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Transcrição

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Coleção Cidadania
2ª. edição
FUNDAMENTOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
“É preciso plantar a semente da educação
para colher os frutos da cidadania.”
Paulo Freire
Curitiba
2013
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Coleção Cidadania
Ensino Fundamental II – 2.ª edição - 2013
Autoria
Língua Portuguesa
Taciana Alves de Faria
Língua Inglesa
Grace Cristiane Thiel
Língua Espanhola
Marcela Tereza Narváez Botero
(6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre)
Wagner Allan Cagliumi
(6º ao 9º ano – 4º bimestre)
Isabela Falcon Magalhães
(CD – 6º ao 9º ano)
Arte
Cibele Pegas Thieme Barh
Matemática
Glaci Matoso Mendes
Justina Inês Carbonera Motter
Maccarini
Ciências Naturais
Alessandra Acosta dos Santos
Geografia
Luciane Merilyn Sobenko
Ehrick Eduardo Martins Melzer
História
Luiz Antonio Sabeh
(6º ano – 1º bi; 7º ano – 1º ao 3º bi)
(6º e 9º ano – 2º bi)
Roseli Mari Marty
(6º e 9º ano – 2º bi)
Maribel Leontina Mendes
Cassiano Cesar Horst Calluf
(9º ano – 1º bi)
Sheldon Hiller
(9º ano – 1º ao 4º bi)
Carolina de Cristo Bracht
(9º ano – 3º e 4º bi)
Paulo Cezar de Oliveira
Revisão
Equipe Editorial Opet
(8º ano)
(7º ano – 3º e 4º bi)
Jailson Rodrigo Pacheco
Consultoria Pedagógica
Vasco Moretto
Sergio Aguilar Silva
Adeline G. Teixeira da Silva
(8º ano)
(6º ano – 2º ao 4º bi; 7º ano – 1º ao
4º bi)
(6º e 9º ano – 1º bi)
(6º ano – 3º e 4º bi)
Gerência Editorial
Déborah de Araujo Maia
Coordenação Editorial
Silvia Campos Ferreira
Bruno Santos de A. Fernandes
(9º ano – 2º bi)
Daniel Lucio Petronzelli
(9º ano – 3º bi)
Celia Regina Tokarski
(9º ano – 4º bi)
Coordenação de Editoração
Eliana Pereira Quaresma
Rafael Pereira dos Santos
Editoração
Ivan Vilhena
Jefferson Schnaider
Leonir Bianchini
Editora Opet
Ilustrações
Bianca Cristaldi
Direção Geral
Maria Cristina Swiatovski
Iconografia
Vera Cruz
Revisão Comparativa
Silvia Andréia Marcelino
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Mônica Catani M. de Souza , CRB-9/807, PR, Brasil)
F981 Fundamentos teórico-metodológicos / Taciana Alves
de Faria ... [et al.]. — Curitiba : Opet , 2013.
148 p. : il. — (Coleção cidadania).
ISBN 978-85-8010-384-7
1. Ensino fundamental – Formação de professores.
I. Faria, Taciana Alves de. II. Série.
Editoração, Impressão e Comercialização
CDU 37.01
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Editora Gráfica OPET
Rua Des. Hugo Simas, 1220 CEP 80520-000 • Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017
0111 Fax:(41) 3017 0100 - 0800 41 0034
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Sumário
Diretrizes da COLEÇÃO CIDADANIA............... 7
Cidadania e Valores Essenciais............................. 7
O Ensino de 6 .º ao 9 .º ano (anos finais) ...... 27
Língua Portuguesa............................................... 27
Documentos Públicos Nacionais
que Orientam o Ensino Fundamental.................... 8
Concepção...................................................................... 27
Princípios pedagógicos........................................ 10
Abordagem metodológica...................................... 27
O material didático: O que é?
Por quê? Para quê? .............................................. 11
Prática pedagógica.............................................. 15
A leitura: Por quê? Para quê?
O que representa a leitura no contexto da Coleção
Cidadania?.......................................................... 17
Sequência didática ............................................... 19
Objeto de estudo.................................................. 27
Objetivos gerais.................................................... 29
Organização dos conteúdos curriculares.................. 31
Língua Inglesa...................................................... 47
Concepção.......................................................... 47
Objeto de estudo.................................................. 47
Abordagem metodológica...................................... 47
Organização e Estrutura Didática.................. 20
O Livro de Fundamentação................................. 20
Objetivos gerais.................................................... 50
O Livro do Professor............................................. 20
Língua Espanhola................................................. 55
O Livro do Aluno................................................... 21
Concepção.......................................................... 55
Livro do Aluno – Seções......................................... 22
Objeto de estudo.................................................. 56
O Ensino Fundamental................................... 26
Abordagem metodológica...................................... 57
Organização dos conteúdos curriculares.................. 51
Objetivos gerais.................................................... 58
Organização dos conteúdos curriculares.................. 59
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Arte........................................................................ 67
Geografia............................................................ 101
Concepção.......................................................... 67
Concepção........................................................ 101
Objeto de estudo.................................................. 67
Objeto de estudo................................................ 101
Abordagem metodológica...................................... 68
Abordagem metodológica.................................... 101
Objetivos gerais.................................................... 69
Objetivos gerais.................................................. 102
Organização dos conteúdos curriculares.................. 71
Organização dos conteúdos curriculares................ 103
Matemática........................................................... 79
História................................................................ 118
Concepção.......................................................... 79
Concepção........................................................ 118
Objeto de estudo.................................................. 79
Objeto de estudo................................................ 119
Abordagem metodológica...................................... 80
Abordagem metodológica.................................... 121
Objetivos gerais.................................................... 82
Objetivos gerais.................................................. 122
Organização dos conteúdos curriculares.................. 83
Organização dos conteúdos curriculares................ 123
Ciências Naturais.................................................. 91
Avaliação............................................................. 131
Concepção.......................................................... 91
Indicações de Filmes......................................... 131
Objeto de estudo.................................................. 91
Indicações de Leitura......................................... 132
Abordagem metodológica...................................... 91
Indicações de Sites............................................ 137
Objetivos gerais.................................................... 93
Organização dos conteúdos curriculares.................. 94
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REFERÊNCIAS................................................... 138
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Prezados professores
Este livro apresenta os fundamentos teóricos e metodológicos que embasam a proposta curricular da Coleção Cidadania do Ensino Fundamental
– Anos Finais. Esses fundamentos são frutos de estudos e reflexões sobre as relações entre Educação, Cidadania, Currículo e Sociedade realizados por um grupo
de educadores que, como você, vivenciam o dia a dia da sala de aula e estão na
busca de um pensamento contextualizador e globalizador. Apesar de conhecer
a complexidade da prática educativa, sabe-se que a superação do pensamento
reducionista e da fragmentação dos saberes pode acontecer quando se opta por
um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ou seja, por uma pedagogia que tem
como base a construção interativa do conhecimento.
Esta obra ainda expõe o eixo que articula a proposta da Coleção Cidadania
– a leitura como sustentação da aprendizagem, ou seja, uma prática educativa
que deve ser desenvolvida por todas as áreas de conhecimento. Apresenta,
também, organização didática do material, pressupostos teóricos de cada
área de conhecimento, quadros de conteúdos, critérios gerais para avaliação e
referências.
Esperamos que este documento subsidie seu planejamento de trabalho
e que indique alguns caminhos para uma prática educativa coerente com os
objetivos mais amplos da educação – o desenvolvimento humano, a superação
da fragmentação do conhecimento e a formação de cidadãos conscientes e
cooperativos.
Bom trabalho!
Editora Opet
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DIRETRIZES DA
COLEÇÃO CIDADANIA
“
A primeira referência que embaconsegue aplicá-la e trabalhar conteúdos específicos? Quais estratégias
sou a escolha do nome Cidadania, A educação para a
didáticas devo usar para isso? Em
para esta Coleção, foi a identidade cidadania constitui
que devo inovar?
pedagógica do Ensino Fundamental um conjunto complexo
A resposta a essas perguntas
expressa na Lei de Diretrizes e Bases que abraça, ao mesmo
está presente na proposta pedagóda Educação Nacional (LDB) 9.394/96
tempo, a adesão a
gica da Coleção Cidadania. A pro– a educação em valores.
valores, a aquisição
moção humana só acontece quando
Cada ano escolar do Ensino
de conhecimentos e a
o indivíduo adquire conhecimentos
Fundamental exige atenção e, acima
aprendizagem
de
práticas
significativos por meio de situações
de tudo, é decisivo para a formação
na
vida
pública.
Não
pode,
de aprendizagem diversificadas.
humana e cidadã. Basta observar as
pois,
ser
considerada
Nas palavras de Edgar Morin (2002),
mudanças físicas e comportamentais
como
neutra
do
ponto
de
“A educação deve contribuir para a
que ocorrem nos alunos em cada nível
autoformação da pessoa (ensinar a
vista
ideológico.
de ensino. Essa é a razão essencial
Jacques Delors assumir a condição humana)”.
de ser a etapa da educação básica de
maior compromisso com a construção
da cidadania. Daí a importância do trabalho com
Cidadania e Valores Essenciais
temáticas sociais voltadas à compreensão da reaA Lei de Diretrizes e Bases da Educação
lidade social, ao conhecimento dos direitos e resNacional, incisos II, III e IV, determina que a eduponsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva
cação do Ensino Fundamental deve promover
e à afirmação do princípio da participação política
conteúdos sociais no que se refere à compreensão
(Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs).
dos ambientes natural e social do sistema político,
Professor, talvez você esteja se perguntando:
da tecnologia, das artes e dos valores em que se funSerá que essa proposta pedagógica de conhecer
damenta a sociedade (inciso II); o desenvolvimento
o aluno e trabalhar com temas sociais pode ser
de capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
efetivamente vivenciada na sala de aula? Um espeaquisição de conhecimentos e de habilidades e a
cialista em Geografia ou qualquer outra disciplina
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formação de atitudes e valores (inciso III); e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em
que se assenta a vida social (inciso IV).
Pode-se afirmar, portanto,
que o desenvolvimento da capaciO desenvolvimento da
dade de aprender tem como estracapacidade de aprender
tégias básicas o pleno domínio
tem como estratégias
da leitura, da escrita, do cálculo
básicas o pleno domínio
e das competências relacionada leitura, da escrita, do
das explicitamente à educação
cálculo e de competências
relacionadas explicitamente em valores. Ainda, segundo Edgar
Morin (2002), “Um cidadão é defià educação em valores.
nido, em uma democracia, por sua
solidariedade e responsabilidade
em relação a sua pátria. O que supõe nele o enraizamento de sua identidade nacional”.
Assim, conforme o Ministério da Educação e
Cultura (MEC), o conceito de cidadania deve permear
o processo de ensino-aprendizaO conceito de cidadania deve gem, tendo seu enfoque direciopermear o processo de
nado não apenas ao aluno, mas
ensino-aprendizagem tendo
também ao professor, à família e a
seu enfoque direcionado não outros agentes da sociedade.
apenas ao aluno, mas também
A priorização do desenvolao professor, à família e a
vimento da cidadania nos pressuoutros agentes da sociedade. postos estabelecidos pelo MEC
é percebida na medida em que o termo é citado nos
documentos oficiais que definem, identificam e regulamentam a educação brasileira.
“
“
8
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Documentos Públicos Nacionais
que Orientam o Ensino Fundamental
• LDB 9.394/96, Art. 22.º (dez. de 1996):
A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e estudos posteriores.
• PCNs (1997) relacionados aos Temas Transversais
[...] Nosso objetivo é auxiliá-lo na execução de seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que as
crianças dominem os conhecimentos de que necessitam
para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos
e conscientes de seu papel na sociedade.
Sabemos que isto só será alcançado se oferecermos à
criança brasileira pleno acesso aos recursos culturais relevantes para a conquista de sua cidadania. Tais recursos incluem tanto os domínios do saber, tradicionalmente
presentes no trabalho escolar, quanto as preocupações
contemporâneas com o meio ambiente, com a saúde,
com a sexualidade e com as questões éticas relativas à
igualdade de direitos, à dignidade do ser humano e à solidariedade.
• PCNs (1997) – A cidadania está presente nos
objetivos do Ensino Fundamental
[...] Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e
o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva,
física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal
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ações didáticas destinadas aos
alunos dos diferentes níveis de
ensino, assim como com os
avanços contínuos da educação
[...] que os alunos sejam capazes
do Brasil. Assim, valoriza-se o
de compreender a cidadania como
papel dos educadores enquanto
participação social e política, assim
agentes capazes de contribuir
como exercício de direitos e deveres
políticos, civis e sociais, adotando,
significativamente para o aprimono dia a dia, atitudes de solidariedaramento contínuo e à formação
de, cooperação e repúdio às injustide seus alunos, nos aspectos
ças, respeitando o outro e exigindo
sociais, cognitivos, tecnológicos
para si o mesmo respeito.
e humanos.
A Constituição Federal de
O desenvolvimento da
1988 considera, ainda, que a
aprendizagem cidadã é ponto
escola pode não ter
determinante
nos
o poder de resoldocumentos oficiais O desenvolvimento da
ver todas as quese também em todas aprendizagem cidadã
tões que afetam
as propostas de des- é ponto determinante
a sociedade, mas
dobramentos
que nos documentos
pode fazer muito.
buscam uma prática oficiais e também em
Para a construção
educativa inovadora,
todas as propostas de
real da cidadania,
demonstrando que
desdobramentos que
precisa ocorrer uma
a formação de cidabuscam uma prática
mudança na sociedãos não se restringe
educativa
inovadora.
dade, que começa
ao meio familiar ou a
na escola, mais
ambientes
alheios
especificamente na sala de aula
à escola, mas se constitui em
– espaço institucionalizado do
parte indissociável da formação
aprender.
e desenvolvimento humano.
Portanto, o melhor que
A proposta pedagógica da
nós, professores, podemos
Coleção Cidadania está alinhada
fazer é, por meio do trabalho
a um conjunto de propostas de
e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
“
[…] Em seu artigo 6.º,
e em outros artigos no texto
constitucional, ampliou e muito os Direitos Sociais, proibiu
discriminações. Assim, indicadores básicos de qualidade de
vida indicam que houve uma
melhoria. A mortalidade infantil,
por exemplo, caiu de 73 por mil
crianças nascidas vivas em 1980
para 39.4 em 1999. A esperança
de vida ao nascer passou de 60
anos em 1980 para 67 em 1999.
Porém, o maior progresso foi na
área da educação fundamental,
que é considerado fator decisivo
para a cidadania, pois a taxa de
analfabetismo caiu consideravelmente com relação à população de até 15 anos de 25,4%
em 1980 para 14,7% em 1996,
entretanto existem muitos problemas no campo educacional
como a repetência e com relação
à desigualdade social entre as regiões e raças.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
9
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“
com os conteúdos, reforçar a organização democrática, buscando novas
formas de participação
social. Conforme Maria
de
Lourdes
Manzini
Covre (1998), “[...] cidadania não se resume ao
poder de votar ou ser
votado, mas é sempre na efetiva participação popular, pois somente com isso há a verdadeira conscientização e o comprometimento daquele que
passa a se sentir cidadão, abandonando-se velhos
vícios da política representativa.”
Para a construção real da
cidadania, precisa ocorrer
uma mudança na sociedade
começando na escola,
mais especificamente na
sala de aula – espaço
institucionalizado do aprender.
Princípios pedagógicos
O cenário educacional
brasileiro, ao longo dos últimos anos, vem passando
“A cidadania é uma invenção
por profundas reformulacoletiva. Cidadania é uma
ções. Entre elas, destacaforma de visão do mundo.”
mos a mudança estrutural
Paulo Freire.
do Ensino Fundamental para
nove anos, a nova visão
do status do conhecimento como construção de
representações do sujeito e, em consequência, a
nova relação entre professor e aluno, sendo o
professor o mediador do processo da aprendizagem. Em vista disso, a Editora Opet estudou e elaborou um projeto e uma proposta curricular para o
novo Ensino Fundamental com o objetivo de apoiar
o trabalho realizado em todas as escolas que utilizam o Sistema de Ensino Opet e contribuir para a
melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem
na relação entre professores e alunos.
Essa nova proposta fundamenta-se na experiência educacional de mais de 35 anos do Grupo
Educacional Opet, nas importantíssimas participações e considerações de todos os parceiros e
nos estudos teóricos e metodológicos da equipe
de pesquisa e desenvolvimento educacional do
Grupo.
Para elaborar a proposta curricular do novo
Ensino Fundamental, levou-se em conta um modelo
de escola que não só ensina, mas que também
aprende, o currículo como espaço de cultura, o
paradigma do desenvolvimento de competências,
com ênfase na leitura e na escrita e a contextualização com o mundo em que o aluno está inserido.
Nessa proposta, o currículo é a expressão
do conhecimento humano acumulado ao longo do
tempo de forma contextualizada, sendo ressignificado para cada novo tempo e
cada nova sociedade, ou seja,
O currículo é a
que articula as disciplinas com
conteúdos e valores almejados expressão do
para que o aluno aprenda com conhecimento humano
vistas à sua inserção participa- acumulado ao longo
tiva no seu contexto social como do tempo de forma
profissional e como cidadão.
contextualizada, sendo
Na faixa etária dos alunos ressignificado para
do Ensino Fundamental, é neces- cada novo tempo e
sário considerar os aspectos cada nova sociedade.
“
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curriculares, com ênfase nos recursos cognitivos,
afetivos e sociais a serem desenvolvidos para sua
formação integral, com vistas à sua inserção social.
identidade institucional, sendo o conjunto de princípios e valores que orientam as atividades no contexto escolar.
Por isso, pode-se afirmar que os materiais didáticos estão intrinsecamente ligados à construção da
identidade escolar, contribuindo para a realização do
O material didático: O que é?
projeto pedagógico, com ênfase na formação contiPor quê? Para quê?
nuada dos professores.
Em sua formação continuada, os professores
Concordamos com a afirmação de que
podem desenvolver procedimentos de análise, iden“o livro didático desenvolve importante papel no
tificação, seleção e proposição de conteúdos para
quadro mais amplo da cultura brasileira, das práticas
o ensino, com base em seu envolvimento com os
de letramento e do campo da produção editorial e
materiais didáticos e a própria realidade
compreende, consequentemente, diferentes dimenescolar. Tal interação − materiais didáti- Os materiais didáticos
sões de nossa cultura” (BATISTA, 1999, p. 534).
cos e realidade escolar − é necessária
Nesse aspecto, o papel fundamental do material
estão intrinsecamente
para que os professores estabeleçam,
didático é apoiar a atividade docente. Apoiar
ligados à construção
por um lado, a relação entre os saberes
no aspecto da formação continuada do profesda identidade escolar,
propostos nos materiais didáticos que
sor em serviço e na apresentação renovada das
contribuindo para a
adotam e, por outro lado, os saberes
novas tendências e necessidades da educação em
que consideram também importantes, realização do projeto
contexto escolar.
tendo em vista o conhecimento da rea- pedagógico, com ênfase
Para que o material alcance o objetivo de
lidade social em que estão na formação continuada
suporte pedagógico, é importante
inseridos e que, por sua dos professores.
que a escola organize o tempo e O papel fundamental do
especificidade, podem não
o espaço de forma a favorecer a
material didático é de apoiar
estar contemplados no material didáreunião dos professores para a
a atividade docente. Apoiar no
tico. Essa autonomia do professor só
análise dos materiais propostos,
aspecto da
pode ser reconhecida na medida em
garantindo a qualidade do apoio
formação
continuada
do
que ele seja visto como produtor de
que será utilizado em sala de
professor
em
serviço
e
na
conhecimento e, assim, tenha possiaula. Essa análise para tomada
apresentação
renovada
bilidade de se aproximar “das formas
de decisões no planejamento
das
novas
tendências
e
como são produzidos os saberes,
didático deve ser orientada pelos
necessidades
da
educação
possam ser aprendidos” (GARCIA;
fundamentos do projeto pedagóSCHMIDT, 2001, p. 6).
em
contexto
escolar.
gico da escola. Ele se constitui na
11
“
“
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Por essa razão, entendemos que a relação
entre o professor e o material didático deve ser compreendida com base na ideia de que as ações do
professor revelam sua forma de se apropriar dos
saberes a serem ensinados, propostos no material didático, articulando-os com os conhecimentos
por ele construídos ao longo de sua experiência
docente, em um rico e complexo processo de significação e ressignificação. Nesse aspecto, a escola é
um ambiente privilegiado de construção de conhecimentos tanto por parte dos alunos, em sua inserção
na realidade socialmente construída, como por parte
dos professores, que ressignificam continuamente
os saberes socialmente produzidos.
As escolas brasileiA relação entre o professor
ras têm sido envolvidas,
nas últimas décadas, em
e o material didático deve
mudanças e reformas curser compreendida com base
riculares. Essas reformas
na ideia de que as ações
propõem diferentes condo professor revelam sua
juntos de saberes a serem
forma de se apropriar dos
ensinados aos alunos e,
saberes a serem ensinados,
por isso, estabelecem prinarticulando-os com os
cípios que passam a orienconhecimentos por ele
tar as práticas escolares.
construídos ao longo de sua
As mudanças nos materiais
experiência docente.
didáticos produzidos nos
últimos anos são decorrentes de propostas pedagógicas que têm sido tomadas como referência para a organização destes.
Entretanto, todo material didático, independentemente de sua proposta pedagógica, enfrenta
“
barreiras impostas em sua produção: deve atender a um número preestabelecido de páginas, a
um recorte e uma seleção de conteúdos e a determinada quantidade de textos e de atividades propostas para as mais diversificadas realidades. Por
isso, é importante entender o material didático
como um dos recursos de apoio ao trabalho
do professor e que deverá ser complementado com outros materiais e com dinâmicas
criadas para contextos específicos.
Princípios teóricos e metodológicos
A concepção teórica que fundamentou a
elaboração da Coleção Cidadania para o Ensino
Fundamental é a construção interativa do
conhecimento. Nesse enfoque, o conhecimento
é concebido como uma construção do educando,
ocorrida com base em sua interação com saberes
socialmente construídos, com a mediação do professor. Em outras palavras, o conhecimento é uma
construção individual mediada pelo social.
Essa proposta de construção interativa do
conhecimento tem seu fundamento epistemológico na visão de que o conhecimento não é uma
simples descrição do mundo “como ele é”, mas
de uma representação de mundo que o sujeito faz
com base na “realidade socialmente construída”.
E encontra eco em várias teorias elaboradas por
pensadores e pesquisadores ao longo da história
do desenvolvimento da educação. Uma delas é a
de Vygotsky, que foi o primeiro psicólogo moderno
a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura
12
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“
torna-se parte da natureza de cada pes- O conhecimento não é uma
ainda que não em paralelo.
soa. Sua teoria propõe que as funções simples descrição do mundo
Vygotsky se opõe às interpsicológicas são um produto de atividade ‘como ele é’, mas de uma
pretações correntes acerca
cerebral e explica como ocorre a transdas relações de ensino e de
representação de mundo
formação dos processos psicológicos
aprendizagem, que afirmam
que o sujeito faz com base
elementares em processos complexos
que seria preciso atingir
na ‘realidade socialmente
dentro da história dos diferentes grupos
necessariamente um nível de
construída’.
sociais. Outra teoria que muito contridesenvolvimento para que
buiu na compreensão dos processos da
fosse possível lidar com ceraprendizagem é a de Jean Piaget. Segundo esse
tas aprendizagens. Para o teórico, a aprendizagem
psicólogo, o sujeito constrói seu conhecimento em
deve antecipar-se ao desenvolvimento, por ser um
um processo de contínua interação com os objetos
mecanismo que a completa e a eleva a níveis supede conhecimento socialmente construídos, signiriores. Ou seja, não é suficiente ter todo o aparato
ficando-os e ressignificando-os continuamente. É
biológico da espécie para realizar uma tarefa, mas
importante ressaltar que essas teorias são compleé necessário que o indivíduo participe de ambienmentares, embora com enfoques distintos em suas
tes e práticas específicas que propiciem essa
abordagens.
aprendizagem. Podemos afirmar
Vygotsky enfatizava tanto a importância
que o desenvolvimento biológico
O sujeito é interativo, pois
do processo histórico-social como o papel da
favorece certas aprendizagens, da
adquire conhecimentos com
linguagem no desenvolvimento cognitivo do
mesma forma que estas são favoindivíduo. Sua questão central é o processo da
recidas pelas interações sociais. base nas relações inter e
aquisição de conhecimentos pela interação do
Esses processos podem ser vis- intrapessoais de troca com
sujeito com o meio. Para o teórico, o sujeito é
tos como complementares e não o meio, por intermédio de
um processo denominado
interativo, pois adquire conhecimentos com base
excludentes.
nas relações inter e intrapessoais de troca com
No modelo proposto por mediação.
o meio, por intermédio de um processo denomiVygotsky, o sujeito – no caso, o
nado mediação.
aluno – é reconhecido como ser pensante capaz de
Nessa perspectiva, a relação entre o processo
vincular sua ação à representação de mundo que
do desenvolvimento e o da aprendizagem está atreconstitui sua cultura, sendo a escola um espaço
lada ao fato de o ser humano viver em meio social,
e um tempo em que isso é vivenciado, no qual o
sendo este a alavanca para esses dois processos.
ensino e a aprendizagem envolvem, diretamente, a
Isso quer dizer que os processos caminham juntos,
interação entre sujeitos.
“
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Essa interação e a sua relação entre os promais habilitados (mediadores) até que tais habilidacessos de ensino e de aprendizagem pode ser
des passem de parciais a totais. Temos de trabalhar,
compreendida quando Vygotsky se utiliza de uma
portanto, com a estimativa das potencialidades dos
pesquisa americana que distingue no curso do
alunos, as quais, para se tornarem desenvolvimento
desenvolvimento humano duas zonas, denominaefetivo, exigem que o processo de aprendizagem, os
das de zona de desenvolvimento real (ZDR) e zona
mediadores e as ferramentas estejam distribuídos
de desenvolvimento proximal (ZDP). A primeira
em um ambiente adequado. Entretanto, devemos
(ZDR) é a conquista ou as sínteses das experiênter claro que, se a ZDP cria possibilidades, também
cias já vivenciadas pelo sujeito em sua história
impõe limites, o que é de grande importância obsersocial. É aferida pelas avaliações de desempenho
var, para não penalizar aqueles que, por falta de
e podem oferecer indicadores de possibilidades de
recursos − cognitivos, estruturais ou de outra ordem
novas aquisições. A segunda (ZDP) refere-se às
−, não conseguem chegar aos objetivos propospossibilidades abertas por um nível já consolidado
tos. Enfim, é necessário dizer que o alcance de um
e que estão em vias de se tornar desenvolvimento
mesmo nível de desenvolvimento efetivo por vários
real, sendo, nesse caso, necessária a mediação
sujeitos, na mesma etapa de desenvolvimento, não
intencional de um parceiro mais competente, por
é o indicador de suas ZDPs, pois elas são extremaexemplo, o professor. Esse mediador pode ajudar
mente diferenciadas.
o sujeito a superar as dificuldades do percurso em
Nas palavras de Teresa Cristina Rego ao desbusca do nível superior de desenvolvimento. Esse
crever a teoria vygotskyana:
movimento incessante dará ênfase à aprendiza"Em síntese, nessa abordagem, o sujeito produtor
gem como provocadora de desenvolvimento real e
de conhecimento não é um mero receptáculo que
de novas ZDPs, uma vez que, de acordo
absorve e contempla o real
com Vygotsky, o que o sujeito é capaz de
nem o portador de verdades
O papel fundamental do
realizar hoje, com a ajuda de outro mais
oriundas de um plano ideal;
material didático é de apoiar
experiente será capaz de realizar sozinho
pelo contrário, é um sujeito
a atividade docente. Apoiar no
amanhã.
ativo que em sua relação com
aspecto
da
Como foi destacado anteriormente,
o mundo, com seu objeto de
formação
continuada
do
é no âmago das interações no coletivo que
estudo, reconstrói (no seu
o aluno terá condições de construir as pró- professor em serviço e na
pensamento) este mundo. O
apresentação
renovada
prias estruturas psicológicas. É assim que
conhecimento envolve sempre
das
novas
tendências
e
ele, apresentando habilidades parciais,
um fazer, um atuar do homem."
necessidades
da
educação
desenvolve-as com a ajuda de parceiros
(REGO, 2002, p. 98)
“
14
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em contexto escolar.
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O professor que tem como referência a teoria
vygotskyana é aquele que, detendo mais experiência, intervém e media a
relação do aluno com
Ao iniciar o estudo de
os saberes socialum novo assunto, é
mente construídos.
necessário que o aluno
Ele está sempre,
tenha oportunidade de
em seu esforço pedainteragir com os objetos
gógico, procurando
de conhecimento a serem
criar novas ZDPs,
aprendidos, a fim de
isto é, atuando como
criar novas estruturas
elemento de interde memórias conceituais
venção, de ajuda. Na
com base na experiência
ZDP, o professor atua
comunicativa.
de forma explícita,
interferindo no desenvolvimento dos alunos, provocando avanços que
não ocorreriam espontaneamente. Nesse sentido,
a teoria do desenvolvimento interativo resgata a
importância da escola e do papel do professor
como agentes nos processos de ensino e de
aprendizagem. Por isso as ideias de Vygotsky
aplicadas à educação em contexto escolar constituem-se em uma abordagem tanto da transmissão
cultural quanto do desenvolvimento do sujeito.
“
Prática pedagógica
A proposta pedagógica do material didático do
Sistema de Ensino Opet aproxima-se das orientações
dos documentos oficiais para o Ensino Fundamental
e dos estudos mais recentes sobre a neurociência.
Nesse sentido, entendemos que, ao iniciar
o estudo de um novo assunto, é necessário que
o aluno tenha oportunidade de interagir com os
objetos de conhecimento a serem aprendidos, a
fim de criar novas estruturas de memórias conceituais com base na experiência comunicativa.
Para isso, é preciso ensiná-lo sobre o que fazer e
como fazer.
Essa proposta requer novas posturas e práticas que venham mudar a relação entre professores, entre alunos e também entre professor e aluno,
leva em consideração a fase de aluno iniciante,
propondo, por isso, atividades simples, objetivas,
reflexivas e em níveis de complexidades diferenciadas. São apresentadas atividades com relações interdisciplinares e transdisciplinares, todas
envolvidas no desenvolvimento de competências.
Os conceitos de interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, atualmente, são indissociáveis da prática
pedagógica. Ambos são oriundos de proposições teóricas formuladas em tempos relativamente recentes e têm
sido, aos poucos, incorporados às ações dos professores em sala de aula, contribuindo sobremaneira para o
ganho de significar os conteúdos ministrados, permitindo
a concatenação de informações e conceitos de diferentes disciplinas e a inclusão de elementos do cotidiano
dos alunos, uma vez que tais perspectivas de tratamento
da informação levam à valorização da realidade dos
estudantes, ao incremento da capacidade crítica e à
inserção do conhecimento adquirido dentro da escola
e nos diferentes ambientes frequentados pelo aluno.
15
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“
Essa prática visa
O papel do professor como
promover a aprendizagem
mediador do processo de
estrutural de conceitos,
aprendizagem é auxiliar
o domínio de compena sistematização final
tências para garantir o
dos conceitos construídos
acesso às conquistas
pelos alunos.
das ciências e da tecnoNessa proposta de trabalho, o professor
logia, facilitando o intercâmbio cultural e a inserestabelece uma relação de troca com o aluno. O
ção social, a competência leitora e a produção
educador se aproxima do educando, ouvindo-o,
escrita, bem como a construção e a vivência da
valorizando e acreditando nele, a fim de favorecer
cidadania.
a interação de mediação na construção de conheAssim, o trabalho educativo proposto nessa
cimentos. Quando o aluno percebe que o ambiente
coleção tem a intenção de promover o desenvolvida sala de aula lhe proporciona abertura para
mento da autoconfiança do aluno, uma vez que este
expressar-se, segue mais confiante.
deve acreditar na própria capacidade de aprendiAs relações afetivas fazem parte do crescizagem, passando a perceber como é prazeroso e
mento desse sujeito, pois os saberes socialmente
importante o estudo. Atividades educativas são direconstruídos são transmitidos por meio das interacionadas para a aprendizagem que realmente habições que acontecem em um ambiente de aprenlite o educando a usar os conceitos apresentados
dizagem. Esse envolvimento despertará no aluno
na abordagem e na solução de situações complexas
o desejo de apropriar-se dos saberes, construindo
que o dia a dia da vida social lhe
e ampliando significativamente seu
apresenta.
conhecimento. Para tanto, o fazer do
Juntamente com os
Diante disso, juntamente
professor está atrelado à tarefa de
conteúdos conceituais, são
com os conteúdos conceielaborar procedimentos para construir
trabalhados os conteúdos
tuais, são trabalhados os
significados e contribuir para o conheatitudinais, com a intenção
conteúdos atitudinais, com
cimento de mundo do educando. O
de promover o respeito,
a intenção de promover o respapel do professor como mediador do
a corresponsabilidade e a
peito, a corresponsabilidade
processo da aprendizagem é auxiliar
compreensão dos outros,
e a compreensão dos outros,
na sistematização final dos conceitos
objetivando a convivência
objetivando a convivência
construídos pelos alunos.
Para isso, são usados recursos diversos,
entre os quais os questionamentos, com o intuito de
mobilizar estruturas cognitivas para o levantamento
dos conhecimentos prévios do aluno. Esse procedimento favorece o processo dialético e incentiva
a interação e o diálogo entre o aluno e o professor.
“
16
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harmônica em sociedade.
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harmônica em sociedade. Espera-se que o aluno
possa perceber a necessidade de ser compreendido e de compreender o outro e, ao mesmo
tempo, valorizar os saberes das diferentes
culturas.
Para isso, construímos uma sequência didática
para o trabalho com os conhecimentos que visa
favorecer o processo de ensino-aprendizagem.
Além disso, a Coleção tem a cultura como
eixo articulador da construção dos conhecimentos,
por ser elemento determinante na transformação
de qualquer sociedade humana.
A leitura: Por quê? Para quê?
O que representa a leitura no
contexto da Coleção Cidadania?
As etapas de desenvolvimento de uma sequência didática
são:
– levantamento dos conhecimentos prévios sobre o problema relacionado ao conteúdo;
– apresentação do problema;
– contextualização do problema;
– análise do problema;
– debate;
– proposição de soluções;
– análise crítica e sistematização do novo conhecimento –
fechamento de conceitos;
– comprometimento social e ambiental do meio em que vive.
“
No Brasil, atualmente, a conquista
educacionais
da
nossa
A conquista da cidadania
da cidadania se dá pela universalização
sociedade,
por
exemse dá pela universalização
da escolaridade, que significa universaplo, o fato de o Brasil ter o
da escolaridade, que
lização da competência da leitura e da
segundo maior índice de
significa universalização da
escrita. Sabemos, porém, que a problemáanalfabetismo da América
competência da leitura e da
tica do aprendizado da leitura e da escrita
do Sul: são 12% de brasileiescrita.
em nosso país decorre de vários fatores,
ros analfabetos, sem contar
entre eles, as mudanças na forma de comunicação
o baixo nível cultural e de acesso à leitura que
humana provocadas pelo rápido desenvolvimento
a população apresenta. Uma pesquisa reatecnológico nos últimos 50 anos e, sobretudo, pela
lizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV)
ampla extensão territorial e diversidade sociocultural
– Primeiro Censo Nacional de Bibliotecas Públicas
brasileiras.
