apresentação geral da disciplina de arte

Transcrição

apresentação geral da disciplina de arte
APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de
Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal, tem como finalidade
propiciar a esta comunidade escolar uma reflexão sobre o processo ensino e
aprendizagem , onde ações pedagógicas estejam voltadas à qualidade do
ensino, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar.
INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental,
Médio e Normal está
localizado na zona urbana, Rua João Polini Nº 560,
centro, no município de Querência do Norte, Estado do Paraná, à 50 km. da
cidade de Loanda, onde encontra-se situado o Núcleo Regional de Educação.
Este estabelecimento de ensino tem seu código de registro
número 00183, e município de Querência do Norte, tem código de registro
número 2120, está jurisdicionado ao NRE ( Núcleo Regional de Educação) de
Loanda – Paraná, código 20. Esta instituição de ensino é pública e sua
entidade mantenedora é a Secretaria de Estado da Educação do Paraná
(SEED), que tem sua sede localizada na Avenida Água Verde, bairro Água
Verde, Curitiba – Paraná.
O atual Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino
Fundamental, Médio e Normal é o resultado de uma longa vida escolar que
se iniciou em 1956 e era denominada Escola Isolada, e que passou a Escola
Normal Regional de Querência do Norte, pelo Decreto Nº 22.217 publicado
no Diário Oficial de 12 de março de 1959, tendo sua instalação solene em 04
de maio de 1959.
Em 24 de agosto de 1959 pelo Decreto Nº 24.910/59 foi
denominada Escola Normal Regional Antonio Tupy Pinheiro.
No Diário Oficial de 28 de novembro de 1959, através do Decreto
Nº 26.734, quando ainda Escola Isolada, foi reclassificada como Grupo
Escolar Santos Dumont.
Em 1964 a Escola Normal Regional passou à Escola Normal de
Grau Ginasial Antônio Tupy Pinheiro.
Em 22 de Dezembro de 1967 o Decreto Nº 8.177/67 criou a
Escola Normal Colegial Estadual de Querência do Norte, e o Decreto Nº
13.748/69 denominou-a Humberto de Campos.
Em 1973 o Grupo Escolar Santos Dumont, através da Resolução
Nº 958/73 de 18 de maio de 1973 passou a denominar-se Grupo Escolar
Gilberto Conceição Borsatto.
Com a aprovação do Plano de Implantação da Lei Nº 56.92/71 –
Ensino de 1º Grau, apresentado pelo Ginásio Estadual Antônio Tupy Pinheiro
e pelo Grupo Escolar Gilberto Conceição Borsatto, e também em caráter
provisório do Projeto de Implantação do Ensino do 2º Grau do Colégio
Estadual Humberto de Campos nas habilitações plenas de Magistério e
Contabilidade com início em 1979, a Resolução Nº 1468/81 autoriza o
funcionamento do Colégio Humberto de Campos Ensino de 1º e 2º Graus,
resultante da reorganização dos estabelecimentos escolares passando a
constituir um único estabelecimento de ensino.
O Diário Oficial Nº 1533 de 11 de maio de 1983 publica a
Resolução Nº 1155/83 que reconhece o curso de 2º Grau regular e o Colégio
Humberto de Campos Ensino de 1º e 2º Graus de Querência do Norte, o qual
passou a Colégio Estadual através da Resolução Nº 1.694/93 publicada no
Diário Oficial Nº 1.566 de 28 de junho de 1983.
Em 23 de maio de 1986 o Diário Oficial Nº 2282 publica a
Resolução Nº 2160/86 que reconhece o curso de 1º grau regular deste
Estabelecimento de Ensino.
A Resolução Nº 3696/87 autoriza o funcionamento no Colégio
Estadual Humberto de Campos Ensino de 1º e 2º Graus de um Centro de
Atendimento
Especializado na Área de Deficiência Auditiva.
Em 1991 com a municipalização das séries iniciais do 1º grau a
Resolução Nº 1892/91 suspende em caráter definitivo as atividades
escolares relativas ao ensino das quatros primeiras séries do 1º grau.
A partir de 1991 o Colégio foi autorizado a ofertar a 4ª série de
Contabilidade podendo ao final desta série expedir Diploma de Técnico em
Contabilidade.
Resolução Nº 6874/93 publicada no Diário Oficial Nº 4176 em 07
de Janeiro de 1994 autoriza a implantação do curso de 2º Grau – Educação
Geral.
Em 1996 com a adesão ao programa de Expansão, Melhoria e
Inovação no Ensino Médio do Paraná – PROEM – o Colégio Estadual Humberto
de Campos EPSG entra no processo de cessação da oferta dos cursos
profissionalizantes.
No ofício Nº 199/97 o Colégio opta por dependência a partir do
ano de 1998.
O curso de Educação Geral fica definitivamente reconhecido
através da Resolução Nº 1631/98 publicada no Diário Oficial Nº 5285 de 06
de Julho de 1998.
A Resolução Nº 3120/98 publicada no Diário Oficial nº 5332 de
11 de setembro de 1998 confere a adequação da nomenclatura dos
Estabelecimentos de Ensino da Educação Básica passando então a
denominar-se Colégio Estadual Humberto de Campos Ensino Fundamental e
Médio.
A Proposta Curricular do Ensino Médio diurno e noturno com
implantação gradativa a partir de 1999 foi aprovada pelo parecer nº 7 39/99
de 22 de dezembro de 1998 e homologada pelo parecer nº 150/99 de 16 de
agosto de 1999.
Em relação ao espaço físico o Colégio Estadual Humberto de
Campos – Ensino Fundamental, Médio e Normal possui uma área construída
de aproximadamente 3.500 metros quadrados
distribuída em 02
edificações com dualidade administrativa, contando com a casa do zelador,
21 salas de aula, comuns às duas administrações, 01 biblioteca, 01
laboratório de informática, 01 laboratório de ciências, 01 sala de vídeo, 01
sala de artes, 03 cozinhas, refeitório, lavanderia, 2 depósitos de merenda, 03
almoxarifados, 02 áreas cobertas, 02 dependências administrativas, foram
“adaptados” 2 espaços, onde funcionam as salas de recurso e apoio, e uma
ampla área calçada e arborizada com mesinhas e bancos de concreto,
espaço teatral aberto ( palco), utilizados por alunos e professores.
Este Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental de
5ª à 8ª séries, o Ensino Médio e o curso de Formação de Docentes nas
modalidades Integrado e Aproveitamento de Estudos. Tem no total geral no
ano de 2006, 38 (trinta e oito) turmas distribuídas em 03( três) turnos, sendo
que no período da manhã funcionam 03 (três) 5ªs séries, 02 (duas) 6ªs
séries, 02 (duas) 7ªs séries, 02 (duas) 8ªs séries, 01 (duas) 1ªs série do
Ensino Médio, 01 (uma) 2ª série do Ensino Médio,
01 (uma) 3ª série do
Ensino Médio e 01 (uma) 1ª série do Curso de Formação de Docentes e 01
(uma) 3ª série do Curso de Formação de Docentes – Integrado, 01 (uma) sala
de apoio no período da manhã e 01(uma) a tarde, 01 (uma) sala de recurso
período da manhã; no período da tarde funcionam 03 (três) 5ªs séries, 03
(três) 6ªs séries, 02 (duas) 7ªs séries, 03 (três) 8ªs séries, 01 (uma) 1ª série
do Ensino Médio, 01 (uma) 2ª série do Ensino Médio e 01 (uma) 3ª série do
Ensino Médio, e, no período da noite tem 01 (uma) 1ª série do Ensino Médio,
01 (uma) 2ª série do Ensino Médio, 01 (uma) 3ª série do Ensino Médio, 01
(uma) 2ª e 01 (uma) 3ª série do curso Formação de Docentes - Integrado,
01 (uma) 3ª série do curso Formação de Docentes – subseqüente ( PósMédio)
Neste ano de 2007 esta comunidade escolar é de 1.141 alunos,
totalizando 38 o número de turmas, aproximadamente 900 famílias. A
equipe de trabalho deste Estabelecimento é composta pela Diretora (40h),
Diretor Auxiliar (20h), 4 Professores Pedagogos (100h), Secretária (40h) , 50
Professores, 8 funcionários Técnicos Administrativos (280h), 10 funcionários
Auxiliares de Serviços Gerais (400h) .
As instâncias colegiadas à referida instituição educacional são:
Conselho Escolar, APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários),
Conselho de Classe e Grêmio Estudantil.
OBJETIVO GERAL
Oferecer o ensino e o aprendizado, oportunizando aos sujeitos, a
apropriação do conhecimento, na construção dos saberes que lhes
possibilitem compreender, refletir e analisar criticamente a realidade social,
no sentido de promover ações transformadoras, investindo numa educação
de
qualidade,
numa
educação
que
priorize
a
valorização
do
Ser,
contribuindo, assim, para a formação de cidadãos conscientes, capazes de
enfrentar e vencer desafios, através de atitudes que reflitam na construção
de uma sociedade mais justa e mais humana.
CONCEPÇÕES:
Sociedade,
Cultura,
Homem,
Educação,
Escola,
Conhecimento, Ensino/Aprendizagem, Avaliação e Cidadania.
Temos nos deparado, com sérios obstáculos socio-culturais e isto
tem dificultado a eficácia do processo ensino e aprendizagem e gerado nos
professores, bem como em toda a equipe escolar, um sentimento de
impotência, pois não estamos conseguindo “fazer a diferença” e cumprir a
função primordial da escola que é ensinar.
Após
esta análise e discussão coletiva,
percebe-se que os
problemas não são restritos apenas à esta realidade, mas abrangem uma
esfera maior, regional, estadual e nacional. Entende-se que, não é porque
são abrangentes que não se pode tentar resolvê-los, ou ao menos amenizálos, pois, se cada comunidade escolar conseguir percebê-los, refletir sobre, e
conhecer as causas, ou seja: entender o que é, por que é, e como deveria
ser, pode-se rever conceitos que levem a apropriação do conhecimento,
formando cidadãos conscientes, capazes de rever sua prática e promover
ações transformadoras.
Quando analisada a situação da sociedade atual, pode-se
descrevê-la como uma sociedade desigual, desestruturada, com má
distribuição de renda, baseada em leis: para uns rigores e para outros,
benefícios; com grande índice de analfabetos funcionais, com diversidade
histórico cultural e desestimulada, frente aos processos históricos culturais.
Uma sociedade baseada em conceitos familiares, com valores éticos e
morais distorcidos. Mas, esta análise não pode ficar apenas na descrição,
principalmente quando
se pensa
na própria comunidade escolar, pois
almeja-se uma sociedade mais humana, mais justa e sem violência; com
melhor distribuição de renda; gerando oportunidades; capaz
de redefinir
valores morais, éticos e culturais; com direito a conhecer e respeitar as leis;
uma sociedade crítica, consciente de seus direitos/deveres de aprender e
decidir. Para entender a realidade social em que vive e propor mudanças,
deve-se conhecer os fatores econômicos, políticos, culturais e ideológicos
que constituem esta sociedade.
E, para compreender a sociedade que tem, foi feita uma análise
a partir da ideologia política
neoliberal
que de acordo com BOFF,
(p.58,2000),
na verdade é um discurso que visa dissimular, aos olhos do
mundo
o
caráter
altamente
explorador
e
perverso
da
dominação contemporânea. Na condição de país socialmente
injusto,
marcado
por
gritantes
desigualdades
e
pesada
exclusão das grandes maiorias, a falta de investimentos
oficiais em políticas públicas em termos de saúde, educação,
moradia
e
acesso
à
terra
condena
à
miséria
e
prematuramente, à morte milhões de pessoas. Nenhuma
empresa particular investe nestas áreas por não ter nenhum
retorno
financeiro
e
por
não
se
considerar
entidade
filantrópica. Ademais, o mercado sozinho não tem condições
de resolver as questões estruturais e coletivas, pois ele apenas
incentiva atividades produtivas que geram rentabilidade que
os capitais esperam auferir. Cabe ao Estado com sentido social
alavancar os bens e serviços socialmente necessários já que o
povo pobre e oprimido não possui renda monetária suficiente;
tal tarefa o Estado pode realizar também através de parcerias
com os capitais privados.
Diante desta situação pode-se dizer, que esse projeto neoliberal
postula uma humanidade melhor do que aquela realmente existente,
exaltando o neoliberalismo com sua proposta política, econômica e cultural.
E tragicamente sabe-se que esse modelo favorece uma cultura reducionista,
baseada numa visão encurtada da vida, consumista,
individualismo
e
engrandece
o
mais
esperto,
que exalta o
considerando
o
mais
competente, enaltecendo o espírito competitivo e enfraquecendo os ideais
de cooperação, de solidariedade e de compaixão com os destituídos
socialmente. Consequentemente, não é de se admirar o crescimento da
violência em todos os campos, pois a ideologia neoliberal ensina que o
direito está ao lado do mais forte e não ao lado da justiça e da causa nobre.
Esse modelo torna-se claro quando observada a instituição
escolar,
situada num contexto histórico cultural como: assistencialista;
normativa; com salas numerosas; com
deficiência de recursos humanos;
dualidade de espaço físico; diversidade cultural, social, econômica, política e
religiosa; com uma concepção de ensino-aprendizagem diversificada.
Nesta perspectiva entende-se que a verdadeira função social da
escola se perdeu nos últimos anos, em decorrência da ideologia neoliberal.
Torna–se necessário resgatar o seu papel social que consiste na socialização
do saber sistematizado, bem como democratizar o conhecimento produzido
e socializado por ela, que de acordo com CARDOSO, (p.31, 1996), “refere se a forma de organização interna da escola, contemplando os processos
administrativos, a participação tanto da comunidade escolar quanto da
sociedade civil nos projetos pedagógicos, político e administrativo da escola,
ou seja, à forma como é administrada a escola”.
Sendo assim, acredita-se que para ter a escola que se deseja
com o processo de ensino e aprendizagem definido,
numerosas,
salas menos
com a efetiva participação da comunidade escolar, com
sincronia de atitudes entre equipe pedagógica, professores e funcionários,
entende que o que se apresenta como necessidade são mudanças
significativas que envolvam o coletivo da escola, pois a realidade desta
escola não condiz com a realidade da escola que almejamos, sendo
necessário repensar e refletir coletivamente sobre o trabalho, pois entendese que é a partir da reflexão coletiva que realiza-se a melhor prática
pedagógica.
E este trabalhar coletivamente, a partir de uma atitude
reflexiva,
deverá ser feito por nós, sujeitos históricos, inseridos neste
contexto social, professores, alunos, equipe pedagógica, funcionários, enfim
toda a comunidade escolar. Quando se fez a reflexão sobre o aluno deste
colégio , a análise aponta que os
discentes são oriundos de variadas
camadas sociais e com diversidades culturais, sendo que, a maioria são
criativos, críticos, capazes e comprometidos com os estudos. Porém, existe
infelizmente uma parcela de alunos
desinteressados, sem perspectivas e
sem limites, de baixa renda familiar, inclusos em programas sociais, outros
com valores éticos, morais e sociais não definidos.
Estes são o grande
desafio do Colégio.
E para reverter este quadro, ou seja, para motivar esta parcela
de alunos que se mostram descompromissados com os estudos e sem
perspectivas para o futuro, faz-se necessário a efetivação de ações
conjuntas (escola – família - sociedade), que visem a elevação da autoestima, para que depois este aluno queira buscar condições para uma vida
melhor.
Acredita-se que, primeiramente deve-se conscientizar a família,
através de palestras, vídeos e grupos de estudo; depois, incentivar os
alunos, também com palestras, vídeos, textos de jornais e revistas e até
depoimento de pessoas que possam mostrar que para vencer na vida, além
do estudo, é preciso força de vontade e persistência.
Após este trabalho, que deve ser contínuo, inclusive em sala de
aula,
espera-se
que
o
professor
esteja
compromissado,
buscando
metodologias diferenciadas e bastante criativas para ministrar aulas de
qualidade e assim,
este aluno possa estar mais receptivo para a
aprendizagem e consciente da importância da sua atuação, de forma crítica
e transformadora sobre o mundo.
Nesse mundo, em que a sociedade está cada vez mais exigente
e competitiva, onde a diversidade e a iniciativa, com
responsabilidade
individual e coletiva se apresenta como uma nova forma de sobrevivência
social.
Nesta sociedade está inserida a escola, como instituição primeira da
educação
formal,
cujos
conteúdos
são
historicamente
construídos
e
assimilados por alunos cada vez mais exigentes e, conseqüentemente, tendo
o professor como o intelectual, onde só a formação inicial não lhe basta para
o resto da vida, precisando atualizar-se e aperfeiçoar os seus conhecimentos
e técnicas ao longo da vida.
Para isso, alguns professores do Colégio Estadual Humberto de
Campos, como parte dessa “exigência”, desenvolvem projetos individuais e
coletivos,
com
o
envolvimento
de
alunos
e
demais
segmentos
da
comunidade escolar, porém ainda faz-se necessário o envolvimento de um
número maior de professores em projetos interdisciplinares, com a
participação da família, que muitas vezes, ainda está ausente.
A escola também contribui para essa formação continuada,
agrupando,
sempre
que
possível
,
professores
da
mesma
área
e
oportunizando aos mesmos, nas horas atividades, leitura e reflexão de
textos pedagógicos que enriquecem suas práticas diárias.
Também pode-se dizer sem sombra de dúvidas, que os cursos
ofertados pela SEED como: Faxinal do Céu, DEB Itinerante e encontros por
disciplinas em horas atividades coletivas promovidas pelo NRE, fazem parte
de um plano de Formação continuada, pois os mesmos aprimoram e
enriquecem o trabalho docente, visto que os conteúdos, as técnicas, as
trocas de experiências e as metodologias trabalhadas refletem em um
trabalho mais aprimorado por parte dos professores que lá estiveram se
aperfeiçoando.
Analisando e discutindo sobre todos os segmentos que fazem
parte da comunidade escolar, grande parte
Estadual “Humberto de Campos”
dos
funcionários do Colégio
inseridos neste contexto, com a
participação que lhes é peculiar, mantém contato bastante cordial com os
educandos, desde a sua chegada a este estabelecimento
que, certamente
também
contribui
para
de
ensino o
a formação desse aluno. Por
isso almeja-se, também para os funcionários a formação continuada, com
funções específicas, valorização do profissional, integração e participação
em toda a comunidade escolar.
Pensar nessa formação é pensar no processo ensino/aprendizagem e numa
educação compromissada que priorize o aluno como um todo, uma educação
que tenha ações efetivas que combatam a evasão e a exclusão, dando
ênfase ao conteúdo científico.
Assim sendo, os profissionais do Colégio
Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental Médio e Normal, têm a
avaliação vigente na Proposta Pedagógica e no desenvolvimento do seu
trabalho em sala de aula, vendo-a como um dos aspectos pelo qual estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores.
Portanto, a avaliação da aprendizagem nesta instituição tem como objetivo
dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao
aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, proporcionando dados, através
dos quais o estabelecimento de ensino poderá promover a reformulação do
currículo, com adequação dos conteúdos e métodos, se necessário,
reestruturar
o planejamento e buscar novas metodologias para que se
alcance os objetivos propostos.
A avaliação é contínua e permanente, preponderando o aspecto qualitativo
de aprendizagem, dando maior importância à atividade crítica, à capacidade
de síntese, trabalhos de pesquisa, atividades individuais e em grupo,
participação, relatórios, debates, assiduidade, pontualidade,
interesse e
provas convencionais.
Analisando, discutindo e refletindo a avaliação pergunta-se: Que avaliação
precisamos construir? A opinião coletiva foi a de avaliar o desempenho do
aluno durante o processo, o conhecimento prévio do aluno, a integração no
grupo, a iniciativa na busca de novos conhecimentos, a assiduidade, a
participação, o compromisso e a assimilação de conhecimentos adquiridos
formalmente, abrangendo uma metodologia que envolva as diversas
habilidades, como: oralidade, escrita,
leitura de mundo, senso crítico e
participativo em atividades dentro e fora da escola.
A verdadeira escola se constrói na sua relação com a sociedade, sendo um
reflexo das necessidades socioculturais de cada época. Assim, vê-se a
necessidade da escola repensar profundamente sua organização, sua
gestão, sua maneira de definir os tempos, os espaços, os conteúdos, meios e
formas de ensinar, isto é, ensinar bem e preparar todos os indivíduos para
exercer a cidadania e o trabalho no contexto de uma sociedade complexa,
enquanto se realizam como pessoas. Isso exige uma construção coletiva da
gestão da educação, por meio do Projeto Político Pedagógico que se
efetivará na sala de aula, através da atuação competente de todos os
envolvidos na condução da prática pedagógica, articulando as ações
necessárias e a organização de espaços coletivos de reflexão e análises
contínuas das práticas pedagógicas, sociais e escolares, para que todos os
educadores-gestores e professores participem de maneira democrática e
construtiva. Para isso é necessário criar espaços aos órgãos de gestão que
garantam, por um lado, a responsabilidade e, por outro a continuidade e
conseqüentemente a legitimidade.
Quanto a recuperação paralela de estudos, o objetivo é oportunizar aos
alunos a retomada de conteúdos já trabalhados e que eventualmente não
tenham sido devidamente compreendidos. Essa
retomada, deve ser
realizada na própria aula quando o professor detectar no aluno dificuldades
de compreensão.
Sabendo-se, que cada aluno consegue assimilar melhor os conhecimentos de
uma determinada forma (lendo, ouvindo, falando ou escrevendo), o
professor
deverá
retomar
os
conteúdos
já
trabalhados,
buscando
metodologias diferenciadas das usadas anteriormente, visando sempre a
melhoria do ensino/aprendizagem.
A progressão parcial é regulamentada pelo Art.24, inciso III, da Lei Nº
9394/96 nestes termos: “Nos Estabelecimentos que adotam a progressão
regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão
parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as
normas do respectivo sistema de ensino”.
Desta forma, o Colégio Estadual Humberto de Campos seguirá as normas
estabelecidas pela lei.
Neste Estabelecimento de ensino funciona
três turnos, sendo que pelo
menos em dois turnos (manhã e tarde) são ofertados Ensino Fundamental;
nos três turnos (manhã, tarde e noite) ensino médio e em dois turnos
(manhã e noite ) o profissionalizante. Por essa razão, é legal exigir que o
aluno matriculado em regime de progressão parcial, cumpra o que é
estabelecido no Regimento Escolar – Artigo 83, Parágrafo Único, que
é
necessário ter freqüência e aproveitamento; no artigo 84 estabelece que,
quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada
em horário compatível com o da série, que o aluno estiver cursando,
estabelecer plano de estudos registrados em relatório que deverá integrar a
pasta individual do aluno. No
parágrafo único do Artigo 84, é vedada a
matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência do Ensino
Fundamental.
Buscando um atendimento de qualidade para alunos com necessidades
especiais, criou-se a sala de recurso que é um ambiente de natureza
pedagógica, orientado por professor especializado, que suplementa e
complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do
ensino fundamental de 5ª a 8ª série, sendo que a prioridade da sala de
recurso é atender alunos com necessidades educacionais especiais, podendo
ser um atendimento realizado individualmente ou em pequenos grupos. O
trabalho a ser desenvolvido na sala de recurso deverá partir dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno,
oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos
conteúdos na classe comum. Esses, são alunos
da educação especial ou
aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico
significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que
necessitam de apoio especializado para obter sucesso no processo de
aprendizagem na classe comum.
No momento oferta-se apenas uma sala de recurso, no período da manhã,
mas é necessário que se tenha atendimento especializado nos “dois”
períodos, manhã e tarde, pois trata-se de um colégio com aproximadamente
1200 alunos, uma vez que contamos com uma sala adaptada disponível,
educandos avaliados e professores especializados.
Contamos,
ainda com a sala de apoio, que atende no contra-turno, os
alunos que estão na 5ª série, levando em conta a defasagem de alguns
conteúdos no ensino fundamental (português e matemática), respeitando as
diferenças de aprendizagem e sócio-cultural de cada aluno, contribuindo
para o desenvolvimento do processo de pensamento e a aquisição de
conteúdos, elevando a auto-estima, a confiança e o desprendimento para
analisar e enfrentar situações novas. Assim, o aluno poderá acompanhar
com mais desempenho e segurança os conteúdos propostos na série em que
está matriculado.
A hora atividade/benefício previsto pela L.D.B., significa uma maior
dedicação do docente às atividades fora da sala de aula. O Professor estuda,
planeja, participa de reuniões pedagógicas, corrige provas, atende alunos,
discute e troca experiências, prepara as aulas com mais tempo.
A hora atividade tem o papel de subsidiar os professores na preparação de
seu trabalho pedagógico e, conseqüentemente, contribuir para a melhoria do
ensino/aprendizagem.
Por isso, mesmo insuficiente a hora atividade é de
suma importância, por entender o professor como eterno pesquisador.
Se pensarmos na educação como um todo, não podemos nos omitir e sim ,
constantemente, buscar alternativas para viabilizar melhorias na qualidade
educacional.
Sendo assim a equipe técnico pedagógica tem procurado incentivar os
professores a participarem da formação continuada organizada pelo
estabelecimento.
Os estudos acontecem através de leituras, discussões e registro de material
teóricos, utilizando uma porcentagem da hora atividade do professor e em
momentos de socialização de práticas pedagógicas, fora do período letivo
( aos sábados), onde é possível acompanhar o desempenho dos professores
e alunos e, se necessário tentar mudar alguns aspectos que o grupo
considere necessários e que contribuam para a qualidade educacional
.Acreditando que dessa forma, haverá uma reflexão permanente sobre a
ação pedagógica e conseqüentemente um melhor resultado no processo
ensino/aprendizagem.
O Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a Associação de Pais, mestres e
funcionários e o Grêmio Estudantil, apresentam-se como formas colegiadas
de participação que devem ser organizadas pelo coletivo da escola com a
representatividade
assegurando
a
necessária
direção
à
tomada
estabelecida
no
de
decisões
Projeto
Político
democráticas,
Pedagógico,
construindo coletivamente e sendo instrumento condutor da política
educacional em ação da escola.
Dentre as instâncias colegiadas, o Conselho Escolar é um órgão de natureza
consultiva, deliberativa e fiscal com o objetivo de estabelecer o Projeto
Político da Escola, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento
e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e
compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria
de Estado da Educação. Tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola a fim de
garantir a eficiência e qualidade do seu funcionamento.
O Conselho de Classe também é um órgão colegiado de natureza consultiva
com a atuação restrita a cada turma, tendo por objetivo avaliar o processo
de ensino/aprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos
adequados a cada caso, o qual ocorre ao final de cada bimestre e conta com
a presença de alunos representantes de turmas, professores, coordenadores,
diretor e vice-diretor. É um momento para análise dos avanços dos alunos,
do desempenho do professor e da equipe escolar, onde o diretor é mediador
e tem a missão de conduzir a reunião.
Considera-se o Conselho de Classe, um dos mais importantes de todas as
instâncias colegiadas da escola, pelos objetivos de seu trabalho, pois é capaz
de dinamizar o coletivo escolar. É um espaço de grande valor, se
considerarmos que este é o momento que se processa a avaliação dos
encaminhamentos tomados no período escolar, devendo ser um instrumento
de crescimento da consciência crítica de todos que participam, como confere
à ação pedagógica, o rigor metodológico e a dimensão participativa.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – pessoa jurídica de direito
privado, é um órgão de representação dos pais e professores do
Estabelecimento escolar, não tendo caráter político, partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e
Conselheiros.
O Grêmio Estudantil é um órgão máximo de representação dos estudantes
do colégio, estabelecendo as normas sob as quais vai funcionar, tendo como
objetivo defender os interesses individuais e coletivos dos alunos,
dando
incentivo a cultura literária, artística e desportiva, promovendo e cooperando
entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho
escolar, buscando seus aprimoramentos, realizando intercâmbio com outras
instituições de caráter educacional, e lutar pela democracia permanente da
escola. Acreditamos que seja de maior importância a organização dos
estudantes por meio do Grêmio Estudantil, da organização de equipe de
trabalho, projetos da juventude ou grupos da cultura. É claro que à medida
que esses estudantes se organizam, se estruturam, eles passam a
reivindicar um espaço maior de participação. Há um certo confronto de
interesses e isso tudo tem que ser assimilado como um processo natural
dentro da democracia, pois, a sociedade é formada por muitas idéias,
interesses e valores, mas isso tudo fica contido e acaba vindo a tona quando
a gente abre espaço para a participação, para a democracia. Nesse processo
de confronto, os segmentos sociais passam a compreender a realidade, a
perceber-se melhor e a firmar as suas identidades, que muitas vezes não
estão sólidas ainda. A organização do Grêmio como uma expressão da
vontade estudantil é um aspecto muito importante no compartilhamento do
poder. Um bom gestor não é aquele que impõe uma direção, é aquele que a
organiza, levando em conta que todos são dirigentes e que todos precisam
estar “aprendendo a dirigir”. Dirigir é organizar uma caminhada rumo a um
determinado objetivo, a uma determinada meta, fazendo isso de uma
maneira compartilhada com os vários segmentos que compõe a comunidade
escolar e local.
Para realizar uma Gestão Democrática é necessário cumprir o Plano de Ação
do Diretor, expresso pelas diretrizes da Secretaria de Estado da Educação,
tomando decisões conjuntas com o envolvimento das instâncias colegiadas
agraciadas no Projeto Político Pedagógico. O Plano de Ação do Diretor são
ações
e
angústias
cumprimento
do
dos
profissionais
horário
de
envolvidos
entrada
dos
na
alunos,
educação
uniforme
como:
escolar,
conscientização dos pais da obrigatoriedade dos filhos na escola, para
solucionar ou amenizar um pouco o fracasso escolar (evasão e repetência)
que está inserido no regimento escolar do colégio. O princípio da gestão
democrática deve estar na sala de aula, no processo de aprendizagem e
avaliação do estudante, ou seja, no ambiente como um todo da escola. Toda
política de governo tem uma intencionalidade e essa tem a intencionalidade
de cuidar da formação pedagógica e política dos educadores, da comunidade
educacional desse estabelecimento.
Quanto a Filosofia da Escola, pensando que a escola tem a sua função
específica, e a família
escola cumprir o papel
também têm
as suas responsabilidades, cabe à
- educar. Educar para a vida, a praticidade do
cotidiano, visando o pleno exercício de cidadania e,”formar” o educando nas
modalidades de ensino, nas quais está matriculado, preparando-o para dar
continuidade a seus estudos. Segundo o Educador Paulo Freire: “Ensinar
exige a convicção de que a mudança é possível”.
Temos uma sociedade estruturada, para atender alguns dos objetivos do
capitalismo Neoliberal como: Trabalhar, produzir e conseguir. O que os
profissionais da educação tem que perceber, é que são capazes de intervir
na realidade; cada homem e cada mulher, jovem e criança tem uma tarefa
complexa que é a de controlar-se diante do ato de consumir, não se pode
permitir que o consumismo os consuma. Por essa razão, a tarefa de todos
deve ser geradora de novos saberes para trilhar novos caminhos, aos quais
esse contexto nos leva a não simplesmente adaptar-se a ele. Partindo do
saber fundamental: mudar é difícil mas é possível, tem-se que embasar a
própria política pedagógica na crença e na esperança de construir-se uma
sociedade mais justa e mais igualitária. Este é o caminho que diminui o
distanciamento entre as classes ricas e pobres, diminui o número de
oprimidos, de excluídos e explorados que existem em todos os cantos da
terra, no Brasil, neste município e também no colégio.
A operacionalização das ações desta instituição de ensino está centrada no
ensino e aprendizagem, dentro de uma pedagogia preocupada com a
transformação. Este colégio tem como entidade mantenedora a Secretaria
de Estado da Educação, que tem oportunizado a participação de todas as
instituições educacionais do Estado do Paraná em Projetos Educacionais
como: FEIRA CULTURAL, FERA, JOGOS E COM CIÊNCIA entre outros, sendo
que a comunidade escolar do Colégio
Estadual Humberto de Campos já
desenvolve propostas de trabalho relacionadas a estes programas.
A maioria dos docentes desta escola, busca metodologias inovadoras,
visando
o
desenvolvimento
do
senso
crítico,
e
a
construção
do
conhecimento.
Todo esse trabalho está voltado à formação integral humanística e científica,
de sujeitos autônomos, críticos, criativos e protagonistas da cidadania ativa,
com uma visão ampla e transformadora da sociedade em que está inserido.
PROPOSTA PEDAGÓGICA
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO
A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que
o Ensino Fundamental é prioridade no Atendimento escolar, justificando o
seu caráter obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram
acesso à escolarização em idade própria. É um direito Público de interesse
de toda sociedade e todo cidadão, individual ou coletivamente, tem direito
de exigir do Estado a sua oferta.
Nessa perspectiva, a função principal da escola fundamental é o
trabalho com o conhecimento que propicie aos alunos oportunidades de
aprendizagem.
O Colégio Estadual Humberto de Campos estabelece uma
proposta de ensino que reconhece e valoriza práticas culturais dos sujeitos,
sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido que é
universal. Além disso, é consenso de todos os envolvidos no processo
educacional do colégio, especificidade tais como: Alunos oriundos da zona
rural, das Ilhas, que enfrentam dificuldades para chegar até o Colégio, bem
como, os que em período contrário, precisam trabalhar para ajudar no
sustento familiar.
OBJETIVOS GERAIS
O Ensino Fundamental, como uma das etapas da educação
básica é obrigatório e gratuito na escola pública. Esta etapa da escolarização
deve garantir a formação básica do cidadão e o desenvolvimento integral do
educando mediante:
-
O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos e pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
-
Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
-
O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
-
O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
-
A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os
contextos nacional/global.
-
O respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de
credo, de ideologia e de condição sócio-econômica.
-
Utilização das diferentes linguagens, expressar e comunicar e comunicar
suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos
públicos e privados, atendendo as diferentes intenções e situações de
comunicação.
-
Posicionamento de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar os
conflitos e de tomar decisões coletivas;
-
Compreensão da cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando,
no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
-
O
conhecimento
e
a
valorização
da
pluralidade
do
patrimônio
sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros
povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada
em diferenças culturais de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou
outras características individuais e sociais;
-
Utilização das diferentes linguagens verbal, musical, matemática, gráfica,
plástica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas
idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos
públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação.
-
O saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A Escola embora não seja a única instância de transmissão do
conhecimento científico é, por excelência a instituição incumbida disso. A
posse destes conhecimentos, historicamente acumulados, oportuniza outras
formas de ver e compreender o mundo abrindo possibilidades de mudanças
na ação cotidiana das pessoas.
Nesta perspectiva, os saberes escolares em sua constituição, vão
sendo
profundamente marcados pelas relações que professores e alunos
estabelecem com o conhecimento a partir de
múltiplas possibilidades de
interesses e das articulações dos conteúdos com a prática social.
Sendo assim, é importante destacar uma metodologia para o Ensino
Fundamental
voltada para uma formação na qual, os educandos possam
refletir criticamente, agir com responsabilidade individual e coletiva e
comportar-se de forma ética e solidária respeitando as diversidades.
AVALIAÇÃO
“ A avaliação é um juízo de valor sobre dados relevantes para uma
tomada de decisão”
(Luckesi 1995, p. 9)
O conceito de avaliação
da aprendizagem tem evoluído
sensivelmente nas últimas décadas. Sua definição se tornou mais ampla e
mais complexa assim como sua aplicação. Muitas teorias contribuíram para o
enriquecimento deste tema, entre elas, particularmente, a psicologia
evolutiva e a psicologia da aprendizagem e, mais tarde as diferentes
concepções que se relacionam com a formação da pessoa e como o próprio
processo de ensinar - aprender.
A avaliação da aprendizagem representou até recentemente, a
medida do progresso do aluno pela quantificação do que ele supostamente
tenha aprendido no contexto escolar, ou seja, em outras palavras, a
avaliação escolar
dava a
medida
da
quantidade
de
conhecimentos
dominados pelos alunos.
No começo deste século, quando o tema da avaliação da
aprendizagem
foi
efetivamente
introduzido
como
questão
teórica,
consolidou-se o seu significado de medida. Pouco mais tarde essa concepção
seria aperfeiçoada pela criação de emprego de testes e escalas.
Desde o início da década de 70, o entendimento sobre avaliação
da aprendizagem tomou um rumo mais crítico. Sua preocupação principal
se voltou ao uso da avaliação para melhoria de todo o tipo de aprendizagem.
Seu fundamento recebe uma dimensão qualitativa.
Entretanto, passados mais de 30 anos de estudo e discussão
sobre o tema da avaliação da aprendizagem, a mais simples observação dá
conta de que o discurso teórico está mais consolidado do que sua prática
nas escolas, ou seja,
a avaliação ainda é
utilizada com a função de
classificar, selecionar, disciplinar e punir os alunos. É nessa perspectiva que
podemos analisar a relação entre currículo e a produção do fracasso escolar.
Mediante a aplicação de provas, instrumento privilegiados na avaliação, os
professores “cobram” dos alunos os conteúdos trabalhados em classe e
verificam as aquisições realizadas. Dessa maneira, os resultados expressam
o currículo realizado indicando a dissociação entre ensino e aprendizagem e
na medida em que a avaliação produz o fracasso escolar e o legitima, ela
atesta os limites do processo de transmissão de conhecimentos e a
incapacidade dos professores e das escolas garantirem aos alunos a
aprendizagem dos conteúdos considerados relevantes.
Diante disso, pensar avaliação numa
perspectiva democrática e
libertadora vai exigir a denuncia de mecanismos muitas vezes ocultos, que
permeiam as práticas educativas e a construção de uma mentalidade que
modifiquem fundamentalmente os processos de relações escolares. Sendo
assim, a avaliação deve ter seu sentido ampliado, ou seja, deve ser uma
alavanca do progresso do aluno, um sistema de informação para alunos e
professores sobre o andamento do processo ensino-aprendizagem, sobre
dificuldades, falhas, necessidades de revisão, reforço etc. Dessa maneira, ela
adquire um sentido comparativo do antes e do depois da ação do professor,
da valorização dos avanços perdendo o caráter de mero instrumento de
seletividade.
PERRENOUD,(1992)
afirma que mudar a avaliação significa
mudar a escola, senão totalmente pelo menos o suficiente “para que não
nos envolvamos ingenuamente na mudança das práticas de avaliação sem
nos preocuparmos com o que as tornam possíveis ou as limita”. P.(156).
Após refletirmos sobre a complexidade da ação avaliativa,
propomos para o Ensino Fundamental do Colégio Estadual Humberto de
Campos EFMN uma avaliação da aprendizagem entendida como um
processo organizado, cuja finalidade principal é fornecer informações sobre o
processo
pedagógico que permitam aos agentes escolares decidir sobre
intervenções e ajustes que se fizerem necessários, em face do projeto
educativo definido coletivamente
e comprometido com a garantia da
aprendizagem do aluno.
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO
A identidade do Ensino Médio esteve, ao longo da história
retratada por dois focos um que privilegia a formação do aluno para o
mercado de trabalho e outro para a continuidade dos estudos. Essas duas
possibilidades determinavam para os diferentes indivíduos, a posição a eles
reservada na divisão social e técnica do trabalho.
Percebe-se que historicamente o projeto para o Ensino Médio
esteve centrado no mercado de trabalho e não na pessoa humana. Esse
discurso naturalizou o que chamamos de dicotomia, ou seja “uma escola de
cultura geral para as classes dirigentes e uma escola de trabalho produtivo e
alienado para os jovens das classes populares, filhos de trabalhadores.
(Frigotto, 2004, p.58).
Apesar das mudanças ocorridas, durante toda a história do
Ensino Médio, a dicotomia, entretanto, persiste, apontando para a urgência
de discussões e reflexão contínuas, em todas as instâncias da Educação
Pública Estadual, no sentido de “construir um projeto de ensino médio que
supere a dualidade entre a formação específica e formação geral e que
desloque o foco de seus objetivos do mercado de trabalho para a pessoa
humana” (Ramos, 2004,p.40)
Pensar em proposta curricular que supere esta dicotomia exige
que se considere as especificidades
do atual período histórico, onde as
relações sociais e de trabalho são mais complexas e fragmentadas do que
no passado, visando, portanto, vincular a educação com o mundo do
trabalho e a prática social, consolidando a preparação para o exercício da
cidadania e propiciando preparação básica para o trabalho.
OBJETIVOS GERAIS
Trabalhar
uma
proposta
de
educação
que
oportunize
ao
estudante condições tanto de se inserir no mercado de trabalho, quanto de
continuar seus estudos, ingressando no ensino superior. Também prepará-lo
para a vida, tornando-o um cidadão crítico, capaz de compreender seu
tempo histórico e nele agir com consciência, na construção de uma
sociedade mais justa e mais humana.
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração
mínima de três anos, tem como finalidade:
- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
- a formação que possibilita ao aluno, no final do curso, compreender o
mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com
vistas à sua transformação;
- o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, como formação ética,
autonomia intelectual e pensamento crítico;
- a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas
dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas
diversas disciplinas.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
De acordo com o projeto político pedagógico do Colégio Estadual
Humberto de Campos e as Diretrizes Curriculares (DCEM) as ações
desenvolvidas neste estabelecimento de ensino está centrada no ensino-
aprendizagem, dentro de uma pedagogia sócio-construtivista, visando o
desenvolvimento do senso crítico e a construção do conhecimento.
Todo
o
trabalho
deste
colégio
está
voltado
à
formação
humanística e científica, de sujeitos autônomos, críticos e criativos, que
possam participar, compreender e transformar a sociedade na qual estão
inseridos.
Para
isso,
propõe-se
a
ampliação
e
a
consolidação
do
conhecimento do estudante para agir em diferentes situações, o que inclui o
trabalho sistemático com textos literários jornalísticos, científicos, técnicos,
etc, considerados os diferentes meios em que circulam: imprensa, rádio,
televisão, internet,
etc, de modo que contribuam para que os alunos se
construam, de forma consciente e consistente, sujeitos críticos, engajados e
comprometidos com a cultura e a memória de seu país.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos pelo qual
se estuda e interpreta os dados da aprendizagem e do próprio trabalho do
professor, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuirlhes valores.
Os problemas dos métodos avaliativos não se referem somente
aos tempos modernos. Esses processos estão sempre em reciclagem e assim
descobrimos novos olhares para este tema.
Sabe-se que a avaliação constitui um elemento central na
organização de prática pedagógica, na medida em que favorece o processo
de
construção
do
conhecimento.
De
fato,
pode-se,
por
meio
dos
procedimentos e mecanismos de avaliação, constatar, compreender e
intervir nos processos de construção do conhecimento. Processual, reflexiva
e mediadora, a avaliação concorre, entre outros aspectos, para a definição
do tempo e das formas de promoção do estudante e, como diz HOFFMAMN
(2001) “ O argumento aqui é em favor de avaliar para promover”.
Portanto a avaliação do ponto de vista crítico, não pode ser
instrumento
de
exclusão,
deve
ser
democrático,
deve
favorecer
o
desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos
científicos, sociais e tecnológicos produzidos historicamente e deve ser
resultante de um processo de avaliação diagnostica, ou seja, com base no
diagnóstico da realidade.
Sendo assim, a avaliação da aprendizagem do Ensino Médio do
Colégio Estadual Humberto de Campos, de acordo com o Projeto Político
Pedagógico, tem como objetivo dar condições, para que seja possível ao
professor,
tomar
decisões
quanto
ao
aperfeiçoamento
das
práticas
pedagógicas, proporcionando dados, através dos quais poderá adequar
conteúdos e métodos, que contribuam para a aprendizagem e promoção dos
alunos.
Referências bibliográficas
- PASSOS, Ilma ª Veiga - Projeto Político Pedagógico da Escola – Uma
construção possível.
-
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: São Paulo: Paz e Terra, 1997
-
FREIRE, Paulo. Política e Educação: Ensaios São paulo:Cortez,2001
-
GIMENO, José. Currículo: Uma Reflexão sobre a Prática. Porto Alegre:
Artes Médicas,1998
-
Luckesi, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar: Estudos e
proposições. 6 ed. São Paulo: Cortez,1997
-
Orientações curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias.
-
Identidade do Ensino Médio – 2006. (Secretaria de Estado da Educação).
-
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM).
- SACRISTÁN, J.Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª
edição.
FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – NORMAL E
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
APRESENTAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define como
finalidade da Educação Básica: “desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
No caso do Ensino Profissionalizante – Formação de Docentes acredita-se que encaminhando os jovens para a profissão de educador, é
possível formá-los solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e
artes, especialmente nas ciências da educação.
Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos
saberes disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de
professor. Isso significa dizer que o núcleo fundamental da formação do
professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto
do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através
das quais se realiza este processo.
A história da formação de profissionais no Brasil demonstra que
os cursos profissionalizantes – habilitação Magistério, tiveram um papel
fundamental na formação de recursos humanos habilitados para atuação nas
séries iniciais do primeiro grau, atual Ensino Fundamental. Foram os cursos
denominados “Normal” , até os anos 1960, e de “Magistério”, a partir dos
anos 1970 e, de “Normal”, novamente, após 1996, que possibilitaram a
passagem do ensino realizado por leigos para o ensino assumido por
profissionais qualificados para o exercício desta importante função. (Pimenta
1997).
No Paraná, a história não foi diferente, ou seja, até que fossem
disseminados os cursos de Pedagogia em nível superior, os cursos de
Magistério eram o principal espaço de formação de professores qualificados
para a educação inicial de crianças apesar dos fatores limitantes de uma
formação em nível médio. Reconhecidamente, o ideal sempre foi a
preparação desses profissionais em nível superior, questão já apontada nas
Diretrizes Curriculares elaboradas no início dos anos 90. Os cursos de
Magistério contribuíram para a melhoria dos procedimentos pedagógicos nas
escolas e imprimiram um caráter científico e profissional a uma ocupação
considerada simples e desqualificada, que era realizada por mulheres e em
caráter complementar às suas atividades familiares. Pouco a pouco, a
atividade de ensinar crianças foi sendo percebida como uma atividade
complexa, que necessitava de profissionais capazes de dominar as teorias
pedagógicas e metodologias, além dos conhecimentos científicos de cada
disciplina curricular da pré-escola até a 4ª série. (Vieira,1997).
Tomando como base o histórico do Colégio Estadual Humberto
de Campos, no que diz respeito a oferta do Curso de Formação Profissional
“Magistério”, é possível verificar que no ano de 1959, através do Decreto N°
22.217 DDE, cria-se a Escola Normal Regional de Querência do Norte. Já
nessa época com o intuito de atender a realidade desta comunidade escolar,
pelo fato de muitos alunos não terem acesso a outros centros de formação.
Entretanto no Município, a demanda por esta Modalidade de
Ensino manteve-se, sem interrupção até 1999. Sempre com o propósito de
formar profissionais competentes para atuar nas primeiras séries do atual
Ensino Fundamental. Paralelamente também acompanhou todo o processo
de
mudança ocorrida nas políticas públicas educacionais tanto no Ensino
Médio como Profissionalizante.
Diante
reformulação
do
sobre
contexto
o
Profissionalizantes, assim
pelo
processo
qual
de
ocorreu
fechamento
a
discussão
dos
e
Cursos
como em outras localidades no Paraná,
este
Estabelecimento também deixou de ofertar entre os anos de 2000 a 2003 o
Curso de Formação de Professores, conhecido como Magistério. Desta forma
pode-se perceber as perdas na
Educação Querenciana, pois a procura pelo
curso não deixou de acontecer, ocorrendo nessa época outros meios de
formação à Distância, mas que ainda não supria totalmente a necessidade
dessa comunidade local.
Tal período denominado de transição, ou mesmo de mudanças,
demonstrou que seria fundamental uma releitura da LDBEM. Uma vez que é
fundamental a preocupação da escola pública, gratuita e de qualidade social
em todos os Níveis e Modalidades de Ensino.
Tendo como base a atual conjuntura, abre-se
novamente a
possibilidade da oferta dos Cursos Profissionalizantes, agora com uma nova
nomenclatura e abordagem político-filosófica.
Sendo assim, o Colégio Estadual Humberto de Campos inicia-se
no ano de 2004, de forma gradativa, a oferta do Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ,
na Modalidade Normal, em Nível Médio : Integrado ( quatro anos) e
Subseqüente, (dois anos).
E, neste ano de 2007, de acordo com as novas Diretrizes
Curriculares, foi implantado, de forma gradativa, o Aproveitamento de
Estudos, com duração de três anos.
Com a retomada
da abertura dos Cursos Profissionalizantes,
iniciou-se a solicitação do Processo de Autorização e Reconhecimento do
Curso, que além de cumprir aos critérios estabelecidos pela SEED, visa
atender ao anseio da nossa comunidade escolar, onde uma grande
quantidade de alunos após concluir o Ensino fundamental ,deste ou de
outros Estabelecimento de Ensino, situados na área urbana ou rural, buscam
no Ensino Médio e Profissionalizante, a continuidade à educação formal.
Vale ressaltar que a oferta do Ensino Profissionalizante
Município se efetiva
no
através da Modalidade Normal, em Nível Médio e
Subseqüente. Isso ocorre para garantir ao educando o direito a uma
Educação de Qualidade e ao mesmo tempo respeitar
as especificidades
dentro de uma mesma comunidade escolar.
No caso do ensino noturno, há muitos alunos que concluíram o
Ensino Médio, com isso procuram a Modalidade Normal com Aproveitamento
de Estudos. Outros que por já atuarem no mercado de trabalho, só podem
freqüentar o período da noite.
Portanto cada um busca ampliar sua formação, de acordo com
sua realidade. Para tanto há de se ter um olhar especial tanto para o ensino
diurno como o noturno, por se tratar de educandos com faixas etárias e
realidades de vida distintas.
Uma das metas de ação desta proposta pedagógica, é a de se
pensar em meios de estimular nossos futuros alunos, concluintes do Ensino
Fundamental,
e
demais
alunos
a
perceberem
a
importância
desta
Modalidade de Ensino para a formação humana. Mesmo reconhecendo
problemática em
a
que se encontra a educação, bem como a falta de
valorização profissional do educador. Contudo, uma outra dificuldade é
manter tais alunos incentivados., pois diante da necessidade de trabalho,
muitos ou abandonam a Formação ou acabam mudando de Curso, por não
conseguir conciliar estudo, estágio e trabalho.
Neste
sentido,
este
Estabelecimento
de
Ensino
necessidade de dar continuidade a sua origem, por ser
formação de profissionais para atuar nas
Fundamental e conseqüentemente poder
sente
a
o pioneiro na
séries iniciais do Ensino
atender à realidade
de
certos
alunos, que impossibilitados de deslocar-se para centros maiores, busca no
próprio Município, uma oportunidade de profissionalização.
OBJETIVOS GERAIS
-
Formar docentes para atuarem na educação infantil e nas séries iniciais
do ensino fundamental assegurando-lhes a formação básica nacional
comum de qualidade com consonância das responsabilidades inerentes à
função docente.
-
Proporcionar a formação de profissionais aptos a exercerem as atividades
específicas de docência, com escolaridade correspondente ao nível
médio;
-
Promover a compreensão dos fundamentos científicos – tecnológicos dos
processos educacionais relacionados a teoria com a prática no processo
ensino e aprendizagem;
-
Desenvolver, no aluno, a criatividade, o interesse e expectativa com o
objetivo de formar profissionais, críticos, capazes de bem desenvolverem
suas atividades profissionais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As ações propostas para o curso de Formação de Docentes, do
Colégio Estadual Humberto de Campos de acordo com o Projeto Político
Pedagógico, estão centradas numa metodologia participativa, onde o aluno é
mobilizado a buscar respostas para os seus questionamentos, sendo sujeito
de construção do conhecimento.
Serão proporcionadas aos educandos várias técnicas, as quais
poderão ser usadas para o desenvolvimento dos conteúdos, em cada área
de conhecimento, tais como: pesquisas, debates,, dinâmicas de grupos,
leituras reflexivas, produção, reestruturação e reescrita de textos, vídeos,
elaboração e discussão de projetos e planos de aula, regência de sala,
dentre outras.
O currículo não deve ser separado, pois o “fazer e saber sobre o
fazer” deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos
alunos. Os saberes disciplinares não poderão ser independentes dos saberes
profissionais tanto os alunos, do integrado quanto do aproveitamento de
estudos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de
aprendizagem,
pois
estão
se
preparando
para
um
trabalho
com
características muito especiais – a educação de crianças
Educação esta que deve estar alicerçada na afetividade e nas
diversas formas de convivência no ambiente escolar.
Assim sendo a sensibilidade da prática docente, fortalecerá a
qualidade do ensino e consequentemente, a aprendizagem do aluno.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática muito difundida no sistema escolar em
qualquer nível de ensino e em qualquer de suas modali8dades ou
especialidades. Conceituá-la como “prática” significa que estamos frente a
uma atividade que se desenvolve seguindo certos usos, que cumpre
múltiplas funções, que se apóia numa série de idéias e formas de realizá-la e
que
é
a
resposta
a
determinados
condicionamentos
do
ensino
institucionalizado. (J.Gimeno Sacristán, 2000)
Notas e conceitos, em princípio, expressam a qualidade que se
atribui à aprendizagem do educando, medida sob forma de acertos ou
pontos.
Com
o
resultado
em
mãos,
o
professor
tem
diversas
possibilidades de utilizá-los, porém, espera que se atente para as
dificuldades e desvios da aprendizagem do educando e decida trabalhar com
eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam aprender.
Nesta perspectiva
a avaliação do Curso de Formação de
Docentes, do Colégio Estadual Humberto de Campos – Aproveitamento de
Estudos e Integrado, será praticada como uma avaliação de qualidade nos
resultados da aprendizagem dos educandos, tendo como base, seus
aspectos essenciais e, como objetivo final ,
uma tomada de decisão que
direcione o aprendizado e, conseqüentemente, o desenvolvimento e a
promoção do aluno.
Lembramos que avaliar, especialmente no curso de Formação de
Docentes, é acompanhar o Ser humano integralmente. É ouvir, ver, sentir,
relacionar-se. “Claro que há respostas certas e erradas. O equívoco está em
ensinar ao aluno que é disto que a ciência, o saber, a vida são feitos. E com
isto ao aprender as respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se
aventurar e errar, sem saber que para uma resposta certa, milhares de
tentativas erradas devem ser feitas. Espero que haverá um dia em que os
alunos serão avaliados também pela ousadia de seus vôos!
Pois isto
também é conhecimento”. (Rubem Alves, 1995, páginas. 19).
Portanto, a tarefa do professor ao avaliar, mais do que saberes
técnicos exige competência de um magistrado, uma vez que o que está em
jogo é pleno desenvolvimento do ser humano.
Referências Bibliográficas:
-
Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional do Paraná
– Curitiba – 2005.
-
Apostila: A Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, em Nível Médio do Paraná- 2003.
-
SACRISTÁN, j. Gimeno e A I. Pérez Gómez – Compreender e Transformar o
Ensino – 4ª Edição.
-
LIBÂNIO, José Carlos – Didática – Editora Cortez
-
LIMA, Elvira Souza – Avaliação na Escola. G.E.D.H. Grupo de Estudos do
Dese4nvolvimento Humano – São Paulo: Editora Sobradinho.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL - CELEM
PROJETO CELEM
INTRODUÇÃO
Segundo Leffa, o ensino de língua estrangeira tem início no Brasil com
a chegada dos Jesuítas. Naquela época a língua portuguesa era ensinada aos
nativos como segunda língua. A partir da vinda da Família Real e a
instalação do Colégio D. Pedro II no Rio de Janeiro as línguas estrangeiras
passaram a ter lugar de destaque nas escolas.
Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo até que,
em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu o caráter compulsório de
uma língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio. Na lei anterior, a
5692/71, a oferta de Língua Estrangeira era condicionada à existência de
condições para o seu ensino.
É importante destacar que o ensino de Inglês teve o seu espaço
garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações
comerciais, enquanto que o Francês era mantido pela sua tradição curricular
no ensino secundário.
Naquela conjuntura, o prestígio da LEM foi mantida no ginásio. O
francês se apresentava ainda com uma ligeira vantagem sobre o inglês e o
espanhol foi introduzido como matéria obrigatória, alternativa ao ensino do
alemão. O latim permaneceu como língua clássica.
A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada
no MEC, de modo a indicar aos estabelecimentos de ensino o idioma a ser
ministrado na escola, contribuindo para a reflexão sobre as civilizações
estrangeiras e tradições de outros povos. Isso explica porque o espanhol
passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo do curso
secundário, uma vez que a presença de imigrantes da Espanha era restrita
no Brasil.
Conforme historiciza Picanço (2003, p.33),
o espanhol, que até então não havia figurado como componente
curricular, é escolhido para compor os programas oficiais do curso
científico, que pertencia à escola secundária. Na época, os conteúdos
privilegiados pelos professores de línguas vivas eram a literatura
consagrada e noções de civilização, ou seja, história e costumes do
país onde se fala a língua estrangeira. O espanhol, naquele momento,
era indicado como língua de autores consagrados, como Cervantes,
Becker e Lope de Vega. Ao mesmo tempo, era a língua de um povo
que (...) [mesmo com] importante participação na história ocidental,
com
episódios
gloriosos
de
conquistas
territoriais
(...),
não
representava ameaça para o governo durante o Estado Novo.
A língua espanhola, portanto, foi valorizada como língua estrangeira
porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito
daquele povo às suas tradições e história nacional, a serem seguidos pelos
estudantes.
Em 2005, atendendo a interesses políticos e econômicos – a intenção
do Brasil de se destacar no MERCOSUL e o incremento das relações
comerciais do Brasil com países de língua espanhola – foi criada a Lei
11.161, de agosto de 2005, que decreta obrigatória a oferta de língua
espanhola nos estabelecimentos de ensino médio. A oferta é obrigatória
para a escola, mas de matrícula facultativa para o aluno, ou seja, com a
implementação da lei a SEED abriu concurso público para compor o quadro
próprio do magistério com professores de língua espanhola e oferta,
também, Curso Básico do CELEM, de dois anos, e Curso de Aprimoramento
de um ano.
Portanto, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista como
uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou seja,
ela seria um elemento de ligação entre os dois.
Assim, influenciados pelo pós-estruturalismo e pelos pressupostos de
uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de Paulo Freire,
estudiosos ampliam as definições tradicionais d letramento e as utilizam sob
um outro aspecto, dando origem a uma nova abordagem – o Letramento
Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudos e as propostas mais
recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto educacional.
A Língua Estrangeira Moderna é a interação das questões culturais no
ensino – aprendizagem como base teórica para a definição de língua como
concepção da disciplina, a leitura como alternativa, o discurso como objeto
de estudo e as quatro práticas: ler, escrever, falar e ouvir como concepção
do objeto de estudo.
APRESENTAÇÃO
A inclusão da Língua Espanhola como Projeto de enriquecimento
para o melhor aprendizado em nossa escola, responde a necessidade de
assegurar melhores condições de inserção dos adolescentes e jovens na
sociedade atual, e para que isso pudesse ocorrer ofertamos o Projeto Celem
que teve início no segundo semestre de 2006. Este Projeto funciona no
contra-turno e oferece a possibilidade de estudos sem custos financeiros
para o aluno da rede pública.
O interesse pelo estudo da língua espanhola no seu contexto
social dá-se por estarmos próximos de países falantes desta língua.
Segundo Canali (1983), que ampliou o conceito de competência
comunicativa elaborado por Hynes (1972), a comunicação é de uma forma
de interação social que se desenvolve em contextos com combinações dos
seguintes componentes: - competência gramatical e discursiva, competência
funcional
e
sociolingüística,
competência
estratégica.
A
abordagem
comunicativa foi a principal vertente desses estudos. Em um primeiro
momento influenciado pelo audiolingualismo, é associado às práticas
audiolinguais, e em um segundo momento, por influência de estudos da
pragmática, é marcada pela teoria do ato de falar e, em terceiro momento
se aproximam do interacionismo
Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será
realizada e garantida através de atividades significativas em língua
estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam
entre si e constituam uma prática sócio-cultural.
O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser
entendido apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso as
novas informações, mas como uma nova possibilidade de ver e entender o
mundo e de construir significados.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver um trabalho com o conhecimento que propicie aos
alunos oportunidades de aprendizagem, que adquiram uma compreensão de
seu mundo e de seu tempo, permitindo que tomem consciência das
operações, que mobilizam durante a aprendizagem, contribuindo para que
prossigam
na
relação
de
conhecimento,
que
é
desvendamento,
compreensão e transformação, tornando seres críticos e formadores de
opiniões.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•
Proporcionar
a
consciência
sobre
o
que
seja
língua
e
suas
potencialidades na interação humana;
•
Oportunizar a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como
um
produto
que
constrói
e
é
construído
por
determinadas
comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base
em histórias e contextos específicos;
•
Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes
e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo;
•
Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira que permita aos
sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como
participantes ativos do mundo em que vivem;
•
Desenvolver uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos
interesses aos quais os mesmos servem, considerando que a língua é
também poderosa como prática social.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes para o ensino de língua estrangeira não
devem
ser
entendidos
como
isolados
entre
si,
estanques
e
sem
comunicação; são dimensões disciplinares da realidade e como tal, cada um
dialoga
e
relaciona-se
continuamente
com
os
outros.
O
conteúdo
estruturante para o ensino de língua estrangeira é o discurso, entendido
como prática social sob os seus vários gêneros.
Dessa
forma,
estabelecem-se
como
elementos
indispensáveis,
integradores e que estarão presentes em qualquer situação de interação do
aluno com a língua estrangeira, seja em que prática for: conhecimentos
lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Portanto, os conteúdos específicos para o curso básico do CELEM / 2
anos, a serem desdobrados a partir do discurso serão estabelecidos como
referência aos textos de diferentes tipos, contemplando seus elementos
lingüístico-discursivos: unidades lingüísticas que se configuram como as
unidades de linguagem que se compõe o texto, derivadas da posição que o
locutor exerce no enunciado; temáticas, as quais referem-se ao que pode
tornar-se dizível por meio de um gênero e composicionais compreendidas
como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As Mudanças ocorridas no mundo do trabalho tem apontado
novas direções para a construção do Projeto-Político-Pedagógico escolar, e o
principal impacto se dá na relação entre homem e o conhecimento. A partir
das diretrizes e da legislação vigente, a escola elabora o seu projeto
pedagógico, observando as especificidades da comunidade, as necessidades
dos alunos e as possibilidades da própria escola.
A escola é efetivamente democrática quando seu projeto
pedagógico sem pretender ingenuamente ser compensatório, propiciar as
necessárias mediações para que os menos favorecidos estejam em
condições de identificar, compreender, e buscar suprir, ao longo da vida,
suas necessidades com relação à participação na produção científica,
tecnológica e cultural, como função a formação da cidadania, a construção
das identidades coletivas no desenvolvimento de atitudes críticas, reflexivas,
de participação e compreensão do mundo.
No Colégio Estadual Humberto de Campos, isso se efetivará
através de um amplo processo de discussão que assegure o envolvimento da
comunidade escolar na elaboração e no desenvolvimento permanente da
proposta, de modo a construir e sustentar o compromisso de todos com a
aprendizagem e com o melhor uso possível dos recursos humanos,
financeiros e materiais, construindo assim uma sociedade verdadeiramente
democrática.
Ao assumir essa postura diante do conhecimento e da realidade,
o coletivo da escola terá melhores condições de subsidiar os alunos com
saberes que lhes permitam realizar uma leitura crítica do mundo , e ter a
certeza de que é essencial investir esforços na utilização mais efetiva da
pesquisa em sala de aula, de diferentes linguagens e procedimentos
metodológicos, para que os alunos durante seu processo de escolarização,
compreendam que o presente não é dado, mas historicamente construído e,
possível de mudança.
Além disso, para que haja no âmbito escolar o enfrentamento
das desigualdades sociais, é necessário viabilizar a articulação entre as
propostas educacionais e a realidade social, de forma a atender a
diversidade de alunos que freqüentam a escola pública com vistas a inclusão
de todos no processo de ensino/ aprendizagem. Em respeito aos direitos
sociais, é preciso que todos indistintamente tenham consciência de que a
escola é uma instituição que faz a diferença na vida da comunidade onde
está inserida e, tem a responsabilidade política de contribuir para o
enfrentamento das desigualdades sociais, onde precisa reconhecer os alunos
como realmente o são e atendê-los em suas necessidades para que possam
aprender e beneficiar-se do processo educativo. Para tanto, buscaremos
desenvolver no espaço escolar, atividades que envolvam toda a comunidade
levando em conta temas pertinentes como Cultura Afro, Meio Ambiente,
Agenda 21 e Oficinas de Teatro e Dança, etc...
AVALIAÇÃO
Um dos temas mais constantes em educação, o qual ultrapassa
barreiras ou modismos, é a avaliação de seus processos e da formação e
construção de conhecimento pelo indivíduo e pela sociedade.
Os problemas dos métodos avaliativos não se referem somente
aos tempos modernos. Esses processos estão sempre em reciclagem e assim
descobrimos novos olhares sobre este tema.
Sabemos que observar e avaliar individualmente, respeitando o
ritmo de cada aluno, é muito mais difícil do que padronizar a avaliação
por
meio de provas e testes. É mais complexo do que traçar padrões de
performance e fazer com que todos cumpram os mesmos.
Lembramos que evoluir em avaliação é acompanhar o ser
humano integralmente. É ouvir, ver, sentir, relacionar-se. “Claro que há
respostas certas e erradas. O equivoco está em ensinar ao aluno que é disto
que a ciência, o saber, a vida são feitos. E com isto, ao aprender as
respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se aventurar e errar, sem
saber que para uma resposta certa, milhares de tentativas erradas devem
ser feitas. Espero que haverá um dia em que os alunos serão avaliados
também pela ousadia de seus vôos!
Pois isto também é conhecimento,”
(Alves, 1995, pág.29)
A avaliação constitui um elemento central na organização de
prática pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção
do conhecimento. De fato, pode-se, por meio dos procedimentos e
mecanismos de avaliação, constatar, compreender e intervir nos processos
de construção do conhecimento. Processual, reflexiva e mediadora, a
avaliação concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das
formas de promoção do estudante e, como diz HOFFMANN (2001) “ O
argumento aqui é em favor de avaliar para promover”.
Avaliar para promover significa compreender a finalidade dessa
prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando
a promoção moral e intelectual dos alunos.
Assim, a avaliação da aprendizagem, do Colégio Estadual
Humberto de Campos, de acordo com o P.P.P. tem como objetivo dar
condições para que seja possível ao professor, tomar decisões quanto ao
aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, proporcionando dados, através
dos quais, poderá adequar conteúdos e métodos que contribuam para a
aprendizagem e promoção dos educandos.
A avaliação é contínua e permanente, preponderando o aspecto
qualitativo de aprendizagem, priorizando a atividade crítica, a capacidade de
síntese, trabalhos de pesquisa, atividades individuais e em grupo, relatórios,
debates, seminários, assiduidade, responsabilidade, interesse e também
provas convencionais.
BIBLIOGRAFIA:
-
Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental
-
Identidade do Ensino Médio
-
KUENZER Acácia, Ensino Médio – Construindo uma proposta para os
que vivem do trabalho. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 2005.
-
SACRISTÁN J. Gimeno – O Currículo – Uma reflexão sobre a Prática.
3ª Edição – Porto Alegre: Artmed. 2000.
-
VEIGA, Vilma, Passos Alencastro – Projeto Político Pedagógico da
Escola: Uma construção possível – Campinas São Paulo: Papirus,
1995.
-
LUCKESI, Cipriano Carlos, avaliação da Aprendizagem escolar:
estudos e proposições – 17 .ed. – São Paulo: Cortez, 2005.
-
SAVIANI, Dermeval – Pedagogia histórico – crítica: primeiras
aproximações, 2. Ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados 1991.
-
VASCONCELLOS, Celso dos Santos – Construção do conhecimento
em sala de aula, 15ª ed. São Paulo: Libertad, 2004.
-
ABC. EDUCATIO – a revista da educação, Luter disciplinaridade,
barreiras e possibilidades ano 7 – nº 57, Criarp, 2006.
EDUCAÇÃO ESPECIAL - SALA DE RECURSOS
APRESENTAÇÃO
A sala de recursos é uma modalidade da Educação especial que
atende alunos do ensino regular que necessitam de um acompanhamento
complementar
diferenciado;
métodos,
atividades
diversificadas,
que
possibilitam a recuperação dos conceitos e conteúdos defasados no processo
ensino/aprendizagem.
Considerando as características do nosso alunado e, de acordo
com as especificidades das necessidades, e em consonância com os
relatórios das avaliações psicoeducacionais, elaboramos o planejamento da
sala de recursos, que contém um rol de conteúdos por atender, ao mesmo
tempo,
uma
heterogeneidade
de
séries,
níveis
de
aprendizagem
e
peculiaridades das dificuldades de cada aluno.
OBJETIVO GERAL
-
Assegurar educação de qualidade a todos os alunos com necessidades
educacionais, observando as áreas do desenvolvimento: cognitivo, afetivo e
psicomotor,
em
todas
as
etapas
da
educação
básica,
apoio,
complementação e/ou substituição dos serviços educacionais regulares, bem
como a educação profissional para o ingresso e progressão no trabalho,
formação indispensável para o exercício da cidadania (deliberação 02/03
parágrafo único).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Subsidiar os conceitos defasados no processo de ensino aprendizagem
com métodos, atividades diversificadas e extracurriculares;
 Conhecer o aluno sob a perspectivas biopsico-social e viabilizar
metodologia adequada as suas peculiaridades;
 Respeitar o ritmo de assimilação e execução de tarefa, conciliando o
ritmo de aprendizagem com o calendário escolar e primar pela
aquisição da aprendizagem no processo construtivo e reconstrutivo da
aprendizagem por meio da qual o aluno alcança sua independência;
 Buscar
uma
metodologia
que
enquadre
técnicas,
atividades
e
estratégias diferenciadas para atingir as peculiaridades tanto no
comportamento como na aprendizagem;
 Utilizar a problematização do cotidiano e textos carregados de
significado como ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na sala de recursos, as adaptações envolvem pequenas modificações,
tais como, utilização de recursos para necessidades educacionais do aluno,
adequação de ritmo de aprendizagem conforme currículo, priorizando
objetivos
e
conteúdos,
suplementação
de
métodos,
alteração
de
temporalidade e algumas modificações mais significativas consideradas em
cada caso.
Todo trabalho voltar-se-á para as áreas do desenvolvimento humano,
estimulando seu melhor desempenho cognitivo, valendo-se dos aspectos
afetivo e psicomotor.
A afetividade, a energia dos esquemas em ação, tem papel essencial na
construção do conhecimento. Razão pela qual será amplamente valorizada e
estimulada a fim de tornar o aluno mais participativo de seu processo de
escolarização.
Os alunos serão atendidos individualmente ou em pequenos grupos, de
acordo
com
suas
necessidades
educacionais
especiais,
programa a ser desenvolvido e nível de escolaridade.
faixa
etária,
CONTEÚDOS
É no contexto da elaboração dos conteúdos, que o aluno descobrirá a
importância do que é a língua escrita para o aprendiz. E essa análise passa
pela retomada constante da discussão e reflexão sobre os conteúdos de
língua portuguesa que compõe o texto:
•
Direção da escrita: - escreve-se, geralmente da esquerda para direita e
de cima para baixo.
•
Espaçamento entre palavras: - as palavras escrutas, contrariamente a
oralidade, necessitam de um espaço entre si.
•
Função social da
escrita:
- escreve-se para
alguém
ler, com
determinada intenção.
•
Legibilidade da letra: - Para atingir o interlocutor, o texto prescinde de
letra que possa ser lida.
•
•
Uso adequado de letras maiúsculas e minúsculas:•
Sinais de acentuação
•
Sinais gráficos
•
Sinais de pontuação
•
Ortografia
Leitura e interpretação oral e escrita de assuntos relacionados a
conteúdos
de
disciplinas
do
ensino
regular,
compatível
ás
necessidades do aluno: - ler textos de forma silenciosa e oral e
compreender acontecimentos principais do assunto e responder
perguntas orais e escritas sobre as mesmas.
Para desenvolvimento e aprendizagem das exatas, há a necessidade de
priorização das situações que envolvam a problematização do cotidiano, ou
seja: situações concretas nas quais o aprendiz possa sentir-se inserido e que
precisa pensar as possíveis soluções a saber:
•
Leitura e escrita dos numerais: - construir o significado do número
natural no contexto social.
•
Pares e ímpares.
•
Antecessor e Sucessor
•
Ordem crescente e decrescente.
•
Os significado das 4 operações e tabuadas.
•
Figuras Geométricas.
•
Semelhanças e diferenças (observação).
•
Localização no espaço.
•
Classificação e seriação de quantidades (igual, diferente, tamanho,
espessura).
•
Noção de tempo (hora, dia, mês, ano)
•
Noção de fração.
•
Identificação do uso de cédulas e moedas.
Também é de suma importância neste contexto, o desenvolvimento da autoestima,
especialmente
em
relação
à
aprendizagem,
ressaltando
a
capacidade de realização e que envolvam ainda atitudes de aceitação por
parte dos professores e pais, bem como as situações que favoreçam a
experimentação do sucesso.
Proporcionar e estimular atividades que geram prazer, e que permitem o
aluno relacionar-se satisfatoriamente consigo mesmo e com os outros.
Atividades de expressão musical também contribuem para a formação,
desenvolvimento e equilíbrio da personalidade.
Ressaltando-se sempre os conteúdos da série em que o aluno está inserido,
nos quais apresente dificuldades.
AVALIAÇÃO
Intervenção da professora como facilitadora na busca de soluções dos
problemas do cotidiano e das exigências que a crise cultural da sociedade
moderna apresentam.
BIBLIOGRAFIA:
Manual Papaterra de habilidades de linguagem. – Fernanda Papaterra
Limangi.
Ações Pedagógicas na área da deficiência mental. – S.E.E. e D.E.E.
Coll, C. Psicologia e Currículo – uma aproximação psicopedagógica à
elaboração do currículo escolar. São Paulo – Àtica – 1996.
Recursos Pedagógicos na aprendizagem – subsídios e orientações – SEE –
S.E..DEE
Diretrizes curriculares da Ed. Esp. Para a construção de currículos inclusivos.
SALA DE APOIO
LÍNGUA PORTUGUESA
O educando é parte integrante do processo e deve ser e deve
ser considerado como agente ativo, pois traz consigo saberes que vão
interagir com os saberes que ele vai adquirir
As atividades desenvolvidas na Sala de Apoio objetiva sanar dificuldades de
aprendizagem
apresentadas
por
alunos
das
quintas
séries
deste
estabelecimento de ensino. Para tanto, os conteúdos são direcionados de
forma individual e coletiva, levando o educando a interagir, interpretar,
refletir e construir textos e atividades diversificadas
realidade de cada um,
de acordo com a
dando oportunidade aos mesmos de criar novos
significados, dentro das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
Gêneros
Piadas – Advinhas – Lendas – Cantigas de roda – Quadrinhos – Receita –
Convite – Cartaz – Dramatização – Exposição oral – Contos de fada – História
em quadrinhos – músicas – Filmes.
CONTEÚDOS BÁSICOS: Oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.
- Noções Básicas de argumentação aos objetivos do texto e do interlocutor:
- Concordância verbal e nominal;
- Reconto de história ouvidas;
- Exposição de idéias;
- Clareza ao expor suas idéias;
- Entonação;
- Noções básicas de pontuação;
- Tipos de frases;
- Reconhecer idéia central do texto;
- Perceber idéias implícitas no texto;
- Linguagem verbal e não-verbal;
- Noções básicas de acentuação;
- Maiúscula e minúscula;
- Pronomes, adjetivos, conjunções. (Utilização no texto).
ENCAMINHAMENTO E RECURSOS METODOLÓGICOS
- Leitura do texto individual e em grupo;
- Interpretação;
- Identificação do tema ou idéia central;
- Uso do dicionário;
- Revistas;
- Literatura infanto-juvenil;
- Pen driver;
- Gibis;
- Portal dia-a-dia educação;
- Aparelho de som;
- Sala de informática.
Atividades Programadas:
- Confecção de jogos pedagógicos;
- Folclore;
- Primavera;
- Dia da árvore;
- Dias da criança;
- Dia da Bandeira;
- Atividades envolvendo a cultura afro e indígena.
CONTÉUDO ESTRUTURANTE – O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO
ESPECÍFICO
- Diálogos
- Conto
- Carta
- Bilhete
- Música
- Poesia
ORALIDADE
Prática
oral;
-Análise da
estrutura;
Dramatizaçã
o;
Compreensã
o dos textos;
- Papel do
locutor e do
interlocutor
na prática da
oralidade.
LEITURA
ESCRITA
- Leitura do _Adequação ao Uso
do
texto
nível
de retroindividual ou linguagem
e Projetor;
em grupo;
ou/ à norma - DVD ,
padrão;
- Pen driver;
Interpretação; Coerência - Gibis,
- Identificação com o tipo de - Jornais;
do tema ou situação
em Literatura
idéia central;
que o gênero Juvenil,
- Finalidade;
se
situa Computadore
(situação
s.
Reconhecime pública,privad
Livro
na,
cotidiana, Didático
to
da solene etc)
- Tv Paulo
estrutura de Adequação Freire.
cada texto;
do
gênero - Portal dia-a- Leitura de proposto
às dia educação
imagens;
estruturas
Textos
- Utilização da mais ou menos diversos;
leitura
com estáveis;
- Biblioteca
diferentes
Produção - Aparelho de
objetivos:
textual.
som;
fruição, obter
Caça
informação,
palavras;
produzir
- Carimbos.
outros
textos,revisar
.;
etc.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Tipos de frases;
- Oração e Período;
- Ortografia;
-
REFERÊNCIAS:
RECURSOS
Pontuação;
Produção;
Reestruturação;
Coesão / coerência.
AVALIAÇÃO
A Avaliação
será
contínua,
tanto
com
atividades
desenvolvidas na sala
de
apoio
como as da
sala
do
Ensino
Regular.
Sendo
de
responsabili
dade
do
professor
regente,
avaliar
os
avanços
individuais e
coletivos do
aluno,
classificand
o-o
como
apto.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação – SEED. Diretrizes
Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Língua Portuguesa.
PARANÁ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. Livro Didático Público: Literatura –
Curitiba: Imprensa oficial, 2006;
FARRACO. Carlos Alberto – Português: Língua e Cultura, ensino médio, 3ª
série. Base Editora, 2005
Regimento Interno – Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN
Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Humberto de Campos –
EFMN.
Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Cultura Indígena.
MATEMÁTICA
PLANO DE TRABALHO DOCENTE - 1º SEMESTRE - 2008
Colégio Estadual Humberto de Campos - EFMN
Professora : Aparecida Dirce André dos Santos
Área de conhecimento: Matemática
Série: 5ª - Turma: Apoio
-
Hora/aulas: 4 aulas semanais
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ENCAMINHAMEN
AVALIAÇÃ
ESTRUTURA
ESPECÍFICO
TO
O
N-TES
S
METODOLÓGICO
(Instrumen
E RECURSO
to de
DIDÁTICO
avaliação e
TECNOLÓGICO
recuperaçã
OBJETIVOS
o)
- Números
- Ler , escrever e
- Exposição oral
naturais e
localizar na reta
dos conteúdos;
decimais
numérica os
- Debates,
- Sistema
Números e
decimal
Álgebras
posicional.
números naturais.
diálogos e troca
-A
de idéias sobre o
avaliação
- Reconhecer
tema em pauta;
será
agrupamentos em
- Material
disgnóstica
diferentes bases
dourado;
e
de um sistema de
Jogos educativos; processual.
numeração.
Reta numérica.
- Adição,
Resoluções de
subtração,
- Ler e escrever
atividades
multiplicaçã
números do nosso
- Resolver as
o
sistema de
dúvidas das que
numeração
persistem.
decimal em
-O
situações
desenvolvimento
integradas a
do cálculo
várias áreas do
mental
e divisão
conhecimento.
Identificar
- Problemas
diferentes idéias
associadas às
operações de
adição, subtração
- Resolver
problemas
práticos efetuando
as operações e
comparando
números naturais
- Frações
do dia-a-dia.
- Identificar a
equivalência de
frações para
escrever duas ou
mais frações com
o mesmo
denominador.
- Comparar
números
fracionários em
problemas
práticos.
OBS: Como conhecimento.
“Para a efetivação de um processo de mudança é necessário muita
lingiagem
matemática;
permitindo
interagir,
administrar
e
solucionar
complexos que interagem com eles; e que visa despertar o gosto pela
matemática”.
PLANO CURRICULAR
ARTE
APRESENTAÇÃO
Ao considerar a Arte como fruto da percepção da necessidade de
expressão e da manifestação da capacidade criadora humana, ela convertese numa síntese superior do trabalho dos sujeitos, na medida em que a Arte
é um dos modos pelos quais o homem supera no seu fazer, os limites da
utilidade material imediata, que ultrapassam os condicionamentos da
sobrevivência
física
e
torna-se
parte
fundamental
no
processo
de
humanização do sentido, no saber estético e no trabalho artístico
contextualizados e articulados entre si.
A partir das concepções da Arte e de seu ensino já abordadas,
estas diretrizes consideram alguns campos conceituais que contribuem para
as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina:

