Máquinas simples
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Máquinas simples Fornecido pelo TryEngineering - www.tryengineering.org Clique aqui para dar seu feedback sobre esta lição Foco da lição Máquinas simples: seus princípios e usos. Resumo da lição Os alunos aprenderão os princípios básicos de máquinas simples e explorarão usos do diaa-dia. Máquinas simples são “simples” porque a maioria delas possui apenas uma parte móvel. “Trabalho” é feito somente quando algo é movido (deslocado) por uma força (de empurrar ou puxar). Máquinas não reduzem a quantidade de trabalho que fazemos, mas podem deixá-lo mais fácil. Faixa etária 8-14, embora possa ser adaptada para estudantes mais velhos. Objetivos Ser capaz de identificar máquinas simples e seu uso na vida diária. Construir uma máquina simples. Definir trabalho como um objeto sendo movido uma certa distância por uma força. Resultados esperados para os alunos Como resultado das atividades, os estudantes devem desenvolver uma compreensão de: Como a posição e o movimento dos objetos podem ser alterados empurrando ou puxando. A quantidade deste deslocamento está diretamente relacionada à força com que se puxa ou empurra. Máquinas simples: introdução Máquinas simples são “simples” porque a maioria delas possui apenas uma parte móvel. Quando você combina máquinas simples, obtém como resultado máquinas complexas, tais como um cortador de grama, um carro e mesmo um aparador de pêlos do nariz! Uma máquina é definida como qualquer dispositivo que torna o trabalho mais fácil. Em ciência, “trabalho” significa fazer algo se mover. É importante saber que, quando usa uma máquina simples, você está, na verdade, realizando a mesma quantidade de trabalho — ele só parece mais fácil. Uma máquina simples reduz a quantidade de esforço necessário para mover alguma coisa, mas você acaba tendo que mover essa coisa uma distância maior para conseguir realizar o mesmo trabalho. Assim, existe uma compensação de energia quando se usa máquinas simples. Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 1 de 16 Máquinas simples: introdução (continuação) O que “trabalho” significa em ciências? Todas as máquinas simples exigem energia humana para funcionar. “Trabalho” tem um significado especial em ciências. “Trabalho” é feito somente quando algo é movido. Por exemplo, quando você empurra uma parede, não está fazendo trabalho, porque não a move. O trabalho consiste de duas partes. Uma é a quantidade de força (de tração puxar - ou impulsão - empurrar) necessária para fazer o trabalho. A outra é a distância pela qual a força é aplicada. A fórmula do trabalho é: trabalho = força X distância Força significa puxar ou empurrar um objeto de forma que ele se movimente. Distância é o quanto o objeto se move. Assim, o trabalho realizado é a força exercida multiplicada pela distância de movimentação. Quando dizemos que uma máquina facilita fazer um trabalho, queremos dizer que seu uso resulta em fazer menos força para realizar a mesma quantidade de trabalho. Além de nos permitir aumentar a distância ao longo da qual aplicamos uma força menor, as máquinas também nos permitem mudar a direção e o sentido de uma força aplicada. Máquinas não reduzem a quantidade de trabalho que fazemos, mas podem deixá-lo mais fácil. Tipos de máquinas simples Consulte o material impresso. Atividades da lição Três materiais impressos para o aluno são fornecidos, para leitura antes da atividade: Introdução a máquinas simples. Tipos de máquinas simples. O que é trabalho? (folha de trabalho). São fornecidas quatro atividades para os estudantes. Estas coisas são máquinas? A experiência do lançamento de moedas. Faça seu próprio plano inclinado. Você é o engenheiro: solução de problemas com máquinas simples. Recursos/Materiais Consulte as folhas de trabalho do aluno e documentos de recursos do professor anexos. Alinhamento a grades curriculares Consulte a folha de alinhamento curricular anexa. Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 2 de 16 Recursos na internet TryEngineering (www.tryengineering.org). Museu virtual do IEEE (www.ieee-virtual-museum.org). Padrões para a Educação Tecnológica da Associação Internacional de Educação de Tecnologia (www.iteawww.org/TAA/PDFs/ListingofSTLContentStandards.pdf). Compêndio McREL de Padrões e Marcas de Referência (www.mcrel.org/standardsbenchmarks). Uma compilação dos padrões atuais do currículo K-12 (ensino fundamental e médio) dos EUA, em formatos pesquisável e navegável. Padrões Educacionais de Ciência dos EUA (www.nsta.org/standards). Leituras recomendadas What Are Inclined Planes? (Looking at Simple Machines), de Helen Frost. Editora: Pebble Books; (janeiro de 2001) ISBN: 0736808450. Simple Machines (Starting With Science), de Adrienne Mason, Deborah Hodge, the Ontario Science Centre. Editora: Kids Can Press; (março de 2000) ISBN: 1550743996. Science Experiments With Simple Machines (Science Experiments), de Sally Nankivell-Aston, Dorothy Jackson. Editora: Franklin Watts, Incorporated; (setembro de 2000) ISBN: 0531154459. Janice VanCleave's Physics for Every Kid : 101 Easy Experiments in Motion, Heat, Light, Machines, and Sound, de Janice VanCleave. John Wiley & Sons. ISBN: 0471525057. Atividade escrita opcional Identificar exemplos de máquinas simples em casa. Escrever um ensaio (ou parágrafo, dependendo da idade) sobre como as máquinas simples tornam a vida mais fácil para alguém da família. Referências Mike Ingram e voluntários de Chattanooga, Seção do Tennessee, EUA do IEEE URL: http://ewh.ieee.org/r3/chattanooga Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 3 de 16 Máquinas simples Para professores: Alinhamento a grades curriculares Nota: Todos os planos de aula deste conjunto são alinhados ao National Science Education Standards dos EUA, produzidos pelo National Research Council e endossados pela National Science Teachers Association e, se aplicável, ao Standards for Technological Literacy da International Technology Education Association. Padrões Educacionais de Ciências dos EUA, séries K-4 (idades de 4 a 9 anos) CONTEÚDO PADRÃO B: ciências físicas Como resultado das atividades, os estudantes devem desenvolver uma compreensão de: Propriedades de objetos e materiais. Posição e movimentos dos objetos. CONTEÚDO PADRÃO E: ciência e tecnologia Como resultado das atividades, os estudantes devem desenvolver: Habilidades de distinguir entre objetos naturais e objetos feitos pelo homem. CONTEÚDO PADRÃO G: história e natureza da ciência Como resultado das atividades, os estudantes devem desenvolver uma compreensão de: Ciência como um esforço humano. Padrões Educacionais de Ciências dos EUA, 5ª a 8ª séries (idades de 10 a 14 anos) CONTEÚDO PADRÃO B: ciências físicas Como resultado das atividades, os estudantes devem desenvolver uma compreensão de: Movimentos e forças. Transferência de energia. CONTEÚDO PADRÃO G: história e natureza da ciência Como resultado das atividades, os estudantes devem desenvolver uma compreensão de: Ciência como um esforço humano. História da ciência. Padrões para a Educação Tecnológica - todas as idades Tecnologia e sociedade Padrão 5: Os estudantes desenvolverão uma compreensão da influência da tecnologia no meio ambiente. Padrão 7: Os estudantes desenvolverão uma compreensão da influência da tecnologia na história. Projeto Padrão 10: Os estudantes desenvolverão uma compreensão do papel da busca de erros, pesquisa e desenvolvimento, invenção e inovação e experimentação na solução de problemas. Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 4 de 16 Máquinas simples Para professores: Estas coisas são máquinas? Notas do professor: Uma gangorra é um exemplo de alavanca de primeira classe (ou interfixa). O ponto de apoio, ou fulcro, fica em algum ponto entre a força aplicada e a carga. Este tipo de alavanca (primeira classe) possui três partes: o ponto de apoio ou fulcro, o braço de esforço, onde a força ou trabalho é aplicado, e o braço de resistência, onde o objeto a ser movido é colocado. Notas do professor: O pé-de-cabra também é uma alavanca, mas é uma alavanca de segunda classe, ou inter-resistente (se você usar a ponta correta do péde-cabra, mostrada na figura). Uma alavanca de segunda classe é aquela onde as forças de esforço e resistência estão do mesmo lado do ponto de apoio, ou fulcro. Para arrancar um prego com a ponta certa do pé-de-cabra mostrado, o fulcro é a ponta, a cabeça do prego aplica uma força de resistência e a extremidade oposta é o esforço ou trabalho. Outro exemplo de uma alavanca classe dois é um carrinho de mão. Notas do professor: A rampa para cadeira de rodas é um plano inclinado. Embora a distância pela rampa seja maior do que a distância vertical, menos força é necessária.. Use a fórmula para verificar como a quantidade de trabalho seria a mesma. Notas do professor: O parafuso é, na verdade, outro tipo de plano inclinado. Ele é basicamente um plano inclinado enrolado ao redor de um cilindro. Notas do professor: Uma vara de pescar é um exemplo muito bom de alavanca de terceira classe, ou interpotente. Nesta classe de alavancas, o braço de força fica entre o fulcro e o braço de carga. Devido a essa disposição, uma força relativamente grande é exigida para mover a carga. Isso é compensado pelo fato de que é possível produzir a movimentação da carga por uma longa distância com um movimento relativamente pequeno do braço de força. Pense em uma vara de pescar. Devido a essa relação, normalmente usamos alavancas desta classe quando desejamos produzir grandes movimentos em uma carga pequena ou, usando uma velocidade relativamente baixa do braço de força, transferir uma alta velocidade ao braço de carga. Quando um jogador de tênis ou beisebol rebate a bola, uma alavanca de terceira classe está em ação. O ombro age como fulcro em ambos os casos e as mãos fornecem a força (fazendo com que o braço se torne parte da alavanca). A carga (ou seja, a bola) é movida na extremidade da raquete ou bastão. Exemplos de alavancas de terceira classe: vara de pescar, pinça, um braço levantando um peso, uma pessoa usando uma vassoura, uma raquete de tênis, uma pá. Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 5 de 16 Máquinas simples Para professores: Tabela de recursos MÁQUINAS SIMPLES O QUE É COMO ELA NOS AJUDA A TRABALHAR EXEMPLOS ALAVANCA Uma barra rígida que Levantar e mover se apóia sobre um cargas suporte chamado de ponto de apoio ou fulcro Cortador de unhas, pá, quebra-nozes, gangorra, pé-decabra, cotovelo, pinças, abridor de garrafas PLANO INCLINADO Uma superfície oblíqua que conecta um nível inferior a um nível superior Mover coisas para cima e para baixo Escorregador, escada, rampa, escada rolante, ladeira RODA E EIXO Uma roda com uma vara, chamada de eixo, passando através do seu centro: ambas as partes se movem em conjunto Levantar e mover cargas Maçaneta de porta, apontador de lápis, bicicleta ROLDANA Uma roda sulcada com uma corda ou cabo ao redor dela Mover coisas para cima, para baixo ou transversalmente Varão de cortina, guincho, persianas, mastro de bandeira, guindaste Tipicamente, as máquinas se destinam a reduzir a quantidade de força exigida para mover um objeto. Mas, nesse processo, a distância é aumentada. Uma rampa para cadeira de rodas é um exemplo de fácil visualização dessa relação. Embora a quantidade de esforço e força seja reduzida, a distância efetiva é significativamente aumentada. Assim, a quantidade de trabalho real é a mesma. Embora a aplicação típica de máquinas seja reduzir o esforço ou força, existem aplicações importantes de máquinas onde não há tal vantagem (ou seja, a força não é reduzida) ou existe, na verdade, uma diminuição da vantagem (isto é, a força é aumentada). O melhor exemplo de uma máquina que não oferece vantagem é uma roldana simples ou única. Uma roldana simples apenas muda o sentido da força sendo feita. Um puxador de persiana é um exemplo. Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 6 de 16 Máquinas simples Recurso do professor O que é trabalho? (Solução da folha de trabalho do aluno) Trabalho é o produto da força exercida sobre um objeto pelo deslocamento do objeto em função dessa força. A fórmula para descrever isso é: trabalho = força X distância O trabalho é medido em joules, J (em homenagem a James Prescott Joule). A força é medida em newtons, N (em homenagem a Sir Isaac Newton). (A fórmula da força é massa x aceleração. Assim, a força da gravidade deve ser levada em conta quando se usa a massa de um objeto para se calcular o trabalho. A força deve ser medida em kg.m/sec2 ou newtons. Para alunos mais novos, podemos usar simplesmente a massa, ou kg, como 'força'. No caso de alunos mais velhos, deve ser calculado o peso real, em newtons.) A distância é medida em metros, m. Nesta equação, no entanto, a força só conta se ela for na direção e sentido na qual o objeto está se movendo. Por exemplo, considere que você pegue um cavalo pesado e levante-o sobre sua cabeça, para atravessar um rio. Quando tiver terminado de cruzar o rio, o único trabalho que você fez foi levantar o cavalo. Cruzar o rio segurando o cavalo não acrescentou nada à quantidade de trabalho que você fez. Tenha em mente que aplicar uma força a um objeto nem sempre é igual a trabalho sendo feito. Ao sentar em uma bicicleta você aplica força ao assento, mas nenhum trabalho está sendo feito, porque sua força no assento não está causando deslocamento. Porém caso aplique força a uma cadeira, levantando-a do chão, sua força produz deslocamento na direção do movimento e trabalho é realizado. A distância que um objeto se move é outro fator a ser considerado quando se calcula o trabalho. Para que uma bola (por exemplo) se mova uma certa distância em relação à sua posição original, realiza-se trabalho. E a distância é direcional. Isso significa que, se você mover um objeto uma direção positiva, terá feito trabalho positivo. Se o mover em uma direção negativa, terá feito trabalho negativo. Pergunta para o aluno A: Uma garota de 45 kg senta em um banco de 8 kg. Quanto trabalho é feito sobre o banco? Solução: Nenhum. A garota aplica uma força de (45) newtons sobre o banco, mas ela não faz com que ele se mova. Assim, a distância que o banco se desloca é zero e, sendo o trabalho = força x distância, (45)(0) = 0. (para alunos mais velhos, a força deve ser calculada como a massa vezes a aceleração da gravidade, de 9,8 m/s2 ) Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 7 de 16 Pergunta para o aluno B: Um garoto de 40 kg levanta um dragão de 30 kg 2 metros acima do chão. Quanto trabalho o garoto realizou levantando o dragão? Solução: O garoto aplica uma força que resulta no dragão se mover uma distância de 2 metros. Portanto, trabalho = força x distância, ou seja, trabalho = (30)(2) = 600 newton metros ou joules (1 newton metro = 1 joule). (novamente, para alunos mais velhos a força deve ser calculada como a massa vezes a aceleração da gravidade, de 9,8 m/s2 ) Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 8 de 16 Máquinas simples Recurso do aluno O que é trabalho? - folha de trabalho do aluno Trabalho é o produto da força exercida sobre um objeto pelo deslocamento do objeto em função dessa força. A fórmula para descrever isso é: trabalho = força X distância O trabalho é medido em joules, J (em homenagem a James Prescott Joule). A força é medida em newtons, N (em homenagem a Sir Isaac Newton). A distância é medida em metros, m. Nesta equação, no entanto, a