Consulta o jogo aqui!

6
Se ainda te lembras da casa onde está o Marco Pires, não é só no deserto que o
tempo passa. Tal como os desertos, as cidades também mudam com o tempo. Se
pensares na História, alguns edifícios foram construídos por cima de outros, mas hoje
passado muito tempo, ainda conseguimos ver algumas ruínas. Essas, ficam como uma
recordação da arquitetura passada e nós podemos imaginar como lá se vivia.
Na obra da Teresa Braula Reis nós conseguimos ver o que o tempo faz à arquitetura.
E se te dissermos que este edifício estava inteiro no início desta exposição? Estranho,
não?! Seriam precisos muitos anos para ele ficar com este aspeto. Só que aqui a artista
faz batota, ela engana o tempo. E o betão que parece durar para sempre, aqui tem
as horas contadas.
Quanto tempo vai levar para estes quilos de betão caírem no chão?
7
O João Grama é um fotógrafo que trabalha em vários locais do Algarve, na costa e
no interior, no mar e no campo. Mas, ao contrário da maioria das fotografias que
normalmente vemos, estas parecem ser misteriosas.
Faz um exercício:
Se estiveres afastado das fotografias consegues ver o que lá está? É difícil, certo?
Agora aproxima-te... o que achas que se esconde dentro destas imagens?
Agora, já consegues adivinhar?
Escolhe uma destas opções:
a) Armadilhas;
b) Brinquedos;
c) Esculturas.
Estes objetos hoje já não podem ser usadas, são ilegais. Por isso, é que o João Grama
os deixou escondidos no escuro.
8
Na casa 8 estão umas peças que todos os meninos pensam ser de um jogo... E para ti?
Qual é o jogo que achas que o Vasco Futscher deixou? _____________________
Xadrez?! Onde é que está o tabuleiro? E o resto das peças? Será que já acabou? Se
é um jogo alguém o começou antes de nós... E não chegámos a tempo de saber as
regras que o artista inventou.
Vai ver na legenda o nome destas peças. _________
Quantas cores há? ___
E formas? ____ E tamanhos? ____
E quantas bases existem? ____
Deves estar a pensar que o artista pintou as suas peças de barro
depois de saírem do forno. Mas nada disso... Como os barros eram
diferentes e as bases não estiveram o mesmo tempo dentro do forno
não ficaram com cores e tons iguais. Se reparares nas peças da
mesma cor, consegues ver que elas não são bem da mesma cor. Agora
imagina a paciência e o cuidado necessários para fazer este tipo de
peças!
De tempos em tempos a artista visita a
sua peça e coloca dentro das paredes um
líquido que se transforma numa massa que
cresce com o passar do tempo. Depois,
quando esta já não tem espaço no interior
das paredes acaba por parti-las criando
formas diferentes.
5
Espreita a legenda!
6
Visita Jogo Famílias
2015: À DESCOBERTA DA ARTE
Bem-vindo à exposição do Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2015.
3
7
4
Não te esqueças,
neste jogo perde quem tocar!
2
Lê o texto da moldura branca.
9
O artista Manuel Caldeira é uma mistura de pintor com escultor. Então o que serão as
suas obras, esculturas ou pinturas?
Há algumas pistas que podemos seguir:
Imagina que a parte de baixo destas peças são pinturas, e que essas pinturas tinham
formas que um dia quiseram saltar para fora da tela.
Elas queriam invadir o nosso espaço, mas ficaram congeladas e tornaram-se esculturas.
Agora estas peças só se mexem com a tua imaginação.
Com a ajuda do lápis, continua as linhas e as formas de uma das peças deste
artista. (Vira a página e vai para a folha de desenho)
10
“Os últimos são sempre os primeiros”. E, neste caso, é isso mesmo que acontece. Esta
artista é a vencedora do Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2015.
A Mariana Silva é um exemplo de uma artista do nosso tempo. Porquê? Porque fala da
forma como hoje escrevemos e guardamos a nossa História. Normalmente a História é
contada através de textos, imagens, objetos, imagens desses objetos e obras de arte.
Com o avanço da tecnologia, a História ganhou novas ferramentas e programas como
o mapeamento digital.