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto
artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a
sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que
expressa
esses
pensamentos
e
sentimentos,
sob
a
forma
de
representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons
melódicos na música; expressões corporais na dança ou no teatro;
cores; linhas e formas nas artes visuais.

O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o
processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a
formalização do objeto artístico até o contato com o público. Durante
esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e
cognitivas expressam saberes específicos a partir da experiência com
materiais, com
técnicas
e
com
os
elementos
formais
básicos
constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.
O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico
(político econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a
compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um
aprofundamento na investigação desse objeto.
Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo
histórico recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de
Arte, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplem a arte como área
de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons
inatos, sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos,
como prática de entretenimento e terapia.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema
educacional e passa também a se preocupar com o desenvolvimento do
sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante
transformação.
Segundo Faraco, quando buscamos definir um novo papel para a
Arte na escola, é importante ter clareza da dificuldade de sua definição e da
diversidade teórica relacionada a ela. Não há um dizer único e universal
sobre a Arte e, portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias
opções
teóricas
metodológicas.
para
sustentar
nossas
propostas
curriculares
e
OBJETIVO GERAL
Para o Ensino Fundamental as formas de relação da arte com a
sociedade
serão
tratadas
numa
dimensão
ampliada,
enfatizando
a
associação da Arte com a cultura e da Arte com a linguagem e para o Ensino
Médio, a partir de um aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será maior
na associação da Arte com o conhecimento, da Arte e trabalho criador e da
Arte e ideologia. Dessa forma, o aluno da educação básica terá acesso ao
conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a
sociedade, de acordo com a proximidade das mesmas com seu universo.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do
aluno à partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado,
aproximando-os do universo cultural da humanidade nas suas diversas
representações.
Para
tanto,
é
necessário
no
processo
de
ensino
e
de
aprendizagem, o desenvolvimento de uma práxis no ensino de Arte,
entendida nestas diretrizes como a articulação entre os aspectos teóricos e
metodológicos propostos para essa disciplina. Nessa proposta, pretende-se
que os alunos possam criar formas singulares de pensamento, apreender e
expandir suas potencialidades criativas.
Uma escola democrática necessita apresentar-se ao aluno como
um espaço no qual se reflete e se discute a realidade, sendo a prática social
o ponto de partida para as problematizações. Deve ainda propiciar aos
alunos, leituras sobre os signos existentes na cultura de massa para se
discutir
de
que
forma
a
indústria
cultural
interfere
e
censura
as
produções/manifestações culturais com as quais os sujeitos identificam-se.
A cultura será abordada como resultante do trabalho que
abrange as práticas sociais historicamente constituídas pelos sujeitos.
Desvelar essas culturas propicia o auto-conhecimento, visto que os sujeitos
são formadores por e pelas relações culturais.
As associações da arte com a cultura e com a linguagem no
Ensino Fundamental se justificam na medida em que se considera que nesse
nível de ensino se darão os primeiros contatos formais dos sujeitos com a
arte. Dessa forma, a apropriação dos conhecimentos específicos da
disciplina se dará, a princípio, a partir da sua realidade cultural, na interação
do aluno com as produções/ manifestações artísticas abordadas pelo
professor, ele irá ampliar sua visão de mundo e compreender as construções
simbólicas de outros sujeitos, pertencentes às mais diversas realidades
culturais
Em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de
Arte toma a dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens
artísticas, no reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes
nas diversas representações culturais.
Dessa
maneira,
o
professor
pode
criar
condições
de
aprendizagem para o aluno ampliando as possibilidades de análise das
linguagens artísticas, a partir da idéia de que as mesmas são constituídas de
produções culturais, isto é, produtos de uma cultura em um determinado
contexto histórico. Em suas aulas, o professor poderá explicitar através das
manifestações/produções
artísticas,
elementos
que
identificam
determinadas sociedades e de que forma se deu artisticamente, a estilização
de seus pensamentos e ações. Esta materialização do pensamento artístico
de diferentes culturas coloca-se como um referencial que poderá ser
interpretado pelos alunos por meio do conhecimento dos códigos presentes
nas linguagens artísticas.
As
quatro
linguagens
artísticas
têm
um
desenvolvimento
histórico diferenciado e ingressam na escola em momentos diferentes, no
entanto possuem a mesma importância como instrumentos educativos,
quando se pretende ampliar as possibilidades de apropriação dos conteúdos
em arte durante o processo de escolarização.
Nas Artes Visuais o professor explorará as visualidades em
formato bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as
características específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas
formas e na disposição desses elementos no espaço.
Em Dança, o principal elemento básico a ser estudado é o
movimento. A partir do seu desenvolvimento em tempo, espaço, o professor
poderá explorar as possibilidades de improvisação com os alunos. As aulas
de Dança poderão também abordar questões acerca das relações entre o
movimento e os conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que
refletem esteticamente a realidade vivida.
Na linguagem Musical, a simples percepção e memorização dos
sons presentes no cotidiano não se caracteriza como conhecimento musical.
Há que se priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta
consciente dos sons percebidos, bem como a identificação das suas
propriedades, variações e as maneiras intencionais de como esses sons são
distribuídos numa estrutura musical. Essa escuta atenta, propiciará o
reconhecimento da organização desses elementos nos repertórios pessoais e
culturais propostos durante as aulas.
A partir da linguagem Teatral poderão ser explorados como
conteúdo, assim como na Dança, as possibilidades de improvisação e
composição no trabalho com as personagens, com o espaço da cena e com o
desenvolvimento de temáticas que partam tanto de textos literários ou
dramáticos
clássicos,
quanto
de
narrativas
orais
e
cotidianas.
O
desenvolvimento da linguagem do teatro na escola também estará se
ocupando de tratar da montagem do espetáculo, a reflexão sobre cada um
dos seus elementos formadores pelo conjunto de signos presentes nessa
linguagem, como construídos de forma a proporcionar ao aluno em seu
processo de aprendizagem, o conhecimento por meio do ato de dramatizar.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Arte para o Ensino Fundamental,
são:
- Elementos básicos das linguagens artísticas;
- Produções, manifestações artísticas; e
- Elementos contextualizadores.
ELEMENTOS BÁSICOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS
Este
conteúdo
estruturante
está
presente
em
todas
as
linguagens artísticas, desdobra em conteúdos específicos, de modo que o
artista/autor organiza esses elementos da(s) linguagem(s), num processo de
busca da criação artística
gerando signos que possibilitem a interpretação
pelo espectador/fruidor. Tais elementos formam a matéria prima para
construir o conhecimento estético. Alguns deles se apresentam como ponto
comum entre as linguagens. O ritmo, a harmonia, a simetria, a tonalidade e
a intensidade são alguns exemplos que podem ser observados em pinturas,
músicas, encenações teatrais e composições coreográficas. O conhecimento
dos elementos básicos das linguagens, tomados pelo professor como
conteúdos de Arte, permitirá ao aluno a leitura e a interpretação das
produções/manifestações,
a
elaboração
de
trabalhos
artísticos
e
o
estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o seu dia-a-dia.
ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS:
Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida de forma
sensorial.
a) Forma : configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço
visual.
-
Suporte: tamanho, espaço, materiais;
Espacialidade: Leitura
de
dimensões
bidimensional)
no plano
imagens
bidimensionais
e
leitura
( e
de
em
três
imagens
tridimensionais (volume real),
compreendendo ponto, linha, figura/fundo, semelhanças,
contrastes e simetria;
-
Texturas : tátil e gráfica;
-
Movimento: ritmo e equilíbrio.
b) Luz : radiação magnética que provoca uma sensação visual.
- Sombra: intensidades;
- Decomposição da luz branca: espectro solar;
- Cor: pigmento;
- Percepção da cor: tons e matizes.
ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA DANÇA:
Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
a) Espaço: espaço pessoal,
níveis,
planos,
tensões,
projeções,
progressões;
b) Ações: saltar, deslocar, encolher, expandir,
girar,
inclinar,
cair,
gesticular;
c) Dinâmicas/ritmo: peso, espaço, tempo, fluência;
d) Relacionamentos: relações de proximidade, afastamento, superposição.
ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA:
Som: energia em forma de vibrações chamadas ondas sonoras,
que chegam aos nossos ouvidos provocando sensações que nos permitem
ouvir. A variação dos sons modificam em relação às sua propriedades. Esse
elemento básico da linguagem musical pode ser abordado nas aulas de arte
correlacionando os seguintes conteúdos:
a) Distribuição dos sons de maneira sucessiva:
- Melodia: seqüência de sons organizados;
- Ritmo : seqüência de movimentos sonoros com acentos fortes ou fracos.
b) Distribuição dos sons de maneira simultânea:
- Harmonia: encadeamento de acordes.
c) Qualidades do som:
- Intensidade: dinâmica;
- Duração: pulsação / ritmo;
- Altura : grave/ agudo;
- Timbre: fonte sonora/ instrumentação;
d) Estruturas musicais : Linguagem/ forma musical.
e) Densidade: qualidade de sons que se houve simultaneamente.
ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DO TEATRO:
Personagem: é o agente da ação, o ser fictício construído pelo
aluno/ator ou por quem escreve o texto ou roteiro. Seu processo de
elaboração retira da realidade humana, situações verossimilhantes, para
recriar uma ação/realidade simbólica que vem a ser a própria dramatização.
A construção da personagem como processo individual e/ou em conjunto,
pode se contar com recursos físicos inerentes ao aluno/ator, quais sejam:
a) Expressão corporal:
manifestação da
personagem a partir das
possibilidades motoras e emotivas;
b) Expressão gestual: manifestação dos sentimentos e da intenção da
personagem pelo gesto, os quais podem ser isolados ou simultâneos;
c) Expressão vocal: manifestação dos sentimentos e da intenção da
personagem através da voz que pode ser falada, cantada ou emitida
por outros sons vocais;
d) Expressão facial: manifestação dos sentimentos e da intenção da
personagem por meio do semblante;
Para valorização desses recursos físicos nas aulas de teatro,é
preciso
contemplar tanto quanto o possível o processo de construção da
personagem. Visto como matéria-prima viva do teatro, o aluno ator traz a
essência da personagem, que poderá complementar-se na ação dramática
com a caracterização necessária com adereços, maquiagem, vestuário, que
também auxiliam nesse processo de construção.
e) Caracterização
da
personagem:
apresenta-se
como
umas
materialização de um ser criado. Composta pelo figurino, maquiagem
e acessórios, que no conjunto da dramatização, são elementos visuais
da cena.
Espaço Cênico: representa a área de atuação, onde acontece a
ação dramática, podendo ser composto por elementos do teatro de natureza
visual e sonora.
O espaço cênico pode ser organizado através do uso de
recursos como:
a) Cenografia: Aquilo que, no palco, figura o quadro ou moldura da ação,
ou seja, elementos do teatro de natureza visual que por meios
pictóricos, plásticos e arquitetônicos definem e comportam o espaço
da cena;
b) Iluminação: cria a atmosfera da cena, ambienta, conduz e compõem o
sentido da ação;
c) Sonoplastia: elemento do teatro de natureza sonora, ou seja, conjunto
de acontecimentos responsáveis por criar a atmosfera sonora da cena.
Também ambientar, conduzir e compor o sentido da ação;
Ação Cênica: compreende na seqüência de fatos e acontecimentos
cênicos, produzidos pelas ou para as personagens, podendo estar
organizados nas formas de:
a) Enredo: histórias já existentes, conhecidas ou criadas pelo aluno/ator
para serem utilizadas no trabalho com o teatro. No enredo residem,
metáforas, de ralações humanas que serão dramatizadas por meio de
suas falas, gestos ou mímica;
b) Roteiro: é a organização das ações em forma de cenas, objetivando a
dramatização;
c) Texto dramático: é uma obra da dramaturgia, criada para a
encenação.
Produções/manifestações artísticas:
Esse conteúdo estruturante também vai estar presente em todas
as linguagens artísticas, configurando-se na organização e articulação dos
elementos básicos das mesmas na forma de composição, improvisação ou
interpretação, ou seja, nas produções/manifestações percebidas pelos
sentidos humanos. As pinturas, as instalações, as esculturas, as danças da
tradição, as danças clássicas ou modernas, a tragédia, a comédia, as
canções populares, as sinfonias e as demais são compostas a partir da
organização, intencional ou não, dos elementos básicos, quer por artistas
visuais, coreógrafos, dramaturgos, compositores e na tradição histórica
(manifestações populares). Nas produções/manifestações artísticas é que os
elementos específicos de cada linguagem assumem significado de acordo
com
a
intenção
do(s)
artista/autor(s)
ou
da
interpretação
do(s)
espectador(s).
Produções/manifestações artísticas das artes visuais:
•
imagens bidimensionais (desenho, instalação, gravura, fotografia,
propaganda visual);
•
imagens
tridimensionais
(esculturas,
instalações,
construções
arquitetônicas);
•
imagens virtuais (cinema, televisão, computação gráfica, vídeo-arte).
Produções/manifestações artísticas da dança:
•
composição coreográficas (escolha e organização das seqüências e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescidos dos cenários,
figurinos, iluminação e som);
•
improvisações
coreográficas
(movimentos
organizados
sem
planejamento prévio, exploração mais espontânea das possibilidades
de movimento corporal dentro de um ritmo).
Produções/manifestações artísticas da música:
•
composições musicais : organização e articulação dos elementos –
melodia, harmonia (acordes), ritmo, arranjo vocal e instrumental
(combinação de diversas melodias – vozes e/ou instrumentos musicais;
•
improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio de
voz e/ou instrumento musical em um trecho musical;
•
interpretações musicais: execução de uma composição musical de
acordo com a concepção do intérprete por meio da voz e/ou
instrumento musical.
Produções/manifestações artísticas dos teatro:
•
representação teatral direta e indireta: caracteriza-se como uma
encenação direta, a ação teatral realizada por atores/personagens;
indireta quando esta acontece por meio de formas animadas (bonecos
ou objetos que representam personagens). Essas representações
teatrais em seu conjunto, compreendem todos os elementos básicos
da linguagem teatral.
•
Improvisação
cênica:
construção
de
uma
cena,
partindo
do
personagem, que tem sua resolução no decorrer da ação ( utilizandose da fala ou não).
•
Dramatização: organizada de um tema ou situações previamente
definidas para a apresentação teatral.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE - ENSINO
FUNDAMENTAL
Os elementos da linguagem visual.
•
A linguagem visual
Fazer e olhar imagens
Artesanato e artes decorativas
Outras maneiras de tratar formas e imagens
Os elementos da linguagem da música
•
Os sons e a música
Compor e interpretar
Escutar música
Músicas do Brasil
Os elementos da Linguagem da Dança
•
O corpo na dança
Interpretar, improvisar e compor.
Assistir a dança
Danças em diferentes culturas e época;
Dança do Brasil
Os elementos da linguagem do Teatro
•
Representar
A obra de teatro
A construção do espetáculo teatral
Ir ao teatro.
5ª SÉRIE
Os elementos da linguagem visual
•
A linguagem visual
A imagem visual
Os elementos da linguagem visual combinando os elementos da
linguagem visual.
•
Fazer e olhar imagens
O desenho
A pintura
A gravura
A escultura
Outras maneiras de tratar formas e imagens
A colagem
Os quadrinhos
Imagens por computador; vídeo.
Os elementos da linguagem da música
•
Os sons e a música
Escutar e descobrir sons
Propriedades do som
O sentido da música
Cantar
Tocar instrumentos
Interpretar, improvisar e compor.
Os elementos da linguagem da Dança
•
Dança
O corpo na dança
Interpretar improvisar e compor
Assistir à dança
Os elementos da linguagem do Teatro
•
Representar
As primeiras representações
Brincar de ser outra pessoa
Usar o corpo e a voz
Observar e criar os gestos
Trabalhar em equipe
Os ensaios.
6ª SÉRIE
Os elementos da linguagem visual
•
A linguagem visual
A imagem visual
Os elementos da linguagem visual combinando os elementos da
linguagem visual.
•
Fazer e olhar imagens
O desenho
A pintura
A gravura
A escultura
•
Artesanato e Artes decorativas
Arte da cerâmica
•
Outra maneira de tratar formas e imagens
A colagem
Os quadrinhos
O cinema e o desenho animado
Imagens por computador; vídeo.
Os elementos da linguagem da música
•
Os sons e a música
Escutar e descobrir sons
Propriedades do som
O sentido da música
Cantar
Tocar instrumentos
Interpretar, improvisar e compor.
Escutar música
Assistir a apresentações musicais
Escutar e olhar
Músicas do Brasil
Músicas em diferentes culturas e épocas.
Os elementos da linguagem da dança
•
Dança
O corpo na dança
Interpretar, improvisar e compor.
Assistir à dança
Dança em diferentes culturas e épocas
Os elementos da linguagem do Teatro
•
Representar
As primeiras representações
Usar o corpo e a voz
•
A obra de Teatro
Histórias escritas e inventadas
Os personagens
Teatro infantil e juvenil.
Trabalhar em equipe
Os ensaios
7ª SÉRIE
Os elementos da linguagem visual
•
A linguagem visual
Os elementos da linguagem visual
Combinando os elementos da linguagem visual
•
Fazer e olhar imagens
O desenho
A pintura
A gravura
A escultura
•
Artesanato e artes decorativas
Arte da cerâmica
Tapeçaria e cestaria
•
Outras maneiras de tratar formas e imagens
A colagem
A fotografia
O Cinema e o desenho animado
Imagens por computador, vídeo.
Arquitetura e design
Os elementos da linguagem da música
•
Os sons e a música
Escutar e descobrir sons
O sentido da música
Propriedades do som
•
Compor e interpretar
Os elementos da música
Cantar
Tocar instrumentos
Interpretar, improvisar e compor.
•
Escutar música
Escutar e compreender uma peça musical
Assistir apresentações musicais
Escutar e olhar
•
Música do Brasil
Músicas em diferentes culturas e épocas
Os elementos da linguagem da dança
•
Dança
O corpo na dança
Interpretar, improvisar e compor.
Assistir à dança
•
Danças do Brasil
Danças em diferentes culturas e épocas
Os elementos da linguagem do teatro
•
Representar
Usar o corpo e a voz
•
A obra de Teatro
Histórias escritas e inventadas
Os personagens
•
A construção do Espetáculo Teatral
Imaginar a peça teatral
Trabalhar em equipe
Os ensaios
•
Ir ao Teatro
A visita guiada ao teatro
Diferentes espaços cênicos
Os profissionais do teatro
Participar daquilo que se vê.
8ª SÉRIE
Os elementos da linguagem visual
•
A linguagem visual
Os elementos da linguagem visual
Combinando os elementos da linguagem visual
•
Fazer e olhar imagens
O desenho
A pintura
A gravura
A escultura
•
Artesanato e artes decorativas
Arte da cerâmica
Tapeçaria e cestaria
•
Outras maneiras de tratar formas e imagens
A colagem
A fotografia
O Cinema e o desenho animado
Imagens por computador, vídeo.
Arquitetura e design
Formas de difundir a Arte.
Os elementos da linguagem da música
•
Os sons e a música
Escutar e descobrir sons
O sentido da música
Propriedades do som
•
Compor e interpretar
Os elementos da música
Cantar
Tocar instrumentos
Interpretar, improvisar e compor.
•
Escutar música
Escutar e compreender uma peça musical
Assistir apresentações musicais
Escutar e olhar
•
Música do Brasil
Músicas em diferentes culturas e épocas
Os elementos da linguagem da dança
•
Dança
O corpo na dança
Interpretar, improvisar e compor.
Assistir à dança
•
Danças do Brasil
Danças em diferentes culturas e épocas.
Os elementos da linguagem do teatro
•
Representar
Usar o corpo e a voz
•
A obra de Teatro
Histórias escritas e inventadas
Os personagens
•
A construção do Espetáculo Teatral
Imaginar a peça teatral
Trabalhar em equipe
Os ensaios
•
Ir ao Teatro
A visita guiada ao teatro
Diferentes espaços cênicos
Os profissionais do teatro
Participar daquilo que se vê.
Expressar o ponto de vista
Cartazes e programas
Companhias, empresa, grupos e festivais.
INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES.
Lei Nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003.
Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de Ensino fundamental e Médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre história e cultura Afrobrasileira.
§ 1º - O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá
o estudo da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a Cultura
negra brasileira e o Negro na formação da sociedade nacional, resgatando a
contribuição do povo nas áreas social, econômica e política pertinentes à
história do Brasil.
§ 2º - Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira, serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar.
Deverá ser trabalhado na arte:
•
A presença de elementos e rituais das culturas de matriz africana nas
manifestações
populares;
puxada
de
rede,
maculelê,
capoeira,
congada, maracatu, tambor de crioulo, samba de roda, umbigada,
carimbo, coco, etc.
•
Danças de natureza: religiosa; candomblé;
Lúdica: brincadeira de roda;
Funerária: axexê;
Guerreira: congada;
Dramática: maracatu;
Profana: jongo;
•
A contribuição artística da cultura africana na formação da Música Popular
Brasileira; origem do batuque, do lundu e do samba, entre outros.
•
A poética musical envolvendo a temática do negro.
•
Nossos cantores e compositores negros. A cultura africana e Afrobrasileira e as artes visuais; máscaras, esculturas (argila, madeira,
metal); ornamentos; tapeçaria; tecelagem; pintura corporal; estamparias.
•
Artistas plásticos como Mestre Didi ( Bahia/Brasil), e a presença e
influência da arte africana nas obras de artistas contemporâneos.
•
Proposta interdisciplinar; explorar os conteúdos sobre a estrutura de
Fractais (física e matemática) presentes na arte africana (penteado,
arquitetura, música, estamparias, objetos decorativos, etc.)
As sugestões devem ultrapassar a condição de conteúdo, para que
possam ser analisados e recontextualizado pela ótica das artes a serem
avaliadas esteticamente por meio dos elementos do movimento, do som,
dos elementos visuais, da cor, da forma, etc.
ARTE NO ENSINO MÉDIO
IDEOLOGIA, CONHECIMENTO E TRABALHO CRIADOR
O enfoque no Ensino Médio das relações de arte e sociedade, com ênfase
na arte e ideologia, arte e seu conhecimento e arte e trabalho criador tem
como referência o fato de serem as três principais concepções no campo das
teorias críticas de arte. Estas formas de interpretação da arte tem o trabalho
como categoria fundante, que possibilita aborda-las de forma orgânica no
conjunto dessas diretrizes.
Arte e Ideologia
As relações entre arte e ideologia são contraditórias e complexas, por
isso, deve-se ter cuidado para não cair em um dos extremos, ou seja, de que
tudo na arte é ideologia ou de que ela não esta presente na arte.
Pode-se conceituar ideologia como conjunto de idéias, crenças e
doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Ela é
produto de uma situação histórica e das aspirações desses grupos.
Torna-se fundamental trabalhar com os alunos as 3 principais formas
como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea:
O sistema de arte
O sistema de arte é o que se conhece como arte erudita, cuja forma de
divulgação e divulgação se faz em museu, teatro, etc.
Arte Popular
A arte popular é produzida e vivenciada pelo povo, grupos sociais e étnicos,
além de se caracterizar como espaço de sociabilidade e elemento
constituinte da identidade desse grupo.
A Indústria Cultural
A indústria cultural é a que se transforma arte em mercadoria para o
consumo de um grande número de pessoas; por isso, é denominada de
cultura de massa.
Arte e seu conhecimento
Toda obra de arte apresenta um duplo caráter em indissolúvel unidade: é
expressão da realidade e, ao mesmo tempo, cria a realidade que não existe
fora da obra, ou antes da obra, mas precisamente, apenas na obra.
A especificidade do conhecimento em arte implica que ela apresenta um
conteúdo constituído por seus elementos formais e de composição que
organizam e estruturam a obra de arte. Ao mesmo tempo, ela tem um
conteúdo social formado pelos movimentos e períodos artísticos que resulta
de sínteses emocionais e cognitivas que impregnam a obra de arte de um
sentido social e singular.
Arte e trabalho criador
A criação ou trabalho criador é essencial no ensino de arte. Sem o
trabalho criador, a arte deixa de sê-lo e não há aprendizagem. Embora o
espectador do objeto artístico possa ampliar sua visão de mundo pelo que a
obra lhe suscita, não se deve deixar de lado a percepção de que o educando
também precisa passar pelo fazer artístico, pois ´´ao transformarmos as
matérias, agimos, fazemos. São experiências existenciais – processos de
criação – que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sensível, no ser
pensante, no ser atuante´´.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO
Estas diretrizes concebem que o currículo para a disciplina de Arte, no
ensino médio, deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno
de ter acesso ao conhecimento sistematizado em arte.
Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Arte, no Ensino Médio,
são os seguintes:
- elementos formais;
- composição;
- movimentos e períodos; e
- tempo e espaço.
ELEMENTOS FORMAIS
Nessas diretrizes, o sentido de formal está relacionado à forma
propriamente dita, À estrutura, ou seja, aos recursos artísticos empregados
numa obra. São elementos da cultura presentes nas produções humanas e
na natureza; são a matéria prima para a produção artística e o conhecimento
em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas
artísticas e são diferentes em cada uma delas. Eis alguns exemplos: o timbre
em música, a cor em artes visuais, a personagem em teatro ou o corpo em
dança.
No processo pedagógico, o professor de arte deve aprofundar o
conhecimento dos elementos formais da sua área de habilitação, cuja
articulação com as outras áreas deve ser feita por intermédio dos conteúdos
estruturantes.
COMPOSIÇÃO
Composição é o processo de organização e desdobramento dos
elementos formais que constituem uma produção artística. Num processo de
composição na are a de artes visuais, os elementos formais são – linha,
superfície, volume, luz e cor. Ao participar de uma composição, cada
elemento visual configura o espaço de modo diferente e, ao caracteriza-lo,
os elementos também se caracterizam.
Com a organização dos elementos formais de cada área de Arte,
formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da
dança, na imensa variedade de técnicas e estilo.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo
contexto histórico relacionado ao conhecimento em arte. Este conteúdo
revela aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição
artística, e explicitam as relações internas ou externas de um movimento
artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.
Para facilitar a aprendizagem do aluno e para que tenha uma ampla
compreensão do conhecimento em Arte, este conteúdo estruturante deve
estar presente em vários momentos do ensino. Sempre que possível, o
professor deve mostrar as relações que cada movimento e período de uma
área, estabelece com as outras áreas da Arte, e como apresentam pontos
em comum em determinados momentos.
TEMPO E ESPAÇO
O conteúdo estruturante tempo e espaço tem dupla dimensão, pois
constitui uma categoria articuladora na Arte e tem um caráter social. É
categoria articuladora porque está presente em todas as áreas da disciplina
e é conteúdo específico dos elementos formais da composição e dos
movimentos ou períodos. Seu caráter social é relevante porque a Arte tem
peculiaridade de poder alterar a noção de tempo e espaço do ser humano,
historicamente, e, em particular, dos sujeitos do século XXI, em decorrência
do surgimento das novas tecnologias dos meios de comunicação.
Na Música, Dança e Teatro, o tempo e o espaço formam um conceito
central e imprescindível para pensar, sentir ou realizar um trabalho artístico,
assim como as Artes Visuais.
´´No espaço natural, percebemos sempre três dimensões – altura, largura
e profundidade – mais o tempo. Na arte [visual], porém, essa combinação
será variável´´. Por exemplo, na arte bizantina e na medieval, o espaço era
representado de forma bidimensional, plano, sem profundidade, ao contrário
do período renascentista, com a lei da perspectiva, que passou à
representação da tridimensionalidade e da proporcionalidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - O ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos
Composição
Movimentos e
ÁREAS
Formais
Períodos
Conteúdos
ARTES
VISUAIS
Ponto
Específicos
Figurativa
Arte Pré-histórica
Linha
Abstrata
Arte no Egito Antigo
Superfície
Figura-fundo
Arte Grego-Romana
Textura
Bidimensional/tridime
Arte Pré-Colombiana
Volume
ns.
Arte Oriental
Luz
Semelhanças
Arte Africana
Cor
Contrastes
Arte Medieval
Ritmo visual
Renascimento
Gêneros
Barroco
Altura
Técnicas
Neoclassicismo
Duração
Ritmo
Romantismo
Timbre
Melodia
Realismo
Intensidade
Harmonia
Impressionismo
Densidade
Intervalo melódico
Expressionismo
Intervalo harmônico
Fauvismo
Tonal
Cubismo
Modal
Abstracionismo
Improvisação
Dadaísmo
Gêneros
Surrealismo
MÚSICA
Personagem: Técnicas
Op-art
Expressões
Representação
Pop-art
corporais,
Sonoplastia/iluminaçã Teatro Pobre
vocais,
o/
Teatro do Oprimido
TEATRO
gestuais e
Cenografia/figurino/
Música serial
faciais
Caracterização/
Música eletrônica
maquiagem/adereços
Rap, Funk, Techo
Ação
Música minimalista
Espaço
Arte engajada
Cênico
Jogos teatrais
Hip Hop
Roteiro
Dança Moderna
Enredo
Vanguardas artísticas
Movimento
Gêneros
Arte Brasileira
Corporal
Técnicas
Arte paranaense
Ponto de apoio
Indústria cultural
Tempo
Salto e queda
Espaço
Rotação
DANÇA
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros
Técnicas
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE - ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos
Composição
Movimentos e
ÁREAS
Formais
Períodos
Conteúdos
Ponto
Específicos
Figurativa
Arte Pré-histórica
Linha
Abstrata
Arte no Egito Antigo
Superfície
Figura-fundo
Arte Greco-Romana
Textura
Bidimensional/
Arte Pré-Colombiana
Artes
Volume
Tridimensional
Arte Oriental
Visuais
Luz
Semelhanças
Arte Africana
Cor
Contrastes
Arte Medieval
Ritmo Visual
Renascimento
Gêneros
Barroco
Técnicas
Neoclassicismo
Romantismo
Realismo
Impressionismo
Arte-Brasileira e Arte-
Música
Teatro
Altura
Ritmo
Paranaense
Música Serial
Duração
Melodia
Música eletrônica
Timbre
Harmonia
Rap, Funk, Techo
Intensidade
Intervalo melódico
Música Minimalista
Densidade
Intervalo harmônico
O som nosso de cada
Tonal
dia;
Modal
. Pré História; da
Improvisação
música
Gêneros
. Renascimento Musical
Técnicas
. Barroco Musical
Personagens
Representação
. Música Africana
Teatro pobre
Expressões
Sonoplastia
Teatro do Oprimido
corporais,
Iluminação
O jogo e o Teatro
vocais,
Cenografia/
Teatro para quê?
gestuais e
figurino/
Seu corpo é um
faciais
caracterização/
instrumento
Ação
maquiagem/
A expressão Vocal
Espaço
adereços
cênico
Dança
Movimento
Ponto de apoio
Hip Hop
Corporal
Salto e queda
Dança Moderna
Tempo
Rotação
Quem não dança,
Espaço
Formação
dança!
Deslocamento
Dançando na história
Sonoplastia
A coreografia na dança
Coreografia
A dança com expressão
Gêneros
de sentimentos
Técnicas
Danças folclórica
Africana
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos
Composição
Movimentos e
ÁREAS
Formais
Períodos
Conteúdos
Ponto
Específicos
Figurativa
Expressionismo
Linha
Abstrata
Fauvismo
Superfície
Figura-fundo
Cubismo
Textura
Bidimensional/
Abstracionismo
Artes
Volume
Tridimensional
Dadaísmo
Visuais
Luz
Semelhanças
Surrealismo
Cor
Contrastes
Op-art
Ritmo Visual
Pop-art
Gêneros
Arte brasileira
Técnicas
Arte paranaense
Arte africana
Música
Altura
Ritmo
Indústria cultural
Música Serial
Duração
Melodia
Música eletrônica
Timbre
Harmonia
Música Minimalista
Intensidade
Intervalo melódico
A cultura africana e
Densidade
Intervalo harmônico
afro brasileira.
Tonal
História da Música nos
Modal
movimentos.
Improvisação
Gêneros
Técnicas
Movimento
Ponto de apoio
Dança Moderna
Corporal
Salto e queda
Dança religiosa!
Tempo
Rotação
Dança dramática
Espaço
Formação
Dança profana(cultura
Deslocamento
afro)
Sonoplastia
Dança
Coreografia
Gêneros
Técnicas
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
PARA O ENSINO MÉDIO
Nestas Diretrizes, o professor deve considerar para quem, como, por que
e o que será trabalhado em termos metodológicos. O trabalho em sala de
aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: produzir
arte, desenvolver um trabalho artístico e sentir e perceber as obras
artísticas.
No Espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Dessa forma,
deve-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da
organização pedagógica:
- o sentir e perceber: são as formas de apreciação e apropriação da obra de
arte;
- o trabalho artístico: é a prática criativa de uma obra; e
- o conhecimento em arte: fundamenta e possibilita ao aluno que sinta e
perceba a obra artística, bem como desenvolva um trabalho artístico para
formar conceitos artísticos.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer desses momentos, ou
pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,
espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é
diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser referência do professor para
planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os
momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe,
sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.
De acordo com a LDB (n.9.394/96, art.24, incisoV) a avaliação é “contínua
e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre
os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais”. Na deliberação 07/99 do Conselho
Estadual
de
Educação
(Capítulo
I,
art.8º),
avaliação
almeja
“
o
desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e de “levar em consideração
a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas
atividades realizadas”.
De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das
práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a
produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar
comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática
pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de resultados e
valorização tão-somente do espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento,
a avaliação gera critérios que dialogam com os limites do gosto e das
afinidades, uma vez que o conhecimento permite objetivar o subjetivo.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagem socialmente
significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um
a partir da própria produção. Assim, verifica-se o pensamento estético e
leva-se em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da
realidade.
O método de avaliação proposto nestas Diretrizes inclui observação e
registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades
percebidos em suas criações. O professor deve avaliar como o aluno
soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os
colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno
também deve elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas
podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar,
refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a
dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos da Arte.
Para se tratar da avaliação em Arte no Ensino Fundamental, é preciso
referir-se ao conhecimento específico da linguagem artística, tanto em seus
aspectos práticos quanto conceituais e teóricos, pois uma avaliação
consistente permite ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos
artísticos estudados e produzidos. Ainda , é preciso que o professor conheça
a linguagem artística em questão.
Por sua vez, é importante ter em vista que os alunos do Ensino Médio
apresentam uma vivência maior e um capital cultural constituído em outros
espaços sociais além da escola: família, grupos, associações, religião e
outros.
Além
disso,
têm
um
percurso
escolar
mais
amplo,
com
conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à
Dança.
No Ensino Médio, o professor deve fazer um levantamento das formas
artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades,
como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar.
Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos para uma ou
mais dimensões da arte também serão detectadas e reconhecidas pelo
professor.
Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que
sejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade
de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem
consigo.
Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal,
conforme o conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotsky. A distância
entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de
resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial,
determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto
ou
em
colaboração
com
outro
colega
é
denominada
de
zona
de
desenvolvimento proximal.
Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre
os colegas e, ao mesmo tempo, deve constituir referência para o professor
propor abordagens diferenciadas.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e
o acompanhamento da aprendizagem no percurso e no final do período
letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas e provas teóricas e
práticas.
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BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
A proposta curricular da disciplina de Biologia do Colégio
Estadual “Humberto de Campos” E.F.M.N., tem a finalidade de garantir ao
educando do Ensino Médio o conhecimento científico dessa disciplina, tendo
em vista que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos,
reflexivos e atuantes.
Sendo assim, o Ensino de Biologia deve proporcionar ao
educando a compreender o objeto de estudo, o fenômeno – VIDA,
entendendo e resgatando sua concepção do objeto de estudo em toda a sua
complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no
funcionamento dos mecanismos biológicos, do estudo da biodiversidade no
âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e
relações ecológicas e das implicações dos avanços biológicos, numa
perspectiva atual dentro do contexto sócio-econômico e político estabelecido
a partir da compreensão da concepção de ciência enquanto construção
humana.
È importante destacar que o ensino de Biologia, contempla
algumas temáticas possíveis de relações étnico-raciais e cultura afrobrasileira e africana.
Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e
suas transformações, situando-o como indivíduo participativo e integrante da
natureza.
OBJETIVO GERAL
Nesta proposta curricular da disciplina de Biologia, tem como
objetivo
conceituar
VIDA
em
diferentes
momentos
da
história
da
humanidade e desta forma, auxiliar no entendimento do homem no
momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência como construção
humana.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.
Nossa proposta de trabalho para o Ensino de Biologia nos leva a
compreender o fenômeno VIDA e sua complexidade de relações, pensando
em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório garante a
reavaliação dos seus resultados e possibilita a repensar.
A mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada
momento, histórico, social, político, econômico e cultural.
Assim, a leitura crítica das transformações direcionadas e
sofridas pelo homem, sobre o mundo que o rodeia é condição para uma
análise articulada dos conteúdos. Propiciando ao educando condições para
refletir sobre seu conhecimento e seu papel como sujeito capaz de atuar em
sua realidade, de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza,
agindo com responsabilidade.
Conteúdos Estruturantes.
Nesta proposta curricular são apresentados quatro modelos
interpretativos do fenômeno VIDA, com base estrutural para a disciplina de
Biologia no Ensino Médio. Cada um deles deu origem a um Conteúdo
Estruturante que permite conceituar VIDA.
Os conteúdos estruturantes aqui apresentados são:
Organização dos Seres Vivos;
Mecanismos Biológicos;
Biodiversidade;
relações
ecológicas,
modificações
evolutivas
variabilidade genética;
Implicações dos avanços biológicos no Fenômeno VIDA.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE.
1ª Série do Ensino Médio.
1. Introdução a Biologia e Origem da vida;
e
2. Citologia:
Composição química das células;
Introdução a citologia e superfície das células;
Citoplasma;
Metabolismo energético da célula;
Núcleo e a síntese protéica;
As divisões celulares;
3. Reprodução;
4. Embriologia;
5. Histologia;
6. Cultura afro-brasileira:
 Teoria antropológica;
 Teoria racista.
2ª Série do Ensino Médio.
1. Introdução ao Estudo dos Seres vivos;
2. Vírus;
3. Reino Monera;
4. Reino Fungi;
5. Reino Plantae:
 Classificação;
 Histologia e anatomia;
 Fisiologia.
6. Reino Animália:
 Porífera e Cnidário;
 Platyhelminthes e Nematoda;
 Molusca e Annelida;
 Arthopoda e Echinodermata;
 Chordata;
7. Fisiologia animal:
 Sustentação, digestão e respiração;
 Circulação, mecanismos de defesa e excreção;
 Coordenação e regulação;
8. Cultura afro-brasileira:
 Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos
africanos.
3ª Série do ensino Médio.
1. Genética:
 Visão histórica da genética;
 A Primeira Lei de Mendel e noções de probabilidade;
 A Segunda Lei de Mendel e Herança quantitativa;
 Genes ligado , permutações e mapas cromossômicos;
 Cultura afro-brasileira: estudo das características biológicas
(biótipo) dos diversos povos.
 Hereditariedade e cromossomos sexuais;
 Biotecnologia;
2. Evolução:
 Teoria e Evidências;
 Genética de populações e especiação;
3. Ecologia:
 Fluxo de energia e ciclo da matéria;
 Relação entre os seres vivos de uma comunidade e ecologia da
população;
 Secessão ecológica e principais ecossistemas;
 Quebra do equilíbrio ambiental;
AVALIAÇÃO:
Nesta proposta curricular a avaliação da aprendizagem em
Biologia, visa analisar os resultados da prática pedagógica e rever
procedimentos para atingir os objetivos a que se propõe.
Assim, o processo de avaliação deve ser de forma mediadora de
ação pedagógica reflexiva, diagnóstica, num contínuo processo de ação –
reflexão – ação, por isso deve ser contínua para que possa cumprir sua
função de auxilio ao processo de ensino-aprendizagem, ou seja, quando o
professor acompanha a construção do conhecimento pelo educando.
A principal finalidade da avaliação é de promover a melhoria,
não
importa
a
aprovação
ou
reprovação
do
educando,
mas
sua
aprendizagem, e consequentemente, o seu crescimento, ou seja, avaliar na
hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu
conhecimento, verificando os vários estágios de desenvolvimento dos alunos
e não os julgando apenas num determinado momento. Avaliar o processo e
não apenas o produto, ou melhor, avaliar o processo. Conscientemente uma
avaliação articulada a concepção de mundo, de sociedade, de educação, de
trabalho, de cultura, de decisões educativas embasadas em condições de
valor, de política e filosofia social.
BIBLIOGRAFIA.
REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO CURSO DE
FORMAÇÃO DE DOCENTE-NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO. MARIA DE FÁTIMA
TARGINO CRUZ.
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O
PROCESSO
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AVALIAÇÃO
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LOPES, SÔNIA [ET.AL]; BIOLOGIA, VOLUME ÚNICO; SARAIVA; 1º. ED.; SÃO
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CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
A proposta curricular da disciplina de ciências tem como
finalidade
priorizar
os
conhecimentos
científicos
físicos,
químicos
e
biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar
as implicações da relação entre ciência, à tecnologia e a sociedade. Outro
aspecto é a reflexão sobre a importância da vida no planeta.
Tem como objetivo de estudo os seres vivos, enfocando os vários
elementos dos sistemas: físico, químico e biológico é necessário o resgate do
objeto de estudo, como foco principal, pois a ciência no seu processo de
construção humana convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se
de métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais,
além disso, e considerada a partir da influência de fatores sociais
econômicos e políticos (crise econômica, expressa no acirramento das
desigualdades
sociais,
multinacionalização,
globalização
e
questões
ambientais) e, vinculada às relações de poder existentes na sociedade.
OBJETIVOS GERAIS
•
Propiciar ao aluno condições para que domine os conhecimentos
científicos
básicos,
assim
instrumentalizando
o
educando
para
compreender a interação existente entre o mundo físico e social,
conhecendo as necessidades históricas que levaram o homem a
compreender e apropriar-se das leis que movimentam, produzem e
regem os fenômenos naturais que impulsionam o homem em busca de
novos conhecimentos, bem como oportunizar uma leitura mais clara do
dinamismo dos vários elementos dos sistemas: físicos, químicos e
biológicos, tendo como pólo orientador à ação transformadora do homem
que interfere na natureza. Coordenando assim as informações para
posicionar-se diante delas e construir seus conhecimentos.
•
Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de
geração em busca do conhecimento para a compreensão do mundo,
valorizando-o
como
instrumento
para
o
exercício
da
cidadania
competente.
•
Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como
forma precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos
sobre o mundo natural e tecnológico.
•
Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde
pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem
ser conservados, preservados e potencializados.
•
Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um
ritmo de renovação, havendo, portando um limite para sua retirada.
•
Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais
elementos do ambiente, ar, água e solo.
•
Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e
tecnologia considerando as questões éticas envolvidas.
•
Perceber a construção histórica do conhecimento científico.
•
Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do
cotidiano.
•
Coletar dados e buscar informações.
•
Discernir conhecimento científico de crendices e superstições.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.
 Corpo Humano e Saúde;
 Ambiente
 Matéria e Energia;
 Tecnologia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE
Astronomia e Astronáutica
Conhecimentos
Físicos
Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos
Biológicos
A origem do universo Sol
Planeta
Terra
sol:
Sol: Fonte de luz eComposição
química;produção de vitaminas D;
calor,
radiaçãosistema
solar:movimentos da terra e
instrumentos
composição da Terra.
suas
conseqüências
–
construídos
para
estudar
os
astros:
astalabio, lunetas...
Planeta
Terra:
movimento de rotação
e de translação;
Força
Gravitacional,
medidas de tempo –
instrumentos
construídos pelo ser
humano para marcar
os dias no tempo e no
espaço.
Exploração
aerofotogramétrica;
investigação do espaço
sideral; sistema solar:
posição da terra e dos
demais planetas.
ritmos biológicos.
Diagnóstico
tratamento
prevenção e efeitos das
radiações do sob corpo
humano,
viagens
espaciais.
Sol; fotossíntese processo
de armazenamento de
energia;
estrutura
da
Terra.
Solo no ecossistema
Físicos
Químico
Biológico
Tecnologia
utilizadaComposição do solo:Combate
à
erosão
para preparar o solotipos de solo, agentescontaminação
do
solo:
para o cultivo;
de transformação dodoença,
prevenção
e
solo:
adubaçãotratamento;
condições
processos
quepara manter a fertilidade
contribuem
para
odo solo.
empobrecimento
do
solo.
Poluição e contaminação da água, do ar e do solo.
Físicos
Químicos
Biológicos
Poluição
térmica
eGases tóxicos, resíduosEquilíbrio conservação da
sonora; medidas contraindustriais,
metaisnatureza,
saneamento
a
poluição
fontespesados, chuva ácida,básico:
fenômenos
alternativas de energiaelementos
radioativos,superaquecimento,
fenômenos.
dentre outros; causa edentre outros.
conseqüência da poluição
e contaminação da água,
ar e do solo.
Fenômenos efeito estufa,
dentre outros.
Água no ecossistema
Físicos
Químicos
Biológico
Estados
físicos
daComposição
da
água,
Ciclo da água
água, forças de atraçãopotencial de hidrogênio dispromibilidade da água
e repulsão entre as(pH); água como solvente e os seres vivos, habitat
partículas
da
água,universal;
soluções
e e contaminação da água
mudanças de estadomisturas heterogêneas.
doenças equilíbrio e
físico da água: ciclo,
lógico.
pressão e temperatura:
densidade
pressão
exercida pelos líquidos;
empuxo; entre outros.
Ar no ecossistema
Físicos
Existência do ar;
ausência do ar:
atmosfera:
propriedades
movimentos do ar.
Segurança no trânsito.
Químicos
Biológicos
Composição do ar;
O ar e os seres vivos
Oxigênio (O2) e gás pressão atmosférica e,
carbônico
(Co2)
–
contaminação do ar
fotossíntese, respiração poluição do ar causas e
e combustão, dentre
conseqüência.
outros. Gases nobres:
Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo.
Físicos
Diagnósticos
Tratamento
Intoxicações por
agentes físicos:
elementos radioativos,
dentre outros.
Químicos
Imunização artificial
Diagnostico
Tratamento
Intoxicação por
agentes químicos
agrotóxico, dentre
outros.
Biológicos
Doenças causadas por
animais: doenças
causadas por
microrganismos:
prevenção e
tratamento: sistema
imunológico:
imunidade, dentre
outros.
6ª SÉRIE
Inter-relação entre os seres vivos e o ambiente
Físicos
População
Químicos
taxas,Comunidade
Biológicos
Seres vivos – seres vivos;
densidade
transferência
demográfica e fatoresmatéria
e
que influenciam.
fotossíntese.
deseres vivos – ambiente
energia,biosfera – ecossistema –
comunidade – população –
indivíduo; habita-te e nicho
ecológico.
Divisões
da
biosfera; teias alimentares;
alimentação e saúde: tipos
funções
dos
alimentos
nutrientes.
Biodiversidade – classificação e adaptações
morfofisiológicas
Conhecimentos
Conhecimentos
físicos
químicos
Capilaridade;
Osmose;
Fototropismo;
Absorção;
Geotropismo;
Fotossíntese;
Movimento
eRespiração;
locomoção: referencial,Transpiração;
impulsa,
velocidade,Gutação;
aceleração.
Fermentação;
Decomposição;
Hibridação.
Conhecimentos
biológicos
Modos de agrupar os seres
vivos,
critérios
de
classificação; cinco reinos
dos seres vivos; biosfera:
biotecnologia da utilização
industrial
de
microrganismos e vegetais.
Vegetais
reprodução
e
hereditariedade
–
polinização, dentre outros.
Animais: digestão...
7ª SÉRIE
Níveis de organização dos seres vivos – organização
celular
Conhecimentos
Conhecimentos
Conhecimentos
Físicos
Químicos
Biológicos
Unidades de medida
Unidades de medida
Aspectos morfofisiológicos
Equipamentos
paraConceitos
básicosbásicos das células;
observação e descriçãocolóides, dentre outros. Células
animais
e
de células microscópios
vegetais;
e lupas.
Divisão celular: mitose e
meiose, câncer; (divisão
celular).
Anomalias cromossômicas;
conceitos
básicos:
biosfera, dentre outros.
Corpo humano como um todo integrado
Alimentação,
necessidade, e dentre
Transgênicos (alimentos
outros – nutrientes.
modificados): dentre
Ação mecânica da
outros.
digestão.
Movimentos peristálticos.
Transporte dos nutrientes
Pressão arterial
Inspiração e expiração
Tecnologias de
reprodução in vitro,
inseminação artificial:
Tecnologias envolvidas
na manipulação genética:
A luz e a visão;
Propagação retilínea da
luz e a formação de
sombras: entre outros.
Olho humano como
instrumento óptico;
O som e a audição;
Objetos
e
aparelhosNutrição
Sistema
digestório
fabricados para corrigirAção
química
da(digestão)
deficiências dos órgãosdigestão
Disfunção
do
sistema
dos sentidos.
Reações
químicasdigestório:
Tecnologias
utilizadasdentre outros
Disfunções
do
sistema
para
diagnosticarTransformação
cardiovascular:
sistema
problemas
relacionadosenergética,
respiratório,
disfunções,
aos sistemas sensorial,Eliminação
dedentre outros.
nervoso,
endócrino,resíduos,
Sistema genital feminino e
locomotor,
genital,hemodiálise; sabores,masculino;
disfunções,
digestório,
respiratório,odores e texturas.
prevenção,
métodos
cardiovascular e urinário; Teor alcoólico dasanticoncepcionais, dentre
Tecnológicos que causambebidas
e
suasoutros.
danos ao sistema nervosoconseqüências
noDoenças
sexualmente
central radiação.
organismo.
transmissíveis (DSTs).
8ª SÉRIE
Segurança no Trânsito
Conhecimentos
Conhecimentos
Conhecimentos
Físicos
Químicos
Biológicos
Movimento,
Teor
alcoólico
dasAcidentes
de
trânsito
deslocamento trajetóriabebidas
e
suasrelacionados ao uso de
e
referencial,conseqüências
nodrogas (álcool) causas e
velocidade, média etransito.
conseqüências; tempo de
aceleração; distância,
tempo,
inércia,
resistência do ar, força
de
atrito;
aerodinâmica;
equipamentos
de
segurança nos meios
de
transporte;
a
relação de força, massa
é aceleração; máquinas
simples.
reação e reflexo comparado
entre um organismo que
não ingeriu drogas (álcool)
e um embriagado, efeitos
do álcool e outras drogas
no organismo; prevenção
de acidentes.
Transformação da matéria e de energia
Físico
Químico
Biológico
Energia
condutoraFotossíntese
Cadeia alimentar teia
dentre outros
Fermentação
alimentar relações de
Eletricidade condutoraRespiração
interdependência:
fontes,
aplicação,Decomposição
energia
da
célula
dentre outros.
Combustão
nutrientes
tipos
de
Magnetismo
imãsReações químicas
funções.
bússola
Equações químicas
A luz e a visão
Ácidos e bases
Espelhos,
lentes
eIdentificar, nomenclatura
refração dentre outros. e
aplicações
dentre
Propagação do som nooutros.
ar;
velocidade,Oxido e sais
qualidade e reflexosSubstancias tóxicas de
sonoros.
uso industrial soda, etc.
Tecnologias utilizadasAgrícola e uso doméstico
para
corrigirComposição química do
deficiências dos órgãosálcool
e
reações
no
dos sentidos.
sistema nervoso e a
adrenalina
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.
A proposta curricular da disciplina de ciências do Colégio
Estadual Humberto de Campos está fundamentada no Projeto Político
Pedagógico da Escola e nas Diretrizes Curriculares Estaduais, seguindo
assim uma perspectiva progressista partindo da abordagem histórica crítica.
Diante disso na escola é preciso que educadores e educando partilhe da
concepção de ciência como construção humana, cujos conhecimentos
científicos são passíveis de alteração ao longo da história da humanidade e
marcados por intensas relações de poder.
É preciso que se estabeleçam relações, integre contextualizando os
conteúdos de uma mesma série e desta com as outras séries do Ensino
Fundamental. Assim reconhecendo que existem conhecimentos físicos,
químicos e biológicos basilares para o processo de ensino e de
aprendizagem. Nesta proposta, os conteúdos específicos elencados,
deverão ser tratados ao longo dos quatro anos do Ensino Fundamental,
respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade
cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos
por parte dos alunos e, adote uma linguagem coerente à faixa etária,
aumentando gradativamente o aprofundamento da abordagem desses
conteúdos, se desdobrando, articulando com conteúdos estruturantes e
desenvolvem por meio de conhecimentos físicos, químicos e biológicos
desse
conteúdo
específico,
no
qual
o
desenvolvimento
dos
conhecimentos científicos e as inter-relações estejam próximos da
prática social, objetivando a reflexão, a análise, a compreensão de alguns
aspectos importantes e a discutem sob o viés dos interesses políticos e
econômicos, os recursos naturais, as pesquisas científicas e tecnológicas,
na qual esteja identificando no objeto de estudo, a intencionalidade da
produção científica, a sua aplicabilidade desse conhecimento, tendo em
vista a relação entre as intenções implícitas existentes e a sua utilidade
para a sociedade, é passível de mudanças ao longo da história, pois a
ciência é dinâmica. Estabelecendo assim diálogos entre conteúdos
específicos com os conteúdos estruturantes, com outras disciplinas, com
as ciências de referencia, com os elementos do movimento CTS, portanto
ampliando a compreensão dos fenômenos naturais, objetos de estudo, na
prática social, com teóricos e práticas, discussões análise e reflexão,
sempre
relacionando
com
os
conhecimentos
físicos,
químicos
e
biológicos, para a elaboração e síntese do pensamento, do menos
elaborado para o mais elaborado. Com este conhecimento elaborado,
desenvolvam propostas para o problema.
Para isso, é necessário desenvolver atividades e aulas práticas,
tendo como coerência entre a teoria e a prática e o conteúdo e a forma.
Portanto,
o
tratamento
dos
conteúdos
específicos,
deve
considerar as relações entre o conhecimento físico, químico e biológico, a
prática social, o mundo natural (ciência), o mundo construído pelo ser
humano (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).
Tendo em vista a necessidade da inclusão da cultura AfroBrasileira no currículo básica do estudo de ciências, faz-se necessário
estudar e valorizar as contribuições
dos povos africanos e de seus
descendentes para os avanços da Ciência e da Tecnologia, bem como suas
características biológicas, análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos
africanos, os conflitos entre epidemias/endenias e as condições de higiene
proporcionadas à população, bem como o índice de desenvolvimento
humano.
É válido ressaltar também que diante de uma grande diversidade
de educandos do campo, é fundamental trabalhar com sua realidade que
retrata uma diversidade sócio-cultural.
A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de
ciências estará resgatando na escola, a sua principal função: o estudo dos
fenômenos naturais por meio do tratamento dos conteúdos específicos, de
forma crítica e histórica. Com isso, assume uma postura de especialista na
sua disciplina e não de generalistas em várias disciplinas, temáticas ou
projetos, priorizando os saberes historicamente constituídos, aos quais todos
os alunos têm direito.
Dentro do Plano de Ação da Escola E. Castro Alves serão
desenvolvidos
atividades
de
forma
interdisciplinar
tendo
as
datas
comemorativas: O Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Festa Julina, Folclore,
Semana da Pátria, Dia da Criança, Dia Nacional da Consciência Negra, como
tema algumas serão trabalhadas apenas em sala de aula e outras serão
trabalhada, produzindo material para expor fora de sala de aula.
O trabalho de pesquisa será desenvolvido com os alunos durante
o 1º semestre, buscando metodologias variadas para que o aluno crie
hábitos de pesquisar e produzir um trabalho de qualidade, aos quais serão
apresentados na ultima semana cultural, sendo esta na ultima semana do 1º
semestre.
Detectamos os problemas, o mais preocupante é defazagem no
ensino aprendizagem onde os alunos apresentam dificuldades para sanar a
mesma desenvolvida com a formação continuada através de grupos de
estudos com os professores, diretores, funcionários e representante da
colegiada que será através de ações pedagógicas, esta será trabalhada a:
- Falta de alto estima.
- Pedagogia do Coitadinho.
- Barateamento do ensino.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve acontecer cotidianamente por meio de uma
interação entre professor e alunos, desde que o professor tenha a certeza de
que seus alunos se apropriaram dos conhecimentos objetivados pelo
professor e saibam confrontar os conhecimentos adquiridos aos conteúdos
específicos.
Nesse sentido o professor deve culminar seu planejamento e
suas ações pedagógicas com o processo avaliativo. Para tanto, o professor
deve considerar questões como o ciclo da água sobre os seres humanos,
animais e agricultura, os graves problemas, que afetam diretamente as
pessoas, os demais seres vivos e o ambiente, decorrentes do progresso
industrial
e
do
desenvolvimento
populacional;
interesses
econômicos
envolvidos; alto custo e difícil acesso as tecnologias capazes de minimizar os
efeitos noviços das produções científicas ao meio ambiente e aos seres
vivos.
Para que está proposta de avaliação possa ser realizada é
preciso que se possa contar com os recursos e instrumentos diversificados.
Nesse contexto não faz sentido o professor aplicar uma prova objetiva aos
alunos. Quando o processo avaliativo e cotidiano os alunos são capazes de
expressar seus conhecimentos e os avanços na aprendizagem, à medida que
interpretam, produzem, discutem, relacionem, refletem, analisam,
justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio
ponto de vista.
A avaliação não pode ser única é preciso considerar os alunos
como históricos do processo de ensino e aprendizagem desta disciplina.
BIBLIOGRAFIA
- Construção de diretrizes curriculares para o ensino Fundamental;
- Diretrizes curriculares de Ciências Naturais para o ensino Fundamental;
- Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná;
- “Autonomia do conhecimento” – Paulo Freire.
- Lopes, A. C; Macedo, E Currículo de Ciências em debates; Campinas-SP;
Papirus, 2004.
- Saviani, D. Pedagogia Histórico - Crítica; primeiras aproximações; 5ª
ed.Campinas-SP; Autores associados; 1995.
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A
Educação
Física
compreende
como
uma
organização
sistematizada e com um novo entendimento em relação ao movimento
humano .
e sua relação como o trabalho, linguagem, saúde, elementos
estruturantes de uma sociedade dividida em classes e, conseqüentemente
em interesses antagônicos em suas ideologias sociais (cultura).
O currículo da educação física está embasado na pedagogia
histórico-crítica da educação. Tendência esta, denominada, por alguns
teóricos, como educação física progressista, revolucionária e crítica, com os
fundamentos teóricos pautados no materialismo histórico-dialético.
Segundo os parâmetros curriculares nacionais da Educação
Física do ensino fundamental, buscam romper as perspectivas da aptidão
física, fundamentando em aspectos metodológicos e fisiológicos, destacando
outras questões considerados relevantes; as dimensões culturais, sociais e
políticas.
OBJETIVO GERAL
A educação física é considerada uma ciência multidisciplinar, na qual são
estudadas e aplicadas atividades físicas, com o objetivo de desenvolver
sua corporalidade, promover, prevenir e preservar a saúde, obter visão
crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido. É
impressionante
constatar o poder de comunicação das formas não – verbais .
Sendo assim a expressividade corporal, é a porção íntima do ser
humano , que corresponde aos valores
morais e éticos que constitui
como alicerce do projeto educativo justamente devido a capacidade de
absorção dos alunos .
Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental”
-
Dança ( Manifestações estético - corporais na Dança e no
Teatro )
- Esportes (Manifestações Esportivas )
- Ginástica (Manifestações ginásticas )
- Jogos e brincadeiras ( Jogos , brinquedos e brincadeiras )
CONTEÚDOS
DE EDUCAÇÃO FÍSICA POR
SÉRIE
5ª SÉRIE
1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no
Teatro
-
Mímica , imitação e representação ;
-
Expressão corporal com e sem material ;
-
Danças tradicionais e folclóricas ;
-
2 - Manifestações Esportivas
Origem dos diferentes esportes e suas mudança na história ;
-
O sentido da competição esportiva ;
-
Possibilidades dos esportes como atividade corporal ;
-
3 - Manifestações ginásticas
Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
-
Práticas de ginásticas ;
-
4 - Jogos , brinquedos e brincadeiras
A construção coletiva de jogos e brincadeiras ;
-
brinquedos e brincadeiras tradicionais , brinquedos cantados ,
rodas e cirandas ;
-
jogos e brincadeiras com e sem materiais ;
5 – História e Cultura Afro-brasileira .
6ª SÉRIE
1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no
Teatro
-
Mímica , imitação e representação ;
-
Expressão corporal com e sem material ;
-
Danças tradicionais e folclóricas ;
-
Por que dançamos ? ;
-
Diferentes tipos de danças ;
-
2 - Manifestações Esportivas
Origem dos diferentes esportes e suas mudança na história ;
-
O sentido da competição esportiva ;
-
Possibilidades dos esportes como atividade corporal ;
-
Princípios Básicos dos esportes , táticos constitutivos dos
esportes : arremessos ,deslocamentos, passes , fintas;
-
Práticas esportivas : esportes com e sem materiais e
equipamentos.
-
3 - Manifestações ginásticas
Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
-
Práticas de ginásticas ;
-
Diferentes tipos de ginásticas ;
-
4 - Jogos , brinquedos e brincadeiras
A construção coletiva de jogos e brincadeiras ;
-
brinquedos e brincadeiras tradicionais , brinquedos cantados ,
rodas e cirandas ;
-
jogos e brincadeiras com e sem materiais ;
-
Por que brincamos ? ;
-
Diferenças entre jogo e esporte ;
5 – História e Cultura Afro-brasileira .
7ª SÉRIE
1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no
Teatro
-
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação
corporal ;
-
Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas ;
-
2 - Manifestações Esportivas
O esporte como fenômeno de massa ;
-
Elementos básicos constitutivos dos esportes : arremessos ,
deslocamentos , passes , fintas ;
-
Práticas esportivas ;
-
3 - Manifestações ginásticas
Diferentes tipos de ginástica ;
-
Cultura de rua ;
4 – História e Cultura Afro-brasileira
8ª SÉRIE
1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no
Teatro
-
A dança e o teatro como possibilidades de manifestação
corporal ;
-
Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas ;
-
2 - Manifestações Esportivas
O esporte como fenômeno de massa ;
-
Elementos básicos constitutivos dos esportes : arremessos ,
deslocamentos , passes , fintas ;
-
Práticas esportivas ;
-
3 - Manifestações ginásticas
Diferentes tipos de ginástica ;
-
Cultura de rua ;
4 – História e Cultura Afro-brasileira
1ª Série do Ensino Médio 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no
Teatro :
-
Cantigas de rodas ;
-
Danças regionais ;
-
Dança Folclórica ;
-
2 - Manifestações Esportivas :
Práticas
esportivas ; (Futebol,
Handebol,
Voleibol,
Basquetebol, Atletismo ) ;
-
Futebol para além das quatro linhas ;
-
A relação entre a televisão e o voleibol no estabelecimento de
suas regras ;
-
3 - Manifestações Ginásticas :
Rítmica ;
-
Artística ;
-
Condicionamento ;
- O Circo como componente da Ginástica
- Saúde e a Ginástica ( Saúde é o que interessa, o resto não
tem pressa)
4 – História e Cultura Afro-brasileira
2ª Série do Ensino Médio 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no
Teatro :
-
Quem dança seus males . . . ;
-
Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ;
-
Construção cultural do corpo ;
2 - Manifestações Esportivas :
-
Futebol ( Ideologia das Massas ) ;
-
Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ;
-
A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete ,
handebol no estabelecimento de suas regras ;
-
3 - Manifestações Ginásticas :
Ginástica ( Os segredos do corpo ) ;
-
Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ;
-
Ginástica ( Saúde com prazer ) ;
4 – História e Cultura Afro-brasileira
3ª Série do Ensino Médio 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no
Teatro :
-
A dança como reprodutor de modelos ;
-
Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ;
-
Construção cultural do corpo ;
-
A dança como transmissão de sentimentos e expressão ;
2 - Manifestações Esportivas :
-
Futebol ( Ideologia das Massas ) ;
-
Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ;
-
A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete ,
handebol no estabelecimento de suas regras ;
-
O esporte como compreensão de sua complexidade social,
histórica e política ;
-
Evolução do esporte até a Profissionalização ;
-
3 - Manifestações Ginásticas :
Ginástica ( Os segredos do corpo ) ;
-
Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ;
-
Ginástica ( Saúde com prazer ) ;
-
Atividade física planejada ;
-
A influência da mídia na prática de atividades físicas
4 – História e Cultura Afro-brasileira
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Ao trabalhar com o educando os elementos que com põem o
seu sócio-cultural, é importante oportunizar-lhe condições para identificar o
que existe, o que foi transformado, como, porque e quais os fatos que
ocasionam as transformações. O objetivo maior é a reflexão e a ação e seu
espaço social e sua consciência corporal.
A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao
educando uma tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí,
contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem,
permitindo as descobertas em suas relações, vivenciando através das
atividades propostas, momentos que lhes dêem condições de criar novos
caminhos e a partir das experiências vivenciadas, criando novas formas de
movimento,
podendo
assim,
atingir
níveis
mais
elevados
em
seus
conhecimentos.
A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o
homem para reivindicar seu direito de opinar, criticar alterar a ordem social
e de ter acesso à cultura e a história do seu corpo.
AVALIAÇÃO
De acordo com as Especificidades da Disciplina de Educação
Física , a avaliação está vinculada ao projeto político pedagógico da escola ,
com critérios estabelecidos de forma clara , a fim de priorizar a qualidade do
ensino . Deve ser continua diagnosticada e permanente , identificando assim
os progressos do educando durante o ano letivo .
Objetivando o seu desenvolvimento pessoal e interpessoal ,
diminuindo assim a desigualdade social e construindo uma sociedade justa e
mais humanizada.
BIBLIOGRAFIA
- Diretrizes Curriculares da Educação Física.
- Construção de Diretrizes Curriculares de Educação Física.
- Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
- Laban, Rudoff , 1879 – 1958 . Domínio do movimento edição organizada
por Lisa Ullmann , 5ª edição
- Ostrower , fayga , 1920. A sensibilidade do intelecto , editora Campos , 7ª
edição.
ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO
A proposta curricular da disciplina de Ensino Religioso têm a
finalidade de oferecer ao aluno do Ensino Fundamental, subsídios para o
conhecimento dessa disciplina, tendo em vista que o Ensino Religioso
contribui para formação de sujeitos reflexivos e atuantes para que possam
entender como os grupos
religiosos
se constituem
culturalmente
e
socialmente.
Sendo assim, o Ensino Religioso deve conscientizar o educando a
compreender o objeto de estudo, que é o sagrado, superando preconceito e
resgatando valores em sua complexidade cultural e racial resultante da
construção coletiva dos seres humanos no tempo e espaço valorizando
símbolos, textos e espaços sagrados, para que possam aceitar entender e
respeitar as desigualdades sociais e humanas.
OBJETIVOS GERAIS
•
Desenvolver a vivência do diálogo e do respeito às diferenças
pessoais, culturais e religiosos em seu convívio social, através da
identificação dessas diferenças e semelhanças;
•
Identificar a diversidade cultural religiosa presente na realidade social,
buscando entender, conhecer e analisar como elas se relaciona;
•
Compreender que as religiões são resultados da construção humana,
expressando sua cultura e que refletem aspectos políticos, econômicos
e sociais;
•
Entender como as religiões se manifestam na escola.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Nesta proposta curricular os conteúdos estruturantes para o
Ensino Religioso são: a paisagem religiosa, o símbolo e o texto sagrado,
apropriados das instâncias que ajudam a compreender o sagrado dos quais
se desdobram em conteúdos específicos que podem ser por meio de
diferentes disciplinas, A organização dos conteúdos têm como referência as
manifestações religiosas menos conhecidas e ou desconhecidas com o
objetivo de ampliar o universo cultural do educando.
1- Paisagem religiosa: A paisagem religiosa é fruto do espaço
social e cultural construído ao longo do tempo através das vivências dos
inúmeros grupos humanos, portanto, a paisagem sagrada consiste em uma
imagem socialmente construída. Por isso se faz necessário a sua correta
compreensão para entender um dos elementos que perpassa pelo estudo do
sagrado.
2- Símbolo – Os símbolos são partes essenciais da vida humana,
todo ser humano se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens
simbólicas. São linguagens que expressam sentidos, possuem a função de
comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginária e para a
constituição das diferentes religiões do mundo. O símbolo é um símbolo e
instrumento importante para o estudo do sagrado.
3- Texto Sagrado – Os textos sagrados expressam idéias,
formas de viabilizar a disseminação e a preservação dos ensinamentos de
diferentes tradições, manifestações religiosas e de diferentes maneiras. Por
exemplo: uma dança sagrada, pinturas sacras, textos orais e escritos, onde
estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas
explicações da morte e da vida.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
5ª Série
-
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira
-
Respeito a liberdade religiosa
-
Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão
-
Direito a liberdade de reunião e associação pacíficas
-
Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado
-
Organizações, tradições e culturas religiosas
-
Lugares sagrados: rios, lagos, montanhas, grutas cachoeiras etc.
-
Templos e cidades sagradas
-
Fortalecimento da identidade e dos direitos afro-brasileiros e
ameríndios
6ª Séries
-
Universo simbólico e religioso
-
Diversidade religiosa
-
Rituais, mitos e cotidiano
-
Ritos de passagem,e mortuários
-
Arquitetura religiosa (cultura, costumes)
-
Peregrinações
-
Festas familiares
-
Festas nos templos
-
Datas comemorativas
-
Tradições e manifestações religiosas
-
Reencarnação
-
ressurreição
-
sentido da vida e da morte
-
Tradições e cultura afro-brasileira e ameríndias
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para que a disciplina de Ensino Religioso atinja seu objetivo
maior, que são o diálogo, a interação e uma postura reflexiva, os fenômenos
religiosos, visto como o sagrado adota uma postura metodológica baseada
na construção da produção do conhecimento por meio do debate, do
levantamento de hipóteses contraditórias, da discussão das dúvidas do
educando, confrontando as idéias entre o que é real e o que é metódica,
além dos conteúdos religiosos que foram sistematizados pela humanidade,
ao longo do tempo, sobre as manifestações religiosas, através da exposição.
Esperando superar preconceitos e atitudes discriminatórias, os
conteúdos serão apresentados abordando as manifestações religiosas pouco
conhecidas
ou
as
desconhecidas,
posteriormente,
tratando
das
manifestações religiosa mais comum, mais próxima do universo cultural do
educando.
A linguagem utilizada na sala de aula deve ser pedagógica e não
religiosa no sentido e catequizar doutrinar o educando, sendo assim, a
linguagem referente a cada expressão do sagrado deve proporcionar
conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educando, o respeito
e o convívio com o diferente.
Pensando que o tratamento dado aos conteúdos permita
eliminar atitudes de discriminação ou pelo menos atenuar com relação a
toda e qualquer manifestação religiosa dando ao educando o direito a
liberdade de escolha com consciência a sua opção religiosa.
AVALIAÇÃO
A avaliação no Ensino Religioso não ocorre como na maioria das
disciplinas, O Ensino religioso não constitui objeto de aprovação e
reprovação e nem terá registro de nota ou conceitos na documentação
escolar, Por seu caráter facultava de matricula na disciplina.
A avaliação não deixa de ser um elemento intregante do
processo educativa na disciplina de Ensino Religioso, no entanto o professor
deve implementa praticas avaliativas que permitam acompanhar o processo
de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, cujo parâmetro
são os conteúdos tratados e seus objetivos adequando os registros de
acordo com a realidade social da turma.
Com a avaliação diagnóstica o professor pode planejar sua
prática e seus instrumentos e, quando necessário reorganizá-las buscando
contribuir com o aluno para que ele supere suas dificuldades.
Na disciplina de Ensino Religioso a avaliação, a verificação dos
resultados não implica em aprovação ou reprovação do educando, mas
apenas
serve
para
informar
se
os
objetivos
foram
alcançados,
se
principalmente, preconceitos foram derrubados.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Religioso, 1997;
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Religiosa- Curitiba Assintec,
2002;
PARANÁ,
Diretrizes
Curriculares
de
Ensino
Religioso
para
o
Ensino
Fundamental – Versão Preliminar – Curitiba – SEED, 2006;
MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna – São Paulo:
Paulinas, 1995;
OLENIKI, Marilac Loraine R.; (et.al) – Encantar: uma prática pedagógica no
ensino religioso – Petrópolis, RJ: vozes, 2003. 2ª edição;
MARCHON, Bernoit; (et.al); as grandes religiões do mundo – SP, paulinas,
1995.
FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Filosofia como pensamento nasceu há mais de
2.600 anos, final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas
colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi
Tales de Mileto. Assim, filósofos como Platão e Aristóteles, afirmavam a
origem oriental da Filosofia. Fizeram surgir as teorias filosóficas sobre a
natureza e o destino da alma humana nas histórias dos mistérios religiosos
de purificação da alma.
A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de
se obter pela Ciência. Russel diz que problemas como a estrutura do
universo, a origem das noções do bem e do mal, os efeitos que a consciência
humana
projeta
sobre
o
mundo
etc,
são
temas
discutidos
mais
propriamente pela Filosofia, porque ainda são desafiantes e carecem de
respostas.
Na Filosofia Antiga, há uma tendência para explorar as questões
relativas à natureza; na Idade Média, a Filosofia era totalmente marcada
pelo teocentrismo; na Idade Moderna, o homem descobre sua importância
dominando a natureza da natureza da sociedade e do universo, ou seja, ser
moderno, significa valorizar o homem (antropocentrismo); ser crítico, não
aceitando passivamente o critério da autoridade ou da tradição para tornar
válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé e da
razão; confiar na razão, o que se bem empregada permite o conhecimento
objetivo
do
mundo
com
benefícios
para
o
homem;
na
Filosofia
Contemporânea, o pensamento é resultado da preocupação do homem,
principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização
da consciência e antidogmatismo.
No Brasil, a Filosofia nasce no ensino jesuítico com finalidade, o
aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos
textos
bíblicos
e
dos
ensinamentos
dos
padres
das
Igrejas
que
demonstrariam com base na razão, as verdades aceitas pela fé. É a partir do
espaço de ensino que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio,
ou seja, o pensamento crítico, a resistência e a criação/recriação de
contextos.
A Filosofia torna-se
necessária
como objeto de reflexão,
exercício de cidadania, possibilitando lidar com questões fundamentais
acerca do sentido da nossa existência, ou seja, a importância da Filosofia na
educação é estar pré-disposta
para a evolução, abrindo novos caminhos
através de questionamentos, reflexões, para que o nosso olhar não só se
direcione naquilo que já está pronto, pois cada indivíduo tem que ter sua
visão, seus próprios pensamentos e atitudes.
Assim sendo, a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras
disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da
história, das ciências e da arte, e também como um conhecimento que
possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento, pois a
Filosofia é um espaço para criação de conceitos.
OBJETIVOS GERAIS
1- Ampliar os conhecimentos filosóficos, proporcionando um estudo mais
sistemático da tradição filosófica em termos de informações históricas e de
análises teóricas;
2- Propiciar aos alunos uma visão de conjunto dos principais modelos
históricos do pensamento filosófico, em sua gênese, constituição e evolução
da cultura Ocidental;
3- Explicitar as relações entre filosofia, cultura e educação, destacando a
contribuição da Filosofia para a configuração dos atuais contornos da cultura
e da educação;
4- Ensejar o contato dos alunos com algumas obras clássicas da Filosofia,
mediante a leitura e análise de textos representativos dos vários sistemas;
CONTEÚDOS
•
Mito e Filosofia;
- O Deserto do Real;
- Ironia e Maiêutica;
•
Teoria do Conhecimento
- O problema do Conhecimento;
- Filosofia e Método;
- Perspectivas do Conhecimento;
•
Ética
- A Virtude em Aristóteles e Sêneca;
- Amizade;
- Liberdade;
- Liberdade em Sartre;
•
Filosofia Política
- Em busca da essência do político;
- A política em Maquiavel;
- Política e violência;
- A democracia em questão;
•
Filosofia da Ciência
- O Progresso da Ciência;
- Pensar a Ciência;
- Bioética;
•
Estética
- Pensar a Beleza;
- A universalidade do gosto;
- Necessidade ou fim da Arte?
- O Cinema e uma nova percepção;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na Filosofia aprendemos a analisar os elementos que compõem
a existência humana no mundo, por isso pressupõe um bom planejamento
que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a
fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino, pois a Filosofia é
útil para o esclarecimento e a compreensão da existência humana no
mundo, ou seja, a Filosofia é ensino e aprendizagem da arte de pensar
crítico no exercício da cidadania.
O ensino de Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou
de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição
de uma música, com o objetivo de integrar e motivar possíveis relações
entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido,
devendo estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, levantando
questões, identificando problemas e investigando o conteúdo, pois isso é
importante que na busca de resolução do problema haja preocupação
também
com
uma
análise
da
atualidade,
com
uma
abordagem
contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade, dando-lhe
um caráter dinâmico e participativo.
AVALIAÇÃO
É relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio
de trabalhar e criar conceitos, tendo profundo respeito pelas suas posições,
pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar
os limites dessas posições, levando-se em conta, a capacidade de construir e
tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas
e discursos.
A avaliação é uma etapa que se dá no processo de ensino-aprendizagem
e não como um momento separado, pois a Filosofia tem início com a
sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa
após o estudo.
BIBLIOGRAFIA
- ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena
Pires.
Temas de Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2ª Edição, 2000.
- CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 1ª Edição, 2001.
- BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para Principiantes. Petrópolis, Editora Vozes,
14ª Edição, 2003.
- DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná – Secretaria de Estado da Educação – Filosofia – Curitiba –
2006.
- SECERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação – Construindo a
cidadania. São Paulo, Editora FTD-S.A, 1994.
- Filosofia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006 – 336p.
FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A Física deve contribuir para a formação do sujeito, através de
conteúdos que dêem conta do entendimento do seu objeto, de estudo, a
compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as
interações que nele se apresentam. Devendo-se educar para cidadania
contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar
a beleza da produção científica ao longo da história, compreendendo a
necessidade
desta
dimensão
do
conhecimento
para
o
estudo
e
o
entendimento do universo de fenômenos que o cercam, que percebam os
aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência.
OBJETIVO GERAL
Compreender os princípios da Física na resolução de problemas
relacionados com o cotidiano do aluno partindo do conhecimento prévio
trazido por ele, levando em consideração suas experiências de vida em seu
contexto social, apresentados a respeito de alguns conceitos os quais
influenciam a aprendizagem do ponto de vista científico e
articulando
também os conteúdos sistematizados com a realidade do campo.
Trabalhar a auto-estima do educando promovendo o convívio pacífico
dos diversos grupos étnico-raciais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Movimento
- Mecânica
- Estática
- Dinâmica
- Astronomia
.Termodinâmica
- Gases
- Pressão
- Temperatura
- Calor
. Eletromagnética
- Magnetismo
- Eletricidade
- Ótica
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
1 ª SÉRIE
Movimento
- Mecânica
- Estática
- Dinâmica
- Astronomia
2ª SÉRIE
.Termodinâmica
- Gases
- Pressão
- Temperatura
- Calor
3 ª SÉRIE
. Eletromagnética
- Magnetismo
- Eletricidade
-
Ótica
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Trabalhar a disciplina de forma contextualizada, com situações
que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo
estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia.
Essa contextualização pode partir de uma problematização, lançando
desafios que necessitem de respostas para determinadas situações.
Apresentar os aspectos metodológicos, para que propiciem
condições de ensino que aproximem educador e educando e esses para uma
aventura do conhecimento e descoberta, tornando o processo de ensino e
aprendizagem prazeroso, criativo e estimulador, rompendo os modelos
tradicionais de ensino, revendo os meios de apresentação de conteúdos e
priorizando os conteúdos de Física , optando por metodologias de ensino que
adaptem as necessidades de aprendizagem do educando.
No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário abordar a
importância da Física no mundo, com relevância dos aspectos históricos, a
construção humana, a constante evolução do pensamento científico, assim
como,
as
relações
das
descobertas
científicas
com
as
aplicações
tecnológicas na contemporaneidade.
O uso de experiências é viável e se faz necessário, mesmo que
seja por meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de
materiais alternativos na construção das experiências.
O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras
circunstâncias
onde
se
fizerem
presentes
situações
semelhantes
as
trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação,
transformando-a em conhecimento. TAVARES(2004).
AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante, com
o objetivo do auxilio na aprendizagem, levando em consideração os aspecto
da compreensão dos conceitos físicos e a capacidade de análise de um
texto.
A avaliação é um instrumento para intervir no processo de
aprendizagem, visando o crescimento do estudante.
É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto
de partida para que o educando e o educador compreendam e hajam sobre
o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um
exercício de aprendizagem.
É necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos
e apropriação efetiva de conhecimentos fiquem bem claros também para os
alunos e contribuam para transformar a sua própria realidade e o mundo em
que vivem.
BIBLIOGRAFIA
CADERNOS TEMÁTICOS: Educação no Campo/ Paraná. Secretaria de
Estado da
Educação. Superintendência da Educação. Departamento
de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED - Pr - 2005
FERNANDES, B. Mançano. Diretrizes de uma Caminhada. In: Educação
do Campo. Brasília: MEC, 2002 MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e
evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997
TAVARES, R. Aprendizagem
jul.2004/jul.2004.
significativa.
In:
Revista
GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Conceitos,
A geografia que queremos deve abordar principalmente as
relações de produção dentro da natureza interligada às ações antrópicas que
transformam e modificam o espaço geográfico conforme as necessidades
humanas. Os espaços físicos, humanos, econômicos, naturais e sociais são
interdependentes e norteiam os conteúdos da geografia, que enfocam de
forma critica uma construção sócio-espacial de identidade geográfica.
Oportuniza meios que possibilita uma melhor compreensão dos
alunos quando estudam os conteúdos. A importância que o ensino geografia
contempla, tornam
respeito
o mundo compreensível
aos
educandos
no que diz
as transformações causadas pela sociedade à natureza, assim
como a construção e a organização do espaço geográfico
e social
decorrente desse processo de transformação, fazendo-se perceber como
agente direto nesse contexto, independente da crença, etnia ou do poder
político, cultural e social.
construção de um raciocínio geográfico baseado na reflexão
critica é uma visão completa do contexto social, que tornam nosso educando
capaz de interpretar a construção do homem no espaço ao longo do
processo histórico e agir criticamente sobre o espaço que ocupa sendo, que
estes devem estar vinculadas em idéias sociais do espaço geográfico, onde o
espaço é a materialização dos tempos da vida social, ou seja, as
perspectivas, os objetivos são indissociáveis das ações humanas, mesmo
sendo eles objetivos naturais.
Dessa forma, esse contexto exige que o professor empreenda
uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade cultural,
religiosa, social, as desigualdades, o preconceito e a complexidade do
mundo atual em que a velocidade das informações e capitais é uma
realidade.
OBJETIVO GERAL
Oferecer instrumento para compreensão do mundo e suas
diversidades
favorecendo o entendimento das relações entre homem-
natureza-sociedade. Compreender a geografia como perspectiva históricacrítica
social do processo de formação e mediação do conhecimento
democrático constituindo pela evolução
da sociedade, ultrapassar a
paisagem como aspecto natural para entender a paisagem materialista
resultante dos contínuos movimentos temporais das ações humanas .
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O
educador
deve
apropriar
os
conhecimentos
científicos
adaptando-os a realidade e as necessidades do educando. A ação do
professor que deve estar de acordo com o P.P.P. tem que ser flexível as
necessidades encontradas no caminho da aprendizagem, valorizando
conhecimento do aluno e a partir disso leva-lo ao mundo letrado,
preparando-o como cidadãos críticos, participativos capazes de perceber-se
como parte integrante da sociedade.
Para desenvolver as habilidades e conhecimento cientifico se faz
necessário que o educador utiliza os recursos disponíveis que a escola
oferece.
Os recursos como: audiovisuais como vídeos, retro-projetor,
mapas, gráficos, quadro negro, giz, pesquisa bibliográfica e estudos de
campo.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR DISCIPLINA
5º SÉRIE
__ Espaço e tempo: duas noções importantes.
__ Espaço físico, natural, geográfico e humanizado.
__ Tempo (no sentido de idade), eras geológicas.
__ Sistema de energia
__ Tempo da natureza
__ Origem do universo
__ O nascimento da terra
__ Os movimentos da Terra (rotação e translação)
__ Orientação e localização (espaço, inclusão dos espaços, Cartografia,
noção do mundo através de mapas e seus limites).
__ Paralelos e meridianos
__ Rios e bacias hidrográficas
__ Setores da economia
__ Industrialização e consumo
6ª SÉRIE
__ Construção dos espaços geográficos no Brasil
__ Brasil divisão política e regional
__ Região geo-econõmica
__ Urbanização e industrialização
__ A identidade nacional e processo de globalização
__ Movimentos sociais
__ Estado, Nação e território
__ Estrutura etária
__ População brasileira
__ Questões ambientais
__ Paraná, estudo de caso
7ª SÉRIE
__ As eras geológicas
__ Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações
__ Sistema de produção industrial
__ Agroindústria, Globalização
__ Acordos e blocos econômicos
__ Dependência tecnológica
__ Formação e conflitos étnico-religiosos e sociais
__ Desigualdades dos Países: Norte / Sul
__ Conflitos mundiais
__ Meio ambiente e desenvolvimento
8ª SÉRIE
A dimensão sócioambiental
__ O ambiente urbano e rural
__ Movimentos sócioambientais
__ Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas
__ Desmatamentos, Chuvas ácidas, Efeito estufa, Aquecimento global,
desigualdades ambientais etc..
__ Agenda 21
__ Ocupação de áreas irregulares
__ Economia e desigualdade social
__ Cultura Afro-brasileira
__ Urbanização e favelização
__ Migrações mundiais
__ Meio de comunicação, Consumismo e consumismo ,os Movimentos sociais
__ Blocos econômicos
__ Formação dos Estados nacionais
__ Globalização
__ Recursos energéticos
__ Guerra fria
__ Òrgãos internacionais
__ Neoliberalismo, Biopirataria , Terrorismo e Narcotráfico
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE – ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
__ A dimensão econõmica da produção do/no espaço
__ Uso da água
__ Poluição dos rios pelos dejetos urbanos.
__ Espaço geográfico natural e humanizado
__ Fenômenos atmosféricos
__ As eras geológicas, placas tectônicas
__ Bacias hidrográficas
__ Os biomas brasileiros e mundiais, vegetação
__ O relevo terrestre
__ As rochas
__ Cartografia
__ Blocos econômicos
2ª SÉRIE
__ Ocupação urbana de encostas e várzeas
__ Políticas públicas e saneamento básico nas cidades
__ Poluição atmosférica nas cidades
__ Estrutura etária
__ Movimentos migratórios e ocupação urbana
__ Movimentos sociais urbanos
__ Blocos econômicos
__ Ambiente urbano e rural
__ Fontes de energia
__ Setores da economia
__ Valorização do solo urbano
__ Industrialização
__ As cidades globais
__ A hierarquia das cidades
__ Os conflitos étnicos sociais, políticos e econômico
3ª SÉRIE
__ As relações étnico-raciais, conflitos no ambiente urbano
__ Desigualdades sociais, Norte e Sul , espaço urbano
__ Movimentos ambientais e seus conflitos
__Conflitos raciais
__ Dependências tecnológicas
__ Terrorismo, preconceitos e racismo
__ Conferencias internacionais sobre o meio ambiente
__ Narcotráfico
__ Conflitos mundiais, terrorismo
__ Políticas ambientais
__ Formação dos estados nacionais
__ Os continentes
AVALIAÇÃO
De acordo com o PPP, a avaliação não serve apenas para
comparar os alunos uns com os outros, mas garantir o conhecimento
sistematizado dos alunos.
A avaliação deve ser um processo contínuo não só do momento
de culminância do processo de aprendizagem, e não apenas avaliar o
desenvolvimento do educando, mas a própria relação ensino-aprendizagem.
Portanto, alem do desenvolvimento das capacidades de conhecer, aplicar e
comparar conceitos de geografia é importante para os procedimentos do
estudo das atitudes e valores constituídos pelos alunos.
È de fundamental importância que a avaliação seja utilizada não
para definir uma nota ao aluno e sim para diagnosticar e recuperar
conteúdos n. Assim sendo, muito mais que uma verificação para fins de
notas, a avaliação é um diagnóstico do processo de aprendizagem que faz
emergir os conteúdos estudados que precisam ser modificados na pratica
pedagógica.
BIBLIOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL
PEREIRA, R.M.F. do A da geografia que se ensina á gênese
da geografia
moderna. Florianópolis. Ed UFSC, 1993 .
RAFESTIN, C, Por uma geografia do poder. São Paulo, Àtica 1993
SANTOS. M, Por uma outra globalização , Rio de Janeiro, Record 2000
ALMEIDA, R.D do desenho ao mapa. São Paulo; Contexto 2001
CAMARGO, J B, geografia física , humana e econômica do Paraná 3º edição
Maringá, Boaventura, 1999
VESENTINI, José W, geografia, natureza e sociedade. São Paulo, contexto
1997.
BIBLIOGRAFIA – ENSINO MÉDIO
A sala de aula. ANDRADE. M,C de geografia ciência da sociedade. São Paulo;
BARBOSA, J I Geografia e cinema; em busca de aproximações e de
inesperado. In .
CARLOS, A F A (Org), A geografia na sala de aula . São Paulo, contexto, 1999
CAVALCANTI, L de S. Geografia Escola e construção do conhecimento.
Campinas. Papirus 1998
GOMES, P C da C Geografia e modernidade. Rio de Janeiro . Bertrand Brasil,
1997.
CORREA, R, L Região e organização espacial. São Paulo, Àtica 1986
MORAES, A,C,R, Geografia Pequena história crítica. São Paulo; Hucitec, 1987
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
A História não é uma verdade pronta e acabada, assim, partindo
desse pressuposto, nossa proposta não será contextualizar apenas uma
concepção histórica, teremos uma vertente que será o “norte”, buscando
dialogar com as outras vertentes. O objeto da disciplina são as relações e as
ações humanas praticadas no tempo e espaço, bem como os sentidos que os
sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Outro
objeto é o estudo das relações humanas com os fenômenos naturais, tais
como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada
época e local.
Temos que ter em mente que as ações provocam ações, dando
origem a novas ações. A disciplina de História se baseia na explicação e
interpretação de fatos do passado. Através da investigação histórica,
confrontando diversas fontes, criando caminhos para que o conhecimento
possa ser afirmado ou contestado eliminado ou ainda complementado. A
finalidade do conhecimento histórico é construída pelos sujeitos de forma
que possa ser transformado quando surge uma nova fonte trazendo novas
informações. Por isso o conhecimento é produzido constantemente pelos
sujeitos que podem trazer diferentes interpretações ou modificar, devido um
fato histórico, por exemplo, sem que isso signifique que na História tudo é
relativo, mas que existe um constante conflito entre as diferentes correntes
historiográficas, formando a consciência histórica quando o aluno vê o que o
conhecimento histórico não é dado é construído historicamente.
OBJETIVOS GERAIS
O ensino da Disciplina de História tem por objetivo contribuir
para a formação de uma consciência histórico-crítica dos alunos, permitindo
a ampliação das possibilidades de explicação e compreensão dos fatos
históricos, valorizando diferentes sujeitos históricos e suas relações.
O trabalho da História permite que o aluno elabore conceitos que
o auxilie a pensar historicamente, adquirindo progressivamente atitudes de
iniciativa para realizar estudos, pesquisas, debates, superando a idéia de
que a História possui uma verdade absoluta, é pronta e acabada.
A sociedade é transformada pela ação humana em diferentes
tempos e locais. É no estudo da História que se reconhece essa ação
transformadora, percebendo as rupturas que ocorrem, assim, como as suas
possíveis permanências.
A idéia de cidadania está relacionada à questão de direitos e
deveres, sendo que agir de forma crítica, ativa na sociedade depende de
conhecê-los. E, nesse sentido, a História contribui de maneira decisiva para
que o sujeito possa ser cidadão participativo e também discutir essa
participação, como ela ocorre.
Para que as pessoas em sociedade possam relacionar-se de
maneira mais harmônica, evitando conflitos oriundos da
intolerância entre os homens, a História possui espaço para
discutir
a
diversidade
étnico-racial,
religiosa,
social
e
econômica, a partir dos processos que a constituem, pois é
através do conhecimento que toda forma de preconceito, que
geram atitudes discriminatórias, pode ser eliminadas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes na disciplina de história para o Ensino
Fundamental são dimensões políticas, dimensões econômico-sociais e
dimensões culturais, vistos como o enfoque da História, o ponto de
partida para que a finalidade da ciência seja alcançada.
No Ensino Médio os conteúdos estruturantes são continuidade
dos conteúdos do Ensino Fundamental, dando ênfase às relações humanas
na sua totalidade, sendo três dimensões: Relações de Trabalho, de Poder e
Cultural.
Dimensão Política visa abordar relações de poder em todos os
âmbitos da vida social, rompendo com a idéia de que política é realizada
apenas pelos governantes, pelas elites, enfim, a classe dominante. Dessa
forma, aluno e professor devem buscar entender que política ocorre em todo
lugar a todo o momento.
Dimensão Econômico-Social deve romper com a linha que
coloca o econômico como o centro da história, sendo aspectos políticos,
sociais, culturais trabalhados a partir do aspecto econômico. São buscando
novas fontes, novos objetos, novos métodos que se pretende vincular o
econômico, o social com o cultural, trazendo a tona novos conhecimentos
para melhor entender as relações de trabalho e sociais, incluindo aqueles
que até então não eram ouvidos ou excluídos.
Dimensão Cultural – ao trabalhar a dimensão cultural se
pretende contemplar as diversas linguagens utilizadas pelos homens para
expressarem seus pensamentos, suas idéias dando significado. Busca-se
também trabalhar não apenas com a cultura da elite, mas a cultura das
classes populares.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia proposta para a disciplina de História
por esta
Diretriz Curricular tem como a base a utilização dos conteúdos estruturantes
que deverão
estar articulados com a fundamentação teórica e os temas
selecionados pelos professores e devem estar assegurados no Projeto
Político Pedagógico da escola. A problematização de situações econômico-
social, política e cultural nacional, regional, estadual e local leva a seleção de
objetos históricos e só após essa contextualização situar na estrutura
mundial. Esses objetos são as ações e relações humanas no tempo e, em um
determinado espaço, articulando-as aos conteúdos estruturantes propostos
neste documento (D.C. Do E.): - as relações de trabalho; de poder e
culturais.
A metodologia proposta por essa Diretriz pode ser exemplificada
da seguinte forma. Partindo de uma problemática: Por que no Brasil existe
tanta desigualdade social? Para responder a essa questão, o professor pode
selecionar o conteúdo estruturante relações de trabalho articulando-o com
as categorias de análise de tempo deste estabelecimento compõem um
grupo que apresenta pelo menos três características:
- alunos da área urbana que estudam no diurno/vespertino, estes
são mais “abastados” sócio-econômico e culturalmente;
- Alunos que estudam no diurno/vespertino sendo a maioria
oriundo de áreas rurais, utilizam transporte público coletivo para chegarem
até o escola. Em épocas chuvosas é preciso conciliar o tempo que este aluno
está na escola com os conteúdos a serem trabalhados. Para este grupo a
maneira de avaliar difere do grupo da manhã.
- À noite, os alunos são na grande maioria trabalhadores rurais
que utilizam transporte público coletivo, chegam já bastante cansados e os
demais são trabalhadores urbanos que nunca chegam no horário. Por essas
razões a metodologia deve ser diferenciada de acordo com a maneira de
avaliar os conteúdos trabalhados e o processo de ensino e de aprendizagem.
Uma das dificuldades que temos em trabalhar a disciplina de
História é que a biblioteca do colégio não possui as fontes bibliográficas
necessárias para os nossos alunos pesquisarem. Portanto, urge necessidade
de providenciá-las.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI- DIFERENTES
TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS
C0NTEÚDO ESTRUTURANTE
DIMENSÕES
POLÍTICA
ECONÔMICO-SOCIAL
CULTURAL
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Produção do conhecimento
A HUMANIDADE E A HISTÓRIA
•
O historiador e a produção do
conhecimento histórico;
• Tempo, temporalidade;
• Fontes, documentos;
• Patrimônio material e imaterial;
• Pesquisa.
Articulação da História com
outras áreas do conhecimento.
Arqueologia no Brasil
• Lagoa Santa: Luzia ( MG )
• Serra da Capivara ( PI )
• Sambaquis (PR )
•
De onde viemos, quem somos,
como sabemos?
Surgimento, desenvolvimento
da humanidade e grandes
imigrações
•
Teorias do surgimento do homem
na América
•
Mitos e lendas da origem do
homem
•
Desconstrução do conceito de
Pré-história
•
Povo ágrafos, memória e história
Povos Indígenas no Brasil e no
oral
As primeiras civilizações na
Paraná
América
•
Ameríndios do território
•
•
Kaingang, Guarani, Xetá e
Xokleng
Olmecas, Mochilas, Tiwanacus,
Maias, Incas e Astecas
•
Ameríndios da América do Norte
As primeiras civilizações
na África, Europa e Ásia
•
Egito, Núbia, Gana e Mali*
•
Hebreus, gregos e romanos*
*
Observaçao:
não
se
trata
aqui,
de
“esgotar” a história destas civilizações,
mais sim, levantar alguns aspectos como
religiosidade, organização social...
A chegada dos europeus na
Península
América
séculos
Ibérica
XIV
e
nos
XV:
•
(des) encontros entre culturas
CULTURA, SOCIEDADE E
•
resistência e dominação
POLÍTICA
•
escravidão
•
reconquista do território
•
catequização
•
religiões: judaísmo, cristianismo e
islamismo
•
comércio (África, Ásia, América e
Europa )
6ª SÉRIE
DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO
DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Formação da sociedade
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Os reinos e sociedades africana
brasileira e americana
e os contatos com a Europa
•
América portuguesa
•
•
América espanhola
Monomotapa (Zimbabwe) e
•
América franco-ingles
outros
•
Organização político-
•
Comércio
administrativa (capitanias
•
Organizaçao políticoadministrativa
hereditárias, sesmarias)
•
•
•
Songai, Benin, Ifé, Congo,
Manifestações culturais
•
Manifestações culturais
(sagrada e profana)
•
Organizaçãosocial
Organização social (família
•
Uso de tecnologias: engenho de
patriarcal e escravismo)
açúcar, a batea e, construção
Escravização de indígenas e
civil...
africanos
•
Economia (pau-brasil, cana-deaçúcar e minérios)
DIÁPORA AFRICANA
Expansão e consolidação do
Consolidação dos estados
território
nacionais europeus e Reforma
•
Missões
Pombalina
•
Bandeiras
•
Reforma e contra-reforma
•
Invasões
Colonização do território
“paranaense’
•
Economia
•
Organização
•
Manifestações culturais
•
Organização políticoadministrativa
Movimento de contestação
•
Quilombos (BR e PR)
•
Irmandades: manifestações
Diáspora africana
Revoltas Nativistas e
Revolução Francesa
Nacionalistas
•
Inconfidência mineira
•
Conjuração baiana
colônias Inglesas da América do
Norte
religiosas-sincretismo
•
Independência das treze
•
Comuna de Paris
Revolta da
Chegada da família real ao Invasão
Brasil
napoleônica
na
Península Ibérica
•
De Colônia à Reino Unido
•
Missões artístico-científicas
•
Biblioteca nacional
•
Banco do Brasil
•
Urbanização na Capital
• Imprensa régia
O processo de independência O
do Brasil
processo
de
Independência
das Américas
•
Governo de D. Pedro I
•
Constituição
outorgada
•
de •
1824
•
Unidade territorial
•
Manutenção da estrutura social
•
Confederação do Equador
Haiti
Colônias espanholas
•
Província Cisplatina
•
Haitianismo
•
Revoltas
regenciais:
Sabinada,
Malês,
Balaiada,
Cabanagem, Farroupilha
7ª SÉRIE
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A
CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A construção da Nação
•
Governo de D. Pedro II
•
Criação do IHGB
•
Lei de Terras, Lei Euzébio de
Queiroz – 1850
•
Início da imigração européia
•
Definição do território
Movimentos abolicionista e
emancipacionista
Emancipação política do
Paraná (1853)
•
Economia
•
Organização social
•
Manifestação culturais
•
Organização políticaadministrativa
•
Migrações: internas
(escravizados, libertos e
homens livres pobres) e
externas (europeus)
•
Os povos indígenas e a
política de terras
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Revolução Industrial e
relações de trabalho (XIX e
XX)
• Ludismo
• Socialismo
• Anarquismo
Relacionar: Taylorismo, Fordismo,
Toyotismo
A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança
O
processo
de
abolição
da Colonização da África e da Ásia
escravidão
Guerra
Civil
e
Imperialismo
estadunidense
•
Legislação
•
Resistência e negociação
•
Discursos:
Carnaval
na
América
Latina:
entrudo, murga e candomblé
•
Abolição
•
Imigração
–
senador
Vergueiro
Branqueamento
miscigenação
e
(Oliveira
Vianna, Nina Rodrigues,
Euclides da Cunha, Silvio
Romero,
no
Brasil,
Sarmiento na Argentina)
primeiros
anos
da Questão
Os
República
Idéias positivistas
•
Imigração asiática
•
Oligarquia,
•
e Revolução Russa
coronelismo
Movimentos de contestação:
campo e cidade
•
Movimentos messiânicos
•
Revolta
da
urbanização
vacina
do
Rio
e
de
Janeiro
Movimento
operário:
anarquismo e comunismo
•
Revolução Mexicana
Primeira Guerra Mundial
clientelismo
•
na
Latina
•
•
Agrária
Paraná:
•
Guerra do contestado
•
Greve de 1917-Curitiba
•
Paranismo: movimento
América
regionalista – Romário
Martins, Zaco Paraná,
Langue
de
Morretes,
João Turim.
8ª SÉRIE
REPENSANDO NA NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO
SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA
CONTEMPORANEIDADE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A Semana de 22 e o repensar
da nacionalidade
•
Economia
•
Organização social
•
Organização político-
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Crise de 29
administrativa
•
Manifestação culturais
• Coluna Prestes
A “Revolução” de 30 e o
Ascensão dos regimes
Período Vargas (1930 a 1945)
totalitários
na Europa
•
Leis trabalistas
•
Voto feminino
•
Ordem e disciplina no
Movimentos populares na
trabalho
América Latina
•
Mídia e divulgação do
regime
•
Criação do SPHAN, IBGE
•
Futebol e carnaval
•
Contestações à ordem
•
Integralismo
Participação do Brasil na II
Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na
Independência das colônias
América Latina
afro-asiáticas
•
Cárdenas – México
•
Perón – Argentina
•
Vargas, JK, Jânio Quadros e
Guerra Fria
João Goulart - Brasil
Construção
do
Paraná Guerra
Moderno
•
Governo de:
•
Manoel
Ribas,
Moyses
Lupion,
Bento
Munhoz
da Rocha Netto e ney
Braga
•
Frentes de colonização do
Estado, criação da estrutura
administrativa
•
Copel, Banestado, Sanepar,
Codepar...
•
Movimentos culturais
•
Movimentos
sociais
no
campo e na cidade
•
Ex.:
Revolta
dos
colonos
década de 50 – Sudoeste
• Os xetá
O Regime Militar no Paraná e Guerra
no Brasil
•
os
Regimes
Repressão e censura, uso
•
Política de boa vizinhança
ideológico
•
Revolução Cubana
•
11 de setembro no Chile e a
dos
meios
de
O uso ideológico do futebol
na década de 70
•
e
Militares na América Latina
comunicação
•
fria
O tricampeonato mundial
deposição de Salvador Alende
•
Censura
aos
comunicação
meios
de
•
A criação da liga nacional
•
(campeonato brasileiro)
•
Cinema Novo
•
Teatro
•
Itaipu,
década de 70
•
Sete
Quedas
O uso ideológico do futebol na
e
A copa da Argentina – 1978
a
questão da terra
Movimentos de contestação no Movimentos de contestação no
Brasil
mundo
•
Resistência armada
•
Maio de 68 – França
•
Tropicalismo
•
Movimento Negro
•
Jovem Guarda
•
Movimento Hippie
•
Novo sindicalismo
•
Movimento Homossexual
•
Movimento estudantil
•
Movimento Feminista
•
Movimento Punk
•
Movimento Ambiental
Paraná no contexto atual
Redemocratização
Fim da bipolarização mundial
•
Constituição de 1988
•
•
Movimentos populares rurais
Desintegração
do
socialista
e urbanos: MST (Movimentos
•
Neoliberalismo
dos
•
Globalização
•
11 de setembro nos EUA
sem
(Movimento
Luta
pela
(Central
Terra),
MNLM
Nacional
Moradia),
Única
Trabalhadores),
de
CUT
dos África e América
Marcha contexto atual
Latina
Zumbi dos Palmares, etc.
•
Mercosul
• Alca
O Brasil no contexto atual
•
A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão
CONTEÚDOS POR SÉRIE PARA O ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
Concepções de História
bloco
no
Fontes Históricas
A Pré-História
A Divisão da Pré-História
A Historicidade
Conceitos de Trabalho
A Divisão da História
O Estado nos mundos Antigo e Medieval
Relações Culturais na Sociedades Grega e Romana na
Antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos
A Crise do Mundo Antigo
A Idade Média e o Feudalismo (economia, sociedade, política, cultura,
vassalagem e suserania)
Relações Culturais na Sociedade Medieval Européia: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e doentes
Transição do Feudalismo para o Capitalismo
A Expanção Européia
As Grandes Navegações e suas conseqüências para a Europa e para a
América
As Grandes Descobertas ( a Era Quatrocentista)
O Absolutismo
O Absolutismo
O Mercantilismo e suas características
Movimentos Sociais, Políticos, Culturais e Religiosos na Sociedade Moderna
O Iluminismo e suas conseqüências para o mundo
Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: A mão-de-obra no
contexto
de
consolidação
do
Capitalismo
estadunidense
2ª SÉRIE
As Relações Européias (século XVI)
na
sociedade
brasileira
e
Revolução Puritana
Revolução Gloriosa
Liberalismo Econômico
Revolução Industrial: Lutas de classes contra a exploração mão-de-obra
fabril feminina e infanto-juvenil
O Ludismo e o pensamento da época
Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: mudanças sociais,
políticas e administrativas na Europa
A Independência das Colônias Americanas
Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo
(séculos XVIII e XIX)
HISTÓRIA DO BRASIL
A Consolidação do Estado Nacional Brasileiro
A Chegada da Corte Real Portuguesa ao Brasil
A Política de D. João VI no Brasil
A Volta da Família Real
A Revolução Industrial (século XIX)
Novas Fontes de Energia
Transição do Trabalho escravo no Brasil e no Paraná
Urbanização e Industrialização no XIX
Neocolonialismo
Partilha da África e da Ásia
A Contradição do espaço brasileiro: livre para atender aos interesses norte
americano e inglês
A Formação do Capitalismo Monopolista
O Estado Monopolista e sua crise
A Crise de 1929 e seus efeitos nos E.U.A. e no Brasil
A Transformação do Capitalismo nos E.U.A
A Indústria Bélica
O Capitalismo Brasileiro
Urbanização e Industrialização no Brasil
3ª SÉRIE
HISTÓRIA DO BRASIL NO SÉCULO XX
As Grandes Guerras do século XX – linha cronológica
Primeira Guerra - Brasil: economia, política e sociedade
O Totalitarismo Europeu
O Estado Novo – Brasil
A Implantação da Industrialização Brasileira
A Segunda Guerra
Consolidação do Capitalismo Monopolista (E.U.A)
A Formação dos Blocos : OTAN e ONU
O Militarismo e as Guerras Localizadas
A Política Neoliberal (multinacionais e o capital internacional)
O Trabalho na Sociedade Contemporânea
A Divisão Internacional do Trabalho
O Populismo no Brasil
A Democratização Brasileira
A Ditadura Militar no Brasil
A Revolução Chinesa e a Revolução Cubana
O Estado e as Revoluções de Poder: formação dos Estados Nacionais
Relações de Poder e Violência no Estado
O Brasil Contemporâneo na Ordem Internacional
O Panorama Econômico Brasileiro – Produção e Destino
Urbanização e Industrialização na Sociedade Contemporânea
A Produção do Conhecimento Técnico e as Desigualdades Sociais
A Globalização – Tecnologia e Sociedade
Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é
proibido proibir?
O Capitalismo neoliberal – o consumismo
Movimentos Sociais: M.S.T.,M.Sem.Teto,M. Estudantill,M. Ecológico
Os Movimentos Urbanos e Rurais na esfera da produção.
AVALIAÇÃO
A Avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de
todos os alunos, de forma diagnóstica, ou seja, um instrumento de
compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno
tendo em vista de tomar decisões suficientes e satisfatórias avançando no
seu processo de aprendizagem.
O aprendizado e a avaliação deverão ser compreendidos como
um fenômeno compartilhado, que se dá de modo contínuo, processual e
diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser
pelo professor e pelos alunos, bem como que visem à superação das
dificuldades constatadas.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL: Lei nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, Altera a Lei nº. 9394, de
20/12/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura afro-brasileira”;
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares
Nacionais: 3º e 4ñ ciclos do Ensino Fundamental; História; Brasília; MEC SEF,
1998;
PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação; Currículo básico para a escola
pública do Estado do Paraná, Curitiba; SEED, 1990;
BRASIL, Câmara de Educação Básica. Parecer nº. 04/98, de 29 de janeiro de
1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: Relatora
Conselheira Regina Alcântara de Assis; Diário Oficial da União, 15 de abril de
1998; séc. 1 pg. 31;
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do Paraná: Superintendência da
Ed. “Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental e Ensino
Médio, versão preliminar – julho/2006.
BURKE, Peter. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da
República no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São
Paulo: Scipione, 2004.
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47 ed.. [s.l.]: Editora Global, 2003.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ed.. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo:
Companhia das Letras, 2002.
HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 grandes pensadores da história. São
Paulo: Contexto, 2002.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São
Paulo: Cortez, 2002.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO
Segundo Leffa,
o ensino de língua estrangeira tem início no
Brasil com a chegada dos Jesuítas. Naquela época a língua portuguesa era
ensinada aos nativos como segunda língua.A partir da vinda da Família Real
e a instalação do Colégio D, Pedro II no Rio de Janeiro as línguas estrangeiras
passaram a ter lugar de destaque nas escolas.
Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo
até que em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases estabelece o caráter
compulsório de uma língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio. Na
lei anterior, a 5692/71, a oferta de Língua Estrangeira era condicionada à
existência de condições para o seu ensino.
É importante destacar que o ensino de Inglês teve o seu espaço
garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações
comerciais, enquanto que o Francês era mantido pela sua tradição curricular
no ensino secundário.
Portanto, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista
como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou
seja, ele seria um elemento de ligação entre os dois.
Assim,
influenciados
pelo
pós-estruturalismo
e
pelos
pressupostos de uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de
Paulo Freire, estudiosos ampliam as definições tradicionais de letramento e
as utilizam sob um outro aspecto, dando origem a uma nova abordagem – o
Letramento Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudos e as
propostas mais recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto
educacional.
A Língua Estrangeira Moderna é a interação das questões
culturais no ensino – aprendizagem como base teórico para definição de
língua como concepção da disciplina, a leitura como alternativa, o discurso
como objeto de estudo e as quatro práticas: ler, escrever, falar e ouvir como
concepção do objeto de estudo.
OBJETIVOS GERAIS
•
Proporcionar a consciência
sobre o que seja língua e suas
potencialidades na interação humana;
•
Oportunizar a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como
um
produto
que
constrói
e
é
construído
por
determinadas
comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base
em histórias e contextos específicos;
•
Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes
e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo;
•
Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira que, permita aos
sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como
participantes ativos do mundo em que vivem;
•
Desenvolver uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos
interesses aos quais os mesmos servem, considerando que a língua é
também poderosa como prática social;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O
conteúdo
estruturante
para
o
ensino
de língua
estrangeira é o discurso, entendido como prática social sob os seus vários
gêneros.
Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis,
integradores e que estarão presentes em qualquer situação de interação do
aluno com a língua estrangeira, seja em que prática for: conhecimentos
lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Portanto os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir
do discurso serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes
tipos,
contemplando
seus
elementos
lingüístico-discursivos:
unidades
lingüísticas que se configuram como as unidades de linguagem que se
compõem o texto, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado;
temáticas, as quais referem-se ao que pode tornar-se dizível por meio de um
gênero e composicionais compreendidas como a estrutura específica dos
textos pertencentes a um gênero.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE
-
Comunicatived functions
-
Greetings
-
Cardinal nuqmbers (1 – 100)
-
Nationalities
-
Animals
-
Verb to be (Present)
-
Colors
-
Articles ( a, an. )
-
Clothes
-
Shapes
-
House
-
Personal Pronouns
-
Mother’s song
-
Fruit
-
Toys
-
Alphabet song
-
Breakfast
-
School
-
City places
-
Seasons
-
Months of the year
-
Day of the week
-
Interrogative words (What, when, how, who)
-
Test Traduction and interpretation
-
Cultural Informations
-
Halloween
-
Thanks Giving
6ª SÉRIE
-
Cardinal Numbers
-
Hour
-
To Be – Past Tense
-
Simple Present (3 forms)
-
School Subjects
-
Adjectives
-
Atividades de Rotina e Lazer (Simple Present – 3 forms and
modal: can – 3 forms).
-
Clothes
-
A, an, Some, Any.
-
There To Be – Present Tense
-
There To Be – Past Tense
-
Prepositions – in, on, at.
-
Possessive Pronouns
-
How many, How much
-
Palavras que indica direção: right, left, straight, ahead,
parallel
-
Frequency adverbs e locution adverbs
-
Traduction and interpretation
-
Test Traduction and interpretation
-
Cultural Informations
-
Halloween
-
Thanks Giving
7ª SÉRIE
-
Ordinal Numbers
-
Dates
-
Ordem dos adjetivos em frases
-
Imperative Form
-
Future
-
Personal Pronouns (subject and object)
-
Weather
-
Plural of Nouns
-
Past Simple (regular verbs)
-
WH questions
-
Preposition (near, behind, beside, under)
-
Possessive adjectives
-
Vocubulário referente a convites: aceitação e recusa
-
Traduction and interpretation
-
Test Traduction and interpretation
-
Cultural Informations
-
Halloween
-
Thanks Giving
8ª SÉRIE
-
Revisão do Simple Present
-
Revisão do uso do artigo infefinido
-
Modal Verbs: Can, Could, May, Will, Would.
-
Vocabulário referente a comidas e bebidas
-
Revisão do Simple Past of regular and irregular verbs
-
Uso de: Who, What and How many with function of subject
and object
-
Vocabulário referente a diário de viagens
-
Past continuous (3 forms)
-
Yes, No – questions
-
Adjectives: grau comparativo de igualdade, superioridade e
inferioridade.
-
Adverbs
-
Adjectives: grau superlativo
-
Reflexive Pronouns
-
Present Perfect with since and for
-
Contraste entre Present Perfect and Simple Past
-
Texts: traduction and interpretation
-
Songs according to the lessons (Folk songs)
-
Test Traduction and interpretation
-
Cultural Informations
-
Halloween
-
Thanks Giving
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE–ENSINO MÉDIO
2º SÉRIE
Texts
-
Shakespeare and “Ten Things I hate about you”.
-
The influence of English in the Portuguese Language
-
People through the music
-
Writing correspondence: from the papyrus and feather to the
computer
Grammar
-
Subjective Pronouns
-
Objective Pronouns.
-
Review There to be
-
Future Tense
-
Plural of nouns
-
Possessive adjectives and pronouns
-
Reflexive pronouns
-
The possessive (genitive) case
-
Future going to
-
Much – many
-
Little – few
-
Interrogative Pronouns – first past ( what, who, whom, which)
-
Interrogative pronouns – second
past (when, where, why,
whose)
-
Too – so
-
Cultural informations ( folclore e cultura afro)
-
Dates (easter, christmas)
-
Halloween
-
Thanksgiving
3ª SÉRIE
Texts
-
Healthy food x Junk food
-
Sewing the sentences and Buildings Bridges.
-
Tales
-
English around the world and Through the ages.
-
Technology and work
-
Present Perfect
-
Past Perfect
-
If – clauses
-
Reported or Indirect Speech
-
Passive voice
-
Tag Questions
-
Either – neither
-
Translation – if
-
The differences between “make” and “do”.
Grammar
-
Emphatic Do – does – Did.
-
Cultural informations
-
Dates (easter, christmas)
-
Halloween
-
Thanksgiving
Inserção dos conteúdos de História e Cultura
Afro-Brasileira
no
Currículo
de
Língua
Estrangeira
Moderna.
Durante o desenvolvimento do projeto, nas aulas de Língua
Inglesa, seráo trabalhados textos que abordam a desigualdade racial entre
brancos e negros.
“Martin Lutter King” é referëncia de um pacifista afro-americano
que lutou pelos direitos humanos para promover a igualdade entre os povos,
proferindo em Washington seu famoso discurso “ I have a Dream “(Eu tenho
um sonho). Devido a sua luta, recebeu por lutar por seus ideais.
O objetivo deste trabalho é mostrar a influência
da cultura
negra entre os norte-americanos e também em nossas práticas culturais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma
abordagem onde a língua é vista como instrumento de interação,
investigação, interpretação, reflexão e construção, norteada pelo três eixos
articuladores: cultura, trabalho e tempo. Nessa concepção, levar-se-á em
consideração a realidade do educando, valorizando sua bagagem de
conhecimento e respeitando suas necessidades e características individuais,
na certeza de que o aluno aprende melhor e desenvolve maior autonomia e
responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensino-aprendizagem.
Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve-se buscar a
autenticidade da língua, a articulação com as demais disciplinas e a
relevância dos saberes escolares frente à experiência social construída
historicamente pelos educandos.
Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é
necessário levar em conta que o educando é parte integrante do processo e
deve ser considerado como agente ativo a aprendizagem, visto que ele traz
saberes e este vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.
Na busca desta interação, deve-se buscar uma metodologia
que leve em consideração que as habilidades de LEM – leitura, escrita,
compreensão oral e compreensão auditiva não são únicas, elas interagem de
acordo com o contexto e precisam ser vistas como plurais, complexas e
dependentes de contextos específicos.
Deve-se levar em conta, ainda, que a língua não pode ser entendida
como algo fechado ou abstrato, na forma de uma gramática, onde toda a
transformação, o aspecto vivo a LEM, sua capacidade de se transformar em
contextos diferentes, toda diversidade da LE se perde.
Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em
conta principalmente o contexto em que estão sendo aplicadas, de acordo
com as necessidades regionais, que levem o educando a criar significados,
posto que estes não vem prontos na linguagem.
A partir dessa considerações será utilizado um ecletismo
metodológico,
utilizando-se
das
vantagens
oferecidas
pelas
diversos
métodos de ensino de línguas, aplicadas às diversas situações de ensinoaprendizagem. Considerando o indivíduo como heterogêneo, valorizando seu
conhecimento
prévio
de
mundo
e
transformando
este
em
saber
sistematizado. Os objetivos são comuns as todas as séries por´[em
respeitando o nível de cada uma. Adequando-os assim de forma a serem
atingidos.
Os projetos implementados na proposta pedagógica serão
trabalhados de forma diversificada que venha a atender as necessidades de
cada conteúdo com nas datas comemorativas, as músicas, danças, teatros
assim sendo nos demais.
AVALIAÇÃO
A avaliação está profundamente relacionada com o processo de
ensino e, portanto, deve ser entendida como mais um momento em que o
educando aprende e para que o processo de aprendizagem seja afetivo ele
deve contemplar a avaliação diagnostica, contínua, formativa e reflexiva.
As
avaliações
serão
constantes
e
diversificadas,
sendo
verificadas as quatro habilidades.
Listenning ( audição) – ouvir músicas, textos orais e reproduzi-los usando a
estrutura gramatical correta,
Speaking ( fala) – reproduzir através da oralidade de textos, diálogos para
melhorar a dicção, a desenvoltura, postura para uma boa comunicação.
Writing (escrita) – produzir textos, usando a estrutura padrão da língua
inglesa.
Reading ( leitura) – leitura de vários tipos de textos para praticar e ficar
atualizado sobre acontecimentos do mundo.
Também
serão
avaliados
continuamente
o interesse
e
o
desempenho que o educando demonstrar nas atividades em sala de aula,
bem como em atividades extra-classe (Homework).
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.
Campinas Ed. Pontes, 2002
BAKHTIN, M; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem:
problemas fundamentais do método sociológicos na ciência da linguagem.
São Paulo: Ed. Hucitec, 1992
BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des
(re) construção de conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas
estrangeiras. “Construindo a Profissão”. Pelotas: EDUCAT, 2001.
FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba
base, 2005.
MOITA LOPES L.P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de
letras 1996.
PENNY COOK, A. English in the world the world in english.
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
APRESENTAÇÃO
A Proposta Curricular de Língua Portuguesa e Literatura do
Colégio Estadual “Humberto de Campos- E.F.M.N”, está fundamentada nas
indicações Curriculares Estaduais do Ensino Fundamental , do Ensino Médio
e Profissionalizante (Formação de Docentes para Séries Iniciais), que
propõem o compromisso com a formação humana, com o acesso à cultura, à
inclusão e à identidade de cada aluno.
O ensino de Língua Portuguesa/Literatura deste Estabelecimento
de Ensino está pautado na concepção histórico-crítica, onde o trabalho
pedagógico proposto para as práticas de linguagem fundamenta-se
pressupostos
metodológicos
de
alguns
estudiosos
linguagem como interação. Logo a linguagem
que
nos
entendem
a
deve ser uma ação entre
sujeitos históricos e socialmente situados, que se constituem uns aos outros
em suas relações dialógicas.
Através dessa
interação e a sua constituição humana, tal
linguagem pode e deve ser considerada como um trabalho e produto desse
trabalho.
Nela,
o
homem
se
reconhece
humano,
interage
e
troca
experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel
participante na sociedade.
Ressaltando esse caráter social da linguagem, tanto Bakhtin
como os teóricos de seu círculo, formulam os conceitos de dialogismo e dos
gêneros discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitam novos
caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando
assim uma nova abordagem para o ensino de Língua: “ a utilização da
língua, efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e
únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade
humana” .(Bakhtin 1997, p.279).
Assim, assumindo-se a concepção de Língua como discurso, que
se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir
fundamentarão todo o processo de ensino-aprendizagem.
OBJETIVOS GERAIS:
Garantir aos estudantes, o domínio das práticas socioverbais,
indispensáveis à vida cidadã e que ultrapassem os limites das vivências
cotidianas informais, ou seja, além do domínio amplo da leitura, da escrita e
da fala, em situações formais;
Oportunizar o desenvolvimento de uma compreensão da própria
realidade da linguagem, nas suas dimensões sociais, históricas e culturais;
Desenvolver a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade
dos alunos, em diferentes situações de ensino-aprendizagem;
Expandir, através da Literatura, a criatividade e o lúdico, no
trabalho com práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
DISCURSO (Oralidade, Leitura, Escrita e Literatura)
Assumindo-se a concepção de Língua como prática que se
efetiva nas diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto do estudo
da Disciplina de Língua Portuguesa/Literatura é a Língua e o Conteúdo
Estruturante é o Discurso enquanto prática social: (oralidade, leitura, escrita
e literatura).
Portanto, de acordo com as Diretrizes Curriculares, o discurso
não pode ser encarado como mera mensagem, como um simples esquema,
onde há emissor, receptor, código, referente e mensagem. “O discurso é
muito mais que isso. Ele é feito de sentidos entre interlocutores, não é
individual” - como postula Bakhtin (1996).
O discurso não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese
sempre numa atitude responsiva a outros textos. Os discursos jamais são
concebidos e dissociados de uma realidade material. “São formados por
diferentes vozes que, por sua vez, representam ideologias, muitas vezes
contraditórias, opostas, justificadas pelo seu uso, em diferentes esferas
sociais” (Barros, 2001).
Se a definição de Conteúdo Estruturante o identifica com os
campos de estudo de uma disciplina escolar, entende-se, com base nas
Diretrizes, o campo da disciplina de Língua Portuguesa/Literatura como um
campo, antes de tudo, de ação, onde concretizam as práticas de uso real da
Língua Materna.
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
DO ENSINO FUNDAMENTAL .
_Prática da Oralidade
_Prática da Leitura
_Prática da Escrita
5ª SÉRIE
-
Contos;
-
Lendas;
-
Fábulas;
-
Gibis;
-
Parlendas;
-
Relatos;
-
Jornais;
-
Revistas;
-
Poesias:
-
Cartum;
-
Receitas;
-
Curiosidades:
-
Diálogos;
-
Códigos;
-
Filmes;
-
Seminários;
-
Produções;
-
Reestruturação dos textos,
-
Linguagem verbal e não-verbal;
-
Estrutura e tipos de frase;
-
Substantivos ;
-
Artigo;
-
Numeral;
-
Pontuação;
-
Adjetivos;
-
Encontro vocálico e consonantal;
-
Ortografia,
-
Pronomes pessoais;
-
Sinônimos;
-
Verbos modo Indicativo;
-
Interjeição;
-
Textos relacionados a questão racial e músicas.
6ª SÉRIE
-
Contos;
-
Lendas,
-
Fábulas;
-
Poemas;
-
Revistas;
-
Jornais;
-
Propaganda;
-
Seminários;
-
A história do samba e do rap em relação a cultura afro.
-
Entrevistas;
-
Descrição;
-
Texto de Opinião;
-
Carta;
-
Charge;
-
Argumentação;
-
Tipos de linguagem;
-
Fonema e letra;
-
Acentuação;
-
Advérbio;
-
Ortografia;
-
Substantivos;
-
Conotação e Denotação;
-
Verbos Indicativo e Subjuntivo;
-
Diferenciação de sujeito e predicado;
-
Tipos de predicado;
-
Encontro consonantal e dígrafo;
-
Encontro vocálico;
-
Concordância nominal e verbal;
-
Pronomes de tratamento e oblíquo;
-
Pontuação;
-
Reestruturação e estudo da estrutura dos diversos textos.
-
Pesquisa de músicas e textos relacionadas a afro-brasileira.
7ª SÉRIE
-
Textos humorísticos;
-
Charge;
-
Texto teatral;
-
Anedota;
-
Casos;
-
Jornal;
-
Revistas;
-
Literatura Infanto-Juvenil;
-
Textos relacionados aos modismos, busca da identidade e anseio
de
liberdade;
-
Crônica;
-
Leitura de quadros;
-
Influência e uso das tecnologias;
-
Produção coletiva, individual e a partir de um contexto;
-
Reestruturação dos textos produzidos pelos alunos;
-
Receitas;
-
Relato de experiências, filmes;
-
Pesquisa relacionada ao negro na mídia e no mercado de trabalho;
-
Classificados;
-
Conotação e denotação;
-
Verbos regulares e irregulares, modo Indicativo, Subjuntivo e
Imperativo;
-
Tipos de sujeito;
-
Núcleo de sujeito;
-
Ditongo, tritongo e hiato;
-
Regência verbal e nominal;
-
Objeto direto e indireto;
-
Aposto;
-
Vocativo;
-
Agente da Passiva;
-
Predicativo do objeto e predicativo verbo-nominal;
-
Figuras de linguagem (metáfora, metonímia e comparação);
-
Ortografia;
-
Emprego do “porque”;
-
Pontuação;
-
Conectividade;
-
Vocabulário;
-
Conjunções coordenativas e subordinativas;
-
Período simples e composto;
-
Discurso direto e indireto.
8ª SÉRIE
-
Textos relacionados a juventude (interpretação, estrutura e uso)
-
Crônica;
-
Conto;
-
Reportagem;
-
Folhetos;
-
Outdoor, slogans, mídia o poder de persuadir;
-
Músicas;
-
Curiosidades da língua portuguesa;
-
Leituras e comentários sobre obras literárias de escritores negros;
-
Notícia e anúncios;
-
Produção
de
textos
diversificados:
opinião,
dissertativo,
argumentativo e
narrativo;
-
Relatos de acontecimentos do cotidiano escolar e familiar;
-
Comparação da linguagem familiar com a escolar;
-
Carta, e-mail, bilhete e telegrama.
-
Orações Subordinadas e coordenadas (classificação);
-
Verbos;
-
Pronomes relativos;
-
Concordância / regência verbal e nominal;
-
Figuras de linguagem;
-
Crase;
-
Colocação pronominal;
-
Acentuação;
-
Ortografia;
-
Paragrafação
-
Estudo e variação lingüística.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE – ENSINO MÉDIO
_ Oralidade;
_ Leitura;
_ Escrita;
_ Literatura.
1ª SÉRIE
-
Historicidade da Língua e linguagem;
-
Origem da Língua Portuguesa;
-
Variações lingüísticas;
-
Elementos da comunicação e função da linguagem;
-
Denotação e Conotação;
-
Texto literário e não – literário;
-
Leitura e interpretação dos diversos tipos de textos: poéticos,
informativo,
publicitários, jornalísticos, textos verbais e não verbais;
-
Gêneros literários;
-
Fonética;
-
Estrutura das palavras (morfemas);
-
Formação de palavras;
-
Contribuição da cultura africana na formação das palavras;
-
Convenção ortográfica;
-
Classes de palavras;
-
Gêneros literários;
-
Escolas literárias ou estilos de época (do Trovadorismo ao
barroco);
-
Principais autores de cada período;
-
Figuras de linguagem;
-
Tipologia textual: narração, discrição e dissertação;
-
Sinais de pontuação;
-
Produção e reescrita;
2ª SÉRIE
-
Retomada
do
estudo
das
Escolas
Literárias
anteriores
Arcadismo;
-
Textos complementares (leitura e interpretação);
-
Coerência e coesão textual;
-
Gênero, número e grau dos substantivos;
-
Adjetivos;
-
Grau do Adjetivo;
-
Romantismo (Portugal e Brasil);
-
Principais autores (vida e obra);
-
Pronomes (classificação);
-
Numerais;
-
Verbos;
-
Conjunções;
-
Tipos de textos: Narração, Descrição e Dissertação (estrutura e
comparação)
ao
-
Produção e reescrita de textos (de acordo com a norma culta da
língua);
-
Realismo (Portugal e Brasil)
-
Simbolismo:
-
Advérbio;
-
Preposição;
-
Conjunção;
-
Interjeição;
-
Concordância Nominal e verbal;
-
Naturalismo, Parnasianismo;
-
Dissertação;
-
Leitura e interpretação dos diversos tipos de textos que circulam
na
atualidade.
3ª SÉRIE
-
Literatura do Pré-Modernismo à contemporaneidade;
-
Normas da língua: colocação dos pronomes oblíquos e átomos;
-
Complemento Nominal, verbal (emprego no texto);
-
Vozes do Verbo – Agente da Passiva;
-
Leitura, interpretação e produção dos diversos tipos de textos que
circulam na atualidade;
-
Produção e reescrita de textos dissertativos de acordo com a
norma culta
da Língua, incluindo temas sobre a cultura brasileira;
-
Adjuntos adnominais;
-
Advérbio e adjunto adverbial;
-
Regência nominal e verbal,
-
Oração e período;
-
Termos essenciais, integrantes e acessórios da oração;
-
Período composto por coordenação e subordinação;
-
Coerência e coesão textual:
-
Crase;
-
Convenções ortográficas;
-
Reflexos sobre a língua.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
A concepção metodológica assumida em Língua Portuguesa,
pressupõe ações pedagógicas pautadas na construção do conhecimento de
forma crítica e reflexiva. Ações que desenvolvam a leitura, a produção e a
análise de textos, engajando-se na realidade, de modo a privilegiar a relação
prática, na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do
saber.
Neste sentido, a organização do planejamento pedagógico
requer reflexão sobre a linguagem, a partir de temáticas que explorem os
diversos gêneros discursivos e tipos de textos, com o objetivo de analisar as
práticas de linguagem, bem como a sua função social, ou seja, a leitura, a
oralidade, a análise lingüística e a produção textual.
Sempre que possível, utilizar as oportunidades surgidas em
situações de aprendizagens, fazendo com que o aluno apresente seu
conhecimento a respeito de certos conteúdos, usando diversas formas de
expressão, compreendendo a riqueza de recursos expressivos que a língua
oferece.
Aproveitar as diferentes possibilidades quanto ao trabalho com a
oralidade, proporcionando ao aluno o contato com a compreensão de forma
integrada à linguagem verbal e as demais formas de linguagem.
No processo da escrita, o aluno deve
percebê-lo como uma
atividade sócio-interacional. Adequar-se ao gênero, planejar o texto,
organizar sua seqüência, articular suas partes, selecionar a variação
lingüística, compreender qual é sua função, bem como, a que público alvo se
destina. Dessa forma, fazem-se necessárias atividades que permitam ao
aluno refletir sobre o texto para poder reelaborá-lo, utilizando os padrões
normativos exigidos pela Língua.
O processo de leitura, está centrado na linguagem verbal, no
entanto serão utilizadas também linguagens não-verbais, como: leitura de
imagens (fotos, cartazes, propagandas,imagens digitais e virtuais), que
estão presentes na sociedade atual, levando o aluno a assumir uma leitura
crítica, que o leve a uma análise dos recursos empregados pelos diversos
textos que o rodeiam.
O trabalho com a literatura, oportuniza o estudo do passado a
partir das problematizações do presente, além de expandir o pensamento
através da multiplicidade de relações possíveis.
A literatura também dará suporte para a abordagem de
temas sobre a Cultura Afro, bem como a Educação no
Campo, refletindo sobre:
-
O racismo no Brasil;
-
A presença do negro na mídia;
-
Ler e interpretar letras de músicas e poesias relacionadas a
questão
social;
-
Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordam
questões
sobre a cultura afro-brasileira;
-
Na pintura, interpretar obras que retratam a figura do negro;
-
Textos que abordam temas voltados:
-
A fixação do homem no campo;
-
Política da Reforma Agrária ;
-
Problemas ambientais gerado pelo mau uso dos recursos naturais;
Portanto, de acordo com a metodologia citada, a aprendizagem
não se dá de maneira linear, fragmentada ou descontextualizada. Ela
procura abarcar todos os mecanismos envolvidos no processo de interação.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do ensino-aprendizagem na disciplina de Língua
Portuguesa/Literatura do Colégio Estadual
Humberto de Campos
se
efetivará levando-se em conta a diversidade cultural e as diferenças
individuais, já que a escola possui alunos oriundos de diversas
classes
sociais. Uma parcela desses pertencentes à realidade do campo
outra à
realidade urbana, onde se relacionam efetivamente, pois todos dependem
direta ou indiretamente das atividades agrícolas. Sendo assim a avaliação
deve considerar os ritmos e processos de aprendizagens diferenciadas.
Respeitando as especificidades quanto a modalidade de ensino, bem como o
turno ao qual o aluno pertence.
Durante o processo de avaliação, o professor deve ter claro a
articulação entre os objetivos propostos, a metodologia e os instrumentos
utilizados.Assim ela ocorrerá de forma contínua e diagnóstica, apontando as
dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,
informando os sujeitos (professor/aluno), ajudando-os a refletir e a tomar
decisões conscientes.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada adequando-se ao
discurso/texto, dos diferentes interlocutores, em situações como: seminários,
debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de histórias;
posicionando-se como avaliador de textos orais, tais como: noticiários,
discursos políticos, programas televisivos, etc, podendo avaliar suas próprias
falas formais ou não.
A avaliação da leitura se dará através de estratégias de
compreensão do sentido do texto, para que o educando possa adquirir seu
próprio conhecimento, podendo avaliar e usufruir da infinidade de textos que
o rodeia.
Quanto à avaliação da escrita o professor deverá organizar
situações de aprendizagens, em que os alunos percebam a necessidade de
adequação do texto escrito às diferentes circunstâncias de sua produção,
onde o bom resultado dependerá do domínio de certos aspectos textuais e
gramaticais, ou seja, o uso da norma culta. Isso implica compromisso por
parte do aluno e o registro do professor, pois envolve a historicidade do
aluno.
Para que se obtenha de fato o verdadeiro resultado de uma
avaliação transformadora é preciso uma mudança de postura, tanto por
parte do educador como do educando. Com base no diagnóstico da
realidade, será possível tomar decisões seguras sobre os problemas
percebidos e assim intervir nesse processo na busca da qualidade do ensinoaprendizagem do aluno.
BIBLIOGRAFIA:
VASCONCELOS, Celso S. Subsídios Metodológicos para uma Educação
Libertadora na Escola. São Paulo: Libertad, 1993.
VASCONCELOS, Celso S. Construção do Conhecimento Em sala de aula. 15ª
ed. São Paulo: Libertad, 2004.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
HOFFMANN, Jussara.. Avaliar para Promover: as setas do caminho. 7ª ed.
Porto Alegre: Mediação, 2005.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola: pesquisas x
propostas. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
KAUFMAN, Ana Maria. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre:
Artmed,1995.
GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula: leitura e produção
CÂNDIDO, Antonio. Na Sala de Aula: caderno de análise literária. 8ª ed. São
Paulo: Ática, 2005.0
DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma de estado brasileiro: a gestão da
educação e da escola: Brasília, 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO (DCE).
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP).
MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO
A história da humanidade nos revela a importância da ciência da
matemática na formação das pessoas.
Apropriar-se
dos
conceitos
e
procedimentos
matemáticos
contribui para a formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do
trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar,
comparar, medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente,
conhecer formas geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente
as informações.
A visão da Matemática como uma maneira de pensar, como um
processo em permanente evolução permite a construção e apropriação do
conhecimento em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.
O homem faz uso da matemática independente do conhecimento
escolar, nas mais diversas atividades humanas, mas nem sempre ela
permite
solucionar
todos
os
problemas,
podendo
ser
necessários
conhecimentos sistematizados. A educação matemática tem como meta a
incorporação desse conhecimento, objetivando que o aluno seja capaz de
superar o senso comum, desenvolvendo a consciência crítica, provocando
alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e
a compreensão das relações sociais.
Embora a matemática tenha passado por diversas tendências
metodológicas e pedagógicas e o objeto de estudo da Educação Matemática
ainda encontre-se em processo de construção, pode-se dizer que ele está
centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com
as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático,
conhecimento este, que prevê a formação de um estudante crítico, capaz de
agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que
ele se aproprie de conhecimento, dentre eles, o matemático.
Desta forma, o ensino de matemática tratará a construção do
conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os
conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua
existência por meio das idéias e das tecnologia.
OBJETIVOS GERAIS
Aprender
matemática
deve
ser
mais
do
que
memorizar
resultados e a aquisição dos conhecimentos matemáticos deve estar
vinculada ao domínio de um saber fazer e um saber pensar, visando à
construção da cidadania. Com essa finalidade, a matemática deve levar o
aluno a:
Identificar
conhecimentos
matemáticos
como
meios
para
traduzir informações, compreendendo, transformando o mundo a sua volta e
construindo uma visão mais ampla da verdadeira natureza da atividade
matemática;
Desenvolver formas de raciocínios e processos como intuição,
indução, dedução, analogia e estimativa, fazendo uso dos conceitos,
procedimentos matemáticos e instrumentos tecnológicos, interpretando,
criando significados e criando seus próprios instrumentos para resolver os
problemas que surgirem;
Estabelecer relações dentro do conhecimento matemático, tais
como: aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estético, combinatório e
probabilístico
Comunicar-se, usando a linguagem matemática através da
descrição, representação, apresentação de resultados e argumentação de
hipóteses;
Trabalhar coletivamente na busca de soluções para problemas
propostos, discutindo e respeitando o modo de pensar de cada um, tentando
chegar a um senso comum.
Compreender
os
conceitos,
procedimentos
e
estratégias
matemáticas que permitam a ele desenvolver estudos posteriores e adquirir
uma formação científica geral.
Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar
regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem
adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a
outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático,
seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e
históricas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, OS CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES E SEUS DESDOBRAMENTOS SÃO:
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
-
Sistemas de Numeração Decimal e não decimal.
-
Números naturais e suas representações.
-
Conjuntos Numéricos ( naturais, racionais, reais, inteiros e
irracionais).
-
As seis operações e suas inversas ( adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).
-
Transformação de números fracionários ( na forma de razão/
quociente) em números decimais.
-
Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio
de equivalência.
-
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo
( razão, proporção, frações e decimais).
-
As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo
a partir da substituição de letras por valores numéricos.
-
Noções
de
proporcionalidade:
fração,
razão,
proporção,
semelhança e diferença.
-
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.
-
Equações, inequações e sistemas de equações de 1° e 2º
graus.
-
Polinômios e os casos notáveis.
-
Produtos notáveis.
-
Ângulos.
-
Fatoração.
-
Cálculo do número de diagonais de um polígono.
-
Expressões Numéricas.
-
Funções.
-
Trigonometria no triângulo retângulo.
MEDIDAS
Organização dos sistema métrico decimal e do sistema
monetário.
Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo.
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações
na resolução de problemas algébricos.
Capacidade e volume e suas relações.
Ângulos e arcos- unidade, fracionamento e cálculo.
Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de
Talles.
Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de
Pitágoras.
Triângulos quaisquer.
Poliedros regulares e suas relações métricas.
GEOMETRIA
Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não
euclidiana.
Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras
planas.
Construções e representações no espaço e no plano.
Planificação de sólidos geométricos.]
Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas.
Condições de paralelismo e perpendicularidade.
Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e
circuncentro.
Desenho geométrico com uso de régua e compasso.
Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e
círculos.
Ângulos, polígonos e circunferências.
Classificação de triângulos.
Representação cartesiana e confecção de gráficos.
Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e
pirâmides.
Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas
de equações.
Representação geométrica dos produtos notáveis.
Estudo do poliedros de Platão.
Construção de polígonos inscritos em circunferências.
Círculo e cilindro.
Noções de geometria espacial.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-
Coleta, organização e descrição de dados.
-
Leitura e interpretação e representação de dados por meio de
tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos.
-
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de
curvas e histogramas.
-
Noções de probabilidades.
-
Médias, moda e mediana.
PARA O ENSINO MÉDIO OS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E
SEUS DESDOBRAMENTOS SÃO:
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Conjunto dos Números Reais.
Noções de Números Complexos.
Matrizes.
Determinantes.
Sistemas Lineares.
Polinômios.
GEOMETRIAS
Geometria Plana.
Geometria Espacial.
Geometria Analítica.
Noções básicas de Geometria Não-euclidiana.
FUNÇÕES
-
Função Afim.
-
Função Quadrática.
-
Função Exponencial.
-
Função Logarítmica.
-
Função Trigonométrica.
-
Função Modular.
-
Progressão Aritmética.
-
Progressão Geométrica.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-
Análise Combinatória.
-
Estatística.
-
Probabilidade.
-
Matemática Financeira.
-
Binômio de Newton.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE:
5ª SÉRIE
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
-
Sistemas de Numeração Decimal e não decimal;
-
Números naturais e suas representações;
-
Conjunto dos números naturais e racionais positivos;
-
As seis operações e suas inversas (adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);
-
Transformação de números fracionários (na forma de
razão/quociente) em números decimais;
-
Operações com números fracionários;
-
Expressões Numéricas;
MEDIDAS
-
Organização do sistema métrico decimal e do sistema
monetário;
-
Transformações de unidades de medidas de comprimento e
tempo;
-
Conceito de área, perímetro e volume;
GEOMETRIA
-
Classificação e Nomenclatura dos sólidos geométricos e
figuras
planas;
-
Construção e representações no espaço e no plano;
-
Classificação de triângulos;
-
Corpos redondos e poliedros, polígonos e círculos.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-
Coleta e organização e descrição de dados;
-
Leitura e interpretação e representação de dados por meio de
tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;
-
Gráficos de barras e colunas.
6ª SÉRIE
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
-
Conjunto dos números inteiros e racionais relativos;
-
As seis operações e suas inversas, com inteiros e racionais;
-
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo
(razão, proporção, frações e decimais);
-
As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo
a
partir da substituição de letras por valor numéricos;
-
Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção,
semelhança e diferença;
-
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
-
Equações do 1º grau;
-
Expressões Numéricas.
MEDIDAS
-
Transformações de unidades de medidas de capacidade;
-
Perímetro,
área,
volume,
unidades
correspondentes
e
aplicações
na resolução de problemas algébricos;
-
Ângulos- unidade, cálculo e fracionamento;
GEOMETRIA
-
Planificação de sólidos geométricos;
-
Condições de paralelismo e perpendicularidade;
-
Classificação de triângulos;
-
Representação cartesiana e confecção de gráficos;
-
Estudo de polígonos encontrados a
partir de prismas e
pirâmides.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-
Coleta, organização e descrição de dados;
-
Leitura e interpretação e representação de dados por meio de
tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;
-
Gráficos de barras, colunas e setores.
7ª SÉRIE
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
-
Conjunto dos Números Irracionais e Reais;
-
Generalização da idéia de número-variável e incógnita, escrita
numérica e literal;
-
Noções
de
proporcionalidade
(aprofundamento):
razão,
proporção,
semelhança e diferença;
-
Equações e Inequações do 1º grau;
-
Sistemas de Equações do 1º grau;
-
Polinômios e casos notáveis;
-
Produtos notáveis;
-
ângulos;
-
Fatoração;
-
Cálculo de diagonais de um polígono;
-
Expressões numéricas e algébricas.
MEDIDAS
-
Transformações de unidades de massa;
-
Perímetro,
área,
volume,
unidades
correspondentes
e
aplicações
na resolução de problemas algébricos;
-
Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo.
GEOMETRIA
-
Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria
não
euclidiana;
-
Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
-
Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e
círculos;
-
Ângulos, polígonos e circunferências;
-
Representação geométrica dos produtos notáveis.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-
Coleta, organização e descrição de dados;
-
Leitura e interpretação e representação de dados por meio de
diagramas, quadros e gráficos;
-
Gráficos de setores e de curvas e histogramas;
-
Noções de probabilidade.
8ª SÉRIE
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
-
O conjunto dos números reais;
-
Equações do 2º grau;
-
Sistemas de Equações do 2º grau;
-
Produtos Notáveis;
-
Fatoração;
-
Funções;
-
Trigonometria no triângulo retângulo.
MEDIDAS
-
Perímetro,
área,
volume,
unidades
correspondentes
e
aplicações
na resolução de problemas algébricos;
-
Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de
Talles;
-
Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de
Pitágoras;
-
Triângulos quaisquer;
-
Poliedros regulares e suas relações métricas.
GEOMETRIA
-
Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;
-
Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e
circuncentro;
-
Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e
pirâmides;
-
Interpretação
geométrica
de
equações;
-
Estudo dos poliedros de Platão;
equações
e
sistemas
de
-
Construção de polígonos inscritos em circunferências;
-
Círculo e cilindro;
-
Noções de Geometria Espacial.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
-
Coleta, organização e descrição de dados;
-
Leitura e interpretação e representação de dados por meio de
tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;
-
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de
curvas
e histogramas;
-
Médias, moda e mediana.
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
-
Conjunto dos números reais;
-
Trigonometria do triângulo retângulo;
-
Relações trigonométricas em triângulo qualquer;
-
Função afim;
-
Função quadrática;
-
Função exponencial;
-
Função logarítmica;
-
Função modular;
-
Progressão Aritmética;
-
Progressão Geométrica;
-
Matemática Financeira.
2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
-
Função Trigonométrica;
-
Estatística;
-
Geometria Espacial de Posição;
-
Análise Combinatória;
-
Probabilidade;
-
Sistemas Lineares;
-
Binômio de Newton.
3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
-
Geometria Plana;
-
Geometria Espacial
-
Noções básicas de geometria não-euclidiana;
-
Matrizes;
-
Determinantes;
-
Geometria Analítica;
-
Noções de números complexos;
-
Polinômios.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A Educação Matemática concebe essa ciência como uma
atividade humana que se encontra em construção, por isso é preciso que a
prática metodológica seja flexível e que adote procedimentos que possam
ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade escolar.
Para que aconteça com sucesso
o
processo de educar
matematicamente o aluno é necessário observar alguns aspectos.
O aluno possui conhecimentos que devem ser utilizados como
ferramentas para produzir novos conhecimentos. Isso significa que é papel
do professor
partir do que já é conhecido e propor situações
problemas
que permitam construir novas ferramentas, ou seja, que avance em relação
ao conhecimento anterior. Nesse processo é fundamental ouvir o aluno com
seus
argumentos,
percepções,
tentativas
e
estimativas,
mesmo
equivocados, como forma de alimentar discussões na classe para validar ou
não as soluções propostas.
A metodologia da resolução de problemas proporciona ao aluno
a possibilidade de resolver
situações de naturezas
com confiança novas situações.
diversas, e enfrentar
A proposta tem como ponto de partida o problema. No processo
de ensino aprendizagem, conceitos, idéias, demonstrações
e teoremas
matemáticos devem ser explorados a partir de situações problemas,
contextos em
que os alunos necessitem desenvolver algum tipo de
estratégia para resolve-los. É a partir de situações-problema que o aluno
vai construindo o saber.
O papel da etnomatemática é reconhecer, registrar e estudar
questões de relevância social que produziram e/ou produzem conhecimento
matemático, estudando a diversidade cultural, racial, social e econômica
brasileira, dentre elas a cultura Afro-brasileira e Africana.
A abordagem matemática por meio da modelagem matemática
valoriza o contexto social
do aluno (cultura própria) contribuindo
para
análises críticas e compreensões diversas do mundo.
Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elementos
de apoio para o ensino, fontes de aprendizagem e como ferramentas para o
desenvolvimento de habilidades.
Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as
calculadoras , os aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as
experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de
problemas.
Aplicativos
de
modelagem
e
simulação
têm
auxiliado
estudantes e professores a visualizarem, generalizarem e representarem o
fazer matemático de uma maneira passível de manipulação, pois permitem
construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de
forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática.
A história da matemática é um valioso recurso para o processo
de ensino e aprendizagem de matemática. O aluno reconhecerá
matemática como uma criação humana que surgiu a partir
a
da busca de
soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecerá as preocupações
dos vários povos em diferentes
momentos histórico, identificando a
utilização da matemática em cada um deles e estabelecerá comparações
entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente.
A articulação entre os
conhecimentos presentes em cada
conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem
ser tratados em diferentes momentos e quando situações de aprendizagens
possibilitam, podendo ser retomados e aprofundados.
Sendo os alunos ligados diretamente ou indiretamente ao campo
é fundamental garantir que a realidade do campo com sua diversidade,
esteja presente em toda a organização de conteúdos, articulando conteúdos
sistematizados com a realidade do campo.
O interesse e o significado dos conhecimentos serão realçados
se forem estudados em interação com outras disciplinas e com situações da
atualidade.(saúde, preços, transportes, defesa do consumidor,...).
AVALIAÇÃO
A avaliação da
aprendizagem
matemática
contornos, novas perspectivas. Não se pode avaliar
ganha
o aluno
novos
apenas por
uma simples prova e somente após determinado espaço de tempo.
Ela deverá ser contínua e diversificada, levando em conta não
somente uma formação dirigida para o desenvolvimento social e intelectual
do aluno ,como também o seu esforço individual, a sua cooperação com os
colegas, a construção da sua personalidade.
É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo
professor abranjam o mais amplamente possível todo o trabalho feito, não
ficando restritos a um só momento ou a uma única forma.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de
avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção , a
revisão de noções e subjetividades, isto é , buscar diversos métodos
avaliativos ( formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de
materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora. Considerando ainda
nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de
raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem.
É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada
de decisões , nas questões relativas aos critérios utilizados para ser avaliar e
nas constantes retomadas avaliativas , se necessário.
Essas formas de avaliação levarão em conta a ação e o trabalho
dos alunos em cada momento de integração aluno/aluno e aluno/professor,
sua participação e interesse no aprendizado.
BIBLIOGRAFIA
D´AMBRÓSIO, Beatriz. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates.
Sociedade Brasileira de Educação Matemática. AnoII nº2 , 1989, p 15-19.
Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná –
Capítulos da versão preliminar.
LEI Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
LELLIS, Marcelo IMENES, Luiz Márcio. O Currículo Tradicional e a Educação
Matemática.
PETRONZELLI, Vera Lúcio. Alfabetização matemática.
ROCHA,Iara Cristina Bazan da . Ensino de matemática:
Formação para a Exclusão ou para a Cidadania?
Educação Matemática em Revista. Sociedade Brasileira de Educação
Matemática. Nº9/10. Abril. 2001. São Paulo, p. 22-31.
---------Secretaria de Estado da educação. Departamento.
de Ensino .
Departamento de Ensino de 1º grau. Currículo Básico para a Escola Pública
do Paraná. Curitiba ,1990.
---------Secretaria
de
Estado
da
Educação.
Departamento
de
Ensino
Fundamental.Apostila de Grupos e Estudos de Matemática: Temas –
educação
matemática
e
Profissionalismo
no
ensino;
Tabus
e
Mitos
Relacionados à Matemática Escolar, Resolução de problemas e suas
Relações
com o cálculo mental e o uso da calculadora; Tratamento da
Informação; Geometria e Medidas . Curitiba 2005.
--------Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental – versão
Preliminar. Curitiba. 2006.
--------Paraná, Secretaria de Estado da Educação - Diretrizes Curriculares de
Matemática para o ensino Médio, Versão Preliminar, 2006
Orientações Curriculares – DEM – fevereiro 2006.
QUÍMICA
APRESENTAÇÃO
A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que
permitiu
o
desenvolvimento
das
civilizações,
determinando
maneiras
diferenciadas no modo de viver. A Química está inserida nas ações e nos
recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas, e trás como
objeto de estudo a matéria e as substâncias, sustentados por suas
composições, propriedades e transformações.
Assim, essa disciplina fundamenta-se como uma ciência que
permite a evolução do ser humano nos aspectos ambientais, econômicos,
sociais, políticos, culturais, éticos, assumindo responsabilidade por relações
étnicos-raciais positivas valorizando os contrastes das diferenças, entre
outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona,
interage e modifica, positiva ou negativamente, o meio em que vive,
contemplando as tradições culturais e as crenças populares que despertam a
curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvimento das
teorias e das leis que fundamentam as ciências.
Desta forma, é importante considerar que o conhecimento
químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante
transformação. A Química trabalhada como disciplina curricular no Ensino
Médio, deve apresentar-se como propiciadora da compreensão de uma
parcela dos resultados obtidos a partir da Química como ciência. Assim, é
importante que o ensino desenvolvido na disciplina , possibilite ao educando,
a partir de seus conhecimentos prévios, a construção do conhecimento
científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa argumentar e
se posicionar criticamente.
OBJETIVO GERAL
Aplicar os princípios da Química na solução de problemas
inerentes ao cotidiano, possibilitando o entendimento do mundo e a sua
interação com ele, criando situações de aprendizagem e a compreensão e
utilização dos conceitos químicos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-
Matéria e sua Natureza
-
Biogeoquímica
-
Química sintética
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
1ª SÉRIE
MATÉRIA E SUA NATUREZA
-
Estrutura da matéria
-
Substância
-
Misturas
-
Métodos de separação
-
Fenômenos Físicos e Químicos
-
Estrutura Atômica
-
Distribuição Eletrônica
-
Tabela periódica
-
Ligações Químicas
-
Funções Químicas
-
Radioatividade
2ª SÉRIE
BIOGEOQUÍMICA
-
Soluções
-
Termoquímica
-
Cinética Química
-
Equilíbrio Químico
3ª SÉRIE
QUÍMICA SINTÉTICA
-
Química do carbono
-
Funções Oxigenadas
-
Polímeros
-
Funções Nitrogenadas
-
Isomeria
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento
prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o
conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais
será elaborado um conceito científico.
Nessa ótica, não cabem ao educador apresentar fórmulas,
classificações, regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos
com os quais o educando venha apropriar-se dos conhecimentos de forma
dinâmica, interativa e constante, respeitando os diferentes tempos de
aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função
da Química na sua vida.
Nesse sentido, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de
forma contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando a
inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações
com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a
partir de uma problemática, ou seja, lançando desafios que necessitem de
respostas para determinadas situações.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis
pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e com os
encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos deverão servir
como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. É
essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida
para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o processo
de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de
aprendizagem.
É necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos
e apropriação efetiva de conhecimentos fiquem claros também para os
alunos e contribuam para transformar sua própria realidade e o mundo em
que vivem.
BIBLIOGRAFIA
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. São Paulo, 2002.
CARVALHO, Antônio. Apostila: Química – Novo Ensino Médio.Volume
único. Sistema de ensino IBEP.
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Editora Moderna. São Paulo –
S.P.-1997.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de
química. Ijuí: Editora Unijuí, 2000.
TERUKO, Y. Utimura & LINGUANATO, Maria. Química Fundamental. Editora
FTD S. A. – São Paulo – 1998.
SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
A Sociologia teve origem conservadora de caráter científico à
ordem das Ciências Naturais – experiência. A partir do século XIX
procuravam-se explicações para os problemas gerados pelo modo de
produção capitalista como miséria, desemprego e conseqüentes greves e
rebeliões operária. O sistema capitalista é dinâmico e exige novas formas de
relações de produção e consequentemente opressão nas relações sociais
implicando assim, novas formas de analisar e compreender a sociedade, ou
seja, compreender as modificações nas relações sociais.
Nesse sentido, a Sociologia têm como objeto de estudo as
problemáticas sociais decorrentes das mudanças econômicas e políticas da
sociedade brasileira em suas relações individuais e coletivas. Tendo como
finalidade, o estudo e compreensão de como os indivíduos vivem em
sociedade, construindo e/ou desconstruíndo conceitos, rompendo com a
lógica neoliberal para construção de novas ações sociais.
OBJETIVOS GERAIS
-
Entender e explicar a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de
uma perspectiva que não seja o senso comum chegando-se à síntese
necessária ao entendimento da sociedade;
-
Favorecer a ampliação do conhecimento dos homens/mulheres sobre a
sua própria condição de vida e da sociedade;
-
Possibilitar o conhecimento e a explicação da sociedade, através da
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem
em grupo, das relações que estabelecem no interior e entre estes
diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas
relações para indivíduos e coletividade;
-
Explicitar e explicar criticamente problemáticas sociais concretas e
contextualização das que possibilite o desenvolvimento da autonomia
intelectual e das ações políticas direcionadas à transformação social.
-
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Não existe uma única forma de explicação sociológica da
realidade e as explicações dependem de posicionamento. Dessa forma, é
importante destacar os teóricos clássicos não só das concepções da
sociedade, mas também suas concepções de educação, pois, uma implica na
outra.
O conhecimento dessas concepções possibilita a construção do
pensamento sociológico, onde o professor reflete sua postura pedagógica e
o aluno se sinta inserido neste contexto histórico entendendo sua realidade
social transformadora e agindo nas relações sociais. Deverá ter postura
crítica e questionadora para não aceitar o pronto e o acabado, criando novas
visões e possibilidades de explicações e intervenções da prática social. Fazer
com que o aluno seja sujeito do seu aprendizado relacionando teoria com o
vivido, formando novos saberes.
Essa postura pedagógica frente às necessidades dos sujeitos
históricos para a compreensão e transformação da prática social está
fundamentada em conteúdos estruturantes, que explicam a dialética dos
fenômenos sociais, numa perspectiva científica do saber sociológico,
analisando a partir de uma estrutura social, econômica, cultural e política da
totalidade.
Portanto o ensino de Sociologia pressupõe metodologia que
coloque o aluno como sujeito. Dessa forma, a pesquisa de campo e recursos
audiovisuais, especialmente vídeos e filmes na medida do possível também
serão contribuições necessárias nessa disciplina para interpretação, análise
e articulação com a teoria.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes devem partir de uma construção
histórica para a compreensão da organização da sociedade. Partindo desse
pressuposto, o estudo da Sociologia possibilitará aos professores e alunos,
cada um com seu nível de entendimento a alteração qualitativa de sua
prática social.
Nesse sentido, a disciplina de Sociologia propõe-se
questionamentos que poderá ser analisados conforme diversas perspectivas
individualmente e coletivamente de acordo com o contexto histórico.
Portanto, incluindo a temática História e Cultura Afro-Brasileira,
os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: A socialização é
concebida como processo que possibilita a compreensão das diferentes
formas de organização social. Isso se dá através das Instituições Sociais
vinculadas as situações econômicas, políticas e culturais das sociedades
situadas no tempo e espaço, no sentido de recuperar a historicidade,
rompendo com conceitos estáticos e imutáveis da sociedade.
Cultura e Indústria Cultural: Discutir conceitos eurocêntricos incutidos
como superior nas ações sociais, questionando o poder de dominação de
algumas
culturas
que
se
impõem
sobre
outras,
contextualizando
a
construção histórica deste conceito.
Trabalho, Produção e Classes Sociais: Analisar as diversas visões sobre
a divisão do trabalho, problematizando as minorias. Estudar os vários tipos
de modo de produção em que esse contexto histórico de trabalho e
produção influencia na formação de classes sociais distintas, colaborando
para a apropriação do conhecimento através da compreensão crítica das
mudanças ocorridas no processo histórico brasileiro.
Poder Político e Ideologia: Problematizar as ideologias determinada pelo
poder dominante (Estado), a fim de que alunos e professores percebam e
questionem essa realidade.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: Possibilitar aos alunos o
conhecimento de seus direitos e deveres, fazendo-o que o mesmo se sinta
atuante e se organizem para garantia de novas conquistas na sociedade. Por
isso é fundamental de que alunos e professores compreendam a dinâmica
social e sejam críticos do contexto histórico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE:
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
•
Estudo da Sociedade Humana
História das Ciências Sociais (mitologia, religião, filosofia);
Surgimento da Sociologia seu papel e objeto de estudo (a sociedade);
As Teorias sociológicas na compreensão do presente
A produção sociológica brasileira
•
Conceitos básicos para compreensão da vida social
Sociabilidade e socialização
Contatos sociais
Tipos de contatos sociais
Convívio social, isolamento e atitudes
*Instituições Sociais
1- A Instituição Escolar
2- A Instituição Religiosa
3- A Instituição Familiar
•
Comunidades, Cidadania e Minoria
Comunidade: Características da comunidade, usos e costumes, religião
e mitos;
Manutenção da comunidade, modo de vida e trabalho;
Cidadania: Tipos de sociedades – simples e complexos;
Os direitos humanos e a cidadania;
Os conceitos de cidadania, aspectos sociológicos, éticos da sociedade:
Minorias: A democracia representativa na maioria e a democracia
participativa na minoria
•
Cultura e Indústria Cultural
1- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica;
2- Diversidade cultural brasileira;
3- Cultura: criação ou apropriação?
2º ANO DO ENSINO MÉDIO
•
Agrupamentos Sociais
Grupos sociais (principais grupos, características e tipos);
Agregados sociais (tipos)
Mecanismos de sustentação dos grupos sociais (liderança, símbolos,
valores, normas);
Estrutura e organização social
•
Fundamentos Econômicos da Sociedade
O Trabalho – Karl Marx e a história da exploração do homem;
A Idéia de Alienação;
Classes Sociais;
A origem histórica do capitalismo;
O salário
O trabalho, valor e lucro
A mais-valia
O Processo de Trabalho e a Desigualdade Social
Globalização.
•
Estratificação e Mobilização Social
Estratificação social e seus principais tipos
Mobilidade social e seus tipos (classes sociais);
Divisão da sociedade em estratos sociais, castas, estamentos, classes
e prestígios;
Ideologia
Formação do Estado Moderno
•
Movimentos Sociais
Movimentos agrários no Brasil;
Movimentos Estudantil;
Movimentos Afro-brasileiros (História e Cultura Afro-brasileira);
Cultura e educação
Identidade cultural
Elementos da cultura (traços, complexos, padrão e subcultura);
Aculturação (contato, mudança cultural);
Socialização e controle social (tipos e funções).
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação na disciplina de Sociologia deve ser
diagnóstica num processo contínuo,
participativo da compreensão do
homem.
Dessa forma, os objetivos devem formar a consciência crítica do
aluno e professor, articulando teoria e prática possibilitando a apreensão dos
conteúdos básicos para ter argumentação teórica, mudando a forma de
olhar os problemas sociais.
Portanto, a avaliação deve de ser de forma que os conteúdos não
apreendidos pelo aluno seja retomado e realizado para compreensão do
mesmo.
BIBLIOGRAFIA:
Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio
Introdução à Sociologia – Cristina Conte
Livro Didático Público de Sociologia
FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – NORMAL E APROVEITAMENTO
DE ESTUDOS
APRESENTAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define como
finalidade da Educação Básica: “desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
No caso do Ensino Profissionalizante – Formação de Docentes acredita-se que encaminhando os jovens para a profissão de educador, é
possível formá-los solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e
artes, especialmente nas ciências da educação.
Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos
saberes disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de
professor. Isso significa dizer que o núcleo fundamental da formação do
professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto
do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através
das quais se realiza este processo.
A história da formação de profissionais no Brasil demonstra que
os cursos profissionalizantes – habilitação Magistério, tiveram um papel
fundamental na formação de recursos humanos habilitados para atuação nas
séries iniciais do primeiro grau, atual Ensino Fundamental. Foram os cursos
denominados “Normal” até os anos 1960, e de “Magistério”, a partir dos
anos 1970 e, de “Normal”, novamente, após 1996, que possibilitaram a
passagem do ensino realizado por leigos para o ensino assumido por
profissionais qualificados para o exercício desta importante função. (Pimenta
1997).
No Paraná, a história não foi diferente, ou seja, até que fossem
disseminados os cursos de Pedagogia em nível superior, os cursos de
Magistério eram o principal espaço de formação de professores qualificados
para a educação inicial de crianças apesar dos fatores limitantes de uma
formação em nível médio. Reconhecidamente, o ideal sempre foi a
preparação desses profissionais em nível superior, questão já apontada nas
Diretrizes Curriculares elaboradas no início dos anos 90. Os cursos de
Magistério contribuíram para a melhoria dos procedimentos pedagógicos nas
escolas e imprimiram um caráter científico e profissional a uma ocupação
considerada simples e desqualificada, que era realizada por mulheres e em
caráter complementar às suas atividades familiares. Pouco a pouco, a
atividade de ensinar crianças foi sendo percebida como uma atividade
complexa, que necessitava de profissionais capazes de dominar as teorias
pedagógicas e metodologias, além dos conhecimentos científicos de cada
disciplina curricular da pré-escola até a 4ª série. (Vieira,1997).
Tomando como base o histórico do Colégio Estadual Humberto
de Campos, no que diz respeito a oferta do Curso de Formação Profissional
“Magistério”, é possível verificar que no ano de 1959, através do Decreto N°
22.217 DDE, cria-se a Escola Normal Regional de Querência do Norte. Já
nessa época com o intuito de atender a realidade desta comunidade escolar,
pelo fato de muitos alunos não terem acesso a outros centros de formação.
Entretanto no Município, a demanda por esta Modalidade de
Ensino manteve-se, sem interrupção até 1999. Sempre com o propósito de
formar profissionais competentes para atuar nas primeiras séries do atual
Ensino Fundamental. Paralelamente também acompanhou todo o processo
de
mudança ocorrida nas políticas públicas educacionais tanto no Ensino
Médio como Profissionalizante.
Diante
reformulação
do
sobre
contexto
o
Profissionalizantes, assim
pelo
processo
qual
de
ocorreu
fechamento
a
discussão
dos
e
Cursos
como em outras localidades no Paraná,
este
Estabelecimento também deixou de ofertar entre os anos de 2000 a 2003 o
Curso de Formação de Professores, conhecido como Magistério. Desta forma
pode-se perceber as perdas na
Educação Querenciana, pois a procura pelo
curso não deixou de acontecer, ocorrendo nessa época outros meios de
formação à Distância, mas que ainda não supria totalmente a necessidade
dessa comunidade local.
Tal período denominado de transição, ou mesmo de mudanças,
demonstrou que seria fundamental uma releitura da LDBEM. Uma vez que é
fundamental a preocupação da escola pública, gratuita e de qualidade social
em todos os Níveis e Modalidades de Ensino.
Tendo como base a atual conjuntura, abre-se novamente a
possibilidade da oferta dos Cursos Profissionalizantes, agora com uma
nova nomenclatura e abordagem político-filosófica.
Sendo assim, o Colégio Estadual Humberto de Campos inicia-se
no ano de 2004, de forma gradativa, a oferta do Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ,
na Modalidade Normal, em Nível Médio : Integrado ( quatro anos) e
Subseqüente, (dois anos).
E, neste ano de 2007, de acordo com as novas Diretrizes
Curriculares, foi implantado, de forma gradativa, o Aproveitamento de
Estudos, com duração de três anos.
Com a retomada da abertura dos Cursos Profissionalizantes,
iniciou-se a solicitação do Processo de Autorização e Reconhecimento
do Curso, que além de cumprir aos critérios estabelecidos pela SEED,
visa atender ao anseio da nossa comunidade escolar, onde uma grande
quantidade de alunos após concluir o Ensino fundamental ,deste ou de
outros Estabelecimento de Ensino, situados na área urbana ou rural,
buscam no Ensino Médio e Profissionalizante, a continuidade à educação
formal.
Vale ressaltar que a oferta do Ensino Profissionalizante
Município se efetiva
no
através da Modalidade Normal, em Nível Médio e
Subseqüente. Isso ocorre para garantir ao educando o direito a uma
Educação de Qualidade e ao mesmo tempo respeitar
as especificidades
dentro de uma mesma comunidade escolar.
No caso do ensino noturno, há muitos alunos que concluíram o
Ensino Médio , com isso procuram a Modalidade Normal
Subseqüente.
Outros que por já atuarem no mercado de trabalho, só podem freqüentar o
período da noite.
Portanto cada um busca ampliar sua formação, de acordo com
sua realidade. Para tanto há de se ter um olhar especial tanto para o ensino
diurno como o noturno, por se tratar de educandos com faixas etárias e
realidades de vida distintas.
Uma das metas de ação desta proposta pedagógica, é a de se
pensar em meios de estimular nossos futuros alunos, concluintes do Ensino
Fundamental,
e
demais
alunos
a
perceberem
a
importância
desta
Modalidade de Ensino para a formação humana. Mesmo reconhecendo
problemática em
a
que se encontra a educação, bem como a falta de
valorização profissional do educador. Contudo, uma outra dificuldade é
manter tais alunos incentivados., pois diante da necessidade de trabalho,
muitos ou abandonam a Formação ou acabam mudando de Curso, por não
conseguir conciliar estudo, estágio e trabalho.
Neste
sentido,
este
Estabelecimento
de
Ensino
necessidade de dar continuidade a sua origem, por ser
formação de profissionais para atuar nas
Fundamental e conseqüentemente poder
sente
a
o pioneiro na
séries iniciais do Ensino
atender à realidade
de
certos
alunos, que impossibilitados de deslocar-se para centros maiores , busca no
próprio Município, uma oportunidade de profissionalização.
OBJETIVO GERAL
-
Coletar analisar e sintetizar, da forma mais objetiva possível as
manifestações
das
condutas,
cognitivas,
afetivas,
psicomotoras,
sociológicas dos educandos, articulando conhecimento básico e científico
a partir dos processos de trabalho e da prática social, contemplando as
diversas áreas, cujos conhecimentos contribuem para a formação
profissional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-
Desenvolver um percurso educativo em que estejam presentes e
articuladas as duas dimensões, a teoria e a prática, em todos os
momentos da formação, contemplando ao mesmo tempo uma sólida
formação científica e a formação tecnológica, ambas sustentadas no
domínio da linguagem e dos conhecimentos sócio0históricos.
-
Articular os conhecimentos oriundos da prática social e conhecimento
científico de modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e sociedade
nos processos de construção e difusão do conhecimento.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As ações propostas para o curso de Formação de Docentes, do
Colégio Estadual Humberto de Campos de acordo com o Projeto Político
Pedagógico, estão centradas numa metodologia participativa, onde o aluno é
mobilizado a buscar respostas para os seus questionamentos, sendo sujeito
de construção do conhecimento.
Serão proporcionadas aos educandos várias técnicas, as quais
poderão ser usadas para o desenvolvimento dos conteúdos, em cada área
de conhecimento, tais como: pesquisas, debates,, dinâmicas de grupos,
leituras reflexivas, produção, reestruturação e reescrita de textos, vídeos,
elaboração e discussão de projetos e planos de aula, regência de sala,
dentre outras.
O currículo não deve ser separado, pois o “fazer e saber sobre o
fazer” deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos
alunos. Os saberes disciplinares não poderão ser independentes dos saberes
profissionais tanto os alunos, do integrado quanto do subsequente, por sua
vez, deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem, pois
estão se preparando para um trabalho com características muito especiais –
a educação de crianças
Educação esta que deve estar alicerçada na afetividade e nas
diversas formas de convivência no ambiente escolar.
Assim sendo a sensibilidade da prática docente, fortalecerá a
qualidade do ensino e consequentemente, a aprendizagem do aluno.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática muito difundida no sistema escolar em
qualquer nível de ensino e em qualquer de suas modali8dades ou
especialidades. Conceituá-la como “prática” significa que estamos frente a
uma atividade que se desenvolve seguindo certos usos, que cumpre
múltiplas funções, que se apóia numa série de idéias e formas de realizá-la e
que
é
a
resposta
a
determinados
condicionamentos
do
ensino
institucionalizado. (J.Gimeno Sacristán, 2000)
Notas e conceitos, em princípio, expressam a qualidade que se
atribui à aprendizagem do educando, medida sob forma de acertos ou
pontos.
Com
o
resultado
em
mãos,
o
professor
tem
diversas
possibilidades de utilizá-los, porém, espera que se atente para as
dificuldades e desvios da aprendizagem do educando e decida trabalhar com
eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam aprender.
Nesta perspectiva
a avaliação do Curso de Formação de
Docentes, do Colégio Estadual Humberto de Campos –Subseqüente e
Integrado, será praticada como uma avaliação de qualidade nos resultados
da aprendizagem dos educandos, tendo como base, seus aspectos
essenciais e, como objetivo final , uma tomada de decisão que direcione o
aprendizado e, conseqüentemente, o desenvolvimento e a promoção do
aluno.
Lembramos que avaliar, especialmente no curso de Formação de
Docentes, é acompanhar o Ser humano integralmente. É ouvir, ver, sentir,
relacionar-se. “Claro que há respostas certas e erradas. O equívoco está em
ensinar ao aluno que é disto que a ciência, o saber, a vida são feitos. E com
isto ao aprender as respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se
aventurar e errar, sem saber que para uma resposta certa, milhares de
tentativas erradas devem ser feitas. Espero que haverá um dia em que os
alunos serão avaliados também pela ousadia de seus vôos!
Pois isto
também é conhecimento”. (Rubem Alves, 1995, páginas. 19).
Portanto, a tarefa do professor ao avaliar, mais do que saberes
técnicos exige competência de um magistrado, uma vez que o que está em
jogo é pleno desenvolvimento do ser humano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
-
Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional do Paraná
– Curitiba – 2005.
Apostila: A Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, em Nível Médio do Paraná- 2003.
SACRISTÁN, j. Gimeno e A I. Pérez Gómez – Compreender e Transformar o
Ensino – 4ª Edição.
LIBÂNIO, José Carlos – Didática – Editora Cortez
LIMA, Elvira Souza – Avaliação na Escola. G.E.D.H. Grupo de Estudos do
Dese4nvolvimento Humano – São Paulo: Editora Sobradinho.
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
APRESENTAÇÃO
O ensino de Língua Portuguesa/Literatura do Curso de Formação
de Docentes está pautado na concepção histórico-crítica, onde o trabalho
pedagógico proposto para as práticas de linguagem fundamenta-se
pressupostos
metodológicos
de
alguns
estudiosos
linguagem como interação. Logo a linguagem
que
nos
entendem
a
deve ser uma ação entre
sujeitos históricos e socialmente situados, que se constituem uns aos outros
em suas relações dialógicas.
Através dessa
interação e a sua constituição humana, tal
linguagem pode e deve ser considerada como um trabalho e produto desse
trabalho.
Nela,
o
homem
se
reconhece
humano,
interage
e
troca
experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel
participante na sociedade.
Ressaltando esse caráter social da linguagem, tanto Bakhtin
como os teóricos de seu círculo, formulam os conceitos de dialogismo e dos
gêneros discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitam novos
caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando
assim uma nova abordagem para o ensino de Língua: “ a utilização da
língua, efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e
únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade
humana” .(Bakhtin 1997, p.279).
Assim, assumindo-se a concepção de Língua como discurso que
se efetiva nas diferentes práticas sociais e tendo o discurso ( leitura,
oralidade e escrita) como alicerce de todo o trabalho desenvolvido, os
objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino-aprendizagem
OBJETIVOS GERAIS
- Conhecer e saber distinguir as variações lingüísticas utilizadas nas diversas
esferas e contextos sociais, através de leitura de textos e discussões
relacionadas ao assunto;
- Ler, discutir, aprender a manifestar opinião sobre temas diversos tanto
para a
exposição oral quanto escrita;
- Aprender a usar corretamente os recursos gráficos existentes na Língua
escrita;
- Ler, discutir e analisar textos relacionados à literatura para compreender a
importância da arte literária;
- Ler, analisar e interpretar textos na linguagem figurada;
- Compreender a linguagem poética, despertar sensibilidade. Compor textos
poéticos.
CONTEÚDOS
Período Letivo: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Séries.
Carga Horária total: 480 horas/aulas.
Como objetivo de estudo/ análise/ pesquisa da disciplina é a
própria Língua Portuguesa, em diferentes situações de uso, o conteúdo será
trabalhado em diferentes práticas, distribuídas nos quatro anos, conforme as
situações colocadas em sala de aula.
_ Prática de escuta de textos orais e leitura de textos escritos –
os gêneros, marcas discursivas, procedimentos de leitura, articulação entre
informação dada e informação nova, intertextualidade, recursos expressivos,
vozes do discurso, indicadores lingüísticos;
_Prática de produção de textos orais – adequação ao gênero,
emprego de recursos escritos na oralidade, ajuste da fala;
_ Prática de produção de textos escritos
- condições de
produção ( finalidade, especificidade do gênero, lugares de circulação e
interlocutor ), utilização de mecanismos discursivos e lingüísticos de
coerência e coesão textuais, conforme o gênero e o propósito do texto,
utilização de marcas de segmentação em função do projeto textual,
utilização dos padrões da escrita em função do projeto textuais e das
condições de produção;
_ Prática de análise lingüística – os diferentes gêneros textuais,
variações lingüísticas ( regionais, históricas, sociais e técnicas ) , linguagem
oral e linguagem escrita, registro formal e registro informal;
_ Comparação dos fenômenos lingüísticos observados na fala e
na escrita , nas diferentes variedades ( sistema pronominal, sistema dos
tempos verbais, emprego dos elementos dêiticos e anafóricos, concordância
nominal e verbal ), realização de operações sintáticas, aplicação do
repertório lexical, descrição dos fenômenos lingüísticos com os quais os
alunos tenham operado, utilização da intuição sobre unidade lingüística
como estratégia de solução de problemas de pontuação, utilização das
regularidades observadas em paradigmas morfológicos como parte das
estratégias de solução de problemas de ortografia e acentuação.
No 4º Ano priorizar-se-á os conteúdos básicos do Ensino Fundamental:
- Idéia de representação;
- Legibilidade ( traçado correto das letras );
- Unidade temática;
- Uso de letras maiúsculas e minúsculas;
- Alfabeto como conjunto de símbolos convencionais da escrita;
- Ampliação vocabular;
- Argumentação;
- Concordância nominal ( gênero, número e grau );
-
Concordância verbal ( tempos: presente, passado e futuro; número:
singular e plural);
- Direção da escrita;
- Discurso direto e indireto;
-
Elementos coesivos (pronomes, conjunções, advérbios, preposições,
sinônimos)
- Elementos de apresentação( título ou vocativo, data, autor );
- Escrita como sistema de representação;
- Espaçamento entre palavras;
- Expansão de idéias;
- Ortografia;
- Paragrafação;
- Relação fonema/grafema
- Segmentação das palavras;
- Sinais de acentuação ( grave, circunflexo, agudo );
- Sinais de pontuação ( ponto-final, interrogação, exclamação);
- Sinais gráficos ( til, trema, hífen, cedilha, apóstrofo);
- Unidade estrutural;
- Unidade temática;
- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Leitura, análise e produção de textos, considerando o texto como
unidade significativa indo, portanto, além da comunicação apenas escrita e
fazendo a leitura, análise e produção, dentro das diferentes manifestações
da linguagem: artística, visual , sonora, corporal .
O
exercício
de
oralidade
deve
ser
constante,
criando-se
situações concretas para o uso efetivo da linguagem oral ( seminários,
debates, dramatizações, etc. )
AVALIAÇÃO
Durante o processo de avaliação, o professor deve ter claro a
articulação entre os objetivos propostos, a metodologia e os instrumentos
utilizados.Assim ela ocorrerá de forma contínua e diagnóstica, apontando as
dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,
informando os sujeitos (professor/aluno), ajudando-os a refletir e a tomar
decisões conscientes.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada adequando-se ao
discurso/texto, dos diferentes interlocutores, em situações como: seminários,
debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de histórias;
posicionando-se como avaliador de textos orais, tais como: noticiários,
discursos políticos, programas televisivos, etc, podendo avaliar suas próprias
falas formais ou não.
A avaliação da leitura se dará através de estratégias de
compreensão do sentido do texto, para que o educando possa adquirir seu
próprio conhecimento, podendo avaliar e usufruir
da infinidade de textos
que o rodeia.
Quanto à avaliação da escrita , serão oportunizadas situações
de aprendizagens, em que os alunos percebam a necessidade de adequação
do texto escrito às diferentes circunstâncias de sua produção, onde o bom
resultado dependerá do domínio de certos aspectos textuais e gramaticais,
ou seja, o uso da norma culta. Isso implica compromisso por parte do aluno e
o registro do professor, pois envolve a historicidade do aluno.
. Com base no diagnóstico da realidade, será possível tomar
decisões seguras sobre os problemas percebidos e assim intervir nesse
processo na busca da qualidade do ensino-aprendizagem do aluno.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
VASCONCELOS, Celso S. Subsídios Metodológicos para uma Educação
Libertadora na Escola. São Paulo: Libertad, 1993.
VASCONCELOS, Celso S. Construção do Conhecimento Em sala de aula. 15ª
ed. São Paulo: Libertad, 2004.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
HOFFMANN, Jussara.. Avaliar para Promover: as setas do caminho. 7ª ed.
Porto Alegre: Mediação, 2005.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola: pesquisas x
propostas. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
KAUFMAN, Ana Maria. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre:
Artmed,1995.
GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula: leitura e produção
CÂNDIDO, Antonio. Na Sala de Aula: caderno de análise literária. 8ª ed. São
Paulo: Ática, 2005.0
DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma de estado brasileiro: a gestão da
educação e da escola: Brasília, 2006.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS
APRESENTAÇÃO
Segundo Leffa,
o ensino de língua estrangeira tem início no
Brasil com a chegada dos Jesuítas. Naquela época a língua portuguesa era
ensinada aos nativos como segunda língua.A partir da vinda da Família Real
e a instalação do Colégio D, Pedro II no Rio de Janeiro as línguas estrangeiras
passaram a ter lugar de destaque nas escolas.
Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo
até que em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases estabelece o caráter
compulsório de uma língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio. Na
lei anterior, a 5692/71, a oferta de Língua Estrangeira era condicionada à
existência de condições para o seu ensino.
É importante destacar que o ensino de Inglês teve o seu espaço
garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações
comerciais, enquanto que o Francês era mantido pela sua tradição curricular
no ensino secundário.
Assim, é na relação entre as abordagens de ensino, a estrutura
do currículo e a sociedade que residem as causas da ascensão e do declínio
do prestígio das línguas estrangeiras nas escolas. Para entendermos melhor
toda esta trajetória da Língua Estrangeira e o contexto em que nos
encontramos atualmente, considera-se essencial o conhecimento de cada
abordagem e de sua abrangência
no cenário nacional.
O método da gramática e tradução (AGT) surgiu com o interesse
pelas culturas grega e latina na época do renascimento e continua sendo
empregada até hoje.
É sempre um processo dedutivo, partindo da regra para o
exemplo.
Basicamente, esse método consiste no ensino da Segunda língua
pela primeira. Toda informação necessária para construir uma frase,
entender um texto a ou apreciar um autor, é dada através de explicação na
língua materna do aluno. Os três passos essenciais para aprendizagem da
língua: a) memorização prévia de uma lista de palavras; b) conhecimento
das regras necessárias para juntar essas palavras em frases; c) exercícios de
tradução e versão.
O método direto (AD) é quase tão antigo quanto AGT. Surgiu
como uma reação a este evidências de seu uso datam do início do século
XVI.
O princípio fundamental do método direto é de que a língua- alvo
se aprende através da língua- alvo. Com isso, a língua materna nunca deve
ser usada na sala de aula. A transmissão do significado dá-se através de
gestos, mímicas e gravuras, sem jamais recorrer à tradução para a língua
materna.
O aluno deve aprender a “ pensar na língua- alvo”.
O método da leitura ( AL) expandiu pelas escolas secundárias
dos Estados Unidos na década de 1930, tendo permanecido até o fim da II
Guerra Mundial.
O objetivo desse método é desenvolver a habilidade da leitura.
Para isso, procura-se criar o máximo de condições que propiciem a leitura,
tanto dentro como fora da sala de aula. Como o desenvolvimento do
vocabulário é considerado importante, trata-se de expandi-lo o mais rápido
possível.
A gramática restringe ao necessário para a compreensão da
leitura, enfatizando os aspectos morfológicos e construções sintáticas mais
comuns. Os exercícios mais usados para a aprendizagem da gramática são
os de transformação de frases. Ocasionalmente de tradução para a língua
materna são utilizados.
O método andiolingual (AAL) foi uma reação dos próprios
americanos contra a AL; surgiu durante a II Guerra Mundial quando o
exército americano precisava de falantes fluentes de várias línguas
estrangeiras e não os encontrou, a solução foi produzir esses falantes de
maneira mais rápida possível.
Esse método baseia-se nas seguintes premissas: a) língua é fala
não escrita; b) língua é um conjunto de hábitos; c) ensine a língua, não sobre
a língua; d) a língua é o que os falantes nativos dizem, não o que alguém
acha que eles deveriam dizer, e) as línguas são diferentes.
Pode – se dizer que é o método dos DRILLS, que consiste em
apresentar um modelo oral para o aluno, seja através de fitas gravadas ou
pelo próprio professor, seguido de intensa prática oral.
O método natural tenta explicar na sala de aula a teoria de
Stephen Krashen, conhecida como Modelo do Monitor ou Modelo de Input.
Esse método tem por objetivo desenvolver a aquisição ( uso
inconsciente das regras gramaticais) da língua em vez da aprendizagem (uso
consciente). Dessa forma, a fala surgirá naturalmente, sem pressão do
professor. A pronúncia não é enfatizada e a gramática é ensinada
indutivamente.
O método funcional ou abordagem comunicativa (AC) surgiu nos
anos da década de 70 e ganhando força total nos anos 80; procurou, com
seu enfoque não ser extremista. A maior preocupação com o uso da língua
como comunicação surgiu a partir de pesquisas mais recentes nas áreas de
psicolíngüística,
sociolingüística,
filosofia
da
linguagem
e
teoria
da
informação. O equilíbrio visado apoia-se no conceito da competência
comunicativa, que encara a realidade lingüística como algo formalmente
possível, viável adequado ao contexto e realmente factível (isto é, que pode
ser feito).
Portanto, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista
como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou
seja, ele seria um elemento de ligação entre os dois.
Assim,
influenciados
pelo
pós-estruturalismo
e
pelos
pressupostos de uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de
Paulo Freire, estudiosos ampliam as definições tradicionais de letramento e
as utilizam sob um outro aspecto, dando origem a uma nova abordagem – o
Letramento Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudos e as
propostas mais recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto
educacional.
A Língua Estrangeira Moderna é a interação das questões
culturais no ensino – aprendizagem como base teórico para definição de
língua como concepção da disciplina, a leitura como alternativa, o discurso
como objeto de estudo e as quatro práticas: ler, escrever, falar e ouvir como
concepção do objeto de estudo.
OBJETIVOS GERAIS
•
Proporcionar a consciência
sobre o que seja língua e suas
potencialidades na interação humana;
•
Oportunizar a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como
um
produto
que
constrói
e
é
construído
por
determinadas
comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base
em histórias e contextos específicos;
•
Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes
e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo;
•
Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira que, permita aos
sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como
participantes ativos do mundo em que vivem;
•
Desenvolver uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos
interesses aos quais os mesmos servem, considerando que a língua é
também poderosa como prática social;
EMENTA:
Compreensão leitura - gêneros textuais; atribuir significado a
palavras e expressões idiomáticas de uso corrente;
identificação das
funções gramaticais das palavras; identificações dos aspectos da cultura de
comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção escrita –
ortográfica, tipologia textual; organização textual; construção do significado.
Compreensão e produção oral-fonética/fonologia; construções gramaticais;
léxico; entonação e variações de tonicidade; relação entre ortografia e
pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações a contextos
específicos; marcadores de coesão e facilitadores de coerência típicos de
linguagem oral; procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala.
CONTEÚDOS
Período Letivo: 3ª e 4ª Série.
Carga Horária total :
160 horas/aula
3º Série - Carga horária: 80 horas/aulas
-
Greentings;
-
Verb To Be Present;
-
Adjetives;
-
Demonstrative Pronouns;
-
School Ojects;
-
Animals;
-
Food;
-
Colors;
-
Numbers;
-
Plural of nouns ( só os regulares);
-
Adjentives Nouns;
-
Possessive pronouns;
-
Prepositions;
-
Present Continuous;
-
Simple Present ( Do, Does, Don’t, Doesn’t)
-
Modal auxiliary verbs;
-
Adverbs of Frequency;
-
Regular and Irregular Verbs;
-
Countable and uncountable nouns;
-
Plural ( irregular e exceções);
-
Indefinite pronouns ( someone, anyone, everyone, something,
anything, nothing everything);
-
False friends;
-
Cultural informations
-
Dates ( Easter – Christmas Halloween)
-
ThanKsgiving.
4ª Série – Carga horária: 80 horas/aulas
-
Present Perfect Tense;
-
Comprehension Text;
-
Cognatos;
-
Can e May;
-
Simple Past;
-
Comparatives: inferiority, superiority, superlatives;
-
Relative pronouns (while, the same as such as, but/however,
therefore, yet;
-
Phrasal verbs;
-
Question Tag;
-
Immediate Future;
-
Simple Future;
-
Preposition;
-
Past Perfect.
Inserção dos conteúdos de História e Cultura AfroBrasileira no Currículo de Língua Estrangeira Moderna.
Durante o desenvolvimento do projeto, nas aulas de Língua
Inglesa, serão trabalhados textos que abordam a desigualdade racial entre
brancos e negros.
“Martin Lutter King” é referëncia de um pacifista afro-americano
que lutou pelos direitos humanos para promover a igualdade entre os povos,
proferindo em Washington seu famoso discurso “ I have a Dream “(Eu tenho
um sonho). Devido a sua luta, recebeu por lutar por seus ideais.
O objetivo deste trabalho é mostrar a influência
da cultura
negra entre os norte-americanos e também em nossas práticas culturais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Será utilizada uma metodologia oferecidas pelos diversos
métodos de ensino de língua Inglesa.
Nessa concepção, levar-se á em consideração a realidade do
educando, valorizando sua bagagem de conhecimento e respeitando suas
necessidades e características individuais.
Na certeza de que o aluno aprende melhor e desenvolve mais
autonomia e responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensino
aprendizagem.
Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é
necessário levar em conta que a educação é parte integrante do processo e
deve ser considerado como agente ativo a aprendizagem, visto que ele traz
saberes e este vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.
Na desta interação, deve-se buscar uma metodologia que leve
em consideração que as habilidades de LEM – leituras, escrita, compreensão
oral e compreensão oral e compreensão auditiva não são únicas, elas
interagem de acordo com o contexto e precisam ser vistas como plurais,
complexas e dependentes de contextos específicos.
A partir dessas considerações será utilizado um ecletismo
metodológico utilizando- se das vantagens oferecidas pelas diversos
métodos de ensino de línguas aplicadas ás diversas situações de ensino
aprendizagem.
Considerando o indivíduo como heterogêneo, valorizado seu
conhecimento
prévio
de
mundo
sistematizado. Os objetivos
e
transformando
este
em
saber
são comuns as todas as séries porém
respeitando o nível de cada uma. Adequando –os assim de forma a serem
atingidos.
Serão utilizados materiais de apoio como: vídeos, gravuras,
livros didáticos, retro projetor e outros.
AVALIAÇÃO
A
avaliação
deve
ser
parte
integrante
do
processo
de
aprendizagem e contribuir para a construção dos saberes, sendo processual,
formativa, contínua e cumulativa para que os aspectos qualitativos
prevaleçam
sobre
os
aspectos
quantitativos
objetivando
subsidiar
a
construção da aprendizagem acerca das dificuldades e avanços dos alunos
de forma que os objetivos específicos da disciplina sejam alcançados através
da participação ativa nas atividades propostas, oralidade, assiduidade,
produção textual, tarefas, trabalhos individuais e em grupos, avaliações
escritas e músicas.
Porém, é necessário enfatizar a diferença entre avaliar a
capacidade de desempenho do aluno e estabelecer diferentes níveis de
proficiência como instrumento de avaliação:
-
Listening músicas, filmes, textos;
-
Writing ( testes escritos);
-
Seaking ( testes orais);
-
Trabalhos ( painéis e pesquisa).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.
Campinas Ed. Pontes, 2002
BAKHTIN, M; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem:
problemas fundamentais do método sociológicos na ciência da linguagem.
São Paulo: Ed. Hucitec, 1992
BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des
(re) construção de conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas
estrangeiras. “Construindo a Profissão”. Pelotas: EDUCAT, 2001.
FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba
base, 2005.
MOITA LOPES L.P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de
letras 1996.
PENNY COOK, A. English in the world the world in english.
ARTE
APRESENTAÇÃO
Ao considerar a Arte como fruto da percepção da necessidade de
expressão e da manifestação da capacidade criadora humana, ela convertese numa síntese superior do trabalho dos sujeitos, na medida em que a Arte
é um dos modos pelos quais o homem supera no seu fazer, os limites da
utilidade material imediata, que ultrapassam os condicionamentos da
sobrevivência
física
e
torna-se
parte
fundamental
no
processo
de
humanização do sentido, no saber estético e no trabalho artístico
contextualizados e articulados entre si.
A partir das concepções da Arte e de seu ensino já abordadas,
estas diretrizes consideram alguns campos conceituais que contribuem para
as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina:

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto
artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a
sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que
expressa
esses
pensamentos
e
sentimentos,
sob
a
forma
de
representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons
melódicos na música; expressões corporais na dança ou no teatro;
cores; linhas e formas nas artes visuais.

O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o
processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a
formalização do objeto artístico até o contato com o público. Durante
esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e
cognitivas expressam saberem específicos a partir da experiência com
materiais, com
técnicas
e
com
os
elementos
formais
básicos
constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.
O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico
(político econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a
compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um
aprofundamento na investigação desse objeto.
Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo
histórico recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de
Arte, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplem a arte como área
de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons
inatos, sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos,
como prática de entretenimento e terapia.
O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema
educacional e passa também a se preocupar com o desenvolvimento do
sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante
transformação.
Segundo Faraco, quando buscamos definir um novo papel para a
Arte na escola, é importante ter clareza da dificuldade de sua definição e da
diversidade teórica relacionada a ela. Não há um dizer único e universal
sobre a Arte e, portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias
opções
teóricas
para
sustentar
nossas
propostas
curriculares
e
metodológicas.
OBJETIVOS
•
Acreditar nos caminhos e nas alternativas que são possíveis com o
contato e prática da arte, desenvolvendo a sensibilidade do homem,
observando as reações que provoca na vida e nas emoções de cada um,
no reconhecimento das heranças e influencias da cultura de outras raças
na formação do nosso povo.
•
Fazer parte constante da formação dos docentes, no desenvolvimento de
sua sensibilidade.
•
Identificar na arte brasileira a contribuição de outras culturas.
•
Comunicar-se através do teatro.
•
Reconhecer a influencia de outros povos dentro da arte brasileira: teatro
dança, música, artes visuais, costumes e crenças.
•
Manusear materiais diversos e aplicar em suas criações.
•
Reconhecer a arte decorativa da utilitária.
•
Aperfeiçoar o conceito das diferentes formas de comunicação com o
corpo, através do tempo.
•
Perceber a influência do tempo e do espaço na criação e significação do
desenho.
•
Encontrar semelhanças e diferenças do desenho com outras atividades
humanas.
•
Perceber a linguagem artística como meio de comunicação, transmissão
de conhecimento.
•
Compreender a importância do fato histórico na produção e leitura de
obras de arte.
•
Compreender a diferença de valores artísticos em diversas culturas.
•
Perceber e discutir como a sociedade influi no pensamento artístico.
Teatro e Dança
EMENTA: Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do
teatro e da dança e a experimentação de recursos corporais e cênicos como
instrumental para a educação infantil e séries iniciais.
Música/Artes Visuais
EMENTA: Conhecimento
teórico
prático
dos
elementos
básicos
da
linguagem musical e a utilização da música como instrumental para a
educação infantil e séries iniciais.
Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais. Enfoque da
arte como área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação
e comunicação como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.
CONTEÚDOS:
O ENSINO DA ARTE NO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES
Período Letivo: 1ª Série
Carga Horária Total: 80 horas/aulas
- Bons hábitos:
. Postura, educação e qualidade
- HISTÓRIA E ESTÉTICA DO TEATRO
. Estudo das lendas africanas.
. Hábitos , costumes e rituais.Pintura corporal
. Estamparia
. Tecelagem
. Máscaras
. Penteados
. Objetos decorativos
. Objetos utilitários.
-
DANÇAS – gêneros e estilos no decorrer da história.
Danças:
. Da natureza
. Religiosa
. Lúdica
. Funerária
. Guerreira
. Dramática
. Profana
Linguagem e comunicação
•
Noções básicas de linguagem e comunicação
•
Arte e linguagem
- ARTES VISUAIS:
•
Cor
•
Luz
•
Linha
•
Textura
•
Volume
•
Forma
•
Superfície Figura
•
Fundo
•
Simetria
•
Equilíbrio
•
Ritmo Visual
•
Figuração
•
Abstração
•
Mensagem, assunto, temática, texto visual
•
Pintura,
•
Desenho,
•
gravura,
•
fotografia,
•
xilogravura
•
Tridimensional: escultura, modelagem, arquitetura
Bidimensional:
•
Áudio Visual: cinema, vídeo, teatro FIGURATIVAS
•
Natureza Morta
•
Retrato
•
Paisagem: natural, urbana, idealizada
•
Cenas do Cotidiano
•
Cenas Históricas
•
Cenas religiosas e mitológicas
•
Abstratas
•
Renascimento
•
Barroco
•
Realismo
•
Impressionismo
•
Expressionismo
•
Cubismo
•
Surrealismo e outros
MÚSICA
•
Intensidade
•
Densidade
•
Altura
•
Melodia
•
Timbre
•
Ritmo
•
Duração
•
Densidade
•
Harmonia
•
Música Instrumental
•
Vocal à Capela
•
Música Mística
•
Programática
•
Música Pura
•
Formas Musicais:concerto, sonata, fuga, etc
•
Música de rua
•
Música executada em lugares fechados
•
Execução Instrumental (improvisação e grafia)
•
Execução Vocal (improvisação e grafia)
•
Ritual
•
Folclórica
•
Popular
•
Erudita
•
Comercial
•
Pré-História
•
Antiga
•
Renascentista
•
Barroca
•
Clássica
•
Romântica
•
Moderna e outros
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Leitura de textos, palestras individuais, material explicativo,
filmes, vídeos, obras de arte, adornos, peças de decoração, seminário,
apresentação de pesquisa , visitas a museus e exposições,etc.
AVALIAÇÃO
•
Reconhecimento das heranças e influencias da cultura de outras raças na
formação do nosso povo.
•
Desenvolvimento da sensibilidade.
•
Comunicação através do teatro.
•
Reconhecimento a influencia de outros povos dentro da arte brasileira:
teatro, dança,música,artes visuais,costumes e crenças.
•
Construção do conceito de arte
•
Utilização do corpo como instrumento de comunicação, através do tempo.
•
Percepção da influência do tempo e do espaço na criação e significação
das artes visuais.
•
Compreensão da linguagem artística como meio de comunicação,
transmissão de conhecimento.
•
Percepção da importância do fato histórico na produção e leitura de obras
de arte.
•
Compreensão de como a sociedade influi no pensamento artístico .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Indicações Bibliográficas - Teatro
BERTHOLD, Margot. História Mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.
BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação.
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dizer algo através do teatro. 10ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1991.
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Artes Cênicas, 1986.
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1988.
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KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
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Escrituras, 1997.
MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965.
REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2ª ed. São Paulo: Scipione,
1997.
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Indicações Bibliográficas - Dança
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BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo, Summus, 1989.
FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo, Summus, 1983.
GARAUDY, R. Dançar a Vida. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1979.
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HASELBACH, B. Dança, Improvisação e movimento: expressão corporal na
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LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985.
OSSONA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988.
Indicações Bibliográficas - Música
ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos
elementos musicais. SP: Musimed, 1987.
ALMEIDA, T. M. M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo,
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FUKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro, Enelivros, 1991.
GAINZA, V. H. La iniciación musical de los niños. Buenos Aires: Ricordi
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GAINZA, V. H. Fundamentos, materiales y técnicas de la educacion Musical.
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HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus,
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JEANDOT, N. Explorando o universo da Música. São Paulo: Scipione, 1990.
KATER, C. & LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira:
propostas de atividades criativas para o uso na escola. Vol 1. São Paulo.
Atravez, Associação Artístico-Cultural, 2001.
MARTINS, R. Educação Musical: conceitos e preconceitos. Rio de Janeiro:
FUNARTE, 1985.
MARSICO, L.O. A criança e a música. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
MOURA, I. M. C. Musicalizando crianças: teoria e prática da Educação
Musical. São Paulo: Ática, 1989.
PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola,
1990.
SCHAFER, M. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 1991.Periódicos:
ABEM: Periódicos e Anais dos Encontros anuais da Associação Brasileira de
Educação Musical.
SPEM: Anais do Simpósio Paranaense de Educação Musical. CADERNOS DE
ESTUDO: EDUCAÇÃO MUSICAL. São Paulo: Através, 1991 a 1997.
Indicações Bibliográficas - Artes Visuais
BARBOSA. A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos.
São Paulo: Perspectiva, 2a ed., 1996.
_____ (org.). Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997.
_____ (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez,
2002.
BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São
Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002.
COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: Cultura e Imaginário. São
Paulo: Iluminuras, 2a ed. 1999.
FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3ª ed. Arte na educação escolar. São Paulo:
Cortez, 1993.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MARTINS, M. C. et. al. Didática do ensino da arte: a língua do mundo:
poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
_____. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999.
PILLAR, A. D. (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre:
Mediação, 1999.
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A
Educação
Física
compreende
como
uma
organização
sistematizada e com um novo entendimento em relação ao movimento
humano .
e sua relação como o trabalho, linguagem, saúde, elementos
estruturantes de uma sociedade dividida em classes e, conseqüentemente
em interesses antagônicos em suas ideologias sociais (cultura).
O currículo da educação física está embasado na pedagogia
histórico-crítica da educação. Tendência esta, denominada, por alguns
teóricos, como educação física progressista, revolucionária e crítica, com os
fundamentos teóricos pautados no materialismo histórico-dialético.
Segundo os parâmetros curriculares nacionais da Educação
Física do ensino fundamental, buscam romper as perspectivas da aptidão
física, fundamentando em aspectos metodológicos e fisiológicos, destacando
outras questões considerados relevantes; as dimensões culturais, sociais e
políticas.
OBJETIVO GERAL
A educação física é considerada uma ciência multidisciplinar, na
qual são estudadas e aplicadas atividades físicas, com o objetivo de
desenvolver sua corporalidade, promover, prevenir e preservar a saúde,
obter visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.
É
impressionante constatar o poder de comunicação das formas não – verbais .
Sendo assim a expressividade corporal, é a porção íntima do ser
humano , que corresponde aos valores morais e éticos que constitui como
alicerce do projeto educativo justamente devido a capacidade de absorção
dos alunos .
CONTEÚDOS
Período Letivo: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Série
Carga Horária Total: 320 horas/aulas
1ª Série: 80 horas/aulas
1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro :
Cantigas de rodas ;
Danças regionais ;
Dança Folclórica ;
2 - Manifestações Esportivas :
Práticas esportivas ; (Futebol, Handebol, Voleibol, Basquetebol, Atletismo ) ;
Futebol para além das quatro linhas ;
A relação entre a televisão e o voleibol no estabelecimento de suas regras ;
3 - Manifestações Ginásticas :
Rítmica ;
Artística ;
Condicionamento ;
O Circo como componente da Ginástica
Saúde e a Ginástica ( Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa)
4 – História e Cultura Afro-brasileira
2ª Série: 80 horas/aulas
1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro :
Quem dança seus males . . . ;
Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ;
Construção cultural do corpo ;
2 - Manifestações Esportivas :
Futebol ( Ideologia das Massas ) ;
Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ;
A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete , handebol no
estabelecimento de suas regras ;
3 - Manifestações Ginásticas :
Ginástica ( Os segredos do corpo ) ;
Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ;
Ginástica ( Saúde com prazer ) ;
4 – História e Cultura Afro-brasileira
3ª Série: 80 horas/aulas
1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no
Teatro :
A dança como reprodutor de modelos ;
Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ;
Construção cultural do corpo ;
A dança como transmissão de sentimentos e expressão ;
2 - Manifestações Esportivas :
Futebol ( Ideologia das Massas ) ;
Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ;
A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete , handebol no
estabelecimento de suas regras ;
O esporte como compreensão de sua complexidade social, histórica e
política ;
Evolução do esporte até a Profissionalização ;
3 - Manifestações Ginásticas :
Ginástica ( Os segredos do corpo ) ;
Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ;
Ginástica ( Saúde com prazer ) ;
Atividade física planejada ;
A influência da mídia na prática de atividades físicas
4 – História e Cultura Afro-brasileira
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Ao trabalhar com o educando os elementos que com põem o
seu sócio-cultural, é importante oportunizar-lhe condições para identificar o
que existe, o que foi transformado, como, porque e quais os fatos que
ocasionam as transformações. O objetivo maior é a reflexão e a ação e seu
espaço social e sua consciência corporal.
A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao
educando uma tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí,
contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem,
permitindo as descobertas em suas relações, vivenciando através das
atividades propostas, momentos que lhes dêem condições de criar novos
caminhos e a partir das experiências vivenciadas, criando novas formas de
movimento,
podendo
conhecimentos.
assim,
atingir
níveis
mais
elevados
em
seus
A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o
homem para reivindicar seu direito de opinar, criticar alterar a ordem social
e de ter acesso à cultura e a história do seu corpo.
AVALIAÇÃO
De acordo com as Especificidades da Disciplina de Educação
Física a avaliação está vinculada ao projeto político pedagógico da escola ,
com critérios estabelecidos de forma clara , a fim de priorizar a qualidade do
ensino . Deve ser continua diagnóstica e permanente , identificando assim
os progressos do educando durante o ano letivo .
Objetivando o seu desenvolvimento pessoal e interpessoal,
diminuindo assim a desigualdade social e construindo uma sociedade mais
justa e mais humana.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- Diretrizes Curriculares da Educação Física.
- Construção de Diretrizes Curriculares de Educação Física.
- Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.
- Laban, Rudoff , 1879 – 1958 . Domínio do movimento edição organizada
por Lisa Ullmann , 5ª edição
- Ostrower , fayga , 1920. A sensibilidade do intelecto , editora Campos ,
7ª edição.
MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO
A história da humanidade nos revela a importância da ciência da
matemática na formação das pessoas.
Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos contribui
para a formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do trabalho,
das relações sociais, culturais e políticas.
Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar,
comparar, medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente,
conhecer formas geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente
as informações.
A visão da Matemática como uma maneira de pensar, como um
processo em permanente evolução permite a construção e apropriação do
conhecimento em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.
O homem faz uso da matemática independente do
conhecimento escolar, nas mais diversas atividades humanas, mas nem
sempre ela permite solucionar todos os problemas, podendo ser necessários
conhecimentos sistematizados. A educação matemática tem como meta a
incorporação desse conhecimento, objetivando que o aluno seja capaz de
superar o senso comum, desenvolvendo a consciência crítica, provocando
alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e
a compreensão das relações sociais.
Embora a matemática tenha passado por diversas tendências
metodológicas e pedagógicas e o objeto de estudo da Educação
Matemática ainda encontre-se em processo de construção, pode-se dizer
que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a
envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o
conhecimento matemático, conhecimento este, que prevê a formação de
um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações
sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimento,
dentre eles, o matemático.
Desta forma, o ensino de matemática tratará a construção do
conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os
conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua
existência por meio das idéias e das tecnologia.
OBJETIVOS GERAIS
Aprender
matemática
deve
ser
mais
do
que
memorizar
resultados, e a aquisição do conhecimento matemático deve estar vinculada
ao domínio de um saber fazer e um saber pensar, visando à construção da
cidadania. Com essa finalidade, a matemática deve levar o aluno a:
- Identificar conhecimentos matemáticos como meios para
traduzir informações, compreendendo, transformando o mundo a sua volta e
construindo uma visão mais ampla da verdadeira natureza da atividade
matemática;
- Desenvolver formas de raciocínios e processos como intuição,
indução, dedução, analogia e estimativa, fazendo uso dos conceitos,
procedimentos matemáticos e instrumentos tecnológicos, interpretando,
criando significados e criando seus próprios instrumentos para resolver os
problemas que surgirem;
- Estabelecer relações dentro do conhecimento matemático, tais
como: aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estético, combinatório e
probabilístico;
- Comunicar-se, usando a linguagem matemática através da
descrição, representação, apresentação de resultados e argumentação de
hipóteses;
- Trabalhar coletivamente na busca de soluções para problemas
propostos, discutindo e respeitando o modo de pensar de cada um, tentando
chegar a um senso comum.
- Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias
matemáticas que permitam a ele desenvolver estudos posteriores e adquirir
uma formação científica geral.
- Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar
regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem
adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a
outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático,
seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e
históricas.
CONTEÚDOS:
Período letivo 1ª 2ª 3ª e 4ª séries
Carga Horária: 440 horas
1ª série: 120 horas/aulas
•
Números e Álgebra
Conjuntos Numéricos
•
Geometria Plana
Figuras semelhantes
Triângulos semelhantes
Elementos do triângulo retângulo
Relações métricas no triângulo retângulo
Teorema de Pitágoras
•
Trigonometria
Trigonometria no triângulo retângulo
Relações Trigonométricas em um triangulo qualquer
•
Funções
Função Afim
Função Quadrática
Função Exponencial
Função Logaritmica
Progressão Aritmética
Progressão Geométrica
2ª série: 80 horas/aulas
• Estatística
Estatística informal – tabelas estatísticas
Tabelas estatísticas
Média, Mediana e Moda
Freqüências e desvio
•
Análise combinatória
Principio Fundamental da Contagem
Arranjos
Combinações
Permutações
•
Probabilidades
•
Geometria Espacial de Posição
Conceitos Primitivos e alguns Postulados
Posições entre retas
Posições entre retas e plano
Posições entre planos
Perpendicularismo
Perpendicularismo de reta e plano
3ª série: 160 horas/aulas
• Trigonometria na Circunferência
Arcos e ângulos
Transformações de unidades
Razões Trigonométricas na Circunferência de Raio Unitário
Circunferência trigonométrica
O seno de um arco na circunferência trigonométrica
O co-seno de um arco na circunferência trigonométrica
A tangente de um arco na circunferência trigonométrica
•
Geometria Analítica
Distância entre dois pontos
Ponto médio de um segmento
Equação da reta
Retas paralelas e perpendiculares
•
Matrizes
•
Determinantes
•
Sistemas Lineares
Resolução de sistemas lineares
Escalonamento
4ª série: 80 horas/aulas
•
Geometria não euclidiana
•
Geometria Espacial Métrica
Poliedros
Prismas
Cilindros
Pirâmides
Cones
Esfera
•
Polinômios
•
Noções de números Complexos
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A Educação Matemática concebe essa ciência como uma
atividade humana que se encontra em construção, por isso é preciso que a
prática metodológica seja flexível e que adote procedimentos que possam
ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade escolar.
Para que aconteça com sucesso
o
processo de educar
matematicamente o aluno é necessário observar alguns aspectos.
O aluno possui conhecimentos que devem ser utilizados como
ferramentas para produzir novos conhecimentos. Isso significa que é papel
do professor
partir do que já é conhecido e propor situações
problemas
que permitam construir situações problemas que permitam construir novas
ferramentas,
ou seja, que avance em relação ao conhecimento anterior.
Nesse processo é fundamental ouvir o aluno
com seus argumentos,
percepções, tentativas e estimativas, mesmo equivocados, como forma de
alimentar discussões na classe para validar ou não as soluções propostas.
A metodologia da resolução de problemas proporciona ao aluno
a possibilidade de resolver
situações de naturezas
diversas, e enfrentar
com confiança novas situações.
A proposta tem como ponto de partida o problema. No processo
de ensino aprendizagem, conceitos, idéias, demonstrações
e teoremas
matemáticos devem ser explorados a partir de situações problemas,
contextos em
que os alunos necessitem desenvolver algum tipo de
estratégia para resolve-los. É a partir de situações-problema que o aluno
vai construindo o saber.
O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões
de relevância, social que produzem conhecimento
tendência
leva em consideração
matemático. Esta
que não existe um único saber,
mas
vários saberes distintos e nenhum menos importante que outro.
A abordagem matemática por meio da modelagem matemática
valoriza o contexto social do aluno (cultura própria) contribui para análises
críticas e compreensões diversas do mundo.
Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elementos
de apoio para o ensino, fontes de aprendizagem e como ferramentas para o
desenvolvimento de habilidades.
Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as
calculadoras , os aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as
experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de
problemas.
Aplicativos
de
modelagem
e
simulação
têm
auxiliado
estudantes e professores a visualizarem, generalizarem e representarem o
fazer matemático de uma maneira passível de manipulação, pois permitem
construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de
forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática.
A história da matemática é um valioso recurso para o processo
de ensino e aprendizagem de matemática. O aluno reconhecerá
matemática como uma criação humana que surgiu a partir
a
da busca de
soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecerá as preocupações
dos vários povos em diferentes
momentos histórico, identificando a
utilização da matemática em cada um deles e estabelecerá comparações
entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente.
A articulação entre os
conhecimentos presentes em cada
conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem
ser tratados em diferentes momentos e quando situações de aprendizagens
possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.
O interesse e o significado dos conhecimentos serão realçados
se forem estudados em interação com outras disciplinas e com situações da
atualidade.(saúde, preços, transportes, defesa do consumidor,...).
AVALIAÇÃO
A avaliação da
aprendizagem
matemática
contornos, novas perspectivas. Não se pode avaliar
ganha
o aluno
novos
apenas por
uma simples prova e somente após determinado espaço de tempo.
Ela deverá ser contínua e diversificada, levando em conta não
somente uma formação dirigida para o desenvolvimento social e intelectual
do aluno ,como também o seu esforço individual, a sua cooperação com os
colegas, a construção da sua personalidade.
É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo
professor abranjam o mais amplamente possível todo o trabalho feito, não
ficando restritos a um só momento ou a uma única forma.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de
avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção , a
revisão de noções e subjetividades, isto é , buscar diversos métodos
avaliativos ( formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de
materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora. Considerando ainda
nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de
raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem.
É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada
de decisões , nas questões relativas aos critérios utilizados para ser avaliar e
nas constantes retomadas avaliativas , se necessário.
Essas formas de avaliação levarão em conta a ação e o trabalho
dos alunos em cada momento de integração aluno/aluno e aluno/professor,
sua participação e interesse no aprendizado.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
D´AMBRÓSIO, Beatriz. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates.
Sociedade Brasileira de Educação Matemática. AnoII nº2 , 1989, p 15-19.
LELLIS, Marcelo IMENES, Luiz Márcio. O Currículo Tradicional e a Educação
Matemática.
PETRONZELLI, Vera Lúcio. Alfabetização matemática.
ROCHA,Iara Cristina Bazan da . Ensino de matemática:
Formação para a Exclusão ou para a Cidadania?
Educação Matemática em Revista. Sociedade Brasileira de Educação
Matemática. Nº9/10. Abril. 2001. São Paulo, p. 22-31.
---------Secretaria de Estado da educação. Departamento.
de Ensino .
Departamento de Ensino de 1º grau. Currículo Básico para a Escola Pública
do Paraná. Curitiba ,1990.
---------Secretaria
de
Estado
da
Educação.
Departamento
de
Ensino
Fundamental.Apostila de Grupos e Estudos de Matemática: Temas –
educação
matemática
e
Profissionalismo
no
ensino;
Tabus
e
Mitos
Relacionados à Matemática Escolar, Resolução de problemas e suas
Relações
com o cálculo mental e o uso da calculadora; Tratamento da
Informação; Geometria e Medidas . Curitiba 2005.
--------Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental – versão
Preliminar. Curitiba. 2006.
--------Paraná, Secretaria de Estado da Educação - Diretrizes Curriculares
de Matemática para o ensino Médio, Versão Preliminar, 2006
Orientações Curriculares – DEM – fevereiro 2006.
FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A Física deve contribuir para a formação do sujeito,
através de conteúdos que dêem conta do entendimento do seu
objeto, de estudo, a compreensão do universo, a sua evolução,
suas transformações e as interações que nele se apresentam.
Devendo-se
educar
para
cidadania
contribuindo
para
o
desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza
da produção científica ao longo da história, compreendendo a
necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o
entendimento do universo de fenômenos que o cercam, que
percebam os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais
desta ciência.
OBJETIVO GERAL
Compreender os princípios da Física na resolução de problemas
relacionados com o cotidiano do aluno partindo do conhecimento prévio
trazido por ele, levando em consideração suas experiências de vida em seu
contexto social, apresentados a respeito de alguns conceitos os quais
influenciam a aprendizagem do ponto de vista científico e
articulando
também os conteúdos sistematizados com a realidade do campo.
Trabalhar a auto-estima do educando promovendo o convívio
pacífico dos diversos grupos étnico-raciais.
EMENTA:
Movimentos: tempo, espaço, massa, leis de conservação
(momentum e energia) e movimento oscilatório; Temodinâmica: leis da
termodinâmica, entropia e calor, Eletromagnétismo; conceito de carga
elétrica, conceito de campo elétrico e magnético, leis de Maxwell, onda
eletromágnética e otpica.
CONTEÚDOS
Período Letivo: 3ª e 4ª séries.
Carga Horária total: 200 horas/aulas
3ª SÉRIE:
120 horas/aulas
- Movimento
. Mecânica
-
Estática
-
Dinâmica
-
Astronomia
.Termodinâmica
- Gases
- Pressão
- Temperatura
- Calor
4 ª SÉRIE: 80 horas/aulas
. Eletromagnética
- Magnetismo
- Eletricidade
-
Óptica
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Trabalhar a disciplina de forma contextualizada, com situações
que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo
estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia.
Essa contextualização pode partir de uma problematização, lançando
desafios que necessitem de respostas para determinadas situações.
Apresentar os aspectos metodológicos, para que propiciem
condições de ensino que aproximem educador e educando e esses para uma
aventura do conhecimento e descoberta, tornando o processo de ensino e
aprendizagem prazeroso, criativo e estimulador, rompendo os modelos
tradicionais de ensino, revendo os meios de apresentação de conteúdos e
priorizando os conteúdos de Física , optando por metodologias de ensino que
adaptem as necessidades de aprendizagem do educando.
No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário abordar a
importância da Física no mundo, com relevância dos aspectos históricos, a
construção humana, a constante evolução do pensamento científico, assim
como,
as
relações
das
descobertas
científicas
com
as
aplicações
tecnológicas na contemporaneidade.
O uso de experiências é viável e se faz necessário, mesmo que
seja por meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de
materiais alternativos na construção das experiências.
O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras
circunstâncias
onde
se
fizerem
presentes
situações
semelhantes
as
trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação,
transformando-a em conhecimento. TAVARES(2004).
AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante, com
o objetivo do auxilio na aprendizagem, levando em consideração os aspecto
da compreensão dos conceitos físicos e a capacidade de análise de um
texto.
A avaliação é um instrumento para intervir no processo de
aprendizagem, visando o crescimento do estudante.
É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto
de partida para que o educando e o educador compreendam e hajam sobre
o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um
exercício de aprendizagem.
Para tanto a avaliação será contínua, e levará em consideração a
participação do aluno em sala de aula. Além disso, trabalhos de pesquisa
em grupo e individual, debates, seminários, apresentações, experiências em
laboratório e atividades avaliativas.
É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros
para os alunos e contribuam para transformar a sua própria realidade e o
mundo em que vivem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CADERNOS TEMÁTICOS: Educação no Campo/ Paraná. Secretaria de
Estado da
Educação. Superintendência da Educação. Departamento
de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED - Pr - 2005
FERNANDES, B. Mançano. Diretrizes de uma Caminhada. In:
Educação do Campo.
Brasília: MEC, 2002 MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e
evolução. 5ª ed.
São Paulo: Moderna, 1997
TAVARES, R. Aprendizagem significativa. In: Revista Conceitos,
jul.2004/jul.2004.
QUÍMICA
APRESENTAÇÃO
A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que
permitiu
o
desenvolvimento
das
civilizações,
determinando
maneiras
diferenciadas no modo de viver. A Química está inserida nas ações e nos
recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas, e trás como
objeto de estudo a matéria e as substâncias, sustentados por suas
composições, propriedades e transformações.
Assim, essa disciplina fundamenta-se como uma ciência que
permite a evolução do ser humano nos aspectos ambientais, econômicos,
sociais, políticos, culturais, éticos, assumindo responsabilidade por relações
étnicos-raciais positivas valorizando os contrastes das diferenças, entre
outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona,
interage e modifica, positiva ou negativamente, o meio em que vive,
contemplando as tradições culturais e as crenças populares que despertam a
curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvimento das
teorias e das leis que fundamentam as ciências.
Desta forma, é importante considerar que o conhecimento
químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante
transformação. A Química trabalhada como disciplina curricular no Ensino
Médio, deve apresentar-se como propiciadora da compreensão de uma
parcela dos resultados obtidos a partir da Química como ciência. Assim, é
importante que o ensino desenvolvido na disciplina , possibilite ao educando,
a partir de seus conhecimentos prévios, a construção do conhecimento
científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa argumentar e
se posicionar criticamente.
OBJETIVO GERAL
Aplicar os princípios da Química na solução de problemas
inerentes ao cotidiano, possibilitando o entendimento do mundo e a sua
interação com ele, criando situações de aprendizagem e a compreensão e
utilização dos conceitos químicos.
EMENTA:
A relação química –sociedade – tecnologia: Interações e
transformações no meio ambiente; - Experimentos: - A química e as
transformações na história de produção. Estudo das propriedades específicas
dos materiais. Processos de separação e purificação. Estados dos materiais.
Átomo e tabela periódica. Transformações químicas e quantidades. Ligações
químicas,
interações
intermoleculares
e
propriedades
dos
materiais.
Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico.
Propriedades coligarias. A química das drogas e medicamentos e as funções
orgânicas.
CONTEÚDOS
Período Letivo: 3ª e 4ª séries
Carga Horária Total: 160 horas/aulas
3ª SÉRIE: 80 horas/aulas
- Introdução à química
- Fenômenos químicos( reações) e físicos (mudança de estado
físicos)
-
Substância química: simples e composta
-
Misturas homogênea e heterogênea
-
Desdobramentos de misturas
-
Estrutura Atômicas de Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr e atual
-
Conceitos fundamentais relativos aos átomos
-
Número atômico
-
Número de massa
-
Isótopos, isóbaros e isótonos
-
Números quânticos
-
Diagrama de Linus Pauling
-
Classificação periódica
-
Períodos e famílias
-
Metais, não-metais, semi-metais e gases nobres
-
Utilização dos principais elementos
-
Propriedades
periódicas:
relatividade,
eletronegatividade
-
Ligações Químicas
-
Teoria do octeto
-
Ligações iônicas
-
Ligações covalente(comum e dativa)
-
Ligação metálica
-
Funções Químicas
-
Ácidos
-
Bases
-
Sais
-
Òxidos
-
Reações químicas
potencial
de
ionização
e
-
Tipos de reações
-
Balanceamento: tentativa e redox
-
Leis das reações químicas
-
Lavoisier
-
Proust
-
Calculos químicos
-
Átomo padrão
-
O mol
4ª SÉRIE: 80 horas/aulas
-
O petróleo
-
O estudo do carbono
-
Classificação das cadeias carbônicas
-
Os hidrocarbonetos
-
Alcanos
-
Alcenos
-
Alcinos
-
Alcadienos
-
Ciclanos
-
Aromáticos
-
Radicais orgânicos
-
Nomenclatura dos compostos orgânicos
-
Hidrocarbonetos
-
Haletos
-
Alcoois
-
Fenóis
-
Aldeídos
-
Cetonas
-
Ácidos carboxilícos
-
Sal orgânico
-
Éster
-
Éteres
-
Anidrido
-
Importância e aplicações no cotidiano
-
Nomenclatura dos compostos orgânicos – continuação
-
Cloreto de ácido
-
Aminas
-
Amidas
-
Nitrocompostos
-
Polímeros
-
Aminoácidos
-
Ácidos sulfônicos
-
Importância e aplicações no cotidiano
-
Isomeria
-
Isomeria plana
-
Isomeria espacial
-
Polímeros
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento
prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o
conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais
será elaborado um conceito científico.
Nessa ótica, não cabem ao educador apresentar fórmulas,
classificações, regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos
com os quais o educando venha apropriar-se dos conhecimentos de forma
dinâmica, interativa e constante, respeitando os diferentes tempos de
aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função
da Química na sua vida.
Nesse sentido, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de
forma contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando a
inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações
com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a
partir de uma problemática, ou seja, lançando desafios que necessitem de
respostas para determinadas situações.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis
pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e com os
encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos deverão servir
como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. É
essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida
para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o processo
de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de
aprendizagem.
É necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos
e apropriação efetiva de conhecimentos fiquem claros também para os
alunos e contribuam para transformar sua própria realidade e o mundo em
que vivem
BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRÁFICA
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. São Paulo, 2002.
CARVALHO, Antônio. Apostila: Química – Novo Ensino Médio.Volume
único. Sistema de ensino IBEP.
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Editora Moderna. São Paulo –
S.P.-1997.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de
química. Ijuí: Editora Unijuí, 2000.
TERUKO, Y. Utimura & LINGUANATO, Maria. Química Fundamental. Editora
FTD S. A. – São Paulo – 1998.
BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
A proposta curricular da disciplina de Biologia do Colégio
Estadual “Humberto de Campos” E.F.M.N., tem a finalidade de garantir ao
educando do Ensino Médio o conhecimento científico dessa disciplina, tendo
em vista que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos,
reflexivos e atuantes.
Sendo assim, o Ensino de Biologia deve proporcionar ao
educando a compreender o objeto de estudo, o fenômeno – VIDA,
entendendo e resgatando sua concepção do objeto de estudo em toda a sua
complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no
funcionamento dos mecanismos biológicos, do estudo da biodiversidade no
âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e
relações ecológicas e das implicações dos avanços biológicos, numa
perspectiva atual dentro do contexto sócio-econômico e político estabelecido
a partir da compreensão da concepção de ciência enquanto construção
humana.
È importante destacar que o ensino de Biologia, contempla
algumas temáticas possíveis de relações étnico-raciais e cultura afrobrasileira e africana.
Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e
suas transformações, situando-o como indivíduo participativo e integrante da
natureza.
OBJETIVO GERAL
Nesta proposta curricular da disciplina de Biologia, tem como
objetivo
conceituar
VIDA
em
diferentes
momentos
da
história
da
humanidade e desta forma, auxiliar no entendimento do homem no
momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência como construção
humana.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.
Nossa proposta de trabalho para o Ensino de Biologia nos leva a
compreender o fenômeno VIDA e sua complexidade de relações, pensando
em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório garante a
reavaliação dos seus resultados e possibilita a repensar.
A mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada
momento, histórico, social, político, econômico e cultural.
Assim, a leitura crítica das transformações direcionadas e
sofridas pelo homem, sobre o mundo que o rodeia é condição para uma
análise articulada dos conteúdos. Propiciando ao educando condições para
refletir sobre seu conhecimento e seu papel como sujeito capaz de atuar em
sua realidade, de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza,
agindo com responsabilidade.
Por isso é que, na formação permanente de professores, o
momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando
criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima
prática (Paulo Freire, 2002).
EMENTA:
a Ciência no decorrer da história da humanidade. Organização
do Seres Vivos, classificação e distribuição dos seres vivos. Mecanismos
Biológicos, funcionamento dos sistemas biológicos. Biodiversidade, relações
ecológicas, variabilidade genética, origem e evolução dos seres vivos.
Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida, pesquisa científica,
avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética.
Educação
Ambiental
e
desenvolvimento
humano,
social,
político
e
econômico. Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual, embriologia,
formação humana, medidas preventivas.
CONTEÚDOS
Período letivo: 1ª e 2ª séries
Carga Horária: 160 horas
1ª série: 80 horas/aula
7. Introdução a Biologia e Origem da vida;
8. Citologia:
- Composição química das células;
- Introdução a citologia e superfície das células;
- Citoplasma;
- Metabolismo energético da célula;
- Núcleo e a síntese protéica;
- As divisões celulares;
9. Cultura afro-brasileira:
- Teoria antropológica;
- Teoria racista.
10.Introdução ao Estudo dos Seres vivos;
11.Vírus;
12.Reino Monera;
13.Reino Fungi;
14.Reino Plantae:
- Classificação;
- Histologia e anatomia;
- Fisiologia.
15.Reino Animália:
- Porífera e Cnidário;
- Platyhelminthes e Nematoda;
- Molusca e Annelida;
- Arthopoda e Echinodermata;
- Chordata;
16.Cultura afro-brasileira:
- Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos.
2ª série: 80 horas/aula
1. Reprodução.
2. Embriologia;
3. Histologia;
4. Fisiologia animal:
- Sustentação, digestão e respiração;
- Circulação, mecanismos de defesa e excreção;
- Coordenação e regulação;
5. Genética:
- Visão histórica da genética;
- A Primeira Lei de Mendel e noções de probabilidade;
- A Segunda Lei de Mendel e Herança quantitativa;
- Genes ligado , permutações e mapas cromossômicos;
- Cultura afro-brasileira: estudo das características biológicas (biótipo)
dos diversos
povos.
- Hereditariedade e cromossomos sexuais;
- Biotecnologia;
6. Evolução:
- Teoria e Evidências;
- Genética de populações e especiação;
7. Ecologia:
- Fluxo de energia e ciclo da matéria;
- Relação entre os seres vivos de uma comunidade e ecologia da
população;
- Secessão ecológica e principais ecossistemas;
-
Quebra do equilíbrio ambiental;
AVALIAÇÃO:
Nesta proposta curricular a avaliação da aprendizagem em
Biologia, visa analisar os resultados da prática pedagógica e rever
procedimentos para atingir os objetivos a que se propõe.
Assim, o processo de avaliação deve ser de forma mediadora de
ação pedagógica reflexiva, diagnóstica, num contínuo processo de ação –
reflexão – ação, por isso deve ser contínua para que possa cumprir sua
função de auxilio ao processo de ensino-aprendizagem, ou seja, quando o
professor acompanha a construção do conhecimento pelo educando.
A principal finalidade da avaliação é de promover a melhoria,
não
importa
a
aprovação
ou
reprovação
do
educando,
mas
sua
aprendizagem, e consequentemente, o seu crescimento, ou seja, avaliar na
hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu
conhecimento, verificando os vários estágios de desenvolvimento dos alunos
e não os julgando apenas num determinado momento. Avaliar o processo e
não apenas o produto, ou melhor, avaliar o processo. Conscientemente uma
avaliação articulada a concepção de mundo, de sociedade, de educação, de
trabalho, de cultura, de decisões educativas embasadas em condições de
valor, de política e filosofia social.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Reflexões sobre avaliação da Aprendizagem no curso de formação de
docente-
Normal, em Nível Médio. Maria de Fátima Targino Cruz.
Vasconcellos, Celso dos S. Avaliação Concepção dialética- Libertadora o
processo de avaliação escolar. 15ºed.SP: Libertad 2005.
Hoffmann, Jussara; Avaliar para Promover: as Setas do Caminho; Porto
Alegre: Mediação, 2001, 7ª ed.
Diretrizes Curriculares de biologia Para o Ensino Médio; Governo do
Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência
da Educação, Versão Preliminar, Julho 2006.
Biologia Ensino Médio, vários autores; Curitiba: SEED-PR, 2006. – p. 272.
LOPES, Sônia [et.al]; Biologia, volume único; Saraiva; 1º. ed.; São Paulo –
2005.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia saberes necessários á prática
educativa, 24º. Ed., 2002 – p. 43.
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
A História não é uma verdade pronta e acabada, assim, partindo
desse pressuposto, nossa proposta não será contextualizar apenas uma
concepção histórica, teremos uma vertente que será o “norte”, buscando
dialogar com as outras vertentes. O objeto da disciplina são as relações e as
ações humanas praticadas no tempo e espaço, bem como os sentidos que os
sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Outro
objeto é o estudo das relações humanas com os fenômenos naturais, tais
como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada
época e local.
Através da investigação histórica, confrontando diversas fontes,
criando caminhos para que o conhecimento possa ser afirmado ou
contestado
eliminado
ou
ainda
complementado.
A
finalidade
do
conhecimento histórico é construída pelos sujeitos de forma que possa ser
transformado quando surge uma nova fonte trazendo novas informações.
Por isso o conhecimento é produzido constantemente pelos sujeitos que
podem trazer diferentes interpretações ou modificar, devido um fato
histórico, por exemplo, sem que isso signifique que na História tudo é
relativo, mas que existe um constante conflito entre as diferentes correntes
historiográficas, formando a consciência histórica quando o aluno vê o que o
conhecimento histórico não é dado é construído historicamente.
OBJETIVOS
O ensino da Disciplina de História tem por objetivo contribuir
para a formação de uma consciência histórico-crítica dos alunos, permitindo
a ampliação das possibilidades de explicação e compreensão dos fatos
históricos, valorizando diferentes sujeitos históricos e suas relações. Além
disso :
•
reconhecer
a
ação
transformadora
do
homem
,
percebendo as rupturas que ocorrem, assim, como as suas
possíveis permanências;
•
permitir que o aluno elabore conceitos que o auxilie a
pensar
historicamente,
adquirindo
progressivamente
atitudes de iniciativa para realizar estudos, pesquisas,
debates, superando a idéia de que a História possui uma
verdade absoluta, é pronta e acabada;
•
contribuir de maneira decisiva para que o sujeito possa ser
cidadão participativo e também discutir essa participação,
como ela ocorre;
•
Possibilitar
ao
aluno
relacionar-se
de
maneira
mais
harmônica, evitando conflitos oriundos da intolerância
entre os homens;
•
discutir a diversidade étnico-racial, religiosa, social e
econômica, a partir dos processos que a constituem, pois
é através do conhecimento que toda forma de preconceito,
que geram atitudes discriminatórias, pode ser eliminadas.
EMENTA: Ações e relações humanas como objeto de estudo da história.
Categorias de análise: espaço e tempo como contextualizadoras do objeto
de estudo. A construção histórica das comunidades e sociedades e seus
processos de trabalho no espaço e no tempo. A configuração das relações de
poder nos espaços sociais no tempo. As experiências culturais dos sujeitos
ao longo do tempo e as permanências e mudanças nas diversas tradições e
costumes sociais. A História e Cultura Afro-brasileira e História do Paraná. A
análise de fontes e historicidade.
CONTEÚDOS
Período Letivo: 1ª e 2ª Série
Carga Horária: 160 horas/aulas
1ª Série: 80 Horas/aulas
•
Conceitos de Trabalho
•
Concepções de História
•
Fontes Históricas
•
A Pré-História
•
A Divisão da Pré-História
•
A Historicidade
•
A Divisão da História
•
O Estado nos mundos Antigo e Medieval
•
Relações
Culturais
nas
Sociedades
Grega
e
Romana
na
Antiguidade: mulheres, plebeus e escravos
•
A Crise do Mundo Antigo
•
A Idade Média e o Feudalismo (economia, sociedade, política,
cultura, vassalagem e suserania)
•
Relações Culturais na Sociedade Medieval Européia: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes
•
Transição do Feudalismo para o Capitalismo
•
A Expansão Européia
•
As Grandes Navegações e suas conseqüências para a Europa e para
a América
•
As Grandes Descobertas ( a Era Quatrocentista)
•
O Absolutismo
•
O Mercantilismo e suas características
•
Movimentos Sociais, Políticos, Culturais e Religiosos na Sociedade
Moderna
•
O Iluminismo e suas conseqüências para o mundo
•
Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: A mão-de-obra
no contexto de consolidação do Capitalismo na sociedade brasileira
e estadunidense
2ª Série:
80 Horas/aulas
•
As Relações Européias (século XVI)
•
Revolução Puritana
•
Revolução Gloriosa
•
Liberalismo Econômico
•
Revolução Industrial: Lutas de classes contra a exploração mão-deobra fabril feminina e infanto-juvenil
•
O Ludismo e o pensamento da época
•
Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: mudanças
sociais, políticas e administrativas na Europa
•
A Independência das Colônias Americanas
•
Relações
de
dominação
e
resistência
no
contemporâneo (séculos XVIII e XIX)
•
HISTÓRIA DO BRASIL
•
A Consolidação do Estado Nacional Brasileiro
•
A Chegada da Corte Real Portuguesa ao Brasil
mundo
do
trabalho
•
A Política de D. João VI no Brasil
•
A Volta da Família Real
•
A Revolução Industrial (século XIX)
•
Novas Fontes de Energia
•
Transição do Trabalho escravo no Brasil e no Paraná
•
Urbanização e Industrialização no XIX
•
Neocolonialismo
•
Partilha da África e da Ásia
•
A Contradição do espaço brasileiro: livre para atender aos interesses
norte americano e inglês
•
A Formação do Capitalismo Monopolista
•
O Estado Monopolista e sua crise
•
A Crise de 1929 e seus efeitos nos E.U.A. e no Brasil
•
A Transformação do Capitalismo nos E.U.A
•
A Indústria Bélica
•
O Capitalismo Brasileiro
•
Urbanização e Industrialização no Brasil
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Para desenvolver os objetivos propostos para a disciplina de
História
as estratégias de ensino procuram mesclar textos informativos,
atividades, imagens , mapas , textos literários, de jornais, de revistas,
relatos, textos didáticos, depoimentos, utilizando questões e atividades que
permitam a leitura dos mesmos, assim como a sua exploração, identificação
de elementos, comparação, sistematizações de informações, análise do
contexto de produções.
O trabalho com fontes documentais será uma constante, sendo elas
escritas, iconográficas, relatos orais ou objetos da cultura material,
utilizando atividades que favoreçam a aprendizagem de procedimentos da
pesquisa, indagação, análise, interpretação de documentos.
Para
o
desenvolvimento
de
pesquisa,
roteiros
e
questões
acompanham a atividade, possibilitando que os alunos aprendam uma
metodologia de estudo, o levantamento de informações, o esclarecimento de
relações, a seleção, a sistematização e a apresentação dos resultados em
diversas formas de registros como textos, murais, cartazes e exposições.
Apesar das estratégias de ensino serem as mesmas para as séries e
turmas, o seu nível de dificuldade de aprendizagem acompanha a
capacidade da série e da turma em questão, sendo que, como todas as
turmas não têm o hábito de trabalhar com diversas estratégias, no início o
desenvolvimento
de
todas
as
atividades
serão
acompanhadas
pelo
professor, que hora explora a atividade de forma oral com a participação de
todos e muitas vezes anotando as idéias no quadro negro, ora explora de
forma escrita e individual, para que depois as idéias sejam socializadas com
o grupo.
AVALIAÇÃO
Os
instrumentos
avaliativos
serão
provas
objetivas
e/ou
dissertativas, sendo que antes da realização das mesmas serão realizadas
atividades para sanar algumas dúvidas apresentadas em sua execução,
preenchendo lacunas, solucionando as más interpretações ocorridas nas
aulas- recuperação paralela.
Avaliaremos também, atividades de exposição oral de trabalhos
(seminários), produção de textos dissertativos, opinativos e de pesquisa
dirigida.
Nestas atividades , observaremos e avaliaremos aspectos como:
clareza e a organização das idéias, tanto na exposição oral como na
produção escrita; organização do grupos na preparação e apresentação dos
trabalhos, participação individual na realização das atividades, a interação e
o respeito ao regimento interno da escola.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BORIS, Fausto. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.
BURKE, Peter. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da
República no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo. A vida fora das fábricas.: Cotidiano
operário em São Paulo. São Paulo;: Brasiliense,1987.
DURKHEIM, Èmile.
Nacional,1997.
A
divisão
do
trabalho.
FURTADO, Celso. Formação Econômica
Cultural;1978.
São
Paulo:
Companhia
do Brasil. São Paulo.: Abril
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47 ed.. [s.l.]: Editora Global, 2003.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ed.. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo:
Companhia das Letras, 2002.
____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
____. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra,2001
.
HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 grandes pensadores da história. São
Paulo: Contexto, 2002.
LE GOFF.Jacques. Tempo e Memória. São Paulo: Companhia das Letras,
2000.
___. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova
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MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis:
Vozes,2001.
MELTZER, Milton. História ilustrada da escravidão. Rio de Janeiro: Ediouro
Publicações,2004.
OLIVEIRA, Carlos Roberto de. História do Trabalho. São Paulo: Ática, 1987.
PERROT, Michele. Os excluídos da História. Rio de Janeiro: Editora Paz e
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SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São
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SMITH, Adam. A riqueza das Nações. 2. ed. São Paulo: Nova Cultura.1985.
THOMPSON, E.P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra,
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(3v.)
_____.As culturas do povo. São Paulo: Companhia das letra,2001.
_____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
A geografia que queremos
deve abordar principalmente as
relações de produção dentro da natureza interligada às ações antrópicas
que
transformam
necessidades
e
modificam
humanas.
o
espaço
Os espaços
geográfico
conforme
as
físicos, humanos, econômicos,
naturais e sociais são interdependentes e norteiam os conteúdos da
geografia, que enfocam de forma critica uma construção sócio-espacial de
identidade geográfica.
O processo de globalização alterou as relações de produção e
consumo trazendo para a Geografia discussão de assuntos ligados á
degradação ambiental, desigualdades e injustiças sociais, questões culturais
e demográficas, geopolíticas,
que se tornarem problemas mundiais que
exigem soluções internacionais.
A construção de um raciocínio geográfico baseado na reflexão
crítica é uma visão completa do contexto social, que tornam nosso educando
de Formação capaz de interpretar a construção do homem no espaço ao
longo do processo histórico e agir criticamente sobre o espaço que ocupa
sendo,
que estes devem estar vinculadas em idéias sociais do espaço
geográfico, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social, ou
seja, as perspectivas, os objetivos são indissociáveis das ações humanas,
mesmo sendo eles objetivos naturais.
Dessa forma, esse contexto exige que o professor empreenda
uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade cultural,
religiosa, social, as desigualdades, o preconceito e a complexidade do
mundo atual em que a velocidades das informações e capitais é uma
realidade.
EMENTA: Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar.
Paisagem, Território, Escala Geográfica, Representação cartográfica, Espaço
Geográfico, Configuração Espacial. Análise espacial: histórica, econômica,
cultural das diferentes sociedades nas diferentes escalas geográficas: local,
regional, nacional e mundial.
OBJETIVOS GERAIS
-
Compreender o dinamismo do espaço geográfico em todas as suas
escalas local, regional, nacional, continental e mundial
-- obtendo
informações por meio da observação, leitura e interpretação de mapas,
gráficos, fotografias, paisagens, etc.
-
Dentro dessa realidade, especialmente na
Formação de Docentes, a
Geografia perde seu papel meramente ilustrativo e superficial, passando
a representar uma forma de compreensão do mundo, interpretação na
busca da transformação do espaço geográfico em um cenário mais justo
solidário.
-
Compreender o espaço geográfico como social, produzido e reproduzido
pela sociedade humana,
passível de transformações.
que atende interesses do capitalismo; mas
-
Entender tanto a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua
transformação em função da ação humana e sua participação na
constituição do espaço geográfico.
-
Perceber a importância do setor primário nas sociedades modernas, bem
como os problemas que o afligem.
-
Conhecer os principais meios de produção de energia elétrica.
-
Discutir o processo de industrialização e os seus efeitos no cotidiano.
-
Interpretar a influência das grandes negociações realizadas no planeta.
-
Compreender os processos de transformações das relações de poder no
planeta, através dos sistemas econômicos e políticos.
-
Estudar as tentativas de reordenamento político.
- Refletir sobre a estrutura capitalista e suas estruturas condicionantes.
CONTEÚDOS
Período Letivo: 1ª e 2ª séries
Carga horária total: 160 horas/aulas
1ª Série ( 80 horas/aulas)
- História da Geografia;
- Terra – Dinâmica Estrutura, Forma e Atividades Humanas:
-
As Dinâmicas da Natureza – Clima, Hidrografia, Vegetação, Relevo e
Atmosfera;
- Sistema de Localização e Representação Cartográfica;
- As regionalizações no Brasil e no Mundo;
- A Geografia do Paraná;
- A Globalização e Seus Fluxos;
- Problemas Ambientais.
2ª Série ( 80 horas/aulas)
GEOGRAFIA RURAL
- Estrutura Fundiária;
- A Revolução Verde;
- A biotecnologia;
- A agropecuária nos países desenvolvidos;
- A agropecuária nos países subdesenvolvidos;
- As novas relações cidade/campo.
AS FONTES DE ENERGIA
- A produção mundial de energia;
- A produção de energia no Brasil;
A INDUSTRIALIZAÇÃO
- O histórico da industrialização;
- A industrialização original ou Clássica;
- A Segunda Revolução Industrial;
- A Revolução Científica-Tecnológica;
- As potências industriais do mundo.
COMÉRCIO INTERNACIONAL
- Fluxos internacionais;
- Fluxos nacionais;
- A união européia;
- NAFTA, MERCOSUL, ALCA, ACORDO PACÍFICO;
A NOVA ORDEM MUNDIAL
- Velha ordem bipolar;
- Nova ordem multipolar;
- A globalização;
- O papel da Internet no mundo;
- Sociedades tecnológicas.
GEOPOLÍTICA E PÓS-GUERRA
- Reordenação geopolítica do mundo;
- Tentativa de reordenação política internacional.
O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO MUNDO
- Capitalismo comercial;
- Indústria;
- Financeiro.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Aulas expositivas com uso de quadro negro e retroprojetor,
leitura, interpretação e debates de textos e letras de canções de cunho
geográfico e histórico. Produção de textos e pesquisas investigativas. Vídeos
didáticos acompanhados de questionário dirigidos, aulas de campo e visitas
técnicas.
AVALIAÇÃO
Em Geografia os principais critérios a serem observados na
avaliação são a formação de conceitos geográficos básicos e o entendimento
das relações sócio-espaciais. O professor deve observar se os alunos
compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as relações espaçotempo e sociedade-natureza para a compreensão do espaço nas diversas
escalas geográficas.
Para isso o professor deve estabelecer as devidas articulações
entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão
como alicerce para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte
dessa ação para o aprofundamento teórico. Tal prática requer uma
concepção de ensino de Geografia na perspectiva crítica.
A avaliação deve dar ênfase ao aprender, de forma diagnóstica e
continuada, já que os alunos possuem ritmos de aprendizagem diferentes.
Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, os instrumentos devem
contemplar várias formas de expressão dos alunos como: leitura e
interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos,
imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de
aulas de campo, apresentação de seminários,
maquetes, entre outros.
construção e análise de
Esses instrumentos devem ser selecionados de
acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ADAS, M. Panorama Geográfica do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000.
ALMEIDA, R; PASSINI, E. _ O Espaço Geográfico, ensino e representação. São
Paulo: Contexto, 1991.
FREIRE, Paulo – Pedagogia da
Esperança.
Rio
de Janeiro, Paz e
Terra,
1992.
GADOTTI, Moacir – Pedagogia da Terra. São Paulo, Petrópolis, 2000.
CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à Geografia cultural.
Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2003.
CASTROGIOVANNI, Antônio C. ( org) – Geografia em Sala de Aula, Práticas e
Reflexões. Porto Alegre: Ed.URFS, 1999.
SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização. Rio de Janeiro; Record, 2000.
________ A Natureza de Espaço Técnico e Tempo, Razão e Emoção. São
Paulo; Hucitec, 1996.
________ Técnica, espaço e tempo: o meio técnico-científico informacional.
São Paulo, Hucitec, 1996.
_______ Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
________ Metamorfoses de espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
________ A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
VESENTINI, José W. Para uma Geografia Crítica na escola. São Paulo; Ática,
1992.
SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
A Sociologia teve origem conservadora de caráter científico à
ordem das Ciências Naturais – experiência. A partir do século XIX
procuravam-se explicações para os problemas gerados pelo modo de
produção capitalista como miséria, desemprego e conseqüentes greves e
rebeliões operária. O sistema capitalista é dinâmico e exige novas formas de
relações de produção e consequentemente opressão nas relações sociais
implicando assim, novas formas de analisar e compreender a sociedade, ou
seja, compreender as modificações nas relações sociais.
Nesse sentido, a Sociologia têm como objeto de estudo as
problemáticas sociais decorrentes das mudanças econômicas e políticas da
sociedade brasileira em suas relações individuais e coletivas. Tendo como
finalidade, o estudo e compreensão de como os indivíduos vivem em
sociedade, construindo e/ou desconstruíndo conceitos, rompendo com a
lógica neoliberal para construção de novas ações sociais.
OBJETIVOS GERAIS
-
Entender e explicar a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de
uma perspectiva que não seja o senso comum chegando-se à síntese
necessária ao entendimento da sociedade;
-
Favorecer a ampliação do conhecimento dos homens/mulheres sobre a
sua própria condição de vida e da sociedade;
-
Possibilitar o conhecimento e a explicação da sociedade, através da
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem
em grupo, das relações que estabelecem no interior e entre estes
diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas
relações para indivíduos e coletividade;
-
Explicitar e explicar criticamente problemáticas sociais concretas e
contextualização das que possibilite o desenvolvimento da autonomia
intelectual e das ações políticas direcionadas à transformação social.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Não existe uma única forma de explicação sociológica da
realidade e as explicações dependem de posicionamento. Dessa forma, é
importante destacar os teóricos clássicos não só das concepções da
sociedade, mas também suas concepções de educação, pois, uma implica na
outra.
O conhecimento dessas concepções possibilita a construção do
pensamento sociológico, onde o professor reflete sua postura pedagógica e
o aluno se sinta inserido neste contexto histórico entendendo sua realidade
social transformadora e agindo nas relações sociais. Deverá ter postura
crítica e questionadora para não aceitar o pronto e o acabado, criando novas
visões e possibilidades de explicações e intervenções da prática social. Fazer
com que o aluno seja sujeito do seu aprendizado relacionando teoria com o
vivido, formando novos saberes.
Essa postura pedagógica frente às necessidades dos sujeitos
históricos para a compreensão e transformação da prática social está
fundamentada em conteúdos estruturantes, que explicam a dialética dos
fenômenos sociais, numa perspectiva científica do saber sociológico,
analisando a partir de uma estrutura social, econômica, cultural e política da
totalidade.
Portanto o ensino de Sociologia pressupõe metodologia que
coloque o aluno como sujeito. Dessa forma, a pesquisa de campo e recursos
audiovisuais, especialmente vídeos e filmes na medida do possível também
serão contribuições necessárias nessa disciplina para interpretação, análise
e articulação com a teoria.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes devem partir de uma construção
histórica para a compreensão da organização da sociedade. Partindo desse
pressuposto, o estudo da Sociologia possibilitará aos professores e alunos,
cada um com seu nível de entendimento a alteração qualitativa de sua
prática social.
Nesse sentido, a disciplina de Sociologia propõe-se
questionamentos que poderá ser analisados conforme diversas perspectivas
individualmente e coletivamente de acordo com o contexto histórico.
Portanto, incluindo a temática História e Cultura Afro-Brasileira,
os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: A socialização é
concebida como processo que possibilita a compreensão das diferentes
formas de organização social. Isso se dá através das Instituições Sociais
vinculadas as situações econômicas, políticas e culturais das sociedades
situadas no tempo e espaço, no sentido de recuperar a historicidade,
rompendo com conceitos estáticos e imutáveis da sociedade.
Cultura e Indústria Cultural: Discutir conceitos eurocêntricos incutidos
como superior nas ações sociais, questionando o poder de dominação de
algumas
culturas
que
se
impõem
sobre
outras,
contextualizando
a
construção histórica deste conceito.
Trabalho, Produção e Classes Sociais: Analisar as diversas visões sobre
a divisão do trabalho, problematizando as minorias. Estudar os vários tipos
de modo de produção em que esse contexto histórico de trabalho e
produção influencia na formação de classes sociais distintas, colaborando
para a apropriação do conhecimento através da compreensão crítica das
mudanças ocorridas no processo histórico brasileiro.
Poder Político e Ideologia: Problematizar as ideologias determinada pelo
poder dominante (Estado), a fim de que alunos e professores percebam e
questionem essa realidade.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: Possibilitar aos alunos o
conhecimento de seus direitos e deveres, fazendo-o que o mesmo se sinta
atuante e se organizem para garantia de novas conquistas na sociedade. Por
isso é fundamental de que alunos e professores compreendam a dinâmica
social e sejam críticos do contexto histórico.
CONTEÚDOS
Período Letivo: 2ª Série
Carga Horária Total: 80 horas/aulas
2ª SÉRIE
•
Estudo da Sociedade Humana
História das Ciências Sociais (mitologia, religião, filosofia);
Surgimento da Sociologia seu papel e objeto de estudo (a sociedade);
As Teorias sociológicas na compreensão do presente
A produção sociológica brasileira
•
Conceitos básicos para compreensão da vida social
Sociabilidade e socialização
Contatos sociais
Tipos de contatos sociais
Convívio social, isolamento e atitudes
*Instituições Sociais
1- A Instituição Escolar
2- A Instituição Religiosa
3- A Instituição Familiar
•
Comunidades, Cidadania e Minoria
Comunidade: Características da comunidade, usos e costumes, religião
e mitos;
Manutenção da comunidade, modo de vida e trabalho;
Cidadania: Tipos de sociedades – simples e complexos;
Os direitos humanos e a cidadania;
Os conceitos de cidadania, aspectos sociológicos, éticos da sociedade:
Minorias: A democracia representativa na maioria e a democracia
participativa na minoria
•
Cultura e Indústria Cultural
1- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica;
2- Diversidade cultural brasileira;
3- Cultura: criação ou apropriação?
•
Agrupamentos Sociais
Grupos sociais (principais grupos, características e tipos);
Agregados sociais (tipos)
Mecanismos de sustentação dos grupos sociais (liderança, símbolos,
valores, normas);
Estrutura e organização social
•
Fundamentos Econômicos da Sociedade
O Trabalho – Karl Marx e a história da exploração do homem;
A Idéia de Alienação;
Classes Sociais;
A origem histórica do capitalismo;
O salário
O trabalho, valor e lucro
A mais-valia
O Processo de Trabalho e a Desigualdade Social
Globalização.
•
Estratificação e Mobilização Social
Estratificação social e seus principais tipos
Mobilidade social e seus tipos (classes sociais);
Divisão da sociedade em estratos sociais, castas, estamentos, classes
e prestígios;
Ideologia
Formação do Estado Moderno
•
Movimentos Sociais
Movimentos agrários no Brasil;
Movimentos Estudantil;
Movimentos Afro-brasileiros (História e Cultura Afro-brasileira);
Cultura e educação
Identidade cultural
Elementos da cultura (traços, complexos, padrão e subcultura);
Aculturação (contato, mudança cultural);
Socialização e controle social (tipos e funções).
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação na disciplina de Sociologia deve ser
diagnóstica num processo contínuo,
participativo da compreensão do
homem.
Dessa forma, os objetivos devem formar a consciência crítica do
aluno e professor, articulando teoria e prática possibilitando a apreensão dos
conteúdos básicos para ter argumentação teórica, mudando a forma de
olhar os problemas sociais.
Portanto, a avaliação deve de ser de forma que os conteúdos não
apreendidos pelo aluno seja retomado e realizado para compreensão do
mesmo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio
Introdução à Sociologia – Cristina Conte
Livro Didático Público de Sociologia
FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Filosofia como pensamento nasceu há mais de
2.600 anos, final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas
colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi
Tales de Mileto. Assim, filósofos como Platão e Aristóteles, afirmavam a
origem oriental da Filosofia. Fizeram surgir as teorias filosóficas sobre a
natureza e o destino da alma humana nas histórias dos mistérios religiosos
de purificação da alma.
A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de
se obter pela Ciência. Russel diz que problemas como a estrutura do
universo, a origem das noções do bem e do mal, os efeitos que a consciência
humana
projeta
sobre
o
mundo
etc,
são
temas
discutidos
mais
propriamente pela Filosofia, porque ainda são desafiantes e carecem de
respostas.
Na Filosofia Antiga, há uma tendência para explorar as questões
relativas à natureza; na Idade Média, a Filosofia era totalmente marcada
pelo teocentrismo; na Idade Moderna, o homem descobre sua importância
dominando a natureza da natureza da sociedade e do universo, ou seja, ser
moderno, significa valorizar o homem (antropocentrismo); ser crítico, não
aceitando passivamente o critério da autoridade ou da tradição para tornar
válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé e da
razão; confiar na razão, o que se bem empregada permite o conhecimento
objetivo
do
mundo
com
benefícios
para
o
homem;
na
Filosofia
Contemporânea, o pensamento é resultado da preocupação do homem,
principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização
da consciência e antidogmatismo.
No Brasil, a Filosofia nasce no ensino jesuítico com finalidade, o
aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos
textos
bíblicos
e
dos
ensinamentos
dos
padres
das
Igrejas
que
demonstrariam com base na razão, as verdades aceitas pela fé. É a partir do
espaço de ensino que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio,
ou seja, o pensamento crítico, a resistência e a criação/recriação de
contextos.
A Filosofia torna-se necessária como objeto de reflexão,
exercício de cidadania, possibilitando lidar com questões fundamentais
acerca do sentido da nossa existência, ou seja, a importância da Filosofia na
educação é estar pré-disposta para a evolução, abrindo novos caminhos
através de questionamentos, reflexões, para que o nosso olhar não só se
direcione naquilo que já está pronto, pois cada indivíduo tem que ter sua
visão, seus próprios pensamentos e atitudes.
Assim sendo, a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras
disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da
história, das ciências e da arte, e também como um conhecimento que
possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento, pois a
Filosofia é um espaço para criação de conceitos.
OBJETIVOS GERAIS
1- Ampliar os conhecimentos filosóficos, proporcionando um estudo mais
sistemático da tradição filosófica em termos de informações históricas e de
análises teóricas;
2- Propiciar aos alunos uma visão de conjunto dos principais modelos
históricos do pensamento filosófico, em sua gênese, constituição e evolução
da cultura Ocidental;
3- Explicitar as relações entre filosofia, cultura e educação, destacando a
contribuição da Filosofia para a configuração dos atuais contornos da cultura
e da educação;
4- Ensejar o contato dos alunos com algumas obras clássicas da Filosofia,
mediante a leitura e análise de textos representativos dos vários sistemas;
CONTEÚDOS
Período Letivo: 1ª Série
Carga Horária: 80 horas
•
Mito e Filosofia;
- O Deserto do Real;
- Ironia e Maiêutica;
•
Teoria do Conhecimento
- O problema do Conhecimento;
- Filosofia e Método;
- Perspectivas do Conhecimento;
•
Ética
- A Virtude em Aristóteles e Sêneca;
- Amizade;
- Liberdade;
- Liberdade em Sartre;
•
Filosofia Política
- Em busca da essência do político;
- A política em Maquiavel;
- Política e violência;
- A democracia em questão;
•
Filosofia da Ciência
- O Progresso da Ciência;
- Pensar a Ciência;
- Bioética;
•
Estética
- Pensar a Beleza;
- A universalidade do gosto;
- Necessidade ou fim da Arte?
- O Cinema e uma nova percepção;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na Filosofia aprendemos a analisar os elementos que compõem
a existência humana no mundo, por isso pressupõe um bom planejamento
que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a
fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino, pois a Filosofia é
útil para o esclarecimento e a compreensão da existência humana no
mundo, ou seja, a Filosofia é ensino e aprendizagem da arte de pensar
crítico no exercício da cidadania.
O ensino de Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou
de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição
de uma música, com o objetivo de integrar e motivar possíveis relações
entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido,
devendo estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, levantando
questões, identificando problemas e investigando o conteúdo, pois isso é
importante que na busca de resolução do problema haja preocupação
também
com
uma
análise
da
atualidade,
com
uma
abordagem
contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade, dando-lhe
um caráter dinâmico e participativo.
AVALIAÇÃO
É relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio
de trabalhar e criar conceitos, tendo profundo respeito pelas suas posições,
pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar
os limites dessas posições, levando-se em conta, a capacidade de construir e
tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas
e discursos.
A avaliação é uma etapa que se dá no processo de ensino-aprendizagem
e não como um momento separado, pois a Filosofia tem início com a
sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa
após o estudo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de
Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2ª Edição, 2000.
CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 1ª Edição, 2001.
BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para Principiantes. Petrópolis, Editora Vozes,
14ª Edição, 2003.
DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná – Secretaria de Estado da Educação – Filosofia – Curitiba – 2006.
SECERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação – Construindo a
cidadania. São Paulo, Editora FTD-S.A, 1994.
Filosofia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006 – 336p.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Ensinar e educar são processos inerentes ao processo educativo.
Em muitas situações da vida também recebemos ensinamentos,
somos instruídos.
Recebemos de nossos antepassados uma herança cultural de
valores, conhecimentos que nos foram transmitidos.
Esses ensinamentos são importantes pois é através deles que
aprendemos aquilo que já foi conhecido.
Na história da educação , o autor de todas as tramas, a peça
fundamental é o homem.
A concepção que se tem dele determina a análise que se faz dos
acontecimentos.
Enquanto a história procura interpretar a ação que o homem
pratica para transformar o mundo no tempo, a educação, através da
pedagogia, se dedica a estudar as maneiras como o homem transmite o
conhecimento que já acumulou ou como poderá transformá-los.
OBJETIVOS:
Elaborar de forma significativa seus pensamentos, conhecendo
as contribuições de cada momento histórico desde a educação humanista
até as pedagogias dominantes, bem como sua influência na educação atual,
estabelecendo paralelos de contradições e semelhanças. Deste modo, a
História da educação do presente será um produto também das relações
com o passado.
Toda ação educativa tem por objetivo levar o educando a
assumir e desenvolver uma determinada imagem de homem ideal.. Isso
implica a assimilação dos bens culturais que a sociedade acumulou.
EMENTA:
Conceitos
de história e historiografia. História da
Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma.
Educação
Medieval.
Renascimento
e
Educação
Humanista.
Aspectos
Educacionais de Reforma e da Contra Reforma. Educação Brasileira no
Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e
Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional é
pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo
econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil:
características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências
neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: 1ª Série – Formação de Docentes – Normal
Carga Horária total: 80 horas/aulas
1ª, 2ª e 3ª Série – Formação de Docentes – Aproveitamento de
estudos.
Carga Horária Total: 280 horas/aulas.
1ª SÉRIE: 120 Horas/aulas
•
concepções de história
•
Educação clássica: Grécia,
-
Educação Espartana;
-
Educação Ateniense;
-
Educação Helenística;
•
A pedagogia Grega;
•
A influência de Sócrates, Platão e Aristóteles;
•
A Educação Romana;
•
A Educação Medieval;
•
A Escolástica;
•
A Patrística;
•
A Educação como disciplina intelectual;
•
A influência das primeiras universidades;
•
O Renascimento;
•
A Educação Humanística;
•
Reforma e Contra Reforma;
•
A influência de Martinho Lutero como educador.
•
A história da educação no Brasil e no mundo.
•
Conquistando as Américas ( as Grandes navegações)
•
O Ensino Jesuítico;
•
As idéias Iluministas;
•
A Educação Pombalina.
2ª Série: 80 Horas/aulas
•
A história da educação no Brasil e no mundo
•
O Ensino jesuítico e os colonizadores
•
Aulas régias
•
As idéias Iluminístas
•
A Educação Pombalina
•
Educação no Império: Análise crítica da estrutura educacional Brasileira
no final do império
•
Primeira República: O positivismo; manifesto dos pioneiros; reação
católica.
•
Reforma Francisco Campo.
3ª Série: 80 Horas/aulas
* Segunda república: Lei das Diretrizes Bases; Paulo Freire;
* Movimentos da Educação Popular.
•
Ditadura Militar: O golpe de 31/03/64;
•
Reforma Universitária;
•
Ensino profissionalizante
•
Fracasso da Política educacional.
•
A história e cultua afro – brasileira e africana.
•
Abertura Política: Redemocratização: Democracia;
•
Declaração Universal dos Direitos Humanos
•
Constituição de 1988.
ENCAMI8NHAMENTO METODOLÓGICO:
As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com
leituras de textos em sala de aula, com esquemas no quadro; as aulas
expositivas deverão ser contextualizadas buscando fazer as relações entre
os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário.
Pesquisas individual e em grupos na biblioteca, revistas e
Internet; debates e apresentações.
AVALIAÇÃO
•
Compreender a importância de fatos históricos, ocorridos no Brasil e no
Mundo e suas influências nas metodologias do ensino.
•
Reconhecer a importância dos jesuítas como os primeiros educadores
instalados no Brasil.
•
Caracterizar no contexto histórico as idéias iluministas e sua influência
para a Reforma Pombalina.
•
Identificar a importância do Século XVIII com a Revolução industrial, e o
impacto dessas mudanças não só no mundo do trabalho como na
educação.
•
Contextualizar a História da Educação no Brasil.
•
Reconhecer a importância da vinda da família real para o Brasil, nas áreas
da cultura, educação, economia, e principalmente para a sua futura
independência.
•
Compreender no contexto histórico do Século XX, o desfio da educação,
sua modernidade, e a grande expansão na área do ensino.
•
Conhecer as idéias e a pedagogia dos príncipais educadores do Século
XX, de forma sintética: Piaget, Emília Ferreiro, Vygotsky.
•
Compreender no Contexto histórico e Educacionais:
-
Primeira República
-
Segunda república
-
Ditadura militar
-
Nova república
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo:
Moderna,1996.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense,
1986.
CUNHA, Luiz Antônio . Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de
Janeiro; Livraria Francisco Alves , 1980.
GHIRALDELLI JR., Paulo. História da Educação. São Paulo, Cortez,1990.
GHIRALDELLI JR., Paulo. Educação e Movimento Operário. São Paulo: Cortez,
1987.
LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. São Paulo: Mestre Jou,
1982.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo: Edições Loyola,1992.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da Antigüidade aos
nossos dias. São Paulo, Cortez,1999.
RIBEIRO,
Maria
Luiza
Santos.
História
da
Educação
Brasileira: A Organização Escolar. São Paulo: Cortez &
Moraes,1978.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum á consciência filosófica. São
Paulo, EPU,1986.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A educação é uma ação humana. Portanto os seus fundamentos
devem ser buscados no homem e na história.
É imprescindível para a formação do educador, o estudo dos
Fundamentos Filosóficos da Educação, já que devemos desenvolver uma
reflexão aprofundada sobre as bases filosóficas que fundamentam a
concepção de existência humana, de consciência e de linguagem e, em
última análise, de conhecimento e de educação. Com isso o educador em
formação não se tornará refém das teorias sobre cognição, ensinoaprendizagem e papel do professor que contrariam os pressupostos
proclamados de uma educação que se propõe comprometida com as
determinações do ser social, pois são contaminados com idéias filosóficas
que professam a individualidade destituída de história e inserção na
sociedade.
Perguntar o que é; como é; e, ainda, porque é assim, são
questões que fazem parte da atitude de alguém que quer colocar-se numa
postura filosófica frente ao mundo.
A Filosofia somente se realiza pela reflexão. Diante do processo
de reflexão, o homem percebe-se como um ser de transcendência.
É por esta razão que se justifica, mais uma vez, a importância da
filosofia em nosso cotidiano como educadores: ela impede a estagnação e dá
sentido à experiência. Por exemplo: será que eu, diante do meu fazer
pedagógico, posso contribuir para que a transcendência possa ocorrer com
meu aluno? Será que eu posso formar professores que contribuirão para que
crianças cresçam de forma autônoma.
A filosofia não é ciência: é uma reflexão crítica
sobre os procedimentos e conceitos científicos.
Não é religião: é uma reflexão crítica sobre as
origens e formas das crenças religiosas. Não é
arte:
é
uma
interpretação
crítica
dos
conteúdos, das formas, das significações das
obras de arte e do trabalho artístico. Não é
sociologia nem psicologia, mas a interpretação
e avaliação crítica dos conceitos e métodos da
sociologia e da psicologia. Não é política, mas
a interpretação, compreensão e reflexão sobre
a origem, a natureza e as formas de poder. Não
é história, mas interpretação do sentido dos
acontecimentos enquanto inseridos no tempo.
Conhecimento
humana,
do
conhecimento
conhecimento
da
da
ação
transformação
temporal dos princípios do saber e do agir,
conhecimento das mudanças das formas do
real ou dos seres; a Filosofia sabe que está na
História e que tem uma história. (CHAUÍ, 1994,
P. 17)
A Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de
Docentes está pautada nos pressupostos do trabalho como princípio
educativo, a práxis como princípio curricular e o direito da criança à escola
de qualidade, os conteúdos da disciplina são direcionados pela reflexão
sobre os fundamentos filosóficos que fornecem as bases da concepção
histórica e social da existência humana.
Portanto
materialismo
e
o
se
faz
necessário
idealismo,
privilegiar
enquanto
o
concepções
debate
de
entre
mundo
o
que
perpassaram a história do pensamento humano, ainda que comportando
mudanças nas suas formulações, em diferentes momentos. Em seguida, fazse necessário elucidar a concepção de educação com base nas categorias de
totalidade; de historicidade e da dialética, capaz de tomar a educação como
fenômeno humano em movimento, determinado pelas relações sociais de
cada momento histórico. E, por último, a inserção do educador pelas
relações sociais de cada momento histórico. E, por último, a inserção do
educador no debate que permeia a sociedade atual demanda desenvolver a
reflexão filosófica sobre as questões: científica, ético-política, ambiental e
estético-cultural que impactam sua formação.
OBJETIVOS:
•
Buscar o conhecimento como um ato de prazer, crescimento e
mudança;
•
Entender as contribuições que alguns filósofos deram para educação
na construção do conhecimento;
•
Apresentar os temas filosóficos acompanhando sua história, isto é, o
que os suscitou quando foram tratados pela primeira vez, que
mudanças sofreram no correr dos tempos, ou seja, sublinhando que as
idéias filosóficas, científicas, religiosas, artísticas, morais e políticas
são determinadas pelas condições históricas em que aparecem e se
transformam.
EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do
conhecimento e a educação a partir de temas, tendo como eixo de análise o
pensamento e a história; introdução à Filosofia (filosofia como questão e
como resposta; atitude filosófica); Conhecimento (formas de conhecer, o
conhecimento e os primeiros filósofos, os filósofos modernos e a teoria do
conhecimento). Trabalho (atitude humana, alienação); Ética (fundamentos
da ética e da moral) (a corporeidade como produção histórica) Cultura (o
homem como ser no mundo) Ciência (a revolução científica moderna).
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formção de Docentes Normal – 3ª Série:
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes com
Aproveitamento de
Estudos – 1ª e 2ª Séries.
Carga Horária 200 horas/aulas
1ª Série: Aproveitamento de estudos - 120 Horas/aulas
•
Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico)
•
As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação;
•
Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea;
•
Características do pensamento moderno;
•
O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke;
•
A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem
(Comênius);
•
Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau);
•
Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi).
•
O Pragmatismo (Dewey);
2ª Série:
Aproveitamento de estudos - 80 Horas/aulas
•
Paulo Freire (vida e obras);
•
O Marxismo e a Educação;
•
A Construção da Cidadania;
•
Cultura, Ética e Moral;
•
Liberdade e Ciência
3ª Série: Normal - 80 Horas/aulas
•
Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico)
•
As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação;
•
Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea;
•
Características do pensamento moderno;
•
O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke;
•
A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem
(Comênius);
•
Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau);
•
Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi).
•
O Pragmatismo (Dewey);
•
Paulo Freire (vida e obras);
•
O Marxismo e a Educação;
•
A Construção da Cidadania;
•
Cultura, Ética e Moral;
•
Liberdade e Ciência
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas
estes não se realizam por si mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou
seja, a organização de uma seqüência de ação para atingi-los.
Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver
metodologias, afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a
aquisição e construção do conhecimento.
O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas
suas propriedades e nas suas relações com outros objetos e fenômenos e
sob vários ângulos, especialmente na sua implicação com a prática social,
uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua
ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da
realidade social.
A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de
transmissão e assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação
de docentes que através de uma fundamentação teórica e da constante
busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para uma
compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se
tornem agentes ativos de transformação dessa realidade.
Devem ser utilizadas metodologias diversificadas,
dependendo da necessidade e da realidade dos educandos:
•
aulas expositivas;
•
trabalhos individuais e em grupo;
•
grupos de estudo;
•
seminários;
•
observações;
•
investigações através de pesquisas;
•
debates, entre outras.
“Cada aula minha tem muito a ver com a aula
anterior, mostro onde paramos, pergunto aos
alunos se a gente segue em frente ou não. Eu
gosto de situar os alunos naquilo que foi visto
antes e que será visto hoje.” (LIBÂNEO, 1984:
P. 152)
AVALIAÇÃO
•
Destaca as principais características do conhecimento na Idade Média
e Contemporânea;
•
Relata
as
principais
contribuições
Locke,
Comênius,
Rousseau,
Pestalozzi, Dewey, Marx, definindo os aspectos mais significativos para
a Educação;
•
Reconhece Paulo Freire como um grande pensador e educador
brasileiro, estabelecendo relações entre sua filosofia e a construção da
cidadania por ela defendida;
•
Apresenta
elementos
sobre
a
Cultura,
Ética,
Moral
e
Ciência,
estabelecendo as relações pertinentes a Educação em cada tempo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LIBÂNEO, J. C. A Prática Pedagógica de Professores da Escola Pública,
dissertação de mestrado, São Paulo, PUC-Sp, 1984
______.Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau.
Série formação do professor)
CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004.
TRICHES, I. J. Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2004.
LUCKESI, C. C., PASSOS, E.S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5ª
ed. São Paulo: Cortez, 2004
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas,
SP: Autores Associados, 2003.
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A sociologia da educação é uma ciência humana produtora de
conhecimentos específicos que levam a discussão da democratização e do
papel do ensino, promovendo uma reflexão sobre a sociedade e seus
problemas relacionados à educação, tendo como subsídios alguns conceitos
sociológico, como processos sociais, socialização, poder, status, grupo social,
ação social, mudança social e outras.
Proporciona através dos textos
estudados que o docente amplie sua visão do papel da escola como uma
instituição social, e como a educação se situa nas diversas formas sociais,
tendo em vista que seu papel cresceu e se modificou ao longo dos anos,
exigindo ainda mais de todos os atores envolvidos no processo educativo,
levando-os a perceber como o campo da sociologia da educação pode ser
amplo e diversificado, explicitando que o fenômeno educativo é relevante
socialmente e requer uma análise teórica específica e detalhada.
OBJETIVO GERAL:
-
Despertar o aluno para discussões futuras a partir do embasamento
teórico que essa ciência nos oferece e, sempre que possível trazer o
debate para a realidade educacional brasileira.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-
Discussão sobre o papel do educador no atual contexto educacional
brasileiro,
onde o saber docente tem sua especificidade a partir do princípio de que
é um
ofício que exige uma capacitação que na verdade nunca se esgota;
-
Levar os alunos a uma reflexão do seu papel como cidadão transformador
da
realidade social;
-
Confrontar o conhecimento que o educando, tem de si mesmo com os
que os
outros pensem dele;
-
Proporcionar
aos
fundamentação
alunos
atividades
que
lhes
possibilitem
uma
teórica, prática sobre o papel da instituição escola no contexto atual;
-
Despertar no aluno a busca por conhecimentos
indispensáveis a
compreensão
da educação como fato social, despertar também
o
interesse
e a
curiosidade
pela análise objetiva da realidade brasileira.
EMENTA: O que é educação e o que é sociologia?
A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais,
especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A
Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral.
A Educação como um fato social, com as características de coerção
exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação
em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo
com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos
brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como
Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e
constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de
planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão
teórica.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento
de
Estudos - 1ª Série.
Carga Horária: 120 horas/aulas
1ª Série:
- A educação como tema da sociologia: O que torna possível a educação; O
que é sociologia;
- Teorias clássicas e contemporâneas sobre a educação e sociedade: a
relação indivíduo e sociedade;
- Emile Durkheim e os fatos sociais;
- Marx Weber e a ação social;
- Karl Marx e as classes sociais;
- Sociólogos brasileiros: clássicos e contemporâneos;
- A escola no Brasil: - a escola no contexto capitalista brasileiro: - a
organização da escola ; - o fracasso escolar;
- A educação: como redenção , produção e transformação da sociedade;
-
A
educação popular: -antes da escola; -escola pública e gratuita;
educação de adultos; -interesses populares na educação escolar ;
-
A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo ; - escolas
rurais: - problemas de adequação;
- A escola nas comunidades Urbanas: -condições de vida nas cidades;
-
escola urbana X diversidade;
- Trabalho Infantil: -a escola no Brasil; - U rbano e rural.
2ª Série
- As teorias sociológicas criticas da educação escolar;
- Estudos socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e
rural);
- O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F.Engel;
- A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber;
- A educação como esfera de constituição de hegemonia e de contrahegemonia. A educação, produção e reprodução social;
- A escola como aparelho ideológico do estado;
- O sistema de ensino enquanto mecanismo de integração da força de
trabalho;
- Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A
infância no Brasil(urbano e rural);
- A educação como tema da sociologia: -o que torna possível a educação: -o
que é sociologia;
- Teorias clássicas e contemporâneas sobre educação e sociedade: -a
relação indivíduo e sociedade;
- Émile Durkheim e os fatos sociais;
- Max Weber e a ação social;
- Karl Marx e as classes sociais;
- Sociólogos Brasileiros clássicos e contemporâneos;
- Educação e sociedade: -educação dentro e fora da escola;
- A
esola no Brasil:
a escola no contexto capitalista brasileiro; -a
organização da escola; -o fracasso escolar;
- A educação para controle social: - a repetição; - a segregação; - o
condicionamento; - a repressão e a exclusão;
- A educação como redenção; -reprodução e transformação da sociedade;
- A educação popular: antes da escola; - escola pública e gratuita; - a
educação de adultos; -interesses populares na educação escolar;
- A escola
nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo; -escolas
rurais: -problemas de adequação;
- A escola nas comunidades urbanas: -Condições de vida nas cidades:
-escolas urbanas: unidadeXdiversidade;
- Trabalho Infantil: - a escola no Brasil, urbano e rural.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Aulas expositiva, dialogadas, textos escritos, seminários , pesquisas ,
análises de músicas, relatórios e discussões sobre filmes e referências
estudadas e pesquisadas.
AVALIAÇÃO:
Na
realidade brasileira das escolas a avaliação é sem dúvida, um dos
aspectos mais problemáticos da prática pedagógica na escola , por isso a
avaliação da Disciplina de Fundamentos Sociológicos da Educação , será
realizada
através de trabalhos realizados em sala de aula , produção
individual e em grupo e avaliações escritas, possibilitando aos docentes
reflexão sobre as relações que se estabelece entre a sala de aula , a escola ,
a comunidade e a sociedade,em busca tanto dos limites quanto das
perspectivas que tal processo impõe ao trabalho escolar , compreendendo e
analisando a realidade brasileira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALTHUSSER, Louis.Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
ÁRIES, P. História social da criança e da Família. RIO DE janeiro: Zahar, 1978.
GUIRALDELLI, P. A Infância no Brasil. Cortez.
PRIORE, Maria Del. História da vida privada no Brasil.
GOMES, Cândido. A educação na perspectiva sociológica. São Paulo: EPU,
1985.
DURKHEIM, EMILE. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
NOGUEIRA, Maria Alice. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez, 1989.
RODRIGUES,
Alberto
Tosi.
Sociologia
da
Educação.
Rio
de
Janeiro:
DP&A,2001.
PETITAT, A Produção da escola. A Produção da Sociedade. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1989.
BOURDIEU, P.Escritos da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes,1998.
FORQUIN, J-C(org). Sociologia do conhecimento Escolar. Petrópolis, RJ:Vozes,
1995
TOMAZI, Nelson D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997.
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo:
FTD,1994.
MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo:
Cortez, 1993.
CARLSSON & Feilitzen. Criança e a Violência na mídia (A)
CORAGGIO, José . Desenvolvimento humano e educação
MACHADO; Maria Lucia (org). Encontros e desencontros em educação
infantil.
MARIA do Carmo B, Família contemporânea em debate-4º Ed Carvalho.
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO
A
incumbência
essencial
da
disciplina
de
Fundamento
Psicológico da Educação diz respeito a mostrar alguns passos da Psicologia,
em seu processo de tornar-se ciência e suas contribuições à pratica
pedagógica, ocupando-se com
variedades de temas: afetividade, o
desenvolvimento da criança, a aprendizagem, as relações sociais e
institucionais, relações de trabalho, entre outras. A Psicologia é, desde o final
do século XX e início do século XXI, uma extensa área de trabalho, com
múltiplas possibilidades de atuação.
Considerando que o papel social da escola é essencialmente
definido
pelo
processo
de
transmissão/assimilação
do
conhecimento,
entendemos que as contribuições fundamentais à prática pedagógica são
aquelas que podem lançar luz sobre alguns aspectos do ensinar e aprender.
Embora
conheçamos
,
em
decorrência
de
nossa
própria
experiência muita coisa sobre o ensinar e o aprender, e nas relações com o
desenvolvimento quando se trata de desenvolver uma ação educativa
intencional, de escolher métodos, um grande número de questões acaba
aparecendo. É sobre essas questões que a Psicologia pode ajudar a refletir
uma vez que no decorrer de sua história ela tenha enfocado como objetos de
estudo o desenvolvimento humano, os processos de aprendizagem e a
própria criança, além de ter produzido conhecimento que certamente
contribuem para a compreensão do processo de apropriação/elaboração do
conhecimento.
A aprendizagem e o desenvolvimento humano contribuem
aspectos fundamentais da disciplina de Fundamentos Psicológicos da
Educação, que pretende auxiliar na compreensão da função educativa. A
intenção e preocupação da disciplina é de ajudar na preparação de
professores para as escolas das diversas regiões brasileiras, pois, o professor
lida com pessoas concretas, cada qual com sua história singular. Por isso
mesmo, o estímulo ao conhecimento da realidade e a discussão crítica é
uma constante nas aulas.
OBJETIVOS
Nessa disciplina abordar-se-ão diversas temáticas relacionadas
com algumas das principais teorias do desenvolvimento psicológico de
crianças e adolescentes, em particular com as que se relacionam mais de
perto com a aprendizagem em contextos educativos.
Certamente, é no trabalho profissional, como professor, que o
aluno do Curso de Formação de Docentes verificará, a cada momento, a
importância da Psicologia na Educação.
•
OBJETIVOS NO CAMPO DA COMPREENSÃO:
1. Compreensão do comportamento humano, incluindo-se o do
professor,
como
condição
para
a
compreensão
do
comportamento dos alunos;
2. Compreensão dos princípios psicológicos, não como regras a
serem memorizadas, mas como meios a serem utilizados para
lidar corretamente com os alunos;
3. Compreensão
dos
vários
aspectos
do
desenvolvimento e de suas inter-relações;
•
OBJETIVOS NO CAMPO DAS POTENCIALIDADES:
crescimento
e
1. Capacidade para utilizar os conhecimentos da Psicologia no
trabalho pedagógico;
2. Capacidade de compreender os alunos, suas necessidades e
aspirações;
3. Capacidade para manter na sala de aula uma situação
favorável à realização do professor e dos alunos;
4. Capacidade para ler textos sobre o assunto e aperfeiçoar-se
constantemente, melhorando seu trabalho educativo;
•
OBJETIVOS NO CAMPO DAS ATITUDES:
1. Respeito às crianças em geral e a cada uma em particular
sem deixar-se influenciar por preconceitos e avaliações
alheias a respeito de suas capacidades;
2. Consciência da importância do professor como exemplo a ser
imitado pelos alunos;
3. Convicção de que o aluno está em primeiro lugar e é o centro
de todo processo de ensino/aprendizagem;
4. Interesse constante pelo trabalho profissional.
EMENTA:
Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da
Educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a
Psicologia
contemporânea:
Skiner
e
a
Psicologia
Comportamental;
Psicanálise e educação. Sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky ,wallonpsicologia
do
desenvolvimento
da
criança
e
do
adolescente.
Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e
sua relação com a aprendizagem, Linguagem, os aspectos sociais, culturais
e afetivos da criança e a cognição.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal – 1ª Série
Carga Horária: 80 Horas/aulas
Formação de Docentes: Aproveitamento de
Estudos: 1ª e 2ª
Séries
Carga Horária: 200 Horas/aulas.
1ª Série – Normal - 80 Horas/aulas
•
Histórico da Psicologia;
•
Psicologia X Filosofia;
•
Racionalismo, empirismo e epstemologia;
•
Assossiacionismo;
•
Condicionamento clássico (Pavlov) e o operante (Skiner);
•
Modelação: os modelos, estudos de Bandura;
•
Teoria da Gestalt: Insigt (os esperimentos de Kohler);
•
Dewey e a reflexão;
•
Psicanálise e educação;
•
O sócio-construtivismo: Piaget e Vygotsky e Wallon;
•
Psicologia do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;
•
Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;
•
Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem;
•
A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivis e a cognição;
1ª Série: Aproveitamento de Estudos – 120 Horas/aulas
•
Introdução ao estuda da Psicologia;
•
Racionalismo, Empirismo e Epstemologia;
•
A Psicologia na Educação:
1. A construção social do sujeito;
2. A Psicologia do Desenvolvimento;
3. A Psicologia da Aprendizagem.
•
A criança enquanto ser em transformação:
1. Concepções de desenvolvimeto: correntes teóricas e
repercussões na escola:
1.1.Concepção Inatista ( Rosseau)
1.2.Concepção Comportamental (Skiner)
1.3.Concepção Interacionista : Piaget e Vygotysky
•
A teoria de Jean Piaget:
1. Etapas do desenvolvimento cognitivo;
•
A teoria de Vygotsky:
1.Construção do pensamento complexo e abstrato;
2. Desenvolvimento e aprendizagem.
•
Sócio-construtivismo – Piaget e Vygotsky: diferenças e semelhanças
1. Quanto ao papel dos fatores internos e externos no
desenvolvimento;
2. Quanto a construção do real;
3. Quanto ao papel da aprendizagem;
4. Quanto ao papel da linguagem no desenvolvimento e a
relação entre linguagem e pensamento.
2ª Série: Aproveitamento de Estudos - 80 Horas/aulas
•
A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a
cognição.
•
Desenvolvimento da criança e do adolescente:
•
Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente:
1. A atuação docente no desenvolvimento de crianças e adolescentes;
2. A interação em sala de aula;
3. Procedimentos de ensino;
4. A linguagem na instrução;
5. A noção de erro;
6. O trabalho em grupo.
•
Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem;
•
A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a
cognição;
•
Psicanálise e educação.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Pelo fato de existir atualmente, uma considerável produção
referente à literatura técnica da Psicologia, haverá a preocupação de tornála familiar através de textos, citações e indicações à formação básica, a
partir da qual os estudos passam a ser ampliados e aprofundados. Não se
trata de oferecer receitas prontas. Nesse sentido, reservou-se um espaço
exclusivo para atividades que possibilitem a análise reflexiva numa tentativa
de releitura do trabalho pedagógico em seus limites e possibilidades.
Para
que
esse
processo
ocorra,
o
trabalho
com
fontes
bibliográficas, desenvolvendo um ambiente de pesquisa será uma constante
possibilitando que os alunos aprendam uma metodologia de estudo, o
levantamento de informações, estabelecimento de relações, a seleção, a
comparação, a sistematização e apresentação dos resultados em diversas
formas de registro como: produção de textos dissertativos, murais,
exposições através de seminários e debates direcionados em sala de aula
que favoreçam indagações, análises entre outros.
AVALIAÇÃO
Os instrumentos para fazer a verificação da aprendizagem serão
provas objetivas e/ou dissertativas, sendo que antes da realização das
mesmas, serão realizadas algumas atividades para sanar algumas dúvidas
apresentadas em sua execução, preenchendo lacunas, solucionando as más
interpretações ocorridas nas aulas – recuperação paralela.
Avaliaremos também atividades de exposição oral de trabalhos
(seminários) produção de textos dissertativos, opinativos e de pesquisa
dirigida.
Nessas atividades observaremos e avaliaremos aspectos como a
clareza e a organização das idéias, tanto na exposição oral, como na
produção escrita; organização do grupo na preparação e apresentação dos
trabalhos, participação individual na realização das atividades, a interação e
o respeito ao regimento interno da escola.
REFERÊNCIA BILBIOGRÁTICA:
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
BOCK, A.M. FURTADO. O & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma
introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva;1999.
BOCK, Ana M. et. al. Psicologias: uma introdução ao estudo de
Psicologia. São Paulo: Saraiva,1998.
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA,Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo:
Cortez 1991;
DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara Sª 1987.
LANE, Silvia. Et. al. Psicologia Social: o homem em movimento. São
Paulo: Brasiliense, 1989.
MACIEL, Ira Maria et. al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a
formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,2001.
SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da Criança. São
Paulo: Martins Fontes, 1994.
TANAMACHI, E, e ROCHA, M. et. al. Psicologia e Educação: desafios
teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
FUNDAMENTOS
HISTÓRICOS
E
POLÍTICOS
DA
EDUCAÇÃO
INFANTIL
APRESENTAÇÃO
A disciplina de fundamentos históricos e políticos , busca
entender como ocorreu a expansão da educação infantil no Brasil e no
mundo que tem ocorrido de forma crescente nas últimas décadas ,
acompanhando a intensificação da urbanização , a participação da mulher
no mercado de trabalho e as experiências na primeira infância ,
o que
motiva demandas por uma educação institucional para crianças de 0 a 6
anos,onde de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ,
Lei 9394/96 , promulgada
em Dezembro de 1996 , estabelece que a
educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica.
OBJETIVO GERAL
Formar docentes capazes de atuar na educação infantil , alicerçados nos
contextos históricos , sociais e políticos da humanidade , conscientes das
diferentes concepções de infância , a importância da família , ao longo da
história e através do exercício de suas múltiplas linguagens e em constantes
interação com o mundo atual.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Respeitar e valorizar a heterogeneidade existente na sala de aula,
- Estimular e desenvolver os aspectos físicos , cognitivos e emocionais ,
- Desenvolver um trabalho voltado para a autonomia e formação de cidadãos
, críticos , participativos e transformadores da realidade social ;
- Proporcionar um ambiente que favoreça o desenvolvimento integral da
criança .
EMENTA:
Contexto sócio –político e econômico em que emerge e se
processa a EI e seus aspectos constitutivos ( sócio – demográficos,
econômicos e culturais) . Concepções de Infância: contribuições das
diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia,
Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do
atendimento à criança brasileira; políticas assistenciais e educacionais para
a criança de zero a 6 anos. A política de educação pré-escolar no Brasil.
Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas
famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento
de
Estudos - 1ª, 2ª e 3ª Séries
Carga Horária: 280 horas/aulas
1ª Série
- A história da educação infantil desde os povos primitivos até os dias de
hoje analisando os aspectos políticos sociais e econômicos de cada período ;
- Reflexões a cerca das concepções dentro da história da educação da
criança de 0 a 6 anos;
- Principais educadores e pensadores que se preocuparam com a educação
infantil ao longo da história , suas idéias e preocupações com a criança de 0
a seis anos, importância e metodologias de ensino: Comênio SÉC. XVII,
Pestalozzi SÉC. XIX, Princípios educacionais e os fundamentos psicológicos
da educação da criança de 0 a 6 anos. Froebel e o surgimento dos jardins da
infância., Século XX A EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA E A EDUCAÇÃO
INFANTIL, Decroly, Dewey, Montessori, Frenet, Piaget, Vigotstky.
2ª Série
- Alguns desafios da educação infantil (resgate do processo criativo da
criança como condição de humanização.)
- Princípios éticos políticos e estéticos da educação infantil. Concepções de
infância, infância e família, infância e sociedade, infância e cultura.
- A idéia de natureza infantil e a significação da infância.
- Privação cultural e a educação compensatória
- A Pré-escola historicamente necessária.
- A construção da autonomia da criança.
- O processo de constituição do indivíduo.
3ª Série
- Educação familiar
- A criança na escola
- O significado da Educação infantil e a articulação nas áreas do
conhecimento
- A expansão da Educação infantil segundo o Referencial Curricular
- Ação compartilhada das políticas de atenção integral à criança de 0 a 6
anos
- Diretrizes para a formação de professores de Educação Infantil.
METODOLOGIA
Desenvolver uma metodologia mais acelerada com aulas expositivas,
relembrando diferentes fatos históricos sociais e políticos que marcaram
cada
período
da
história,
de
modo
que
o
aluno
contextualize
os
conhecimentos, compreendendo como emerge e se processa a educação
infantil. Exemplificando cada período para que o aluno seja capaz de
identificá-los. Leitura, análise e síntese de textos. Debates e seminários para
conclusão de textos estudados.
AVALIAÇÃO:
Os docente serão avaliados mediante a participação em sala de aula, em
apresentações de seminários, produção de textos , debates e avaliações
escritas, levando-os a reconhecer como surgiu a história da educação infantil
durante períodos da história, político social e econômico. Identificar os
educadores
que se preocupavam com a educação infantil ao longo da
história, conceituar infância e família, infância e cultura e sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁRIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro : Guanabara,
1981.
Campos, M.M. ; ROSEMBERG, F e Ferreira, I . Creches e pré- escolas
no
Brasil.. São Paulo: Cortez, 1992.
KHAMER, S. (org.). com a pré-escola nas mãos . São Paulo :
Ática, 1989.
PATTO, M.H. Psicologia e ideologia : uma introdução à psicologia escolar.
São Paulo: T. A. Queiroz, 1984.
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial no
Curso de formação de docente Integrado/Com Aproveitamento de Estudos ,
visa formar docentes para o ensino na diversidade , bem como para o
desenvolvimento de trabalhos de equipe
que são essenciais para a
efetivação da inclusão, objetivando formação de professores capacitados
para atuar em classes comum com alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais.
OBJETIVO GERAL
-
Fundamentar a ação dos futuros educadores, dar subsídios teóricoconceituais que permitam aos alunos a ressignificação de suas reflexões
e futuras práticas pedagógica , pois a Educação está em constante
reflexão.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Promover a inclusão social a nossos futuros educadores preparando para o
novo paradigma do sistema educacional;
- Formar docentes capazes de descobrir , de inventar ,de criar e não
simplesmente repetir os conhecimentos construídos históricamente;
- Formar pessoas com autonomia moral e intelectual;
- Oferecer condições iguais de ensino a toda pessoa com deficiência.
EMENTA:
Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na
ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades
educacionais especiais. A proposta de inclusão visando a qualidade de
aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com
necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos
históricos, sócio-políticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial
nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar:
inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento
educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio
pedagógico especializado nas áreas de educação especial. Avaliação no
contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios especializado.
Áreas das deficiências: mental, física neuro – motor, visual da surdez área
das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento
de
Estudos - 1ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
- Histórico da educação Especial no Brasil ,e no Mundo;
- Legislação da Educação Especial;
- Reflexão crítica de questões ético-políticas educacionais e sociais no
processo de inclusão;
- A proposta da inclusão visando a qualidade de aprendizagem e
sociabilidade
para
todos,
principalmente
ao
aluno
com
necessidade
educacionais especiais;
- Prevenção das deficiências e sinais de alerta;
- Àreas das Deficiências, Mental , Física neuro-motor, visual, de surdez ,área
das condutas típicas;
- Superdotação e Altas Habilidades;
- formas de atendimento de Educação Especial no sistema de ensino;
- Especialidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades
especiais e apoio pedagógico nas áreas da educação especial;
- flexibilidade curricular e adaptações curriculares´
- Avaliação e testes na área cognitiva , motor e de linguagem.Os alunos
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
As aulas estarão sempre embasadas teoricamente com leituras
de
textos
e
esquemas
no
quadro,
as
aulas
expositivas
serão
contextualizadas buscando-se fazer as relações entre os temas trabalhados,
esclarecendo dúvidas sempre que necessário.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através da participação em sala de
aula, durante trabalhos de pesquisas, produção de textos , seminários ,
avaliações escritas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação. Projeto Escola Viva,
garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola. Alunos
com
necessidades
educacionais
especiais.
Brasília:
MEC/SEF/SEESP,
2000.V.1-2.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem:
educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento
psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem
escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades
educativas especiais, in: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade
– UNESCO, Salamenca/Espanha: UNESCO, 1994. Deliberação nº 02/03 –
Conselho Estadual de Educação.
GONZÁLEZ, José Antonio Torres, Educação e diversidade – bases didáticas e
organizativas, Porto Alegre: Artmed. 2002.
GORTAZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL. C. e
PLÁCIOS, J. MARCHESI. (Org.) Desenvolvimento psicológico e educação –
necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
KARAGIANNIS,
Anastasios;
SAINBACK,
William;
STAINBACK,
Susan.
Fundamentos do ensino inclusivo.Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Cieência e senso comum no
cotidiano as classes especiais. Campinas, SP. Papirus, 1995.
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
APRESENTAÇÃO
Na educação infantil, a conduta pedagógica da educadora deve
ser no sentido de articular situações e vivências que favoreçam o
desenvolvimento da iniciativa e autonomia infantil.
È fundamental que as crianças expressem o que pensam, pois,
desse modo, poderão ter a oportunidade de reformular suas idéias, de
construir novos conhecimentos, bem como desenvolver o contato social com
os outros. A Educação Infantil deve cumprir um papel socializador
promovendo o desenvolvimento da identidade das crianças através de
aprendizagens diversificadas em situações de interação.
Considerando a infância
e suas características é necessário
oferecer condições para que as aprendizagens da criança ocorram por meio
de brincadeiras e em outras situações pedagógicas intencionais orientadas
pela educadora e professora.
Nessa perspectiva, a função de educar a criança pode ser
tomada como prioridade para nortear o trabalho pedagógico na creche e
pré- escola.
OBJETIVOS:
-
Perceber
a
como base
-
Promover
criança
como
centro
do
processo
educacional
tendo
o brincar.
o
conhecimento
das
diferentes
linguagens
em curso na
sociedade e de conceitos e princípios básicos necessários a aquisição de
conhecimentos mais elaborados.
-
Elaborar
Projetos Educacionais com atividades práticas para serem
desenvolvidos nas instituições de educação infantil.
-
Conhecer os
eixos de trabalho orientados para a construção das
diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem
com os objetos de conhecimento.
EMENTA:
Os
processos
de
desenvolvimento,
aprendizagem
e
desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos – afetividade,
corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como
processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e
criança/criança). Articulação cuidade/cuidado. Concepções de tempo e
espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI.
Linguagem, interações e constituição de criança. Relações entre família e
instituição de EI. A educação inclusiva na EI.
Especificidade em relação à organização e gestão do processo educativo.
O trabalho pedagógico na EI: concepção e educação, planejamento,
organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado.
Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e
financeiras da EI e suas implicações para organização do trabalho
pedagógico. Propostas pedagógicas para EI. Legislação, demais documentos
normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual
(SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho
na EI: contexto de elaboração, interpretações para as instituições.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª e 3ª
Séries
Carga Horária: 160 horas/aulas
Formação de Docentes–Aproveitamento de estudos–
3ª Série
Carga Horária:
240 Horas/aulas
2ª Série: - Normal - 80 horas/aulas
- Concepções de criança, educar, cuidar e brincar.
- O professor de educação infantil: perfil profissional.
- Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade
do trabalho pedagógico.
- Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço
nas instituições educadoras, planejamento, avaliação e concepções de
educação.
- O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.
- Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da
criança de o a 6 anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação
entre a escola e a família.
- A escola e a cultura afro- brasileira e africana.
-
Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico.
3ª Série: Normal - 80 horas/aulas
- A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar.
- O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional.
- O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil.
- Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e
Sociedade, Matemática.
- Diretrizes curriculares.
- Planos de aula interdisciplinar.
- Relações entre público e privado.
- Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de
recurso.
- A história e cultura afro – brasileira e africana.
- Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico.
1ª Série: Aproveitamento de estudos - 120 horas/aulas
- Concepções de criança, educar, cuidar e brincar.
- O professor de educação infantil: perfil profissional.
- Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade
do trabalho pedagógico.
- Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço
nas instituições educadoras, planejamento, avaliação e concepções de
educação.
- O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.
- Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da
criança de o a 6 anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação
entre a escola e a família.
- A escola e a cultura afro- brasileira e africana.
-
Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico.
2ª Série: 120 horas/aulas
- A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar.
- O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional.
- O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil.
- Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e
Sociedade, Matemática.
- Diretrizes curriculares.
- Planos de aula interdisciplinar.
- Relações entre público e privado.
- Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de
recurso.
- A história e cultura afro – brasileira e africana.
- Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro
professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua
atuação na educação.
Para tanto, diferentes estratégias metodológicas serão aplicadas:
dinâmicas para a apresentação do conteúdo, análise de filmes, estudo de
textos, aulas expositivas e práticas, de trabalho de pesquisa .
AVALIAÇÃO:
Percebe a criança como centro do processo educacional tendo como
base o brincar.
Elabora projetos Educacionais com atividades práticas para serem
desenvolvidas nas instituições de educação infantil.
Conhece os eixos de trabalho orientados para a construção das
diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem
com os objetos de conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus,1984.
CAVALCANTI, Zélia . (coord.). Trabalhando com história e ciências na Préescola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
HOFFMANN, J. Avaliação na Pré – Escola-Um olhar reflexivo sobre a criança.
Porto Alegre:Mediação,1999.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org .) Jogo, brinquedo, brincadeira e a
educação. São Paulo: Cortez, 1996.
KRAMER, Sonia. A Política do Pré-Escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de
Janeiro: Dois Pontos, 1987.
OLIVEIRA, Zilma M.R.
(org) A criança e seu desenvolvimento. São Paulo,
Cortez,1995.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: Uma perspectiva social. São Paulo:
Ática,1992.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo Imprensa
Oficial do Estado,1988.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº9394/96, de
20 de dezembro de 1996.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
APRESENTAÇÃO
Organização do conhecimento e suas abordagens. Com o
conhecimento e entendimento a O.T.P. em diferentes etapas da organização
escolar no Brasil, com relações aos diferentes períodos, sua organização
política e os programas criados para o atendimento escolar, as diversas
tendências pedagógicas ate os tempos atuais.
EMENTA: A organização do sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais,
níveis e modalidades de ensino; elementos teórico-metodológicos para
análise de Políticas Públicas: Nacional, Estadual, Municipal; Políticas para a
Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica –
Nacional, Estadual e Municipal; Apresentação e análise das Diretrizes
Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos
Parâmetros Curriculares e Temas Transversais, Financiamento educacional
no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na
Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação
pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os
paradigmas educacionais e sua pratica pedagógica; Planejamento da ação
da ação educativa: concepções de currículo de ensino; O currículo e a
organização do trabalho escolar.
CONTEÚDOS
Período letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal 1ª e 2ª
séries
Carga horária: 160 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes com
Aproveitamento de
Estudos – 1ª série
Carga horária: 120 horas/aulas.
1o Série : Normal - 80 Horas/aulas
•
Sistema escolar brasileiro.
•
Níveis e modalidades de ensino.
•
Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro.
•
Políticas Públicas – Educação Infantil e Ensino Fundamental
•
Políticas Educacionais para a Educação Básica: Nacional, Estadual,
Municipal.
•
Diretrizes Curriculares; Estadual e Municipal.
•
Qualidade Social da Educação.
•
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.
2ª Série: Normal – 80 Horas/aulas
•
Noções de Planejamento.
•
Planejamento de aula.
•
Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica.
•
Organização curricular.
•
Concepções de currículo.
•
Projeto Político Pedagógico.
1o Série: Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos – 120
Horas/aulas
•
Sistema escolar brasileiro.
•
Níveis e modalidades de ensino.
•
Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro.
•
Políticas Públicas – Educação Infantil e Ensino Fundamental
•
Políticas Educacionais para a Educação Básica: Nacional, Estadual,
Municipal.
•
Diretrizes Curriculares; Estadual e Municipal.
•
Qualidade Social da Educação.
•
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.
•
Noções de Planejamento.
•
Planejamento de aula.
•
Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica.
•
Organização curricular.
•
Concepções de currículo.
•
Projeto Político Pedagógico.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O desenvolvimento dos conteúdos devem ser de maneira que o
futuro professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecidos para sua
atuação na educação. Portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos:
aulas expositivas – explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em
grupos e dinâmicas.
AVALIAÇÃO
Trata dos princípios da avaliação com o compromisso do projeto
de trabalho. A avaliação será contínua, levando em consideração a
participação, apresentação de trabalhos em grupos e dinâmicas de grupos.
Com a construção do crítico construtivo a responsabilidade e o respeito ao
outro.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem esocolar. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de
conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.
CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento - fundamentos
epistemológicos e políticos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
DANIELS, Harry. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.
DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de
Vigotski. Campinas: Autores Associados, 1996.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Márcia Ângela da S (Orgs).
Gestão da educação - impasses, perspectivas e compromissos. 3.ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns
conceitos de física. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY e outros. Psicologia e
pedagogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos
específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977.
LEONTIEV, Alexis et al. Psicologia e pedagogia - bases psicológicas da
aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.
________ . Inter-relação entre noções novas e
noções adquiridas
anteriormente. In: LURIA, LEONTIEV,VIGOTSKY e outros. Psicologia e
pedadogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos
específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977.
FONTANA, R.A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas:
Autores Associados, 1996.
FONTANA, Roseli e CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São
Paulo: Atual, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1978.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia- saberes necessários à prática
educativa 29.ed. São Paulo. Paz e Terra, 2004.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3.ed.
Campinas: Autores Associados, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e
Prática.Goiânia: Alternativa, 2001
MASETTO, Marcos T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN,
J. M., MASETTO, M. T. E BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
MELLO, Guiomar Namo de. Parecer CEB n° 15/98. Conselho Nacional de
Educação - Câmara de Educação Básica. Brasília, 1998.
MINGUET, Pilar Aznar (Org). A construção do conhecimento na educação.
Porto Alegre: Artmed, 1998.
MORIN,
Edgar. A cabeça bem feita- repensar a reforma, reformar o
pensamento. 8.ed.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003,
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9.ed. São
Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2004.
MOYSÉS, Lúcia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas:
Papirus, 1997.
Natadze, R.G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA,
LEONTIEV, VIGOTSKY E OUTROS. Psicologia e pedagogia II - investigações
experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa,
1977.
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget
e Vygotsky - a relevância do social. São Paulo: Plexus, 1994.
REGO,Teresa Cristina. Vygotsky - uma perspectiva histórico-cultural da
educação. Petrópolis: Vozes, 1995.
REIG, David e GRADOLÍ, Laura. A construção humana através da zona de
desenvolvimento potencial: L.S. Vygotsky. In: MINGUET, Pilar Aznar. (Org.) A
construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 32.ed. São Paulo: Cortez/Autores
Associados. 1999.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Básico para a escola
pública do Paraná. Curitiba: Imprensa oficial do Estado, 1992.
SMOLKA, Ana Luisaa e GÓES, Maria Cecília Rafael de. A linguagem e o outro
no espaço escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 5.ed.
Campinas: Papirus, 1996.
SNYDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.
TEIXEIRA, Edival. Vigotski e o pensamento dialético - uma introdução aos
fundamentos filosóficos da psicologia histórico-cultural. Pato Branco: FADEP,
2005.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula.
São Paulo: Libertad, 1993.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento - projeto de ensinoaprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002
VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos de e Valsiner, Jaan. Perspectiva coconstrutivista na psicologia e na educação. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A construção da didática numa perspectiva
histórico-crítica de educação - estudo introdutório. In: Oliveria, Maria Rita
Neto Sales (org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas:
Papirus, 1993.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:
Martins Fontes, 2001a.
LITERATURA INFANTIL
APRESENTAÇÃO
A Literatura surgiu, particularmente, com a tradição oral, Suas
fontes estão no folclore, com suas lendas, mitos e narrativas exemplares.
Mais tarde, a partir do século XIX, com a valorização social da criança, essas
narrativas passaram a ser contadas para as crianças, com intuito formativo.
Na verdade, o principal responsável pelo surgimento da
Literatura Infantil é o próprio homem que, ao sentir necessidade de
transmitir idéias e acontecimentos, buscou na ficção uma maneira de
transmitir a herança cultural, acumulada pela humanidade ao longo do
tempo. Há, portanto, um forte elo entre a literatura e a oralidade.
A princípio, a literatura surgiu com fins moralizadores, pois a
criança era vista como um” projeto de adulto” , ou seja, ela deveria ser
educada conforme os objetivos traçados pelos adultos, sem se preocupar
com as capacidades e anseios próprios da infância.
Porém, as mudanças sociais, ao longo da história, acabaram
determinando alterações também na Literatura infantil.
Da Idade Média e do Renascimento ( século XV a XVII
aproximadamente), datam os primeiros livros considerados como Literatura
Infantil.
No Brasil, a literatura infantil surgiu muito tempo depois do início
da européia. Em 1808, com a implantação da Imprensa Régia é que
começam a ser publicados livros para crianças.
A
literatura
brasileira
está
marcada
pelo
registro
das
peculiaridades locais, mas a principal marca da Literatura Infantil é a obra
de Monteiro Lobato, dividindo-a entre antes e depois do autor.
Hoje, as funções da Literatura Infantil no Brasil, estendem-se
para além da educação formal. Informar e educar passam a ser pano de
fundo do interesse de autores e obras. Passam a primeiro plano o
conhecimento do próprio indivíduo-leitor, o entretenimento, o prazer, o
lúdico, a aventura do conhecimento humano.
OBJETIVOS GERAIS
_ Compreender a necessidade da Literatura na Educação Infantil e séries
iniciais do Ensino Fundamental para a formação do leitor;
_ refletir sobre a importância do ato de ler, ouvir e contar histórias na
infância e seu desenvolvimento;
_ Conhecer o contexto histórico da literatura infanto-juvenil;
_ Identificar o mito e a simbologia nos contos de fada e poesias infantis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
_ Distinguir a realidade e o imaginário, nas obras de Monteiro Lobato;
_ Debater sobre a formação do conceito de infância no educador;
_ Visualizar o panorama atual na narrativa e na poesia;
_ Apropriar-se da leitura como fator de auto-conhecimento e de análise das
relações sociais,
através do lúdico e do contato com textos de encantamento.
EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira leitura.
Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem.
Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do
contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meirelles,
Sidônio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A
formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana
Maria Machado e outros; Os clássicos reinventadoss e o panorama atual na
narrativa e na poesia.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal
3ª Série
Formação de Docentes com Aproveitamento de
Estudos 1ª Série
Carga Horária Total: 80 horas/aulas em cada
Série.
1ª Série: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos
- Importância do ato de ler, ouvir e contar;
- Origem da Literatura Infantil;
- Poesia é brinquedo de criança – fundamentação e práticas diversas;
- Para ser um bom contador de histórias ( metodologias );
- As diferentes faixas etárias e o interesse pela Literatura Infantil;
- Perrault e La Fontaine ( Biografia e obras );
- A narrativa lírica de Andersen;
- A consagração dos Contos Maravilhosos ( Irmãos Grimn ) ;
- A Literatura Infantil Clássica: Os Contos de Fada;
- A Literatura Infantil no Brasil;
- A Literatura Infantil de Monteiro Lobato;
- A Literatura Infantil Contemporânea;
- Técnicas de Produção de textos;
- Teatro;
- A literatura em sala de aula: Poesias, Cantigas de roda, músicas, histórias,
desenhos, dobraduras.
3ª Série: Formação de Docentes – Normal
- Importância do ato de ler, ouvir e contar;
- Origem da Literatura Infantil;
- Poesia é brinquedo de criança – fundamentação e práticas diversas;
- Para ser um bom contador de histórias ( metodologias );
- As diferentes faixas etárias e o interesse pela Literatura Infantil;
- Perrault e La Fontaine ( Biografia e obras );
- A narrativa lírica de Andersen;
- A consagração dos Contos Maravilhosos ( Irmãos Grimn ) ;
- A Literatura Infantil Clássica: Os Contos de Fada;
- A Literatura Infantil no Brasil;
- A Literatura Infantil de Monteiro Lobato;
- A Literatura Infantil Contemporânea;
- Técnicas de Produção de textos;
- Teatro;
- A literatura em sala de aula: Poesias, Cantigas de roda, músicas, histórias,
desenhos, dobraduras.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICo
Além da fundamentação teórica necessária para a formação
profissional,
serão
trabalhadas
metodologias
diversificadas:
aulas
expositivas, leituras diversas, análise de textos em prosa e verso, reflexões
e discussões sobre as temáticas abordadas, produções de textos.
Neste contexto, serão trabalhadas, ainda, atividades que envolvam o lúdico,
a criatividade, o encantamento e oportunizem o desenvolvimento do senso
crítico e o prazer no ato de ler.
AVALIAÇÃO
A compreensão de literatura Infantil como
possibilitadora da
leitura de mundo, ampliação do conhecimento, valorização do estético e do
lúdico,
através
de
:
Participação
e
interesse
durante
as
aulas,
responsabilidade, debates, resumos, resenhas, seminários, exposição de
idéias ( oral e escrita ), apresentação de trabalhos,
peças teatrais,
confecção de cartazes, prática de leitura e reflexão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola.
JESUALDO. A Literatura Infantil> São Paulo, Cultrix, 1978.
SALEM< Nazira. História da Literatura Infantil. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
p.23.
COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infanto-Juvenil.
Teoria Análise Didática. Ed. Àtica.
METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO
APRESENTAÇÃO:
A Disciplina de Metodologia do ensino de Português e
Alfabetização, no Curso de Formação de Docente, está voltada a repensar o
ensino da prática discente, assim como o papel do professor no atual
contexto histórico, social e cultural, refletindo sobre o perfil do profissional
que se pretende formar.
Hoje, pensar o ensino de português significa pensar numa
realidade que permeia todos os nossos atos cotidianos, tendo em vista que a
realidade da linguagem oral e escrita, nos acompanha onde quer que
estejamos e serve para articular não apenas as relações que estabelecemos
com o mundo, como também a visão que construímos sobre o mundo. É
através da linguagem que nos constituímos enquanto sujeitos no mundo, é a
linguagem que com o trabalho, caracteriza a nossa humanidade e que nos
diferencia dos animais. A atividade mental, própria do homem, é organizada
pela linguagem e é ela que nos possibilita pensar nos objetos e a operar com
eles na sua ausência. Essa capacidade de abstração, que caracteriza o ser
humano, se tornou possível porque o homem, pela necessidade de se
organizar socialmente, construiu a linguagem.
Portanto, é necessário que se compreenda como se deu o início de tudo,
isto é, o
momento em que o homem a partir de sua organização social,
começa a acumular um saber sobre o mundo e precisa da linguagem para
articular este conjunto de experiências que ele vai adquirindo.
OBJETIVO GERAL
Compreender o conceito de Metodologia do Ensino de Português
e Alfabetização, concebendo-a como um elemento necessário para o
profissional da educação e o domínio dos diferentes métodos trabalhado nas
escolas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- conhecer a concepção de Língua e Linguagem, conteúdos de Língua
Portuguesa nas séries iniciais do Ensino Fundamental;
- dominar os diferentes métodos de Alfabetização, utilizados nas
diferentes
idades dos alfabetizandos;
- diferenciar os diferentes tipos de textos;
- conhecer os níveis conceituais lingüísticos e saber identificá-los;
-
entender
os
fatores
psico-sociolinguísticos
que
interferem
na
aprendizagem da leitura e da escrita;
-
distinguir alfabetização de letramento.
EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A
atuação do professor de Lingua
e Alfabetização: Pressupostos teórico-
práticos. As contribuições das diferentes Ciências ( História, Filosofia,
Psicologia,
Pedagogia,
Linguistica,
Psicolinguistica,
Sociolinguistica)
na
formação do professor de Lingua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e
análise crítica dos diferentes processos de Ensino de Lígua Portuguesa, da
Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-metodológicas para a
prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal
3ª e 4ª
Séries
Carga horária total: 160 horas/aulas.
Curso de Formação de Docentes com
Aproveitamento de
Estudos 2ª e 3ª Séries
Carga Horária Total: 200 horas/aulas.
3ª Série: Formação de Docentes - Normal
-
Linguagem e Sociedade
-
Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de
letramento;
-
Concepção de Ensino e de Aprendizagem;
-
Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e
escrita;
-
Concepção de variação linguística;
-
Conceito de texto, de leitura e de escrita;
-
Padrões silábicos da língua;
-
Tipologia Textual e funções da linguagem;
-
Processo de avaliação;
-
História da escrita;
4ª Série: Formação de Docentes - Normal
-
Análise crítica dos processos de alfabetização;
-
Noções básicas e fonética;
-
Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;
-
Procedimentos metodológicos;
-
Leitura e Interpretação;
-
Produção e reescrita de textos;
-
Análise linguística;
-
Atividades de sistematização para o domínio do código;
-
Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI;
-
Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos
no Brasil;
-
Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua
Portuguesa;
-
O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como
alfabetizar letmado.
2ª Série:
Estudos.
Formação de Docentes
com Aproveitamento de
-
Linguagem e Sociedade
-
Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de
letramento;
-
Concepção de Ensino e de Aprendizagem;
-
Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e
escrita;
-
Concepção de variação linguística;
-
Conceito de texto, de leitura e de escrita;
-
Padrões silábicos da língua;
-
Tipologia Textual e funções da linguagem;
-
Processo de avaliação;
-
História da escrita;
3ª Série:
Estudos
Formação
de
Docentes
com
Aproveitamento
de
-
Análise crítica dos processos de alfabetização;
-
Noções básicas e fonética;
-
Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;
-
Procedimentos metodológicos;
-
Leitura e Interpretação;
-
Produção e reescrita de textos;
-
Análise linguística;
-
Atividades de sistematização para o domínio do código;
-
Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI;
-
Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos
no Brasil;
-
Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua
Portuguesa;
-
O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como
alfabetizar letmado.
ENCAMINHAMENTO
METODOLOGIA
O
trabalho
será
desenvolvido
através
de
aula
expositiva
dialogada, textos diversificados com discussão e análise, elaboração de
atividades didático-pedagógica, aula piloto e aulas práticas, estudos em
grupo, apresentação de trabalhos com debates, seminários e produção de
textos críticos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser contínua
e diagnóstica, através das
atividades desenvolvidas em sala de aula. O aluno deverá
discutir e
compreender o processo de aquisição da língua materna. Refletir sobre
diferentes metodologias de ensino da Língua Portuguesa e Alfabetização,
discutindo,
comparando
e
analisando.
Ter
domínio
dos
conteúdos
necessários para entendimento e execução do processo de alfabetização e
letramento do ensino da Língua Portuguesa.
BIBLIOGRAFIA
FRANCHI, Eglê. A pedagogia da alfabetização da oralidade à escrita.
São Paulo:Cortez, 1991.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São
Paulo:Ática, 1989.
CAGLIARI,
Luiz
Carlos.
Alfabetização
e
lingüística.
São
Paulo:scipione,1993.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo:Cortez,.
KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins fontes, 1985.
Currículo Básico para a Escola Pública do estado do Paraná. Curitiba, 1990
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO
O início do século XX marcou um momento de discussões
entre os educadores matemáticos, apontando para a necessidade de se
compreender como acontecia o ensino da Matemática nos currículos
escolares. Essas discussões procuravam trazer para a educação escolar
um ensino diferente daquele proveniente das engenharias que
demarcava, de forma prescritiva, um ensino clássico que privilegiava
métodos puramente sintéticos.
Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como
campo
de
estudos
de
modo
que
os
professores
encontraram
fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática docente.
Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda
encontre-se em processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado
na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as
relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento.
Sendo assim, segundo Miguel e Miorim (2004,p.70 e 71) “ a
finalidade
da
Educação
Matemática
compreenda e se aproprie da
é
fazer
com
que
o
estudante
própria Matemática concebida como um
conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos e também
possa fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação
integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homerm
público”.
OBJETIVOS GERAIS:
Formar docentes capazes de atuar na Educação Infantil e Séries
Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvendo uma concepção matemática,
que permita o acesso aos conhecimentos matemáticos, presentes em
qualquer codificação, interpretar, criar significados e construir seus próprios
conhecimentos.
EMENTA: Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático da Escolas
Tradicional, Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica;
Pressupostos
Matemática
teórico-metodológicos
e/ou
Tendências
em
do
ensino
Educação
e
aprendizagem
Matemática:
de
Conceitos
Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou
Algoritmos,
Resolução
de
Problemas,
Etnomatemática,
Modelagem
Matemática, Alfabetização Tecnológica, História da Matemática e Jogos e
Desafios; Pressupostos teótico-metodológicos da Alfabetização Matemática.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 3ª Série
Carga Horária: 80 Horas/aulas
Formação de Docentes: Aproveitamento de
Estudos – 2ª e 3ª
Séries.
Carga horária total: 200 horas/aulas
3ª Série
- Normal – 80 Horas/aulas
 Evolução da matemática: histórico;
 O Conhecimento matemático;
 Principais características;
 O papel da matemática na Educação Infantil e no Ensino
Fundamental;
 A construção do conceito de número;
 Função social do número;
 Ordem e inclusão hierárquica;
 Conservação de quantidades;
 Classificação e seriação;
 Conhecimento físico e lógico-matemático.
2ª Série - Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas
 Evolução da matemática: histórico;
 O Conhecimento matemático;
 Principais características;
 O papel da matemática na Educação Infantil e no Ensino
Fundamental;
3ª Série - Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas
•
A construção do conceito de número;
•
Função social do número;
•
Ordem e inclusão hierárquica;
•
Conservação de quantidades;
•
Classificação e seriação;
•
Conhecimento físico e lógico-matemático.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
A concepção de Educação Matemática proposta pelas Diretrizes
Curriculares de Matemática, prevê a formação de um estudante crítico,
capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é
necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático.
Desta forma, o encaminhamento metodológico desta disciplina
tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão
histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos e construídos,
influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua
existência por meio das idéias e das tecnologias.
Para
tanto
o
professor
pode
utilizar
como
estratégias
metodológicas: aulas expositivas, experiências de atividades sugeridas pelos
alunos, debates, estudo de textos, trabalhos em grupo, confecção de
materiais pedagógicos , jogos, situações problemas, dentre outras.
Os recursos didáticos são instrumentos que colaboram para a
eficácia do trabalho pedagógico, facilitando a aprendizagem de conceitos e
procedimentos. Com isso o professor pode utilizar como materiais didáticos:
instrumento de construção (régua, compasso, transferidor, tesoura, recorte,
embalagens); instrumento de cálculo (calculadoras, computadores); mídias
(vídeos, tv); publicações ( jornais, livros, revistas ) etc.
AVALIAÇÃO:
Avaliar, segundo a concepção de Educação Matemática adotada
nas Diretrizes, é considerar que é no contexto das práticas de avaliação, ou
seja nos encaminhamentos diversos, que são possíveis observar, intervir e
rever como se processa o conhecimento dos conteúdos apresentados.
Com isso cabe ao professor buscar variados métodos avaliativos
(formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais
manipuláveis. Precisa também considerar nos registros escritos e nas
manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do
ponto de vista do processo de aprendizagem.
Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática,
precisa de encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que
abram espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo
trabalhado e a compreensão por parte do aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALVES, J. Educação Matemática & exclusão social. Brasília: Plano
Editora, 2002.
BAKHTIN,M.(VOLOCHINOV) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São
Paulo: Hucitec,2004.
BICUDO, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática:
Concepções e Perspectivas, São Paulo: Unesp,1999.
BORBA,
M.
C.;
PENTEADO,
M.
G.
Informática
e
educação
matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
D’AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates.
Rio Claro, n. 2, ano ll, p. 15 – 19, mar.1989.
D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a
modernidade. Belo Horizonte: Autêntica,2001.
LUCKESI, c.c. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São
Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO,N. J. Matemática e realidade. São Paulo: Cotez,1989.
VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do Conhecimento em sala de
aula. São Paulo: Libertad,2002.
VYGOTSKY,L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento
dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes,1998.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
Ao trabalhar com História, é preciso ter clareza sobre em que os
conteúdos desta área contribuem para a compreensão da realidade e a
formação de cidadãos conscientes e participativos.
Conhecer e compreender o mundo á nossa volta, como vem
sendo construído, as transformações pelas quais vem passando, faz parte de
nossa leitura deste mundo.
Assim, refletir sistematicamente sobre sua prática e sobre os
resultados alcançados é tarefa primordial do professor para uma escolha
consciente do caminho a ser seguido.
Propomos, então, refletir sobre questões que fundamentam
nosso trabalho , como: o que entendemos pôr História? Qual o seu objeto de
estudo? Quais são seus objetivos como disciplina escolar? Como trabalhar
seus conteúdos numa prática pedagógica ativa, criativa e significativa?
OBJETIVOS:
-
Reconhecer a inter-relação: homem/ cultura/ tempo/ espaço/sociedade.
-
Formular uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos
do homem com seu desenvolvimento social.
-
Perceber o sentido dos processos que orientam o constante fluxo social,
bem como o sentido de sua intervenção nesse processo.
-
Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem
com outros tempos e o espaços.
-
Organizar alguns repertórios histórico culturais
que lhes permitam
localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a
formular explicações para algumas questões do presente e do passado.
-
Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo
histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos,
iconográficos,
sonoros.
-
Valorizar
o
patrimônio
reconhecendo-a
sociocultural
e
respeitar
a
diversidade,
como um direito dos povos e indivíduos e como um
elemento de fortalecimento da democracia.
EMENTA: História e memória social; as finalidades do ensino de história na
sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a
construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a
construção da noção de tempo, espaço e leitura do mundo pela criança. O
trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de
história nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e
avaliação em história. Análise crítica do material didático.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento
de
Estudos - 2ª e 3ª Séries.
Carga Horária: 200 horas/aulas.
2ª Série: Aproveitamento de Estudos – 80 Horas/aulas
- Conceito de história.
- A História ontem e hoje.
- Que História queremos ensinar?
- História: Construção coletiva.
- Visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com
seu
desenvolvimento social.
-
Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do
mundo pela criança.
3ª Série: Aproveitamento de Estudos – 120 Horas/aulas
-
Análise de livros didáticos( tradicional e critico)
-
O construtivismo e o interacionismo no ensino de História.
-
Linha do tempo.
-
A escola e a cultura afro-brasileira e africana.
-
Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do
Ensino
Fundamental.
-
Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.
- A história e cultura afro- brasileira e africana.
4ª Série: Formação de Docentes – Normal - 80 Horas/aulas
- Conceito de história.
- A História ontem e hoje.
- Que História queremos ensinar?
- História: Construção coletiva.
- Visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com
seu
desenvolvimento social.
-
Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do
mundo pela criança.
- Análise de livros didáticos( tradicional e critico)
-
O construtivismo e o interacionismo no ensino de História.
-
Linha do tempo.
-
A escola e a cultura afro-brasileira e africana.
-
Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do
Ensino
Fundamental.
-
Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.
-
História e cultura afro- brasileira e africana.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro
professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua
atuação na educação, portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos:
aulas expositivas, explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em
grupos e dinâmicas de grupos.
Os
alunos
também
deverão
elaborar
planejamentos
com
conteúdos das Séries Iniciais e recursos materiais e aplicar aulas a seus
colegas de classe.
AVALIAÇÃO:
-
Reconhecer a inter-relação: homem/cultura/tempo/espaço/sociedade.
-
Situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades e semelhanças
de modos
de vida, de culturas, de crenças e de relações sociais,
econômicas e culturais, no local e tempo em que vivem.
-
Formula uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos
do homem com seu desenvolvimento social.
-
Identificar, em uma dimensão histórica, algumas das lutas e identidades
existentes entre grupos e classes sociais, compreendendo as suas
características e os seus contextos históricos.
-
Reconhecer algumas semelhanças, diferenças, mudanças e permanências
no modo de vida de algumas populações de outras épocas e lugares.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS:
LEME, Dulce M.P. e outros. O Ensino de Estudos Sociais. São Paulo:
Atual,1986.
NEVES, Maria A .Mamede. Ensinando e Aprendendo História. São Paulo: EPU/
CNPq. 1985.
NIDECOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da realidade. São
Paulo,1982.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia.
São Paulo: Cortez, 1991.
PORTELLA, Rosalva & CHIANCA, Rosaly Maria B. Didática de Estudos Sociais.
São Paulo: Ática, 1990.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
A Geografia como área do conhecimento escolar,
deve ser compreendida nas séries iniciais fazendo parte do
processo de alfabetização, porque é importante para a
leitura de mundo. Aliás, em função da formação inicial de
professores das séries iniciais, muitos não sabem por que é
importante alfabetizar a criança em Geografia. Essas
mudanças no ensino de geografia se tornam necessárias
para compreender e contextualizar o fazer pedagógico,
investigando melhor a evolução da aprendizagem, como os
conceitos de espaço e lugar.
Ao ensinar Geografia deve-se dar prioridade à construção dos
conceitos pela ação da criança. Tomando como referência as suas
observações do lugar de vivência para que possa formalizar conceitos
geográficos por meio da linguagem cartográfica. Entendemos que o ato de
conhecer não se resume a constatar e representar os objetos, mas inclui
estimular a sua transformação e a sua ressignificação a partir de
descobertas. Assim, toda informação fornecida pelo lugar ou grupo social no
qual a criança vive é altamente instigadora de novas descobertas.
A Geografia procura integrar os elementos da paisagem física ou
natural à presença das sociedades humanas. Desse modo, pretende
proporcionar uma melhor compreensão do mundo em que vivemos.
Compreensão necessária para que tornemos cidadãos plenos, reflitamos
sobre o mundo que nos cerca e tenhamos uma visão crítica do mundo e de
suas modificações.
Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em
que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local
em que vivemos (seja uma cidade ou uma área rural), quanto o país do qual
fazemos parte, assim como os demais países da superfície terrestre.
A ação é o próprio homem. Só o homem tem ação, porque só ele
tem objetivo, finalidade. [...] As ações humanas não se restringem aos
indivíduos, incluindo, também, as empresas, as instituições. [...] As ações
resultam de necessidades, naturais ou criadas. Essas necessidades:
materiais, imateriais, econômicas, sociais, culturais, morais, afetivas é que
conduzem os homens a agir e levam a funções. Essas funções, de uma
forma ou de outra, vão desembocar nos objetos, formas geográficas. [...] As
duas categorias, objeto e ação, materialidade e evento, devem ser tratadas
unitariamente. Os eventos, as ações, não se geografizam indiferentemente.
[...] O espaço geográfico deve ser considerado como algo que participa
igualmente da condição do social e do físico, um misto, um híbrido.
(SANTOS, 1996 b, p. 67 – 70).
Para nos posicionarmos inteligentemente frente a este mundo,
temos de conhece-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica,
devemos estudar os seus fundamentos, a sua dinâmica, desvendar os seus
mecanismos e é a Geografia um instrumento para empreendermos essa
reflexão.
Daí a importância de fazer com que o aluno de formação de
docentes, compreenda a importância dessa disciplina na formação de
cidadãos ativos e críticos, sendo necessário o conhecimento das diferentes
metodologias e práticas de ensino, bem como da elaboração de variados
recursos didáticos, afim de que o educando entre em contato com o objeto
de estudo de forma prazerosa, fazendo sempre a relação teoria e prática,
para uma melhor compreensão do mundo que o cerca. Possibilitando aos
seus educandos o exercício da cidadania, onde estes possam modificar a
realidade na qual estão inseridos.
OBJETIVOS GERAIS
•
Fornecer subsídios teóricos e práticos que possibilite ao aluno
aprender a importância do estudo de Geografia como meio de
desenvolvimento das noções de espaço. Reconhecimento do papel das
tecnologias nas transformações e apropriação da natureza; propiciar
ao aluno condições para o respeito tolerância pelos modos de vida e
valores de outras coletividades. Fornecer subsídios teóricos e práticos
que possibilite ao aluno aprender a importância do estudo e que este
compreenda a relação do homem com a natureza, a formação do
espaço geográfico, bem como a formação de cidadãos ativos e
participantes. Refletir sobre a importância de usar metodologias
adequadas para desenvolver na criança as noções de espaço
relacional. Analisar criticamente o livro didático, tendo este como um
instrumento de apoio ao professor e não como um meio único e
acabado.
EMENTA:
Concepções
de
Geografia
–
A
Geografia
como
Ciência;
Compreensão do Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional);
Aspectos teóricos-metodológicos do ensino de Geografia: Objetivos e
finalidades do Ensino de Geografia na Proposta Curricular do Curso de
Formação de Docentes na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental,
atendendo
as
especificidades
do
estado
do
Paraná(quilombolas, indígenas, campo e ilhas) Relação entre conteúdos,
método e avaliação: Os conteúdos básicos da Geografia na Educação Infantil
e Anos Iniciais, Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção
de Geografia como ciência; Análise Crítica e elaboração de recursos
didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais, Análise Crítica dos livros
didáticos dos Anos Iniciais.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento
de
Estudos - 2ª e 3ª Séries.
Carga Horária: 200 horas/aulas.
2ª Série: Formação de Docentes: Aproveitamento de estudos –
80 Horas/aulas
•
O que é Geografia?
•
A Geografia como ciência;
•
A evolução do pensamento geográfico;
• Objetivos do ensino de Geografia no curso de Formação de Docentes;
•
Propostas metodológicas para o curso de Formação de Docentes;
•
Espaço relacional;
3ª Série – Formação de Docentes - Aproveitamento de
estudos – 120 Horas/aulas.
•
Relação entre Geografia e Natureza;
•
Relação entre Geografia e Sociedade;
•
Noções de espaço/tempo;
•
A ocupação do espaço paranaense;
• Campos e ilhas;
•
Objetivos e conteúdos Programáticos de Geografia nas Séries Iniciais
do Ensino Fundamental;
4ª Série: Normal – 80 Horas/aulas
•
Planejamento de atividade e materiais do Ensino Fundamental
•
Relação entre Geografia e Natureza;
•
Relação entre Geografia e Sociedade;
•
Noções de espaço/tempo;
•
A ocupação do espaço paranaense;
•
Campos e ilhas;
•
Objetivos e conteúdos Programáticos de Geografia nas Séries Iniciais
do Ensino Fundamental;
•
Planejamento de atividade e materiais do Ensino Fundamental
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas
estes não se realizam por si mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou
seja, a organização de uma seqüência de ação para atingi-los.
Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver
metodologias afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a
aquisição e construção do conhecimento.
O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas
suas propriedades e nas suas relações com outros objetos e fenômenos e
sob vários ângulos, especialmente na sua implicação com a prática social,
uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua
ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da
realidade social.
A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de
transmissão e assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação
de docentes que através de uma fundamentação teórica e da constante
busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para uma
compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se
tornem agentes ativos de transformação dessa realidade.
Utilizar metodologias diversificadas, dependendo da necessidade
e da realidade dos educandos:
•
aulas expositivas;
•
trabalhos individuais e em grupo;
•
grupos de estudo;
•
seminários;
•
observações;
•
investigações através de pesquisas;
•
debates,
•
elaborar planejamentos com conteúdos da Séries Iniciais;
•
elaboração de recursos didáticos para as aulas de Geografia na
Educação Infantil e Anos Iniciais;
•
projetos, entre outras.
AVALIAÇÃO
Reflete-se sobre a identidade do saber geográfico e seu papel
teórico e político no currículo do curso e sobre a importância de usar
metodologias adequadas para desenvolver na criança as noções de espaço
relacional.
Estabelecer habilidades e procedimentos metodológicos para
trabalhar com a criança e que a mesma possa reconhecer no seu cotidiano
os referenciais de localização, orientação e distância, de modo a deslocar-se
com autonomia e representar o lugar onde vive e se relaciona.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história: Inteligências
múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia-a-dia.
Campinas, SP: Papirus, 2001. – (Coleção Papirus Educação)
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CARLOS, Ana Fani ª (org.) – A Geografia na Sala de Aula. São Paulo:
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CAVALCANTI, Lana S. Geografia, escola e Construção do Conhecimento.
Campinas: Papirus, 1998.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º
grau. Série formação do professor)
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica
que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o
mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do
universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a
compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A
construção dos conceitos científicos.
O
pensamento
racional
e
o
pensamento
intuitivo
na
aprendizagem de
ciências.
O papel dos professores
, das famílias e das comunidades na
aprendizagem formal e informal de ciências.
O ato de educar é um ato social. O eixo estrutural comum á
educação envolve o professor, o aluno, a escola e, evidentemente o
conhecimento.
A Biologia, a Química e a Física são ciências que se renovam
continuamente
conhecimentos .
exibindo
cada
vez
mais
um
aumento
notável
de
As
ciências
naturais
são
trabalhadas
como
elementos
de
conhecimentos fundamentais para a educação apresentam um profundo
dinamismo, conduzem cada vez mais as novas descobertas, garantindo
respostas para as dúvidas que vão surgindo.
A sobrevivência das espécies, ou seja, dos seres vivos, inclusive
a do homem, estão intimamente associadas ao desenvolvimento da
Biologia, da Química e da Física, melhor dizendo, das ciências naturais.
OBJETIVOS
-
Formar docentes alicerçados, com conhecimentos fundamentais nas
disciplinas de Biologia, Física e Química que formam as ciências naturais
a serem trabalhadas nas turma de educação infantil e séries iniciais de
ensino fundamental, como elementos de conhecimento fundamental para
a educação.
-
Reconhecer a importância da Biologia, da Química e da Física nos
processos de ensino aprendizagem.
-
Reconhecer
as
etapas
do
método
científico
como
base
para
o
aprendizado das
ciências.
-
Diferenciar, com bases científicas, as ciências das superstições.
CONTEÚDOS
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento
de
Estudos - 2ª e 3ª Séries.
Carga Horária: 200 horas/aulas.
2ª Série: Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas
- Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da
necessidade de sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde
a idade primitiva, através da observação da natureza e o desenvolvimento
das ciências naturais até os nossos dias.
-
História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a
sobrevivência de humanidade.
-
Observação,
investigação,
curiosidade,
pelo
despertar
do
espirito
cientifico no aluno facilitando a sua compreensão, análise e síntese.
3ª Série: Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas
-
Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a
educação, sociedade e os métodos de ensino.
- Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história.
-
Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino
Fundamental.
-
Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos,
Físicos e os ciclos biogeoquimicos e a ação transformadora do homem.
-
Objetivos e conteúdos programáticos de Ciências nas
Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.
4ª Série da Formação de Docentes Normal – 80 Horas/aulas
- Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da
necessidade de sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde
a idade primitiva, através da observação da natureza e o desenvolvimento
das ciências naturais até os nossos dias.
-
História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a
sobrevivência de humanidade.
-
Observação,
investigação,
curiosidade,
pelo
despertar
do
espirito
cientifico no aluno facilitando a sua compreensão, análise e síntese.
-
Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a
educação, sociedade e os métodos de ensino.
- Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história.
-
Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino
Fundamental.
-
Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos,
Físicos e os ciclos biogeoquimicos e a ação transformadora do homem.
-
Objetivos e conteúdos programáticos de Ciências nas
Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Aulas expositivas, vídeos e análise de textos relembrando
diferentes fatos históricos, a construção de uma cultura científica que
possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo, a
energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo, a
aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão
das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.
Utilização
de
materiais
concretos,
desenhos,
mapas,
computador, Internet, microscópio, cartazes.
A prática será desenvolvida através da construção de materiais
concretos para ser utilizados, na futura atuação.
O aluno será o sujeito interativo no processo do conhecimento.
AVALIAÇÃO
Compreender os diferentes fatos históricos que implicam na
construção da cultura cientifica sendo capaz de comparar e debater as
diferentes explicações sobre mundo e a inserção do homem no mundo e no
universo.
Conscientização entre as relações das ciências, sociedade,
tecnologia e cidadania.
METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE
OBJETIVOS GERAIS

Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da
sociedade.

Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a
sensibilidade estética do aluno.

Compreender o fruidor de arte precisa apropriar-se de aluguns cógidos e
essa é a função do arte-educador.

Estudar, analisar e comparar diferentes concepções de ensino da arte,
atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da Arte.

Perceber que a arte pode assumir vários papéis
- Estudar os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as
Séries iniciais do EF
EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como
trabalho, cmo expressão;Estudos das diferentes concepções de arte;
Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das
tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase
nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento
teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais,
da Música, da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação dos
sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais . Abordagens
metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e
apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental
para a Educação Infantil e séries iniciais.
CONTEÚDOS:
Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.
Carga Horária: 80 horas/aulas
Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento
de
Estudos - 2ª e 3ª Séries.
Carga Horária: 200 horas/aulas.
2ª Série: Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas
O papel da Arte na formação humana.
A Arte como conhecimento, trabalho e expressão.
Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino.
Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa,
Vygotsky e Backtin.
A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.
Funções da Arte.
As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries
iniciais.
Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino
da arte no Brasil.
O Planejamento em Artes
3ª Série: Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas
As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação
Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: sistematização de
GEMLINGUA-
conteúdos:
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
TÉCNICA
GÊNEROS
MOVIMENTOS/
PERÍODOS
Música
TEATRO
DANÇA
MÚSICA
Instrumental
Intensidade
Densidade
Altura
Melodia
Timbre
Ritmo
Duração
Densdade
Harmonia
Corpo
Espaço
Tempo
Personagem
Ação
Espaço Cênico
Vocal à Capela
Música Mística
Programática
Música Pura
Formas
Musicais:co
ncerto,
sonata,
fuga, etc
Música de rua
Música
executada
em lugares
fechados
Ponto De Apoio
Salto/Queda
Rotação
Formação
Estímulo
Sonoro
Jogo Dramático
Ensaio
Texto
Direção
Teatro Indireto
Teatro Direto
Execução
Instrumental
Ritual
(improvisação e
Folclórica
grafia)
Popular
Erudita
Execução Vocal
Comercial
(improvisação e
grafia)
Improvisação
Coreografia
Ritual
Folclórica
De salão
Artística
Comercial
Improvisação
Tragédia
Leitura de
textos e
roteiros
Comédia
FIGURATIVAS
Natureza Morta
al:
Retrato
pintura,
Paisagem:
desenho,
natural,
gravura,
urbana,
fotografia,
idealizada
xilogravura
Cenas do
Tridimensional:
Cotidiano
escultura,
Cenas
modelagem,
Históricas
arquitetura
Cenas
Áudio Visual:
religiosas e
cinema,
mitológicas
vídeo, teatro
ABSTRATAS
Pré-História
Antiga
Renascentista
Barroca
Clássica
Romântica
Moderna
e outros
Classicismo
Romantismo
Moderna
e outros
Teatro Grego
Romantismo
Expressionismo
Modernismo
e outros
ARTES VISUAIS
Bidimension
Cor
Luz
Linha
Textura
Volume
Forma
Superfície
Figura
Fundo
Simetria
Equilíbrio
Ritmo Visual
Figuração
Abstração
Mensagem,
assunto,
temática,
texto visual
Renascimento
Barroco
Realismo
Impressionismo
Expressionismo
Cubismo
Surrealismo
e outros
4ª Série: Formação de Docentes - Normal – 80 Horas/aulas
O papel da Arte na formação humana.
A Arte como conhecimento, trabalho e expressão.
Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino.
Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa,
Vygotsky e Backtin.
A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.
Funções da Arte.
As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries
iniciais.
Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino
da arte no Brasil.
O Planejamento em Artes
As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação
Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: sistematização de
GEMLINGUA-
conteúdos:
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
TÉCNICA
GÊNEROS
MOVIMENTOS/
PERÍODOS
Música
DANÇA
MÚSICA
Instrumental
Intensidade
Densidade
Altura
Melodia
Timbre
Ritmo
Duração
Densdade
Harmonia
Corpo
Espaço
Tempo
Vocal à Capela
Música Mística
Programática
Música Pura
Formas
Musicais:co
ncerto,
sonata,
fuga, etc
Música de rua
Música
executada
em lugares
fechados
Ponto De Apoio
Salto/Queda
Rotação
Formação
Estímulo
Sonoro
Execução
Instrumental
Ritual
(improvisação e
Folclórica
grafia)
Popular
Erudita
Execução Vocal
Comercial
(improvisação e
grafia)
Improvisação
Coreografia
Ritual
Folclórica
De salão
Artística
Comercial
Pré-História
Antiga
Renascentista
Barroca
Clássica
Romântica
Moderna
e outros
Classicismo
Romantismo
Moderna
e outros
TEATRO
Personagem
Ação
Espaço Cênico
Jogo Dramático
Ensaio
Texto
Direção
Teatro Indireto
Teatro Direto
Improvisação
Teatro Grego
Romantismo
Expressionismo
Modernismo
e outros
Tragédia
Leitura de
textos e
roteiros
Comédia
FIGURATIVAS
Natureza Morta
al:
Retrato
pintura,
Paisagem:
desenho,
natural,
gravura,
urbana,
fotografia,
idealizada
xilogravura
Cenas do
Tridimensional:
Cotidiano
escultura,
Cenas
modelagem,
Históricas
arquitetura
Cenas
Áudio Visual:
religiosas e
cinema,
mitológicas
vídeo, teatro
ABSTRATAS
ARTES VISUAIS
Bidimension
Cor
Luz
Linha
Textura
Volume
Forma
Superfície
Figura
Fundo
Simetria
Equilíbrio
Ritmo Visual
Figuração
Abstração
Mensagem,
assunto,
temática,
texto visual
Renascimento
Barroco
Realismo
Impressionismo
Expressionismo
Cubismo
Surrealismo
e outros
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A Disciplina do Ensino da Arte tem como justificativa mais
concreta, a obrigatoriedade do Ensino da Arte nas escolas de Ensino
Fundamental. Fora esse dado real, a arte é uma linguagem, portanto,
aprendida. Assim cabe à escola dar subsídios para que o aluno a
compreenda e é função do Curso de Formação de Docentes preparar o futuro
professor para trabalhar com essa área de conhecimento.
Compreendendo docente precisa de uma base teórica sobre o
Ensino da Arte,
priorizar-se-á questões relacionadas à Metodologia e às
diferentes concepções do Ensino da Arte, enfatizando-se principalmente a
Metodologia Triangular do Ensino da Arte. O futuro docente também
necessita de um conhecimento sobre as linguagens artísticas, e por isso
também
serão
exploradas
questões
relacionadas
à
Conteúdos
e
encaminhamentos metodológicos das quatro linguagens artísticas.
Para tanto o encaminhamento metodológico das aulas se dará
através de:
•
Aulas expositivas
•
Estudos dirigidos
•
Aulas práticas
•
Seminários/debates
•
Aplicação de atividades pelas alunas
AVALIAÇÃO

Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da
sociedade.

Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a
sensibilidade estética do aluno.

Compreender que o fruidor de arte precisa apropriar-se de aluguns cógidos
e essa é a função do arte-educador.

Diferenciar concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia
triangular do Ensino da Arte.
. Conhecer os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e
as Séries iniciais do EF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989.
LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
LAIRD, Walter. As danças de salão. [Porto]: Civilização, 1994.
MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985.
OSSOMA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988.
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
Objetivos de sistematizar e articular os conhecimentos práticos veiculados
ao contexto histórico-educacional, fundamentando-o em novas ações
pedagógicas, possibilitando a formação do futuro professor competente e
consciente do seu papel no meio social.
Nos dias atuais a Educação Física como atividade intelectual e corporal,
entendendo a importância e a necessidade das práticas física-recreativas
para a formação profissional.
As
disciplinas
têm
que
ter
participações
como
as
demais
(interdisciplinaridade), sendo que a Educação Física é a arte e a ciência em
movimento e todo conhecimento produzido pelo homem em movimento.
Ementa: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos
domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento
motor e aprendizagem motora. A Educação Física como componente
curricular. A cultura corporal de movimentos: ação, reflexão e ação. A
criança e a cultura corporal de movimentos: o regaste do lúdico e a
expressão da criatividade.
CONTEÚDOS
Período letivo: Formação de Docentes Normal – 4ª Série
Carga horária: 80 horas/aulas
Formação de Docentes com Aproveitamento de
Estudos 2ª e
3ª séries.
Carga horária: 200 horas/aulas
4ª Série: Formação de Docentes Normal - 80 Horas/aulas
• Conceitos da disciplina/ Educação física Infantil e nas séries inciais
•
O jogo no contexto escolar
•
Desenvolvimento psicomotor
•
A criança e o lúdico/ Jogos e brincadeiras (conceitos, classificação e
categorias) Gincana como recurso didático valioso na escola
Construção de materiais pedagógicos (sucata) como instrumento de
trabalho.
•
Atividades Rítmicas e expressão corporal – ginástica escolar,
cantigas de roda, brinquedos cantados e danças folclóricas (teoria
e prática )
•
Resgate do folclore brasileiro com ênfase nas danças e brinquedos
cantados
•
Procedimentos didáticos ao : planejar, aplicar, recursos e avaliar.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Organização do conhecimento e suas abordagens metodológica
para a distribuição dos temas: condutas motoras de base (resistência,
lateralidade,
equilíbrio,
velocidade,
coordenação
motora,
agilidade,
percepção espacial e temporal, etc.). Folclore brasileiro (danças típicas
regionais). O jogo e o lúdico na educação infantil, atividades individuais e em
grupos sobre os conteúdos da disciplina, teorias e convivências práticas
(corporais).
AVALIAÇÃO
É um dos aspectos essenciais no processo ensino-aprendizagem.
Avaliação teórica, práticas sobre os assuntos estudados, elaboração do
planejamento (atividades) para as regências participação nas atividades
trabalho em sala e em grupo, interesse, pesquisa com a construção do
crítico construtivo a responsabilidade e o respeito ao outro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo: Loyola, 1987.
BORGES, Célio J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint,
1987.
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Ao Livro Técnico, 1981.
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Autores. São Paulo, Cortez, 1992.
TANI, Go; MANOEL, Edison de J.; KOKUBUN, Eduardo;
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GONÇALVES, Maria Cristina. Aprendendo a educação física, da pré-escola à
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CIVITATE, Héctor. 505 jogos cooperativos e competitivos. Sprint: Rio de
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SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: sucata que vira brinquedo.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GALLAHUE, David; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento
Psicomotor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte,
2001.
Projeto de Prática de Formação – Curso Formação de
Docentes e Aproveitamento de Estudos para a Educação
Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental
APRESENTAÇÃO
O Projeto de Prática de Formação
do Curso de Formação de
Docentes e Aproveitamento de Estudos para Educação Infantil e Séries
Iniciais do Ensino Fundamental, constitui-se no instrumento cuja proposta é
garantir o espaço para a observação, pesquisa, conhecimento e intervenção
na realidade escolar, trabalho partilhado e coletivo, possibilidades de
trabalho interdisciplinar e novas formas de relação entre a unidade
teoria/prática
de
modo
a
facilitar
o
trabalho
do
aluno/estagiário
regularmente matriculado no curso de Formação de Docentes para a
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental .
Sua finalidade é garantir a participação dos alunos no trabalho
pedagógico em todas as suas fases, desde sua concepção até a avaliação
para que o aluno possa construir um processo compartilhado de produção de
conhecimento acerca das questões colocadas pelo trabalho pedagógico
tendo como referencial a própria dinâmica da prática.
Constitui um instrumento articulador entre os estudos teóricos
do Curso e a docência vivenciada tanto na escola quanto em qualquer outra
instituição de caráter educativo.
Fornecer a compreensão dos procedimentos para a sua execução
do
trabalho
mostrando
objetivos,
constituição,
legislação
vigente,
modalidade a cerca do funcionamento, atribuições e deveres, sistema de
avaliação e outras disposições necessárias aos propósitos de articulação do
trabalho docente, de acordo com o pressuposto da instituição pública,
gratuita e de qualidade para todos.
INTRODUÇÃO
A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos
objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características
de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
A
associação
entre
teoria/prática,
inclusive
mediante
a
capacitação em serviço; aproveitamento da formação e experiências
anteriores em instituições de ensino e outras atividades.
A Prática de Formação faz parte intrínseca de reconstrução do
conhecimento. Uma aprendizagem autêntica requer um processo, não de
reprodução de conhecimentos, mas de uma reconstrução do conhecimento
individual do aluno, cujo trabalho não poderá ser substituído por nenhum
outro expediente, mesmo os mais modernos, visando sempre à emancipação
de dentro para fora, apoiada na noção de sujeito capaz e de história própria.
Sendo o processo educativo baseado na formação de sujeitos
criativos não se pode aceitar um processo educativo meramente teórico já
que assim sendo não seria formativo.
O Projeto de Prática de Formação tem dois objetivos primordiais:
• Levar o aluno a refletir a realidade educacional na qual
trabalha ou vai trabalhar.
•
Estabelecer o binômio teoria/prática. Uma teoria sem prática não diz
respeito à realidade, e uma prática que não retorna a teoria não
consegue inovar-se. A teorização da prática imprime a crítica capaz de
reconstruir o conhecimento através da pesquisa.
1- Conceituação de Prática de Formação - Curso Formação
de
Docentes
e
Aproveitamento
de
Estudos
para
a
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental
Compreende as atividades de aprendizagem social, profissional e
cultural proporcionada ao estudante do Curso pela participação em situações
de trabalho nos meios educacionais ou não realizadas juntos às Instituições
a que se destina conforme o Projeto Pedagógico do Curso.
Plano da Prática de Formação Docente – Normal e
Com Aproveitamento de Estudos
Prática de Formação, com o mínimo de 800 ( oitocentas ) horas,
associando teoria e prática como parte integrante e significativa dessa área,
e o efetivo exercício da docência, com duração de 200 ( duzentas ) horas na
Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental e observações e
diagnósticos na Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos e Centros
Educacionais .
A Prática de Formação, nesta nova proposta configura-se como
disciplina integradora e assume caráter de articuladora das disciplinas da
Formação Básica. Todos os professores responsáveis pela formação do
educando deverão participar, em diferentes níveis, da formação teóricoprática de seu aluno.
Devemos entender que esta disciplina se apresenta como
atividade que objetiva a aprendizagem pela interação dos alunos com a
realidade, assim como a construção e reconstrução do conhecimento na
prática, pela análise e reflexão sobre esta mesma prática, apontando para as
possibilidades de superação da dicotomia teórico-prática.
É necessário que se crie condições e se produza ações efetivas
para acabar com as Práticas de Formação vista apenas como uma função
burocrática e, que nesses espaços se crie condições para que o aluno possa
refletir que tipo de escola se quer e que estamos precisando. É relevante
que a Prática de Formação proporcione
ao aluno, através de um
conhecimento sólido e consiste, oportunidades de vivenciar o cotidiano da
escola pública e de outras Instituições de Educação e nesse espaço buscar
uma formação política e sobretudo crítica, que lhe dê subsídios para que
este possa articular seus interesses profissionais com o compromisso de um
ensino de qualidade para as crianças da classe trabalhadora.
Isto significa que o futuro professor, com a Prática de Formação,
assuma politicamente o seu conceito de qualidade e de escola pública de
qualidade. Considerando que com isto estará se fortalecendo com o
processo de democratização da escola, para que todos tenham direito a uma
educação também de qualidade. Nesse
assume papel de desafiadora do
sentido, a Prática de Formação
“status-quo” da escola enquanto
reprodutora das relações sociais, constituindo-se como eixo-articulador: da
unidade teórico- prática na formação do professor, da unidade e pesquisa;
da compreensão das relações do cotidiano escolar,do espaço para as
reflexões das práticas pedagógicas.
No entanto, ao se colocar a Prática de Formação como eixo
articulador ancorada nesses quatro pilares, há que se apontar algumas
situações metodológicas que possibilite
prática
ao professor desenvolver uma
que efetivamente contribua para a superação de uma sociedade
injusta e desigual.
Os encaminhamentos metodológicos para a Prática de Formação
terão seus princípios pautados em atividades de pesquisa; observações,
visitas, inventário junto as Instituições de Ensino; elaboração de roteiros de
observação; elaboração de relatórios; estudo de casos; estudo de textos com
relevância educativa. Esses conhecimentos contribuirão para que nossos
alunos exerçam sua cidadania.
Os professores deverão reunir-se periodicamente para organizar
os
conhecimentos
dessas
atividades,
discutir
os
resultados
do
desenvolvimento de todas estas atividades, realizando a avaliação no
sentido de aprofundar os níveis de problematização e redefinir os eixos de
trabalho, indicando leituras previas e obrigatórias para subsidiar e preparar
os alunos para o contato com as Instituições.
Desta forma, para o acompanhamento da Prática de Formação,
deverá o curso contar com o coordenador que tem com principais funções, a
de organizar e acompanhar todos os momentos do desenvolvimento da
Prática de Formação.
A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e
diagnóstica, ou seja, desenvolver-se de forma diferente da avaliação
atrelada à classificação e hierarquização, assumindo caráter integrador, no
sentido de estar presente em todo o processo da prática, consistindo como
um ato pedagógico que ocorre no interior da escola, a qual por sua vez, está
num determinado contexto social.
Com base nesses pressupostos é significativo dizer que a
avaliação da Prática de Formação, deve considerar alguns critérios no
momento da avaliação da prática docente,analisando os problemas e
conflitos enfrentados pelos alunos docentes no momento da prática,
verificando a existência de momentos de reprodução e/ou construção do
conhecimento no âmbito da prática docente, e também na avaliação da
aprendizagem dos alunos.
Assim, a avaliação deve ser encarada pelo professor da Prática
de Formação, como um processo investigativo, pois é desta forma que
possibilita ao professor analisar os progressos ou os aspectos que
necessitam de orientação para continuar o processo de construção.
Nesse processo estará exercendo sua função de orientador, de
mediador entre os futuros professores, e os conhecimentos sistematizados,
buscando e testando maneiras de facilitar o trabalho deste professor.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO
As Práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos
saberes fragmentados nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá um
espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização entre os
saberes e os fenômenos comuns, o objeto de estudo de cada ciência ou área
de conhecimento específica. O objeto de estudo e intervenção comum é a
educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em problemas de
ensino-aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que
orientam o curso e dos objetivos de formação
A Prática de Formação nesta proposta de currículo, possui carga
horária de 800 horas, atendendo à legislação vigente (Del. 10/99 do CEE). A
carga horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo,
considerando que mesmo se configura como componente coletivo da
instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico.
Nesse sentido, todos os
professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em
diferentes níveis, da formação teórica-prática do seu aluno. A seguir
apresentaremos alguns pontos de partida como proposta inicial, mas que
poderão ser redefinidos ao longo do curso
1 – 1ª Série - Integrado e Aproveitamento de Estudos
2 – Número de horas: 200
3 – Eixo Temático: Os sentidos e significados do trabalho do professor/
educador.
4– Justificativa: As atividades articuladas a esta temática, têm o
objetivo de possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos
com a perspectiva de mostrar para os mesmos, através dos
encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelos professores das
disciplinas, os processos de mudanças ocorridos durante o período
letivo, ou seja, comparar suas visões do início do ano e do final e que
modificações ocorreram.
5 – Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar
e Metodologias de Ensino.
6 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentos da
Educação, Gestão Escolar, Metodologias e Professores da Base
Nacional Comum (BNC).
7 – Metodologia: Observação e reflexão sobre os diferentes processos
educativos desenvolvidos nas escolas e análise desses processos
quanto aos seus determinantes sociais, históricos, psicológicos e
políticos, ancorada no conhecimento científico.
2ª Série
1 - Integrado - Número de horas - 200
2
Aproveitamento de Estudos - Número de horas - 240
3 – Eixo Temático: A Pluralidade Cultural, as diversidades, as
desigualdades e a Educação.
4 – Justificativa: Nesta série, pretende com a Prática de Formação,
colocar os alunos em contato com as situações-problema no âmbito de
algumas modalidades específicas educacionais, como: Educação do
campo, Educação Indígena, Educação Especial,
atividades
extra-escolares
desenvolvidas
por
assim como as
ONG´s
e
outras
instituições. Espera-se com esta temática, não só ampliar a visão dos
alunos quanto a natureza do trabalho do professor regente, como
também perceber as especialidades do ofício de professor diante das
diferentes demandas sociais e políticas.
5 - Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar
e Metodologias de Ensino.
6 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentação da
Educação, Gestão Escolar, Metodologias e os professores da Base
Nacional Comum (BNC).
7 – Metodologia: Observação, reflexão e análise sobre a pluralidade
cultural, diversidades na educação. As observações poderão ser
desenvolvidas em Creches e/ou8 escolas que apresentam um número
significativo de alunos com necessidades educacionais especiais, em
instituições
especializadas em
diferentes
necessidades especiais
(APAES, institutos e outros). Em instituições que trabalham com
projetos alternativos coordenados por ONG´s e/ou Prefeituras, assim
como
para
Educação
proximidades do colégio.
Indígena,
do
Campo,
caso
existam
nas
3ª Série 1 - Integrado - Número de horas - 200
2 – Aproveitamento de Estudos - Número de horas - 400
3 - Eixos Temáticos: a) Condicionantes da infância e da família no
Brasil e os fundamentos da educação infantil: b) Artes, brinquedos,
crianças e a educação nas diferentes instituições.
4 – Justificativa: Considerando a temática apresentada, podemos
afirmar que há uma lacuna na formação do educador infantil. Portanto
indicamos que na Prática de Formação, seja feito uma reflexão maior e
um debruçar-se com mais empenho sobre as bases que fundamentam
a educação infantil e todos os elementos que se articulam com esta
fundamentação, bem como uma análise acurada sobre as artes, os
brinquedos, os jogos, com o intuito de pensar os seus fundamentos
sócio-psicológicos e também as funções para o desenvolvimento
infantil.
Toda
esta
fundamentação
é
imprescindível
para
o
desenvolvimento da ação docente nas classes de Educação Infantil.
5- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e
Metodologias de Ensino.
6- Professores Envolvidos: Professores da área de Fundamentação da
Educação,
Gestão Escolar, Metodologias e os professores da Base
Comum (BNC).
7- Metodologia: Reflexão e análise sobre os condicionantes da infância
e da família no Brasil e os fundamentos da Educação Infantil,
resultando em pesquisas e observações em instituições de Ensino
Fundamental, quanto às concepções de família e educação. Outro
elemento a ser observado, analisado é a questão das Artes,
Brinquedos, Jogos, sua utilização nas diferentes escolas, como: Centro
de Educação Infantil e Pré-Escolas. Proceder um inventário apontando
o maior número possível de artes e brinquedos usados e indicar os
fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no desenvolvimento
das crianças. Indicamos que seja feita uma exposição de todo material
confeccionado e/ou encontrado durante a pesquisa. Indicamos ainda
como encaminhamento metodológico, a análise crítica das propostas
pedagógicas das escolas, livros didáticos
e suas relações com a
aprendizagem pelas crianças, ou seja, a produção do conhecimento. É
importante observar a construção de conceitos de cada área específica
( Português, Matemática...) para a Educação Infantil e anos Iniciais, ou
seja,
aspectos
teóricos-metodológicos
e
recursos
didáticos-
metodológicos. Ação docente nas classes da Educação Infantil, com
observação crítica e acompanhamento dos professores regentes de
classe.
4ª Série
1 - Integrado - Número de horas: 200
3- Eixo Temático: Práticas Pedagógicas.
4-
Justificativa:
a
ação
docente
deve
garantir
que
os
alunos
contextualizem os conteúdos desenvolvidos nas aulas, através das
disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as práticas
pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais. É
importante também que se garanta ao futuro professor, através da
prática de Formação de desenvolver de fato a práxis pedagógica e
educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso.
5- Disciplinas
envolvidas:
Fundamentos
da
Educação,
Gestão
Escolar e Metodologias de ensino.
6-
Professores envolvidos: Professores
das
Metodologias
e
os
professores da Base Nacional Comum (BNC).
7- Metodologia: ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
através de práticas pedagógicas, onde os futuros professores poderão
contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas aulas e disciplinas que
fundamentam o Curso, isto é, a ação docente deve garantir que os
alunos verifiquem os conteúdos aprendidos no Curso, através das
práticas pedagógicas. Dessa forma a Prática de Formação deverá
possibilitar ao aluno, além da ação docente, a elaboração de materiais
didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de
metodologias adequadas para um bom desempenho. Análise crítica da
proposta pedagógica, dos livros e material didático e a sua relação
com o processo de ensino/aprendizagem. É importante observar a
construção de conceitos de cada área e disciplinas nos aspectos
teóricos-metodológicos.
2. Resumo de postura e comportamento esperado do
aluno/estagiário e de professor para a realização de Prática de
Formação.
Todo processo de Orientação de Prática de Formação
deve considerar: a necessidade de desenvolver um trabalho coletivo e
interdisciplinar pelo professor e pelo aluno, a atuação e produção do
conhecimento do aluno e a formação deste Professor investigativo
capaz de pensar, repensar e transformar a relação teoria/prática.
Assim, existem certas posturas, tanto do professor quanto do
aluno/estagiário, que devam facilitar toda a produtividade do processo
valendo lembrar que é imprescindível o estreitamento das relações
educativas entre ambos tornando o trabalho mais efetivo pela própria
cooperação mútua.
Atitudes do professor que podem facilitar o trabalho de
Orientação de Formação:
•
Respeito os limites do aluno;
•
Incentiva-lo a criar, recriar, inovar, ousar;
•
Redirecioná-lo quando necessário;
•
Realizar quando necessário, visitas às instituições juntamente com o
aluno;
•
Cumprir com os horários de orientações;
•
Indicar bibliografias de forma assertiva;
•
Sugerir metodologia, técnicas e recursos didáticos;
•
Sugerir métodos de coletas de dados;
•
Ter equilíbrio emocional para orientar o aluno em momentos de
tensão.
Atitudes do aluno que podem facilitar o trabalho de
Orientação de Prática de Formação:
•
Demonstrar iniciativa e autonomia na elaboração e na execução;
•
Desempenhar-se na busca de material e informações;
•
Ter idéias claras a respeito do trabalho que deseja desenvolver;
•
Acelerar o processo de leituras durante o Estágio;
•
Cumprir com rigor os horários das orientações;
•
Dar abertura para sugestões e enriquecimento nas orientações;
•
Ter equilíbrio emocional para receber apoio em momentos de tensão
Desenvolvimento da Prática de Formação:
A Prática de Formação, corresponderá a 800 horas distribuídas ao longo
de quatro anos este deverá contemplar a atividade docente na Educação
Básica (Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental) e nas
modalidades de Educação Especial e em Centros Educacionais.
Os
estágios
estabelecimentos
serão
públicos
ou
desenvolvidos,
em
instituições
preferencialmente,
articuladas
movimentos sociais.
Distribuição da carga horária dos estágios.
INTEGRADO
Série
Teoria
1ª
50
2ª
50
3ª
50
4ª
-
com
em
os
Observações
Organização Escolar
Docência
Total
60
60
55
55
40
70
50
50
30
200
40
200
70
200
100
200
SUBSEQUENTE
SEMESTRE
Teoria
Organização Escolar
Observações
Docência
Total
1º
70
30
50
2º
70
30
40
3º
70
30
30
4º
70
30
20
50
200
60
200
70
200
80
200
Prática de Formação I – corresponde a uma carga horária anual de 200
horas, que estará assim distribuída: 50 horas de teoria (concentradas no 1º
bimestre); 60 horas de visitação e observações em instituições de Ensino da
Educação Infantil de 0 a 6 anos; 60 horas de organização escolar (analise de
dados, diagnóstico e seminários); 30 horas de docência na Educação Infantil,
compreendendo: elaboração e execução do projeto no 3º e 4º (bimestre).
Prática de Formação I – 200 horas
INTEGRADO
Série
Atividades/estágio
Número de
horas
Bimestre
Teoria
1ª
Visitação e
observações em
Instituições de
Educação Infantil (0 a
6 anos)
Organização Escolar e
Seminários
Elaboração e
execução
de projetos
50 horas
1º Bimestre
60 horas
2º, 3º e 4 º
bimestres
60 horas
2º,3º e 4º bimestres
30 horas
3º e 4º bimestres
Total de carga horária
200 horas
SUBSEQUENTE
Série
1ª
Atividades/Estágio
Número de
horas
Semestre
Teoria
70
1º Semestre
70
1º Semestre
30
1º Semestre
30
1º Semestre
Visitação e
observações em
Instituições de
Educação Infantil ( 0 a
6 anos)
Organização Escolar e
Seminários
Elaboração e
execução
de projetos
Total da carga horária
200 horas
Prática de Formação II – corresponde a uma carga horária anual de
200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de teoria (concentradas
no 1º bimestre); 55 horas de visitação e observações em Instituições de
Ensino Fundamental (1ª e 2ª séries), Educação Especial, Educação de
Jovens e Adultos e Centros Educacionais; 55 horas de organização escolar
(analise de dados, diagnóstico e seminários); 40 horas de docência no
Ensino Fundamental (1ª e 2ª séries), compreendendo: elaboração e
execução do projeto no 3º e 4º bimestre).
Prática de Formação II – 200 horas
INTEGRADO
Série
Atividades/estágio
Número de
horas
Bimestre
Teoria
50 horas
1º Bimestre
55 horas
2º, 3º e 4º
bimestres
55 horas
2º,3º e 4º
bimestres
40 horas
3º e 4º bimestres
Visita a Instituições de
Ensino Fundamental,
Educação Especial e
Centros Sociais
Organização Escolar,
Seminários, Elaboração
e execução de projetos.
2ª
Docência
Total de carga horária
200 horas
SUBSEQUENTE
Série
2ª
Atividades/Estágio
Número de horas
Semestre
Teoria
70
2º Semestre
70
2º Semestre
30
2º Semestre
30
2º Semestre
Visita a Instituições de
Ensino Fundamental,
Educação Especial e
Centros Sociais
Organização Escolar,
Seminários, Elaboração e
execução de projetos
Docência
Total da carga horária
200 horas
Prática de Formação III – corresponde a uma carga horária anual de
200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de teoria (concentradas
no 1º bimestre); 40 horas de visitação e observação em instituições de
Ensino Fundamental (2ª e 3ª séries), Educação Especial, Educação de
Jovens e Adultos e Centros Educacionais; 40 horas de organização escolar
(analise de dados, diagnóstico e seminários); 70 horas de docência no
Ensino Fundamental (2ª e 3ª séries), compreendendo: elaboração e
execução do projeto no 3º e 4º bimestre).
Prática de Formação III – 200 horas
INTEGRADO
Série
3ª
Atividades/estágio
Número de
horas
Bimestre
Teoria
50 horas
1º Bimestre
40 horas
2º, 3º e 4º
bimestres
70 horas
2º, 3º e 4º
bimestres
70 horas
3º e 4º bimestres
Visita a Instituições de
Ensino Fundamental de
(1ª a 4ª Série)
Organização Escolar,
Seminários, Elaboração e
execução de projetos
Docência
Total de carga horária
200 horas
SUBSEQUENTE
Série
3ª
Atividades/Estágio
Número de
horas
Semestre
Teoria
70
3º Semestre
40
3º Semestre
30
3º Semestre
60
3º Semestre
Visita a Instituições de
Ensino Fundamental de
(1ª a 4ª Série)
Organização Escolar,
Seminários, Elaboração e
execução de projetos
Docência
Total da carga horária
200 horas
Prática de Formação IV - corresponde a uma carga horária anual de
200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de visitação e
observações em instituições de Ensino Fundamental (3ª e 4ª séries ),
Centros Educacionais; 50 horas de organização escolar ( análises de
dados, diagnóstico e seminário); 100 horas de docência no Ensino
Fundamental (3ª e 4ª séries) compreendendo elaboração e execução do
projeto no 3º e 4º (bimestre).
Prática de Formação IV – 200 horas
INTEGRADO
Série
4ª
Atividades/estágio
Número de
horas
Bimestre
Teoria
50 horas
1º Bimestre
40 horas
2º e 3º bimestres
70 horas
2º , 3º e 4º
bimestres
70 horas
3º e 4º bimestres
Visita a Instituições de
Ensino Fundamental de
(1ª a 4ª Série)
Organização Escolar,
Seminários, Elaboração e
execução de projetos
Docência
Total de carga horária
200 horas
SUBSEQUENTE
Série
Atividades/Estágio
Número de
horas
Semestre
Teoria
4ª
Visita a Instituições de
Ensino Fundamental de
(1ª a 4ª Série)
Organização Escolar,
Seminários, Elaboração e
execução de projetos
Docência
70
4º Semestre
30
4º Semestre
30
4º Semestre
70
4º Semestre
Total da carga horária
200 horas
AVALIAÇÃO
Sendo componente intrínseco de todo o processo qualitativo de
aprendizagem, a avaliação estará voltada, como ponto de partida e de
chegada, a aprendizagem do aluno.
A avaliação será feita através de participação, responsabilidade,
assiduidade e desenvolvimento do alunos nos estágios supervisionados,
apresentação de trabalhos individuais e em grupos, seminários e aulas
práticas.
Termo de Compromisso do Estagiário
Eu,
_________________________________________
regularmente
matriculado na ________ série do curso de Formação de Docentes
Educação Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais me comprometo a
realizar Prática de Formação, seguindo as normas nele estabelecida.
Querência do Norte, ________ de _________________ de _______
_____________________________________________
Assinatura do Aluno
Termo de Compromisso da Instituição
Eu,
_________________________________________________, Diretor da
instituição
Instituição,
____________________________________
na
condição
de
Estagiário
recebo
o(s)
nesta
Aluno(s)
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
__________________________________________
Desta forma, me comprometo com o Colégio Estadual Humberto de Campos
– EFMN, na realização de Prática de Formação.
Querência do Norte, _______ de _________________ de ________
__________________________________________________
Assinatura do Diretor da Instituição de Ensino
Apresentação à Instituição Estagiada
Querência do Norte, _____ de _____________ de _______
Prezado Diretor(a)
Vimos através do presente considerar que:
1- _____________________________________________________, aluno(a) do Colégio
Estadual “Humberto de Campos”-EFMN – Querência do Norte Pr, está
regularmente matriculado(a) na ______ Série do Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
2- O aluno(a) deverá cumprir a disciplina de Prática de Formação
para efetivar a conclusão de seu curso.
3- Referentes às atividades da disciplina mencionada, é que vimos solicitar
os valiosos préstimos de V.Sª no sentido de acolher o aluno(a), em pauta,
em seu estabelecimento de ensino para que possa realizar a Prática de
Formação.
4- As atividades práticas desta disciplina compreendem uma carga horária
total de ______horas.
5- As atividades requerem um acompanhamento da supervisão ou direção e
do pro0fessor regente, no estabelecimento de ensino, registrando nas fichas
específicas.
Sendo o que oferece para o momento, contando com a compreensão
e pronto atendimento de Vossa Senhoria a esta nossa solicitação,
antecipadamente agradecemos ao ensejo apresentando-lhe protestos de
consideração e apreço
Atenciosamente,
Professor
Diretor do Colégio
de
Estágio
Dispensa de Trabalho
Querência do Norte, _______ de _____________ de _________
Prezado(a) Senhor(a)
Considerando que:
1. _____________________________________________________, aluno(a) do
Colégio Estadual “Humberto de Campos” – EFMN – Querência do
Norte, está regularmente matriculado(a) na ______ Série do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do
Ensino Fundamental.
2- Referido aluno(a) deverá cumprir a disciplina de Prática de
Formação para efetivar a conclusão de seu Curso.
3- As atividades relativas as disciplinas acima mencionada são
realizadas no Colégio e em Instituições de Ensino, localizadas no
Município de Querência do Norte – Pr, vimos solicitar os valiosos
préstimos de Vossa Senhoria no sentido de dispensar o aluno(a) em
pauta, para que possa realizar as atividades práticas inerentes ao
Estágio Supervisionado.
4- \neste primeiro bimestre as atividades de Estágio Supervisionado
serão realizadas nas _________________ das _________ horas as
__________ horas no Colégio.
Sendo o que nos reserva para o momento contando com a
compreensão e pronto atendimento de Vossa Senhoria a esta
solicitação, antecipadamente agradecemos ao ensejo agradecendolhe protestos de consideração e apreço.
Atenciosamente,
Professor de Estágio
Diretor
do Colégio
Entrevistas
1. Tratando-se de pesquisas sobre o ensino, a escola e seus problemas, o
currículo, a legislação educacional, a administração escolar, a supervisão, a
avaliação, a formação, o planejamento do ensino, as relações entre a escola
e a comunidade, enfim, toda essa vasta rede de assuntos que entram no diaa-dia do sistema escolar, podemos estar seguros de que, ao entrevistarmos
professores, diretores, equipe pedagógica e mesmo pais de alunos não lhes
estaremos certamente impondo uma problemática estranha, mas, ao
contrário, tratando com eles assuntos que lhe são muito familiares sobre os
quais discorrerão com facilidade.
2-
Esse roteiro seguirá naturalmente uma certa ordem lógica e também
psicológica, isto é, cuidará para que haja uma seqüência lógica entre os
assuntos, mais simples os mais complexos, respeitando o sentido do seu
encadeamento. Mas atenderá também para as exigências psicológicas do
processo, evitando saltos bruscos, entre as questões, permitindo que elas se
aprofundem
no
assunto
gradativamente
e
impedindo
que
questões
complexas e de maior envolvimento pessoal, colocadas prematuramente,
acabem por bloquear as respostas as questões seguintes.
3- Não há receitas infalíveis a serem seguidas, mas sim cuidados a serem
observados e que aliados a inventiva honesta e atenta do condutor, levarão
a uma boa entrevista.
4- Um desses
cuidados é o que alguns autores chamam de “atenção
flutuante”(Thiollent,1980).O entrevistador precisa estar atento não apenas
(e não rigidamente, sobretudo) ao roteiro preestabelecido e ás respostas
verbais que vai obtendo ao longo da interação, há toda uma gama de
gestos, expressões. entonações, sinais não-verbais, hesitações, alterações
de ritmo, enfim, toda uma comunicação não verbal cuja captação é muito
importante para a compreensão e a validade do que foi efetivamente dito.
5- Não é possível aceitar plena e simplesmente o discurso verbalizado como
expressão da verdade ou mesmo do que pensa e sente o entrevistado. É
preciso analisar e interpretar esse discurso a luz de toda aquela linguagem
mais geral e depois confronta-lo com outras informações da pesquisa e
dados sobre o informante.
Um outro aspecto da entrevista
merece ser abordado aqui, nesta
visão geral desse instrumento. Como registrar os dados obtidos? As duas
grandes formas de registros suscitam grandes discussões:
•
A gravação tem a vantagem de registrar todas as Expressões orais ,
imediatamente, deixando o entrevistador livre para prestar toda a sua
atenção ao entrevistado. Nem todos se mantêm inteiramente à
vontade e naturais ao terem sua fala gravada.
•
Outra dificuldade grande em relação à entrevista gravada é
a sua
transcrição para o papel. Essa operação é bem mais trabalhosa do que
geralmente se imagina, consumindo muitas horas e produzindo um
resultado ainda bastante cru, isto é , onde as informações aparecem
num todo mais ou menos indiferenciados, sendo difícil distinguir as
menos importantes daquelas realmente centrais.
6- O registro feito através de notas durante a entrevista certamente deixará
de cobrir muitas das coisas ditas e vai solicitar a atenção e o esforço do
entrevistador,
além
do
tempo
necessário
para
escrever.
Mas
em
compensação, as notas já representam inicial de seleção e interpretação das
informações emitidas.O entrevistador já vai percebendo o que é suficiente
importante para ser tomado nota e vai assimilando de alguma forma o que
vem acompanhado com ênfases, seja do lado positivo ou do negativo.
É muito importante que o entrevistado esteja bem informado
sobre os objetivos da entrevista e de que as informações fornecidas serão
utilizadas exclusivamente para fins de pesquisa, respeitando-se sempre o
sigilo em relação aos informantes. È preciso que ele concorde, a partir dessa
confiança, em responder as questões, sabendo, portanto, que algumas notas
tem que ser tomadas e até aceitando um ritmo com pausas destinadas a
isso.
É indispensável que o entrevistador disponha de tempo , logo
depois de finda a entrevista, para preencher os claros deixados nas
anotações, enquanto a memória ainda está quente. Se deixar passar muito
tempo, certamente será traído por ela, perdendo aspectos importantes da
entrevista que lhe custou tanto esforço.
Observação: A escolha de uma ou de outra forma de registro será feita
em função de vários fatores, como vimos, e também da preferência, do
estilo de cada entrevistador. Em alguns casos é possível até utilizar as duas
formas concomitantemente. De qualquer maneira, é importante lembrar
que, ao nos decidirmos pela entrevista, estamos assumindo uma das
técnicas de coleta de dados mais dispendiosas, especialmente pelo tempo e
qualificação exigidos do entrevistador. Quanto mais preparado estiver ele,
quanto mais informado sobre o tema em estudo e o tipo de informante que
irá abordar, maior será, certamente, o proveito obtido como entrevista.
Como em qualquer outra técnica, é necessário verificar cuidadosamente se
as informações pretendidas exigem mesmo essa técnica ou se poderiam ser
conseguidas por outros meios de aplicação mais fácil e menos cara.
Sugestão de itens que podem compor a entrevista com o
dirigente da instituição de Ensino estagiada..
•
Identificação da Instituição Estagiada
•
Nome da escola
•
Endereço
•
Mantenedora
•
Órgãos de apoio
•
Nome do dirigente Escola/Mantenedora
•
Dados históricos
•
Data de Fundação/Implantação
•
Origem do Nome
•
Necessidades para implantação
•
Avanços progressivos: Físicos, humanos, pedagógicos.
•
Área de Abrangência
•
Geográfica:
•
Sócio Econômica:
•
População (Características)
•
Aspectos de gestão e organização
•
Organograma
•
Arranjo Físico(divisão; condições; equipamentos; materiais)
•
Humanos (Características; quantidade; qualificação; funções)
•
Didáticos ( calendário; planejamento; reuniões, biblioteca; laboratório;
recursos)
•
Pedagógicos (proposta pedagógica; estrutura curricular, projetos
especiais; formação docente)
•
Assistência alimentar (merenda escolar)
•
Assistência ao educando (benefícios)
•
Órgãos de apoio (trabalhos realizados)
Outras observações:
•
Identificação do entrevistado(a).
Projeto de Trabalho
Os projetos de trabalho se apresentam não como um método ou
uma pedagogia, mas sim como uma concepção da educação da escola que
leva em conta:
•
A abertura para os conhecimentos e problemas que circular fora da
sala de aula e que vão além do currículo básico;
•
A importância da relação com a informação que, na atualidade, se
produza e circula de maneira diferente da que acontecia em épocas
recentes; os problemas que estudam os saberes organizados, o
contraste de pontos de vista e a idéia de que a realidade não “é”
senão para o sistema ou para a pessoa que a define. Daí a importância
de saber reconhecer os “lugares” dos quais se fala, as relações de
exclusão que se favorecem e de construir critérios avaliativos para
relacionar-se com essas interpretações.
•
Papel do professor como facilitador (problematizador) da relação dos
alunos com o conhecimento, processo no qual também o docente atua
como aprendiz.
•
A importância da atitude de escuta; o professor com base para
construir com os alunos experiências substantivas de aprendizagem.
Uma experiência substantiva é aquela que não tem um único caminho,
permite desenvolver uma atitude investigadora e ajuda aos estudantes
a dar sentido a suas vidas (aprender deles mesmos) e às situações no
mundo que os rodeia. Nesse sentido, o diálogo com gênese dos
fenômenos desde uma perspectiva de reconstrução histórica aparece
como fundamental.
•
A função dos registros sobre o diálogo pedagógico que acontecem na
sala de aula e em diferentes cenários, para expandir o conhecimento
dos alunos e responsabiliza-los pela importância que tem aprender dos
outros e com os outros.
•
A organização do currículo não por disciplinas e não baseados nos
conteúdos como algo fixo e estável, mas sim a partir de uma
concepção do currículo integrado, que leva em conta um horizonte
educativos (planejado não como metas mas, sim, como objetivos de
processo) para o final da escolaridade básica. Esse horizonte educativo
se perfila em cada curso e se reconstrói em termos do que os alunos
podem ter aprendido ao final de cada projeto, oficina ou experiência
substantiva. O currículo assim configura como um processo em
construção. O que leva a intercâmbio entre os docentes e não “fixar”
o que se ensina e se pede aprender na escola de uma maneira
permanente.
Favorece-se a auto-direção do aluno a parte de atividades como
o plano de trabalho individual, o planejamento semanal ou quinzenal do que
acontece em sala de aula.
Significa que a avaliação faz parte das experiências substantivas
de aprendizagem na medida em que permita a cada aluno reconstruir seu
processo
e
transferir
seus
conhecimentos
e
estratégias
a
outras
circunstâncias e problemas.
Os projetos assim entendidos apontam outra maneira de
representar
o
conhecimento
escolar
baseado
na
aprendizagem
da
interpretação da realidade orientada para o estabelecimento de relações
entre a vida dos alunos e professores e o conhecimento que as disciplinas
(que nem sempre coincidem com o das disciplinas escolares) e outros
saberes não disciplinares vão elaborando. Tudo isso para favorecer o
desenvolvimento de estratégias de indagação, interpretação e apresentação
do processo seguido ao estudar um tema ou um problema, que, por sua
complexidade, favorece o melhor conhecimento dos alunos e dos docentes
de si mesmo e do mundo em que vivem.
Sugestão de roteiro para a estruturação do projeto
Projeto
•
Capa
•
Folha de rosto
•
Tema
•
Delimitação do tema
•
Problematização do tema
•
Justificativa
•
Fundamentação teórica
•
Objetivo
•
Metodologia
•
Proposta de avaliação
•
Cronograma
•
Bibliografia
•
Apêndices
•
Roteiro de entrevista;
•
Relatório de entrevista;
•
Diário de aprendizagem;
•
Relatório da ação executora.
•
Anexos históricos da escola;
Fotos;
Atividades dos alunos
Fichas;
Termo de compromisso;
Cadastro da escola
Apêndices/anexos
São materiais complementares ao texto, que só devem ser incluídos
quando forem imprescindível a compreensão deste.
-
Apêndices são os textos elaborados pelo autor de complementar sua
argumentação. Anexos são documentos não elaborados pelo autor,
que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração.
ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO DE AULAS
Aluno: ____________________________________________________________
Professor: _________________________________________________________
Instituição: _________________________________________________________
Data de Observação: ________________________________________________
1- Quando o Professor entra na sala:
-
Deixou os alunos como estavam.
-
Mudou a posição das carteiras.
-
Pediu que arrumassem as carteiras em fileiras.
-
Utilizou outra estratégia? Qual?
2. Quanto a limpeza da sala de aula:
-
Solicita que mantenham a sala limpa e acompanha para que o façam.
-
Não dá atenção para esse problema.
- Fala mas não acompanha se estão realizando o solicitado.
3. Quanto a preparação das atividades/aula:
-
Mantém um sistema de registro de elaboração de atividades,
determinando
objetivos e
-
estratégias a serem desenvolvidas.
Não apresentou nada sobre objetivos e aplicações.
- Retorna atividades da aula anterior.
- Cobra tarefas dadas para casa.
4. Ao ministrar a aula:
- Varia a entonação de voz.
- Utiliza recursos audiovisuais.
- Coloca no quadro esquema de apresentação organizada do conteúdo.
- Utiliza o quadro de giz de forma organizada e atrativa.
- Deixa claro os estágios de desenvolvimento da aula.
- Aproveita o tempo de forma equilibrada.
- Dá oportunidade para que os alunos participem.
- Coloca situações estimulantes e desafiadoras.
- Aplica o conteúdo em situações práticas.
- Dá atenção para todos os alunos e relaciona-se bem com eles.
- Demonstra segurança no domínio dos conteúdos.
- Provê situações que o aluno desenvolva sua autoconfiança em resolver
problemas.
- Valoriza o empenho da participação dos mais retraídos.
- Controla a conversa e grau de atenção dos alunos.
- Valoriza a contribuição e bagagem de conhecimentos já dominados pelos
alunos.
- Usa de forma sábia a autoridade em soluções de conflitos.
- Preserva a imagem do aluno em situações de conflitos.
- Domina estratégias de desenvolvimento das inteligências.
- Propõe atividades que desenvolvam habilidades múltiplas.
- As estratégias utilizadas condizem com os objetivos propostos.
- Utiliza formas variadas de avaliação.
- Dá retorno ao aluno sobre o seu desenvolvimento(avaliação).
- Estimula a busca por conquistas ante as dificuldades.
- Usa de bom humor sem ser desrespeitoso, tornando a aula atrativa.
- Demonstra organização pessoal.
- Demonstra confiança na capacidade dos alunos.
Observações:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
______________________
Plano de Ação
Do conjunto de relações interativas necessárias para facilitar a
aprendizagem se deduz uma série de funções dos professores, que tem
como ponto de partida o próprio planejamento.
Podemos caracterizar essas funções da seguinte maneira.
- Planejar a atuação docente de uma maneira suficientemente flexível para
permitir a adaptação às necessidades dos alunos em todo o processo de
ensino/aprendizagem.
- Contar com as atribuições e conhecimentos dos alunos, tanto no início das
atividades como durante sua realização.
- Ajudá-los a encontrar sentido no que estão fazendo para que reconheçam
o que tem que fazer, sintam que podem fazê-lo e que é interessante fazê-lo.
- Estabelecer metas ao alcance dos alunos para que possam ser superados
com o esforço e ajuda necessárias.
- Oferecer ajudas adequadas, no processo de construção do aluno, para os
progressos que experimenta e para enfrentar os obstáculos com os quais se
depara.
-
Promover atividade mental autoestruturante que permita estabelecer o
máximo de relações com o novo conteúdo, atribuindo-lhe significado no
maior grau possível e fomentando os processos de meta cognição que lhes
permitam assegurar o controle pessoal sobre os próprios conhecimentos
durante a própria aprendizagem.
- Estabelecer um ambiente e determinadas relações presididos pelo respeito
mútuo e pelo sentimento de confiança que promovam a auto-estima e autoconceito.
-
Promover canais de comunicação que regulem os processos de
negociação, participação e construção.
-
Potencializar progressivamente a autonomia dos alunos na definição de
objetivos, no planejamento das ações que os conduzirão a eles e em sua
realização e controle, possibilitando que aprendam a aprender.
Avaliar os alunos conforme suas capacidades e seus esforços,
levando em conta o ponto pessoal de partida e o processo através do qual
adquirem conhecimento e incentivando a auto-avaliação das competências
como meio para favorecer as estratégias de controle e regulação da própria
atividade.
Sugestão para a estruturação do Plano de Ação
-
Data.
-
Carga-horária.
-
Área de concentração.
-
Áreas integrativas.
-
Conteúdo básico.
-
Conteúdos complementares.
-
Mapa (conteúdos) conceituais.
-
Mapa (conteúdos) procedimentais.
-
Mapa ( conteúdos) atitudinais.
-
Recursos necessários.
-
Observações quanto as habilidades manifestadas pelos alunos.
-
Parecer do aluno/estagiário quanto o seu desempenho.
-
Limitações e avanços no desenvolver da ação.
Relatório de Prática de Formação
É o documento que tem por objetivo a apresentação de
informações e experiências relativas às horas de estágio feitas ou
ainda a participação de algum evento. Deve fornecer informações
como data, destino, duração, participantes, objetivos e atividades
desenvolvidas.
O texto de relatórios de estágio é composto por:
-
Descrição geral do local do estágio (histórico, discrição física, entre
outros elementos);
-
Descrição das atividades desenvolvidas (informando o total de horas
em cada atividade, detalhando cada fase ou etapa do estágio);
-
Descrição dos processos teóricos ou de outras particularidades
técnicas observadas.
-
Conclusão, que deve incluir referência ao aproveitamento do estágio.
Relatório de visita técnica
É o documento que tem como objetivo a apresentação de
experiências e registros técnicos adquiridos como resultados de uma
visita técnica, o período de duração e as observações feitas pelo
visitante.
O relatórios de visita técnica devem conter:
-
Descrição física do local visitado;
-
Data da visita:
-
Objetivos da visita;
-
Observações feitas pelo visitante;
-
Conclusões resultantes da observação do visitante.
Cadastro da Instituição Estagiada
Instituição: _________________________________________________________
Endereço: ___________________________________________ Nº: ___________
Bairro: _________________________________ Complemento: ______________
CEP:_____________________________________________________________
Cidade: _________________________________________________ UF: ______
Telefone: __________________________________________________________
FAX: _____________________________________________________________
e-mail ____________________________________________________________
Diretor: ___________________________________________________________
Equipe de apoio pedagógico: __________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Equipe de apoio Administrativo: ________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Municipal (
)
Estadual ( )
Particular (
)
Total de alunos: ____________________________________________________
Total de professores: ________________________________________________
Total de funcionários: ________________________________________________
Distribuição de séries – Educação Infantil
Faixa etária: ______________________________ Nº de turmas: _____________
Turno funcionamento ________________________________________________
Nº de alunos: ______________________________________________________
Nº de professores: __________________________________________________
Distribuição de séries – Ensino Fundamental
Séries: ______________________________________ Nº de turmas: _________
Turno funcionamento ________________________________________________
Nº de alunos: ______________________________________________________
Nº de professores: __________________________________________________
Ficha para entrevista e observação diagnóstica
Prática Pedagógica
Nome do estagiário: _________________________________________________
Curso: ____________________________________________________________
Série: ____________________________________________________________
Professor de Estágio: ________________________________________________
Instituição Estagiada: ________________________________________________
__________________________________________________________________
Endereço: _________________________________________________________
Identificação da Equipe de Gestão e Apoio Pedagógico:
Diretora: __________________________________________________________
Equipe Pedagógica: _________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Dados históricos:
Dados legais:
Dados Regimentais:
Dados Pedagógicos:
Ficha de avaliação de desempenho do aluno
Estágio Supervisionado
Instituição: __________________________________________________________
Estagiário(os):
___________________________________________________________________________
______
___________________________________________________________________________
_____
Professor(a) regente: _________________________________________________
Disciplina: __________________________________________________________
Tema do Projeto: ____________________________________________________
Série: ___________________________ Carga Horária: ____________________
Critérios de avaliação
Assiduidade e pontualidade:
Disciplina e responsabilidade:
Relacionamento humano:
Dedicação:
Criatividade, iniciativa e auto
determinação:
Qualidade de trabalho:
Organização:
Material didático:
Linguagem do Professor(a)
Estagiário(a):
Participação dos alunos:
Data: ______________________________________________________________
Conteúdo: __________________________________________________________
Parecer:
__________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
Avaliar, no conjunto, o trabalho do estagiário e mencionar
observações.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________
Professor Regente: _________________________________________________
Diretor da Instituição: ____________________________________________________
Parecer descritivo do Professor de Estágio:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________
Data: __________________________________________
__________________________________________
Assinatura do Coordenador de Estágio
Ficha de relatório de estágio de observação de classe
Instituição: Colégio Estadual “Humberto de Campos”- EFMN –
Querência do Norte–Pr.
Data: _____________________________________________________________
Estagiário(a): _______________________________________________________
Curso: _____________________________________________________________
Série: __________________
Turma: _______________
Turno: __________
Nome da Escola Estagiada: ___________________________________________
Bairro: _______________________________ cidade: ______________________
Telefone: __________________________________________________________
Classe observada (como é o imobiliário, a iluminação, o espaço, a
conservação)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________
Nº de alunos da classe observada:
Meninos: ___________________________ Meninas: __________________________
Freqüência do dia:
Números de meninos: ______________ _ Número de meninas:
_________________
Atividades desenvolvidas ( Língua Portuguesa, Matemática, História,
Geografia, Artes, Educação Física, Ciências)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
________________________________________________________
______________________________________________________________________
Assunto das aulas observadas:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________
Atuação do Professor ( métodos, técnicas, material didático, relacionamento
com os alunos, atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem,
tipo de linguagem, tipo de liderança.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
________________Avaliação dos trabalhos ( pelo professor e alunos)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
__________
Alunos( Como é a disciplina, a participação, o interesse, a capacidade de
cooperação, a linguagem, se trabalham em grupo ou isoladamente, se há
conflitos).
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________
Recreio ( Houve participação do professor? Houve conflitos? Houve
controle?)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________
Merenda escolar ( Por quem, como e o que foi servido aos alunos?)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________
Outras observações:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
___________________________________
Colar uma ficha de freqüência dos alunos nos estágios.