora Eliminações de resultados não realizados na venda de investimentos Realização do exercício Saldos apresentados pelo consolidado - 15 - 257 Patrimônio líquido 236.257 (110.482) 21.845 147.620 Resultado do exercício 83.999 (47.217) 21.845 58.627 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 2. Base de Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras -- Continuação Tendo em vista o processo de reestruturação societária ocorrido em 12 de agosto de 2004, conforme Nota 1, não estão sendo apresentadas para fins de comparação o balanço patrimonial, as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos relativas ao exercício de 2003 da controladora por não serem comparáveis. Visando, todavia, fornecer informações suplementares aos usuários das demonstrações financeiras, apresentamos a seguir a demonstração do resultado da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, em 31 de dezembro de 2004, considerando a hipótese em que a reestruturação societária, mencionada à Nota 1, tivesse ocorrido em 01 janeiro de 2004: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DA CONTROLADORA DO EXERCICIO - PRO FORMA Receita de vendas de produtos e serviços Menos: deduções da receita bruta Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Lucro bruto Despesas operacionais: Despesas comerciais Despesas gerais e administrativas Outras receitas operacionais, líquidas Resultado operacional antes das despesas financeiras e da equivalência patrimonial Despesas financeiras, líquidas Equivalência patrimonial Prejuízo operacional Receitas não operacionais, líquidas Resultados antes da contribuição social, do imposto de renda e da participação minoritários. Contribuição social Imposto de renda Lucro líquido - 16 - 258 969.480 (254.285) 715.195 (416.413) 298.782 (94.492) (76.884) 15.141 142.547 (156.356) (2.991) (16.800) 33.785 16.985 17.513 42.704 77.202 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis a) Aplicações financeiras São demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a data do balanço, que não excede ao valor de mercado. b) Provisão para devedores duvidosos A Administração, baseada na experiência mais recente, avalia periodicamente os percentuais estimados de perdas, sendo constituída provisão até o limite que se estima ser suficiente para cobrir possíveis perdas na realização das contas a receber. c) Estoques Estão demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excedem os preços de mercado ou os valores líquidos de realização. d) Investimentos Os investimentos relevantes em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e são eliminados para as empresas incluídas no processo de consolidação. Os demais investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição acrescido da correção monetária até 31 de dezembro de 1995. O ágio é amortizado de acordo com a expectativa de realização futura de seu fundamento econômico. Quando se identifica que o fundamento econômico do ágio não se concretizará, o mesmo é integralmente amortizado. Para fins de consolidação, os ágios foram alocados aos ativos aos quais estão relacionados. e) Imobilizado O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição ou construção, acrescido de reavaliação, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. A depreciação é calculada pelo método linear e está de acordo com a expectativa de vida útil dos bens. A vida útil dos bens foi determinada com base em laudo de avaliação e/ou legislação fiscal. As principais taxas anuais estão assim resumidas: - 17 - 259 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação e) Imobilizado -- Continuação Edifícios e benfeitorias Equipamentos de transmissão e equipamentos de comutação analógico Equipamentos de transmissão e equipamentos de comutação digital Equipamentos de terminais Equipamentos e meios de transmissão Equipamentos e instalações de telefonia Equipamentos de energia e climatização Máquinas e equipamentos de uso comum Rede de telefonia Infra-estruturas Tratores e veículos Móveis e utensílios Sistema de processamento de dados 4 a 13% 20% 20% 13 a 20% 7 a 10% 12,5% 6,67% 10 a 16% 9,09% 4 a 10% 20 a 25% 10% 10 a 20% Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para aplicação nas obras em andamento (Bens e Instalação em Andamento), são capitalizados até o momento da entrada em operação. Os gastos incorridos com manutenção e reparo, quando representam aumento da capacidade instalada ou da vida útil do bem, são capitalizados. O valor de recuperação dos ativos imobilizados das controladas, através de suas operações futuras, é periodicamente acompanhado com o objetivo de verificar se o valor de recuperação está inferior ao valor líquido contábil. Quando isto ocorre, as controladas reduzem o valor líquido contábil ao valor de recuperação. O reflexo deste ajuste, na controladora e no consolidado, é considerado como realização de deságio ou resultados. f) Diferido A formação do diferido deve-se a despesas pré-operacionais, gastos com reorganização e outros que são amortizados no prazo de cinco a dez anos. O saldo consolidado inclui ágios na aquisição de investimentos. - 18 - 260 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação g) Transações em moeda estrangeira São registradas às taxas em vigor na data das transações e atualizadas com base na taxa em vigor no final do mês, sendo o ganho/perda cambial reconhecido no resultado. h) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social foram calculados com base no resultado do exercício de cada empresa individualmente, ajustados pelas adições e exclusões previstas na legislação fiscal, principalmente equivalência patrimonial (controladora). Imposto de renda e contribuição social diferidos foram constituídos, com base nas alíquotas conhecidas, para as bases negativas e para as demais adições e exclusões cuja dedutibilidade ou tributação ocorrerá em exercícios futuros, sendo reduzidos aos valores prováveis de realização. i) Provisão para contingências A provisão para contingências é registrada de acordo com a expectativa de perdas com base na opinião dos consultores legais. j) Reconhecimento das receitas de telefonia As receitas relativas aos serviços de telefonia são contabilizadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e se compõem de tarifas de assinatura, de utilização, de habilitação, de uso da rede, de manutenção e de outros serviços prestados aos assinantes e clientes. Todos os serviços são faturados mensalmente. Os serviços prestados entre a data de faturamento e o final de cada mês são estimados e contabilizados como receita no mês da prestação do serviço. - 19 - 261 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 4. Contas a Receber Controladora 2004 146.587 27.465 (52.004) 122.048 Valores faturados Valores não faturados Provisão para devedores duvidosos Consolidado 2004 2003 276.378 199.866 19.178 42.180 (121.825) (67.439) 173.731 174.607 Os valores de contas a receber, vencidos há mais de 360 dias, no valor de aproximadamente R$ 50.000 consolidados foram baixados pela Companhia e pela controlada CTBC Celular em contrapartida da rubrica de provisão para devedores duvidosos. 5. Estoques Consolidado 2004 2003 9.871 15.673 2.858 2.566 (1.126) (6.334) 11.603 11.905 (6.960) (3.562) 4.643 8.343 Estoque para revenda Almoxarifado e outros Provisão para perdas Menos: estoques de longo prazo Estoques de curto prazo 6. Transações com Partes Relacionadas Consolidado 2004 Algar S.A. RQ Empar Outros Ativo circulante: Títulos a receber da controladora Realizável a longo prazo: Títulos a receber Créditos com a controladora Passivo circulante: Fornecedores Exigível a longo prazo: Débito com a controladora Resultado: Receitas financeiras, líquidas Custos 2.220 15.179 2.456 2.275 265 870 (8.660) - 20 - 262 2.219 Total 2003 Total 2.220 - 15.179 2.456 44.595 59.373 2.275 - 265 - 3.089 (8.660) 1.922 (5.343) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) Receitas não operacionais - - 21 - 263 20.920 264 (i) Controladora da Companhia; (ii) Empresas controladas e ligadas; (iii) Empresa interligada; Ativos: Circulante: Dividendos a receber Juros sobre o capital próprio Contas a receber Outros créditos Realizável a Longo Prazo: Títulos a receber Passivos: Circulante: Fornecedores Interconexão a pagar Débitos com empresa ligada Resultado: Receitas Custos Outras despesas operacionais Receitas (despesas) financeiras, líquidas 6 (4.539) 1.570 (3.564) (2.406) 5.822 10 330 - 22 - (1.625) 600 625 CTBC Engeredes Participações (ii) (ii) 10 Algar S.A. (i) 6. Transações com Partes Relacionadas -- Continuação (153) (11.877) 1.279 197 Engeset (ii) (41) (6.732) 54 266 ACS (ii) Controladora 2004 (5.581) 12.039 (31.126) 4.783 2.493 1.118 37 883 CTBC Celular (ii) 2.219 15.179 71 RQ Empar (iii) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) 86 2.480 Outros 2.352 12.039 (59.463) (2.406) 4.907 4.783 1.279 15.179 3.448 1.384 128 883 Total COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 6. Transações com Partes Relacionadas -- Continuação A controladora Algar S.A incorreu em gastos tais como, auditoria interna, assessoria jurídica, recursos humanos e treinamento de pessoal, entre outros, relacionados à Administração do Grupo, que foram repassados às controladas. O título a receber no valor de R$ 15.179 refere-se aquisição junto à controladora de direitos a receber da empresa ligada CTRQ. O saldo a pagar à controlada Engeset refere-se a repasse a título de empréstimos de curto prazo. Esses títulos são atualizados por taxa de juros, referenciadas na taxa do CDI, com vencimento em Junho de 2005. O valor a receber da controlada ACS refere-se a contrato de conta corrente assinado em março de 2004. Sobre estes créditos incidem encargos financeiros baseados na remuneração da taxa média de aplicações no mercado. Na avaliação da Administração, as transações com partes relacionadas foram realizadas em condições semelhantes àquelas que seriam realizadas com partes não relacionadas. 7. Imposto de Renda e Contribuição Social a) Imposto de renda e contribuição social a pagar (a compensar) Controladora 2004 3.391 (4.615) (1.224) Imposto de renda e contribuição social Antecipações - 23 - 265 Consolidado 2004 2003 10.669 20.302 (32.055) (23.090) (2.788) (21.386) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 7. Imposto de Renda e Contribuição Social-- Continuação b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativo e passivo Controladora ATIVO Imposto de renda: Prejuízos fiscais Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização Contribuição social: Base negativa Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização Parcelas de longo prazo PASSIVO Imposto de renda: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Contribuição social: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Parcelas do exigível a longo prazo Consolidado 2004 2003 74.766 21.539 (13.894) 82.411 77.294 26.508 (15.227) 88.575 88.998 28.421 (84.822) 32.597 30.446 7.330 (8.487) 29.289 30.903 10.586 (8.487) 33.002 28.778 7.557 (29.668) 6.667 111.700 121.577 39.264 606 11.629 12.235 606 11.629 12.235 647 647 218 4.187 4.405 16.640 218 4.187 4.405 16.640 233 233 880 Tendo em vista o processo de reestruturação operacional e societária conforme descrito na Nota 1, através da qual a Companhia passa a exercer toda a atividade operacional de telefonia fixa, anteriormente detida por sua controlada, a Companhia constituiu o ativo fiscal diferido, o qual foi ajustado ao seu valor provável de realização, com base em estudo técnico de viabilidade acerca da realização futura, considerando a capacidade provável de geração de lucros tributáveis pela Companhia, no contexto das principais variáveis de seus novos negócios. - 24 - 266 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 7. Imposto de Renda e Contribuição Social -- Continuação b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativo e passivo -- Continuação De acordo com as projeções elaboradas pela Administração das Companhias aprovadas pelo Conselho de Administração, o imposto de renda e a contribuição social diferido ativo serão realizados nos seguintes prazos: Controladora 3.820 9.331 10.506 18.692 69.351 111.700 2005 2006 2007 2008 2009 em diante Consolidado 9.587 9.967 10.867 19.037 72.119 121.577 c) Resultados dos exercícios Controladora Contribuição social: Corrente Diferida Imposto de renda: Corrente Diferido Contingência de Plano Verão e Real Consolidado 2004 2003 (911) 19.183 18.272 (5.778) 20.090 14.312 (152) (2.630) (2.782) (2.480) 53.643 51.163 (19.075) 48.839 29.764 (10.517) (7.961) 849 (17.629) 8. Investimentos Controladora 210.419 210.419 Participação em empresas controladas Outros investimentos - 25 - 267 Consolidado 2004 2003 29 29 27 27 268 Saldos dos ágios no início do exercício Baixas Transferência para o diferido Amortizações Saldos dos ágios no fim do exercício Total dos investimentos no fim do exercício 5.646 (627) 5.019 81.576 (4.504) (312) - - 26 - (21.921) - (21.921) 76.557 28.336 (242) 701 2.074 (1.131) 27.635 1.933 1.784 1.636 48.810 1.527 (24.305) Engeredes (330) (23.705) Engeset (625) 57.397 18.149 CTBC Particip. 4.816 Saldos dos investimentos no início do exercício 349.251 Adições Baixa por conferência Baixa por incorporação (Nota 1) (335.562) Baixa por redução de capital Dividendos e juros sobre o capital próprio Distribuição de lucros Realização de resultado não realizado Equivalência patrimonial (13.689) Saldos dos investimentos no fim do exercício - CTBC Telecom a) Mutação dos investimentos e ágios no exercício 8. Investimentos -- Continuação 38.450 - 33.239 - 33.239 10.229 (2.243) 4.832 6.599 38.450 (2.493) 25.403 100 CTBC Celular (2.212) 31.474 ACS 37.530 - 37.530 (23.500) 60.626 404 Sabe Particip NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) 13.209 - 13.209 171 (1.400) 14.438 Image Telecom Total 2004 - - 210.419 12.536 (1.131) (4.504) (1.181) 5.720 - 204.699 (2.243) 4.832 (14.837) - 563.694 20.280 (24.305) (100) (335.662) (1.400) (5.660) 100 Triângulo Minas COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 8. Investimentos -- Continuação a) Mutação dos investimentos e ágios no exercício -- Continuação Em junho de 2004, a Companhia adquiriu 1.615.194 ações PN da empresa Engeredes Engenharia de Redes S.A. detidas por sua controlada ACS Algar Call Center, pelo valor de R$ 4.555, aumentando sua participação naquela companhia para 64,32% do seu capital social. O pagamento foi efetuado mediante quitação de valores a receber de dividendos e juros sobre capital próprio com a controlada ACS. Na mesma data, a Companhia ajustou o saldo de ágio na controlada Engeredes Engenharia de Redes S.A. com base em nova avaliação efetuada por empresa especializada. A amortização do saldo remanescente se dará em 7 anos com base nas novas projeções de rentabilidade futura. Quando da aprovação do Protocolo de Cisão Total Com Versão do Patrimônio Para Sociedades Existentes e Instrumento de Justificação conforme mencionado à Nota 1, o ágio que a Companhia detinha em sua controlada incorporada foi transferido para o ativo diferido. Em 12 de agosto de 2004, a Assembléia Geral Extraordinária dos acionistas da controlada CTBC Participações aprovou o Protocolo de Cisão Total Com Versão do Patrimônio Para Sociedades Existentes e Instrumento de Justificação, celebrado entre as administrações da Companhia, da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e da controladora (anteriormente Algar Telecom S.A.). A parcela cindida e vertida para a CTBC Participações acarretou um aumento em seu capital social em R$ 24.228, baseado nos valores do acervo líquido contábil, conforme laudo técnico de especialista, em contra partida, esse aumento representou uma adição nos investimentos da Controladora no valor de R$ 18.149. Em 31 de agosto de 2004, a Companhia aumentou o capital social da controlada Triângulo Minas Celular S.A., mediante conferência de bens representada por 25.359.608 ações preferenciais nominativas da Engeredes Redes Multimídia S.A. ao preço de R$ 71.519 e no mesmo ato a controlada Triângulo Minas S.A. assumiu o saldo devedor da Companhia junto a controlada CTBC Participações S.A. no valor de R$ 71.419, representando um aumento de capital líquido de R$ 100. - 26 - 269 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 8. Investimentos -- Continuação a) Mutação dos investimentos e ágios no exercício -- Continuação Essa operação gerou uma redução da participação da Companhia na controlada Engeredes de 30,33% totalizando R$ 24.305 de baixa dos investimentos e um ganho de aproximadamente R$ 47.000 para a Companhia, eliminado para fins de consolidação contra o ágio gerado na Triângulo Minas Celular S.A. Em 15 de outubro de 2004, a Assembléia Geral Extraordinária da controlada CTBC Celular S.A., aprovou o Protocolo da Incorporação da Triângulo Minas Celular S.A. pela Companhia. Essa incorporação representou a transferência do investimento que a Companhia detinha na controlada Triangulo Minas Celular S.A. para a CTBC Celular S.A. no valor de R$ 100. Em 14 de março de 2003, a Sabe Participações S.A. assumiu parte do mútuo da controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações junto à Companhia no valor de R$ 63.220. Em ato contínuo, a Companhia, utilizando-se do referido crédito aumentou o capital social desta empresa e passou a deter 99,97% do capital social da Sabe Participações S.A.. Esta operação gerou um ágio para a Sabe Participações de aproximadamente R$ 54.300 o qual está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura e está sendo amortizado em 10 anos, na extensão das projeções que o determinaram. Em 21 de agosto de 2003, foi constituída a Triângulo Celular S.A., através da Assembléia Geral Extraordinária que aprovou a Justificação da Operação de Cisão parcial da CTBC Celular S.A., com data base de 31 de julho de 2003, e em seguida a versão parcial do acervo líquido, avaliado em R$ 33.692 pelos valores contábeis. - 27 - 270 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 8. Investimentos -- Continuação a) Mutação dos investimentos e ágios no exercício -- Continuação Em 12 de novembro de 2003, a ANATEL, através do Ato nº. 40.451, expediu a autorização da transferência do direito a exploração dos serviços de telefonia móvel celular para a Triângulo Celular S.A.. Adicionalmente, o mesmo Ato adaptou o Contrato de Concessão para Termo de Autorização do Serviço Móvel Pessoal – SMP. Em 30 de novembro de 2003, tendo em vista a aprovação da ANATEL, os ativos e passivos inerentes à exploração dos serviços de telefonia móvel celular foram transferidos para a Triângulo Celular S.A.. Os efeitos decorrentes da exploração dos serviços de telefonia móvel celular ocorridos no período de 01 de agosto a 30 de novembro de 2003 representaram uma variação do patrimônio líquido de R$ 12.443 a qual foi acrescida ao patrimônio liquido da Triângulo Celular S.A.. Em 04 de agosto de 2004, a Assembléia Geral Extraordinária aprovou a alteração da denominação social da Triângulo Celular S.A para CTBC Celular S.A.. Em 16 de novembro de 2003, a Companhia permutou parte de sua participação na controlada Engeredes Redes Multimídia S.A., correspondente a 1.487.886 ações preferenciais nominativas, equivalentes a 1,78% de participação no capital social da referida controlada, em contrapartida da totalidade da participação detida pela controlada Engeset Engenharia e Serviços de Telemática S.A. na empresa JR Paulista Ltda., representada por 20.004 quotas. O contrato de permuta atribuiu às ações preferenciais nominativas da Engeredes S.A. o valor de R$ 1.379. A permuta não produziu efeitos sobre os resultados das Companhias. Em 18 de dezembro de 2003, a Companhia alienou para sua controlada Algar S.A.. Empreendimentos e Participações 1.000 ações ordinárias e 55.990.220 ações preferenciais, representando 19,90% do capital social da Triângulo Celular S.A. pelo valor de R$ 30.000. A Companhia apurou um ganho de aproximadamente R$ 20.900 apresentado na rubrica de receitas não operacionais daquele exercício. Em 29 de dezembro de 2003, a Companhia alienou a totalidade de sua participação no capital da controlada JR Paulista pelo valor de R$ 14.195. A Companhia apurou um ganho de aproximadamente R$ 12.300 apresentado na rubrica de receitas não operacionais. - 28 - 271 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 8. Investimentos -- Continuação b) Informação sobre as principais empresas controladas, com base nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2004: Capital social Patrimônio líquido Lucro líquido (prejuízo) do exercício CTBC Particip. 59.209 102.212 3.379 Engeset 28.475 7.797 971 Engeredes 75.309 81.276 4.077 CTBC Sabe Celular Particip. 33.792 63.927 60.062 37.542 18.727 (23.507) ACS 35.858 40.611 6.599 O patrimônio líquido da Engeset inclui, aproximadamente, R$ 9.500 de resultados não realizados de vendas de ativo imobilizado para empresas do Grupo e R$ 20.300 de resultados não realizados pela venda de investimentos à Algar Telecom que são ajustados para fins do cálculo da equivalência patrimonial e consolidação. A controlada Engeset vem se reestruturando operacionalmente visando a se adequar no contexto do mercado em que atua, e desta forma obter o equilíbrio de sua situação econômico-financeira. 9. Imobilizado Controladora 2004 71.223 197.614 339.934 46.907 398.651 35.920 26.419 56.136 1.279 22.206 93.240 1.289.529 (914.332) 375.197 8.774 27.441 411.412 Edifícios e benfeitorias Equipamentos de transmissão digital e analógico Equipamentos de comutação digital e analógico Equipamentos de terminais Equipamentos e meios de transmissão Equipamentos e instalações de telefonia Equipamentos de energia e climatização Máquinas e equipamentos de uso comum Rede de telefonia Direito de passagem Infra-estruturas Tratores e veículos Móveis e utensílios Sistema de processamento de dados e outros Depreciação acumulada Terrenos Obras em andamento e outros - 29 - 272 Consolidado 2004 2003 113.512 105.803 331.197 397.333 349.138 358.939 85.864 52.918 427.008 434.707 58.083 48.265 4.041 4.891 18.700 83.977 12.535 13.897 25.225 25.225 70.678 72.628 6.901 4.406 60.093 36.706 144.069 114.991 1.707.044 1.754.686 (1.042.089) (1.180.729) 573.957 664.955 9.462 9.981 22.381 85.264 696.798 669.202 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 9. Imobilizado -- Continuação A Companhia e suas controladas utilizam, também, para suas operações, edifícios alugados da controladora Algar S.A.. 10. Diferido Controladora 2004 12.361 4.504 16.865 (869) 15.996 Gastos com reorganização Ágio na aquisição de participações acionárias Outros Amortização acumulada Consolidado 2004 2003 10.123 12.394 61.609 57.154 7.212 3.995 78.944 73.543 (7.991) (13.110) 70.953 60.433 11. Empréstimos e Financiamentos O saldo de curto prazo de empréstimos e financiamentos refere-se substancialmente à maturação corrente dos contratos de empréstimos e financiamentos de longo prazo. Controladora 2004 Consolidado 2004 2003 Empréstimos de curto prazo Em moeda estrangeira Em moeda nacional 1.536 36.733 3.308 82.293 20.183 176.048 Empréstimos de longo prazo Em moeda estrangeira Em moeda nacional 2.302 142.896 3.067 143.104 4.175 84.381 30.931 30.931 45.280 147.663 362.061 (96.904) 265.157 167.744 430.447 (155.697) 274.750 197.087 527.154 (353.596) 173.558 Financiamento em moeda estrangeira International Finance Corporation – IFC Financiamento em moeda nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Menos: parcelas de curto prazo Parcelas de longo prazo - 30 - 273 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) - 31 - 274 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 11. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação Os empréstimos de longo prazo apresentam os seguintes prazos de vencimento: Controladora 115.677 88.847 46.141 14.492 265.157 2006 2007 2008 2009 Consolidado 125.270 88.847 46.141 14.492 274.750 A Administração entende que o alongamento do perfil da dívida, adequado à geração de caixa, concluído com sucesso no primeiro semestre de 2004, será fator importante para a estabilidade e segurança dos negócios no futuro. O financiamento junto ao International Finance Corporation - IFC é atualizado com base na variação cambial acrescido de juros de 4% ao ano acima da “LIBOR” com pagamentos semestrais e vencimento final em outubro de 2006. Os financiamentos do BNDES com a Companhia são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP acrescida de juros de 7,625% e 3,5% ao ano, com vencimento final em março de 2006 e junho de 2009. A Companhia possui contratos de empréstimos de longo prazo em moeda nacional com bancos comerciais, que são atualizados pela variação do CDI acrescido de “spread” variando de 3% a 4,5% ao ano, com vencimentos entre 3,5 anos e 5 anos. Os empréstimos da Companhia junto ao BNDES são garantidos por notas promissórias e pela caução de ações ordinárias de propriedade da controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações, interveniente das operações, não afetando o controle acionário desta. Os empréstimos com bancos comerciais são garantidos por notas promissórias e aval da controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações e também cessão de créditos a receber de clientes da Companhia. - 32 - 275 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 11. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação Os valores de empréstimos em moeda nacional da controlada CTBC Celular S.A. no montante de R$ 43.908 referem-se a capital de giro e são corrigidos por 100% da variação do CDI, acrescido de “spread” compatível com o mercado. Os mesmos são garantidos por nota promissória, penhor de ações (25 milhões de ações ON da CTBC Celular S.A.) e penhor de direitos creditórios. Em 10 de janeiro de 2005, a referida controlada assinou um aditivo de seu contrato junto ao Itaú BBA no montante de R$ 24.813 (saldo em 31 de dezembro de 2004), alongando suas parcelas em 36 meses com vencimento final em 20 de dezembro de 2007. Adicionalmente, em 13 de janeiro de 2005, a CTBC Celular captou junto ao Banco ABN Amro Real S/A um empréstimo no montante de R$ 30.000 de reais, com vencimento em 26 de dezembro de 2008. Os empréstimos assinados pela CTBC Celular em janeiro de 2005 tem encargos atrelados à variação de CDI e “spread” compatível com o mercado Os financiamentos da controlada ACS – Algar Call Center Service junto ao BNDES são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP acrescida de juros de 5,0% ao ano, com vencimento final em outubro de 2006 e são garantidos por: (i) garantia fidejussória da Algar S.A. Empreendimentos e Participações, que é a fiadora e principal pagadora da Companhia (beneficiária); (ii) garantia caucionária – nota promissória emitida pela Companhia, avalizada pela Algar S.A. Empreendimentos e Participações; e (iii) garantia hipotecária – hipoteca de 1o grau de diversos bens das empresas Árvore S.A. Empreendimentos e Participações, Algar S.A. Empreendimentos e Participações e ABC Agricultura e Pecuária S.A. Os contratos de empréstimo e de participação societária da Companhia com o IFC estabelecem que a Companhia e suas controladas ou associadas devem manter certos índices máximos de endividamento, entre outras cláusulas restritivas. Caso contrário, o empréstimo a longo prazo obtido junto àquela instituição poderá ter seu vencimento antecipado. - 33 - 276 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 11. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação A controlada CTBC Celular, em decorrência de sua cisão parcial na reestruturação societária ocorrida em 2003, apresenta divergência quanto ao índice máximo de endividamento acordado com o IFC, quando analisada isoladamente. Todavia no entendimento da Administração, para fins de apuração dos índices estabelecidos no contrato, devem ser consideradas as demonstrações financeiras da CTBC Celular em conjunto com a empresa resultante da referida cisão, o que demonstraria o cumprimento dos índices acordados. A controlada Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e as demais subsidiárias, em 31 de dezembro de 2004, cumpriram com os índices acordados com o IFC. Dessa forma, a Companhia manteve o saldo de empréstimos junto aquela instituição classificado de acordo com seus vencimentos previstos em seu contrato original. O contrato de financiamento da Companhia com o BNDES datado de 11 de março de 1998 estabelece que Companhia e as controladas CTBC Participações S.A. e CTBC Celular S.A., em conjunto, devem manter certos índices mínimos de capitalização, liquidez corrente e índice de cobertura da dívida. Caso contrário, o BNDES poderá vir a exigir garantias reais de acordo com critérios daquela instituição financeira. Em razão das mencionadas operações de reestruturação societária, de conhecimento do BNDES, em 31 de dezembro de 2004, a Companhia apresentava divergência em relação ao índice de capitalização. A Companhia vem mantendo entendimentos junto ao BNDES para equiparar os índices acordados neste contrato aos índices estabelecidos em outro contrato de financiamento mantido com aquela instituição, os quais já previam os efeitos da reestruturação e que vem sendo cumpridos satisfatoriamente. Os contratos de empréstimos em moeda nacional de longo prazo assinados em 2004 com as instituições financeiras BNDES, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Itaú BBA, Unibanco, ABN Amro e Banco Safra estabelecem certos índices máximos de endividamento, índices mínimos para proteção e cobertura da dívida, bem como a necessidade de manutenção de certos índices financeiros de liquidez, capitalização, etc., os quais devem ser mantidos durante toda a vigência dos respectivos contratos. Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia cumpriu substancialmente com todos os índices acordados. - 34 - 277 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 11. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação Em 31 de dezembro de 2004, os índices financeiros previstos no contrato de financiamento do BNDES com a controlada ACS – Algar Call Center Service estavam substancialmente atendidos. 12. Fornecedores de Equipamentos Controladora 2004 2.792 5.754 8.606 17.152 (6.647) 10.505 Huawei do Brasil –handsets (telefones celulares) ECI Telecom Ltd. Huawei do Brasil Outros Parcelas de curto prazo Total longo prazo Consolidado 2004 2003 9.274 15.615 12.691 52.916 16.899 8.564 32.514 83.445 (22.459) (21.404) 10.055 62.041 A Companhia possui contratos de fornecimentos de equipamentos, softwares e prestação de serviços com diversos fornecedores. Sobre os contratos incidem encargos financeiros compatíveis com o mercado. Em 10 de setembro de 2004, a controlada CTBC Celular firmou contrato de fornecimento de equipamentos, softwares e prestação de serviços relativos a tecnologia GSM. O principal será pago em parcelas iguais e sucessivas, a cada semestre a partir de 09 de outubro de 2006. Os juros serão pagos trimestralmente até a data do pagamento do principal. O contrato é garantido por notas promissórias, vinculação de receitas da Companhia, penhor de equipamentos e penhor de ações da Companhia de propriedade da Algar S.A.. Em 10 de setembro de 2004, a CTBC Celular também firmou contrato com a Huawei do Brasil Telecomunicações Ltda. para aquisição de aparelhos celulares. Esse contrato tem término previsto para outubro de 2005, sendo o principal e os juros pagos nove meses depois da data de emissão da ordem de compra. Esse contrato é garantido por notas promissórias, penhor de direitos creditórios de aparelhos e vinculação de receitas das empresas Image Telecom Ltda e Engeredes S.A. Sobre esses contratos incidem juros de 100% da variação da taxa média acumulada do CDI acrescido de juros de 4% aa.. Em 19 de janeiro de 2005, a controlada realizou um pré-pagamento ao fornecedor Huawei no montante aproximado de R$ 11.050. - 35 - 278 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 12. Fornecedores de Equipamentos -- Continuação A controlada Engeredes possui contrato de financiamento de equipamentos de telecomunicações no montante de R$ 9.899. Os valores são corrigidos pela “Libor” mais 4% a.a., com vencimento final em agosto de 2006. 13. Provisão para Contingências Imposto de renda e contribuição social PIS - Programa de Integração social e Cofins Finsocial ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IOF - Imposto Operação Financeira e IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte Cíveis , trabalhistas e outras Controladora 2004 1.808 4.290 65.411 41.538 6.984 120.031 Consolidado 2004 2003 6.805 1.868 8.515 1.493 3.915 4.290 42.083 73.846 44.935 17.286 143.718 30.548 11.179 103.045 A Companhia e suas controladas estão se defendendo de diversas demandas judiciais de caráter fiscal, cível e trabalhista. A Companhia efetuou levantamento, avaliação e quantificação de diversas ações de natureza fiscal, cível e trabalhista cujos processos são considerados como perdas prováveis, sendo registradas provisões para contingências de acordo com estas expectativas. Em 1998, foi rejeitado o Convênio ICMS 74/98, para a não exigência dos créditos tributários decorrentes dos fatos geradores de ICMS relativos aos serviços de telefonia ocorridos até 30 de junho de 1998, incidentes sobre os valores cobrados a título de acesso, adesão, ativação e habilitação. A Companhia de Telecomunicações do Brasil Central provisionou os valores devidos a partir de 30 de junho de 1998 e, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, entende que a cobrança relativa ao período anterior àquela data é indevida. - 36 - 279 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 13. Provisão para Contingências -- Continuação A provisão para ICMS refere-se, em parte, ao aproveitamento de crédito do ICMS da Companhia pago nas aquisições de bens para o ativo imobilizado dos cinco últimos anos anteriores à Lei 87/96, que vem sendo depositado judicialmente. Em 2003, a Companhia homologou acordo com Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais, convertendo os depósitos judiciais em renda em favor do Estado, que foram baixados em contrapartida da provisão correspondente. Todavia, a Companhia mantém o processo visando o reconhecimento dos créditos retroativos à referida Lei, cujos valores envolvidos conservadoramente não foram reconhecidos contabilmente. A Companhia também registrou provisão para os Autos de Infração referentes ao ICMS sobre outros serviços adicionais. As controladas ACS e Engeset foram autuadas pela Receita Federal pelo aproveitamento de certos valores a título de créditos na apuração do PIS e Cofins não cumulativos. Os valores dos Autos de Infração foram provisionados acrescidos de multa e juros. 14. Impostos Parcelados Controladora 2004 67.083 (21.753) 45.330 Parcelamento de impostos Curto prazo (impostos, taxas e contribuições) Longo prazo Consolidado 2004 2003 96.848 69.178 (37.120) (22.172) 59.728 47.006 Os impostos parcelados referem-se aos débitos de ICMS dos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Em Minas Gerais, o número máximo do parcelamento é de 24 parcelas com vencimento final previsto para janeiro de 2005. A taxa de correção estipulada é TJLP até janeiro de 2003 e a partir de fevereiro a taxa Selic. Em São Paulo, o número máximo do parcelamento é de 48 parcelas e a taxa de correção é de 1,8% ao mês (cumulativa) com vencimento final previsto para fevereiro de 2007. - 37 - 280 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 14. Impostos Parcelados -- Continuação Em julho de 2003, a Companhia e suas controladas Image Telecom e SABE Serviços formalizaram, mediante o recolhimento da primeira parcela, a sua adesão ao programa de Parcelamento Especial de Débitos Tributários – PAES (REFIS II) - instituído pela Lei 10.684 de 30 de maio de 2003. A adesão ao referido programa possibilitou o parcelamento dos tributos federais (PIS, imposto de renda, contribuição social, etc). Os débitos tributários foram parcelados em 120 a 180 meses e são atualizados com base na variação da TJLP, sendo as multas reduzidas em 50%. Tendo em vista a premente necessidade de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, a Companhia incluiu, de forma compulsória, no montante parcelado, valores correspondentes à parte do imposto de renda e da contribuição social sobre o aproveitamento de efeitos inflacionários expurgados quando do advento do Plano Real, em 1994. A referida inclusão deu-se através de carta à Receita Federal, visto que no momento da adesão ao PAES não havia sido disponibilizado o programa destinado à declaração/consolidação do débito. Todavia, a Administração, baseada em pareceres de seus consultores jurídicos, entende que os débitos do Plano Real estão extintos, haja vista que a União não realizou até a data de encerramento deste balanço, o lançamento dos referidos débitos. Entende-se, portanto, que ocorreu a decadência, correspondente ao período de 1995 a 1997. Em 21 de maio de 2003, a Companhia ingressou com ação ordinária na qual visa a declaração da extinção dos referidos débitos tributários, relativos ao período de 1995 a 1997. Adicionalmente, é entendimento de seus consultores jurídicos, que a adesão ao mencionado PAES não afasta e não altera os direitos da Companhia, quanto a esta ação judicial. Dessa forma, a Companhia não mantém provisionados em sua contabilidade os efeitos tributários do Plano Real, referentes ao período de 1995 a 1997, incluídos no parcelamento, no montante de R$ 41.485, visto que na interpretação de seus consultores jurídicos, os eventuais débitos foram atingidos pela decadência e, portanto, não são devidos. - 38 - 281 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 15. Patrimônio Líquido O capital autorizado da Companhia é representado por 1.000.000.000 de ações ordinárias e preferenciais, todas nominativas, sem valor nominal. Em 30 de junho de 2004, através da Assembléia Geral Extraordinária foi aprovada a redução do capital social da Companhia passando de R$ 359.627 para R$ 247.730 mediante restituição à controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações do montante de R$ 111.897, sendo, conseqüentemente canceladas 11.433.552 ações ordinárias e 47.287.216 ações preferenciais nominativas, totalizando 58.720.768 ações. A restituição do capital foi efetuada em contrapartida ao valor do mútuo existente entre a Companhia e sua controladora. Em 12 de agosto de 2004, através de Assembléia Geral Extraordinária foi aprovado o aumento do capital da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (anteriormente denominada Algar Telecom S.A.), passando de R$ 247.730 para R$ 351.836, mediante parcela vertida para esta sociedade, decorrente da operação de reestruturação societária descrita na Nota 1. Em 31 de dezembro de 2004, o capital subscrito e integralizado é de R$ 351.836, (R$ 359.627 em 31 de dezembro de 2003) representado por 361.807.009 (365.896.554 em 31 de dezembro de 2003) ações sendo 287.160.393 (284.975.643 em 31 de dezembro de 2003) ações ordinárias e 74.646.616 (80.920.911 em 31 de dezembro de 2003) ações preferenciais. As ações preferenciais não conferem a seus titulares direito de voto nas deliberações sociais e têm os seguintes direitos: a) prioridade no recebimento de um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido; b) participação, em igualdade de condições com as ações ordinárias, no saldo remanescente do lucro líquido, após pagamento do dividendo obrigatório aos titulares das ações ordinárias; e c) prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da Companhia. - 39 - 282 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 16. Benefícios a Empregados - Plano de Aposentadoria Algar-Prev A Companhia e suas controladas e parte de seus associados contribuem como patrocinadores de um Plano de Aposentadoria administrado pela BrasilPrev, cujos benefícios podem ser basicamente assim resumidos: a) Benefício de aposentadoria por sobrevivência: é um plano de contribuição definida cujas reservas são atualizadas financeiramente e não atuarialmente; b) Benefício de riscos que estão estruturados na modalidade de benefício definido no regime de repartição. Porém, compete à Companhia o pagamento das contribuições e compete a BrasilPrev a constituição de todas as reservas necessárias ao compromisso assumido com o pagamento do benefício a partir da ocorrência do evento gerador, não gerando passivo atuarial para a Companhia. No exercício findo em 31 de dezembro de 2004, a contribuição foi de R$ 406 consolidado. - 40 - 283 284 5.634 (30.051) 24 (3.757) 531 (2.967) (41.396) (59.327) (156.356) (142.017) (4.732) (991) (3.741) 2003 (648) (476) (1.630) (462) 2003 (1.168) - Engeset 2004 (172) - 1.038 1.211 (8.655) 8.643 2003 (4.074) (13.224) Outras 2004 (1.430) 1.257 - (52.427) (188.984) (160.791) (34.182) 2003 (99.958) 5.579 (32.230) Consolidado 2004 (90.157) (2.575) (43.825) - 40 - (*) Inclui a Algar Telecom (Holding do setor Telecom) (**) Referem-se à descontos concedidos pela CTBC Telecom e CTBC Celular na venda de cartões indutivos e aparelhos telefônicos respectivamente. Em 2004 incluem-se também descontos concedidos a clientes para regularização de créditos de contas a receber. Juros sobre empréstimos Variação cambial passiva Descontos concedidos (**) Encargos s/ contingências e outras despesas, liquidas Despesas financeiras líquidas 2004 (11.504) (24.181) CTBC Celular 2003 (3.781) - ACS 2004 (3.498) - 2004 2003 (*) (73.553) (90.935) 5.579 (3.832) (19.644) (15.265) Controladora As despesas financeiras líquidas são demonstradas como segue: 17. Despesas Financeiras, Líquidas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 18. Receitas (Despesas) não Operacionais, Líquidas Controladora 2004 48.254 (433) 1.667 (657) 48.831 Ganho na alienação de participações acionárias Baixa de ágio de controlada Ganho na alienação de ativo imobilizado Outras Consolidado 2004 2003 33.105 (11.229) 2.318 684 (601) 33.789 (9.512) 19. Seguros (não auditado) Em 31 de dezembro de 2004, na opinião da Administração, todos os ativos e as responsabilidades de valores relevantes e de alto risco na controladora e em controladas estavam cobertos por seguros por valores considerados adequados. 20. Compromissos a) Gastos de capital Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia e suas controladas tinham compromissos com gastos de capital para realização durante os próximos 3 anos no montante aproximado de R$ 33.000 (R$ 3.300 em 31 de dezembro de 2003). b) Contratos de aluguel A Companhia e suas controladas possuem diversos contratos de aluguel de equipamentos e instalações, sendo que aproximadamente R$ 46.000 foram registrados como despesa do exercício de 2004 (R$ 48.700 em 2003). - 41 - 285 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 20. Compromissos b) Contratos de aluguel Os compromissos futuros relacionados aos contratos não canceláveis são os seguintes: Consolidado 75.907 32.150 5.722 113.779 2005 2006 2007 e após Valores mínimos compromissados 21. Instrumentos Financeiros a) Considerações Gerais A Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de juros e moeda. A Administração destes riscos é efetuada por meio de definição de estratégias e determinação de limites de exposição. b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros são determinados com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de estimativa poderiam causar um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Baseadas nessa estimativa, a Administração entende que o valor contábil dos instrumentos financeiros equivale, aproximadamente, a seu valor de mercado. c) Risco de crédito A Companhia e suas controladas continuamente monitoram o crédito concedido a seus clientes e o nível de inadimplência. O risco de crédito de contas a receber é proveniente de valores faturados e a faturar de serviços prestados de telecomunicações, revenda de aparelhos celulares e distribuição de cartões pré-pago e cartões indutivos. - 42 - 286 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 21. Instrumentos Financeiros -- Continuação c) Risco de crédito -- Continuação O acesso dos clientes de prestação de serviços da Companhia (telefonia fixa) é bloqueado sempre que sua conta não é paga há mais de trinta dias, com bloqueio parcial e com mais de sessenta dias com bloqueio total, do seu vencimento exceções compreendem somente serviços de telefonia que devem ser mantidos por razões de segurança ou defesa nacional. A Companhia mantém limites de créditos para seus revendedores e distribuidores de cartões pré-pago e indutivos, que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia possuía provisão para cobrir eventuais perdas de contas a receber no montante de R$ 52.004 (Nota 4). O acesso dos clientes de prestação de serviços de telefonia móvel celular da controlada CTBC Celular é bloqueado sempre que sua conta não é paga há mais de quinze dias, com bloqueio parcial e com mais de trinta dias com bloqueio total, do seu vencimento, O risco de crédito de contas a receber de prestação de serviço da CTBC Celular é diversificado. A CTBC Celular mantém limites de crédito para os revendedores de aparelhos celulares e distribuidores de cartões pré-pago que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência, com garantias de nota promissória e garantias reais. Também é utilizado a mesma política para análise de crédito para as demais controladas, definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. - 43 - 287 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (anteriormente denominada ALGAR TELECOM S.A.) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 21. Instrumentos Financeiros -- Continuação d) Swaps de Moeda A Companhia e suas controladas realizam operações de swap de moeda com o objetivo de minimizar as eventuais perdas decorrentes da desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano. Em 31 de dezembro de 2004, o valor nominal dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 3.265 (R$ 19.000 em 31 de dezembro de 2003) consolidados. Os contratos possuem vencimento até abril de 2006. Os ganhos e perdas nas operações decorrem das diferenças nas variações dos indicadores contratados sobre indexadores referenciais e são registrados pelo regime de competência em receitas ou despesas financeiras líquidas. Em 31 de dezembro de 2004, o valor a pagar dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 730 (R$ 540 a pagar em 31 de dezembro de 2003) consolidados. - 44 - 288 289 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) Índice Parecer dos Auditores Independentes ..........................................................................1 Demonstrações Financeiras Auditadas Balanços Patrimoniais .................................................................................................3 Demonstrações dos Resultados ...................................................................................5 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido..................................................6 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos ................................................7 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras........................................................8 290 291 292 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL BALANÇOS PATRIMONIAIS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) Controladora 2005 2004 ATIVO Circulante: Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber (Nota 4) Estoques (Nota 5) Imposto de renda e contribuição social a compensar (Nota 7a) Transações com partes relacionadas (Nota 6) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 7b) Dividendos e juros sobre capital próprio (Nota 6) Outros créditos Realizável a longo prazo: Estoques (Nota 5) Títulos a receber com partes relacionadas (Nota 6) Transações com partes relacionadas (Nota 6) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 7b) Depósitos judiciais Outros créditos Permanente: Investimentos (Nota 8) Imobilizado (Nota 9) Diferido (Nota 10) Total do ativo Consolidado 2005 2004 6.533 139.277 1.157 8.127 122.048 1.600 27.789 209.315 8.571 35.681 174.607 8.343 - 1.224 - 2.639 2.642 2.788 2.220 5.679 3.975 9.924 166.545 3.820 4.832 11.037 152.688 6.056 14.890 271.902 9.587 18.116 251.342 - - 3.562 3.562 8.594 - 15.179 - 8.594 - 15.179 2.456 105.184 354 8.158 122.290 107.880 4.236 127.295 113.382 5.530 17.739 148.807 111.990 3.245 10.901 147.333 228.259 365.341 18.106 611.706 210.419 411.412 15.996 637.827 26 695.425 62.537 757.988 29 669.202 60.433 729.664 900.541 917.810 1.178.697 1.128.339 -3- 293 Controladora 2005 2004 PASSIVO Circulante: Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Fornecedores de equipamentos (Nota 12) Fornecedores Obrigações com tráfego de interconexão Impostos, taxas e contribuições Imposto de renda e contribuição social a pagar Impostos parcelados (Nota 14) Salários, provisões e encargos sociais Dividendos e juros sobre capital próprio Transações com partes relacionadas (Nota 6) Outras obrigações Exigível a longo prazo: Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Fornecedores de equipamentos (Nota 12) Fornecedores (Nota 13) Impostos parcelados (Nota 14) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 7b) Provisão para contingências (Nota 15) Outras obrigações 125.295 4.901 35.468 23.469 22.041 818 24.864 9.748 1.636 10.325 258.565 96.904 6.647 23.670 19.606 21.083 21.753 11.856 2.543 1.279 18.549 223.890 172.033 9.718 68.498 27.981 29.027 25.925 43.352 5.864 2.090 30.621 415.109 155.697 21.404 57.334 31.098 27.187 22.172 35.021 7.861 19.332 377.106 209.843 862 27.846 265.157 10.505 45.330 288.826 1.490 19.091 29.501 274.750 62.041 1.665 47.006 16.584 111.390 366.525 16.640 120.031 457.663 16.584 159.973 66 515.531 16.640 143.718 4.120 549.940 - - 52.343 53.673 Participação de acionistas minoritários Patrimônio líquido (Nota 16): Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Prejuízo acumulados Total do passivo e do patrimônio líquido Consolidado 2005 2004 351.836 1.386 1.532 (79.303) 275.451 900.541 351.836 1.386 1.613 (118.578) 236.257 917.810 351.836 1.386 1.532 (159.040) 195.714 1.178.697 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. -4- 294 351.836 1.386 1.613 (207.215) 147.620 1.128.339 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto o lucro por ação, expresso em reais) Receita de vendas de produtos e serviços Menos: deduções da receita bruta Receita operacional líquida Controladora 2005 2004 1.071.739 428.915 (111.595) (283.470) 317.320 788.269 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (469.896) Lucro bruto 318.373 Despesas operacionais: Despesas comerciais Despesas gerais e administrativas Outras receitas operacionais, líquidas Resultado operacional antes das despesas financeiras e da equivalência patrimonial Despesas financeiras, líquidas (Nota 18) Equivalência patrimonial (Nota 8) Lucro (prejuízo) operacional Receitas (despesas) não operacionais, líquidas (Nota 19) Resultados antes da contribuição social, do imposto de renda e da participação dos minoritários Contribuição social (Nota 7c) Imposto de renda (Nota 7c) Lucro antes das participações dos minoritários Participação dos acionistas minoritários Lucro líquido do exercício Lucro por ação (em R$) Consolidado 2005 2004 1.549.565 1.368.303 (331.572) (370.784) 1.178.781 1.036.731 (180.790) 136.530 (673.682) 505.099 (594.978) 441.753 (101.054) (77.682) 13.871 (37.894) (33.553) 17.105 (138.946) (121.852) 9.677 (130.631) (100.764) 7.424 153.508 (101.862) (50) 51.596 82.188 (101.618) (14.837) (34.267) 253.978 (154.576) 99.402 217.782 (188.984) 28.798 1.062 48.831 52.658 (3.268) (10.196) 39.194 39.194 0,11 14.564 18.272 51.163 83.999 83.999 0,23 1.917 101.319 (27.763) (21.545) 52.011 (3.874) 48.137 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. -5- 295 (9.512) 19.286 14.312 29.764 63.362 (4.735) 58.627 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) Saldos em 31 de dezembro de 2003 Redução de capital (Nota 16) Aumento de capital por incorporação de controlada (Nota 1) Incorporação de parcela cindida de reservas de controlada (Nota 1) Realização da reserva de reavaliação Lucro líquido do exercício Capital social 359.627 Reserva de Reserva de Prejuízos capital reavaliação acumulados 1.262 (203.884) Total 157.005 (111.897) (111.897) 104.106 104.106 1.386 437 (86) 1.221 86 83.999 3.044 83.999 Saldos em 31 de dezembro de 2004 Realização da reserva de reavaliação Lucro líquido do exercício 351.836 1.386 1.613 (81) (118.578) 81 39.194 236.257 39.194 Saldos em 31 de dezembro de 2005 351.836 1.386 1.532 (79.303) 275.451 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. -6- 296 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) Controladora 2005 2004 ORIGENS DE RECURSOS Lucro do exercício Participação dos acionistas minoritários Itens que não afetam o capital circulante: Depreciações e amortizações Baixas líquidas de itens do imobilizado Baixas líquidas de investimentos Baixa de diferido Amortização de ágio, líquida de deságio Variações monetárias de itens a longo prazo Equivalência patrimonial Constituição (reversão) de provisão para contingências Realização (constituição) de imposto de renda e contribuição social diferido Provisão (reversão) perda em ativo imobilizado Total de recursos originados nas operações Dividendos e juros sobre capital próprio a receber Lucros recebidos Aumento do exigível a longo prazo, Redução de outros realizáveis a longo prazo Transferência do circulante para o longo prazo, líquido Total das origens Consolidado 2005 2004 39.194 83.999 - 48.137 3.874 58.627 4.735 103.077 4.072 (1.291) 20.011 50 (16.610) 40.301 46 25.705 859 (2.520) 28.001 14.837 16.752 146.496 6.449 4.192 21.651 5.022 143.323 1.186 859 14.217 8.375 32.178 837 149.340 10.389 2.091 44 161.864 (70.428) 137.552 5.660 2.243 96.625 242.080 2.140 237.961 112.293 350.254 (66.483) (429) 196.588 151.216 3.398 351.202 APLICAÇÕES DE RECURSOS Em investimentos Em imobilizado Em diferido Aumento do realizável a longo prazo, Redução do exigível a longo prazo, Transferência de longo prazo para o circulante, líquido Efeito líquido da incorporação de parcela cindida Dividendos propostos por controladas – minoritários Total das aplicações 26.988 57.893 5.295 88.686 178.862 20.180 27.235 2.228 16.193 22.571 142.591 230.998 43.113 136.217 5.396 3.626 177.255 2.090 367.697 8.499 111.968 2.771 11.833 16.204 2.393 153.668 Aumento (diminuição) do capital circulante (16.998) 11.082 (17.443) 197.534 166.545 148.868 17.677 148.868 38.611 110.257 271.902 251.342 20.560 251.342 237.104 14.238 258.565 223.890 34.675 (16.998) 223.890 124.715 99.175 11.082 415.109 377.106 38.003 (17443) 377.106 560.402 (183.296) 197.534 Variações no capital circulante: Ativo circulante: No fim do exercício No início do exercício Passivo circulante: No fim do exercício No início do exercício Aumento (diminuição) do capital circulante As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. -7- 297 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional A Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (anteriormente denominada Algar Telecom S.A.) é uma sociedade por ações com sede em Uberlândia e tem como um de seus objetivos comandar as atividades de tecnologia e comunicações do Grupo Algar, exercidas por suas controladas e coligadas, compreendendo a prestação de serviços de telefonia fixa e celular, a comercialização de serviços de TV a Cabo e a prestação de serviços diversos relacionados às atividades de telefonia, transmissão de dados e engenharia de telecomunicações. No primeiro semestre de 2004, a Companhia concluiu o processo de readequação do perfil da dívida do grupo de curto prazo para longo prazo. Esse processo permitiu a dilatação do prazo médio de vencimento do endividamento para mais de cinco anos, possibilitando adequar os pagamentos à geração de caixa das operações. A Administração entende que o alongamento do perfil da dívida será fator importante para a estabilidade e segurança dos negócios no futuro. Em 12 de agosto de 2004, a Assembléia Geral Extraordinária aprovou o Protocolo de Cisão Total com Versão do Patrimônio para Sociedades Existentes e Instrumento de Justificação, celebrado entre as administrações da Companhia e as controladas Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e CTBC Participações S.A., o qual tem por objeto os termos e condições para a cisão da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central com a sua conseqüente extinção e versão das parcelas cindidas para a Companhia e para a controlada CTBC Participações. A parcela vertida acarretou um aumento do capital social da Companhia de R$ 104.106, baseado nos valores do acervo líquido contábil, conforme Laudo Técnico de especialista, após a eliminação da parcela correspondente a participação da Companhia no capital social da controlada cindida, conforme a seguir: -8- 298 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação 2004 987.789 145.976 418.807 423.006 ATIVO Circulante Realizável a longo prazo Imobilizado PASSIVO Circulante Exigível a longo prazo Acervo líquido Ajuste da eliminação da participação da controlada incorporada Aumento de capital líquido 987.789 231.272 334.733 421.784 (317.678) 104.106 A Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL manifestou sua anuência prévia, por meio do Ato No. 44.958/04, publicado no Diário Oficial da União em 29 de junho de 2004, relativamente a Cisão da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, sua conseqüente extinção e a versão das parcelas cindidas para a Companhia e para a controlada CTBC Participações S.A.. Adicionalmente, estas operações foram formalmente aprovadas pelas instituições financeiras credoras das companhias envolvidas. Em conseqüência desta reestruturação societária, a Companhia passou a exercer todas as atividades operacionais relacionadas à telefonia fixa de sua controlada extinta Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, sucedendo a controlada em seus direitos e obrigações. Para adequação às novas atividades, a referida Assembléia Geral Extraordinária aprovou também a alteração do Objeto Social da Companhia, alteração do seu Capital Social, de sua Sede Social e de sua Denominação, passando a denominar-se Companhia de Telecomunicações do Brasil Central. -9- 299 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação A referida Assembléia Geral Extraordinária aprovou o novo Estatuto Social, com as seguintes características: a Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, que adotará o nome de fantasia CTBC Telecom, é uma companhia fechada, de capital autorizado, com sede e foro na cidade de Uberlândia – MG, tem por objeto social a exploração de serviços de telecomunicações e atividades necessárias ou úteis à execução desses serviços, em conformidade com as concessões, autorizações e permissões que lhe forem outorgadas. Além de executar serviços técnicos especializados em sua área de atuação, tais como: i) a comercialização de equipamentos e acessórios pertinentes à atividade da sociedade; ii) participar do capital de outras empresas do ramo de telecomunicações e serviços de valor adicionado ao de telecomunicações, observado o que dispõe a política nacional de telecomunicações; iii) promover a importação de bens e serviços necessários à execução de atividades compreendidas no seu objeto; iv) prestar serviços de assistência técnica a empresas de telecomunicações, executando atividades de interesse comum; v) exercer atividades de estudos e pesquisas visando ao desenvolvimento do setor de telecomunicações; vi) celebrar contratos e convênios com outras empresas exploradoras de serviços de telecomunicações ou quaisquer pessoas ou entidades objetivando a operação dos serviços, sem prejuízo das suas atribuições e responsabilidades; e vii) exercer outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social. A área de concessão da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central compreende grande parte da região do Triângulo Mineiro e algumas cidades da região do Alto Paranaíba, Noroeste do Estado de São Paulo, Sul do Estado de Goiás e Nordeste do Estado do Mato Grosso do Sul. Os serviços oferecidos e as tarifas cobradas pela Companhia de Telecomunicações do Brasil Central são regulamentados pela ANATEL, autoridade regulamentadora para a indústria brasileira de telecomunicações, de acordo com a Lei Geral de Telecomunicações e seus respectivos regulamentos. - 10 - 300 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação Através dos Atos nº 54.400 e nº 54.779 de 30 de novembro de 2005 e 14 de dezembro de 2005, a ANATEL deferiu o pedido de prorrogação dos Contratos de Concessão da CTBC TELECOM, para prestação de serviço telefônico fixo comutado (modalidade local e LDN) a título oneroso, por um prazo de 20 (vinte) anos, com termo final fixado para 31 de dezembro de 2025. A concessionária deverá pagar, a cada biênio, durante o período da concessão, ônus correspondente a 2% da sua receita do ano anterior ao do pagamento, do Serviço Telefônico Fixo Comutado, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. A primeira parcela do ônus terá vencimento em 30 de abril de 2007, calculada considerando a receita líquida apurada no exercício de 2006, e as parcelas subseqüentes terão vencimento a cada 24 (vinte e quatro) meses, tendo como base de cálculo a receita do ano anterior. O contrato traz diversos avanços nas relações entre os usuários e as concessionárias de telefonia fixa, e incluem vários e novos benefícios sociais, como o faturamento por minutos de utilização do serviço em substituição à medição por pulso, o acesso ao serviço social, através do AICE - Acesso Individual Classe Especial. Estabeleceu também regras de acessibilidade para possibilitar a utilização do serviço de telefonia fixa por pessoas portadoras de deficiências auditivas e atendimento prioritário às pessoas com mobilidade reduzida. - 11 - 301 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação O contexto operacional das principais controladas é resumido a seguir: a) Empresas controladas • CTBC Celular S.A. sediada em Uberlândia, explora serviços de telefonia móvel celular, e atividades necessárias ou úteis à execução desses serviços, na conformidade das concessões, autorizações e permissões que lhe forem outorgadas. A Companhia foi constituída em 21 de agosto de 2003, através da Assembléia Geral Extraordinária que aprovou a Justificação da Operação de Cisão Parcial da CTBC Celular S.A., com data base de 31 de julho de 2003. As concessões outorgadas a título gratuito em 04 de novembro de 1997, foram adaptadas para Termos de Autorização do SMP, e vigorarão até 21 de janeiro de 2008 podendo ser renovados, por mais um período de 15 anos a título oneroso, compreendendo e grande parte da região do Triângulo Mineiro e certas cidades da região do Alto Paranaíba, Noroeste do Estado de São Paulo e Sul dos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, estando sujeita às normas da ANATEL e à Lei Geral das Telecomunicações. • Engeset – Engenharia e Serviços de Telemática S.A., sediada em Uberlândia, cujas operações compreendem a construção civil e a assessoria e prestação de serviços em projetos de engenharia, podendo operar no mercado exterior promovendo a importação e a exportação de bens e serviços, diretamente ou por intermédio de outras empresas do Grupo Algar. - 12 - 302 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação a) Empresas controladas -- Continuação • ACS – Algar Call Center Service S.A., sediada na cidade de Uberlândia, seu objeto social é a prestação de serviços de telemarketing ativo e receptivo, locação de pontos de atendimento na própria sede e/ou em filiais, cobrança e gerenciamento de valores recebidos, aluguel de espaço, compartilhamento de estrutura, assessoria e consultoria na cadeia de operações das empresas, suporte técnico de informática à distância, desenvolvimento de soluções de comércio eletrônico, consultoria e treinamento. • CTBC Participações S.A. sediada em Uberlândia, controla as seguintes empresas: i. Net Site S.A., sediada em Ribeirão Preto, tem por objeto a exploração do ramo de provimento de serviços de internet com prestação de serviços de conexão, provimento de informações à rede Internet, comunicação multimídia, infraestrutura, propaganda, publicidade, artes gráficas e assessoria e consultoria na área de informática. ii. Brasilis Serviços S.A., sediada em Uberlândia, tem por objeto o desenvolvimento, implementação, operacionalização e gerência de soluções de conteúdo e conectividade para acesso, armazenamento, apresentação, movimentação e recuperação de dados, como também a criação de ambientes que permitam a venda e permuta de serviços e bens entre seus clientes, através de redes privativas e ou internet. • Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda., sediada em Uberlândia e explorando principalmente a distribuição de sinais de televisão por assinatura, via cabo e a assistência técnica, instalação de equipamentos e comercialização de assinaturas nas cidades de Uberlândia e Araguari. As concessões são de quinze anos a partir de fevereiro de 1997, renováveis por igual período. - 13 - 303 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional -- Continuação a) Empresas controladas -- Continuação • Engeredes Redes Multimídia S.A., com sede na cidade de Uberlândia, e tem por objeto (i) a prestação de serviços de telecomunicações; (ii) a elaboração de projetos, a engenharia, a construção, a comercialização e administração de infraestrutura de telecomunicações para distribuição e transmissão de sinais de vídeo e áudio, dados e imagem; (iii) a engenharia consultiva e treinamento; (iv) importação de materiais, equipamentos, aparelhos e acessórios ligados ao objeto social; e (v) a promoção de empreendimentos em quaisquer ramos de atividade econômica e a participação como acionista ou quotista em outras empresas. • CTBC Multimídia Participações LTDA, sediada em São Paulo tem por objeto a participação em empresas comerciais ou civis, como sócio, acionista ou cotista, bem como a representação comercial de empresas comerciais. Atualmente, a atividade da Companhia está representada exclusivamente pelo investimento mantido na CTBC Multimídia LTDA. • CTBC Multimídia LTDA., sediada na cidade de São Paulo, tem como finalidade prover serviços de comunicação convergente em banda larga para operadoras, prestadores de serviços, Call Centers, ISPs, Data Centers e integradores, oferecendo serviços de acesso para transmissão de voz, dados e imagem, através de soluções com as tecnologias SDH/PDH e Gigabit Ethernet. • Sabe Participações S.A., sediada em Uberlândia e tem por objeto a participação em outras empresas e a promoção de empreendimentos em quaisquer ramos de atividade econômica. O contexto operacional da empresa controlada pela Sabe Participações é resumido a seguir: i. Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimentos - SABE, sediada em Uberlândia, tem por objeto a prestação de serviços gráficos encomendados, edição de jornais, listas telefônicas, guias de negócios e impressão de dados variáveis. - 14 - 304 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 2. Base de Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, complementadas pelas práticas contábeis descritas à Nota 3. Com o objetivo de propiciar informações adicionais, na Nota 24 estão sendo apresentadas demonstrações do fluxo de caixa, preparadas de acordo com as Normas e Procedimentos Contábeis - NPC 20 emitida pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da controladora Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e das seguintes empresas controladas, todas examinadas ou revisadas, na extensão julgada necessária, por auditores independentes: Direta controlada Controladas: CTBC Participações Controladas indiretas: Brasilis S.A. Net Site S.A. CTBC Celular Engeset Engeredes ACS – Algar Call Center Service Image Telecom TV Vídeo Cabo CTBC Multimídia Participações Ltda CTBC Multimídia Ltda Sabe Participações Controlada indireta: Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimento - SABE * Calculada - 15 - 305 Indireta * Votante 76,38 - 89,61 100,00 100,00 56,80 99,44 35,27 100,00 100,00 59,15 27,20 99,97 76,38 76,38 78,43 89,79 90,62 - 100,00 100,00 89,70 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 99,97 99,97 100,00 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 2. Base de Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras -- Continuação O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultados das empresas antes nomeadas corresponde à soma horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a natureza de cada saldo, complementada com as eliminações (i) das participações no capital, reservas e resultados acumulados mantidos entre as companhias; (ii) dos saldos de contas correntes e outros saldos, integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre as companhias, inclusive resultados não realizados; e (iii) identificação da participação dos acionistas minoritários. A demonstração de resultado consolidada inclui as receitas e despesas da empresa cindida CTBC Telecom incorridas no período antes de sua cisão e incorporação pela Companhia. A demonstração de resultado consolidada não inclui as receitas e despesas das empresas CTBC Multimídia Participações LTDA e CTBC Multimídia LTDA, uma vez que esses investimentos foram adquiridos em dezembro de 2005. A conciliação dos valores entre as demonstrações financeiras consolidadas e da controladora, em 31 de dezembro de 2005, é como segue: Saldos apresentados pela controladora Eliminações de resultados não realizados na venda de investimentos Realização do exercício Saldos apresentados pelo consolidado - 16 - 306 Patrimônio Resultado do líquido exercício 275.451 39.194 (94.603) (5.923) 14.866 195.714 14.866 48.137 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 2. Base de Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras -- Continuação Tendo em vista o processo de reestruturação societária ocorrido em 12 de agosto de 2004, conforme Nota 1, e visando, fornecer informações suplementares aos usuários das demonstrações financeiras, apresentamos a seguir a demonstração do resultado da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, em 31 de dezembro de 2004, considerando a hipótese de que a reestruturação societária, mencionada à Nota 1, tivesse ocorrido em 01 janeiro de 2004: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DA CONTROLADORA - PRO FORMA Receita de vendas de produtos e serviços Menos: deduções da receita bruta Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Lucro bruto Despesas operacionais: Despesas comerciais Despesas gerais e administrativas Outras receitas operacionais, líquidas Resultado operacional antes das despesas financeiras e da equivalência patrimonial Despesas financeiras, líquidas Equivalência patrimonial Prejuízo operacional Receitas não operacionais, líquidas Resultados antes da contribuição social, do imposto de renda e da participação minoritários. Contribuição social Imposto de renda Lucro líquido - 17 - 307 969.480 (254.285) 715.195 (416.413) 298.782 (94.492) (76.884) 15.141 142.547 (156.356) (2.991) (16.800) 33.785 16.985 17.513 42.704 77.202 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis a) Aplicações financeiras São demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a data do balanço, que não excede ao valor de mercado. b) Provisão para devedores duvidosos A Administração, baseada na experiência mais recente, avalia periodicamente os percentuais estimados de perdas, sendo constituída provisão até o limite que se estima ser suficiente para cobrir possíveis perdas na realização das contas a receber. c) Estoques Estão demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excedem os preços de mercado ou os valores líquidos de realização. d) Investimentos Os investimentos relevantes em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e são eliminados para as empresas incluídas no processo de consolidação. Os demais investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição acrescido da correção monetária até 31 de dezembro de 1995. Os ágios e deságios são amortizados de acordo com as expectativas de realização futura de seus fundamentos econômicos. Quando se identifica que o fundamento econômico do ágio não se concretizará, o mesmo é integralmente amortizado. Para fins de consolidação, os ágios e deságios foram alocados aos ativos aos quais estão relacionados. e) Imobilizado O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição ou construção, acrescido de reavaliação, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. A depreciação é calculada pelo método linear e está de acordo com a expectativa de vida útil dos bens. A vida útil dos bens foi determinada com base em laudo de avaliação e/ou legislação fiscal. - 18 - 308 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação e) Imobilizado -- Continuação Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para aplicação nas obras em andamento (Bens e Instalação em Andamento), são capitalizados até o momento da entrada em operação. Os gastos incorridos com manutenção e reparo, quando representam aumento da capacidade instalada ou da vida útil do bem, são capitalizados. O valor de recuperação dos ativos imobilizados das controladas, através de suas operações futuras, é periodicamente acompanhado com o objetivo de verificar se o valor de recuperação está inferior ao valor líquido contábil. Quando isto ocorre, as controladas reduzem o valor líquido contábil ao valor de recuperação. O reflexo deste ajuste, na controladora e no consolidado, é considerado como realização de deságio ou resultados. f) Diferido A formação do diferido deve-se a despesas pré-operacionais, gastos com reorganização e projetos que são amortizados no prazo de cinco a dez anos. O saldo consolidado inclui ágios na aquisição de investimentos. g) Transações em moeda estrangeira São registradas às taxas em vigor na data das transações e atualizadas com base na taxa em vigor no final do mês, sendo o ganho/perda cambial reconhecido no resultado. - 19 - 309 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação h) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social foram calculados com base no resultado do exercício de cada empresa individualmente, ajustados pelas adições e exclusões previstas na legislação fiscal, principalmente equivalência patrimonial (controladora). Imposto de renda e contribuição social diferidos foram constituídos, com base nas alíquotas conhecidas, para as bases negativas e para as demais adições e exclusões cuja dedutibilidade ou tributação ocorrerá em exercícios futuros, sendo reduzidos aos valores prováveis de realização. i) Provisão para contingências A provisão para contingências é registrada de acordo com a expectativa de perdas com base na opinião dos consultores legais. j) Reconhecimento das receitas As receitas relativas aos serviços de telefonia são contabilizadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e se compõem de tarifas de assinatura, de utilização, de habilitação, de uso da rede, de manutenção e de outros serviços prestados aos assinantes e clientes. Todos os serviços são faturados mensalmente. Os serviços prestados entre a data de faturamento e o final de cada mês são estimados e contabilizados como receita no mês da prestação do serviço. As receitas referentes às vendas dos créditos de recarga de telefones celulares prépagos são diferidas e reconhecidas ao resultado à medida que estes são efetivamente consumidos. As receitas com as vendas de aparelhos celulares e acessórios são reconhecidas quando os produtos são entregues e aceitos pelo consumidor ou distribuidor. As demais receitas são reconhecidas com observância ao regime de competência. - 20 - 310 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 4. Contas a Receber Controladora 2005 2004 136.384 133.794 27.465 38.617 10.203 8.165 174.052 180.576 (52.004) (41.299) 122.048 139.277 Valores faturados Valores não faturados Aparelhos e acessórios vendidos Provisão para devedores duvidosos Consolidado 2005 2004 183.950 194.607 42.048 55.544 15.916 19.944 241.914 270.095 (60.780) (67.439) 174.475 209.315 a) A composição por idade dos valores a receber é apresentada a seguir: Controladora 2005 Vencidos até 30 dias Vencidos entre 31 e 60 dias Vencidos entre 61 e 90 dias Vencidos entre 91 e 120 dias Vencidos há mais de 120 dias Total Vencido Total a vencer Total a vencer não faturado Total Contas a Receber 25.128 8.609 5.038 3.910 49.269 91.954 50.154 38.468 180.576 Consolidado 2004 26.251 9.915 5.108 3.845 65.044 110.163 36.424 27.465 174.052 2005 2004 37.656 11.707 7.027 7.196 70.240 133.826 80.827 55.442 270.095 44.227 11.292 6.236 4.764 82.058 148.577 51.289 42.048 241.914 b) A movimentação da provisão para devedores duvidosos é apresentada a seguir: 2005 Controladora Consolidado 52.004 66.719 24.950 41.434 (35.655) (47.373) 41.299 60.780 Saldo inicial Constituição de provisão Baixas contra contas a receber - 21 - 311 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS -- Continuação CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 5. Estoques Consolidado 2005 2004 15.673 9.455 2.566 3.662 (6.334) (984) 11.905 12.133 (3.562) (3.562) 8.343 8.571 Estoque para revenda Almoxarifado e outros Provisão para perdas Menos: estoques de longo prazo Estoques de curto prazo 6. Transações com Partes Relacionadas Consolidado 2005 Algar S.A. RQ Empar Outros Ativo circulante: Títulos a receber da controladora Realizável a longo prazo: Títulos a receber Créditos com a controladora Passivo circulante: Fornecedores Títulos a pagar Exigível a longo prazo: Débito com a controladora Resultado: Receitas financeiras, líquidas Custos 2.642 8.594 1.755 2.090 635 790 1.986 (5.504) - 22 - 312 2004 Total Total 2.642 2.220 8.594 - 15.179 2.456 2.545 2.090 2.275 - - 265 2.621 (5.504) 3.089 (8.660) 313 (i) Controladora da Companhia; (ii) Empresas controladas e ligadas; (iii) Empresa interligada; Ativos: Circulante: Dividendos a receber Juros sobre o capital próprio Contas a receber Interconexão a receber Realizável a Longo Prazo: Títulos a receber Passivos: Circulante: Fornecedores Interconexão a pagar Débitos com empresa ligada Resultado: Receitas Custos Outras despesas operacionais Receitas (despesas) financeiras, líquidas 1.755 Algar S.A. (i) (10.431) 352 625 (22.206) 3.960 (93) 1.810 1.083 4.464 50.964 (70.563) 5.234 1.915 152 2.694 Controladora 2005 CTBC ACS Celular (ii) (ii) (35.403) 2.357 Engeset (ii) - 23 - CTBC Engeredes Participações (ii) (ii) 6. Transações com Partes Relacionadas -- Continuação 1.986 8.594 RQ Empar (iii) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (8.642) 1.070 93 Outros 10.317 50.964 (147.245) - 6.992 5.234 - 8.594 977 2.998 245 2.694 Total 2.352 12.039 (59.463) (2.406) 4.907 4.783 1.279 15.179 3.448 1.384 128 883 Total 2004 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 6. Transações com Partes Relacionadas -- Continuação A controladora Algar S.A incorreu em gastos tais como, auditoria interna, assessoria jurídica, recursos humanos e treinamento de pessoal, entre outros, relacionados à Administração do Grupo, que foram repassados integralmente às controladas. O título a receber no valor de R$ 8.594 refere-se a título a receber da empresa ligada CTRQ. O valor é corrigido pela variação de 100% da taxa do CDI. O valor dos títulos a receber (consolidado) refere-se a repasse a título de empréstimos de curto prazo entre a controlada Engeset e a controladora Algar S.A. Esses títulos são atualizados por taxa de juros, referenciadas na taxa do CDI, com vencimento em Junho de 2006. A Controlada CTBC Participações possui títulos a pagar a controladora Algar S.A. referente à compra de participação na Net Site S.A. O saldo remanescente tem vencimento em 31 de março de 2006, incidindo sobre o mesmo correção monetária e juros que em conjunto correspondem a 100% do CDI. Na avaliação da Administração, as transações com partes relacionadas foram realizadas em condições semelhantes àquelas que seriam realizadas com partes não relacionadas e não espera qualquer perda na sua realização. 7. Imposto de Renda e Contribuição Social a) Imposto de renda e contribuição social a pagar (a compensar) Controladora 2005 2004 3.391 12.627 (4.615) (11.809) (1.224) 818 Imposto de renda e contribuição social Antecipações - 24 - 314 Consolidado 2005 2004 20.302 25.089 (27.728) (23.090) (2.788) (2.639) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 7. Imposto de Renda e Contribuição Social -- Continuação b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativo e passivo Controladora 2005 2004 ATIVO Imposto de renda: Prejuízos fiscais Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização Contribuição social: Base negativa Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização Parcelas de curto prazo Parcelas de longo prazo PASSIVO Imposto de renda: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Contribuição social: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Parcelas do exigível a longo prazo - 25 - 315 Consolidado 2005 2004 69.690 24.633 (12.874) 81.449 74.766 21.539 (13.894) 82.411 73.514 32.605 (17.306) 88.813 77.294 29.137 (15.227) 91.204 28.619 8.869 (8.074) 29.414 110.863 (5.679) 105.184 30.446 7.330 (8.487) 29.289 111.700 (3.820) 107.880 28.619 10.080 (8.074) 30.625 119.438 (6.056) 113.382 30.903 7.957 (8.487) 30.373 121.577 (9.587) 111.990 562 11.629 12.191 606 11.629 12.235 562 11.629 12.191 606 11.629 12.235 206 4.187 4.393 16.584 218 4.187 4.405 16.640 206 4.187 4.393 16.584 218 4.187 4.405 16.640 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 7. Imposto de Renda e Contribuição Social -- Continuação b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativo e passivo -- Continuação Tendo em vista o processo de reestruturação operacional e societária conforme descrito na Nota 1, através da qual a Companhia passa a exercer toda a atividade operacional de telefonia fixa, anteriormente detida por sua controlada, a Companhia constituiu o ativo fiscal diferido, o qual foi ajustado ao seu valor provável de realização, com base em estudo técnico de viabilidade acerca da realização futura, considerando a capacidade provável de geração de lucros tributáveis pela Companhia, no contexto das principais variáveis de seus novos negócios. De acordo com as projeções elaboradas pela Administração das Companhias aprovadas pelo Conselho de Administração em 20 de dezembro de 2005, o imposto de renda e a contribuição social diferido ativo serão realizados nos seguintes prazos: 2005 Controladora Consolidado 5.679 6.056 10.757 13.211 16.390 20.155 21.710 21.919 56.327 58.097 110.863 119.438 2006 2007 2008 2009 2010 em diante c) Resultado dos exercícios Controladora 2005 2004 Contribuição social: Corrente Diferida Imposto de renda: Corrente Diferido - 26 - 316 Consolidado 2005 2004 (3.393) 125 (3.268) (911) 19.183 18.272 (28.015) 252 (27.763) (5.778) 20.090 14.312 (9.234) (962) (2.480) 53.643 (19.154) (2.391) (19.075) 48.839 (10.196) 51.163 (21.545) 29.764 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 7. Imposto de Renda e Contribuição Social-- Continuação c) Resultado dos exercícios-- Continuação As controladas ACS, Engeset e CTBC Participações registraram como provisão para contingência a contribuição social relativa aos exercícios sociais de 1992 a 2005. Essa provisão totalizou aproximadamente R$ 22.000 (consolidado) registrados na rubrica de despesa de contribuição social (Nota 15). d) Conciliação da alíquota efetiva Controladora 2005 2004 Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social Cálculo à alíquota nominal (34%) Consolidado 2005 2004 52.658 17.903 14.564 4.952 101.319 34.448 19.286 6.557 (5.276) 837 - (1.561) (72.826) - 10.582 2.139 (20.707) 18.296 (68.929) - 13.464 (69.435) 26.462 (44.076) Ajustes para apuração da alíquota efetiva Constituição/reversão de IR diferido Constituição contingência CSLL Despesa (crédito) de imposto de renda e contribuição social Alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social 26% 26% O lucro tributário é calculado considerando a legislação vigente e as diferenças permanentes estão devidamente registradas no LALUR. 8. Investimentos Controladora 2005 2005 210.419 228.259 210.419 228.259 Participação em empresas controladas Outros investimentos - 27 - 317 Consolidado 2005 2004 29 26 29 26 318 Saldos dos deságios no início do exercício Adições Saldos dos deságios no fim do exercício Total dos investimentos no fim do exercício Saldos dos ágios no início do exercício Adições Baixas Transferência para o diferido Amortizações Saldos dos ágios no fim do exercício Saldos dos investimentos no início do exercício Adições Baixa por conferência Baixa por incorporação (Nota 1) Baixa por redução de capital Dividendos e juros sobre o capital próprio Distribuição de lucros Realização de resultado não realizado Equivalência patrimonial Saldos dos investimentos no fim do exercício 30.225 (23.617) - 28 - - (242) 459 701 1.411 29.766 (352) 27.635 1.072 Engeredes - - (627) 4.392 (999) (999) 68.299 - (1.696) (23.617) (21.921) Engeset 5.019 (13.097) 64.906 76.557 1.446 CTBC Particip. a) Mutação dos investimentos, ágios e deságios nos exercícios 8. Investimentos -- Continuação 42.795 - - (591) (591) 42.003 - - 12.991 42.594 2.160 7.571 42.795 - (4.651) 33.239 1.015 (5.386) 38.450 ACS CTBC Celular 28.915 - - - (8.615) 28.915 37.530 Sabe Particip 14.594 - - - 1.385 14.594 13.209 Image Telecom NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (5.312) (5.312) 8.136 - - 13.448 13.448 16.909 - 2.371 2.371 14.538 14.538 CTBC Multimídia CTBC Particip Multimídia (6.902) (6.902) 228.259 5.720 2.371 (869) 7.222 204.699 31.519 (10.389) 2.160 (50) 227.939 Total 2005 210.419 12.536 (1.131) (4.504) (1.181) 5.720 563.694 20.280 (24.305) (335.662) (1.400) (5.660) (2.243) 4.832 (14.837) 204.699 Total 2004 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 8. Investimentos -- Continuação a) Mutação dos investimentos, ágios e deságios no exercício -- Continuação Em linha com os planos da Companhia relacionados ao seu processo de expansão dos negócios e de se tornar cada vez mais uma operadora de atuação nacional, em dezembro de 2005, a Companhia assinou contrato de compra da CTBC Multimídia (anteriormente denominada Iqara Telecom) empresa provedora de acesso em banda larga de São Paulo e contrato de compra da CTBC Multimídia Participações (anteriormente denominada BG Holding). Essas aquisições geraram um deságio de R$ 5.312 na CTBC Multimídia e um ágio de R$ 2.371 na CTBC Multimídia Participações, fundamentados em expectativas de rentabilidade futura. Em 27 de setembro de 2005, a Companhia adquiriu a participação detida por sua controlada ACS – Call Center S.A na Engeredes Engenharia de Redes S.A, pelo valor aproximado de R$ 3.200 pagos mediante a utilização de créditos com a controladora. Durante o ano de 2005, a Companhia adquiriu ações de acionistas minoritários das controladas CTBC Celular e CTBC Participações. Essas transações geraram um deságio total de R$ 1.590. Em novembro de 2005, a controlada CTBC Participações adquiriu 16,55% de participação na controlada indireta Net Site S.A., da controladora Algar S.A., pelo valor de R$ 5.045, registrando um ágio de R$ 3.695, fundamentado na expectativa de rentabilidade futura. Com essa aquisição, a Companhia passa a deter 100% de participação naquela controlada indireta. Em junho de 2004, a Companhia adquiriu 1.615.194 ações PN da empresa Engeredes Engenharia de Redes S.A. detidas por sua controlada ACS Algar Call Center, pelo valor de R$ 4.555, aumentando sua participação naquela companhia para 64,32% do seu capital social. O pagamento foi efetuado mediante quitação de valores a receber de dividendos e juros sobre capital próprio com a controlada ACS. - 29 - 319 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 8. Investimentos -- Continuação a) Mutação dos investimentos e ágios no exercício -- Continuação Na mesma data, a Companhia ajustou o saldo de ágio na controlada Engeredes Engenharia de Redes S.A. com base em nova avaliação efetuada por empresa especializada. A amortização do saldo remanescente se dará em 7 anos com base nas novas projeções de rentabilidade futura. Quando da aprovação do Protocolo de Cisão Total com Versão do Patrimônio para Sociedades Existentes e Instrumento de Justificação conforme mencionado à Nota 1, o ágio que a Companhia detinha em sua controlada incorporada foi transferido para o ativo diferido. Em 12 de agosto de 2004, a Assembléia Geral Extraordinária dos acionistas da controlada CTBC Participações aprovou o Protocolo de Cisão Total com Versão do Patrimônio para Sociedades Existentes e Instrumento de Justificação, celebrado entre as administrações da Companhia, da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e da controladora (anteriormente Algar Telecom S.A.). A parcela cindida e vertida para a CTBC Participações acarretou um aumento em seu capital social em R$ 24.228, baseado nos valores do acervo líquido contábil, conforme laudo técnico de especialista, em contra partida, esse aumento representou uma adição nos investimentos da controladora no valor de R$ 18.149. Em 31 de agosto de 2004, a Companhia aumentou o capital social da controlada Triângulo Minas Celular S.A., mediante conferência de bens representada por 25.359.608 ações preferenciais nominativas da Engeredes Redes Multimídia S.A. ao preço de R$ 71.519 e no mesmo ato a controlada Triângulo Minas S.A. assumiu o saldo devedor da Companhia junto a controlada CTBC Participações S.A. no valor de R$ 71.419, representando um aumento de capital líquido de R$ 100. Essa operação gerou uma redução da participação da Companhia na controlada Engeredes de 30,33% totalizando R$ 24.305 de baixa dos investimentos e um ganho de aproximadamente R$ 47.000 para a Companhia, eliminado para fins de consolidação contra o ágio gerado na Triângulo Minas Celular S.A. - 30 - 320 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 8. Investimentos -- Continuação a) Mutação dos investimentos e ágios no exercício -- Continuação Em 15 de outubro de 2004, a Assembléia Geral Extraordinária da controlada CTBC Celular S.A., aprovou o Protocolo da Incorporação da Triângulo Minas Celular S.A. pela Companhia. Essa incorporação representou a transferência do investimento que a Companhia detinha na controlada Triangulo Minas Celular S.A. para a CTBC Celular S.A. no valor de R$ 100. b) Informação sobre as principais empresas controladas, com base nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2005: Capital social Patrimônio líquido Lucro líquido (prejuízo) do exercício CTBC Particip. 59.209 84.978 (17.235) Engeset Engeredes 7.798 75.309 4.985 93.527 (2.813) 4.176 CTBC Sabe Celular Particip. 33.792 63.927 74.990 28.924 21.051 (8.618) ACS 35.858 42.795 7.571 O patrimônio líquido da Engeset inclui, aproximadamente, R$ 8.000 de resultados não realizados de vendas de ativo imobilizado para empresas do Grupo e R$ 20.300 de resultados não realizados pela venda de investimentos à Algar Telecom que são ajustados para fins do cálculo da equivalência patrimonial e consolidação. As controladas Engeset e SABE vêm se reestruturando operacionalmente visando se adequar no contexto do mercado em que atuam, e desta forma obterem o equilíbrio de suas situações econômico-financeiras. - 31 - 321 322 Taxa média Anual % 4 a 13% 20% 20% 13 a 20% 7 a 10% 12,5% 6,67% 10 a 16% 9,09% 4 a 10% Custos 70.167 220.492 302.180 46.748 404.468 41.084 31.934 57.150 1.056 23.924 98.659 1.297.862 7.188 33.327 1.338.377 Controladora 2005 Depreciação Liquido (27.000) 43.167 (168.668) 51.824 (259.217) 42.963 (45.645) 1.103 (280.800) 123.668 (26.656) 14.428 (22.474) 9.460 (36.558) 20.592 (905) 151 (16.984) 6.940 (88.129) 10.530 (973.036) 324.826 7.188 33.327 (973.036) 365.341 2004 Líquido Custos 47.452 101.438 42.398 456.194 63.399 321.185 4.046 53.094 152.785 441.654 12.890 77.354 5.451 7.769 92.420 50.265 25.242 21.967 80.251 176 4.407 7.886 40.130 14.400 141.603 375.168 1.890.688 8.774 9.413 27.470 94.173 411.412 1.994.274 Consolidado 2005 Depreciação Liquido (38.102) 63.336 (339.263) 116.931 (277.767) 43.418 (49.818) 3.276 (289.937) 151.717 (39.224) 38.130 (1.923) 3.528 (61.244) 31.176 (10.312) 39.953 (6.678) 18.564 (44.293) 35.958 (2.331) 2.076 (24.008) 16.122 (113.949) 27.654 (1.298.849) 591.839 9.413 94.173 (1.298.849) 695.425 - 32 - A Companhia e suas controladas utilizam, também, para suas operações, edifícios alugados da controladora Algar S.A.. Terrenos Obras em andamento e outros Edifícios e benfeitorias Equipamentos de transmissão Equipamentos de comutação Equipamentos de terminais Equipamentos e meios de transmissão Equipamentos e instalações de telefonia Equipamentos de energia e climatização Máquinas e equipamentos de uso comum Rede de telefonia Direito de passagem Infra-estruturas Veículos 20 a 25% Móveis e utensílios 10% Sistema de processamento de dados e outros 10 a 20% 9. Imobilizado NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 2004 Líquido 74.318 90.833 64.531 6.347 181.575 20.437 3.343 32.537 7.871 19.877 32.211 1.236 16.959 21.929 574.004 9.981 85.217 669.202 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 10. Diferido Controladora 2005 2004 12.361 18.463 4.504 3.746 16.865 22.209 (869) (4.103) 15.996 18.106 Gastos com reorganização e projetos Ágio na aquisição de participações acionárias Outros Amortização acumulada Consolidado 2005 2004 12.394 18.463 57.154 45.730 3.995 4.079 73.543 68.272 (13.110) (5.735) 60.433 62.537 11. Empréstimos e Financiamentos O saldo de curto prazo de empréstimos e financiamentos refere-se à maturação corrente dos contratos de empréstimos e financiamentos de longo prazo. 2005 Controladora 2004 Consolidado 2005 2004 Empréstimos de curto prazo Em moeda estrangeira Em moeda nacional 20.610 53.633 1.536 36.733 35.773 73.514 3.308 82.293 Empréstimos de longo prazo Em moeda estrangeira Em moeda nacional 20.175 118.062 2.302 142.896 34.746 164.619 3.067 143.104 14.288 30.931 14.288 30.931 108.370 335.138 (125.295) 209.843 147.663 362.061 (96.904) 265.157 Financiamento em moeda estrangeira International Finance Corporation – IFC Financiamento em moeda nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Menos: parcelas de curto prazo Parcelas de longo prazo - 33 - 323 137.919 460.859 (172.033) 288.826 167.744 430.447 (155.697) 274.750 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 11. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação Os empréstimos de longo prazo apresentam os seguintes prazos de vencimento: 2005 Controladora Consolidado 93.901 128.746 72.471 95.420 40.837 56.482 2.634 8.178 209.843 288.826 2007 2008 2009 2010 Buscando uma melhor eficiência na gestão do endividamento, a Companhia repactuou taxas e realizou a substituição de quatro contratos de empréstimos com bancos comerciais a custos reduzidos de forma a refletir a atual condição econômico-financeira da mesma, bem como do mercado de crédito. A Administração entende que o alongamento e perfil da dívida, concluído com sucesso, será fator importante para a estabilidade e segurança dos negócios no futuro, preparando a Companhia para novos desafios. O financiamento junto ao International Finance Corporation - IFC é atualizado com base na variação cambial acrescido de juros de 4% ao ano acima da “LIBOR” com pagamentos semestrais e vencimento final em outubro de 2006. Os financiamentos do BNDES com a Companhia são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP acrescida de juros de 7,625% e 3,5% ao ano, com vencimento final em março de 2006 e junho de 2009. A Companhia possui contratos de empréstimos de longo prazo em moeda nacional com bancos comerciais, que são atualizados pela variação do CDI acrescido de “spread” variando de 1,95% a 2,30% ao ano, com vencimentos entre 3,5 anos e 5 anos. Os empréstimos da Companhia junto ao BNDES são garantidos por notas promissórias e pela caução de ações ordinárias de propriedade da controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações, interveniente das operações, não afetando o controle acionário desta. Os empréstimos com bancos comerciais são garantidos por notas promissórias e aval da controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações e também cessão de créditos a receber de clientes da Companhia. - 34 - 324 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 11. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação Os valores de empréstimos da controlada CTBC Celular S.A. referem-se a capital de giro e são corrigidos por 100% da variação do CDI, acrescido de spread compatível com o mercado. Os contratos têm vencimento em dezembro de 2007 e dezembro de 2010. Os mesmos são garantidos por nota promissória e penhor de direitos creditórios. A controlada possui contratos de swap atualizados pela variação do dólar acrescidos de juros de 4,75% ao ano com vencimento final em janeiro de 2010. Os empréstimos assinados pela CTBC Celular em janeiro de 2005 tem encargos atrelados à variação de CDI e “spread” compatível com o mercado Os financiamentos da controlada ACS – Algar Call Center Service junto ao BNDES são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP acrescida de juros de 5,0% ao ano, com vencimento final em outubro de 2006 e são garantidos por: (i) garantia fidejussória da Algar S.A. Empreendimentos e Participações, que é a fiadora e principal pagadora da Companhia (beneficiária); (ii) garantia caucionária – nota promissória emitida pela Companhia, avalizada pela Algar S.A. Empreendimentos e Participações; e (iii) garantia hipotecária – hipoteca de 1o grau de diversos bens das empresas Árvore S.A. Empreendimentos e Participações, Algar S.A. Empreendimentos e Participações e ABC Agricultura e Pecuária S.A. A controlada ACS – Algar Call Center Service também possui financiamentos junto à bancos comerciais sujeitos a variação monetária pela TR e URTJLP, acrescida de juros de 12% e 13,7% ao ano, com vencimento final em agosto de 2010 e em janeiro de 2011. Esses financiamentos são garantidos, pelas hipotecas dos bens financiados e direitos creditórios de contas a receber de clientes. Os contratos de empréstimo e de participação societária da Companhia com o IFC estabelecem que a Companhia e suas controladas ou associadas devem manter certos índices máximos de endividamento, entre outras cláusulas restritivas. Caso contrário, o empréstimo a longo prazo obtido junto àquela instituição poderá ter seu vencimento antecipado. Em 31 de dezembro de 2005, a Administração obteve “waiver letter” formal perante ao IFC para os índices que estavam em descumprimento pelas suas controladas ou associadas. Dessa forma, a Companhia manteve o saldo de empréstimos junto aquela instituição classificado de acordo com seus vencimentos previstos em seu contrato original. - 35 - 325 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 11. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação O contrato de financiamento da Companhia com o BNDES datado de 11 de março de 1998 estabelece que Companhia e as controladas CTBC Participações S.A. e CTBC Celular S.A., em conjunto, devem manter certos índices mínimos de capitalização, liquidez corrente e índice de cobertura da dívida. Caso contrário, o BNDES poderá vir a exigir garantias reais de acordo com critérios daquela instituição financeira. Em razão das mencionadas operações de reestruturação societária, de conhecimento do BNDES, em 31 de dezembro de 2005, a Companhia apresentava divergência em relação ao índice de capitalização. A Companhia obteve formalmente do BNDES a equiparação dos índices acordados neste contrato aos índices estabelecidos em outro contrato de financiamento mantido com aquela instituição, os quais já previam os efeitos da reestruturação e que vem sendo cumpridos satisfatoriamente. Os contratos de empréstimos em moeda nacional de longo prazo assinados em 2004 com as instituições financeiras BNDES, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Itaú BBA, Unibanco, ABN Amro e Banco Safra estabelecem certos índices máximos de endividamento, índices mínimos para proteção e cobertura da dívida, bem como a necessidade de manutenção de certos índices financeiros de liquidez, capitalização, etc., os quais devem ser mantidos durante toda a vigência dos respectivos contratos. Em 31 de dezembro de 2005, a Companhia cumpriu com os índices acordados. Os contratos de empréstimo da controlada CTBC Celular estabelecem que a Companhia e a interveniente Companhia de Telecomunicações do Brasil Central devem manter certos índices máximos de endividamento, entre outras cláusulas restritivas. Caso contrário, o empréstimo a longo prazo obtido junto àquela instituição poderá ter seu vencimento antecipado. Em 31 de dezembro de 2005, os índices financeiros previstos no contrato de financiamento estavam atendidos. Em 31 de dezembro de 2005, os índices financeiros previstos no contrato de financiamento do BNDES com a controlada ACS – Algar Call Center Service estavam atendidos. - 36 - 326 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 12. Fornecedores de Equipamentos Controladora 2005 2004 2.792 1.236 5.754 4.118 8.606 409 17.152 5.763 (6.647) (4.901) 10.505 862 Huawei do Brasil –handsets (telefones celulares) ECI Telecom Ltd. Huawei do Brasil Outros Parcelas de curto prazo Total longo prazo Consolidado 2005 2004 9.274 12.691 5.966 52.916 4.404 8.564 838 83.445 11.208 (21.404) (9.718) 62.041 1.490 A Companhia possui contratos de fornecimentos de equipamentos, softwares e prestação de serviços com diversos fornecedores. Sobre os contratos incidem encargos financeiros compatíveis com o mercado. Em 10 de setembro de 2004, a Companhia firmou contrato de fornecimento de equipamentos, softwares e prestação de serviços relativos a tecnologia GSM. Na mesma data, a Companhia também firmou contrato com a Huawei do Brasil Telecomunicações Ltda. para aquisição de aparelhos celulares. Em 19 de janeiro de 2005, a Companhia realizou um pré-pagamento ao fornecedor Huawei no montante aproximado de R$ 11.050 quitando com isto todo o saldo devedor remanescente de financiamento de aparelhos celulares. O contrato de fornecimento de equipamentos, softwares e prestação de serviços relativos à tecnologia GSM foi pago de forma antecipada em julho de 2005. A controlada Engeredes possui contrato de financiamento de equipamentos de telecomunicações no montante de R$ 4.731. Os valores são corrigidos pela “Libor” mais 4% a.a., com vencimento final em agosto de 2006. - 37 - 327 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 13. Fornecedores (longo prazo) A controlada CTBC Celular possui contrato com a Huawei do Brasil para fornecimento de equipamentos e serviços para implantação da rede GSM. As fases I e II estão em processo de aceitação final. Conforme cláusula contratual, o faturamento dos serviços ocorrerá após a aceitação final pela Companhia, por ocasião do funcionamento integral do sistema. Em 31 de dezembro de 2005, a provisão para valores a faturar por conta do fornecimento acima é de aproximadamente R$ 17.000 registrada no exigível a longo prazo (consolidado). 14. Impostos Parcelados Controladora 2005 2004 67.083 52.710 (21.753) (24.864) 45.330 27.846 Parcelamento de impostos Curto prazo (impostos, taxas e contribuições) Longo prazo Consolidado 2005 2004 69.178 55.426 (22.172) (25.925) 47.006 29.501 Os impostos parcelados referem-se aos débitos de ICMS dos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Em Minas Gerais, o prazo máximo de parcelamento é de 17 parcelas mensais com vencimento final previsto para setembro de 2006, corrigidas pela variação da taxa Selic. Em São Paulo, o prazo máximo de parcelamento é de 36 parcelas mensais e a taxa de correção é de 2% ao mês (cumulativa), com vencimento final previsto para novembro de 2006. A Companhia e suas controladas Image Telecom, e SABE formalizaram, mediante o recolhimento da primeira parcela, sua adesão ao programa de Parcelamento Especial de Débitos Tributários – PAES (REFIS II) - instituído pela Lei 10.684 de 30 de maio de 2003. A adesão ao referido programa possibilitou o parcelamento dos tributos federais (PIS, imposto de renda, contribuição social, etc). Os débitos tributários foram parcelados em 120 a 180 meses e são atualizados com base na variação da TJLP, sendo as multas reduzidas em 50%. - 38 - 328 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 14. Impostos Parcelados -- Continuação Tendo em vista a premente necessidade, à época, de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, a Companhia incluiu, de forma compulsória, no montante parcelado, valores correspondentes à parte do imposto de renda e da contribuição social sobre o aproveitamento de efeitos inflacionários expurgados quando do advento do Plano Real, em 1994. A referida inclusão deu-se através de carta à Receita Federal, visto que no momento da adesão ao PAES não havia sido disponibilizado o programa destinado à declaração/consolidação do débito. Todavia, a Administração, baseada em pareceres de seus consultores jurídicos, entende que os débitos do Plano Real estão extintos, haja vista que a União não realizou o lançamento dos referidos débitos. Entende-se, portanto, que ocorreu a decadência, correspondente ao período de 1995 a 1997. Em 21 de maio de 2003, a Companhia ingressou com ação ordinária na qual visa a declaração da extinção dos referidos débitos tributários, relativos ao período de 1995 a 1997. Adicionalmente, é entendimento de seus consultores jurídicos, que a adesão ao mencionado PAES não afasta e não altera os direitos da Companhia, quanto a esta ação judicial. Dessa forma, a Companhia não mantém provisionados em sua contabilidade os efeitos tributários do Plano Real, referentes ao período de 1995 a 1997, incluídos no parcelamento, no montante de R$ 41.485, visto que na interpretação de seus consultores jurídicos, os eventuais débitos foram atingidos pela decadência e, portanto, não são devidos. - 39 - 329 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 15. Provisão para Contingências Imposto de renda e contribuição social PIS - Programa de Integração social e Cofins Finsocial ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IOF - Imposto Operação Financeira e IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte Cíveis , trabalhistas e outras Controladora 2005 2004 1.808 4.290 4.765 Consolidado 2005 2004 1.868 23.138 1.493 2.608 4.290 4.929 54.114 65.411 57.998 73.846 28.738 23.773 111.390 41.538 6.984 120.031 31.944 39.356 159.973 44.935 17.286 143.718 A Companhia e suas controladas estão se defendendo de diversas demandas judiciais de caráter fiscal, cível e trabalhista. A Companhia efetuou levantamento, avaliação e quantificação de diversas ações de natureza fiscal, cível e trabalhista cujos processos são considerados como perdas prováveis, sendo registradas provisões para contingências de acordo com estas expectativas. Em 1998, foi rejeitado o Convênio ICMS 74/98, para a não exigência dos créditos tributários decorrentes dos fatos geradores de ICMS relativos aos serviços de telefonia ocorridos até 30 de junho de 1998, incidentes sobre os valores cobrados a título de acesso, adesão, ativação e habilitação. A Companhia de Telecomunicações do Brasil Central provisionou os valores devidos a partir de 30 de junho de 1998 e, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, entende que a cobrança relativa ao período anterior àquela data é indevida. A provisão para ICMS refere-se, em parte, ao aproveitamento de crédito do ICMS da Companhia pago nas aquisições de bens para o ativo imobilizado dos cinco últimos anos anteriores à Lei 87/96, que vem sendo depositado judicialmente. Em 2003, a Companhia homologou acordo com Fazenda Pública do Estado de Minas Gerais, convertendo os depósitos judiciais em renda em favor do Estado, que foram baixados em contrapartida da provisão correspondente. Todavia, a Companhia mantém o processo visando o reconhecimento dos créditos retroativos à referida Lei, cujos valores envolvidos conservadoramente não foram reconhecidos contabilmente. - 40 - 330 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 15. Provisão para Contingências -- Continuação A Companhia também registrou provisão para os Autos de Infração referentes ao ICMS sobre outros serviços adicionais. As controladas ACS e Engeset foram autuadas pela Receita Federal pelo aproveitamento de certos valores a título de créditos na apuração do PIS e Cofins não cumulativos. Os valores dos Autos de Infração foram provisionados acrescidos de multa e juros. Em maio de 2005, a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais deferiu pedido aprovando a extinção de débitos tributários da Companhia e das controladas CTBC Celular, Engeset e Image. Esse deferimento possibilitou a Companhia e suas controladas liquidarem parte do ICMS no valor aproximado de R$ 6.800 (R$ 10.977 consolidado). O valor foi quitado através do Termo de Transação de 19 de abril de 2005 com adjudicação de bens imóveis (R$ 6.100) e móveis (R$ 742) da controladora Algar S.A, conversão de depósitos (R$ 1.357) parcelamento (R$ 2.486) e complemento em espécie (R$ 292). Em 1989, as controladas ACS – Algar Call Center, Engeset e CTBC Participações (oriunda da cisão da CTBC Celular), entraram com uma Ação Declaratória Negativa de Relação Jurídica contra exigência da contribuição social sobre o lucro. Em 1992, as controladas obtiveram o trânsito em julgado de decisão proferida nos autos da Ação Declaratória na qual ficou reconhecida a inexistência de relação jurídica tributaria decorrente da edição da Lei no. 7689/88 que instituiu a CSSL. Quando da decisão, a União não ajuizou ação rescisória contra a decisão proferida. Tendo em vista a premente necessidade, à época, de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, e os Autos de Infração recebidos, as Companhias ajuizaram nova Ação Declaratória em 2001 para afastar o risco de novas autuações e obtenção de Certidão Negativa de Débito. Em 2003 houve decisão desfavorável às Companhias. Atualmente, o recurso encontra-se pendente no Tribunal Regional Federal. - 41 - 331 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 15. Provisão para Contingências -- Continuação Assim sendo, em 2005, as controladas optaram por registrar como provisão para contingência a contribuição social relativas aos exercícios sociais de 1992 a 2005, com depósito em juízo para os valores devidos referente ao exercício de 2005. Essa provisão totalizou aproximadamente R$ 22.000 (consolidados) registrados nas rubricas de provisão para contingências e na demonstração do resultado na rubrica de despesa de contribuição social, A Companhia não mantém provisionados em sua contabilidade os efeitos tributários decorrentes do advento do Plano Real relativos ao período de 1995 a 1997, no montante de R$ 41.485, visto que na interpretação de seus consultores jurídicos, os eventuais débitos foram atingidos pela decadência e, portanto, não são devidos (Nota 14). 16. Patrimônio Líquido O capital autorizado da Companhia é representado por 1.000.000.000 de ações ordinárias e preferenciais, todas nominativas, sem valor nominal. Em 30 de junho de 2004, através da Assembléia Geral Extraordinária foi aprovada a redução do capital social da Companhia passando de R$ 359.627 para R$ 247.730 mediante restituição à controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações do montante de R$ 111.897, sendo, conseqüentemente canceladas 11.433.552 ações ordinárias e 47.287.216 ações preferenciais nominativas, totalizando 58.720.768 ações. A restituição do capital foi efetuada em contrapartida ao valor do mútuo existente entre a Companhia e sua controladora. Em 12 de agosto de 2004, através de Assembléia Geral Extraordinária foi aprovado o aumento do capital da Companhia de Telecomunicações do Brasil Central (anteriormente denominada Algar Telecom S.A.), passando de R$ 247.730 para R$ 351.836, mediante parcela vertida para esta sociedade, decorrente da operação de reestruturação societária descrita na Nota 1. Em 31 de dezembro de 2005 e 2004, o capital subscrito e integralizado é de R$ 351.836, representado por 361.807.009 ações sendo 287.160.393 ações ordinárias e 74.646.616 ações preferenciais. - 42 - 332 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 16. Patrimônio Líquido -- Continuação As ações preferenciais não conferem a seus titulares direito de voto nas deliberações sociais e têm os seguintes direitos: a) prioridade no recebimento de um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido; b) participação, em igualdade de condições com as ações ordinárias, no saldo remanescente do lucro líquido, após pagamento do dividendo obrigatório aos titulares das ações ordinárias; e c) prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da Companhia. 17. Benefícios a Empregados - Plano de Aposentadoria Algar-Prev A Companhia e suas controladas e parte de seus associados contribuem como patrocinadores de um Plano de Aposentadoria administrado pela BrasilPrev, cujos benefícios podem ser basicamente assim resumidos: a) Benefício de aposentadoria por sobrevivência: é um plano de contribuição definida cujas reservas são atualizadas financeiramente e não atuarialmente; b) Benefício de riscos que estão estruturados na modalidade de benefício definido no regime de repartição. Porém, compete à Companhia o pagamento das contribuições e compete a BrasilPrev a constituição de todas as reservas necessárias ao compromisso assumido com o pagamento do benefício a partir da ocorrência do evento gerador, não gerando passivo atuarial para a Companhia. No exercício findo em 31 de dezembro de 2005, a contribuição foi de aproximadamente R$ 390 consolidado. - 43 - 333 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 18. Receita Operacional Líquida Consolidado 2005 Receita serviço local Receita de longa distância Remuneração pelo uso da rede Receita de comunicação de dados Outros serviços Serviços telefônico fixo e comunicação de dados 2004 571.371 186.558 102.265 108.954 83.064 1.052.212 556.313 172.511 105.757 87.896 43.931 966.408 Assinatura Chamadas originadas Roaming nacional/internacional Remuneração pelo uso de rede móvel Outros serviços Material de Revenda (aparelhos) Serviço telefônico móvel 28.825 112.966 47.446 29.416 9.717 46.963 275.333 26.986 96.196 28.057 14.908 4.262 29.243 199.652 Contact center 131.157 116.980 17.929 5.392 17.482 32.177 17.883 90.863 1.549.565 (370.784) 1.178.781 15.833 2.612 17.915 39.392 9.511 85.263 1.368.303 (331.572) 1.036.731 TV a cabo Data Center Internet Guias e conteúdos internet Engenharia de redes de telecom Outros serviços Receita operacional bruta Impostos e deduções Receita operacional líquida - 44 - 334 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 19. Custos dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados Consolidado 2005 2004 (256.733) (299.717) (34.214) (24.160) (162.709) (188.914) (131.752) (134.984) (15.853) (19.624) (594.978) (673.682) Custo serviços prestados Custo das mercadorias vendidas Custos de interconexão Custo de depreciação Custo de leasing 20. Despesas Comerciais Consolidado 2005 2004 Despesas de comercialização Despesas de depreciação Despesas de leasing (133.875) (2.710) (2.361) (138.946) (122.813) (4.290) (3.528) (130.631) 21. Despesas Gerais e Administrativas Consolidado 2005 2004 Despesas gerais e administrativas Despesas de depreciação Despesas de leasing (108.504) (8.820) (4.528) (121.852) - 45 - 335 (87.022) (8.151) (5.591) (100.764) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 22. Despesas Financeiras, Líquidas As despesas financeiras líquidas são demonstradas como segue: Controladora 2005 Juros sobre empréstimos Variação cambial passiva Descontos concedidos (*) Encargos s/contingências e impostos parcelados Outras Total das despesas financeiras 2005 2004 (49.277) (7.262) (24.475) (23.021) (13.540) (60.882) (996) (9.906) (32.260) (8.185) (67.363) (11.379) (47.778) (25.046) (23.656) (90.157) (2.575) (43.825) (53.599) (21.217) (117.575) (112.229) (175.222) (211.373) 5.165 1.113 9.421 14 15.713 4.135 17 6.459 10.611 1.198 5.355 1.234 9.421 3.438 20.646 15.107 22.389 (101.862) (101.618) (154.576) (188.984) Receita de aplicação financeira Juros sobre contas recebidas em atraso Descontos financeiros obtidos Reversão IOF Outros Total das receitas financeiras Despesas financeiras líquidas Consolidado 2004 912 6.244 126 (*) Referem-se à descontos concedidos pela CTBC Telecom e CTBC Celular na venda de cartões indutivos e aparelhos telefônicos respectivamente. Em 2004 incluem-se também descontos concedidos a clientes para regularização de créditos de contas a receber. 23. Receitas (Despesas) não Operacionais, Líquidas Ganho na alienação de participações acionárias Baixa de ágio de controlada Ganho na alienação de ativo imobilizado Outras Controladora 2005 2004 48.254 161 (433) 1.667 901 (657) 48.831 1.062 - 46 - 336 Consolidado 2005 2004 (11.229) 2.318 1.940 (601) (23) (9.512) 1.917 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 24. Fluxos de Caixa 2005 Controladora Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Participação dos acionistas minoritários Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Depreciação e amortização Baixa de imobilizado Equivalência patrimonial Amortização de ágio, líquida de deságio Encargos financeiros Reversão de imposto de renda diferido Reversão de provisão para contingências Consolidado 39.194 - 48.137 3.874 103.077 4.076 50 (1.291) 84.556 837 (16.610) 213.889 146.496 6.449 4.192 107.728 2.140 5.022 324.038 (17.229) 2.648 (354) 443 (3.420) 11.799 (2.107) 962 (23.526) (16.982) (47.766) (34.708) 149 (1.406) (228) (3.612) 11.164 8.331 1.840 (23.526) 8.877 (33.119) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 166.123 290.919 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Em investimentos Em ativo imobilizado Em diferido Dividendos recebidos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos (26.988) (57.893) (5.295) 11.246 (78.930) (43.113) (136.217) (5.396) (184.726) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Amortização de empréstimos Amortização de financiamentos de fornecedores Recebimento de partes relacionadas Pagamento de dividendos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de financiamentos (83.757) (12.694) 8.571 (907) (88.787) (45.304) (77.445) 10.661 (1.997) (114.085) (1.594) 8.127 6.533 (7.892) 35.681 27.789 Variações nos ativos e passivos Redução (aumento) em contas a receber Redução (aumento) em impostos a recuperar Redução (aumento) em depósitos judiciais Redução (aumento) em estoque Redução (aumento) em outros ativos circulantes e de longo prazo Aumento (redução) em fornecedores Aumento (redução) em obrigações sociais Aumento (redução) em obrigações fiscais Aumento (redução) em impostos parcelados Aumento (redução) em outros passivos circulantes e de longo prazo Variação líquida no exercício Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício - 47 - 337 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 25. Seguros (não auditado) Em 31 de dezembro de 2005, na opinião da Administração, todos os ativos e as responsabilidades de valores relevantes e de alto risco na controladora e em controladas estavam cobertos por seguros por valores considerados adequados. 26. Compromissos a) Gastos de capital Em 31 de dezembro de 2005, a Companhia e suas controladas tinham compromissos com gastos de capital para realização durante os próximos 3 anos no montante aproximado de R$ 1.330 (R$ 33.000 em 31 de dezembro de 2004). b) Contratos de aluguel A Companhia e suas controladas possuem diversos contratos de aluguel de equipamentos e instalações e arrendamento mercantil, sendo que aproximadamente R$ 34.000 foram registrados como despesa do exercício de 2005 (R$ 46.000 em 2004). Os compromissos futuros relacionados aos contratos não canceláveis são os seguintes: Controladora Arrendamento mercantil Aluguel Total Arrendamento mercantil Consolidado Fornecedores de Aluguel equipamentos Total 2006 15.335 10.669 26.004 22.704 14.225 - 36.929 2007 9.776 - 9.776 15.662 - 783 16.445 2008 8.574 - 8.574 12.306 - 272 12.578 2009 em diante 4.018 - 4.018 5.774 - 270 6.044 37.703 10.669 48.372 56.446 14.225 1.325 71.996 (20.078) (7.863) (27.941) (22.738) (11.652) - (34.390) Valores mínimos compromissados Despesas do exercício - 48 - 338 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 27. Instrumentos Financeiros a) Considerações Gerais A Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de juros e moeda. A Administração destes riscos é efetuada por meio de definição de estratégias e determinação de limites de exposição. b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros são determinados com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de estimativa poderiam causar um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Baseadas nessa estimativa, a Administração entende que o valor contábil dos instrumentos financeiros equivale, aproximadamente, a seu valor de mercado. c) Risco de crédito A Companhia e suas controladas continuamente monitoram o crédito concedido a seus clientes e o nível de inadimplência. O risco de crédito de contas a receber é proveniente de valores faturados e a faturar de serviços prestados de telecomunicações, revenda de aparelhos celulares e distribuição de cartões pré-pago e cartões indutivos. O acesso dos clientes de prestação de serviços da Companhia (telefonia fixa) é bloqueado parcialmente sempre que sua conta não é paga há mais de trinta dias, e com mais de sessenta dias com bloqueio total. Exceções compreendem somente serviços de telefonia que devem ser mantidos por razões de segurança ou defesa nacional. A Companhia mantém limites de créditos para seus revendedores e distribuidores de cartões pré-pago e indutivos, que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. Em 31 de dezembro de 2005, a Companhia possuía provisão para cobrir eventuais perdas de contas a receber no montante de R$ 41.299 (Nota 4). - 49 - 339 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 27. Instrumentos Financeiros -- Continuação c) Risco de crédito -- Continuação O acesso dos clientes de prestação de serviços de telefonia móvel celular da controlada CTBC Celular é bloqueado parcialmente sempre que sua conta não é paga há mais de quinze dias, e com mais de trinta dias com bloqueio total. O risco de crédito de contas a receber de prestação de serviço da CTBC Celular é diversificado. A CTBC Celular mantém limites de crédito para os revendedores de aparelhos celulares e distribuidores de cartões pré-pago que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência, com garantias de nota promissória e garantias reais. Também é utilizado a mesma política para análise de crédito para as demais controladas, definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. d) Swaps de Moeda A Companhia e suas controladas realizam operações de swap de moeda com o objetivo de minimizar as eventuais perdas decorrentes da desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano. Em 31 de dezembro de 2005, o valor nominal dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 125.000 (R$ 3.265 em 31 de dezembro de 2004) consolidados. Os contratos possuem vencimento até fevereiro de 2010. Os ganhos e perdas nas operações decorrem das diferenças nas variações dos indicadores contratados sobre indexadores referenciais e são registrados pelo regime de competência em receitas ou despesas financeiras líquidas. Em 31 de dezembro de 2005, o valor a pagar dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 18.000 (R$ 730 a pagar em 31 de dezembro de 2004) consolidados registrados na rubrica de empréstimos e financiamentos. - 50 - 340 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 28. Eventos Subseqüentes-- Continuação a) Reorganização societária em controladas Em 31 de janeiro de 2006 foi aprovada em Assembléia Geral Extraordinária a reorganização societária como parte do processo que busca alcançar a convergência societária das empresas que desenvolvem operações em telecomunicações, de forma a facilitar a oferta de soluções completas e integradas, reduzindo os custos administrativos e operacionais das empresas envolvidas. A reorganização societária consistiu na incorporação das controladas Brasilis Serviços S.A., NetSite S.A. e Engeredes Redes Multimídia S.A pela controlada CTBC Participações, eliminando assim a realização de operações cruzadas entre as referidas empresas. Os acervos líquidos contábeis foram avaliados na data base de 31 de dezembro de 2005 com base em laudos técnicos emitidos por peritos. Em continuidade ao processo de reestruturação societária, e com vistas ao melhor desempenho do objeto social ofertado pelo segmento de negócio envolvido, em 01 de fevereiro de 2006 foi aprovada a incorporação da CTBC Multimídia Participações Ltda pela sua controlada CTBC Multimídia Ltda. Tendo sido os atos societários de incorporação devidamente aprovados, conforme ata de 01 de fevereiro de 2006, aprovou-se a alteração do contrato social da sociedade incorporadora de forma a refletir as respectivas decisões emanadas da reunião de sócios quotistas realizada naquela data. A operação de incorporação não acarretou aumento de capital na incorporadora, visto terem sido as quotas de capital da incorporanda atribuídas às suas sócias Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e CTBC Data Net S/A na proporção de suas participações no capital social integralizado da sociedade absorvida na incorporação - 51 - 341 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS -- Continuação 31 de Dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) 28. Eventos Subseqüentes -- Continuação b) Edital de convocação de Assembléia Geral Extraordinária Em 01 de fevereiro de 2006 foi publicado o edital de convocação para Assembléia Geral Extraordinária da Companhia acerca dos seguintes assuntos principais: 1. Apreciar e deliberar sobre as seguintes alterações ao estatuto social: (a) exclusão da expressão “capital fechado” do artigo 1º do Estatuto social; (b) transferência integral dos parágrafos 4º e 5º do art. 6º do Estatuto; (c) alteração do parágrafo 3 do artigo 6º do Estatuto; alteração do artigo 11 do Estatuto para a criação de novo cargo da diretoria; 2. Apreciar e deliberar sobre (a) grupamento de ações da Companhia na proporção de 1000/1 que será seguido de desdobramento de ações da Companhia a ser deliberado em Assembléia Geral dos acionistas a ser posteriormente convocada para este fim; (b) autorização da Diretoria da Companhia para tomar as medidas necessárias à implementação do grupamento deliberado e; 3. Apreciar e deliberar sobre a autorização ao Conselho de Administração da Companhia para a tomada de todas as providencias necessárias para eventual registro da Companhia como Sociedade de capital aberto e para eventual distribuição pública de ações da Companhia, cumpridas as condições legais e regulamentares aplicáveis. - 52 - 342 343 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS AUDITADAS CONTROLADORA E CONSOLIDADAS 31 de dezembro de 2006 e 2005 Índice Parecer dos Auditores Independentes ..................................................................................... 1 Demonstrações Contábeis Auditadas Balanços Patrimoniais ............................................................................................................ 3 Demonstração dos Resultados................................................................................................ 5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido .............................................................. 6 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos............................................................. 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa ............................................................................. .......... 8 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis..................................................................... 9 344 345 346 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL BALANÇOS PATRIMONIAIS 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais) Controladora 2006 2005 ATIVO Circulante: Disponibilidades e valores equivalentes (Nota 4) Contas a receber (Nota 5) Estoques (Nota 6) Impostos a recuperar (Nota 7) Imposto de renda e contribuição social a compensar (Nota 8a) Títulos a receber de partes relacionadas (Nota 20) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8b) Dividendos e juros sobre capital próprio (Nota 20) Outros créditos Total do ativo circulante Consolidado 2006 2005 14.730 115.741 1.229 14.763 6.533 139.277 1.157 5.240 42.269 183.857 6.853 22.558 27.789 209.315 8.571 7.554 3.982 - 4.404 2.639 - - 2.920 2.642 7.177 8.872 5.016 171.510 5.679 3.975 4.684 166.545 7.486 7.944 278.291 6.056 7.336 271.902 1.733 6.736 8.594 7.579 7.065 13.511 8.594 13.228 93.465 5.396 - 105.184 354 579 117.587 14.005 312 113.382 5.530 8.073 Permanente: Investimentos (Nota 9) Intangível (Nota 9) Imobilizado (Nota 10) Diferido (Nota 11) Total do ativo não circulante 222.548 24.989 356.084 14.686 725.637 227.939 10.968 365.341 14.360 740.898 26 52.924 713.913 17.052 936.395 26 43.359 711.919 16.807 920.918 Total do ativo 897.147 907.443 1.214.686 1.192.820 Não circulante: Realizável a longo prazo: Títulos a receber de partes relacionadas (Nota 20) Impostos a recuperar (Nota 7) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8b) Depósitos judiciais (Nota 16) Outros créditos -3- 347 Controladora 2006 2005 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante: Empréstimos e financiamentos (Nota 12) Fornecedores de equipamentos (Nota 13) Fornecedores Obrigações com trafego de interconexão e cobrança conjunta Impostos, taxas e contribuições Imposto de renda e contribuição social a pagar (Nota 8a) Impostos parcelados (Nota 15) Salários, provisões e encargos sociais Dividendos e juros sobre capital próprio (Nota18) Valores a restituir aos acionistas (Nota 18b) Concessão de serviços de telecomunicações a pagar Transações com partes relacionadas (Nota 20) Outras obrigações Total do passivo circulante Não circulante: Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos (Nota 12) Fornecedores de equipamentos (Nota 13) Fornecedores (Nota 14) Impostos parcelados (Nota 15) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8b) Provisão para contingências (Nota 16) Outras obrigações Total do passivo não circulante 90.193 857 36.636 125.295 4.901 35.468 149.045 918 74.435 172.033 9.718 68.498 29.832 19.642 30.860 22.041 34.879 27.887 33.455 29.027 12.834 11.274 2.915 16.042 818 24.864 9.748 1.636 - 13.697 41.874 4.427 29.865 25.925 43.352 5.864 - 6.972 4.037 231.234 2.934 258.565 6.972 9.041 393.040 2.090 25.147 415.109 273.878 2.086 27.040 209.843 862 27.846 408.258 2.513 1.665 31.084 288.826 1.490 19.091 29.501 16.528 74.533 394.065 16.584 111.390 366.525 16.528 135.517 38 595.603 16.584 159.973 66 515.531 4.413 6.902 18.421 11.634 52.343 14.123 Participação dos acionistas minoritários Resultados de exercícios futuros (Nota 17) Patrimônio líquido (Nota 18): Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Reserva de lucros Lucros (prejuízos) acumulados 256.261 1.386 3.950 378 5.460 267.435 897.147 Total do passivo e do patrimônio líquido Consolidado 2006 2005 351.836 1.386 1.532 (79.303) 275.451 907.443 256.261 1.386 3.950 378 (65.987) 195.988 1.214.686 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. -4- 348 351.836 1.386 1.532 (159.040) 195.714 1.192.820 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação, expresso em reais) Controladora 2006 2005 Consolidado 2006 2005 Receita de vendas de produtos e serviços Menos: deduções da receita bruta Receita operacional líquida 959.873 1.071.739 (262.734) (283.470) 788.269 697.139 1.447.977 (354.279) 1.093.698 1.549.565 (370.784) 1.178.781 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais: Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras receitas operacionais, líquidas (Nota 22) Resultado operacional antes das despesas financeiras e equivalência patrimonial Despesas financeiras, líquidas (Nota 21) Equivalência patrimonial (Nota 9) Lucro operacional Receitas (despesas) não operacionais, líquidas (Nota 23) Resultado antes da contribuição social, do imposto de renda e da participação dos minoritários Contribuição social (Nota 8c) Imposto de renda (Nota 8c) Lucro antes das participações dos minoritários Participação dos acionistas minoritários Lucro líquido do exercício Lucro por ação (mil ações em 2005) (432.981) 264.158 (469.896) 318.373 (677.524) 416.174 (673.682) 505.099 (98.380) (75.233) 18.957 (101.054) (77.682) 13.871 (137.305) (130.836) 14.191 (138.946) (121.852) 9.677 109.502 (76.222) (11.572) 21.708 153.508 (101.862) (50) 51.596 162.224 (147.972) 14.252 253.978 (154.576) 99.402 (5.305) 1.062 3.634 16.403 (2.351) (6.497) 7.555 7.555 22,19 52.658 (3.268) (10.196) 39.194 39.194 108,33 17.886 978 (1.101) 17.763 1.951 19.714 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. -5- 349 1.917 101.319 (27.763) (21.545) 52.011 (3.874) 48.137 350 256.261 (79.276) (16.299) 351.836 -6- 1.386 1.386 Reserva de capital 1.386 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Saldos em 31 de dezembro de 2006 Constituição de reserva de reavaliação (Nota 9) Realização da reserva de reavaliação Restituição aos acionistas (Nota 18b) Redução de capital social para absorção de prejuízos (Nota 18a) Lucro líquido do exercício Constituição de reserva legal Dividendos propostos Saldos em 31 de dezembro de 2005 Realização da reserva de reavaliação Lucro líquido do exercício Saldos em 31 de dezembro de 2004 Capital social 351.836 3.950 2.553 (135) 1.532 (81) 378 378 - 5.460 79.276 7.555 (378) (1.825) 135 (79.303) 81 39.194 Reserva de Lucros Reserva de lucros (prejuízos) reavaliação Reserva legal acumulados 1.613 (118.578) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 267.435 7.555 (1.825) 2.553 (16.299) 275.451 39.194 Total 236.257 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais) Controladora 2006 2005 ORIGENS DE RECURSOS Das operações Lucro líquido do exercício Itens que não afetam o capital circulante: Participação dos acionistas minoritários Depreciação e amortização Baixas líquidas de itens do imobilizado e diferido Amortização de ágio, líquida de deságio Variações monetárias de itens a longo prazo Resultado de equivalência patrimonial Variação no percentual de participação Constituição (reversão) de provisão para contingências Reversão (constituição) de imposto de renda e contribuição social diferido Recursos originados nas operações De acionistas Dividendos a receber De terceiros Aumento de outros passivos não circulante, líquido Redução de outros ativos não circulantes, líquido Total das origens APLICAÇÕES DE RECURSOS Adições em investimentos e ágios Adições ao imobilizado Adições ao diferido Aumento de outros ativos não circulantes, líquido Redução de outros passivos não circulante, líquido Transferência do não circulante para o circulante, líquido Valores restituíveis aos acionistas Dividendos propostos Total das aplicações Acréscimo (decréscimo) no capital circulante líquido Demonstração do acréscimo (decréscimo) no capital circulante líquido: Ativo circulante: No fim do exercício No início do exercício Passivo circulante: No fim do exercício No início do exercício Acréscimo (decréscimo) no capital circulante líquido -7- 351 Consolidado 2006 2005 7.555 39.194 19.714 48.137 78.352 13.522 1.737 4.245 11.572 5.425 103.077 4.072 (1.291) 20.011 50 - (1.951) 128.286 525 8.564 13.655 (1.311) 3.874 146.496 6.449 4.192 21.651 - (23.853) (16.610) (15.265) 5.022 11.719 110.274 837 149.340 (4.205) 148.012 2.140 237.961 5.000 10.389 3.026 118.300 2.091 44 161.864 57.287 205.299 112.293 350.254 34.853 77.497 5.446 4.328 26.988 57.893 5.295 - 34.853 125.583 5.706 6.479 - 43.113 136.217 5.396 3.626 - (54.244) 16.299 1.825 86.004 32.296 88.686 178.862 (16.998) (28.357) 30.252 1.825 176.341 28.958 177.255 2.090 367.697 (17.443) 171.510 166.545 4.965 166.545 148.868 17.677 278.791 271.902 6.889 271.902 251.342 20.560 231.234 258.565 (27.331) 32.296 258.565 223.890 34.675 (16.998) 393.040 415.109 (22.069) 28.958 415.109 377.106 38.003 (17.443) - - COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. -8- 352 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais ) Controladora 2006 2005 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Participação dos acionistas minoritários Depreciação e amortização Equivalência patrimonial Variação no percentual de participação Baixas líquidas de imobilizado e diferido Amortização de ágio Encargos financeiros Constituição (reversão) de imposto de renda diferido Constituição (reversão) de provisão para contingências Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução em contas a receber (Aumento) redução em estoque (Aumento) redução em impostos a recuperar de curto e longo prazo (Aumento) redução em depósitos judiciais (Aumento) redução em outros ativos circulantes e de longo prazo Aumento (redução) em fornecedores Aumento (redução) em obrigações sociais Aumento (redução) em obrigações fiscais Aumento (redução) em outros passivos circulantes e de longo prazo Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Em investimentos e ágios Em ativo imobilizado Em diferido Dividendos recebidos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Amortização de empréstimos - principal e juros Amortização de fornecedores financiamentos - principal e juros Recebimento (amortização) de saldo com partes relacionadas Pagamento de dividendos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de financiamentos Aumento (redução) nas disponibilidades e valores equivalentes Disponibilidades e valores equivalentes no início do exercício Disponibilidades e valores equivalentes no final do exercício 39.194 19.714 48.137 78.352 11.572 5.425 13.522 1.737 65.625 10.221 (23.853) 170.156 103.077 50 4.072 (1.291) 84.560 837 (16.610) 213.889 (1.951) 128.286 (1.311) 525 7.464 100.175 (5.635) (15.265) 232.002 3.874 146.496 6.449 4.192 107.728 2.140 5.022 324.038 23.536 (72) (17.229) 443 25.458 1.718 (34.708) (228) (12.662) (4.652) 2.648 (354) (17.052) (10.057) 149 (1.406) 247 1.168 1.526 (19.973) (3.420) 11.799 (2.107) (22.564) (7.153) 5.937 (1.478) (16.429) (3.612) 11.164 8.331 (21.686) (10.745) (21.627) 148.529 (16.982) (47.766) 166.123 (8.871) (27.927) 204.075 8.877 (33.119) 290.919 (34.853) (77.497) (5.446) 103 (26.988) (57.893) (5.295) 11.246 (34.853) (125.583) (5.706) - (43.113) (136.217) (5.396) - (117.693) (78.930) (166.142) (184.726) (26.018) (83.757) (14.306) (45.304) (3.174) 7.099 (546) (12.694) 8.571 (907) (3.671) (2.214) (3.262) (77.445) 10.661 (1.997) (22.639) (88.787) (23.453) (1.594) 8.127 6.533 14.480 (7.892) 27.789 42.269 35.681 27.789 7.555 8.197 6.533 14.730 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. -9- 353 Consolidado 2006 2005 (114.085) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 1. Contexto Operacional A Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, que adota o nome fantasia de CTBC Telecom, é uma sociedade por ações, com sede em Uberlândia e tem por objeto social principal a exploração de serviços de telefonia fixa e atividades necessárias ou úteis à execução desses serviços, em conformidade com as concessões, autorizações e permissões que lhe forem outorgadas. Adicionalmente, integra as atividades da Companhia a execução de serviços técnicos especializados em sua área de atuação, tais como a comercialização de equipamentos e acessórios pertinentes ao objeto explorado e a prestação de serviços de assistência técnica a outras empresas de telecomunicações. A Companhia ainda tem como objetivo comandar as atividades de tecnologia e comunicações do Grupo Algar, exercidas por suas controladas, compreendendo a prestação de serviços de telefonia celular, de telecomunicações multimídia, telemarketing, comercialização de serviços de TV a Cabo e a prestação de serviços diversos relacionados às atividades de telefonia, transmissão de dados e engenharia de telecomunicações. A sua área de concessão compreende grande parte da região do Triângulo Mineiro e algumas cidades da região do Alto Paranaíba, noroeste do Estado de São Paulo, sul do Estado de Goiás e nordeste do Estado do Mato Grosso do Sul. Os serviços oferecidos e as tarifas cobradas pela Companhia são regulamentados pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), autoridade que regulamenta a indústria brasileira de telecomunicações, de acordo com a Lei Geral de Telecomunicações e seus respectivos regulamentos. Através dos Atos nº 54.400/05 e nº 54.779/05, a ANATEL deferiu o pedido de prorrogação dos Contratos de Concessão da CTBC Telecom a título oneroso, por um prazo de 20 (vinte) anos, com termo final fixado para 31 de dezembro de 2025. A Companhia deverá pagar, a cada biênio, durante o período da concessão, ônus correspondente a 2% da sua receita de serviço telefônico fixo comutado, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. O primeiro pagamento da concessão ocorrerá em 30 de abril de 2007. -9- 354 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 1. Contexto Operacional -- Continuação A Companhia vem desenvolvendo ações de expansão de seus negócios para fora da área original de operação através do estabelecimento de diretorias regionais nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Ribeirão Preto e Rio de Janeiro. O contexto operacional das principais controladas, todas sediadas em Uberlândia, é resumido a seguir: • CTBC Celular S.A. - Explora principalmente serviços de telefonia móvel celular. As concessões outorgadas a título gratuito em 04 de novembro de 1997, foram adaptadas para Termos de Autorização do SMP (serviço móvel pessoal), e vigorarão até 21 de janeiro de 2008 podendo ser renovadas, por mais um período de 15 anos a título oneroso, compreendendo a grande parte da região do Triângulo Mineiro e certas cidades da região do Alto Paranaíba, noroeste do Estado de São Paulo e sul dos Estados de Goiás e nordeste de Mato Grosso do Sul, estando sujeita às normas da ANATEL e à Lei Geral das Telecomunicações. • Engeset – Engenharia e Serviços de Telecomunicações S.A. - Suas operações compreendem a construção civil e a assessoria e prestação de serviços em projetos de engenharia. Até 31 de julho de 2006 essas atividades eram operacionalizadas pela Engeset – Engenharia e Serviços de Telemática S.A., que posteriormente passou a comandar as operações de call center do Grupo. • ACS – Algar Call Center Service S.A. - Tem como objetivo principal a prestação de serviços de telemarketing ativo e receptivo, locação de pontos de atendimento, cobrança e gerenciamento de valores recebidos, aluguel de espaço, compartilhamento de estrutura, assessoria e consultoria na cadeia de operações das empresas, suporte técnico de informática à distância, desenvolvimento de soluções de comércio eletrônico, consultoria e treinamento. Em 02 de outubro de 2006 a Assembléia Geral Extraordinária, tendo por base laudo contábil e protocolo de justificação de cisão, aprovou a incorporação da sociedade pela Engeset Engenharia e Serviços de Telemática S.A.. Em conseqüência da referida reestruturação societária foi aprovada a alteração da denominação social da sociedade incorporadora para ACS Algar Call Center Service S.A., a qual exercerá a continuidade da operação dos serviços inerentes à atividade de call center. - 10 - 355 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 1. Contexto Operacional -- Continuação • CTBC Multimídia Data Net S.A. (anteriormente denominada CTBC Multimídia Ltda.) - Tem por objetivo principal a prestação de serviços de telecomunicações e instalação de infra-estrutura de telecomunicações bem como a exploração de serviços de provedor de serviços de Internet e de desenvolvimento, implementação, operacionalização e gerência de soluções de conteúdo e conectividade para acesso, armazenamento, apresentação, movimentação e recuperação de dados. Em 29 de dezembro de 2006 a Assembléia Geral Extraordinária aprovou a incorporação, por esta sociedade, de acervo líquido parcial da CTBC Data Net Telecomunicações S.A., bem como a incorporação de acervo líquido parcial da CTBC Celular S.A.. • Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda. - Tem por objetivo, principal a distribuição de sinais de televisão por assinatura via cabo, assistência técnica, instalação de equipamentos e comercialização de assinaturas nas cidades de Uberlândia e Araguari. As concessões são de quinze anos a partir de fevereiro de 1997, renováveis por igual período. • Sabe Participações S.A. – Controladora da Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimentos - SABE, que tem por objeto a prestação de serviços gráficos encomendados, edição de jornais, revistas, livros etc. 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de telecomunicações, cujas principais práticas estão descritas na Nota 3. A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações contábeis ocorreu na reunião de diretoria realizada em 09 de fevereiro de 2007. O processo de elaboração das demonstrações contábeis envolve a utilização de estimativas contábeis. Essas estimativas foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos à essas estimativas e premissas incluem a análise da recuperabilidade do ativo imobilizado nas operações, através das projeções de resultados, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências e avaliação dos instrumentos financeiros e demais ativos e passivos na data do balanço. - 11 - 356 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Contábeis -- Continuação A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário são demonstrados como não circulantes. Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço. As diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas na demonstração do resultado. As demonstrações contábeis consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes empresas controladas, cuja participação percentual na data do balanço é assim resumida: % de participação Direta controlada Controladas: CTBC Celular Engeset Engenharia e Serviços de Telecomunicações ACS – Algar Call Center Service Image Telecom TV Vídeo Cabo CTBC Multimídia Data Net S.A. Sabe Participações Controlada indireta: Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimentos – SABE - 12 - 357 Votante Direta e indireta calculada 84,43 100,00 100,00 100,00 72,28 99,97 94,00 100,00 100,00 100,00 89,47 100,00 90,29 - 99,97 100,00 99,97 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Contábeis - Continuação Os exercícios sociais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora e as políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. Os principais procedimentos de consolidação são: - Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivo entre as empresas consolidadas; - Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas consolidadas; e - Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas. A conciliação do lucro líquido do exercício e do patrimônio líquido entre controladora e consolidado é assim resumida: Saldos apresentados pela controladora Eliminações de resultados não realizados na venda de investimentos Realização de resultados no exercício, líquido Saldos apresentados pelo consolidado 2006 Patrimônio Lucro líquido líquido do exercício 267.435 7.555 (83.606) 12.159 195.988 12.159 19.714 2005 Patrimônio Lucro líquido líquido do exercício 275.451 39.194 (94.603) 14.866 195.714 (5.923) 14.866 48.137 Como o objetivo de propiciar informações suplementares, a Companhia está, também, apresentando a demonstração dos fluxos de caixa (controladora e consolidado). Essa demonstração foi preparada de acordo com a Norma e Procedimentos de Contabilidade (NPC) – 20 do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Algumas rubricas do balanço patrimonial do exercício findo em 31 de dezembro de 2005 foram reclassificadas para adequação e consistência com o exercício corrente e atendimento ao Pronunciamento do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON - NPC nº 27 sobre Demonstrações Contábeis – Apresentação e Divulgações. - 13 - 358 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis a) Apuração do resultado O resultado das operações é apurado com conformidade com o regime contábil de competência do exercício. As receitas relativas aos serviços de telefonia são contabilizadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e se compõem de tarifas de assinatura, de utilização, de uso da rede, de manutenção e de outros serviços prestados aos assinantes e clientes. Todos os serviços são faturados mensalmente. Os serviços prestados entre a data de faturamento e o final de cada mês são calculados e contabilizados como receita no mês da prestação do serviço. As receitas referentes às vendas dos créditos de recarga de telefones celulares prépagos são diferidas e reconhecidas ao resultado à medida que estes são efetivamente consumidos. As receitas com as vendas de aparelhos celulares e acessórios são reconhecidas quando os produtos são entregues e aceitos pelo consumidor ou distribuidor. b) Disponibilidades e valores equivalentes Incluem os saldos em conta corrente e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data de balanço. As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a data do balanço, que não excede ao valor de mercado. c) Contas a receber As contas a receber dos usuários dos serviços de telecomunicações estão avaliadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e incluem, também, créditos por serviços prestados e não faturados até a data dos balanços, valores a receber de uso da rede e valores a receber decorrentes da venda de aparelhos celulares e acessórios. d) Provisão para devedores duvidosos A provisão para devedores foi constituída tendo por base a totalidade do contas a receber vencido há mais de 90 dias, considerados pela administração como de improvável recuperação e está apresentada como redução das contas a receber de clientes. - 14 - 359 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação e) Estoques Estão demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excedem ao seu valor de mercado. f) Investimentos Os investimentos relevantes em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e são eliminados no processo de consolidação. g) Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 10 e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para aplicação nas obras em andamento, são capitalizados até o momento da entrada em operação dos bens. Os gastos incorridos com manutenção e reparo, quando representam aumento da capacidade instalada ou da vida útil do bem, são capitalizados. O valor de recuperação dos ativos imobilizados da Companhia e suas controladas, através de suas operações futuras, são periodicamente acompanhados com o objetivo de verificar se o valor de recuperação está inferior ao valor líquido contábil. Quando isto ocorre, as controladas reduzem o valor líquido contábil ao valor de recuperação. O reflexo deste ajuste, na controladora e no consolidado, é considerado, quando aplicável, como realização de ágios, deságio ou resultados. h) Intangível Representado por ágio na aquisição de investimentos. É amortizado de acordo com a expectativa de realização futura de seu fundamento econômico. - 15 - 360 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação i) Diferido Registrado ao custo de aquisição, deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear num prazo de cinco anos. j) Passivos Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registrados através de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. k) Concessão de serviços de telecomunicações a pagar Registrada com base em Atos expedidos pela Anatel no percentual de 2% da receita de serviço telefônico fixo comutado, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais. l) Provisão para contingências A provisão para contingências é determinada pela Administração, de acordo com a expectativa de perdas com base na opinião dos consultores legais, por montantes considerados suficientes para cobrir perdas e riscos. m) Resultado de exercícios futuros Os resultados de exercícios futuros são representados por deságios na aquisição de participações societárias pela companhia e controladas, os quais foram calculados e reconhecidos com base em outros fundamentos econômicos. - 16 - 361 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis -- Continuação n) Tributação As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: Impostos ICMS – Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços (média) PIS – Programa de integração social Cofins – Contribuição para financiamento para seguridade social FUST – Fundo de universalização dos serviços de telecomunicações FUNTEL Alíquota 25% 0,65% 3% 1% 0,5% As alíquotas de PIS e Cofins demonstradas acima incidem sobre as receitas de telefonia que são tributadas pelo regime cumulativo. Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 25%. A contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável. Esses tributos são reconhecidos pelo regime de competência e, portanto, as adições ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante quando excederem o valor do imposto a pagar Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e de outras adições e exclusões temporárias são apresentados pelo valor que se espera realizar. Algumas controladas apresentam prejuízos recorrentes e portanto não atendem aos critérios que regem o reconhecimento de crédito tributário dessa natureza, que somente são reconhecidos quando os benefícios são utilizados. O crédito tributário não reconhecido nas demonstrações contábeis está divulgado na Nota 8. - 17 - 362 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 4. Disponibilidades e Valores Equivalentes Controladora 2006 2005 6.533 8.027 6.703 6.533 14.730 Caixa e bancos Aplicações financeiras Consolidado 2006 2005 20.337 24.587 7.452 17.682 27.789 42.269 As aplicações financeiras referem-se substancialmente a certificados de depósito bancário, remunerados pela variação da taxa do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. Em razão de divergência apurada no cumprimento de certos indicadores estabelecidos em contrato de empréstimos e financiamentos da Companhia junto ao BNDES, aquela instituição financeira exerceu em setembro de 2006, um direito contratual de garantia, o qual recaiu sobre o montante de aplicação financeira da Companhia à época representada por Certificado de Depósito Bancário - CDB aplicado na Caixa Econômica Federal. Por ocasião do exercício findo em 31 de dezembro de 2006 a Companhia obteve formalização de adequação dos referidos indicadores contratuais, cujo aditivo dos respectivos contratos será finalizado no primeiro trimestre de 2007, quando será liberada a garantia acima descrita. 5. Contas a Receber Controladora 2006 2005 133.794 113.718 38.617 31.412 8.165 6.704 180.576 151.834 (36.093) (41.299) 139.277 115.741 Valores faturados Valores não faturados Aparelhos e acessórios vendidos Provisão para devedores duvidosos - 18 - 363 Consolidado 2006 2005 194.607 175.804 55.544 52.280 19.944 13.044 270.095 241.128 (60.780) (57.271) 209.315 183.857 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 5. Contas a Receber -- Continuação a) A composição por idade dos valores a receber é apresentada a seguir: Controladora 2006 21.082 5.970 3.287 2.548 33.545 66.432 53.990 31.412 151.834 Vencidos até 30 dias Vencidos entre 31 e 60 dias Vencidos entre 61 e 90 dias Vencidos entre 91 e 120 dias Vencidos há mais de 120 dias Total vencido Total a vencer Total a vencer não faturado Total contas a receber b) 2005 25.128 8.609 5.038 3.910 49.269 91.954 50.005 38.617 180.576 Consolidado 2006 32.427 7.865 4.836 3.756 54.076 102.960 85.888 52.280 241.128 2005 37.656 11.707 7.027 7.196 70.240 133.826 80.825 55.444 270.095 A movimentação da provisão para devedores duvidosos é apresentada a seguir: Controladora 2006 2005 52.004 41.299 24.950 18.820 (24.026) (35.655) 41.299 36.093 Saldo inicial Constituição de provisão Baixas contra contas a receber Saldo final Consolidado 2006 2005 66.719 60.780 41.434 30.634 (47.373) (34.143) 60.780 57.271 Integram a base de cálculo da provisão para devedores duvidosos, os clientes pessoas físicas, jurídicas e outros provedores de telecomunicações, bem como os valores decorrentes de acordos de parcelamentos não quitados. 6. Estoques Consolidado 2006 2005 5.893 4.266 3.662 2.875 (984) (288) 8.571 6.853 Estoque para revenda Almoxarifado e outros Provisão para perdas - 19 - 364 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 7. Impostos a Recuperar Controladora 2006 11.466 5.774 1.683 2.147 429 21.499 (14.763) 6.736 ICMS ICMS – ativo imobilizado COFINS Pis Outros Total Parcelas do ativo circulante Parcelas do ativo não circulante 2005 7.614 4.569 575 61 12.819 (5.240) 7.579 Consolidado 2006 18.817 9.485 1.756 2.163 3.848 36.069 (22.558) 13.511 2005 11.491 7.559 133 604 995 20.782 (7.554) 13.228 8. Imposto de Renda e Contribuição Social a) Imposto de renda e contribuição social a pagar (a compensar) Controladora 2006 Imposto de renda e contribuição social Antecipação de imposto de renda e contribuição social (3.982) (3.982) Consolidado 2005 12.627 2006 5.401 2005 25.089 (11.809) 818 (9.805) (4.404) (27.728) (2.639) b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos Controladora 2006 2005 ATIVO Imposto de renda: Prejuízos fiscais Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização 69.690 24.633 (12.874) 81.449 104.905 22.354 (35.353) 91.906 73.514 32.605 (17.306) 88.813 28.619 28.505 8.869 7.659 (8.074) (9.463) 29.414 26.701 100.642 110.863 (7.177) (5.679) 93.465 105.184 41.944 7.389 (16.166) 33.167 125.073 (7.486) 117.587 28.619 10.080 (8.074) 30.625 119.438 (6.056) 113.382 69.374 21.302 (16.735) 73.941 Contribuição social: Base negativa Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização Parcelas do ativo circulante Parcelas do ativo não circulante - 20 - 365 Consolidado 2006 2005 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 8. Imposto de Renda e Contribuição Social b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos Controladora 2006 2005 PASSIVO Imposto de renda: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Contribuição social: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Parcelas do passivo não circulante Consolidado 2006 2005 531 11.629 12.160 562 11.629 12.191 531 11.629 12.160 562 11.629 12.191 181 4.187 4.368 16.528 206 4.187 4.393 16.584 181 4.187 4.368 16.528 206 4.187 4.393 16.584 A Companhia, fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, determinada em estudo técnico aprovado pela Administração, reconheceu créditos tributários sobre prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias, que não possuem prazo prescricional. Com base nesse estudo técnico de geração de lucros tributáveis futuros, a Companhia estima recuperar esses créditos tributários nos seguintes exercícios: 2006 Controladora Consolidado 9.436 14.102 14.377 21.018 19.044 24.778 50.608 57.689 93.465 117.587 2008 2009 2010 2011 em diante c) Resultado dos exercícios Controladora 2006 2005 Contribuição social: Corrente Diferida Imposto de renda: Corrente Diferido - 21 - 366 Consolidado 2006 2005 (2.351) (2.351) (3.393) 125 (3.268) (2.221) 3.199 978 (28.015) 252 (27.763) (6.497) (9.234) (962) (4.911) 3.810 (19.154) (2.391) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) (6.497) - 22 - 367 (10.196) (1.101) (21.545) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 8. Imposto de Renda e Contribuição Social -- Continuação As controladas ACS, Engeset e CTBC Multimídia Data Net (anteriormente CTBC Data Net) registraram como provisão para contingência a contribuição social relativa ao exercício. Essa provisão totalizou aproximadamente R$ 1.700 (consolidado) registrados na rubrica de despesa de contribuição social (Nota 16). A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social registrada no resultado está demonstrada abaixo: Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Exclusão ganho variação Exclusão do resultado da equivalência patrimonial Lucro após a exclusão do resultado da equivalência patrimonial Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal nominal combinada. de 34% Demonstrativo da origem da despesa de imposto de renda e contribuição social efetivos: Efeitos tributários sobre exclusões (adições) de provisão para contingências fiscais Efeitos tributários sobre realização de reserva de reavaliação Efeitos tributários sobre exclusões (adições) de amortização de ágios e deságios e outros Despesa de imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício Alíquota efetiva Controladora 2006 2005 52.658 16.403 5.425 50 11.572 52.708 33.400 (11.356) (17.921) 4.600 (1.315) 4.753 (296) (777) (13.464) 25,54% (8.848) 26,49% 9. Investimentos e Intangível (ágios) Controladora 2006 2005 222.548 227.939 222.548 227.939 Participação em empresas controladas Outros investimentos Ágios em investimentos 24.989 24.989 - 23 - 368 10.968 10.968 Consolidado 2006 2005 26 26 26 26 52.924 52.924 43.359 43.359 369 Saldos no início do exercício Adições Reclassificações Por incorporação Redução de capital com versão de investimentos Dividendos e juros Sobre o capital próprio Variação no percentual de participação Realização de resultado não realizado Equivalência patrimonial Saldos no final do exercício 88.265 1.496 2.550 105.759 9.911 (333) (19.696) 49.150 - (14.538) (5.932) - (7.101) 1.999 (53.872) - 24 - - (29.766) CTBC CTBC CTBC Multimídia Multimídia CTBC Data Celular Data Net Particip Net Engeredes 42.594 13.448 14.538 64.906 29.766 16.674 a) Mutação dos investimentos no exercício 9. Investimentos e Intangível (ágios) -- Continuação - (998) 2.365 598 2.765 Engeset 1.120 15.714 - Total 2006 227.939 16.606 8.725 23.961 (85) 2.160 (50) 227.939 (11.572) 222.548 (10.389) - - Total 2005 204.699 31.519 (5.425) (5.000) (3.316) 25.599 Image Telecom 14.594 (5.000) 5.975 - Sabe Particip 28.915 - (48.770) Algar Call Center 42.795 (4.764) 48.770 ACS (23.617) (68) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 370 Ágios Saldos no início do exercício Adições Transferências Baixas Amortizações Saldos no fim do exercício (332) 17.610 17.942 CTBC Celular - 2.371 (2.371) - (1.344) 7.192 8.138 398 CTBC CTBC Multimídi Data Net a b) Mutação dos ágios no exercício 187 187 - 25 - (61) - (398) 459 - (2.371) 2.371 CTBC Multimídia Engeset Engeredes Particip Controladora 9. Investimentos e Intangível (ágios) - Continuação 10.968 18.129 (2.371) (1.737) 24.989 Total 2006 (869) 10.968 9.466 2.371 - Total 2005 (332) 17.610 17.942 CTBC Celular (5.430) 22.711 28.141 (2.802) 12.603 15.218 187 - Outros Consolidado Sabe Particip NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (8.564) 52.924 43.359 18.129 - Total 2006 (7.338) 43.359 50.697 - Total 2005 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 9. Investimentos e Intangível (ágio)-- Continuação c) Mutação dos investimentos e ágios no exercício Como parte do processo que busca alcançar a convergência societária das empresas que desenvolvem operações em telecomunicações, de forma a facilitar a oferta de soluções completas e integradas, reduzindo os custos administrativos e operacionais das empresas envolvidas, durante o exercício foi efetuada reorganização societária pelas controladas. A primeira parte da reorganização societária ocorreu em 31 de janeiro de 2006, e consistiu na incorporação das controladas Brasilis Serviços S.A., Net Site S.A. e Engeredes Redes Multimídia S.A. pela controlada CTBC Data Net (anteriormente CTBC Participações S.A.), eliminando assim a realização de operações cruzadas entre as referidas empresas. Como acionista da Engeredes, a Companhia recebeu em substituição às ações que possuía ações de emissão da CTBC Data Net, da mesma espécie das que detinha no capital social da Engeredes. Em função da incorporação e do critério e relação de substituição a Companhia apurou uma perda pela variação no percentual de participação nesse investimento no montante de R$ 7.146 registrada no resultado do exercício na rubrica de despesas não operacionais. Em continuidade ao processo de reestruturação societária, e com vistas ao melhor desempenho do objeto social ofertado pelo segmento de negócio envolvido, em 01 de fevereiro de 2006 foi aprovada a incorporação da CTBC Multimídia Participações Ltda. pela sua controlada CTBC Multimídia Ltda. tendo sido os atos societários de incorporação devidamente aprovados, conforme ata de 01 de fevereiro de 2006, aprovou-se a alteração do contrato social da sociedade incorporadora de forma a refletir as respectivas decisões emanadas da reunião de sócios quotistas realizada naquela data. A operação de incorporação não acarretou aumento de capital na incorporadora, visto terem sido as quotas de capital da incorporada atribuídas às suas sócias Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e CTBC Data Net S.A. na proporção de suas participações no capital social integralizado da sociedade absorvida na incorporação. - 26 - 371 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 9. Investimentos e Intangível (ágios)-- Continuação c) Mutação dos investimentos e ágios no exercício -- Continuação Conforme ato societário, Assembléia Geral Extraordinária, de 02 de agosto de 2006, a controlada Engeset – Engenharia e Serviços de Telemática S/A procedeu à redução do seu capital no valor de R$ 4.764 com restituição à acionista CTBC Telecom, mediante a conferência dos investimentos nas sociedades CTBC Data Net e Engeset – Engenharia e Serviços de Telecomunicações S/A. Dando prosseguimento à estratégia de convergência societária das empresas do segmento de Telecom, certas controladas da companhia passaram por processo de cisão e incorporação de acervos patrimoniais e de negócios, conforme deliberações em Assembléia Geral Extraordinária, a saber: i) em 02 de outubro de 2006 a Engeset Engenharia e Serviços de Telemática S.A., incorporou a ACS, passando a denominarse ACS Algar Call Center Service S.A. e comandará a atividade de call center em toda a extensão do objeto social relacionado; ii) em 29 de dezembro de 2006, a controlada CTBC Data Net foi integralmente cindida sendo seu acervo líquido vertido em contribuição de capital para a empresa ligada CTBC Celular e para a coligada CTBC Multimídia Data Net S.A., (anteriormente denominada CTBC Multimídia Ltda). A relação de troca das ações da sociedade cindida foi efetuada conforme critério estabelecido no Protocolo de Justificação de Cisão, mediante subscrição de novas ações nas sociedades incorporadoras dos respectivos acervos patrimoniais. A controlada CTBC Data Net foi extinta nessa data. Adicionalmente, em Assembléia Geral Extraordinária nesta mesma data, foi aprovada a cisão parcial da CTBC Celular, cujo acervo líquido cindido foi vertido em contribuição de capital para a coligada CTBC Multimídia Data Net. Conseqüentemente procedeu-se à substituição das ações relativas ao capital cindido, atribuindo aos acionistas as ações correspondentes na sociedade incorporadora, segundo parâmetros constantes do Protocolo de Justificação de Cisão da CTBC Celular. A Williams International Telecom Limited possuía uma opção de venda das ações (Put Option) de sua participação de 19,90% no capital social da CTBC Celular S.A. Conforme acordo celebrado em 18 de dezembro de 2003 a participação estava representada por 1.000 (um mil) ações ordinárias e 55.990.220 (cinqüenta e cinco milhões, novecentos e noventa mil e duzentos e vinte) ações preferenciais. Em 16 de fevereiro de 2006, a Williams exerceu a opção de venda para a Companhia e para a própria CTBC Celular pelo valor total de R$ 9.500 e R$ 25.000 respectivamente representando aproximadamente 27,54% e 72,46% do put option respectivamente. - 27 - 372 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 9. Investimentos e Intangível (ágios e deságios)-- Continuação c) Mutação dos investimentos, ágios e deságios no período -- Continuação Posteriormente, a Companhia adquiriu da CTBC Celular as ações representando os 72,46% adquiridos anteriormente. Para pagamento dessa aquisição a Companhia cedeu e transferiu seu direito a receber da Companhia Termas do Rio Quente no valor de R$ 7.765 e a posse e propriedade de bens tangíveis no valor de R$ 17.349. Os bens tangíveis objetos da operação foram transferidos a valor de mercado, avaliados conforme laudo emitido pela empresa Setape Assessoria Econômica Ltda. A diferença entre o valor contábil e o valor de mercado no montante de R$ 3.869 (R$ 2.553, líquida do imposto de renda e contribuição social diferidos) foi registrado como reserva de reavaliação pela Companhia. A efetivação do exercício da opção de vendas das ações (put option) pela Williams Telecom Limited gerou à época um ágio de R$ 17.942 registrado pela Companhia, visto ter esta adquirido, direta e indiretamente, a totalidade das ações por valor superior ao montante do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial. d) Informação sobre as principais empresas controladas, com base nas demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2006 Capital social Patrimônio líquido Lucro líquido (prejuízo) do exercício CTBC Multimídia Engeset 236.011 2.765 146.319 2.508 4.506 (855) CTBC Celular 70.610 58.213 (21.032) Sabe Particip. 63.927 25.606 (3.318) ACS 49.791 51.490 7.521 O patrimônio líquido da Engeset inclui aproximadamente, R$ 8.000 de resultados não realizados de vendas de ativo imobilizado para empresas do Grupo e R$ 20.300 de resultados não realizados pela venda de investimentos à controladora que são ajustados para fins do cálculo da equivalência patrimonial e consolidação. Em 2005 a controlada Sabe concluiu o processo de reestruturação operacional visando obter o equilíbrio de sua situação econômico-financeira. Em conseqüência das diretrizes estabelecidas a sociedade cumpriu os objetivos traçados para 2006, tendo em suas projeções a expectativa de crescimento para os próximos anos. - 28 - 373 374 10 a 20% 20 a 25% 10% 10 a 16% 9,09% 4 a 10% Taxa média anual % 4 a 13% 20% 20% 13 a 20% 7 a 10% 12,5% 6,67% (908.269) (24.348) (908.269) (34.433) (913) (18.793) 50.733 2.138 24.342 46.866 1.206.360 4.627 53.366 1.264.353 (26.001) 34.976 Custos 66.495 232.526 245.002 47.862 410.287 45.133 22.518 298.091 4.627 53.366 356.084 16.300 1.225 5.549 8.975 Controladora 2006 Depreciação Liquido (27.615) 38.880 (183.771) 48.755 (217.156) 27.846 (46.552) 1.310 (298.296) 111.991 (30.391) 14.742 10.530 324.826 7.188 33.327 365.341 9.460 20.592 151 6.940 2005 Líquido 43.167 51.824 42.963 1.103 123.668 14.428 - 99.392 1.891.724 17.055 77.175 1.985.954 99.392 52.205 24.780 84.482 6.307 45.545 Custos 133.569 480.645 264.006 54.349 452.203 83.852 10.997 (1.272.041) (50.988) (1.272.041) (70.081) (13.583) (8.267) (44.413) (2.646) (27.518) 48.404 619.683 17.055 77.175 713.913 29.311 38.622 16.513 40.069 3.661 18.027 Consolidado 2006 Depreciação Liquido (40.598) 92.971 (367.330) 113.315 (235.901) 28.105 (51.528) 2.821 (309.327) 142.876 (47.267) 36.585 (2.594) 8.403 - 29 - 27.654 605.962 9.413 96.544 711.919 31.176 39.953 18.564 35.958 2.076 16.122 2005 Líquido 77.459 116.931 43.418 3.276 151.717 38.130 3.528 A Companhia e suas controladas utilizam, para suas operações, edifícios alugados da controladora Algar S.A e da coligada Space Empreendimentos. Terrenos Obras em andamento e outros Edifícios e benfeitorias Equipamentos de transmissão Equipamentos de comutação Equipamentos de terminais Equipamentos e meios de transmissão Equipamentos e instalações de telefonia Equipamentos de energia e climatização Máquinas e equipamentos de uso comum Rede de telefonia Direito de passagem Infra-estruturas Veículos Móveis e utensílios Sistema de processamento de dados e outros 10. Imobilizado NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 10. Imobilizado - Continuação Suportadas por laudo técnico emitido por empresa especializada a Companhia e sua controlada CTBC Celular procederam à revisão da expectativa de vida útil de alguns dos bens do ativo imobilizado a partir de 2006. O procedimento objetivou a adequação às reais condições de operacionalização dos ativos, sobretudo no que se refere a compatibilização da taxa de depreciação, tendo em vista a migração tecnológica de TDMA para a tecnologia GSM, já implantada pela controlada CTBC Celular. Caso a Companhia e sua controlada tivessem adotado no período findo em 31 de dezembro de 2006, as mesmas taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2005, o patrimônio líquido e o resultado do exercício estariam diminuídos em aproximadamente R$ 7.600 (R$ 9.400 consolidado), líquido de imposto de renda e contribuição social. 11. Diferido Controladora 2006 2005 17.657 22.022 17.657 22.022 (3.297) (7.336) 14.360 14.686 Gastos com reorganização e projetos Outros Amortização acumulada Consolidado 2006 2005 17.657 22.615 4.078 4.231 21.735 26.846 (4.928) (9.794) 16.807 17.052 12. Empréstimos e Financiamentos 2006 Empréstimos Em moeda estrangeira Em moeda nacional Financiamento em moeda estrangeira International Finance Corporation – IFC Financiamento em moeda nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Menos: parcelas do passivo circulante Parcelas do passivo não circulante - 29 - 375 Controladora 2005 Consolidado 2006 2005 27.214 263.554 40.785 171.695 102.747 354.323 70.519 238.133 - 14.288 - 14.288 100.233 557.303 (149.045) 408.258 137.919 460.859 (172.033) 288.826 73.303 364.071 (90.193) 273.878 108.370 335.138 (125.295) 209.843 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) - 30 - 376 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 12. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação A totalidade do saldo de curto prazo de empréstimos e financiamentos refere-se à maturação corrente dos contratos de longo prazo. Os empréstimos de longo prazo apresentam a seguinte maturidade: 2006 Controladora Consolidado 115.416 185.226 79.927 112.834 51.831 74.394 26.704 35.804 273.878 408.258 2008 2009 2010 2011 em diante Buscando uma melhor eficiência na gestão do endividamento, a Companhia e suas controladas têm como prática a repactuação de taxas e substituição de certos contratos de empréstimos com bancos comerciais a custos reduzidos, de forma a refletir a sua condição econômico-financeira, bem como a atual realidade do mercado de crédito. Em outubro de 2006 a Companhia finalizou a amortização de seu financiamento junto ao International Finance Corporation-IFC. Os financiamentos do BNDES com a Companhia são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP acrescida de juros de 7,625% ao ano, com vencimento final em junho de 2009. A Companhia possui contratos de empréstimos de longo prazo em moeda nacional com bancos comerciais, que são atualizados pela variação do CDI acrescido de “spread” variando de 1,35% a 2,20% ao ano, com vencimentos entre 3,5 anos e 5 anos. Os empréstimos com bancos comerciais são garantidos por notas promissórias e aval da controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações, e também cessão de créditos a receber de clientes da Companhia. Os financiamentos da controlada CTBC Celular com o BNDES através do Unibanco e Safra são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP acrescida de juros médios de 5,85% ao ano, com vencimento final em agosto de 2012. Os contratos de empréstimos em moeda nacional com bancos comerciais são atualizados pela variação do CDI acrescido de “spread” médio de 1,08% a.a., possuem vencimento médio de 3,86 anos e são garantidos por nota promissória e penhor de direitos creditórios. A controlada possui contratos de swap atualizados pela variação do CDI acrescidos de juros médio de 1,50% ao ano com vencimento final em fevereiro de 2010. - 31 - 377 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 12. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação Os financiamentos da controlada ACS são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP e Taxa Referencial – TR, acrescidas, respectivamente, de juros médios de 5,89% e 12% ao ano, com vencimento final em agosto de 2011, e são garantidos pelas hipotecas dos bens financiados e direitos creditórios de contas a receber de clientes. Em setembro de 2006 a controlada ACS finalizou a amortização das linhas de Subcrédito A e B do BNDES com os agentes repassadores Banco do Brasil S.A., Banco Bradesco S.A. e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. – BDMG, reunidos em consórcio. O contrato de empréstimo em moeda nacional de longo prazo assinado com o BNDES estabelece certos índices máximos de endividamento, índices mínimos para proteção e cobertura da dívida, bem como a necessidade de manutenção de certos índices financeiros de liquidez e capitalização, os quais devem ser mantidos durante toda a vigência dos respectivos contratos. Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia apresentava divergência em relação ao índice de capitalização e ao índice calculado pelo endividamento de curto e longo prazos dividido pelo EBITDAR (lucro antes dos impostos, depreciação e amortização e despesas de leasing) estabelecidos pelo BNDES. Todavia, a Companhia obteve uma carta formal do BNDES aprovando a alteração dos indicadores, estando, desta forma cumpridas as exigências estabelecidas em contrato. Os contratos de empréstimos da controlada CTBC Celular junto às instituições financeiras ABN Amro e Credit Suisse, estabelecem que a mesma deve manter certos índices máximos de endividamento, entre outras cláusulas restritivas. Caso contrário, os empréstimos a longo prazo obtidos junto àquela instituição poderão ter seus vencimentos antecipados. Em dezembro de 2006, a controlada obteve do ABN Amro a formalização de adequação do índice resultante da divisão do endividamento de curto e longo prazos pelo EBITDAR. O Credit Suisse aprovou a alteração deste índice para as cédulas de crédito bancário de sua propriedade e de propriedade do ABN Amro. A controlada não obteve aprovação para as demais cédulas em poder de terceiros de forma que fará a liquidação antecipada dessas cédulas. A liquidação antecipada ocorrerá em 2007 e totaliza aproximadamente R$ 18 milhões em 31 de dezembro de 2006, e já está registrada no saldo de empréstimos de curto prazo naquela data. - 32 - 378 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 12. Empréstimos e Financiamentos -- Continuação Os contratos de empréstimos da Companhia em moeda nacional de longo prazo assinados com as instituições financeiras, Bradesco, Unibanco, ABN Amro, e Credit Suisse estabelecem certos índices máximos de endividamento, índices mínimos para proteção e cobertura da dívida, bem como a necessidade de manutenção de certos índices financeiros de liquidez e capitalização os quais devem ser mantidos durante toda a vigência dos respectivos contratos. Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia cumpriu com os índices acordados. Em 31 de dezembro de 2006, os índices financeiros previstos nos contratos da controlada ACS – Algar Call Center Service estavam atendidos. 13. Fornecedores de Equipamentos Controladora 2006 2005 1.236 559 4.118 2.384 409 5.763 2.943 (4.901) (857) 862 2.086 ECI Telecom Ltd. Huawei do Brasil Outros Passivo circulante Passivo não circulante Consolidado 2006 2005 5.966 559 4.404 2.872 838 11.208 3.431 (9.718) (918) 1.490 2.513 A Companhia possui contratos de fornecimentos de equipamentos, softwares e prestação de serviços com diversos fornecedores. Sobre os contratos incidem encargos financeiros compreendidos entre 1,19% ao ano acrescido de 100% da variação do CDI e 6,575% ao ano, acrescido da variação cambial. 14. Fornecedores (longo prazo) A controlada CTBC Celular possui contrato com a Huawei do Brasil para fornecimento de equipamentos e serviços para implantação da rede GSM. As fases I e II estão em processo de ajustamento para a solução de problemas técnicos impactantes na operacionalização completa do sistema. Conforme cláusula contratual, o faturamento dos serviços ocorre após a aprovação pela controlada, por ocasião do funcionamento integral do sistema. - 33 - 379 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 15. Impostos Parcelados Controladora PAES 1.668 4.480 5.464 4.859 10.869 11 27.351 (11.641) 15.710 INSS IRPJ Contribuição social Pis Cofins IRRF Total impostos parcelados (-) Passivo circulante (=) Passivo não circulante PAES 1.668 4.498 5.995 4.966 11.252 672 29.051 (11.903) 17.148 INSS IRPJ Contribuição social Pis Cofins IRRF Total impostos parcelados (-) Passivo circulante (=) Passivo não circulante PAEX 5.833 1.733 4.957 12.523 (1.193) 11.330 Consolidado PAEX Outros 8.013 1.855 676 5.186 15.054 (1.764) 13.290 676 (30) 646 Total 7.501 6.213 5.464 4.859 10.869 4.968 39.874 (12.834) 27.040 Total 9.681 6.353 5.995 4.966 11.928 5.858 44.781 (13.697) 31.084 Os impostos parcelados de longo prazo apresentam a seguinte maturidade: 2006 Controladora Consolidado 3.673 4.175 3.673 4.175 3.673 4.175 3.673 4.175 12.348 14.384 27.040 31.084 2008 2009 2010 2011 2012 em diante - 33 - 380 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 15. Impostos Parcelados -- Continuação A quitação dos débitos de ICMS parcelados anteriormente junto ao Estado de Minas Gerais ocorreu em setembro de 2006. Os débitos de ICMS junto ao Estado de São Paulo, que estavam parcelados para pagamento em 36 meses foram quitados por antecipação em outubro de 2006, com redução de multas, juros e correção monetária, em decorrência da Anistia instituída pela Lei de n° 12.399 de 29 de setembro de 2006. A Companhia e suas controladas Image Telecom e SABE formalizaram, mediante o recolhimento da primeira parcela, sua adesão ao programa de Parcelamento Especial de Débitos Tributários – PAES (REFIS II) - instituído pela Lei 10.684 de 30 de maio de 2003. A adesão ao referido programa possibilitou o parcelamento dos tributos federais (PIS, imposto de renda e contribuição social, etc). Os débitos tributários, adicionados de multa de 10%, foram parcelados em 120 a 180 meses e são atualizados com base na variação da TJLP. A controlada Image Telecom liquidou os débitos tributários relativos ao PAES em maio de 2006. Tendo em vista a premente necessidade, à época, de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, a Companhia incluiu, de forma compulsória, no montante parcelado, valores correspondentes à parte do imposto de renda e da contribuição social sobre o aproveitamento de efeitos inflacionários expurgados quando do advento do Plano Real, em 1994. A referida inclusão deu-se através de carta à Receita Federal, visto que no momento da adesão ao PAES não havia sido disponibilizado o programa destinado à declaração/consolidação do débito. Todavia, a Administração, baseada em pareceres de seus consultores jurídicos, entende que os débitos de IRPJ, CSL e o PIS do Plano Real estão extintos, haja vista que a União não realizou o lançamento dos referidos débitos. Entende-se, portanto, que ocorreu a decadência correspondente ao período de 1995 a 1997. - 34 - 381 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 15. Impostos Parcelados -- Continuação Em 21 de maio de 2003, a Companhia ingressou com ação ordinária na qual visa a declaração da extinção dos referidos débitos tributários, relativos ao período de 1995 a 1997. Adicionalmente, é entendimento de seus consultores jurídicos, que a adesão ao mencionado PAES não afasta e não altera os direitos da Companhia quanto a esta ação judicial. Em 8 de novembro de 2006, foi publicada sentença em primeira instância que julgou procedente o pedido da CTBC, reconhecendo a decadência e declarando a extinção dos créditos tributários relativos aos exercícios de 1995 a 1997, referentes ao IRPJ, CSL e ao PIS, que não tinham sido objeto de lançamento pela Receita Federal. Em 30 de janeiro de 2007, ocorreu o julgamento dos embargos de declaração, reforçando a consistência da tese e a probabilidade de êxito no processo. Dessa forma, a Companhia não mantém provisionados em sua contabilidade os efeitos tributários dos expurgos inflacionários do Plano Real, referentes ao período de 1995 a 1997, incluídos no parcelamento, no montante de R$ 52.724. Os valores parcelados que incluem esse montante estão sendo pagos mensalmente e, dessa forma, a dívida que a Companhia entende ser devida será paga em menor prazo. A Companhia e suas controladas Image Telecom, ACS e CTBC Data Net formalizaram, mediante o recolhimento da primeira parcela, sua adesão ao programa de Parcelamento Excepcional de Débitos Tributários – PAEX (REFIS III) - instituído pela MP 303 de 30 de junho de 2006. A adesão ao referido programa possibilitou o parcelamento dos tributos federais (IRRF, IRPJ e INSS). Os débitos tributários, acrescido de multa de 10%, foram parcelados em 6 meses com atualização pela variação da taxa Selic e 130 meses com atualização na variação da TJLP. - 35 - 382 383 Imposto de renda e contribuição social PIS - Programa de Integração Social e Cofins ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Finsocial Fust IOF - Imposto Operação Financeira e IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte Trabalhistas Cíveis e outras 2.415 2.062 14.005 238 116 354 605 1.197 5.396 - 36 - 6.155 144 - 144 3.450 2.177 1.538 5.530 - Depósitos judiciais Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 1.815 3.033 196 16. Depósitos Judiciais e Provisão para Contingências 25.536 5.805 11.007 74.533 28.738 7.212 16.561 111.390 28.562 14.797 20.962 135.517 31.944 15.336 24.020 159.973 Provisão para contingências Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 23.138 26.660 2.608 3.627 57.998 54.114 28.428 24.030 4.765 4.929 4.495 4.711 3.660 7.770 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 16. Depósitos Judiciais e Provisão para Contingências -- Continuação A Companhia e suas controladas estão se defendendo de diversas demandas judiciais de caráter fiscal, cível e trabalhista. A Companhia efetuou levantamento, avaliação e quantificação das ações cujos processos são considerados como perdas prováveis, sendo registradas provisões para contingências de acordo com estas expectativas. Em 1989, as controladas ACS – Algar Call Center, Engeset e CTBC Data Net (oriunda da cisão da CTBC Celular), entraram com uma Ação Declaratória Negativa de Relação Jurídica contra exigência da contribuição social sobre o lucro. Em 1992, as controladas obtiveram o trânsito em julgado de decisão proferida nos autos da Ação Declaratória na qual ficou reconhecida a inexistência de relação jurídica tributaria decorrente da edição da Lei no. 7689/88 que instituiu a contribuição social sobre o lucro. Quando da decisão, a União não ajuizou ação rescisória contra a decisão proferida. Tendo em vista a premente necessidade, à época, de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, e aos autos de infração recebidos, as controladas ajuizaram nova Ação Declaratória em 2001 para afastar o risco de novas autuações e obtenção de Certidão Negativa de Débito. Em 2003 houve decisão desfavorável às Companhias. Atualmente, o recurso encontra-se pendente no Tribunal Regional Federal. Assim sendo, as controladas optaram por registrar como provisão para contingência a contribuição social relativa aos exercícios sociais de 1992 em diante, com depósito em juízo para os valores devidos a partir de janeiro de 2005. A Companhia também registrou provisão para os Autos de Infração referentes ao ICMS sobre outros serviços que não se enquadram na condição de serviços de comunicação, bem como estorno de creditamento de ICMS relativo a bens de uso e consumo, revenda de cartões indutivos com descontos incondicionais, crédito extemporâneo na aquisição de cartões indutivos e ativo imobilizado. As controladas ACS e Engeset foram autuadas pela Receita Federal pelo aproveitamento de certos valores a título de créditos e contribuições sobre outras receitas na apuração do PIS e Cofins não cumulativos. Os valores dos Autos de Infração foram provisionados acrescidos de multa e juros. - 37 - 384 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 16. Depósitos Judiciais e Provisão para Contingências -- Continuação Em 15 de fevereiro de 2006, a Companhia obteve decisão final do processo judicial que questionava as alterações impostas pela Lei n° 9.718/98, que ampliou a base de cálculo do PIS e da COFINS. Em função dessa decisão, a Companhia registrou naquela data os valores a recuperar relativos ao Cofins e PIS, compreendendo o período de janeiro de 1999 a janeiro 2004. O valor do principal, no montante aproximado de R$ 9.800, foi registrado na rubrica de outras receitas operacionais (Nota 22) e a correção pela variação da taxa Selic no montante aproximado de R$ 8.000 foi registrado na rubrica de receitas financeiras (Nota 21). Em outubro de 2006, a Companhia aderiu à anistia promovida pelo estado de São Paulo através do convenio 73, regulamentado pela Lei nº 12.399/06. Em função desta decisão, a Companhia registrou naquela data a recuperação de aproximadamente R$ 23.000, sendo que cerca de R$ 13.000 (Nota 22) registrados na rubrica de outras receitas operacionais e R$ 11.000 registrados na rubrica de receitas financeiras (Nota 21). 17. Resultados de Exercícios Futuros - Deságios CTBC Celular Saldos no início do exercício Adições Baixa Saldos no fim do exercício Controladora CTBC Data Net 591 5.312 999 591 (2.489) 2.823 999 CTBC Multimídi a Saldos no início do exercício Adições Baixa Transferência Saldos no fim do exercício CTBC Multimídia CTBC Data Net 6.311 Consolidado CTBC Celular 7.221 591 (7.221) - 7.221 7.812 (2.489) 3.822 - 38 - 385 Total 2006 6.902 (2.489) 4.413 Total 2006 14.123 (2.489) 11.634 Total 2005 6.902 6.902 Total 2005 14.123 14.123 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 18. Patrimônio Líquido a) Capital social O capital autorizado da Companhia é representado por 1.000.000 de ações ordinárias e preferenciais, todas nominativas, sem valor nominal. Em 10 de abril de 2006, foi aprovada em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária a redução do capital social mediante incorporação de prejuízos acumulados, no montante de R$ 79.276. Em 31 de dezembro de 2006 o capital subscrito e integralizado é de R$ 256.261, (R$ 351.836 em 31 de dezembro de 2005) representado por 340.397 (361.807.009 em 31 de dezembro de 2005) ações, sendo 281.933 ações ordinárias e 58.464 ações preferenciais, (287.160.393 ações ordinárias e 74.646.616 ações preferenciais em 31 de dezembro de 2005). As ações preferenciais não conferem a seus titulares direito de voto nas deliberações sociais e têm os seguintes direitos: a) prioridade no recebimento de um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido; b) participação, em igualdade de condições com as ações ordinárias, no saldo remanescente do lucro líquido, após pagamento do dividendo obrigatório aos titulares das ações ordinárias; e c) prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da Companhia. b) Valores a restituir a acionistas Nos termos do art 12 da Lei no. 6.404/76, em janeiro de 2006 a Companhia procedeu ao grupamento de ações à razão de 1.000 (mil) ações por 1 (uma) ação. O grupamento teve por objetivo: (a) reduzir custos administrativos e operacionais para a Companhia e seus Acionistas; (b) melhorar a eficiência dos sistemas de registros, controles e divulgação de informações; e (c) reduzir as possibilidades de erros de informação e comunicação, melhorando o atendimento aos acionistas da Companhia; Decorrido o prazo para manifestação dos acionistas sobre o interesse de integralizar o valor correspondente de forma a transformar a fração de ação em 1 (uma) ação, apurou-se o montante de R$ 16.299, a ser restituído aos acionistas mediante redução do capital social e cancelamento das ações fracionadas. Essa restituição foi aprovada em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 10 de fevereiro de 2006. - 39 - 386 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 18. Patrimônio Líquido -- Continuação b) Valores a restituir a acionistas -- Continuação Em 31 de dezembro de 2006 o valor a ser restituído aos acionistas da Companhia (controladora) e da Companhia e suas controladas CTBC Celular e CTBC Data Net nos montantes de R$ 16.042 (controladora) e R$ 29.865 (consolidado) estão registrados no passivo circulante aguardando a manifestação dos acionistas minoritários para exercerem os seus direitos. c) Reserva legal Constituída em conformidade com Lei das Sociedades por Ações e o Estatuto Social, na base de 5% do lucro líquido de cada exercício até atingir 20% do capital social. d) Dividendos As ações preferenciais não têm direito a voto, sendo a seus acionistas assegurada a prioridade no reembolso de capital, e dividendos 10% maiores em relação às ações ordinárias. Lucro líquido do exercício Reserva legal - 5% Lucro base para distribuição de dividendos Dividendos calculados – 25% Adicional de 10% para ações preferenciais 7.555 (378) 7.177 1.794 31 1.825 19. Benefícios a Empregados - Plano de Aposentadoria Algar-Prev A Companhia e suas controladas e parte de seus associados contribuem como patrocinadores de um Plano de Aposentadoria administrado pela BrasilPrev, cujos benefícios podem ser basicamente assim resumidos: a) Benefício de aposentadoria por sobrevivência: é um plano de contribuição definida cujas reservas são atualizadas financeiramente e não atuarialmente; - 40 - 387 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 19. Benefícios a Empregados - Plano de Aposentadoria Algar-Prev -- Continuação b) Benefício de riscos que estão estruturados na modalidade de benefício definido no regime de repartição. Compete à Companhia o pagamento das contribuições e compete a BrasilPrev a constituição de todas as reservas necessárias ao compromisso assumido com o pagamento do benefício a partir da ocorrência do evento gerador, não gerando passivo atuarial para a Companhia. No período indo em 31 de dezembro de 2006, a contribuição foi de R$ 131 (R$ 209 consolidado). 20. Transações com Partes Relacionadas Algar S.A. RQ Empar Ativo circulante: Contas a receber Créditos com partes relacionadas Não circulante: Títulos a receber Passivo circulante: Fornecedores Títulos a pagar Dividendos a pagar Resultado: Receitas de prestação de serviços Custos serviços prestados Despesas operacionais Receitas financeiras, líquidas Consolidado 2006 Space Outros 8 5.295 43 497 61 2.920 2.642 37 7.065 8.594 247 787 1.505 2.545 2.090 - 475 (216) 517 (16.078) (8.786) 1.205 1.505 42 (15.862) (8.786) 397 - 41 - 388 808 2005 Total 53 2.920 1.733 Total (13.374) (3.593) 2.621 389 (i) 1.493 1.733 Controladora da Companhia; Ativos: Circulante: Dividendos a receber Juros sobre o capital próprio Contas a receber Interconexão a receber Não circulante: Créditos com empresa ligada Passivos: Circulante: Fornecedores Interconexão a pagar Dividendos a Pagar Títulos a pagar Resultado: Receitas de prestação de serviços Custos dos serviços prestados Despesas com vendas Receitas financeiras, líquidas Algar S.A. (i) (12.187) 38 146 977 (25.510) CTBC Engeset Multimídia Telemática (ii) (ii) 20. Transações com Partes Relacionadas -- Continuação - 42 - (13.022) 1.606 Engeset Telecom. (ii) (22.128) 2.175 5.000 (61.870) 39.966 41 4.869 2.895 318 2.076 Controladora 2006 CTBC ACS Celular (ii) (ii) (11.133) (6.733) 353 Space (ii) 39.966 4.547 4.869 1.493 1.410 1.733 5.977 2.895 562 2.076 Total (2.376) (126.098) (28.861) - 1.410 334 98 Outros NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (122.575) (22.670) 10.317 50.964 6.992 5.234 - 8.594 978 2.997 245 2.694 Total 2005 390 (ii) Empresas controladas e ligadas; - 43 - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 20. Transações com Partes Relacionadas -- Continuação A Algar S.A incorreu em gastos tais como, auditoria interna, assessoria jurídica, recursos humanos e treinamento de pessoal, entre outros, relacionados à Administração do Grupo, que foram repassados às controladas. O título a receber no valor de R$ 5.295 (consolidado) da empresa ligada CTRQ é corrigido pela variação de 100% da taxa do CDI. O valor dos títulos a receber a curto prazo (consolidado) refere-se a repasse de numerário a título de empréstimos de curto prazo entre a controlada Engeset e a controladora Algar S.A. Esses títulos são atualizados por taxa de juros, referenciadas na taxa do CDI, com vencimento em julho/07. Na avaliação da Administração, as transações com partes relacionadas foram realizadas em condições semelhantes àquelas que seriam realizadas com partes não relacionadas. 