Anuário 2006 - Cias Brasil
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Anuário 2006 - Cias Brasil
Editorial Editorial A economia e as companhias abertas The Brazilian Economy and the Public Companies Alfried Plöger (*) E m 2005, a Abrasca lançou, em concorrido evento na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a versão inaugural do Anuário Estatístico das Companhias Abertas, que foi amplamente distribuído, interna e externamente, para o público interessado no mercado de capitais brasileiro. Para nós, da Abrasca, a edição e a distribuição do Anuário constituem um serviço relevante que prestamos ao público e aos associados, ressaltando-lhes o elevado valor da participação das companhias abertas na economia. Naquela ocasião, o mercado de capitais experimentava um animador progresso, que iniciara no ano anterior de 2004. Assim é que já existia a esperança, baseada nos números até modestos, mas consistentes, de que o mercado de capitais poderia estar dando os primeiros passos para assumir o lugar que sempre achamos que lhe cabia, ou seja, de fonte de recursos estáveis para as empresas brasileiras. Ao mesmo tempo, o crescimento no número de emissões contribuía, nitidamente, para elevar o nível de qualidade dos lançamentos e para levar as empresas a ter maiores preocupações com o público investidor. Em outras palavras, verificamos que, sob pressão da demanda do mercado, melhores práticas de governança corporativa foram empregadas, melhorando o nível de confiabilidade aos olhos dos investidores. For us at Abrasca, publishing and distributing this Annual is an important service that we render to the public and the members of this Association, underscoring the importance of the economic role played by public companies in Brazil. “A segunda edição do Anuário mostra, como numa fotografia de corpo inteiro, por que as companhias abertas brasileiras são consideradas o setor mais dinâmico da economia.” “The second edition of this Annual explains why public companies are rated as the most dynamic segment of the Brazilian economy.” As indicações são de que, em 2006, os lançamentos vão superar os resultados de anos anteriores, embora ainda 4 In 2005, the Brazilian Public Companies Association (Abrasca) launched its first Public Company Statistics Annual, at a well-attended event hosted by the São Paulo Stock Exchange (Bovespa). This publication was widely distributed to local and international readers interested in Brazil’s capital market, which had been thriving since the previous year. This modest but persistent progress prompts hopes that Brazil’s capital market may be taking the first steps towards the position that we have always believed it deserves, providing a steady flow of funding for Brazilian enterprises. At the same time, the rise in the number of IPOs is clearly upgrading the quality of the launches, forcing companies to pay closer attention to the investor public. In other words, market pressures are prompting wider use of good corporate governance practices and enhancing reliability, in the view of the investors. In 2006, new listings seem likely to outstrip the figures for previous years, although it is still too early to affirm that Brazil capital market is fully consolidated. Editorial Editorial seja prematuro afirmar que o mercado de capitais, enfim, esteja consolidado. Não obstante, é forçoso reconhecer que, aproveitandose do momento favorável por que passa a economia dentro e, principalmente, fora do país, ele mostra claramente sua potencialidade. Em 2005, cerca de R$ 70 bilhões irrigaram as empresas com a colocação de ações, debêntures e commercial papers. Em 2006, apesar da crise política que parece não ter fim, das eleições, dos juros altíssimos e da carga tributária inibidora, as estimativas são de que tais valores vão ser superados. O mercado de capitais confirma sua posição no espectro das opções econômicas e, embora ainda não possa ser apresentado como a solução para a escassez de recursos para investimento de nosso ambiente econômico, confirma que, com a economia equilibrada e a confiança mantida, o mercado de capitais realmente tem condições de aproximar tomadores e poupadores, para a prosperidade da sociedade brasileira, que depende dos empregos e da renda que são gerados. A Abrasca, que completa 35 anos de profícua atuação em prol do mercado de capitais, se sente parte desse esforço e, para marcar mais uma vez sua colaboração no processo, lança a 2a edição do Anuário Estatístico das Companhias Abertas. A nova publicação é, certamente, a continuação do primeiro número, com as alterações ditadas pela necessidade de atualização dos dados e a inclusão de muitas outras informações, que valorizam a edição. Nevertheless, it is demonstrating its potential quite clearly, making good use of the favorable economic winds blowing in Brazil and elsewhere in the world. In 2005, some R$ 70 billion flowed into Brazilian companies through placements of shares, debentures and commercial papers. The forecast is that this figure will be topped in 2006, despite an apparently endless series of political crises, presidential elections, soaring interest rates and a crippling tax burden. Firming up its footing among the range of economic options - although not yet constituting a complete solution for the chronic shortage of investment funds on the Brazilian economic scene the capital market confirms that it can effectively bridge the gap between borrowers and savers, underpinning the prosperity of the Brazilian society, which depends on the jobs and incomes that it generates, and grounded on confidence and a well-balanced economy. With an impressive track record stretching back over 35 years of tireless efforts to build up Brazil’s capital market, the Brazilian Public Companies Association (Abrasca) confirms its engagement in this cause through launching the second edition of its Public Company Statistics Annual. Na verdade, procuramos melhorar o que havia sido divulgado em 2005, prestando muita atenção em todos os comentários e sugestões recebidas. Following in the footsteps of its predecessor, this new publication includes many innovative features, with updated information and plenty of new data, enhancing its value. We have tried to improve on the 2005 edition, paying close attention to all the comments and suggestions received. O resultado de nosso esforço está sendo agora entregue ao público, que verá assim, como numa fotografia de corpo inteiro, por que as companhias abertas brasileiras são consideradas o setor mais dinâmico da economia, responsável pela manutenção da atividade econômica e dos padrões de vida de expressivos contigentes da sociedade brasileira. The outcome of all this hard work is now presented to the public: a full-length portrait that shows exactly why public companies are rated as the most dynamic sector of the Brazilian economy, the driving force behind the growth and progress that will ensure a decent quality of life for the people of Brazil. (*) Alfried Plöger é presidente da Abrasca (*) Alfried Plöger is president of Abrasca 5 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Sede Rua Boa Vista, 63 Conj. 83 01014-001 São Paulo - SP Tel (11) 3107-5557 / Fax (11) 3107-5557 email: [email protected] Rio de Janeiro Rua da Conceição, 105 sala 1301 20051-010 Rio de Janeiro - RJ Tel (21) 2223-3656 / Fax (21) 2233-2741 site: www.abrasca.org.br DIRETORIA / Board Visão econômica Economic viewpoint Retrospectiva do mercado Market retrospective PRESIDENTE / President Alfried Karl Plöger Cia. Melhoramentos de São Paulo 1º VICE-PRESIDENTE / 1st Vice President Antonio Duarte Carvalho de Castro Souza Cruz S.A. VICE-PRESIDENTES / Vice Presidents Frederico Carlos Gerdau Johannpeter Gerdau S.A. Ivan Müller Botelho Cia Força Luz Cataguazes – Leopoldina Paulo Setubal Neto Itaúsa Investimentos Itaú S.A. DIRETORES / Directors Luis Fernando Costa Estima Forjas Taurus S.A. Morvan Figueiredo Paula e Silva Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A. Osvaldo Burgos Schirmer Metalúrgica Gerdau S.A. Paulo Cezar Castello Branco C. de Aragão Kuala S.A. Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho Klabin S.A. Plínio do Amaral Pinheiro Duratex S.A. Roberto Terziani Telemar S.A. Thomás Tosta de Sá Mangels Industrial S.A. Wang Wei Chang Perdigão S.A. Desempenho setorial Sectorial performance Prêmio Destaque Setorial Sector Leader Award SUPERINTENDENTE GERAL / General Manager Eduardo Lucano da Ponte Projeto editorial da CCRio Comunicação desenvolvido para a Abrasca A publishing project by CCRio Comunicação for Abrasca Produtos com ações Share based products EDITOR / Editor Cleber Cabral Reis (R.P. nº 12.567) REPÓRTERES / Reporters Martha Coraza e Adriana Braz PROJETO GRÁFICO / Graphic Design Raquel Ponte REVISÃO / Revision Astrogildo Esteves Filho TRADUÇÃO / Translation Carolyn Brissett GERENTE DE PUBLICIDADE / Publishing manager Epaminondas Baptista Legislação Legislation Síntese das Atas do Copom Summary of the Monetary Policy Committee – Copom Meetings CONTATO DE PUBLICIDADE / Marketing contact Ângela Caldas Estatísticas IMPRESSÃO E FOTOLITO / Printing and photoliths Sol Ação Editora Statistics As análises setoriais e os dados estatísticos deste Anuário foram produzidos pela GRC VISÃO, Consultoria Econômica. Sectorial analisys and statistic data from this edition were produced by GRC VISÃO, Consultoria Econômica Este Anuário pode ser adquirido nos escritórios da Abrasca ou através do site www.abrasca.org.br This annual can be purchased at the Abrasca offices or via the site www.abrasca.org.br Fotos gentilmente cedidas por: Photographs kindly provided by: Marcelo Terraza (capa); Carole Nickerson (paper curl); Christoph Hardes (Schliessfächer); Douglas Enry (fire); Eduardo Mota (acerolas 2); Niki Michailov (coffe beans 2); Keith Wilson (Close up of some cogs); Sarp Sencer Saygýver (industry 2); Tiago Pantaleão (rubber tree - detail) Associados da Abrasca Abrasca Associates Luiz Fernando Furlan, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Marcelo Trindade, presidente da CVM Raymundo Magliano Filho, presidente da Bovespa Alfredo Setubal, presidente da Anbid Eduardo Rath Fingerl, diretor de Mercado de Capitais do BNDES 11 14 15 18 19 Luiz Fernando Furlan, Minister of Development, Industry and Foreign Trade Marcelo Trindade, President of the Brazilian Securities Commission (CVM) Raymundo Magliano Filho, President of the São Paulo Stock Exchange (Bovespa) Alfredo Setubal, President of the National Association of Investment Banks (Anbid) Eduardo Rath Fingerl, the Capitals Market Area Director of BNDES Os cenários da economia brasileira para 2006, por Paulo Rabello de Castro e Marcel Pereira 21 Scenarios for 2006, by Paulo Rabello de Castro and Marcel Pereira Bovespa: Terceiro ano consecutivo de alta Bovespa Fix e Soma Fix: Destaques para FIDC e CRI Debêntures: Emissões registram volume recorde FIDC: Mercado voltou a crescer em 2005 Notas Comerciais: Um ano de muitos negócios Índice de Sustentabilidade: Um novo indicador no mercado Índice de Governança: Parâmetro para os grandes investidores Abertura de capital: Novas empresas captam R$ 4,36 bilhões Registros na CVM: O mercado se renova 33 34 36 37 38 40 41 42 44 São Paulo Stock Exchange: High for the third consecutive year Bovespa Fix and Soma Fix: Highlights Debentures: Record volume of issues Credit Rights Investment Funds (FIDCs): Market buoyant again in 2005 Commercial Papers: A busy year Sustainability Index: A new market index Corporate Governance Index: Benchmark for big investors Going Public: New companies bring in R$ 4.36 billions Registrations with the Brazilian Securities Commission (CVM): Market Renewal Atacado e Varejo Agricultura Alimentos Extrativismo Mineral Máquinas e Equipamentos Papel e Celulose Petróleo e Gás Indústria Têxtil Construção Civil Petroquímica e Borracha Energia Elétrica Saneamento Siderurgia e Metalurgia Telecomunicações Transporte Bancos Seguros 47 48 50 52 53 54 56 57 58 60 61 62 63 64 65 66 67 Wholesale and Retail Agribusiness Foodstuffs Mining Machinery and Equipment Pulp & Paper Oil and Gas Textiles Civil Engineering Petrochemicals & Rubber Electricity Sanitation Steel and Metallurgy Telecommunications Transport Banking Insurance Metodologia Extração Mineral Máquinas e Equipamentos Transporte Telecomunicações Saneamento Petroquímicos e Borracha Petróleo e Gás Papel e Celulose 69 73 74 76 78 80 81 82 84 Methodology Mining Machinery and Equipment Transport Telecommunications Sanitation Petrochemicals and Rubber Oil and Gas Pulp and Paper Fundos de pensão: Terceiro ano consecutivo superando metas Clubes de investimento: Ritmo de crescimento se mantém Fundos de ações: Dificuldade para crescer PIBB: Sucesso na segunda edição BNDESPar: Carteira de ações tem ganho de 18,8% 87 94 96 97 98 Pension funds: Targets topped for the third consecutive year Investment clubs: Ongoing growth Share funds: Hard to grow Brazil Bovespa Papers Index (PIBB): Successful second edition BNDESPar: Stock portfolio up by 18.8% Normas editadas pela CVM 101 Directives issued by the Brazilian Securities Commission (CVM) Queda da Selic começou em setembro 107 Selic Rate started to drop in September Alexandre Fischer comenta o desempenho das companhias abertas em 2005 Indicadores macroeconômicos Os principais números das companhias abertas em 2005 Considerações metodológicas Denominação social das empresas Resultado das empresas por setor Evolução real do ativo total (série de 9 anos) Evolução real do patrimônio líquido (série de 9 anos) Evolução real do lucro/prejuízo (série de 9 anos) Evolução real da receita líquida (série de 9 anos) Evolução real do resultado operacional (série de 9 anos) Evolução real do endividamento (série de 9 anos) Evolução real do giro do ativo (série de 9 anos) Evolução real do grau de endividamento (série de 9 anos) Evolução real do capital de giro (série de 9 anos) Três maiores investimentos no Brasil por setor Investimentos anunciados 2005 113 122 123 124 126 132 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 Alexandre Fischer comments quoted companies’ performance in 2005 Brazil: main economic indicators (1997 to 2006) Main results for quoted companies in 2005 Methodological considerations Companies’ names Corporates’ results (by sectors) Total Average Assets Evolution (IPCA deflated) Average Shareholders’ Equity (IPCA deflated) Actual Average Net Income/Loss Evolution (IPCA deflated) Average Net Revenue Evolution (IPCA deflated) Average Operating Profit Evolution (IPCA deflated) Average Indebtedness Evolution (IPCA deflated) Average Asset Turnover Evolution (IPCA deflated) Average Degree of Indebtedness Evolution (IPCA deflated) Average Working Capital Evolution (IPCA deflated) Three major investments in Brazil by sectors Announced Investments 2005 Nome e site das companhias associadas da Abrasca 159 Name and site of quoted companies associated to Abrasca Brasil em perspectiva Brazil in perspective Luiz Fernando Furlan (*) Exportações superam metas Exports outstrip targets E m 2005, o comércio exterior, mais uma vez, se concretizou como fonte de boas notícias para o país. O volume de trocas internacionais do Brasil demonstrou dinamismo, com sinais de prosseguimento desse ritmo para 2006, tornando o desempenho comercial do país com o resto do mundo um elemento vital no processo de melhoria dos fundamentos econômicos brasileiros. In 2005, the foreign trade segment once again firmed up its position as a source of good news for Brazil. Its dynamic international exchange volumes hinted at the continuation of this pace through to 2006, making Brazil’s commercial performance with the rest of the world a crucial element in the process of upgrading the foundations of the Brazilian economy. A meta de exportação estipulada para o final do Governo Lula, de US$ 100 bilhões anuais, foi superada já em fevereiro de 2005, ou seja, um ano e dez meses antes do previsto