PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIA DA
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIA DA
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Bacharelado RIO DO SUL BLUMENAU/SC JUNHO/2011 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense CLAUDIO ADALBERTO KOLLER REITOR FRANCISCO JOSÉ MONTORIO SOBRAL PRO-REITOR DE ENSINO OSCAR EMILIO LUDTKE HARTHMANN DIRETOR DO CAMPUS RICARDO SCOPEL VELHO DIRETOR DE ENSINO DO CAMPUS RICARDO REGHELIN COORDENADOR DO CURSO COMISSÃO DE ELABORAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO: DANIEL GOMES SOARES FÁBIO ALEXANDRINI HYLSON VESCOVI NETTO JULIANO TONIZETTI BRIGNOLI RODRIGO CURVELLO TIAGO BOECHEL UNDERLEA CABREIRA CORREA SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 5 2. ÁREA DE ORIGEM / IDENTIFICAÇÃO ............................................................ 6 3. MISSÃO INSTITUCIONAL/IFC ......................................................................... 7 4. VISÃO INSTITUCIONAL/IFC ............................................................................ 7 5. GÊNESE E IDENTIDADE DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE ........... 7 6. BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL/IFC-CAMPUS ...................................... 8 7. JUSTIFICATIVA DA CRIAÇÃO DO CURSO .................................................... 8 8. MISSÃO DO CURSO ........................................................................................ 9 9. VISÃO DO CURSO ......................................................................................... 10 10. PERFIL DO CURSO ....................................................................................... 10 11. OBJETIVOS DO CURSO................................................................................ 13 11.1. Geral ........................................................................................................................... 13 11.2 Específicos ................................................................................................................... 13 12. CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................. 14 12.1 Princípios Filosóficos e Pedagógicos do Curso ............................................................ 14 12.2. Diretrizes Curriculares ................................................................................................ 16 12.3. Legislação e Campo de Atuação ................................................................................. 16 13. PERFIL DO EGRESSO .................................................................................. 17 13.1 Conjunto de competências técnicas ........................................................................... 18 13.2 Habilidades gerais ....................................................................................................... 19 13.3 Atitudes e posturas ..................................................................................................... 19 14. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ................................................. 19 14.1 Matriz curricular de disciplinas obrigatórias ............................................................... 21 14.1.1 Ementário e Referência Básica das disciplinas obrigatórias .................................... 23 14.2 Matrizes curriculares de disciplinas optativas ............................................................ 44 14.2.1 Ementário e Referência das disciplinas Optativas ................................................... 45 14.3 Relação Teoria e Prática .............................................................................................. 51 14.4 Interdisciplinaridade ................................................................................................... 51 15. RESUMO GERAL DA MATRIZ CURRICULAR .............................................. 52 15.1. Núcleo dos Conteúdos Básicos................................................................................... 52 15.2. Núcleo dos Conteúdos Profissionais .......................................................................... 53 16. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO ................................ 54 17. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – CAMPUS .......................... 55 17.1. Sistema de Avaliação do Curso .................................................................................. 55 18. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO ALUNO . 57 19. CORPO DOCENTE......................................................................................... 59 19.1. Núcleo Docente Estruturante..................................................................................... 60 20. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ........................................................... 61 21. ATIVIDADES ACADÊMICAS ......................................................................... 62 21.1 Atividades Acadêmicas Complementares ................................................................... 62 21.2 Atividades de monitoria .............................................................................................. 62 21.3 Informações complementares .................................................................................... 64 22. ESTÁGIO CURRICULAR ............................................................................... 64 23. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO (Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008)... 64 24. TRABALHO DE CURSO (TC) ........................................................................ 65 25. PESQUISA E EXTENSÃO .............................................................................. 65 25.1 Linhas da Pesquisa....................................................................................................... 65 25.2 Ações de Extensão....................................................................................................... 66 26. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMA ........................................................................ 66 27. INFRA-ESTRUTURA ...................................................................................... 66 27.1- Estrutura Física e Recursos Pedagógicos ................................................................... 66 27.2- Infra-estrutura futura ................................................................................................. 67 28. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 68 29. REFERÊNCIAS .............................................................................................. 68 Anexo 1 - Ata de migração para estrutura 2011 ..................................................... 69 1. APRESENTAÇÃO Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, criados por meio da Lei 11.892/2008, constituem um novo modelo de instituição de educação profissional e tecnológica que visa responder de forma eficaz, às demandas crescentes por formação profissional, por difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos e de suporte aos arranjos produtivos locais. Presentes em todos os estados, os Institutos Federais contém a reorganização da rede federal de educação profissional, oferecem formação inicial e continuada, ensino médio integrado, cursos superiores de tecnologia, bacharelado em engenharias, licenciaturas e pós-graduação. O Instituto Federal Catarinense resultou da integração das antigas Escolas Agrotécnicas Federais de Concórdia, Rio do Sul e Sombrio juntamente com os Colégios Agrícolas de Araquari e de Camboriú até então vinculados à Universidade Federal de Santa Catarina. O Instituto Federal Catarinense oferecerá cursos em sintonia com a consolidação e o fortalecimento dos arranjos produtivos locais; estimulando a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo e o cooperativismo, e apoiando processos educativos que levem à geração de trabalho e renda, especialmente a partir de processos de autogestão. Para que os objetivos estabelecidos pela lei 11.892/2008 sejam alcançados faz-se necessário a elaboração de documentos que norteiem todas as funções e atividades no exercício da docência, os quais devem ser construídos em sintonia e /ou articulação com o PDI e o PPI, com as Políticas Públicas de Educação e com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Nessa perspectiva, o presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Ciência da Computação, com o intuito de expressar os principais parâmetros para a ação educativa, fundamentando, juntamente com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa de cada curso. Vale ressaltar que devido à importância do PPC, o mesmo deverá estar em permanente construção, sendo elaborado, reelaborado, implementado e avaliado. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 5 de 71 2. ÁREA DE ORIGEM / IDENTIFICAÇÃO CNPJ: 10.635.424.0002-67 Razão Social: INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Nome de Fantasia: INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - Campus Rio do Sul Esfera Administrativa: Federal Endereço: Estrada do Redentor nº 5665, Bairro Canta Galo - Rio do Sul, SC - CEP 89160-000 Telefone/Fax: (047) 3531-3700, 3523-0648 E-mail de contato: [email protected] Site da unidade: www.ifc-riodosul.edu.br HABILITAÇÃO: Ciência da computação - Bacharelado TITULAÇÃO: Bacharel em Ciência da Computação CARGA HORÁRIA DISCIPLINAS: 2.508 horas CARGA HORÁRIA TC I e TC II: 231 horas ATIVIDADES COMPLEMENTARES: 270 horas CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3.009 horas LEGISLAÇÃO E ATOS OFICIAIS RELATIVOS AO CURSO Diretrizes Curriculares do Curso da Área de Computação e Informática – MEC – Secretaria de Educação Superior – Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática – CEEInf; Resolução n.o 3, de 2 de julho de 2007; Resolução n.o 2, de 18 de junho de 2007; Parecer CNE/CES n.o 8/2007; Resolução Ad Referendum n.o 04/Conselho Superior/IFC de 05/08/2009, que aprova a criação do Curso de Ciência da Computação. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 6 de 71 3. MISSÃO INSTITUCIONAL/IFC Ofertar uma educação de excelência, pública e gratuita, com ações de ensino, pesquisa e extensão, a fim de contribuir para o desenvolvimento sócio-ambiental, econômico e cultural. 4. VISÃO INSTITUCIONAL/IFC Ser referência em educação, ciência e tecnologia na formação de profissionais-cidadãos comprometidos com o desenvolvimento de uma sociedade democrática, inclusiva, social e ambientalmente equilibrada. 5. GÊNESE E IDENTIDADE DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE O Instituto Federal Catarinense, com sede em Blumenau/SC, criado pela Lei n° 11.892/08 (BRASIL, 2008b), possui atualmente seis campi instalados no Estado de Santa Catarina, a saber: Araquari, Camboriú, Concórdia, Rio do Sul, Sombrio e Videira. De acordo com a Lei é uma Autarquia Federal vinculada ao Ministério da Educação gozando das seguintes prerrogativas: autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-científica e disciplinar. Essa Instituição abrange todo o território catarinense, o que contribuirá para posicionar a nova estrutura do Instituto Federal Catarinense, recém-implantado, numa Instituição de desenvolvimento estadual e, seus campi, em elos de desenvolvimento regional, garantindo-lhe a manutenção da respeitabilidade, junto às comunidades onde se inserem suas antigas instituições, cuja credibilidade foi construída ao longo de sua história. No âmbito da gestão institucional, o Instituto Federal Catarinense busca mecanismos participativos para a tomada de decisão, com representantes de todos os setores institucionais e da sociedade. Com a criação dos Institutos Federais, a Rede de Educação Profissional e Tecnológica aumenta significativamente a inserção na área de pesquisa e extensão, PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 7 de 71 estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e estendendo seus benefícios à comunidade. O Instituto Federal Catarinense oferece cursos em sintonia com a consolidação e o fortalecimento dos arranjos produtivos locais, estimulando a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo e o cooperativismo, além de apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda, especialmente a partir de processos de autogestão. 6. BREVE HISTÓRICO INSTITUCIONAL/IFC-CAMPUS A Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul foi idealizada a partir de agosto de 1972, em razão da alta prioridade que representa a Agricultura no contexto da atividade econômica na Região do Alto Vale do Itajaí e das reivindicações das comunidades rurais da região através da Fundação Educacional do Alto Vale do Itajaí - FEDAVI que liderou o estudo de viabilidade de uma Escola Agrotécnica Federal para o Alto Vale, sendo este entregue ao então Presidente da República, Exmo. Sr. Emílio G. Médici. Em Dezembro de 2008, com o advento da Lei 11982/2008, a Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul, antiga EAFRS, foi transformada em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, pertencendo ao Instituto Federal Catarinense, denominando-se Campus Rio do Sul, sendo autorizado a oferecer cursos superiores, os quais passam a ser ofertados a partir do ano de 2010. 7. JUSTIFICATIVA DA CRIAÇÃO DO CURSO A implantação do curso Bacharelado em Ciência da Computação no Instituto Federal Catarinense Campus Rio do Sul justifica-se nos resultados apontados pela comissão de avaliação dos cursos superiores formada por docentes desta mesma instituição. Nesta avaliação é apresentada a necessidade de um curso superior na área de informática sem uma identificação específica. Entre os cursos existentes da área computação e informática, dois merecem destaque: Ciência da Computação e Sistemas de Informação. As Diretrizes Curriculares da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) sugerem a denominação Bacharelado em Sistemas de PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 8 de 71 Informação para os cursos que visam à formação de um profissional para atuar em aplicações da Computação dentro de organizações (Computação como atividade-meio). O ensino destes cursos foca as Tecnologias de Informação e Administração dirigidas principalmente para automação dos Sistemas de Informação nas Organizações. Já a denominação Bacharelado em Ciência da Computação é sugerida para os cursos de graduação que visam à formação de um egresso para atuar em Computação como atividade-fim. Ciência da Computação dirige a formação para o desenvolvimento científico e tecnológico da computação, preparando o egresso para atuação tanto no mercado como nas Universidades ou instituições de pesquisa. Atendendo ao novo modelo de instituição de educação profissional e tecnológica criado pelo MEC, e em harmonia com o foco dos Institutos Federais, buscando a geração de novas tecnologias e atendendo as demandas locais por profissionais qualificados de informática é que se justifica a criação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Este curso permite uma formação mais completa que o curso de Sistemas de Informação e possibilitará que o egresso possa atender as necessidades dos profissionais e também criar novos empreendimentos. Atualmente o Instituto Federal Catarinense Campus Rio do Sul/SC oferta o curso Técnico em Informática nas modalidades concomitante e subseqüente ao ensino médio nos turnos vespertino e noturno. A implantação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação possibilitará o seguimento dos cursos ofertados e também um melhor aproveitamento das instalações físicas, corpo docente e estrutura de laboratórios hoje existentes. 8. MISSÃO DO CURSO Contribuir para formação de profissionais capazes de atuar no desenvolvimento tecnológico e científico à área da computação, bem como, de se tornarem agentes transformadores do mercado de trabalho, através do suporte ao desenvolvimento tecnológico de áreas que tangem a Tecnologia da Informação, bem como inovação por meio de proposição e criação de novas tecnologias. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 9 de 71 9. VISÃO DO CURSO Ser reconhecido como um curso superior de referência nacional pelo(a): − Desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão; − Qualidade de ensino e comprometimento do corpo docente; − Consolidação de competências institucionais para o desenvolvimento de linhas de pesquisa; − Qualidade e excelência da gestão acadêmica e administrativa; 10. PERFIL DO CURSO • Carga horária total do curso: 3009 horas • Carga horária das atividades complementares: 270 horas • Duração do curso (semestre/ano): 8 semestres / 4 anos • Número de vagas (semestre/ano): 40 por ano • Turno de funcionamento do curso: Matutino • Campus onde o curso é oferecido: Campus Rio do Sul • Forma de ingresso e acesso: ENEM ou processo seletivo • Acesso e apoio a pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida (Decreto 5.296/2004); • Período de integralização (prazo de conclusão: mínimo e máximo): 8 semestres no mínimo e 16 semestres no máximo. Quando da fundação da Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul, não havia por parte do poder público e sociedade geral uma preocupação em relação à inclusão das pessoas com necessidades especiais no ensino regular, essa responsabilidade era atribuída às escolas especiais. Todavia com as políticas de educação inclusiva, um novo olhar tem sido lançado no Instituto Federal Catarinense no sentido de desenvolver ações que promovam o acesso e apoio a pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida. Com a Lei Federal n° 10.098 de dezembro de 2000 e o decreto 5.296/2004, estabelecem-se normas gerais e critérios básicos para a promoção PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 10 de 71 da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Desta forma, projetos de natureza arquitetônica e urbanística, de comunicação e informação, de transporte coletivo, bem como a execução de qualquer tipo de obra, tendo destinação pública ou coletiva, devem considerar aspectos da acessibilidade e atendimento às necessidades específicas de pessoas com deficiência no que concerne e regulamenta a Lei da Acessibilidade. Em consonância com tais aspectos a Portaria Ministerial N° 3.284 de 07 de novembro de 2003, dispõe sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas com deficiências, instruindo também sobre os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições. Em virtude disso, iniciou-se uma sensibilização em relação à inclusão. Diante de tais considerações, convém ressaltar algumas informações relevantes quanto ao acesso e apoio a pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida no âmbito do Instituto Federal Catarinense Campus Rio do Sul. O Instituto Federal Catarinense Campus Rio do Sul é constituído atualmente pela Sede e Unidade Urbana. A Sede está localizada a 5 km do centro da cidade, na localidade de Serra Canoas, o acesso é por estrada sem pavimentação e o meio de transporte utilizado pelos alunos, e maioria dos servidores, é o transporte coletivo urbano, o qual não possui nenhuma adaptação. A partir da portaria do MEC/SETEC n° 151 de 11 de julho de 2005, que disciplina a forma de operacionalização da ação TEC NEP – Educação Tecnológica e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, que tem por objetivo a inclusão, permanência e saída com sucesso destes alunos em cursos de formação inicial e continuada, técnicos e tecnológicos, no âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica, foi constituído através da portaria N° 200/05 de 28 de setembro de 2005 o NAPNE (Núcleo de Apoio as Pessoas com Necessidades Específicas) da então Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul, hoje Instituto Federal Catarinense. O NAPNE do IF Catarinense – Campus Rio do Sul possui como uma de suas principais competências o fato de articular ações conjuntas com a comunidade escolar, no intuito de buscar promover a quebra de barreiras PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 11 de 71 atitudinais, educacionais e arquitetônicas. Dentre algumas das atividades ligadas ao acesso e apoio às pessoas com deficiência, pode-se elencar: o Sensibilização da comunidade escolar em relação ao processo de inclusão. o Levantamento por meio de um CHECK LIST com 101 itens, de toda a estrutura física e barreiras arquitetônicas no Instituto. o Encaminhamento à direção geral de um relatório demonstrativo da acessibilidade no Instituto, para que sejam tomadas as medidas necessárias a atender às exigências da ABNT 9050. o Participação de um servidor no curso de especialização a Distância em Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva; o Encaminhamento de projeto para a implantação da infra-estrutura de acessibilidade das pessoas com deficiência. o Solicitação de equipamentos e recursos materiais para adaptação de material didático pedagógico e estruturação de sala multifuncional de modo a atender alunos cegos, com visão subnormal e Surdos, nas suas especificidades. o Aquisição de software leitor de tela a ser utilizado pelos alunos com diagnóstico de baixa-visão. o Valorização da cultura e singularidade Surda, buscando propiciar o serviço de interprete/tradutor de LIBRAS, bem como a adoção de estratégias didático-metodológicas que considere o conteúdo semântico da escrita do surdo. Neste sentido também são oferecidos cursos, palestras e oficinas acerca de LIBRAS e aspectos da cultura Surda para a comunidade escolar. o Solicitação e instalação de TDD, telefone com teclado para surdos. Em relação a aspectos de infra-estrutura das instalações é possível destacar: • A sede da instituição, bem como a biblioteca onde estão as salas de trabalho, laboratórios e salas de aula atendem as exigências da ABNT 9050, quanto aos espaços livres de circulação e corredores, área de transferência e área de alcance. • A biblioteca possui opção de acesso através de rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida e banheiro acessível. • No prédio administrativo da sede, atualmente, existe um sanitário masculino adaptado com barra de apoio. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 12 de 71 • Sabe-se que as Unidades de Ensino e Produção também necessitam de adequações e adaptações para atender os critérios de acessibilidade. • A instituição possui reserva de vaga em estacionamento para pessoa com deficiência. • O prédio da Unidade Urbana possui sanitários acessíveis no segundo, terceiro e quarto andar, bem como um elevador que possui internamente uma sinalização tátil realizada através de Braille, facilitando a circulação de pessoas com necessidades especiais. Entende-se que a acessibilidade do Instituto Federal Catarinense campus Rio do Sul possui uma estrutura física e espaços que possibilitam as modificações e adequações necessárias. A instituição entende que acessibilidade num espaço que visa à formação e profissionalização de jovens e adultos é mais do que permitir que pessoas com deficiências participem das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão é também a de promover as potencialidades de cada um respeitando suas características individuais, favorecendo o acesso ao conhecimento e cidadania. Diante disso, sabe-se que na ânsia de melhor respeitar as diferenças e necessidades específicas de cada sujeito, muitos outros aspectos ainda precisam ser desenvolvidos. 11. OBJETIVOS DO CURSO 11.1. Geral O curso de Bacharelado em Ciências da Computação tem como objetivo geral formar profissionais, com bases científicas e tecnológicas, para atuar na área de Informática como atividade fim, contribuindo efetivamente no desenvolvimento científico e tecnológico da Computação. 11.2 Específicos Entre os objetivos específicos: a) Promover o desenvolvimento de novas aplicações e projetos de software que vislumbrem trazer benefícios sociais, ambientais, e econômicos; PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 13 de 71 b) Propor e desenvolver soluções eficientes e eficazes ao tratamento de problemas através de técnicas de engenharia computacional, promovendo, sempre que necessário, a integração entre software e hardware. c) Atuar em organizações comerciais, industriais, governamentais, e/ou sociais, implantando, desenvolvendo, implementando e/ou gerenciando a infra-estrutura da Tecnologia de Informação nos mais diversos níveis; 12. CONCEPÇÃO DO CURSO O atual indicador socioeconômico brasileiro aponta emergente necessidade de profissionais que fomentem o conjunto de demandas técnicocientífico que abrange a área de computação. Tal carência legitima a responsabilidade de instituições com a missão, como a do Instituto Federal Catarinense, criar cursos que ofertem a oportunidade de formação profissional de qualidade, articulada com as constantes mudanças da ciência e da tecnologia, possibilitando a inserção ativa e autônoma dos indivíduos no mundo do trabalho. Neste sentido, a concepção do curso de Ciência da Computação deste campus, vem contemplar dois principais aspectos, definidos em nosso plano institucional: (1) a demanda de profissionais de computação técnico e cientificamente especializados; e (2) o fomento a formação continuada de egressos dos cursos técnicos de informática fornecidos pela instituição. 12.1 Princípios Filosóficos e Pedagógicos do Curso O Brasil, em seu atual contexto político, conduzido pelo lema – Brasil, um país de todos – busca, entre outros alicerces, promover a supremacia política, econômica, social e cultura, através da educação, introduzindo estrategicamente ações que permitam a criação e modificação da realidade de ensino e das formas de sistematizar o conhecimento. Mais do que formar, o poder executivo, que fundamenta e opera as bases do conhecimento e desenvolvimento pessoal brasileiro, promove a PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 14 de 71 quebra de um paradigma da educação institucionalizada neste país, assumindo para si, a responsabilidade e o desafio de transformar. Neste sentido, surge uma nova gama de questões que devem ser suplementadas com insumos que promovam a transgressão do desenvolvimento profissional pessoal. O ensino passa a ser fundamentado pela pesquisa, que, por sua vez, passa a ser valorizada e reconhecida como base da força fundamental, propulsora à desejada transformação social econômica e política. Este contexto traz consigo, a urgência da transgressão de características profissionais marcadas pela revolução industrial. A era da informação requer mais do que profissionais técnicos capazes de compreender, e gerir a operação de sistemas computacionais; esta exige a formação técnica científica criacionista, que atue no cerne da engenhosidade de modelos, e paradigmas arquiteturais, comunicativos, e operacionais, os quais envolvam o desenvolvimento de soluções infra-estrutural, e computacional circundante a boa criação, suporte e gestão da informação. Neste sentido, o curso de Ciência da Computação, além do favorecimento da formação continuada a egressos de seus cursos técnicos em informática, torna-se necessário e fundamental, para o desenvolvimento intelectual do atual modelo de educação proposto no Projeto Institucional (PPI) deste Instituto. Além de formação técnica, consolidada em suas bases curriculares, o curso de Ciência da Computação prevê em sua matriz, a execução de atividades extracurriculares, obrigatórias, que visam oportunizar experimentos que tangem a formação de indivíduos capazes de investir na inovação do seu meio profissional. Assim, este projeto, considera que discentes deste curso, durante seu processo de formação envolvam-se com atividades que contemplam a participação (passiva e ou ativa) em semanas acadêmicas, congressos, feiras tecnológicas, visitas técnicas, atividade de pesquisa e extensão e/ou intercâmbio estudantil entre grupos de pesquisa, atuantes e reconhecidos no âmbito da Rede Federal de Ensino Profissional e Tecnológica. Quanto aos princípios didático-metodológicos, entende-se que a sistematização do processo de ensino precisa favorecer ao discente a elaboração crítica dos conteúdos. Para promover tal elaboração, a utilização e aplicação de métodos e técnicas que promovam o ensino através da pesquisa valorizando as relações solidárias e democráticas, e promovendo aspectos PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 15 de 71 multiplicadores da transformação social, através da atividade de extensão. Deste modo, egressos do curso de Ciência da Computação, durante seu processo de formação serão estimulados, no decorrer de cada disciplina, a realização de, entre outras atividades, pesquisas de campo, oficinas, trabalhos em grupo, debate e discussões, estudo dirigido, estudo de texto, demonstração em laboratórios, entrevista, observação e análises das práticas escolares, visitas, estágios, cursos extracurriculares, e palestras. 12.2. Diretrizes Curriculares O Projeto Pedagógico do Curso de Ciência da Computação utiliza como base as Diretrizes Curriculares de Cursos da Área de Computação e Informática, elaborada pela Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática – CEEInf, subordinada ao Departamento de Políticas do Ensino Superior e publicada pelo MEC em 1999, e no Currículo de Referência da SBC (Sociedade Brasileira de Computação) para Cursos de Graduação em Computação e Informática, elaborado pelos grupos de trabalho da Diretoria de Educação da SBC e submetido à Assembléia Geral da SBC em julho de 1999. 12.3. Legislação e Campo de Atuação As Diretrizes Curriculares dos Cursos da Área de Computação e Informática, foram estudadas e definidas pela Comissão de Especialistas de Ensino de Computação e Informática – CEEInf, na Coordenação das Comissões de Especialistas de Ensino, dentro do Departamento de Políticas do Ensino Superior, no MEC – Secretaria de Educação Superior. Essas diretrizes são resultado de discussões realizadas no âmbito da Sociedade Brasileira de Computação. Toda a legislação referente aos Cursos Superiores, definida através de Resoluções, Diretrizes e Pareceres, norteou a organização do Projeto de Criação e do Projeto Pedagógico do Curso de Ciência da Computação. O Bacharel em Ciência da Computação estará apto para atuar em ambientes comerciais, industriais e científicos. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 16 de 71 Além de propiciar o contato com os fundamentos e as tecnologias da computação, fornece o conhecimento sociocultural e organizacional necessário para uma prática ética e de visão humanística das questões sociais e profissionais. Tomando como base a fundamentação das Ciências da Educação, internamente relacionadas com os aspectos sócio-econômicopolítico-culturais do aluno inserido na realidade em que vive, esse curso propõe assegurar maior competência nos aspectos gerais, técnicos e ético-sociais que compõem o perfil profissional do egresso de um curso de atividade fim da área de informática. 