21. Despesas Financeiras, Líquidas As despesas financeiras líquidas são demonstradas como segue: Juros sobre empréstimos Variação cambial passiva Descontos concedidos (*) Encargos s/contingências e impostos parcelados CPMF Outras Total das despesas financeiras Controladora 2006 2005 (48.835) (49.277) (1.775) (7.262) (17.711) (24.475) (19.598) (13.600) (4.374) (4.472) (9.166) (7.298) (108.154) (99.689) Receita de aplicação financeira Juros sobre contas recebidas em atraso Juros de Atualização PIS/Cofins lei 9718 Reversão contingência ICMS Outros Total das receitas financeiras Despesas financeiras líquidas Consolidado 2006 2005 (73.393) (67.363) (1.906) (11.379) (47.540) (47.778) (27.213) (15.625) (7.035) (7.936) (16.621) (18.549) (165.801) (176.537) 255 3.514 8.020 11.564 114 23.467 5.165 1.127 6.292 1.794 3.684 8.098 11.564 3.425 28.565 (76.222) (101.862) (147.972) 1.198 5.355 4.672 11.225 (154.576) (*) Referem-se à descontos concedidos pela CTBC Telecom e CTBC Celular na venda de cartões indutivos e aparelhos telefônicos respectivamente. - 44 - 391 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 22. Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas Controladora 2006 2005 Consolidado 2006 2005 Recuperação de créditos de Pis e Cofins – Lei 9.718 9.800 (6.972) 13.803 (1.201) 5.814 (2.287) 18.957 Despesas com concessão Reversão contingências Amortização de ágio Multas s/ serviços de telecomunicações Outras receitas (despesas), líquidas 4.020 (870) 7.354 3.367 13.871 10.326 (6.971) 13.803 (5.430) 6.404 (3.941) 14.191 4.730 (5.430) 8.147 2.230 9.677 23. Receitas (Despesas) Não Operacionais, Líquidas Controladora 2006 2005 901 132 (5.425) 161 (12) 1.062 (5.305) Ganho líquido na alienação de ativo imobilizado Equivalência patrimonial não operacional Outras receitas (despesas) operacionais Consolidado 2006 2005 1.940 848 1.311 (23) 1.475 1.917 3.634 24. Compromissos a) Gastos de capital Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia e suas controladas tinham compromissos com gastos de capital para realização durante os próximos 3 anos no montante aproximado de R$ 14.000. - 45 - 392 393 21.014 19.688 14.101 1.726 56.529 (23.383) 2007 2008 2009 2010 em diante Valores mínimos compromissados Despesas do exercício Arrendam. mercantil - 46 - (15.985) 8.054 8.054 - - 3.310 3.310 - Controladora 2006 Fornec. de Aluguel equip. (39.368) 14.101 1.726 67.893 32.378 19.688 Total (30.289) 18.764 1.831 77.524 30.231 26.698 Arrendam. mercantil Os compromissos futuros relacionados aos contratos não canceláveis são os seguintes: b) Contratos de aluguel 24. Compromissos -- Continuação (23.390) 11.309 11.309 - - 272 13.604 13.060 272 Consolidado 2006 Fornec. de Aluguel equip. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL (53.679) 19.036 1.831 102.437 54.600 26.970 Total COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 25. Instrumentos Financeiros a) Considerações Gerais A Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de juros e moeda. A Administração destes riscos é efetuada por meio de definição de estratégias e determinação de limites de exposição. b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros são determinados com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de estimativa poderiam causar um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Baseadas nessa estimativa, a Administração entende que o valor contábil dos instrumentos financeiros equivale, aproximadamente, a seu valor de mercado. c) Swaps de Moeda A Companhia e suas controladas realizam operações de swap de moeda com o objetivo de minimizar as eventuais perdas decorrentes da desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano. Em 31 de dezembro de 2006, o valor nominal dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 37.000 da controladora (R$ 73.000 consolidados) (R$ 125.000 consolidado em 31 de dezembro de 2005). Os contratos possuem vencimento até fevereiro de 2010. Os ganhos e perdas nas operações decorrem das diferenças nas variações dos indicadores contratados sobre indexadores referenciais e são registrados pelo regime de competência em receitas ou despesas financeiras líquidas. Em 31 de dezembro de 2006, o valor a pagar dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 1.800 consolidados (R$ 18.000 em 31 de dezembro de 2005) registrados na rubrica de empréstimos e financiamentos em contrapartida de despesas financeiras. - 47 - 394 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS -- Continuação 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 25. Instrumentos Financeiros - Continuação d) Risco de crédito A Companhia e suas controladas continuamente monitoram o crédito concedido aos seus clientes e o nível de inadimplência. O risco de crédito de contas a receber é proveniente de valores faturados e a faturar de serviços prestados de telecomunicações, revenda de aparelhos celulares e distribuição de cartões pré-pago e cartões indutivos. O acesso dos clientes de prestação de serviços da Companhia (telefonia fixa) é bloqueado parcialmente sempre que sua conta não é paga há mais de trinta dias, e com mais de sessenta dias ocorre o bloqueio total. Exceções compreendem somente serviços de telefonia que devem ser mantidos por razões de segurança ou defesa nacional. A Companhia mantém limites de créditos para seus revendedores e distribuidores de cartões pré-pago e indutivos, que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia possuía provisão para cobrir eventuais perdas de contas a receber no montante de R$ 36.093, (R$ 41.299 em 31 de dezembro de 2005) (Nota 5). O acesso dos clientes de prestação de serviços de telefonia móvel celular da controlada CTBC Celular é bloqueado parcialmente sempre que sua conta não é paga há mais de quinze dias, e com mais de trinta dias ocorre o bloqueio total. O risco de crédito de contas a receber de prestação de serviço da CTBC Celular é diversificado. A CTBC Celular mantém limites de crédito para os revendedores de aparelhos celulares e distribuidores de cartões pré-pago que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência, com garantias de nota promissória e outras garantias reais. A mesma política é utilizada para análise de crédito abrangendo as demais controladas, sendo definida com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. 26. Seguros (não auditado) Em 31 de dezembro de 2006, na opinião da Administração, todos os ativos e as responsabilidades de valores relevantes e de alto risco na controladora e em controladas estavam cobertos por seguros por valores considerados adequados. - 48 - 395 Demonstrações Financeiras Auditadas Controladora e Consolidado Companhia de Telecomunicações do Brasil Central 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 com Parecer dos Auditores Independentes 396 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 Índice Parecer dos Auditores Independentes ................................................................................. 1 Demonstrações Financeiras Auditadas Balanços Patrimoniais ........................................................................................................ 4 Demonstração dos Resultados............................................................................................ 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido .......................................................... 7 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos......................................................... 8 Demonstração dos Fluxos de Caixa .................................................................................... 9 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras............................................................. 10 397 398 399 400 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL BALANÇOS PATRIMONIAIS 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais) Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditado Não auditado ATIVO Circulante Disponibilidades e valores equivalentes (Nota 4) Contas a receber (Nota 5) Estoques (Nota 6) Impostos a recuperar (Nota 7) Imposto de renda e contribuição social a compensar (Nota 8a) Títulos a receber de partes relacionadas (Nota 19) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8b) Dividendos e juros sobre capital próprio (Nota 19) Outros créditos Total do ativo circulante Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditado Não auditado 16.548 113.485 1.218 10.496 787 8.721 7.086 6.353 164.694 14.730 115.741 1.229 14.763 3.982 7.177 8.872 5.016 171.510 10.601 133.695 1.135 7.961 4.750 3.975 6.686 168.803 37.244 175.207 5.445 20.203 582 3.011 8.917 13.712 264.321 42.269 183.857 6.853 22.558 4.404 2.920 7.486 7.944 278.291 38.582 193.092 6.748 15.967 1.307 2.748 5.040 8.642 272.126 1.718 6.933 89.131 9.833 107.615 1.733 6.736 93.465 5.396 107.330 293 7.668 105.662 2.247 115.870 5.570 13.753 115.951 20.309 160 155.743 7.065 13.511 117.587 14.005 312 152.480 7.858 14.795 117.192 8.471 2.347 150.663 Total do ativo não circulante 214.092 24.499 356.791 12.664 608.046 715.661 222.548 24.989 356.084 14.686 618.307 725.637 238.930 28.526 344.558 19.167 631.181 747.051 32 50.862 707.326 14.729 772.949 928.692 26 52.924 713.913 17.052 783.915 936.395 26 61.541 705.674 19.775 787.016 937.679 Total do ativo 880.355 897.147 915.854 1.193.013 1.214.686 1.209.805 Não circulante: Realizável a longo prazo Títulos a receber de partes relacionadas (Nota 19) Impostos a recuperar (Nota 7) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8b) Depósitos judiciais (Nota 15) Outros créditos Permanente Investimentos (Nota 9) Intangível (Nota 9) Imobilizado (Nota 10) Diferido (Nota 11) 4 401 Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditado Não auditado Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditado Não auditado PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 12) Fornecedores de equipamentos (Nota 13) Fornecedores Obrigações com trafego de interconexão e cobrança conjunta Impostos, taxas e contribuições Imposto de renda e contribuição social a pagar (8a) Impostos parcelados (Nota 14) Salários, provisões e encargos sociais Dividendos e juros sobre capital próprio Valores a restituir aos acionistas (Nota 17b) Concessão de serviços de telecomunicações a pagar Outras obrigações Total do passivo circulante 106.004 1.089 20.775 33.030 18.045 21.520 15.485 2.911 15.978 6.941 3.815 245.593 90.193 857 36.636 29.832 19.642 12.834 11.274 2.915 16.042 6.972 4.037 231.234 123.283 4.357 27.866 23.985 22.580 1.284 21.857 11.149 1.571 16.244 11.554 265.730 156.337 1.892 45.197 47.122 24.779 22.014 49.411 4.274 29.693 6.941 7.172 394.832 149.045 918 74.435 34.879 27.887 13.697 41.874 4.427 29.865 6.972 9.041 393.040 171.064 6.879 50.056 28.135 29.094 22.673 47.753 5.733 30.252 18.675 410.314 Não circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 12) Fornecedores de equipamentos (Nota 13) Impostos parcelados (Nota 14) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8b) Provisão para contingências (Nota 15) Outras obrigações Total do passivo não circulante 254.512 1.948 23.906 16.514 60.727 4.646 362.253 273.878 2.086 27.040 16.528 74.533 394.065 226.547 665 24.212 16.569 109.600 3.432 381.025 391.430 4.236 27.135 16.514 122.458 6.970 568.743 408.258 2.513 31.084 16.528 135.517 1.703 595.603 356.722 1.293 25.826 16.569 160.341 22.600 583.351 4.413 4.413 6.792 17.674 11.634 18.421 11.634 20.502 14.013 256.261 1.386 3.923 378 6.148 268.096 880.355 256.261 1.386 3.950 378 5.460 267.435 897.147 Participação dos acionistas minoritários Resultados de exercícios futuros (Nota 16) Patrimônio líquido (Nota 17) Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Reserva de lucros Lucros (prejuízos) acumulados Total do passivo e do patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 402 335.537 1.386 4.032 (78.647) 262.308 915.855 256.261 1.386 3.923 378 (61.818) 200.130 1.193.013 256.261 1.386 3.950 378 (65.987) 195.988 1.214.686 335.537 1.386 1.478 (156.776) 181.625 1.209.805 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONTROLADORA E CONSOLIDADO Períodos de três meses findos em 31 de março de 2007 e 2006 e exercício findo em 31 de dezembro de 2006 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação, expresso em reais) Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada Receita de vendas de produtos e serviços Menos: deduções da receita bruta Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos e serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais: Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Honorários da Administração (Nota 25) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 21) Resultado operacional antes das despesas financeiras e equivalência patrimonial Despesas financeiras, líquidas (Nota 20) Equivalência patrimonial (Nota 9) Lucro operacional Receitas (despesas) não operacionais, líquidas Resultado antes da contribuição social, do imposto de renda e da participação dos minoritários Contribuição social (Nota 8c) Imposto de renda (Nota 8c) Lucro antes das participações dos minoritários Participação dos acionistas minoritários Lucro líquido do período/exercício Lucro por ação Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada 235.316 (61.635) 173.681 (103.524) 70.157 959.873 (262.734) 697.139 (432.981) 264.158 247.891 (66.264) 181.627 (111.417) 70.210 359.010 (84.666) 274.344 (172.960) 101.384 1.447.977 (354.279) 1.093.698 (677.524) 416.174 349.690 (85.142) 264.548 (162.766) 101.782 (27.422) (20.702) (872) 8.849 (98.380) (72.235) (2.998) 18.957 (27.872) (16.363) (617) (1.082) (33.951) (31.819) (1.273) 7.352 (137.305) (124.890) (5.946) 14.191 (37.091) (31.722) (1.279) 199 30.010 (21.129) (5.456) 3.425 12 109.502 (76.222) (11.572) 21.708 (5.305) 24.276 (16.781) 499 7.994 (6.109) 41.693 (37.832) 3.861 433 162.224 (147.972) 14.252 3.634 31.889 (30.580) 1.309 4.001 3.437 (735) (2.041) 661 661 16.403 (2.351) (6.497) 7.555 7.555 1.885 (350) (933) 602 602 4.294 (241) (657) 3.396 748 4.144 17.886 978 (1.101) 17.763 1.951 19.714 5.310 163 375 5.848 (2.321) 3.527 1,94 22,19 1,77 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 403 404 335.537 Saldos em 31 de março de 2006 (Não auditado) 256.261 - 256.261 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Saldos em 31 de março de 2007 (Auditado) Realização da reserva de reavaliação Lucro líquido do período Saldos em 31 de dezembro de 2006 (Auditado) (79.276) - (16.299) - Constituição de reserva de reavaliação Impostos sobre reserva de reavaliação Realização da reserva de reavaliação Restituição aos acionistas (Nota 17) Lucro líquido do período Realização da reserva de reavaliação Redução de capital social para absorção de prejuízos Lucro líquido do período Constituição de reserva legal Dividendos propostos 351.836 Saldos em 31 de dezembro de 2005 (Auditado) Capital social 7 1.386 - 1.386 - 1.386 - 1.386 Reserva de capital 3.923 (27) - 3.950 (82) - 4.032 3.869 (1.315) (54) - 1.532 Reserva de reavaliação 378 - 378 378 - - - - Reserva legal 6.148 27 661 5.460 82 79.276 6.952 (378) (1.825) (78.647) 54 602 (79.303) Lucros (prejuízos) acumulados DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA Períodos de três meses findos em 31 de março de 2007 e 2006 e exercício findo em 31 de dezembro de 2006 (Em milhares de reais) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 268.096 661 267.435 6.952 (1.825) 262.308 3.869 (1.315) (16.299) 602 275.451 Total COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTROLADORA E CONSOLIDADO Períodos de três meses findos em 31 de março de 2007 e 2006 e exercício findo em 31 de dezembro de 2006 (Em milhares de reais) Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada ORIGENS DE RECURSOS Das operações Lucro líquido do período/exercício Itens que não afetam o capital circulante: Participação dos acionistas minoritários Depreciação e amortização Baixas líquidas de itens do imobilizado e diferido Amortização de ágio, líquida de deságio Reversão de provisão para perdas de ativo imobilizado Variações monetárias de itens não circulantes Resultado de equivalência patrimonial Variação do percentual de participação Constituição (reversão) de provisão para contingências Reversão (constituição) de imposto de renda e contribuição social diferido Recursos originados nas operações De terceiros Dividendos Aumento de outros passivos não circulantes, líquido Redução de outros ativos não circulantes, líquido Total das origens APLICAÇÕES DE RECURSOS Adições em investimentos e intangível Adições ao imobilizado Adições ao diferido Aumento de outros ativos não circulantes, líquido Redução de outros passivos não circulante, líquido Transferência do não circulante para o circulante, líquido Valores restituíveis aos acionistas Dividendos propostos Total das aplicações Acréscimo (decréscimo) no capital circulante líquido Demonstração da variação no capital circulante líquido Ativo circulante: No fim do período/exercício No início do período/exercício Passivo circulante: No fim do período/exercício No início do período/exercício Acréscimo (decréscimo) no capital circulante líquido 661 7.555 602 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não auditada Auditada 4.144 19.714 3.527 18.608 581 1.667 5.456 (5.946) 78.352 13.522 1.737 4.245 11.572 5.425 (23.853) 19.950 13.480 140 (1.669) (499) 6.180 1.354 (748) 31.451 63 1.924 (343) 2.014 (5.849) (1.951) 128.286 525 8.564 13.655 (1.311) (15.265) 2.321 32.913 685 1.357 (1.270) (3.823) 3.501 2.791 23.818 11.719 110.274 713 40.251 92 32.748 (4.205) 148.012 (3.834) 35.377 3.000 26.818 5.000 3.026 118.300 17.784 7.227 65.262 32.748 57.287 205.299 80.224 115.601 17.384 5.298 3.537 21.774 47.993 (21.175) 34.853 77.497 5.446 4.328 (54.244) 16.299 1.825 86.004 32.296 34.614 9.154 5.604 4.498 16.299 70.169 (4.907) 22.004 54 5.521 9.326 11.605 48.510 (15.762) 34.853 125.583 5.706 6.479 (28.357) 30.252 1.825 176.341 28.958 34.614 21.311 5.777 8.738 9.890 30.252 110.582 5.019 164.694 171.510 (6.816) 171.510 166.545 4.965 168.803 166.545 2.258 264.321 278.291 (13.970) 278.791 271.902 6.889 272.126 271.902 224 245.593 231.234 14.359 (21.175) 231.234 258.565 (27.331) 32.296 265.730 258.565 7.165 (4.907) 394.832 393.040 1.792 (15.762) 393.040 415.109 (22.069) 28.958 410.314 415.109 (4.795) 5.019 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8 405 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONTROLADORA E CONSOLIDADO Períodos de três meses findos em 31 de março de 2007 e 2006 e exercício findo em 31 de dezembro de 2006 (Em milhares de reais) Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do período/exercício Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Participação dos acionistas minoritários Depreciação e amortização Equivalência patrimonial Variação no percentual de participação Baixas líquidas de imobilizado e diferido Amortização de ágio, líquida de deságio Encargos financeiros Constituição (reversão) de imposto de renda diferido Constituição (reversão) de provisão para contingências Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução em contas a receber (Aumento) redução em estoque (Aumento) redução em impostos a recuperar de curto e longo prazo (Aumento) redução em depósitos judiciais (Aumento) redução em outros ativos circulantes e de longo prazo Aumento (redução) em fornecedores Aumento (redução) em obrigações sociais Aumento (redução) em obrigações fiscais Aumento (redução) em outros passivos circulantes e de longo prazo Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Em investimentos e intangível Em ativo imobilizado Em diferido Dividendos recebidos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Amortização de empréstimos, líquido Adição de fornecedores financiamentos, líquida Recebimento de títulos de partes relacionadas Pagamento de dividendos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de financiamentos Aumento (redução) nas disponibilidades e valores equivalentes Disponibilidades e valores equivalentes no início do período/exercício Disponibilidades e valores equivalentes no final do período/exercício 661 7.555 602 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não auditada Auditada 4.144 19.714 3.527 18.608 5.456 581 13.229 2.791 (5.946) 35.380 78.352 11.572 5.425 13.522 1.737 65.625 10.221 (23.853) 170.156 19.950 (499) 6.180 13.480 140 9.707 713 1.354 51.627 (748) 31.451 (280) 1.924 18.413 205 (5.849) 49.260 (1.951) 128.286 (1.311) 525 7.464 100.175 (5.635) (15.265) 232.002 2.321 32.913 (3.823) 685 1.357 17.031 (3.834) 3.501 53.678 2.256 11 7.265 (4.395) (1.337) (15.861) 4.211 3.939 2.881 (1.030) 34.350 23.536 (72) (12.662) (4.652) 247 1.168 1.526 (19.973) (10.745) (21.627) 148.529 5.582 22 (1.507) (1.893) 5.238 (7.602) 1.401 (6.201) 4.572 (388) 51.239 8.650 1.408 5.935 (6.020) (5.768) (29.238) 7.537 1.774 4.541 (11.181) 38.079 25.458 1.718 (17.052) (10.057) (7.153) 5.937 (1.478) (16.429) (8.871) (27.927) 204.075 16.223 1.823 2.639 (2.941) (17.173) (18.442) 4.401 (3.185) 16.216 (439) 53.239 (17.384) 1.663 (15.721) (34.853) (77.497) (5.446) 103 (117.693) (34.614) (11.708) (5.604) (51.926) (22.004) (54) (22.058) (34.853) (125.583) (5.706) (166.142) (34.614) (21.311) (5.777) (61.702) (16.832) 25 (4) (16.811) 1.818 14.730 16.548 (26.018) (3.174) 7.099 (546) (22.639) 8.197 6.533 14.730 3.846 919 (10) 4.755 4.068 6.533 10.601 (24.934) 2.546 1.495 (153) (21.046) (5.025) 42.269 37.244 (14.306) (3.671) (2.214) (3.262) (23.453) 14.480 27.789 42.269 22.423 (3.036) (131) 19.256 10.793 27.789 38.582 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9 406 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 1. Contexto Operacional A Companhia de Telecomunicações do Brasil Central – CTBC Telecom é uma sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade de Uberlândia, Minas Gerais. As suas atividades compreendem a prestação de serviços de telefonia fixa, em conformidade com as concessões, autorizações e permissões que lhe forem outorgadas pela Agência Nacional de Telecomunicações – (“ANATEL”). A Companhia também é holding do segmento de tecnologia e comunicações do Grupo Algar, exercidas por suas controladas que atuam na prestação de serviços de telefonia celular, de telecomunicações e multimídia, telemarketing, serviços de TV a Cabo e a prestação de serviços diversos relacionados às atividades de telefonia, transmissão de dados, internet em banda larga, data center e engenharia de telecomunicações. A área de concessão da Companhia compreende grande parte da região do Triângulo Mineiro e algumas cidades da região do Alto Paranaíba, noroeste do Estado de São Paulo, sul do Estado de Goiás e nordeste do Estado do Mato Grosso do Sul. Os negócios da Companhia, bem como os serviços oferecidos e as tarifas cobradas são regulamentados pela ANATEL, órgão responsável pela regulação do setor de telecomunicações no Brasil de acordo com a Lei Geral de Telecomunicações e seus respectivos regulamentos. Através dos Atos nº 54.400/05 e nº 54.779/05, a ANATEL deferiu o pedido de prorrogação dos Contratos de Concessão da CTBC Telecom a título oneroso, por um prazo de 20 (vinte) anos, com termo final fixado para 31 de dezembro de 2025. A Companhia deverá pagar, a cada biênio, durante o período da concessão, ônus correspondente a 2% da sua receita de serviço telefônico fixo comutado, abrangida pela concessão, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. O primeiro pagamento da concessão ocorrerá em 30 de abril de 2007. 10 407 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 1. Contexto Operacional--Continuação A Companhia obteve junto à ANATEL, autorizações para prestações de Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC nas seguintes modalidades de serviços: local, longa distância nacional e longa distância internacional em todas as regiões. Em função dessa autorização, a Companhia vem desenvolvendo ações de expansão de seus negócios para fora da área inicial de concessão através do estabelecimento de diretorias regionais nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Brasília, Goiânia e Rio de Janeiro. Em 31 de julho de 2006, teve inicio a reorganização societária das empresas controladas, visando à otimização da estrutura de controle, bem como propiciar a sinergia entre as atividades afins. As operações de reestruturação resultaram em melhoria da operacionalização dos negócios, sobretudo, em virtude da redução do número de empresas e da simplificação das participações societárias. As principais controladas, todas sediadas em Uberlândia, são detalhadas a seguir: • CTBC Celular S.A. - É prestadora de Serviços Móvel Pessoal (“SMP”) compreendendo a grande parte da região do Triângulo Mineiro e certas cidades da região do Alto Paranaíba, noroeste do Estado de São Paulo e sul dos Estados de Goiás e nordeste de Mato Grosso do Sul. • Engeset – Engenharia e Serviços de Telecomunicações S.A. – As suas operações compreendem a construção civil e a assessoria e prestação de serviços em projetos de engenharia. • ACS – Algar Call Center Service S.A. - Tem como objetivo principal a prestação de serviços de telemarketing ativo e receptivo, locação de pontos de atendimento, cobrança e outros serviços correlatos. • CTBC Multimídia Data Net S.A. (anteriormente denominada CTBC Multimídia Ltda.) - é provedora de serviços de rede privada de telecomunicações SCM, presta serviços de comunicação convergente em banda larga e acesso à internet, tanto discado quanto banda larga e oferece serviços de co-location e hosting. 11 408 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 1. Contexto Operacional--Continuação • Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda. – Distribuição de sinais de televisão por assinatura e serviços de acesso à Internet, através de sua rede de cabos nas cidades de Uberlândia e Araguari. • Sabe Participações S.A. – Controladora da Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimentos – SABE que tem por objeto social a prestação de serviços gráficos encomendados, edição de jornais, revistas e livros. 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de telecomunicações, cujas principais práticas estão descritas na Nota 3. Considerando as solicitações da CVM – Comissão de Valores Mobiliários em seu Ofício/CVM/SER/SEP/Nº 122/2007 datado de 03 de julho de 2007, tendo em vista o processo de solicitação de registro de companhia aberta, a Companhia está reapresentando as demonstrações financeiras do período de três meses findo em 31 de março de 2007, de forma comparativa com o exercício findo em 31 de dezembro de 2006 e com as demonstrações financeiras do período de três meses findo em 31 de março de 2006. Adicionalmente, conforme solicitado no Ofício, a Companhia está apresentando notas explicativas adicionais sobre eventos subseqüentes e resultados de exercício futuro e complementando informações nas notas explicativas de estoques, imposto de renda e contribuição social, investimentos e intangível, imobilizado, diferido, empréstimos e financiamentos, impostos parcelados, benefícios a empregados, compromissos e cobertura de seguros. A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações financeiras ocorreu originalmente na reunião de diretoria realizada em 04 de maio de 2007. Considerando a reapresentação mencionada acima, a aprovação para conclusão da reapresentação ocorreu em 06 de julho de 2007. 12 409 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras--Continuação Algumas rubricas do balanço patrimonial do período de três meses findo em 31 de março de 2006, além de outras, foram reclassificadas para adequação e consistência com o período de três meses findo em 31 de março de 2007 e exercício social findo em 31 de dezembro de 2006 e atendimento ao Pronunciamento do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON – NPC no. 27 sobre Demonstrações Contábeis – Apresentação e Divulgações. O processo de elaboração das demonstrações financeiras envolve a utilização de estimativas contábeis. Essas estimativas foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos à essas estimativas e premissas incluem a análise da recuperabilidade do ativo imobilizado nas operações, através das projeções de resultados, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências e avaliação dos instrumentos financeiros e demais ativos e passivos na data do balanço. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário são demonstrados como não circulantes. Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço. As diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas na demonstração do resultado. 13 410 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras--Continuação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes empresas controladas, cuja participação percentual na data do balanço é assim resumida: % de participação Controladas: CTBC Celular Engeset Engenharia e Serviços de Telecomunicações ACS – Algar Call Center Service Image Telecom TV Vídeo Cabo CTBC Multimídia Data Net Sabe Participações Controlada indireta: Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimentos - SABE Direta controlada Votante Direta e indireta calculada 84,43 100,00 100,00 100,00 72,28 99,97 94,00 100,00 100,00 100,00 89,47 100,00 90,29 - 99,97 100,00 99,97 A data base das demonstrações financeiras trimestrais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com a da controladora e as práticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. Os principais procedimentos de consolidação são: - eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; - eliminação das participações no capital, reservas e lucros ou prejuízos acumulados das empresas consolidadas; e - eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas. 14 411 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras--Continuação A conciliação do lucro líquido do período e do patrimônio líquido entre controladora e consolidado é assim resumida: Patrimônio líquido 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Saldos apresentados pela controladora Eliminações de resultados não realizados na venda de investimentos Realização de resultados no período, líquido Saldos apresentados pelo consolidado 268.096 267.435 262.308 (71.449) 3.483 200.130 (83.606) 12.159 195.988 (83.608) 2.925 181.625 Lucro líquido 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada 31.03.2007 661 7.555 602 3.483 4.144 12.159 19.714 2.925 3.527 Como o objetivo de propiciar informações suplementares, a Companhia está, também, apresentando a demonstração dos fluxos de caixa (controladora e consolidado). Essa demonstração foi preparada de acordo com a Norma e Procedimentos de Contabilidade (NPC) – 20 do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis a) Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. As receitas relativas aos serviços de telefonia são contabilizadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e se compõem de tarifas de assinatura, de utilização, de uso da rede, de manutenção e de outros serviços prestados aos assinantes e clientes. Todos os serviços são faturados mensalmente. Os serviços prestados entre a data de faturamento e o final de cada mês são calculados e contabilizados como receita no mês da prestação do serviço. As receitas referentes às vendas dos créditos de recarga de telefones celulares prépagos são diferidas e reconhecidas ao resultado à medida que estes são efetivamente consumidos. As receitas com as vendas de aparelhos celulares e acessórios são reconhecidas quando os produtos são entregues e aceitos pelo consumidor ou distribuidor. 15 412 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação b) Disponibilidades e valores equivalentes Incluem os saldos em conta corrente e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data de balanço. As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a data do balanço, que não excede ao valor de mercado. c) Contas a receber As contas a receber dos usuários dos serviços de telecomunicações estão avaliadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e incluem, também, créditos por serviços prestados e não faturados até a data dos balanços, valores a receber de uso da rede e valores a receber decorrentes da venda de aparelhos celulares e acessórios. d) Provisão para devedores duvidosos A provisão para devedores foi constituída tendo por base o histórico de perdas das controladas do setor de telecomunicações, que geralmente representam os créditos vencidos acima de 90 dias considerados pela administração como de improvável recuperação. e) Estoques Estão demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excedem ao seu valor de mercado. f) Investimentos Os investimentos relevantes em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e são eliminados no processo de consolidação. 16 413 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação g) Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 10 e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para aplicação nas obras em andamento, são capitalizados até o momento da entrada em operação dos bens. Os gastos incorridos com manutenção e reparo, quando representam aumento da capacidade instalada ou da vida útil do bem, são capitalizados. O valor de recuperação dos ativos imobilizados da Companhia e suas controladas, através de suas operações futuras, são periodicamente acompanhados com o objetivo de verificar se o valor de recuperação está inferior ao valor líquido contábil. Quando isto ocorre, as controladas reduzem o valor líquido contábil ao valor de recuperação. O reflexo deste ajuste, na controladora e no consolidado, é considerado, quando aplicável, como realização de ágios, deságio ou resultados. h) Intangível Representado por ágio na aquisição de investimentos. É amortizado de acordo com a expectativa de realização futura de seu fundamento econômico. i) Diferido Registrado ao custo de aquisição, deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear num prazo de cinco anos. 17 414 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação j) Passivos Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registrados através de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. k) Concessão de serviços de telecomunicações a pagar Registrada com base em atos expedidos pela Anatel no percentual de 2% da receita abrangida pela concessão, relativa ao serviço telefônico fixo comutado, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais. l) Provisão para contingências A provisão para contingências é determinada pela Administração, de acordo com a expectativa de perdas, com base na opinião dos consultores legais, por montantes considerados suficientes para cobrir perdas e riscos. m) Resultado de exercícios futuros Os resultados de exercícios futuros são representados por deságios na aquisição de participações societárias pela companhia e controladas, os quais foram calculados e reconhecidos com base em outros fundamentos econômicos e, portanto não são amortizáveis. 18 415 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis--Continuação n) Tributação As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: Impostos Alíquota ICMS – Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços (média) PIS – Programa de integração social Cofins – Contribuição para financiamento para seguridade social FUST – Fundo de universalização dos serviços de telecomunicações FUNTTEL 25% 0,65% 3% 1% 0,5% As alíquotas de PIS e Cofins incidem sobre as receitas de telefonia que são tributadas pelo regime cumulativo. Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 25%. A contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável. Esses tributos são reconhecidos pelo regime de competência e, portanto, as adições ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante quando excederem o valor do imposto a pagar. Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e de outras adições e exclusões temporárias são apresentados pelo valor que se espera realizar. Algumas controladas apresentam prejuízos recorrentes e, portanto, não atendem aos critérios que regem o reconhecimento de crédito tributário dessa natureza, que somente são reconhecidos quando os benefícios são utilizados. O crédito tributário não reconhecido nas demonstrações contábeis está divulgado na Nota 8. 19 416 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 4. Disponibilidades e Valores Equivalentes Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Caixa e bancos Aplicações financeiras 9.648 6.900 16.548 8.027 6.703 14.730 10.601 10.601 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada 24.625 12.619 37.244 24.587 17.682 42.269 29.148 9.434 38.582 As aplicações financeiras referem-se substancialmente a certificados de depósito bancário, remunerados pela variação da taxa do Certificado de Depósito Interbancário CDI. Em razão de divergência apurada no cumprimento de certos indicadores estabelecidos em contrato de empréstimos e financiamentos da Companhia junto ao BNDES, aquela instituição financeira exerceu, em setembro de 2006, um direito contratual de garantia, o qual recaiu sobre o montante de aplicação financeira da Companhia à época representada por Certificado de Depósito Bancário – CDB aplicado na Caixa Econômica Federal. Por ocasião do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, a Companhia obteve formalização de adequação dos referidos indicadores contratuais, cujo aditivo dos respectivos contratos será finalizado no segundo trimestre de 2007, quando será liberada a garantia acima descrita que em 31 de março de 2007 totaliza R$ 6.900. 5. Contas a Receber Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Valores faturados Valores não faturados Aparelhos e acessórios vendidos Provisão para devedores duvidosos Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada 111.747 29.833 113.718 31.412 130.477 38.633 170.046 48.317 175.804 52.280 189.004 54.119 9.352 150.932 6.704 151.834 6.261 175.371 16.371 234.734 13.044 241.128 12.435 255.558 (37.447) 113.485 (36.093) 115.741 (41.676) 133.695 (59.527) 175.207 (57.271) 183.857 (62.466) 193.092 20 417 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 5. Contas a Receber--Continuação a) A composição por idade dos valores a receber é apresentada a seguir: Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada Vencidos até 30 dias Vencidos entre 31 e 60 dias Vencidos entre 61 e 90 dias Vencidos entre 91 e 120 dias Vencidos há mais de 120 dias Total vencido Total a vencer Total não faturado Total contas a receber 20.287 7.869 3.606 2.306 31.535 65.603 55.496 29.833 150.932 21.082 5.970 3.287 2.548 33.545 66.432 53.990 31.412 151.834 23.190 9.443 5.561 3.908 37.768 79.870 56.868 38.633 175.371 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada 29.741 10.311 5.676 3.562 53.110 102.400 84.017 48.317 234.734 32.427 7.865 4.836 3.756 54.076 102.960 85.888 52.280 241.128 31.724 13.066 8.270 5.974 59.086 118.120 83.319 54.119 255.558 b) A movimentação da provisão para devedores duvidosos é apresentada a seguir: Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Saldo inicial Constituição de provisão Baixas contra contas a receber Saldo final Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada 39.093 2.339 41.299 18.820 41.299 8.753 57.271 7.518 60.780 30.634 60.780 12.558 (3.985) 37.447 (24.026) 36.093 (8.376) 41.676 (5.262) 59.527 (34.143) 57.271 (10.872) 62.466 Integram a base de cálculo da provisão para devedores duvidosos, os clientes pessoas físicas, jurídicas e outros provedores de telecomunicações, bem como os valores decorrentes de acordos de parcelamentos não quitados. 21 418 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 6. Estoque Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Estoque para revenda Almoxarifado e outros Provisão para perdas 7. 1.218 1.218 1.229 1.229 1.135 1.135 4.323 1.342 (220) 5.445 4.266 2.875 (288) 6.853 5.182 1.906 (340) 6.748 Impostos a Recuperar Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada ICMS ICMS – ativo imobilizado COFINS PIS Outros Total Parcelas do ativo circulante Parcelas do ativo não circulante 8. Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada 72 13.251 1.236 1.338 1.532 17.429 (10.496) 4.730 12.510 1.683 2.147 429 21.499 (14.763) 2.270 12.434 164 539 222 15.629 (7.961) 3.186 21.286 1.417 1.079 6.988 33.956 (20.203) 5.296 24.136 1.756 2.175 2.706 36.069 (22.558) 2.963 23.273 484 588 3.454 30.762 (15.967) 6.933 6.736 7.668 13.753 13.511 14.795 Imposto de Renda e Contribuição Social a) Imposto de renda e contribuição social a pagar (a compensar) Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Imposto de renda e contribuição social Antecipação de imposto de renda e contribuição social (787) (3.982) 22 419 2.161 (877) Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada 606 (1.188) 5.401 3.180 (9.805) (4.487) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) (787) (3.982) 23 420 1.284 (582) (4.404) (1.307) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 8. Imposto de Renda e Contribuição Social -- Continuação b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada ATIVO Imposto de renda: Prejuízos fiscais Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização Contribuição social: Base negativa Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização Parcelas do ativo circulante Parcelas do ativo não circulante 72.054 16.714 (16.878) 71.890 69.374 21.302 (16.735) 73.941 68.947 24.986 (12.813) 81.120 104.446 23.798 (36.489) 91.755 104.905 22.354 (35.353) 91.906 78.062 29.776 (17.305) 90.533 29.462 6.017 (9.517) 25.962 97.852 (8.721) 89.131 28.505 7.659 (9.463) 26.701 100.642 (7.177) 93.465 28.351 8.995 (8.054) 29.292 110.412 (4.750) 105.662 41.123 8.567 (16.577) 33.113 124.868 (8.917) 115.951 41.944 7.389 (16.166) 33.167 125.073 (7.486) 117.587 29.598 10.155 (8.054) 31.699 122.232 (5.040) 117.192 Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada PASSIVO Imposto de renda: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Contribuição social: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Parcelas do passivo não circulante Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada 521 11.629 12.150 531 11.629 12.160 556 11.629 12.185 521 11.629 12.150 531 11.629 12.160 556 11.629 12.185 177 4.187 4.364 16.514 181 4.187 4.368 16.528 197 4.187 4.384 16.569 177 4.187 4.364 16.514 181 4.187 4.368 16.528 197 4.187 4.384 16.569 A Companhia, fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, determinada em estudo técnico aprovado pelo Conselho de Administração, reconheceu créditos tributários sobre prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias, que não possuem prazo prescricional. 24 421 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 8. Imposto de Renda e Contribuição Social--Continuação b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos--Continuação Com base nesse estudo técnico de geração de lucros tributáveis futuros, a Companhia estima recuperar esses créditos tributários nos seguintes exercícios: 31.03.2007 Controladora Consolidado 2.317 4.170 4.565 8.106 5.897 11.271 7.956 12.401 7.916 10.054 41.810 50.408 18.670 19.541 89.131 115.951 2008 2009 2010 2011 2012 2013 a 2015 2016 c) Resultado do período Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Contribuição social: Corrente Diferida Imposto de renda: Corrente Diferida Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada (735) (735) (2.351) (2.351) (580) 230 (350) (189) (52) (241) (2.221) 3.199 978 (981) 1.144 163 (2.041) (2.041) (2.776) (6.497) (6.497) (8.848) (1.581) 648 (933) (1.283) (502) (155) (657) (898) (4.911) 3.810 (1.101) (123) (2.636) 3.011 375 538 25 422 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 8. Imposto de Renda e Contribuição Social--Continuação c) Resultado do período--Continuação A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social registrada no resultado está demonstrada abaixo: Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Exclusão de perda na variação de percentual de participação Exclusão do resultado da equivalência patrimonial Lucro após a exclusão do resultado da equivalência patrimonial Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal nominal combinada de 34% Demonstrativo da origem da despesa de imposto de renda e contribuição social efetivos: Efeitos tributários sobre exclusões (adições) permanentes, amortização de ágios Despesa de imposto de renda e contribuição social no resultado do período Alíquota efetiva 9. Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada 3.437 16.403 1.885 4.294 17.886 5.310 - 5.425 6.180 - (1.311) (3.823) 5.456 11.572 (499) - - - 8.893 33.400 7.566 4.294 16.575 1.487 (3.024) (11.356) (2.572) (1.460) (5.635) (506) 248 2.508 1.289 562 5.512 1.044 (2.776) 31,22% (8.848) 26,49% (1.283) 16,96% (898) 20,91% (123) 0,74% 538 36,18% Investimentos e Intangível (ágios) Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Participação em empresas controladas Outros investimentos Ágios em investimentos Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada 214.092 214.092 222.548 222.548 238.930 238.930 32 32 26 26 26 26 24.499 24.499 24.989 24.989 28.526 28.526 50.862 50.862 52.924 52.924 61.541 61.541 26 423 424 9. Saldos em 31 de dezembro de 2007 (Auditado) Adições Lucros distribuidos Equivalência patrimonial Saldos em 31 de dezembro de 2006 (Auditado) Adições Reclassificações Por incorporação Redução de capital com versão de investimento Sobre o capital próprio Variação no percentual de participação Equivalência patrimonial Saldos em 31 de março de 2006 (Não Auditado) Adições Reclassificações Por incorporação Equivalência patrimonial Saldos em 31 de dezembro de 2005 (Auditado) 27 - (53.872) 1.999 (7.101) 1.945 - - 2.765 598 (998) 2.365 368 2.733 - 48.770 (4.764) (5.000) (85) 7.150 23.961 1.106 25.067 88.265 1.496 2.997 105.759 (1.792) 103.967 (29.766) - 9.911 (333) (20.611) 49.150 (3.190) 45.960 (7.877) 86.795 (29.766) 1.575 (22.042) (68) (14.538) - (447) 27.539 (14.538) 915 60.181 2 ACS (23.617) - CTBC Celular CTBC CTBC CTBC Data Multimídia Multimídia Engerredes Engeset Net Dat Net Particip. 42.594 13.448 14.538 64.906 29.766 16.672 14.538 29.766 - a) Mutação dos investimentos no período Investimentos e Intangível (ágios)--Continuação (48.770) 3.765 - 2.210 45.005 - 42.795 - (1.021) 25.599 (2.359) 23.240 (2.295) 26.620 - 28.915 - 882 15.714 , (3.000) 411 13.125 238 14.832 - 14.594 - (44.304) (5.681) 238.930 (44.370) 44.304 (5.000) (5.425) (5.891) 222.548 (3.000) (5.456) 214.092 227.939 60.976 Açgar Call Image Sabe Partp. TOTAL Center Telecom NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 425 9. Saldos em 31 de dezembro de 2007 (Auditado) Amortizações Saldos em 31 de dezembro de 2006 (Auditado) Adiçoes Transferências Baixas Amortizações Saldos em 31 de março de 2006 (Não Auditado) Adiçoes Baixas Amortizações Saldos em 31 de dezembro de 2005 (Auditado) Ágios 17.481 17.610 (129) 17.909 (299) 17.942 (33) CTBC Celular b) Mutação dos ágios no período - - 2.371 (2.371) - - CTBC Multimídia 6.840 7.192 (352) 8.246 (398) 398 (1.054) 8.138 398 (290) CTBC Data Net Investimentos e Intangível (ágios)--Continuação - 178 187 (9) 187 - Engeset 28 - - (398) 398 - 459 (398) (61) Engeredes Controladora - - 2.371 (2.371) - 2.371 - CTBC Multimídia Particip. 24.499 24.989 (490) 28.526 (211) (1.973) (1.353) 10.968 18.340 (398) (384) TOTAL 17.481 17.610 (129) 17.909 (299) 17.942 (33) CTBC Celular 21.353 22.711 (1.358) (4.072) 26.783 28.141 (1.358) 12.028 12.603 (575) 14.477 187 (2.061) 15.218 (741) Outros Consolidado Sabe Particp. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 50.862 52.924 (2.062) 59.169 187 (6.432) 43.359 17.942 (2.132) TOTAL COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 9. Investimentos e Intangível (ágios)--Continuação b) Mutação dos ágios no período--Continuação Os ágios referem-se a aquisições de participações societárias por valor superior ao montante do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, tendo como fundamento econômico a expectativa de rentabilidade futura nas sociedades investidas. As amortizações são calculadas com base nas projeções de resultados das sociedades investidas, em prazos não superiores a dez anos, utilizando como taxa de desconto o custo médio ponderado de capital da companhia. As origens e outras informações acerca dos ágios acima demonstrados podem ser assim resumidas, tendo por base a posição de 31 de março de 2007: Controladora Dada da aquisição Ágio apurado Valores amortizados Valores a amortizar Data da amortização final Engeset Ago-2006 187 (9) 178 2011 Consolidado Dada da aquisição Ágio apurado Valores amortizados Valores a amortizar Data da amortização final CTBC Celular Fev-2006 17.942 (461) 17.481 2015 Engeset Ago-2006 187 (9) 178 2011 CTBC Celular Fev-2006 17.942 (461) 17.481 2015 CTBC Multimídia Data Net Dez-2002 Dez-2001 11.625 2.204 (4.940) (2.049) 6.685 155 2012 2007 CTBC Multimídia Data Net Dez-2005 Dez-2004 3.687 5.921 (529) (1.241) 3.158 4.680 2010 2011 CTBC Sabe Multimídia Participações Data Net Mar-2003 Dez-2001 54.303 6.951 (32.950) (2.939) 21.353 4.012 2011 2011 Total 31.958 (7.459) 24.499 Total 88.991 (38.129) 50.862 c) Mutação dos investimentos e ágios no exercício Como parte do processo que busca alcançar a convergência societária das empresas que desenvolvem operações em telecomunicações, de forma a facilitar a oferta de soluções completas e integradas, reduzindo os custos administrativos e operacionais das empresas envolvidas, durante o exercício foi efetuada reorganização societária pelas controladas. 