inicialmente. Inclusive, diante desse desempenho vigoroso, as projeções foram continuamente ajustadas ao longo do ano e, no encerramento do período, as exportações brasileiras atingiram US$ 118,3 bilhões. The annual exports target of US$ 100 billion stipulated for the end of the Administration headed by Luiz Inácio Lula da Silva had already been topped by February 2005: 22 months ahead of schedule. Buoyed by this vigorous performance, forecasts were upped throughout the year, with Brazilian exports reaching US$ 118.3 billion by the end of the period. Além do crescimento expressivo das exportações em termos globais, de 22,6%, convém salientar que a pauta exportadora evidenciou importantes avanços qualitativos. Nesse sentido, chama a atenção o desempenho das exportações de produtos considerados de média e alta tecnologia, os quais apresentaram a melhor performance no período quando comparados aos de média-baixa e baixa tecnologia, evoluindo 30,3%, o que permitiu um ganho de participação na pauta de 30,0% em 2004 para 31,8% em 2005. In addition to an across-the-board upsurge of 22.6%, it should be stressed that Brazil’s listings also showed significant progress in terms of quality. Particularly noteworthy is the performance by medium and high technology product exports, which out-performed their medium-low and low technology counterparts during the period. Rising by 30.3%, they stepped up their share of these export listings from 30.0% in 2004 to 31.8% in 2005. A diversificação de mercados compreende outro fator que explica o sucesso das exportações nos últimos três anos. Por exemplo, enquanto o crescimento das exportações para a União Européia e Estados Unidos ficou entre 10% a 12% em 2005, comparado a 2004, as vendas para a Ásia aumentaram 27,4%; para África, 40,8%; para América Latina e Caribe, excluído Mercosul, 32,9%; e para Europa Oriental, 55,2%. Market diversification is another factor behind the success of Brazilian exports over the past three years. For example, while exports to the European Union and the USA were increasing by 10% to 12% in 2005, compared to 2004 figures, sales to Asia rose even more impressively at 27.4%; up 40.8% to Africa; 32.9% to Latin American and the Caribbean excluding the Mercosur; and soaring by 55.2% to Eastern Europe. Não se pode esquecer ainda a parceria entre o Ministério e o setor produtivo que se tem materializado em agressiva política de promoção de exportações, incentivo à consolidação de uma cultura exportadora no país, ampliação do processo de simplificação dos procedimentos de exportação e negociação de acesso a mercados nos principais fóruns internacionais. The partnership between the Ministry and the production sector cannot be forgotten, underpinning an aggressive exports promotion policy, encouraging the consolidation of an export culture in Brazil, extending the process of streamlining export procedures and negotiating access to markets in major international forums. É importante frisar, contudo, que o sucesso alcançado pelo comércio exterior brasileiro nesses três últimos anos não é motivo de acomodação e sim de estímulo para seguirmos o caminho de êxito conseguido até o momento. However, it is important to stress that the success of Brazil’s foreign trade sector during the past three years is no reason to sit back comfortably, but should rather spur us to forge ahead along this same path of success. (*) Luiz Fernando Furlan é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (*) Luiz Fernando Furlan is the minister of Development, Industry and Foreign Trade 11 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Marcelo Trindade (*) Mercado e crescimento sustentável Sustainable growth and the market a história do mercado de capitais, poucos períodos podem ser comparados aos últimos três anos. A conjunção de um cenário de alta liquidez internacional com uma política econômica, monetária e fiscal responsável, criou condições para uma expansão como há muito não se via. N In the history of Brazil’s capital market, there are few periods comparable to the past three years. A context blending high international liquidity with responsible economic, monetary and fiscal policies has paved the way for expansion at a rate unseen for quite some time. Grande parte desse êxito tem sido creditada às emissões de ações, que retornaram à cena desde 2004, depois de anos de ausência, e à robustez das emissões de debêntures. As emissões de ações totalizaram, em 2005, cerca de R$ 14 bilhões, entre ofertas primárias e secundárias, sendo possível observar, em quase todas as ofertas, a manutenção de padrão mais rigoroso de governança corporativa, com as companhias sendo listadas no Novo Mercado e no Nível 2 da Bovespa. Já quanto às debêntures, as emissões atingiram R$ 41 bilhões, ultrapassando o montante já significativo registrado em todo o ano passado de R$ 10 bilhões, notando-se, ainda, alongamento de prazos em relação ao histórico brasileiro. Much of this success has been credited to stock issues, back on the scene in 2004 after years of absence, as well as robust debenture emissions. In 2005, stock issues totaled some R$ 14 billion, including primary and secondary offerings - almost all compliant with the most stringent corporate governance standards listed on Brazil’s Novo Mercado and Tier 2 on the São Paulo Stock Exchange (Bovespa). Debenture issues reached R$ 41 billion, outstripping last year’s already impressive R$ 10 billion, with longer periods compared to normal practices in Brazil. Outro caso de sucesso, dentre os produtos do mercado de capitais brasileiro, são os fundos de investimento em direitos creditórios. Essa indústria abrange quase 6,3 mil fundos com um patrimônio superior a R$ 890 bilhões. Desde 2002, já foram emitidos R$ 15,2 bilhões em cotas de fundos de direitos creditórios, sendo 55% desse total em 2005. É um dos produtos financeiros mais inovadores dos últimos anos e tem potencial para revolucionar os canais do crédito na economia. Direct credit rights investment funds are another success on Brazil’s capital market. This segment encompasses almost 6,300 funds whose assets top R$ 890 billion. Since 2002, R$ 15.2 billion has been issued in credit rights fund quotas, with 55% of this amount in 2005. This is one of the most innovative financial products to appear during the past few years, with the potential to revolutionize the credit channels servicing the Brazilian economy. Cabe destacar também a maturidade do mercado. Isso foi claramente sinalizado em 2005, um ano permeado por um cenário político conturbado. Em momentos anteriores, situações semelhantes teriam provocado oscilação em nossos mercados, e quase sempre a redução das captações. O melhor exemplo veio do investidor estrangeiro que respondeu pela compra de quase de 70% de novas ações emitidas. Another noteworthy aspect is the maturity of the Brazilian market, which became quite clear in 2005, despite political turbulence. In earlier times, similar situations caused market swings, almost always throttling uptakes of funding. The best example consists of foreign investors, which purchasing almost 70% of the new shares issued. O desempenho dos títulos de dívida e de securitização, pouco acessados pelo público internacional, bem como a consistência da captação de recursos por meio do mercado de capitais, mesmo durante um ano de crise política, representam, a meu ver, um sinal de confiança dos investidores na qualidade das instituições e mecanismos de proteção de nosso mercado de capitais. In my view, the performance of securitization and debt papers (despite sluggish international demands), and a steady inflow of funds to the capital market (even during a year swept by political crises), are signs of investor confidence, trusting the quality of the institutions and hedging mechanisms on Brazil’s capital market. (*) Marcelo Trindade é presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) (*) Marcelo Trindade is the