13. PERFIL DO EGRESSO O perfil do egresso do curso de Bacharelado em Ciência da Computação é o de um profissional capaz de atuar nas áreas industrial, comercial e acadêmica, podendo trabalhar no âmbito do ensino, da prestação de serviços e do desenvolvimento científico e tecnológico de sua comunidade. Para tanto, o curso tem como objetivo promover uma formação ampla, voltada para a valorização das seguintes aptidões, atitudes e posturas: O perfil profissional do egresso capacita-o a atuar em todas as áreas da engenharia de software, nas seguintes áreas ou funções no mercado de trabalho: • Empreendedorismo – descobrimento e empreendimento de novas oportunidades para aplicações usando sistemas computacionais e avaliando a conveniência de se investir no desenvolvimento da aplicação; • Consultoria - consultoria e assessoria a empresas de diversas áreas no que tange ao uso adequado de sistemas computacionais; • Coordenação de Equipe – coordenação de equipes envolvidas em projetos na área de computação e informática; • Membro de Equipe – participação de forma colaborativa e integrada de equipes que desenvolvem projetos na área de informática; • Pesquisador – participação em projetos de pesquisa científica e tecnológica. Do egresso de um curso de BCC é exigida uma predisposição e aptidões para a área, além de um conjunto de competências, habilidades e PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 17 de 71 atitudes a serem adquiridas durante a realização do curso. Os componentes desse perfil são destacados a seguir: 13.1 Conjunto de competências técnicas • Visão sistêmica e holística da área de computação; • Profunda abrangência e conhecimento das bases teóricas, científicos e tecnológicos relacionados à área de computação; • Eficiência na operação de equipamentos computacionais e sistemas de software; • Capacidade de, com base nos conceitos adquiridos, iniciar, projetar, desenvolver, implementar, validar e gerenciar qualquer projeto de software; • Capacidade para projetar e desenvolver sistemas que integrem hardware e software; • Capacidade para avaliar prazos e custos em projetos de software; • Competência e compromisso com a utilização de princípios e ferramentas que otimizem o processo de desenvolvimento e implementação de um projeto e lhe confiram um alto grau de qualidade; • Competência oportunidades, problemas para e identificar, analisar e necessidades passíveis de documentar solução via computação, e para empreender na concretização desta solução; • Capacidade para pesquisar e viabilizar soluções de software para várias áreas de conhecimento e aplicação; • Compreensão da importância de se valorizar o usuário no processo de interação com sistemas computacionais e competência na utilização de técnicas de interação homem-máquina neste processo; • Capacidade para desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica; • Aplicação eficiente dos princípios de gerenciamento, organização e busca de informações; • Conhecimento de aspectos relacionados à evolução da área de computação, de forma a poder compreender a situação presente e projetar a evolução futura. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 18 de 71 13.2 Habilidades gerais • Compreensão do mundo e da sociedade; • Comunicação oral e escrita, com destaque para o uso correto da língua portuguesa e para um grau de fluência na língua inglesa suficiente para a leitura de documentos técnicos na área; • Trabalho em grupo e com equipes multidisciplinares; • Desenvolvimento de soluções criativas e inovadoras para problemas e situações da vida profissional; • Consideração de aspectos de negócios no processo de gerenciamento de um projeto; • Conciliação entre teoria e prática; • Adaptação à constante e rápida evolução da área. 13.3 Atitudes e posturas • Atuação profissional baseada em princípios éticos, sociais e legais, com destaque ao conhecimento e respeito à legislação específica da área; • Posturas pró-ativa, colaborativa e criativa; • Valorização da qualidade em todas as atividades; • Compromisso e disposição para manter-se a par do estado-daarte em sua área de atuação; • Mentalidade transformadora, empreendedora e inovadora. 14. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO As ementas do curso foram baseadas no documento da SBC (2005) resultante do grupo de trabalho que teve como objetivo: “Discutir questões relativas ao currículo de referência da SBC para os cursos de Bacharelado em Ciência da Computação e Engenharia de Computação”. A matriz está organizada em seis núcleos. Dentro dos núcleos, cada matéria abrange um campo específico de conhecimento. Os tópicos listados em cada matéria podem ser utilizados para a criação de uma ou mais PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 19 de 71 disciplinas; alternativamente, tópicos de mais de uma matéria podem ser agrupados na forma de uma única disciplina. Os currículos dos cursos da área de computação e informática podem ser compostos por quatro grandes áreas de formação: formação básica, formação tecnológica, formação complementar e formação humanística. A área de formação básica tem por objetivo introduzir as matérias necessárias ao desenvolvimento tecnológico da computação. O principal ingrediente desta área é a ciência da computação, que caracteriza o egresso como pertencente à área de computação. Na área de formação tecnológica, com o conhecimento básico adquirido, pretende-se mostrar a aplicação do mesmo no desenvolvimento tecnológico, criando instrumentos (ferramentas) de interesse da sociedade ou reforçar tecnologicamente os sistemas de computação para permitir a construção de ferramentas antes variáveis ou ineficientes. A área de formação complementar permite ampliação dos conhecimentos em áreas complementares e correspondentes, considerando-se as facilidades introduzidas pela informática na atividade humana. A área de formação humanística envolve conhecimentos relacionados à história da ciência da computação, ética, sociedade e filosofia. Desta forma o estudo da computação transcende as questões meramente técnicas, exigindo também a compreensão do processo de construção do conhecimento. As matérias da área de Computação estão organizadas em dois núcleos: · Fundamentos da Computação (FC), que compreende o núcleo de matérias que envolvem a parte científica e as técnicas fundamentais à formação sólida dos egressos dos diversos cursos de computação; · Tecnologia da Computação (TC), que compreende o núcleo de matérias que representam um conjunto de conhecimento agregado e consolidado que capacitam o aluno para a elaboração de solução de problemas nas quais as disciplinas Programação I, II e III, Programação Gráfica, Programação Paralela e Multi Core, entre outras, se relacionam com os diversos domínios de aplicação. As matérias de outras áreas estão organizadas em quatro núcleos: PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 20 de 71 · Matemática (M), propicia a capacidade de abstração, de modelagem e de raciocínio lógico constituindo a base para várias matérias da área de Computação. · Ciências Básicas (CB), fornece conhecimento de ciências básicas como física e desenvolvem no aluno a habilidade para aplicação do método científico. · Eletrônica (E), fornece conhecimentos básicos para o projeto de circuitos eletrônicos usados em computadores; · Contexto Social e Profissional (CSP), fornece o conhecimento sócio-cultural e organizacional, propiciando uma visão humanística das questões sociais e profissionais, em consonância com os princípios da ética em computação. 14.1 Matriz curricular de disciplinas obrigatórias A estrutura curricular pode ser observada conforme figura 1e é válida a partir do ano de 2011. A totalidade da turma ingressante em 2010 optaram por migrar para esta nova estrutura conforme pode ser observado no anexo I. Neste anexo I consta a matriz de equivalência de disciplinas. A mudança foi necessária para adequar o PPC as diretrizes do MEC e SBC (versão 2005) e também devido a integralização do calendário acadêmico. CC104 CC106 CC152 CC113 CC115 CC110 CC143 CC154 Linguagem de Programação I Arquitetura de Computadores Probabilidade e Estatística Cálculo Diferencial e Integral Filosofia Física Sub Total 66 99 66 4 6 4 1 1 66 33 330 4 2 20 2 2 2 2 2 2 66 66 66 66 33 33 330 4 4 4 4 2 2 20 PPC - Bacharelado de Ciência da Computação Prérequisito 1 1 1 Créditos Disciplinas Fundamentos de Informática Algoritmos Inglês Fundamentos Matemáticos da Computação Metodologia Científica e de Pesquisa Sub Total Carga horária (h) CC101 CC150 CC151 Semestre Estrutura curricular válida 2011 adiante CC150 CC104 CC104 21 de 71 CC155 CC124 CC109 CC116 CC117 CC120 Estrutura de Dados Banco de Dados I Métodos Numéricos Matemática Discreta Paradigmas da Computação Teoria da Computação Sub Total 3 3 3 3 3 3 66 66 66 33 33 66 330 4 4 4 2 2 4 20 CC118 CC129 CC156 CC122 CC112 Redes de Computadores I Banco de Dados II Linguagem de Programação II Álgebra Linear Ling. Formais e Autômatos Sub Total 4 4 4 4 4 66 66 99 66 33 330 4 4 4 4 2 20 CC123 CC114 CC125 CC126 CC119 Computação Gráfica Circuitos Eletronicos e Digitais Redes de Computadores II Engenharia de Software I Compiladores Sub Total 5 5 5 5 5 66 66 66 66 66 330 4 4 4 4 4 20 CC137 CC127 CC130 CC131 CC121 Tecnologia e Sociedade Sistemas digitais Programação Lógica e Funcional Engenharia de Software II Sistemas Operacionais Optativa I Sub Total 6 6 6 6 6 6 33 66 33 66 66 66 330 2 4 2 4 4 4 20 CC138 CC132 CC128 CC134 CC136 Empreendedorismo Interface Homem-Máquina Sistemas Distribuídos Programação Paralela e Multi-Core TC I Optativa II Sub Total 7 7 7 7 7 7 33 66 66 66 33 66 330 2 4 4 4 2 4 20 8 8 8 8 8 33 66 66 198 66 429 2739 270 3009 2 4 4 11 4 25 165 18 183 CC133 CC135 CC139 CC140 Direito e Ética na Computação Inteligência Artificial Gestão de TI TC II Optativa III Sub Total Total CH disciplinas + TC I e TC II Atividades Complementares Total CH libras optativa a ser oferecida em conjunto com as licenciaturas do IFC CC150 CC124 CC150 CC122 CC118 CC155 CC126 CC152 CC106 CC136 33 Figura 1 Estrutura curricular do curso BCC a partir de 2011 (carga horária em horas) PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 22 de 71 14.1.1 Ementário e Referência Básica das disciplinas obrigatórias 1° Semestre Fundamentos de Informática – 66h Ementa: Histórico da Computação. Principais conceitos da computação. Tipos de softwares, exemplos de software de escritório. Organização, Estrutura e Operação de Arquivos. Diretórios: Conteúdo e Estrutura. Arquivos do Sistema e Sistema de Arquivos Virtuais. Técnicas de Pesquisa. Dados e Metadados. Representação Digital e Analógica. Bibliografia Básica [1] MOKARZEL, Fábio; SOMA, Nei. Introdução à ciência da computação: um curso para engenharia. ISBN-10: 85-352-1879-3. ISBN-13: 978-85-352-1879-4. Editora Campus, 2008. [2] NORTON, Peter. Introdução a Informática, Makron Books, 2004. [3] VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. 7.ed. Editora Campus, 2004. Complementar [1] Capron, H.L. e Johnson, J.A. Introdução à Informática, Pearson Prentice Hall, 8 a edição, 2004. [2] Ramalho, J.A. Introdução à Informática - Teoria e Prática, Berkeley Brasil, 4 a edição, 2003. Algoritmos – 99h Ementa: Metodologia de Desenvolvimento de Algoritmos. Tipos de Dados Básicos e Estruturados. Comandos de uma Linguagem de Programação. Desenvolvimento sistemático e implementação de programas. Modularidade e abstração. Bibliografia Básica [1] ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes e CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi – Fundamentos de Programação de Computadores. Ed. Prentice Hall, 2002. [2] FORBELLONE, André Luiz Villar e EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de Programação - A Construção de Algoritmos e Estrutura de Dados. 2.ed. Ed. Makron Books, 2000. [3] CORMEN, Thomas H.; RIVEST, Ronald L.; STEIN, Clifford; LEISERSON, Charles E.. Algoritmos. Tradução da 2a edição. Edição Americana, 2002. Complementar [1] PUGA, Sandra e RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados. Ed. Prentice Hall, 2004. [2] DEITEL, Harvey M.. Java: Como Programar. 6.ed. Prentice-Hall, 2005. [3] DEITEL, H. M. C ++ Como Programar - Com CD-ROM. 5.ed. Prentice Hall (pearson), 2006. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 23 de 71 Fundamentos Matemáticos da Computação – 66h Ementa: Lógica Proposicional e de Predicados. Linguagem Proposicional e de Primeira Ordem. Sistemas Dedutivos. Tabelas Verdade e Estruturas de Primeira Ordem. Relações de Conseqüência. Corretude. Completude. Compacidade. Lowemhein-Skolem. Decidibilidade. Prova Automática de Teoremas. Computação Simbólica. Matemática Intervalar. Sistemas de Equações Lineares. Equações Polinomiais e Transcendentes. Bibliografia Básica [1] SOUZA, João Nunes de. Lógica para Ciência da Computação. Editora Campus, 2002. [2] ABE, Jair Minoro; SCALZITTI, Alexandre; SILVA FILHO, João Inácio da. Introdução à Lógica para a Ciência da Computação. Editora Villipress, 2001. [3] JONOFON, Sérates. Raciocínio lógico: lógico matemático, lógico quantitativo, lógico numérico, lógico analítico, lógico crítico. 8.ed. Brasília: Editora JONOFON Ltda., 1998. vol 1 e 2. Complementar [1] ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, SP, 1995. [2] GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 5.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2004. Inglês - 66h Ementa: Noções de estratégias de leitura e interpretação de textos técnicos específicos da área de computação objetivando a compreensão. Noções de estrutura dos textos. Aspectos gramaticais e morfológicos pertinentes à compreensão. Estudo das estruturas de textos específicos da área de computação visando a compreensão. Noções de linguagem, gramática e morfologia. Desenvolvimento e ampliação das estratégias de leitura e interpretação de textos técnicos da área da computação. Bibliografia Básica [1] OLIVEIRA, Sara. Para ler e entender: Inglês instrumental. Brasília: Edição Independente, 2003. [2] GALLO, Lígia Razera. Inglês instrumental para informática. Módulo 1.1.ed. Editora ÍCONE, 2008. [3] MICHAELIS. Moderno dicionário inglês-português, português-inglês. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 2000. [4] MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental Estratégias de Leitura. Módulo 1. Texto Novo Editora. [5] GALANTE, T. P.; SVETLANA P. L. Inglês básico para informática. 8th Edition, 2004. Complementar [1] DIAS, Reinildes. Reading Critically in English. 3 Ed. Revista e Ampliada. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. [2] GADELHA, Isabel Maria Brasil. Inglês instrumental: leitura, PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 24 de 71 conscientização e prática. Teresina: Editora Gráfica da UFPI, 2000. [3] MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental Estratégias de Leitura. Texto Novo Editora. [4] OLIVEIRA, Sara Rejane de. Estratégia de leitura para Inglês Instrumental. Brasília: Ed. da UNB. [5] OLIVEIRA, Sara Rejane de Freitas. Para ler e entender: Inglês instrumental. Brasília: Edição Independente, 2003. [6] PRANINSKAS, J. Rapid Review of English Grammar. 2 ed. Englewood Gliffs, M. J. prentice–Hall, 2002. [7] TURIS, Anderson. Inglês Instrumental – Gramática Descomplicada. (quatro volumes), Editora Livro Rápido. Metodologia Científica e de Pesquisa - 33h Ementa: Ciência e Método. Estilos de Pesquisa. Preparação de um Trabalho de Pesquisa. Análise Crítica de Propostas de Trabalhos Científicos. Normas de formatação de trabalhos acadêmicos. Relatórios, artigos e monografias. Plágio. Bibliografia Básica [1] ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a Metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 2003. [2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021, NBR 6022, NBR 6023, NBR 6024, NBR 6027, NBR 10520, NBR 14724, NBR 10719. Rio de Janeiro: ABNT, 1989 a 2007. [3] BASTOS, Lilia da Rocha et. al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. [4] GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. [5] WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. Editora Campus, 2008. Complementar [1] BARBETTA, P. A, CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 1999. [2] GRESSLER, Lori Alice. Introdução à Pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 2003. [3] LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. [4] RAUEN, Fábio José. Roteiro de Investigação Científica. Criciúma-SC: Unisul, 2002. [5] TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. [6] WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. Editora Campus, 2008. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 25 de 71 2° Semestre Linguagem de Programação I – 66h Ementa: Programação orientada a objetos: classe, objeto e encapsulamento. Generalização, polimorfismo, interfaces, composição e agregação. Interface gráfica com o usuário (GUI) e seu uso no desenvolvimento de programas. Programação associada a eventos. Introdução a sistemas que utilizam persistência de dados. Bibliografia Básica [1] SANTOS, Rafael. Introdução à programação orientada a objetos usando Java. Editora Campus, 2003. [2] ALUR, Deepak; CRUPI, John; MALKS, Dan. Core J2ee Patterns - As Melhores Práticas e Estratégias de Design. Editora Campus, 2004. [3] JANDL JUNIOR, Peter. Java Guia do Programador - Atualizado para Java 6. Editora Novatec, 2007. Complementar [1] BONAN, Adilson Rodrigues. Java - Fundamentos , Práticas & Certificações. Editora Alta Books, 2009. [2] GONÇALVES, Edson. Dominando Java Server Faces e Facelets Utilizando Spring 2.5 , Hibernate e Jpa. Editora Ciencia Moderna, 2008. Arquitetura de Computadores – 66h Ementa: Sistemas numéricos. Aritmética binária: ponto fixo e flutuante. Organização de computadores: memórias, unidades centrais de processamento, entrada e saída. Linguagens de montagem. Modos de endereçamento, conjunto de instruções. Mecanismos de interrupção e de exceção. Barramento, comunicações, interfaces e periféricos. Organização de memória. Memória auxiliar. Arquiteturas RISC e CISC. Pipeline. Paralelismo de baixa granularidade. Processadores superescalares e superpipeline. Multiprocessadores. Multicomputadores. Arquiteturas paralelas e não convencionais. Bibliografia Básica [1] MONTEIRO, Mário A. Introdução à Organização de Computadores. LTC Editora, 2002. [2] MURDOCCA, M.J., Introdução à arquitetura de computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2001. [3] TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores, Prentice-Hall Brasil, 2007. Complementar [1] HENNESSY, J.L. Arquitetura de computadores: uma abordagem quantitativa. Rio de Janeiro: Campus, 2003. [2] STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. Prentice Hall (pearson), 2002. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 26 de 71 Probabilidade e Estatística – 66h Ementa: Eventos. Independência de Eventos. Experimentos Aleatórios. Análise Exploratória de Dados. Descrição Estatística dos Dados. Espaços Amostrais. Probabilidades em Espaços Amostrais Discretos. Distribuições de Probabilidades de Variáveis Aleatórias Unidimensionais e Bidimensionais. Esperança Matemática. Variância e Coeficientes de Correlação. Aproximação Normal. Teste de Hipóteses para Médias. Testes do Qui-Quadrado. Testes de Comparações de Médias. Regressão e Correlação. Técnicas de Contagem. Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas. Distribuições Discretas e Contínuas. Bibliografia Básica [1] BARBETTA, Pedro Alberto; REIS, Marcelo Menezes; BORNIA, Antonio Cezar. Estatística para cursos de Engenharia e Informática, 3ª. ed. São Paulo, Ed. Atlas, 2010. [2] MAGALHÃES, M.N. e PEDROSO DE LIMA, A. C.. Noções de Probabilidade e Estatística. 6ed. São Paulo: Edusp, 2004. [3] MORETTIN, P. A & BUSSAB, W. O., Estatística Básica, 5.ed. Saraiva,2003. Complementar [1] DANTAS, C. A. B. Probabilidade: Um Curso Introdutório. São Paulo: Ed. USP, 1997. [2] TRIOLA, M.F. Introdução à Estatística, 7.ed. Rio de Janeiro:LTC, 1999. [3] BUSSAB, W.O. e MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. Cálculo Diferencial e Integral – 66h Ementa: Funções Reais de uma Variável, Limites e Continuidade de Funções, Derivadas de Funções, Aplicações de Derivadas, Integrais Simples, Integral Indefinida, Métodos de Integração, Integral Definida e Aplicações. Bibliografia Básica [1] FLEMMING, D. & GONÇALVES, M. B. Cálculo A. São Paulo: Makron Books, 6ª. ed., 2009. [2] GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. 5.ed. LTC, 2002. [3] THOMAS, G. B., FINNEY,M. D., WEIR, F. R. ; GIORDANO, F. R.. Cálculo. vol. I Addison Wesley. 2003. Complementar [1] THOMAS, G. B., FINNEY,M. D., WEIR, F. R. ; GIORDANO, F. R.. Cálculo. vol. II Addison Wesley. 2003. [2] FLEMMING, D. & GONÇALVES, M. B. Cálculo B. São Paulo: Makron Books, 1992. [3] SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. Mc.Graw-Hill, 1987. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 27 de 71 Física - 33h Ementa: Medidas Físicas. Eletrodinâmica. Magnetismo. Termodinâmica. Ótica. Cinemática. Gravitação. Eletrostática. Eletromagnetismo. Temperatura. Calor. Bibliografia Básica [1] HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física 7ª ed.. Rio de Janeiro, LTC, 2007, V. 1. [2] HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física 7a ed.. Rio de Janeiro, LTC, 2007, V. 2. [3] HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física 7a ed.. Rio de Janeiro, LTC, 2007, V. 3. [4] SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark. Física III: eletromagnetismo. São Paulo: Addison Wesley, 2008. Complementar [1] SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark. Física I: Mecânica. São Paulo: Addison Wesley, 2008. [2] SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark. Física II: Termodinâmica e ondas. São Paulo: Addison Wesley, 2008. [3] SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark. Física IV: Ótica e física moderna. São Paulo: Addison Wesley, 2008. [4] Nussenzveig, H.M. Física Básica – Vol. 3 Edgard Blucher, 1996. [5] TIPLER, P.A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros- volume 1 mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC. 2006. [6] TIPLER, P.A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros- volume 2 eletricidade e magnetismo, ótica. Rio de Janeiro: LTC. 2006. Filosofia - 33h Ementa: Pensamento filosófico. Introdução à antropologia filosófica. Introdução à filosofia do conhecimento. A ciência e outras formas de conhecimento. O estatuto da Ciência e da Filosofia. Critérios de Cientificidade. O método científico. Teorias, lei e explicação científica. A questão da objetividade científica. Ciência e Tecnologia. A importância da lógica utilizada pelo pesquisador para a construção da ciência. Bibliografia Básica [1] ALVES, R. Filosofia da Ciência: uma Introdução ao Jogo e suas Regras. Editora Loyola, 2005. [2] CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2003. [3] MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Editora: Jorge Zahar, 2001. Complementar [1] ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2001. v. II. (livros 1, 4 e 5). [2] HADOT, Pierre. O que é filosofia antiga? Trad. De Dion Davi Macedo. São Paulo: Edições Loyola, 1999. [3] VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Trad. Ísis Borges B. da Fonseca. 13.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2003. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 28 de 71 3° Semestre Estrutura de Dados – 66h Ementa: Listas lineares e suas generalizações: listas ordenadas, listas encadeadas, pilhas e filas. Aplicações de listas. Árvores e suas generalizações: árvores binárias, árvores de busca, árvores balanceadas (AVL), árvores B e B+. Aplicações de árvores. Algoritmos para pesquisa e ordenação em memória principal e secundária. Tabelas de Hash. Bibliografia Básica [1] CORMEN, T.H.; LEISERSON, C.E.; RIVEST, R.L.; STEIN, C. Algoritmos Teoria e Prática. Campus, 2002. [2] FORBELLONE, André Luiz Villar e EBERSPÄCHER, Henri Frederico Lógica de Programação - A Construção de Algoritmos e Estrutura de Dados – 2.ed. Ed. Makron Books, 2000. [3] PUGA, Sandra e RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados. Ed. Prentice Hall, 2004. Complementar [1] SZWARCFITER, J.L.; MARKEZON, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos. Livros Técnicos e Científicos, 1994. [2] VARGAS, Arthur Lopes. Estruturas de Dados para Construção de Software Vol. I. Ulbra, 1999. Banco de Dados I – 66h Ementa: Gerenciamento de Banco de Dados. Modelagem de Dados: Modelos Conceituais e Modelos Operacionais. Normalização. Álgebra relacional. Linguagem SQL. Arquitetura de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados. Modelagem e projeto de banco de dados. Abordagem relacional semântica, modelo externo, álgebra relacional, cálculo relacional Bibliografia Básica [1] DATE, C. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 7.ed. Editora Campus, 2000. [2] ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Banco de Dados. 4.ed. Addison Wesley, 2005. [3] KORTH, H. ; SILBERSCHATZ, A.; SUDARSHAN, E. Sistemas de Banco de Dados. 3.ed. Makron Books, 1999. Complementar [1] RAMAKRISHNAN, R. Database Management System. 3.ed. McGraw-Hill International Editions, 2003. [2] HEUSER, C. Projeto de Banco de Dados. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1998, Série de Livros Didáticos, número 4. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 29 de 71 Métodos Numéricos – 66h Ementa: Aritmética de ponto flutuante. Zeros de funções reais. Sistemas lineares. Métodos de Interpolação Numérica. Interpolação polinomial. Ajuste de Curvas. Diferenciação e Integração numérica. Tratamento numérico de equações diferenciais ordinárias. Bibliografia Básica [1] BORCHE, Alejandro. Métodos Numéricos. Editora: Ufrgs, 2008. [2] CANALE, Raymond P.; CHAPRA, Steven C. Métodos Numéricos para Engenharia. Editora Mcgraw-hill Interamericana, 2008. [3] CUNHA, M.C. Métodos Numéricos. Editora UNICAMP. 2003. Complementar [1] RUGGIERO, Márcia, LOPES, Vera. Cálculo Numérico: Aspectos Teóricos e Computacionais. McGraw-Hill, 1988. [2] Barros, L.; Cálculo Numérico. Editora Harbra. 1990 [3] BURDEN, R.L. Análise Numérica. São Paulo: Thomson Pioneira, 2003. [4] SPERANDIO, D., MENDES, J.T., SILVA, L.H. Monken. Cálculo Numérico: Características Matemáticas e Computacionais. São Paulo: Pearson, 2003. [5] BOYCE, W.E. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. [6] CLAUDIO, D.M. , MARINS, J.M. Cálculo numérico computacional. : teoria e prática. 3. ed. São Paulo : Atlas, 1998. Matemática Discreta - 36h Ementa: Iteração, Indução e Recursão. Conjuntos e Relações sobre Conjuntos, Álgebra Booleana, Reticulados, Monóides, Grupos, Anéis. Teoria dos Códigos. Bibliografia Básica [1] LIPSCHUTZ, Seymour; Marc Lipson. Matemática Discreta. Coleção Schaum. Bookman, 2004. [2] MENEZES, Paulo Blauth. Aprendendo Matemática Discreta com Exercícios. Bookman, 2009. [3] ROSEN, Kenneth H. Matemática Discreta e Suas Aplicações. 6.ed. Mcgraw-hill Interamericana, 2009. Complementar [1] MENEZES, Paulo Blauth. Matemática Discreta para Computação e Informática. 2.ed. Artmed, 2008, vol. 16. [2] GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 4.ed. LTC, 2001. Paradigmas da Computação - 36h Ementa: Visão comparativa de paradigmas de programação. Problemas tratáveis pelos paradigmas. Definição e caracterização dos principais paradigmas declarativos e imperativos. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 30 de 71 Bibliografia Básica [1] CLOCKSIN, W.F.; MELLISH, C.S.; Springer. Programming in Prolog: Using the ISO Standard, 5th edition. 2003. [2] SEBESTA, R. Conceitos de Linguagens de Programação. 5.ed. Bookman, 2003. [3] SEIBEL, Peter. Apress Practical Common Lisp. 1st edition, 2005. Complementar [1] Melo, Ana Cristina Vieira de; Silva, Flávio Soares Corrêa da. Princípios de Linguagens de Programação. São Paulo: Blucher, 2010. [2] Varejão, Flávio. Linguagens de Programação. São Paulo: Campus, 2004. Teoria da Computação – 66h Ementa: Programas, Máquinas e Computações. Máquinas de Turing. Funções Recursivas. Computabilidade. Decidibilidade. Análise e Complexidade de Algoritmos. Classes e complexidade de problemas computacionais. Bibliografia Básica [1] HOPCROFT, John E.; ULLMAN, Jeffrei D.; MOTWANI, Rajeev. Introdução à Teoria de Autômatos, Linguagens e Computação. Editora Campus, 2002. [2] MARTINS R. C. B.; A. MOURA. Desenvolvimento Sistemático de Sistemas Corretos: A Abordagem Denotacional, VI Escola de Computação. Campinas, 1989. [3] MENEZES, Paulo Blauth. Linguagens Formais e Autômatos. Bookman, 2008. Complementar [1] LEWIS, Harry R. & PAPADIMITRION, Christos H. Elementos de Teoria da Computação. 2.ed. Porto Alegre, Bookman, 2000. [2] SUDKAMP, Thomas A. Languages and machines: an introduction to the theory of Computer Science. 2.ed. Reading, Addison-Wesley, 1997. 569p. 4° Semestre Redes de Computadores I – 66h Ementa: Histórico e evolução das arquiteturas; Topologias, Redes LAN, MAN, WAN; Meios físicos de transmissão, Interconexão de redes; Modelos de referência OSI e TCP/IP. Bibliografia Básica [1] KUROSE, James F.;ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: Uma abordagem top-down. 5ª edição. Pearson, 2006. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 31 de 71 [2] SOARES, Luiz Fernando; SOUZA, Guido Lemos; COLCHER, Sérgio. Redes De Computadores: das LANS, WAN e MANS às redes ATM. 1995. [3] TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4.ed. Editora Campus, 2003. Complementar [1] HELD, Gilbert. Comunicação de Dados. Editora Campus, 1999. [2] DANTAS, Mario A. R.. Tecnologias de Redes de Comunicação e Computadores. Editora Axcel Books, 2002. [3] COMER, Douglas E. Interligação de Redes com TCP/IP. Editora Campus, 2006. Banco de Dados II – 66h Ementa: Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD): Linguagem SQL. Arquitetura de SGBD, Segurança, Integridade, Gerenciamento de Transações. Procedimentos armazenados (stored procedures). Gatilhos (triggers). Replicação. Bancos de dados distribuídos. Bancos de dados hierárquico, relacional, orientado à objetos. Datawarehouse, Datamarts. Datamining e OLAP Bibliografia Básica [1] DATE, C. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 7.ed. Editora Campus, 2000. [2] ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Banco de Dados. 4.ed. Addison Wesley, 2005. [3] KORTH, H. ; SILBERSCHATZ, A.; SUDARSHAN, E. Sistemas de Banco de Dados. 3.ed. Makron Books, 1999. Complementar [1] RAMAKRISHNAN, R. Database Management System. 3.ed. McGraw-Hill International Editions, 2003. [2] SUEHRING, Steve. MYSQL - A Bíblia. Campus, 2002. Linguagem de Programação II – 99h Ementa: Introdução ao modelo arquitetura WEB. Arquitetura de aplicações WEB. Linguagens de Marcação. Linguagens de Script. Folhas de Estilo. Programação de páginas estáticas e dinâmicas para WEB. Desenvolvimento de aplicações Web com acesso a banco de dados. Bibliografia Básica [1] CONVERSE, Tim, PARK, Joyce. PHP 4 - A Bíblia – Tradução da 2. Edição. [2] GONÇALVES, Edson. Desenvolvendo Aplicações Web com Jsp , Servlets , Javaserver Faces , Hibernate , Ejb 3 Persistence. Editora Ciência Moderna, 2007. [3] GONÇALVES, Edson. Dominando Java Server Faces e Facelets Utilizando Spring 2.5 , Hibernate e Jpa. Editora Ciência Moderna, 2008. Edição PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 32 de 71 Complementar [1] NIEDERST, Jennifer. Aprenda Web design. Rio de Janeiro: Editora Ciencia moderna, 2002 [2] LIBERTY, Jesse. Aprendendo a desenvolver documentos XML para Web. São Paulo : Makron Books, 2001. [3] LOWE, D.; HALL, W. Hypermedia and the Web: An engineering Approach, John Wiley & Sons, 1999. Álgebra Linear – 66h Ementa: Sistemas de Equações Lineares, Espaços Vetoriais. Subespaços. Bases. Somas Diretas. Transformações Lineares e Matrizes. Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Espaços com Produto Interno. Bases Ortonormais. Projeções Ortogonais. Transformações em Espaços com Produto Interno. Bibliografia Básica [1] BARBIERI FILHO, Plinio; Biscolla, Laura M. Da Cunha C. O.; Espinosa, Isabel C. O. N. Fundamentos de Informática - Álgebra Linear para Computação. Editora: Ltc, 2007. [2] KOLMAN, Bernard. Introdução À Álgebra Linear com Aplicações. 8.ed. Editora Ltc, 2006. [3] LIPSCHUTZ, Seymour; Marc Lipson. Álgebra Linear - Col. Schaum – 3. ed. Editora: Bookman, 2003. Complementar [1] BOLDRINI, J.L., et al. Álgebra linear. 3a. ed. Editora Harbra ltda, 1986. [2] COELHO, F. U. & LOURENÇO, M. L., Um Curso de Álgebra Linear. 