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Coleção Cidadania 2ª. edição FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS “É preciso plantar a semente da educação para colher os frutos da cidadania.” Paulo Freire Curitiba 2013 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 1 05/12/2012 15:12:41 Coleção Cidadania Ensino Fundamental II – 2.ª edição - 2013 Autoria Língua Portuguesa Taciana Alves de Faria Língua Inglesa Grace Cristiane Thiel Língua Espanhola Marcela Tereza Narváez Botero (6º ao 9º ano – 1º ao 3º bimestre) Wagner Allan Cagliumi (6º ao 9º ano – 4º bimestre) Isabela Falcon Magalhães (CD – 6º ao 9º ano) Arte Cibele Pegas Thieme Barh Matemática Glaci Matoso Mendes Justina Inês Carbonera Motter Maccarini Ciências Naturais Alessandra Acosta dos Santos Geografia Luciane Merilyn Sobenko Ehrick Eduardo Martins Melzer História Luiz Antonio Sabeh (6º ano – 1º bi; 7º ano – 1º ao 3º bi) (6º e 9º ano – 2º bi) Roseli Mari Marty (6º e 9º ano – 2º bi) Maribel Leontina Mendes Cassiano Cesar Horst Calluf (9º ano – 1º bi) Sheldon Hiller (9º ano – 1º ao 4º bi) Carolina de Cristo Bracht (9º ano – 3º e 4º bi) Paulo Cezar de Oliveira Revisão Equipe Editorial Opet (8º ano) (7º ano – 3º e 4º bi) Jailson Rodrigo Pacheco Consultoria Pedagógica Vasco Moretto Sergio Aguilar Silva Adeline G. Teixeira da Silva (8º ano) (6º ano – 2º ao 4º bi; 7º ano – 1º ao 4º bi) (6º e 9º ano – 1º bi) (6º ano – 3º e 4º bi) Gerência Editorial Déborah de Araujo Maia Coordenação Editorial Silvia Campos Ferreira Bruno Santos de A. Fernandes (9º ano – 2º bi) Daniel Lucio Petronzelli (9º ano – 3º bi) Celia Regina Tokarski (9º ano – 4º bi) Coordenação de Editoração Eliana Pereira Quaresma Rafael Pereira dos Santos Editoração Ivan Vilhena Jefferson Schnaider Leonir Bianchini Editora Opet Ilustrações Bianca Cristaldi Direção Geral Maria Cristina Swiatovski Iconografia Vera Cruz Revisão Comparativa Silvia Andréia Marcelino Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza , CRB-9/807, PR, Brasil) F981 Fundamentos teórico-metodológicos / Taciana Alves de Faria ... [et al.]. — Curitiba : Opet , 2013. 148 p. : il. — (Coleção cidadania). ISBN 978-85-8010-384-7 1. Ensino fundamental – Formação de professores. I. Faria, Taciana Alves de. II. Série. Editoração, Impressão e Comercialização CDU 37.01 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 2 Editora Gráfica OPET Rua Des. Hugo Simas, 1220 CEP 80520-000 • Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017 0111 Fax:(41) 3017 0100 - 0800 41 0034 05/12/2012 15:12:43 Sumário Diretrizes da COLEÇÃO CIDADANIA............... 7 Cidadania e Valores Essenciais............................. 7 O Ensino de 6 .º ao 9 .º ano (anos finais) ...... 27 Língua Portuguesa............................................... 27 Documentos Públicos Nacionais que Orientam o Ensino Fundamental.................... 8 Concepção...................................................................... 27 Princípios pedagógicos........................................ 10 Abordagem metodológica...................................... 27 O material didático: O que é? Por quê? Para quê? .............................................. 11 Prática pedagógica.............................................. 15 A leitura: Por quê? Para quê? O que representa a leitura no contexto da Coleção Cidadania?.......................................................... 17 Sequência didática ............................................... 19 Objeto de estudo.................................................. 27 Objetivos gerais.................................................... 29 Organização dos conteúdos curriculares.................. 31 Língua Inglesa...................................................... 47 Concepção.......................................................... 47 Objeto de estudo.................................................. 47 Abordagem metodológica...................................... 47 Organização e Estrutura Didática.................. 20 O Livro de Fundamentação................................. 20 Objetivos gerais.................................................... 50 O Livro do Professor............................................. 20 Língua Espanhola................................................. 55 O Livro do Aluno................................................... 21 Concepção.......................................................... 55 Livro do Aluno – Seções......................................... 22 Objeto de estudo.................................................. 56 O Ensino Fundamental................................... 26 Abordagem metodológica...................................... 57 Organização dos conteúdos curriculares.................. 51 Objetivos gerais.................................................... 58 Organização dos conteúdos curriculares.................. 59 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 3 05/12/2012 15:12:43 Arte........................................................................ 67 Geografia............................................................ 101 Concepção.......................................................... 67 Concepção........................................................ 101 Objeto de estudo.................................................. 67 Objeto de estudo................................................ 101 Abordagem metodológica...................................... 68 Abordagem metodológica.................................... 101 Objetivos gerais.................................................... 69 Objetivos gerais.................................................. 102 Organização dos conteúdos curriculares.................. 71 Organização dos conteúdos curriculares................ 103 Matemática........................................................... 79 História................................................................ 118 Concepção.......................................................... 79 Concepção........................................................ 118 Objeto de estudo.................................................. 79 Objeto de estudo................................................ 119 Abordagem metodológica...................................... 80 Abordagem metodológica.................................... 121 Objetivos gerais.................................................... 82 Objetivos gerais.................................................. 122 Organização dos conteúdos curriculares.................. 83 Organização dos conteúdos curriculares................ 123 Ciências Naturais.................................................. 91 Avaliação............................................................. 131 Concepção.......................................................... 91 Indicações de Filmes......................................... 131 Objeto de estudo.................................................. 91 Indicações de Leitura......................................... 132 Abordagem metodológica...................................... 91 Indicações de Sites............................................ 137 Objetivos gerais.................................................... 93 Organização dos conteúdos curriculares.................. 94 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 4 REFERÊNCIAS................................................... 138 05/12/2012 15:12:43 Prezados professores Este livro apresenta os fundamentos teóricos e metodológicos que embasam a proposta curricular da Coleção Cidadania do Ensino Fundamental – Anos Finais. Esses fundamentos são frutos de estudos e reflexões sobre as relações entre Educação, Cidadania, Currículo e Sociedade realizados por um grupo de educadores que, como você, vivenciam o dia a dia da sala de aula e estão na busca de um pensamento contextualizador e globalizador. Apesar de conhecer a complexidade da prática educativa, sabe-se que a superação do pensamento reducionista e da fragmentação dos saberes pode acontecer quando se opta por um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ou seja, por uma pedagogia que tem como base a construção interativa do conhecimento. Esta obra ainda expõe o eixo que articula a proposta da Coleção Cidadania – a leitura como sustentação da aprendizagem, ou seja, uma prática educativa que deve ser desenvolvida por todas as áreas de conhecimento. Apresenta, também, organização didática do material, pressupostos teóricos de cada área de conhecimento, quadros de conteúdos, critérios gerais para avaliação e referências. Esperamos que este documento subsidie seu planejamento de trabalho e que indique alguns caminhos para uma prática educativa coerente com os objetivos mais amplos da educação – o desenvolvimento humano, a superação da fragmentação do conhecimento e a formação de cidadãos conscientes e cooperativos. Bom trabalho! Editora Opet 5 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 5 05/12/2012 15:12:43 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 6 05/12/2012 15:12:43 DIRETRIZES DA COLEÇÃO CIDADANIA “ A primeira referência que embaconsegue aplicá-la e trabalhar conteúdos específicos? Quais estratégias sou a escolha do nome Cidadania, A educação para a didáticas devo usar para isso? Em para esta Coleção, foi a identidade cidadania constitui que devo inovar? pedagógica do Ensino Fundamental um conjunto complexo A resposta a essas perguntas expressa na Lei de Diretrizes e Bases que abraça, ao mesmo está presente na proposta pedagóda Educação Nacional (LDB) 9.394/96 tempo, a adesão a gica da Coleção Cidadania. A pro– a educação em valores. valores, a aquisição moção humana só acontece quando Cada ano escolar do Ensino de conhecimentos e a o indivíduo adquire conhecimentos Fundamental exige atenção e, acima aprendizagem de práticas significativos por meio de situações de tudo, é decisivo para a formação na vida pública. Não pode, de aprendizagem diversificadas. humana e cidadã. Basta observar as pois, ser considerada Nas palavras de Edgar Morin (2002), mudanças físicas e comportamentais como neutra do ponto de “A educação deve contribuir para a que ocorrem nos alunos em cada nível autoformação da pessoa (ensinar a vista ideológico. de ensino. Essa é a razão essencial Jacques Delors assumir a condição humana)”. de ser a etapa da educação básica de maior compromisso com a construção da cidadania. Daí a importância do trabalho com Cidadania e Valores Essenciais temáticas sociais voltadas à compreensão da reaA Lei de Diretrizes e Bases da Educação lidade social, ao conhecimento dos direitos e resNacional, incisos II, III e IV, determina que a eduponsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva cação do Ensino Fundamental deve promover e à afirmação do princípio da participação política conteúdos sociais no que se refere à compreensão (Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs). dos ambientes natural e social do sistema político, Professor, talvez você esteja se perguntando: da tecnologia, das artes e dos valores em que se funSerá que essa proposta pedagógica de conhecer damenta a sociedade (inciso II); o desenvolvimento o aluno e trabalhar com temas sociais pode ser de capacidade de aprendizagem, tendo em vista a efetivamente vivenciada na sala de aula? Um espeaquisição de conhecimentos e de habilidades e a cialista em Geografia ou qualquer outra disciplina Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 7 7 05/12/2012 15:12:44 formação de atitudes e valores (inciso III); e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (inciso IV). Pode-se afirmar, portanto, que o desenvolvimento da capaciO desenvolvimento da dade de aprender tem como estracapacidade de aprender tégias básicas o pleno domínio tem como estratégias da leitura, da escrita, do cálculo básicas o pleno domínio e das competências relacionada leitura, da escrita, do das explicitamente à educação cálculo e de competências relacionadas explicitamente em valores. Ainda, segundo Edgar Morin (2002), “Um cidadão é defià educação em valores. nido, em uma democracia, por sua solidariedade e responsabilidade em relação a sua pátria. O que supõe nele o enraizamento de sua identidade nacional”. Assim, conforme o Ministério da Educação e Cultura (MEC), o conceito de cidadania deve permear o processo de ensino-aprendizaO conceito de cidadania deve gem, tendo seu enfoque direciopermear o processo de nado não apenas ao aluno, mas ensino-aprendizagem tendo também ao professor, à família e a seu enfoque direcionado não outros agentes da sociedade. apenas ao aluno, mas também A priorização do desenvolao professor, à família e a vimento da cidadania nos pressuoutros agentes da sociedade. postos estabelecidos pelo MEC é percebida na medida em que o termo é citado nos documentos oficiais que definem, identificam e regulamentam a educação brasileira. “ “ 8 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 8 Documentos Públicos Nacionais que Orientam o Ensino Fundamental • LDB 9.394/96, Art. 22.º (dez. de 1996): A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e estudos posteriores. • PCNs (1997) relacionados aos Temas Transversais [...] Nosso objetivo é auxiliá-lo na execução de seu trabalho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que as crianças dominem os conhecimentos de que necessitam para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos e conscientes de seu papel na sociedade. Sabemos que isto só será alcançado se oferecermos à criança brasileira pleno acesso aos recursos culturais relevantes para a conquista de sua cidadania. Tais recursos incluem tanto os domínios do saber, tradicionalmente presentes no trabalho escolar, quanto as preocupações contemporâneas com o meio ambiente, com a saúde, com a sexualidade e com as questões éticas relativas à igualdade de direitos, à dignidade do ser humano e à solidariedade. • PCNs (1997) – A cidadania está presente nos objetivos do Ensino Fundamental [...] Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal 05/12/2012 15:12:44 ações didáticas destinadas aos alunos dos diferentes níveis de ensino, assim como com os avanços contínuos da educação [...] que os alunos sejam capazes do Brasil. Assim, valoriza-se o de compreender a cidadania como papel dos educadores enquanto participação social e política, assim agentes capazes de contribuir como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, significativamente para o aprimono dia a dia, atitudes de solidariedaramento contínuo e à formação de, cooperação e repúdio às injustide seus alunos, nos aspectos ças, respeitando o outro e exigindo sociais, cognitivos, tecnológicos para si o mesmo respeito. e humanos. A Constituição Federal de O desenvolvimento da 1988 considera, ainda, que a aprendizagem cidadã é ponto escola pode não ter determinante nos o poder de resoldocumentos oficiais O desenvolvimento da ver todas as quese também em todas aprendizagem cidadã tões que afetam as propostas de des- é ponto determinante a sociedade, mas dobramentos que nos documentos pode fazer muito. buscam uma prática oficiais e também em Para a construção educativa inovadora, todas as propostas de real da cidadania, demonstrando que desdobramentos que precisa ocorrer uma a formação de cidabuscam uma prática mudança na sociedãos não se restringe educativa inovadora. dade, que começa ao meio familiar ou a na escola, mais ambientes alheios especificamente na sala de aula à escola, mas se constitui em – espaço institucionalizado do parte indissociável da formação aprender. e desenvolvimento humano. Portanto, o melhor que A proposta pedagógica da nós, professores, podemos Coleção Cidadania está alinhada fazer é, por meio do trabalho a um conjunto de propostas de e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; “ […] Em seu artigo 6.º, e em outros artigos no texto constitucional, ampliou e muito os Direitos Sociais, proibiu discriminações. Assim, indicadores básicos de qualidade de vida indicam que houve uma melhoria. A mortalidade infantil, por exemplo, caiu de 73 por mil crianças nascidas vivas em 1980 para 39.4 em 1999. A esperança de vida ao nascer passou de 60 anos em 1980 para 67 em 1999. Porém, o maior progresso foi na área da educação fundamental, que é considerado fator decisivo para a cidadania, pois a taxa de analfabetismo caiu consideravelmente com relação à população de até 15 anos de 25,4% em 1980 para 14,7% em 1996, entretanto existem muitos problemas no campo educacional como a repetência e com relação à desigualdade social entre as regiões e raças. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. 9 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 9 05/12/2012 15:12:44 “ com os conteúdos, reforçar a organização democrática, buscando novas formas de participação social. Conforme Maria de Lourdes Manzini Covre (1998), “[...] cidadania não se resume ao poder de votar ou ser votado, mas é sempre na efetiva participação popular, pois somente com isso há a verdadeira conscientização e o comprometimento daquele que passa a se sentir cidadão, abandonando-se velhos vícios da política representativa.” Para a construção real da cidadania, precisa ocorrer uma mudança na sociedade começando na escola, mais especificamente na sala de aula – espaço institucionalizado do aprender. Princípios pedagógicos O cenário educacional brasileiro, ao longo dos últimos anos, vem passando “A cidadania é uma invenção por profundas reformulacoletiva. Cidadania é uma ções. Entre elas, destacaforma de visão do mundo.” mos a mudança estrutural Paulo Freire. do Ensino Fundamental para nove anos, a nova visão do status do conhecimento como construção de representações do sujeito e, em consequência, a nova relação entre professor e aluno, sendo o professor o mediador do processo da aprendizagem. Em vista disso, a Editora Opet estudou e elaborou um projeto e uma proposta curricular para o novo Ensino Fundamental com o objetivo de apoiar o trabalho realizado em todas as escolas que utilizam o Sistema de Ensino Opet e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem na relação entre professores e alunos. Essa nova proposta fundamenta-se na experiência educacional de mais de 35 anos do Grupo Educacional Opet, nas importantíssimas participações e considerações de todos os parceiros e nos estudos teóricos e metodológicos da equipe de pesquisa e desenvolvimento educacional do Grupo. Para elaborar a proposta curricular do novo Ensino Fundamental, levou-se em conta um modelo de escola que não só ensina, mas que também aprende, o currículo como espaço de cultura, o paradigma do desenvolvimento de competências, com ênfase na leitura e na escrita e a contextualização com o mundo em que o aluno está inserido. Nessa proposta, o currículo é a expressão do conhecimento humano acumulado ao longo do tempo de forma contextualizada, sendo ressignificado para cada novo tempo e cada nova sociedade, ou seja, O currículo é a que articula as disciplinas com conteúdos e valores almejados expressão do para que o aluno aprenda com conhecimento humano vistas à sua inserção participa- acumulado ao longo tiva no seu contexto social como do tempo de forma profissional e como cidadão. contextualizada, sendo Na faixa etária dos alunos ressignificado para do Ensino Fundamental, é neces- cada novo tempo e sário considerar os aspectos cada nova sociedade. “ 10 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 10 05/12/2012 15:12:45 curriculares, com ênfase nos recursos cognitivos, afetivos e sociais a serem desenvolvidos para sua formação integral, com vistas à sua inserção social. identidade institucional, sendo o conjunto de princípios e valores que orientam as atividades no contexto escolar. Por isso, pode-se afirmar que os materiais didáticos estão intrinsecamente ligados à construção da identidade escolar, contribuindo para a realização do O material didático: O que é? projeto pedagógico, com ênfase na formação contiPor quê? Para quê? nuada dos professores. Em sua formação continuada, os professores Concordamos com a afirmação de que podem desenvolver procedimentos de análise, iden“o livro didático desenvolve importante papel no tificação, seleção e proposição de conteúdos para quadro mais amplo da cultura brasileira, das práticas o ensino, com base em seu envolvimento com os de letramento e do campo da produção editorial e materiais didáticos e a própria realidade compreende, consequentemente, diferentes dimenescolar. Tal interação − materiais didáti- Os materiais didáticos sões de nossa cultura” (BATISTA, 1999, p. 534). cos e realidade escolar − é necessária Nesse aspecto, o papel fundamental do material estão intrinsecamente para que os professores estabeleçam, didático é apoiar a atividade docente. Apoiar ligados à construção por um lado, a relação entre os saberes no aspecto da formação continuada do profesda identidade escolar, propostos nos materiais didáticos que sor em serviço e na apresentação renovada das contribuindo para a adotam e, por outro lado, os saberes novas tendências e necessidades da educação em que consideram também importantes, realização do projeto contexto escolar. tendo em vista o conhecimento da rea- pedagógico, com ênfase Para que o material alcance o objetivo de lidade social em que estão na formação continuada suporte pedagógico, é importante inseridos e que, por sua dos professores. que a escola organize o tempo e O papel fundamental do especificidade, podem não o espaço de forma a favorecer a material didático é de apoiar estar contemplados no material didáreunião dos professores para a a atividade docente. Apoiar no tico. Essa autonomia do professor só análise dos materiais propostos, aspecto da pode ser reconhecida na medida em garantindo a qualidade do apoio formação continuada do que ele seja visto como produtor de que será utilizado em sala de professor em serviço e na conhecimento e, assim, tenha possiaula. Essa análise para tomada apresentação renovada bilidade de se aproximar “das formas de decisões no planejamento das novas tendências e como são produzidos os saberes, didático deve ser orientada pelos necessidades da educação possam ser aprendidos” (GARCIA; fundamentos do projeto pedagóSCHMIDT, 2001, p. 6). em contexto escolar. gico da escola. Ele se constitui na 11 “ “ Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 11 05/12/2012 15:12:45 Por essa razão, entendemos que a relação entre o professor e o material didático deve ser compreendida com base na ideia de que as ações do professor revelam sua forma de se apropriar dos saberes a serem ensinados, propostos no material didático, articulando-os com os conhecimentos por ele construídos ao longo de sua experiência docente, em um rico e complexo processo de significação e ressignificação. Nesse aspecto, a escola é um ambiente privilegiado de construção de conhecimentos tanto por parte dos alunos, em sua inserção na realidade socialmente construída, como por parte dos professores, que ressignificam continuamente os saberes socialmente produzidos. As escolas brasileiA relação entre o professor ras têm sido envolvidas, nas últimas décadas, em e o material didático deve mudanças e reformas curser compreendida com base riculares. Essas reformas na ideia de que as ações propõem diferentes condo professor revelam sua juntos de saberes a serem forma de se apropriar dos ensinados aos alunos e, saberes a serem ensinados, por isso, estabelecem prinarticulando-os com os cípios que passam a orienconhecimentos por ele tar as práticas escolares. construídos ao longo de sua As mudanças nos materiais experiência docente. didáticos produzidos nos últimos anos são decorrentes de propostas pedagógicas que têm sido tomadas como referência para a organização destes. Entretanto, todo material didático, independentemente de sua proposta pedagógica, enfrenta “ barreiras impostas em sua produção: deve atender a um número preestabelecido de páginas, a um recorte e uma seleção de conteúdos e a determinada quantidade de textos e de atividades propostas para as mais diversificadas realidades. Por isso, é importante entender o material didático como um dos recursos de apoio ao trabalho do professor e que deverá ser complementado com outros materiais e com dinâmicas criadas para contextos específicos. Princípios teóricos e metodológicos A concepção teórica que fundamentou a elaboração da Coleção Cidadania para o Ensino Fundamental é a construção interativa do conhecimento. Nesse enfoque, o conhecimento é concebido como uma construção do educando, ocorrida com base em sua interação com saberes socialmente construídos, com a mediação do professor. Em outras palavras, o conhecimento é uma construção individual mediada pelo social. Essa proposta de construção interativa do conhecimento tem seu fundamento epistemológico na visão de que o conhecimento não é uma simples descrição do mundo “como ele é”, mas de uma representação de mundo que o sujeito faz com base na “realidade socialmente construída”. E encontra eco em várias teorias elaboradas por pensadores e pesquisadores ao longo da história do desenvolvimento da educação. Uma delas é a de Vygotsky, que foi o primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura 12 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 12 05/12/2012 15:12:46 “ torna-se parte da natureza de cada pes- O conhecimento não é uma ainda que não em paralelo. soa. Sua teoria propõe que as funções simples descrição do mundo Vygotsky se opõe às interpsicológicas são um produto de atividade ‘como ele é’, mas de uma pretações correntes acerca cerebral e explica como ocorre a transdas relações de ensino e de representação de mundo formação dos processos psicológicos aprendizagem, que afirmam que o sujeito faz com base elementares em processos complexos que seria preciso atingir na ‘realidade socialmente dentro da história dos diferentes grupos necessariamente um nível de construída’. sociais. Outra teoria que muito contridesenvolvimento para que buiu na compreensão dos processos da fosse possível lidar com ceraprendizagem é a de Jean Piaget. Segundo esse tas aprendizagens. Para o teórico, a aprendizagem psicólogo, o sujeito constrói seu conhecimento em deve antecipar-se ao desenvolvimento, por ser um um processo de contínua interação com os objetos mecanismo que a completa e a eleva a níveis supede conhecimento socialmente construídos, signiriores. Ou seja, não é suficiente ter todo o aparato ficando-os e ressignificando-os continuamente. É biológico da espécie para realizar uma tarefa, mas importante ressaltar que essas teorias são compleé necessário que o indivíduo participe de ambienmentares, embora com enfoques distintos em suas tes e práticas específicas que propiciem essa abordagens. aprendizagem. Podemos afirmar Vygotsky enfatizava tanto a importância que o desenvolvimento biológico O sujeito é interativo, pois do processo histórico-social como o papel da favorece certas aprendizagens, da adquire conhecimentos com linguagem no desenvolvimento cognitivo do mesma forma que estas são favoindivíduo. Sua questão central é o processo da recidas pelas interações sociais. base nas relações inter e aquisição de conhecimentos pela interação do Esses processos podem ser vis- intrapessoais de troca com sujeito com o meio. Para o teórico, o sujeito é tos como complementares e não o meio, por intermédio de um processo denominado interativo, pois adquire conhecimentos com base excludentes. nas relações inter e intrapessoais de troca com No modelo proposto por mediação. o meio, por intermédio de um processo denomiVygotsky, o sujeito – no caso, o nado mediação. aluno – é reconhecido como ser pensante capaz de Nessa perspectiva, a relação entre o processo vincular sua ação à representação de mundo que do desenvolvimento e o da aprendizagem está atreconstitui sua cultura, sendo a escola um espaço lada ao fato de o ser humano viver em meio social, e um tempo em que isso é vivenciado, no qual o sendo este a alavanca para esses dois processos. ensino e a aprendizagem envolvem, diretamente, a Isso quer dizer que os processos caminham juntos, interação entre sujeitos. “ 13 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 13 05/12/2012 15:12:46 Essa interação e a sua relação entre os promais habilitados (mediadores) até que tais habilidacessos de ensino e de aprendizagem pode ser des passem de parciais a totais. Temos de trabalhar, compreendida quando Vygotsky se utiliza de uma portanto, com a estimativa das potencialidades dos pesquisa americana que distingue no curso do alunos, as quais, para se tornarem desenvolvimento desenvolvimento humano duas zonas, denominaefetivo, exigem que o processo de aprendizagem, os das de zona de desenvolvimento real (ZDR) e zona mediadores e as ferramentas estejam distribuídos de desenvolvimento proximal (ZDP). A primeira em um ambiente adequado. Entretanto, devemos (ZDR) é a conquista ou as sínteses das experiênter claro que, se a ZDP cria possibilidades, também cias já vivenciadas pelo sujeito em sua história impõe limites, o que é de grande importância obsersocial. É aferida pelas avaliações de desempenho var, para não penalizar aqueles que, por falta de e podem oferecer indicadores de possibilidades de recursos − cognitivos, estruturais ou de outra ordem novas aquisições. A segunda (ZDP) refere-se às −, não conseguem chegar aos objetivos propospossibilidades abertas por um nível já consolidado tos. Enfim, é necessário dizer que o alcance de um e que estão em vias de se tornar desenvolvimento mesmo nível de desenvolvimento efetivo por vários real, sendo, nesse caso, necessária a mediação sujeitos, na mesma etapa de desenvolvimento, não intencional de um parceiro mais competente, por é o indicador de suas ZDPs, pois elas são extremaexemplo, o professor. Esse mediador pode ajudar mente diferenciadas. o sujeito a superar as dificuldades do percurso em Nas palavras de Teresa Cristina Rego ao desbusca do nível superior de desenvolvimento. Esse crever a teoria vygotskyana: movimento incessante dará ênfase à aprendiza"Em síntese, nessa abordagem, o sujeito produtor gem como provocadora de desenvolvimento real e de conhecimento não é um mero receptáculo que de novas ZDPs, uma vez que, de acordo absorve e contempla o real com Vygotsky, o que o sujeito é capaz de nem o portador de verdades O papel fundamental do realizar hoje, com a ajuda de outro mais oriundas de um plano ideal; material didático é de apoiar experiente será capaz de realizar sozinho pelo contrário, é um sujeito a atividade docente. Apoiar no amanhã. ativo que em sua relação com aspecto da Como foi destacado anteriormente, o mundo, com seu objeto de formação continuada do é no âmago das interações no coletivo que estudo, reconstrói (no seu o aluno terá condições de construir as pró- professor em serviço e na pensamento) este mundo. O apresentação renovada prias estruturas psicológicas. É assim que conhecimento envolve sempre das novas tendências e ele, apresentando habilidades parciais, um fazer, um atuar do homem." necessidades da educação desenvolve-as com a ajuda de parceiros (REGO, 2002, p. 98) “ 14 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 14 em contexto escolar. 05/12/2012 15:12:47 O professor que tem como referência a teoria vygotskyana é aquele que, detendo mais experiência, intervém e media a relação do aluno com Ao iniciar o estudo de os saberes socialum novo assunto, é mente construídos. necessário que o aluno Ele está sempre, tenha oportunidade de em seu esforço pedainteragir com os objetos gógico, procurando de conhecimento a serem criar novas ZDPs, aprendidos, a fim de isto é, atuando como criar novas estruturas elemento de interde memórias conceituais venção, de ajuda. Na com base na experiência ZDP, o professor atua comunicativa. de forma explícita, interferindo no desenvolvimento dos alunos, provocando avanços que não ocorreriam espontaneamente. Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento interativo resgata a importância da escola e do papel do professor como agentes nos processos de ensino e de aprendizagem. Por isso as ideias de Vygotsky aplicadas à educação em contexto escolar constituem-se em uma abordagem tanto da transmissão cultural quanto do desenvolvimento do sujeito. “ Prática pedagógica A proposta pedagógica do material didático do Sistema de Ensino Opet aproxima-se das orientações dos documentos oficiais para o Ensino Fundamental e dos estudos mais recentes sobre a neurociência. Nesse sentido, entendemos que, ao iniciar o estudo de um novo assunto, é necessário que o aluno tenha oportunidade de interagir com os objetos de conhecimento a serem aprendidos, a fim de criar novas estruturas de memórias conceituais com base na experiência comunicativa. Para isso, é preciso ensiná-lo sobre o que fazer e como fazer. Essa proposta requer novas posturas e práticas que venham mudar a relação entre professores, entre alunos e também entre professor e aluno, leva em consideração a fase de aluno iniciante, propondo, por isso, atividades simples, objetivas, reflexivas e em níveis de complexidades diferenciadas. São apresentadas atividades com relações interdisciplinares e transdisciplinares, todas envolvidas no desenvolvimento de competências. Os conceitos de interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, atualmente, são indissociáveis da prática pedagógica. Ambos são oriundos de proposições teóricas formuladas em tempos relativamente recentes e têm sido, aos poucos, incorporados às ações dos professores em sala de aula, contribuindo sobremaneira para o ganho de significar os conteúdos ministrados, permitindo a concatenação de informações e conceitos de diferentes disciplinas e a inclusão de elementos do cotidiano dos alunos, uma vez que tais perspectivas de tratamento da informação levam à valorização da realidade dos estudantes, ao incremento da capacidade crítica e à inserção do conhecimento adquirido dentro da escola e nos diferentes ambientes frequentados pelo aluno. 15 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 15 05/12/2012 15:12:47 “ Essa prática visa O papel do professor como promover a aprendizagem mediador do processo de estrutural de conceitos, aprendizagem é auxiliar o domínio de compena sistematização final tências para garantir o dos conceitos construídos acesso às conquistas pelos alunos. das ciências e da tecnoNessa proposta de trabalho, o professor logia, facilitando o intercâmbio cultural e a inserestabelece uma relação de troca com o aluno. O ção social, a competência leitora e a produção educador se aproxima do educando, ouvindo-o, escrita, bem como a construção e a vivência da valorizando e acreditando nele, a fim de favorecer cidadania. a interação de mediação na construção de conheAssim, o trabalho educativo proposto nessa cimentos. Quando o aluno percebe que o ambiente coleção tem a intenção de promover o desenvolvida sala de aula lhe proporciona abertura para mento da autoconfiança do aluno, uma vez que este expressar-se, segue mais confiante. deve acreditar na própria capacidade de aprendiAs relações afetivas fazem parte do crescizagem, passando a perceber como é prazeroso e mento desse sujeito, pois os saberes socialmente importante o estudo. Atividades educativas são direconstruídos são transmitidos por meio das interacionadas para a aprendizagem que realmente habições que acontecem em um ambiente de aprenlite o educando a usar os conceitos apresentados dizagem. Esse envolvimento despertará no aluno na abordagem e na solução de situações complexas o desejo de apropriar-se dos saberes, construindo que o dia a dia da vida social lhe e ampliando significativamente seu apresenta. conhecimento. Para tanto, o fazer do Juntamente com os Diante disso, juntamente professor está atrelado à tarefa de conteúdos conceituais, são com os conteúdos conceielaborar procedimentos para construir trabalhados os conteúdos tuais, são trabalhados os significados e contribuir para o conheatitudinais, com a intenção conteúdos atitudinais, com cimento de mundo do educando. O de promover o respeito, a intenção de promover o respapel do professor como mediador do a corresponsabilidade e a peito, a corresponsabilidade processo da aprendizagem é auxiliar compreensão dos outros, e a compreensão dos outros, na sistematização final dos conceitos objetivando a convivência objetivando a convivência construídos pelos alunos. Para isso, são usados recursos diversos, entre os quais os questionamentos, com o intuito de mobilizar estruturas cognitivas para o levantamento dos conhecimentos prévios do aluno. Esse procedimento favorece o processo dialético e incentiva a interação e o diálogo entre o aluno e o professor. “ 16 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 16 harmônica em sociedade. 