Perfil municipal Piraí 2009 - Prefeitura de Piraí
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Perfil municipal Piraí 2009 - Prefeitura de Piraí
Perfil municipal Piraí 2009 Prefeitura Municipal de Piraí Prefeitura Municipal de Piraí Perfil municipal 2009 Piraí 2009 1 Créditos Poder Público Municipal Secretária Municipal de Cultura Nágila Maria Amory Tassara Ferreira Secretário Municipal de Serviços Públicos Ricardo Torres da Silva Gabinete do Prefeito Secretária Municipal de Educação Ângela Maria Fajardo Reis Secretário Municipal de Transporte e Trânsito Luiz Carlos Vidal Barroso Prefeito Arthur Henrique Gonçalves Ferreira Vice Prefeito Luiz Antonio da Silva Neves Assesssoria Político-Legislativa Mário Hermínio da Silva Carvalho Procurador Geral João Carlos da Silva Consultor Jurídico Bruno Porto Valente Coordenadoria de Controle Interno Lenilda Braga Rodrigues Porto da Silva Ouvidoria Ricardo Soares Dias Secretário Municipal de Esporte e Lazer Dimitrius Vidal Silva Secretária Municipal de Fazenda Maria Lúcia Cautiero Horta Jardim Secretário Municipal de Governo Gustavo Reis Ferreira Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico Francisco Perota da Cunha Secretário Municipal de Obras e Desenvolvimento Urbano José Maury Cerqueira de Oliveira Secretariado Secretário Municipal de Planejamento, Ciência e Tecnologia Fábio Marcelo de Souza e Silva Secretário Municipal de Administração Paulo Maurício Carvalho de Souza Secretária Municipal de Promoção Social Heloisa Souza Lima Machado Secretário Municipal de Agricultura Ramiro Botelho de Oliveira Secretária Municipal de Saúde Maria da Conceição de Souza Rocha Secretária Municipal de Turismo e Meio Ambiente Sheila dos Santos Valle Câmara Municipal Mesa Diretora 2009/2010 Presidente: Wilden Vieira da Silva (Prico) (PR) Vice-Presidente: Diego de Freitas Dias (PMDB) 1° Secretário: Sandra Gomes Simões (PMDB) 2° Secretário: Charles Torres Dias (PR) Demais Vereadores João Carlos dos Santos Máximo (PRB) Daisy Lúcia Lima Botelho (PMDB) Márcio Cardoso de Castro (PMDB) Antonio Esmeraldo Neto (PTB) Ronaldo Corrêa Leite (Didi) (PDT) Perfil Econômico Municipal Coordenação Geral Miguel Barbosa de Freitas Franklin Dias Coelho Coordenação Técnica Carlos Eduardo Saraça Marcos Antônio Santos Floriano José Godinho de Oliveira Representantes das Secretarias Secretaria de Administração Robson Andrade Galhano Chefe de Divisão de Recursos Humanos Secretaria de Agricultura Ramiro Botelho de Oliveira Secretário Secretaria de Educação Rosângela Maria da Silva Costa Chefe de Divisão de Controle e Planejamento Lúcia Helena Borges Soares Nunes Chefe de Divisão Técnico - Pedagógica Regina Silva Tavares Chefe de Setor de Projetos Secretaria de Fazenda Fernando Lopes Rodrigues Torres Assessor Executivo 2 Perfil Econômico Municipal Equipe Técnica Alexandre Monteiro Daniel Sasson Oséias Teixeira da silva Antônio Cozzolino Marcos Antônio Santos Carlos Eduardo Saraça Fotos Prefeitura Municipal de Piraí Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico Anderluci de Abreu Victor Assessor Técnico Secretaria de Saúde Albanéa Baylão Trevisan Coordenadora APS Miguel Barbosa de Freitas Gerente Executivo Secretaria de Serviços Públicos Heloísa Elena Gonçalves Martins Auxiliar Administrativo Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano Silvana César Guimarães Chefe de Setor de Projetos e Orçamentos Secretaria de Transporte e Trânsito Gilberto de Lima Magalhães Encarregado de Turma Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia Anderson Machado Alves Supervisor Operacional Rosane Rebello Penna Chefe de Setor de Controle e Avaliação Secretaria de Promoção Social Rômulo Mendonça Botelho Chefe de Divisão de Controle Social José Augusto de Andrade Barbosa Chefe de Divisão de Planejamento Viário e Transporte Secretaria de Turismo e Meio Ambiente Danilo Tassara Ferreira Chefe de Divisão de Turismo Edivane Castilho Lage Chefe de Divisão de Meio Ambiente José Venâncio Lima Gerente Executivo Sumário Introdução 5 Notas sobre a metodologia 9 I. Informações básicas sobre a organização territorial 11 1. Breve histórico da organização social 13 2. Localização e área 14 3. Recursos naturais e meio ambiente 18 II. População, habitação e infra-estrutura 23 1. População 25 2. Habitação 36 3. Infra-estrutura urbana 42 4. Urbanização 48 III. Infra-estrutura sociocultural 49 1. Educação 51 2. Saúde 67 3. Segurança 91 IV. Força de trabalho e política de desenvolvimento 83 1. Mão de obra 85 2. Atividades econômicas 96 3. Apoio à atividade econômica 98 V. Infra-estrutura e atividades econômicas 105 1. Turismo e meio ambiente 107 2. Transportes 111 3. Atividades industriais 114 4. Atividades no setor primário 118 VI. Administração e finanças públicas 125 1. Receitas correntes e de capital 127 2. Evolução das despesas 129 3. Distribuição dos servidores 132 VII. Indicadores 133 1. Indicadores para Desenvolvimento Sustentável Municipal 135 2. Indicadores para acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 170 Anexos 185 1. Referências Bibliográficas e Guia de Fontes 187 2. Projeto Piraí Digital 191 3. Localiazação dos CONDIPs 200 4. Ouvidoria: Relatório de Gestão Exercício 2008 208 5. Boletim de monitoramento dos reservatórios do sistema hidráulico do rio Paraíba do Sul 227 6. O Ambiente com o homem do campo 247 7. Relatório de Gestão de Saúde - 2008 262 Piraí 2009 3 4 Perfil Econômico Municipal Introdução Analisando as mudanças, sinalizando o futuro Após oito anos de lapso, retomamos a tarefa da atualização do perfil sócio econômico de Piraí. Trata-se de um grande desafio, pois a realização da primeira versão do perfil foi um marco na gestão do município, sinalizando um novo momento na gestão pública municipal. Em 2001 foi realizada uma primeira atualização do perfil e agora em 2009, assumimos a tarefa de realizar uma segunda atualização. Portanto as expectativas são grandes, e um grande esforço foi realizado no sentido de trazer uma contribuição genuína à compreensão da realidade. Desde 1997, muita coisa aconteceu, toda uma história cheia de conquistas e desafios para os munícipes, que se reflete nos inúmeros prêmios recebidos pela gestão municipal, além de diversas parcerias estabelecidas com órgãos públicos e privados do Brasil e do exterior, fruto do reconhecimento do trabalho sério empreendido pela administração municipal. Com toda certeza toda essa rica história não dá para ser contada em um documento como esse, mas ela está presente contextualizando cada uma das estatísticas apresentadas ao longo do trabalho. Sabemos que uma realidade não se traduz em número e que os indicadores apenas sugerem tendências de mudanças em determinada realidade. Muitas vezes as políticas públicas têm uma característica de longo prazo ou longuíssimo prazo, o que significa que o que normalmente aparece como característica atual de uma determinada área é fruto dos investimentos realizados nos últimos vinte anos pelo menos. Mesmo assim, e sempre reconhecendo os limites dos dados, eles nos permitem traçar tendências de evolução de um fenômeno. E a partir da identificação dessas tendências, o poder público pode intervir no sentido de estimular ou inibir tendências consideradas positivas ou negativas. Essas intervenções são sempre baseadas em objetivos, em uma visão e projeto de município, compartilhado pelos cidadãos. O slogan do município, PIRAÍ: MODERNIDADE COM QUALIDADE DE VIDA, permite delinear esse projeto, ou seja, a construção de um município moderno, antenado com o futuro, inovador e empreendedor, que busca ativamente o desenvolvimento econômico e ao mesmo tempo se preocupa com a qualidade de vida, com a sustentabilidade e a preservação ambiental. Uma cidade que cresce de forma arrojada e inovadora, sem perder as características de cidade do interior. Assim, com essas preocupações, foram definidos os macroobjetivos do PPA 2010-2013: Desenvolvimento Humano e Cidadania; Desenvolvimento Econômico Sustentável; Desenvolvimento Sócio-Espacial; Gestão Eficiente com Modernidade. Segundo o relatório da oficina do PPA, os macro-objetivos podem ser detalhados da seguinte forma: Macro Objetivo 1 Desenvolvimento Humano e Cidadania Programas 1.1 Valorizando a Cultura 1.2 Convivência Cidadã 1.3 Cidade Segura 1.4 Inova Educação 1.5 Vida Saudável Macro Objetivo 2 Desenvolvimento Econômico Sustentável Programas 2.1 Desenvolvendo o Turismo 2.2 O Ambiente com o Homem do Campo 2.3 Município Empreendedor Macro Objetivo 3 Desenvolvimento Sócio-Espacial Programas 3.1 Acessibilidade e Mobilidade Urbana 3.2 Gestão Urbanística Macro Objetivo 4 Gestão Eficiente com Modernidade Programas 4.1 Desenvolvimento das Políticas de R.H 4.2 Avaliação da Gestão Municipal 4.3 Encargos Especiais 4.5 Previdência dos Servidores Estatutários 4.6 Desenvolvimento da Gestão Legislativa 4.7 Gestão da Administração Tributária 4.8 Gestão Democrática e da municipalidade 4.9 Piraí Digital 4.10 Gestão Administrativa Eficiente Parecendo sintetizar os macro-objetivos do PPA 20102013, o projeto Piraí Digital - que visa a democratização do acesso aos meios de informação e comunicação, através de novas tecnologias da informação e comunicação que permitem acesso à internet em banda larga - tem recebido ao longo dos anos uma série de prêmios e uma atenção constante da mídia, além de participar de inúmeros eventos nacionais e internacionais. Tal projeto reflete o esforço de inovação da gestão municipal no sentido de inserir de forma ativa seus cidadãos dentro da era digital e na sociedade do conhecimento. Piraí 2009 5 responsáveis com renda inferior a dois salários mínimos, representam 39% do total de domicílios nas áreas urbanas e 52% nas áreas rurais. Na faixa de renda entre dois e cinco salários mínimos, por outro lado, têm se 27% dos domicílios nas áreas urbanas e apenas 14% nas áreas rurais. Em 2008 a Prefeitura de Piraí apresentou, a convite dos organizadores, o Projeto Piraí Digital no Encontro Latino-Americano de Software Livre - LATINOWARE, realizado na cidade de Foz do Iguaçu – PR. Analisando as mudanças: • • Em relação à população do município, constata-se, que apesar da emancipação do distrito de Pinheiral e da alteração da divisa com o município de Volta Redonda - o que culminou com a transferência dos bairros do complexo Roma para aquele município, houve um crescimento populacional entre 2000 e 2007. Esse crescimento da população, no entanto é concentrada no distrito de Piraí, e essencialmente urbano. A população rural apresenta uma queda generalizada em todos os distritos do município. Desde os anos 80 a população urbana é predominante no município. A taxa de natalidade da população da Região do Médio Paraíba e dos municípios que a compõem teve uma queda muito mais intensa que a do Estado do Rio de Janeiro. Até 2001 a taxa de natalidade de Piraí situavase sempre superior a do Estado (19,0 contra 16,8 por mil habitantes). A partir desse ano o município reduz sensivelmente a natalidade, situando-se hoje, em torno de 13 por mil habitantes contra 14,8 na média do Estado. • A taxa de crescimento do número de domicílios se mantém superior ao do crescimento populacional. • Em 2000, aproximadamente metade dos domicílios do município possuíam inadequação em pelo menos um serviço básico. • Em 2000, 51% dos responsáveis por domicílio tinham renda inferior a dois salários mínimos e, destes, 25% tinham renda inferior a um salário mínimo. • 6 Quando se comparam as áreas rural e urbana, percebese uma grande diferença na distribuição de renda. Os Perfil Econômico Municipal • No município de Piraí as escolas municipais correspondem a 72% da rede de ensino, que era formada em 2007 por 21 escolas municipais, 3 estaduais e 5 privadas. • Entre 2002 e 2007 nota-se a redução da participação do Estado no oferecimento de matriculas para a educação infantil, passando de 218 matrículas em 2002 para 0 em 2007. Observa-se, também, a queda do número de matrículas na rede pública, que passou de 1265 em 2002 para 1238 em 2007 (redução de 16%), fato motivado pela redução das vagas na rede estadual, já que as vagas oferecidas na rede municipal até cresceram passando de 938 para 1110 vagas (crescimento de 18,3%), mas não o suficiente para compensar a redução na rede estadual. • O município de Piraí apresentava em 2007 a segunda maior taxa de abandono, no ensino fundamental, entre todos os municípios da região do Médio Paraíba (5,8). • A taxa de distorção série idade no município em 2007 (33,8) é maior que a do estado (32,1) e a da região do Médio Paraíba (27,6), dado, sem sombra de dúvida, preocupante. • As notas da prova Brasil de boa parte das escolas municipais aumentaram, assim como o Ideb, que é um indicador criado pelo Ministério da Educação para avaliar a qualidade do ensino. • Enquanto na rede estadual houve uma redução circunstancial no número de salas de aula, que passam de 94 em 1997 para 40 em 2007, uma redução portanto de quase 62% em 10 anos, na rede municipal houve um aumento considerável do número de salas de aula, que passam de 104 em 1997 para 177 em 2007, crescimento de mais de 70% em 10 anos. • Entre 2005 e 2006 enquanto a região do Médio Paraíba teve uma queda no PIB de 6,79%, o PIB de Piraí cresceu 69,45%. O crescimento de Piraí foi o maior entre todos os municípios que compõem a região, ficando muito acima do de Itatiaia, que apresentou o segundo maior crescimento, de 12,35%. Quando se considera o PIB per capta esse crescimento é ainda maior, de 67,78%, enquanto a região tem uma queda de 8% no PIB per capta. No mesmo período, o município aumentou sua participação no PIB do Estado, de 0,16 para 0,25%. • Em 2006 PIB do setor industrial do município era quase quatro vezes maior que o de comércio e serviços. • Entre 2001 e 2008 o total de empregos nesse setor passa de 1049 a 2146. Sendo que a alta é praticamente constante no período, apresentando apenas dois anos de queda, entre 2002 e 2003 e entre 2007 e 2008. O aumento total no período foi de 104,58%, ou seja, o número de empregados na indústria mais que dobrou, o que mostra o dinamismo da indústria no município. Associando-se a isso, houve um aumento de empresas do setor. • Entre 2001 e 2007 nota-se uma melhoria do nível educacional da mão de obra do município. • Em 2008, do total de 394 empresas formais, 357 tinham até 19 empregados, podendo ser consideradas microempresas, o que representa cerca de 90,6% do total das empresas. • • • Em 2001, a administração pública e a indústria de transformação foram os setores que mais empregam no município. Em 2008 a indústria e a administração pública continuaram sendo os setores que mais empregaram, no entanto a indústria ultrapassou a administração pública, tornando-se a maior empregadora do muniípio. Entre 1996 e 2007 o número de vacas ordenhadas no município vem sofrendo baixas consecutivas, com alguns pequenos sinais de recuperação, que não chegaram a reverter a tendência de queda, chegando a uma redução de 21% entre os anos considerados. Associado a isso há uma redução dos rebanhos no município. No mesmo período também houve uma queda generalizada na área plantada no município. No entanto, a produção agrícola do município apresenta tendências diversificadas para cada tipo de produto. • A importância da agricultura familiar fica evidente no fato de que 66% do pessoal ocupado na atividade agrícola possui vínculo de parentesco com o produtor rural responsável pelo estabelecimento. • Entre 2001 e 2008 nota-se um crescimento expressivo das receitas correntes passando da casa dos 36 milhões em 2001 para mais de 100 milhões em 2008. • Entre 2000 e 2008 o número total de servidores efetivos mais que dobrou passando de 663 em 2000 para 1569 em 2008. Considerações finais Os Programas, Projetos e Ações implementados pelas administrações do município, ao longo dos últimos anos, culminaram nos resultados alcançados. O comprometimento e a dedicação dos servidores e de toda a sociedade com o desenvolvimento socioeconômico fizeram com que cada ação atingisse seus objetivos, atendendo assim, as necessidades e anseios da população, oferecendo novas oportunidades, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida. Mostrando a importância da continuidade, e do comprometimento, ampliando, modernizando e aprimorando a estrutura e os procedimentos administrativos. Piraí cresce e se desenvolve, buscando a modernidade e aplicando o uso das novas tecnologias, mas preservando os bons costumes e o ambiente de cidade do interior. Piraí 2009 7 8 Perfil Econômico Municipal Notas sobre a metodologia Em 1996, primeiro ano da gestão do Prefeito Luiz Fernando de Souza, foi elaborado um Perfil Econômico Municipal que identificava problemas e potencialidades do município, a partir de uma série de dados de diversas fontes. Em 2001, foi feita uma primeira atualização desse perfil. Agora, em 2009 assume-se o desafio de compor novamente um quadro da realidade do município que seja uma ferramenta para orientação das políticas públicas do município, avaliação dos erros e acertos, e direcionamento das novas decisões. Para cumprir tal objetivo, realizamos uma série de levantamentos, utilizando dados de fontes diversas, mas com a preocupação de não perder o rigor metodológico e analítico. Ao mesmo tempo procuramos expor os temas com clareza, de modo a tornar o Perfil em um produto acessível a todos os usuários. Diante disso cabe destacar algumas características desse perfil: as diferentes bases de dados utilizados; a preocupação com a comparabilidade com o perfil anterior; a ampliação dos dados e de temas abordados em comparação com o perfil anterior; a preocupação no sentido de facilitar a compreensão do texto e das tabelas e a inserção de informações georreferenciadas. Os dados utilizados para compor esse perfil, podem ser divididos em dois grupos: i)dados obtidos de fontes externas a Prefeitura de Piraí, como aqueles obtidos em instituições produtoras de estatísticas públicas como o Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS/Caged), IBGE (os dados do censo e da contagem da população), Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (censo educacional), dentre outros ii)dados obtidos junto às secretarias e demais órgãos da Prefeitura Municipal de Piraí. Aqueles oriundos de fontes externas foram utilizados preferencialmente na comparação com o total do Estado e com os municípios da região do Médio Paraíba, e em alguns casos, também na comparação entre distritos do município. Os dados obtidos junto á prefeitura, foram utilizados principalmente para a análise das características internas do município. Uma preocupação que norteou o trabalho foi a de comparabilidade com o perfil anterior. Para isso, utilizamos no perfil 2009 uma estrutura muito parecida com o do perfil 2001, apenas com a modificação do nome de alguns capítulos. Apesar desse esforço de continuidade, no atual Perfil buscou-se ampliar os dados e temas abordados, o que implicou no número muito maior de tabelas utilizadas. Buscou-se utilizar as bases de dados mais recentes e disponíveis. Assim, utilizamos dados da contagem da população do IBGE de 2007, do censo agrícola de 2006 e da recém lançada RAIS 2008, entre outros. Outro esforço que merece destaque é a introdução de um capítulo dedicado ao acompanhamento de indicadores para o município. Foram construídos dois grandes conjuntos de indicadores. O primeiro, relativo ao acompanhamento dos objetivos do milênio e o segundo destinado a acompanhar o município quanto ao desenvolvimento sustentável. Este último conjunto de indicadores guarda uma estreita relação com a formulação dos macro-objetivos do PPA 2010-2013, que aponta a necessidade do município construir as bases de um Desenvolvimento Econômico Sustentável. Outro empenho considerável foi realizado no sentido de tornar o Perfil o mais claro possível e com uma leitura agradável para os “não-técnicos”. Essa preocupação se reflete na preocupação com a redação dos textos analíticos, em que se buscou não abusar de termos técnicos e na medida do possível sempre explicar os utilizados. Além disso, teve-se um cuidado na organização das tabelas, de modo a evitar utilizar tabelas muito “grandes” e de difícil leitura, o que levou muitas vezes a necessidade de fragmentar as tabelas originais em tabelas menores para facilitar a leitura, sem comprometer a compreensão do fenômeno. Houve ainda uma preocupação especial na editoração do perfil de modo a tornar sua leitura mais leve e agradável. Nosso grande objetivo é que o perfil seja um instrumento efetivo de calibração e orientação das políticas públicas utilizado cotidianamente pelos gestores públicos do município. O PEM 2008 introduz, como novidade, além de um maior número de mapas no corpo da publicação, a elaboração de um aplicativo que permitirá ao usuário maior compreensão e interação com a realidade municipal, na medida em que, dentro de um contexto geográfico, com ferramentas de geoprocessamento, o usuário consegue lidar com informação mais complexa de forma intuitiva e amigável. O aplicativo, composto por um conjunto de temas relacionados ao território municipal, à Região do Médio Paraíba e ao Estado do Rio de Janeiro, foi construído a partir de software livre, e apresenta funções básicas de visualização e manuseio das camadas geográficas, associadas a uma base de dados alfanumérica. Sua concepção, no entanto, permite a introdução de funções mais complexas e o desenvolvimento das funções existentes, além da ampliação da base de dados. Apresentado em mídia CD-ROM e de fácil instalação e manuseio, poderá ser utilizado tanto pelos órgãos da administração municipal, para auxiliar o planejamento de suas intervenções, como por professores e alunos para conhecimento do território municipal e de sua dinâmica. Vislumbramos, aí, grandes possibilidades de interação com o projeto Piraí Digital. As informações cartográficas utilizadas no aplicativo foram coletadas em diferentes fontes, cada qual com caracPiraí 2009 9 terísticas específicas, como: origem do dado bruto, método de execução e escala. O quadro abaixo relaciona as camadas e respectivas fontes. No intuito, porém, de se preservar a informação original, apenas edições essenciais foram feitas nos arquivos. Assim, poderão ser observadas diferenças quanto ao traçado de feições, ao nível de detalhe das informações representadas e à precisão cartográfica, quando do manuseio do aplicativo. Camada Arruamento Bairros Corpos d-’água - linear Corpos d-’água - poligonal Divisão Municipal Divisão Regional Domínios Geomorfológicos Edificações Escolas Estradas de rodagem Fazendas e Sítios Ferrovias Logradouros Mancha Urbana Modelo Digital do terreno Município de Piraí Município de Piraí - Divisão distrital Quadra de esporte, campo de futebol Região Industrial do Médio Paraíba Região Industrial do Médio Paraíba - Divisão municípal Sedes distritais Sedes municipais Setores Censitários Templos Toponímia Unidades de saúde Uso do solo e Cobertura Vegetal (*) Informação parcial; base cartográfica em edição. 10 Perfil Econômico Municipal Abrangência Regional Municipal x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Escala de Referência 1:2.000 1:2.000 1:50.000 1:50.000 1:50.000 1:50.000 1:100.000 1:2.000 1:2.000 1:50.000 1:2.000 1:50.000 1:2.000 1:100.000 1:50.000 1:50.000 1:50.000 1:2.000 1:50.000 1:50.000 1:50.000 1:50.000 1:50.000 1:2.000 1:50.000 1:2.000 1:100.000 Ano de Referência 2009 2009 2008 2008 2009 2009 2009 2009 2009 2008 2009 2008 2008 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2008 2008 2007 2009 2008 2009 2009 Fonte PMP (*) PMP (*) INEA INEA CEPERJ CEPERJ SEA PMP (*) PMP (*) INEA PMP (*) INEA INEA SEA CEPERJ CEPERJ CEPERJ PMP (*) CEPERJ CEPERJ INEA INEA IBGE/CEPERJ PMP (*) INEA PMP (*) SEA I Informações básicas sobre a organização territorial Piraí 2009 11 12 Perfil Econômico Municipal Breve Histórico 1. Breve histórico da organização social A colonização das terras onde é hoje o Município teve início por volta de 1770, com a intensificação do fluxo de mercadorias entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 1772, O povoado de Sant’Ana do Piraí se constitui em torno da capela erguida no local. Em 1º de abril de 1811, a antiga freguesia de São João Marcos é elevada à categoria de vila, com a denominação de São João do Príncipe. Sant’Ana de Piraí, já elevada à categoria de freguesia, passa a integrar o “termo”1 da Vila de São João do Príncipe. As condições climáticas, sua proximidade com o porto da Cidade do Rio de Janeiro e a política de incentivos, através da doação de terras realizada pela Corte Portuguesa, propiciam a entrada de Piraí na atividade cafeeira, já no início do século XIX. Dada a sua importância no cenário econômico da época, Piraí é elevada à categoria de Vila, em 6 de dezembro de 1837, pela Lei nº 96, e obtém foros de cidade em 1874. Após a abolição da escravatura, a economia cafeeira sofre forte decadência na região Nesse período se iniciam transformações urbanas no Rio de Janeiro, cujo processo de modernização ampliação de infra-estrutura terão impactos sobre o município. Em 19 de abril de 1907 , a empresa canadense Light and Power obtém concessão para desviar as águas do Rio Piraí e jogá-las no Vale do Ribeirão das Lajes. O município se constitui, desse modo, num espaço estratégico para o Rio de Janeiro, visto que a represa de Ribeirão das Lajes fornece, água e energia elétrica para a cidade. 1 Com a expansão das atividades da empresa na região, a Light se torna o maior empregador do município, de maneira que, grande parte da economia municipal gira em torno da empresa. A reestruturação produtiva e o processo de privatização que se fazem presentes no país, mais expressivamente durante a segunda metade da década de 1990 provocam grandes perdas para o Município. A privatização da Light, fator gerador da demissão de mais de mil empregados, em sua maioria residentes em Piraí, e a reestruturação da Cia. Industrial de Papel Piray, outro grande empregador no município, que elimina 300 postos de trabalho, abalam sobremaneira a economia do município A partir desse momento, a Administração Municipal assume papel central na resolução da crise e no enfrentamento dos problemas. Piraí procura se adaptar às novas tendências econômicas, buscando, de forma inovadora, atrair investimentos para o setor produtivo, explorando seu potencial logístico. Desenvolve-se o Programa de Desenvolvimento Local de Piraí com vistas a integrar as potencialidades presentes no Município com a elaboração de estratégias capazes de reverter o quadro de crise. O papel da administração pública no processo de mudanças sócio-produtivas que vem se desenrolando no Município é reconhecidamente eficaz na retomada do dinamismo econômico e social do município e agente integrador dos atores locais e regionais. Área de jurisdição de vila ou cidade. Piraí 2009 13 Localização e área 1. Municípios limítrofes O município de Piraí faz divisas com os seguintes municípios: • Barra do Piraí e Pinheiral ao Norte; • Rio Claro e Itaguaí ao Sul; • Mendes, Paracambi e Itaguaí ao Leste; • Volta Redonda e Pinheiral ao Oeste. 2. Divisão Administrativa e área O território municipal está dividido em quatro distritos: Piraí (distrito sede), Arrozal, Santanésia e Vila Monumento. De acordo com a Fundação CEPERJ1, órgão da administração estadual responsável pelo cálculo e divulgação das áreas dos municípios fluminenses, a área de Piraí é de 491,6 km², assim distribuída entre os distritos: Tabela 1 Distritos Total Área (%) 100,0 83,8 17,0 292,8 59,6 Santanésia 31,2 6,3 Vila Monumento 83,8 17,0 Piraí Perfil Econômico Municipal Área (km²) 491,6 Arrozal 14 Área, segundo os distritos Município de Piraí 3. Limites do Município de Piraí A legislação em vigor que define as divisas do município é formada pelos seguintes documentos: liga a ponte sobre o Córrego Botafogo ao marco da Serra dos Tomazes. • Decreto-Lei nº 1.056, de 31 de dezembro de 1943; 3. Com o Município de Barra do Piraí: • Lei nº 2.408, de 13 de junho de 1995 (cria o Município de Pinheiral); • Lei nº 1.559, de 11 de julho de 1952 (cria o Município de Mendes), complementada pela Lei nº 2.054, de 23 de novembro de 1953, e alterada pela Lei nº 2.123, de 26 de fevereiro de 1954; • Lei nº 4.426, de 8 de agosto de 1960 (cria o Município de Paracambi); • Lei nº 2.185, de 17 de julho de 1954 (cria o Município de Volta Redonda), complementada pela Lei nº 2.435, de 5 de abril de 1955; pelo Decreto nº 7.264, de 15 de maio de 1984, e pelo Decreto nº 9.285, de 7 de outubro de 1986. Começa num ponto (078) do Ribeirão João Congo, definido pela interseção deste com uma reta que liga a ponte da Rodovia RJ-141, sobre o Córrego Botafogo, ao marco da Serra dos Tomazes, e segue por esta reta, na direção sudeste, por aproximadamente 4.650 metros, até o referido marco (077); segue pela linha de cumeada da Serra dos Tomazes até o ponto (076) fronteiro e mais próximo da nascente mais ocidental do Córrego São Félix; deste ponto, desce pelo grotão até a nascente do referido córrego; desce este córrego e atravessa o Açude São Félix pela sua linha média até atingir o valo vertedouro de suas águas (075). Desce este valo até a sua confluência (074) no Rio Piraí; sobe o Rio Piraí até a Barragem de Santana (073); daí, pelo Reservatório de Santana até a confluência do Córrego Fabião (072); sobe este córrego até sua nascente (071). O texto da descrição dos limites do município apresentado a seguir foi elaborado pela extinta Fundação CIDE para sanar não conformidades de natureza legal, verificadas nos textos legais, e outras ligadas a alterações do terreno ou à cartografia. MUNICÍPIO DE PIRAÍ2 1. Com o Município de Volta Redonda: 4. Com o Município de Mendes: Começa na nascente do Córrego do Fabião (071) e sobe pelo divisor de águas que separa o Rio Piraí do Ribeirão Sacra Família (também denominado dos Mendes), cruzando a Rodovia RJ-133, nas coordenadas UTM: E= 624,145 km; N= 7.505,800 km, até a interseção com a linha de cumeada da Serra do Mar (565). 1. Com o Município de Paracambi: 3 Começa na interseção (223) do Córrego Serenon com a reta que liga a sua nascente à nascente do Ribeirão Três Poços, junto às ruínas da Fazenda Cabeceira do Brandão, e daí, continua pela mencionada reta, por cerca de 5.850 metros, até sua interseção (677) com a Rodovia Presidente Dutra/ BR-116. 2. Com o Município de Pinheiral: Começa na interseção da Rodovia Presidente Dutra com a reta que liga a nascente do Córrego Serenon à do Ribeirão Três Poços (677), e segue por esta Rodovia até o ponto de interseção (676) com uma reta, de cerca de 550 metros, de sentido norte-sul verdadeiro, que parte do ponto fronteiro e mais próximo da nascente principal do Córrego Três Saltos (675); desce pelo Córrego Três Saltos até o ponto (674), definido pela interseção deste, com uma reta que liga a ponte sobre o Córrego Maria Preta ao km 3 da Estrada PinheiralArrozal; deste ponto, segue em reta, com aproximadamente 3.560 metros de extensão, na direção sudeste, até a ponte (673) da Rodovia RJ-141 sobre o Córrego Maria Preta; segue em reta com cerca de 6.760 metros de extensão, na direção nordeste, até um ponto (078) do Ribeirão João Congo, definido pela interseção do referido ribeirão, com uma reta que Começa na interseção (565) do divisor de águas dos Rios Piraí e Sacra Família com a linha de cumeada da Serra do Mar e segue por esta até o ponto (648) fronteiro e mais próximo da nascente do Córrego da Floresta; desce por este córrego, cruzando a Rodovia BR-116 (Presidente Dutra) na pista de subida da Serra das Araras, nas coordenadas UTM: E= 621,525 km; N= 7.492,075 km, e na pista de descida, nas coordenadas UTM: E= 621,240 km; N= 7.491,650 km, até a sua confluência no Ribeirão das Lajes (647), pelo qual segue até a confluência (488) do Ribeirão da Onça. 2. Com o Município de Itaguaí: Começa na confluência (488) do Ribeirão das Lajes com o Ribeirão da Onça, pelo qual sobe até a confluência do Córrego Costaneira da Prata (487); sobe por este córrego até o ponto (486) fronteiro e mais próximo de sua nascente, na serra de igual nome; segue pela linha de cumeada desta serra, alcança a Serra de Caranguejo, passa pelo Alto da Barrinha, Pico do Caranguejo, Estrada do Vira Carro e Pico do Palacete e daí, ganha a linha de cumeada da Serra de Itaguaí; cruza com a antiga Estrada Geral de Santa Cruz numa garganta (485) e segue por esta linha de cumeada até o marco (484) da Diretoria do Serviço Geográfico, no Alto da Boa Vista. Piraí 2009 15 ência (684) do Córrego da Água Fria, e por este até o ponto (685) fronteiro e mais próximo de sua nascente, na Serra do Arrozal, divisor de águas dos Rios Paraíba do Sul e Piraí. Segue por este divisor, cruzando a estrada Arrozal-São Joaquim do Grama, nas coordenadas UTM: E= 598,760 km; N= 7.496,010 km, e a Rodovia RJ-139, nas coordenadas UTM: E= 595,050 km; N= 7.493,170 km, até atingir a linha de vertentes da margem esquerda do Ribeirão da Glória (274); segue por este divisor até a confluência do Ribeirão da Glória no Rio Piraí (686). Sobe pelo Ribeirão da Glória até a sua nascente principal (687) e daí, em reta, com cerca de 790 metros, vai até a interseção (223) do Córrego Serenon com a reta que liga a sua nascente a nascente do Ribeirão dos Três Poços, junto às ruínas da Sede da Fazenda da Cabeceira do Brandão. 3. Com o Município de Rio Claro: Começa no marco (484) da Diretoria do Serviço Geográfico, no Alto da Boa Vista e segue pelo divisor de águas dos Ribeirões da Cacaria e das Lajes até a barragem da represa (679) existente no Ribeirão das Lajes; deste ponto, segue pela linha média da represa até a confluência (680) do Rio Bonito, pelo qual sobe até sua nascente (681); daí, vai em reta, com cerca de 325 metros de extensão, na direção noroeste, até a nascente do Córrego Arataca (682); desce por este córrego, cruzando a Rodovia RJ-139, nas coordenadas UTM: E= 608,690 km; N= 7.484,770 km, e a Rodovia RJ-145, nas coordenadas UTM: E= 606,790 km; N= 7.493,345 km, até a sua confluência (683) no Rio Piraí. Sobe por este rio até a conflu- Quadro de coordenadas dos referenciais de divisa Sistema Universal Transverso de Mercator (UTM) Datum: SAD-69 Código do ponto referencial de divisa Coordenadas Métricas Coordenadas Geográficas Norte (km) Este (km) Latitude (GGMMSSss) Longitude (GGMMSSss) 071 7.505,643 623,670 22 33 04,67 S 43 47 50,11 W 072 7.505,913 621,800 22 32 56,38 S 43 48 55,64 W 073 7.507,823 621,540 22 31 54,34 S 43 49 05,28 W 074 7.510,159 622,250 22 30 38,24 S 43 48 41,07 W 075 7.509,899 621,895 22 30 46,78 S 43 48 53,43 W 076 7.511,184 619,010 22 30 05,74 S 43 50 34,74 W 077 7.508,284 616,370 22 31 40,69 S 43 52 06,35 W 078 7.509,184 611,800 22 31 12,53 S 43 54 46,54 W 223 7.495,863 593,930 22 38 29,55 S 44 05 09,14 W 274 7.492,458 594,810 22 40 20,09 S 44 04 37,57 W 484 7.476,983 614,945 22 48 38,77 S 43 52 47,98 W 485 7.479,258 619,940 22 47 23,54 S 43 49 53,42 W 486 7.485,778 620,060 22 43 51,52 S 43 49 51,02 W 487 7.489,793 624,550 22 41 39,80 S 43 47 14,79 W 488 7.489,983 624,810 22 41 33,55 S 43 47 05,73 W 565 7.499,483 626,280 22 36 24,27 S 43 46 16,97 W 647 7.491,283 621,760 22 40 52,08 S 43 48 52,97 W 648 7.495,008 619,220 22 38 51,62 S 43 50 22,99 W 673 7.503,943 607,470 22 34 03,92 S 43 57 16,80 W 674 7.505,558 604,320 22 33 12,11 S 43 59 07,48 W 675 7.503,433 604,710 22 34 21,12 S 43 58 53,32 W 676 7.502,873 604,695 22 34 39,33 S 43 58 53,71 W 677 7.501,383 595,870 22 35 29,66 S 44 04 02,39 W 679 7.489,033 615,010 22 42 06,95 S 43 52 48,89 W 680 7.489,058 611,210 22 42 07,05 S 43 55 02,07 W 681 7.488,308 608,395 22 42 32,10 S 43 56 40,54 W 682 7.488,633 608,280 22 42 21,56 S 43 56 44,65 W 683 7.493,413 606,845 22 39 46,46 S 43 57 36,11 W 684 7.492,743 604,220 22 40 08,83 S 43 59 07,92 W 685 7.494,758 602,450 22 39 03,70 S 44 00 10,41 W 686 7.491,243 594,895 22 40 59,59 S 44 04 34,33 W 687 7.495,333 594,550 22 38 46,66 S 44 04 47,31 W Nota: coordenadas extraídas das cartas do mapeamento topográfico na escala de 1:50.000 elaborado pelo IBGE e pelo M.Ex./DSG 16 Perfil Econômico Municipal 4. A Dimensão Regional No contexto da Divisão Político-Administrativa do Estado do Rio de Janeiro, o Município de Piraí é unidade integrante da Região do Médio Paraíba, conforme a divisão do Estado em Regiões de Governo. Sua localização estratégica, às margens da Rodovia Presidente Dutra e da RJ-145 facilita o acesso às cidades em seu entorno. A principal relação se dá com Volta Redonda4, que, juntamente com Barra Mansa, ...têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios5. Além do vínculo político-administrativo com a Região do Médio Paraíba e da atração exercida por Volta Redonda/Barra Mansa, Piraí mantém uma relação funcional com a região Metropolitana, quer pelos serviços de abastecimento de água e energia elétrica, quer pelas funções que pode cumprir no espaço econômico que está se construindo em torno do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro e do retroporto de Sepetiba. O estabelecimento de pactos e alianças entre Piraí e os municípios vizinhos, buscando a constituição de um projeto comum para os municípios do Médio Paraíba e do Centro-Sul, destinado a fortalecer os vínculos e minimizar os impactos negativos provocados pela competição entre esses municípios se traduz numa estratégia marcante de integração regional. 1 Criada pela Lei estadual n° 5.420, de 31 de março de 2009, a partir da incorporação da Fundação CIDE pela FESP. Texto extraído da publicação Limites Intermunicipais – Estado do Rio de Janeiro: Proposta de atualização. Fundação CIDE, 2004. 3 Os números entre parênteses são códigos correspondentes às coordenadas dos referenciais indicados no texto e discriminados no quadro de coordenadas. 4 No estudo Regiões de Influência das Cidades – REGIC (IBGE, 2007), Volta redonda e Barra Mansa constituem uma Área de Concentração de População – ACP. As ACP são definidas como grandes manchas urbanas de ocupação contínua, caracterizadas pelo tamanho e densidade da população, pelo grau de urbanização e pela coesão interna da área, dada pelos deslocamentos da população para trabalho ou estudo. 5 A ACP de Volta Redonda/ Barra Mansa foi classificada como Capital Regional C, pela REGIC 2007. 2 Piraí 2009 17 Recursos naturais e meio ambiente 1. Aspectos Climáticos Os gráficos que se seguem mostram o balanço hídrico da Estação Piraí para o período de 1961-1990. O município de Piraí apresenta clima úmido com pouco ou nenhum déficit hídrico1 e com calor bem distribuído o ano todo. Possui um período chuvoso bem definido de novembro até o início do outono, com máximas em dezembro, janeiro e fevereiro, ocasionalmente em março. A precipitação média anual no município varia de 1.000 – 1.300 mm. MAYA (2005) utilizou os dados da estação meteorológica Piraí, do período 1979-89, para avaliar as tendências temporais de temperatura e precipitação no Estado do Rio de Janeiro. A temperatura do ar oscilou de 15°C a 27°C, no período 1978-89. Sua tendência temporal, nesse período de 12 anos, foi praticamente nula. No período chuvoso as precipitações médias mensais situam-se na faixa entre 160 – 240 mm. Durante o período seco, que se estende de abril até agosto, as precipitações mensais se situam entre 20 – 60 mm. A precipitação apresentou grande variabilidade interanual, no período, com totais mensais atingindo valores superiores a 450 mm no período chuvoso. A tendência temporal foi de um pequeno incremento percentual, de cerca de 5% em 12 anos. Apenas dois anos apresentaram mais de sessenta dias secos, no período, sem a ocorrência de estresse hídrico. A umidade relativa do ar é superior a 80% na maior parte do ano, com os valores máximos no outono, o que confere alta nebulosidade à região. A temperatura média anual é de 20,9ºC. A tabela a seguir apresenta as normais climatológicas da estação meteorológica Piraí-RJ, para o período de 1961-90. Município:Piraí - RJ Latitude: 22,63 S Longitude: 43,90 W T (°C) Mês Jan P (mm) 24,0 Altitude: 367 m ARM (mm) ETP 223 Período: 1961-1990 ETR (mm) 120 100 DEF (mm) EXC (mm) 120 0 103 Fev 24,0 173 110 100 110 0 63 Mar 23,7 148 113 100 113 0 35 Abr 21,7 101 84 100 84 0 17 Mai 19,1 53 61 92 61 0 0 Jun 17,4 32 46 80 44 2 0 Jul 16,7 29 43 70 39 3 0 Ago 18,2 37 54 59 48 6 0 Set 19,6 58 65 55 62 3 0 Out 20,9 100 83 72 83 0 0 Nov 22,2 153 97 100 97 0 29 Dez 23,2 216 114 100 114 0 102 Totais 250,7 1.323 990 1.028 975 15 348 Médias 20,9 110 82 86 81 1 29 Fonte:INMET O balanço hídrico climatológico (BHC) foi desenvolvido por THORNTHWAITE e MATHER (1955) para determinar o regime hídrico de um local, sem necessidade de medidas diretas das condições do solo. Para sua elaboração, há necessidade de se definir o armazenamento máximo no solo (CAD – Capacidade de Água Disponível), e de se ter a medida da chuva total, e também a estimativa da evapotranspiração potencial em cada período. Com essas três informações básicas, o BHC permite deduzir a evapotranspiração real, a deficiência ou o excedente hídrico, e o total de água retida no solo em cada período. Pereira(2005) 1 De acordo com a classificação de Thornthwaite 18 Perfil Econômico Municipal Balanço Hídrico Normal Mensal 250 200 (mm) 150 100 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Precipitação Jul ETP Ago Set Out Nov Dez ETR Extrato do Balanço Hídrico Mensal 120 100 (mm) 80 60 40 20 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez -20 DEF)-1) EXC Piraí 2009 19 espacial de áreas com potencial de risco e instabilidade em relação aos processos erosivos. 2. Geomorfologia O município de Piraí apresenta um relevo predominantemente colinoso, que corresponde a 41 % da área total de seu território. O relevo montanhoso representa 29 %, enquanto as planícies fluviais recobrem uma área de 28%. O estante da área municipal, 2%, é recoberto por corpos hídricos. As classes de declividade, por sua vez, denunciam um forte controle estrutural de caráter geológico que pode ser explicado pela ocorrência de falhamentos, fraturamentos, resistência da rocha e/ou por descontinuidades litológicas. Esse aspecto associado a uma relativa importância das classes de declividade superiores a 18% leva à hipótese da importância A classe de declividade entre 0 a 18%, pouco representativa na área do município, é caracterizada como de baixa declividade, tende a se desenvolver nas unidades de relevo ligadas a atuação de processos de agradação/degradação do sistema fluvial e do sistema de encostas e interflúvios. No município ocorre, predominatemente, associada aos terraços e baixas encostas das bacias hidrográficas do Ribeirão Cachimbau, Pau d’ Alho e Cacaria. Os mapas apresentados abaixo representam os domínios geomorfológicos e o modelo digital de elevação do território muncipal, por faixa de altitude. Domínios morfológicos (%) Colinas Planícies Fluviais Montanhas, maciços costeiros, morros elevados e inselbergs Água 20 Perfil Econômico Municipal 3. Cobertura vegetal e uso do solo As pastagens são responsáveis pela cobertura de mais da metade (55%) do território municipal. Predominam, em sua maioria, nas colinas, mas são também encontradas nas planícies fluviais e, em menor número, nas áreas montanhosas. As florestas representam 39% do total e estão distribuídas predominatemente nas áreas montanhosas e nas colinas. O demais usos totalizam, juntos, 6% do território municipal. A distribuição da cobertura florestal apresenta uma boa proporção de áreas com alta possibilidade de conexão entre os fragmentos, cuja área média é de 94,5 ha. Na porção sul do município e no município de Rio Claro há grande ocorrência de fragmentos florestais, importantes para conexão e não protegidos em Unidades de Conservação. O conjunto de remanescentes de Mata Atlântica nesses municípios se estende ao norte, abrangendo áreas cobertas por Floresta Estacional Semidecidual, nas quais predominam fragmentos pequenos. Parte desses fragmentos apresenta continuidade com a Área de Proteção Ambiental de Mangaratiba. A criação de Unidades de Conservação abrangendo esses fragmentos é fundamental para o estabelecimento do corredor da Mata Atlântica (Serra do Mar) no Estado, conectando as Unidades de Conservação mais a noroeste (por exemplo, Reserva Biológica do Tinguá e Área de Relevante Interesse Ecológico da Cicuta) com as unidades mais a sudeste, tais como a Área de Proteção Ambiental de Mangaratiba e o Parque Nacional da Serra da Bocaina. Extraído do livro Estratégias e Ações para a Conservação da Biodiversidade no Estado do Rio de Janeiro, publicado pelo Instituto Biomas, em 2009. Piraí 2009 21 Classes de Uso do solo e cobertura vegetal Floresta Vegetação Secundária - Estágio inicial Reflorestamento Agricultura Corpos hídricos Ocupação Urbana Pastagem Referências bibliográficas Bergallo, Helena de Godoy e outros. Estratégias e Ações para a Conservação da Biodiversidade no Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Instituto Biomas 2009. 344p. SEA, Análise e Qualificação Sócio-Ambiental do Estado do Rio deJaneiro (escala 1:100.000): subsídios ao ZEE - Zoneamento Ecológico Econômico, Fundação COPPETEC, março de 2009. Pereira, Antonio Roberto. Simplificando o Balanço Hídrico de Thornthwaite-Mather. Bragantia, Campinas, v.64, n.2, p.311-313, 2005 Toledo, Luciano de Oliveira. Aporte de Serrapilheira, Fauna Edáfica e Taxa de Decomposição em Áreas de Floresta Secundária no Município de Pinheiral, RJ. Dissertação de Mestrado. UFRRJ/ Instituto de Florestas. Curso de Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais, 2003. Embrapa, Banco de Dados Climáticos do Brasil, http://www. bdclima.cnpm.embrapa.br Maya, Luiz F. P. G. Variações Climáticas Recentes no Estado do Rio de Janeiro (COMPLETAR) 22 Perfil Econômico Municipal II População, habitação e infra-estrutura Piraí 2009 23 24 Perfil Econômico Municipal População 1. População residente A tabela 1 informa a população residente em Piraí entre 1996 e 2007 A população rural apresenta queda generalizada, seja se considerarmos o município, seja se considerarmos cada um dos distritos. Interessante notar, que a população rural não apresentou queda significativa entre 1996 e 2000, o que permite inferir que a mesma, ao contrário da população urbana não foi reduzida devido as emancipações. No entanto entre 2000 e 2007 a população rural, seja no município, seja nos distritos, teve uma acentuada queda, com exceção do distrito de Vila Monumento. Entre 2000 e 2007, a população rural total passa de 11.117 para 3665 pessoas. Possíveis alterações nas delimitações censitárias das áreas urbanas e rurais podem ter influenciado esta perda significativa. Em relação à população total percebe-se que, enquanto o total do município apresentou pequeno crescimento no período, a situação dos distritos foi mais variada. Enquanto no distrito de Piraí houve um aumento populacional da ordem de 11%, o distrito de Arrozal apresentou queda na população em torno de 15%, mesmo considerando que entre 2000 e 2007 houve um incremento populacional de quase 1000 pessoas. Nos distritos de Vila Monumento e Santanésia não houve uma variação significativa da população no período. A população urbana do município apresentou aumento significativo no período, mesmo com a redução entre 1996 e 2000, devido às emancipações. Houve um aumento de 20,30% na população urbana do município, um incremento de mais de 3000 pessoas entre 1996 e 2007, o que permite supor que se não tivessem ocorrido as emancipações esse crescimento seria bem maior. Boa parte desse crescimento pode ser creditado à dinâmica populacional dos distritos de Piraí e de Arrozal, que tiveram o maior crescimento, em termos absolutos, no período. Tabela 1 A tabela 3 mostra a percentagem da população urbana e rural em relação ao total da população, entre 1991 e 2007. A tabela 4 mostra a população urbana e rural em Piraí, em 2007. A análise dos dados agregados aponta para o fato de que o Município, que até o início da década de 70 tinha a maioria de sua população residindo em área rural - 54,5% contra 45,5% em área urbana -, passou a apresentar, em 1991, um índice de população urbana igual a 77,8% contra 22,2% em área rural. No entanto, esse percentual, por incluir a população de Pinheiral, não chega a expressar a realida- População residente por Distrito, segundo situação dos domicílios (Município de Piraí1996-2007) Total Distrito 1996 2000 Urbano 2007 Taxa (%) 1996 2000 Rural 2007 1996 2000 2007 Taxa (%) Piraí 23.653 22.118 24.162 2,2 17.038 20,3 6.615 11.117 3.665 -44,6 Piraí 13.994 14.601 15.559 11,2 10.274 7.256 12.891 25,5 3.720 7.345 2.668 -28,3 7.540 5.381 6.361 -15,6 5.429 2.640 6.050 11,4 2.111 2.741 311 -85,3 859 965 934 8,7 250 520 377 50,8 609 445 557 -8,5 1.179 8,7 175 586 129 -26,3 Arrozal Vila Monumento 11.001 20.497 Taxa (%) Santanésia 1.260 1.171 1.308 3,8 1.085 585 Fonte: IBGE - Contagem da População -1996 e 2007 e Censo Demográfico - 2000 Tabela 2 População residente em domicílios particulares permanentes, por sexo, segundo a situação de domicílio e distritos (Município de Piraí - 2007) Distrito Total Total Homens Urbana Mulheres Total Homens Rural Mulheres Total Homens Mulheres Piraí 24.020 11.735 12.285 20.381 9.816 10.565 3.639 1.919 1.720 Piraí 15.478 7.524 7.954 12.825 6.144 6.681 2.653 1.380 1.273 6.306 3.082 3.224 6.000 2.916 3.084 306 166 140 928 481 447 377 176 201 551 305 246 1.308 648 660 1.179 580 599 129 68 61 Arrozal Vila Monumento Santanésia Fonte: IBGE - Contagem Populacional 2007 (microdados dos setores censitários) Piraí 2009 25 Tabela 3 Porcentagem da população urbana e Rural, segundo distritos (Município de Piraí - 1991-2000) Distritos Urbano 1991 Piraí Rural 1996 2000 1991 1996 2000 71,3 72,0 81,7 28,7 28,0 18,3 Piraí 70,8 73,4 79,6 29,2 26,6 20,4 Arrozal 76,1 72,0 93,9 23,9 28,0 6,1 Vila Monumento 20,5 29,1 31,8 79,5 70,9 68,2 Santanésia 91,0 86,1 93,3 9,0 13,9 6,8 Fonte: IBGE - Censos Demográficos - 1991 e 2000 e Contagem da População - 1996 de especifica do Município de Pirai. Desagregados os dados, verifica-se que o atual Município de Pirai apresenta, de fato, uma predominância da população urbana a partir da década de 80, sem que tal predominância, no entanto, acompanhe o índice que observamos nos dados agregados. Na verdade, Pirai é um Município que ainda contava em 1996 com uma parcela significativa de 27,97% de população rural, em contrapartida à 72,03% de população urbana. A tabela 5 mostra a população residente, por cor declarada, em Piraí, Estado do Rio de Janeiro e no Brasil, no censo de 2000. No município de Piraí a porcentagem de indivíduos que se declaram brancos é um pouco superior ao do estado e do país, 58,10% contra 54,69% do estado e 53,74% do Brasil. O percentual de negros é também superior ao do estado e quase o dobro da do país, 13,65% contra 10,62% do estado e 6,21% do Brasil. A porcentagem de amarelos é pouco inferior a do estado e quase a metade da do país, 0,20% contra 0,18% do estado e 0,45% do Brasil. Já a percentagem de pardos é bem inferior a do estado e do país, 27,23% contra 33,49% do estado e 38,45% do Brasil. A tabela 6 mostra a população residente, por grupo de idade, no município e nos distritos de Piraí, em 2000. A tabela 7 mostra a população residente por faixa etária em Piraí em 2007. Tabela 5 Tabela 4 População por situação do domicílio, segundo distritos (Município de Piraí - 2007) Distrito Total Piraí Urbano 12.891 Arrozal Vila Monumento Santanésia Rural 2.668 15.559 6.050 311 6361 377 557 934 1.179 129 1308 Fonte: IBGE- Contagem da População 2007 A tabela 8 mostra a população residente total por sexo e grupo de idade. Percebe-se uma distribuição bastante homogênea da população masculina e feminina ao longo de todas as faixas de idade. Embora pequeno, há uma preponderância de mulheres nas faixas de maior idade. A tabela 9 mostra a população de cor branca residente, por sexo e grupo de idade em 2000, no município de Piraí Em relação a população branca percebe-se uma distribuição homogênea da população masculina e feminina ao longo de todas as faixas de idade, da mesma forma que na tabela anterior. Populacão residente, segundo a cor declarada (Município de Piraí, Estado do Rio de Janeiro e Brasil - 200) Piraí Cor Absolutos Rio de Janeiro % Absolutos Brasil % Absolutos % Total 22.118 100,0 14.392.106 100,0 169.872.856 100,0 Branca 12.850 58,1 7.871.002 54,7 91.298.042 53,7 3.019 13,7 1.528.262 10,6 10.554.336 6,2 Preta Amarela Parda 45 0,2 26.524 0,2 761.583 0,5 6.023 27,2 4.819.488 33,5 65.318.092 38,5 9 0,0 35.934 0,3 734.127 0,4 171 0,8 110.896 0,8 1.206.675 0,7 Indígena Sem declaração Fonte: IBGE - Censo Demográfico - 2000 26 Perfil Econômico Municipal Tabela 6 População residente por distritods, segundo grupos de idade (Município de Piraí - 2000) Grupos de Idade Piraí Total Arrozal 22 118 Monumento 5 381 Piraí 965 Santanésia 14 601 1 171 Menos de 4 anos 1 930 545 78 1 240 67 5 a 9 anos 1 975 494 87 1 305 89 10 a 14 anos 2 016 457 94 1 367 98 15 anos 369 100 17 230 22 16 e 17 anos 825 232 27 529 37 18 e 19 anos 887 212 26 595 54 20 a 24 anos 2 001 517 84 1 315 85 25 a 29 anos 1 720 446 74 1 143 57 30 a 34 anos 1 752 397 78 1 189 88 35 a 39 anos 1 834 409 76 1 242 107 40 a 44 anos 1 576 355 64 1 055 102 45 a 49 anos 1 367 331 62 861 113 50 a 54 anos 1 027 213 36 706 72 55 a 59 anos 735 173 44 467 51 60 a 64 anos 661 148 33 447 33 65 a 69 anos 502 129 32 322 19 70 a 74 anos 387 94 20 254 19 75 a 79 anos 275 63 20 173 19 80 anos ou mais 279 66 13 161 39 Fonte: IBGE - Censo demográfico - 2000 Tabela 7 Grupos de idade Total Pessoas residentes, por distrito e situação do domicílio, segundo grupos de idade (Município de Piraí - 2007) Total Urbano Arrozal Rural Urbano Monumento Rural Urbano Piraí Rural Urbano Santanésia Rural Urbano Rural 20.497 3.665 6.050 311 377 557 12.891 2.668 1.179 129 0 a 4 anos 1.288 213 432 16 28 21 764 164 64 12 5 a 9 anos 1.636 351 559 25 38 41 968 267 71 18 10 a 14 anos 1.708 320 541 27 37 44 1.055 239 75 10 15 a 19 anos 1.699 327 458 32 28 34 1.126 252 87 9 20 a 24 anos 1.700 296 520 16 33 37 1.040 233 107 10 25 a 29 anos 1.864 270 567 22 27 41 1.164 197 106 10 30 a 34 anos 1.608 254 479 28 32 42 1.003 173 94 11 35 a 39 anos 1.605 252 448 25 24 36 1.056 181 77 10 40 a 44 anos 1.536 305 405 18 32 46 1.014 236 85 5 45 a 49 anos 1.390 272 386 24 24 40 883 202 97 6 50 a 54 anos 1.185 213 355 16 16 38 730 150 84 9 55 a 59 anos 987 151 264 16 12 34 613 96 98 5 60 a 64 anos 687 132 161 12 14 27 458 88 54 5 65 a 69 anos 536 101 130 16 8 28 368 54 30 3 70 a 74 anos 392 66 113 8 10 13 249 40 20 5 75 a 79 anos 277 54 97 6 4 17 162 30 14 1 80 anos ou mais 298 60 88 4 10 12 184 44 16 0 Idade ignorada 101 28 47 0 0 6 54 22 0 0 Fonte: IBGE - Contagem Populacional - 2007, microdados por setores censitários Piraí 2009 27 A tabela 10 mostra a população de cor negra residente, por sexo e grupo de idade em 2000, no município de Piraí A tabela 11 mostra a população residente por raça e grupo de idade, em Piraí, no ano 2000 Quando se considera a população negra o fenômeno anteriormente citado não se repete. Na faixa de idade entre entre 5 a 9 anos e 10 a 14 anos e 25 a 29 anos, há um predomínio da população feminina sobre a masculina, já nas faixas de idade de 0 a 4 anos, de 15 a 17, de 20 a 24, de 50 a 59 e de 60 a 69 anos ocorre o inverso. Ela traz uma questão interessante. Percebe-se que, a partir de 50 anos, a percentagem de população branca em relação ao total, eleva-se, significativamente, chegando a representar 71% da população de 80 anos ou mais, fato que pode indicar uma maior longevidade da população branca. Tabela 8 População residente, por sexo, segundo grupos de idade (Município de Piraí - 2000) Grupos de idade Homens Total Mulheres Absoluto Relativo Absoluto Relativo 22.118 11.001 49,7 11.117 50,3 0 a 4 anos 1.930 977 50,6 953 49,4 5 a 9 anos 1.975 967 49,0 1.008 51,0 10 a 14 anos 2.016 1.010 50,1 1.006 49,9 15 a 17 anos 1.072 583 54,4 490 45,7 18 e 19 anos 1.009 475 47,1 533 52,8 20 a 24 anos 2.001 1.013 50,6 988 49,4 25 a 29 anos 1.720 821 47,7 899 52,3 30 a 39 anos 3.586 1.799 50,2 1.787 49,8 40 a 49 anos 2.943 1.473 50,1 1.470 49,9 50 a 59 anos 1.762 894 50,7 868 49,3 60 a 69 anos 1.163 561 48,2 602 51,8 70 a 79 anos 706 315 44,6 391 55,4 80 anos ou mais 235 113 48,1 122 51,9 Total Fonte: IBGE - Censo demográfico - 2000 Tabela 9 População branca residente, por sexo e grupo de idade (Município de Piraí - 2000) Grupos de idade Total Homens Total Absoluto Mulheres Relativo Absoluto Relativo 12.850 6.183 48 6.667 52 0 a 4 anos 1.163 500 43 663 57 5 a 9 anos 1.151 572 50 580 50 10 a 14 anos 1.069 495 46 574 54 15 a 17 anos 518 247 48 271 52 18 e 19 anos 527 250 47 276 52 20 a 24 anos 1.150 555 48 595 52 25 a 29 anos 881 437 50 444 50 30 a 39 anos 2.152 1.088 51 1.063 49 40 a 49 anos 1.690 815 48 875 52 50 a 59 anos 1.114 562 50 552 50 60 a 69 anos 785 371 47 414 53 70 a 79 anos 484 214 44 270 56 80 anos ou mais 167 76 46 92 55 Fonte: IBGE - Censo Demográfico - 2000 28 Perfil Econômico Municipal Tabela 10 População negra residente, por sexo e grupo de idade (Município de Piraí - 2000) Grupos de idade Homens Total Total Absoluto Mulheres Relativo Absoluto Relativo 3.019 1.577 52 1.442 48 0 a 4 anos 166 93 56 72 43 5 a 9 anos 201 82 41 118 59 10 a 14 anos 236 99 42 137 58 15 a 17 anos 172 129 75 43 25 18 e 19 anos 152 87 57 65 43 20 a 24 anos 290 161 56 129 44 25 a 29 anos 355 136 38 219 62 30 a 39 anos 387 204 53 183 47 40 a 49 anos 456 235 52 221 48 50 a 59 anos 245 153 62 91 37 60 a 69 anos 216 121 56 95 44 70 a 79 anos 126 65 52 61 48 19 9 47 9 47 80 anos ou mais Fonte: IBGE - Censo Demográfico - 2000 Tabela 11 População residente, por cor, segundo grupos de idade (Município de Piraí - 2000) Branca Grupos de idade Total Total 22.118 12.850 Absoluto 1.163 Preta % Absoluto Amarela % Absoluto Parda Absoluto % Indígena % Absoluto Sem declaração Absoluto % % 58,1 3.019 13,6 45 0,2 6.023 27,2 9 0,0 171 0,8 60,3 166 8,6 - - 568 29,4 - - 34 1,8 0 a 4 anos 1.930 5 a 9 anos 1.975 1.151 58,3 201 10,2 - - 614 31,1 9 0,5 - - 10 a 14 anos 2.016 1.069 53,0 236 11,7 - - 700 34,7 - - 11 0,5 15 a 17 anos 1.072 518 48,3 172 16,0 - - 383 35,7 - - - - 18 e 19 anos 1.009 527 52,2 152 15,1 11 1,1 319 31,6 - - - - 20 a 24 anos 2.001 1.150 57,5 290 14,5 34 1,7 503 25,1 - - 24 1,2 25 a 29 anos 1.720 881 51,2 355 20,6 - - 470 27,3 - - 14 0,8 30 a 39 anos 3.586 2.152 60,0 387 10,8 - - 1.004 28,0 - - 43 1,2 40 a 49 anos 2.943 1.690 57,4 456 15,5 - - 797 27,1 - - - - 50 a 59 anos 1.762 1.114 63,2 245 13,9 - - 358 20,3 - - 45 2,6 60 a 69 anos 1.163 785 67,5 216 18,6 - - 162 13,9 - - - - 70 a 79 anos 706 484 68,6 126 17,8 - - 97 13,7 - - - - 80 anos ou mais 235 167 71,1 19 8,1 - - 49 20,9 - - - - Piraí 2009 29 Fonte: IBGE - Censo Demográfico - 2000 A tabela 12 informa a taxa de crescimento populacional entre 1970 e 2000, no município de Piraí. Para facilitar o cálculo foi desconsiderada a emancipação de Pinheiral. região do Médio Paraíba que é de 1,44%. Entre os municípios que compõem a região, a estimativa para Piraí é uma das que menores taxas de crescimento anual, ao lado de Valença e Volta Redonda, respectivamente 1% e 1,11%. Analisando o crescimento médio anual inter-censos temos o seguinte quadro: crescimentos positivos e crescentes até 2000. A partir daí temos uma queda no ritmo de crescimento populacional. A tabela 15 informa a população residente na região do Médio Paraíba entre 1940 e 2000, recuperando as informações censitárias dos distritos que vieram a se emancipar ao longo do período. Ela mostra que a região do Médio Paraíba teve um crescimento médio anual de sua população um pouco superior a do Estado e da da cidade do Rio de Janeiro. Entre os municípios que compõem a região do Médio Paraíba, cabe destacar o crescimento da população de Volta Redonda, com valores expressivos em todo o período. Piraí apresenta uma das menores taxas de crescimento anual da região, em torno de 1%, apenas superior a da cidade de Rio Claro e Rio das Flores. Há de se destacar, também, na Região, o robusto incremento populacional mais recente nos municípios de Pinheiral e Porto Real. A tabela 13 mostra o crescimento da população de Piraí e de áreas selecionadas entre 2000 e 2007. Ela aponta para um crescimento populacional do município superior ao do Estado e do Brasil. A tabela 14 informa a população residente total estimada de 2001 a 2010, na Região do Médio Paraíba. Projeta-se, para o município de Piraí, um crescimento anual da população, no período, um pouco abaixo de 1%, o que o coloca abaixo da taxa do Estado, que é de 1,33%, e da Tabela 12 População residente por situação do domicílio e taxa de crescimento (Municípios de Piraí e Pinheiral - 1970-2000) Urbano Tabela 3 Taxa de crescimento (%) Rural População residete e taxa de crescimento (Município de Piraí, Estado do Rio de Janeiro e Brasil - 2000-2007) Ano Total 1970 24.150 10.981 13.169 - 1980 28.786 21.795 6.991 19,2 Rio de Janeiro 1991 33.782 26.290 7.492 19,8 Brasil 1996 40.228 32.392 7.836 19,1 2000 41.599 35.742 5.857 3,4 Localização 2000 Piraí Crescimento (%) 2007 22.118 24.170 9,28 14.392.106 15.420.375 7,14 169.872.856 183.987.291 8,31 Fonte: IBGE- Censo 2000 e Contagem da População - 2007 Fonte: IBGE - Censo Demográficos e Contagem da População - 1996 Tabela 14 População residente estimada, segundo municípios (Região do Médio Paraíba - 2001-2010) Municípios Estado 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 14.578.903 14.768.969 14.961.513 15.156.568 15.354.166 15.554.339 15.757.123 15.962.550 16.170.655 16.381.474 Rio de Janeiro Região do M. Paraíba 5.902.587 5.947.852 5.993.707 6.040.160 6.087.219 6.134.892 6.183.185 6.232.109 6.281.670 6.331.877 795.966 806.881 817.938 829.140 840.487 851.982 863.627 875.424 887.375 899.481 Barra do Piraí 89.605 90.722 91.853 92.999 94.160 95.336 96.528 97.735 98.957 100.196 Barra Mansa 171.622 172.502 173.394 174.298 175.213 176.140 177.079 178.031 178.995 179.971 25.766 26.806 27.860 28.927 30.008 31.104 32.213 33.338 34.476 35.630 Itatiaia Pinheiral 20.191 20.911 21.640 22.379 23.127 23.885 24.653 25.430 26.218 27.017 Piraí 22.334 22.552 22.774 22.998 23.225 23.455 23.689 23.925 24.164 24.407 Porto Real 12.541 12.993 13.451 13.915 14.386 14.862 15.344 15.833 16.328 16.829 Quatis 10.959 11.191 11.426 11.664 11.905 12.149 12.396 12.647 12.901 13.158 Resende 107.051 109.586 112.154 114.756 117.391 120.061 122.765 125.505 128.280 131.092 Rio Claro 16.532 16.839 17.151 17.467 17.786 18.110 18.439 18.771 19.108 19.449 7.764 7.905 8.048 8.192 8.339 8.487 8.638 8.790 8.944 9.100 Rio das Flores Valença Volta Redonda 66.960 67.620 68.290 68.967 69.654 70.350 71.054 71.768 72.491 73.224 244.641 247.252 249.898 252.578 255.293 258.043 260.829 263.652 266.511 269.408 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE 30 Perfil Econômico Municipal Tabela 15 População residente, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 1940-2000) 1940 (1) 1950 (1) 1960 Estado 3.611.998 4.674.645 6.709.891 Rio de Janeiro 1.764.141 2.377.451 3.307.163 4.251.918 5.090.700 5.480.768 5.857.904 232,1 159.496 218.051 336.012 446.835 599.791 694.253 785.192 392,3 Região do Médio Paraíba 1970 1980 1991 Crescimento (%) Municípios 2000 8.994.802 11.291.520 12.807.706 14.391.282 298,4 Barra do Piraí 31.355 32.828 45.367 59.076 71.931 79.199 88.503 182,3 Barra Mansa 19.285 30.344 58.502 95.848 146.750 163.418 170.753 785,4 Itatiaia 3.950 3.707 5.416 9.850 12.294 16.073 24.739 526,3 Pinheiral 1.979 3.395 5.067 6.158 9.573 13.485 19.481 884,4 14.154 17.640 17.983 17.992 19.213 20.297 22.118 56,3 Piraí Porto Real 1.014 1.314 2.737 3.819 6.172 8.328 12.095 1.092,8 Quatis 4.279 4.572 5.312 5.812 7.991 8.798 10.730 150,8 Resende 22.458 29.731 40.644 53.238 68.869 83.429 104.549 365,5 Rio Claro 14.893 14.298 15.234 14.251 12.914 13.665 16.228 9,0 Rio das Flores Valença Volta Redonda 7.720 8.132 8.238 7.183 6.866 6.451 7.625 -1,2 35.627 36.126 42.772 48.313 53.577 60.805 66.308 86,1 2.782 35.964 88.740 125.295 183.641 220.305 242.063 8.601,0 Fonte: IBGE - Censos Demográficos (1) População presente. 2. População residente por grupo de idade e sexo As tabelas 16, 17 e 18 apresentam a população residente no município, por grupos de idade e sexo, entre 1970 e 2007. Em relação ao total da população percebe-se que, após as perdas decorrentes de emancipações, há uma recuperação do contingente populacional, recompondo, praticamente, os totais de 1970. Percebe-se, claramente, uma redução da po- Tabela 16 Grupos de idade Total pulação residente, nas faixas de idade de 0 a 9, de 10 a 14 e 15 a 24 anos e aumento em todas as demais faixas de idade, observando-se um aumento maior naquelas faixas entre 40 e 89 anos, o que pode evidenciar um envelhecimento da população, já que a população idosa cresce muito mais que a população total do município.Na faixa de 0 a 9 anos a população residente passa de 6597 em 1970 para 3488 em População residente por grupo de idade (Município de Piraí - 1970-2007) 1970 1980 1991 2000 Variação 2007 2000-2007 (%) 24.150 28.789 33.782 22.118 24.045 8,71 0 a 9 anos 6.597 6.807 6.947 3.905 3.488 -10,68 10 a 14 anos 3.383 3.376 3.885 2.016 2.028 0,6 15 a 24 anos 5.190 6.536 6.202 4.082 4.022 -1,47 25 a 29 anos 1.485 2.348 3.047 1.720 2.136 24,19 30 a 39 anos 2.499 3.363 5.361 3.586 3.721 3,76 40 a 49 anos 2.309 2.531 3.491 2.943 3.506 19,13 50 a 59 anos 1.553 2.018 2.203 1.762 2.537 43,98 60 a 64 anos 380 694 968 589 819 39,05 65 a 69 anos 316 464 716 574 637 10,98 70 a 79 anos 313 455 726 706 789 11,76 80 anos ou mais 97 178 236 235 358 52,34 Idade ignorada 28 19 0 0 4 0 Fonte: IBGE - Censo Demográfico Nota: Não inclui as pessoas estimadas em domicílio fechado. Piraí 2009 31 2007, (queda de 47,13%), na faixa de 10 a 14 anos, de 3383 em 1970 para 2028 em 2007, (queda de 40,05%) e a de 15 a 24 anos, de 6536 em 1970, para 4022 em 2007, (queda de 22,5%). Por outro lado em todos os grupos de idade acima de 25 anos constata-se um aumento da população, mesmo todos os grupos sofrendo redução entre 1991 e 2000, devido as emancipações. Merece destaque o fato de que os maiores aumentos percentuais acontecem nas faixas acima de 60 anos, o que nos leva a possível conclusão que as emancipações parecem ter potencializado o processo de envelhecimento da população do município. Inversamente ao que ocorre com o total da população, a população urbana tem um crescimento em todas as faixas etárias no período, mesmo com uma redução, em valores absolutos, da população em todos os grupos de idade entre 1991 e 2000 (efeito emancipação). Porém, novamente considerando o período como um todo, percebe-se que o crescimento da população é maior nos grupos de idade com mais de 25 anos do que nos grupos de idade com menos de 25, e, o maior crescimento percental, se dá na faixa entre 60 e 64 anos. Assim, enquanto em 1970, os grupos de idade com menos de 24 anos representavam, juntos 62% da população urbana total, os com mais de 25 anos somavam 38%. Em 2007 há uma inversão, onde o primeiro grupo repesenta 39% e o segundo 61%. As tabelas 19 e 20 trazem informações por faixa etária par o meio urbano e rural, respectivamente. Tabela 17 Grupos de idade Total População residente masculina por grupo de idade (Município de Piraí - 1970-2007) 1970 1980 1991 2000 Variação 2000-2007 (%) 2007 12.299 14.553 17.007 11.001 11.751 -4,5 0 a 9 anos 3.380 3.434 3.589 1.944 1.751 -48,2 10 a 14 anos 1.654 1.728 1.973 1.010 1.003 -39,4 15 a 24 anos 2.539 3.309 3.188 2.071 2.014 -20,7 25 a 29 anos 813 1.184 1.494 821 982 20,8 30 a 39 anos 1.242 1.676 2.619 1.799 1.791 44,2 40 a 49 anos 1.213 1.266 1.744 1.473 1.706 40,6 50 a 59 anos 871 1.047 1.108 894 1.265 45,2 60 a 64 anos 161 357 451 302 396 146,0 65 a 69 anos 213 274 377 259 335 57,3 70 a 79 anos 156 196 361 315 349 123,7 80 anos ou mais 50 78 103 113 156 212,0 Idade ignorada 7 4 - - 3 -57,1 Fonte: IBGE - Censo Demográfico Nota: Não inclui as pessoas estimadas em domicílio fechado. Tabela 18 Grupos de idade População residente feminina por grupo de idade (Município de Piraí - 1970-2007) 1970 Total 1980 1991 2000 Variação 2000-2007 (%) 2007 11.851 14.236 16.775 11.117 12.294 3,7 0 a 9 anos 3.217 3.373 3.358 1.961 1.737 -46,0 10 a 14 anos 1.729 1.648 1.912 1.006 1.025 -40,7 15 a 24 anos 2.651 3.227 3.014 2.011 2.008 -24,3 25 a 29 anos 672 1.164 1.553 899 1.154 71,7 30 a 39 anos 1.257 1.687 2.742 1.787 1.930 53,5 40 a 49 anos 1.096 1.265 1.747 1.470 1.800 64,2 50 a 59 anos 682 971 1.095 868 1.272 86,5 60 a 64 anos 219 337 517 287 423 93,2 65 a 69 anos 103 190 339 315 302 193,2 70 a 79 anos 157 259 365 391 440 180,3 80 anos ou mais 47 100 133 122 202 329,8 Idade ignorada 21 15 - - 1 -95,2 Fonte: IBGE - Censo Demográfico Nota: Não inclui as pessoas estimadas em domicílio fechado. 32 Perfil Econômico Municipal Diferentemente da população urbana, a população rural apresenta queda em praticamente todos os grupos de idade no período considerado, sendo que a queda maior se dá justamente entre 1991 e 2000, levando a crer que as emancipações tiveram um maior impacto na redução da população rural do que da urbana. Tabela 19 Grupos de idade Total População urbana residente por grupo de idade (Município de Piraí - 1970-2007) 1970 1980 1991 2000 Crescimento 1970-2000 (%) 2007 10.991 21.819 26.290 18.070 20.497 86,5 0 a 9 anos 2.846 5.079 5.190 3.203 2.924 2,7 10 a 14 anos 1.536 2.538 3.014 1.626 1.708 11,2 15 a 24 anos 2.442 4.990 4.784 3.276 3.399 39,2 25 a 29 anos 690 1.824 2.386 1.401 1.864 170,1 30 a 39 anos 1.148 2.645 4.254 3.021 3.213 179,9 40 a 49 anos 1.087 1.850 2.765 2.393 2.926 169,2 50 a 59 anos 729 1.491 1.744 1.433 2.172 197,9 60 a 64 anos 130 520 783 494 687 428,5 65 a 69 anos 157 366 574 447 536 241,4 70 a 79 anos 175 352 596 583 669 282,3 80 anos ou mais 0 0 0 174 298 0,0 Idade ignorada 7 19 - - 101 1.342,9 Fonte: IBGE - Censo Demográfico Nota: Não inclui as pessoas estimadas em domicílio fechado. Tabela 20 Grupos de idade Total População rural residente por grupo de idade (Município de Piraí - 1970-2007) 1970 1980 1991 2000 Crescimento 1970-2000 (%) 2007 13.159 6.970 7.492 4.048 3.665 -72,1 0 a 9 anos 1.900 882 891 375 564 -70,3 10 a 14 anos 1.847 838 871 390 320 -82,7 15 a 24 anos 2.748 1.546 1.418 806 623 -77,3 25 a 29 anos 795 524 661 319 270 -66,0 30 a 39 anos 1.351 718 1.107 565 506 -62,5 40 a 49 anos 1.222 681 726 550 577 -52,8 50 a 59 anos 824 527 459 328 364 -55,8 60 a 64 anos 250 174 185 95 132 -47,2 65 a 69 anos 159 98 142 127 101 -36,5 70 a 79 anos 138 103 130 123 120 -13,0 80 anos ou mais 53 33 36 24 60 13,2 Idade ignorada 21 - - - 28 33,3 Fonte: IBGE - Censo Demográfico Nota: Não inclui as pessoas estimadas em domicílio fechado. Piraí 2009 33 Tabela 21 3. Indicadores demográficos Taxa média geométrica de crescimento anual, taxa líquida de migração e taxa de crescimento vegetativo, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 1991-2000) A tabela 21 mostra a taxa média geométrica, a taxa líquida de migração e a taxa de crescimento vegetativo, na região do Médio Paraíba entre 1991 e 2000. Em relação a esta tabela, percebe-se que, enquanto a taxa geométrica e a taxa de crescimento vegetativo da Região do Médio Paraíba é maior que a do Estado, a taxa líquida de migração é ligeiramente menor. O município de Piraí apresenta um crescimento vegetativo, no período, superior aos dos demais municípios e uma taxa líquida de migração negativa e a maior dentre os municípios da Região, o que indica que a década de noventa significou um balanço migratório negativo. Taxa média Taxa de geoméTaxa líquida crescimento trica de de migração vegetativo crescimento (%) (%) anual (%) Municípios Estado A tabela 22 apresenta a taxa bruta de natalidade na Região do Médio Paraíba entre 1993 e 2005. Ao analisar a tabela nota-se uma clara tendência a queda geral da natalidade em todas as áreas selecionadas. Essa queda, na Região do Médio Paraíba, foi bem superior a do Estado, 33,28% contra 25,9%. Os municípios da região do Médio Paraíba apresentam em geral quedas elevadas da taxa de natalidade, próximas a da região como um todo, é o caso de Piraí com 34,19%. 1,3 0,19 1,11 Região do M. Paraíba 1,38 0,12 1,25 Barra do Piraí 1,24 0,11 1,13 Barra Mansa 0,49 -0,71 1,2 Itatiaia 4,91 3,52 1,39 Pinheiral 4,17 3,1 1,07 Piraí 0,96 -1,04 2 Porto Real 4,23 2,57 1,66 Quatis 2,23 0,98 1,25 Resende 2,54 0,94 1,6 Rio Claro 1,93 0,5 1,42 Rio das Flores 1,88 0,81 1,06 Valença 0,97 -0,24 1,21 Volta Redonda 1,05 -0,17 1,22 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. A tabela 23 apresenta a taxa bruta de mortalidade na Região do Médio Paraíba, entre 1993 e 2005. Da mesma maneira que na tabela anterior percebe-se uma queda generalizada na taxa de mortalidade, essa queda é, porém, menor na Região do Médio Paraíba que no Estado. Tabela 22 Taxa bruta de natalidade, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 1993-2005) Municípios 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 (por 1 000 habitantes) Varia2004 2005 ção (%) Estado 19,9 20 19,8 19,6 19,1 18,9 18,4 17,8 16,8 16 15,5 15,1 14,8 -25,9 Região do Médio Paraíba 20,3 20,3 20,1 19,8 19,3 19,1 18,3 17,4 16,1 15,2 14,5 13,9 13,5 -33,3 Barra do Piraí 20,2 20,6 21,2 21,5 21 19,1 17,8 16,4 15,6 14,8 14,3 13,7 13,3 -34,0 Barra Mansa 18,5 19 19,2 19,3 18,9 18,6 17,8 16,8 15,6 14,5 14 13,7 13,6 -26,5 Itatiaia 17,8 19,3 20,3 20,9 20,8 20,6 19,8 19,1 18,2 16,9 14,6 13,2 11,8 -33,6 - - - - - 14,6 13,7 14,4 14,1 13,7 12,9 12,5 11,8 -18,9 20,1 20,5 20,7 20,7 20,4 24,3 23,4 20,9 19 16,6 14,5 13,5 13,2 -34,2 Pinheiral Piraí Porto Real - - - - - 21,2 20 19,1 19 18,9 18,1 16,4 15,1 -28,9 Quatis - 17,6 17,7 18,6 19,8 20,3 19,5 18,5 16,7 15,8 15,3 15,3 15,1 -25,7 Resende 22,7 22,5 21,5 20,9 20,1 20,4 19,5 19 17,5 16,5 15,5 14,8 14,3 -36,7 Rio Claro 23,5 22,9 21,7 21,7 19,9 20,2 18,8 18,7 17,2 16,3 15,1 14 13,4 -43,0 Rio das Flores 19,2 18,3 17,1 17,7 17,5 17,4 16,4 15,5 14,4 13,5 13,6 14,1 14 -26,8 Valença 21,3 21,4 20,4 20,1 19,9 20,3 19,4 17,8 16,7 16,1 15,7 15 14,4 -32,4 Volta Redonda 20,5 20,1 19,4 18,8 18,1 18,2 17,7 16,9 15,3 14,5 14 13,6 13,2 -35,5 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. Nota: Dados de 2005 sujeitos à alteração. 34 Perfil Econômico Municipal Tabela 23 Taxa bruta de mortalidade, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 1993-2005) (por 1 000 habitantes) 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Variação (%) Estado 8,3 8,6 8,7 8,6 8,3 8,1 8 7,8 7,8 7,8 7,8 7,7 7,6 -8,97 Região do Médio Paraíba 7,4 7,2 7,2 7,1 7,1 7 7 6,9 6,9 6,9 7 6,8 6,8 -8,14 Barra do Piraí 9,2 9,2 9,2 8,8 8,5 8,3 8,2 8,2 8,1 8,2 8,2 7,9 7,6 -16,99 7 7 6,9 6,7 6,8 6,9 6,8 6,6 6,7 6,8 7,1 6,9 6,9 -1,29 6,3 6,4 6,6 6,8 7,1 6,6 6,6 6,2 6 5,8 5,8 5,9 5,8 -8,08 Municípios Barra Mansa Itatiaia Pinheiral - - - - - 5,2 5,3 5,5 5,1 5,5 5,8 6,1 6 15,65 7,3 6,8 6,6 6,5 6,7 7,8 8,2 8,2 7,8 6,8 6,4 6,5 7 -5,04 Porto Real - - - - - 5,8 6,4 5,8 5,5 4,8 4,8 5 4,9 -16,44 Quatis - 6,9 6,9 6,3 6,5 6,6 6,1 5,8 5,7 5,9 6,2 5,9 6 -8,56 Piraí Resende 6,3 6,2 6,2 6,2 6,3 6,4 6,2 6,2 6,1 6,3 6,3 6 5,7 -8,68 Rio Claro 7,6 7,7 7,9 7,4 7,3 7,3 7,1 7,1 6,7 6,4 6,3 6,5 6,7 -11,98 Rio das Flores 6,7 6,8 6,2 6,2 6,4 7,2 7,4 7,1 6,6 6,2 6,3 6,2 6,2 -7,36 Valença 8,9 8,9 8,6 8,5 8,5 8,3 8,1 8 8,2 8,4 8,5 8,2 8,1 -8,38 Volta Redonda 7,1 6,9 6,9 6,8 6,8 6,7 6,7 6,7 6,7 6,7 6,8 6,8 6,7 -4,98 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. Nota: Dados de 2005 sujeitos à alteração. Piraí 2009 35 Habitação 1. Condição dos domicílios Para se proceder a uma análise sobre o quadro habitacional do Município recorreu-se à classificação de domicílios dada pelo IBGE, que os classifica segundo três categorias: • e maior de domicílios não ocupados, em torno de 28% e o distrito de Santanésia, que possui maior percentual de domicílios ocupados, 83,97%, e menor percentual de domicílios não ocupados, em torno de 16%. domicílios particulares permanentes: imóveis construídos para fins residenciais com entrada privativa; • domicílios particulares improvisados: locais ocupados que não foram construídos para fins residenciais e, portanto, sem infra-estrutura adequada; • domicílios coletivos: locais de residência cujos moradores são subordinados a normas administrativas, como alojamentos, hotéis, pensões, asilos, quartéis etc. O número de domicílios segue a tendência já registrada em 1996, apresentando uma taxa de crescimento domiciliar maior que a de crescimento populacional. A taxa negativa de Arrozal e do total do município deve-se a mudança dos limites teritoriais, que excluiu os bairros de Roma I e Roma II. No município de Santanésia há, claramente, uma perda de população. A tabela 2 informa o número de moradores por adequação da moradia, em Piraí no ano 2000.de domicílios segue a tendência já registrada em 1996 de uma taxa de crescimento domiciliar maior que a de crescimento populacional. A taxa negativa de Arrozal e total do município deve-se a mudança dos limites que exclui os bairros de Roma I e Roma II. A tabela 1 apresenta os domicílios segundo a forma de ocupação, em Piraí no ano 2000. Os dados do Censo de 2000, em Piraí, revelam um alto índice de imóveis não ocupados, que representam 22,5% do total de domicílios recenseados, os domicílios ocupados representam 77,29% e os coletivos apenas 0,17%. Quando se analisa os distritos percebe-se que eles têm uma distribuição dos domicílios bem parecida com o do município como um todo. As exceções são o distrito de Monumento, que apresenta um menor percentual de domicílios ocupados, 71,78%, Ela indica que, praticamente a metade dos domicílios em Piraí no ano 2000, apresentavam inadequação em pelo menos um serviço básico, encaixando na categoria de semiadequada, enquanto 4% do total correspondiam a moradias consideradas inadequadas. Outra questão interessante é que Tabela 1 Domicílios recenseados por espécie, segundo distritos e situação do domicílio (Município de Piraí - 2000) Particular Distritos Total Ocupado Não cocupado Fechado Uso ocasional Coletivo Vago Piraí Domicílios recenseados (Unidade) 8.086 6.250 8 663 1.151 14 Domicílios recenseados (Percentual) 100,0 77,3 0,1 8,2 14,2 0,2 Domicílios recenseados (Unidade) 5.371 4.133 3 381 845 9 Domicílios recenseados (Percentual) 100,0 77,0 0,1 7,1 15,7 0,2 Domicílios recenseados (Unidade) 1.911 1.492 5 190 221 3 Domicílios recenseados (Percentual) 100,0 78,1 0,3 9,9 11,6 0,2 411 295 - 54 61 1 100,0 71,8 - 13,1 14,8 0,2 393 330 - 38 24 1 100,0 84,0 - 9,7 6,1 0,3 Piraí (Distrito sede) Arrozal Monumento Domicílios recenseados (Unidade) Domicílios recenseados (Percentual) Santanésia Domicílios recenseados (Unidade) Domicílios recenseados (Percentual) Fonte: IBGE - Censo Demográfico (Sinopse Preliminar) 36 Perfil Econômico Municipal Tabela 2 Moradores em domicílios permanentes, por adequação da moradia, segundo grupos de idade (Município de Piraí - 2000) Grupos de idade Adequada Total Total Número Semi-adequada Percentual Número Inadequada Percentual Número Percentual 22.056 10.453 47,4 10.738 48,7 865 3,9 0 a 6 anos 2.701 919 34,0 1.579 58,5 203 7,5 7 a 14 anos 3.220 1.353 42,0 1.750 54,3 117 3,6 15 a 59 anos 14.045 6.992 49,8 6.557 46,7 496 3,5 60 anos ou mais 2.090 1.188 56,8 852 40,8 50 2,4 Fonte: IBGE - Censo Demográfico (Dados da Amostra) Notas: 1. Os domicílios com moradores em mais de um grupo de idade foram incluídos em cada em dos grupos de idade que tinha. 