cocaína/crack
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DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS PRÁTICAS EM TRATAMENTO PENAL Marco Antonio Bessa Sociedade Paranaense de Psiquiatria Depto de DQ da ABP CRM Paraná DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS -½ pop. européia e americana experimentou álcool na vida -¼ é tabagista -drogas ilícitas = 4,2% pop. mundial -maconha 144 milhões -anfetaminas 29 milhões -cocaína 14 milhões - opiáceos 13,5 milhões (heroína 9 milhões) Introdução e Justificativa • Por que o álcool? O custo social é o maior 11% da população bebe de uma forma abusiva (CEBRID) 20% das famílias estão tendo ou tiveram problemas 50% dos acidentes automobilísticos 20% das internações em clínica geral 50% das internações psiquiátricas masculinas 60% dos casos de violência doméstica 50% das faltas no trabalho Conceitos Básicos • Substâncias com potencial de abuso: • Podem desencadear auto administração repetida – > tolerância e comportamento compulsivo Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOLÉPTICAS • - ÁLCOOL • - ANSIOLÍTICOS (tranqüilizantes) • - HIPNÓTICOS - barbitúricos: - fenobarbital: Gardenal Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOLÉPTICAS • - BENZODIAZEPÍNICOS - flurazepam: Dalmadorm - midazolam: Dormonid - flunitrazepam: Rohypnol Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOLÉPTICAS • TRANQUILIZANTES • - BENZODIAZEPÍNICOS - diazepam: Diazepam - bromazepam: Lexotan - lorazepam: Lorax Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOLÉPTICAS • TRANQUILIZANTES • - ÓPIO E DERIVADOS - Tintura de ópio elixir paregórico - Codeína Belacodid, Setux, Tylex Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOANALÉPTICAS • Tabaco • Cafeína • Anfetamínicos - anfepramona:Dualid, Hipofagin - Fenproporex: Desobesi, Inobesin Cocaína e crack Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICODISLÉPTICOS • Cannabis sativa e derivados - maconha - haxixe Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICODISLÉPTICOS • ALUCINÓGENOS • - SOLVENTES ORGÂNICOS - éter - cola de sapateiro - gasolina Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICODISLÉPTICOS • ALUCINÓGENOS PROPRIAMENTE DITOS LSD MESCALINA SANTO DAIME PADRÕES DE CONSUMO e RISCOS RELACIONADOS DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS I-Modelo de doença: -transtorno primário e independente de outras condições; -suscetibilidade biológica herdada aos efeitos do álcool ou drogas; - é similar a outros transtornos crônicos como HAS, diabetes, artrite reumatóide, etc. DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS I-Modelo de doença: -Características da dependência: -perda de controle do consumo; -negação; -uso continuado, apesar das conseqüências negativas; - padrão de recaída. DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS II- Modelo de comportamento aprendido: -1)Condicionamento clássico: -ambiente condiciona resposta (craving), -2) Condicionamento operante: reforço positivo(euforia) e negativo (ansiedade); DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS II- Modelo de comportamento aprendido: -3)Modelagem: -imitação de comportamentos-adolescentes, -4) Modelo cognitivo-comportamental: pensamento emoções e comportamentos DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS III- Modelo psicanalítico: -Retorno a estados prazerosos da infância 1- déficits na tolerância aos afetos, 2- prejuízo nas habilidades de autoproteção, 3- vulnerabilidade no desenvolvimento da auto-estima, 4- problemas nos relacionamentos e intimidade DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS IV- Modelos familiares: -Modelo de doença familiar -Modelo familiar sistêmico -Modelo comportamental DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS V- Modelo biopsicossocial: -Fatores biológicos herdados -Fatores históricos -Fatores psicológicos -Fatores culturais -Fatores sociológicos Critérios para diagnóstico de USO NOCIVO e DEPENDÊNCIA DEPENDÊNCIA QUÍMICA É um transtorno crônico, recidivante, no qual os comportamentos de busca e uso da droga persistem apesar das sérias conseqüências negativas DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS • USO CONTÍNUO adaptações no SNC • TOLERÂNCIA • DEPENDÊNCIA FÍSICA • SENSIBILIZAÇÃO • FISSURA (“CRAVING”) • RECAÍDA DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS • Craving (dependência psicológica) desejo intenso de reexperimentar os efeitos da substância psicoativa. É a causa da recaída depois de períodos de abstinência. • DEPENDÊNCIA FÍSICA Termo em desuso – tolerância física e síndrome de abstinência • RECAÍDA reinício do comportamento de busca ou uso de drogas depois de período de abstinência. • SENSIBILIZAÇÃO É o aumento no efeito esperado de uma droga depois de uso repetido, hipersensibilidade persistente ao efeito da droga. FATORES RELACIONADOS ÀS DROGAS • Lipossolubiliade: facilita a passagem pela barreira hematoencefálica. • Hidrossolubilidade: uso injetável • Volatilidade: inalação • Início rápido e intensidade do efeito: alto potencial de abuso • Meia vida curta: síndrome de abstinência mais abrupta e intensa Personalidade e transtornos psiquiátricos • Correr riscos e busca de novidades • Impulsividade e agressividade • Esquizofrenia, TDAH • Transtornos de humor e de ansiedade • Transtornos de personalidade Fatores genéticos • Influenciam o metabolismo e efeitos das drogas • Pais dependentes aumenta a probabilidade • Polimorfismo do neuropeptídeo Y: maior consumo de álcool • Polimorfismo do gene que codifica receptor mi:maior probabilidade de abuso de heroína • Citocromo P-450 2A6 defeituoso:menor risco de dependência de tabaco • Alelo A1 do gene do receptor de dopamina TaqA D2: alcoolismo grave, uso de múltiplas substâncias ABUSO E DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL ETANOL -Ampliação inibitória do GABA-A -Redução excitatória no subtipo de receptor do glutamato N-metil-d-aspartato (NMDA) -Depressor do SNC -libera DA, opióides e canabinóides no SRC -uso agudo inibe receptor delta-opióide -uso crônico aumenta a densidade de receptores mu e delta O ÁLCOOL COMO DROGA ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Álcool estômago, intestino delgado e cólon sangue (hidrófilo) > cérebro, rins e pulmões placenta e circulação fetal EXCREÇÃO E METABOLISMO 90-98% metabolizado no FÍGADO ÁLCOOL ETANOL ACETALDEÍDO DESIDROGENASE NAD + NADH ACETALDEÍDO ACETATO DESIDROGENASE NAD+ NADH O Alcoolismo como Hipótese - indicadores sociais a) problemas no trabalho (absenteísmo, produtividade, atritos, desemprego); baixa b) vida conjugal (ciúmes, agressões, separações); c) problemas familiares; d) decadência social; e) acidentes de trânsito e traumatismos freqüentes, f) criminalidade. EXAME FÍSICO a) acne rosácea, parótidas aumentadas, aranhas vasculares; b) extra-sístoles, PA elevada; c) hepatomegalia, esplenomegalia, ascite; d) atrofias musculares, hiporreflexia; e) tremor crônico, sudorese; escoriações; f) cuidados higiênicos deficientes. SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA TRATAMENTO TABACO -mais de 4.000 substâncias químicas -Doenças cardiovasculares, respiratórias -Câncer pulmonar, orofaringe, estômago, pâncreas, útero, rins, ureter TABACO -NICOTINA: dependência ao tabaco Receptores: córtex, tálamo,ATV, locus ceruleus, amígdala, núcleo interpeduncular, septo e núcleos motores do tronco cerebral -Estimula a liberação de DA no SRC -SN periférico: estímulo a gânglios autonômicos Ach e NA TABACO NICOTINA: Fecha o receptor nicotínico pouco depois de ligar-se a ele: nicotina e Ach não podem estimulá-lo A estimulação dos receptores mesolímbicos pára em pouco tempo e após pequeno estímulo TABACO NICOTINA: Prazer da nicotina é pequeno (mini-rush) seguido de lenta diminuição até o desligamento dos receptores Os efeitos são auto-reguláveis, por isso menos influentes no comportamento (cocaína e anfetaminas) ABUSO E DEPENDÊNCIA DE NICOTINA FOLHA DE SÃO PAULO - 15 de outubro de 2009 Mostra revela que até bebê foi usado para vender cigarros Publicidade dos anos 1920 aos 1950 traz de Papai Noel a médicos para convencer consumidor As 63 reproduções de campanhas veiculadas nos Estados Unidos ficam em cartaz até dia 26 na livraria Cultura do Conjunto Nacional GUGU, DADÁ, MAMÃE VAI FUMAR Bebê fala do prazer da mãe. Ela explica: "Você nunca sente que fumou demais. É o milagre de Marlboro" MARIO CESAR CARVALHO DA REPORTAGEM LOCAL Papai Noel mandava você fumar. Médicos diziam que, se você não consegue parar, então o melhor a fazer é usar Marlboro. Dentistas