força só conta se ela for na direção e sentido na qual o objeto está se movendo. Por exemplo, considere que você pegue um cavalo pesado e levante-o sobre sua cabeça, para atravessar um rio. Quando tiver terminado de cruzar o rio, o único trabalho que você fez foi levantar o cavalo. Cruzar o rio segurando o cavalo não acrescentou nada à quantidade de trabalho que você fez. Tenha em mente que aplicar uma força a um objeto nem sempre é igual a trabalho sendo feito. Ao sentar em uma bicicleta você aplica força ao assento, mas nenhum trabalho está sendo feito, porque sua força no assento não está causando deslocamento. Porém caso aplique força a uma cadeira, levantando-a do chão, sua força produz deslocamento na direção do movimento e trabalho é realizado. A distância que um objeto se move é outro fator a ser considerado quando se calcula o trabalho. Para que uma bola (por exemplo) se mova uma certa distância em relação à sua posição original, realiza-se trabalho. E a distância é direcional. Isso significa que, se você mover um objeto uma direção positiva, terá feito trabalho positivo. Se o mover em uma direção negativa, terá feito trabalho negativo. Pergunta para o aluno A: Uma garota de 45 kg senta em um banco de 8 kg. Quanto trabalho é feito sobre o banco? Lembre-se de que trabalho = força x distância. Dica: Neste caso, a força é 45 x 8. Qual é a distância? Qual é o trabalho? Pergunta para o aluno B: Um garoto de 40 kg levanta um dragão de 30 kg 2 metros acima do chão. Quanto trabalho o garoto realizou levantando o dragão? Lembre-se de que trabalho = força x distância. Dica: Neste caso, a força é 40 x 30. Qual é a distância? Qual é o trabalho? O que precisamos incluir? Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 9 de 16 Máquinas simples Recurso do aluno Introdução a máquinas simples. Máquinas simples são “simples” porque a maioria delas possui apenas uma parte móvel. Quando você combina máquinas simples, obtém como resultado máquinas complexas, tais como um cortador de grama, um carro e mesmo um aparador de pêlos do nariz! Lembre-se de que uma máquina é qualquer dispositivo que torna o trabalho mais fácil. Em ciência, “trabalho” significa fazer algo se mover. É importante saber que, quando usa uma máquina simples, você está, na verdade, realizando a mesma quantidade de trabalho - ele só parece mais fácil. Uma máquina simples reduz a quantidade de força necessária para mover alguma coisa, mas o que você precisa aumentar para continuar realizando o mesmo trabalho? O que quer dizer “trabalho”? Todas as máquinas simples exigem energia humana para funcionar. “Trabalho” tem um significado especial em ciências. “Trabalho” é feito somente quando algo é movido. Por exemplo, quando você empurra uma parede, não está fazendo trabalho, porque não a move. O trabalho consiste de duas partes. Uma é a quantidade de força (de tração puxar - ou impulsão - empurrar) necessária para fazer o trabalho. A outra é a distância pela qual a força é aplicada. A fórmula do trabalho é: trabalho = força X distância Força significa puxar ou empurrar um objeto de forma que ele se movimente. Distância (deslocamento) é o quanto o objeto se move. Assim, o trabalho realizado é a força exercida multiplicada pela distância de movimentação. Quando dizemos que uma máquina facilita fazer um trabalho, queremos dizer que seu uso resulta em fazer menos força para realizar a mesma quantidade de trabalho. Além de nos permitir aumentar a distância ao longo da qual aplicamos uma força menor, as máquinas também nos permitem mudar a direção e o sentido de uma força aplicada. Máquinas não reduzem a quantidade de trabalho que fazemos, mas podem deixá-lo mais fácil. Como? Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 10 de 16 Máquinas simples Recursos do aluno Tipos de máquinas simples Existem quatro tipos de máquinas simples, que forma a base de todas as máquinas mecânicas: Alavanca Experimente tentar arrancar um mato firmemente enraizado da terra. Usando só as suas mãos, pode ser difícil, até mesmo doloroso. Mas com uma ferramenta, como uma pá, você deve vencer a batalha. Qualquer ferramenta que solta algo é uma alavanca. Uma alavanca é um braço que “pivota” (ou gira) em torno de um “fulcro” (ou ponto de apoio). Pense na unha do martelo que você usa para tirar pregos que estejam pregados. É uma alavanca. Trata-se de um braço curvo que se apóia em um ponto da superfície. À medida que você gira o braço curvo, ela solta o prego da superfície. E é um trabalho duro! Existem três tipos de alavancas: o Alavanca de primeira classe (ou interfixa) - Quando o fulcro fica entre o braço de força e o braço de alavanca, a alavanca é descrita como sendo de primeira classe. Na verdade, diversos de nós já estão familiarizados com este tipo de alavanca. Um exemplo clássico é a gangorra. o Alavanca de segunda classe (ou inter-resistente) - Na alavanca de segunda classe, o braço de carga fica entre o fulcro e o braço de força. Um bom exemplo deste tipo de alavanca é o carrinho de mão. o Alavanca de terceira classe (ou interpotente) - Na alavanca de terceira classe, o braço de força fica entre o fulcro e o braço de carga. Devido a essa disposição, uma força relativamente grande é exigida para mover a carga. Isso é compensado pelo fato de que é possível produzir a movimentação da carga por uma longa distância com um movimento relativamente pequeno do braço de força. Pense em uma vara de pescar. Plano inclinado Um plano é uma superfície nivelada. Por exemplo, uma tábua lisa é um plano. Só que se o plano estiver horizontalmente sobre o chão, não é provável que ele o ajude a realizar trabalho. Mas quando esse plano é inclinado, ou formando uma “ladeira”, ele pode ajudá-lo a mover objetos através de distâncias. E isso é trabalho! Um plano inclinado comum é uma rampa. Levantar uma caixa pesada até o porta-malas de uma perua ou caçamba de uma caminhonete é muito mais fácil se você puder empurrar a caixa através de uma rampa - uma máquina simples. Cunha Além de usar a parte plana de um plano inclinado, você também pode usar as bordas pontudas, para realizar outros tipos de trabalho. Por exemplo, você pode usar as bordas para forçar a separação de coisas. Então, o plano inclinado é uma cunha. E uma cunha é, na verdade, um tipo de plano inclinado. A lâmina de um machado é uma cunha. Pense na ponta da lâmina. Ela é a borda de uma superfície inclinada lisa. Isso é uma cunha! Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 11 de 16 Recursos do aluno Tipos de máquinas simples (continuação) Parafuso Agora, pegue um plano inclinado e enrole-o ao redor de um cilindro. Sua borda aguçada se torna outra ferramenta simples: o parafuso. Coloque um parafuso de metal ao lado de uma rampa e é meio difícil perceber as semelhanças, mas o parafuso é, na verdade, apenas outro tipo de plano inclinado. Como o parafuso o ajuda a realizar trabalho? Cada volta de um parafuso de metal o ajuda a mover um pedaço de metal através de um objeto de madeira (ou outro material). Roda e eixo Uma roda é um disco circular preso a uma vara central, chamada de eixo. O volante de um carro é uma roda e eixo. A parte onde colocamos nossas mãos e aplicamos força (torque) é chamada de roda, que gira o eixo, menor. A chave de fenda é outro exemplo de roda e eixo. Afrouxar um parafuso bem apertado apenas com as mãos pode ser impossível. O cabo grosso é a roda e a haste de metal é o eixo. Quanto maior é o cabo, menos força é necessária para girar o parafuso. Roldana Em vez de um eixo, a roda também pode girar uma corda ou cabo. Esta variação da roda e eixo é a roldana. Em uma roldana, um cabo envolve uma roda. À medida que a roda gira, o cabo se move em um sentido. Agora, se prender um gancho à corda, você pode usar a rotação da roda para levantar e baixar objetos. Em um mastro de bandeira, por exemplo, uma corda é colocada em uma roldana. Na corda normalmente há dois ganchos. A corda gira ao redor da roldana e baixa os ganchos, onde você pode prender uma bandeira. Então, basta puxar a corda e a bandeira é levada até o topo do mastro. Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 12 de 16 Máquinas simples Folha de trabalho do aluno Estas coisas são máquinas? Examine os desenhos abaixo e tente determinar se eles ilustram máquinas simples. Veja se você consegue descobrir que tipo de máquina simples eles podem ser: alavanca de primeira classe (interfixa), alavanca de segunda classe (inter-resistente), alavanca de terceira classe (interpotente), plano inclinado. Notas: Notas: Notas: Notas: Notas: Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 13 de 16 Máquinas simples Folha de trabalho do aluno A experiência do lançamento de moedas Propósito: Descobrir onde empurrar uma alavanca para obter o melhor levantamento. Materiais: Régua. Lápis. Duas moedas grandes. Procedimento: Coloque o lápis sob a régua e uma moeda sobre uma das extremidades da régua. Solte uma outra moeda de uma altura de 30 cm, de forma que ela atinja a régua mais ou menos na marca de 8 cm. Observe a que altura a segunda moeda é lançada no ar. Repita o procedimento de soltar a moeda, mas solte-a sobre a outra extremidade da régua, da mesma altura. Observe a que altura a segunda moeda é lançada. Perguntas: O que aconteceria se você colocasse um objeto de diâmetro maior do que o lápis sobre a régua? Faça a seguinte experiência: Mova o lápis para vários pontos diferentes debaixo da régua e então repita a experiência. Como seus resultados foram diferentes/iguais? Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 14 de 16 Máquinas simples Folha de trabalho do aluno Faça seu próprio plano inclinado Objetivos: Demonstrar que um parafuso é um plano inclinado. Materiais: Papel. Lápis. Fita adesiva. Lápis de cera. Procedimento: Dê a cada estudante um pedaço de papel recortado na forma de um triângulo reto e peça para que eles pintem o lado mais longo. Prenda, com fita adesiva, um dos lados sem cor do triângulo no lápis. Enrole o triângulo ao redor do lápis e prenda a ponta com fita adesiva. O triângulo é enrolado em espiral. Detalhes da lição: Explique o que são planos inclinados e mostre exemplos de vários planos, incluindo como eles tornam a vida mais fácil ou reduzem o trabalho. Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 15 de 16 Máquinas simples Folha de trabalho do aluno: Você é o engenheiro! Solução de problemas com máquinas simples Instruções Você é o engenheiro! Trabalhe em equipe para criar um plano que use máquinas simples para ajudar um cachorro grande com problemas nas costas para entrar na caçamba de uma caminhonete ou porta-malas de um utilitário esportivo. O cachorro não consegue pular por conta própria e é pesado demais para que o dono o levante. Passo um: Desenhem a solução ou máquina de sua equipe no quadro abaixo. Passo dois: Façam um modelo operacional do seu projeto, usando objetos que vocês podem encontrar em sua sala de aula ou que usaram em folhas de trabalho anteriores desta lição. Não se preocupem se o seu modelo não ficar em escala e não possa realmente suportar o peso de um cachorro de verdade - os engenheiros trabalham em escalas diferentes o tempo todo! Passo três: Em equipe, debatam e pensem em duas outras situações onde a solução que vocês criaram poderia ser útil para pessoas ou outros animais. Listem-nas abaixo: 1. 2. Passo quatro: Apresentem seu desenho, modelo, exemplo de problemas semelhantes e sua solução à turma. Máquinas simples Desenvolvido pelo IEEE como parte do TryEngineering www.tryengineering.org Página 16 de 16
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