05/12/2012 15:12:47 harmônica em sociedade. Espera-se que o aluno possa perceber a necessidade de ser compreendido e de compreender o outro e, ao mesmo tempo, valorizar os saberes das diferentes culturas. Para isso, construímos uma sequência didática para o trabalho com os conhecimentos que visa favorecer o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, a Coleção tem a cultura como eixo articulador da construção dos conhecimentos, por ser elemento determinante na transformação de qualquer sociedade humana. A leitura: Por quê? Para quê? O que representa a leitura no contexto da Coleção Cidadania? As etapas de desenvolvimento de uma sequência didática são: – levantamento dos conhecimentos prévios sobre o problema relacionado ao conteúdo; – apresentação do problema; – contextualização do problema; – análise do problema; – debate; – proposição de soluções; – análise crítica e sistematização do novo conhecimento – fechamento de conceitos; – comprometimento social e ambiental do meio em que vive. “ No Brasil, atualmente, a conquista educacionais da nossa A conquista da cidadania da cidadania se dá pela universalização sociedade, por exemse dá pela universalização da escolaridade, que significa universaplo, o fato de o Brasil ter o da escolaridade, que lização da competência da leitura e da segundo maior índice de significa universalização da escrita. Sabemos, porém, que a problemáanalfabetismo da América competência da leitura e da tica do aprendizado da leitura e da escrita do Sul: são 12% de brasileiescrita. em nosso país decorre de vários fatores, ros analfabetos, sem contar entre eles, as mudanças na forma de comunicação o baixo nível cultural e de acesso à leitura que humana provocadas pelo rápido desenvolvimento a população apresenta. Uma pesquisa reatecnológico nos últimos 50 anos e, sobretudo, pela lizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ampla extensão territorial e diversidade sociocultural – Primeiro Censo Nacional de Bibliotecas Públicas brasileiras. Municipais –, encomendada pelo Ministério da É sabido que outras características particulaCultura, revela que em 420 cidades brasileiras res são responsáveis pelos diferentes panoramas ainda não há bibliotecas municipais. Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 17 17 05/12/2012 15:12:48 Outros referenciais são os resultados apresentados por sistemas de avaliações nacionais como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), a Prova Brasil (avaliação de estudantes do Ensino Fundamental), o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM – avaliação de estudantes do Ensino Médio) e o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) de cada município e do Brasil. O Programa de Avaliação Internacional (Pisa) revela o nível de conhecimentos e habilidades dos estudantes na faixa etária de 15 anos, com ênfase em Leitura, Matemática e Ciências. O Pisa é um exame amostral, realizado a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O objetivo principal do programa é fornecer aos países participantes indicadores que possam ser comparados internacionalmente, de modo a subsidiar políticas de melhoria da educação. Participam do programa alunos de 15 anos de idade, matriculados a partir do 7.º ano do Ensino Fundamental até o 3.º ano do Ensino Médio. Nosso maior desafio é o de ajudar a promover uma prática de leitura e escrita de qualidade, formar leitores e autores competentes, isso porque o aprender a ler e a escrever na escola não significa que os alunos desenvolveram a prática de leitura e da escrita nem que adquiriram competências para usá-las, muito menos que tenham envolvimento com as práticas sociais da sociedade letrada. Ler livros ou jornais e não saber redigir um ofício, um requerimento, uma declaração ou preencher um formulário, utilizar um catálogo telefônico, compreender um contrato de trabalho ou as informações contidas em uma conta de energia elétrica ou de água ou em uma bula de remédio traduz a dificuldade atual no contexto brasileiro. Portanto, são duas as questões fundamentais no cenário educacional que norteiam a proposta da Coleção Cidadania: • de que maneira é possível formar leitores competentes que usem a leitura de forma efetiva em sua vida cotidiana e • como ampliar o interesse pela leitura de crianças, jovens e adultos. Apesar de esses questionamentos ainda permanecerem sem respostas para todos aqueles que estão envolvidos com o processo educativo e se arrastarem incômodos e instigantes ao longo do tempo, acreditamos que a tão sonhada qualidade da educação pública ou privada está intimamente ligada à utilização da leitura e da escrita como ferramentas indispensáveis à cidadania. O que se pretende com a prática de leitura escrita em todas as áreas do conhecimento é a desescolarização da leitura e da escrita, isto é, a formação de leitores competentes, e não meros decifradores de textos. Deve-se desenvolver práticas afinadas com a concepção de leitura e leitores, condizendo com o que o Currículo Básico e as Diretrizes Curriculares Nacionais apontam – "Queremos leitores questionadores, 18 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 18 05/12/2012 15:12:48 capazes de se situar conscientemente na sociedade, capazes de acionar os processos de leitura, praticados e aprendidos na escola". A leitura, na concepção da Coleção Cidadania, é vista como uma prática concreta, um exercício linguístico que, nas palavras da professora Marta Morais da Costa (2009), pode até nascer na escola, mas deve ultrapassar seus limites, isto porque, muitas vezes, crianças e jovens têm contato com a leitura somente no espaço escolar. Portanto, cabe à escola criar estratégias e meios capazes de ampliar o mundo da leitura, por meio do trabalho educativo que realiza quando o assunto é leitura e produção escrita. É nesse contexto que a escola, como um espaço de comunicação entre adultos e crianças e entre várias gerações, pode vir a desenvolver um diálogo seguro e fecundo entre as áreas, garantindo assim uma ação educativa de cidadania, que deve ser feita e estimulada já nas primeiras etapas da educação básica, a fim de promover a: As atividades de incentivo à leitura são imprescindíveis na escola, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nível em que é mais fácil solidificar o hábito de ler, pois as crianças estão mais abertas ao processo de aprender. E os anos finais desse nível de ensino devem ser destinados à consolidação do hábito de ler. Sequência didática A sequência didática proposta no nosso material visa favorecer o processo de ensino e a aprendizagem. Essa sequência didática Sequência didática é uma aparece de forma dinâmica em série dinâmica de atividatodos os momentos da consdes que visa favorecer a trução de um novo conceito, aprendizagem. ou partes dele. “ • compreensão de diferentes visões de mundo; • aquisição de conhecimentos, oportunidade de descobertas, idealizações e reflexões; • prática de consciência crítica, vivência de emoções, viagens pelo imaginário; • análises de estilos e linguagens; • convivência com a arte e com o estético. 19 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 19 05/12/2012 15:12:48 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DIDÁTICA A Coleção Cidadania está organizada em quatro volumes anuais. Cada volume apresenta todos os saberes que compõem o currículo do Ensino Fundamental. A organização bimestral da obra segue uma das opções apresentadas pela LDB 9.394/96 no que se refere ao tempo escolar. Cada bimestre apresenta duas unidades temáticas. Os temas são criteriosamente selecionados porque devem não apenas ir ao encontro dos interesses da faixa etária ou do ano escolar a quem se destinam – do 6.º ao 9.º ano (11 a 14 anos) –, mas também abrir espaço para a pesquisa, ao estudo, ao diálogo e ao desenvolvimento de valores, de atitudes e da participação social. Propiciar a ampliação do conhecimento de maneira mais significativa e de forma integrada, permitindo o debate, posicionamentos e oportunidades de fazer leituras diversas do mundo, tendo como referência os princípios norteadores dos temas transversais propostos nos PCNs. A coleção é composta de: • livro de fundamentação para o professor do Ensino Fundamental – anual; • livro do aluno – bimestral; • livro do professor – bimestral. 20 O Livro de Fundamentação Apresenta os pressupostos teóricos e epistemológicos que norteiam e encaminham a Coleção Cidadania, tendo em vista a necessidade de reflexão sistemática acerca da prática do professor com a ajuda da teoria em um movimento permanente e reflexivo diante de situações e sujeitos reais. O Livro do Professor Contribui para a formação e aperfeiçoamento do educador, oportuniza o desenvolvimento de práticas inovadoras e apresenta orientações e sugestões didáticas que subsidiam a ação docente com base na proposta pedagógica adotada. Em cada bimestre, o material é precedido por uma exposição de: • Unidade temática: assunto relevante para a disciplina e para a realidade dos alunos. • Objetivos: os objetivos específicos que deverão ser alcançados com o trabalho na unidade. • Conteúdos: um quadro que explicita os conteúdos referentes a cada unidade do bimestre. • Orientações didáticas: respostas das atividades com comentários e dicas para orientação, encaminhamento e solução do trabalho em Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 20 05/12/2012 15:12:49 sala de aula, em consonância com as ideias que subsidiam a proposta pedagógica. Traz, ainda, indicação de leituras complementares. • Referências: são as referências bibliográficas utilizadas pelo autor ao elaborar o material e sugestões de leituras para o professor ampliar seus conhecimentos. • Material de apoio para o professor de língua estrangeira CD Língua Inglesa 6.º ao 9.º Ano – traz gravações de diálogos, exercícios e músicas relativas aos conteúdos trabalhados no bimestre. Vale ressaltar que o professor tem papel fundamental para que o resultado do trabalho proposto no material seja eficaz. Cabe a ele ler e apresentar as informações, aprofundar os assuntos por meio de pesquisas, levar diferentes materiais para a sala de aula e orientar corretamente os alunos, sempre buscando a superação do que é proposto. Acredita-se que o professor pode expandir seu trabalho além do material didático e utilizar o tempo em sala de aula com outras propostas, trazendo elementos estimulantes que atualizem suas aulas e correspondam ao interesse manifestado pelos alunos no decorrer do ano letivo. Assim, surgem passos complementares para alcançar o objetivo da aprendizagem significativa de conteúdos relevantes. O Livro do Aluno O Livro do Aluno apresenta a cada bimestre: • sumário por área de conhecimento; • duas unidades; • páginas de abertura da unidade; • propostas de leitura de diferentes gêneros textuais; • seções de estudos que orientam a organização do trabalho educativo tanto do aluno quanto do professor. São situações de aprendizagem diferenciadas e significativas – pesquisa, produção escrita, leitura, estudo, análise e síntese; • as seções são identificadas por ícones, que são recursos gráficos visuais cuja função é dar visibilidade à ação de cada seção. 21 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 21 05/12/2012 15:12:49 Livro do Aluno – Seções SEÇÃO Leitura A leitura é uma competência a ser desenvolvida pelo aluno e é compromisso de todas as áreas dos saberes. É pelas diferentes leituras que o aluno compreende a realidade que o cerca e chega a conclusões sobre o mundo e os aspectos que o compõem. ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO leitura reading leer Troca de ideias Base da proposta do material em que o conhecimento se desenvolve pela interação entre sujeitos mediada pela linguagem. É o momento fundamental de construção, reflexão e consolidação da aprendizagem. troca de ideias warm-up hablar Interpretação Visa por meio de perguntas a compreenção da ideia e informações contidas no texto. interpretação understand interpretación 22 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 22 05/12/2012 15:13:09 SEÇÃO Atividades Têm como objetivo mobilizar os diferentes processos mentais – como memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação –, visando à construção significativa de conhecimentos. ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO atividade activities actividades Produção Fixar os conteúdos aprendidos. Estimular o uso do novo conteúdo. Trabalhar a interdisciplinaridade. Possibilitar a formação de atitudes para o desenvolvimento da cidadania. Incentivar a postura crítica do aluno e proporcionar momentos para o trabalho cooperativo são os principais objetivos desta seção. As atividades são propostas por meio de desafios cujo principal objetivo é explorar o princípio de aprendizagem cooperativa e a interação entre os alunos, que desenvolve e incentiva o uso do novo conteúdo. produção production producción 23 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 23 05/12/2012 15:13:21 SEÇÃO Sistematizar É o momento em que se relacionam os saberes com a prática social, possibilitando, assim, a confrontação de ideias e estimulando o aluno a tornar-se um agente de transformação. ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO sistematização system systematización Cultura São sugestões de materiais de apoio que podem informar, sensibilizar e motivar o aluno para diferentes mídias. Estimular a criatividade e a curiosidade. Apontar diversas possibilidades de pesquisa e descoberta. cultura cultura culture Glossário / Vocabulário Traz o significado de novas palavras, à medida em que elas aparecem nos textos. Esta ferramenta auxilia no processo de leitura e de compreensão de texto. glossário glossary glosario 24 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 24 05/12/2012 15:13:37 SEÇÃO Sabia que? Oferece informações complementares e curiosidades sobre o tema trabalhado na unidade. ÍCONES DO 6.o AO 9.o ANO ¿ sabias que? Conversas É uma prática que possibilita o desenvolvimento da linguagem oral, a expressão de ideias e pensamentos dos conhecimentos já acumulados e a interação entre o aluno e professor, aluno e aluno. speaking Vamos jogar Trabalha a linguagem de forma lúdica por meio de jogos e desafios. vamos a jugar 25 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 25 05/12/2012 15:13:45 O ENSINO FUNDAMENTAL A definição de ampliação do Ensino Funda-mental para nove anos é o reconhecimento de que, mesmo com 97% das crianças de 7 a 14 anos na escola, ainda não visualizamos uma mudança efetiva no conhecimento. Para a definição da Identidade Pedagógica do Ensino Fundamental de nove anos, temos como referência os objetivos gerais desse nível de ensino expresso no Ensino Fundamental. 1 2 3 4 5 26 Compreender a cidadania como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de participação, solidariedade, cooperação e repúdio a injustiças e discriminações, respeitando o outro e exigindo, para si, o mesmo respeito. Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, respeitando a opinião e o conhecimento produzido pelo outro, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas. Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais. Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 26 6 7 8 9 10 11 culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país. Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania. Utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções da cultura. Usar a Língua Portuguesa para compreender e produzir, em contextos públicos e privados, mensagens orais e escritas, atendendo a diferentes intenções e contextos de comunicação. Questionar a realidade, formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando, para isso, o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. Saber empregar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva. 05/12/2012 15:13:45 O ENSINO DE 6 º. AO 9 º. ANO ((anos finais) Língua Portuguesa Concepção Por muito tempo, acreditou-se que as aulas de Língua Portuguesa se resumiam ao estudo dos compêndios gramaticais, sem um movimento ativo de reflexão por parte do aluno ou de interação com o professor. Em resposta a tal posicionamento metodológico, os aprendentes se mostravam reticentes quanto à prática da língua na escola, alheios à ideia de construção do conhecimento no que diz respeito ao português que lhes era ensinado. Assim, ao longo dos anos, o que se viu foi uma escola que legitimava a exclusão social, na medida em que endossava preconceitos linguísticos e reafirmava o uso de metalinguagem técnica. Todavia, a língua é um organismo vivo, em constante transformação e intrinsecamente relacionada a seus falantes. Não se encontra fixa, moldada em livros normativos. Por isso, faz-se necessário mudar a concepção de língua e de seu ensino. Entender as variantes linguísticas como elementos que constituem a identidade social do sujeito, sem exclusão do diferente, é fundamental nessa perspectiva, assim como acreditar que a construção do conhecimento se dá de maneira interativa, mediada pelo professor. Objeto de estudo Considerando que a interação pela linguagem materializa-se em textos, orais ou escritos, o trabalho com a linguagem verbal e não verbal, durante todo o período escolar, deve visar ao letramento, isto é, ao aperfeiçoamento da prática social da interação linguística por meio do desenvolvimento das habilidades do aluno de falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situações discursivas, tendo como unidade básica o texto. Abordagem metodológica Utilizam-se, como unidade básica de ensino, gêneros diversos, priorizando-se, porém, aqueles que são mais frequentes ou necessários às práticas sociais de leitura e escrita em cada etapa de formação. Ao se trabalhar com a concepção de domínio discursivo, o objetivo é evidenciar para o aluno que os gêneros textuais circulantes na sociedade fazem parte de um conjunto mais amplo, que está ligado a um universo de uso dos diversos gêneros em situações comunicativas reais. Para tanto, é importante que a prática de leitura seja constante, pois assim o leitor poderá desenvolver outras habilidades, como apreender o tema e estrutura global de um gênero; inferir o tom, a intenção e a atitude do autor; reconstruir relações lógicas e temporais; apropriar-se da voz do autor, resumindo, 27 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 27 05/12/2012 15:13:47 recontando, respondendo a perguntas; discernir um educando e pode ser uma infindável fonte de prazer e comentário crítico de um fato dado; elaborar probleconhecimento. máticas com base no que foi lido; identificar o gênero Quando se propõe uma mudança de perspece o suporte do gênero trabalhado; perceber efeitos tiva, crendo-se em uma concepção teórica que se de sentido, bem como possíveis intenções do autor e fundamenta, necessariamente, na construção interaidentificar o tipo de linguagem utilizada. tiva do conhecimento, altera-se também o conceito Procura-se, sempre que possível, associar a de “erro”. Este deixa de ser visto como um motivo de prática da leitura à da escrita, uma vez que ambos os censura ou punição para ser encarado como tentaconceitos envolvem habilidades muitas vezes indissocitiva de acerto, um passo em busca do conhecimento. áveis. Ler requer algum objetivo a ser alcançado e, se a Desse modo, a ideia é que o aluno não tenha medo meta for buscar informações para a produção de textos, de se arriscar pelo mundo da escrita, mas, sobretudo, a relação torna-se ainda mais explícita. que tenha coragem de se expor oralmente em sala de A leitura pode servir como instrumento de refleaula, interagindo, participando, propondo questões e xão linguística na medida em que o leitor atenta para esclarecendo dúvidas. os recursos e mecanismos utilizados pelo autor, como Tendo em vista essa A reflexão linguística será uma ironia ou uma ambiguidade intencionais, por proposta, a reflexão linguísabordada a partir dos exemplo. Também pode ser um acesso às variações tica será abordada a partir gêneros textuais linguísticas, sendo importante salientar que há diferendos gêneros textuais orais orais e escritos. tes tipos de linguagem que circulam; logo, o precone escritos. Nesse sentido, ceito linguístico não se justifica e deve ser combatido. espera-se que o estudante A identificação desses tipos de linguagem e a sua adquira um conjunto de conhecimentos sobre o funaceitação fazem parte do desenvolvimento de um leicionamento da linguagem e o sistema linguístico reletor proficiente. vantes para uma prática cada vez mais autônoma das Ao reconhecer e ser capaz de interpretar diverhabilidades básicas da língua. O processo de reflexão sos gêneros textuais que circulam socialmente, o leilinguística ocorrerá em função dos gêneros trabalhator poderá ser considerado letrado. dos em sala, de modo a permitir O trabalho com a leitura Segundo Soares (1999), “o sujeito que o aluno seja capaz de verificar é fundamental para o letrado é aquele que faz uso frequente as regularidades das diferentes desenvolvimento crítico, social e e competente da leitura e da escrita”. variedades da Língua Portuguesa, cultural do educando e pode Desse modo, o trabalho com a reconhecendo os valores sociais leitura é fundamental para o desennelas implicados e, consequenser uma infindável fonte de volvimento crítico, social e cultural do temente, o preconceito contra as prazer e conhecimento. “ “ 28 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 28 05/12/2012 15:13:47 “ formas populares em oposição às base nesses, desenvolver seu próprio O processo de reflexão formas dos grupos socialmente linguística ocorrerá em função estilo. Essa afirmação é assim enfatifavorecidos. zada pelos PCNs: “É por meio da escrita dos gêneros trabalhados em O conceito de texto, do outro que, durante as práticas de prosala, de modo a permitir que segundo Azeredo (2008, p. 71), o aluno seja capaz de verificar dução, cada aluno vai desenvolver seu é “qualquer segmento verbal que estilo, suas preferências, tornando suas as regularidades funcione como unidade de sentido as palavras do outro”. Isso irá proporciodas diferentes variedades na intercomunicação humana”. nar ao aluno, além do conhecimento dos da língua portuguesa. Têm-se, atualmente, múltiplas inúmeros produtos textuais, a capacinecessidades comunicativas e os dade de utilizar textos mais adequados a cada situação conteúdos de atos verbais são ilimitados. Por isso, é de seu dia a dia. Essas circunstâncias de uso textual necessário que, ao produzir um texto, o autor leve em estão sempre relacionadas com o outro. A eficiência na conta uma série de aspectos dos quais se podem produção de texto tem como objetivo a comunicação destacar: a situacionalidade, a informatividade, a interinterativa. Pois, ao utilizarmos a palavra, ela se torna, de textualidade, a intencionalidade e a aceitabilidade acordo com Bakhtin, “uma ponte entre mim e o outro”. (BEAUGRANDE; DRESSLER, 1981). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) enfatizam que para se produzir textos são necessários, em essência, aspecObjetivos gerais tos como: o que dizer, a quem dizer e como dizer. Tradicionalmente, os tipos de texto são classificados em De acordo com os PCNs (1997), o objetivo printrês categorias: narração, descrição e dissertação. Atucipal da reflexão linguística é melhorar a capacidade almente, com a evolução dos estudos textuais, outros de compreensão e expressão dos alunos em situatêm sido propostos. Destacam-se a argumentação e a ções de comunicação, tanto escrita como oral. As injunção. Os gêneros textuais, por sua vez, são múltiatividades serão aquelas que tomam determinadas plos e teoricamente inumeráveis. É importante ressaltar características da linguagem como objeto de reflexão que tais classificações não são unânimes. e apoiam-se em dois fatores: Tanto os tipos quanto os gêneros textuais apre• a capacidade humana de refletir, analisar, pensar sentam, de acordo com Bakhtin, características relatisobre os fatos e os fenômenos da linguagem; vamente estáveis, isto é, eles acompanham a constante renovação da vida em suas diferentes dimensões. Por • a propriedade que a linguagem tem de poder essa razão, o aluno precisa ter contato com o maior referir-se a si mesma, de falar sobre a própria número possível de textos para que ele possa, com linguagem. Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 29 29 05/12/2012 15:13:47 O ensino de Língua Portuguesa deve organizar-se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam: • identificar características próprias dos gêneros estudados e produzi-los em situações contextualizadas e significativas; • produzir textos, de acordo com os gêneros solicitados; Assim, pretende-se que, ao término do Ensino Fundamental – Anos Finais, o aluno possa dominar os conceitos essenciais da língua, sendo um leitor proficiente e crítico, apto a colocar em prática um conjunto de habilidades linguísticas no exercício da cidadania. Para que o professor se mantenha integrado a essa concepção, é necessária uma formação contínua. • empregar adequadamente o português padrão; • empregar adequadamente as relações estudadas em contextos em que serão exigidas; • utilizar, adequadamente, a pontuação; • distinguir linguagem denotativa de conotativa e interpretar os efeitos desta em textos variados; • socializar experiências de leitura; • formular perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução; • ler e interpretar imagens associadas ou não a textos verbais; • diferenciar estruturas típicas da fala e da escrita. 30 O fundamental é fazer com que os alunos passem a utilizar a língua como objeto de análise e estudo – interpretando, conceituando, reconhecendo, identificando, sintetizando, analisando situações e temas propostos – reconhecendo a língua como dinâmica e possível de ser entendida por meio de um raciocínio científico. Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 30 05/12/2012 15:13:47 LÍNGUA PORTUGUESA Organização dos conteúdos curriculares 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Prática de leitura 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE Unidade 1 O que a gente gosta de ler? Unidade 2 Ai, que saudades que eu tenho... Unidade 3 No mundo animal Unidade 4 Papo sério –– Gênero privilegiado: história em quadrinhos –– Leitura e interpretação das imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação das estruturas típicas da fala e da escrita –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Expressão com clareza em –– Gênero privilegiado: conto clássico –– Diferenciação das estruturas típicas da fala e da escrita –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de –– Gênero privilegiado: reportagem –– Reconstrução do sentido do texto –– Ampliação vocabular –– Análise comparativa de textos –– Avaliação de eficiência do texto, conforme sua finalidade –– Compreensão das ideias apresentadas no texto, analisando, comparando e relacionando público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução cada situação de interlocução –– Diferentes usos do dicionário –– Leitura de textos informativos –– Busca de informação explícita em um texto informativo –– Ampliação vocabular por meio de consulta ao dicionário –– Associação de linguagem verbal e não verbal –– Gênero privilegiado: notícia –– Leitura e interpretação das imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação das estruturas típicas da fala e da escrita –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Busca de informações localizadas no texto –– Ampliação vocabular –– Associação de linguagem verbal e não verbal –– Compreensão das ideias apresentadas no texto, analisando, comparando e relacionando 31 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 31 05/12/2012 15:13:47 LÍNGUA PORTUGUESA 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Prática de análise linguística Prática de produção de texto Prática da oralidade 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE Unidade 1 O que a gente gosta de ler? Unidade 2 Ai, que saudades que eu tenho... –– Características do gênero textual história em quadrinhos –– Percepção da funcionalidade semântico-textual das categorias lexicais –– Sentido figurado e não figurado de palavras e/ou expressões –– Onomatopeia –– Interjeição –– Frase – conceito relacionado à pontuação/entonação –– Parágrafo –– Pontuação –– Características do gênero textual conto clássico –– Sentido figurado e não figurado de palavras e/ou expressões –– Discursos direto e indireto em narrativas –– Encontros consonantais –– Letras e sons: fonemas e dígrafos –– Vogal, consoante e semivogal –– Encontros vocálicos: ditongo, tritongo e hiato –– Características do gênero textual notícia –– Reflexão sobre os recursos linguísticos usados em textos jornalísticos (verbos dicendi) –– Emprego das aspas –– Empregos do diminutivo –– Oração –– Relação de adição entre orações –– Características do gênero textual reportagem –– Emprego de “mau/mal” –– Emprego de “mais/mas” –– Relação de conclusão entre orações –– Estudo sobre os porquês –– Estudo do verbo haver no sentido de existir –– Conjunções –– Produção de história em quadrinhos –– Produção de uma narrativa –– Produção de notícia –– Reescrita e avaliação de textos produzidos –– Produção de reportagem –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Verbalização de opiniões e experiências pessoais –– Reconhecimento de variedades linguísticas usadas conforme a situação comunicativa –– Leitura expressiva (poema) –– Contação de histórias –– Expressão com clareza em público –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Verbalização de opiniões e comentários –– Leitura expressiva de uma notícia de jornal, crônica e tira –– Apresentação oral –– Narração de notícias lidas e –– Verbalização de opiniões e comentários –– Leitura expressiva de uma reportagem –– Apresentação oral –– Verbalização de conhecimentos prévios Unidade 3 No mundo animal Unidade 4 Papo sério ouvidas (mídia impressa e televisiva) 32 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 32 05/12/2012 15:13:48 Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE Unidade 5 Rir é o melhor remédio Unidade 6 Literarte Unidade 7 “É pela paz que eu não quero seguir admitindo...” Unidade 8 Propaganda – alma do negócio? –– Gêneros privilegiados: piada, provérbio e crônica –– Busca de informações explícitas e implícitas em um texto –– Antecipação e inferência a respeito do significado de uma palavra, com base no conteúdo do texto –– Ampliação vocabular –– Socialização de experiência de leitura –– Reconhecimento de humor em tirinhas e piadas –– Leitura expressiva de tirinhas e piadas –– Gênero privilegiado: poema –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Observação e uso do emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Gêneros privilegiados: entrevista e crônica –– Realização de entrevistas orais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Gênero privilegiado: anúncio publicitário –– Apresentação de produto em comerciais de TV ou rádio –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Características dos gêneros textuais: piada e provérbio –– Distinção entre “perceber humor” e “achar graça” –– Reconhecimento, em textos, dos pronomes oblíquos o, a, os, as, diferindo-os dos artigos definidos –– Distinção entre artigos e pronomes oblíquos o, a, os, as, –– Emprego dos pronomes oblíquos o, a, os, as com verbos terminados em -r, -s ou -z –– Aspectos ortográficos: emprego do x –– Linguagem figurada –– Características do gênero textual: poema –– Vocativo –– Figuras de linguagem: assonância e aliteração –– Associação de linguagem verbal e não verbal –– Aspectos ortográficos do s com som de z –– Ironia –– Características dos gêneros textuais: entrevista e crônica –– Verbo haver na indicação de tempo –– Emprego dos pronomes lhe e lhes –– Emprego de formas verbais na 3.