Entra na sala escura e vê como ficam os monumentos feitos com este programa. Sabias
que estas imagens mostram monumentos reais? Mas será que eles são mesmo assim na
realidade? Pois... claro que não são. Contudo alguns já não existem e, só desta forma é
que os podemos tentar conhecer.
Neste jogo deixámos-te o mapeamento de uma peça que está nesta casa.
Descobre, une os pontos e completa-o. (Vira a página e vai para a folha de desenho)
Como viste, o que esta artista faz é muito diferente dos outros artistas. Aqui as peças
não são feitas de papel, madeira, metal, betão. Os materiais que vemos são virtuais,
nunca lhes conseguimos tocar.
As bases são um suporte
para colocar alguma coisa
em cima. Isto acontece nos
museus (lembras-te da
escultura do Marco Pires?);
na arquitetura (bases das
colunas) ou até mesmo nas
nossas casas (bases para
copos). Normalmente as
bases não são tão importantes como o que está em
cima delas, mas aqui o
artista dá-lhes o papel
principal.
(Também existem bases que
não servem de suporte...)
11
8
Este prémio é um concurso para artistas que ainda não são muito conhecidos.
De centenas de artistas, 9 foram escolhidos para esta exposição.
No final, um deles será o grande vencedor.
9 10
Vem fazer a
2015: à descoberta da Arte para descobrires
todos os mistérios desta exposição.
visita jogo
Estás Preparado? Usa um dos lápis especiais que estão na mesa.
Vais precisar!
Como as fotografias estão muito
escuras e existe muita luz na sala,
os teus olhos precisam de mais
tempo para se adaptarem ao
escuro e conseguirem ver os objetos
que o artista fotografou.
O mapeamento digital é uma animação
virtual, feita com muitos pontos que nos dão
a sensação de ver os objetos e monumentos
a três dimensões.
Avisa o Guia que vais começar e lê as regras
do jogo.
Nº1_ Vamos dar-te muitas pistas por isso fica atento e vai devagar.
Nº2_ As peças não vão fugir. Não lhes vamos tocar.
Nº3_ Neste jogo só precisas da visão.
Nº4_ Traz o lápis na mão e este mapa aberto na outra.
Nº5_ Só podes escrever e desenhar com o papel no chão.
Nº6_ Está atento aos símbolos:
Curiosidade
Pista
Atividade
11
Parabéns!!
Chegaste ao fim do jogo.
Guarda este mapa para daqui a algum tempo te lembrares do que estes artistas
andavam a fazer em 2015 pelo Museu da Eletricidade.
Se quiseres saber mais sobre esta exposição e outras que por aqui ainda vão aparecer, leva contigo a
agenda do Museu.
Se não encontrares pede na bilheteira.
Podes ainda pesquisar no site: www.fundacaoedp.pt/exposicoes/filtrar/museu
e em: facebook.com/museudaeletricidade
Agora que já sabes as regras. Pronto para começar?!
Vens com TEMPO?
Sim?! Boa!!
É precisamente sobre tempo que vamos falar.
Sobre o tempo e o espaço, dois temas presentes nas obras desta exposição.
Neste jogo há guias que te podem ajudar. Mas atenção, nada de batotices!
folha de desenho
1
Encontra o nome dos artistas desta exposição e completa os espaços em branco.
Todos eles são artistas contemporâneos, isto é, são artistas do nosso tempo.
Vamos descobrir o que é que eles têm para nos mostrar?
4
Encontra no título...
Marco Pires a trabalhar nos seus desenhos.
Lembra-te, neste jogo perde quem tocar!
A nuvem que vês não é uma nuvem qualquer! É
uma nuvem pesada, está cheia de cinzas e vem
do chão. Onde é que podes ver isso na
natureza? “Vulcão”, diz-te alguma coisa? Já
viste, a artista para tirar esta fotografia teve
que estar muito perto dele. Que coragem!
5
Mas atenção, não te esqueças das sombras...
9
3
4
2
1
6
7
8
Detalhe de A sombra de um rio em Contracorrente - Homenagem a Heráclito,
2015. Fotografia de António Jorge Silva.
9 10
Desenho de luz
Tanque de bronze
com água
Luz
Sensor
Bomba de água
Sol
(Chama o guia, ele tem uma coisa para te dizer!)
10
Regra Nº5:
só podes escrever e desenhar com o papel no chão.
