Carteira Gradual da Semana
Transcrição
10/12/2012 Estratégia Econômica: A piora na crise internacional joga no sentido de queda das bolsas e corte de juros, agora na parte longa da curva. Diversificar é fundamental e os Fundos de Investimento Imobiliário podem ser uma boa estratégia. Informe-se na nossa Mesa de Produtos (55 11 3372-8367). André Perfeito Economista-chefe [email protected] 55 11 3074-1257 TV Gradual | Confira diariamente: Sumário Executivo: Saída do primeiro ministro gera dúvida; Queda dos juros e momento de transição; Economist “prega” Mantega na cadeira; IGP-M 1º decêndio sobe mais que previsto. - Abertura e Fechamento de Mercado - Gráfico Hoje - Agenda Econômica Morning Call | Diariamente às 09h30 (11) 4003-5004 Sala de Conferência: 1025 Senha: 175. . Monti, Economist e Mantega. Saída do primeiro ministro gera dúvida; Queda dos juros e momento de transição; Economist “prega” Mantega na cadeira; IGP-M 1º decêndio sobe mais que previsto. A crise europeia se reinventa com uma velocidade impressionante. Justo agora que a Grécia conseguiu atingir os patamares mínimos para receber mais uma parcela de ajuda da União Europeia e do FMI, o primeiro ministro italiano Mario Monti deve sair do cargo e quem está cotado para assumir o cargo em Roma não é ninguém menos que o controverso – para dizer o mínimo – Silvio Berlusconi. O clima ficou mais tenso entre os líderes europeus, que tiveram uma noite de confraternização em Oslo este fim de semana para receber o Nobel da paz pela União Europeia. O receio é que um discurso menos fiscalista surja no seio político da Europa o que jogaria por terra os esforços de coordenar credores com devedores da Zona do Euro. É um evento sério que pode trazer ruídos intensos neste fim de ano. Por aqui tivemos semana passada uma mudança abrupta no consenso do mercado quanto a dinâmica da SELIC. Economistas de grandes instituições financeiras locais mudaram suas projeções para a taxa básica para final de 2013 o que gerou corrida ao longo da curva-pré. Queremos reiterar nosso cenário de taxa SELIC estável ao longo de 2013 pelos motivos já apontados: dinâmica inflacionária difícil (aumento da gasolina, pressão de salários reais em alta, etc...), situação fiscal fragilizada, e, por fim, temos que ter em mente a transição para 2014. Se o Banco Central sinalizar frouxidão monetária o mercado irá mudar seus diagnóstico já no meio do ano que vem para algo muito mais próximo do teto da meta. Em 2014 o evento da Copa irá forçar os Serviços, Alimentação e Habitação para cima e isto terá que ser moderado no contra peso da SELIC. O BC sabe que cortar os juros agora seria uma vitória de Pirro; se corta no curto para perder a guerra do longo. Não faria sentido. GRADUAL INVESTIMENTOS Av. Juscelino Kubitschek, 50 – 6º Andar – Itaim Bibi – 04543-000 – São Paulo – SP Tel: (55 11) 3372-8300 – www.gradualinvestimentos.com.br 10/12/2012 Pouco sentido fez a revista The Economist esta semana. Em artigo ela pede a cabeça do ministro Guido Mantega por conta dos resultados ruins do PIB do 3º trimestre. A revista fez um gesto deselegante onde o texto, em formato opinativo, coloca ela mesma como demandante de tal pleito e isto fez, ao nosso ver, pregar o ministro em sua cadeira. Nunca a presidente Dilma irá demitir um ministro seu a pedido de um periódico estrangeiro. Isto não faz o estilo dela e mostraria uma fraqueza inaceitável para um morador do Alvorada. Semana retrasada havíamos comentado que a possível saída de Mantega estava sendo discutida abertamente entre alguns investidores no mercado financeiro e fora deste. A preocupação seguia por conta do descolamento entre discurso e resultado da equipe econômica, em especial a insistência em “fazer colar” projeções tão disparatadas como um PIB de 4% ou o comprimento do superávit primário. Em tempos tão líquidos quanto vivemos a comunicação ganha um aspecto muito relevante, e a comunicação da Fazenda nos parece – no mínimo – truncada. Não queremos dizer com isto que a equipe tem feito um mau trabalho, é fácil criticar de fora. Só não podemos nos furtar de apontar o custo que gera na confiança empresarial este tipo de posicionamento. Más