president of the Brazilian Securities Commission (CVM) 14 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Raymundo Magliano Filho (*) Governança corporativa e educação Governance and education O mercado de capitais brasileiro caminha, a passos largos, rumo à maturidade. Vivemos atualmente um período áureo, com o lançamento de ações de várias empresas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Um dos pilares dessa nova fase do capitalismo nacional é o reconhecimento da importância da governança corporativa. Quesitos como transparência e respeito ao acionista minoritário passaram a fazer parte da cartilha das companhias que vêem no mercado de ações a melhor estratégia rumo ao crescimento. Prova disso é que, no final de março, as 70 empresas que faziam parte dos níveis especiais de governança corporativa da Bovespa – Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado – correspondiam a 49% do valor de mercado, negociavam 53% do volume financeiro e representavam 55% da quantidade de negócios no mercado à vista da Bolsa. Com a entrada de novas companhias nesses segmentos especiais, em breve as ações do Novo Mercado representarão 50% do valor da Bovespa. O crescimento do Novo Mercado se dá em paralelo com a popularização dos investimentos em ações no Brasil. O esforço da Bovespa em tornar o mercado de capitais transparente, visível e acessível a todas as camadas da população tem dado resultados efetivos. Desde que iniciamos nosso programa de popularização, em 2002, foram criados 1.067 clubes de investimento em ações. Atualmente, há 1.415 clubes de ações inscritos na Bolsa. O segmento dos investidores individuais não pára de crescer. Em março, a participação dos investidores pessoas físicas foi de cerca de 26% do volume total da Bovespa. Há seis anos, era de 20%. Moving rapidly towards maturity, Brazil’s capital market is currently experiencing a boom, with shares launched by several companies on the São Paulo Stock Exchange (Bovespa). One of the main supports of this new phase of Brazilin capitalism is the acknowledgment of the importance of corporate governance. Issues such as transparency and respect for minority shareholders are now firmly ensconced in companies that view the stock market as the best strategy for underpinning growth. This is proven by the fact the seventy companies listed under the special corporate governance segment of the São Paulo Stock Exchange – Tier 1, Tier 2 and the Novo Mercado – accounted for 49% of the market value at the end of March, trading 53% of the financial volumes and representing 55% of the number of trades on the sight market. With more companies entering the special listing segments, Novo Mercado shares will soon represent 50% of the amounts traded on the São Paulo Stock Exchange. The expansion of the Novo Mercado is taking place in parallel to the spreading popularity of stock investments in Brazil. The efforts of the São Paulo Stock Exchange to make the capital market transparent, visible and accessible to all layers of the population have proven effective. Since its Popularization Program was launched in 2002, 1,067 share investment clubs have been set up. At the moment, there are 1,415 share investment clubs registered with the Stock Exchange. The individual investor segment is also expanding steadily, with individual investors accounting for approximately 26% of the total volumes on the São Paulo Stock Exchange in March. Just six years ago, this figure was 20%. A chegada desse novo investidor exige uma nova postura tanto das companhias listadas quanto da própria Bolsa. Afinal, a cultura de investimento ainda é recente no nosso país, por décadas castigado pelo descontrole inflacionário. A saída está na educação. Foi com esse propósito que a Bovespa lançou, no início deste ano, o Projeto Educar, criado para difundir conceitos de educação financeira. Os cursos ensinam como lidar com pequenos gastos, controlar o orçamento familiar e também informam sobre as diversas formas de investimento. The arrival of these new investors is forcing the Stock Exchange to adopt a fresh stance, together with its listed companies. After all, this investment culture is still new in Brazil, having been scourged by decades of soaring inflation. The solution lies in education. This is the idea behind the Educate (Educar) Project launched by the São Paulo Stock Exchange at the start of this year, in order to disseminate financial education concepts. Using simple, explanatory language, the courses show how to handle small outlays and control family budgets, while offering information about an assortment of investment options. Ao combinar governança corporativa, popularização e educação, a Bolsa de Valores de São Paulo dá um passo fundamental para o desenvolvimento sustentado do mercado de capitais no Brasil. By blending corporate governance, popular appeal and education, the São Paulo Stock Exchange is taking a giant step forward towards the sustained development of the capital market in Brazil. (*) Raymundo Magliano Filho é presidente da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) (*) Raymundo Magliano Filho is the president of the São Paulo Stock Exchange (Bovespa) 15 Brasil em perspectiva Brazil in perspective Alfredo Setubal (*) A retomada do mercado de capitais The resurgence of the capitals market V ivemos um período de crescimento e fortalecimento do mercado de capitais brasileiro. Em 2005, o volume de operações registrou recorde, chegando a R$ 68,62 bilhões, o que representa um crescimento de 159% em relação ao ano anterior. Tais números demonstram uma retomada do mercado acionário como instrumento de financiamento das companhias abertas de maneira mais consistente e contínua. Para se ter uma idéia deste crescimento, o mercado de renda fixa de títulos corporativos, que representou 79,39% das emissões domésticas, registrou um volume histórico de R$ 54,48 bilhões em 2005, um crescimento da ordem de 213% em relação a 2004. Outro dado significativo é o volume de ações registrado em 2005, que chegou a R$ 14,1 bilhões. Em 2006, até o mês de abril, este volume já atingiu R$ 7,9 bilhões, 55% do que foi lançado no ano passado. Os resultados foram impulsionados por uma série de iniciativas que contribuíram para o fortalecimento do mercado de capitais no país. Entre elas, destacam-se o lançamento do Código de Auto-Regulação da Anbid para Ofertas Públicas; a criação do Novo Mercado pela Bovespa e a nova legislação proposta pela CVM. No âmbito do Plano Diretor de Mercado de Capitais, medidas estão sendo tomadas para incentivar a liquidez do mercado secundário como, por exemplo, o projeto de debênture simplificada elaborado em conjunto pela Anbid, Abrasca, Andima, Bovespa e BNDES. Para os próximos dois anos, a tendência é que o mercado registre um comportamento semelhante ou superior ao verificado em 2005, sobretudo na negociação de ações e títulos. No que diz respeito à Anbid, acreditamos que uma entidade de classe deve, além de representar e auto-regular seus mercados, criar mecanismos que permitam a identificação dos gargalos e a formulação de propostas para transformar o mercado de capitais num poderoso aliado para acelerar o crescimento auto-sustentado. Nossa crença é que todo esforço feito nos últimos anos por entidades, instituições e órgãos fiscalizadores tinha valido a pena. Somente com a participação de todos poderemos alcançar o objetivo de aperfeiçoar cada vez mais o mercado e a indústria de investimentos em nosso país. (*) Alfredo Setubal é presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) 18 This is a time of growth and strengthening for Brazil’s capital market. In 2005, its transactions reached a record high of R$ 68.62 billion, up 159% over the previous year. These figures reflect a return to the Stock Market as a financing tool, adopted by listed companies in a consistent and ongoing manner. Reflecting this growth, the fixed income market for corporate papers (accounting for 