Municipais –, encomendada pelo Ministério da
É sabido que outras características particulaCultura, revela que em 420 cidades brasileiras
res são responsáveis pelos diferentes panoramas
ainda não há bibliotecas municipais.
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17
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Outros referenciais são os resultados apresentados por sistemas de avaliações nacionais como o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
(SAEB), a Prova Brasil (avaliação de estudantes do
Ensino Fundamental), o Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM – avaliação de estudantes do Ensino
Médio) e o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) de cada município e do Brasil.
O Programa de Avaliação Internacional (Pisa) revela
o nível de conhecimentos e habilidades dos estudantes na faixa etária de 15 anos, com ênfase em
Leitura, Matemática e Ciências.
O Pisa é um exame amostral, realizado a cada três
anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O objetivo principal do programa é
fornecer aos países participantes indicadores que possam ser
comparados internacionalmente, de modo a subsidiar políticas de melhoria da educação. Participam do programa alunos
de 15 anos de idade, matriculados a partir do 7.º ano do Ensino
Fundamental até o 3.º ano do Ensino Médio.
Nosso maior desafio é o de ajudar a promover uma prática de leitura e escrita de qualidade, formar leitores e autores competentes, isso
porque o aprender a ler e a escrever na escola
não significa que os alunos desenvolveram a prática de leitura e da escrita nem que adquiriram
competências para usá-las, muito menos que
tenham envolvimento com as práticas sociais da
sociedade letrada. Ler livros ou jornais e não saber
redigir um ofício, um requerimento, uma declaração
ou preencher um formulário, utilizar um catálogo
telefônico, compreender um contrato de trabalho ou
as informações contidas em uma conta de energia
elétrica ou de água ou em uma bula de remédio traduz a dificuldade atual no contexto brasileiro.
Portanto, são duas as questões fundamentais
no cenário educacional que norteiam a proposta da
Coleção Cidadania:
• de que maneira é possível formar leitores
competentes que usem a leitura de forma
efetiva em sua vida cotidiana e
• como ampliar o interesse pela leitura de
crianças, jovens e adultos.
Apesar de esses questionamentos ainda permanecerem sem respostas para todos aqueles que
estão envolvidos com o processo educativo e se
arrastarem incômodos e instigantes ao longo do
tempo, acreditamos que a tão sonhada qualidade
da educação pública ou privada está intimamente
ligada à utilização da leitura e da escrita como ferramentas indispensáveis à cidadania.
O que se pretende com a prática de leitura
escrita em todas as áreas do conhecimento é a desescolarização da leitura e da escrita, isto é, a formação
de leitores competentes, e não meros decifradores de
textos. Deve-se desenvolver práticas afinadas com a
concepção de leitura e leitores, condizendo com o que
o Currículo Básico e as Diretrizes Curriculares Nacionais apontam – "Queremos leitores questionadores,
18
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capazes de se situar conscientemente na sociedade,
capazes de acionar os processos de leitura, praticados e aprendidos na escola".
A leitura, na concepção da Coleção Cidadania, é vista como uma prática concreta, um exercício
linguístico que, nas palavras da professora Marta
Morais da Costa (2009), pode até nascer na escola,
mas deve ultrapassar seus limites, isto porque, muitas vezes, crianças e jovens têm contato com a leitura somente no espaço escolar. Portanto, cabe à
escola criar estratégias e meios capazes de ampliar
o mundo da leitura, por meio do trabalho educativo
que realiza quando o assunto é leitura e produção
escrita.
É nesse contexto que a escola, como um
espaço de comunicação entre adultos e crianças
e entre várias gerações, pode vir a desenvolver um
diálogo seguro e fecundo entre as áreas, garantindo
assim uma ação educativa de cidadania, que deve
ser feita e estimulada já nas primeiras etapas da
educação básica, a fim de promover a:
As atividades de incentivo à leitura são
imprescindíveis na escola, principalmente nos
anos iniciais do Ensino Fundamental, nível em que
é mais fácil solidificar o hábito de ler, pois as crianças estão mais abertas ao processo de aprender.
E os anos finais desse nível de ensino devem ser
destinados à consolidação do hábito de ler.
Sequência didática
A sequência didática proposta no nosso
material visa favorecer o processo de ensino e a
aprendizagem.
Essa sequência didática
Sequência didática é uma
aparece de forma dinâmica em
série dinâmica de atividatodos os momentos da consdes que visa favorecer a
trução de um novo conceito,
aprendizagem.
ou partes dele.
“
• compreensão de diferentes visões de mundo;
• aquisição de conhecimentos, oportunidade de
descobertas, idealizações e reflexões;
• prática de consciência crítica, vivência de
emoções, viagens pelo imaginário;
• análises de estilos e linguagens;
• convivência com a arte e com o estético.
19
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ORGANIZAÇÃO E
ESTRUTURA DIDÁTICA
A Coleção Cidadania está organizada em quatro volumes anuais. Cada volume apresenta todos
os saberes que compõem o currículo do Ensino
Fundamental.
A organização bimestral da obra segue uma
das opções apresentadas pela LDB 9.394/96 no
que se refere ao tempo escolar. Cada bimestre
apresenta duas unidades temáticas. Os temas são
criteriosamente selecionados porque devem não
apenas ir ao encontro dos interesses da faixa etária
ou do ano escolar a quem se destinam – do 6.º ao
9.º ano (11 a 14 anos) –, mas também abrir espaço
para a pesquisa, ao estudo, ao diálogo e ao desenvolvimento de valores, de atitudes e da participação social. Propiciar a ampliação do conhecimento
de maneira mais significativa e de forma integrada,
permitindo o debate, posicionamentos e oportunidades de fazer leituras diversas do mundo, tendo
como referência os princípios norteadores dos
temas transversais propostos nos PCNs.
A coleção é composta de:
• livro de fundamentação para o professor do
Ensino Fundamental – anual;
• livro do aluno – bimestral;
• livro do professor – bimestral.
20
O Livro de Fundamentação
Apresenta os pressupostos teóricos e epistemológicos que norteiam e encaminham a Coleção
Cidadania, tendo em vista a necessidade de reflexão sistemática acerca da prática do professor com
a ajuda da teoria em um movimento permanente e
reflexivo diante de situações e sujeitos reais.
O Livro do Professor
Contribui para a formação e aperfeiçoamento
do educador, oportuniza o desenvolvimento de práticas inovadoras e apresenta orientações e sugestões
didáticas que subsidiam a ação docente com base
na proposta pedagógica adotada.
Em cada bimestre, o material é precedido por
uma exposição de:
• Unidade temática: assunto relevante para a
disciplina e para a realidade dos alunos.
• Objetivos: os objetivos específicos que
deverão ser alcançados com o trabalho na
unidade.
• Conteúdos: um quadro que explicita os conteúdos referentes a cada unidade do bimestre.
• Orientações didáticas: respostas das atividades com comentários e dicas para orientação,
encaminhamento e solução do trabalho em
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sala de aula, em consonância com as ideias
que subsidiam a proposta pedagógica. Traz,
ainda, indicação de leituras complementares.
• Referências: são as referências bibliográficas
utilizadas pelo autor ao elaborar o material e
sugestões de leituras para o professor ampliar
seus conhecimentos.
• Material de apoio para o professor de língua estrangeira
CD Língua Inglesa
6.º ao 9.º Ano – traz gravações de diálogos,
exercícios e músicas relativas aos conteúdos
trabalhados no bimestre.
Vale ressaltar que o professor tem papel
fundamental para que o resultado do trabalho
proposto no material seja eficaz. Cabe a ele ler e
apresentar as informações, aprofundar os assuntos por meio de pesquisas, levar diferentes materiais para a sala de aula e orientar corretamente os
alunos, sempre buscando a superação do que é
proposto. Acredita-se que o professor pode expandir seu trabalho além do material didático e utilizar
o tempo em sala de aula com outras propostas, trazendo elementos estimulantes que atualizem suas
aulas e correspondam ao interesse manifestado
pelos alunos no decorrer do ano letivo. Assim,
surgem passos complementares para alcançar o
objetivo da aprendizagem significativa de conteúdos relevantes.
O Livro do Aluno
O Livro do Aluno apresenta a cada bimestre:
• sumário por área de conhecimento;
• duas unidades;
• páginas de abertura da unidade;
• propostas de leitura de diferentes gêneros
textuais;
• seções de estudos que orientam a organização do trabalho educativo tanto do
aluno quanto do professor. São situações de
aprendizagem diferenciadas e significativas
– pesquisa, produção escrita, leitura, estudo,
análise e síntese;
• as seções são identificadas por ícones, que
são recursos gráficos visuais cuja função é dar
visibilidade à ação de cada seção.
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Livro do Aluno – Seções
SEÇÃO
Leitura
A leitura é uma competência a ser desenvolvida pelo aluno e é compromisso de
todas as áreas dos saberes. É pelas diferentes leituras que o aluno compreende a
realidade que o cerca e chega a conclusões sobre o mundo e os aspectos que o
compõem.
ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO
leitura
reading
leer
Troca de ideias
Base da proposta do material em que o conhecimento se desenvolve pela interação
entre sujeitos mediada pela linguagem. É o momento fundamental de construção,
reflexão e consolidação da aprendizagem.
troca de ideias
warm-up
hablar
Interpretação
Visa por meio de perguntas a compreenção da ideia e informações contidas no texto.
interpretação
understand
interpretación
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SEÇÃO
Atividades
Têm como objetivo mobilizar os diferentes processos mentais – como
memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação –,
visando à construção significativa de conhecimentos.
ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO
atividade
activities
actividades
Produção
Fixar os conteúdos aprendidos. Estimular o uso do novo conteúdo.
Trabalhar a interdisciplinaridade. Possibilitar a formação de atitudes para
o desenvolvimento da cidadania. Incentivar a postura crítica do aluno e
proporcionar momentos para o trabalho cooperativo são os principais
objetivos desta seção.
As atividades são propostas por meio de desafios cujo principal objetivo
é explorar o princípio de aprendizagem cooperativa e a interação entre os
alunos, que desenvolve e incentiva o uso do novo conteúdo.
produção
production
producción
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SEÇÃO
Sistematizar
É o momento em que se relacionam os saberes com a prática social,
possibilitando, assim, a confrontação de ideias e estimulando o aluno a
tornar-se um agente de transformação.
ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO
sistematização
system
systematización
Cultura
São sugestões de materiais de apoio que podem informar, sensibilizar
e motivar o aluno para diferentes mídias. Estimular a criatividade e a
curiosidade. Apontar diversas possibilidades de pesquisa e descoberta.
cultura
cultura
culture
Glossário / Vocabulário
Traz o significado de novas palavras, à medida em que elas aparecem nos
textos. Esta ferramenta auxilia no processo de leitura e de compreensão de
texto.
glossário
glossary
glosario
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SEÇÃO
Sabia que?
Oferece informações complementares e curiosidades sobre o tema
trabalhado na unidade.
ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO
¿
sabias que?
Conversas
É uma prática que possibilita o desenvolvimento da linguagem oral, a
expressão de ideias e pensamentos dos conhecimentos já acumulados e a
interação entre o aluno e professor, aluno e aluno.
speaking
Vamos jogar
Trabalha a linguagem de forma lúdica por meio de jogos e desafios.
vamos a jugar
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O ENSINO FUNDAMENTAL
A definição de ampliação do Ensino Funda-mental para nove anos é o reconhecimento de que,
mesmo com 97% das crianças de 7 a 14 anos na
escola, ainda não visualizamos uma mudança efetiva no conhecimento. Para a definição da Identidade
Pedagógica do Ensino Fundamental de nove anos,
temos como referência os objetivos gerais desse
nível de ensino expresso no Ensino Fundamental.
1
2
3
4
5
26
Compreender a cidadania como exercício de
direitos e deveres políticos, civis e sociais,
adotando, no dia a dia, atitudes de participação, solidariedade, cooperação e repúdio
a injustiças e discriminações, respeitando o
outro e exigindo, para si, o mesmo respeito.
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e
construtiva nas diferentes situações sociais, respeitando a opinião e o conhecimento produzido
pelo outro, utilizando o diálogo como forma de
mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
Perceber-se integrante, dependente e agente
transformador do ambiente, identificando seus
elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente.
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em
diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características
individuais e sociais.
Conhecer características fundamentais do
Brasil nas dimensões sociais, materiais e
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6
7
8
9
10
11
culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e
pessoal e o sentimento de pertinência ao país.
Desenvolver o conhecimento ajustado de
si mesmo e o sentimento de confiança em
suas capacidades afetiva, física, cognitiva,
ética, estética, de inter-relação pessoal e de
inserção social, para agir com perseverança
na busca de conhecimento e no exercício da
cidadania.
Utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como
meio para expressar e comunicar suas ideias,
interpretar e usufruir das produções da cultura.
Usar a Língua Portuguesa para compreender e produzir, em contextos públicos e
privados, mensagens orais e escritas, atendendo a diferentes intenções e contextos de
comunicação.
Questionar a realidade, formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando,
para isso, o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise
crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
Saber empregar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e
construir conhecimentos.
Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como
um dos aspectos básicos da qualidade de
vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.
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O ENSINO DE 6 º. AO 9 º. ANO ((anos finais)
Língua Portuguesa
Concepção
Por muito tempo, acreditou-se que as aulas de
Língua Portuguesa se resumiam ao estudo dos compêndios gramaticais, sem um movimento ativo de reflexão por parte do aluno ou de interação com o professor.
Em resposta a tal posicionamento metodológico, os aprendentes se mostravam reticentes quanto
à prática da língua na escola, alheios à ideia de construção do conhecimento no que diz respeito ao português que lhes era ensinado.
Assim, ao longo dos anos, o que se viu foi uma
escola que legitimava a exclusão social, na medida
em que endossava preconceitos linguísticos e reafirmava o uso de metalinguagem técnica.
Todavia, a língua é um organismo vivo, em constante transformação e intrinsecamente relacionada a
seus falantes. Não se encontra fixa, moldada em livros
normativos.
Por isso, faz-se necessário mudar a concepção de língua e de seu ensino. Entender as variantes
linguísticas como elementos que constituem a identidade social do sujeito, sem exclusão do diferente, é
fundamental nessa perspectiva, assim como acreditar
que a construção do conhecimento se dá de maneira
interativa, mediada pelo professor.
Objeto de estudo
Considerando que a interação pela linguagem
materializa-se em textos, orais ou escritos, o trabalho
com a linguagem verbal e não verbal, durante todo o
período escolar, deve visar ao letramento, isto é, ao
aperfeiçoamento da prática social da interação linguística por meio do desenvolvimento das habilidades do
aluno de falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situações discursivas, tendo como unidade básica o texto.
Abordagem metodológica
Utilizam-se, como unidade básica de ensino,
gêneros diversos, priorizando-se, porém, aqueles que
são mais frequentes ou necessários às práticas sociais
de leitura e escrita em cada etapa de formação.
Ao se trabalhar com a concepção de domínio
discursivo, o objetivo é evidenciar para o aluno que
os gêneros textuais circulantes na sociedade fazem
parte de um conjunto mais amplo, que está ligado a
um universo de uso dos diversos gêneros em situações comunicativas reais.
Para tanto, é importante que a prática de leitura
seja constante, pois assim o leitor poderá desenvolver outras habilidades, como apreender o tema e
estrutura global de um gênero; inferir o tom, a intenção e a atitude do autor; reconstruir relações lógicas
e temporais; apropriar-se da voz do autor, resumindo,
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recontando, respondendo a perguntas; discernir um
educando e pode ser uma infindável fonte de prazer e
comentário crítico de um fato dado; elaborar probleconhecimento.
máticas com base no que foi lido; identificar o gênero
Quando se propõe uma mudança de perspece o suporte do gênero trabalhado; perceber efeitos
tiva, crendo-se em uma concepção teórica que se
de sentido, bem como possíveis intenções do autor e
fundamenta, necessariamente, na construção interaidentificar o tipo de linguagem utilizada.
tiva do conhecimento, altera-se também o conceito
Procura-se, sempre que possível, associar a
de “erro”. Este deixa de ser visto como um motivo de
prática da leitura à da escrita, uma vez que ambos os
censura ou punição para ser encarado como tentaconceitos envolvem habilidades muitas vezes indissocitiva de acerto, um passo em busca do conhecimento.
áveis. Ler requer algum objetivo a ser alcançado e, se a
Desse modo, a ideia é que o aluno não tenha medo
meta for buscar informações para a produção de textos,
de se arriscar pelo mundo da escrita, mas, sobretudo,
a relação torna-se ainda mais explícita.
que tenha coragem de se expor oralmente em sala de
A leitura pode servir como instrumento de refleaula, interagindo, participando, propondo questões e
xão linguística na medida em que o leitor atenta para
esclarecendo dúvidas.
os recursos e mecanismos utilizados pelo autor, como
Tendo em vista essa
A reflexão linguística será
uma ironia ou uma ambiguidade intencionais, por
proposta, a reflexão linguísabordada a partir dos
exemplo. Também pode ser um acesso às variações
tica será abordada a partir
gêneros textuais
linguísticas, sendo importante salientar que há diferendos gêneros textuais orais
orais e escritos.
tes tipos de linguagem que circulam; logo, o precone escritos. Nesse sentido,
ceito linguístico não se justifica e deve ser combatido.
espera-se que o estudante
A identificação desses tipos de linguagem e a sua
adquira um conjunto de conhecimentos sobre o funaceitação fazem parte do desenvolvimento de um leicionamento da linguagem e o sistema linguístico reletor proficiente.
vantes para uma prática cada vez mais autônoma das
Ao reconhecer e ser capaz de interpretar diverhabilidades básicas da língua. O processo de reflexão
sos gêneros textuais que circulam socialmente, o leilinguística ocorrerá em função dos gêneros trabalhator poderá ser considerado letrado.
dos em sala, de modo a permitir
O
trabalho
com
a
leitura
Segundo Soares (1999), “o sujeito
que o aluno seja capaz de verificar
é
fundamental
para
o
letrado é aquele que faz uso frequente
as regularidades das diferentes
desenvolvimento crítico, social e
e competente da leitura e da escrita”.
variedades da Língua Portuguesa,
cultural do educando e pode
Desse modo, o trabalho com a
reconhecendo os valores sociais
leitura é fundamental para o desennelas implicados e, consequenser uma infindável fonte de
volvimento crítico, social e cultural do
temente, o preconceito contra as
prazer e conhecimento.
“
“
28
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“
formas populares em oposição às
base nesses, desenvolver seu próprio
O processo de reflexão
formas dos grupos socialmente
linguística ocorrerá em função estilo. Essa afirmação é assim enfatifavorecidos.
zada pelos PCNs: “É por meio da escrita
dos gêneros trabalhados em
O conceito de texto,
do outro que, durante as práticas de prosala, de modo a permitir que
segundo Azeredo (2008, p. 71),
o aluno seja capaz de verificar dução, cada aluno vai desenvolver seu
é “qualquer segmento verbal que
estilo, suas preferências, tornando suas
as regularidades
funcione como unidade de sentido
as palavras do outro”. Isso irá proporciodas diferentes variedades
na intercomunicação humana”.
nar ao aluno, além do conhecimento dos
da língua portuguesa.
Têm-se, atualmente, múltiplas
inúmeros produtos textuais, a capacinecessidades comunicativas e os
dade de utilizar textos mais adequados a cada situação
conteúdos de atos verbais são ilimitados. Por isso, é
de seu dia a dia. Essas circunstâncias de uso textual
necessário que, ao produzir um texto, o autor leve em
estão sempre relacionadas com o outro. A eficiência na
conta uma série de aspectos dos quais se podem
produção de texto tem como objetivo a comunicação
destacar: a situacionalidade, a informatividade, a interinterativa. Pois, ao utilizarmos a palavra, ela se torna, de
textualidade, a intencionalidade e a aceitabilidade
acordo com Bakhtin, “uma ponte entre mim e o outro”.
(BEAUGRANDE; DRESSLER, 1981). Os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) enfatizam que para se
produzir textos são necessários, em essência, aspecObjetivos gerais
tos como: o que dizer, a quem dizer e como dizer. Tradicionalmente, os tipos de texto são classificados em
De acordo com os PCNs (1997), o objetivo printrês categorias: narração, descrição e dissertação. Atucipal da reflexão linguística é melhorar a capacidade
almente, com a evolução dos estudos textuais, outros
de compreensão e expressão dos alunos em situatêm sido propostos. Destacam-se a argumentação e a
ções de comunicação, tanto escrita como oral. As
injunção. Os gêneros textuais, por sua vez, são múltiatividades serão aquelas que tomam determinadas
plos e teoricamente inumeráveis. É importante ressaltar
características da linguagem como objeto de reflexão
que tais classificações não são unânimes.
e apoiam-se em dois fatores:
Tanto os tipos quanto os gêneros textuais apre• a capacidade humana de refletir, analisar, pensar
sentam, de acordo com Bakhtin, características relatisobre os fatos e os fenômenos da linguagem;
vamente estáveis, isto é, eles acompanham a constante
renovação da vida em suas diferentes dimensões. Por
• a propriedade que a linguagem tem de poder
essa razão, o aluno precisa ter contato com o maior
referir-se a si mesma, de falar sobre a própria
número possível de textos para que ele possa, com
linguagem.
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29
05/12/2012 15:13:47
O ensino de Língua Portuguesa deve organizar-se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental
– Anos Finais, os alunos possam:
• identificar características próprias dos gêneros
estudados e produzi-los em situações contextualizadas e significativas;
• produzir textos, de acordo com os gêneros solicitados;
Assim, pretende-se que, ao término do Ensino
Fundamental – Anos Finais, o aluno possa dominar os
conceitos essenciais da língua, sendo um leitor proficiente e crítico, apto a colocar em prática um conjunto
de habilidades linguísticas no exercício da cidadania.
Para que o professor se mantenha integrado
a essa concepção, é necessária uma formação
contínua.
• empregar adequadamente o português padrão;
• empregar adequadamente as relações estudadas em contextos em que serão exigidas;
• utilizar, adequadamente, a pontuação;
• distinguir linguagem denotativa de conotativa e
interpretar os efeitos desta em textos variados;
• socializar experiências de leitura;
• formular perguntas e respostas, com o domínio
de cada situação de interlocução;
• ler e interpretar imagens associadas ou não a
textos verbais;
• diferenciar estruturas típicas da fala e da escrita.
30
O fundamental é fazer com que os alunos passem a utilizar a língua como objeto de análise e estudo
– interpretando, conceituando, reconhecendo, identificando, sintetizando, analisando situações e temas
propostos – reconhecendo a língua como dinâmica e
possível de ser entendida por meio de um raciocínio
científico.
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 30
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LÍNGUA PORTUGUESA
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
1.o BIMESTRE
2.o BIMESTRE
Unidade 1
O que a gente gosta de ler?
Unidade 2
Ai, que saudades que
eu tenho...
Unidade 3
No mundo animal
Unidade 4
Papo sério
–– Gênero privilegiado: história
em quadrinhos
–– Leitura e interpretação das
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Diferenciação das estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Observação e uso do
emprego do português
padrão em situações em que
seja requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Expressão com clareza em
–– Gênero privilegiado: conto
clássico
–– Diferenciação das estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Observação e uso do emprego
do português padrão em
situações em que seja
requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
–– Gênero privilegiado: reportagem
–– Reconstrução do sentido do texto
–– Ampliação vocabular
–– Análise comparativa de textos
–– Avaliação de eficiência do texto,
conforme sua finalidade
–– Compreensão das ideias
apresentadas no texto, analisando,
comparando e relacionando
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio
de cada situação de
interlocução
cada situação de interlocução
–– Diferentes usos do dicionário
–– Leitura de textos informativos
–– Busca de informação explícita
em um texto informativo
–– Ampliação vocabular por meio
de consulta ao dicionário
–– Associação de linguagem
verbal e não verbal
–– Gênero privilegiado: notícia
–– Leitura e interpretação das
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Diferenciação das estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou falado
–– Observação e uso do emprego
do português padrão em
situações em que seja
requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Busca de informações
localizadas no texto
–– Ampliação vocabular
–– Associação de linguagem
verbal e não verbal
–– Compreensão das ideias
apresentadas no texto,
analisando, comparando e
relacionando
31
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LÍNGUA PORTUGUESA
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
análise
linguística
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
1.o BIMESTRE
2.o BIMESTRE
Unidade 1
O que a gente gosta de ler?
Unidade 2
Ai, que saudades que
eu tenho...
–– Características do
gênero textual história em
quadrinhos
–– Percepção da funcionalidade
semântico-textual das
categorias lexicais
–– Sentido figurado e não
figurado de palavras e/ou
expressões
–– Onomatopeia
–– Interjeição
–– Frase – conceito relacionado
à pontuação/entonação
–– Parágrafo
–– Pontuação
–– Características do gênero
textual conto clássico
–– Sentido figurado e não figurado
de palavras e/ou expressões
–– Discursos direto e indireto em
narrativas
–– Encontros consonantais
–– Letras e sons: fonemas e
dígrafos
–– Vogal, consoante e semivogal
–– Encontros vocálicos: ditongo,
tritongo e hiato
–– Características do gênero
textual notícia
–– Reflexão sobre os recursos
linguísticos usados em textos
jornalísticos (verbos dicendi)
–– Emprego das aspas
–– Empregos do diminutivo
–– Oração
–– Relação de adição entre
orações
–– Características do gênero textual
reportagem
–– Emprego de “mau/mal”
–– Emprego de “mais/mas”
–– Relação de conclusão entre
orações
–– Estudo sobre os porquês
–– Estudo do verbo haver no sentido
de existir
–– Conjunções
–– Produção de história em
quadrinhos
–– Produção de uma narrativa
–– Produção de notícia
–– Reescrita e avaliação de textos
produzidos
–– Produção de reportagem
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Verbalização de opiniões e
experiências pessoais
–– Reconhecimento de
variedades linguísticas
usadas conforme a situação
comunicativa
–– Leitura expressiva (poema)
–– Contação de histórias
–– Expressão com clareza em
público
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Verbalização de opiniões e
comentários
–– Leitura expressiva de uma
notícia de jornal, crônica e tira
–– Apresentação oral
–– Narração de notícias lidas e
–– Verbalização de opiniões e
comentários
–– Leitura expressiva de uma
reportagem
–– Apresentação oral
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
Unidade 3
No mundo animal
Unidade 4
Papo sério
ouvidas (mídia impressa e
televisiva)
32
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 32
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Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
3.o BIMESTRE
4.o BIMESTRE
Unidade 5
Rir é o melhor remédio
Unidade 6
Literarte
Unidade 7
“É pela paz que eu não quero
seguir admitindo...”
Unidade 8
Propaganda – alma do
negócio?
–– Gêneros privilegiados: piada,
provérbio e crônica
–– Busca de informações explícitas
e implícitas em um texto
–– Antecipação e inferência a
respeito do significado de uma
palavra, com base no conteúdo
do texto
–– Ampliação vocabular
–– Socialização de experiência de
leitura
–– Reconhecimento de humor em
tirinhas e piadas
–– Leitura expressiva de tirinhas e
piadas
–– Gênero privilegiado: poema
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou
falado
–– Observação e uso do
emprego do português
padrão em situações em que
seja requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Gêneros privilegiados: entrevista
e crônica
–– Realização de entrevistas orais
–– Diferenciação de estruturas típicas
da fala e da escrita
–– Entonação adequada ao gênero
lido, recitado ou falado
–– Observação do uso e emprego do
português padrão em situações
em que seja requerido
–– Gênero privilegiado: anúncio
publicitário
–– Apresentação de produto
em comerciais de TV ou
rádio
–– Observação do uso e
emprego do português
padrão em situações em
que seja requerido
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Características dos gêneros
textuais: piada e provérbio
–– Distinção entre “perceber
humor” e “achar graça”
–– Reconhecimento, em textos,
dos pronomes oblíquos o, a,
os, as, diferindo-os dos artigos
definidos
–– Distinção entre artigos e
pronomes oblíquos o, a, os, as,
–– Emprego dos pronomes
oblíquos o, a, os, as com
verbos terminados em -r, -s
ou -z
–– Aspectos ortográficos: emprego
do x
–– Linguagem figurada
–– Características do gênero
textual: poema
–– Vocativo
–– Figuras de linguagem:
assonância e aliteração
–– Associação de linguagem
verbal e não verbal
–– Aspectos ortográficos do s
com som de z
–– Ironia
–– Características dos gêneros
textuais: entrevista e crônica
–– Verbo haver na indicação de
tempo
–– Emprego dos pronomes lhe e lhes
–– Emprego de formas verbais na 3.ª
pessoa do plural –m X –ão
–– Diferença entre a ver e haver
–– Associação de linguagem verbal e
não verbal
–– Características do gênero
textual: publicitário
–– Relação de finalidade entre
orações
–– Efeito de sentido sugerido
a partir da escolha de uma
palavra ou expressão
–– Intertextualidade e
polissemia
–– Emprego de a gente e
agente
–– Emprego de viagem e
viajem
–– Associação de linguagem
verbal e não verbal
–– Identificação de perfis do
veículo de comunicação:
manchete
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LÍNGUA PORTUGUESA
6.o ANO
33
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LÍNGUA PORTUGUESA
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Rir é o melhor remédio
4.o BIMESTRE
Unidade 6
Literarte
Unidade 7
“É pela paz que eu não quero
seguir admitindo...”
Unidade 8
Propaganda – alma do
negócio?
–– Produção de piada
–– Produção de provérbio
–– Anúncio publicitário
–– Crônica
–– Produção de poema
–– Produção de entrevista e crônica
–– Produção de anúncio
publicitário
–– Produção de jingle
–– Produção de slogan
–– Contação de piadas
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas, associadas
ou não a textos verbais
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou falado
–– Emprego do português padrão
em situações em que seja
requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Leitura de poema em público
–– Expressão com clareza em
público
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou
falado
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Verbalização de opiniões e
experiências pessoais
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de cada
situação de interlocução
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Expressão com clareza em público
–– Verbalização de opiniões e
experiências pessoais
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou
falado
–– Debates sobre temas
polêmicos em questão
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio
de cada situação de
interlocução
–– Verbalização de opiniões e
experiências pessoais
34
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05/12/2012 15:13:48
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
Prática de
produção de
texto
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Uma língua, várias linguagens
LÍNGUA PORTUGUESA
7.o ANO
2.o BIMESTRE
Unidade 2
Todos os tempos
Unidade 3
Para que servem os textos
Unidade 4
Tempos modernos
–– Gêneros privilegiados: textos
narrativo e poético
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Gênero privilegiado:
crônica
–– Socialização de
experiências de leitura
–– Localização de
informações no texto
–– Síntese de ideias
–– Contra-argumentação
–– Gênero privilegiado: notícia
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Observação do uso e emprego do
português padrão em situações
em que seja requerido
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gênero privilegiado: biografia
–– Formulação de perguntas
pertinente ao tema da entrevista
–– Síntese das informações dos
textos
–– Interpretação de um texto
–– Características dos textos:
narrativo (narrador e
personagens) e poético
–– Emprego de pronomes:
indefinidos e interrogativos
–– Linguagem denotativa e
conotativa
–– Intertextualidade
–– Ritmo e musicalidade
–– Características do gênero:
crônica
–– O uso do verbo em
algumas situações
–– Locução verbal
–– Conjugação de verbos:
modo indicativo, modo
subjuntivo e modo
imperativo
–– Características do gênero: notícia
–– Gerúndio e gerundismo
–– Modo subjuntivo: emprego do
futuro do pretérito, imperfeito do
indicativo e pretérito imperfeito do
subjuntivo
–– Pretérito perfeito/imperfeito/
mais-que-perfeito, ideia central e
finalidade de um texto, tendo em
vista o gênero e o suporte
–– Linguagem formal e informal
–– Locução verbal
–– Características do gênero:
biografia
–– Linguagem formal e informal
–– Divisão de orações
–– Elementos da cadeia referencial
–– Relação de tempo entre as
orações: causa e consequência
–– Relação entre orações: causa
e efeito
–– Pontuação em período
composto
–– Produção de narrativa
–– Produção de poema
–– Produção de crônica
–– Produção de poema
–– Produção de notícia
–– Resumo
–– Produção de biografia
–– Produção de autobiografia
35
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LÍNGUA PORTUGUESA
7.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Prática da
oralidade
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Uma língua, várias linguagens
–– Emprego do português padrão
em situações em que seja
requerido
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio de cada
situação de interlocução
–– Entonação adequada ao gênero
lido, recitado ou falado
–– Expressão com clareza em
público
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
2.o BIMESTRE
Unidade 2
Todos os tempos
–– Exposição de ideias e
opiniões
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Debate e exposição de
argumentos
–– Entonação adequada ao
gênero lido, recitado ou
falado
–– Emprego do português
padrão em situações em
que seja requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas
e respostas, com domínio
de cada situação de
interlocução
Unidade 3
Para que servem os textos
–– Exposição de ideias e opiniões
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Apresentação de atividade de
pesquisa
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio de cada
situação de interlocução
Unidade 4
Tempos modernos
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio de cada
situação de interlocução
36
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 36
05/12/2012 15:13:48
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
3.o BIMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA
7.o ANO
4.o BIMESTRE
Unidade 5
Imagens e palavras
Unidade 6
Tem que ser consciente
Unidade 7
No reino das palavras
Unidade 8
Minha língua, your language?
–– Gêneros privilegiados:
cartum, charge e texto
argumentativo
–– Leitura e interpretação
de imagens diversas
associadas ou não a textos
verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da oralidade e da
escrita
–– Gêneros privilegiados: carta ao/
do leitor, campanha publicitária,
carta-denúncia
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas ou
não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da oralidade e da escrita
–– Observação do uso e emprego
do português padrão em
situações em que seja requerido
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gêneros privilegiados: apólogo
e fábula
–– Busca de informações explícitas
e implícitas em um texto
–– Ampliação vocabular
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas ou
não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da oralidade e da escrita
–– Observação do uso e emprego
do português padrão em
situações em que seja requerido
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gênero privilegiado: artigo de
opinião
–– Diferenciação de estruturas típicas
da oralidade e da escrita
–– Observação do uso e emprego do
português padrão em situações
em que seja requerido
–– Leitura e interpretação de imagens
diversas associadas ou não a
textos verbais
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Características dos gêneros
charge, cartum e texto
argumentativo (estrutura
argumentativa: tese e
argumentos)
–– Linguagem verbal e não
verbal na construção do
sentido de um texto
–– Relação entre orações:
concessão
–– O papel de adjetivos e
advérbios em textos de
opinião
–– Características dos gêneros
textuais carta ao/do leitor,
campanha publicitária e carta-denúncia
–– Concordância do verbo ter e
seus derivados
–– Linguagem verbal e não verbal
na construção do sentido de um
texto
–– Relação entre orações: condição
–– Características dos gêneros:
apólogo e fábula
–– Emprego do hífen em adjetivos
compostos
–– Emprego dos pronomes lhe e
lhes
–– Efeito de sentido a partir da
escolha de determinada palavra
ou expressão
–– Se não/senão
–– Características do gênero artigo
de opinião
–– Reconhecimento de diferentes
formas de tratar uma informação
–– Construção de argumentos
convincentes na produção de um
texto de opinião
–– Identificação do locutor-enunciador e suas características,
com base em marcas linguísticas
–– Pontuação, o emprego da vírgula
–– Variação linguística
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LÍNGUA PORTUGUESA
7.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Imagens e palavras
Unidade 6
Tem que ser consciente
4.o BIMESTRE
Unidade 7
No reino das palavras
Unidade 8
Minha língua, your language?