2. A categoria Adequada incluí os Domicílios particulares permanentes com rede geral de abastecimento de água, com rede geral de esgoto ou fossa séptica, coleta de lixo por serviço de limpeza e até 2 moradores por dormitório. 3. A categoria Semi-adequada incluí os Domicílios particulares permanentes com pelo menos um serviço inadequado. 4. A categoria Inadequada incluí os Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água proveniente de poço ou nascente ou outra forma, sem banheiro e sanitário ou com escoadouro ligado à fossa rudimentar, vala, rio, lago, mar ou outra forma e lixo queimado, enterrado ou jogado em terreno balldio ou logradouro, em rio, lago ou mar ou outro destino e mais de 2 moradores por dormitório. A tabela 4 informa o número de domicílios segundo a condição de ocupação do domicílio. a maioria dos moradores de 0 a 6 e de 7 a 14 anos moram em domicílios considerados inadequados, (respectivamente 58% e 54% dos moradores nessa faixa etária habitam moradias inadequadas), enquanto na faixa etária de 15 a 59 anos e de mais de 60 anos a maioria dos moradores habitam domicílios considerados adequados ( respectivamente 50% e 57% dos moradores dessa faixa etária habitam moradias adequadas). Nota-se uma participação expressiva dos domicílios próprios, que correspondem a 69% de todos os domicílios do municípios, enquanto os domicílios alugados representa 13% e os cedidos 17% do total. Em relação aos distritos tal fato não se dá da mesma forma. Enquanto no distrito de Piraí , os números são bem parecidos com os do município, no distrito de Arrozal a percentagem de imóveis próprios é maior, 79%, e a de imóveis cedidos e alugados é menor, 8% e 13% respectivamente, e no distrito de Vila Monumento o percentual de cedidos é bem maior, 29%. A tabela 3 compara a taxa de crescimento de domicílios com a taxa de crescimento da população. No município de Piraí a taxa de crescimento de domicílios superou bastante a de crescimento populacional, assim como nos distritos. Tabela 3 Taxa de crescimento de domicílios e da população (Município de Piraí - 1991-2000) Taxa de crescimento de domicílios Distritos 1996/1991 2001/1996 Taxa de crescimento da população 2001/1991 1996/1991 2001/1996 2001/1991 Piraí 15 7 23 10 -6 3 Piraí (Distrito sede) 16 16 35 9 4 14 Arrozal 12 -11 0 14 -29 -18 4 6 11 -5 12 6 27 14 -7 6 Vila Monumento Santanésia 18 8 Fonte: Censo 1991, Contagem 1996 e Sinopse Preliminar Censo 2000 Tabela 4 Domicílios particulares permanentes por condição de ocupação, segundo os distritos (Município de Piraí - 2000) Próprio Distrito Total Total Já quitado Cedido Em aquisição Alugado Total Por empregador Outra forma Outra forma Piraí 6.224 4.308 4.265 43 832 1.053 628 425 31 Piraí (Distrito sede) 4.113 2.723 2.699 24 637 725 440 285 28 Arrozal 1.488 1.180 1.172 8 119 188 97 91 1 Monumento 294 190 190 - 16 86 59 27 2 Santanésia 329 215 Fonte: IBGE - Censo Demográfico - 2000 204 11 60 54 32 22 - Piraí 2009 37 A tabela 5 informa o total de domicílios e domicílios improvisados, na Região do Médio Paraíba. Em relação ao total de residências, nota-se que o percentual de residências improvisadas em Piraí é bem próximo Tabela 5 da do Estado, da região metropolitana e idêntica a da região do Médio Paraíba. Em relação aos municípios que compõem a região, quase todos possuem percentuais próximos ao do Estado, com a exceção de Pinheiral que possui um percentual bem alto de domicílios improvisados. No entanto quando se Total de domicílios e domicílios improvisados, segundo situação do domicílio (Região do Medio Paraíba - 2000) Total Municípios Total Urbano Improvisados Número Percentual Total Rural Improvisados Número Percentual Improvisados Total Número Percentual Estado 293.848 12.583 4,3 283.921 11.754 4,1 9.927 829 8,4 Região Metropolitana 221.995 9.389 4,2 220.807 9.328 4,2 1.188 62 5,2 16.667 498 3,0 15.601 456 2,9 1.066 41 3,8 Barra do Piraí 2.133 76 3,6 2.095 76 3,6 38 - - Barra Mansa 3.499 62 1,8 3.371 62 1,8 128 - - Região do Médio Paraíba Itatiaia 582 - - 360 - - 223 - - Pinheiral 344 61 17,7 293 58 19,8 51 3 5,9 Piraí 459 14 3,1 332 - - 128 14 10,9 Porto Real 335 13 3,9 322 13 4,0 13 - - Quatis 143 - - 128 - - 15 - - 2.417 158 6,5 2.302 143 6,2 115 15 13,0 Resende Rio Claro 344 - - 249 - - 95 - - Rio das Flores 206 3 1,5 117 3 2,6 89 - - 1.727 57 3,3 1.555 47 3,0 172 10 5,8 1,2 - - - Valença Volta Redonda 4.478 55 1,2 4.478 55 Fonte: IBGE - Censo 2000 - Microdados da Amostra (Tabulação Fundação CIDE. 2005) (1) Não inclui os domicílios rústicos, em função da inexistência da informação no Censo 2000. Tabela 6 Total de Domicílios e domicílios cedidos ou alugados (Região do Médio Paraíba - 2000) Total Municípios Total Urbano Cedidos ou alugados Número Percentual Total Rural Cedidos ou alugados Número Percentual Cedidos ou alugados Total Número Percentual Estado 293.848 37.342 12,7 283.921 36.531 12,9 9.927 811 8,2 Região Metropolitana 221.995 31.508 14,2 220.807 31.403 14,2 1.188 105 8,8 16.667 1.104 6,6 15.601 1.052 6,7 1.066 52 4,9 Região do Médio Paraíba Barra do Piraí 2.133 186 8,7 2.095 186 8,9 38 - - Barra Mansa 3.499 206 5,9 3.371 206 6,1 128 - - Itatiaia 582 48 8,2 360 35 9,7 223 13 5,8 Pinheiral 344 26 7,6 293 26 8,9 51 - - Piraí 459 10 2,2 332 10 3,0 128 - - Porto Real 335 25 7,5 322 25 7,8 13 - - Quatis 143 5 3,5 128 5 3,9 15 - - 2.417 237 9,8 2.302 209 9,1 115 28 24,3 Rio Claro 344 - - 249 - - 95 - - Rio das Flores 206 - - 117 - - 89 - - 1.727 173 10,0 1.555 161 10,4 172 12 7,0 - - - - Resende Valença Volta Redonda 4 478 189 4 478 189 Fonte: IBGE; Censo 2000 - Microdados da Amostra (Tabulação Fundação CIDE. 2005). Nota: Não inclui os domicílios rústicos, em função da inexistência da informação no Censo 2000. 38 Perfil Econômico Municipal Em relação a instalação sanitária, a deficiência constatada é bem maior na região do Médio Paraíba (81%) que no Estado e na região metropolitana , 64% e 68% respectivamente. Entre os municípios que constituem a região, Piraí possuía um percentual de 62%, que é relativamente menor que a média dos municípios, que fica em torno de 75%. Na destinação do lixo, os números da Região do Médio Paraíba também eram melhores que o do Estado e da região metropolitana. Entre os municípios que compõem a região do Médio Paraíba, Piraí possuía os piores índices, já que quase 70% dos domicílios apresentam deficiência na destinação do lixo. compara a situação das áreas urbanas e rurais, percebe-se que de forma geral, a situação habitacional nas áreas rurais é muito mais precária. Enquanto nas áreas urbanas, considerando o Estado como um todo, os domicílios improvisados correspondem a 4% do total, nas áreas rurais esse percentual sobe para 8,35%. A tabela 6 apresenta a relação entre o total de domicílios e os domicílios cedidos e alugados, na região do Médio Paraíba em 2000. Em relação ao total de domicílios, a percentagem de cedidos e alugados é bem menor na região do Médio Paraíba que no Estado ou na Região Metropolitana carioca. Em Piraí esse percentual é bem menor que as áreas anteriormente citadas, ficando em torno de 2%. Em relação aos municípios que compõem a região do Médio Paraíba esse percentual pode ser considerado pequeno, ficando abaixo da media dos municípios, que gira em torno 6%. A tabela 7 apresenta o número de domicílios com alguma carência de infra-estrutura, na região do Médio Paraíba, no ano 2000. Em relação ao abastecimento de água, os números da Região do Médio Paraíba são melhores que o do Estado e da Região Metropolitana. Enquanto 18% das domicílios do Estado e da Região metropolitana possuem deficiência no abastecimento de água, apenas 7% dos domicílios na região do Médio Paraíba possuem deficiência nesse item. De uma forma geral, os municípios dessa região apresentam percentuais bem próximos, exceção feita a Itatiaia, que possui mais de 44% dos domicílios com carência no abastecimento de água. Em relação a iluminação elétrica, os dados são um pouco melhores, apenas 2,7%, 0,8% e 4,2% dos domicílios do Estado, da Região Metropolitana e da Região do Médio Paraíba, possuem deficiência na iluminação elétrica. Piraí possui um percentual bem superior ao dessas áreas, 11%. Tabela 7 Total Abastecimento de água Número Percentual Estado 693.228 123.035 17,7 Região Metropolitana 430.938 76.185 35.897 2.837 Barra do Piraí 6.645 1.006 Barra Mansa 11.090 918 Região do Médio Paraíba Pinheiral Piraí Porto Real Quatis Total de domicílios e domicílios com adensamento excessivo (Município de Piraí - 2000) Municípios Total Adensamento excessivo Número Percentual Estado 4.265.471 344.380 8,1 Região Metropolitana 3.209.162 280.014 8,7 Região do Médio Paraíba 223.509 12.104 5,4 Barra do Piraí 25.453 1.398 5,5 Barra Mansa 47.959 2.773 5,8 Itatiaia 6.797 321 4,7 Pinheiral 5.391 408 7,6 Piraí 6.238 269 4,3 Porto Real 3.161 216 6,8 Quatis 2.912 205 7,0 Resende 29.557 1.751 5,9 Rio Claro 4.355 121 2,8 Rio das Flores Valença 2.001 83 4,1 18.763 800 4,3 Volta Redonda 70.922 3.759 5,3 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE (tabulações do Censo Demográfico - 2000, IBGE). Domicílios com carência de infra-estrutura, por tipo (Região do Médio Paraíba - 2000) Municípios Itatiaia Tabela 8 Iluminação elétrica Instalação sanitária Número Número Percentual 19.025 2,7 443.623 17,7 3.607 0,8 7,9 1.524 4,2 15,1 91 555 5,0 402 43,8 Percentual Destino do lixo Número Percentual 64,0 300.948 43,4 293.156 68,0 172.929 40,1 28.970 80,7 10.822 30,1 1,4 5.092 76,6 2.166 32,6 220 2,0 10.025 90,4 1.767 15,9 95 10,3 451 49,1 137 14,9 917 157 17,1 23 2,5 618 67,4 344 37,5 1.317 - - 148 11,2 822 62,4 919 69,8 501 47 9,4 13 2,6 405 80,8 146 29,1 812 24 3,0 40 4,9 657 80,9 346 42,6 Resende 2.153 95 4,4 365 17,0 1.491 69,3 897 41,7 Rio Claro 2.005 176 8,8 109 5,4 1.552 77,4 1.026 51,2 970 15 1,5 18 1,9 800 82,5 422 43,5 4.412 147 3,3 147 3,3 3.672 83,2 1.968 44,6 Volta Redonda 4.158 214 5,1 255 6,1 3.385 81,4 683 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE (tabulações do Censo Demográfico - 2000, IBGE). 16,4 Rio das Flores Valença Piraí 2009 39 A tabela 8 apresenta o número de domicílios com adensamento excessivo, na Região do Médio Paraíba, em 2000. Tabela 9 A região do Médio Paraíba possuía em 2000, um percentual de domicílios com adensamento excessivo menor que o do Estado e da Região Metropolitana. Entre os municípios que compõem a região do Médio Paraíba, Piraí possui um percentual de domicílios com adensamento excessivo de 4%, que é o segundo menor entre esses municípios. Domicílios particulares permanentes por sexo da pessoa responsável pelo domicílio, segundo situação do domicílio (Município de Piraí - 2000) Situação do domicílio Homens Total Mulheres Número Percentual Número Percentual Total 6.224 4.698 75,5 1.526 24,5 Urbana 5.108 3.772 73,8 1.336 26,2 Rural 1.116 926 83,0 Fonte: IBGE - Contagem da População 190 17,0 2. Dados dos responsáveis pelos domicílios Tabela 10 Domicílios particulares permanentes por sexo da pessoa responsável pelo domicílio, segundo situação do domicílio (Município de Piraí - 2007) As tabelas 9 e 10 informam o número de domicílio por sexo do responsável, em 2000 e 2007, respectivamente Situação do domicílio O percentual de domicílios chefiados por mulher em 2000 é praticamente idêntico na área urbana e no município como um todo, respectivamente 25 e 26%. Na área rural, ao contrário, o percentual de domicílios chefiados por mulher é bem menor, 17%. Em relação a 2000, percebe-se um aumento do número de domicílios chefiados por mulher, tanto nas áreas urbanas quanto rurais do município. Em relação ao total do município, o número de domicílios chefiados por mulher passa de 25% para 39%. Nas áreas urbanas passa de 26% para 41% e nas áreas rurais de 17% para 27%. Homens Número Mulheres % Número % Ignorado Total 7.577 4.605 60,8 2.932 38,7 40 Urbana 6.403 3.752 58,6 2.620 40,9 31 Rural 1.174 853 72,7 312 26,6 9 Fonte: IBGE - Contagem da População maioria das famílias também o eram. Numa faixa intermediária, com renda entre 2 e 3 salários temos 24% da população, o que mostra uma representativa “classe média” no município. Na faixa imediatamente acima dessa, de 3 a 5 salários mínimos, têm-se 13% dos responsáveis. Nas faixas superiores, acima de 10 salários mínimos, encontramos apenas 7% dos responsáveis por domicílios. A tabela 11 informa o número de domicílios, segundo a situação (rural ou urbana) e a renda do responsável pelo domicílio. Uma primeira questão relevante que pode ser observada a partir da análise da tabela é que, no ano 2000, 51% dos responsáveis por domicílio tinham renda inferior a 2 salários míninos, e destes, 25% tinham renda inferior a 1 salário mínimo, e 8% não possui rendimentos, o que permite afirmar que a maior parte dos responsáveis por domicílios no município são pobres, o que leva a crer que possivelmente a Tabela 11 Total Quando se comparam as áreas rural e urbana, percebese uma grande diferença na distribuição de renda. Os responsáveis com renda inferior a 2 salários mínimos, representam 39% do total de domicílios nas áreas urbanas e 52% nas áreas rurais. Na faixa de renda entre 2 e 5 salários mínimos, Domicílios particulares permanentes por situação, segundo classes de rendimento nominal mensal da pessoa responsável pelo domicílio (Município de Piraí - 2000) Classes de rendimento nominal mensal da pessoa responsável pelo domicílio (salários mínimos) Total Total Número Urbana Percentual Número Rural Percentual Número Percentual 6.224 100 5.108 100 1.116 100 60 1 47 1 13 1 Mais de ½ até 1 1466 24 1107 22 359 32 Mais de 1 até 2 Até ½ 1011 26 813 16 208 19 Mais de 2 a 3 763 12 672 13 91 8 Mais de 3 a 5 769 12 698 14 71 6 Mais de 5 a 10 817 13 686 13 131 12 Mais de 10 a 15 224 4 179 4 45 4 Mais de 15 a 20 92 1 76 1 16 1 104 2 81 2 23 2 497 8 447 9 50 4 Mais de 20 Sem rendimento Fonte: IBGE - Censo Demográfico 40 Perfil Econômico Municipal por outro lado, há 27% dos domicílios nas áreas urbanas e apenas 14% nas áreas rurais. Como se vê, nas áreas rurais, o número de responsáveis que podem ser considerados pobres ( e provavemente também de famílias) é maior, representando mais da metade do total, e o que se poderia chamar de um classe média é bem reduzida. Nas áreas urbanas, o número de pobres é relativamente menor, e essa classe média bem maior. Nas faixas de renda seguintes ( 5 a 10 e acima de 10 mínimos) não se percebem diferenças tão marcantes entre áreas urbanas e rurais. A tabela 12 traz a média de moradores em domicílios permanentes, em Piraí entre 1991 e 2007. A média de moradores, como indicador das condições habitacionais, traz informações interessantes sobre o município. Em relação ao Tabela 12 município como um todo, constata-se uma persistente redução da média de moradores por domicílio, passando de 4,1 em 1991 para 3,5 em 2000 e 3,2 em 2007, o que indica que a construção de novos domicílios tem superado o crescimento populacional. De fato, enquanto o crescimento do número de domicílios no período foi de 49% , o da população foi de 17%. Ao se comparar as áreas urbana e rural, percebe-se que essa queda na média foi maior na área rural, que passou de 4,24 para 3,13, ao passo que nas áreas urbanas passou de 4,01 para 3,20. Isso ocore em função da queda tanto do número de moradores quanto do número de domicílios na área rural. A tabela 13 apresenta a população residente por tipo de domicílio particular permanente, para o ano de 2007. Percebe-se que é muito pequena a quantidade de pessoas vivendo em domicílios improvisados ou coletivos em Piraí. Média de moradores por domicílios particulares permanentes, segundo situação do domicílio (Município de Piraí - 1991-2007) Situação do domicílio Domicílios particulares permanentes 1991 Total Urbano Rural 1996 Total Urbano Rural 2000 Total Urbano Rural 2007 Total Urbano Rural População residente 5.077 3.810 1.267 6.045 4.606 1.439 6224 5108 1116 7.567 6.395 1.172 Média de moradores por domicílio 20.647 15.270 5.377 22.722 17.038 5.684 22056 18039 4017 24.145 20.478 3.667 4,1 4,0 4,2 3,8 3,7 3,9 3,5 3,5 3,6 3,2 3,2 3,1 Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 1991, Contagem da População, 1996., CENSO 2000, Contagem da população 2007. Tabela 13 Distrito e situação do domicílio Total Urbano Rural Arrozal Urbano Rural Monumento Urbano Rural Piraí Urbano Rural Santanésia Urbano Rural População residente, por tipo de domicílio, segundo a situação de domicílio e distritos (Município de Piraí - 2007) População residente 24.170 20.497 3.673 6.361 6.050 311 934 377 557 15.567 12.891 2.676 1.308 1.179 129 Pessoas residentes em Pessoas estimadas em Pessoas residentes em Pessoas residentes em domicílios particulares domicílios particulares domicílios particulares domicílios coletivos permanentes permanentes fechados improvisados 24.020 125 22 3 20.381 97 19 0 3.639 28 3 3 6.306 47 5 3 6.000 47 3 0 306 0 2 3 928 6 0 0 377 0 0 0 551 6 0 0 15.478 72 17 0 12.825 50 16 0 2.653 22 1 0 1.308 0 0 0 1.179 0 0 0 129 0 0 0 Fonte: IBGE - Contagem Populacional 2007 - microdados dos setores censitários Piraí 2009 41 Infra-estrutura urbana 1. Abastecimento de água A tabela 1 informa a evolução do consumo faturado de água no município de Piraí entre 2000 e 2006. O consumo total do município têm um aumento de 14,6% no período. O consumo industrial é o que apresenta maior queda, em torno de 42%, enquanto o setor público apresenta a maior alta, em torno de 17%. Tabela 1 A tabela 2 apresenta o número de ligações de água no município. Nesta tabela chama a atenção o crescimento, em números absolutos, do número de ligações do setor público, que passa de 51 em 2000 para 79 em 2007, e o residencial que passa de 3875 em 2001 para 5457 em 2007. Consumo faturado de água (Município de Piraí - 2000-2006) Tipo de uso 2000 Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Variação % 1.302.560 1.259.378 1.302.560 1.423.015 1.372.572 1.391.149 1.492.675 14,6 Comercial (m3) 83.280 86.503 83.280 79.093 74.894 69.647 72.082 -13,45 Industrial (m3) 6.529 3.674 6.529 4.927 4.270 2.852 3.805 -41,72 128.452 130.618 128.452 135.962 144.001 168.908 150.806 17,4 1.084.299 1.038.584 1.084.299 1.203.034 1.149.406 1.149.743 1.265.982 16,76 3 Público (m ) 3 Residencial (m ) Fonte: SAER/VR Tabela 2 Número de ligações de água (Município de Piraí - 2000-2007) Tipo de uso 2000 Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Variação % 4.102 4.292 4.986 5.315 5.701 6.021 6.231 5729 39,66 Comercial 165 170 178 171 176 173 179 176 6,67 Industrial 5 7 7 5 7 9 15 17 240 Público Residencial 57 61 88 92 99 103 79 79 38,6 3.875 4.054 4.713 5.047 5.419 5.736 5.958 5457 40,83 Fonte: SAER/VR Tabela 3 Sistema de abastecimento de água, segundo municípios e localidades Municípios e localidades Manancial Vazão mínima (l/s) Vazão distribuída Capacidade de atendimento Regime de (l/s) (habitantes) (1) abastecimento 1.497 74.184 1.497 74.184 Estado Região do Médio Paraíba Barra do Piraí Rio Paraíba do Sul Vargem Grande Rio Paraíba do Sul 150.000 4.500 Permanente Santanésia Rio Paraíba do Sul 7 2.520 Permanente Barra Mansa ... ... ... ... ... Itatiaia ... ... ... ... ... Pinheiral Rio Paraíba do Sul 62 16.380 Permanente Demétrio Ribeirão Subterrâneo (Poço) 6 3 1.080 Intermitente Piraí Rio Piraí 3.000 48 13.680 Permanente Arrozal Córrego Pau D’Alho >20 25 4.248 Permanente KM-95 >15 10 3.672 Permanente Cacaria Ribeirão das Lajes >500 3 324 Permanente Varjão Córrego Maria Preta 7 5 1.800 Permanente Porto Real Rio Paraíba do Sul 150.000 83 13.500 Permanente Bulhões Rio Piá 15 1.500 Permanente Quatis ... ... ... ... ... Resende ... ... ... ... ... Rio Claro Rio Piraí 3.000 17 7.200 Permanente Lídice Rio São Clemente >10 13 3.060 Permanente Passa Três Nascente e Poço >3 6 720 Permanente Rio das Flores ... ... ... ... ... Valença ... ... ... ... ... Volta Redonda Rio Paraíba do Sul 800 1.200 ... ... Fontes: Companhia Estadual de Águas e Esgotos - CEDAE, Concessionária Águas do Imperador S.A , Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto, PROLAGOS, Concessionária Águas de Niterói S.A., Concessionária Águas do Paraíba S.A., Concessionária Águas do Juturnaíba S.A., Companhia de Água e Esgoto de Nova Friburgo - CAENF e Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda-SAAE/VR. (1) Capacidade = Vazão x Segundos/dia (utilizado o valor per capita de 300 litros/dia para a Região Metropolitana e 200 litros/dias para as demais regiões). 42 Perfil Econômico Municipal Tabela 5 2. Produção de resíduos sólidos A tabela 4 informa a produção diária de resíduos sólidos na região do Médio Paraíba em 2008. Pela tabela a produção de resíduos sólidos per capta é menor que a média da região. Tabela 4 Muncípios Produção diária de resíduos sólidos Região do Médio Paraíba, 2008 Produção Produção estimada per estimada População capita de rede resíduos estimada síduos sólidos sólidos (kg/hab/dia) (t/dia) (1) Região do Médio Paraiba 875.424 0,84 733,5 Barra do Piraí 97.735 0,86 84,05 Barra Mansa 178.031 0,9 160,23 Domicílios particulares permanentes por situação do domicílio segundo existência de banheiro ou sanitário e tipo de esgotamento sanitário (Município de Piraí - 2000) Existência de banheiro ou sanitário e tipo de esgotamento sanitário Total Total 6.224 5.108 1.116 Tinha banheiro ou sanitário 6.195 5.108 1.087 Rede geral de esgoto ou pluvial 3.737 3.539 198 Fossa séptica 1.493 1.108 385 965 461 504 Outro escoadouro Urbana Rural Não tinha banheiro ou sanitário 29 29 Fonte: Censo Demográfico IBGE, 2000 - microdados da amostra Tabela 6 Domicílios particulares permanentes, por destino do lixo (Município de Piraí - 2000) Itatiaia 33.338 0,65 21,67 Pinheiral 25.430 0,65 16,53 Destino do lixo Piraí 23.925 0,65 15,55 Total 6.227 4.840 Domicílios Porto Real 15.833 0,65 10,29 Coletado por serviço de limpeza Quatis 12.647 0,65 8,221 Colocado em caçamba de serviço de limpeza 420 125.505 0,86 107,93 Queimado (na propriedade) 877 Enterrado (na propriedade) 44 Jogado em terreno baldio ou logradouro 40 Resende Rio Claro Rio das Flores Valença 18.771 0,65 12,20 8.790 0,65 5,71 71.768 0,75 53,83 Volta Redonda 263.652 0,9 237,29 Fontes: Secretaria de Estado do Ambiente - SEA e Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA. Nota: Dados considerados para o cálculo do Índice Fnal de Conservação Ambiental (ICMS Verde). (1) Estimativas: a) até 0,65 Kg/hab em municípios até 30 mil habitantes; b) entre 0,65 e 0,9 Kg/hab em municípios de 30 mil a 500 mil habitantes; c) entre 0,9 e 1,1 Kg/hab em municípios de 500 mil a 1 milhão de habitantes; d) mais de 1,1 Kg/hab em municípios com mais de 1 milhão de habitantes. Tem outro destino 6 Fonte: Censo Demográfico IBGE, 2000 - microdados da amostra Em relação a destinação do lixo no município, praticamente 78% do total de domicílios tem seu lixo recolhido por serviço de limpeza, outros 7% são lançados em caçamba de serviço de limpeza, outros 14% são enterrados na propriedade. 1% do total são lançados em terreno baldio. 4. Consumo de energia elétrica A tabela 7 informa o consumo de energia elétrica anual e a 8 o consumo no mês em Piraí entre 1998-2007 3. Infra-estrutura dos domicílios As tabelas 5 e 6 trazem informações sobre a infra-estrutura habitacional na cidade. Em relação a presença de banheiro ou sanitário notase que enquanto na área urbana a totalidade dos domicílios possui tal equipamento, na zona rural o mesmo não ocorre, embora chegue bem próximo do total das casas.. Do total de domicílios, 60% estão ligados a rede geral de esgoto ou pluvial, 24% utilizam fossa séptica, e 16% outro tipo de escoadouro. Na área urbana 69% dos domicílios estão ligados a rede geral de esgoto, 22% utilizam fossa séptica e 9% outro tipo de escoadouro. Na área rural, a situação se inverte, apenas 18% dos domicílios estão ligados a rede geral de esgoto, 34% utilizam a fossa séptica e 45% outro tipo de escoadouro. O consumo de energia elétrica total no município, que teve uma forte queda entre 2000 e 2001, voltou ao patamar anterior em 2007, tendo um crescimento desprezível no período como um todo. O consumo residencial teve um crescimento de 20,69% no período, enquanto a indústria teve um crescimento de 12,57% no consumo e o comércio de 23,72. Há que se destacar ainda o crescimento do consumo de energia rural, em torno de 22%. O crescimento do consumo tendo por base o mês de dezembro é ainda maior. Em relação ao consumo residencial o crescimento é de 63,1%, passando de 5032 MW em 1998 para 8207 em 2007. Já o crescimento do consumo industrial e comercial é menor que o mostrado na tabela anterior, ficando em torno de 6% e 13% respectivamente. Novamente destaca-se o crescimento do consumo de energia elétrica rural. O consumo total tem também um aumento significativo. Piraí 2009 43 Tabela 7 Consumo de energia elétrica por classe de consumo (Município de Piraí - 1998-2007) Poder Público Consumo Próprio 1.429,00 1.431,00 18.120,00 0 1.815,77 1.431,34 1.686,82 11.283,39 0 1.410,00 1.692,00 1.503,00 1.803,00 9.814,00 0 4.770,00 1.270,00 0 0 0 0 6.493,00 73.420,00 4.491,00 1.280,00 0 0 0 0 8.535,00 11.236,00 75.557,00 4.853,00 1.351,00 0 0 0 0 9.935,00 108.034,00 11.670,00 81.429,00 5.052,00 1.444,00 0 0 0 0 8.439,00 2005 120.511,00 12.682,00 93.553,00 5.367,00 1.610,00 0 0 0 0 7.299,00 2006 120.620,00 13.081,00 93.246,00 5.346,00 1.604,00 0 0 0 0 7.343,00 2007 126.375,08 14.071,96 96.805,87 5.758,01 1.649,53 0 0 0 0 8.089,71 0,06 20,69 12,57 23,72 22,1 6,73 5,18 26 -45,84 24,59 Total 1998 126.452,00 11.660,00 85.993,00 4.654,00 1.351,00 1.814,00 1999 120.237,17 12.164,10 85.422,65 5.070,01 1.363,10 2000 121.391,00 12.327,00 87.419,00 5.423,00 2001 91.056,00 10.898,00 67.625,00 2002 98.430,00 10.704,00 2003 102.932,00 2004 Var. % Residencial Industrial Comercial Rural Iluminação Pública Ano Serviços Públicos Outros Fonte: Concessionárias de Energia Elétrica: LIGHT, CERJ e CENF Nota: Consumo medido em (MWh) Tabela 8 Ano Consumidores de energia elétrica por classe de consumidores (Município de Piraí - 1998-2007) Total Residencial Industrial Comercial Rural Iluminação Pública Serviços Públicos Poder Público Consumo Próprio Outros 1998 5.928 5.032 47 502 188 1 12 119 27 0 1999 6.350 5.390 48 568 185 1 13 120 25 0 2000 7.008 5.987 50 609 197 1 16 121 27 0 2001 7.526 6.352 49 561 408 0 0 0 0 156 2002 7.293 6.137 51 572 380 0 0 0 0 153 2003 7.467 6.330 44 558 381 0 0 0 0 154 2004 7.858 6.735 45 555 389 0 0 0 0 134 2005 8.202 7.068 45 548 390 0 0 0 0 151 2006 8.951 7.747 48 587 411 0 0 0 0 158 2007 9.390 8.207 44 569 397 0 0 0 0 173 Var. % 58,4 63,1 6,4 13,4 111,2 0,0 0,0 0,0 0,0 10,9 Fonte: Concessionárias de Energia Elétrica: LIGHT, CERJ, CENF Nota: Dados referentes a dezembro 44 Perfil Econômico Municipal 5. Infra-estrutura de comunicações e bancária A tabela 9 informa o número de terminais telefones instalados e de telefones públicos instalados entre 2000 e 2007 em Piraí. O número de terminais telefônicos e de telefones públicos aumentou tanto no Estado como na região do Médio Paraíba. Em Piraí o crescimento foi bastante significativo passando de 1.174 em 2000 para 6.498 em 2007. Tabela 9 A tabela 10 informa o número de agência do correios na região do Médio Paraíba em 2007. A tabela informa que o município de Piraí possuia em 2007 quatro agências dos correios, duas classificadas como próprias e duas como comunitárias. Terminais telefônicos instalados e telefones públicos (Região do Médio Paraíba - 2000-2007) 2000 2004 2006 2007 Municípios Terminais instalados Estado 3.259.566 89.202 5.028.552 124.064 5.071.709 99.350 5.233.216 99.155 135.134 4.343 199.065 6.293 218.106 6.327 230.993 6.388 Barra do Piraí 12.816 400 20.828 717 23.698 713 26.098 730 Barra Mansa 23.435 816 36.003 1.188 45.191 1.190 49.077 1.190 Itatiaia 2.009 119 5.593 245 7.179 258 7.179 262 Pinheiral 1.152 103 3.548 150 3.919 149 3.919 149 Piraí 1.174 59 4.531 212 6.498 241 6.498 250 Região do Médio Paraíba Porto Real Telefones públicos Terminais instalados Telefones públicos Terminais instalados Telefones públicos Terminais instalados Telefones públicos 504 96 1.723 66 2.902 77 2.902 77 1.449 1 2.229 93 2.460 86 2.510 91 19.042 649 30.721 815 35.056 820 35.065 843 Rio Claro 894 49 2.662 162 2.940 168 2.940 169 Rio das Flores 295 24 633 67 700 72 700 72 8.607 332 16.815 488 17.421 501 19.055 501 Volta Redonda 63.757 1.695 Fonte: Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL 73.779 2.090 70.142 2.052 75.050 2.054 Quatis Resende Valença Tabela 10 Agências de correios e postos de vendas de produtos, por tipo (Região do Médio Paraíba - 2007) Agências próprias Municípios Correios Estado Comercial tipo I Outros tipos de agências Franqueada Filatélica Comercial tipo I Satélite Postos Comunitária Venda de Produtos Correios 220 20 1 224 - 8 277 1 221 21 - - 11 - 2 29 - 15 Barra do Piraí 1 - - 1 - - 3 - - Barra Mansa 2 - - 1 - - 4 - 1 Itatiaia 1 - - 1 - - - - - Pinheiral 1 - - - - - - - - Piraí 2 - - - - - 2 - - Porto Real 1 - - - - - 1 - 1 Quatis 1 - - - - - 2 - - Resende 3 - - 2 - - 4 - 2 Rio Claro 2 - - - - - 3 - - Rio das Flores 1 - - - - - 6 - - Valença 4 - - 1 - - 4 - 1 Volta Redonda 2 - 5 - 2 - - 10 Piraí 2009 45 Região do Médio Paraíba Fonte: Empresa de Correios e Telégrafos - ECT, Gerência de Atendimento - Correios - DR/RJ. A tabela 11 mostra o número de agências bancárias e os saldos das movimentações bancárias na região do Médio Paraíba em 2007 A tabela 12 mostra o total de veículos emplacados na região do Médio Paraíba entre 2003-2008. A região do Médio Paraíba apresentou um crescimento do número de veículos emplacados da ordem de 27% passan- Tabela 11 do de 192.555 veículos emplacados para 244.915 em 2008. Entre os municípios que compõem a região, a maioria teve um crescimento próximo a da região como um todo, exceção feita ao município de Porto Real que teve um crescimento bem maior, em torno de 150%. Em Piraí houve um crescimento de 20,92%, com um acrécimo de 1071 novos veículos no período. Agências e saldos das movimentações bancárias, por tipo (Região do Médio Paraíba - 2007) Saldos das movimentações bancárias, por tipo, em 31.12 (1000 R$ ) Número de agências Municípios Estado Região do Médio Paraíba Aplicações de crédito Depósitos à vista do governo Depósitos à vista do setor privado Poupança Depósitos a prazo 1.723 54.580.587 1.605.014 21.839.693 32.215.055 33.030.774 286.678 Obrigações por receber 84 1.130.999 18.143 385.647 1.210.698 435.478 1.012 Barra do Piraí 7 119.791 3.634 23.989 123.248 64.485 79 Barra Mansa 11 160.696 2.729 57.996 229.734 63.616 149 Itatiaia 3 17.843 52 5.570 18.784 4.434 16 Pinheiral 1 7.890 669 2.954 9.206 577 30 Piraí 4 32.727 1.195 5.426 30.963 3.297 40 Porto Real 3 19.612 25 28.833 16.688 3.105 2 Quatis 2 3.281 791 1.762 4.644 3.347 1 Resende 12 165.909 1.189 83.558 196.158 89.349 73 Rio Claro 2 6.939 453 2.588 12.871 2.544 2 Rio das Flores 2 3.139 315 1.143 3.977 310 7 Valença 7 65.848 2.394 15.958 88.887 25.273 65 30 527.323 4.698 155.869 475.537 175.143 548 Volta Redonda Fonte: Banco Central do Brasil - BACEN Tabela 12 Total de veículos emplacados (Região do Médio Paraíba - 2003-2008) Total de veículos emplacados Município 2003 2004 2005 2006 2007 2008 192.555 200.258 207.852 216.389 228.259 244.915 27,2 Barra do Piraí 20.567 21.165 21.705 22.365 23.484 24.733 20,3 Barra Mansa 35.361 36.774 38.132 39.763 41.657 44.104 24,7 Itatiaia 4.221 4.399 4.582 4.812 5.192 5.575 32,1 Pinheiral 2.690 2.805 2.914 3.023 3.183 3.423 27,3 Piraí 5.119 5.274 5.460 5.649 5.891 6.190 20,9 Região do Médio Paraíba Variação % Porto Real 2.432 2.543 2.715 3.059 3.772 6.336 160,5 Quatis 2.486 2.549 2.608 2.663 2.737 2.870 15,5 Resende 30.454 31.948 33.461 35.015 37.503 40.487 32,9 Rio Claro 2.045 2.103 2.175 2.243 2.340 2.486 21,6 Rio das Flores 1.364 1.394 1.429 1.454 1.538 1.603 17,5 Valença 11.090 11.437 11.713 12.079 12.698 13.465 21,4 Volta Redonda 74.726 77.867 80.958 84.264 88.264 93.643 25,3 Fonte: DETRAN-RJ 46 Perfil Econômico Municipal A tabela 13 mostra o total de veículos emplacados, por tipo de combustível, no região do Médio Paraíba em 2003. No Estado a maior parte dos veículos emplacados tinham como combustível a gasolina (65% do total), seguido por gasolina/gnv (15% do total) e álcool (12% do total), os números da Região do Médio Paraíba estão bem próximos desses valores, ou seja, 60% gasolina, 20,46% gasolina gnv e 11% álcool. O município de Piraí apresenta um percentual de véiculos a diesel superior a da região,(11% do total), e de gasolina/gnv inferior ao da região (14%). A tabela 14 mostra o total de veículos emplacados, por tipo de combustível, no região do Médio Paraíba em 2008 Tabela 13 Veículos emplacados, por tipo de combustível (Região do Médio Paraíba - 2003) Município Total Estado Região do Médio Paraíba Barra do Piraí Barra Mansa Itatiaia Pinheiral Piraí Porto Real Quatis Resende Rio Claro Rio das Flores Valença Volta Redonda Fonte: DETRAN-RJ Tabela 14 Em 2008 tem se uma queda relativa no emplacamento dos véiculos a gasolina, tanto no estado como na Região do Médio Paraíba que passa a representar 60 e 57% do total, respectivamente, sendo que em 2003 representavam 65 e 60% do total respectivamente, em compensação houve um grande aumento percentual dos veículos bicombustíveis movidos a álcool/gasolina que representavam 0,06 do total de veículos emplacados no Estado e 0,07 dos emplacados na região e passam a representar em 2008 10% do total de veículos no estado e 8% do total na região. O município de Piraí segue essa tendência com uma pequena queda no número de veículos a gasolina e aumento no de veículos bicombustíveis. 3.336.095 192.555 20.567 35.361 4.221 2.690 5.119 2.432 2.486 30.454 2.045 1.364 11.090 74.726 Alco/Gasol 2.043 129 9 20 4 5 4 1 1 24 2 2 6 51 Veículos emplacados por tipo de combustível Gasolina/ Álcool Álcol/GNV Diesel GNV 425.530 42.366 173.397 519.440 20.416 3.633 13.441 39.406 2.433 332 2.316 3.147 3.546 657 2.821 7.390 460 74 364 664 283 67 199 640 649 90 536 711 238 36 373 433 225 28 334 315 2.754 470 2.180 6.346 197 22 170 250 169 5 114 41 1.388 74 565 958 8.074 1.778 3.469 18.511 Gasolina Outrros 2.172.077 115.438 12.321 20.914 2.654 1.494 3.127 1.350 1.582 18.664 1.403 1.033 8.099 42.797 1.242 92 9 13 1 2 2 1 1 16 1 0 0 46 Veículos emplacados, por tipo de combustível (Região do Médio Paraíba - 2008) Município Estado Região do Médio Paraíba Barra do Piraí Barra Mansa Itatiaia Pinheiral Piraí Porto Real Quatis Resende Rio Claro Rio das Flores Valença Volta Redonda Fonte: DETRAN-RJ Total 4.437.305 244.915 24.733 44.104 5.575 3.423 6.190 6.336 2.870 40.487 2.486 1.603 13.465 93.643 Alco/Gasol 433.237 19.390 1.190 3.032 359 255 367 2.123 134 3.960 165 80 820 6.905 Veículos emplacados por tipo de combustível Gasolina/ Álcool Álcol/GNV Diesel GNV 425.922 43.769 236.472 563.322 20.452 3.689 16.516 41.700 2.435 333 2.560 3.282 3.550 666 3.684 7.798 460 76 432 710 283 67 241 676 649 91 630 758 238 36 501 457 225 28 357 331 2.767 475 2.803 6.806 197 23 190 261 170 5 133 45 1.389 76 649 1.017 8.089 1.813 4.336 19.559 Gasolina Outrros 2.644.922 138.815 14.636 24.528 3.449 1.834 3.574 2.924 1.757 22.843 1.613 1.168 9.409 51.080 Piraí 2009 89.661 4.353 297 846 89 67 121 57 38 833 37 2 105 1.861 47 Urbanização 1. Urbanização De acordo com as notas técnicas divulgadas pelo IBGE para a Contagem de população de 2007, “segundo a localização do domicílio, a situação pode ser urbana ou rural, definida por Lei Municipal em vigor em 01 de abril de 2007. Na situação urbana, consideram-se as pessoas e os domicílios recenseados nas áreas urbanizadas ou não, correspondentes às cidades (sedes municipais), às vilas (sedes distritais) ou às áreas urbanas isoladas. A situação rural abrange a população e os domicílios recenseados em toda a área situada fora dos limites urbanos, inclusive os aglomerados rurais de extensão urbana, os povoados e os núcleos”. O município de Piraí tem hoje cerca de 19% de seu território definido legalmente como urbano. Além das sedes do município e dos distritos e de algumas localidades, são também consideradas urbanas as faixas marginas da Rodovia Presidente Dutra e da RJ-145. O mapeamento da vegetação e do uso do solo, elaborado em 2007 para o Zoneamento Ecológico Econômico do Estado do Rio de Janeiro, classifica como área de ocupação urbana apenas 1% do território municipal. 1 Desse total, 79% são considerados de média densidade de ocupação1. São áreas já consolidadas e situam-se nas áreas centrais da sede municipal e dos distritos de Arrozal e Santanésia. As áreas de baixa densidade2, 21% da área de ocupação urbana, concentram-se no distrito de Santanésia e numa faixa de expansão da mancha urbana da sede municipal, ao longo do eixo da RJ-145. A sede do distrito de Vila Monumento e as demais áreas de uso urbano, em função da ocupação rarefeita e da escala do mapeamento, não foram representadas. O mapa abaixo foi elaborado a partir do Mapa dos setores rurais da Contagem de População – 2007 e do Mapa de vegetação e de uso do solo, do ZEE-RJ. Os setores censitários3 foram agregados, dando origem a um novo mapa com os agregados dos setores. Sobreposto a esse novo mapa foram representadas as feições poligonais das áreas urbanas extraídas do Mapa de vegetação. Essa sobreposição mostra a relação entre a área legalmente urbana, representada pelos agregados de setores urbanos e a área efetivamente ocupada por população urbana. Áreas que se caracterizam por concentração de ocupação contínua, predominantemente horizontal ou vertical descontínua. Áreas que se caracterizam por ocupação horizontal esparsa, entremeada por verdes ou terrenos vazios. 3 Os setores urbanos são representados no Mapa de setores rurais como agregados de setores urbanos. 2 48 Perfil Econômico Municipal III Infra-estrutura sociocultural Piraí 2009 49 50 Perfil Econômico Municipal Educação 1. Estabelecimentos de ensino A tabela 1 apresenta o número de estabelecimentos de ensino, por tipo, na região do Médio Paraíba. A tabela 2 apresenta o número de funcionários nas escolas, na região do Médio Paraíba, em 2007. Como se percebe claramente pela tabela, a rede de ensino no município de Piraí é formada majoritariamente por escolas municipais. As escolas municipais correspondem a 72% da rede de ensino, que era formada em 2007 por 21 escolas municipais, 3 estaduais e 5 privadas. O índice de participação das escolas do município em relação ao total é maior que a média do estado e da região, que correspondem a 51 e 59% respectivamente. No município de Piraí, a rede municipal concentra 72% dos servidores da área de educação, média bastante superior a do estado e da região, que é de 42,25 e 50,62 respectivamente. De uma forma geral percebe-se que quanto menor a cidade maior o peso do funcionalismo municipal bem como das escolas municipais na rede de ensino do município. Tabela 1 Estabelecimentos de ensino em atividade, por dependência administrativa (Região do Médio Paraíba - 2007) Municípios Total Estado Federal Estadual Municipal Mun./Total (%) Privada 9.586 36 1.654 4.876 3.020 50,9 685 1 117 403 164 58,8 Barra do Piraí 77 - 19 34 24 44,2 Barra Mansa Região do Médio Paraíba 100 - 18 61 21 61,0 Itatiaia 21 - 1 15 5 71,4 Pinheiral 20 1 2 9 8 45,0 Piraí 29 - 3 21 5 72,4 Porto Real 12 - 1 10 1 83,3 Quatis 17 - 1 13 3 76,5 Resende 87 - 18 50 19 57,5 Rio Claro 24 - 3 20 1 83,3 Rio das Flores 16 - 2 14 - 87,5 87 - 15 59 13 67,8 195 - 34 97 64 49,7 Valença Volta Redonda Fonte: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC, Censo Educacional Tabela 2 Funcionários nas escolas, inclusive professores e auxiliares, por dependência administrativa (Região do Médio Paraíba - 2007) Municípios Estado Região do Médio Paraíba Total Federal Estadual Municipal Mun./Total (%) Privada 382.778 5.628 113.804 173.198 90.148 45,2 25.323 94 7.745 12.819 4.665 50,6 Barra do Piraí 2.599 - 1.128 916 555 35,2 Barra Mansa 4.256 - 1.433 2.082 741 48,9 Itatiaia 816 - 89 634 93 77,7 Pinheiral 804 94 182 404 124 50,2 1.264 - 274 910 80 72,0 Piraí Porto Real 683 - 94 544 45 79,6 Quatis 386 - 69 282 35 73,1 3.454 - 998 1.579 877 45,7 589 - 240 338 11 57,4 Resende Rio Claro Rio das Flores 424 - 120 304 - 71,7 Valença 2.901 - 1.146 1.407 348 48,5 Volta Redonda 7.147 - 1.972 3.419 1.756 47,8 Fonte: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC, Censo Educacional Piraí 2009 51 A tabela 3 mostra a relação entre salas de aula existentes e utilizadas, na região do Médio Paraíba. A tabela 4 mostra os estabelecimentos de ensino da Educação infantil, por tipo, na região do Médio Paraíba em 2007. O aproveitamento das salas no município é bastante razoável ficando acima da média da região e um pouco abaixo da média do Estado. Lembrando que um índice de não utilização das salas pequeno é aceitável, já que a manutenção das salas exige quase sempre a interrupção das aulas. No município de Piraí, a maior parte dos estabelcimentos de ensino da educação infantil são da rede municipal, representando 78,95% do total, sendo que inexiste estabelecimento de ensino estadual de educação infantil no município, assim como na maioria dos municípios da região, com a exceção de Barra do Piraí, Barra Mansa, Valença e Volta Redonda. Tabela 3 Número de salas de aula existentes e utilizadas (Região do Médio Paraíba - 2007) Municípios Existentes (A) Estado Utilizadas (B) B/A 95.177 90.165 94,7 6.123 5.728 93,5 Barra do Piraí 613 585 95,4 Barra Mansa 922 907 98,4 Itatiaia 189 177 93,7 Pinheiral 195 158 81,0 Piraí 248 233 94,0 Porto Real 135 120 88,9 Quatis 100 89 89,0 Resende 926 847 91,5 Rio Claro 145 132 91,0 Região do Médio Paraíba Rio das Flores 100 99 99,0 Valença 689 653 94,8 1.861 1.728 92,9 Volta Redonda Fonte: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC, Censo Educacional Tabela 4 Estabelecimentos de ensino na Educação Infantil (Região do Médio Paraíba - 2007) Municípios Estado Região do Médio Paraíba Barra do Piraí Total Federal Estadual Municipal Mun./Total (%) Privada 6.044 2 155 3.519 2.368 58,2 435 - 15 296 124 68,0 49 - 4 27 18 55,1 Barra Mansa 67 - 5 45 17 67,2 Itatiaia 14 - - 11 3 78,6 Pinheiral 14 - - 8 6 57,1 Piraí 19 - - 15 4 78,9 9 - - 8 1 88,9 Quatis 10 - - 8 2 80,0 Resende 53 - - 39 14 73,6 Rio Claro 18 - - 17 1 94,4 Rio das Flores 11 - - 11 - 100,0 Valença 64 - 2 52 10 81,3 - 4 55 48 51,4 Porto Real Volta Redonda 107 Fonte: Secretaria de Estado de Educação -SEEDUC, Censo Educacional 52 Perfil Econômico Municipal A tabela 5 mostra os estabelecimentos de ensino no Ensino fundamental, por tipo, na região do Médio Paraíba em 2007. importância da rede estadual é menor e consequentemente a da rede municipal é maior. No ensino fundamental a participação da rede municipal é um pouco menor chegando a 74 % do total. Diferentemente do que ocorre com a educação infantil, a rede estadual está presente com um total de 3 estabelecimentos, mesmo número de privadas. Em relação a toda a região percebe-se a mesma tendência apontada anteriormente para toda a educação básica, ou seja, nos municípios maiores a presença da rede estadual é maior, enquanto nos municípios pequenos a A tabela 6 mostra o número de estabelecimentos no ensino médio em 2007, por tipo, na Região do Médio Paraíba. Tabela 5 Pelo fato do ensino médio ser responsabilidade legal do governo estadual, percebe-se um participação pequena da rede municipal em todos os municípios da região. O município de Piraí é uma exceção a essa regra, já que possui 2 escolas de nível médio, que representa 40% da rede de ensino desse nível de ensino. Estabelecimentos de ensino no Ensino fundamental (Região do Medio Paraíba - 2007) Municípios Total Estado Federal Estadual Municipal Mun./Total (%) Privada 6.971 14 1.193 3.785 1.979 54,3 501 - 101 300 100 59,9 Barra do Piraí 56 - 18 22 16 39,3 Barra Mansa 81 - 16 52 13 64,2 Itatiaia 15 - 1 12 2 80,0 Pinheiral 18 - 2 9 7 50,0 Piraí 23 - 3 17 3 73,9 9 - 1 7 1 77,8 Quatis 13 - 1 11 1 84,6 Resende 63 - 15 33 15 52,4 Rio Claro 17 - 3 14 - 82,4 Rio das Flores 12 - 2 10 - 83,3 Valença 71 - 14 47 10 66,2 123 - 25 66 32 53,7 Região do Médio Paraíba Porto Real Volta Redonda Fonte: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC, Censo Educacional. Tabela 6 Estabelecimentos de ensino no Ensino Médio (Região do Medio Paraíba - 2007) Municípios Estado Total Federal Estadual Municipal Mun./Total (%) Privada 1.787 23 1.036 38 690 2,1 116 1 77 9 29 7,8 Barra do Piraí 10 - 6 1 3 10,0 Barra Mansa 18 - 15 - 3 - Itatiaia 2 - 1 - 1 - Pinheiral 5 1 2 - 2 - Piraí 5 - 3 2 - 40,0 Porto Real 2 - 1 - 1 - Quatis 1 - 1 - - - Resende 17 - 10 1 6 5,9 Rio Claro 3 - 3 - - - Rio das Flores 2 - 2 - - - Valença 15 - 12 - 3 - Volta Redonda 36 - 21 5 10 13,9 Região do Médio Paraíba Fonte: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC, Censo Educacional Piraí 2009 53 2. Matrículas A tabela 7 mostra o número de matrículas na educação infantil, na região do Médio Paraíba em 2007 2007. Em números absolutos foram 4887 matrículas na rede municipal, contra 478 na rede estadual e 125 na privada. Como seria de esperar, a rede municipal responde pela maior parte das matrículas nesse nível de ensino. Em 2007 foram 1.110 matrículas no ensino infantil, o que representa 85,5% do total. A tabela 9 mostra o número de matrículas no ensino médio, na região do Médio Paraíba em 2007. No ensino médio a participação da rede estadual é preponderante em praticamente todos os municípios, bem como no estado e na região como um todo. Na maioria dos municípios a participação da rede municipal no total de matrículas é inexpressivo, uma das exceções é justamente o município de Piraí que responde por 19% das matrículas nesse nível de ensino. A tabela 8 mostra o número de matrículas no ensino fundamental, na região do Médio Paraíba em 2007 Em relação ao ensino fundamental a participação da rede municipal é ainda maior, representando 89% do total em Tabela 7 Matrícula inicial na educação infantil (Região do Médio Paraíba - 2007) Total Estado 435.416 282 11.261 277.685 146.188 63,8 28.708 - 877 21.681 6.150 75,5 Região do Médio Paraíba Federal Estadual Municipal Mun./Total (%) Municípios Privada Barra do Piraí 3.630 - 361 2.624 645 72,3 Barra Mansa 3.687 - 284 2.335 1.068 63,3 Itatiaia 1.273 - - 1.102 171 86,6 593 - - 394 199 66,4 Pinheiral Piraí 1.298 - - 1.110 188 85,5 Porto Real 541 - - 516 25 95,4 Quatis 401 - - 348 53 86,8 Resende 3.995 - - 2.987 1.008 74,8 Rio Claro 689 - - 657 32 95,4 Rio das Flores 445 - - 445 - 100,0 3.299 - 63 2.868 368 86,9 - 169 6.295 2.393 71,1 Valença Volta Redonda 8.857 Fonte: Secretaria de Estado de Educação -SEEDUC, Censo Educacional. Tabela 8 Matrícula inicial na ensino fundamental (Região do Médio Paraíba - 2007) Municípios Estado Região do Médio Paraíba Total Federal Estadual Municipal Mun./Total (%) Privada 2.307.715 10.513 484.888 1.426.455 385.859 61,8 131.545 - 33.320 84.512 13.713 64,2 Barra do Piraí 13.018 - 6.389 4.870 1.759 37,4 Barra Mansa 25.953 - 6.477 17.254 2.222 66,5 Itatiaia 4.173 - 218 3.530 425 84,6 Pinheiral 3.565 - 491 2.520 554 70,7 Piraí 5.490 - 478 4.887 125 89,0 Porto Real 2.861 - 369 2.365 127 82,7 Quatis 2.122 - 347 1.690 85 79,6 18.261 - 5.616 9.721 2.924 53,2 Rio Claro 2.991 - 951 2.040 - 68,2 Rio das Flores 1.490 - 411 1.079 - 72,4 Valença 11.578 - 5.630 5.147 801 44,5 Volta Redonda 40.043 - 5.943 29.409 4.691 73,4 Resende Fonte: Secretaria de Estado de Educação -SEEDUC, Censo Educacional. 54 Perfil Econômico Municipal A tabela 10 apresenta a evolução das matrículas na educação infantil no município de Piraí, entre 2001 e 2007. Algumas questões podem ser destacadas da análise da tabela. Em primeiro lugar nota-se a redução da participação do estado no oferecimento de matriculas ao longo do período, passando de 234 matrículas em 2001 para 0 em 2007. Em segundo lugar a queda do número de matrículas na rede pública, que passou de 1207 em 2001 para 1010 em 2007 (redução de 16%), fato motivado pela redução das vagas na Tabela 9 Municípios rede estadual, já que as vagas oferecidas na rede municipal até cresceram, passando de 973 para 1010 vagas (crescimento de 4%) mas não o suficiente para compensar a redução na rede estadual. Em relação a origem da matrícula, urbana ou rural, percebe-se que a queda do oferecimento de matrículas se restringiu ao meio urbano, já que as matrículas urbanas caíram de 1093 em 2001 para 875 em 2007, enquanto as matrículas rurais tiveram até um pequeno aumento passando de 114 para 135 em 2007. Matrícula inicial na ensino médio (Região do Médio Paraíba - 2007) Total Federal Estado 642.769 12.487 Região do Médio Paraíba 37.254 210 Barra do Piraí 3.332 Barra Mansa 7.132 Itatiaia 533 Pinheiral 1.101 210 Piraí 1.677 Porto Real 386 Quatis 336 Resende 4.928 Rio Claro 702 Rio das Flores 375 Valença 3.310 Volta Redonda 13.442 Fonte: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC, Censo Educacional. Tabela 10 534.514 30.215 2.887 6.737 477 805 1.363 351 336 3.548 702 375 3.062 9.572 Municipal 10.224 2.542 92 314 729 1.407 Privada 85.544 4.287 353 395 56 86 35 651 248 2.463 Mun./Total (%) 1,6 6,8 2,8 18,7 14,8 10,5 Alunos matriculados em escolas públicas na educação infantil (Município de Piraí - 2001-2007) Total Numero Percentual 2001 Total 1.207 100,0 Município 973 81,0 Estado 234 19,0 2002 Total 1.082 100,0 Município 864 80,0 Estado 218 20,0 2003 Total 1.132 100,0 Município 1.084 96,0 Estado 48 4,0 2004 Total 1.146 100,0 Município 1.110 97,0 Estado 36 3,0 2005 Total 1.143 100,0 Município 1.143 100,0 Estado 0 0,0 2006 Total 1.084 100,0 Município 1.084 100,0 Estado 0 0,0 2007 Total 1.010 100,0 Município 1.010 100,0 Estado 0 0,0 Secretaria de Estado de Educação-SEE, Censo Educacional Nota: Considerou-se as Classes de Alfabetização e Pré-escola Tipo Estadual Urbano Numero Percentual 1.093 90,6 859 88,3 234 100,0 955 88,3 737 85,3 218 100,0 1.010 89,2 962 88,8 48 100,0 1.018 88,8 982 88,5 36 100,0 988 86,4 988 86,4 0 0,0 958 88,4 958 88,4 0 0,0 875 86,6 875 86,6 0 0,0 Rural Numero Percentual 114 9,4 114 11,7 0 0,0 127 11,7 127 14,7 0 0,0 122 10,8 122 11,3 0 0,0 128 11,2 128 11,5 0 0,0 155 13,6 155 13,6 0 0,0 126 11,6 126 11,6 0 0,0 135 13,4 135 13,4 0 0,0 Piraí 2009 55 A tabela 11 apresenta a evolução das matrículas no ensino fundamental no município de Piraí, entre 2001 e 2007. No ensino fundamental, também houve uma redução do número de matrículas, que passaram de 6.686 em 2001 para 5.365 em 2007 (queda de 20%), sendo que essa redução se deve, basicamente, assim como na educação infantil, a redução do número de matrículas na rede estadual que passaram de 2.052 em 2001 para 478 em 2007, enquanto na rede municipal houve um acréscimo do número de vagas, passando de 4.634 em 2001 para 4.887 em 2007 Na educação infantil têm-se um crescimento do número de matrículas, ao longo do período, em torno de 27%, indo de 807 matrículas em 2000 para 1.110 em 2007. A maior parte dessas matrículas encontra se no meio urbano, onde houve um aumento do número de matrículas, passando de 586 em 2001 para 975 em 2007, enquanto no meio rural houve queda do número de matrículas que passaram de 221 em 2001 para 135 em 2007. Em relação ao sexo percebe-se uma participação ligeiramente maior dos homens no total de matrículas tanto no meio rural quanto no urbano. A tabela 12 apresenta a evolução do número de alunos matriculados no educação infantil, na rede municipal, em Piraí entre 2001 e 2007. Tabela 11 Alunos matriculados em escolas públicas, municipais ou estaduais, Ensino Fundamental (Município de Piraí 2001-2007) Total Numero Percentual 2001 Total 6.686 100,0 Município 4.634 69,0 Estado 2.052 31,0 2002 Total 5.860 100,0 Município 3.958 68,0 Estado 1.902 32,0 2003 Total 5.706 100,0 Município 4.274 75,0 Estado 1.432 25,0 2004 Total 5.619 100,0 Município 4.486 80,0 Estado 1.133 20,0 2005 Total 5.653 100,0 Município 4.855 86,0 Estado 798 14,0 2006 Total 5.481 100,0 Município 4.883 89,0 Estado 598 11,0 2007 Total 5.365 100,0 Município 4.887 91,0 Estado 478 9,0 Secretaria de Estado de Educação-SEE, Censo Educacional Tipo Tabela 12 Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Urbano Numero Percentual 6.494 97,1 4.442 95,9 2.052 100,0 5.687 97,1 3.785 95,6 1.902 100,0 5.568 97,6 4.136 96,8 1.432 100,0 5.499 97,9 4.366 97,3 1.133 100,0 5.526 97,8 4.728 97,4 798 100,0 5.357 97,7 4.759 97,5 598 100,0 5.236 97,6 4.758 97,4 478 100,0 Alunos matriculados na educação infantil na rede municipal de ensino (Município de Piraí - 2001-2007) Urbano Total Total Homens Mulheres 807 586 318 268 973 859 436 423 938 811 426 385 1.182 1.060 551 509 1.184 1.056 539 517 1.239 1.084 688 396 1.179 1.053 533 520 1.110 975 506 469 Fonte: Secretaria de Estado de Educação-SEE, Censo Educacional Nota: Na Educação Infantil considerou-se as Classes de Alfabetização e Pré-escola 56 Perfil Econômico Municipal Total 221 114 127 122 128 155 126 135 Rural Numero Percentual 192 2,9 192 4,1 0 0,0 173 3,0 173 4,4 0 0,0 138 2,4 138 3,2 0 0,0 120 2,1 120 2,7 0 0,0 127 2,3 127 2,6 0 0,0 124 2,3 124 2,5 0 0,0 129 2,4 129 2,6 0 0,0 Rural Homens 103 61 63 64 69 78 69 72 Mulheres 118 53 64 58 59 77 57 63 A tabela 13 apresenta a evolução do número de alunos matriculados no ensino fundamental, na rede municipal, em Piraí entre 2001 e 2007 A tabela 14 apresenta a evolução do número de alunos matriculados no ensino médio, na rede municipal, em Piraí entre 2001 e 2007 A matrícula no ensino fundamental na rede municipal apresenta um pequeno aumento no período, em torno de 3%, passando de 4728 matrículas em 2000 para 4887 em 2007. No meio urbano têm-se um aumento do número de matrículas, enquanto no meio rural há uma redução do número de matrículas, o que é compatível com a queda da população. No ensino médio têm se uma queda no número de matrículas na rede municipal em torno de 32%. Em 2001 eram 461 matrículas no ensino médio enquanto em 2007 eram 314. Em relação ao sexo há um pequeno predomínio dos alunos de sexo feminino. Note-se, no entanto, que a redução do número de matrículas entre as mulheres foi maior que entre os homens. Tabela 13 Alunos matriculados no ensino fundamental na rede municipal de ensino (Município de Piraí - 2001-2007) Urbano Ano Rural Total Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres 2000 4.728 4.484 2.246 2.238 244 122 122 2001 4.634 4.442 2.223 2.219 192 98 94 2002 3.958 3.785 1.893 1.892 173 94 79 2003 4.274 4.136 2.046 2.090 138 74 64 2004 4.486 4.366 2.194 2.172 120 62 58 2005 4.855 4.728 2.391 2.337 127 68 59 2006 4.883 4.759 2.349 2.410 124 65 59 2007 4.887 4.778 2.405 2.353 129 69 60 Fonte: Secretaria de Estado de Educação-SEE, Censo Educacional Tabela 14 Alunos matriculados no ensino médio na rede municipal de ensino, por sexo (Município de Piraí - 2001-2007) Homens Ano Mulheres Total Numero Percentual Numero Percentual 2001 461 219 47,5 242 52,5 2002 380 190 50,0 190 50,0 2003 255 123 48,2 132 51,8 2004 244 118 48,4 126 51,6 2005 269 128 47,6 141 52,4 2006 278 133 47,8 145 52,2 2007 314 152 48,4 162 51,6 -31,9 -30,6 - -33,1 - (%) Taxa de Crescimento 2001/2007 Fonte: Secretaria de Estado de Educação-SEE, Censo Educacional Piraí 2009 57 3. Indicadores da qualidade de ensino no município A taxa de aprovação nas séries finais do ensino fundamental são bem próximos da do Estado, com a exceção do 9° ano, que apresenta taxa de aprovação bem maior (88,2% contra 81,9%do Estado). De uma forma geral as taxas de aprovação do município se encontram em posição intermediária em relação aos municípios da região. As tabelas a seguir apresentam as taxas de aprovação na educação básica do município. A taxa de aprovação nas séries iniciais do ensino fundamental em Piraí é ligeiramente maior que a do estado, embora seja menor que de alguns municípios da região. Tabela 15 Taxa de aprovação por ano (séries iniciais do Ensino Fundamental) Região do Médio Paraíba - 2006 Municípios Total Estado 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 81,3 86,6 88,3 85,2 86,0 85,9 … … … … … … Barra do Piraí 81,4 76,0 87,8 82,4 90,6 84,4 Barra Mansa 83,7 98,5 94,4 91,8 91,6 91,6 Itatiaia 78,1 99,0 99,3 96,9 96,9 95,2 Pinheiral 76,3 89,4 75,6 77,2 77,3 85,0 Piraí 82,2 94,3 87,6 84,0 88,2 85,2 Porto Real 80,9 99,6 95,3 93,1 91,3 89,6 Quatis 74,2 87,1 81,0 79,8 79,6 80,0 Resende 83,0 96,7 91,5 90,2 89,7 89,1 Rio Claro 83,5 99,0 93,8 88,7 90,1 88,7 Rio das Flores 81,4 99,4 90,8 87,3 87,7 91,4 Valença 84,1 93,1 88,3 85,5 92,0 87,0 Volta Redonda 87,5 97,6 92,8 91,0 91,6 93,4 Região do Médio Paraíba Fontes: Secretaria de Estado de Educação- SEEDUC Tabela 16 Taxa de aprovação por ano (séries finais do Ensino Fundamental) Região do Médio Paraíba - 2006 Municípios Estado 6º ano 7º ano 84,1 Região do Médio Paraíba 8º ano 82,9 9º ano 82,3 81,9 … … … … Barra do Piraí 83,6 82,6 82,1 81,6 Barra Mansa 90,1 88,8 87,6 86,8 Itatiaia 94,6 93,1 92,9 92,1 Pinheiral 76,7 74,9 77,4 76,8 Piraí 83,6 83,0 82,7 88,2 Porto Real 87,3 85,5 84,4 86,0 Quatis 78,1 77,5 77,6 77,2 Resende 87,3 86,0 84,9 83,9 Rio Claro 87,0 86,4 87,2 85,2 Rio das Flores 87,5 87,1 86,3 84,8 Valença 86,4 85,9 85,2 86,1 Volta Redonda 91,4 90,8 90,2 89,3 Fontes: Secretaria de Estado de Educação- SEEDUC 58 Perfil Econômico Municipal No ensino médio, a taxa de aprovação no município é um pouco superior ao do Estado, sendo de 77,3% contra 71,1% do Estado. Em relação aos municípios da região, Piraí aparece em uma posição intermediária. Tabela 17 As tabelas adiante apresentam as taxas de abandono na educação básica do município. O município de Piraí apresentava em 2007 a segunda maior taxa de abandono entre todos os municípios da região do Médio Paraíba (5,8%), um pouco menor que a do estado (5,1%). Trata-se sem dúvida de um dado preocupante. Taxa de aprovação por ano e série, no Ensino Médio (Região do Médio Paraíba - 2006) Município Total Estado 1ª série 2ªsérie 3ª série 4ª série 71,1 80,2 79,5 82,2 91,7 … … … … … Barra do Piraí 76,4 80,7 80,3 83,8 97,3 Barra Mansa 74,2 85,4 84,6 84,6 95,8 Itatiaia 63,5 90,3 89,1 89,3 (1) Pinheiral 81,5 73,8 80,1 91,7 97,7 Piraí 77,3 81,8 81,2 86,3 96,4 Região do Médio Paraíba Porto Real 88,2 87,6 82,2 97,8 (1) Quatis 60,3 74,9 72,5 77,6 (1) Resende 73,5 82,2 81,5 83,0 90,0 Rio Claro 80,6 83,1 83,5 94,2 (1) Rio das Flores 88,5 84,1 90,9 96,6 100,0 Valença 75,9 83,9 83,4 85,2 96,4 Volta Redonda 75,5 87,7 86,8 86,5 94,4 Fonte: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC. (1) Municípios cujos cursos são concluídos na 3a série Tabela 18 Taxa de abandono por ano (séries iniciais do Ensino Fundamental) (Região do Médio Paraíba - 2006) Municípios Total Estado 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 5,1 - - - 3 - Região do Médio Paraíba … … … … … … Barra do Piraí 3 - 1,6 - 1,4 - Barra Mansa 3,1 1,1 - - - 0,8 Itatiaia 2,2 - - - - - Pinheiral 6,7 4,9 - 2,6 3,4 6,3 Piraí 5,8 1 - - 5,2 4,9 Porto Real 2,1 - - - - - Quatis 3,5 - - - - - Resende 3,3 - - - - - Rio Claro 2,8 0,7 - - 1,1 - Rio das Flores 1,2 0,6 - - - 1,2 Valença 2,6 3,2 - - 0,7 - Volta Redonda 2,6 - - - 0,4 0,4 Piraí 2009 59 Fonte: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC. (1) Municípios cujos cursos são concluídos na 3a série No ensino médio a taxa de abandono também pode ser considerada alta (15%), um pouco menor que a do Estado porém maior que a maioria dos municípios da região. Tabela 19 Taxa de abandono por ano (séries finais do Ensino Fundamental) (Região do Médio Paraíba - 2006) Municípios 6º ano 7º ano 8º ano As tabelas a seguir apresentam as taxas de distorção série idade na educação básica do município. A taxa de distorção série idade no município em 2007 (33,8%) é maior que a do estado (32,1%) e a da região do Médio Paraíba (27,6%), dado sem sombra de dúvida preocupante. Em relação aos municípios que compõem a região, o município apresenta um posição intermediária em relação a esse indicador. 9º ano Estado - - - - Região do Médio Paraíba … … … … Tabela 21 Taxa de distorção série-idade (séries iniciais do Ensino Fundamental) (Região do Médio Paraíba - 2007) Barra do Piraí - - - - Barra Mansa - - - - Itatiaia - - - - 6,3 - 10,2 9,9 Estado 32,1 13,2 18,8 27,7 36,4 37,1 27,6 18,0 19,9 27,6 29,8 Pinheiral Municípios Total 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano Piraí - 1,1 7,1 5,2 Região do Médio Paraíba Porto Real - - - 2,9 Barra do Piraí 39,6 27,1 35,5 45,3 39,7 46,3 Quatis - - - - Barra Mansa 25,6 13,8 17,1 24,7 27,8 28,3 Resende - - - - Itatiaia 34,0 42,6 14,0 Rio Claro - 1,2 4,1 1,2 Pinheiral 30,5 4,1 23,2 40,9 35,8 37,1 Rio das Flores - 0,2 - - Piraí 33,8 9,8 22,8 Valença - - - 5,4 Porto Real 32,8 12,9 22,4 29,2 35,0 45,8 Quatis 41,0 13,9 24,6 43,8 43,7 49,1 Resende 26,8 13,1 14,2 Rio Claro 35,2 Volta Redonda - - - - Fontes: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC (1) Municípios cujos cursos são concluídos na 3ª série. Tabela 20 Taxa de abandono por ano e série, no Ensino Médio (Região do Médio Paraíba - 2006) Municípios Estado Região do Médio Paraíba Total 1ª série 2ª série 3ª série 4ª série 15,6 - - 10,0 4,7 … … … … … Barra do Piraí 9,8 - - 5,4 - Barra Mansa 13,2 - 3,3 7,2 2,1 Itatiaia 18,3 - - - (1) Pinheiral 11,2 15,1 12,3 5,4 2,3 Piraí 15,0 7,8 10,8 9,5 3,6 9,2 12,4 - - (1) 16,9 - - 15,8 (1) Porto Real Quatis Resende 10,3 - - 6,4 - Rio Claro 13,2 8,6 11,0 2,3 (1) 5,9 7,7 5,1 - - Valença 15,6 2,6 11,0 9,6 1,8 Volta Redonda 12,9 - - - 1,5 Rio das Flores Fontes: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC (1) Municípios cujos cursos são concluídos na 3ª série. 60 Perfil Econômico Municipal 31,3 31,1 31,0 34,2 31,3 37,4 38,0 21,4 26,6 28,9 6,3 34,7 40,3 39,4 44,5 Rio das Flores 34,9 Valença 34,3 - 27,7 37,6 38,2 45,1 41,7 41,5 Volta Redonda 21,8 22,4 14,1 19,1 23,0 21,4 5,8 31,3 40,6 Fontes: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC e Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. Notas: 1 - Esta distorção foi calculada pelo método do INEP e refere-se aos alunos com idade acima da recomendada para cada ano ou série : Ensino fundamental: 1º ano - 6 anos; 2º ano - 7 anos; 3º ano - 8 anos; 4º ano - 9 anos; 5º ano - 10 anos; 6º ano - 11 anos; 7º ano - 12 anos; 8º ano - 13 anos; 9º ano - 14 anos Ensino médio: 1ª série - 15 anos; 2ª série - 16 anos; 3ª série - 17 anos; 4ª série - 18 anos 2 - A partir de 2004, o ensino fundamental regular foi dividido em 8 anos (séries) e em 9 anos (anos), de acordo com o tipo de organização das escolas. Para efeito de Estatística agregamos os alunos da 1ª série no 2º ano, os da 2º série no 3º ano, e assim sucessivamente, até a 8ª série que foram incluídos no 9º ano. (1) Municípios que não oferecem cursos com 4ª série. (2) Municípios que não oferecem nesta rede este ano. Tabela 22 Taxa de distorção série-idade (séries finais do Ensino Fundamental) (Região do Médio Paraíba - 2007) Municípios 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Estado 44,0 44,1 38,3 37,9 Região do Médio Paraíba 36,7 34,8 30,4 25,4 Barra do Piraí 49,3 46,5 50,0 49,5 Barra Mansa 34,8 36,6 27,8 24,3 Itatiaia 42,6 38,3 31,4 31,6 Pinheiral 40,8 35,4 30,4 15,2 Piraí 51,5 48,9 45,9 17,9 Porto Real 46,7 24,2 51,4 28,7 Quatis 64,4 62,4 50,0 47,6 Resende 42,1 39,5 34,5 40,3 Rio Claro 38,4 47,2 38,1 34,8 Rio das Flores 48,7 44,1 53,6 37,0 Valença 47,9 48,6 39,9 37,1 Volta Redonda 27,0 26,4 22,8 21,9 Fontes: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC e Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. Nota: A partir de 2004, o ensino fundamental regular foi dividido em 8 anos (séries) e em 9 anos (anos), de acordo com o tipo de organização das escolas. Para efeito de Estatística agregamos os alunos da 1ª série no 2º ano, os da 2º série no 3º ano, e assim sucessivamente, até a 8ª série que foram incluídos no 9º ano. Tabela 23 Taxa de distorção série-idade, no Ensino Médio (Região do Médio Paraíba - 2007) Municípios Total 1ª série 2ª série 3ª série 43,0 46,2 39,0 41,8 50,8 Região do Médio Paraíba 46,5 46,1 37,1 55,9 67,2 Barra do Piraí 83,7 73,1 91,4 83,9 (1) Barra Mansa (2) (2) (2) (2) (2) Itatiaia (2) (2) (2) (2) (2) Pinheiral (2) (2) (2) (2) (2) 37,6 43,6 31,1 32,4 (1) Porto Real (2) (2) (2) (2) (2) Quatis (2) (2) (2) (2) (2) Resende 71,1 77,8 65,7 71,2 67,2 Rio Claro (2) (2) (2) (2) (2) Rio das Flores (2) (2) (2) (2) (2) Valença (2) (2) (2) (2) (2) 33,4 33,0 25,9 47,5 (1) Volta Redonda No ensino médio a taxa de distorção no município é menor que o do Estado e da região. A tabela 24 apresenta a taxa de repetência escolar na educação básica do município. O índice médio de repetência escolar caiu bastante no município no período em questão, passando 20,8% em 1996 para 9,3% em 2000. Note-se que essa redução se dá em todos os níveis de ensino, o que talvez sinalize uma melhora futura do quadro anteriormente esboçado de altas taxas de abandono e de distorção série-idade no município. Tabela 24 Anos 1996 1997 1998 1999 2000 Índice médio de repetência escolar por grau de ensino na rede municipal (Município de Piraí - 1996-2000) Total 20,8 12,4 13,5 10,6 9,3 C.A 23,6 15,3 14,7 11,4 5,4 1º grau Ensino de 1º seg- 2º seg- 2º grau jovens e adultos mento mento 12,8 22,6 19,6 29,8 8,1 14,7 25,6 7,6 9,0 16,3 24,1 10,2 11,2 9,7 4,8 12,0 11,4 8,7 3,7 13,0 Fonte: Secretaria Municipal de Educação - 2000 4ª série Estado Piraí Em relação aos municípios que compõem a região, o município apresenta um posição intermediária em relação a esse indicador, com a exceção do nono ano. Fontes: Secretaria de Estado de Educação - SEEDUC e Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE Nota: A partir de 2004, o ensino fundamental regular foi dividido em 8 anos (séries) e em 9 anos (anos), de acordo com o tipo de organização das escolas. Para efeito de Estatística agregamos os alunos da 1ª série no 2º ano, os da 2º série no 3º ano, e assim sucessivamente, até a 8ª série que foram incluídos no 9º ano. (1) Municípios que não oferecem cursos com 4ª série. (2) Municípios que não oferecem nesta rede este ano. Piraí 2009 61 Ainda sobre o Ideb e a prova Brasil as tabelas 29 e 30 apresentam uma comparação entre os indicadores das escolas da rede estadual e municipal As próximas tabelas, 25 e 26 mostram os resultados das escolas municipais na prova Brasil, bem como o resultado do IDEB para as séries iniciais e finais do ensino fundamental, respectivamente. Conforme a tabela, a nota da prova Brasil em 2005 na rede estadual era um pouco superior a da rede municipal, (5,06 da rede estadual contra 4,97 da rede municipal). O Ideb da rede municipal (4,2) era idêntico ao da rede estadual (4,2). Os dados das tabelas apontam que houve melhorias na educação do município. As notas da prova Brasil de boa parte das escolas municipais aumentou, assim como o Ideb, que é um indicador criado pelo Ministério da Educação para avaliar a qualidade do ensino. Ainda assim ainda existem muitos desafios, entre eles reduzir as disparidades entre as escolas do municípios evidenciadas na tabela. Nas séries finais do ensino fundamental as notas médias da rede municipal são superiores a da rede estadual. Em 2005 a nota da rede municipal era de 5,03 contra 4,88 e em 2007 era de 4,89 contra 4,30. Mesmo assim observa uma redução das notas da rede pública no município (estadual e municipal) entre 2005 e 2007, assim como uma queda no Ideb, queda mais intensa na rede estadual mas que também ocorre na rede municipal Nas séries finais do ensino fundamental, os resultados são mais preocupantes, algumas escolas tiveram notas menores na prova Brasil em 2007 que em 2005, e houve também uma redução do Ideb em algumas dela, assim como redução das taxas de aprovação em algumas escolas. Tabela 25 Notas na Prova Brasil, resultado do IDEB e Taxa de Aprovação na Prova Brasil, por Escola (séries inicias do Ensino Fundamental, até a 4ª Série) (Município de Piraí - 2005) Nome da Escola Matemática CIEP BRIZOLAO 158 PROFª MARGARIDA THOMPSON E.M. DE LAJES ESCOLA MUNICIPALIZADA ROSA CARELLI DA COSTA E.M. LUIZ MARINHO VIDAL E.M. MANOEL ALEXANDRE DE LIMA E.M. NOVA ESPERANCA E.M. PRES CASTELO BRANCO C.E. CORONEL CAMISAO E.M. LUCIO DE MENDONÇA CIEP 477 PROFESSORA ROSA DA CONCEICAO GUEDES E.M. DR AURELINO GONÇALVES BARBOSA 224,64 189,75 188,38 184,84 189,67 191,21 166,72 - Nota Prova Brasil Língua Nota Média Portuguesa Padronizada (N) 217,17 6,20 181,24 4,88 195,24 5,11 187,37 4,90 191,30 5,06 189,95 5,07 172,45 4,28 - Taxa de Aprovação (até a 4ª série) IDEB (N x P) 5,9 3,9 4,5 4,7 5,1 3,5 2,6 - 95,9 78,6 87,7 96,1 100 70,2 82,4 - Fonte: MEC/Inep. Tabela 26 Notas na Prova Brasil, resultado do IDEB e Taxa de Aprovação na Prova Brasil, por Escola (séries inicias do Ensino Fundamental, até a 4ª Série) (Município de Piraí - 2007) Nome da Escola CIEP BRIZOLAO 158 PROFª MARGARIDA THOMPSON E.M. DE LAJES ESCOLA MUNICIPALIZADA ROSA CARELLI DA COSTA E.M. LUIZ MARINHO VIDAL E.M. MANOEL ALEXANDRE DE LIMA E.M. NOVA ESPERANCA E.M. PRES CASTELO BRANCO C.E. CORONEL CAMISAO E.M. LUCIO DE MENDONÇA CIEP 477 PROFESSORA ROSA DA CONCEICAO GUEDES E.M. DR AURELINO GONÇALVES BARBOSA Fonte: MEC/Inep. 62 Perfil Econômico Municipal Matemática 197,82 192,12 206,84 236,90 215,98 211,86 229,48 206,99 198,31 Nota Prova Brasil Língua Nota Média Portuguesa Padronizada (N) 178,21 4,98 177,14 4,85 193,16 5,42 208,12 6,27 189,83 5,54 193,12 5,52 210,33 6,17 187,36 5,32 178,94 5,00 Taxa de Aprovação (até a 4ª série) IDEB (N x P) 3,8 4 4,6 5,3 5,1 5,1 4,9 4,2 4,1 76,9 81,9 83,4 85,4 91,6 92,5 77,3 77,5 78,9 Tabela 27 Notas na Prova Brasil, resultado do IDEB e Taxa de Aprovação na Prova Brasil, por Escola (séries finais do Ensino Fundamental, 5ª a 8ª Série) (Município de Piraí - 2005) Nota Prova Brasil Nome da Escola Língua Portuguesa Matemática Nota Média Padronizada (N) Taxa de Aprovação (5ª a 8ª) IDEB (N x P) E.M. DE LAJES 271,21 247,57 5,31 4,9 91,5 ESCOLA MUNICIPALIZADA ROSA CARELLI DA COSTA 238,13 237,70 4,60 3,4 74,0 E.M. PRES CASTELO BRANCO 279,40 256,82 5,60 5,1 91,6 E.M. LUCIO DE MENDONÇA 244,33 226,81 4,52 3,1 70,2 CIEP 477 PROFESSORA ROSA DA CONCEICAO GUEDES - - - - - E.M. DR AURELINO GONÇALVES BARBOSA - - - - - Fonte: MEC/Inep. Tabela 28 Notas na Prova Brasil, resultado do IDEB e Taxa de Aprovação na Prova Brasil, por Escola (séries finais do Ensino Fundamental, 5ª a 8ª Série) (Município de Piraí - 2007) Nota Prova Brasil Nome da Escola Matemática E.M. DE LAJES Língua Portuguesa Nota Média Padronizada (N) Taxa de Aprovação (5ª a 8ª) IDEB (N x P) 247,16 232,69 4,66 4,4 94,2 ESCOLA MUNICIPALIZADA ROSA CARELLI DA COSTA 255,40 235,73 4,85 3,6 73,9 E.M. PRES CASTELO BRANCO 254,88 244,61 4,99 4,4 87,7 E.M. LUCIO DE MENDONÇA 249,85 247,98 4,96 3,5 69,3 CIEP 477 PROFESSORA ROSA DA CONCEICAO GUEDES 249,35 234,21 4,73 4,0 85,4 E.M. DR AURELINO GONÇALVES BARBOSA 264,21 250,36 5,24 4,0 77,5 Fonte: MEC/Inep. Tabela 29 Notas da Prova Brasil, resultado do IDEB e taxa de aprovação, por rede ensino (séries iniciais do ensino fundamental, até a 4ª série) (Município de Piraí - 2005-2007) Nota Prova Brasil - 2005 Rede Matemática Língua Portuguesa Nota Prova Brasil - 2007 Nota Média Padronizada Matemática (N) Língua Portuguesa Taxa de Aprovação (até a 4ª série) IDEB (N x P) Nota Média Padronizada (N) 2005 2007 2005 2007 Estadual 189,60 191,40 5,06 - - - 1,2 - 62,5 - Municipal 187,80 188,40 4,97 214,57 193,86 5,58 4,2 4,8 84,5 85,6 Pública 188,00 188,60 4,98 214,57 193,86 5,58 4,2 4,8 83,8 85,6 Fonte: MEC/Inep. Tabela 30 Notas da Prova Brasil, resultado do IDEB e taxa de aprovação, por rede ensino (séries finais do ensino fundamental, 5ª a 8ª série) (Município de Piraí - 2005-2007) Nota Prova Brasil - 2005 Rede Matemática Língua Portuguesa Nota Prova Brasil - 2007 Nota Média Padronizada Matemática (N) Língua Portuguesa Taxa de Aprovação (5ª a 8ª) IDEB (N x P) Nota Média Padronizada (N) 2005 2007 2005 2007 Estadual 251,30 241,30 4,88 239,91 218,02 4,30 4,0 3,5 82,9 81,8 Municipal 260,10 241,70 5,03 252,04 241,10 4,89 4,0 3,9 79,3 80,5 Pública 256,90 241,50 4,97 248,42 234,22 4,71 4,0 3,8 80,2 80,8 Fonte: MEC/Inep. Piraí 2009 63 4. Infra-estrutura das escolas A tabela 31 mostra claramente os resultados das políticas públicas do município. Enquanto na rede estadual houve uma redução circunstancial no número de salas de aula, que passam de 94 em 1997 para 40 em 2007, uma redução portanto de quase 62% em 10 anos, na rede municipal houve um aumento considerável do número de salas de aula, que passam de 104 em 1997 para 177 em 2007, crescimento de mais de 70% em 10 anos. Este fato reflete um investimento consistente do município na educação, acompanhado de um desinvestimento por parte do estado. Note-se que mesmo com a redução brusca de oferta de salas de aula por parte do Estado, o número total de salas de aula não caiu, mas pelo contrário teve até um pequeno aumento devido ao fato de que a criação de novas salas de aula por parte do município superou o fechamento de salas de aula por parte do Estado. A tabela 32 mostra alguns recursos pedagógicos disponíveis nas escolas municipais. De uma forma geral nota-se que as escolas encontram se bem servidas desses equipamentos, que podem ser utilizados como recursos didáticos nas salas de aula. Tabela 32 Tabela 31 Salas de aulas existentes nas escolas públicas, municipais ou estaduais Município de Piraí - 1997-2007 Ano Total Município Estado 1997 198 104 94 1998 198 117 81 1999 205 123 82 2000 220 139 81 2001 222 145 77 2002 199 120 79 2003 211 132 79 2004 221 141 80 2005 216 176 40 2006 220 180 40 2007 217 177 40 Variação % 9,6 70,2 -61,5 Fonte: Secretaria de Estado de Educação-SEE, Censo Educacional Recursos pedagógicos disponíveis nas escolas (Município de Piraí - 2009) Nome da Escola Retroprojetor Total DVD player Televisão Datashow 12 25 32 5 Escola Municipal Lúcio de Mendonça 1 2 2 1 Colégio Municipal Presidente Castelo Branco 1 1 3 1 Escola Municipal João Feliciano 1 1 1 0 Jardim de Infância Prof. Maia Vinagre 0 4 5 0 Escola Municipal Epitácio Campos 1 1 2 0 Colégio Municipal Aurelino Gonçalves Barbosa 1 1 2 0 Escola Municipal Eucalipto 0 1 1 0 Escola Municipal Hugo Lemgruber Portugal 0 1 1 0 Jardim de Infância Dr. Luiz Silveira 1 1 1 0 Escola Municipal Luiz Marinho Vidal 1 1 1 0 Escola Municipal Manoel Alexandre de Lima 1 1 2 0 Ciep 477 Prof. Rosa Conceição Guedes 1 1 1 1 Esc. Mun. Aloísio Cautieiro Horta Jardim 0 1 1 0 Escola Municipal José Juarez Reis Franco 0 2 2 0 Escola Municipal Nova Esperança 1 1 2 1 Escola Municipal Rosa Carelli da Costa 1 1 2 0 Ciep 158 Prof. Margarida Thompson 1 2 1 1 Escola Municipal Francisco Antônio da Silva 0 1 1 0 Escola Municipal Eugênio Lourenço Correa 0 1 1 0 Fonte: Prefeitura Municipal de Piraí- Secretaria Municipal de Educação 64 Perfil Econômico Municipal A tabela 33 mostra que a maioria das escolas do município são servidas pelo transporte escolar gratuito. Das 21 unidades de ensino da rede municipal apenas 4 não são servidas pelo transporte escolar, devido ao fato de se localizarem em áreas rurais de difícil acesso. Tabela 33 Unidades escolares atendidas pelo transporte escolar municipal Nome da Escola Atendimento pelo transporte escolar Endereço Localidade Esc Mun. Aloísio Cautieiro H. Jardim Fazenda Cachoeira S/N Enseada das Garças Não Esc. Mun. Epitácio Campos Av. Caiçara- Rodovia Pres. Dutra Km 228 Caiçara Sim Esc. Mun. Eugênio Lourenço Corrêa Estrada da Serra do Matoso S/N Serra do Matoso Não Esc. Mun. Francisco Antônio da Silva Fazenda da Coroação S/N Serra do Matoso Não Col. Mun. Dr Aurelino G. Barbosa Estrada da Cacaria n 8401 Cacaria Sim Escola de Lajes Ribeirão das Lajes S/N Ribeirão das Lajes Sim Esc.Mun. Nova Esperança Rua Luiz Marinho Vidal n 130 Col. Mun. Presidente Castelo Branco Rua Manoel Teixeira Campos Jr. N 53 Santanésia Sim Esc.Mun. José Juarez Franco Rua Isaura Rosa n 80 Arrozal Sim Escolas municipais Sim Esc. Est. Municipalizada J. De Infância Dr. Luiz Silveira Mata do Amador S/N(Parque de Exposição) Sim Esc. Est. Municipalizada Eucalipto Estrada Pinheiral/Santa Angélica n 1020 Sim Esc. Est. Municipalizada Hugo Lemgruber Portugal Estrada Hugo Lemgruber Portugal n 7905 Esc. Est. Municipalizada João Feliciano Estrada Piraí-Paracambi Esc. Est. Municipalizada Lúcio de Mendonça Rua Roberto Silveira n 25 Esc. Est. Municipalizada Luiz Mario Vidal Rodovia Presidente Dutra Km 243-Rua B n 212 Jaqueira Sim Jardim. de Infância. Prof. Maia Vinagre Rua Edmundo Botelho Pullen n 06 Santanésia Sim Esc. Est. Municipalizada Manoel Alexandre de Lima Rua Beira Lago n 20 Ponte das Laranjeiras Sim Esc. Est. Municipalizada Rosa Carelli da Costa Rua Varjão n 123 Varjão Sim Creche Municipal Kelma T.F. Reis Rua Bulhões de Carvalho Casa Amarela Não Ciep 477 Rosa de Guedes Rua Amália Pereira Guimarães S/N Arrozal Sim Ciep 158 Margarida Thompsom Rua Bulhões de Carvalho n 779 Casa Amarela Sim Rua Roberto Silveira n 86 Centro Não Arrozal Sim Santanésia Sim Sim Centro Sim Escolas estaduais e outras unidades de ensino Cederj Esc. Est Teixeira Campos Senai Ribeirão das Lajes S/N Ribeirão das Lajes Não Faetec Rua Bulhões de Carvalho n 779 Casa Amarela Não APAE Rua Bulhões de Carvalho n 572 Casa Amarela Não Col. Est. Coronel Camisão Av. Darci Vargas n 01 Santanésia Sim Centro Sim Ceamtec (Col. Est. Affonsina Mozello Teixeira Campos) Rua Roberto Silveira n 53 Piraí 2009 65 A tabela 34 mostra que houve uma ampliação do número de veículos utilizados no transporte escolar bem como um aumento no número de quilômetros rodados por dia, o que indica uma expansão do serviço. Tabela 34 Dados sobre o transporte escolar no município 2008 66 2009 Veículos próprios Veículos fretados Veículos próprios Veículos fretados 1 Parati 4 Kombis 1 Parati 4 Kombis 4 Kombis 3 Micros 4 Kombis 3 Micros 3 Micros 3 Ônibus 6 Micros 3 Ônibus 5 Ônibus 5 Vans 3 Ônibus 5 Vans Alunos atendidos: 1.900 Alunos atendidos: 2.106 Despesa combustível R$ 170.756,49 Despesa combustível R$ 48.297,59 (FEV/MAIO) Despesa com licitação R$ 1.243.977,00 Despesa com licitação R$ 1.669.999,00 Despesas com passes escolares R$7.584,00 Despesas com passes escolares R$ Despesa com manutenção R$ 53.361.51,00 Despesa com manutenção R$ 75.000,00 (FEV/MAIO) Km/dia: 3.420 Km/dia: 4.821 Perfil Econômico Municipal Saúde 1. Hospitais credenciados e leitos A tabela 1 mostra o total de hospitais credenciados na Região do Médio Paraíba, por tipo, entre 2001 e 2003. Há uma queda no número de hospitais credenciados tanto na região do Médio Paraíba quanto no Estado. Entre os muni- Tabela 1 Municípios cípios da região do Médio Paraíba, Piraí não apresentou alterações em relação ao total de hospitais. A maior queda do número de hospitais se deu entre os hospitais contratados e os da rede municipal. Hospitais credenciados, por natureza, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 2001-2003) Ano Natureza Total Contratado Federal Estadual Municipal Filantrópico Universitário 2001 376 147 9 30 95 77 18 2002 313 109 6 28 80 73 17 2003 317 109 6 28 81 74 19 2001 29 8 0 1 6 13 1 Região do Médio Paraíba 2002 25 6 0 0 5 13 1 2003 25 6 0 0 5 13 1 2001 4 0 0 1 0 3 0 2002 3 0 0 0 0 3 0 2003 3 0 0 0 0 3 0 2001 2 1 0 0 0 1 0 2002 1 0 0 0 0 1 0 Estado Barra do Piraí Barra Mansa Itatiaia Piraí Quatis Resende Rio Claro Rio das Flores Valença Volta Redonda 2003 1 0 0 0 0 1 0 2001 1 0 0 0 1 0 0 2002 1 0 0 0 1 0 0 2003 1 0 0 0 1 0 0 2001 1 0 0 0 0 1 0 2002 1 0 0 0 0 1 0 2003 1 0 0 0 0 1 0 2001 2 1 0 0 0 1 0 2002 2 1 0 0 0 1 0 2003 2 1 0 0 0 1 0 2001 3 0 0 0 1 2 0 2002 3 0 0 0 1 2 0 2003 3 0 0 0 1 2 0 2001 2 0 0 0 1 1 0 2002 1 0 0 0 0 1 0 2003 1 0 0 0 0 1 0 2001 1 0 0 0 0 1 0 2002 1 0 0 0 0 1 0 2003 1 0 0 0 0 1 0 2001 6 2 0 0 0 3 1 2002 5 1 0 0 0 3 1 2003 5 1 0 0 0 3 1 2001 7 4 0 0 3 0 0 2002 7 4 0 0 3 0 0 2003 7 4 0 0 3 0 0 Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS, Sistema de Informações Hospitalares - SIH/SUS. Nota: Os dados referem-se ao mês de dezembro de cada ano Piraí 2009 67 A tabela 2 mostra o total de leitos na região do Médio Paraíba entre 2000 e 2003. Como se vê há uma queda significativa do número de leitos na Região do Médio Paraíba, que passa de 2.745 em 2000 para 2.218 em 2003, uma queda de 19%. Entre os municípios que apresentam maior queda estão Barra Mansa e Barra do Piraí. O município de Piraí não apresentou variação no número de leitos. Tabela 2 Entre os diferentes tipos de leitos, considerando toda a região, tem-se o seguinte quadro: os leitos contratados tiveram uma grande queda, passando de 682 em 2001 para 540 em 2003, assim como os da rede estadual que passaram de 480 em 2001 para 0 em 2003, enquanto os da rede municipal tiveram um aumento passando de 306 em 2000 para 326 em 2001. Leitos contratados. por natureza do hospital (Região do Médio Paraíba - 2000-2003) Municípios Ano 2000 2001 Região do Médio Paraíba 2002 2003 2000 2001 Barra do Piraí 2002 2003 2000 2001 Barra Mansa 2002 2003 2000 2001 Itatiaia 2002 2003 2000 2001 Piraí 2002 2003 2000 2001 Quatis 2002 2003 2000 2001 Resende 2002 2003 2000 2001 Rio Claro 2002 2003 2000 2001 Rio das Flores 2002 2003 2000 2001 Valença 2002 2003 2000 2001 Volta Redonda 2002 2003 Total 2.745 2.822 2.218 2.218 744 744 264 264 354 429 267 267 43 43 43 43 86 86 86 86 287 287 287 287 173 173 183 183 53 53 47 47 32 32 32 32 512 512 487 487 461 463 522 522 Contratado 682 682 540 540 0 0 0 0 162 162 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 250 250 250 250 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29 29 4 4 241 241 286 286 Próprio ou Federal Estadual 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS, Sistema de Informações Hospitalares - SIH/SUS. Nota: Os dados referem-se ao mês de dezembro de cada ano 68 Perfil Econômico Municipal 480 480 0 0 480 480 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal 306 308 326 326 0 0 0 0 0 0 0 0 43 43 43 43 0 0 0 0 0 0 0 0 37 37 47 47 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 220 222 236 236 Filantrópico Universitário 1.077 1.152 1.152 1.152 264 264 264 264 192 267 267 267 0 0 0 0 86 86 86 86 37 37 37 37 136 136 136 136 47 47 47 47 32 32 32 32 283 283 283 283 0 0 0 0 200 200 200 200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 200 200 200 200 0 0 0 0 Como é possível observar na tabela 3, Piraí só não possui leitos para psiquiatria e doenças crônicas. Tabela 3 Leitos existentes por especialidade, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 2007) Cirurgia geral Cirurgia obstétrica Clínica médica Municípios Total Estado 57.639 5.664 3.964 10.017 10.839 4.267 4.270 18 618 2.831 434 331 670 351 282 4 759 Barra do Piraí 349 74 80 113 3 50 1 28 Barra Mansa 393 85 58 79 8 37 2 124 Itatiaia Região do Médio Paraíba Psiquiatria Pediatria Crônicos Outras 113 2 12 10 24 5 - 60 Pinheiral 40 10 5 10 - 4 - 11 Piraí 52 15 11 19 - 4 - 3 Quatis 237 5 2 18 200 12 - - Resende 359 66 58 81 1 34 1 118 Rio Claro 54 20 4 20 - 10 - - Rio das Flores 15 3 4 8 - - - - Valença 363 47 19 118 14 62 - 103 Volta Redonda 856 107 78 194 101 64 - 312 Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS, disponível em www.datasus.gov.br/informações de saúde/rede assistencial/cadastro nacional de estabelecimentos de saúde. Notas: 1. As informações referem-se à página atualizada em 29 de fevereiro de 2007 e só podem ser comparadas com as do Anuário 2005, devido a uma alteração na fonte. 