ª pessoa do plural –m X –ão –– Diferença entre a ver e haver –– Associação de linguagem verbal e não verbal –– Características do gênero textual: publicitário –– Relação de finalidade entre orações –– Efeito de sentido sugerido a partir da escolha de uma palavra ou expressão –– Intertextualidade e polissemia –– Emprego de a gente e agente –– Emprego de viagem e viajem –– Associação de linguagem verbal e não verbal –– Identificação de perfis do veículo de comunicação: manchete Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 33 LÍNGUA PORTUGUESA 6.o ANO 33 05/12/2012 15:13:48 LÍNGUA PORTUGUESA 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Prática de produção de texto Prática da oralidade 3.o BIMESTRE Unidade 5 Rir é o melhor remédio 4.o BIMESTRE Unidade 6 Literarte Unidade 7 “É pela paz que eu não quero seguir admitindo...” Unidade 8 Propaganda – alma do negócio? –– Produção de piada –– Produção de provérbio –– Anúncio publicitário –– Crônica –– Produção de poema –– Produção de entrevista e crônica –– Produção de anúncio publicitário –– Produção de jingle –– Produção de slogan –– Contação de piadas –– Leitura e interpretação de imagens diversas, associadas ou não a textos verbais –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Leitura de poema em público –– Expressão com clareza em público –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Verbalização de opiniões e experiências pessoais –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Socialização de experiências de leitura –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Verbalização de opiniões e experiências pessoais –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Debates sobre temas polêmicos em questão –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Verbalização de opiniões e experiências pessoais 34 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 34 05/12/2012 15:13:48 Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística Prática de produção de texto 1.o BIMESTRE Unidade 1 Uma língua, várias linguagens LÍNGUA PORTUGUESA 7.o ANO 2.o BIMESTRE Unidade 2 Todos os tempos Unidade 3 Para que servem os textos Unidade 4 Tempos modernos –– Gêneros privilegiados: textos narrativo e poético –– Socialização de experiências de leitura –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Gênero privilegiado: crônica –– Socialização de experiências de leitura –– Localização de informações no texto –– Síntese de ideias –– Contra-argumentação –– Gênero privilegiado: notícia –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: biografia –– Formulação de perguntas pertinente ao tema da entrevista –– Síntese das informações dos textos –– Interpretação de um texto –– Características dos textos: narrativo (narrador e personagens) e poético –– Emprego de pronomes: indefinidos e interrogativos –– Linguagem denotativa e conotativa –– Intertextualidade –– Ritmo e musicalidade –– Características do gênero: crônica –– O uso do verbo em algumas situações –– Locução verbal –– Conjugação de verbos: modo indicativo, modo subjuntivo e modo imperativo –– Características do gênero: notícia –– Gerúndio e gerundismo –– Modo subjuntivo: emprego do futuro do pretérito, imperfeito do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo –– Pretérito perfeito/imperfeito/ mais-que-perfeito, ideia central e finalidade de um texto, tendo em vista o gênero e o suporte –– Linguagem formal e informal –– Locução verbal –– Características do gênero: biografia –– Linguagem formal e informal –– Divisão de orações –– Elementos da cadeia referencial –– Relação de tempo entre as orações: causa e consequência –– Relação entre orações: causa e efeito –– Pontuação em período composto –– Produção de narrativa –– Produção de poema –– Produção de crônica –– Produção de poema –– Produção de notícia –– Resumo –– Produção de biografia –– Produção de autobiografia 35 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 35 05/12/2012 15:13:48 LÍNGUA PORTUGUESA 7.o ANO Unidades Eixos de estudo Prática da oralidade 1.o BIMESTRE Unidade 1 Uma língua, várias linguagens –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio de cada situação de interlocução –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Expressão com clareza em público –– Verbalização de conhecimentos prévios 2.o BIMESTRE Unidade 2 Todos os tempos –– Exposição de ideias e opiniões –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Debate e exposição de argumentos –– Entonação adequada ao gênero lido, recitado ou falado –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio de cada situação de interlocução Unidade 3 Para que servem os textos –– Exposição de ideias e opiniões –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Apresentação de atividade de pesquisa –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio de cada situação de interlocução Unidade 4 Tempos modernos –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio de cada situação de interlocução 36 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 36 05/12/2012 15:13:48 Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística 3.o BIMESTRE LÍNGUA PORTUGUESA 7.o ANO 4.o BIMESTRE Unidade 5 Imagens e palavras Unidade 6 Tem que ser consciente Unidade 7 No reino das palavras Unidade 8 Minha língua, your language? –– Gêneros privilegiados: cartum, charge e texto argumentativo –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da oralidade e da escrita –– Gêneros privilegiados: carta ao/ do leitor, campanha publicitária, carta-denúncia –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da oralidade e da escrita –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Gêneros privilegiados: apólogo e fábula –– Busca de informações explícitas e implícitas em um texto –– Ampliação vocabular –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da oralidade e da escrita –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: artigo de opinião –– Diferenciação de estruturas típicas da oralidade e da escrita –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Socialização de experiências de leitura –– Características dos gêneros charge, cartum e texto argumentativo (estrutura argumentativa: tese e argumentos) –– Linguagem verbal e não verbal na construção do sentido de um texto –– Relação entre orações: concessão –– O papel de adjetivos e advérbios em textos de opinião –– Características dos gêneros textuais carta ao/do leitor, campanha publicitária e carta-denúncia –– Concordância do verbo ter e seus derivados –– Linguagem verbal e não verbal na construção do sentido de um texto –– Relação entre orações: condição –– Características dos gêneros: apólogo e fábula –– Emprego do hífen em adjetivos compostos –– Emprego dos pronomes lhe e lhes –– Efeito de sentido a partir da escolha de determinada palavra ou expressão –– Se não/senão –– Características do gênero artigo de opinião –– Reconhecimento de diferentes formas de tratar uma informação –– Construção de argumentos convincentes na produção de um texto de opinião –– Identificação do locutor-enunciador e suas características, com base em marcas linguísticas –– Pontuação, o emprego da vírgula –– Variação linguística 37 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 37 05/12/2012 15:13:49 LÍNGUA PORTUGUESA 7.o ANO Unidades Eixos de estudo Prática de produção de texto Prática da oralidade 3.o BIMESTRE Unidade 5 Imagens e palavras Unidade 6 Tem que ser consciente 4.o BIMESTRE Unidade 7 No reino das palavras Unidade 8 Minha língua, your language? –– Produção de notícia –– Pesquisa e elaboração de charge –– Resumo –– Produção de texto argumentativo –– Produção de manifesto –– Crítica (livro, teatro ou cinema) –– Produção de carta ao/do leitor –– Produção de campanha publicitária –– Produção de carta-denúncia –– Produção de apólogo –– Produção de fábula –– Produção de texto artigo de opinião –– Verbalização de opiniões e comentários –– Apresentação de trabalho –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio, em cada situação de interlocução –– Interpretação de texto: inferência sobre textos e localização de informações –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Exposição de ideias e opiniões –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio, em cada situação de interlocução –– Verbalização de opiniões e comentários –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Exposição de ideias e opiniões –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio em cada situação de interlocução –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com domínio, em cada situação de interlocução –– Debate –– Realização de júri simulado –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Identificação de marcas da oralidade 38 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 38 05/12/2012 15:13:49 Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística 1.o BIMESTRE Unidade 1 Quem conta um conto aumenta um ponto Unidade 2 Mesmo diferentes, somos iguais... LÍNGUA PORTUGUESA 8.o ANO 2.o BIMESTRE Unidade 3 Os seres que vivem aqui, ali, em qualquer lugar: Estamos sós no universo? Unidade 4 Um lugar de muitos desafios: A Amazônia é nossa! –– Gêneros privilegiados: conto e romance –– Observação do uso e emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Socialização de experiências de leitura –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Gêneros privilegiados: editorial e textos de lei –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Socialização de experiências de leitura –– Gêneros privilegiados: reportagem e gráfico; crônica –– Leitura e interpretação de imagens diversas associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Socialização de experiências de leitura –– Interpretação de texto –– Gêneros privilegiados: carta aberta e abaixo-assinado –– Leitura e interpretação de imagens associadas ou não a textos verbais –– Diferenciação de estruturas típicas da fala e da escrita –– Socialização de experiências de leitura –– Características dos gêneros conto e romance –– Gêneros textuais –– Tipos textuais: descritivo, narrativo, argumentativo, expositivo e injuntivo –– Diferença entre tipo e gênero textual –– Características dos gêneros editorial e texto de lei –– Efeitos de sentido sugeridos a partir do uso do futuro do presente em verbos no texto de lei –– Interpretação e análise de estruturas que indicam ordem (futuro do presente e/ou imperativo), fato (presente do indicativo), recomendação, dica, conselho ou pedido (imperativo) –– Características dos gêneros reportagem e gráfico –– Verbo ter no sentido de haver ou existir –– Relação de sentido e de concordância entre sujeito e verbo –– Relação de sentido entre termos da oração: sujeito e predicado –– Sujeito simples e composto: Noção construída a partir da definição de “núcleo” –– Características dos gêneros carta aberta e abaixo-assinado –– Aspectos semânticos e sintáticos do sujeito inexistente ou oração sem sujeito –– Aspectos semânticos e sintáticos do sujeito indeterminado 39 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 39 05/12/2012 15:13:49 LÍNGUA PORTUGUESA 8.o ANO Unidades Eixos de estudo Prática de produção de texto Prática da oralidade 1.o BIMESTRE Unidade 1 Quem conta um conto aumenta um ponto Unidade 2 Mesmo diferentes, somos iguais... 2.o BIMESTRE Unidade 3 Os seres que vivem aqui, ali, em qualquer lugar: Estamos sós no universo? Unidade 4 Um lugar de muitos desafios: A Amazônia é nossa! –– História em quadrinhos de “O cortiço”. –– Produção de resumo –– Produção de manchete –– Produção de conto –– Produção de texto editorial Produção de texto de lei –– Produção de e-mail –– Manchete –– Produção de reportagem –– Artigo de opinião –– Produção de gráfico –– Carta argumentativa –– Crônica –– Produção de carta aberta –– Produção de abaixo-assinado –– Artigo de opinião –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Apresentação de atividade de pesquisa –– Apresentação oral de um conto –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Debates a respeito de temas polêmicos –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Apresentação de atividade de pesquisa –– Debates a respeito de temas polêmicos –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Exposição oral –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Emprego do português padrão em situações em que seja requerido –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Debates a respeito de temas polêmicos 40 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 40 05/12/2012 15:13:49 Unidades Eixos de estudo Prática de leitura Prática de análise linguística 3.o BIMESTRE Unidade 5 Que “jeitinho” é esse? 4.o BIMESTRE Unidade 6 Está em cartaz... Unidade 7 A vida como ela é... nas telenovelas Unidade 8 Qualidade de vida –– Gêneros privilegiados: artigo de opinião e reportagem –– Busca de informação implícita –– Respeito às convenções e aos modos de ler os diferentes gêneros apresentados –– Desenvolvimento de estratégias e capacidades de leitura, tanto as relacionadas aos gêneros propostos quanto às referentes ao nível de proficiência que se pretende levar o aluno a atingir –– Reconhecimento de efeitos de sentido do uso de recursos linguísticos –– Socialização de experiências de leitura –– Gêneros privilegiados: texto instrucional, dramático e cartaz –– Respeito às convenções e modos de ler os diferentes gêneros apresentados –– Desenvolvimento de estratégias e capacidades de leitura –– Utilização de estratégias para previsão e inferências em relação aos textos –– Socialização de experiências de leitura –– Leitura expressiva –– Variedades linguísticas –– Busca da formação do leitor e do desenvolvimento –– Respeito às convenções e modos de ler os diferentes gêneros apresentados –– Gêneros privilegiados novela, sinopse e resumo de novela –– Busca da formação do leitor e do desenvolvimento da proficiência em leitura por meio de práticas significativas e contextualizadas –– Busca da formação do leitor e do desenvolvimento da proficiência em leitura por meio de práticas significativas e contextualizadas –– Respeito às convenções e modos de ler os diferentes gêneros apresentados –– Gêneros privilegiados: artigo científico e reportagem –– Características dos gêneros artigo de opinião e da reportagem –– Estudo do predicado –– Tipos de predicado –– Verbos significativos e não significativos –– Estudo das funções sintáticas: predicativo do sujeito e dos objetos: direto e indireto –– Interpretação de texto –– Transitividade verbal –– Apresentação de peça teatral –– Prática oral –– Características dos gêneros textuais cartaz e texto teatral –– Características de textos instrucionais –– Identificação de marcas da oralidade no registro da fala dos personagens –– Texto instrucional injuntivo –– Linguagem verbal e não verbal –– Tutorial –– Interpretação de texto –– Expressão com clareza, distinguindo contextos para o emprego das variedades linguísticas –– Características dos gêneros textuais telenovela, sinopse e resumo de telenovela –– Aposto –– Vozes verbais –– Complemento nominal –– Diferenciação das estruturas típicas de fala e de escrita –– Utilização das diferentes formas da língua escrita, adequadas às diversas situações formais e/ ou informais, familiares e/ou de domínio público –– Estudo dos adjuntos adnominal e adverbial, tendo em vista aspectos semânticos e sintáticos, em contextos variados Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 41 LÍNGUA PORTUGUESA 8.o ANO 41 05/12/2012 15:13:49 LÍNGUA PORTUGUESA 8.o ANO 3.o BIMESTRE Unidade 5 Que “jeitinho” é esse? Unidade 6 Está em cartaz... Unidade 7 A vida como ela é... nas telenovelas –– Produção de artigo de opinião –– Produção de reportagem –– Produção de texto instrucional –– Produção de cartaz –– Produção de esquetes (pequenas peças teatrais) –– Crítica teatral –– Gravação de vídeo: obra literária retextualizada para o gênero dramático – apresentação –– Resenha crítica –– Texto de opinião –– Sinopse –– Reportagem –– Produção e gravação de “microsséries”, adaptadas de textos literários (retextualização) –– Interpretação escrita e coletiva de trilhas sonoras de novelas –– Pesquisa e relato sobre a relação público/novelas –– Produção de manifesto –– Produção de texto de opinião –– Debate –– Expressão clara e coesa, fazendo uso dos conhecimentos e recursos linguísticos adequados às situações de comunicação –– Utilização da argumentação oral, na defesa de pontos de vista –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Expressão de sentimentos, opiniões, conhecimentos e experiências, fazendo uso de recursos característicos dos gêneros adequados ao contexto linguístico –– Expressão clara e coesa, fazendo uso dos conhecimentos e recursos linguísticos adequados às situações de comunicação –– Utilização das diferentes formas da língua escrita, adequadas às diversas situações formais e/ou informais, familiares e/ou de domínio público –– Leitura expressiva –– Expressão com clareza, distinguindo contextos para o emprego das variedades lingüísticas –– Gravação de uma microssérie –– Debate sobre tema polêmico em questão –– Expressão com clareza, distinguindo contextos para o emprego das variedades linguísticas –– Utilização da argumentação oral, na defesa de pontos de vista –– Formulação de perguntas e respostas, dominando diferentes situações de interlocução –– Expressão clara e coesa, fazendo uso dos conhecimentos e recursos linguísticos adequados às situações de comunicação –– Expressão de sentimentos, Unidades Eixos de estudo Prática de produção de texto Prática da oralidade 4.o BIMESTRE –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios –– Apresentação de peça teatral Unidade 8 Qualidade de vida opiniões, conhecimentos e experiências, fazendo uso de recursos característicos dos gêneros adequados ao contexto linguístico 42 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 42 05/12/2012 15:13:50 Unidades Eixos de estudo Prática de leitura 1.o BIMESTRE Unidade 1 Que país é este? Prática da oralidade 2.o BIMESTRE Unidade 3 Um povo, uma história – ter para ser, ser para ter Unidade 4 Coisas de ontem... e de hoje –– Gêneros privilegiados: resumo e resenha –– Paródia e paráfrase –– Ampliação vocabular –– Variedades linguísticas –– Reconstrução do sentido do texto –– Síntese das informações dos textos –– Localização de informações no texto –– Relacionar textos de gêneros diferentes –– Interpretação de texto –– Gêneros privilegiados: paródia, paráfrase e poema –– Ampliação vocabular –– Busca de informação implícita e explícita no texto –– Estrutura da paródia –– Localização das informações no texto –– Relacionar textos de gêneros diferentes –– Articulação de uma informação identificada no texto com outras pressupostas no contexto –– Identificação das informações localizadas no texto –– Gêneros privilegiados: mitos e lendas (indígenas e africanas) –– Ampliação vocabular –– Interpretação de texto –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: narrativa fantástica –– Ampliação vocabular –– Interpretação de texto –– Socialização de experiências de leitura –– Características dos gêneros resumo e resenha –– Pronomes relativos –– Características dos gêneros paródia, paráfrase e poema –– Variação e fenômeno linguísticos –– Função sintática do pronome relativo –– Oração subordinada adjetiva –– Período composto por subordinação –– Registro escrito e falado –– Crase –– Características dos gêneros mito e lenda –– Relação entre orações: coordenação –– Períodos compostos –– Orações substantivas –– Textos argumentativos –– Produção de lenda –– Produção de mito –– Características da narrativa fantástica –– Elementos característicos de gêneros orais, como debate – produção do gênero –– Oração subordinada adverbial –– Relação entre orações –– Produção de paródia –– Produção de paráfrase –– Produção de resumo –– Produção de resenha –– Produção de texto de opinião –– Produção de resumo –– Recriação de lenda –– Artigo de opinião –– Recriação de mito –– Resumo –– Produção de narrativa fantástica –– Carta –– Resenha –– Leitura expressiva –– Debate –– Apresentação de pesquisa –– Verbalização de conhecimentos –– Verbalização de conhecimentos prévios –– Produção textual oral –– Verbalização de –– Exposição de ideias e opiniões –– Verbalização de opiniões e comentários sobre o assunto tratado –– Verbalização de conhecimentos prévios prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução conhecimentos prévios –– Expressão com clareza em público –– Formulação de perguntas e respostas, com o domínio de cada situação de interlocução Prática de análise linguística Prática de produção de texto Unidade 2 Poesia para mudar o mundo Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 43 LÍNGUA PORTUGUESA 9.o ANO 43 05/12/2012 15:13:50 LÍNGUA PORTUGUESA 9.o ANO Unidades Eixos de estudo 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE Unidade 5 Observando os detalhes: Será que família é tudo igual? Unidade 6 A vida em sociedade Unidade 7 Isso aqui é um pouquinho de Brasil Unidade 8 O lixo nosso de cada dia –– Gêneros privilegiados: sinopse, e-mail e resenha –– Busca de informações explícitas e implícitas em um texto –– Respeito às convenções e modos de ler os diferentes gêneros apresentados –– Compreensão dos gêneros estudados no que se refere à sua funcionalidade em sociedade –– Reconstrução dos sentidos do texto –– Reconhecimento de efeitos de sentido do uso de recursos linguísticos –– Gêneros privilegiados: artigo científico e fôlder ou prospecto turístico –– Relações entre linguagem verbal e não verbal –– Localização de informações no texto –– Busca da formação do leitor e do desenvolvimento da proficiência em leitura por meio de práticas significativas e contextualizadas –– Respeito às convenções e aos modos de ler os diferentes gêneros apresentados –– Desenvolvimento de estratégias e capacidades de leitura, tanto as relacionadas aos gêneros propostos, quanto às referentes ao nível de proficiência ao qual se pretende conduzir o aluno –– Utilização de estratégias para previsão e inferências em relação aos textos –– Compreensão dos gêneros estudados no que se refere à sua funcionalidade em sociedade –– Reconhecimento de efeitos de sentido no uso de recursos linguísticos –– Gêneros privilegiados: roteiro de cinema e documentário –– Busca da formação do leitor e do desenvolvimento da proficiência em leitura por meio de práticas significativas e contextualizadas –– Respeito às convenções e modos de ler os diferentes gêneros apresentados –– Utilização de estratégias para previsão e inferências em relação aos textos –– Compreensão dos gêneros estudados no que se refere à sua funcionalidade em sociedade –– Reconhecimento de efeitos de sentido do uso de recursos linguísticos –– Utilização do acervo da biblioteca para pesquisa em diferentes fontes –– Socialização de experiências de leitura –– Gênero privilegiado: seminário –– Busca da formação do leitor e do desenvolvimento da proficiência em leitura por meio de práticas significativas e contextualizadas –– Respeito às convenções e modos de ler os diferentes gêneros apresentados –– Desenvolvimento de estratégias e capacidades de leitura, tanto as relacionadas aos gêneros propostos, quanto às referentes ao nível de proficiência que se pretende levar o aluno a atingir –– Utilização de estratégias para previsão e inferências em relação aos textos –– Compreensão dos gêneros estudados no que se refere à sua funcionalidade em sociedade –– Reconhecimento de efeitos de sentido do uso de recursos linguísticos –– Utilização do acervo da biblioteca para pesquisa em diferentes fontes –– Manuseio, consulta e leitura de livros, incluindo dicionários, em sala de aula –– Socialização de experiências de leitura Prática de leitura 44 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 44 05/12/2012 15:13:50 Unidades Eixos de estudo Prática de análise linguística Prática de produção de texto 3.o BIMESTRE Unidade 5 Observando os detalhes: Será que família é tudo igual? Unidade 6 A vida em sociedade LÍNGUA PORTUGUESA 9.o ANO 4.o BIMESTRE Unidade 7 Isso aqui é um pouquinho de Brasil Unidade 8 O lixo nosso de cada dia –– Identificação de marcas da oralidade em texto escrito –– Tipologia textual – descrição –– Discurso indireto livre –– Orações reduzidas –– Discursos direto e indireto –– Estudo dos gêneros artigo científico e prospecto turístico –– Orações coordenadas: perspectivas semântica e sintática –– Características dos gêneros roteiro de cinema e documentário –– Aspectos semânticos e sintáticos da concordância verbal –– Diferenciação das estruturas típicas de fala e de escrita –– Características do gênero oral seminário –– Identificação de marcas da oralidade –– Estudo de aspectos semânticos e sintáticos da concordância nominal, regência verbal e crase –– Diferenciação das estruturas típicas de fala e de escrita –– Reconhecimento da variação linguística utilizada de acordo com a situação comunicativa –– Produção de sinopse, e-mail e resenha, gêneros que apresentam tipo descritivo de texto –– Utilização das diferentes formas de língua escrita, adequadas às diversas situações formais e/ou informais, familiares e/ou de domínio público –– Expressão de sentimentos, opiniões, conhecimentos e experiências, fazendo uso de recursos característicos dos gêneros adequados ao contexto linguístico –– Produção de um prospecto turístico –– Expressão clara e coesa, fazendo uso dos conhecimentos e recursos linguísticos adequados às situações de comunicação –– Utilização das diferentes formas da língua escrita, adequadas às diversas situações formais e/ou informais, familiares e/ou de domínio público –– Expressão de sentimentos, opiniões, conhecimentos e experiências, fazendo uso de recursos característicos dos gêneros adequados ao contexto linguístico –– Artigo de opinião –– Produção de um roteiro para documentário –– Expressão clara e coesa, fazendo uso dos conhecimentos e recursos linguísticos adequados às situações de comunicação –– Utilização das diferentes formas da língua escrita, adequadas às diversas situações formais e/ou informais, familiares e/ou de domínio público –– Expressão de sentimentos, opiniões, conhecimentos e experiências, fazendo uso de recursos característicos dos gêneros adequados ao contexto linguístico –– Elaboração de roteiro para apresentação de seminário –– Expressão clara e coesa, fazendo uso dos conhecimentos e recursos linguísticos adequados às situações de comunicação –– Utilização das diferentes formas da língua escrita, adequadas às diversas situações formais e/ou informais, familiares e/ou de domínio público –– Expressão de sentimentos, opiniões, conhecimentos e experiências, fazendo uso de recursos característicos dos gêneros adequados ao contexto linguístico –– Texto de opinião 45 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 45 05/12/2012 15:13:50 LÍNGUA PORTUGUESA 9.o ANO 3.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Unidade 5 Observando os detalhes: Será que família é tudo igual? Prática da oralidade –– Expressão com clareza, distinguindo contextos para o emprego das variedades linguísticas –– Utilização da argumentação oral, na defesa de pontos de vista –– Formulação de perguntas e respostas, dominando diferentes situações de interlocução –– Diferenciação de estruturas típicas de fala e de escrita –– Adequação da linguagem à situação comunicativa –– Verbalização de opiniões e comentários Unidade 6 A vida em sociedade –– Expressão com clareza, distinguindo contextos para o emprego das variedades linguísticas –– Utilização da argumentação oral na defesa de pontos de vista –– Formulação de perguntas e respostas, dominando diferentes situações de interlocução –– Verbalização de opiniões e conhecimentos prévios 4.o BIMESTRE Unidade 7 Isso aqui é um pouquinho de Brasil –– Expressão com clareza, distinguindo contextos para o emprego das variedades linguísticas –– Utilização da argumentação oral, na defesa de pontos de vista –– Formulação de perguntas e respostas, dominando diferentes situações de interlocução –– Apresentação oral do documentário produzido Unidade 8 O lixo nosso de cada dia –– Apresentação de seminário –– Expressão com clareza, distinguindo contextos para o emprego das variedades linguísticas –– Utilização da argumentação oral, na defesa de pontos de vista –– Formulação de perguntas e respostas, dominando diferentes situações de interlocução –– Verbalização de opiniões e experiências pessoais 46 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 46 05/12/2012 15:13:50 Língua Inglesa os aspectos meramente linguísticos e adquire relevância na formação integral de um cidadão ativo e crítico no mundo contemporâneo. Concepção Entretanto, é preciso ter em mente que a motivação é a chave principal para que A proposta do material de Língua Inglesa É necessário que os o aluno se comprometa realda Coleção Cidadania é pautada na concepção professores tenham em mente no processo de aprende construção interativa do conhecimento, ou mente que a motivação e dizagem. Portanto, para que o seja, é na interação que se transmitem e se assia afetividade são fatores processo de ensino-aprendizamilam os saberes e é na relação professor-aluno gem de língua estrangeira seja de extrema importância e aluno-aluno que se realizam os processos de efetivo, é necessário que os no desenvolvimento das ensino e aprendizagem. professores tenham em mente habilidades linguísticas. A educação linguística, em um mundo em que a motivação e a afetivique a linguagem ocupa papel central nas reladade são fatores de extrema importância no desenvolções humanas, tomou uma dimensão importante e vimento das habilidades linguísticas. No entanto, para essencial, já que ela serve como meio para circulação que esses fatores estejam presentes no cotidiano da da informação, o que acontece em um ritmo cada vez sala de aula, deve-se considerar a responsabilidade de mais intenso, tendo em vista os avanços tecnológicos renovação das práticas para alcançar a transformação e o processo de globalização. A aprendizagem de que a sociedade espera da escola. uma língua estrangeira é atualmente considerada um “ direito de todo cidadão. Objeto de estudo Para que essa aprendizagem seja significativa, o ensino da Língua Inglesa deve ter como objetivo que os alunos consigam fazer uso do idioma em situações da vida real. Quando se aprende uma língua, não se aprende apenas um sistema de signos. Aprender uma nova língua significa interpretar a realidade com outros olhos por meio da inserção em um universo de práticas culturais. É nesse sentido que o ensino de uma língua estrangeira tem uma função educativa que extrapola Abordagem metodológica “ A aula de Língua Inglesa deve ser dinâmica. Para isso, pode-se usar como atividades motivadoras os jogos e as atividades lúdicas por meio dos quais os alunos consigam realizar a comunicação de forma espontânea e criativa. O objetivo do ensino da Língua Inglesa é levar o aluno a contrastar sua cultura com a cultura do idioma estudado, conduzindo-o à compreensão de um dos grandes desafios do século: a aceitação e a valorização da diversidade. 47 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 47 05/12/2012 15:13:53 O importante é lembrar que o objetivo do ensino da Língua Inglesa é levar o aluno a contrastar sua cultura com a cultura do idioma estudado, conduzindo-o à compreensão de um dos grandes desafios do século: a aceitação e a valorização da diversidade. O material apresenta propostas de atividades – sempre encadeadas de modo a estimular operações mentais em grau crescente de complexidade – que incentivam a interação e o diálogo entre os alunos e o professor. Há uma estrutura similar nas unidades. Isso possibilita que o aluno se familiarize com os exercícios e passe a trabalhar a compreensão das estruturas que o envolvem de forma sistematizada. Dessa maneira, os alunos são inseridos no universo simbólico da Língua Inglesa e desenvolvem estruturas cognitivas superiores importantes e básicas para a aquisição do novo idioma. Para isso, considera-se o professor como mediador e auxiliar na sistematização do conhecimento construído pelos estudantes. Para auxiliar o docente, são propostas orientações ao longo do material, além das apresentadas no Livro do Professor. As unidades apresentam uma estrutura simples, permitindo um trabalho mais dinâmico por parte do professor e dos alunos. Os livros são divididos em oito unidades, duas a cada bimestre, e trazem temas de interesse dos alunos que propiciam a ampliação do trabalho de maneira mais envolvente. O estudante tem a oportunidade de participar do processo de ensino-aprendizagem contribuindo com suas experiências e conhecimentos. A opção pela proposta de construção interativa do conhecimento proporciona um encaminhamento no qual o aluno percebe a Língua Inglesa de forma simples e agradável. Vale sempre ressaltar que o professor tem papel fundamental para que o resultado seja positivo. Ao docente cabe ler as orientações, aprofundar-se com pesquisas e orientar os alunos de forma correta, sempre buscando a superação do que é exposto. A seguir, alguns passos complementares são apresentados para que se alcance o objetivo da aprendizagem. No início do trabalho, são propostas perguntas básicas relacionadas ao tema principal da unidade para resgatar o conhecimento prévio do aluno e, dessa forma, prepará-lo para a leitura da situação mostrada nos textos. Nesse momento, o professor pode fazer outras perguntas para despertar a atenção dos alunos para o título da unidade e para as imagens apresentadas, criando assim uma leitura da situação não verbal exposta. O professor pode ainda dar um suporte por meio da língua materna, tendo em mente que o uso da Língua Portuguesa na sala de aula deve ser visto como uma ferramenta didática que deve ser utilizada somente quando for preciso, para que os alunos não se acostumem à tradução literal dos conteúdos propostos em aula. Essa ferramenta se faz necessária quando aparecem alguns aspectos lexicais do inglês. As expressões idiomáticas, por exemplo, são mais facilmente trabalhadas e fixadas quando comparadas aos seus correspondentes na língua materna ou pela tradução pura. Outra forma é apresentar o objeto correspondente do qual o aluno já conhece o significado 48 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 48 05/12/2012 15:13:53 em sua língua materna. Isso favorece o uso constante da Língua Inglesa e possibilita uma rápida compreensão. Em seguida, são apresentados textos curtos, inicialmente em forma de história em quadrinhos, artigos, textos informativos e narrativos. O professor pode solicitar aos alunos que façam uma leitura silenciosa, sem necessidade de entender tudo, destacando principalmente as palavras que eles, apesar de não conhecerem, têm alguma ideia do que significam. Depois, pode debater com os estudantes as conclusões a que eles chegaram em relação ao assunto, ler o texto com eles e trabalhar com o contexto para dar significado às palavras desconhecidas. Para a leitura dos diálogos, sugere-se a participação dos alunos. O professor deve encorajá-los a dramatizar a situação apresentada pelo texto. Dessa forma, eles assimilam a ideia, compreendem o contexto e ampliam seu domínio de leitura, oralidade e pronúncia. Esse trabalho pode ser enriquecido com detalhes, como a apresentação concreta do ambiente proposto. Na medida do possível, o professor deve introduzir complementos nos diálogos ou desafiar os estudantes a terminarem as situações apresentadas com suas próprias versões. Isso deve ser registrado pelos alunos, o que aumenta também o domínio da escrita. Na trajetória de aprendizagem da Língua Inglesa, é essencial que eles tenham oportunidade de expor essas ideias oralmente ou de forma escrita. Para isso, os volumes trabalham gradativamente com textos que exigem a leitura, a compreen- são e a interpretação. É importante que se trabalhe bem a escrita das palavras. Todos os momentos são especiais para atingir esse objetivo. Ao escrever, o aluno percebe e compreende as similaridades e as diferenças na escrita de diferentes palavras. Ao trabalhar a escrita, o professor pode sugerir a complementação da ideia com um contexto produzido, de início, oralmente e, em seguida, em forma de registro. Esse procedimento possibilita que o domínio da construção do texto, por parte dos alunos, cresça. O professor pode também lançar desafios com letras soltas, pois isso facilita a assimilação da forma ortográfica correta. É interessante que os estudantes percebam a importância desse procedimento, considerando que existem palavras iguais com significados diferentes. O trabalho gramatical é introduzido, aos poucos, de maneira que os alunos percebam que as estruturas de cada unidade são apresentadas seletivamente. Visando à compreensão e ao uso corretos dessas estruturas, elas são mostradas de forma simples, ou seja, como se encaixam na sentença. O professor pode explorar a formação da ideia apresentando a pessoa que dela participa (nomes e pronomes), mostrando suas ações (verbo), suas dúvidas e conhecimentos (pontuação), concordância (artigos), apontando características em uma sentença (adjetivo) e usando outras estratégias que julgar úteis para o bom resultado. Em seguida, são propostas atividades que necessitam de compreensão e conhecimento sobre o que está sendo trabalhado. Elas foram elaboradas 49 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 49 05/12/2012 15:13:53 para proporcionar ao aluno um momento de estudo e revisão e, normalmente, solicitam ao estudante que complete frases com palavras ou expressões já estudadas. Esse trabalho proporciona a apropriação dos conteúdos e uma revisão das principais estruturas da língua. ANOTAÇÕES Objetivos gerais O ensino da Língua Inglesa deve organizar-se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam: • reconhecer que o aprendizado de uma língua estrangeira lhes possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outra parte do mundo; • visualizar a pluralidade cultural, vivenciando situações corriqueiras na Língua Inglesa; 50 • construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual na Língua Inglesa, utilizando os conhecimentos da língua materna; • construir consciência linguística e crítica dos usos que se fazem da Língua Inglesa; • conhecer a organização textual, identificando o tipo de texto; • apresentar conhecimento sistêmico de acordo com o nível de apresentação do texto; • utilizar as quatro habilidades comunicativas (ler, ouvir, falar e escrever); • compreender um texto e expressar opinião sobre as ideias nele apresentadas; • escrever pequenos textos. Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 50 05/12/2012 15:13:53 LÍNGUA INGLESA Organização dos conteúdos curriculares 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Reading Structure Language use and vocabulary Speaking/ Writing 1.o BIMESTRE Unit 1 A welcome party Reading Structure Language use and vocabulary Speaking/ Writing Unit 2 Getting to know people Unit 3 Have a nice weekend! Unit 4 Make yourself at home –– The alphabet –– Nice to meet you –– Class schedule –– Happy birthday! –– Present simple (to be) –– Personal pronouns –– Indefinite articles –– Monthly calendar –– Genitive case –– Possessive adjectives –– Yes/no questions (to be) –– WH questions (to be) –– Cardinal and ordinal numbers –– A house plan –– Introduce yourself –– Bingo! –– Dealing with numbers –– Family relationships 6.o ANO Unidades Eixos de estudo 2.o BIMESTRE 3.o BIMESTRE Unit 5 Going around town 4.o BIMESTRE Unit 6 The natural world Unit 7 Looking good Unit 8 It’s a matter of taste –– Moving around Brazil –– A city tour –– The animal kingdom –– First impressions –– Our five senses –– There to be –– Demonstrative pronouns –– Adjective –– Have/has –– Like/likes –– Describing places –– Prepositions of place –– Prefixes and suffixes –– Appearance and personality –– Hobbies –– Your hometown –– I spy –– Describing people –– Favorite activities 51 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 51 05/12/2012 15:13:53 LÍNGUA INGLESA 7.o ANO 1.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Unit 1 Around the clock 2.o BIMESTRE Unit 2 Keeping fit Unit 3 How do i look? Unit 4 Hitting the jackpot Reading –– Time after time –– A balanced diet –– Style –– Lucky charms –– Countable and uncountable nouns –– Adverbs of frequency –– Comparative forms –– Present continuous Structure –– Telling the time –– Simple present –– Describing everyday activities –– Family meals –– The human body –– The zodiac –– All about you –– What are you cooking? –– Portraits –– Checking your horoscope Language use and vocabulary Speaking/ Writing 7.o ANO 3.