–– Produção de notícia
–– Pesquisa e elaboração de
charge
–– Resumo
–– Produção de texto
argumentativo
–– Produção de manifesto
–– Crítica (livro, teatro ou
cinema)
–– Produção de carta ao/do leitor
–– Produção de campanha
publicitária
–– Produção de carta-denúncia
–– Produção de apólogo
–– Produção de fábula
–– Produção de texto artigo de
opinião
–– Verbalização de opiniões e
comentários
–– Apresentação de trabalho
–– Emprego do português
padrão em situações em
que seja requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas
e respostas, com domínio,
em cada situação de
interlocução
–– Interpretação de texto: inferência
sobre textos e localização de
informações
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Exposição de ideias e opiniões
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio, em
cada situação de interlocução
–– Verbalização de opiniões e
comentários
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Exposição de ideias e opiniões
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio em cada
situação de interlocução
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com domínio, em cada
situação de interlocução
–– Debate
–– Realização de júri simulado
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
–– Identificação de marcas da
oralidade
38
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Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Quem conta um conto
aumenta um ponto
Unidade 2
Mesmo diferentes,
somos iguais...
LÍNGUA PORTUGUESA
8.o ANO
2.o BIMESTRE
Unidade 3
Os seres que vivem aqui, ali,
em qualquer lugar: Estamos
sós no universo?
Unidade 4
Um lugar de muitos
desafios: A Amazônia é
nossa!
–– Gêneros privilegiados: conto e
romance
–– Observação do uso e emprego do
português padrão em situações
em que seja requerido
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas ou
não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Gêneros privilegiados: editorial e
textos de lei
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas ou
não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gêneros privilegiados:
reportagem e gráfico; crônica
–– Leitura e interpretação de
imagens diversas associadas
ou não a textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Interpretação de texto
–– Gêneros privilegiados: carta
aberta e abaixo-assinado
–– Leitura e interpretação de
imagens associadas ou não a
textos verbais
–– Diferenciação de estruturas
típicas da fala e da escrita
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Características dos gêneros conto
e romance
–– Gêneros textuais
–– Tipos textuais: descritivo,
narrativo, argumentativo,
expositivo e injuntivo
–– Diferença entre tipo e gênero
textual
–– Características dos gêneros editorial
e texto de lei
–– Efeitos de sentido sugeridos a partir
do uso do futuro do presente em
verbos no texto de lei
–– Interpretação e análise de estruturas
que indicam ordem (futuro
do presente e/ou imperativo),
fato (presente do indicativo),
recomendação, dica, conselho ou
pedido (imperativo)
–– Características dos gêneros
reportagem e gráfico
–– Verbo ter no sentido de haver
ou existir
–– Relação de sentido e de
concordância entre sujeito e
verbo
–– Relação de sentido entre
termos da oração: sujeito e
predicado
–– Sujeito simples e composto:
Noção construída a partir da
definição de “núcleo”
–– Características dos gêneros
carta aberta e abaixo-assinado
–– Aspectos semânticos
e sintáticos do sujeito
inexistente ou oração sem
sujeito
–– Aspectos semânticos
e sintáticos do sujeito
indeterminado
39
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LÍNGUA PORTUGUESA
8.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Quem conta um conto
aumenta um ponto
Unidade 2
Mesmo diferentes,
somos iguais...
2.o BIMESTRE
Unidade 3
Os seres que vivem aqui, ali,
em qualquer lugar: Estamos
sós no universo?
Unidade 4
Um lugar de muitos
desafios: A Amazônia é
nossa!
–– História em quadrinhos de
“O cortiço”.
–– Produção de resumo
–– Produção de manchete
–– Produção de conto
–– Produção de texto editorial
Produção de texto de lei
–– Produção de e-mail
–– Manchete
–– Produção de reportagem
–– Artigo de opinião
–– Produção de gráfico
–– Carta argumentativa
–– Crônica
–– Produção de carta aberta
–– Produção de abaixo-assinado
–– Artigo de opinião
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Apresentação de atividade de
pesquisa
–– Apresentação oral de um conto
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Debates a respeito de temas
polêmicos
–– Emprego do português padrão
em situações em que seja
requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Apresentação de atividade de
pesquisa
–– Debates a respeito de temas
polêmicos
–– Emprego do português
padrão em situações em que
seja requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Exposição oral
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Emprego do português
padrão em situações em que
seja requerido
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de
cada situação de interlocução
–– Debates a respeito de temas
polêmicos
40
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 40
05/12/2012 15:13:49
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
Prática de
análise
linguística
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Que “jeitinho” é esse?
4.o BIMESTRE
Unidade 6
Está em cartaz...
Unidade 7
A vida como ela é...
nas telenovelas
Unidade 8
Qualidade de vida
–– Gêneros privilegiados:
artigo de opinião e reportagem
–– Busca de informação implícita
–– Respeito às convenções e aos
modos de ler os diferentes
gêneros apresentados
–– Desenvolvimento de estratégias
e capacidades de leitura, tanto
as relacionadas aos gêneros
propostos quanto às referentes
ao nível de proficiência que se
pretende levar o aluno a atingir
–– Reconhecimento de efeitos de
sentido do uso de recursos
linguísticos
–– Socialização de experiências de
leitura
–– Gêneros privilegiados:
texto instrucional,
dramático e cartaz
–– Respeito às convenções e
modos de ler os diferentes
gêneros apresentados
–– Desenvolvimento de
estratégias e capacidades
de leitura
–– Utilização de estratégias
para previsão e inferências
em relação aos textos
–– Socialização de
experiências de leitura
–– Leitura expressiva
–– Variedades linguísticas
–– Busca da formação do leitor e
do desenvolvimento
–– Respeito às convenções e
modos de ler os diferentes
gêneros apresentados
–– Gêneros privilegiados novela,
sinopse e resumo de novela
–– Busca da formação do leitor e do
desenvolvimento da proficiência
em leitura por meio de práticas
significativas e contextualizadas
–– Busca da formação do leitor e do
desenvolvimento da proficiência
em leitura por meio de práticas
significativas e contextualizadas
–– Respeito às convenções e modos
de ler os diferentes gêneros
apresentados
–– Gêneros privilegiados: artigo
científico e reportagem
–– Características dos gêneros artigo
de opinião e da reportagem
–– Estudo do predicado
–– Tipos de predicado
–– Verbos significativos e não
significativos
–– Estudo das funções sintáticas:
predicativo do sujeito e dos
objetos: direto e indireto
–– Interpretação de texto
–– Transitividade verbal
–– Apresentação de peça
teatral
–– Prática oral
–– Características dos
gêneros textuais cartaz e
texto teatral
–– Características de textos
instrucionais
–– Identificação de marcas
da oralidade no registro da
fala dos personagens
–– Texto instrucional injuntivo
–– Linguagem verbal e não
verbal
–– Tutorial
–– Interpretação de texto
–– Expressão com clareza,
distinguindo contextos para
o emprego das variedades
linguísticas
–– Características dos gêneros
textuais telenovela, sinopse e
resumo de telenovela
–– Aposto
–– Vozes verbais
–– Complemento nominal
–– Diferenciação das estruturas
típicas de fala e de escrita
–– Utilização das diferentes formas
da língua escrita, adequadas às
diversas situações formais e/
ou informais, familiares e/ou de
domínio público
–– Estudo dos adjuntos adnominal e
adverbial, tendo em vista aspectos
semânticos e sintáticos, em
contextos variados
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LÍNGUA PORTUGUESA
8.o ANO
41
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LÍNGUA PORTUGUESA
8.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Que “jeitinho” é esse?
Unidade 6
Está em cartaz...
Unidade 7
A vida como ela é...
nas telenovelas
–– Produção de artigo de opinião
–– Produção de reportagem
–– Produção de texto
instrucional
–– Produção de cartaz
–– Produção de esquetes
(pequenas peças teatrais)
–– Crítica teatral
–– Gravação de vídeo: obra literária
retextualizada para o gênero
dramático – apresentação
–– Resenha crítica
–– Texto de opinião
–– Sinopse
–– Reportagem
–– Produção e gravação de
“microsséries”, adaptadas de
textos literários (retextualização)
–– Interpretação escrita e coletiva
de trilhas sonoras de novelas
–– Pesquisa e relato sobre a
relação público/novelas
–– Produção de manifesto
–– Produção de texto de opinião
–– Debate
–– Expressão clara e coesa, fazendo
uso dos conhecimentos e
recursos linguísticos adequados
às situações de comunicação
–– Utilização da argumentação oral,
na defesa de pontos de vista
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Expressão de sentimentos,
opiniões, conhecimentos e
experiências, fazendo uso de
recursos característicos dos
gêneros adequados ao contexto
linguístico
–– Expressão clara e
coesa, fazendo uso dos
conhecimentos e recursos
linguísticos adequados às
situações de comunicação
–– Utilização das diferentes
formas da língua escrita,
adequadas às diversas
situações formais e/ou
informais, familiares e/ou
de domínio público
–– Leitura expressiva
–– Expressão com clareza,
distinguindo contextos
para o emprego das
variedades lingüísticas
–– Gravação de uma microssérie
–– Debate sobre tema polêmico em
questão
–– Expressão com clareza,
distinguindo contextos para
o emprego das variedades
linguísticas
–– Utilização da argumentação oral,
na defesa de pontos de vista
–– Formulação de perguntas e
respostas, dominando diferentes
situações de interlocução
–– Expressão clara e coesa, fazendo
uso dos conhecimentos e recursos
linguísticos adequados às
situações de comunicação
–– Expressão de sentimentos,
Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
produção de
texto
Prática da
oralidade
4.o BIMESTRE
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
–– Apresentação de peça
teatral
Unidade 8
Qualidade de vida
opiniões, conhecimentos e
experiências, fazendo uso de
recursos característicos dos
gêneros adequados ao contexto
linguístico
42
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 42
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Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
leitura
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Que país é este?
Prática da
oralidade
2.o BIMESTRE
Unidade 3
Um povo, uma história –
ter para ser, ser para ter
Unidade 4
Coisas de ontem...
e de hoje
–– Gêneros privilegiados: resumo e
resenha
–– Paródia e paráfrase
–– Ampliação vocabular
–– Variedades linguísticas
–– Reconstrução do sentido do texto
–– Síntese das informações dos textos
–– Localização de informações no texto
–– Relacionar textos de gêneros
diferentes
–– Interpretação de texto
–– Gêneros privilegiados: paródia,
paráfrase e poema
–– Ampliação vocabular
–– Busca de informação implícita e
explícita no texto
–– Estrutura da paródia
–– Localização das informações no
texto
–– Relacionar textos de gêneros
diferentes
–– Articulação de uma informação
identificada no texto com outras
pressupostas no contexto
–– Identificação das informações
localizadas no texto
–– Gêneros privilegiados:
mitos e lendas (indígenas e
africanas)
–– Ampliação vocabular
–– Interpretação de texto
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Gênero privilegiado:
narrativa fantástica
–– Ampliação vocabular
–– Interpretação de texto
–– Socialização de
experiências de leitura
–– Características dos gêneros
resumo e resenha
–– Pronomes relativos
–– Características dos gêneros paródia,
paráfrase e poema
–– Variação e fenômeno linguísticos
–– Função sintática do pronome relativo
–– Oração subordinada adjetiva
–– Período composto por subordinação
–– Registro escrito e falado
–– Crase
–– Características dos gêneros
mito e lenda
–– Relação entre orações:
coordenação
–– Períodos compostos
–– Orações substantivas
–– Textos argumentativos
–– Produção de lenda
–– Produção de mito
–– Características da narrativa
fantástica
–– Elementos característicos
de gêneros orais, como
debate – produção do
gênero
–– Oração subordinada
adverbial
–– Relação entre orações
–– Produção de paródia
–– Produção de paráfrase
–– Produção de resumo
–– Produção de resenha
–– Produção de texto de opinião
–– Produção de resumo
–– Recriação de lenda
–– Artigo de opinião
–– Recriação de mito
–– Resumo
–– Produção de narrativa
fantástica
–– Carta
–– Resenha
–– Leitura expressiva
–– Debate
–– Apresentação de pesquisa
–– Verbalização de conhecimentos
–– Verbalização de
conhecimentos prévios
–– Produção textual oral
–– Verbalização de
–– Exposição de ideias e opiniões
–– Verbalização de opiniões e
comentários sobre o assunto
tratado
–– Verbalização de conhecimentos
prévios
prévios
–– Expressão com clareza em público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio de cada
situação de interlocução
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio
de cada situação de
interlocução
conhecimentos prévios
–– Expressão com clareza em
público
–– Formulação de perguntas e
respostas, com o domínio
de cada situação de
interlocução
Prática de
análise
linguística
Prática de
produção de
texto
Unidade 2
Poesia para mudar o mundo
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LÍNGUA PORTUGUESA
9.o ANO
43
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LÍNGUA PORTUGUESA
9.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
3.o BIMESTRE
4.o BIMESTRE
Unidade 5
Observando os detalhes:
Será que família é tudo igual?
Unidade 6
A vida em sociedade
Unidade 7
Isso aqui é um
pouquinho de Brasil
Unidade 8
O lixo nosso de cada dia
–– Gêneros privilegiados: sinopse,
e-mail e resenha
–– Busca de informações explícitas e
implícitas em um texto
–– Respeito às convenções e modos
de ler os diferentes gêneros
apresentados
–– Compreensão dos gêneros
estudados no que se refere à sua
funcionalidade em sociedade
–– Reconstrução dos sentidos do
texto
–– Reconhecimento de efeitos de
sentido do uso de recursos
linguísticos
–– Gêneros privilegiados: artigo
científico e fôlder ou prospecto
turístico
–– Relações entre linguagem verbal
e não verbal
–– Localização de informações no
texto
–– Busca da formação do leitor e do
desenvolvimento da proficiência
em leitura por meio de práticas
significativas e contextualizadas
–– Respeito às convenções e aos
modos de ler os diferentes
gêneros apresentados
–– Desenvolvimento de estratégias
e capacidades de leitura, tanto
as relacionadas aos gêneros
propostos, quanto às referentes
ao nível de proficiência ao qual
se pretende conduzir o aluno
–– Utilização de estratégias para
previsão e inferências em relação
aos textos
–– Compreensão dos gêneros
estudados no que se refere à sua
funcionalidade em sociedade
–– Reconhecimento de efeitos
de sentido no uso de recursos
linguísticos
–– Gêneros privilegiados: roteiro
de cinema e documentário
–– Busca da formação do leitor
e do desenvolvimento da
proficiência em leitura por
meio de práticas significativas
e contextualizadas
–– Respeito às convenções e
modos de ler os diferentes
gêneros apresentados
–– Utilização de estratégias para
previsão e inferências em
relação aos textos
–– Compreensão dos gêneros
estudados no que se refere
à sua funcionalidade em
sociedade
–– Reconhecimento de efeitos de
sentido do uso de recursos
linguísticos
–– Utilização do acervo da
biblioteca para pesquisa em
diferentes fontes
–– Socialização de experiências
de leitura
–– Gênero privilegiado:
seminário
–– Busca da formação do leitor
e do desenvolvimento da
proficiência em leitura por
meio de práticas significativas
e contextualizadas
–– Respeito às convenções e
modos de ler os diferentes
gêneros apresentados
–– Desenvolvimento de
estratégias e capacidades de
leitura, tanto as relacionadas
aos gêneros propostos,
quanto às referentes ao
nível de proficiência que
se pretende levar o aluno a
atingir
–– Utilização de estratégias para
previsão e inferências em
relação aos textos
–– Compreensão dos gêneros
estudados no que se refere
à sua funcionalidade em
sociedade
–– Reconhecimento de efeitos
de sentido do uso de
recursos linguísticos
–– Utilização do acervo da
biblioteca para pesquisa em
diferentes fontes
–– Manuseio, consulta e
leitura de livros, incluindo
dicionários, em sala de aula
–– Socialização de experiências
de leitura
Prática de
leitura
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Unidades
Eixos
de estudo
Prática de
análise
linguística
Prática de
produção de
texto
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Observando os detalhes:
Será que família é tudo igual?
Unidade 6
A vida em sociedade
LÍNGUA PORTUGUESA
9.o ANO
4.o BIMESTRE
Unidade 7
Isso aqui é um
pouquinho de Brasil
Unidade 8
O lixo nosso de cada dia
–– Identificação de marcas da
oralidade em texto escrito
–– Tipologia textual – descrição
–– Discurso indireto livre
–– Orações reduzidas
–– Discursos direto e indireto
–– Estudo dos gêneros artigo
científico e prospecto turístico
–– Orações coordenadas:
perspectivas semântica e
sintática
–– Características dos gêneros
roteiro de cinema e
documentário
–– Aspectos semânticos e
sintáticos da concordância
verbal
–– Diferenciação das estruturas
típicas de fala e de escrita
–– Características do gênero oral
seminário
–– Identificação de marcas da
oralidade
–– Estudo de aspectos
semânticos e sintáticos
da concordância nominal,
regência verbal e crase
–– Diferenciação das estruturas
típicas de fala e de escrita
–– Reconhecimento da variação
linguística utilizada de acordo
com a situação comunicativa
–– Produção de sinopse, e-mail e
resenha, gêneros que apresentam
tipo descritivo de texto
–– Utilização das diferentes formas
de língua escrita, adequadas
às diversas situações formais
e/ou informais, familiares e/ou
de domínio público
–– Expressão de sentimentos,
opiniões, conhecimentos e
experiências, fazendo uso de
recursos característicos dos
gêneros adequados ao contexto
linguístico
–– Produção de um prospecto
turístico
–– Expressão clara e coesa, fazendo
uso dos conhecimentos e
recursos linguísticos adequados
às situações de comunicação
–– Utilização das diferentes formas
da língua escrita, adequadas
às diversas situações formais
e/ou informais, familiares e/ou
de domínio público
–– Expressão de sentimentos,
opiniões, conhecimentos e
experiências, fazendo uso de
recursos característicos dos
gêneros adequados ao contexto
linguístico
–– Artigo de opinião
–– Produção de um roteiro para
documentário
–– Expressão clara e
coesa, fazendo uso dos
conhecimentos e recursos
linguísticos adequados às
situações de comunicação
–– Utilização das diferentes
formas da língua escrita,
adequadas às diversas
situações formais e/ou
informais, familiares e/ou de
domínio público
–– Expressão de sentimentos,
opiniões, conhecimentos e
experiências, fazendo uso
de recursos característicos
dos gêneros adequados ao
contexto linguístico
–– Elaboração de roteiro para
apresentação de seminário
–– Expressão clara e
coesa, fazendo uso dos
conhecimentos e recursos
linguísticos adequados às
situações de comunicação
–– Utilização das diferentes
formas da língua escrita,
adequadas às diversas
situações formais e/ou
informais, familiares e/ou de
domínio público
–– Expressão de sentimentos,
opiniões, conhecimentos e
experiências, fazendo uso
de recursos característicos
dos gêneros adequados ao
contexto linguístico
–– Texto de opinião
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LÍNGUA PORTUGUESA
9.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 5
Observando os detalhes:
Será que família é tudo igual?
Prática da
oralidade
–– Expressão com clareza,
distinguindo contextos para
o emprego das variedades
linguísticas
–– Utilização da argumentação oral,
na defesa de pontos de vista
–– Formulação de perguntas e
respostas, dominando diferentes
situações de interlocução
–– Diferenciação de estruturas
típicas de fala e de escrita
–– Adequação da linguagem à
situação comunicativa
–– Verbalização de opiniões e
comentários
Unidade 6
A vida em sociedade
–– Expressão com clareza,
distinguindo contextos para
o emprego das variedades
linguísticas
–– Utilização da argumentação oral
na defesa de pontos de vista
–– Formulação de perguntas e
respostas, dominando diferentes
situações de interlocução
–– Verbalização de opiniões e
conhecimentos prévios
4.o BIMESTRE
Unidade 7
Isso aqui é um
pouquinho de Brasil
–– Expressão com clareza,
distinguindo contextos para
o emprego das variedades
linguísticas
–– Utilização da argumentação
oral, na defesa de pontos de
vista
–– Formulação de perguntas
e respostas, dominando
diferentes situações de
interlocução
–– Apresentação oral do
documentário produzido
Unidade 8
O lixo nosso de cada dia
–– Apresentação de seminário
–– Expressão com clareza,
distinguindo contextos para
o emprego das variedades
linguísticas
–– Utilização da argumentação
oral, na defesa de pontos de
vista
–– Formulação de perguntas
e respostas, dominando
diferentes situações de
interlocução
–– Verbalização de opiniões e
experiências pessoais
46
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Língua Inglesa
os aspectos meramente linguísticos e adquire relevância na formação integral de um cidadão ativo e crítico
no mundo contemporâneo.
Concepção
Entretanto, é preciso ter em mente que a motivação é a chave principal para que
A proposta do material de Língua Inglesa
É necessário que os
o aluno se comprometa realda Coleção Cidadania é pautada na concepção
professores
tenham
em
mente no processo de aprende construção interativa do conhecimento, ou
mente
que
a
motivação
e
dizagem. Portanto, para que o
seja, é na interação que se transmitem e se assia
afetividade
são
fatores
processo de ensino-aprendizamilam os saberes e é na relação professor-aluno
gem de língua estrangeira seja
de extrema importância
e aluno-aluno que se realizam os processos de
efetivo, é necessário que os
no desenvolvimento das
ensino e aprendizagem.
professores tenham em mente
habilidades linguísticas.
A educação linguística, em um mundo em
que a motivação e a afetivique a linguagem ocupa papel central nas reladade são fatores de extrema importância no desenvolções humanas, tomou uma dimensão importante e
vimento das habilidades linguísticas. No entanto, para
essencial, já que ela serve como meio para circulação
que esses fatores estejam presentes no cotidiano da
da informação, o que acontece em um ritmo cada vez
sala de aula, deve-se considerar a responsabilidade de
mais intenso, tendo em vista os avanços tecnológicos
renovação das práticas para alcançar a transformação
e o processo de globalização. A aprendizagem de
que a sociedade espera da escola.
uma língua estrangeira é atualmente considerada um
“
direito de todo cidadão.
Objeto de estudo
Para que essa aprendizagem seja significativa,
o ensino da Língua Inglesa deve ter como objetivo que
os alunos consigam fazer uso do idioma em situações
da vida real. Quando se aprende uma língua, não se
aprende apenas um sistema de signos. Aprender uma
nova língua significa interpretar a realidade com outros
olhos por meio da inserção em um universo de práticas
culturais. É nesse sentido que o ensino de uma língua
estrangeira tem uma função educativa que extrapola
Abordagem metodológica
“
A aula de Língua
Inglesa deve ser dinâmica. Para isso, pode-se
usar como atividades
motivadoras os jogos e
as atividades lúdicas por
meio dos quais os alunos consigam realizar a
comunicação de forma
espontânea e criativa.
O objetivo do ensino da Língua
Inglesa é levar o aluno a
contrastar sua cultura com
a cultura do idioma estudado,
conduzindo-o à compreensão
de um dos grandes desafios
do século: a aceitação e a
valorização da diversidade.
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O importante é lembrar que o objetivo do
ensino da Língua Inglesa é levar o aluno a contrastar sua cultura com a cultura do idioma estudado,
conduzindo-o à compreensão de um dos grandes
desafios do século: a aceitação e a valorização da
diversidade.
O material apresenta propostas de atividades –
sempre encadeadas de modo a estimular operações
mentais em grau crescente de complexidade – que
incentivam a interação e o diálogo entre os alunos e o
professor. Há uma estrutura similar nas unidades. Isso
possibilita que o aluno se familiarize com os exercícios e
passe a trabalhar a compreensão das estruturas que o
envolvem de forma sistematizada.
Dessa maneira, os alunos são inseridos no universo simbólico da Língua Inglesa e desenvolvem
estruturas cognitivas superiores importantes e básicas
para a aquisição do novo idioma. Para isso, considera-se o professor como mediador e auxiliar na sistematização do conhecimento construído pelos estudantes.
Para auxiliar o docente, são propostas orientações ao
longo do material, além das apresentadas no Livro do
Professor.
As unidades apresentam uma estrutura simples,
permitindo um trabalho mais dinâmico por parte do professor e dos alunos.
Os livros são divididos em oito unidades, duas a
cada bimestre, e trazem temas de interesse dos alunos
que propiciam a ampliação do trabalho de maneira
mais envolvente. O estudante tem a oportunidade de
participar do processo de ensino-aprendizagem contribuindo com suas experiências e conhecimentos.
A opção pela proposta de construção interativa
do conhecimento proporciona um encaminhamento
no qual o aluno percebe a Língua Inglesa de forma
simples e agradável. Vale sempre ressaltar que o professor tem papel fundamental para que o resultado
seja positivo. Ao docente cabe ler as orientações,
aprofundar-se com pesquisas e orientar os alunos de
forma correta, sempre buscando a superação do que
é exposto. A seguir, alguns passos complementares
são apresentados para que se alcance o objetivo da
aprendizagem.
No início do trabalho, são propostas perguntas básicas relacionadas ao tema principal da unidade para resgatar o conhecimento prévio do aluno
e, dessa forma, prepará-lo para a leitura da situação
mostrada nos textos. Nesse momento, o professor
pode fazer outras perguntas para despertar a atenção
dos alunos para o título da unidade e para as imagens
apresentadas, criando assim uma leitura da situação
não verbal exposta. O professor pode ainda dar um
suporte por meio da língua materna, tendo em mente
que o uso da Língua Portuguesa na sala de aula deve
ser visto como uma ferramenta didática que deve ser
utilizada somente quando for preciso, para que os alunos não se acostumem à tradução literal dos conteúdos
propostos em aula. Essa ferramenta se faz necessária
quando aparecem alguns aspectos lexicais do inglês.
As expressões idiomáticas, por exemplo, são mais
facilmente trabalhadas e fixadas quando comparadas
aos seus correspondentes na língua materna ou pela
tradução pura. Outra forma é apresentar o objeto correspondente do qual o aluno já conhece o significado
48
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05/12/2012 15:13:53
em sua língua materna. Isso favorece o uso constante da Língua Inglesa e possibilita uma rápida
compreensão.
Em seguida, são apresentados textos curtos,
inicialmente em forma de história em quadrinhos,
artigos, textos informativos e narrativos. O professor pode solicitar aos alunos que façam uma leitura
silenciosa, sem necessidade de entender tudo, destacando principalmente as palavras que eles, apesar de não conhecerem, têm alguma ideia do que
significam. Depois, pode debater com os estudantes as conclusões a que eles chegaram em relação
ao assunto, ler o texto com eles e trabalhar com o
contexto para dar significado às palavras desconhecidas. Para a leitura dos diálogos, sugere-se a
participação dos alunos. O professor deve encorajá-los a dramatizar a situação apresentada pelo texto.
Dessa forma, eles assimilam a ideia, compreendem
o contexto e ampliam seu domínio de leitura, oralidade e pronúncia. Esse trabalho pode ser enriquecido com detalhes, como a apresentação concreta
do ambiente proposto.
Na medida do possível, o professor deve introduzir complementos nos diálogos ou desafiar os
estudantes a terminarem as situações apresentadas
com suas próprias versões. Isso deve ser registrado
pelos alunos, o que aumenta também o domínio da
escrita. Na trajetória de aprendizagem da Língua
Inglesa, é essencial que eles tenham oportunidade
de expor essas ideias oralmente ou de forma escrita.
Para isso, os volumes trabalham gradativamente com textos que exigem a leitura, a compreen-
são e a interpretação. É importante que se trabalhe
bem a escrita das palavras. Todos os momentos são
especiais para atingir esse objetivo. Ao escrever, o
aluno percebe e compreende as similaridades e as
diferenças na escrita de diferentes palavras. Ao trabalhar a escrita, o professor pode sugerir a complementação da ideia com um contexto produzido, de início,
oralmente e, em seguida, em forma de registro. Esse
procedimento possibilita que o domínio da construção do texto, por parte dos alunos, cresça.
O professor pode também lançar desafios com
letras soltas, pois isso facilita a assimilação da forma
ortográfica correta. É interessante que os estudantes
percebam a importância desse procedimento, considerando que existem palavras iguais com significados diferentes.
O trabalho gramatical é introduzido, aos poucos, de maneira que os alunos percebam que as
estruturas de cada unidade são apresentadas seletivamente. Visando à compreensão e ao uso corretos
dessas estruturas, elas são mostradas de forma
simples, ou seja, como se encaixam na sentença. O
professor pode explorar a formação da ideia apresentando a pessoa que dela participa (nomes e pronomes), mostrando suas ações (verbo), suas dúvidas e
conhecimentos (pontuação), concordância (artigos),
apontando características em uma sentença (adjetivo) e usando outras estratégias que julgar úteis para
o bom resultado.
Em seguida, são propostas atividades que
necessitam de compreensão e conhecimento sobre
o que está sendo trabalhado. Elas foram elaboradas
49
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para proporcionar ao aluno um momento de estudo
e revisão e, normalmente, solicitam ao estudante
que complete frases com palavras ou expressões já
estudadas. Esse trabalho proporciona a apropriação
dos conteúdos e uma revisão das principais estruturas da língua.
ANOTAÇÕES
Objetivos gerais
O ensino da Língua Inglesa deve organizar-se
de modo que, ao longo do Ensino Fundamental –
Anos Finais, os alunos possam:
• reconhecer que o aprendizado de uma língua
estrangeira lhes possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outra parte do mundo;
• visualizar a pluralidade cultural, vivenciando situações corriqueiras na Língua Inglesa;
50
• construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual na Língua Inglesa, utilizando os
conhecimentos da língua materna;
• construir consciência linguística e crítica dos
usos que se fazem da Língua Inglesa;
• conhecer a organização textual, identificando o
tipo de texto;
• apresentar conhecimento sistêmico de acordo
com o nível de apresentação do texto;
• utilizar as quatro habilidades comunicativas (ler,
ouvir, falar e escrever);
• compreender um texto e expressar opinião sobre as
ideias nele apresentadas;
• escrever pequenos textos.
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LÍNGUA INGLESA
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
Structure
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
1.o BIMESTRE
Unit 1
A welcome party
Reading
Structure
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
Unit 2
Getting to know people
Unit 3
Have a nice weekend!
Unit 4
Make yourself at home
–– The alphabet
–– Nice to meet you
–– Class schedule
–– Happy birthday!
–– Present simple (to be)
–– Personal pronouns
–– Indefinite articles
–– Monthly calendar
–– Genitive case
–– Possessive adjectives
–– Yes/no questions (to be)
–– WH questions (to be)
–– Cardinal and ordinal numbers
–– A house plan
–– Introduce yourself
–– Bingo!
–– Dealing with numbers
–– Family relationships
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
2.o BIMESTRE
3.o BIMESTRE
Unit 5
Going around town
4.o BIMESTRE
Unit 6
The natural world
Unit 7
Looking good
Unit 8
It’s a matter of taste
–– Moving around Brazil
–– A city tour
–– The animal kingdom
–– First impressions
–– Our five senses
–– There to be
–– Demonstrative pronouns
–– Adjective
–– Have/has
–– Like/likes
–– Describing places
–– Prepositions of place
–– Prefixes and suffixes
–– Appearance and personality
–– Hobbies
–– Your hometown
–– I spy
–– Describing people
–– Favorite activities
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LÍNGUA INGLESA
7.o ANO
1.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Unit 1
Around the clock
2.o BIMESTRE
Unit 2
Keeping fit
Unit 3
How do i look?
Unit 4
Hitting the jackpot
Reading
–– Time after time
–– A balanced diet
–– Style
–– Lucky charms
–– Countable and uncountable
nouns
–– Adverbs of frequency
–– Comparative forms
–– Present continuous
Structure
–– Telling the time
–– Simple present
–– Describing everyday activities
–– Family meals
–– The human body
–– The zodiac
–– All about you
–– What are you cooking?
–– Portraits
–– Checking your horoscope
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
7.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
Structure
Language
use and
vocabulary
Speaking/
Writing
Unit 5
Do the righ thing
4.o BIMESTRE
Unit 6
The universe
Unit 7
Move your body
Unit 8
Top ten list
–– Politically correct language
–– The universe in a nutshell
–– The Olympic games
–– The billboard
–– Modal verbs for permission (may/
can)
–– Superlative forms
–– Prepositions of time
–– Going to
–– Adverbs of manner
–– Must/should
–– Action and stative verbs
–– Space exploration
–– Across the Universe
–– The Solar System
–– Extreme sports
–– Person of the year
–– Cultural diversity
–– Weather forecast
–– Working out
–– The year in pictures
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Unidades
Eixos
de estudo
Reading
1.o BIMESTRE
Unit 1
Personal profile
2.o BIMESTRE
Unit 2
Arts and entertainment
Unit 3
Total recall
Unit 4
Friends
–– Introduce yourself
–– The media
–– Long term and short term memory
–– Making friends
–– Present simple X Present
continuous
–– Adjectives and adverbs
–– Modal verbs (ability-can/could)
–– Coordinating Conjunctions Expressions with make and do
–– Simple past (affirmative form)
Language
use and
vocabulary
–– Body language
–– Different art forms
–– Remarkable events
–– Lifelong friends
Speaking/
Writing
–– Meeting people
–– Favorite art forms
–– How good is your memory
–– Being friendly
Structure
8.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
Structure
Language
skills and
vocabulary
Speaking/
Writing
3.o BIMESTRE
Unit 5
Face the music
LÍNGUA INGLESA
8.o ANO
4.o BIMESTRE
Unit 6
Going west
Unit 7
Going shopping
Unit 8
The holiday season
–– The wonders of world music
–– The making of America
–– Online shopping
–– Holiday traditions
–– Possessive adjectives and
possessive pronouns
–– Simple past (affirmative, negative
and interrogative form)
–– Simple past X Past continuous
–– Verb tense review
–– Musical reactions
–– Types of music
–– The Old West
–– Shopping words
–– Vacation special
–– Favorite musical styles
–– Music
–– Talk about historical events
–– Shopping preferences
–– Christmas traditions
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LÍNGUA INGLESA
9.o ANO
1.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
Structure
Language
skills and
vocabulary
Speaking/
Writing
Unit 1
The world wide web
Unit 2
Eco-friendly
Unit 3
Going abroad
Unit 4
Behind the scenes
–– The internet generation
–– What’s wrong with...?
–– Exchange programs
–– The movie industry
–– Simple future tense (affirmative
form)
–– Simple future tense (negative and
interrogative forms)
–– Adjectives
–– Present perfect simple
(affirmative form)
–– Present perfect (negative
form)
–– Search engines
–– Green credits
–– Interview for teens
–– Movie awards
–– Favorite sites
–– “Think globally, act locally.”
What else can we do?
–– Sharing experiences
–– Movies
9.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Reading
2.o BIMESTRE
Unit 5
Sustainability
Unit 6
State-of-the-art technology
4.o BIMESTRE
Unit 7
World tour
Unit 8
New year’s resolutions
–– Innovative cities
–– What lies ahead
–– What’s the secret of success?
–– New Year’s celebration
–– Present perfect (interrogative form)
–– Present perfect tense review
–– Tag questions
–– First conditional
Language
skills and
vocabulary
–– Volunteering
–– Nanotechnology
–– One’s 15 minutes of fame
–– Things you need to take time to
Speaking/
Writing
–– Helping out
–– Popular trends
–– People’s right to privacy
–– New Year’s resolutions
Structure
54
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Língua Espanhola
Concepção
Atualmente, o ensino de uma língua estrangeira
– tal qual o papel da língua materna – é um alicerce
de comunicação para um mundo praticamente instantâneo. A convergência das multiplataformas tecnológicas, a massificação da internet e a velocidade da
informação criam um ambiente extremamente mutável
e integrado. Portanto, construir o ensino dentro desse
cenário é um desafio que se faz por meio de planejamento e empregabilidade da construção interativa
do conhecimento e estratégias reflexivas, tanto para o
estudante quanto para o professor.