2. Estão incluídos os leitos do SUS e não SUS. Tabela 4 Internações em hospitais credenciados, por natureza do hospital, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 2007) Municípios Total Estado 694.053 64.294 165.172 76.165 212.448 174.013 697 1 264 52.264 129 6.799 - 15.366 29.249 697 24 Barra do Piraí 7.121 - - - - 7.121 - - Barra Mansa 7.845 - - - - 7.845 - - Itatiaia 973 - - - 973 - - - Pinheral 377 129 - - 248 - - - Piraí 1.500 - - - - 803 697 - Quatis 2.009 - 1.503 - - 506 - - Resende 9.028 - - - 3.500 5.528 - - Rio Claro 916 - - - - 916 - - Rio das Flores 477 - - - - 477 - - 6.053 - - - - 6.053 - - 15.965 - 5.296 - 10.645 - - 24 Região do Médio Paraíba Valença Volta Redonda Contratado Federal Estadual Municipal Filantrópico Universidades Ignorado Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS, Sistema de Informações Hospitalares - SIH/SUS. Nota: As unidades universitárias foram reclassificadas nos regimes público (federal, estadual e municipal) e privado (contratado e filantrópico). Piraí 2009 69 A análise dos indicadores trás informações interessantes. O tempo médio de permanência é bem menor na região do Médio Paraíba (6,24), que no estado (10,06). Entre os municípios da região, Piraí apresenta um tempo médio de permanência de 3,34 dias, próxima da maioria dos demais municípios. O valor médio da internação é também bem menor na região do Médio Paraíba que no Estado. O valor médio da internação em Piraí é R$ 373,78, próximo a maioria dos demais municípios da região. A taxa de mortalidade de Piraí é próxima a da região do Médio Paraíba, 5,04, podendo ser considerada alta se levarmos em conta que vários municípios que apresentam um gasto médio menor com internações possuem uma taxa de mortalidade menor que a do município. O número de leitos por mil habitantes é um dos menores da região, 2,15, ficando acima apenas da cidade de Porto Real e de Pinheiral. Tabela 5 Tabela 6 Unidades ambulatoriais segundo tipo (Município de Piraí - 2005-2007) Tipo 2005 2007 Total 21 20 Centro de saúde / unidade básica 12 13 Clínica / ambulatório de especialidade 2 3 Consultório isolado 3 2 Hospital especializado - - Hospital geral 1 1 Outras Unidades Ambulatoriais 2 - Policlínica - 1 Posto de saúde 1 - Unidade de apoio diagnose e terapia - - Fonte: Datasus Indicadores hospitalares dos hospitais credenciados, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 2007) Municípios Tempo médio de permanência (dias) Estado Valor médio da internação (R$) Taxa de mortalidade (100 internações) Óbitos Leitos por 1000 habitantes (1) 10,06 752,21 37.993 5,34 3,66 Região do Médio Paraíba 6,24 548,89 2.536 5,01 3,46 Barra do Piraí 4,23 349,87 303 4,39 3,62 Barra Mansa 5,81 540,91 499 6,90 2,43 Itatiaia 3,27 281,97 29 2,32 3,62 Pinheiral 4,32 354,37 17 5,36 1,92 Piraí 3,34 373,78 81 5,04 2,15 Porto Real 1,09 145,16 - - 0,83 36,57 1.222,76 29 1,52 19,7 Resende 4,13 495,77 369 4,47 3,13 Rio Claro 4,46 331,63 13 2,58 3,66 Quatis Rio das Flores 3,52 366,1 9 1,98 1,83 Valença 4,62 377,06 252 4,02 5,12 Volta Redonda 6,10 708,53 935 5,89 3,45 Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS, Sistema de Informações Hospitalares - SIH/SUS. (1) As informações estão disponíveis em www.datasus.gov.br/informações de saúde/rede assistencial/cadastro nacional de estabelecimentos de saúde e foram atualizadas em 7 de janeiro de 2008. Estão incluídos os leitos SUS e não SUS. 2. Serviços disponíveis no SUS Piraí Como se vê nas tabelas 7 e 8 a rede municipal cobre boa parte dos serviços de saúde realizados no município. Em 2008 a rede municipal continua respondendo pela maior parte dos serviços oferecidos pelo SUS e além disso constata-se uma maior diversidade de serviços oferecidos. A tabela 9 mostra o perfil do Hospital Flávio Leal entre 2003 e 2008. Nota-se que há um aumento no número total de leitos que passa de 49 em 2003 para 60 leitos em 2008. Em todas as especialidades há aumento no número de leitos, com a exeção da obstetrícia. 70 Perfil Econômico Municipal A tabela 10 mostra que houve um aumento no quadro de pessoal em quase todas as funções listadas. O número total de funcionários passou de 334 em 2002 para 531 em 2008, um crescimento de 60% no período. O crescimento do Programa Saúde da Escola pode ser avaliado pelo aumento do número de atendimentos, que passou de 3.277 em 2006 para 4.091 em 2008 (Tabela 11). Tabela 7 Rede de serviços ambulatoriais do SUS (Município de Piraí - 2003) Tipo Total Público Módulo de Saúde da Família Centro Ambul. Especial Unid. de Emerg. Hospitalar Unid. de Urg. c/ Leito de Observ. Módulos Odontológicos PSF Consultórios Odontológicos Espec. Odontomóvel Labor. de Patol. Clínica Labor. de Anat. Patolog. Raio X Ultrassonografia ECG Endoscopia Tomografia Medic. Nuclear Cicloergometria Ecodopller EEG Quimiot. e Radioterapia Mamografia 9 2 1 1 8 2 2 3 1 2 2 3 2 2 2 1 1 1 1 1 Privado Extra municipal Privado local 9 2 0 1 8 2 2 1 1 3 - 1 1 1 1 1 1 - 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 Fonte: Prefeitura Municipal de Piraí-Secretária Municipal de Saúde Tabela 8 Tipo Rede de serviços ambulatoriais do SUS (Município de Piraí - 2008) Total Equipe de PSF Equipe de SB Unidades Básicas de Saúde Serviço de acolhimento na emergencia do HFL Centro Ambul. Especial Unid. de Emerg. Hospitalar Unid. de Urg. c/ Leito de Observ. Cadeiras Odontológicas Espec. (CEO) Odontomóvel Labor. de Patol. Clínica Labor. de Anat. e Cito Patolog. Raios-X Raios-X Odontológicos Ultrassonografia Colposcopia diagnóstica Cardiotocografia ECG Endoscopia Tomografia Medic. Nuclear Cicloergometria Ecodopller EEG Quimiot. e Radioterapia Mamografia Ter. Renal Substitutiva Fisioterapia CAPS – Centro de Atenção Psicossocial Laboratório de Prótese Dentária Fonte: Coordenação de atenção básica - Sec. Municipal de Saúde. Público 13 13 14 1 3 1 1 3 3 2 2 2 11 1 2 1 4 1 2 2 1 1 1 1 1 1 2 1 1 Privado Extra municipal Privado local 13 13 14 0 2 0 1 3 3 1 0 0 11 0 2 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 1 1 1 1 0 0 0 Piraí 2009 71 Tabela 9 Caracterização do perfil do Hospital Flávio Leal – SMS (Município de Piraí - 2003-2008) Leitos Especialidade 2003 2004 2005 Leitos (%) 2006 2007 2008 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total 49 49 60 60 60 60 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Clínica Médica 16 19 23 23 23 23 32,7 38,8 38,3 38,3 38,3 38,3 4 4 7 7 7 7 8,2 8,2 11,7 11,7 11,7 11,7 Pediatria Obstetrícia 16 11 14 14 14 14 32,7 22,4 23,3 23,3 23,3 23,3 Clínica Cirúrgica 13 15 15 15 15 15 26,5 30,6 25,0 25,0 25,0 25,0 Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Piraí Tabela 10 Distribuição dos Recursos Humanos atuantes na rede da Secretaria de Saúde (Município de Piraí - 2002-2008) Categoria profissional Total 2002 2003 2004 2006 2008 334 343 363 400 531 Médico 20 horas 36 28 30 32 38 Médico 24 horas 4 9 9 0 0 Médico Plantonista 7 7 7 7 7 Médico 40 horas 8 9 11 15 14 Odontólogo 20 horas 5 6 7 9 18 Odontólogo 40 horas 6 9 10 14 11 Psicólogo 4 4 4 6 6 Assist. Operacional 1 1 1 2 2 Fonoaudiólogo 3 2 3 3 2 Fisioterapeuta 0 1 2 3 2 Nutricionista 1 1 2 3 2 Veterinário 2 2 2 3 2 Biólogo 1 1 1 1 0 Enfermeiro 21 24 26 23 32 Téc de Enfermagem 15 14 15 17 19 Aux. De Enfermagem 38 38 39 29 25 Ag. Comunit. De Saúde 46 51 52 67 85 Guarda Sanitário 21 20 23 10 18 Técnico de Laboratório 6 6 6 6 7 Aux. De Prom. Social 0 0 0 3 4 Aux. De Cons. Dentário 8 8 12 14 16 Aux. Operacional de Saúde 0 0 0 5 5 Supervisor Operacional 0 1 2 3 2 Assistente Executivo 0 4 4 12 11 Superv. Núcleo 0 0 3 6 4 Chefe de U. de Saúde 0 3 4 1 2 Chefe de Setro / Divisão 0 10 10 1 8 Assessor Técnico 0 6 7 0 7 Fiscal de Contr. Urbano 0 0 3 3 5 Farmacêutico 0 0 2 2 3 Auxiliar de Saúde 0 0 0 8 6 Gerente Operacional 0 0 0 3 4 Assessor Informática 0 0 0 1 1 101 78 67 85 165 Outros Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Piraí 72 Perfil Econômico Municipal Tabela 11 Comparativo de atendimento odontológico do programa de saúde na escola - PROSANE (Município de Piraí - 2006-2008) Nº de altas Escola 2006 2007 Total 2008 3.277 3.265 4.091 Ciep Piraí 251 177 273 E.M. Lúcio de Mendonça 514 401 511 E.M. Nova Esperança 233 144 290 E.M.Epitácio Campos 79 149 130 E.M.Aloísio H. Jardim 28 47 23 Jardim de Infância Dr Luiz da Silveira 233 172 244 E.M.Aurelino Gonçalves Barbosa 127 131 164 13 7 14 9 12 5 387 263 264 38 40 51 107 81 117 E.M. Manoel Alexandre de Lima 175 175 168 J.I. Maia Vinagre 175 141 163 81 104 69 121 187 238 68 216 224 340 340 313 E.M. Eugênio Corrêa E.M. Franscisco Antônio Escola de Lajes E.M. Hugo Lengruber E.M. João Feliciano E.M. Eucalipto E.M. Rosa Carelli E.M.Luiz Marinho Vidal E.M. José Juarez CMP Castelo Branco Ciep Arrozal APAE Creche 69 137 151 106 219 517 14 63 74 109 59 88 Fonte: Programa de Saúde Bucal da SMS Piraí 3. Informações sobre nascidos vivos O número total de nascidos vivos teve uma queda de 34,5% entre 2001 e 2006, fato explicado pela queda da taxa de natalidade apontada anteriormente. A queda maior se dá Tabela 12 Idade da mãe Total justamente na faixa entre 15 e 19 anos que passa de 92 nascimentos em 2001 para 47 em 2006. Nascidos vivos, segundo a idade da mãe (Município de Piraí - 2001-2006) 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Variação % 429 371 321 296 317 281 -34,5 10 a 14 anos 2 3 2 2 2 0 -100 15 a 19 anos 92 72 72 61 63 47 -48,91 20 a 29 anos 235 203 179 163 170 152 -35,32 30 a 39 anos 90 88 64 61 78 74 -17,78 40 a 49 anos 9 5 4 9 3 7 -22,22 50 a 54 anos 1 0 0 0 0 1 0 Ignorado 0 0 0 0 1 0 0 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, Centro de Informações de Saúde - CISA, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. Piraí 2009 73 A tabela 13 informa um aumento relativo do número de cesarianas, que em 2001 representavam 50% do total de partos e em 2006 passam a representar 55% do total de partos. Paraíba. No entanto, nota-se uma grande diferença entre os municípios no que se refere ao valor dessa queda. Em alguns municípios a tendência de queda acompanha a média do região, em outros situa se bem abaixo dessa média e em outro grupo situa se bem acima dessa média. Esse é o caso de Piraí que apresenta a maior queda no número de nascidos vivos no período, 59%. A maioria das crianças nascidas no município de Piraí, tanto em 2001 quanto em 2006, tinham peso acima de 2500 gramas. A tabela 16 mostra que em 2001 a maioria das mães de nascidos em Piraí tinha até 7 anos de estudos concluídos, 60% do total, enquanto 37% tinham 8 anos ou mais de estudo. Em 2006 a situação se inverte: 35,23% das mães tinham até 7 anos de estudo; e 64% das mães tinham 8 anos ou mais de estudo. Nota-se que o número de mães entre 15 e 19 anos representa uma percentagem elevada do total, tanto no estado quanto na região do Médio Paraíba. O mesmo ocorre em Piraí, onde essa faixa etária corresponde a 68 nascimentos do total de 317, ou seja 21% do total. Seguindo a tendência antes apontada de redução da taxa de natalidade, temos uma redução generalizada do número de nascidos vivos nos municípios da Região do Médio Tabela 13 A taxa de cesariana do Hospital Flávio Leal ficou bem abaixo da dos outros hospitais durante todo o período considerado. Nascidos vivos, por tipo de parto (Município de Piraí - 2001-2006) Tipo de parto 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2001 (%) 2006 (%) Total 429 371 321 296 317 281 100,0 100,0 Vaginal 213 189 158 105 151 125 49,7 44,5 Cesáreo 215 181 163 191 166 155 50,1 55,2 Ignorado 0 1 0 0 0 0 0,0 0,0 Não Informado 1 0 0 0 0 1 0,2 0,4 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, Centro de Informações de Saúde - CISA, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. Tabela 14 Nascidos vivos, por duração da gestação (Município de Piraí - 2001-2006) Duração da gestação 2001 Total 2002 2003 2004 2005 2006 429 371 321 296 317 281 0 a 21 semanas 0 1 0 0 0 0 22 a 27 semanas 0 1 0 2 0 0 28 a 31 semanas 3 1 1 0 0 5 32 a 36 semanas 20 19 21 33 20 15 37 a 41 semanas 399 342 295 259 293 260 42 semanas e mais 5 6 4 2 2 1 Ignorado 2 1 0 0 2 0 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, Centro de Informações de Saúde - CISA, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. Tabela 17 Nascidos vivos, por peso ao nascer (Município de Piraí - 2001-2006) Peso ao nascer 2001 Total 2002 2003 2004 2005 2006 2001 (%) 2006 (%) 429 371 321 296 317 281 100,0 100,0 500 a 999 gramas 1 2 0 1 0 0 0,2 0,0 1000 a 1499 gramas 2 1 0 3 0 3 0,5 1,1 1500 a 1999 gramas 8 7 3 4 6 6 1,9 2,1 2000 a 2499 gramas 28 25 21 22 22 12 6,5 4,3 2500 a 2999 gramas 103 82 87 74 69 64 24,0 22,8 3000 a 3999 gramas 272 233 200 190 201 181 63,4 64,4 4000 gramas e mais 15 19 10 2 18 15 3,5 5,3 0 2 0 0 1 0 0,0 0,0 Ignorado Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, Centro de Informações de Saúde - CISA, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. 74 Perfil Econômico Municipal Tabela 16 Nascidos vivos, por anos de estudo da mãe (Município de Piraí - 2001-2006) Anos de estudo da mãe 2001 Total 2002 2003 2004 2005 2006 2001 (%) 2006 (%) 429 371 321 296 317 281 100,0 100,0 13 7 5 2 4 2 3,0 0,7 Nenhuma De 1 a 3 anos de estudo concluídos 60 39 28 28 21 19 14,0 6,8 De 4 a 7 anos de estudo concluídos 185 157 136 104 105 78 43,1 27,8 De 8 a 11 anos de estudo concluídos 127 107 105 115 122 108 29,6 38,4 32 57 45 45 61 72 7,5 25,6 12 ou mais anos de estudo concluídos Ignorado 12 4 2 2 4 2 2,8 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, Centro de Informações de Saúde - CISA, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. Tabela 17 0,7 Nascidos vivos, segundo os municípios (Região do Medio Paraíba - 1994-2005) Municípios 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2005 Varia(1) ção (%) 2004 Região do Médio Paraíba 14.800 14.728 14.584 14.871 14.184 14.747 13.593 12.625 12.168 11.928 11.480 11.278 -23,8 Barra do Piraí 1.626 1.746 1.930 1.768 1.666 1.526 1.472 1.363 1.360 1.314 1.276 1.234 -24,1 Barra Mansa 3.207 3.195 3.217 3.255 3.048 3.126 2.907 2.595 2.513 2.393 2.363 2.391 -25,4 383 402 420 477 457 468 485 468 455 437 329 379 -1,0 - - - 305 215 270 285 284 288 290 258 288 -5,6 772 773 758 524 578 481 476 429 371 321 296 317 -58,9 - - - 243 234 237 228 228 257 250 225 209 -14,0 182 177 5,4 1.672 1.696 -25,8 Itatiaia Pinheiral Piraí Porto Real Quatis 168 162 182 206 210 210 195 190 165 177 2.285 2.207 2.119 2.037 1.889 2.159 1.914 1.884 1.821 1.730 Rio Claro 320 347 294 337 284 325 291 297 266 259 252 224 -30,0 Rio das Flores 124 115 117 145 118 120 130 105 101 113 114 120 -3,2 Resende Valença 1.340 1.312 1.216 1.310 1.324 1.324 1.174 1.053 1.119 1.100 993 1.015 -24,3 Volta Redonda 4.575 4.469 4.331 4.264 4.161 4.501 4.036 3.729 3.452 3.544 3.520 3.228 -29,4 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, Centro de Informações de Saúde - CISA, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. (1) Dados sujeitos à retificação. (2) Inclui nascimentos em município de residência ignorado. Tabela 18 Nascidos vivos, por grupos de idade da mãe, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 2005) Menos de 15 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos Idade gnorada Municípios Total Estado (1) 223.094 1.715 40.806 119.311 55.813 5.238 211 11.278 74 1.955 6.243 2.749 251 6 Região do Médio Paraíba Barra do Piraí 1.234 8 226 672 298 30 - Barra Mansa 2.391 12 418 1.357 556 48 - Itatiaia 379 3 73 206 88 9 - Pinheiral 288 3 53 163 63 6 - Piraí 317 2 63 170 78 3 1 Porto Real 209 1 38 120 48 2 - Quatis 177 2 30 102 41 2 - 1.696 21 302 902 436 34 1 224 - 43 129 44 8 - Resende Rio Claro Rio das Flores 120 1 24 65 26 4 - Valença 1.015 6 198 530 248 31 2 Volta Redonda 3.228 15 487 1.827 823 74 2 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, Centro de Informações de Saúde - CISA, Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC. (1) Dados sujeitos à retificação. (2) Inclui nascimentos em município de residência ignorado. Piraí 2009 75 Tabela 19 Taxa de cesariana (Município de Piraí - 2004-2008) Local de ocorrência 2002 2003 2004 2006 2008 Hospital Flávio Leal 41,0 46,1 61,6 50,8 44,3 Todos os outros hospitais 82,1 82,0 89,2 85,7 80,5 Fonte: Sinasc 4. Informações sobre doenças e óbitos Tabela 20 Causas de agravos (Município de Piraí - 2001-2006) Agravos 2001 Hepatites 2002 2003 2004 2005 2006 4 - - 2 5 2 37 7 4 14 1 1 Leptospirose - - - - 2 - Doenças exantemáticas - - 1 - - - Meningite 4 - 1 - 1 - Hanseníase - - - - - - HIV/AIDS 8 2 4 3 1 Dengue Esquistossomose - - - - - - 12 4 16 6 5 16 Leshimaniose - - 2 3 - - Tétano Neonatal - - - - - - Tétano acidental - - - - - - Sífilis congênita - - - - - - Doenças de chagas - - - - - - Acid c/ animais peçonhentos Intoxicação por agrotóxitos Tuberculose Fonte: DATASUS Tabela 21 - - - - - - 17 9 10 10 18 12 Óbitos (não fetal) segundo Capítulo/Causa (Município de Piraí - 2001-2006) Capítulo/Causa Total 2001 2002 183 I. Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias 2003 151 2004 126 2005 159 2006 165 166 4 4 6 6 8 3 26 27 19 23 31 23 III. Doenças no Sangue Órgãos hemat e Transt Imunitár 2 0 0 2 1 2 IV. Doenças Endócrinas Nutricionais e Metabólicas 6 4 12 10 10 14 V. Transtornos Mentais e Comportamentais 1 4 1 3 4 4 VI. Doenças do Sistema Nervoso 3 3 2 1 0 5 IX. Doenças do Aparelho Circulatório 54 48 40 62 42 67 X. Doenças do Aparelho Respiratório 19 17 9 14 29 12 XI. Doenças do Aparelho Digestivo 12 5 5 7 9 5 XII. Doenças da Pele e do Tecido Subcutâneo 0 0 0 0 0 1 XIII.Doenças Sist Osteomuscular e Tec Conjuntivo 0 0 0 0 1 0 XIV. Doenças do Aparelho Geniturinário 5 5 4 5 4 3 XV. Gravidez, Parto e Puerpério 1 0 1 0 0 0 XVI. Algumas Afec originadas no Período Perinatal 5 4 1 3 1 3 II. Neoplasias (Tumores) XVII.Malf Cong Deformid e Anomalias Cromossômicas 2 1 0 1 4 2 XVIII.Sint Sinais e Achad Anorm Ex Clín e Laborat 16 10 9 4 2 2 XX. Causas Externas de Morbidade e Mortalidade 27 19 17 18 19 20 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 76 Perfil Econômico Municipal No ano de 2001, as principais causas de agravos eram as doenças do aparelho circulatório e respiratório, que representavam juntas 40% do total, em seguida vinham as causas externas e as neoplasias, que representavam 15 e 14% do total, respectivamente. Em 2006 as doenças do aparelho circulatório e respiratório representavam 47% do total, seguidas pelas neoplasias e pelas causas externas, que representavam 14 e 12% do total, respectivamente. Tabela 22 A queda da taxa de mortalidade infantil é expressiva tanto no Estado quanto na região do Médio Paraíba. Há reduções expressivas em praticamente todos os municípios. Taxa de mortalidade infantil, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 1993-2005) Municípios Estado Região do Médio Paraíba Barra do Piraí Barra Mansa Itatiaia Pinheiral Piraí Porto Real Quatis Resende Rio Claro Rio das Flores Valença Volta Redonda 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Variação (%) 30,0 26,1 42,7 30,0 14,7 33,8 10,9 29,0 26,0 29,3 24,0 29,0 23,5 39,0 24,9 16,5 35,0 26,2 12,4 25,1 26,7 24,9 20,2 27,8 23,0 36,6 23,6 21,6 27,4 31,3 15,0 21,9 30,9 27,1 19,0 25,5 21,5 31,8 22,3 25,4 24,8 16,4 16,0 19,4 37,1 25,3 18,1 23,8 22,1 29,1 21,0 26,6 27,4 21,7 23,8 20,8 36,8 29,1 17,2 22,3 20,2 28,0 19,1 22,1 30,4 12,6 22,4 12,8 20,7 21,1 39,2 26,0 15,8 20,9 21,5 28,3 20,7 24,8 24,7 14,3 34,3 22,8 21,5 21,1 29,9 25,9 17,6 19,8 21,7 31,0 21,2 23,9 25,0 16,6 36,1 26,9 21,5 17,5 25,4 22,0 18,1 18,7 21,5 31,0 21,6 20,6 16,3 17,2 29,5 36,4 20,6 15,2 20,8 23,3 18,2 18,0 19,6 31,0 17,7 17,6 12,8 12,5 23,1 33,8 21,3 18,2 12,5 22,3 15,9 17,6 19,3 30,4 17,3 15,6 13,2 12,1 17,8 22,9 21,4 21,9 24,4 25,8 14,7 17,0 17,8 28,8 14,0 15,7 13,2 12,8 17,5 13,1 21,8 24,5 20,2 24,8 13,0 16,6 17,0 27,1 14,5 8,5 16,5 17,9 11,5 8,4 19,0 21,0 25,6 24,9 12,6 -44,7 -35,0 -36,5 -51,6 -42,2 -45,7 -46,9 -48,6 -68,1 74,1 -27,5 -1,3 -14,9 -47,5 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - Fundação CIDE. Nota: Dados de 2004 retificados em função da correção do número de óbitos. Dados de 2005 sujeitos à alteração. Tabela 23 Óbitos fetais e de crianças até 1 ano de idade, segundo lista Mort Cid-10 (Município de Piraí - 2001-2007) Lista Mort CID-10 Total Doenças do aparelho respiratório Pneumonia Restante das doenças do aparelho respiratório Algumas afecções originadas no período perinatal Feto/recém-nasc afet fat matern compl gravid/parto Transt relac duração gravidez e crescimento fetal Traumatismo ocorrido durante o nascimento Hipóxia intrauterina e asfixia ao nascer Desconforto respiratório do recém-nascido Pneumonia congênita Outras afecções respiratórias do recém-nascido Septicemia bacteriana do recém-nascido Restante das afecções perinatais Malform congênit deformid anomalias cromossômicas Outras malformações congênitas do sistema nervoso Malformações congênitas do coração Síndrome de Down e outras anomalias cromossômicas Outras malformações congênitas Causas externas de morbidade e mortalidade Outros riscos acidentais à respiração Agressões 2001 2002 7 5 2 2 1 2 1 1 - 2003 6 4 1 2 1 1 1 1 1 2004 1 1 1 - 2005 5 3 1 1 1 1 1 1 1 - 2006 6 2 1 1 1 1 3 1 2 - 5 3 1 1 1 2 2 - Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Piraí 2009 77 Destaca-se pela análise da tabela 24, o aumento exponencial dos casos de dengue tanto no Estado, como na região do Médio Paraíba, o que não ocorreu com Piraí, que teve 10 casos de dengue em 2005 e 13 em 2006. As principais causas externas de mortes no município são os acidentes e homicídios. Todos os tipos de mortalidade mostrados nas tabelas 25 e 26 apresentam queda acentuada no período. O número de mortes no período considerado caiu em todas as faixas etárias, aumentando apenas entre as pessoas com mais de 80 anos. Tabela 24 Casos registrados das principais doenças, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 2005-2006) Municípios Estado Região do Médio Paraíba Barra do Piraí Barra Mansa Itatiaia Pinheiral Piraí Porto Real Quatis Resende Rio Claro Rio das Flores Valença Volta Redonda Ano Hanseníase Dengue Tuberculose Meningites em geral Leptospirose AIDS (1) 2005 2 820 2 580 14 908 674 1 835 420 2006 3 027 31 054 14 451 699 1 949 398 2005 71 146 405 51 44 13 2006 121 1 533 350 46 56 31 2005 6 20 42 2 3 1 2006 2 30 34 4 5 2 2005 16 29 102 12 7 6 2006 31 283 70 11 3 8 2005 1 1 11 3 2 - 2006 4 8 3 - 1 - 2005 1 2 16 1 1 - 2006 1 43 21 - 1 - 2005 3 10 18 6 1 - 2006 5 13 15 - - 2 2005 2 2 4 - 1 - 2006 4 12 4 - - - 2005 1 - 3 - - - 2006 6 338 5 - - - 2005 23 27 47 4 14 - 2006 27 84 43 10 25 15 2005 - 1 2 - - - 2006 - 16 7 - 1 - 2005 - 4 - - - - 2006 - 2 - 3 1 - 2005 - 32 6 3 1 2 2006 1 90 16 8 4 1 2005 18 18 154 20 14 4 2006 40 614 132 10 15 3 Fonte: Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil, Subsecretaria de Atenção à Saúde, Superintendência de Vigilância da Saúde. (1) Dados até 31 de julho de 2006. (2) Dados até 31 de agosto de 2005. Notas: 1. Os dados referem-se ao município de residência. 2. Dados sujeitos à retificação. 78 Perfil Econômico Municipal Tabela 25 Óbitos segundo grupos de idade (Município de Piraí - 2001-2006) Faixa Etária 2001 Total 2002 2003 2004 2005 2006 Variação (%) 183 151 126 159 165 166 -9,3 Menor 1 ano 7 6 1 5 6 5 -28,6 1 a 4 anos - - - - - - - 5 a 9 anos 2 1 2 1 2 1 -50,0 10 a 14 anos - 1 - 1 - - - 15 a 19 anos 4 1 - 1 3 2 -50,0 20 a 29 anos 5 7 6 7 7 4 -20,0 30 a 39 anos 15 18 10 6 14 10 -33,3 40 a 49 anos 24 20 17 16 15 22 -8,3 50 a 59 anos 23 16 19 18 18 24 4,4 60 a 69 anos 29 18 18 28 32 25 -13,8 70 a 79 anos 41 38 20 33 43 34 -17,1 80 anos e mais 33 24 33 43 25 39 18,2 Idade ignorada - 1 - - - - 0,0 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Tabela 26 Óbitos por causas externas (Município de Piraí - 2002-2008) Tipo violência 2002 Total 2003 2004 2006 2008 15 17 17 19 18 Acidente 8 13 7 17 13 Suicídio 0 1 2 1 1 Homicídio 7 3 2 1 3 Não Informado - - 6 1 1 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Tabela 27 Avaliação de mortalidade infantil e componentes (Município de Piraí - 2000-2008) Componente Taxa por 1000 NV 2000 2001 2002 2004 2006 2008 Mortalidade Infantil 16,95 14,22 13,85 17,00 18,59 10,87 Mortalidade Perinatal 31,78 28,43 8,31 13,60 18,59 18,11 Mortalidade Neonatal Precoce 6,36 11,84 8,31 10,20 14,87 3,60 Mortalidade Neonatal 8,47 11,84 13,85 13,60 14,87 3,60 Mortalidade Infantil Tardia 8,47 2,37 0,00 3,40 3,72 7,25 Fonte: Setor Vigilância em Saúde – SMS/Piraí Piraí 2009 79 5. Vacinação As coberturas de vacinação no município são altas e tiveram um nítido aumento no período considerado, chegando em 2008 próximo de 100% em relação às principais doenças. Tabela 28 Cobertura de vacinação, segundo imuno (Município de Piraí - 2001-2008) Imuno 2001 BCG (BCG) 2002 94,9 Contra Febre Amarela (FA) 2003 2004 2005 93,0 107,2 115,9 2006 2007 2008 120,2 110,3 129,2 99,3 0,7 - - 0,3 - - - 0,4 Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) 101,6 94,3 - - 1,0 - - 0,4 Contra Hepatite B (HB) 104,2 92,5 109,0 102,4 104,1 119,6 123,5 108,2 Contra Influenza (Campanha) (INF) 77,6 58,4 77,0 79,4 83,3 114,2 84,2 72,3 Contra Sarampo 97,2 94,9 11,2 - - - - - Dupla Viral (SR) - - - - - 0,3 - 2,1 99,8 93,8 101,3 111,8 110,1 124,9 125,3 102,5 Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ª etapa) (VOP) 108,9 94,8 103,1 98,5 104,6 90,7 84,2 100,3 Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ª etapa) (VOP) 109,6 97,7 101,7 101,5 94,7 95,4 92,1 90,4 - - - - - 74,0 118,2 94,7 Oral Contra Poliomielite (VOP) Oral de Rotavírus Humano (RR) Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA) Tríplice Bacteriana (DTP) Tríplice Viral (SCR) Tríplice Viral (campanha) (SCR) - 90,6 104,4 105,7 108,8 123,1 124,2 108,2 102,1 94,3 - 1,4 3,8 1,1 1,1 0,7 84,5 82,1 95,4 105,0 100,7 96,5 108,9 105,3 - - - 94,7 - - - - Totais das vacinas contra tuberculose - - - - - 110,3 129,2 99,3 Totais das vacinas contra hepatite B - - - - - 119,6 123,5 108,2 Fonte: Datasus Tabela 29 Cobertura da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe (Município de Piraí - 2006-2008) Ano População alvo Doses aplicadas Cobertura 2006 2.285 1.903 83,28% 2007 2.350 2.269 96,55% 2.350 2.092 89,02% 2008 Fonte: Datasus 80 Perfil Econômico Municipal Segurança 1. Dados sobre segurança Pública Dentro da área integrada de segurança pública da qual Piraí faz parte, temos a seguinte situação. Os homicídios dolosos representam uma redução significativa no período analisado. Em 2003 foram 84 homicídios, em 2008 são 52, indicando uma queda de 38%. Há também uma tendência da redução das lesões corporais dolosas, que passam de 2.892 ocorrências em 2003 para 2.014 em 2008, uma queda de 30%. Por outro lado, tanto as ocorrências de estupro como de atentado violento ao pudor apresentam aumento. O número de estupros passa de 25 em 2003 para 37 em 2008 e os de atentado violento ao pudor de 46 em 2003, para 57 em 2008. A análise dos dados sobre crimes contra o patrimônio permite tecer o seguinte quadro: os roubos a estabelecimenTabela 1 to comercias tem uma significativa redução de sua ocorrência no período, passando de 67 roubos em 2003 para 24 em 2008, uma redução de 64% no período. Os roubos a residência permaneceram no mesmo patamar, enquanto os roubos de veículos tiveram uma grande queda, passando de 103 em 2003 para 55 em 2008, demonstrando uma nítida tendência de queda. Os roubos de carga também caíram bastante, passando de 65 roubos em 2003 para 26 em 2008, mostrando também uma tendência nítida de queda. Em relação ao furto de veículos nota-se um ligeiro aumento na quantidade de ocorrências, contrariando a tendência geral de queda. Extorsão e estelionato também apresentam aumento nas ocorrências no período. Vítimas de crimes violentos (Área integrada de segurança pública nº 10 - 2003-2008) Crimes 2003 Homicídio Doloso Lesão Corporal Seguida de Morte Latrocínio (Roubo seguido de morte) Tentativa de Homicídio Lesão Corporal Dolosa Estupro Atentado violento ao pudor 84 1 4 59 2.892 25 2004 2005 62 1 0 53 2.454 29 46 2006 71 1 2 94 2.891 52 66 2007 45 3 1 74 2.375 39 46 2008 52 0 1 59 2.236 27 54 Var. % 52 2 3 60 2.014 37 57 -38,1 100,0 -25,0 1,7 -30,4 48,0 23,9 Fonte: Secretaria de Segurança Pública RJ. Nota: A área integrada de segurança n°10 é composta pelos municípios: Barra do Piraí, Valença, Rio das Flores, Piraí, Pinheiral, Vassouras, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Mendes, Paulo de Frontin, Paraíba do Sul, Três Rios, Areal, Comendador Levy Gasparian, Sapucaia e Rio Claro. Tabela 2 Crimes Vítimas de crimes contra o patrimônio (Área integrada de segurança pública nº 10 - 2003-2008) 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Var. % Roubo a Estabelecimento Comercial 67 28 45 24 27 24 -64,2 Roubo a Residência 29 22 28 27 20 29 0,0 Roubo de Veículo 103 67 78 76 47 55 -46,6 Roubo de Carga 65 55 56 50 36 26 -60,0 Roubo a Transeunte 73 50 57 50 52 68 -6,8 Roubo em Coletivo 15 3 10 13 18 11 -26,7 Roubo a Instituição Financeira 2 2 0 0 0 0 -100,0 Roubo de Aparelho Celular 7 11 8 12 11 7 0,0 Roubo com condução da vítima para saque em I.F. 2 0 0 1 0 0 -100,0 Furto de Veículos 121 92 112 141 129 141 16,5 Extorsão Mediante Seqüestro 0 0 1 0 0 0 0,0 Extorsão 0 18 48 22 18 14 -22,2 Extorsão com momentânea privação da liberdade (Sequestro Relâmpago) 0 0 1 0 0 0 0,0 Estelionato 0 127 226 234 217 221 74,0 Fonte: Secretaria de Segurança Pública RJ. Nota: A área integrada de segurança n°10 é composta pelos municípios: Barra do Piraí, Valença, Rio das Flores, Piraí, Pinheiral, Vassouras, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Mendes, Paulo de Frontin, Paraíba do Sul, Três Rios, Areal, Comendador Levy Gasparian, Sapucaia e Rio Claro. Piraí 2009 81 Houve um aumento de 28% nas ocorrências de apreensão de drogas, que passam de 322 em 2003 para 411 em 2008. Em relação a apreensão de armas, há uma redução significativa do número de ocorrências no período, passando de 582 ocorrências em 2003 para 227 em 2008. O número de prisões também sofre redução significativa, são 582 prisões em 2003 para 267 em 2008. Dado positivo é o aumento do número de ocorrências de recuperação de veículos, de 84 em 2005 para 118 em 2008. Tabela 3 O número de ameaças sofreu uma forte redução passando de 2069 em 2005 para 1655 em 2008. O número de pessoas desaparecidas também teve uma pequena redução. Como vemos na tabela tanto o número de ocorrências de furtos quanto de roubos tiveram queda no período, no entanto a queda percentual dos roubos foi mais significativa que a dos furtos. Produção policial (Área integrada de segurança pública nº 10 - 2003-2008) Produção Policial 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Var. % Apreensão de Drogas 322 307 251 364 433 411 27,6 Armas Apreendidas 582 377 331 328 272 227 -61,0 Prisões 582 489 387 453 311 267 -54,1 Apreensão de criança/adolescente (ECA) 24 16 14 21 -12,5 Recuperação de veículo 84 117 121 118 40,5 346 292 -15,6 Cumprimento de Mandado de Prisão Fonte: Secretaria de Segurança Pública RJ. Nota: A área integrada de segurança n°10 é composta pelos municípios: Barra do Piraí, Valença, Rio das Flores, Piraí, Pinheiral, Vassouras, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Mendes, Paulo de Frontin, Paraíba do Sul, Três Rios, Areal, Comendador Levy Gasparian, Sapucaia e Rio Claro. Tabela 4 Registros variados de ocorrências (Área integrada de segurança pública nº 10 - 2003-2008) Outros registros 2003 2004 2005 Ameaças (vítimas) Pessoas Desaparecidas 2006 2007 2008 Var. % 2.069 1.858 1.863 1.655 -20,0 121 90 108 87 109 104 -14,0 Resistência com morte do opositor - Auto de Resistência 0 0 0 1 0 1 0,0 Policiais Militares Mortos em Serviço 0 0 0 0 0 0 0,0 Policiais Civis Mortos em Serviço 1 0 0 0 1 0 0,0 Fonte: Secretaria de Segurança Pública RJ. Nota: A área integrada de segurança n°10 é composta pelos municípios: Barra do Piraí, Valença, Rio das Flores, Piraí, Pinheiral, Vassouras, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Mendes, Paulo de Frontin, Paraíba do Sul, Três Rios, Areal, Comendador Levy Gasparian, Sapucaia e Rio Claro. Tabela 5 Roubos e furtos (Área integrada de segurança pública nº 10 - 2003-2008) Roubos e furtos Roubos Furtos Registros de ocorrências 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Var. % 460 310 354 320 274 287 -37,6 2.335 2.073 2.039 2.216 2.319 2.083 -10,8 11.365 10.735 10.596 9.966 -12,3 Fonte: Secretaria de Segurança Pública RJ. Nota: A área integrada de segurança n°10 é composta pelos municípios: Barra do Piraí, Valença, Rio das Flores, Piraí, Pinheiral, Vassouras, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Mendes, Paulo de Frontin, Paraíba do Sul, Três Rios, Areal, Comendador Levy Gasparian, Sapucaia e Rio Claro. 82 Perfil Econômico Municipal IV Força de trabalho e política de desenvolvimento Piraí 2009 83 84 Perfil Econômico Municipal Mão de obra 1. Pessoal ocupado 2. Variação do PIB municipal A tabela 1 informa que as seções de atividade que mais empregam são o de prestação de serviços e social, 21,66% e 18,98% do total, respectivamente. Em seguida vem as atividades primárias e a administração pública. A tabela 3 mostra a variação do PIB na região do Médio Paraíba entre 2005 e 2006. A tabela 2 informa o número de pessoas economicamente ativas, por sexo e situação de domicílio em Piraí no ano 2000. Observa-se que o total de mulheres trabalhando nas áreas urbanas é um pouco maior do que o dos homens. Tabela 1 Pessoas de 10 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência (Município de Piraí - 2000) Seção de atividade do trabalho principal Pessoas Total Atividades agropec., extração vegetal e pesca Indústria de transformação A análise da tabela revela dados surpreendentes. Enquanto a região do Médio Paraíba teve uma queda no PIB de 6,79%, o PIB de Piraí cresceu 69,45% entre 2005 e 2006. O crescimento de Piraí foi o maior entre todos os municípios que compõem a região, ficando muito acima do de Itatiaia, que apresentou o segundo maior crescimento que foi de 12,35%. Quando se considera o PIB per capta esse crescimento é ainda maior, de 67,78%, enquanto a região tem uma queda de 8% no PIB per capta. Tabela 3 % Taxa de variação real do Produto Interno Bruto – PIB (Região do Médio Paraíba - 2005-2006) Municípios Taxa de variação real do PIB (%) 7.822 100,0 735 9,4 Região do Médio Paraíba 6,2 Barra do Piraí 2,05 0,79 Barra Mansa 5,80 5,24 483 Valores totais Valores per capita -6,79 -8,04 Indústria da construção civil 749 9,6 Outras atividades industriais 395 5,0 Comércio de mercadorias 704 9,0 Transporte e comunicação 394 5,0 Porto Real Serviços auxiliares da atividade econômica 155 2,0 Quatis 5,08 2,97 Prestação de serviços 1.694 21,7 Resende 2,26 -0,01 Social 1.172 15,0 Rio Claro -1,39 -3,15 713 9,1 Rio das Flores 8,0 Valença Administração pública Outras atividades 628 Itatiaia Pinheiral Piraí Volta Redonda Fonte: IBGE, Amostra do Censo Demográfico de 2000 12,35 8,39 6,73 3,34 69,45 67,78 3,26 -0,04 4,43 2,60 -2,03 -3,00 -16,84 -17,73 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - CIDE Nota: Valores revistos em outubro/2008. Tabela 2 Sexo Total Pessoas de 10 anos ou mais de idade, economicamente ativas, por sexo, situação do domicílio e grupos de idade (Município de Piraí - 2000) Situação do domicílio Total Urbana Rural 18.213 14.868 3.345 Homens 9.057 7.293 1.764 Mulheres 9.156 7.575 1.581 Fonte: IBGE, Amostra do Censo Demográfico de 2000 A tabela 4 mostra a participação percentual do PIB de Piraí em relação a do Estado e da Região do Médio Paraíba em 2005 e 2006 Como se vê na tabela, enquanto a região do Médio Paraíba diminui sua participação no PIB do Estado no período analisado, que passou de 9,29% do total para 8,29% em 2006, Piraí aumentou sua participação de 0,16% em 2005 para 0,25% em 2006. De fato, apenas três municipios da região aumentaram sua participação na geração do PIB do Estado. Esses municípios são Barra Mansa, Itatiaia e Piraí e dentre os três, Piraí foi o que teve o maior crescimento. Piraí 2009 85 Tabela 4 Participação do PIB em relação ao Estado e a Região, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 2005-2006) Participação (%) em relação ao total Municípios 2005 Estado 2006 100,00 100,00 Região do Médio Paraíba 9,29 8,29 Barra do Piraí 0,35 0,34 Barra Mansa 1,04 1,06 Itatiaia 0,22 0,24 Pinheiral 0,04 0,04 Piraí 0,16 0,25 Porto Real 0,95 0,94 Quatis 0,02 0,02 Resende 1,02 1,00 Rio Claro 0,04 0,03 Rio das Flores 0,02 0,02 Valença 0,14 0,13 A tabela 5 mostra o PIB por setor na região do Médio Paraíba em 2005 e 2006 Como se vê na tabela, a agropecuária tem uma participação muito pequena na composição do PIB tanto do Estado como da Região do Médio Paraíba. Há que se destacar o peso do setor industrial na Região do Médio Paraíba que supera e muito o PIB do setor de comércio e serviços, enquanto no Estado os dois valores são praticamente iguais. Em relação a Piraí, também constata-se essa importancia, já que o PIB do setor industrial do município é quase quatro vezes maior que o de comércio e serviços. Volta Redonda 5,29 4,21 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - CIDE Tabela 5 Produto Interno Bruto (PIB), por setor de atividade (Região do Médio Paraíba - 2005-2006) (R$ 1.000) 2005 Municípios Estado Região do Médio Paraíba 2006 Indústria Comércio e serviços 1.091.068 137.511.161 135.875.492 1.201.113 150.490.495 151.348.651 164.822 19.882.652 5.135.608 187.222 18.659.070 5.719.051 Agropecuária Agropecuária Indústria Comércio e serviços Barra do Piraí 68.654 411.595 434.394 77.435 468.653 473.836 Barra Mansa 13.315 1.820.390 919.843 15.129 2.104.595 1.015.699 Itatiaia 3.626 427.086 250.879 4.098 428.637 271.870 Pinheiral 1.145 13.867 82.434 1.239 18.320 91.961 Piraí 5.075 606.579 159.915 5.812 562.222 184.682 Porto Real 2.155 2.354.746 191.920 2.429 2.577.989 212.729 Quatis 3.311 11.464 43.909 3.790 14.649 47.672 Resende 8.468 1.969.995 767.810 9.594 2.097.128 861.771 Rio Claro 24.434 9.951 61.101 27.688 7.549 65.578 6.899 6.137 45.298 7.905 7.348 49.389 Rio das Flores Valença Volta Redonda 21.643 73.212 266.788 24.654 69.876 286.423 6.097 12.177.629 1.911.318 7.448 10.302.104 2.157.441 Fonte: Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro - CIDE 86 Perfil Econômico Municipal 3. Número de empregados por setores de atividade A tabela 6 mostra o número de empregados por setor de atividade em Piraí entre 2001 e 2008. mos absolutos, embora tenha se tornado o setor que menos emprega em 2008. Observa-se um grande crescimento do número de empregos na indústria. O total de empregos nesse setor que era de 1049 em 2001 chega a 2146 em 2008, sendo que a alta é praticamente constante no período, apresentando apenas dois anos de queda, entre 2002 e 2003 e entre 2007 e 2008. O aumento total no período foi de 104,58%, ou seja, o número de empregados na indústria mais que dobrou, o que mostra o dinamismo da indústria no município. A construção civil também apresentou um crescimento expressivo do número de empregos no período, mesmo considerando que partiu de um patamar inferior que o da indústria. Mesmo assim, a grande variabilidade anual do número de empregados, indica que esse setor está exposto a ciclos de crescimento e desaceleração, de modo que é difícil dizer que o aumento de empregos que ocorre no setor a partir de 2006 representa uma tendência do setor, ou é um fenômeno temporário. O comércio e o serviços apresentam um crescimento no número de empregos menor que os setores acima mencionados, contudo há que se registrar que o setor de serviços é o que mais emprega no município. A agropecuária também apresentou aumento no número de empregos no período em ter- A tabela 7 mostra o percentual de número de empregados por setor de atividade em Piraí entre 2001 e 2008. Tabela 6 Estes dados apontam para um aumento da participação da indústria no total de empregos gerados pela economia do município. Essa participação que era de 28,72% em 2001 passa a 34,26 em 2008, estando em patamar superior, 38,56% em 2007. Isso aponta para um aumento do peso do setor industrial na economia do município. Outro setor que aumenta a sua participação é a construção civil, participação que passa de 4,98% em 2001 para 10,38% em 2008. Enquanto isso o comércio e os serviços, apesar do aumento do número de empregos em termos absolutos, reduziram sua participação no total de emprego no município de 10,90% e 41,72% em 2001 para 8,7% e 41,62% em 2008, respectivamente No entanto é preciso ressaltar que esses dois setores apresentam grande variação anual da participação, o que dificulta a interpretação dessa queda como uma tendência ou como um fenômeno passageiro. Da mesma forma, a agropecuária apresenta queda na participação no período analisado. Número de empregados por grandes setores de atividade (Município de Piraí - 2001-2008) Setor de Atividade 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Variação % Total 3.653 4.667 4.115 4.639 5.436 5.928 6.458 6.264 71,48 Indústria 1.049 1.592 939 1327 1.704 2.183 2.490 2.146 104,58 182 85 134 179 279 183 496 650 257,14 Construção civil Comércio Serviços Agropecuária 398 415 473 615 638 478 524 545 36,93 1.819 2.344 2.327 2.226 2.507 2.743 2.647 2.607 43,32 205 231 242 292 308 341 301 316 54,15 Fonte: RAIS Tabela 7 Percentual do número de empregados por grandes setores de atividade (Município de Piraí - 2001-2008) Setor de Atividade Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 28,7 34,1 22,8 28,6 31,4 36,8 38,6 34,3 5,0 1,8 3,3 3,9 5,1 3,1 7,7 10,4 Comércio 10,9 8,9 11,5 13,3 11,7 8,1 8,1 8,7 Serviços 49,8 50,2 56,6 48,0 46,1 46,3 41,0 41,6 5,6 5,0 5,9 6,3 5,7 5,8 4,7 5,0 Indústria Construção civil Agropecuária Fonte: RAIS Piraí 2009 87 A tabela 8 informa os setores que contrataram ou demitiram mão de obra em 2007 e 2008 em Piraí. O saldo de contratação de mão de obra total é positivo em 2007 e negativo em 2008. No ano de 2007 entre os setores que mais incorporaram mão de obra estão o de produtos alimentícios (saldo de 183), o comércio atacadista, (saldo de 75), a industria de produtos farmacêuticos (saldo de 65) e indústria metalúrgica (saldo de 49). Entre os setores que mais demitiram estão a indústria do papel (saldo negativo de 78) e a indústria mecânica (saldo negativo de 20). No ano de 2008, Tabela 8 entre os poucos setores que incorporaram mão de obra está o comércio varejista (saldo de 19) e o comércio de imóveis (saldo de 15). Entre os setores que mais demitiram está a indústria de produtos alimentícios (saldo negativo de 129), a indústria de papel (saldo negativo de 82), a indústria mecânica (saldo negativo de 60) e a indústria metalúrgica (saldo negativo de 47). Curiosamente, dois dos setores, indústria de produtos alimentícios e metalúrgica, que estão entre as que mais incorporaram mão de obra em 2007, estão entre os que mais demitiram em 2008. Saldo entre admissões e demissões segundo os subsetores de atividade (Município de Piraí - 2007 e 2008) Subsetores que incorporaram ou demitiram mão de obra Total Extrativa mineral Indústria de produtos minerais não metálicos 2007 2008 Admitidos Desligados Saldo Admitidos Desligados Saldo 1.725 1.388 337 1.293 1.562 -269 2 2 0 0 0 0 29 48 -19 74 72 2 Indústria metalúrgica 114 65 49 29 76 -47 Indústria mecânica 145 165 -20 41 101 -60 Indústria do material elétrico e de comunicações 0 0 0 0 0 0 Indústria do material de transporte 0 0 0 0 0 0 Indústria da madeira e do mobiliário 7 3 4 2 3 -1 41 119 -78 188 270 -82 0 0 0 0 0 0 87 22 65 67 66 1 Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 1 2 -1 2 0 2 Indústria de calçados 0 0 0 0 0 0 384 201 183 101 230 -129 8 15 -7 2 21 -19 Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico Serviços industriais de utilidade pública Construção civil 115 89 26 185 183 2 Comércio varejista 284 239 45 270 251 19 Comércio atacadista 230 155 75 1 4 -3 3 2 1 2 1 1 22 15 7 29 14 15 7 10 -3 2 5 -3 137 119 18 163 152 11 31 22 9 43 36 7 Ensino 4 5 -1 2 0 2 Administração pública direta e autárquica 0 2 -2 0 1 -1 74 88 -14 90 76 14 0 0 0 0 0 0 Instituições de crédito, seguros e capitalização Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico Transportes e comunicações Serv. de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação Serviços médicos, odontológicos e veterinários Agricultura, silvicultura, criação de animais, extrativismo vegetal Outros / ignorado Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – CAGED 88 Perfil Econômico Municipal mão de obra masculina e 42% da feminina tinham o ensino médio completo, 11% da mão de obra masculina e 25% da feminina possuíam ensino superior completo. Em 2007, 1% da mão de obra masculina e menos de 1% da feminina eram analfabetos, 20% da mão de obra masculina e 13% da feminina tinham o ensino fundamental completo, 37% da mão de obra masculina e 41% da feminina tinham ensino médio completo, 9% da mão de obra masculina e 24% da feminina tinham ensino superior incompleto. Nota-se então que tanto em 2001, como em 2007 a mão de obra feminina tem um grau de escolaridade superior ao da masculina. 4. Grau de instrução da mão de obra A tabela 9 mostra o grau de instrução da mão de obra, por sexo, em Piraí, no ano de 2001 e de 2007. Considerando o total de empregados temos a seguinte situação: em 2001, 1% dos empregados era analfabeto, 16% tinham o ensino fundamental completo, 30% o ensino médio completo e 16% o superior completo. Em 2007, 1% dos empregados eram analfabetos, 17% tinham o ensino fundamental completo, 38% o ensino médio completo e 14% o ensino superior completo. Esses dados apontam para uma melhoria da nível educacional da mão de obra de Piraí, constatada no aumento do percentual de empregados com ensino médio. Quando se examina a situação da escolaridade da mão de obra por sexo o quadro é o seguinte: em 2001 2% da mão de obra masculina e menos de 1% da feminina eram analfabeta, 19% da mão de obra masculina e 12% da feminina tinham o ensino fundamental completos, 23% da Tabela 9 As tabelas 10 informam o grau de instrução dos empregados por setor, no município de Piraí em 2001 O quadro da instrução por setor em 2001 era o seguinte: na indústria 1% dos trabalhadores eram analfabetos, 16% tinham ensino fundamental completo, 38% tinham ensino médio completo e 10% tinham curso superior completo; na construção civil, 1% eram analfabetos, 23% tinham o ensino fundamental completo,7% tinham o ensino médio completo e Número de empregados por sexo, segundo o grau de instrução (Município de Piraí - 2001 e 2007) 2001 Grau de instrução Total Analfabeto 2007 Masculino Total Número Feminino % Número Total % Masculino Número Feminino % Número % 3.653 2.342 64,1 1.311 35,9 6.458 4.313 66,8 2.145 33,2 44 38 1,6 6 0,5 33 29 0,7 4 0,2 Até 5º ano incompleto do fundamental 346 291 12,4 55 4,2 365 271 6,3 54 2,5 5º ano completo do fundamental 336 283 12,1 53 4,0 522 436 10,1 86 4,0 6º a 9º ano incompleto do fundamental 339 271 11,6 68 5,2 641 499 11,6 142 6,6 Ensino Fundamental completo 595 440 18,8 155 11,8 1119 842 19,5 277 12,9 Ensino Médio incompleto Ensino Médio completo Educação Superior incompleta Educação Superior completa Fonte: RAIS Tabela 10 223 159 6,8 64 4,9 335 225 5,2 110 5,1 1.098 547 23,4 551 42,0 2.463 1.576 36,5 887 41,4 88 62 2,6 26 2,0 131 68 1,6 63 2,9 584 251 10,7 333 25,4 889 367 8,5 522 24,3 Número de empregados por setor de atividade, segundo o grau de instrução (Município de Piraí - 2001) Grau de instrução Total Total Construção civil Indústria Comércio Serviços Agropecuária 3.653 1.049 182 398 1.819 205 44 7 2 4 17 14 Até 5º ano incompleto do fundamental 346 33 54 6 181 72 5º ano completo do fundamental 336 44 52 36 127 77 6º a 9º ano incompleto do fundamental 339 133 15 49 129 13 Ensino Fundamental completo 595 166 41 141 226 21 Ensino Médio incompleto 223 114 3 39 65 2 1.098 398 12 115 567 6 88 52 3 0 33 0 584 102 0 8 474 0 Analfabeto Ensino Médio completo Educação Superior incompleta Educação Superior completa Fonte: RAIS Piraí 2009 89 não havia trabalhadores analfabetos, 14% dos trabalhadores tinham ensino fundamental completo, 57% tinham ensino médio completo e 7% ensino superior completo; na construção civil 1% dos trabalhadores eram analfabetos, 36% tinham o ensino fundamental completo, 7% tinham o ensino médio completo e 2% tinham curso superior completo; no comércio menos de 1% dos trabalhadores eram analfabetos, 37% tinham ensino fundamental completo, 33% tinham ensino médio completo, e 2% ensino superior completo; nos serviços 1% dos trabalhadores eram analfabetos, 11% tinham ensino fundamental completo, 31% tinham ensino médio completo, e 26% curso superior completo; na agropecuária 4% dos trabalhadores eram analfabetos, 35% tinham ensino fundamental completo, 6% tinham ensino médio completo e 2% tinham curso superior. Em relação ao total de trabalhadores, 1% eram analfabetos, 17% tinham ensino fundamental completo, 38% tinham ensino médio completo e 14% curso superior completo. não havia trabalhadores com curso superior completo; no comércio 1% dos trabalhadores eram analfabetos, 35% tinham o ensino fundamental completo, 29% tinham o ensino médio completo e 2% o ensino superior completo; nos serviços 1% dos trabalhadores eram analfabetos, 12% tinham o ensino fundamental completo, 31% tinham o ensino médio completo e 26% o ensino superior completo; na agropecuária 7% dos trabalhadores eram analfabetos, 10% tinham ensino fundamental completo, 3% tinham ensino médio completo, e não havia não havia trabalhadores com curso superior completo. O nível de escolaridade é bastante diferenciado segundo os setores. O setor de serviços e a indústria possuem os melhores níveis de escolaridade e a construção civil e a agropecuária possuem os piores. Em relação ao total de trabalhadores, 1% eram analfabetos, 16% tinham ensino fundamental completo, 30% ensino médio completo e 16% curso superior completo. As tabelas 11 e 13 informa o grau de instrução dos empregados por setor, no município de Piraí em 2007. O quadro da instrução dos trabalhadores era o seguinte: na industria Tabela 11 A tabela 14 apresenta a evolução do número de trabalhadores segundo o grau de instrução entre 2001 e 2008. Número de empregados por setor de atividade, segundo o grau de instrução (Município de Piraí - 2007) Grau de instrução Total Total 6.458 Analfabeto Construção civil Indústria 2.490 Comércio Serviços 496 524 Agropecuária 2.647 301 33 0 4 2 14 13 Até 5º ano incompleto do fundamental 325 36 25 6 216 42 5º ano completo do fundamental 522 50 147 33 215 77 6º a 9º ano incompleto do fundamental 641 208 74 66 256 37 1.119 352 180 194 289 104 335 173 13 34 109 6 2.463 1.420 35 174 817 17 Ensino Fundamental completo Ensino Médio incompleto Ensino Médio completo Educação Superior incompleta 131 67 7 7 50 0 Educação Superior completa 889 184 11 8 681 5 Fonte: RAIS Tabela 12 Percentual do número de empregados por setor de atividade, segundo o grau de instrução (Município de Piraí - 2001) Grau de instrução Total Total Indústria Construção civil Comércio Serviços Agropecuária 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Analfabeto 1,2 0,7 1,1 1,0 0,9 6,8 Até 5º ano incompleto do fundamental 9,5 3,2 29,7 1,5 10,0 35,1 5º ano completo do fundamental 9,2 4,2 28,6 9,1 7,0 37,6 6º a 9º ano incompleto do fundamental 9,3 12,7 8,2 12,3 7,1 6,3 16,3 15,8 22,5 35,4 12,4 10,2 Ensino Fundamental completo Ensino Médio incompleto Ensino Médio completo Educação Superior incompleta Educação Superior completa Fonte: RAIS 90 Perfil Econômico Municipal 6,1 10,9 1,7 9,8 3,6 1,0 30,1 37,9 6,6 28,9 31,2 2,9 2,4 5,0 1,7 0,0 1,8 0,0 16,0 9,7 0,0 2,0 26,1 0,0 Ela revela que o número de trabalhadores com ensino médio completo foi o que mais cresceu no período, passando de 1098 em 2001 para 2463 em 2008, um crescimento de 124% no período. Além disso o trabalhadores com ensino médio possuem a maior parte do total de empregos no município em 2008. Chama a atenção também o crescimento do Tabela 13 número de trabalhadores com curso superior completo, que passam de 584 em 2001 para 889 em 2008. Os empregos que tiveram maior queda no período foram justamente aqueles direcionados a trabalhadores de menor instrução. O número de trabalhadores analfabetos com e com até a 5ª série incompleta caiu no período, respectivamente, 25% e 6%. Percentual de número de empregados por setor de atividade, segundo o grau de instrução (Município de Piraí - 2008) Grau de instrução Total Total Construção Civil Indústria Comércio Serviços Agropecuária 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Analfabeto 0,5 0,0 0,3 0,2 0,4 4,8 Até 5º ano incompleto do fundamental 5,2 1,9 2,9 0,7 8,6 11,7 5º ano completo do fundamental 9,5 2,1 37,4 5,3 8,2 20,3 6º a 9º ano incompleto do fundamental 9,5 7,3 11,1 12,5 9,8 13,0 18,0 14,7 34,0 33,8 10,8 40,5 5,9 7,9 2,5 7,9 5,1 2,9 36,0 56,1 9,2 36,0 29,8 5,4 2,2 2,9 1,2 2,0 2,1 0,0 13,3 7,3 1,4 1,7 25,1 1,6 Ensino Fundamental completo Ensino Médio incompleto Ensino Médio completo Educação Superior incompleta Educação Superior completa Fonte: RAIS Tabela 14 Número de empregados segundo o grau de instrução (Município de Piraí - 2001-2007) Grau de instrução Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Var. % 3.653 4.667 4.115 4.639 5.436 5.928 6.458 6.458 77 44 56 28 36 35 26 33 33 -25 Até 5º ano incompleto do fundamental 346 358 342 353 350 342 325 325 -6 5º ano completo do fundamental 336 370 385 414 454 463 522 522 55 6º a 9º ano incompleto do fundamental 339 474 433 515 574 587 641 641 89 Ensino Fundamental completo 595 839 737 784 919 948 1.119 1.119 88 Ensino Médio incompleto 223 301 229 240 281 352 335 335 50 1.098 1.451 1.229 1.500 1.872 2.176 2.463 2.463 124 88 107 58 94 116 128 131 131 49 584 711 674 703 835 906 889 889 52 Analfabeto Ensino Médio completo Educação Superior incompleta Educação Superior completa Fonte: RAIS Piraí 2009 91 5. Faixa etária dos trabalhadores As tabelas 14 e 15 mostram o número de empregados por faixa etária e setor em Piraí, nos anos de 2001 e 2008. Na indústria, 28% dos trabalhadores estão na faixa etária de 18 a 29 anos, 67% estão na faixa etária de 30 a 49 anos e 4% na faixa de 50 a 64 anos. No setor de serviços industriais de utilidade pública, 3% dos trabalhadores está na faixa etária de 18 a 29 anos 86% está na faixa etária de 30 a 49 anos e 12% na faixa etária de 50 a 64 anos. Na construção civil 40% dos trabalhadores está na faixa de 18 a 29 anos, 51% na faixa etária de de 30 a 49 anos e 9% na faixa etária de 50 a 64 anos. No comércio 54% dos trabalhadores estão na faixa etária de 18 a 29 anos, 41% na de 30 a 49 anos e 4% na de 50 a 64 anos. Nos serviços 39% dos trabalhadores está na faixa etária de 18 a 29 anos, 50% na faixa etária de 30 a 49 anos e 11% na de 50 a 64 anos. Na administração pública, 22% dos trabalhadores estão na faixa etária de 18 a 29 anos, 61% dos trabalhadores estão na faixa etária de 30 a 49 anos e 16 na de 50 a 64 anos. Na agropecuária 20% dos trabalhadores está na faixa etária de 18 a 29 anos, 56% na faixa etária de 30 a 49 anos e 21% na faixa etária de 50 a 64 anos. Tabela 15 Em 2008 o quadro era o seguinte: na indústria, 42% da mão de obra está na faixa etária entre 18 e 29 anos, 50% na faixa etária entre 30 e 49 anos e 7% na faixa de 50 a 64 anos. No setor de serviços industriais de utilidade pública, 7% dos trabalhadores está na faixa etária de 18 a 29 anos, 59% está na faixa etária de 30 a 49 anos e 29% na faixa etária de 50 a 64 anos. Na construção civil 33% dos trabalhadores está na faixa de 18 a 29 anos, 59% na faixa etária de 30 a 49 anos e 8% na faixa etária de 50 a 64 anos. No comércio 48% dos trabalhadores estão na faixa etária de 18 a 29 anos, 42% na de 30 a 49 anos e 8% na de 50 a 64 anos. Nos serviços 35% dos trabalhadores está na faixa etária de 18 a 29 anos, 51% na faixa etária de 30 a 49 anos e 13% na de 50 a 64 anos. Na administração pública, 8% dos trabalhadores estão na faixa etária de 18 a 29 anos, 63% dos trabalhadores estão na faixa etária de 30 a 49 anos e 24 na de 50 a 64 anos. Na agropecuária 29% dos trabalhadores está na faixa etária de 18 a 29 anos, 53% na faixa etária de 30 a 49 anos e 22% na faixa etária de 50 a 64 anos. Número de empregados por faixa etária, segundo o setor de atividade (Município de Piraí - 2001) Setores de atividades Total Ate 17 anos Total 18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 64 anos 65 ou mais Ignorado 3.653 22 587 486 1.176 975 386 20 1 Indústria Extrativa Mineral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Indústria de Transformação 896 14 130 115 351 252 33 0 1 Serviços industriais de utilidade pública 153 0 1 3 41 90 18 0 0 Construção civil 182 0 31 41 58 35 17 0 0 Comércio 398 6 142 72 110 52 14 2 0 Serviços Administração pública Agropecuária 587 1 129 98 162 130 64 3 0 1.232 0 136 134 396 359 196 11 0 205 1 18 23 58 57 44 4 0 Fonte: RAIS Tabela 16 Número de empregados por faixa etária, segundo o setor de atividade (Município de Piraí - 2008) Setores de atividades Total Ate 17 anos Total 18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 64 anos 65 ou mais 6.264 20 786 1.023 1.732 1.716 898 89 Indústria Extrativa Mineral 0 0 0 0 0 0 0 0 Indústria de Transformação 2.019 10 387 458 547 479 137 1 Serviços industriais de utilidade pública 127 0 3 12 9 66 37 0 Construção civil 650 1 85 127 228 157 52 0 Comercio 545 6 149 113 143 89 45 0 Serviços Administração publica Agropecuária Fonte: RAIS 92 Perfil Econômico Municipal 720 2 122 126 211 157 96 6 1.887 0 15 140 512 683 461 76 316 1 25 47 82 85 70 6 Tabela 17 Perfil da mão de obra por grau de instrução segundo vínculo empregatício (Município de Piraí - 2001) Ensino Ensino Ensino Educação Educação Até 5º ano 5º ano 6º a 9º ano Fundamental Médio Médio Superior Superior incompleto completo incompleto completo incompleto completo incompleta completa Vínculo empregatício Total Total 3.653 44 346 336 339 595 223 1.098 88 584 CLT URB/JURD 2.257 17 136 172 288 510 203 676 67 188 CLT URB/FIS 31 2 4 3 6 7 1 7 0 1 CLT RUR/JURD 11 0 2 7 0 1 0 1 0 0 165 12 54 68 7 22 0 2 0 0 1.141 13 145 85 36 52 17 401 14 378 Público não-efetivo 41 0 3 1 2 3 1 10 7 14 TTEMP, Lei N°. 6.019 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 CLT RUR TDET/FIS 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 Diretor 4 0 0 0 0 0 0 1 0 3 CLT RUR/FIS Estatutário Analfabeto Fonte: RAIS Notas: CLT URB/JURD e CLT URB/FIS: Trabalhador urbano, vinculado a pessoa jurídica ou física, respectivamente. CLT RUR/JURD e CLT RUR/FIS: Trabalhador rural, vinculado a pessoa jurídica ou física, respectivamente.TTEMP, LEI NR. 6.019: Trabalhador temporário, regido pela lei 6019. CLT URB TDET/JUR e CLT URB TDET/FIS: Trabalhador urbano, contratado por tempo determinado, vinculado a pessoa jurídica ou física respectivamente. CLT RUR TDET/JUR e CLT RUR TDET/FIS: Trabalhador rural, contratado por tempo determinado, vinculado a pessoa jurídica ou física, respectivamente.TDET: Trabalhador, contratado por tempo determinado Tabela 18 Perfil da mão de obra por grau de instrução segundo vínculo empregatício (Município de Piraí - 2007) Ensino Ensino Ensino Educação Educação Até 5º ano 5º ano 6º a 9º ano Fundamental Médio Médio Superior Superior incompleto com pleto incompleto completo incompleto completo incompleta completa Vínculo Empregatício Total Total 6.458 33 325 522 641 1.119 335 2.463 131 889 CLT URB/JURD 4.151 10 85 260 414 906 251 1.820 101 304 114 5 6 37 12 30 1 19 1 3 58 0 6 10 4 30 1 3 0 4 136 6 31 37 20 30 4 7 0 1 1.632 8 171 167 159 95 51 482 20 479 Trabalhador avulso 306 3 25 11 26 20 13 106 8 94 CLT URB TDET/JUR 21 0 0 0 3 3 14 1 0 0 CLT URB TDET/FIS 35 1 1 0 3 5 0 25 0 0 TDET, Lei N° 9.601 5 0 0 0 0 0 0 0 1 4 CLT URB/FIS CLT RUR/JURD CLT RUR/FIS ESTATUTARIO Analfabeto Fonte: RAIS Notas: Ver Tabela 17. Piraí 2009 93 6. Renda do trabalhador dos trabalhadores tinham renda entre 1 e 2 mínimos e 10,31% entre 2 e 4 mínimos. Nas pequenas empresas, 64% dos trabalhadores possuem renda entre 1 e 2 mínimos e 21% entre 2 e 4 mínimos. Entre as médias empresas 45,12% dos trabalhadores possuem renda entre 1 e 2 mínimos, 35% entre 2 e 4 mínimos e 13,48% entre 4 e 7 mínimos. Entre as grandes empresas, 27,63% dos trabalhadores tinham renda entre 1 e 2 mínimos, 55,17% dos trabalhadores tinham renda entre 2 e 4 mínimos e 10,14% renda entre 4 e 7 mínimos. A tabela 19 mostra a renda média dos trabalhadores entre 2003 e 2007. Interessante notar que a renda dos trabalhadores apresenta um crescimento em torno de 30% em todos as áreas selecionadas. A região do Médio Paraíba apresentava em 2003 uma renda média menor que a do Estado, situação que permanece em 2007. O município de Piraí que em 2003 tinha uma renda média inferior a da Região passa a ter uma renda média maior que a da região em 2004, fato que vem se repetindo nos anos seguintes. A tabela 20 informa de empregados por classes de renda e porte da empresa. Em relação as microempresas, 81,12% Tabela 19 Rendimento médio nominal do trabalho formal (Regiões selecionadas - 2003-2007) Regiões 2003 Brasil 2004 2005 2006 2007 Var. % 925,09 1.004,51 1.078,92 1.169,58 1.240,62 34,1 Região Sudeste 1.026,20 1.109,46 1.182,98 1.266,36 1.339,35 30,5 Estado do Rio de Janeiro 1.073,87 1.164,30 1.244,73 1.329,89 1.417,66 32,0 Região do Médio Paraíba 810,56 865,27 925,02 993,98 1.061,77 31,0 Piraí 781,55 875,98 955,96 1005,26 1.086,35 39,0 Fonte: MTE - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED Tabela 20 Classificação do estabelecimento Número de empregados, por faixas de rendimento médio, segundo o tamanho do estabelecimento (Município de Piraí - 2008) Mais de 1 até 2 mínimos Até 1 mínimo Total Mais de 2 até 4 mínimos Mais de 4 até 7 mínimos Mais de 7 até 10 mínmos Mais de mais de 10 até 15 15 até 20 minimos mínimos Mais de 20 mínimos Ignorado Total 6.264 61 3128 2147 557 184 57 53 22 55 Micro 1213 24 984 125 37 21 5 4 1 12 Zero 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ate 4 430 15 381 20 6 1 0 0 0 7 De 5 a 9 334 8 281 27 11 4 0 0 0 3 De 10 a 19 449 1 322 78 20 16 5 4 1 2 Pequena 1272 12 813 267 82 48 20 10 7 13 De 20 a 49 775 7 542 146 41 16 6 7 1 9 De 50 a 99 497 5 271 121 41 32 14 3 6 4 1640 15 740 575 221 54 11 7 3 14 De 100 a 249 593 6 361 162 37 15 3 0 1 8 De 250 a 499 1.047 9 379 413 184 39 8 7 2 6 Grande 2139 10 591 1180 217 61 21 32 11 16 De 500 a 999 552 10 30 349 77 36 9 16 9 16 1000 ou mais 1.587 0 561 831 140 25 12 16 2 0 Média Fonte: RAIS 94 Perfil Econômico Municipal 7. Número de estabelecimentos por tipo empresas com mais de 1000 empregados se deve ao funcionalismo da prefeitura municipal, na agropecuária também predominavam as empresas com até 9 funcionários. A tabela 21 apresenta o número de trabalhadores por tamanho da empresa e setor em 2001. Analisando a tabela percebemos que a maior parte dos trabalhadores da indústria trabalhavam em empresas de 50 a 99 empregados (134 trabalhadores) e de 500 a 999 trabalhadores (642 trabalhadores). Nos setor de serviços industriais de utilidade pública a maior parte dos trabalhadores estava empregada em empresas que estão entre 100 a 249 trabalhadores, ocorrendo o mesmo na construção civil. Já no comércio predominavam as pequenas empresas com até 9 funcionários. No setor de serviços a maioria das empresas possuía entre 10 e 49 funcionários. Na administração pública o número de 1169 empregados em Tabela 21 Tamanho do estabelecimento Total A tabela 22 apresenta o número de trabalhadores por tamanho da empresa e setor em 2007. Na indústria predomina o emprego nas empresas com mais de 50 empregados. No setor de Serviços Industriais de Utilidade Póblica predomina o emprego nas empresas entre 50 e 250 empregados, ocorrendo o mesmo na construção civil. Continuam predominando as pequenas empresas, tanto no comércio quanto nos serviços e na agropecuária. Número de empregados, por tamanho da empresa (Município de Piraí - 2001) Indústria de transformação Total Serviços Construção industriais de civil utilidade pública 3.653 896 153 182 Zero Comércio 398 Administração Agropecuária publica Serviços 587 1.232 205 0 0 0 0 0 0 0 0 Ate 4 327 8 4 8 145 70 0 92 De 5 a 9 293 5 0 40 148 58 0 42 De 10 a 19 325 61 12 11 72 133 0 36 De 20 a 49 410 46 37 20 33 176 63 35 De 50 a 99 134 134 0 0 0 0 0 0 De 100 a 249 353 0 100 103 0 150 0 0 De 250 a 499 0 0 0 0 0 0 0 0 De 500 a 999 642 642 0 0 0 0 0 0 1000 ou mais 1.169 0 0 0 0 0 1.169 0 Fonte: RAIS Tabela 22 Tamanho do estabelecimento Número de empregados, por tamanho da empresa (Município de Piraí - 2007) Indústria de transformação Total Serviços Construção industriais de civil utilidade pública Comércio Administração Agropecuária publica Serviços Total 6.458 2.233 257 496 524 971 1.676 301 Zero 0 0 0 0 0 0 0 0 Ate 4 455 56 1 15 168 105 0 110 De 5 a 9 312 34 13 6 120 100 7 32 De 10 a 19 432 117 17 27 130 90 0 51 De 20 a 49 639 69 33 111 106 166 46 108 De 50 a 99 342 152 72 118 0 0 0 0 De 100 a 249 865 298 121 219 0 227 0 0 De 250 a 499 614 331 0 0 0 283 0 0 De 500 a 999 1.176 1.176 0 0 0 0 0 0 1000 ou mais Fonte: RAIS 1.623 0 0 0 0 0 1.623 0 Piraí 2009 95 Atividades Econômicas A tabela 2 apresenta o número de empregados por sexo no município de Piraí em 2007. 1. Estabelecimentos empresariais A tabela 1 apresenta a evolução do número de estabelecimentos empresariais no município entre 2001 e 2007. A tabela mostra que os diferentes setores da economia do município possuem perfis de mão de obra bastante distintos em relação ao gênero. Enquanto na indústria de transformação, nos serviços industriais de utilidade pública, na construção civil e na agropecuária o trabalho é predominantemente masculino, nos serviços e na administração pública o trabalho é predominantemente feminino. No comércio verifica-se um maior peso da mão de obra masculina embora com uma menor preponderância. Na indústria, há um aumento considerável do número de estabelecimentos bem como um aumento da participação em relação ao total dos estabelecimentos. O número das indústria passa de 23 em 2001 para 60 em 2007, o que denota um dinamismo do setor industrial do município. No setor de construção não há crescimento significativo do número de empresas, o mesmo ocorrendo com o comércio, embora haja um aumento de sua participação percentual. Os serviços têm uma expansão significativa, passando de 86 estabelecimentos em 2001 para 109 em 2007, enquanto na agropecuária temse um aumento de 71 para 88 estabelecimentos em 2007. A tabela 4 apresenta o número de estabelecimentos segundo a sua constituição social., no município de Piraí , em 2007. Tabela 1 Estabelecimentos, segundo os grandes setores (Município de Piraí - 2001-2007) Tipo Estabelecimentos 2001 Total 2002 % Estabelecimentos 2003 % Estabelecimentos 2004 Estabelecimentos % 2005 Estabelecimentos % 2006 % Estabelecimentos 2007 Estabelecimentos % % 308 100,0 325 100,0 335 100,0 326 100,0 350 100,0 368 100,0 394 100,0 Indústria 23 7,5 37 11,4 31 9,3 26 8,0 35 10,0 45 12,2 60 15,2 Construção civil 19 6,2 21 6,5 20 6,0 20 6,1 19 5,4 23 6,3 22 5,6 Comércio 109 35,4 112 34,5 124 37,0 114 35,0 114 32,6 112 30,4 115 29,2 Serviços 86 27,9 86 26,5 84 25,1 89 27,3 94 26,9 105 28,5 109 27,7 Agropecuária 71 23,1 69 21,2 76 22,7 77 23,6 88 25,1 83 22,6 88 22,3 Fonte: RAIS Tabela 2 Empregados, por sexo, segundo os setores de atividade (Município de Piraí - 2007) Tipos de Empreendimentos Total Masculino % Feminino % Total 6.458 4.313 66,8 2.145 33,2 Indústria de transformação 2.233 1.908 85,4 325 14,6 Serviços industriais de utilidade pública 257 241 93,8 16 6,2 Construção civil 496 479 96,6 17 3,4 Comércio 524 321 61,3 203 38,7 Serviços 971 373 38,4 598 61,6 1.676 721 43,0 955 57,0 301 270 89,7 31 10,3 Administração pública Agropecuária Fonte: RAIS 96 Perfil Econômico Municipal Tabela 3 Estabelecimentos, por tipo de estabelecimento, segundo o setor de atividade (Município de Piraí - 2007) Classificação Total Total CGC CEI 394 291 103 53 52 1 7 7 0 22 17 5 Comércio 115 115 0 Serviços 106 91 15 3 3 0 88 6 82 Indústria de transformação Serviços industriais de utilidade pública Construção civil Administração pública Agropecuária Fonte: RAIS Tabela 4 Estabelecimentos, por grandes setores, segundo a classificação (Município de Piraí - 2007) Classificação Total Total Construção civil Indústria Comércio Serviços Agropecuária 394 60 22 115 109 88 Poder Executivo Municipal 2 0 0 0 2 0 Poder Legislativo Municipal 1 0 0 0 1 0 Aitarquia Federal 1 0 0 0 1 0 Aitarquia Municipal 1 0 0 0 1 0 Empresa Pública 3 0 0 0 3 0 Sociedade de economia mista 1 0 0 0 1 0 SA aberta 4 3 0 0 1 0 SA fechada 7 4 0 0 2 1 SOC QT LTDA 170 47 16 64 38 5 FRM MER IND 86 4 1 51 21 9 Cooperativa 2 0 0 0 1 1 CONS EMPRES 1 0 0 0 1 0 SOC SIMP LTD 4 1 1 0 2 0 Cartório 3 0 0 0 3 0 OUT FUND PR 3 0 0 0 3 0 Entidade social 3 0 0 0 3 0 13 0 0 0 12 1 2 0 0 0 0 2 SEG ESPEC 19 0 3 0 3 13 CONTR IND 68 1 1 0 10 56 Piraí 2009 97 Outras organizações EMP IND IMO Fonte: RAIS Apoio à atividade econômica 1. Desenvolvimento Econômico Local O município de Piraí foi muito marcado pelo processo de privatização por ter como um dos seus principais empregadores a Light. Após a privatização da Light mais de 1.300 pessoas num município de 22.000 habitantes foram despedidas. O projeto de desenvolvimento local se colocou como uma necessidade não só do governo mas de toda a sociedade local. O ano de 97 marcou o período em que a administração iniciou o processo de investigação de quais eram de fato as potencialidades municipais. Foi elaborado o perfil econômico local (PEM) que constituiu de base para elaboração do programa. O perfil, a partir da elaboração dos principais indicadores da realidade econômica, social e ambiental do município, foram apontou para programas de desenvolvimento econômico local em três frentes: (a) Programa de Promoção de Trabalho e Renda na Área Rural e o Polo Regional de Piscicultuta: A implementação do programa de geração de trabalho e renda para a área rural se efetivou através do projeto do polo de piscicultura. O perfil econômico (PEM) verificou que havia uma atividade que era lembrada pelos produtores quando dos levantamento de campo para a formatação da Base de Dados da Agropecuária. Esta atividade, a piscicultura, demonstrava uma potencialidade num município que tem água e topografia adequada para desenvolver a criação de peixes. Uma vez identificado que a piscicultura era uma atividade capaz de complementar a pecuária leiteira, até porque não concorria com ela, a administração municipal formulou e implantou uma ação no sentido de criar um entreposto de pescado de água doce, onde é realizado o trabalho de filetagem, gerar filés a partir do pescado, além de ser um facilitador para que este pescado tenha um canal regular de comercialização. Este projeto foi ampliado e ganhou uma escala regional, atingindo outros municípios do Vale do Paraíba. (b) Programa de Geração de Renda, Emprego e Desenvolvimento do Comércio ,Indústria e Serviços e o Condomínio Industrial Com relação ao setor industrial, a iniciativa mais marcante foi a criação do Condomínio Industrial de Piraí. A dinâmica utilizada para a sua implantação obedeceu alguns passos: houve um processo de discussão sobre a necessidade de atração de empresas âncoras. O entendimento de quais seriam as empresas âncoras foi adquirido após a realização de pesquisa sobre as oportunidades e as demandas trazidas ao município por várias empresas. A primeira empresa a se instalar foi a Santa Amália, indústria alimentícia, que trouxe para o condomínio industrial uma unidade de distribuição e uma unidade de industrialização de produtos alimentícios. 