79.39% of domestic issues) posted historic volumes of R$ 54.48 billion in 2005, up by some 213% compared to 2004. Another significant aspect is the volume of shares listed in 2005, which reached R$ 14.1 billion. By April 2006, this figure had already topped R$ 7.9 billion, reaching 55% of the papers issued last year. These accomplishments were fuelled by a series of initiatives that are strengthening Brazil’s capital market. Outstanding among them is the introduction of the Self-Regulation Code by the National Association of Investment Banks (Anbid) for Public Offerings; the establishment of the Novo Mercado by the São Paulo Stock Exchange (Bovespa); and new legislation proposed by the Brazilian Securities Commission (CVM). This boom is certainly underpinned by these efforts. Under the aegis of the Capital Market Master Plan, measures are being taken to encourage greater liquidity on the secondary market, including a simplified debentures project prepared jointly by the Anbid, the Brazilian Association of Public Companies (Abrasca), the National Association of Financial Market Institutions (ANDIMA), the São Paulo Stock Exchange and the National Social and Economic Development Bank (BNDES). Over the next two years, the trend is for the market to behave similarly or even better than in 2005, particularly in terms of trading in shares and papers. In terms of the Anbid, we believe that a professional entity should – in addition to representing and self-regulating its markets – establish mechanisms that pinpoint bottle necks and draw up proposals for turning the capital market into a powerful ally that spurs self-sustainable growth. We firmly believe that all the efforts undertaken over the past few years by entities, institutions and oversight organizations have been well worthwhile. Only through the engagement of all of them will we be able to attain the objective of fine-tuning the market to an increasing extent, together with Brazil’s investments segment. (*) Alfredo Setubal is the president of the National Association of Investment Banks (Anbid) Brasil em perspectiva Brazil in perspective Eduardo Rath Fingerl (*) A nova fase no mercado de capitais New phase on Brazil’s capitals market O mercado de capitais brasileiro está em grande fase. Reverteu um cenário de esvaziamento gradual, quando mais empresas fechavam do que abriam capital, para o momento atual de crescente atratividade para novos lançamentos, especialmente em companhias que passaram a adotar práticas diferenciadas de governança corporativa. Tal evolução é extremamente salutar, sobretudo por se tratar de um movimento contínuo e irreversível, tanto por parte de novas empresas, como de diversas outras já listadas, que têm aderido aos níveis diferenciados de governança. Merece destaque também o crescente papel dos investidores de varejo nas ofertas públicas, fruto dos esforços da Bovespa de popularização do mercado de capitais – sempre incentivados pelo BNDES – especialmente através de ofertas como a do PIBB, marco no processo de democratização do capital no Brasil, que atraiu mais de 120 mil investidores. Os diversos avanços institucionais do mercado brasileiro, aliado a mudanças qualitativas e quantitativas no universo de empresas abertas, despertam a conscientização de investidores e empresários para a oportunidade de participar do círculo virtuoso de crescimento da economia apoiado pelo mercado de capitais, inclusive com a quebra de paradigmas importantes, como evidenciado pelo surgimento das primeiras corporações brasileiras. Brazil’s capital market is going through a great phase. After having shrunk steadily as more companies went private than public, it is now bubbling over with new and attractive offerings, particularly companies adopting high-grade corporate governance practices. This is an extremely healthy development, particularly as it constitutes an ongoing and irreversible trend among these newly-public companies, as well as many others already being traded that are complying with the various governance tiers. Also noteworthy is the increasingly important role played by retail investors in public offerings, thanks to the efforts of the São Paulo Stock Exchange (Bovespa) popularizing the capital market – always encouraged by the National Social and Economic Development Bank (BNDES) – particularly through products such as the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB), which is a milestone in the process of democratizing capital in Brazil, attracting more than 120,000 investors. In parallel to qualitative and quantitative changes in the universe of public companies, the broad range of institutional advances on the Brazilian market has heightened awareness among investors and entrepreneurs of opportunities to join this economic growth cycle, underpinned by the capital market, breaking away from old paradigms, as indicated by the appearance of the first Brazilian corporations. A crescente confiança no potencial do mercado brasileiro e a importância da governança para a valorização dos ativos são refletidas no desempenho do Índice de Governança Corporativa (IGC), com valorização acumulada em 72% superior a do Ibovespa. Rising confidence in the potential of the Brazilian market and the importance of corporate governance for the appreciation for its assets are reflected on the performance of the Corporate Governance Index (IGC), which outstripped the São Paulo Stock Exchange Index (Ibovespa) by 72%. O BNDES tem importante histórico de parceria com o mercado de capitais, tanto como sócio das principais empresas abertas, tanto como indutor da adoção de práticas de governança corporativa em companhias ainda de capital fechado. Reafirmamos, assim, nosso compromisso de longo prazo com o desenvolvimento econômico e social brasileiro e com a adesão às boas práticas de governança, pré-requisito para as empresas que queiram alavancar seu crescimento e participar desse círculo virtuoso que terá, mais uma vez, como parceiros certos, o BNDES e o mercado de capitais. An important player on the capital market, Brazil’s National Social and Economic Development Bank (BNDES) appears as a partner in major public companies, while also encouraging the adoption of corporate governance practices by companies that are still held privately. We thus reaffirm our long-term commitment to the economic and social development of Brazil, grounded on compliance with good corporate governance. This is a pre-requisite for companies wishing to leverage their growth and join this virtuous cycle, whose most supportive partners would once again be the BNDES and Brazil’s capital market. (*) Eduardo Rath Fingerl é diretor da Área de Mercado de Capitais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (*) Eduardo Rath Fingerl is the Capital Market Area director of the National Social and Economic Development Bank (BNDES) 19 Visão econômica Economic viewpoint Luz ou sombras? Um ano marcado pelas dúvidas do debate eleitoral O ano de 2005 terminou sob as luzes do brilhante desempenho da balança comercial e da conta corrente, projetando um indicador de 1,7 vez na relação entre dívida externa e exportação. As brumas, porém, espalhou-se sobre o setor financeiro interno. O peso dos juros impôs uma sobrecarga às contas públicas, que, só nos últimos três anos, estima-se em R$ 160 bilhões, alimentando ferozmente o passivo financeiro. Os economistas Paulo Rabello de Castro e Marcel Pereira mostram que o quadro continua indefinido e uma das razões são as dúvidas sobre o debate eleitoral. Ainda assim, os cenários que projetaram para este ano indicam que, na média, a relação dívida/PIB fechará o exercício próximo a 49,5%, com crescimento de 3,7% do PIB e superávit primário de 4,5%. A inflação deverá ficar na casa dos 5,5% e os juros em 15,5%. As 2005 drew to a close, the brilliant performance of Brazil’s balance of trade and current account resulted in a Foreign Debt / Exports ratio of 1.7. However, its domestic