Compreendendo isso e tendo como critério o que
as Diretrizes Curriculares Nacionais, por meio dos PCNs
para o ensino da língua estrangeira, estabelecem para
a construção do conhecimento e, consequentemente,
para a construção da cidadania, deve-se empregar o
texto como objeto da língua, em sala de aula.
Construir o conhecimento exige diferentes vertentes, tais
como, percepção da natureza da linguagem e compreensão de seu funcionamento. Quando se estuda a Língua
Estrangeira, há análise e contato com culturas, valores e
costumes diferentes, assim, ajudando os nativos a notarem
seus próprios costumes, valores e culturas, desenvolvendo,
então, capacidade de entendimento de dizeres em diversas situações em cada localidade. Tudo isso faz com que
haja percepção da relação que as demais disciplinas têm
para com a Língua Estrangeira. “Ao entender o outro, o aluno
aprende mais sobre si e sobre um mundo plural” PCNs –
Língua Estrangeira – Ensino Fundamental – 2008.
Por meio do ensino de uma língua estrangeira, o
estudante pode interagir com a cultura proveniente dos
países falantes dessa língua. No caso do Espanhol, a
abertura desse estudo se dá pela cultura europeia disseminada em territórios conquistados desde o Período
Medieval. Estudar Espanhol é tão importante quanto
estudar História, Geografia, Literatura ou as disciplinas
das áreas de exatas e biológicas. Dominar a Língua
Espanhola é ter acesso ao conhecimento empregado
nessa língua em qualquer parte do mundo. Essa inclusão social constrói também o cidadão responsável, fato
que é enfatizado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
A abordagem da construção interativa do conhecimento permite que haja a construção conjunta entre
o mediador do conhecimento – no caso, o professor
– e o estudante. Essa mediação se dá pelo planejamento sistematizado na proposta que fundamenta o
material didático. Dessa forma, a mediação consiste
em um processo consciente e necessário para efetivar a construção de conhecimento em algumas áreas,
com base no princípio de que um sujeito que tem
um domínio considerável do saber em uma determinada área atuará, por meio de estratégias conscientes, junto a outro sujeito ou a um grupo, contribuindo
para o entendimento do que está sendo debatido e,
consequentemente, a construção de conhecimentos
referentes ao tema estudado. A mediação é uma ação
intencional do mediador, que implica atualização dos
saberes tanto dos alunos como dele próprio. O professor deve conhecer a realidade dos estudantes e saber
55
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 55
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onde pretende chegar com eles, para problematizar
situações de modo que a aprendizagem se efetive.
Vygotsky contribui para a reflexão desse tipo de
abordagem quando compreende que a aprendizagem acontece por processos internos de crescimento,
isso também dá suporte para o apontamento sobre o
desenvolvimento ser dividido em: o real e o proximal. O
primeiro é dado pelas próprias condições da vida, que
obriga o indivíduo a resolver problemas e a tomar decisões, ocorrendo nas pessoas, de acordo com o que
é oferecido a elas. O segundo, chamado proximal ou
potencial, refere-se à capacidade que o homem possui
de chegar a formas e a comportamentos ilimitados de
aperfeiçoamento. Assim se pode compreender que o
indivíduo é um leque de possibilidades quando estimulado ao aprendizado por meio da interação e da troca
de experiências com o mediador.
Além disso, entendendo que o ser humano vive
imerso em um mundo tecnológico irrevogável, é possível também destacar as reflexões de José Manuel
Moran quando aborda as tecnologias associadas ao
ensino em sala de aula, onde não há negação ao
que se refere aos instrumentos virtuais ou mesmo
presenciais do conhecimento. Moran afirma que tudo
pode ser oportunidade para a construção do conhecimento, desde que corretamente empregado por
meio de planejamento e sistematização. Novamente,
o professor funciona como mediador e atende ao
papel destacado por Marcos Meier:
56
Um professor pode potencializar sua ação modificando
sua postura como educador. É necessário aprender como
desafiar, incentivar, provocar e desequilibrar saberes pré-con-
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 56
cebidos. É fundamental que o professor torne-se cada vez
mais dispensável, e o aluno, cada vez mais autônomo. Há um
provérbio que diz: “O verdadeiro mestre é aquele que, com
o passar do tempo, torna-se inútil”. É porque o mestre deve
ensinar mais que conteúdo, deve ensinar como construí-lo,
permitindo que seus discípulos o ultrapassem. Disponível em:
<http://www.marcosmeier.com.br/reportagens.php?id=35>
O ensino de uma língua estrangeira, portanto,
tornou-se indispensável dentro do ambiente escolar
brasileiro, principalmente porque exige do indivíduo
esse conhecimento dentro de uma sociedade cada
vez mais competitiva. A forma como ocorre esse
ensino permite que tracemos estratégias eficientes e
duradouras, porque, antes de tudo, aquele que mais
precisa ser preservado é o estudante.
Objeto de estudo
Ao ensinar a língua materna, o objeto central de
estudo, atualmente, é o texto. Em todas as áreas de
atuação do conhecimento da língua materna é visível a
maturidade linguística cada vez mais evidente. O ensino
da década de 1990 está em processo de desconstrução
para a formatação de um ensino linguístico mais eficiente.
O ensino de uma língua estrangeira não é diferente.
Ensinando Espanhol, é possível perceber que
esta é também uma língua associada a uma linguagem. Nesse processo de concepção, podemos definir
que o objetivo é a comunicação. Portanto, é necessário
o emprego do texto como ferramenta de manuseio e de
construção do ensino da língua estrangeira.
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É no texto que entendemos a cultura espanhola.
Textos jornalísticos, descritivos, literários, dissertativos,
ou seja, quando se lê qualquer modalidade textual,
acontece o aprendizado. A leitura amplia as possibilidades de os professores criarem vínculos intelectuais
e motiva os processos didáticos práticos, unindo professores e estudantes. A leitura não é a solução de um
teorema lógico, mas o caminho para o início de uma jornada sobre o esclarecimento da interdisciplinaridade.
A leitura é a ponte para a convergência de áreas
do conhecimento humano e objeto para estratégias
interdisciplinares dentro do planejamento escolar. O
texto é a referência de comunicação que precisa ser
privilegiada dentro do aprendizado de língua, porque
agrega valores normativos, técnicos, semióticos, metalinguísticos e políticos.
Por meio do texto podemos abordar temas transversais pertinentes ao processo reflexivo entre o mediador e o estudante. Além disso, ainda serve como ponte
para o envolvimento de outros eixos do ensino, como
a família e a comunidade que a escola orbita. Por meio
do texto podemos fomentar a criação e a manutenção
do pensamento crítico, da emancipação intelectual e
da responsabilidade cidadã, critérios estes citados nos
PCNs norteadores do ensino brasileiro.
O texto é o estímulo para a compreensão da
estrutura lexical da Língua Espanhola. As aproximações gramaticais com outras línguas latinas, inclusive
a Língua Portuguesa, permitem a compreensão da literatura, do universo intelectual disponível na internet em
espanhol e da multiexploração das vertentes de comunicação em toda a comunidade falante desta língua.
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 57
O objeto para a construção do conhecimento,
nesse caso, é o texto. E, cada vez mais, é pertinente
reforçar esse aspecto para não se cair na armadilha
do ostracismo, quando o texto se torna apenas uma
justificativa para abordagens frias de conhecimento
fragmentado do tema proposto no encontro da sala
de aula.
Abordagem metodológica
Com a intenção clara de retomar valores e
aspectos do cotidiano e do universo de nossos alunos, queremos abordar a língua estrangeira de forma
comunicativa, estimulando o aprendizado da Língua
Espanhola por meio de textos atualizados, sugestões
de filmes, músicas, literatura, exercícios de prática oral
e escrita. Essa preocupação com o uso da língua como
comunicação surgiu com base nas pesquisas mais
recentes nas áreas de psicolinguística, sociolinguística,
filosofia da linguagem e teoria da informação. O conceito da competência comunicativa encara a realidade
linguística como algo formalmente possível, viável, adequado ao contexto e realmente factível.
Esse conceito foi desenvolvido por Hymes
(1991) com base em reflexões críticas sobre a noção
de competência e performance de Chomsky. Hymes,
cujo objetivo de trabalho é a etnografia da comunicação, afirma que os membros de uma comunidade linguística possuem uma competência de dois tipos: um
saber linguístico e um saber sociolinguístico, ou seja,
um conhecimento conjugado de formas de gramática
e de normas de uso. No caso da língua estrangeira, a
57
05/12/2012 15:13:59
aquisição desses dois sistemas de regras não acontece conjuntamente nem de forma implícita.
Além disso, sempre que possível, queremos enriquecer o aprendizado da Língua Espanhola de forma
sociocultural, trazendo semelhanças e diferenças com
nosso país. Com isso, pretendemos desenvolver as
habilidades de comunicação de maneira contextualizada, promovendo a autonomia do aluno para o uso da
língua, para a capacidade de ler, ouvir, falar e escrever.
Utiliza-se a prática de conceituação em que se
induz o aluno a descobrir as regras de funcionamento
da língua, por meio da reflexão e da construção de
hipóteses; sua participação, portanto, é fundamental
no processo de ensino-aprendizagem.
Quanto aos exercícios, priorizam-se aqueles
mais interativos ou que simulam a comunicação real.
Assim, as atividades são de uma gramática reflexiva
redimensionando a gramática antiga, gerando atividades que levam o aluno a uma maior aquisição de
noção e importância de uma segunda língua. Vista
como um processo dinâmico e de interação, a língua
é o meio de realizar ações, de agir e atuar sobre o
outro. Como nos diz Ziraldo:
Objetivos gerais
“É a palavra que identifica o ser humano, é ela seu substrato
que possibilitou a convivência humana e a comunicação total
entre os seres dotados de inteligência; ela é a menor partícula
do entendimento das coisas. A palavra é o átomo da alma”.
Por meio dessas estratégias didáticas, o estudante deve ter, ao final do processo, a compreensão
do que lê de maneira ordenada.
O ensino da Língua Espanhola deve organizar-se
de modo que, ao longo do Ensino Fundamental
– Anos Finais, os alunos possam:
• ampliar seu conhecimento de mundo multicultural e pensar suas próprias práticas culturais
ao compará-las com aquelas vividas na língua
estrangeira;
• agir em um mundo contemporâneo cada vez
mais integrado pelas tecnologias da comunicação
e da globalização econômica, científica e cultural;
• utilizar a linguagem na escuta e na produção de
textos orais e na leitura e na produção de textos
escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos
comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de produção do discurso;
• utilizar estratégias verbais e não verbais para
compensar as falhas, favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura.
Dessa forma o aluno é incentivado a desempenhar funções linguísticas, cabendo ao professor
motivar e desenvolver o aluno no aprendizado da
língua, revelando novas realidades culturais, enfatizando as experiências comunicativas e incorporando
informações de maneira autônoma e coerente.
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LÍNGUA ESPANHOLA
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Leer
1.o BIMESTRE
Unidad 1
¡Hola amigos!
Hablar/Escribir
Unidad 2
Yo soy...
Unidad 3
Somos...
Unidad 4
Mi estación favorita es...
–– Abecedario español
–– Saludos y despedidas
–– Países de Sudamérica
–– Presentaciones
–– Apellido/Apodo
–– Múltiples nacionalidades
–– Profesiones y oficios
–– Descripción física
–– Poesía
–– Los meses del año
–– Los días de la semana
–– Los colores
–– Días de la semana, meses y
estaciones del año
–– Calendarios
–– Particularidades de letras
–– Verbo ser
–– Pronombres personales
–– Voseo
–– Formas de tratamiento
–– Verbo tener
–– Verbo ser
–– Falsos amigos
–– Artículos determinados o
definidos
–– Uso de los artículos
determinados o definidos
–– Artículos definidos e indefinidos
–– Múltiples nacionalidades
–– Profesiones y oficios
–– Descripción física
–– Material escolar
–– Los meses del año
–– Los días de la semana
–– Los colores
–– Días de la semana, meses y
estaciones del año
–– Calendarios
–– Descripción física
–– Países/Nacionalidades
–– Glosario
–– Los colores
–– Estaciones del año
–– Glosario
Estructura
Lenguaje y
léxico
2.o BIMESTRE
–– Saludos y despedidas
(Primeros contactos)
–– Expresiones de cortesía
–– Saludos y despedidas
–– Abecedario, deletrar
–– Expresiones de cortesía
–– Trabalenguas
–– Glosario
–– Presentaciones (nombres)
–– Adivinanzas
–– Texto de presentación
–– Glosario
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LÍNGUA ESPANHOLA
6.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidad 5
En mi casa
Unidad 6
Mi familia
Unidad 7
Hablando las palabras
–– Dependencias de una casa
–– Capadocia
–– Tipos de familia
–– Arbol genealógico
–– El patético abandono de animales
–– Dime com quien andas
–– Partido: gusanos contra elefantes
–– Hablando a tu corazón
–– Hablando se entiende la gente
–– Adiós al telefono público: solo
queda la mitad y casi no se
usan
–– ¿Como pedir información en la
calle?
–– Como contestar una pregunta
cuando no se sabe la
información?
–– ¿Qué encuentro en la ciudad?
–– Verbo haber (forma
impersonal)
–– Verbo tener
–– Adjetivos posesivos
–– Números cardinales (0 a 100)
–– El verbo estar
–– Objetos de la casa
–– Parentesco
–– Vocabulario de animales
–– Las horas
–– Expresiones usuales en
llamadas al teléfono
–– Localización espacial y partes de
la ciudad
–– ¿Qué encuentro en la ciudad?
–– Dependencias de una casa
–– Objetos de la casa
–– ¿Como vives?
–– La familia
–– Familias famosas
–– Animales
–– Glosario
–– Comunicación
–– Hablar por teléfono
–– Táctica del calamar
–– Resúmen
–– Localización
–– Preguntar y contestar
–– Glosario
Unidades
Eixos
de estudo
Leer
Estructura
Lenguaje y
léxico
Hablar/Escribir
4.o BIMESTRE
Unidad 8
En la ciudad
60
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1.o BIMESTRE
Unidad 1
¿Quién es?es...
Unidades
Eixos
de estudo
Estructura
Unidad 2
¿Nos tuteamos?
Unidad 3
¿Qué vamos a comer?
Unidad 4
¡Ay...qué dolor!
–– Los números en los
códigos de barras
–– Importancia de los
números em nuestro día
a día
–– Sistema de numeración
–– La pobre viejecita
–– Una receta salada para papá
–– No soy de aquí
–– Cuerpo humano los dedos de
la mano
–– Refranes
–– Usos del verbo ser
–– Pronombres personales
–– Verbos regulares en el presente
de indicativo
–– Revisión de los pronombres
personales y del verbo ser
–– Paradigmas de las conjugaciones
de los verbos regulares en el
presente de indicativo
–– Artículos y contracciones
–– Números cardinales (1 a
infinito)
–– Los adverbios (Adverbios de
lugar)
–– Los demostrativos
–– Verbo doler
–– Los numerales ordinales
–– Apócope
–– La familia
–– Formas de tratamiento
(formal e informal)
–– Numerales
–– Verduras, legumbres y frutas
–– (Vocabulario de los alimentos)
–– Condimentos
–– Objetos de la mesa
–– (Rutina diária)
–– Vocabulario de las partes del
cuerpo
–– Dedos de la mano
–– La familia
–– Cúales son sus tiras cómicas
favoritas
–– E-mail
–– Formas de tratamiento
–– Numerales
–– Invitación de cumpleaños
–– Glosario
–– Comidas favoritas
–– Menu de comidas favoritas
–– Recetas
–– Cuerpo humano
–– Refranes
–– Glosario
Lenguaje y
léxico
Hablar/Escribir
2.o BIMESTRE
–– La familia
–– Origen del día de la madre
Leer
LÍNGUA ESPANHOLA
7.o ANO
61
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 61
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LÍNGUA ESPANHOLA
7.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Unidad 5
¡Me gusta mucho hacer
deporte!
Unidad 6
Me encanta la música
y el cine
Leer
–– Deporte de alturas “El
heliesquí”
–– Mascotes
–– Los jóvenes que hacen
deportes sacan mejores notas
que los sedentarios
–– La risa de Mozart
–– ¿Influye em exceso la música en
los jóvenes?
–– El cine es parte de nuestras
vidas
Estructura
Lenguaje y
léxico
Hablar/Escribir
–– Verbos irregulares en el presente
de indicativo
4.o BIMESTRE
Unidad 7
Imaginación sin fronteras
Unidad 8
Lo mío, lo tuyo, lo nuestro
–– ¿Eres una persona creativa?
–– La creatividad
–– Los jóvenes se vem
consumistas, egoístas y muy
poco tolerantes
–– ¿Qué estás haciendo?
–– Frases sobre el egoísmo
–– El cine
–– Los verbos reflexivos
–– El uso de muy y mucho
(adverbios de cantidad)
–– Perífrasis de gerúndio
–– Pronombres posesivos
–– Vocabulario referente a deportes
–– Instrumentos musicales
–– Vocabulario referente a géneros
musicales y cinematográficos
–– La creatividad
–– Género textual sinopsis
–– Deportes
–– Síntesis
–– Actividades físicas que
contribuyen para el desarrollo de
los jóvenes
–– Glosario
–– Instrumentos musicales
–– Tipos de música
–– Películas
–– Glosario
–– Creaciones humanas
–– Síntesis
–– Estados mentales/
emocionales/físicos
–– Cambios de estado civil
–– Frases con muy y mucho
–– Glosario
–– Importancia de divider
–– Felicidad
–– Investigación sobre
proverbios y refranes
–– Resúmen
–– Glosario
62
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 62
05/12/2012 15:14:00
1.o BIMESTRE
Unidad 1
Mi rutina
Unidades
Eixos
de estudo
Leer
Lenguaje y
léxico
Hablar/Escribir
2.o BIMESTRE
Unidad 2
El presente
Unidad 3
Ayer, antes de ayer, la semana
pasada
Unidad 4
Fui, estuve, hice
–– Mi rutina diária
–– ¿Sabes cocinar? ¿Te gusta
cocinar?
–– Poesía
–– ¿Por qué el presente se llama
presente?
–– En el comienzo fue um botón
–– Una comunidad Del siglo XVIII
en pleno siglo XXI vive al este
de Filadelfia (E.U.)
–– Einstein y su teoria
–– Freud
–– Discurso en el tiempo
–– Verbos regulares em
el presente de indicativo
–– Pronombres reflexivos
–– Pronombres interrogativos
–– Pronombres relativos
–– Interrogación y exclamación
–– Verbos irregulares en el presente
de indicativo
–– Verbos con la diptongación E – IE
–– Verbos con la diptongación O –
EU
–– Verbos con la transformación E – I
–– Verbos con las irregularidades
consonânticas
–– Verbos terminados em uir, ecer,
ocer, ucir, ducir, que cambian la c
de la raiz para zc, delante de a – o
–– Verbos terminados em uir, que
cambian la i de la raiz para y,
delante de a – e – o
–– Pronombres indefinidos
–– Pretérito indefinido/pretérito
perfecto simples
–– Verbos irregulares em el
pretérito indefinido (pretéritos
fuertes)
–– Pretéritos fuertes con u
–– Pretéritos fuertes con i
–– Verbos irregulares con
cambios en la raíz
–– Mañana, tarde, noche
–– Ayer, anoche, antes de ayer
–– Sueño y sueño
–– Monedas de los países
–– Moda
–– Historia sobre hechos de la
vida
–– Glosario
–– Interpretación de sueños
–– Nomes de las monedas
–– Taller de cuentos
–– Glosario
Estructura
–– Rutina diária
–– Cocina
–– ¿Cuál es tu rutina?
–– Tabulación de encuesta
–– Glosario
LÍNGUA ESPANHOLA
8.o ANO
–– Tiempos verbales
–– Música
–– Escrita de una historia
–– Glosario
63
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LÍNGUA ESPANHOLA
8.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Leer
3.o BIMESTRE
Unidad 5
¿En estas vacaciones he...?
Hablar/Escribir
Unidad 7
Hacer la diferencia
Unidad 8
Motivación y fuerza de
voluntad
–– Jamboree
–– ¿Sabías que en México está
situada la Peninsula de Yucatán?
–– Horários en España
–– La niña que salvaba estrellas
de mar
–– El mejor robot
–– Adolescentes y inclusión
educativa
–– En una escuela encuentro...
–– Motivarse y mantener la
motivación
–– Pretérito perfecto compuesto
–– Particípio
–– Pretérito perfecto – particípios
irregulares
–– Conjunciones
–– Conjuciones coordinantes
–– Reglas de eufonia
–– Empleo de e em vez de y
–– Empleo de u em vez de o
–– Los verbos pretérito imperfecto
–– Pretérito pluscuamperfecto
–– Particípios irregulares
–– Todavía y aún
–– La siesta
–– Horas
–– En una escuela encuentro...
–– Discusión sobre el texto
–– Pesquisa
–– Carta
–– Glosario
–– Balance escolar
–– Glosario
–– Síntesis
–– Investigación
–– Glosario
Estructura
Lenguaje y
léxico
Unidad 6
¿Qué has hecho?
4.o BIMESTRE
–– Motivación
–– Síntesis
–– Investigación
–– Glosario
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1.o BIMESTRE
Unidad 1
Lo bueno de...
Unidades
Eixos
de estudo
Unidad 2
En mi cumplea ños voy a ...
2.o BIMESTRE
Unidad 3
Lo que será, será
Unidad 4
¿Hasta dónde
llegaremos?
–– Hábitos de estudio
–– Leer activamente
–– Diccionario
–– Xampucín
–– Yo conozco un pibe
–– Horóscopo
–– Y el futuro de ellos...¿Cuál será?
–– Animales em peligro de extinción
–– Pronósticos oscuros que hablan
de un planeta seriamente enfermo
–– Vuelo ligero, vuela con luz
–– El futuro está próximo
–– Perífrasis de futuro
–– Orden de los pronombres en
la frase
–– Verbos regulares: futuro
–– Conjugación de los verbos
regulares en tiempo futuro
–– Verbos irregulares: futuro
–– Falsos amigos
Estructura
–– Artículo neutro lo
–– Verbos irregulares en el presente
de indicativo
–– Verbos con la diptongación E – IE
–– Verbos con la diptongación O –
UE
–– Verbos con la transformación E – I
–– Verbos con irregularidades
consonánticas
Lenguaje y
léxico
–– Vocabulario relacionado con
estudio
–– Horóscopo (signos)
–– Animales
–– Partes de un avión
Hablar/Escribir
–– ¿Es bueno estudiar?
–– Búsqueda en diccionario
–– Glosario
–– Horóscopo
–– Música y internet
–– Glosario
–– Extinción
–– Debate sobre los cambios
climáticos
–– Texto sobre el cambio climatico
–– Glosario
–– Tecnología
–– Predecir el futuro
–– Glosario
Leer
LÍNGUA ESPANHOLA
9.o ANO
65
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LÍNGUA ESPANHOLA
9.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidad 5
Me gusta...
Unidades
Eixos
de estudo
Unidad 6
¿Como escribimos y hablamos?
Lenguaje y
léxico
Hablar/Escribir
Unidad 7
La televisión
Unidad 8
La internet: espacio
cibernético, vía digital
–– Un poco sobre internet
–– Partes de la computadora
–– El lenguaje en internet: ¿Avance o
retroceso?
–– Relación de los adolescentes
com la TV
–– Breve historia de la televisión
–– El futuro de la televisión será
personal
–– La seguridad de los
adolescentes en internet
–– Verbos pronominales
–– Verbo gustar
–– Verbo parecer
–– Reglas de acentuación
–– El acento ortográfico
–– El acento diacrítico
–– Verbo doler
–– Los verbos
–– Modo subjuntivo
–– Como conjugar en el Modo
Subjuntivo: verbos regulares
–– Los verbos
–– Modo subjuntivo
–– Verbos irregulares
–– Partes de la computadora
–– Expresiones usadas en la internet
–– Medios de comunicación
–– La programación de La
televisión
–– En La informática
encuentro
–– Lenguas
–– Investigación
–– Glosario
–– Conversaciones por internet
–– Glosario
–– Investigación
–– Medios de comunicación
–– Síntesis
–– Redacción
–– Investigación
–– Proyecto de programa de
televisión
–– Internet
–– Síntesis
–– Investigación
–– Proyecto educacional
–– Glosario
Leer
Estructura
4.o BIMESTRE
66
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Arte
atividade fundamentada estritamente no fazer gráfico/
plástico, quase sempre desvinculado do conhecimento histórico/artístico.
Concepção
Objeto de estudo
O ensino da Arte na escola tem a função de
apresentar elementos que desafiem ou provoquem
A LDB 5692/71 instituiu a educação por meio
os estudantes, sensibilizando-os a olhar, investigar,
da Arte como atividade obrigatória no currículo
experimentar, fazer relações, refletir e, principalescolar, tendo como princípio o desenvolvimento
mente, a aprender com prazer e alegria as inúmeras
integral do indivíduo, propondo o trabalho com as
possibilidades que o conhecimento artístico oportulinguagens artísticas (plástica, musical, cinestésica e
niza. Com base nesse conhecimento, é possível que
cênica). Essa proposta auxilia o aguçamento da senos alunos realizem produções cujo objeto de estudo
sibilidade, da percepção e fruição
é a própria arte.
do mundo, no desenvolvimento
O ensino da Arte não se dá no vazio, é
O ensino da Arte não se
da imaginação, em um processo
necessário inseri-lo em determinado espaço
dá no vazio, é necessário
semelhante ao da aquisição da lincultural, tempo histórico e condições particuinseri-lo em determinado
guagem verbal (falar/ouvir, escrelares que envolvam aspectos sociais, ecoespaço cultural, tempo
ver/ler). Assim, desde o início da
nômicos, ambientais, etários, culturais etc.
histórico
e
condições
década de 1970, os professores
Para compreender melhor a concepparticulares que envolvam do ensino da Arte procuram novos
ção atual do ensino da Arte, é preciso fazer
aspectos sociais,
caminhos na reestruturação de
uma releitura das tendências pedagógicas
seu trabalho educacional.
econômicos, ambientais,
que vêm influenciando o trabalho educativo
Arte não é só expressão,
etários, culturais etc.
dessa área. Na Tendência Idealista Liberal
mas também conhecimento,
ou Modelo Social Libertador, as aulas de
valorizando a produção artística como uma das
Arte se resumiam a cópias e reprodução de modelos
vertentes da construção de conhecimentos, em
propostos pelo professor, sem liberdade de criação.
que informações culturais e históricas precisam
Já a Tendência Realista Progressista ou Modelo Social
ser ensinadas, bem como a análise de obras. Tal
Transformador buscou as destrezas motoras, sugemodo de ensinar Arte reúne as quatro instâncias do
rindo, assim, desenvolver uma educação que visa
conhecimento: a produção, a crítica, a estética e a
libertar as pessoas para criar e abrir espaço para a
história da arte. Esse fazer didático passou a intecrítica social, com o objetivo de transformar a sociegrar o currículo escolar, com base na LDB 9394/96,
dade. Por muito tempo, a educação artística foi uma
“
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67
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título V, capítulo II, artigo 26, parágrafo 2.º, em que
fica clara a obrigatoriedade da Educação Artística
nos currículos escolares: “O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover
o desenvolvimento cultural dos alunos”.
A Arte, assim, passa a fazer parte do currículo
escolar comprometida com a formação integral do
indivíduo e, principalmente, com a cultura. Busca a
formação de um indivíduo culto e crítico que sabe
compreender as informações recebidas do meio
e transformá-las em proveito próprio, analisando a
melhor forma de utilizá-las.
Abordagem metodológica
O material didático de Arte na Coleção Cidadania tem como fio condutor as Artes Plásticas, relacionada às outras áreas da Arte.
Para isso, propiciou-se uma ação pedagógica
que deflagra uma rede de relações com a arte em todo
o mundo, sem deixar de lado a produção nacional, que
é aprofundada por outros percursos e pesquisas nas
diferentes linguagens artísticas: artes visuais, música,
teatro e dança.
Cabe, também, ao professor de Arte situar o
fazer artístico dos alunos como fato cultural, histórico e humanizador, no qual as características da Arte
podem ser percebidas nos pontos de integração entre
o fazer artístico dos alunos e o fazer dos artistas de
todos os tempos.
Artes visuais
A imagem é uma constante no mundo atual.
Isso gera a necessidade de uma educação na qual
o aluno perceba, leia, interprete, distinga e transforme imagens em sentimentos, sensações, ideias e
conhecimentos, posicionando-se criticamente diante
da realidade.
Usando a imagem como objeto de estudo,
possibilita-se um aprofundamento sobre o autor e a
época histórico-política em que a imagem foi produzida e uma articulação com os eixos da história da
Arte e do fazer artístico.
Mostrando obras produzidas em diferentes
épocas, proporciona-se uma leitura crítica e estética,
que explore a simultaneidade, a coerência e o seu
valor social, com objetivo de apreensão da cultura,
de dinamização das aulas e de possibilitar ao aluno
trabalhar uma capacidade crítica e ampliar sua visão
de mundo. A consciência crítica e a compreensão
da realidade desenvolvida com compromisso pedagógico visam à real importância do conhecimento
artístico, que é formar cidadãos com capacidade de
analisar, transformar e construir um mundo melhor.
Por meio de uma prática pedagógica fundamentada nos saberes da produção artística nacional e mundial, busca-se levar os alunos a conhecer
e utilizar elementos da linguagem visual integrando
técnicas, procedimentos e informações históricas
em trabalhos individuais e em grupo, capacitando-os,
assim, a analisar, refletir e construir os próprios conceitos artísticos.
68
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 68
05/12/2012 15:22:27
Música
A música faz parte do cotidiano das pessoas.
Mas como saber sobre os hábitos musicais dos
alunos e como está se formando seu gosto musical?
Propõe-se que, na escola, a educação musical também parta do conhecimento e das experiências que o
aprendente traz do seu cotidiano.
Na Coleção Cidadania, são sugeridas letras de
músicas que estão dentro do contexto da unidade.
O professor pode desenvolver um trabalho de percepção e utilização de elementos caracterizadores
do som (altura, intensidade, duração, timbre e densidade) e propriedades da música (melodia, ritmo
e harmonia). Durante as atividades, deve promover
momentos em que o aluno possa apreciar, cantar,
comentar e debater músicas. Para isso, é preciso
criar situações de aprendizagem nas quais ele possa
ouvir vários ritmos musicais, assistir a videoclipes e
programas específicos de rádio e participar de eventos musicais, concertos, festivais e apresentações
regionais. Isso contribuirá para a formação cultural e
o gosto musical do adolescente.
Teatro e dança
A expressão corporal inicia-se com o processo
imitativo da infância e amplia-se por meio do processo
interpretativo, ou seja, do teatro e da dança.
Na Coleção Cidadania, há sugestões de jogos
dramáticos, que propiciam o desenvolvimento nos
alunos do movimento e da expressão e favorecendo o
conhecimento do próprio corpo, que, ao transcender
suas limitações, possibilita a representação de outras
realidades. Em suas apresentações, o aluno deve
participar de toda a elaboração do espetáculo, como
roteiro, caracterização dos personagens, cenografia,
sonoplastia e iluminação, culminando com a exposição de sua criação e inter-relação com o público.
Cabe ao professor promover momentos de apreciação, debate e comentários de produções já existentes, permitindo ao estudante que aprofunde seu
conhecimento, reflita e se posicione em relação ao
tipo de informação que recebe.
Objetivos gerais
O ensino da Arte deve organizar-se de modo
que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais,
os alunos possam:
• experimentar e explorar as possibilidades de
cada linguagem artística;
• expressar-se em Arte, usando a percepção, a
imaginação, a investigação, a sensibilidade e a
reflexão ao realizar seus trabalhos;
• experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos em Arte (artes visuais, música, teatro e dança), de modo a utilizá-los nos
trabalhos pessoais;
• construir uma relação de autoconfiança com a
produção artística;
69
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• identificar, relacionar e compreender a Arte
como fato histórico contextualizado nas diversas culturas;
• observar as relações entre Arte e realidade;
• refletir e apreciar a Arte de modo sensível;
• identificar, relacionar e compreender diferentes
funções da Arte, do trabalho e produção artística;
• identificar, investigar e organizar informações
sobre a Arte, reconhecendo e compreendendo
a variedade de produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias;
• pesquisar e organizar informações sobre a Arte
em contato com artistas, obras de Arte, fontes
de comunicação e informação.
ANOTAÇÕES
70
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6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
1.o BIMESTRE
Unidade 1
A arte em diferentes épocas
2.o BIMESTRE
Unidade 2
Um único tema, várias
interpretações
Unidade 3
A Arte Cubista
–– A Pré-História
–– Pintura rupestre
–– A arte de tecer
–– Cerâmica, uma arte milenar
–– Arquitetura, arte de organizar
espaços
–– Escultura
–– Os Moais
–– Pré-História no Brasil
–– Estilização de formas: linha
de esboço
–– Diferentes estilos na
representação de um
mesmo elemento (estilos de
pintura)
–– A inspiração da arte cubista
–– O movimento artístico cubista
–– Cubismo analítico e sintético
–– Artistas do movimento cubista:
Pablo Picasso e Georges
Braque
–– Desenho de observação
–– Geometrização e
decomposição de formas
–– Retratos cubistas
–– O código das cores: cores
quentes e cores frias,
personalidade das cores
–– Monocromia e policromia
–– História da arte
–– Linguagem musical: cultura tribal
–– Músicas folclóricas: ouvir,
–– O cubismo musical:
–– Instrumentos musicais
Música
cantar, representar e ilustrar
músicas referentes ao tema
–– Representação corporal: dança
tribal
Dança e
teatro
–– Festa popular
–– Caracterização do
personagem, danças típicas,
enredo e cartazes
–– Folclore: interpretação,
dança e música
ARTE
Organização dos conteúdos curriculares
representação de elementos
musicais
–– O cubismo musical
–– Jogos dramáticos e
representações teatrais e de
dança
Unidade 4
Arte, sentimento e emoções
–– Maurice Ravel: bolero
–– Jogos dramáticos representando
a personalidade das cores
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ARTE
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
Música
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Música de ontem, hoje e
sempre
Unidade 6
Outros ritmos brasileiros
4.o BIMESTRE
Unidade 7
Arte pré-colombiana
Unidade 8
Arte figurativa ou abstrata
–– Representação plástica
de gêneros musicais e
instrumentos de forma
caricata
–– Expressões fisionômicas
–– Representação plástica de
gêneros musicais
–– Origem da arte pré-colombiana:
a arte dos Incas, dos Maias e
dos Astecas
–– A arte Inca na atualidade: o
enigma de Nazca
–– Composições bidimensional
pré-colombiana e tridimensional
–– A arte figurativa de Diego Rivera
–– A arte abstrata de Joan Miró
–– A transformação do figurativo em
abstrato
–– Diferenciação da arte figurativa e da
arte abstrata
–– Composições bidimensional e
tridimensional
–– Gêneros musicais: música
religiosa ou sacra, erudita,
popular, folclórica e
instrumental
–– A música brasileira
–– Instrumentos e suas
classificações: choro e
samba
–– Ritmos do nordeste: forró
e axé
–– A música popular brasileira
pós 1960: bossa nova,
tropicalismo, o início do rock
no Brasil, jovem guarda,
música sertaneja, música
caipira x sertaneja e ritmos
atuais (rap e funk)
–– Gênero musical dos povos
pré-colombianos
–– Manifestações culturais dos
povos pré-colombianos
–– Gênero musical mexicano
–– Danças e ritmos
–– Passos de dança ligados a
músicas regionais
–– Jogos de expressões faciais
–– Desenvolvimento artístico e
cultural dos Incas: danças e
festas
–– As manifestações culturais: danças
e festas populares
–– Costumes mexicanos, que
atravessaram o tempo e chegaram
até nossos dias
Dança e
teatro
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Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
1.o BIMESTRE
Unidade 1
A arte egípcia, patrimônio
cultural
da humanidade
–– A arte egípcia: Lei da
Frontalidade, hieróglifos e
arquitetura: as pirâmides,
sólidos tridimensionais e a
Esfinge
Música
Dança e
teatro
–– Jogos dramáticos: habilidades
corporais, cenário, fantoche,
escrita e representação do
texto.