98 Perfil Econômico Municipal A partir do entorno da Santa Amália, assim como em outros locais do município e da região, a expectativa é que ocorra o desenvolvimento de produtores terceirizados de alguns produtos que serão colocados em sua linha de produção. No condomínio industrial está sendo instalada, também, a indústria cervejeira Cintra, que é um empreendimento de grande porte, superior a 200 milhões de reais, e que proporciona um número de empregos diretos bastante significativo e oportunidades de terceirização dos serviços de distribuição, frotas de transporte e toda uma série de serviços próprios à sua atividade industrial. A demanda criada por estas duas empresas já tem sido suficiente para ocupar outras áreas do condomínio industrial por empresas que estão chegando. Por outro lado, existem empresas locais que também se instalam no condomínio, como é o caso das micro e pequenas empresas que, atualmente, instaladas praticamente na residência dos proprietários vão passar a exercer suas atividades no Condomínio Industrial numa área que é, em média, dez vezes superior à área que dispunham anteriormente, e gerando pelo menos três vezes mais empregos que geravam a princípio. (c) Programa de Geração de Trabalho e Renda com fomento do Cooperativismo e o PROPIRAÍ, Cada Bairro uma Cooperativa O projeto PRÓPIRAÍ visava oferecer instrumentos e condições para que produtores locais formassem cooperativas, aproveitando as potencialidades e valores presentes no território. Este projeto iniciou-se com um trabalho de capacitação com a mobilização de 900 treinandos e a formação de 10 cooperativas (Biscoito, Scargot, Mel, Móveis de Bambú, Torrefação de Farinha de Mandioca, Confecção, Massas, Embutidos, Marcenaria). Foi apoiada o desenvolvimento do artesanato com o apoio a Feira de Artesãos e a construção de um centro de formação de cooperativas e artesanatos. 2. Incentivos para atração de investimentos • Município vem desenvolvendo atividades visando a atração de empresas, entre elas destaca-se a formação de mão de obra com unidades de treinamento em serviço. Há o trabalho desenvolvido pela Companhia Industrial de Papel Piray, que tem sua unidade própria de treinamento e nesta área do conhecimento há o curso técnico de química, oferecido pela rede pública de ensino. Outra ação realizada foi a da Cooperativa de Costureiras de Arrozal, que utilizou a unidade móvel do Senai em seu treinamento. Como parte do programa de piscicultura, a construção de um tanque de 1000 m² foi oferecida aos produtores: • Tipo de incentivos: 3. O perfil da atividade econômica Lei 412, de 22/08/95, que dá isenção mas não define critérios. Esta lei esta sendo reformulada para definição de critérios: de isenção fiscal, redução de alíquotas dos impostos e taxas municipais, exceção de áreas, colaboração na infra–estrutura, fundo de aval para operações de crédito, assessoria em estudos prévios de viabilidade, etc. A tabela 1 apresenta o perfil dos estabelecimentos, segundo o número de empregados. Assumimos a classificação do Sebrae de tamanho das empresas, em que: • No setor industrial: micro empresas são aquelas que possuem até 19 empregados; pequenas de 20 a 99 empregados; médias de 100 a 499 empregados; e grandes acima de 500 empregados. • Nos setores de comércio e serviços: micro empresas são as que possuem até 9 empregados; pequenas de 10 a 49; médias de 50 a 99; e grandes acima de 100 empregados. Infra-estrutura industrial • • • • • • Condomínio Industrial: Projeto em processo de aprovação. .Localização: ao longo da rodovia Presidente Dutra dministração: (X ) Pública ( ) Privada Área Total: 136.000 m2 Área Industrial: 90% Área para serviços de apoio: 10% Assim sendo, podemos constatar que as micro empresas representam a maior parte do total das empresas do município. Em 2001, do total de 308 empresas formais cadastradas no município, 286 tinham até 19 empregados. Em 2008, do total de 394 empresas formais, 357 tinham até 19 empregados, o que representa cerca de 59% do total das empresas. Como se vê, pelo peso que tais empresas possuem na estrutura empresarial do município faz se necessário uma política específica de desenvolvimento das empresas desse porte, visto que é notório as dificuldades que essas empresas nor- CONDIP - condomínio industrial de Piraí - está em fase de implantação. Seu projeto prevê uma implantação descentralizada. Nesta primeira etapa está sendo implantado no distrito sede e os terrenos serão cedidos ou doados, dependendo do interesse do Município. Várias firmas já firmaram protocolos e os critérios para aceite e instalação acompanham o binômio tecnologia e emprego. Tabela 1 Número de estabelecimentos por número de empregados, segundo os grandes setores (Município de Piraí - 2001-2008) Número de empregados 2001 Total 2002 308 Sem empregados 2003 325 2004 335 2005 326 2006 350 2007 368 2008 394 Variação % 390 26,6 38 47 44 26 32 30 43 46 21,1 184 178 196 200 213 222 233 217 17,9 De 5 a 9 41 49 45 52 55 57 49 52 26,8 De 10 a 19 23 23 26 20 26 30 32 32 39,1 De 20 a 49 15 19 16 20 13 16 22 27 80,0 De 50 a 99 2 5 4 4 3 6 5 7 250,0 De 100 a 249 3 1 2 2 5 2 5 4 33,3 De 250 a 499 0 1 1 0 1 3 2 3 200,0 De 500 a 999 1 1 0 1 1 1 2 1 0,0 1000 ou mais 1 1 1 1 1 1 1 1 0,0 Ignorado 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 Até 4 Fonte: RAIS Tabela 2 Número de estabelecimentos no setor Indústria, segundo tamanho da empresa (Município de Piraí - 2001-2008) Tamanho da empresa 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Variação (%) 2008 Total 23 37 31 26 35 45 60 51 121,7 Micros 16 24 22 15 27 34 47 36 125,0 Pequenas 5 11 7 10 4 7 7 11 120,0 Médias 1 1 2 0 3 3 4 3 200,0 Grandes 1 1 0 1 1 1 2 1 0,0 Piraí 2009 99 Fonte: RAIS desse porte. Por outro lado, temos um crescimento na participação das pequenas empresas no setor, passando de 5% em 2001, para 23% do total de empresas em 2007. No entanto, também entre as empresas desse porte, percebemos a grande variação anual constatada entre as micro-empresas, de modo que fica difícil afirmar que o crescimento das pequenas empresas em relação as micros é uma tendência do mercado empresarial desse setor no município. Percebe-se também que, diferentemente da indústria, o número total de empresas no setor teve um crescimento inexpressivo no período (apenas 16), o que talvez demonstre uma certar fragilidade das empresas do setor, formado majoritariamente por pequenas e médias empresas. malmente enfrentam no país, como dificuldade de crédito, falta de conhecimento e de qualificação técnica dos administradores, dificuldades com a legislação vigente, entre outras. Dificuldades que se refletem num alto índice de falência desse porte de empresa ainda nos primeiros anos de funcionamento. E ainda levando-se em conta que os dados da RAIS consideram apenas as empresas formais, e normalmente, a informalidade é maior entre micro e pequenas empresas, talvez o peso desse porte de empresas seja ainda maior. A tabela 2 apresenta o número de estabelecimentos na indústria segundo o porte da empresa. Em relação a indústria pode-se perceber claramente que as micro empresas representam a maior parte do universo empresarial, sendo que a sua participação aumentou no período. Em 2001 do total de 23 empresas industriais cadastradas no município, 16 eram micro-empresas, o que correspondia a 70% do total. Em 2007, do total de 60 empresas industriais cadastradas no município, 47 eram micro-empresas, o que representa 78% do total. Além de ter aumentado sua participação no total de empresas, as micro-empresas tiveram um crescimento total expressivo saltando de 16 empresas em 2001, para 47 empresas (acréscimo de 31 empresas em 6 anos), o que revela um certo dinamismo das empresas desse porte. Além disso há o aumento do número de pequenas, médias e grandes empresas. Em relação ao total das empresas no setor, percebe-se um crescimento substancial, sendo que o número de indústrias no município triplica no período, passando de 23 para 60. Isto se dá, entre outros fatores, devido ao acerto da política de fomento industrial adotada pela prefeitura municipal. A tabela 4 apresenta o número de empresas no setor do comércio, segundo o porte da empresa. Uma primeira questão que se constata pela análise é que praticamente a totalidade das empresas no comércio no município são formadas por micro e pequenas empresas. Tanto em 2001 como em 2007, as micro e pequenas empresas juntas representavam 100% do total de empresas no setor. Assim sendo, a grande variação anual do número de empresas no setor é preocupante, podendo revelar, assim como na construção civil, uma certa fragilidade das micro e pequenas empresas que uma vez abertas não conseguem se manter no mercado por muito tempo. A tabela 5 apresenta o número de empresas no setor do serviços, segundo o porte da empresa. Assim como no comércio, no setor de serviços é composto majoritariamente por pequenas e micro-empresas. Em 2001 as micro e pequenas empresas representavam juntas 98% das empresas do setor, e em 2007 representavam 97%. Ainda no âmbito das micro e pequenas empresas, chama a atenção a redução do número de pequenas empresas em contraposição ao aumento do número de micro empresas. Enquanto o número de pequenas empresas se reduz de 18 para 7, (queda de 61%) o número de micro-empresas aumenta de 66 para 99 (acréscimo de 50%), resta saber se esses dois fenômenos, ( queda no número de pequenas empresas e aumento do número de micros) estão relacionados e se são uma tendência do setor. A tabela 3 apresenta o número de empresas no setor da construção civil, segundo o porte da empresa. Neste setor, assim como nos demais setores, as micro-empresas representam a maior parte do universo empresarial, embora tenham reduzido sua participação relativa ao longo do período. Em 2001, do total de 19 empresas, 17 eram micro-empresas, o que representava 89% do total de empresas. Em 2007, do total de 22 empresas, 16 eram micro-empresas, representando 73% do total. Como se percebe pela análise da tabela, há uma grande variação anual no número de micro-empresas no setor, o que pode refletir uma fragilidade das empresas Tabela 3 A tabela 6 apresenta o número de empresas no setor da agropecuária, segundo o porte da empresa. No setor da agro- Número de estabelecimentos no setor Construção civil , segundo tamanho da empresa (Município de Piraí - 2001-2008) Tamanho da empresa 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Variação (%) 2008 Total 19 21 20 20 19 23 22 35 Micros 84,2 17 21 19 18 17 21 16 27 58,8 Pequenas 1 0 1 2 1 2 5 6 500,0 Médias 1 0 0 0 1 0 1 2 100,0 Grandes 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 Fonte: RAIS 100 Perfil Econômico Municipal pecuária, as micro e pequenas empresas representam a totalidade dos estabelecimentos. Tanto em 2001 como em 2007 os estabelecimentos desse porte representavam 100% do setor. com a exceção de um, constata-se o aumento do número de empresas. Esse dinamismo das micro-empresas, associada ao fato de que em 2007 representavam 91% do total de empresas do município, só reforça a necessidade de políticas públicas específicas para esse porte de empresa. Já as médias empresas tiveram um aumento razoável, passando de 3 para 7 empresas, enquanto entre as grandes empresas não houve mudanças significativas. A tabela 7 nos fornece uma panorâmica da evolução dos estabelecimentos empresariais no setor, segundo o porte da empresa. Em relação ao total de empresas do município (todos os setores), percebe-se um crescimento consistente das micro-empresas, em torno de 32%, passando de 270 em 2001 para 357 em 2007, chegando então a representar 91% do total. Trata-se de um aumento consistente, pois a cada ano, Tabela 4 Número de estabelecimentos no setor Comércio, segundo tamanho da empresa (Município de Piraí - 2001-2008) Tamanho da empresa 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Variação (%) Total 109 112 124 114 114 112 115 118 8,3 Micros 103 105 113 102 101 99 111 103 0,0 Pequenas 6 7 11 11 12 13 4 15 150,0 Médias 0 0 0 1 1 0 0 0 0,0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 Grandes Fonte: RAIS Tabela 5 Número de estabelecimentos no setor Serviços, segundo tamanho da empresa (Município de Piraí - 2001-2008) Tamanho da empresa 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Variação (%) Total 86 86 84 89 94 105 109 101 17,4 Micros 66 68 68 74 80 88 99 83 25,8 Pequenas 18 16 14 13 12 14 7 15 -16,7 Médias 1 1 1 1 1 2 2 2 100,0 Grandes 1 1 1 1 1 1 1 1 0,0 Fonte: RAIS Tabela 6 Número de estabelecimentos no setor Agropecuária, segundo tamanho da empresa (Município de Piraí - 2001-2008) Tamanho da empresa 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Variação (%) Total 71 69 76 77 88 83 88 85 Micros 19,7 68 64 71 73 84 77 84 77 13,2 Pequenas 3 5 5 4 4 6 4 8 166,7 Médias 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 Grandes 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 Fonte: RAIS Tabela 7 Número de estabelecimentos segundo tamanho da empresa (Município de Piraí - 2001-2008) Tamanho da empresa 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Variação (%) Total 308 325 335 326 360 368 394 390 26,6 Micros 270 282 293 282 309 319 357 326 20,7 33 39 38 40 33 42 27 55 66,7 Médias 3 2 3 2 6 5 7 7 133,3 Grandes 2 2 1 2 2 2 3 2 0,0 Pequenas Fonte: RAIS Piraí 2009 101 A tabela 8 que mostra a participação percentual de cada porte de empresa no total das empresas formais do município confirma boa parte dos comentários feitos anteriormente. de transformação, passando de 18 estabelecimentos em 2001 para 53 em 2007 (crescimento de 194%)., enquanto a construção civil permanece estagnada em relação ao número de empresas ( o que necessariamente não significa uma estagnação econômica no setor), enquanto os demais setores têm crescimento modesto no número de empresas. A tabela 9 apresenta a evolução do número de estabelecimentos em Piraí. Atente para o fato de que essa tabela possui uma classificação de setores diferente da utilizada até aqui. Como se pode ver pela tabela 10 o número total de empresas cadastradas na Secretaria de Fazenda do Município não apresentou aumento significativo no período. Pela análise da tabela podemos destacar uma série de elementos que confirmam o que levantamos até aqui. Primeiramente temos um crescimento significativo da indústria Tabela 8 Percentual de estabelecimentos segundo o tamanho da empresa (Município de Piraí - 2001-2008) Tamanho da empresa Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Micros 87,7 86,8 87,5 86,5 88,3 86,7 90,6 83,6 Pequenas 10,7 12,0 11,3 12,3 9,4 11,4 6,9 14,1 Médias 1,0 0,6 0,9 0,6 1,7 1,4 1,8 1,8 Grandes 0,7 0,6 0,3 0,6 0,6 0,5 0,8 0,5 Fonte: RAIS Tabela 9 Número de estabelecimentos segundo setor de atividade (Município de Piraí - 2001-2008) Setor de atividade 2001 Total 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Variação % 2008 308 325 335 326 350 368 394 390 26,6 0 0 0 0 1 0 0 0 0,0 18 32 25 23 30 39 53 46 155,6 5 5 6 3 4 6 7 5 0,0 19 21 20 20 19 23 22 35 84,2 Comércio 109 112 124 114 114 112 115 118 8,3 Serviços 83 82 78 84 89 101 106 97 16,9 3 4 6 5 5 4 3 4 33,3 71 69 76 77 88 83 88 85 19,7 Extrativa mineral Indústria de Transformação Serviços Industriais de Utilidade Pública Construção Civil Administração Publica Agropecuária Fonte: RAIS Tabela 10 Número total de empresas cadastradas por ano (Município de Piraí - 1999-2008) Ano Número de empresas 1999 270 2000 291 2001 273 2002 292 2003 282 2004 263 2005 267 2006 262 2007 315 2008 Fonte: Prefeitura Municipal de Piraí-Secretaria de Fazenda 102 Perfil Econômico Municipal 287 4. IPM Os municípios de Piraí e Pinheiral foram os que apresentaram no período, o maior crescimento no índice de Participação municipal, dentre todos os que compõem a Região do Médio Paraíba. Tabela 11 Índice de Participação dos Municípios (IPM), segundo os municípios (Região do Médio Paraíba, 2000-2009) Municípios Total Índice de participação 2002 (1) 2003 (2) 2004 (3) 2005 (4) 2006 (5) 2007 (6) 2008 (7) 2009 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 Região Metropolitana 54,348 54,420 54,420 56,888 55,339 53,898 53,463 53,081 Região do Médio Paraíba 10,011 9,770 9,770 10,806 10,426 10,347 10,101 10,000 Barra do Piraí 0,430 0,420 0,420 0,441 0,440 0,439 0,437 0,450 Barra Mansa 1,044 0,958 0,958 0,991 1,005 0,983 0,993 0,926 Itatiaia 0,568 0,440 0,440 0,615 0,580 0,387 0,373 0,401 Pinheiral 0,206 0,206 0,206 0,211 0,209 0,209 0,206 0,206 Piraí 0,835 0,797 0,797 0,917 0,904 0,901 0,899 0,872 Porto Real 0,373 0,638 0,638 1,378 1,144 1,292 1,335 1,340 Quatis 0,204 0,201 0,201 0,205 0,206 0,198 0,207 0,204 Resende 1,520 1,693 1,693 1,643 1,502 1,406 1,435 1,457 Rio Claro 0,279 0,274 0,274 0,278 0,276 0,281 0,281 0,307 Rio das Flores 0,232 0,228 0,228 0,223 0,229 0,226 0,222 0,223 Valença 0,428 0,425 0,425 0,430 0,427 0,429 0,431 0,405 Volta Redonda 3,892 3,490 3,490 3,474 3,504 3,596 3,282 3,209 Fonte: Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ. Disponível em www.fazenda.rj.gov.br. Acesso em: ago.2008. Notas: 1. Referem-se aos índices percentuais utilizados para ratear os 25% do total da arrecadação do ICMS que cabem aos municípios. 2. As diferenças entre soma de parcelas e respectivos totais são provenientes do critério de arredondamento. (1) Restabelecimento do IPM 2002 fixados pelo Decreto 30.401/2001 em face da revogação do Decreto 30.852/2002 pelo Decreto 31.509/2002. (2) IPM 2003 publicado pelo Decreto N.º 34.451 de 08 de dezembro de 2003. (3) Restabelecimento do IPM 2003, para vigorar temporariamente em 2004, em face da suspensão dos efeitos do Decreto nº 34.858/2004 pelo Decreto nº 34.982/2004. (4) Índices fixados pelo Decreto nº 36.687/2004. (5) Índices de 2006 fixados pelo Decreto nº 38.888, de 20/02/2006. (6) Índices de 2007 fixados pelo Decreto nº 40.597, de 09/02/2007. (7) o Decreto 41.108/2008 alterou os índices para 2008 anteriormente fixados pelo Decreto 40.953/2007 Piraí 2009 103 104 Perfil Econômico Municipal V Infra-estrutura e atividades econômicas Piraí 2009 105 106 Perfil Econômico Municipal Turismo e Meio ambiente 1. Indicadores ambientais O município de Piraí possui duas bacias hidrográficas em seu território que participam do abastecimento de municípios que pertencem a outras bacias. Dentro da bacia do Ribeirão das Lajes e do Rio Santana, a área de drenagem do município é de 11,5 km2 que corresponde a 1,77% da área total da bacia, enquanto na bacia do Rio Piraí, a área de drenagem do município de Piraí é de 283,7 km2, que corresponde a 30,33% da área total da bacia. A tabela 2 permite a constatação de que um percentual elevado da área do município de Piraí está inserido em algum tipo de área de proteção ambiental. 20,4 % da área municipal estão protegidas, sendo que apenas uma dessas áreas a APA Guandu, corresponde a 20,31 % da mesma, sendo res- Tabela 1 ponsável pela maior parte das áreas protegidas no município. Em relação aos demais municípios, constata-se que em geral a quantidade de áreas protegidas é bem pequeno, principalmente levando se em conta a área do município, sendo que a percentagem de área protegida em relação ao total da área do município normalmente não ultrapassa 10%. As exceções são o município de Resende e Rio Claro, que possuem percentuais elevados de áreas protegidas, respectivamente 59,93 e 46,08% da área do município e o município de Piraí com 20,4%. Chama ainda a atenção o fato de que alguns municípios da região não aparecerem na tabela, por não ter em seu território nenhuma área de proteção. Participação de municípios selecionados em quatro bacias hidrográficas, utilizadas no abastecimento de municípios pertencentes a outras bacias. Área de Drenagem Total da bacia (ATB) (Km2) Área de drenagem do município na bacia (AD) Km2 2.127,4 354,4 16,7 935,5 45,5 4,9 2.127,4 170,2 8,0 1.258,2 896,8 71,3 Bacia do São João 2.127,4 55,3 2,6 Bacia do São João Município Nome da Bacia Araruama Bacia do São João Barra do Piraí Bacia do Rio Piraí Cabo Frio Bacia do São João Bacia do Guapi Cachoeiras de Macacu Casimiro de Abreu Engenheiro Paulo de Frontin Relação ATB/AD 2.127,4 330,2 15,5 Bacia do Ribeirão das Lajes e do Rio Santana 650,3 22,8 3,5 Bacia do Rio Piraí 935,5 38,1 4,1 Guapimirim Bacia do Guapi 1.258,2 309,7 24,6 Itaboraí Bacia do Guapi 1.258,2 49,7 4,0 Japeri Bacia do Ribeirão das Lajes e do Rio Santana 650,3 7,5 1,2 Magé Bacia do Guapi 1.258,2 2,0 0,2 Mendes Bacia do Rio Piraí 935,5 66,3 7,1 Miguel Pereira Bacia do Ribeirão das Lajes e do Rio Santana 650,3 251,7 38,7 Paracambi Bacia do Ribeirão das Lajes e do Rio Santana 650,3 38,2 5,9 Piraí Rio Bonito Rio Claro Bacia do Ribeirão das Lajes e do Rio Santana 650,3 11,5 1,8 Bacia do Rio Piraí 935,5 283,7 30,3 Bacia do São João 2.127,4 267,2 12,6 650,3 308,4 47,4 Bacia do Ribeirão das Lajes e do Rio Santana Bacia do Rio Piraí 935,5 501,9 53,7 Rio das Ostras Bacia do São João 2.127,4 7,5 0,4 São Pedro da Aldeia Bacia do São João 2.127,4 7,8 0,4 Silva Jardim Bacia do São João 2.127,4 934,8 43,9 Vassouras Bacia do Ribeirão das Lajes e do Rio Santana 650,3 10,2 1,6 Fonte: ICMS Ecológico Piraí 2009 107 Tabela 2 Áreas protegidas, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 2008) Município e áreas protegidas PAP - Parcela de Área Protegida (em hectares) Área total do município (em hectares) PAP/Área total município (em %) Barra do Piraí 137 58.230 0,24 APA Barra do Pirai 137 58.230 0,24 1.529 54.720 2,79 112 54.720 0,20 83 54.720 0,15 1.102 54.720 2,01 Barra Mansa ARIE Floresta da Cicuta ARIE Ilhas do Paraíba do Sul APA Cafundó RPPN Bonsucesso Piraí APA Guandu PN Munic Mata do Amador P Munic Caiçara 232 54.720 0,42 10.029 49.160 20,40 9.984 49.160 20,31 14 49.160 0,03 7 49.160 0,01 RPPN São Carlos do Mato Dentro 24 49.160 0,05 Quatis 19 28.590 0,07 P Ecol Munic Ribeirão São Joaquim 19 28.590 0,07 63.621 109.830 57,93 4.781 109.830 4,35 25.483 109.830 23,20 Resende Parque Nacional de Itatiaia APA da Serra da Mantiqueira P Munic Fumaça/Jacuba 363 109.830 0,33 APA Serrinha do Alambari 32.994 109.830 30,04 Rio Claro 38.935 84.500 46,08 APA Alto Piraí 27.241 84.500 32,24 P Est. Cunhambebe 11.375 84.500 13,46 118 84.500 0,14 RPPN Fazenda Roça Grande 64 84.500 0,08 RPPN Fazenda São Benedito 100 84.500 0,12 31 84.500 0,04 7 84.500 0,01 1.157 130.190 0,89 961 130.190 0,74 23 130.190 0,02 173 130.190 0,13 1.294 18.260 7,09 RPPN Fazenda Sambaíba RPPN Reserva Nossa Senhora das Graças RPPN Sítio Fim da Picada Valença Parque Estadual da Serra da Concórdia PNMunic Açude da Concordia RPPN Fazenda São Geraldo Volta Redonda ARIE Floresta da Cicuta 193 18.260 1,06 PN Munic Faz Sta Cecilia do Inga 211 18.260 1,16 APA Entorno Cicuta 890 18.260 4,87 Fonte: ICMS Ecológico A tabela 3, com informações de 2007 informa que as formas mais comuns de destinação final dos resíduos sólidos na região são o aterro controlado e o vazadouro a céu aberto. Algumas questões chamam a atenção: em primeiro lugar é grande o número de municípios cuja área de destinação dos resíduos fica em outro município, do total de 12 municípios 4 encaminham seus resíduos a outros municípios. De forma geral constata-se que são os municípios menores, com população em torno de 20.000 habitantes, que encaminham seus resíduos a outros municípios, geralmente maiores. Assim os aterros sanitários de municípios, como Barra do Piraí 108 Perfil Econômico Municipal e Resende, acabam atendendo além da sua própria demanda, também a de outros municípios próximos. Em relação aos municípios pequenos, quando eles não remetem o lixo para outros municípios, o destino mais comum é o vazadouro a céu aberto, conhecido popularmente como lixão. Quanto a tabela 4, com informações relativas a 2009, extraídas do ICMS Ecológico, há de se destacar a posição do município de Piraí como o melhor posicionado na Região quanto a gestão dos resíduos sólidos. Se considerarmos o conjunto do Estado do Rio de Janeiro, Piraí divide com poucos municípios a segunda posição no item destinação do lixo. Tabela 3 Município Informações sobre destinação de resíduos sólidos População Barra do Piraí 86.548 Barra Mansa Estimativa prod. lixo (Kg/hab) Diária 0,86 Destinação de resíduos sólidos local 74.431 Local remediado com operação concomitante (aterro controlado) 176.151 0,90 Itatiaia 25.665 0,65 16.682 Local remediado com operação concomitante em Resende (aterro controlado) Pinheiral 19.905 0,65 12.938 Local remediado com operação concomitante em Barra do Piraí (aterro controlado) Piraí 22.719 0,65 14.767 Aterro sanitário Porto Real 14.154 0,65 9.200 Local remediado com operação concomitante em Resende (aterro controlado) Quatis 11.960 0,65 7.774 Local remediado com operação concomitante em Resende (aterro controlado) Resende 108.919 0,86 93.670 Local remediado com operação concomitante (aterro controlado) Rio Claro 16.001 0,65 10.401 Vazadouro a céu aberto (compartilhado) 8.086 0,65 66.479 0,75 49.859 Vazadouro a céu aberto 258.145 0,90 232.331 Vazadouro a céu aberto Rio das Flores Valença Volta Redonda 158.536 Vazadouro a céu aberto 5.256 Local remediado com operação concomitante (aterro controlado) Fonte: Contagem da População 2007 - Resultados Preliminares e FEEMA / SEA Faixas baseadas na PNSB - Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - IBGE até 30 mil hab - máx. 0,65 kg de 30 mil até 500 mil hab - entre 0,65 e 0,90 kg de 500 mil a 1 milhão - entre 0,90 e 1,1 kg acima de 1 milhão - mais de 1,1 kg Tabela 4 Pontuação de algumas características da destinação final do lixo, segundo os municípios (Região do Médio Paraíba - 2009) Soma dos Índice Municipal valores (IrDL) municipais (DL) Município Pontuação segundo destinação do lixo Barra do Piraí Em aterro controlado com tratamento de percolado e queima de gases (1,5) 1,5 0,010 Barra Mansa Em vazadouro (0) 0,0 0,000 Itatiaia Em aterro controlado com tratamento de percolado (1) 1,0 0,007 Pinheiral Em aterro sanitário (3) Vida útil > 5 anos (+1) Com captação e queima de gases (+1) 5,0 0,034 Piraí Em aterro sanitário (3) Vida útil > 5 anos (+1) Com captação e queima de gases (+1) Recebe lixo de outros municípios (+1) 6,0 0,040 Porto Real Em aterro controlado com tratamento de percolado (1) 1,0 0,007 Quatis Em aterro controlado com tratamento de percolado (1) 1,0 0,007 Resende Em aterro controlado com tratamento de percolado (1) 1,0 0,007 Rio Claro Em aterro sanitário (3) 3,0 0,020 Rio das Flores Em aterro controlado com tratamento de percolado (1) 1,0 0,007 Valença Em vazadouro (0) 0,0 0,000 0,0 0,000 Volta Redonda Em vazadouro (0) Fonte: Fundação CEPERJ - ICMS Ecológico 2009 Nota: Considera-se "aterro controlado", o vazadouro remediado e licenciado para operação concomitante. Piraí 2009 109 Tabela 5 d’água, no que se refere à vegetação ciliar, recuperando os ecossistemas. Para a continuação do projeto, existe a necessidade, segundo a secretaria de ajustes principalmente relacionados a aferição do aumento ou não do volume de água das nascentes, e na capacidade técnico operacional para aumentar o número de nascentes beneficiadas. População atendida por serviço de tratamente de esgoto, municípios selecionados (Região do Médio Paraíba - 2007) Município População beneficiada População urbana residente no município Percentual da populaçãourbana atendida por tratamento de esgoto Barra do Piraí 1.000 93.379 1,1 Barra Mansa 3.000 170.201 1,8 Piraí 2.110 19.996 10,6 Porto Real 9.527 13.992 68,1 Quatis 2.500 10.723 23,3 65.893 110.721 59,5 Resende Rio das Flores 5.975 5.822 102,6 Volta Redonda 24.700 257.601 9,6 • Parque do Amador: a criação do Parque está relacionada a preservação de importante área remanescente de Mata Atlântica associada a promoção de um projeto de educação ambiental, desenvolvido em parceria com a secretaria de Educação. O parque instalado há 10 anos teve 400 visitantes em 2008 e seu custo de manutenção gira em torno de 80.000 R$ anuais, contribuindo para o aumento da consciência ecológica da população em geral e em especial dos alunos das escolas públicas. • Coleta Seletiva de Pneus: o projeto visa contribuir para a preservação do meio ambiente e para uma conscientização da população no sentido de evitar o descarte inapropriado de pneus, o que além de poluir o meio ambiente, contribui para a proliferação do mosquito da dengue. O projeto atende atualmente a 17 borracharias e 2 oficinas de bicicletas do município, distribuídas pelas localidades de Piraí, Varjão, Rosa Machado e Arrozal. • Coleta de lixo com contentores: o projeto visa o recolhimento do lixo urbano, de forma a evitar a proliferação de vetores causadores de doenças. O projeto atende há aproximadamente 65% da população do município, a um custo anual de 11.687 R$. O projeto funciona há 4 anos e abrange as localidade de Piraí e Arrozal. • Coleta Seletiva- resíduos da construção civil: o projeto visa a coleta seletiva dos resíduos da construção civil, destinado-os de forma adequada, de acordo com a legislação vigente, e ampliando a vida útil do aterro sanitário. O projeto que funciona há dois anos atendeu em 2008 442 residências, distribuídas pelas localidades de Piraí, Santanésia, Varjão, Rosa Machado, Caiçara, Ribeirão das Lajes-Light., a um custo anual de 286.646 R$. • Aterro sanitário municipal: o aterro visa a destinação adequada dos resíduos sólidos gerados no município de Piraí. O projeto implantado em 2008 atende ao total da população do município, o que permite a destinação dos resíduos sólidos urbanos e dos resíduos de serviços de Saúde, em conformidade com a legislação vigente, bem como a arrecadação do ICMS ecológico em 2009, no valor total de 327.637 R$, referentes aos indicadores de conservação ambiental relacionados a destinação do lixo. Fonte: ICMS Ecológico De forma geral o percentual de residências atendidas por serviço de esgotamento sanitário é baixo em todos os municípios, as únicas exceções são o municípios de Porto Real, Resende e Rio das Flores. O município de Piraí apresenta um percentual de população atendida por esgotamento sanitário de 10,55%. 2. Projetos e Atividades da Secretaria de Turismo e Meio Ambiente: A secretaria de Turismo e Meio Ambiente, vem desenvolvendo uma série de atividades e projetos no sentido de promover o desenvolvimento do turismo associado a preservação ambiental, gerando trabalho e renda para os trabalhadores do município. Entre os projetos voltados ao desenvolvimento turístico do município estão: • Café, Cahaça e Chorinho: projeto desenvolvido há 9 anos, tendo atraído em média 3000 pessoas por ano e com investimento em torno de 20.000 R$ anuais. • Festival Vale do Café: projeto desenvolvido há 7 anos, tendo atraído em média 3000 pessoas por ano e com investimento em torno de 25.000 R$ anuais. • Piraí Fest Paladar: projeto desenvolvido há 7 anos, tendo atraído em média 25000 pessoas por ano e com investimento em torno de 80.000 R$ anuais. O sucesso dessas atividades fica patente pelo aumento da taxa de ocupação dos hotéis durante os eventos, a geração de renda e a criação de novas oportunidades de negócios. Entre os projetos ligados a preservação ambiental, podemos destacar: • 110 Projeto Nascentes: o projeto visa apresentar alternativas para recuperação e proteção de nascentes e cursos Perfil Econômico Municipal Transportes 1. Transporte Rodoviário Acesso por rodovias às capitais dos estados limítrofes Destinos Distância (Km) Principais vias de acesso Rio de Janeiro - RJ 84 BR 116 São Paulo - SP 365 BR 116 Belo Horizonte - MG 425 BR 040, BR 393, RJ 145 Vitória - ES 615 BR 101, BR 116 Fonte: Fundação DER Como é possível verificar no mapa sobre as Vias de Circulação do Estado do Rio de Janeiro, o Município possui alto grau de acessibilidade aos principais centros econômicos do País. Sua localização espacial, em conjunto com as demais variáveis de infra-estrutura e qualidade de vida, oportuniza a instalação de novos negócios no território municipal. Linhas de ônibus que servem o município Empresa: Tap Sarole X Cobra Hospital X Sossego 06:20 07:00, 12:00, 16:30 Hospital X Sarole 07:30, 09:30, 11:30, 14:20, 15:30, 18:10, 19:10 Cobra X Sarole 13:00, 17:15 Empresa: Cidade do Aço (Horário de segunda a sexta) Pirai X Barra Mansa Barra Mansa X Piraí Barra Mansa X Piraí 04:40, 05:20, 06:20, 07:20, 07:10, 08:00, 08:15, 08:45, 09:15, 10:30, 11:10, 11:30, 12:15, 13:15, 13:45, 14:30, 15:30, 16:15, 17:10, 17:45, 18:30, 19:15, 19:40, 20:10, 21:10, 22:00, 22:30, 01:10, 01:30 04:20, 05:00, 06:15, 07:15, 07:50, 08:30, 09:30, 10:15, 11:00, 11:15, 11:45, 12:30, 13:30, 14:15, 15:00, 15:15, 15:45, 16:30, 17:30, 17:40, 18:10, 19:10, 19:45, 20:30, 21:40, 22:15, 00:10 04:20, 05:00, 06:00, 06:30, 07:20, 07:50, 08:20, 09:10, 10:00, 10:30, 11:20, 11:50, 12:20, 13:10, 14:00, 14:30, 15:20, 15:50, 16:20, 17:10, 18:00, 18:30, 19:20, 19:50, 20:20, 21:10, 22:30, 23:20, 00:10 Piraí X Barra Mansa (direto) 06:10 (de 2ª a 6ª feira), 07:20 (de 2ª a 6ª feira), 07:30 (de domingo a 6ª feira), 08:05 (de 2ª a sábado), 08:20 (sáb., dom. e feriados), 09:50 (de 2ª a 6ª feira), 11:50, 12:30, 13:50, 16:50, 17:50, 18:20 (às 6as feiras), 19:00, 19:30 (de 2ª a 6ª feira), 20:05, 20:00 (sáb. e dom.), 21:50 Barra Mansa X Piraí (direto) 05:20, 05:30 (de 2ª a 6ª feira), 06:45, 09:45, 10:45, 13:30, 14:00, 15:45, 17:40 (de 2ª a 6ª feira), 17:45, 18:45, 20:00 Empresa: Cidade do Aço (Horário de segunda a sexta) Volta Redonda X Piraí (direto) 05:55 (de 2ª a 6ª feira), 06:05, 07:10, 10:10, 11:10, 13:55, 14:25, 16:10, 18:05 (de 2ª a 6ª feira), 18:10, 19:10, 20:25 Piraí X Pinheiral Piraí X Seropédica Seropédica X Piraí Pinheiral X Piraí 05:50, 08:45, 10:30, 11:30, 14:30, 17:30 04:40, 07:00, 10:15, 12:15, 15:30,17:40 05:35, 07:55, 11:10, 13:35, 16:25, 19:00 05:50, 07:00, 10:00, 11:45, 14:45, 16:30, 18:30 Piraí 2009 111 Empresa: Cidade do Aço - Horário aos sáb. dom. e feriados Arrozal X Piraí Piraí X Barra Mansa Arrozal X Barra Mansa Piraí X Pinheiral Pinheiral X Piraí 04:40, 05:20, 05:40, 06:25, 07:10, 07:40, 08:30, 09:00, 09:30, 10:20, 11:10, 11:40, 12:30, 13:00, 13:30, 14:20, 15:10, 15:40, 16:30, 17:00, 17:30, 18:20, 19:10, 19:40, 20:30, 21:00, 21:20, 22:10, 23:20, 00:20, 01:10 04:40, 05:20, 06:20, 07:10, 08:00, 08:30, 09:20, 11:10, 12:00, 12:30, 13:20, 13:50, 14:20, 15:10, 16:00, 16:30, 17:20, 17:50, 18:20, 19:10, 20:00, 20:30, 21:20, 21:50, 22:20, 23:10, 00:45 (até Arrozal) 05:20, 06:00, 06:30, 07:00, 07:50, 08:40, 09:10, 10:00, 10:40, 11:00, 11:50, 12:40, 13:10, 14:00, 14:30, 15:00, 15:50, 16:40, 17:10, 18:00, 18:30, 19:00, 19:50, 20:40, 21:00, 21:50, 22:20, 22:50, 23:40 05:50, 07:10, 09:20, 11:10, 14:20, 16:30, 17:20 07:00, 08:50, 11:00, 13:50, 16:00, 17:45, 18:45 Pirai X Campo Grande Pirai X Campo Grande Piraí X Nova Iguaçu Piraí X Rio (via Caxias) Piraí X Paracambi 06:35, 07:50, 10:35, 14:35, 16:50, 18:55, 21:50 Obs: de 2ª a 6ª feira 06:35, 07:50, 10:35, 14:35, 16:50, 18:50, 21:05 Obs: aos sáb. 06:20, 09:00, 11:30, 14:30, 18:00, 20:00 07:15, 13:45, 18:30 (aos dom.) 18:45 Obs: de 2ª a 6ª feira Empresa: Cidade do Aço Empresa: Cidade do Aço Piraí X Mangaratiba (via Itaguaí) Piraí X Itaguaí 06:30 (às 6as e sáb.), 11:50 (sáb. e dom.), 15:05 (sáb. e dom.) 20:05 (sáb. e dom.), 20:10 (as 6as) 06:30, 1:50, 15:05, 20:10 Piraí X Resende Piraí X Niterói Piraí X Muriqui 06:30 (as 6as, sáb. e dom.), 08:20, 19:00 11:50 (aos sáb. e dom.), Obs: de 2ª a 18:35 (aos sáb. e dom.) 19:50 (aos dom.) 18:40 (2ª a 6ª feira) 5ª feira Piraí X Barra Mansa (Via Pinheiral) 07:15, 19:15 Obs: de 2ª a sábado. Barra Mansa X Rio 05:30, 12:05 Obs: de 2ª a sábado. Empresa: Cidade do Aço Campo Grande X Piraí Campo Grande X Piraí Campo Grande X Piraí 06:00, 08:30, 10:30, 12:30, 16:30, 19:00, 21:00 Obs: de 2ª a 6ª feira 06:00, 08:30, 10:30, 12:30, 16:30, 19:00, 21:00 Obs: aos sáb. 07:00, 10:30, 12:30, 16:30, 19:00, 21:00 Obs: aos dom. Nova Iguaçu X Barra do Piraí 05:50, 08:15, 11:15, 14:15, 17:15, 19:30 Rio X Piraí (Via Caxias) 05:45, 17:40 Obs: exceto aos dom. Empresa: Cidade do Aço Paracambi X Piraí Mangaratiba X Piraí Itaguaí X Piraí Resende X Piraí Niterói X Piraí Muriqui X Piraí 05:15 Obs: de seg. a sexta-feira 10:15, 14:30, 17:30 Obs: aos sab. e dom. 06:30, 11:30, 15:45, 18:30 Obs: de 2ª a 6ª feira 06:20 Obs : de 3a a 5a feira 06:30 Obs: de 2 a sábado 17:30 10:35, 14:50, 17:50 Obs: aos sab, dom. e feriados 06:30, 11:30, 15:45, 19:00 Obs: aos sáb e dom. 112 Perfil Econômico Municipal Empresa: Viação Costa Verde Piraí X Angra Piraí X Rio de Janeiro Angra X Rio 19:45 (Segunda) 19:45 (Sexta) 19:45 (Domingo) 07:00 (Segunda) 07:00 (Sexta) 07:30 (Domingo) 04:30 (Segunda) 04:30 (Sexta) 05:00 (Domingo) Empresa: Colitur Passa Três X Barra do Piraí (Via Piraí) 06:00, 08:30, 13:15, 14:30, 16:00, 16:30, 18:00 Barra do Piraí X Passa Três (Via Piraí) 07:00, 09:30, 19:00 Empresa: Normandy Rio de Janeiro X Valença (Via Piraí) 06:00 (de 2ª a 6ª feira), 07:00 (sábado), 08:00, 09:00 (sábado), 10:00, 11:00 (sexta), 11:30, 12:00 (Sexta), 13:00 (exceto domingo), 14:00 (dom., sexta e sábado) , 15:00, 16:00, 17:00 (sexta e domingo), 18:00, 18:30:00 (sexta), 19:30, 20:30 Niterói X Valença (Via Piraí) 14:30 (segunda a sábado), 16:30 (domingo) Empresa: Viação Barra do Piraí Barra do Piraí X Piraí Piraí X Barra do Piraí 04:00, 04:50, 05:40, 05:50, 06:00, 06:30, 07:00, 07:30, 08:30, 09:00, 10:00, 10:30, 11:10, 11:40, 12:30, 13:30, 16:00, 16:15, 17:00, 17:50, 18:10, 19:10, 20:40, 22:00 05:10, 06:00, 06:20, 07:00, 07:10, 08:00, 08:20, 09:00, 09:30, 10:00, 10:50, 11:40, 12:20, 13:30, 14:30, 15:00, 16:00, 16:20, 17:00, 18:00, 18:10, 19:00, 20:20, 22:00 Ponte das Laranjeiras X Ipê (Via Piraí) 05:50, 06:50, 07:15, 08:20, 09:00, 09:40, 10:30, 11:30, 13:00, 14:30, 16:30, 17:50 Ipê X Ponte das Laranjeiras (Via Piraí) 06:30, 07:40, 08:00, 09:00, 09:40, 10:40, 11:30, 12:10, 13:50, 15:30, 17:00, 18:20 Algumas informações interessantes sobre o transporte rodoviário na cidade. Em primeiro lugar temos o predomínio da empresa Cidade do Aço no transporte rodoviário na cidade, empresa que é responsável pela maior parte das linhas intermunicipais e municipais que servem ao município. Em relação as linhas intermunicipais que passam ou partem do município, percebe-se que a maioria delas se direciona a outros municípios da região do Médio Paraíba, com algumas exceções como a do município de Seropédica. Outra parte significativa destina-se aos municípios de Rio de Janeiro e Niterói. 2. Transporte ferroviário O Município não conta com essa modalidade de transporte. 3. Aeroporto e Campo de Pouso Não há aeroporto nem campo de pouso no Município. Piraí 2009 113 Atividades Industriais 1. Salário Médio por Setor de Atividade Em 2001, a administração pública e a indústria de transformação são os setores que mais empregam no município. Tanto na indústria como na administração pública a faixa de renda com maior número de trabalhadores é a de 2 a 4 salários mínimos. Outro fato que chama a atenção é a inexistência de trabalhadores recebendo mais de 7 salários mínimos na construção civil, o que pode ser reflexo da baixa qualificação do trabalho no setor. O mesmo fato ocorre na agropecuária. indústria ultrapassou a administração pública no número de empregados. Hoje, na indústria, a maior parte dos trabalhadores recebe entre 1 e 2 mínimos enquanto em 2001 a maioria dos trabalhadores recebiam entre 2 e 4 mínimos. O que significa que a grande expansão no número de empregos na indústria foi acompanhado de redução do valor médio do salário. Na administração pública tal fato não ocorreu sendo que a maioria dos trabalhadores recebe ainda entre 2 e 4 mínimos. Note-se ainda que há um pequeno aumento no número de trabalhadores que recebem entre 7 e 10 mínimos na construção civil. Em 2008 a indústria e a administração pública continuam sendo os setores que mais empregam, no entanto a Tabela 1 Número de empregados, por faixas de rendimento em salários mínimos, segundo os setores da atividade econômica (Município de Piraí - 2001) Até 1 mínimo Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de 20 1 até 2 2 até 4 4 até 7 7 até 10 10 até 15 15 até 20 Ignorado mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos Setores Total Total 3.653 58 1.265 1.078 681 243 132 57 9 79 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Indústria de Transformação 896 12 184 374 155 82 38 12 23 16 Serviços Ind. Utilidade Pública 153 0 0 0 20 36 44 23 24 6 Construção Civil 182 0 128 40 4 0 0 0 0 10 Comércio 398 3 267 105 15 1 0 0 0 7 Extrativa Mineral Serviços Administração Pública Agropecuária 587 10 327 114 82 23 8 4 5 14 1.232 1 224 420 398 100 42 18 27 2 205 32 135 25 7 1 0 0 0 5 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - RAIS Tabela 2 Número de empregados, por faixas de rendimento em salários mínimos, segundo os setores da atividade econômica (Município de Piraí - 2008) Até 1 mínimo Setores Total Total 6.264 Extrativa Mineral Indústria de Transformação Serviços Ind. Utilidade Pública 78 Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de 20 1 até 2 2 até 4 4 até 7 7 até 10 10 até 15 15 até 20 Ignorado mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos 2.776 1.869 813 187 63 48 29 401 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.019 39 788 743 211 52 16 20 12 138 127 0 0 3 50 39 20 5 5 5 Construção Civil 650 1 260 161 14 5 0 0 0 209 Comércio 545 9 462 64 2 1 0 0 0 7 Serviços 720 9 521 95 49 18 7 3 3 15 1.887 0 495 773 481 70 20 19 9 20 316 20 250 30 6 2 0 1 0 7 Administração Pública Agropecuária Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - RAIS 114 Perfil Econômico Municipal considerando que é o maior empregador, sua importância é sem dúvida maior. A agropecuária é o setor que apresenta a pior remuneração da força de trabalho, 65,85% dos trabalhadores recebe entre 1 e 2 mínimos e 81,46% dos trabalhadores recebe até 2 mínimos. Além disso, a agropecuária é o setor que apresenta o maior percentual de trabalhadores que recebem até 1 mínimo, 15,61% do total, e não possuem trabalhadores com renda acima de 10 mínimos. A tabela 3, baseada nas duas anteriores, traz os percentuais de trabalhadores em cada faixa de renda. Em 2001 na indústria de transformação, 41, 74% dos trabalhadores recebiam entre 2 e 4 mínimos, o maior percentual nessa faixa, entre de todos os setores. A maioria absoluta dos trabalhadores recebe entre 1 e 4 mínimos, 62,28% do total. O setor de serviços industriais de utilidade pública, apesar de empregar apenas 127 trabalhadores, se destaca pelo elevado nível de remuneração. O setor de construção civil é o único que possui mais de 70% de sua mão de obra recebendo entre 1 e 2 mínimos, sendo a segunda pior em termos de remuneração da força de trabalho só a frente da agropecuária. 92,31% da sua mão de obra recebe entre 1 e 4 mínimos e não há trabalhadores recebendo acima de 7 mínimos. No comércio, a maioria dos trabalhadores recebe entre 1 e 2 mínimos e inexistem trabalhadores recebendo acima de 10 mínimos. 93,47% da sua força de trabalho recebe entre 1 e 4 mínimos o que a coloca numa posição pouco superior a da construção civil. Os serviços também apresentam um concentração dos trabalhadores na faixa de renda entre 1 e 2 mínimos, porém apresenta percentual positivo de trabalhadores em todas as faixas de renda acima de 7 mínimos, mesmo sendo um percentual pequeno, além disso, apresenta um percentual elevado de trabalhadores recebendo entre 4 e 7 mínimos. Tudo isso nos permite concluir que o setor possui um perfil heterogêneo na sua força de trabalho, com uma grande massa de trabalhadores recebendo baixos salários, com certeza com baixa qualificação e um percentual significativo de trabalhadores com alta remuneração e certamente qualificados. Na administração pública a maioria dos trabalhadores, 34,09%, recebe entre 2 e 4 mínimos, além disso o setor tem o segundo menor percentual de trabalhadores recebendo até 1 mínimo, 0,08%. 66,4% dos trabalhadores recebe entre 2 e 7 mínimos, o que o coloca como o segundo em termos de remuneração da mão de obra. No entanto, Tabela 3 Em 2008 a situação era a seguinte. Na indústria a maioria dos trabalhadores, 39%, passa a estar na faixa de renda entre 1 e 2 mínimos caracterizando uma redução na remuneração média associada ao crescimento dos postos de emprego na indústria. Houve, também, um aumento do número de trabalhadores que recebiam até 1 mínimo, que eram 1,34% do total em 2001, e passam a 1,93% do total em 2008, e uma redução no número de trabalhadores que recebem mais de 4 mínimos. Em 2001, esses trabalhadores representavam 34,6% do total de trabalhadores da indústria. Em 2008, passam a representar 15,4% do total de trabalhadores. No setor de serviços industriais de utilidade pública, a maioria dos trabalhadores passaram a receber entre 4 e 7, 39,37% do total, enquanto em 2001, a maioria dos trabalhadores recebia entre 10 e 15 mínimos. Além disso, a porcentagem de trabalhadores que recebiam mais de 10 mínimos caiu de 59,48% do total em 2001 para 23,63% em 2008, enquanto a percentagem de trabalhadores que recebia até 10 mínimos subiu de 36,6% para 72,44%. 70% dos trabalhadores do setor recebiam, em 2008, entre 4 e 10 mínimos, enquanto em 2001 52,29% dos trabalhadores recebia entre 7 e 15 mínimos, o que permite afirmar que houve uma forte redução na remuneração média do trabalho no setor, que ainda assim permanece alto. Na construção civil percebe-se, a princípio, uma redução do número de trabalhadores que recebem entre 1 e 2 mínimos. No entanto, como essa redução ocorre em razão do aumento Percentual do número de empregados, por faixas de rendimento em salários mínimos, segundo os setores de atividade econômica (Município de Piraí - 2001) Até 1 mínimo Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de 20 1 até 2 2 até 4 4 até 7 7 até 10 10 até 15 15 até 20 Ignorado mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos Setores Total Total 100,0 1,6 34,6 29,5 18,6 6,7 3,6 1,6 2,2 1,6 - - - - - - - - - - Indústria de Transformação 100,0 1,3 20,5 41,7 17,3 9,2 4,2 1,3 2,6 1,8 Serviços Ind. Utilidade Pública 100,0 - - - 13,1 23,5 28,8 15,0 15,7 3,9 Construção Civil 100,0 - 70,3 22,0 2,2 - - - - 5,5 Comércio 100,0 0,8 67,1 26,4 3,8 0,3 - - - 1,8 Serviços 100,0 1,7 55,7 19,4 14,0 3,9 1,4 0,7 0,9 2,4 Administração Pública 100,0 0,1 18,2 34,1 32,3 8,1 3,4 1,5 2,2 0,2 Agropecuária 100,0 15,6 65,9 12,2 3,4 0,5 - - - 2,4 Extrativa Mineral Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - RAIS Piraí 2009 115 da percentagem de trabalhadores com renda ignorada, que chega a 31%, é impossível saber se houve uma melhora na remuneração do trabalho no setor. No comércio há um aumento do percentual de trabalhadores com renda entre 1 e 2 mínimos, que representava 67% do total em 2001 e passa a representar 84,77% em 2008, além de uma redução do percentual de trabalhadores com renda entre 2 e 4 mínimos. O que permite concluir que houve uma piora na remuneração da força de trabalho no setor. No setor de serviços, o percentual de trabalhadores que recebem entre 1 e 2 mínimos aumentou, passando de 55,71% em 2001 para 72,36% Tabela 4 em 2008, ao passo que todas as faixas de renda acima de 2 mínimos tiveram uma redução na sua participação no total. Isto evidencia que também houve uma piora na remuneração do trabalho no setor. Na agropecuária houve uma aumento do número de trabalhadores que recebiam entre 1 e 2 mínimos, que passou de 65,85% em 2001 para 79,11% em 2008, ao passo que os trabalhadores que recebiam até 1 mínimo tiveram uma redução, passando de 15,61% do total em 2001 para 6,33% em 2008, o que leva a conclusão que houve uma pequena melhora na renda dos trabalhadores do setor. Percentual do número de empregados, por faixas de rendimento em salários mínimos, segundo os setores de atividade econômica (Município de Piraí - 2008) Até 1 mínimo Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de Mais de 20 1 até 2 2 até 4 4 até 7 7 até 10 10 até 15 15 até 20 Ignorado mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos Setores Total Total 100,0 1,3 44,3 29,8 13,0 3,0 1,0 0,8 0,5 6,4 - - - - - - - - - - Indústria de Transformação 100,0 1,9 39,0 36,8 10,5 2,6 0,8 1,0 0,6 6,8 Serviços Ind. Utilidade Pública 100,0 - - 2,4 39,4 30,7 15,8 3,9 3,9 3,9 Construção Civil 100,0 0,2 40,0 24,8 2,2 0,8 - - - 32,2 Comércio 100,0 1,7 84,8 11,7 0,4 0,2 - - - 1,3 Serviços 100,0 1,3 72,4 13,2 6,8 2,5 1,0 0,4 0,4 2,1 Administração Pública 100,0 - 26,2 41,0 25,5 3,7 1,1 1,0 0,5 1,1 Agropecuária 100,0 6,3 79,1 9,5 1,9 0,6 - 0,3 - 2,2 Extrativa Mineral Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - RAIS 116 Perfil Econômico Municipal Tabela 5 Subsetores Percentual de empregados por faixa de remuneração, segundo os subsetores da atividade econômica (Município de Piraí - 2001) Total (%) Até 2 SM (%) De 2 a 5 SM (%) De 5 a Mais 10 SM de 10 (%) SM (%) Tabela 6 Subsetores Percentual de empregados por faixa de remuneração, segundo os subsetores da atividade econômica (Município de Piraí - 2008) Total (%) EXTR MINERAL - - - - - EXTR MINERAL - MIN NAO MET Até 2 SM (%) De 2 a De 5 a Mais Igno5 SM 10 SM de 10 rado (%) (%) SM (%) (%) - - - - - 100,0 60,7 35,7 2,7 0,9 MIN NAO MET 100,0 81,3 17,0 - - 1,8 IND METALURG - - - - - IND METALURG 100,0 67,2 21,0 6,7 2,5 2,5 IND MECANICA - - - - - IND MECANICA 100,0 87,2 6,8 - 0,9 5,1 ELET E COMUN 100,0 77,5 19,7 2,8 - ELET E COMUN - - - - - - - - - - - MAT TRANSP - - - - - - MAD E MOBIL 100,0 87,8 10,2 2,0 - MAD E MOBIL 100,0 88,0 8,0 - - 4,0 PAPEL E GRAF 100,0 3,3 57,9 24,3 14,6 PAPEL E GRAF 100,0 36,2 48,0 9,9 4,0 1,8 MAT TRANSP BOR FUM COUR - - - - - BOR FUM COUR - - - - - - IND QUIMICA - - - - - IND QUIMICA 100,0 65,5 30,9 2,7 0,9 - 100,0 40,0 46,7 6,7 6,7 IND TEXTIL 100,0 100,0 - - - - IND TEXTIL IND CALCADOS - - - - - IND CALCADOS - - - - - - ALIM E BEB 100,0 83,3 16,7 - - ALIM E BEB 100,0 23,5 60,2 12,7 2,4 1,3 SER UTIL PUB 100,0 - 0,7 40,5 58,8 SER UTIL PUB 100,0 - 11,8 63,8 22,8 1,6 CONSTR CIVIL 100,0 74,2 25,3 0,6 - CONSTR CIVIL 100,0 58,2 40,0 1,5 - 0,3 88,3 10,4 0,6 - 0,7 - 100,0 - - - COM VAREJ 100,0 70,3 28,2 1,5 - COM VAREJ 100,0 COM ATACAD 100,0 75,0 25,0 - - COM ATACAD 100,0 INST FINANC 100,0 4,0 16,0 32,0 48,0 INST FINANC 100,0 5,9 35,3 38,2 20,6 ADM TEC PROF 100,0 28,6 34,3 37,1 - ADM TEC PROF 100,0 79,3 17,2 3,5 - - TRAN E COMUN 100,0 13,2 72,1 13,2 1,5 TRAN E COMUN 100,0 76,2 4,8 9,5 - 9,5 ALOJ COMUNIC 100,0 77,8 20,2 1,7 0,3 ALOJ COMUNIC 100,0 90,2 8,7 0,6 - 0,6 MED ODON VET 100,0 60,4 18,8 9,7 11,0 MED ODON VET 100,0 63,9 21,3 12,7 1,2 0,8 ENSINO 100,0 100,0 - - - ENSINO 100,0 67,7 29,4 2,9 - - ADM PUBLICA 100,0 20,3 60,4 13,7 5,6 ADM PUBLICA 100,0 33,5 56,7 7,8 2,0 - AGRICULTURA 100,0 78,1 19,0 2,9 - AGRICULTURA 100,0 86,1 11,1 1,0 0,3 1,6 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - RAIS Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - RAIS Piraí 2009 117 Atividades no setor primário 1. Pecuária A tabela 1 apresenta o número de vacas ordenhadas no município de Piraí entre 1996 e 2007 tir de 2003. A produção de mel de abelha também possui tendência de aumento ao longo de todo o período. O número de vacas ordenhadas vem sofrendo baixas consecutivas em todo o período, com alguns pequenos surtos de recuperação, que não chegaram a reverter a tendência de queda, chegando a uma redução de 21% entre os anos considerados. A grande variação anual do número de vacas ordenhadas, com tendência de queda, pode se dar por diversas razões e cabe, por parte do poder público, um acompanhamento da situação dos produtores. A tabela 3 apresenta os efetivos dos diferentes rebanhos no município de Piraí de 1996 a 2007. De uma forma geral, tem-se uma tendência de queda dos principais rebanhos do município. No caso do rebanho bovino, principal rebanho do município, não se constata essa tendência, já que apesar de uma queda brusca do efetivo do rebanho no ano de 2003, têm se uma rápida recuperação, chegando o efetivo do rebanho em 2007 a um valor próximo ao de 2001. A tabela 2 mostra a evolução dos principais produtos de origem animal do município. A tabela 4 apresenta número de estabelecimentos e a produção animal no município de Piraí em 2006. A produção de leite no município apresenta uma tendência de queda. No período considerado têm se uma queda de 36% da produção de leite, fato que associado a redução do rebanho leiteiro (apontado pela tabela anterior) denota a redução da capacidade de produção de leite no município. Por outro lado a produção de ovos de galinha apresenta tendência de crescimento no período, principalmente a par- A tabela 5 apresenta o número de estabelecimentos agropecuários e e o efetivo de animais por espécie. Tabela 1 Tabela 2 Vacas ordenhadas (Município de Piraí - 1996-2007) Ano Vacas A tabela 6 mostra a produção de origem animal na Região do Médio Vale Paraíba em 2006. Como se depreende da análise da tabela, Piraí possui uma produção de leite relevante a nível regional. Ano Produtos de origem animal (Município de Piraí - 1996-2007) Leite (mil litros) Ovos de galinha Mel de abelha (mil dúzias) (Kg) 1996 5.550 1996 6.794 30 12.100 1997 4.890 1997 5.726 22 16.000 1998 4.339 1998 4.986 21 15.500 1999 4.755 1999 5.185 22 16.650 2000 5.097 2000 5.686 24 17.415 2001 5.448 2001 5.963 25 18.750 2002 5.117 2002 5.601 25 16.930 2003 3.334 2003 3.649 24 16.530 2004 3.800 2004 3.746 40 17.000 2005 3.680 2005 3.628 41 15.600 2006 3.970 2006 3.973 45 16.800 2007 4.360 2007 4.326 48 18.278 Variação (%) -21,4 Variação (%) -36,3 60,0 51,1 Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal 118 Perfil Econômico Municipal Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal Tabela 3 Ano 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Variação (%) Efetivo dos rebanhos (Município de Piraí - 1996-2007) Bovino 21.550 18.400 17.600 18.480 19.340 21.060 19.780 12.890 18.100 18.000 19.500 21.247 -1,4 Eqüino Bubalino 1.350 1.300 1.250 1.310 1.384 1.500 1.350 1.480 1.550 1.430 1.450 1.588 17,6 8 55 50 62 65 60 40 35 35 30 32 38 375,0 Asinino 30 35 35 44 42 40 29 33 30 28 28 32 6,7 Muar 185 190 190 201 210 220 190 205 210 200 205 220 18,9 Suíno 4.295 5.080 4.750 5.088 5.484 5.743 5.286 4.795 2.248 2.195 2.335 2.548 -40,7 Caprino Ovino 510 400 410 434 450 470 380 365 349 351 360 392 -23,1 160 160 150 166 176 185 150 157 150 147 155 170 6,3 Galos, frangas, frangos Galinhas Coelhos e pintos 70.000 8.000 420 40.000 6.000 200 38.000 5.500 180 42.630 5.680 225 45.358 6.071 238 47.760 6.480 249 47.390 6.280 219 47.480 6.050 210 33.236 4.000 200 33.480 4.100 216 36.500 4.200 230 39.774 4.598 253 -43,2 -42,5 -39,8 Fonte: IBGE - Pesquisa Pecuária Municipal Nota: Efetivos dos rebanhos em 31/12. Tabela 4 Número de estabelecimentos agropecuários e Produção animal por tipo de produção animal (Município de Piraí - 2006) Estabelecimentos Produção agropecuários Tipo de produção animal animal Unidades Percentual Total (Unidades) 452 100 Leite de vaca (mil litros) 141 31,19 3507 Leite de búfala (mil litros) Leite de cabra (mil litros) 7 1,55 3 Lã (toneladas) Ovos de galinha (mil dúzias) 48 10,62 6 Fonte: IBGE - Censo Agropecuário Nota: Para o ano de 2006, os dados são preliminares, sujeitos a alterações quando da divulgação definitiva. Tabela 6 Tabela 5 Estabelecimentos agropecuários e efetivo de animais por espécie de efetivo (Município de Piraí - 2006) Espécie de efetivo Estabelecimentos agropecuários Unidades Percentual 452 100,0 254 56,2 16 3,5 13 2,9 91 20,1 Efetivo de animais (Cabeças) Total Bovinos Bubalinos Caprinos Ovinos Suínos Aves (galinhas, galos, 213 47,1 frangas e frangos) Fonte: IBGE - Censo Agropecuário Nota: Dados preliminares, sujeitos a alterações. 14.835 204 183 2.665 6.536 Produção de origem animal dos estabelecimentos agropecuários (Região do Médio Paraíba - 2006) Municípios Região do Médio Paraíba Barra do Piraí Barra Mansa Itatiaia Pinheiral Piraí Porto Real Quatis Resende Rio Claro Rio das Flores Valença Volta Redonda Estabelecimentos 4.566 228 756 43 106 452 47 282 508 630 207 1.097 210 Produção de origem animal dos estabelecimentos agropecuários Leite de vaca Leite de cabra Lã Ovos de galinha Quantidade Estabe- Quantidade Estabe- Quantidade Estabe- Quantidade Estabe(1 000 lecimentos (1000 l) lecimentos (1000 l) lecimentos (1 000 l) lecimentos dúzias) 2.317 131.411 29 41 1 ... 841 337 134 5.017 2 ... 12 20 304 12.476 4 2 1 ... 103 81 27 1.607 2 ... 3 1 29 939 2 ... 48 29 141 3.507 7 3 48 6 21 477 11 2 175 6.379 76 17 321 55.207 3 7 52 11 289 7.733 1 ... 222 31 112 8.893 1 ... 21 43 672 26.642 3 19 197 75 92 2.534 4 10 48 21 Fonte: IBGE - Censos Agropecuários. Notas: 1. O total do Estado é diferente da soma dos municípios a fim de assegurar o sigilo das informações individualizadas. 2. Produção de origem animal dos estabelecimentos agropecuários no período de 01.01 a 31.12 3. Os dados são preliminares. Piraí 2009 119 2. Agricultura A tabela 7 apresenta a evolução da área plantada entre 1996 e 2007 e aponta uma queda generalizada na área plantada. Todos os produtos agrícolas considerados na tabela tiveram uma redução significativa da área plantada: as lavouras permanentes tiveram uma redução de 35% da área plantada, passando de 265 hectares para 171 hectares, enquanto as lavouras temporárias tiveram uma redução 53% na área plantada, passando de 454 hectares para 213 hectares. A tabela 8 mostra a produção, a área colhida e a produtividade obtida da cana-de-açucar entre 2005 e 2006. Ao contrário do que ocorre com a área plantada, em que há uma tendência generalizada de queda, a produção agrícola do município apresenta tendências diversificadas para cada tipo de produto. A banana, por exemplo, tem um aumento significativo na produção entre 2000 e 2001 (aumento ainda mais significativo se consideramos que conforme a tabela anterior não houve aumento da área plantada) que se mantem até 2004 quando há uma queda brusca, mas no entanto a produção se mantêm num patamar bem superior ao de 1996, Tabela 7 com uma produção 1666 toneladas em 2007 contra apenas 234 em em 2001 (crescimento de mais de 600 %). Contudo a maioria das culturas apresentam tendência de queda na produção, como o café, o arroz, a cana-de-açúcar e o milho. A tabela 9 apresenta a produção, a área colhida e a produtividade obtida na cultura do tomate nos anos de 2005 e 2006, na região do Medio Paraíba Segundo os dados da EMATER, que diferem dos do IBGE utilizados na tabela anterior, a produtividade da cultura do tomate no município é bem inferior aos dos demais municípios da região do médio Paraíba e do Estado como um todo. Em 2005 enquanto a produtividade do tomate estava em torno de 75 toneladas por hectare e na região do Médio Paraíba em torno de 53 toneladas por hectare, a produtividade de Piraí era de 45 toneladas por hectare. Em 2006 enquanto a produtividade no Estado e na região de Médio Paraíba era de de 73 e de 45 toneladas por hectare respectivamente, no município de Piraí a produtividade era de 40 toneladas por hectare. Área plantada de lavouras (por hectare) permanentes e temporárias (Município de Piraí - 1996-2007) Tipos de lavouras 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Variação (%) 2007 Lavoura permanente 265 265 265 255 255 255 255 255 253 171 171 171 -35,5 Banana 250 250 250 250 250 250 250 250 250 168 168 168 -32,8 Café Lavoura temporária 15 15 15 5 5 5 5 5 3 3 3 3 -80,0 454 462 378 351 346 342 252 252 228 228 213 213 -53,1 -100,0 Arroz (em casca) 10 6 3 1 1 - - - - - - - Cana de açúcar 165 180 180 180 180 180 180 180 150 150 150 150 -9,1 Feijão (em grão) 80 80 70 68 68 60 60 60 60 60 45 45 -43,8 Mandioca Milho (em grão) Tomate 21 18 10 10 5 10 10 10 15 15 15 15 -28,6 170 170 110 90 90 90 - - - - - - -100,0 8 8 5 2 2 2 2 2 3 3 3 3 -62,5 Variação (%) Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal Tabela 8 Quantidade produzida nas lavouras permanentes e temporárias por cultura plantada (Município de Piraí - 1996-2007) Tipos de lavouras (toneladas) 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Lavoura permanente Banana Café beneficiado 234 234 234 234 234 2.340 2.340 2.480 2.480 1.666 1.666 1.666 612,0 18 18 18 6 6 6 3 4 2 2 2 2 -88,9 Lavoura temporária Arroz em casca 12 7 4 2 2 - - - - - - Cana de açúcar 8.250 9.000 9.000 9.000 9.000 9.000 9.000 5.780 4.800 4.800 4.800 Feijão em grão -100,0 4.800 -41,8 -43,8 64 64 56 56 56 56 56 49 48 48 36 36 Mandioca 315 270 150 150 58 150 150 145 218 218 218 217 Milho 204 204 132 110 110 110 - - - - - Tomate 400 400 Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal 250 80 80 80 80 80 120 120 120 120 Perfil Econômico Municipal -31,1 -100,0 120 -70,0 Tabela 9 Produção e área colhidas e produtividade obtida do tomate, segundo municípios (Região do Médio Paraíba - 2005-2006) 2005 (1) 2006 (1) Municípios Produção colhida (t) Estado 259.019,20 3.437,40 Região do Médio Paraíba Área colhida (ha) Produtividade obtida (kg/ha) 75.353,20 Produção colhida (t) Área colhida (ha) Produtividade obtida (kg/ha) 248.515,20 3.211,60 77.380,50 45.445,90 1.156,00 21,60 53.518,50 713,50 15,70 Barra do Piraí 549,00 9,00 61.000,00 102,00 2,00 51.000,00 Piraí 180,00 4,00 45.000,00 40,00 1,00 40.000,00 Porto Real Quatis - - - - - - 105,00 1,70 61.764,70 180,50 3,90 46.282,10 Resende 202,00 4,50 44.888,90 160,00 3,90 41.025,60 Rio Claro 120,00 2,40 50.000,00 120,00 2,40 50.000,00 - - - 111,00 2,50 44.400,00 Rio das Flores Fonte: Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro - EMATER - RIO. (1) Dados sujeitos à retificação. 3. Uso da Terra A tabela 10 apresenta a utilização da terra em áreas selecionadas e na região do Médio Paraíba em 1996: As lavouras temporárias e permanentes representavam uma pequena parcela do total da terra disponível, tanto no Brasil quanto no Sudeste e no Rio de Janeiro (19, 21 e 18% do total respectivamente) enquanto na Região do Médio Paraíba chega a 43%, fato possivelmente ligado a questão de que as terras não produtivas e em descanso estão incluídas nas lavouras temporárias. No entanto no município de Piraí essa participação não passa dos 8%, enquanto em outros municípios ela entre 19% em Barra Mansa e 7% em Itatiaia e Rio Claro (sempre lembrando que a inclusão de terras não produ- tivas e em descanso na categoria de lavoura temporária pode causar uma superestimação desse item). As pastagens são a forma de uso predominante em todas as áreas mostradas na tabela, registrando se o fato de que na Região do Médio Paraíba ela representa um percentual pouco menor que o do Brasil (46% contra 53% da média nacional). Em Piraí tal forma de uso corresponde a 61% do total da terra disponível. As matas e florestas são o tipo de uso menos expressivo, sendo que a região do Médio Paraíba possui um percentual desse tipo de uso,(12%), menor que o do Brasil (28%), do Sudeste (17%) e até mesmo do Rio de Janeiro (15%), fato que reflete o legado histórico de intensa devastação da região, enquanto em Piraí esse percentual sobe a 32%. Tabela 10: Utilização da terra nos estabelecimentos agropecuários, segundo municípios (Região do Médio Paraíba - 1996) Municípios Brasil Sudeste Rio de Janeiro Região do Médio Paraíba Total (ha) Lavouras permanentes Área (ha) % Total Lavouras temporárias Área (ha) % Total Pastagens Área (ha) Matas e florestas % Total Área (ha) % Total 338.458.627 7.541.631 2,2 58.922.940 17,4 177.700.469 52,5 94.293.587 27,9 60.961.712 3.270.502 5,4 9.693.119 15,9 37.777.049 62,0 10.221.042 16,8 2.308.843 78.758 3,4 335.975 14,6 1.545.123 66,9 348.987 15,1 742.094 35.287 4,8 278.807 37,6 338.235 45,6 89.765 12,1 Barra do Piraí 31.754 449 1,4 2.461 7,8 21.178 66,7 7.666 24,1 Barra Mansa 25.814 269 1,0 4.601 17,8 17.193 66,6 3.751 14,5 3.850 X X 264 6,9 2.541 66,0 1.045 27,1 Itatiaia Pinheiral 6.081 50 0,8 342 5,6 4.629 76,1 1.060 17,4 32.851 997 3,0 1.721 5,2 20.013 60,9 10.120 30,8 1.231 X X 122 9,9 712 57,8 397 32,3 Quatis 23.087 148 0,6 2.670 11,6 18.109 78,4 2.160 9,4 Resende 56.897 102 0,2 4.885 8,6 38.936 68,4 12.974 22,8 Rio Claro 68.890 1.733 2,5 2.589 3,8 34.164 49,6 30.404 44,1 Rio das Flores 29.080 41 0,1 1.875 6,4 22.724 78,1 4.440 15,3 Valença 85.893 722 0,8 8.597 10,0 63.594 74,0 12.980 15,1 Piraí Porto Real Volta Redonda 7.317 35 0,5 603 8,2 4.186 57,2 2.493 34,1 Fonte: IBGE - Censo Agropecuário Notas: 1. Para o ano de 1996, a área de lavouras temporárias inclui a área de lavouras temporárias em descanso e a área de terras produtivas não utilizadas; 2. Os dados de área, para as unidades territoriais com menos de 3 (três) estabelecimentos agropecuários, estão desidentificados com o caracter X. 3. Para o ano de 2006, os dados são preliminares, sujeitos a alterações quando da divulgação definitiva. Piraí 2009 121 A tabela 11 apresenta a utilização da terra em áreas selecionadas e na região do Médio Paraíba em 2006. Em relação a 1996, chama a atenção a redução das áreas de lavouras temporárias e aumento das áreas de pastagem na Região do Médio Paraíba, enquanto no Brasil, no Sudeste e no Rio de Janeiro não ocorrem mudanças marcantes nas formas de uso da terra. Em relação a Piraí há um aumento das áreas de pastagem (que passa de 61% para 70% do total) e uma redução significativa, e preocupante, nas áreas de matas e florestas (de 31 para 20%). Tabela 12 A tabela 12 também mostra a área média dos estabelecimento rurais na Região do Médio Paraíba em 2006. Pinheiral Piraí Área média dos estabelecimentos, segundo municípios (Região do Médio Paraíba - 2006) Municípios Estabeleci- Área total mentos (ha) Área total/ estabelecimentos (ha) 58.887 2.629.365 44,7 Estado Região do Médio Paraíba 4.566 326.836 71,6 Barra do Piraí 228 26.298 115,3 Barra Mansa 756 41.452 54,8 43 5.413 125,9 106 12.005 113,3 452 30.248 66,9 Itatiaia Porto Real Nota-se claramente pela tabela que a região do Médio Paraíba, possui uma área média dos estabelecimentos agrícolas muito maior que o do Estado (71,37 contra 4,57 hectares da média estadual). Os municípios seguem, em geral, a média da região, tendo alguns apresentando valores bem acima dessa média como Barra do Pirai e Rio das Flores. Quanto a Piraí o tamanho médio dos estabelecimentos rurais é de 66,92 hectares, menor que a média da região. A tabela 13 apresenta o número de estabelecimentos agropecuárias, área e forma de uso do solo em 2006 Tabela 11 47 2.756 58,6 Quatis 282 19.565 69,4 Resende 508 45.128 88,8 Rio Claro 630 43.722 69,4 Rio das Flores 207 24.168 116,8 1.097 63.623 58,0 210 12.458 59,3 Valença Volta Redonda Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, Censos Agropecuários. Notas: 1. O total do Estado é diferente da soma dos municípios a fim de assegurar o sigilo das informações individualizadas 2. Utilização das terras dos estabelecimentos agropecuários em 31.12. 3, Os dados são preliminares. (1) Lavouras permanentes, temporárias e cultivo de flores, inclusive hidroponia e plasticultura, viveiros de mudas, estufas de plantas e casas de vegetação e forrageiras para corte. (2) Pastagens naturais, plantadas (degradadas e em boas condições). (3) Matas e/ou florestas naturais destinadas à preservação permanente ou reserva legal, matas e/ou florestas naturais, florestas com essências florestais e áreas florestais também usadas para lavouras e pastoreio de animais. Utilização da terra nos estabelecimentos agropecuários, segundo municípios (Região do Médio Paraíba - 2006) Municípios Brasil Total (ha) Lavouras permanentes Área (ha) 348.918.017 18.805.587 Sudeste % Total Lavouras temporárias Área (ha) % Total Pastagens Área (ha) Matas e florestas % Total Área (ha) % Total 5,4 57.891.737 16,6 172.333.073 49,4 99.887.620 28,6 53,5 11.964.589 20,0 59.932.377 5.652.309 9,4 10.243.950 17,1 32.071.529 2.572.495 137.043 5,3 466.962 18,2 1.605.959 62,4 362.531 14,1 308.812 9.853 3,2 23.229 7,5 210.638 68,2 65.092 21,1 Barra do Piraí 24.845 1.944 7,8 3.278 13,2 14.758 59,4 4.865 19,6 Barra Mansa 39.924 130 0,3 1.567 3,9 34.939 87,5 3.288 8,2 4.086 21 0,5 198 4,8 1.490 36,5 2.377 58,2 Pinheiral 11.069 3.796 34,3 2.296 20,7 957 8,6 4.020 36,3 Piraí 27.511 1.456 5,3 1.445 5,3 19.199 69,8 5.411 19,7 Rio de Janeiro Região do médio Paraíba Itatiaia Porto Real 2.671 14 0,5 407 15,2 2.015 75,4 235 8,8 Quatis 18.969 313 1,7 3.544 18,7 12.822 67,6 2.290 12,1 Resende 43.408 694 1,6 2.354 5,4 30.538 70,4 9.822 22,6 Rio Claro 41.913 413 1,0 2.492 5,9 23.766 56,7 15.242 36,4 Rio das Flores 23.060 251 1,1 1.366 5,9 18.106 78,5 3.337 14,5 Valença 59.310 736 1,2 4.055 6,8 44.252 74,6 10.267 17,3 Volta Redonda 12.046 85 0,7 227 1,9 7.796 64,7 3.938 32,7 Fonte: IBGE - Censo Agropecuário Nota: 1. Para o ano de 1996, a área de lavouras temporárias inclui a área de lavouras temporárias em descanso e a área de terras produtivas não utilizadas; 2. Os dados de área, para as unidades territoriais com menos de 3 (três) estabelecimentos agropecuários, estão desidentificados com o caracter X. 3. Para o ano de 2006, os dados são preliminares, sujeitos a alterações quando da divulgação definitiva. 122 Perfil Econômico Municipal Tabela 13 Estabelecimentos e área dos estabelecimentos agropecuários segundo utilização das terras (Município de Piraí - 2006) Utilização das terras Total Estabelecimentos agropecuários Número Área dos estabelecimentos agropecuários Percentual Área (ha) Percentual 452 100,0 30.248 100,0 Lavouras permanentes 99 21,9 1.456 4,8 Lavouras temporárias 105 23,2 1.445 4,8 Pastagens 314 69,5 19.199 63,5 Matas e florestas 199 44,0 5.411 17,9 Fonte: IBGE - Censo Agropecuário Nota: Os dados são preliminares, sujeitos a alterações quando da divulgação definitiva. 4. Algumas informações sobre a agropecuária do município A tabela 14 apresenta o número de estabelecimentos agropecuários com tratores. A tabela 15 mostra o pessoal ocupado na atividade agropecuária em relação ao grau de parentesco com o produtor. A tabela mostra a importância da produção familiar na agricultura do município já que 66% do pessoal ocupado na atividade possui vínculo de parentesco com o produtor rural responsável pelo estabelecimento. Tabela: 15 Tabela 14 Estabelecimentos e tratores em estabelecimentos agropecuários (Município de Piraí - 2006) Estabelecimentos agropecuários com tratores 31 Tratores existentes nos estabelecimentos 40 Fonte: IBGE - Censo Agropecuário Nota: Dados preliminares, sujeitos a alterações. Estabelecimentos agropecuários e pessoal ocupado em estabelecimentos agropecuários por laço de parentesco com o produtor (Município de Piraí - 2006) Laço de parentesco com o produtor Pessoal ocupado em estabelecimentos agropecuários Estabelecimentos agropecuários Número Percentual Pessoas Percentual Total 452 100,00 977 100,00 Com laço de parentesco com o produtor 452 100,00 645 66,02 Sem laço de parentesco com o produtor 159 35,18 332 33,98 Fonte: IBGE - Censo Agropecuário Notas: 1. Os dados de Pessoal ocupado, para as unidades territoriais com menos de 3 (três) estabelecimentos agropecuários, estão desidentificados com o caracter X. 2. A categoria Com laço de parentesco com o produtor inclui os produtores. Desta forma, todo estabelecimento tem pelo menos uma pessoa ocupada nesta condição, que é o próprio produtor. 3. Para o ano de 2006, os dados são preliminares, sujeitos a alterações quando da divulgação definitiva. Problemas identificados pelos produtores no Município A produção agrícola no Município, segundo a opinião de alguns produtores, precisa de maiores estímulos para o seu desenvolvimento. Para eles, há dois aspectos importantes que precisam ser enfrentados para propiciar a recuperação da produção. Em primeiro lugar, a recuperação de forma definitiva, com melhores técnicas de construção e escoamento das águas, das estradas vicinais e as de ligações com as propriedades. São inúmeros os exemplos em que os produtores mencionam a perda, total ou parcial, de sua produção por falta de condições de escoar a colheita. Os problemas com as estradas, além de prejudicarem a saída dos produtos, também dificultam a chegada dos insumos necessários à produção, na medida em que as empresas transportadoras não alcançam a propriedade e, por isso, só entregam as mercadorias se houver algum ponto de entrega na cidade. Esse problema também dificulta a entrega do leite pelos produtores, já que os caminhões das cooperativas, encarregados do recolhimento, não passam em todas as estradas por causa das dificuldades de transitarem por elas. Piraí 2009 123 O segundo problema, diz respeito às dificuldades de financiamento da produção. Para os produtores, as dificuldades na obtenção de crédito ocorrem, por um lado, pela falta de experiência em lidar com a estrutura burocrática do sistema bancário e, por outro, pela falta de uma maior intervenção da administração municipal enquanto articuladora das solicitações de financiamento. bre a produção agrícola e pecuária no município. Para isso, acreditam na parceria entre a Administração Municipal e a EMATER, enquanto órgãos de assessoria e fomento à produção agrícola no Município. Tal expectativa, em parte, tem sido atendida pela Administração Municipal quando procura estabelecer convênios com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Para os produtores, há dois aspectos a serem destacados em termos de apoio à obtenção de financiamento. Em primeiro lugar, eles sugerem uma postura pró ativa da Administração Municipal, através de sua Secretaria de Agricultura, que deveria dar seu aval, juntos aos bancos, aos produtores que reconhecidamente estejam desenvolvendo atividades produtivas e propondo aos bancos que diminuam as exigências de garantias que, na maioria das vezes, são feitas exatamente para desestimular o produtor a buscar o financiamento. Para os produtores, essas dificuldades são impostas para excluir os pequenos produtores do financiamento e privilegiar os grandes, nem sempre produtivos, estabelecimentos agrícolas. Em termos mais gerais, foi identificada a falta de uma maior articulação entre os produtores. Não há no Município, nenhuma forma de cooperativismo, nem para a produção nem para a comercialização. A expectativa gerada pelo processo de discussão aberto pela atual Administração Municipal diz respeito ao estimulo e ajuda no sentido de organizar uma cooperativa de produtores no Município, recuperando algumas poucas experiências já desenvolvidas, tanto em termos de produção e comercialização quanto de pequenos reparos e apoio técnico. Além da importância em relação à produção, foi lembrado que a cooperativa é, também, importante para garantir os financiamentos à produção, já que, em alguma medida poderá ser usada para também dar seu aval aos pequenos produtores. Outra questão bastante debatida pelos produtores, refere-se a necessidade de maiores estudos e pesquisas so- 124 Perfil Econômico Municipal VI Administração e finanças públicas Piraí 2009 125 126 Perfil Econômico Municipal Administração e finanças públicas A análise da evolução das receitas é essencial para a orientação das políticas públicas, já que delas depende efetivamente a realização de qualquer dessas políticas. Nesse capítulo abordaremos a evolução das finanças públicas do município de Piraí. parcerias e convênios junto aos governos estaduais e federais. Em segundo lugar o aumento das receitas tributárias,o que aponta para um dinamismo econômico do município, que implica em uma maior arrecadação por parte do município. Em terceiro lugar há um crescimento exponencial das receitas patrimoniais. 1. Receitas correntes e de capital A tabela 2 mostra a evolução da participação de cada uma das rúbricas da tabela anterior, no mesmo período. A tabela 1 apresenta a evolução da receita municipal no período 2001-2008. Dentro do grupo das receitas correntes há que se destacar o papel das transferências correntes, que chegam a representar mais de 80% da receita total. Percebe-se claramente um crescimento da participação dessa rúbrica na receita total no período, assim como das receitas tributárias e das receitas patrimoniais. Conforme colocamos anteriormente essa três rúbricas são as principais responsáveis pelo crescimento das receitas municipais no período. A primeira questão que nos chama a atenção na tabela é o crescimento expressivo das receitas correntes, mais de 189 % no período, passando da casa dos 36 milhões em 2001 para mais de 100 milhões em 2008. A evolução de alguns dos componentes das receitas correntes ajudam a explicar esse crescimento. Em primeiro lugar há o aumento das transferências correntes (195,76%), o que com certeza é reflexo de uma postura assertiva da Prefeitura na busca de recursos, de Tabela 1 Evolução da receita municipal (Município de Piraí - 2001-2008) Rubricas 2001 2002 2003 2004 2005 2006. 