financial sector remained foggy. The weight of its interest rates overburdened public accounts (estimated at $ 160 billion for the past three years), force-feeding its financial liabilities. Economists Paulo Rabello de Castro and Marcel Pereira explain that the situation remains hazy, due partly to uncertainties prompted by Brazil’s upcoming elections. Nevertheless, the scenarios projected for this year generally indicate that the Debt/GDP ratio will reach 49.5% by the end of the next financial year, with the Gross Domestic Product up 3.7% and a primary surplus of 4.5%. Inflation should hover around 5.5%, with interest rates at 15.5%. Light or shade? A year marked by election doubts 20 Visão econômica Economic viewpoint Os cenários para 2006 Scenarios for 2006 Paulo Rabello de Castro (*) Marcel Pereira (**) O resultado da liberação cambial de 1999 marca o início da inversão estrutural do processo de dependência do estrangulamento externo, agravado no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, cujo gasto de conta corrente, no valor de US$ 186 bilhões, levou a relação entre a dívida externa e o Produto Interno Bruto a atingir o nível 5, o mais alto grau de endividamento de todos os tempos. Em 1999 houve o ápice da vulnerabilidade, com a proporção da dívida externa sendo cinco vezes o resultado de exportações. A partir daí, já no ano seguinte, a economia produtiva reagiria ao desentrave cambial. A condição de vulnerabilidade veio caindo desde então consistentemente. De 5 para 4,3 em 2000. Daí caiu, até o início de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para o nível de 3,8 vezes; quando este, então, dá a contribuição de não agravar o quadro, contribuindo para a continuidade na queda de vulnerabilidade. The outcome of lifting constraints on Brazil’s foreign exchange rates in 1999 ushered in a structural reversal of the nation’s susceptibility to international curbs. This situation had worsened during the first Cardoso Administration, whose current account expenditures reached US$ 186 billion, bringing its Foreign Debt/Gross Domestic Product ratio up to 5 – the highest debt level ever reached by Brazil. In 1999, its vulnerability peaked, with foreign debt at five times its export earnings. The production segment of the economy reacted rapidly to these looser constraints on foreign exchange in the course of the following year. Since then, this vulnerability has been dropping steadily, down from 5 to 4.3 in 2000, and reaching 3.8 as President Luiz Inácio Lula da Silva took office. He has tried not to worsen this situation, ensuring this steady drop in susceptibility. O resultado está aí: 2005 encerrou-se sob as luzes do brilhante desempenho da balança comercial e da conta corrente, projetando um indicador de 1,7 vez na relação entre dívida externa e exportações. O melhor desempenho dos últimos 50 anos, em linha com uma caminhada rumo ao risco do tipo investment grade. The outcome is quite clear: 2005 closed with a brilliant performance by Brazil’s balance of trade and current account, with a Foreign Debt / Exports ratio of 1.7. The most impressive accomplishment over the past fifty years, this feat is right in step with its progress to an investment grade risk rating. Enquanto se desfaziam as brumas do estrangulamento externo, espalhavam-se as do setor financeiro interno. O peso dos juros mais altos do mundo impôs uma sobrecarga às contas públicas, que, só nos últimos três anos, estima-se em R$ 160 bilhões, alimentando ferozmente um passivo financeiro que só se deteriorou na Era do Real. As the mists of foreign curbs faded away, clouds loomed over Brazil’s domestic financial sector. The burden of the world’s highest interest rates overloaded its public accounts (estimated at R$ 160 billion for just the past three years), force-feeding financial liabilities that have worsened significantly during the era of the Brazilian Real. Houve uma sobrecarga de juros de R$ 203 bilhões de 1995 a 1998 e de R$ 43 bilhões de 1999 a 2002; estima-se que o prejuízo de 2003 até 2005 seja de R$ 196 bilhões. As conseqüências nefastas são duas: (1) arrocho tributário e (2) PIB estagnado, tendendo a decrescer. The interest overload reached R$ 203 billion between 1995 and 1998, and R$ 43 billion from 1999 to 2002, with losses for 2003 through 2005 estimated at R$ 196 billion. This results in a double downside: (1) soaring taxes; and (2) a stagnant or even shrinking GDP. A carga tributária impede a decolagem dos investimentos, agravada pelo superávit primário malfeito, que é produzido às custas do investimento no setor público. Brazil’s tax burden is hampering the take-off of investments, worsened by a poorly-structured primary surplus that is produced at the cost of investments in the public sector. Por que não cai também o juro real? Cairá nos próximos anos. Não tanto quanto o necessário, mas cairá. E só não So why does the real interest rate not fall as well? It will drop during the next few years. Not as much as necessary, 21 Visão econômica Economic viewpoint cairá mais por conta de um erro de diagnóstico, que impede a absorção da tese alternativa do ajuste pelo lado do gasto corrente (choque de racionalidade administrativa). O que se projeta à frente são dúvidas sobre o debate eleitoral de 2006. Quanto poderá crescer o país cuja renda per capita já foi capaz de ser duplicada em 13 anos, entre 1968 e 1980 (crescimento de 9% ao ano do PIB e expansão populacional de 2,5% ao ano), e que, ao ritmo de hoje, levaria 59 anos para duplicar sua renda (crescimento de 2,6% ao ano do PIB e expansão populacional de 1,4% ao ano)? Não se cogita de fórmulas mágicas, porém sabe-se, com certeza, que a fórmula do juro alto com tributação crescente vem “entregando” crescimento pífio e não vem trazendo muita prosperidade e realizações. Os programas partidários disponíveis nas prateleiras são fartos em propor grandes metas econômicas, mas ainda pairam muitas dúvidas sobre o “como chegar lá”. As eleições presidenciais serão o principal fato a incidir sobre a economia do país. Os fatores políticos serão o diferencial a influenciar as tendências econômicas. A crise política que soterrou o governo federal em 2005 paralisou o processo de reformas legislativas e construiu um cenário mais tenso. but fall it will. It will not drop even more due only to a mistaken diagnosis that blocks any acceptance of the alternative option of an adjustment on the current expenditures side, through an administrative rationality shake-up. What looms ahead are doubts about Brazil’s 2006 elections. How much growth may be expected from a country whose per capita income doubled in just thirteen years (1968 to 1980, when its GDP rose by 9% and its population expanded by 2.5% a year) but that would take 59 years to double its income at today’s pace, with its GDP growing by 2.6% and its population expanding by 1.4% a year? Although there are no magic formulas, there is little doubt that the option for high interest rates with rising taxation has been delivering negligible growth, bringing little prosperity and even fewer accomplishments. The party-political programs available off the shelf are packed with great economic targets, although many doubts remain about how reach them. The forthcoming presidential election is the main event affecting the Brazilian economy, with political factors steering economic trends. The political crises that swamped the Brazilian Government in 2005 halted the legislative reform process while ratcheting up the tensions. AVALIAÇÃO CONJUNTURAL: ASSESSMENT OF THE ECONOMIC CONTEXT: Política econômica: Economic policy: No campo fiscal houve, em 2005, o cumprimento, com margem, da meta de superávit primário. Entretanto, os gastos In the fiscal field, the primary surplus target was reached with room to spare in 2005. However, defrayal 24 Visão econômica Economic viewpoint de custeio mantiveram-se em crescimento, comprometendo a qualidade do esforço fiscal. O maior desafio