–– A Lei da Frontalidade
Unidade 2
O papel na produção artística
ARTE
7.o ANO
2.o BIMESTRE
Unidade 3
Produção artística na
renascença
Unidade 4
Diversidade de estilo da arte
renascentista
–– O papiro
–– Os escribas
–– Origem do papel
–– Origami
–– Transparências e
sobreposições: Arthur Luiz
Piza, Relevos com papel Henri
Matisse, Fovismo
–– Artistas fovistas: Raoul Duffi e
Cláudio Castelo Filho
–– A arte renascentista: técnica
do sfumato, Leonardo da Vinci,
Michelângelo e Rafael Sanzio
–– Leitura e interpretação das
obras de arte renascentistas
–– Estudo da vida e obra
dos principais artistas da
Renascença
–– A arte renascentista: Botticelli
(publicidade e propaganda),
Bruegel e Giuseppe Arcimboldo
–– O Renascimento; estilo e
características: natureza-morta
–– As possibilidades sonoras do
papel: sons baixos e altos
–– A música na renascença
–– Estilos musicais renascentistas:
melodia, ritmo e harmonia
–– Construção cênica da música,
da dança e do teatro
–– Construção cênica da música,
da dança e do teatro
–– A cultura renascentista em cenas
teatrais
–– As manifestações simbólicas
da dança e seus estilos na
renascença
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ARTE
7.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Arte romana
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
–– A história de Roma – Lenda
–– Arte romana
–– Arquitetura (construção com
sucata)
–– Escultura (modelagem)
–– Pintura (linha de esboço,
afresco)
–– As Sete Maravilhas do Mundo
Antigo
Música
–– Teatro sobre a fundação de
Roma
Dança e
teatro
4.o BIMESTRE
Unidade 6
Circo: uma arte muito antiga!
Unidade 7
A alegria, a imaginação
e o brincar na arte
Unidade 8
Estilos diferentes
–– A origem do circo
–– O espetáculo vai onde o povo
está
–– O circo nas obras de arte:
Henri de Toulouse Lautrec
(impressionismo), Candido
Portinari (modernismo),
George Seurat (pontilhismo) e
Fernand Léger (modernismo)
–– Os brinquedos e as brincadeiras
nas obras de arte: origami,
mosaico (Antonio Gaudí e
os mosaicos), vitral, móbile
(Calder)
–– Os estilos na arte
–– Comparando obras e estilos
–– A arte de Vincent van Gogh
–– Elementos da linguagem visual:
ponto, linha, plano, cor, textura,
forma, volume, luz
–– Autorretrato
–– Releitura de obra de arte
–– Músicas relacionadas ao
universo do circo
–– Músicas que apresentam
brincadeiras infantis
–– A música circense
–– Diferentes estilos musicais
–– Performances de personagens
circenses
–– Dramatização de cenas
circenses
–– Criação e interpretação de
números inspirados na arte
circense
–– Cenário e figurino
–– Teatro com fantoche de dedo
–– Apresentações circenses
–– Jogos dramáticos e de mímicas
sobre brincadeiras infantis
–– O espaço cênico na obra de
arte
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Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
Música
1.o BIMESTRE
2.o BIMESTRE
Unidade 1
Gregos: cultura e arte
Unidade 2
Teatro na Grécia
Unidade 3
Máscaras do nosso tempo
Unidade 4
Retratos de ontem, hoje e sempre
–– Arte grega: cerâmica
–– Arte de esculpir
–– Arte na arquitetura: colunas
gregas, alto-relevo e baixo-relevo
–– Linguagem visual: ponto, linha,
formas geométricas, volume,
simetria, equilíbrio, movimento,
proporção
–– Origem do teatro
–– Primeiros teatros
–– Gêneros teatrais:
tragédia, comédia e sátira
–– Produção de peça
teatral: roteiro teatral,
atores, cenário, cartaz e
programa teatral
–– Enigma das máscaras
–– Histórias em quadrinhos
–– Recursos gráficos
–– As máscaras nas diferentes
culturas
–– Diversidade cultural na arte
brasileira
–– A influência da cultura africana na
arte brasileira
–– Produções de máscaras e suas
histórias
–– Máscara e sua função social nas
diferentes culturas
–– Retratos
–– Autorretrato
–– Retratistas: Modigliani, Magritte e
Albrecht Dürer
–– Comunicação visual: caricatura,
cartum e charge
–– Análise histórica do homem e a sua
realidade sociocultural
–– O som: timbre, altura, duração e
intensidade
–– Música: melodia, ritmo e
harmonia
–– Sonoplastia teatral
–– Gêneros musicais aplicados a
peças teatrais
–– O som e a música que
acompanham a charge em sua
apresentação em canais de
comunicação visual
–– Jogos dramáticos e habilidades
corporais
–– Artes cênicas e dança
–– Cena teatral
–– Linguagem teatral como
textos dramáticos
–– Gêneros teatrais
–– A importância da dança
acompanhando peças
teatrais
–– Jogos dramáticos e
habilidades corporais
–– Dança Grega
–– A máscara no teatro e sua função
–– Atividades teatrais
–– Jogos dramáticos representação
das expressões fisionômicas
Dança e
teatro
ARTE
8.o ANO
75
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ARTE
8.o ANO
3.o BIMESTRE
4.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 5
Impressionismo: movimento
artístico que marcou a Europa
Unidade 6
A dança moderna
Unidade 7
Pós-impressionismo
Artes visuais
–– O impressionismo
–– Pintura impressionista
–– Cor, luminosidade, cores
puras que se misturam na tela,
ausência de contornos etc.
–– Artistas impressionistas: Claude
Monet, Alfred Sisley, Jacob
Camille Pissarro e Berthe
Morisot
–– Representação de cenas atuais,
seguindo o impressionismo
–– Dança: Edgar Degas e Auguste
Renoir
–– Escultura: Auguste Rodin
–– Arquitetura: Gustave Eiffel
–– A influência do impressionismo
na escultura e modelagem
–– Arte pós-impressionista:
pontilhismo, arte cromática, arte
decorativa, arte expressiva e
arte naïf
–– Tendências artísticas do pós-impressionismo nas cores
e linhas e a expressão no
desenho, cartaz
–– Músicas e compositores
–– Ritmos musicais que surgiram
–– A música da virada do século
na época do impressionismo
–– Acontecimentos musicais da
época
e seus principais precursores
–– Relações entre palavra e
sonoridade: palavra e ação
–– Dança: Isadora Duncan
–– A evolução do balé na
concepção de Isadora Duncan
–– Os espetáculos de dança
e teatro apresentados na
mudança do século e seus
principais precursores
Música
contemporâneos ao
impressionismo
–– Teatro e dança
Dança e
teatro
Unidade 8
Movimentos artísticos
de vanguarda do século XX
–– Arte moderna: Gustav Klimt
–– Expressionismo: Eduard
Munch, Cândido Portinari e
Jackson Pollock
–– Dadaísmo: Marcel Duchamp
–– Futurismo
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Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
1.o BIMESTRE
Dança e
teatro
2.o BIMESTRE
Unidade 1
Arte do século XX
Unidade 2
Movimento surrealista
–– Abstracionismo: Escola
de Bauhaus, Kandinsky,
Neoplacitismo de Mondrian e
Originalidade de Paul Klee
–– Elementos caracterizadores
da linguagem visual
–– Surrealismo no século XX
Salvador Dali
–– Ilusionismo de Magritte
Chagall
–– Elementos caracterizadores
da linguagem visual: ponto,
linhas, formas, texturas, cores,
plano, volume, proporção,
equilíbrio, movimento, luz,
ritmo
–– Ilusão de ótica: movimento ou
ilusão de ótica
–– Op Art: Victor Vasarely e Jesús
Rafael Soto
–– Op Art no Brasil: Israel Pedrosa,
Ivan Ferreira Serpa e Ubi Bava
–– Elementos caracterizadores da
linguagem visual: linhas, formas,
texturas, cores, planos, volume
(características da Op Art:
ritmo, contrastes, ilusão ótica,
movimento e harmonia)
–– Artista das ilusões
–– Mosaicos de Escher
–– Arte tridimensional
–– Caleidociclos (Escultura e
instalação, estudo e confecção
de caleidoscópios, as formas
e os sólidos geométricos na
composição)
–– Litografia
–– Músicas relacionadas ao
Surrealismo
–– Movimentos que criam efeitos
sonoros da música eletrônica
–– Veja orientações didáticas na
página 3 do livro do professor
–– Ritmos sonoros com alternância e
repetição
–– Veja orientações didáticas na
página 3 do livro do professor
–– Movimentos que causam efeitos
óticos
–– Veja orientações didáticas na
página 3 do livro do professor
–– Uso da alternância e repetição em
movimentos corporais
–– Veja orientações didáticas na
página 3 do livro do professor
Música
–– Jogos dramáticos e
habilidades corporais
–– Elementos caracterizadores
das artes cênicas e da dança
–– Veja orientações didáticas
na páginas 3 do livro do
professor
ARTE
9.o ANO
Unidade 3
Arte óptica
Unidade 4
Escher, o mago da
ilusão de óptica
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ARTE
9.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Artes visuais
Música
Dança e
teatro
Unidade 5
Múltiplos na arte
Unidade 6
Pop Art – a crítica consumista
4.o BIMESTRE
Unidade 7
Arte do grafite
Unidade 8
Imagem na comunicaçâo
–– O que são múltiplas?
–– Arte múltipla: gravura, xilogravura,
gravura em metal, litogravura,
serigrafia, processo de produção
da gravura e monotipia
–– Diversidade da arte múltipla:
instalação
–– Elementos caracterizadores da
linguagem visual: ponto, linha,
formas, tamanho, textura, cores,
plano, volume, proporção,
equilíbrio, movimento, luz, ritmo,
figura e fundo
–– História da Pop Art
–– Artistas da Pop Art: Andy
Warhol, Roy Lichtenstein e
David Hockney
–– Uso de elementos do
cotidiano, de consumo, para
compor obras de arte
–– Apropriação da imagem de
ídolos da atualidade
–– Grafite na História
–– Grafite no contexto social e
Grafite como arte
–– Grafiteiros:
Jean-Michel Basquiat
Keith Haring (A tela ou a obra
diretamente sobre a parede,
espaços expositivos e modos
de provocar diálogos com o
público)
–– Coleção de imagens:
A imagem invade o mundo
Imagem e comunicação
Publicidade e propaganda
–– Identificação de ritmos musicais
adequados às instalações
–– Veja orientações didáticas na
página 4 do livro do professor
–– Criação e interpretação
de jingles, trilhas sonoras,
arranjos, músicas referentes
aos movimentos musicais dos
anos 1950 e 1960
–– Ídolos e gêneros musicais
da época e sua influência na
música atual
–– Rap, a música que acompanha o
movimento Hip-Hop e o grafite
–– A linguagem da música
eletroeletrônica
–– Música produzida pelos DJs
–– Veja orientações didáticas na
página 3 do livro do professor
–– Criação e interpretação de
jingles, trilhas sonoras e
arranjos musicais
–– A interferência na instalação
observando sensações e
movimentos corporais
–– Veja orientações didáticas na
página 4 do livro do professor
–– Interpretação por meio de
expressão corporal e mímicas
dos ídolos da década de 1950
e 1960
–– Veja orientações didáticas na
página 6 do livro do professor
–– Break, a dança que acompanha
o movimento Hip-Hop
–– Dança contemporânea: corpo
vital
–– Ciberdança
–– Veja orientações didáticas na
página 3 do livro do professor
–– Postura e expressão
corporal na interpretação e
apresentação da propaganda
–– Modos de expor, recepção e
discurso teatral, a recepção
na dança, recepção e
discurso musical
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Matemática
Matemática é considerá-la como a ciência das relações, que busca construir significados por meio de
contextualizações e aplicações das suas propriedades, relações e operações.
Concepção
Vivemos em uma sociedade pautada pela informação e pelo conhecimento. Sua utilização no mundo
Objeto de estudo
do trabalho e nas relações sociais é imprescindível
para que o ser humano possa se considerar um cidaO ensino da Matemática não pode estar fora
dão inserido no meio social em que vive. A Matemática
dos cenários histórico, social e científico. Ele deve ser
como parte dessa estrutura tem papel fundamental na
contextualizado e percebido pelo aluno em situações
formação do cidadão.
do cotidiano, que, por sua vez, devem ser ampliadas,
Historicamente, sabemos
registradas, abstraídas e trabalhadas,
que o conhecimento matemáO ensino da Matemática não
proporcionando o significado dos
tico nasceu da necessidade que
pode estar fora do contexto
símbolos, registros, procedimentos e
o ser humano teve para controlar
raciocínios.
histórico, social e científico.
seus pertences, comparar granEle deve ser contextualizado
Dessa forma, podemos entender ser posdezas, medir e ocupar melhor o
e percebido pelo aluno em
sível buscar na História da Matemática
espaço em que vivia. Enfim, a
situações
do
cotidiano.
apoio para atingir, com os alunos, objetivos
Matemática foi sendo construpedagógicos que os levem a perceber, por
ída diante das necessidades da
exemplo: (1) a Matemática como uma criação humana; (2)
vida em sociedade.
as razões pelas quais as pessoas fazem Matemática; (3) as
O saber matemático foi se desenvolvendo em
necessidades práticas, sociais, econômicas e físicas que
um processo contínuo e cumulativo, com acertos e
servem de estímulo ao desenvolvimento de ideias matemáerros, avanços e recuos, formando, assim, um corpo
ticas; (4) as conexões existentes entre Matemática e Filosode saberes com características próprias, estruturadas
fia, Matemática e Religião; Matemática e Lógica, etc.; (5) a
e formalizadas, adquirindo rigor na linguagem, raciocícuriosidade estritamente intelectual que pode levar à genenios, abstrações e registros.
ralização e extensão de ideias e teorias; (6) as percepções
Tais características tiveram sua influência no
que os matemáticos têm do próprio objeto da Matemática,
processo de ensino-aprendizagem escolar, que conas quais mudam e se desenvolvem ao longo do tempo; (7)
siderava a matemática um corpo de conhecimentos
a natureza de uma estrutura, de uma axiomatização e de
rigorosamente hierárquico e fechado em si mesmo.
uma prova. (MIGUEL; MIORIM, 2004, p. 53).
No entanto, nos dias atuais, a tendência no ensino da
“
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Nessa concepção, o ensino da Matemática
deve favorecer o pensar e o atuar, construindo raciocínios, habilidades, valores e atitudes diante das diversas situações que a vida apresenta, ampliando a visão
de mundo e a flexibilidade do aprender a aprender.
Portanto, o ensino-aprendizagem da Matemática deve abrir possibilidades e oferecer reflexões e
raciocínios, proporcionando espaços para o intercâmbio entre as disciplinas, com o objetivo de ampliar e
compreender sempre mais as relações do ser humano
com ele próprio, com os outros seres humanos e com
o meio em que está inserido, participando consciente
e criticamente da construção da sua própria história,
assim como da sociedade da qual faz parte.
Abordagem metodológica
Para conhecer, entender, trabalhar, construir ou
criar Matemática, os alunos precisam estar envolvidos
com ideias, símbolos, conceitos, modelos e representações, participando individual e coletivamente da
construção e incorporação do conhecimento.
Os diferentes contextos e situações que o aluno
enfrenta no cotidiano fazem com que ele desenvolva
a capacidade, por meio da prática, de lidar com
questões matemáticas, permitindo-lhe reconhecer problemas, buscar e selecionar informações,
fazer previsões e tomar determinadas decisões. Se
a escola, partindo desses pressupostos, ampliar
essas competências, se não subestimar o potencial
matemático do aluno, ele apresentará melhores
resultados no processo de ensino-aprendizagem.
Segundo Corrêa (citado em SBEM, 2001, p. 39),
[...] quando se tem em vista um aprendizado mais crítico e
significativo da matemática, mais importante do que as estratégias e/ou atividades programadas é o ambiente criado:
de interesse, participação, troca, descoberta, criatividade, dúvidas, interrogações, pesquisa, crença [...] e, sobretudo, de
muita emoção e afetividade.
Nesse sentido, o professor cumpre papel fundamental, à medida que cria um ambiente propício
à aprendizagem e auxilia o aluno a desenvolver sua
capacidade de estabelecer relações, lidar com grandezas, abstrair, analisar, tomar decisões, calcular,
encaminhar raciocínios e procedimentos lógicos e
reelaborar suas experiências.
Com base nessas considerações, apresenta-se
no material didático e na orientação ao professor uma
abordagem dos conteúdos matemáticos para a prática educativa que tende a uma diminuição na ênfase
de processos mecânicos, dando maior espaço para
as situações que envolvem problematização, observação, interpretação, compreensão, análise, comparação, troca de ideias e registros. Isso é feito por meio
de textos, atividades de leitura, resoluções de problemas, construções de ideias e raciocínios, exposições,
imagens e fotos, assim como pelo confronto de ideias
e opiniões presentes na diversidade de estimativa,
procedimentos de cálculos, observações, registros e
raciocínios.
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De acordo com os PCNs (1998), os conteúdos
historicamente construídos e sistematizados estão
organizados, para efeitos didáticos, em quatro grandes blocos – números e operações, grandezas e
medidas, espaço e forma e tratamento da informação
–, os quais estão contemplados em todos os volumes
do material didático.
Números e operações
O conhecimento numérico é desenvolvido com
base nas experiências que o aluno tem, em um processo de construção e apropriação, destacando o
significado de cada ideia, registro ou símbolo matemático. Isso ocorre também no desenvolvimento das
operações e do pensamento algébrico. O trabalho se
concentra na compreensão dos diferentes significados de ideias, operações e registros e nas relações
existentes entre elas, bem como na compreensão, por
meio da análise, da reflexão e da troca de ideias dos
diferentes cálculos, sejam eles mentais, aproximados
(estimativas) ou exatos.
Espaço e forma
O conhecimento geométrico surgiu de procedimentos empíricos, por isso está repleto de ações
que levam os alunos a perceber, construir, representar e conceber, o que o torna valioso instrumento
entre a linguagem do cotidiano e o formalismo matemático. Assim, o estudo do espaço geométrico e
das formas parte do que é percebido para chegar ao
que é concebido, isto é, realiza-se por meio da percepção das formas geométricas básicas e de suas
características, desenvolvendo, assim, um tipo especial de pensamento que permite ao aluno compreender,
descrever e representar, de forma organizada, o
mundo em que vive.
O estudo da Geometria favorece o trabalho com
situações-problema, das quais os alunos, normalmente, gostam e pelas quais se interessam naturalmente. A Geometria contribui também para o estudo e
a compreensão de números, medidas e tratamento da
informação, pois estimula o aluno a observar, perceber
semelhanças e diferenças e identificar regularidades e
representações simbólicas, entre outras habilidades.
Grandezas e medidas
O conhecimento dos conteúdos relacionados a
grandezas e medidas se dá com certa facilidade em
razão de sua forte relevância social, de seu caráter
prático e utilitário e da possibilidade de variadas conexões com outras áreas dos saberes. As medidas estão
presentes nas mais diversas situações e atividades
exercidas na sociedade. Desse modo, desempenham
papel importante nas experiências e nas aprendizagens escolares, pois mostram claramente ao aluno a
utilidade do conhecimento matemático no cotidiano.
Tratamento da informação
Vivemos na era da informação e da comunicação. Por isso, as informações estatísticas e as
maneiras de apresentá-las à sociedade ocupam
lugar importante em nossa realidade social. Em jornais, revistas, fôlderes, panfletos, televisão, internet
é comum serem veiculadas informações matemáticas que, muitas vezes, utilizam-se de tabelas e
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gráficos, os quais, assim, passam a fazer parte do
cotidiano das pessoas. Isso demonstra a importância de estudar o processo de obtenção e de análise
de dados estatísticos, bem como de prever e tirar
conclusões sobre um fenômeno em estudo. Trabalhar com o aluno conceitos e aplicações básicas de
informações matemáticas que aparecem na mídia
favorece a interpretação, a leitura e a análise dessas informações, que são utilizadas nos diferentes
setores da sociedade, contribuindo, assim, para a
formação do aluno cidadão.
Diante da relevância social do tratamento da
informação, é necessário que o aluno construa procedimentos para coletar, organizar e comunicar dados
utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em seu dia a dia.
Objetivos gerais
O ensino de Matemática deve organizar-se de
modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos
Finais, os alunos possam:
• perceber a Matemática como uma produção
humana e o conhecimento matemático como
um modo de explicar a realidade por meio de
ideias, procedimentos, linguagem própria, regras e símbolos capazes de estabelecer relações entre as pessoas e a natureza e entre as
pessoas e a sociedade;
• identificar os conhecimentos matemáticos
como meios para compreender e transformar o
mundo à sua volta e perceber o caráter do jogo
intelectual, característico da Matemática, como
aspecto que estimula o interesse, a curiosidade,
o espírito de investigação e o desenvolvimento
da capacidade para resolver problemas;
• fazer observações sistemáticas de aspectos
quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o
conhecimento matemático: aritmético, geométrico, métrico e algébrico;
• resolver situações-problema, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como intuição, indução, dedução, analogia e estimativa e utilizar
conceitos e procedimentos matemáticos, bem
como instrumentos tecnológicos disponíveis;
• comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com
precisão e argumentar sobre suas conjecturas,
fazendo uso da linguagem oral e escrita e estabelecendo sua relação com as diferentes representações matemáticas;
• desenvolver, gradativamente, o raciocínio lógico
e a criatividade.
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MATEMÁTICA
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Formas e quantidades utilizadas
pelas pessoas
2.o BIMESTRE
Unidade 2
Formas, operações e seus
significados
Unidade 3
No mundo das formas e das
sequências
Unidade 4
Nem tudo é inteiro
–– Registros numéricos de alguns
povos da Antiguidade
–– Sistema de numeração decimal
–– Números naturais
–– As quatro operações: adição,
subtração, multiplicação e
divisão
–– Operação inversa
–– As propriedades das
operações
–– Estimativas
–– Cálculo mental
–– Relações numéricas e
sequências: múltiplos e
divisores
–– Critérios de divisibilidade:
números primos, compostos e
mínimo múltiplo comum
–– Um novo conjunto numérico:
frações e comparando frações
–– Fração própria e imprópria
–– Observando as formas: formas
geométricas regulares e
irregulares
–– Formas construídas pelas
pessoas
–– Formas geométricas
espaciais: tridimensionalidade
(sólidos geométricos ,
poliedros, corpos redondos)
–– Formas planas e espaciais
–– Obtendo figuras planas por
meio das espaciais
–– Polígonos e não polígonos
–– Figuras planas: (polígonos e
não polígonos)
–– elementos de um polígono
–– identificação de um polígono
–– identificação dos principais
polígonos
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
–– Medidas: o uso de unidades de
medidas no cotidiano
–– Diferentes medidas usadas no
cotidiano
–– Medidas e ângulo: ângulos e
tipos de ângulos; identificação;
classificação; instrumentos de
medida e medição de ângulo
–– Medidas de comprimento
–– Múltiplos e submúltiplos do
metro
–– Conversão de unidades
–– Perímetro
–– Registros numéricos usados na
sociedade atual
–– O uso da calculadora
–– Sequências, padrões e
regularidades em contextos
sociais e o uso da tecnologia
(calculadora)
–– Gráfico de barras
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MATEMÁTICA
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Os diferentes contextos e suas
representações
Unidade 6
Soluções simples para uma
sociedade em desenvolvimento
4.o BIMESTRE
Unidade 7
Formas, medidas e
operações: atribuindo
significados!
Unidade 8
A necessidade de diferentes
representações
–– Operações com frações: adição e
subtração, multiplicação e divisão
(Inversa de uma fração)
–– Números decimais: comparação
de números decimais
–– Operações com números
decimais: adição,
subtração, multiplicação de
números decimais e divisão
de números decimais
–– Potenciação
–– Radiciação
–– Triângulos: polígonos especiais
–– Rigidez dos triângulos
–– Tipos de triângulo
–– Quadriláteros: retas paralelas e
perpendiculares, classificação
dos quadriláteros em trapézios e
paralelogramos, paralelogramos
em retângulos, quadrados e
losangos
–– A simetria na natureza
–– Mosaico de figuras planas
–– Simetria nas produções
humanas
–– Medidas de tempo: escrita de
medidas de tempo
–– Medidas de massa: unidades de
medida de massa, múltiplos e
submúltiplos do grama
–– Medidas de superfície
–– Medidas de volume e
capacidade
–– Principais unidades de medidas
–– Porcentagem e gráfico de
setores
–– Porcentagem e dinheiro
–– Gráficos: gráfico de barras,
gráfico de segmento de reta e
pictograma
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Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Números nossos
de todos os dias!
Unidade 2
Relações matemáticas:
significados e aplicações
2.o BIMESTRE
Unidade 3
Contextualização de
quantidades e grandezas
Unidade 4
Diferentes formas de relacionar
quantidades e grandezas
–– Conjunto dos números
naturais, suas operações e
problematizações: uso de
números naturais, números
positivos e negativos,
–– Números inteiros: representação
geométrica dos números inteiros
–– Operações com números
inteiros: adição e
subtração, multiplicação e
divisão
–– Os números racionais relativos e
simétricos
–– Comparação: adição e
subtração de números racionais
–– Cálculo mental, números
simétricos
–– Multiplicação e divisão de
números racionais
–– Potenciação e radiciação
–– Estimativa
–– Cálculo mental
–– Os números inteiros e a reta
numérica
–– A reta numérica e os números
simétricos
–– Linhas retas e curvas: retas
paralelas, concorrentes e
perpendiculares
–– Simetria (axial)
–– Diferentes vistas de um objeto
–– Representações planas de um
sólido geométrico
–– Medidas de temperatura
–– As medidas e os números
–– As diferentes maneiras de medir
–– Medidas de ângulo: mudança de
–– Unidades de medida,
instrumentos, comparação de
temperaturas
–– A linguagem do comércio: crédito
e débito
negativos: medidas não
negativas
–– Possibilidades: raciocínio
multiplicativo
MATEMÁTICA
7.o ANO
tempo: unidades, instrumentos e
operações
–– Recursos tecnológicos
–– Potências e calculadoras: o uso
da calculadora na resolução de
problemas
direção, medição de ângulo, o
transferidor e divisão de ângulo
ao meio: bissetriz
–– Média aritmética: média
ponderada e arredondamento
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MATEMÁTICA
7.o ANO
3.o BIMESTRE
4.o BIMESTRE
Unidade 5
Que tal dar um giro?
Unidade 6
O “X” da questão
–– Unidades de medidas de ângulos
(adição, subtração, multiplicação
e divisão)
–– Equações do 1.º grau: uso
de letras
–– Linguagem algébrica:
Igualdades
–– Operações inversas
–– Resolução de equações do
1.º grau
–– Inequações do 1.º grau:
desigualdades (resoluções de
inequações)
–– Proporcionalidade: razão
–– Razões especiais: proporção e
regra de três simples
–– Porcentagem
–– Juros simples
–– Ângulos e arte: ângulos de 90°
e 45°, ângulos na arte e ângulos
nos mosaicos
–– O uso de ângulos nas
construções
–– O uso de ângulos em mosaicos
–– Localização
–– Pares ordenados e planos
cartesianos
–– Polígonos
–– Triângulos
–– Quadriláteros
–– Soma dos ângulos internos de
triângulos e quadriláteros
–– Soma dos ângulos internos de um
triângulo
–– Soma dos ângulos internos de um
quadrilátero
–– Círculos e circunferências
–– Planta baixa e escala
Grandezas e
medidas
–– Ângulos consecutivos e
adjacentes
–– Ângulos complementares
–– Ângulos suplementares
–– Ângulos opostos pelo vértice
–– Medidas de superfície
–– Área de triângulos e quadriláteros
–– Medidas de valor: unidades,
moedas, cédulas e relação
dólar X real
Tratamento
da
informação
–– O uso de ângulos no tratamento
da informação
–– Gráfico de setores
–– Tabelas e gráficos
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
Unidade 7
As diferentes relações
matemáticas
Unidade 8
Na sociedade da informação
–– Porcentagem, juros e
calculadora
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Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Os campos numéricos
Unidade 2
Relações de quantidades,
formas, medidas e seus
significados
Unidade 3
A busca do equilíbrio
matemático
Unidade 4
No mundo de generalizações,
ângulos e médias
–– Revendo e ampliando os
conjuntos numéricos: números
naturais, inteiros e racionais
–– Dízima periódica: números
irracionais e reais
–– Potenciação e notação
científica: propriedades das
potências; potência de base
negativa; de expoente negativo
e uma potência especial
–– Notação científica
–– Ampliando o estudo dos
radicais: quadrados perfeitos
–– Equações do 1.º grau com
duas incógnitas
–– Sistemas de equações do
1.º grau
–– A linguagem algébrica:
variáveis, expressões algébricas,
monômios e polinômios
–– Representação dos conjuntos
numéricos em retas numéricas
–– Formas redondas: dos sólidos
à circunferência
–– Circunferência
–– Vistas e cortes de figuras
espaciais: vistas de um objeto,
corte e seção
–– Simetria
–– Representações geométricas de
linguagens algébricas
–– Álgebra e padrões geométricos
–– π um número irracional famoso
–– Área e volume
–– Ângulos: condição de
existência de um triângulo
–– Soma dos ângulos internos
de um triângulo: ângulos
de um triângulo isósceles,
ângulos de um triângulo
equilátero e soma dos
ângulos internos de um
polígono convexo
–– Propriedades importantes dos
ângulos: duas retas cortadas por
uma transversal
–– Retas paralelas cortadas por
uma transversal: ângulos
correspondentes, ângulos
congruentes, ângulos alternos
internos e externos, pares
de ângulos suplementares e
demonstração da soma dos
ângulos internos de um triângulo
–– Os números na sociedade
–– A matemática em situações e
contextos sociais
–– O uso da calculadora
–– Gráfico de sistemas de
equações
–– Medidas de tendência central:
média, moda e mediana
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
2.o BIMESTRE
MATEMÁTICA
8.o ANO
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MATEMÁTICA
8.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
Espaço e
forma
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Representações e cálculos
algébricos
Unidade 6
Problematizações e
resultados notáveis
Unidade 7
Do pensamento algébrico
e geométrico para as
representações e resoluções
–– Cálculos algébricos: operando
com monômios e com polinômios
–– Produtos notáveis: quadrado
da soma pela diferença de
dois termos e mais um produto
notável
–– Fatorando
–– Ampliação das representações
e cálculos algébricos: máximo
divisor comum (m.d.c.), frações
algébricas e simplificação de
frações algébricas
–– Raciocínios proporcionais
–– Procurando o endereço certo:
localização
–– Consultando guias e mapas:
plano cartesiano
–– Construções geométricas dos
produtos notáveis
–– Quadriláteros, diagonais
–– Círculos, circunferências e arte:
matemática e arte
–– Polígonos regulares:
polígonos regulares inscritos e
circunscritos e construção de
polígonos regulares
–– Estimativas e cálculos sobre
distâncias e localizações
–– Medidas de valor: cheque,
cartão de crédito e de débito
–– Circunferência e círculo
–– Arco, ângulo central e ângulo
inscrito
–– Comprimento da circunferência
–– Comprimento do arco da
circunferência
–– Posições relativas de duas
circunferências
–– Escalas e seus usos
–– Estatística
–– Porcentagem
–– Gráficos de setores
–– Gráficos de segmentos de reta
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
4.o BIMESTRE
Unidade 8
Proporcionalidade, grandezas
e formas: ideias matemáticas
essenciais!
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Unidades
Eixos
de estudo
Números e
operações
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Números, formas e medidas:
relações de interdependência
Unidade 2
Radicais, volume, simetria
e sequências: ideias
matemáticas significativas
2.o BIMESTRE
Unidade 3
O “X” do problema
–– Equações do 2.º grau: forma
geral, problematizações,
equações completas e
incompletas, resoluções
–– Soma e produto das raízes
Tratamento
da
informação
Unidade 4
Relações de igualdade, escalas
e informações estatísticas
–– Números naturais, inteiros,
racionais e irracionais
–– Números reais
–– Potenciação, radiciação e suas
operações: potenciação e suas
propriedades, radiciação e suas
propriedades, simplificação de
radicais e racionalização de
denominadores
–– Arquitetura e formas circulares:
linhas sinuosas da arquitetura,
arte e formas circulares
–– Simetria rotacional
–– Congruência: perfeitos na
sobreposição, congruência de
polígonos e congruência de
triângulos
–– Semelhança (ampliação e
redução): semelhança de
triângulos, casos de semelhança
de triângulos e Teorema de Tales
–– Área do círculo e setores
circulares: comprimento
da circunferência e área do
círculo, área da superfície de
um cilindro e área de setores
circulares
–– Problematizações
–– Volume do cilindro
–– Ampliação e redução de figuras
–– Instrumentos tecnológicos
–– Sequências e regularidades
Espaço e
forma
Grandezas e
medidas
MATEMÁTICA
9.o ANO
–– Estatística: amostra,
população
–– Estatística
–– Organização de dados estatísticos
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MATEMÁTICA
9.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Leitura de mundo a partir de
questões matemáticas
Grandezas e
medidas
Tratamento
da
informação
Unidade 7
Finanças e a matemática
do comércio
–– Proporcionalidade: problemas do
cotidiano, grandezas diretamente
e inversamente proporcionais e
regra de três composta
–– Noções de trigonometria:
como medir distâncias
inacessíveis, razões
trigonométricas e ângulos de
30°, 45° e 60°
–– Relações métricas no triângulo
retângulo: o triângulo 3, 4, 5
(uma terna egípcia), elementos
do triângulo, propriedades
interessantes do triângulo
retângulo e o Teorema de
Pitágoras
–– De volta ao redondo: do
espaço para o plano, do plano
para o contorno, comprimento
da circunferência e área do
círculo
–– Segmentos e retas em uma
circunferência
–– Relações métricas na
circunferência
–– Relações métricas no triângulo
retângulo
–– O famoso Teorema de Pitágoras
–– A trigonometria e o cálculo de
áreas
–– Ampliando as relações
financeiras e monetárias
–– Instrumentos e formas de
pagamento
–– Probabilidade
–– Lendo, analisando e
interpretando pesquisas
estatísticas
–– Porcentagens
–– Juros simples e composto
Números e
operações
Espaço e
forma
Unidade 6
Do pensamento
trigonométrico e estatístico
às relações e representações
4.o BIMESTRE
–– Finanças: relações financeiras
–– A matemática do comércio
–– Cálculos de desconto
Unidade 8
Variações de grandezas e
medidas
–– Ideia de funções:
representações de relações e
funções do 1º grau
–– Variáveis dependentes e
independentes
–– Função quadrática: parábola
e características das funções
quadráticas
–– Concavidade da função
–– Raízes de uma função
quadrática
–– Gráficos de funções constantes
e funções de 1º grau
–– Gráficos de funções
quadráticas
–– Figuras planas e suas áreas
90
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Ciências Naturais
Concepção
A disciplina de Ciências estuda as mais variadas situações do dia a dia, convidando o estudante a
se posicionar diante de fatos e fenômenos novos, e a
repensar fenômenos já observados, por outro prisma:
o da ciência. Assim, é proporcionada ao aluno a oportunidade de reflexão e ação, preparando-o para reivindicá-las por amadurecimento próprio, tanto quanto
proporcionando a socialização do conhecimento.