pregavam que o negócio para evitar dentes amarelos eram os cigarros com filtro. Até bebês de colo eram convocados para as campanhas: "Nossa mamãe, você gosta mesmo do seu Marlboro". Ao que a mãe explicava: "Sim, você nunca sente que fumou demais. É o milagre do Marlboro!". Bem-vindo ao mundo aparentemente insano da publicidade de cigarro. Ele é o tema de uma mostra que abre hoje em São Paulo, na livraria Cultura do Conjunto Nacional, com um título que já entrega tudo: "Propaganda de Cigarro. Como a Indústria Enganou Você". A exposição fica em cartaz até o dia 26. São 63 reproduções de campanhas veiculadas na imprensa e na TV nos EUA, entre 1920 e 1950. Foram coletadas por dois professores da Universidade Stanford: Robert Jackler (médico) e Robert Proctor (historiador da ciência). É um mundo só aparentemente insano porque tudo ali foi planejado, disse Jackler à Folha. Nos anos 50, bebês, Papai Noel e noivas eram usados para que o cigarro não fosse visto como coisa de desclassificado, como a indústria temia, mas como um dado do cotidiano. A estratégia era fazer do cigarro um elemento essencial do cotidiano: do trabalho, dos jogos, da amizade, das férias e, especialmente, do amor." Na década de 50, a indústria tinha duas tarefas de Hércules: transformar o cigarro em algo banal como um doce e responder às pesquisas científicas que demonstravam o efeito cancerígeno do fumo. O plano foi fazer de conta que as evidências de que o cigarro vicia e mata não estavam comprovadas. A primeira peça dessa estratégia é um anúncio publicado em 4 janeiro de 1954 sob o título "Uma declaração franca aos fumantes". Saiu em cerca de 400 jornais e dizia que a indústria revelaria tudo o que soubesse sobre fumo e saúde. A peça, que está na exposição, já trazia uma mentira -pelo menos desde 1950 a indústria já sabia que fumo causava câncer e só foi admitir isso quatro décadas depois. Jackler afirma que não se trata de uma mentirinha branda, comum no mundo publicitário, já que milhões de pessoas morreram por causa dessa estratégia. "Em vez de demonstrar preocupação com a saúde do consumidor, a indústria simplesmente criou o mito de que o cigarro é seguro e pode inclusive melhorar a saúde." A exposição é repleta de amostras de anúncios sobre os benefícios do cigarro à saúde. Uma propaganda de Lucky Strike afirma: "20.679 médicos dizem que Luckies é menos irritante", referindo-se à garganta. Outra peça, do Camels, apregoa: "Mais médicos fumam Camel do que qualquer outra marca". O levantamento do Camels foi feito num congresso em que o fabricante distribuiu maços na porta de entrada e perguntava na saída "que cigarro você tem no bolso?", segundo a curadora brasileira da mostra, Bia Pereira. A exposição é uma iniciativa da agência Nova/SB, que cria anúncios contra o fumo para a Organização Mundial de Saúde. Os médicos que aparecem nos anúncios são, em sua maioria, atores, mas Jackler não poupa seus pares. O apoio dos médicos foi conseguido, segundo ele, com injeção de dinheiro nas entidades de classe. O caso mais famoso é o da Associação Médica Americana, que hoje lidera as campanhas contra o fumo: nos anos 50 o jornal da entidade trazia anúncios em que os médicos pregavam os benefícios do cigarro para a saúde. Para quem acha que tudo isso é coisa do passado, Jackler tem uma resposta na ponta da língua: a indústria do cigarro faz a mesma coisa até hoje. ABUSO E DEPENDÊNCIA DE COCAÍNA COCAÍNA -potente bloqueador da recaptação de DA, no neurônio pré-sináptico -Sensação de euforia, de bem-estar e alerta -Aumenta a concentração e a atividade motora -Induz a liberação de fator de liberação de corticotropina e cortisol COCAÍNA/CRACK Principais alterações comportamentais: • Alternância de períodos de hiperatividade e irritabilidade com períodos de desânimo e apatia • Insônia, pouco apetite, inquietude e ausências de casa sem avisar onde está • Longos períodos na cama, desânimo e falta de higiene pessoal • Mentiras, segredos • Gastos e “perdas” de dinheiro e de objetos ou roupas • Furtos • Mudanças de amizades COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: PSICOLÓGICOS: • Estimulação mental e motora, aumento da auto-estima • Euforia, sensação de bem estar • Agressividade, irritabilidade, inquietação • Diminuição do apetite sexual • Sensação de anestesia • Desconfiança e sentimento de perseguição • Depressão COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: FÍSICOS: • MIDRÍASE • SUDORESE • ANOREXIA • TOSSE, DIFICULDADE RESPIRATÓRIA COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: NEUROLÓGICOS: • Tiques, cefaléias, vertigens, desmaios • AVC • Convulsão, tremores • Tinitus , visão turva • Alterações da coordenação motora COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: CARDIOVASCULARES: • TAQUICARDIA • ARRTIMIAS • HIPERTENSÃO ARTERIAL • INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: SOCIAIS: • ISOLAMENTO SOCIAL • LOGORRÉIA • DESINIBIÇÃO COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso crônico: PSICOLÓGICOS: • Mentiras e segredos • Irresponsabilidade • Agressividade, irritabilidade, inquietação • Diminuição do auto-cuidado (higiene pessoal) • Perda de valores sociais e morais • Ansiedade, depressão, psicoses • Estados confusionais COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso crônico: FÍSICOS: • Insônia • Coriza • Infecções (uso injetável) hepatites, AIDS • Perfuração do septo nasal • Sinusite • Anorexia, perda de peso COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso crônico: NEUROLÓGICOS: • Cefaléias, vertigens • AVC • Convulsão, tremores • Tinitus , visão turva • Hipoprosexia, distraibilidade COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso crônico: CARDIOVASCULARES: • CARDIOPATIAS • ARRTIMIAS • HIPERTENSÃO ARTERIAL • INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: GINECOLÓGICOS/OBSTÉTRICOS: • NA MÃE: ESPONTÂNEO PLACENTA PRÉVIA/ABORTO • NO FETO: NASCIMENTO PREMATURO, SOFRIMENTO FETAL, BAIXO PESO INTOXICAÇÃO POR COCAÍNA INTOXICAÇÃO POR COCAÍNA/CRACK Tratamento AGP benzodiazepínicos • Convulsões isoladas -> BZD • HAS sem taquicardia: nitroprussiato de NA • (nifedipina (Adalat), diltiazen(Diltizen) -> • fentolamina verapamil ou (Dilacoron), dilatação cerebral e abdominal ; aumento da absorçãoiminuição do • auto-cuidado (higiene pessoal) INTOXICAÇÃO POR COCAÍNA/CRACK Tratamento • HAS com taquicardia: nitroglicerina EV betabloqueadores + • Monitorar H paradoxal Ansiedade, depressão, psicoses • Beta2= desfavorece vasodilatação e alfa = vaconstrição • HAS com precordialgia: • Nitroglicerina EV, O2, opiáceos, BZD e AAS • Arritimias: • Bloqueadores de canais de Ca ou cardioversão • Não utilizar lidocaína e procaína ABUSO E DEPENDÊNCIA DE MACONHA MACONHA Delta-9-tetrahidrocanabinol(THC) Age nos receptores canabinóides CB1(acoplado via proteína G – modula a adenil ciclase e canais iônicos) Presente gânglios da base e córtex Propriedades de reforço da maconha e do álcool CB2 – sistema imunológico MACONHA Endocanabinóides: anandamida, 2araquidonilglicerol e nolandina -mensageiros retrógrados liberados dos neurônios pós-sinápticos e ativam CB1 no N pré-sináptico SR141716A: antagonista cerebral seletivo THC CANNABIS sativa Principais alterações comportamentais: • Mudanças de atitude (compromissos) • Mudanças de rotina • Distrações e esquecimentos • Hipersonia (dificuldade de acordar) • Desinteresse e desânimo • Rinite/faringite CANNABIS sativa Principais efeitos do uso agudo da maconha: • Relaxamento/euforia • Pupilas dilatadas • Conjuntivas avermelhadas • Boca seca • Aumento do apetite • Rinite/faringite CANNABIS sativa Principais alterações comportamentais: • Hipersonia (dificuldade de acordar) • Mudanças de atitude (compromissos) • Mudanças de rotina • Distrações e esquecimentos • Desinteresse e desânimo • Rinite/faringite CANNABIS sativa Principais efeitos do uso agudo da maconha: NEUROLÓGICOS: • Comprometimento da capacidade mental • Percepção alterada • Coordenação motora alterada • Voz pastosa (mole, preguiçosa) CANNABIS sativa Principais efeitos do uso agudo da maconha: CARDIOVASCULAR • AUMENTO DO BATIMEMTO CARDÍACO • AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL CANNABIS sativa Principais efeitos do uso agudo da maconha: PSÍQUICOS: • Despersonalização • Ansiedade/confusão • Alucinações • Perda da capacidade de insights CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: GERAL: • FADIGA CRÔNICA E LETARGIA • NÁUSEA CRÔNICA • DOR DE CABEÇA • IRRITABILIDADE CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: RESPIRATÓRIOS: • Tosse seca • Dor de garganta crônica • Congestão nasal • Bronquite crônica e piora da asma • Infecções feq6uentes dos pulmões CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: NEUROLÓGICOS: • Diminuição da coordenação motora • Alteração da memória e da concentração • Alteração da capacidade visual(profundidade e cor) • Alteração do pensamento abstrato CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: REPRODUTIVOS: • INFERTILIDADE • PROBLEMAS MENSTRUAIS • IMPOTÊNCIA • DIMINUIÇÃO DA LIBIDO E DA SATISFAÇÃO SEXUAL CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: PSÍQUICOS: • DEPRESSÃO E ANSIEDADE • MUDANÇAS RÁPIDAS HUMOR/IRRITABILIDADE • ATAQUES DE PÂNICO • MUDANÇAS DE PERSONALIDADE • TENTATIVAS DE SUICÍDIO DE CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha SOCIAIS: • ISOLAMENTO SOCIAL • AFASTAMENTO DO LAZER E DE OUTRAS ATIVIDADES SOCIAIS DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS NAS PRISÕES US em presos provisórios no Reino Unido • Representam 1/5 dos presos • 23% pediram ajuda para TUS • 31% com dependência para uma substâncias (não avaliou-se maconha) ou mais • 10% dependentes de opiáceos • 11% dependentes de estimulantes • 12% dependentes de álcool B J Psych (2000) 177, 248-251 Presos com dependência química no Reino Unido • Apresentam mais : • adversidades na infância • comportamento anti-social na adolescência • auto-lesão deliberada • mais transtornos psiquiátricos • 5% quadros psicóticos • piores condições clínicas Presos com dependência química no Reino Unido • É um grupo mais jovem • com níveis desproporcionais de fracasso escolar • abandono da escola mais precoce • maior desemprego e dificuldades de moradia • maior índice de suicídio • mais violência entre presos com transtornos psiquiátricos Presos com dependência química no Reino Unido • IMPLICAÇÕES PRÁTICAS • Necessitam intervenções sociais, educacionais e práticas • Melhor avaliação e testagem para drogas na recepção • A gravidade indica que só os serviços de saúde prisionais não são suficientes • Necessidade de maior ligação entre serviços internos e externos Transtornos Psiquiátricos em jovens detentos USA • Em 1999 o FBI estimou: 2,5 milhões de prisões de jovens • 1997 cortes juvenis: 1.800.000 delinquência juvenil • 163.200 casos/ano jovens sentenciados e cumprindo pena • 60% negros ou hispânicos TEPLIN – Arch Gen Psych 2002, 59;1133-43 Transtornos Psiquiátricos em jovens detentos USA • 1/3 dos homens e ¾ mulheres um ou mais TP • Metade dos homens e quase metade das mulheres TUS • 40% (h e m): T. disruptivo • 20% mulheres: episódio depressivo • Taxas maiores em mulheres, brancos não hispânicos e adolescentes mais velhos Transtornos Psiquiátricos em jovens detentos USA • Mais da metade dos jovens são negros ou hispânicos • Metade dos homens e quase metade das mulheres TUS • A prevalência de TP é maior entre brancos não-hispânicos • Jovens brancos no sistema de justiça são mais disfuncionais do que os de minorias étnica • Mulheres apresentam maiores taxas de TP e US (cocaína e alucinógenos) do que os homens • Jovens no sistema de justiça podem apresentar novos TP à medida que ficam mais velhos Austrália • Drug Use and Its Correlates in an Australian Prisoner Population Butler T. | Levy M. | Dolan K. | Kaldor J. Addiction Research and Theory [Addiction Res. Theory]. Vol. 11, no. 2, pp. 89-101. 2003. The prevalence of past and present tobacco, alcohol, and illicit drug use is examined in a cross sectional random sample of prisoners. 789 male and female prisoners from 27 correctional centres across New South Wales (NSW) participated in the survey. Information was collected using a face-to-face interview on community and prison drug use, and intoxication while offending. Current tobacco use was reported by 72% of the sample. Use of alcohol by females was more likely than males to be classified as `safe according to the Alcohol Use Disorders Identification Test (39 vs. 26%). Austrália • Overall, 64% of prisoners had used illicit drugs at some time in the past with cannabis and heroin the most common. Forty four percent of prisoners had a history of injecting drug use, with injecting prevalence significantly higher in females than males (64 vs. 40%) with approximately half of both male and female injectors