do Brasil neste ponto está em melhorar a qualidade desta austeridade, “eliminando gorduras”, de forma a haver margem para mais investimentos sem o comprometimento do equilíbrio do orçamento. A estabilidade da relação entre a dívida líquida e o PIB, que permaneceu acima dos 50%, também contribuiu para deixar o ajuste fiscal de longo prazo em ponto morto. expenditures continued to rise, undermining the quality of fiscal efforts. The main challenge facing Brazil in this field is to upgrade the quality of this austerity, trimming away the fat in order to make room for more investments, without adversely affecting the budget balance. The stubbornness of the Net Debt/GDP ratio - stuck above 50% - also helped keep long-term fiscal adjustments ticking over in neutral gear. O Brasil precisa ajustar a coordenação entre as políticas fiscal e monetária, especialmente no que se refere à criação de condições para redução da taxa básica de juros. O foco da política de crédito mal ajustado, incentivando o consumo através do estímulo ao endividamento, sem a geração de condições sustentáveis de expansão dessas carteiras, impediu uma queda mais rápida da taxa real de juros, fazendo com que o aperto monetário precisasse ser mais forte, para restringir a demanda agregada e as pressões sobre os preços ao consumidor. Brazil must fine-tune the interface between its fiscal and monetary policies, particularly in terms of establishing conditions for lowering the basic interest rate. The focus of its ill-conceived credit policy - spurring consumption through encouraging debt but without generating sustainable expansion conditions for these portfolios has prevented a faster drop in the real interest rate. A tighter grip on the monetary purse-strings is required, in order to curtail aggregate demands and ease consumer price pressures. Setor externo: External sector: Foi onde o Brasil conseguiu uma maior quantidade de conquistas em 2005. Obteve um resultado acima do esperado com suas exportações, gerando um saldo comercial positivo recorde, suficiente para equilibrar seu balanço de pagamentos. O superávit das contas externas, somado à austeridade fiscal, permitiu que o país antecipasse a quitação de sua dívida junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), reduzindo sua dívida externa. This was where Brazil performed most impressively in 2005, with its higher-than-expected exports generating a record positive trade balance sufficient to ensure an even balance of payments. Added to fiscal austerity, its foreign account surplus allowed the nation to settle its debt with the International Monetary Fund (IMF) ahead of schedule, reducing its foreign debt. Outra relevante conquista, de vital importância para uma menor vulnerabilidade, foi o alongamento no prazo da dívida e a eliminação de papéis indexados ao câmbio na composição da dívida mobiliária do governo federal. Another significant accomplishment that is of the utmost importance for reducing its vulnerability was extending debt periods, while weeding out papers indexed to the foreign exchange rate from the federal government securities debt. O risco-Brasil declinou fortemente. A diferença entre o risco-país (EMBI) do Brasil e a média dos mercados emergentes mudou de patamar, caindo durante 2005, em média, de 100 para 40 pontos. Essa melhora no risco brasileiro deveu-se à redução de vulnerabilidade da economia brasileira. Para 2006, a tendência será de que este quadro se ancore na liquidez internacional. The Brazil Risk fell sharply, with the difference between the Brazil Country Risk and the average for the emerging markets dropping from around 100 points to 40 in 2005. This improvement in the Brazil Risk was due to decreased vulnerability for the Brazilian economy. In 2006, this situation will tend to firm up through international liquidity. Cenário internacional: International scenario: Em 2005, o ambiente internacional contrariou as primeiras expectativas e manteve-se bastante favorável ao Brasil e aos mercados emergentes. Este cenário deverá perdurar em 2006. A liquidez internacional estará dependente da finalização que se estima do ciclo de elevação das taxas de juros nos EUA. In 2005, the international context contradicted initially gloomy expectations, remaining quite favorable to Brazil and the emerging markets. This scenario may well continue through to 2006, with international liquidity depending on the continuation of the interest rate hikes cycle in the USA. Os preços internacionais das principais commodities minerais devem manter-se pressionados, favorecendo as exportações do Brasil. Algumas commodities agrícolas, como açúcar e café, também dão sua colaboração. A continuidade no ritmo de crescimento da China, que deverá continuar International prices for major mineral commodities should continue under pressure, benefiting Brazilian exports. Some agricultural commodities (such as sugar and coffee) will also offer their contributions. A steady growth rate for China, 25 Visão econômica Economic viewpoint vigoroso, é o principal fator a alimentar a manutenção destes preços. which should remain vigorous, is the main factor underpinning the continuation of these prices. Produção: Production: No que diz respeito ao nível de atividade, a limitada capacidade de crescimento ficou novamente evidenciada em 2005. Apesar das condições externas muito favoráveis, o PIB brasileiro seguiu crescendo (2,3%) menos que a média mundial. O principal desafio da economia brasileira para os próximos anos é acelerar o ritmo de crescimento de seu produto potencial – o que implicaria na elevação da taxa de investimento dos atuais 19% para 25% do PIB. A busca desse objetivo passa pela redução dos juros, por ajustes no regime fiscal e por reformas de base. In terms of activity levels, limited growth capacity was once again apparent in 2005. Despite very favorable external conditions, Brazil’s GDP continued to grow less (2.3%) than the global average. The main challenge facing the Brazilian economy over the next few years is to speed up the growth rate of its potential output, which would require an increase in investment rates, up from their current 19% to 25% of the GDP. The quest for this objective includes a reduction in interest rates through adjustments to the fiscal system, as well as structural reforms. GRAU DE INVESTIMENTO: A CAMINHADA PROSSEGUE INVESTMENT LEVELS: AN ONGOING QUEST Logo no início de 2006, a agência Standard and Poors anunciou upgrade na nota de risco brasileira, que subiu de “BB-” para ”BB” (a melhor nota soberana já conseguida pelo Brasil junto às agências internacionais). Agora o Brasil está a dois degraus da obtenção do investment grade. Ainda em 2006, esperamos que a Moody’s e a Fitch também dêem upgrade equivalente ao Brasil. In early 2006, the Standard and Poor’s rating agency announced an upgrade in Brazil’s risk rating, which rose from BB- to BB. This is the best sovereign score ever awarded to Brazil by the international rating agencies, now standing just two levels below investment grade. It is expected that Moody’s and Fitch will also upgrade Brazil to an equivalent level in the course of this year. As condições técnicas para um upgrade são sustentadas na relação dívida/PIB, próxima a 50%, na proporção entre dívida externa e exportações, próxima a 1,5, e ao fato das reservas já representarem 25% do valor da dívida externa. Esse cenário já condizia com uma nota “BB”. The technical conditions for these upgrades are grounded on Brazil’s Debt / GDP ratio (close to 50%) and a Foreign Debt / Exports Ratio (around 1.5), with reserves equivalent to 25% of its foreign debt. This performance has already endowed Brazil with a BB rating. Há muita expectativa no mercado brasileiro quanto à subida, em breve, de um novo degrau – se saltaria para o nível “BB+” –, mas o desafio para este salto é um pouco maior. Não que o Brasil não possa atingi-lo em pouco tempo, mas dependerá de bons resultados na