Objeto de estudo
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino de Ciências Naturais propõe os conhecimentos em função de sua importância social, de
seu significado para os alunos e de sua relevância
científico-tecnológica.
Para organizar esse estudo, o ensino das Ciências Naturais está dividido em eixos temáticos.
No estudo da Terra e do Universo, as propostas focam a orientação no espaço temporal, a consciência dos ritmos de vida, a concepção do Universo,
a compreensão de fenômenos distantes no tempo e
no espaço, a gravidade e as teorias heliocêntrica e
geocêntrica.
Em Vida e Ambiente são identificados problemas ambientais, proporcionando o estudo dos seres
vivos e da sua relação com os seres humanos e também suas condições de vida. São analisados também
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 91
os fenômenos que ocorrem na biosfera, na atmosfera,
na litosfera e na hidrosfera e o estudo de outros níveis
da matéria e da vida.
No eixo Ser Humano e Saúde, visa-se reafirmar o conceito de cidadania, e todos os tópicos de
estudo devem ser relacionados com o ambiente em
que o aluno vive. A compreensão do corpo e da saúde
humana, as características do organismo humano, as
funções vitais e a manutenção do corpo humano são
especificadas nesse eixo.
Com a Tecnologia e Sociedade, estuda-se a
história de algumas invenções, a produção de bens
de consumo, o conhecimento e a valorização dos
recursos naturais.
Abordagem metodológica
A Construção Interativa do Conhecimento, no
ensino de Ciências Naturais, ocorre por meio da relação feita entre os conteúdos e o cotidiano, da análise de
modelos e da valorização da experimentação, visando
promover uma abordagem social.
A aprendizagem deve possibilitar ao aluno a formação de uma visão de mundo que o permita observar, avaliar situações, tomar decisões, ter atitudes e
valores e ser crítico em seu meio social.
Cabe à escola promover questionamentos,
debates e investigações. Essa interação com
a realidade, gerada pelo ensino de Ciências,
proporciona o desenvolvimento do raciocínio, da
visão crítica, da comunicação, da cooperação e
da ação ética. Portanto, fica clara a contribuição
91
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do ensino de Ciências Naturais para a convivência em sociedade e para a formação do cidadão.
Socialização do conhecimento
Com o intuito de promover uma interação, estimula-se a elaboração de trabalhos em grupo com a
participação de todos os alunos. O professor deve
dividir a turma em equipes de número variado, propor uma situação-problema e estipular determinado
tempo para sua resolução. Até o início do debate, cada
aluno tem um tempo para desenvolver sua ideia sobre
a questão proposta, argumentando com os colegas,
observando e trabalhando com diferentes propostas.
Textos como material de apoio
No ambiente escolar, os estudantes devem ser
incentivados a ler, inicialmente, pequenos artigos de
jornais e revistas. Com o passar do tempo, pode-se
estimular o mesmo hábito com outros livros de leitura.
É interessante sugerir aos alunos que procurem determinadas informações no texto. Os textos da Coleção
Cidadania são apresentados com o objetivo de aprofundar determinados assuntos, atualizar informações
e mostrar o conhecimento científico como um processo em constante construção. O educador é incentivado a pedir aos alunos que façam a leitura de várias
fontes de referência acerca de conteúdos similares.
Análise de imagens
As imagens são utilizadas para aprofundar um
assunto, sugestionando e orientando outras atividades, como pesquisas, leituras de textos e interação
com outras disciplinas e assuntos para incentivar a
compreensão de determinadas situações apresentadas. Muitas imagens são disponibilizadas para ilustrar situações e provocar questionamentos.
Atividades práticas ou experimentais
A simulação de determinados fenômenos, em
um ambiente controlado, para demonstrar uma situação específica é essencial no estudo de Ciências para
que seja maximizado o raciocínio do aluno, motivando-o ao aprendizado do assunto proposto e levando-o à
ampliação dos horizontes de possibilidades dentro da
ciência natural.
Saídas e pesquisas de campo
A observação de fenômenos in loco, realizada
com saídas da sala de aula para elaboração de trabalhos em campo, envolve os alunos em questões
práticas. O professor deve supervisionar essas saídas
e orientar e estimular os estudantes a observar e/ou
resolver determinado problema. Posteriormente, os
alunos poderão mostrar seus pontos de vista e dúvidas de forma oral ou em relatório escrito, individualmente ou em grupo.
Utilização de filmes com intuito didático
Filmes podem ser usados para ampliar, atualizar ou reforçar informações, motivando a análise de
determinado assunto e facilitando a compreensão do
processo de educação.
92
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 92
05/12/2012 15:14:07
Objetivos gerais
O ensino de Ciências Naturais deve se organizar de modo que, ao longo do Ensino Fundamental
– Anos Finais, os alunos possam:
• reconhecer o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e
mulheres em busca da compreensão do ambiente que nos cerca, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania;
• distinguir os diversos elementos encontrados
no ambiente, percebendo-os como parte de
processos de relações, interações e transformações e reconhecê-los como recursos naturais
que têm um ritmo de renovação;
• debater suposições e formular perguntas sobre
os fenômenos naturais, desenvolvendo estratégias sistemáticas de busca e tratamento das
informações;
• explicar descobertas e invenções humanas
com mudanças sociais, políticas, ambientais e
vice-versa;
• aplicar o conhecimento científico no debate e
na interpretação de fatos do cotidiano;
• interpretar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade de vida;
• empregar o vocabulário científico como forma
precisa e sintética de representar e comunicar
os conhecimentos sobre o mundo natural e
tecnológico;
• aplicar hábitos de saúde e cuidado corporal em
relação à vida pessoal, social e ambiental como
bens individuais e coletivos que devem ser conservados, preservados e potencializados;
• praticar postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização para busca e
organização de informações, autonomia e responsabilidade na realização de suas tarefas;
• experimentar a atenção para a natureza e a
ousadia na busca de novas respostas para
desafios;
• estruturar a capacidade de interação com o
ambiente com a sobrevivência das espécies;
• desenvolver a reflexão sobre as relações entre
ciência, sociedade e tecnologia considerando
as questões éticas envolvidas;
• detectar a interdependência dos seres vivos e dos
demais elementos que compõem o ambiente;
• estimar a flexibilidade para organizar ideias, reconhecendo e selecionando fatos e dados na
elaboração de seus conhecimentos;
• julgar a tecnologia como recurso para resolver
as necessidades humanas, diferenciando os
usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao
equilíbrio da natureza e ao ser humano;
• comparar as diversas formas de conhecimento: popular, filosófico, religioso e científico.
93
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 93
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CIÊNCIAS NATURAIS
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Vida e
ambiente
1.o BIMESTRE
Unidade 1
A ciência e o Universo
Unidade 2
A diversidade da vida
–– Importância da Astronomia para
o homem
–– Identificação das constelações
como guia para atividades
econômicas e culturais
–– A importância da ecologia para
a manutenção do equilíbrio do
ambiente
–– A relação dos seres vivos entre si
e com o meio
–– Principais termos relacionados à
ecologia
–– A fotossíntese e sua importância
–– Definição e importância de
cadeia alimentar
–– Relações ecológicas
–– A água nos seres vivos
–– O ciclo da água na natureza
–– Os diferentes tipos de água
presentes na Terra
–– Relação entre biodiversidade e
qualidade de vida
–– Parasitismo e a espécie humana
–– Doenças cujo veículo de
contaminação é a água
Ser humano e
saúde
94
2.o BIMESTRE
–– Desenvolvimento tecnológico e
problemas ambientais
Tecnologia e
sociedade
–– Tecnologias usadas em
Astronomia
–– Descobertas em face das novas
tecnologias usadas no estudo
do Universo
–– O desenvolvimento dos
instrumentos de observação
astronômica
–– Condições da Terra que
permitem a vida
Terra e
Universo
–– Breve histórico da Astronomia,
mostrando a origem e evolução
dessa ciência, bem como alguns
modelos cosmológicos, como o
Geocentrismo e o Heliocentrismo
–– Explicação científica sobre o
Universo e seus astros principais:
estrelas, planetas, cometas,
asteroides, meteoroides e
satélites
–– Organização do Sistema
Solar, bem como, as principais
características de seus astros
–– A teoria da origem do Universo
mais aceita atualmente
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 94
Unidade 3
A cadeia e a rede alimentar
Unidade 4
A água em nosso planeta
–– Uso da água na produção de
energia
–– Tecnologia empregada no
tratamento da água
–– Os seres vivos e os ambientes
terrestres
–– Origem da hidrosfera no
planeta Terra
–– A água no planeta Terra e sua
importância
–– Composição da água
–– Estados físicos da água
–– Mudanças de estados físicos
da água
–– Tipos de água
–– Tratamento da água
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Unidades
Eixos
de estudo
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Qualidade de vida x água
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
4.o BIMESTRE
Unidade 6
O ar: características e
desequilíbrios
Unidade 7
A litosfera terrestre
–– Uso sustentável da água
–– A poluição e a contaminação
da água
–– A atmosfera e sua importância
para a Terra
–– Relação entre o ciclo do oxigênio
e o ciclo do gás carbônico
–– Poluição atmosférica e suas
consequências: desequilíbrio
do efeito estufa, chuvas ácidas,
buraco na camada de ozônio
–– Alterações decorrentes das
dinâmicas naturais do planeta
–– Uso sustentável do solo
–– Importância da água para as
pessoas
–– Água contaminada e doenças
relacionadas a ela
–– Água poluída e as doenças
relacionadas e ela
–– Higiene básica
–– Cuidados individuais
relacionados à água
–– Qualidade do ar relacionado à
saúde humana
–– Ar contaminado e doenças
relacionadas a ele
–– Ar poluído e doenças
relacionadas a ele
–– Ser humano versus abalos
sísmicos e erupções
vulcânicas
–– O problema da produção de
lixo e a questão da saúde da
comunidade
–– Uso adequado de tecnologias
a serviço da qualidade da água
–– Tecnologias mal empregadas:
desequilíbrio no ciclo da água e
na sua qualidade
–– Composição do ar e aplicações
pelo ser humano
–– Importância da energia eólica
–– Tecnologias relacionadas
aos abalos sísmicos e às
erupções vulcânicas
–– Uso de tecnologia adequada
relacionada à produtividade do
solo
–– Propriedades da água
–– Previsão do tempo
–– As dinâmicas naturais da
litosfera, seus abalos sísmicos
(terremotos, maremotos) e
erupções vulcânicas
–– A estrutura da Terra: crosta
terrestre, manto e núcleo
–– As placas tectônicas e a Teoria
da Deriva Continental
–– A formação, a origem e os tipos
de rochas do planeta Terra
–– A origem, a formação e o
desenvolvimento dos solos
–– Os diferentes tipos de solos:
classificação básica
–– Cuidados com o solo
Vida e
ambiente
Terra e
Universo
CIÊNCIAS NATURAIS
6.o ANO
Unidade 8
Rochas, solo e subsolo
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CIÊNCIAS NATURAIS
7.o ANO
1.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Terra e
Universo
Vida e
ambiente
Unidade 1
A vida na Terra
Unidade 2
Vírus e bactérias
Unidade 3
Grupo protoctista e grupo fungi
Unidade 4
Introdução à botânica
–– Os vírus: características e
reprodução
–– Características das bactérias e
das cianobactérias
–– Importância das bactérias
decompositoras
–– Protoctistas: características gerais
de protozoários e algas
–– Classificação dos protoctistas
–– Algas e sua importância para o
equilíbrio ambiental
–– Fungos: características gerais
–– Os grupos de plantas e suas
características
–– Diversidade das plantas
–– As viroses humanas
–– Doenças bacterianas que
atingem o ser humano
–– Vacinas e anticorpos
–– Patologias causadas por
protozoários
–– Patologias causadas por fungos
–– O processo da fotossíntese
comparado à respiração
–– A importância das plantas na
alimentação humana
–– Biotecnologia usando os vírus
–– Utilização de bactérias pelo ser
humano
–– Uso das algas pelo ser humano
–– Uso dos fungos pelo ser humano
–– Plantas medicinais e tóxicas
–– A Terra e suas características há
muitos anos
–– Origem da vida na Terra
–– Características dos seres vivos
–– Origem e evolução da vida
–– O processo de seleção natural
–– Organização dos seres vivos
–– Nomenclatura binominal
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
2.o BIMESTRE
–– Uso da tecnologia no estudo da
origem da vida e da célula
96
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CIÊNCIAS NATURAIS
7.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Animais – invertebrados I
4.o BIMESTRE
Unidade 6
Animais – invertebrados II
Unidade 7
Animais – vertebrados I
–– Definição de animal
–– Características gerais dos
invertebrados mais simples:
Poríferos, cnidários, platelmintos,
nematelmintos.
–– Características gerais
dos invertebrados mais
complexos
–– Anelídeos, moluscos,
artrópodes e equinodermos
–– Grupos anamniotas: peixes
e anfíbios (caracterização
biológica)
–– Vertebrados ameaçados
–– Invertebrados parasitas e nocivos
ao ser humano
–– Animais peçonhentos
–– Invertebrados transmissores
de doenças
–– Animais venenosos e
peçonhentos: diferenciação e
caracterização
–– Controle das verminoses
–– Controle biológico de pragas
–– Minhocas e fertilidade do
solo
–– Aplicação de soro
Unidade 8
Animais – vertebrados II
Terra e
Universo
Vida e
ambiente
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
–– Grupos amniotas: répteis, aves
e mamíferos (caracterização
biológica)
–– Vertebrados ameaçados
–– Uso da tecnologia para a proteção
de espécies ameaçadas
–– Uso comercial de aves e
mamíferos pelo ser humano
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05/12/2012 15:14:08
CIÊNCIAS NATURAIS
8.o ANO
1.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 1
Origem e evolução
humana
Terra e
Universo
–– As características
da Terra ao longo da
evolução humana
Vida e
ambiente
Unidade 2
Níveis de organização do
ser humano
Unidade 3
Reprodução e hereditariedade
Unidade 4
Nutrição e respiração
–– Ação da espécie
sobre o ambiente
ao longo de sua
evolução
–– O ser humano enquanto animal –
caracterização biológica
–– Retomada da comparação
da célula eucariótica com a
procariótica
–– Estudo da célula eucariótica:
membrana plasmática e suas
funções; organelas e suas funções
–– Breve histórico da
origem e evolução da
espécie humana
–– Divisões celulares
–– Tecidos do corpo humano
–– Organização do corpo humano
–– Etapas da vida humana com
destaque para a adolescência
–– Anatomia e fisiologia do sistema
genital feminino e masculino
–– Características do gameta feminino e
masculino
–– Ovulação, período fértil, menstruação
–– Fecundação
–– A gravidez e parto
–– Como se formam os gêmeos
–– Métodos anticoncepcionais
–– Doenças sexualmente transmissíveis
–– Introdução a hereditariedade:
conceitos básicos, descobertas
de Mendel, transmissão das
características hereditárias, a
hereditariedade e o meio ambiente e
engenharia genética
–– Alimento versus nutriente
–– O que são funções de nutrição
–– A importância dos alimentos
–– Classificação dos alimentos
–– Alimentação saudável
–– Conservação dos alimentos
–– Anatomia e fisiologia do sistema
digestório
–– Sistema digestório e saúde
–– Respiração celular
–– Anatomia e fisiologia do sistema
respiratório
–– Sistema respiratório e saúde
–– Tecnologia a serviço
do estudo da origem
da espécie humana
–– Tecnologia a serviço do estudo do
corpo humano
–– Uso da tecnologia relacionado à
gravidez
–– Uso da tecnologia a serviço da
genética.
–– Uso da tecnologia na melhoria da
qualidade dos alimentos
–– Uso da tecnologia para o
estudo do sistema digestório e
respiratório e também de suas
patologias
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
2.o BIMESTRE
98
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–– Os efeitos do desequilíbrio
ambiental no alimento que
consumimos
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Unidades
Eixos
de estudo
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Circulação e excreção
Unidade 6
Comando do organismo
CIÊNCIAS NATURAIS
8.o ANO
4.o BIMESTRE
Unidade 7
Sensações
Unidade 8
Locomoção
Terra e
Universo
Vida e
ambiente
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
–– Sistema cardiovascular e os
efeitos do cotidiano do homem
moderno
–– Interferências do ambiente no
sistema nervoso e endócrino
–– Anatomia e fisiologia do sistema
cardiovascular
–– Sistema cardiovascular e saúde
–– Grupos sanguíneos
–– Tipos de excreção
–– Anatomia e fisiologia do sistema
urinário humano
–– Sistema urinário e saúde
–– A célula nervosa e suas
propriedades
–– Anatomia e fisiologia do sistema
nervoso
–– Sistema nervoso e saúde
–– Anatomia e fisiologia do sistema
endócrino
–– Principais hipofunções e
hiperfunções glandulares
endócrinas
–– Anatomia e fisiologia dos
sentidos humanos: tato,
gustação, olfato, audição
e visão
–– Problemas mais comuns
ligados aos sentidos
humanos
–– Definição das funções de
relação com o ambiente
–– Locomoção: ossos, cartilagens
e músculos
–– Características dos músculos,
ossos e das cartilagens
relacionadas à locomoção
humana
–– Problemas mais comuns
relacionados ao sistema
esquelético e muscular
–– Uso da tecnologia para o estudo
do sistema cardiovascular e de
suas patologias
–– A tecnologia e o tratamento de
problemas do sistema urinário
–– Uso da tecnologia no estudo e na
correção de problemas ligados ao
sistema nervoso
–– Uso da tecnologia no estudo e na
correção de problemas ligados ao
sistema endócrino
–– Uso da tecnologia no
estudo e correção de
problemas relacionados
aos sentidos humanos
–– A sociedade e as pessoas
portadoras de problemas
relacionados aos sentidos,
como deficiência auditiva
e visual
–– Uso da tecnologia para os
estudos do sistema locomotor
–– Tecnologia ajudando a corrigir
problemas no sistema locomotor
–– A sociedade e as pessoas
portadoras de deficiências
locomotoras
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CIÊNCIAS NATURAIS
9.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
1.o BIMESTRE
Unidade 1
Transformações, fenômenos e
propriedades
2.o BIMESTRE
Unidade 2
Introdução à física
mecânica
Unidade 3
O átomo e suas
representações
Unidade 4
Forças e equilíbrio
Terra e
Universo
–– Fenômenos químicos e físicos
–– Os movimentos no Universo
–– A constituição do universo
–– Leis de Newton
Vida e
ambiente
–– Matéria e energia e as relações
ambientais
–– Movimentos retilíneos
–– Os elementos e a constituição
da natureza
–– Grandezas, unidades e
resultante
–– Propriedades da água: a
formação da vida na terra
–– Queda livre
–– Os elementos químicos e o
corpo humano
–– Alavancas e o corpo
humano
–– Substâncias, misturas e principais
processos de separação de
misturas
–– Inércia e segurança no trânsito
–– Tecnologia química
–– Hidráulica: densidade,
empuxo e pressão
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
9.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Como se forma a matéria:
ligações químicas
4.o BIMESTRE
Unidade 6
Energia e suas transformações
Unidade 7
Os compostos químicos do
cotidiano
Unidade 8
Eletromagnetismo
Terra e
Universo
–– Propriedades dos compostos
químicos
–– Energia
–– Funções químicas
–– Luz e eclipses
Vida e
ambiente
–– Poluição do ar
–– Temperatura e calor no
ambiente
–– Poluição da água
–– Eletricidade
–– A água e sua importância para o
organismo
–– Ondas e saúde
–– Compostos bioquímicos
–– Magnetismo
–– Ligas metálicas
–– Poluição sonora
–– Polímeros e suas implicações
–– Circuitos elétricos
Ser humano e
saúde
Tecnologia e
sociedade
sociais
100
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Geografia
Concepção
O ensino da Geografia nos diversos níveis de
ensino e pesquisa já passou por inúmeras revisões
que transformaram positivamente a aprendizagem
da ciência geográfica. Atualmente, essa ciência
estuda processos, dinâmicas e fenômenos da sociedade e da natureza para compreender as relações
sociedade-espaço-tempo que se concretizam diacrônica e sincronicamente, produzindo, reproduzindo e transformando o espaço geográfico nas
escalas local, regional, nacional e mundial.
recortes espaciais específicos, por meio de estudos
analíticos e sintéticos. Os temas relacionados ao trabalho e à cultura, que abordam os aspectos culturais
e socioeconômicos mundiais, produzem debates
acerca de assuntos mais próximos aos alunos, como
economia, trabalho e consumo.
Abordagem metodológica
Na Coleção Cidadania, o trabalho educativo proposto para a aquisição do conhecimento geográfico
vem, com os objetivos, favorecer os diferentes ritmos
de aprendizagem. Optamos por desenvolver situações
significativas de aprendizagem, permitindo que os alunos interajam com o objeto de estudo, interligando o
novo conhecimento com o já construído
Objeto de estudo
A representação
pelos alunos quanto ao espaço vivido. O
A Geografia é uma ciência que espacial e a cartográfica
uso desses referenciais para o pensatem como objeto de estudo o espaço são ferramentas essenciais mento reflexivo suscita o mais alto nível
para o ensino e a pesquisa
geográfico entendido em suas dimende desenvolvimento cognitivo do aluno e
sões históricas. É um conjunto de em Geografia.
sua aplicação prática.
objetos e de ações que revela as forA base da interação e da diversificação das
mas de agir, interagir, produzir, construir das pessoas
aulas de Geografia está na compreensão das transque vivem no lugar. No desenvolvimento dos saberes
formações sociais e suas intervenções na natureza,
da Geografia, devem estar incluídos a organização
a qual ocorre por meio de uma leitura crítica do lugar:
espacial que proporciona o conhecimento e o rescompreensão e domínio de espaço. É preciso, ainda,
peito à natureza; o lugar, os territórios e a orientação à
que a Geografia incentive o pensamento sobre o
paisagem; a representação e a valorização dos estucotidiano, por meio de atividades de sensibilização,
dos cartográficos.
observação, coleta de informação e exploração.
A representação espacial e a cartográfica são
A utilização dessas ferramentas e a aplicação
ferramentas essenciais para o ensino e a pesquisa
dos conhecimentos à realidade local contribuem para
em Geografia, pois permitem o aprofundamento em
o efetivo exercício da cidadania.
“
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101
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Objetivos gerais
GEOGRAFIA
O ensino de Geografia deve se organizar de
modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos
Finais, os alunos possam:
• conhecer a organização do espaço geográfico
e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel
das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar;
• identificar e avaliar as ações dos homens em
sociedade e suas consequências em diferentes
espaços e tempos, construindo referenciais que
possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;
• compreender a espacialidade e a temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em
suas dinâmicas e interações;
• entender que as melhorias nas condições de
vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e
tecnológicos e as transformações socioculturais
são conquistas decorrentes de conflitos e acordos que ainda não são usufruídas por todos os
seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las;
• conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e seus processos de
construção, identificando suas relações, problemas e contradições;
• fazer leituras de imagens, dados e documentos
de diferentes fontes de informação, de maneira a
interpretar, analisar e relacionar informações sobre
o espaço geográfico e as diferentes paisagens;
• saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade
dos fenômenos geográficos;
• valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar
a sociodiversidade, reconhecendo-a como um
direito dos povos e indivíduos e um elemento de
fortalecimento da democracia;
• identificar como a Geografia pode se inter-relacionar com as diferentes áreas do conhecimento (Literatura, Matemática, Ciências, Artes,
entre outras).
Todos esses objetivos apresentados estão
direta ou indiretamente relacionados ao espaço geográfico que é visto dessa forma: “Um produto histórico, como um conjunto de objetos e de ações que
revela as práticas sociais dos diferentes grupos que
vivem num determinado lugar, interagem, sonham,
produzem, lutam e o (re)constroem.” (CASTROGIOVANNI; CALLAI; KAERCHER, 2000, p. 9).
Assim, considera-se que o ensino da Geografia
é realizado a partir de diversas linguagens, por meio
das quais os alunos entram em contato com o saber
sistematizado, que tem como base a análise, a interpretação, a criação e a crítica das relações socioespaciais entre sociedade e natureza, nas diversas escalas
geográficas, do local ao global, retornando ao local.
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GEOGRAFIA
Organização dos conteúdos curriculares
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
1.o BIMESTRE
2.o BIMESTRE
Unidade 1
Geografia: o estudo do espaço
– lugar, paisagens e o espaço
geográfico
Unidade 2
O planeta Terra
Unidade 3
O planeta Terra –
movimentos
e representações
Unidade 4
O relevo e a hidrografia
do nosso planeta
–– Espaço geográfico
–– Orientação no espaço
geográfico: orientação
pelos astros (Sol, Lua, e
constelações), rosa dos ventos
(pontos cardeais e colaterais);
pela bússola, GPS, radar e rádio
–– Localização no espaço
geográfico: paralelos e
meridianos; latitude e longitude
–– Conhecendo nosso planeta:
caracterização da Terra no
Sistema Solar.
–– O movimento de rotação e
suas consequências
–– O movimento de translação e
suas consequências
–– Fusos horários
–– Projeções cartográficas
–– A Terra e suas formas de relevo:
relevo continental e relevo
submarino
–– A Terra e suas águas
continentais e oceânicas:
bacias hidrográficas do Brasil e
organização espacial das águas
–– A Geografia e as paisagens: as
transformações causadas pela
ação do homem e da natureza
–– Paisagens e seus elementos
naturais e culturais: as
paisagens naturais, as
paisagens transformadas, as
paisagens preservadas e as
unidades de conservação
–– A origem da Terra: tempo
geológico e a estrutura
interna da Terra (rochas e
minerais/camadas da Terra)
–– A formação dos
continentes: a Teoria da
Deriva Continental e a Teoria
das Placas Tectônicas
–– Movimento de rotação e suas
consequências: influência
das zonas térmicas na
classificação climática e
nos tipos de vegetação das
paisagens terrestres
–– Movimento de translação
e suas consequências:
alteração das paisagens de
acordo com as estações do
ano
–– A Terra e suas formas de relevo
–– Os agentes que formam e
transformam o relevo terrestre:
agentes internos e agentes
externos
–– O relevo submarino
–– A Terra e suas águas
continentais e oceânicas: os
rios e lagos
103
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 103
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GEOGRAFIA
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
1.o BIMESTRE
2.o BIMESTRE
Unidade 1
Geografia: o estudo do espaço
– lugar, paisagens e o espaço
geográfico
Unidade 2
O planeta Terra
–– A Geografia e as paisagens:
diferentes épocas e lugares
–– As paisagens e seus elementos
naturais e culturais: diferentes
épocas e lugares, obra de
arte, localização no espaço
geográfico e representação
cartográfica dos paralelos e
meridianos da Terra
–– A origem da Terra: camadas
da Terra e gráfico dos
minerais utilizados pelo
homem
–– A formação dos
continentes: representação
cartográfica da Teoria
da Deriva Continental
(etapas de formação
dos continentes) e da
distribuição das placas
tectônicas do planeta
–– As representações da Terra:
projeções cartográficas,
confecção de mapas atuais
(sensoriamento remoto,
imagens de satélite);
elementos que formam um
mapa (título, legenda e as
convenções cartográficas,
escala e fonte); tipos de
mapas e produção de um
globo terrestre
–– A Terra e suas formas de relevo:
ilustração do relevo continental
e submarino
–– A Terra e suas águas
continentais e oceânicas:
ilustração de uma bacia
hidrográfica e representação
–– Cartografia dos rios, lagos e
bacias hidrográficas brasileiras
–– A Geografia e as paisagens:
as transformações do espaço
geográfico e a adaptação do
homem em diferentes lugares
–– Conhecendo o nosso
planeta: mitos e lendas
sobre a localização e
formato da Terra
–– A origem da Terra: a
importância econômica das
rochas e dos minerais
–– A formação dos
continentes: a formação
das diferentes sociedades
humanas
–– O movimento de rotação
e suas consequências:
influência dos fusos horários
nas atividades econômicas e
na vida dos seres humanos
–– O movimento de translação e
suas consequências
–– Influência das estações
do ano nas atividades
econômicas e na vida dos
seres humanos
–– Os agentes que formam e
transformam o relevo terrestre:
agentes internos e externos nas
atividades econômicas e na
vida dos seres humanos
–– A Terra e suas águas
continentais e oceânicas
Trabalho e
cultura
Unidade 3
O planeta Terra –
movimentos
e representações
Unidade 4
O relevo e a hidrografia
do nosso planeta
104
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 104
05/12/2012 15:14:12
3.o BIMESTRE
4.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 5
Os climas e as vegetações
da terra
–– O espaço rural e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– O espaço urbano e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– Os recursos naturais e as
atividades econômicas
Organização
espacial
–– A diferença entre o tempo e o
clima
–– Os elementos atmosféricos que
influenciam e no clima
–– Os fatores que influenciam no
tempo e no clima
–– Os climas do mundo
–– As formações vegetais no
mundo
–– Indústria: a evolução da
produção e os tipos de
indústria
–– Comércio: a prestação de
serviços
–– As formações vegetais no
mundo e a formação das
paisagens naturais com base na
relação entre clima e vegetação
–– O espaço rural e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– Os recursos naturais:
as transformações das
paisagens naturais a partir
da exploração dos recursos
naturais
–– As atividades econômicas:
as transformações das
paisagens naturais e
culturais a partir das
atividades econômicas
praticadas e desenvolvidas
pelo homem
–– Indústria: a alteração nas
paisagens com a instalação de
indústrias
–– A prestação de serviços: a
exploração das paisagens no
turismo
Paisagem
Unidade 6
O espaço rural e o
espaço urbano
GEOGRAFIA
6.o ANO
Unidade 7
O extrativismo e a
agropecuária
Unidade 8
Indústria, comércio e
prestação de serviços
105
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 105
05/12/2012 15:14:12
GEOGRAFIA
6.o ANO
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Os climas e as vegetações
da terra
Unidade 6
O espaço rural e o
espaço urbano
4.o BIMESTRE
Unidade 7
O extrativismo e a
agropecuária
Unidade 8
Indústria, comércio e
prestação de serviços
–– Os climas do mundo:
representação cartográfica dos
climas
–– As formações vegetais no
mundo
–– Representação cartográfica das
formações vegetais do nosso
planeta
–– Imagens sobre as diferentes
formações vegetais
–– O espaço rural e as suas
paisagens e atividades
econômicas: representação
cartográfica
–– Imagens de diferentes
paisagens rurais
–– Os recursos naturais:
representação gráfica dos
recursos naturais renováveis
e não renováveis utilizados
como fonte de energia no
Brasil e no mundo
–– As atividades econômicas:
representação cartográfica
do extrativismo mineral
e vegetal no Brasil, nas
atividades agropecuárias
no mundo e na atividade
agrícola, pecuária e
agroindústria no Brasil
–– Indústria: representação
cartográfica dos espaços
industriais no mundo
–– Comércio: representação
gráfica do comércio varejista
no Brasil
–– A prestação de serviços:
representação cartográfica do
turismo no mundo
–– Diferença entre o tempo e o
clima e influência nas atividades
econômicas e sociais
–– Os climas do mundo
–– A importância das previsões
meteorológicas
–– Poluição atmosférica e suas
consequências: impactos
ambientais relacionados com
a emissão de gases tóxicos
e resíduos na atmosfera, a
inversão térmica, a chuva
ácida, diminuição da camada
de ozônio, efeito estufa e
aquecimento global
–– O espaço rural e as suas
paisagens e atividades
econômicas
–– Os problemas ambientais no
campo (fertilizantes, agrotóxicos,
desmatamento e sistema de
irrigação)
–– Os problemas urbanos
(moradias irregulares, trânsito,
saneamento básico e lixo)
–– Os recursos naturais:
exploração, os setores
da economia e fontes de
energia
–– As atividades econômicas
–– O extrativismo
–– Agroindústria: a importância
da agricultura para a
população mundial, o
trabalhador rural e seus
sistemas de produção
agrícola e de criação
de animais, técnicas
agrícolas, agroindústria e
a relação entre a pecuária e
a agricultura no Brasil e no
mundo
–– Indústria: artesanato,
manufatura, as revoluções
industriais e o trabalho humano
na indústria
–– Comércio: relação comercial
entre diferentes culturas
–– A prestação de serviços:
a dependência do turismo
em relação a outros setores
econômicos
106
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 106
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Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
1.o BIMESTRE
GEOGRAFIA
7.o ANO
2.o BIMESTRE
Unidade 1
O território brasileiro
Unidade 2
As regiões brasileiras
Unidade 3
O relevo e a hidrografia
do Brasil
Unidade 4
Os climas e as vegetações
do Brasil
–– Características do território
brasileiro: o tamanho do Brasil,
a formação histórica do território
brasileiro nos séculos XV, XVI,
XVII, XVIII, XIX e XX.
–– Localização do Brasil no mundo:
hemisférios, zonas térmicas.