2a.ed. São Paulo: EDUSP, 2005. [3] LORETO, Ana Célia da Costa; LORETO JR., Armando Pereira; SILVA, Aristóteles Antonio da. Álgebra Linear e Suas Aplicações - Resumo Teórico Exercícios Resolvidos e Propostos. Editora Lct, 2004. Linguagens Formais e Autômatos – 33h Ementa: Gramáticas. Linguagens Regulares, Livres-de-Contexto e Sensíveisao-Contexto. Tipos de Reconhecedores. Operações com Linguagens. Propriedades das Linguagens. Autômatos de Estados Finitos Determinístico e não Deterministico. Autômatos de Pilha. Máquina de Turing. Hierarquia de Chomsky. Funções Recursivas. Tese de Church. Problemas Indecidíveis. Teorema da Incompletude de Godel. Bibliografia Básica [1] HOPCROFT, John E.; ULLMAN, Jeffrei D.; MOTWANI, Rajeev. Introdução à Teoria de Autômatos, Linguagens e Computação. Editora Campus, 2002. [2] MENEZES, Paulo Blauth. Linguagens Formais e Autômatos. Editora: Bookman, 2008. [3] MENEZES, Paulo Fernando Blauth. Linguagens Formais e Autômatos. Editora Sagra-dc Luzzatto. vol. 3. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 33 de 71 Complementar [1] LEWIS, Harry R., PAPADIMITRIOU, Christos H. Elementos de Teoria da Computação; tradução da 2ª edição original; Porto Alegre: Bookman, 2000. [2] BROOKSHEAR, J. G. Teoría de la computación: lenguages formales, autómatas y complejidad. Wilmington, Addison-Wesley Iberoamericana, 1989. 5° Semestre Computação Gráfica - 66h Ementa: Transformações geométricas em duas e três dimensões; coordenadas homogêneas e matrizes de transformação. Transformação entre sistemas de coordenadas 2D e recorte. Transformações de projeção paralela e perspectiva; câmera virtual; transformação entre sistemas de coordenadas 3D. Definição de objetos e cenas tridimensionais: modelos poliedrais e malhas de polígonos. O processo de Rendering: fontes de luz; remoção de linhas e superfícies ocultas; modelos de tonalização (shading). Aplicação de texturas. O problema do serrilhado (aliasing) e técnicas de anti-serrilhado (antialiasing). Bibliografia Básica [1] AMMERAAL, Leen Zhang, KANG. Computação gráfica para programadores java. Editora LTC, 2008. [2] AZEVEDO, Eduardo. Computação Gráfica - Teoria e Prática. Editora Campus, 2003. [3] AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura; LETA, Fabiana. Computação Gráfica. Editora Campus, 2007, vol. 2. Complementar: [1] FOLEY, J. D. et al. Introduction to Computer Graphics. 2a. Ed., AddisonWesley, 2005. Circuitos Eletrônicos e Digitais - 66h Ementa: Eletrônica básica: circuitos elétricos e circuitos eletrônicos básicos. Implementação de portas lógicas com transistores e diodos. Famílias lógicas. Flip-flops, registradores, contadores e memórias. Osciladores e relógios. Circuitos combinacionais: análise e síntese. Dispositivos lógicos programáveis. Circuitos seqüenciais: análise e síntese. Introdução aos sistemas digitais. Bibliografia Básica [1] BOYLESTAD, R. L. Introdução à Análise de Circuitos. 10.ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil. [2] MALVINO, Albert Paul, Eletrônica.São Paulo: McGraw-Hill. vol.1. [3] NASHELSKY, L.; BOYLESTAD, R. Dispositivos Eletrônicos e teoria de circuitos. 8.ed. São Paulo: Pearsoned, 2004. Complementar: PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 34 de 71 [1] BOGART Júnior, Theodore F. Dispositivos e Circuitos Eletrônicos. São Paulo: Editora Makron Books do Brasil. [2] BOLTON, W. Análise de Circuitos Elétricos. São Paulo: Makron Books do Brasil. [3] EDMINISTER, Joseph A. Circuitos elétricos. Reedição da edição clássica. São Paulo: Mcgraw-hill Ltda, 1991. [4] FOWLER, Richard J. Eletricidade – Princípios e Aplicações. São Paulo: Markron Books, 1992. vol. 1. [5] IRWIN, David J. Análise de Circuitos em Engenharia. São Paulo: Makron Books do Brasil. [6] LALOND, David e ROSS, John. Princípios de Dispositivos e Circuitos Eletrônicos. São Paulo: Makron Books do Brasil. [7] IDOETA, I. V.; CAPUANO, F. G. Elementos de Eletrônica Digital . São Paulo:Érica, 2002. [8] TAUB, H. Circuitos Digitais e Microprocessadores. São Paulo: McGrawHill,1984. [9] TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S. Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. Rio de Janeiro: Pearson, 2003. Redes de Computadores II - 66h Ementa: Aplicações sobre tecnologias de rede; Instalação e configuração de serviços; Qualidade de Serviço (QoS) em redes; Segurança de Redes: Políticas de segurança; Autenticação; Integridade; Controle de acesso; Criptografia, Privacidade; Firewall e Proxy. Bibliografia Básica [1] NAKAMURA, Emilio Tissato; GEUS, Paulo Lício de. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Editora: Novatec, 2007. [2] SCHRODER, Carla. Redes Linux - Livro de Receitas. Alta Books, 2009. [3] TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4.ed. Editora Campus, 2003. Complementar [1] KUROSE, James F.;ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: Uma abordagem top-down. 5ª edição. Pearson, [2] SOARES, Luiz Fernando; SOUZA, Guido Lemos; COLCHER, Sérgio. Redes De Computadores: das LANS, WAN e MANS às redes ATM. 1995. Engenharia de Software I - 66h Ementa: Modelos de ciclo de vida. Engenharia reversa. Modelagem formal de sistemas; Abordagens voltadas ao reuso de software. Gerenciamento do Processo de Produção de Software e Técnicas de apoio ao gerenciamento do Processo de Produção de Software. Qualidade de Software: Verificação e Validação de Software. Padrões de Projeto de Qualidade de Software. Apoio automatizado ao desenvolvimento de software. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 35 de 71 Bibliografia Básica [1] CARVALHO, A. M. B. R.; CHIOSSI, T. C. S. Introdução à Engenharia de Software. Editora de UNICAMP, 2001. [2] PRESSMAN, R. S. Software Engineering: A Practitioner's Approach. 6.ed. McGraw-Hill, 2004. [3] SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. Pearson Education (ingles). 8.ed. 2007. Complementar [1] Jacobson, Ivar et al. Object-Oriented Software Enginneering - A Use Case Driven Approach. Ed. Addison - Wesley, 1992. [2] Booch, Grady. Object-Oriented Analysis and Design with applications. Ed. Benjamin Cummings, 1994, 589p. [3] Gillies, Alan G. Software Quality - The Theory and management. Ed. Chapman & Hall, 1992 [4] LARMAN, G. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientado a objetos. Bookman, Porto Alegre, 2000. Compiladores - 66h Ementa: Interpretadores. Compiladores. Organização e estrutura de compiladores. Projeto de especificação de linguagens de programação. Implementação das etapas que compreendem o processo de compilação: Análise Léxica, Análise Sintática, Análise Semântica, Geração e Otimização de Código. Recuperação de erros. Evolução e tendências da área de compiladores e linguagens de programação. Bibliografia Básica [1] DELAMARO, Márcio Eduardo. Como Construir um Compilador Utilizando Ferramentas Java. Editora Novatec, 2004. [2] LOUDEN, K.C. Compiladores: Princípios e Práticas. Editora Thompson Learning, 2004. [3] TOSCANI, Simão Sirineo; PRICE, Ana Maria de Alencar. Implementação de Linguagens de Programação – Compiladores. 3.ed. ARTMED. vol. 9. Referências Complementar [1] Alfred V Aho, Monica S Lam, Ravi Sethi, and Jeffrey D Ullman. Compiladores: Princípios, Técnicas e Ferramentas. Pearson, segunda edition, 2007. [2] Andrew W Appel. Modern Compiler Implementation in Java. Cambridge University Press, 1998. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 36 de 71 6° Semestre Tecnologia e Sociedade - 33h Ementa: Racionalização, ciência e tecnologia na sociedade moderna. Inovação tecnológica e desenvolvimento econômico. Tecnologia, trabalho e organização produtiva. Tecnologia como controle social. Compressão do tempo e do espaço. Os efeitos da tecnologia sobre a sociabilidade, as condições de trabalho e os arranjos institucionais. Tecnologia, individualização e competência. Mundialização e tecnologia. Bibliografia Básica [1] CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. [2] GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1994. [3] LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. [4] POCHMANN, Marcio. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo, 2001. Complementar [1] COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002. [2] CIPOLLA, Francisco Paulo. Economia política do Taylorismo, Fordismo e Temwork. Curitiba: no prelo, 2001. [3] FERREIRA, Delson. Manual de Sociologia. São Paulo: Atlas, 2001. [4] GENTILI, Pablo (Org.). Globalização excludente: desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial. Petrópolis: Vozes, 2002. [5] MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1983. [6] POSTMAN, N. Tecnopólio. A rendição da cultura à tecnologia. São Paulo, Nobel, 1994. [7] SEOANE, José e TADDEI, Emilio (Orgs.). Resistências Mundiais: de Seattle a Porto Alegre. Petrópolis: Vozes, 2002. [8] STAIR, Ralph M.. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. [9] WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília: UnB, 1991. vol. 1. Sistemas Digitais - 66h Ementa: Microcontroladores e microprocessadores. Microcontroladores e sistemas embarcados. Desenvolvimento de softwares de controle e monitoramento de sistemas. Microcontroladores para aplicações de automação e controle. Rotinas e métodos de transferência de dados. Aplicações de temporeal. Temporizadores, contadores e relógios. Interfaces. Comunicação entre sistemas. Concorrência e paralelismo em sistemas digitais. Co-projeto de hardware e software: formalismos, metodologias, ferramentas. Uso de ferramentas de software, sistemas de desenvolvimento, prototipação rápida. Bibliografia PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 37 de 71 Básica: [1] TAUB ,Herbert. Circuitos Digitais e Microprocessadores. Editora McGraw-Hill. [2] SOUZA, D. J. Desbravando o PIC. São Paulo: Editora Érica: 5ª Ed, 2000. [3] PEREIRA, F. Microcontroladores PIC: Programação em C. São Paulo: Editora, 4ª Ed, 2002. Complementar [1] MICOLOSI, Dennys E.C. Microcontrolador 8051 detalhado. São Paulo: Érica, 2000. Programação Lógica e Funcional - 33h Ementa: Paradigma lógico: conceitos de programação lógica; fundamentação teórica; programação lógica em perspectiva. Cálculo lambda Paradigma funcional: origens históricas; fundamentação teórica; conceitos de programação funcional; ordem de avaliação; funções de alta ordem; programação funcional em perspectiva. Problemas tratáveis pelo paradigma lógico ou/e paradigma funcional. Bibliografia Básica: [1] FORBELLONE, André Luiz Villar e EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de Programação - A Construção de Algoritmos e Estrutura de Dados. 2.ed. Ed. Makron Books, 2000. [2] SZWARCFITER, J.L., MARKEZON, L. Estruturas de Dados e seus Algoritmos. Livros Técnicos e Científicos, 1994. [3] T.H. CORMEN; C.E. LEISERSON; R.L. RIVEST; C. STEIN. Algoritmos Teoria e Prática. Campus, 2002. [4] Sá, Claudio Cesar de e Silva , Márcio Ferreira da. Haskell. Novatec, 2006. [5] SIEBEL, Peter. Practical Common Lisp. Apress, 2005. [6] Clocksin W. F. e Mellish C. S.. Programming in Prolog: Using the ISO Standard. Springer, 5 edition, September 2003. Complementar [1] PUGA, Sandra e RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados. Editora Prentice Hall, 2004. Engenharia de Software II - 66h Ementa: Análise de requisitos: requisitos funcionais e requisitos nãofuncionais; técnicas para levantamento e representação de requisitos, incluindo casos de uso. Modelagem OO: classe, atributo, associação, agregação e herança. Projeto OO: técnicas para projeto; padrões de projeto, componentes e frameworks; projeto de arquitetura; mapeamento objeto-relacional. Linguagem de especificação orientada a objetos. Métodos de análise e projeto orientados a objetos. Desenvolvimento de um software OO. Padrões de Projeto de Software. Bibliografia Básica [1] CARVALHO, A. M. B. R.; CHIOSSI, T. C. S. Introdução à Engenharia de PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 38 de 71 Software. Editora de UNICAMP, 2001. [2] SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8.ed. Pearson Education, 2007. [3] TONSIG, Sergio Luiz. Engenharia de Software: Análise e Projeto de Sistema. Ciência Moderna, 2008. Complementar [1] PRESSMAN, R. S. Software Engineering: A Practitioner's Approach. 6.ed. McGraw-Hill, 2004. Sistemas Operacionais - 66h Ementa: O histórico, o conceito e os tipos de sistemas operacionais. A estrutura de sistemas operacionais. Gerenciamento de memória. Memória virtual. Conceito de processo. Gerência de processador: escalonamento de processos, monoprocessamento e multiprocessamento. Concorrência e sincronização de processos. Alocação de recursos e deadlocks. Gerenciamento de arquivos. Gerenciamento de dispositivos de entrada/saída. Bibliografia Básica [1] TANENBAUM, Andrew S; WOODHULL, Albert S. Sistemas Operacionais: projeto e implementação. 3. ed. Artmed. 2008. [2] SILBERSCHATZ, A. GALVIN, P. B. e GAGNE, G. Sistemas Operacionais com Java. 7.ed. Editora Campus, 2008. [3] TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. 2.ed. São Paulo: Person/Prentice-Hall. 2003. Complementar [1] NEMETH, E.; SNYDER, G. e R. HEIN, T. R. Manual Completo do Linux. 2.ed. Makron Books, 2007. 7° Semestre Empreendedorismo - 33h Ementa: Empreendedorismo. Empreendimento e empresa. Oportunidade de negócios. Criatividade e visão empreendedora. Planejamento. Políticas e estratégias competitivas para os empreendimentos emergentes. Elaboração de planos de negócios. Marketing. Bibliografia Básica [1] DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. [2] DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Editora Pioneira, 1994. [3] ROBERT D. Hisrich, MICHAEL P. Peters & DEAN A. Shepher. Empreendedorismo. 7.ed. Bookman, 2008. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 39 de 71 Complementar [1] DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial.. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. Interface Homem-Máquina - 66h Ementa: Introdução a Interfaces Homem-Computador (IHC). Ergonomia aplicada à informática. Usabilidade e os Critérios Ergonômicos de Usabilidade. Recomendações de Acessibilidade. Navegabilidade. Projeto de Interfaces Homem-Computador, Avaliação de Interfaces Homem-Computador. Bibliografia Básica [1] Barbosa, Simone Diniz Junqueira, Silva, Bruno Santana. Interação humano-computador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. [2] Cybis, W.A., Betiol, A., Faust, R., Ergonomia e Usabilidade: Conhecimentos, Métodos e Aplicações. Novatec: São Paulo, 2008. [3] Preece, J; Rogers, Y.; Sharp, H. Design de Interação: Além da Interação Homem-Computador. Bookman: 2005 Complementar [1] Memória, Felipe. Design para a Internet: Projetando a Experiência Perfeita. Editora Campus, 2005. [2] Nielsen, Jakob. Projetando Websites com Usabilidade. Editora Campus, 2007. [3] LIU, K. Semiotics in information systems engineering. Cambridge University Press, 2000. Sistemas Distribuídos - 66h Ementa: Problemas Básicos em Computação Distribuída: coordenação e sincronização de processo, Exclusão Mútua, Difusão de Mensagens. Compartilhamento de Informação: Transações Distribuídas. Comunicação entre processos. Tolerância a Faltas. Sistemas Operacionais Distribuídos: Sistemas de Arquivos, Servidores de Nomes, Memória Compartilhada. Bibliografia Básica [1] CARDOSO, Jorge A. Programação de Sistemas Distribuídos em Java. FCA, 2008. [2] COULOURIS, George; KINDBERG, Tim; DOLLIMORE, Jean. Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto. 4.ed. Editora Bookman, 2007. [3] TANENBAUM, Andrew; VAN STEEN, Maarten. Sistemas Distribuídos Princípios e Paradigmas. Editora Prentice Hall (pearson), 2008. Complementar [1] CORNELL, G.; HORSTMANN, C. Core Java: Volume II- Recursos Avançados. São Paulo: Makron Books, 2001. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 40 de 71 Programação Paralela e Multi-Core - 66h Ementa: Métodos e técnicas para o projeto, implementação e uso de sistemas de programação para o desenvolvimento de programas paralelos e para multiprocessamento. Teoria do paralelismo. Arquiteturas paralelas. Primitivas básicas de programação paralela: controle de tarefas, comunicação e sincronização. Conceitos básicos de avaliação de desempenho e complexidade de programas paralelos. Paralelização automática. Vetorização. Algoritmos clássicos de programação paralela. Bibliografia Básica: [1] Foster, I. Designing and Building Parallel Programs. MIT Press 1999. [2] Wilkinson, B. and Allen, M. Parallel Programming: Techniques and Applications Using Networked Workdstations and Parallel Computers. Pearson Prentice Hall, 2005. [3] Dongarra,J.;Foster,I.;Fox,G.;Gropp,W.;White,A.;Torczon,L.;Kennedy,K. Sourcebook of Parallel Computing. Morgan Kaufmann Pub, 2002. Complementar [1] Grama,A.;Gupta,A.;Karypis,G.;Kumar,V. Introduction to Parallel Computing. Adisson-Wesley, 2003. [2] Andrews, G. Foundations of Multithreaded, Parallel, and Distributed Programming, Addison Wesley, 2000. [3] Flynn, M. J.; Rudd, K. W. Parallel Architectures. ACM Computing Surveys, v. 28, n.1, 1996. [4] WILKINSON, B. & ALLEN, M. Parallel programming: techniques and applications using networked workstations and parallel computers. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice-Hall, 1999. Trabalho de Curso I - 33h Ementa: As fases preparatórias à elaboração de um projeto de pesquisa. Partes constitutivas de um projeto. Desenvolvimento de Pré-Projeto na área de informática, a ser desenvolvido na disciplina de Trabalho de Curso II. Bibliografia Básica [1] ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a Metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 2003. [2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021, NBR 6022, NBR 6023, NBR 6024, NBR 6027, NBR 10520, NBR 14724, NBR 10719. Rio de Janeiro: ABNT, 1989 a 2007. [3] BASTOS, Lilia da Rocha et. al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. [4] GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. [5] WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. Editora Campus, 2008. Complementar PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 41 de 71 [1] BARBETTA, P. A, CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 1999. [2] GRESSLER, Lori Alice. Introdução à Pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 2003. [3] LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. [4] RAUEN, Fábio José. Roteiro de Investigação Científica. Criciúma-SC: Unisul, 2002. [5] TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. [6] WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. Editora Campus, 2008. 8° Semestre Direito e Ética na Computação - 33h Ementa: Divisão geral do direito. Noções e âmbito do Direito de informática. Regulamentação Jurídica da informática no Brasil. Proteção jurídica em Informática e software. Direito Autoral. Crimes de Computador. A regulamentação da profissão. Ética na profissão. Propriedade industrial, patentes e direitos. Bibliografia Básica [1] CASTRO, Jose C. Manual de informática jurídica e direito da informática. 1.ed. Editora Forense Jurídica (Grupo GEN), 2005. [2] PAESANI, Liliana Minardi. Direito de Informática: Comercialização e desenvolvimento internacional do software. São Paulo: Atlas, 1997. [3] RODRIGUEZ, José Maria. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2003. [4] ZOBOLI, Elma Lourdes. A Ética nas Organizações. São Paulo, 2001. Complementar [1] RODRIGUEZ, José Maria. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2003. [2] ECO, Umberto & MARTINI, Carlo Maria. Diálogos sobre a ética. São Paulo: Instituto Ethos, 2002. Inteligência Artificial - 66h Ementa: Linguagens simbólicas. Programação em lógica. Cláusulas de Horn. Unificação. Resolução. Meta-predicados. Métodos de resolução de problemas. Redução de problemas. Estratégias de busca. Uso de heurísticas. Representação do conhecimento. Regras de produção. Redes semânticas. Lógica fuzzy. Redes neurais: aprendizado, redes de várias camadas, redes associativas. Sistemas especialistas e bases de conhecimento.. Bibliografia Básica [1] BARRETO, Jorge Muniz. Inteligência artificial no limiar do século XXI. 3.ed. Florianópolis: Editora do Autor, 2001. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 42 de 71 [2] LUGER, George F. Inteligência Artificial. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. [3] NORVIG, Peter; RUSSELL, Stuart. Inteligência Artificial. Editora Campus, 2004. Complementar [1] BITTENCOURT, Guilherme. Inteligência Artificial. 2.ed. Florianópolis: UFSC, 2001. [2] XINDONG, Wu, VIPIN, Kumar. The Top Ten Algorithms in Data Mining (Chapman & Hall/Crc Data Mining and Knowledge Discovery). Chapman & Hall/CRC, 2009. Gestão de Tecnologia de Informação - 66h Ementa: Aspectos gerais da governança de tecnologia da informação. Gerência de software: aquisição (avaliação de fornecedores e terceirização), implementação de software, testes. Gerenciamento de serviços: suporte aos serviços, entrega de serviços, gerenciamento do nível de serviço, auditoria e acompanhamento de serviços. Gerência de hardware: plano de aquisição e manutenção de hardware. Gerência de recursos humanos: estrutura da equipe, gerenciamento de desempenho e capacidade. Bibliografia Básica [1] PÁDUA, Wilson de. Engenharia de Software - Fundamentos, Métodos e Padrões. Rio de Janeiro: LTC, 2003. [2] REYNOLDS, George W., STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação. Ed. Pioneira Thomson. [3] WEILL, Peter; ROSS, Jeanne W. Governança de TI - Tecnologia da Informação. M.Books: s.d. Complementar [1] CHINELATO, João Filho. O&M Integrado à Informática. 13.ed. São Paulo: LTC, 2008. [2] LAHTI, Christian B.; PETERSON, Roderick. Sarbanes-Oxley: Conformidade TI. 1.ed. São Paulo: Alta Books, 2006. [3] LAUDON, Kenneth C. e LAUDON, Jane. Sistemas de Informação Gerenciais . 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. Trabalho de Curso II – 198h Ementa: Desenvolvimento de projeto na área de informática inicoado na disciplina de TCI, sob orientação de um professor que ministra disciplinas da área técnica específica. Obedece ao Regulamento de Trabalho de Curso. Bibliografia Básica [1] ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a Metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 2003. [2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021, NBR 6022, NBR 6023, NBR 6024, NBR 6027, NBR 10520, NBR 14724, NBR 10719. Rio de Janeiro: ABNT, 1989 a 2007. [3] BASTOS, Lilia da Rocha et. al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. 4 ed. Rio de PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 43 de 71 Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. [4] GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. [5] WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. Editora Campus, 2008. Complementar [1] BARBETTA, P. A, CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 1999. [2] GRESSLER, Lori Alice. Introdução à Pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 2003. [3] LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001. [4] RAUEN, Fábio José. Roteiro de Investigação Científica. Criciúma-SC: Unisul, 2002. [5] TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. [6] WAZLAWICK, Raul Sidnei. Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. Editora Campus, 2008. 14.2 Matrizes curriculares de disciplinas optativas Créditos Aprendizagem de Máquina 66 4 Avaliação de Desempenho 66 4 Gerência de Redes 66 4 Gestão de Projetos 66 4 Mineração de Dados 66 4 Multimídia e Hipermídia 66 4 Programação de Jogos Digitais 66 4 Segurança de Sistemas 66 4 Teoria de Grafos 66 4 Tópicos especiais de Informática I 33 2 Tópicos especiais de Informática II 33 2 Tópicos especiais de Informática III 33 2 Tópicos especiais de Informática IV 66 4 Tópicos especiais de Informática V 66 4 Libras 33 2 Estagio curricular Figura 2 Relação de disciplinas optativas 66 4 Formação Profissional (Básica, Tecnológica, Complementar, Humanística) Base de Conhecimentos Científicos e Tecnológicos Disciplinas CO001 CO002 CO003 CO004 CO006 CO007 CO008 CO009 CO010 CO011 CO012 CO013 CO014 CO015 CO016 CO017 PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 44 de 71 Prérequisito Carga horária A relação de disciplina optativas pode ser visto conforme Figura 2. CC125 CC135 14.2.1 Ementário e Referência das disciplinas Optativas Aprendizagem de Máquina - 66h Ementa: Introdução ao Aprendizado. Características do Aprendizado Humano. Aprendizado de Máquina. Paradigmas de Aprendizado de Máquina. Classificação das Estratégias de Aprendizado de Máquina (Aprendizado Supervisionado e não Supervisionado). Dedução e Indução. Aprendizado por Analogia. Aprendizado por Indução. Aprendizado Indutivo por Exemplos. Aprendizado de Árvores de Decisão. Aprendizado de Máquina na Web. Bibliografia Básica [1] LUGER, George F. Inteligência Artificial. 4.ed. Bookman, 2004 [2] MITCHELL, T.M. Machine learning. WCB/McGraw-Hill, 1997. [3] NORVIG, Peter; RUSSELL, Stuart. Inteligência Artificial. Editora: Campus, 2004. Complementar [1] BITTENCOURT, G. Inteligência Artificial: ferramentas e teorias. Florianópolis: UFSC, 1998. [2] XINDONG Wu, Vipin Kumar. The Top Ten Algorithms in Data Mining (Chapman & Hall/Crc Data Mining and Knowledge Discovery). Chapman & Hall/CRC, 2009. Avaliação de Desempenho - 66h Ementa: Medidas de Complexidade. Problemas NP-completos. Análise Assintótica de Limites de Complexidade, Técnicas de Prova de Cotas Inferiores. Notação “Big O”, “Little o”, “Omega” e “Theta”. Medidas Empíricas de Performance. O Uso de Relações de Recorrência para Análise de Algoritmos Recursivos. Análise de Algoritmos Iterativos e Recursivos.Técnicas de Aferição: “Benchmarking”, Prototipação e Monitoramento. Técnicas de Modelagem Analítica: Cadeias de Markov e Teoria de Filas. Técnicas de Modelagem por Simulação. Ferramentas. Bibliografia Básica [1] CORMEN ,T.H.; LEISERSON, C.E.; RIVEST, R.L.; STEIN, C.; Algoritmos Teoria e Prática. Campus, 2002. [2] JAIN, R. The Art of Computer Systems Performance Analysis [3] SOARES, L. F. Modelagem e Simulação Discreta de Sistemas. Campus, 1992. Complementar [1] Jain, Raj. The Art of Computer Systems Performance Analysis. John Wiley & Sons, 1991. [2] Allen, Arnold O. Probability, Statistics and Queueing Theory with Computer Science Applications. 2. ed. Academic Press, 1990. [3] Gunther, Neil J. & Jain, Raj. The Practical Performance Analyst: performance-by-design techniques for distributed systems. iUniverse.com, 2000. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 45 de 71 [4] MacDougall, M. H. Simulating Computer Systems: techniques and tools. The MIT Press, 1987. [5] Menascé, Daniel & Almeida, Virgilio. Capacity Planning for Web Performance: metrics, models, and methods. Prentice Hall, 1998. Gerência de Redes - 66h Ementa: Definição de gerenciamento de redes. Histórico das estruturas de gerência existentes. Formas de gerenciamento (Centralizada – Hierárquica – Distribuída). Monitoramento de redes por meio local e remoto. Controle de desempenho de rede. Gerenciamento de acesso. Restrições de acesso. Proxy, Firewall. SNMP. Segurança. Controle de permissões. Monitoramento de invasões. Técnicas administrativas de gerência de redes de computadores. Bibliografia Básica SOARES, Luiz Fernando; SOUZA, Guido Lemos; COLCHER, Sérgio. Redes De Computadores: das LANS, WAN e MANS às redes ATM. 1995. TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4.ed. Editora Campus, 2003. CAMPBELL, Patrick T. Instalando redes em pequenas e medias empresas. São Paulo: Makron Books, 1997. Complementar RIGNEY, Steve, Planejamento e gerenciamento de redes: seu consultor pessoal. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1996. KUROSE, James F.;ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: Uma abordagem top-down. 5ª edição. Pearson, Gestão de Projetos - 66h Ementa: Fundamentos da Gestão de Projetos de Software. Benefícios do Gerenciamento de Projetos. O Contexto da Gestão de Projetos. O PMI – Project Management Institute. Os Processos de Gestão de Projetos. PMBOK. Certificações de Projetos. Áreas de conhecimento. Estrutura para gerenciamento de projetos e níveis de maturidade. Ferramentas de Gerenciamento de Projetos. Bibliografia Básica [1] HELDMAN, Kim. Gerência De Projetos – Fundamentos. Editora Campus, 2005. [2] MANGOLD, Pascal. TI - Gerenciamento de Projetos. 2007 [3] MARCONI, Fábio Vieira. Gerenciamento de Projetos de Tecnologia da Informação. 2.ed. 2006. Complementar [1] Valeriano, Dalton L.. Gerencia em Projetos, Pesquisa, Desenvolvimento PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 46 de 71 e Engenharia, São Paulo, Makron Books, 1998. Mineração de Dados - 66h Ementa: Sistemas de aprendizado. Descoberta de Conhecimento. Aprendizado de Máquina e a Mineração de Dados. Fases da Mineração de Dados. Aplicações de Aprendizado de Máquina na Mineração de Dados. Bibliografia Básica [1] KAUFMANN, Morgan. Data Mining: Concepts and Techniques. J. Han & M. Kamber, 2nd Edition, 2004. [2] MITCHELL, Tom M. Machine Learning. MacGraw-Hill, 1997. [3] WITTEN, I. H., FRANK, E.. Data Mining. 2nd Edition, Morgan-Kaufmann, 2005. Complementar [1] Hand D., Mannila H., Smith P.: “Principles of Data Mining”, MIT Press, 2001. [2] Han J., Kamber M.: Data Mining: Concepts and Techniques 2a. Ed., Morgan Kaufmann, 2006. Multimídia e Hipermídia - 66h Ementa: Comunicação homem-máquina. Autoria: plataformas para multimídia; ferramentas de desenvolvimento. Processamento de Imagens. Áudio: propriedades físicas do som; representação digital. Processamento e síntese do som. Imagens: representação digital, dispositivos gráficos, processamento. Desenhos: representação de figuras. Vídeo: interfaces, processamento. Animação. Bibliografia Básica [1] BUGAY, Edson; ULBRITCH, Vânia. Hipermídia. Visual Books, 2001. [2] COLLARO, Antonio Celso. Produção Gráfica - Arte e Técnica da Mídia Impressa. Editora: Prentice Hall (pearson) , 2007. [3] PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Multimídia Conceitos e Aplicações. LTC, 2000. Complementar [1] PEREIRA, Valéria Arriero. Multimídia Computacional: Produção, Planejamento & Distribuição. Visual Books, 2001. Programação de Jogos Digitais - 66h Ementa: Princípios do desenvolvimento de jogos. Roteiro. Personagens. Animação. Detecção de colisão. Som e Música. Movimentos. Inteligência artificial/métodos de busca. Multiplayer. Bibliografia PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 47 de 71 Básica [1] FERNANDES, Maicris. Programação de Jogos com Visual Basic 6 usando DirectX. Editora Relativa. [2] SANTEE, André. Programação de Jogos com C++ e Direct. Editora Novatec, 2005. [3] STELKO, Michelle, AZEVEDO, Eduardo, MEYER, Homero & Et al. Desenvolvimento de Jogos 3D e Aplicações em Realidade Virtual. Editora Campus, 2007. Complementar [1] PERUCIA, Alexandre S., BERTHEM, Antonio C., BERTSCHINGER, Guilherme L. & ET AL. Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos: Teoria e Prática. Editora Novatec, 2007. Segurança de Sistemas - 66h Ementa: Atacantes e ataques. Vulnerabilidades em softwares, serviços e protocolos. Ferramentas e técnicas de sondagem. Ataques de negação de serviço. Ataques à privacidade: roubo de informação, sniffing, connection hijacking. Invasão de sistemas. Vírus e worms. Ferramentas de monitoração e auditoria. Sistemas de detecção de intrusa. Análise de logs. Problemas de Segurança em redes, sistemas e banco de dados. Recuperação e segurança de arquivos. Algoritmos de criptografia. Bibliografia Básica [1] ALBUQUERQUE, Ricardo; RIVEIRO, Bruno. Segurança no Desenvolvimento De Software. Editora Campus, 2002. [2] SÊMOLA, Marcos. Gestão da Segurança da Informação. Editora Campus, 2002. [3] TERADA, Routo. Segurança de Dados - Criptografia em Rede de Computador. 2.ed. Editora: Edgard Blucher, 2008. Complementar [1] CARUSO, Carlos A. A.; STEFFEN, Flávio D. Segurança em Informática e de Informações. 2ª ed. rev. e ampl. Senac, São Paulo, 1999. Teoria de Grafos - 66h Ementa: Teoria dos Grafos. Análise de nós e laços em grafos. Análise de nós de redes lineares invariantes. Árvores. Densidade de Grafos. Grafo de navegação. Grafo de dependência. Implementação de Grafos. Algoritmo de busca: Dijkstra, Algoritmo A*, (Multi)grafos Eulerianos, Isomorfismo, Planaridade. Bibliografia Básica [1] GERSTING, J. L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. LTC, 2004. [2] GOODAIRE, E. G. e Parmenter, M. M. Discrete Mathematics with Graph Theory. Prentice-Hall, 1997. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 48 de 71 [3] NETTO, Paulo Oswaldo Boaventura. Grafos - Introdução e Prática. Edgard Blucher, 2009. [4] SZWARCFITER, J. L. Grafos e Algoritmos Computacionais. Campus, 1988. Matt Buckland. Programming Game AI by Example. Wordware publishing Inc, 2005 Complementar [1] BOAVENTURA NETTO, P. O. Grafos: Teoria, Modelos, Algoritmos. Edgar Blücher, 2006. Estagio Curricular - 66h O estágio curricular será na forma de trabalho prático e será supervisionado por um professor do curso. O estágio tem como objetivo aproximar o acadêmico com a futura atividade profissional. Este trabalho será realizado em organizações externas ao IFC e nas áreas de projeto e desenvolvimento de sistemas computacionais de hardware e software como atividade fim. O acadêmico deverá exercer uma função condizente com a área, ou seja, não exercer papel meramente operacional. Qualquer outra área ou função escolhida deve ser aprovada pelo NDE do curso. Na conclusão do trabalho, o acadêmico deverá apresentar um relatório detalhado das atividades que será avaliado pelo professor supervisor. Este trabalho deve ser realizado durante o quinto e / ou sexto semestre do curso. Ementa: Variável. Tópicos Especiais de Informática I - 33h Ementa: Variável. Tópicos Especiais de Informática II - 33h Ementa: Variável. Tópicos Especiais de Informática III - 33h Ementa: Variável. Tópicos Especiais de Informática IV - 33h Ementa: Variável. Tópicos Especiais de Informática V - 33h Ementa: Variável. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 49 de 71 Libras - 33h Ementa: Língua Brasileira de Sinais. A cultura surda. A surdez. O papel social das LIBRAS. Legislação e surdez. As Libras e a educação bilíngüe. (prática como componente curricular) Bibliografia Básica CAPOVILLA F. C.; RAPHAEL, W. D.; Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Edusp, Fapesp. Volume I: Sinais de A a L FERDANDES, E. Linguagem e Surdez. Artmed, 2003. LACERDA, C. B. F; GÓES, M. C. R. Surdez: Processos Educativos e Subjetividade. Lovise, 2000. LOPES, M C. Surdez e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. Complementar FELIPE, T. A.; MONTEIRO, M. S. Libras em Contexto: curso básico, livro do professor instrutor – Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC: SEESP, 2001. LODI, A. C. B, Uma leitura enunciativa da Língua Brasileira de Sinais: O gênero contos de fadas. [7] D.E.L.T.A., São Paulo, v.20, n.2, p. 281-310, 2004. MACHADO, P. A Política Educacional de Integração/Inclusão: Um Olhar do Egresso Surdo. Florianópolis: UFSC, 2008. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC. Decreto nº 5.626 de 22/12/2005. Regulamenta a lei nº 10.436, de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. MOURA, M C. O Surdo: Caminhos Para uma Nova Identidade. Revinter e FAPESP, 2000. PERLIN, G. Identidades Surdas, em: SKLIAR, C (org): A surdez, um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação. QUADROS, R. M. de & KARNOPP L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas. 2004. QUADROS, R. M.. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas. 1997. SKILIAR, C. Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Mediação, 1999. vol. 1. SKILIAR, C. Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Mediação, 1999. vol. 2. THOMA, A; LOPES, M C. A Invenção da Surdez: Cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. VASCONCELOS, S P; Souza, G R da. Libras: Língua de Sinais. Nível 1. AJA – Brasília: Programa Nacional de Direitos Humanos. Ministério da Justiça/Secretaria de Estado dos Direitos Humanos CORDE. SÁ, N L. R. Educação de Surdos: A Caminho do Bilingüismo. EDUF, 1999. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 50 de 71 14.3 Relação Teoria e Prática A prática a ser realizada nas disciplinas deste curso ocorrerá nos Laboratórios de Informática. Para a realização de algumas tarefas em determinadas disciplinas, laboratórios especializados serão necessários, como o Laboratório de Redes e o Laboratório de Hardware. A prática tem por objetivo aprimorar o conhecimento apresentado em teoria, servindo como forma de consolidar as informações trabalhadas nas disciplinas; além disso, existem conteúdos fundamentalmente práticos, nos quais a utilização de laboratórios é indispensável para uma efetiva aprendizagem do aluno. 14.4 Interdisciplinaridade A matriz curricular estabelece as disciplinas em uma ordem que prevê o encadeamento de conteúdos, bem como a possibilidade de trabalho interdisciplinar, através da socialização dos planos pedagógicos de ensino, discutindo e trocando informações sobre os ementários e conteúdos a serem desenvolvidos e de avaliação conjunta entre professores (avaliação de duas ou mais disciplinas sobre um objeto comum), encadeamento interno de conteúdos das disciplinas (a ordem dos conteúdos influencia nas disciplinas paralelas), por exemplo. No início do semestre cada professor apresenta a forma como pretende administrar sua ementa, o plano de ensino, a seqüência de conteúdos e avaliações previstas, permitindo assim um ajuste prévio e uma discussão sobre o conteúdo geral a ser trabalhado no semestre. Ao término do semestre, os professores apresentam e trocam entre si os procedimentos metodológicos e as avaliações praticadas, validando suas ementas, estratégias de ensino e avaliação, e aprimorando e ajustando o sincronismo de seus conteúdos para a próxima prática. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 51 de 71 15. RESUMO GERAL DA MATRIZ CURRICULAR 15.1. Núcleo dos Conteúdos Básicos O núcleo básico das disciplinas compõe 49,35% da Matriz Curricular, totalizando uma carga horária de 1485 horas. Núcleos/Disciplina – Área da Computação COD Carga Semestre Horária Fundamentos da Computação CC101 Fundamentos de Informática 66 1 CC150 Algoritmos 99 1 CC155 Estrutura de Dados 66 3 CC117 Paradigmas da Computação 33 3 CC120 Teoria da Computação 66 3 CC112 Ling. Formais e Autômatos 33 4 CC130 Programação Lógica e Funcional 33 6 CC121 Sistemas Operacionais 66 6 Matemática CC104 Fundamentos Matemáticos da Computação 66 1 CC116 Matemática Discreta 33 3 CC115 Probabilidade e Estatística 66 2 CC110 Cálculo Diferencial e Integral 66 2 CC109 Métodos Numéricos 66 3 CC151 Inglês 66 1 CC143 Filosofia 33 2 CC133 Direito e Ética na Computação 33 6 CC136 TC I 66 7 CC137 Tecnologia e Sociedade 33 8 COD Núcleos/Disciplina – Outras Áreas Contexto Social e Profissional PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 52 de 71 CC138 Empreendedorismo 33 8 CC139 Gestão de TI 66 8 CC140 TC II 198 8 Eletrônica CC114 Circuitos eletrônicos e digitais 66 2 CC127 Sistemas Digitais 66 6 Ciências Básicas CC106 Metodologia Científica e de Pesquisa 33 1 CC154 Física 33 2 Figura 3 Núcleo básico das disciplinas. 15.2. Núcleo dos Conteúdos Profissionais O núcleo profissional do curso compõe 34% da Matriz Curricular, totalizando 1023 horas. COD Núcleos/Disciplina – Área da Computação Carga Semestre Horária Tecnologia da Computação CC152 Linguagem de Programação I 66 2 CC124 Banco de Dados I 66 3 CC118 Redes de Computadores I 66 4 CC129 Banco de Dados II 66 4 CC156 Linguagem de Programação II 99 4 CC123 Computação Gráfica 66 5 CC113 Arquitetura de Computadores 66 5 CC125 Redes de Computadores II 66 5 CC126 Engenharia de Software I 66 5 CC119 Compiladores 66 5 CC131 Engenharia de Software II 66 6 CC132 Interface Homem-Máquina 66 7 PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 53 de 71 CC128 Sistemas Distribuídos 66 7 CC134 Programação Paralela e Multi-Core 66 7 CC135 Inteligência Artificial 66 7 Figura 4 Núcleo profissional do curso. 16. SISTEMA DE CURSO AVALIAÇÃO DO PROJETO DO O Curso de Ciência da Computação está de acordo com o projeto pedagógico da instituição. O corpo docente, em seu planejamento, deve assegurar o cumprimento da carga horária e dos planos pedagógicos de ensino, envolvendo os alunos nas atividades propostas, sejam elas individuais ou em grupo, incluindo estratégias metodológicas: aulas; palestras; seminários; exercícios e práticas em laboratórios; participação em eventos relacionados à área; desenvolvimento de projetos de pesquisa; práticas didáticas na forma de monitorias; consultas supervisionadas em bibliotecas para identificação crítica de fontes relevantes; visitas documentadas através de relatórios a instituições e locais onde estejam sendo desenvolvidos trabalhos na área; aulas práticas e práticas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e competências em situações de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, através dos trabalhos de conclusão de curso, todos passíveis de avaliação pelo professor e pelo aluno. O projeto pedagógico do curso de BCC visa atender os procedimentos e mecanismo adotados pelo MEC (ENADE, SINAES e Avaliação in Loco), além de atender as diretrizes do PPI e PDI do IFC. Internamente, outras atividades complementares avaliarão este projeto tais como: avaliação institucional, “conselho de classe” e análise de desempenho dos acadêmicos. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 54 de 71 17. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – CAMPUS 17.1. Sistema de Avaliação do Curso A avaliação do Curso Superior de BCC será feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos aspectos relativos ao atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de trabalho. Esta avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, será realizada em dois níveis: o Interno e o Externo, através da CPA – Comissão Própria de Avaliação, observando as dimensões propostas pelo SINAES. Avaliação externa: essa avaliação considerará o desempenho do Curso em relação ao mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino). A avaliação externa abrangerá, ainda: • Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso desenvolve suas atividades, para verificar a adequação dessas atividades e o grau de satisfação dos mesmos. • Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverá os egressos do Curso, para verificar o grau de satisfação da comunidade externa em relação ao desempenho dos mesmos. • Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos ex-alunos em relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes oferecer (formação continuada). Avaliação interna: essa avaliação considera, basicamente, três conjuntos de elementos: • condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnicoadministrativo; infra-estrutura; perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil profissional e as perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva participação de estudantes em atividades de Iniciação Científica, extensão e monitoria; PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 55 de 71 atratividade do curso e interação com área científica, técnica e profissional e com a sociedade em geral; • processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar; institucionalização; qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de Graduação e Tecnológicos (domínio dos conteúdos, planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa, extensão, orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos, relevância dos conteúdos avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil); estágio; interação IES/sociedade; • resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer funções profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoar-se continuamente); qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho, atualidade e relevância técnico-científica dos conteúdos, desempenho em Pós- graduação/cursos típicos da carreira, adequação do currículo às necessidades futuras); análise comparativa (cursos da mesma área em outras instituições, outros cursos da mesma instituição). Será realiza uma coleta de dados junto aos servidores e discente envolvidos no curso, ao término de cada semestre, para obter informações relativas aos elementos acima citados. Esta coleta será orientada pelo NDE. Alguns exemplo de itens a serem avaliados são: • desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação, perspectivas divergentes, importância, inter-relação e domínio dos conteúdos, questionamento, síntese soluções alternativas; • desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de objetivos, à integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e bibliografia; e aspectos atitudinais e filosóficos (aspectos éticos, clima livre de tensão orientação, atitudes e valores); pontualidade do professor e exigência de pontualidade dos alunos; • desempenho discente, expressado pela participação em aula e atividades, informação ética, realização de tarefas, interesse e presença integral; PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 56 de 71 • desempenho técnico-administrativo, expressado pela avaliação individual dos funcionários; e • desempenho gerencial da IES. Para a realização destas atividades, será criada uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), que organizará a execução da avaliação através de ações como: • reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de avaliação; • reuniões para conhecimento das informações e dados apresentados pelo diagnóstico da situação do curso: pontos fortes e pontos fracos; • aplicação dos Instrumentos de Avaliação que abordam dimensões específicas do Curso; • reuniões envolvendo o corpo docente, discente e a equipe de suporte técnico-administrativo, para avaliar o processo empregado no período letivo correspondente. 18. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO APRENDIZAGEM DO ALUNO DE ENSINO E A avaliação fornece subsídios ao professor para o próprio processo de ensino-aprendizagem, buscando compreender as defasagens de aprendizagem. Neste sentido, a avaliação possibilita a identificação das diferentes formas de apropriação dos conceitos científicos elaborados pelos alunos, seus sucessos e defasagens de aprendizagem, além de possibilitar uma ação imediata e mais efetiva do professor, como mediador, recuperando os conhecimentos necessários de maneira mais significativa e paralelamente aos estudos, como preconiza a LDB. Cabe ao professor fazer todos os registros e anotações necessárias das conclusões das avaliações, bem como de todo o processo ensinoaprendizagem, os quais servirão para orientá-lo em relação a outros elementos envolvidos no processo para a continuidade do trabalho. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 57 de 71 A verificação do rendimento acadêmico será feita através de testes, provas, trabalhos e outros meios que permitam avaliar o progresso do aluno e o esforço dispensado no processo de aprendizagem e o rendimento verificado nas atividades de cada disciplina, área de estudo ou atividade, dará origem à nota. As notas atribuídas para o rendimento acadêmico obedecem a escala de zero (0,0) a dez (10,0), podendo ser fracionada até décimos. Durante o semestre letivo, cada aluno receberá pelo menos duas notas parciais (NP) resultantes das avaliações e trabalhos acadêmicos atribuídos pelo professor. Recomenda-se que os critérios de avaliação utilizados pelo professor sejam apresentados aos alunos, juntamente com o conteúdo programático da disciplina, a cada início de semestre letivo, e, em caso de alterações necessárias, que os alunos sejam informados das mudanças ocorridas. Considerar-se-á aprovado em cada disciplina, o aluno que tiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média semestral (MS) igual ou superior a 7,0 (sete inteiros). Caso o aluno tiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) mas não atinja o valor de média acima estabelecida o aluno será submetido a uma nova prova (exame final). O aluno será aprovado caso atingir, no mínimo, média aritmética (entre a média semestral e nota do exame final) igual ou superior a 5,0 (cinco inteiros). Recomenda-se que os resultados das avaliações sejam apresentados aos alunos, de forma individual, num prazo máximo de até 15 dias após o término da avaliação. Caso o aluno não possa comparecer à avaliação, o mesmo poderá requerer junto à secretaria, no prazo de até 48 horas após a avaliação, uma nova avaliação, anexando justificativa. O resultado desta solicitação será obtido em até uma semana após a realização desta solicitação. Poderão ser validados aproveitamento de estudos realizados pelos alunos em outra instituição de ensino superior, desde que os conteúdos estudados contemplem ao menos 75% do conteúdo da disciplina e a freqüência do aluno seja no mínimo de 75%. O Núcleo Docente Estruturante resolverá qualquer questão não regulamentada. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 58 de 71 19. CORPO DOCENTE A relação de professores pode ser visto na Figura 5 e o resumo da qualificação pode ser visto na Figura 6. Todos os professores atuam no regime de trabalho de 40h com dedicação exclusiva, exceto o professor Fábio Alexandrini, que atua no regime de 40h. Nome do servidor Titulação Daniel Gomes Soares Especialização Formação Bacharelado em Sistemas de Informação; Especialização em Gestão de Tecnologia da Informação. Fábio Alexandrini Doutorado Bacharelado em Ciências da Computação; Mestrado e Doutorado em Engenharia de Produção; Roberto de Mattos Soldi Mestrado Bacharelado em Engenharia Elétrica; Mestrado em Administração. Rodrigo Curvello Mestrado Graduado em Ciência da Computação; Mestrado em Engenharia Elétrica. Juliano Tonizetti Brignoli Mestrado Bacharel em Ciência da Computação; Especialização em Informática Aplicada à Gestão Empresarial; Mestrado em Ciência da Computação. Gilberto Mazoco Jubin Mestrado Graduado em Engenharia da produção; Mestrado em Engenharia da produção. Ricardo Reghelin Mestrado Graduado em Engenharia Elétrica; Mestre em Ciência da Computação; Mestre em Administração. SigFrid Fromming Mestrado Bacharel em Teologia; Graduado em Letras; Especialização em Projetos Interdisciplinares; Mestrado em Estudos de Tradução. Tiago Boechel Mestrado Graduado em Tecnologia em Processamento de Dados; Mestrado em Ciência da Computação. Doutorado Graduada em Tecnologia em Processamento de Dados; Mestre em Ciência da Computação. Doutora em Engenharia Elétrica. Underlea Cabreira Correa Figura 5 Relação de docentes do curso de BCC PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 59 de 71 Qtde Graduado Aperfeiçoamento Especialização Mestre Doutor Total 1 7 2 % do total Graduado em curso de Ciência da Computação (% do total) 10 70 20 Na área de Informática* Qtde. % do total 1 5 2 10 50 20 100 90 100 Em outras áreas Qtde. % do total 2 20 Figura 6 Resumo da formação dos docentes do curso de BCC (*) A área de Informática compreende os docentes de Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia da Computação, Informática, Tecnologia em Processamento de Dados ou Engenharia Elétrica. 19.1. Núcleo Docente Estruturante O regulamento da organização didática dos cursos superiores do Instituto Federal Catarinense dispõe sobre a constituição do Núcleo Docente Estruturante – NDE. O NDE é o conjunto de professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial que respondem diretamente pela criação, implantação e consolidação do projeto pedagógico do curso. O NDE é presidido pelo coordenador do curso e fazem parte um técnico pedagógico indicado pela coordenação geral de ensino e no mínimo 30% dos professores do curso, escolhidos pelos seus pares e nomeados pelo diretor geral do campus. O mandato dos membros do NDE é de dois anos. São competências do NDE: a) elaborar, implantar, supervisionar e consolidar o Projeto Pedagógico do Curso em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPI) do Instituto Federal Catarinense. b) acompanhar todo processo didático-pedagógico, analisando os resultados do processo de ensino aprendizagem, observando o Projeto Pedagógico do Curso. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 60 de 71 c) manter atualizadas as ementas, os conteúdos e as referências das disciplinas, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). d) normatizar o desenvolvimento das atividades acadêmicas. e) acompanhar o processo do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e propor ações que garantam um nível de avaliação adequado ao Ministério da Educação (MEC) e IFC. f) participar e motivar grupos de pesquisa, extensão e atividades interdisciplinares. g) orientar e participar da produção de material científico ou didático para publicação. h) contribuir para a definição das linhas de pesquisa do curso, respeitando-se o PDI e PPI. O NDE nomeado pela direção do Campus Rio do Sul em 2010, do Curso de Ciência da Computação é assim constituído: Daniel Gomes Soares; Fábio Alexandrini; Hylson Vescovi Netto; Kátia Hardt Siewert; Ricardo Reghelin; Tiago Boechel; Underlea Cabreira Correa. 20. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO Para dar suporte ao curso, o IFC conta com os seguintes servidores conforme relacionado na Figura 7. Servidor Cargo Regime trabalho Andressa Grasiele Brandt Pedagogo Supervisor Educacional 40 h Clóvis Cristiano Brignoli Técnico em Tecnologia da Informação 40 h Fabiano F. Maciel Guimarães Analista em Tecnologia da Informação 40 h Jailson Sulmar Ferreira Padeiro 40 h Kátia R. K. Fronza Técnica em Assuntos Educacionais 40 h Marisa Etel Maas Técnica em Secretariado 40 h Nilton Segundo Assistente em Administração 40 h Sandra Letícia G. Ferreira Técnica em Assuntos Educacionais 40 h Figura 7 Resumo da qualificação dos técnicos administrativos do curso de BCC PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 61 de 71 Existe uma previsão de expansão do quadro funcional de professores e técnicos administrativos em educação até 2012 conforme pode ser visto na Figura 8. Unidade Rio do Sul 2011 2012 Prof. TAE´s Prof. TAE´s 10 10 16 10 Figura 8 Resumo da previsão de expansão do quadro funcional 21. ATIVIDADES ACADÊMICAS 21.1 Atividades Acadêmicas Complementares As atividades complementares são regidas conforme resolução no48 do Conselho Superior do IFC de 17/12/2010. 21.2 Atividades de monitoria A monitoria é uma atividade de complementação e aprofundamento dos conteúdos e das ações de formação dos alunos. A seguir, os objetivos esperados da prática da monitoria: I - Propiciar ao acadêmico a oportunidade de desenvolver e compartilhar suas habilidades e competências para a carreira docente, nas funções de ensino; II - Assegurar a cooperação didática entre o corpo docente e discente nas funções universitárias; III - Oportunizar ao acadêmico a preparação e o direcionamento profissional técnico e/ou docente, nas várias áreas de interesse, visando seu treinamento em serviço, exploração de aptidões intelectuais e ampliar as oportunidades profissionais; IV - Oferecer aos acadêmicos de cada curso oportunidades de complementação e aprofundamentos de conteúdos nas diversas disciplinas. A atividade de monitoria é exercida por acadêmico regularmente matriculado, durante o período letivo e de acordo com as normas específicas PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 62 de 71 de cada modalidade citada em regulamento próprio. Cabe ao professor da disciplina solicitar o auxílio de monitor mediante projeto de extensão. Em todas as modalidades, após o cumprimento do programa de monitoria, o monitor receberá um certificado emitido pela Reitoria do Instituto Federal Catarinense, se aprovado na avaliação. Para candidatar-se a esta modalidade o acadêmico deve: comprovar a aprovação na disciplina, quando já cursada, com nota mínima de 7,0 (sete) através do histórico escolar; ser indicado, após selecionado em teste classificatório específico, a ser proposto e aplicado por comissão especialmente designada para este fim, segundo critérios e procedimentos estabelecidos em Edital. Além disso, a nota do coeficiente geral do aluno deve ser no mínimo 6,5 e o período máximo de atuação como monitor é de 18 meses, para uma determinada disciplina, sendo necessária a produção de um relatório a cada seis meses, relatando as atividades desenvolvidas. São atribuições do monitor: auxiliar o docente nas atividades: didático - científicas, inclusive na preparação de aulas, atividades e trabalhos didáticos, atendimento e orientação de alunos, em períodos por ele já cursados; auxiliar o corpo discente, sob a supervisão docente, na orientação de trabalhos de laboratório, de pesquisas bibliográficas, de trabalhos de campo e de outros compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência; atender pequenos grupos em horários que não coincidam com os seus horários de aula. É vedado ao Monitor elaborar, aplicar ou corrigir provas, ministrar aulas como substituto ou outras funções exclusivamente docentes. Em relação ao regime de trabalho o programa de monitoria não implica em nenhum tipo de relação empregatícia entre o aluno e a Instituição. O Monitor exerce suas atividades sob orientação de professor responsável que zelará pelo fiel cumprimento das atividades previstas. O horário das atividades do Monitor não pode, em hipótese alguma, prejudicar as atividades discentes e será fixada carga horária compatível com as funções e atividades a serem desempenhadas. As atividades de monitoria terão no mínimo de 4 horas semanais e no máximo 10 horas semanais. As atividades do Monitor obedecem, em cada semestre, ao projeto elaborado pelo professor. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 63 de 71 21.3 Informações complementares As atividades acadêmicas não regulamentadas ou previstas neste documento serão regulamentadas por órgão competente, como o Núcleo Docente Estruturante do curso, Colegiado de Cursos Superiores ou diretamente pela Reitoria e Campi. 22. ESTÁGIO CURRICULAR Não há estágio curricular no curso de Ciência da Computação. O egresso do curso de Ciência da Computação possuirá uma sólida formação técnico-científica e deverá estar capacitado a projetar e desenvolver sistemas computacionais de hardware e software como atividade fim. Diante deste perfil esperado considera-se que o estágio curricular não deve ser obrigatório, e que o curso foi concebido, planejado e estruturado para formar profissionais, que atuem, no campo científico e tecnológico, podendo optar por modalidades de desenvolvimento de trabalho individual. 23. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO (Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008) O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. O estágio não-obrigatório não acarreta vínculo empregatício de qualquer natureza e deve ser realizado em empresa de direito público ou privado, ou junto à profissional autônomo devidamente registrado. O estágio não-obrigatório pode ser realizado em qualquer semestre letivo, desde que o aluno esteja matriculado. A carga horária, duração e jornada de estágio, a serem cumpridas pelo aluno, devem sempre ser compatíveis com sua jornada escolar, de forma a não prejudicar suas atividades escolares, observando: PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 64 de 71 A carga horária do estagiário não poderá exceder 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. 24. TRABALHO DE CURSO (TC) Os trabalhos de curso são regidos conforme resolução no54 do Conselho Superior do IFC de 17/12/2010. 25. PESQUISA E EXTENSÃO 25.1 Linhas da Pesquisa O curso será conduzido de forma a oportunizar aos alunos atividades de pesquisa e extensão nas mais diversas áreas do conhecimento. Estas atividades estarão ligadas de forma interdisciplinar, contemplando diversas disciplinas de áreas afins. A organização da área de pesquisa se dará segundo Estatuto e orientações do Setor de Pós-graduação de Pesquisa e Extensão do Instituto Catarinense. Internamente o processo se dará pela organização de grupos de pesquisas, podendo dentro de suas características realizar atividades nas mais variadas linhas de pesquisa classificadas pelo CNPq. Os trabalhos desenvolvidos poderão contar com incentivos de Órgãos Financiadores como CNPq, CAPES e outros organismos ou empresas. As linhas de pesquisa são as direções nas quais atuam os pesquisadores envolvidos no curso e são os guias para o desenvolvimento dos TC’s. A seguir temos uma lista das linhas de pesquisa previstas para serem formadoras da base de pesquisa do curso: • Banco de Dados • Computação Gráfica • Engenharia de Software • Sistemas Embarcados • Engenharia do Conhecimento PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 65 de 71 • Sistemas de Informação • Inteligência Computacional • Computação de Alto Desempenho • Sistemas de Informação • Otimização • Informática na Educação 25.2 Ações de Extensão Dentre as ações de extensão previstas a serem realizadas pelos alunos e docentes deste curso, podemos destacar: • Monitoria de disciplinas de Informática, praticando a inclusão digital e auxílio a alunos de outros cursos; • Promoção e participação em eventos • Palestras e seminários promovidos por/nas empresas de Informática regionais. 26. CERTIFICAÇÃO E DIPLOMA O certificado de conclusão do curso e o diploma só serão conferidos ao aluno após integralização dos períodos letivos e demais atividades que compõem o curso. Será concedido o Diploma de “Bacharel em Ciência da Computação” aos alunos aprovados em todos os semestres obrigatórios, previstos na organização curricular do curso. 27. INFRA-ESTRUTURA 27.1- Estrutura Física e Recursos Pedagógicos Os equipamentos, laboratórios e recursos disponíveis no Campus estão descritos nas figuras Figura 9 e Figura 10, Todos poderão ser utilizados por todos os alunos dos cursos oferecidos pela Instituição. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 66 de 71 2011 2012 Quant. Quant. Microcomputadores 80 100 Projetor Multimídia 8 9 Impressoras 3 4 Máquina copiadora 2 2 Máquina fotográfica 1 1 Equipamentos Figura 9 Recursos didáticos pedagógicos existentes e projeção até 2012 Ambiente Nº Salas de Aula 4 Laboratórios de programação 3 Laboratórios de redes 1 Laboratórios de hardware 1 Laboratórios de eletrônica 1 Biblioteca 1 Auditório 1 Administrativo 2 Atendimento ao Aluno 1 Serviços Gerais 1 Figura 10 Relação de salas do campus Rio do Sul – Unidade Urbana 27.2- Infra-estrutura futura Os seguintes itens são necessários para que o curso possa ser minimamente reconhecido nas avaliações a serem realizadas pelo MEC, que já ocorrerão em 2011 e 2012. a) Gabinetes individuais para professores; b) Periódicos; c) Formalizar e alocar horas, recursos financeiros e Salas ao Grupos e aos Projetos de Pesquisa dos cursos superiores; PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 67 de 71 d) Sistema Acadêmico para controle da Secretaria Notas e Freqüência e controle da Documentação; e) Sinalização e Acessibilidade para Portadores de Necessidades Especiais. (rampas, elevador, banheiro com barras, placas, salas e mapa ambiental em braile) 28. CONSIDERAÇÕES FINAIS A construção deste documento ocorreu de forma colaborativa, com a participação dos docentes envolvidos no curso de BCC, além dos membros do NDE. Utilizando-se de todas as referências atuais disponíveis, procurou-se criar uma matriz curricular baseada numa visão de currículo tão moderna quanto a própria Informática, mas que obedeça às diretrizes vigentes e que aproveite o conhecimento adquirido ao longo de várias edições desde curso consagrado. Consideramos de vital importância o reestudo e reorganização deste documento, a cada ciclo que se completa com a conclusão de uma nova turma. 29. REFERÊNCIAS BRASIL: Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: D.O. U. de 23/12/96. BRASIL: Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. BRASIL: Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre Estágio de Estudante. BRASIL: Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. SBC: Sociedade Brasileira de Computação. Currículo de Referência da SBC para Cursos de Graduação em Bacharelado em Ciência da Computação e Engenharia de Computação. 2005. PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 68 de 71 Anexo 1 - Ata de migração para estrutura 2011 PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 69 de 71 PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 70 de 71 PPC - Bacharelado de Ciência da Computação 71 de 71