reporting that they had injected while in prison. `Harmful or `hazardous use of alcohol was associated with imprisonment for violent crimes. Sixty two percent of property offenders had an injecting history. Correctional authorities need to ensure that drug treatment programmes are available to prisoners and consideration should be given to piloting needle and syringe exchange programmes in NSW prisons given the high levels of sharing injecting equipment in prison. ABUSO E DEPENDÊNCIA DE SOLVENTES SOLVENTES(INALANTES) .Hidrocarbonetos alifáticos: -Butano fluido de isqueiro, gás de botijão -Hexano Thinner, tintas, benzina -Propano Fluido de isqueiro Hidrocarbonetos aromáticos: Tolueno (toluol, metilbenzeno, fenimetano) vernizes, tintas,cola de sapateiro -Xileno(xilol, dimetilbenzeno) tiantas, cola de madeira, aguarrás. SOLVENTES(INALANTES) .Hidrocarbonetos halogenados: -Tricloroetileno removedores de manchas -Cloreto de etila anestésico -Clorofórmio anestésico Halotano anestésico Freon 11 extintores de incêncio, aerossóis, laquê 1,1,1 tricloroetano fluido corretor SOLVENTES(INALANTES) .Compostos oxigenados: -Acetona removedor de esmalte -Óxido nitroso “gás do riso” -nitrito de isotila Sprays desodorizantes - Éter anestésico tópico EFEITOS AGUDOS DO INALANTES • 1a. fase – excitação ou fase de indução euforia, tonturas, perturbações auditivas e visuais, náuseas, espirros, tosse, salivação, fotofobia e vermelhidão de face. • 2a. fase Depressão inicial do SNC com confusão, desorientação, obnubilação, visão embaçada, diplopia. Pode surgir cefaléia e palidez. EFEITOS AGUDOS DO INALANTES • 3a. fase – depressão média do SNC, com redução acentuada do alerta, incoordenação ocular e motora, atxia, fala pastosa, nistagmo e hiporreflexia • 4a. fase depressão profunda ou tardia do SNC em que pode sobrevir à inconsciência, convulsões epileptiformes e alterações no EEG, com ondas lentas difusas EFEITOS CRÔNICOS DO INALANTES • Atrofia cerebral difusa – alterações do hipocampo e corpo caloso – epistaxes recorrentes, rinite crônica, halitose, ulcerações nasal e bucal, conjuntivite e aumento da expectoração brônquica Depressão, perda de concentração, irritabilidade, hostilidade e paranóia Anorexia, perda de peso e fadiga EFEITOS CRÔNICOS DO INALANTES • Atrofia cerebral difusa – alterações do hipocampo e corpo caloso – epistaxes recorrentes, rinite crônica, halitose, ulcerações nasal e bucal, conjuntivite e aumento da expectoração brônquica Depressão, perda de concentração, irritabilidade, hostilidade e paranóia Anorexia, perda de peso, fadiga, neuropatia periférica, disfunção cerebelar e demência (tolueno) - Tricloetano e tricloetileno -> danos permanentes rins, coração e fígado Farmacocinética e toxicidade dos inalantes • Administração: via respiratória, oral ou pele Absorção: pulmões -> concentração e tempo de exposição 5-10 seg -> sangue arterial Eliminação: Alifáticos: via respiratória Aromáticos: metabolizados pelo s. microssomal hepático e excretado pelos rins. Mecanismo de ação dos inalantes • Ações neurofisiológicas são semelhantes às do álcool • Fluidificação das membranas celulares • Receptores GABA-A -> abertura dos canais de cloreto -> hiperpolarização do neurônio -> inibição do impulso ->depressão do SNC • Bloqueio do canais de Ca++ dos receptores glutamatérgicos ABUSO E DEPENDÊNCIA DE ANFETAMINAS ANFETAMINAS – mecanismos de ação eleva agudamente DA, NA e 5HT2 na fenda sináptica -Provocam sensação de energia e bem estar mais duradoura que da cocaína -bloqueia recaptação da DA no n. pré-sináptico e inibe a ação da IMAO ABUSO E DEPENDÊNCIA DE BENZODIAZEPÍNICOS OPIÓIDES Produzem euforia (rush), sedação e tranqüilidade Administração repetida = tolerância e intensa dependência Superdosagem -> depressão respiratória -ativam receptores específicos mu, delta e kappa -> proteína G Ratos sem receptor mi -> não têm efeitos comportamentais induzidos pelos opióides e nem se tornam dependentes OPIÓIDES OPIÓIDES CEREBRAIS Endorfinas e encefalinas Peptídeos derivados da pró-opiomelanocortina (POMC), pró-encefalina e pró-dinorfina ABUSO E DEPENDÊNCIA DE OPIÁCEOS PERFIL DE DROGAS DE ABUSO DROGA Anfetaminas Barbituratos Tempo de Retenção Aproximado 2 dias Curta ação: 1 dia Ação prolongada: 2-3 sem. Benzodiazepínicos Dose terapêutica: 