Anexo - Partido Progressista RS
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Anexo - Partido Progressista RS
DIRETÓRIO ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CLIPAGEM PP-RS 25.01.2013 ZERO HORA EDITORIAL A CONTROVÉRSIA DA ENERGIA É natural que a decisão governamental sobre a redução das tarifas de energia provoque euforia entre governistas e seja recebida com críticas ou com cautela por setores da oposição e também por especialistas do setor. A medida deve representar redução de custos para as famílias e as empresas, com menos impacto na inflação e, ao mesmo tempo, estímulo à produção. Há, no entanto, um desencontro de opiniões em torno de várias questões, começando pela resistência de algumas concessionárias de geração a participarem da engenharia financeira montada pelo governo. Pela percepção do Planalto, reforçada no discurso da presidente Dilma Rousseff na quarta-feira, as reações fariam parte de um boicote ao plano de desconto nas tarifas, comandando por “aqueles que são sempre do contra”. É uma definição simplificadora demais para as manifestações provocadas não só pela redução. Mesmo que o componente político quase sempre esteja presente no debate das deliberações governamentais, a presidente sabe, como estudiosa da área, que nem todos os que emitiram comentários a respeito do assunto são movidos por interesses partidários ou ideológicos. As observações críticas levam em conta vários fatores, entre os quais o de que o governo fez escolhas, e com altos custos, para bancar a tarifa mais barata. A diferença será sustentada pelo desembolso de R$ 8,4 bilhões do Tesouro Nacional, numa operação ainda não esclarecida. Quando o debate envolve aspectos estruturais do setor, amplia-se a desconfiança com a efetividade, no longo prazo, de uma decisão que depende de pesados investimentos. Avaliações técnicas, e não apenas políticas, têm alertado para o fato de que o Brasil não investe, há pelo menos uma década e meia, o que deveria na geração de energia. Tais avaliações apontam para a fragilidade de um sistema de geração que se sustenta na diversidade das fontes hidro, termo e eólica, mas com um equilíbrio cada vez mais precário. Tanto que não foram poucos os casos de apagões enfrentados no atual governo, apesar da afirmação da própria presidente da República, no pronunciamento desta semana, de que “algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou qualquer outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento” – ao referir-se à ameaça de falta de energia. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) Mesmo que não exista risco de colapso no setor, análises sérias indicam que o Brasil pode, sim, enfrentar problemas, se a economia voltar a crescer. Não seria uma situação inédita, mas a repetição de panes, cada vez mais intensas e danosas. O esforço do Planalto para desqualificar avaliações que contrariam seu otimismo não contribui para a compreensão da realidade energética do país. É preciso distinguir a oposição política – em especial dos governadores que se recusaram a participar da estratégia dos descontos – e a posição técnica dos que temem novos apagões no país, com base no nível dos reservatórios hidrelétricos e na histórica falta de investimentos em geração e transmissão. O efeito duradouro das tarifas mais baratas depende de respostas a essas desconfianças, desde que não se limitem a desdenhar opiniões e estudos discordantes. PÁGINA 10 – ROSANE DE OLIVEIRA Secretários contra a parede Será a portas fechadas, no isolamento do Palácio das Hortênsias, em Canela, o seminário no qual o governador Tarso Genro dará, a partir das 9h de hoje, as coordenadas para a segunda metade do mandato. O recado simples e direto para o primeiro escalão é: as obras têm de começar a aparecer imediatamente. Para isso, o governo precisa gastar os recursos que obteve com financiamentos no BNDES e organismos internacionais. Mesmo que Tarso não diga com todas as letras que quem não entregar resultados será demitido, os secretários devem estar preparados para a possibilidade de substituição de peças que estejam atrapalhando o funcionamento da engrenagem. Tarso terá uma conversa geral com a equipe e reuniões individuais com os secretários, também a portas fechadas, para dizer o que espera de cada um. Na abertura do seminário falarão o secretário-geral de governo, Vinicius Wu, e os secretários de Obras, Luís Carlos Busato, de Habitação e Saneamento, Marcel Frisson, de Infraestrutura, Caleb de Oliveira, e de Educação, Jose Clovis Azevedo. São essas áreas que concentram os principais projetos estratégicos do governo, como o asfaltamento de acessos municipais, a duplicação da ERS-118, as obras da Corsan e da CEEE e a reforma das escolas. Responsável pelo acompanhamento dos projetos estratégicos, o secretáriogeral avisa que vai aumentar a cobrança sobre os gestores. A ideia é monitorar o andamento dos principais, diariamente, alguns em tempo real, com câmeras que mostrem o que está sendo feito. Há entre os aliados de Tarso uma convicção de que a marca do diálogo, que o governo quer reforçar com os encontros que fará para apresentar o novo modelo de pedágio, não será suficiente