notícias no campo inflacionário na manhã de hoje. O IGP-M do 1º decêndio avançou 0,50%. O resultado ruim fica por conta da elevação do IPA, mas a pedra no sapato do BC é a alta do IPC que saiu de 0,16% em novembro para 0,56% agora em dezembro. Este resultado tempera o ímpeto de corte da SELIC por parte do mercado. O tempo suficientemente prolongado do BC terá que ser suficiente para reorganizar as percepções sobre o Brasil, realinhando Fazenda, juros, empresários e, principalmente, investimento. No meio disto tudo Berlusconi se prepara. Esperamos que não volte ao palco Europeu, caso contrário teremos a reapresentação de Nessun Dorma em 2013 da montagem de 2011. Um caos. Disclaimer Este relatório 23/08/10 foi preparado pela Gradual Investimentos e é distribuído gratuitamente, com a finalidade única de prestar informações ao mercado em geral. Não possuindo a Gradual Investimentos qualquer vínculo com pessoas que atuem no âmbito das companhias analisadas, assim como a empresa não recebe remuneração por serviços prestados ou apresenta relações comerciais com as companhias analisadas. Apesar de ter sido tomado todo o cuidado necessário de forma a assegurar que as informações no momento em que as mesmas foram colhidas, a precisão e a exatidão de tais informações não são por qualquer forma garantidas e a Gradual Investimentos por elas não se responsabiliza. Os preços, as opiniões e as projeções contidas nesse relatório estão sujeitos a mudanças a qualquer momento sem necessidade de aviso ou comunicado prévio. Este relatório não pode ser interpretado como sugestão de compra ou de venda de quaisquer ativos e valores imobiliários. Este relatório não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado por qualquer pessoa, para quaisquer fins. GRADUAL INVESTIMENTOS Av. Juscelino Kubitschek, 50 – 6º Andar – Itaim Bibi – 04543-000 – São Paulo – SP Tel: (55 11) 3372-8300 – www.gradualinvestimentos.com.br
Documentos relacionados
Portal dos Convênios
Parágrafo único. O prazo fixado no instrumento para o cumprimento da condição, desde que feitas as adequações no plano de trabalho e apresentadas as justificativas, poderá ser prorrogado pelo conce...
Leia maisequity insights - Gradual Investimentos
venda eram os grupos Jereissati e Andrade Gutierrez e as gestoras Credit Suisse Hedging-Griffo e Skopos. Positivo para GOL: A Gol (GOLL4) manteve sua estratégia, em agosto, de redução de oferta de ...
Leia maisBoletim FOCUS Maio de 2017
Boletim FOCUS MAIO 2017 Boletim Focus Na manhã do dia 15 de Maio de 2017, o Banco Central do Brasil (BC) divulgou a décima nona edição de 2017 do Boletim Focus, relatório de mercado publicado semanalmente com as previsões de cerca de 100 (cem) analistas financeiros sobre diversos indicadores da economia brasileira. A pesquisa do Banco Central foi realizada entre os dias 09 e 12 de Maio de 2017. De acordo com o Boletim Focus, os principais economistas em atuação no país pioraram suas projeções para 2017 sobre a Produção Industrial e a Cotação do Dólar Comercial. Por outro lado, demonstraram-se um pouco mais otimistas com relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ao Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), ao Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), à Balança Comercial, ao Produto Interno Bruto (PIB), à Taxa de Crescimento dos Preços Administrados, à Conta Corrente, ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC-FIPE) e ao Investimento Direto no País. Além disso, os analistas consultados mantiveram suas projeções anteriores sobre a Meta da Taxa Selic e a Dívida Líquida do Setor Público. Já para 2018, os economistas mantiveram suas previsões anteriores sobre a Dívida Líquida do Setor Público, o Investimento Direto no País, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-FIPE), a Meta da Taxa Selic, o Produto Interno Bruto (PIB), a Produção Industrial e a Taxa de Crescimento dos Preços Administrados. Os analistas consultados também melhoraram suas projeções sobre a Balança Comercial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Valor do Dólar Comercial. Por outro lado, pioraram suas estimativas sobre a Conta Corrente.
Leia mais