3 dias Uso prolongado: 4-6 sem. Canabinóides Uso ocasional: 5 dias Uso crônico: 20-30 dias Metabólicos: Cocaína Uso ocasional: 2-4 dias Uso crônico: 10-20 dias Opiáceos 20 dias BIBLIOGRAFIA • RAMOS, S. P. ALCOLISMO HOJE – ARTMED, 1997 • SEIBEL, S. Dependência de Drogas, Atheneu,2001 • FLIGLIE, N. Aconselhamento em DQ, ROCA, 2004 • PINSKY, I., BESSA, M. Adolescência e Drogas, Contexto, 2004 • STAHL, s. Psicofarmocologia. Medsi, 2002 • EDWARDS, G. O Tratamento do Alcoolismo. Artmed, 1999. % de uso na vida (9 drogas mais usadas) ÁLCOOL 68,7 TABACO 41,1 MACONHA 6,9 SOLVENTES 5,8 OREXÍGENOS 4,3 BENZODIAZEPÍNICOS 3,3 COCAÍNA 2,3 XAROPES (codeína) 2,0 ESTIMULANTES 1,5 O ÁLCOOL COMO DROGA ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Álcool estômago, intestino delgado e cólon sangue (hidrófilo) > cérebro, rins e pulmões placenta e circulação fetal EXCREÇÃO E METABOLISMO 90-98% metabolizado no FÍGADO ETANOL ÁLCOOL ACETALDEÍDO DESIDROGENASE NAD + ACETALDEÍDO ACETATO DESIDROGENASE NADH NAD+ NADH CAGE • (C) Alguma vez o senhor sentiu que deveria diminuir (cut down) a quantidade de bebida ou parar de beber? • (A) As pessoas o aborrecem (annoyed ) porque criticam o seu modo de beber? • (G) O senhor se sente culpado (guilty) pela maneira com que costuma beber? • (E) O senhor costuma beber pela manhã (eye-opened) para diminuir o nervosismo ou ressaca? BIBLIOGRAFIA • EDWARDS, G. O TRATAMENTO DO ALCOOLISMO ARTMED, 1999. • RAMOS, S. P. ALCOLISMO HOJE – ARTMED, 1997 DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS DIAGNÓSTICO A) SINAIS E SINTOMAS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS B) ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS AL C) EXAMES LABORATORIAIS D) EXAMES DE IMAGEM USO DE SUBSTÂNCIAS Principais alterações comportamentais: • Hipersonia (dificuldade de acordar) • Mudanças de atitude (compromissos) • Mudanças de rotina • Distrações e esquecimentos • Desinteresse e desânimo • Rinite/faringite CANNABIS sativa SINAIS E SINTOMAS SUGESTIVOS: • HIPERMIA DE CONJUNTIVAS • AUMENTO DO APETITE (LARICA) • AUMENTO DA SEDE • HIPERSONIA • Rinite/faringite CANNABIS sativa Principais alterações comportamentais: • Mudanças de atitude (compromissos) • Mudanças de rotina • Distrações e esquecimentos • Hipersonia (dificuldade de acordar) • Desinteresse e desânimo • Rinite/faringite CANNABIS sativa Principais efeitos do uso agudo da maconha: • Relaxamento/euforia • Pupilas dilatadas • Conjuntivas avermelhadas • Boca seca • Aumento do apetite • Rinite/faringite CANNABIS sativa Principais alterações comportamentais: • Hipersonia (dificuldade de acordar) • Mudanças de atitude (compromissos) • Mudanças de rotina • Distrações e esquecimentos • Desinteresse e desânimo • Rinite/faringite CANNABIS sativa Principais efeitos do uso agudo da maconha: NEUROLÓGICOS: • Comprometimento da capacidade mental • Percepção alterada • Coordenação motora alterada • Voz pastosa (mole, preguiçosa) CANNABIS sativa Principais efeitos do uso agudo da maconha: CARDIOVASCULAR • AUMENTO DO BATIMEMTO CARDÍACO • AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL CANNABIS sativa Principais efeitos do uso agudo da maconha: PSÍQUICOS: • Despersonalização • Ansiedade/confusão • Alucinações • Perda da capacidade de insights CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: GERAL: • FADIGA CRÔNICA E LETARGIA • NÁUSEA CRÔNICA • DOR DE CABEÇA • IRRITABILIDADE CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: RESPIRATÓRIOS: • Tosse seca • Dor de garganta crônica • Congestão nasal • Bronquite crônica e piora da asma • Infecções feq6uentes dos pulmões CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: NEUROLÓGICOS: • Diminuição da coordenação motora • Alteração da memória e da concentração • Alteração da capacidade visual(profundidade e cor) • Alteração do pensamento abstrato CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: REPRODUTIVOS: • INFERTILIDADE • PROBLEMAS MENSTRUAIS • IMPOTÊNCIA • DIMINUIÇÃO DA LIBIDO E DA SATISFAÇÃO SEXUAL CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha: PSÍQUICOS: • DEPRESSÃO E ANSIEDADE • MUDANÇAS RÁPIDAS DE HUMOR/IRRITABILIDADE • ATAQUES DE PÂNICO • MUDANÇAS DE PERSONALIDADE • TENTATIVAS DE SUICÍDIO CANNABIS sativa Principais efeitos do uso crônico da maconha