para garantir a reeleição. Por mais que o Piratini aposte na democracia participativa, fotos e vídeos de “reuniões de concertação” não têm o mesmo efeito de obras físicas e de indicadores sobre o que melhorou na vida dos eleitores. Além de executar as obras, os secretários serão orientados a “vender” seu peixe. Não basta fazer: é preciso divulgar, comparar com governos anteriores e Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) colher os frutos de medidas como o rompimento do modelo de pedágio adotado no governo de Antônio Britto, criticado pelo PT nos últimos 15 anos. NA FILA DO PIRATINI Na apresentação do balanço de sua gestão na presidência da Assembleia, o deputado Alexandre Postal (PMDB) reafirmou o desejo de concorrer a governador em 2014. Questionado sobre o futuro, Postal sorriu e, em tom de brincadeira, afirmou que pretende “voltar ao governo do Estado”. Em seguida, lembrou ter comandado o Palácio Piratini em duas ocasiões, substituindo o governador Tarso Genro, e praticamente lançou sua pré-candidatura: – Eu sei que política tem fila e que não é fácil. Mas estou preparado e estou entrando na fila. Se eu conseguir uma vaga no partido, ganho a eleição. Ao lado do superintendente-geral, Fabiano Geremia (E), e do jornalista Marcelo Villas-Bôas (D), responsável pela Comunicação, Postal destacou a devolução de R$ 24,5 milhões do parlamento aos cofres estaduais e elencou suas principais realizações. Entre elas, citou a pintura externa do prédio, o projeto para a instalação de novos elevadores, a reformulação do portal na internet e a implementação da Lei de Acesso à Informação: – Enfrentei incompreensões, porque tive a coragem de mexer em coisas que ninguém teve. Ainda há muito o que fazer, mas o avanço, principalmente na questão da transparência, foi indiscutível. ALIÁS A dificuldade em gastar os recursos disponíveis para investimento não pode ser atribuída apenas à burocracia típica do setor público: há setores do governo que precisam de um choque de competência. ! O Piratini garante que a população será ouvida, mas as tarifas dos pedágios e as obras prioritárias serão definidas por critérios técnicos, levando em conta serviços e custos. O prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer (D) planeja importar iniciativas que deram certo na gestão de Jairo Jorge, em Canoas. Ontem, Jairo Jorge foi a Rio Grande falar sobre o sistema de participação popular adotado em Canoas, como o Prefeitura na Rua, que Lindenmeyer vai implantar em primeiro lugar. Dia 9 de fevereiro, uma equipe da prefeitura de Rio Grande irá a Canoas conferir como funciona o contato direto do prefeito e dos secretários com a população nos bairros, realizado nas manhãs de sábado desde 2009. Cidades históricas Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) Da praia, o prefeito José Fortunati ligou para o secretário da Cultura, Roque Jacoby, para dar a boa notícia recebida pouco antes em um telefonema da presidente Dilma Rousseff: Porto Alegre foi incluída no PAC das Cidades Históricas. Isso significa que a prefeitura terá dinheiro para a recuperação de prédios históricos. Porto Alegre tem projetos de restauração que chegam a R$ 85 milhões, sendo R$ 21,5 milhões para obras prioritárias. Entre os projetos incluídos no PAC Cidades Históricas, estão a recuperação da Praça da Matriz, do Monumento a Julio de Castilhos, do Viaduto Otávio Rocha e do Palacinho que hoje abriga o gabinete da primeira-dama do Estado. Em um segundo momento, Jacoby espera incluir a recuperação da Usina do Gasômetro no programa. Campeão de votos em Porto Alegre, o vereador Pedro Ruas (PSOL), 57 anos, está nas nuvens: na quarta-feira à noite nasceu Alice, sua primeira neta. Dança de cadeiras Vai haver choro e ranger de dentes, mas o PTB terá de abrir mão de alguns dos mais cobiçados cargos em comissão na Procempa para dar espaço a outros partidos aliados do prefeito José Fortunati. O principal deles é o de diretor administrativo e financeiro, hoje ocupado por Giórgia Pires Ferreira. Em nome da transversalidade, o prefeito em exercício, Sebastião Melo, confirma que o PTB não poderá ficar com a presidência e também com as diretorias estratégicas na Procempa. Outros partidos também terão de abrir mão de cargos em favor de aliados que estão chegando agora. Desde que começou a montar a equipe para o segundo governo, Fortunati deixou claro que os feudos seriam desmontados. Sintonia fina A sintonia entre o ex-governador Germano Rigotto e o presidente municipal do PDT, Vieira da Cunha, impressionou o prefeito em exercício, Sebastião Melo, que recebeu a visita da dupla, ontem. Melo reforçou a convicção de que Rigotto aceita concorrer ao Piratini ou ao Senado, em 2014, e que uma aliança com o PDT é bastante provável. O PMDB é vice do PDT em Porto Alegre e Caxias. MIRANTE A presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, Jane Berwanger, é a primeira pessoa a ter doutorado em Direito Previdenciário no Rio Grande do Sul. Ela apresentou sua tese ontem, na PUC de São Paulo. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) O secretário municipal de Direitos Humanos, Luciano Marcantônio, adotou a política de abrir as portas do gabinete, às quintas-feiras, para receber quem quiser falar com ele. COLUNA BRASÍLIA – CAROLINA BAHIA Nós e os do contra A presidente Dilma atingiu em cheio o seu objetivo ao criticar “os do contra” e os “pessimistas” em cadeia de rádio e TV. O deputado tucano Sérgio Guerra (SP) se apressou em vestir a carapuça e foi para o Twitter atacar o governo, alegando que a presidente não poderia usar o pronunciamento para provocações político-eleitorais. Disposto a lançar o senador Aécio Neves (MG) candidato à presidência da República, o PSDB continua desorganizado e anêmico como oposição. Com atenções voltadas aos efeitos positivos da medida, empresários e trabalhadores já fazem o cálculo da economia. Neste momento, a falta de planejamento para investimentos no setor é ofuscada pelo alívio no bolso. Sem foco, Guerra fica falando sozinho, enquanto Dilma transforma a luz mais barata no talismã da reeleição. Brizola em leilão Uma famosa casa de leilões está vendendo relíquias de Leonel Brizola. São quatro canetas, das quais duas Sheaffer’s, personalizadas. No interior do estojo, uma dedicatória especial, de 1961: Ao governador do Estado, pela sua atitude decisiva em defesa da Legalidade, homenagem do povo do Rio Grande do Sul. O pregão, marcado para segunda, oferece ainda uma Caran d’Ache em metal dourado e outra Parker, com o nome gravado de Osvino F. Alves, general do Exército. A dúvida entre políticos interessados é sobre quem estaria se desfazendo das peças. Beijo, me liga! De visual novo, com mechas claras nos cabelos, a presidente Dilma estava bem-humorada ao final do encontro com representantes da União Europeia. Nem a pergunta sobre o preço da gasolina a tirou do prumo: – Meu querido, eu não falo sobre aumento de gasolina. Eu falo sobre queda no valor da energia: 18% e 32%. Beijos! Foco Com agendas previstas em Sergipe e Pará na próxima semana, além da participação na abertura do encontro dos prefeitos, em Brasília, a presidente Dilma não pretende participar do Fórum Social Mundial. Apesar da presença no ano passado, desta vez essa possibilidade nem mesmo entrou nas previsões. JOGO RÁPIDO O ministro Edison Lobão assumiu o papel de mestre de cerimônias nas explicações sobre o preço de energia. Diante de uma pergunta mais difícil, ele apresentava o técnico e passava a bola. Capacitação de micro e pequenos empresários foi assunto entre o ministro Brizola Neto (Trabalho) e José Paulo Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) Cairoli, reeleito presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais. POLÍTICA Burocracia barra controle Presidente da Assembleia, que prometera ponto biométrico, diz que ideia esbarrou na procuradoria Emperrado desde o ano passado, o processo de instalação do ponto biométrico na Assembleia Legislativa virou motivo de crise. Outra vez. Depois de apresentar um balanço de seu mandato à imprensa, ontem, o presidente do parlamento, Alexandre Postal (PMDB), acusou a Procuradoria-Geral da Casa de “boicotar” a aplicação da medida. O sistema de controle para servidores efetivos foi aprovado pela Mesa Diretora depois de ZH publicar reportagem, em julho de 2012, mostrando que a recepcionista Lídia Rosa Schons, do então deputado Paulo Azeredo (PDT), passeava com um cachorro em horário de expediente. Desde então, a novidade custa a sair do papel. Não é a primeira vez que sua implementação é alvo de disputas. Ontem, Postal admitiu que encerrará a gestão, na próxima quinta-feira, sem conseguir cumprir a promessa, mas atribuiu o problema a resistências internas e citou a procuradoria como uma das responsáveis. O processo para a compra dos equipamentos, segundo o superintende-geral da Assembleia, Fabiano Geremia, foi encaminhado ao órgão de assessoramento jurídico no início de dezembro para avaliação. Geremia diz que o parecer, recebido neste mês, “causou surpresa”. – A procuradoria questionou a utilização do sistema de pregão eletrônico e decidiu analisar o mérito do ponto biométrico – afirma Geremia. Deputado admite que poderia ter ignorado parecer contrário Postal chegou a dizer que o órgão teria “interesse” em dificultar o caso, mas destacou que a Mesa Diretora tem poderes para levar a licitação adiante mesmo assim. – Na realidade, a procuradoria não quer o ponto. E não é a única. É evidente que existem interesses aí. Mas o ponto vai sair de qualquer jeito, e eu serei o primeiro a cobrar e fiscalizar isso – afirmou o presidente. Ao saber das críticas, o procurador-geral, Fernando Ferreira, negou o boicote e disse que o único interesse do órgão é “garantir que o processo seja bem feito”. Segundo ele, a Mesa pode, de fato, determinar a abertura do pregão sem o seu aval, mas terá de assumir as responsabilidades sozinha. Ele informou que avaliará as respostas de Geremia a seus questionamentos nos próximos dias. POLÍCIA Resolução federal vira polêmica na segurança Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) União recomenda a Estados que policiais que matam não sejam promovidos até fim de investigação Ao propor que policiais que matarem suspeitos não sejam promovidos por merecimento ou bravura enquanto a investigação sobre o incidente esteja em curso, uma resolução do governo federal provoca controvérsia entre autoridades e especialistas em segurança. A proposta passaria por cima do princípio da presunção de inocência, que protege investigados e acusados. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul não deverá adotar a medida, mas o assunto também virou polêmica no Estado. Com caráter de recomendação aos Estados e sem força de lei, a resolução firmada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em 21 de dezembro aponta para um posicionamento firme da União em relação ao aprofundamento nas investigações de óbitos resultantes de confronto com a polícia. A mudança que motivou o documento é a proposta de que as mortes sejam classificadas como “homicídio decorrente de ação policial” em boletins de ocorrência e inquéritos, e não mais como “resistência seguida de morte”. Conforme a ministra Maria do Rosário, titular da secretaria, as denominações usadas atualmente em boa parte dos Estados são vagas e permitem que eventuais excessos ou erros de policiais sejam acobertados. – A resolução não é ao acaso, ela é o começo de uma mudança cultural importante. O fato é que quem prende não pode julgar. Não pode atirar para matar como primeira alternativa – afirma a ministra. No Rio Grande do Sul, as mortes em confronto com a polícia já são registradas como homicídio e os termos questionados não são utilizados, conforme o secretário da Segurança Pública, Airton Michels. A proposta da resolução foi criticada pelo articulista Percival Puggina em texto publicado na edição do dia 13 de Zero Hora, que também questiona o porquê de a recomendação não tratar de situações que envolvam a morte de policiais e de “cidadão qualquer”. Para ilustrar, Puggina cita o exemplo dos policiais que mataram três assaltantes durante confronto em Cotiporã, no final do ano passado, que teriam de aguardar o desenrolar dos trâmites de investigação para uma eventual promoção. INFORME ECONÔMICO (24/01) Novela da termelétrica Éesperada para hoje ou amanhã a assinatura de um decreto da presidente Cristina Kirchner que isente de impostos a operação com o gás em seu país, produto a ser usado para gerar energia na termelétrica da AES em Uruguaiana. Se isso ocorrer, na semana que vem a térmica poderia entrar em operação, notícia boa em tempos de apagões frequentes no Brasil. A ideia era que a usina tivesse voltado a operar no dia 15, mas pendências no país vizinho impediram a entrega do gás à termelétrica, parada desde 2009. *** Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) – As tratativas estão exatamente neste estágio. A intenção é que a usina opere por 60 dias de forma inicial, gerando 164 MW. E, depois, entre em discussão o abastecimento no verão para o Brasil e, no inverno, para a Argentina – diz o secretário executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia, Francisco Romário Wojcicki. Para o deputado Frederico Antunes, o momento é de “pressão política” a fim de que a usina volte logo a operar. Lembrou que tudo “está pronto” para gerar energia, que já recebeu investimento de R$ 17 milhões da AES e profissionais até do Exterior para testes e operação. CORREIO DO POVO EDITORIAL Socorro para municípios endividados O endividamento dos municípios é uma questão que extrapola o simples encontro de contas entre esses entes com a União, repercutindo na qualidade dos serviços prestados à população. Um dos itens relevantes refere-se às dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que, dependendo das tratativas, pode até mesmo resultar no fim do passivo de algumas cidades. Em cumprimento a uma determinação da presidente Dilma Rousseff, será feito um estudo para ver a viabilidade dessa contabilidade de duas mãos, verificando o que devem os municípios com o que eles têm a receber da União. Segundo a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, a presidente, caso se configure uma saída positiva, poderá anunciar as medidas durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos, que se realizará na segunda-feira, dia 28, em Brasília. Um dos objetivos de regularizar a situação dos entes municipais é porque a situação de devedores faz com que muitos deles deixem de receber os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). São cerca de 400 em todo o país, fazendo com que os maiores prejudicados não sejam exatamente os órgãos públicos, mas as populações que necessitam de serviços básicos em áreas vitais, como saúde, educação e iluminação pública. Outras formas de melhorar a arrecadação municipal também estão em debate, como a distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aprovado pelo Senado Federal e em tramitação na Câmara dos Deputados, e a efetiva cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR), tributo repassado pela União aos municípios. Mesmo com uma agricultura ativa, muitos deles deixam de amealhar esses recursos, em prejuízo do Erário. Como se sabe, os primeiros serviços que as pessoas procuram, em geral, são aqueles prestados pelos municípios. É preciso dotá-los de um orçamento melhor para poder atender a essas demandas. TALINE OPPITZ Sucessões antes do Piratini Pelo menos dois grandes partidos, considerados estratégicos na