2007 Variação (%) 2008 Total 38.619.279 43.262.162 53.552.047 71.330.046 71.653.998 77.662.609 86.451.480 101.516.585 162,9 Receitas Correntes 36.697.758 39.328.694 51.794.357 63.271.489 68.937.349 76.540.051 80.751.664 106.169.243 189,3 Receita Tributária 2.880.475 3.805.198 3.986.568 6.180.419 6.897.103 7.885.328 8.355.839 9.207.022 219,6 0 3.698.697 3.599.005 2.396.651 2.392.931 2.531.512 2.524.302 -31,8 234.146 5.723.295 5.899.679 6.825.112 6.402.867 5.657.231 8.465.803 3714,9 0 352.643 1.382.077 1.359.981 164.874 149.973 131.888 -62,6 28.572.459 29.737.055 38.223.862 46.795.083 54.020.858 63.245.279 71.322.102 84.505.831 195,8 Receita de contribuições Receita Patrimonial 221.916 Receita de serviços Transferências Correntes Outras Correntes 5.022.909 1.684.066 1.334.397 -73,4 Receitas de Capital 1.921.521 3.933.467 1.757.690 8.058.557 2.716.649 1.122.558 2.491.239 225.520 -88,3 Operações de Crédito 5.543.293 4.019.150 4.353.786 2.997.552 3.872.178 0 0 165.000 265.951 0 0 0 0 0,0 90.300 0 0 71.170 0 0 72.200 0 0,0 Transferência de Capital 1.831.221 3.933.468 1.592.690 7.721.436 2.716.649 1.122.558 2.869.039 2.255.520 23,2 Outras Receitas de Cap. 0 0 Alienação de Bens 0,0 Fonte: Prefeitura de Piraí - Secretaria Municipal de Fazenda Piraí 2009 127 Tabela 2 Evolução da participação de cada rúbrica no total da receita (Município de Piraí - 2001-2008) Rubricas 2001 Total 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 95,0 90,9 96,7 88,7 96,2 98,6 93,4 99,8 7,5 8,8 7,4 8,7 9,6 10,2 9,7 8,7 Receitas Correntes Receita Tributária Receita de contribuições 0,0 0,0 6,9 5,1 3,3 3,1 2,9 2,4 Receita Patrimonial 0,6 0,5 10,7 8,3 9,5 8,2 6,5 8,0 Receita de serviços 0,0 0,0 0,7 1,9 1,9 0,2 0,2 0,1 Transferências Correntes 74,0 68,7 71,4 65,6 75,4 81,4 82,5 79,4 Outras Correntes 13,0 12,8 7,5 6,1 4,2 5,0 2,0 1,3 5,0 9,1 3,3 11,3 3,8 1,5 2,9 0,2 Receitas de Capital Operações de Crédito 0,0 0,0 0,3 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 Alienação de Bens 0,2 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 Transferência de Capital 4,7 9,1 3,0 10,8 3,8 1,5 3,3 2,1 Outras Receitas de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fonte: Prefeitura de Piraí - Secretaria Municipal de Fazenda 2. Receita tributária municipal A seguir apresentamos a tabela 3 que mostra os principais impostos arrecadados pelo município bem como repasses federais ou estaduais ao município. Praticamente todos os impostos e repasses tem crescimento em seus valores de arrecadação no período. Chama a atenção o aumento significativo dos repasses do SUS e do FNDE, (520,35 e 831,82%, respectivamente). Um aumento Tabela 3 tão representativo, muito maior que o crescimento populacional do município, pode ser identificado como o resultado de um investimento contínuo na melhoria da saúde e educação do município nesse período. Outro repasses com crescimento significativo segundo a tabela são o ISS (315,36%) e o IPVA (358,62%). Receita Tributária Municipal (Município de Piraí - 2001-2008) Rubricas Total 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 30.062.676 38.001.418 38.256.335 47.245.173 53.272.091 61.787.210 66.803.352 75.308.299 Impostos IPTU 744.757 IRRF 823.220 961.475 1.104.312 1.312.554 1.399.288 1.471.931 1.520.028 699.716 910.263 1.150.949 1.048.104 1.008.156 1.030.340 1.106.461 ITBI 112.313 171.395 80.297 91.401 150.921 134.926 157.880 213.609 ISS 1.301.496 1.981.801 1.271.634 3.167.621 3.798.210 4.540.596 4.786.781 5.405.870 721.909 729.067 573.366 666.137 587.315 802.363 908.907 961.054 FPM 3.674.870 4.394.525 4.335.817 4.558.087 5.424.022 7.784.117 9.067.442 9.155.416 SUS 694.645 1.256.428 1.161.469 1.614.799 1.648.697 3.529.843 3.822.020 4.309.212 Taxas Transferências Correntes FNAS 14.938 17.926 17.926 2.988 10.067 5.958 2.513 FNDE 171.292 153.755 803.963 1.125.940 1.363.390 1.427.183 1.596.133 LC n 87/96 500.642 401.604 419.901 457.150 258.472 275.614 257.042 30.614.159 32.926.695 ICMS 21.812.209 22.101.070 23.040.497 27.492.652 34.905.561 39.945.927 IPVA 259.363 333.585 373.229 377.420 382.702 676.124 939.055 1.189.498 IPI (Exp.) 245.215 285.929 453.098 570.723 414.549 433.864 494.254 3.986.162 3.719.398 4.632.493 5.094.956 5.991.114 6.678.625 8.415.736 837.577 969.676 694.416 1.053.651 947.512 892.190 735.547 Transf. Recursos FUNDEF Transferências de Convênios 495.901 Fonte: Prefeitura de Piraí - Secretaria Municipal de Fazenda 128 Perfil Econômico Municipal Evolução das despesas 1. Evolução das despesas A tabela 1 apresenta a evolução das despesas municipais, segundo as principais rubricas, entre 2003 e 2008. Embora o legislativo tenha tido um aumento de gasto em torno de 47%, sua participação relativa no total de despesas por setor diminuiu de 3,67% em 2003 para 3,49% em 2008. Entre as secretarias, chama a atenção a redução dos gastos da secretaria de obras, em torno de 10%, enquanto várias outras secretarias tiveram aumento nos gastos. Entre as que tiveram aumento mais expressivo podemos destacar a de Fazenda, Esporte e Lazer, Turismo e meio ambiente e Saúde. As despesas correntes representam a maior parte das despesas municipais, representando quase 79% do total. No entanto as despesa de capital tiveram um crescimento bem maior que o das despesas correntes no período, com aumento de quase 241% contra quase 102%. Nesse período, de 2003 a 2008, a participação das despesas correntes no total da despesa aumenta de 10 para 14%, enquanto a das despesas correntes diminui de 90 para 79%, o que denota maior capacidade de investimento do município. Entre as despesas correntes a que tem maior peso na total das despesas correntes é a rubrica de pessoal e encargos sociais, que representava 53% do total das despesas correntes em 2008 e teve um crescimento de quase 71% no período.Os juros da dívida tiveram um crescimento significativo no período, de mais de 139%. No entanto, em 2008, não representavam mais 0,4% do total das despesas correntes. Entre as despesas de capital, há que se destacar o aumento consistente dos investimentos, de mais de 310% no período, e que são os principais responsáveis pelo aumento das despesa de capital. Essa rubrica representava 77% do total das despesas de capital em 2003 e passou a representar 92% do total em 2008. A tabela 3 mostra a evolução da participação de cada um dos setores na receita total de Piraí entre 2003 e 2008. Complementando a tabela anterior, nessa tabela podemos perceber mais claramente algumas questões mencionadas anteriormente. A redução de gastos na secretaria de obras levou a uma redução da participação da mesma na receita total, passando 21,31% em 2003 para 12,32% em 2008. Também a educação teve uma redução na sua participação relativa passando de 27,63% em 2003 para 21,33% em 2008, apesar do aumento da despesa em valores absolutos. A função saúde teve um aumento da sua participação, que passou de 14,45% para 20,68%. Outros secretarias também tiveram um aumento da sua participação como a de Administração, Fazenda, Promoção Social, além de Turismo e meio ambiente que também teve um aumento significativo na sua participação. A tabela 2 apresenta a evolução das despesas municipais por setor entre 2003 e 2008 Tabela 1 Evolução das despesas municipais (Município de Piraí - 2003-2008) Rubricas 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Variação (%) Total 45.428.991,22 57.297.551,73 61.580.969,63 48.641.047,33 74.646.853,20 105.042.985,80 131,2 Despesas Correntes 41.058.313,34 48.038.562,09 55.007.402,46 44.129.462,38 69.634.783,68 82.810.550,74 101,7 Pessoal e Encargos Sociais 25.901.744,95 29.920.766,84 32.978.048,03 24.698.081,21 40.827.275,18 44.229.135,02 70,8 Juros e Encargos da Dívida 134.669,63 156.384,93 107.485,26 96.112,75 138.540,24 322.155,00 139,2 Outras Despesas Correntes 15.021.898,76 17.961.410,32 21.921.869,17 19.335.268,42 28.668.968,26 38.259.260,72 154,7 Despesas de Capital 4.370.677,88 9.258.989,64 6.573.567,17 4.511.584,95 5.012.069,52 14.897.548,06 240,9 3.349.672,81 8.375.781,19 6.038.590,35 4.091.947,56 4.349.126,88 13.748.846,37 310,5 Inversões Financeiras 79.000,00 0 0 0 93.878,18 476.856,69 503,6 Amortização da Dívida 942.005,07 883.208,45 534.976,82 419.637,39 569.064,46 671.845,00 -28,7 Investimentos Fonte: Prefeitura Municipal de Piraí - Secretaria Municipal de Fazenda Nota: Acumulado até o mês de setembro. Piraí 2009 129 Tabela 2 Evolução das despesas municipais, por setor (Município de Piraí - 2003-2008) Funções 2003 Total 2004 2005 2006 2007 2008 Variação (%) 67.793.000 77.133.000 74.136.175 82.013.794 86.123.635 105.042.986 54,9 Câmara Municipal 2.488.082 2.583.404 3.035.000 3.472.000 3.888.000 3.671.000 47,5 Administração, governo e planejamento 4.659.493 5.981.728 7.918.578 7.922.374 7.645.214 7.923.850 70,1 14.446.600 15.078.650 9.618.600 9.345.950 8.329.258 12.941.845 -10,4 Obras, des. urbano e serviços públicos Procuradoria Jurídica 412.367 524.800 416.500 494.900 531.764 614.655 49,1 Fazenda 2.263.600 2.078.143 1.418.600 3.719.364 4.506.248 6.090.336 169,1 Educação 18.732.100 16.044.959 16.281.000 17.105.900 19.056.841 22.407.393 19,6 Esporte e lazer 1.275.200 3.095.747 2.405.883 3.901.470 3.583.723 6.458.310 406,5 Saúde 9.793.100 12.342.000 14.554.414 17.023.319 19.706.561 21.726.690 121,9 Promoção social 1.282.500 3.164.200 1.828.400 2.160.648 1.972.838 2.307.130 79,9 691.700 572.600 584.600 703.040 879.193 851.800 23,1 1.277.900 1.685.500 Agricultura Turismo e Meio-ambiente Cultura 2.595.700 3.718.600 3.320.380 5.139.750 302,2 1.094.000 871.710 797.290 995.916 -9,0 320.000 831.000 655.864 605.980 89,4 Indústria, comércio e desenvolvimento Transporte e trânsito 390.450 515.188 757.960 94,1 Ouvidoria 254.000 224.950 237.357 -6,6 Encargos gerais do município 2.696.358 3.159.569 2.401.700 163.000 271.200 Controle Interno Fundo de Previdência -10,9 300.400 374.742 423.015 10.058.700 9.648.670 10.000.000 11.790.000 17,2 600.000 150.000 135.580 100.000 -83,3 Reserva de Contingência 159,5 Fonte: Prefeitura Municipal de Piraí - Secretaria de Fazenda Tabela 3 Participação das despesas na receita total (Município de Piraí - 2003-2008) Funções 2003 Total Câmara Municipal Administração, governo e planejamento Obras, des. urbano e serviços públicos Procuradoria Jurídica 2004 2005 2006 2007 2008 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 3,7 3,4 4,1 4,2 4,5 3,5 6,9 7,8 10,7 9,7 8,9 7,5 21,3 19,6 13,0 11,4 9,7 12,3 0,6 0,7 0,6 0,6 0,6 0,6 Fazenda 3,3 2,7 1,9 4,5 5,2 5,8 Educação 27,6 20,8 22,0 20,9 22,1 21,3 1,9 4,0 3,3 4,8 4,2 6,2 14,5 16,0 19,6 20,8 22,9 20,7 Esporte e lazer Saúde Promoção social 1,9 4,1 2,5 2,6 2,3 2,2 Agricultura 1,0 0,7 0,8 0,9 1,0 0,8 Turismo e Meio-ambiente 1,9 2,2 3,5 4,5 3,9 4,9 Cultura 0,0 0,0 1,5 1,1 0,9 1,0 Indústria, comércio e desenvolvimento 0,0 0,0 0,4 1,0 0,8 0,6 Transporte e trânsito 0,0 0,0 0,0 0,5 0,6 0,7 Ouvidoria 0,0 0,0 0,0 0,3 0,3 0,2 Encargos gerais do município 4,0 4,1 3,2 0,0 0,0 0,0 Controle Interno 0,0 0,2 0,4 0,4 0,4 0,4 Fundo de Previdência 0,0 13,0 0,0 11,8 11,6 11,2 Reserva de Contingência 0,0 0,8 0,0 0,2 0,2 0,1 Fonte: Prefeitura Municipal de Piraí - Secretaria de Fazenda 130 Perfil Econômico Municipal A tabela 5 mostra a percentagem de gastos do município com ciência e tecnologia em 2005. Como se vê a despesa do município de Piraí em relação a gestão ambiental é bem superior aos dos demais municípios da região e do estado. Tabela 5 Municípios Estado Como se vê na tabela a despesa percapta do município de Piraí é quase o dobro da do Estado e da região, sendo uma das maiores entre todos os municípios da região ficando atrás apenas da de Porto Real e Rio das Flores em 2007. Quadro de dados contábeis consolidados municipais, balanço orçamentário, despesas total e funções selecionadas (Região do Médio Paraíba - 2005) População Despesa Total Gestão Ambiental Gestão Ambiental (%) 15.250.520 16.230.469.541,16 123.939.581,05 Ciência e Tecnologia Ciência e Tecnologia (%) 0,76 6.634.263,51 0,04 Médio Paraíba 842.167 919.881.359,99 12.252.695,52 1,33 1.301.160,07 0,14 Barra do Piraí 94.332 47.703.826,88 16.011,82 0,03 0,00 0,00 Barra Mansa 175.328 144.751.404,78 84.408,16 0,06 55.998,70 0,04 Itatiaia 30.168 30.674.435,97 609.472,66 1,99 0,00 0,00 Pinheiral 22.476 19.517.979,22 194.314,86 1,00 0,00 0,00 Piraí 24.021 61.580.969,63 2.332.210,84 3,79 1.245.161,37 2,02 Porto Real 14.820 56.550.524,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Quatis 11.960 14.306.207,91 0,00 0,00 0,00 0,00 Resende 117.416 125.584.174,00 67.000,00 0,05 0,00 0,00 Rio Claro 17.834 20.859.525,00 587.100,00 2,81 0,00 0,00 8.361 17.434.678,97 0,00 0,00 0,00 0,00 Rio das Flores Valença Volta Redonda 69.756 29.922.784,65 11.762,64 0,04 0,00 0,00 255.695 350.994.848,98 8.350.414,54 2,38 0,00 0,00 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional Tabela 6 Despesas per cápita (Região do Médio Paraíba - 2005 e 2007) 2005 Municípios Estado População Despesa Total 15.250.520 16.230.469.541,16 2007 Despesa per capta 1.064,26 População Despesa per capta Despesa Total 14.657.632 19.959.698.457,20 1.361,73 Médio Paraíba 842.167 919.881.359,99 1.092,28 557.942 738.956.800,15 1.324,43 Barra do Piraí 94.332 47.703.826,88 505,70 96.369 69.664.708,88 722,90 Barra Mansa 175.328 144.751.404,78 825,60 175.315 207.802.780,10 1.185,31 Itatiaia 30.168 30.674.435,97 1.016,79 ... ... ... Pinheiral 22.476 19.517.979,22 868,39 20.853 25.410.180,35 1.218,54 Piraí 24.021 61.580.969,63 2.563,63 24.217 74.646.853,20 3.082,42 Porto Real 14.820 56.550.524,00 3.815,82 14.512 71.473.812,43 4.925,15 Quatis 11.960 14.306.207,91 1.196,17 11.982 19.150.605,47 1.598,28 Resende 117.416 125.584.174,00 1.069,57 118.529 162.857.274,90 1.373,99 Rio Claro 17.834 20.859.525,00 1.169,65 17.216 26.483.036,00 1.538,28 8.361 17.434.678,97 2.085,24 8.168 27.724.544,78 3.394,29 69.756 29.922.784,65 428,96 70.781 53.743.004,04 759,29 255.695 350.994.848,98 1.372,71 255.653 426.016.500,00 1.666,39 Rio das Flores Valença Volta Redonda Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional Piraí 2009 131 Distribuição dos servidores 1. Distribuição do número de servidores efetivos por secretarias funcionários efetivos em 2000, passou a ter 230 em 2008, e a Secretaria de Educação que possuía 419 funcionários efetivos em 2000 passou a ter 777 em 2009. Tal fato revela o compromisso da prefeitura na realização na eliminação dos contratos, substituindo os por profissionais concursados, na busca de maior eficiência e transparência no serviço público. A análise da tabela revela que o número total de servidores efetivos mais que dobrou entre 2000 e 2008, passando de 663 em 2000, para 1.569 em 2008. Praticamente todas as secretarias tiveram incremento em seus quadros de funcionários, destaque para as secretarias de Educação, Saúde, Turismo e Serviços Públicos que tiveram os maiores aumentos em termos absolutos. A secretaria de Saúde que tinha 52 Tabela 1 Número total de servidores efetivos por secretaria (Município de Piraí - 2001-2008) Secretarias Total 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Variação % 2008 663 732 1.217 1.286 1.440 1.505 1.524 1.541 1.569 136,7 Governo 5 5 11 12 12 12 12 13 13 160,0 Fazenda 10 10 19 20 26 27 29 29 30 200,0 Agricultura Saúde 2 2 6 6 8 9 10 12 12 500,0 52 55 159 164 188 221 224 227 230 342,3 5 5 15 17 19 19 20 21 21 320,0 419 482 623 674 756 767 773 777 777 85,4 5 5 12 13 14 14 14 14 14 180,0 33 33 85 85 100 110 112 116 140 324,2 8 8 23 23 27 28 31 31 31 287,5 Promoção Social Educação Esporte e Lazer Turismo Obras Serviços Públicos 85 85 171 175 188 192 192 194 194 128,2 Administração 24 25 53 56 57 57 57 57 57 137,5 Planejamento 4 5 9 9 10 10 10 10 10 150,0 Procuradoria 3 3 5 5 7 7 8 8 8 166,7 Indústria e Comércio 0 0 0 0 0 1 1 1 1 - Controle Interno 0 0 2 2 3 4 4 4 4 - Ouvidoria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - Cultura 5 5 11 11 11 13 13 13 13 160,0 Transporte 3 4 13 14 14 14 14 14 14 366,7 Fonte: Prefeitura Municipal de Piraí- Secretaria de Administração 132 Perfil Econômico Municipal VII Indicadores Piraí 2009 133 134 Perfil Econômico Municipal Indicadores para o Desenvolvimento Sustentável Municipal A existência de um sistema de indicadores de Desenvolvimento Sustentável produzido pelo IBGE serve de referência para todo o esforço na produção de indicadores voltados para o mesmo tema, agora na escala municipal. Os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável adotados pelo IBGE estão distribuídos em quatro dimensões, em um total de 60 indicadores. Na adaptação à escala municipal, alguns indicadores podem ter sua formulação adequada à disponibilidade das fontes de dados ou ao interesse municipal, preservando-se, entretanto, as quatro dimensões e suas respectivas subdivisões, a saber: I. Dimensão Ambiental – Grupo de indicadores de Desenvolvimento Sustentável que dizem respeito ao uso de recursos naturais e à degradação ambiental, e estão relacionados aos objetivos da preservação e conservação do meio ambiente, considerados fundamentais ao benefício das gerações futuras. • Atmosfera, Terra, Água doce, Oceanos, mares e áreas costeiras, Biodiversidade, Saneamento II. Dimensão Social – São indicadores de dimensão social aqueles que estão especialmente ligados à satisfação das necessidades humanas, melhorias da qualidade de vida, e justiça social. • População, Trabalho e rendimento, Saúde, Educação, Habitação, Segurança III. Dimensão Econômica – São indicadores de Desenvolvimento Sustentável que tratam do desempenho macroeconômico. É a dimensão que dos processos produtivos e da reprodução econômica ao longo prazo. • Quadro econômico, Padrões de produção e consumo IV. Dimensão Institucional – Estes indicadores dizem respeito à orientação das políticas públicas, capacidade de esforço dispendido pelo governo e pela sociedade na implementação das mudanças requeridas para uma efetiva implantação do desenvolvimento. Cada indicador é definido por meio de uma ficha de qualificação que expõe os conceitos e critérios específicos adotados. Na proposta da RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde são adotados os seguintes itens, que servem como base para este trabalho: • Conceituação: informações que definem o indicador e a forma como ele se expressa, se necessário agregando elementos para a compreensão de seu conteúdo. • Interpretação: explicação sucinta do tipo de informação obtida e seu significado. • Usos: principais finalidades de utilização dos dados, a serem consideradas na análise do indicador. • Limitações: fatores que restringem a interpretação do indicador, referentes tanto ao próprio conceito quanto às fontes utilizadas. • Fontes: instituições responsáveis pela produção dos dados utilizados no cálculo do indicador e pelos sistemas de informação a que correspondem. • Método de cálculo: fórmula utilizada para calcular o indicador, definindo precisamente os elementos que a compõem. • Categorias sugeridas para análise: níveis de desagregação definidos pela sua potencial contribuição para interpretação dos dados e que estão efetivamente disponíveis. As fichas dos indicadores construídas para o município de Piraí, incluindo dados estatísticos e comentários são apresentadas em tabela resumidas e comentadas, que ilustram a aplicação do indicador em situação real observada. Idealmente, as tabelas apresentam dados para o Brasil, a Região Sudeste, o Estado do Rio de Janeiro, a Região do Médio Paraíba e o município de Piraí, em anos selecionados desde o início da série histórica. • Quadro institucional, Capacidade institucional Piraí 2009 135 3a Percentual da frota que utiliza álcool ou gnv Dimensão: Ambiental Subdivisão: Atmosfera Conceituação: Percentual da frota de veículos que utilizam álcool ou GNV, associados ou não a outro combustível. Interpretação: Expressa uma aproximação a indicadores de concentração de poluentes no ar em áreas urbanas. Indica, também, como aproximação, uma medida da exposição da população à poluição atmosférica nas áreas urbanas. A concentração de poluentes no ar é o resultado das emissões provenientes de fontes estacionárias (indústrias, incineradores, etc.) e móveis (veículos automotores) conjugadas a outros fatores, tais como: clima, geografia, uso do solo, distribuição e tipologia das fontes, condições de emissão e dispersão local dos poluentes. Assim, a quantificação e o crescimento da “frota limpa” em âmbito municipal pode servir para indicar, por um lado, a adesão da população ao consumo de combustíveis mais limpos e, por outro, a menor emissão de poluentes. Usos: Estabelecer metas de controle da qualidade do ar de curto e médio prazos. O monitoramento do ar nas áreas urbanas, mesmo que de forma indireta, fornece informações sistemáticas sobre a qualidade do ambiente, subsidiando ações de fiscalização, controle e gestão da qualidade do ar, tais como a melhoria dos transportes públicos e a introdução de tecnologias menos poluentes. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações na área de qualidade do ar. Apontar deficiências e oportunidades na gestão de poluentes atmosféricos. Associar á doenças do aparelho respiratório Limitações: Veículos bi ou tricombustíveis não necessariamente utilizam aquele menos poluente. Municípios de base industrial ou localizados próximos a concentração de indústrias, ou mesmo aqueles que se situam próximos a áreas de queimadas devem procurar monitorar diretamente a qualidade do ar. Fontes: IBGE DETRAN – RJ Fundação CIDE (atual Fundação CEPERJ) - http://www.cide.rj.gov.br/cide/banco_municipais.php Método de Cálculo: Total de veículos que utilizam GNV e álcool associado a outro combustível ou não, dividido pela frota total, multiplicado por 100. Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Estado, regiões de governo e municípios. Dados Estatísticos e Comentários Percentual da frota que utiliza álcool ou GNV Regiões selecionadas – 2004-2006 Regiões 2004 2005 2006 Estado do Rio de Janeiro 5,12 6,95 9,36 Região do Médio Paraíba 4,93 6,33 8,47 Piraí 0,92 1,20 1,53 Fonte: Fundação CIDE (atual CEPERJ) Base de Cálculo do ICMS Ecológico. Maio de 2008. O município apresenta reduzido percentual da frota utilizando álcool ou GNV, bastante inferior à média da Região do Médio Paraíba e do Estado. Quanto aos veículos novos, emplacados no ano de 2006, o percentual dos que usavam GNV ou álcool correspondia a 49,4% em Piraí, 57,7% no Médio Paraíba e 56,7% no Estado. Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 136 Perfil Econômico Municipal 6a Terras em uso agrossilvipastoril Dimensão: Ambiental Subdivisão: Terra Conceituação: Apresenta a proporção de terras imediatamente disponíveis para a produção agrícola, pecuária e silvicultura, em um determinado território. Interpretação: Indica a capacidade da agricultura, da pecuária e da silvicultura em satisfazer a crescente demanda por alimentos, recursos energéticos (combustíveis) e matérias-primas de origens animal e vegetal, em função do crescimento da população, do aumento dos padrões de consumo, das pressões ambientalistas e da pressão que outros Usos exercem sobre as terras disponíveis para a agropecuária e a silvicultura. Usos: O acompanhamento deste indicador ao longo do tempo mostra as variações da pressão sobre o recurso solo, e as crescentes disputas entre os diferentes tipos de uso deste recurso. Limitações: Imprecisões da base de dados utilizada para o cálculo do indicador, relacionadas à coleta de dados demográficos ou à metodologia empregada para elaborar estimativas e projeções populacionais. Fontes: IBGE, Censos Agropecuários. Os dois últimos foram realizados em 1996 e 2006. Método de Cálculo: A variável utilizadas é a área das terras em uso agrossilvipastoril em estabelecimentos agropecuários. São considerados os Usos para lavouras permanentes, lavouras temporárias e pastagens. Foram calculados dois indicadores área das terras em uso agrossilvipastoril x 100 área total dos estabelecimentos agropecuários e área das terras em uso agrossilvipastoril x 100 área total domunicípio Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios. Dados Estatísticos e Comentários Proporção de terras em uso agrossilvipastoril Regiões selecionadas – 1996 e 2006 Regiões Em relação aos estabelecimentos agropecuários 1996 2006 Em relação à área total da região 1996 2006 Brasil 69,0 70,2 28,6 29,1 Sudeste 79,2 79,5 54,7 51,7 Estado do Rio de Janeiro 81,1 84,0 44,6 50,3 Região do Médio Paraíba 73,0 74,6 45,7 39,3 Piraí 66,5 73,1 39,0 43,8 Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 1996 e 2006 Ultimamente tem-se verificado duas fortes pressões antagônicas pelo uso da terra no Brasil. Por um lado, há uma forte pressão para a expansão da fronteira agrícola, especialmente nas áreas de cerrado e do sul e leste da Amazônia, com a substituição da vegetação nativa por cultivos e pastagens. A outra pressão, também muito forte, é pelo aumento das áreas legalmente protegidas, inclusive pela recuperação e incorporação de áreas degradadas. Estas áreas protegidas são destinadas à preservação da fauna, da flora e dos outros recursos naturais, não sendo permitido seu uso para a agricultura, a pecuária ou a silvicultura. De acordo com as informações censitárias, quando comparada à extensão total do Brasil, a quantidade de terras em uso agrossilvipastoril é relativamente pequena (29,1%), sendo que mais de 71% das terras em uso são dedicadas a pecuária. Embora para o País como um todo o percentual de terras em uso seja baixo, para alguns estados (Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Paraíba) este valor é relativamente alto, mais de 50%, indicando uma certa saturação do processo de expansão da fronteira agrícola. As Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam as maiores proporções de terras em uso agrossilvipastoril, abrangendo de metade a Piraí 2009 137 2/3 de suas áreas totais. Contrastando com esta situação, a Região Norte tem menos de 10% de sua superfície em uso agrossilvipastoril. Do total da área dos estabelecimentos agropecuários, 70,6% estão de alguma forma em uso agrossilvipastoril. Apenas para os estados da Região Norte, as terras consideradas para este indicador como fora de uso agrossilvipastoril, matas naturais e terras inaproveitáveis, perfazem um percentual elevado da superfície dos estabelecimentos agropecuários (46,7%). No Brasil, da superfície dos estabelecimentos agropecuários, 48,6% é ocupada por pastagens nativa e plantada. A formação de pastagens é o modo pelo qual tradicionalmente é feita a incorporação de novas terras ao uso agrossilvipastoril. Como parte das pastagens é ocupada pela pecuária extensiva, de baixa produtividade, há um grande potencial de aumento da produção agropecuária sem necessidade de novos desmatamentos. Distribuição percentual das áreas das terras em uso agrossilvipastoril por tipo de uso Regiões selecionadas – 2006 Regiões Lavouras permanentes Lavouras temporárias Pastagens Matas e florestas Brasil 5,3 16,3 48,6 28,1 Região Sudeste 9,4 17,0 53,2 19,8 Estado do Rio de Janeiro 5,2 17,8 61,1 13,8 Região do Médio Paraíba 3,0 7,1 64,4 19,9 Piraí 4,8 4,8 63,5 17,9 Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 2006 A área de lavouras permanentes vem recuando ao longo do tempo, conseqüência de mudanças na estrutura econômica do País e da atividade agrícola, com a redução da área plantada com grandes monoculturas permanentes, como café, por exemplo. A área de pastos naturais, em geral de menor produtividade, também tem recuado, enquanto a de pastagens plantadas tem aumentado, indicando um crescimento da produtividade da pecuária. Outro recuo consistente ao longo do tempo é o das terras produtivas não-utilizadas, Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2008 também reflexo do aumento da eficiência de uso das terras já incorporadas aos estabelecimentos agropecuários. Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 16a Percentual de área protegida Dimensão: Ambiental Subdivisão: Biodiversidade Conceituação: Percentual da área abrangida pelas Unidades de Conservação (Federal, Estadual e Municipal) sobre a área total municipal. Interpretação: Indica o desenvolvimento de políticas voltadas para a proteção ambiental. Aponta para a variedade ou riqueza de ambientes naturais de relevada importância, em território municipal. Usos: Analisar o desenvolvimento de ações voltadas para a proteção de áreas específicas. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações na área de meio ambiente. Limitações: Imprecisões da base de dados utilizada. Recomenda-se não utilizar para avaliar o grau de implementação ou conservação das Unidades. Fontes: Fundação CIDE (atual Fundação CEPERJ) ICMS Ecológico. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Método de Cálculo: Em termos técnicos, para se obter o percentual de áreas protegidas soma-se a superfície, em hectares, das Unidades de Conservação contida no território municipal (AP), divide-se pela área total do município(AM), multiplicandose o resultado por 100. Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Estado, regiões de governo e municípios. 138 Perfil Econômico Municipal Dados Estatísticos e Comentários Percentual de Áreas Protegidas Regiões selecionadas - 2007 Regiões 2007(%) Estado do Rio de Janeiro 18,52 Região do Médio Paraíba 13,62 Piraí 20,35 Fonte: Fundação CIDE (atual CEPERJ) Base de Cálculo do ICMS Ecológico. Maio de 2008. Referências Bibliográficas: Fundação CIDE (Atual CEPERJ) (Disponível em http://www.cide.rj.gov.br/cide/secao.php?secao=8.3) Lei Estadual 5.100 de 4 de outubro de 2007 Decreto 41.101 de 27 de dezembro de 2007 16b Índice de área protegida Dimensão: Ambiental Subdivisão: Biodiversidade Conceituação: Soma das parcelas de Áreas Protegidas federais estaduais e municipais localizadas dentro do território municipal, ponderadas (cada uma delas) pela categoria de Unidade de Conservação, Grau de Conservação e Grau de implementação da Unidade de Conservação. Fator de Importância da Parcela (FI) Categoria de Manejo da Unidade de Conservação Fator de avaliação Reserva Biológica 5,0 Estação Ecológica 5,0 Parque Nacional, Estadual e Municipal 4,0 Monumento Natural 3,0 Refúgio da Vida Silvestre 3,0 Reserva Particular do Patrimônio Natural 3,0 Área de Proteção Ambiental 2,0 Área de Relevante Interesse Ecológico 2,0 Reserva Extrativista 2,0 Reserva de Fauna 2,0 Reserva de Desenvolvimento Sustentával 2,0 Floresta Nacional, Estadual e Municipal 2,0 Unidade de conservação não revista na Lei 9985/00, crida pelo Estado com base em legislação anterior 1,5 Grau de Conservação(GC) Situação da Conservação Fator de avaliação Devastada/não existe 0,0 Mal conservada 1,0 Parcialmente conservada 2,0 Conservada 4,0 Grau de Implementação(GI) Situação de Implementação Fator de avaliação Apenas Legalmente constituída 1,0 Palcialmente implementada 2,0 Totalmente implementada 4,0 Piraí 2009 139 Interpretação: Indica a efetiva implementação e o grau de desenvolvimento do manejo ambiental da Unidade. Indica desenvolvimento de políticas voltadas para a sustentabilidade das áreas protegidas. Usos: Analisar o desenvolvimento de ações voltadas para a proteção de áreas específicas. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações na área de meio ambiente. Apontar deficiências e oportunidades na gestão das Unidades de Conservação Limitações: Imprecisões da base de dados utilizada. Há um certo grau de subjetividade na avaliação dos graus de implementação e conservação das Unidades. Base de dados recente, organizada a partir dos cálculos do ICMS Ecológico no Estado do Rio de Janeiro. Fontes: Fundação CIDE (atual Fundação CEPERJ) ICMS Ecológico. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Método de Cálculo: Em termos técnicos, para se obter o Índice de áreas protegidas soma-se as Parcelas de Áreas Protegidas federais, Estaduais e Municipais (PAP) localizadas dentro do território municipal, ponderadas (cada uma delas) pelo Fator de Importância da Parcela (FI), Grau de Implementação da Parcela (GI), e o Grau de Conservação da Parcela (GC). Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Estado, regiões de governo e municípios. Dados Estatísticos e Comentários Índice de Área Protegida Regiões selecionadas – 2007 Regiões IAP Estado do Rio de Janeiro 227,2369 Região do Médio Paraíba 23,4112 Piraí 0,4161 Fonte: Fundação CIDE (atual CEPERJ) Base de Cálculo do ICMS Ecológico. Maio de 2008. Utilizando-se de fatores de ponderação associaodos aos itens tipo de unidade, grau de conservação e grau de implementação observa-se que apesar da boa pontuação, ainda há espaço para melhorias na gestão das unidades de conservação especiamente no itens implementação e conservação. Referências Bibliográficas: Fundação CIDE (Atual CEPERJ) (Disponível em http://www.cide.rj.gov.br/cide/secao.php?secao=8.3) Lei Estadual 5.100 de 4 de outubro de 2007 Decreto 41.101 de 27 de dezembro de 2007 20a Destinação do Lixo Dimensão: Ambiental Subdivisão: Saneamento Conceituação: Razão entre o fator de avaliação da destinação do lixo obtido em cada município (DL) e a soma dos DLs de todos os municípios do estado, considerando a seguinte tabela de pontuação: Destinação Final do Lixo (DL) Tipo de Destinação 140 Fator de avaliação Vazadouro/Lixão 0,0 Aterro Controlado 1,0 Aterro Sanitário Licenciado, em operação, próprio ou consorciado 3,0 Perfil Econômico Municipal Interpretação: Indica a qualidade efetiva da destinação final do lixo. Está associado à precariedade nos sistemas de coleta e destinação final dos resíduos sólidos Usos: Analisar o desenvolvimento de ações voltadas para a melhoria da destinação final do lixo. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações na área de saneamento. Apontar deficiências na gestão e oportunidades de negócios na área de saneamento. Ampliar o acesso ao saneamento é fundamental para melhorar a qualidade de vida e reduzir a pobreza, um dos objetivos essenciais do desenvolvimento sustentável. O indicador permite conhecer, monitorar e avaliar a situação de saúde relacionada às condições de saneamento ambiental e subsidiar ações nesta área. Limitações: Base de dados recente, organizada a partir dos cálculos do ICMS Ecológico no Estado do Rio de Janeiro. Depende da avaliação do destino do lixo de todos os municípios do Estado. Fontes: Fundação CIDE (atual Fundação CEPERJ) ICMS Ecológico. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Método de Cálculo: O Índice Relativo da Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos (IRDL) é obtido através da Razão entre o fator de avaliação da destinação do lixo obtido em cada município (DL) e a soma dos DLs de todos os municípios do estado: IrDL = DL/ΣDL Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Estado, regiões de governo e municípios. Dados Estatísticos e Comentários Índice de destinação final do lixo Regiões selecionadas – 2007 Regiões DL Estado do Rio de Janeiro 1,00000 Região do Médio Paraíba 0,11113 Piraí 0,037037 Fonte: Fundação CIDE (atual Fundação CEPERJ) O valor obtido por Piraí indica que o município, até 2007, tinha vazadouro/lixão como destino final dos resíduos sólidos. Regionalmente, na mesma situação encontravam-se Barra Mansa, Rio Claro, Valença e Volta Redonda. Piraí foi o município que se destacou. Referências Bibliográficas: Fundação CIDE (Atual CEPERJ). Disponível em http://www.cide.rj.gov.br/cide/secao.php?secao=8.3 Lei Estadual 5.100 de 4 de outubro de 2007 Decreto 41.101 de 27 de dezembro de 2007 20b Remediação dos Vazadouros Dimensão: Ambiental Subdivisão: Saneamento Conceituação: Razão entre o fator de avaliação do estágio de remediação dos vazadouros (RV) do município e a soma dos RVs de todos os municípios do Estado, considerando a seguinte tabela de pontuação: Remediação dos Vazaduros (RV) Estágio de Remediação Fator de avaliação Não remediado 0,0 Em remediação 1,0 Remediado 2,0 Sem lixão 2,0 Piraí 2009 141 Interpretação: Indica o estágio em que se encontra a remediação de um passivo ambiental. Está associado à precariedade nos sistemas de coleta e destinação final dos resíduos sólidos Usos: Analisar o desenvolvimento de ações voltadas para a melhoria da destinação final do lixo. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações na área de saneamento. Apontar deficiências na gestão e oportunidades de negócios na área de saneamento. Ampliar o acesso ao saneamento é fundamental para melhorar a qualidade de vida e reduzir a pobreza, um dos objetivos essenciais do desenvolvimento sustentável. O indicador permite conhecer, monitorar e avaliar a situação de saúde relacionada às condições de saneamento ambiental e subsidiar ações nesta área. Limitações: Base de dados recente, organizada a partir dos cálculos do ICMS Ecológico no Estado do Rio de Janeiro. Depende da avaliação da coleta e destino do lixo de todos os municípios do Estado. Fontes: Fundação CIDE (atual Fundação CEPERJ) ICMS Ecológico. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Método de Cálculo: O Índice Relativo de Remediação dos Vazadouros (IrRV) é obtido através da Razão entre o fator de avaliação da Remediação dos Vazadouro obtido em cada município (RV) e a soma dos RVs de todos os municípios do estado: IrRV = RV/ΣRV Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Estado, regiões de governo e municípios. Dados Estatísticos e Comentários Índice de remediação de vazadouros Regiões selecionadas - 2007 Regiões IrRV Estado do Rio de Janeiro 1,000000 Região do Médio Paraíba 0,178575 Piraí 0,023810 Fonte: Fundação CIDE (atual Fundação CEPERJ) O valor obtido por Piraí indica que o município, até 2007, tinha vazadouro/lixão como destino final dos resíduos sólidos e que este não apresentava nenhuma ação de recuperação do passivo ambiental. Regionalmente, na mesma situação encontravam-se Barra Mansa, Valença e Volta Redonda. Todos os outros municípios da região apresentam vazadouro em remediação ou remediado. Referências Bibliográficas: Fundação CIDE (Atual CEPERJ). Disponível em http://www.cide.rj.gov.br/cide/secao.php?secao=8.3 Lei Estadual 5.100 de 4 de outubro de 2007 Decreto 41.101 de 27 de dezembro de 2007 22a Percentual da população atendida por tratamento de esgoto Dimensão: Ambiental Subdivisão: Saneamento Conceituação: Percentual da população urbana atendida por sistema de tratamento de esgoto, dividido pela população urbana total. Interpretação: Indica a amplitude da cobertura da rede de tratamento de esgoto nas áreas urbanas. Sugere o desenvolvimento de políticas voltadas para a ampliação da cobertura. Aponta para a necessidade de investimentos visando a universalização do sistema. Associar à qualidade das águas dos rios. 142 Perfil Econômico Municipal Usos: Analisar o desenvolvimento de ações voltadas para a expansão e universalização da cobertura. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações na área de saneamento. Apontar deficiências e oportunidades na gestão do saneamento municipal. Associar á doenças de veiculação hídrica Limitações: Dependência das atualizações censitárias para a população urbana Base de dados recente, organizada a partir dos cálculos do ICMS Ecológico no Estado do Rio de Janeiro. Fontes: IBGE, Censos Demográficos Governo do Estado do Rio de Janeiro, ICMS Ecológico Método de Cálculo: População Urbana atendida por rede de esgoto dividida pela população total, multiplicado por 100. Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Estado, regiões de governo e municípios. Dados Estatísticos e Comentários Percentual da população atendida por tratamento de esgoto Regiões selecionadas – 2007 Regiões 2007 Estado do Rio de Janeiro 26,63 Região do Médio Paraíba 0,00 Piraí 0,00 Fonte: Fundação CIDE (atual CEPERJ) Base de Cálculo do ICMS Ecológico. Maio de 2008. Tanto o município quanto a Região do Médio Paraíba não apresentavam, em 2007, estações públicas de tratamento de esgoto licenciadas. Os efluentes domésticos são lançados “in natura” na bacia do Paraíba do Sul. Referências Bibliográficas: Fundação CIDE (Atual CEPERJ) (Disponível em http://www.cide.rj.gov.br/cide/secao.php?secao=8.3) Lei Estadual 5.100 de 4 de outubro de 2007 Decreto 41.101 de 27 de dezembro de 2007 24 Taxa de crescimento da população Dimensão: Social Subdivisão: População Conceituação: Percentual de incremento médio anual da população residente em determinado espaço geográfico, no período considerado. O valor da taxa refere-se à média anual obtida para um período de anos compreendido entre dois momentos, em geral correspondentes aos censos demográficos. Interpretação: Indica o ritmo de crescimento populacional. A taxa é influenciada pela dinâmica da natalidade, da mortalidade e das migrações. Usos: Analisar variações geográficas e temporais do crescimento populacional. Realizar estimativas e projeções populacionais, para períodos curtos. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas específicas (dimensionamento da rede física, previsão de recursos, atualização de metas). Limitações: Imprecisões da base de dados utilizada para o cálculo do indicador, relacionadas à coleta de dados demográficos ou à metodologia empregada para elaborar estimativas e projeções populacionais. Piraí 2009 143 A utilização da taxa em projeções populacionais para anos distantes do último censo demográfico pode não refletir alterações recentes da dinâmica demográfica. Essa possibilidade tende a ser maior em populações pequenas. Fontes: IBGE, Censo Demográfico, previsto para ser realizado a cada 10 anos (os três últimos censos foram realizados em 1980, 1991 e 2000) e Estimativas populacionais para o TCU. CIDE, Evolução da População e da Malha Municipal. Estado do Rio de Janeiro (CD que reúne dados históricos dos censos e informações sobre a evolução dos municípios fluminenses) Método de Cálculo: As estimativas de crescimento da população são realizadas pelo método geométrico. Em termos técnicos, para se obter a taxa de crescimento (r), subtrai-se 1 da raiz enésima do quociente entre a população final (Pt) e a população no começo do período considerado (P0), multiplicando-se o resultado por 100, sendo “n” igual ao número de anos no período. Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas, municípios e distritos. Dados Estatísticos e Comentários Taxa média geométrica de crescimento anual (%) da população residente Regiões selecionadas – 1980/1991, 1991/2000 e 2001/2007 Regiões 1980/1991 1991/2000 2000/2007 Brasil 1,93 1,63 1,15 Sudeste 1,77 1,61 1,04 Estado do Rio de Janeiro 1,15 1,30 0,99 Região do Médio Paraíba 1,34 1,38 1,05 Piraí 0,50 0,96 1,28 Fonte: IBGE: Censo Demográfico 1980, 1991 e 2000 e Estimativas Populacionais para o TCU. Nota: Considera-se o município de Piraí com sua configuração atual. Entre os períodos de 1980/91, 1991/2000 e 2000/2007, houve declínio expressivo das taxas anuais de crescimento populacional, determinado principalmente pela redução da fecundidade. A Região Sudeste, em especial o Estado do Rio de Janeiro, apresentam desde a década de 80 taxas de crescimento inferiores à média nacional. Neste período reduziu-se o fluxo migratório para a Região. A Região do Médio Paraíba acompanha a média estadual. O Município de Piraí, entretanto, apresenta inferiores entre 1980 e 2000, crescendo pouco acima da média, entre 2000 e 2007. Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=A.3&lang=pt) 25 Taxa de fecundidade total Dimensão: Social Subdivisão: População Conceituação: Número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher ao final do seu período reprodutivo, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. A taxa é estimada para um ano calendário determinado, a partir de informações retrospectivas obtidas em censos e inquéritos demográficos. Interpretação: Junto com a migração, esse indicador é o principal determinante da dinâmica demográfica, não sendo afetado pela estrutura etária da população. Expressa a situação reprodutiva de uma mulher pertencente a uma coorte hipotética, 144 Perfil Econômico Municipal sujeita às taxas específicas de fecundidade por idade, observadas na população em estudo, supondo-se a ausência de mortalidade nessa coorte. Taxas inferiores a 2,1 são sugestivas de fecundidade insuficiente para assegurar a reposição populacional. O decréscimo da taxa pode estar associado a vários fatores, tais como: urbanização crescente, redução da mortalidade infantil, melhoria do nível educacional, ampliação do uso de métodos contraceptivos, maior participação da mulher na força de trabalho e instabilidade de emprego. Usos: Avaliar tendências da dinâmica demográfica e realizar estudos comparativos entre áreas geográficas e grupos sociais. Realizar projeções de população, levando em conta hipóteses de tendências de comportamento futuro da fecundidade. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, trabalho e previdência social, com projeções demográficas que orientem o redimensionamento da oferta de serviços, entre outras aplicações. Limitações: Imprecisões da base de dados utilizada para o cálculo do indicador, relacionadas à coleta de dados demográficos ou à metodologia empregada para elaborar estimativas e projeções populacionais. Em função da subenumeração de dados em muitas áreas do país, o número de nascidos vivos obtido de sistemas de registro contínuo está sujeito a correções para o cálculo da taxa. O cálculo do indicador para anos intercensitários depende da disponibilidade de estimativas confiáveis do número de mulheres por faixas etárias do período reprodutivo. Fontes: IBGE, Censo Demográfico, Contagem da População, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), estatísticas do Registro Civil e estimativas e projeções demográficas. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Método de Cálculo: A taxa de fecundidade total é obtida pelo somatório das taxas específicas de fecundidade para as mulheres residentes de 49 anos de idade. As taxas específicas de fecundidade expressam o número de filhos nascidos vivos, por mulher, para cada ano de idade do período reprodutivo. O cálculo das taxas específicas de fecundidade é feito diretamente, relacionando, para cada faixa etária da população feminina, os filhos nascidos vivos. Indiretamente, as taxas específicas de fecundidade por idade são obtidas por meio de metodologias demográficas aplicadas a dados censitários e a pesquisas especiais. O IBGE adota o método direto para as Unidades da Federação onde o número de nascidos vivos informado no Sinasc é igual ou superior a 90% do número de nascidos vivos estimado por métodos demográficos. Sendo inferior, recomenda adotar o método indireto. Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados e municípios. Faixas etárias da mãe (taxas específicas de fecundidade) Dados Estatísticos e Comentários Taxa de fecundidade total Regiões selecionadas – 1991, 1995, 2000, 2004 e 2006 Regiões 1991 1995 2000 2004 2006 Brasil 2,73 2,49 2,36 2,04 ... Região Sudeste 2,28 2,17 2,10 1,81 ... Rio de Janeiro 2,09 1,99 2,05 1,77 1,61 ... 2,18 1,97 1,60 1,54 Região do Médio Paraíba Piraí ... 1,24 1,25 0,74 0,68 Fontes: RIPSA - Brasil, Região Sudeste e Estado (1991-2004); Elaboração própria, utilizando método direto (demais dados) Notas: 1. Para 1991 e 1997, as taxas são estimativas do IBGE. 2. Em 2000 e 2004, os dados de ES, RJ, SP são dados diretos; os totais para a Região Sudeste e o Brasil combinam os dados diretos e estimativas. 3. A série histórica, a partir de 2000, incorpora atualizações das projeções demográficas. 4. Para os dados diretos, os denominadores derivam das projeções demográficas. Piraí 2009 145 No período, observa-se contínuo declínio das taxas de fecundidade total. A partir de 2000, as taxas para o Estado do Rio de Janeiro, Região do Médio Paraíba e Piraí estavam abaixo do limiar de reposição da população. Fundamental observar, entretanto, que os dados de Piraí apresentam evidentes indícios de subenumeração, sendo necessária a utilização do método indireto, para os quais só existem dados em anos censitários. Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=A.5&lang=pt) 30a Rendimento médio mensal no trabalho formal Dimensão: Social Subdivisão: Trabalho e rendimento Conceituação: Reflete o nível médio do rendimento da população. Interpretação: O indicador expressa o rendimento médio mensal da população empregada, com carteira de trabalho assinada. Usos : A maneira como se dá a apropriação das riquezas produzidas por um país é reveladora do grau de eqüidade atingido e é essencial na formulação de políticas públicas que objetivem o desenvolvimento sustentável. Para avaliar o grau de eqüidade existente na apropriação do rendimento, é preciso analisar a diferenciação existente entre os rendimentos de homens e mulheres, e entre pessoas brancas e pessoas pardas ou pretas. Mudanças na alfabetização e nos níveis de escolaridade refletem avanços na condição da mulher na sociedade, como, por exemplo, o crescimento observado na taxa de atividade feminina. As diferenças entre o rendimento médio mensal das mulheres e o dos homens são indicadores essenciais para o conhecimento desta situação e para subsidiar políticas governamentais. Limitações: Considera apenas os trabalhadores com emprego formal, ou seja, aqueles com carteira de trabalho assinda. Desta forma, não são incluídos trabalhadores informais, bem como autônomos, empregadores e pessoas não ocupadas mas com outras forntes de renda. Os valores apresentados em reais, são valores nominais, não considerando, portanto a inflação do período. Quando apresentados em salários mínimos, não considera o aumento real deste. Fontes: Ministério do Trabalho e Emprego Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED Método de Cálculo Massa salarial no mês de dezembro (R$ ou salários mínimos) Número de empregos formais em dezembro Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios Setores de atividade, ocupação, sexo, faixa etária, nacionalidade, porte do estabelecimento Dados Estatísticos e Comentários Rendimento médio nominal do trabalho formal Regiões selecionadas – 2003-2007 Regiões Brasil 2003 (R$) 2004 2006 2007 925,09 1.004,51 1.078,92 1.169,58 1.240,62 Região Sudeste 1.026,20 1.109,46 1.182,98 1.266,36 1.339,35 Estado do Rio de Janeiro 1.073,87 1.164,30 1.244,73 1.329,89 1.417,66 Região do Médio Paraíba 810,56 865,27 925,02 993,98 1.061,77 Piraí 781,56 875,98 955,96 1.005,26 1.086,35 Fonte: MTE - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED 146 2005 Perfil Econômico Municipal Rendimento médio do trabalho formal Regiões selecionadas – 2003-2007 Regiões (salários mínimos) 2003 2004 2005 2006 2007 Brasil 4,10 4,06 3,78 3,53 3,42 Região Sudeste 4,54 4,47 4,13 3,80 3,68 Estado do Rio de Janeiro 4,73 4,67 4,28 4,00 3,83 Região do Médio Paraíba 3,55 3,40 3,21 2,93 2,87 Piraí 3,66 3,70 3,49 3,15 3,06 Fonte: MTE - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED Os valores do rendimento médio apresentados não estão corrigidos para eliminar o efeito da inflação, dificultando a observação do crescimento do seu valor efetivo ao longo do período. Pode-se observar, entretanto, crescimento em Piraí entre 2003 e 2007, de 39,0%, acima das médias regional (31,0%), estadual (32,0%) e nacional (34,1%). Quando consideradas em salários mínimos, todas as médias apresentam queda, sendo a de Piraí a menor (-16,3%) Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 31a Idade média ao morrer Dimensão: Social Subdivisão: Saúde Conceituação: Tempo médio, em anos, vivos pelas pessoas que morreram, residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Interpretação: Representa uma medida sintética da mortalidade, estando, entretanto, afetada pelos efeitos da estrutura etária da população, como acontece com a taxa bruta de mortalidade. O aumento da idade média ao morrer, à semelhança da esperança de vida ao nascer, pode sugerir melhoria das condições de vida e de saúde da população. Usos: Analisar variações geográficas e temporais no tempo médio vivido pela população. Contribuir para a avaliação dos níveis de vida e de saúde da população. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas de saúde e de previdência social, entre outras, relacionadas com o aumento da expectativa de vida ao nascer (oferta de serviços, atualização de metas, cálculos atuariais). Limitações: São exigidas informações confiáveis de óbitos classificados por idade. A cobertura diferenciada segundo idade do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde afeta a estrutura etária dos óbitos. Apesar da implantação de sistemas de busca ativa de óbitos infantis em vários municípios, sobretudo, na Região Nordeste, a subenumeração desses óbitos ainda persiste. Não é um indicador usual para estimar a esperança (expectativa) de vida ao nascer, sendo mais comum seu uso para avaliar condições de saúde relacionados a causas específicas de mortalidade ou a condições de vida de grupos específicos (categoria profissional, raça/cor etc). Fontes: Ministério da Saúde: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Método de Cálculo Soma das idades ao morrer Total de óbitos do ano Como os dados, em geral são apresentados por faixa etária, utiliza-se a média ponderada, a partir da seguinte formulação: Σxi.oi Σoi Piraí 2009 147 Onde xi é a idade média da faixa etária i (ou o meio do intervalo), oi é o número de óbitos na faixa etária i, Σoi é o total de óbitos do ano. Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios. Sexo, grupos de causa (CID), raça/cor, escolaridade, estado civil, local de ocorrência. Dados Estatísticos e Comentários Idade média ao morrer Regiões selecionadas – 2001-2006 Regiões 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Brasil 57,5 58,0 58,6 59,2 59,5 60,0 Região Sudeste 58,8 59,5 60,0 60,8 61,1 61,8 Rio de Janeiro 59,8 60,2 60,5 61,1 61,3 62,1 Região do Médio Paraíba 59,0 59,3 60,1 60,8 60,9 61,2 Piraí 59,4 57,9 61,9 63,6 59,7 61,9 Fonte: SIM Há tendência de crescimento da idade média em todas as regiões brasileiras, o que reflete a melhoria nas condições de vida e o envelhecimento da população residente. Em Piraí, observa-se uma oscilação ao longo do período estudado, o que pode ser decorrente da flutuação dos dados, que ocorre em pequenas populações (no muncípio ocorrem cerca de 160 óbitos por ano). Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=A.11&lang=pt) 32 Taxa de mortalidade infantil Dimensão: Social Subdivisão: Saúde Conceituação: Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Interpretação: Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida. Reflete, de uma maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infra-estrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil. Expressa um conjunto de causas de morte cuja composição é diferenciada entre os subgrupos de idade (ver componentes da mortalidade infantil, no item categorias de análise). Costuma-se classificar o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20), parâmetros esses que necessitam revisão periódica, em função de mudanças no perfil epidemiológico. Valores abaixo de 10 por mil são encontrados em vários países, mas deve-se considerar que taxas reduzidas podem estar encobrindo más condições de vida em segmentos sociais específicos. Usos: Analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade infantil, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população, prestando-se para comparações nacionais e internacionais. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a atenção pré-natal e ao parto, bem como para a proteção da saúde infantil. 148 Perfil Econômico Municipal Limitações: Pode haver necessidade de informações adicionais sobre a composição do indicador, que podem sinalizar a adoção de intervenções diferenciadas sobre a qualidade da atenção à saúde (mortalidade neonatal) ou sobre o ambiente (mortalidade pós-neonatal). Requer correção da subenumeração de óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala), para o cálculo direto da taxa a partir de dados de sistemas de registro contínuo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Essas circunstâncias impõem o uso de estimativas indiretas baseadas em procedimentos demográficos específicos, que podem oferecer boa aproximação da probabilidade de morte no primeiro ano de vida. Envolve, no caso das estimativas, dificuldades metodológicas e imprecisões inerentes às técnicas utilizadas, cujos pressupostos podem não se cumprir por mudanças da dinâmica demográfica. A imprecisão é maior no caso de pequenas populações. Fontes: IBGE, Diretoria de Pesquisas (DPE). Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS). Projeções de população do Brasil, grandes regiões e unidades de federação, por sexo e idade, para o período 1991-2030. Rio de Janeiro 2005 – para o cálculo indireto. Ministério da Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) – para o cálculo direto. Método de Cálculo Direto: Número de óbitos de residentes com menos de um ano de idade Número de nascidos vivos de mães residentes x 1.000 Indireto: Estimativa por técnicas demográficas especiais. Os dados provenientes deste método têm sido adotados para os estados que apresentam cobertura do Sinasc inferior a 90% ou que não atingem o valor de 80% de um índice composto, especialmente criado, que combina a cobertura de óbitos infantis com a regularidade do SIM. Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios. Componentes da mortalidade infantil: mortalidade neonatal precoce (0 a 6 dias), neonatal tardia (7 a 27 dias) e pósneonatal (28 a 364 dias). Dados Estatísticos e Comentários Taxa de mortalidade infantil Regiões selecionadas – 1997-2005 Regiões 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Brasil (1) 31,9 30,4 28,4 26,8 25,6 24,3 23,6 22,6 ... Região Sudeste (1) 23,1 21,6 20,0 18,0 16,8 15,7 15,6 14,9 ... Estado do Rio de Janeiro (2) 24,0 22,6 21,3 19,7 18,3 17,9 17,7 17,2 16,2 Região do Médio Paraíba (2) 21,5 20,2 21,5 21,7 21,4 19,4 19,3 17,8 16,3 Piraí (2) 18,1 12,6 14,3 16,6 17,3 12,5 12,1 12,8 17,9 Fontes: RIPSA - Brasil, Região Sudeste e Estado (1997-2004); CIDE - Região do Médio Paraíba e Piraí (1997-2002); Elaboração própria, utilizando metodologia do CIDE – Região do Médio Paraíba e Piraí (2003-2005) e Estado (2005) (1) Média das taxas estaduais, obtidas por método direto ou indireto. (2) Calculada diretamente dos sistemas SIM e SINASC, para os estados que atingiram índice final (cobertura e regularidade do SIM) igual ou superior a 80% e cobertura do SINASC igual ou superior a 90%. Há consistente tendência de redução da mortalidade infantil em todas as regiões brasileiras, o que reflete a melhoria nas condições de vida, o declínio da fecundidade e o efeito de intervenções públicas nas áreas de saúde, saneamento e educação da mãe, entre outros aspectos. Para 2004, as taxas calculadas para os estados brasileiros (dados não constantes da tabela) mostram variações entre 13,6 por mil (Santa Catarina) e 47,1 por mil nascidos vivos (Alagoas). Em Piraí, observa-se uma oscilação ao longo do período estudado, o que pode ser decorrente da flutuação dos dados, que ocorre em pequenas populações (no muncípio ocorrem, anualmente, cerca de 300 nscimentos e 5 óbitos de menores de 1 ano). Piraí 2009 149 Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=C.1&lang=pt) Pereira, MG. Mortalidade. In: Epidemiologia: Teoria e Prática. Capítulo 6, pág. 126. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995. Ripsa. Comitê Temático Interdisciplinar (CTI) Natalidade e Mortalidade. Grupo de Trabalho ad hoc. Relatório final (mimeo, 4 páginas). Brasília, 2000. 34a Cobertura da imunização Dimensão: Social Subdivisão: Saúde Conceituação: Percentual de crianças imunizadas com a vacina tetravalente, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Interpretação: Estima o nível de proteção da população infantil contra Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, evitáveis por imunização, mediante o cumprimento do esquema básico de vacinação. O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com a vacina Tetravalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos. O número de doses necessárias e os intervalos recomendados entre as doses, para cada tipo de vacina, constam de normas nacionais estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Usos: Analisar variações geográficas e temporais no percentual de crianças menores de um ano de idade vacinadas com cada tipo de imunizante recomendado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Identificar situações de insuficiência que possam indicar a necessidade de estudos especiais e medidas de intervenção. Contribuir para a avaliação operacional e de impacto dos programas de imunização, bem como para o delineamento de estratégias de vacinação. Avaliar a homogeneidade de Coberturas Vacinais, calculando o percentual de municípios que alcançam as metas Epidemiológicas, estabelecidas para cada vacina. Subsidiar processos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas relativas à atenção a Saúde da Criança e ao controle de doenças evitáveis por imunização. Limitações: Valores médios elevados podem encobrir bolsões de baixa cobertura em determinados grupos populacionais, comprometendo o controle das doenças. Imprecisões do registro de doses de vacina aplicadas, principalmente durante a realização de campanhas de vacinação. A demanda da população não residente aos postos de vacinação, principalmente em campanhas, dificulta a avaliação da cobertura vacinal. Imprecisões da base de dados demográficos utilizada para estimar o número de crianças com menos de um ano de idade, especialmente em anos intercensitários. Fontes: IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):. Estimativas populacionais para o TCU. Ministério da Saúde, SVS/DEVEP/CGPNI: Sistema de Informações do PNI (SI-PNI) Método de Cálculo: O indicador é a razão entre o número de leitos (quantidade existente) e a estimativa da população residente. Número de 3as. Doses aplicadas da vacina tetravalente População total residente de menos de 1 ano x 100 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios. Tipo de vacina e respectivo esquema completo • 150 Tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e haemophilus influenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano; Perfil Econômico Municipal • Poliomielite, 3 doses em menores de 1 ano; • Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano; • Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano; • Tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba), 3 doses em crianças de 1 ano. Dados Estatísticos e Comentários Cobertura da imunização com a vacina tetravalente Regiões selecionadas – 2002-2008 Região/UF 2002 2003 2004 Brasil 53,9 97,5 96,1 Região Sudeste 58,5 95,7 Estado do Rio de Janeiro 42,2 95,2 Região do Médio Paraíba 61,2 Piraí 90,6 2005 2006 2007 2008 95,4 103,3 101,2 97,1 96,5 95,6 100,3 97,9 94,4 99,7 101,9 97,9 96,2 89,4 110,1 104,1 102,8 95,9 94,6 86,3 104,4 105,7 108,8 123,1 124,2 108,2 Fontes: IBGE e CNES Os dados indicam que a cobertura da vacinas tetravalente, com meta recomendada de 95%, foi alcançado a partir de 2003 em todas as regiões. No entanto, em 2008, houve queda considerável da cobertura, embora em Piraí mantivesse cobertura superior a 100% da população estimada para a faixa etária. Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=F.13&lang=pt) Ministério da Saúde/ Secretaria de Vigilância à saúde. Programa Nacional de Imunizações (PNI). 35a Oferta de leitos para internação Dimensão: Social Subdivisão: Saúde Conceituação: Número de leitos hospitalares públicos e privados, vinculados ou não ao Sistema Único de Saúde (SUS), por mil habitantes, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Interpretação: Mede a relação entre a oferta de leitos hospitalares e a população residente na mesma área geográfica. É influenciado por fatores socioeconômicos, epidemiológicos e demográficos, tais como nível de renda, composição etária, oferta de profissionais de saúde, políticas públicas assistenciais e preventivas. Em geral, a concentração de leitos está associada ao maior poder aquisitivo da população e à demanda por serviços especializados, condições que atraem investimentos do setor privado de saúde. Usos: Analisar variações geográficas e temporais na oferta de leitos hospitalares públicos e privados, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas para a assistência médico-hospitalar. Limitações: Inclui a demanda hospitalar por parte de pessoas não residentes, o que altera a relação de proporcionalidade dos leitos disponíveis para a população residente. Inexistem padrões nacionais ou internacionais validados para análises comparativas, pois o indicador expressa uma combinação de fatores inerentes a realidades regionais ou locais distintas. Fontes: IBGE, Estimativas populacionais para o TCU. Ministério da Saúde, Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES Piraí 2009 151 Método de Cálculo: O indicador é a razão entre o número de leitos (quantidade existente) e a estimativa da população residente. Número de leitos para internação População total residente ajustada ao meio do ano x 1.000 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios. Esfera administrativa: pública e privada. Dados Estatísticos e Comentários Leitos para internação por 1.000 habitantes Regiões selecionadas – 2007-2009 Região/UF Jun/2007 Jun/2008 Jan/2009 Brasil 2,73 2,65 2,66 Região Sudeste 2,82 2,74 2,77 Estado do Rio de Janeiro 3,64 3,54 3,56 Região do Médio Paraíba 3,43 3,47 3,25 Piraí 2,15 2,02 1,99 Fontes: IBGE e CNES No período apresentado, observa-se discreta redução do número de leitos. A maior oferta de leitos existente é na Região Sudeste, particularmente no Estado do Rio de Janeiro. Em Piraí, o número de leitos permaneceu constante no período: 52 leitos – todos privados –, sendo 46 atendendo ao SUS. Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=E.2&lang=pt) 36 Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado Dimensão: Social Subdivisão: Saúde Conceituação: Número de internações relacionadas ao saneamento ambiental inadequando, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Este indicador representa as internações, pelo SUS, por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado. Interpretação: É influenciado por: (i) fatores socioeconômicos, epidemiológicos e demográficos, tais como nível de renda, perfil de morbidade, composição etária; (ii) infra-estrutura de serviços, com relação à disponibilidade de recursos humanos, materiais, tecnológicos, financeiros etc; e (iii) políticas públicas assistenciais e preventivas, tais como a regionalização e hierarquização do sistema de saúde e critérios técnico-administrativos de pagamento adotados no âmbito do SUS. Usos: A precariedade nos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e destino final dos resíduos sólidos, drenagem urbana, bem como a higiene inadequada, se constituem em risco para a saúde da população, sobretudo para as pessoas mais pobres dos países em desenvolvimento, que ainda ficam com sua dignidade afetada. Ampliar o acesso ao saneamento é fundamental para melhorar a qualidade de vida e reduzir a pobreza, um dos objetivos essenciais do desenvolvimento sustentável. O indicador permite conhecer, monitorar e avaliar a situação de saúde relacionada às condições de saneamento ambiental e subsidiar ações nesta área. Limitações: Inclui apenas as internações pagas, não todas as que foram efetivamente realizadas pelo SUS, em função de limites definidos na programação física e financeira do SUS. Há possibilidade de sub-notificação do número de internações realizadas em hospitais públicos financiados por transferência direta de recursos e não por produção de serviços. O indicador é influenciado pela contagem cumulativa de internações de um mesmo paciente em dada especialidade, durante o período analisado. 152 Perfil Econômico Municipal Desconsidera as internações realizadas sem vínculo com o SUS (saúde suplementar, assistência a servidores públicos civis e militares, desembolso direto e outras), que eventualmente podem concentrar atendimento em determinadas especialidades, distorcendo a demanda às unidades do SUS. Fontes: IBGE, Estimativas populacionais para o TCU. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Divisão de Análise em Situação de Saúde - Sistema de Informações Hospitalares – SIH. Método de Cálculo: As variáveis utilizadas são o número de internações hospitalares por Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado – DRSAI, total e por categorias de doenças e a população total residente. O indicador é a razão entre o número de internações hospitalares por DRSAI por 100 mil habitantes. Número de internações de residentes por DRSAI População total residente ajustada ao meio do ano x 100.000 O quadro, a seguir, apresenta estas doenças classificadas em categorias, de acordo com a sua forma de transmissão. Estas doenças podem estar associadas ao abastecimento de água deficiente, ao esgotamento sanitário inadequado, à contaminação por resíduos sólidos ou às condições precárias de moradia. Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado - DRSAI Categoria e doenças CID-9 (1) CID-10 (2) 001; 003; 004; 006-009 A00; A02-A04; A06-A09 Febres entéricas 2 A01 Hepatite A 70 B15 Dengue 61 A90; A91 Febre Amarela 60 A95 Doenças de transmissão feco-oral Diarréias (3) Doenças transmitidas por inseto vetor Leishmanioses (tegumentar e visceral) 85 B55 Filariose linfática 125 B74 Malária 84 B50-B54 Doença de Chagas 86 B57 Esquistossomose 120 B65 Leptospirose 100 A27 Doenças transmitidas através do contato com a água Doenças relacionadas com a higiene Doenças dos olhos Tracoma 76 A71 372.0 H10 110; 119.9 B35;B36 Conjuntivites Doenças da pele Micoses superficiais Geo-helmintos e teníases Helmintíases (4) Teníases 122; 126-129 B68; B69; B71; B76-B83 123 B67 Fonte: Costa, A. M. et al. Impactos na saúde e no Sistema Único de Saúde decorrentes de agravos relacionados a um saneamento ambiental inadequado - relatório final. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2002. Relatório de pesquisa. (1) Código da Classificação Internacional de Doenças, revisão 1975, divulgada pela Organização Mundial de Saúde – OMS, em 1985. (2) Código da Classificação Internacional de Doenças, revisão 1996, divulgada pela OMS, em 1997. (3) Diarréias: Balantidium coli; Cryptosporidium sp; Entamoeba histolytica; Giárdia lamblia; Isospora belli; Campylobacter jejuni; Escherichia coli; Salmonella não tifóide; Shigella disenteriae; Yersinia enterocolítica; Vibrio cholerae; astrovírus; Calicivírus; Adenovírus; Norwalk; Rotavírus. (4) Helmintíases: ancilostomíase; ascaridíase; enterobíase; estrongiloidíase; tricuríase; teníase; cisticercose; equinococose. Categorias Sugeridas para Análise: Categoria de doenças (De transmissão feco-oral, Transmitidas por inseto vetor, Transmitidas através do contato com a água, Relacionadas com a higiene, Geo-helmintos e teníases) Piraí 2009 153 Dados Estatísticos e Comentários Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado Regiões selecionadas – 2001-2008 Região 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Brasil 234,0 251,8 265,5 231,1 245,3 246,7 235,3 260,4 Região Sudeste 149,4 158,5 157,4 139,3 140,6 139,2 134,0 151,5 Estado do Rio de Janeiro 144,9 200,8 152,9 131,4 132,6 125,1 132,2 206,9 Região do Médio Paraíba 181,2 268,2 185,7 163,5 185,5 201,9 213,7 232,0 Resende 173,7 184,6 138,8 54,9 66,6 49,3 70,3 93,2 Fontes: IBGE e SIH Entre 2001 e 2008, houve aumento do indicador de doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, inclusive na região Sudeste e nas subregiões apresentadas. Em Piraí verifica-se uma queda brusca, entre 2003 e 2004, elevandose a partir deste novo patamar até 2008. Os dados da tabela devem ser analisados com cautela uma vez que não foram ajustados por idade, nem estão corrigidos quanto à subenumeração de óbitos, prejudicando comparações entre as regiões e em diferentes momentos no tempo. Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 37a Taxa de escolarização de 7 a 14 anos Dimensão: Social Subdivisão: Educação Conceituação: Número de matrículas de jovens de 7 a 14 anos, por 100 habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Este indicador representa a relação, em percentual, entre os frequentam escola no Ensino Fundamental ou Ensino Médio e a população desta faixa etária. Interpretação: É influenciado por: (i) fatores socioeconômicos e demográficos, tais como nível de renda e composição etária; (ii) infra-estrutura de serviços, com relação à disponibilidade de recursos humanos, materiais, tecnológicos, financeiros etc; e (iii) políticas públicas assistenciais e preventivas. Taxas maiores que 100% podem indicar presença de alunos não residentes matriculados em estabelecimentos de ensino na unidade geográfica em estudo. Usos: A educação é uma das prioridades para um país. Ela é fundamental para promover o desenvolvimento sustentável, capacitando os cidadãos para lidar com as questões que o envolvem, facilitando, assim, a aquisição de valores, habilidades e conhecimentos consistentes com a temática e necessários à implementação de estratégicas local e nacional. Isto começa a partir da garantia do acesso universal à educação. A taxa de escolarização mostra o acesso, abrangendo desde o préescolar até o curso superior. Limitações: O número de matrículas é apurado por localização da escola (Unidade da Federação, município etc), enquanto a população é a residente no local. Desta forma, municípios que atendem estudantes de municípios vizinhos terão taxa superestimada, ao passo que municípios que tenham seus estudantes matriculados em escolas de outros municípios terão taxa subestimada. A taxa é sujeita a imprecisões na declaração da idade do aluno. Não considera a distorção idade-série. Um determinado percentual de jovens está freqüentando a escola, contudo, não está no nível de ensino adequado a sua idade. Fontes: IBGE, Estimativas populacionais. Ministério da Educação, Censo Escolar. Método de Cálculo: As variáveis utilizadas são o número de matrículas de 7 a 14 anos e a população total residente. 154 Perfil Econômico Municipal O indicador é a razão entre o número de matrículas e a população. Matrícula de 7 a 14 anos População de 7 a 14 anos x 100.000 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados e municípios. Sexo, raça/cor, faixa etária Dados Estatísticos e Comentários Taxa de escolarização 7 a 14 anos Regiões selecionadas – 1999-2006 Regiões 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Brasil 94,4 99,2 97,6 95,9 97,2 94,8 92,2 91,2 Região Sudeste 95,1 100,8 99,2 96,9 98,0 95,6 93,0 92,3 Estado do Rio de Janeiro 96,5 100,8 100,4 99,5 101,1 99,3 97,1 95,7 Região do Médio Paraíba 93,0 101,6 100,2 99,3 97,0 97,1 94,3 93,4 Piraí 111,1 137,1 138,3 122,3 120,8 117,3 112,9 114,9 Fontes: IBGE - Estimativas populacionais e MEC - Censo Escolar As faixa etária utilizadas neste indicador corresponde àquela adequada ao ensino fundamental (7 a 14 anos), entretanto, é importante ressaltar que no Brasil a distorção idade-série é elevada. Nesse sentido, um determinado percentual de jovens pode declarar estar freqüentando a escola, contudo, não estar no nível de ensino adequado a sua idade. A título de exemplo, segundo o IBGE, somente 47,1% dos adolescentes de 15 a 17 anos freqüentavam o ensino médio em 2006, sendo que a taxa de escolarização alcançava 85,1%. A esse respeito existe o indicador taxa de freqüência líquida, também calculado pelo IBGE, que considera a adequação série-idade do sistema educacional brasileiro. O grupo de 7 a 14 anos corresponde, no atual sistema educacional brasileiro, ao ensino fundamental, que é a escolaridade mínima obrigatória estabelecida na Constituição Federal de 1988 (Artigo 60, § 6º) e regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases, de 20.12.1996. A Constituição Federal também determinou a universalização do acesso a este nível de ensino. O acesso da população à escola aumentou gradativamente no Brasil nos últimos anos, em todos os grupos de idade, todavia, persistem alguns problemas educacionais, tais como a elevada taxa de analfabetismo e a baixa escolaridade média da população. Em 2006, no Brasil, 91,2% das crianças entre 7 e 14 anos de idade freqüentavam a escola, porém este acesso não garante a qualidade do ensino. Os dados do MEC indicam que, entre 1999 e 2006, há uma redução do número de matrículas no Ensino Fundamental e uma estabilidade do número de matrículas de 7 a 14 anos no Ensino Fundamental e Ensino Médio. Este padrão repete-se em todas as Regiões do país, inclusive na Região Sudeste e sub-regiões apresentadas na tabela. A taxa de escolarização das crianças de 7 a 14 anos de idade não apresenta grande diferenciação regional, devido, sobretudo, à obrigatoriedade legal de oferta do ensino fundamental na rede pública municipal. De modo geral, pode-se observar que as maiores taxas de escolarização das faixas etárias de 7 a 14 anos estão presentes no Centro-Sul do País. Em Piraí, a taxa maior que 100% em todos o período estudado, pode indicar uma subenumeração da população ou a presença significativa de alunos residentes em outros municípios. Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 38 Taxa de alfabetização Dimensão: Social Subdivisão: Educação Conceituação: Percentual de pessoas com 15 e mais anos de idade capazes de ler e escrever pelo menos um bilhete simples, no idioma que conhecem, na população total residente da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Interpretação: Mede o grau de alfabetização da população adulta. Piraí 2009 155 Usos: Analisar variações geográficas e temporais do analfabetismo, identificando situações que podem demandar necessidade de avaliação mais profunda. Dimensionar a situação de desenvolvimento socioeconômico de um grupo social em seu aspecto educacional. Propiciar comparações nacionais e internacionais (níveis de analfabetismo acima de 5% são considerados inaceitáveis internacionalmente). Contribuir para a análise das condições de vida e de saúde da população, utilizando esse indicador como proxy da condição econômico-social da população. A atenção à saúde das crianças é influenciada positivamente pela alfabetização da população adulta, sobretudo das mães. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de saúde e de educação. Pessoas não alfabetizadas requerem formas especiais de abordagem nas práticas de promoção, proteção e recuperação da saúde. Limitações: A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, uma das fontes usualmente utilizadas para construir esse indicador não permite a desagregação dos dados por município. Os Censos Demográficos, que permitem o cálculo desagregados por município têm periodicidade decenal, dificultando o acompanhamento do indicador. Uma vez que a amostra da PNAD não foi desenhada para ser representativa para todas as cores/raças, os indicadores para índios, amarelos e pretos devem ser vistos com muita cautela, pois estes grupos são muito pequenos em alguns estados e regiões. Quanto aos brancos e pardos, suas amostras são mais robustas, oferecendo maior garantia de uso. As diferenças entre os planos amostrais do Censo-2000 e da PNAD podem impossibilitar a comparação entre os indicadores obtidos destas fontes. Fontes: IBGE, Censos Demográficos 1980 e 1991; Contagem da População 1996; PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, nos anos não-censitários. Método de Cálculo Número de pessoas residentes de 15 e mais alfabetizadas População residente de 15 anos ou mais x 100 Nota: O IBGE, em suas pesquisas, considera alfabetizadas as pessoas que sabem ler e escrever um bilhete simples, no idioma que conhecem Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal e regiões metropolitanas. Municípios das capitais, em anos censitários. Sexo: masculino e feminino. Situação do domicílio: urbana e rural. Cor/raça, conforme a classificação do IBGE: branca, preta, amarela, parda e indígena. Dados Estatísticos e Comentários Taxa de alfabetização Regiões selecionadas – 1991 e 2000-2007 Regiões 1991 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Brasil 79,9 86,4 87,6 88,2 88,5 88,6 89,0 89,6 90,0 Região Sudeste 87,7 91,9 92,5 92,8 93,2 93,4 93,5 94,0 94,3 Estado do Rio de Janeiro 90,3 93,4 94,4 94,9 95,4 95,2 95,2 95,8 95,7 Região do Médio Paraíba 89,2 93,1 ... ... ... ... ... ... ... 