DIÁRIO DE BORDO - Sistemas PIBID
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DIÁRIO DE BORDO - Sistemas PIBID
DIÁRIO DE BORDO “Projeto Literatura e Matemática” Leitura, interpretação e resolução das situações-problema Aline Cristina Trevisan Bruno Cesar Lopes Jéssica Tomiko Araújo Mitsuuchi Objetivos Introduzir o prazer da leitura e da Matemática, a partir de dinâmicas em sala de aula, visando à promoção de formas diferenciadas de interpretação e compreensão textual em conjunto a conceitos e aplicações matemáticas, evidenciando e relacionando a Matemática durante este processo de forma lúdica. Observações Dando continuidade a ideia anteriormente relatada, as próximas etapas idealizadas dizem respeito à elaboração em conjunto à turma de um livro-jogo. A ideia desta construção parte da criação e resolução de situações-problemas, fazendo com que o leitor participe da história. A partir da criação dos personagens e suas histórias, elaboradas pelos próprios alunos, revisitamos duas dessas situações juntamente com toda a turma. As escolhas das histórias foram feitas a fim de destacar a criatividade, a crítica, solução de erros e a resolução matemática envolvida. As situações trabalhadas foram as seguintes: Cherry e Pulante fofo (elaborado por Giovanna e Marina), Avô e Netinho (Mirelly e Nicole) e Os Amigos animados da Amazônia...Selvagem!!! (Maria Eduarda e Laís). Inicialmente Mirelly e Nicole fizeram a leitura de sua história para toda a classe. Apresentação da história e personagens A turma aplaudiu a história. Logo que lhes foi imposta a história, interpretaram de maneira consciente, discutindo entre eles a operação envolvida na situação proposta. Foi também discutido sobre a responsabilidade e o respeito ao meioambiente, pois a história trazia o seguinte fato: “...Sr. Kalégarem cortou 3.591 pedaçoes de lenha. Com a ajuda de Espaik, esse número quadruplicou...”. Todos conseguiram resolver a situação-problema. A correção da atividade trabalhada foi realizada no quadro de giz de maneira didática instigando à participação da classe. Por fim fizemos um levantamento da quantidade de acertos e erros da turma, e constatamos 27 acertos e apenas 2 erros, sendo estes relacionados à tabuada e não a interpretação da situação problema. Do mesmo modo, Giovanna e Marina R. fizeram ambas a leitura de sua história. Em um belo dia, Cherry e Pulante Fofo foram brincar de pular corda e Pulante disse: - Eu nunca vou me cansar de bater a corda! Cherry respondeu: - Porque você é um canguru, ué! Eu me canso porque sou um pônei! E então foram aprender o que é divisão com dois numerais. Mas Pulante nem ligou, Cherry não o ajudou a fazer a operação matemática e ele levou uma bronca da professora Jéssica. A pergunta para resolver a operação era a seguinte: “Uma equipe de treze pessoas pulou, no total, 1.118 vezes. Quantas vezes cada pessoa pulou, sabendo que pularam a mesma quantidade?” Apresentação e história Seguidamente fizeram a apresentação de seus personagens, expondo todas as características. Apresentação e história Ao término da apresentação, toda a classe aplaudiu. Em seguida refizemos a leitura de maneira lúdica e questionando os alunos sobre os verbos inseridos na história. Alguns compreenderam rapidamente o que estava sendo pedido, e qual a operação envolvida na resolução. Um aluno foi indagado sobre a interpretação e resolução do problema e inicialmente não soube responder, depois de alguns minutos falou a operação a ser usada na resolução, porém sem certeza do que dissera. Verificamos que os alunos assimilaram facilmente a pergunta envolvida, entretanto alguns se tiveram dificuldade na tabuada. Por fim, convidamos as autoras para fazer a correção de sua história na lousa. Elas tiveram enorme dificuldade na operação de divisão envolvida, errando o resultado final, ao mesmo tempo a turma fazia em seu próprio caderno, e aos poucos alguns foram comentando o erro das autoras na correção e indicaram a resposta correta. Em seguida, refizemos a correção no quadro de giz, de maneira didática, apresentamos a tabuada do número treze e explicitamos de maneira clara toda a resolução do problema. Ao final desta situação, igualmente fizemos um levantamento de erros e acertos da classe. Verificamos 27 acertos e 2 erros, posteriormente para ilustrar a história chamamos 13 alunos para pularem. Crianças pulando A última história trabalhada foi a “Os amigos animados da Amazônia... Selvagem!”. Fizemos a leitura da história. Olá! Meu nome é Katty, e o meu é Peludo, o Leão. Nós somos amigos desde a barriguinha de nossas mães. Nós moramos na Amazônia selvagem, e o meu amigo Peludo tem um baita rabão! Já eu, Katty, adoro exibir meu tutu rosa, amo ele! Peludo disse: - Vamos para a cidade dos Hipopótamos visitar seus parentes! Eu respondi: - Acho melhor não, eles irão te esmagar! Então nós não fomos e acabamos pegando um PUFF mágico e fomos parar na cidade dos Leões Peludos. Eles eram muito fofinhos e um pouco ferozes. Peludo e eu nunca esqueceremos este dia. Os parentes de Katty são hipopótamos enormes: os pais de Katty pesam 350 quilos juntos, o irmão mais velho pesa 78 quilos e o irmão mais novo, apenas 69 quilos. Como Katty é uma jornalista que dança balé, pesa apenas 45 quilos. Quantos quilos essa família tem, ao total? História escrita por Maria Eduarda e Laís Levantamos o seguinte questionamento: a metade de 350. Isso instigou as crianças a pensarem se os pais de Katty têm o mesmo peso, ou se as informações da história são insuficientes para saber tal pergunta. Resolução proposta pelas crianças Os alunos resolveram sem dificuldade a situação. Em seguida observamos novamente que 27 acertaram e 2 erraram, os alunos que erram não foram os mesmos das histórias anteriores. Tomamos as informações de desempenho da turma na segunda situação-problema e elaboramos um gráfico introduzindo conceitos de estatística e matemática. A turma já encontra facilidade para construir e analisar gráficos