sucessão ao Piratini, passarão por processos internos de renovação de seus comandos em novembro deste ano, antes da eleição ao governo. São os casos do PT e do PDT. Os resultados das disputas serão decisivos, pois caberá aos vencedores Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) a condução das negociações de alianças e os rumos que serão adotados para a corrida de 2014. Entre os trabalhistas, ainda não há definição sobre a possibilidade de reeleição do atual presidente, Romildo Bolzan Júnior. Já é dado como praticamente certo, no entanto, o lançamento de uma chapa de oposição, que terá como origem o grupo de Juliana Brizola, reproduzindo no Estado o embate na sucessão pela presidência nacional entre as alas de Carlos Lupi e do Ministro do Trabalho, Brizola Neto, irmão da deputada. No PT, já se apresentaram três candidatos. Ary Vanazzi, pela corrente Articulação de Esquerda, que pode contar com o apoio da Democracia Socialista (DS), corrente do atual presidente, Raul Pont, e uma das mais fortes no Rio Grande do Sul. O líder do governo na Assembleia, Valdeci Oliveira, que representa a corrente Unidade e Luta Democrática, e Paulo Pimenta, pelo PT Amplo. A Socialismo 21 também deve ter representante. Em ambos os casos, terá de haver esforço para evitar que os partidos saiam rachados das disputas internas. Escaldados Escaldados pelas eleições de 2010, peemedebistas estão convictos de que terão de se alinhar no Estado ao PMDB nacional na disputa pelo Planalto em 2014. Há dois anos, a "neutralidade ativa" do então candidato José Fogaça ao Piratini custou caro. Dança das cadeiras Hermes Dutra, que era cotado para permanecer na Superintendência-Geral da Assembleia, será substituído por Álvaro Panizza, atual Superintendente Financeiro, na gestão de Pedro Westphalen. Antônio Kehrwald, adjunto de Panizza, irá sucedê-lo. Ambos são da Cage. Dutra é um dos indiciados pela PF no inquérito da investigação sobre funcionários fantasmas na Casa. Milho na pauta O ex-ministro Odacir Klein está conversando com setores do agronegócio e da política sobre a cadeia produtiva do milho que enfrenta risco de desabastecimento no país. Esta semana, ele foi recebido pelo vice-presidente da República, Michel Temer, em Brasília. No encontro, Odacir adiantou temas que serão destaque na 5 edição do Fórum do Milho, na Expodireto Cotrijal em Não-Me-Toque, que terá início em 4 de março. Entre eles, a necessidade de garantia de preços mínimos e o estímulo à rápida movimentação do milho entre as regiões. Abaixo do estimado Dos R$ 165 milhões destinados ao processo de participação popular em 2012, apenas 37%, ou R$ 62,8 milhões foram pagos até 31 de dezembro. Em 2011, foram R$ 50,1 milhões dos R$ 165 milhões previstos. O levantamento foi feito pelo gabinete do deputado Ernani Polo, autor da PEC, rejeitada em plenário, que determinava a prioridade das demandas do processo de participação popular na execução do orçamento. Terceira vez Um novo edital de licitação para instalar dois elevadores externos no prédio da Assembleia Legislativa será lançado hoje. Nas duas ocasiões anteriores em Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) que editais foram publicados, nenhuma empresa se apresentou para participar da concorrência. Apartes Não está descartada a possibilidade de o PDT antecipar a sucessão ao comando estadual do partido para evitar prejuízos nas negociações envolvendo a eleição ao Piratini em 2014. O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, estará presente no lançamento da ONG RS Sem Violência, segunda-feira, às 9h, na Câmara Municipal. POLÍTICA POSTAL DIZ QUE VAI FISCALIZAR SUCESSORES Para o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Postal (PMDB), seu mandato à frente do parlamento gaúcho retomou a gestão da Casa. "Olhamos para dentro do Parlamento. Não há empresa ou instituição pública que não precise de reformas de tempos em tempos." Postal, que será sucedido por Pedro Westphalen (PP) no dia 31, apresentou ontem de manhã sua prestação de contas em um relatório de 80 páginas, que será encaminhado a autoridades gaúchas. O livro, de capa dura colorido, resume os 365 dias de Postal à frente da Casa, exibindo fotos das ações concluídas (como a reforma do saguão de entrada e o novo site) bem como as questões em andamento (bicicletário e escadas de incêndio). A impressão dos 5 mil exemplares custou R$ 87 mil. Apesar de não ter conseguido cumprir tudo o que prometeu, como a reestruturação do plano de carreira dos servidores, Postal enfrentou demandas antigas. "Nunca nos curvamos diante de nenhuma questão." Ele garante que fiscalizará se os próximos presidentes dessa legislatura (2011 - 2014) - após Westphalen, Gilmar Sossella (PDT) assume a Casa -, irão concluir projetos iniciados por ele. Postal destacou ainda a redução de gastos. Em 2012, a Casa devolveu cerca de R$ 24 milhões ao Executivo. Sobre o futuro, o peemedebista diz que já entrou "na fila" do partido para concorrer ao Piratini. DISPUTA IMPEDE CONTROLE DE PONTO Uma divergência de entendimentos entre a procuradoria-geral e a superintendência da Assembleia embaraçou a abertura do processo licitatório para a instalação do ponto biométrico