SOCIAIS: • ISOLAMENTO SOCIAL • AFASTAMENTO DO LAZER E DE OUTRAS ATIVIDADES SOCIAIS COCAÍNA/CRACK Principais alterações comportamentais: • Alternância de períodos de hiperatividade e irritabilidade com períodos de desânimo e apatia • Insônia, pouco apetite, inquietude e ausências de casa sem avisar onde está • Longos períodos na cama, desânimo e falta de higiene pessoal • Mentiras, segredos • Gastos e “perdas” de dinheiro e de objetos ou roupas • Furtos • Mudanças de amizades COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: PSICOLÓGICOS: • Estimulação mental e motora, aumento da auto-estima • Euforia, sensação de bem estar • Agressividade, irritabilidade, inquietação • Diminuição do apetite sexual • Sensação de anestesia • Desconfiança e sentimento de perseguição • Depressão COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: FÍSICOS: • MIDRÍASE • SUDORESE • ANOREXIA • TOSSE, DIFICULDADE RESPIRATÓRIA COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: NEUROLÓGICOS: • Tiques, cefaléias, vertigens, desmaios • AVC • Convulsão, tremores • Tinitus , visão turva • Alterações da coordenação motora COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: CARDIOVASCULARES: • TAQUICARDIA • ARRTIMIAS • HIPERTENSÃO ARTERIAL • INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: SOCIAIS: • ISOLAMENTO SOCIAL • LOGORRÉIA • DESINIBIÇÃO COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso crônico: PSICOLÓGICOS: • Mentiras e segredos • Irresponsabilidade • Agressividade, irritabilidade, inquietação • Diminuição do auto-cuidado (higiene pessoal) • Perda de valores sociais e morais • Ansiedade, depressão, psicoses • Estados confusionais COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso crônico: FÍSICOS: • Insônia • Coriza • Infecções (uso injetável) hepatites, AIDS • Perfuração do septo nasal • Sinusite • Anorexia, perda de peso COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso crônico: NEUROLÓGICOS: • Cefaléias, vertigens • AVC • Convulsão, tremores • Tinitus , visão turva • Hipoprosexia, distraibilidade COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso crônico: CARDIOVASCULARES: • CARDIOPATIAS • ARRTIMIAS • HIPERTENSÃO ARTERIAL • INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COCAÍNA/CRACK Principais efeitos do uso agudo: GINECOLÓGICOS/OBSTÉTRICOS: • NA MÃE: ESPONTÂNEO PLACENTA PRÉVIA/ABORTO • NO FETO: NASCIMENTO PREMATURO, SOFRIMENTO FETAL, BAIXO PESO PERFIL DE DROGAS DE ABUSO DROGA Anfetaminas Barbituratos Tempo de Retenção Aproximado 2 dias Curta ação: 1 dia Ação prolongada: 2-3 sem. Benzodiazepínicos Dose terapêutica: 3 dias Uso prolongado: 4-6 sem. Canabinóides Uso ocasional: 5 dias Uso crônico: 20-30 dias Metabólicos: Cocaína Uso ocasional: 2-4 dias Uso crônico: 10-20 dias Opiáceos 20 dias BIBLIOGRAFIA SEIBEL, D. Dependência de Drogas, Atheneu. LARANJEIRA, R. DROGAS: maconha, cocaína e crack, Contexto. Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOLÉPTICAS • - ÁLCOOL • - ANSIOLÍTICOS (tranqüilizantes) • - HIPNÓTICOS - barbitúricos: - fenobarbital: Gardenal Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOLÉPTICAS • - BENZODIAZEPÍNICOS - flurazepam: Dalmadorm - midazolam: Dormonid - flunitrazepam: Rohypnol Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOLÉPTICAS • TRANQUILIZANTES • - BENZODIAZEPÍNICOS - diazepam: Diazepam - bromazepam: Lexotan - lorazepam: Lorax Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOLÉPTICAS • TRANQUILIZANTES • - ÓPIO E DERIVADOS - Tintura de ópio elixir paregórico - Codeína Belacodid, Setux, Tylex Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICOANALÉPTICAS • Tabaco • Cafeína • Anfetamínicos - anfepramona:Dualid, Hipofagin - Fenproporex: Desobesi, Inobesin Cocaína e crack Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICODISLÉPTICOS • Cannabis sativa e derivados - maconha - haxixe Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICODISLÉPTICOS • ALUCINÓGENOS • - SOLVENTES ORGÂNICOS - éter - cola de sapateiro - gasolina Classificação das Substâncias Psicoativas • PSICODISLÉPTICOS • ALUCINÓGENOS PROPRIAMENTE DITOS LSD MESCALINA SANTO DAIME Conceitos Básicos • A relação entre a quantidade de álcool ingerido e morte por violência (suicídio, brigas e acidentes) é especialmente forte entre os jovens