29 426 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 9. Investimentos e Intangível (ágios)--Continuação c) Mutação dos investimentos e ágios no exercício--Continuação A primeira parte da reorganização societária ocorreu em 31 de janeiro de 2006, e consistiu na incorporação das controladas Brasilis Serviços S.A., Net Site S.A. e Engeredes Redes Multimídia S.A. pela controlada CTBC Data Net (anteriormente CTBC Participações S.A.), eliminando assim a realização de operações cruzadas entre as referidas empresas. Como acionista da Engeredes, a Companhia recebeu em substituição às ações que possuía ações de emissão da CTBC Data Net, da mesma espécie das que detinha no capital social da Engeredes. Em função da incorporação e do critério e relação de substituição a Companhia apurou uma perda pela variação no percentual de participação nesse investimento no montante de R$ 7.146 registrada no resultado do exercício na rubrica de despesas não operacionais. Em continuidade ao processo de reestruturação societária, e com vistas ao melhor desempenho do objeto social ofertado pelo segmento de negócio envolvido, em 01 de fevereiro de 2006 foi aprovada a incorporação da CTBC Multimídia Participações Ltda. pela sua controlada CTBC Multimídia Ltda. tendo sido os atos societários de incorporação devidamente aprovados, conforme ata de 01 de fevereiro de 2006, aprovou-se a alteração do contrato social da sociedade incorporadora de forma a refletir as respectivas decisões emanadas da reunião de sócios quotistas realizada naquela data. A operação de incorporação não acarretou aumento de capital na incorporadora, visto terem sido as quotas de capital da incorporada atribuídas às suas sócias Companhia de Telecomunicações do Brasil Central e CTBC Data Net S.A. na proporção de suas participações no capital social integralizado da sociedade absorvida na incorporação. Conforme ato societário, Assembléia Geral Extraordinária, de 02 de agosto de 2006, a controlada Engeset – Engenharia e Serviços de Telemática S/A procedeu à redução do seu capital no valor de R$ 4.764 com restituição à acionista CTBC Telecom, mediante a conferência dos investimentos nas sociedades CTBC Data Net e Engeset – Engenharia e Serviços de Telecomunicações S/A. 30 427 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 9. Investimentos e Intangível (ágios)--Continuação c) Mutação dos investimentos e ágios no exercício--Continuação Dando prosseguimento à estratégia de convergência societária das empresas do segmento de Telecom, certas controladas da companhia passaram por processo de cisão e incorporação de acervos patrimoniais e de negócios, conforme deliberações em Assembléia Geral Extraordinária, a saber: i) em 02 de outubro de 2006 a Engeset Engenharia e Serviços de Telemática S.A., incorporou a ACS, passando a denominar-se ACS Algar Call Center Service S.A. e comandará a atividade de call center em toda a extensão do objeto social relacionado; ii) em 29 de dezembro de 2006, a controlada CTBC Data Net foi integralmente cindida sendo seu acervo líquido vertido em contribuição de capital para a empresa ligada CTBC Celular e para a coligada CTBC Multimídia Data Net S.A., (anteriormente denominada CTBC Multimídia Ltda). A relação de troca das ações da sociedade cindida foi efetuada conforme critério estabelecido no Protocolo de Justificação de Cisão, mediante subscrição de novas ações nas sociedades incorporadoras dos respectivos acervos patrimoniais. A controlada CTBC Data Net foi extinta nessa data. Adicionalmente, em Assembléia Geral Extraordinária nesta mesma data, foi aprovada a cisão parcial da CTBC Celular, cujo acervo líquido cindido foi vertido em contribuição de capital para a coligada CTBC Multimídia Data Net. Conseqüentemente procedeu-se à substituição das ações relativas ao capital cindido, atribuindo aos acionistas as ações correspondentes na sociedade incorporadora, segundo parâmetros constantes do Protocolo de Justificação de Cisão da CTBC Celular. A Williams International Telecom Limited possuía uma opção de venda das ações (Put Option) de sua participação de 19,90% no capital social da CTBC Celular S.A. Conforme acordo celebrado em 18 de dezembro de 2003 a participação estava representada por 1.000 (um mil) ações ordinárias e 55.990.220 (cinqüenta e cinco milhões, novecentos e noventa mil e duzentos e vinte) ações preferenciais. Em 16 de fevereiro de 2006, a Williams exerceu a opção de venda para a Companhia e para a própria CTBC Celular pelo valor total de R$ 9.500 e R$ 25.000 respectivamente representando aproximadamente 27,54% e 72,46% do put option respectivamente. 31 428 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 9. Investimentos e Intangível (ágios)--Continuação c) Mutação dos investimentos e ágios no exercício--Continuação Posteriormente, a Companhia adquiriu da CTBC Celular as ações representando os 72,46% adquiridos anteriormente. Para pagamento dessa aquisição a Companhia cedeu e transferiu seu direito a receber da Companhia Termas do Rio Quente no valor de R$ 7.765 e a posse e propriedade de bens tangíveis no valor de R$ 17.349. Os bens tangíveis objetos da operação foram transferidos a valor de mercado, avaliados conforme laudo emitido pela empresa Setape Assessoria Econômica Ltda. A diferença entre o valor contábil e o valor de mercado no montante de R$ 3.869 (R$ 2.553, líquida do imposto de renda e contribuição social diferidos) foi registrado como reserva de reavaliação pela Companhia. A efetivação do exercício da opção de vendas das ações (put option) pela Williams Telecom Limited gerou à época um ágio de R$ 17.942 registrado pela Companhia, visto ter esta adquirido, direta e indiretamente, a totalidade das ações por valor superior ao montante do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial. d) Informação sobre as principais empresas controladas, com base nas demonstrações financeiras em 31 de março de 2007 CTBC Celular CTBC Multimídia Data Net Engeset ACS Sabe Particip Image Telecom Quantidade de ações ou quotas possuídas ações ON ações PN quotas 140.502 91.173 - 4.149.326 1.157.705 - 2.765.275 500 - 8.109 10 - 63.943.433 - 2.215.989 Percentual de participação no capital social no capital votante 84,43% 94,00% 72,28% 89,47% 100% 100% 100% 100% 99,97% 100% 100% 100% Capital social Patrimônio líquido Lucro líquido (prejuízo) do período CTBC Celular 70.610 54.433 (3.780) CTBC Multimídia Data Net 236.011 143.839 (2.479) Engeset 2.765 2.930 423 ACS 49.791 52.261 771 32 429 Sabe Particip. 63.927 23.247 (2.359) Image Telecom 12.689 13.124 411 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 9. Investimentos e Intangível (ágios)--Continuação d) Informação sobre as principais empresas controladas, com base nas demonstrações financeiras em 31 de março de 2007--Continuação O patrimônio líquido da ACS (anteriormente, Engeset) inclui aproximadamente, R$ 7.000 de resultados não realizados de vendas de ativo imobilizado para empresas do Grupo e R$ 20.300 de resultados não realizados pela venda de investimentos à controladora que são ajustados para fins do cálculo da equivalência patrimonial e consolidação. 33 430 431 Terrenos Obras em andamento e outros Edifícios e benfeitorias Equipamentos de transmissão Equipamentos de comutação Equipamentos de terminais Equipamentos e meios de transmissão Equipamentos e instalações de telefonia Equipamentos de energia e climatização Máquinas e equipamentos de uso comum Rede de telefonia Infra-estruturas Veículos Móveis e utensílios Sistema de processamento de dados e outros 10. Imobilizado Taxa anual ponderada % 4,2 13,3 14,2 12,0 5,1 12,7 9,3 7,3 11,5 4,1 25,7 9,4 15,7 Custos 49.681 244.659 252.015 48.100 410.653 46.930 38.488 13.282 1.022 29.243 2.138 12.843 100.617 1.249.671 4.627 28.445 1.282.743 34 Controladora 31.03.2007 31.12.2006 Auditada Depreciação Líquido Líquido (20.110) 29.571 29.140 (187.577) 57.082 48.755 (221.002) 31.013 27.847 (46.655) 1.445 1.311 (302.342) 108.311 111.310 (31.331) 15.599 14.742 (24.097) 14.391 14.287 (10.506) 2.776 2.971 (278) 744 681 (17.687) 11.556 11.667 (978) 1.160 1.225 (10.254) 2.589 2.664 (53.135) 47.482 31.491 (925.952) 323.719 298.091 4.627 4.627 28.445 53.366 (925.952) 356.791 356.084 31.03.2006 Não auditada Líquido 29.189 47.938 38.434 773 118.533 13.515 11.724 4.387 781 10.151 134 2.502 25.289 303.350 4.627 36.581 344.558 Custos 145.626 523.815 272.197 54.856 456.252 60.328 61.589 28.747 19.291 56.669 6.307 34.349 231.841 1.951.867 17.261 40.325 2.009.453 Consolidado 31.03.2007 Auditada Depreciação Líquido (35.322) 110.304 (382.283) 141.532 (240.775) 31.422 (51.830) 3.026 (316.877) 139.375 (39.065) 21.263 (32.592) 28.997 (19.966) 8.781 (9.449) 9.842 (23.698) 32.971 (2.950) 3.357 (19.442) 14.907 (127.878) 103.963 (1.302.127) 649.740 17.261 40.325 (1.302.127) 707.326 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL Líquido 108.471 127.738 28.322 3.036 142.262 21.021 31.251 9.118 10.175 30.892 3.661 15.402 92.147 623.496 17.055 73.362 713.913 31.12.2006 31.03.2006 Não auditada Líquido 90.329 141.939 38.827 2.800 136.770 36.404 24.218 8.362 7.796 34.937 1.955 15.809 80.606 620.752 16.539 68.383 705.674 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 10. Imobilizado--Continuação A Companhia e suas controladas utilizam, para suas operações, edifícios alugados da controladora Algar S.A. e da coligada Space Empreendimentos. Esses contratos estão firmados segundo base de mercado. A composição do imobilizado apresentado pela controladora e consolidado está estruturada de forma a refletir os saldos das contas nas rubricas que efetivamente comportam e identificam a natureza dos ativos nelas alocados. Em face dessa realidade, os saldos de certas rubricas de 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 foram readequados mediante reclassificação para outras linhas da nota explicativa, sem, contudo, alterar o valor total do imobilizado demonstrado e taxas de depreciação. 11. Diferido Gastos com reorganização e projetos Outros Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada 22.022 23.261 20.980 22.022 23.261 20.980 (7.336) (4.094) (8.316) 14.686 19.167 12.664 Taxa anual ponderada % 20,0 20,0 Amortização acumulada Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada 22.615 23.275 21.761 4.231 4.079 4.073 26.846 27.354 25.834 (9.794) (7.579) (11.105) 17.052 19.775 14.729 12. Empréstimos e Financiamentos Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada Empréstimos Em moeda estrangeira Em moeda nacional Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada 28.467 265.996 27.214 263.554 37.624 204.397 103.700 378.014 102.747 354.323 108.303 278.278 - - 13.533 - - 13.533 Financiamento em moeda estrangeira International Finance Corporation - IFC Financiamento em moeda nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Menos: parcelas do passivo circulante Parcelas do passivo não circulante 66.053 360.516 (106.004) 254.512 73.303 364.071 (90.193) 273.878 35 432 94.276 349.830 (123.283) 226.547 66.053 547.767 (156.337) 391.430 100.233 557.303 (149.045) 408.258 127.672 527.786 (171.064) 356.722 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 12. Empréstimos e Financiamentos--Continuação Controladora Instituição Vencimento ABN AMRO ABN AMRO ABN AMRO ABN AMRO ABN AMRO 24/08/07 22/02/10 22/02/10 24/08/07 22/02/10 Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Banco ABN AMRO 20/12/10 Aval Algar, hipotéca do imóvel e recebíveis CTBC Telecom Banco Banco Banco Banco Banco Banco Banco Banco Banco Banco Banco Banco 07/12/11 07/12/11 18/05/11 18/05/11 13/02/07 25/02/09 09/11/09 25/03/11 25/03/11 11/03/08 06/04/09 01/12/11 Banco Banco Banco Banco Banco ABN AMRO ABN AMRO Bradesco S/A Bradesco S/A Bradesco S/A * Bradesco S/A * Credit Suisse do Brasil S/A do Brasil S/A Itaú BBA S/A * Itaú BBA S/A * Rabobank Banco Safra S/A 10/05/07 Banco Safra S/A 15/07/09 Banco Safra S/A 15/07/09 Banco Safra S/A 15/08/12 Banco Safra S/A * 22/04/08 BNDES 15/06/09 HSBC Bank Brasil S.A 11/02/10 IFC 15/10/06 Unibanco S/A 15/08/12 Unibanco S/A Unibanco S/A Unibanco S/A Unibanco S/A Unibanco S/A Unibanco S/A * Unibanco S/A * Unibanco S/A * Total Controladora 14/04/11 14/04/11 24/05/11 13/09/11 05/10/11 26/05/08 30/03/10 19/12/09 Garantias Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Aval Algar Aval Algar Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Aval Algar Alienação fiduciária dos equipamentos Alienação fiduciária dos equipamentos Alienação fiduciária dos equipamentos Alienação fiduciária dos equipamentos Recebíveis CTBC Telecom Fiança, imóveis e recebíveis CTBC Telecom Aval CTBC Multimídia e recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Alienação fiduciária dos equipamentos Aval Algar Aval Algar Recebíveis CTBC Telecom Aval Algar Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Recebíveis CTBC Telecom Correção Moeda Monetária R$ R$ R$ R$ R$ - R$ TR US$ US$ US$ R$ R$ US$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ USD USD USD CDI CDI USD CDI CDI CDI CDI CDI CDI US$ Juros 18,02% 18,02% 18,03% 18,03% 18,03% a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) 12% a.a. 5,50% a.a. (swap CDI+1,19%a.a.) 5,50% a.a. (swap CDI+1,19%a.a.) 6,60% a.a. (swap CDI+2,15%a.a) 1,50% a.a. 2,20% a.a. 4,10% a.a. 125% (swap 100%CDI) 111% 111% 1,94% a.a. 1,94% a.a. 1,54% a.a. Libor + USD 2% a.a. 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Auditada Não Auditada 776 3.840 319 4 3.608 1.598 4.070 333 98 4.396 2.397 3.904 319 232 4.816 7.696 7.661 717 3.098 3.538 27.620 57.148 0 0 16.793 14.842 10.634 0 0 21.950 0 0 26.666 59.182 0 0 18.378 14.858 10.633 0 0 21.223 0 0 0 0 25.769 35.784 23.043 0 0 10.372 28.382 0 610 622 1.913 R$ TJLP 5,50% a.a. 202 224 286 R$ TJLP 5,50% a.a. 556 614 784 11.987 11.976 8.322 0 0 7.302 R$ TJLP 5,85 % a.a. R$ CDI 2% a.a. R$ TJLP 7,62% a.a. 66.053 73.303 94.277 R$ CDI 1,350% a.a. 24.468 25.742 25.526 US$ Telerate R$ TJLP 5,85 % a.a. R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI 1,80% 1,80% 1,84% 1,23% 1,45% 2,30% 2,30% 1,98% * Contratos liquidados antecipadamente 36 433 4% a.a. .a.a. .a.a. a.a. a.a. a.a. a.a. a.a. a.a. 0 0 13.533 17.249 17.234 11.976 8.021 25.556 19.760 2.557 11.631 0 0 0 360.516 7.751 24.694 19.092 2.474 11.249 0 0 0 364.071 0 0 0 0 0 7.457 19.081 23.638 349.830 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 12. Empréstimos e Financiamentos--Continuação Controladas Instituição Vencimento Banco ABN AMRO 22/02/10 Banco ABN AMRO 22/02/10 Banco ABN AMRO 22/02/10 Banco ABN AMRO 07/12/11 Banco ABN AMRO 07/12/11 Banco ABN AMRO * 26/12/08 Banco ABN AMRO 20/07/10 Banco ABN AMRO 20/07/10 Banco Bradesco S/A 07/01/08 Banco Bradesco S/A * 15/09/06 Banco Bradesco S/A * 15/10/06 Banco Credit Suisse 25/02/10 Banco do Brasil S/A 25/03/11 Banco do Brasil S/A 15/09/06 Banco do Brasil S/A 15/10/06 Banco Itaú BBA S/A 25/05/11 Banco Itaú BBA S/A * 20/12/07 Banco Safra S/A 15/08/12 Banco Safra S/A 15/08/12 BDMG 15/09/06 BDMG 15/10/06 BDMG 15/01/11 Unibanco S/A 15/08/12 Unibanco S/A 13/09/11 Unibanco S/A 15/09/11 Unibanco S/A 18/01/12 Unibanco S/A 15/08/12 Unibanco S/A 06/01/11 Unibanco S/A 15/08/11 Garantias Aval Algar e recebíveis CTBC Celular Aval Algar e recebíveis CTBC Celular Aval Algar e recebíveis CTBC Celular Aval Algar e recebíveis CTBC Multimídia Aval Algar e recebíveis CTBC Multimídia Aval Algar e recebíveis CTBC Cel Hipotéca do Imóvel e recebíveis ACS Aval Algar, hipotéca do Imóvel e recebíveis ACS Aval Algar Alienação de imóveis e recebíveis ACS Alienação de imóveis e recebíveis ACS Aval Algar e recebíveis CTBC Celular Aval Algar Alienação de imóveis e recebíveis ACS Alienação de imóveis e recebíveis ACS Aval Algar e CTBC Celular Aval Algar e recebíveis CTBC Celular Alienação fiduciária dos equipamentos Alienação fiduciária dos equipamentos Alienação de imóveis e recebíveis ACS Alienação de imóveis e recebíveis ACS Alienação de imóveis Alienação fiduciária dos equipamentos Aval Algar e recebíveis CTBC Celular Aval Algar e recebíveis CTBC Celular Aval Algar e recebíveis CTBC Celular Alienação fiduciária dos equipamentos Aval Algar e CTBC Celular Alienação fiduciária dos equipamentos Moeda Correção Monetária R$ - 17,98% a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) 27.717 34.202 38.293 R$ - 15,70% a.a. (swap CDI+1,23%a.a.) 1.246 1.481 0 R$ - 15,70% a.a. (swap CDI+1,23%a.a.) 610 716 0 US$ USD 5,50% a.a. (swap CDI+1,19%a.a.) 2.066 0 0 Juros 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Auditada Não Auditada US$ USD 5,50% a.a. (swap CDI+1,19%a.a.) 2.661 0 0 US$ USD 4,75% a.a. (swap CDI+3,00%a.a.) 0 0 27.431 R$ TR 12% a.a. 7.118 7.597 8.370 R$ TR 12% a.a. 7.359 7.855 8.776 R$ CDI 1,30% a.a. 6.057 6.054 6.075 0 0 2.278 0 0 228 30.029 R$ R$ URTJP 11% a.a. UMBNDES 11,61% a.a. R$ CDI 125% (swap 100%CDI) 11.680 30.058 R$ CDI 111% 20.472 20.493 0 R$ URTJP 0 0 2.279 228 R$ 11% a.a. 0 0 R$ CDI 1,46% a.a. 35.448 35.240 0 R$ CDI 1,46% a.a. 0 0 14.517 R$ TJLP 5,85 % a.a. 6.112 6.098 5.201 R$ TJLP 5,85 % a.a. 838 837 534 R$ URTJP 0 0 805 R$ UMBNDES 11,61% a.a. 11% a.a. 0 0 81 R$ UMBNDES 11,61% a.a. TJLP 6 % a.a. 1.310 1.394 1.633 R$ TJLP 5,85 % a.a. 8.780 8.760 7.485 R$ CDI 1,23% a.a. 6.392 6.186 0 R$ CDI 1,23% a.a. 1.916 1.854 0 R$ TJLP 8,20% a.a. 18.318 0 0 R$ TJLP 5,85 % a.a. 1.206 1.205 769 R$ CDI 2,15% a.a. 13.408 15.954 14.195 5,85 % a.a. 1.328 1.327 0 R$ TJLP R$ TJLP 5,85 % a.a. 2.546 2.702 2.642 R$ CDI 2,30% a.a 2.662 3.219 6.106 Total Controladas 187.250 193.232 177.955 Total Consolidado 547.766 557.303 527.785 Unibanco S/A 15/01/11 Alienação fiduciária dos equipamentos e recebíveis ACS Unibanco S/A 15/05/08 Aval Algar * Contratos liquidados antecipadamente 37 434 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 12. Empréstimos e Financiamentos--Continuação A totalidade do saldo de curto prazo de empréstimos e financiamentos refere-se à maturação corrente dos contratos de longo prazo. Os empréstimos de longo prazo apresentam a seguinte maturidade: 31.03.2007 Controladora Consolidado 95.941 144.363 78.616 125.787 56.871 86.249 23.084 35.031 254.512 391.430 2009 2010 2011 2012 Buscando uma melhor eficiência na gestão do endividamento, a Companhia e suas controladas têm buscado a repactuação de taxas e a substituição de certos contratos de empréstimos com bancos comerciais de forma a refletir a sua condição econômicofinanceira, bem como a atual realidade do mercado de crédito. Os financiamentos do BNDES com a Companhia são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP, acrescida de juros de 7,625% ao ano, com vencimento final em junho de 2009. A Companhia possui contratos de empréstimos de longo prazo em moeda nacional com bancos comerciais, que são atualizados pela variação do CDI, acrescidos de “spread” variando de 1,35% a 2,20% ao ano, com vencimentos entre 3,5 anos e 5 anos. Os empréstimos com bancos comerciais são garantidos por notas promissórias e aval da controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações, e também cessão de créditos a receber de clientes da Companhia. 38 435 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 12. Empréstimos e Financiamentos--Continuação Os financiamentos da controlada CTBC Celular com o BNDES através do Unibanco e Safra são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP, acrescida de juros médios de 5,85% ao ano, com vencimento final em agosto de 2012. Os contratos de empréstimos em moeda nacional com bancos comerciais são atualizados pela variação do CDI, acrescidos de “spread” médio de 1,08% a.a., possuem vencimento médio de 3,86 anos e são garantidos por nota promissória e penhor de direitos creditórios. A controlada possui contratos de swap atualizados pela variação do CDI, acrescidos de juros médios de 1,50% ao ano com vencimento final em maio de 2011. Os financiamentos da controlada ACS são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP e Taxa Referencial – TR, acrescidos, respectivamente, de juros médios de 5,89% e 12% ao ano, com vencimento final em agosto de 2011, e são garantidos pelas hipotecas dos bens financiados e direitos creditórios de contas a receber de clientes. O contrato de empréstimo em moeda nacional de longo prazo assinado com o BNDES estabelece certos índices máximos de endividamento, índices mínimos para proteção e cobertura da dívida, bem como a necessidade de manutenção de certos índices financeiros de liquidez e capitalização, os quais devem ser mantidos durante toda a vigência dos respectivos contratos. Em 31 de março de 2007, a Companhia cumpriu com todos os índices acordados. Os contratos de empréstimos da controlada CTBC Celular junto às instituições financeiras ABN Amro e Credit Suisse, estabelecem que a mesma deva manter certos índices máximos de endividamento, entre outras cláusulas restritivas. Caso contrário, os empréstimos a longo prazo obtidos junto àquela instituição poderão ter seus vencimentos antecipados. Em 31 de março de 2007, a controlada cumpriu com todos os índices acordados com os respectivos credores. Certos contratos de empréstimos e financiamentos da companhia e controladas estabelecem índices máximos de endividamento, índices mínimos para proteção, cobertura da dívida e índice de capitalização, os quais devem ser mantidos durante toda a vigência dos respectivos contratos. Em 31 de março de 2007, todos índices acordados foram cumpridos, conforme demonstrado a seguir: 39 436 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 12. Empréstimos e Financiamentos--Continuação Indicadores Dívida Total / EBITDAR(*) - realizado Trimestralmente ABN Amro, HSBC, Rabobank Unibanco Credit Suisse CTBC Telecom 1,7 < < < 2,0 2,1 2,1 EBITDAR(*) / Servico Divida - realizado Trimestralmente ABN Amro HSBC, Unibanco Rabobank Credit Suisse > > > > 1,0 1,3 1,5 1,0 PL / Ativo Total Semestralmente BNDES > 30% < 2,0 < 1,9 Dívida Total / EBITDAR(*) Semestralmente BNDES ABN Amro EBITDAR(*) / Serviço Divida Semestralmente BNDES ABN Amro > Divida Bancária / Patrimônio Liquido - realizado Mensal ABN Amro ACS 2,8 6,5 > 1,3 < 2,5 > 1,0 1,3 0,5 < Dívida Total / EBITDAR(*) - realizado Mensal ABN Amro * CTBC Celular 2,2 1,0 0,8 < 2,0 Resultado operacional antes das despesas financeiras somadas à depreciação e amortização, amortização de ágio, líquida de deságio e arrendamento mercantil (leasing) 40 437 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 13. Fornecedores de Equipamentos Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada ECI Telecom Ltd. Huawei do Brasil Ectel Ltda Passivo circulante Passivo não circulante 411 2.626 3.037 (1.089) 1.948 559 2.384 2.943 (857) 2.086 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada 1.254 3.388 380 5.022 (4.357) 665 411 5.717 6.128 (1.892) 4.236 559 2.872 3.431 (918) 2.513 3.653 4.139 380 8.172 (6.879) 1.293 A Companhia possui contratos de fornecimentos de equipamentos, softwares e prestação de serviços com diversos fornecedores. Sobre os contratos incidem encargos financeiros compreendidos entre 1,19% ao ano acrescido de 100% da variação do CDI e 6,575% ao ano, acrescido da variação cambial. No primeiro trimestre de 2007 a controlada CTBC Multimídia Data net adquiriu da Huawei do Brasil, equipamentos de transmissão de dados destinados à utilização na atividade operacional da Companhia. 14. Impostos Parcelados Controladora 31.03.2007 INSS IRPJ Contribuição social PIS Cofins IRRF ICMS Total (-) Passivo circulante (=) Passivo não circulante PAES 1.624 4.033 4.918 4.374 9.783 9 24.741 (11.784) 12.957 Auditada PAEX Outros 5.496 1.719 4.918 8.552 12.133 8.552 (1.184) (8.552) 10.949 - 41 438 Total 7.120 5.752 4.918 4.374 9.783 4.927 8.552 45.426 (21.520) 23.906 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Total Total 7.501 8.666 6.213 7.178 5.464 6.313 4.859 5.614 10.869 12.558 4.968 5.740 39.874 46.069 (12.834) (21.857) 27.040 24.212 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 14. Impostos Parcelados--Continuação Consolidado 31.03.2007 PAES INSS IRPJ Contribuição social PIS Cofins IRRF ICMS Total (-) Passivo circulante (=) Passivo não circulante 1.624 4.659 4.935 4.890 9.887 383 17 26.395 (12.049) 14.346 Auditada PAEX Outros 7.524 1.719 4.918 14.161 (1.382) 12.779 8.552 41 8.593 (8.583) 10 Total 9.148 6.378 4.935 4.890 9.887 5.301 8.552 58 49.149 (22.014) 27.135 31.12.2006 31.03.2006 Não Auditada auditada Total Total 9.681 6.353 5.995 4.966 11.928 5.858 44.781 (13.697) 31.084 10.707 7.250 6.194 5.610 12.365 6.339 34 48.499 (22.673) 25.826 Os impostos parcelados de longo prazo apresentam a seguinte maturidade: 31.03.2007 Controladora Consolidado 3.198 3.621 3.198 3.611 3.198 3.611 3.198 3.611 11.114 12.681 23.906 27.135 2008 2009 2010 2011 2012 em diante A Companhia e suas controladas Image Telecom e SABE formalizaram, mediante o recolhimento da primeira parcela, sua adesão ao programa de Parcelamento Especial de Débitos Tributários – PAES (REFIS II) - instituído pela Lei 10.684 de 30 de maio de 2003. A adesão ao referido programa possibilitou o parcelamento dos tributos federais (PIS, imposto de renda e contribuição social, etc). Os débitos tributários, adicionados de multa de 10%, foram parcelados em 120 a 180 meses e são atualizados com base na variação da TJLP. De acordo com o art. 7º da Lei supracitada, a Companhia e suas controladas são obrigadas a manter o pagamento regular das parcelas, podendo ser excluídas do programa na hipótese de inadimplência por três meses consecutivos ou seis meses alternados, o que ocorrer primeiro. 42 439 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 14. Impostos Parcelados--Continuação Tendo em vista a premente necessidade, à época, de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, a Companhia incluiu, de forma compulsória, no montante parcelado, valores correspondentes à parte do imposto de renda e da contribuição social sobre o aproveitamento de efeitos inflacionários expurgados quando do advento do Plano Real, em 1994. A referida inclusão deu-se através de carta à Receita Federal, visto que no momento da adesão ao PAES não havia sido disponibilizado o programa destinado à declaração/consolidação do débito. Todavia, a Administração, baseada em pareceres de seus consultores jurídicos, entende que os débitos de IRPJ, CSL e o PIS do Plano Real estão extintos, haja vista que a União não realizou o lançamento dos referidos débitos. Entende-se, portanto, que ocorreu a decadência correspondente ao período de 1995 a 1997. Em 21 de maio de 2003, a Companhia ingressou com ação ordinária na qual visa a declaração da extinção dos referidos débitos tributários, relativos ao período de 1995 a 1997. Adicionalmente, é entendimento de seus consultores jurídicos, que a adesão ao mencionado PAES não afasta e não altera os direitos da Companhia quanto a esta ação judicial. Em 8 de novembro de 2006, foi publicada sentença em primeira instância que julgou procedente o pedido da CTBC, reconhecendo a decadência e declarando a extinção dos créditos tributários relativos aos exercícios de 1995 a 1997, referentes ao IRPJ, CSL e ao PIS, que não tinham sido objeto de lançamento pela Receita Federal. Em 30 de janeiro de 2007, ocorreu o julgamento dos embargos de declaração, reforçando a consistência da tese e a probabilidade de êxito no processo. Dessa forma, a Companhia não mantém provisionados em sua contabilidade os efeitos tributários dos expurgos inflacionários do Plano Real, referentes ao período de 1995 a 1997, incluídos no parcelamento, no montante de R$ 52.724. Os valores parcelados que incluem esse montante estão sendo pagos mensalmente e, dessa forma, a dívida que a Companhia entende ser devida será paga em menor prazo. 43 440 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 14. Impostos Parcelados--Continuação A Companhia e suas controladas Image Telecom, ACS e CTBC Data Net formalizaram, mediante o recolhimento da primeira parcela, sua adesão ao programa de Parcelamento Excepcional de Débitos Tributários – PAEX (REFIS III) - instituído pela MP 303 de 30 de junho de 2006. A adesão ao referido programa possibilitou o parcelamento dos tributos federais (IRRF, IRPJ e INSS). Os débitos tributários, acrescido de multa de 10%, foram parcelados em 6 meses com atualização pela variação da taxa Selic e 130 meses com atualização na variação da TJLP. O parcelamento será rescindido se verificada a inadimplência da Companhia e suas controladas por dois meses consecutivos ou alternados. A Companhia possui apenas dois débitos parcelados, para os quais foi arrolado um imóvel utilizado pela companhia para desempenho de suas atividades administrativas, avaliado, judicialmente, em R$ 9.460 millhões, referente à adesão ao REFIS I, instituído pela Lei nº 9.964/2000, na qual facultava o arrolamento. Os demais programas de parcelamento não exigiam garantias. Na hipótese de exclusão do PAES (REFIS II) e/ ou do PAEX (REFIS III) e, conseqüentemente, a perda dos benefícios previstos na Lei nº 10.684/2003 e MP 303/2006 respectivamente, a legislação relativa ao assunto prevê a transferência do valor da dívida de longo prazo para o passivo circulante, restabelecendo-se os acréscimos legais na forma da legislação aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores. 44 441 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 15. Depósitos Judiciais e Provisão para Contingências Depósitos judiciais Controladora Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada Auditada Não auditada Imposto de renda e contribuição social PIS - Programa de Integração Social e Cofins ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Finsocial Fust IOF - Imposto Operação Financeira e IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte Trabalhistas Cíveis Outras - - - 3.187 3.033 2.069 3.261 - - 4.197 196 176 147 4.098 144 3.450 110 1590 147 7.616 144 6.155 110 2.246 1.008 143 1.176 9.833 605 55 1.142 5.396 541 6 2.247 2.973 1.013 1.176 20.309 2.427 908 1.142 14.005 2.863 1.007 8.471 Provisão para contingências Controladora Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada Auditada Não auditada Imposto de renda e contribuição social PIS - Programa de Integração Social e Cofins ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Finsocial Fust IOF - Imposto Operação Financeira e IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte Trabalhistas Cíveis Outras - - - 27.592 26.660 23.319 3.882 - - 8.971 3.627 2.653 1.124 4.628 4.300 24.030 4.495 3.660 56.416 4.961 1.779 3.638 4.815 9.275 28.428 4.711 7.770 60.438 5.130 3.487 26.112 6.599 13.514 219 109.600 29.030 16.736 15.495 6.906 122.458 28.562 14.797 13.039 7.923 135.517 29.450 14.246 15.904 5.714 160.341 26.013 7.681 12.833 266 60.727 25.536 5.805 10.669 338 74.533 45 442 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 15. Depósitos Judiciais e Provisão para Contingências--Continuação A Companhia e suas controladas estão se defendendo de diversas demandas judiciais de caráter fiscal, cível e trabalhista. A Companhia efetuou levantamento, avaliação e quantificação das ações cujos processos são considerados como perdas prováveis, sendo registradas provisões para contingências de acordo com estas expectativas. Em 1989, as controladas ACS – Algar Call Center, Engeset e CTBC Data Net (oriunda da cisão da CTBC Celular), entraram com uma Ação Declaratória Negativa de Relação Jurídica contra exigência da contribuição social sobre o lucro. Em 1992, as controladas obtiveram o trânsito em julgado de decisão proferida nos autos da Ação Declaratória na qual ficou reconhecida a inexistência de relação jurídica tributaria decorrente da edição da Lei 7689/88 que instituiu a contribuição social sobre o lucro. Quando da decisão, a União não ajuizou ação rescisória contra a decisão proferida. Tendo em vista a premente necessidade, à época, de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, e aos autos de infração recebidos, as controladas ajuizaram nova Ação Declaratória em 2001 para afastar o risco de novas autuações e obtenção de Certidão Negativa de Débito. Em 2003 houve decisão desfavorável às Companhias. Atualmente, o recurso encontra-se pendente no Tribunal Regional Federal. Assim sendo, as controladas optaram por registrar como provisão para contingência a contribuição social relativa aos exercícios sociais de 1992 em diante, com depósito em juízo para os valores devidos a partir de janeiro de 2005. A Companhia mantém provisão para contingências relativa a Autos de Infração referentes ao ICMS sobre outros serviços que não se enquadram na condição de serviços de comunicação, bem como estorno de creditamento de ICMS relativo a bens de uso e consumo, revenda de cartões indutivos com descontos incondicionais, crédito extemporâneo na aquisição de cartões indutivos e de ativo imobilizado. As controladas ACS e Engeset foram autuadas pela Receita Federal pelo aproveitamento de certos valores a título de créditos e contribuições sobre outras receitas na apuração do PIS e Cofins não cumulativos. Os valores dos Autos de Infração foram provisionados acrescidos de multa e juros. 46 443 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 15. Depósitos Judiciais e Provisão para Contingências--Continuação Visando à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, em outubro de 2006 as empresas Image e CTBC Celuar, CTBC Telecom, CTBC Data Net e CTBC Multimídia entraram com pedido de Liminar, sendo que, a partir de fevereiro de 2007 as companhias passaram a depositar em Juízo, os valores apurados a partir de outubro de 2006. As companhias constituíram provisão para contingências relativas a outros tributos. A Companhia e a controlada CTBC Celular aderiram, em março de 2007, à anistia fiscal do Estado de Minas Gerias concedida pelo Decreto 44.422/06, que dispõe sobre os benefícios fiscais abrangendo, a dispensa de ICMS e acréscimos legais sobre a prestação de serviços de comunicação. Em razão desta anistia as empresas registraram uma reversão de contingências no valor aproximado de R$ 16.000 (Nota 21) e parcelamento de impostos no valor aproximado de R$ 10.000 (Nota 14). 16. Resultados de Exercícios Futuros - Deságios Os resultados de exercícios futuros são representados por deságios não justificados na aquisição de participações societárias pela companhia e controladas, cuja amortização ocorrerá somente pela baixa por alienação ou perecimento do investimento, que foram reclassificados para resultado de exercícios futuros nos termos do §4º do art. 14 da Instrução CVM nº 247 de 27 de março de 1996. CTBC Celular Deságio Saldos em 31 de dezembro de 2005 (Auditada) Baixas Saldos em 31 de março de 2006 (Não Auditada) Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2006 (Auditada) Saldos em 31 de março de 2007 (Auditada) Controladora CTBC CTBC Data TOTAL Multimídia Net CTBC Celular Consolidado CTBC CTBC Data TOTAL Multimídia Net 591 - 5.312 (110) 999 - 6.902 (110) 7.812 - 5.312 (110) 999 - 14.123 (110) 591 - 5.202 (2.379) 999 - 6.792 (2.379) 7.812 - 5.202 (2.379) 999 - 14.013 (2.379) 591 2.823 999 4.413 7.812 2.823 999 11.634 591 2.823 999 4.413 7.812 2.823 999 11.634 47 444 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 17. Patrimônio Líquido a) Capital social O capital autorizado da Companhia é representado por 1.000.000 de ações ordinárias e preferenciais, todas nominativas, sem valor nominal. Em 10 de abril de 2006, foi aprovada em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária a redução do capital social mediante incorporação de prejuízos acumulados, no montante de R$ 79.276. Em 31 de março de 2007, o capital subscrito e integralizado é de R$ 256.261, representado por 340.397 ações, sendo 281.933 ações ordinárias e 58.464 ações preferenciais. As ações preferenciais não conferem a seus titulares direito de voto nas deliberações sociais e têm os seguintes direitos: a) prioridade no recebimento de um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido; b) participação, em igualdade de condições com as ações ordinárias, no saldo remanescente do lucro líquido, após pagamento do dividendo obrigatório aos titulares das ações ordinárias; e c) prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da Companhia. b) Valores a restituir a acionistas Nos termos do art 12 da Lei no. 6.404/76, em janeiro de 2006, a Companhia procedeu ao grupamento de ações à razão de 1.000 (mil) ações por 1 (uma) ação. O grupamento teve por objetivo: (a) reduzir custos administrativos e operacionais para a Companhia e seus acionistas; (b) melhorar a eficiência dos sistemas de registros, controles e divulgação de informações; e (c) reduzir as possibilidades de erros de informação e comunicação, melhorando o atendimento aos acionistas da Companhia. Decorrido o prazo para manifestação dos acionistas sobre o interesse de integralizar o valor correspondente de forma a transformar a fração de ação em 1 (uma) ação, apurou-se o montante de R$ 16.299, a ser restituído aos acionistas mediante redução do capital social e cancelamento das ações fracionadas. Essa restituição foi aprovada 48 445 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 10 de fevereiro de 2006. 49 446 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 17. Patrimônio Líquido--Continuação b) Valores a restituir a acionistas--Continuação Em 31 de março de 2007, o valor a ser restituído aos acionistas da Companhia (controladora) e da Companhia e suas controladas CTBC Celular e CTBC Data Net nos montantes de R$ 15.978 (controladora) e R$ 29.693 (consolidado) respectivamente, estão registrados no passivo circulante aguardando a manifestação dos acionistas minoritários para exercerem os seus direitos. 18. Benefícios a Empregados - Plano de Aposentadoria Algar-Prev A Companhia e suas controladas e parte de seus associados contribuem como patrocinadores de um Plano de Aposentadoria na modalidade de contribuição definida, administrado pela BrasilPrev. Os benefícios definidos pelo referido plano podem ser basicamente assim resumidos: a) Benefício de aposentadoria por sobrevivência: é um plano de contribuição definida cujas reservas são atualizadas financeiramente e não atuarialmente; b) Benefício de riscos que estão estruturados na modalidade de benefício definido no regime de repartição. Compete à Companhia o pagamento das contribuições e compete a BrasilPrev a constituição de todas as reservas necessárias ao compromisso assumido com o pagamento do benefício a partir da ocorrência do evento gerador, não gerando passivo atuarial para a Companhia. No período findo em 31 de março de 2007, a contribuição foi de R$ 91 (R$ 118 consolidado). 50 447 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 19. Transações com Partes Relacionadas Algar S.A. Ativo circulante: Contas a receber Partes relacionadas Adiantamento a fornecedores Não circulante: Títulos a receber Passivo circulante: Fornecedores Títulos a pagar Dividendos a pagar Resultado: Receitas de prestação de serviços Custo dos serviços prestados Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Receitas financeiras, líquidas RQ Empar Consolidado 31.03.2007 Auditada Space Outros 31.12.2006 Total Total 31.03.2006 Não auditada Total 3.011 - 8 - 161 54 - 62 3.011 161 61 2.920 - 2.748 - 1.718 3.813 - 39 5.570 7.065 7.858 1.525 - 417 - 11 137 - 428 137 1.525 787 1.505 627 - - 17 135 160 (20) (305) - 192 (2.720) (633) (3.593) 135 517 (16.078) (1.316) (7.470) 1205 (1.135) (93) (527) 249 15 (2.720) (613) (3.288) - 51 448 449 977 5 - 28 (2.696) - 1.718 1.525 - CTBC Multimídia (ii) (9.068) - 1.671 - - - Engeset Telecom. (ii) (i) Controladora da Companhia; (ii) Empresas controladas e ligadas. Ativos: Circulante: Dividendos a receber Juros sobre o capital próprio Contas a receber Adiantamento a fornecedor Interconexão a receber Não circulante: Créditos com empresa ligada Passivos: Circulante: Fornecedores Interconexão a pagar Dividendos a pagar Títulos a pagar Resultado: Receitas de prestação de serviços Custo dos serviços prestados Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Algar S.A. (i) 19. Transações com Partes Relacionadas--Continuação 52 (6.896) - 2.007 - - 3.214 3 - ACS (ii) 8.437 (14.752) - 10 4.589 - - 2.895 2.780 CTBC Celular (ii) (2.720) (613) (1.528) 269 - - 161 - Space (ii) Controladora 31.03.2007 Auditada (93) (18) (26) 137 - 2 - Outros NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 3.985 4.589 1.525 137 1.718 4.191 2.895 10 161 2.780 Total 8.437 (29.329) (7.527) (1.554) COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 977 2.998 244 0 4.393 293 4.965 5.186 11.597 (28.715) (7.369) (1.521) 1.733 4.547 4.869 1.493 1410 39.966 (126.098) (23.922) (4.939) Total 31.03.2006 Não auditada 5.977 2.895 562 2.076 Total 31.12.2006 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 19. Transações com Partes Relacionadas--Continuação A Algar S.A. incorreu em gastos tais como, auditoria interna, assessoria jurídica, recursos humanos e treinamento de pessoal, entre outros, relacionados à Administração do Grupo, que foram repassados às controladas. O título a receber no valor de R$ 3.813 (consolidado) da empresa ligada CTRQ é corrigido pela variação de 100% da taxa do CDI. O valor dos títulos a receber a curto prazo de R$ 3.011 (consolidado) refere-se a repasse de numerário a título de empréstimos de curto prazo entre a controlada Engeset e a controladora Algar S.A. Esses títulos são atualizados por taxa de juros, referenciadas na taxa do CDI, com vencimento em julho de 2007. O valor de créditos com empresa ligada de R$ 1.718 da empresa holding Algar S.A. refere-se a créditos de impostos indeferidos pela Receita Federal, que estão sendo reembolsados pela holding em cada processo de liberação, corrigidos pela TJLP. Na avaliação da Administração, as transações com partes relacionadas foram realizadas em condições semelhantes àquelas que seriam realizadas com partes não relacionadas. 53 450 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 20. Despesas Financeiras, Líquidas Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada Juros sobre empréstimos Variação cambial passiva Descontos concedidos (i) Encargos s/contingências, impostos e taxas CPMF Outras despesas financeiras Total das despesas financeiras Receita de aplicação financeira Juros sobre contas recebidas em atraso Juros de atualização PIS/COFINS lei 9718 Reversão contingência ICMS Reversão de IOF Outras receitas financeiras Total das receitas financeiras Despesas financeiras líquidas (i) Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada (10.653) (543) (4.454) (48.835) (1.775) (17.711) (11.576) (4.257) (17.473) (187) (12.668) (73.393) (1.906) (47.540) (16.523) (9.435) (4.536) (912) (1.278) (22.376) 216 (19.598) (4.472) (7.298) (99.689) 255 (4.280) (1.135) (297) (21.545) - (6.138) (1.751) (2.054) (40.271) 450 (27.213) (7.936) (18.549) (176.537) 1.794 (4.676) (1.928) (3.935) (36.497) - 694 125 212 1.247 (21.129) 3.514 8.020 11.564 114 23.467 (76.222) 658 3.806 300 4.764 (16.781) 899 212 878 2.439 (37.832) 3.684 8.098 11.564 3.425 28.565 (147.972) 737 3.806 1.374 5.917 (30.580) Referem-se à descontos concedidos pela CTBC Telecom e CTBC Celular na venda de cartões indutivos e aparelhos telefônicos respectivamente 21. Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas Controladora Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2006 Auditada Não auditada Auditada Não auditada Recuperação de créditos de PIS e COFINS – Lei 9.718 Despesas com concessão Provisão de contingências Reversão de contingências Amortização de ágio Multas sobre serviços de telecomunicações Outras receitas (despesas), líquidas (30) (8.190) 16.018 (356) 9.800 (6.972) 13.803 (1.201) (1.822) 92 (250) (30) (9.199) 16.351 (1.496) 10.326 (6.972) 13.803 (5.430) (1.822) 301 87 1.311 5.814 1.164 1.542 6.404 1.863 96 8.849 (2.287) 18.957 (266) (1.082) 184 7.352 (3.940) 14.191 54 451 (230) 199 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 22. Compromissos a) Gastos de capital Em 31 de março de 2007, a Companhia e suas controladas tinham compromissos com gastos de capital para realização durante os próximos 3 anos no montante aproximado de R$ 19.000. b) Contratos de aluguel Os compromissos futuros relacionados aos contratos não canceláveis são os seguintes: Controladora Arrendam. Fornec. de mercantil Aluguel equip. 2007 2008 2009 2010 2011 em diante Valores mínimos compromissados Despesas do período Total Consolidado Arrendam. Fornec. de mercantil Aluguel equip. Total 15.362 20.106 14.333 1.863 137 4.027 - 7.966 - 27.355 20.106 14.333 1.863 137 22.363 27.505 19.355 2.301 477 5.655 - 18.402 272 272 - 46.420 27.777 19.627 2.301 477 51.801 (5.564) 4.027 (4.236) 7.966 - 63.794 (9.800) 72.001 (7.471) 5.655 (6.191) 18.946 - 96.602 (13.662) Os compromissos com fornecedores de equipamentos de longo prazo, no montante de R$544, consolidado, referem-se a contrato com Huawei para fornecimento futuro de equipamentos destinados a melhorias na rede GSM. 55 452 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 22. Compromissos--Continuação b) Contratos de aluguel--Continuação Instituição HP HP HP HP HP HP HP HP HP HP HP HP Safra Safra Safra Safra Safra Safra Safra Safra Safra Safra Safra Safra Safra Correção Monetária CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI Juros 0,99% a.a. 1,12% a.a. 1,13% a.a. 1,59% a.a. 1,59% a.a. 1,59% a.a. 2,45% a.a. 2,50% a.a. 3,37% a.a. 3,50% a.a. 2,46% a.a. 3,21% a.a. 0,40% a.a. 0,55% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 2,70% a.a. 2,70% a.a. 3,00% a.a. 3,00% a.a. 3,00% a.a. Controladora Parcelas a Abr - Dez vencer 2007 11 12 12 11 12 13 11 10 9 2 8 7 59 35 31 32 33 35 36 37 27 28 6 7 8 Total geral 56 453 2008 2009 2010 2011 2012 Total 604 46 104 888 1.616 470 29 1.563 42 154 1.565 2.368 88 1.337 55 2.250 277 247 63 1.058 113 296 51 49 29 806 62 137 1.185 2.154 627 39 2.084 56 2.086 3.157 118 1.783 73 3.000 369 330 84 1.411 151 395 - 806 62 137 1.185 2.154 627 39 1.563 28 521 118 1.783 61 2.750 369 330 84 1.411 75 230 - 15 34 539 313 118 296 55 21 470 - 118 - 20 - 2.216 185 412 3.258 6.463 2.037 107 5.210 126 154 4.172 5.525 580 5.199 189 8.000 1.015 962 252 4.350 339 921 51 49 29 15.362 20.107 14.333 1.861 118 20 51.801 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 22. Compromissos--Continuação b) Contratos de aluguel--Continuação In st it u iç ã o B an co d o B an co d o B an co d o B an co d o B an co d o B ra d e s c o C IT C IT HP HP HP HP HP HP HP HP HP HP HP HP HP S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra S a fra B ra s il B ra s il B ra s il B ra s il B ra s il C o rr eçã o M o n e tá r ia CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI CDI J u ro s 1 ,3 2 8 0 2 % a .a . 1 ,3 2 8 0 2 % a .a . 1 ,8 1 4 9 2 % a .a . 2 2 ,3 2 % a .a . 2 2 ,4 0 % a .a . 2 3 ,5 8 % a .a . 0 ,9 5 % a .a . 0 ,9 5 % a .a . 0 ,9 9 % a .a . 1 ,1 2 % a .a . 1 ,1 3 % a .a . 1 ,5 9 % a .a . 1 ,5 9 % a .a . 1 ,5 9 % a .a . 2 ,4 5 % a .a . 2 ,5 0 % a .a . 2 ,5 0 % a .a . 3 ,3 7 % a .a . 3 ,5 0 % a .a . 2 ,4 6 % a .a . 3 ,2 1 % a .a . 0 ,4 0 % a .a . 0 ,4 0 % a .a . 0 ,5 5 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,0 0 % a .a . 1 ,2 5 % a .a . 1 ,5 0 % a .a . 1 ,5 5 % a .a . 1 ,5 5 % a .m . 2 ,7 0 % a .a . 2 ,7 0 % a .a . 2 ,7 0 % a .a . 2 ,7 0 % a .a . 3 ,0 0 % a .a . 3 ,0 0 % a .a . 3 ,0 0 % a .a . 3 ,0 0 % a .a . 3 ,0 0 % a .a . C o n s o lid a d o P a r c e la s a A b r - D e z ve n ce r 2007 13 14 26 11 10 4 30 33 11 12 12 11 12 13 11 9 10 9 2 8 7 58 59 35 27 30 31 32 33 35 36 37 38 40 41 35 30 27 6 22 25 27 28 6 7 8 21 23 T o ta l g e r al 57 454 2008 2009 250 60 30 16 21 3 164 809 604 46 103 1 .7 9 3 1 .6 1 6 470 29 134 1 .8 7 3 42 154 2 .7 0 1 2 .3 6 8 21 288 1 .3 3 7 232 213 303 2 .3 4 6 277 283 63 1 .1 3 4 20 15 47 173 93 65 1 .2 1 4 265 34 113 362 51 49 29 37 13 111 33 40 4 2 219 1 .0 7 8 806 62 137 2 .3 9 0 2 .1 5 4 627 39 179 2 .4 9 6 56 3 .6 0 1 3 .1 5 7 28 384 1 .7 8 3 310 283 405 3 .1 2 9 369 377 84 1 .5 1 1 27 21 62 231 125 86 353 46 151 483 49 17 164 1 .0 7 8 806 62 137 2 .3 9 0 2 .1 5 4 627 39 89 1 .8 7 3 28 900 28 384 1 .7 8 3 155 213 337 2 .8 6 8 369 377 84 1 .5 1 1 27 21 62 231 93 43 29 15 75 282 3 2 2 .3 6 3 2 7 .5 0 5 1 9 .3 5 5 18 2010 2011 2012 15 34 539 313 28 384 297 63 21 504 11 12 41 39 - - - 28 384 - - 2 .3 0 1 412 - 2 64 65 T o ta l 361 93 88 20 23 3 547 2 .9 6 5 2 .2 1 6 185 411 6 .5 7 3 6 .4 6 3 2 .0 3 7 107 402 6 .2 4 2 126 154 7 .2 0 2 5 .5 2 5 135 1 .8 8 7 5 .2 0 0 697 709 1 .0 4 5 8 .3 4 3 1 .0 1 5 1 .1 0 0 252 4 .6 6 0 85 69 212 674 311 194 1 .2 1 4 647 95 339 1 .1 2 7 51 49 29 86 33 7 2 .0 0 1 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 23. Instrumentos Financeiros a) Considerações gerais A Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de juros e moeda. A Administração destes riscos é efetuada por meio de definição de estratégias e determinação de limites de exposição. b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros são determinados com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de estimativa poderiam causar um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Baseadas nessa estimativa, a Administração entende que o valor contábil dos instrumentos financeiros equivale, aproximadamente, a seu valor de mercado. c) Swaps de moeda A Companhia e suas controladas realizam operações de swap de moeda com o objetivo de minimizar as eventuais perdas decorrentes da desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano. Em 31 de março de 2007, o valor nominal dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 54.000 da controladora (R$ 110.400 consolidados). Os contratos possuem vencimento até maio de 2011. Os ganhos e perdas nas operações decorrem das diferenças nas variações dos indicadores contratados sobre indexadores referenciais e são registrados pelo regime de competência em receitas ou despesas financeiras líquidas. Em 31 de março de 2007, o valor a pagar dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 3.700 consolidados registrados na rubrica de empréstimos e financiamentos em contrapartida de despesas financeiras. 