na Casa, que controlaria a efetividade de 430 servidores concursados. Com a discussão, o andamento do controle ficará nas mãos do próximo presidente da Casa, Pedro Westphalen, que assume dia 31. O embate iniciou dia 4, quando a procuradoria enviou parecer de 84 páginas destacando que a licitação deveria levar em conta técnica e preço, e não somente preço. Apontou ainda que, conforme a minuta do edital, o ponto do Legislativo não se comunicaria com o sistema utilizado pelo Piratini. "Isso é fundamental, senão iremos gastar com algo que não vai se comunicar. Tem que refazer o termo de referência", afirma o procurador-geral da Casa, Fernando Ferreira, que é concursado e ocupa o posto há anos. Nos bastidores da disputa, a presidência acusa a procuradoria de boicotar a instalação do ponto, já que discute mérito no parecer. A procuradoria defendese alegando que se baseia em questões técnicas e diz que não vê problemas no controle. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) LICITAÇÃO DEPENDE DE DOCUMENTOS A contra-argumentação do superintendente-geral, Fabiano Geremia, homem de confiança do presidente Alexandre Postal, sobre a questão do ponto, chegou ontem à procuradoria. A superintendência, no entanto, garante que encaminhou o documento no dia 17. Segundo Postal, para que o edital seja lançado falta apenas esperar a resposta do procurador. "Por mim, eu mandaria amanhã (hoje), mas tem que passar pelos trâmites legais para lançar o edital. Serei fiscal para que aconteça na gestão do Pedro (Westphalen)", disse Postal. O início do controle da efetividade foi decidido pela mesa diretora durante reunião da Casa na Expointer, em agosto. JORNAL DO COMÉRCIO COLUNA COMEÇO DE CONVERSA – FERNANDO ALBRECHT A cavalo para as urnas Uma das grandes apostas do PP gaúcho para a Assembleia Legislativa é Sérgio Turra, filho do ex-ministro Francisco Turra e irmão do suplente da senadora Ana Amélia Lemos, Márcio Turra. Bem articulado, o advogado e empresário do agronegócio teve um papel de destaque na reconquista da prefeitura de Marau pelo PP, o que animou a legenda e o próprio pai. Criador de cavalos crioulos, Turra é proprietário do último campeão do Freio de Ouro da Expointer. COLUNA CONEXÃO POLÍTICA – ADÃO OLIVEIRA Os improváveis O casarão neoclássico da Praça da Matriz - o Palácio Piratini - que foi, por muitos anos, sonho dos grandes políticos gaúchos, parece ter perdido o glamour. Em todos os partidos políticos, poucos são aqueles que ainda se interessam por conquistá-lo. Uns porque não têm história para se elegerem governadores. Outros, com densidade política, têm condições de se elegeram, mas já não têm vontade para tanto. Hoje, são grandes os obstáculos que separam nossos melhores homens públicos da sede do governo. A degradação econômica do Estado e o endividamento do governo transformaram o Piratini numa casa sem charme, destruidora de biografias. Tarso Genro que o diga. Nos governos Lula, Tarso alcançou prestígio nacional. Foi ministro por diversas vezes. Entusiasmado pelo fato de governar seu estado natal, Tarso largou tudo e veio para o Rio Grande: se elegeu e sumiu. Para não ser esquecido, volta e meia assina artigos nos grandes jornais brasileiros. Dizem que Tarso anda entediado. Já não suporta as brigas com o Cpers e com o pessoal das concessionárias de estradas. A saúde pública é outro problema que angustia o governador. Falam até que ele está bem disposto a deixar o Piratini e concorrer ao Senado. O Senado da República é tido como o paraíso na terra. Com uma vantagem: o político não precisa morrer para chegar lá. Bastará se eleger. O Senado seria, então, o atual grande sonho de Tarso Genro. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) De outro lado deste dilema está a senadora Ana Amélia Lemos. Com o prestígio em alta – no Estado e no País – a senadora está sendo estimulada pressionada até - para levar o Partido Progressista ao Palácio Piratini. É bem verdade que o PP é - hoje - perspectiva clara de poder, com uma possível candidatura da senadora. E aí? Já perguntaram o que Ana Amélia pensa disso? Ora, convivi com a jornalista por mais de 30 anos e não dou como certa a possibilidade de ela concorrer ao Piratini. Ela vive no paraíso, é uma política respeitada por sua conduta ética e moral. Será que ela vai largar tudo isso para tentar uma nova eleição? Ana Amélia tem ainda mais quatro anos de mandato. Mas digamos que ela seja candidata e ganhe a eleição: que pepino! No governo, ela vai se deparar com dívida sobre dívida, com uma completa saturação dos serviços públicos, com uma infraestrutura precaríssima. De pavio curto, Ana Amélia se irritaria a toda hora. Por tudo isso, e com alguma antecedência, sou capaz de afirmar que – em 2014 - não é tão certo que Tarso Genro tente a reeleição e nem é provável que Ana Amélia seja candidata ao pouco glamouroso Palácio Piratini. POLÍTICA Postal destaca avanços e aponta desafios Implementação do ponto biométrico gerou polêmica e somente será concretizada na próxima gestão Deputado Alexandre Postal (2º esq.) ressaltou aperfeiçoamento dos mecanismos de controle na Casa O deputado estadual Alexandre Postal (PMDB) fez um dos últimos atos