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Reading Structure Language use and vocabulary Speaking/ Writing Unit 5 Do the righ thing 4.o BIMESTRE Unit 6 The universe Unit 7 Move your body Unit 8 Top ten list –– Politically correct language –– The universe in a nutshell –– The Olympic games –– The billboard –– Modal verbs for permission (may/ can) –– Superlative forms –– Prepositions of time –– Going to –– Adverbs of manner –– Must/should –– Action and stative verbs –– Space exploration –– Across the Universe –– The Solar System –– Extreme sports –– Person of the year –– Cultural diversity –– Weather forecast –– Working out –– The year in pictures 52 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 52 05/12/2012 15:13:53 Unidades Eixos de estudo Reading 1.o BIMESTRE Unit 1 Personal profile 2.o BIMESTRE Unit 2 Arts and entertainment Unit 3 Total recall Unit 4 Friends –– Introduce yourself –– The media –– Long term and short term memory –– Making friends –– Present simple X Present continuous –– Adjectives and adverbs –– Modal verbs (ability-can/could) –– Coordinating Conjunctions Expressions with make and do –– Simple past (affirmative form) Language use and vocabulary –– Body language –– Different art forms –– Remarkable events –– Lifelong friends Speaking/ Writing –– Meeting people –– Favorite art forms –– How good is your memory –– Being friendly Structure 8.o ANO Unidades Eixos de estudo Reading Structure Language skills and vocabulary Speaking/ Writing 3.o BIMESTRE Unit 5 Face the music LÍNGUA INGLESA 8.o ANO 4.o BIMESTRE Unit 6 Going west Unit 7 Going shopping Unit 8 The holiday season –– The wonders of world music –– The making of America –– Online shopping –– Holiday traditions –– Possessive adjectives and possessive pronouns –– Simple past (affirmative, negative and interrogative form) –– Simple past X Past continuous –– Verb tense review –– Musical reactions –– Types of music –– The Old West –– Shopping words –– Vacation special –– Favorite musical styles –– Music –– Talk about historical events –– Shopping preferences –– Christmas traditions 53 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 53 05/12/2012 15:13:54 LÍNGUA INGLESA 9.o ANO 1.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Reading Structure Language skills and vocabulary Speaking/ Writing Unit 1 The world wide web Unit 2 Eco-friendly Unit 3 Going abroad Unit 4 Behind the scenes –– The internet generation –– What’s wrong with...? –– Exchange programs –– The movie industry –– Simple future tense (affirmative form) –– Simple future tense (negative and interrogative forms) –– Adjectives –– Present perfect simple (affirmative form) –– Present perfect (negative form) –– Search engines –– Green credits –– Interview for teens –– Movie awards –– Favorite sites –– “Think globally, act locally.” What else can we do? –– Sharing experiences –– Movies 9.o ANO 3.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Reading 2.o BIMESTRE Unit 5 Sustainability Unit 6 State-of-the-art technology 4.o BIMESTRE Unit 7 World tour Unit 8 New year’s resolutions –– Innovative cities –– What lies ahead –– What’s the secret of success? –– New Year’s celebration –– Present perfect (interrogative form) –– Present perfect tense review –– Tag questions –– First conditional Language skills and vocabulary –– Volunteering –– Nanotechnology –– One’s 15 minutes of fame –– Things you need to take time to Speaking/ Writing –– Helping out –– Popular trends –– People’s right to privacy –– New Year’s resolutions Structure 54 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 54 05/12/2012 15:13:54 Língua Espanhola Concepção Atualmente, o ensino de uma língua estrangeira – tal qual o papel da língua materna – é um alicerce de comunicação para um mundo praticamente instantâneo. A convergência das multiplataformas tecnológicas, a massificação da internet e a velocidade da informação criam um ambiente extremamente mutável e integrado. Portanto, construir o ensino dentro desse cenário é um desafio que se faz por meio de planejamento e empregabilidade da construção interativa do conhecimento e estratégias reflexivas, tanto para o estudante quanto para o professor. Compreendendo isso e tendo como critério o que as Diretrizes Curriculares Nacionais, por meio dos PCNs para o ensino da língua estrangeira, estabelecem para a construção do conhecimento e, consequentemente, para a construção da cidadania, deve-se empregar o texto como objeto da língua, em sala de aula. Construir o conhecimento exige diferentes vertentes, tais como, percepção da natureza da linguagem e compreensão de seu funcionamento. Quando se estuda a Língua Estrangeira, há análise e contato com culturas, valores e costumes diferentes, assim, ajudando os nativos a notarem seus próprios costumes, valores e culturas, desenvolvendo, então, capacidade de entendimento de dizeres em diversas situações em cada localidade. Tudo isso faz com que haja percepção da relação que as demais disciplinas têm para com a Língua Estrangeira. “Ao entender o outro, o aluno aprende mais sobre si e sobre um mundo plural” PCNs – Língua Estrangeira – Ensino Fundamental – 2008. Por meio do ensino de uma língua estrangeira, o estudante pode interagir com a cultura proveniente dos países falantes dessa língua. No caso do Espanhol, a abertura desse estudo se dá pela cultura europeia disseminada em territórios conquistados desde o Período Medieval. Estudar Espanhol é tão importante quanto estudar História, Geografia, Literatura ou as disciplinas das áreas de exatas e biológicas. Dominar a Língua Espanhola é ter acesso ao conhecimento empregado nessa língua em qualquer parte do mundo. Essa inclusão social constrói também o cidadão responsável, fato que é enfatizado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). A abordagem da construção interativa do conhecimento permite que haja a construção conjunta entre o mediador do conhecimento – no caso, o professor – e o estudante. Essa mediação se dá pelo planejamento sistematizado na proposta que fundamenta o material didático. Dessa forma, a mediação consiste em um processo consciente e necessário para efetivar a construção de conhecimento em algumas áreas, com base no princípio de que um sujeito que tem um domínio considerável do saber em uma determinada área atuará, por meio de estratégias conscientes, junto a outro sujeito ou a um grupo, contribuindo para o entendimento do que está sendo debatido e, consequentemente, a construção de conhecimentos referentes ao tema estudado. A mediação é uma ação intencional do mediador, que implica atualização dos saberes tanto dos alunos como dele próprio. O professor deve conhecer a realidade dos estudantes e saber 55 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 55 05/12/2012 15:13:58 onde pretende chegar com eles, para problematizar situações de modo que a aprendizagem se efetive. Vygotsky contribui para a reflexão desse tipo de abordagem quando compreende que a aprendizagem acontece por processos internos de crescimento, isso também dá suporte para o apontamento sobre o desenvolvimento ser dividido em: o real e o proximal. O primeiro é dado pelas próprias condições da vida, que obriga o indivíduo a resolver problemas e a tomar decisões, ocorrendo nas pessoas, de acordo com o que é oferecido a elas. O segundo, chamado proximal ou potencial, refere-se à capacidade que o homem possui de chegar a formas e a comportamentos ilimitados de aperfeiçoamento. Assim se pode compreender que o indivíduo é um leque de possibilidades quando estimulado ao aprendizado por meio da interação e da troca de experiências com o mediador. Além disso, entendendo que o ser humano vive imerso em um mundo tecnológico irrevogável, é possível também destacar as reflexões de José Manuel Moran quando aborda as tecnologias associadas ao ensino em sala de aula, onde não há negação ao que se refere aos instrumentos virtuais ou mesmo presenciais do conhecimento. Moran afirma que tudo pode ser oportunidade para a construção do conhecimento, desde que corretamente empregado por meio de planejamento e sistematização. Novamente, o professor funciona como mediador e atende ao papel destacado por Marcos Meier: 56 Um professor pode potencializar sua ação modificando sua postura como educador. É necessário aprender como desafiar, incentivar, provocar e desequilibrar saberes pré-con- Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 56 cebidos. É fundamental que o professor torne-se cada vez mais dispensável, e o aluno, cada vez mais autônomo. Há um provérbio que diz: “O verdadeiro mestre é aquele que, com o passar do tempo, torna-se inútil”. É porque o mestre deve ensinar mais que conteúdo, deve ensinar como construí-lo, permitindo que seus discípulos o ultrapassem. Disponível em: <http://www.marcosmeier.com.br/reportagens.php?id=35> O ensino de uma língua estrangeira, portanto, tornou-se indispensável dentro do ambiente escolar brasileiro, principalmente porque exige do indivíduo esse conhecimento dentro de uma sociedade cada vez mais competitiva. A forma como ocorre esse ensino permite que tracemos estratégias eficientes e duradouras, porque, antes de tudo, aquele que mais precisa ser preservado é o estudante. Objeto de estudo Ao ensinar a língua materna, o objeto central de estudo, atualmente, é o texto. Em todas as áreas de atuação do conhecimento da língua materna é visível a maturidade linguística cada vez mais evidente. O ensino da década de 1990 está em processo de desconstrução para a formatação de um ensino linguístico mais eficiente. O ensino de uma língua estrangeira não é diferente. Ensinando Espanhol, é possível perceber que esta é também uma língua associada a uma linguagem. Nesse processo de concepção, podemos definir que o objetivo é a comunicação. Portanto, é necessário o emprego do texto como ferramenta de manuseio e de construção do ensino da língua estrangeira. 05/12/2012 15:13:59 É no texto que entendemos a cultura espanhola. Textos jornalísticos, descritivos, literários, dissertativos, ou seja, quando se lê qualquer modalidade textual, acontece o aprendizado. A leitura amplia as possibilidades de os professores criarem vínculos intelectuais e motiva os processos didáticos práticos, unindo professores e estudantes. A leitura não é a solução de um teorema lógico, mas o caminho para o início de uma jornada sobre o esclarecimento da interdisciplinaridade. A leitura é a ponte para a convergência de áreas do conhecimento humano e objeto para estratégias interdisciplinares dentro do planejamento escolar. O texto é a referência de comunicação que precisa ser privilegiada dentro do aprendizado de língua, porque agrega valores normativos, técnicos, semióticos, metalinguísticos e políticos. Por meio do texto podemos abordar temas transversais pertinentes ao processo reflexivo entre o mediador e o estudante. Além disso, ainda serve como ponte para o envolvimento de outros eixos do ensino, como a família e a comunidade que a escola orbita. Por meio do texto podemos fomentar a criação e a manutenção do pensamento crítico, da emancipação intelectual e da responsabilidade cidadã, critérios estes citados nos PCNs norteadores do ensino brasileiro. O texto é o estímulo para a compreensão da estrutura lexical da Língua Espanhola. As aproximações gramaticais com outras línguas latinas, inclusive a Língua Portuguesa, permitem a compreensão da literatura, do universo intelectual disponível na internet em espanhol e da multiexploração das vertentes de comunicação em toda a comunidade falante desta língua. Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 57 O objeto para a construção do conhecimento, nesse caso, é o texto. E, cada vez mais, é pertinente reforçar esse aspecto para não se cair na armadilha do ostracismo, quando o texto se torna apenas uma justificativa para abordagens frias de conhecimento fragmentado do tema proposto no encontro da sala de aula. Abordagem metodológica Com a intenção clara de retomar valores e aspectos do cotidiano e do universo de nossos alunos, queremos abordar a língua estrangeira de forma comunicativa, estimulando o aprendizado da Língua Espanhola por meio de textos atualizados, sugestões de filmes, músicas, literatura, exercícios de prática oral e escrita. Essa preocupação com o uso da língua como comunicação surgiu com base nas pesquisas mais recentes nas áreas de psicolinguística, sociolinguística, filosofia da linguagem e teoria da informação. O conceito da competência comunicativa encara a realidade linguística como algo formalmente possível, viável, adequado ao contexto e realmente factível. Esse conceito foi desenvolvido por Hymes (1991) com base em reflexões críticas sobre a noção de competência e performance de Chomsky. Hymes, cujo objetivo de trabalho é a etnografia da comunicação, afirma que os membros de uma comunidade linguística possuem uma competência de dois tipos: um saber linguístico e um saber sociolinguístico, ou seja, um conhecimento conjugado de formas de gramática e de normas de uso. No caso da língua estrangeira, a 57 05/12/2012 15:13:59 aquisição desses dois sistemas de regras não acontece conjuntamente nem de forma implícita. Além disso, sempre que possível, queremos enriquecer o aprendizado da Língua Espanhola de forma sociocultural, trazendo semelhanças e diferenças com nosso país. Com isso, pretendemos desenvolver as habilidades de comunicação de maneira contextualizada, promovendo a autonomia do aluno para o uso da língua, para a capacidade de ler, ouvir, falar e escrever. Utiliza-se a prática de conceituação em que se induz o aluno a descobrir as regras de funcionamento da língua, por meio da reflexão e da construção de hipóteses; sua participação, portanto, é fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Quanto aos exercícios, priorizam-se aqueles mais interativos ou que simulam a comunicação real. Assim, as atividades são de uma gramática reflexiva redimensionando a gramática antiga, gerando atividades que levam o aluno a uma maior aquisição de noção e importância de uma segunda língua. Vista como um processo dinâmico e de interação, a língua é o meio de realizar ações, de agir e atuar sobre o outro. Como nos diz Ziraldo: Objetivos gerais “É a palavra que identifica o ser humano, é ela seu substrato que possibilitou a convivência humana e a comunicação total entre os seres dotados de inteligência; ela é a menor partícula do entendimento das coisas. A palavra é o átomo da alma”. Por meio dessas estratégias didáticas, o estudante deve ter, ao final do processo, a compreensão do que lê de maneira ordenada. O ensino da Língua Espanhola deve organizar-se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam: • ampliar seu conhecimento de mundo multicultural e pensar suas próprias práticas culturais ao compará-las com aquelas vividas na língua estrangeira; • agir em um mundo contemporâneo cada vez mais integrado pelas tecnologias da comunicação e da globalização econômica, científica e cultural; • utilizar a linguagem na escuta e na produção de textos orais e na leitura e na produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de produção do discurso; • utilizar estratégias verbais e não verbais para compensar as falhas, favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura. Dessa forma o aluno é incentivado a desempenhar funções linguísticas, cabendo ao professor motivar e desenvolver o aluno no aprendizado da língua, revelando novas realidades culturais, enfatizando as experiências comunicativas e incorporando informações de maneira autônoma e coerente. 58 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 58 05/12/2012 15:13:59 LÍNGUA ESPANHOLA Organização dos conteúdos curriculares 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Leer 1.o BIMESTRE Unidad 1 ¡Hola amigos! Hablar/Escribir Unidad 2 Yo soy... Unidad 3 Somos... Unidad 4 Mi estación favorita es... –– Abecedario español –– Saludos y despedidas –– Países de Sudamérica –– Presentaciones –– Apellido/Apodo –– Múltiples nacionalidades –– Profesiones y oficios –– Descripción física –– Poesía –– Los meses del año –– Los días de la semana –– Los colores –– Días de la semana, meses y estaciones del año –– Calendarios –– Particularidades de letras –– Verbo ser –– Pronombres personales –– Voseo –– Formas de tratamiento –– Verbo tener –– Verbo ser –– Falsos amigos –– Artículos determinados o definidos –– Uso de los artículos determinados o definidos –– Artículos definidos e indefinidos –– Múltiples nacionalidades –– Profesiones y oficios –– Descripción física –– Material escolar –– Los meses del año –– Los días de la semana –– Los colores –– Días de la semana, meses y estaciones del año –– Calendarios –– Descripción física –– Países/Nacionalidades –– Glosario –– Los colores –– Estaciones del año –– Glosario Estructura Lenguaje y léxico 2.o BIMESTRE –– Saludos y despedidas (Primeros contactos) –– Expresiones de cortesía –– Saludos y despedidas –– Abecedario, deletrar –– Expresiones de cortesía –– Trabalenguas –– Glosario –– Presentaciones (nombres) –– Adivinanzas –– Texto de presentación –– Glosario 59 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 59 05/12/2012 15:13:59 LÍNGUA ESPANHOLA 6.o ANO 3.o BIMESTRE Unidad 5 En mi casa Unidad 6 Mi familia Unidad 7 Hablando las palabras –– Dependencias de una casa –– Capadocia –– Tipos de familia –– Arbol genealógico –– El patético abandono de animales –– Dime com quien andas –– Partido: gusanos contra elefantes –– Hablando a tu corazón –– Hablando se entiende la gente –– Adiós al telefono público: solo queda la mitad y casi no se usan –– ¿Como pedir información en la calle? –– Como contestar una pregunta cuando no se sabe la información? –– ¿Qué encuentro en la ciudad? –– Verbo haber (forma impersonal) –– Verbo tener –– Adjetivos posesivos –– Números cardinales (0 a 100) –– El verbo estar –– Objetos de la casa –– Parentesco –– Vocabulario de animales –– Las horas –– Expresiones usuales en llamadas al teléfono –– Localización espacial y partes de la ciudad –– ¿Qué encuentro en la ciudad? –– Dependencias de una casa –– Objetos de la casa –– ¿Como vives? –– La familia –– Familias famosas –– Animales –– Glosario –– Comunicación –– Hablar por teléfono –– Táctica del calamar –– Resúmen –– Localización –– Preguntar y contestar –– Glosario Unidades Eixos de estudo Leer Estructura Lenguaje y léxico Hablar/Escribir 4.o BIMESTRE Unidad 8 En la ciudad 60 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 60 05/12/2012 15:13:59 1.o BIMESTRE Unidad 1 ¿Quién es?es... Unidades Eixos de estudo Estructura Unidad 2 ¿Nos tuteamos? Unidad 3 ¿Qué vamos a comer? Unidad 4 ¡Ay...qué dolor! –– Los números en los códigos de barras –– Importancia de los números em nuestro día a día –– Sistema de numeración –– La pobre viejecita –– Una receta salada para papá –– No soy de aquí –– Cuerpo humano los dedos de la mano –– Refranes –– Usos del verbo ser –– Pronombres personales –– Verbos regulares en el presente de indicativo –– Revisión de los pronombres personales y del verbo ser –– Paradigmas de las conjugaciones de los verbos regulares en el presente de indicativo –– Artículos y contracciones –– Números cardinales (1 a infinito) –– Los adverbios (Adverbios de lugar) –– Los demostrativos –– Verbo doler –– Los numerales ordinales –– Apócope –– La familia –– Formas de tratamiento (formal e informal) –– Numerales –– Verduras, legumbres y frutas –– (Vocabulario de los alimentos) –– Condimentos –– Objetos de la mesa –– (Rutina diária) –– Vocabulario de las partes del cuerpo –– Dedos de la mano –– La familia –– Cúales son sus tiras cómicas favoritas –– E-mail –– Formas de tratamiento –– Numerales –– Invitación de cumpleaños –– Glosario –– Comidas favoritas –– Menu de comidas favoritas –– Recetas –– Cuerpo humano –– Refranes –– Glosario Lenguaje y léxico Hablar/Escribir 2.o BIMESTRE –– La familia –– Origen del día de la madre Leer LÍNGUA ESPANHOLA 7.o ANO 61 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 61 05/12/2012 15:13:59 LÍNGUA ESPANHOLA 7.o ANO 3.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Unidad 5 ¡Me gusta mucho hacer deporte! Unidad 6 Me encanta la música y el cine Leer –– Deporte de alturas “El heliesquí” –– Mascotes –– Los jóvenes que hacen deportes sacan mejores notas que los sedentarios –– La risa de Mozart –– ¿Influye em exceso la música en los jóvenes? –– El cine es parte de nuestras vidas Estructura Lenguaje y léxico Hablar/Escribir –– Verbos irregulares en el presente de indicativo 4.o BIMESTRE Unidad 7 Imaginación sin fronteras Unidad 8 Lo mío, lo tuyo, lo nuestro –– ¿Eres una persona creativa? –– La creatividad –– Los jóvenes se vem consumistas, egoístas y muy poco tolerantes –– ¿Qué estás haciendo? –– Frases sobre el egoísmo –– El cine –– Los verbos reflexivos –– El uso de muy y mucho (adverbios de cantidad) –– Perífrasis de gerúndio –– Pronombres posesivos –– Vocabulario referente a deportes –– Instrumentos musicales –– Vocabulario referente a géneros musicales y cinematográficos –– La creatividad –– Género textual sinopsis –– Deportes –– Síntesis –– Actividades físicas que contribuyen para el desarrollo de los jóvenes –– Glosario –– Instrumentos musicales –– Tipos de música –– Películas –– Glosario –– Creaciones humanas –– Síntesis –– Estados mentales/ emocionales/físicos –– Cambios de estado civil –– Frases con muy y mucho –– Glosario –– Importancia de divider –– Felicidad –– Investigación sobre proverbios y refranes –– Resúmen –– Glosario 62 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 62 05/12/2012 15:14:00 1.o BIMESTRE Unidad 1 Mi rutina Unidades Eixos de estudo Leer Lenguaje y léxico Hablar/Escribir 2.o BIMESTRE Unidad 2 El presente Unidad 3 Ayer, antes de ayer, la semana pasada Unidad 4 Fui, estuve, hice –– Mi rutina diária –– ¿Sabes cocinar? ¿Te gusta cocinar? –– Poesía –– ¿Por qué el presente se llama presente? –– En el comienzo fue um botón –– Una comunidad Del siglo XVIII en pleno siglo XXI vive al este de Filadelfia (E.U.) –– Einstein y su teoria –– Freud –– Discurso en el tiempo –– Verbos regulares em el presente de indicativo –– Pronombres reflexivos –– Pronombres interrogativos –– Pronombres relativos –– Interrogación y exclamación –– Verbos irregulares en el presente de indicativo –– Verbos con la diptongación E – IE –– Verbos con la diptongación O – EU –– Verbos con la transformación E – I –– Verbos con las irregularidades consonânticas –– Verbos terminados em uir, ecer, ocer, ucir, ducir, que cambian la c de la raiz para zc, delante de a – o –– Verbos terminados em uir, que cambian la i de la raiz para y, delante de a – e – o –– Pronombres indefinidos –– Pretérito indefinido/pretérito perfecto simples –– Verbos irregulares em el pretérito indefinido (pretéritos fuertes) –– Pretéritos fuertes con u –– Pretéritos fuertes con i –– Verbos irregulares con cambios en la raíz –– Mañana, tarde, noche –– Ayer, anoche, antes de ayer –– Sueño y sueño –– Monedas de los países –– Moda –– Historia sobre hechos de la vida –– Glosario –– Interpretación de sueños –– Nomes de las monedas –– Taller de cuentos –– Glosario Estructura –– Rutina diária –– Cocina –– ¿Cuál es tu rutina? –– Tabulación de encuesta –– Glosario LÍNGUA ESPANHOLA 8.o ANO –– Tiempos verbales –– Música –– Escrita de una historia –– Glosario 63 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 63 05/12/2012 15:14:00 LÍNGUA ESPANHOLA 8.o ANO Unidades Eixos de estudo Leer 3.o BIMESTRE Unidad 5 ¿En estas vacaciones he...? Hablar/Escribir Unidad 7 Hacer la diferencia Unidad 8 Motivación y fuerza de voluntad –– Jamboree –– ¿Sabías que en México está situada la Peninsula de Yucatán? –– Horários en España –– La niña que salvaba estrellas de mar –– El mejor robot –– Adolescentes y inclusión educativa –– En una escuela encuentro... –– Motivarse y mantener la motivación –– Pretérito perfecto compuesto –– Particípio –– Pretérito perfecto – particípios irregulares –– Conjunciones –– Conjuciones coordinantes –– Reglas de eufonia –– Empleo de e em vez de y –– Empleo de u em vez de o –– Los verbos pretérito imperfecto –– Pretérito pluscuamperfecto –– Particípios irregulares –– Todavía y aún –– La siesta –– Horas –– En una escuela encuentro... –– Discusión sobre el texto –– Pesquisa –– Carta –– Glosario –– Balance escolar –– Glosario –– Síntesis –– Investigación –– Glosario Estructura Lenguaje y léxico Unidad 6 ¿Qué has hecho? 4.o BIMESTRE –– Motivación –– Síntesis –– Investigación –– Glosario 64 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 64 05/12/2012 15:14:00 1.o BIMESTRE Unidad 1 Lo bueno de... Unidades Eixos de estudo Unidad 2 En mi cumplea ños voy a ... 2.o BIMESTRE Unidad 3 Lo que será, será Unidad 4 ¿Hasta dónde llegaremos? –– Hábitos de estudio –– Leer activamente –– Diccionario –– Xampucín –– Yo conozco un pibe –– Horóscopo –– Y el futuro de ellos...¿Cuál será? –– Animales em peligro de extinción –– Pronósticos oscuros que hablan de un planeta seriamente enfermo –– Vuelo ligero, vuela con luz –– El futuro está próximo –– Perífrasis de futuro –– Orden de los pronombres en la frase –– Verbos regulares: futuro –– Conjugación de los verbos regulares en tiempo futuro –– Verbos irregulares: futuro –– Falsos amigos Estructura –– Artículo neutro lo –– Verbos irregulares en el presente de indicativo –– Verbos con la diptongación E – IE –– Verbos con la diptongación O – UE –– Verbos con la transformación E – I –– Verbos con irregularidades consonánticas Lenguaje y léxico –– Vocabulario relacionado con estudio –– Horóscopo (signos) –– Animales –– Partes de un avión Hablar/Escribir –– ¿Es bueno estudiar? –– Búsqueda en diccionario –– Glosario –– Horóscopo –– Música y internet –– Glosario –– Extinción –– Debate sobre los cambios climáticos –– Texto sobre el cambio climatico –– Glosario –– Tecnología –– Predecir el futuro –– Glosario Leer LÍNGUA ESPANHOLA 9.o ANO 65 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 65 05/12/2012 15:14:00 LÍNGUA ESPANHOLA 9.o ANO 3.o BIMESTRE Unidad 5 Me gusta... Unidades Eixos de estudo Unidad 6 ¿Como escribimos y hablamos? Lenguaje y léxico Hablar/Escribir Unidad 7 La televisión Unidad 8 La internet: espacio cibernético, vía digital –– Un poco sobre internet –– Partes de la computadora –– El lenguaje en internet: ¿Avance o retroceso? –– Relación de los adolescentes com la TV –– Breve historia de la televisión –– El futuro de la televisión será personal –– La seguridad de los adolescentes en internet –– Verbos pronominales –– Verbo gustar –– Verbo parecer –– Reglas de acentuación –– El acento ortográfico –– El acento diacrítico –– Verbo doler –– Los verbos –– Modo subjuntivo –– Como conjugar en el Modo Subjuntivo: verbos regulares –– Los verbos –– Modo subjuntivo –– Verbos irregulares –– Partes de la computadora –– Expresiones usadas en la internet –– Medios de comunicación –– La programación de La televisión –– En La informática encuentro –– Lenguas –– Investigación –– Glosario –– Conversaciones por internet –– Glosario –– Investigación –– Medios de comunicación –– Síntesis –– Redacción –– Investigación –– Proyecto de programa de televisión –– Internet –– Síntesis –– Investigación –– Proyecto educacional –– Glosario Leer Estructura 4.o BIMESTRE 66 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 66 05/12/2012 15:14:00 Arte atividade fundamentada estritamente no fazer gráfico/ plástico, quase sempre desvinculado do conhecimento histórico/artístico. Concepção Objeto de estudo O ensino da Arte na escola tem a função de apresentar elementos que desafiem ou provoquem A LDB 5692/71 instituiu a educação por meio os estudantes, sensibilizando-os a olhar, investigar, da Arte como atividade obrigatória no currículo experimentar, fazer relações, refletir e, principalescolar, tendo como princípio o desenvolvimento mente, a aprender com prazer e alegria as inúmeras integral do indivíduo, propondo o trabalho com as possibilidades que o conhecimento artístico oportulinguagens artísticas (plástica, musical, cinestésica e niza. Com base nesse conhecimento, é possível que cênica). Essa proposta auxilia o aguçamento da senos alunos realizem produções cujo objeto de estudo sibilidade, da percepção e fruição é a própria arte. do mundo, no desenvolvimento O ensino da Arte não se dá no vazio, é O ensino da Arte não se da imaginação, em um processo necessário inseri-lo em determinado espaço dá no vazio, é necessário semelhante ao da aquisição da lincultural, tempo histórico e condições particuinseri-lo em determinado guagem verbal (falar/ouvir, escrelares que envolvam aspectos sociais, ecoespaço cultural, tempo ver/ler). Assim, desde o início da nômicos, ambientais, etários, culturais etc. histórico e condições década de 1970, os professores Para compreender melhor a concepparticulares que envolvam do ensino da Arte procuram novos ção atual do ensino da Arte, é preciso fazer aspectos sociais, caminhos na reestruturação de uma releitura das tendências pedagógicas seu trabalho educacional. econômicos, ambientais, que vêm influenciando o trabalho educativo Arte não é só expressão, etários, culturais etc. dessa área. Na Tendência Idealista Liberal mas também conhecimento, ou Modelo Social Libertador, as aulas de valorizando a produção artística como uma das Arte se resumiam a cópias e reprodução de modelos vertentes da construção de conhecimentos, em propostos pelo professor, sem liberdade de criação. que informações culturais e históricas precisam Já a Tendência Realista Progressista ou Modelo Social ser ensinadas, bem como a análise de obras. Tal Transformador buscou as destrezas motoras, sugemodo de ensinar Arte reúne as quatro instâncias do rindo, assim, desenvolver uma educação que visa conhecimento: a produção, a crítica, a estética e a libertar as pessoas para criar e abrir espaço para a história da arte. Esse fazer didático passou a intecrítica social, com o objetivo de transformar a sociegrar o currículo escolar, com base na LDB 9394/96, dade. Por muito tempo, a educação artística foi uma “ Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 67 67 05/12/2012 15:14:01 título V, capítulo II, artigo 26, parágrafo 2.º, em que fica clara a obrigatoriedade da Educação Artística nos currículos escolares: “O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. A Arte, assim, passa a fazer parte do currículo escolar comprometida com a formação integral do indivíduo e, principalmente, com a cultura. Busca a formação de um indivíduo culto e crítico que sabe compreender as informações recebidas do meio e transformá-las em proveito próprio, analisando a melhor forma de utilizá-las. Abordagem metodológica O material didático de Arte na Coleção Cidadania tem como fio condutor as Artes Plásticas, relacionada às outras áreas da Arte. Para isso, propiciou-se uma ação pedagógica que deflagra uma rede de relações com a arte em todo o mundo, sem deixar de lado a produção nacional, que é aprofundada por outros percursos e pesquisas nas diferentes linguagens artísticas: artes visuais, música, teatro e dança. Cabe, também, ao professor de Arte situar o fazer artístico dos alunos como fato cultural, histórico e humanizador, no qual as características da Arte podem ser percebidas nos pontos de integração entre o fazer artístico dos alunos e o fazer dos artistas de todos os tempos. Artes visuais A imagem é uma constante no mundo atual. Isso gera a necessidade de uma educação na qual o aluno perceba, leia, interprete, distinga e transforme imagens em sentimentos, sensações, ideias e conhecimentos, posicionando-se criticamente diante da realidade. Usando a imagem como objeto de estudo, possibilita-se um aprofundamento sobre o autor e a época histórico-política em que a imagem foi produzida e uma articulação com os eixos da história da Arte e do fazer artístico. Mostrando obras produzidas em diferentes épocas, proporciona-se uma leitura crítica e estética, que explore a simultaneidade, a coerência e o seu valor social, com objetivo de apreensão da cultura, de dinamização das aulas e de possibilitar ao aluno trabalhar uma capacidade crítica e ampliar sua visão de mundo. A consciência crítica e a compreensão da realidade desenvolvida com compromisso pedagógico visam à real importância do conhecimento artístico, que é formar cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor. Por meio de uma prática pedagógica fundamentada nos saberes da produção artística nacional e mundial, busca-se levar os alunos a conhecer e utilizar elementos da linguagem visual integrando técnicas, procedimentos e informações históricas em trabalhos individuais e em grupo, capacitando-os, assim, a analisar, refletir e construir os próprios conceitos artísticos. 