1
PRÉMIO NOVOS ARTISTAS
FUNDAÇÃO EDP 2015
_____
_______
____
_____
______
________
_____
_____
_______
_____
____
_______
_________
______
(Volta para o início do jogo, para chegares à casa 11!)
______
______ ____
_____
________
2
Se te lembras, esta exposição era sobre o tempo e o espaço. Com o Nuno Vicente
vamos falar principalmente do tempo. A primeira parte do título da obra que vamos
falar dá-nos uma pista: “Sombra do Rio em Contracorrente”.
Esse rio já deves estar a adivinhar qual é... É o Tejo e fica mesmo aqui ao lado. Uma
vez por dia o rio visita o museu. Que horas são? ____ Consegues vê-lo daqui? ____
Espreita para dentro do tanque de bronze e vê se o encontras. Se hoje não tiveste a
sorte de vir ao mesmo tempo que o rio, deixámos-te aqui uma imagem do que
acontece quando ele cá está.
Repara na linha de luz que está na parede. Como vês, o rio não vem sozinho! Com ele
traz o sol, que ilumina e desenha na parede um pedacinho do Tejo.
Agora, desenha o caminho para o rio chegar ao museu.
Vai para a casa 3.
3
Este artista é o Marco Pires, e ele costuma trabalhar sobre mapas.
De onde é o mapa que está aqui? ___________________
Repara na zona dentro da linha verde. Esta zona é o deserto onde o artista esteve
quatro dias a fotografar estas paisagens com montanhas. Essas montanhas são feitas
de camadas de pó. Achas que elas estão sempre iguais? Nestas fotografias
consegues perceber o que o vento faz: muda o pó de sítio, e as montanhas mudam de
forma. Isto significa que se o artista voltasse a fotografar agora este deserto, as
montanhas estariam diferentes.
Se estiveres atento há aqui coisas que não são fotografias, são desenhos. Sabes qual
é a diferença?
Estas fotografias são feitas com uma máquina que capta e fixa a luz, criando uma
imagem do mundo. E estes desenhos são uma criação feita pelo artista no seu atelier
depois de voltar da viagem. Tal como o vento faz com o pó do deserto, o artista põe
cola numa folha de papel e sopra o pó de grafite para fazer o seu desenho.
Para além de fotografias e desenhos, ele fez também uma escultura. Consegues
descobrir o que é? _________________
4
Lembras-te quando falámos que esta exposição era também sobre o espaço? Aqui o
nosso espaço foi invadido por sete formas que saem das paredes do museu. Essas
formas são as esculturas da Pollyanna Freire.
Escolhe a tua preferida e desenha-a de dois pontos de vista diferentes.
5
Chegámos à casa 5 e aqui encontras as peças da Joana Escoval. Estas obras não estão
aqui por acaso, elas fazem parte de uma instalação. Numa instalação as peças
comunicam entre si e com o espaço. É como se entrasses num palco preparado por esta
artista, onde ela recorda o tempo em que trabalhou em Itália, na ilha Tripoli.
Alguma vez deste a volta a uma nuvem? Se reparares existe uma na sala. Quantos
passos precisas para lhe dar uma volta completa? ____
Sabias que os teus pés são das zonas mais sensíveis do corpo. Eles estão ligados a
todas as outras zonas, não só pelos ossos, mas também por outras ligações, como a
artista representa na peça que parece um corpo no chão.
E o massajador de pés? Já tinhas reparado nele? É um objeto um bocado estranho no
meio de todos os outros. Mas ele também faz parte de uma obra, juntamente com o
banco construído por pedras (de seixos). Agora imagina que te sentavas e colocavas
os pés no massajador, o que achas que ias sentir? O objetivo desta peça é mostrar
duas sensações diferentes. Por um lado o banco de pedras é desconfortável e, por
outro lado o massajador faz sentir bem. Repara que também estes dois objectos são
feitos de materiais muitos diferentes, as pedras do banco vêm da natureza e o
massajador vem de uma fábrica. Aqui ficas a perceber que a artista gosta de
trabalhar com ideias contrárias.
Mas há mais peças nesta casa. Olha à tua volta, quantas peças vês? __________
Há uma que esteve sempre a olhar para ti, já a viste?