públicos como presidente da Assembleia Legislativa, quinta-feira, ao apresentar o relatório com o balanço da gestão de 2012. Os avanços na área da transparência e no controle do trabalho de funcionários e cargos em comissão (CCs) foram destacados pelo parlamentar como legados de seu período como chefe do Parlamento gaúcho. Postal afirma ter sofrido com “incompreensões” em assuntos como o do ponto biométrico e se diz preparado para disputar internamente a vaga como candidato do PMDB ao Palácio Piratini em 2014. O peemedebista - que deixa a presidência no próximo dia 1 - avalia que sua gestão foi marcada pelo enfrentamento de polêmicas e o encaminhamento de soluções para antigos problemas da Assembleia Legislativa. A implantação do ponto eletrônico é um dos assuntos que será concluído na gestão do futuro presidente, o deputado estadual Pedro Westphalen (PP). “O processo está na etapa de pregão eletrônico. Mas essa é uma discussão que será superada com o tempo. O servidor fez concurso e não pode se recusar a cumprir a jornada de trabalho”, afirma. A assiduidade no comparecimento dos CCs nos gabinetes dos deputados foi outro tema controverso. Em 2012, um acordo entre os parlamentares limitou em seis o número de cargos em comissão que podem atuar no Interior do Estado. O mês de janeiro é o primeiro no qual os deputados passaram a informar quais assessores estavam atuando fora do Parlamento. Ao ser Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) questionado sobre a possível utilização do ponto biométrico para os assessores que trabalham na Assembleia, Postal disse que o uso é improvável. “Primeiro vamos regrar os servidores. Podemos avançar, claro, mas os assessores precisam acompanhar os deputados em atividades fora do Parlamento.” A gestão de Postal devolveu R$ 21 milhões ao Executivo. O peemedebista observou ainda a queda de 71% dos gastos com diárias de parlamentares entre 2004 e 2012. O peemedebista também investiu em reformas no prédio da Assembleia, que estão em fase de conclusão, como a pintura das áreas interna e externa. O deputado voltou a defender a criação de um fundo para que o Parlamento possa realizar uma reforma mais ampla. “Se isso não for feito, nunca vai haver dinheiro para fazer as reformas que um prédio como esse precisa.” Postal aproveitou a oportunidade para criticar o governo Tarso Genro (PT). “É um Estado que não consegue fechar um buraco”, afirmou ao reforçar a disposição em disputar as eleições de 2014. O principal obstáculo é a própria disputa interna no PMDB. “Sei que na política existe uma fila e estou entrando nela.” REPÓRTER DE BRASÍLIA – EDGAR LISBOA (24/01) Todos contra todos Segundo Sarney, há 19 projetos sobre o assunto em análise na Câmara e dez no Senado. Ele argumentou que o tema é “complexo” e que faltou tempo para votar a matéria, mas não houve “inércia” do Legislativo, o que não justifica “qualquer intervenção do Poder Judiciário”. Outros senadores apoiaram Sarney. Ana Amélia Lemos (PP-RS) resolveu rebater e acusou o STF de omissão. “Se essa decisão fosse fácil, o Senado já teria deliberado sobre ela. Assim como há processos no Judiciário e no Supremo Tribunal Federal que ficam durante anos para serem julgados, da mesma forma, esse assunto, a distribuição de recursos para os estados, é muito complexo. É uma guerra de 27 contra 27”. ECONOMIA (24/01) Operação da AES Uruguaiana depende de assinatura A termelétrica AES Uruguaiana já tem todas as condições técnicas para entrar em operação, afirma o coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Reativação da Termo AES Uruguaiana, deputado estadual Frederico Antunes (PP/RS). Segundo ele, o que falta agora é apenas a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, retornar da viagem internacional que realiza no momento e assinar o decreto que isentará de tributos o uso dos gasodutos naquele país para o funcionamento da usina. Antunes comenta que a expectativa era de que a térmica retomasse as atividades na semana passada. No entanto, ele revela que o governo argentino aproveitou a ocasião para tentar negociar uma arbitragem internacional que está sendo conduzida devido à queixa do Grupo AES contra a empresa YPF. A discussão é por causa de cortes no fornecimento de gás natural, no período de 2006 a 2008, para a usina de Uruguaiana. Os envolvidos na arbitragem não Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) revelam os valores em questão, entretanto, o jornal espanhol El País, à época em que foi divulgada a ação, mencionava que a indenização pedida chegava a aproximadamente US$ 1 bilhão. Antunes relata que o governo brasileiro teve que intervir para que os assuntos da volta da geração de energia da térmica e da arbitragem internacional não se misturassem. Sobre novas previsões, ele admite que está com “um pé atrás”, mas acredita que a usina deverá retomar a produção de energia antes do final deste mês. Conforme a assessoria de imprensa da AES Uruguaiana, uma vez confirmado o suprimento de gás natural, a termelétrica estará apta a iniciar a geração de 164 MW (ciclo aberto). Posteriormente, o objetivo é atingir 494 MW (ciclo combinado), no mês de março. No total, a estrutura tem capacidade