O Brasil na América do Sul, as
extensões do Brasil e suas
coordenadas geográficas,
os fusos horários, (primeiro,
segundo e terceiro fusos
horários)
–– Regionalizando o Brasil: as cinco
regiões definidas pelo IBGE
–– As três regiões geoeconômicas
do Brasil propostas por
Pedro Pinchas Geiger: região
geoeconômica do Nordeste,
características do Nordeste
(aspectos físicos, aspectos
sociais, aspectos econômicos);
região geoeconômica do
Centro-Sul, características do
Centro-Sul (aspectos físicos,
sociais e econômicos), região
geoeconômica da Amazônia,
características da Amazônia
(aspectos físicos, sociais e
econômicos)
–– Organização e
classificação do relevo
brasileiro
–– Os rios e lagos do Brasil
(distribuição)
–– As bacias hidrográficas
brasileiras: as usinas
hidrelétricas instaladas no
Brasil
–– A relação entre os climas e as
vegetações; os fatores que
interferem no clima: os tipos de
clima e os tipos de vegetação
–– Características do território
brasileiro: as mudanças na
paisagem do território brasileiro
com base na sua formação
e expansão, exploração do
território brasileiro (do século XVI
ao século XIX)
–– Regionalizando o Brasil: a
paisagem é um dos critérios para
regionalizar o território brasileiro
–– As formas do relevo
brasileiro
–– A relação entre os climas e
as vegetações: produzindo
e transformando diferentes
paisagens naturais e culturais
107
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 107
05/12/2012 15:14:13
GEOGRAFIA
7.o ANO
1.o BIMESTRE
Unidade 1
O território brasileiro
Unidade 2
As regiões brasileiras
Unidade 3
O relevo e a hidrografia
do Brasil
–– Características do território
brasileiro: representação
cartográfica dos países com
os territórios mais extensos
do mundo, representação
cartográfica dos fatos históricos
que transformaram o território
brasileiro, representação
cartográfica do Brasil no mundo,
representação cartográfica das
zonas térmicas em que o Brasil
está inserido e representação
cartográfica dos pontos
extremos do Brasil e dos fusos
horários
–– O Brasil na América do Sul:
representação cartográfica do
Brasil na América do Sul
–– Regionalizando o Brasil:
representação cartográfica do
Brasil e de suas regionalizações
e representação cartográfica
das atividades econômicas
desenvolvidas nas regiões
brasileiras
–– A região geoeconômica do
Nordeste: representação
cartográfica da região
geoeconômica do Nordeste e
suas sub-regiões (Zona da Mata,
Agreste, Sertão e Meio Norte)
–– A região geoeconômica da
Amazônia: representação
cartográfica da Amazônia Legal
e da Amazônia Internacional e
representação cartográfica da
espacialização do desmatamento
na Amazônia Legal
–– As formas do relevo
brasileiro: cartografia,
classificação e hipsometria
do relevo brasileiro
–– Os rios e os lagos do
Brasil: cartografia dos
rios e lagos, das bacias
hidrográficas e das usinas
hidrelétricas do Brasil
–– A relação entre os climas e as
vegetações: representação
cartográfica dos climas e
das vegetações do Brasil,
das massas de ar que atuam
no Brasil e exemplos de
climogramas para caracterizar
cada um dos climas do Brasil
–– Características do território
brasileiro: as atividades
econômicas exercidas durante a
formação e a expansão territorial
do Brasil
–– O Brasil na América do Sul: a
influência cultural dos países
que fazem fronteira com o Brasil
–– Regionalizando o Brasil:
caracterização socioeconômica
das cinco regiões do IBGE, das
três regiões geoeconômicas do
Brasil e políticas regionais no
Brasil
–– Os rios e lagos do Brasil:
potencial energético das
bacias hidrográficas
–– A relação entre os climas e
as vegetações: problemas
ambientais (desmatamento e
desertificação) e a influência
do clima nas atividades
econômicas e sociais dos
brasileiros
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
2.o BIMESTRE
Unidade 4
Os climas e as vegetações
do Brasil
108
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 108
05/12/2012 15:14:13
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Os brasileiros
Unidade 6
O espaço geográfico
brasileiro
4.o BIMESTRE
Unidade 7
O Brasil e suas relações
políticas e econômicas
com o mundo
Unidade 8
As vias de circulação e os recursos
energéticos do Brasil
–– A formação do povo brasileiro:
os indígenas
–– Conhecendo a população
brasileira
–– Densidade demográfica
–– Distribuição populacional
–– Crescimento da população
–– A agroindústria brasileira: a
industrialização brasileira
–– A situação socioeconômica
do Brasil no mundo: o
Brasil no Mercosul
–– As vias de circulação no território
brasileiro: a distribuição das
rodovias, ferrovias e hidrovias no
Brasil
–– Os recursos energéticos do Brasil:
fontes de energia disponíveis no
Brasil (hidrelétricas, termelétricas,
nuclear, petróleo, gás natural,
gasodutos, biocombustíveis e fontes
de energia alternativas)
–– A formação do povo brasileiro
–– Caracterização e alteração
das paisagens, conforme a
densidade demográfica, a
distribuição e o crescimento
populacional
–– A agropecuária brasileira: as
transformações na paisagem
a partir das atividades
agropecuárias
–– A industrialização brasileira:
as transformações
na paisagem com a
industrialização, urbanização
–– A situação socioeconômica
do Brasil no mundo:
transformação do espaço
geográfico brasileiro
em relação ao seu
desenvolvimento humano e
tecnológico
–– As vias de circulação no território
brasileiro: as transformações das
paisagens
–– Os recursos energéticos do Brasil:
alteração e impacto ambiental
nas paisagens naturais devido à
extração, produção e utilização dos
recursos energéticos
–– A situação socioeconômica
do Brasil no mundo:
representação cartográfica
do IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano),
representação gráfica da
dívida externa brasileira e
representação cartográfica
das organizações
econômicas no mundo
–– As vias de circulação no território
brasileiro: representação cartográfica
–– Os recursos energéticos do Brasil:
representação cartográfica das
usinas hidrelétricas, termelétricas,
nucleares, petróleo, gás natural e
fontes alternativas
GEOGRAFIA
7.o ANO
e impactos ambientais
Representação
espacial e
cartográfica
–– A formação do povo brasileiro:
obras de arte sobre o tema
população
–– Representação cartográfica e
gráfica da composição étnica
do Brasil
–– Representação cartográfica da
população e terras indígenas
–– Representação cartográfica dos
povos indígenas no Brasil na
época do descobrimento
–– Representação cartográfica da
população mundial
–– A agropecuária brasileira:
representação cartográfica
da ocupação das terras
no Brasil, representação
cartográfica do processo de
urbanização no Brasil
–– Representação gráfica das
populações urbanas e rurais
–– Representação cartográfica
da rede urbana das cidades
brasileiras
109
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 109
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GEOGRAFIA
7.o ANO
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Os brasileiros
Unidades
Eixos
de estudo
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
Unidade 6
O espaço geográfico
brasileiro
–– Representação gráfica do
crescimento populacional no
Brasil
–– Representação cartográfica
da densidade demográfica do
Brasil
–– Representação gráfica da
distribuição populacional
(pirâmide etária)
–– A formação do povo brasileiro
–– Os povos indígenas
–– Os movimentos migratórios:
emigrantes e imigrantes /
tipos de migrações externas e
internas
–– A contribuição dos imigrantes
para o desenvolvimento
socioeconômico do Brasil
–– As origens culturais que formam
o povo brasileiro
–– Os aspectos socioeconômicos
–– O crescimento da população
brasileira
–– A qualidade de vida dos
brasileiros
4.o BIMESTRE
Unidade 7
O Brasil e suas relações
políticas e econômicas
com o mundo
Unidade 8
As vias de circulação e os recursos
energéticos do Brasil
–– Representação cartográfca
dos países-membro do
Mercosul
–– A industrialização brasileira:
fatores que determinam
a localização de uma
indústria, concentração
e desconcentração de
indústrias, urbanização e
industrialização, classificação
das cidades brasileiras
(rede urbana e as regiões
metropolitanas), problemas
sociais urbanos (lixo e
moradias irregulares),
problemas ambientais
urbanos (poluição das
águas, poluição atmosférica
e poluição sonora) e
desenvolvimento sustentável
–– Relação cultural e social
entre o Brasil e outros
países. Dívida externa, IDH
(Índice de Desenvolvimento
Humano)
–– Desenvolimento tecnológico
–– Integração comercial entre
os países-membro do
Mercosul
–– As vias de circulação no território
brasileiro: a importância das vias
e dos meios de transporte para o
desenvolvimento socioeconômico e
cultural das regiões brasileiras
–– Os recursos energéticos do Brasil: a
influência dos recursos energéticos
no cotidiano dos brasileiros e no
desenvolvimento econômico do país
110
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Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
Representação
espacial e
cartográfica
1.o BIMESTRE
Unidade 1
A formação dos
continentes e dos oceanos
Unidade 2
As transformações
socioeconômicas do mundo
2.o BIMESTRE
Unidade 3
Conhecendo o espaço mundial
e o nosso continente
Unidade 4
A América
–– O surgimento dos
continentes e oceanos: os
movimentos dos continentes
–– Os continentes: a
localização, a dimensão
e o limite territorial dos
continentes e oceanos,
ontem e hoje. (revisão da
teoria da Deriva Continental,
de Alfred Wegener)
–– Os sistemas político-econômicos: capitalismo,
socialismo
–– Conhecendo as regionalizações:
as regionalizações dos países, a
partir de características históricas
e socioeconômicas e localizando
a América no espaço mundial
–– A regionalização da América:
América do Norte, América
Central e América do Sul,
América Anglo-Saxônica
e América Latina e limites
territoriais
–– O relevo americano
–– Os rios e lagos do continente
americano
–– O clima na América
–– A vegetação na América: a
vegetação original na América
–– O surgimento dos
continentes e dos oceanos:
os aspectos físicos (fauna,
flora, formações rochosas
etc), de acordo com as
transformações ocorridas ao
longo do tempo geológico
da Terra
–– Os sistemas político-econômicos: as
transformações positivas e
as negativas que ocorrem
nas paisagens em função do
capitalismo
–– Do mundo bipolar ao mundo
multipolar: as transformações
que aconteceram no antigo
mundo bipolar (a Segunda
Guerra Mundial e a Guerra Fria)
–– Conhecendo as regionalizações:
as paisagens culturais nos
países desenvolvidos e as
paisagens culturais nos países
subdesenvolvidos
–– O relevo americano: as
paisagens das principais
formas do relevo americano
(Cordilheira dos Andes,
Planície Platina, Montanhas
Rochosas, entre outros)
–– Os rios e lagos do continente
americano: paisagens dos
principais rios das vertentes
da América
–– A vegetação na América:
as diferentes paisagens em
função dos climas e das
vegetações da América
–– O surgimento dos
continentes e dos oceanos:
representação cartográfica
da Teoria da Deriva
Continental
–– Os sistemas político-econômicos: representação
cartográfica das rotas marítimas
europeias no capitalismo
comercial e representação
cartográfica da implantação do
socialismo no mundo
–– Conhecendo as regionalizações:
representação cartográfica dos
três mundos (Primeiro Mundo,
Segundo Mundo e Terceiro
Mundo)
–– A regionalização da América:
representação cartográfica da
regionalização pelos critérios
físicos (América do Norte,
América Central e América do
Sul)
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GEOGRAFIA
8.o ANO
111
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GEOGRAFIA
8.o ANO
1.o BIMESTRE
2.o BIMESTRE
Unidades
Eixos
de estudo
Unidade 1
A formação dos
continentes e oceanos
Unidade 2
As transformações
socioeconômicas do mundo
Representação
espacial e
cartográfica
–– Representação cartográfica
das evidências levantadas
por Alfred Wegener,
da movimentação dos
continentes, e distribuição
das placas tectônicas e de
cada um dos continentes
–– Do mundo bipolar ao mundo
multipolar: representação
cartográfica dos países que
participaram na Segunda
Guerra Mundial e da Alemanha
Ocidental e Oriental, do mundo
bipolar e do mundo multipolar
–– Conhecendo as regionalizações:
representação cartográfica dos
três mundos (Primeiro Mundo,
Segundo Mundo e Terceiro
Mundo)
–– A regionalização da América:
representação cartográfica da
regionalização pelos critérios
físicos (América do Norte,
América Central e América
do Sul)
–– O surgimento dos
continentes e dos
oceanos: a importância
dos continentes e dos
oceanos para o homem
(recursos, vias de transporte
e diversidade cultural)
e as transformações no
espaço mundial a partir das
atividades humanas
–– O desenvolvimento social e
econômico dos continentes
–– Os sistemas político-econômicos: consequências
do capitalismo (consumismo,
lucro, divisão de classes, entre
outros)
–– Do mundo bipolar ao mundo
multipolar: o desenvolvimento
humano, social e econômico
dos países que se envolveram
na Segunda Guerra Mundial e
na Guerra Fria
–– As características e
consequências de um mundo
globalizado: as transformações
no espaço geográfico
(sociedade global, relações
de trabalho, transnacionais,
desigualdade global) e no meio
ambiente (poluição do ar, o
desmatamento, a escassez de
água potável, o efeito estufa,
entre outros)
–– Conhecendo as regionalizações:
a qualidade de vida a partir
do Índice de Desenvolvimento
Humano – IDH e seus fatores
socioeconômicos
–– Localizando a América no espaço
mundial
–– Os primeiros americanos
–– A colonização da América
–– O clima na América: influência
do clima nas atividades
econômicas e sociais dos
brasileiros
–– A vegetação na América:
problemas ambientais
(desmatamento e
desertificação)
Trabalho e
cultura
Unidade 3
Conhecendo o espaço mundial
e o nosso continente
Unidade 4
A América
112
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 112
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Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
Representação
espacial e
cartográfica
3.o BIMESTRE
Unidade 5
A América Anglo-Saxônica
Unidade 6
A América Latina
(parte 1)
4.o BIMESTRE
Unidade 7
A América Latina
(parte 2)
Unidade 8
A África
–– Conhecendo os Estados
Unidos: a formação de
uma super potência
–– Treze Colônias
–– A conquista de novas
terras
–– O território atual dos
Estados Unidos
–– Conhecendo o Canadá
–– A colonização do Canadá
–– O atual território
canadense
–– O México.
–– A formação territorial do
México
–– Os países continentais e
insulares
–– América Central
–– Os países sul-americanos
–– América Andina
–– América Platina
–– A África no espaço mundial:
localização, tamanho e limites
territoriais
–– A África e suas paisagens naturais:
o relevo, os rios e os lagos e os
climas e as vegetações
–– A regionalização da África: a África
do norte e a África Subsaariana
–– Conhecendo os Estados
Unidos: as transformações
nas paisagens dos
Estados Unidos a partir
dos fatos históricos e das
atividades econômicas e
dos impactos ambientais
–– A alteração na paisagem
com a construção do Canal
do Panamá
–– O turismo
–– Os países sul-americanos
–– As transformações das paisagens a
partir das atividades econômicas e
impactos ambientais
–– A África e suas paisagens naturais:
as paisagens das principais formas
do relevo, rios, lagos e vegetações
da África
–– As atividades econômicas da
África: as transformações nas
paisagens com base nas atividades
econômicas e consequentemente
dos impactos ambientais
–– Representação
cartográfica das Treze
Colônias Representação
–– Cartográfica da divisão
política, histórica e atual
dos Estados Unidos
–– Representação
cartográfica da Teoria de
Bering
–– População norte-americana
–– O México: representação
cartográfica da divisão
política do país e da
densidade demográfica do
país
–– Os países continentais e
insulares
–– Representação cartográfica
da divisão política dos
países
–– Representação cartográfica
do Canal do Panamá
–– Os países sul-americanos
–– Representação cartográfica da
América do Sul e seus países
–– Representação cartográfica da
Venezuela e suas atividades
econômicas
–– Representação gráfica das reservas
de petróleo da OPEP
–– Representação cartográfica das
regiões do Chile
–– Representação cartográfica do
gasoduto Brasil-Bolívia
–– Representação cartográfica da
Bacia Platina
–– A África no espaço mundial
–– Representação cartográfica da
África no espaço mundial
–– A África e suas paisagens naturais
–– Representação cartográfica dos
aspectos físicos da África
–– Representação cartográfica dos
climas e das vegetações da África
–– Representação cartográfica da
regionalização do continente
africano pelos critérios étnicos e
culturais de sua população (África
do Norte e a África Subsaariana)
–– Representação cartográfica das
feitorias e rotas europeias na África
– século XVI
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 113
GEOGRAFIA
8.o ANO
113
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8.o ANO
GEOGRAFIA
Unidades
Eixos
de estudo
114
3.o BIMESTRE
Unidade 5
A América Anglo-saxônica
Representação
espacial e
cartográfica
–– Representação
cartográfica da densidade
demográfica dos Estados
Unidos
–– A economia dos Estados
Unidos
–– Representação
cartográfica dos Belts
–– Conhecendo o Canadá
–– Representação
cartográfica da
colonização do território
canadense
–– Representação
cartográfica da divisão
política do Canadá
–– Mapear a distribuição dos
recursos naturais
Trabalho e
cultura
–– População NorteAmericana: distribuição da
população norte-americana
–– A composição da
população norteamericana
–– A economia dos Estados
Unidos
–– Os Belts
–– O Setor Militar
–– Exploração de recursos
naturais (minerais e
energéticos da flora e
fauna)
–– Degradação do meio
ambiente
–– O Nafta
–– População canadense
–– Economia canadense
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Unidade 6
A América Latina
(parte 1)
–– O México: a população
mexicana (distribuição
populacional, características
culturais e qualidade de
vida)
–– A economia mexicana
–– Os países continentais e
insulares
–– A importância do Canal
do Panamá como via de
acesso entre os oceanos
Atlântico e Pacífico
–– Os paraísos fiscais
4.o BIMESTRE
Unidade 7
A América Latina
(parte 2)
Unidade 8
A África
–– Representação cartográfica das
regiões do Paraguai
–– Representação cartográfica da
divisão regional da Argentina
–– Representação cartográfica da
divisão política do continente
africano em 1914 e das etapas da
descolonização do território
–– As atividades econômicas da África
–– Representação cartográfica da
agropecuária e da industrialização
na África
–– População africana
–– Representação cartográfica da
África e seus principais grupos
étnicos
–– Representação cartográfica da
densidade demográfica da África
–– Os países sul-americanos
–– Distribuição populacional,
características culturais (etnias,
religiões, línguas, origens etc.) e
qualidade de vida
–– Urbanização e industrialização
–– Vias de transporte
–– Exploração de recursos naturais
(minerais e energéticos) da flora e
fauna
–– Degradação do meio ambiente
–– A colonização da África
–– As atividades econômicas da África
–– Agricultura e pecuária
–– Mineração
–– Industrialização
–– População africana
–– Os grupos étnico-linguísticos
–– As características demográficas
–– Os problemas socioeconômicos
–– Descolonização africana
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1.o BIMESTRE
Unidade 1
A Europa
Unidade 2
A organização do
espaço geográfico europeu
Unidade 3
O leste europeu
–– As regiões da Europa, os
micropaíses europeus: limites
territoriais
–– A Europa e seus aspectos
socioeconômicos: as
plantações e as criações
da Europa, as atividades
industriais, os recursos
energéticos
–– A urbanização nas cidades
europeias
–– Os transportes nas metrópoles
europeias: a dinâmica e a
interdependência entre os
setores econômicos no espaço
europeu
–– A regionalização: apresentação
dos países que fazem parte do
Leste Europeu, da CEI e das
Repúblicas Bálticas
–– Conhecendo o Leste Europeu:
a organização espacial e
econômica da Rússia
–– A Comunidade dos Estados
Independentes
–– As Repúblicas Bálticas
–– As origens da União
Europeia: a integração
entre os países
–– A organização da União
Europeia
–– As relações entre a União
Europeia e os Estados
Unidos
–– O relevo da Europa: as montanhas
e planaltos, as planícies, as
depressões
–– Os rios e lagos da Europa
–– O clima e a vegetação na Europa
–– A Europa e seus aspectos
socioeconômicos: as
transformações com base
nas atividades econômicas e
impactos ambientais
–– A regionalização: as
transformações nas paisagens
da região com base nos
aspectos econômicos e
geopolíticos
–– As origens da
União Europeia: as
transformações da
paisagem com a extração
de carvão e de ferro no
período inicial da União
Europeia
–– Localizando o continente europeu:
representação cartográfica do
território europeu e suas regiões
e representação cartográfica dos
micropaíses europeus
–– O relevo da Europa: representação
cartográfica do relevo europeu
–– Os rios e lagos da Europa:
representação cartográfica dos
rios e lagos da Europa
–– O clima e a vegetação na Europa:
representação cartográfica do
clima, das correntes marítimas e
da vegetação do continente.
–– A Europa e seus aspectos
socioeconômicos:
representação cartográfica
das atividades agrícolas
no continente europeu;
representação gráfica
dos principais produtos
agrícolas da União Europeia;
representação cartográfica
da localização das indústrias,
dos recursos energéticos
e minerais e representação
cartográfica da localização das
megalópolis
–– A regionalização: representação
cartográfica dos países do
Leste Europeu, da CEI e das
Repúblicas Bálticas
–– Conhecendo o Leste Europeu:
representação cartográfica
da densidade demográfica
na Rússia e representação
cartográfica da organização do
espaço geográfico russo
–– A Comunidade dos Estados
Independentes: representação
cartográfica do território da
Geórgia
–– As origens da União
Europeia: representação
cartográfica dos países
que fazem parte da União
Europeia e representação
cartográfica da emissão de
CO2 no mundo
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
Representação
espacial e
cartográfica
2.o BIMESTRE
Unidade 4
A União Europeia
GEOGRAFIA
9.o ANO
115
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05/12/2012 15:14:14
GEOGRAFIA
9.o ANO
1.o BIMESTRE
Unidade 1
A Europa
Unidades
Eixos
de estudo
–– Climogramas utilizados como
exemplos.
–– Representação cartográfica
dos transportes nas metrópoles
europeias e do Eurotúnel
–– A população europeia:
representação cartográfica da
distribuição populacional no
continente e dos movimentos
migratórios recentes
–– A Europa e seus aspectos
socioeconômicos: as plantações
e as criações, as atividades
industriais, os recursos
energéticos, a urbanização nas
cidades e os transportes nas
metrópoles
–– A população europeia: as
transformações populacionais, a
distribuição da população e os
imigrantes
–– A população europeia: as
transformações populacionais
–– A distribuição da população
–– Os imigrantes
–– Agropecuária no continente
europeu
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
Unidade 2
A organização do
espaço geográfico europeu
2.o BIMESTRE
Unidade 3
O leste europeu
Unidade 4
A União Europeia
–– A regionalização: a situação
dos países europeus após a
Segunda Guerra Mundial
–– Os fatores que deram início e
fim à União Soviética
–– Conhecendo o Leste Europeu: a
Rússia, atividades econômicas
e distribuição demográfica, a
agropecuária, a industrialização
e os transportes
–– A Comunidade dos Estados
Independentes: a formação do
bloco econômico e os principais
problemas político-econômicos da CEI
–– As origens da União
Europeia
–– Uma moeda única
–– As relações entre a União
Europeia e os Estados
Unidos: as políticas sociais
e as instituições da União
Europeia
116
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3.o BIMESTRE
Unidade 5
A Ásia
Unidade 6
A organização do espaço
geográfico asiático
Unidade 7
A Oceania
Unidade 8
As regiões polares
–– A Ásia no espaço mundial:
as características gerais do
continente asiático (localização,
tamanho e limites territoriais)
–– As regiões da Ásia: Ásia
Setentrional, Ásia Meridional,
Extremo Oriente, Oriente
Médio, Ásia Central e
Sudeste da Ásia
–– Localizando a Oceania:
ilhas que formam a Oceania
(Austrália, Papua-Nova Guiné,
Nova Zelândia, Melanésia,
Micronésia e Polinésia)
–– Conhecendo as regiões polares:
o Ártico – localização, tamanho
e limites territoriais. A Antártida:
localização, tamanho e limites
territoriais
–– A Ásia e suas paisagens
naturais: o relevo, os rios e lagos,
os climas e as vegetações
–– As regiões da Ásia: as
paisagens transformadas e
naturais que caracterizam
cada uma das regiões
– A Oceania e suas paisagens
naturais: características
físicas da Austrália e da Nova
Zelândia (relevo, hidrografia,
clima e vegetação)
–– O Ártico: a fauna e a flora da
região. A Antártida: a fauna e a
flora da região
–– A Ásia no espaço mundial:
representação cartográfica da
divisão política do continente
–– A Ásia e suas paisagens
naturais: representação
cartográfica da estrutura do
relevo, rios e lagos do continente,
dos climas e das vegetações do
continente e montagem de um
mapa político do continente, a
partir de um quebra-cabeça
–– As regiões da Ásia:
representação cartográfica
da organização espacial do
Japão e da participação da
indústria na economia dos
Tigres Asiáticos
–– Localizando a Oceania:
representação cartográfica da
divisão política do continente
–– Representação cartográfica
dos aspectos físicos do
continente
–– Representação cartográfica
dos aspectos físicos da Nova
Zelândia
–– Representação cartográfica da
divisão política da Austrália
–– O Ártico: representação
cartográfica do Ártico
–– Representação cartográfica
dos recursos naturais e dos
povos do Ártico. A Antártida:
representação cartográfica das
bases científicas na Antártica
–– Construção de maquetes para
representar as regiões polares
–– A Ásia e suas paisagens
naturais: influência direta dos
fenômenos naturais, como
terremotos, maremotos e
atividades vulcânicas no
cotidiano dos asiáticos
–– As regiões da Ásia:
características econômicas
e populacionais: densidade
demográfica, diversidade
cultural e religiosa
–– Conflitos geopolíticos no
Oriente Médio
–– Colonização da Oceania:
ocupação colonial
–– Características econômicas
e populacionais (densidade
demográfica e diversidade
cultural e religiosa) da Austrália
e da Nova Zelândia
– O Ártico: características
populacionais (densidade
demográfica e diversidade
cultural e religiosa). A Antártida:
características populacionais
(densidade demográfica e
diversidade cultural e religiosa)
–– Questões geopolíticas
Unidades
Eixos
de estudo
Organização
espacial
Paisagem
Representação
espacial e
cartográfica
Trabalho e
cultura
4.o BIMESTRE
GEOGRAFIA
9.o ANO
117
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História
Concepção
O ensino da disciplina de História é uma forma
de conhecimento importante para a formação de agentes sociais conscientes de seus lugares na sociedade
de seu tempo. Os alunos têm a possibilidade de se
defrontar com o conhecimento histórico que lhes permita questionar sua realidade e construir mecanismos
políticos que a transformem quando necessário, e
entender a diversidade cultural e se relacionar com ela
e compreender a ação dos seres humanos em diferentes épocas e a importância dessas ações relacionadas
ao presente. O conhecimento histórico é fundamental
para a formação de alunos conscientes, de pensamento autônomo e senso crítico. Acredita-se ainda na
importância do lugar social do professor, que deve ser
percebido como mediador no processo educacional.
Dessa forma, tanto alunos quanto professores compreendem-se também como sujeitos históricos.
A abordagem desse material didático parte das
mais variadas referências da historiografia nacional,
internacional clássica e recente. O conhecimento histórico-científico é produzido com base em pesquisas
que se fundamentam em fontes e documentos diversificados, buscando proporcionar o estudo das relações passado-presente, mudanças e permanências,
longa e curta duração, cotidiano e mentalidade, bem
como os modos e as relações de produção no interior das sociedades no tempo e no espaço. Contudo,
leva-se ao conhecimento dos alunos que a classificação de tempo ocidental não serve de parâmetro para
todas as culturas.
Atualmente, vive-se um tempo de mudanças
rápidas, contínuas, que não ajudam a criar referenciais temporais entre as gerações mais novas, uma
época da “eterna mudança”. Dessa forma, os marcos
temporais adotados tornam-se imprescindíveis para
ajudar na construção de referências espaço-temporais entre os alunos.
O trabalho é a parO conhecimento histórico é
tir de eixos temátifundamental para a formação
cos, de forma que a
de alunos conscientes, de
cronologia e a linepensamento autônomo
aridade não aprisioe senso crítico.
nem o estudo das
relações
sociais,
culturais, produtivas e políticas ao longo da história.
A grande transformação na historiografia a partir
de 1929, com o chamado grupo dos Annales, proporcionou um diálogo interdisciplinar entre as ciências
humanas. Ela ampliou ao longo das décadas o campo
de trabalho historiográfico e valorizou novos elementos de pesquisa, como o campo do simbólico, a
relação entre o mental e o material, a abordagem econômica e social e as “mentalidades”. O grupo ampliou
os limites da História analisando novas áreas, como
o comportamento humano e grupos sociais anteriormente marginalizados por meio da utilização de novas
fontes e métodos de pesquisa. As três gerações
dos Annales contribuíram com a história-problema,
“
118
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a história comparativa, a história psicológica, a geo-história de longa duração, a história serial e a antropologia histórica.
O abandono da história política, considerada
factual e eliminadora de eventos e processos intrínsecos, nos primeiros trabalhos dos Annales, foi retomada
no final da década de 1970. A história política não se
reduz ao acontecimento, porém dá mais importância
aos eventos do que outras correntes historiográficas.
O político, assim como o econômico e o social, pode
estar inserido em diferentes durações: no curto, médio
e longo prazos.
Objeto de estudo
O ensino de História, teoricamente, tem como
fundamento sua ciência de referência: a ciência
histórica. Entretanto, a relação entre a História e
seu ensino na prática não é tão simples e direta,
pois a própria dimensão escolar produz determinados conteúdos à revelia da sua respectiva
ciência de referência, conteúdos estes que o meio
escolar considera importantes do ponto de vista
didático-pedagógico.
Assim a relação entre a ciência da História e
seu ensino é mediada na escola pelo professor e sua
formação, bem como pela própria cultura institucional
escolar que foi sendo gradativamente constituída. Isso
talvez reflita a distância e a dualidade entre o ensino e a
pesquisa, produzida historicamente pela divisão social
do trabalho e do conhecimento no mundo capitalista:
a uns cabe a pesquisa, a produção do conhecimento,
a outros cabe o ensino ou a reprodução deste. É uma
clara divisão de caráter fordista entre trabalho manual
e mental.
Isso significa que a História estuda o movimento, as transformações, as mudanças produtivas,
econômicas, políticas e culturais das sociedades em
determinado tempo e lugar. Mas estuda também as
“permanências” culturais, presentes principalmente
na superestrutura jurídica, política e ideológica das
sociedades humanas. “Permanências” que entendemos como aquilo que muda mais lentamente, mas,
sem dúvida, está em mudança.
Segundo o renomado historiador inglês Eric
Hobsbawn, estudar o passado é uma necessidade
premente nos tempos atuais, que privilegiam muito
mais o efêmero, o passageiro, a novidade em detrimento do passado humano. Conhecer a história de
vida, de um povo, de uma nação, significa a construção e a afirmação de uma identidade histórica
e cultural: é sabermos de onde viemos e quem
somos.
Por outro lado, alerta o referido historiador, também não podemos supervalorizar o passado, como
se nele estivessem contidos “os bons tempos que se
perderam”, de forma saudosista. Ou, de forma atrelada aos interesses imediatos dos poderes político
e econômico vigentes, que resgatam do passado
somente aquilo que lhes interessam, e excluem todas
as outras vozes dissonantes do processo. Esse passado perfeito talvez nunca tenha existido, pois estava
ele também, tanto quanto o presente, repleto de contradições que cabem às ciências humanas investigar.
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Portanto, o passado pode ser também manipulável
conforme os interesses em jogo no presente.
O que sabemos e conhecemos sobre o passado
da humanidade provém das perguntas feitas pelos
historiadores e pesquisadores inseridos no seu tempo.
Assim, segundo o historiador francês Marc Bloch é o
presente que formula as perguntas ao passado: são as
questões e os problemas colocados pelo nosso tempo
que direcionam a investigação histórica de determinado tempo e lugar. Sendo assim, o conhecimento
histórico é inesgotável, pois nunca conheceremos o
passado por completo, tal como foi, mas apenas uma
parte dele e ainda dependendo das perguntas que lhe
fizermos. Para tanto, faz-se necessário o uso das mais
variadas fontes históricas disponíveis e pertinentes à
investigação, tais como escritas, oficiais, orais, iconográficas, literárias, arquitetônicas, entre outras.
Por sua vez, a ciência histórica está inserida na
grande área das ciências humanas, que tem como
um objeto de estudo o próprio ser humano enquanto
um ser social. O estudo do homem e das sociedades
humanas se dá de forma diferenciada das ciências
naturais, pois nestas o sujeito que se está conhecendo é distinto do objeto que se quer conhecer. Em
outros termos, enquanto nas ciências da natureza o
objeto de estudo são os fenômenos naturais, como
forma de entendê-los e mesmo dominá-los em benefício da humanidade, nas ciências humanas ou sociais
sujeito e objeto do conhecimento estão muito próximos, afinal somos nós procurando entender nossas
próprias sociedades e suas relações historicamente
construídas. No limite, poderíamos afirmar que somos
nós buscando entender outros como nós, em outros
tempos e lugares. Segundo o historiador E. Carr:
“Os seres humanos não são apenas as mais complexas e variáveis entidades naturais, mas também
têm de ser estudados por outros seres humanos, não
por observadores independentes, de uma outra espécie. Aqui o homem não mais se contenta, como nas
ciências biológicas, em estudar sua própria composição física e reações físicas. O sociólogo, o economista
ou o historiador precisam penetrar em formas de comportamento humano em que a vontade é ativa, para
averiguar porque os seres humanos que são objeto
de seu estudo resolveram agir como tal. Isto estabelece uma relação que é peculiar à história e às ciências
sociais, entre o observador e aquilo que é observado.
O ponto de vista do historiador entra irrevogavelmente
em toda observação que ele faz”(CARR,1996, p.104).
Carr salienta que mesmo a História constituindo-se como ciência carrega em si a subjetividade e uma
certa autonomia própria das ciências sociais. E esta
é exatamente a peculiaridade da ciência histórica em
relação às ciências naturais: a subjetividade do historiador ao interpretar as fontes históricas pesquisadas
sobre determinado estudo. O historiador, ao interpretar
os dados e as fontes selecionadas, produz um conhecimento histórico sobre o passado humano, mas ele
(o pesquisador social) está completamente inserido
no seu tempo, na sua visão de mundo: é fruto de sua
época e envolto em ideologias. Assim, por mais que
tente ser plenamente científico e objetivo na análise
dos dados, é quase impossível ao historiador, ao cientista social, eliminar sua ideologia, sua visão de mundo
120
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e por isso sua interpretação histórica carrega também
um certo grau de subjetividade, queira ou não.
Essa coleção pretende desenvolver a relação
entre sociedade, cultura e temporalidade no ensino de
História. Partimos do pressuposto de que o objeto de
estudo da ciência e também da educação histórica é a
dinâmica social ao longo do tempo e, nesse sentido, a
História se ocupa das mudanças e dos movimentos das
sociedades humanas, em determinado tempo e lugar,
mas dentro de uma projeção temporal mais ampliada.
Por outro lado, o movimento permeado de contradições sociais é resultado dos enfrentamentos de classe
inerentes às sociedades desiguais. Esse movimento
social por contradições produz historicamente a cultura
ou as culturas de determinada sociedade, pois essa
cultura é produto exclusivamente humano.
Dessa forma, sociedade, cultura e tempo histórico são elementos indissociáveis na compreensão do
estudo e do ensino de História, pois são elementos
que se entrelaçam para que possamos ter uma visão
de totalidade da dinâmica social ao longo do tempo.
Sendo assim, a educação histórica é fundamental
para que o aluno, gradativamente, entenda-se como
sujeito do processo histórico no qual está vivenciando
social e culturalmente.
Abordagem metodológica
As atividades elaboradas correspondem a uma
série de mecanismos que procuram desenvolver
competências e habilidades entre os alunos – como
a capacidade de (re)conhecimento, compreensão,
análise, síntese e avaliação visando à compreensão do mundo atual – além do pensamento crítico e
autônomo. Entre elas, sugerem-se pesquisas de
campo, elaboração de entrevistas e exposições,
debates, interpretação de documentos escritos, cartográficos, iconográficos ou sonoros, encenação de
peças teatrais, entre outras.
Com a abordagem e a exposição da diversidade humana, espera-se colaborar na formação de
alunos capazes de exercer a cidadania em sua plenitude, conviver em sua comunidade e entender e respeitar a diversidade cultural existente entre os povos.
Atualmente, há um consenso científico maior em
História de que fontes históricas não são somente os
documentos escritos e oficiais. Estes são fontes importantes e não desprezíveis, mas devem ser questionados
e interpretados. Por outro lado, existem outras inumeráveis fontes, tais como a iconografia (imagens: pinturas,
gravuras, charges, fotografia, esculturas, cinema, TV
etc.); o patrimônio artístico, arquitetônico e arqueológico; os costumes, festas, tradições, religiosidade e o
imaginário; os transportes, a alimentação, a moradia;
os depoimentos orais; as produções literárias, jornalísticas e artísticas; entre tantas outras possibilidades.