83,9 89,2 ... ... ... ... ... ... ... Resende Fontes: IBGE - PNAD e Censos Entre 1991 e 2001, houve aumento da taxa de alfabetização no país. Observa-se, contudo, que uma parcela significativa da população adulta brasileira (10,0%) ainda era analfabeta em 2007. A Região Sudeste apresenta taxas bem menores (5,7%, em 2007), pouco acima de valores máximos aceitáveis internacionalmente. 156 Perfil Econômico Municipal No Estado do Rio de Janeiro, a taxa de alfabetização é maior que a média nacional e regional. A Região do Médio Paraíba apresentou, até 2000, taxas muito próximas da estadual, o que pode sugerir um aumento similar até 2007. O município de Piraí, embora com taxas mais baixas, diminuiu a diferença em relação às médias estadual e regional. Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=B.1&lang=pt) UNESCO. Boletín Proyecto Principal de Educación, n.32, Dic. 1993 41 Coeficiente de mortalidade por homicídios Dimensão: Social Subdivisão: Segurança Conceituação: Número de óbitos por homicídios, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Este indicador representa as mortes por causas violentas. Interpretação: Estima o risco de morte por homicídio e dimensiona a sua magnitude como problema de saúde pública. Reflete aspectos culturais e de desenvolvimento socioeconômico, com o concurso de fatores de risco específicos para este tipo de violência. Expressa também as condições da assistência médica dispensada e a qualidade do registro das ocorrências. Usos: Analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade específica por homicídios em segmentos populacionais, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde, concernentes às causas externas de mortalidade. Limitações: Requer correção da subenumeração de óbitos captados pelo sistema de informação sobre mortalidade. Apresenta restrição de uso sempre que ocorra elevada proporção de óbitos sem assistência médica ou por causas mal definidas. Imprecisões na declaração da intencionalidade da ocorrência (homicídio, suicídio ou acidente) condicionam o aumento da proporção de causas externas de intenção não determinada, comprometendo a qualidade do indicador. Isto ocorre sempre que é registrada apenas a natureza da lesão observada (capítulo XIX da CID-10 e capítulo XVII da CID-9), dificultando a codificação segundo a causa externa (capítulo XX da CID-10 e classificação suplementar de causas externas da CID-9). Fontes: IBGE, Estimativas populacionais para o TCU. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Divisão de Análise em Situação de Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. Método de Cálculo: Os óbitos por homicídio correspondem aos códigos X85-Y09 e Y35-Y36 do capítulo XX – Causas externas de morbidade e mortalidade, da 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), e aos códigos E960-E969 e E970-E978 da Classificação suplementar de causas externas, de lesões e de envenenamentos da 9ª Revisão (CID-9). Número de óbitos de residentes por causas externas População total residente ajustada ao meio do ano x 100.000 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios Sexo: masculino e feminino. Faixa etária: 0 a 9, 10 a 14, 15 a 19, 20 a 24, 25 a 29, 30 a 39, 40 a 49, 50 a 59, 60 e mais anos de idade. Piraí 2009 157 Dados Estatísticos e Comentários Coeficiente de mortalidade por homicídio Regiões selecionadas – 1990, 2000, 2004 e 2006 Regiões Brasil 1990 2000 2004 2006 22,2 26,8 27,3 26,6 Masculino 41,3 49,8 51,1 49,6 Feminino 3,5 4,3 4,2 4,2 30,3 36,6 32,7 27,3 Masculino 56,8 68,9 61,8 50,8 Feminino 4,5 5,6 4,8 4,6 56,1 51,1 51,4 47,5 108,2 98,5 100,1 91,8 7,3 7,2 6,5 6,2 53,0 35,9 27,1 24,6 101,6 68,9 52,0 44,8 6,0 4,7 3,6 5,5 18,0 45,2 8,6 4,1 Masculino 23,9 90,9 17,2 8,3 Feminino 12,1 0,0 0,0 0,0 Sudeste Estado do Rio de Janeiro Masculino Feminino Região do Médio Paraíba Masculino Feminino Piraí Fontes: IBGE e SIM Nota: Considera-se o município de Piraí com sua configuração no ano. Entre 1990 e 2006, houve aumento do coeficiente de mortalidade por homicídio no Brasil. Na região Sudeste e nas subregiões apresentadas houve redução, sendo especialmente significativa na Região do Médio Paraíba. Em todas as regiões observa-se acentuada sobremortalidade masculina. Em municípios pequenos, como é o caso de Piraí, a distribuição dos óbitos tende a oscilar muito, dificultando a análise da serie histórica. Nos anos estudados o número de óbitos por homicídio foram 6, 10, 2 e 1. A análise da distribuição das causas por regiões deve também levar em conta a ocorrência de causas de intenção indeterminada, que em 2004 corresponderam, em todo o País, a cerca de 7,1% de todas as causas externas (11,2% no Estado do Rio de Janeiro e 4,8% em Piraí, correspondendo a apenas 1 óbito). Os dados da tabela devem ser analisados com cautela uma vez que não foram ajustados por idade, nem estão corrigidos quanto à subenumeração de óbitos, prejudicando comparações entre as regiões e em diferentes momentos no tempo. Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=C.9&lang=pt) 42 Coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte Dimensão: Social Subdivisão: Segurança Conceituação: Número de óbitos por acidentes de transporte, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Interpretação: Estima o risco de morte por acidentes de transporte e dimensiona a sua magnitude como problema de saúde pública. Reflete aspectos culturais e de desenvolvimento socioeconômico, com o concurso de fatores de risco específicos para este tipo de violência. Expressa também as condições da assistência médica dispensada e a qualidade do registro das ocorrências. 158 Perfil Econômico Municipal Usos: Analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade específica por acidentes de transporte em segmentos populacionais, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde, concernentes às causas externas de mortalidade. Limitações: Requer correção da subenumeração de óbitos captados pelo sistema de informação sobre mortalidade. Apresenta restrição de uso sempre que ocorra elevada proporção de óbitos sem assistência médica ou por causas mal definidas. Fontes: IBGE, Estimativas populacionais para o TCU. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Divisão de Análise em Situação de Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. Método de Cálculo: Os óbitos por homicídio correspondem aos códigos V01-V99 do capítulo XX – Causas externas de morbidade e mortalidade, da 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), e ao código E47 da Classificação suplementar de causas externas, de lesões e de envenenamentos da 9ª Revisão (CID-9). Número de óbitos de residentes por causas externas x 100.000 População total residente ajustada ao meio do ano Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios Sexo: masculino e feminino. Faixa etária: 0 a 9, 10 a 14, 15 a 19, 20 a 24, 25 a 29, 30 a 39, 40 a 49, 50 a 59, 60 e mais anos de idade. Dados Estatísticos e Comentários Coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte Regiões selecionadas – 2000-2006 Regiões 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Brasil 17,5 18,0 19,1 19,0 19,9 19,9 19,9 Sudeste 16,5 18,0 17,6 18,3 18,8 18,6 19,2 Estado do Rio de Janeiro 17,9 18,7 19,1 19,0 19,2 19,0 20,2 Região do Médio Paraíba 21,1 21,6 20,3 20,9 19,3 22,8 22,1 Piraí 45,2 40,1 35,2 47,7 4,3 37,5 53,4 Fontes: IBGE e SIM Entre 2000 e 2006, houve ligeiro crescimento do coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte no Brasil e nas subregiões apresentadas. Os dados da tabela devem ser analisados com cautela uma vez que não foram ajustados por idade, nem estão corrigidos quanto à subenumeração de óbitos, prejudicando comparações entre as regiões e em diferentes momentos no tempo. Os coeficientes de Piraí apresentam variações acentuadas (especialmente em 2004, quando parece haver uma subenumeração ou redução exagerada), mas que podem ser explicadas pelo pequeno número de eventos, o que gera inconsistencias na série de dados. Neste período observou-se em torno de 10 óbitos anuais por acidente de transporte. Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=C.9&lang=pt) Piraí 2009 159 43 Produto Interno Bruto per capita Dimensão: Econômica Subdivisão: Quadro econômico Conceituação: Valor médio agregado por indivíduo, em moeda corrente e a preços de mercado, dos bens e serviços finais produzidos em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Interpretação: Mede a produção do conjunto dos setores da economia por habitante. Indica o nível de produção econômica em um território, em relação ao seu contingente populacional. Valores muito baixos assinalam, em geral, a existência de segmentos sociais com precárias condições de vida. Usos: Analisar os diferenciais geográficos e temporais da produção econômica, identificando desníveis na produção média da renda nacional. Contribuir para a análise da situação social, identificando espaços cujo desempenho econômico pode demandar mais atenção para investimentos na área social. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de interesse social. Limitações: A situação média representada pelo indicador pode estar condicionada por forte concentração de riqueza no estrato superior de renda, não deixando transparecer a existência de situações de pobreza extrema. Séries históricas defrontam-se com eventuais mudanças da moeda nacional e perdas do seu poder aquisitivo. As comparações intertemporais devem ser feitas com valores corrigidos. Fontes: IBGE, Sistema de Contas Nacionais Método de Cálculo Valor do PIB em moeda corrente, a preços de mercado População total residente Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios Setores de atividade: Agropecuária, Indústria (Extração de petróleo e gás, Extração de outros minerais, Indústria de transformação, Construção civil, Serviços industriais de utilidade pública), Serviços (Comércio varejista e atacadista, Transportes, Comunicações, Instituições financeiras, Administração pública, Aluguéis) Dados Estatísticos e Comentários Produto Interno Bruto a preços correntes Regiões selecionadas – 2002-2006 Regiões Brasil (R$) 2002 2003 2004 2005 2006 (1) 1.477.821.769 1.699.947.694 1.941.498.358 2.147.239.292 2.369.796.546 Região Sudeste 837.645.868 947.748.381 1.083.974.746 1.213.863.408 1.345.509.830 Estado do Rio de Janeiro 171.371.993 188.014.960 222.945.041 247.017.528 275.362.726 Região do Médio Paraíba 11.252.405 13.190.511 17.043.339 15.759.681 16.531.568 409.576 488 428 630 397 685 510 754 280 Piraí Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais, Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2006. (1) Dados sujeitos a revisão. 160 Perfil Econômico Municipal Produto Interno Bruto per capita, Regiões selecionadas – 2002-2006 Regiões (R$) 2002 2003 Brasil 2004 2005 2006 (1) 8.378 9.498 10.692 11.658 12.688 Região Sudeste 11.140 12.424 14.009 15.469 16.912 Estado do Rio de Janeiro 11.543 12.514 14.664 16.057 17.695 Região do Médio Paraíba 13.869 16.055 20.489 18.713 19.394 Piraí 17.815 20 933 26 626 28 538 30 960 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais, Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2006. (1) Dados sujeitos a revisão. Os valores do PIB per capita apresentados não estão corrigidos para eliminar o efeito da inflação, dificultando a observação do crescimento do seu valor efetivo ao longo do período. Pode-se observar crescimento em Piraí acima das médias regional e estadual e nacional entre 2002 e 2006. Referências Bibliográficas: RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/ fichasIDB/record.php?node=B.3&lang=pt) 46a Autonomia financeira municipal Dimensão: Econômica Subdivisão: Quadro econômico Conceituação: Mede a contribuição da receita tributária própria do Município no atendimento às despesas com a manutenção dos serviços da máquina administrativa. Interpretação: Quanto maior o valor do indicador, maior a autonomia financeira do município, ou seja, maior sua capacidade em manter as atividades e serviços próprios da administração com recursos oriundos de sua competência tributária (IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano, ISS – Imposto sobre Serviço de qualquer natureza e ITBI – Imposto de Transmissão de Bens Imóveis). Usos: Permitem uma melhor Interpretação das finanças públicas da administração direta municipal. Limitações: Na composição das despesas correntes, as transferências correntes vinham apresentando forte crescimento entre 1999 e 2001, quando não mais puderam ser contabilizadas transferências intragovernamentais para entidades da administração indireta municipal, mais conhecidas como transferências operacionais. O resultado se reflete neste indicador, uma vez que, a partir de 2002, tais transferências passaram a ser expressas como despesas de custeio. Séries históricas defrontam-se com eventuais mudanças da moeda nacional e perdas do seu poder aquisitivo. As comparações intertemporais devem ser feitas com valores corrigidos. Fontes: Secretaria do Tesouro Nacional-STN (1997) Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE (1998 em diante) Fundação CIDE (Consolidação dos dados) Método de Cálculo receita tributária própria despesas de custeio x 100 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios Piraí 2009 161 Dados Estatísticos e Comentários Índice de autonomia financeira municipal Regiões selecionadas – 1997-2006 Regiões 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Estado do Rio de Janeiro 57,7 63,7 56,8 54,7 55,2 39,0 35,4 36,5 30,0 33,8 Região do Médio Paraíba 22,1 27,4 26,8 25,9 26,2 19,7 16,2 16,4 18,8 14,6 8,8 7,5 8,2 10,1 9,8 9,8 6,3 10,4 8,1 10,8 Piraí Fontes: Secretaria do Tesouro Nacional-STN e Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE. Houve aumento da autonomia financeira do município de Piraí a partir de 2000, uma vez que a Receita Tributária cresceu 189% no período 2000-2006, contra 206% de aumento das despesas de custeio. Conclui-se que houve capacitação do ente em manter as atividades e serviços próprios da administração com recursos oriundos de sua competência tributária, o que não o torna menos dependente de transferências de recursos financeiros dos demais entes governamentais. Vale observar, inclusive, que sua autonomia financeira é bastante inferior à média dos municípios fluminenses, e ainda inferior aos municípios de sua região, embora estes tenham diminuído sua autonomia nos últimos anos. Referências Bibliográficas: TCE. Estudo Socioeconômico 2007 46b Comprometimento da receita corrente com a máquina administrativa Dimensão: Econômica Subdivisão: Quadro econômico Conceituação: Mede o nível de comprometimento do município com o funcionamento da máquina administrativa utilizando-se recursos provenientes das receitas correntes. Interpretação: As despesas de custeio destinam-se à manutenção dos serviços prestados à população, inclusive despesas de pessoal, mais aquelas destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens móveis, necessárias à operacionalização dos órgãos públicos. Quanto maior o valor do indicador, maior o comprometimento da receita corrente do município com a máquina administrativa. Usos : Permitem uma melhor Interpretação das finanças públicas da administração direta municipal. Limitações: Na composição das despesas correntes, as transferências correntes vinham apresentando forte crescimento entre 1999 e 2001, quando não mais puderam ser contabilizadas transferências intragovernamentais para entidades da administração indireta municipal, mais conhecidas como transferências operacionais. O resultado se reflete neste indicador, uma vez que, a partir de 2002, tais transferências passaram a ser expressas como despesas de custeio. Séries históricas defrontam-se com eventuais mudanças da moeda nacional e perdas do seu poder aquisitivo. As comparações intertemporais devem ser feitas com valores corrigidos. Fontes: Secretaria do Tesouro Nacional-STN (1997) Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE (1998 em diante) Fundação CIDE (Consolidação dos dados) Método de Cálculo despesas de custeio Receitas correntes x 100 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios. 162 Perfil Econômico Municipal Dados Estatísticos e Comentários Índice de comprometimento da receita corrente com a máquina administrativa Regiões selecionadas – 1997-2006 Regiões 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Estado do Rio de Janeiro 72,6 58,8 59,6 54,6 50,0 69,8 75,8 73,7 95,1 78,4 Região do Médio Paraíba 77,9 65,4 64,7 59,7 61,1 79,9 96,8 87,2 89,1 91,9 Resende 87,5 84,6 82,5 70,3 74,0 80,9 94,4 76,3 104,6 82,9 Fontes: Secretaria do Tesouro Nacional-STN e Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE. Observa-se oscilações com tendência de manutenção do comprometimento da receita corrente com a máquina administrativa o município de Piraí. Nos últimos 10 anos (1997-2006) as receitas correntes tiveram crescimento de 321%, contra 299% de aumento das despesas de custeio. Vale observar que seu comprometimento da receita á maior que a média dos municípios fluminenses, sendo, a partir de 2003, menor que dos municípios de sua região. Em 2005, do total da receita corrente, 105% foram comprometidos com despesas de custeio. Referências Bibliográficas: TCE. Estudo Socioeconômico 2007 47a Consumo de energia elétrica per capita Dimensão: Econômica Subdivisão: Padrões de produção e consumo Conceituação: Mostra o consumo anual de energia elétrica por habitante, em um determinado território. Interpretação: O consumo de energia costuma ser associado ao grau de desenvolvimento de um país. Entretanto, a produção, o consumo e os subprodutos resultantes da oferta de energia exercem pressões sobre o meio ambiente e os recursos naturais. Limitar o uso de energia nos países em desenvolvimento representa um grande risco. Nesses países, o consumo per capita situa-se na faixa da sexta parte daquele verificado nos mais industrializados. Para um desenvolvimento sustentável, deve-se atender às demandas através do aumento da eficiência energética e do uso de fontes renováveis, compatibilizando a oferta de energia com a proteção ambiental. Consumo final de energia engloba a quantidade de energia, primária e secundária, diretamente utilizada em processos produtivos (indústria, comércio, agropecuária, transporte, etc.) e na manutenção do bem-estar da população (iluminação pública, uso residencial, etc.). Usos : O consumo final de energia por habitante é uma aproximação do consumo de energia útil por habitante que, em última instância, seria o indicador ideal, pois contemplaria as perdas decorrentes dos diferentes graus de eficiência dos equipamentos eletroeletrônicos e de outros equipamentos em geral. O consumo final de energia por habitante é uma aproximação do consumo de energia útil por habitante que, em última instância, seria o indicador ideal, pois contemplaria as perdas decorrentes dos diferentes graus de eficiência dos equipamentos eletroeletrônicos e de outros equipamentos em geral. Limitações: A situação média representada pelo indicador pode estar condicionada por forte concentração de riqueza no estrato superior de renda ou concentração geográfica, não deixando transparecer a existência de situações de carência. O indicador calculado considera apenas o consumo de energia elétrica, não contemplando – diferentemente do proposto pelo IBGE – outras fontes de energia. Fontes: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL (para dados do Brasil e Região Sudeste), Light, CERJ e CENF (para o Estado do Rio de Janeiro e seus municípios) (Consumo de energia elétrica) IBGE, Estimativas populacionais para o TCU. Método de Cálculo Consumo de energia elétrica, em MWh População total residente Piraí 2009 163 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios Classes de consumo (Residencial, Industrial, Comercial, Rural, Iluminação Pública, Serviços Públicos, Poder Público, Consumo Próprio, Outros) Dados Estatísticos e Comentários Consumo de energia elétrica per capita Regiões selecionadas – 2002-2006 Regiões (MWh/hab) 2002 2003 2004 2005 2006 Brasil ... 1,64 1,56 1,44 1,40 Região Sudeste ... 2,04 1,94 1,72 1,65 1,81 1,73 1,67 1,71 2,04 Estado do Rio de Janeiro Região do Médio Paraíba 3,50 2,25 1,89 1,69 4,08 Piraí 4,33 4,46 4,56 5,02 4,95 Fonte: IBGE, ANEEL, Light, CERJ e CENF Os dados mostram uma redução do consumo de energia elétrica no Brasil. No Estado do Rio de Janeiro, a tendência é inversa, com crescimento expressivo na Região do Médio Paraíba, inclusive em Piraí. Cabe observar que o salto verificado entre 2005 e 2006 é devido ao aumento de mais de 340% observado em Volta Redonda. Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 56a Existência de conselho municipal de meio ambiente Dimensão: Institucional Subdivisão: Quadro institucional Conceituação: Este indicador expressa a existência de conselho municipal de meio ambiente (CNMA) ativo. Interpretação: Para o município apresenta informação qualitativa (sim ou não). Para outras regiões, o indicador foi construído com base na proporção dos municípios que possuem conselho municipal de meio ambiente ativo em relação ao número total de municípios da região. Foram considerados ativos os conselhos que realizaram reunião pelo menos uma vez no ano. Usos: O desenvolvimento da participação comunitária na gestão pública na forma de conselhos é expressão da articulação da sociedade civil, constituindo-se em importante mecanismo de consulta e exercício da participação popular, sendo sua institucionalização uma forma de capacitação para a gestão local. A existência de conselhos municipais ativos revela o nível de organização municipal no que se refere à democratização da gestão de políticas públicas. Limitações: O levantamento feito pelo IBGE não permite o acompanhamento contínuo da existência e atividade dos conselhos. Não foram pesquisados em todos os anos os conselhos municipais de Saúde, Educação, Assistência Social, Direitos da Criança e do Adolescente, Emprego/Trabalho, Turismo, Cultura, Habitação, Meio Ambiente, Transporte, Política Urbana, Promoção do Desenvolvimento Econômico e Orçamento. Fontes: IBGE, Pesquisa de Informações Básicas Municipais. Método de Cálculo Número de municípios com CNMA ativo Total de municípios x 100 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas, municípios 164 Perfil Econômico Municipal Dados Estatísticos e Comentários Percentual de municípios com CMMA ativo Regiões selecionadas – 2001, 2002, 2004 e 2008 Regiões 2001 2002 2004 2008 Brasil 22,2 26,1 27,2 33,8 Região Sudeste 29,3 33,4 33,6 39,9 Estado do Rio de Janeiro 35,9 33,7 38,0 48,9 Região do Médio Paraíba 33,3 50,0 33,3 83,3 0,0 100,0 100,0 100,0 Piraí Fonte: IBGE – Pesquisa de Informações Básicas Municipais Nota: Para o município de Piraí, 100,0 indica “Sim”, o CNMA estava ativo (realizou ao menos uma reunião no ano) e 0,0 indica “Não”, CNMA não ativo. No Brasil e em todas as regiões pesquisadas, o percentual de municípios com CNMA ativo cresceu ao longo do período estudado. Neste período, o município de Piraí informou não ter Conselho apenas em 2001. Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 57a Gasto público com ciência e tecnologia Dimensão: Institucional Subdivisão: Capacidade institucional Conceituação: Percentual do gasto público municipal na função ciência e tecnologia (envolvendo, dentre outras, ações relacionadas ao desenvolvimento científico, desenvolvimento tecnológico e difusão do conhecimento) em relação ao gasto público municipal total. As variáveis componentes deste indicador são as despesas públicas realizadas pelos órgãos públicos municipais. O indicador expressa, em valores percentuais a relação entre as despesas com ciência e tecnologia e o total das despesas públicas, em um período correspondente a um determinado exercício financeiro. Interpretação: Expressa uma aproximação a indicadores de gasto com pesquisa de desenvolvimento. O gasto público municipal com ciência e tecnologia deve ser entendido como um investimento com vistas ao fortalecimento da sociedade do conhecimento. Potanto deve ser uma preocupação uma do Poder Público para a qual concorrem os municípios, União e Estados, além da iniciativa privada A capacidade de atuação dos órgãos competentes, nas diversas instâncias de governo, sobre um determinado território, pode ser aferida por vários indicadores, tanto monetários quanto físicos. Entre os indicadores monetários, destacam-se os gastos efetivamente realizados para o exercício de suas responsabilidades, tratados neste indicador. O estudo das variações destes valores, ao longo de vários períodos consecutivos, traz subsídios para a avaliação da capacidade de desempenho governamental e é uma medida da orientação dos gastos públicos voltados para o desenvolvimento científico e tecnológico. Usos: Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações na área de ciência e tecnologia. Apontar deficiências e oportunidades na área de ciência e tecnologia no âmbito municipal. Avaliar a evolução e a qualidade do gasto público em relação a área de ciência e tecnologia. Limitações: A classificação das funções pode não ser estritamente obedecida quando da consolidação dos dados municipais Fontes: Finanças do Brasil – Dados Contábeis dos municípios – disponível em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/index.asp Método de Cálculo: Total do gasto público municipal na função ciência e tecnologia dividido pelo gasto público municipal total, em um determinado ano, multiplicado por 100 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Estado, regiões de governo e total dos municípios. Piraí 2009 165 Dados Estatísticos e Comentários Percentual do gasto público municipal na função ciência e tecnologia Regiões selecionadas – 2005-2007 Regiões 2005 2006 2007 Estado do Rio de Janeiro 0,04 0,06 0,09 Região do Médio Paraíba 0,14 0,23 0,14 Piraí 2,02 3,35 2,21 Finanças do Brasil – Dados Contábeis dos municípios – disponível em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/index.asp É significativo o gasto público municipal com ciência e tecnologia se compararmos com a média do Estado e da Região do Médio Paraíba. Referências Bibliográficas:IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/fichasIDB/record. php?node=A.3&lang=pt) 58 Gasto público com proteção ao meio ambiente Dimensão: Institucional Subdivisão: Capacidade institucional Conceituação: Percentual do gasto público municipal na função gestão ambiental (envolvendo, dentre outras, ações relacionadas à recuperação de áreas degradadas, controle ambiental e preservação ambiental) em relação ao gasto público municipal total. As variáveis componentes deste indicador são as despesas públicas realizadas pelos órgãos públicos municipais. O indicador expressa, em valores percentuais a relação entre as despesas ambientais e o total das despesas públicas, em um período correspondente a um determinado exercício financeiro. Interpretação: A proteção ao meio ambiente é uma das atribuições do Poder Público para a qual concorrem os municípios, além da União e Estados. A capacidade de atuação dos órgãos competentes, nas diversas instâncias de governo, sobre um determinado território, pode ser aferida por vários indicadores, tanto monetários quanto físicos. Entre os indicadores monetários, destacam-se os gastos efetivamente realizados para o exercício de suas responsabilidades, tratados neste indicador. O estudo das variações destes valores, ao longo de vários períodos consecutivos, traz subsídios para a avaliação da capacidade de desempenho governamental e é uma medida da orientação dos gastos públicos em defesa do meio ambiente. Usos: Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações na área de gestão ambiental. Apontar deficiências e oportunidades na área de gestão ambiental. Avaliar a evolução e a qualidade do gasto público em relação a área de meio ambiente Limitações: A classificação das funções pode não ser estritamente obedecida quando da consolidação dos dados municipais Os programas de abastecimento de água e esgotamento sanitário - inclusive usinas de tratamento de esgoto, coleta, e tratamento do lixo sólido doméstico, hospitalar e de praças, ruas avenidas etc. - não estão incluídos na função Proteção ao Meio Ambiente e sim na função Habitação e Urbanismo. Os gastos relacionados aos recursos hídricos, antes alocados em Energia e Recursos Minerais, passaram, com a nova classificação, a serem alocados na função Gestão Ambiental. 166 Perfil Econômico Municipal Fontes: Finanças do Brasil – Dados Contábeis dos municípios – disponível em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/index.asp Método de Cálculo: Total do gasto público municipal na função gestão ambiental dividido pelo gasto público municipal total, em um determinado ano, multiplicado por 100 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Estado, regiões de governo e total dos municípios. Dados Estatísticos e Comentários Percentual do gasto público municipal na função gestão ambiental Regiões selecionadas – 2005-2007 Regiões 2005 2006 2007 Estado do Rio de Janeiro 0,76 0,89 1,05 Região do Médio Paraíba 1,33 0,90 0,84 Piraí 3,79 3,31 3,04 Finanças do Brasil – Dados Contábeis dos municípios – disponível em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/index.asp É bastante representativo o gasto público municipal com proteção ao meio ambiente, se compararmos Piraí ao conjunto do Estado e da Região do Médio Paraíba. Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde (disponível em http://www.ripsa.org.br/fichasIDB/record. php?node=A.3&lang=pt) 59a Acesso a serviços de telefonia fixa Dimensão: Institucional Subdivisão: Capacidade institucional Conceituação: Apresenta o acesso ao serviço telefônico fixo comutado para a população. Interpretação: Esse indicador é o mais usual na determinação do nível de desenvolvimento em que se encontra o setor de telecomunicações no país. Os serviços de telefonia proporcionam o contato, a troca de informações e a obtenção de serviços entre a população, empresas, áreas urbanas e rurais, regiões desenvolvidas e em atraso. À medida que crescem os serviços relacionados a este setor, verifica-se uma redução das necessidades de transporte, o que ocasiona efeitos favoráveis ao meio ambiente, notadamente em áreas urbanas densamente povoadas. Usos : Os dados existentes permitem a afirmação do esforço empreendido pelo País de fornecimento dos serviços telefônicos para a população. Verifica-se, na série histórica apresentada, o forte e constante aumento das linhas telefônicas. Cabe ressaltar que o Brasil ainda é um território em processo de integração e historicamente a expansão das comunicações tem a função de incorporar, continuamente, porções indistintas da população, principalmente considerando a dimensão continental do país. Limitações: A situação média representada pelo indicador pode estar condicionada por forte concentração de riqueza no estrato superior de renda ou concentração geográfica, não deixando transparecer a existência de situações de carência. Fontes: Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL (Acessos) IBGE, Estimativas populacionais para o TCU. Método de Cálculo: Número de linhas fixas instaladas População residente total x 1.000 Piraí 2009 167 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas, municípios e localidades Dados Estatísticos e Comentários Linhas telefônicas por 1.000 habitantes Regiões selecionadas – janeiro/2009 Regiões Jan/2009 Brasil 226,9 Região Sudeste 312,2 Estado do Rio de Janeiro 358,6 Região do Médio Paraíba 213,5 Piraí 156,8 Fontes: Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e IBGE Em janeiro de 2009, o acesso ao serviço de telefonia fixa no município de Piraí era inferior às médias nacional, da Região Sudeste e, principalmente, do Estado do Rio de Janeiro. Vale acrescentar, como parâmetro, o índice dos municípios do Rio de Janeiro (405,1 linhas por 1.000 habitantes) e de Niterói (431,2). Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 60a Acesso à Internet Dimensão: Institucional Subdivisão: Capacidade institucional Conceituação: Expressa a proporção de estabelecimentos de ensino com acesso à Internet. Interpretação: Como um sistema de disseminação de informações, a Internet abre novas oportunidades de geração e/ou ampliação de conhecimento para seus usuários. Em geral, quanto mais amplo for o acesso à Internet, maiores as possibilidades para que a população seja melhor informada, inclusive no que se refere às estratégias para o desenvolvimento sustentável, facilitando seu apoio e sua maior participação nas tomadas de decisão. Usos: Os dados existentes permitem verificar o esforço empreendido pela administração pública e privada para o fornecimento de acesso à Internet para a população. Verifica-se, na série histórica apresentada, o forte e constante aumento de estabelecimentos com acesso à internet. Limitações: Não considera a qualidade do acesso; não indica os usuários da internet no estabelecimento de ensino (administração, professores, alunos). Não inclui outras formas de acesso, seja privado (em domicílios ou empresas), seja público (pago ou gratuito) Fontes: Ministério da Educação, Censo Escolar Método de Cálculo Número de estabelecimentos de ensino com acesso a Internet Número total de estabelecimentos de ensino x 100 Categorias Sugeridas para Análise: Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas, municípios e localidades. Dependência administrativa (Federal, estadual, municipal, particular), localização (urbana, rural). 168 Perfil Econômico Municipal Dados Estatísticos e Comentários: Percentual de estabelecimentos de ensino fundamental com acesso à Internet Regiões selecionadas – 1999-2005 Regiões 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Brasil 3,3 6,7 9,8 12,4 14,8 18,1 20,0 Região Sudeste 9,8 22,4 31,5 36,4 39,7 44,8 47,2 Estado do Rio de Janeiro 7,8 20,8 27,4 33,5 37,3 43,2 46,6 Região do Médio Paraíba 4,3 10,0 12,7 19,1 22,9 29,9 38,2 Piraí 0,0 0,0 0,0 4,5 19,0 23,8 59,1 Fonte: Ministério da Educação – Censo Escolar Percentual de estabelecimentos de ensino médio com acesso à Internet Regiões selecionadas – 1999-2005 Regiões 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Brasil 22,1 34,8 43,0 49,7 55,9 63,2 66,8 Região Sudeste 31,6 53,7 66,6 72,0 74,1 78,6 80,7 Estado do Rio de Janeiro 26,6 37,0 48,8 59,7 62,7 72,6 79,0 Região do Médio Paraíba 18,3 30,6 42,3 54,4 57,4 73,2 93,8 0,0 0,0 0,0 0,0 50,0 50,0 100,0 Piraí Fonte: Ministério da Educação – Censo Escolar Observa-se um forte e rápido aumento do percentual de estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio com acesso à Internet. O município de Piraí que se situava abaixo da média estadual, em 1999, apresentou em 2005 o maior pecentual dentre todas as Regiões estudadas. Referências Bibliográficas: IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2008. IBGE, Rio de Janeiro, 2008 Piraí 2009 169 Indicadores para acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 1. Introdução A melhoria do desenvolvimento humano, com a promoção de melhores condições de vida para a população, especialmente nas regiões menos desenvolvidas, tem recebido grande destaque nas conferências internacionais. O que se observa, em linhas gerais, é um grande esforço em desenvolver estratégias e compromissos em nível global que possibilitem reverter o quadro de extrema pobreza, fome, analfabetismo e doenças que afetam milhões de pessoas. Em 2000, 189 países se reuniram na ONU e estabeleceram objetivos mundiais de desenvolvimento. Este conjunto de objetivos veio a ser denominado as “Metas de Desenvolvimento do Milênio”. São elas: Utilizando-se de dados de instituições como CIDE, Datasus, IBGE e outros, buscou-se descrever o estágio atual e as perspectivas de alcance das metas. Para algumas metas seguiu-se adaptação apresentada no Relatório de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, realizado no âmbito da parceria entre o Centro de Informações do COMPERJ, a Universidade Federal Fluminense (UFF) e o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT), para os municípios do CONLESTE. Outras, entretanto, estão relacionadas a uma escala nacional, sendo de alta complexidade buscar tais fatos em âmbito regional. Também foram utilizados alguns indicadores produzidos pelo Portal ODM, disponíveis em sistema de consulta de informações ambientais, econômicas e sociais de todos os municípios brasileiros. Análises e gráficos acompanham os indicadores. 1. Erradicar a extrema pobreza e a fome 2. Atingir o ensino básico universal 2. Piraí e as metas do milênio 3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres Erradicar a extrema pobreza e a fome 4. Reduzir a mortalidade infantil 5. Melhorar a saúde materna 6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças • Reduzir a um quarto, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a 1 dólar PPC por dia. • Erradicar a fome entre 1990 e 2015. 7. Garantir a sustentabilidade ambiental 8. Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento As políticas efetivas para enfrentar um conjunto de problemas sociais em cada País, Estado ou Município dependerão das características locais e do conhecimento detalhado das condições em que as pessoas vivem e organizam seus lugares, objetos destas políticas públicas de cunho social. Assim, o êxito de programas de erradicação da pobreza e melhoria de condições de vida depende, em grande medida, da adequação das ações às condições locais. Por isso, dependendo do recorte territorial (região, estado, município ou mesmo uma comunidade específica), as estratégias para enfrentar esses problemas estarão condicionadas fortemente às especificidades, natureza e estágio de desenvolvimento das áreas em questão. O objetivo deste item do trabalho á analisar alguns dos indicadores propostos no município de Piraí, investigando em que medida o município está ou não, em condições de atingir tais metas. 170 Perfil Econômico Municipal O número de pessoas em países em desenvolvimento vivendo com menos de um dólar ao dia caiu para 980 milhões em 2004, contra 1,25 bilhão em 1990. A proporção foi reduzida, mas os benefícios do crescimento econômico foram desiguais entre os países e entre regiões dentro destes países. As maiores desigualdades estão na América Latina, Caribe e África Subsaariana. Se o ritmo de progresso atual continuar, o primeiro objetivo não será cumprido: em 2015 ainda haverá 30 milhões de crianças abaixo do peso no sul da Ásia e na África. O Brasil já cumpriu o objetivo de reduzir pela metade o número de pessoas vivendo em extrema pobreza até 2015: de 8,8% da população em 1990 para 4,2% em 2005. Mesmo assim, 7,5 milhões de brasileiros ainda têm renda domiciliar inferior a um dólar por dia. Em 2005 o governo se comprometeu a reduzir o número de brasileiros em pobreza extrema a 25% do total existente em 1990 e a acabar com a fome no Brasil até 2015. Diversos programas governamentais estão em curso com o objetivo de alcançar estas metas. No município de Piraí, de 1991 a 2000, houve redução da pobreza em 32%, atingindo 26,9% da população abaixo da linha de pobreza. Para alcançar a meta de redução de 50%, em 2015, este percentual deve ser, no máximo 19,69% (Figura1) O aumento necessário na renda para as pessoas ultrapassarem a linha da pobreza era de 43,2% em 2000, o que representou redução de 3% em relação a 1991. Em 2008, podiam fazer parte do Programa Bolsa Família as famílias com renda mensal de até R$ 137 por pessoa, devidamente cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais. A renda da família é calculada a partir da soma do dinheiro que todas as pessoas da casa ganham por mês (como salários e aposentadorias). Esse valor deve ser dividido Figura 1 pelo número de pessoas que vivem na casa, obtendo assim a renda per capita da família. O quadro 1 resume a informação do Programa em Piraí. Considerando uma família média, composta por quatro pessoas, é possível estimar que quase 25% da população encontram-se em situação de pobreza, enquadrando-se no perfil do Programa Bolsa Família e que cerca de 18% têm ao menos parte de sua renda advinda desta transferência. A participação dos 20% mais pobres da população na renda reduziu-se de 2,7%, em 1991, para 2,5%, em 2000, aumentando ainda mais os níveis de desigualdade. No outro extremo, em 2000, a participação dos 20% mais ricos era de 60,3%, ou 24 vezes superior à dos 20% mais pobres (Figura 2). Proporção de pessoas abaixo da linha da pobreza e indigência Município de Piraí – 2000 Acima da linha de pobreza 73,1% Entre a linha de indigência e pobreza ' Abaixo da linha de indigência 15,8% 11,1% Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil Quadro 1 População estimada 25.762 Estimativa de famílias pobres – Perfil Bolsa Família (PNAD 2006) (1) 1.294 Estimativa de famílias Pobres – Perfil Cadastro Único (PNAD 2006) (2) 2.636 Famílias cadastradas 2008 – Perfil Bolsa Família (1) 1.537 Famílias cadastradas 2008 – Perfil Cadastro Único (2) 1.685 Número de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família 2008 1.171 (1) Famílias com renda per capita mensal de até R$ 137,00 (2) Famílias com renda per capita mensal de R$ 232,50 1/2 salário mínimo em 2008), incluídas o total de famílias cadastradas - perfil bolsa família Figura 2 Percentual da renda apropriada pelos 20% mais pobres e 20% mais ricos da população Município de Piraí – 2000 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 60,3 2,5 20% mais pobres 20% mais ricos Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 Piraí 2009 171 Outro fator a ser analisado nesta meta é se o município conseguirá reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem de fome. Nascidos vivos com baixo peso ao nascer Município de Piraí – 1998-2007 Ano do Um dos indicadores utilizados para detectar os casos de fome é o peso dos nascidos vivos. Se o peso for inferior a 2.500g este pode ser um claro sinal de alimentação precária no período de gestação, indicando a insegurança alimentar. Segundo o Ministério da Saúde “expressa retardo do crescimento intra-uterino ou prematuridade e representa importante fator de risco para a morbi-mortalidade neonatal e infantil”. Valores abaixo de 10% ainda são aceitáveis internacionalmente, embora esse número oscile em torno de 6% nos países desenvolvidos. nascimento nascidos vivos A tabela a seguir mostra que o município tem apresentado proporção de nascidos com baixo peso abaixo dos valores toleráveis. Contudo, considerando a linha do tempo, observa-se que Piraí não tem conseguido superar este patamar, tendo seus valores permanecido basicamente inalterados desde 1998. A figura ilustra esta observação. Figura 3 Total de Nascidos vivos Nascidos vivos com até 2500 (g) baixo peso (%) 1998 578 49 8,5 1999 481 41 8,5 2000 476 40 8,4 2001 429 39 9,1 2002 371 35 9,4 2003 321 24 7,5 2004 296 30 10,1 2005 317 28 8,8 2006 281 21 7,5 2007 332 33 9,9 Fonte: MS/SVS/DASIS – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC Em 2007, o número de crianças pesadas pelo Programa Saúde da Família era de 5.694; destas, 3,8% estavam desnutridas, observando-se uma evolução positiva neste indicador ao longo da década. Nascidos vivos com baixo peso ao nascer Município de Piraí – 1998-2007 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: MS/SVS/DASIS – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC Figura 4 Proporção de crianças menores de 2 anos desnutridas Município de Piraí – 2000-2007 20,0 17,7 18,0 16,0 14,0 12,0 9,5 10,0 8,0 5,2 6,0 4,0 4,0 3,3 3,2 2004 2005 4,0 3,8 2006 2007 2,0 0,0 1999 2000 2001 Fonte: SIAB – Datasus 172 Perfil Econômico Municipal 2002 2003 • Atingir o ensino básico universal praticamente alcançado, mas as taxas de frequência ainda são mais baixas entre os mais pobres e as crianças das regiões norte e nordeste. Outro desafio é com relação à qualidade do ensino recebida. Garantir que, até 2015, as crianças de todas as regiões do país, independentemente de cor/raça e sexo, concluam o ensino fundamental Talvez a meta de universalizar a conclusão do ensino fundamental seja a que exige os maiores esforços dos gestores públicos. Embora a taxa de matrícula bruta (relação entre a matrícula no ensino fundamental e a população seja superior a 100%, a evasão e a repetência são muito elevadas. Mesmo sem considerar todos os ajustes metodológicos necessários para ajustar os números, é muito grande a diferença entre os que entram e os que concluem o ensino fundamental. Houve progressos no aumento do número de crianças frequentando as escolas nos países em desenvolvimento. As matrículas no ensino básico cresceram de 80% em 1991 para 88% em 2005. Mesmo assim, mais de 100 milhões de crianças em idade escolar continuam fora da escola. A maioria são meninas que vivem no sul da Ásia e na África Subsaariana. Na América Latina e no Caribe, segundo o Unicef, crianças fora da escola somam 4,1 milhões. A taxa maior que 100% pode indicar uma retenção, especialmente nas primeiras séries do ensino fundamental, que se reflete na distorção (ou defasagem) série-idade. De fato, a taxa de abandono (ou evasão escolar) vem diminuindo mas a de reprovação não tem evoluído favoravelmente. A fim de garantir a meta de universalização, é necessário implementar ações tanto de acesso quanto, principalmente, de permanência dos alunos na escola. No Brasil, os dados são de 2005: 92,5% das crianças e jovens entre 7 e 17 anos estão matriculados no ensino fundamental. Nas cidades, o percentual chega a 95%. O objetivo de universalizar o ensino básico de meninas e meninos foi Matrícula inicial e concluintes no ensino fundamental, segundo as séries Município de Piraí – 1999-2006 Série 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Total 6.938 6.858 6.699 5.884 5.733 5.638 5.704 5.577 1ª Série 1.371 1.351 1.279 1.049 1.042 594 635 655 2ª Série 802 773 753 616 650 639 629 657 3ª Série 664 744 712 600 553 545 575 545 4ª Série 856 772 741 662 667 644 572 608 5ª Série 982 907 924 814 854 751 836 679 6ª Série 865 858 849 766 678 755 698 699 7ª Série 775 743 724 707 661 653 664 667 8ª Série 623 710 717 670 628 581 592 594 Concluintes 480 507 481 436 458 465 528 ... Fonte: MEC/INEP Figura 5 Taxas de reprovação e abandono no ensino fundamental Município de Piraí – 1999-2005 16,8 18,0 16,0 15,1 14,8 12,5 14,0 13,2 12,4 12,0 12,0 10,0 12,0 10,7 8,0 7,7 6,0 Taxa de Reprovação 4,0 7,3 6,9 6,2 5,8 2004 2005 Taxa de Abandono 2,0 0,0 1999 2000 2001 2002 2003 Fonte: MEC/INEP Piraí 2009 173 A distorção idade-série eleva-se à medida que se avança nos níveis de ensino. Entre alunos do ensino fundamental, 34,8% estavam com idade superior à recomendada, em 20036, chegando a 59,7% de defasagem entre os que alcançam o ensino médio. O fato positivo, entretanto, é que a distorção vem caindo significativa e consistentemente nos últimos anos. O IDEB é um índice que combina o rendimento escolar às notas do exame Prova Brasil, aplicado a crianças da 4ª e 8ª séries, podendo variar de 0 a 10. Piraí está na 990ª po- Figura 6 80,00 sição, entre os 5.564 do Brasil, quando avaliados os alunos da 4.ª série , tendo apresentado melhora significativa entre 2005 e 2007. Entretanto, está apenas na 2790.ª, no caso dos alunos da 8.ª série. O IDEB nacional, em 2007, foi de 4,0 para os anos iniciais do ensino fundamental em escolas públicas e de 3,5 para os anos finais. Nas escolas particulares, as notas médias foram, respectivamente, 6,0 e 5,8. Distorção idade-série no ensino fundamental e médio Município de Piraí – 1999-2006 74,0 72,6 69,9 70,00 67,7 66,4 63,0 62,3 40,6 40,3 59,7 60,00 50,00 51,1 49,1 40,00 44,3 43,2 39,9 30,00 34,8 20,00 Fundamental Médio 10,00 0,00 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Fonte: MEC/ INEP Figura 7 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) Município de Piraí – 2005 e 2007 6,0 4,8 5,0 4,0 4,2 4,0 3,5 2005 3,0 2007 2,0 1,0 0,0 4ª série Fonte: Ministério da Educação – IDEB 174 Perfil Econômico Municipal 8ª série lhando com carteira assinada era de 35%, contra 26,7% das mulheres. A participação nas esferas de decisão também é pequena: as mulheres representam 8,8% dos deputados e 14,8% dos senadores. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres • A autonomia das mulheres e a igualdade entre os sexos, apesar de assegurada pela constituição brasileira ainda não é uma realidade quando se leva em consideração o número de trabalhadoras que se inserem no mercado de trabalho formal. Há menor representação das mulheres, embora sejam a maioria com nível superior. O número de mulheres empregadas é crescente, mas sua participação se mantém estável. Em 2008, ainda era de apenas 34,4% do total do mercado formal de trabalho (inferior à media estadual, de 40,5%). Eliminar as disparidades entre os sexos no ensino fundamental e médio, se possível até 2005, e em todos os níveis de ensino até 2015. A desigualdade de gênero começa cedo e deixa as mulheres em desvantagem para o resto da vida. Nestes últimos sete anos, a participação feminina em trabalhos remunerados não-agrícolas cresceu pouco. Os maiores ganhos foram no sul e no oeste da Ásia e na Oceania. No norte da África a melhora foi insignificante: Um em cinco trabalhadores nestas regiões é do sexo feminino e a proporção não muda há 15 anos. O percentual do rendimento feminino em relação ao masculino era de 86,7% em 2008. Entre os empregados de nível superior, embora as mulheres sejam maioria, o percentual é de 54,7%. A evolução desta relação tem sido crescente, embora em ritmo bastante lento. No Brasil, as mulheres já estudam mais que os homens, mas ainda têm menos chances de emprego, recebem menos do que homens trabalhando nas mesmas funções e ocupam os piores postos. Em 2005, a proporção de homens trabaFigura 8 Mulheres empregadas no mercado formal e sua participação percentual (Município de Piraí – 1997-2008) 45,0 2.500 2.000 35,0 30,0 1.500 25,0 20,0 1.000 15,0 10,0 Empregadas Participação (%) 40,0 500 5,0 0,0 0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS Figura 9 Percentual do rendimento feminino em relação ao masculino com ocupação formal segundo a escolarização (Município de Piraí – 1997-2008) 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 Total 30,0 Fundamental incompleto Fundamental completo 20,0 Ensino médio 10,0 Superior Fonte:0,0Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Piraí 2009 175 Quando se trata da esfera de ensino, o município parece ter atingido a igualdade entre os sexos. As matrículas do sexo feminino se equiparam às do sexo masculino no ensino fundamental e as superam no ensino médio. Matrículas nos ensinos fundamental e médio por sexo Município de Piraí – 1999-2006 Ensino fundamental Ano Mascu- Femini- Total lino no Ensino médio Mascu- Femini- Total lino no 1999 6.938 3.489 3.449 1.357 602 755 2000 6.858 3.470 3.388 1.478 650 828 2001 6.699 3.378 3.321 1.540 666 874 2002 5.884 2.950 2.934 1.708 785 923 2003 5.733 2.867 2.866 1.767 794 973 2004 5.638 2.838 2.800 1.716 750 966 2005 5.704 2.888 2.816 1.786 759 1.027 2006 5.577 3.042 2.535 1.718 748 970 Nota-se uma aparente inconsistência na razão entre meninas e meninos no ensino fundamental, em 2006, que indicava que, para cada 100 meninos, havia 83 meninas. A razão entre mulheres e homens alfabetizados na faixa etária de 15 a 24 anos era de 101,54% em 2000. Sempre que o percentual destes indicadores for superior a 100%, significa que existe maior número de mulheres para cada 100 homens. A proporção de mulheres eleitas para a Câmara de Vereadores de Piraí, em 2008, foi de 11,1% (uma vereadora em um total de nove cadeiras). Não houve vereadoras eleitas em 2000 e 2005. Em todo o Estado, a participação feminina na política ainda é muito pequena: nas eleições de 2008, apenas 9,14% dos vereadores eleitos eram mulheres. Fonte: MEC/INEP Figura 10 Razão meninas/meninos nos ensinos fundamental e médio Município de Piraí – 1999-2006 160,0 140,0 125,4 127,4 131,2 117,6 122,5 128,8 135,3 129,7 120,0 100,0 98,9 80,0 97,6 99,5 98,3 100,0 98,7 97,5 83,3 60,0 Ensino fundamental Ensino médio 40,0 20,0 0,0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Fonte: MEC/INEP Reduzir a mortalidade infantil • Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade. As taxas de mortalidade de bebês e crianças até cinco anos caíram em todo o mundo, mas o progresso foi desigual. Quase 11 milhões de crianças ao redor do mundo ainda morrem todos os anos antes de completar cinco anos. A maioria por doenças evitáveis ou tratáveis: doenças respiratórias, 176 Perfil Econômico Municipal diarréia, sarampo e malária. A mortalidade infantil é maior em países que têm serviços básicos de saúde precários. O Brasil reduziu a mortalidade infantil (crianças com menos de um ano) de 4,7% em 1990 para 2,5% em 2006. Mas a desigualdade ainda é grande: crianças pobres têm mais do que o dobro de chance de morrer do que as ricas, e as nascidas de mães negras e indígenas têm maior taxa de mortalidade. Por região, o Nordeste apresentou a maior queda nas mortes de zero a cinco anos, mas a mortalidade na infância ainda é o quase o dobro da média nacional, de acordo com o relatório Situação Mundial da Infância 2008, do Unicef. Este é um tema de fundamental importância e nos remete às condições de desenvolvimento socioeconômico e ambiental e à infra-estrutura do sistema de saúde local, que condicionam a desnutrição infantil e as doenças infecciosas. Mortalidade infantil, por 1000 nascidos vivos Município de Piraí – 2000-2007 Ano do nasci- O município de Piraí apresenta taxa de mortalidade infantil inferior à média estadual em quase todo o período de 2000 a 2006. Ao contrário da maioria dos municípios não teve diminuição nos últimos anos, embora o município seja pequeno e tenha tido poucos óbitos infantis (43 de menores de 1 ano entre 2000 e 2007 e 2 entre 1 e 4 anos, no período). mento Para alcançar a meta proposta, o município de Piraí ainda tem o desafio de reduzir sua mortalidade infantil em quase 50% até 2015. Em Piraí, de 1995 a 2006, foram registrados 119 óbitos de menores de 5 anos. Entre 1997 e 2005, no Estado, a taxa de mortalidade de menores de 1 ano corrigida para as áreas de baixos índices de registro reduziu de 24,04 para 16,01 a cada mil nascidos vivos, o que representa um decréscimo de 33,40% em relação a 1997. Figura 11 Nascimentos Óbitos de menores Óbitos de menores de 1 ano de 5 anos Óbitos Taxa Óbitos Taxa 2000 476 9 16,6 9 17,3 2001 429 7 17,2 7 17,2 2002 371 6 12,5 6 12,5 2003 321 1 12,1 1 12,1 2004 296 5 12,8 5 12,8 2005 317 6 17,9 6 17,9 2006 281 5 16,1 5 18,3 2007 332 4 ... 6 ... Fonte: Ministério da Saúde – Datasus (dados brutos) Uma das ações importantes para a redução da mortalidade infantil é a prevenção através de imunização contra doenças infecto–contagiosas. Em 2007, 90,3% das crianças menores de 1 ano estavam com a carteira de vacinação em dia, sem variação em relação ao ano de 2000. Taxa de mortalidade infantil, por mil nascidos vivos (Município de Piraí – 2000-2006) 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 Menores de 1 ano 4,0 Menores de 5 anos 2,0 00 Fonte: Ministério da Saúde – Datasus Figura 12 Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação (Município de Piraí e Estado do Rio de Janeiro – 2000 e 2007) 100,0 90,0 80,0 91,2 90,3 97,5 90,3 70,0 60,0 Piraí 50,0 Rio de Janeiro 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 2000 2007 Fonte: Ministério da Saúde – Datasus Piraí 2009 177 preenchimento inadequado é ainda maior quando a morte materna ocorre por complicações na gestação, aborto, parto ou puerpério. Essa, com certeza é a informação que se omite com maior freqüência. Melhorar a saúde materna • Reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a taxa e mortalidade materna. • Promover, na Rede do Sistema Único de Saúde (SUS), cobertura universal por ações de saúde sexual e reprodutiva até 2015. • Até 2015, ter detido o crescimento da mortalidade por câncer de mama e de colo de útero, invertendo a tendência atual. Complicações na gravidez ou no parto matam mais de meio milhão de mulheres por ano e cerca de 10 milhões ficam com seqüelas. Uma em cada 16 mulheres morre durante o parto na África Subsaariana. O risco é de uma para cada 3,800 em países industrializados. Existem sinais de progresso mesmo em áreas mais críticas, com mais mulheres em idade reprodutiva ganhando acesso a cuidados pré-natais e pós-natais prestados por profissionais de saúde. Os maiores progressos verificados são em países de renda média, como o Brasil. Segundo o Relatório Nacional de Acompanhando dos ODMs do governo brasileiro, houve uma redução de 12,7% na mortalidade materna entre 1997 (61,2 óbitos para 100 mil nascidos) e 2005 (54,3 óbitos para 100 mil nascidos), mas o próprio relatório admite que há subnotificações. Nas regiões Norte e Sudeste houve redução da mortalidade materna, mas ela aumentou no Nordeste, no Centro-Oeste e no Sul no país, segundo o Unicef. Ainda hoje as dificuldades na obtenção de informações sobre a mortalidade materna são enormes. Muitas vezes, os dados estão subestimados principalmente em função do preenchimento inadequado das declarações de óbito. E esse Figura 13 Óbito materno é aquele decorrente de complicações na gestação, geradas pelo aborto, parto ou puerpério (até 42 dias após o parto). De acordo com o Ministério da Saúde – Datasus, foram observados 5 de óbitos por causas associadas à Gravidez parto e puerpério, de 1997 a 2007, levando a taxa média do período a 113,4. Cabe observar que a taxa de mortalidade materna máxima recomendada pela Organização Panamericana de Saúde – OPAS é de 20 casos a cada 100 mil nascidos vivos. Ressalte-se, por outro lado, que dado o número de nascimentos anuais no município (em torno de 300), cada óbito materno representa um acréscimo de 100 na taxa. No Brasil, em 2005, esse número foi de 53,5, mas devido a subnotificações estaria próximo de 74 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos, segundo a estimativa da Rede Interagencial de Informações para a Saúde – RIPSA. É importante que o município tenha seu Comitê de Mortalidade Materna, inclusive ajudando no preenchimento da declaração de óbito, para evitar as subnotificações e melhorar o entendimento das principais causas das mortes. O Ministério da Saúde recomenda, no mínimo, seis consultas pré–natais durante a gravidez. Quanto maior o número de consultas pré-natais, maior a garantia de uma gestação e parto seguros, prevenindo, assim, a saúde da mãe e do bebê. Em Piraí é mínimo o registro de nascimentos gestantes sem acompanhamento pré-natal (1%, em média nos últimos 10 anos). As gestantes com 7 ou mais consultas estão em torno de 92%. Em 2006, 98,93% dos nascidos vivos tiveram seus partos assistidos por profissionais qualificados de saúde. Percentual de crianças nascidas vivas por número de consultas pré-natais (Município de Piraí – 1997-2007) 100,0 90,0 92,7 87,5 80,0 82,2 70,0 73,3 91,9 73,7 67,8 60,0 50,0 92,2 85,8 60,7 Nenhuma 57,4 7 ou mais consultas 40,0 30,0 20,0 10,0 1,9 1,2 1,7 1,5 1,9 1,3 0,6 1,0 0,3 0,0 0,9 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 0,0 Fonte: Ministério da Saúde – Datasus 178 Perfil Econômico Municipal O percentual de mães com menos de 20 anos de idade é preocupante. Na maioria dos casos, as meninas passam a enfrentar problemas e a assumir responsabilidades para as quais não estão preparadas, com graves consequências para elas mesmas e para a sociedade. Em 2007, a proporção de crianças nascidas vivas concebidas por mães adolescentes (com idade inferior a 20 anos) foi de 19,3%, apresentado-se uma tendência de queda lenta no período 1997 a 2007. % 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Fonte: Ministério da Saúde – SINASC Em linhas gerais observam-se poucos ganhos significativos e constantes ao longo do tempo em relação a essas doenças. No caso da AIDS verifica-se que houve diagnóstico e notificação de casos em todos os anos, entre 1998 e 2007, totalizando 34 casos. No Estado, a taxa de incidência era de 30,1 casos e a mortalidade, 9,9 a cada 100 mil habitantes. A proporção de mulheres infectadas foi de 42,6%, enquanto entre jovens de 15 a 24 anos foi de 7,8%. Percentual de crianças nascidas de mães adolescentes Município de Piraí – 1997-2007 Ano governo. A sólida parceria com a sociedade civil tem sido fundamental para a resposta à epidemia no país. De acordo com a UNAIDS, a prevalência de HIV no Brasil é de 0,5% e há 620 mil pessoas infectadas. 24,9 20,4 22,5 23,5 21,9 20,2 23,1 21,3 20,5 16,7 19,3 Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças • Até 2015, ter detido a propagação do HIV/Aids e começado a inverter a tendência atual. • Alcançar, até 2010, o acesso universal ao tratamento de HIV/Aids para todas as pessoas que necessitem. • Até 2015, ter reduzido a incidência da malária e da tuberculose. • Até 2010, ter eliminado a hanseníase. Todos os dias 6,8 mil pessoas são infectadas pelo vírus HIV e 5,7 mil morrem em conseqüência da Aids – a maioria por falta de prevenção e tratamento. O número de novas infecções vem diminuindo, mas o número de pessoas que vivem com a doença continua a aumentar junto com o aumento da população mundial e da maior expectativa de vida dos soropositivos. Houve avanços importantes e o monitoramento progrediu. Mesmo assim, só 28% do número estimado de pessoas que necessitam de tratamento o recebem. A malária mata um milhão de pessoas por ano, principalmente na África. Dois milhões morrem de tuberculose por ano em todo o mundo. O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a proporcionar acesso universal e gratuito para o tratamento de HIV/AIDS na rede de saúde pública. Mais de 180 mil pessoas recebem tratamento com antiretrovirais financiados pelo Quanto às demais doenças o que se observa é uma estabilidade ou aumento dos casos notificados. Isto indica que muito pouco tem sido feito ou o que tem sido feito não apresenta, até o momento, nenhum resultado mais positivo. Casos notificados Município de Piraí – 1998-2008 TubercuHanseDengue Hepatite lose niase Total 34 110 520 18 18 1998 2 ... 122 ... ... 1999 2 ... 27 ... ... 2000 7 ... 8 ... ... 2001 8 16 64 3 4 2002 1 9 16 0 0 2003 4 10 30 1 0 2004 3 10 28 5 1 2005 1 18 10 6 4 2006 4 11 13 2 4 2007 2 15 79 1 5 2008 ... 21 123 ... ... Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan e CIDE – Anuário Estatístico do Estado do Rio de Janeiro – 2008 (Dengue) Ano AIDS A tuberculose é considerada é uma endemia diretamente associada às condições de vida precárias e sua ocorrência tem sido atribuída à desnutrição e à pobreza. Algumas doenças são transmitidas por insetos, chamados vetores, como espécies que transmitem malária, febre amarela, leishmaniose, dengue, dentre outras doenças. No município de Piraí, entre 2001 e 2006, houve casos de diversas doenças transmitidas por mosquitos, dentre os quais nenhum caso confirmado de malária, nenhum caso confirmado de febre amarela, 3 casos confirmados de leishmaniose e 161 notificações de dengue. O Brasil inclui-se entre os países com alto número de casos de hanseníase no mundo. A lepra, ou hanseníase, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria que afeta a pele e nervos periféricos. No Estado, em 2006, a prevalência de hanseníase era de 1,45 a cada 10 mil habitantes. Piraí 2009 179 Garantir a sustentabilidade ambiental investigou-se as condições de habitação da população local, baseando-se na avaliação das necessidades habitacionais. A sétima das oito metas do milênio estabelece que até 2015, todas as pessoas tenham acesso à água potável. Não é expressivo número de pessoas que não têm acesso à água canalizada (0,6% dos domicílios), • Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter à perda de recursos ambientais. • Reduzir a perda de diversidade biológica e alcançar, até 2010, uma redução significativa na taxa de perda. Características do domicílio Município de Piraí – 2000 Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável a água potável segura e esgotamento sanitário. Total de domicílios Carência ou deficiência de iluminação elétrica 148 2,4 Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa nas vidas de pelo menos 100 milhões de habitantes de bairros degradados. Carência ou deficiência de instalação sanitária 936 15,0 1 333 21,4 269 4,3 • • A proporção de áreas protegidas em todo o mundo tem aumentado sistematicamente. A soma das áreas protegidas na terra e no mar já é de 20 milhões de km² (dados de 2006). O A meta de reduzir em 50% o número de pessoas sem acesso à água potável deve ser cumprida, mas a de melhorar condições em favelas e bairros pobres está progredindo lentamente. O país reduziu o índice de desmatamento, o consumo de gases que provocam o buraco na camada de ozônio e aumentou sua eficiência energética com o maior uso de fontes renováveis de energia. Acesso à água potável deve ser universalizado, mas a meta de melhorar condições de moradia – saneamento básico, vai depender dos investimentos realizados. Esta meta apresenta o objetivo de se promover o desenvolvimento sustentável no município. Diante da dificuldade de se alcançar os dados sobre a degradação ambiental, Figura 14 Municípios Domicílios 6.238 100,0 Carência ou deficiência de abast. de água 37 Carência ou deficiência de destino do lixo Adensamento excessivo Ao analisarmos, entretanto, a quantidade de residências sem banheiro e esgotamento sanitário e sem a coleta adequada de lixo, constata-se que Piraí possuía sérios problemas em relação às condições de moradia de sua população. Nos bairros mais pobres esta situação é mais precária. No Estado, em 2007, o percentual de moradores urbanos com acesso à rede geral de abastecimento, com canalização em pelo menos um cômodo, era de 84,86%. Domicílios com rede de esgoto adequada (rede geral ou fossa séptica) eram 88,87%. De acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, realizada pelo IBGE, em 2008, o município apresentou ocorrências impactantes observadas com freqüência no meio ambiente nos últimos 24 meses, mas sem alteração ambiental que tenha afetado as condições de vida da população. 25,0 21,4 20,0 15,0 10,0 4,3 5,0 2,4 0,6 0,0 Carência ou deficiência de abastecimento de água Carência ou deficiência de iluminação elétrica Carência ou deficiência de instalação sanitária Fonte: CIDE, com base em IBGE – Censo Demográfico 1991 e 2000 180 Perfil Econômico Municipal 0,6 Fonte: IBGE. 2000 Domicílios, segundo as condições de habitação (Município de Piraí – 2000) 15,0 % Carência ou deficiência de destino do lixo Adensamento excessivo Ocorrências impactantes observadas com frequência no meio ambiente nos últimos 24 meses Município de Piraí – 2008 Ocorrências: • Sem ocorrência Assoreamento de corpo d’água • Sem ocorrência Ocorrências: • Queimadas • Desmatamento Poluição do Sem ocorrência recurso água Fonte: IBGE – Perfil Municipal 2008 Outras características relevantes do município levantadas foram: • Possui Conselho Municipal de Meio Ambiente, criado no ano de 2004. O Conselho é paritário e realizou reuniões nos últimos 12 meses. • Contou com recursos específicos para a área ambiental nos últimos 12 meses. • Possui Fundo Municipal de Meio Ambiente. • Não realiza licenciamento ambiental de impacto local. Figura 15 Afeto à política urbana, a pesquisa também levantou que: • Como instrumento de planejamento territorial Piraí dispõe de Plano Diretor. • Não existiam loteamentos irregulares, mas sim favelas, mocambos, palafitas ou assemelhados. Em 2000, havia 801 moradores vivendo em aglomerados subnormais (favelas e similares). • Em Piraí, existe processo de regularização fundiária e urbanização de assentamentos bem como legislação municipal específica que dispõe sobre regularização fundiária e programa específico de regularização fundiária. Proporção de domicílios com regularização fundiária por situação Município de Piraí – 1991 e 2000 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 1991 50,0 2000 40,0 30,0 20,0 18,9 13,2 18,1 11,9 10,0 0,0 Rural Urbano Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 Piraí 2009 181 Os países pobres pagam a cada dia o equivalente a US$ 100 milhões em serviço da dívida para os países ricos. Parcerias para resolver o problema da dívida, para ampliar a ajuda humanitária, tornar o comércio internacional mais justo, baratear o preço de remédios, ampliar mercado de trabalho para jovens e democratizar o uso da internet, são algumas das metas. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento • • Avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro aberto, baseado em regras, previsível e não discriminatório. O Brasil foi o principal articulador da criação do G-20 nas negociações de liberalização de comércio da Rodada de Doha da Organização Mundial de Comércio. Também se destaca no esforço para universalizar o acesso a medicamentos para a Aids. O país é pró-ativo e inovador na promoção de parcerias globais usando a Cooperação Sul-Sul como veículo. Atender às necessidades especiais dos países menos desenvolvidos. Inclui: um regime isento de direitos e não sujeito a quotas para as exportações dos países menos desenvolvidos; um programa reforçado de redução da dívida dos países pobres muito endividados. • Atender às necessidades especiais dos países interiores e dos pequenos estados insulares em desenvolvimento. • Tratar globalmente o problema da dívida dos países em desenvolvimento, mediante medidas nacionais e internacionais de modo a tornar a sua dívida sustentável no longo prazo. • Em cooperação com os países em desenvolvimento, formular e executar estratégias que permitam que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo. • Em cooperação com o setor privado, tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em especial as tecnologias de informação e de comunicações. • Em cooperação com empresas farmacêuticas, proporcionar o acesso a medicamentos essenciais a preços acessíveis, nos países em vias de desenvolvimento. EFigura 16 Entre as formas acordadas de se atingir esta meta está a de formular e executar estratégias que permitam que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo e, ainda tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em especial as tecnologias de informação e de comunicações. Neste sentido, pode-se destacar o esforço pioneiro de Piraí em universalizar o acesso a novas tecnologias através do programa Piraí Digital. Assim, em 2006, o percentual de escolas do Ensino Fundamental com laboratórios de informática era de 50,0%; com computadores 77,3% e com acesso à internet 59,1%. Já as escolas do Ensino Médio com laboratórios de informática eram 75% do total. Todas as escolas tinham computadores e acesso à internet. stabelecimentos de ensino fundamental, segundo algumas características (Município de Piraí – 1999-2005) 100,0 90,0 77,3 80,0 70,0 59,1 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 21,4 17,2 0,0 1999 3,6 0,0 2000 Esc com Lab de Informática Fonte: INEP/MEC 182 19,0 13,6 0,0 Perfil Econômico Municipal 4,0 23,8 19,0 4,5 0,0 2001 38,1 36,4 32,0 50,0 47,6 42,9 2002 Esc com Microcomputadores 2003 2004 2005 Esc com acesso à Internet Figura 17 Estabelecimentos de ensino médio, segundo algumas características (Município de Piraí – 1999-2005) 100,0 100,0 90,0 83,3 100,0 100,0 80,0 80,0 70,0 100,0 100,0 75,0 60,0 60,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 40,0 25,0 30,0 16,7 20,0 10,0 0,0 0,0 0,0 1999 0,0 2000 Esc com Lab de Informática 0,0 2001 0,0 2002 2003 Esc com Microcomputadores 2004 2005 Esc com acesso à Internet Fonte: INEP/MEC 3. Conclusões Ao final deste trabalho chega-se à conclusão de que o alcance das metas do milênio passa pelo conhecimento das especificidades da realidade aqui estudada. Se, por um lado, o município atende aos requisitos de algumas metas, por outro, apresenta resultados poucos satisfatórios em relação a outras metas. De uma maneira geral, o município apresenta resultados pouco satisfatórios nas metas que dizem respeito àquelas doenças de notificação compulsória. Quando as metas em questão são o desenvolvimento sustentável e a erradicação da fome e da pobreza, observa-se que o município terá dificuldades em conseguir atingir tais metas até o ano de 2015. O tema educação apresenta duas tendências. No que tange à meta de que até 2015, todas as crianças que ingressem no sistema deverão completar o ensino fundamental, o município encontrará grandes dificuldades. Quando se fala em promover a autonomia das mulheres, eliminando as disparidades entre os sexos no ensino fundamental e médio, pode-se firmar que esta meta será facilmente concluída antes mesmo do prazo estabelecido. 4. Bibliografia e fontes ALVES, Júlia Falivene. Metrópoles – cidadania e qualidade de vida. Coleção Polêmica. Editora moderna. São Paulo 1992. MARQUES, Rosa Maria. A importância do bolsa família nos municípios brasileiros. Cadernos de estudos Desenvolvimento social em debate. Nº 1. Brasília: ministério do desenvolvimento social e combate à fome, secretaria de avaliação e gestão da afirmação, 2005. MENDONÇA, Rosane. Em direção as metas do desenvolvimento do milênio: uma análise regional. UFF. Faculdade de economia. Niterói – RJ. 2005 ROCHA, Sonia e ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcanti de. Geografia da pobreza extrema e vulnerabilidade à fome. In A nova geografia da fome e da pobreza. VELLOSO, João Paulo dos Reis e ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcanti de (organizadores). 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Woolcock, Michael (1998) - Social capital and economic development: toward a theoretical synthesis and policy framework - Theory and Society - Renewal and Critique in Social Theory - Vol. 27/2:151-208 Fontes Consultadas Informações Municipais A obtenção das informações municipais é resultante do processo de levantamento realizado junto aos diferentes conjuntos de dados existentes nas Secretarias Municipais, assim como de pesquisa qualitativa, baseada em entrevistas individuais e em grupos, realizadas com os principais atores econômicos e sociais do Município. Cia de Desenv. Rodoviário e Terminais do Est. do RJ CODERTE Praça Christiano Otoni, s/nº, Edifício Pedro II, sala 650 - Centro - CEP: 20221-250 - Rio de Janeiro - RJ Cia de Desenvolvimento Industrial do Estado do RJ - CODIN Rua da Ajuda, 5/21º andar - Centro - CEP: 20031-005 - Rio de Janeiro - RJ Cia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro - TURISRIO Rua da Ajuda, 5/12º andar - Centro - CEP: 20040-000 - Rio de Janeiro - RJ Cia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro - CEG Av. Pedro II, 68 - São Cristóvão - CEP: 20941-070 - Rio de Janeiro RJ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq SEPN 507 - Bloco B, sala 213 - CEP: 70740-901 - Brasília - DF Corpo de Bombeiros Militar do Est. do RJ - CBMERJ Praça da República, 45 - Centro - CEP: 20211-350 - Rio de Janeiro - RJ Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Av. Erasmo Braga, 115/7º andar - Centro - CEP: 20026-900 - Rio de Janeiro - RJ Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro DPGE Av. Marechal Câmara, 314/2º andar - Centro - CEP: 20020-080 - Rio de Janeiro - RJ Relação de Fontes Externas Departamento de Trânsito do Est.do Rio de Janeiro DETRAN Av. Pres. Vargas, 817/5º andar - Centro - CEP: 20071-004 - Rio de Janeiro - RJ Agência Nacional de Petróleo - ANP - Rua Senador Dantas, 105/12º andar - Centro - CEP: 20031-201 - Rio de Janeiro - RJ Departamento de Transportes Rodoviários - DETRO Praça Christiano Otoni, s/nº - Centro - CEP: 20221-250 - Rio de Janeiro - RJ Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC - Aeroporto Internacional de Brasília - Setor de Concessionárias, Lote 5, Brasília/DF - 71.608-900 - CEP 71608-900 - Brasília / DF Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do RJ EMATER Alameda São Boaventura, 770 - Fonseca - CEP: 24120-191 - Niterói - RJ Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL- SAUS Quadra 06 Blocos C, E, F e H - CEP: 70.070-940 - Brasília - DF Empresa Brasileira de Turismo - EMBRATUR SCN - Quadra 02, Bloco G, sala 214 - CEP: 70712-907 - Brasília - DF Assoc. Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH-RJ Av. das Américas, 3120, Bl.1, sala 213 - Shopping Bayside - Barra da Tijuca - CEP: 22640-102 - Rio de Janeiro - RJ Empresa de Correios e Telégrafos - ECT Av. Presidente Vargas, 3077/29º andar - Centro - CEP: 20202-900 - Rio de Janeiro - RJ Assoc. Nacional dos Fabricantes de Papel e Celulose ANFPC Rua Afonso de Freitas, 499 - CEP: 04006-900 - São Paulo - SP Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - DATAPREV Rua Álvaro Rodrigues, 460, Salas 304 e 305 Botafogo - CEP: 22280-240 - Rio de Janeiro - RJ Assoc. Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEA Av. Indianópolis, 496 - CEP: 04062-900 - São Paulo - SP Federação das Indústrias do Estado do RJ - FIRJAN Av. Graça Aranha, 1/10º andar - Centro - CEP: 20030-002 - Rio de Janeiro - RJ Banco Central do Brasil - BACEN SBS - Ed. Sede BACEN 14º andar - CEP: 70074-900 - Brasília - DF Fundação CEPERJ - Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação dos Servidores Públicos do Rio de Janeiro. Av. Carlos Peixoto, 54, Botafogo - CEP 22290-090 Rio de Janeiro - RJ. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES Av. Chile, 100/2º andar - Centro - CEP: 20001-970 - Rio de Janeiro - RJ Centrais Elétricas Brasileiras S. A. - ELETROBRAS Av. Pres. Vargas, 409/21º andar - Centro - CEP: 20073-003 - Rio de Janeiro - RJ Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Esplanada dos Ministérios - Bloco L - Anexo II - 2º andar, sala 204 - CEP: 70047-900 - Brasília - DF Fundação de Apoio à Escola Técnica - FAETEC Rua Clarimundo de Melo, 847 - Quintino - CEP: 21311-280 - Rio de Janeiro - RJ 188 Perfil Econômico Municipal Fundação Departamento de Estradas de Rodagem do Est. do Rio de Janeiro - DER/RJ Av. Presidente Vargas, 1100/8º andar - Centro - CEP: 20071-002 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Ciência e Tecnologia - SECT Rua da Ajuda, 5/10º andar - Centro - CEP: 20040-000 - Rio de Janeiro RJ Fundação para a Infância e Adolescência - FIA/RJ Rua Voluntários da Pátria, 120 - casa - Botafogo - CEP: 22270010 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Cultura - SEC Rua da Ajuda, 5/13º andar Centro - CEP: 20035-900 - Rio de Janeiro - RJ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Av. Brasil, 15671 - CEP: 21241-051 - Rio de Janeiro - RJ Av. Chile 500/3º, 4º, 6º e 7º andares - Centro - CEP: 20031170 - Rio de Janeiro - RJ Rua General Canabarro, 666 Maracanã - CEP: 20271-201 - Rio de Janeiro - RJ Instituto Estadual do Patrimônio Cultural - INEPAC Rua da Ajuda, 5/14º andar - Centro - CEP: 20035-900 - Rio de Janeiro - RJ Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro - JUCERJA Av. Rio Branco, 10/5º andar - Centro - CEP: 20090-000 - Rio de Janeiro - RJ LIGHT - Serviços de Eletricidade S/A Av. Marechal Floriano,168 - Centro - CEP: 20080-002 - Rio de Janeiro RJ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento / Deleg. Federal RJ - MAPA Av. Rodrigues Alves, 129/11º andar Praça Mauá - CEP: 20081-250 - Rio de Janeiro - RJ Ministério da Educação e do Desporto - MEC Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo II - 4º andar, sala 424 - CEP: 70047-900 - Brasília - DF SGAS - Av. L2 Sul - Quadra 607 Lote 50 - Edif. Do CNE, 2º andar - CEP: 70200-670 - Brasília - DF Ministério da Fazenda - Secretaria do Tesouro Nacional Esplanada dos Ministérios - Bloco P - Edifício Anexo - Ala A - Térreo - sala 102 - G - CEP: 70048-900 - Brasília - DF Ministério da Fazenda - MF Av. Pres. Antônio Carlos, 375, sala 338.- CEP: 20020-010 - Rio de Janeiro - RJ Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo - MICT Praça Pio X, 54 - 4º andar /401 - Centro - CEP: 20091-040 - Rio de Janeiro - RJ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Esplanada dos Ministérios, Bloco ‘C’, 5º andar, CEP 70046900 - Brasília/DF Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA Praça XV de Novembro, 42/9º andar - Centro - CEP: 20010010 - Rio de Janeiro - RJ Ministério do Trabalho e Emprego - Mte - Sec. de Políticas de Emprego e Salários Esplanada dos Ministérios, Bloco F, sala 545 - CEP: 70059-900 - Brasília - DF Peugeot Citroën do Brasil Rua Mariz e Barros, 678, 7º andar - Tijuca - CEP: 20270-002 - Rio de Janeiro - RJ Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS Av. República do Chile, 65/804-A - Centro - CEP: 20035-900 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Educação- SEE Rua da Ajuda, 5/28º andar - Centro - CEP: 20040-000 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Fazenda - SEF Rua da Alfândega, 42/3º andar - Centro - CEP: 20070-000 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Meio Ambiente - Av. Graça Aranha, 182/6º andar - CEP: 20030-001 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG - Av. Erasmo Braga, nº118 - Centro - Rio de Janeiro-RJ, CEP 20.020-000 Sec. de Estado de Saúde e Defesa Civil - Rua México, 128/4º andar - Centro - CEP: 20031-142 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Segurança Rua da Relação, 42/1005 e 12º andar - Centro - CEP: 20231-110 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Segurança - Polícia Militar do Estado do RJ - PMERJ Rua Evaristo da Veiga, 78/2º andar - CEP: 20031-040 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Segurança - Avenida Presidente Vargas, 817/16º andar - Centro - CEP: 20071-004 - Rio de Janeiro - RJ Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa - SEBRAE Av. Calógeras, 15/7º e 9º andares - Centro - CEP: 20030-070 Rio de Janeiro - RJ Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC Rua Marquês de Abrantes, 99/5º andar - Flamengo - CEP: 22230-060 - Rio de Janeiro - RJ Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI Av. Graça Aranha, 1/5º andar - Centro - CEP: 20270-002 - Rio de Janeiro - RJ Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro - SINDUSCON-RIO Rua do Senado, 213 - Centro - CEP: 20.231-020 - Rio de Janeiro - RJ SOCICAM - Terminais Rodoviários e Representações Ltda Av. Francisco Bicalho, 1/sala 9 - Centro - CEP: 20220-310 - Rio de Janeiro - RJ Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro - TCE Praça da República, 70/9º andar - Centro - CEP: 20211-351 - Rio de Janeiro - RJ Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro - TCMRJ Rua Santa Luzia, 732 - Centro - CEP: 20030-351 - Rio de Janeiro - RJ Tribunal de Justiça - TJ Palácio da Justiça - Av. Erasmo Braga, 115/10º andar - Centro - CEP: 20026-900 - Rio de Janeiro - RJ Polícia Rodoviária Federal Rodovia Pres. Dutra, Km 163 - Jd . América - CEP: 21240-000 - Rio de Janeiro - RJ Tribunal de Justiça - TJ - 1ª Vara da Justiça da Infância e da Juventude da Capital Pça 11 de Junho, 403 - Cidade Nova CEP: 20210-010 - Rio de Janeiro - RJ Sec. de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento - SEAPPA , Alameda São Boaventura, 770 Fonseca - CEP: 24120-191 - Niterói - RJ Tribunal Regional do Trabalho - TRT Av. Presidente Antônio Carlos, 251,11º andar, Gab. 6 - Centro - CEP: 20020-010 Rio de Janeiro - RJ Piraí 2009 189 Tribunal Regional Eleitoral - TRE-RJ Av. Pres. Wilson, 198/7º andar - Centro - CEP: 20030-021 - Rio de Janeiro - RJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Rua São Francisco Xavier, 524 - Bloco D, sala 1001 - Maracanã CEP: 20550-013 - Rio de Janeiro - RJ Informações Estadual e Nacional Anuário Estatístico do Estado do Rio de Janeiro. Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, CIDE, (atual Fundação CEPERJ) Censos Demográficos e Contagem da População . Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Rio de Janeiro. Movimento de Atendimento Ambulatorial. Sistema Único de Saúde, Fundação Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Brasília, DF. Movimento de Autorização de Internação Hospitalar. Sistema Único de Saúde, Fundação Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Brasília, DF. 190 Perfil Econômico Municipal Registros Administrativos. CAGED (Lei n.º 4.923/65) Bases Estatísticas. Ministério do Trabalho. Secretaria de Políticas de Emprego e Salários - SPES. Coordenação Geral de Estatísticas do Trabalho e Identificação Profissional - CGETIP. Brasília, DF. Registros Administrativos. RAIS Bases Estatísticas. Ministério do Trabalho. Secretaria de Políticas de Emprego e Salários - SPES. Coordenação Geral de Estatísticas do Trabalho e Identificação Profissional - CGETIP. Brasília, DF. Relatório sobre o Desenvolvimento Humano no Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD. Brasília, DF, 1996. Sistema de Informações Estatísticas e Geográficas - SIEG. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Rio de Janeiro. Sistema de Informações sobre Mortalidade. Dados de Declarações de Óbito. Sistema Único de Saúde, Fundação Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Brasília, DF. PROJETO PIRAÍ DIGITAL DESCRIÇÃO DO PROJETO O município de Piraí foi muito marcado pelo processo de privatização por ter como um dos seus principais empregadores a Light. Após a privatização da Light mais de 1.300 pessoas num município de 22.000 habitantes foram despedidas. O projeto de desenvolvimento local se colocou como uma necessidade não só do governo, mas de toda a sociedade local. O ano de 97 marcou o período em que a administração iniciou o processo de investigação de quais eram de fato as potencialidades municipais. Foi elaborado o perfil econômico local (PEM) que constituiu a base para elaboração do programa. O perfil, a partir da elaboração dos principais indicadores da realidade econômica, social e ambiental do município, levou à sugestão de um programa de desenvolvimento econômico local em três frentes: (a) Programa de Promoção de Trabalho e Renda na Área Rural. (b) Programa de Geração de Renda, Emprego e Desenvolvimento do Comércio, Indústria e Serviços. (c) Programa de Geração de Trabalho e Renda com fomento do Cooperativismo. Através deste programa o Município recuperou tantas ocupações quanto aquelas que haviam sido perdidas. Em 2001, o Programa de Desenvolvimento Local de Piraí recebeu o Prêmio Gestão Pública e Cidadania, o que ampliou as possibilidades de captação de novos recursos a fundo perdido. Entretanto, O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL NÃO SERIA SUSTENTÁVEL SE NÃO TRABALHÄSSEMOS A INCLUSÃO DIGITAL. Foi a partir desse impulso que a desenhamos o Programa Piraí – Município Digital, entendendo que o acesso universal deveria atingir toda a população e ser garantido através de uma rede pública de transmissão de voz, dados e imagem. Deste modo, rompíamos com os limites dos processos atuais de inclusão digital ponto a ponto, como tem sido a política de telecentros e laboratórios em escolas, e constituiríamos uma nova rede municipal. Assim como as redes de infra-estrutura já existentes, como energia elétrica, saneamento, etc garantem direitos à cidade nas áreas de saúde e Projeto Piraí Digital 191 habitação, esta nova rede de transmissão de voz, dados e imagem garantem o direito à informação e ao conhecimento. O resultado foi a criação de um sistema SHSW (sistema híbrido com suporte wireless) que permite com um baixo custo e com tecnologia flexível ser aplicado e replicado em pequenos municípios. Este sistema foi inaugurado em 2004 e está funcionando com cobertura em todo o município, atingindo os 520 km2. A partir desta infra-estrutura física, consolidamos um desenho de gestão com a constituição de quatro grandes áreas de atividades com seus objetivos específicos: .GOV, .EDU, .ORG e .COM. O primeiro deles – .GOV – trabalhou o desenvolvimento do e-governo e da governança eletrônica. O .EDU desenvolveu uma nova pedagogia nos laboratórios adequando os parâmetros curriculares atuais. O . ORG implantou telecentros com serviços e cursos. O .COM disponibiliza o acesso a internet para a população a preços baixos. O objetivo de Piraí – Município Digital é a democratização do acesso aos meios de informação e comunicação gerando oportunidades de desenvolvimento econômico e social, ampliando os horizontes da cidade no sentido de utilizar e gerenciar conhecimentos por meio de implantação de uma rede de transmissão voz e dados que permita acesso à internet em banda larga, assumindo a visão estratégica de uma sociedade de informação local, lugar onde o cidadão se torna o principal ator na produção, gestão e usufruto dos benefícios de novas tecnologias de informação e comunicação. O acesso à internet no município é público e gratuito? Como é a interligação dos órgãos municipais por meio da internet e quais os serviços estão disponíveis pela web? O acesso é publico com diversas formas de acesso: quiosques, telecentros ou através mesmo dos laboratórios nas escolas, sendo que estes últimos estão voltados para a comunidade escolar a partir de definições do projeto pedagógico na cidade. A rede foi desenhada como um sistema público no qual a internet nas casas geraria uma receita que garantiria a manutenção de todos os telecentros e laboratórios. Como a ANATEL não permitiu este desenho, o serviço nas casas também é gratuito. 192 Projeto Piraí Digital Além de ser um projeto sustentável a partir de novos caminhos que temos trabalhado de contribuição de melhoria pela população, ele gera uma demanda local na área de equipamentos de informática, telecomunicações, desenvolvimento de softwares Temos uma estrutura de intranet para comunicação entre os órgãos da prefeitura e os serviços disponibilizados na web SERVIÇOS .GOV: Telecentros em todos os distritos, quioques nas praças e rodoviária, sistemas de tributação on-line, ouvidoria, intranet na Prefeitura, tefefone VOIP, telefones públicos VOIP, sistema de videoconferência utilizados em vários tipos de capacitação. .SAUDE: telesaúde, telemedicina, prontuário eletrônico, sistema de controle de recursos humanos em tempo real, estamos instalando a Cartões Saúde. .EDU: primeira cidade com um computador por aluno no Brasil, todas as escolas com conectividade e com laboratórios de informática, educação a distancia, Ambientes virtuais de aprendizagem, Música Popular Brasileira nas Escolas, Alfabetização Bilingue, Produção de Aulas com Multimeios, Capacitação em Vídeos Educacionais, novo papel de professores e alunos, alunos como tutores formados em cursos de redes para apoiar tecnicamente as escolas, alunos autores. .CULTURA: museu virtual sobre a história do Município, Casa da Cultura com centro digital de pesquisa, ponto de cultura para disseminar um cultura local em termos de multimidia .ORG: Telecentros: visão de telecentros com agencia de desenvolvimento de projetos comunitários, procura de empregos, capacitação de planos de negócios, capacitação voltada para a terceira idade. .COM: parceria com empresas privadas, fazendas e produção agrícola Projeto Piraí Digital 193 PRÊMIOS RECEBIDOS a) Agraciado com a chancela da UNESCO pelo mérito na promoção de ações de grande relevância em políticas públicas de inclusão digital. b) Prêmio latino americano de cidades digitais – 2004. Prêmio concedido pela red iberoamericana de ciudades digitales, asociación hispanoamericana de centros de investigación y empresas de telecomunicaciones (ahciet) e Instituto para la Conectividad en las Américas (ICA) http://www.iberomunicipios.org/home/premio/default.asp?idm=10103&idsm=10532 c) Destaque do Ano 2004 - Prêmio Gestão Pública e Cidadania. O Programa Gestão Pública e Cidadania da FGV-EAESP, a Fundação Ford e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) premiam todo ano os 20 projetos inovadores de governos locais entre centenas de inscrições recebidas. As experiências selecionadas recebem o Prêmio Gestão Pública e Cidadania na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, quando são escolhidos os cinco destaques pela banca julgadora. Em 2004, o Projeto Piraí Digital foi contemplado como um dos cincos destaques. http://inovando.fgvsp.br/index.htm d) Prêmio Top Seven Intelligent Communities Of 2005. De uma lista de comunidades finalista, ICF seleciona um grupo menor dos destaques para ser suas sete comunidades inteligentes do ano. O anúncio das "TOP SEVEN INTELLIGENT COMMUNITIES OF THE YEAR" ocorre todo ano em janeiro na conferência anual do PACIFIC TELECOMMUNICATIONS COUNCIL em Honolulu, Havaí. http://www.intelligentcommunity.org/displaycommon.cfm?an=1&subarticlenbr=62 e) Prêmio W2I Wireless Communities Best Practices 2005. The Wireless Internet Institute lançou em 2001 um prêmio internacional que promove as melhores práticas e modelos de negócio sustentáveis em tecnologias sem fio no acesso a internet. Em 2005, W2I concedeu "Community Momentum Building" para o Município de Piraí pela promoção pública de uma infra-estrutura de telecomunicações sem fio em banda larga para todo o município. http://www.w2idigitalcitiesconvention.com/awards/2005/community_momentum.html 194 Projeto Piraí Digital f) Prêmio CONIP 2005: Um dos dez Projetos mais importantes. Em dez anos de informática pública, o Congresso Nacional de Informática Pública, em sua décima primeira edição, instituiu o prêmio CONIP 10 ANOS, que contemplava os 10 melhores projetos em dez anos de informática pública no País. O projeto Piraí digital estava entre os dez projetos que receberam o prêmio CONIP 10 ANOS. http://www.conip.com.br/fotos_premio_conip.htm g) Município modelo – CONIP 2006. o município de Piraí foi homenageado e convidado como município modelo e sua experiência apresentada em stands e nas oficinas do CONIP. h) Prêmio de Liderança de TI - CONIP 2006: o coordenador do projeto Piraí Digital, Franklin Dias Coelho, foi homenageado com o prêmio de liderança de TI. Este prêmio foi criado pelo Instituto CONIP com a finalidade de homenagear os líderes de TI de governo que se destacaram pelas contribuições realizadas na gestão pública nos últimos 12 meses. Foram homenageados profissionais e empresas que se destacaram com suas ações e tecnologias e que impactaram com o seu modelo de gestão. Os vencedores foram selecionados de uma lista que foi apresentada a uma comissão julgadora, formada por 200 autoridades públicas deste governo e de governos anteriores, representantes do setor privado e jornalistas especializados, que por votação, escolheram o líder do ano por categoria. Este processo de votação foi integralmente realizado pela internet com a votação por meio de senha eletrônica sob a coordenação do instituto CONIP. CONVÊNIOS DESENVOLVIDOS PELO PROJETO 1. Convênio assinado entre a Universidade Federal Fluminense e a Prefeitura Municipal de Piraí para apoio institucional e de desenvolvimento de conteúdos do Projeto. 2. Convênio assinado com a Associação de Prefeitos dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro e Governo do Estado do Rio de Janeiro para replicar o Projeto. 3. Convênio assinado com o Instituto Cultural Cravo Albin para desenvolvimento do projeto de Música Popular nas Escolas. Projeto Piraí Digital 195 PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS INTERNACIONAIS 1. PROJETO @TELEMED: O projeto formulado é financiado com recursos do projeto @lis da Comunidade Européia e Ministério da Saúde no Brasil e resultante tanto da incorporação de experiências européias (Gruppo Volontariato Civile, Itália; North karelia Hospital District, Finlândia; Danish Center for Health Telematics, Dinamarca; Provincia Autonoma de Trento, Itália; Regione Emilia Romagna, Itália) como da articulação dos potenciais da área de tecnologia de informação, envolvendo a Universidade do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Vitória – Espírito Santo. 2. PROJETO ELL – ENGLISH LANGUAGE LEARNERS (ALFABETIZAÇÃO BILINGUE): O projeto ELL é um programa internacional e inovador que envolve alunos, educadores e pesquisadores e que visa o ensino da língua Inglesa como ferramenta para tornar a criação cultural concreta e significativa, auxiliando as relações sociais e culturais da criança no ensino fundamental, possibilitando, um desenvolvimento intelectual mais sólido para o educando. O projeto desenvolvido com a ONG norte americana Sequoia Foundation, objetiva o ensino da língua Inglesa a crianças que freqüentam o ensino publico e vivem em comunidades de baixa renda, iniciando pelo CA. O projeto ELL atende a crianças a partir de 04 anos de idade e em sua primeira fase, esta sendo implementado nas cidades de Piraí e Rio das Flores no Estado do Rio de Janeiro. 3. PROJETO TIPO B da REDE URBAL 13: a rede Urbal URB-AL é um programa de cooperação descentralizada da Comissão Européia que: abrange as principais áreas das POLÍTICAS URBANAS; e se destina tanto às COLECTIVIDADES LOCAIS da União Européia e da América Latina. Dividido em 13 áreas temáticas. A REDE URBAL 13 trata do tema "Cidade e Sociedade da Informação". Os projetos TIPO A s têm o foco na constituição da rede entre localidades da Comunidade Européia e da América Latina. Os projetos Tipo B já se destinam a concretizar, através de realizações tangíveis em benefício de uma ou de várias coletividades locais, os resultados das trocas das suas experiências nos projetos Tipo A. 196 Projeto Piraí Digital 4. O Projeto X-CROSS: Europe and Latin America, Examples of Distance Cross-Curricular Learning in Science é um projeto tipo B da Rede Urbal 13, do qual participa as Prefeituras de Vitória e Piraí do Brasil, Miraflores do Peru, Segrate da Itália e Bremen da Alemanha. O projeto objetiva integrar multimídia e tecnologias de banda larga na agenda local do ensino de Ciências em 15 escolas secundárias das cidades participantes (6 européias e 9 latino-americanas). As administrações das cidades desenvolverão estratégias comuns para melhorar a capacidade em usar ferramentas de ICT e para promover uma aprendizagem inter-curricular, trabalhando com softwares que permitem o desenvolvimento de conteúdos que utilizem todas as potencialidades das novas tecnologias de informação e Comunicação. O município de Piraí foi escolhido por ser o único que tem uma infra-estrutura de laboratórios em todas as escolas do município e uma rede de comunicação local em banda larga. 5. INFODEV'S MUNICIPAL BROADBAND NETWORKS PROJECT: projeto desenvolvido com o Banco Mundial para estudo de caso em Piraí. Será produzido um relatório a ser publicado em inglês, espanhol e português. MAPA DE PARCERIAS DO PROJETO Parceiro BNDES Contribuição O projeto teve inicio com recursos do PMAT (Programa de Modernização e administração Tributária). Ministério de Ciência e Recurso para financiamento dos equipamentos de Tecnologia Laboratórios nas escolas Ministério de Ciência e Recurso para expansão da Rede, sistema de Tecnologia Videoconferência, Desenvolvimento de Conteúdos nas áreas de Educação e Saúde. Ministério de Equipamentos para Telecentro em Santanésia Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior TAHO Projeto Piraí Digital Equipamentos de rede e sistema de gestão de Rede 197 UFF Convênio com a UFF permitiu a transferência do Laboratório de Reestruturação Produtiva e Desenvolvimento Local ser transferido pra Piraí com seus recursos de multimídia e de moderação CEDERJ Universidade a Distância no qual o Governo cede os equipamentos (Laboratórios, material didático, sistema de videoconferência), a Universidade disponibiliza Professores para tutoria e desenvolvimento do material didático e a Prefeitura disponibiliza espaço físico e assume a administração. CNPQ Financiamento de Desenvolvimento de Conteúdos Secretaria Estadual de Manutenção do Link da rede de Governo (INFOVIA), Ciência, Tecnologia e Telecentro da APAE e gestão do Link Inovação do Estado do Rio de Janeiro Rede Rio Manutenção do Link Telemar Permissão para Utilização das Torres e instalação do Link OI Permissão para Utilização das Torres Light Permissão para Utilização dos Postes e Laboratório da Escola de Lages Fundação Euclides da Cunha Apoio Institucional na operacionalização de Convênios entre as Universidades e Instituições Públicas e Privadas Cobra 5 Terminais de auto-atendimento Tribeca Agroindustrial Telecentro na fazenda de Macadamia IEG Arquitetura e Otimização da Rede Óptica Telecom Implantação da Rede UFRJ Coordenação do Projeto UFF Coordenação do Projeto LAREDEL Laboratório de pesquisa e equipamentos de laboratório Viva Rio Gestão e Conteúdos dos Telecentros FAPERJ Financiamento para replicar o Projeto ITAUTEC Telecentros de Piraí e de Arrozal Cintra Cedeu seu Engenheiro Eletrônico Schweitzer Laboratório da Escola de Santanézia 198 Projeto Piraí Digital Banco Real Quiosque de Santanézia SEBRAE 5 Quiosques CNM Desenvolvimento de conteúdos voltados para serviços municipais INTERLEGIS Telecentro da Câmara de Vereadores The Sequoia Foundation Equipamentos, material didático e capacitação de Professores. INTEL Desenvolvimento de Conteúdos na área de Educação SMART BOARD Desenvolvimento de Conteúdos educacionais utilizando a lousa eletrônica COMUNIDADE EUROPÉIA Desenvolvimento de Conteúdos na área Educacional Instituto Cultural Cravo Albin Material didático, e capacitação de Professores. COORDENAÇÃO Coordenação do Projeto Franklin Dias Coelho [email protected] Coordenadora Educacional Professora Maria Helena Cautiero Horta Jardim [email protected] Projeto Piraí Digital 199 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCALIZAÇÃO DOS CONDIP'S CONDIP CONDIPIIII ARROZAL ARROZAL CONDIP CONDIPI I CONDIP CONDIPIIIIII Arquit°°. ARNALDO SILVA GOMES Chefe de divisão de Projetos PIRAÌ PIRAÌ PIRAÍ PIRAÍ MIGUEL BARBOSA DE FREITAS Secretário Municipal ARTHUR HENRIQUE GONÇALVES FERREIRA Prefeito Municipal PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CONDIP I CONDIP I Piraí 200 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ALOÉS PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO AMBEV PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CONDOMÍNIO DA ARTE IFER 201 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO IMBP PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PEIXESUL KEDELÍCIA-DPI PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO INJEPIPLÁSTICO E DECORFÁCIL 202 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SANTA AMÁLIA PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SINASC PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CONDIP II CONDIP II Arrozal 203 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROVETS PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO JRO PLASIL PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO TUKO PIRAÍ CONDIP III Localização: Piraí 204 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CONDIP III PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO USIMATEQ PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CAC CONSTRUÇÕES PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO MASGOVI 205 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COBRA TECNOLOGIA PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SETE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NG CARVALHO PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PAMONHA GOIANA 206 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ PIRAÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE INDÚ INDÚSTRIA , COMÉ COMÉRCIO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO TUBLOC 207 208 “SE VOCÊ QUER FALAR, NÓS QUEREMOS OUVIR” 209 ¾Garantir os direitos do cidadão junto à Prefeitura ¾Atuar na melhoria da qualidade do serviço público prestado ao cidadão; ¾Acatar sugestões e reclamações dos serviços públicos prestados; 210 ¾Serviços * ¾Elogios, e ¾Denúncias; ¾Sugestões; ¾Reivindicações; * A Solicitação de Serviços, por parte da Ouvidoria ocorre, somente, após ter sido feita ao órgão competente e não ter sido atendida. 211 212 213 214 2005 67,92% 2008 76,55% % Média Nacional Exercícios 2006 2007 70,30% 75,00% Solicitações efetivamente atendidas * Condiserar: Improcedentes; Canceladas; Em Análise e Não Atendidas Atendimentos Gerais Status Quantidade Atendidas / Atend. Parcialmente 111 Não Atendidas * 34 Total de Solicitações 145 76,55 23,45 100,00 215 Atendimentos Gerais - Ouvidoria Municipal Status Quantidade Atendidas 1 Não Atendidas 0 Improcedentes 0 Total de Solicitações 1 % 100,00 0,00 0,00 100,00 216 Atendimentos Gerais - Sec. Munic. de Planejamento, Ciência e Tecnologia Status Quantidade % Atendidas 1 100,00 Não Atendidas 0 0,00 Improcedentes 0 0,00 Total de Solicitações 1 100,00 217 Atendimentos Gerais - Sec. Municipal de Educação Status Quantidade % Atendidas 2 Não Atendidas 0 Improcedentes 0 Total de Solicitações 2 100,00 0,00 0,00 100,00 218 Atendimentos Gerais - Sec. Municipal de Serviços Públicos Status Quantidade % Atendidas 10 Não Atendidas 3 Improcedentes 3 Total de Solicitações 16 62,50 18,75 18,75 100,00 219 Atendimentos Gerais - Sec. Municipal de Turismo e Meio Ambiente Status Quantidade % Atendidas 27 90,00 Não Atendidas 1 3,33 Em análise 1 3,33 Improcedentes 1 3,33 Total de Solicitações 30 100,00 220 Atendimentos Gerais - Sec. Municipal de Obras e Desenv. Urbano Status Quantidade % Atendidas 25 73,53 Não Atendidas 8 23,53 Em Análise 1 2,94 Total de Solicitações 34 100,00 221 Atendimentos Gerais - Secretaria Municipal de Saúde Status Quantidade % Atendidas 30 Não Atendidas 1 Em Análise 4 Improcedentes 4 Total de Solicitações 39 76,92 2,56 10,26 10,26 100,00 222 Atendimentos Gerais - Sec. Municipal de Governo Status Quantidade Atendidas 1 Não Atendidas 1 Improcedentes 1 Total de Solicitações 3 % 33,33 33,33 33,33 100,00 223 Atendimentos Gerais - Sec. Municipal de Fazenda Status Quantidade Atendidas 9 Em Análise 2 Cancelada 1 Total de Solicitações 12 % 75,00 16,67 8,33 100,00 224 Atendimentos Gerais - Sec. Mun. de Transportes Status Quantidade Atendidas 4 Atendida Parcialmente 1 Não Atendidas 1 Improcedentes 1 Total de Solicitações 7 % 57,14 14,29 14,29 14,29 100,00 225 ¾Falta de informação dos servidores; ¾Longo prazo para resposta das Secretarias; 226 ¾Site do Município: www.pirai.rj.gov.br ¾E-mail: [email protected] ¾Tel: (24) 2431-9999 ¾Pessoalmente: Rua Epitácio Campos, 85 – Centro BOLETIM DE MONITORAMENTO DOS RESERVATÓRIOS DO SISTEMA HIDRÁULICO DO RIO PARAÍBA DO SUL v.4, n. 5, mai. 2009 República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Presidente Ministério do Meio Ambiente – MMA Carlos Minc Baumfeld Ministro Agência Nacional de Águas – ANA Diretoria Colegiada José Machado – Diretor-Presidente Benedito Braga Paulo Varella Superintendência de Usos Múltiplos Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho Boletim de Monitoramento dos Reservatórios do Sistema Hidráulico do Rio Paraíba do Sul Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 Comitê de Editoração Presidente: Benedito Braga Membros: João Gilberto Lotufo Conejo Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho Ricardo Medeiros de Andrade Reginaldo Pereira Miguel Preparador de originais: Antonio Augusto Borges de Lima Revisor de Texto: Flávio Herminio de Carvalho Projeto gráfico: SUM Os conceitos emitidos nesta publicação são de inteira responsabilidade dos autores. Exemplares desta publicação podem ser solicitados para: Agência Nacional de Águas – ANA Centro de Documentação Setor Policial Sul– Área 5, Quadra 3, Bloco L 70610-200 Brasília – DF Fone: (61) 2109-5396 Fax: (61) 2109-5265 Endereço eletrônico: http://www.ana.gov.br Correio eletrônico: [email protected] Agência Nacional de Águas 2009 Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Catalogação na fonte – CEDOC – Biblioteca A265b Agência Nacional de Águas (Brasil) Boletim de Monitoramento dos Reservatórios do Sistema Hidráulico do rio Paraíba do Sul / Agência Nacional de Águas, Superintendência de Usos Múltiplos. Brasília : ANA, 2009. Mensal. 1. Administração Pública. 2. Agência Reguladora. 3. Relatório. 4. Agência Nacional de Águas (Brasil). CDU 556.18 (81) (047.32) SUMÁRIO: - Bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul ............................................................................ 06 - Regras de operação do Sistema Hidráulico do rio Paraíba do Sul ...................................... 07 - Dados operativos do mês de abril......................................................................................... 08 - Armazenamento dos reservatórios .................................................................................. 09 - Aproveitamento de Paraibuna ......................................................................................... 10 - Aproveitamento de Santa Branca .................................................................................... 12 - Aproveitamento de Jaguari .............................................................................................. 14 - Aproveitamento de Funil ................................................................................................. 16 - Aproveitamento de Santa Cecília .................................................................................... 18 - Aproveitamento de Pereira Passos ................................................................................... 19 - Observações adicionais referentes à operação no mês de abril............................................. 20 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 232 O monitoramento dos reservatórios, como instrumento de gestão dos recursos hídricos, consiste em realizar o acompanhamento dos seus níveis d’água e das vazões afluentes e defluentes aos mesmos, servindo de suporte para a tomada de decisões sobre a sua operação, de forma a permitir o uso múltiplo dos recursos hídricos. A ANA tem a atribuição de definir e fiscalizar as condições de operação de reservatórios por agentes públicos e privados, visando a garantir o uso múltiplo dos recursos hídricos, conforme estabelecido nos planos de recursos hídricos das respectivas bacias hidrográficas. No caso de reservatórios de aproveitamentos hidrelétricos, tais definições serão efetuadas em articulação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS (Lei nº 9.984/2000, art. 4º, inciso XII e § 3º). Abaixo estão listados os principais documentos que tratam das condições de operação dos reservatórios do Sistema Hidráulico do Paraíba do Sul. Regulamentação referente às condições de operação do sistema hidráulico da bacia do rio Paraíba do Sul anterior à criação da ANA Descargas (m3/s) instrumento data Santa Cecília Santa Paraibuna Funil Pereira Passos Jaguari Branca bombeamento jusante decreto nº 68.324 09/03/1971 160 (máx) 90 (min) portaria DNAEE nº 22 14/02/1977 30 (min) 40 (min) 10 (min) 80 (min) 100 (min) 90 (min) decreto nº 81.436 09/03/1978 71¹ (min) Resoluções ANA referentes às condições de operação do sistema hidráulico da bacia do rio Paraíba do Sul Descargas mínimas (m3/s) Resolução data Santa Cecília Santa Jaguari Funil Paraibuna Branca bombeamento jusante 211 26/05/2003 30 40 10 80 119 71¹ (instantânea) 282 04/08/2003 suspenso temp². suspenso temp². 408 18/11/2003 ³ ³ 98 02/03/2004 34 (temp) 7 (temp) 20/09/2004 30 40 10 80 119 71 (instantânea) 465 4 Pereira Passos 120 (instantânea) suspenso temp². 120 (instantânea) 1 - O Decreto nº 81.436/78 reduziu a vazão mínima a jusante de Santa Cecília para 71 m³/s quando em decorrência de condições hidrológicas adversas. Esta configuração foi mantida com a Resolução 211/2003. 2 - A resolução 282/2003 reduziu a vazão mínima em Santa Cecília de 190 (119 + 71) para 160 m³/s, suspendendo temporariamente os valores para bombeamento, jusante e em Pereira Passos. 3 - A resolução 408/2003 permitiu a redução do valor de 160m³/s em Santa Cecília, sempre que se usar o reservatório de Lajes para complementar a necessidade da ETA do Guandú. 4 - A resolução 465/2004 revogou as resoluções 282/2003, 408/2003 e 98/2004, restabelecendo as condições preconizadas na resolução 211/2003. Em setembro de 2004, por solicitação do ONS que tinha como base resultados de simulação para o reservatório de Funil, e tendo em vista a situação de armazenamento do Sistema (50,9 % em 31 de agosto), foi aprovada pela ANA a resolução n 465 que revogou as resoluções nos 282 e 408 de 2003 e nº 98 de 2004, pondo fim ao período crítico do Sistema Paraíba do Sul, voltando os reservatórios da Bacia a operarem dentro das regras estabelecidas pela resolução nº 211/2003. Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 233 DADOS DOS RESERVATÓRIOS: RESERVATÓRIOS Paraibuna Santa Branca Jaguari Funil Reservatório Equivalente Volume Máximo (hm³) 4.731,7 439,0 1.235,6 888,3 7.294,7 Volume Mínimo (hm³) 2.095,6 131,0 443,1 283,0 2.952,8 Volume Útil (hm³) 2.636,1 308,0 792,5 605,3 4.341,9 Vol. Mínimo / Vol. Máximo (%) 44,29 29,84 35,86 31,86 40,48 Distribuição do Volume Útil (%) 61% 7% 18% 14% 100% Situação em 31/03/2009 Situação em 30/04/2009 Vol. Útil Vol. Vol. Útil RESERVATÓRIOS Vol. Acum. % Vol. % Vol. Cota (m) Acum. Cota (m) Acum. Acum. Útil (hm³) Útil (hm³) (hm³) (hm³) Paraibuna 711,55 4.312 2.216 84,07 711,95 4.379 2.283 86,6 Santa Branca 618,96 361 230 74,55 619,54 373 242 78,6 Jaguari 623,09 1.241 797 100,63 622,86 1.228 785 99,02 Funil 464,13 803 520 85,96 465,53 854 571 94,39 Reservatório Equivalente 6.716 3.764 86,7% 6.834 3.881 89,4% Santa Cecília 352,9 352,88 Pereira Passos* 84,89 85,25 * - A UHE Pereira Passos é abastecida pelo reservatório denominado Ponte Coberta Evolução do armazenamento do Reservatório Equivalente (% V.U.): Data 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 30/abr 63,4 48,4 63,6 98,9 86,3 74,8 79,6 62,6 48,7 44,0 39,9 46,8 79,9 92,9 68,0 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 2008 70,1 2009 89,4 234 90 80 70 60 50 40 30 Armazenamento (% V.U.) PARAIBUNA SANTA BRANCA JAGUARI PARAIBUNA + SB + JAGUARI FUNIL RESERVATÓRIO EQUIVALENTE dez-08 nov-08 set-08 ago-08 jul-08 mai-08 abr-08 mar-08 jan-08 dez-07 nov-07 out-07 ago-07 jul-07 jun-07 abr-07 mar-07 fev-07 dez-06 nov-06 out-06 ago-06 jul-06 jun-06 mai-06 mar-06 fev-06 jan-06 abr-09 out-08 jun-07 dez-06 jul-06 jan-06 jul-05 fev-05 ago-04 mar-04 set-03 mar-03 out-02 abr-02 nov-01 mai-01 nov-00 jun-00 dez-99 jul-99 jan-99 ago-98 fev-98 ago-97 mar-97 set-96 abr-96 out-95 mai-95 nov-94 mai-94 dez-93 jun-93 jan-93 235 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 abr-09 80 60 50 40 30 20 10 0 mai-08 90 nov-07 RESERVATÓRIO EQUIVALENTE - VOLUME ACUMULADO DESDE 1993 mar-09 100 jan-09 70 Armazenamento (% V.U.) EVOLUÇÃO DO VOLUME ACUMULADO PELOS RESERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL DESDE 2006 110 100 20 10 0 200 150 Vazão (m³/s) Defluente 300 Restrição: Defluência Mínima 250 01/jan/08 21/jan/08 10/fev/08 01/mar/08 21/mar/08 10/abr/08 30/abr/08 20/mai/08 09/jun/08 29/jun/08 19/jul/08 08/ago/08 28/ago/08 17/set/08 07/out/08 27/out/08 16/nov/08 06/dez/08 26/dez/08 01/jan/08 21/jan/08 10/fev/08 01/mar/08 21/mar/08 10/abr/08 30/abr/08 20/mai/08 09/jun/08 29/jun/08 19/jul/08 08/ago/08 28/ago/08 17/set/08 07/out/08 27/out/08 16/nov/08 06/dez/08 26/dez/08 25/abr/09 0 25/abr/09 10 05/abr/09 20 05/abr/09 30 16/mar/09 40 16/mar/09 50 24/fev/09 60 24/fev/09 80 04/fev/09 90 04/fev/09 PARAIBUNA - VOLUME ACUMULADO (% V.U.) 15/jan/09 100 15/jan/09 70 Armazenamento (% V.U.) Período: janeiro de 2008 até abril de 2009 350 PARAIBUNA - VAZÕES Afluente Restrição: Defluência Máxima 100 50 0 236 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 120 100 80 Vazão (m³/s) Afluente 180 Defluente Restrição: Defluência Máxima Restrição: Defluência Mínima 160 140 10 0 25/abr/09 24/abr/09 23/abr/09 22/abr/09 21/abr/09 20/abr/09 19/abr/09 18/abr/09 17/abr/09 16/abr/09 15/abr/09 14/abr/09 13/abr/09 12/abr/09 11/abr/09 10/abr/09 09/abr/09 08/abr/09 07/abr/09 06/abr/09 05/abr/09 04/abr/09 03/abr/09 02/abr/09 01/abr/09 25/abr/09 24/abr/09 23/abr/09 22/abr/09 21/abr/09 20/abr/09 19/abr/09 18/abr/09 17/abr/09 16/abr/09 15/abr/09 14/abr/09 13/abr/09 12/abr/09 11/abr/09 10/abr/09 09/abr/09 08/abr/09 07/abr/09 06/abr/09 05/abr/09 04/abr/09 03/abr/09 02/abr/09 01/abr/09 237 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 30/abr/09 20 30/abr/09 30 29/abr/09 40 29/abr/09 50 28/abr/09 60 28/abr/09 80 27/abr/09 90 27/abr/09 100 26/abr/09 PARAIBUNA - VOLUME ACUMULADO (% V.U.) 26/abr/09 70 Armazenamento (% V.U.) Período: abril de 2009 PARAIBUNA - VAZÕES 200 60 40 20 0 100 Vazão (m³/s) Restrição: Defluência Mínima 150 25/abr/09 05/abr/09 16/mar/09 25/abr/09 05/abr/09 16/mar/09 24/fev/09 04/fev/09 15/jan/09 26/dez/08 06/dez/08 16/nov/08 27/out/08 07/out/08 17/set/08 28/ago/08 08/ago/08 19/jul/08 29/jun/08 09/jun/08 20/mai/08 30/abr/08 10/abr/08 21/mar/08 01/mar/08 10/fev/08 21/jan/08 01/jan/08 238 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 24/fev/09 04/fev/09 15/jan/09 26/dez/08 06/dez/08 16/nov/08 Armazenamento 80 27/out/08 07/out/08 17/set/08 28/ago/08 08/ago/08 19/jul/08 29/jun/08 09/jun/08 20/mai/08 30/abr/08 10/abr/08 21/mar/08 01/mar/08 10/fev/08 21/jan/08 01/jan/08 Volume de Espera 70 60 50 40 30 Armazenamento (% V.U.) Período: janeiro de 2008 até abril de 2009 200 SANTA BRANCA - VAZÕES Afluente Defluente 50 0 100 SANTA BRANCA - VOLUME ACUMULADO (% V.U.) 90 20 10 0 80 60 Vazão (m³/s) Afluente Defluente 100 30/abr/09 29/abr/09 20 10 0 30/abr/09 29/abr/09 28/abr/09 01/abr/09 02/abr/09 03/abr/09 04/abr/09 05/abr/09 06/abr/09 07/abr/09 08/abr/09 09/abr/09 10/abr/09 11/abr/09 12/abr/09 13/abr/09 14/abr/09 15/abr/09 16/abr/09 17/abr/09 18/abr/09 19/abr/09 20/abr/09 21/abr/09 22/abr/09 23/abr/09 27/abr/09 23/abr/09 22/abr/09 21/abr/09 20/abr/09 19/abr/09 18/abr/09 17/abr/09 16/abr/09 15/abr/09 14/abr/09 13/abr/09 12/abr/09 11/abr/09 10/abr/09 09/abr/09 08/abr/09 07/abr/09 06/abr/09 05/abr/09 04/abr/09 03/abr/09 02/abr/09 01/abr/09 239 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 28/abr/09 30 26/abr/09 Volume de Espera 40 27/abr/09 Armazenamento 50 25/abr/09 60 26/abr/09 70 25/abr/09 90 24/abr/09 SANTA BRANCA - VOLUME ACUMULADO (% V.U.) 100 24/abr/09 80 Armazenamento (% V.U.) Período: abril de 2009 SANTA BRANCA - VAZÕES 120 Restrição: Defluência Mínima 40 20 0 Restrição: Defluência Mínima 110 100 90 80 70 Vazão (m³/s) Afluente 140 Defluente 130 120 25/abr/09 05/abr/09 16/mar/09 25/abr/09 05/abr/09 16/mar/09 24/fev/09 04/fev/09 15/jan/09 26/dez/08 06/dez/08 16/nov/08 27/out/08 07/out/08 17/set/08 28/ago/08 08/ago/08 19/jul/08 29/jun/08 09/jun/08 20/mai/08 30/abr/08 10/abr/08 21/mar/08 01/mar/08 10/fev/08 21/jan/08 01/jan/08 240 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 24/fev/09 04/fev/09 15/jan/09 26/dez/08 06/dez/08 16/nov/08 27/out/08 07/out/08 17/set/08 28/ago/08 08/ago/08 19/jul/08 29/jun/08 09/jun/08 20/mai/08 30/abr/08 10/abr/08 21/mar/08 01/mar/08 10/fev/08 21/jan/08 01/jan/08 90 80 70 60 50 Armazenamento (% V.U.) Período: janeiro de 2008 até abril de 2009 JAGUARI - VAZÕES 160 150 60 50 40 30 20 10 0 110 JAGUARI - VOLUME ACUMULADO (% V.U.) 100 40 30 20 Defluente Restrição: Defluência Mínima 80 Vertida 60 Vazão (m³/s) JAGUARI - VAZÕES 140 100 30/abr/09 30/abr/09 01/abr/09 02/abr/09 03/abr/09 04/abr/09 05/abr/09 06/abr/09 07/abr/09 08/abr/09 09/abr/09 10/abr/09 11/abr/09 12/abr/09 13/abr/09 14/abr/09 15/abr/09 16/abr/09 17/abr/09 18/abr/09 19/abr/09 20/abr/09 21/abr/09 22/abr/09 29/abr/09 01/abr/09 02/abr/09 03/abr/09 04/abr/09 05/abr/09 06/abr/09 07/abr/09 08/abr/09 09/abr/09 10/abr/09 11/abr/09 12/abr/09 13/abr/09 14/abr/09 15/abr/09 16/abr/09 17/abr/09 18/abr/09 19/abr/09 20/abr/09 21/abr/09 22/abr/09 29/abr/09 0 28/abr/09 10 27/abr/09 20 28/abr/09 30 26/abr/09 40 27/abr/09 50 26/abr/09 60 25/abr/09 70 24/abr/09 90 25/abr/09 100 23/abr/09 110 24/abr/09 JAGUARI - VOLUME ACUMULADO (% V.U.) 23/abr/09 80 Armazenamento (% V.U.) Período: abril de 2009 120 Afluente 40 20 0 241 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 Restrição: Defluência Máxima 500 Defluente Vertimento 400 Restrição: Defluência Mínima Vazão (m³/s) Afluente 600 25/abr/09 01/jan/08 21/jan/08 10/fev/08 01/mar/08 21/mar/08 10/abr/08 30/abr/08 20/mai/08 09/jun/08 29/jun/08 19/jul/08 08/ago/08 28/ago/08 17/set/08 07/out/08 27/out/08 16/nov/08 06/dez/08 25/abr/09 01/jan/08 21/jan/08 10/fev/08 01/mar/08 21/mar/08 10/abr/08 30/abr/08 20/mai/08 09/jun/08 29/jun/08 19/jul/08 08/ago/08 28/ago/08 17/set/08 07/out/08 27/out/08 16/nov/08 06/dez/08 05/abr/09 0 05/abr/09 10 16/mar/09 20 16/mar/09 30 24/fev/09 40 24/fev/09 50 04/fev/09 Armazenamento Volume de Espera 60 04/fev/09 80 15/jan/09 90 15/jan/09 FUNIL - VOLUME ACUMULADO (% V.U.) 26/dez/08 100 26/dez/08 70 Armazenamento (% V.U.) Período: janeiro de 2008 até abril de 2009 800 FUNIL - VAZÕES 700 300 200 100 0 242 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 Defluente Restrição: Defluência Máxima 500 Restrição: Defluência Mínima Vertida 450 400 350 Vazão (m³/s) FUNIL - VAZÕES 750 Afluente 550 30/abr/09 29/abr/09 28/abr/09 27/abr/09 26/abr/09 30/abr/09 29/abr/09 28/abr/09 27/abr/09 26/abr/09 25/abr/09 24/abr/09 23/abr/09 22/abr/09 21/abr/09 20/abr/09 19/abr/09 18/abr/09 17/abr/09 16/abr/09 15/abr/09 14/abr/09 13/abr/09 12/abr/09 11/abr/09 10/abr/09 09/abr/09 08/abr/09 07/abr/09 06/abr/09 05/abr/09 04/abr/09 03/abr/09 02/abr/09 01/abr/09 243 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 25/abr/09 24/abr/09 23/abr/09 22/abr/09 21/abr/09 20/abr/09 19/abr/09 18/abr/09 17/abr/09 16/abr/09 15/abr/09 14/abr/09 13/abr/09 60 12/abr/09 Armazenamento Volume de Espera 70 11/abr/09 10/abr/09 09/abr/09 08/abr/09 07/abr/09 06/abr/09 05/abr/09 04/abr/09 03/abr/09 02/abr/09 01/abr/09 80 50 40 30 Armazenamento (% V.U.) Período: abril de 2009 700 650 600 300 250 200 150 100 50 0 FUNIL - VOLUME ACUMULADO (% V.U.) 100 90 20 10 0 1.050 900 750 600 Vazão (m³/s) Afluente 1.650 Defluente 1.500 Restrição: Vazão Mínima 1.350 25/abr/09 05/abr/09 16/mar/09 24/fev/09 30/abr/09 29/abr/09 28/abr/09 27/abr/09 26/abr/09 25/abr/09 24/abr/09 23/abr/09 22/abr/09 21/abr/09 20/abr/09 19/abr/09 18/abr/09 17/abr/09 16/abr/09 15/abr/09 14/abr/09 13/abr/09 12/abr/09 11/abr/09 10/abr/09 09/abr/09 08/abr/09 07/abr/09 06/abr/09 05/abr/09 04/abr/09 03/abr/09 02/abr/09 01/abr/09 244 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 04/fev/09 15/jan/09 26/dez/08 06/dez/08 16/nov/08 27/out/08 07/out/08 17/set/08 Restrição: Defluência Mínima - Condições normais 400 28/ago/08 Defluente 500 08/ago/08 19/jul/08 29/jun/08 09/jun/08 20/mai/08 30/abr/08 10/abr/08 21/mar/08 01/mar/08 10/fev/08 21/jan/08 01/jan/08 300 Vazão (m³/s) Período: janeiro de 2008 até abril de 2009 SANTA CECÍLIA - VAZÕES 1.800 1.200 450 300 150 0 Período: abril de 2009 600 SANTA CECÍLIA - VAZÕES Afluente Restrição: Defluência Mínima - Condições desfavoráveis 200 100 0 180 160 140 Vazão (m³/s) Defluente 220 25/abr/09 05/abr/09 16/mar/09 30/abr/09 29/abr/09 28/abr/09 27/abr/09 26/abr/09 25/abr/09 24/abr/09 23/abr/09 22/abr/09 21/abr/09 20/abr/09 19/abr/09 18/abr/09 17/abr/09 16/abr/09 15/abr/09 14/abr/09 13/abr/09 12/abr/09 11/abr/09 10/abr/09 09/abr/09 08/abr/09 07/abr/09 06/abr/09 05/abr/09 04/abr/09 03/abr/09 02/abr/09 01/abr/09 245 Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 24/fev/09 04/fev/09 15/jan/09 26/dez/08 06/dez/08 Restrição: Defluência Mínima 230 16/nov/08 Defluente 250 27/out/08 07/out/08 17/set/08 28/ago/08 08/ago/08 19/jul/08 29/jun/08 09/jun/08 20/mai/08 30/abr/08 10/abr/08 21/mar/08 01/mar/08 10/fev/08 21/jan/08 01/jan/08 200 190 180 170 Vazão (m³/s) Período: janeiro de 2008 até abril de 2009 240 PEREIRA PASSOS - DEFLUÊNCIAS 200 Restrição: Defluência Mínima 120 100 80 Período: abril de 2009 PEREIRA PASSOS - DEFLUÊNCIAS 260 240 220 210 160 150 140 130 120 110 100 Observações adicionais referentes à operação no mês de abril de 2009: • As vazões naturais médias deste mês são apresentadas na tabela a seguir: Paraibuna Sta Branca Jaguari Funil Sta Cecília P. Passos Vazão Nat. Média (m3/s) 78 91 32 256 338 189 % MLT 101 102 101 94 97 105 Os valores máximos de vazão defluente média diária observados neste mês foram: Paraibuna Sta Branca Jaguari Funil Sta Cecília P. Passos Vazão Def. Máx. (m3/s) 55 48 45 343 294 200 Restrição 120 300 60 700 - - Os valores mínimos de vazão defluente média diária observados neste mês foram: Paraibuna Sta Branca Jaguari Funil Sta Cecília P. Passos Vazão Def. Mín. (m3/s) 49 45 14 160 72 109 Restrição 30 40 10 80 90/71* 120 (*) - Condições normais/adversas As vazões naturais observadas em abril de 2009 foram superiores à media histórica para o período nos reservatórios de Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Pereira Passos. No mês de abril de 2009 houve um aumento de 2,7% do volume do Reservatório Equivalente da Bacia do Paraíba do Sul, que passou de 86,7%, no dia 31/03/2009, para 89,4%, no dia 30/04/2009. Com exceção do reservatório de Jaguari, houve aumento de volume útil em todos os reservatórios que compõem o Reservatório Equivalente da Bacia do Paraíba do Sul. A bacia encontra-se em período de controle de cheias. Houve operação de controle de cheias durante todo mês em Funil com ocupação do volume de espera. Ocorreram pequenos vertimentos (dias 1, 2, 3, 6, 7, 8, 9, 10 e 11 de maio) em Jaguari. Durante os dias 4 e 5 de abril de 2009, a vazão defluente da UHE Pereira Passos foi reduzida temporariamente, por 30 horas, para 90m³/s, valor abaixo do limite mínimo de vazão defluente para esse reservatório que é de 120m³/s. Essa redução se deu durante teste para avaliação dos impactos causados pela redução da descarga a jusante de Pereira Passos. Bol. Mon. Paraíba do Sul, Brasília, v. 4, n. 5, p. 1-20, mai. 2009 246 “O AMBIENTE COM O HOMEM DO CAMPO” 247 PORQUE UMA POLÍTICA PARA O AMBIENTE DO CAMPO? •População Rural......................4.423........................18% da população total. •Área Territorial Rural............227.410m².....................45% do território total. (Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal) 248 ORDENHA O número de vacas ordenhadas vem sofrendo baixas consecutivas, chegando a uma redução de 21% entre os anos de 1996 a 2007 ANO CABEÇ CABEÇAS 1996 5.550 2007 4360 REDUÇ REDUÇÃO 21% Vacas ordenhadas 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 1996 2007 Fonte: IBGE Pesquisa Pecuaria Municipal 249 PRODUÇÃO DE LEITE A produção de leite apresenta uma tendência de queda, o que evidência, a redução da capacidade de produção de leite no Município de Piraí Leite x (1000 L) 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 1996 2007 Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal 250 DESCRIÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS POR ÁREA DA PROPRIEDADE: 0 a 10 ha 10 a 100 ha Acima de 100 ha 131 - 29% 199 - 44% 122 - 27% 200 180 160 140 120 100 Identifica-se assim 73% de 80 60 PRODUTORES, com 40 característica de 20 PEQUENO E MÉDIO 0 0 A 10 há 10 a 100 há acima 100 há Fonte: Diagnóstico Sócio Econômico Sebrae – 2001. PRODUTOR 251 ÁREA MÉDIA DOS ESTABELECIMENTOS DA REGIÃO DO MÉDIO PARAÍBA MUNICÍ MUNICÍPIOS TOTAL ESTABELECIMENTOS ÁREA TOTAL MÉDIA DA ÁREA TOTAL Barra do Pirai Barra Mansa Pinheiral 228 756 106 26.298 41.452 12.005 115,34 54,43 113,25 Rio Claro 630 43.722 69,40 Rio das Flores Volta Redonda 207 210 24.168 12.458 116,75 59,32 REGIÃO MÉ MÉDIO PARAIBA 4566 326.836 71,37 Piraí Piraí 452 30.248 66,92 Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e estatística O tamanho médio dos estabelecimentos rurais de Piraí é de 66,92 hectares, menor que a média da região. 252 EVOLUÇÃO DA ÁREA PLANTADA ENTRE 2006 E 2007 TIPOS DE LAVOURA 1996 2007 REDUÇÃO LAVOURA PERMANENTE 265 171 35% BANANA 250 168 33% CAFÉ CAFÉ 15 3 80% LAVOURA TEMPORÁ TEMPORÁRIA 454 213 53% ARROZ 10 0 100% CANA DE AÇ AÇUCAR 165 150 9% FEIJÃO 80 45 44% MANDIOCA 21 15 29% MILHO 170 0 100% TOMATE 8 3 63% Todos os produtos agrícolas considerados na tabela tiveram uma redução significativa da área plantada: As lavouras permanentes tiveram uma redução de 35% da área plantada, passando de 265 hectares em 1996 para 171 hectares em 2007, enquanto as lavouras temporárias tiveram uma redução de 53% na área plantada, passando de 454 hectares em 1996, para 213 hectares em 2007. Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal 253 ÁREA PLANTADA DE LAVOURAS EM PIRAÍ DE 1996 A 2007 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 lavoura permanente Lavoura temporária 1996 2007 Fonte: IBGE Produção Agricola Municipal 254 OBJETIVO ESTRATÉGICO Com seu caráter multifuncional a agricultura deverá exigir sua afirmação com racionalidade , mas, com seus três VALORES: ECONÔMICO – produtora de bens de mercado . AMBIENTAL – gestora de recursos e territórios. SOCIAL – integradora de atividades e rendimentos. 255 DIRETRIZES PROPOSTAS 1- Integração das entidades PÚBLICAS, PRIVADAS E ASSOCIATIVAS na definição e manutenção do PROGRAMA. • Ultrapassar estrangulamentos na relação das entidades e agentes através de uma nova filosofia e de modelos de atuação simplificados para construção do Programa. Ex: Criação de grupo de trabalho intersetorial. •Construir em conjunto projetos que possam ser eficazes e eficientes na captação de recursos de diversas fontes. • Cadastramento das propriedades com uma única fonte de informação e não mais setorizada, considerando também informações ambientais. 256 DIRETRIZES PROPOSTAS 2 - Melhoria da qualidade de vida. • Melhoria das infra-estruturas eletrificação e acessibilidade. básicas do tipo saneamento, • Realização de intervenções integradas, excluindo intervenções pontuais e isoladas. • Projetos de apoio à entrada de jovens e mulheres no mercado de trabalho, através de uma política comunitária de criação de oportunidades. 257 DIRETRIZES PROPOSTAS 3 - Diversificação da economia nas zonas rurais para proporcionar melhoria da renda por propriedade, com a utilização das boas práticas. • Assistência técnica para ações já existentes nas propriedades visando o aumento da produtividade. Ex: Balde Cheio – EMBRAPA. • Identificação e aproveitamento dos recursos existentes nas propriedades. Ex: água (produtor de água), floresta (produtor de sementes), etc. • Integrar novas tecnologias na acessibilidade, produção e gestão do conhecimento. Ex: Inclusão digital. 258 DIRETRIZES PROPOSTAS 4 - Correto ordenamento do espaço rural e gestão sustentável dos recursos naturais com adequação ambiental. • Promoção e valorização de serviços ambientais, práticas agrícolas sustentáveis e adequação ambiental. • Originar ações de proteção da qualidade da água e seu uso eficiente e utilização racional da energia. Ex: aproveitamento dos resíduos florestais e agrícolas como fonte de biomassa (energia). • Exploração econômica direta dos valores ambientais, com a integração do componente ambiental como fator de valorização dos produtos agrícolas e florestais. Ex: agricultura orgânica, sistemas agroflorestais, etc. 259 PLANO PLURIANUAL – PPA 2010 - 2013 Prefeito ARTHUR HENRIQUE GONÇALVES FERREIRA TUTUCA 260 261 Perfil Econômico Municipal FOTO PANORÂMICA DA CIDADE DE PIRAÍ 262 Prefeito Municipal de Piraí Arthur Henrique Gonçalves Ferreira Secretária Municipal de Saúde de Piraí Maria da Conceição de Souza Rocha 263 ÍNDICE: APRESENTAÇÃO: ......................................................................................................................................................................... 195 INTRODUÇÃO: .............................................................................................................................................................................. 196 CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO E DADOS POPULACIONAIS ...................................................................................... 197 BASE POPULACIONAL ................................................................................................................................................................ 198 RECURSOS DISPONÍVEIS PARA INTERVENÇÃO................................................................................................................... 200 REDE DE SERVIÇOS DO SUS PIRAÍ 2008.................................................................................................................................. 201 DISTRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA..................................................................................................................... 202 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DO HOSPITAL FLÁVIO LEAL ........................................................................................... 203 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS .......................................................................................................................... 204 INSTÂNCIA DE PARTICIPAÇÃO ................................................................................................................................................ 205 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PIRAÍ ...................................................... 205 INSTÂNCIAS DE PARTICIPAÇÃO.............................................................................................................................................. 206 AÇÕES PROGRAMÁTICAS POR ÁREA DE ASSISTÊNCIA: ................................................................................................... 207 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA FUNCIONAL DA SMS/PIRAÍ-2008................................................................................... 208 ANÁLISE DOS NASCIDOS VIVOS.............................................................................................................................................. 209 ALEITAMENTO MATERNO......................................................................................................................................................... 209 ANÁLISE DOS NASCIDOS VIVOS DE 2002 A 2008.................................................................................................................. 210 COMPARATIVO DA TAXA DE CESARIANA DOS NASCIDOS VIVOS................................................................................. 211 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE PARTOS .............................................................................................................................. 212 ANÁLISE DE PROGRAMA DE SAÚDE BUCAL ........................................................................................................................ 213 COMPARATIVO DA PRODUÇÃO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS.................................................................................. 214 AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE SAÚDE BUCAL............................................................................................................. 215 ANÁLISE DAS COBERTURAS DE ACORDO COM PÚBLICO-ALVO .................................................................................... 217 COMPARATIVO DE ALTAS ODONTOLÓGICAS DO CENTRO DE ESPECIALIDADES...................................................... 217 COMPARATIVO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO........................................................................................................ 218 CONTROLE DE DOENÇAS .......................................................................................................................................................... 220 ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL ...................................................................................................................................... 221 CAMPANHA DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA ANIMAL ........................................................................................................ 222 COBERTURA DE CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE ............................................................. 222 INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO DO CONTROLE DE DENGUE ........................................................................... 223 AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE DENGUE.................................................................................................................................... 223 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS INDICADORES RELATIVO AO PROGRAMA DE CONTROLE DA HANSENÍASE ............. 225 Nº DE CASOS NOVOS E INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE.................................................................................................... 226 DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES DE CONTROLE DO CÂNCER CÉRVICO-UTERINO ....................................................... 227 NÚMERO DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS.......................................................................................................................... 228 PROGRAMA DE SAÚDE OCULAR ............................................................................................................................................. 228 ANÁLISE DO PERFIL DE INTERNAÇÕES................................................................................................................................. 229 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE INTERNAÇÕES E DA TAXA DE INTERNAÇÃO........................................................... 230 NÚMERO DE INTERNAÇÕES POR ALGUMAS CAUSAS SENSÍVEIS................................................................................... 231 COMPARATIVO DA DISTRIBUIÇÃO DAS INTERNAÇÕES ................................................................................................... 232 AVALIAÇÃO DO PERFIL DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES ......................................................................................... 233 COMPARATIVO DAS TAXAS DE INTERNAÇÃO .................................................................................................................... 234 Nº E TAXA (100) DE INTERNAÇÃO POR FRATURA DE FEMUR ......................................................................................... 234 ANÁLISE DOS ÓBITOS GERAIS ................................................................................................................................................. 235 ÓBITOS DE RESIDENTES DE PIRAÍ........................................................................................................................................... 236 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE ÓBITOS ............................................................................................................................... 237 DISTRIBUIÇÃO Nº DE ÓBITOS SEGUNDO GP. DE CAUSAS ................................................................................................ 238 PROPORÇÃO E NÚMERO DE ÓBITOS POR DOENÇA ............................................................................................................ 239 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS.............................................................................. 240 ÓBITOS DE RESIDENTES DO MUNICÍPIO DE PIRAÍ.............................................................................................................. 240 AVALIAÇÃO DOS ÓBITOS INFANTIS....................................................................................................................................... 241 DISTRIBUIÇÃO DE ÓBITOS FETAIS E INFANTIS E NASCIDOS VIVOS.............................................................................. 242 AVALIAÇÃO DE MORTALIDADE INFANTIL .......................................................................................................................... 242 ANÁLISE DOS ÓBITOS DE MENORES DE 1 ANO ................................................................................................................... 243 ANÁLISE DE ÓBITOS MATERNOS ............................................................................................................................................ 243 PRODUÇÃO DE SERVIÇOS ......................................................................................................................................................... 244 DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE SERVIÇOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 246 AVALIÇÃO DOS INDICADORES PACTUADOS ....................................................................................................................... 247 PERFIL FINANCEIRO ................................................................................................................................................................... 252 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA............................................................................................................................. 253 264 RECEITA......................................................................................................................................................................................... 253 DESPESA ........................................................................................................................................................................................ 255 INDICADORES ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS ............................................................................................................. 256 AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS PROPOSTAS PARA 2009 ............................................ 260 PACTO EM DEFESA DA VIDA .................................................................................................................................................... 261 PACTO EM DEFESA DO SUS....................................................................................................................................................... 264 PACTO DE GESTÃO...................................................................................................................................................................... 265 265 APRESENTAÇÃO: Este relatório demonstra os resultados alcançados com as Programações Anuais de Saúde orientando os redirecionamentos que se fizerem necessários no âmbito do SUS, no município de Piraí concretizando o processo permanente de planejamento. Possibilita a visualização da aplicação dos recursos financeiros fornecendo subsídios para o controle social. Esperamos que facilite aos interlocutores do SUS e, principalmente, à sociedade, na avaliação e participação de forma mais efetiva, para a melhoria das condições de saúde da população, interferindo no processo de gestão de forma consciente. Através deste relatório, possibilitamos o provimento dos meios para o aperfeiçoamento contínuo da gestão participativa e das ações e serviços prestados, buscar estratégias para alcançarmos desempenhos ainda não satisfatórios e vencermos os desafios que se posicionam em nossos caminhos. O Relatório de gestão tem subsidiado o trabalho interno e externo, de controle e auditoria, tendo caráter analítico/ indicativo Maria da Conceição de Souza Rocha Secretária Municipal de Saúde 266 INTRODUÇÃO: O desafio de implementar modelos de atenção à saúde que incorporem estratégias diversas individuais e coletivas - para melhorar a qualidade da atenção a saúde, tem sido uma prioridade de gestão no município de Piraí. A conseqüência dessa definição política destaca resultados expressivos, derivados de uma estruturação da rede de serviços de saúde, espaço privilegiado de atenção a saúde, com a implantação do Programa de Saúde da Família/PSF desde 1997 e atingindo a cobertura de 100% em 2002, buscando o desenvolvimento de projetos que se alicercem nas necessidades reais dos munícipes, resgatando o papel dos sujeitos sociais na determinação do cuidado em saúde. Dentre os projetos desenvolvidos em 2008 se destacam: A aprovação do Projeto do Núcleo de Atenção ao Saúde da Família, que tem como objetivo principal potencializar a atenção à saúde no município, reforçando o papel da ESF como coordenadora do cuidado no SUS, aumentando a resolubilidade, identificando situações de risco, buscando estratégias para diminuí-los e desta forma, melhorar o estado de saúde da população. Definição do elenco de medicamentos disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde. Realização do VIII Seminário de Avaliação dos Serviços de Saúde e da III Mostra de Experiências Exitosas que tem por objetivo integrar os diferentes atores responsáveis pelos serviços da Secretaria de Saúde e acompanhar os diferentes estágios de desenvolvimento e qualidade dos serviço, propondo ações para sua melhoria. Implantação do Telessaúde, uma rede que interliga importante instituição de ensino, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e o serviço de saúde de Piraí, num processo de trabalho cooperado online, utilizando modernas tecnologias de informação e comunicação, com objetivo de desenvolver ações de apoio a assistência a saúde e sobretudo de educação permanente de saúde da família, na perspectiva de mudanças de práticas de trabalho que resultem na qualidade do atendimento da atenção básica do SUS. Consolidação da parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de Piraí e a Universidade Federal do Rio de Janeiro com a aprovação do Projeto do Programa Nacional de Reorientação de Formação Profissional em Saúde - Pró-Saúde, que contribui com a formação de recursos humanos para a área de saúde, orientado para a necessidade da população brasileira e à operacionalização do SUS. Para nós que acreditamos que saúde em muito mais do que simplesmente cuidar de doentes estes projetos são essenciais para nossa proposta política com vista a conduzir-nos à sustentabilidade de nossas ações. 267 CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO E DADOS POPULACIONAIS A cidade de Piraí está localizada no Estado do Rio de Janeiro, região médio Paraíba, possuiu uma população estimada pelo IBGE para o ano de 2008 de 25.762 habitantes. Sua área geográfica representa 504,6 Km², o que lhe confere uma Densidade demográfica de 50,97 hab/Km². A população urbana representa 81,70% de sua população total. Tem uma média de moradores por domicílio de 3,28 pessoas, segundo dados do Sistema de Informação em Atenção Básica (SIAB) do Programa de Saúde da Família. Os idosos (população com mais de 60 anos) representam 11,24% da população do município, contra 15,59% de crianças entre 0 e 9 anos. Em 2008 o percentual de analfabetismo na população acima de 15 anos foi de 4,84% de acordo com os dados do SIAB. No tocante ao saneamento básico, novamente baseado em informações do SIAB, Piraí tem 80,59% dos domicílios com acesso à rede de distribuição e abastecimento de água. A rede coletora de esgoto sanitário chega a 74,69% e 91,84% dos domicílios com coleta regular de lixo. A rede elétrica do município, em 2008, observa-se que 97,04% dos domicílios são atendidos por este serviço. O Índice de Desenvolvimento Humano de Piraí em 2000 foi de 0,776, pouco acima da média do estado que é de 0,75. O município de Piraí teve seu índice de Desenvolvimento Infantil (IDI) ampliado de 0,753 para 0,886 de 1.999 para 2.004 ficando com 3º município melhor IDI do Estado do Rio de Janeiro. 268 BASE POPULACIONAL 269 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO (FAIXA ETÁRIA) MUNICÍPIO DE PIRAÍ 2004, 2005, 2006, 2007 E 2008 Faixa Etária População Residente Total 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL 23.351 24.022 24.362 24.702 25.762 Menor de 1 ano 419 431 437 443 348 1 a 4 anos 1.619 1.664 1.689 1.712 1579 5 a 9 anos 2.085 2.145 2.175 2.205 2091 10 a 14 anos 2.128 2.190 2.220 2.252 2007 15 a 19 anos 2.197 2.261 2.292 2.324 2014 20 a 29 anos 3.928 4.099 4.156 4278 4.041 30 a 39 anos 3.786 3.895 3.950 4.005 3903 40 a 49 anos 3.107 3.197 3.242 3.287 3806 50 a 59 anos 1.860 1.193 1.941 1.968 2840 60 a 69 anos 1.228 1.263 1.281 1.299 1551 70 a 79 anos 699 719 729 739 898 80 anos e mais 295 303 307 312 447 Fonte: IBGE Censos demográficos 2000 e estimativas de 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO (FAIXA ETÁRIA e SEXO) MUNICÍPIO DE PIRAÍ 2008 População total: 25.762 Fonte: DataSUS, 2008. 270 RECURSOS DISPONÍVEIS PARA INTERVENÇÃO Recursos Humanos Capacidade Instalada Rede de Serviços Próprios e Contratados 271 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 REDE DE SERVIÇOS DO SUS PIRAÍ 2008 PRESTADOR TIPO Equipe de PSF Equipe de SB Unidades Básicas de Saúde Serviço de acolhimento na emergencia do HFL Centro Ambul. Especial Unid. de Emerg. Hospitalar Unid. de Urg. c/ Leito de Observ. Cadeiras Odontológicas Espec. (CEO) Odontomóvel Labor. de Patol. Clínica Labor. de Anat. e Cito Patolog. Raios-X Raios-X Odontológicos Ultrassonografia Colposcopia diagnóstica Cardiotocografia ECG Endoscopia Tomografia Medic. Nuclear Cicloergometria Ecodopller EEG Quimiot. e Radioterapia Mamografia Ter. Renal Substitutiva Fisioterapia CAPS – Centro de Atenção Psicossocial Laboratório de Prótese Dentária PÚBLICO PRIVADO LOCAL PRIVADO EXTRA MUNICIPAL 13 13 14 00 02 00 01 03 03 01 00 00 11 00 02 00 03 00 00 00 00 00 00 00 00 00 01 01 01 0 0 0 01 01 01 00 00 00 01 00 01 00 01 00 01 01 01 00 00 01 01 00 00 00 00 01 00 00 0 0 0 00 00 00 00 00 00 00 02 01 00 00 00 00 00 00 02 02 00 00 01 01 01 01 00 00 00 TOTAL 13 13 14 01 03 01 01 03 03 02 02 02 11 01 02 01 04 01 02 02 01 01 01 01 01 01 02 01 01 Fonte: Coordenação de atenção básica SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ 272 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 Nº Cadeiras odontol. TOTAL TOTAL CÔMODOS USF PONTE DAS LARANJEIRA outros espaços UNIDADE AVANÇADA DE SANATÓRIO DA SERRA Banh. USF ROSA MACHADO Odontomóvel USF SANTANÉSIA UNIDADE AVANÇADA DA FAZENDINHA consult. Odontol. USF CACARIA Sala de educação em saúde USF CAIÇARA Dispensário e armaz. de medicamentos USF CAIÇARA copa cozinha USF JAQUEIRA USF R. DAS LAJES Gerência USF VARJÃO Curativo FISIOTERAPIA DE ARROZAL UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE ARROZAL Vacina USF ARROZAL/CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS Recepão USF CENTRO PIRAÍ/CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS/LABORATÓRIO USF CASA AMARELA Preparo UNIDADE DE SAÚDE CONS. MÉD. E ENF. DISTRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA DA REDE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ EM 2008 SMS/PIRAÍ 8 2 6 1 1 2 2 2 2 1 1 2 1 1 1 2 35 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 11 3 0 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 18 1 0 1 0 0 1 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 10 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 0 1 11 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14 0 0 2 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 9 1 0 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 7 1 0 3 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 15 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 8 1 9 3 4 4 4 3 4 3 3 3 2 3 2 3 59 6 0 6 2 3 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 19 32 6 33 7 11 14 14 14 14 11 11 11 6 9 7 13 213 3 1 3 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 18 OBS: PREPARO: Sala de pesar, medir, verificar PA; SALA DE GERENCIA sala específica para a gerência do serviço local O CIEP DA CASA AMARELA FOI REFORMADO PARA ABRIGAR O PSF DA CASA AMARELA E O ODONTOMÓVEL USADO PARA ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO. UNIDADE DE SAÚDE EM CONSTRUÇÃO. PREVISÃO DE INAUGURAÇÃO JULHO DE 2009 NOTA: No ano de 2008 foi encerrada a obra da Unidade de Saúde de Caiçara, e ampliada a Unidade de Saúde de Sanatório da Serra o que ampliou significativamente a estrutura física dessas Unidades 273 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DO HOSPITAL FLÁVIO LEAL – SMS/PIRAÍ 2006, 2007 E 2008 Leitos Especialidade Nº 2005 23 07 14 15 60 Clínica Médica Pediatria Obstetrícia Cl. Cirúrgica Total Leitos Urgência Ambulatório (consultórios) Diagnose e Terapia (2008) % 2007 23 07 14 15 60 2005 4 1 2 Centro Cirúrg. e Centro Obstétr. (salas) Unidade Transfusional Leitos da UI Neonatal Unidade de Emergência 2006 23 07 14 15 60 e 2005 10 2005 38 12 25 25 100 2006 4 1 2 Box (consultório) 2006 2007 2 2 2008 23 07 14 15 60 2008 2 2007 4 1 2 Leitos de Repouso 2006 6 2006 38 12 25 25 100 2007 2008 6 6 2006 13 2007 38 12 25 25 100 2008 38 12 25 25 100 2008 4 1 2 Sala Grande Emerg. 