instalada de 639 MW (cerca de 16% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). O complexo está “hibernando” desde abril de 2009, por causa da suspensão do fornecimento de gás natural argentino por parte da YPF. O SUL COLUNA FLAVIO PEREIRA Postal em campanha Deputado quer ser lembrado para o Piratini O presidente da Assembleia Legislativa Alexandre Postal deixou claro ontem que gostaria de ter seu nome lembrado pelo seu partido como um dos possíveis candidatos ao governo do Estado em 2014. E nessa direção, ao apresentar o balanço da sua gestão, mostrou que está em campanha. Garantiu que, de forma corajosa, tentou implantar o ponto biométrico para controlar o horário dos servidores, mas que não conseguiu dobrar os procuradores e alguns colegas deputados. Mas prometeu cobrar do seu sucessor, o deputado Pedro Wespthalen, do PP, a implantação da medida Equívoco A estratégia de Postal, de apresentar os êxitos da sua gestão como realização pessoal e as dificuldades, como culpa de outros deputados ou de setores da casa sob sua chefia, não pegou bem. Nem mesmo entre colegas da bancada do PMDB. Que dirá no PP e nos demais partidos. Submissão? No PMDB e no PP há deputados que atribuem à gestão de Postal uma postura submissa ao Palácio Piratini. Naturalmente, seus colegas podem ter confundido a postura neutra e respeitosa que Postal preferiu adotar como chefe de um poder, sendo inclusive convidado pelo governador Tarso Genro a assumir interinamente o governo do Estado em duas oportunidades, com submissão. Saudades de Rigotto De qualquer forma, a manifestação de Postal no encerramento da sua gestão, responsabilizando colegas e setores internos pelas realizações que não fez, Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) indica que ele ainda tem muito a aprender com o seu companheiro, o exgovernador Germano Rigotto. Com seu estilo "paz e amor", Rigotto sempre conseguiu mandar recados até mais duros a aliados e adversários e ao final, ser abraçado por todos. Pedro Westphalen O futuro presidente da Assembleia Legislativa, Pedro Westphalen, já garantiu a esta coluna que a saúde vai merecer atenção especial na sua gestão. Westphalen é médico com forte atuação no setor e está preocupado com as dificuldades enfrentadas pelo IPE Saúde no atual governo Empresa pública reduz menos Um dado curioso no percentual de redução nas contas de luz para os contribuintes: a redução na conta será de 23,62% na AES Sul e de 22% na RGE. O leitor adivinha qual empresa dará menor desconto? A empresa do Estado, a CEEE, com 18,13%. O caso de Cidreira Esta coluna recebe do festejado leitor, advogado Paulo Renato Moraes, o seguinte esclarecimento sobre nota publicada ontem: "A respeito da notícia veiculada na tua coluna de hoje (24.1.2013), venho esclarecer o que segue: a ação proposta pelo Ministério Público Eleitoral de Cidreira, Comarca de Tramandaí, é uma representação por conduta vedada, contra o ex-prefeito Beto Pires e os candidatos eleitos prefeito e vice-prefeito, Milton Bueno e Claudio Volf. O motivo, em tese, é que foi gasto com publicidade institucional, no ano eleitoral, um total maior do que a média dos três anos anteriores ao pleito (art.73, inciso VII, da Lei das Eleições). Este é o único fundamento da ação. A acusação de captação ilícita de sufrágio (compra de voto) é matéria discutida em outro processo (Investigação Judicial Eleitoral), já devidamente instruído, aguardando sentença. Em nenhum caso há a acusação de transferência irregular de eleitores, pelo menos nos dois processos a que me refiro. A defesa dos candidatos eleitos e do ex-prefeito está a meu cargo e tenho a convicção, pelo que foi trazido aos autos, na AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral), e pelo que será demonstrado na nova ação, do MPE, de que a decisão, nas duas ações, será pela improcedência do pedido. Grato pela divulgação e sempre à tua disposição. Paulo Renato Moraes". COLUNA DENISE NUNES (24/01) Usina está nas mãos de Kirchner Operação depende de decreto vizinho Segue a novela da Termelétrica AES Uruguaiana, agora com retomada prevista para o fim do mês. Segundo o deputado estadual Frederico Antunes (PP), o início depende da assinatura de um decreto de isenção fiscal pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O navio com o gás que será importado pelo Brasil para abastecer a usina por um período de 60 dias já está no país vizinho. Foram investidos R$ 17 milhões para a AES preparar-se para a retomada, que devia ter acontecido no meio do mês. Antunes explica que um dos últimos entraves veio da reestatizada YPF, que condicionou o fornecimento Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/) de gás à AES a um acerto em torno de uma ação judicial nos tribunais internacionais, em que a empresa brasileira cobra da companhia argentina uma indenização pelo prejuízo decorrente da interrupção no fornecimento do combustível, o que levou à desativação da usina. O valor é estimado em R$ 1 bilhão. Integrantes do governo e autoridades diplomáticas tiveram que agir para amenizar a exigência vizinha. Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)
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