68 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 68 05/12/2012 15:22:27 Música A música faz parte do cotidiano das pessoas. Mas como saber sobre os hábitos musicais dos alunos e como está se formando seu gosto musical? Propõe-se que, na escola, a educação musical também parta do conhecimento e das experiências que o aprendente traz do seu cotidiano. Na Coleção Cidadania, são sugeridas letras de músicas que estão dentro do contexto da unidade. O professor pode desenvolver um trabalho de percepção e utilização de elementos caracterizadores do som (altura, intensidade, duração, timbre e densidade) e propriedades da música (melodia, ritmo e harmonia). Durante as atividades, deve promover momentos em que o aluno possa apreciar, cantar, comentar e debater músicas. Para isso, é preciso criar situações de aprendizagem nas quais ele possa ouvir vários ritmos musicais, assistir a videoclipes e programas específicos de rádio e participar de eventos musicais, concertos, festivais e apresentações regionais. Isso contribuirá para a formação cultural e o gosto musical do adolescente. Teatro e dança A expressão corporal inicia-se com o processo imitativo da infância e amplia-se por meio do processo interpretativo, ou seja, do teatro e da dança. Na Coleção Cidadania, há sugestões de jogos dramáticos, que propiciam o desenvolvimento nos alunos do movimento e da expressão e favorecendo o conhecimento do próprio corpo, que, ao transcender suas limitações, possibilita a representação de outras realidades. Em suas apresentações, o aluno deve participar de toda a elaboração do espetáculo, como roteiro, caracterização dos personagens, cenografia, sonoplastia e iluminação, culminando com a exposição de sua criação e inter-relação com o público. Cabe ao professor promover momentos de apreciação, debate e comentários de produções já existentes, permitindo ao estudante que aprofunde seu conhecimento, reflita e se posicione em relação ao tipo de informação que recebe. Objetivos gerais O ensino da Arte deve organizar-se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam: • experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística; • expressar-se em Arte, usando a percepção, a imaginação, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar seus trabalhos; • experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos em Arte (artes visuais, música, teatro e dança), de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais; • construir uma relação de autoconfiança com a produção artística; 69 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 69 05/12/2012 15:14:02 • identificar, relacionar e compreender a Arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas; • observar as relações entre Arte e realidade; • refletir e apreciar a Arte de modo sensível; • identificar, relacionar e compreender diferentes funções da Arte, do trabalho e produção artística; • identificar, investigar e organizar informações sobre a Arte, reconhecendo e compreendendo a variedade de produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias; • pesquisar e organizar informações sobre a Arte em contato com artistas, obras de Arte, fontes de comunicação e informação. ANOTAÇÕES 70 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 70 05/12/2012 15:14:02 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Artes visuais 1.o BIMESTRE Unidade 1 A arte em diferentes épocas 2.o BIMESTRE Unidade 2 Um único tema, várias interpretações Unidade 3 A Arte Cubista –– A Pré-História –– Pintura rupestre –– A arte de tecer –– Cerâmica, uma arte milenar –– Arquitetura, arte de organizar espaços –– Escultura –– Os Moais –– Pré-História no Brasil –– Estilização de formas: linha de esboço –– Diferentes estilos na representação de um mesmo elemento (estilos de pintura) –– A inspiração da arte cubista –– O movimento artístico cubista –– Cubismo analítico e sintético –– Artistas do movimento cubista: Pablo Picasso e Georges Braque –– Desenho de observação –– Geometrização e decomposição de formas –– Retratos cubistas –– O código das cores: cores quentes e cores frias, personalidade das cores –– Monocromia e policromia –– História da arte –– Linguagem musical: cultura tribal –– Músicas folclóricas: ouvir, –– O cubismo musical: –– Instrumentos musicais Música cantar, representar e ilustrar músicas referentes ao tema –– Representação corporal: dança tribal Dança e teatro –– Festa popular –– Caracterização do personagem, danças típicas, enredo e cartazes –– Folclore: interpretação, dança e música ARTE Organização dos conteúdos curriculares representação de elementos musicais –– O cubismo musical –– Jogos dramáticos e representações teatrais e de dança Unidade 4 Arte, sentimento e emoções –– Maurice Ravel: bolero –– Jogos dramáticos representando a personalidade das cores 71 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 71 05/12/2012 15:14:02 ARTE 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Artes visuais Música 3.o BIMESTRE Unidade 5 Música de ontem, hoje e sempre Unidade 6 Outros ritmos brasileiros 4.o BIMESTRE Unidade 7 Arte pré-colombiana Unidade 8 Arte figurativa ou abstrata –– Representação plástica de gêneros musicais e instrumentos de forma caricata –– Expressões fisionômicas –– Representação plástica de gêneros musicais –– Origem da arte pré-colombiana: a arte dos Incas, dos Maias e dos Astecas –– A arte Inca na atualidade: o enigma de Nazca –– Composições bidimensional pré-colombiana e tridimensional –– A arte figurativa de Diego Rivera –– A arte abstrata de Joan Miró –– A transformação do figurativo em abstrato –– Diferenciação da arte figurativa e da arte abstrata –– Composições bidimensional e tridimensional –– Gêneros musicais: música religiosa ou sacra, erudita, popular, folclórica e instrumental –– A música brasileira –– Instrumentos e suas classificações: choro e samba –– Ritmos do nordeste: forró e axé –– A música popular brasileira pós 1960: bossa nova, tropicalismo, o início do rock no Brasil, jovem guarda, música sertaneja, música caipira x sertaneja e ritmos atuais (rap e funk) –– Gênero musical dos povos pré-colombianos –– Manifestações culturais dos povos pré-colombianos –– Gênero musical mexicano –– Danças e ritmos –– Passos de dança ligados a músicas regionais –– Jogos de expressões faciais –– Desenvolvimento artístico e cultural dos Incas: danças e festas –– As manifestações culturais: danças e festas populares –– Costumes mexicanos, que atravessaram o tempo e chegaram até nossos dias Dança e teatro 72 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 72 05/12/2012 15:14:02 Unidades Eixos de estudo Artes visuais 1.o BIMESTRE Unidade 1 A arte egípcia, patrimônio cultural da humanidade –– A arte egípcia: Lei da Frontalidade, hieróglifos e arquitetura: as pirâmides, sólidos tridimensionais e a Esfinge Música Dança e teatro –– Jogos dramáticos: habilidades corporais, cenário, fantoche, escrita e representação do texto. –– A Lei da Frontalidade Unidade 2 O papel na produção artística ARTE 7.o ANO 2.o BIMESTRE Unidade 3 Produção artística na renascença Unidade 4 Diversidade de estilo da arte renascentista –– O papiro –– Os escribas –– Origem do papel –– Origami –– Transparências e sobreposições: Arthur Luiz Piza, Relevos com papel Henri Matisse, Fovismo –– Artistas fovistas: Raoul Duffi e Cláudio Castelo Filho –– A arte renascentista: técnica do sfumato, Leonardo da Vinci, Michelângelo e Rafael Sanzio –– Leitura e interpretação das obras de arte renascentistas –– Estudo da vida e obra dos principais artistas da Renascença –– A arte renascentista: Botticelli (publicidade e propaganda), Bruegel e Giuseppe Arcimboldo –– O Renascimento; estilo e características: natureza-morta –– As possibilidades sonoras do papel: sons baixos e altos –– A música na renascença –– Estilos musicais renascentistas: melodia, ritmo e harmonia –– Construção cênica da música, da dança e do teatro –– Construção cênica da música, da dança e do teatro –– A cultura renascentista em cenas teatrais –– As manifestações simbólicas da dança e seus estilos na renascença 73 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 73 05/12/2012 15:14:02 ARTE 7.o ANO 3.o BIMESTRE Unidade 5 Arte romana Unidades Eixos de estudo Artes visuais –– A história de Roma – Lenda –– Arte romana –– Arquitetura (construção com sucata) –– Escultura (modelagem) –– Pintura (linha de esboço, afresco) –– As Sete Maravilhas do Mundo Antigo Música –– Teatro sobre a fundação de Roma Dança e teatro 4.o BIMESTRE Unidade 6 Circo: uma arte muito antiga! Unidade 7 A alegria, a imaginação e o brincar na arte Unidade 8 Estilos diferentes –– A origem do circo –– O espetáculo vai onde o povo está –– O circo nas obras de arte: Henri de Toulouse Lautrec (impressionismo), Candido Portinari (modernismo), George Seurat (pontilhismo) e Fernand Léger (modernismo) –– Os brinquedos e as brincadeiras nas obras de arte: origami, mosaico (Antonio Gaudí e os mosaicos), vitral, móbile (Calder) –– Os estilos na arte –– Comparando obras e estilos –– A arte de Vincent van Gogh –– Elementos da linguagem visual: ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz –– Autorretrato –– Releitura de obra de arte –– Músicas relacionadas ao universo do circo –– Músicas que apresentam brincadeiras infantis –– A música circense –– Diferentes estilos musicais –– Performances de personagens circenses –– Dramatização de cenas circenses –– Criação e interpretação de números inspirados na arte circense –– Cenário e figurino –– Teatro com fantoche de dedo –– Apresentações circenses –– Jogos dramáticos e de mímicas sobre brincadeiras infantis –– O espaço cênico na obra de arte 74 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 74 05/12/2012 15:14:03 Unidades Eixos de estudo Artes visuais Música 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE Unidade 1 Gregos: cultura e arte Unidade 2 Teatro na Grécia Unidade 3 Máscaras do nosso tempo Unidade 4 Retratos de ontem, hoje e sempre –– Arte grega: cerâmica –– Arte de esculpir –– Arte na arquitetura: colunas gregas, alto-relevo e baixo-relevo –– Linguagem visual: ponto, linha, formas geométricas, volume, simetria, equilíbrio, movimento, proporção –– Origem do teatro –– Primeiros teatros –– Gêneros teatrais: tragédia, comédia e sátira –– Produção de peça teatral: roteiro teatral, atores, cenário, cartaz e programa teatral –– Enigma das máscaras –– Histórias em quadrinhos –– Recursos gráficos –– As máscaras nas diferentes culturas –– Diversidade cultural na arte brasileira –– A influência da cultura africana na arte brasileira –– Produções de máscaras e suas histórias –– Máscara e sua função social nas diferentes culturas –– Retratos –– Autorretrato –– Retratistas: Modigliani, Magritte e Albrecht Dürer –– Comunicação visual: caricatura, cartum e charge –– Análise histórica do homem e a sua realidade sociocultural –– O som: timbre, altura, duração e intensidade –– Música: melodia, ritmo e harmonia –– Sonoplastia teatral –– Gêneros musicais aplicados a peças teatrais –– O som e a música que acompanham a charge em sua apresentação em canais de comunicação visual –– Jogos dramáticos e habilidades corporais –– Artes cênicas e dança –– Cena teatral –– Linguagem teatral como textos dramáticos –– Gêneros teatrais –– A importância da dança acompanhando peças teatrais –– Jogos dramáticos e habilidades corporais –– Dança Grega –– A máscara no teatro e sua função –– Atividades teatrais –– Jogos dramáticos representação das expressões fisionômicas Dança e teatro ARTE 8.o ANO 75 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 75 05/12/2012 15:14:03 ARTE 8.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Unidade 5 Impressionismo: movimento artístico que marcou a Europa Unidade 6 A dança moderna Unidade 7 Pós-impressionismo Artes visuais –– O impressionismo –– Pintura impressionista –– Cor, luminosidade, cores puras que se misturam na tela, ausência de contornos etc. –– Artistas impressionistas: Claude Monet, Alfred Sisley, Jacob Camille Pissarro e Berthe Morisot –– Representação de cenas atuais, seguindo o impressionismo –– Dança: Edgar Degas e Auguste Renoir –– Escultura: Auguste Rodin –– Arquitetura: Gustave Eiffel –– A influência do impressionismo na escultura e modelagem –– Arte pós-impressionista: pontilhismo, arte cromática, arte decorativa, arte expressiva e arte naïf –– Tendências artísticas do pós-impressionismo nas cores e linhas e a expressão no desenho, cartaz –– Músicas e compositores –– Ritmos musicais que surgiram –– A música da virada do século na época do impressionismo –– Acontecimentos musicais da época e seus principais precursores –– Relações entre palavra e sonoridade: palavra e ação –– Dança: Isadora Duncan –– A evolução do balé na concepção de Isadora Duncan –– Os espetáculos de dança e teatro apresentados na mudança do século e seus principais precursores Música contemporâneos ao impressionismo –– Teatro e dança Dança e teatro Unidade 8 Movimentos artísticos de vanguarda do século XX –– Arte moderna: Gustav Klimt –– Expressionismo: Eduard Munch, Cândido Portinari e Jackson Pollock –– Dadaísmo: Marcel Duchamp –– Futurismo 76 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 76 05/12/2012 15:14:03 Unidades Eixos de estudo Artes visuais 1.o BIMESTRE Dança e teatro 2.o BIMESTRE Unidade 1 Arte do século XX Unidade 2 Movimento surrealista –– Abstracionismo: Escola de Bauhaus, Kandinsky, Neoplacitismo de Mondrian e Originalidade de Paul Klee –– Elementos caracterizadores da linguagem visual –– Surrealismo no século XX Salvador Dali –– Ilusionismo de Magritte Chagall –– Elementos caracterizadores da linguagem visual: ponto, linhas, formas, texturas, cores, plano, volume, proporção, equilíbrio, movimento, luz, ritmo –– Ilusão de ótica: movimento ou ilusão de ótica –– Op Art: Victor Vasarely e Jesús Rafael Soto –– Op Art no Brasil: Israel Pedrosa, Ivan Ferreira Serpa e Ubi Bava –– Elementos caracterizadores da linguagem visual: linhas, formas, texturas, cores, planos, volume (características da Op Art: ritmo, contrastes, ilusão ótica, movimento e harmonia) –– Artista das ilusões –– Mosaicos de Escher –– Arte tridimensional –– Caleidociclos (Escultura e instalação, estudo e confecção de caleidoscópios, as formas e os sólidos geométricos na composição) –– Litografia –– Músicas relacionadas ao Surrealismo –– Movimentos que criam efeitos sonoros da música eletrônica –– Veja orientações didáticas na página 3 do livro do professor –– Ritmos sonoros com alternância e repetição –– Veja orientações didáticas na página 3 do livro do professor –– Movimentos que causam efeitos óticos –– Veja orientações didáticas na página 3 do livro do professor –– Uso da alternância e repetição em movimentos corporais –– Veja orientações didáticas na página 3 do livro do professor Música –– Jogos dramáticos e habilidades corporais –– Elementos caracterizadores das artes cênicas e da dança –– Veja orientações didáticas na páginas 3 do livro do professor ARTE 9.o ANO Unidade 3 Arte óptica Unidade 4 Escher, o mago da ilusão de óptica 77 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 77 05/12/2012 15:14:03 ARTE 9.o ANO 3.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Artes visuais Música Dança e teatro Unidade 5 Múltiplos na arte Unidade 6 Pop Art – a crítica consumista 4.o BIMESTRE Unidade 7 Arte do grafite Unidade 8 Imagem na comunicaçâo –– O que são múltiplas? –– Arte múltipla: gravura, xilogravura, gravura em metal, litogravura, serigrafia, processo de produção da gravura e monotipia –– Diversidade da arte múltipla: instalação –– Elementos caracterizadores da linguagem visual: ponto, linha, formas, tamanho, textura, cores, plano, volume, proporção, equilíbrio, movimento, luz, ritmo, figura e fundo –– História da Pop Art –– Artistas da Pop Art: Andy Warhol, Roy Lichtenstein e David Hockney –– Uso de elementos do cotidiano, de consumo, para compor obras de arte –– Apropriação da imagem de ídolos da atualidade –– Grafite na História –– Grafite no contexto social e Grafite como arte –– Grafiteiros: Jean-Michel Basquiat Keith Haring (A tela ou a obra diretamente sobre a parede, espaços expositivos e modos de provocar diálogos com o público) –– Coleção de imagens: A imagem invade o mundo Imagem e comunicação Publicidade e propaganda –– Identificação de ritmos musicais adequados às instalações –– Veja orientações didáticas na página 4 do livro do professor –– Criação e interpretação de jingles, trilhas sonoras, arranjos, músicas referentes aos movimentos musicais dos anos 1950 e 1960 –– Ídolos e gêneros musicais da época e sua influência na música atual –– Rap, a música que acompanha o movimento Hip-Hop e o grafite –– A linguagem da música eletroeletrônica –– Música produzida pelos DJs –– Veja orientações didáticas na página 3 do livro do professor –– Criação e interpretação de jingles, trilhas sonoras e arranjos musicais –– A interferência na instalação observando sensações e movimentos corporais –– Veja orientações didáticas na página 4 do livro do professor –– Interpretação por meio de expressão corporal e mímicas dos ídolos da década de 1950 e 1960 –– Veja orientações didáticas na página 6 do livro do professor –– Break, a dança que acompanha o movimento Hip-Hop –– Dança contemporânea: corpo vital –– Ciberdança –– Veja orientações didáticas na página 3 do livro do professor –– Postura e expressão corporal na interpretação e apresentação da propaganda –– Modos de expor, recepção e discurso teatral, a recepção na dança, recepção e discurso musical 78 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 78 05/12/2012 15:14:03 Matemática Matemática é considerá-la como a ciência das relações, que busca construir significados por meio de contextualizações e aplicações das suas propriedades, relações e operações. Concepção Vivemos em uma sociedade pautada pela informação e pelo conhecimento. Sua utilização no mundo Objeto de estudo do trabalho e nas relações sociais é imprescindível para que o ser humano possa se considerar um cidaO ensino da Matemática não pode estar fora dão inserido no meio social em que vive. A Matemática dos cenários histórico, social e científico. Ele deve ser como parte dessa estrutura tem papel fundamental na contextualizado e percebido pelo aluno em situações formação do cidadão. do cotidiano, que, por sua vez, devem ser ampliadas, Historicamente, sabemos registradas, abstraídas e trabalhadas, que o conhecimento matemáO ensino da Matemática não proporcionando o significado dos tico nasceu da necessidade que pode estar fora do contexto símbolos, registros, procedimentos e o ser humano teve para controlar raciocínios. histórico, social e científico. seus pertences, comparar granEle deve ser contextualizado Dessa forma, podemos entender ser posdezas, medir e ocupar melhor o e percebido pelo aluno em sível buscar na História da Matemática espaço em que vivia. Enfim, a situações do cotidiano. apoio para atingir, com os alunos, objetivos Matemática foi sendo construpedagógicos que os levem a perceber, por ída diante das necessidades da exemplo: (1) a Matemática como uma criação humana; (2) vida em sociedade. as razões pelas quais as pessoas fazem Matemática; (3) as O saber matemático foi se desenvolvendo em necessidades práticas, sociais, econômicas e físicas que um processo contínuo e cumulativo, com acertos e servem de estímulo ao desenvolvimento de ideias matemáerros, avanços e recuos, formando, assim, um corpo ticas; (4) as conexões existentes entre Matemática e Filosode saberes com características próprias, estruturadas fia, Matemática e Religião; Matemática e Lógica, etc.; (5) a e formalizadas, adquirindo rigor na linguagem, raciocícuriosidade estritamente intelectual que pode levar à genenios, abstrações e registros. ralização e extensão de ideias e teorias; (6) as percepções Tais características tiveram sua influência no que os matemáticos têm do próprio objeto da Matemática, processo de ensino-aprendizagem escolar, que conas quais mudam e se desenvolvem ao longo do tempo; (7) siderava a matemática um corpo de conhecimentos a natureza de uma estrutura, de uma axiomatização e de rigorosamente hierárquico e fechado em si mesmo. uma prova. (MIGUEL; MIORIM, 2004, p. 53). No entanto, nos dias atuais, a tendência no ensino da “ 79 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 79 05/12/2012 15:14:04 Nessa concepção, o ensino da Matemática deve favorecer o pensar e o atuar, construindo raciocínios, habilidades, valores e atitudes diante das diversas situações que a vida apresenta, ampliando a visão de mundo e a flexibilidade do aprender a aprender. Portanto, o ensino-aprendizagem da Matemática deve abrir possibilidades e oferecer reflexões e raciocínios, proporcionando espaços para o intercâmbio entre as disciplinas, com o objetivo de ampliar e compreender sempre mais as relações do ser humano com ele próprio, com os outros seres humanos e com o meio em que está inserido, participando consciente e criticamente da construção da sua própria história, assim como da sociedade da qual faz parte. Abordagem metodológica Para conhecer, entender, trabalhar, construir ou criar Matemática, os alunos precisam estar envolvidos com ideias, símbolos, conceitos, modelos e representações, participando individual e coletivamente da construção e incorporação do conhecimento. Os diferentes contextos e situações que o aluno enfrenta no cotidiano fazem com que ele desenvolva a capacidade, por meio da prática, de lidar com questões matemáticas, permitindo-lhe reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, fazer previsões e tomar determinadas decisões. Se a escola, partindo desses pressupostos, ampliar essas competências, se não subestimar o potencial matemático do aluno, ele apresentará melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem. Segundo Corrêa (citado em SBEM, 2001, p. 39), [...] quando se tem em vista um aprendizado mais crítico e significativo da matemática, mais importante do que as estratégias e/ou atividades programadas é o ambiente criado: de interesse, participação, troca, descoberta, criatividade, dúvidas, interrogações, pesquisa, crença [...] e, sobretudo, de muita emoção e afetividade. Nesse sentido, o professor cumpre papel fundamental, à medida que cria um ambiente propício à aprendizagem e auxilia o aluno a desenvolver sua capacidade de estabelecer relações, lidar com grandezas, abstrair, analisar, tomar decisões, calcular, encaminhar raciocínios e procedimentos lógicos e reelaborar suas experiências. Com base nessas considerações, apresenta-se no material didático e na orientação ao professor uma abordagem dos conteúdos matemáticos para a prática educativa que tende a uma diminuição na ênfase de processos mecânicos, dando maior espaço para as situações que envolvem problematização, observação, interpretação, compreensão, análise, comparação, troca de ideias e registros. Isso é feito por meio de textos, atividades de leitura, resoluções de problemas, construções de ideias e raciocínios, exposições, imagens e fotos, assim como pelo confronto de ideias e opiniões presentes na diversidade de estimativa, procedimentos de cálculos, observações, registros e raciocínios. 80 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 80 05/12/2012 15:14:04 De acordo com os PCNs (1998), os conteúdos historicamente construídos e sistematizados estão organizados, para efeitos didáticos, em quatro grandes blocos – números e operações, grandezas e medidas, espaço e forma e tratamento da informação –, os quais estão contemplados em todos os volumes do material didático. Números e operações O conhecimento numérico é desenvolvido com base nas experiências que o aluno tem, em um processo de construção e apropriação, destacando o significado de cada ideia, registro ou símbolo matemático. Isso ocorre também no desenvolvimento das operações e do pensamento algébrico. O trabalho se concentra na compreensão dos diferentes significados de ideias, operações e registros e nas relações existentes entre elas, bem como na compreensão, por meio da análise, da reflexão e da troca de ideias dos diferentes cálculos, sejam eles mentais, aproximados (estimativas) ou exatos. Espaço e forma O conhecimento geométrico surgiu de procedimentos empíricos, por isso está repleto de ações que levam os alunos a perceber, construir, representar e conceber, o que o torna valioso instrumento entre a linguagem do cotidiano e o formalismo matemático. Assim, o estudo do espaço geométrico e das formas parte do que é percebido para chegar ao que é concebido, isto é, realiza-se por meio da percepção das formas geométricas básicas e de suas características, desenvolvendo, assim, um tipo especial de pensamento que permite ao aluno compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. O estudo da Geometria favorece o trabalho com situações-problema, das quais os alunos, normalmente, gostam e pelas quais se interessam naturalmente. A Geometria contribui também para o estudo e a compreensão de números, medidas e tratamento da informação, pois estimula o aluno a observar, perceber semelhanças e diferenças e identificar regularidades e representações simbólicas, entre outras habilidades. Grandezas e medidas O conhecimento dos conteúdos relacionados a grandezas e medidas se dá com certa facilidade em razão de sua forte relevância social, de seu caráter prático e utilitário e da possibilidade de variadas conexões com outras áreas dos saberes. As medidas estão presentes nas mais diversas situações e atividades exercidas na sociedade. Desse modo, desempenham papel importante nas experiências e nas aprendizagens escolares, pois mostram claramente ao aluno a utilidade do conhecimento matemático no cotidiano. Tratamento da informação Vivemos na era da informação e da comunicação. Por isso, as informações estatísticas e as maneiras de apresentá-las à sociedade ocupam lugar importante em nossa realidade social. Em jornais, revistas, fôlderes, panfletos, televisão, internet é comum serem veiculadas informações matemáticas que, muitas vezes, utilizam-se de tabelas e 81 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 81 05/12/2012 15:14:04 gráficos, os quais, assim, passam a fazer parte do cotidiano das pessoas. Isso demonstra a importância de estudar o processo de obtenção e de análise de dados estatísticos, bem como de prever e tirar conclusões sobre um fenômeno em estudo. Trabalhar com o aluno conceitos e aplicações básicas de informações matemáticas que aparecem na mídia favorece a interpretação, a leitura e a análise dessas informações, que são utilizadas nos diferentes setores da sociedade, contribuindo, assim, para a formação do aluno cidadão. Diante da relevância social do tratamento da informação, é necessário que o aluno construa procedimentos para coletar, organizar e comunicar dados utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em seu dia a dia. Objetivos gerais O ensino de Matemática deve organizar-se de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam: • perceber a Matemática como uma produção humana e o conhecimento matemático como um modo de explicar a realidade por meio de ideias, procedimentos, linguagem própria, regras e símbolos capazes de estabelecer relações entre as pessoas e a natureza e entre as pessoas e a sociedade; • identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter do jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas; • fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático: aritmético, geométrico, métrico e algébrico; • resolver situações-problema, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como intuição, indução, dedução, analogia e estimativa e utilizar conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis; • comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e escrita e estabelecendo sua relação com as diferentes representações matemáticas; • desenvolver, gradativamente, o raciocínio lógico e a criatividade. 82 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 82 05/12/2012 15:14:05 MATEMÁTICA Organização dos conteúdos curriculares 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma 1.o BIMESTRE Unidade 1 Formas e quantidades utilizadas pelas pessoas 2.o BIMESTRE Unidade 2 Formas, operações e seus significados Unidade 3 No mundo das formas e das sequências Unidade 4 Nem tudo é inteiro –– Registros numéricos de alguns povos da Antiguidade –– Sistema de numeração decimal –– Números naturais –– As quatro operações: adição, subtração, multiplicação e divisão –– Operação inversa –– As propriedades das operações –– Estimativas –– Cálculo mental –– Relações numéricas e sequências: múltiplos e divisores –– Critérios de divisibilidade: números primos, compostos e mínimo múltiplo comum –– Um novo conjunto numérico: frações e comparando frações –– Fração própria e imprópria –– Observando as formas: formas geométricas regulares e irregulares –– Formas construídas pelas pessoas –– Formas geométricas espaciais: tridimensionalidade (sólidos geométricos , poliedros, corpos redondos) –– Formas planas e espaciais –– Obtendo figuras planas por meio das espaciais –– Polígonos e não polígonos –– Figuras planas: (polígonos e não polígonos) –– elementos de um polígono –– identificação de um polígono –– identificação dos principais polígonos Grandezas e medidas Tratamento da informação –– Medidas: o uso de unidades de medidas no cotidiano –– Diferentes medidas usadas no cotidiano –– Medidas e ângulo: ângulos e tipos de ângulos; identificação; classificação; instrumentos de medida e medição de ângulo –– Medidas de comprimento –– Múltiplos e submúltiplos do metro –– Conversão de unidades –– Perímetro –– Registros numéricos usados na sociedade atual –– O uso da calculadora –– Sequências, padrões e regularidades em contextos sociais e o uso da tecnologia (calculadora) –– Gráfico de barras 83 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 83 05/12/2012 15:14:05 MATEMÁTICA 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação 3.o BIMESTRE Unidade 5 Os diferentes contextos e suas representações Unidade 6 Soluções simples para uma sociedade em desenvolvimento 4.o BIMESTRE Unidade 7 Formas, medidas e operações: atribuindo significados! Unidade 8 A necessidade de diferentes representações –– Operações com frações: adição e subtração, multiplicação e divisão (Inversa de uma fração) –– Números decimais: comparação de números decimais –– Operações com números decimais: adição, subtração, multiplicação de números decimais e divisão de números decimais –– Potenciação –– Radiciação –– Triângulos: polígonos especiais –– Rigidez dos triângulos –– Tipos de triângulo –– Quadriláteros: retas paralelas e perpendiculares, classificação dos quadriláteros em trapézios e paralelogramos, paralelogramos em retângulos, quadrados e losangos –– A simetria na natureza –– Mosaico de figuras planas –– Simetria nas produções humanas –– Medidas de tempo: escrita de medidas de tempo –– Medidas de massa: unidades de medida de massa, múltiplos e submúltiplos do grama –– Medidas de superfície –– Medidas de volume e capacidade –– Principais unidades de medidas –– Porcentagem e gráfico de setores –– Porcentagem e dinheiro –– Gráficos: gráfico de barras, gráfico de segmento de reta e pictograma 84 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 84 05/12/2012 15:14:05 Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação 1.o BIMESTRE Unidade 1 Números nossos de todos os dias! Unidade 2 Relações matemáticas: significados e aplicações 2.o BIMESTRE Unidade 3 Contextualização de quantidades e grandezas Unidade 4 Diferentes formas de relacionar quantidades e grandezas –– Conjunto dos números naturais, suas operações e problematizações: uso de números naturais, números positivos e negativos, –– Números inteiros: representação geométrica dos números inteiros –– Operações com números inteiros: adição e subtração, multiplicação e divisão –– Os números racionais relativos e simétricos –– Comparação: adição e subtração de números racionais –– Cálculo mental, números simétricos –– Multiplicação e divisão de números racionais –– Potenciação e radiciação –– Estimativa –– Cálculo mental –– Os números inteiros e a reta numérica –– A reta numérica e os números simétricos –– Linhas retas e curvas: retas paralelas, concorrentes e perpendiculares –– Simetria (axial) –– Diferentes vistas de um objeto –– Representações planas de um sólido geométrico –– Medidas de temperatura –– As medidas e os números –– As diferentes maneiras de medir –– Medidas de ângulo: mudança de –– Unidades de medida, instrumentos, comparação de temperaturas –– A linguagem do comércio: crédito e débito negativos: medidas não negativas –– Possibilidades: raciocínio multiplicativo MATEMÁTICA 7.o ANO tempo: unidades, instrumentos e operações –– Recursos tecnológicos –– Potências e calculadoras: o uso da calculadora na resolução de problemas direção, medição de ângulo, o transferidor e divisão de ângulo ao meio: bissetriz –– Média aritmética: média ponderada e arredondamento 85 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 85 05/12/2012 15:14:05 MATEMÁTICA 7.o ANO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE Unidade 5 Que tal dar um giro? Unidade 6 O “X” da questão –– Unidades de medidas de ângulos (adição, subtração, multiplicação e divisão) –– Equações do 1.º grau: uso de letras –– Linguagem algébrica: Igualdades –– Operações inversas –– Resolução de equações do 1.º grau –– Inequações do 1.º grau: desigualdades (resoluções de inequações) –– Proporcionalidade: razão –– Razões especiais: proporção e regra de três simples –– Porcentagem –– Juros simples –– Ângulos e arte: ângulos de 90° e 45°, ângulos na arte e ângulos nos mosaicos –– O uso de ângulos nas construções –– O uso de ângulos em mosaicos –– Localização –– Pares ordenados e planos cartesianos –– Polígonos –– Triângulos –– Quadriláteros –– Soma dos ângulos internos de triângulos e quadriláteros –– Soma dos ângulos internos de um triângulo –– Soma dos ângulos internos de um quadrilátero –– Círculos e circunferências –– Planta baixa e escala Grandezas e medidas –– Ângulos consecutivos e adjacentes –– Ângulos complementares –– Ângulos suplementares –– Ângulos opostos pelo vértice –– Medidas de superfície –– Área de triângulos e quadriláteros –– Medidas de valor: unidades, moedas, cédulas e relação dólar X real Tratamento da informação –– O uso de ângulos no tratamento da informação –– Gráfico de setores –– Tabelas e gráficos Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma Unidade 7 As diferentes relações matemáticas Unidade 8 Na sociedade da informação –– Porcentagem, juros e calculadora 86 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 86 05/12/2012 15:14:05 Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma 1.o BIMESTRE Unidade 1 Os campos numéricos Unidade 2 Relações de quantidades, formas, medidas e seus significados Unidade 3 A busca do equilíbrio matemático Unidade 4 No mundo de generalizações, ângulos e médias –– Revendo e ampliando os conjuntos numéricos: números naturais, inteiros e racionais –– Dízima periódica: números irracionais e reais –– Potenciação e notação científica: propriedades das potências; potência de base negativa; de expoente negativo e uma potência especial –– Notação científica –– Ampliando o estudo dos radicais: quadrados perfeitos –– Equações do 1.º grau com duas incógnitas –– Sistemas de equações do 1.º grau –– A linguagem algébrica: variáveis, expressões algébricas, monômios e polinômios –– Representação dos conjuntos numéricos em retas numéricas –– Formas redondas: dos sólidos à circunferência –– Circunferência –– Vistas e cortes de figuras espaciais: vistas de um objeto, corte e seção –– Simetria –– Representações geométricas de linguagens algébricas –– Álgebra e padrões geométricos –– π um número irracional famoso –– Área e volume –– Ângulos: condição de existência de um triângulo –– Soma dos ângulos internos de um triângulo: ângulos de um triângulo isósceles, ângulos de um triângulo equilátero e soma dos ângulos internos de um polígono convexo –– Propriedades importantes dos ângulos: duas retas cortadas por uma transversal –– Retas paralelas cortadas por uma transversal: ângulos correspondentes, ângulos congruentes, ângulos alternos internos e externos, pares de ângulos suplementares e demonstração da soma dos ângulos internos de um triângulo –– Os números na sociedade –– A matemática em situações e contextos sociais –– O uso da calculadora –– Gráfico de sistemas de equações –– Medidas de tendência central: média, moda e mediana Grandezas e medidas Tratamento da informação 2.o BIMESTRE MATEMÁTICA 8.o ANO 87 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 87 05/12/2012 15:14:06 MATEMÁTICA 8.o ANO Unidades Eixos de estudo Números e operações Espaço e forma 3.o BIMESTRE Unidade 5 Representações e cálculos algébricos Unidade 6 Problematizações e resultados notáveis Unidade 7 Do pensamento algébrico e geométrico para as representações e resoluções –– Cálculos algébricos: operando com monômios e com polinômios –– Produtos notáveis: quadrado da soma pela diferença de dois termos e mais um produto notável –– Fatorando –– Ampliação das representações e cálculos algébricos: máximo divisor comum (m.d.c.), frações algébricas e simplificação de frações algébricas –– Raciocínios proporcionais –– Procurando o endereço certo: localização –– Consultando guias e mapas: plano cartesiano –– Construções geométricas dos produtos notáveis –– Quadriláteros, diagonais –– Círculos, circunferências e arte: matemática e arte –– Polígonos regulares: polígonos regulares inscritos e circunscritos e construção de polígonos regulares –– Estimativas e cálculos sobre distâncias e localizações –– Medidas de valor: cheque, cartão de crédito e de débito –– Circunferência e círculo –– Arco, ângulo central e ângulo inscrito –– Comprimento da circunferência –– Comprimento do arco da circunferência –– Posições relativas de duas circunferências –– Escalas e seus usos –– Estatística –– Porcentagem –– Gráficos de setores –– Gráficos de segmentos de reta Grandezas e medidas Tratamento da informação 4.o BIMESTRE Unidade 8 Proporcionalidade, grandezas e formas: ideias matemáticas essenciais! 88 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 88 05/12/2012 15:14:06 Unidades Eixos de estudo Números e operações 1.o BIMESTRE Unidade 1 Números, formas e medidas: relações de interdependência Unidade 2 Radicais, volume, simetria e sequências: ideias matemáticas significativas 2.o BIMESTRE Unidade 3 O “X” do problema –– Equações do 2.