2006 2007 2008 1 1 1 2007 14 2008 14 ECG; US; Fisioterapia; Raios-X; Endoscopia; Labor. Patol. Clínica, Ecocardiograma, Teste Ergométrico, Cardiotocografia; Audiometria Vocal, Timpanometria, Audiometria Tonal, Audiometria de observação de comportamento infantil, Teste de prótese auditiva, Impedanciometria; Acuidade Visual, Tonometria, Fundoscopia, Teste para adaptação de lente, Mapeamento de retina,Teste ortóptico, exercício ortóptico, exercício pleóptico Cistoscopia, Uretroscopia, Massagem prostática,citologia,retinografia color,retinografia fluoresceínica e curva tensional diária, PHmetria NOTA: Piraí possui 2,3 leitos por habitante, bem acima da média da região médio Paraíba que é de 1,7 leitos/hab. A partir dos parâmetros de necessidades estabelecidos pela portaria 1101 o quantitativo seria 2,5 a 3 leitos por 1.000 hab. O município Piraí não possuí leitos de UTI e o quantitativo de leitos disponíveis na região é insuficiente para cobrir a população regional, o que causa sérios problemas no atendimento integral ao morador da região. SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ 274 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS ATUANTES NA REDE DA SECRETARIA DE SAÚDE NOS ANOS DE 2002 A 2008 - SMS/PIRAÍ CATEGORIA PROFISSIONAL 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Médico 20 horas 36 28 30 32 32 31 38 Médico 24 horas 4 9 9 0 0 0 0 Médico Platonista 7 7 7 7 7 7 7 Médico 40 horas 8 9 11 15 15 16 14 Odontólogo 20 horas 5 6 7 7 9 16 18 Odontólogo 40 horas 6 9 10 14 14 10 11 Psicólogo 4 4 4 6 6 6 6 Assist. Operacional 1 1 1 2 2 2 2 Fonoaudiólogo 3 2 3 3 3 4 2 Fisioterapeuta 0 1 2 3 3 2 2 Nutricionista 1 1 2 3 3 3 2 Veterinário 2 2 2 3 3 2 2 Biólogo 1 1 1 1 1 0 0 Enfermeiro 21 24 26 23 23 28 32 Téc de Enfermagem 15 14 15 17 17 20 19 Aux. De Enfermagem 38 38 39 29 29 34 25 Ag. Comunit. De Saúde 46 51 52 55 67 75 85 Guarda Sanitário 21 20 23 13 10 18 18 Técnico de Laboratório 6 6 6 6 6 6 7 Aux. De Prom. Social 0 0 0 3 3 4 4 Aux. De Cons. Dentário 8 8 12 14 14 18 16 Aux. Operacional de Saúde 0 0 0 5 5 2 5 Supervisor Operacional 0 1 2 3 3 4 2 Assistente Executivo 0 4 4 12 12 14 11 Superv. Núcleo 0 0 3 6 6 5 4 Chefe de U. de Saúde 0 3 4 1 1 2 2 Chefe de Setro / Divisão 0 10 10 1 1 8 8 Assessor Técnico 0 6 7 7 0 7 7 Fiscal de Contr. Urbano 0 0 3 4 3 5 5 Farmacêutico 0 0 2 2 2 2 3 Auxiliar de Saúde 0 0 0 8 8 6 6 Gerente Operacional 0 0 0 3 3 4 4 Assessor Informática 0 0 0 1 1 1 1 Outros 101 78 67 79 85 178 165 TOTAL 334 343 363 395 400 547 531 Fonte: Coordenação de RH da SMS Piraí 275 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ INSTÂNCIA DE PARTICIPAÇÃO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PIRAÍ 276 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 INSTÂNCIAS DE PARTICIPAÇÃO A Secretaria Municipal de Saúde de Piraí é habilitada no regime de Gestão Plena do Sistema Municipal NOB 01/02 desde 13 de outubro de 2003, e organiza-se para a assinatura do termo responsabilidade do Pacto da Saúde e operacionalizando sua gestão através das seguintes instâncias participativas: ¾ CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE: instituído em 1991, se reúne mensalmente; ¾ FÓRUM DE GERENTES DE UNIDADE: instância de informação, problematização, discussão de temas técnicos e definição de operações. Reúne mensalmente todos os gerentes de unidade, os coordenadores de programa e o técnico de planejamento; ¾ REUNIÃO DE PÓLO DE PSF: reúne a coordenação do PSF, coordenação de Odontologia, Médicos, Enfermeiros e os Cirurgiões Dentistas para avaliação de resultados trimestrais para cada uma das Equipes de PSF e ESB. A reunião acontece mensalmente sendo organizada em 1 dos meses para consolidação de dados , outra para apresentação de dados do pólo Piraí e outra para apresentação do pólo Arrozal; ¾ PLENÁRIA DE PLANEJAMENTO: acontece uma vez ao ano em formato de oficina com duração de 4 dias. Reúne todos os gerentes da SMS para avaliação da agenda do ano anterior, problematização, definição de operações para o ano em curso e construção da agenda municipal de saúde; ¾ CONSELHOS GESTORES DE UNIDADE: organizado em cada unidade do PSF, é composto por representação da população local, gerência da unidade e representante dos funcionários; ¾ CONFERENCIAS LOCAIS DE SAÚDE: acontecem antes da Conferência Municipal e discute as teses de cada área de abrangência do PSF para a Conferência Municipal; ¾ CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE: acontece desde 1991 anualmente e a partir de 2001 acontece a cada dois anos. Tem caráter deliberativo sobre as diretrizes e operação do Plano Municipal de Saúde. ¾ MOSTRA DE EXPERIÊNCIA EXITOSAS EM SAÚDE: a partir de 2006 inicia organização da I Mostra onde são apresentadas experiências exitosas de toda a rede de Saúde de Piraí.A Mostra deverá acontecer 1 vez por ano. 277 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 AÇÕES PROGRAMÁTICAS POR ÁREA DE ASSISTÊNCIA: ¾ PSF ¾ PAISMCA ¾ PROSANE ¾ SISVAN ¾ DST/AIDS ¾ Pneumologia Sanitária ¾ Hanseníase ¾ PAD (Programa de Assistência Domiciliar) ¾ Vigilância em Saúde – (Vigilância Sanitária, Epidemiológica e Ambiental) ¾ Imunização ¾ Hipertensão Arterial ¾ Diabetes ¾ Laboratório de Patologia Clínica ¾ Programa Bolsa Família ¾ Programa Saúde Mental ¾ Programa de Saúde Bucal ¾ Programa de Saúde Ocular ¾ Programa de Saúde Auditiva 278 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA FUNCIONAL DA SMS/PIRAÍ-2008 NOMENCLATURA SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DIVISÃO DE AÇÕES DE SAÚDE E DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS Coordenação de Programas Coordenador de Unidade Básica de Saúde Coordenador de Unidade de Urgência Administrador de Unidade de Saúde Coordenação de Diagnose e Terapia Assistente Técnico DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Coordenação de Vigilância Epidemiológica Coordenação de Vigilância Sanitária Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde DIVISÃO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA Setor de Avaliação e Auditoria Central de Contratos e Convênios Central de Agendamento de Consultas e Exames DIVISÃO ADMINISTRATIVA Coordenação de Insumos Núcleo de Gestão em Tecnologia de Informação Coordenação de Compras e Licitações Coordenação de Viaturas Seção de Manutenção Predial e de Equipamentos Seção de Patrimônio Seção de Recursos Humanos Assessor Técnico Assistente Técnico COORDENAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE Seção de Contabilidade Seção de Tesouraria Seção de Controle Orçamentário 279 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ ANÁLISE DOS NASCIDOS VIVOS ALEITAMENTO MATERNO 280 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 ANÁLISE DOS NASCIDOS VIVOS DE 2002 A 2008 MUNICÍPIO DE PIRAÍ - SMS/PIRAÍ VARIÁVEL Total Nasc. Vivos 2002 Nº % 3 0,8 71 20 257 71 30 8,3 0 0 Vaginal Cesáreo Não Informado 189 52 171 47 1 0,2 Nenhuma 1 a 3 4 a 6 7 e + Não Informado Ignorado 4 1,1 10 2,8 47 13 298 83 0 0 2 0,5 Menos de 22 22 a 27 s 28 a 36 s 37 a 41 s 42 e + Não Informado Ignorado 1 1 19 334 6 0 0,3 0,3 5,2 93 1,7 0 0 0 Local de Ocorrência Hospital Domicílio Outros Fonte: SINASC 281 2004 Nº % 2005 Nº % 361 100 325 100 294 100 316 10 a 14 15 a 19 20 a 34 35 e + Ignorado 0 a 999 g 1.000 a 1.499 g 1.500 a 2.499 g 2.500 a 2.999 g 3.000 a 3.999g 4.000g e mais Ignorado 2003 Nº % 2 0,5 0 0 32 8,9 80 22 227 63 18 5 0,5 0,5 N° % Nº 2006 % 100 281 % N° % Nº 359 99 324 100 292 99 316 2 0,6 0 0 0 0 0 0 0 1 0,3 2 0,7 0 % Nº 2007 % 100% 326 IDADE MATERNA 2 0,5 2 0,8 2 0,53 0 0,0% 73 23 61 21 63 19,9 47 16,7% 229 71 203 69 220 69,5 200 71,2% 21 6,4 28 9,5 31 9,81 34 12,1% 0 0 0 0 0 0 0 0,0% TIPO DE PARTO 159 49 103 35 152 48,1 126 44,8% 166 51 191 65 164 51,9 155 55,2% 0 0 0 0 0 0 0 0,0% CONC. DE CONSULTAS DE PRÉ-NATAL 2 0,5 3 1 0 0 0,0% 0 9 2,7 8 2,7 5 1,9 1 0,4% 29 8,9 29 9,9 13 4,11 19 6,8% 285 88 254 85 297 94 261 92,9% 0 0 0 0 0 0 0,0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0% DURAÇÃO DA GESTAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0,0% 0 0 0 2 0,7 0 0 0,0% 0 22 6,8 33 11 20 6,33 20 7,1% 299 92 257 87 292 92,4 260 92,5% 4 1,2 2 0,7 2 6,63 1 0,4% 0 0 0 1 0,32 0 0,0% 0 0 0 0 1 0,32 0 0,0% 0 PESO AO NASCER 0 0 1 0,3 0 0 0 0,0% 0 0 3 1 0 0 4 1,4% 24 7,4 26 8,8 28 8,85 19 6,8% 88 27 74 25 69 21,8 64 22,8% 203 63 188 64 200 63,3 183 65,1% 10 3 2 0,7 18 5,7 11 3,9% 0 0 0 0 1 0,32 0 0,0% LOCAL DE OCORRÊNCIA N° Nº % Nº 2008 % 100% 276 100% 4 1,2% 3 1,1% 60 18,4% 61 22,1% 234 71,8% 172 62,3% 28 8,6% 40 14,5% 0 0,0% 0 0% 182 55,8% 139 50,4% 144 44,2% 137 49,6% 0,0% 0,0% 0 0 0,6% 0,4% 2 1 3 0,9% 1 0,4% 16 4,9% 16 5,8% 305 93,6% 258 93,5% 0,0% 0,0% 0 0 0,0% 0,0% 0 0 0,0% 0,0% 0 0 0,3% 0,7% 1 2 22 6,7% 19 6,9% 300 92,0% 255 92,4% 3 0,9% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 0,3% 1 0,4% 2 0,6% 3 1,1% 26 8,0% 13 4,7% 72 22,1% 56 20,3% 205 62,9% 188 68,1% 20 6,1% 15 5,4% 0 0,0% 0 0,0% Nº % Nº % 100 279 99,3% 324 99,4% 274 99,3% 0 1 0,4% 2 0,6% 2 0,7% 0 1 0,4% 0 0,0% 0 0,0% SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 NOTA TÉCNICA: • Observa-se que nos números absolutos houve uma redução dos nascimentos no município, o que caracteriza uma redução relativa da fecundidade. • A gravidez na adolescência continua sendo um grande problema, já que no ano de 2008 tivemos um dos maiores percentuais (23,2%) quando comparamos os anos de 2002 a 2008. • O % de parto cesariana (49,6%) aumentou em 2008 quando comparado ao ano de 2007, ainda muito acima do recomendado (15%) pelo MS acima da meta pactuada (15 a 20%) no Seminário de Atenção Obstétrica Neonatal para o período. • Continuamos alcançando 7 ou mais consultas para 93,6% dos NV. A gravidez indesejada foi o motivo preponderante que levou 5.4% das gestantes não alcançarem este número de consultas. • Nosso percentual de prematuridade (7,6%) continuou próximo ao do ano de 2007. • O percentual de baixo peso diminuiu para 6,2%. • Como em 2007, tivemos 2 partos domiciliares. COMPARATIVO DA TAXA DE CESARIANA DOS NASCIDOS VIVOS DE PIRAÍ NO HOSPITAL FLÁVIO LEAL E TODOS OS OUTROS HOSPITAIS/ ANOS:2002 A 2008 TAXA DE CESARIANA (%) LOCAL DE OCORRÊNCIA Hospital Flávio Leal Todos os outros Hospitais 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 41 46,1 61,6 47,3 50,81% 37,98% 44,26% 82,1 82 89,2 90,9 85,71% 89,74% 80,49% Fonte: Sinasc NOTA TÉCNICA: • A análise do quadro acima observa-se que no ano de 2008 houve um o aumento do percentual de cesarianas de 6,28% em relação ao ano de 2007. SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ 282 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE PARTOS SEGUNDO MUNICÍPIO DE OCORRÊNCIA ANOS: 2002 A 2008 Município Piraí (Hospitalar + Domiciliar) Total de outros municípios Total 2002 % Nº Nº 2003 % Nº 2004 % Nº 2005 % Nº 2006 % Nº 2007 % Nº 2008 % 307 85,1 283 88,2 255 86,7 283 90,0 247 91,82 289 88,7% 237 85,9% 54 15,0% 38 11,8% 39 13,3% 33 10,4% 22 8,2% 37 11,3% 39 14,1% 361 100,0 321 100,0 294 100,0 316 100,0 269 100,0 326 100% 276 100% Fonte: SINASC COMENTÁRIO: • Verifica-se no quadro acima que na relação 2007/2008 o percentual de parto realizado no município de Piraí apresentou uma queda de 2,76%, . PERCENTUAL DE ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ 6 MESES DE IDADE EM PIRAÍ ANOS: 1998 A 2008 70 60 58,75 58,04 50 40 43,07 39,3 44,85 47,71 30 20 10 13,6 0 1998 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Anos 1998 e 2001 Lacmat/SES, nos anos de 2003 e 2004 Amamunic e 2005 a 2007 Lacmatc SMS-Piraí.2008 Lacmat NOTA TÉCNICA: • Percentual de aleitamento exclusivo até 6 meses de idade apresentou uma curva ascendente até 2004 quando o município ganhou o prêmio de rede amiga da amamentação.Em 2004/2005 ficou estabilizada. Nos últimos 3 anos vem apresentando uma ligeira ascendência na ordem de 4,64% 283 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ ANÁLISE DE PROGRAMA DE SAÚDE BUCAL 284 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 COMPARATIVO DA PRODUÇÃO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS REALIZADA NOS ANOS DE 2007 E 2008 Procedim. Clínicos Procedim. Coletivos Altas 5 – 14 anos Altas > 14 anos Altas Gestante Altas Bebê Altas totais UNIDADE 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 Arrozal Casa Amarela Jaqueira Varjão Lajes Caiçaras Piraí P das Laranjeiras R. Machado Santanésia Cacaria Serra do Matoso SUB – TOTAL 31479 10966 10164 12871 3309 4991 17388 10258 9272 12004 9035 2182 133650 19259 9088 8070 4436 1995 2703 11264 5416 7300 9559 4115 1358 84563 14632 7095 5866 6533 4039 3084 16097 3532 2669 4372 3592 626 72137 14594 6480 4412 6142 5002 2934 16045 3727 2958 5482 3497 683 71956 620 242 206 218 259 146 682 228 272 356 119 21 3369 766 295 262 202 256 126 839 217 129 343 152 20 3607 450 222 202 178 91 188 299 341 252 303 233 29 2788 593 506 402 272 84 117 345 318 148 338 236 57 3416 48 28 18 28 11 8 21 17 9 20 9 5 222 36 36 17 13 10 10 49 7 9 20 11 3 221 288 315 129 145 21 49 510 97 87 60 43 13 1757 326 267 82 121 21 51 365 80 75 82 47 12 1529 CEO Piraí 28.094 14943 3.495 1.378 89 109 1642 1830 1 0 31 22 TOTAL 161.744 99.509 75632 73.334 3458 3716 4430 5246 223 221 1788 1551 1406 807 555 569 382 391 1512 683 620 739 404 68 8136 554 AB + 1209 ESP = 1763 9899 1688 1072 749 597 363 294 1572 617 353 765 438 90 8598 415 AB + 1546 ESP = 1961 10559 Fonte : Programa de Saúde Bucal da SMS Piraí Æ Observar o aumento de 6% das altas totais ( atenção básica e especialidades) no período de 2007-2008.A redução dos procedimentos clínicos e coletivos ocorreu pelas mudanças na tabela SUS, com a unificação da maioria dos códigos, o que não significa necessariamente redução na produção realizada no período. 285 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 AVALIAÇÃO DE INDICADORES DE SAÚDE BUCAL 1-Atenção Básica ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE BUCAL Indicador Nº de 1ª consulta programática Cobertura dos serviços de saúde bucal ( acesso ) Dado Avaliação do acesso segundo PPI 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 7.534 7.620 8.501 9.282 11.462 11.896 12333 12622 28% 33% 37% 40% 46% 48% 50% 51% 28% 47% 63% 63% 80% 80% 80% 83% 27% 35% 80% 76% 198% 216% 292% 296% 0,27 hab/ ano 0,35 hab/ ano 0,8 hab/ ano 0,76 hab / ano 1,98 hab/ ano 2,16 hab/ ano 2,92 hab/ ano 2,96 hab/ ano Nº de usuários atendidos pelos serviços de saúde bucal nos procedimentos de 1ª consulta / total de usuários do município Resolutividade dos serviços de saúde bucal Nº de usuários que obtiveram alta clínica / total de usuários que iniciaram tratamento odontológico Cobertura de ações preventivas Aplicações e bochechos de flúor, escovações supervisionadas, educação em saúde, referentes à população total do município Fonte : Datasus / Planilha de Saúde Bucal da SMS Piraí Æ O quadro acima evidencia um acesso de 51% da população geral do município às consultas odontológicas , sendo que destes , 83% dos pacientes obtiveram alta clínica (resolutividade). SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ 286 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 GRAF.1 – NÚMERO DE ALTAS CLÍNICAS TOTAIS 2001 A 2008 PIRAÍ ( atenção básica ) 9.563 10.000 8.814 9.000 8136 8552 8.000 7.000 5.852 6.000 5.103 5.000 Fonte : Programa de Saúde Bucal SMS 3.622 4.000 3.000 2.128 2.000 1.000 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 FONTE :Programa de SB da SMS Piraí / SIA OBS : As altas totais incluindo as Especialidades foram 10.513 GRAF.2 – PROCEDIMENTOS COLETIVOS REALIZADOS NA ATENÇÃO BÁSICA E CEO 2001 A 2008 80.000 75632 73334 2007 2008 70.000 60.000 53.583 50.000 44.420 40.000 48.463 36.003 30.000 20.000 17.932 15.164 10.000 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Fonte : Programa de Saúde bucal / SMS 287 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 ANÁLISE DAS COBERTURAS DE ACORDO COM PÚBLICO-ALVO SEGUNDO SÉRIE HISTÓRICA DE 2001 A 2008 ATENÇÃO BÁSICA E CEO COBERTURAS % Alta Bebês % Alta Gestantes % Alta Prosane % Alta de Adultos % Alta Total Nº Procedimento Clínico Nº de Procedimento Coletivo 2001 ____ ____ 73% 0,3% 8% 2002 20% 29% 63% 6% 16% 2003 43% 55% 76% 7% 22% 2004 64% 66% 77% 10% 25% 2005 87% 74% 90% 15% 35% 2006 110% 91% 135% 21% 41% 49.147 58.414 69.721 76.116 143.238 150.558 161.744 99.509 7.932 17.932 18.376 17.859 47.684 73334 52.558 2007 100% 72% 91% 20% 40% 2008 97% 81% 88% 18% 34% 75.632 Fonte: Datasus , Caderno de Avaliação e Planilha de SB da SMS Æ O Programa materno –infantil apresentou um aumento na cobertura de gestantes , passando de 72% em 2007 para 81% em 2008. Como destaque nesse programa , o PSF Casa Amarela cuja cobertura de gestantes aumentou em 22%. Observa-se a necessidade constante de monitoramento dessa clientela, principalmente no PSF Ponte das Laranjeiras , onde a cobertura de gestantes sofreu uma redução de 42%. COMPARATIVO DE ALTAS ODONTOLÓGICAS DO CENTRO DE ESPECIALIDADES NO PERÍODO DE 2005 A 2008 ESPECIALIDADES ENDODONTIA PERIODONTIA PRÓTESE CIRURGIA 2005 39 27 57 285 2006 164 84 79 710 2007 192 101 196 720 2008 522 149 400 415 Fonte : Planilha de Saúde Bucal da SMS Piraí Æ OBS: As altas de cirurgia não sofreram redução , foram os procedimentos que modificaram devido à tabela unificada, ou seja , diminuíram os procedimentos contados como cirúrgicos para as metas do CEO . A maioria dos procedimentos de cirurgia da tabela antiga passaram a ser considerados atualmente como procedimentos de Periodontia . Atentar que as altas de Endodontia e Prótese aumentaram significativamente. SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ 288 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 COMPARATIVO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DO PROGRAMA DE SAÚDE NA ESCOLA – PROSANE - 2006-2008 ESCOLA Nº DE ALTAS Ciep Piraí E.M. Lúcio de Mendonça E.M. Nova Esperança E.M.Epitácio Campos E.M.Aloísio H. Jardim Jardim de Infância Dr Luiz da Silveira E.M.Aurelino Gonçalves Barbosa E.M. Eugênio Corrêa E.M. Franscisco Antônio Escola de Lajes E.M. Hugo Lengruber E.M. João Feliciano E.M. Manoel Alexandre de Lima J.I. Maia Vinagre E.M. Eucalipto E.M. Rosa Carelli E.M.Luiz Marinho Vidal E.M. José Juarez CMP Castelo Branco Ciep Arrozal APAE Creche 2006 251 514 233 79 28 233 127 13 9 387 38 107 175 175 81 121 68 340 69 106 14 109 TOTAL 3277 % DE ALTAS 2007 177 401 144 149 47 172 131 7 12 263 40 81 175 141 104 187 216 340 137 219 63 59 2008 273 511 290 130 23 244 164 14 5 264 51 117 168 163 69 238 224 313 151 517 74 88 2006 153% 181% 65% 76% 103% 79% 93% 100% 100% 197% 122% 130% 100% 89% 105% 153% 77% 165% 100% 86% 18% 115% 2007 63% 56% 38% 95% 100% 59% 78% 100% 100% 77% 83% 84% 100% 86% 100% 54% 100% 75% 84% 57% 91% 59% 2008 107% 70% 82% 70% 88% 85% 89% 100% 100% 74% 51% 123% 103% 105% 103% 72% 101% 88% 104% 101% 100% 93% 3265 4091 104% 91% 88% Fonte : Programa de Saúde Bucal da SMS Piraí 289 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 ÆO Programa de Saúde na Escola ( Prosane )apresentou uma cobertura em alta clínica devido à ampliação da menor que a do ano anterior , clientela assistida que passou a considerar alunos até a 8ª série. Destacamos a recuperação da Escola Municipal Lúcio de Mendonça (56% para 70%) , Jardim de Infância (59% para 85%) e Escola Municipal Nova Esperança ( 38% para 82%). A estratégia utilizada foi a do atendimento pela Unidade Móvel nas escolas . O Ciep Piraí também se destaca ,passando de 63% para 100% de tratamentos completados em 2008, o mesmo ocorrendo com o Ciep de Arrozal (de 57% para 100%). Em redução de cobertura , destacamos a E.M. Epitácio Campos (95% para 70%).Em Santanésia , na E.M. Hugo Lengruber , houve também um comprometimento da cobertura , com redução de 32% nas altas. Æ É importante destacar , que como parte de uma estratégia para atender às metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, através do Programa Brasil Sorridente , o município passou a realizar odontológicos ambiente cirúrgicos anestesia geral realizados no odontologia em ou rede , pacientes especiais sedação. Hospital da em hospitalar Flávio Os procedimentos Leal, municipal , procedimentos por com a ,sob foram profissionais apoio da de equipe hospitalar ( anestesistas e outros) . A estratégia tende a ser ampliada em 2009 , oportunizando atendimento adequado a pacientes que convencional nos não podem ser consultórios da atendidos rede. Em de 2008 maneira foram realizados cerca de 20 procedimentos cirúrgicos desse porte , em quatro pacientes do município. SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ 290 CONTROLE DE DOENÇAS ¾ Imunizações ¾ Situação de AIDS e Tuberculose ¾ Situação dos Casos de Neoplasia ¾ Doenças de Notificação Compulsória ¾ Fiscalização Sanitária ¾ Controle da Dengue ¾ Câncer de Colo de Útero ¾ Câncer de Mama ¾ Saúde Ocular 291 ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL DOS MENORES DE 1 ANO, DO TESTE DO PEZINHO E TESTE DA ORELHINHA, PIRAÍ ANOS:2001 A 2008 TESTE DO ROTAVÍRUS PEZINHO --92,6 ANO Cobertura 2001 POLIO 101,4 BCG 96,4 HEPATITE B 110,2 Cobertura 2002 96,4 95,3 95,0 92,8 --- 94,4 - Cobertura 2003 100,0 105,8 107,7 103,1 --- 95,4 - Cobertura 2004 112,6 116,7 103,1 106,6 --- 95,4 - Cobertura 2005 110,0 121,0 105,0 109,0 --- 100,0 - Cobertura 2006 118,5 104,7 113,5 116,8 86,1 100,0 - Cobertura 2007 111,0 115,4 109,7 110,0 104,7 105,0 17,5 Cobertura 2008 104,0 102,2 110,1 110,1 101,8 117,8 93,4 TETRA --- TESTE DA ORELHINHA - * Nascidos Vivos: 2001 = 412 / 2002 = 361 / 2003 = 325 / 2004 = 294/ 2005 = 316/2006 = 269 2007 = 326 2008 = Fonte: PNI/MS e DATASUS/MS NOTA TÉCNICA: • Observa-se que o município tem mantido regularmente uma cobertura de 100% para todas as vacinas do primeiro ano de vida. A partir de 2007 houve a introdução da vacina rotavírus e no ano de 2008 atingimos a cobertura de 100%. • O teste do pezinho atingiu cobertura regular acima de 100% desde o ano de 2005. • O teste da orelhinha, introduzido na rede em 2007. Em 2008 no município atingiu a cobertura de 93,4%. 292 CAMPANHA DE VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA ANIMAL, PIRAÍ ANOS: 2004 a 2008 META DOSES APLICADAS Nº DOSES APLICADAS % COBERTURA OBTIDO TIPO DE ANIMAL 2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 CÃES 4559 ----- 4505 ---- --- 4,518 4.877 5035 5348 4973 99,1 ---- 111,8 ----- ---- GATOS 526 ----- 568 ---- --- 564 675 686 747 720 107,2 ---- 120,7 ----- ---- TOTAL 5.085 5.285 5069 6200 6100 5.005 5.552 5721 6095 5693 99,9 105 112,8 98,3% 93,32% * O ministério da saúde não está estimando mais a pop. de cães e gatos separadamente. Fonte: Coordenação PMCD/Piraí NOTA TÉCNICA: • Nos últimos dois anos o município apresenta uma tendência de queda na cobertura de vacinação animal. COBERTURA DE CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE, PIRAÍ ANOS: 2006 A 2008, PIRAÍ ANO 2006 2007 2008 POPULAÇÃO ALVO 2285 2350 2350 DOSES APLICADAS 1903 2269 2092 COBERTURA 83,28% 96,55% 89,02% Fonte: Coordenação de Epidemiologia Obs: a população utilizada para avaliação da cobertura do município é a da SES – IBGE NOTA TÉCNICA: • Apesar de atingirmos a meta de cobertura para a vacina contra gripe em idosos o município de Piraí apresentou queda na cobertura na relação 2007/2008 na ordem de 7,53%. 293 INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO DO CONTROLE DE DENGUE – PMCD PIRAÍ ANOS:2002 A 2008 Indicador 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total Imóveis 69.000 69.000 69.000 69.000 69.000 69.000 69.000 Imóveis Informados 34,947 36.690 43.707 44.620 48.316 58.080 63.299 Índice Predial A. aegypti 0,14 0,02 0,02 0,04 0,06 0,02 0,01 Índice breteau A. aegypti 0,14 0,03 0,05 0,05 0,02 0,01 Índice pendência 30,98 23,63 23,63 23,37 19,00 19,01 0,08 23,20 Fonte: sistema FAD Piraí-RJ AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE DENGUE PIRAÍ ANOS:2005 A 2008 Indicador 2005 2006 2007 2008 Número total de imóveis 65226 68322 69.000 69.000 Número de imóveis informados Número de imóveis inspecionados Número de imóveis recusados 43528 48316 58.080 63.299 33331 37089 46.928 54.297 60 52 41 67 Número de imóveis fechados 11689 12457 12.101 10.438 Número de imóveis recuperados % de imóveis informados 1552 1282 990 449 66,70% 70,70% 84,17% 91,73% % de pendências 23,40% 23,20% 19,00% 19,01% Fonte:FAD/S NOTA TÉCNICA: Verificamos que no ano de 2008 o percentual de imóveis informados no FAD (Sistema de Informação de Febre Amarela e Dengue)cresceu na ordem de 9% e o número de imóveis inspecionados na ordem de 16%,quando comparado ao ano de 2007, apesar de não termos ainda alcançado o percentual de 10%, máximo de pendência recomendado pelo MS. Já o índice de infestação predial permaneceu abaixo de 1% recomendado. 294 NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS DE DENGUE, PIRAÍ ANOS: 2000 A 2008 60 50 48 40 30 24 20 10 0 9 0 0 2000 2001 2002 2 0 0 1 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: Vigilância Epidemilógica/ SMS Piraí NOTA TÉCNICA: O Estado do Rio de Janeiro e a Região Médio Paraíba, no ano de 2008 tiveram um grande aumento de casos notificados de dengue. Esta situação também se repetiu no município de Piraí, que vem demonstrando uma tendência de aumento da doença. Não houve caso de óbito no município de Piraí. 295 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS INDICADORES RELATIVO AO PROGRAMA DE CONTROLE DA HANSENÍASE, PIRAÍ ANOS: 2003 A 2008 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Coeficiente de Prevalência de Hanseníase por 10 mil Hab. 0 0,4 1,6 1,6 3,2 3,0 Coeficiente de detecção anual de casos novos por 10 mil Hab. 0 s/ inf. s/ inf. s/ inf. 2 0,06 % cura 0 100 100 100 84 100 % transferência para outro município 0 0 0 0 0,2 12,5 % abandono 0 0 0 0 0 0 nº de casos em < 17 anos 0 0 0 2 2 0 Fonte: SINAM Observação: Coeficiente de prevalência entre 5,0 a 1,0 por 10 mil hab, determina uma magnitude média da doença NOTA TÉCNICA: • O coeficiente de prevalência de Hanseníase no município continuou menor que 5 em 2008 determinando uma magnitude média da doença. Não tivemos ocorrência de casos em menores de 17 anos. • A proporção de cura de casos novos de hanseníase na região médio Paraíba, no ano de 2007 foi de 60%, enquanto que a de Piraí foi de 100%. Bem acima da meta preconizada pelo Ministério da Saúde de 85%. 296 Nº DE CASOS NOVOS E INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE, PIRAÍ ANOS: 2001 A 2008 ANO Nº DE CASOS NOVOS INCIDENCIA /100.000 % DE CURA DE CASOS NOVOS DE TB PULMONAR BACILÍFEROS META PAVS 85% 2001(26.671) 17 63,74 50% 2002(22.757) 9 39,55 - 2003(23.057) 9 39,03 - 2004(23.351) 11 47,11 - 2005(24.022) 11 45,79 67% 2006(24.362) 20 82,1 100% 2007(24.702) 9 36,43 67% 2008(25.762) 18 69,87 85% Fonte: Epidemiologia SMS Piraí NOTA TÉCNICA: • A incidência de Tuberculose tornou a crescer no ano de 2008. No estado do Rio de Janeiro no ano de 2006 esta taxa foi de 73,2/100.000 habitantes, sendo uma das maiores taxas do país, segundo a SESDC 297 DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES DE CONTROLE DO CÂNCER CÉRVICO-UTERINO PIRAÍ ANOS:2002 A 2008 ANO Nº DE COLETAS PARA EX. CITOPATOLÓGICO Nº DE EX. CITOPATOLÓGICOS REALIZADOS Nº DE EX. EM MULHERES NA FAIXA DE 25 A 59 ANOS Nº DE MULHERES DE 25 A 59 ANOS QUE REAL. A 1ª CITOLOGIA NO ANO (INF. DO ANO ANTERIOR) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 1.946 2.375 2.648 2.246 3143 3205 3057 836 2.524 2.648 2.246 3143 3205 3057 789 2.503 1.943 2.246 2342 2380 2337 612 2.556 1.943 1.977 1032 1094 1693 Nº DE EXAMES CITOP. SATISFATÓRIOS 692 2.156 2.283 1.894 3140 3202 3052 Nº DE EXAMES CITOP. INSATISFATÓRIOS 5 8 191 1 3 3 1 LESÃO DE BAIXO GRAU S/INF S/INF S/INF S/INF 35 24 28 LESÃO DE ALTO GRAU S/INF S/INF S/INF S/INF 11 10 13 LESÃO I.E. MIC INVASÃO S/INF S/INF S/INF S/INF 1 2 10 CARCINOMA IN SITU S/INF 0 5 0 0 0 0 CARCINOMA INVASIVO S/INF 0 1 2 1 1 3 FONTE: DATASUS SISCOLO Obs.: Em 2006 o acompanhamento do câncer de colo de útero e mama, mudou sua nomenclatura, sendo assim algumas nomenclaturas não tivemos informações em anos anteriores Em 2008 tivemos informação real do realizado apenas até agosto, o restante dos meses foram projetados NOTA TÉCNICA: • A avaliação de coletas de exames em 2008 ficou prejudicada, pois ainda não tivemos informações até o final de ano no DATASUS, sendo feita uma projeção até o final de dezembro, o que determinou uma queda no número de coletas de exames, porém com uma ampliação no número de mulheres na faixa etária de risco com realização de 1º exame no ano. 298 NÚMERO DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS E META MUNICIPAL PIRAÍ ANOS: 2007 E 2008 MAMOGRAFIAS REALIZADAS ANO DE 2007 ANO DE 2008 NÚMERO 980 1236 META 1338 1563 PERCENTUAL DE COBERTURA 73,24% 79,08% FONTE: SETOR DE CONTROLE E AVALIAÇÃO NOTA TÉCNICA: • A cobertura de Mamografias no ano de 2008 aumentou, mas ainda não conseguimos atingir os 100% desejável para o município de Piraí. PROGRAMA DE SAÚDE OCULAR PIRAÍ ANOS 2006 A 2008 ENTREGA DE ÓCULOS ANO DE 2006 ANO DE 2007 ANO DE 2008 NÚMERO 185 921 1823 FONTE: SETOR DE ADMINISTRAÇÃO NOTA TÉCNICA: • A distribuição de óculos a população, programa que representa a integralidade da atenção a saúde, cresceu em 2008 praticamente em 50%. 299 ANÁLISE DO PERFIL DE INTERNAÇÕES 300 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE INTERNAÇÕES E DA TAXA DE INTERNAÇÃO POR 10.000 HABITANTES DOS RESIDENTES DE PIRAÍ SEGUNDO CAPÍTULO CID-10, PIRAÍ ANOS:2002 A 2008ANOS:2002 A 2008 Capítulo CID-10 Gravidez de parto e puerpério Doenças do aparelho circulatório Doenças do aparelho digestivo Doenças do aparelho respiratório Doenças endócrinas nutricionais e metaból Doenças do aparelho geniturinário Les enven e alg. out conseq. Causas exter. Neoplasias (tumores) Contatos com serviços de saúde Algumas doenças infecciosas e parasitárias Doenças sist osteomuscular e tec conjunti Doenças da pele e do tecido subcutâneo Doenças sg órgãos hemat e transt imunitár Transtornos mentais e comportamentais Doenças do olho e anexos Sint sinais e achada norm ex clínic e labo Doenças do sistema nervoso Malf cong deformid e anomalias cromossômi Algumas afecções origin. no período perin Doenças do ouvido e da apófise mastóide Causas externas de morbidade e mortalidade TOTAL Nº 2003 taxa Nº 2004 taxa Nº 2005 taxa Nº 354 265 162 153,53 114,93 70,26 282 253 136 120,77 108,35 58,24 337 297 152 140,29 123,64 63,27 258 261 140 166 100 184 71,96 43,37 79,8 144 102 186 61,67 43,68 79,65 142 121 133 59,11 50,37 55,36 151 117 106 97 42,06 108 46,25 104 43,29 141 72 31,22 95 40,68 114 47,45 87 130 56,38 91 38,97 64 26,64 66 59 44 29 21 68 15 25,5 19,08 12,58 9,1 29,49 6,5 28 50 27 40 40 12 11,99 21,41 11,56 17,13 17,13 5,1 37 50 18 30 79 56 15,4 20,81 7,49 12,49 32,89 23,31 38 54 30 42 52 36 11 4,77 7 3 12 4,99 3 15 17 13 2 6,5 7,37 5,64 0,87 18 16 13 1 7,7 6,85 5,57 0,43 13 7 20 3 5,4 2,91 4,8 1,25 24 11 3 0 0 1.824 0 791,1 0 1.649 0 706,18 0 1.789 0 744,7 0 1.620 2006 taxa 105,90 107,13 57,47 61,98 48,03 43,51 57,88 35,71 27,09 14,78 22,17 12,31 17,24 21,34 14,78 1,23 9,85 4,52 1,23 0,00 0,00 664,97 2007 taxa 131,13 324 100,37 248 64,76 160 51,40 127 43,71 108 42,09 104 134 54,23 31,16 77 53 21,45 14,57 36 21,86 54 9,31 23 18,21 45 8,09 20 25,50 63 6 2,43 3,64 9 3,64 9 2,83 7 0,81 2 0 0,00 1.609 651,21 Nº 2008 taxa 108,06 267 103,61 256 83,37 206 59,09 146 57,88 143 50,59 125 121 48,97 37,64 93 71 28,74 20,24 50 17,81 44 10,93 27 10,12 25 9,31 23 8,90 22 13 5,26 4,86 12 3,64 9 2,43 6 0,40 1 0 0,00 1.660 645,86 Nº Fonte: SIH-SUS 301 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 NÚMERO DE INTERNAÇÕES POR ALGUMAS CAUSAS SENSÍVEIS A ATENÇÃO BÁSICA DE RESIDENTES DE PIRAÍ ANOS: 2002 A 2008 Lista Morb CID-10 04 Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas .. Diabetes mellitus .. Desnutrição .. Depleção de volume .. Outros transt endócrinos nutricionais metabólic 09 Doenças do aparelho circulatório .. Febre reumática aguda .. Doença reumática crônica do coração .. Hipertensão essencial (primária) .. Outras doenças hipertensivas .. Infarto agudo do miocárdio .. Outras doenças isquêmicas do coração .. Embolia pulmonar .. Transtornos de condução e arritmias cardíacas .. Insuficiência cardíaca .. Outras doenças do coração .. Hemorragia intracraniana .. Acid vascular cerebr não espec hemorrág ou isq .. Outras doenças cerebrovasculares .. Arteroesclerose .. Outras doenças vasculares periféricas .. Embolia e trombose arteriais .. Outras doenças das artérias arteríolas e capil .. Flebite tromboflebite embolia e trombose venosa .. Veias varicosas das extremidades inferiores .. Hemorróidas .. Outras doenças do aparelho circulatório 10 Doenças do aparelho respiratório .. Faringite aguda e amigdalite aguda .. Influenza [gripe] .. Pneumonia .. Bronquite aguda e bronquiolite aguda .. Doenças crônicas das amígdalas e das adenóides .. Outras doenças do trato respiratório superior .. Bronquite enfisema e outr doenç pulm obstr crôn .. Asma .. Outras doenças do aparelho respiratório 11 Doenças do aparelho digestivo .. Outr doenç cavidade oral glând saliv e maxilar .. Úlcera gástrica e duodenal .. Gastrite e duodenite .. Outras doenças do esôfago estômago e duodeno .. Doenças do apêndice .. Hérnia inguinal .. Outras hérnias .. Doença de Crohn e colite ulcerativa .. Ileo paralítico e obstrução intestinal s/hérnia .. Doença diverticular do intestino .. Outras doenças dos intestinos e peritônio .. Doença alcoólica do fígado .. Outras doenças do fígado .. Colelitíase e colecistite .. Pancreatite aguda e outras doenças do pâncreas .. Outras doenças do aparelho digestivo 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 100 100 102 121 117 108 143 45 38 21 20 26 17 24 44 38 46 65 43 38 51 7 20 29 35 47 51 63 3 1 1 0 1 1 5 248 265 253 297 261 248 256 1 1 0 0 0 0 1 0 0 2 3 0 0 1 44 15 13 49 52 30 60 1 37 18 9 4 6 3 15 20 8 8 4 9 20 18 17 21 31 17 26 13 7 5 1 3 1 1 0 7 5 3 4 15 13 15 76 93 71 51 48 47 31 12 3 4 3 0 0 12 6 5 6 6 2 2 0 33 29 31 29 34 28 23 2 1 1 1 2 0 1 0 0 1 0 0 1 1 3 1 5 1 0 0 1 0 1 0 1 0 2 0 2 1 3 1 0 5 6 10 3 6 8 4 6 5 3 14 55 80 73 67 55 5 8 1 2 4 1 6 0 5 2 1 0 4 2 150 166 144 142 151 127 146 0 0 0 1 0 3 0 1 3 1 0 2 0 0 52 76 85 82 71 62 87 8 6 7 4 1 2 2 0 0 10 10 24 15 15 0 1 2 1 0 1 1 44 43 25 19 30 27 5 22 14 2 7 7 3 13 20 22 11 18 13 14 23 175 162 136 152 140 160 206 2 1 1 1 0 3 1 17 8 15 20 11 14 4 17 24 10 4 6 11 20 13 3 3 2 1 0 4 8 8 3 10 4 8 21 31 30 19 34 40 34 29 19 19 20 13 18 17 16 1 1 0 0 0 2 1 8 6 8 4 4 6 5 3 0 0 0 0 1 3 9 8 9 11 9 8 9 5 5 7 7 0 4 1 9 12 4 13 15 5 9 21 29 25 26 25 41 49 6 5 3 2 2 1 17 6 3 9 5 5 4 17 302 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 outras causa Total Fonte: SIH-SUS –DATASUS 1144 1131 1014 1077 951 966 909 1817 1824 1649 1789 1620 1609 1660 COMPARATIVO DA DISTRIBUIÇÃO DAS INTERNAÇÕES DOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE PIRAÍ ENTRE O HOSPITAL FLÁVIO LEAL E OS HOSPITAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, PIRAÍ ANOS:2001 A 2008 Município de Internação 2001 Nº % 2002 Nº % 2003 Nº % 2004 Nº % 2005 Nº 2006 % Nº 2007 % Nº % 2008 Nº % HFL 1326 68% 1508 76% 1557 81% 1374 79% 1534 82% 1430 92 1425 86% 1339 86% Outros 631 32% 24% 19% 21% 18% 8% 227 14% 14% 466 372 356 344 248 222 TOTAL 1957 100% 1974 100% 1929 100% 1730 100% 1878 100% 1678 100% 1652 100% 1561 100% Fonte: SESDC/RJ O ano de 2008 so temos informações até o mês de novembro NOTA TÉCNICA: • Nossa taxa geral de internação diminuiu em 2008 de 651,21 para 645,86 por 10.000 habitantes, pouco abaixo dos parâmetros estabelecidos pela portaria 1001 • As principais causas de internações no ano de 2008 continuaram sendo as causas ligadas a gravidez, parto e puerpério, seguidos das causa ligadas ao aparelho circulatório. • Algumas internações consideradas sensíveis a Atenção Básica aumentaram como a diabetes, hipertensão arterial, pneumonia. • Houve uma queda acentuada nas internações determinadas por doenças dos olhos e anexos. • Através das informações coletadas através da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, continuamos com um percentual igual a 2007 no que se refere a internações de residentes de Piraí no Hospital Municipal, o que significa uma adequada resolubilidade local, já que o HFL é um Hospital de média complexidade. 303 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 AVALIAÇÃO DO PERFIL DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES DOS RESIDENTES DE PIRAÍ OCORRIDAS NAS FAIXAS ETÁRIAS MENOR DE 1 ANO ATÉ 4 ANOS, PIRAÍ ANOS: 2003 À 2008 < 1ano 1 a 4 anos 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Algumas D. Inf. 2 1 0 1 0 8 2 3 1 1 3 2 Neoplasias 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 D. Sg / Sist. Imuno. 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 D. Endoc. Metab. Nutric. 2 3 3 3 0 0 4 1 2 3 4 2 Desnutrição 1 2 1 2 0 0 1 0 0 0 4 0 Depl. de Volume 0 1 2 0 0 0 3 1 2 3 0 2 D. Sistema Nervoso 2 0 0 0 0 1 2 1 0 0 0 D. Olhos e Anexos 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 D. Ouvido 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 D. Aparelho Circulatório 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 D. Ap. Respiratório 26 14 15 11 8 10 15 18 15 11 12 12 IRA (todas) 8 6 4 2 1 1 6 0 2 2 2 4 Pneumonias 13 8 11 7 7 6 8 15 9 8 10 7 Asma 1 0 0 0 0 3 1 3 4 1 0 1 D. Aparelho Digestivo 0 1 2 2 2 9 2 1 10 6 2 4 Hérnias 0 1 1 1 2 7 0 1 6 5 0 2 D. Pele e Tec. Subc. 0 0 0 2 0 2 2 3 3 3 0 8 D. Sist. Osteom. e Tec. 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 Conj. 0 0 D. Aparelho Genit. 5 1 2 0 1 6 3 1 12 3 2 1 Fimose 0 0 0 0 0 2 1 0 3 2 0 1 Alg. Afec. Orig. no Per. 12 12 18 3 7 1 1 0 0 0 Perin. 5 0 Anomalias Congênitas 0 0 1 1 1 5 2 1 3 1 3 3 Causas Externas 0 2 0 0 0 5 5 3 4 2 0 1 Outras 1 2 0 0 0 5 4 0 0 0 1 0 Total 52 36 41 24 19 33 55 43 34 53 31 34 Grupo / Causa 2003 10 0 1 2 1 0 3 1 1 2 Total 2004 2005 2006 2007 2008 3 3 2 1 5 0 0 2 0 1 0 1 0 0 0 7 4 5 3 6 3 1 2 0 4 4 3 2 3 2 2 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 36 9 19 4 9 7 2 29 12 16 1 3 1 2 33 4 26 3 3 2 3 26 4 16 4 12 7 5 19 3 15 1 8 7 3 24 6 17 1 6 2 8 0 11 2 0 4 1 1 3 0 0 12 3 1 4 2 0 3 1 13 5 5 6 107 13 2 7 6 79 18 2 3 0 75 3 4 4 0 77 7 2 2 0 50 5 6 1 1 67 Fonte: DATASUS/MS 304 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 COMPARATIVO DAS TAXAS DE INTERNAÇÃO (POR 100) DAS CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO ATÉ QUATRO ANOS DE IDADE RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE PIRAÍ EM A REGIÃO MÉDIO-PARAÍBA E ESTADO RJ EM 2007 - SMS/PIRAÍ ANOS 2001 A 2008 TAXA DE INTERNAÇÃO PIRAÍ FAIXA ETÁRIA Reg. Médio Paraíba Estado RJ 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2007 2007 Menor de 1 ano 26,2 18,3 16 12,24 12,97 8,92 5,85 11,95 10,94 15,34 1 a 4 anos 5,93 3,36 3,44 2,66 2,04 3,14 1,36 2,15 3,63 3,8 Fonte:SIH-SUS DATASUS NOTA TÉCNICA: • A internação de criança aumentou muito no ano de 2008 e percebemos que as causas ligadas ao aparelho respiratório foi a principal causa que motivou as internações. Nº E TAXA (100) DE INTERNAÇÃO POR FRATURA DE FEMUR EM PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS, RESIDENTE EM PIRAÍ ANOS:2004 A 2008 Ano competência Total pop + 60 a tx 2004 5 2222 0,2% 2005 6 2285 0,3% 2006 8 2317 0,3% 2007 4 2350 0,2% 2008 Fonte:SIH-SUS 7 2896 0,2% NOTA TÉCNICA: • A internação de idosos por fratura de colo de fêmur ficou em 0,2 no ano de 2008 ficando próximo a taxa de anos anteriores. 305 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ ANÁLISE DOS ÓBITOS GERAIS 306 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 ÓBITOS DE RESIDENTES DE PIRAÍ - FREQUENCIA POR CAUSA (CID 10) ANOS: 2002 A 2008 E FAIXA ETÁRIA EM 2008 CAUSA (CAP CID10) 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 D. do Aparelho Circul. 43 39 58 39 65 50 48 Neoplasias (Tumores) 25 19 22 26 23 27 37 Causas Externas De 15 17 16 17 19 20 18 Morbidade E Mortalidade D. Endócrinas Nut. e Met. 4 12 10 9 15 12 14 D. do Aparelho Resp. 13 9 14 26 12 20 12 Algumas D. Infec. e Par. 3 6 5 6 3 3 8 Sint Sinais E Achad Anorm 10 9 7 5 2 4 6 Ex Clín E Laborat D. do Sistema Nervoso 3 2 1 1 5 3 5 D. do Aparelho Dig. 5 5 7 6 4 8 4 Doenças do Aparelho Genit. 4 4 5 4 3 6 3 D. do Sg, Óg 0 0 2 1 1 4 2 Hemat.Tr.Imunit. Transt. Mentais e Comp. 4 1 1 3 4 2 2 Gravidez, Parto e Puerpério 0 1 0 0 0 0 2 Algumas Afec Originadas no 3 4 4 4 4 3 1 Período Perinatal Mal Form. Cong. e Anom. 1 1 1 4 2 1 1 Crom. D. da Pele e do Tec Sub. 0 0 0 0 1 0 0 133 129 153 151 163 163 163 TOTAL TX geral de mort/10.000 h. 58,4 55,9 65,5 62,9 66,9 66,0 63,3 TOTAL da população 22757 23057 23351 24022 24362 24702 25762 <1 1 a Ano 4 0 0 0 0 059 0 1 FAIXA ETÁRIA 15- 20- 30- 4019 14 29 39 49 0 0 0 0 4 0 0 0 1 6 10- 50- 60- 70- 80 59 6 6 69 12 8 79 9 8 e+ Ign Total 17 0 48 7 0 37 0 0 0 0 1 4 5 3 3 1 0 1 0 18 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 3 0 0 2 1 0 3 3 3 2 2 2 3 5 1 0 0 0 14 12 8 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 2 1 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 0 1 0 1 1 1 0 1 0 0 0 5 4 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 1 0 1 0 0 0 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 _ _ 0 0 _ _ 0 2 _ _ 0 1 _ _ 0 1 _ _ 0 6 _ _ 0 10 _ _ 0 18 _ _ 0 24 _ _ 0 31 _ _ 0 30 _ _ 0 38 _ _ 307 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ % 29,4% 22,7% 11,0% 8,6% 7,4% 4,9% 3,7% 3,1% 2,5% 1,8% 1,2% 1,2% 1,2% 0,6% 0,6% 0 0 0,0% 0 163 100,0% _ _ _ _ _ _ FONTE: SIM PIRAÍ DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE ÓBITOS SEGUNDO GRUPO DE CAUSAS E FAIXA ETÁRIA OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE PIRAÍ ANO:2008 CAUSAS DETERMINADAS Septicemia Aids CA esôfago CA estômago CA Pâncreas CA pulmão CA Colon CA Útero CA outros CA prostata Anemias D.Mellitus Desnutrição D.Hipert. Inf. agudo do mioc. Outras D. isquem. Coração Insuficiência Cardíaca D. cerebrovasc. Pneumonias Outras d. pulmao Cirrose e d. cron. Fígado Insuficienc.Renal Demais Causas Perinatais Demais Anomal, Cong. Mal definidas Acid. de transito Outros acidentes Homicidios Suicídio demais causas morte TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 a 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 10 a 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 2 <1 A 0509 15- 20- 30- 40- 50- 60- 70- 80 Ign TOTAL 19 29 39 49 59 69 79 e+ 0 0 0 0 0 2 0 0 4 0 0 2 0 1 3 2 1 1 0 0 0 0 0 7 0 0 3 0 2 3 1 1 0 3 2 1 0 1 1 0 1 2 0 1 2 1 0 0 0 0 1 1 0 4 1 1 2 1 4 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 3 4 2 4 1 1 21 1 2 11 2 8 15 3 3 2 0 8 1 1 6 1 4 0 0 0 0 3 10 4 8 0 0 1 1 0 1 0 0 3 2 0 0 0 0 0 0 0 2 31 0 0 2 0 0 0 0 4 29 0 0 1 0 0 0 1 2 38 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 6 7 6 3 1 17 163 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 3 0 0 2 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 1 0 1 3 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2 1 0 0 0 3 0 0 0 3 0 2 0 2 7 0 0 1 1 1 0 0 2 9 0 0 1 0 1 1 0 3 18 0 0 1 1 3 0 0 1 23 NOTA TÉCNICA: • A taxa geral de mortalidade caiu de 66,0 para 63,3/10.000 habitantes, sendo que a principal causa de mortalidade continua sendo a ligada ao aparelho circulatório que representou 29,4% do total de óbitos, seguido pelas neoplasias com 22,7%. As causas externas, tornaram a representar a 3ª causa de óbito, ficando com 11% da mortalidade, seguida pelas causas endócrinas e metabólicas que ficaram com 8,6%. • O câncer que mais matou foi o de estomago e pulmão. Tivemos um câncer de útero e Zero de mama. • O IAM foi a causa básica de DCV que mais levou a óbito e 9 pacientes com menos de 70 anos 308 DISTRIBUIÇÃO Nº DE ÓBITOS SEGUNDO GP. DE CAUSAS OCORRIDOS PIRAÍ ANOS:2001 À 2008 GRUPO DE CAUSAS Acidentes de transito e transporte Afec. respiratorias RN Aids Alcoolismo Anemias Aneurisma e disseccao aorta Anomalias congênitas coração/circ Anom circulação sist nervoso Ateroesclerose Bronquite, enfisema, asma CA colo de útero CA colon CA esôfago CA estomago CA fígado CA mama CA pâncreas CA laringe CA brônquios e pulmões C.A. Próstata CA reto, jejuno, anus Outras neoplasias Outras Cirrose e d. Circulaç fígad Doença de Chagas D. cerebrovasculares Seqüelas de d. cerebrovasculares D. circulação pulmonar D. hipertensivas D. membrana hialina D. alcoólica do fígado Demais anomalias congênitas Demais causas perinatais Diabetes mellitus Desnutrição Hiperplasia da próstata Homicídios Infarto agudo do miocárdio Infecções espec. per. Perinatal Insuficiência cardíaca Insuficiência renal Doença intenc indeterminada Leucemias Mal definidas Meningites Miocardiopatias Mortes maternas Outras Doenças isquem coração Outras Doenças pulmão Outros acidentes Pneumonias Prematuridade Quedas Septicemia 309 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 8 2 2 1 3 1 0 1 1 10 1 1 3 3 1 3 1 0 5 0 1 6 2 3 4 0 1 10 0 1 0 0 0 1 1 3 0 1 0 0 0 0 0 0 6 1 0 5 2 0 4 1 0 2 1 1 0 0 7 2 0 2 6 2 0 1 1 2 0 0 0 3 7 1 2 3 1 0 1 1 2 14 0 0 2 2 1 3 2 0 6 3 12 1 2 3 1 1 2 0 1 8 1 1 2 3 2 2 0 1 1 2 8 2 3 1 4 0 0 0 1 10 1 1 4 2 1 1 1 1 3 2 7 0 4 0 2 0 0 0 0 0 0 1 3 4 0 0 2 0 4 0 0 0 1 6 1 9 0 22 2 1 10 3 0 13 6 0 9 3 0 10 0 0 1 0 0 0 2 2 10 13 7 8 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3 6 3 0 7 12 0 1 2 0 2 9 0 0 1 16 0 4 0 0 1 6 2 0 5 15 0 9 4 1 1 11 2 0 3 15 0 3 2 0 0 0 0 0 0 0 2 5 1 2 0 3 0 6 0 0 0 1 0 0 0 0 0 3 3 3 5 6 1 5 3 4 5 7 5 8 8 5 4 0 0 0 2 2 1 0 0 0 0 1 4 5 1 0 1 6 0 0 2 0 0 0 0 0 4 3 0 11 0 0 0 0 0 12 13 0 0 1 6 1 n/inf 1 6 6 0 0 12 15 2 6 2 1 1 15 4 2 0 n/inf 1 0 2 0 1 7 15 1 3 3 0 1 10 12 3 0 6 0 2 0 0 11 0 0 3 12 1 0 4 0 0 9 17 0 0 12 0 0 1 3 5 3 0 2 14 0 5 3 0 0 7 0 0 0 0 1 1 4 4 4 3 0 1 2 2 0 3 2 0 3 1 1 0 1 1 1 3 2 1 1 1 3 1 0 4 3 9 3 0 2 1 0 0 Suicídios Tuberculose Transt.mental dev. uso do álcool Ulcera estomago e duodeno Demais causas de morte TOTAL 2 1 0 1 0 0 1 20 184 0 18 133 1 1 1 0 11 129 2 1 0 0 23 153 0 1 1 0 0 0 18 151 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 25 163 19 163 11 163 FONTE: SIM/PIRAÍ PROPORÇÃO E NÚMERO DE ÓBITOS POR DOENÇA DO APARELHO CIRCULATORIO POR FAIXA ETÁRIA PIRAÍ ANOS:1998 A 2008 Faixa Etária total 0 a 19 anos total 20 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos Total em < de 70 anos % Total em < de 70 anos total 70 e mais % de 70 e mais Idade ignorada % total Total Fonte: SIM/Piraí 1998 1 1999 1 2000 1 2001 0 2002 0 2003 0 2004 0 2005 1 2006 0 2007 1 2008 0 5 6 6 15 7 9 14 13 3 7 8 7 3 2 11 11 4 5 8 7 3 5 4 10 2 4 8 11 3 3 6 8 3 5 11 11 0 1 6 7 0 4 6 12 33 44 26 27 24 22 25 21 30 15 22 52,38% 57,14% 50,00% 50,00% 50,00% 55,00% 40,32% 48,84% 46,15% 30,00% 45,83% 30 33 26 27 24 18 37 22 35 35 26 47,60% 42,90% 50,00% 50,00% 50,00% 45,00% 59,70% 51,20% 53,80% 70,00% 54,20% 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 63 77 52 54 48 40 62 43 65 50 48 GRÁFICO REPRESENTATIVO DA EVOLUÇÃO DA INCIDÊNCIA DE ÓBITOS POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO POR FAIXAS ETÁRIAS SELECIONADAS NOS ANOS DE 1998 A 2008 – SMS/PIRAÍ 60 57,1 52,4 50 55,0 50,0 50,0 50,0 48,8 46,2 45,8 40,3 40 30 30,0 % OBITOS < 70 ANOS 20 10 08 20 07 20 06 20 05 20 04 20 03 20 02 20 01 20 00 20 99 19 19 98 0 NOTA TÉCNICA: 310 • Apesar de não termos recebidos todas as Declarações de óbitos de 2008, no ano de 2008 o óbito por doença cardiovascular em menores de 70 anos aumentou em 2008 apesar de se manter a tendência de queda. ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS NO MUNICÍPIO DE PIRAÍ ANOS: 2002 A 2008 TIPO VIOLÊNCIA Acidente Suicídio Homicídio Não Informado TOTAL 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 8 0 7 0 13 1 3 0 07 2 2 06 08 0 07 02 17 1 1 1 15 0 05 0 13 1 3 1 15 17 17 17 19 20 18 ÓBITOS DE RESIDENTES DO MUNICÍPIO DE PIRAÍ FREQÜÊNCIA POR TIPO DE VIOLÊNCIA E FAIXA ETÁRIA (13) ANO: 2007 TIPO < 1 1VIOLENCIA ano 4 0 1 Acidente 0 0 Suicídio 0 Homicídio 0 Causa 0 0 ignorada 0 1 Total 05- 10- 15- 2009 14 19 29 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 2 1 3039 1 0 2 4049 4 0 0 5059 2 0 1 6069 2 0 0 7079 2 0 0 80 e + 1 0 0 0 3 0 4 0 3 0 2 0 2 0 1 Ign Total 0 0 0 0 0 15 0 5 0 20 FONTE: SIM PIRAÍ ÓBITOS DE RESIDENTES DO MUNICÍPIO DE PIRAÍ FREQÜÊNCIA POR TIPO DE VIOLÊNCIA E FAIXA ETÁRIA (13) ANO: 2008 TIPO < 1 1VIOLENCIA ano 4 0 0 Acidente 0 0 Suicídio 0 Homicídio 0 Causa 0 0 ignorada 0 0 Total 05- 10- 15- 2009 14 19 29 0 0 03 03 0 0 0 0 0 0 0 02 0 0 0 0 0 0 03 05 3039 02 0 0 4049 01 0 01 5059 04 0 0 6069 0 0 0 7079 0 0 0 80 e + 0 01 0 01 03 0 02 0 04 0 0 0 0 0 01 Ign Total 0 0 0 0 0 13 01 03 01 18 FONTE: SIM PIRAÍ NOTA TÉCNICA: • O número de óbitos por causas externas no município não tem alterado significativamente o seu padrão nos últimos 7 anos. 311 AVALIAÇÃO DOS ÓBITOS INFANTIS 312 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 DISTRIBUIÇÃO DE ÓBITOS FETAIS E INFANTIS E NASCIDOS VIVOS NO MUNICÍPIO DE PIRAÍ ANOS:1997 A 2008 ANO NASC. VIVOS 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 527 578 481 472 422 361 325 294 316 269 326 276 NATIMORTO < 24H 3 11 4 12 7 0 5 1 4 1 2 4 1 0 0 3 3 3 0 2 1 3 3 1 1A 6D 7D 27 D 1 10 4 0 2 0 1 1 1 1 0 0 1 0 2 1 0 2 0 1 0 0 1 0 28 D + TOTAL DE ÓBITOS 11 M (EXCETO NATIMORTO) 1 1 1 4 1 0 0 1 2 1 0 2 4 11 7 8 6 5 1 5 4 5 4 3 Fonte:SIM PIRAÍ AVALIAÇÃO DE MORTALIDADE INFANTIL E COMPONENTES NO MUNICÍPIO DE PIRAÍ ANOS: 2000 A 2008 COMPONENTE Mortalidade Infantil Mortalidade Perinatal Mortalidade Neonatal Precoce Mortalidade Neonatal Mortalidade Infantil Tardia TAXA POR 1000 NV 2003 2004 2005 3,08 17 12,65 18,46 13,6 18,99 2000 16,95 31,78 2001 14,22 28,43 2002 13,85 8,31 2006 18,59 18,59 2007 12,27 9,2 2008 10,87 18,11 6,36 11,84 8,31 3,08 10,2 6,33 14,87 9,2 3,6 8,47 11,84 13,85 3,08 13,6 6,33 14,87 12,27 3,6 8,47 2,37 0 0 3,4 6,33 3,72 0 7,25 Fonte: Setor Vigilância em Saúde – SMS/Piraí Numerador das Taxas de Mortalidade: Infantil–Todos os óbitos infantis exceto fetais Perinatal–óbitos fetais+óbitos até 7 Dias Neonatal Precoce–óbitos até 7dias (exceto fetais) Neonatal – óbitos até 28 dias (exceto fetais) Infantil Tardia – 28 dias a 11 meses 29 dias Denominador – Nascidos vivos no período 2000 à 2006: NV 2000 – 472 NV 2001 – 422 NV 2002 – 361 NV 2003 – 325 NV 2004 – 294 NV 2005 – 316 NV 2006 – 269 NV 2007 – 326 NV 2008 - 276 Fonte: Setor Vigilância em Saúde – SMS/Piraí 313 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 ANÁLISE DOS ÓBITOS DE MENORES DE 1 ANO, INCLUINDO NATIMORTOS, OCORRIDOS,SEGUNDO CRITÉRIO DE EVITABILIDADE/MS ANOS:2000 A 2008 NATIMORTOS ANO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 TT NAT. NÃO % NÃO EVIT. EVIT. 12 7 0 5 1 4 1 2 4 1 0 0 2 0 0 0 0 0 8,3 0 0 40,0 0 0 0 0 0 OUTROS ÓBITOS TOTAL ÓBITOS DE MENORES DE 1 ANO MENORES DE 1 ANO TT NÃO % NÃO NÃO % NÃO OUTROS TT EVIT. EVIT EVIT EVIT OB.INF. 8 3 37,5 20 4 20,0 6 3 50,0 13 3 23,1 5 1 20,0 5 1 20,0 1 0 0 6 2 33,3 5 3 60,0 6 3 50,0 4 3 75,0 8 3 37,5 5 1 20 6 1 16,7 4 1 25 6 1 16,7 3 2 66,7 7 2 22,2 Fonte: Epidemiologia/SMS Piraí Obs.: Os dois óbitos considerados inevitáveis foram os 2 óbitos com mais de 28 dias. NOTA TÉCNICA: • A taxa de mortalidade infantil do município de Piraí, apesar da queda de 12,27 em 2007 para 10,87 por 100 nascidos vivos em 2008, ainda não atingiu o percentual de 1 dígito proposto para o município. Tivemos uma alta significativa na taxa de mortalidade que passou de 2 em 2007, para 4 em 2008. • 100% dos óbitos infantis foram investigados em 2008. ANÁLISE DE ÓBITOS MATERNOS NO MUNICÍPIO DE PIRAÍ ANOS 2000 A 2008 VARIÁVEL 2000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total de Óbitos Maternos (nº) Idade Inf. a 35 anos (nº) Idade Sup. a 36 anos (nº0) Causas Diretas (nº) Inevitável Indiretas (nº) Tardia (nº) Relac. c/ a gravidez (nº) Tx de Mort. Materna (1000 NV) 2001 1 (1) 0 (1) 0 0 (1) (1) 2,37 2002 0 0 0 0 0 0 0 0 0 QUANTIDADE 2003 2004 2005 1 0 0 (1) 0 0 0 0 0 (1) 0 0 (01)* 0 0 0 0 0 0 0 0 (1) 0 0 3,07 0 0 2006 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2007 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (*) por embolia pulmonar Fonte: Setor de Vigilância em Saúde – SMS/PIRAÍ NOTA TÉCNICA: • Continuamos com ZERO de óbito materno em 2008 e todos os óbitos de mulheres em idade fértil investigados. SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ 314 2008 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PRODUÇÃO DE SERVIÇOS 315 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 AVALIAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO, SEGUNDO PARÂMETROS DO MS,PIRAÍ ANOS:2004 A 2008 (OBS: ANO DE 2008 ESTIMADO – DADO DISPONÍVEL ATÉ SETEMBRO NO DATASUS) TIPO DE ATENDIMENTO Cons.Méd. Básica Urgência e Emerg. Consultas Méd. Especial. Sub-Total Cons. Médica Per capta Cons. Médica Patologia Clínica Raio X Simples e Contrast. Ecografia (I a IV, VII a IX) Fisioterapia Internações (*1) OBS. OBS. PROPOST A RENDIMEN TO OBS. 2005 56.565 45.889 27.439 129.893 5,4 59.431 9.724 3.179 8.591 1.789 2006 62.560 46.507 25.902 134.969 5,5 65.218 11.378 3.668 9.427 1.620 2006 (*3) 46.044 10.963 16.079 73.086 3 36.543 5.847 1.096 6.578 1.705 EM 2006 (%) 135,9% 424,2% 161,1% 184,7% 183,3% 178,5% 194,6% 334,7% 143,3% 95,0% 2007 61.357 46.316 27.692 135.361 5,5 84.407 11.850 4.108 9.602 1609 PROPOST RENDIMEN A TO 2007 (*3) 46.687 11.116 16.303 74.106 3 37.053 5.928 1.112 6.669 1.729 EM 2007 (%) 131,4% 416,7% 169,9% 182,7% 183,3% 227,8% 199,9% 369,4% 144,0% 93,1% OBS. PROPOST A RENDIMEN TO 2008 67049 48379 27848 143.276 5 114682 14700 3728 10753 1660 2008 (*3) 48.577 11.566 16.963 77.106 3 38.553 6.168 1.157 6.940 1.799 EM 2008 (%) 138,0% 418,3% 164,2% 163,1% 156,7% 297,5% 238,3% 322,3% 155,0% 92,3% Fonte: DATASUS/MS e Controle e Avaliação SMS/Piraí População de 2008 25.702 Consulta Básica 63%, Urgência e Emergência 15% e Especializada 22% 1* Inclui Internações Municipais e Extramunicipais 2* Segundo parâmetros da Consulta Píblica/MS 3* parâmetros Portaria 1.101 - 3 cons.por hab/ano; 50% para pat.clín.; 8% para radiodiag.;1,5 para ecogr. e 9 para fisioterapia - considerado para a base de cálculo as cons.med. Realizadas NOTA TÉCNICA: • No ano de 2008 tivemos que fazer uma estimativa de produtividade até dezembro, pois problemas com o DATASUS, a produção disponibilizada foi até o me de setembro • Com as modificações da nova tabela de produtividade pelo ministério da Saúde, algumas avaliações podem estar diferentes quando comparadas aos anos anteriores. • Percebemos desta forma um aumento no número de consultas médicas de forma geral no município, e com proporções bastante acima do proposto pela portaria 1001 (63,1%). • O rendimento de exames de patologia clínica aumentou bastante, assim como o de ecografia e fisioterapia. 316 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE SERVIÇOS ESPECÍFICOS DA REDE DE SAÚDE DE PIRAÍ ANOS: 2007 E 2008 (DATASUS ATÉ SETEMBRO - 2008 ESTIMADO) TIPO DE ATENDIMENTO 2007 ANO 2008 0301010013 - CONSULTA PAC CURADO DE S/ INF. 8 TUBERCULOSE (TRAT. SUPERVISIONADO) 0301010021 - CONSULTA C/ IDENTIFICACAO DE S/ INF. 7 CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE 0301010064 - CONSULTA MEDICA EM ATENCAO S/ INF. 53.768 BASICA 0301010099 - CONSULTA P/ AVALIACAO CLINICA DO 16 183 FUMANTE 1967 0301010110 - CONSULTA PRE-NATAL 2.464 117 0301010129 - CONSULTA PUERPERAL 181 0301040028 - ATENDIMENTO CLINICO P/ INDICACAO, 0 FORNECIMENTO E INSERCAO DO DISPOSITIVO 1 INTRA-UTERINO (DIU) 0301010030 - CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NIVEL SUPERIOR NA ATENCAO BASICA (EXCETO S/ INF. 3.621 MÉDICO) 0101030010, 0101030029, 0301050058, S/ INF. 58.725 0301050031, 0301010137 - V DOMICILIAR POR PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR 0201020033 - COLETA DE MATERIAL P/ EXAME 3.134 3.449 CITOPATOLOGICO DE COLO UTERINO 0201020050 - COLETA DE SANGUE P/ TRIAGEM 282 292 NEONATAL FONTE: SIA/SUS NOTA TÉCNICA: • Novamente a avaliação de produtividade ficou prejudicada pela informação disponível do DATASUS estar apenas até o mês de setembro, onde tivemos que realizar uma projeção até o mês de dezembro, o que nem sempre coincidi com a realidade. • Com a modificação da tabela de procedimentos ambulatoriais em 2008, nem sempre temos informações referentes ao ano de 2007 comparáveis. • Percebemos a ampliação do atendimento de consulta para avaliação clínica do fumante, compatível com a implementação do programa no município. • Procedimento de inserção de DIU, vem sendo um atendimento pouco realizado no município de Piraí. 317 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 AVALIÇÃO DOS INDICADORES PACTUADOS NO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE ANOS: 2002 a 2008 Nº DE ORDEM INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO FONTE OBS. 2002 OBS. 2003 OBS 2004 OBS. 2005 OBS. 2006 OBS. 2007 OBS. 2008 1 Aumentar o percent. de gestantes cobertas c/mais de 6 cons.de pré natal SINASC 82,6 87,80% 86,4 93,93% 92,94 93,5 93,5 2 Reduzir o % de prematuridade (abaixo de 36 semanas de gestação) SINASC 5,80% 6,80% 11,20% 6,33% 7,12 7,06 7,6 3 Reduzir taxa de cesareana no HFL SINASC 41,00% 51,10% 65,00% 47,30% 50,81 37,98 44,26 4 Aumentar o percentual de aleitamento materno exclusivo até 6 meses LACMAT s/inf. 39,30% 58,75 58,04% 43,07 44,85 47,71 5 Reduzir índice de gravidez na adolescência SINASC 20,50% 23,10% 21,50% 20,6 16,73 19,63 23,2 6 Diminuir o índice CPOD nas crianças até 14 anos COORD S.B. Será realiz.em 2003 1,96 Será realiz.2005 1,96 Será avaliado em 2007 1,11 Será avaliado em 2009 7 Manter a cobert. vacinal para BCG, Tetra, Pólio, Sarampo, Triplice viral e hepatite PNI Acima de 95% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 8 Aumentar cobertura do teste da orelhinha _ _ _ _ _ 18% 93% 9 Aumentar a cobertura da vacina antigripal na pop. acima de 60 anos PNI 61,80% 76,0%s 79,38 83% 83,28 96,55 89,02 10 Manter n° casos novos de dengue SINAN 52 2 0 0 1 9 24 318 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 Nº DE ORDEM INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO FONTE OBS. 2002 OBS. 2003 OBS 2004 OBS. 2005 OBS. 2006 OBS. 2007 OBS. 2008 12 Manter o índice de infestação predial do Aedis aegypti FAD 0,03 0,03 0,02 0,05 0,08 0,02 0,01 13 Aumentar a cobertura de imóveis cobertos em cada cidade do PEAa FAD 79,4 s/inf 66 66,7 70,7 84,17 91,73 14 Investigar 100% dos casos suspeitos de sarampo em até 48 h após a notificação Epidemiologia 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 15 Manter em zero o n° de casos de leishmaniose e esquitossomose SINAN 1 esquist. 0 2 0 0 0 0 16 Diminuir prevalência de hanseníase na população geral SINAN 0 0 0,4 1,6 1,6 3,2 3 17 Proporção de cura de casos novos de Hanseníase diagnosticados nos anos da coortes SINAN _ _ 100 100 100 84 100 18 Reduzir n° de pacientes hansenianos com incapacidade II e III SINAN 0 0 0 0 0 0 0 19 Controlar a incidência da tuberculose na população geral SINAN 39,54 30,35 47,11 45,79 82,09 36,43 69,87 20 Aumentar a proporção de cura de casos novos de Tuberculose pulmonar bacilífero SINAN 67% 100% 67% - 319 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ - - 85% RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 Nº DE ORDEM INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO FONTE OBS. 2002 OBS. 2003 OBS 2004 OBS. 2005 OBS. 2006 OBS. 2007 OBS. 2008 21 Razão de exames cérvico vaginais acima de 0,3 SISCOLO 0,12 0,34 0,39 0,4 0,4 0,4 0,4 22 Aumentar o número de exames citopatológicos realizados SISCOLO 1.946 2375 2648 2.246 3143 3205 3057 23 Manter em zero o número de casos de tétano neonatal SINAN 0 0 0 0 0 0 0 24 Reduzir o número de casos de sífilis congênita SINAN 3 1 0 0 0 0 0 25 Reduzir o % de nascidos vivos com baixo peso (abaixo de 2499 gr) SINASC 9,40% 7,40% 10,10% 8,86% 8,18 8,9 7,2 26 Manter a cobertura do teste do pezinho PAISMCA 94,4 95,40% 95,40% 100% 100% 100% 100% 27 Diminuir o número de internações por diabéticos SIA-SUS 45 int. 38 21 20 36 17 24 28 Reduzir internação do menor de 1 ano SIA-SUS 18,2% do RN intern. 16,00% 12,20% 12,97% 8,92 5,85 11,95 29 Reduzir internação da criança de 1 a 4 anos SIA-SUS 3,36% 3,44 2,66 2,04 3,14 1,36 2,15 30 Reduzir número de internações por hipertensão arterial essencial na popul. SIA-SUS 44 15 13 40 52 30 60 320 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 Nº DE ORDEM 31 INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO Reduzir percentual de internação na população geral FONTE OBS. 2002 OBS. 2003 OBS 2004 OBS. 2005 OBS. 2006 OBS. 2007 OBS. 2008 SIA-SUS 7,90% 7,90% 7,10% 7,4 6,6 6,5 6,5 32 Reduzir internações psiquiátricas SIA-SUS 84 68 40 79 52 20 23 33 Avaliar taxa de internação por fratura de femur em pessoas acima de 60 anos SIH-SUS s/inf s/inf 0,2 0,3 0,3 0,2 0 34 Redução do número de natimortos SIM 0 5 1 4 1 2 4 35 Redução da mortalidade peri-natal (por 1000 NV) SIM 8,31 18,46 13,6 18,99 18,59 9,2 18,11 36 Redução da mortalidade infantil (por 1000 NV) SIM 13,85 3,08 17 12,65 18,59 12,27 10,87 37 Investigação do óbito infantil SIM 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 38 Investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil SIM 100% 100% 0 100% 100% 100% 100% 39 Manter em zero o n° de óbitos maternos SIM 0 1 0 0 0 0 0 40 Reduzir mortalidade infantil tardia (de 28 d a 11 m e 29 d) SIM 0 0 3,4 6,3 3,72 0 7,25 321 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 Nº DE ORDEM INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO FONTE OBS. 2002 OBS. 2003 OBS 2004 OBS. 2005 OBS. 2006 OBS. 2007 OBS. 2008 41 Reduzir número de óbitos por causas externas na população até 19 anos SIM 2 1 3 2 3 4 3 42 Reduzir óbitos por suicídio, violência e ac. de trânsito SIM 15 17 20 17 19 20 18 43 Reduzir o % de óbitos por D. do Apar.Circul. na popul. abaixo de 60 anos de idade. SIM 50,00% 55,00% 40,30% 48,8 46,2 32 45,83 44 Reduzir número de declarações de óbito por causas mal definidas SIM 10 DOs 09 DOs 07 DOs 5 2 4 3 45 Aumentar a oferta de mamografia TFD 500 255 254 682 700 980 924 46 Aumentar a % de cobertura da população pelo PSF SIAB 79,00% 100% 100% 100% 100 100 100 47 Aumentar a % de cobertura do PACS SIAB 100,00% 100% 100% 100% 100 100 100 322 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ PERFIL FINANCEIRO 323 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA A estrutura do Orçamento do Fundo Municipal Saúde foi elaborada de acordo com a nova política de financiamento do SUS, que definiu os Blocos de Financiamento através da Portaria GM 698/06, de 30/03/2006. O gráfico abaixo, demonstra as fontes de recursos utilizadas para a composição orçamentária: RECEITA Abaixo comparativo da receita prevista com a receita arrecadada. RECEITA ARRECADADA PREVISÃO PMP - Tesouro Municipal ARRECADADA % 15.318.393,00 16.090.975,40 105,00 Atenção Básica 1.477.365,00 1.819.767,19 123,10 Media e Alta Complexidade 2.401.165,00 2.032.639,44 84,60 Vigilância em Saúde 145.318,00 158.524,06 109,00 Assist. Farmacêutica 87.759,00 98.280,59 111,90 Gestão do SUS 40.000,00 200.000,53 500,00 100.000,00 96.000,00 96,00 Contrapartida AFB – FES 0,00 35.356,38 Qualigest - FES 0,00 128.617,36 355.000,00 259.770,00 0,00 112.478,78 0,00 16.918,38 175.000,00 184.047,84 105,10 20.100.000,00 21.233.375,95 105,60 Incentivo A.B. - FES Convênios Convênios Neonatal 73,10 OUTROS Multas por Contratos (24 MULTAS) Aplicações Financeiras TOTAL 324 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 Com relação à receita prevista, a arrecadação demonstrou uma regularidade no Planejamento Orçamentário, superando a meta total em 5,6%, sendo importante destacar os seguintes pontos: 1) No Bloco de Financiamento Gestão do SUS - os recursos previstos para implantação de Centro de Especialidade de Arrozal, não foi repassado pelo Ministério da Saúde, apesar do Projeto encontrar-se aprovado naquele Ministério. Cabe destacar que o montante de R$ 200.000,53, alocado neste Bloco, trata-se da alocação de recursos referentes à Política de Educação Permanente, conforme Portarias: GM/MS 1996/07e 037/07 da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Registramos que de acordo com as citadas Portarias, o Município foi escolhido para sediar os recursos do Pólo Sul Fluminense e destina-se à: Realização do Curso de Especialização em Gerência de Atenção Básica (02 turmas) e a implementação de Estratégias de Potencializarão e Sensibilização em Educação Permanente para transformação das práticas de trabalho nos serviços de saúde. 2) A receita de Multas por Contratos refere-se às multas aplicadas aos fornecedores inadimplentes no prazo de entrega das mercadorias no Almoxarifado da Secretaria de Saúde. 3) Os recursos intitulado “QUALIGEST”, refere-se à receitas pactuada na CIB(Comissão Intergestora Bipartite)e destinada à qualificação da gestão. Os recurso não haviam sido previstos para o orçamento 2008, tendo sido pactuado no transcorrer do exercício. 4) Destaca-se o bom desempenho nas receitas originadas do bloco de financiamento da Atenção Básica. Cabe registrar a continuidade dos procedimentos referente à aplicação de multas, aplicadas aos fornecedores inadimplentes no prazo de entrega das mercadorias no Almoxarifado da Secretaria de Saúde. EVOLUÇÃO DA RECEITA ARRECADADA 25.000.000,00 20.000.000,00 15.000.000,00 R e c e ita 10.000.000,00 5.000.000,00 0,00 2005 2006 2007 2008 325 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 Com relação à variação positiva na receita, obtivemos um acréscimo - comparado ao ano anterior - na ordem de R$ 2.835.676,05, representando um percentual de 15,5%. A meta de arrecadação também superou o ano anterior, passando de 100,5% para 105,60% demonstrando um esforço da Gestão do SUS Municipal na busca de recursos financeiros para manutenção e/ou implementação de Ações de Saúde. DESPESA A execução da despesa correspondeu a 96,06% da fixação, obtendo um superávit na ordem de R$ 1.726.690,02. Houve ainda uma economia orçamentária de R$ 419.720,95 (Despesas Fixada – Despesa Empenhada). O quadro abaixo faz um comparativo da despesa fixada com a despesa realizada. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (DESPESA EMPENHADA) PREVISTO INICIAL APÓS AS ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIA S REALIZADO (empenhado) 1.477.365,00 1.898.996,97 1.866.573,85 Alta 2.472.604,35 2.472.604,35 2.367.367,61 em 145.318,00 225.195,99 218.898,46 Assistência Farmacêutica 87.759,00 228.781,86 218.073,86 Gestão do SUS 40.000,00 TIPO SUS - MS Atenção Básica Media e Complexidade Vigilância Saúde Convênios TESOURO MUNICIPAL Rend. Aplic. Financeiras TOTAL 0,00 355.000,00 415.650,84 400.097,02 15.318.393,0 0 16.086.244,4 7 15.864.113,72 175.000,00 83.251,43 82.607,32 20.100.000,0 0 21.726.690,0 2 21.306.969,07 326 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 INDICADORES ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS a) Indicador de Comportamento da Arrecadação da Receita SUS Esse demonstra percentualmente a diferença entre a receita SUS prevista e a receita SUS arrecadada (União e Estado)- obtivemos um resultado favorável de 7,01% de excesso arrecadação. b) Indicador de Liquidez Corrente (ILC): Esse indicador demonstra o quanto a entidade possui de disponibilidade e créditos para cada R$ 1,00 de obrigação. Utilizando os valores do Ativo e Passivo Financeiro, apuramos um percentual de 4,34%, significando que para cada R$ 1,00 de obrigação, o Fundo Municipal de Saúde dispõe de R$ 4,34 de receita. Faz-se importante considerar que, para cada Bloco de Financiamento do SUS, existem despesas específicas, devendo então ser considerado cada uma das especificidades. INVESTIMENTO SAÚDE EC-29 2007 PERCAPITA 2007 2008 PERCAPITA 2008 15,00% 26,91% 762,72 26,63% 808,65 População: 24.363/IBGE 327 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 O percentual de aplicação em saúde apresentou uma elevação na ordem de 6,00%, representando um valor absoluto R$ 45,93. Abaixo representamos graficamente a distribuição do gasto com saúde, calculados através do SIOPS Sistema de Informações Sobre Orçamentos Públicos em Saúde: 328 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 Prestação de Contas ao Conselho Municipal de Saúde As prestações de contas da movimentação orçamentária e financeira foram apresentadas ao Conselho Municipal de Saúde de forma quadrimetral, tendo sido aprovadas através das Resoluções 013/2008, 017/2008 e 005/2009. O SISPREST - Sistema de Prestação de Contas, desenvolvido com a finalidade de cadastrar toda a movimentação de entrada e saída de recursos no Fundo Municipal de Saúde para subsidiar as Prestações de Contas, sofreu algumas alteração para que melhor atendesse a sua finalidade, sendo consideradas satisfatórias. Subvenção ao Hospital Flávio Leal Conforme Contrato de Parceria, a Prefeitura de Pirai mantém a subvenção ao Hospital Flávio Leal. Em 2007, a Secretaria de Saúde em cumprimento às novas diretrizes do SUS, firmou Contrato e fixou o POA Plano Operativo Anual, sendo definido as metas, qualitativa e quantitativas, e indicadores de gestão, acompanhamento e monitoramento. Apresentamos a seguir o comparativo dos valores previstos no Orçamento 2008 e os efetivamente realizados: HOSPITAL FLÁVIO LEAL TIPO PREVISÃO INICIAL ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS REALIZADO SUBVENÇÃO 4.283.254,00 5.171.254,00 5.057.312,36 PRESTAÇÃO SERVIÇO - Atenção Básica Ambulatorial 99.600,00 92.574,05 83.951,10 PRESTAÇÃO SERVIÇO Ambulatorial e Hospitalar – Média Complexidade 1.375.000,00 1.380.700,00 1.303.033,80 TOTAL 5.757.854,00 6.644.528,05 6.644.528,05 329 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 Finalizando, apresentamos abaixo alguns itens de despesa selecionados, considerados estratégicos para a gestão: Despesa de Pessoal 9.792.466,54 Medicamentos 876.000,81 Médico Cirúrgico 167.752,15 Laboratório 161.977,89 Odontologia 75.814,99 FROTA Manutenção 208.537,26 Combustível 358.188,32 Seguro 85.000,00 Pneus 0,00 Sub-Total 651.725,58 Terceirizado 71.486,80 Total Geral 723.212,38 330 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS PROPOSTAS PARA 2009 331 RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 PROPOSTAS DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PACTO EM DEFESA DA VIDA PRIORIDADE DE AÇÃO: SAÚDE DO IDOSO ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Ampliar ações intersetoriais através do estabelecimento de agendas periódicas de reuniões, seminários, fóruns, etc. PSF, CAPS, CREAS , Esporte e Lazer, Cultura, Meio Ambiente, NASF,etc. PROPOSTA 2009 Coordenção APS Estabelecimento de agendas, relatórios, atas de reuniões e planos de ação/metas com vista a sistematização das ações Instituição da caderneta do idoso para a população PROPOSTA 2009 Coordenção APS Disponibilizar a caderneta do idoso para todos os moradores de Piraí acima de 60 anos Ampliar atenção domiciliar através de equipe multidisciplinar, incluindo fisioterapeuta PROPOSTA 2009 Coordenção APS Desenvolvimento de Projeto multidisciplinar de Atenção domiciliar ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES Ampliar cobertura para o diagnóstico PROPOSTA 2009 de câncer de boca Coordenção Saúde Bucal Ampliar Diagnóstico PRIORIDADE DE AÇÃO: CONTROLE DO CANCER DE ÚTERO E COLO DE MAMA ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES Continuar ampliando cobertura de prevenção do câncer de colo de útero ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Realizar acompanhamento PROPOSTA 2009 trimestral, estabelecer formas de Coordenação PAISMCA facilitar agendamentos e divulgação nos meios de comunicação local Estabelecer parcerias com SESDC e MS para implantação do SISMAMA PROPOSTA 2009 Coordenação PAISMCA Estabelecer agenda Qualificar o acompanhamento da prevenção do câncer de mama PROPOSTA 2009 Coordenação PAISMCA Realizar treinamentos com a rede para melhor busca ativa das mulheres 332 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 PRIORIDADE DE AÇÃO: REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Realização de curso de Doulas PROPOSTA 2009 Assessor Técnico Realização de curso de doulas para 15 voluntários Buscar estratégias para concorrer ao Premio Professor Galba de Araújo PROPOSTA 2009 Direção Geral do HFL Estabelecimento de estratégias específicas Realização do II e III Seminário de Atenção Obstétrica e Neonatal PROPOSTA 2009 Assessor Técnico Realização de 2 Seminários de Atenção Obstétricas e Neonatal Ampliar equipe Muldisciplinar a atenção a Gestação, Parto e puerpério das mulheres internadas no HFL PROPOSTA 2009 Direção Geral do HFL Contratação de Enfermeiro e estabelecimento de competências PROPOSTA 2009 Coordenação APS Realização de 01 oficina regional de formação de tutores da rede Amamenta Brasil e oficinas de trabalho para as unidades de saúde mantendo 80% dos profissionais capacitados Implantação da rede amamenta Brasil PRIORIDADE DE AÇÃO: SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Manutenção da pesquisa de práticas alimentares até 2 anos ou mais durante a campanha de vacinação contra a paralisia infantil PROPOSTA 2009 Coordenação PAISMCA Realização de 01 pesquisa anual Ampliar o acesso ao teste de triagem auditiva neonatal PROPOSTA 2009 Direção Geral do HFL Realizar novo treinamento na estratégia do AIDPI PROPOSTA 2009 Coordenação APS Estabelecer estratégia de acompanhamento dos RN pelas Unidades de Saúde Realização de 01 curso para médicos e enfermeiros da rede Implementar projeto de Saúde na Escola municipais e estaduais PROPOSTA 2009 Coordenação DST/AIDS Estabelecer programa de desenvolvimento do projeto 333 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 PRIORIDADE DE AÇÃO: FORTALECIMENTO DOENÇAS EMERCENTES E ENDEMIAS DA CAPACIDADE DE RESPOSTA AS ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Melhorar indicadores de avaliação do controle da dengue ( % de imóveis informados e % de pendencia) PROPOSTA 2009 Coordenação Controle de Vetores Acompanhamento regular dos indicadores com estabelecimento de estratégias Ampliar ações intersetoriais para adequado controle da dengue PROPOSTA 2009 Coordenação Controle de Vetores Implementação do plano de contingência Implementar Legislação de Controle de Dengue PROPOSTA 2009 Coordenação Controle de Vetores Finalizar ações para controle regular das ações de controle estabelecidos na legislação Ampliar Cobertura Vacinal de Antirábica Canina PROPOSTA 2009 Coordenação Controle de Vetores Estabelecer estratégia específica PRIORIDADE DE AÇÃO: PROMOÇÃO A SAÚDE ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Implantação do projeto alimentação saudável PROPOSTA 2009 Assessor Técnico Confecção de projeto específico Implemetação do programa de Tabagismo PROPOSTA 2009 Coordenação do Programa Confecção de projeto específico e ampliar produção médica Desenvolver estratégias voltadas para a necessidade de fluoretação da água de abastecimento público de Piraí PROPOSTA 2009 Coordenação de Saúde Bucal Confecção de projeto específico 334 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 PRIORIDADE DE AÇÃO: FORTALECER A ATENÇÃO BÁSICA ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica por meio de ações que promovam a fixação dos profissionais PROPOSTA 2009 Coordenação APS Diminuição de rotatividade médica através de adesão a incentivos específicos como PROSAÚDE. PETSAÚDE, etc. Implantação do NASF - Núcleo de Apoio ao Saúde da Família PROPOSTA 2009 Coordenação APS Implantação do Núcleo Melhorar integração com os diversos níveis de atenção PROPOSTA 2009 Coordenação APS Estabelecer espaços regulares de discussão de casos de difícil manejo entre HFL, PSF E Saúde Mental ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO PROPOSTA 2009 Coordenação APS Estabelecer cronograma de ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES PACTO EM DEFESA DO SUS ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES Estabelecimento de espaços permanentes de articulação pela promoção e desenvolvimento da cidadania (Conselhos, Instituições de Promoção social) Ampliação e fortalecimento das relações com os movimentos sociais, em especial os que lutam pelos direitos da saúde e cidadania PROPOSTA 2009 Coordenação APS 335 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 PACTO DE GESTÃO PRIORIDADE DE AÇÃO: RESPONSABILIDADES GERAIS ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Avaliar permanentemente a integralidade, equidade e acesso da assistência prestada PROPOSTA 2009 Coordenação APS Seminário de Avaliação Continuar desenvolvimento das programações pactuadas e integradas da atenção a saúde PROPOSTA 2009 Coordenação APS Avaliação PRIORIDADE DE AÇÃO: REGIONALIZAÇÃO ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Participação no Grupo Técnico de Regionalização do Consórcio do Médio Paraíba PROPOSTA 2009 Coordenação Odontologia Participação nas reuniões agendadas pelo Consórcio PRIORIDADE DE AÇÃO: PLANEJAMENTO ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Realização do IX Seminário de Avaliação da Rede de serviços de Saúde e III Mostra de Experiências Exitosas Realização do Plano Municipal de Saúde para o período de 2010 a 2013 PROPOSTA 2009 Coordenação APS Realização do Seminário e Mostra PROPOSTA 2009 Coordenação APS Realização do Plano Municipal Implementação do Programa de Controle e Detecção de Hepatites PROPOSTA 2009 Coordenação DST/AIDS Desenvolvimento do Projeto Ampliar monitoramento da qualidade da atenção aos pacientes com doenças cardiovascularares PROPOSTA 2009 Coordenação APS Estabelecer Metas Elaboração dos Protocolos clínicos com padronização de medicamentos e solicitação de exames PROPOSTA 2009 Coordenação Controle e Avaliação Desenvolvimento dos Protocolos 336 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 PRIORIDADE DE AÇÃO: REGULAÇÃO ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES Contratualização de todos os prestadores de serviços Implantação do Sistema de Regulação (SISREG) em todas os serviços de saúde da rede Implementar o processo de trabalho da regulação Melhorar Sistema de Contra referencia ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO PROPOSTA 2009 Coordenação Controle e Desenvolvimento dos Contratos Avaliação PROPOSTA 2009 Coordenação Controle e Implantação do sistema na rede Avaliação PROPOSTA 2009 Diminuir prazos para realização dos Coordenação de exames e evidenciar a fluxo de Controle e Avaliação realização nos exames e consultas PROPOSTA 2009 Estabelecer com serviços contratados Coordenação de formas de avaliação de contra Controle e Avaliação referencia. PRIORIDADE DE AÇÃO: PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Realização da XIV Conferencia Municipal de Saúde PROPOSTA 2009 Assessor Técnico Realização da Conferencia Implantação do Conselho Gestor do HFL PROPOSTA 2009 Direção Geral do HFL Implantação do Conselho Implantação do Conselho Gestor do Pró-Saúde II PROPOSTA 2009 Coordenação APS Implantação do ConselhoD PRIORIDADE DE AÇÃO: GESTÃO DO TRABALHO ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Implantação do incentivo desempenho para as unidades de saúde através do estabelecimento de metas locais, aprimorando processo de avaliação e monitoramento PROPOSTA 2009 Coordenação APS Desenvolvimento do Projeto Ampliar o número de profissionais concursados na SMS PROPOSTA 2009 Secretária de Saúde Ampliação do número de profissionais concursados 337 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 PRIORIDADE DE AÇÃO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Capacitação AIDPI PROPOSTA 2009 Coordenação APS Realizar capacitação Capacitação na IUBAAM PROPOSTA 2009 Coordenação PAISMCA Realizar capacitação Sensibilização de pediatras na área de Aleitamento Materno Exclusivo PROPOSTA 2009 Coordenação PAISMCA Realizar sensibilização Capacitação em pré - natal PROPOSTA 2009 Coordenação PAISMCA Realizar capacitação Capacitação em prevenção do câncer PROPOSTA 2009 de mama e mamografia Coordenação PAISMCA Realizar capacitação PROPOSTA 2009 Capacitação em prevenção do câncer Coordenação Vigilância de colo de útero em Saúde Realizar capacitação Capacitação na área de hanseníase e tuberculose PROPOSTA 2009 Coordenação Vigilância em Saúde Realizar capacitação Implementação do Pro-Saúde II PROPOSTA 2009 Coordenação APS Ampliar número de faculdades participantes Implementação do Telessaúde com descentralização para todas as unidades de Saúde PROPOSTA 2009 Coordenação APS Ampliar número de equipes com equipamentos on line Implementar processo de Educação permantente voltada para a saúde do Idoso PROPOSTA 2009 Coordenação APS Realizar capacitação Capacitação em Abordagem Sindrômica PROPOSTA 2009 Coordenação DST/AIDS Realizar capacitação 338 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ RELATÓRIO DE GESTÃO – 2008 PRIORIDADE DE AÇÃO: POLÍTICAS ESPECIAIS ESTRATÉGIAS E OPERAÇÕES ESTÁGIO ATUAL/ RESPONSÁVEL MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Criação de Comissão de Padronização de material de consumo e permanente PROPOSTA 2009 Direção Administrativa Criar Comissão Descentralização de Sistemas de Informações para os serviços de Saúde (SIAB, HIPERDIA, SISPRENATAL,etc) PROPOSTA 2009 Coordenação de Informática Ampliar descentralização Implantação da Rede de dados informatizados e Voz Casa Amarela e Caiçaras PROPOSTA 2009 Coordenação de Informática Implantar Informatização do Centro de Especialidades Odontológicas PROPOSTA 2009 Coordenação de Informática Implantar Implementar ações na área de Alcool e Drogas PROPOSTA 2009 Coordenação CAPS Desenvolvimento de Projeto Estabelecer estratégia de manutenção predial periódica e preventiva PROPOSTA 2009 Direção Administrativa Desenvolvimento de Projeto Construção da unidade de Saúde da Familia do Centro PROPOSTA 2009 Secretária de Saúde Desenvolvimento de Projeto Adequar o espaço fisíco para o CMS, de acordo com legislação própria PROPOSTA 2009 Secretária de Saúde Desenvolvimento de Projeto Construção de Sede propria do CAPS PROPOSTA 2009 Secretária de Saúde Desenvolvimento de Projeto Construção da unidade de Saúde da Familia de Santanésia PROPOSTA 2009 Secretária de Saúde Desenvolvimento de Projeto Implantar o CTA para ampliar acesso ao disgnostico e aconselhamento de HIV/Aids e Hepatites, com teste rápido diagnóstico. PROPOSTA 2009 Coordenação de DST/AIDS Desenvolvimento de Projeto 339 SECSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PIRAÍ
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