58 455 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 23. Instrumentos Financeiros--Continuação d) Risco de crédito A Companhia e suas controladas continuamente monitoram o crédito concedido aos seus clientes e o nível de inadimplência. O risco de crédito de contas a receber é proveniente de valores faturados e a faturar de serviços prestados de telecomunicações, revenda de aparelhos celulares e distribuição de cartões prépago e cartões indutivos. O acesso dos clientes de prestação de serviços de telefonia fixa é bloqueado parcialmente sempre que sua conta não é paga há mais de trinta dias, e com mais de sessenta dias ocorre o bloqueio total. Exceções compreendem somente serviços de telefonia que devem ser mantidos por razões de segurança ou defesa nacional. A Companhia mantém limites de créditos para seus revendedores e distribuidores de cartões pré-pago e indutivos, que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. O acesso dos clientes de prestação de serviços de telefonia móvel celular da controlada CTBC Celular é bloqueado parcialmente sempre que sua conta não é paga há mais de quinze dias, e com mais de trinta dias ocorre o bloqueio total. O risco de crédito de contas a receber de prestação de serviço da CTBC Celular é diversificado. A CTBC Celular mantém limites de crédito para os revendedores de aparelhos celulares e distribuidores de cartões pré-pago que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência, com garantias de nota promissória e outras garantias reais. A mesma política é utilizada para análise de crédito abrangendo as demais controladas, sendo definida com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. 59 456 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 24. Seguros (não auditada) A controladora e controladas possuem apólices de seguro para cobertura de todos os seus ativos reversíveis, bem como de outros considerados relevantes para a continuidade dos negócios, lucros cessantes, veículos, transporte de celulares e cartões e garantias contratuais firmadas no contrato de concessão com a agência reguladora do segmento de telecomunicações. Os ativos, responsabilidades e interesses cobertos pelos seguros são os seguintes: Modalidade Abrangência Riscos operacionais “All Risks” Danos materiais a edifícios, máquinas, equipamentos, instalações, centrais, torres e infra-estrutura e lucros cessantes (despesas fixas e lucro líquido) Lucros cessantes Responsabilidade civil Garantias contratuais “Performance Bond” Veículos Transporte Despesas fixas e lucro líquido Operações de serviço de telefonia Cumprimento de obrigações contratuais * ** Danos materiais e pessoais a terceiros. Garante o transporte terrestre entre todas as cidades e/ou localidades em território nacional de cartões telefônicos, celulares e seus acessórios Importância segurada 724.848 1.240.017 5.000 1.353 N/A* N/A** Abrange todos os veículos da frota. Conforme averbações realizadas a cada transporte. 25. Remuneração de Administradores As remunerações dos Administradores, compreendendo a Diretoria Estatutária e os membros do Conselho de Administração são computadas como despesas do período, incluindo os benefícios e encargos sociais correspondentes. Conforme aprovado pelas Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária de 30 de abril de 2007, o valor relativo aos salários-base de todos os Administradores, é de R$ 2.355 para o ano de 2007. 60 457 COMPANHIA DE TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTROLADORA E CONSOLIDADO--Continuação 31 de março de 2007, 31 de dezembro de 2006 e 31 de março de 2006 (Em milhares de reais, exceto onde estiver especificado de outra forma) 26. Eventos Subseqüentes Em 30 de abril de 2007, por ocasião da realização das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, foi aprovado o aumento de capital da companhia, mediante capitalização de lucros acumulados no montante de R$ 5.457. Em razão desse ato societário, o capital social, inteiramente subscrito e integralizado, passou de R$ 256.261 para R$ 261.718, representado por 340.397 ações nominativas, sendo 281.933 ações ordinárias e 58.464 ações preferenciais. 61 458 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 4 - NIRE 31300011798 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Rua José Alves Garcia, 415 - Brasil 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 38400-710 Uberlandia 6 - DDD 34 11 - DDD 34 5 - UF MG 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 3256-2000 3256-2040 3256-2011 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 3236-7723 3235-9595 3256-2500 10 - TELEX 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME Marcos Jose Botelho Bicalho 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Jose Alves Garcia n. 415 Brasil 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 38400-700 Uberlandia 7 - DDD 34 12 - DDD 34 6 - UF MG 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 3256-2011 3256-2000 3256-2040 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 3256-7723 3235-9595 3256-2500 11 - TELEX 16 - E-MAIL [email protected] 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO TRIMESTRE ATUAL TRIMESTRE ANTERIOR 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 01/01/2007 31/12/2007 1 01/01/2007 31/03/2007 4 01/10/2006 31/12/2006 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 10 - CÓDIGO CVM Ernst & Young Auditores Independentes S/S 00471-5 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO Paulo José Machado 014.319.648-08 27/07/2007 21:30:20 Pág: 459 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Número de Ações 1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR 31/03/2007 31/12/2006 31/03/2006 (Mil) Do Capital Integralizado 282 282 58 58 58 340 340 340 4 - Ordinárias 0 0 0 5 - Preferenciais 0 0 0 0 0 0 1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total 282 Em Tesouraria 6 - Total 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - TIPO DE EMPRESA Empresa Comercial, Industrial e Outras 2 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Nacional Holding 4 - CÓDIGO ATIVIDADE 1130 - Telecomunicações 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL Telecomunicações 6 - TIPO DE CONSOLIDADO Total 7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES Sem Ressalva 01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE 1 - ITEM 2 - EVENTO 01 AGO/E 02 AGO/E 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E CLASSE DE AÇÃO 30/04/2007 Dividendo 01/05/2007 ON 5,2700000000 30/04/2007 Dividendo 01/05/2007 PN 5,8000000000 27/07/2007 21:30:40 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO Pág: 460 2 461 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 99999-9 30/04/2007 (Reais Mil) 261.718 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 27/07/2007 21:30:46 1 - DATA 2 - ASSINATURA 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 01 ALTERAÇÃO 1- ITEM 2 - DATA DA 5.457 LUCROS ACUMULADOS 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 31/03/2007 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS (Mil) 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 0 Pág: 3 0,0000000000 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 71.208.516/0001-74 3 - CNPJ Legislação Societária SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 3 - 31/03/2007 880.355 4 - 31/12/2006 897.147 1.01 Ativo Circulante 164.694 171.510 1.01.01 Disponibilidades 16.548 14.730 1.01.02 Créditos 140.575 150.535 1.01.02.01 Clientes 113.485 115.741 1.01.02.02 Créditos Diversos 27.090 34.794 1.01.02.02.01 Impostos a recuperar 10.496 14.763 1.01.02.02.02 IR/CS a compensar 787 3.982 1.01.02.02.03 IR/CS Diferidos 8.721 7.177 1.01.02.02.04 Diviedendos e juros s/ capital proprio 7.086 8.872 1.01.03 Estoques 1.218 1.229 1.01.04 Outros 6.353 5.016 1.02 Ativo Não Circulante 715.661 725.637 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 107.615 107.330 1.02.01.01 Créditos Diversos 105.897 105.597 1.02.01.01.01 Impostos a recuperar 1.02.01.01.02 IR/CS diferidos 1.02.01.01.03 1.02.01.02 6.933 6.736 89.131 93.465 Depositos judiciais 9.833 5.396 Créditos com Pessoas Ligadas 1.718 1.733 1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 1.718 1.733 1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 1.02.01.03 Outros 0 0 1.02.02 Ativo Permanente 608.046 618.307 1.02.02.01 Investimentos 214.092 222.548 1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 1.02.02.01.03 Participações em Controladas 214.092 222.548 1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 1.02.02.01.05 Outros Investimentos 0 0 1.02.02.02 Imobilizado 356.791 356.084 1.02.02.03 Intangível 24.499 24.989 1.02.02.03.01 Agio em controladas 24.499 24.989 1.02.02.04 Diferido 12.664 14.686 27/07/2007 21:30:50 Pág: 462 4 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 3 - 31/03/2007 880.355 4 - 31/12/2006 897.147 2.01 Passivo Circulante 245.593 231.234 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 106.004 90.193 2.01.02 Debêntures 2.01.03 0 0 Fornecedores 20.775 36.636 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 39.565 32.476 2.01.04.01 Impostos, taxas e contribuiçòes 18.045 19.642 2.01.04.02 Impostos parcelados 21.520 12.834 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.911 2.915 2.01.06 Provisões 15.485 11.274 2.01.06.01 Salarios, provisões e encargos sociais 15.485 11.274 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.01.08 Outros 2.01.08.01 Fornecedores de equipamentos 1.089 857 2.01.08.02 Obrig.trafego interconexão/cobr.conjunta 33.030 29.832 2.01.08.03 Valores a restituir a acionistas 15.978 16.042 2.01.08.04 Concessão de telecomunicações a pagar 6.941 6.972 2.01.08.05 Outras obrigações 3.815 4.037 2.02 Passivo Não Circulante 366.666 398.478 2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 362.253 394.065 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 254.512 273.878 2.02.01.02 Debêntures 2.02.01.03 0 0 60.853 57.740 0 0 Provisões 60.727 74.533 2.02.01.03.01 Provisões para contingencias 60.727 74.533 2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 2.02.01.06 Outros 47.014 45.654 2.02.01.06.01 Fornecedores de equipamentos 1.948 2.086 2.02.01.06.02 Impostos parcelados 23.906 27.040 2.02.01.06.03 IR/CS diferidos 16.514 16.528 2.02.01.06.04 Outros 4.646 0 2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 4.413 4.413 2.04 Patrimônio Líquido 268.096 267.435 2.04.01 Capital Social Realizado 256.261 256.261 2.04.02 Reservas de Capital 1.386 1.386 2.04.03 Reservas de Reavaliação 3.923 3.950 2.04.03.01 Ativos Próprios 2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 2.04.04 2.04.04.01 2.04.04.02 Estatutária 0 0 3.923 3.950 Reservas de Lucro 378 378 Legal 378 378 0 0 27/07/2007 21:30:54 Pág: 463 5 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2.04.04.03 Para Contingências 3 -31/03/2007 0 0 2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0 2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 6.148 5.460 2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 27/07/2007 21:30:54 4 -31/12/2006 Pág: 464 6 465 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 99999-9 Outras Despesas Operacionais Resultado da Equivalência Patrimonial Resultado Operacional Resultado Não Operacional Receitas Despesas Resultado Antes Tributação/Participações Provisão para IR e Contribuição Social IR Diferido Participações/Contribuições Estatutárias Participações Contribuições Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 3.06.06 3.07 3.08 3.08.01 3.08.02 3.09 3.10 3.11 3.12 3.12.01 3.12.02 3.13 27/07/2007 21:30:59 Outras Receitas Operacionais 3.06.05 Despesas adm. e gerais 3.06.02.01 3.06.04 Gerais e Administrativas 3.06.02 Despesas Financeiras Com Vendas 3.06.01 Receitas Financeiras Despesas/Receitas Operacionais 3.06 3.06.03.02 Resultado Bruto 3.05 3.06.03.01 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.04 Financeiras Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3.03 3.06.03 Deduções da Receita Bruta 3.02 Honor. diretoria e Cons. Administração Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3.06.02.02 2 - DESCRIÇÃO 1 - CÓDIGO 3.01 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 0 0 0 0 (2.776) 0 3.437 0 12 12 3.425 (5.456) (8.576) 17.425 (22.376) 1.247 (21.129) (967) (20.607) (21.574) (27.422) (66.732) 70.157 (103.524) 173.681 (61.635) 235.316 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 0 0 0 0 (2.776) 0 3.437 0 12 12 3.425 (5.456) (8.576) 17.425 (22.376) 1.247 (21.129) (967) (20.607) (21.574) (27.422) (66.732) 70.157 (103.524) 173.681 (61.635) 235.316 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 0 0 0 0 879 (2.162) 1.885 (6.109) 0 (6.109) 7.994 499 (2.239) 1.157 (21.545) 4.764 (16.781) (682) (16.298) (16.980) (27.872) (62.216) 70.210 (111.417) 181.627 (66.264) 247.891 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 Pág: 7 0 0 0 0 879 (2.162) 1.885 (6.109) 0 (6.109) 7.994 499 (2.239) 1.157 (21.545) 4.764 (16.781) (682) (16.298) (16.980) (27.872) (62.216) 70.210 (111.417) 181.627 (66.264) 247.891 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006 71.208.516/0001-74 3 - CNPJ Legislação Societária 466 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 99999-9 27/07/2007 21:30:59 PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) 1,94412 340 NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) LUCRO POR AÇÃO (Reais) 661 Lucro/Prejuízo do Período 3 - 01/01/2007 a 31/03/2007 2 - DESCRIÇÃO 1 - CÓDIGO 3.15 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 340 661 1,94412 4 - 01/01/2007 a 31/03/2007 340 602 1,77059 5 - 01/01/2006 a 31/03/2006 Pág: 340 602 8 1,77059 6 - 01/01/2006 a 31/03/2006 71.208.516/0001-74 3 - CNPJ Legislação Societária SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 1. Contexto Operacional A Companhia de Telecomunicações do Brasil Central – CTBC Telecom é uma sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade de Uberlândia, Minas Gerais. As suas atividades compreendem a prestação de serviços de telefonia fixa, em conformidade com as concessões, autorizações e permissões que lhe forem outorgadas pela Agência Nacional de Telecomunicações – (“ANATEL”). A Companhia também é holding do segmento de tecnologia e comunicações do Grupo Algar, exercidas por suas controladas que atuam na prestação de serviços de telefonia celular, de telecomunicações e multimídia, telemarketing, serviços de TV a Cabo e a prestação de serviços diversos relacionados às atividades de telefonia, transmissão de dados, internet em banda larga, data center e engenharia de telecomunicações. A área de concessão da Companhia compreende grande parte da região do Triângulo Mineiro e algumas cidades da região do Alto Paranaíba, noroeste do Estado de São Paulo, sul do Estado de Goiás e nordeste do Estado do Mato Grosso do Sul. Os negócios da Companhia, bem como os serviços oferecidos e as tarifas cobradas são regulamentados pela ANATEL, órgão responsável pela regulação do setor de telecomunicações no Brasil de acordo com a Lei Geral de Telecomunicações e seus respectivos regulamentos. Através dos Atos nº 54.400/05 e nº 54.779/05, a ANATEL deferiu o pedido de prorrogação dos Contratos de Concessão da CTBC Telecom a título oneroso, por um prazo de 20 (vinte) anos, com termo final fixado para 31 de dezembro de 2025. A Companhia deverá pagar, a cada biênio, durante o período da concessão, ônus correspondente a 2% da sua receita de serviço telefônico fixo comutado, abrangida pela concessão, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. O primeiro pagamento da concessão ocorrerá em 30 de abril de 2007. A Companhia obteve junto à ANATEL, autorizações para prestações de Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC nas seguintes modalidades de serviços: local, longa distância nacional e longa distância internacional em todas as regiões. Em função dessa autorização, a Companhia vem desenvolvendo ações de expansão de seus negócios para fora da área inicial de concessão através do estabelecimento de diretorias regionais nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Brasília, Goiânia e Rio de Janeiro. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 467 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 1. Contexto Operacional—Continuação Em 31 de julho de 2006, teve inicio a reorganização societária das empresas controladas, visando à otimização da estrutura de controle, bem como propiciar a sinergia entre as atividades afins. As operações de reestruturação resultaram em melhoria da operacionalização dos negócios, sobretudo, em virtude da redução do número de empresas e da simplificação das participações societárias. As principais controladas, todas sediadas em Uberlândia, são detalhadas a seguir: • CTBC Celular S.A. - É prestadora de Serviços Móvel Pessoal (“SMP”) compreendendo a grande parte da região do Triângulo Mineiro e certas cidades da região do Alto Paranaíba, noroeste do Estado de São Paulo e sul dos Estados de Goiás e nordeste de Mato Grosso do Sul. • Engeset – Engenharia e Serviços de Telecomunicações S.A. – As suas operações compreendem a construção civil e a assessoria e prestação de serviços em projetos de engenharia. • ACS – Algar Call Center Service S.A. - Tem como objetivo principal a prestação de serviços de telemarketing ativo e receptivo, locação de pontos de atendimento, cobrança e outros serviços correlatos. • CTBC Multimídia Data Net S.A. (anteriormente denominada CTBC Multimídia Ltda.) - é provedora de serviços de rede privada de telecomunicações SCM, presta serviços de comunicação convergente em banda larga e acesso à internet, tanto discado quanto banda larga e oferece serviços de co-location e hosting. • Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda. – Distribuição de sinais de televisão por assinatura e serviços de acesso à Internet, através de sua rede de cabos nas cidades de Uberlândia e Araguari. • Sabe Participações S.A. – Controladora da Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimentos – SABE que tem por objeto social a prestação de serviços gráficos encomendados, edição de jornais, revistas e livros. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 468 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de telecomunicações, cujas principais práticas estão descritas na Nota 3. Considerando as solicitações da CVM – Comissão de Valores Mobiliários em seu Ofício/CVM/SER/SEP/Nº 122/2007 datado de 03 de julho de 2007, tendo em vista o processo de solicitação de registro de companhia aberta, a Companhia está reapresentando as Informações Trimestrais do período de três meses findo em 31 de março de 2007. Adicionalmente, conforme solicitado no Ofício, a Companhia está apresentando notas explicativas adicionais sobre eventos subseqüentes e resultados de exercício futuro e complementando informações nas notas explicativas de estoques, imposto de renda e contribuição social, investimentos e intangível, imobilizado, diferido, empréstimos e financiamentos, impostos parcelados, benefícios a empregados, compromissos e cobertura de seguros. A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações financeiras ocorreu originalmente na reunião de diretoria realizada em 04 de maio de 2007. Considerando a reapresentação mencionada acima, a aprovação para conclusão da reapresentação ocorreu em 06 de julho de 2007. O processo de elaboração das demonstrações financeiras envolve a utilização de estimativas contábeis. Essas estimativas foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos à essas estimativas e premissas incluem a análise da recuperabilidade do ativo imobilizado nas operações, através das projeções de resultados, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências e avaliação dos instrumentos financeiros e demais ativos e passivos na data do balanço. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 469 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras—Continuação A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário são demonstrados como não circulantes. Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço. As diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas na demonstração do resultado. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes empresas controladas, cuja participação percentual na data do balanço é assim resumida: % de participação Direta controlada Controladas: CTBC Celular Engeset Engenharia e Serviços de Telecomunicações ACS – Algar Call Center Service Image Telecom TV Vídeo Cabo CTBC Multimídia Data Net Sabe Participações Controlada indireta: Sociedade Anônima Brasileira de Empreendimentos – SABE Votante Direta e indireta calculada 84,43 100,00 94,00 100,00 - 100,00 100,00 72,28 99,97 100,00 100,00 89,47 100,00 90,29 - 99,97 100,00 99,97 A data base das demonstrações financeiras trimestrais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com a da controladora e as práticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 470 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras—Continuação Os principais procedimentos de consolidação são: - eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; - eliminação das participações no capital, reservas e lucros ou prejuízos acumulados das empresas consolidadas; e - eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas. A conciliação do lucro líquido do período e do patrimônio líquido entre controladora e consolidado é assim resumida: Patrimônio líquido 31.03.2007 Saldos apresentados pela controladora Eliminações de resultados não realizados na venda de investimentos Realização de resultados no período, líquido Saldos apresentados pelo consolidado Lucro líquido do período 31.12.2006 31.03.2007 31.03.2006 268.096 267.435 661 602 (71.449) 3.483 (83.606) 12.159 3.483 (115) 3.040 200.130 195.988 3.527 3.527 Como o objetivo de propiciar informações suplementares, a Companhia está, também, apresentando a demonstração dos fluxos de caixa (controladora e consolidado). Essa demonstração foi preparada de acordo com a Norma e Procedimentos de Contabilidade (NPC) – 20 do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 471 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis a) Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. As receitas relativas aos serviços de telefonia são contabilizadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e se compõem de tarifas de assinatura, de utilização, de uso da rede, de manutenção e de outros serviços prestados aos assinantes e clientes. Todos os serviços são faturados mensalmente. Os serviços prestados entre a data de faturamento e o final de cada mês são calculados e contabilizados como receita no mês da prestação do serviço. As receitas referentes às vendas dos créditos de recarga de telefones celulares prépagos são diferidas e reconhecidas ao resultado à medida que estes são efetivamente consumidos. As receitas com as vendas de aparelhos celulares e acessórios são reconhecidas quando os produtos são entregues e aceitos pelo consumidor ou distribuidor. b) Disponibilidades e valores equivalentes Incluem os saldos em conta corrente e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data de balanço. As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a data do balanço, que não excede ao valor de mercado. c) Contas a receber As contas a receber dos usuários dos serviços de telecomunicações estão avaliadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço e incluem, também, créditos por serviços prestados e não faturados até a data dos balanços, valores a receber de uso da rede e valores a receber decorrentes da venda de aparelhos celulares e acessórios. d) Provisão para devedores duvidosos A provisão para devedores foi constituída tendo por base a totalidade do contas a receber vencido há mais de 90 dias, considerados pela Administração como de improvável recuperação e está apresentada como redução das contas a receber de clientes. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 472 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis—Continuação e) Estoques Estão demonstrados ao custo médio de aquisição, que não excedem ao seu valor de mercado. f) Investimentos Os investimentos relevantes em controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e são eliminados no processo de consolidação. g) Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 10 e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para aplicação nas obras em andamento, são capitalizados até o momento da entrada em operação dos bens. Os gastos incorridos com manutenção e reparo, quando representam aumento da capacidade instalada ou da vida útil do bem, são capitalizados. O valor de recuperação dos ativos imobilizados da Companhia e suas controladas, através de suas operações futuras, são periodicamente acompanhados com o objetivo de verificar se o valor de recuperação está inferior ao valor líquido contábil. Quando isto ocorre, as controladas reduzem o valor líquido contábil ao valor de recuperação. O reflexo deste ajuste, na controladora e no consolidado, é considerado, quando aplicável, como realização de ágios, deságio ou resultados. h) Intangível Representado por ágio na aquisição de investimentos. É amortizado de acordo com a expectativa de realização futura de seu fundamento econômico. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 473 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis—Continuação i) Diferido Registrado ao custo de aquisição, deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear num prazo de cinco anos. j) Passivos Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registrados através de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. k) Concessão de serviços de telecomunicações a pagar Registrada com base em atos expedidos pela Anatel no percentual de 2% da receita abrangida pela concessão, relativa ao serviço telefônico fixo comutado, apurada no ano anterior ao do pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais. l) Provisão para contingências A provisão para contingências é determinada pela Administração, de acordo com a expectativa de perdas, com base na opinião dos consultores legais, por montantes considerados suficientes para cobrir perdas e riscos. m) Resultado de exercícios futuros Os resultados de exercícios futuros são representados por deságios na aquisição de participações societárias pela companhia e controladas, os quais foram calculados e reconhecidos com base em outros fundamentos econômicos e, portanto não são amortizáveis. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 474 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis—Continuação n) Tributação As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: Impostos ICMS – Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços (média) PIS – Programa de integração social Cofins – Contribuição para financiamento para seguridade social FUST – Fundo de universalização dos serviços de telecomunicações FUNTTEL Alíquota 25% 0,65% 3% 1% 0,5% As alíquotas de PIS e Cofins incidem sobre as receitas de telefonia que são tributadas pelo regime cumulativo. Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 25%. A contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável. Esses tributos são reconhecidos pelo regime de competência e, portanto, as adições ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante quando excederem o valor do imposto a pagar. Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social e de outras adições e exclusões temporárias são apresentados pelo valor que se espera realizar. Algumas controladas apresentam prejuízos recorrentes e, portanto, não atendem aos critérios que regem o reconhecimento de crédito tributário dessa natureza, que somente são reconhecidos quando os benefícios são utilizados. O crédito tributário não reconhecido nas demonstrações contábeis está divulgado na Nota 8. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 475 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 4. Disponibilidades e Valores Equivalentes Controladora 31.03.2007 Caixa e bancos Aplicações financeiras 9.648 6.900 16.548 31.12.2006 8.027 6.703 14.730 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 24.587 17.682 42.269 24.625 12.619 37.244 As aplicações financeiras referem-se substancialmente a certificados de depósito bancário, remunerados pela variação da taxa do Certificado de Depósito Interbancário CDI. Em razão de divergência apurada no cumprimento de certos indicadores estabelecidos em contrato de empréstimos e financiamentos da Companhia junto ao BNDES, aquela instituição financeira exerceu, em setembro de 2006, um direito contratual de garantia, o qual recaiu sobre o montante de aplicação financeira da Companhia à época representada por Certificado de Depósito Bancário - CDB aplicado na Caixa Econômica Federal. Por ocasião do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, a Companhia obteve formalização de adequação dos referidos indicadores contratuais, cujo aditivo dos respectivos contratos será finalizado no segundo trimestre de 2007, quando será liberada a garantia acima descrita que em 31 de março de 2007 totaliza R$ 6.900. 5. Contas a Receber Valores faturados Valores não faturados Aparelhos e acessórios vendidos Provisão para devedores duvidosos Controladora Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2007 31.12.2006 113.718 175.804 111.747 170.046 31.412 52.280 29.833 48.317 6.704 13.044 9.352 16.371 151.834 241.128 150.932 234.734 (36.093) (57.271) (37.447) (59.527) 115.741 183.857 113.485 175.207 27/07/2007 21:31:53 Pág: 476 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 5. Contas a Receber—Continuação a) A composição por idade dos valores a receber é apresentada a seguir: Controladora Vencidos até 30 dias Vencidos entre 31 e 60 dias Vencidos entre 61 e 90 dias Vencidos entre 91 e 120 dias Vencidos há mais de 120 dias Total vencido Total a vencer Total não faturado Total contas a receber Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2007 31.12.2006 32.427 29.741 21.082 20.287 7.865 10.311 5.970 7.869 4.836 5.676 3.287 3.606 3.756 3.562 2.548 2.306 54.076 53.110 33.545 31.535 102.960 102.400 66.432 65.603 53.990 85.888 84.016 55.496 52.280 48.318 31.412 29.833 241.128 234.734 151.834 150.932 b) A movimentação da provisão para devedores duvidosos é apresentada a seguir: Controladora 31.03.2007 Saldo inicial Constituição de provisão Baixas contra contas a receber Saldo final 39.093 2.339 (3.985) 37.447 31.12.2006 41.299 18.820 (24.026) 36.093 Consolidado 31.03.2007 57.271 7.518 (5.262) 59.527 31.12.2006 60.780 30.634 (34.143) 57.271 Integram a base de cálculo da provisão para devedores duvidosos, os clientes pessoas físicas, jurídicas e outros provedores de telecomunicações, bem como os valores decorrentes de acordos de parcelamentos não quitados. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 477 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 6 - Estoques Estoque para revenda Almoxarifado e outros Provisão para perdas Controladora 31.03.2007 31.12.2006 1.229 1.218 1.229 1.218 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 4.266 4.323 2.875 1.342 (288) (220) 6.853 5.445 7. Impostos a Recuperar Controladora 31.03.2007 ICMS ICMS – ativo imobilizado COFINS PIS Outros Total Parcelas do ativo circulante Parcelas do ativo não circulante 72 13.251 1.236 1.029 1.841 17.429 (10.496) 6.933 27/07/2007 21:31:53 31.12.2006 4.730 12.510 1.683 2.147 429 21.499 (14.763) 6.736 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 3.186 21.286 1.417 1.079 6.988 33.956 (20.203) 13.753 5.296 24.136 1.756 2.175 2.706 36.069 (22.558) 13.511 Pág: 478 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 8. Imposto de Renda e Contribuição Social a) Imposto de renda e contribuição social a pagar (a compensar) Controladora 31.03.2007 Imposto de renda e contribuição social Antecipação de imposto de renda contribuição social Consolidado 31.12.2006 31.03.2007 31.12.2006 - - 606 5.401 (787) (787) (3.982) (3.982) (1.188) (582) (9.805) (4.404) e b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos Controladora 31.03.2007 ATIVO Imposto de renda: Prejuízos fiscais Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização Contribuição social: Base negativa Provisão para contingências e outras Ajuste ao valor de realização Parcelas do ativo circulante Parcelas do ativo não circulante 27/07/2007 21:31:53 31.12.2006 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 72.054 16.714 (16.878) 71.890 69.374 21.302 (16.735) 73.941 104.446 23.798 (36.489) 91.755 104.905 22.354 (35.353) 91.906 29.462 6.017 (9.517) 25.962 97.852 (8.721) 89.131 28.505 7.659 (9.463) 26.701 100.642 (7.177) 93.465 41.123 8.567 (16.577) 33.113 124.868 (8.917) 115.951 41.944 7.389 (16.166) 33.167 125.073 (7.486) 117.587 Pág: 479 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 8. Imposto de Renda e Contribuição Social—Continuação b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos—Continuação Controladora 31.03.2007 PASSIVO Imposto de renda: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Contribuição social: Reserva de reavaliação Exclusões temporárias Parcelas do passivo não circulante 31.12.2006 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 521 11.629 12.150 531 11.629 12.160 521 11.629 12.150 531 11.629 12.160 177 4.187 4.364 16.514 181 4.187 4.368 16.528 177 4.187 4.364 16.514 181 4.187 4.368 16.528 A Companhia, fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, determinada em estudo técnico aprovado pelo Conselho de Administração, reconheceu créditos tributários sobre prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias, que não possuem prazo prescricional. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 480 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 8. Imposto de Renda e Contribuição Social—Continuação b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos—Continuação Com base nesse estudo técnico de geração de lucros tributáveis futuros, a Companhia estima recuperar esses créditos tributários nos seguintes exercícios: Controladora 2008 2009 2010 2011 2012 2013 a 2015 2016 c) Consolidado 2.317 4.565 5.897 7.956 7.916 41.810 18.670 89.131 4.170 8.106 11.271 12.401 10.054 50.408 19.541 115.951 Resultado do período Controladora 31.03.2007 Contribuição social: Corrente Diferida Imposto de renda: Corrente Diferida 27/07/2007 21:31:53 Consolidado 31.03.2006 31.03.2007 (735) (580) 230 (189) (52) (735) (350) (241) (2.041) (1.582) 649 (502) (155) (2.041) (933) (657) (2.776) (1.283) (898) 31.03.2006 (981) 1.144 163 (2.636) 3.011 375 538 Pág: 481 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 8. Imposto de Renda e Contribuição Social—Continuação c) Resultado do período—Continuação A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social registrada no resultado está demonstrada abaixo: Controladora 31.03.2007 31.03.2006 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Exclusão de perda na variação de percentual de participação Exclusão do resultado da equivalência patrimonial Lucro após a exclusão do resultado da equivalência patrimonial Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal nominal combinada de 34% Demonstrativo da origem da despesa de imposto de renda e contribuição social efetivos: Efeitos tributários sobre exclusões (adições) permanentes, amortização de ágios. Despesa de imposto de renda e contribuição social no resultado do período Alíquota efetiva Consolidado 31.03.2007 31.03.2006 3.437 1.885 4.294 - 6.180 - 5.456 (449) 5.310 (3.823) - 1.487 8.893 7.566 4.294 (3.024) (2.572) (1.460) (506) 1.289 562 248 (2.776) 31,00% (1.283) 17,00% (898) 20,91% (32) 538 36,18% 9. Investimentos e Intangível (ágios) Controladora 31.03.2007 Participação em empresas controladas Outros investimentos Ágios em investimentos 27/07/2007 21:31:53 31.12.2006 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 214.092 214.092 222.548 222.548 32 32 26 26 24.499 24.499 24.989 24.989 50.862 50.862 52.924 52.924 Pág: 482 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 9. Investimentos e Intangível (ágios) -- Continuação a) Mutação dos investimentos no período CTBC Multimídia Dat Net CTBC Celular Saldos em 31 de dezembro de 2005 Adições Reclassificações Por incorporação Redução de capital com versão de investimento 42.594 CTBC Data Net 13.448 16.674 - 9.911 88.265 Engeset ACS Sabe Partp. Image Telecom Outras TOTAL 14.594 87.099 140.840 64.906 - (23.617) 28.915 - - (68) - 48.770 - (4.764) - (5.000) - (53.872) - - 1.999 - - - 2.765 - - - 16.606 - (93.074) 93.074 - - - Sobre o capital próprio Variação no percentual de participação Equivalência patrimonial Saldos em 31 de dezembro de 2006 Adições Lucros distribuidos Equivalência patrimonial Saldos em 31 de março de 2007 - (5.000) - (333) 1.496 (19.696) 2.550 (7.101) 598 (85) - (5.932) (998) 8.725 (3.316) (5.425) 1.120 5.795 (17.547) 49.150 105.759 - 2.365 23.961 25.599 15.714 - 222.548 - - - - - - , - - - - - - - - (3.000) - (3.000) (3.190) (1.792) - 368 1.106 (2.359) 411 - (5.456) 45.960 103.967 - 2.733 25.067 23.240 13.125 - 214.092 b) Mutação dos ágios no período Controladora CTBC Multimídia CTBC Data Net Engeset - - 8.138 - 17.942 - - 187 - 2.371 398 - - (2.371) - - - (1.344) - CTBC Celular Engeredes CTBC Multimídia Particip. TOTAL 2.371 10.968 - 18.129 Ágios Saldos em 31 de dezembro de 2005 Adiçoes Transferências Baixas Amortizações Saldos em 31 de dezembro de 2006 Amortizações Saldos em 31 de março de 2007 (332) 459 (398) (2.371) - (61) - - (2.371) - (1.737) 17.610 - 7.192 187 - - 24.989 (129) - (352 (9) - - (490) 17.481 - 6.840 178 - - 24.499 27/07/2007 21:31:53 Pág: 483 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 9. Investimentos e Intangível (ágios) – Continuação Consolidado CTBC Celular Sabe Particp. Outros TOTAL 28.141 15.218 43.359 187 - 18.129 Ágios Saldos em 31 de dezembro de 2005 Adiçoes 17.942 Transferências - - - - Baixas - - - - (5.430) (2.802) (8.564) Amortizações Saldos em 31 de dezembro de 2006 Amortizações Saldos em 31 de dezembro de 2007 (332) 17.610 22.898 12.416 52.924 (129) (1.358) (575) (2.062) 17.481 21.540 11.841 50.862 27/07/2007 21:31:53 Pág: 484 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 9. Investimentos e Intangível (ágios) – Continuação Os ágios referem-se a aquisições de participações societárias por valor superior ao montante do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, tendo como fundamento econômico a expectativa de rentabilidade futura nas sociedades investidas. As amortizações são calculadas com base nas projeções de resultados das sociedades investidas, em prazos não superiores a dez anos, utilizando como taxa de desconto o custo médio ponderado de capital da companhia. As origens e outras informações acerca dos ágios acima demonstrados podem ser assim resumidas, tendo por base a posição de 31 de março de 2007: Engeset CTBC Celular CTBC Multimídia Data Net CTBC Multimídia Data Net Total Ago-2006 Fev-2006 Dez-2002 Dez-2001 - Controladora Dada da aquisição Ágio apurado 187 17.942 11.625 2.204 28.958 (9) (461) (4.940) (2.049) (7.459) 178 17.481 6.685 155 24.499 2011 2015 2012 2007 Valores amortizados Valores a amortizar Data da amortização final Engeset CTBC Celular CTBC Multimídia Data Net CTBC Multimídia Data Net Sabe Participações Ago-2006 Fev-2006 Dez-2005 Dez-2004 Mar-2003 Consolidado Dada da aquisição CTBC Multimídia Data Net Total 187 17.942 3.687 5.921 54.303 Dez-2001 6.951 88.991 Valores amortizados (9) (461) (529) (1.241) (32.950) (2.939) (38.129) Valores a amortizar Data da amortização final 178 17.481 3.158 4.680 21.353 4.012 50.862 2011 2015 2010 2011 2011 2011 Ágio apurado 27/07/2007 21:31:53 - Pág: 485 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 9. Investimentos e Intangível (ágios) – Continuação c) Informação sobre as principais empresas controladas, com base nas demonstrações financeiras em 31 de março de 2007 CTBC Celular Quantidade de ações ou quotas possuídas ações ON ações PN quotas Percentual de participação no capital social no capital votante 140.502 91.173 Lucro líquido (prejuízo) do período 4.149.326 1.157.705 Engeset 2.765.275 500 ACS 8.109 10 Sabe Particip Image Telecom 63.943.433 2.215.989 84,43% 94,00% CTBC Multimídia Capital social Patrimônio líquido CTBC Multimídia Data Net 72,28% 89,47% Engeset 100% 100% CTBC Celular 100% 100% Sabe Particip. 99,97% 100% Image 100% 100% ACS 236.011 143.839 2.765 2.930 70.610 54.433 63.927 23.247 12.689 13.124 49.791 52.261 (2.479) 423 (3.780) (2.359) 411 771 O patrimônio líquido da ACS (anteriormente, Engeset) inclui aproximadamente, R$ 7.000 de resultados não realizados de vendas de ativo imobilizado para empresas do Grupo e R$ 20.300 de resultados não realizados pela venda de investimentos à controladora que são ajustados para fins do cálculo da equivalência patrimonial e consolidação. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 486 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 10. Imobilizado Taxa Controladora Anual 31.03.2007 ponderada % Edifícios e benfeitorias Equipamentos de transmissão Equipamentos de comutação Equipamentos de terminais Equipamentos e meios de transmissão Equipamentos e instalações de telefonia Equipamentos de energia e climatização Máquinas e equipamentos de uso comum Rede de telefonia Infra-estruturas Veículos Móveis e utensílios Sistema de processamento de dados e outros 4,2 13,3 14,2 12,0 5,1 12,7 9,3 7,3 11,5 4,1 25,7 9,4 15,7 Terrenos Obras em andamento e outros Edifícios e benfeitorias Equipamentos de transmissão Equipamentos de comutação Equipamentos de terminais Equipamentos e meios de transmissão Equipamentos e instalações de telefonia Equipamentos de energia e climatização Máquinas e equipamentos de uso comum Rede de telefonia Infra-estruturas Veículos Móveis e utensílios Sistema de processamento de dados e outros Custos Líquido (20.110) (187.577) (221.002) 29.571 57.082 31.013 29.140 48.755 27.847 48.100 410.653 (46.655) (302.342) 1.445 108.311 1.311 111.310 46.930 38.488 13.282 1.022 29.243 (31.331) (24.097) (10.506) (278) (17.687) 15.599 14.391 2.776 744 11.556 14.742 14.287 2.971 681 11.667 2.138 (978) 1.160 1.225 12.843 100.617 1.249.671 (10.254) (53.135) (925.952) 2.589 47.482 323.719 2.664 31.491 298.091 (925.952) 4.627 28.445 356.791 4.627 53.366 356.084 Custos 145.626 523.815 272.197 54.856 456.252 60.328 61.589 28.747 19.291 56.669 6.307 34.349 231.841 1.951.867 17.261 40.325 2.009.453 Terrenos Obras em andamento e outros 31.12.2006 Líquido 49.681 244.659 252.015 4.627 28.445 1.282.743 Taxa Anual ponderada % 4,2 13,3 14,2 12,0 5,1 12,7 9,3 7,3 11,5 4,1 25,7 9,4 15,7 Depreciação Consolidado 31.03.2007 Depreciação Líquido (35.322) 110.304 (382.283) 141.532 (240.775) 31.422 (51.830) 3.026 (316.877) 139.375 (39.065) 21.263 (32.592) 28.997 (19.966) 8.781 (9.449) 9.842 (23.698) 32.971 (2.950) 3.357 (19.442) 14.907 (127.878) 103.963 (1.302.127) 649.740 17.261 40.325 (1.302.127) 707.326 31.12.2006 Líquido 108.471 127.738 28.322 3.036 142.262 21.021 31.251 9.118 10.175 30.892 3.661 15.402 92.147 623.496 17.055 73.362 713.913 A Companhia e suas controladas utilizam, para suas operações, edifícios alugados da controladora Algar S.A e da coligada Space Empreendimentos. A composição do imobilizado apresentado pela controladora e consolidado está estruturada de forma a refletir os saldos das contas nas rubricas que efetivamente comportam e identificam a natureza dos ativos nelas alocados. Em face dessa realidade, os saldos de certas rubricas foram readequados mediante reclassificação para outras linhas da nota explicativa, sem, contudo, alterar o valor total do imobilizado demonstrado. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 487 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 11. Diferido Taxa anual ponderada Gastos com reorganização e projetos Outros Controladora 31.03.2007 31.12.2006 Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 20% 20.980 22.022 21.761 22.615 20% 20.980 (8.316) 12.664 22.022 (7.336) 14.686 4.073 25.834 (11.105) 14.729 4.231 26.846 (9.794) 17.052 Amortização acumulada 12. Empréstimos e Financiamentos Controladora Empréstimos Em moeda estrangeira Em moeda nacional Financiamento em moeda nacional Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Menos: parcelas do passivo circulante Parcelas do passivo não circulante Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2007 31.12.2006 28.467 265.996 27.214 263.554 103.700 378.014 102.747 381.253 66.053 360.516 (106.004) 73.303 364.071 (90.193) 66.053 547.767 (156.337) 73.303 557.303 (149.045) 254.512 273.878 391.430 408.258 27/07/2007 21:31:53 Pág: 488 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 12. Empréstimos e Financiamentos—Continuação a) detalhamento dos compromissos Controladora Instituição Vencto Garantias Moeda Cor. Monetária BANCO ABN 24/08/07 Recebíveis da CTBC Telecom R$ - BANCO ABN 22/02/10 Recebíveis da CTBC Telecom R$ - BANCO ABN 22/02/10 Recebíveis da CTBC Telecom R$ - BANCO ABN 24/08/07 Recebíveis da CTBC Telecom R$ - BANCO ABN 22/02/10 Recebíveis da CTBC Telecom R$ - BANCO ABN 20/12/10 Aval Algar, hipotéca de imóvel e Recebíveis da CTBC Telecom R$ TR Juros 18,02% a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) 18,02% a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) 18,03% a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) 18,03% a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) 18,03% a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) 12% a.a. 5,50% a.a. (swap CDI+1,19%a.a.) 5,50% a.a. (swap CDI+1,19%a.a.) 6,60% a.a. (swap CDI+2,15%a.a) BANCO ABN 07/12/11 Recebíveis da CTBC Telecom US$ USD BANCO ABN 07/12/11 Recebíveis da CTBC Telecom US$ USD 18/05/11 Recebíveis da CTBC Telecom US$ USD 18/05/11 Recebíveis da CTBC Telecom R$ CDI 09/11/09 Recebíveis da CTBC Telecom R$ CDI 25/03/11 Aval da Algar R$ CDI 111% Banco Bradesco S/A Banco Bradesco S/A Banco Credit Suisse Banco do Brasil S/A Banco do Brasil S/A 31.03.200 7 31.12.2007 776 1.598 3.840 4.070 319 333 4 98 3.608 4.396 7.696 7.661 3.098 0 3.538 0 27.620 26.666 1,50% a.a. 57.148 59.182 125% (swap 100%CDI) 16.793 18.378 14.842 14.858 25/03/11 Aval da Algar R$ CDI 111% 10.634 10.633 Banco Rabobank 01/12/11 Aval da Algar R$ CDI 1,54% a.a. 21.950 21.223 Banco Safra S/A 10/05/07 US$ Libor + USD 2% a.a. 610 622 Banco Safra S/A 15/07/09 R$ TJLP 5,50% a.a. 202 224 Banco Safra S/A 15/07/09 R$ TJLP 5,50% a.a. 556 614 Banco Safra S/A 15/08/12 R$ TJLP 5,85 % a.a. 11.987 11.976 BNDES 15/06/09 Fiança, imóveis e Recebíveis da CTBC Telecom R$ TJLP 7,62% a.a. 66.053 73.303 HSBC Bank Brasil S.A 11/02/10 Aval CTBC Multimídia e Recebíveis da CTBC Telecom R$ CDI 1,350% a.a. 24.468 25.742 Unibanco S/A 15/08/12 Alienação fiduciária de equipamentos R$ TJLP 5,85 % a.a. 17.249 17.234 Unibanco S/A 14/04/11 Aval da Algar R$ CDI 1,80% .a.a. 8.021 7.751 Unibanco S/A 14/04/11 - R$ CDI 1,80% .a.a. 25.556 24.694 Unibanco S/A 24/05/11 Aval da Algar R$ CDI 1,84% a.a. 19.760 19.092 Unibanco S/A 13/09/11 Recebíveis da CTBC Telecom R$ CDI 1,23% a.a. 2.557 2.474 Unibanco S/A 05/10/11 Aval da Algar R$ CDI 1,45% a.a. 11.631 11.249 360.516 364.071 Alienação fiduciária de equipamentos Alienação fiduciária de equipamentos Alienação fiduciária de equipamentos Alienação fiduciária de equipamentos Total Controladora 27/07/2007 21:31:53 Pág: 489 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 12. Empréstimos e Financiamentos—Continuação Controladas Vencto Garantias Moeda Corr. Monet. BANCO ABN 22/02/10 Aval da Algar e Recebíveis da CTBC Celular R$ - 17,98% a.a. (swap CDI+1,49%a.a.) 27.717 34.202 BANCO ABN 22/02/10 Aval da Algar e Recebíveis da CTBC Celular R$ - 15,70% a.a. (swap CDI+1,23%a.a.) 1.246 1.481 BANCO ABN 22/02/10 Aval da Algar e Recebíveis da CTBC Celular R$ - 15,70% a.a. (swap CDI+1,23%a.a.) 610 716 BANCO ABN 07/12/11 Aval da Algar e Recebíveis da CTBC Multimídia US$ USD 5,50% a.a. (swap CDI+1,19%a.a.) 2.066 0 BANCO ABN 07/12/11 Aval da Algar e Recebíveis da CTBC Multimídia US$ USD 5,50% a.a. (swap CDI+1,19%a.a.) 2.661 0 BANCO ABN 20/07/10 Hipotéca de imóvel e Recebíveis da ACS R$ TR 12% a.a. 7.118 7.597 BANCO ABN 20/07/10 Aval da Algar, hipotéca de imóvel e Recebíveis da ACS R$ TR 12% a.a. 7.359 7.855 07/01/08 Aval da Algar R$ CDI 1,30% a.a. 6.057 6.054 25/02/10 Aval da Algar e Recebíveis da CTBC Celular R$ CDI 125% (swap 100%CDI) 11.680 30.058 Aval da Algar R$ CDI 111% 20.472 20.493 R$ CDI 1,46% a.a. 35.448 35.240 R$ TJLP 5,85 % a.a. 6.112 6.098 R$ TJLP 5,85 % a.a. 838 837 Instituição Banco Bradesco S/A Banco Credit Suisse Banco do Brasil S/A Banco Itaú BBA S/A Banco Safra S/A Banco Safra S/A 25/03/11 25/05/11 15/08/12 15/08/12 Aval da Algar e CTBC Celular Alienação fiduciária de equipamentos Alienação fiduciária de equipamentos Juros 31.03.2007 31.12.2007 BDMG 15/01/11 Alienação de imóveis R$ TJLP 6 % a.a. 1.310 1.394 Unibanco S/A 15/08/12 Alienação fiduciária de equipamentos R$ TJLP 5,85 % a.a. 8.780 8.760 Unibanco S/A 13/09/11 Aval da Algar e Recebíveis da CTBC Celular R$ CDI 1,23% a.a. 6.392 6.186 Unibanco S/A 15/09/11 Aval da Algar e Recebíveis da CTBC Celular R$ CDI 1,23% a.a. 1.916 1.854 18/01/12 Aval da Algar e Recebíveis da CTBC Celular R$ TJLP 8,20% a.a. 18.318 0 R$ TJLP 5,85 % a.a. 1.206 1.205 R$ CDI 2,15% a.a. 13.408 15.954 R$ TJLP 5,85 % a.a. 1.328 1.327 R$ TJLP 5,85 % a.a. 2.546 2.702 R$ CDI 2,30% a.a 2.662 3.219 187.251 193.232 Unibanco S/A Unibanco S/A Unibanco S/A Unibanco S/A 15/08/12 06/01/11 15/08/11 Unibanco S/A 15/01/11 Unibanco S/A 15/05/08 Alienação fiduciária de equipamentos Aval da Algar e CTBC Celular Alienação fiduciária de equipamentos Alienação fiduciária de equipamentos e Recebíveis da ACS Aval da Algar Total Controladas 27/07/2007 21:31:53 Pág: 490 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Total Consolidado 547.767 557.303 12. Empréstimos e Financiamentos—Continuação A totalidade do saldo de curto prazo de empréstimos e financiamentos refere-se à maturação corrente dos contratos de longo prazo. Os empréstimos de longo prazo apresentam a seguinte maturidade: 31.03.2007 Controladora Consolidado 95.941 144.363 78.616 125.787 56.871 86.249 23.084 35.031 254.512 391.430 2009 2010 2011 2012 Buscando uma melhor eficiência na gestão do endividamento, a Companhia e suas controladas têm buscado a repactuação de taxas e a substituição de certos contratos de empréstimos com bancos comerciais de forma a refletir a sua condição econômicofinanceira, bem como a atual realidade do mercado de crédito. Os financiamentos do BNDES com a Companhia são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP, acrescida de juros de 7,625% ao ano, com vencimento final em junho de 2009. A Companhia possui contratos de empréstimos de longo prazo em moeda nacional com bancos comerciais, que são atualizados pela variação do CDI, acrescidos de “spread” variando de 1,35% a 2,20% ao ano, com vencimentos entre 3,5 anos e 5 anos. Os empréstimos com bancos comerciais são garantidos por notas promissórias e aval da controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações, e também cessão de créditos a receber de clientes da Companhia. Os financiamentos da controlada CTBC Celular com o BNDES através do Unibanco e Safra são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP, acrescida de juros médios de 5,85% ao ano, com vencimento final em agosto de 2012. Os contratos de empréstimos em moeda nacional com bancos comerciais são atualizados pela variação do CDI, acrescidos de “spread” médio de 1,08% a.a., possuem vencimento médio de 3,86 anos e são garantidos por nota promissória e penhor de direitos creditórios. A controlada possui contratos de swap atualizados pela variação do CDI, acrescidos de juros médios de 1,50% ao ano com vencimento final em maio de 2011. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 491 33 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 12. Empréstimos e Financiamentos – Continuação Os financiamentos da controlada ACS são atualizados com base na taxa de juros de longo prazo – TJLP e Taxa Referencial – TR, acrescidos, respectivamente, de juros médios de 5,89% e 12% ao ano, com vencimento final em agosto de 2011, e são garantidos pelas hipotecas dos bens financiados e direitos creditórios de contas a receber de clientes. O contrato de empréstimo em moeda nacional de longo prazo assinado com o BNDES estabelece certos índices máximos de endividamento, índices mínimos para proteção e cobertura da dívida, bem como a necessidade de manutenção de certos índices financeiros de liquidez e capitalização, os quais devem ser mantidos durante toda a vigência dos respectivos contratos. Em 31 de março de 2007, a Companhia cumpriu com todos os índices acordados. Os contratos de empréstimos da controlada CTBC Celular junto às instituições financeiras ABN Amro e Credit Suisse, estabelecem que a mesma deva manter certos índices máximos de endividamento, entre outras cláusulas restritivas. Caso contrário, os empréstimos a longo prazo obtidos junto àquela instituição poderão ter seus vencimentos antecipados. Em 31 de março de 2007, a controlada cumpriu com todos os índices acordados com os respectivos credores. Os contratos de empréstimos da Companhia em moeda nacional de longo prazo assinados com as instituições financeiras, Bradesco, Unibanco, ABN Amro, e Credit Suisse estabelecem certos índices máximos de endividamento, índices mínimos para proteção e cobertura da dívida, bem como a necessidade de manutenção de certos índices financeiros de liquidez e capitalização, os quais devem ser mantidos durante toda a vigência dos respectivos contratos. Em 31 de março de 2007, a Companhia cumpriu com os índices acordados junto aos bancos credores, acima mencionados. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 492 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 12. Empréstimos e Financiamentos - Continuação Indicadores CTBC Telecom Dívida Total/EBITDAR (*) realizado Trimestralmente CTBC Celular 1,7 ACS 2,2 < ABN Amro, HSBC, Rabobank 2,0 < Unibanco 2,1 < Credit Suisse 2,1 EBITDAR (*) /Servico Divida realizado Trimestralmente 1,9 < 2,8 6,5 > ABN Amro 1,0 > HSBC, Unibanco 1,3 > Rabobank 1,5 > Credit Suisse 1,0 > 1,3 < 2,5 > 1,0 PL/Ativo Total Semestralmente > BNDES Dívida Total/EBITDAR (*) Semestralmente BNDES ABN Amro EBITDAR (*) /Servico Divida Semestralmente BNDES ABN Amro 30% < > 2,0 1,3 Divida Bancária/Patrimonio Liquido realizado Mensal 0,5 < ABN Amro 1,0 Dívida Total/EBITDAR (*) realizado Mensal 0,8 < ABN Amro 2,0 (*) Resultado operacional antes das despesas financeiras, somado à depreciação e amortização, amortização de ágio, liquida de deságio e arrendamento mercantil. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 493 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 13. Fornecedores de Equipamentos Controladora ECI Telecom Ltd. Huawei do Brasil Passivo circulante Consolidado 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2007 31.12.2006 411 2.626 3.037 (1.089) 559 2.384 2.943 (857) 411 5.717 6.128 (1.892) 559 2.872 3.431 (918) 1.948 2.086 4.236 2.513 Passivo não circulante A Companhia possui contratos de fornecimentos de equipamentos, softwares e prestação de serviços com diversos fornecedores. Sobre os contratos incidem encargos financeiros compreendidos entre 1,19% ao ano acrescido de 100% da variação do CDI e 6,575% ao ano, acrescido da variação cambial. No primeiro trimestre de 2007 a controlada CTBC Multimídia Data net adquiriu da Huawei do Brasil, equipamentos de transmissão de dados destinados à utilização na atividade operacional da Companhia. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 494 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 14. Impostos Parcelados—Continuação Controladora 31.03.2007 PAES PAEX INSS 1.624 IRPJ 4.033 Contribuição social 4.918 31.12.2006 Outros Total Total 5.496 7.120 7.501 1.719 5.752 6.213 4.918 5.464 PIS 4.374 4.374 4.859 Cofins 9.783 9.783 10.869 4.927 4.968 IRRF 9 4.918 ICMS Total (-) Passivo circulante (=) Passivo não circulante 8.552 8.552 - 24.741 12.133 8.552 45.426 39.874 (11.784) (1.184) (8.552) (21.520) (12.834) 12.957 10.949 - 23.906 27.040 Consolidado 31-03-2007 PAES PAEX INSS 1.624 IRPJ 4.659 Contribuição social 31.12.2006 Total Total 7.524 9.148 9.681 1.719 6.378 6.353 4.935 4.935 5.995 PIS 4.890 4.890 4.966 Cofins 9.887 9.887 11.928 IRRF 383 Total (-) Passivo circulante (=) Passivo não circulante 5.301 5.858 8.552 8.552 - 41 58 4.918 ICMS Outros Outros 17 26.395 14.161 8.593 49.149 44.781 (12.049) (1.382) (8.583) (22.014) (13.697) 14.346 12.779 10 27.135 31.084 Os impostos parcelados de longo prazo apresentam a seguinte maturidade: 31.03.2007 Controladora Consolidado 2008 3.198 3.621 2009 3.198 3.611 2010 3.198 3.611 2011 3.198 3.611 11.114 12.681 23.906 27.135 2012 em diante 27/07/2007 21:31:53 Pág: 495 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 14. Impostos Parcelados—Continuação A Companhia e suas controladas Image Telecom e SABE formalizaram, mediante o recolhimento da primeira parcela, sua adesão ao programa de Parcelamento Especial de Débitos Tributários – PAES (REFIS II) - instituído pela Lei 10.684 de 30 de maio de 2003. A adesão ao referido programa possibilitou o parcelamento dos tributos federais (PIS, imposto de renda e contribuição social, etc). Os débitos tributários, adicionados de multa de 10%, foram parcelados em 120 a 180 meses e são atualizados com base na variação da TJLP. De acordo com o art. 7º da Lei supra citada, a Companhia e suas controladas são obrigadas a manter o pagamento regular das parcelas, podendo ser excluídas do programa na hipótese de inadimplência por três meses consecutivos ou seis meses alternados, o que ocorrer primeiro. Tendo em vista a premente necessidade, à época, de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, a Companhia incluiu, de forma compulsória, no montante parcelado, valores correspondentes à parte do imposto de renda e da contribuição social sobre o aproveitamento de efeitos inflacionários expurgados quando do advento do Plano Real, em 1994. A referida inclusão deu-se através de carta à Receita Federal, visto que no momento da adesão ao PAES não havia sido disponibilizado o programa destinado à declaração/consolidação do débito. Todavia, a Administração, baseada em pareceres de seus consultores jurídicos, entende que os débitos de IRPJ, CSL e o PIS do Plano Real estão extintos, haja vista que a União não realizou o lançamento dos referidos débitos. Entende-se, portanto, que ocorreu a decadência correspondente ao período de 1995 a 1997. Em 21 de maio de 2003, a Companhia ingressou com ação ordinária na qual visa a declaração da extinção dos referidos débitos tributários, relativos ao período de 1995 a 1997. Adicionalmente, é entendimento de seus consultores jurídicos, que a adesão ao mencionado PAES não afasta e não altera os direitos da Companhia quanto a esta ação judicial. Em 8 de novembro de 2006, foi publicada sentença em primeira instância que julgou procedente o pedido da CTBC, reconhecendo a decadência e declarando a extinção dos créditos tributários relativos aos exercícios de 1995 a 1997, referentes ao IRPJ, CSL e ao PIS, que não tinham sido objeto de lançamento pela Receita Federal. Em 30 de janeiro de 2007, ocorreu o julgamento dos embargos de declaração, reforçando a consistência da tese e a probabilidade de êxito no processo. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 496 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 14. Impostos Parcelados—Continuação Dessa forma, a Companhia não mantém provisionados em sua contabilidade os efeitos tributários dos expurgos inflacionários do Plano Real, referentes ao período de 1995 a 1997, incluídos no parcelamento, no montante de R$ 52.724. Os valores parcelados que incluem esse montante estão sendo pagos mensalmente e, dessa forma, a dívida que a Companhia entende ser devida será paga em menor prazo. A Companhia e suas controladas Image Telecom, ACS e CTBC Data Net formalizaram, mediante o recolhimento da primeira parcela, sua adesão ao programa de Parcelamento Excepcional de Débitos Tributários – PAEX (REFIS III) - instituído pela MP 303 de 30 de junho de 2006. A adesão ao referido programa possibilitou o parcelamento dos tributos federais (IRRF, IRPJ e INSS). Os débitos tributários, acrescido de multa de 10%, foram parcelados em 6 meses com atualização pela variação da taxa Selic e 130 meses com atualização na variação da TJLP. O parcelamento será rescindido se verificada a inadimplência da Companhia e suas controladas por dois meses consecutivos ou alternados. A Companhia possui somente dois débitos parcelados para os quais foi arrolado um imóvel utilizado pela Companhia para desempenho de suas atividades administrativas, avaliado, judicialmente, em R$ 9.460 millhões, referente à adesão ao REFIS I, instituído pela Lei nº 9.964/2000, na qual facultava o arrolamento. Os demais programas de parcelamento não exigiam garantias. Na hipótese de exclusão do PAES (REFIS II) e/ ou do PAEX (REFIS III) e, conseqüentemente, a perda dos benefícios previstos na Lei nº 10.684/2003 e MP 303/2006 respectivamente, a legislação relativa ao assunto prevê a transferência do valor da dívida de longo prazo para o passivo circulante, restabelecendo-se os acréscimos legais na forma da legislação aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 497 39 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 15. Depósitos Judiciais e Provisão para Contingências Depósitos judiciais Controladora 31.03.2007 Imposto de renda e contribuição social PIS - Programa de Integração Social e Cofins ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Finsocial Fust Provisão para contingências Consolidado 31.12.2006 Controladora 31.03.2007 31.12.2006 31.03.2007 Consolidado 31.12.2006 31.03.2007 31.12.2006 - - 3.187 3.033 - - 27.592 26.660 3.261 - 4.197 196 3.882 - 8.971 3.627 147 - 144 - 147 - 144 - 1.124 4.628 24.030 4.495 3.638 4.815 28.428 4.711 4.098 3.450 7.616 6.155 4.300 3.660 9.275 7.770 - - - - 26.013 25.536 29.030 28.562 14.797 IOF - Imposto Operação Financeira e IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte Trabalhistas 1.008 605 2.973 2.415 7.681 5.805 16.736 Cíveis e outras 1.319 1.197 2.189 2.062 13.099 11.007 22.401 20.962 9.833 5.396 20.309 14.005 60.727 74.533 122.458 135.517 A Companhia e suas controladas estão se defendendo de diversas demandas judiciais de caráter fiscal, cível e trabalhista. A Companhia efetuou levantamento, avaliação e quantificação das ações cujos processos são considerados como perdas prováveis, sendo registradas provisões para contingências de acordo com estas expectativas. Em 1989, as controladas ACS – Algar Call Center, Engeset e CTBC Data Net (oriunda da cisão da CTBC Celular), entraram com uma Ação Declaratória Negativa de Relação Jurídica contra exigência da contribuição social sobre o lucro. Em 1992, as controladas obtiveram o trânsito em julgado de decisão proferida nos autos da Ação Declaratória na qual ficou reconhecida a inexistência de relação jurídica tributaria decorrente da edição da Lei 7689/88 que instituiu a contribuição social sobre o lucro. Quando da decisão, a União não ajuizou ação rescisória contra a decisão proferida. Tendo em vista a premente necessidade, à época, de obtenção de Certidão de Regularidade Fiscal, e aos autos de infração recebidos, as controladas ajuizaram nova Ação Declaratória em 2001 para afastar o risco de novas autuações e obtenção de Certidão Negativa de Débito. Em 2003 houve decisão desfavorável às Companhias. Atualmente, o recurso encontra-se pendente no Tribunal Regional Federal. Assim sendo, as controladas optaram por registrar como provisão para contingência a contribuição social relativa aos exercícios sociais de 1992 em diante, com depósito em juízo para os valores devidos a partir de janeiro de 2005. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 498 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 15. Depósitos Judiciais e Provisão para Contingências—Continuação A Companhia mantém provisão para contingências relativa a Autos de Infração referentes ao ICMS sobre outros serviços que não se enquadram na condição de serviços de comunicação, bem como estorno de creditamento de ICMS relativo a bens de uso e consumo, revenda de cartões indutivos com descontos incondicionais, crédito extemporâneo na aquisição de cartões indutivos e de ativo imobilizado. Visando à exclusão do ICMS da base de calculo do PIS e Cofins, em outubro de 2006 as empresas Image Telecom, CTBC Celular, CTBC Telecom, CTBC Data Net, e CTBC Multimídia entraram com pedido de liminar, sendo que, a partir de fevereiro de 2007 as Companhias passaram a depositar em juízo os valores apurados a partir de outubro de 2006. As Companhias constituíram provisão para contingências relativa aos respectivos tributos. A Companhia e a controlada CTBC Celular aderiram, em março de 2007, à anistia fiscal do Estado de Minas Gerias concedida pelo Decreto 44.422/06, que dispõe sobre os benefícios fiscais abrangendo, a dispensa de ICMS e acréscimos legais sobre a prestação de serviços de comunicação. Em razão desta anistia as empresas registraram uma reversão de contingências no valor aproximado de R$ 16.000 (Nota 22) e parcelamento de impostos no valor aproximado de R$ 10.000 (Nota 14). 16. Resultados de Exercícios Futuros - Deságios Os resultados de exercícios futuros são representados por deságios não justificados na aquisição de participações societárias pela companhia e controladas, cuja amortização ocorrerá somente pela baixa por alienação ou perecimento do investimento quer foram reclassificados para resultado de exercícios futuros nos termos do parágrafo 4 do artigo 14 da IN CVM n. 247 de 27 de março de 1996. Controladora Consolidado CTBC Celular CTBC Multimídi a CTBC Data Net TOTAL CTBC Celular CTBC Multimí dia CTBC Data Net TOTAL 591 5.312 999 6.902 7.812 5.312 999 14.123 (2.489) - (2.489) - (2.489) - (2.489) Deságio Saldos em 31 de dezembro de 2005 - Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2006 591 2.823 999 4.413 7.812 2.823 999 11.634 Saldos em 31 de março de 2007 591 2.823 999 4.413 7.812 2.823 999 11.634 27/07/2007 21:31:53 Pág: 499 41 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 17. Patrimônio Líquido a) Capital social O capital autorizado da Companhia é representado por 1.000.000 de ações ordinárias e preferenciais, todas nominativas, sem valor nominal. Em 10 de abril de 2006, foi aprovada em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária a redução do capital social mediante incorporação de prejuízos acumulados, no montante de R$ 79.276. Em 31 de março de 2007 e 31 de dezembro de 2006, o capital subscrito e integralizado é de R$ 256.261, representado por 340.397 ações, sendo 281.933 ações ordinárias e 58.464 ações preferenciais. As ações preferenciais não conferem a seus titulares direito de voto nas deliberações sociais e têm os seguintes direitos: a) prioridade no recebimento de um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido; b) participação, em igualdade de condições com as ações ordinárias, no saldo remanescente do lucro líquido, após pagamento do dividendo obrigatório aos titulares das ações ordinárias; e c) prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da Companhia. b) Valores a restituir a acionistas Nos termos do art 12 da Lei no. 6.404/76, em janeiro de 2006, a Companhia procedeu ao grupamento de ações à razão de 1.000 (mil) ações por 1 (uma) ação. O grupamento teve por objetivo: (a) reduzir custos administrativos e operacionais para a Companhia e seus acionistas; (b) melhorar a eficiência dos sistemas de registros, controles e divulgação de informações; e (c) reduzir as possibilidades de erros de informação e comunicação, melhorando o atendimento aos acionistas da Companhia. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 500 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 17. Patrimônio Líquido – Continuação b) Valores a restituir a acionistas - Continuação Decorrido o prazo para manifestação dos acionistas sobre o interesse de integralizar o valor correspondente de forma a transformar a fração de ação em 1 (uma) ação, apurou-se o montante de R$ 16.299, a ser restituído aos acionistas mediante redução do capital social e cancelamento das ações fracionadas. Essa restituição foi aprovada em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 10 de fevereiro de 2006. Em 31 de março de 2007 o valor a ser restituído aos acionistas da Companhia (controladora) e da Companhia e suas controladas CTBC Celular e CTBC Data Net nos montantes de R$ 15.978 (controladora) e R$ 29.693 (consolidado) respectivamente, estão registrados no passivo circulante aguardando a manifestação dos acionistas minoritários para exercerem os seus direitos. 18. Remuneração de Administradores A remuneração dos Administradores, compreendendo a Diretoria Estatutária e os membros do Conselho de Administração são computadas como despesas do período, incluindo os benefícios e encargos sociais correspondentes. Conforme aprovado pelas Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária de 30 de abril de 2007, o valor relativo aos salários-base de todos os Administradores, é de R$ 2.355 para o ano de 2007. 19. Benefícios a Empregados - Plano de Aposentadoria Algar-Prev A Companhia e suas controladas e parte de seus associados contribuem como patrocinadores de um Plano de Aposentadoria na modalidade de contribuição definida, administrado pela BrasilPrev. Os benefícios definidos pelo referido plano podem ser basicamente assim resumidos: a) Benefício de aposentadoria por sobrevivência: é um plano de contribuição definida cujas reservas são atualizadas financeiramente e não atuarialmente; Benefício de riscos que estão estruturados na modalidade de benefício definido no regime de repartição. Compete à Companhia o pagamento das contribuições e compete a BrasilPrev a constituição de todas as reservas necessárias ao compromisso assumido com o pagamento do benefício a partir da ocorrência do evento gerador, não gerando passivo atuarial para a Companhia. b) No período findo em 31 de março de 2007, a contribuição foi de R$ 91 (R$ 118 consolidado). 27/07/2007 21:31:53 Pág: 501 43 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 20. Transações com Partes Relacionadas Consolidado 31.03.2007 Algar S.A. RQ Empar Space 31.12.2006 Outros Total Total Ativo circulante: Contas a receber Créditos com partes relacionadas 8 54 3.011 Adiantamento a fornecedores 161 62 61 3.011 2.920 161 Não circulante: Títulos a receber 1.718 3.813 39 5.570 7.065 11 428 787 137 137 - 1.525 1.505 192 517 (2.720) (10.345) Passivo circulante: Fornecedores 417 Títulos a pagar Dividendos a pagar 1.525 Resultado: Receitas de prestação de serviços 17 Custo dos serviços prestados 160 (2.720) Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Receitas financeiras, líquidas 15 135 27/07/2007 21:31:53 (613) (20) (633) (3.573) (3.288) (305) (3.593) (10.946) 135 1.205 Pág: 502 44 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 20. Transações com Partes Relacionadas—Continuação Controladora 31.03.2007 Algar S.A. CTBC Multimídia Engeset Telemática (i) (ii) (ii) Engeset Telecom. (ii) 31.12.2006 ACS CTBC Celular Space (ii) (ii) (ii) Outros Total Total Ativos: Circulante: Dividendos a receber 977 Juros sobre o capital próprio Contas a receber 3.214 2.895 5 3 Adiantamento a fornecedor Interconexão a receber Não circulante: Créditos com empresa ligada Passivos: 2 161 4.191 5.977 2.895 2.895 10 562 161 2.780 1.718 2.780 2.076 1.718 1.733 3.985 4.589 4.547 4.869 1.525 1.493 137 1.410 8.437 39.966 Circulante: Fornecedores Interconexão a pagar Dividendos a pagar 28 1.671 2.007 10 4.589 269 1.525 Títulos a pagar 137 Resultado: Receitas de prestação de serviços Custo dos serviços prestados Despesas com vendas 8.437 (2.696) (9.068) (14.752) (6.896) Despesas gerais e administrativas (2.720) (613) (93) (18) (29.329) (7.527) (120.578) (28.861) (1.528) (26) (1.554) (5.520) (i) Controladora da Companhia; (ii) Empresas controladas e ligadas; 27/07/2007 21:31:53 Pág: 503 45 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 20. Transações com Partes Relacionadas—Continuação A Algar S.A incorreu em gastos tais como, auditoria interna, assessoria jurídica, recursos humanos e treinamento de pessoal, entre outros, relacionados à Administração do Grupo, que foram repassados às controladas. O título a receber no valor de R$ 3.813 (consolidado) da empresa ligada CTRQ é corrigido pela variação de 100% da taxa do CDI. O valor dos títulos a receber a curto prazo de R$ 3.011 (consolidado) refere-se a repasse de numerário a título de empréstimos de curto prazo entre a controlada Engeset e a controladora Algar S.A. Esses títulos são atualizados por taxa de juros, referenciadas na taxa do CDI, com vencimento em julho de 2007. O valor de créditos com empresa ligada de R$ 1.718 da empresa holding Algar S.A. refere-se a créditos de impostos indeferidos pela Receita Federal, que estão sendo reembolsados pela holding em cada processo de liberação, corrigidos pela TJLP. Na avaliação da Administração, as transações com partes relacionadas foram realizadas em condições semelhantes àquelas que seriam realizadas com partes não relacionadas. 21. Despesas Financeiras, Líquidas Controladora 31.03.007 Consolidado Juros sobre empréstimos Variação cambial passiva Descontos concedidos (i) Encargos s/contingências, impostos e taxas CPMF Outras despesas financeiras (10.653) (543) (4.454) (4.536) (912) (1.278) 31.03.2006 (11.576) (4.257) (5.415) (297) Total das despesas financeiras (22.376) 216 694 125 212 Receita de aplicação financeira Juros sobre contas recebidas em atraso Reversão de IOF Outros receitas financeiras Total das receitas financeiras Despesas financeiras líquidas 31.03.007 (17.473) (187) (12.668) (6.138) (1.751) (2.054) 31.03.2006 (16.523) (9.435) (6.604) (3.935) (21.545) (40.271) (36.497) 658 3.806 300 450 899 212 878 737 3.806 1.374 1.247 4.764 2.439 5.917 (21.129) (16.781) (37.832) (30.580) (i) Referem-se à descontos concedidos pela CTBC Telecom e CTBC Celular na venda de cartões indutivos e aparelhos telefônicos respectivamente 27/07/2007 21:31:53 Pág: 504 46 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 22. Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas Controladora 31.03.007 Despesas com concessão Provisão de contingências Reversão de contingências Amortização de ágio Multas sobre serviços de telecomunicações Outras receitas (despesas), líquidas Consolidado 31.03.2006 31.03.007 (1.821) (250) 1.157 (168) (1.082) (8.220) 16.018 (356) 1.311 96 8.849 31.03.2006 199 199 (9.229) 16.351 (1.496) 1.542 184 7.352 23. Compromissos a) Gastos de capital Em 31 de março de 2007, a Companhia e suas controladas tinham compromissos com gastos de capital para realização durante os próximos 3 anos no montante aproximado de R$ 19.000. b) Contratos de aluguel Os compromissos futuros relacionados aos contratos não canceláveis são os seguintes: Controladora 31.03.2007 Arrendam. mercantil Consolidado 31.03.2007 Fornec . de equip. Aluguel Total Arrendam. mercantil Fornec . de equip. Aluguel Total 2007 15.362 4.027 7.966 27.355 22.363 5.655 18.402 46.420 2008 20.106 - - 20.106 27.505 - 272 27.777 2009 14.333 - - 14.333 19.355 - 272 19.627 2010 1.863 - - 1.863 2.301 - - 2.301 137 - - 137 477 - - 477 2011 em diante Valores mínimos compromissados 51.801 4.027 7.966 63.794 72.001 5.655 18.946 96.602 Despesas do período (5.564) (4.236) - (9.800) (7.471) (6.191) - (13.662) Os compromissos com fornecedores de equipamentos de longo prazo, no montante de R$544, consolidado, referem-se a contrato com Huawei para fornecimento futuro de equipamentos destinados a melhorias na rede GSM. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 505 47 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 23. Compromissos – Continuação b) Contratos de aluguel - Continuação b. 1) Detalhamento do arrendamento mercantil Controladora Instituição Correção Monetária HP CDI HP CDI HP CDI HP CDI HP CDI HP CDI HP CDI HP CDI HP CDI HP CDI HP CDI HP CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Safra CDI Total geral Juros 0,99% a.a. 1,12% a.a. 1,13% a.a. 1,59% a.a. 1,59% a.a. 1,59% a.a. 2,45% a.a. 2,50% a.a. 3,37% a.a. 3,50% a.a. 2,46% a.a. 3,21% a.a. 0,40% a.a. 0,55% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 1,00% a.a. 2,70% a.a. 2,70% a.a. 3,00% a.a. 3,00% a.a. 3,00% a.a. Parcelas a vencer 11 Abr Dez 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total 604 806 806 - - - 2.216 12 46 62 62 15 - - 185 12 103 137 137 34 - - 412 11 888 1.185 1.185 - - - 3.258 12 1.616 2.154 2.154 539 - - 6.463 13 470 627 627 313 - - 2.037 11 29 39 39 - - - 106 10 1.563 2.084 1.563 - - - 5.210 9 42 56 28 - - - 126 2 154 - - - - - 154 8 1.565 2.086 522 - - - 4.172 7 2.368 3.157 - - - - 5.525 59 88 118 118 118 118 20 580 35 1.337 1.783 1.783 297 - - 5.199 31 55 73 61 - - - 190 32 2.250 3.000 2.750 - - - 8.001 33 277 369 369 - - - 1.016 35 247 330 330 55 - - 961 36 63 84 84 21 - - 252 37 1.058 1.411 1.411 470 - - 4.350 27 113 151 75 - - - 339 28 296 395 230 - - - 922 6 51 - - - - - 51 7 49 - - - - - 49 8 29 - - - - - 29 15.362 20.106 14.333 1.863 118 20 51.801 27/07/2007 21:31:53 Pág: 506 48 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 23. Compromissos – Continuação b) Contratos de aluguel - Continuação b. 1) Detalhamento do arrendamento mercantil - continuação Instituição Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Correção Monetária CDI CDI CDI Juros 1,32802% a.a. 1,32802% a.a. 1,81492% a.a. Parcelas a vencer Consolidado Abr 2008 Dez 2007 2009 2010 2011 2012 Total 13 250 111 - - - - 362 14 60 33 - - - - 94 26 30 40 17 - - - 88 - 22,32% a.a. 11 16 4 - - - - 20 - 22,40% a.a. 10 21 2 - - - - 23 - 23,58% a.a. 4 3 - - - - - 3 CIT CDI 0,95% a.a. 30 164 219 164 - - - 548 CIT CDI 0,95% a.a. 33 809 1.078 1.078 - - - 2.965 HP CDI 0,99% a.a. 11 604 806 806 - - - 2.216 HP CDI 1,12% a.a. 12 46 62 62 15 - - 185 HP CDI 1,13% a.a. 12 103 137 137 34 - - 412 HP CDI 1,59% a.a. 11 1.793 2.390 2.390 - - - 6.573 HP CDI 1,59% a.a. 12 1.616 2.154 2.154 539 - - 6.463 HP CDI 1,59% a.a. 13 470 627 627 313 - - 2.037 HP CDI 2,45% a.a. 11 29 39 39 - - - 106 HP CDI 2,50% a.a. 9 134 179 89 - - - 402 HP CDI 2,50% a.a. 10 1.873 2.497 1.873 - - - 6.242 HP CDI 3,37% a.a. 9 42 56 28 - - - 126 HP CDI 3,50% a.a. 2 154 - - - - - 154 HP CDI 2,46% a.a. 8 2.701 3.601 900 - - - 7.202 HP CDI 3,21% a.a. 7 2.368 3.157 - - - - 5.525 Safra CDI 0,40% a.a. 58 21 28 28 28 28 2 133 Safra CDI 0,40% a.a. 59 288 384 384 384 384 64 1.887 Safra CDI 0,55% a.a. 35 1.337 1.783 1.783 297 - - 5.199 Safra CDI 1,00% a.a. 27 232 310 155 - - - 697 Bradesco Safra CDI 1,00% a.a. 30 213 284 213 - - - 709 Safra CDI 1,00% a.a. 31 303 405 337 - - - 1.045 Safra CDI 1,00% a.a. 32 2.346 3.129 2.868 - - - 8.343 Safra CDI 1,00% a.a. 33 277 369 369 - - - 1.016 Safra CDI 1,00% a.a. 35 283 377 377 63 - - 1.101 Safra CDI 1,00% a.a. 36 63 84 84 21 - - 252 Safra CDI 1,00% a.a. 37 1.134 1.511 1.511 504 - - 4.660 Safra CDI 1,00% a.a. 38 20 27 27 11 - - 86 Safra CDI 1,00% a.a. 40 15 21 21 12 - - 69 27/07/2007 21:31:53 Pág: 507 49 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Instituição Correção Monetária Juros Parcelas a vencer Abr Dez 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total Safra CDI 1,25% a.a. 35 173 231 231 39 - - 674 Safra CDI 1,50% a.a. 30 93 125 93 - - - 312 Safra CDI 1,55% a.a. 27 65 86 43 - - - 194 Safra CDI 1,55% a.m. 6 1.214 - - - - - 1.214 Safra CDI 2,70% a.a. 22 265 353 29 - - - 647 Safra CDI 2,70% a.a. 25 34 46 15 - - - 95 Safra CDI 2,70% a.a. 27 113 151 75 - - - 339 Safra CDI 2,70% a.a. 28 362 483 282 - - - 1.127 Safra CDI 3,00% a.a. 6 51 - - - - - 51 Safra CDI 3,00% a.a. 7 49 - - - - - 49 Safra CDI 3,00% a.a. 8 29 - - - - - 29 Safra CDI 3,00% a.a. 21 37 49 - - - - 86 Safra CDI 3,00% a.a. 23 13 17 3 - - - 32 22.363 27.505 19.355 2.301 411 66 72.001 Total geral 24. Instrumentos Financeiros a) Considerações Gerais A Companhia e suas controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de juros e moeda. A Administração destes riscos é efetuada por meio de definição de estratégias e determinação de limites de exposição. b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros são determinados com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de estimativa poderiam causar um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Baseadas nessa estimativa, a Administração entende que o valor contábil dos instrumentos financeiros equivale, aproximadamente, a seu valor de mercado. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 508 50 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 24. Instrumentos Financeiros - Continuação c) Swaps de Moeda A Companhia e suas controladas realizam operações de swap de moeda com o objetivo de minimizar as eventuais perdas decorrentes da desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano. Em 31 de março de 2007, o valor nominal dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 54.000 da controladora (R$ 110.400 consolidados) (R$ 73.000 consolidado em 31 de dezembro de 2006). Os contratos possuem vencimento até maio de 2011. Os ganhos e perdas nas operações decorrem das diferenças nas variações dos indicadores contratados sobre indexadores referenciais e são registrados pelo regime de competência em receitas ou despesas financeiras líquidas. Em 31 de março de 2007, o valor a pagar dos contratos de swap totalizava aproximadamente R$ 3.700 consolidados (R$ 1.800 em 31 de dezembro de 2006) registrados na rubrica de empréstimos e financiamentos em contrapartida de despesas financeiras. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 509 51 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 24. Instrumentos Financeiros - Continuação d) Risco de crédito A Companhia e suas controladas continuamente monitoram o crédito concedido aos seus clientes e o nível de inadimplência. O risco de crédito de contas a receber é proveniente de valores faturados e a faturar de serviços prestados de telecomunicações, revenda de aparelhos celulares e distribuição de cartões pré-pago e cartões indutivos. O acesso dos clientes de prestação de serviços de telefonia fixa é bloqueado parcialmente sempre que sua conta não é paga há mais de trinta dias, e com mais de sessenta dias ocorre o bloqueio total. Exceções compreendem somente serviços de telefonia que devem ser mantidos por razões de segurança ou defesa nacional. A Companhia mantém limites de créditos para seus revendedores e distribuidores de cartões pré-pago e indutivos, que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. O acesso dos clientes de prestação de serviços de telefonia móvel celular da controlada CTBC Celular é bloqueado parcialmente sempre que sua conta não é paga há mais de quinze dias, e com mais de trinta dias ocorre o bloqueio total. O risco de crédito de contas a receber de prestação de serviço da CTBC Celular é diversificado. A CTBC Celular mantém limites de crédito para os revendedores de aparelhos celulares e distribuidores de cartões pré-pago que são definidos com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência, com garantias de nota promissória e outras garantias reais. A mesma política é utilizada para análise de crédito abrangendo as demais controladas, sendo definida com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de pagamentos e inadimplência. 25. Seguros (não revisado) A controladora e controladas possuem apólices de seguro para cobertura de todos os seus ativos reversíveis, bem como de outros considerados relevantes para a continuidade dos negócios, lucros cessantes, veículos, transporte de celulares e cartões e garantias contratuais firmadas no Contrato de Concessão com a agência reguladora do segmento de Telecomunicações. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 510 52 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 25. Seguros (não revisado) – Continuação Os ativos, responsabilidades e interesses cobertos pelos seguros são os seguintes: Modalidade Abrangência Riscos Operacionais “All Risks” Danos materiais a edifícios, máquinas, equipamentos, instalações, centrais, torres e infra-estrutura e lucros cessantes (despesas fixas e lucro líquido). Lucros Cessantes Despesas fixas e lucro líquido Responsabilidade Civil Garantias Contratuais “Performance Bond” Importância segurada 724.848 1.240.017 Operações de serviço de telefonia. 5.000 Cumprimento de obrigações contratuais 1.353 Veículos Danos materiais e pessoais a terceiros. N/A* Transporte Garante o transporte terrestre entre todas as cidades e/ou localidades em território nacional de cartões telefônicos, celulares e seus acessórios. N/A** * Abrange todos os veículos da frota. ** Conforme averbações realizadas a cada transporte. 27/07/2007 21:31:53 Pág: 511 53 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 26. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - Doar Controladora 31.03.2007 31.03.2006 ORIGENS DE RECURSOS Das operações Lucro líquido do período Itens que não afetam o capital circulante: Participação dos acionistas minoritários Depreciação e amortização Baixas líquidas de itens do imobilizado e diferido Amortização de ágio, líquida de deságio Reversão de provisão para perdas de ativo imobilizado Variações monetárias de itens não circulantes Resultado de equivalência patrimonial Variação no percentual de participação Constituição (reversão) de provisão para contingências Reversão (constituição) de imposto de renda e contribuição social diferido Recursos originados nas operações De terceiros Dividendos Aumento de outros passivos não circulante, líquido Reavaliação do ativo líquido dos impostos Redução de outros ativos não circulantes, líquido Total das origens APLICAÇÕES DE RECURSOS Adições em investimentos e ágios Adições ao imobilizado Adições ao diferido Aumento de outros ativos não circulantes, líquido Redução de outros passivos não circulante, líquido Transferência do não circulante para o circulante, líquido Valores restituíveis aos acionistas Total das aplicações Acréscimo (decréscimo) no capital circulante líquido Demonstração da variação no capital circulante líquido: Ativo circulante: No fim do período No início do período Passivo circulante: No fim do período No início do período Acréscimo (decréscimo) no capital circulante líquido Consolidado 31.03.2007 31.03.2006 661 602 4.144 3.527 18.608 581 1.667 5.456 (5.946) 19.950 13.480 140 (1.669) (499) 6.180 1.354 (748) 31.451 63 1.924 (343) 2.014 (5.849) 2.321 32.913 685 1.357 (1.270) (3.823) 3.501 2.791 23.818 713 40.251 92 32.748 (3.834) 35.377 3.000 26.818 17.784 2.554 7.227 67.816 32.748 80.224 115.601 17.384 5.298 3.537 21.774 47.993 (21.175) 34.614 11.708 5.604 4.497 16.300 72.723 (4.907) 22.004 54 5.521 9.326 11.605 48.510 (15.762) 34.614 21.311 5.777 8.738 9.890 30.252 110.582 5.019 164.694 171.510 (6.816) 168.803 166.545 2.258 264.321 278.291 (13.970) 272.126 271.902 224 245.593 231.234 14.359 (21.175) 265.730 258.565 7.165 (4.907) 394.832 393.040 1.792 (15.762) 410.314 415.109 (4.795) 5.019 27/07/2007 21:31:53 Pág: 512 54 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 27. Demonstração dos Fluxos de caixa Controladora 31.03.2007 Consolidado 31.03.2006 31.03.2007 31.03.2006 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do período Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais 661 Participação dos acionistas minoritários 602 3.527 4.144 - - (748) 2.321 18.608 19.950 31.451 32.913 5.456 (499) - - - 6.180 - (3.823) Baixas líquidas de imobilizado e diferido - 13.480 (280) 685 Amortização de ágio, líquida de deságio 581 140 1.924 1.357 13.229 9.707 18.413 17.031 2.791 713 205 (3.834) (5.946) 1.354 (5.849) 3.501 35.380 51.627 49.260 53.678 2.256 5.582 8.650 16.223 11 22 1.408 1.823 7.265 (1.507) 5.935 2.639 (4.395) (1.893) (6.020) (2.941) (1.337) (15.861) 5.238 (7.602) (5.768) (29.238) (17.173) (18.442) Depreciação e amortização Equivalência patrimonial Variação no percentual de participação Encargos financeiros Constituição (reversão) de imposto de renda diferido Constituição (reversão) de provisão para contingências Variações nos ativos e passivos (Aumento) redução em contas a receber (Aumento) redução em estoque (Aumento) redução em impostos a recuperar de curto e longo prazo (Aumento) redução em depósitos judiciais (Aumento) redução em outros ativos circulantes e de longo prazo Aumento (redução) em fornecedores Aumento (redução) em obrigações sociais 4.211 1.401 7.537 4.401 Aumento (redução) em obrigações fiscais 3.939 (6.201) 1.774 (3.185) 16.216 Aumento (redução) em outros passivos circulantes e de longo prazo Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 2.881 4.572 4.541 (1.030) (388) (11.181) (439) 34.350 51.239 38.079 53.239 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Em investimentos Em ativo imobilizado Em diferido Dividendos recebidos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos - (34.614) - (34.614) (17.384) (11.708) (22.004) (21.311) - (5.604) (54) (5.777) 1.663 - - - (15.721) (51.926) (22.058) (61.702) (16.832) 3.846 (24.934) 22.423 25 919 2.546 (3.036) - - 1.495 - (4) (10) (153) (131) (16.811) 4.755 (21.046) 19.256 1.818 4.068 (5.025) 10.793 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Amortização de empréstimos, líquido Adição de fornecedores financiamentos, líquida Recebimento de títulos de partes relacionadas Pagamento de dividendos Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de financiamentos Aumento (redução) nas disponibilidades e valores equivalentes Disponibilidades e valores equivalentes no início do período 14.730 6.533 42.269 27.789 Disponibilidades e valores equivalentes no final do período 16.548 10.601 37.244 38.582 27/07/2007 21:31:53 Pág: 513 55 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 28. Eventos subseqüentes Em 30 de abril de 2007, por ocasião da realização das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, foi aprovado o aumento de capital da companhia, mediante capitalização de lucros acumulados no montante de R$ 5.457. Em razão desse ato societário, o capital social, inteiramente subscrito e integralizado passou de R$ 256.261 para R$ 261.718, representado por 340.397 ações nominativas, sendo 281.933 ações ordinárias e 58.464 ações preferenciais 27/07/2007 21:31:53 Pág: 514 56 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE A receita bruta da CTBC Telecom apresentou uma queda de 5,1% no primeiro trimestre de 2007, se comparado com igual período de 2006, saindo de uma receita de R$ 247.891 mil em 2006 para R$ 235.316 em 2007. As principais variações foram: Receita de serviço local: queda de aproximadamente 11,4%. Essa queda, se deveu principalmente a (i) um decréscimo de 6,6% no número de linhas pós-pagas em serviço e uma conseqüente redução de 17,0% no tráfego local, (ii) ao reajuste negativo concedido pela Anatel (-0,4%) em julho de 2006, e a uma queda de 10,9% no tráfego fixo-móvel, resultado da migração do tráfego fixo-móvel para móvel-móvel. Receita de longa distância: no 1T07 esta receita foi 16,7% inferior à do 1T06 em razão de um tráfego inferior em 5,6%. Esta redução do tráfego é explicada pelo crescimento de novas tecnologias e formas de comunicação, tais como o VoIP e o msn. A receita do uso de telefones públicos, no 1T07, apresentou uma queda de 20,9% em relação ao 1T06 devido a uma decisão da companhia em rever, por completo, a logística de distribuição dos cartões e os resultados operacionais desse serviço. A receita de interconexão, em 31 de março de 2007, foi 17,8% inferior à de 31 de março de 2006 devido, basicamente, a um menor tráfego tanto de ligações locais, como de ligações de longa distância, conforme mencionado acima. A receita de comunicação de dados apresentou um aumento de 47,9%, no 1T07 em relação ao 1T06. O maior crescimento foi o do produto Netsuper - acessos banda larga (ADSL), cuja receita passou de R$ 21,5 milhões no 1T06 para R$ 30,8 milhões no 1T07, fruto do foco comercial dado pela companhia neste serviço. Como resultado, a base de acessos banda larga passou de 73 mil, em dezembro de 2005, para 153 mil em março de 2007, portanto, um crescimento de 118%. Receita de Outros: A receita proveniente de outros serviços aumentou 43,7% , passando de R$ 14,0 milhões em 31 de março de 2006 para R$ 20,1 milhões em 31 de março de 2007. O aumento da receita deveu-se, principalmente, ao incremento da receita de cartões prépagos, fruto do crescimento de 40,2% no número de linhas pré-pagas em serviço. Devido à rigorosa administração de custos efetuada pela Companhia, os mesmos tiveram uma redução de 7,1%, ou seja, um percentual acima dos 5,1% de redução na receita. 27/07/2007 21:31:59 Pág: 515 57 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/03/2007 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE As despesas e receitas operacionais tiveram um comportamento sem grandes variações no primeiro trimestre de 2007, se comparado com igual período de 2006, devido principalmente a dois fatores não recorrentes no 1T07 que foi a adesão a anistia do Governo de Minas Gerais, que proporcionou a reversão de R$ 16 milhões de contingências de ICMS, e o complemento de contingências de Pados e trabalhistas de aproximadamente R$ 5 milhões. Essa provisão foi efetuada com base na opinião dos assessores legais da Companhia. A equivalência patrimonial teve uma variação negativa de R$ 6 milhões representados, principalmente, pelos prejuízos dos negócios celular e redes multimídia. O resultado não operacional no primeiro trimestre de 2006 registrou uma perda de R$ 6 milhões, proveniente da reestruturação societária, fatos não ocorridos no primeiro trimestre de 2007. Por fim a Companhia teve uma maior despesas de IR/CS no primeiro trimestre de 2007, devido ao maior lucro tributável se comparado com o resultado do primeiro trimestre de 2006. 27/07/2007 21:31:59 Pág: 516 58 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 1.01 3 - 31/03/2007 4 - 31/12/2006 1.193.013 1.214.686 Ativo Circulante 264.321 278.291 1.01.01 Disponibilidades 37.244 42.269 1.01.02 Créditos 207.920 221.225 1.01.02.01 Clientes 175.207 183.857 1.01.02.02 Créditos Diversos 32.713 37.368 1.01.02.02.01 Impostos a recuperar 20.203 22.558 1.01.02.02.02 IR/CS a compensar 582 4.404 1.01.02.02.03 Titulos a receber partes relacionadas 3.011 2.920 1.01.02.02.04 IR/CS diferidos 8.917 7.486 1.01.03 Estoques 5.445 6.853 1.01.04 Outros 1.02 13.712 7.944 Ativo Não Circulante 928.692 936.395 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 155.743 152.480 1.02.01.01 Créditos Diversos 150.013 145.103 1.02.01.01.01 Impostos a recuperar 1.02.01.01.02 IR/CS diferidos 1.02.01.01.03 Depositos judiciais 1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.02.01.02.01 13.753 13.511 115.951 117.587 20.309 14.005 5.570 7.065 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 5.570 7.065 1.02.01.03 Outros 1.02.02 Ativo Permanente 1.02.02.01 Investimentos 1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 1.02.02.01.02 160 312 772.949 783.915 32 26 0 0 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0 0 1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 1.02.02.01.05 Outros Investimentos 32 26 1.02.02.02 Imobilizado 707.326 713.913 1.02.02.03 Intangível 50.862 52.924 1.02.02.03.01 Agios em controladas 50.862 52.924 1.02.02.04 Diferido 14.729 17.052 27/07/2007 21:32:00 Pág: 517 59 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 99999-9 CIA TELECOMUNICAÇÕES DO BRASIL CENTRAL 71.208.516/0001-74 06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 2.01 3 - 31/03/2007 4 - 31/12/2006 1.193.013 1.214.686 Passivo Circulante 394.832 393.040 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 156.337 149.045 2.01.02 Debêntures 2.01.03 0 0 Fornecedores 45.197 74.435 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 46.793 41.584 2.01.04.01 Impostos, taxas e contribuições 24.779 27.887 2.01.04.02 Impostos parcelados 22.014 13.697 2.01.05 Dividendos a Pagar 4.274 4.427 2.01.06 Provisões 49.411 41.874 2.01.06.01 Salarios, provisões e encargos sociais 49.411 41.874 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 2.01.08 Outros 2.01.08.01 Fornecedores de equpamentos 1.892 918 2.01.08.02 Obrig.trafego interconexão/cobr.conjunta 47.122 34.879 2.01.08.03 Valores a restituir a acionistas 29.693 29.865 2.01.08.04 Concessão telecomunicações a pagar 6.941 6.972 2.01.08.05 Outros 7.172 9.041 2.02 Passivo Não Circulante 580.377 607.237 2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 568.743 595.603 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 391.430 408.258 2.02.01.02 Debêntures 2.02.01.03 0 0 92.820 81.675 0 0 Provisões 122.458 135.517 2.02.01.03.01 Provisão para contingencias 122.458 135.517 2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 2.02.01.06 Outros 54.855 51.828 2.02.01.06.01 Fornecedores de equipamentos 4.236 2.513 2.02.01.06.02 Impostos parcelados 27.135 31.084 2.02.01.06.03 IR/CS diferidos 16.514 16.528 2.02.01.06.04 Outros 2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 2.03 Part. de Acionistas Não Controladores 17.674 18.421 2.04 Patrimônio Líquido 200.130 195.988 2.04.01 Capital Social Realizado 256.261 256.261 2.04.02 Reservas de Capital 1.386 1.386 2.04.03 Reservas de Reavaliação 3.923 3.950 2.04.03.01 Ativos Próprios 2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 2.04.04 2.04.04.01 6.970 1.703 11.634 11.634 0 0 3.923 3.950 Reservas de Lucro 378 378 Legal 378 378 27/07/2007 21:32:05 Pág: 518 60 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/03/2007 ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL,