apresentação geral da disciplina de arte
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apresentação geral da disciplina de arte
APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal, tem como finalidade propiciar a esta comunidade escolar uma reflexão sobre o processo ensino e aprendizagem , onde ações pedagógicas estejam voltadas à qualidade do ensino, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. INTRODUÇÃO O Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental, Médio e Normal está localizado na zona urbana, Rua João Polini Nº 560, centro, no município de Querência do Norte, Estado do Paraná, à 50 km. da cidade de Loanda, onde encontra-se situado o Núcleo Regional de Educação. Este estabelecimento de ensino tem seu código de registro número 00183, e município de Querência do Norte, tem código de registro número 2120, está jurisdicionado ao NRE ( Núcleo Regional de Educação) de Loanda – Paraná, código 20. Esta instituição de ensino é pública e sua entidade mantenedora é a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), que tem sua sede localizada na Avenida Água Verde, bairro Água Verde, Curitiba – Paraná. O atual Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental, Médio e Normal é o resultado de uma longa vida escolar que se iniciou em 1956 e era denominada Escola Isolada, e que passou a Escola Normal Regional de Querência do Norte, pelo Decreto Nº 22.217 publicado no Diário Oficial de 12 de março de 1959, tendo sua instalação solene em 04 de maio de 1959. Em 24 de agosto de 1959 pelo Decreto Nº 24.910/59 foi denominada Escola Normal Regional Antonio Tupy Pinheiro. No Diário Oficial de 28 de novembro de 1959, através do Decreto Nº 26.734, quando ainda Escola Isolada, foi reclassificada como Grupo Escolar Santos Dumont. Em 1964 a Escola Normal Regional passou à Escola Normal de Grau Ginasial Antônio Tupy Pinheiro. Em 22 de Dezembro de 1967 o Decreto Nº 8.177/67 criou a Escola Normal Colegial Estadual de Querência do Norte, e o Decreto Nº 13.748/69 denominou-a Humberto de Campos. Em 1973 o Grupo Escolar Santos Dumont, através da Resolução Nº 958/73 de 18 de maio de 1973 passou a denominar-se Grupo Escolar Gilberto Conceição Borsatto. Com a aprovação do Plano de Implantação da Lei Nº 56.92/71 – Ensino de 1º Grau, apresentado pelo Ginásio Estadual Antônio Tupy Pinheiro e pelo Grupo Escolar Gilberto Conceição Borsatto, e também em caráter provisório do Projeto de Implantação do Ensino do 2º Grau do Colégio Estadual Humberto de Campos nas habilitações plenas de Magistério e Contabilidade com início em 1979, a Resolução Nº 1468/81 autoriza o funcionamento do Colégio Humberto de Campos Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da reorganização dos estabelecimentos escolares passando a constituir um único estabelecimento de ensino. O Diário Oficial Nº 1533 de 11 de maio de 1983 publica a Resolução Nº 1155/83 que reconhece o curso de 2º Grau regular e o Colégio Humberto de Campos Ensino de 1º e 2º Graus de Querência do Norte, o qual passou a Colégio Estadual através da Resolução Nº 1.694/93 publicada no Diário Oficial Nº 1.566 de 28 de junho de 1983. Em 23 de maio de 1986 o Diário Oficial Nº 2282 publica a Resolução Nº 2160/86 que reconhece o curso de 1º grau regular deste Estabelecimento de Ensino. A Resolução Nº 3696/87 autoriza o funcionamento no Colégio Estadual Humberto de Campos Ensino de 1º e 2º Graus de um Centro de Atendimento Especializado na Área de Deficiência Auditiva. Em 1991 com a municipalização das séries iniciais do 1º grau a Resolução Nº 1892/91 suspende em caráter definitivo as atividades escolares relativas ao ensino das quatros primeiras séries do 1º grau. A partir de 1991 o Colégio foi autorizado a ofertar a 4ª série de Contabilidade podendo ao final desta série expedir Diploma de Técnico em Contabilidade. Resolução Nº 6874/93 publicada no Diário Oficial Nº 4176 em 07 de Janeiro de 1994 autoriza a implantação do curso de 2º Grau – Educação Geral. Em 1996 com a adesão ao programa de Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná – PROEM – o Colégio Estadual Humberto de Campos EPSG entra no processo de cessação da oferta dos cursos profissionalizantes. No ofício Nº 199/97 o Colégio opta por dependência a partir do ano de 1998. O curso de Educação Geral fica definitivamente reconhecido através da Resolução Nº 1631/98 publicada no Diário Oficial Nº 5285 de 06 de Julho de 1998. A Resolução Nº 3120/98 publicada no Diário Oficial nº 5332 de 11 de setembro de 1998 confere a adequação da nomenclatura dos Estabelecimentos de Ensino da Educação Básica passando então a denominar-se Colégio Estadual Humberto de Campos Ensino Fundamental e Médio. A Proposta Curricular do Ensino Médio diurno e noturno com implantação gradativa a partir de 1999 foi aprovada pelo parecer nº 7 39/99 de 22 de dezembro de 1998 e homologada pelo parecer nº 150/99 de 16 de agosto de 1999. Em relação ao espaço físico o Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental, Médio e Normal possui uma área construída de aproximadamente 3.500 metros quadrados distribuída em 02 edificações com dualidade administrativa, contando com a casa do zelador, 21 salas de aula, comuns às duas administrações, 01 biblioteca, 01 laboratório de informática, 01 laboratório de ciências, 01 sala de vídeo, 01 sala de artes, 03 cozinhas, refeitório, lavanderia, 2 depósitos de merenda, 03 almoxarifados, 02 áreas cobertas, 02 dependências administrativas, foram “adaptados” 2 espaços, onde funcionam as salas de recurso e apoio, e uma ampla área calçada e arborizada com mesinhas e bancos de concreto, espaço teatral aberto ( palco), utilizados por alunos e professores. Este Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries, o Ensino Médio e o curso de Formação de Docentes nas modalidades Integrado e Aproveitamento de Estudos. Tem no total geral no ano de 2006, 38 (trinta e oito) turmas distribuídas em 03( três) turnos, sendo que no período da manhã funcionam 03 (três) 5ªs séries, 02 (duas) 6ªs séries, 02 (duas) 7ªs séries, 02 (duas) 8ªs séries, 01 (duas) 1ªs série do Ensino Médio, 01 (uma) 2ª série do Ensino Médio, 01 (uma) 3ª série do Ensino Médio e 01 (uma) 1ª série do Curso de Formação de Docentes e 01 (uma) 3ª série do Curso de Formação de Docentes – Integrado, 01 (uma) sala de apoio no período da manhã e 01(uma) a tarde, 01 (uma) sala de recurso período da manhã; no período da tarde funcionam 03 (três) 5ªs séries, 03 (três) 6ªs séries, 02 (duas) 7ªs séries, 03 (três) 8ªs séries, 01 (uma) 1ª série do Ensino Médio, 01 (uma) 2ª série do Ensino Médio e 01 (uma) 3ª série do Ensino Médio, e, no período da noite tem 01 (uma) 1ª série do Ensino Médio, 01 (uma) 2ª série do Ensino Médio, 01 (uma) 3ª série do Ensino Médio, 01 (uma) 2ª e 01 (uma) 3ª série do curso Formação de Docentes - Integrado, 01 (uma) 3ª série do curso Formação de Docentes – subseqüente ( PósMédio) Neste ano de 2007 esta comunidade escolar é de 1.141 alunos, totalizando 38 o número de turmas, aproximadamente 900 famílias. A equipe de trabalho deste Estabelecimento é composta pela Diretora (40h), Diretor Auxiliar (20h), 4 Professores Pedagogos (100h), Secretária (40h) , 50 Professores, 8 funcionários Técnicos Administrativos (280h), 10 funcionários Auxiliares de Serviços Gerais (400h) . As instâncias colegiadas à referida instituição educacional são: Conselho Escolar, APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), Conselho de Classe e Grêmio Estudantil. OBJETIVO GERAL Oferecer o ensino e o aprendizado, oportunizando aos sujeitos, a apropriação do conhecimento, na construção dos saberes que lhes possibilitem compreender, refletir e analisar criticamente a realidade social, no sentido de promover ações transformadoras, investindo numa educação de qualidade, numa educação que priorize a valorização do Ser, contribuindo, assim, para a formação de cidadãos conscientes, capazes de enfrentar e vencer desafios, através de atitudes que reflitam na construção de uma sociedade mais justa e mais humana. CONCEPÇÕES: Sociedade, Cultura, Homem, Educação, Escola, Conhecimento, Ensino/Aprendizagem, Avaliação e Cidadania. Temos nos deparado, com sérios obstáculos socio-culturais e isto tem dificultado a eficácia do processo ensino e aprendizagem e gerado nos professores, bem como em toda a equipe escolar, um sentimento de impotência, pois não estamos conseguindo “fazer a diferença” e cumprir a função primordial da escola que é ensinar. Após esta análise e discussão coletiva, percebe-se que os problemas não são restritos apenas à esta realidade, mas abrangem uma esfera maior, regional, estadual e nacional. Entende-se que, não é porque são abrangentes que não se pode tentar resolvê-los, ou ao menos amenizálos, pois, se cada comunidade escolar conseguir percebê-los, refletir sobre, e conhecer as causas, ou seja: entender o que é, por que é, e como deveria ser, pode-se rever conceitos que levem a apropriação do conhecimento, formando cidadãos conscientes, capazes de rever sua prática e promover ações transformadoras. Quando analisada a situação da sociedade atual, pode-se descrevê-la como uma sociedade desigual, desestruturada, com má distribuição de renda, baseada em leis: para uns rigores e para outros, benefícios; com grande índice de analfabetos funcionais, com diversidade histórico cultural e desestimulada, frente aos processos históricos culturais. Uma sociedade baseada em conceitos familiares, com valores éticos e morais distorcidos. Mas, esta análise não pode ficar apenas na descrição, principalmente quando se pensa na própria comunidade escolar, pois almeja-se uma sociedade mais humana, mais justa e sem violência; com melhor distribuição de renda; gerando oportunidades; capaz de redefinir valores morais, éticos e culturais; com direito a conhecer e respeitar as leis; uma sociedade crítica, consciente de seus direitos/deveres de aprender e decidir. Para entender a realidade social em que vive e propor mudanças, deve-se conhecer os fatores econômicos, políticos, culturais e ideológicos que constituem esta sociedade. E, para compreender a sociedade que tem, foi feita uma análise a partir da ideologia política neoliberal que de acordo com BOFF, (p.58,2000), na verdade é um discurso que visa dissimular, aos olhos do mundo o caráter altamente explorador e perverso da dominação contemporânea. Na condição de país socialmente injusto, marcado por gritantes desigualdades e pesada exclusão das grandes maiorias, a falta de investimentos oficiais em políticas públicas em termos de saúde, educação, moradia e acesso à terra condena à miséria e prematuramente, à morte milhões de pessoas. Nenhuma empresa particular investe nestas áreas por não ter nenhum retorno financeiro e por não se considerar entidade filantrópica. Ademais, o mercado sozinho não tem condições de resolver as questões estruturais e coletivas, pois ele apenas incentiva atividades produtivas que geram rentabilidade que os capitais esperam auferir. Cabe ao Estado com sentido social alavancar os bens e serviços socialmente necessários já que o povo pobre e oprimido não possui renda monetária suficiente; tal tarefa o Estado pode realizar também através de parcerias com os capitais privados. Diante desta situação pode-se dizer, que esse projeto neoliberal postula uma humanidade melhor do que aquela realmente existente, exaltando o neoliberalismo com sua proposta política, econômica e cultural. E tragicamente sabe-se que esse modelo favorece uma cultura reducionista, baseada numa visão encurtada da vida, consumista, individualismo e engrandece o mais esperto, que exalta o considerando o mais competente, enaltecendo o espírito competitivo e enfraquecendo os ideais de cooperação, de solidariedade e de compaixão com os destituídos socialmente. Consequentemente, não é de se admirar o crescimento da violência em todos os campos, pois a ideologia neoliberal ensina que o direito está ao lado do mais forte e não ao lado da justiça e da causa nobre. Esse modelo torna-se claro quando observada a instituição escolar, situada num contexto histórico cultural como: assistencialista; normativa; com salas numerosas; com deficiência de recursos humanos; dualidade de espaço físico; diversidade cultural, social, econômica, política e religiosa; com uma concepção de ensino-aprendizagem diversificada. Nesta perspectiva entende-se que a verdadeira função social da escola se perdeu nos últimos anos, em decorrência da ideologia neoliberal. Torna–se necessário resgatar o seu papel social que consiste na socialização do saber sistematizado, bem como democratizar o conhecimento produzido e socializado por ela, que de acordo com CARDOSO, (p.31, 1996), “refere se a forma de organização interna da escola, contemplando os processos administrativos, a participação tanto da comunidade escolar quanto da sociedade civil nos projetos pedagógicos, político e administrativo da escola, ou seja, à forma como é administrada a escola”. Sendo assim, acredita-se que para ter a escola que se deseja com o processo de ensino e aprendizagem definido, numerosas, salas menos com a efetiva participação da comunidade escolar, com sincronia de atitudes entre equipe pedagógica, professores e funcionários, entende que o que se apresenta como necessidade são mudanças significativas que envolvam o coletivo da escola, pois a realidade desta escola não condiz com a realidade da escola que almejamos, sendo necessário repensar e refletir coletivamente sobre o trabalho, pois entendese que é a partir da reflexão coletiva que realiza-se a melhor prática pedagógica. E este trabalhar coletivamente, a partir de uma atitude reflexiva, deverá ser feito por nós, sujeitos históricos, inseridos neste contexto social, professores, alunos, equipe pedagógica, funcionários, enfim toda a comunidade escolar. Quando se fez a reflexão sobre o aluno deste colégio , a análise aponta que os discentes são oriundos de variadas camadas sociais e com diversidades culturais, sendo que, a maioria são criativos, críticos, capazes e comprometidos com os estudos. Porém, existe infelizmente uma parcela de alunos desinteressados, sem perspectivas e sem limites, de baixa renda familiar, inclusos em programas sociais, outros com valores éticos, morais e sociais não definidos. Estes são o grande desafio do Colégio. E para reverter este quadro, ou seja, para motivar esta parcela de alunos que se mostram descompromissados com os estudos e sem perspectivas para o futuro, faz-se necessário a efetivação de ações conjuntas (escola – família - sociedade), que visem a elevação da autoestima, para que depois este aluno queira buscar condições para uma vida melhor. Acredita-se que, primeiramente deve-se conscientizar a família, através de palestras, vídeos e grupos de estudo; depois, incentivar os alunos, também com palestras, vídeos, textos de jornais e revistas e até depoimento de pessoas que possam mostrar que para vencer na vida, além do estudo, é preciso força de vontade e persistência. Após este trabalho, que deve ser contínuo, inclusive em sala de aula, espera-se que o professor esteja compromissado, buscando metodologias diferenciadas e bastante criativas para ministrar aulas de qualidade e assim, este aluno possa estar mais receptivo para a aprendizagem e consciente da importância da sua atuação, de forma crítica e transformadora sobre o mundo. Nesse mundo, em que a sociedade está cada vez mais exigente e competitiva, onde a diversidade e a iniciativa, com responsabilidade individual e coletiva se apresenta como uma nova forma de sobrevivência social. Nesta sociedade está inserida a escola, como instituição primeira da educação formal, cujos conteúdos são historicamente construídos e assimilados por alunos cada vez mais exigentes e, conseqüentemente, tendo o professor como o intelectual, onde só a formação inicial não lhe basta para o resto da vida, precisando atualizar-se e aperfeiçoar os seus conhecimentos e técnicas ao longo da vida. Para isso, alguns professores do Colégio Estadual Humberto de Campos, como parte dessa “exigência”, desenvolvem projetos individuais e coletivos, com o envolvimento de alunos e demais segmentos da comunidade escolar, porém ainda faz-se necessário o envolvimento de um número maior de professores em projetos interdisciplinares, com a participação da família, que muitas vezes, ainda está ausente. A escola também contribui para essa formação continuada, agrupando, sempre que possível , professores da mesma área e oportunizando aos mesmos, nas horas atividades, leitura e reflexão de textos pedagógicos que enriquecem suas práticas diárias. Também pode-se dizer sem sombra de dúvidas, que os cursos ofertados pela SEED como: Faxinal do Céu, DEB Itinerante e encontros por disciplinas em horas atividades coletivas promovidas pelo NRE, fazem parte de um plano de Formação continuada, pois os mesmos aprimoram e enriquecem o trabalho docente, visto que os conteúdos, as técnicas, as trocas de experiências e as metodologias trabalhadas refletem em um trabalho mais aprimorado por parte dos professores que lá estiveram se aperfeiçoando. Analisando e discutindo sobre todos os segmentos que fazem parte da comunidade escolar, grande parte Estadual “Humberto de Campos” dos funcionários do Colégio inseridos neste contexto, com a participação que lhes é peculiar, mantém contato bastante cordial com os educandos, desde a sua chegada a este estabelecimento que, certamente também contribui para de ensino o a formação desse aluno. Por isso almeja-se, também para os funcionários a formação continuada, com funções específicas, valorização do profissional, integração e participação em toda a comunidade escolar. Pensar nessa formação é pensar no processo ensino/aprendizagem e numa educação compromissada que priorize o aluno como um todo, uma educação que tenha ações efetivas que combatam a evasão e a exclusão, dando ênfase ao conteúdo científico. Assim sendo, os profissionais do Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental Médio e Normal, têm a avaliação vigente na Proposta Pedagógica e no desenvolvimento do seu trabalho em sala de aula, vendo-a como um dos aspectos pelo qual estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores. Portanto, a avaliação da aprendizagem nesta instituição tem como objetivo dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, proporcionando dados, através dos quais o estabelecimento de ensino poderá promover a reformulação do currículo, com adequação dos conteúdos e métodos, se necessário, reestruturar o planejamento e buscar novas metodologias para que se alcance os objetivos propostos. A avaliação é contínua e permanente, preponderando o aspecto qualitativo de aprendizagem, dando maior importância à atividade crítica, à capacidade de síntese, trabalhos de pesquisa, atividades individuais e em grupo, participação, relatórios, debates, assiduidade, pontualidade, interesse e provas convencionais. Analisando, discutindo e refletindo a avaliação pergunta-se: Que avaliação precisamos construir? A opinião coletiva foi a de avaliar o desempenho do aluno durante o processo, o conhecimento prévio do aluno, a integração no grupo, a iniciativa na busca de novos conhecimentos, a assiduidade, a participação, o compromisso e a assimilação de conhecimentos adquiridos formalmente, abrangendo uma metodologia que envolva as diversas habilidades, como: oralidade, escrita, leitura de mundo, senso crítico e participativo em atividades dentro e fora da escola. A verdadeira escola se constrói na sua relação com a sociedade, sendo um reflexo das necessidades socioculturais de cada época. Assim, vê-se a necessidade da escola repensar profundamente sua organização, sua gestão, sua maneira de definir os tempos, os espaços, os conteúdos, meios e formas de ensinar, isto é, ensinar bem e preparar todos os indivíduos para exercer a cidadania e o trabalho no contexto de uma sociedade complexa, enquanto se realizam como pessoas. Isso exige uma construção coletiva da gestão da educação, por meio do Projeto Político Pedagógico que se efetivará na sala de aula, através da atuação competente de todos os envolvidos na condução da prática pedagógica, articulando as ações necessárias e a organização de espaços coletivos de reflexão e análises contínuas das práticas pedagógicas, sociais e escolares, para que todos os educadores-gestores e professores participem de maneira democrática e construtiva. Para isso é necessário criar espaços aos órgãos de gestão que garantam, por um lado, a responsabilidade e, por outro a continuidade e conseqüentemente a legitimidade. Quanto a recuperação paralela de estudos, o objetivo é oportunizar aos alunos a retomada de conteúdos já trabalhados e que eventualmente não tenham sido devidamente compreendidos. Essa retomada, deve ser realizada na própria aula quando o professor detectar no aluno dificuldades de compreensão. Sabendo-se, que cada aluno consegue assimilar melhor os conhecimentos de uma determinada forma (lendo, ouvindo, falando ou escrevendo), o professor deverá retomar os conteúdos já trabalhados, buscando metodologias diferenciadas das usadas anteriormente, visando sempre a melhoria do ensino/aprendizagem. A progressão parcial é regulamentada pelo Art.24, inciso III, da Lei Nº 9394/96 nestes termos: “Nos Estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino”. Desta forma, o Colégio Estadual Humberto de Campos seguirá as normas estabelecidas pela lei. Neste Estabelecimento de ensino funciona três turnos, sendo que pelo menos em dois turnos (manhã e tarde) são ofertados Ensino Fundamental; nos três turnos (manhã, tarde e noite) ensino médio e em dois turnos (manhã e noite ) o profissionalizante. Por essa razão, é legal exigir que o aluno matriculado em regime de progressão parcial, cumpra o que é estabelecido no Regimento Escolar – Artigo 83, Parágrafo Único, que é necessário ter freqüência e aproveitamento; no artigo 84 estabelece que, quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada em horário compatível com o da série, que o aluno estiver cursando, estabelecer plano de estudos registrados em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno. No parágrafo único do Artigo 84, é vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência do Ensino Fundamental. Buscando um atendimento de qualidade para alunos com necessidades especiais, criou-se a sala de recurso que é um ambiente de natureza pedagógica, orientado por professor especializado, que suplementa e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do ensino fundamental de 5ª a 8ª série, sendo que a prioridade da sala de recurso é atender alunos com necessidades educacionais especiais, podendo ser um atendimento realizado individualmente ou em pequenos grupos. O trabalho a ser desenvolvido na sala de recurso deverá partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum. Esses, são alunos da educação especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum. No momento oferta-se apenas uma sala de recurso, no período da manhã, mas é necessário que se tenha atendimento especializado nos “dois” períodos, manhã e tarde, pois trata-se de um colégio com aproximadamente 1200 alunos, uma vez que contamos com uma sala adaptada disponível, educandos avaliados e professores especializados. Contamos, ainda com a sala de apoio, que atende no contra-turno, os alunos que estão na 5ª série, levando em conta a defasagem de alguns conteúdos no ensino fundamental (português e matemática), respeitando as diferenças de aprendizagem e sócio-cultural de cada aluno, contribuindo para o desenvolvimento do processo de pensamento e a aquisição de conteúdos, elevando a auto-estima, a confiança e o desprendimento para analisar e enfrentar situações novas. Assim, o aluno poderá acompanhar com mais desempenho e segurança os conteúdos propostos na série em que está matriculado. A hora atividade/benefício previsto pela L.D.B., significa uma maior dedicação do docente às atividades fora da sala de aula. O Professor estuda, planeja, participa de reuniões pedagógicas, corrige provas, atende alunos, discute e troca experiências, prepara as aulas com mais tempo. A hora atividade tem o papel de subsidiar os professores na preparação de seu trabalho pedagógico e, conseqüentemente, contribuir para a melhoria do ensino/aprendizagem. Por isso, mesmo insuficiente a hora atividade é de suma importância, por entender o professor como eterno pesquisador. Se pensarmos na educação como um todo, não podemos nos omitir e sim , constantemente, buscar alternativas para viabilizar melhorias na qualidade educacional. Sendo assim a equipe técnico pedagógica tem procurado incentivar os professores a participarem da formação continuada organizada pelo estabelecimento. Os estudos acontecem através de leituras, discussões e registro de material teóricos, utilizando uma porcentagem da hora atividade do professor e em momentos de socialização de práticas pedagógicas, fora do período letivo ( aos sábados), onde é possível acompanhar o desempenho dos professores e alunos e, se necessário tentar mudar alguns aspectos que o grupo considere necessários e que contribuam para a qualidade educacional .Acreditando que dessa forma, haverá uma reflexão permanente sobre a ação pedagógica e conseqüentemente um melhor resultado no processo ensino/aprendizagem. O Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a Associação de Pais, mestres e funcionários e o Grêmio Estudantil, apresentam-se como formas colegiadas de participação que devem ser organizadas pelo coletivo da escola com a representatividade assegurando a necessária direção à tomada estabelecida no de decisões Projeto Político democráticas, Pedagógico, construindo coletivamente e sendo instrumento condutor da política educacional em ação da escola. Dentre as instâncias colegiadas, o Conselho Escolar é um órgão de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com o objetivo de estabelecer o Projeto Político da Escola, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. Tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola a fim de garantir a eficiência e qualidade do seu funcionamento. O Conselho de Classe também é um órgão colegiado de natureza consultiva com a atuação restrita a cada turma, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino/aprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso, o qual ocorre ao final de cada bimestre e conta com a presença de alunos representantes de turmas, professores, coordenadores, diretor e vice-diretor. É um momento para análise dos avanços dos alunos, do desempenho do professor e da equipe escolar, onde o diretor é mediador e tem a missão de conduzir a reunião. Considera-se o Conselho de Classe, um dos mais importantes de todas as instâncias colegiadas da escola, pelos objetivos de seu trabalho, pois é capaz de dinamizar o coletivo escolar. É um espaço de grande valor, se considerarmos que este é o momento que se processa a avaliação dos encaminhamentos tomados no período escolar, devendo ser um instrumento de crescimento da consciência crítica de todos que participam, como confere à ação pedagógica, o rigor metodológico e a dimensão participativa. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais e professores do Estabelecimento escolar, não tendo caráter político, partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros. O Grêmio Estudantil é um órgão máximo de representação dos estudantes do colégio, estabelecendo as normas sob as quais vai funcionar, tendo como objetivo defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, dando incentivo a cultura literária, artística e desportiva, promovendo e cooperando entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho escolar, buscando seus aprimoramentos, realizando intercâmbio com outras instituições de caráter educacional, e lutar pela democracia permanente da escola. Acreditamos que seja de maior importância a organização dos estudantes por meio do Grêmio Estudantil, da organização de equipe de trabalho, projetos da juventude ou grupos da cultura. É claro que à medida que esses estudantes se organizam, se estruturam, eles passam a reivindicar um espaço maior de participação. Há um certo confronto de interesses e isso tudo tem que ser assimilado como um processo natural dentro da democracia, pois, a sociedade é formada por muitas idéias, interesses e valores, mas isso tudo fica contido e acaba vindo a tona quando a gente abre espaço para a participação, para a democracia. Nesse processo de confronto, os segmentos sociais passam a compreender a realidade, a perceber-se melhor e a firmar as suas identidades, que muitas vezes não estão sólidas ainda. A organização do Grêmio como uma expressão da vontade estudantil é um aspecto muito importante no compartilhamento do poder. Um bom gestor não é aquele que impõe uma direção, é aquele que a organiza, levando em conta que todos são dirigentes e que todos precisam estar “aprendendo a dirigir”. Dirigir é organizar uma caminhada rumo a um determinado objetivo, a uma determinada meta, fazendo isso de uma maneira compartilhada com os vários segmentos que compõe a comunidade escolar e local. Para realizar uma Gestão Democrática é necessário cumprir o Plano de Ação do Diretor, expresso pelas diretrizes da Secretaria de Estado da Educação, tomando decisões conjuntas com o envolvimento das instâncias colegiadas agraciadas no Projeto Político Pedagógico. O Plano de Ação do Diretor são ações e angústias cumprimento do dos profissionais horário de envolvidos entrada dos na alunos, educação uniforme como: escolar, conscientização dos pais da obrigatoriedade dos filhos na escola, para solucionar ou amenizar um pouco o fracasso escolar (evasão e repetência) que está inserido no regimento escolar do colégio. O princípio da gestão democrática deve estar na sala de aula, no processo de aprendizagem e avaliação do estudante, ou seja, no ambiente como um todo da escola. Toda política de governo tem uma intencionalidade e essa tem a intencionalidade de cuidar da formação pedagógica e política dos educadores, da comunidade educacional desse estabelecimento. Quanto a Filosofia da Escola, pensando que a escola tem a sua função específica, e a família escola cumprir o papel também têm as suas responsabilidades, cabe à - educar. Educar para a vida, a praticidade do cotidiano, visando o pleno exercício de cidadania e,”formar” o educando nas modalidades de ensino, nas quais está matriculado, preparando-o para dar continuidade a seus estudos. Segundo o Educador Paulo Freire: “Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível”. Temos uma sociedade estruturada, para atender alguns dos objetivos do capitalismo Neoliberal como: Trabalhar, produzir e conseguir. O que os profissionais da educação tem que perceber, é que são capazes de intervir na realidade; cada homem e cada mulher, jovem e criança tem uma tarefa complexa que é a de controlar-se diante do ato de consumir, não se pode permitir que o consumismo os consuma. Por essa razão, a tarefa de todos deve ser geradora de novos saberes para trilhar novos caminhos, aos quais esse contexto nos leva a não simplesmente adaptar-se a ele. Partindo do saber fundamental: mudar é difícil mas é possível, tem-se que embasar a própria política pedagógica na crença e na esperança de construir-se uma sociedade mais justa e mais igualitária. Este é o caminho que diminui o distanciamento entre as classes ricas e pobres, diminui o número de oprimidos, de excluídos e explorados que existem em todos os cantos da terra, no Brasil, neste município e também no colégio. A operacionalização das ações desta instituição de ensino está centrada no ensino e aprendizagem, dentro de uma pedagogia preocupada com a transformação. Este colégio tem como entidade mantenedora a Secretaria de Estado da Educação, que tem oportunizado a participação de todas as instituições educacionais do Estado do Paraná em Projetos Educacionais como: FEIRA CULTURAL, FERA, JOGOS E COM CIÊNCIA entre outros, sendo que a comunidade escolar do Colégio Estadual Humberto de Campos já desenvolve propostas de trabalho relacionadas a estes programas. A maioria dos docentes desta escola, busca metodologias inovadoras, visando o desenvolvimento do senso crítico, e a construção do conhecimento. Todo esse trabalho está voltado à formação integral humanística e científica, de sujeitos autônomos, críticos, criativos e protagonistas da cidadania ativa, com uma visão ampla e transformadora da sociedade em que está inserido. PROPOSTA PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL APRESENTAÇÃO A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que o Ensino Fundamental é prioridade no Atendimento escolar, justificando o seu caráter obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram acesso à escolarização em idade própria. É um direito Público de interesse de toda sociedade e todo cidadão, individual ou coletivamente, tem direito de exigir do Estado a sua oferta. Nessa perspectiva, a função principal da escola fundamental é o trabalho com o conhecimento que propicie aos alunos oportunidades de aprendizagem. O Colégio Estadual Humberto de Campos estabelece uma proposta de ensino que reconhece e valoriza práticas culturais dos sujeitos, sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido que é universal. Além disso, é consenso de todos os envolvidos no processo educacional do colégio, especificidade tais como: Alunos oriundos da zona rural, das Ilhas, que enfrentam dificuldades para chegar até o Colégio, bem como, os que em período contrário, precisam trabalhar para ajudar no sustento familiar. OBJETIVOS GERAIS O Ensino Fundamental, como uma das etapas da educação básica é obrigatório e gratuito na escola pública. Esta etapa da escolarização deve garantir a formação básica do cidadão e o desenvolvimento integral do educando mediante: - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos e pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; - Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social; - A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os contextos nacional/global. - O respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de ideologia e de condição sócio-econômica. - Utilização das diferentes linguagens, expressar e comunicar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo as diferentes intenções e situações de comunicação. - Posicionamento de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar os conflitos e de tomar decisões coletivas; - Compreensão da cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito. - O conhecimento e a valorização da pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais; - Utilização das diferentes linguagens verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação. - O saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A Escola embora não seja a única instância de transmissão do conhecimento científico é, por excelência a instituição incumbida disso. A posse destes conhecimentos, historicamente acumulados, oportuniza outras formas de ver e compreender o mundo abrindo possibilidades de mudanças na ação cotidiana das pessoas. Nesta perspectiva, os saberes escolares em sua constituição, vão sendo profundamente marcados pelas relações que professores e alunos estabelecem com o conhecimento a partir de múltiplas possibilidades de interesses e das articulações dos conteúdos com a prática social. Sendo assim, é importante destacar uma metodologia para o Ensino Fundamental voltada para uma formação na qual, os educandos possam refletir criticamente, agir com responsabilidade individual e coletiva e comportar-se de forma ética e solidária respeitando as diversidades. AVALIAÇÃO “ A avaliação é um juízo de valor sobre dados relevantes para uma tomada de decisão” (Luckesi 1995, p. 9) O conceito de avaliação da aprendizagem tem evoluído sensivelmente nas últimas décadas. Sua definição se tornou mais ampla e mais complexa assim como sua aplicação. Muitas teorias contribuíram para o enriquecimento deste tema, entre elas, particularmente, a psicologia evolutiva e a psicologia da aprendizagem e, mais tarde as diferentes concepções que se relacionam com a formação da pessoa e como o próprio processo de ensinar - aprender. A avaliação da aprendizagem representou até recentemente, a medida do progresso do aluno pela quantificação do que ele supostamente tenha aprendido no contexto escolar, ou seja, em outras palavras, a avaliação escolar dava a medida da quantidade de conhecimentos dominados pelos alunos. No começo deste século, quando o tema da avaliação da aprendizagem foi efetivamente introduzido como questão teórica, consolidou-se o seu significado de medida. Pouco mais tarde essa concepção seria aperfeiçoada pela criação de emprego de testes e escalas. Desde o início da década de 70, o entendimento sobre avaliação da aprendizagem tomou um rumo mais crítico. Sua preocupação principal se voltou ao uso da avaliação para melhoria de todo o tipo de aprendizagem. Seu fundamento recebe uma dimensão qualitativa. Entretanto, passados mais de 30 anos de estudo e discussão sobre o tema da avaliação da aprendizagem, a mais simples observação dá conta de que o discurso teórico está mais consolidado do que sua prática nas escolas, ou seja, a avaliação ainda é utilizada com a função de classificar, selecionar, disciplinar e punir os alunos. É nessa perspectiva que podemos analisar a relação entre currículo e a produção do fracasso escolar. Mediante a aplicação de provas, instrumento privilegiados na avaliação, os professores “cobram” dos alunos os conteúdos trabalhados em classe e verificam as aquisições realizadas. Dessa maneira, os resultados expressam o currículo realizado indicando a dissociação entre ensino e aprendizagem e na medida em que a avaliação produz o fracasso escolar e o legitima, ela atesta os limites do processo de transmissão de conhecimentos e a incapacidade dos professores e das escolas garantirem aos alunos a aprendizagem dos conteúdos considerados relevantes. Diante disso, pensar avaliação numa perspectiva democrática e libertadora vai exigir a denuncia de mecanismos muitas vezes ocultos, que permeiam as práticas educativas e a construção de uma mentalidade que modifiquem fundamentalmente os processos de relações escolares. Sendo assim, a avaliação deve ter seu sentido ampliado, ou seja, deve ser uma alavanca do progresso do aluno, um sistema de informação para alunos e professores sobre o andamento do processo ensino-aprendizagem, sobre dificuldades, falhas, necessidades de revisão, reforço etc. Dessa maneira, ela adquire um sentido comparativo do antes e do depois da ação do professor, da valorização dos avanços perdendo o caráter de mero instrumento de seletividade. PERRENOUD,(1992) afirma que mudar a avaliação significa mudar a escola, senão totalmente pelo menos o suficiente “para que não nos envolvamos ingenuamente na mudança das práticas de avaliação sem nos preocuparmos com o que as tornam possíveis ou as limita”. P.(156). Após refletirmos sobre a complexidade da ação avaliativa, propomos para o Ensino Fundamental do Colégio Estadual Humberto de Campos EFMN uma avaliação da aprendizagem entendida como um processo organizado, cuja finalidade principal é fornecer informações sobre o processo pedagógico que permitam aos agentes escolares decidir sobre intervenções e ajustes que se fizerem necessários, em face do projeto educativo definido coletivamente e comprometido com a garantia da aprendizagem do aluno. ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÃO A identidade do Ensino Médio esteve, ao longo da história retratada por dois focos um que privilegia a formação do aluno para o mercado de trabalho e outro para a continuidade dos estudos. Essas duas possibilidades determinavam para os diferentes indivíduos, a posição a eles reservada na divisão social e técnica do trabalho. Percebe-se que historicamente o projeto para o Ensino Médio esteve centrado no mercado de trabalho e não na pessoa humana. Esse discurso naturalizou o que chamamos de dicotomia, ou seja “uma escola de cultura geral para as classes dirigentes e uma escola de trabalho produtivo e alienado para os jovens das classes populares, filhos de trabalhadores. (Frigotto, 2004, p.58). Apesar das mudanças ocorridas, durante toda a história do Ensino Médio, a dicotomia, entretanto, persiste, apontando para a urgência de discussões e reflexão contínuas, em todas as instâncias da Educação Pública Estadual, no sentido de “construir um projeto de ensino médio que supere a dualidade entre a formação específica e formação geral e que desloque o foco de seus objetivos do mercado de trabalho para a pessoa humana” (Ramos, 2004,p.40) Pensar em proposta curricular que supere esta dicotomia exige que se considere as especificidades do atual período histórico, onde as relações sociais e de trabalho são mais complexas e fragmentadas do que no passado, visando, portanto, vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática social, consolidando a preparação para o exercício da cidadania e propiciando preparação básica para o trabalho. OBJETIVOS GERAIS Trabalhar uma proposta de educação que oportunize ao estudante condições tanto de se inserir no mercado de trabalho, quanto de continuar seus estudos, ingressando no ensino superior. Também prepará-lo para a vida, tornando-o um cidadão crítico, capaz de compreender seu tempo histórico e nele agir com consciência, na construção de uma sociedade mais justa e mais humana. O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, tem como finalidade: - A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; - a formação que possibilita ao aluno, no final do curso, compreender o mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua transformação; - o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, como formação ética, autonomia intelectual e pensamento crítico; - a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diversas disciplinas. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO De acordo com o projeto político pedagógico do Colégio Estadual Humberto de Campos e as Diretrizes Curriculares (DCEM) as ações desenvolvidas neste estabelecimento de ensino está centrada no ensino- aprendizagem, dentro de uma pedagogia sócio-construtivista, visando o desenvolvimento do senso crítico e a construção do conhecimento. Todo o trabalho deste colégio está voltado à formação humanística e científica, de sujeitos autônomos, críticos e criativos, que possam participar, compreender e transformar a sociedade na qual estão inseridos. Para isso, propõe-se a ampliação e a consolidação do conhecimento do estudante para agir em diferentes situações, o que inclui o trabalho sistemático com textos literários jornalísticos, científicos, técnicos, etc, considerados os diferentes meios em que circulam: imprensa, rádio, televisão, internet, etc, de modo que contribuam para que os alunos se construam, de forma consciente e consistente, sujeitos críticos, engajados e comprometidos com a cultura e a memória de seu país. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem e do próprio trabalho do professor, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuirlhes valores. Os problemas dos métodos avaliativos não se referem somente aos tempos modernos. Esses processos estão sempre em reciclagem e assim descobrimos novos olhares para este tema. Sabe-se que a avaliação constitui um elemento central na organização de prática pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do conhecimento. De fato, pode-se, por meio dos procedimentos e mecanismos de avaliação, constatar, compreender e intervir nos processos de construção do conhecimento. Processual, reflexiva e mediadora, a avaliação concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante e, como diz HOFFMAMN (2001) “ O argumento aqui é em favor de avaliar para promover”. Portanto a avaliação do ponto de vista crítico, não pode ser instrumento de exclusão, deve ser democrático, deve favorecer o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos produzidos historicamente e deve ser resultante de um processo de avaliação diagnostica, ou seja, com base no diagnóstico da realidade. Sendo assim, a avaliação da aprendizagem do Ensino Médio do Colégio Estadual Humberto de Campos, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, tem como objetivo dar condições, para que seja possível ao professor, tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, proporcionando dados, através dos quais poderá adequar conteúdos e métodos, que contribuam para a aprendizagem e promoção dos alunos. Referências bibliográficas - PASSOS, Ilma ª Veiga - Projeto Político Pedagógico da Escola – Uma construção possível. - FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: São Paulo: Paz e Terra, 1997 - FREIRE, Paulo. Política e Educação: Ensaios São paulo:Cortez,2001 - GIMENO, José. Currículo: Uma Reflexão sobre a Prática. Porto Alegre: Artes Médicas,1998 - Luckesi, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar: Estudos e proposições. 6 ed. São Paulo: Cortez,1997 - Orientações curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. - Identidade do Ensino Médio – 2006. (Secretaria de Estado da Educação). - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM). - SACRISTÁN, J.Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª edição. FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS APRESENTAÇÃO A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define como finalidade da Educação Básica: “desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. No caso do Ensino Profissionalizante – Formação de Docentes acredita-se que encaminhando os jovens para a profissão de educador, é possível formá-los solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação. Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isso significa dizer que o núcleo fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através das quais se realiza este processo. A história da formação de profissionais no Brasil demonstra que os cursos profissionalizantes – habilitação Magistério, tiveram um papel fundamental na formação de recursos humanos habilitados para atuação nas séries iniciais do primeiro grau, atual Ensino Fundamental. Foram os cursos denominados “Normal” , até os anos 1960, e de “Magistério”, a partir dos anos 1970 e, de “Normal”, novamente, após 1996, que possibilitaram a passagem do ensino realizado por leigos para o ensino assumido por profissionais qualificados para o exercício desta importante função. (Pimenta 1997). No Paraná, a história não foi diferente, ou seja, até que fossem disseminados os cursos de Pedagogia em nível superior, os cursos de Magistério eram o principal espaço de formação de professores qualificados para a educação inicial de crianças apesar dos fatores limitantes de uma formação em nível médio. Reconhecidamente, o ideal sempre foi a preparação desses profissionais em nível superior, questão já apontada nas Diretrizes Curriculares elaboradas no início dos anos 90. Os cursos de Magistério contribuíram para a melhoria dos procedimentos pedagógicos nas escolas e imprimiram um caráter científico e profissional a uma ocupação considerada simples e desqualificada, que era realizada por mulheres e em caráter complementar às suas atividades familiares. Pouco a pouco, a atividade de ensinar crianças foi sendo percebida como uma atividade complexa, que necessitava de profissionais capazes de dominar as teorias pedagógicas e metodologias, além dos conhecimentos científicos de cada disciplina curricular da pré-escola até a 4ª série. (Vieira,1997). Tomando como base o histórico do Colégio Estadual Humberto de Campos, no que diz respeito a oferta do Curso de Formação Profissional “Magistério”, é possível verificar que no ano de 1959, através do Decreto N° 22.217 DDE, cria-se a Escola Normal Regional de Querência do Norte. Já nessa época com o intuito de atender a realidade desta comunidade escolar, pelo fato de muitos alunos não terem acesso a outros centros de formação. Entretanto no Município, a demanda por esta Modalidade de Ensino manteve-se, sem interrupção até 1999. Sempre com o propósito de formar profissionais competentes para atuar nas primeiras séries do atual Ensino Fundamental. Paralelamente também acompanhou todo o processo de mudança ocorrida nas políticas públicas educacionais tanto no Ensino Médio como Profissionalizante. Diante reformulação do sobre contexto o Profissionalizantes, assim pelo processo qual de ocorreu fechamento a discussão dos e Cursos como em outras localidades no Paraná, este Estabelecimento também deixou de ofertar entre os anos de 2000 a 2003 o Curso de Formação de Professores, conhecido como Magistério. Desta forma pode-se perceber as perdas na Educação Querenciana, pois a procura pelo curso não deixou de acontecer, ocorrendo nessa época outros meios de formação à Distância, mas que ainda não supria totalmente a necessidade dessa comunidade local. Tal período denominado de transição, ou mesmo de mudanças, demonstrou que seria fundamental uma releitura da LDBEM. Uma vez que é fundamental a preocupação da escola pública, gratuita e de qualidade social em todos os Níveis e Modalidades de Ensino. Tendo como base a atual conjuntura, abre-se novamente a possibilidade da oferta dos Cursos Profissionalizantes, agora com uma nova nomenclatura e abordagem político-filosófica. Sendo assim, o Colégio Estadual Humberto de Campos inicia-se no ano de 2004, de forma gradativa, a oferta do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental , na Modalidade Normal, em Nível Médio : Integrado ( quatro anos) e Subseqüente, (dois anos). E, neste ano de 2007, de acordo com as novas Diretrizes Curriculares, foi implantado, de forma gradativa, o Aproveitamento de Estudos, com duração de três anos. Com a retomada da abertura dos Cursos Profissionalizantes, iniciou-se a solicitação do Processo de Autorização e Reconhecimento do Curso, que além de cumprir aos critérios estabelecidos pela SEED, visa atender ao anseio da nossa comunidade escolar, onde uma grande quantidade de alunos após concluir o Ensino fundamental ,deste ou de outros Estabelecimento de Ensino, situados na área urbana ou rural, buscam no Ensino Médio e Profissionalizante, a continuidade à educação formal. Vale ressaltar que a oferta do Ensino Profissionalizante Município se efetiva no através da Modalidade Normal, em Nível Médio e Subseqüente. Isso ocorre para garantir ao educando o direito a uma Educação de Qualidade e ao mesmo tempo respeitar as especificidades dentro de uma mesma comunidade escolar. No caso do ensino noturno, há muitos alunos que concluíram o Ensino Médio, com isso procuram a Modalidade Normal com Aproveitamento de Estudos. Outros que por já atuarem no mercado de trabalho, só podem freqüentar o período da noite. Portanto cada um busca ampliar sua formação, de acordo com sua realidade. Para tanto há de se ter um olhar especial tanto para o ensino diurno como o noturno, por se tratar de educandos com faixas etárias e realidades de vida distintas. Uma das metas de ação desta proposta pedagógica, é a de se pensar em meios de estimular nossos futuros alunos, concluintes do Ensino Fundamental, e demais alunos a perceberem a importância desta Modalidade de Ensino para a formação humana. Mesmo reconhecendo problemática em a que se encontra a educação, bem como a falta de valorização profissional do educador. Contudo, uma outra dificuldade é manter tais alunos incentivados., pois diante da necessidade de trabalho, muitos ou abandonam a Formação ou acabam mudando de Curso, por não conseguir conciliar estudo, estágio e trabalho. Neste sentido, este Estabelecimento de Ensino necessidade de dar continuidade a sua origem, por ser formação de profissionais para atuar nas Fundamental e conseqüentemente poder sente a o pioneiro na séries iniciais do Ensino atender à realidade de certos alunos, que impossibilitados de deslocar-se para centros maiores, busca no próprio Município, uma oportunidade de profissionalização. OBJETIVOS GERAIS - Formar docentes para atuarem na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental assegurando-lhes a formação básica nacional comum de qualidade com consonância das responsabilidades inerentes à função docente. - Proporcionar a formação de profissionais aptos a exercerem as atividades específicas de docência, com escolaridade correspondente ao nível médio; - Promover a compreensão dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos educacionais relacionados a teoria com a prática no processo ensino e aprendizagem; - Desenvolver, no aluno, a criatividade, o interesse e expectativa com o objetivo de formar profissionais, críticos, capazes de bem desenvolverem suas atividades profissionais. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO As ações propostas para o curso de Formação de Docentes, do Colégio Estadual Humberto de Campos de acordo com o Projeto Político Pedagógico, estão centradas numa metodologia participativa, onde o aluno é mobilizado a buscar respostas para os seus questionamentos, sendo sujeito de construção do conhecimento. Serão proporcionadas aos educandos várias técnicas, as quais poderão ser usadas para o desenvolvimento dos conteúdos, em cada área de conhecimento, tais como: pesquisas, debates,, dinâmicas de grupos, leituras reflexivas, produção, reestruturação e reescrita de textos, vídeos, elaboração e discussão de projetos e planos de aula, regência de sala, dentre outras. O currículo não deve ser separado, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares não poderão ser independentes dos saberes profissionais tanto os alunos, do integrado quanto do aproveitamento de estudos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem, pois estão se preparando para um trabalho com características muito especiais – a educação de crianças Educação esta que deve estar alicerçada na afetividade e nas diversas formas de convivência no ambiente escolar. Assim sendo a sensibilidade da prática docente, fortalecerá a qualidade do ensino e consequentemente, a aprendizagem do aluno. AVALIAÇÃO A avaliação é uma prática muito difundida no sistema escolar em qualquer nível de ensino e em qualquer de suas modali8dades ou especialidades. Conceituá-la como “prática” significa que estamos frente a uma atividade que se desenvolve seguindo certos usos, que cumpre múltiplas funções, que se apóia numa série de idéias e formas de realizá-la e que é a resposta a determinados condicionamentos do ensino institucionalizado. (J.Gimeno Sacristán, 2000) Notas e conceitos, em princípio, expressam a qualidade que se atribui à aprendizagem do educando, medida sob forma de acertos ou pontos. Com o resultado em mãos, o professor tem diversas possibilidades de utilizá-los, porém, espera que se atente para as dificuldades e desvios da aprendizagem do educando e decida trabalhar com eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam aprender. Nesta perspectiva a avaliação do Curso de Formação de Docentes, do Colégio Estadual Humberto de Campos – Aproveitamento de Estudos e Integrado, será praticada como uma avaliação de qualidade nos resultados da aprendizagem dos educandos, tendo como base, seus aspectos essenciais e, como objetivo final , uma tomada de decisão que direcione o aprendizado e, conseqüentemente, o desenvolvimento e a promoção do aluno. Lembramos que avaliar, especialmente no curso de Formação de Docentes, é acompanhar o Ser humano integralmente. É ouvir, ver, sentir, relacionar-se. “Claro que há respostas certas e erradas. O equívoco está em ensinar ao aluno que é disto que a ciência, o saber, a vida são feitos. E com isto ao aprender as respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se aventurar e errar, sem saber que para uma resposta certa, milhares de tentativas erradas devem ser feitas. Espero que haverá um dia em que os alunos serão avaliados também pela ousadia de seus vôos! Pois isto também é conhecimento”. (Rubem Alves, 1995, páginas. 19). Portanto, a tarefa do professor ao avaliar, mais do que saberes técnicos exige competência de um magistrado, uma vez que o que está em jogo é pleno desenvolvimento do ser humano. Referências Bibliográficas: - Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional do Paraná – Curitiba – 2005. - Apostila: A Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio do Paraná- 2003. - SACRISTÁN, j. Gimeno e A I. Pérez Gómez – Compreender e Transformar o Ensino – 4ª Edição. - LIBÂNIO, José Carlos – Didática – Editora Cortez - LIMA, Elvira Souza – Avaliação na Escola. G.E.D.H. Grupo de Estudos do Dese4nvolvimento Humano – São Paulo: Editora Sobradinho. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL - CELEM PROJETO CELEM INTRODUÇÃO Segundo Leffa, o ensino de língua estrangeira tem início no Brasil com a chegada dos Jesuítas. Naquela época a língua portuguesa era ensinada aos nativos como segunda língua. A partir da vinda da Família Real e a instalação do Colégio D. Pedro II no Rio de Janeiro as línguas estrangeiras passaram a ter lugar de destaque nas escolas. Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo até que, em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu o caráter compulsório de uma língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio. Na lei anterior, a 5692/71, a oferta de Língua Estrangeira era condicionada à existência de condições para o seu ensino. É importante destacar que o ensino de Inglês teve o seu espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto que o Francês era mantido pela sua tradição curricular no ensino secundário. Naquela conjuntura, o prestígio da LEM foi mantida no ginásio. O francês se apresentava ainda com uma ligeira vantagem sobre o inglês e o espanhol foi introduzido como matéria obrigatória, alternativa ao ensino do alemão. O latim permaneceu como língua clássica. A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada no MEC, de modo a indicar aos estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado na escola, contribuindo para a reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos. Isso explica porque o espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil. Conforme historiciza Picanço (2003, p.33), o espanhol, que até então não havia figurado como componente curricular, é escolhido para compor os programas oficiais do curso científico, que pertencia à escola secundária. Na época, os conteúdos privilegiados pelos professores de línguas vivas eram a literatura consagrada e noções de civilização, ou seja, história e costumes do país onde se fala a língua estrangeira. O espanhol, naquele momento, era indicado como língua de autores consagrados, como Cervantes, Becker e Lope de Vega. Ao mesmo tempo, era a língua de um povo que (...) [mesmo com] importante participação na história ocidental, com episódios gloriosos de conquistas territoriais (...), não representava ameaça para o governo durante o Estado Novo. A língua espanhola, portanto, foi valorizada como língua estrangeira porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e história nacional, a serem seguidos pelos estudantes. Em 2005, atendendo a interesses políticos e econômicos – a intenção do Brasil de se destacar no MERCOSUL e o incremento das relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola – foi criada a Lei 11.161, de agosto de 2005, que decreta obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de ensino médio. A oferta é obrigatória para a escola, mas de matrícula facultativa para o aluno, ou seja, com a implementação da lei a SEED abriu concurso público para compor o quadro próprio do magistério com professores de língua espanhola e oferta, também, Curso Básico do CELEM, de dois anos, e Curso de Aprimoramento de um ano. Portanto, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou seja, ela seria um elemento de ligação entre os dois. Assim, influenciados pelo pós-estruturalismo e pelos pressupostos de uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de Paulo Freire, estudiosos ampliam as definições tradicionais d letramento e as utilizam sob um outro aspecto, dando origem a uma nova abordagem – o Letramento Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudos e as propostas mais recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto educacional. A Língua Estrangeira Moderna é a interação das questões culturais no ensino – aprendizagem como base teórica para a definição de língua como concepção da disciplina, a leitura como alternativa, o discurso como objeto de estudo e as quatro práticas: ler, escrever, falar e ouvir como concepção do objeto de estudo. APRESENTAÇÃO A inclusão da Língua Espanhola como Projeto de enriquecimento para o melhor aprendizado em nossa escola, responde a necessidade de assegurar melhores condições de inserção dos adolescentes e jovens na sociedade atual, e para que isso pudesse ocorrer ofertamos o Projeto Celem que teve início no segundo semestre de 2006. Este Projeto funciona no contra-turno e oferece a possibilidade de estudos sem custos financeiros para o aluno da rede pública. O interesse pelo estudo da língua espanhola no seu contexto social dá-se por estarmos próximos de países falantes desta língua. Segundo Canali (1983), que ampliou o conceito de competência comunicativa elaborado por Hynes (1972), a comunicação é de uma forma de interação social que se desenvolve em contextos com combinações dos seguintes componentes: - competência gramatical e discursiva, competência funcional e sociolingüística, competência estratégica. A abordagem comunicativa foi a principal vertente desses estudos. Em um primeiro momento influenciado pelo audiolingualismo, é associado às práticas audiolinguais, e em um segundo momento, por influência de estudos da pragmática, é marcada pela teoria do ato de falar e, em terceiro momento se aproximam do interacionismo Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de atividades significativas em língua estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam uma prática sócio-cultural. O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso as novas informações, mas como uma nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados. OBJETIVO GERAL Desenvolver um trabalho com o conhecimento que propicie aos alunos oportunidades de aprendizagem, que adquiram uma compreensão de seu mundo e de seu tempo, permitindo que tomem consciência das operações, que mobilizam durante a aprendizagem, contribuindo para que prossigam na relação de conhecimento, que é desvendamento, compreensão e transformação, tornando seres críticos e formadores de opiniões. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Proporcionar a consciência sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana; • Oportunizar a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como um produto que constrói e é construído por determinadas comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base em histórias e contextos específicos; • Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo; • Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira que permita aos sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como participantes ativos do mundo em que vivem; • Desenvolver uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos interesses aos quais os mesmos servem, considerando que a língua é também poderosa como prática social. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes para o ensino de língua estrangeira não devem ser entendidos como isolados entre si, estanques e sem comunicação; são dimensões disciplinares da realidade e como tal, cada um dialoga e relaciona-se continuamente com os outros. O conteúdo estruturante para o ensino de língua estrangeira é o discurso, entendido como prática social sob os seus vários gêneros. Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que prática for: conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos. Portanto, os conteúdos específicos para o curso básico do CELEM / 2 anos, a serem desdobrados a partir do discurso serão estabelecidos como referência aos textos de diferentes tipos, contemplando seus elementos lingüístico-discursivos: unidades lingüísticas que se configuram como as unidades de linguagem que se compõe o texto, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas, as quais referem-se ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero e composicionais compreendidas como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO As Mudanças ocorridas no mundo do trabalho tem apontado novas direções para a construção do Projeto-Político-Pedagógico escolar, e o principal impacto se dá na relação entre homem e o conhecimento. A partir das diretrizes e da legislação vigente, a escola elabora o seu projeto pedagógico, observando as especificidades da comunidade, as necessidades dos alunos e as possibilidades da própria escola. A escola é efetivamente democrática quando seu projeto pedagógico sem pretender ingenuamente ser compensatório, propiciar as necessárias mediações para que os menos favorecidos estejam em condições de identificar, compreender, e buscar suprir, ao longo da vida, suas necessidades com relação à participação na produção científica, tecnológica e cultural, como função a formação da cidadania, a construção das identidades coletivas no desenvolvimento de atitudes críticas, reflexivas, de participação e compreensão do mundo. No Colégio Estadual Humberto de Campos, isso se efetivará através de um amplo processo de discussão que assegure o envolvimento da comunidade escolar na elaboração e no desenvolvimento permanente da proposta, de modo a construir e sustentar o compromisso de todos com a aprendizagem e com o melhor uso possível dos recursos humanos, financeiros e materiais, construindo assim uma sociedade verdadeiramente democrática. Ao assumir essa postura diante do conhecimento e da realidade, o coletivo da escola terá melhores condições de subsidiar os alunos com saberes que lhes permitam realizar uma leitura crítica do mundo , e ter a certeza de que é essencial investir esforços na utilização mais efetiva da pesquisa em sala de aula, de diferentes linguagens e procedimentos metodológicos, para que os alunos durante seu processo de escolarização, compreendam que o presente não é dado, mas historicamente construído e, possível de mudança. Além disso, para que haja no âmbito escolar o enfrentamento das desigualdades sociais, é necessário viabilizar a articulação entre as propostas educacionais e a realidade social, de forma a atender a diversidade de alunos que freqüentam a escola pública com vistas a inclusão de todos no processo de ensino/ aprendizagem. Em respeito aos direitos sociais, é preciso que todos indistintamente tenham consciência de que a escola é uma instituição que faz a diferença na vida da comunidade onde está inserida e, tem a responsabilidade política de contribuir para o enfrentamento das desigualdades sociais, onde precisa reconhecer os alunos como realmente o são e atendê-los em suas necessidades para que possam aprender e beneficiar-se do processo educativo. Para tanto, buscaremos desenvolver no espaço escolar, atividades que envolvam toda a comunidade levando em conta temas pertinentes como Cultura Afro, Meio Ambiente, Agenda 21 e Oficinas de Teatro e Dança, etc... AVALIAÇÃO Um dos temas mais constantes em educação, o qual ultrapassa barreiras ou modismos, é a avaliação de seus processos e da formação e construção de conhecimento pelo indivíduo e pela sociedade. Os problemas dos métodos avaliativos não se referem somente aos tempos modernos. Esses processos estão sempre em reciclagem e assim descobrimos novos olhares sobre este tema. Sabemos que observar e avaliar individualmente, respeitando o ritmo de cada aluno, é muito mais difícil do que padronizar a avaliação por meio de provas e testes. É mais complexo do que traçar padrões de performance e fazer com que todos cumpram os mesmos. Lembramos que evoluir em avaliação é acompanhar o ser humano integralmente. É ouvir, ver, sentir, relacionar-se. “Claro que há respostas certas e erradas. O equivoco está em ensinar ao aluno que é disto que a ciência, o saber, a vida são feitos. E com isto, ao aprender as respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se aventurar e errar, sem saber que para uma resposta certa, milhares de tentativas erradas devem ser feitas. Espero que haverá um dia em que os alunos serão avaliados também pela ousadia de seus vôos! Pois isto também é conhecimento,” (Alves, 1995, pág.29) A avaliação constitui um elemento central na organização de prática pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do conhecimento. De fato, pode-se, por meio dos procedimentos e mecanismos de avaliação, constatar, compreender e intervir nos processos de construção do conhecimento. Processual, reflexiva e mediadora, a avaliação concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante e, como diz HOFFMANN (2001) “ O argumento aqui é em favor de avaliar para promover”. Avaliar para promover significa compreender a finalidade dessa prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando a promoção moral e intelectual dos alunos. Assim, a avaliação da aprendizagem, do Colégio Estadual Humberto de Campos, de acordo com o P.P.P. tem como objetivo dar condições para que seja possível ao professor, tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, proporcionando dados, através dos quais, poderá adequar conteúdos e métodos que contribuam para a aprendizagem e promoção dos educandos. A avaliação é contínua e permanente, preponderando o aspecto qualitativo de aprendizagem, priorizando a atividade crítica, a capacidade de síntese, trabalhos de pesquisa, atividades individuais e em grupo, relatórios, debates, seminários, assiduidade, responsabilidade, interesse e também provas convencionais. BIBLIOGRAFIA: - Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental - Identidade do Ensino Médio - KUENZER Acácia, Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 2005. - SACRISTÁN J. Gimeno – O Currículo – Uma reflexão sobre a Prática. 3ª Edição – Porto Alegre: Artmed. 2000. - VEIGA, Vilma, Passos Alencastro – Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção possível – Campinas São Paulo: Papirus, 1995. - LUCKESI, Cipriano Carlos, avaliação da Aprendizagem escolar: estudos e proposições – 17 .ed. – São Paulo: Cortez, 2005. - SAVIANI, Dermeval – Pedagogia histórico – crítica: primeiras aproximações, 2. Ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados 1991. - VASCONCELLOS, Celso dos Santos – Construção do conhecimento em sala de aula, 15ª ed. São Paulo: Libertad, 2004. - ABC. EDUCATIO – a revista da educação, Luter disciplinaridade, barreiras e possibilidades ano 7 – nº 57, Criarp, 2006. EDUCAÇÃO ESPECIAL - SALA DE RECURSOS APRESENTAÇÃO A sala de recursos é uma modalidade da Educação especial que atende alunos do ensino regular que necessitam de um acompanhamento complementar diferenciado; métodos, atividades diversificadas, que possibilitam a recuperação dos conceitos e conteúdos defasados no processo ensino/aprendizagem. Considerando as características do nosso alunado e, de acordo com as especificidades das necessidades, e em consonância com os relatórios das avaliações psicoeducacionais, elaboramos o planejamento da sala de recursos, que contém um rol de conteúdos por atender, ao mesmo tempo, uma heterogeneidade de séries, níveis de aprendizagem e peculiaridades das dificuldades de cada aluno. OBJETIVO GERAL - Assegurar educação de qualidade a todos os alunos com necessidades educacionais, observando as áreas do desenvolvimento: cognitivo, afetivo e psicomotor, em todas as etapas da educação básica, apoio, complementação e/ou substituição dos serviços educacionais regulares, bem como a educação profissional para o ingresso e progressão no trabalho, formação indispensável para o exercício da cidadania (deliberação 02/03 parágrafo único). OBJETIVOS ESPECÍFICOS Subsidiar os conceitos defasados no processo de ensino aprendizagem com métodos, atividades diversificadas e extracurriculares; Conhecer o aluno sob a perspectivas biopsico-social e viabilizar metodologia adequada as suas peculiaridades; Respeitar o ritmo de assimilação e execução de tarefa, conciliando o ritmo de aprendizagem com o calendário escolar e primar pela aquisição da aprendizagem no processo construtivo e reconstrutivo da aprendizagem por meio da qual o aluno alcança sua independência; Buscar uma metodologia que enquadre técnicas, atividades e estratégias diferenciadas para atingir as peculiaridades tanto no comportamento como na aprendizagem; Utilizar a problematização do cotidiano e textos carregados de significado como ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Na sala de recursos, as adaptações envolvem pequenas modificações, tais como, utilização de recursos para necessidades educacionais do aluno, adequação de ritmo de aprendizagem conforme currículo, priorizando objetivos e conteúdos, suplementação de métodos, alteração de temporalidade e algumas modificações mais significativas consideradas em cada caso. Todo trabalho voltar-se-á para as áreas do desenvolvimento humano, estimulando seu melhor desempenho cognitivo, valendo-se dos aspectos afetivo e psicomotor. A afetividade, a energia dos esquemas em ação, tem papel essencial na construção do conhecimento. Razão pela qual será amplamente valorizada e estimulada a fim de tornar o aluno mais participativo de seu processo de escolarização. Os alunos serão atendidos individualmente ou em pequenos grupos, de acordo com suas necessidades educacionais especiais, programa a ser desenvolvido e nível de escolaridade. faixa etária, CONTEÚDOS É no contexto da elaboração dos conteúdos, que o aluno descobrirá a importância do que é a língua escrita para o aprendiz. E essa análise passa pela retomada constante da discussão e reflexão sobre os conteúdos de língua portuguesa que compõe o texto: • Direção da escrita: - escreve-se, geralmente da esquerda para direita e de cima para baixo. • Espaçamento entre palavras: - as palavras escrutas, contrariamente a oralidade, necessitam de um espaço entre si. • Função social da escrita: - escreve-se para alguém ler, com determinada intenção. • Legibilidade da letra: - Para atingir o interlocutor, o texto prescinde de letra que possa ser lida. • • Uso adequado de letras maiúsculas e minúsculas:• Sinais de acentuação • Sinais gráficos • Sinais de pontuação • Ortografia Leitura e interpretação oral e escrita de assuntos relacionados a conteúdos de disciplinas do ensino regular, compatível ás necessidades do aluno: - ler textos de forma silenciosa e oral e compreender acontecimentos principais do assunto e responder perguntas orais e escritas sobre as mesmas. Para desenvolvimento e aprendizagem das exatas, há a necessidade de priorização das situações que envolvam a problematização do cotidiano, ou seja: situações concretas nas quais o aprendiz possa sentir-se inserido e que precisa pensar as possíveis soluções a saber: • Leitura e escrita dos numerais: - construir o significado do número natural no contexto social. • Pares e ímpares. • Antecessor e Sucessor • Ordem crescente e decrescente. • Os significado das 4 operações e tabuadas. • Figuras Geométricas. • Semelhanças e diferenças (observação). • Localização no espaço. • Classificação e seriação de quantidades (igual, diferente, tamanho, espessura). • Noção de tempo (hora, dia, mês, ano) • Noção de fração. • Identificação do uso de cédulas e moedas. Também é de suma importância neste contexto, o desenvolvimento da autoestima, especialmente em relação à aprendizagem, ressaltando a capacidade de realização e que envolvam ainda atitudes de aceitação por parte dos professores e pais, bem como as situações que favoreçam a experimentação do sucesso. Proporcionar e estimular atividades que geram prazer, e que permitem o aluno relacionar-se satisfatoriamente consigo mesmo e com os outros. Atividades de expressão musical também contribuem para a formação, desenvolvimento e equilíbrio da personalidade. Ressaltando-se sempre os conteúdos da série em que o aluno está inserido, nos quais apresente dificuldades. AVALIAÇÃO Intervenção da professora como facilitadora na busca de soluções dos problemas do cotidiano e das exigências que a crise cultural da sociedade moderna apresentam. BIBLIOGRAFIA: Manual Papaterra de habilidades de linguagem. – Fernanda Papaterra Limangi. Ações Pedagógicas na área da deficiência mental. – S.E.E. e D.E.E. Coll, C. Psicologia e Currículo – uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar. São Paulo – Àtica – 1996. Recursos Pedagógicos na aprendizagem – subsídios e orientações – SEE – S.E..DEE Diretrizes curriculares da Ed. Esp. Para a construção de currículos inclusivos. SALA DE APOIO LÍNGUA PORTUGUESA O educando é parte integrante do processo e deve ser e deve ser considerado como agente ativo, pois traz consigo saberes que vão interagir com os saberes que ele vai adquirir As atividades desenvolvidas na Sala de Apoio objetiva sanar dificuldades de aprendizagem apresentadas por alunos das quintas séries deste estabelecimento de ensino. Para tanto, os conteúdos são direcionados de forma individual e coletiva, levando o educando a interagir, interpretar, refletir e construir textos e atividades diversificadas realidade de cada um, de acordo com a dando oportunidade aos mesmos de criar novos significados, dentro das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDO ESPECÍFICO: Gêneros Piadas – Advinhas – Lendas – Cantigas de roda – Quadrinhos – Receita – Convite – Cartaz – Dramatização – Exposição oral – Contos de fada – História em quadrinhos – músicas – Filmes. CONTEÚDOS BÁSICOS: Oralidade, leitura, escrita e análise lingüística. - Noções Básicas de argumentação aos objetivos do texto e do interlocutor: - Concordância verbal e nominal; - Reconto de história ouvidas; - Exposição de idéias; - Clareza ao expor suas idéias; - Entonação; - Noções básicas de pontuação; - Tipos de frases; - Reconhecer idéia central do texto; - Perceber idéias implícitas no texto; - Linguagem verbal e não-verbal; - Noções básicas de acentuação; - Maiúscula e minúscula; - Pronomes, adjetivos, conjunções. (Utilização no texto). ENCAMINHAMENTO E RECURSOS METODOLÓGICOS - Leitura do texto individual e em grupo; - Interpretação; - Identificação do tema ou idéia central; - Uso do dicionário; - Revistas; - Literatura infanto-juvenil; - Pen driver; - Gibis; - Portal dia-a-dia educação; - Aparelho de som; - Sala de informática. Atividades Programadas: - Confecção de jogos pedagógicos; - Folclore; - Primavera; - Dia da árvore; - Dias da criança; - Dia da Bandeira; - Atividades envolvendo a cultura afro e indígena. CONTÉUDO ESTRUTURANTE – O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDO ESPECÍFICO - Diálogos - Conto - Carta - Bilhete - Música - Poesia ORALIDADE Prática oral; -Análise da estrutura; Dramatizaçã o; Compreensã o dos textos; - Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade. LEITURA ESCRITA - Leitura do _Adequação ao Uso do texto nível de retroindividual ou linguagem e Projetor; em grupo; ou/ à norma - DVD , padrão; - Pen driver; Interpretação; Coerência - Gibis, - Identificação com o tipo de - Jornais; do tema ou situação em Literatura idéia central; que o gênero Juvenil, - Finalidade; se situa Computadore (situação s. Reconhecime pública,privad Livro na, cotidiana, Didático to da solene etc) - Tv Paulo estrutura de Adequação Freire. cada texto; do gênero - Portal dia-a- Leitura de proposto às dia educação imagens; estruturas Textos - Utilização da mais ou menos diversos; leitura com estáveis; - Biblioteca diferentes Produção - Aparelho de objetivos: textual. som; fruição, obter Caça informação, palavras; produzir - Carimbos. outros textos,revisar .; etc. ANÁLISE LINGUÍSTICA - Tipos de frases; - Oração e Período; - Ortografia; - REFERÊNCIAS: RECURSOS Pontuação; Produção; Reestruturação; Coesão / coerência. AVALIAÇÃO A Avaliação será contínua, tanto com atividades desenvolvidas na sala de apoio como as da sala do Ensino Regular. Sendo de responsabili dade do professor regente, avaliar os avanços individuais e coletivos do aluno, classificand o-o como apto. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Língua Portuguesa. PARANÁ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. Livro Didático Público: Literatura – Curitiba: Imprensa oficial, 2006; FARRACO. Carlos Alberto – Português: Língua e Cultura, ensino médio, 3ª série. Base Editora, 2005 Regimento Interno – Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN. Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Cultura Indígena. MATEMÁTICA PLANO DE TRABALHO DOCENTE - 1º SEMESTRE - 2008 Colégio Estadual Humberto de Campos - EFMN Professora : Aparecida Dirce André dos Santos Área de conhecimento: Matemática Série: 5ª - Turma: Apoio - Hora/aulas: 4 aulas semanais CONTEÚDOS CONTEÚDOS ENCAMINHAMEN AVALIAÇÃ ESTRUTURA ESPECÍFICO TO O N-TES S METODOLÓGICO (Instrumen E RECURSO to de DIDÁTICO avaliação e TECNOLÓGICO recuperaçã OBJETIVOS o) - Números - Ler , escrever e - Exposição oral naturais e localizar na reta dos conteúdos; decimais numérica os - Debates, - Sistema Números e decimal Álgebras posicional. números naturais. diálogos e troca -A de idéias sobre o avaliação - Reconhecer tema em pauta; será agrupamentos em - Material disgnóstica diferentes bases dourado; e de um sistema de Jogos educativos; processual. numeração. Reta numérica. - Adição, Resoluções de subtração, - Ler e escrever atividades multiplicaçã números do nosso - Resolver as o sistema de dúvidas das que numeração persistem. decimal em -O situações desenvolvimento integradas a do cálculo várias áreas do mental e divisão conhecimento. Identificar - Problemas diferentes idéias associadas às operações de adição, subtração - Resolver problemas práticos efetuando as operações e comparando números naturais - Frações do dia-a-dia. - Identificar a equivalência de frações para escrever duas ou mais frações com o mesmo denominador. - Comparar números fracionários em problemas práticos. OBS: Como conhecimento. “Para a efetivação de um processo de mudança é necessário muita lingiagem matemática; permitindo interagir, administrar e solucionar complexos que interagem com eles; e que visa despertar o gosto pela matemática”. PLANO CURRICULAR ARTE APRESENTAÇÃO Ao considerar a Arte como fruto da percepção da necessidade de expressão e da manifestação da capacidade criadora humana, ela convertese numa síntese superior do trabalho dos sujeitos, na medida em que a Arte é um dos modos pelos quais o homem supera no seu fazer, os limites da utilidade material imediata, que ultrapassam os condicionamentos da sobrevivência física e torna-se parte fundamental no processo de humanização do sentido, no saber estético e no trabalho artístico contextualizados e articulados entre si. A partir das concepções da Arte e de seu ensino já abordadas, estas diretrizes consideram alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina: O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou no teatro; cores; linhas e formas nas artes visuais. O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o público. Durante esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam saberes específicos a partir da experiência com materiais, com técnicas e com os elementos formais básicos constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro. O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento na investigação desse objeto. Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo histórico recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos, sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos, como prática de entretenimento e terapia. O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. Segundo Faraco, quando buscamos definir um novo papel para a Arte na escola, é importante ter clareza da dificuldade de sua definição e da diversidade teórica relacionada a ela. Não há um dizer único e universal sobre a Arte e, portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias opções teóricas metodológicas. para sustentar nossas propostas curriculares e OBJETIVO GERAL Para o Ensino Fundamental as formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da Arte com a cultura e da Arte com a linguagem e para o Ensino Médio, a partir de um aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será maior na associação da Arte com o conhecimento, da Arte e trabalho criador e da Arte e ideologia. Dessa forma, o aluno da educação básica terá acesso ao conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a sociedade, de acordo com a proximidade das mesmas com seu universo. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno à partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado, aproximando-os do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. Para tanto, é necessário no processo de ensino e de aprendizagem, o desenvolvimento de uma práxis no ensino de Arte, entendida nestas diretrizes como a articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos propostos para essa disciplina. Nessa proposta, pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas. Uma escola democrática necessita apresentar-se ao aluno como um espaço no qual se reflete e se discute a realidade, sendo a prática social o ponto de partida para as problematizações. Deve ainda propiciar aos alunos, leituras sobre os signos existentes na cultura de massa para se discutir de que forma a indústria cultural interfere e censura as produções/manifestações culturais com as quais os sujeitos identificam-se. A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas sociais historicamente constituídas pelos sujeitos. Desvelar essas culturas propicia o auto-conhecimento, visto que os sujeitos são formadores por e pelas relações culturais. As associações da arte com a cultura e com a linguagem no Ensino Fundamental se justificam na medida em que se considera que nesse nível de ensino se darão os primeiros contatos formais dos sujeitos com a arte. Dessa forma, a apropriação dos conhecimentos específicos da disciplina se dará, a princípio, a partir da sua realidade cultural, na interação do aluno com as produções/ manifestações artísticas abordadas pelo professor, ele irá ampliar sua visão de mundo e compreender as construções simbólicas de outros sujeitos, pertencentes às mais diversas realidades culturais Em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de Arte toma a dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens artísticas, no reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas diversas representações culturais. Dessa maneira, o professor pode criar condições de aprendizagem para o aluno ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas, a partir da idéia de que as mesmas são constituídas de produções culturais, isto é, produtos de uma cultura em um determinado contexto histórico. Em suas aulas, o professor poderá explicitar através das manifestações/produções artísticas, elementos que identificam determinadas sociedades e de que forma se deu artisticamente, a estilização de seus pensamentos e ações. Esta materialização do pensamento artístico de diferentes culturas coloca-se como um referencial que poderá ser interpretado pelos alunos por meio do conhecimento dos códigos presentes nas linguagens artísticas. As quatro linguagens artísticas têm um desenvolvimento histórico diferenciado e ingressam na escola em momentos diferentes, no entanto possuem a mesma importância como instrumentos educativos, quando se pretende ampliar as possibilidades de apropriação dos conteúdos em arte durante o processo de escolarização. Nas Artes Visuais o professor explorará as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no espaço. Em Dança, o principal elemento básico a ser estudado é o movimento. A partir do seu desenvolvimento em tempo, espaço, o professor poderá explorar as possibilidades de improvisação com os alunos. As aulas de Dança poderão também abordar questões acerca das relações entre o movimento e os conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente a realidade vivida. Na linguagem Musical, a simples percepção e memorização dos sons presentes no cotidiano não se caracteriza como conhecimento musical. Há que se priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente dos sons percebidos, bem como a identificação das suas propriedades, variações e as maneiras intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. Essa escuta atenta, propiciará o reconhecimento da organização desses elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos durante as aulas. A partir da linguagem Teatral poderão ser explorados como conteúdo, assim como na Dança, as possibilidades de improvisação e composição no trabalho com as personagens, com o espaço da cena e com o desenvolvimento de temáticas que partam tanto de textos literários ou dramáticos clássicos, quanto de narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do teatro na escola também estará se ocupando de tratar da montagem do espetáculo, a reflexão sobre cada um dos seus elementos formadores pelo conjunto de signos presentes nessa linguagem, como construídos de forma a proporcionar ao aluno em seu processo de aprendizagem, o conhecimento por meio do ato de dramatizar. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes da disciplina de Arte para o Ensino Fundamental, são: - Elementos básicos das linguagens artísticas; - Produções, manifestações artísticas; e - Elementos contextualizadores. ELEMENTOS BÁSICOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS Este conteúdo estruturante está presente em todas as linguagens artísticas, desdobra em conteúdos específicos, de modo que o artista/autor organiza esses elementos da(s) linguagem(s), num processo de busca da criação artística gerando signos que possibilitem a interpretação pelo espectador/fruidor. Tais elementos formam a matéria prima para construir o conhecimento estético. Alguns deles se apresentam como ponto comum entre as linguagens. O ritmo, a harmonia, a simetria, a tonalidade e a intensidade são alguns exemplos que podem ser observados em pinturas, músicas, encenações teatrais e composições coreográficas. O conhecimento dos elementos básicos das linguagens, tomados pelo professor como conteúdos de Arte, permitirá ao aluno a leitura e a interpretação das produções/manifestações, a elaboração de trabalhos artísticos e o estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o seu dia-a-dia. ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS: Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida de forma sensorial. a) Forma : configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço visual. - Suporte: tamanho, espaço, materiais; Espacialidade: Leitura de dimensões bidimensional) no plano imagens bidimensionais e leitura ( e de em três imagens tridimensionais (volume real), compreendendo ponto, linha, figura/fundo, semelhanças, contrastes e simetria; - Texturas : tátil e gráfica; - Movimento: ritmo e equilíbrio. b) Luz : radiação magnética que provoca uma sensação visual. - Sombra: intensidades; - Decomposição da luz branca: espectro solar; - Cor: pigmento; - Percepção da cor: tons e matizes. ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA DANÇA: Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço. a) Espaço: espaço pessoal, níveis, planos, tensões, projeções, progressões; b) Ações: saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair, gesticular; c) Dinâmicas/ritmo: peso, espaço, tempo, fluência; d) Relacionamentos: relações de proximidade, afastamento, superposição. ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA: Som: energia em forma de vibrações chamadas ondas sonoras, que chegam aos nossos ouvidos provocando sensações que nos permitem ouvir. A variação dos sons modificam em relação às sua propriedades. Esse elemento básico da linguagem musical pode ser abordado nas aulas de arte correlacionando os seguintes conteúdos: a) Distribuição dos sons de maneira sucessiva: - Melodia: seqüência de sons organizados; - Ritmo : seqüência de movimentos sonoros com acentos fortes ou fracos. b) Distribuição dos sons de maneira simultânea: - Harmonia: encadeamento de acordes. c) Qualidades do som: - Intensidade: dinâmica; - Duração: pulsação / ritmo; - Altura : grave/ agudo; - Timbre: fonte sonora/ instrumentação; d) Estruturas musicais : Linguagem/ forma musical. e) Densidade: qualidade de sons que se houve simultaneamente. ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DO TEATRO: Personagem: é o agente da ação, o ser fictício construído pelo aluno/ator ou por quem escreve o texto ou roteiro. Seu processo de elaboração retira da realidade humana, situações verossimilhantes, para recriar uma ação/realidade simbólica que vem a ser a própria dramatização. A construção da personagem como processo individual e/ou em conjunto, pode se contar com recursos físicos inerentes ao aluno/ator, quais sejam: a) Expressão corporal: manifestação da personagem a partir das possibilidades motoras e emotivas; b) Expressão gestual: manifestação dos sentimentos e da intenção da personagem pelo gesto, os quais podem ser isolados ou simultâneos; c) Expressão vocal: manifestação dos sentimentos e da intenção da personagem através da voz que pode ser falada, cantada ou emitida por outros sons vocais; d) Expressão facial: manifestação dos sentimentos e da intenção da personagem por meio do semblante; Para valorização desses recursos físicos nas aulas de teatro,é preciso contemplar tanto quanto o possível o processo de construção da personagem. Visto como matéria-prima viva do teatro, o aluno ator traz a essência da personagem, que poderá complementar-se na ação dramática com a caracterização necessária com adereços, maquiagem, vestuário, que também auxiliam nesse processo de construção. e) Caracterização da personagem: apresenta-se como umas materialização de um ser criado. Composta pelo figurino, maquiagem e acessórios, que no conjunto da dramatização, são elementos visuais da cena. Espaço Cênico: representa a área de atuação, onde acontece a ação dramática, podendo ser composto por elementos do teatro de natureza visual e sonora. O espaço cênico pode ser organizado através do uso de recursos como: a) Cenografia: Aquilo que, no palco, figura o quadro ou moldura da ação, ou seja, elementos do teatro de natureza visual que por meios pictóricos, plásticos e arquitetônicos definem e comportam o espaço da cena; b) Iluminação: cria a atmosfera da cena, ambienta, conduz e compõem o sentido da ação; c) Sonoplastia: elemento do teatro de natureza sonora, ou seja, conjunto de acontecimentos responsáveis por criar a atmosfera sonora da cena. Também ambientar, conduzir e compor o sentido da ação; Ação Cênica: compreende na seqüência de fatos e acontecimentos cênicos, produzidos pelas ou para as personagens, podendo estar organizados nas formas de: a) Enredo: histórias já existentes, conhecidas ou criadas pelo aluno/ator para serem utilizadas no trabalho com o teatro. No enredo residem, metáforas, de ralações humanas que serão dramatizadas por meio de suas falas, gestos ou mímica; b) Roteiro: é a organização das ações em forma de cenas, objetivando a dramatização; c) Texto dramático: é uma obra da dramaturgia, criada para a encenação. Produções/manifestações artísticas: Esse conteúdo estruturante também vai estar presente em todas as linguagens artísticas, configurando-se na organização e articulação dos elementos básicos das mesmas na forma de composição, improvisação ou interpretação, ou seja, nas produções/manifestações percebidas pelos sentidos humanos. As pinturas, as instalações, as esculturas, as danças da tradição, as danças clássicas ou modernas, a tragédia, a comédia, as canções populares, as sinfonias e as demais são compostas a partir da organização, intencional ou não, dos elementos básicos, quer por artistas visuais, coreógrafos, dramaturgos, compositores e na tradição histórica (manifestações populares). Nas produções/manifestações artísticas é que os elementos específicos de cada linguagem assumem significado de acordo com a intenção do(s) artista/autor(s) ou da interpretação do(s) espectador(s). Produções/manifestações artísticas das artes visuais: • imagens bidimensionais (desenho, instalação, gravura, fotografia, propaganda visual); • imagens tridimensionais (esculturas, instalações, construções arquitetônicas); • imagens virtuais (cinema, televisão, computação gráfica, vídeo-arte). Produções/manifestações artísticas da dança: • composição coreográficas (escolha e organização das seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescidos dos cenários, figurinos, iluminação e som); • improvisações coreográficas (movimentos organizados sem planejamento prévio, exploração mais espontânea das possibilidades de movimento corporal dentro de um ritmo). Produções/manifestações artísticas da música: • composições musicais : organização e articulação dos elementos – melodia, harmonia (acordes), ritmo, arranjo vocal e instrumental (combinação de diversas melodias – vozes e/ou instrumentos musicais; • improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio de voz e/ou instrumento musical em um trecho musical; • interpretações musicais: execução de uma composição musical de acordo com a concepção do intérprete por meio da voz e/ou instrumento musical. Produções/manifestações artísticas dos teatro: • representação teatral direta e indireta: caracteriza-se como uma encenação direta, a ação teatral realizada por atores/personagens; indireta quando esta acontece por meio de formas animadas (bonecos ou objetos que representam personagens). Essas representações teatrais em seu conjunto, compreendem todos os elementos básicos da linguagem teatral. • Improvisação cênica: construção de uma cena, partindo do personagem, que tem sua resolução no decorrer da ação ( utilizandose da fala ou não). • Dramatização: organizada de um tema ou situações previamente definidas para a apresentação teatral. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE - ENSINO FUNDAMENTAL Os elementos da linguagem visual. • A linguagem visual Fazer e olhar imagens Artesanato e artes decorativas Outras maneiras de tratar formas e imagens Os elementos da linguagem da música • Os sons e a música Compor e interpretar Escutar música Músicas do Brasil Os elementos da Linguagem da Dança • O corpo na dança Interpretar, improvisar e compor. Assistir a dança Danças em diferentes culturas e época; Dança do Brasil Os elementos da linguagem do Teatro • Representar A obra de teatro A construção do espetáculo teatral Ir ao teatro. 5ª SÉRIE Os elementos da linguagem visual • A linguagem visual A imagem visual Os elementos da linguagem visual combinando os elementos da linguagem visual. • Fazer e olhar imagens O desenho A pintura A gravura A escultura Outras maneiras de tratar formas e imagens A colagem Os quadrinhos Imagens por computador; vídeo. Os elementos da linguagem da música • Os sons e a música Escutar e descobrir sons Propriedades do som O sentido da música Cantar Tocar instrumentos Interpretar, improvisar e compor. Os elementos da linguagem da Dança • Dança O corpo na dança Interpretar improvisar e compor Assistir à dança Os elementos da linguagem do Teatro • Representar As primeiras representações Brincar de ser outra pessoa Usar o corpo e a voz Observar e criar os gestos Trabalhar em equipe Os ensaios. 6ª SÉRIE Os elementos da linguagem visual • A linguagem visual A imagem visual Os elementos da linguagem visual combinando os elementos da linguagem visual. • Fazer e olhar imagens O desenho A pintura A gravura A escultura • Artesanato e Artes decorativas Arte da cerâmica • Outra maneira de tratar formas e imagens A colagem Os quadrinhos O cinema e o desenho animado Imagens por computador; vídeo. Os elementos da linguagem da música • Os sons e a música Escutar e descobrir sons Propriedades do som O sentido da música Cantar Tocar instrumentos Interpretar, improvisar e compor. Escutar música Assistir a apresentações musicais Escutar e olhar Músicas do Brasil Músicas em diferentes culturas e épocas. Os elementos da linguagem da dança • Dança O corpo na dança Interpretar, improvisar e compor. Assistir à dança Dança em diferentes culturas e épocas Os elementos da linguagem do Teatro • Representar As primeiras representações Usar o corpo e a voz • A obra de Teatro Histórias escritas e inventadas Os personagens Teatro infantil e juvenil. Trabalhar em equipe Os ensaios 7ª SÉRIE Os elementos da linguagem visual • A linguagem visual Os elementos da linguagem visual Combinando os elementos da linguagem visual • Fazer e olhar imagens O desenho A pintura A gravura A escultura • Artesanato e artes decorativas Arte da cerâmica Tapeçaria e cestaria • Outras maneiras de tratar formas e imagens A colagem A fotografia O Cinema e o desenho animado Imagens por computador, vídeo. Arquitetura e design Os elementos da linguagem da música • Os sons e a música Escutar e descobrir sons O sentido da música Propriedades do som • Compor e interpretar Os elementos da música Cantar Tocar instrumentos Interpretar, improvisar e compor. • Escutar música Escutar e compreender uma peça musical Assistir apresentações musicais Escutar e olhar • Música do Brasil Músicas em diferentes culturas e épocas Os elementos da linguagem da dança • Dança O corpo na dança Interpretar, improvisar e compor. Assistir à dança • Danças do Brasil Danças em diferentes culturas e épocas Os elementos da linguagem do teatro • Representar Usar o corpo e a voz • A obra de Teatro Histórias escritas e inventadas Os personagens • A construção do Espetáculo Teatral Imaginar a peça teatral Trabalhar em equipe Os ensaios • Ir ao Teatro A visita guiada ao teatro Diferentes espaços cênicos Os profissionais do teatro Participar daquilo que se vê. 8ª SÉRIE Os elementos da linguagem visual • A linguagem visual Os elementos da linguagem visual Combinando os elementos da linguagem visual • Fazer e olhar imagens O desenho A pintura A gravura A escultura • Artesanato e artes decorativas Arte da cerâmica Tapeçaria e cestaria • Outras maneiras de tratar formas e imagens A colagem A fotografia O Cinema e o desenho animado Imagens por computador, vídeo. Arquitetura e design Formas de difundir a Arte. Os elementos da linguagem da música • Os sons e a música Escutar e descobrir sons O sentido da música Propriedades do som • Compor e interpretar Os elementos da música Cantar Tocar instrumentos Interpretar, improvisar e compor. • Escutar música Escutar e compreender uma peça musical Assistir apresentações musicais Escutar e olhar • Música do Brasil Músicas em diferentes culturas e épocas Os elementos da linguagem da dança • Dança O corpo na dança Interpretar, improvisar e compor. Assistir à dança • Danças do Brasil Danças em diferentes culturas e épocas. Os elementos da linguagem do teatro • Representar Usar o corpo e a voz • A obra de Teatro Histórias escritas e inventadas Os personagens • A construção do Espetáculo Teatral Imaginar a peça teatral Trabalhar em equipe Os ensaios • Ir ao Teatro A visita guiada ao teatro Diferentes espaços cênicos Os profissionais do teatro Participar daquilo que se vê. Expressar o ponto de vista Cartazes e programas Companhias, empresa, grupos e festivais. INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES. Lei Nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de Ensino fundamental e Médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre história e cultura Afrobrasileira. § 1º - O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a Cultura negra brasileira e o Negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil. § 2º - Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira, serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar. Deverá ser trabalhado na arte: • A presença de elementos e rituais das culturas de matriz africana nas manifestações populares; puxada de rede, maculelê, capoeira, congada, maracatu, tambor de crioulo, samba de roda, umbigada, carimbo, coco, etc. • Danças de natureza: religiosa; candomblé; Lúdica: brincadeira de roda; Funerária: axexê; Guerreira: congada; Dramática: maracatu; Profana: jongo; • A contribuição artística da cultura africana na formação da Música Popular Brasileira; origem do batuque, do lundu e do samba, entre outros. • A poética musical envolvendo a temática do negro. • Nossos cantores e compositores negros. A cultura africana e Afrobrasileira e as artes visuais; máscaras, esculturas (argila, madeira, metal); ornamentos; tapeçaria; tecelagem; pintura corporal; estamparias. • Artistas plásticos como Mestre Didi ( Bahia/Brasil), e a presença e influência da arte africana nas obras de artistas contemporâneos. • Proposta interdisciplinar; explorar os conteúdos sobre a estrutura de Fractais (física e matemática) presentes na arte africana (penteado, arquitetura, música, estamparias, objetos decorativos, etc.) As sugestões devem ultrapassar a condição de conteúdo, para que possam ser analisados e recontextualizado pela ótica das artes a serem avaliadas esteticamente por meio dos elementos do movimento, do som, dos elementos visuais, da cor, da forma, etc. ARTE NO ENSINO MÉDIO IDEOLOGIA, CONHECIMENTO E TRABALHO CRIADOR O enfoque no Ensino Médio das relações de arte e sociedade, com ênfase na arte e ideologia, arte e seu conhecimento e arte e trabalho criador tem como referência o fato de serem as três principais concepções no campo das teorias críticas de arte. Estas formas de interpretação da arte tem o trabalho como categoria fundante, que possibilita aborda-las de forma orgânica no conjunto dessas diretrizes. Arte e Ideologia As relações entre arte e ideologia são contraditórias e complexas, por isso, deve-se ter cuidado para não cair em um dos extremos, ou seja, de que tudo na arte é ideologia ou de que ela não esta presente na arte. Pode-se conceituar ideologia como conjunto de idéias, crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Ela é produto de uma situação histórica e das aspirações desses grupos. Torna-se fundamental trabalhar com os alunos as 3 principais formas como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea: O sistema de arte O sistema de arte é o que se conhece como arte erudita, cuja forma de divulgação e divulgação se faz em museu, teatro, etc. Arte Popular A arte popular é produzida e vivenciada pelo povo, grupos sociais e étnicos, além de se caracterizar como espaço de sociabilidade e elemento constituinte da identidade desse grupo. A Indústria Cultural A indústria cultural é a que se transforma arte em mercadoria para o consumo de um grande número de pessoas; por isso, é denominada de cultura de massa. Arte e seu conhecimento Toda obra de arte apresenta um duplo caráter em indissolúvel unidade: é expressão da realidade e, ao mesmo tempo, cria a realidade que não existe fora da obra, ou antes da obra, mas precisamente, apenas na obra. A especificidade do conhecimento em arte implica que ela apresenta um conteúdo constituído por seus elementos formais e de composição que organizam e estruturam a obra de arte. Ao mesmo tempo, ela tem um conteúdo social formado pelos movimentos e períodos artísticos que resulta de sínteses emocionais e cognitivas que impregnam a obra de arte de um sentido social e singular. Arte e trabalho criador A criação ou trabalho criador é essencial no ensino de arte. Sem o trabalho criador, a arte deixa de sê-lo e não há aprendizagem. Embora o espectador do objeto artístico possa ampliar sua visão de mundo pelo que a obra lhe suscita, não se deve deixar de lado a percepção de que o educando também precisa passar pelo fazer artístico, pois ´´ao transformarmos as matérias, agimos, fazemos. São experiências existenciais – processos de criação – que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sensível, no ser pensante, no ser atuante´´. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO Estas diretrizes concebem que o currículo para a disciplina de Arte, no ensino médio, deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno de ter acesso ao conhecimento sistematizado em arte. Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Arte, no Ensino Médio, são os seguintes: - elementos formais; - composição; - movimentos e períodos; e - tempo e espaço. ELEMENTOS FORMAIS Nessas diretrizes, o sentido de formal está relacionado à forma propriamente dita, À estrutura, ou seja, aos recursos artísticos empregados numa obra. São elementos da cultura presentes nas produções humanas e na natureza; são a matéria prima para a produção artística e o conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas. Eis alguns exemplos: o timbre em música, a cor em artes visuais, a personagem em teatro ou o corpo em dança. No processo pedagógico, o professor de arte deve aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua área de habilitação, cuja articulação com as outras áreas deve ser feita por intermédio dos conteúdos estruturantes. COMPOSIÇÃO Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que constituem uma produção artística. Num processo de composição na are a de artes visuais, os elementos formais são – linha, superfície, volume, luz e cor. Ao participar de uma composição, cada elemento visual configura o espaço de modo diferente e, ao caracteriza-lo, os elementos também se caracterizam. Com a organização dos elementos formais de cada área de Arte, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de técnicas e estilo. MOVIMENTOS E PERÍODOS O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento em arte. Este conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística, e explicitam as relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas. Para facilitar a aprendizagem do aluno e para que tenha uma ampla compreensão do conhecimento em Arte, este conteúdo estruturante deve estar presente em vários momentos do ensino. Sempre que possível, o professor deve mostrar as relações que cada movimento e período de uma área, estabelece com as outras áreas da Arte, e como apresentam pontos em comum em determinados momentos. TEMPO E ESPAÇO O conteúdo estruturante tempo e espaço tem dupla dimensão, pois constitui uma categoria articuladora na Arte e tem um caráter social. É categoria articuladora porque está presente em todas as áreas da disciplina e é conteúdo específico dos elementos formais da composição e dos movimentos ou períodos. Seu caráter social é relevante porque a Arte tem peculiaridade de poder alterar a noção de tempo e espaço do ser humano, historicamente, e, em particular, dos sujeitos do século XXI, em decorrência do surgimento das novas tecnologias dos meios de comunicação. Na Música, Dança e Teatro, o tempo e o espaço formam um conceito central e imprescindível para pensar, sentir ou realizar um trabalho artístico, assim como as Artes Visuais. ´´No espaço natural, percebemos sempre três dimensões – altura, largura e profundidade – mais o tempo. Na arte [visual], porém, essa combinação será variável´´. Por exemplo, na arte bizantina e na medieval, o espaço era representado de forma bidimensional, plano, sem profundidade, ao contrário do período renascentista, com a lei da perspectiva, que passou à representação da tridimensionalidade e da proporcionalidade. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - O ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Composição Movimentos e ÁREAS Formais Períodos Conteúdos ARTES VISUAIS Ponto Específicos Figurativa Arte Pré-histórica Linha Abstrata Arte no Egito Antigo Superfície Figura-fundo Arte Grego-Romana Textura Bidimensional/tridime Arte Pré-Colombiana Volume ns. Arte Oriental Luz Semelhanças Arte Africana Cor Contrastes Arte Medieval Ritmo visual Renascimento Gêneros Barroco Altura Técnicas Neoclassicismo Duração Ritmo Romantismo Timbre Melodia Realismo Intensidade Harmonia Impressionismo Densidade Intervalo melódico Expressionismo Intervalo harmônico Fauvismo Tonal Cubismo Modal Abstracionismo Improvisação Dadaísmo Gêneros Surrealismo MÚSICA Personagem: Técnicas Op-art Expressões Representação Pop-art corporais, Sonoplastia/iluminaçã Teatro Pobre vocais, o/ Teatro do Oprimido TEATRO gestuais e Cenografia/figurino/ Música serial faciais Caracterização/ Música eletrônica maquiagem/adereços Rap, Funk, Techo Ação Música minimalista Espaço Arte engajada Cênico Jogos teatrais Hip Hop Roteiro Dança Moderna Enredo Vanguardas artísticas Movimento Gêneros Arte Brasileira Corporal Técnicas Arte paranaense Ponto de apoio Indústria cultural Tempo Salto e queda Espaço Rotação DANÇA Formação Deslocamento Sonoplastia Coreografia Gêneros Técnicas CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE - ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Composição Movimentos e ÁREAS Formais Períodos Conteúdos Ponto Específicos Figurativa Arte Pré-histórica Linha Abstrata Arte no Egito Antigo Superfície Figura-fundo Arte Greco-Romana Textura Bidimensional/ Arte Pré-Colombiana Artes Volume Tridimensional Arte Oriental Visuais Luz Semelhanças Arte Africana Cor Contrastes Arte Medieval Ritmo Visual Renascimento Gêneros Barroco Técnicas Neoclassicismo Romantismo Realismo Impressionismo Arte-Brasileira e Arte- Música Teatro Altura Ritmo Paranaense Música Serial Duração Melodia Música eletrônica Timbre Harmonia Rap, Funk, Techo Intensidade Intervalo melódico Música Minimalista Densidade Intervalo harmônico O som nosso de cada Tonal dia; Modal . Pré História; da Improvisação música Gêneros . Renascimento Musical Técnicas . Barroco Musical Personagens Representação . Música Africana Teatro pobre Expressões Sonoplastia Teatro do Oprimido corporais, Iluminação O jogo e o Teatro vocais, Cenografia/ Teatro para quê? gestuais e figurino/ Seu corpo é um faciais caracterização/ instrumento Ação maquiagem/ A expressão Vocal Espaço adereços cênico Dança Movimento Ponto de apoio Hip Hop Corporal Salto e queda Dança Moderna Tempo Rotação Quem não dança, Espaço Formação dança! Deslocamento Dançando na história Sonoplastia A coreografia na dança Coreografia A dança com expressão Gêneros de sentimentos Técnicas Danças folclórica Africana 2ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Composição Movimentos e ÁREAS Formais Períodos Conteúdos Ponto Específicos Figurativa Expressionismo Linha Abstrata Fauvismo Superfície Figura-fundo Cubismo Textura Bidimensional/ Abstracionismo Artes Volume Tridimensional Dadaísmo Visuais Luz Semelhanças Surrealismo Cor Contrastes Op-art Ritmo Visual Pop-art Gêneros Arte brasileira Técnicas Arte paranaense Arte africana Música Altura Ritmo Indústria cultural Música Serial Duração Melodia Música eletrônica Timbre Harmonia Música Minimalista Intensidade Intervalo melódico A cultura africana e Densidade Intervalo harmônico afro brasileira. Tonal História da Música nos Modal movimentos. Improvisação Gêneros Técnicas Movimento Ponto de apoio Dança Moderna Corporal Salto e queda Dança religiosa! Tempo Rotação Dança dramática Espaço Formação Dança profana(cultura Deslocamento afro) Sonoplastia Dança Coreografia Gêneros Técnicas ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO PARA O ENSINO MÉDIO Nestas Diretrizes, o professor deve considerar para quem, como, por que e o que será trabalhado em termos metodológicos. O trabalho em sala de aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico e sentir e perceber as obras artísticas. No Espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Dessa forma, deve-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica: - o sentir e perceber: são as formas de apreciação e apropriação da obra de arte; - o trabalho artístico: é a prática criativa de uma obra; e - o conhecimento em arte: fundamenta e possibilita ao aluno que sinta e perceba a obra artística, bem como desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos. O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles. AVALIAÇÃO A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno. De acordo com a LDB (n.9.394/96, art.24, incisoV) a avaliação é “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. Na deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art.8º), avaliação almeja “ o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e de “levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”. De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de resultados e valorização tão-somente do espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que dialogam com os limites do gosto e das afinidades, uma vez que o conhecimento permite objetivar o subjetivo. A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagem socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção. Assim, verifica-se o pensamento estético e leva-se em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade. O método de avaliação proposto nestas Diretrizes inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos em suas criações. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos da Arte. Para se tratar da avaliação em Arte no Ensino Fundamental, é preciso referir-se ao conhecimento específico da linguagem artística, tanto em seus aspectos práticos quanto conceituais e teóricos, pois uma avaliação consistente permite ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Ainda , é preciso que o professor conheça a linguagem artística em questão. Por sua vez, é importante ter em vista que os alunos do Ensino Médio apresentam uma vivência maior e um capital cultural constituído em outros espaços sociais além da escola: família, grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso escolar mais amplo, com conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à Dança. No Ensino Médio, o professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e reconhecidas pelo professor. Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que sejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo. Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal, conforme o conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotsky. A distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro colega é denominada de zona de desenvolvimento proximal. Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, deve constituir referência para o professor propor abordagens diferenciadas. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas e provas teóricas e práticas. BIBLIOGRAFIA AZEVEDO, F. de, A cultura brasileira. 5ª edição, revista e ampliada. São Paulo: Melhoramentos, editora da USP, 1971. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. __________. Marxismo e filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1999. BARBOSA, A . M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino de arte. São Paulo: Cortez, 2002. BARBOSA, A . M.B. Recorte e colagem: influência de John Dewey no ensino da arte no Brasil, São Paulo: Cortez, 1989. ______. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL. Câmara de Educação Básica. 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Sendo assim, o Ensino de Biologia deve proporcionar ao educando a compreender o objeto de estudo, o fenômeno – VIDA, entendendo e resgatando sua concepção do objeto de estudo em toda a sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e das implicações dos avanços biológicos, numa perspectiva atual dentro do contexto sócio-econômico e político estabelecido a partir da compreensão da concepção de ciência enquanto construção humana. È importante destacar que o ensino de Biologia, contempla algumas temáticas possíveis de relações étnico-raciais e cultura afrobrasileira e africana. Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e suas transformações, situando-o como indivíduo participativo e integrante da natureza. OBJETIVO GERAL Nesta proposta curricular da disciplina de Biologia, tem como objetivo conceituar VIDA em diferentes momentos da história da humanidade e desta forma, auxiliar no entendimento do homem no momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência como construção humana. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO. Nossa proposta de trabalho para o Ensino de Biologia nos leva a compreender o fenômeno VIDA e sua complexidade de relações, pensando em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita a repensar. A mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento, histórico, social, político, econômico e cultural. Assim, a leitura crítica das transformações direcionadas e sofridas pelo homem, sobre o mundo que o rodeia é condição para uma análise articulada dos conteúdos. Propiciando ao educando condições para refletir sobre seu conhecimento e seu papel como sujeito capaz de atuar em sua realidade, de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza, agindo com responsabilidade. Conteúdos Estruturantes. Nesta proposta curricular são apresentados quatro modelos interpretativos do fenômeno VIDA, com base estrutural para a disciplina de Biologia no Ensino Médio. Cada um deles deu origem a um Conteúdo Estruturante que permite conceituar VIDA. Os conteúdos estruturantes aqui apresentados são: Organização dos Seres Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; relações ecológicas, modificações evolutivas variabilidade genética; Implicações dos avanços biológicos no Fenômeno VIDA. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE. 1ª Série do Ensino Médio. 1. Introdução a Biologia e Origem da vida; e 2. Citologia: Composição química das células; Introdução a citologia e superfície das células; Citoplasma; Metabolismo energético da célula; Núcleo e a síntese protéica; As divisões celulares; 3. Reprodução; 4. Embriologia; 5. Histologia; 6. Cultura afro-brasileira: Teoria antropológica; Teoria racista. 2ª Série do Ensino Médio. 1. Introdução ao Estudo dos Seres vivos; 2. Vírus; 3. Reino Monera; 4. Reino Fungi; 5. Reino Plantae: Classificação; Histologia e anatomia; Fisiologia. 6. Reino Animália: Porífera e Cnidário; Platyhelminthes e Nematoda; Molusca e Annelida; Arthopoda e Echinodermata; Chordata; 7. Fisiologia animal: Sustentação, digestão e respiração; Circulação, mecanismos de defesa e excreção; Coordenação e regulação; 8. Cultura afro-brasileira: Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos. 3ª Série do ensino Médio. 1. Genética: Visão histórica da genética; A Primeira Lei de Mendel e noções de probabilidade; A Segunda Lei de Mendel e Herança quantitativa; Genes ligado , permutações e mapas cromossômicos; Cultura afro-brasileira: estudo das características biológicas (biótipo) dos diversos povos. Hereditariedade e cromossomos sexuais; Biotecnologia; 2. Evolução: Teoria e Evidências; Genética de populações e especiação; 3. Ecologia: Fluxo de energia e ciclo da matéria; Relação entre os seres vivos de uma comunidade e ecologia da população; Secessão ecológica e principais ecossistemas; Quebra do equilíbrio ambiental; AVALIAÇÃO: Nesta proposta curricular a avaliação da aprendizagem em Biologia, visa analisar os resultados da prática pedagógica e rever procedimentos para atingir os objetivos a que se propõe. Assim, o processo de avaliação deve ser de forma mediadora de ação pedagógica reflexiva, diagnóstica, num contínuo processo de ação – reflexão – ação, por isso deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxilio ao processo de ensino-aprendizagem, ou seja, quando o professor acompanha a construção do conhecimento pelo educando. A principal finalidade da avaliação é de promover a melhoria, não importa a aprovação ou reprovação do educando, mas sua aprendizagem, e consequentemente, o seu crescimento, ou seja, avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu conhecimento, verificando os vários estágios de desenvolvimento dos alunos e não os julgando apenas num determinado momento. Avaliar o processo e não apenas o produto, ou melhor, avaliar o processo. Conscientemente uma avaliação articulada a concepção de mundo, de sociedade, de educação, de trabalho, de cultura, de decisões educativas embasadas em condições de valor, de política e filosofia social. BIBLIOGRAFIA. REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTE-NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO. MARIA DE FÁTIMA TARGINO CRUZ. VASCONCELLOS, CELSO DOS S. AVALIAÇÃO CONCEPÇÃO DIALÉTICALIBERTADORA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR. 15ºED.SP: LIBERTAD 2005. HOFFMANN, JUSSARA; AVALIAR PARA PROMOVER: AS SETAS DO CAMINHO; PORTO ALEGRE: MEDIAÇÃO, 2001, 7ª ED. DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO; GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO, VERSÃO PRELIMINAR, JULHO 2006. BIOLOGIA ENSINO MÉDIO, VÁRIOS AUTORES; CURITIBA: SEED-PR, 2006. – P. 272. LOPES, SÔNIA [ET.AL]; BIOLOGIA, VOLUME ÚNICO; SARAIVA; 1º. ED.; SÃO PAULO – 2005. CIÊNCIAS APRESENTAÇÃO A proposta curricular da disciplina de ciências tem como finalidade priorizar os conhecimentos científicos físicos, químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar as implicações da relação entre ciência, à tecnologia e a sociedade. Outro aspecto é a reflexão sobre a importância da vida no planeta. Tem como objetivo de estudo os seres vivos, enfocando os vários elementos dos sistemas: físico, químico e biológico é necessário o resgate do objeto de estudo, como foco principal, pois a ciência no seu processo de construção humana convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais, além disso, e considerada a partir da influência de fatores sociais econômicos e políticos (crise econômica, expressa no acirramento das desigualdades sociais, multinacionalização, globalização e questões ambientais) e, vinculada às relações de poder existentes na sociedade. OBJETIVOS GERAIS • Propiciar ao aluno condições para que domine os conhecimentos científicos básicos, assim instrumentalizando o educando para compreender a interação existente entre o mundo físico e social, conhecendo as necessidades históricas que levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais que impulsionam o homem em busca de novos conhecimentos, bem como oportunizar uma leitura mais clara do dinamismo dos vários elementos dos sistemas: físicos, químicos e biológicos, tendo como pólo orientador à ação transformadora do homem que interfere na natureza. Coordenando assim as informações para posicionar-se diante delas e construir seus conhecimentos. • Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de geração em busca do conhecimento para a compreensão do mundo, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente. • Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico. • Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser conservados, preservados e potencializados. • Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um ritmo de renovação, havendo, portando um limite para sua retirada. • Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais elementos do ambiente, ar, água e solo. • Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia considerando as questões éticas envolvidas. • Perceber a construção histórica do conhecimento científico. • Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do cotidiano. • Coletar dados e buscar informações. • Discernir conhecimento científico de crendices e superstições. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES. Corpo Humano e Saúde; Ambiente Matéria e Energia; Tecnologia. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 5ª SÉRIE Astronomia e Astronáutica Conhecimentos Físicos Conhecimentos Químicos Conhecimentos Biológicos A origem do universo Sol Planeta Terra sol: Sol: Fonte de luz eComposição química;produção de vitaminas D; calor, radiaçãosistema solar:movimentos da terra e instrumentos composição da Terra. suas conseqüências – construídos para estudar os astros: astalabio, lunetas... Planeta Terra: movimento de rotação e de translação; Força Gravitacional, medidas de tempo – instrumentos construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e no espaço. Exploração aerofotogramétrica; investigação do espaço sideral; sistema solar: posição da terra e dos demais planetas. ritmos biológicos. Diagnóstico tratamento prevenção e efeitos das radiações do sob corpo humano, viagens espaciais. Sol; fotossíntese processo de armazenamento de energia; estrutura da Terra. Solo no ecossistema Físicos Químico Biológico Tecnologia utilizadaComposição do solo:Combate à erosão para preparar o solotipos de solo, agentescontaminação do solo: para o cultivo; de transformação dodoença, prevenção e solo: adubaçãotratamento; condições processos quepara manter a fertilidade contribuem para odo solo. empobrecimento do solo. Poluição e contaminação da água, do ar e do solo. Físicos Químicos Biológicos Poluição térmica eGases tóxicos, resíduosEquilíbrio conservação da sonora; medidas contraindustriais, metaisnatureza, saneamento a poluição fontespesados, chuva ácida,básico: fenômenos alternativas de energiaelementos radioativos,superaquecimento, fenômenos. dentre outros; causa edentre outros. conseqüência da poluição e contaminação da água, ar e do solo. Fenômenos efeito estufa, dentre outros. Água no ecossistema Físicos Químicos Biológico Estados físicos daComposição da água, Ciclo da água água, forças de atraçãopotencial de hidrogênio dispromibilidade da água e repulsão entre as(pH); água como solvente e os seres vivos, habitat partículas da água,universal; soluções e e contaminação da água mudanças de estadomisturas heterogêneas. doenças equilíbrio e físico da água: ciclo, lógico. pressão e temperatura: densidade pressão exercida pelos líquidos; empuxo; entre outros. Ar no ecossistema Físicos Existência do ar; ausência do ar: atmosfera: propriedades movimentos do ar. Segurança no trânsito. Químicos Biológicos Composição do ar; O ar e os seres vivos Oxigênio (O2) e gás pressão atmosférica e, carbônico (Co2) – contaminação do ar fotossíntese, respiração poluição do ar causas e e combustão, dentre conseqüência. outros. Gases nobres: Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo. Físicos Diagnósticos Tratamento Intoxicações por agentes físicos: elementos radioativos, dentre outros. Químicos Imunização artificial Diagnostico Tratamento Intoxicação por agentes químicos agrotóxico, dentre outros. Biológicos Doenças causadas por animais: doenças causadas por microrganismos: prevenção e tratamento: sistema imunológico: imunidade, dentre outros. 6ª SÉRIE Inter-relação entre os seres vivos e o ambiente Físicos População Químicos taxas,Comunidade Biológicos Seres vivos – seres vivos; densidade transferência demográfica e fatoresmatéria e que influenciam. fotossíntese. deseres vivos – ambiente energia,biosfera – ecossistema – comunidade – população – indivíduo; habita-te e nicho ecológico. Divisões da biosfera; teias alimentares; alimentação e saúde: tipos funções dos alimentos nutrientes. Biodiversidade – classificação e adaptações morfofisiológicas Conhecimentos Conhecimentos físicos químicos Capilaridade; Osmose; Fototropismo; Absorção; Geotropismo; Fotossíntese; Movimento eRespiração; locomoção: referencial,Transpiração; impulsa, velocidade,Gutação; aceleração. Fermentação; Decomposição; Hibridação. Conhecimentos biológicos Modos de agrupar os seres vivos, critérios de classificação; cinco reinos dos seres vivos; biosfera: biotecnologia da utilização industrial de microrganismos e vegetais. Vegetais reprodução e hereditariedade – polinização, dentre outros. Animais: digestão... 7ª SÉRIE Níveis de organização dos seres vivos – organização celular Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos Físicos Químicos Biológicos Unidades de medida Unidades de medida Aspectos morfofisiológicos Equipamentos paraConceitos básicosbásicos das células; observação e descriçãocolóides, dentre outros. Células animais e de células microscópios vegetais; e lupas. Divisão celular: mitose e meiose, câncer; (divisão celular). Anomalias cromossômicas; conceitos básicos: biosfera, dentre outros. Corpo humano como um todo integrado Alimentação, necessidade, e dentre Transgênicos (alimentos outros – nutrientes. modificados): dentre Ação mecânica da outros. digestão. Movimentos peristálticos. Transporte dos nutrientes Pressão arterial Inspiração e expiração Tecnologias de reprodução in vitro, inseminação artificial: Tecnologias envolvidas na manipulação genética: A luz e a visão; Propagação retilínea da luz e a formação de sombras: entre outros. Olho humano como instrumento óptico; O som e a audição; Objetos e aparelhosNutrição Sistema digestório fabricados para corrigirAção química da(digestão) deficiências dos órgãosdigestão Disfunção do sistema dos sentidos. Reações químicasdigestório: Tecnologias utilizadasdentre outros Disfunções do sistema para diagnosticarTransformação cardiovascular: sistema problemas relacionadosenergética, respiratório, disfunções, aos sistemas sensorial,Eliminação dedentre outros. nervoso, endócrino,resíduos, Sistema genital feminino e locomotor, genital,hemodiálise; sabores,masculino; disfunções, digestório, respiratório,odores e texturas. prevenção, métodos cardiovascular e urinário; Teor alcoólico dasanticoncepcionais, dentre Tecnológicos que causambebidas e suasoutros. danos ao sistema nervosoconseqüências noDoenças sexualmente central radiação. organismo. transmissíveis (DSTs). 8ª SÉRIE Segurança no Trânsito Conhecimentos Conhecimentos Conhecimentos Físicos Químicos Biológicos Movimento, Teor alcoólico dasAcidentes de trânsito deslocamento trajetóriabebidas e suasrelacionados ao uso de e referencial,conseqüências nodrogas (álcool) causas e velocidade, média etransito. conseqüências; tempo de aceleração; distância, tempo, inércia, resistência do ar, força de atrito; aerodinâmica; equipamentos de segurança nos meios de transporte; a relação de força, massa é aceleração; máquinas simples. reação e reflexo comparado entre um organismo que não ingeriu drogas (álcool) e um embriagado, efeitos do álcool e outras drogas no organismo; prevenção de acidentes. Transformação da matéria e de energia Físico Químico Biológico Energia condutoraFotossíntese Cadeia alimentar teia dentre outros Fermentação alimentar relações de Eletricidade condutoraRespiração interdependência: fontes, aplicação,Decomposição energia da célula dentre outros. Combustão nutrientes tipos de Magnetismo imãsReações químicas funções. bússola Equações químicas A luz e a visão Ácidos e bases Espelhos, lentes eIdentificar, nomenclatura refração dentre outros. e aplicações dentre Propagação do som nooutros. ar; velocidade,Oxido e sais qualidade e reflexosSubstancias tóxicas de sonoros. uso industrial soda, etc. Tecnologias utilizadasAgrícola e uso doméstico para corrigirComposição química do deficiências dos órgãosálcool e reações no dos sentidos. sistema nervoso e a adrenalina ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO. A proposta curricular da disciplina de ciências do Colégio Estadual Humberto de Campos está fundamentada no Projeto Político Pedagógico da Escola e nas Diretrizes Curriculares Estaduais, seguindo assim uma perspectiva progressista partindo da abordagem histórica crítica. Diante disso na escola é preciso que educadores e educando partilhe da concepção de ciência como construção humana, cujos conhecimentos científicos são passíveis de alteração ao longo da história da humanidade e marcados por intensas relações de poder. É preciso que se estabeleçam relações, integre contextualizando os conteúdos de uma mesma série e desta com as outras séries do Ensino Fundamental. Assim reconhecendo que existem conhecimentos físicos, químicos e biológicos basilares para o processo de ensino e de aprendizagem. Nesta proposta, os conteúdos específicos elencados, deverão ser tratados ao longo dos quatro anos do Ensino Fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos alunos e, adote uma linguagem coerente à faixa etária, aumentando gradativamente o aprofundamento da abordagem desses conteúdos, se desdobrando, articulando com conteúdos estruturantes e desenvolvem por meio de conhecimentos físicos, químicos e biológicos desse conteúdo específico, no qual o desenvolvimento dos conhecimentos científicos e as inter-relações estejam próximos da prática social, objetivando a reflexão, a análise, a compreensão de alguns aspectos importantes e a discutem sob o viés dos interesses políticos e econômicos, os recursos naturais, as pesquisas científicas e tecnológicas, na qual esteja identificando no objeto de estudo, a intencionalidade da produção científica, a sua aplicabilidade desse conhecimento, tendo em vista a relação entre as intenções implícitas existentes e a sua utilidade para a sociedade, é passível de mudanças ao longo da história, pois a ciência é dinâmica. Estabelecendo assim diálogos entre conteúdos específicos com os conteúdos estruturantes, com outras disciplinas, com as ciências de referencia, com os elementos do movimento CTS, portanto ampliando a compreensão dos fenômenos naturais, objetos de estudo, na prática social, com teóricos e práticas, discussões análise e reflexão, sempre relacionando com os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, para a elaboração e síntese do pensamento, do menos elaborado para o mais elaborado. Com este conhecimento elaborado, desenvolvam propostas para o problema. Para isso, é necessário desenvolver atividades e aulas práticas, tendo como coerência entre a teoria e a prática e o conteúdo e a forma. Portanto, o tratamento dos conteúdos específicos, deve considerar as relações entre o conhecimento físico, químico e biológico, a prática social, o mundo natural (ciência), o mundo construído pelo ser humano (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). Tendo em vista a necessidade da inclusão da cultura AfroBrasileira no currículo básica do estudo de ciências, faz-se necessário estudar e valorizar as contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da Ciência e da Tecnologia, bem como suas características biológicas, análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos, os conflitos entre epidemias/endenias e as condições de higiene proporcionadas à população, bem como o índice de desenvolvimento humano. É válido ressaltar também que diante de uma grande diversidade de educandos do campo, é fundamental trabalhar com sua realidade que retrata uma diversidade sócio-cultural. A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de ciências estará resgatando na escola, a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais por meio do tratamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica. Com isso, assume uma postura de especialista na sua disciplina e não de generalistas em várias disciplinas, temáticas ou projetos, priorizando os saberes historicamente constituídos, aos quais todos os alunos têm direito. Dentro do Plano de Ação da Escola E. Castro Alves serão desenvolvidos atividades de forma interdisciplinar tendo as datas comemorativas: O Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Festa Julina, Folclore, Semana da Pátria, Dia da Criança, Dia Nacional da Consciência Negra, como tema algumas serão trabalhadas apenas em sala de aula e outras serão trabalhada, produzindo material para expor fora de sala de aula. O trabalho de pesquisa será desenvolvido com os alunos durante o 1º semestre, buscando metodologias variadas para que o aluno crie hábitos de pesquisar e produzir um trabalho de qualidade, aos quais serão apresentados na ultima semana cultural, sendo esta na ultima semana do 1º semestre. Detectamos os problemas, o mais preocupante é defazagem no ensino aprendizagem onde os alunos apresentam dificuldades para sanar a mesma desenvolvida com a formação continuada através de grupos de estudos com os professores, diretores, funcionários e representante da colegiada que será através de ações pedagógicas, esta será trabalhada a: - Falta de alto estima. - Pedagogia do Coitadinho. - Barateamento do ensino. AVALIAÇÃO A avaliação deve acontecer cotidianamente por meio de uma interação entre professor e alunos, desde que o professor tenha a certeza de que seus alunos se apropriaram dos conhecimentos objetivados pelo professor e saibam confrontar os conhecimentos adquiridos aos conteúdos específicos. Nesse sentido o professor deve culminar seu planejamento e suas ações pedagógicas com o processo avaliativo. Para tanto, o professor deve considerar questões como o ciclo da água sobre os seres humanos, animais e agricultura, os graves problemas, que afetam diretamente as pessoas, os demais seres vivos e o ambiente, decorrentes do progresso industrial e do desenvolvimento populacional; interesses econômicos envolvidos; alto custo e difícil acesso as tecnologias capazes de minimizar os efeitos noviços das produções científicas ao meio ambiente e aos seres vivos. Para que está proposta de avaliação possa ser realizada é preciso que se possa contar com os recursos e instrumentos diversificados. Nesse contexto não faz sentido o professor aplicar uma prova objetiva aos alunos. Quando o processo avaliativo e cotidiano os alunos são capazes de expressar seus conhecimentos e os avanços na aprendizagem, à medida que interpretam, produzem, discutem, relacionem, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de vista. A avaliação não pode ser única é preciso considerar os alunos como históricos do processo de ensino e aprendizagem desta disciplina. BIBLIOGRAFIA - Construção de diretrizes curriculares para o ensino Fundamental; - Diretrizes curriculares de Ciências Naturais para o ensino Fundamental; - Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná; - “Autonomia do conhecimento” – Paulo Freire. - Lopes, A. C; Macedo, E Currículo de Ciências em debates; Campinas-SP; Papirus, 2004. - Saviani, D. Pedagogia Histórico - Crítica; primeiras aproximações; 5ª ed.Campinas-SP; Autores associados; 1995. EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO A Educação Física compreende como uma organização sistematizada e com um novo entendimento em relação ao movimento humano . e sua relação como o trabalho, linguagem, saúde, elementos estruturantes de uma sociedade dividida em classes e, conseqüentemente em interesses antagônicos em suas ideologias sociais (cultura). O currículo da educação física está embasado na pedagogia histórico-crítica da educação. Tendência esta, denominada, por alguns teóricos, como educação física progressista, revolucionária e crítica, com os fundamentos teóricos pautados no materialismo histórico-dialético. Segundo os parâmetros curriculares nacionais da Educação Física do ensino fundamental, buscam romper as perspectivas da aptidão física, fundamentando em aspectos metodológicos e fisiológicos, destacando outras questões considerados relevantes; as dimensões culturais, sociais e políticas. OBJETIVO GERAL A educação física é considerada uma ciência multidisciplinar, na qual são estudadas e aplicadas atividades físicas, com o objetivo de desenvolver sua corporalidade, promover, prevenir e preservar a saúde, obter visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido. É impressionante constatar o poder de comunicação das formas não – verbais . Sendo assim a expressividade corporal, é a porção íntima do ser humano , que corresponde aos valores morais e éticos que constitui como alicerce do projeto educativo justamente devido a capacidade de absorção dos alunos . Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental” - Dança ( Manifestações estético - corporais na Dança e no Teatro ) - Esportes (Manifestações Esportivas ) - Ginástica (Manifestações ginásticas ) - Jogos e brincadeiras ( Jogos , brinquedos e brincadeiras ) CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA POR SÉRIE 5ª SÉRIE 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro - Mímica , imitação e representação ; - Expressão corporal com e sem material ; - Danças tradicionais e folclóricas ; - 2 - Manifestações Esportivas Origem dos diferentes esportes e suas mudança na história ; - O sentido da competição esportiva ; - Possibilidades dos esportes como atividade corporal ; - 3 - Manifestações ginásticas Origem da ginástica e sua mudança no tempo; - Práticas de ginásticas ; - 4 - Jogos , brinquedos e brincadeiras A construção coletiva de jogos e brincadeiras ; - brinquedos e brincadeiras tradicionais , brinquedos cantados , rodas e cirandas ; - jogos e brincadeiras com e sem materiais ; 5 – História e Cultura Afro-brasileira . 6ª SÉRIE 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro - Mímica , imitação e representação ; - Expressão corporal com e sem material ; - Danças tradicionais e folclóricas ; - Por que dançamos ? ; - Diferentes tipos de danças ; - 2 - Manifestações Esportivas Origem dos diferentes esportes e suas mudança na história ; - O sentido da competição esportiva ; - Possibilidades dos esportes como atividade corporal ; - Princípios Básicos dos esportes , táticos constitutivos dos esportes : arremessos ,deslocamentos, passes , fintas; - Práticas esportivas : esportes com e sem materiais e equipamentos. - 3 - Manifestações ginásticas Origem da ginástica e sua mudança no tempo; - Práticas de ginásticas ; - Diferentes tipos de ginásticas ; - 4 - Jogos , brinquedos e brincadeiras A construção coletiva de jogos e brincadeiras ; - brinquedos e brincadeiras tradicionais , brinquedos cantados , rodas e cirandas ; - jogos e brincadeiras com e sem materiais ; - Por que brincamos ? ; - Diferenças entre jogo e esporte ; 5 – História e Cultura Afro-brasileira . 7ª SÉRIE 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro - A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal ; - Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas ; - 2 - Manifestações Esportivas O esporte como fenômeno de massa ; - Elementos básicos constitutivos dos esportes : arremessos , deslocamentos , passes , fintas ; - Práticas esportivas ; - 3 - Manifestações ginásticas Diferentes tipos de ginástica ; - Cultura de rua ; 4 – História e Cultura Afro-brasileira 8ª SÉRIE 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro - A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal ; - Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas ; - 2 - Manifestações Esportivas O esporte como fenômeno de massa ; - Elementos básicos constitutivos dos esportes : arremessos , deslocamentos , passes , fintas ; - Práticas esportivas ; - 3 - Manifestações ginásticas Diferentes tipos de ginástica ; - Cultura de rua ; 4 – História e Cultura Afro-brasileira 1ª Série do Ensino Médio 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro : - Cantigas de rodas ; - Danças regionais ; - Dança Folclórica ; - 2 - Manifestações Esportivas : Práticas esportivas ; (Futebol, Handebol, Voleibol, Basquetebol, Atletismo ) ; - Futebol para além das quatro linhas ; - A relação entre a televisão e o voleibol no estabelecimento de suas regras ; - 3 - Manifestações Ginásticas : Rítmica ; - Artística ; - Condicionamento ; - O Circo como componente da Ginástica - Saúde e a Ginástica ( Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa) 4 – História e Cultura Afro-brasileira 2ª Série do Ensino Médio 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro : - Quem dança seus males . . . ; - Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ; - Construção cultural do corpo ; 2 - Manifestações Esportivas : - Futebol ( Ideologia das Massas ) ; - Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ; - A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete , handebol no estabelecimento de suas regras ; - 3 - Manifestações Ginásticas : Ginástica ( Os segredos do corpo ) ; - Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ; - Ginástica ( Saúde com prazer ) ; 4 – História e Cultura Afro-brasileira 3ª Série do Ensino Médio 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro : - A dança como reprodutor de modelos ; - Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ; - Construção cultural do corpo ; - A dança como transmissão de sentimentos e expressão ; 2 - Manifestações Esportivas : - Futebol ( Ideologia das Massas ) ; - Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ; - A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete , handebol no estabelecimento de suas regras ; - O esporte como compreensão de sua complexidade social, histórica e política ; - Evolução do esporte até a Profissionalização ; - 3 - Manifestações Ginásticas : Ginástica ( Os segredos do corpo ) ; - Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ; - Ginástica ( Saúde com prazer ) ; - Atividade física planejada ; - A influência da mídia na prática de atividades físicas 4 – História e Cultura Afro-brasileira ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Ao trabalhar com o educando os elementos que com põem o seu sócio-cultural, é importante oportunizar-lhe condições para identificar o que existe, o que foi transformado, como, porque e quais os fatos que ocasionam as transformações. O objetivo maior é a reflexão e a ação e seu espaço social e sua consciência corporal. A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao educando uma tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí, contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem, permitindo as descobertas em suas relações, vivenciando através das atividades propostas, momentos que lhes dêem condições de criar novos caminhos e a partir das experiências vivenciadas, criando novas formas de movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados em seus conhecimentos. A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para reivindicar seu direito de opinar, criticar alterar a ordem social e de ter acesso à cultura e a história do seu corpo. AVALIAÇÃO De acordo com as Especificidades da Disciplina de Educação Física , a avaliação está vinculada ao projeto político pedagógico da escola , com critérios estabelecidos de forma clara , a fim de priorizar a qualidade do ensino . Deve ser continua diagnosticada e permanente , identificando assim os progressos do educando durante o ano letivo . Objetivando o seu desenvolvimento pessoal e interpessoal , diminuindo assim a desigualdade social e construindo uma sociedade justa e mais humanizada. BIBLIOGRAFIA - Diretrizes Curriculares da Educação Física. - Construção de Diretrizes Curriculares de Educação Física. - Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. - Laban, Rudoff , 1879 – 1958 . Domínio do movimento edição organizada por Lisa Ullmann , 5ª edição - Ostrower , fayga , 1920. A sensibilidade do intelecto , editora Campos , 7ª edição. ENSINO RELIGIOSO APRESENTAÇÃO A proposta curricular da disciplina de Ensino Religioso têm a finalidade de oferecer ao aluno do Ensino Fundamental, subsídios para o conhecimento dessa disciplina, tendo em vista que o Ensino Religioso contribui para formação de sujeitos reflexivos e atuantes para que possam entender como os grupos religiosos se constituem culturalmente e socialmente. Sendo assim, o Ensino Religioso deve conscientizar o educando a compreender o objeto de estudo, que é o sagrado, superando preconceito e resgatando valores em sua complexidade cultural e racial resultante da construção coletiva dos seres humanos no tempo e espaço valorizando símbolos, textos e espaços sagrados, para que possam aceitar entender e respeitar as desigualdades sociais e humanas. OBJETIVOS GERAIS • Desenvolver a vivência do diálogo e do respeito às diferenças pessoais, culturais e religiosos em seu convívio social, através da identificação dessas diferenças e semelhanças; • Identificar a diversidade cultural religiosa presente na realidade social, buscando entender, conhecer e analisar como elas se relaciona; • Compreender que as religiões são resultados da construção humana, expressando sua cultura e que refletem aspectos políticos, econômicos e sociais; • Entender como as religiões se manifestam na escola. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Nesta proposta curricular os conteúdos estruturantes para o Ensino Religioso são: a paisagem religiosa, o símbolo e o texto sagrado, apropriados das instâncias que ajudam a compreender o sagrado dos quais se desdobram em conteúdos específicos que podem ser por meio de diferentes disciplinas, A organização dos conteúdos têm como referência as manifestações religiosas menos conhecidas e ou desconhecidas com o objetivo de ampliar o universo cultural do educando. 1- Paisagem religiosa: A paisagem religiosa é fruto do espaço social e cultural construído ao longo do tempo através das vivências dos inúmeros grupos humanos, portanto, a paisagem sagrada consiste em uma imagem socialmente construída. Por isso se faz necessário a sua correta compreensão para entender um dos elementos que perpassa pelo estudo do sagrado. 2- Símbolo – Os símbolos são partes essenciais da vida humana, todo ser humano se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas. São linguagens que expressam sentidos, possuem a função de comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginária e para a constituição das diferentes religiões do mundo. O símbolo é um símbolo e instrumento importante para o estudo do sagrado. 3- Texto Sagrado – Os textos sagrados expressam idéias, formas de viabilizar a disseminação e a preservação dos ensinamentos de diferentes tradições, manifestações religiosas e de diferentes maneiras. Por exemplo: uma dança sagrada, pinturas sacras, textos orais e escritos, onde estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações da morte e da vida. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 5ª Série - Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira - Respeito a liberdade religiosa - Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão - Direito a liberdade de reunião e associação pacíficas - Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado - Organizações, tradições e culturas religiosas - Lugares sagrados: rios, lagos, montanhas, grutas cachoeiras etc. - Templos e cidades sagradas - Fortalecimento da identidade e dos direitos afro-brasileiros e ameríndios 6ª Séries - Universo simbólico e religioso - Diversidade religiosa - Rituais, mitos e cotidiano - Ritos de passagem,e mortuários - Arquitetura religiosa (cultura, costumes) - Peregrinações - Festas familiares - Festas nos templos - Datas comemorativas - Tradições e manifestações religiosas - Reencarnação - ressurreição - sentido da vida e da morte - Tradições e cultura afro-brasileira e ameríndias ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Para que a disciplina de Ensino Religioso atinja seu objetivo maior, que são o diálogo, a interação e uma postura reflexiva, os fenômenos religiosos, visto como o sagrado adota uma postura metodológica baseada na construção da produção do conhecimento por meio do debate, do levantamento de hipóteses contraditórias, da discussão das dúvidas do educando, confrontando as idéias entre o que é real e o que é metódica, além dos conteúdos religiosos que foram sistematizados pela humanidade, ao longo do tempo, sobre as manifestações religiosas, através da exposição. Esperando superar preconceitos e atitudes discriminatórias, os conteúdos serão apresentados abordando as manifestações religiosas pouco conhecidas ou as desconhecidas, posteriormente, tratando das manifestações religiosa mais comum, mais próxima do universo cultural do educando. A linguagem utilizada na sala de aula deve ser pedagógica e não religiosa no sentido e catequizar doutrinar o educando, sendo assim, a linguagem referente a cada expressão do sagrado deve proporcionar conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educando, o respeito e o convívio com o diferente. Pensando que o tratamento dado aos conteúdos permita eliminar atitudes de discriminação ou pelo menos atenuar com relação a toda e qualquer manifestação religiosa dando ao educando o direito a liberdade de escolha com consciência a sua opção religiosa. AVALIAÇÃO A avaliação no Ensino Religioso não ocorre como na maioria das disciplinas, O Ensino religioso não constitui objeto de aprovação e reprovação e nem terá registro de nota ou conceitos na documentação escolar, Por seu caráter facultava de matricula na disciplina. A avaliação não deixa de ser um elemento intregante do processo educativa na disciplina de Ensino Religioso, no entanto o professor deve implementa praticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e seus objetivos adequando os registros de acordo com a realidade social da turma. Com a avaliação diagnóstica o professor pode planejar sua prática e seus instrumentos e, quando necessário reorganizá-las buscando contribuir com o aluno para que ele supere suas dificuldades. Na disciplina de Ensino Religioso a avaliação, a verificação dos resultados não implica em aprovação ou reprovação do educando, mas apenas serve para informar se os objetivos foram alcançados, se principalmente, preconceitos foram derrubados. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Religioso, 1997; PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Religiosa- Curitiba Assintec, 2002; PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental – Versão Preliminar – Curitiba – SEED, 2006; MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna – São Paulo: Paulinas, 1995; OLENIKI, Marilac Loraine R.; (et.al) – Encantar: uma prática pedagógica no ensino religioso – Petrópolis, RJ: vozes, 2003. 2ª edição; MARCHON, Bernoit; (et.al); as grandes religiões do mundo – SP, paulinas, 1995. FILOSOFIA APRESENTAÇÃO A disciplina de Filosofia como pensamento nasceu há mais de 2.600 anos, final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi Tales de Mileto. Assim, filósofos como Platão e Aristóteles, afirmavam a origem oriental da Filosofia. Fizeram surgir as teorias filosóficas sobre a natureza e o destino da alma humana nas histórias dos mistérios religiosos de purificação da alma. A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de se obter pela Ciência. Russel diz que problemas como a estrutura do universo, a origem das noções do bem e do mal, os efeitos que a consciência humana projeta sobre o mundo etc, são temas discutidos mais propriamente pela Filosofia, porque ainda são desafiantes e carecem de respostas. Na Filosofia Antiga, há uma tendência para explorar as questões relativas à natureza; na Idade Média, a Filosofia era totalmente marcada pelo teocentrismo; na Idade Moderna, o homem descobre sua importância dominando a natureza da natureza da sociedade e do universo, ou seja, ser moderno, significa valorizar o homem (antropocentrismo); ser crítico, não aceitando passivamente o critério da autoridade ou da tradição para tornar válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé e da razão; confiar na razão, o que se bem empregada permite o conhecimento objetivo do mundo com benefícios para o homem; na Filosofia Contemporânea, o pensamento é resultado da preocupação do homem, principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização da consciência e antidogmatismo. No Brasil, a Filosofia nasce no ensino jesuítico com finalidade, o aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos bíblicos e dos ensinamentos dos padres das Igrejas que demonstrariam com base na razão, as verdades aceitas pela fé. É a partir do espaço de ensino que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio, ou seja, o pensamento crítico, a resistência e a criação/recriação de contextos. A Filosofia torna-se necessária como objeto de reflexão, exercício de cidadania, possibilitando lidar com questões fundamentais acerca do sentido da nossa existência, ou seja, a importância da Filosofia na educação é estar pré-disposta para a evolução, abrindo novos caminhos através de questionamentos, reflexões, para que o nosso olhar não só se direcione naquilo que já está pronto, pois cada indivíduo tem que ter sua visão, seus próprios pensamentos e atitudes. Assim sendo, a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte, e também como um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento, pois a Filosofia é um espaço para criação de conceitos. OBJETIVOS GERAIS 1- Ampliar os conhecimentos filosóficos, proporcionando um estudo mais sistemático da tradição filosófica em termos de informações históricas e de análises teóricas; 2- Propiciar aos alunos uma visão de conjunto dos principais modelos históricos do pensamento filosófico, em sua gênese, constituição e evolução da cultura Ocidental; 3- Explicitar as relações entre filosofia, cultura e educação, destacando a contribuição da Filosofia para a configuração dos atuais contornos da cultura e da educação; 4- Ensejar o contato dos alunos com algumas obras clássicas da Filosofia, mediante a leitura e análise de textos representativos dos vários sistemas; CONTEÚDOS • Mito e Filosofia; - O Deserto do Real; - Ironia e Maiêutica; • Teoria do Conhecimento - O problema do Conhecimento; - Filosofia e Método; - Perspectivas do Conhecimento; • Ética - A Virtude em Aristóteles e Sêneca; - Amizade; - Liberdade; - Liberdade em Sartre; • Filosofia Política - Em busca da essência do político; - A política em Maquiavel; - Política e violência; - A democracia em questão; • Filosofia da Ciência - O Progresso da Ciência; - Pensar a Ciência; - Bioética; • Estética - Pensar a Beleza; - A universalidade do gosto; - Necessidade ou fim da Arte? - O Cinema e uma nova percepção; ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Na Filosofia aprendemos a analisar os elementos que compõem a existência humana no mundo, por isso pressupõe um bom planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino, pois a Filosofia é útil para o esclarecimento e a compreensão da existência humana no mundo, ou seja, a Filosofia é ensino e aprendizagem da arte de pensar crítico no exercício da cidadania. O ensino de Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, com o objetivo de integrar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, devendo estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, levantando questões, identificando problemas e investigando o conteúdo, pois isso é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. AVALIAÇÃO É relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, tendo profundo respeito pelas suas posições, pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar os limites dessas posições, levando-se em conta, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. A avaliação é uma etapa que se dá no processo de ensino-aprendizagem e não como um momento separado, pois a Filosofia tem início com a sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo. BIBLIOGRAFIA - ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2ª Edição, 2000. - CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 1ª Edição, 2001. - BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para Principiantes. Petrópolis, Editora Vozes, 14ª Edição, 2003. - DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Secretaria de Estado da Educação – Filosofia – Curitiba – 2006. - SECERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação – Construindo a cidadania. São Paulo, Editora FTD-S.A, 1994. - Filosofia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006 – 336p. FÍSICA APRESENTAÇÃO A Física deve contribuir para a formação do sujeito, através de conteúdos que dêem conta do entendimento do seu objeto, de estudo, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam. Devendo-se educar para cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da história, compreendendo a necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cercam, que percebam os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência. OBJETIVO GERAL Compreender os princípios da Física na resolução de problemas relacionados com o cotidiano do aluno partindo do conhecimento prévio trazido por ele, levando em consideração suas experiências de vida em seu contexto social, apresentados a respeito de alguns conceitos os quais influenciam a aprendizagem do ponto de vista científico e articulando também os conteúdos sistematizados com a realidade do campo. Trabalhar a auto-estima do educando promovendo o convívio pacífico dos diversos grupos étnico-raciais. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Movimento - Mecânica - Estática - Dinâmica - Astronomia .Termodinâmica - Gases - Pressão - Temperatura - Calor . Eletromagnética - Magnetismo - Eletricidade - Ótica CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 1 ª SÉRIE Movimento - Mecânica - Estática - Dinâmica - Astronomia 2ª SÉRIE .Termodinâmica - Gases - Pressão - Temperatura - Calor 3 ª SÉRIE . Eletromagnética - Magnetismo - Eletricidade - Ótica ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Trabalhar a disciplina de forma contextualizada, com situações que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode partir de uma problematização, lançando desafios que necessitem de respostas para determinadas situações. Apresentar os aspectos metodológicos, para que propiciem condições de ensino que aproximem educador e educando e esses para uma aventura do conhecimento e descoberta, tornando o processo de ensino e aprendizagem prazeroso, criativo e estimulador, rompendo os modelos tradicionais de ensino, revendo os meios de apresentação de conteúdos e priorizando os conteúdos de Física , optando por metodologias de ensino que adaptem as necessidades de aprendizagem do educando. No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário abordar a importância da Física no mundo, com relevância dos aspectos históricos, a construção humana, a constante evolução do pensamento científico, assim como, as relações das descobertas científicas com as aplicações tecnológicas na contemporaneidade. O uso de experiências é viável e se faz necessário, mesmo que seja por meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos na construção das experiências. O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes as trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento. TAVARES(2004). AVALIAÇÃO A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante, com o objetivo do auxilio na aprendizagem, levando em consideração os aspecto da compreensão dos conceitos físicos e a capacidade de análise de um texto. A avaliação é um instrumento para intervir no processo de aprendizagem, visando o crescimento do estudante. É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e hajam sobre o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de aprendizagem. É necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos e apropriação efetiva de conhecimentos fiquem bem claros também para os alunos e contribuam para transformar a sua própria realidade e o mundo em que vivem. BIBLIOGRAFIA CADERNOS TEMÁTICOS: Educação no Campo/ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED - Pr - 2005 FERNANDES, B. Mançano. Diretrizes de uma Caminhada. In: Educação do Campo. Brasília: MEC, 2002 MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997 TAVARES, R. Aprendizagem jul.2004/jul.2004. significativa. In: Revista GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Conceitos, A geografia que queremos deve abordar principalmente as relações de produção dentro da natureza interligada às ações antrópicas que transformam e modificam o espaço geográfico conforme as necessidades humanas. Os espaços físicos, humanos, econômicos, naturais e sociais são interdependentes e norteiam os conteúdos da geografia, que enfocam de forma critica uma construção sócio-espacial de identidade geográfica. Oportuniza meios que possibilita uma melhor compreensão dos alunos quando estudam os conteúdos. A importância que o ensino geografia contempla, tornam respeito o mundo compreensível aos educandos no que diz as transformações causadas pela sociedade à natureza, assim como a construção e a organização do espaço geográfico e social decorrente desse processo de transformação, fazendo-se perceber como agente direto nesse contexto, independente da crença, etnia ou do poder político, cultural e social. construção de um raciocínio geográfico baseado na reflexão critica é uma visão completa do contexto social, que tornam nosso educando capaz de interpretar a construção do homem no espaço ao longo do processo histórico e agir criticamente sobre o espaço que ocupa sendo, que estes devem estar vinculadas em idéias sociais do espaço geográfico, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social, ou seja, as perspectivas, os objetivos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo eles objetivos naturais. Dessa forma, esse contexto exige que o professor empreenda uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade cultural, religiosa, social, as desigualdades, o preconceito e a complexidade do mundo atual em que a velocidade das informações e capitais é uma realidade. OBJETIVO GERAL Oferecer instrumento para compreensão do mundo e suas diversidades favorecendo o entendimento das relações entre homem- natureza-sociedade. Compreender a geografia como perspectiva históricacrítica social do processo de formação e mediação do conhecimento democrático constituindo pela evolução da sociedade, ultrapassar a paisagem como aspecto natural para entender a paisagem materialista resultante dos contínuos movimentos temporais das ações humanas . ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O educador deve apropriar os conhecimentos científicos adaptando-os a realidade e as necessidades do educando. A ação do professor que deve estar de acordo com o P.P.P. tem que ser flexível as necessidades encontradas no caminho da aprendizagem, valorizando conhecimento do aluno e a partir disso leva-lo ao mundo letrado, preparando-o como cidadãos críticos, participativos capazes de perceber-se como parte integrante da sociedade. Para desenvolver as habilidades e conhecimento cientifico se faz necessário que o educador utiliza os recursos disponíveis que a escola oferece. Os recursos como: audiovisuais como vídeos, retro-projetor, mapas, gráficos, quadro negro, giz, pesquisa bibliográfica e estudos de campo. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR DISCIPLINA 5º SÉRIE __ Espaço e tempo: duas noções importantes. __ Espaço físico, natural, geográfico e humanizado. __ Tempo (no sentido de idade), eras geológicas. __ Sistema de energia __ Tempo da natureza __ Origem do universo __ O nascimento da terra __ Os movimentos da Terra (rotação e translação) __ Orientação e localização (espaço, inclusão dos espaços, Cartografia, noção do mundo através de mapas e seus limites). __ Paralelos e meridianos __ Rios e bacias hidrográficas __ Setores da economia __ Industrialização e consumo 6ª SÉRIE __ Construção dos espaços geográficos no Brasil __ Brasil divisão política e regional __ Região geo-econõmica __ Urbanização e industrialização __ A identidade nacional e processo de globalização __ Movimentos sociais __ Estado, Nação e território __ Estrutura etária __ População brasileira __ Questões ambientais __ Paraná, estudo de caso 7ª SÉRIE __ As eras geológicas __ Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações __ Sistema de produção industrial __ Agroindústria, Globalização __ Acordos e blocos econômicos __ Dependência tecnológica __ Formação e conflitos étnico-religiosos e sociais __ Desigualdades dos Países: Norte / Sul __ Conflitos mundiais __ Meio ambiente e desenvolvimento 8ª SÉRIE A dimensão sócioambiental __ O ambiente urbano e rural __ Movimentos sócioambientais __ Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas __ Desmatamentos, Chuvas ácidas, Efeito estufa, Aquecimento global, desigualdades ambientais etc.. __ Agenda 21 __ Ocupação de áreas irregulares __ Economia e desigualdade social __ Cultura Afro-brasileira __ Urbanização e favelização __ Migrações mundiais __ Meio de comunicação, Consumismo e consumismo ,os Movimentos sociais __ Blocos econômicos __ Formação dos Estados nacionais __ Globalização __ Recursos energéticos __ Guerra fria __ Òrgãos internacionais __ Neoliberalismo, Biopirataria , Terrorismo e Narcotráfico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE – ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE __ A dimensão econõmica da produção do/no espaço __ Uso da água __ Poluição dos rios pelos dejetos urbanos. __ Espaço geográfico natural e humanizado __ Fenômenos atmosféricos __ As eras geológicas, placas tectônicas __ Bacias hidrográficas __ Os biomas brasileiros e mundiais, vegetação __ O relevo terrestre __ As rochas __ Cartografia __ Blocos econômicos 2ª SÉRIE __ Ocupação urbana de encostas e várzeas __ Políticas públicas e saneamento básico nas cidades __ Poluição atmosférica nas cidades __ Estrutura etária __ Movimentos migratórios e ocupação urbana __ Movimentos sociais urbanos __ Blocos econômicos __ Ambiente urbano e rural __ Fontes de energia __ Setores da economia __ Valorização do solo urbano __ Industrialização __ As cidades globais __ A hierarquia das cidades __ Os conflitos étnicos sociais, políticos e econômico 3ª SÉRIE __ As relações étnico-raciais, conflitos no ambiente urbano __ Desigualdades sociais, Norte e Sul , espaço urbano __ Movimentos ambientais e seus conflitos __Conflitos raciais __ Dependências tecnológicas __ Terrorismo, preconceitos e racismo __ Conferencias internacionais sobre o meio ambiente __ Narcotráfico __ Conflitos mundiais, terrorismo __ Políticas ambientais __ Formação dos estados nacionais __ Os continentes AVALIAÇÃO De acordo com o PPP, a avaliação não serve apenas para comparar os alunos uns com os outros, mas garantir o conhecimento sistematizado dos alunos. A avaliação deve ser um processo contínuo não só do momento de culminância do processo de aprendizagem, e não apenas avaliar o desenvolvimento do educando, mas a própria relação ensino-aprendizagem. Portanto, alem do desenvolvimento das capacidades de conhecer, aplicar e comparar conceitos de geografia é importante para os procedimentos do estudo das atitudes e valores constituídos pelos alunos. È de fundamental importância que a avaliação seja utilizada não para definir uma nota ao aluno e sim para diagnosticar e recuperar conteúdos n. Assim sendo, muito mais que uma verificação para fins de notas, a avaliação é um diagnóstico do processo de aprendizagem que faz emergir os conteúdos estudados que precisam ser modificados na pratica pedagógica. BIBLIOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL PEREIRA, R.M.F. do A da geografia que se ensina á gênese da geografia moderna. Florianópolis. Ed UFSC, 1993 . RAFESTIN, C, Por uma geografia do poder. São Paulo, Àtica 1993 SANTOS. M, Por uma outra globalização , Rio de Janeiro, Record 2000 ALMEIDA, R.D do desenho ao mapa. São Paulo; Contexto 2001 CAMARGO, J B, geografia física , humana e econômica do Paraná 3º edição Maringá, Boaventura, 1999 VESENTINI, José W, geografia, natureza e sociedade. São Paulo, contexto 1997. BIBLIOGRAFIA – ENSINO MÉDIO A sala de aula. ANDRADE. M,C de geografia ciência da sociedade. São Paulo; BARBOSA, J I Geografia e cinema; em busca de aproximações e de inesperado. In . CARLOS, A F A (Org), A geografia na sala de aula . São Paulo, contexto, 1999 CAVALCANTI, L de S. Geografia Escola e construção do conhecimento. Campinas. Papirus 1998 GOMES, P C da C Geografia e modernidade. Rio de Janeiro . Bertrand Brasil, 1997. CORREA, R, L Região e organização espacial. São Paulo, Àtica 1986 MORAES, A,C,R, Geografia Pequena história crítica. São Paulo; Hucitec, 1987 HISTÓRIA APRESENTAÇÃO A História não é uma verdade pronta e acabada, assim, partindo desse pressuposto, nossa proposta não será contextualizar apenas uma concepção histórica, teremos uma vertente que será o “norte”, buscando dialogar com as outras vertentes. O objeto da disciplina são as relações e as ações humanas praticadas no tempo e espaço, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Outro objeto é o estudo das relações humanas com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local. Temos que ter em mente que as ações provocam ações, dando origem a novas ações. A disciplina de História se baseia na explicação e interpretação de fatos do passado. Através da investigação histórica, confrontando diversas fontes, criando caminhos para que o conhecimento possa ser afirmado ou contestado eliminado ou ainda complementado. A finalidade do conhecimento histórico é construída pelos sujeitos de forma que possa ser transformado quando surge uma nova fonte trazendo novas informações. Por isso o conhecimento é produzido constantemente pelos sujeitos que podem trazer diferentes interpretações ou modificar, devido um fato histórico, por exemplo, sem que isso signifique que na História tudo é relativo, mas que existe um constante conflito entre as diferentes correntes historiográficas, formando a consciência histórica quando o aluno vê o que o conhecimento histórico não é dado é construído historicamente. OBJETIVOS GERAIS O ensino da Disciplina de História tem por objetivo contribuir para a formação de uma consciência histórico-crítica dos alunos, permitindo a ampliação das possibilidades de explicação e compreensão dos fatos históricos, valorizando diferentes sujeitos históricos e suas relações. O trabalho da História permite que o aluno elabore conceitos que o auxilie a pensar historicamente, adquirindo progressivamente atitudes de iniciativa para realizar estudos, pesquisas, debates, superando a idéia de que a História possui uma verdade absoluta, é pronta e acabada. A sociedade é transformada pela ação humana em diferentes tempos e locais. É no estudo da História que se reconhece essa ação transformadora, percebendo as rupturas que ocorrem, assim, como as suas possíveis permanências. A idéia de cidadania está relacionada à questão de direitos e deveres, sendo que agir de forma crítica, ativa na sociedade depende de conhecê-los. E, nesse sentido, a História contribui de maneira decisiva para que o sujeito possa ser cidadão participativo e também discutir essa participação, como ela ocorre. Para que as pessoas em sociedade possam relacionar-se de maneira mais harmônica, evitando conflitos oriundos da intolerância entre os homens, a História possui espaço para discutir a diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a partir dos processos que a constituem, pois é através do conhecimento que toda forma de preconceito, que geram atitudes discriminatórias, pode ser eliminadas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes na disciplina de história para o Ensino Fundamental são dimensões políticas, dimensões econômico-sociais e dimensões culturais, vistos como o enfoque da História, o ponto de partida para que a finalidade da ciência seja alcançada. No Ensino Médio os conteúdos estruturantes são continuidade dos conteúdos do Ensino Fundamental, dando ênfase às relações humanas na sua totalidade, sendo três dimensões: Relações de Trabalho, de Poder e Cultural. Dimensão Política visa abordar relações de poder em todos os âmbitos da vida social, rompendo com a idéia de que política é realizada apenas pelos governantes, pelas elites, enfim, a classe dominante. Dessa forma, aluno e professor devem buscar entender que política ocorre em todo lugar a todo o momento. Dimensão Econômico-Social deve romper com a linha que coloca o econômico como o centro da história, sendo aspectos políticos, sociais, culturais trabalhados a partir do aspecto econômico. São buscando novas fontes, novos objetos, novos métodos que se pretende vincular o econômico, o social com o cultural, trazendo a tona novos conhecimentos para melhor entender as relações de trabalho e sociais, incluindo aqueles que até então não eram ouvidos ou excluídos. Dimensão Cultural – ao trabalhar a dimensão cultural se pretende contemplar as diversas linguagens utilizadas pelos homens para expressarem seus pensamentos, suas idéias dando significado. Busca-se também trabalhar não apenas com a cultura da elite, mas a cultura das classes populares. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A metodologia proposta para a disciplina de História por esta Diretriz Curricular tem como a base a utilização dos conteúdos estruturantes que deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados pelos professores e devem estar assegurados no Projeto Político Pedagógico da escola. A problematização de situações econômico- social, política e cultural nacional, regional, estadual e local leva a seleção de objetos históricos e só após essa contextualização situar na estrutura mundial. Esses objetos são as ações e relações humanas no tempo e, em um determinado espaço, articulando-as aos conteúdos estruturantes propostos neste documento (D.C. Do E.): - as relações de trabalho; de poder e culturais. A metodologia proposta por essa Diretriz pode ser exemplificada da seguinte forma. Partindo de uma problemática: Por que no Brasil existe tanta desigualdade social? Para responder a essa questão, o professor pode selecionar o conteúdo estruturante relações de trabalho articulando-o com as categorias de análise de tempo deste estabelecimento compõem um grupo que apresenta pelo menos três características: - alunos da área urbana que estudam no diurno/vespertino, estes são mais “abastados” sócio-econômico e culturalmente; - Alunos que estudam no diurno/vespertino sendo a maioria oriundo de áreas rurais, utilizam transporte público coletivo para chegarem até o escola. Em épocas chuvosas é preciso conciliar o tempo que este aluno está na escola com os conteúdos a serem trabalhados. Para este grupo a maneira de avaliar difere do grupo da manhã. - À noite, os alunos são na grande maioria trabalhadores rurais que utilizam transporte público coletivo, chegam já bastante cansados e os demais são trabalhadores urbanos que nunca chegam no horário. Por essas razões a metodologia deve ser diferenciada de acordo com a maneira de avaliar os conteúdos trabalhados e o processo de ensino e de aprendizagem. Uma das dificuldades que temos em trabalhar a disciplina de História é que a biblioteca do colégio não possui as fontes bibliográficas necessárias para os nossos alunos pesquisarem. Portanto, urge necessidade de providenciá-las. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 5ª SÉRIE DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI- DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS C0NTEÚDO ESTRUTURANTE DIMENSÕES POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURAL CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Produção do conhecimento A HUMANIDADE E A HISTÓRIA • O historiador e a produção do conhecimento histórico; • Tempo, temporalidade; • Fontes, documentos; • Patrimônio material e imaterial; • Pesquisa. Articulação da História com outras áreas do conhecimento. Arqueologia no Brasil • Lagoa Santa: Luzia ( MG ) • Serra da Capivara ( PI ) • Sambaquis (PR ) • De onde viemos, quem somos, como sabemos? Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes imigrações • Teorias do surgimento do homem na América • Mitos e lendas da origem do homem • Desconstrução do conceito de Pré-história • Povo ágrafos, memória e história Povos Indígenas no Brasil e no oral As primeiras civilizações na Paraná América • Ameríndios do território • • Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng Olmecas, Mochilas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas • Ameríndios da América do Norte As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia • Egito, Núbia, Gana e Mali* • Hebreus, gregos e romanos* * Observaçao: não se trata aqui, de “esgotar” a história destas civilizações, mais sim, levantar alguns aspectos como religiosidade, organização social... A chegada dos europeus na Península América séculos Ibérica XIV e nos XV: • (des) encontros entre culturas CULTURA, SOCIEDADE E • resistência e dominação POLÍTICA • escravidão • reconquista do território • catequização • religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo • comércio (África, Ásia, América e Europa ) 6ª SÉRIE DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Formação da sociedade CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Os reinos e sociedades africana brasileira e americana e os contatos com a Europa • América portuguesa • • América espanhola Monomotapa (Zimbabwe) e • América franco-ingles outros • Organização político- • Comércio administrativa (capitanias • Organizaçao políticoadministrativa hereditárias, sesmarias) • • • Songai, Benin, Ifé, Congo, Manifestações culturais • Manifestações culturais (sagrada e profana) • Organizaçãosocial Organização social (família • Uso de tecnologias: engenho de patriarcal e escravismo) açúcar, a batea e, construção Escravização de indígenas e civil... africanos • Economia (pau-brasil, cana-deaçúcar e minérios) DIÁPORA AFRICANA Expansão e consolidação do Consolidação dos estados território nacionais europeus e Reforma • Missões Pombalina • Bandeiras • Reforma e contra-reforma • Invasões Colonização do território “paranaense’ • Economia • Organização • Manifestações culturais • Organização políticoadministrativa Movimento de contestação • Quilombos (BR e PR) • Irmandades: manifestações Diáspora africana Revoltas Nativistas e Revolução Francesa Nacionalistas • Inconfidência mineira • Conjuração baiana colônias Inglesas da América do Norte religiosas-sincretismo • Independência das treze • Comuna de Paris Revolta da Chegada da família real ao Invasão Brasil napoleônica na Península Ibérica • De Colônia à Reino Unido • Missões artístico-científicas • Biblioteca nacional • Banco do Brasil • Urbanização na Capital • Imprensa régia O processo de independência O do Brasil processo de Independência das Américas • Governo de D. Pedro I • Constituição outorgada • de • 1824 • Unidade territorial • Manutenção da estrutura social • Confederação do Equador Haiti Colônias espanholas • Província Cisplatina • Haitianismo • Revoltas regenciais: Sabinada, Malês, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha 7ª SÉRIE PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A construção da Nação • Governo de D. Pedro II • Criação do IHGB • Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850 • Início da imigração européia • Definição do território Movimentos abolicionista e emancipacionista Emancipação política do Paraná (1853) • Economia • Organização social • Manifestação culturais • Organização políticaadministrativa • Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus) • Os povos indígenas e a política de terras CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX) • Ludismo • Socialismo • Anarquismo Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança O processo de abolição da Colonização da África e da Ásia escravidão Guerra Civil e Imperialismo estadunidense • Legislação • Resistência e negociação • Discursos: Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé • Abolição • Imigração – senador Vergueiro Branqueamento miscigenação e (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina) primeiros anos da Questão Os República Idéias positivistas • Imigração asiática • Oligarquia, • e Revolução Russa coronelismo Movimentos de contestação: campo e cidade • Movimentos messiânicos • Revolta da urbanização vacina do Rio e de Janeiro Movimento operário: anarquismo e comunismo • Revolução Mexicana Primeira Guerra Mundial clientelismo • na Latina • • Agrária Paraná: • Guerra do contestado • Greve de 1917-Curitiba • Paranismo: movimento América regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim. 8ª SÉRIE REPENSANDO NA NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade • Economia • Organização social • Organização político- CONTEÚDOS COMPLEMENTARES Crise de 29 administrativa • Manifestação culturais • Coluna Prestes A “Revolução” de 30 e o Ascensão dos regimes Período Vargas (1930 a 1945) totalitários na Europa • Leis trabalistas • Voto feminino • Ordem e disciplina no Movimentos populares na trabalho América Latina • Mídia e divulgação do regime • Criação do SPHAN, IBGE • Futebol e carnaval • Contestações à ordem • Integralismo Participação do Brasil na II Guerra Mundial Segunda Guerra Mundial Populismo no Brasil e na Independência das colônias América Latina afro-asiáticas • Cárdenas – México • Perón – Argentina • Vargas, JK, Jânio Quadros e Guerra Fria João Goulart - Brasil Construção do Paraná Guerra Moderno • Governo de: • Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e ney Braga • Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa • Copel, Banestado, Sanepar, Codepar... • Movimentos culturais • Movimentos sociais no campo e na cidade • Ex.: Revolta dos colonos década de 50 – Sudoeste • Os xetá O Regime Militar no Paraná e Guerra no Brasil • os Regimes Repressão e censura, uso • Política de boa vizinhança ideológico • Revolução Cubana • 11 de setembro no Chile e a dos meios de O uso ideológico do futebol na década de 70 • e Militares na América Latina comunicação • fria O tricampeonato mundial deposição de Salvador Alende • Censura aos comunicação meios de • A criação da liga nacional • (campeonato brasileiro) • Cinema Novo • Teatro • Itaipu, década de 70 • Sete Quedas O uso ideológico do futebol na e A copa da Argentina – 1978 a questão da terra Movimentos de contestação no Movimentos de contestação no Brasil mundo • Resistência armada • Maio de 68 – França • Tropicalismo • Movimento Negro • Jovem Guarda • Movimento Hippie • Novo sindicalismo • Movimento Homossexual • Movimento estudantil • Movimento Feminista • Movimento Punk • Movimento Ambiental Paraná no contexto atual Redemocratização Fim da bipolarização mundial • Constituição de 1988 • • Movimentos populares rurais Desintegração do socialista e urbanos: MST (Movimentos • Neoliberalismo dos • Globalização • 11 de setembro nos EUA sem (Movimento Luta pela (Central Terra), MNLM Nacional Moradia), Única Trabalhadores), de CUT dos África e América Marcha contexto atual Latina Zumbi dos Palmares, etc. • Mercosul • Alca O Brasil no contexto atual • A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão CONTEÚDOS POR SÉRIE PARA O ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE Concepções de História bloco no Fontes Históricas A Pré-História A Divisão da Pré-História A Historicidade Conceitos de Trabalho A Divisão da História O Estado nos mundos Antigo e Medieval Relações Culturais na Sociedades Grega e Romana na Antiguidade: mulheres, plebeus e escravos A Crise do Mundo Antigo A Idade Média e o Feudalismo (economia, sociedade, política, cultura, vassalagem e suserania) Relações Culturais na Sociedade Medieval Européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes Transição do Feudalismo para o Capitalismo A Expanção Européia As Grandes Navegações e suas conseqüências para a Europa e para a América As Grandes Descobertas ( a Era Quatrocentista) O Absolutismo O Absolutismo O Mercantilismo e suas características Movimentos Sociais, Políticos, Culturais e Religiosos na Sociedade Moderna O Iluminismo e suas conseqüências para o mundo Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: A mão-de-obra no contexto de consolidação do Capitalismo estadunidense 2ª SÉRIE As Relações Européias (século XVI) na sociedade brasileira e Revolução Puritana Revolução Gloriosa Liberalismo Econômico Revolução Industrial: Lutas de classes contra a exploração mão-de-obra fabril feminina e infanto-juvenil O Ludismo e o pensamento da época Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: mudanças sociais, políticas e administrativas na Europa A Independência das Colônias Americanas Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séculos XVIII e XIX) HISTÓRIA DO BRASIL A Consolidação do Estado Nacional Brasileiro A Chegada da Corte Real Portuguesa ao Brasil A Política de D. João VI no Brasil A Volta da Família Real A Revolução Industrial (século XIX) Novas Fontes de Energia Transição do Trabalho escravo no Brasil e no Paraná Urbanização e Industrialização no XIX Neocolonialismo Partilha da África e da Ásia A Contradição do espaço brasileiro: livre para atender aos interesses norte americano e inglês A Formação do Capitalismo Monopolista O Estado Monopolista e sua crise A Crise de 1929 e seus efeitos nos E.U.A. e no Brasil A Transformação do Capitalismo nos E.U.A A Indústria Bélica O Capitalismo Brasileiro Urbanização e Industrialização no Brasil 3ª SÉRIE HISTÓRIA DO BRASIL NO SÉCULO XX As Grandes Guerras do século XX – linha cronológica Primeira Guerra - Brasil: economia, política e sociedade O Totalitarismo Europeu O Estado Novo – Brasil A Implantação da Industrialização Brasileira A Segunda Guerra Consolidação do Capitalismo Monopolista (E.U.A) A Formação dos Blocos : OTAN e ONU O Militarismo e as Guerras Localizadas A Política Neoliberal (multinacionais e o capital internacional) O Trabalho na Sociedade Contemporânea A Divisão Internacional do Trabalho O Populismo no Brasil A Democratização Brasileira A Ditadura Militar no Brasil A Revolução Chinesa e a Revolução Cubana O Estado e as Revoluções de Poder: formação dos Estados Nacionais Relações de Poder e Violência no Estado O Brasil Contemporâneo na Ordem Internacional O Panorama Econômico Brasileiro – Produção e Destino Urbanização e Industrialização na Sociedade Contemporânea A Produção do Conhecimento Técnico e as Desigualdades Sociais A Globalização – Tecnologia e Sociedade Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir? O Capitalismo neoliberal – o consumismo Movimentos Sociais: M.S.T.,M.Sem.Teto,M. Estudantill,M. Ecológico Os Movimentos Urbanos e Rurais na esfera da produção. AVALIAÇÃO A Avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de forma diagnóstica, ou seja, um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno tendo em vista de tomar decisões suficientes e satisfatórias avançando no seu processo de aprendizagem. O aprendizado e a avaliação deverão ser compreendidos como um fenômeno compartilhado, que se dá de modo contínuo, processual e diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser pelo professor e pelos alunos, bem como que visem à superação das dificuldades constatadas. BIBLIOGRAFIA BRASIL: Lei nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, Altera a Lei nº. 9394, de 20/12/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura afro-brasileira”; BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4ñ ciclos do Ensino Fundamental; História; Brasília; MEC SEF, 1998; PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação; Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná, Curitiba; SEED, 1990; BRASIL, Câmara de Educação Básica. Parecer nº. 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: Relatora Conselheira Regina Alcântara de Assis; Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998; séc. 1 pg. 31; PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do Paraná: Superintendência da Ed. “Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, versão preliminar – julho/2006. BURKE, Peter. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47 ed.. [s.l.]: Editora Global, 2003. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ed.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 grandes pensadores da história. São Paulo: Contexto, 2002. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS APRESENTAÇÃO Segundo Leffa, o ensino de língua estrangeira tem início no Brasil com a chegada dos Jesuítas. Naquela época a língua portuguesa era ensinada aos nativos como segunda língua.A partir da vinda da Família Real e a instalação do Colégio D, Pedro II no Rio de Janeiro as línguas estrangeiras passaram a ter lugar de destaque nas escolas. Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo até que em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases estabelece o caráter compulsório de uma língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio. Na lei anterior, a 5692/71, a oferta de Língua Estrangeira era condicionada à existência de condições para o seu ensino. É importante destacar que o ensino de Inglês teve o seu espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto que o Francês era mantido pela sua tradição curricular no ensino secundário. Portanto, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou seja, ele seria um elemento de ligação entre os dois. Assim, influenciados pelo pós-estruturalismo e pelos pressupostos de uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de Paulo Freire, estudiosos ampliam as definições tradicionais de letramento e as utilizam sob um outro aspecto, dando origem a uma nova abordagem – o Letramento Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudos e as propostas mais recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto educacional. A Língua Estrangeira Moderna é a interação das questões culturais no ensino – aprendizagem como base teórico para definição de língua como concepção da disciplina, a leitura como alternativa, o discurso como objeto de estudo e as quatro práticas: ler, escrever, falar e ouvir como concepção do objeto de estudo. OBJETIVOS GERAIS • Proporcionar a consciência sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana; • Oportunizar a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como um produto que constrói e é construído por determinadas comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base em histórias e contextos específicos; • Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo; • Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira que, permita aos sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como participantes ativos do mundo em que vivem; • Desenvolver uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos interesses aos quais os mesmos servem, considerando que a língua é também poderosa como prática social; CONTEÚDOS ESTRUTURANTES O conteúdo estruturante para o ensino de língua estrangeira é o discurso, entendido como prática social sob os seus vários gêneros. Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que prática for: conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos. Portanto os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do discurso serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos, contemplando seus elementos lingüístico-discursivos: unidades lingüísticas que se configuram como as unidades de linguagem que se compõem o texto, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas, as quais referem-se ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero e composicionais compreendidas como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 5ª SÉRIE - Comunicatived functions - Greetings - Cardinal nuqmbers (1 – 100) - Nationalities - Animals - Verb to be (Present) - Colors - Articles ( a, an. ) - Clothes - Shapes - House - Personal Pronouns - Mother’s song - Fruit - Toys - Alphabet song - Breakfast - School - City places - Seasons - Months of the year - Day of the week - Interrogative words (What, when, how, who) - Test Traduction and interpretation - Cultural Informations - Halloween - Thanks Giving 6ª SÉRIE - Cardinal Numbers - Hour - To Be – Past Tense - Simple Present (3 forms) - School Subjects - Adjectives - Atividades de Rotina e Lazer (Simple Present – 3 forms and modal: can – 3 forms). - Clothes - A, an, Some, Any. - There To Be – Present Tense - There To Be – Past Tense - Prepositions – in, on, at. - Possessive Pronouns - How many, How much - Palavras que indica direção: right, left, straight, ahead, parallel - Frequency adverbs e locution adverbs - Traduction and interpretation - Test Traduction and interpretation - Cultural Informations - Halloween - Thanks Giving 7ª SÉRIE - Ordinal Numbers - Dates - Ordem dos adjetivos em frases - Imperative Form - Future - Personal Pronouns (subject and object) - Weather - Plural of Nouns - Past Simple (regular verbs) - WH questions - Preposition (near, behind, beside, under) - Possessive adjectives - Vocubulário referente a convites: aceitação e recusa - Traduction and interpretation - Test Traduction and interpretation - Cultural Informations - Halloween - Thanks Giving 8ª SÉRIE - Revisão do Simple Present - Revisão do uso do artigo infefinido - Modal Verbs: Can, Could, May, Will, Would. - Vocabulário referente a comidas e bebidas - Revisão do Simple Past of regular and irregular verbs - Uso de: Who, What and How many with function of subject and object - Vocabulário referente a diário de viagens - Past continuous (3 forms) - Yes, No – questions - Adjectives: grau comparativo de igualdade, superioridade e inferioridade. - Adverbs - Adjectives: grau superlativo - Reflexive Pronouns - Present Perfect with since and for - Contraste entre Present Perfect and Simple Past - Texts: traduction and interpretation - Songs according to the lessons (Folk songs) - Test Traduction and interpretation - Cultural Informations - Halloween - Thanks Giving CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE–ENSINO MÉDIO 2º SÉRIE Texts - Shakespeare and “Ten Things I hate about you”. - The influence of English in the Portuguese Language - People through the music - Writing correspondence: from the papyrus and feather to the computer Grammar - Subjective Pronouns - Objective Pronouns. - Review There to be - Future Tense - Plural of nouns - Possessive adjectives and pronouns - Reflexive pronouns - The possessive (genitive) case - Future going to - Much – many - Little – few - Interrogative Pronouns – first past ( what, who, whom, which) - Interrogative pronouns – second past (when, where, why, whose) - Too – so - Cultural informations ( folclore e cultura afro) - Dates (easter, christmas) - Halloween - Thanksgiving 3ª SÉRIE Texts - Healthy food x Junk food - Sewing the sentences and Buildings Bridges. - Tales - English around the world and Through the ages. - Technology and work - Present Perfect - Past Perfect - If – clauses - Reported or Indirect Speech - Passive voice - Tag Questions - Either – neither - Translation – if - The differences between “make” and “do”. Grammar - Emphatic Do – does – Did. - Cultural informations - Dates (easter, christmas) - Halloween - Thanksgiving Inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira no Currículo de Língua Estrangeira Moderna. Durante o desenvolvimento do projeto, nas aulas de Língua Inglesa, seráo trabalhados textos que abordam a desigualdade racial entre brancos e negros. “Martin Lutter King” é referëncia de um pacifista afro-americano que lutou pelos direitos humanos para promover a igualdade entre os povos, proferindo em Washington seu famoso discurso “ I have a Dream “(Eu tenho um sonho). Devido a sua luta, recebeu por lutar por seus ideais. O objetivo deste trabalho é mostrar a influência da cultura negra entre os norte-americanos e também em nossas práticas culturais. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma abordagem onde a língua é vista como instrumento de interação, investigação, interpretação, reflexão e construção, norteada pelo três eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. Nessa concepção, levar-se-á em consideração a realidade do educando, valorizando sua bagagem de conhecimento e respeitando suas necessidades e características individuais, na certeza de que o aluno aprende melhor e desenvolve maior autonomia e responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensino-aprendizagem. Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve-se buscar a autenticidade da língua, a articulação com as demais disciplinas e a relevância dos saberes escolares frente à experiência social construída historicamente pelos educandos. Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é necessário levar em conta que o educando é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo a aprendizagem, visto que ele traz saberes e este vão interagir com os saberes que ele vai adquirir. Na busca desta interação, deve-se buscar uma metodologia que leve em consideração que as habilidades de LEM – leitura, escrita, compreensão oral e compreensão auditiva não são únicas, elas interagem de acordo com o contexto e precisam ser vistas como plurais, complexas e dependentes de contextos específicos. Deve-se levar em conta, ainda, que a língua não pode ser entendida como algo fechado ou abstrato, na forma de uma gramática, onde toda a transformação, o aspecto vivo a LEM, sua capacidade de se transformar em contextos diferentes, toda diversidade da LE se perde. Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em conta principalmente o contexto em que estão sendo aplicadas, de acordo com as necessidades regionais, que levem o educando a criar significados, posto que estes não vem prontos na linguagem. A partir dessa considerações será utilizado um ecletismo metodológico, utilizando-se das vantagens oferecidas pelas diversos métodos de ensino de línguas, aplicadas às diversas situações de ensinoaprendizagem. Considerando o indivíduo como heterogêneo, valorizando seu conhecimento prévio de mundo e transformando este em saber sistematizado. Os objetivos são comuns as todas as séries por´[em respeitando o nível de cada uma. Adequando-os assim de forma a serem atingidos. Os projetos implementados na proposta pedagógica serão trabalhados de forma diversificada que venha a atender as necessidades de cada conteúdo com nas datas comemorativas, as músicas, danças, teatros assim sendo nos demais. AVALIAÇÃO A avaliação está profundamente relacionada com o processo de ensino e, portanto, deve ser entendida como mais um momento em que o educando aprende e para que o processo de aprendizagem seja afetivo ele deve contemplar a avaliação diagnostica, contínua, formativa e reflexiva. As avaliações serão constantes e diversificadas, sendo verificadas as quatro habilidades. Listenning ( audição) – ouvir músicas, textos orais e reproduzi-los usando a estrutura gramatical correta, Speaking ( fala) – reproduzir através da oralidade de textos, diálogos para melhorar a dicção, a desenvoltura, postura para uma boa comunicação. Writing (escrita) – produzir textos, usando a estrutura padrão da língua inglesa. Reading ( leitura) – leitura de vários tipos de textos para praticar e ficar atualizado sobre acontecimentos do mundo. Também serão avaliados continuamente o interesse e o desempenho que o educando demonstrar nas atividades em sala de aula, bem como em atividades extra-classe (Homework). BIBLIOGRAFIA ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas Ed. Pontes, 2002 BAKHTIN, M; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológicos na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992 BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des (re) construção de conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas estrangeiras. “Construindo a Profissão”. Pelotas: EDUCAT, 2001. FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba base, 2005. MOITA LOPES L.P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de letras 1996. PENNY COOK, A. English in the world the world in english. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA APRESENTAÇÃO A Proposta Curricular de Língua Portuguesa e Literatura do Colégio Estadual “Humberto de Campos- E.F.M.N”, está fundamentada nas indicações Curriculares Estaduais do Ensino Fundamental , do Ensino Médio e Profissionalizante (Formação de Docentes para Séries Iniciais), que propõem o compromisso com a formação humana, com o acesso à cultura, à inclusão e à identidade de cada aluno. O ensino de Língua Portuguesa/Literatura deste Estabelecimento de Ensino está pautado na concepção histórico-crítica, onde o trabalho pedagógico proposto para as práticas de linguagem fundamenta-se pressupostos metodológicos de alguns estudiosos linguagem como interação. Logo a linguagem que nos entendem a deve ser uma ação entre sujeitos históricos e socialmente situados, que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas. Através dessa interação e a sua constituição humana, tal linguagem pode e deve ser considerada como um trabalho e produto desse trabalho. Nela, o homem se reconhece humano, interage e troca experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel participante na sociedade. Ressaltando esse caráter social da linguagem, tanto Bakhtin como os teóricos de seu círculo, formulam os conceitos de dialogismo e dos gêneros discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitam novos caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando assim uma nova abordagem para o ensino de Língua: “ a utilização da língua, efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana” .(Bakhtin 1997, p.279). Assim, assumindo-se a concepção de Língua como discurso, que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino-aprendizagem. OBJETIVOS GERAIS: Garantir aos estudantes, o domínio das práticas socioverbais, indispensáveis à vida cidadã e que ultrapassem os limites das vivências cotidianas informais, ou seja, além do domínio amplo da leitura, da escrita e da fala, em situações formais; Oportunizar o desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da linguagem, nas suas dimensões sociais, históricas e culturais; Desenvolver a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade dos alunos, em diferentes situações de ensino-aprendizagem; Expandir, através da Literatura, a criatividade e o lúdico, no trabalho com práticas da oralidade, da leitura e da escrita. CONTEÚDO ESTRUTURANTE DISCURSO (Oralidade, Leitura, Escrita e Literatura) Assumindo-se a concepção de Língua como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto do estudo da Disciplina de Língua Portuguesa/Literatura é a Língua e o Conteúdo Estruturante é o Discurso enquanto prática social: (oralidade, leitura, escrita e literatura). Portanto, de acordo com as Diretrizes Curriculares, o discurso não pode ser encarado como mera mensagem, como um simples esquema, onde há emissor, receptor, código, referente e mensagem. “O discurso é muito mais que isso. Ele é feito de sentidos entre interlocutores, não é individual” - como postula Bakhtin (1996). O discurso não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa atitude responsiva a outros textos. Os discursos jamais são concebidos e dissociados de uma realidade material. “São formados por diferentes vozes que, por sua vez, representam ideologias, muitas vezes contraditórias, opostas, justificadas pelo seu uso, em diferentes esferas sociais” (Barros, 2001). Se a definição de Conteúdo Estruturante o identifica com os campos de estudo de uma disciplina escolar, entende-se, com base nas Diretrizes, o campo da disciplina de Língua Portuguesa/Literatura como um campo, antes de tudo, de ação, onde concretizam as práticas de uso real da Língua Materna. ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL . _Prática da Oralidade _Prática da Leitura _Prática da Escrita 5ª SÉRIE - Contos; - Lendas; - Fábulas; - Gibis; - Parlendas; - Relatos; - Jornais; - Revistas; - Poesias: - Cartum; - Receitas; - Curiosidades: - Diálogos; - Códigos; - Filmes; - Seminários; - Produções; - Reestruturação dos textos, - Linguagem verbal e não-verbal; - Estrutura e tipos de frase; - Substantivos ; - Artigo; - Numeral; - Pontuação; - Adjetivos; - Encontro vocálico e consonantal; - Ortografia, - Pronomes pessoais; - Sinônimos; - Verbos modo Indicativo; - Interjeição; - Textos relacionados a questão racial e músicas. 6ª SÉRIE - Contos; - Lendas, - Fábulas; - Poemas; - Revistas; - Jornais; - Propaganda; - Seminários; - A história do samba e do rap em relação a cultura afro. - Entrevistas; - Descrição; - Texto de Opinião; - Carta; - Charge; - Argumentação; - Tipos de linguagem; - Fonema e letra; - Acentuação; - Advérbio; - Ortografia; - Substantivos; - Conotação e Denotação; - Verbos Indicativo e Subjuntivo; - Diferenciação de sujeito e predicado; - Tipos de predicado; - Encontro consonantal e dígrafo; - Encontro vocálico; - Concordância nominal e verbal; - Pronomes de tratamento e oblíquo; - Pontuação; - Reestruturação e estudo da estrutura dos diversos textos. - Pesquisa de músicas e textos relacionadas a afro-brasileira. 7ª SÉRIE - Textos humorísticos; - Charge; - Texto teatral; - Anedota; - Casos; - Jornal; - Revistas; - Literatura Infanto-Juvenil; - Textos relacionados aos modismos, busca da identidade e anseio de liberdade; - Crônica; - Leitura de quadros; - Influência e uso das tecnologias; - Produção coletiva, individual e a partir de um contexto; - Reestruturação dos textos produzidos pelos alunos; - Receitas; - Relato de experiências, filmes; - Pesquisa relacionada ao negro na mídia e no mercado de trabalho; - Classificados; - Conotação e denotação; - Verbos regulares e irregulares, modo Indicativo, Subjuntivo e Imperativo; - Tipos de sujeito; - Núcleo de sujeito; - Ditongo, tritongo e hiato; - Regência verbal e nominal; - Objeto direto e indireto; - Aposto; - Vocativo; - Agente da Passiva; - Predicativo do objeto e predicativo verbo-nominal; - Figuras de linguagem (metáfora, metonímia e comparação); - Ortografia; - Emprego do “porque”; - Pontuação; - Conectividade; - Vocabulário; - Conjunções coordenativas e subordinativas; - Período simples e composto; - Discurso direto e indireto. 8ª SÉRIE - Textos relacionados a juventude (interpretação, estrutura e uso) - Crônica; - Conto; - Reportagem; - Folhetos; - Outdoor, slogans, mídia o poder de persuadir; - Músicas; - Curiosidades da língua portuguesa; - Leituras e comentários sobre obras literárias de escritores negros; - Notícia e anúncios; - Produção de textos diversificados: opinião, dissertativo, argumentativo e narrativo; - Relatos de acontecimentos do cotidiano escolar e familiar; - Comparação da linguagem familiar com a escolar; - Carta, e-mail, bilhete e telegrama. - Orações Subordinadas e coordenadas (classificação); - Verbos; - Pronomes relativos; - Concordância / regência verbal e nominal; - Figuras de linguagem; - Crase; - Colocação pronominal; - Acentuação; - Ortografia; - Paragrafação - Estudo e variação lingüística. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE – ENSINO MÉDIO _ Oralidade; _ Leitura; _ Escrita; _ Literatura. 1ª SÉRIE - Historicidade da Língua e linguagem; - Origem da Língua Portuguesa; - Variações lingüísticas; - Elementos da comunicação e função da linguagem; - Denotação e Conotação; - Texto literário e não – literário; - Leitura e interpretação dos diversos tipos de textos: poéticos, informativo, publicitários, jornalísticos, textos verbais e não verbais; - Gêneros literários; - Fonética; - Estrutura das palavras (morfemas); - Formação de palavras; - Contribuição da cultura africana na formação das palavras; - Convenção ortográfica; - Classes de palavras; - Gêneros literários; - Escolas literárias ou estilos de época (do Trovadorismo ao barroco); - Principais autores de cada período; - Figuras de linguagem; - Tipologia textual: narração, discrição e dissertação; - Sinais de pontuação; - Produção e reescrita; 2ª SÉRIE - Retomada do estudo das Escolas Literárias anteriores Arcadismo; - Textos complementares (leitura e interpretação); - Coerência e coesão textual; - Gênero, número e grau dos substantivos; - Adjetivos; - Grau do Adjetivo; - Romantismo (Portugal e Brasil); - Principais autores (vida e obra); - Pronomes (classificação); - Numerais; - Verbos; - Conjunções; - Tipos de textos: Narração, Descrição e Dissertação (estrutura e comparação) ao - Produção e reescrita de textos (de acordo com a norma culta da língua); - Realismo (Portugal e Brasil) - Simbolismo: - Advérbio; - Preposição; - Conjunção; - Interjeição; - Concordância Nominal e verbal; - Naturalismo, Parnasianismo; - Dissertação; - Leitura e interpretação dos diversos tipos de textos que circulam na atualidade. 3ª SÉRIE - Literatura do Pré-Modernismo à contemporaneidade; - Normas da língua: colocação dos pronomes oblíquos e átomos; - Complemento Nominal, verbal (emprego no texto); - Vozes do Verbo – Agente da Passiva; - Leitura, interpretação e produção dos diversos tipos de textos que circulam na atualidade; - Produção e reescrita de textos dissertativos de acordo com a norma culta da Língua, incluindo temas sobre a cultura brasileira; - Adjuntos adnominais; - Advérbio e adjunto adverbial; - Regência nominal e verbal, - Oração e período; - Termos essenciais, integrantes e acessórios da oração; - Período composto por coordenação e subordinação; - Coerência e coesão textual: - Crase; - Convenções ortográficas; - Reflexos sobre a língua. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: A concepção metodológica assumida em Língua Portuguesa, pressupõe ações pedagógicas pautadas na construção do conhecimento de forma crítica e reflexiva. Ações que desenvolvam a leitura, a produção e a análise de textos, engajando-se na realidade, de modo a privilegiar a relação prática, na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do saber. Neste sentido, a organização do planejamento pedagógico requer reflexão sobre a linguagem, a partir de temáticas que explorem os diversos gêneros discursivos e tipos de textos, com o objetivo de analisar as práticas de linguagem, bem como a sua função social, ou seja, a leitura, a oralidade, a análise lingüística e a produção textual. Sempre que possível, utilizar as oportunidades surgidas em situações de aprendizagens, fazendo com que o aluno apresente seu conhecimento a respeito de certos conteúdos, usando diversas formas de expressão, compreendendo a riqueza de recursos expressivos que a língua oferece. Aproveitar as diferentes possibilidades quanto ao trabalho com a oralidade, proporcionando ao aluno o contato com a compreensão de forma integrada à linguagem verbal e as demais formas de linguagem. No processo da escrita, o aluno deve percebê-lo como uma atividade sócio-interacional. Adequar-se ao gênero, planejar o texto, organizar sua seqüência, articular suas partes, selecionar a variação lingüística, compreender qual é sua função, bem como, a que público alvo se destina. Dessa forma, fazem-se necessárias atividades que permitam ao aluno refletir sobre o texto para poder reelaborá-lo, utilizando os padrões normativos exigidos pela Língua. O processo de leitura, está centrado na linguagem verbal, no entanto serão utilizadas também linguagens não-verbais, como: leitura de imagens (fotos, cartazes, propagandas,imagens digitais e virtuais), que estão presentes na sociedade atual, levando o aluno a assumir uma leitura crítica, que o leve a uma análise dos recursos empregados pelos diversos textos que o rodeiam. O trabalho com a literatura, oportuniza o estudo do passado a partir das problematizações do presente, além de expandir o pensamento através da multiplicidade de relações possíveis. A literatura também dará suporte para a abordagem de temas sobre a Cultura Afro, bem como a Educação no Campo, refletindo sobre: - O racismo no Brasil; - A presença do negro na mídia; - Ler e interpretar letras de músicas e poesias relacionadas a questão social; - Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordam questões sobre a cultura afro-brasileira; - Na pintura, interpretar obras que retratam a figura do negro; - Textos que abordam temas voltados: - A fixação do homem no campo; - Política da Reforma Agrária ; - Problemas ambientais gerado pelo mau uso dos recursos naturais; Portanto, de acordo com a metodologia citada, a aprendizagem não se dá de maneira linear, fragmentada ou descontextualizada. Ela procura abarcar todos os mecanismos envolvidos no processo de interação. AVALIAÇÃO: A avaliação do ensino-aprendizagem na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura do Colégio Estadual Humberto de Campos se efetivará levando-se em conta a diversidade cultural e as diferenças individuais, já que a escola possui alunos oriundos de diversas classes sociais. Uma parcela desses pertencentes à realidade do campo outra à realidade urbana, onde se relacionam efetivamente, pois todos dependem direta ou indiretamente das atividades agrícolas. Sendo assim a avaliação deve considerar os ritmos e processos de aprendizagens diferenciadas. Respeitando as especificidades quanto a modalidade de ensino, bem como o turno ao qual o aluno pertence. Durante o processo de avaliação, o professor deve ter claro a articulação entre os objetivos propostos, a metodologia e os instrumentos utilizados.Assim ela ocorrerá de forma contínua e diagnóstica, apontando as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos (professor/aluno), ajudando-os a refletir e a tomar decisões conscientes. Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada adequando-se ao discurso/texto, dos diferentes interlocutores, em situações como: seminários, debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de histórias; posicionando-se como avaliador de textos orais, tais como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc, podendo avaliar suas próprias falas formais ou não. A avaliação da leitura se dará através de estratégias de compreensão do sentido do texto, para que o educando possa adquirir seu próprio conhecimento, podendo avaliar e usufruir da infinidade de textos que o rodeia. Quanto à avaliação da escrita o professor deverá organizar situações de aprendizagens, em que os alunos percebam a necessidade de adequação do texto escrito às diferentes circunstâncias de sua produção, onde o bom resultado dependerá do domínio de certos aspectos textuais e gramaticais, ou seja, o uso da norma culta. Isso implica compromisso por parte do aluno e o registro do professor, pois envolve a historicidade do aluno. Para que se obtenha de fato o verdadeiro resultado de uma avaliação transformadora é preciso uma mudança de postura, tanto por parte do educador como do educando. Com base no diagnóstico da realidade, será possível tomar decisões seguras sobre os problemas percebidos e assim intervir nesse processo na busca da qualidade do ensinoaprendizagem do aluno. BIBLIOGRAFIA: VASCONCELOS, Celso S. Subsídios Metodológicos para uma Educação Libertadora na Escola. São Paulo: Libertad, 1993. VASCONCELOS, Celso S. Construção do Conhecimento Em sala de aula. 15ª ed. São Paulo: Libertad, 2004. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. HOFFMANN, Jussara.. Avaliar para Promover: as setas do caminho. 7ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola: pesquisas x propostas. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2005. KAUFMAN, Ana Maria. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artmed,1995. GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula: leitura e produção CÂNDIDO, Antonio. Na Sala de Aula: caderno de análise literária. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.0 DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma de estado brasileiro: a gestão da educação e da escola: Brasília, 2006. DIRETRIZES CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO (DCE). PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP). MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO A história da humanidade nos revela a importância da ciência da matemática na formação das pessoas. Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos contribui para a formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar, medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações. A visão da Matemática como uma maneira de pensar, como um processo em permanente evolução permite a construção e apropriação do conhecimento em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo. O homem faz uso da matemática independente do conhecimento escolar, nas mais diversas atividades humanas, mas nem sempre ela permite solucionar todos os problemas, podendo ser necessários conhecimentos sistematizados. A educação matemática tem como meta a incorporação desse conhecimento, objetivando que o aluno seja capaz de superar o senso comum, desenvolvendo a consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais. Embora a matemática tenha passado por diversas tendências metodológicas e pedagógicas e o objeto de estudo da Educação Matemática ainda encontre-se em processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático, conhecimento este, que prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimento, dentre eles, o matemático. Desta forma, o ensino de matemática tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologia. OBJETIVOS GERAIS Aprender matemática deve ser mais do que memorizar resultados e a aquisição dos conhecimentos matemáticos deve estar vinculada ao domínio de um saber fazer e um saber pensar, visando à construção da cidadania. Com essa finalidade, a matemática deve levar o aluno a: Identificar conhecimentos matemáticos como meios para traduzir informações, compreendendo, transformando o mundo a sua volta e construindo uma visão mais ampla da verdadeira natureza da atividade matemática; Desenvolver formas de raciocínios e processos como intuição, indução, dedução, analogia e estimativa, fazendo uso dos conceitos, procedimentos matemáticos e instrumentos tecnológicos, interpretando, criando significados e criando seus próprios instrumentos para resolver os problemas que surgirem; Estabelecer relações dentro do conhecimento matemático, tais como: aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estético, combinatório e probabilístico Comunicar-se, usando a linguagem matemática através da descrição, representação, apresentação de resultados e argumentação de hipóteses; Trabalhar coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, discutindo e respeitando o modo de pensar de cada um, tentando chegar a um senso comum. Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam a ele desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral. Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, OS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E SEUS DESDOBRAMENTOS SÃO: NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA - Sistemas de Numeração Decimal e não decimal. - Números naturais e suas representações. - Conjuntos Numéricos ( naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais). - As seis operações e suas inversas ( adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação). - Transformação de números fracionários ( na forma de razão/ quociente) em números decimais. - Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência. - Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo ( razão, proporção, frações e decimais). - As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos. - Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença. - Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. - Equações, inequações e sistemas de equações de 1° e 2º graus. - Polinômios e os casos notáveis. - Produtos notáveis. - Ângulos. - Fatoração. - Cálculo do número de diagonais de um polígono. - Expressões Numéricas. - Funções. - Trigonometria no triângulo retângulo. MEDIDAS Organização dos sistema métrico decimal e do sistema monetário. Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo. Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos. Capacidade e volume e suas relações. Ângulos e arcos- unidade, fracionamento e cálculo. Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles. Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras. Triângulos quaisquer. Poliedros regulares e suas relações métricas. GEOMETRIA Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana. Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas. Construções e representações no espaço e no plano. Planificação de sólidos geométricos.] Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas. Condições de paralelismo e perpendicularidade. Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro. Desenho geométrico com uso de régua e compasso. Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos. Ângulos, polígonos e circunferências. Classificação de triângulos. Representação cartesiana e confecção de gráficos. Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides. Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações. Representação geométrica dos produtos notáveis. Estudo do poliedros de Platão. Construção de polígonos inscritos em circunferências. Círculo e cilindro. Noções de geometria espacial. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Coleta, organização e descrição de dados. - Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos. - Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas. - Noções de probabilidades. - Médias, moda e mediana. PARA O ENSINO MÉDIO OS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E SEUS DESDOBRAMENTOS SÃO: NÚMEROS E ÁLGEBRA Conjunto dos Números Reais. Noções de Números Complexos. Matrizes. Determinantes. Sistemas Lineares. Polinômios. GEOMETRIAS Geometria Plana. Geometria Espacial. Geometria Analítica. Noções básicas de Geometria Não-euclidiana. FUNÇÕES - Função Afim. - Função Quadrática. - Função Exponencial. - Função Logarítmica. - Função Trigonométrica. - Função Modular. - Progressão Aritmética. - Progressão Geométrica. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Análise Combinatória. - Estatística. - Probabilidade. - Matemática Financeira. - Binômio de Newton. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE: 5ª SÉRIE NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA - Sistemas de Numeração Decimal e não decimal; - Números naturais e suas representações; - Conjunto dos números naturais e racionais positivos; - As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação); - Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números decimais; - Operações com números fracionários; - Expressões Numéricas; MEDIDAS - Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário; - Transformações de unidades de medidas de comprimento e tempo; - Conceito de área, perímetro e volume; GEOMETRIA - Classificação e Nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas; - Construção e representações no espaço e no plano; - Classificação de triângulos; - Corpos redondos e poliedros, polígonos e círculos. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Coleta e organização e descrição de dados; - Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos; - Gráficos de barras e colunas. 6ª SÉRIE NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA - Conjunto dos números inteiros e racionais relativos; - As seis operações e suas inversas, com inteiros e racionais; - Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção, frações e decimais); - As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valor numéricos; - Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença; - Grandezas diretamente e inversamente proporcionais; - Equações do 1º grau; - Expressões Numéricas. MEDIDAS - Transformações de unidades de medidas de capacidade; - Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos; - Ângulos- unidade, cálculo e fracionamento; GEOMETRIA - Planificação de sólidos geométricos; - Condições de paralelismo e perpendicularidade; - Classificação de triângulos; - Representação cartesiana e confecção de gráficos; - Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Coleta, organização e descrição de dados; - Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos; - Gráficos de barras, colunas e setores. 7ª SÉRIE NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA - Conjunto dos Números Irracionais e Reais; - Generalização da idéia de número-variável e incógnita, escrita numérica e literal; - Noções de proporcionalidade (aprofundamento): razão, proporção, semelhança e diferença; - Equações e Inequações do 1º grau; - Sistemas de Equações do 1º grau; - Polinômios e casos notáveis; - Produtos notáveis; - ângulos; - Fatoração; - Cálculo de diagonais de um polígono; - Expressões numéricas e algébricas. MEDIDAS - Transformações de unidades de massa; - Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos; - Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo. GEOMETRIA - Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana; - Desenho geométrico com uso de régua e compasso; - Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos; - Ângulos, polígonos e circunferências; - Representação geométrica dos produtos notáveis. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Coleta, organização e descrição de dados; - Leitura e interpretação e representação de dados por meio de diagramas, quadros e gráficos; - Gráficos de setores e de curvas e histogramas; - Noções de probabilidade. 8ª SÉRIE NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA - O conjunto dos números reais; - Equações do 2º grau; - Sistemas de Equações do 2º grau; - Produtos Notáveis; - Fatoração; - Funções; - Trigonometria no triângulo retângulo. MEDIDAS - Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos; - Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles; - Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras; - Triângulos quaisquer; - Poliedros regulares e suas relações métricas. GEOMETRIA - Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas; - Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro; - Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides; - Interpretação geométrica de equações; - Estudo dos poliedros de Platão; equações e sistemas de - Construção de polígonos inscritos em circunferências; - Círculo e cilindro; - Noções de Geometria Espacial. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO - Coleta, organização e descrição de dados; - Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos; - Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas; - Médias, moda e mediana. 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO - Conjunto dos números reais; - Trigonometria do triângulo retângulo; - Relações trigonométricas em triângulo qualquer; - Função afim; - Função quadrática; - Função exponencial; - Função logarítmica; - Função modular; - Progressão Aritmética; - Progressão Geométrica; - Matemática Financeira. 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO - Função Trigonométrica; - Estatística; - Geometria Espacial de Posição; - Análise Combinatória; - Probabilidade; - Sistemas Lineares; - Binômio de Newton. 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO - Geometria Plana; - Geometria Espacial - Noções básicas de geometria não-euclidiana; - Matrizes; - Determinantes; - Geometria Analítica; - Noções de números complexos; - Polinômios. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS A Educação Matemática concebe essa ciência como uma atividade humana que se encontra em construção, por isso é preciso que a prática metodológica seja flexível e que adote procedimentos que possam ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade escolar. Para que aconteça com sucesso o processo de educar matematicamente o aluno é necessário observar alguns aspectos. O aluno possui conhecimentos que devem ser utilizados como ferramentas para produzir novos conhecimentos. Isso significa que é papel do professor partir do que já é conhecido e propor situações problemas que permitam construir novas ferramentas, ou seja, que avance em relação ao conhecimento anterior. Nesse processo é fundamental ouvir o aluno com seus argumentos, percepções, tentativas e estimativas, mesmo equivocados, como forma de alimentar discussões na classe para validar ou não as soluções propostas. A metodologia da resolução de problemas proporciona ao aluno a possibilidade de resolver situações de naturezas com confiança novas situações. diversas, e enfrentar A proposta tem como ponto de partida o problema. No processo de ensino aprendizagem, conceitos, idéias, demonstrações e teoremas matemáticos devem ser explorados a partir de situações problemas, contextos em que os alunos necessitem desenvolver algum tipo de estratégia para resolve-los. É a partir de situações-problema que o aluno vai construindo o saber. O papel da etnomatemática é reconhecer, registrar e estudar questões de relevância social que produziram e/ou produzem conhecimento matemático, estudando a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira, dentre elas a cultura Afro-brasileira e Africana. A abordagem matemática por meio da modelagem matemática valoriza o contexto social do aluno (cultura própria) contribuindo para análises críticas e compreensões diversas do mundo. Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elementos de apoio para o ensino, fontes de aprendizagem e como ferramentas para o desenvolvimento de habilidades. Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras , os aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e professores a visualizarem, generalizarem e representarem o fazer matemático de uma maneira passível de manipulação, pois permitem construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática. A história da matemática é um valioso recurso para o processo de ensino e aprendizagem de matemática. O aluno reconhecerá matemática como uma criação humana que surgiu a partir a da busca de soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecerá as preocupações dos vários povos em diferentes momentos histórico, identificando a utilização da matemática em cada um deles e estabelecerá comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e quando situações de aprendizagens possibilitam, podendo ser retomados e aprofundados. Sendo os alunos ligados diretamente ou indiretamente ao campo é fundamental garantir que a realidade do campo com sua diversidade, esteja presente em toda a organização de conteúdos, articulando conteúdos sistematizados com a realidade do campo. O interesse e o significado dos conhecimentos serão realçados se forem estudados em interação com outras disciplinas e com situações da atualidade.(saúde, preços, transportes, defesa do consumidor,...). AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem matemática contornos, novas perspectivas. Não se pode avaliar ganha o aluno novos apenas por uma simples prova e somente após determinado espaço de tempo. Ela deverá ser contínua e diversificada, levando em conta não somente uma formação dirigida para o desenvolvimento social e intelectual do aluno ,como também o seu esforço individual, a sua cooperação com os colegas, a construção da sua personalidade. É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo professor abranjam o mais amplamente possível todo o trabalho feito, não ficando restritos a um só momento ou a uma única forma. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção , a revisão de noções e subjetividades, isto é , buscar diversos métodos avaliativos ( formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora. Considerando ainda nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões , nas questões relativas aos critérios utilizados para ser avaliar e nas constantes retomadas avaliativas , se necessário. Essas formas de avaliação levarão em conta a ação e o trabalho dos alunos em cada momento de integração aluno/aluno e aluno/professor, sua participação e interesse no aprendizado. BIBLIOGRAFIA D´AMBRÓSIO, Beatriz. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. AnoII nº2 , 1989, p 15-19. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná – Capítulos da versão preliminar. LEI Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana. LELLIS, Marcelo IMENES, Luiz Márcio. O Currículo Tradicional e a Educação Matemática. PETRONZELLI, Vera Lúcio. Alfabetização matemática. ROCHA,Iara Cristina Bazan da . Ensino de matemática: Formação para a Exclusão ou para a Cidadania? Educação Matemática em Revista. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Nº9/10. Abril. 2001. São Paulo, p. 22-31. ---------Secretaria de Estado da educação. Departamento. de Ensino . Departamento de Ensino de 1º grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba ,1990. ---------Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.Apostila de Grupos e Estudos de Matemática: Temas – educação matemática e Profissionalismo no ensino; Tabus e Mitos Relacionados à Matemática Escolar, Resolução de problemas e suas Relações com o cálculo mental e o uso da calculadora; Tratamento da Informação; Geometria e Medidas . Curitiba 2005. --------Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental – versão Preliminar. Curitiba. 2006. --------Paraná, Secretaria de Estado da Educação - Diretrizes Curriculares de Matemática para o ensino Médio, Versão Preliminar, 2006 Orientações Curriculares – DEM – fevereiro 2006. QUÍMICA APRESENTAÇÃO A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que permitiu o desenvolvimento das civilizações, determinando maneiras diferenciadas no modo de viver. A Química está inserida nas ações e nos recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas, e trás como objeto de estudo a matéria e as substâncias, sustentados por suas composições, propriedades e transformações. Assim, essa disciplina fundamenta-se como uma ciência que permite a evolução do ser humano nos aspectos ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, assumindo responsabilidade por relações étnicos-raciais positivas valorizando os contrastes das diferenças, entre outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona, interage e modifica, positiva ou negativamente, o meio em que vive, contemplando as tradições culturais e as crenças populares que despertam a curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvimento das teorias e das leis que fundamentam as ciências. Desta forma, é importante considerar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A Química trabalhada como disciplina curricular no Ensino Médio, deve apresentar-se como propiciadora da compreensão de uma parcela dos resultados obtidos a partir da Química como ciência. Assim, é importante que o ensino desenvolvido na disciplina , possibilite ao educando, a partir de seus conhecimentos prévios, a construção do conhecimento científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa argumentar e se posicionar criticamente. OBJETIVO GERAL Aplicar os princípios da Química na solução de problemas inerentes ao cotidiano, possibilitando o entendimento do mundo e a sua interação com ele, criando situações de aprendizagem e a compreensão e utilização dos conceitos químicos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Matéria e sua Natureza - Biogeoquímica - Química sintética CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE 1ª SÉRIE MATÉRIA E SUA NATUREZA - Estrutura da matéria - Substância - Misturas - Métodos de separação - Fenômenos Físicos e Químicos - Estrutura Atômica - Distribuição Eletrônica - Tabela periódica - Ligações Químicas - Funções Químicas - Radioatividade 2ª SÉRIE BIOGEOQUÍMICA - Soluções - Termoquímica - Cinética Química - Equilíbrio Químico 3ª SÉRIE QUÍMICA SINTÉTICA - Química do carbono - Funções Oxigenadas - Polímeros - Funções Nitrogenadas - Isomeria ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico. Nessa ótica, não cabem ao educador apresentar fórmulas, classificações, regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos com os quais o educando venha apropriar-se dos conhecimentos de forma dinâmica, interativa e constante, respeitando os diferentes tempos de aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função da Química na sua vida. Nesse sentido, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de forma contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a partir de uma problemática, ou seja, lançando desafios que necessitem de respostas para determinadas situações. AVALIAÇÃO A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e com os encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos deverão servir como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de aprendizagem. É necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos e apropriação efetiva de conhecimentos fiquem claros também para os alunos e contribuam para transformar sua própria realidade e o mundo em que vivem. BIBLIOGRAFIA BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. São Paulo, 2002. CARVALHO, Antônio. Apostila: Química – Novo Ensino Médio.Volume único. Sistema de ensino IBEP. FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Editora Moderna. São Paulo – S.P.-1997. MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: Editora Unijuí, 2000. TERUKO, Y. Utimura & LINGUANATO, Maria. Química Fundamental. Editora FTD S. A. – São Paulo – 1998. SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO A Sociologia teve origem conservadora de caráter científico à ordem das Ciências Naturais – experiência. A partir do século XIX procuravam-se explicações para os problemas gerados pelo modo de produção capitalista como miséria, desemprego e conseqüentes greves e rebeliões operária. O sistema capitalista é dinâmico e exige novas formas de relações de produção e consequentemente opressão nas relações sociais implicando assim, novas formas de analisar e compreender a sociedade, ou seja, compreender as modificações nas relações sociais. Nesse sentido, a Sociologia têm como objeto de estudo as problemáticas sociais decorrentes das mudanças econômicas e políticas da sociedade brasileira em suas relações individuais e coletivas. Tendo como finalidade, o estudo e compreensão de como os indivíduos vivem em sociedade, construindo e/ou desconstruíndo conceitos, rompendo com a lógica neoliberal para construção de novas ações sociais. OBJETIVOS GERAIS - Entender e explicar a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma perspectiva que não seja o senso comum chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade; - Favorecer a ampliação do conhecimento dos homens/mulheres sobre a sua própria condição de vida e da sociedade; - Possibilitar o conhecimento e a explicação da sociedade, através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupo, das relações que estabelecem no interior e entre estes diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividade; - Explicitar e explicar criticamente problemáticas sociais concretas e contextualização das que possibilite o desenvolvimento da autonomia intelectual e das ações políticas direcionadas à transformação social. - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Não existe uma única forma de explicação sociológica da realidade e as explicações dependem de posicionamento. Dessa forma, é importante destacar os teóricos clássicos não só das concepções da sociedade, mas também suas concepções de educação, pois, uma implica na outra. O conhecimento dessas concepções possibilita a construção do pensamento sociológico, onde o professor reflete sua postura pedagógica e o aluno se sinta inserido neste contexto histórico entendendo sua realidade social transformadora e agindo nas relações sociais. Deverá ter postura crítica e questionadora para não aceitar o pronto e o acabado, criando novas visões e possibilidades de explicações e intervenções da prática social. Fazer com que o aluno seja sujeito do seu aprendizado relacionando teoria com o vivido, formando novos saberes. Essa postura pedagógica frente às necessidades dos sujeitos históricos para a compreensão e transformação da prática social está fundamentada em conteúdos estruturantes, que explicam a dialética dos fenômenos sociais, numa perspectiva científica do saber sociológico, analisando a partir de uma estrutura social, econômica, cultural e política da totalidade. Portanto o ensino de Sociologia pressupõe metodologia que coloque o aluno como sujeito. Dessa forma, a pesquisa de campo e recursos audiovisuais, especialmente vídeos e filmes na medida do possível também serão contribuições necessárias nessa disciplina para interpretação, análise e articulação com a teoria. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes devem partir de uma construção histórica para a compreensão da organização da sociedade. Partindo desse pressuposto, o estudo da Sociologia possibilitará aos professores e alunos, cada um com seu nível de entendimento a alteração qualitativa de sua prática social. Nesse sentido, a disciplina de Sociologia propõe-se questionamentos que poderá ser analisados conforme diversas perspectivas individualmente e coletivamente de acordo com o contexto histórico. Portanto, incluindo a temática História e Cultura Afro-Brasileira, os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são: O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: A socialização é concebida como processo que possibilita a compreensão das diferentes formas de organização social. Isso se dá através das Instituições Sociais vinculadas as situações econômicas, políticas e culturais das sociedades situadas no tempo e espaço, no sentido de recuperar a historicidade, rompendo com conceitos estáticos e imutáveis da sociedade. Cultura e Indústria Cultural: Discutir conceitos eurocêntricos incutidos como superior nas ações sociais, questionando o poder de dominação de algumas culturas que se impõem sobre outras, contextualizando a construção histórica deste conceito. Trabalho, Produção e Classes Sociais: Analisar as diversas visões sobre a divisão do trabalho, problematizando as minorias. Estudar os vários tipos de modo de produção em que esse contexto histórico de trabalho e produção influencia na formação de classes sociais distintas, colaborando para a apropriação do conhecimento através da compreensão crítica das mudanças ocorridas no processo histórico brasileiro. Poder Político e Ideologia: Problematizar as ideologias determinada pelo poder dominante (Estado), a fim de que alunos e professores percebam e questionem essa realidade. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: Possibilitar aos alunos o conhecimento de seus direitos e deveres, fazendo-o que o mesmo se sinta atuante e se organizem para garantia de novas conquistas na sociedade. Por isso é fundamental de que alunos e professores compreendam a dinâmica social e sejam críticos do contexto histórico. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE: 1º ANO DO ENSINO MÉDIO • Estudo da Sociedade Humana História das Ciências Sociais (mitologia, religião, filosofia); Surgimento da Sociologia seu papel e objeto de estudo (a sociedade); As Teorias sociológicas na compreensão do presente A produção sociológica brasileira • Conceitos básicos para compreensão da vida social Sociabilidade e socialização Contatos sociais Tipos de contatos sociais Convívio social, isolamento e atitudes *Instituições Sociais 1- A Instituição Escolar 2- A Instituição Religiosa 3- A Instituição Familiar • Comunidades, Cidadania e Minoria Comunidade: Características da comunidade, usos e costumes, religião e mitos; Manutenção da comunidade, modo de vida e trabalho; Cidadania: Tipos de sociedades – simples e complexos; Os direitos humanos e a cidadania; Os conceitos de cidadania, aspectos sociológicos, éticos da sociedade: Minorias: A democracia representativa na maioria e a democracia participativa na minoria • Cultura e Indústria Cultural 1- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica; 2- Diversidade cultural brasileira; 3- Cultura: criação ou apropriação? 2º ANO DO ENSINO MÉDIO • Agrupamentos Sociais Grupos sociais (principais grupos, características e tipos); Agregados sociais (tipos) Mecanismos de sustentação dos grupos sociais (liderança, símbolos, valores, normas); Estrutura e organização social • Fundamentos Econômicos da Sociedade O Trabalho – Karl Marx e a história da exploração do homem; A Idéia de Alienação; Classes Sociais; A origem histórica do capitalismo; O salário O trabalho, valor e lucro A mais-valia O Processo de Trabalho e a Desigualdade Social Globalização. • Estratificação e Mobilização Social Estratificação social e seus principais tipos Mobilidade social e seus tipos (classes sociais); Divisão da sociedade em estratos sociais, castas, estamentos, classes e prestígios; Ideologia Formação do Estado Moderno • Movimentos Sociais Movimentos agrários no Brasil; Movimentos Estudantil; Movimentos Afro-brasileiros (História e Cultura Afro-brasileira); Cultura e educação Identidade cultural Elementos da cultura (traços, complexos, padrão e subcultura); Aculturação (contato, mudança cultural); Socialização e controle social (tipos e funções). AVALIAÇÃO O processo de avaliação na disciplina de Sociologia deve ser diagnóstica num processo contínuo, participativo da compreensão do homem. Dessa forma, os objetivos devem formar a consciência crítica do aluno e professor, articulando teoria e prática possibilitando a apreensão dos conteúdos básicos para ter argumentação teórica, mudando a forma de olhar os problemas sociais. Portanto, a avaliação deve de ser de forma que os conteúdos não apreendidos pelo aluno seja retomado e realizado para compreensão do mesmo. BIBLIOGRAFIA: Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio Introdução à Sociologia – Cristina Conte Livro Didático Público de Sociologia FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – NORMAL E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS APRESENTAÇÃO A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define como finalidade da Educação Básica: “desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. No caso do Ensino Profissionalizante – Formação de Docentes acredita-se que encaminhando os jovens para a profissão de educador, é possível formá-los solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação. Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isso significa dizer que o núcleo fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através das quais se realiza este processo. A história da formação de profissionais no Brasil demonstra que os cursos profissionalizantes – habilitação Magistério, tiveram um papel fundamental na formação de recursos humanos habilitados para atuação nas séries iniciais do primeiro grau, atual Ensino Fundamental. Foram os cursos denominados “Normal” até os anos 1960, e de “Magistério”, a partir dos anos 1970 e, de “Normal”, novamente, após 1996, que possibilitaram a passagem do ensino realizado por leigos para o ensino assumido por profissionais qualificados para o exercício desta importante função. (Pimenta 1997). No Paraná, a história não foi diferente, ou seja, até que fossem disseminados os cursos de Pedagogia em nível superior, os cursos de Magistério eram o principal espaço de formação de professores qualificados para a educação inicial de crianças apesar dos fatores limitantes de uma formação em nível médio. Reconhecidamente, o ideal sempre foi a preparação desses profissionais em nível superior, questão já apontada nas Diretrizes Curriculares elaboradas no início dos anos 90. Os cursos de Magistério contribuíram para a melhoria dos procedimentos pedagógicos nas escolas e imprimiram um caráter científico e profissional a uma ocupação considerada simples e desqualificada, que era realizada por mulheres e em caráter complementar às suas atividades familiares. Pouco a pouco, a atividade de ensinar crianças foi sendo percebida como uma atividade complexa, que necessitava de profissionais capazes de dominar as teorias pedagógicas e metodologias, além dos conhecimentos científicos de cada disciplina curricular da pré-escola até a 4ª série. (Vieira,1997). Tomando como base o histórico do Colégio Estadual Humberto de Campos, no que diz respeito a oferta do Curso de Formação Profissional “Magistério”, é possível verificar que no ano de 1959, através do Decreto N° 22.217 DDE, cria-se a Escola Normal Regional de Querência do Norte. Já nessa época com o intuito de atender a realidade desta comunidade escolar, pelo fato de muitos alunos não terem acesso a outros centros de formação. Entretanto no Município, a demanda por esta Modalidade de Ensino manteve-se, sem interrupção até 1999. Sempre com o propósito de formar profissionais competentes para atuar nas primeiras séries do atual Ensino Fundamental. Paralelamente também acompanhou todo o processo de mudança ocorrida nas políticas públicas educacionais tanto no Ensino Médio como Profissionalizante. Diante reformulação do sobre contexto o Profissionalizantes, assim pelo processo qual de ocorreu fechamento a discussão dos e Cursos como em outras localidades no Paraná, este Estabelecimento também deixou de ofertar entre os anos de 2000 a 2003 o Curso de Formação de Professores, conhecido como Magistério. Desta forma pode-se perceber as perdas na Educação Querenciana, pois a procura pelo curso não deixou de acontecer, ocorrendo nessa época outros meios de formação à Distância, mas que ainda não supria totalmente a necessidade dessa comunidade local. Tal período denominado de transição, ou mesmo de mudanças, demonstrou que seria fundamental uma releitura da LDBEM. Uma vez que é fundamental a preocupação da escola pública, gratuita e de qualidade social em todos os Níveis e Modalidades de Ensino. Tendo como base a atual conjuntura, abre-se novamente a possibilidade da oferta dos Cursos Profissionalizantes, agora com uma nova nomenclatura e abordagem político-filosófica. Sendo assim, o Colégio Estadual Humberto de Campos inicia-se no ano de 2004, de forma gradativa, a oferta do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental , na Modalidade Normal, em Nível Médio : Integrado ( quatro anos) e Subseqüente, (dois anos). E, neste ano de 2007, de acordo com as novas Diretrizes Curriculares, foi implantado, de forma gradativa, o Aproveitamento de Estudos, com duração de três anos. Com a retomada da abertura dos Cursos Profissionalizantes, iniciou-se a solicitação do Processo de Autorização e Reconhecimento do Curso, que além de cumprir aos critérios estabelecidos pela SEED, visa atender ao anseio da nossa comunidade escolar, onde uma grande quantidade de alunos após concluir o Ensino fundamental ,deste ou de outros Estabelecimento de Ensino, situados na área urbana ou rural, buscam no Ensino Médio e Profissionalizante, a continuidade à educação formal. Vale ressaltar que a oferta do Ensino Profissionalizante Município se efetiva no através da Modalidade Normal, em Nível Médio e Subseqüente. Isso ocorre para garantir ao educando o direito a uma Educação de Qualidade e ao mesmo tempo respeitar as especificidades dentro de uma mesma comunidade escolar. No caso do ensino noturno, há muitos alunos que concluíram o Ensino Médio , com isso procuram a Modalidade Normal Subseqüente. Outros que por já atuarem no mercado de trabalho, só podem freqüentar o período da noite. Portanto cada um busca ampliar sua formação, de acordo com sua realidade. Para tanto há de se ter um olhar especial tanto para o ensino diurno como o noturno, por se tratar de educandos com faixas etárias e realidades de vida distintas. Uma das metas de ação desta proposta pedagógica, é a de se pensar em meios de estimular nossos futuros alunos, concluintes do Ensino Fundamental, e demais alunos a perceberem a importância desta Modalidade de Ensino para a formação humana. Mesmo reconhecendo problemática em a que se encontra a educação, bem como a falta de valorização profissional do educador. Contudo, uma outra dificuldade é manter tais alunos incentivados., pois diante da necessidade de trabalho, muitos ou abandonam a Formação ou acabam mudando de Curso, por não conseguir conciliar estudo, estágio e trabalho. Neste sentido, este Estabelecimento de Ensino necessidade de dar continuidade a sua origem, por ser formação de profissionais para atuar nas Fundamental e conseqüentemente poder sente a o pioneiro na séries iniciais do Ensino atender à realidade de certos alunos, que impossibilitados de deslocar-se para centros maiores , busca no próprio Município, uma oportunidade de profissionalização. OBJETIVO GERAL - Coletar analisar e sintetizar, da forma mais objetiva possível as manifestações das condutas, cognitivas, afetivas, psicomotoras, sociológicas dos educandos, articulando conhecimento básico e científico a partir dos processos de trabalho e da prática social, contemplando as diversas áreas, cujos conhecimentos contribuem para a formação profissional. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Desenvolver um percurso educativo em que estejam presentes e articuladas as duas dimensões, a teoria e a prática, em todos os momentos da formação, contemplando ao mesmo tempo uma sólida formação científica e a formação tecnológica, ambas sustentadas no domínio da linguagem e dos conhecimentos sócio0históricos. - Articular os conhecimentos oriundos da prática social e conhecimento científico de modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e sociedade nos processos de construção e difusão do conhecimento. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO As ações propostas para o curso de Formação de Docentes, do Colégio Estadual Humberto de Campos de acordo com o Projeto Político Pedagógico, estão centradas numa metodologia participativa, onde o aluno é mobilizado a buscar respostas para os seus questionamentos, sendo sujeito de construção do conhecimento. Serão proporcionadas aos educandos várias técnicas, as quais poderão ser usadas para o desenvolvimento dos conteúdos, em cada área de conhecimento, tais como: pesquisas, debates,, dinâmicas de grupos, leituras reflexivas, produção, reestruturação e reescrita de textos, vídeos, elaboração e discussão de projetos e planos de aula, regência de sala, dentre outras. O currículo não deve ser separado, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares não poderão ser independentes dos saberes profissionais tanto os alunos, do integrado quanto do subsequente, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem, pois estão se preparando para um trabalho com características muito especiais – a educação de crianças Educação esta que deve estar alicerçada na afetividade e nas diversas formas de convivência no ambiente escolar. Assim sendo a sensibilidade da prática docente, fortalecerá a qualidade do ensino e consequentemente, a aprendizagem do aluno. AVALIAÇÃO A avaliação é uma prática muito difundida no sistema escolar em qualquer nível de ensino e em qualquer de suas modali8dades ou especialidades. Conceituá-la como “prática” significa que estamos frente a uma atividade que se desenvolve seguindo certos usos, que cumpre múltiplas funções, que se apóia numa série de idéias e formas de realizá-la e que é a resposta a determinados condicionamentos do ensino institucionalizado. (J.Gimeno Sacristán, 2000) Notas e conceitos, em princípio, expressam a qualidade que se atribui à aprendizagem do educando, medida sob forma de acertos ou pontos. Com o resultado em mãos, o professor tem diversas possibilidades de utilizá-los, porém, espera que se atente para as dificuldades e desvios da aprendizagem do educando e decida trabalhar com eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam aprender. Nesta perspectiva a avaliação do Curso de Formação de Docentes, do Colégio Estadual Humberto de Campos –Subseqüente e Integrado, será praticada como uma avaliação de qualidade nos resultados da aprendizagem dos educandos, tendo como base, seus aspectos essenciais e, como objetivo final , uma tomada de decisão que direcione o aprendizado e, conseqüentemente, o desenvolvimento e a promoção do aluno. Lembramos que avaliar, especialmente no curso de Formação de Docentes, é acompanhar o Ser humano integralmente. É ouvir, ver, sentir, relacionar-se. “Claro que há respostas certas e erradas. O equívoco está em ensinar ao aluno que é disto que a ciência, o saber, a vida são feitos. E com isto ao aprender as respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se aventurar e errar, sem saber que para uma resposta certa, milhares de tentativas erradas devem ser feitas. Espero que haverá um dia em que os alunos serão avaliados também pela ousadia de seus vôos! Pois isto também é conhecimento”. (Rubem Alves, 1995, páginas. 19). Portanto, a tarefa do professor ao avaliar, mais do que saberes técnicos exige competência de um magistrado, uma vez que o que está em jogo é pleno desenvolvimento do ser humano. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional do Paraná – Curitiba – 2005. Apostila: A Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio do Paraná- 2003. SACRISTÁN, j. Gimeno e A I. Pérez Gómez – Compreender e Transformar o Ensino – 4ª Edição. LIBÂNIO, José Carlos – Didática – Editora Cortez LIMA, Elvira Souza – Avaliação na Escola. G.E.D.H. Grupo de Estudos do Dese4nvolvimento Humano – São Paulo: Editora Sobradinho. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA APRESENTAÇÃO O ensino de Língua Portuguesa/Literatura do Curso de Formação de Docentes está pautado na concepção histórico-crítica, onde o trabalho pedagógico proposto para as práticas de linguagem fundamenta-se pressupostos metodológicos de alguns estudiosos linguagem como interação. Logo a linguagem que nos entendem a deve ser uma ação entre sujeitos históricos e socialmente situados, que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas. Através dessa interação e a sua constituição humana, tal linguagem pode e deve ser considerada como um trabalho e produto desse trabalho. Nela, o homem se reconhece humano, interage e troca experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel participante na sociedade. Ressaltando esse caráter social da linguagem, tanto Bakhtin como os teóricos de seu círculo, formulam os conceitos de dialogismo e dos gêneros discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitam novos caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando assim uma nova abordagem para o ensino de Língua: “ a utilização da língua, efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana” .(Bakhtin 1997, p.279). Assim, assumindo-se a concepção de Língua como discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais e tendo o discurso ( leitura, oralidade e escrita) como alicerce de todo o trabalho desenvolvido, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino-aprendizagem OBJETIVOS GERAIS - Conhecer e saber distinguir as variações lingüísticas utilizadas nas diversas esferas e contextos sociais, através de leitura de textos e discussões relacionadas ao assunto; - Ler, discutir, aprender a manifestar opinião sobre temas diversos tanto para a exposição oral quanto escrita; - Aprender a usar corretamente os recursos gráficos existentes na Língua escrita; - Ler, discutir e analisar textos relacionados à literatura para compreender a importância da arte literária; - Ler, analisar e interpretar textos na linguagem figurada; - Compreender a linguagem poética, despertar sensibilidade. Compor textos poéticos. CONTEÚDOS Período Letivo: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Séries. Carga Horária total: 480 horas/aulas. Como objetivo de estudo/ análise/ pesquisa da disciplina é a própria Língua Portuguesa, em diferentes situações de uso, o conteúdo será trabalhado em diferentes práticas, distribuídas nos quatro anos, conforme as situações colocadas em sala de aula. _ Prática de escuta de textos orais e leitura de textos escritos – os gêneros, marcas discursivas, procedimentos de leitura, articulação entre informação dada e informação nova, intertextualidade, recursos expressivos, vozes do discurso, indicadores lingüísticos; _Prática de produção de textos orais – adequação ao gênero, emprego de recursos escritos na oralidade, ajuste da fala; _ Prática de produção de textos escritos - condições de produção ( finalidade, especificidade do gênero, lugares de circulação e interlocutor ), utilização de mecanismos discursivos e lingüísticos de coerência e coesão textuais, conforme o gênero e o propósito do texto, utilização de marcas de segmentação em função do projeto textual, utilização dos padrões da escrita em função do projeto textuais e das condições de produção; _ Prática de análise lingüística – os diferentes gêneros textuais, variações lingüísticas ( regionais, históricas, sociais e técnicas ) , linguagem oral e linguagem escrita, registro formal e registro informal; _ Comparação dos fenômenos lingüísticos observados na fala e na escrita , nas diferentes variedades ( sistema pronominal, sistema dos tempos verbais, emprego dos elementos dêiticos e anafóricos, concordância nominal e verbal ), realização de operações sintáticas, aplicação do repertório lexical, descrição dos fenômenos lingüísticos com os quais os alunos tenham operado, utilização da intuição sobre unidade lingüística como estratégia de solução de problemas de pontuação, utilização das regularidades observadas em paradigmas morfológicos como parte das estratégias de solução de problemas de ortografia e acentuação. No 4º Ano priorizar-se-á os conteúdos básicos do Ensino Fundamental: - Idéia de representação; - Legibilidade ( traçado correto das letras ); - Unidade temática; - Uso de letras maiúsculas e minúsculas; - Alfabeto como conjunto de símbolos convencionais da escrita; - Ampliação vocabular; - Argumentação; - Concordância nominal ( gênero, número e grau ); - Concordância verbal ( tempos: presente, passado e futuro; número: singular e plural); - Direção da escrita; - Discurso direto e indireto; - Elementos coesivos (pronomes, conjunções, advérbios, preposições, sinônimos) - Elementos de apresentação( título ou vocativo, data, autor ); - Escrita como sistema de representação; - Espaçamento entre palavras; - Expansão de idéias; - Ortografia; - Paragrafação; - Relação fonema/grafema - Segmentação das palavras; - Sinais de acentuação ( grave, circunflexo, agudo ); - Sinais de pontuação ( ponto-final, interrogação, exclamação); - Sinais gráficos ( til, trema, hífen, cedilha, apóstrofo); - Unidade estrutural; - Unidade temática; - Uso adequado de maiúsculas e minúsculas ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Leitura, análise e produção de textos, considerando o texto como unidade significativa indo, portanto, além da comunicação apenas escrita e fazendo a leitura, análise e produção, dentro das diferentes manifestações da linguagem: artística, visual , sonora, corporal . O exercício de oralidade deve ser constante, criando-se situações concretas para o uso efetivo da linguagem oral ( seminários, debates, dramatizações, etc. ) AVALIAÇÃO Durante o processo de avaliação, o professor deve ter claro a articulação entre os objetivos propostos, a metodologia e os instrumentos utilizados.Assim ela ocorrerá de forma contínua e diagnóstica, apontando as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos (professor/aluno), ajudando-os a refletir e a tomar decisões conscientes. Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada adequando-se ao discurso/texto, dos diferentes interlocutores, em situações como: seminários, debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de histórias; posicionando-se como avaliador de textos orais, tais como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc, podendo avaliar suas próprias falas formais ou não. A avaliação da leitura se dará através de estratégias de compreensão do sentido do texto, para que o educando possa adquirir seu próprio conhecimento, podendo avaliar e usufruir da infinidade de textos que o rodeia. Quanto à avaliação da escrita , serão oportunizadas situações de aprendizagens, em que os alunos percebam a necessidade de adequação do texto escrito às diferentes circunstâncias de sua produção, onde o bom resultado dependerá do domínio de certos aspectos textuais e gramaticais, ou seja, o uso da norma culta. Isso implica compromisso por parte do aluno e o registro do professor, pois envolve a historicidade do aluno. . Com base no diagnóstico da realidade, será possível tomar decisões seguras sobre os problemas percebidos e assim intervir nesse processo na busca da qualidade do ensino-aprendizagem do aluno. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: VASCONCELOS, Celso S. Subsídios Metodológicos para uma Educação Libertadora na Escola. São Paulo: Libertad, 1993. VASCONCELOS, Celso S. Construção do Conhecimento Em sala de aula. 15ª ed. São Paulo: Libertad, 2004. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. HOFFMANN, Jussara.. Avaliar para Promover: as setas do caminho. 7ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola: pesquisas x propostas. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2005. KAUFMAN, Ana Maria. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artmed,1995. GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula: leitura e produção CÂNDIDO, Antonio. Na Sala de Aula: caderno de análise literária. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.0 DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma de estado brasileiro: a gestão da educação e da escola: Brasília, 2006. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS APRESENTAÇÃO Segundo Leffa, o ensino de língua estrangeira tem início no Brasil com a chegada dos Jesuítas. Naquela época a língua portuguesa era ensinada aos nativos como segunda língua.A partir da vinda da Família Real e a instalação do Colégio D, Pedro II no Rio de Janeiro as línguas estrangeiras passaram a ter lugar de destaque nas escolas. Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo até que em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases estabelece o caráter compulsório de uma língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio. Na lei anterior, a 5692/71, a oferta de Língua Estrangeira era condicionada à existência de condições para o seu ensino. É importante destacar que o ensino de Inglês teve o seu espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto que o Francês era mantido pela sua tradição curricular no ensino secundário. Assim, é na relação entre as abordagens de ensino, a estrutura do currículo e a sociedade que residem as causas da ascensão e do declínio do prestígio das línguas estrangeiras nas escolas. Para entendermos melhor toda esta trajetória da Língua Estrangeira e o contexto em que nos encontramos atualmente, considera-se essencial o conhecimento de cada abordagem e de sua abrangência no cenário nacional. O método da gramática e tradução (AGT) surgiu com o interesse pelas culturas grega e latina na época do renascimento e continua sendo empregada até hoje. É sempre um processo dedutivo, partindo da regra para o exemplo. Basicamente, esse método consiste no ensino da Segunda língua pela primeira. Toda informação necessária para construir uma frase, entender um texto a ou apreciar um autor, é dada através de explicação na língua materna do aluno. Os três passos essenciais para aprendizagem da língua: a) memorização prévia de uma lista de palavras; b) conhecimento das regras necessárias para juntar essas palavras em frases; c) exercícios de tradução e versão. O método direto (AD) é quase tão antigo quanto AGT. Surgiu como uma reação a este evidências de seu uso datam do início do século XVI. O princípio fundamental do método direto é de que a língua- alvo se aprende através da língua- alvo. Com isso, a língua materna nunca deve ser usada na sala de aula. A transmissão do significado dá-se através de gestos, mímicas e gravuras, sem jamais recorrer à tradução para a língua materna. O aluno deve aprender a “ pensar na língua- alvo”. O método da leitura ( AL) expandiu pelas escolas secundárias dos Estados Unidos na década de 1930, tendo permanecido até o fim da II Guerra Mundial. O objetivo desse método é desenvolver a habilidade da leitura. Para isso, procura-se criar o máximo de condições que propiciem a leitura, tanto dentro como fora da sala de aula. Como o desenvolvimento do vocabulário é considerado importante, trata-se de expandi-lo o mais rápido possível. A gramática restringe ao necessário para a compreensão da leitura, enfatizando os aspectos morfológicos e construções sintáticas mais comuns. Os exercícios mais usados para a aprendizagem da gramática são os de transformação de frases. Ocasionalmente de tradução para a língua materna são utilizados. O método andiolingual (AAL) foi uma reação dos próprios americanos contra a AL; surgiu durante a II Guerra Mundial quando o exército americano precisava de falantes fluentes de várias línguas estrangeiras e não os encontrou, a solução foi produzir esses falantes de maneira mais rápida possível. Esse método baseia-se nas seguintes premissas: a) língua é fala não escrita; b) língua é um conjunto de hábitos; c) ensine a língua, não sobre a língua; d) a língua é o que os falantes nativos dizem, não o que alguém acha que eles deveriam dizer, e) as línguas são diferentes. Pode – se dizer que é o método dos DRILLS, que consiste em apresentar um modelo oral para o aluno, seja através de fitas gravadas ou pelo próprio professor, seguido de intensa prática oral. O método natural tenta explicar na sala de aula a teoria de Stephen Krashen, conhecida como Modelo do Monitor ou Modelo de Input. Esse método tem por objetivo desenvolver a aquisição ( uso inconsciente das regras gramaticais) da língua em vez da aprendizagem (uso consciente). Dessa forma, a fala surgirá naturalmente, sem pressão do professor. A pronúncia não é enfatizada e a gramática é ensinada indutivamente. O método funcional ou abordagem comunicativa (AC) surgiu nos anos da década de 70 e ganhando força total nos anos 80; procurou, com seu enfoque não ser extremista. A maior preocupação com o uso da língua como comunicação surgiu a partir de pesquisas mais recentes nas áreas de psicolíngüística, sociolingüística, filosofia da linguagem e teoria da informação. O equilíbrio visado apoia-se no conceito da competência comunicativa, que encara a realidade lingüística como algo formalmente possível, viável adequado ao contexto e realmente factível (isto é, que pode ser feito). Portanto, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou seja, ele seria um elemento de ligação entre os dois. Assim, influenciados pelo pós-estruturalismo e pelos pressupostos de uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de Paulo Freire, estudiosos ampliam as definições tradicionais de letramento e as utilizam sob um outro aspecto, dando origem a uma nova abordagem – o Letramento Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudos e as propostas mais recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto educacional. A Língua Estrangeira Moderna é a interação das questões culturais no ensino – aprendizagem como base teórico para definição de língua como concepção da disciplina, a leitura como alternativa, o discurso como objeto de estudo e as quatro práticas: ler, escrever, falar e ouvir como concepção do objeto de estudo. OBJETIVOS GERAIS • Proporcionar a consciência sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana; • Oportunizar a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como um produto que constrói e é construído por determinadas comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base em histórias e contextos específicos; • Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo; • Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira que, permita aos sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como participantes ativos do mundo em que vivem; • Desenvolver uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos interesses aos quais os mesmos servem, considerando que a língua é também poderosa como prática social; EMENTA: Compreensão leitura - gêneros textuais; atribuir significado a palavras e expressões idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das palavras; identificações dos aspectos da cultura de comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção escrita – ortográfica, tipologia textual; organização textual; construção do significado. Compreensão e produção oral-fonética/fonologia; construções gramaticais; léxico; entonação e variações de tonicidade; relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações a contextos específicos; marcadores de coesão e facilitadores de coerência típicos de linguagem oral; procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala. CONTEÚDOS Período Letivo: 3ª e 4ª Série. Carga Horária total : 160 horas/aula 3º Série - Carga horária: 80 horas/aulas - Greentings; - Verb To Be Present; - Adjetives; - Demonstrative Pronouns; - School Ojects; - Animals; - Food; - Colors; - Numbers; - Plural of nouns ( só os regulares); - Adjentives Nouns; - Possessive pronouns; - Prepositions; - Present Continuous; - Simple Present ( Do, Does, Don’t, Doesn’t) - Modal auxiliary verbs; - Adverbs of Frequency; - Regular and Irregular Verbs; - Countable and uncountable nouns; - Plural ( irregular e exceções); - Indefinite pronouns ( someone, anyone, everyone, something, anything, nothing everything); - False friends; - Cultural informations - Dates ( Easter – Christmas Halloween) - ThanKsgiving. 4ª Série – Carga horária: 80 horas/aulas - Present Perfect Tense; - Comprehension Text; - Cognatos; - Can e May; - Simple Past; - Comparatives: inferiority, superiority, superlatives; - Relative pronouns (while, the same as such as, but/however, therefore, yet; - Phrasal verbs; - Question Tag; - Immediate Future; - Simple Future; - Preposition; - Past Perfect. Inserção dos conteúdos de História e Cultura AfroBrasileira no Currículo de Língua Estrangeira Moderna. Durante o desenvolvimento do projeto, nas aulas de Língua Inglesa, serão trabalhados textos que abordam a desigualdade racial entre brancos e negros. “Martin Lutter King” é referëncia de um pacifista afro-americano que lutou pelos direitos humanos para promover a igualdade entre os povos, proferindo em Washington seu famoso discurso “ I have a Dream “(Eu tenho um sonho). Devido a sua luta, recebeu por lutar por seus ideais. O objetivo deste trabalho é mostrar a influência da cultura negra entre os norte-americanos e também em nossas práticas culturais. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Será utilizada uma metodologia oferecidas pelos diversos métodos de ensino de língua Inglesa. Nessa concepção, levar-se á em consideração a realidade do educando, valorizando sua bagagem de conhecimento e respeitando suas necessidades e características individuais. Na certeza de que o aluno aprende melhor e desenvolve mais autonomia e responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensino aprendizagem. Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é necessário levar em conta que a educação é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo a aprendizagem, visto que ele traz saberes e este vão interagir com os saberes que ele vai adquirir. Na desta interação, deve-se buscar uma metodologia que leve em consideração que as habilidades de LEM – leituras, escrita, compreensão oral e compreensão oral e compreensão auditiva não são únicas, elas interagem de acordo com o contexto e precisam ser vistas como plurais, complexas e dependentes de contextos específicos. A partir dessas considerações será utilizado um ecletismo metodológico utilizando- se das vantagens oferecidas pelas diversos métodos de ensino de línguas aplicadas ás diversas situações de ensino aprendizagem. Considerando o indivíduo como heterogêneo, valorizado seu conhecimento prévio de mundo sistematizado. Os objetivos e transformando este em saber são comuns as todas as séries porém respeitando o nível de cada uma. Adequando –os assim de forma a serem atingidos. Serão utilizados materiais de apoio como: vídeos, gravuras, livros didáticos, retro projetor e outros. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a construção dos saberes, sendo processual, formativa, contínua e cumulativa para que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os aspectos quantitativos objetivando subsidiar a construção da aprendizagem acerca das dificuldades e avanços dos alunos de forma que os objetivos específicos da disciplina sejam alcançados através da participação ativa nas atividades propostas, oralidade, assiduidade, produção textual, tarefas, trabalhos individuais e em grupos, avaliações escritas e músicas. Porém, é necessário enfatizar a diferença entre avaliar a capacidade de desempenho do aluno e estabelecer diferentes níveis de proficiência como instrumento de avaliação: - Listening músicas, filmes, textos; - Writing ( testes escritos); - Seaking ( testes orais); - Trabalhos ( painéis e pesquisa). REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas Ed. Pontes, 2002 BAKHTIN, M; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológicos na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992 BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des (re) construção de conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas estrangeiras. “Construindo a Profissão”. Pelotas: EDUCAT, 2001. FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba base, 2005. MOITA LOPES L.P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de letras 1996. PENNY COOK, A. English in the world the world in english. ARTE APRESENTAÇÃO Ao considerar a Arte como fruto da percepção da necessidade de expressão e da manifestação da capacidade criadora humana, ela convertese numa síntese superior do trabalho dos sujeitos, na medida em que a Arte é um dos modos pelos quais o homem supera no seu fazer, os limites da utilidade material imediata, que ultrapassam os condicionamentos da sobrevivência física e torna-se parte fundamental no processo de humanização do sentido, no saber estético e no trabalho artístico contextualizados e articulados entre si. A partir das concepções da Arte e de seu ensino já abordadas, estas diretrizes consideram alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina: O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons melódicos na música; expressões corporais na dança ou no teatro; cores; linhas e formas nas artes visuais. O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o público. Durante esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam saberem específicos a partir da experiência com materiais, com técnicas e com os elementos formais básicos constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro. O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento na investigação desse objeto. Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo histórico recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos, sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos, como prática de entretenimento e terapia. O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. Segundo Faraco, quando buscamos definir um novo papel para a Arte na escola, é importante ter clareza da dificuldade de sua definição e da diversidade teórica relacionada a ela. Não há um dizer único e universal sobre a Arte e, portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias opções teóricas para sustentar nossas propostas curriculares e metodológicas. OBJETIVOS • Acreditar nos caminhos e nas alternativas que são possíveis com o contato e prática da arte, desenvolvendo a sensibilidade do homem, observando as reações que provoca na vida e nas emoções de cada um, no reconhecimento das heranças e influencias da cultura de outras raças na formação do nosso povo. • Fazer parte constante da formação dos docentes, no desenvolvimento de sua sensibilidade. • Identificar na arte brasileira a contribuição de outras culturas. • Comunicar-se através do teatro. • Reconhecer a influencia de outros povos dentro da arte brasileira: teatro dança, música, artes visuais, costumes e crenças. • Manusear materiais diversos e aplicar em suas criações. • Reconhecer a arte decorativa da utilitária. • Aperfeiçoar o conceito das diferentes formas de comunicação com o corpo, através do tempo. • Perceber a influência do tempo e do espaço na criação e significação do desenho. • Encontrar semelhanças e diferenças do desenho com outras atividades humanas. • Perceber a linguagem artística como meio de comunicação, transmissão de conhecimento. • Compreender a importância do fato histórico na produção e leitura de obras de arte. • Compreender a diferença de valores artísticos em diversas culturas. • Perceber e discutir como a sociedade influi no pensamento artístico. Teatro e Dança EMENTA: Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da dança e a experimentação de recursos corporais e cênicos como instrumental para a educação infantil e séries iniciais. Música/Artes Visuais EMENTA: Conhecimento teórico prático dos elementos básicos da linguagem musical e a utilização da música como instrumental para a educação infantil e séries iniciais. Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais. Enfoque da arte como área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação e comunicação como instrumental para a educação infantil e séries iniciais. CONTEÚDOS: O ENSINO DA ARTE NO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES Período Letivo: 1ª Série Carga Horária Total: 80 horas/aulas - Bons hábitos: . Postura, educação e qualidade - HISTÓRIA E ESTÉTICA DO TEATRO . Estudo das lendas africanas. . Hábitos , costumes e rituais.Pintura corporal . Estamparia . Tecelagem . Máscaras . Penteados . Objetos decorativos . Objetos utilitários. - DANÇAS – gêneros e estilos no decorrer da história. Danças: . Da natureza . Religiosa . Lúdica . Funerária . Guerreira . Dramática . Profana Linguagem e comunicação • Noções básicas de linguagem e comunicação • Arte e linguagem - ARTES VISUAIS: • Cor • Luz • Linha • Textura • Volume • Forma • Superfície Figura • Fundo • Simetria • Equilíbrio • Ritmo Visual • Figuração • Abstração • Mensagem, assunto, temática, texto visual • Pintura, • Desenho, • gravura, • fotografia, • xilogravura • Tridimensional: escultura, modelagem, arquitetura Bidimensional: • Áudio Visual: cinema, vídeo, teatro FIGURATIVAS • Natureza Morta • Retrato • Paisagem: natural, urbana, idealizada • Cenas do Cotidiano • Cenas Históricas • Cenas religiosas e mitológicas • Abstratas • Renascimento • Barroco • Realismo • Impressionismo • Expressionismo • Cubismo • Surrealismo e outros MÚSICA • Intensidade • Densidade • Altura • Melodia • Timbre • Ritmo • Duração • Densidade • Harmonia • Música Instrumental • Vocal à Capela • Música Mística • Programática • Música Pura • Formas Musicais:concerto, sonata, fuga, etc • Música de rua • Música executada em lugares fechados • Execução Instrumental (improvisação e grafia) • Execução Vocal (improvisação e grafia) • Ritual • Folclórica • Popular • Erudita • Comercial • Pré-História • Antiga • Renascentista • Barroca • Clássica • Romântica • Moderna e outros ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Leitura de textos, palestras individuais, material explicativo, filmes, vídeos, obras de arte, adornos, peças de decoração, seminário, apresentação de pesquisa , visitas a museus e exposições,etc. AVALIAÇÃO • Reconhecimento das heranças e influencias da cultura de outras raças na formação do nosso povo. • Desenvolvimento da sensibilidade. • Comunicação através do teatro. • Reconhecimento a influencia de outros povos dentro da arte brasileira: teatro, dança,música,artes visuais,costumes e crenças. • Construção do conceito de arte • Utilização do corpo como instrumento de comunicação, através do tempo. • Percepção da influência do tempo e do espaço na criação e significação das artes visuais. • Compreensão da linguagem artística como meio de comunicação, transmissão de conhecimento. • Percepção da importância do fato histórico na produção e leitura de obras de arte. • Compreensão de como a sociedade influi no pensamento artístico . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Indicações Bibliográficas - Teatro BERTHOLD, Margot. História Mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação. Campinas: Papirus, 1999. BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 10ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992. CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1986. CARVALHO. Ê. J. C. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989. CARVALHO. Ê. J. C. O que é ator. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1992. COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2a ed. São Paulo: Perspectiva, 1980. GASSNER, J. Mestres do teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva/USP, 1974. v. 1 GUINSBURG, J. et al. Semiologia do teatro. 2 ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1988. JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001. KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997. MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965. REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 1997. ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Buriti, 1965. ROUBINE, J-J. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. Indicações Bibliográficas - Dança BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo. Blume, 1981. BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo, Summus, 1989. FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo, Summus, 1983. GARAUDY, R. Dançar a Vida. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1979. GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987. HASELBACH, B. Dança, Improvisação e movimento: expressão corporal na educação física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989. LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985. OSSONA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988. Indicações Bibliográficas - Música ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementos musicais. SP: Musimed, 1987. ALMEIDA, T. M. M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo, 1998.. FUKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro, Enelivros, 1991. GAINZA, V. H. La iniciación musical de los niños. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1964. GAINZA, V. H. Fundamentos, materiales y técnicas de la educacion Musical. Ricord Americana, 1977. HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984. JEANDOT, N. Explorando o universo da Música. São Paulo: Scipione, 1990. KATER, C. & LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira: propostas de atividades criativas para o uso na escola. Vol 1. São Paulo. Atravez, Associação Artístico-Cultural, 2001. MARTINS, R. Educação Musical: conceitos e preconceitos. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1985. MARSICO, L.O. A criança e a música. Rio de Janeiro: Globo, 1982. MOURA, I. M. C. Musicalizando crianças: teoria e prática da Educação Musical. São Paulo: Ática, 1989. PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola, 1990. SCHAFER, M. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 1991.Periódicos: ABEM: Periódicos e Anais dos Encontros anuais da Associação Brasileira de Educação Musical. SPEM: Anais do Simpósio Paranaense de Educação Musical. CADERNOS DE ESTUDO: EDUCAÇÃO MUSICAL. São Paulo: Através, 1991 a 1997. Indicações Bibliográficas - Artes Visuais BARBOSA. A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 2a ed., 1996. _____ (org.). Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997. _____ (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002. COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: Cultura e Imaginário. São Paulo: Iluminuras, 2a ed. 1999. FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3ª ed. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MARTINS, M. C. et. al. Didática do ensino da arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998. _____. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999. PILLAR, A. D. (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999. EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO A Educação Física compreende como uma organização sistematizada e com um novo entendimento em relação ao movimento humano . e sua relação como o trabalho, linguagem, saúde, elementos estruturantes de uma sociedade dividida em classes e, conseqüentemente em interesses antagônicos em suas ideologias sociais (cultura). O currículo da educação física está embasado na pedagogia histórico-crítica da educação. Tendência esta, denominada, por alguns teóricos, como educação física progressista, revolucionária e crítica, com os fundamentos teóricos pautados no materialismo histórico-dialético. Segundo os parâmetros curriculares nacionais da Educação Física do ensino fundamental, buscam romper as perspectivas da aptidão física, fundamentando em aspectos metodológicos e fisiológicos, destacando outras questões considerados relevantes; as dimensões culturais, sociais e políticas. OBJETIVO GERAL A educação física é considerada uma ciência multidisciplinar, na qual são estudadas e aplicadas atividades físicas, com o objetivo de desenvolver sua corporalidade, promover, prevenir e preservar a saúde, obter visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido. É impressionante constatar o poder de comunicação das formas não – verbais . Sendo assim a expressividade corporal, é a porção íntima do ser humano , que corresponde aos valores morais e éticos que constitui como alicerce do projeto educativo justamente devido a capacidade de absorção dos alunos . CONTEÚDOS Período Letivo: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Série Carga Horária Total: 320 horas/aulas 1ª Série: 80 horas/aulas 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro : Cantigas de rodas ; Danças regionais ; Dança Folclórica ; 2 - Manifestações Esportivas : Práticas esportivas ; (Futebol, Handebol, Voleibol, Basquetebol, Atletismo ) ; Futebol para além das quatro linhas ; A relação entre a televisão e o voleibol no estabelecimento de suas regras ; 3 - Manifestações Ginásticas : Rítmica ; Artística ; Condicionamento ; O Circo como componente da Ginástica Saúde e a Ginástica ( Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa) 4 – História e Cultura Afro-brasileira 2ª Série: 80 horas/aulas 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro : Quem dança seus males . . . ; Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ; Construção cultural do corpo ; 2 - Manifestações Esportivas : Futebol ( Ideologia das Massas ) ; Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ; A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete , handebol no estabelecimento de suas regras ; 3 - Manifestações Ginásticas : Ginástica ( Os segredos do corpo ) ; Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ; Ginástica ( Saúde com prazer ) ; 4 – História e Cultura Afro-brasileira 3ª Série: 80 horas/aulas 1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro : A dança como reprodutor de modelos ; Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ; Construção cultural do corpo ; A dança como transmissão de sentimentos e expressão ; 2 - Manifestações Esportivas : Futebol ( Ideologia das Massas ) ; Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ; A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete , handebol no estabelecimento de suas regras ; O esporte como compreensão de sua complexidade social, histórica e política ; Evolução do esporte até a Profissionalização ; 3 - Manifestações Ginásticas : Ginástica ( Os segredos do corpo ) ; Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ; Ginástica ( Saúde com prazer ) ; Atividade física planejada ; A influência da mídia na prática de atividades físicas 4 – História e Cultura Afro-brasileira ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Ao trabalhar com o educando os elementos que com põem o seu sócio-cultural, é importante oportunizar-lhe condições para identificar o que existe, o que foi transformado, como, porque e quais os fatos que ocasionam as transformações. O objetivo maior é a reflexão e a ação e seu espaço social e sua consciência corporal. A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao educando uma tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí, contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem, permitindo as descobertas em suas relações, vivenciando através das atividades propostas, momentos que lhes dêem condições de criar novos caminhos e a partir das experiências vivenciadas, criando novas formas de movimento, podendo conhecimentos. assim, atingir níveis mais elevados em seus A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para reivindicar seu direito de opinar, criticar alterar a ordem social e de ter acesso à cultura e a história do seu corpo. AVALIAÇÃO De acordo com as Especificidades da Disciplina de Educação Física a avaliação está vinculada ao projeto político pedagógico da escola , com critérios estabelecidos de forma clara , a fim de priorizar a qualidade do ensino . Deve ser continua diagnóstica e permanente , identificando assim os progressos do educando durante o ano letivo . Objetivando o seu desenvolvimento pessoal e interpessoal, diminuindo assim a desigualdade social e construindo uma sociedade mais justa e mais humana. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA - Diretrizes Curriculares da Educação Física. - Construção de Diretrizes Curriculares de Educação Física. - Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. - Laban, Rudoff , 1879 – 1958 . Domínio do movimento edição organizada por Lisa Ullmann , 5ª edição - Ostrower , fayga , 1920. A sensibilidade do intelecto , editora Campos , 7ª edição. MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO A história da humanidade nos revela a importância da ciência da matemática na formação das pessoas. Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos contribui para a formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas. Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar, medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações. A visão da Matemática como uma maneira de pensar, como um processo em permanente evolução permite a construção e apropriação do conhecimento em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo. O homem faz uso da matemática independente do conhecimento escolar, nas mais diversas atividades humanas, mas nem sempre ela permite solucionar todos os problemas, podendo ser necessários conhecimentos sistematizados. A educação matemática tem como meta a incorporação desse conhecimento, objetivando que o aluno seja capaz de superar o senso comum, desenvolvendo a consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais. Embora a matemática tenha passado por diversas tendências metodológicas e pedagógicas e o objeto de estudo da Educação Matemática ainda encontre-se em processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático, conhecimento este, que prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimento, dentre eles, o matemático. Desta forma, o ensino de matemática tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologia. OBJETIVOS GERAIS Aprender matemática deve ser mais do que memorizar resultados, e a aquisição do conhecimento matemático deve estar vinculada ao domínio de um saber fazer e um saber pensar, visando à construção da cidadania. Com essa finalidade, a matemática deve levar o aluno a: - Identificar conhecimentos matemáticos como meios para traduzir informações, compreendendo, transformando o mundo a sua volta e construindo uma visão mais ampla da verdadeira natureza da atividade matemática; - Desenvolver formas de raciocínios e processos como intuição, indução, dedução, analogia e estimativa, fazendo uso dos conceitos, procedimentos matemáticos e instrumentos tecnológicos, interpretando, criando significados e criando seus próprios instrumentos para resolver os problemas que surgirem; - Estabelecer relações dentro do conhecimento matemático, tais como: aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estético, combinatório e probabilístico; - Comunicar-se, usando a linguagem matemática através da descrição, representação, apresentação de resultados e argumentação de hipóteses; - Trabalhar coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, discutindo e respeitando o modo de pensar de cada um, tentando chegar a um senso comum. - Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam a ele desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral. - Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas. CONTEÚDOS: Período letivo 1ª 2ª 3ª e 4ª séries Carga Horária: 440 horas 1ª série: 120 horas/aulas • Números e Álgebra Conjuntos Numéricos • Geometria Plana Figuras semelhantes Triângulos semelhantes Elementos do triângulo retângulo Relações métricas no triângulo retângulo Teorema de Pitágoras • Trigonometria Trigonometria no triângulo retângulo Relações Trigonométricas em um triangulo qualquer • Funções Função Afim Função Quadrática Função Exponencial Função Logaritmica Progressão Aritmética Progressão Geométrica 2ª série: 80 horas/aulas • Estatística Estatística informal – tabelas estatísticas Tabelas estatísticas Média, Mediana e Moda Freqüências e desvio • Análise combinatória Principio Fundamental da Contagem Arranjos Combinações Permutações • Probabilidades • Geometria Espacial de Posição Conceitos Primitivos e alguns Postulados Posições entre retas Posições entre retas e plano Posições entre planos Perpendicularismo Perpendicularismo de reta e plano 3ª série: 160 horas/aulas • Trigonometria na Circunferência Arcos e ângulos Transformações de unidades Razões Trigonométricas na Circunferência de Raio Unitário Circunferência trigonométrica O seno de um arco na circunferência trigonométrica O co-seno de um arco na circunferência trigonométrica A tangente de um arco na circunferência trigonométrica • Geometria Analítica Distância entre dois pontos Ponto médio de um segmento Equação da reta Retas paralelas e perpendiculares • Matrizes • Determinantes • Sistemas Lineares Resolução de sistemas lineares Escalonamento 4ª série: 80 horas/aulas • Geometria não euclidiana • Geometria Espacial Métrica Poliedros Prismas Cilindros Pirâmides Cones Esfera • Polinômios • Noções de números Complexos ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A Educação Matemática concebe essa ciência como uma atividade humana que se encontra em construção, por isso é preciso que a prática metodológica seja flexível e que adote procedimentos que possam ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade escolar. Para que aconteça com sucesso o processo de educar matematicamente o aluno é necessário observar alguns aspectos. O aluno possui conhecimentos que devem ser utilizados como ferramentas para produzir novos conhecimentos. Isso significa que é papel do professor partir do que já é conhecido e propor situações problemas que permitam construir situações problemas que permitam construir novas ferramentas, ou seja, que avance em relação ao conhecimento anterior. Nesse processo é fundamental ouvir o aluno com seus argumentos, percepções, tentativas e estimativas, mesmo equivocados, como forma de alimentar discussões na classe para validar ou não as soluções propostas. A metodologia da resolução de problemas proporciona ao aluno a possibilidade de resolver situações de naturezas diversas, e enfrentar com confiança novas situações. A proposta tem como ponto de partida o problema. No processo de ensino aprendizagem, conceitos, idéias, demonstrações e teoremas matemáticos devem ser explorados a partir de situações problemas, contextos em que os alunos necessitem desenvolver algum tipo de estratégia para resolve-los. É a partir de situações-problema que o aluno vai construindo o saber. O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância, social que produzem conhecimento tendência leva em consideração matemático. Esta que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que outro. A abordagem matemática por meio da modelagem matemática valoriza o contexto social do aluno (cultura própria) contribui para análises críticas e compreensões diversas do mundo. Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elementos de apoio para o ensino, fontes de aprendizagem e como ferramentas para o desenvolvimento de habilidades. Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras , os aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e professores a visualizarem, generalizarem e representarem o fazer matemático de uma maneira passível de manipulação, pois permitem construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática. A história da matemática é um valioso recurso para o processo de ensino e aprendizagem de matemática. O aluno reconhecerá matemática como uma criação humana que surgiu a partir a da busca de soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecerá as preocupações dos vários povos em diferentes momentos histórico, identificando a utilização da matemática em cada um deles e estabelecerá comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e quando situações de aprendizagens possibilitam, podem ser retomados e aprofundados. O interesse e o significado dos conhecimentos serão realçados se forem estudados em interação com outras disciplinas e com situações da atualidade.(saúde, preços, transportes, defesa do consumidor,...). AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem matemática contornos, novas perspectivas. Não se pode avaliar ganha o aluno novos apenas por uma simples prova e somente após determinado espaço de tempo. Ela deverá ser contínua e diversificada, levando em conta não somente uma formação dirigida para o desenvolvimento social e intelectual do aluno ,como também o seu esforço individual, a sua cooperação com os colegas, a construção da sua personalidade. É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo professor abranjam o mais amplamente possível todo o trabalho feito, não ficando restritos a um só momento ou a uma única forma. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção , a revisão de noções e subjetividades, isto é , buscar diversos métodos avaliativos ( formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora. Considerando ainda nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões , nas questões relativas aos critérios utilizados para ser avaliar e nas constantes retomadas avaliativas , se necessário. Essas formas de avaliação levarão em conta a ação e o trabalho dos alunos em cada momento de integração aluno/aluno e aluno/professor, sua participação e interesse no aprendizado. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA D´AMBRÓSIO, Beatriz. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. AnoII nº2 , 1989, p 15-19. LELLIS, Marcelo IMENES, Luiz Márcio. O Currículo Tradicional e a Educação Matemática. PETRONZELLI, Vera Lúcio. Alfabetização matemática. ROCHA,Iara Cristina Bazan da . Ensino de matemática: Formação para a Exclusão ou para a Cidadania? Educação Matemática em Revista. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Nº9/10. Abril. 2001. São Paulo, p. 22-31. ---------Secretaria de Estado da educação. Departamento. de Ensino . Departamento de Ensino de 1º grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba ,1990. ---------Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.Apostila de Grupos e Estudos de Matemática: Temas – educação matemática e Profissionalismo no ensino; Tabus e Mitos Relacionados à Matemática Escolar, Resolução de problemas e suas Relações com o cálculo mental e o uso da calculadora; Tratamento da Informação; Geometria e Medidas . Curitiba 2005. --------Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental – versão Preliminar. Curitiba. 2006. --------Paraná, Secretaria de Estado da Educação - Diretrizes Curriculares de Matemática para o ensino Médio, Versão Preliminar, 2006 Orientações Curriculares – DEM – fevereiro 2006. FÍSICA APRESENTAÇÃO A Física deve contribuir para a formação do sujeito, através de conteúdos que dêem conta do entendimento do seu objeto, de estudo, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam. Devendo-se educar para cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da história, compreendendo a necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cercam, que percebam os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência. OBJETIVO GERAL Compreender os princípios da Física na resolução de problemas relacionados com o cotidiano do aluno partindo do conhecimento prévio trazido por ele, levando em consideração suas experiências de vida em seu contexto social, apresentados a respeito de alguns conceitos os quais influenciam a aprendizagem do ponto de vista científico e articulando também os conteúdos sistematizados com a realidade do campo. Trabalhar a auto-estima do educando promovendo o convívio pacífico dos diversos grupos étnico-raciais. EMENTA: Movimentos: tempo, espaço, massa, leis de conservação (momentum e energia) e movimento oscilatório; Temodinâmica: leis da termodinâmica, entropia e calor, Eletromagnétismo; conceito de carga elétrica, conceito de campo elétrico e magnético, leis de Maxwell, onda eletromágnética e otpica. CONTEÚDOS Período Letivo: 3ª e 4ª séries. Carga Horária total: 200 horas/aulas 3ª SÉRIE: 120 horas/aulas - Movimento . Mecânica - Estática - Dinâmica - Astronomia .Termodinâmica - Gases - Pressão - Temperatura - Calor 4 ª SÉRIE: 80 horas/aulas . Eletromagnética - Magnetismo - Eletricidade - Óptica ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Trabalhar a disciplina de forma contextualizada, com situações que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode partir de uma problematização, lançando desafios que necessitem de respostas para determinadas situações. Apresentar os aspectos metodológicos, para que propiciem condições de ensino que aproximem educador e educando e esses para uma aventura do conhecimento e descoberta, tornando o processo de ensino e aprendizagem prazeroso, criativo e estimulador, rompendo os modelos tradicionais de ensino, revendo os meios de apresentação de conteúdos e priorizando os conteúdos de Física , optando por metodologias de ensino que adaptem as necessidades de aprendizagem do educando. No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário abordar a importância da Física no mundo, com relevância dos aspectos históricos, a construção humana, a constante evolução do pensamento científico, assim como, as relações das descobertas científicas com as aplicações tecnológicas na contemporaneidade. O uso de experiências é viável e se faz necessário, mesmo que seja por meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos na construção das experiências. O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes as trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento. TAVARES(2004). AVALIAÇÃO A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante, com o objetivo do auxilio na aprendizagem, levando em consideração os aspecto da compreensão dos conceitos físicos e a capacidade de análise de um texto. A avaliação é um instrumento para intervir no processo de aprendizagem, visando o crescimento do estudante. É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e hajam sobre o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de aprendizagem. Para tanto a avaliação será contínua, e levará em consideração a participação do aluno em sala de aula. Além disso, trabalhos de pesquisa em grupo e individual, debates, seminários, apresentações, experiências em laboratório e atividades avaliativas. É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos e contribuam para transformar a sua própria realidade e o mundo em que vivem. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA CADERNOS TEMÁTICOS: Educação no Campo/ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED - Pr - 2005 FERNANDES, B. Mançano. Diretrizes de uma Caminhada. In: Educação do Campo. Brasília: MEC, 2002 MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997 TAVARES, R. Aprendizagem significativa. In: Revista Conceitos, jul.2004/jul.2004. QUÍMICA APRESENTAÇÃO A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que permitiu o desenvolvimento das civilizações, determinando maneiras diferenciadas no modo de viver. A Química está inserida nas ações e nos recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas, e trás como objeto de estudo a matéria e as substâncias, sustentados por suas composições, propriedades e transformações. Assim, essa disciplina fundamenta-se como uma ciência que permite a evolução do ser humano nos aspectos ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, assumindo responsabilidade por relações étnicos-raciais positivas valorizando os contrastes das diferenças, entre outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona, interage e modifica, positiva ou negativamente, o meio em que vive, contemplando as tradições culturais e as crenças populares que despertam a curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvimento das teorias e das leis que fundamentam as ciências. Desta forma, é importante considerar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A Química trabalhada como disciplina curricular no Ensino Médio, deve apresentar-se como propiciadora da compreensão de uma parcela dos resultados obtidos a partir da Química como ciência. Assim, é importante que o ensino desenvolvido na disciplina , possibilite ao educando, a partir de seus conhecimentos prévios, a construção do conhecimento científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa argumentar e se posicionar criticamente. OBJETIVO GERAL Aplicar os princípios da Química na solução de problemas inerentes ao cotidiano, possibilitando o entendimento do mundo e a sua interação com ele, criando situações de aprendizagem e a compreensão e utilização dos conceitos químicos. EMENTA: A relação química –sociedade – tecnologia: Interações e transformações no meio ambiente; - Experimentos: - A química e as transformações na história de produção. Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos de separação e purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica. Transformações químicas e quantidades. Ligações químicas, interações intermoleculares e propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligarias. A química das drogas e medicamentos e as funções orgânicas. CONTEÚDOS Período Letivo: 3ª e 4ª séries Carga Horária Total: 160 horas/aulas 3ª SÉRIE: 80 horas/aulas - Introdução à química - Fenômenos químicos( reações) e físicos (mudança de estado físicos) - Substância química: simples e composta - Misturas homogênea e heterogênea - Desdobramentos de misturas - Estrutura Atômicas de Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr e atual - Conceitos fundamentais relativos aos átomos - Número atômico - Número de massa - Isótopos, isóbaros e isótonos - Números quânticos - Diagrama de Linus Pauling - Classificação periódica - Períodos e famílias - Metais, não-metais, semi-metais e gases nobres - Utilização dos principais elementos - Propriedades periódicas: relatividade, eletronegatividade - Ligações Químicas - Teoria do octeto - Ligações iônicas - Ligações covalente(comum e dativa) - Ligação metálica - Funções Químicas - Ácidos - Bases - Sais - Òxidos - Reações químicas potencial de ionização e - Tipos de reações - Balanceamento: tentativa e redox - Leis das reações químicas - Lavoisier - Proust - Calculos químicos - Átomo padrão - O mol 4ª SÉRIE: 80 horas/aulas - O petróleo - O estudo do carbono - Classificação das cadeias carbônicas - Os hidrocarbonetos - Alcanos - Alcenos - Alcinos - Alcadienos - Ciclanos - Aromáticos - Radicais orgânicos - Nomenclatura dos compostos orgânicos - Hidrocarbonetos - Haletos - Alcoois - Fenóis - Aldeídos - Cetonas - Ácidos carboxilícos - Sal orgânico - Éster - Éteres - Anidrido - Importância e aplicações no cotidiano - Nomenclatura dos compostos orgânicos – continuação - Cloreto de ácido - Aminas - Amidas - Nitrocompostos - Polímeros - Aminoácidos - Ácidos sulfônicos - Importância e aplicações no cotidiano - Isomeria - Isomeria plana - Isomeria espacial - Polímeros ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico. Nessa ótica, não cabem ao educador apresentar fórmulas, classificações, regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos com os quais o educando venha apropriar-se dos conhecimentos de forma dinâmica, interativa e constante, respeitando os diferentes tempos de aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função da Química na sua vida. Nesse sentido, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de forma contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a partir de uma problemática, ou seja, lançando desafios que necessitem de respostas para determinadas situações. AVALIAÇÃO A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e com os encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos deverão servir como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de aprendizagem. É necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos e apropriação efetiva de conhecimentos fiquem claros também para os alunos e contribuam para transformar sua própria realidade e o mundo em que vivem BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRÁFICA BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. São Paulo, 2002. CARVALHO, Antônio. Apostila: Química – Novo Ensino Médio.Volume único. Sistema de ensino IBEP. FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Editora Moderna. São Paulo – S.P.-1997. MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: Editora Unijuí, 2000. TERUKO, Y. Utimura & LINGUANATO, Maria. Química Fundamental. Editora FTD S. A. – São Paulo – 1998. BIOLOGIA APRESENTAÇÃO A proposta curricular da disciplina de Biologia do Colégio Estadual “Humberto de Campos” E.F.M.N., tem a finalidade de garantir ao educando do Ensino Médio o conhecimento científico dessa disciplina, tendo em vista que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes. Sendo assim, o Ensino de Biologia deve proporcionar ao educando a compreender o objeto de estudo, o fenômeno – VIDA, entendendo e resgatando sua concepção do objeto de estudo em toda a sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e das implicações dos avanços biológicos, numa perspectiva atual dentro do contexto sócio-econômico e político estabelecido a partir da compreensão da concepção de ciência enquanto construção humana. È importante destacar que o ensino de Biologia, contempla algumas temáticas possíveis de relações étnico-raciais e cultura afrobrasileira e africana. Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e suas transformações, situando-o como indivíduo participativo e integrante da natureza. OBJETIVO GERAL Nesta proposta curricular da disciplina de Biologia, tem como objetivo conceituar VIDA em diferentes momentos da história da humanidade e desta forma, auxiliar no entendimento do homem no momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência como construção humana. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO. Nossa proposta de trabalho para o Ensino de Biologia nos leva a compreender o fenômeno VIDA e sua complexidade de relações, pensando em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita a repensar. A mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento, histórico, social, político, econômico e cultural. Assim, a leitura crítica das transformações direcionadas e sofridas pelo homem, sobre o mundo que o rodeia é condição para uma análise articulada dos conteúdos. Propiciando ao educando condições para refletir sobre seu conhecimento e seu papel como sujeito capaz de atuar em sua realidade, de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza, agindo com responsabilidade. Por isso é que, na formação permanente de professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática (Paulo Freire, 2002). EMENTA: a Ciência no decorrer da história da humanidade. Organização do Seres Vivos, classificação e distribuição dos seres vivos. Mecanismos Biológicos, funcionamento dos sistemas biológicos. Biodiversidade, relações ecológicas, variabilidade genética, origem e evolução dos seres vivos. Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida, pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética. Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico. Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual, embriologia, formação humana, medidas preventivas. CONTEÚDOS Período letivo: 1ª e 2ª séries Carga Horária: 160 horas 1ª série: 80 horas/aula 7. Introdução a Biologia e Origem da vida; 8. Citologia: - Composição química das células; - Introdução a citologia e superfície das células; - Citoplasma; - Metabolismo energético da célula; - Núcleo e a síntese protéica; - As divisões celulares; 9. Cultura afro-brasileira: - Teoria antropológica; - Teoria racista. 10.Introdução ao Estudo dos Seres vivos; 11.Vírus; 12.Reino Monera; 13.Reino Fungi; 14.Reino Plantae: - Classificação; - Histologia e anatomia; - Fisiologia. 15.Reino Animália: - Porífera e Cnidário; - Platyhelminthes e Nematoda; - Molusca e Annelida; - Arthopoda e Echinodermata; - Chordata; 16.Cultura afro-brasileira: - Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos. 2ª série: 80 horas/aula 1. Reprodução. 2. Embriologia; 3. Histologia; 4. Fisiologia animal: - Sustentação, digestão e respiração; - Circulação, mecanismos de defesa e excreção; - Coordenação e regulação; 5. Genética: - Visão histórica da genética; - A Primeira Lei de Mendel e noções de probabilidade; - A Segunda Lei de Mendel e Herança quantitativa; - Genes ligado , permutações e mapas cromossômicos; - Cultura afro-brasileira: estudo das características biológicas (biótipo) dos diversos povos. - Hereditariedade e cromossomos sexuais; - Biotecnologia; 6. Evolução: - Teoria e Evidências; - Genética de populações e especiação; 7. Ecologia: - Fluxo de energia e ciclo da matéria; - Relação entre os seres vivos de uma comunidade e ecologia da população; - Secessão ecológica e principais ecossistemas; - Quebra do equilíbrio ambiental; AVALIAÇÃO: Nesta proposta curricular a avaliação da aprendizagem em Biologia, visa analisar os resultados da prática pedagógica e rever procedimentos para atingir os objetivos a que se propõe. Assim, o processo de avaliação deve ser de forma mediadora de ação pedagógica reflexiva, diagnóstica, num contínuo processo de ação – reflexão – ação, por isso deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxilio ao processo de ensino-aprendizagem, ou seja, quando o professor acompanha a construção do conhecimento pelo educando. A principal finalidade da avaliação é de promover a melhoria, não importa a aprovação ou reprovação do educando, mas sua aprendizagem, e consequentemente, o seu crescimento, ou seja, avaliar na hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu conhecimento, verificando os vários estágios de desenvolvimento dos alunos e não os julgando apenas num determinado momento. Avaliar o processo e não apenas o produto, ou melhor, avaliar o processo. Conscientemente uma avaliação articulada a concepção de mundo, de sociedade, de educação, de trabalho, de cultura, de decisões educativas embasadas em condições de valor, de política e filosofia social. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. Reflexões sobre avaliação da Aprendizagem no curso de formação de docente- Normal, em Nível Médio. Maria de Fátima Targino Cruz. Vasconcellos, Celso dos S. Avaliação Concepção dialética- Libertadora o processo de avaliação escolar. 15ºed.SP: Libertad 2005. Hoffmann, Jussara; Avaliar para Promover: as Setas do Caminho; Porto Alegre: Mediação, 2001, 7ª ed. Diretrizes Curriculares de biologia Para o Ensino Médio; Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação, Versão Preliminar, Julho 2006. Biologia Ensino Médio, vários autores; Curitiba: SEED-PR, 2006. – p. 272. LOPES, Sônia [et.al]; Biologia, volume único; Saraiva; 1º. ed.; São Paulo – 2005. FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia saberes necessários á prática educativa, 24º. Ed., 2002 – p. 43. HISTÓRIA APRESENTAÇÃO A História não é uma verdade pronta e acabada, assim, partindo desse pressuposto, nossa proposta não será contextualizar apenas uma concepção histórica, teremos uma vertente que será o “norte”, buscando dialogar com as outras vertentes. O objeto da disciplina são as relações e as ações humanas praticadas no tempo e espaço, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Outro objeto é o estudo das relações humanas com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local. Através da investigação histórica, confrontando diversas fontes, criando caminhos para que o conhecimento possa ser afirmado ou contestado eliminado ou ainda complementado. A finalidade do conhecimento histórico é construída pelos sujeitos de forma que possa ser transformado quando surge uma nova fonte trazendo novas informações. Por isso o conhecimento é produzido constantemente pelos sujeitos que podem trazer diferentes interpretações ou modificar, devido um fato histórico, por exemplo, sem que isso signifique que na História tudo é relativo, mas que existe um constante conflito entre as diferentes correntes historiográficas, formando a consciência histórica quando o aluno vê o que o conhecimento histórico não é dado é construído historicamente. OBJETIVOS O ensino da Disciplina de História tem por objetivo contribuir para a formação de uma consciência histórico-crítica dos alunos, permitindo a ampliação das possibilidades de explicação e compreensão dos fatos históricos, valorizando diferentes sujeitos históricos e suas relações. Além disso : • reconhecer a ação transformadora do homem , percebendo as rupturas que ocorrem, assim, como as suas possíveis permanências; • permitir que o aluno elabore conceitos que o auxilie a pensar historicamente, adquirindo progressivamente atitudes de iniciativa para realizar estudos, pesquisas, debates, superando a idéia de que a História possui uma verdade absoluta, é pronta e acabada; • contribuir de maneira decisiva para que o sujeito possa ser cidadão participativo e também discutir essa participação, como ela ocorre; • Possibilitar ao aluno relacionar-se de maneira mais harmônica, evitando conflitos oriundos da intolerância entre os homens; • discutir a diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a partir dos processos que a constituem, pois é através do conhecimento que toda forma de preconceito, que geram atitudes discriminatórias, pode ser eliminadas. EMENTA: Ações e relações humanas como objeto de estudo da história. Categorias de análise: espaço e tempo como contextualizadoras do objeto de estudo. A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no espaço e no tempo. A configuração das relações de poder nos espaços sociais no tempo. As experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sociais. A História e Cultura Afro-brasileira e História do Paraná. A análise de fontes e historicidade. CONTEÚDOS Período Letivo: 1ª e 2ª Série Carga Horária: 160 horas/aulas 1ª Série: 80 Horas/aulas • Conceitos de Trabalho • Concepções de História • Fontes Históricas • A Pré-História • A Divisão da Pré-História • A Historicidade • A Divisão da História • O Estado nos mundos Antigo e Medieval • Relações Culturais nas Sociedades Grega e Romana na Antiguidade: mulheres, plebeus e escravos • A Crise do Mundo Antigo • A Idade Média e o Feudalismo (economia, sociedade, política, cultura, vassalagem e suserania) • Relações Culturais na Sociedade Medieval Européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes • Transição do Feudalismo para o Capitalismo • A Expansão Européia • As Grandes Navegações e suas conseqüências para a Europa e para a América • As Grandes Descobertas ( a Era Quatrocentista) • O Absolutismo • O Mercantilismo e suas características • Movimentos Sociais, Políticos, Culturais e Religiosos na Sociedade Moderna • O Iluminismo e suas conseqüências para o mundo • Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: A mão-de-obra no contexto de consolidação do Capitalismo na sociedade brasileira e estadunidense 2ª Série: 80 Horas/aulas • As Relações Européias (século XVI) • Revolução Puritana • Revolução Gloriosa • Liberalismo Econômico • Revolução Industrial: Lutas de classes contra a exploração mão-deobra fabril feminina e infanto-juvenil • O Ludismo e o pensamento da época • Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: mudanças sociais, políticas e administrativas na Europa • A Independência das Colônias Americanas • Relações de dominação e resistência no contemporâneo (séculos XVIII e XIX) • HISTÓRIA DO BRASIL • A Consolidação do Estado Nacional Brasileiro • A Chegada da Corte Real Portuguesa ao Brasil mundo do trabalho • A Política de D. João VI no Brasil • A Volta da Família Real • A Revolução Industrial (século XIX) • Novas Fontes de Energia • Transição do Trabalho escravo no Brasil e no Paraná • Urbanização e Industrialização no XIX • Neocolonialismo • Partilha da África e da Ásia • A Contradição do espaço brasileiro: livre para atender aos interesses norte americano e inglês • A Formação do Capitalismo Monopolista • O Estado Monopolista e sua crise • A Crise de 1929 e seus efeitos nos E.U.A. e no Brasil • A Transformação do Capitalismo nos E.U.A • A Indústria Bélica • O Capitalismo Brasileiro • Urbanização e Industrialização no Brasil ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Para desenvolver os objetivos propostos para a disciplina de História as estratégias de ensino procuram mesclar textos informativos, atividades, imagens , mapas , textos literários, de jornais, de revistas, relatos, textos didáticos, depoimentos, utilizando questões e atividades que permitam a leitura dos mesmos, assim como a sua exploração, identificação de elementos, comparação, sistematizações de informações, análise do contexto de produções. O trabalho com fontes documentais será uma constante, sendo elas escritas, iconográficas, relatos orais ou objetos da cultura material, utilizando atividades que favoreçam a aprendizagem de procedimentos da pesquisa, indagação, análise, interpretação de documentos. Para o desenvolvimento de pesquisa, roteiros e questões acompanham a atividade, possibilitando que os alunos aprendam uma metodologia de estudo, o levantamento de informações, o esclarecimento de relações, a seleção, a sistematização e a apresentação dos resultados em diversas formas de registros como textos, murais, cartazes e exposições. Apesar das estratégias de ensino serem as mesmas para as séries e turmas, o seu nível de dificuldade de aprendizagem acompanha a capacidade da série e da turma em questão, sendo que, como todas as turmas não têm o hábito de trabalhar com diversas estratégias, no início o desenvolvimento de todas as atividades serão acompanhadas pelo professor, que hora explora a atividade de forma oral com a participação de todos e muitas vezes anotando as idéias no quadro negro, ora explora de forma escrita e individual, para que depois as idéias sejam socializadas com o grupo. AVALIAÇÃO Os instrumentos avaliativos serão provas objetivas e/ou dissertativas, sendo que antes da realização das mesmas serão realizadas atividades para sanar algumas dúvidas apresentadas em sua execução, preenchendo lacunas, solucionando as más interpretações ocorridas nas aulas- recuperação paralela. Avaliaremos também, atividades de exposição oral de trabalhos (seminários), produção de textos dissertativos, opinativos e de pesquisa dirigida. Nestas atividades , observaremos e avaliaremos aspectos como: clareza e a organização das idéias, tanto na exposição oral como na produção escrita; organização do grupos na preparação e apresentação dos trabalhos, participação individual na realização das atividades, a interação e o respeito ao regimento interno da escola. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004. BORIS, Fausto. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000. BURKE, Peter. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo. A vida fora das fábricas.: Cotidiano operário em São Paulo. São Paulo;: Brasiliense,1987. DURKHEIM, Èmile. Nacional,1997. A divisão do trabalho. FURTADO, Celso. Formação Econômica Cultural;1978. São Paulo: Companhia do Brasil. São Paulo.: Abril FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47 ed.. [s.l.]: Editora Global, 2003. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ed.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. ____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001. ____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001. ____. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra,2001 . HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 grandes pensadores da história. São Paulo: Contexto, 2002. LE GOFF.Jacques. Tempo e Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. ___. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993. MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultura,1985. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis: Vozes,2001. MELTZER, Milton. História ilustrada da escravidão. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações,2004. OLIVEIRA, Carlos Roberto de. História do Trabalho. São Paulo: Ática, 1987. PERROT, Michele. Os excluídos da História. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra,1988. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. SMITH, Adam. A riqueza das Nações. 2. ed. São Paulo: Nova Cultura.1985. THOMPSON, E.P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1998, 1997, 2001. (3v.) _____.As culturas do povo. São Paulo: Companhia das letra,2001. _____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998. GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO A geografia que queremos deve abordar principalmente as relações de produção dentro da natureza interligada às ações antrópicas que transformam necessidades e modificam humanas. o espaço Os espaços geográfico conforme as físicos, humanos, econômicos, naturais e sociais são interdependentes e norteiam os conteúdos da geografia, que enfocam de forma critica uma construção sócio-espacial de identidade geográfica. O processo de globalização alterou as relações de produção e consumo trazendo para a Geografia discussão de assuntos ligados á degradação ambiental, desigualdades e injustiças sociais, questões culturais e demográficas, geopolíticas, que se tornarem problemas mundiais que exigem soluções internacionais. A construção de um raciocínio geográfico baseado na reflexão crítica é uma visão completa do contexto social, que tornam nosso educando de Formação capaz de interpretar a construção do homem no espaço ao longo do processo histórico e agir criticamente sobre o espaço que ocupa sendo, que estes devem estar vinculadas em idéias sociais do espaço geográfico, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social, ou seja, as perspectivas, os objetivos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo eles objetivos naturais. Dessa forma, esse contexto exige que o professor empreenda uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade cultural, religiosa, social, as desigualdades, o preconceito e a complexidade do mundo atual em que a velocidades das informações e capitais é uma realidade. EMENTA: Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar. Paisagem, Território, Escala Geográfica, Representação cartográfica, Espaço Geográfico, Configuração Espacial. Análise espacial: histórica, econômica, cultural das diferentes sociedades nas diferentes escalas geográficas: local, regional, nacional e mundial. OBJETIVOS GERAIS - Compreender o dinamismo do espaço geográfico em todas as suas escalas local, regional, nacional, continental e mundial -- obtendo informações por meio da observação, leitura e interpretação de mapas, gráficos, fotografias, paisagens, etc. - Dentro dessa realidade, especialmente na Formação de Docentes, a Geografia perde seu papel meramente ilustrativo e superficial, passando a representar uma forma de compreensão do mundo, interpretação na busca da transformação do espaço geográfico em um cenário mais justo solidário. - Compreender o espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela sociedade humana, passível de transformações. que atende interesses do capitalismo; mas - Entender tanto a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua transformação em função da ação humana e sua participação na constituição do espaço geográfico. - Perceber a importância do setor primário nas sociedades modernas, bem como os problemas que o afligem. - Conhecer os principais meios de produção de energia elétrica. - Discutir o processo de industrialização e os seus efeitos no cotidiano. - Interpretar a influência das grandes negociações realizadas no planeta. - Compreender os processos de transformações das relações de poder no planeta, através dos sistemas econômicos e políticos. - Estudar as tentativas de reordenamento político. - Refletir sobre a estrutura capitalista e suas estruturas condicionantes. CONTEÚDOS Período Letivo: 1ª e 2ª séries Carga horária total: 160 horas/aulas 1ª Série ( 80 horas/aulas) - História da Geografia; - Terra – Dinâmica Estrutura, Forma e Atividades Humanas: - As Dinâmicas da Natureza – Clima, Hidrografia, Vegetação, Relevo e Atmosfera; - Sistema de Localização e Representação Cartográfica; - As regionalizações no Brasil e no Mundo; - A Geografia do Paraná; - A Globalização e Seus Fluxos; - Problemas Ambientais. 2ª Série ( 80 horas/aulas) GEOGRAFIA RURAL - Estrutura Fundiária; - A Revolução Verde; - A biotecnologia; - A agropecuária nos países desenvolvidos; - A agropecuária nos países subdesenvolvidos; - As novas relações cidade/campo. AS FONTES DE ENERGIA - A produção mundial de energia; - A produção de energia no Brasil; A INDUSTRIALIZAÇÃO - O histórico da industrialização; - A industrialização original ou Clássica; - A Segunda Revolução Industrial; - A Revolução Científica-Tecnológica; - As potências industriais do mundo. COMÉRCIO INTERNACIONAL - Fluxos internacionais; - Fluxos nacionais; - A união européia; - NAFTA, MERCOSUL, ALCA, ACORDO PACÍFICO; A NOVA ORDEM MUNDIAL - Velha ordem bipolar; - Nova ordem multipolar; - A globalização; - O papel da Internet no mundo; - Sociedades tecnológicas. GEOPOLÍTICA E PÓS-GUERRA - Reordenação geopolítica do mundo; - Tentativa de reordenação política internacional. O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO MUNDO - Capitalismo comercial; - Indústria; - Financeiro. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Aulas expositivas com uso de quadro negro e retroprojetor, leitura, interpretação e debates de textos e letras de canções de cunho geográfico e histórico. Produção de textos e pesquisas investigativas. Vídeos didáticos acompanhados de questionário dirigidos, aulas de campo e visitas técnicas. AVALIAÇÃO Em Geografia os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação de conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais. O professor deve observar se os alunos compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as relações espaçotempo e sociedade-natureza para a compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas. Para isso o professor deve estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerce para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o aprofundamento teórico. Tal prática requer uma concepção de ensino de Geografia na perspectiva crítica. A avaliação deve dar ênfase ao aprender, de forma diagnóstica e continuada, já que os alunos possuem ritmos de aprendizagem diferentes. Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, os instrumentos devem contemplar várias formas de expressão dos alunos como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, maquetes, entre outros. construção e análise de Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAS, M. Panorama Geográfica do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000. ALMEIDA, R; PASSINI, E. _ O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. FREIRE, Paulo – Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992. GADOTTI, Moacir – Pedagogia da Terra. São Paulo, Petrópolis, 2000. CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à Geografia cultural. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2003. CASTROGIOVANNI, Antônio C. ( org) – Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Ed.URFS, 1999. SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização. Rio de Janeiro; Record, 2000. ________ A Natureza de Espaço Técnico e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo; Hucitec, 1996. ________ Técnica, espaço e tempo: o meio técnico-científico informacional. São Paulo, Hucitec, 1996. _______ Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986. ________ Metamorfoses de espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. ________ A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986. VESENTINI, José W. Para uma Geografia Crítica na escola. São Paulo; Ática, 1992. SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO A Sociologia teve origem conservadora de caráter científico à ordem das Ciências Naturais – experiência. A partir do século XIX procuravam-se explicações para os problemas gerados pelo modo de produção capitalista como miséria, desemprego e conseqüentes greves e rebeliões operária. O sistema capitalista é dinâmico e exige novas formas de relações de produção e consequentemente opressão nas relações sociais implicando assim, novas formas de analisar e compreender a sociedade, ou seja, compreender as modificações nas relações sociais. Nesse sentido, a Sociologia têm como objeto de estudo as problemáticas sociais decorrentes das mudanças econômicas e políticas da sociedade brasileira em suas relações individuais e coletivas. Tendo como finalidade, o estudo e compreensão de como os indivíduos vivem em sociedade, construindo e/ou desconstruíndo conceitos, rompendo com a lógica neoliberal para construção de novas ações sociais. OBJETIVOS GERAIS - Entender e explicar a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma perspectiva que não seja o senso comum chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade; - Favorecer a ampliação do conhecimento dos homens/mulheres sobre a sua própria condição de vida e da sociedade; - Possibilitar o conhecimento e a explicação da sociedade, através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupo, das relações que estabelecem no interior e entre estes diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividade; - Explicitar e explicar criticamente problemáticas sociais concretas e contextualização das que possibilite o desenvolvimento da autonomia intelectual e das ações políticas direcionadas à transformação social. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Não existe uma única forma de explicação sociológica da realidade e as explicações dependem de posicionamento. Dessa forma, é importante destacar os teóricos clássicos não só das concepções da sociedade, mas também suas concepções de educação, pois, uma implica na outra. O conhecimento dessas concepções possibilita a construção do pensamento sociológico, onde o professor reflete sua postura pedagógica e o aluno se sinta inserido neste contexto histórico entendendo sua realidade social transformadora e agindo nas relações sociais. Deverá ter postura crítica e questionadora para não aceitar o pronto e o acabado, criando novas visões e possibilidades de explicações e intervenções da prática social. Fazer com que o aluno seja sujeito do seu aprendizado relacionando teoria com o vivido, formando novos saberes. Essa postura pedagógica frente às necessidades dos sujeitos históricos para a compreensão e transformação da prática social está fundamentada em conteúdos estruturantes, que explicam a dialética dos fenômenos sociais, numa perspectiva científica do saber sociológico, analisando a partir de uma estrutura social, econômica, cultural e política da totalidade. Portanto o ensino de Sociologia pressupõe metodologia que coloque o aluno como sujeito. Dessa forma, a pesquisa de campo e recursos audiovisuais, especialmente vídeos e filmes na medida do possível também serão contribuições necessárias nessa disciplina para interpretação, análise e articulação com a teoria. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes devem partir de uma construção histórica para a compreensão da organização da sociedade. Partindo desse pressuposto, o estudo da Sociologia possibilitará aos professores e alunos, cada um com seu nível de entendimento a alteração qualitativa de sua prática social. Nesse sentido, a disciplina de Sociologia propõe-se questionamentos que poderá ser analisados conforme diversas perspectivas individualmente e coletivamente de acordo com o contexto histórico. Portanto, incluindo a temática História e Cultura Afro-Brasileira, os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são: O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: A socialização é concebida como processo que possibilita a compreensão das diferentes formas de organização social. Isso se dá através das Instituições Sociais vinculadas as situações econômicas, políticas e culturais das sociedades situadas no tempo e espaço, no sentido de recuperar a historicidade, rompendo com conceitos estáticos e imutáveis da sociedade. Cultura e Indústria Cultural: Discutir conceitos eurocêntricos incutidos como superior nas ações sociais, questionando o poder de dominação de algumas culturas que se impõem sobre outras, contextualizando a construção histórica deste conceito. Trabalho, Produção e Classes Sociais: Analisar as diversas visões sobre a divisão do trabalho, problematizando as minorias. Estudar os vários tipos de modo de produção em que esse contexto histórico de trabalho e produção influencia na formação de classes sociais distintas, colaborando para a apropriação do conhecimento através da compreensão crítica das mudanças ocorridas no processo histórico brasileiro. Poder Político e Ideologia: Problematizar as ideologias determinada pelo poder dominante (Estado), a fim de que alunos e professores percebam e questionem essa realidade. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: Possibilitar aos alunos o conhecimento de seus direitos e deveres, fazendo-o que o mesmo se sinta atuante e se organizem para garantia de novas conquistas na sociedade. Por isso é fundamental de que alunos e professores compreendam a dinâmica social e sejam críticos do contexto histórico. CONTEÚDOS Período Letivo: 2ª Série Carga Horária Total: 80 horas/aulas 2ª SÉRIE • Estudo da Sociedade Humana História das Ciências Sociais (mitologia, religião, filosofia); Surgimento da Sociologia seu papel e objeto de estudo (a sociedade); As Teorias sociológicas na compreensão do presente A produção sociológica brasileira • Conceitos básicos para compreensão da vida social Sociabilidade e socialização Contatos sociais Tipos de contatos sociais Convívio social, isolamento e atitudes *Instituições Sociais 1- A Instituição Escolar 2- A Instituição Religiosa 3- A Instituição Familiar • Comunidades, Cidadania e Minoria Comunidade: Características da comunidade, usos e costumes, religião e mitos; Manutenção da comunidade, modo de vida e trabalho; Cidadania: Tipos de sociedades – simples e complexos; Os direitos humanos e a cidadania; Os conceitos de cidadania, aspectos sociológicos, éticos da sociedade: Minorias: A democracia representativa na maioria e a democracia participativa na minoria • Cultura e Indústria Cultural 1- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica; 2- Diversidade cultural brasileira; 3- Cultura: criação ou apropriação? • Agrupamentos Sociais Grupos sociais (principais grupos, características e tipos); Agregados sociais (tipos) Mecanismos de sustentação dos grupos sociais (liderança, símbolos, valores, normas); Estrutura e organização social • Fundamentos Econômicos da Sociedade O Trabalho – Karl Marx e a história da exploração do homem; A Idéia de Alienação; Classes Sociais; A origem histórica do capitalismo; O salário O trabalho, valor e lucro A mais-valia O Processo de Trabalho e a Desigualdade Social Globalização. • Estratificação e Mobilização Social Estratificação social e seus principais tipos Mobilidade social e seus tipos (classes sociais); Divisão da sociedade em estratos sociais, castas, estamentos, classes e prestígios; Ideologia Formação do Estado Moderno • Movimentos Sociais Movimentos agrários no Brasil; Movimentos Estudantil; Movimentos Afro-brasileiros (História e Cultura Afro-brasileira); Cultura e educação Identidade cultural Elementos da cultura (traços, complexos, padrão e subcultura); Aculturação (contato, mudança cultural); Socialização e controle social (tipos e funções). AVALIAÇÃO O processo de avaliação na disciplina de Sociologia deve ser diagnóstica num processo contínuo, participativo da compreensão do homem. Dessa forma, os objetivos devem formar a consciência crítica do aluno e professor, articulando teoria e prática possibilitando a apreensão dos conteúdos básicos para ter argumentação teórica, mudando a forma de olhar os problemas sociais. Portanto, a avaliação deve de ser de forma que os conteúdos não apreendidos pelo aluno seja retomado e realizado para compreensão do mesmo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio Introdução à Sociologia – Cristina Conte Livro Didático Público de Sociologia FILOSOFIA APRESENTAÇÃO A disciplina de Filosofia como pensamento nasceu há mais de 2.600 anos, final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi Tales de Mileto. Assim, filósofos como Platão e Aristóteles, afirmavam a origem oriental da Filosofia. Fizeram surgir as teorias filosóficas sobre a natureza e o destino da alma humana nas histórias dos mistérios religiosos de purificação da alma. A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de se obter pela Ciência. Russel diz que problemas como a estrutura do universo, a origem das noções do bem e do mal, os efeitos que a consciência humana projeta sobre o mundo etc, são temas discutidos mais propriamente pela Filosofia, porque ainda são desafiantes e carecem de respostas. Na Filosofia Antiga, há uma tendência para explorar as questões relativas à natureza; na Idade Média, a Filosofia era totalmente marcada pelo teocentrismo; na Idade Moderna, o homem descobre sua importância dominando a natureza da natureza da sociedade e do universo, ou seja, ser moderno, significa valorizar o homem (antropocentrismo); ser crítico, não aceitando passivamente o critério da autoridade ou da tradição para tornar válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé e da razão; confiar na razão, o que se bem empregada permite o conhecimento objetivo do mundo com benefícios para o homem; na Filosofia Contemporânea, o pensamento é resultado da preocupação do homem, principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização da consciência e antidogmatismo. No Brasil, a Filosofia nasce no ensino jesuítico com finalidade, o aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos bíblicos e dos ensinamentos dos padres das Igrejas que demonstrariam com base na razão, as verdades aceitas pela fé. É a partir do espaço de ensino que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio, ou seja, o pensamento crítico, a resistência e a criação/recriação de contextos. A Filosofia torna-se necessária como objeto de reflexão, exercício de cidadania, possibilitando lidar com questões fundamentais acerca do sentido da nossa existência, ou seja, a importância da Filosofia na educação é estar pré-disposta para a evolução, abrindo novos caminhos através de questionamentos, reflexões, para que o nosso olhar não só se direcione naquilo que já está pronto, pois cada indivíduo tem que ter sua visão, seus próprios pensamentos e atitudes. Assim sendo, a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte, e também como um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento, pois a Filosofia é um espaço para criação de conceitos. OBJETIVOS GERAIS 1- Ampliar os conhecimentos filosóficos, proporcionando um estudo mais sistemático da tradição filosófica em termos de informações históricas e de análises teóricas; 2- Propiciar aos alunos uma visão de conjunto dos principais modelos históricos do pensamento filosófico, em sua gênese, constituição e evolução da cultura Ocidental; 3- Explicitar as relações entre filosofia, cultura e educação, destacando a contribuição da Filosofia para a configuração dos atuais contornos da cultura e da educação; 4- Ensejar o contato dos alunos com algumas obras clássicas da Filosofia, mediante a leitura e análise de textos representativos dos vários sistemas; CONTEÚDOS Período Letivo: 1ª Série Carga Horária: 80 horas • Mito e Filosofia; - O Deserto do Real; - Ironia e Maiêutica; • Teoria do Conhecimento - O problema do Conhecimento; - Filosofia e Método; - Perspectivas do Conhecimento; • Ética - A Virtude em Aristóteles e Sêneca; - Amizade; - Liberdade; - Liberdade em Sartre; • Filosofia Política - Em busca da essência do político; - A política em Maquiavel; - Política e violência; - A democracia em questão; • Filosofia da Ciência - O Progresso da Ciência; - Pensar a Ciência; - Bioética; • Estética - Pensar a Beleza; - A universalidade do gosto; - Necessidade ou fim da Arte? - O Cinema e uma nova percepção; ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Na Filosofia aprendemos a analisar os elementos que compõem a existência humana no mundo, por isso pressupõe um bom planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino, pois a Filosofia é útil para o esclarecimento e a compreensão da existência humana no mundo, ou seja, a Filosofia é ensino e aprendizagem da arte de pensar crítico no exercício da cidadania. O ensino de Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, com o objetivo de integrar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, devendo estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, levantando questões, identificando problemas e investigando o conteúdo, pois isso é importante que na busca de resolução do problema haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. AVALIAÇÃO É relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, tendo profundo respeito pelas suas posições, pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar os limites dessas posições, levando-se em conta, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos. A avaliação é uma etapa que se dá no processo de ensino-aprendizagem e não como um momento separado, pois a Filosofia tem início com a sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2ª Edição, 2000. CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 1ª Edição, 2001. BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para Principiantes. Petrópolis, Editora Vozes, 14ª Edição, 2003. DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Secretaria de Estado da Educação – Filosofia – Curitiba – 2006. SECERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação – Construindo a cidadania. São Paulo, Editora FTD-S.A, 1994. Filosofia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006 – 336p. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO APRESENTAÇÃO Ensinar e educar são processos inerentes ao processo educativo. Em muitas situações da vida também recebemos ensinamentos, somos instruídos. Recebemos de nossos antepassados uma herança cultural de valores, conhecimentos que nos foram transmitidos. Esses ensinamentos são importantes pois é através deles que aprendemos aquilo que já foi conhecido. Na história da educação , o autor de todas as tramas, a peça fundamental é o homem. A concepção que se tem dele determina a análise que se faz dos acontecimentos. Enquanto a história procura interpretar a ação que o homem pratica para transformar o mundo no tempo, a educação, através da pedagogia, se dedica a estudar as maneiras como o homem transmite o conhecimento que já acumulou ou como poderá transformá-los. OBJETIVOS: Elaborar de forma significativa seus pensamentos, conhecendo as contribuições de cada momento histórico desde a educação humanista até as pedagogias dominantes, bem como sua influência na educação atual, estabelecendo paralelos de contradições e semelhanças. Deste modo, a História da educação do presente será um produto também das relações com o passado. Toda ação educativa tem por objetivo levar o educando a assumir e desenvolver uma determinada imagem de homem ideal.. Isso implica a assimilação dos bens culturais que a sociedade acumulou. EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais de Reforma e da Contra Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional é pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. CONTEÚDOS: Período Letivo: 1ª Série – Formação de Docentes – Normal Carga Horária total: 80 horas/aulas 1ª, 2ª e 3ª Série – Formação de Docentes – Aproveitamento de estudos. Carga Horária Total: 280 horas/aulas. 1ª SÉRIE: 120 Horas/aulas • concepções de história • Educação clássica: Grécia, - Educação Espartana; - Educação Ateniense; - Educação Helenística; • A pedagogia Grega; • A influência de Sócrates, Platão e Aristóteles; • A Educação Romana; • A Educação Medieval; • A Escolástica; • A Patrística; • A Educação como disciplina intelectual; • A influência das primeiras universidades; • O Renascimento; • A Educação Humanística; • Reforma e Contra Reforma; • A influência de Martinho Lutero como educador. • A história da educação no Brasil e no mundo. • Conquistando as Américas ( as Grandes navegações) • O Ensino Jesuítico; • As idéias Iluministas; • A Educação Pombalina. 2ª Série: 80 Horas/aulas • A história da educação no Brasil e no mundo • O Ensino jesuítico e os colonizadores • Aulas régias • As idéias Iluminístas • A Educação Pombalina • Educação no Império: Análise crítica da estrutura educacional Brasileira no final do império • Primeira República: O positivismo; manifesto dos pioneiros; reação católica. • Reforma Francisco Campo. 3ª Série: 80 Horas/aulas * Segunda república: Lei das Diretrizes Bases; Paulo Freire; * Movimentos da Educação Popular. • Ditadura Militar: O golpe de 31/03/64; • Reforma Universitária; • Ensino profissionalizante • Fracasso da Política educacional. • A história e cultua afro – brasileira e africana. • Abertura Política: Redemocratização: Democracia; • Declaração Universal dos Direitos Humanos • Constituição de 1988. ENCAMI8NHAMENTO METODOLÓGICO: As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com leituras de textos em sala de aula, com esquemas no quadro; as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscando fazer as relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário. Pesquisas individual e em grupos na biblioteca, revistas e Internet; debates e apresentações. AVALIAÇÃO • Compreender a importância de fatos históricos, ocorridos no Brasil e no Mundo e suas influências nas metodologias do ensino. • Reconhecer a importância dos jesuítas como os primeiros educadores instalados no Brasil. • Caracterizar no contexto histórico as idéias iluministas e sua influência para a Reforma Pombalina. • Identificar a importância do Século XVIII com a Revolução industrial, e o impacto dessas mudanças não só no mundo do trabalho como na educação. • Contextualizar a História da Educação no Brasil. • Reconhecer a importância da vinda da família real para o Brasil, nas áreas da cultura, educação, economia, e principalmente para a sua futura independência. • Compreender no contexto histórico do Século XX, o desfio da educação, sua modernidade, e a grande expansão na área do ensino. • Conhecer as idéias e a pedagogia dos príncipais educadores do Século XX, de forma sintética: Piaget, Emília Ferreiro, Vygotsky. • Compreender no Contexto histórico e Educacionais: - Primeira República - Segunda república - Ditadura militar - Nova república REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna,1996. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986. CUNHA, Luiz Antônio . Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro; Livraria Francisco Alves , 1980. GHIRALDELLI JR., Paulo. História da Educação. São Paulo, Cortez,1990. GHIRALDELLI JR., Paulo. Educação e Movimento Operário. São Paulo: Cortez, 1987. LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, 1982. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo: Edições Loyola,1992. MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da Antigüidade aos nossos dias. São Paulo, Cortez,1999. RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação Brasileira: A Organização Escolar. São Paulo: Cortez & Moraes,1978. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum á consciência filosófica. São Paulo, EPU,1986. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO APRESENTAÇÃO A educação é uma ação humana. Portanto os seus fundamentos devem ser buscados no homem e na história. É imprescindível para a formação do educador, o estudo dos Fundamentos Filosóficos da Educação, já que devemos desenvolver uma reflexão aprofundada sobre as bases filosóficas que fundamentam a concepção de existência humana, de consciência e de linguagem e, em última análise, de conhecimento e de educação. Com isso o educador em formação não se tornará refém das teorias sobre cognição, ensinoaprendizagem e papel do professor que contrariam os pressupostos proclamados de uma educação que se propõe comprometida com as determinações do ser social, pois são contaminados com idéias filosóficas que professam a individualidade destituída de história e inserção na sociedade. Perguntar o que é; como é; e, ainda, porque é assim, são questões que fazem parte da atitude de alguém que quer colocar-se numa postura filosófica frente ao mundo. A Filosofia somente se realiza pela reflexão. Diante do processo de reflexão, o homem percebe-se como um ser de transcendência. É por esta razão que se justifica, mais uma vez, a importância da filosofia em nosso cotidiano como educadores: ela impede a estagnação e dá sentido à experiência. Por exemplo: será que eu, diante do meu fazer pedagógico, posso contribuir para que a transcendência possa ocorrer com meu aluno? Será que eu posso formar professores que contribuirão para que crianças cresçam de forma autônoma. A filosofia não é ciência: é uma reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos. Não é religião: é uma reflexão crítica sobre as origens e formas das crenças religiosas. Não é arte: é uma interpretação crítica dos conteúdos, das formas, das significações das obras de arte e do trabalho artístico. Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e avaliação crítica dos conceitos e métodos da sociologia e da psicologia. Não é política, mas a interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem, a natureza e as formas de poder. Não é história, mas interpretação do sentido dos acontecimentos enquanto inseridos no tempo. Conhecimento humana, do conhecimento conhecimento da da ação transformação temporal dos princípios do saber e do agir, conhecimento das mudanças das formas do real ou dos seres; a Filosofia sabe que está na História e que tem uma história. (CHAUÍ, 1994, P. 17) A Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes está pautada nos pressupostos do trabalho como princípio educativo, a práxis como princípio curricular e o direito da criança à escola de qualidade, os conteúdos da disciplina são direcionados pela reflexão sobre os fundamentos filosóficos que fornecem as bases da concepção histórica e social da existência humana. Portanto materialismo e o se faz necessário idealismo, privilegiar enquanto o concepções debate de entre mundo o que perpassaram a história do pensamento humano, ainda que comportando mudanças nas suas formulações, em diferentes momentos. Em seguida, fazse necessário elucidar a concepção de educação com base nas categorias de totalidade; de historicidade e da dialética, capaz de tomar a educação como fenômeno humano em movimento, determinado pelas relações sociais de cada momento histórico. E, por último, a inserção do educador pelas relações sociais de cada momento histórico. E, por último, a inserção do educador no debate que permeia a sociedade atual demanda desenvolver a reflexão filosófica sobre as questões: científica, ético-política, ambiental e estético-cultural que impactam sua formação. OBJETIVOS: • Buscar o conhecimento como um ato de prazer, crescimento e mudança; • Entender as contribuições que alguns filósofos deram para educação na construção do conhecimento; • Apresentar os temas filosóficos acompanhando sua história, isto é, o que os suscitou quando foram tratados pela primeira vez, que mudanças sofreram no correr dos tempos, ou seja, sublinhando que as idéias filosóficas, científicas, religiosas, artísticas, morais e políticas são determinadas pelas condições históricas em que aparecem e se transformam. EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação a partir de temas, tendo como eixo de análise o pensamento e a história; introdução à Filosofia (filosofia como questão e como resposta; atitude filosófica); Conhecimento (formas de conhecer, o conhecimento e os primeiros filósofos, os filósofos modernos e a teoria do conhecimento). Trabalho (atitude humana, alienação); Ética (fundamentos da ética e da moral) (a corporeidade como produção histórica) Cultura (o homem como ser no mundo) Ciência (a revolução científica moderna). CONTEÚDOS Período Letivo: Curso de Formção de Docentes Normal – 3ª Série: Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos – 1ª e 2ª Séries. Carga Horária 200 horas/aulas 1ª Série: Aproveitamento de estudos - 120 Horas/aulas • Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico) • As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação; • Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea; • Características do pensamento moderno; • O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke; • A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem (Comênius); • Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau); • Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi). • O Pragmatismo (Dewey); 2ª Série: Aproveitamento de estudos - 80 Horas/aulas • Paulo Freire (vida e obras); • O Marxismo e a Educação; • A Construção da Cidadania; • Cultura, Ética e Moral; • Liberdade e Ciência 3ª Série: Normal - 80 Horas/aulas • Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico) • As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação; • Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea; • Características do pensamento moderno; • O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke; • A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem (Comênius); • Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau); • Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi). • O Pragmatismo (Dewey); • Paulo Freire (vida e obras); • O Marxismo e a Educação; • A Construção da Cidadania; • Cultura, Ética e Moral; • Liberdade e Ciência ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas estes não se realizam por si mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou seja, a organização de uma seqüência de ação para atingi-los. Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver metodologias, afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a aquisição e construção do conhecimento. O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas suas propriedades e nas suas relações com outros objetos e fenômenos e sob vários ângulos, especialmente na sua implicação com a prática social, uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da realidade social. A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de transmissão e assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação de docentes que através de uma fundamentação teórica e da constante busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para uma compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se tornem agentes ativos de transformação dessa realidade. Devem ser utilizadas metodologias diversificadas, dependendo da necessidade e da realidade dos educandos: • aulas expositivas; • trabalhos individuais e em grupo; • grupos de estudo; • seminários; • observações; • investigações através de pesquisas; • debates, entre outras. “Cada aula minha tem muito a ver com a aula anterior, mostro onde paramos, pergunto aos alunos se a gente segue em frente ou não. Eu gosto de situar os alunos naquilo que foi visto antes e que será visto hoje.” (LIBÂNEO, 1984: P. 152) AVALIAÇÃO • Destaca as principais características do conhecimento na Idade Média e Contemporânea; • Relata as principais contribuições Locke, Comênius, Rousseau, Pestalozzi, Dewey, Marx, definindo os aspectos mais significativos para a Educação; • Reconhece Paulo Freire como um grande pensador e educador brasileiro, estabelecendo relações entre sua filosofia e a construção da cidadania por ela defendida; • Apresenta elementos sobre a Cultura, Ética, Moral e Ciência, estabelecendo as relações pertinentes a Educação em cada tempo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: LIBÂNEO, J. C. A Prática Pedagógica de Professores da Escola Pública, dissertação de mestrado, São Paulo, PUC-Sp, 1984 ______.Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor) CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004. TRICHES, I. J. Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2004. LUCKESI, C. C., PASSOS, E.S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2004 SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO APRESENTAÇÃO A sociologia da educação é uma ciência humana produtora de conhecimentos específicos que levam a discussão da democratização e do papel do ensino, promovendo uma reflexão sobre a sociedade e seus problemas relacionados à educação, tendo como subsídios alguns conceitos sociológico, como processos sociais, socialização, poder, status, grupo social, ação social, mudança social e outras. Proporciona através dos textos estudados que o docente amplie sua visão do papel da escola como uma instituição social, e como a educação se situa nas diversas formas sociais, tendo em vista que seu papel cresceu e se modificou ao longo dos anos, exigindo ainda mais de todos os atores envolvidos no processo educativo, levando-os a perceber como o campo da sociologia da educação pode ser amplo e diversificado, explicitando que o fenômeno educativo é relevante socialmente e requer uma análise teórica específica e detalhada. OBJETIVO GERAL: - Despertar o aluno para discussões futuras a partir do embasamento teórico que essa ciência nos oferece e, sempre que possível trazer o debate para a realidade educacional brasileira. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Discussão sobre o papel do educador no atual contexto educacional brasileiro, onde o saber docente tem sua especificidade a partir do princípio de que é um ofício que exige uma capacitação que na verdade nunca se esgota; - Levar os alunos a uma reflexão do seu papel como cidadão transformador da realidade social; - Confrontar o conhecimento que o educando, tem de si mesmo com os que os outros pensem dele; - Proporcionar aos fundamentação alunos atividades que lhes possibilitem uma teórica, prática sobre o papel da instituição escola no contexto atual; - Despertar no aluno a busca por conhecimentos indispensáveis a compreensão da educação como fato social, despertar também o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade brasileira. EMENTA: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A Educação como um fato social, com as características de coerção exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. CONTEÚDOS Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série. Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos - 1ª Série. Carga Horária: 120 horas/aulas 1ª Série: - A educação como tema da sociologia: O que torna possível a educação; O que é sociologia; - Teorias clássicas e contemporâneas sobre a educação e sociedade: a relação indivíduo e sociedade; - Emile Durkheim e os fatos sociais; - Marx Weber e a ação social; - Karl Marx e as classes sociais; - Sociólogos brasileiros: clássicos e contemporâneos; - A escola no Brasil: - a escola no contexto capitalista brasileiro: - a organização da escola ; - o fracasso escolar; - A educação: como redenção , produção e transformação da sociedade; - A educação popular: -antes da escola; -escola pública e gratuita; educação de adultos; -interesses populares na educação escolar ; - A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo ; - escolas rurais: - problemas de adequação; - A escola nas comunidades Urbanas: -condições de vida nas cidades; - escola urbana X diversidade; - Trabalho Infantil: -a escola no Brasil; - U rbano e rural. 2ª Série - As teorias sociológicas criticas da educação escolar; - Estudos socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural); - O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F.Engel; - A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber; - A educação como esfera de constituição de hegemonia e de contrahegemonia. A educação, produção e reprodução social; - A escola como aparelho ideológico do estado; - O sistema de ensino enquanto mecanismo de integração da força de trabalho; - Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A infância no Brasil(urbano e rural); - A educação como tema da sociologia: -o que torna possível a educação: -o que é sociologia; - Teorias clássicas e contemporâneas sobre educação e sociedade: -a relação indivíduo e sociedade; - Émile Durkheim e os fatos sociais; - Max Weber e a ação social; - Karl Marx e as classes sociais; - Sociólogos Brasileiros clássicos e contemporâneos; - Educação e sociedade: -educação dentro e fora da escola; - A esola no Brasil: a escola no contexto capitalista brasileiro; -a organização da escola; -o fracasso escolar; - A educação para controle social: - a repetição; - a segregação; - o condicionamento; - a repressão e a exclusão; - A educação como redenção; -reprodução e transformação da sociedade; - A educação popular: antes da escola; - escola pública e gratuita; - a educação de adultos; -interesses populares na educação escolar; - A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo; -escolas rurais: -problemas de adequação; - A escola nas comunidades urbanas: -Condições de vida nas cidades: -escolas urbanas: unidadeXdiversidade; - Trabalho Infantil: - a escola no Brasil, urbano e rural. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Aulas expositiva, dialogadas, textos escritos, seminários , pesquisas , análises de músicas, relatórios e discussões sobre filmes e referências estudadas e pesquisadas. AVALIAÇÃO: Na realidade brasileira das escolas a avaliação é sem dúvida, um dos aspectos mais problemáticos da prática pedagógica na escola , por isso a avaliação da Disciplina de Fundamentos Sociológicos da Educação , será realizada através de trabalhos realizados em sala de aula , produção individual e em grupo e avaliações escritas, possibilitando aos docentes reflexão sobre as relações que se estabelece entre a sala de aula , a escola , a comunidade e a sociedade,em busca tanto dos limites quanto das perspectivas que tal processo impõe ao trabalho escolar , compreendendo e analisando a realidade brasileira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALTHUSSER, Louis.Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. ÁRIES, P. História social da criança e da Família. RIO DE janeiro: Zahar, 1978. GUIRALDELLI, P. A Infância no Brasil. Cortez. PRIORE, Maria Del. História da vida privada no Brasil. GOMES, Cândido. A educação na perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985. DURKHEIM, EMILE. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1997. NOGUEIRA, Maria Alice. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez, 1989. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A,2001. PETITAT, A Produção da escola. A Produção da Sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. BOURDIEU, P.Escritos da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes,1998. FORQUIN, J-C(org). Sociologia do conhecimento Escolar. Petrópolis, RJ:Vozes, 1995 TOMAZI, Nelson D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997. VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD,1994. MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo: Cortez, 1993. CARLSSON & Feilitzen. Criança e a Violência na mídia (A) CORAGGIO, José . Desenvolvimento humano e educação MACHADO; Maria Lucia (org). Encontros e desencontros em educação infantil. MARIA do Carmo B, Família contemporânea em debate-4º Ed Carvalho. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO APRESENTAÇÃO A incumbência essencial da disciplina de Fundamento Psicológico da Educação diz respeito a mostrar alguns passos da Psicologia, em seu processo de tornar-se ciência e suas contribuições à pratica pedagógica, ocupando-se com variedades de temas: afetividade, o desenvolvimento da criança, a aprendizagem, as relações sociais e institucionais, relações de trabalho, entre outras. A Psicologia é, desde o final do século XX e início do século XXI, uma extensa área de trabalho, com múltiplas possibilidades de atuação. Considerando que o papel social da escola é essencialmente definido pelo processo de transmissão/assimilação do conhecimento, entendemos que as contribuições fundamentais à prática pedagógica são aquelas que podem lançar luz sobre alguns aspectos do ensinar e aprender. Embora conheçamos , em decorrência de nossa própria experiência muita coisa sobre o ensinar e o aprender, e nas relações com o desenvolvimento quando se trata de desenvolver uma ação educativa intencional, de escolher métodos, um grande número de questões acaba aparecendo. É sobre essas questões que a Psicologia pode ajudar a refletir uma vez que no decorrer de sua história ela tenha enfocado como objetos de estudo o desenvolvimento humano, os processos de aprendizagem e a própria criança, além de ter produzido conhecimento que certamente contribuem para a compreensão do processo de apropriação/elaboração do conhecimento. A aprendizagem e o desenvolvimento humano contribuem aspectos fundamentais da disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação, que pretende auxiliar na compreensão da função educativa. A intenção e preocupação da disciplina é de ajudar na preparação de professores para as escolas das diversas regiões brasileiras, pois, o professor lida com pessoas concretas, cada qual com sua história singular. Por isso mesmo, o estímulo ao conhecimento da realidade e a discussão crítica é uma constante nas aulas. OBJETIVOS Nessa disciplina abordar-se-ão diversas temáticas relacionadas com algumas das principais teorias do desenvolvimento psicológico de crianças e adolescentes, em particular com as que se relacionam mais de perto com a aprendizagem em contextos educativos. Certamente, é no trabalho profissional, como professor, que o aluno do Curso de Formação de Docentes verificará, a cada momento, a importância da Psicologia na Educação. • OBJETIVOS NO CAMPO DA COMPREENSÃO: 1. Compreensão do comportamento humano, incluindo-se o do professor, como condição para a compreensão do comportamento dos alunos; 2. Compreensão dos princípios psicológicos, não como regras a serem memorizadas, mas como meios a serem utilizados para lidar corretamente com os alunos; 3. Compreensão dos vários aspectos do desenvolvimento e de suas inter-relações; • OBJETIVOS NO CAMPO DAS POTENCIALIDADES: crescimento e 1. Capacidade para utilizar os conhecimentos da Psicologia no trabalho pedagógico; 2. Capacidade de compreender os alunos, suas necessidades e aspirações; 3. Capacidade para manter na sala de aula uma situação favorável à realização do professor e dos alunos; 4. Capacidade para ler textos sobre o assunto e aperfeiçoar-se constantemente, melhorando seu trabalho educativo; • OBJETIVOS NO CAMPO DAS ATITUDES: 1. Respeito às crianças em geral e a cada uma em particular sem deixar-se influenciar por preconceitos e avaliações alheias a respeito de suas capacidades; 2. Consciência da importância do professor como exemplo a ser imitado pelos alunos; 3. Convicção de que o aluno está em primeiro lugar e é o centro de todo processo de ensino/aprendizagem; 4. Interesse constante pelo trabalho profissional. EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da Educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a Psicologia contemporânea: Skiner e a Psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. Sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky ,wallonpsicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem, Linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. CONTEÚDOS Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal – 1ª Série Carga Horária: 80 Horas/aulas Formação de Docentes: Aproveitamento de Estudos: 1ª e 2ª Séries Carga Horária: 200 Horas/aulas. 1ª Série – Normal - 80 Horas/aulas • Histórico da Psicologia; • Psicologia X Filosofia; • Racionalismo, empirismo e epstemologia; • Assossiacionismo; • Condicionamento clássico (Pavlov) e o operante (Skiner); • Modelação: os modelos, estudos de Bandura; • Teoria da Gestalt: Insigt (os esperimentos de Kohler); • Dewey e a reflexão; • Psicanálise e educação; • O sócio-construtivismo: Piaget e Vygotsky e Wallon; • Psicologia do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente; • Desenvolvimento da Criança e do Adolescente; • Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem; • A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivis e a cognição; 1ª Série: Aproveitamento de Estudos – 120 Horas/aulas • Introdução ao estuda da Psicologia; • Racionalismo, Empirismo e Epstemologia; • A Psicologia na Educação: 1. A construção social do sujeito; 2. A Psicologia do Desenvolvimento; 3. A Psicologia da Aprendizagem. • A criança enquanto ser em transformação: 1. Concepções de desenvolvimeto: correntes teóricas e repercussões na escola: 1.1.Concepção Inatista ( Rosseau) 1.2.Concepção Comportamental (Skiner) 1.3.Concepção Interacionista : Piaget e Vygotysky • A teoria de Jean Piaget: 1. Etapas do desenvolvimento cognitivo; • A teoria de Vygotsky: 1.Construção do pensamento complexo e abstrato; 2. Desenvolvimento e aprendizagem. • Sócio-construtivismo – Piaget e Vygotsky: diferenças e semelhanças 1. Quanto ao papel dos fatores internos e externos no desenvolvimento; 2. Quanto a construção do real; 3. Quanto ao papel da aprendizagem; 4. Quanto ao papel da linguagem no desenvolvimento e a relação entre linguagem e pensamento. 2ª Série: Aproveitamento de Estudos - 80 Horas/aulas • A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. • Desenvolvimento da criança e do adolescente: • Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente: 1. A atuação docente no desenvolvimento de crianças e adolescentes; 2. A interação em sala de aula; 3. Procedimentos de ensino; 4. A linguagem na instrução; 5. A noção de erro; 6. O trabalho em grupo. • Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem; • A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição; • Psicanálise e educação. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Pelo fato de existir atualmente, uma considerável produção referente à literatura técnica da Psicologia, haverá a preocupação de tornála familiar através de textos, citações e indicações à formação básica, a partir da qual os estudos passam a ser ampliados e aprofundados. Não se trata de oferecer receitas prontas. Nesse sentido, reservou-se um espaço exclusivo para atividades que possibilitem a análise reflexiva numa tentativa de releitura do trabalho pedagógico em seus limites e possibilidades. Para que esse processo ocorra, o trabalho com fontes bibliográficas, desenvolvendo um ambiente de pesquisa será uma constante possibilitando que os alunos aprendam uma metodologia de estudo, o levantamento de informações, estabelecimento de relações, a seleção, a comparação, a sistematização e apresentação dos resultados em diversas formas de registro como: produção de textos dissertativos, murais, exposições através de seminários e debates direcionados em sala de aula que favoreçam indagações, análises entre outros. AVALIAÇÃO Os instrumentos para fazer a verificação da aprendizagem serão provas objetivas e/ou dissertativas, sendo que antes da realização das mesmas, serão realizadas algumas atividades para sanar algumas dúvidas apresentadas em sua execução, preenchendo lacunas, solucionando as más interpretações ocorridas nas aulas – recuperação paralela. Avaliaremos também atividades de exposição oral de trabalhos (seminários) produção de textos dissertativos, opinativos e de pesquisa dirigida. Nessas atividades observaremos e avaliaremos aspectos como a clareza e a organização das idéias, tanto na exposição oral, como na produção escrita; organização do grupo na preparação e apresentação dos trabalhos, participação individual na realização das atividades, a interação e o respeito ao regimento interno da escola. REFERÊNCIA BILBIOGRÁTICA: BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BOCK, A.M. FURTADO. O & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva;1999. BOCK, Ana M. et. al. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva,1998. DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA,Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez 1991; DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara Sª 1987. LANE, Silvia. Et. al. Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989. MACIEL, Ira Maria et. al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,2001. SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994. TANAMACHI, E, e ROCHA, M. et. al. Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL APRESENTAÇÃO A disciplina de fundamentos históricos e políticos , busca entender como ocorreu a expansão da educação infantil no Brasil e no mundo que tem ocorrido de forma crescente nas últimas décadas , acompanhando a intensificação da urbanização , a participação da mulher no mercado de trabalho e as experiências na primeira infância , o que motiva demandas por uma educação institucional para crianças de 0 a 6 anos,onde de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , Lei 9394/96 , promulgada em Dezembro de 1996 , estabelece que a educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica. OBJETIVO GERAL Formar docentes capazes de atuar na educação infantil , alicerçados nos contextos históricos , sociais e políticos da humanidade , conscientes das diferentes concepções de infância , a importância da família , ao longo da história e através do exercício de suas múltiplas linguagens e em constantes interação com o mundo atual. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Respeitar e valorizar a heterogeneidade existente na sala de aula, - Estimular e desenvolver os aspectos físicos , cognitivos e emocionais , - Desenvolver um trabalho voltado para a autonomia e formação de cidadãos , críticos , participativos e transformadores da realidade social ; - Proporcionar um ambiente que favoreça o desenvolvimento integral da criança . EMENTA: Contexto sócio –político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos constitutivos ( sócio – demográficos, econômicos e culturais) . Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia, Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira; políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a 6 anos. A política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. CONTEÚDOS Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série. Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos - 1ª, 2ª e 3ª Séries Carga Horária: 280 horas/aulas 1ª Série - A história da educação infantil desde os povos primitivos até os dias de hoje analisando os aspectos políticos sociais e econômicos de cada período ; - Reflexões a cerca das concepções dentro da história da educação da criança de 0 a 6 anos; - Principais educadores e pensadores que se preocuparam com a educação infantil ao longo da história , suas idéias e preocupações com a criança de 0 a seis anos, importância e metodologias de ensino: Comênio SÉC. XVII, Pestalozzi SÉC. XIX, Princípios educacionais e os fundamentos psicológicos da educação da criança de 0 a 6 anos. Froebel e o surgimento dos jardins da infância., Século XX A EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA E A EDUCAÇÃO INFANTIL, Decroly, Dewey, Montessori, Frenet, Piaget, Vigotstky. 2ª Série - Alguns desafios da educação infantil (resgate do processo criativo da criança como condição de humanização.) - Princípios éticos políticos e estéticos da educação infantil. Concepções de infância, infância e família, infância e sociedade, infância e cultura. - A idéia de natureza infantil e a significação da infância. - Privação cultural e a educação compensatória - A Pré-escola historicamente necessária. - A construção da autonomia da criança. - O processo de constituição do indivíduo. 3ª Série - Educação familiar - A criança na escola - O significado da Educação infantil e a articulação nas áreas do conhecimento - A expansão da Educação infantil segundo o Referencial Curricular - Ação compartilhada das políticas de atenção integral à criança de 0 a 6 anos - Diretrizes para a formação de professores de Educação Infantil. METODOLOGIA Desenvolver uma metodologia mais acelerada com aulas expositivas, relembrando diferentes fatos históricos sociais e políticos que marcaram cada período da história, de modo que o aluno contextualize os conhecimentos, compreendendo como emerge e se processa a educação infantil. Exemplificando cada período para que o aluno seja capaz de identificá-los. Leitura, análise e síntese de textos. Debates e seminários para conclusão de textos estudados. AVALIAÇÃO: Os docente serão avaliados mediante a participação em sala de aula, em apresentações de seminários, produção de textos , debates e avaliações escritas, levando-os a reconhecer como surgiu a história da educação infantil durante períodos da história, político social e econômico. Identificar os educadores que se preocupavam com a educação infantil ao longo da história, conceituar infância e família, infância e cultura e sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ÁRIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro : Guanabara, 1981. Campos, M.M. ; ROSEMBERG, F e Ferreira, I . Creches e pré- escolas no Brasil.. São Paulo: Cortez, 1992. KHAMER, S. (org.). com a pré-escola nas mãos . São Paulo : Ática, 1989. PATTO, M.H. Psicologia e ideologia : uma introdução à psicologia escolar. São Paulo: T. A. Queiroz, 1984. CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL APRESENTAÇÃO A disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial no Curso de formação de docente Integrado/Com Aproveitamento de Estudos , visa formar docentes para o ensino na diversidade , bem como para o desenvolvimento de trabalhos de equipe que são essenciais para a efetivação da inclusão, objetivando formação de professores capacitados para atuar em classes comum com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais. OBJETIVO GERAL - Fundamentar a ação dos futuros educadores, dar subsídios teóricoconceituais que permitam aos alunos a ressignificação de suas reflexões e futuras práticas pedagógica , pois a Educação está em constante reflexão. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Promover a inclusão social a nossos futuros educadores preparando para o novo paradigma do sistema educacional; - Formar docentes capazes de descobrir , de inventar ,de criar e não simplesmente repetir os conhecimentos construídos históricamente; - Formar pessoas com autonomia moral e intelectual; - Oferecer condições iguais de ensino a toda pessoa com deficiência. EMENTA: Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas de educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuro – motor, visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades. CONTEÚDOS Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série. Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos - 1ª Série. Carga Horária: 80 horas/aulas - Histórico da educação Especial no Brasil ,e no Mundo; - Legislação da Educação Especial; - Reflexão crítica de questões ético-políticas educacionais e sociais no processo de inclusão; - A proposta da inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, principalmente ao aluno com necessidade educacionais especiais; - Prevenção das deficiências e sinais de alerta; - Àreas das Deficiências, Mental , Física neuro-motor, visual, de surdez ,área das condutas típicas; - Superdotação e Altas Habilidades; - formas de atendimento de Educação Especial no sistema de ensino; - Especialidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades especiais e apoio pedagógico nas áreas da educação especial; - flexibilidade curricular e adaptações curriculares´ - Avaliação e testes na área cognitiva , motor e de linguagem.Os alunos ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO As aulas estarão sempre embasadas teoricamente com leituras de textos e esquemas no quadro, as aulas expositivas serão contextualizadas buscando-se fazer as relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário. AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados através da participação em sala de aula, durante trabalhos de pesquisas, produção de textos , seminários , avaliações escritas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação. Projeto Escola Viva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola. Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000.V.1-2. CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000. COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais, in: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade – UNESCO, Salamenca/Espanha: UNESCO, 1994. Deliberação nº 02/03 – Conselho Estadual de Educação. GONZÁLEZ, José Antonio Torres, Educação e diversidade – bases didáticas e organizativas, Porto Alegre: Artmed. 2002. GORTAZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL. C. e PLÁCIOS, J. MARCHESI. (Org.) Desenvolvimento psicológico e educação – necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. KARAGIANNIS, Anastasios; SAINBACK, William; STAINBACK, Susan. Fundamentos do ensino inclusivo.Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Cieência e senso comum no cotidiano as classes especiais. Campinas, SP. Papirus, 1995. TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL APRESENTAÇÃO Na educação infantil, a conduta pedagógica da educadora deve ser no sentido de articular situações e vivências que favoreçam o desenvolvimento da iniciativa e autonomia infantil. È fundamental que as crianças expressem o que pensam, pois, desse modo, poderão ter a oportunidade de reformular suas idéias, de construir novos conhecimentos, bem como desenvolver o contato social com os outros. A Educação Infantil deve cumprir um papel socializador promovendo o desenvolvimento da identidade das crianças através de aprendizagens diversificadas em situações de interação. Considerando a infância e suas características é necessário oferecer condições para que as aprendizagens da criança ocorram por meio de brincadeiras e em outras situações pedagógicas intencionais orientadas pela educadora e professora. Nessa perspectiva, a função de educar a criança pode ser tomada como prioridade para nortear o trabalho pedagógico na creche e pré- escola. OBJETIVOS: - Perceber a como base - Promover criança como centro do processo educacional tendo o brincar. o conhecimento das diferentes linguagens em curso na sociedade e de conceitos e princípios básicos necessários a aquisição de conhecimentos mais elaborados. - Elaborar Projetos Educacionais com atividades práticas para serem desenvolvidos nas instituições de educação infantil. - Conhecer os eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento. EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos – afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidade/cuidado. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição de criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidade em relação à organização e gestão do processo educativo. O trabalho pedagógico na EI: concepção e educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financeiras da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações para as instituições. CONTEÚDOS: Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª e 3ª Séries Carga Horária: 160 horas/aulas Formação de Docentes–Aproveitamento de estudos– 3ª Série Carga Horária: 240 Horas/aulas 2ª Série: - Normal - 80 horas/aulas - Concepções de criança, educar, cuidar e brincar. - O professor de educação infantil: perfil profissional. - Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade do trabalho pedagógico. - Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação. - O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil. - Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de o a 6 anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação entre a escola e a família. - A escola e a cultura afro- brasileira e africana. - Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a organização do trabalho pedagógico. 3ª Série: Normal - 80 horas/aulas - A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar. - O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional. - O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil. - Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade, Matemática. - Diretrizes curriculares. - Planos de aula interdisciplinar. - Relações entre público e privado. - Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de recurso. - A história e cultura afro – brasileira e africana. - Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a organização do trabalho pedagógico. 1ª Série: Aproveitamento de estudos - 120 horas/aulas - Concepções de criança, educar, cuidar e brincar. - O professor de educação infantil: perfil profissional. - Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade do trabalho pedagógico. - Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação. - O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil. - Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de o a 6 anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação entre a escola e a família. - A escola e a cultura afro- brasileira e africana. - Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a organização do trabalho pedagógico. 2ª Série: 120 horas/aulas - A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar. - O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional. - O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil. - Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade, Matemática. - Diretrizes curriculares. - Planos de aula interdisciplinar. - Relações entre público e privado. - Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de recurso. - A história e cultura afro – brasileira e africana. - Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a organização do trabalho pedagógico. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação. Para tanto, diferentes estratégias metodológicas serão aplicadas: dinâmicas para a apresentação do conteúdo, análise de filmes, estudo de textos, aulas expositivas e práticas, de trabalho de pesquisa . AVALIAÇÃO: Percebe a criança como centro do processo educacional tendo como base o brincar. Elabora projetos Educacionais com atividades práticas para serem desenvolvidas nas instituições de educação infantil. Conhece os eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus,1984. CAVALCANTI, Zélia . (coord.). Trabalhando com história e ciências na Préescola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. HOFFMANN, J. Avaliação na Pré – Escola-Um olhar reflexivo sobre a criança. Porto Alegre:Mediação,1999. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org .) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1996. KRAMER, Sonia. A Política do Pré-Escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Dois Pontos, 1987. OLIVEIRA, Zilma M.R. (org) A criança e seu desenvolvimento. São Paulo, Cortez,1995. SOARES, Magda. Linguagem e escola: Uma perspectiva social. São Paulo: Ática,1992. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo Imprensa Oficial do Estado,1988. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº9394/96, de 20 de dezembro de 1996. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO APRESENTAÇÃO Organização do conhecimento e suas abordagens. Com o conhecimento e entendimento a O.T.P. em diferentes etapas da organização escolar no Brasil, com relações aos diferentes períodos, sua organização política e os programas criados para o atendimento escolar, as diversas tendências pedagógicas ate os tempos atuais. EMENTA: A organização do sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional, Estadual, Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica – Nacional, Estadual e Municipal; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais, Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua pratica pedagógica; Planejamento da ação da ação educativa: concepções de currículo de ensino; O currículo e a organização do trabalho escolar. CONTEÚDOS Período letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal 1ª e 2ª séries Carga horária: 160 horas/aulas Curso de Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos – 1ª série Carga horária: 120 horas/aulas. 1o Série : Normal - 80 Horas/aulas • Sistema escolar brasileiro. • Níveis e modalidades de ensino. • Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro. • Políticas Públicas – Educação Infantil e Ensino Fundamental • Políticas Educacionais para a Educação Básica: Nacional, Estadual, Municipal. • Diretrizes Curriculares; Estadual e Municipal. • Qualidade Social da Educação. • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. 2ª Série: Normal – 80 Horas/aulas • Noções de Planejamento. • Planejamento de aula. • Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica. • Organização curricular. • Concepções de currículo. • Projeto Político Pedagógico. 1o Série: Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos – 120 Horas/aulas • Sistema escolar brasileiro. • Níveis e modalidades de ensino. • Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro. • Políticas Públicas – Educação Infantil e Ensino Fundamental • Políticas Educacionais para a Educação Básica: Nacional, Estadual, Municipal. • Diretrizes Curriculares; Estadual e Municipal. • Qualidade Social da Educação. • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. • Noções de Planejamento. • Planejamento de aula. • Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica. • Organização curricular. • Concepções de currículo. • Projeto Político Pedagógico. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O desenvolvimento dos conteúdos devem ser de maneira que o futuro professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecidos para sua atuação na educação. Portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos: aulas expositivas – explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em grupos e dinâmicas. AVALIAÇÃO Trata dos princípios da avaliação com o compromisso do projeto de trabalho. A avaliação será contínua, levando em consideração a participação, apresentação de trabalhos em grupos e dinâmicas de grupos. Com a construção do crítico construtivo a responsabilidade e o respeito ao outro. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem esocolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento - fundamentos epistemológicos e políticos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001. DANIELS, Harry. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003. DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. Campinas: Autores Associados, 1996. FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Márcia Ângela da S (Orgs). Gestão da educação - impasses, perspectivas e compromissos. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001. FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns conceitos de física. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedagogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977. LEONTIEV, Alexis et al. Psicologia e pedagogia - bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003. ________ . Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas anteriormente. In: LURIA, LEONTIEV,VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedadogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977. FONTANA, R.A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores Associados, 1996. FONTANA, Roseli e CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia- saberes necessários à prática educativa 29.ed. São Paulo. Paz e Terra, 2004. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3.ed. Campinas: Autores Associados, 2005. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e Prática.Goiânia: Alternativa, 2001 MASETTO, Marcos T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M., MASETTO, M. T. E BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. MELLO, Guiomar Namo de. Parecer CEB n° 15/98. Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica. Brasília, 1998. MINGUET, Pilar Aznar (Org). A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998. MORIN, Edgar. A cabeça bem feita- repensar a reforma, reformar o pensamento. 8.ed.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003, MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9.ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2004. MOYSÉS, Lúcia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 1997. Natadze, R.G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY E OUTROS. Psicologia e pedagogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa, 1977. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky - a relevância do social. São Paulo: Plexus, 1994. REGO,Teresa Cristina. Vygotsky - uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995. REIG, David e GRADOLÍ, Laura. A construção humana através da zona de desenvolvimento potencial: L.S. Vygotsky. In: MINGUET, Pilar Aznar. (Org.) A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 32.ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados. 1999. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: Imprensa oficial do Estado, 1992. SMOLKA, Ana Luisaa e GÓES, Maria Cecília Rafael de. A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 5.ed. Campinas: Papirus, 1996. SNYDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988. TEIXEIRA, Edival. Vigotski e o pensamento dialético - uma introdução aos fundamentos filosóficos da psicologia histórico-cultural. Pato Branco: FADEP, 2005. VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 1993. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento - projeto de ensinoaprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002 VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos de e Valsiner, Jaan. Perspectiva coconstrutivista na psicologia e na educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A construção da didática numa perspectiva histórico-crítica de educação - estudo introdutório. In: Oliveria, Maria Rita Neto Sales (org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas: Papirus, 1993. VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001a. LITERATURA INFANTIL APRESENTAÇÃO A Literatura surgiu, particularmente, com a tradição oral, Suas fontes estão no folclore, com suas lendas, mitos e narrativas exemplares. Mais tarde, a partir do século XIX, com a valorização social da criança, essas narrativas passaram a ser contadas para as crianças, com intuito formativo. Na verdade, o principal responsável pelo surgimento da Literatura Infantil é o próprio homem que, ao sentir necessidade de transmitir idéias e acontecimentos, buscou na ficção uma maneira de transmitir a herança cultural, acumulada pela humanidade ao longo do tempo. Há, portanto, um forte elo entre a literatura e a oralidade. A princípio, a literatura surgiu com fins moralizadores, pois a criança era vista como um” projeto de adulto” , ou seja, ela deveria ser educada conforme os objetivos traçados pelos adultos, sem se preocupar com as capacidades e anseios próprios da infância. Porém, as mudanças sociais, ao longo da história, acabaram determinando alterações também na Literatura infantil. Da Idade Média e do Renascimento ( século XV a XVII aproximadamente), datam os primeiros livros considerados como Literatura Infantil. No Brasil, a literatura infantil surgiu muito tempo depois do início da européia. Em 1808, com a implantação da Imprensa Régia é que começam a ser publicados livros para crianças. A literatura brasileira está marcada pelo registro das peculiaridades locais, mas a principal marca da Literatura Infantil é a obra de Monteiro Lobato, dividindo-a entre antes e depois do autor. Hoje, as funções da Literatura Infantil no Brasil, estendem-se para além da educação formal. Informar e educar passam a ser pano de fundo do interesse de autores e obras. Passam a primeiro plano o conhecimento do próprio indivíduo-leitor, o entretenimento, o prazer, o lúdico, a aventura do conhecimento humano. OBJETIVOS GERAIS _ Compreender a necessidade da Literatura na Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental para a formação do leitor; _ refletir sobre a importância do ato de ler, ouvir e contar histórias na infância e seu desenvolvimento; _ Conhecer o contexto histórico da literatura infanto-juvenil; _ Identificar o mito e a simbologia nos contos de fada e poesias infantis. OBJETIVOS ESPECÍFICOS _ Distinguir a realidade e o imaginário, nas obras de Monteiro Lobato; _ Debater sobre a formação do conceito de infância no educador; _ Visualizar o panorama atual na narrativa e na poesia; _ Apropriar-se da leitura como fator de auto-conhecimento e de análise das relações sociais, através do lúdico e do contato com textos de encantamento. EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira leitura. Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meirelles, Sidônio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros; Os clássicos reinventadoss e o panorama atual na narrativa e na poesia. CONTEÚDOS Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal 3ª Série Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos 1ª Série Carga Horária Total: 80 horas/aulas em cada Série. 1ª Série: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos - Importância do ato de ler, ouvir e contar; - Origem da Literatura Infantil; - Poesia é brinquedo de criança – fundamentação e práticas diversas; - Para ser um bom contador de histórias ( metodologias ); - As diferentes faixas etárias e o interesse pela Literatura Infantil; - Perrault e La Fontaine ( Biografia e obras ); - A narrativa lírica de Andersen; - A consagração dos Contos Maravilhosos ( Irmãos Grimn ) ; - A Literatura Infantil Clássica: Os Contos de Fada; - A Literatura Infantil no Brasil; - A Literatura Infantil de Monteiro Lobato; - A Literatura Infantil Contemporânea; - Técnicas de Produção de textos; - Teatro; - A literatura em sala de aula: Poesias, Cantigas de roda, músicas, histórias, desenhos, dobraduras. 3ª Série: Formação de Docentes – Normal - Importância do ato de ler, ouvir e contar; - Origem da Literatura Infantil; - Poesia é brinquedo de criança – fundamentação e práticas diversas; - Para ser um bom contador de histórias ( metodologias ); - As diferentes faixas etárias e o interesse pela Literatura Infantil; - Perrault e La Fontaine ( Biografia e obras ); - A narrativa lírica de Andersen; - A consagração dos Contos Maravilhosos ( Irmãos Grimn ) ; - A Literatura Infantil Clássica: Os Contos de Fada; - A Literatura Infantil no Brasil; - A Literatura Infantil de Monteiro Lobato; - A Literatura Infantil Contemporânea; - Técnicas de Produção de textos; - Teatro; - A literatura em sala de aula: Poesias, Cantigas de roda, músicas, histórias, desenhos, dobraduras. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICo Além da fundamentação teórica necessária para a formação profissional, serão trabalhadas metodologias diversificadas: aulas expositivas, leituras diversas, análise de textos em prosa e verso, reflexões e discussões sobre as temáticas abordadas, produções de textos. Neste contexto, serão trabalhadas, ainda, atividades que envolvam o lúdico, a criatividade, o encantamento e oportunizem o desenvolvimento do senso crítico e o prazer no ato de ler. AVALIAÇÃO A compreensão de literatura Infantil como possibilitadora da leitura de mundo, ampliação do conhecimento, valorização do estético e do lúdico, através de : Participação e interesse durante as aulas, responsabilidade, debates, resumos, resenhas, seminários, exposição de idéias ( oral e escrita ), apresentação de trabalhos, peças teatrais, confecção de cartazes, prática de leitura e reflexão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. JESUALDO. A Literatura Infantil> São Paulo, Cultrix, 1978. SALEM< Nazira. História da Literatura Infantil. São Paulo: Mestre Jou, 1970. p.23. COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infanto-Juvenil. Teoria Análise Didática. Ed. Àtica. METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO APRESENTAÇÃO: A Disciplina de Metodologia do ensino de Português e Alfabetização, no Curso de Formação de Docente, está voltada a repensar o ensino da prática discente, assim como o papel do professor no atual contexto histórico, social e cultural, refletindo sobre o perfil do profissional que se pretende formar. Hoje, pensar o ensino de português significa pensar numa realidade que permeia todos os nossos atos cotidianos, tendo em vista que a realidade da linguagem oral e escrita, nos acompanha onde quer que estejamos e serve para articular não apenas as relações que estabelecemos com o mundo, como também a visão que construímos sobre o mundo. É através da linguagem que nos constituímos enquanto sujeitos no mundo, é a linguagem que com o trabalho, caracteriza a nossa humanidade e que nos diferencia dos animais. A atividade mental, própria do homem, é organizada pela linguagem e é ela que nos possibilita pensar nos objetos e a operar com eles na sua ausência. Essa capacidade de abstração, que caracteriza o ser humano, se tornou possível porque o homem, pela necessidade de se organizar socialmente, construiu a linguagem. Portanto, é necessário que se compreenda como se deu o início de tudo, isto é, o momento em que o homem a partir de sua organização social, começa a acumular um saber sobre o mundo e precisa da linguagem para articular este conjunto de experiências que ele vai adquirindo. OBJETIVO GERAL Compreender o conceito de Metodologia do Ensino de Português e Alfabetização, concebendo-a como um elemento necessário para o profissional da educação e o domínio dos diferentes métodos trabalhado nas escolas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - conhecer a concepção de Língua e Linguagem, conteúdos de Língua Portuguesa nas séries iniciais do Ensino Fundamental; - dominar os diferentes métodos de Alfabetização, utilizados nas diferentes idades dos alfabetizandos; - diferenciar os diferentes tipos de textos; - conhecer os níveis conceituais lingüísticos e saber identificá-los; - entender os fatores psico-sociolinguísticos que interferem na aprendizagem da leitura e da escrita; - distinguir alfabetização de letramento. EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de Lingua e Alfabetização: Pressupostos teórico- práticos. As contribuições das diferentes Ciências ( História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguistica, Psicolinguistica, Sociolinguistica) na formação do professor de Lingua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino de Lígua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. CONTEÚDOS: Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal 3ª e 4ª Séries Carga horária total: 160 horas/aulas. Curso de Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos 2ª e 3ª Séries Carga Horária Total: 200 horas/aulas. 3ª Série: Formação de Docentes - Normal - Linguagem e Sociedade - Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; - Concepção de Ensino e de Aprendizagem; - Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; - Concepção de variação linguística; - Conceito de texto, de leitura e de escrita; - Padrões silábicos da língua; - Tipologia Textual e funções da linguagem; - Processo de avaliação; - História da escrita; 4ª Série: Formação de Docentes - Normal - Análise crítica dos processos de alfabetização; - Noções básicas e fonética; - Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa; - Procedimentos metodológicos; - Leitura e Interpretação; - Produção e reescrita de textos; - Análise linguística; - Atividades de sistematização para o domínio do código; - Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI; - Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil; - Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa; - O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letmado. 2ª Série: Estudos. Formação de Docentes com Aproveitamento de - Linguagem e Sociedade - Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; - Concepção de Ensino e de Aprendizagem; - Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; - Concepção de variação linguística; - Conceito de texto, de leitura e de escrita; - Padrões silábicos da língua; - Tipologia Textual e funções da linguagem; - Processo de avaliação; - História da escrita; 3ª Série: Estudos Formação de Docentes com Aproveitamento de - Análise crítica dos processos de alfabetização; - Noções básicas e fonética; - Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa; - Procedimentos metodológicos; - Leitura e Interpretação; - Produção e reescrita de textos; - Análise linguística; - Atividades de sistematização para o domínio do código; - Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI; - Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil; - Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa; - O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letmado. ENCAMINHAMENTO METODOLOGIA O trabalho será desenvolvido através de aula expositiva dialogada, textos diversificados com discussão e análise, elaboração de atividades didático-pedagógica, aula piloto e aulas práticas, estudos em grupo, apresentação de trabalhos com debates, seminários e produção de textos críticos. AVALIAÇÃO A avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, através das atividades desenvolvidas em sala de aula. O aluno deverá discutir e compreender o processo de aquisição da língua materna. Refletir sobre diferentes metodologias de ensino da Língua Portuguesa e Alfabetização, discutindo, comparando e analisando. Ter domínio dos conteúdos necessários para entendimento e execução do processo de alfabetização e letramento do ensino da Língua Portuguesa. BIBLIOGRAFIA FRANCHI, Eglê. A pedagogia da alfabetização da oralidade à escrita. São Paulo:Cortez, 1991. SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo:Ática, 1989. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo:scipione,1993. FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo:Cortez,. KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins fontes, 1985. Currículo Básico para a Escola Pública do estado do Paraná. Curitiba, 1990 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO O início do século XX marcou um momento de discussões entre os educadores matemáticos, apontando para a necessidade de se compreender como acontecia o ensino da Matemática nos currículos escolares. Essas discussões procuravam trazer para a educação escolar um ensino diferente daquele proveniente das engenharias que demarcava, de forma prescritiva, um ensino clássico que privilegiava métodos puramente sintéticos. Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de estudos de modo que os professores encontraram fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática docente. Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento. Sendo assim, segundo Miguel e Miorim (2004,p.70 e 71) “ a finalidade da Educação Matemática compreenda e se aproprie da é fazer com que o estudante própria Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos e também possa fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homerm público”. OBJETIVOS GERAIS: Formar docentes capazes de atuar na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvendo uma concepção matemática, que permita o acesso aos conhecimentos matemáticos, presentes em qualquer codificação, interpretar, criar significados e construir seus próprios conhecimentos. EMENTA: Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático da Escolas Tradicional, Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica; Pressupostos Matemática teórico-metodológicos e/ou Tendências em do ensino Educação e aprendizagem Matemática: de Conceitos Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou Algoritmos, Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Alfabetização Tecnológica, História da Matemática e Jogos e Desafios; Pressupostos teótico-metodológicos da Alfabetização Matemática. CONTEÚDOS Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 3ª Série Carga Horária: 80 Horas/aulas Formação de Docentes: Aproveitamento de Estudos – 2ª e 3ª Séries. Carga horária total: 200 horas/aulas 3ª Série - Normal – 80 Horas/aulas Evolução da matemática: histórico; O Conhecimento matemático; Principais características; O papel da matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental; A construção do conceito de número; Função social do número; Ordem e inclusão hierárquica; Conservação de quantidades; Classificação e seriação; Conhecimento físico e lógico-matemático. 2ª Série - Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas Evolução da matemática: histórico; O Conhecimento matemático; Principais características; O papel da matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental; 3ª Série - Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas • A construção do conceito de número; • Função social do número; • Ordem e inclusão hierárquica; • Conservação de quantidades; • Classificação e seriação; • Conhecimento físico e lógico-matemático. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: A concepção de Educação Matemática proposta pelas Diretrizes Curriculares de Matemática, prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático. Desta forma, o encaminhamento metodológico desta disciplina tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos e construídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias. Para tanto o professor pode utilizar como estratégias metodológicas: aulas expositivas, experiências de atividades sugeridas pelos alunos, debates, estudo de textos, trabalhos em grupo, confecção de materiais pedagógicos , jogos, situações problemas, dentre outras. Os recursos didáticos são instrumentos que colaboram para a eficácia do trabalho pedagógico, facilitando a aprendizagem de conceitos e procedimentos. Com isso o professor pode utilizar como materiais didáticos: instrumento de construção (régua, compasso, transferidor, tesoura, recorte, embalagens); instrumento de cálculo (calculadoras, computadores); mídias (vídeos, tv); publicações ( jornais, livros, revistas ) etc. AVALIAÇÃO: Avaliar, segundo a concepção de Educação Matemática adotada nas Diretrizes, é considerar que é no contexto das práticas de avaliação, ou seja nos encaminhamentos diversos, que são possíveis observar, intervir e rever como se processa o conhecimento dos conteúdos apresentados. Com isso cabe ao professor buscar variados métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis. Precisa também considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALVES, J. Educação Matemática & exclusão social. Brasília: Plano Editora, 2002. BAKHTIN,M.(VOLOCHINOV) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec,2004. BICUDO, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas, São Paulo: Unesp,1999. BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. D’AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano ll, p. 15 – 19, mar.1989. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica,2001. LUCKESI, c.c. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002. MACHADO,N. J. Matemática e realidade. São Paulo: Cotez,1989. VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do Conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad,2002. VYGOTSKY,L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes,1998. METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA APRESENTAÇÃO Ao trabalhar com História, é preciso ter clareza sobre em que os conteúdos desta área contribuem para a compreensão da realidade e a formação de cidadãos conscientes e participativos. Conhecer e compreender o mundo á nossa volta, como vem sendo construído, as transformações pelas quais vem passando, faz parte de nossa leitura deste mundo. Assim, refletir sistematicamente sobre sua prática e sobre os resultados alcançados é tarefa primordial do professor para uma escolha consciente do caminho a ser seguido. Propomos, então, refletir sobre questões que fundamentam nosso trabalho , como: o que entendemos pôr História? Qual o seu objeto de estudo? Quais são seus objetivos como disciplina escolar? Como trabalhar seus conteúdos numa prática pedagógica ativa, criativa e significativa? OBJETIVOS: - Reconhecer a inter-relação: homem/ cultura/ tempo/ espaço/sociedade. - Formular uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu desenvolvimento social. - Perceber o sentido dos processos que orientam o constante fluxo social, bem como o sentido de sua intervenção nesse processo. - Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e o espaços. - Organizar alguns repertórios histórico culturais que lhes permitam localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado. - Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros. - Valorizar o patrimônio reconhecendo-a sociocultural e respeitar a diversidade, como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia. EMENTA: História e memória social; as finalidades do ensino de história na sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo, espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material didático. CONTEÚDOS: Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série. Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos - 2ª e 3ª Séries. Carga Horária: 200 horas/aulas. 2ª Série: Aproveitamento de Estudos – 80 Horas/aulas - Conceito de história. - A História ontem e hoje. - Que História queremos ensinar? - História: Construção coletiva. - Visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu desenvolvimento social. - Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. 3ª Série: Aproveitamento de Estudos – 120 Horas/aulas - Análise de livros didáticos( tradicional e critico) - O construtivismo e o interacionismo no ensino de História. - Linha do tempo. - A escola e a cultura afro-brasileira e africana. - Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. - Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental. - A história e cultura afro- brasileira e africana. 4ª Série: Formação de Docentes – Normal - 80 Horas/aulas - Conceito de história. - A História ontem e hoje. - Que História queremos ensinar? - História: Construção coletiva. - Visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu desenvolvimento social. - Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. - Análise de livros didáticos( tradicional e critico) - O construtivismo e o interacionismo no ensino de História. - Linha do tempo. - A escola e a cultura afro-brasileira e africana. - Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. - Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental. - História e cultura afro- brasileira e africana. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação, portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos: aulas expositivas, explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em grupos e dinâmicas de grupos. Os alunos também deverão elaborar planejamentos com conteúdos das Séries Iniciais e recursos materiais e aplicar aulas a seus colegas de classe. AVALIAÇÃO: - Reconhecer a inter-relação: homem/cultura/tempo/espaço/sociedade. - Situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades e semelhanças de modos de vida, de culturas, de crenças e de relações sociais, econômicas e culturais, no local e tempo em que vivem. - Formula uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu desenvolvimento social. - Identificar, em uma dimensão histórica, algumas das lutas e identidades existentes entre grupos e classes sociais, compreendendo as suas características e os seus contextos históricos. - Reconhecer algumas semelhanças, diferenças, mudanças e permanências no modo de vida de algumas populações de outras épocas e lugares. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS: LEME, Dulce M.P. e outros. O Ensino de Estudos Sociais. São Paulo: Atual,1986. NEVES, Maria A .Mamede. Ensinando e Aprendendo História. São Paulo: EPU/ CNPq. 1985. NIDECOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da realidade. São Paulo,1982. PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991. PORTELLA, Rosalva & CHIANCA, Rosaly Maria B. Didática de Estudos Sociais. São Paulo: Ática, 1990. METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO A Geografia como área do conhecimento escolar, deve ser compreendida nas séries iniciais fazendo parte do processo de alfabetização, porque é importante para a leitura de mundo. Aliás, em função da formação inicial de professores das séries iniciais, muitos não sabem por que é importante alfabetizar a criança em Geografia. Essas mudanças no ensino de geografia se tornam necessárias para compreender e contextualizar o fazer pedagógico, investigando melhor a evolução da aprendizagem, como os conceitos de espaço e lugar. Ao ensinar Geografia deve-se dar prioridade à construção dos conceitos pela ação da criança. Tomando como referência as suas observações do lugar de vivência para que possa formalizar conceitos geográficos por meio da linguagem cartográfica. Entendemos que o ato de conhecer não se resume a constatar e representar os objetos, mas inclui estimular a sua transformação e a sua ressignificação a partir de descobertas. Assim, toda informação fornecida pelo lugar ou grupo social no qual a criança vive é altamente instigadora de novas descobertas. A Geografia procura integrar os elementos da paisagem física ou natural à presença das sociedades humanas. Desse modo, pretende proporcionar uma melhor compreensão do mundo em que vivemos. Compreensão necessária para que tornemos cidadãos plenos, reflitamos sobre o mundo que nos cerca e tenhamos uma visão crítica do mundo e de suas modificações. Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local em que vivemos (seja uma cidade ou uma área rural), quanto o país do qual fazemos parte, assim como os demais países da superfície terrestre. A ação é o próprio homem. Só o homem tem ação, porque só ele tem objetivo, finalidade. [...] As ações humanas não se restringem aos indivíduos, incluindo, também, as empresas, as instituições. [...] As ações resultam de necessidades, naturais ou criadas. Essas necessidades: materiais, imateriais, econômicas, sociais, culturais, morais, afetivas é que conduzem os homens a agir e levam a funções. Essas funções, de uma forma ou de outra, vão desembocar nos objetos, formas geográficas. [...] As duas categorias, objeto e ação, materialidade e evento, devem ser tratadas unitariamente. Os eventos, as ações, não se geografizam indiferentemente. [...] O espaço geográfico deve ser considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do físico, um misto, um híbrido. (SANTOS, 1996 b, p. 67 – 70). Para nos posicionarmos inteligentemente frente a este mundo, temos de conhece-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, a sua dinâmica, desvendar os seus mecanismos e é a Geografia um instrumento para empreendermos essa reflexão. Daí a importância de fazer com que o aluno de formação de docentes, compreenda a importância dessa disciplina na formação de cidadãos ativos e críticos, sendo necessário o conhecimento das diferentes metodologias e práticas de ensino, bem como da elaboração de variados recursos didáticos, afim de que o educando entre em contato com o objeto de estudo de forma prazerosa, fazendo sempre a relação teoria e prática, para uma melhor compreensão do mundo que o cerca. Possibilitando aos seus educandos o exercício da cidadania, onde estes possam modificar a realidade na qual estão inseridos. OBJETIVOS GERAIS • Fornecer subsídios teóricos e práticos que possibilite ao aluno aprender a importância do estudo de Geografia como meio de desenvolvimento das noções de espaço. Reconhecimento do papel das tecnologias nas transformações e apropriação da natureza; propiciar ao aluno condições para o respeito tolerância pelos modos de vida e valores de outras coletividades. Fornecer subsídios teóricos e práticos que possibilite ao aluno aprender a importância do estudo e que este compreenda a relação do homem com a natureza, a formação do espaço geográfico, bem como a formação de cidadãos ativos e participantes. Refletir sobre a importância de usar metodologias adequadas para desenvolver na criança as noções de espaço relacional. Analisar criticamente o livro didático, tendo este como um instrumento de apoio ao professor e não como um meio único e acabado. EMENTA: Concepções de Geografia – A Geografia como Ciência; Compreensão do Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos-metodológicos do ensino de Geografia: Objetivos e finalidades do Ensino de Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do estado do Paraná(quilombolas, indígenas, campo e ilhas) Relação entre conteúdos, método e avaliação: Os conteúdos básicos da Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais, Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção de Geografia como ciência; Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais, Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais. CONTEÚDOS: Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série. Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos - 2ª e 3ª Séries. Carga Horária: 200 horas/aulas. 2ª Série: Formação de Docentes: Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas • O que é Geografia? • A Geografia como ciência; • A evolução do pensamento geográfico; • Objetivos do ensino de Geografia no curso de Formação de Docentes; • Propostas metodológicas para o curso de Formação de Docentes; • Espaço relacional; 3ª Série – Formação de Docentes - Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas. • Relação entre Geografia e Natureza; • Relação entre Geografia e Sociedade; • Noções de espaço/tempo; • A ocupação do espaço paranaense; • Campos e ilhas; • Objetivos e conteúdos Programáticos de Geografia nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental; 4ª Série: Normal – 80 Horas/aulas • Planejamento de atividade e materiais do Ensino Fundamental • Relação entre Geografia e Natureza; • Relação entre Geografia e Sociedade; • Noções de espaço/tempo; • A ocupação do espaço paranaense; • Campos e ilhas; • Objetivos e conteúdos Programáticos de Geografia nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental; • Planejamento de atividade e materiais do Ensino Fundamental ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas estes não se realizam por si mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou seja, a organização de uma seqüência de ação para atingi-los. Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver metodologias afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a aquisição e construção do conhecimento. O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas suas propriedades e nas suas relações com outros objetos e fenômenos e sob vários ângulos, especialmente na sua implicação com a prática social, uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da realidade social. A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de transmissão e assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação de docentes que através de uma fundamentação teórica e da constante busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para uma compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se tornem agentes ativos de transformação dessa realidade. Utilizar metodologias diversificadas, dependendo da necessidade e da realidade dos educandos: • aulas expositivas; • trabalhos individuais e em grupo; • grupos de estudo; • seminários; • observações; • investigações através de pesquisas; • debates, • elaborar planejamentos com conteúdos da Séries Iniciais; • elaboração de recursos didáticos para as aulas de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais; • projetos, entre outras. AVALIAÇÃO Reflete-se sobre a identidade do saber geográfico e seu papel teórico e político no currículo do curso e sobre a importância de usar metodologias adequadas para desenvolver na criança as noções de espaço relacional. Estabelecer habilidades e procedimentos metodológicos para trabalhar com a criança e que a mesma possa reconhecer no seu cotidiano os referenciais de localização, orientação e distância, de modo a deslocar-se com autonomia e representar o lugar onde vive e se relaciona. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história: Inteligências múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia-a-dia. Campinas, SP: Papirus, 2001. – (Coleção Papirus Educação) SEED. Diretrizes Curriculares da rede Pública do Estado do Paraná – Geografia, Curitiba, 2006 CARLOS, Ana Fani ª (org.) – A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. CAVALCANTI, Lana S. Geografia, escola e Construção do Conhecimento. Campinas: Papirus, 1998. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor) METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS APRESENTAÇÃO O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores , das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências. O ato de educar é um ato social. O eixo estrutural comum á educação envolve o professor, o aluno, a escola e, evidentemente o conhecimento. A Biologia, a Química e a Física são ciências que se renovam continuamente conhecimentos . exibindo cada vez mais um aumento notável de As ciências naturais são trabalhadas como elementos de conhecimentos fundamentais para a educação apresentam um profundo dinamismo, conduzem cada vez mais as novas descobertas, garantindo respostas para as dúvidas que vão surgindo. A sobrevivência das espécies, ou seja, dos seres vivos, inclusive a do homem, estão intimamente associadas ao desenvolvimento da Biologia, da Química e da Física, melhor dizendo, das ciências naturais. OBJETIVOS - Formar docentes alicerçados, com conhecimentos fundamentais nas disciplinas de Biologia, Física e Química que formam as ciências naturais a serem trabalhadas nas turma de educação infantil e séries iniciais de ensino fundamental, como elementos de conhecimento fundamental para a educação. - Reconhecer a importância da Biologia, da Química e da Física nos processos de ensino aprendizagem. - Reconhecer as etapas do método científico como base para o aprendizado das ciências. - Diferenciar, com bases científicas, as ciências das superstições. CONTEÚDOS Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série. Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos - 2ª e 3ª Séries. Carga Horária: 200 horas/aulas. 2ª Série: Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas - Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da necessidade de sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde a idade primitiva, através da observação da natureza e o desenvolvimento das ciências naturais até os nossos dias. - História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a sobrevivência de humanidade. - Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espirito cientifico no aluno facilitando a sua compreensão, análise e síntese. 3ª Série: Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas - Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a educação, sociedade e os métodos de ensino. - Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história. - Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino Fundamental. - Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos, Físicos e os ciclos biogeoquimicos e a ação transformadora do homem. - Objetivos e conteúdos programáticos de Ciências nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. - Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental. 4ª Série da Formação de Docentes Normal – 80 Horas/aulas - Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da necessidade de sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde a idade primitiva, através da observação da natureza e o desenvolvimento das ciências naturais até os nossos dias. - História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a sobrevivência de humanidade. - Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espirito cientifico no aluno facilitando a sua compreensão, análise e síntese. - Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a educação, sociedade e os métodos de ensino. - Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história. - Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino Fundamental. - Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos, Físicos e os ciclos biogeoquimicos e a ação transformadora do homem. - Objetivos e conteúdos programáticos de Ciências nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. - Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Aulas expositivas, vídeos e análise de textos relembrando diferentes fatos históricos, a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo, a energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo, a aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. Utilização de materiais concretos, desenhos, mapas, computador, Internet, microscópio, cartazes. A prática será desenvolvida através da construção de materiais concretos para ser utilizados, na futura atuação. O aluno será o sujeito interativo no processo do conhecimento. AVALIAÇÃO Compreender os diferentes fatos históricos que implicam na construção da cultura cientifica sendo capaz de comparar e debater as diferentes explicações sobre mundo e a inserção do homem no mundo e no universo. Conscientização entre as relações das ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE OBJETIVOS GERAIS Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade. Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do aluno. Compreender o fruidor de arte precisa apropriar-se de aluguns cógidos e essa é a função do arte-educador. Estudar, analisar e comparar diferentes concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da Arte. Perceber que a arte pode assumir vários papéis - Estudar os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as Séries iniciais do EF EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, cmo expressão;Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais, da Música, da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais . Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais. CONTEÚDOS: Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série. Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos - 2ª e 3ª Séries. Carga Horária: 200 horas/aulas. 2ª Série: Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas O papel da Arte na formação humana. A Arte como conhecimento, trabalho e expressão. Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino. Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa, Vygotsky e Backtin. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. Funções da Arte. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais. Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. O Planejamento em Artes 3ª Série: Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: sistematização de GEMLINGUA- conteúdos: ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO TÉCNICA GÊNEROS MOVIMENTOS/ PERÍODOS Música TEATRO DANÇA MÚSICA Instrumental Intensidade Densidade Altura Melodia Timbre Ritmo Duração Densdade Harmonia Corpo Espaço Tempo Personagem Ação Espaço Cênico Vocal à Capela Música Mística Programática Música Pura Formas Musicais:co ncerto, sonata, fuga, etc Música de rua Música executada em lugares fechados Ponto De Apoio Salto/Queda Rotação Formação Estímulo Sonoro Jogo Dramático Ensaio Texto Direção Teatro Indireto Teatro Direto Execução Instrumental Ritual (improvisação e Folclórica grafia) Popular Erudita Execução Vocal Comercial (improvisação e grafia) Improvisação Coreografia Ritual Folclórica De salão Artística Comercial Improvisação Tragédia Leitura de textos e roteiros Comédia FIGURATIVAS Natureza Morta al: Retrato pintura, Paisagem: desenho, natural, gravura, urbana, fotografia, idealizada xilogravura Cenas do Tridimensional: Cotidiano escultura, Cenas modelagem, Históricas arquitetura Cenas Áudio Visual: religiosas e cinema, mitológicas vídeo, teatro ABSTRATAS Pré-História Antiga Renascentista Barroca Clássica Romântica Moderna e outros Classicismo Romantismo Moderna e outros Teatro Grego Romantismo Expressionismo Modernismo e outros ARTES VISUAIS Bidimension Cor Luz Linha Textura Volume Forma Superfície Figura Fundo Simetria Equilíbrio Ritmo Visual Figuração Abstração Mensagem, assunto, temática, texto visual Renascimento Barroco Realismo Impressionismo Expressionismo Cubismo Surrealismo e outros 4ª Série: Formação de Docentes - Normal – 80 Horas/aulas O papel da Arte na formação humana. A Arte como conhecimento, trabalho e expressão. Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino. Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa, Vygotsky e Backtin. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. Funções da Arte. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais. Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. O Planejamento em Artes As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: sistematização de GEMLINGUA- conteúdos: ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO TÉCNICA GÊNEROS MOVIMENTOS/ PERÍODOS Música DANÇA MÚSICA Instrumental Intensidade Densidade Altura Melodia Timbre Ritmo Duração Densdade Harmonia Corpo Espaço Tempo Vocal à Capela Música Mística Programática Música Pura Formas Musicais:co ncerto, sonata, fuga, etc Música de rua Música executada em lugares fechados Ponto De Apoio Salto/Queda Rotação Formação Estímulo Sonoro Execução Instrumental Ritual (improvisação e Folclórica grafia) Popular Erudita Execução Vocal Comercial (improvisação e grafia) Improvisação Coreografia Ritual Folclórica De salão Artística Comercial Pré-História Antiga Renascentista Barroca Clássica Romântica Moderna e outros Classicismo Romantismo Moderna e outros TEATRO Personagem Ação Espaço Cênico Jogo Dramático Ensaio Texto Direção Teatro Indireto Teatro Direto Improvisação Teatro Grego Romantismo Expressionismo Modernismo e outros Tragédia Leitura de textos e roteiros Comédia FIGURATIVAS Natureza Morta al: Retrato pintura, Paisagem: desenho, natural, gravura, urbana, fotografia, idealizada xilogravura Cenas do Tridimensional: Cotidiano escultura, Cenas modelagem, Históricas arquitetura Cenas Áudio Visual: religiosas e cinema, mitológicas vídeo, teatro ABSTRATAS ARTES VISUAIS Bidimension Cor Luz Linha Textura Volume Forma Superfície Figura Fundo Simetria Equilíbrio Ritmo Visual Figuração Abstração Mensagem, assunto, temática, texto visual Renascimento Barroco Realismo Impressionismo Expressionismo Cubismo Surrealismo e outros ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A Disciplina do Ensino da Arte tem como justificativa mais concreta, a obrigatoriedade do Ensino da Arte nas escolas de Ensino Fundamental. Fora esse dado real, a arte é uma linguagem, portanto, aprendida. Assim cabe à escola dar subsídios para que o aluno a compreenda e é função do Curso de Formação de Docentes preparar o futuro professor para trabalhar com essa área de conhecimento. Compreendendo docente precisa de uma base teórica sobre o Ensino da Arte, priorizar-se-á questões relacionadas à Metodologia e às diferentes concepções do Ensino da Arte, enfatizando-se principalmente a Metodologia Triangular do Ensino da Arte. O futuro docente também necessita de um conhecimento sobre as linguagens artísticas, e por isso também serão exploradas questões relacionadas à Conteúdos e encaminhamentos metodológicos das quatro linguagens artísticas. Para tanto o encaminhamento metodológico das aulas se dará através de: • Aulas expositivas • Estudos dirigidos • Aulas práticas • Seminários/debates • Aplicação de atividades pelas alunas AVALIAÇÃO Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade. Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do aluno. Compreender que o fruidor de arte precisa apropriar-se de aluguns cógidos e essa é a função do arte-educador. Diferenciar concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da Arte. . Conhecer os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as Séries iniciais do EF REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, A. Betâmio de. A Educação Estético-Visual no Ensino Escolar. [s.l.]: Livros Horizonte, 1980. APARICI, Roberto e GARCÍA MATILLA, Agustín. Lectura de Imágenes. Madrid: Ediciones de la Torre, 1998. ARNHEIN, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986. ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educação para o seéc.XXI - 1ª ed. S. Paulo, Moderna, 2002 - ( Série link da Obra em 4 volumes). BARBOSA, A. M. T. Arte-Educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. __________ . A Imagem no ensino da Arte. 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As disciplinas têm que ter participações como as demais (interdisciplinaridade), sendo que a Educação Física é a arte e a ciência em movimento e todo conhecimento produzido pelo homem em movimento. Ementa: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação, reflexão e ação. A criança e a cultura corporal de movimentos: o regaste do lúdico e a expressão da criatividade. CONTEÚDOS Período letivo: Formação de Docentes Normal – 4ª Série Carga horária: 80 horas/aulas Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos 2ª e 3ª séries. Carga horária: 200 horas/aulas 4ª Série: Formação de Docentes Normal - 80 Horas/aulas • Conceitos da disciplina/ Educação física Infantil e nas séries inciais • O jogo no contexto escolar • Desenvolvimento psicomotor • A criança e o lúdico/ Jogos e brincadeiras (conceitos, classificação e categorias) Gincana como recurso didático valioso na escola Construção de materiais pedagógicos (sucata) como instrumento de trabalho. • Atividades Rítmicas e expressão corporal – ginástica escolar, cantigas de roda, brinquedos cantados e danças folclóricas (teoria e prática ) • Resgate do folclore brasileiro com ênfase nas danças e brinquedos cantados • Procedimentos didáticos ao : planejar, aplicar, recursos e avaliar. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Organização do conhecimento e suas abordagens metodológica para a distribuição dos temas: condutas motoras de base (resistência, lateralidade, equilíbrio, velocidade, coordenação motora, agilidade, percepção espacial e temporal, etc.). Folclore brasileiro (danças típicas regionais). O jogo e o lúdico na educação infantil, atividades individuais e em grupos sobre os conteúdos da disciplina, teorias e convivências práticas (corporais). AVALIAÇÃO É um dos aspectos essenciais no processo ensino-aprendizagem. Avaliação teórica, práticas sobre os assuntos estudados, elaboração do planejamento (atividades) para as regências participação nas atividades trabalho em sala e em grupo, interesse, pesquisa com a construção do crítico construtivo a responsabilidade e o respeito ao outro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Paulo N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987. BORGES, Célio J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987. COSTA, Vera Lúcia M. Prática da educação física no primeiro grau: modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo: IBRASA, 1987. DARIDO, Suraya C.; RANGEL, Irene C.A. Educação física na escola: Implicações para a prática pedagógica. 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Projeto de Prática de Formação – Curso Formação de Docentes e Aproveitamento de Estudos para a Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental APRESENTAÇÃO O Projeto de Prática de Formação do Curso de Formação de Docentes e Aproveitamento de Estudos para Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, constitui-se no instrumento cuja proposta é garantir o espaço para a observação, pesquisa, conhecimento e intervenção na realidade escolar, trabalho partilhado e coletivo, possibilidades de trabalho interdisciplinar e novas formas de relação entre a unidade teoria/prática de modo a facilitar o trabalho do aluno/estagiário regularmente matriculado no curso de Formação de Docentes para a Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental . Sua finalidade é garantir a participação dos alunos no trabalho pedagógico em todas as suas fases, desde sua concepção até a avaliação para que o aluno possa construir um processo compartilhado de produção de conhecimento acerca das questões colocadas pelo trabalho pedagógico tendo como referencial a própria dinâmica da prática. Constitui um instrumento articulador entre os estudos teóricos do Curso e a docência vivenciada tanto na escola quanto em qualquer outra instituição de caráter educativo. Fornecer a compreensão dos procedimentos para a sua execução do trabalho mostrando objetivos, constituição, legislação vigente, modalidade a cerca do funcionamento, atribuições e deveres, sistema de avaliação e outras disposições necessárias aos propósitos de articulação do trabalho docente, de acordo com o pressuposto da instituição pública, gratuita e de qualidade para todos. INTRODUÇÃO A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: A associação entre teoria/prática, inclusive mediante a capacitação em serviço; aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. A Prática de Formação faz parte intrínseca de reconstrução do conhecimento. Uma aprendizagem autêntica requer um processo, não de reprodução de conhecimentos, mas de uma reconstrução do conhecimento individual do aluno, cujo trabalho não poderá ser substituído por nenhum outro expediente, mesmo os mais modernos, visando sempre à emancipação de dentro para fora, apoiada na noção de sujeito capaz e de história própria. Sendo o processo educativo baseado na formação de sujeitos criativos não se pode aceitar um processo educativo meramente teórico já que assim sendo não seria formativo. O Projeto de Prática de Formação tem dois objetivos primordiais: • Levar o aluno a refletir a realidade educacional na qual trabalha ou vai trabalhar. • Estabelecer o binômio teoria/prática. Uma teoria sem prática não diz respeito à realidade, e uma prática que não retorna a teoria não consegue inovar-se. A teorização da prática imprime a crítica capaz de reconstruir o conhecimento através da pesquisa. 1- Conceituação de Prática de Formação - Curso Formação de Docentes e Aproveitamento de Estudos para a Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental Compreende as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural proporcionada ao estudante do Curso pela participação em situações de trabalho nos meios educacionais ou não realizadas juntos às Instituições a que se destina conforme o Projeto Pedagógico do Curso. Plano da Prática de Formação Docente – Normal e Com Aproveitamento de Estudos Prática de Formação, com o mínimo de 800 ( oitocentas ) horas, associando teoria e prática como parte integrante e significativa dessa área, e o efetivo exercício da docência, com duração de 200 ( duzentas ) horas na Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental e observações e diagnósticos na Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos e Centros Educacionais . A Prática de Formação, nesta nova proposta configura-se como disciplina integradora e assume caráter de articuladora das disciplinas da Formação Básica. Todos os professores responsáveis pela formação do educando deverão participar, em diferentes níveis, da formação teóricoprática de seu aluno. Devemos entender que esta disciplina se apresenta como atividade que objetiva a aprendizagem pela interação dos alunos com a realidade, assim como a construção e reconstrução do conhecimento na prática, pela análise e reflexão sobre esta mesma prática, apontando para as possibilidades de superação da dicotomia teórico-prática. É necessário que se crie condições e se produza ações efetivas para acabar com as Práticas de Formação vista apenas como uma função burocrática e, que nesses espaços se crie condições para que o aluno possa refletir que tipo de escola se quer e que estamos precisando. É relevante que a Prática de Formação proporcione ao aluno, através de um conhecimento sólido e consiste, oportunidades de vivenciar o cotidiano da escola pública e de outras Instituições de Educação e nesse espaço buscar uma formação política e sobretudo crítica, que lhe dê subsídios para que este possa articular seus interesses profissionais com o compromisso de um ensino de qualidade para as crianças da classe trabalhadora. Isto significa que o futuro professor, com a Prática de Formação, assuma politicamente o seu conceito de qualidade e de escola pública de qualidade. Considerando que com isto estará se fortalecendo com o processo de democratização da escola, para que todos tenham direito a uma educação também de qualidade. Nesse assume papel de desafiadora do sentido, a Prática de Formação “status-quo” da escola enquanto reprodutora das relações sociais, constituindo-se como eixo-articulador: da unidade teórico- prática na formação do professor, da unidade e pesquisa; da compreensão das relações do cotidiano escolar,do espaço para as reflexões das práticas pedagógicas. No entanto, ao se colocar a Prática de Formação como eixo articulador ancorada nesses quatro pilares, há que se apontar algumas situações metodológicas que possibilite prática ao professor desenvolver uma que efetivamente contribua para a superação de uma sociedade injusta e desigual. Os encaminhamentos metodológicos para a Prática de Formação terão seus princípios pautados em atividades de pesquisa; observações, visitas, inventário junto as Instituições de Ensino; elaboração de roteiros de observação; elaboração de relatórios; estudo de casos; estudo de textos com relevância educativa. Esses conhecimentos contribuirão para que nossos alunos exerçam sua cidadania. Os professores deverão reunir-se periodicamente para organizar os conhecimentos dessas atividades, discutir os resultados do desenvolvimento de todas estas atividades, realizando a avaliação no sentido de aprofundar os níveis de problematização e redefinir os eixos de trabalho, indicando leituras previas e obrigatórias para subsidiar e preparar os alunos para o contato com as Instituições. Desta forma, para o acompanhamento da Prática de Formação, deverá o curso contar com o coordenador que tem com principais funções, a de organizar e acompanhar todos os momentos do desenvolvimento da Prática de Formação. A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e diagnóstica, ou seja, desenvolver-se de forma diferente da avaliação atrelada à classificação e hierarquização, assumindo caráter integrador, no sentido de estar presente em todo o processo da prática, consistindo como um ato pedagógico que ocorre no interior da escola, a qual por sua vez, está num determinado contexto social. Com base nesses pressupostos é significativo dizer que a avaliação da Prática de Formação, deve considerar alguns critérios no momento da avaliação da prática docente,analisando os problemas e conflitos enfrentados pelos alunos docentes no momento da prática, verificando a existência de momentos de reprodução e/ou construção do conhecimento no âmbito da prática docente, e também na avaliação da aprendizagem dos alunos. Assim, a avaliação deve ser encarada pelo professor da Prática de Formação, como um processo investigativo, pois é desta forma que possibilita ao professor analisar os progressos ou os aspectos que necessitam de orientação para continuar o processo de construção. Nesse processo estará exercendo sua função de orientador, de mediador entre os futuros professores, e os conhecimentos sistematizados, buscando e testando maneiras de facilitar o trabalho deste professor. PRÁTICA DE FORMAÇÃO As Práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, o objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de estudo e intervenção comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino-aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos de formação A Prática de Formação nesta proposta de currículo, possui carga horária de 800 horas, atendendo à legislação vigente (Del. 10/99 do CEE). A carga horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo, considerando que mesmo se configura como componente coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórica-prática do seu aluno. A seguir apresentaremos alguns pontos de partida como proposta inicial, mas que poderão ser redefinidos ao longo do curso 1 – 1ª Série - Integrado e Aproveitamento de Estudos 2 – Número de horas: 200 3 – Eixo Temático: Os sentidos e significados do trabalho do professor/ educador. 4– Justificativa: As atividades articuladas a esta temática, têm o objetivo de possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos com a perspectiva de mostrar para os mesmos, através dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelos professores das disciplinas, os processos de mudanças ocorridos durante o período letivo, ou seja, comparar suas visões do início do ano e do final e que modificações ocorreram. 5 – Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino. 6 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentos da Educação, Gestão Escolar, Metodologias e Professores da Base Nacional Comum (BNC). 7 – Metodologia: Observação e reflexão sobre os diferentes processos educativos desenvolvidos nas escolas e análise desses processos quanto aos seus determinantes sociais, históricos, psicológicos e políticos, ancorada no conhecimento científico. 2ª Série 1 - Integrado - Número de horas - 200 2 Aproveitamento de Estudos - Número de horas - 240 3 – Eixo Temático: A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a Educação. 4 – Justificativa: Nesta série, pretende com a Prática de Formação, colocar os alunos em contato com as situações-problema no âmbito de algumas modalidades específicas educacionais, como: Educação do campo, Educação Indígena, Educação Especial, atividades extra-escolares desenvolvidas por assim como as ONG´s e outras instituições. Espera-se com esta temática, não só ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do trabalho do professor regente, como também perceber as especialidades do ofício de professor diante das diferentes demandas sociais e políticas. 5 - Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino. 6 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentação da Educação, Gestão Escolar, Metodologias e os professores da Base Nacional Comum (BNC). 7 – Metodologia: Observação, reflexão e análise sobre a pluralidade cultural, diversidades na educação. As observações poderão ser desenvolvidas em Creches e/ou8 escolas que apresentam um número significativo de alunos com necessidades educacionais especiais, em instituições especializadas em diferentes necessidades especiais (APAES, institutos e outros). Em instituições que trabalham com projetos alternativos coordenados por ONG´s e/ou Prefeituras, assim como para Educação proximidades do colégio. Indígena, do Campo, caso existam nas 3ª Série 1 - Integrado - Número de horas - 200 2 – Aproveitamento de Estudos - Número de horas - 400 3 - Eixos Temáticos: a) Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil: b) Artes, brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições. 4 – Justificativa: Considerando a temática apresentada, podemos afirmar que há uma lacuna na formação do educador infantil. Portanto indicamos que na Prática de Formação, seja feito uma reflexão maior e um debruçar-se com mais empenho sobre as bases que fundamentam a educação infantil e todos os elementos que se articulam com esta fundamentação, bem como uma análise acurada sobre as artes, os brinquedos, os jogos, com o intuito de pensar os seus fundamentos sócio-psicológicos e também as funções para o desenvolvimento infantil. Toda esta fundamentação é imprescindível para o desenvolvimento da ação docente nas classes de Educação Infantil. 5- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino. 6- Professores Envolvidos: Professores da área de Fundamentação da Educação, Gestão Escolar, Metodologias e os professores da Base Comum (BNC). 7- Metodologia: Reflexão e análise sobre os condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da Educação Infantil, resultando em pesquisas e observações em instituições de Ensino Fundamental, quanto às concepções de família e educação. Outro elemento a ser observado, analisado é a questão das Artes, Brinquedos, Jogos, sua utilização nas diferentes escolas, como: Centro de Educação Infantil e Pré-Escolas. Proceder um inventário apontando o maior número possível de artes e brinquedos usados e indicar os fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no desenvolvimento das crianças. Indicamos que seja feita uma exposição de todo material confeccionado e/ou encontrado durante a pesquisa. Indicamos ainda como encaminhamento metodológico, a análise crítica das propostas pedagógicas das escolas, livros didáticos e suas relações com a aprendizagem pelas crianças, ou seja, a produção do conhecimento. É importante observar a construção de conceitos de cada área específica ( Português, Matemática...) para a Educação Infantil e anos Iniciais, ou seja, aspectos teóricos-metodológicos e recursos didáticos- metodológicos. Ação docente nas classes da Educação Infantil, com observação crítica e acompanhamento dos professores regentes de classe. 4ª Série 1 - Integrado - Número de horas: 200 3- Eixo Temático: Práticas Pedagógicas. 4- Justificativa: a ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais. É importante também que se garanta ao futuro professor, através da prática de Formação de desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso. 5- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de ensino. 6- Professores envolvidos: Professores das Metodologias e os professores da Base Nacional Comum (BNC). 7- Metodologia: ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de práticas pedagógicas, onde os futuros professores poderão contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas aulas e disciplinas que fundamentam o Curso, isto é, a ação docente deve garantir que os alunos verifiquem os conteúdos aprendidos no Curso, através das práticas pedagógicas. Dessa forma a Prática de Formação deverá possibilitar ao aluno, além da ação docente, a elaboração de materiais didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de metodologias adequadas para um bom desempenho. Análise crítica da proposta pedagógica, dos livros e material didático e a sua relação com o processo de ensino/aprendizagem. É importante observar a construção de conceitos de cada área e disciplinas nos aspectos teóricos-metodológicos. 2. Resumo de postura e comportamento esperado do aluno/estagiário e de professor para a realização de Prática de Formação. Todo processo de Orientação de Prática de Formação deve considerar: a necessidade de desenvolver um trabalho coletivo e interdisciplinar pelo professor e pelo aluno, a atuação e produção do conhecimento do aluno e a formação deste Professor investigativo capaz de pensar, repensar e transformar a relação teoria/prática. Assim, existem certas posturas, tanto do professor quanto do aluno/estagiário, que devam facilitar toda a produtividade do processo valendo lembrar que é imprescindível o estreitamento das relações educativas entre ambos tornando o trabalho mais efetivo pela própria cooperação mútua. Atitudes do professor que podem facilitar o trabalho de Orientação de Formação: • Respeito os limites do aluno; • Incentiva-lo a criar, recriar, inovar, ousar; • Redirecioná-lo quando necessário; • Realizar quando necessário, visitas às instituições juntamente com o aluno; • Cumprir com os horários de orientações; • Indicar bibliografias de forma assertiva; • Sugerir metodologia, técnicas e recursos didáticos; • Sugerir métodos de coletas de dados; • Ter equilíbrio emocional para orientar o aluno em momentos de tensão. Atitudes do aluno que podem facilitar o trabalho de Orientação de Prática de Formação: • Demonstrar iniciativa e autonomia na elaboração e na execução; • Desempenhar-se na busca de material e informações; • Ter idéias claras a respeito do trabalho que deseja desenvolver; • Acelerar o processo de leituras durante o Estágio; • Cumprir com rigor os horários das orientações; • Dar abertura para sugestões e enriquecimento nas orientações; • Ter equilíbrio emocional para receber apoio em momentos de tensão Desenvolvimento da Prática de Formação: A Prática de Formação, corresponderá a 800 horas distribuídas ao longo de quatro anos este deverá contemplar a atividade docente na Educação Básica (Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental) e nas modalidades de Educação Especial e em Centros Educacionais. Os estágios estabelecimentos serão públicos ou desenvolvidos, em instituições preferencialmente, articuladas movimentos sociais. Distribuição da carga horária dos estágios. INTEGRADO Série Teoria 1ª 50 2ª 50 3ª 50 4ª - com em os Observações Organização Escolar Docência Total 60 60 55 55 40 70 50 50 30 200 40 200 70 200 100 200 SUBSEQUENTE SEMESTRE Teoria Organização Escolar Observações Docência Total 1º 70 30 50 2º 70 30 40 3º 70 30 30 4º 70 30 20 50 200 60 200 70 200 80 200 Prática de Formação I – corresponde a uma carga horária anual de 200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de teoria (concentradas no 1º bimestre); 60 horas de visitação e observações em instituições de Ensino da Educação Infantil de 0 a 6 anos; 60 horas de organização escolar (analise de dados, diagnóstico e seminários); 30 horas de docência na Educação Infantil, compreendendo: elaboração e execução do projeto no 3º e 4º (bimestre). Prática de Formação I – 200 horas INTEGRADO Série Atividades/estágio Número de horas Bimestre Teoria 1ª Visitação e observações em Instituições de Educação Infantil (0 a 6 anos) Organização Escolar e Seminários Elaboração e execução de projetos 50 horas 1º Bimestre 60 horas 2º, 3º e 4 º bimestres 60 horas 2º,3º e 4º bimestres 30 horas 3º e 4º bimestres Total de carga horária 200 horas SUBSEQUENTE Série 1ª Atividades/Estágio Número de horas Semestre Teoria 70 1º Semestre 70 1º Semestre 30 1º Semestre 30 1º Semestre Visitação e observações em Instituições de Educação Infantil ( 0 a 6 anos) Organização Escolar e Seminários Elaboração e execução de projetos Total da carga horária 200 horas Prática de Formação II – corresponde a uma carga horária anual de 200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de teoria (concentradas no 1º bimestre); 55 horas de visitação e observações em Instituições de Ensino Fundamental (1ª e 2ª séries), Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos e Centros Educacionais; 55 horas de organização escolar (analise de dados, diagnóstico e seminários); 40 horas de docência no Ensino Fundamental (1ª e 2ª séries), compreendendo: elaboração e execução do projeto no 3º e 4º bimestre). Prática de Formação II – 200 horas INTEGRADO Série Atividades/estágio Número de horas Bimestre Teoria 50 horas 1º Bimestre 55 horas 2º, 3º e 4º bimestres 55 horas 2º,3º e 4º bimestres 40 horas 3º e 4º bimestres Visita a Instituições de Ensino Fundamental, Educação Especial e Centros Sociais Organização Escolar, Seminários, Elaboração e execução de projetos. 2ª Docência Total de carga horária 200 horas SUBSEQUENTE Série 2ª Atividades/Estágio Número de horas Semestre Teoria 70 2º Semestre 70 2º Semestre 30 2º Semestre 30 2º Semestre Visita a Instituições de Ensino Fundamental, Educação Especial e Centros Sociais Organização Escolar, Seminários, Elaboração e execução de projetos Docência Total da carga horária 200 horas Prática de Formação III – corresponde a uma carga horária anual de 200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de teoria (concentradas no 1º bimestre); 40 horas de visitação e observação em instituições de Ensino Fundamental (2ª e 3ª séries), Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos e Centros Educacionais; 40 horas de organização escolar (analise de dados, diagnóstico e seminários); 70 horas de docência no Ensino Fundamental (2ª e 3ª séries), compreendendo: elaboração e execução do projeto no 3º e 4º bimestre). Prática de Formação III – 200 horas INTEGRADO Série 3ª Atividades/estágio Número de horas Bimestre Teoria 50 horas 1º Bimestre 40 horas 2º, 3º e 4º bimestres 70 horas 2º, 3º e 4º bimestres 70 horas 3º e 4º bimestres Visita a Instituições de Ensino Fundamental de (1ª a 4ª Série) Organização Escolar, Seminários, Elaboração e execução de projetos Docência Total de carga horária 200 horas SUBSEQUENTE Série 3ª Atividades/Estágio Número de horas Semestre Teoria 70 3º Semestre 40 3º Semestre 30 3º Semestre 60 3º Semestre Visita a Instituições de Ensino Fundamental de (1ª a 4ª Série) Organização Escolar, Seminários, Elaboração e execução de projetos Docência Total da carga horária 200 horas Prática de Formação IV - corresponde a uma carga horária anual de 200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de visitação e observações em instituições de Ensino Fundamental (3ª e 4ª séries ), Centros Educacionais; 50 horas de organização escolar ( análises de dados, diagnóstico e seminário); 100 horas de docência no Ensino Fundamental (3ª e 4ª séries) compreendendo elaboração e execução do projeto no 3º e 4º (bimestre). Prática de Formação IV – 200 horas INTEGRADO Série 4ª Atividades/estágio Número de horas Bimestre Teoria 50 horas 1º Bimestre 40 horas 2º e 3º bimestres 70 horas 2º , 3º e 4º bimestres 70 horas 3º e 4º bimestres Visita a Instituições de Ensino Fundamental de (1ª a 4ª Série) Organização Escolar, Seminários, Elaboração e execução de projetos Docência Total de carga horária 200 horas SUBSEQUENTE Série Atividades/Estágio Número de horas Semestre Teoria 4ª Visita a Instituições de Ensino Fundamental de (1ª a 4ª Série) Organização Escolar, Seminários, Elaboração e execução de projetos Docência 70 4º Semestre 30 4º Semestre 30 4º Semestre 70 4º Semestre Total da carga horária 200 horas AVALIAÇÃO Sendo componente intrínseco de todo o processo qualitativo de aprendizagem, a avaliação estará voltada, como ponto de partida e de chegada, a aprendizagem do aluno. A avaliação será feita através de participação, responsabilidade, assiduidade e desenvolvimento do alunos nos estágios supervisionados, apresentação de trabalhos individuais e em grupos, seminários e aulas práticas. Termo de Compromisso do Estagiário Eu, _________________________________________ regularmente matriculado na ________ série do curso de Formação de Docentes Educação Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais me comprometo a realizar Prática de Formação, seguindo as normas nele estabelecida. Querência do Norte, ________ de _________________ de _______ _____________________________________________ Assinatura do Aluno Termo de Compromisso da Instituição Eu, _________________________________________________, Diretor da instituição Instituição, ____________________________________ na condição de Estagiário recebo o(s) nesta Aluno(s) __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ __________________________________________ Desta forma, me comprometo com o Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN, na realização de Prática de Formação. Querência do Norte, _______ de _________________ de ________ __________________________________________________ Assinatura do Diretor da Instituição de Ensino Apresentação à Instituição Estagiada Querência do Norte, _____ de _____________ de _______ Prezado Diretor(a) Vimos através do presente considerar que: 1- _____________________________________________________, aluno(a) do Colégio Estadual “Humberto de Campos”-EFMN – Querência do Norte Pr, está regularmente matriculado(a) na ______ Série do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental. 2- O aluno(a) deverá cumprir a disciplina de Prática de Formação para efetivar a conclusão de seu curso. 3- Referentes às atividades da disciplina mencionada, é que vimos solicitar os valiosos préstimos de V.Sª no sentido de acolher o aluno(a), em pauta, em seu estabelecimento de ensino para que possa realizar a Prática de Formação. 4- As atividades práticas desta disciplina compreendem uma carga horária total de ______horas. 5- As atividades requerem um acompanhamento da supervisão ou direção e do pro0fessor regente, no estabelecimento de ensino, registrando nas fichas específicas. Sendo o que oferece para o momento, contando com a compreensão e pronto atendimento de Vossa Senhoria a esta nossa solicitação, antecipadamente agradecemos ao ensejo apresentando-lhe protestos de consideração e apreço Atenciosamente, Professor Diretor do Colégio de Estágio Dispensa de Trabalho Querência do Norte, _______ de _____________ de _________ Prezado(a) Senhor(a) Considerando que: 1. _____________________________________________________, aluno(a) do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – EFMN – Querência do Norte, está regularmente matriculado(a) na ______ Série do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental. 2- Referido aluno(a) deverá cumprir a disciplina de Prática de Formação para efetivar a conclusão de seu Curso. 3- As atividades relativas as disciplinas acima mencionada são realizadas no Colégio e em Instituições de Ensino, localizadas no Município de Querência do Norte – Pr, vimos solicitar os valiosos préstimos de Vossa Senhoria no sentido de dispensar o aluno(a) em pauta, para que possa realizar as atividades práticas inerentes ao Estágio Supervisionado. 4- \neste primeiro bimestre as atividades de Estágio Supervisionado serão realizadas nas _________________ das _________ horas as __________ horas no Colégio. Sendo o que nos reserva para o momento contando com a compreensão e pronto atendimento de Vossa Senhoria a esta solicitação, antecipadamente agradecemos ao ensejo agradecendolhe protestos de consideração e apreço. Atenciosamente, Professor de Estágio Diretor do Colégio Entrevistas 1. Tratando-se de pesquisas sobre o ensino, a escola e seus problemas, o currículo, a legislação educacional, a administração escolar, a supervisão, a avaliação, a formação, o planejamento do ensino, as relações entre a escola e a comunidade, enfim, toda essa vasta rede de assuntos que entram no diaa-dia do sistema escolar, podemos estar seguros de que, ao entrevistarmos professores, diretores, equipe pedagógica e mesmo pais de alunos não lhes estaremos certamente impondo uma problemática estranha, mas, ao contrário, tratando com eles assuntos que lhe são muito familiares sobre os quais discorrerão com facilidade. 2- Esse roteiro seguirá naturalmente uma certa ordem lógica e também psicológica, isto é, cuidará para que haja uma seqüência lógica entre os assuntos, mais simples os mais complexos, respeitando o sentido do seu encadeamento. Mas atenderá também para as exigências psicológicas do processo, evitando saltos bruscos, entre as questões, permitindo que elas se aprofundem no assunto gradativamente e impedindo que questões complexas e de maior envolvimento pessoal, colocadas prematuramente, acabem por bloquear as respostas as questões seguintes. 3- Não há receitas infalíveis a serem seguidas, mas sim cuidados a serem observados e que aliados a inventiva honesta e atenta do condutor, levarão a uma boa entrevista. 4- Um desses cuidados é o que alguns autores chamam de “atenção flutuante”(Thiollent,1980).O entrevistador precisa estar atento não apenas (e não rigidamente, sobretudo) ao roteiro preestabelecido e ás respostas verbais que vai obtendo ao longo da interação, há toda uma gama de gestos, expressões. entonações, sinais não-verbais, hesitações, alterações de ritmo, enfim, toda uma comunicação não verbal cuja captação é muito importante para a compreensão e a validade do que foi efetivamente dito. 5- Não é possível aceitar plena e simplesmente o discurso verbalizado como expressão da verdade ou mesmo do que pensa e sente o entrevistado. É preciso analisar e interpretar esse discurso a luz de toda aquela linguagem mais geral e depois confronta-lo com outras informações da pesquisa e dados sobre o informante. Um outro aspecto da entrevista merece ser abordado aqui, nesta visão geral desse instrumento. Como registrar os dados obtidos? As duas grandes formas de registros suscitam grandes discussões: • A gravação tem a vantagem de registrar todas as Expressões orais , imediatamente, deixando o entrevistador livre para prestar toda a sua atenção ao entrevistado. Nem todos se mantêm inteiramente à vontade e naturais ao terem sua fala gravada. • Outra dificuldade grande em relação à entrevista gravada é a sua transcrição para o papel. Essa operação é bem mais trabalhosa do que geralmente se imagina, consumindo muitas horas e produzindo um resultado ainda bastante cru, isto é , onde as informações aparecem num todo mais ou menos indiferenciados, sendo difícil distinguir as menos importantes daquelas realmente centrais. 6- O registro feito através de notas durante a entrevista certamente deixará de cobrir muitas das coisas ditas e vai solicitar a atenção e o esforço do entrevistador, além do tempo necessário para escrever. Mas em compensação, as notas já representam inicial de seleção e interpretação das informações emitidas.O entrevistador já vai percebendo o que é suficiente importante para ser tomado nota e vai assimilando de alguma forma o que vem acompanhado com ênfases, seja do lado positivo ou do negativo. É muito importante que o entrevistado esteja bem informado sobre os objetivos da entrevista e de que as informações fornecidas serão utilizadas exclusivamente para fins de pesquisa, respeitando-se sempre o sigilo em relação aos informantes. È preciso que ele concorde, a partir dessa confiança, em responder as questões, sabendo, portanto, que algumas notas tem que ser tomadas e até aceitando um ritmo com pausas destinadas a isso. É indispensável que o entrevistador disponha de tempo , logo depois de finda a entrevista, para preencher os claros deixados nas anotações, enquanto a memória ainda está quente. Se deixar passar muito tempo, certamente será traído por ela, perdendo aspectos importantes da entrevista que lhe custou tanto esforço. Observação: A escolha de uma ou de outra forma de registro será feita em função de vários fatores, como vimos, e também da preferência, do estilo de cada entrevistador. Em alguns casos é possível até utilizar as duas formas concomitantemente. De qualquer maneira, é importante lembrar que, ao nos decidirmos pela entrevista, estamos assumindo uma das técnicas de coleta de dados mais dispendiosas, especialmente pelo tempo e qualificação exigidos do entrevistador. Quanto mais preparado estiver ele, quanto mais informado sobre o tema em estudo e o tipo de informante que irá abordar, maior será, certamente, o proveito obtido como entrevista. Como em qualquer outra técnica, é necessário verificar cuidadosamente se as informações pretendidas exigem mesmo essa técnica ou se poderiam ser conseguidas por outros meios de aplicação mais fácil e menos cara. Sugestão de itens que podem compor a entrevista com o dirigente da instituição de Ensino estagiada.. • Identificação da Instituição Estagiada • Nome da escola • Endereço • Mantenedora • Órgãos de apoio • Nome do dirigente Escola/Mantenedora • Dados históricos • Data de Fundação/Implantação • Origem do Nome • Necessidades para implantação • Avanços progressivos: Físicos, humanos, pedagógicos. • Área de Abrangência • Geográfica: • Sócio Econômica: • População (Características) • Aspectos de gestão e organização • Organograma • Arranjo Físico(divisão; condições; equipamentos; materiais) • Humanos (Características; quantidade; qualificação; funções) • Didáticos ( calendário; planejamento; reuniões, biblioteca; laboratório; recursos) • Pedagógicos (proposta pedagógica; estrutura curricular, projetos especiais; formação docente) • Assistência alimentar (merenda escolar) • Assistência ao educando (benefícios) • Órgãos de apoio (trabalhos realizados) Outras observações: • Identificação do entrevistado(a). Projeto de Trabalho Os projetos de trabalho se apresentam não como um método ou uma pedagogia, mas sim como uma concepção da educação da escola que leva em conta: • A abertura para os conhecimentos e problemas que circular fora da sala de aula e que vão além do currículo básico; • A importância da relação com a informação que, na atualidade, se produza e circula de maneira diferente da que acontecia em épocas recentes; os problemas que estudam os saberes organizados, o contraste de pontos de vista e a idéia de que a realidade não “é” senão para o sistema ou para a pessoa que a define. Daí a importância de saber reconhecer os “lugares” dos quais se fala, as relações de exclusão que se favorecem e de construir critérios avaliativos para relacionar-se com essas interpretações. • Papel do professor como facilitador (problematizador) da relação dos alunos com o conhecimento, processo no qual também o docente atua como aprendiz. • A importância da atitude de escuta; o professor com base para construir com os alunos experiências substantivas de aprendizagem. Uma experiência substantiva é aquela que não tem um único caminho, permite desenvolver uma atitude investigadora e ajuda aos estudantes a dar sentido a suas vidas (aprender deles mesmos) e às situações no mundo que os rodeia. Nesse sentido, o diálogo com gênese dos fenômenos desde uma perspectiva de reconstrução histórica aparece como fundamental. • A função dos registros sobre o diálogo pedagógico que acontecem na sala de aula e em diferentes cenários, para expandir o conhecimento dos alunos e responsabiliza-los pela importância que tem aprender dos outros e com os outros. • A organização do currículo não por disciplinas e não baseados nos conteúdos como algo fixo e estável, mas sim a partir de uma concepção do currículo integrado, que leva em conta um horizonte educativos (planejado não como metas mas, sim, como objetivos de processo) para o final da escolaridade básica. Esse horizonte educativo se perfila em cada curso e se reconstrói em termos do que os alunos podem ter aprendido ao final de cada projeto, oficina ou experiência substantiva. O currículo assim configura como um processo em construção. O que leva a intercâmbio entre os docentes e não “fixar” o que se ensina e se pede aprender na escola de uma maneira permanente. Favorece-se a auto-direção do aluno a parte de atividades como o plano de trabalho individual, o planejamento semanal ou quinzenal do que acontece em sala de aula. Significa que a avaliação faz parte das experiências substantivas de aprendizagem na medida em que permita a cada aluno reconstruir seu processo e transferir seus conhecimentos e estratégias a outras circunstâncias e problemas. Os projetos assim entendidos apontam outra maneira de representar o conhecimento escolar baseado na aprendizagem da interpretação da realidade orientada para o estabelecimento de relações entre a vida dos alunos e professores e o conhecimento que as disciplinas (que nem sempre coincidem com o das disciplinas escolares) e outros saberes não disciplinares vão elaborando. Tudo isso para favorecer o desenvolvimento de estratégias de indagação, interpretação e apresentação do processo seguido ao estudar um tema ou um problema, que, por sua complexidade, favorece o melhor conhecimento dos alunos e dos docentes de si mesmo e do mundo em que vivem. Sugestão de roteiro para a estruturação do projeto Projeto • Capa • Folha de rosto • Tema • Delimitação do tema • Problematização do tema • Justificativa • Fundamentação teórica • Objetivo • Metodologia • Proposta de avaliação • Cronograma • Bibliografia • Apêndices • Roteiro de entrevista; • Relatório de entrevista; • Diário de aprendizagem; • Relatório da ação executora. • Anexos históricos da escola; Fotos; Atividades dos alunos Fichas; Termo de compromisso; Cadastro da escola Apêndices/anexos São materiais complementares ao texto, que só devem ser incluídos quando forem imprescindível a compreensão deste. - Apêndices são os textos elaborados pelo autor de complementar sua argumentação. Anexos são documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração. ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO DE AULAS Aluno: ____________________________________________________________ Professor: _________________________________________________________ Instituição: _________________________________________________________ Data de Observação: ________________________________________________ 1- Quando o Professor entra na sala: - Deixou os alunos como estavam. - Mudou a posição das carteiras. - Pediu que arrumassem as carteiras em fileiras. - Utilizou outra estratégia? Qual? 2. Quanto a limpeza da sala de aula: - Solicita que mantenham a sala limpa e acompanha para que o façam. - Não dá atenção para esse problema. - Fala mas não acompanha se estão realizando o solicitado. 3. Quanto a preparação das atividades/aula: - Mantém um sistema de registro de elaboração de atividades, determinando objetivos e - estratégias a serem desenvolvidas. Não apresentou nada sobre objetivos e aplicações. - Retorna atividades da aula anterior. - Cobra tarefas dadas para casa. 4. Ao ministrar a aula: - Varia a entonação de voz. - Utiliza recursos audiovisuais. - Coloca no quadro esquema de apresentação organizada do conteúdo. - Utiliza o quadro de giz de forma organizada e atrativa. - Deixa claro os estágios de desenvolvimento da aula. - Aproveita o tempo de forma equilibrada. - Dá oportunidade para que os alunos participem. - Coloca situações estimulantes e desafiadoras. - Aplica o conteúdo em situações práticas. - Dá atenção para todos os alunos e relaciona-se bem com eles. - Demonstra segurança no domínio dos conteúdos. - Provê situações que o aluno desenvolva sua autoconfiança em resolver problemas. - Valoriza o empenho da participação dos mais retraídos. - Controla a conversa e grau de atenção dos alunos. - Valoriza a contribuição e bagagem de conhecimentos já dominados pelos alunos. - Usa de forma sábia a autoridade em soluções de conflitos. - Preserva a imagem do aluno em situações de conflitos. - Domina estratégias de desenvolvimento das inteligências. - Propõe atividades que desenvolvam habilidades múltiplas. - As estratégias utilizadas condizem com os objetivos propostos. - Utiliza formas variadas de avaliação. - Dá retorno ao aluno sobre o seu desenvolvimento(avaliação). - Estimula a busca por conquistas ante as dificuldades. - Usa de bom humor sem ser desrespeitoso, tornando a aula atrativa. - Demonstra organização pessoal. - Demonstra confiança na capacidade dos alunos. Observações: __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________ Plano de Ação Do conjunto de relações interativas necessárias para facilitar a aprendizagem se deduz uma série de funções dos professores, que tem como ponto de partida o próprio planejamento. Podemos caracterizar essas funções da seguinte maneira. - Planejar a atuação docente de uma maneira suficientemente flexível para permitir a adaptação às necessidades dos alunos em todo o processo de ensino/aprendizagem. - Contar com as atribuições e conhecimentos dos alunos, tanto no início das atividades como durante sua realização. - Ajudá-los a encontrar sentido no que estão fazendo para que reconheçam o que tem que fazer, sintam que podem fazê-lo e que é interessante fazê-lo. - Estabelecer metas ao alcance dos alunos para que possam ser superados com o esforço e ajuda necessárias. - Oferecer ajudas adequadas, no processo de construção do aluno, para os progressos que experimenta e para enfrentar os obstáculos com os quais se depara. - Promover atividade mental autoestruturante que permita estabelecer o máximo de relações com o novo conteúdo, atribuindo-lhe significado no maior grau possível e fomentando os processos de meta cognição que lhes permitam assegurar o controle pessoal sobre os próprios conhecimentos durante a própria aprendizagem. - Estabelecer um ambiente e determinadas relações presididos pelo respeito mútuo e pelo sentimento de confiança que promovam a auto-estima e autoconceito. - Promover canais de comunicação que regulem os processos de negociação, participação e construção. - Potencializar progressivamente a autonomia dos alunos na definição de objetivos, no planejamento das ações que os conduzirão a eles e em sua realização e controle, possibilitando que aprendam a aprender. Avaliar os alunos conforme suas capacidades e seus esforços, levando em conta o ponto pessoal de partida e o processo através do qual adquirem conhecimento e incentivando a auto-avaliação das competências como meio para favorecer as estratégias de controle e regulação da própria atividade. Sugestão para a estruturação do Plano de Ação - Data. - Carga-horária. - Área de concentração. - Áreas integrativas. - Conteúdo básico. - Conteúdos complementares. - Mapa (conteúdos) conceituais. - Mapa (conteúdos) procedimentais. - Mapa ( conteúdos) atitudinais. - Recursos necessários. - Observações quanto as habilidades manifestadas pelos alunos. - Parecer do aluno/estagiário quanto o seu desempenho. - Limitações e avanços no desenvolver da ação. Relatório de Prática de Formação É o documento que tem por objetivo a apresentação de informações e experiências relativas às horas de estágio feitas ou ainda a participação de algum evento. Deve fornecer informações como data, destino, duração, participantes, objetivos e atividades desenvolvidas. O texto de relatórios de estágio é composto por: - Descrição geral do local do estágio (histórico, discrição física, entre outros elementos); - Descrição das atividades desenvolvidas (informando o total de horas em cada atividade, detalhando cada fase ou etapa do estágio); - Descrição dos processos teóricos ou de outras particularidades técnicas observadas. - Conclusão, que deve incluir referência ao aproveitamento do estágio. Relatório de visita técnica É o documento que tem como objetivo a apresentação de experiências e registros técnicos adquiridos como resultados de uma visita técnica, o período de duração e as observações feitas pelo visitante. O relatórios de visita técnica devem conter: - Descrição física do local visitado; - Data da visita: - Objetivos da visita; - Observações feitas pelo visitante; - Conclusões resultantes da observação do visitante. Cadastro da Instituição Estagiada Instituição: _________________________________________________________ Endereço: ___________________________________________ Nº: ___________ Bairro: _________________________________ Complemento: ______________ CEP:_____________________________________________________________ Cidade: _________________________________________________ UF: ______ Telefone: __________________________________________________________ FAX: _____________________________________________________________ e-mail ____________________________________________________________ Diretor: ___________________________________________________________ Equipe de apoio pedagógico: __________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Equipe de apoio Administrativo: ________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Municipal ( ) Estadual ( ) Particular ( ) Total de alunos: ____________________________________________________ Total de professores: ________________________________________________ Total de funcionários: ________________________________________________ Distribuição de séries – Educação Infantil Faixa etária: ______________________________ Nº de turmas: _____________ Turno funcionamento ________________________________________________ Nº de alunos: ______________________________________________________ Nº de professores: __________________________________________________ Distribuição de séries – Ensino Fundamental Séries: ______________________________________ Nº de turmas: _________ Turno funcionamento ________________________________________________ Nº de alunos: ______________________________________________________ Nº de professores: __________________________________________________ Ficha para entrevista e observação diagnóstica Prática Pedagógica Nome do estagiário: _________________________________________________ Curso: ____________________________________________________________ Série: ____________________________________________________________ Professor de Estágio: ________________________________________________ Instituição Estagiada: ________________________________________________ __________________________________________________________________ Endereço: _________________________________________________________ Identificação da Equipe de Gestão e Apoio Pedagógico: Diretora: __________________________________________________________ Equipe Pedagógica: _________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Dados históricos: Dados legais: Dados Regimentais: Dados Pedagógicos: Ficha de avaliação de desempenho do aluno Estágio Supervisionado Instituição: __________________________________________________________ Estagiário(os): ___________________________________________________________________________ ______ ___________________________________________________________________________ _____ Professor(a) regente: _________________________________________________ Disciplina: __________________________________________________________ Tema do Projeto: ____________________________________________________ Série: ___________________________ Carga Horária: ____________________ Critérios de avaliação Assiduidade e pontualidade: Disciplina e responsabilidade: Relacionamento humano: Dedicação: Criatividade, iniciativa e auto determinação: Qualidade de trabalho: Organização: Material didático: Linguagem do Professor(a) Estagiário(a): Participação dos alunos: Data: ______________________________________________________________ Conteúdo: __________________________________________________________ Parecer: __________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ Avaliar, no conjunto, o trabalho do estagiário e mencionar observações. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ Professor Regente: _________________________________________________ Diretor da Instituição: ____________________________________________________ Parecer descritivo do Professor de Estágio: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _________________________________________________ Data: __________________________________________ __________________________________________ Assinatura do Coordenador de Estágio Ficha de relatório de estágio de observação de classe Instituição: Colégio Estadual “Humberto de Campos”- EFMN – Querência do Norte–Pr. Data: _____________________________________________________________ Estagiário(a): _______________________________________________________ Curso: _____________________________________________________________ Série: __________________ Turma: _______________ Turno: __________ Nome da Escola Estagiada: ___________________________________________ Bairro: _______________________________ cidade: ______________________ Telefone: __________________________________________________________ Classe observada (como é o imobiliário, a iluminação, o espaço, a conservação) _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _________________________________________________ Nº de alunos da classe observada: Meninos: ___________________________ Meninas: __________________________ Freqüência do dia: Números de meninos: ______________ _ Número de meninas: _________________ Atividades desenvolvidas ( Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Artes, Educação Física, Ciências) _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Assunto das aulas observadas: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _________________________________________________ Atuação do Professor ( métodos, técnicas, material didático, relacionamento com os alunos, atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, tipo de linguagem, tipo de liderança. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ________________Avaliação dos trabalhos ( pelo professor e alunos) _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ __________ Alunos( Como é a disciplina, a participação, o interesse, a capacidade de cooperação, a linguagem, se trabalham em grupo ou isoladamente, se há conflitos). _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _________________________________________________ Recreio ( Houve participação do professor? Houve conflitos? Houve controle?) _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _________________________________________________ Merenda escolar ( Por quem, como e o que foi servido aos alunos?) _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _________________________________________________ Outras observações: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ___________________________________ Colar uma ficha de freqüência dos alunos nos estágios.