Enfim, na atual acepção, toda fonte histórica é um
documento histórico a ser estudado, analisado criteriosamente, e ele só nos fala se fizermos perguntas apropriadas, como: Quem o produziu? Quando? Onde? Por
quê? Para quê? Para quem? Ou seja, toda fonte histórica tem de ser inquirida. Nesse sentido, ratificamos
a abordagem contida nos PCNs de História quanto ao
trabalho com documentos e fontes históricas:
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Os documentos são fundamentais como fontes de informações a serem interpretadas, analisadas e comparadas.
Nesse sentido, eles não contam, simplesmente, como aconteceu a vida no passado. A grande maioria não foi produzida
com a intenção de registrar para a posteridade como era a
vida em uma determinada época; e os que foram produzidos com esse objetivo geralmente tendem a contar uma
versão da História comprometida por visões de mundo de
indivíduos ou grupos sociais. Assim, os documentos são
entendidos como obras humanas que registram, de modo
fragmentado, pequenas parcelas das complexas relações
coletivas. São interpretados, então, como exemplos de modos de viver, de visões de mundo, de possibilidades construtivas, específicas de contextos e épocas, estudados tanto
na sua dimensão material (elementos recriados da natureza, formas, tamanhos, técnicas empregadas), como na sua
dimensão abstrata e simbólica (linguagens, usos, sentidos,
mensagens, discursos). São cartas, livros, relatórios, diários, pinturas, esculturas, fotografias, filmes, músicas, mitos,
lendas, falas, espaços, construções arquitetônicas ou paisagísticas, instrumentos e ferramentas de trabalho, utensílios, vestimentas, restos de alimentos, habitações, meios de
locomoção, meios de comunicação. São, ainda, os sentidos culturais, estéticos, técnicos e históricos que os objetos
expressam, organizados por meio de linguagens (escrita,
oralidade, números, gráficos, cartografia, fotografia, arte).
(BRASIL, 1997, p. 50).
Objetivos gerais
O ensino da disciplina de História deve se organizar de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam:
• identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e
espaços;
• organizar alguns repertórios histórico-culturais que
lhes permitam localizar acontecimentos em uma
multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do
passado;
• conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e
espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles;
• reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e
em outras comunidades, próximas ou distantes
no tempo e no espaço;
• questionar sua realidade, identificando alguns
de seus problemas e refletindo sobre algumas
de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política institucional e organizações coletivas da sociedade civil;
• utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos e sonoros;
• valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a
diversidade, reconhecendo-a como um direito
dos povos e indivíduos e como um elemento de
fortalecimento da democracia.
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Organização dos conteúdos curriculares
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
terra
1.o BIMESTRE
2.o BIMESTRE
Unidade 1
O que é a História?
Unidade 2
A História da humanidade:
origem, evolução e
diversidade
Unidade 3
Mesopotâmia, o berço da
civilização
Unidade 4
A civilização egípcia
–– Introdução à História
–– O que é a história?
–– Tempo
–– Cronologia
–– Calendários
–– Medidas e medição
do tempo
–– Fontes históricas
–– Memória
–– Patrimônio Histórico
–– Teorias de explicação
da origem da espécie
humana (criacionismo e
evolucionismo)
–– Periodização e linha do
tempo
–– O paleolítico, o neolítico, as
primeiras aldeias e cidades, a
idade dos metais
–– Primeiros povos no continente
americano
–– Os primeiros habitantes do
território brasileiro
–– Povos coletores e caçadores
–– Povos ceramistas,
pescadores e agrícolas
–– A criação de animais
–– Localização da Mesopotâmia
–– A importância da religião
–– Os diferentes povos
mesopotâmicos e suas
contribuições
–– O Código de Hamurábi
–– Mitos de origem do mundo e do
homem; a natureza nos mitos,
ritos e na religião; religiosidade;
deuses zoomorfos, divindades
femininas e masculinas e
valores sobre a vida e a morte;
relações entre ciclos naturais,
organizações culturais e
econômicos e calendários
–– A importância do Rio Nilo e do
controle de suas águas
–– A construção do Império
Egípcio
–– A estrutura social e seus
diversos estratos sociais
–– A religião
–– O trabalho e a economia
–– O trabalho e a economia
–– A organização do
tempo e os ritmos
de trabalho
HISTÓRIA
6.o ANO
As relações de
trabalho
123
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6.o ANO
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
HISTÓRIA
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
terra
As relações de
trabalho
3.o BIMESTRE
Unidade 5
Índia, China e Japão
Unidade 6
Hebreus, Fenícios e
Persas
4.o BIMESTRE
Unidade 7
Grécia Antiga
Unidade 8
Roma Antiga
–– Os povos em estudo: Índia,
China e Japão atualmente
(breve introdução)
–– A civilização do Vale do Indo
(onde tudo começou; os
drávidas e a cultura harapense;
o período védico; o sistema de
castas; a religião; bramanismo;
hinduísmo; budismo; a arte
indiana)
–– China (os primeiros
povoadores; os construtores
da China; a sociedade
chinesa; o comércio; a rota da
seda)
–– Japão (sua cultura peculiar;
as relações com o continente
asiático)
–– Mitos de origem do mundo
e do homem; a natureza
nos mitos, ritos e na religião;
religiosidade; deuses
zoomorfos, divindades
femininas e masculinas e
valores sobre a vida e a morte;
relações entre ciclos naturais,
organizações culturais e
econômicos e calendários
–– Os povos em estudo:
Líbano, Irã, Palestina e
Israel atualmente (breve
introdução)
–– Hebreus (a religião
monoteísta; rumo à
Terra Prometida; exílio
e escravidão no Egito;
a formação do Estado
unificado; o reino de
Israel; a Diáspora dos
judeus)
–– Os fenícios (artesanato,
navegação e comércio;
o alfabeto; as cidades-estado; as colônias
fenícias)
–– O império dos medos e
dos persas (surgimento
e expansão do Império
Persa; a administração
do império; o comércio,
o zoroastrismo; a
decadência do império
–– Os povos formadores
(cretenses e micênicos).
–– Período arcaico: uma cultura
em comum (língua e mitologia
grega)
–– Expansão colonial grega
–– O poder da aristocracia
–– O período clássico e o
nascimento da democracia
grega
–– A democracia grega e a atual
democracia ocidental
–– Guerras: contra os persas;
gregos contra gregos
–– A arte e a filosofia grega
–– O período helenístico
–– O legado de Roma entre
nós, o direito etc. (breve
introdução)
–– A origem da civilização
romana
–– A monarquia romana e
suas diversas fases; a
organização política
–– A República (as
instituições; os
conflitos de classes;
o expansionismo; o
problema dos sem terra;
a crise da República
Romana)
–– O Império Romano e sua
máxima expansão; César
–– O cotidiano romano
–– Nasce o cristianismo
–– A crise do Império
Romano
–– O Império Bizantino
–– O trabalho e a economia nas
sociedades indiana, japonesa
e chinesa
–– O trabalho e a economia
–– O trabalho e a economia
–– As classes sociais gregas
–– O trabalho e a economia
–– As classes sociais
romanas
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História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
terra
Noções, povos,
lutas, guerras
e revoluções
As relações de
trabalho
1.o BIMESTRE
HISTÓRIA
7.o ANO
2.o BIMESTRE
Unidade 1
A Europa durante
a Idade Média
Unidade 2
O Oriente e o Ocidade
durante a Idade Média
Unidade 3
Outros povos
do mundo
Unidade 4
A transição da Idade Média
para a Idade Moderna
–– Como ficou a Europa depois do
Império Romano?
–– Os reinos germânicos
–– Os reinos francos
–– A descentralização do poder
–– A vida no feudo
–– A sociedade feudal
–– A Igreja enquanto instituição
–– A religiosidade e a mentalidade
medieval
–– A arte medieval
–– Bizâncio: um império
teocrático de mil anos
–– A arte e a religião bizantinas
–– A rica Constantinopla
–– Maomé e a expansão do Islã
–– O Império do Islã
–– A cultura e a arte islâmicas
–– A reativação do comércio na
Baixa Idade Média (Séculos
XI a XV)
–– As cruzadas
–– O crescimento populacional
–– O renascimento urbano
–– O renascimento comercial
–– O Império do Islã
–– A África na Idade Média:
os reinos africanos
–– O Japão dos samurais:
a cultura e a economia
do Japão medieval
–– A China medieval
–– A economia chinesa: a
seda, a agricultura e o
comércio
–– A Índia islâmica
–– A crise estrutural da Idade
Média e seus múltiplos
fatores
–– A guerra dos Cem Anos
–– A formação da classe
burguesa
–– O fortalecimento das
monarquias
–– A aliança da burguesia com
os reis
–– A expansão marítima
portuguesa
–– As grandes navegações
–– Novas descobertas e um
novo olhar sobre o mundo
–– As relações de trabalho
medievais
–– Os estratos sociais medievais
e suas respectivas relações
sociais
–– As distintas relações de
trabalho nas diferentes
sociedades em estudo
–– Corporações de ofício
–– As distintas relações de
trabalho nas diferentes
sociedades em estudo
–– As distintas relações de
trabalho nas diferentes
sociedades em estudo
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HISTÓRIA
7.o ANO
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
terra
Noções, povos,
lutas, guerras
e revoluções
As relações de
trabalho
3.o BIMESTRE
4.o BIMESTRE
Unidade 5
A Idade Moderna
na Europa
Unidade 6
A colonização espanhola
da América
Unidade 7
A colonização portuguesa
da América
Unidade 8
Brasil colonial
–– A burguesia mercantil
–– Os mecenas
–– Nova visão do homem e do
mundo (antropocentrismo e
heliocentrismo)
–– Uma arte renovada
–– Uma revolução nas
ciências que já vinham das
universidades medievais
–– O Absolutismo
–– Os principais teóricos do
Absolutismo (Hobbes,
Maquiavel e Bossuet)
–– O Protestantismo, a Reforma
e a Contrarreforma
–– As grandes civilizações da
América: maias, astecas e
incas
–– Os impérios Asteca e Inca e
o seu trágico fim
–– Relatos de Hérnan Cortez e
dos astecas sobre a luta
–– As instituições criadas pelos
espanhóis para governar as
colônias
–– As diferenças entre
as distintas colônias
espanholas
–– O Brasil pré-cabralino
–– A colonização portuguesa
do Brasil
–– Comparação entre a
colonização portuguesa e
a espanhola
–– Ocupar o território para
não o perder
–– Do pau-brasil ao reinado
da cana-de-açúcar
–– O comércio humano
(tráfico negreiro)
–– O negro escravizado no
Brasil
–– As violências sofridas
pelos escravizados
–– A resistência indígena
(Guerra dos Bárbaros,
Confederação dos
Tamoios)
–– O Brasil holandês
–– As revoltas no Brasil
colônia
–– O quilombo dos
Palmares
–– Os bandeirantes.
–– A descoberta do ouro
–– As mudanças
provocadas pela
descoberta do ouro
–– O Barroco brasileiro
–– O controle, a
repressão da
metrópole
–– As violências sofridas
pelos escravizados
–– A resistência indígena
(Confederação dos
Cariris)
–– As relações econômicas e
de trabalho
–– As relações econômicas e
de trabalho
–– As relações econômicas e
de trabalho
–– As relações
econômicas e de
trabalho
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História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
Eixos
de estudo
Unidades
As relações
sociais, a
natureza e a
terra
Nações,
povos, lutas,
guerras e
revoluções
1.o BIMESTRE
As relações
de trabalho
2.o BIMESTRE
Unidade 1
A crise do antigo regime
e a contemporaneidade
Unidade 2
A Revolução Francesa
Unidade 3
Reflexos da Revolução
Francesa na América
Latina
Unidade 4
A formação do Império
Brasileiro
–– As revoluções inglesas dos
séculos XVI e XVII
–– Os cercamentos e o
surgimento do capitalismo
na Inglaterra
–– França e Inglaterra:
potências rivais
–– Novas ideias: o liberalismo e
o iluminismo
–– As treze colônias e a
Independência dos Estados
Unidos
–– O contexto
socioeconômico
na França pré-revolucionária
–– A Revolução Francesa:
suas diversas etapas
e os vários grupos
sociopolíticos
–– O triunfo da burguesia
–– A Era Napoleônica
–– Conjuração Mineira (1789)
–– Conjuração Baiana (1798)
–– A Revolução Haitiana
(1804)
–– As independências na
América Espanhola
–– A vinda da Família Real ao Brasil
e a consequente independência
econômica em relação a
Portugal
–– 1817: Revolução de Pernambuco
–– A volta de D. João VI a Portugal,
o processo de independência
política e suas tensões político-sociais
–– A gestação de 1822
–– As forças políticas
–– Análise de um ícone oficial da
independência
Cidadania e
cultura
no
mundo
contemporâneo
HISTÓRIA
8.o ANO
–– A monarquia autoritária de
D. Pedro I e a abdicação
–– O período regencial: revoltas,
repressão e consolidação do
Estado Nacional
–– A Revolta dos Malês (1835)
–– As novas relações de
trabalho que surgiram na
Inglaterra dos cercamentos
–– A preservação do escravismo
apesar da Independência (1822)
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HISTÓRIA
8.o ANO
Eixos
de estudo
Unidades
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
As relações
sociais, a
natureza e
a terra
Nações,
povos,
lutas,
guerras e
revoluções
Cidadania
e cultura
no
mundo
contemporâneo
As relações
de trabalho
3.o BIMESTRE
4.o BIMESTRE
Unidade 5
A Revolução Industrial e a
consolidação do capitalismo
Unidade 6
As Américas no contexto
da Revolução Industrial
Europeia
Unidade 7
As Américas no contexto
da Revolução Industrial
Europeia
Unidade 8
A República Velha
no Brasil
–– Os efeitos que a mecanização
provocou na sociedade
capitalista
–– O contexto mundial do fim da Era
Napoleônica aos anos 1840
–– 1848 a primeira grande revolta
operária na Europa
–– As condições de trabalho
e de vida dos operários e o
surgimento das teorias sociais:
anarquismo, socialismo cristão,
socialismo utópico e socialismo
científico (marxismo)
–– As relações das potências
europeias com a África, a
América e a Ásia
–– A ascensão dos Estados
Unidos
–– A Guerra da Secessão
(1861-1865)
–– Os fatores que ocasionaram
a guerra; as diferenças
socioeconômicas entre o
Sul e o Norte dos EUA
–– O Império Brasileiro (o
Segundo Reinado)
–– O Estado Imperial
–– A Revolução Farroupilha
–– A Guerra do Paraguai
–– A crise do Império
–– A questão abolicionista
–– O café
–– Os primeiros imigrantes
–– A abolição da escravidão.
Por que a escravidão durou
tanto tempo no Brasil?
–– A unificação da Alemanha e
a da Itália
–– A modernização do Japão
–– A Segunda Revolução
Industrial
–– Os nacionalismos
–– A Guerra Franco-Prussiana
–– A Comuna de Paris
–– A expansão imperialista
–– O neocolonialismo divide
o mundo: emigração
europeia; África retalhada;
Ásia submetida; América
Latina dependente
–– A cultura europeia da Belle
Époque
–– A Proclamação da República
no Brasil
–– Fatores que levaram à
derrubada da Monarquia (a
Questão Religiosa e a Questão
Militar)
–– A República brasileira até a
Primeira Guerra Mundial
–– A situação social dos escravos
após a abolição
–– As diversas revoltas populares
(Canudos, Revolta da Vacina,
Revolta da Chibata, Guerra do
Contestado)
–– A República das Oligarquias
–– O coronelismo
–– As revoltas e as greves
operárias
–– A semana de 1922
–– O tenentismo
–– As novas relações capitalistas de
trabalho
–– As condições de trabalho e de
vida dos operários
–– O escravismo no Brasil e no
sul dos Estados Unidos
–– As relações de trabalho na
Europa, nas Américas, na
África e na Ásia
–– Condições de trabalho dos
negros e dos imigrantes no
Brasil
–– O trabalho na África e na Ásia
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Eixos
de estudo
Unidades
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
As relações
sociais, a
natureza e a
terra
Nações, povos,
lutas, guerras e
revoluções
Cidadania e
cultura
no
mundo
contemporâneo
As relações de
trabalho
1.o BIMESTRE
Unidade 1
O início do século XX
Unidade 2
O pós-guerra. As
conturbadas décadas de
1920 e 1930
–– A Revolução Mexicana de 1910
–– A Guerra Mundial. Os fatores
que a fizeram eclodir
–– A Revolução Russa (1917)
–– As bases teóricas da revolução
e a negação do capitalismo
–– Os reflexos da revolução russa
pelo mundo e pelo Brasil (a
onda grevista de 1917 – 1919
e a fundação do Partido
Comunista)
–– O pós-guerra na Alemanha:
a República de Weimar e
a tentativa de Revolução
Socialista
–– A ascensão do fascismo na
Itália
–– A intolerância nos EUA: o
caso de Sacco e Vanzetti,
a Ku Klux Klan, Lei seca e
Gângsteres
–– A crise de 1929 (o que a
provocou)
–– A ascensão do nazismo na
Alemanha
–– As condições de vida e de
trabalho dos trabalhadores
mexicanos, russos e brasileiros
–– As relações de trabalho nos
países capitalistas e na URSS
HISTÓRIA
9.o ANO
2.o BIMESTRE
Unidade 3
A Segunda
Guerra Mundial
Unidade 4
O Brasil da Segunda
República
–– 1939: nova guerra
mundial ou a
continuação do mesmo
conflito?
–– As motivações do
conflito
–– As potências
beligerantes e as fases
do conflito
–– Stalingrado: a batalha
decisiva
–– O fim do conflito e a
divisão do mundo pelas
potências
–– Uma nova ameaça à
humanidade: as armas
atômicas
–– A Revolução de 1930 foi
uma revolução?
–– 1932: os paulistas entram
em guerra contra o governo
provisório
–– 1934-37: governo
constitucional de Vargas
–– As forças políticas:
integralistas e comunistas
–– 1935: os levantes
comunistas
–– 1937-1945: O Estado Novo
e a repressão política
–– A censura
–– O populismo de Vargas e
o populismo de Perón na
Argentina
–– A relação do Governo
Vargas com a classe
trabalhadora
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HISTÓRIA
9.o ANO
Eixos
de estudo
Unidades
História das relações sociais, da cultura,
do trabalho, das representações e do poder
As relações
sociais, a
natureza e
a terra
Nações,
povos,
lutas,
guerras e
revoluções
Cidadania e
cultura
no
mundo
contemporâneo
As relações
de trabalho
3.o BIMESTRE
4.o BIMESTRE
Unidade 5
O pós-guerra
Unidade 6
O Brasil do
pós-guerra
Unidade 7
As ditaduras na
América Latina
Unidade 8
Os anos 1990 e
o Novo Século
–– O mundo bipolar
(EUA vs. URSS)
–– A Guerra Fria na Europa,
na Ásia, na África e na
América Latina
–– 1949: a Revolução
Socialista na China
–– 1959: a Revolução Cubana
–– A indústria cultural norte
americana e sua presença
no Brasil
–– Dois marcos históricos:
1968 (as revoltas) e 1973
(a crise)
–– 1946-1964: democracia
no Brasil?
–– O governo Dutra:
alinhamento com os EUA
e cassação do Partido
Comunista
–– Vargas volta ao poder
–– A criação das estatais
–– O movimento popular
“O petróleo é nosso”
–– O suicídio de Vargas
–– O Governo de JK
–– O Plano de Metas
–– A construção de Brasília
–– O Governo de Jânio
Quadros
–– O Governo de João
Goulart e as reformas de
base
–– O golpe de 1964
–– As ditaduras na América Latina
e o alinhamento das elites
dominantes com os EUA
–– A Ditadura no Brasil
(1964-1985)
–– Perseguição política às
oposições: censura; repressão;
tortura; assassinatos
–– Chile: o laboratório do
neobiberalismo na América
Latina
–– Operação Condor
–– Os movimentos operários no
Brasil
–– Os anos 1980 e a abertura
política nos regimes latino-americanos
–– O mundo nos anos 1980
–– Os governos de Margaret
Tatcher e Ronald Reagan
–– O fim do Socialismo Alemão
–– 1991-1994: o fim do
socialismo na URSS
–– O neoliberalismo
triunfante
–– O Fundo Monetário
Internacional, Banco
Mundial etc
–– Brasil: os governos de
Fernando collor de Mello;
Itamar Franco; Fernando
Henrique Cardoso; Luiz
Inácio Lula da Silva
–– A onda de privatizações
–– Os movimentos sociais
–– O assistencialismo (as
políticas compensatórias)
–– 2001 – 2010: do 11 de
setembro à invasão do
Iraque
–– As diferentes economias
e as distintas relações de
trabalho
–– A economia e as
relações de trabalho
–– A economia e as relações de
trabalho
–– As relações de trabalho e
as políticas neoliberais
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Avaliação
Indicações de Filmes
“A avaliação visa à melhoria contínua e à eficácia do processo de ensino”
Entre os muros da escola (Entre les murs), direção de Laurent Cantet, França, 2008, 128 min.
Baseado no livro homônimo de François
Bégandeon, o filme conta com o próprio escritor,
que também é professor, interpretando a si mesmo
com seus alunos e alunas reais, em uma escola na
periferia de Paris. Uma das questões propostas é a
possibilidade de um projeto pedagógico de inclusão plural.
Nesse processo pedagógico, o enfoque da
avaliação da aprendizagem resgata e privilegia sua
função diagnóstica centrada no sucesso e na melhoria contínua do processo de ensino e na identificação e na recuperação dos alunos com desempenho
insuficiente.
Além do aspecto promocional, seu caráter é
essencialmente mobilizador, construtivo e não apenas sentencioso, abrangendo as ações de todos
os membros da comunidade educativa. A partir da
avaliação, determinam-se medidas e mudanças
necessárias, desacomodando gestores, professores, alunos e pais. Avaliação que não se traduza em
avanços perde sua razão de ser. A própria gestão
escolar e a avaliação institucional estão em função
da aprendizagem.
O enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich
und Gott gegen alle), direção de Werner Herzog,
Alemanha Ocidental, 1974, 109 min.
Esse longa-metragem é tema de discussão
em áreas do conhecimento como a filosofia, as ciências sociais e a antropologia. O personagem Kaspar
Hauser foi privado, desde que nasceu, do convívio
sociocultural, ou seja, não teve acesso ao processo
de humanização.
Ponto de mutação (Mindwalk), direção de
Bernt Capra, EUA, 1990, 126 min.
Baseado na obra de Fritjof Capra, apresenta
uma discussão sobre o papel da ciência na contemporaneidade, que se dá entre seus três personagens
em um castelo medieval, na França. Qual o ponto de
mutação?
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Indicações de Leitura
Tecnologias inteligentes e educação: currículo hipertextual.
Arnaud Soares Lima Junior. Rio de Janeiro:
Quartet, 2006.
Trata da relação entre as teorias curriculares e
as novas tecnologias, que permitem a interatividade
e o acesso a uma socialização do conhecimento.
Língua Portuguesa
professores de Língua Portuguesa. A leitura desse
livro é importante porque o autor salienta a multiplicidade de aspectos e questões envolvidos no ensino
de gramática e sugere propostas concretas a fim de
resolver tais dilemas.
A ideia é que tenhamos consciência de que a
gramática exige um ensino plural – não tradicional –
para tanto, o professor precisa ter conhecimentos e
recursos que possibilitem explorar essa pluralidade.
Redação e textualidade
G. M. da. Costa Val. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Esse livro aborda as condições de produção
de um texto escrito, em que fatores fazem com que
algo seja considerado “texto”. A fim de complementar a leitura sobre esse tema, sugerimos também:
COSTA VAL, M da G. Repensando a textualidade. In:
AZEREDO, J. C (org.). Língua portuguesa em debate:
conhecimento e ensino. Petrópolis: Vozes, 2000.
O texto na sala de aula
J. W. Geraldi. São Paulo: Ática, 2003.
Nesse livro são questionados posicionamentos tradicionais no que se refere à língua, ao ensino
seu e às concepções de gramática. Valores arraigados são questionados ao mesmo tempo em que são
propostas novas formas de se trabalhar com a Língua Portuguesa em sala de aula.
Gêneros textuais e ensino
Â. P. Dionisio; A. R. Machado; M. A. Bezerra.
Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
Uma leitura fundamental para o discernimento
de “gênero textual” e “tipo de texto”, categorias muitas
vezes tidas como idênticas em diversos livros didáticos.
1998.
Gramática ensino plural
Luiz Carlos Travaglia. São Paulo: Cortez, 2003.
Sabemos que, em geral, o ensino de gramática faz parte das preocupações do dia a dia dos
132
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 132
Humores da língua
Sírio Possenti. Campinas: Mercado das Letras,
Leitura importante para análise dos mecanismos linguísticos de produção do humor, na medida
em que propõe novas hipóteses de interpretação de
textos com essa característica.
Como usar outras linguagens na sala de aula
Beatriz Marcondes, Gilda Menezes, Thaís
Toshimitsu. São Paulo: Contexto, 2008.
Como usar a televisão em sala de aula
Marcos Napolitano. São Paulo: Contexto, 1999.
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Como usar o cinema em sala de aula.
Marcos Napolitano. São Paulo: Contexto, 2006.
Esses três livros abordam o uso de mídias
diferentes em sala de aula. São relevantes porque
auxiliam o professor a pensar criativamente sobre
os temas que poderá abordar em suas aulas. Há
sugestões de atividades a serem trabalhadas, indicações de filmes, tendo em vista a faixa etária e o
assunto, e o uso de variados gêneros textuais que
podem enriquecer as aulas de língua.
Ciências Naturais
6º ano
Invertebrados
Gary J. Brusca, Richard C. Brusca. 2.ª ed. Rio
de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007.
O livro aborda conteúdos de zoologia de modo
completo, mas não conduz ao aprofundamento
detalhado sobre exemplos específicos de diversos
grupos de protozoários e animais. De maneira bastante didática e com um tratamento multidisciplinar,
a obra aborda a diversidade dos invertebrados, seus
modos de vida e suas relações evolutivas. Por isso,
é de grande importância para embasar a fundamentação conceitual do professor de Ciências.
7º ano
Vertebrados – Anatomia comparada, função e
evolução
Kenneth V. Kardong. 5.ª ed. São Paulo: Roca,
2011.
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 133
Esse livro é referência importante para professores e biólogos, pois aborda aspectos de genética,
biologia molecular, fisiologia, evolução e desenvolvimento dos animais vertebrados, entre outros assuntos. A obra traz também informações atualizadas
que, no conjunto, esclarecem a importância funcional e evolutiva da anatomia desses animais.
9º ano
Reinventando a ciência de oitava série
Rochele de Quadros Loguercio; Maria Regina
Herbert Ferreira; Vander Edier Samrsla; José Cláudio
Del Pino. Porto Alegre: UFRGS, 2007.
A fundamentação teórica da primeira parte
do livro apresenta a Química de maneira multidisciplinar, dependente das outras áreas do conhecimento e, ao mesmo tempo, contribuindo para
formação de um cidadão crítico. Baseado na teoria
da aprendizagem significativa, os autores apresentam as competências fundamentais para o trabalho
na sala de aula.
Um aspecto importante na obra é a introdução da Química e da Física interligadas e ao mesmo
tempo respeitando suas peculiaridades de forma
que o ensino de Ciências no Ensino Fundamental vá
além da preparação para o Ensino Médio.
Geografia
6º ano
Metamorfose do espaço habitado
Milton Santos. São Paulo: Edusp, 2008.
133
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Essa obra aborda de maneira renovadora objetivos e conceitos geográficos, além de trazer uma nova
visão do nosso planeta no período técnico-científico.
Decifrando a Terra
Wilson Teixeira e outros. São Paulo: Oficina de
Textos, 2008.
Essa obra aborda estudos relacionados ao
relevo e a hidrografia do nosso planeta, além de
outros temas relacionados aos aspectos físicos e à
dinâmica da Terra.
Introdução à climatologia para os trópicos
J. O Ayoade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2007.
Essa obra trata de conceitos básicos sobre
climatologia, mostrando a interação direta entre os
elementos e fatores atmosféricos, com os climas e
as vegetações do nosso planeta.
Gráficos e mapas: construa-os você mesmo
Marcelo Martinelli. São Paulo: Moderna, 1998.
Essa obra auxiliará na construção e análise de
gráficos e mapas sobre os setores econômicos do
Brasil e do mundo.
7º ano
Trabalhando com mapas – As regiões brasileiras
134
São Paulo: Editora Ática, 2007.
Essa obra apresenta várias atividades sobre a
localização do Brasil no mundo e sobre a organização regional.
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 134
Reflexões sobre a Geografia física no Brasil
Antonio Carlos Vitte; Antonio José Teixeira
Guerra (orgs.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
Essa obra aborda temas relacionados a
relevo, hidrografia, climas e vegetações do Brasil,
relacionando a atividade humana com os impactos
ambientais.
A urbanização brasileira
Milton Santos. São Paulo: Edusp, 2005.
Essa obra apresenta reflexões sobre o processo de urbanização no Brasil.
Integração e soberania – O Brasil e o Mercosul
Fernando de Magalhães Furlan. São Paulo:
Aduaneiras, 2004.
Essa obra investiga os caminhos do Brasil
frente aos novos desafios internacionais e à integração latino-americana.
8º ano
Decifrando a Terra
Wilson Teixeira e outros. São Paulo: Oficina de
Textos, 2008.
Essa obra aborda de maneira detalhada estudos relacionados as teorias da Deriva Continental e
das Placas tectônicas.
Terceiro mundo: conceito e história
Tullo Vigevani. São Paulo: Ática, 1994.
Essa obra aborda a ideia de terceiro mundo
com uma perspectiva histórica e política.
05/12/2012 15:14:18
A formação das nações latino-americanas
Maria Ligia Prado. São Paulo: Atual, 2001.
Essa obra paradidática aborda de maneira
simples e objetiva aspectos relacionados à colonização espanhola no território americano, ou seja, à
formação das nações latino-americanas.
A colonização da África e da Ásia
Laima Mesgravis. São Paulo: Atual, 1994.
Essa obra paradidática mostra a expansão do
imperialismo europeu na África e na Ásia no século
XIX.
9º ano
O sonho europeu
Jeremy Rifkin. São Paulo: Makron Books, 2005.
Essa obra mostra a valorização da migração
para o continente europeu, após o atentado de 11
de Setembro nos Estados Unidos, quando o “sonho
americano acabou”.
Austrália (Coleção Nações do Mundo)
Rio de Janeiro: Cidade Cultural, 1987.
Essa obra aborda aspectos socioeconômicos,
culturais e políticas da Austrália, além de aspectos
físicos.
História
6º ano
Apologia da História. Ou o ofício do historiador
Marc Bloch. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
Essa obra traz os conceitos mais caros ao historiador e que precisam ser trabalhados em sala de
aula ao longo de toda a Educação Básica: tempo
histórico e fonte histórica. Além disso, é interessante
em sua definição do trabalho do historiador e da função social da História.
O que é socialismo
Arnaldo Spindel. São Paulo: Brasiliense, 1995.
Essa obra paradidática aborda de maneira
simples os fundamentos, as características e a
influência desse sistema político-econômico em
alguns países no mundo.
Egito Antigo
Paul Johnson. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009.
A obra é fundamentada nas principais pesquisas sobre o Egito Antigo e ainda traz dados das
pesquisas mais recentes realizadas por universidades da Europa e dos Estados Unidos. Assim, além
de atualizar o conteúdo dos professores em sala de
aula, oferece um rico acervo iconográfico sobre os
egípcios que pode ser explorado nas aulas.
ABC do mundo árabe
Paulo Daniel Farah. São Paulo: Edições SM,
Antiguidade Oriental: política e religião
Ciro Flamarion Cardoso. São Paulo: Contexto,
2006.
Essa obra mostra aspectos culturais e religiosos dos países do Oriente Médio
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 135
1990.
O texto destaca, de forma paradidática, os
aspectos fundamentais das principais sociedades
135
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antigas do mundo oriental. Por essa razão, oferece
ao educador uma visão ampla e mais acurada dessas sociedades, premissa fundamental para o aprimoramento das aulas de História.
Grécia e Roma
Pedro Paulo A. Funari São Paulo: Contexto,
2007.
Obra fundamental para professores e estudantes. Aborda temas complexos sobre Roma e
Grécia Antigas de forma simples, o que nos permite
sair do senso comum no que diz respeito a essas
civilizações.
7º ano
As três ordens: ou o imaginário do feudalismo
Georges Duby. Lisboa: Estampa, 1994.
Obra de fundamental importância para a
compreensão da sociedade feudal em seu aspecto
político, mas, principalmente, em sua autorrepresentação. Oferece subsídios para o professor trabalhar
com o tema “imaginário”, que fascina e ao mesmo
tempo contribui para a compreensão dos alunos
sobre a sociedade medieval.
136
O império marítimo português, 1415-1825
Charles R. Boxer. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002.
Texto de referência sobre a constituição do
império português da época moderna, e de compreensão dos mecanismos e fatores que possibilitaram
a manutenção da coroa portuguesa e de seus domínios ultramarinos.
Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 136
Linhagens do Estado Absolutista
Perry Anderson. São Paulo: Brasiliense, 1989.
É uma obra de referência sobre a temática porque analisa e expõe, de forma didática e ao mesmo
tempo com erudição, os eventos que levaram à
constituição das primeiras e principais monarquias
europeias do fim da Idade Média e início da Idade
Moderna.
O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e
religiosidade popular no Brasil colonial
Laura de Mello e SOUZA. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
O livro abre a percepção do professor para
aspectos da História do Brasil Colonial que, muitas
vezes, o livro didático não contempla: religiosidade e
hibridismos culturais que, ainda hoje, estão presentes
na cultura brasileira. É por essa razão que se constitui
leitura fundamental para professores de História.
8º ano
Sobre História – Ensaios
Eric Hobsbawn. Tradução Cid Knipel Moreira.
São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Obra que discute, em diferentes ensaios,
a teoria da história. Sua leitura é de fundamental
importância para se entender o extenso conjunto da
obra desse autor.
A Ideologia Alemã
Marx & Engels. São Paulo: Boitempo, 2007.
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Obra clássica e de fundamental importância
para se entender os conceitos de modo de produção escravista, feudal e capitalista, bem como as
relações de produção e forças produtivas segundo
a concepção materialista histórica e dialética.
Importante para se compreender a história em sua
totalidade e contradições como a luta de classes
enquanto motor do processo histórico segundo
Marx e Engels.
História Geral do Brasil
Maria Ieda Linhares. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
Obra de referência na historiografia brasileira,
na qual a autora organiza uma coletânea de textos
que abordam os diferentes momentos da História do
Brasil, desde a colônia até o Brasil republicano.
O saber histórico na sala de aula
Circe Bittencourt. São Paulo: Contexto, 1997.
Esse livro aborda questões referentes à metodologia no ensino de História. O livro é composto de
diversas abordagens por diferentes pesquisadores
estudiosos do assunto. É uma obra importante para
refletir sobre a relação entre a ciência da história e a
educação histórica.
Indicações de Sites
Entrevistas com especialistas sobre a transdisciplinaridade:
Transdisciplinaridade 1: entrevista com Paulo Margutti, doutor em Filosofia pela UFMG.
Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153792/864569>. Acesso em: 16 out. 2010.
Transdisciplinaridade 2: entrevista com Ivan Domingues, doutor em Filosofia pela UFMG, e Paulo Lacerda,
doutor em Ciências pela UFMG.
Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153793/864890>. Acesso em: 16 out. 2010.
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