º grau: forma geral, problematizações, equações completas e incompletas, resoluções –– Soma e produto das raízes Tratamento da informação Unidade 4 Relações de igualdade, escalas e informações estatísticas –– Números naturais, inteiros, racionais e irracionais –– Números reais –– Potenciação, radiciação e suas operações: potenciação e suas propriedades, radiciação e suas propriedades, simplificação de radicais e racionalização de denominadores –– Arquitetura e formas circulares: linhas sinuosas da arquitetura, arte e formas circulares –– Simetria rotacional –– Congruência: perfeitos na sobreposição, congruência de polígonos e congruência de triângulos –– Semelhança (ampliação e redução): semelhança de triângulos, casos de semelhança de triângulos e Teorema de Tales –– Área do círculo e setores circulares: comprimento da circunferência e área do círculo, área da superfície de um cilindro e área de setores circulares –– Problematizações –– Volume do cilindro –– Ampliação e redução de figuras –– Instrumentos tecnológicos –– Sequências e regularidades Espaço e forma Grandezas e medidas MATEMÁTICA 9.o ANO –– Estatística: amostra, população –– Estatística –– Organização de dados estatísticos 89 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 89 05/12/2012 15:14:06 MATEMÁTICA 9.o ANO Unidades Eixos de estudo 3.o BIMESTRE Unidade 5 Leitura de mundo a partir de questões matemáticas Grandezas e medidas Tratamento da informação Unidade 7 Finanças e a matemática do comércio –– Proporcionalidade: problemas do cotidiano, grandezas diretamente e inversamente proporcionais e regra de três composta –– Noções de trigonometria: como medir distâncias inacessíveis, razões trigonométricas e ângulos de 30°, 45° e 60° –– Relações métricas no triângulo retângulo: o triângulo 3, 4, 5 (uma terna egípcia), elementos do triângulo, propriedades interessantes do triângulo retângulo e o Teorema de Pitágoras –– De volta ao redondo: do espaço para o plano, do plano para o contorno, comprimento da circunferência e área do círculo –– Segmentos e retas em uma circunferência –– Relações métricas na circunferência –– Relações métricas no triângulo retângulo –– O famoso Teorema de Pitágoras –– A trigonometria e o cálculo de áreas –– Ampliando as relações financeiras e monetárias –– Instrumentos e formas de pagamento –– Probabilidade –– Lendo, analisando e interpretando pesquisas estatísticas –– Porcentagens –– Juros simples e composto Números e operações Espaço e forma Unidade 6 Do pensamento trigonométrico e estatístico às relações e representações 4.o BIMESTRE –– Finanças: relações financeiras –– A matemática do comércio –– Cálculos de desconto Unidade 8 Variações de grandezas e medidas –– Ideia de funções: representações de relações e funções do 1º grau –– Variáveis dependentes e independentes –– Função quadrática: parábola e características das funções quadráticas –– Concavidade da função –– Raízes de uma função quadrática –– Gráficos de funções constantes e funções de 1º grau –– Gráficos de funções quadráticas –– Figuras planas e suas áreas 90 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 90 05/12/2012 15:14:06 Ciências Naturais Concepção A disciplina de Ciências estuda as mais variadas situações do dia a dia, convidando o estudante a se posicionar diante de fatos e fenômenos novos, e a repensar fenômenos já observados, por outro prisma: o da ciência. Assim, é proporcionada ao aluno a oportunidade de reflexão e ação, preparando-o para reivindicá-las por amadurecimento próprio, tanto quanto proporcionando a socialização do conhecimento. Objeto de estudo Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, o ensino de Ciências Naturais propõe os conhecimentos em função de sua importância social, de seu significado para os alunos e de sua relevância científico-tecnológica. Para organizar esse estudo, o ensino das Ciências Naturais está dividido em eixos temáticos. No estudo da Terra e do Universo, as propostas focam a orientação no espaço temporal, a consciência dos ritmos de vida, a concepção do Universo, a compreensão de fenômenos distantes no tempo e no espaço, a gravidade e as teorias heliocêntrica e geocêntrica. Em Vida e Ambiente são identificados problemas ambientais, proporcionando o estudo dos seres vivos e da sua relação com os seres humanos e também suas condições de vida. São analisados também Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 91 os fenômenos que ocorrem na biosfera, na atmosfera, na litosfera e na hidrosfera e o estudo de outros níveis da matéria e da vida. No eixo Ser Humano e Saúde, visa-se reafirmar o conceito de cidadania, e todos os tópicos de estudo devem ser relacionados com o ambiente em que o aluno vive. A compreensão do corpo e da saúde humana, as características do organismo humano, as funções vitais e a manutenção do corpo humano são especificadas nesse eixo. Com a Tecnologia e Sociedade, estuda-se a história de algumas invenções, a produção de bens de consumo, o conhecimento e a valorização dos recursos naturais. Abordagem metodológica A Construção Interativa do Conhecimento, no ensino de Ciências Naturais, ocorre por meio da relação feita entre os conteúdos e o cotidiano, da análise de modelos e da valorização da experimentação, visando promover uma abordagem social. A aprendizagem deve possibilitar ao aluno a formação de uma visão de mundo que o permita observar, avaliar situações, tomar decisões, ter atitudes e valores e ser crítico em seu meio social. Cabe à escola promover questionamentos, debates e investigações. Essa interação com a realidade, gerada pelo ensino de Ciências, proporciona o desenvolvimento do raciocínio, da visão crítica, da comunicação, da cooperação e da ação ética. Portanto, fica clara a contribuição 91 05/12/2012 15:14:07 do ensino de Ciências Naturais para a convivência em sociedade e para a formação do cidadão. Socialização do conhecimento Com o intuito de promover uma interação, estimula-se a elaboração de trabalhos em grupo com a participação de todos os alunos. O professor deve dividir a turma em equipes de número variado, propor uma situação-problema e estipular determinado tempo para sua resolução. Até o início do debate, cada aluno tem um tempo para desenvolver sua ideia sobre a questão proposta, argumentando com os colegas, observando e trabalhando com diferentes propostas. Textos como material de apoio No ambiente escolar, os estudantes devem ser incentivados a ler, inicialmente, pequenos artigos de jornais e revistas. Com o passar do tempo, pode-se estimular o mesmo hábito com outros livros de leitura. É interessante sugerir aos alunos que procurem determinadas informações no texto. Os textos da Coleção Cidadania são apresentados com o objetivo de aprofundar determinados assuntos, atualizar informações e mostrar o conhecimento científico como um processo em constante construção. O educador é incentivado a pedir aos alunos que façam a leitura de várias fontes de referência acerca de conteúdos similares. Análise de imagens As imagens são utilizadas para aprofundar um assunto, sugestionando e orientando outras atividades, como pesquisas, leituras de textos e interação com outras disciplinas e assuntos para incentivar a compreensão de determinadas situações apresentadas. Muitas imagens são disponibilizadas para ilustrar situações e provocar questionamentos. Atividades práticas ou experimentais A simulação de determinados fenômenos, em um ambiente controlado, para demonstrar uma situação específica é essencial no estudo de Ciências para que seja maximizado o raciocínio do aluno, motivando-o ao aprendizado do assunto proposto e levando-o à ampliação dos horizontes de possibilidades dentro da ciência natural. Saídas e pesquisas de campo A observação de fenômenos in loco, realizada com saídas da sala de aula para elaboração de trabalhos em campo, envolve os alunos em questões práticas. O professor deve supervisionar essas saídas e orientar e estimular os estudantes a observar e/ou resolver determinado problema. Posteriormente, os alunos poderão mostrar seus pontos de vista e dúvidas de forma oral ou em relatório escrito, individualmente ou em grupo. Utilização de filmes com intuito didático Filmes podem ser usados para ampliar, atualizar ou reforçar informações, motivando a análise de determinado assunto e facilitando a compreensão do processo de educação. 92 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 92 05/12/2012 15:14:07 Objetivos gerais O ensino de Ciências Naturais deve se organizar de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam: • reconhecer o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e mulheres em busca da compreensão do ambiente que nos cerca, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania; • distinguir os diversos elementos encontrados no ambiente, percebendo-os como parte de processos de relações, interações e transformações e reconhecê-los como recursos naturais que têm um ritmo de renovação; • debater suposições e formular perguntas sobre os fenômenos naturais, desenvolvendo estratégias sistemáticas de busca e tratamento das informações; • explicar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais, políticas, ambientais e vice-versa; • aplicar o conhecimento científico no debate e na interpretação de fatos do cotidiano; • interpretar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade de vida; • empregar o vocabulário científico como forma precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico; • aplicar hábitos de saúde e cuidado corporal em relação à vida pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser conservados, preservados e potencializados; • praticar postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização para busca e organização de informações, autonomia e responsabilidade na realização de suas tarefas; • experimentar a atenção para a natureza e a ousadia na busca de novas respostas para desafios; • estruturar a capacidade de interação com o ambiente com a sobrevivência das espécies; • desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia considerando as questões éticas envolvidas; • detectar a interdependência dos seres vivos e dos demais elementos que compõem o ambiente; • estimar a flexibilidade para organizar ideias, reconhecendo e selecionando fatos e dados na elaboração de seus conhecimentos; • julgar a tecnologia como recurso para resolver as necessidades humanas, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao ser humano; • comparar as diversas formas de conhecimento: popular, filosófico, religioso e científico. 93 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 93 05/12/2012 15:14:07 CIÊNCIAS NATURAIS Organização dos conteúdos curriculares 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Vida e ambiente 1.o BIMESTRE Unidade 1 A ciência e o Universo Unidade 2 A diversidade da vida –– Importância da Astronomia para o homem –– Identificação das constelações como guia para atividades econômicas e culturais –– A importância da ecologia para a manutenção do equilíbrio do ambiente –– A relação dos seres vivos entre si e com o meio –– Principais termos relacionados à ecologia –– A fotossíntese e sua importância –– Definição e importância de cadeia alimentar –– Relações ecológicas –– A água nos seres vivos –– O ciclo da água na natureza –– Os diferentes tipos de água presentes na Terra –– Relação entre biodiversidade e qualidade de vida –– Parasitismo e a espécie humana –– Doenças cujo veículo de contaminação é a água Ser humano e saúde 94 2.o BIMESTRE –– Desenvolvimento tecnológico e problemas ambientais Tecnologia e sociedade –– Tecnologias usadas em Astronomia –– Descobertas em face das novas tecnologias usadas no estudo do Universo –– O desenvolvimento dos instrumentos de observação astronômica –– Condições da Terra que permitem a vida Terra e Universo –– Breve histórico da Astronomia, mostrando a origem e evolução dessa ciência, bem como alguns modelos cosmológicos, como o Geocentrismo e o Heliocentrismo –– Explicação científica sobre o Universo e seus astros principais: estrelas, planetas, cometas, asteroides, meteoroides e satélites –– Organização do Sistema Solar, bem como, as principais características de seus astros –– A teoria da origem do Universo mais aceita atualmente Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 94 Unidade 3 A cadeia e a rede alimentar Unidade 4 A água em nosso planeta –– Uso da água na produção de energia –– Tecnologia empregada no tratamento da água –– Os seres vivos e os ambientes terrestres –– Origem da hidrosfera no planeta Terra –– A água no planeta Terra e sua importância –– Composição da água –– Estados físicos da água –– Mudanças de estados físicos da água –– Tipos de água –– Tratamento da água 05/12/2012 15:14:08 Unidades Eixos de estudo 3.o BIMESTRE Unidade 5 Qualidade de vida x água Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade 4.o BIMESTRE Unidade 6 O ar: características e desequilíbrios Unidade 7 A litosfera terrestre –– Uso sustentável da água –– A poluição e a contaminação da água –– A atmosfera e sua importância para a Terra –– Relação entre o ciclo do oxigênio e o ciclo do gás carbônico –– Poluição atmosférica e suas consequências: desequilíbrio do efeito estufa, chuvas ácidas, buraco na camada de ozônio –– Alterações decorrentes das dinâmicas naturais do planeta –– Uso sustentável do solo –– Importância da água para as pessoas –– Água contaminada e doenças relacionadas a ela –– Água poluída e as doenças relacionadas e ela –– Higiene básica –– Cuidados individuais relacionados à água –– Qualidade do ar relacionado à saúde humana –– Ar contaminado e doenças relacionadas a ele –– Ar poluído e doenças relacionadas a ele –– Ser humano versus abalos sísmicos e erupções vulcânicas –– O problema da produção de lixo e a questão da saúde da comunidade –– Uso adequado de tecnologias a serviço da qualidade da água –– Tecnologias mal empregadas: desequilíbrio no ciclo da água e na sua qualidade –– Composição do ar e aplicações pelo ser humano –– Importância da energia eólica –– Tecnologias relacionadas aos abalos sísmicos e às erupções vulcânicas –– Uso de tecnologia adequada relacionada à produtividade do solo –– Propriedades da água –– Previsão do tempo –– As dinâmicas naturais da litosfera, seus abalos sísmicos (terremotos, maremotos) e erupções vulcânicas –– A estrutura da Terra: crosta terrestre, manto e núcleo –– As placas tectônicas e a Teoria da Deriva Continental –– A formação, a origem e os tipos de rochas do planeta Terra –– A origem, a formação e o desenvolvimento dos solos –– Os diferentes tipos de solos: classificação básica –– Cuidados com o solo Vida e ambiente Terra e Universo CIÊNCIAS NATURAIS 6.o ANO Unidade 8 Rochas, solo e subsolo 95 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 95 05/12/2012 15:14:08 CIÊNCIAS NATURAIS 7.o ANO 1.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Terra e Universo Vida e ambiente Unidade 1 A vida na Terra Unidade 2 Vírus e bactérias Unidade 3 Grupo protoctista e grupo fungi Unidade 4 Introdução à botânica –– Os vírus: características e reprodução –– Características das bactérias e das cianobactérias –– Importância das bactérias decompositoras –– Protoctistas: características gerais de protozoários e algas –– Classificação dos protoctistas –– Algas e sua importância para o equilíbrio ambiental –– Fungos: características gerais –– Os grupos de plantas e suas características –– Diversidade das plantas –– As viroses humanas –– Doenças bacterianas que atingem o ser humano –– Vacinas e anticorpos –– Patologias causadas por protozoários –– Patologias causadas por fungos –– O processo da fotossíntese comparado à respiração –– A importância das plantas na alimentação humana –– Biotecnologia usando os vírus –– Utilização de bactérias pelo ser humano –– Uso das algas pelo ser humano –– Uso dos fungos pelo ser humano –– Plantas medicinais e tóxicas –– A Terra e suas características há muitos anos –– Origem da vida na Terra –– Características dos seres vivos –– Origem e evolução da vida –– O processo de seleção natural –– Organização dos seres vivos –– Nomenclatura binominal Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade 2.o BIMESTRE –– Uso da tecnologia no estudo da origem da vida e da célula 96 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 96 05/12/2012 15:14:08 CIÊNCIAS NATURAIS 7.o ANO Unidades Eixos de estudo 3.o BIMESTRE Unidade 5 Animais – invertebrados I 4.o BIMESTRE Unidade 6 Animais – invertebrados II Unidade 7 Animais – vertebrados I –– Definição de animal –– Características gerais dos invertebrados mais simples: Poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos. –– Características gerais dos invertebrados mais complexos –– Anelídeos, moluscos, artrópodes e equinodermos –– Grupos anamniotas: peixes e anfíbios (caracterização biológica) –– Vertebrados ameaçados –– Invertebrados parasitas e nocivos ao ser humano –– Animais peçonhentos –– Invertebrados transmissores de doenças –– Animais venenosos e peçonhentos: diferenciação e caracterização –– Controle das verminoses –– Controle biológico de pragas –– Minhocas e fertilidade do solo –– Aplicação de soro Unidade 8 Animais – vertebrados II Terra e Universo Vida e ambiente Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade –– Grupos amniotas: répteis, aves e mamíferos (caracterização biológica) –– Vertebrados ameaçados –– Uso da tecnologia para a proteção de espécies ameaçadas –– Uso comercial de aves e mamíferos pelo ser humano 97 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 97 05/12/2012 15:14:08 CIÊNCIAS NATURAIS 8.o ANO 1.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Unidade 1 Origem e evolução humana Terra e Universo –– As características da Terra ao longo da evolução humana Vida e ambiente Unidade 2 Níveis de organização do ser humano Unidade 3 Reprodução e hereditariedade Unidade 4 Nutrição e respiração –– Ação da espécie sobre o ambiente ao longo de sua evolução –– O ser humano enquanto animal – caracterização biológica –– Retomada da comparação da célula eucariótica com a procariótica –– Estudo da célula eucariótica: membrana plasmática e suas funções; organelas e suas funções –– Breve histórico da origem e evolução da espécie humana –– Divisões celulares –– Tecidos do corpo humano –– Organização do corpo humano –– Etapas da vida humana com destaque para a adolescência –– Anatomia e fisiologia do sistema genital feminino e masculino –– Características do gameta feminino e masculino –– Ovulação, período fértil, menstruação –– Fecundação –– A gravidez e parto –– Como se formam os gêmeos –– Métodos anticoncepcionais –– Doenças sexualmente transmissíveis –– Introdução a hereditariedade: conceitos básicos, descobertas de Mendel, transmissão das características hereditárias, a hereditariedade e o meio ambiente e engenharia genética –– Alimento versus nutriente –– O que são funções de nutrição –– A importância dos alimentos –– Classificação dos alimentos –– Alimentação saudável –– Conservação dos alimentos –– Anatomia e fisiologia do sistema digestório –– Sistema digestório e saúde –– Respiração celular –– Anatomia e fisiologia do sistema respiratório –– Sistema respiratório e saúde –– Tecnologia a serviço do estudo da origem da espécie humana –– Tecnologia a serviço do estudo do corpo humano –– Uso da tecnologia relacionado à gravidez –– Uso da tecnologia a serviço da genética. –– Uso da tecnologia na melhoria da qualidade dos alimentos –– Uso da tecnologia para o estudo do sistema digestório e respiratório e também de suas patologias Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade 2.o BIMESTRE 98 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 98 –– Os efeitos do desequilíbrio ambiental no alimento que consumimos 05/12/2012 15:14:08 Unidades Eixos de estudo 3.o BIMESTRE Unidade 5 Circulação e excreção Unidade 6 Comando do organismo CIÊNCIAS NATURAIS 8.o ANO 4.o BIMESTRE Unidade 7 Sensações Unidade 8 Locomoção Terra e Universo Vida e ambiente Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade –– Sistema cardiovascular e os efeitos do cotidiano do homem moderno –– Interferências do ambiente no sistema nervoso e endócrino –– Anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular –– Sistema cardiovascular e saúde –– Grupos sanguíneos –– Tipos de excreção –– Anatomia e fisiologia do sistema urinário humano –– Sistema urinário e saúde –– A célula nervosa e suas propriedades –– Anatomia e fisiologia do sistema nervoso –– Sistema nervoso e saúde –– Anatomia e fisiologia do sistema endócrino –– Principais hipofunções e hiperfunções glandulares endócrinas –– Anatomia e fisiologia dos sentidos humanos: tato, gustação, olfato, audição e visão –– Problemas mais comuns ligados aos sentidos humanos –– Definição das funções de relação com o ambiente –– Locomoção: ossos, cartilagens e músculos –– Características dos músculos, ossos e das cartilagens relacionadas à locomoção humana –– Problemas mais comuns relacionados ao sistema esquelético e muscular –– Uso da tecnologia para o estudo do sistema cardiovascular e de suas patologias –– A tecnologia e o tratamento de problemas do sistema urinário –– Uso da tecnologia no estudo e na correção de problemas ligados ao sistema nervoso –– Uso da tecnologia no estudo e na correção de problemas ligados ao sistema endócrino –– Uso da tecnologia no estudo e correção de problemas relacionados aos sentidos humanos –– A sociedade e as pessoas portadoras de problemas relacionados aos sentidos, como deficiência auditiva e visual –– Uso da tecnologia para os estudos do sistema locomotor –– Tecnologia ajudando a corrigir problemas no sistema locomotor –– A sociedade e as pessoas portadoras de deficiências locomotoras 99 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 99 05/12/2012 15:14:08 CIÊNCIAS NATURAIS 9.o ANO Unidades Eixos de estudo 1.o BIMESTRE Unidade 1 Transformações, fenômenos e propriedades 2.o BIMESTRE Unidade 2 Introdução à física mecânica Unidade 3 O átomo e suas representações Unidade 4 Forças e equilíbrio Terra e Universo –– Fenômenos químicos e físicos –– Os movimentos no Universo –– A constituição do universo –– Leis de Newton Vida e ambiente –– Matéria e energia e as relações ambientais –– Movimentos retilíneos –– Os elementos e a constituição da natureza –– Grandezas, unidades e resultante –– Propriedades da água: a formação da vida na terra –– Queda livre –– Os elementos químicos e o corpo humano –– Alavancas e o corpo humano –– Substâncias, misturas e principais processos de separação de misturas –– Inércia e segurança no trânsito –– Tecnologia química –– Hidráulica: densidade, empuxo e pressão Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade 9.o ANO Unidades Eixos de estudo 3.o BIMESTRE Unidade 5 Como se forma a matéria: ligações químicas 4.o BIMESTRE Unidade 6 Energia e suas transformações Unidade 7 Os compostos químicos do cotidiano Unidade 8 Eletromagnetismo Terra e Universo –– Propriedades dos compostos químicos –– Energia –– Funções químicas –– Luz e eclipses Vida e ambiente –– Poluição do ar –– Temperatura e calor no ambiente –– Poluição da água –– Eletricidade –– A água e sua importância para o organismo –– Ondas e saúde –– Compostos bioquímicos –– Magnetismo –– Ligas metálicas –– Poluição sonora –– Polímeros e suas implicações –– Circuitos elétricos Ser humano e saúde Tecnologia e sociedade sociais 100 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 100 05/12/2012 15:14:09 Geografia Concepção O ensino da Geografia nos diversos níveis de ensino e pesquisa já passou por inúmeras revisões que transformaram positivamente a aprendizagem da ciência geográfica. Atualmente, essa ciência estuda processos, dinâmicas e fenômenos da sociedade e da natureza para compreender as relações sociedade-espaço-tempo que se concretizam diacrônica e sincronicamente, produzindo, reproduzindo e transformando o espaço geográfico nas escalas local, regional, nacional e mundial. recortes espaciais específicos, por meio de estudos analíticos e sintéticos. Os temas relacionados ao trabalho e à cultura, que abordam os aspectos culturais e socioeconômicos mundiais, produzem debates acerca de assuntos mais próximos aos alunos, como economia, trabalho e consumo. Abordagem metodológica Na Coleção Cidadania, o trabalho educativo proposto para a aquisição do conhecimento geográfico vem, com os objetivos, favorecer os diferentes ritmos de aprendizagem. Optamos por desenvolver situações significativas de aprendizagem, permitindo que os alunos interajam com o objeto de estudo, interligando o novo conhecimento com o já construído Objeto de estudo A representação pelos alunos quanto ao espaço vivido. O A Geografia é uma ciência que espacial e a cartográfica uso desses referenciais para o pensatem como objeto de estudo o espaço são ferramentas essenciais mento reflexivo suscita o mais alto nível para o ensino e a pesquisa geográfico entendido em suas dimende desenvolvimento cognitivo do aluno e sões históricas. É um conjunto de em Geografia. sua aplicação prática. objetos e de ações que revela as forA base da interação e da diversificação das mas de agir, interagir, produzir, construir das pessoas aulas de Geografia está na compreensão das transque vivem no lugar. No desenvolvimento dos saberes formações sociais e suas intervenções na natureza, da Geografia, devem estar incluídos a organização a qual ocorre por meio de uma leitura crítica do lugar: espacial que proporciona o conhecimento e o rescompreensão e domínio de espaço. É preciso, ainda, peito à natureza; o lugar, os territórios e a orientação à que a Geografia incentive o pensamento sobre o paisagem; a representação e a valorização dos estucotidiano, por meio de atividades de sensibilização, dos cartográficos. observação, coleta de informação e exploração. A representação espacial e a cartográfica são A utilização dessas ferramentas e a aplicação ferramentas essenciais para o ensino e a pesquisa dos conhecimentos à realidade local contribuem para em Geografia, pois permitem o aprofundamento em o efetivo exercício da cidadania. “ Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 101 101 05/12/2012 15:14:11 Objetivos gerais GEOGRAFIA O ensino de Geografia deve se organizar de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam: • conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar; • identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, construindo referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais; • compreender a espacialidade e a temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações; • entender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos que ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las; • conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições; • fazer leituras de imagens, dados e documentos de diferentes fontes de informação, de maneira a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens; • saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos; • valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia; • identificar como a Geografia pode se inter-relacionar com as diferentes áreas do conhecimento (Literatura, Matemática, Ciências, Artes, entre outras). Todos esses objetivos apresentados estão direta ou indiretamente relacionados ao espaço geográfico que é visto dessa forma: “Um produto histórico, como um conjunto de objetos e de ações que revela as práticas sociais dos diferentes grupos que vivem num determinado lugar, interagem, sonham, produzem, lutam e o (re)constroem.” (CASTROGIOVANNI; CALLAI; KAERCHER, 2000, p. 9). Assim, considera-se que o ensino da Geografia é realizado a partir de diversas linguagens, por meio das quais os alunos entram em contato com o saber sistematizado, que tem como base a análise, a interpretação, a criação e a crítica das relações socioespaciais entre sociedade e natureza, nas diversas escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local. 102 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 102 05/12/2012 15:22:55 GEOGRAFIA Organização dos conteúdos curriculares 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE Unidade 1 Geografia: o estudo do espaço – lugar, paisagens e o espaço geográfico Unidade 2 O planeta Terra Unidade 3 O planeta Terra – movimentos e representações Unidade 4 O relevo e a hidrografia do nosso planeta –– Espaço geográfico –– Orientação no espaço geográfico: orientação pelos astros (Sol, Lua, e constelações), rosa dos ventos (pontos cardeais e colaterais); pela bússola, GPS, radar e rádio –– Localização no espaço geográfico: paralelos e meridianos; latitude e longitude –– Conhecendo nosso planeta: caracterização da Terra no Sistema Solar. –– O movimento de rotação e suas consequências –– O movimento de translação e suas consequências –– Fusos horários –– Projeções cartográficas –– A Terra e suas formas de relevo: relevo continental e relevo submarino –– A Terra e suas águas continentais e oceânicas: bacias hidrográficas do Brasil e organização espacial das águas –– A Geografia e as paisagens: as transformações causadas pela ação do homem e da natureza –– Paisagens e seus elementos naturais e culturais: as paisagens naturais, as paisagens transformadas, as paisagens preservadas e as unidades de conservação –– A origem da Terra: tempo geológico e a estrutura interna da Terra (rochas e minerais/camadas da Terra) –– A formação dos continentes: a Teoria da Deriva Continental e a Teoria das Placas Tectônicas –– Movimento de rotação e suas consequências: influência das zonas térmicas na classificação climática e nos tipos de vegetação das paisagens terrestres –– Movimento de translação e suas consequências: alteração das paisagens de acordo com as estações do ano –– A Terra e suas formas de relevo –– Os agentes que formam e transformam o relevo terrestre: agentes internos e agentes externos –– O relevo submarino –– A Terra e suas águas continentais e oceânicas: os rios e lagos 103 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 103 05/12/2012 15:14:12 GEOGRAFIA 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE Unidade 1 Geografia: o estudo do espaço – lugar, paisagens e o espaço geográfico Unidade 2 O planeta Terra –– A Geografia e as paisagens: diferentes épocas e lugares –– As paisagens e seus elementos naturais e culturais: diferentes épocas e lugares, obra de arte, localização no espaço geográfico e representação cartográfica dos paralelos e meridianos da Terra –– A origem da Terra: camadas da Terra e gráfico dos minerais utilizados pelo homem –– A formação dos continentes: representação cartográfica da Teoria da Deriva Continental (etapas de formação dos continentes) e da distribuição das placas tectônicas do planeta –– As representações da Terra: projeções cartográficas, confecção de mapas atuais (sensoriamento remoto, imagens de satélite); elementos que formam um mapa (título, legenda e as convenções cartográficas, escala e fonte); tipos de mapas e produção de um globo terrestre –– A Terra e suas formas de relevo: ilustração do relevo continental e submarino –– A Terra e suas águas continentais e oceânicas: ilustração de uma bacia hidrográfica e representação –– Cartografia dos rios, lagos e bacias hidrográficas brasileiras –– A Geografia e as paisagens: as transformações do espaço geográfico e a adaptação do homem em diferentes lugares –– Conhecendo o nosso planeta: mitos e lendas sobre a localização e formato da Terra –– A origem da Terra: a importância econômica das rochas e dos minerais –– A formação dos continentes: a formação das diferentes sociedades humanas –– O movimento de rotação e suas consequências: influência dos fusos horários nas atividades econômicas e na vida dos seres humanos –– O movimento de translação e suas consequências –– Influência das estações do ano nas atividades econômicas e na vida dos seres humanos –– Os agentes que formam e transformam o relevo terrestre: agentes internos e externos nas atividades econômicas e na vida dos seres humanos –– A Terra e suas águas continentais e oceânicas Trabalho e cultura Unidade 3 O planeta Terra – movimentos e representações Unidade 4 O relevo e a hidrografia do nosso planeta 104 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 104 05/12/2012 15:14:12 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Unidade 5 Os climas e as vegetações da terra –– O espaço rural e as suas paisagens e atividades econômicas –– O espaço urbano e as suas paisagens e atividades econômicas –– Os recursos naturais e as atividades econômicas Organização espacial –– A diferença entre o tempo e o clima –– Os elementos atmosféricos que influenciam e no clima –– Os fatores que influenciam no tempo e no clima –– Os climas do mundo –– As formações vegetais no mundo –– Indústria: a evolução da produção e os tipos de indústria –– Comércio: a prestação de serviços –– As formações vegetais no mundo e a formação das paisagens naturais com base na relação entre clima e vegetação –– O espaço rural e as suas paisagens e atividades econômicas –– Os recursos naturais: as transformações das paisagens naturais a partir da exploração dos recursos naturais –– As atividades econômicas: as transformações das paisagens naturais e culturais a partir das atividades econômicas praticadas e desenvolvidas pelo homem –– Indústria: a alteração nas paisagens com a instalação de indústrias –– A prestação de serviços: a exploração das paisagens no turismo Paisagem Unidade 6 O espaço rural e o espaço urbano GEOGRAFIA 6.o ANO Unidade 7 O extrativismo e a agropecuária Unidade 8 Indústria, comércio e prestação de serviços 105 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 105 05/12/2012 15:14:12 GEOGRAFIA 6.o ANO Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 3.o BIMESTRE Unidade 5 Os climas e as vegetações da terra Unidade 6 O espaço rural e o espaço urbano 4.o BIMESTRE Unidade 7 O extrativismo e a agropecuária Unidade 8 Indústria, comércio e prestação de serviços –– Os climas do mundo: representação cartográfica dos climas –– As formações vegetais no mundo –– Representação cartográfica das formações vegetais do nosso planeta –– Imagens sobre as diferentes formações vegetais –– O espaço rural e as suas paisagens e atividades econômicas: representação cartográfica –– Imagens de diferentes paisagens rurais –– Os recursos naturais: representação gráfica dos recursos naturais renováveis e não renováveis utilizados como fonte de energia no Brasil e no mundo –– As atividades econômicas: representação cartográfica do extrativismo mineral e vegetal no Brasil, nas atividades agropecuárias no mundo e na atividade agrícola, pecuária e agroindústria no Brasil –– Indústria: representação cartográfica dos espaços industriais no mundo –– Comércio: representação gráfica do comércio varejista no Brasil –– A prestação de serviços: representação cartográfica do turismo no mundo –– Diferença entre o tempo e o clima e influência nas atividades econômicas e sociais –– Os climas do mundo –– A importância das previsões meteorológicas –– Poluição atmosférica e suas consequências: impactos ambientais relacionados com a emissão de gases tóxicos e resíduos na atmosfera, a inversão térmica, a chuva ácida, diminuição da camada de ozônio, efeito estufa e aquecimento global –– O espaço rural e as suas paisagens e atividades econômicas –– Os problemas ambientais no campo (fertilizantes, agrotóxicos, desmatamento e sistema de irrigação) –– Os problemas urbanos (moradias irregulares, trânsito, saneamento básico e lixo) –– Os recursos naturais: exploração, os setores da economia e fontes de energia –– As atividades econômicas –– O extrativismo –– Agroindústria: a importância da agricultura para a população mundial, o trabalhador rural e seus sistemas de produção agrícola e de criação de animais, técnicas agrícolas, agroindústria e a relação entre a pecuária e a agricultura no Brasil e no mundo –– Indústria: artesanato, manufatura, as revoluções industriais e o trabalho humano na indústria –– Comércio: relação comercial entre diferentes culturas –– A prestação de serviços: a dependência do turismo em relação a outros setores econômicos 106 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 106 05/12/2012 15:14:12 Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem 1.o BIMESTRE GEOGRAFIA 7.o ANO 2.o BIMESTRE Unidade 1 O território brasileiro Unidade 2 As regiões brasileiras Unidade 3 O relevo e a hidrografia do Brasil Unidade 4 Os climas e as vegetações do Brasil –– Características do território brasileiro: o tamanho do Brasil, a formação histórica do território brasileiro nos séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XX. –– Localização do Brasil no mundo: hemisférios, zonas térmicas. O Brasil na América do Sul, as extensões do Brasil e suas coordenadas geográficas, os fusos horários, (primeiro, segundo e terceiro fusos horários) –– Regionalizando o Brasil: as cinco regiões definidas pelo IBGE –– As três regiões geoeconômicas do Brasil propostas por Pedro Pinchas Geiger: região geoeconômica do Nordeste, características do Nordeste (aspectos físicos, aspectos sociais, aspectos econômicos); região geoeconômica do Centro-Sul, características do Centro-Sul (aspectos físicos, sociais e econômicos), região geoeconômica da Amazônia, características da Amazônia (aspectos físicos, sociais e econômicos) –– Organização e classificação do relevo brasileiro –– Os rios e lagos do Brasil (distribuição) –– As bacias hidrográficas brasileiras: as usinas hidrelétricas instaladas no Brasil –– A relação entre os climas e as vegetações; os fatores que interferem no clima: os tipos de clima e os tipos de vegetação –– Características do território brasileiro: as mudanças na paisagem do território brasileiro com base na sua formação e expansão, exploração do território brasileiro (do século XVI ao século XIX) –– Regionalizando o Brasil: a paisagem é um dos critérios para regionalizar o território brasileiro –– As formas do relevo brasileiro –– A relação entre os climas e as vegetações: produzindo e transformando diferentes paisagens naturais e culturais 107 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 107 05/12/2012 15:14:13 GEOGRAFIA 7.o ANO 1.o BIMESTRE Unidade 1 O território brasileiro Unidade 2 As regiões brasileiras Unidade 3 O relevo e a hidrografia do Brasil –– Características do território brasileiro: representação cartográfica dos países com os territórios mais extensos do mundo, representação cartográfica dos fatos históricos que transformaram o território brasileiro, representação cartográfica do Brasil no mundo, representação cartográfica das zonas térmicas em que o Brasil está inserido e representação cartográfica dos pontos extremos do Brasil e dos fusos horários –– O Brasil na América do Sul: representação cartográfica do Brasil na América do Sul –– Regionalizando o Brasil: representação cartográfica do Brasil e de suas regionalizações e representação cartográfica das atividades econômicas desenvolvidas nas regiões brasileiras –– A região geoeconômica do Nordeste: representação cartográfica da região geoeconômica do Nordeste e suas sub-regiões (Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio Norte) –– A região geoeconômica da Amazônia: representação cartográfica da Amazônia Legal e da Amazônia Internacional e representação cartográfica da espacialização do desmatamento na Amazônia Legal –– As formas do relevo brasileiro: cartografia, classificação e hipsometria do relevo brasileiro –– Os rios e os lagos do Brasil: cartografia dos rios e lagos, das bacias hidrográficas e das usinas hidrelétricas do Brasil –– A relação entre os climas e as vegetações: representação cartográfica dos climas e das vegetações do Brasil, das massas de ar que atuam no Brasil e exemplos de climogramas para caracterizar cada um dos climas do Brasil –– Características do território brasileiro: as atividades econômicas exercidas durante a formação e a expansão territorial do Brasil –– O Brasil na América do Sul: a influência cultural dos países que fazem fronteira com o Brasil –– Regionalizando o Brasil: caracterização socioeconômica das cinco regiões do IBGE, das três regiões geoeconômicas do Brasil e políticas regionais no Brasil –– Os rios e lagos do Brasil: potencial energético das bacias hidrográficas –– A relação entre os climas e as vegetações: problemas ambientais (desmatamento e desertificação) e a influência do clima nas atividades econômicas e sociais dos brasileiros Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 2.o BIMESTRE Unidade 4 Os climas e as vegetações do Brasil 108 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 108 05/12/2012 15:14:13 Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem 3.o BIMESTRE Unidade 5 Os brasileiros Unidade 6 O espaço geográfico brasileiro 4.o BIMESTRE Unidade 7 O Brasil e suas relações políticas e econômicas com o mundo Unidade 8 As vias de circulação e os recursos energéticos do Brasil –– A formação do povo brasileiro: os indígenas –– Conhecendo a população brasileira –– Densidade demográfica –– Distribuição populacional –– Crescimento da população –– A agroindústria brasileira: a industrialização brasileira –– A situação socioeconômica do Brasil no mundo: o Brasil no Mercosul –– As vias de circulação no território brasileiro: a distribuição das rodovias, ferrovias e hidrovias no Brasil –– Os recursos energéticos do Brasil: fontes de energia disponíveis no Brasil (hidrelétricas, termelétricas, nuclear, petróleo, gás natural, gasodutos, biocombustíveis e fontes de energia alternativas) –– A formação do povo brasileiro –– Caracterização e alteração das paisagens, conforme a densidade demográfica, a distribuição e o crescimento populacional –– A agropecuária brasileira: as transformações na paisagem a partir das atividades agropecuárias –– A industrialização brasileira: as transformações na paisagem com a industrialização, urbanização –– A situação socioeconômica do Brasil no mundo: transformação do espaço geográfico brasileiro em relação ao seu desenvolvimento humano e tecnológico –– As vias de circulação no território brasileiro: as transformações das paisagens –– Os recursos energéticos do Brasil: alteração e impacto ambiental nas paisagens naturais devido à extração, produção e utilização dos recursos energéticos –– A situação socioeconômica do Brasil no mundo: representação cartográfica do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), representação gráfica da dívida externa brasileira e representação cartográfica das organizações econômicas no mundo –– As vias de circulação no território brasileiro: representação cartográfica –– Os recursos energéticos do Brasil: representação cartográfica das usinas hidrelétricas, termelétricas, nucleares, petróleo, gás natural e fontes alternativas GEOGRAFIA 7.o ANO e impactos ambientais Representação espacial e cartográfica –– A formação do povo brasileiro: obras de arte sobre o tema população –– Representação cartográfica e gráfica da composição étnica do Brasil –– Representação cartográfica da população e terras indígenas –– Representação cartográfica dos povos indígenas no Brasil na época do descobrimento –– Representação cartográfica da população mundial –– A agropecuária brasileira: representação cartográfica da ocupação das terras no Brasil, representação cartográfica do processo de urbanização no Brasil –– Representação gráfica das populações urbanas e rurais –– Representação cartográfica da rede urbana das cidades brasileiras 109 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 109 05/12/2012 15:14:13 GEOGRAFIA 7.o ANO 3.o BIMESTRE Unidade 5 Os brasileiros Unidades Eixos de estudo Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura Unidade 6 O espaço geográfico brasileiro –– Representação gráfica do crescimento populacional no Brasil –– Representação cartográfica da densidade demográfica do Brasil –– Representação gráfica da distribuição populacional (pirâmide etária) –– A formação do povo brasileiro –– Os povos indígenas –– Os movimentos migratórios: emigrantes e imigrantes / tipos de migrações externas e internas –– A contribuição dos imigrantes para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil –– As origens culturais que formam o povo brasileiro –– Os aspectos socioeconômicos –– O crescimento da população brasileira –– A qualidade de vida dos brasileiros 4.o BIMESTRE Unidade 7 O Brasil e suas relações políticas e econômicas com o mundo Unidade 8 As vias de circulação e os recursos energéticos do Brasil –– Representação cartográfca dos países-membro do Mercosul –– A industrialização brasileira: fatores que determinam a localização de uma indústria, concentração e desconcentração de indústrias, urbanização e industrialização, classificação das cidades brasileiras (rede urbana e as regiões metropolitanas), problemas sociais urbanos (lixo e moradias irregulares), problemas ambientais urbanos (poluição das águas, poluição atmosférica e poluição sonora) e desenvolvimento sustentável –– Relação cultural e social entre o Brasil e outros países. Dívida externa, IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) –– Desenvolimento tecnológico –– Integração comercial entre os países-membro do Mercosul –– As vias de circulação no território brasileiro: a importância das vias e dos meios de transporte para o desenvolvimento socioeconômico e cultural das regiões brasileiras –– Os recursos energéticos do Brasil: a influência dos recursos energéticos no cotidiano dos brasileiros e no desenvolvimento econômico do país 110 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 110 05/12/2012 15:14:13 Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem Representação espacial e cartográfica 1.o BIMESTRE Unidade 1 A formação dos continentes e dos oceanos Unidade 2 As transformações socioeconômicas do mundo 2.o BIMESTRE Unidade 3 Conhecendo o espaço mundial e o nosso continente Unidade 4 A América –– O surgimento dos continentes e oceanos: os movimentos dos continentes –– Os continentes: a localização, a dimensão e o limite territorial dos continentes e oceanos, ontem e hoje. (revisão da teoria da Deriva Continental, de Alfred Wegener) –– Os sistemas político-econômicos: capitalismo, socialismo –– Conhecendo as regionalizações: as regionalizações dos países, a partir de características históricas e socioeconômicas e localizando a América no espaço mundial –– A regionalização da América: América do Norte, América Central e América do Sul, América Anglo-Saxônica e América Latina e limites territoriais –– O relevo americano –– Os rios e lagos do continente americano –– O clima na América –– A vegetação na América: a vegetação original na América –– O surgimento dos continentes e dos oceanos: os aspectos físicos (fauna, flora, formações rochosas etc), de acordo com as transformações ocorridas ao longo do tempo geológico da Terra –– Os sistemas político-econômicos: as transformações positivas e as negativas que ocorrem nas paisagens em função do capitalismo –– Do mundo bipolar ao mundo multipolar: as transformações que aconteceram no antigo mundo bipolar (a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria) –– Conhecendo as regionalizações: as paisagens culturais nos países desenvolvidos e as paisagens culturais nos países subdesenvolvidos –– O relevo americano: as paisagens das principais formas do relevo americano (Cordilheira dos Andes, Planície Platina, Montanhas Rochosas, entre outros) –– Os rios e lagos do continente americano: paisagens dos principais rios das vertentes da América –– A vegetação na América: as diferentes paisagens em função dos climas e das vegetações da América –– O surgimento dos continentes e dos oceanos: representação cartográfica da Teoria da Deriva Continental –– Os sistemas político-econômicos: representação cartográfica das rotas marítimas europeias no capitalismo comercial e representação cartográfica da implantação do socialismo no mundo –– Conhecendo as regionalizações: representação cartográfica dos três mundos (Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo) –– A regionalização da América: representação cartográfica da regionalização pelos critérios físicos (América do Norte, América Central e América do Sul) Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 111 GEOGRAFIA 8.o ANO 111 05/12/2012 15:14:13 GEOGRAFIA 8.o ANO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE Unidades Eixos de estudo Unidade 1 A formação dos continentes e oceanos Unidade 2 As transformações socioeconômicas do mundo Representação espacial e cartográfica –– Representação cartográfica das evidências levantadas por Alfred Wegener, da movimentação dos continentes, e distribuição das placas tectônicas e de cada um dos continentes –– Do mundo bipolar ao mundo multipolar: representação cartográfica dos países que participaram na Segunda Guerra Mundial e da Alemanha Ocidental e Oriental, do mundo bipolar e do mundo multipolar –– Conhecendo as regionalizações: representação cartográfica dos três mundos (Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo) –– A regionalização da América: representação cartográfica da regionalização pelos critérios físicos (América do Norte, América Central e América do Sul) –– O surgimento dos continentes e dos oceanos: a importância dos continentes e dos oceanos para o homem (recursos, vias de transporte e diversidade cultural) e as transformações no espaço mundial a partir das atividades humanas –– O desenvolvimento social e econômico dos continentes –– Os sistemas político-econômicos: consequências do capitalismo (consumismo, lucro, divisão de classes, entre outros) –– Do mundo bipolar ao mundo multipolar: o desenvolvimento humano, social e econômico dos países que se envolveram na Segunda Guerra Mundial e na Guerra Fria –– As características e consequências de um mundo globalizado: as transformações no espaço geográfico (sociedade global, relações de trabalho, transnacionais, desigualdade global) e no meio ambiente (poluição do ar, o desmatamento, a escassez de água potável, o efeito estufa, entre outros) –– Conhecendo as regionalizações: a qualidade de vida a partir do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH e seus fatores socioeconômicos –– Localizando a América no espaço mundial –– Os primeiros americanos –– A colonização da América –– O clima na América: influência do clima nas atividades econômicas e sociais dos brasileiros –– A vegetação na América: problemas ambientais (desmatamento e desertificação) Trabalho e cultura Unidade 3 Conhecendo o espaço mundial e o nosso continente Unidade 4 A América 112 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 112 05/12/2012 15:14:13 Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem Representação espacial e cartográfica 3.o BIMESTRE Unidade 5 A América Anglo-Saxônica Unidade 6 A América Latina (parte 1) 4.o BIMESTRE Unidade 7 A América Latina (parte 2) Unidade 8 A África –– Conhecendo os Estados Unidos: a formação de uma super potência –– Treze Colônias –– A conquista de novas terras –– O território atual dos Estados Unidos –– Conhecendo o Canadá –– A colonização do Canadá –– O atual território canadense –– O México. –– A formação territorial do México –– Os países continentais e insulares –– América Central –– Os países sul-americanos –– América Andina –– América Platina –– A África no espaço mundial: localização, tamanho e limites territoriais –– A África e suas paisagens naturais: o relevo, os rios e os lagos e os climas e as vegetações –– A regionalização da África: a África do norte e a África Subsaariana –– Conhecendo os Estados Unidos: as transformações nas paisagens dos Estados Unidos a partir dos fatos históricos e das atividades econômicas e dos impactos ambientais –– A alteração na paisagem com a construção do Canal do Panamá –– O turismo –– Os países sul-americanos –– As transformações das paisagens a partir das atividades econômicas e impactos ambientais –– A África e suas paisagens naturais: as paisagens das principais formas do relevo, rios, lagos e vegetações da África –– As atividades econômicas da África: as transformações nas paisagens com base nas atividades econômicas e consequentemente dos impactos ambientais –– Representação cartográfica das Treze Colônias Representação –– Cartográfica da divisão política, histórica e atual dos Estados Unidos –– Representação cartográfica da Teoria de Bering –– População norte-americana –– O México: representação cartográfica da divisão política do país e da densidade demográfica do país –– Os países continentais e insulares –– Representação cartográfica da divisão política dos países –– Representação cartográfica do Canal do Panamá –– Os países sul-americanos –– Representação cartográfica da América do Sul e seus países –– Representação cartográfica da Venezuela e suas atividades econômicas –– Representação gráfica das reservas de petróleo da OPEP –– Representação cartográfica das regiões do Chile –– Representação cartográfica do gasoduto Brasil-Bolívia –– Representação cartográfica da Bacia Platina –– A África no espaço mundial –– Representação cartográfica da África no espaço mundial –– A África e suas paisagens naturais –– Representação cartográfica dos aspectos físicos da África –– Representação cartográfica dos climas e das vegetações da África –– Representação cartográfica da regionalização do continente africano pelos critérios étnicos e culturais de sua população (África do Norte e a África Subsaariana) –– Representação cartográfica das feitorias e rotas europeias na África – século XVI Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 113 GEOGRAFIA 8.o ANO 113 05/12/2012 15:14:14 8.o ANO GEOGRAFIA Unidades Eixos de estudo 114 3.o BIMESTRE Unidade 5 A América Anglo-saxônica Representação espacial e cartográfica –– Representação cartográfica da densidade demográfica dos Estados Unidos –– A economia dos Estados Unidos –– Representação cartográfica dos Belts –– Conhecendo o Canadá –– Representação cartográfica da colonização do território canadense –– Representação cartográfica da divisão política do Canadá –– Mapear a distribuição dos recursos naturais Trabalho e cultura –– População NorteAmericana: distribuição da população norte-americana –– A composição da população norteamericana –– A economia dos Estados Unidos –– Os Belts –– O Setor Militar –– Exploração de recursos naturais (minerais e energéticos da flora e fauna) –– Degradação do meio ambiente –– O Nafta –– População canadense –– Economia canadense Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 114 Unidade 6 A América Latina (parte 1) –– O México: a população mexicana (distribuição populacional, características culturais e qualidade de vida) –– A economia mexicana –– Os países continentais e insulares –– A importância do Canal do Panamá como via de acesso entre os oceanos Atlântico e Pacífico –– Os paraísos fiscais 4.o BIMESTRE Unidade 7 A América Latina (parte 2) Unidade 8 A África –– Representação cartográfica das regiões do Paraguai –– Representação cartográfica da divisão regional da Argentina –– Representação cartográfica da divisão política do continente africano em 1914 e das etapas da descolonização do território –– As atividades econômicas da África –– Representação cartográfica da agropecuária e da industrialização na África –– População africana –– Representação cartográfica da África e seus principais grupos étnicos –– Representação cartográfica da densidade demográfica da África –– Os países sul-americanos –– Distribuição populacional, características culturais (etnias, religiões, línguas, origens etc.) e qualidade de vida –– Urbanização e industrialização –– Vias de transporte –– Exploração de recursos naturais (minerais e energéticos) da flora e fauna –– Degradação do meio ambiente –– A colonização da África –– As atividades econômicas da África –– Agricultura e pecuária –– Mineração –– Industrialização –– População africana –– Os grupos étnico-linguísticos –– As características demográficas –– Os problemas socioeconômicos –– Descolonização africana 05/12/2012 15:14:14 1.o BIMESTRE Unidade 1 A Europa Unidade 2 A organização do espaço geográfico europeu Unidade 3 O leste europeu –– As regiões da Europa, os micropaíses europeus: limites territoriais –– A Europa e seus aspectos socioeconômicos: as plantações e as criações da Europa, as atividades industriais, os recursos energéticos –– A urbanização nas cidades europeias –– Os transportes nas metrópoles europeias: a dinâmica e a interdependência entre os setores econômicos no espaço europeu –– A regionalização: apresentação dos países que fazem parte do Leste Europeu, da CEI e das Repúblicas Bálticas –– Conhecendo o Leste Europeu: a organização espacial e econômica da Rússia –– A Comunidade dos Estados Independentes –– As Repúblicas Bálticas –– As origens da União Europeia: a integração entre os países –– A organização da União Europeia –– As relações entre a União Europeia e os Estados Unidos –– O relevo da Europa: as montanhas e planaltos, as planícies, as depressões –– Os rios e lagos da Europa –– O clima e a vegetação na Europa –– A Europa e seus aspectos socioeconômicos: as transformações com base nas atividades econômicas e impactos ambientais –– A regionalização: as transformações nas paisagens da região com base nos aspectos econômicos e geopolíticos –– As origens da União Europeia: as transformações da paisagem com a extração de carvão e de ferro no período inicial da União Europeia –– Localizando o continente europeu: representação cartográfica do território europeu e suas regiões e representação cartográfica dos micropaíses europeus –– O relevo da Europa: representação cartográfica do relevo europeu –– Os rios e lagos da Europa: representação cartográfica dos rios e lagos da Europa –– O clima e a vegetação na Europa: representação cartográfica do clima, das correntes marítimas e da vegetação do continente. –– A Europa e seus aspectos socioeconômicos: representação cartográfica das atividades agrícolas no continente europeu; representação gráfica dos principais produtos agrícolas da União Europeia; representação cartográfica da localização das indústrias, dos recursos energéticos e minerais e representação cartográfica da localização das megalópolis –– A regionalização: representação cartográfica dos países do Leste Europeu, da CEI e das Repúblicas Bálticas –– Conhecendo o Leste Europeu: representação cartográfica da densidade demográfica na Rússia e representação cartográfica da organização do espaço geográfico russo –– A Comunidade dos Estados Independentes: representação cartográfica do território da Geórgia –– As origens da União Europeia: representação cartográfica dos países que fazem parte da União Europeia e representação cartográfica da emissão de CO2 no mundo Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem Representação espacial e cartográfica 2.o BIMESTRE Unidade 4 A União Europeia GEOGRAFIA 9.o ANO 115 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 115 05/12/2012 15:14:14 GEOGRAFIA 9.o ANO 1.o BIMESTRE Unidade 1 A Europa Unidades Eixos de estudo –– Climogramas utilizados como exemplos. –– Representação cartográfica dos transportes nas metrópoles europeias e do Eurotúnel –– A população europeia: representação cartográfica da distribuição populacional no continente e dos movimentos migratórios recentes –– A Europa e seus aspectos socioeconômicos: as plantações e as criações, as atividades industriais, os recursos energéticos, a urbanização nas cidades e os transportes nas metrópoles –– A população europeia: as transformações populacionais, a distribuição da população e os imigrantes –– A população europeia: as transformações populacionais –– A distribuição da população –– Os imigrantes –– Agropecuária no continente europeu Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura Unidade 2 A organização do espaço geográfico europeu 2.o BIMESTRE Unidade 3 O leste europeu Unidade 4 A União Europeia –– A regionalização: a situação dos países europeus após a Segunda Guerra Mundial –– Os fatores que deram início e fim à União Soviética –– Conhecendo o Leste Europeu: a Rússia, atividades econômicas e distribuição demográfica, a agropecuária, a industrialização e os transportes –– A Comunidade dos Estados Independentes: a formação do bloco econômico e os principais problemas político-econômicos da CEI –– As origens da União Europeia –– Uma moeda única –– As relações entre a União Europeia e os Estados Unidos: as políticas sociais e as instituições da União Europeia 116 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 116 05/12/2012 15:14:14 3.o BIMESTRE Unidade 5 A Ásia Unidade 6 A organização do espaço geográfico asiático Unidade 7 A Oceania Unidade 8 As regiões polares –– A Ásia no espaço mundial: as características gerais do continente asiático (localização, tamanho e limites territoriais) –– As regiões da Ásia: Ásia Setentrional, Ásia Meridional, Extremo Oriente, Oriente Médio, Ásia Central e Sudeste da Ásia –– Localizando a Oceania: ilhas que formam a Oceania (Austrália, Papua-Nova Guiné, Nova Zelândia, Melanésia, Micronésia e Polinésia) –– Conhecendo as regiões polares: o Ártico – localização, tamanho e limites territoriais. A Antártida: localização, tamanho e limites territoriais –– A Ásia e suas paisagens naturais: o relevo, os rios e lagos, os climas e as vegetações –– As regiões da Ásia: as paisagens transformadas e naturais que caracterizam cada uma das regiões – A Oceania e suas paisagens naturais: características físicas da Austrália e da Nova Zelândia (relevo, hidrografia, clima e vegetação) –– O Ártico: a fauna e a flora da região. A Antártida: a fauna e a flora da região –– A Ásia no espaço mundial: representação cartográfica da divisão política do continente –– A Ásia e suas paisagens naturais: representação cartográfica da estrutura do relevo, rios e lagos do continente, dos climas e das vegetações do continente e montagem de um mapa político do continente, a partir de um quebra-cabeça –– As regiões da Ásia: representação cartográfica da organização espacial do Japão e da participação da indústria na economia dos Tigres Asiáticos –– Localizando a Oceania: representação cartográfica da divisão política do continente –– Representação cartográfica dos aspectos físicos do continente –– Representação cartográfica dos aspectos físicos da Nova Zelândia –– Representação cartográfica da divisão política da Austrália –– O Ártico: representação cartográfica do Ártico –– Representação cartográfica dos recursos naturais e dos povos do Ártico. A Antártida: representação cartográfica das bases científicas na Antártica –– Construção de maquetes para representar as regiões polares –– A Ásia e suas paisagens naturais: influência direta dos fenômenos naturais, como terremotos, maremotos e atividades vulcânicas no cotidiano dos asiáticos –– As regiões da Ásia: características econômicas e populacionais: densidade demográfica, diversidade cultural e religiosa –– Conflitos geopolíticos no Oriente Médio –– Colonização da Oceania: ocupação colonial –– Características econômicas e populacionais (densidade demográfica e diversidade cultural e religiosa) da Austrália e da Nova Zelândia – O Ártico: características populacionais (densidade demográfica e diversidade cultural e religiosa). A Antártida: características populacionais (densidade demográfica e diversidade cultural e religiosa) –– Questões geopolíticas Unidades Eixos de estudo Organização espacial Paisagem Representação espacial e cartográfica Trabalho e cultura 4.o BIMESTRE GEOGRAFIA 9.o ANO 117 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 117 05/12/2012 15:14:14 História Concepção O ensino da disciplina de História é uma forma de conhecimento importante para a formação de agentes sociais conscientes de seus lugares na sociedade de seu tempo. Os alunos têm a possibilidade de se defrontar com o conhecimento histórico que lhes permita questionar sua realidade e construir mecanismos políticos que a transformem quando necessário, e entender a diversidade cultural e se relacionar com ela e compreender a ação dos seres humanos em diferentes épocas e a importância dessas ações relacionadas ao presente. O conhecimento histórico é fundamental para a formação de alunos conscientes, de pensamento autônomo e senso crítico. Acredita-se ainda na importância do lugar social do professor, que deve ser percebido como mediador no processo educacional. Dessa forma, tanto alunos quanto professores compreendem-se também como sujeitos históricos. A abordagem desse material didático parte das mais variadas referências da historiografia nacional, internacional clássica e recente. O conhecimento histórico-científico é produzido com base em pesquisas que se fundamentam em fontes e documentos diversificados, buscando proporcionar o estudo das relações passado-presente, mudanças e permanências, longa e curta duração, cotidiano e mentalidade, bem como os modos e as relações de produção no interior das sociedades no tempo e no espaço. Contudo, leva-se ao conhecimento dos alunos que a classificação de tempo ocidental não serve de parâmetro para todas as culturas. Atualmente, vive-se um tempo de mudanças rápidas, contínuas, que não ajudam a criar referenciais temporais entre as gerações mais novas, uma época da “eterna mudança”. Dessa forma, os marcos temporais adotados tornam-se imprescindíveis para ajudar na construção de referências espaço-temporais entre os alunos. O trabalho é a parO conhecimento histórico é tir de eixos temátifundamental para a formação cos, de forma que a de alunos conscientes, de cronologia e a linepensamento autônomo aridade não aprisioe senso crítico. nem o estudo das relações sociais, culturais, produtivas e políticas ao longo da história. A grande transformação na historiografia a partir de 1929, com o chamado grupo dos Annales, proporcionou um diálogo interdisciplinar entre as ciências humanas. Ela ampliou ao longo das décadas o campo de trabalho historiográfico e valorizou novos elementos de pesquisa, como o campo do simbólico, a relação entre o mental e o material, a abordagem econômica e social e as “mentalidades”. O grupo ampliou os limites da História analisando novas áreas, como o comportamento humano e grupos sociais anteriormente marginalizados por meio da utilização de novas fontes e métodos de pesquisa. As três gerações dos Annales contribuíram com a história-problema, “ 118 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 118 05/12/2012 15:14:15 a história comparativa, a história psicológica, a geo-história de longa duração, a história serial e a antropologia histórica. O abandono da história política, considerada factual e eliminadora de eventos e processos intrínsecos, nos primeiros trabalhos dos Annales, foi retomada no final da década de 1970. A história política não se reduz ao acontecimento, porém dá mais importância aos eventos do que outras correntes historiográficas. O político, assim como o econômico e o social, pode estar inserido em diferentes durações: no curto, médio e longo prazos. Objeto de estudo O ensino de História, teoricamente, tem como fundamento sua ciência de referência: a ciência histórica. Entretanto, a relação entre a História e seu ensino na prática não é tão simples e direta, pois a própria dimensão escolar produz determinados conteúdos à revelia da sua respectiva ciência de referência, conteúdos estes que o meio escolar considera importantes do ponto de vista didático-pedagógico. Assim a relação entre a ciência da História e seu ensino é mediada na escola pelo professor e sua formação, bem como pela própria cultura institucional escolar que foi sendo gradativamente constituída. Isso talvez reflita a distância e a dualidade entre o ensino e a pesquisa, produzida historicamente pela divisão social do trabalho e do conhecimento no mundo capitalista: a uns cabe a pesquisa, a produção do conhecimento, a outros cabe o ensino ou a reprodução deste. É uma clara divisão de caráter fordista entre trabalho manual e mental. Isso significa que a História estuda o movimento, as transformações, as mudanças produtivas, econômicas, políticas e culturais das sociedades em determinado tempo e lugar. Mas estuda também as “permanências” culturais, presentes principalmente na superestrutura jurídica, política e ideológica das sociedades humanas. “Permanências” que entendemos como aquilo que muda mais lentamente, mas, sem dúvida, está em mudança. Segundo o renomado historiador inglês Eric Hobsbawn, estudar o passado é uma necessidade premente nos tempos atuais, que privilegiam muito mais o efêmero, o passageiro, a novidade em detrimento do passado humano. Conhecer a história de vida, de um povo, de uma nação, significa a construção e a afirmação de uma identidade histórica e cultural: é sabermos de onde viemos e quem somos. Por outro lado, alerta o referido historiador, também não podemos supervalorizar o passado, como se nele estivessem contidos “os bons tempos que se perderam”, de forma saudosista. Ou, de forma atrelada aos interesses imediatos dos poderes político e econômico vigentes, que resgatam do passado somente aquilo que lhes interessam, e excluem todas as outras vozes dissonantes do processo. Esse passado perfeito talvez nunca tenha existido, pois estava ele também, tanto quanto o presente, repleto de contradições que cabem às ciências humanas investigar. 119 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 119 05/12/2012 15:14:15 Portanto, o passado pode ser também manipulável conforme os interesses em jogo no presente. O que sabemos e conhecemos sobre o passado da humanidade provém das perguntas feitas pelos historiadores e pesquisadores inseridos no seu tempo. Assim, segundo o historiador francês Marc Bloch é o presente que formula as perguntas ao passado: são as questões e os problemas colocados pelo nosso tempo que direcionam a investigação histórica de determinado tempo e lugar. Sendo assim, o conhecimento histórico é inesgotável, pois nunca conheceremos o passado por completo, tal como foi, mas apenas uma parte dele e ainda dependendo das perguntas que lhe fizermos. Para tanto, faz-se necessário o uso das mais variadas fontes históricas disponíveis e pertinentes à investigação, tais como escritas, oficiais, orais, iconográficas, literárias, arquitetônicas, entre outras. Por sua vez, a ciência histórica está inserida na grande área das ciências humanas, que tem como um objeto de estudo o próprio ser humano enquanto um ser social. O estudo do homem e das sociedades humanas se dá de forma diferenciada das ciências naturais, pois nestas o sujeito que se está conhecendo é distinto do objeto que se quer conhecer. Em outros termos, enquanto nas ciências da natureza o objeto de estudo são os fenômenos naturais, como forma de entendê-los e mesmo dominá-los em benefício da humanidade, nas ciências humanas ou sociais sujeito e objeto do conhecimento estão muito próximos, afinal somos nós procurando entender nossas próprias sociedades e suas relações historicamente construídas. No limite, poderíamos afirmar que somos nós buscando entender outros como nós, em outros tempos e lugares. Segundo o historiador E. Carr: “Os seres humanos não são apenas as mais complexas e variáveis entidades naturais, mas também têm de ser estudados por outros seres humanos, não por observadores independentes, de uma outra espécie. Aqui o homem não mais se contenta, como nas ciências biológicas, em estudar sua própria composição física e reações físicas. O sociólogo, o economista ou o historiador precisam penetrar em formas de comportamento humano em que a vontade é ativa, para averiguar porque os seres humanos que são objeto de seu estudo resolveram agir como tal. Isto estabelece uma relação que é peculiar à história e às ciências sociais, entre o observador e aquilo que é observado. O ponto de vista do historiador entra irrevogavelmente em toda observação que ele faz”(CARR,1996, p.104). Carr salienta que mesmo a História constituindo-se como ciência carrega em si a subjetividade e uma certa autonomia própria das ciências sociais. E esta é exatamente a peculiaridade da ciência histórica em relação às ciências naturais: a subjetividade do historiador ao interpretar as fontes históricas pesquisadas sobre determinado estudo. O historiador, ao interpretar os dados e as fontes selecionadas, produz um conhecimento histórico sobre o passado humano, mas ele (o pesquisador social) está completamente inserido no seu tempo, na sua visão de mundo: é fruto de sua época e envolto em ideologias. Assim, por mais que tente ser plenamente científico e objetivo na análise dos dados, é quase impossível ao historiador, ao cientista social, eliminar sua ideologia, sua visão de mundo 120 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 120 05/12/2012 15:14:15 e por isso sua interpretação histórica carrega também um certo grau de subjetividade, queira ou não. Essa coleção pretende desenvolver a relação entre sociedade, cultura e temporalidade no ensino de História. Partimos do pressuposto de que o objeto de estudo da ciência e também da educação histórica é a dinâmica social ao longo do tempo e, nesse sentido, a História se ocupa das mudanças e dos movimentos das sociedades humanas, em determinado tempo e lugar, mas dentro de uma projeção temporal mais ampliada. Por outro lado, o movimento permeado de contradições sociais é resultado dos enfrentamentos de classe inerentes às sociedades desiguais. Esse movimento social por contradições produz historicamente a cultura ou as culturas de determinada sociedade, pois essa cultura é produto exclusivamente humano. Dessa forma, sociedade, cultura e tempo histórico são elementos indissociáveis na compreensão do estudo e do ensino de História, pois são elementos que se entrelaçam para que possamos ter uma visão de totalidade da dinâmica social ao longo do tempo. Sendo assim, a educação histórica é fundamental para que o aluno, gradativamente, entenda-se como sujeito do processo histórico no qual está vivenciando social e culturalmente. Abordagem metodológica As atividades elaboradas correspondem a uma série de mecanismos que procuram desenvolver competências e habilidades entre os alunos – como a capacidade de (re)conhecimento, compreensão, análise, síntese e avaliação visando à compreensão do mundo atual – além do pensamento crítico e autônomo. Entre elas, sugerem-se pesquisas de campo, elaboração de entrevistas e exposições, debates, interpretação de documentos escritos, cartográficos, iconográficos ou sonoros, encenação de peças teatrais, entre outras. Com a abordagem e a exposição da diversidade humana, espera-se colaborar na formação de alunos capazes de exercer a cidadania em sua plenitude, conviver em sua comunidade e entender e respeitar a diversidade cultural existente entre os povos. Atualmente, há um consenso científico maior em História de que fontes históricas não são somente os documentos escritos e oficiais. Estes são fontes importantes e não desprezíveis, mas devem ser questionados e interpretados. Por outro lado, existem outras inumeráveis fontes, tais como a iconografia (imagens: pinturas, gravuras, charges, fotografia, esculturas, cinema, TV etc.); o patrimônio artístico, arquitetônico e arqueológico; os costumes, festas, tradições, religiosidade e o imaginário; os transportes, a alimentação, a moradia; os depoimentos orais; as produções literárias, jornalísticas e artísticas; entre tantas outras possibilidades. Enfim, na atual acepção, toda fonte histórica é um documento histórico a ser estudado, analisado criteriosamente, e ele só nos fala se fizermos perguntas apropriadas, como: Quem o produziu? Quando? Onde? Por quê? Para quê? Para quem? Ou seja, toda fonte histórica tem de ser inquirida. Nesse sentido, ratificamos a abordagem contida nos PCNs de História quanto ao trabalho com documentos e fontes históricas: 121 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 121 05/12/2012 15:14:15 Os documentos são fundamentais como fontes de informações a serem interpretadas, analisadas e comparadas. Nesse sentido, eles não contam, simplesmente, como aconteceu a vida no passado. A grande maioria não foi produzida com a intenção de registrar para a posteridade como era a vida em uma determinada época; e os que foram produzidos com esse objetivo geralmente tendem a contar uma versão da História comprometida por visões de mundo de indivíduos ou grupos sociais. Assim, os documentos são entendidos como obras humanas que registram, de modo fragmentado, pequenas parcelas das complexas relações coletivas. São interpretados, então, como exemplos de modos de viver, de visões de mundo, de possibilidades construtivas, específicas de contextos e épocas, estudados tanto na sua dimensão material (elementos recriados da natureza, formas, tamanhos, técnicas empregadas), como na sua dimensão abstrata e simbólica (linguagens, usos, sentidos, mensagens, discursos). São cartas, livros, relatórios, diários, pinturas, esculturas, fotografias, filmes, músicas, mitos, lendas, falas, espaços, construções arquitetônicas ou paisagísticas, instrumentos e ferramentas de trabalho, utensílios, vestimentas, restos de alimentos, habitações, meios de locomoção, meios de comunicação. São, ainda, os sentidos culturais, estéticos, técnicos e históricos que os objetos expressam, organizados por meio de linguagens (escrita, oralidade, números, gráficos, cartografia, fotografia, arte). (BRASIL, 1997, p. 50). Objetivos gerais O ensino da disciplina de História deve se organizar de modo que, ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos possam: • identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços; • organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar acontecimentos em uma multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado; • conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles; • reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço; • questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política institucional e organizações coletivas da sociedade civil; • utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos e sonoros; • valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia. 122 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 122 05/12/2012 15:14:15 Organização dos conteúdos curriculares História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a terra 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE Unidade 1 O que é a História? Unidade 2 A História da humanidade: origem, evolução e diversidade Unidade 3 Mesopotâmia, o berço da civilização Unidade 4 A civilização egípcia –– Introdução à História –– O que é a história? –– Tempo –– Cronologia –– Calendários –– Medidas e medição do tempo –– Fontes históricas –– Memória –– Patrimônio Histórico –– Teorias de explicação da origem da espécie humana (criacionismo e evolucionismo) –– Periodização e linha do tempo –– O paleolítico, o neolítico, as primeiras aldeias e cidades, a idade dos metais –– Primeiros povos no continente americano –– Os primeiros habitantes do território brasileiro –– Povos coletores e caçadores –– Povos ceramistas, pescadores e agrícolas –– A criação de animais –– Localização da Mesopotâmia –– A importância da religião –– Os diferentes povos mesopotâmicos e suas contribuições –– O Código de Hamurábi –– Mitos de origem do mundo e do homem; a natureza nos mitos, ritos e na religião; religiosidade; deuses zoomorfos, divindades femininas e masculinas e valores sobre a vida e a morte; relações entre ciclos naturais, organizações culturais e econômicos e calendários –– A importância do Rio Nilo e do controle de suas águas –– A construção do Império Egípcio –– A estrutura social e seus diversos estratos sociais –– A religião –– O trabalho e a economia –– O trabalho e a economia –– A organização do tempo e os ritmos de trabalho HISTÓRIA 6.o ANO As relações de trabalho 123 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 123 05/12/2012 15:14:16 6.o ANO História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder HISTÓRIA Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a terra As relações de trabalho 3.o BIMESTRE Unidade 5 Índia, China e Japão Unidade 6 Hebreus, Fenícios e Persas 4.o BIMESTRE Unidade 7 Grécia Antiga Unidade 8 Roma Antiga –– Os povos em estudo: Índia, China e Japão atualmente (breve introdução) –– A civilização do Vale do Indo (onde tudo começou; os drávidas e a cultura harapense; o período védico; o sistema de castas; a religião; bramanismo; hinduísmo; budismo; a arte indiana) –– China (os primeiros povoadores; os construtores da China; a sociedade chinesa; o comércio; a rota da seda) –– Japão (sua cultura peculiar; as relações com o continente asiático) –– Mitos de origem do mundo e do homem; a natureza nos mitos, ritos e na religião; religiosidade; deuses zoomorfos, divindades femininas e masculinas e valores sobre a vida e a morte; relações entre ciclos naturais, organizações culturais e econômicos e calendários –– Os povos em estudo: Líbano, Irã, Palestina e Israel atualmente (breve introdução) –– Hebreus (a religião monoteísta; rumo à Terra Prometida; exílio e escravidão no Egito; a formação do Estado unificado; o reino de Israel; a Diáspora dos judeus) –– Os fenícios (artesanato, navegação e comércio; o alfabeto; as cidades-estado; as colônias fenícias) –– O império dos medos e dos persas (surgimento e expansão do Império Persa; a administração do império; o comércio, o zoroastrismo; a decadência do império –– Os povos formadores (cretenses e micênicos). –– Período arcaico: uma cultura em comum (língua e mitologia grega) –– Expansão colonial grega –– O poder da aristocracia –– O período clássico e o nascimento da democracia grega –– A democracia grega e a atual democracia ocidental –– Guerras: contra os persas; gregos contra gregos –– A arte e a filosofia grega –– O período helenístico –– O legado de Roma entre nós, o direito etc. (breve introdução) –– A origem da civilização romana –– A monarquia romana e suas diversas fases; a organização política –– A República (as instituições; os conflitos de classes; o expansionismo; o problema dos sem terra; a crise da República Romana) –– O Império Romano e sua máxima expansão; César –– O cotidiano romano –– Nasce o cristianismo –– A crise do Império Romano –– O Império Bizantino –– O trabalho e a economia nas sociedades indiana, japonesa e chinesa –– O trabalho e a economia –– O trabalho e a economia –– As classes sociais gregas –– O trabalho e a economia –– As classes sociais romanas 124 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 124 05/12/2012 15:14:16 História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a terra Noções, povos, lutas, guerras e revoluções As relações de trabalho 1.o BIMESTRE HISTÓRIA 7.o ANO 2.o BIMESTRE Unidade 1 A Europa durante a Idade Média Unidade 2 O Oriente e o Ocidade durante a Idade Média Unidade 3 Outros povos do mundo Unidade 4 A transição da Idade Média para a Idade Moderna –– Como ficou a Europa depois do Império Romano? –– Os reinos germânicos –– Os reinos francos –– A descentralização do poder –– A vida no feudo –– A sociedade feudal –– A Igreja enquanto instituição –– A religiosidade e a mentalidade medieval –– A arte medieval –– Bizâncio: um império teocrático de mil anos –– A arte e a religião bizantinas –– A rica Constantinopla –– Maomé e a expansão do Islã –– O Império do Islã –– A cultura e a arte islâmicas –– A reativação do comércio na Baixa Idade Média (Séculos XI a XV) –– As cruzadas –– O crescimento populacional –– O renascimento urbano –– O renascimento comercial –– O Império do Islã –– A África na Idade Média: os reinos africanos –– O Japão dos samurais: a cultura e a economia do Japão medieval –– A China medieval –– A economia chinesa: a seda, a agricultura e o comércio –– A Índia islâmica –– A crise estrutural da Idade Média e seus múltiplos fatores –– A guerra dos Cem Anos –– A formação da classe burguesa –– O fortalecimento das monarquias –– A aliança da burguesia com os reis –– A expansão marítima portuguesa –– As grandes navegações –– Novas descobertas e um novo olhar sobre o mundo –– As relações de trabalho medievais –– Os estratos sociais medievais e suas respectivas relações sociais –– As distintas relações de trabalho nas diferentes sociedades em estudo –– Corporações de ofício –– As distintas relações de trabalho nas diferentes sociedades em estudo –– As distintas relações de trabalho nas diferentes sociedades em estudo 125 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 125 05/12/2012 15:14:16 HISTÓRIA 7.o ANO História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a terra Noções, povos, lutas, guerras e revoluções As relações de trabalho 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE Unidade 5 A Idade Moderna na Europa Unidade 6 A colonização espanhola da América Unidade 7 A colonização portuguesa da América Unidade 8 Brasil colonial –– A burguesia mercantil –– Os mecenas –– Nova visão do homem e do mundo (antropocentrismo e heliocentrismo) –– Uma arte renovada –– Uma revolução nas ciências que já vinham das universidades medievais –– O Absolutismo –– Os principais teóricos do Absolutismo (Hobbes, Maquiavel e Bossuet) –– O Protestantismo, a Reforma e a Contrarreforma –– As grandes civilizações da América: maias, astecas e incas –– Os impérios Asteca e Inca e o seu trágico fim –– Relatos de Hérnan Cortez e dos astecas sobre a luta –– As instituições criadas pelos espanhóis para governar as colônias –– As diferenças entre as distintas colônias espanholas –– O Brasil pré-cabralino –– A colonização portuguesa do Brasil –– Comparação entre a colonização portuguesa e a espanhola –– Ocupar o território para não o perder –– Do pau-brasil ao reinado da cana-de-açúcar –– O comércio humano (tráfico negreiro) –– O negro escravizado no Brasil –– As violências sofridas pelos escravizados –– A resistência indígena (Guerra dos Bárbaros, Confederação dos Tamoios) –– O Brasil holandês –– As revoltas no Brasil colônia –– O quilombo dos Palmares –– Os bandeirantes. –– A descoberta do ouro –– As mudanças provocadas pela descoberta do ouro –– O Barroco brasileiro –– O controle, a repressão da metrópole –– As violências sofridas pelos escravizados –– A resistência indígena (Confederação dos Cariris) –– As relações econômicas e de trabalho –– As relações econômicas e de trabalho –– As relações econômicas e de trabalho –– As relações econômicas e de trabalho 126 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 126 05/12/2012 15:14:16 História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder Eixos de estudo Unidades As relações sociais, a natureza e a terra Nações, povos, lutas, guerras e revoluções 1.o BIMESTRE As relações de trabalho 2.o BIMESTRE Unidade 1 A crise do antigo regime e a contemporaneidade Unidade 2 A Revolução Francesa Unidade 3 Reflexos da Revolução Francesa na América Latina Unidade 4 A formação do Império Brasileiro –– As revoluções inglesas dos séculos XVI e XVII –– Os cercamentos e o surgimento do capitalismo na Inglaterra –– França e Inglaterra: potências rivais –– Novas ideias: o liberalismo e o iluminismo –– As treze colônias e a Independência dos Estados Unidos –– O contexto socioeconômico na França pré-revolucionária –– A Revolução Francesa: suas diversas etapas e os vários grupos sociopolíticos –– O triunfo da burguesia –– A Era Napoleônica –– Conjuração Mineira (1789) –– Conjuração Baiana (1798) –– A Revolução Haitiana (1804) –– As independências na América Espanhola –– A vinda da Família Real ao Brasil e a consequente independência econômica em relação a Portugal –– 1817: Revolução de Pernambuco –– A volta de D. João VI a Portugal, o processo de independência política e suas tensões político-sociais –– A gestação de 1822 –– As forças políticas –– Análise de um ícone oficial da independência Cidadania e cultura no mundo contemporâneo HISTÓRIA 8.o ANO –– A monarquia autoritária de D. Pedro I e a abdicação –– O período regencial: revoltas, repressão e consolidação do Estado Nacional –– A Revolta dos Malês (1835) –– As novas relações de trabalho que surgiram na Inglaterra dos cercamentos –– A preservação do escravismo apesar da Independência (1822) 127 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 127 05/12/2012 15:14:16 HISTÓRIA 8.o ANO Eixos de estudo Unidades História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder As relações sociais, a natureza e a terra Nações, povos, lutas, guerras e revoluções Cidadania e cultura no mundo contemporâneo As relações de trabalho 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE Unidade 5 A Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo Unidade 6 As Américas no contexto da Revolução Industrial Europeia Unidade 7 As Américas no contexto da Revolução Industrial Europeia Unidade 8 A República Velha no Brasil –– Os efeitos que a mecanização provocou na sociedade capitalista –– O contexto mundial do fim da Era Napoleônica aos anos 1840 –– 1848 a primeira grande revolta operária na Europa –– As condições de trabalho e de vida dos operários e o surgimento das teorias sociais: anarquismo, socialismo cristão, socialismo utópico e socialismo científico (marxismo) –– As relações das potências europeias com a África, a América e a Ásia –– A ascensão dos Estados Unidos –– A Guerra da Secessão (1861-1865) –– Os fatores que ocasionaram a guerra; as diferenças socioeconômicas entre o Sul e o Norte dos EUA –– O Império Brasileiro (o Segundo Reinado) –– O Estado Imperial –– A Revolução Farroupilha –– A Guerra do Paraguai –– A crise do Império –– A questão abolicionista –– O café –– Os primeiros imigrantes –– A abolição da escravidão. Por que a escravidão durou tanto tempo no Brasil? –– A unificação da Alemanha e a da Itália –– A modernização do Japão –– A Segunda Revolução Industrial –– Os nacionalismos –– A Guerra Franco-Prussiana –– A Comuna de Paris –– A expansão imperialista –– O neocolonialismo divide o mundo: emigração europeia; África retalhada; Ásia submetida; América Latina dependente –– A cultura europeia da Belle Époque –– A Proclamação da República no Brasil –– Fatores que levaram à derrubada da Monarquia (a Questão Religiosa e a Questão Militar) –– A República brasileira até a Primeira Guerra Mundial –– A situação social dos escravos após a abolição –– As diversas revoltas populares (Canudos, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Guerra do Contestado) –– A República das Oligarquias –– O coronelismo –– As revoltas e as greves operárias –– A semana de 1922 –– O tenentismo –– As novas relações capitalistas de trabalho –– As condições de trabalho e de vida dos operários –– O escravismo no Brasil e no sul dos Estados Unidos –– As relações de trabalho na Europa, nas Américas, na África e na Ásia –– Condições de trabalho dos negros e dos imigrantes no Brasil –– O trabalho na África e na Ásia 128 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 128 05/12/2012 15:14:17 Eixos de estudo Unidades História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder As relações sociais, a natureza e a terra Nações, povos, lutas, guerras e revoluções Cidadania e cultura no mundo contemporâneo As relações de trabalho 1.o BIMESTRE Unidade 1 O início do século XX Unidade 2 O pós-guerra. As conturbadas décadas de 1920 e 1930 –– A Revolução Mexicana de 1910 –– A Guerra Mundial. Os fatores que a fizeram eclodir –– A Revolução Russa (1917) –– As bases teóricas da revolução e a negação do capitalismo –– Os reflexos da revolução russa pelo mundo e pelo Brasil (a onda grevista de 1917 – 1919 e a fundação do Partido Comunista) –– O pós-guerra na Alemanha: a República de Weimar e a tentativa de Revolução Socialista –– A ascensão do fascismo na Itália –– A intolerância nos EUA: o caso de Sacco e Vanzetti, a Ku Klux Klan, Lei seca e Gângsteres –– A crise de 1929 (o que a provocou) –– A ascensão do nazismo na Alemanha –– As condições de vida e de trabalho dos trabalhadores mexicanos, russos e brasileiros –– As relações de trabalho nos países capitalistas e na URSS HISTÓRIA 9.o ANO 2.o BIMESTRE Unidade 3 A Segunda Guerra Mundial Unidade 4 O Brasil da Segunda República –– 1939: nova guerra mundial ou a continuação do mesmo conflito? –– As motivações do conflito –– As potências beligerantes e as fases do conflito –– Stalingrado: a batalha decisiva –– O fim do conflito e a divisão do mundo pelas potências –– Uma nova ameaça à humanidade: as armas atômicas –– A Revolução de 1930 foi uma revolução? –– 1932: os paulistas entram em guerra contra o governo provisório –– 1934-37: governo constitucional de Vargas –– As forças políticas: integralistas e comunistas –– 1935: os levantes comunistas –– 1937-1945: O Estado Novo e a repressão política –– A censura –– O populismo de Vargas e o populismo de Perón na Argentina –– A relação do Governo Vargas com a classe trabalhadora 129 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 129 05/12/2012 15:14:17 HISTÓRIA 9.o ANO Eixos de estudo Unidades História das relações sociais, da cultura, do trabalho, das representações e do poder As relações sociais, a natureza e a terra Nações, povos, lutas, guerras e revoluções Cidadania e cultura no mundo contemporâneo As relações de trabalho 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE Unidade 5 O pós-guerra Unidade 6 O Brasil do pós-guerra Unidade 7 As ditaduras na América Latina Unidade 8 Os anos 1990 e o Novo Século –– O mundo bipolar (EUA vs. URSS) –– A Guerra Fria na Europa, na Ásia, na África e na América Latina –– 1949: a Revolução Socialista na China –– 1959: a Revolução Cubana –– A indústria cultural norte americana e sua presença no Brasil –– Dois marcos históricos: 1968 (as revoltas) e 1973 (a crise) –– 1946-1964: democracia no Brasil? –– O governo Dutra: alinhamento com os EUA e cassação do Partido Comunista –– Vargas volta ao poder –– A criação das estatais –– O movimento popular “O petróleo é nosso” –– O suicídio de Vargas –– O Governo de JK –– O Plano de Metas –– A construção de Brasília –– O Governo de Jânio Quadros –– O Governo de João Goulart e as reformas de base –– O golpe de 1964 –– As ditaduras na América Latina e o alinhamento das elites dominantes com os EUA –– A Ditadura no Brasil (1964-1985) –– Perseguição política às oposições: censura; repressão; tortura; assassinatos –– Chile: o laboratório do neobiberalismo na América Latina –– Operação Condor –– Os movimentos operários no Brasil –– Os anos 1980 e a abertura política nos regimes latino-americanos –– O mundo nos anos 1980 –– Os governos de Margaret Tatcher e Ronald Reagan –– O fim do Socialismo Alemão –– 1991-1994: o fim do socialismo na URSS –– O neoliberalismo triunfante –– O Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial etc –– Brasil: os governos de Fernando collor de Mello; Itamar Franco; Fernando Henrique Cardoso; Luiz Inácio Lula da Silva –– A onda de privatizações –– Os movimentos sociais –– O assistencialismo (as políticas compensatórias) –– 2001 – 2010: do 11 de setembro à invasão do Iraque –– As diferentes economias e as distintas relações de trabalho –– A economia e as relações de trabalho –– A economia e as relações de trabalho –– As relações de trabalho e as políticas neoliberais 130 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 130 05/12/2012 15:14:17 Avaliação Indicações de Filmes “A avaliação visa à melhoria contínua e à eficácia do processo de ensino” Entre os muros da escola (Entre les murs), direção de Laurent Cantet, França, 2008, 128 min. Baseado no livro homônimo de François Bégandeon, o filme conta com o próprio escritor, que também é professor, interpretando a si mesmo com seus alunos e alunas reais, em uma escola na periferia de Paris. Uma das questões propostas é a possibilidade de um projeto pedagógico de inclusão plural. Nesse processo pedagógico, o enfoque da avaliação da aprendizagem resgata e privilegia sua função diagnóstica centrada no sucesso e na melhoria contínua do processo de ensino e na identificação e na recuperação dos alunos com desempenho insuficiente. Além do aspecto promocional, seu caráter é essencialmente mobilizador, construtivo e não apenas sentencioso, abrangendo as ações de todos os membros da comunidade educativa. A partir da avaliação, determinam-se medidas e mudanças necessárias, desacomodando gestores, professores, alunos e pais. Avaliação que não se traduza em avanços perde sua razão de ser. A própria gestão escolar e a avaliação institucional estão em função da aprendizagem. O enigma de Kaspar Hauser (Jeder für sich und Gott gegen alle), direção de Werner Herzog, Alemanha Ocidental, 1974, 109 min. Esse longa-metragem é tema de discussão em áreas do conhecimento como a filosofia, as ciências sociais e a antropologia. O personagem Kaspar Hauser foi privado, desde que nasceu, do convívio sociocultural, ou seja, não teve acesso ao processo de humanização. Ponto de mutação (Mindwalk), direção de Bernt Capra, EUA, 1990, 126 min. Baseado na obra de Fritjof Capra, apresenta uma discussão sobre o papel da ciência na contemporaneidade, que se dá entre seus três personagens em um castelo medieval, na França. Qual o ponto de mutação? 131 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 131 05/12/2012 15:14:17 Indicações de Leitura Tecnologias inteligentes e educação: currículo hipertextual. Arnaud Soares Lima Junior. Rio de Janeiro: Quartet, 2006. Trata da relação entre as teorias curriculares e as novas tecnologias, que permitem a interatividade e o acesso a uma socialização do conhecimento. Língua Portuguesa professores de Língua Portuguesa. A leitura desse livro é importante porque o autor salienta a multiplicidade de aspectos e questões envolvidos no ensino de gramática e sugere propostas concretas a fim de resolver tais dilemas. A ideia é que tenhamos consciência de que a gramática exige um ensino plural – não tradicional – para tanto, o professor precisa ter conhecimentos e recursos que possibilitem explorar essa pluralidade. Redação e textualidade G. M. da. Costa Val. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Esse livro aborda as condições de produção de um texto escrito, em que fatores fazem com que algo seja considerado “texto”. A fim de complementar a leitura sobre esse tema, sugerimos também: COSTA VAL, M da G. Repensando a textualidade. In: AZEREDO, J. C (org.). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Petrópolis: Vozes, 2000. O texto na sala de aula J. W. Geraldi. São Paulo: Ática, 2003. Nesse livro são questionados posicionamentos tradicionais no que se refere à língua, ao ensino seu e às concepções de gramática. Valores arraigados são questionados ao mesmo tempo em que são propostas novas formas de se trabalhar com a Língua Portuguesa em sala de aula. Gêneros textuais e ensino Â. P. Dionisio; A. R. Machado; M. A. Bezerra. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. Uma leitura fundamental para o discernimento de “gênero textual” e “tipo de texto”, categorias muitas vezes tidas como idênticas em diversos livros didáticos. 1998. Gramática ensino plural Luiz Carlos Travaglia. São Paulo: Cortez, 2003. Sabemos que, em geral, o ensino de gramática faz parte das preocupações do dia a dia dos 132 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 132 Humores da língua Sírio Possenti. Campinas: Mercado das Letras, Leitura importante para análise dos mecanismos linguísticos de produção do humor, na medida em que propõe novas hipóteses de interpretação de textos com essa característica. Como usar outras linguagens na sala de aula Beatriz Marcondes, Gilda Menezes, Thaís Toshimitsu. São Paulo: Contexto, 2008. Como usar a televisão em sala de aula Marcos Napolitano. São Paulo: Contexto, 1999. 05/12/2012 15:14:17 Como usar o cinema em sala de aula. Marcos Napolitano. São Paulo: Contexto, 2006. Esses três livros abordam o uso de mídias diferentes em sala de aula. São relevantes porque auxiliam o professor a pensar criativamente sobre os temas que poderá abordar em suas aulas. Há sugestões de atividades a serem trabalhadas, indicações de filmes, tendo em vista a faixa etária e o assunto, e o uso de variados gêneros textuais que podem enriquecer as aulas de língua. Ciências Naturais 6º ano Invertebrados Gary J. Brusca, Richard C. Brusca. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. O livro aborda conteúdos de zoologia de modo completo, mas não conduz ao aprofundamento detalhado sobre exemplos específicos de diversos grupos de protozoários e animais. De maneira bastante didática e com um tratamento multidisciplinar, a obra aborda a diversidade dos invertebrados, seus modos de vida e suas relações evolutivas. Por isso, é de grande importância para embasar a fundamentação conceitual do professor de Ciências. 7º ano Vertebrados – Anatomia comparada, função e evolução Kenneth V. Kardong. 5.ª ed. São Paulo: Roca, 2011. Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 133 Esse livro é referência importante para professores e biólogos, pois aborda aspectos de genética, biologia molecular, fisiologia, evolução e desenvolvimento dos animais vertebrados, entre outros assuntos. A obra traz também informações atualizadas que, no conjunto, esclarecem a importância funcional e evolutiva da anatomia desses animais. 9º ano Reinventando a ciência de oitava série Rochele de Quadros Loguercio; Maria Regina Herbert Ferreira; Vander Edier Samrsla; José Cláudio Del Pino. Porto Alegre: UFRGS, 2007. A fundamentação teórica da primeira parte do livro apresenta a Química de maneira multidisciplinar, dependente das outras áreas do conhecimento e, ao mesmo tempo, contribuindo para formação de um cidadão crítico. Baseado na teoria da aprendizagem significativa, os autores apresentam as competências fundamentais para o trabalho na sala de aula. Um aspecto importante na obra é a introdução da Química e da Física interligadas e ao mesmo tempo respeitando suas peculiaridades de forma que o ensino de Ciências no Ensino Fundamental vá além da preparação para o Ensino Médio. Geografia 6º ano Metamorfose do espaço habitado Milton Santos. São Paulo: Edusp, 2008. 133 05/12/2012 15:14:17 Essa obra aborda de maneira renovadora objetivos e conceitos geográficos, além de trazer uma nova visão do nosso planeta no período técnico-científico. Decifrando a Terra Wilson Teixeira e outros. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. Essa obra aborda estudos relacionados ao relevo e a hidrografia do nosso planeta, além de outros temas relacionados aos aspectos físicos e à dinâmica da Terra. Introdução à climatologia para os trópicos J. O Ayoade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. Essa obra trata de conceitos básicos sobre climatologia, mostrando a interação direta entre os elementos e fatores atmosféricos, com os climas e as vegetações do nosso planeta. Gráficos e mapas: construa-os você mesmo Marcelo Martinelli. São Paulo: Moderna, 1998. Essa obra auxiliará na construção e análise de gráficos e mapas sobre os setores econômicos do Brasil e do mundo. 7º ano Trabalhando com mapas – As regiões brasileiras 134 São Paulo: Editora Ática, 2007. Essa obra apresenta várias atividades sobre a localização do Brasil no mundo e sobre a organização regional. Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 134 Reflexões sobre a Geografia física no Brasil Antonio Carlos Vitte; Antonio José Teixeira Guerra (orgs.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. Essa obra aborda temas relacionados a relevo, hidrografia, climas e vegetações do Brasil, relacionando a atividade humana com os impactos ambientais. A urbanização brasileira Milton Santos. São Paulo: Edusp, 2005. Essa obra apresenta reflexões sobre o processo de urbanização no Brasil. Integração e soberania – O Brasil e o Mercosul Fernando de Magalhães Furlan. São Paulo: Aduaneiras, 2004. Essa obra investiga os caminhos do Brasil frente aos novos desafios internacionais e à integração latino-americana. 8º ano Decifrando a Terra Wilson Teixeira e outros. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. Essa obra aborda de maneira detalhada estudos relacionados as teorias da Deriva Continental e das Placas tectônicas. Terceiro mundo: conceito e história Tullo Vigevani. São Paulo: Ática, 1994. Essa obra aborda a ideia de terceiro mundo com uma perspectiva histórica e política. 05/12/2012 15:14:18 A formação das nações latino-americanas Maria Ligia Prado. São Paulo: Atual, 2001. Essa obra paradidática aborda de maneira simples e objetiva aspectos relacionados à colonização espanhola no território americano, ou seja, à formação das nações latino-americanas. A colonização da África e da Ásia Laima Mesgravis. São Paulo: Atual, 1994. Essa obra paradidática mostra a expansão do imperialismo europeu na África e na Ásia no século XIX. 9º ano O sonho europeu Jeremy Rifkin. São Paulo: Makron Books, 2005. Essa obra mostra a valorização da migração para o continente europeu, após o atentado de 11 de Setembro nos Estados Unidos, quando o “sonho americano acabou”. Austrália (Coleção Nações do Mundo) Rio de Janeiro: Cidade Cultural, 1987. Essa obra aborda aspectos socioeconômicos, culturais e políticas da Austrália, além de aspectos físicos. História 6º ano Apologia da História. Ou o ofício do historiador Marc Bloch. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. Essa obra traz os conceitos mais caros ao historiador e que precisam ser trabalhados em sala de aula ao longo de toda a Educação Básica: tempo histórico e fonte histórica. Além disso, é interessante em sua definição do trabalho do historiador e da função social da História. O que é socialismo Arnaldo Spindel. São Paulo: Brasiliense, 1995. Essa obra paradidática aborda de maneira simples os fundamentos, as características e a influência desse sistema político-econômico em alguns países no mundo. Egito Antigo Paul Johnson. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009. A obra é fundamentada nas principais pesquisas sobre o Egito Antigo e ainda traz dados das pesquisas mais recentes realizadas por universidades da Europa e dos Estados Unidos. Assim, além de atualizar o conteúdo dos professores em sala de aula, oferece um rico acervo iconográfico sobre os egípcios que pode ser explorado nas aulas. ABC do mundo árabe Paulo Daniel Farah. São Paulo: Edições SM, Antiguidade Oriental: política e religião Ciro Flamarion Cardoso. São Paulo: Contexto, 2006. Essa obra mostra aspectos culturais e religiosos dos países do Oriente Médio Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 135 1990. O texto destaca, de forma paradidática, os aspectos fundamentais das principais sociedades 135 05/12/2012 15:14:18 antigas do mundo oriental. Por essa razão, oferece ao educador uma visão ampla e mais acurada dessas sociedades, premissa fundamental para o aprimoramento das aulas de História. Grécia e Roma Pedro Paulo A. Funari São Paulo: Contexto, 2007. Obra fundamental para professores e estudantes. Aborda temas complexos sobre Roma e Grécia Antigas de forma simples, o que nos permite sair do senso comum no que diz respeito a essas civilizações. 7º ano As três ordens: ou o imaginário do feudalismo Georges Duby. Lisboa: Estampa, 1994. Obra de fundamental importância para a compreensão da sociedade feudal em seu aspecto político, mas, principalmente, em sua autorrepresentação. Oferece subsídios para o professor trabalhar com o tema “imaginário”, que fascina e ao mesmo tempo contribui para a compreensão dos alunos sobre a sociedade medieval. 136 O império marítimo português, 1415-1825 Charles R. Boxer. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. Texto de referência sobre a constituição do império português da época moderna, e de compreensão dos mecanismos e fatores que possibilitaram a manutenção da coroa portuguesa e de seus domínios ultramarinos. Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 136 Linhagens do Estado Absolutista Perry Anderson. São Paulo: Brasiliense, 1989. É uma obra de referência sobre a temática porque analisa e expõe, de forma didática e ao mesmo tempo com erudição, os eventos que levaram à constituição das primeiras e principais monarquias europeias do fim da Idade Média e início da Idade Moderna. O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial Laura de Mello e SOUZA. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. O livro abre a percepção do professor para aspectos da História do Brasil Colonial que, muitas vezes, o livro didático não contempla: religiosidade e hibridismos culturais que, ainda hoje, estão presentes na cultura brasileira. É por essa razão que se constitui leitura fundamental para professores de História. 8º ano Sobre História – Ensaios Eric Hobsbawn. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Obra que discute, em diferentes ensaios, a teoria da história. Sua leitura é de fundamental importância para se entender o extenso conjunto da obra desse autor. A Ideologia Alemã Marx & Engels. São Paulo: Boitempo, 2007. 05/12/2012 15:14:18 Obra clássica e de fundamental importância para se entender os conceitos de modo de produção escravista, feudal e capitalista, bem como as relações de produção e forças produtivas segundo a concepção materialista histórica e dialética. Importante para se compreender a história em sua totalidade e contradições como a luta de classes enquanto motor do processo histórico segundo Marx e Engels. História Geral do Brasil Maria Ieda Linhares. Rio de Janeiro: Campus, 1990. Obra de referência na historiografia brasileira, na qual a autora organiza uma coletânea de textos que abordam os diferentes momentos da História do Brasil, desde a colônia até o Brasil republicano. O saber histórico na sala de aula Circe Bittencourt. São Paulo: Contexto, 1997. Esse livro aborda questões referentes à metodologia no ensino de História. O livro é composto de diversas abordagens por diferentes pesquisadores estudiosos do assunto. É uma obra importante para refletir sobre a relação entre a ciência da história e a educação histórica. Indicações de Sites Entrevistas com especialistas sobre a transdisciplinaridade: Transdisciplinaridade 1: entrevista com Paulo Margutti, doutor em Filosofia pela UFMG. Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153792/864569>. Acesso em: 16 out. 2010. Transdisciplinaridade 2: entrevista com Ivan Domingues, doutor em Filosofia pela UFMG, e Paulo Lacerda, doutor em Ciências pela UFMG. Disponível em: <http://br.video.yahoo.com/watch/153793/864890>. Acesso em: 16 out. 2010. 137 Livro Fundamentação Ensino Fundamental II.indd 137 05/12/2012 15:14:18 REFERÊNCIAS Língua Portuguesa BATISTA, A. A. G. Aula de português. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BERNARD, G. Educando pelo argumento. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. 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