economia. Dois fatores para a subida deste novo degrau serão essenciais: aceleração de crescimento do PIB e maior corrente de comércio exterior. There are high expectations on the Brazilian market for a further jump to a BB+ rating, although this offers a more daunting challenge. Brazil could certainly attain this standing quite quickly, provided that its economy performs well. There are two essential factors for reaching this new level: faster GDP growth and higher foreign trade flows. No nosso entender, o maior desafio para o Brasil alcançar o ”Cenário BB+” é ter sua relação dívida/PIB abaixo de 45%. Isso depende de uma combinação entre austeridade fiscal (superávit primário) e crescimento de mais de 4% do PIB por, pelo menos, dois anos consecutivos. In our view, the main challenge facing Brazil in order to reach this BB+ rating is to bring its Debt/GDP ratio down to 45% or less. This requires a blend of fiscal austerity (primary surplus) and GDP growth of more than 4% for at least two consecutive years. Para este ano de 2006, projetamos a relação dívida/PIB se encerrando próxima a 49,5% – com crescimento de 3,7% do PIB e superávit primário de 4,5%. Quanto aos demais indicadores, o Brasil dá este salto mantendo suas proporções de dívida externa e exportações em 1,5 e entre reservas e dívida externa em 25%. For 2006, we forecast a Debt / GDP ratio at around 49.5%, with the GDP rising by 3.7% and the primary surplus up by 4.5%. In terms of the other indicators, Brazil will take this step while maintaining its Foreign Debt / Export ratio at 1.5, with its Reserves / Foreign Debt at 25%. Qualquer mudança positiva, seja na nota ou no outlook – de “estável” para “positivo” –, só deverá ocorrer em 2007. Any positive changes in either ratings or outlook – from stable to positive – will probably occur only in 2007. 26 Visão econômica Economic viewpoint O que, de certa forma, não é nada mal, pois saltando para BB+ se estará somente a um degrau do investment grade. Isso viabiliza a conquista do grau de investimento até 2009. This is certainly not at all bad, as reaching a BB+ rating will leave Brazil only one step below investment grade, achievable by 2009. QUATRO PERGUNTAS SOBRE 2006: FOUR ISSUES IN 2006: (A) Ameaça “Chavista” (A) The Chavest threat Nossa alusão a uma ameaça “Chavista” se refere ao presidente venezuelano Hugo Chávez, principal ícone do discurso populista na América Latina de hoje. O populismo é sempre uma grande ameaça – a tentação populista é muito forte em países com muitos despossuídos. This threat comes from the leading voice in populist discourse in Latin America today: Venezuela’s President Hugo Chavez. Populism is always a serious menace, and the temptation to follow this path is very strong in countries with massive cohorts of the dispossessed. A gravíssima crise política ocorrida em 2005 abriu uma perigosa lacuna e neste cenário não se pode desconsiderar – embora permaneça remota! – a ameaça de evolução e ascensão de uma proposta populista ao Palácio do Planalto. The wave of political crises that swept through Brazil in 2005 left some dangerous gaps, and in this scenario the possibility should not be ignored (even if remote!) of a populist drive reaching Brazil’s presidential palace. (B) Banco Central ainda radical (B) Central Bank still radical Este seria um cenário marcado pelo excesso de conservadorismo do Banco Central, contrariando a visão de um declínio mais acentuado da taxa básica de juros pelo receio de se desencadear um processo inflacionário de comprometimento à estabilidade da economia. Os fatores de risco a desencadear este conservadorismo estariam, sobretudo, associados a instabilidades e escassez de liquidez no cenário internacional. This scenario is shaped by the excessively conservative approach of the Brazilian Central Bank, curtailing hopes of a sharper drop in the basic interest rate due to fears of triggering an inflationary process that would undermine the stability of the Brazilian economy. The risk factors buttressed by this conservative approach are associated mainly with instability and a lack of liquidity at the international level. (C) Contração mundial Há a possibilidade de se desencadear uma desaceleração da economia mundial, cujo fator de deflagração poderia se relacionar a uma perspectiva de elevação mais acentuada da taxa de juros nos países desenvolvidos. Há dois fatores pautando o desencadeamento eventual deste cenário: preços do petróleo em alta acentuada e crise de confiança com relação à saúde econômica norte-americana, podendo, ambas, desencadear crescimento forte na taxa de juros internacional. 28 (C) World shrinkage There is a possibility that higher interest rates in the developed countries could trigger a slowdown in the global economy. Two factors might lead to this scenario: steep oil price hikes or a plummeting confidence in the health of the US economy, both of which could spur an upsurge in international interest rates. Visão econômica Economic viewpoint (D) Decolagem brasileira, afinal (D) Brazil finally takes off Este é um cenário no qual tudo na economia brasileira fluiria na mais perfeita harmonia, ter-se-ia a redução significativa da taxa de juros, combinada à estabilidade de preços, a uma taxa de crescimento mais robusto e com um nível de endividamento descendente. In this scenario, every aspect of the Brazilian economy moves steadily ahead in a seamless lockstep, with interest rates dropping significantly, a more robust growth rate, shrinking debt levels and price stability. CLASHING SCENARIOS: OS CENÁRIOS EM CONFRONTO: Cada uma das quatro hipóteses questionadas acima pela RC Consultores, exprime a polarização de um certo aspecto principal do cenário, como se este aspecto determinasse – sozinho – o desempenho da economia brasileira. O resultado é a ponderação probabilística desses protocenários (polares) que a RC Consultores procura vislumbrar através de um Cenário Mais Provável (CMP) para a economia brasileira. A combinação isolada dos casos negativos e positivos delimita os limites mínimos e máximos para o comportamento de cada uma das variáveis macroeconômicas em análise. Each of the four scenarios presented above by the RC Consultores consulting firm expresses the polarization of a specific key aspect, as though this factor alone could steer the performance of the Brazilian economy. The outcome of the polar probabilistic weighting of these proto-scenarios analyzed by RC Consultores is the Most Probable Scenario for the Brazilian economy. A blend of these negative and positive aspects demarcates the thresholds and ceilings for the behavior of each of the macro-economic variables under analysis. Resultado / Result 5% I. Ameaça “Chavista” 5% I. Threat from Chavez 35% II. BC Radical 35% II. Radical Central Bank 30% III. Contraçâo Mundial 30% III. World shrinkage 30% IV. Decolagem 30% IV. Take off Inflação (%) 2006 Juros (%) 2006 Câmbio (R$/US$) 2006 Inflation (%) 2006 Interest (%) 2006 Foreign exhange (R$/US$) 10,0 10,0 2,6 4,5 17,0 1,9 6,5 18,0 2,4 5,0 12,0 2,2 5,5 15,5 2,18 Balança Com. 2006 PIB (%) 2006 Renda Real (%) 2006 Balance of trade 2006 Real income (%) 06 5% I. Ameaça “Chavista” 5% I. Threat from Chavez 35% II. BC Radical 35% II. Radical Central Bank 30% III. Contraçâo Mundial 30% III. World shrinkage 30% IV. Decolagem 30% IV. Take off * * Paulo Rabello de Castro é economista e bacharel em direito, doutor em economia (PhD) pela Universidade de Chicago, Vice-Presidente Executivo do Instituto Atlântico, chairman da SR Rating, empresa brasileira de classificação de risco, Diretor-Presidente da RC Consultores e Presidente do Conselho da consultoria GRC VISÃO. Foi redator-chefe da Revista Conjuntura Econômica (1979 a 1994) e professor da Escola de pós-graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Participou do Conselho Superior de Economia da FIESP de 1983 a 2004 e presidiu a Academia Internacional de Direito e Economia entre 1994 e 1996. ** Marcel Pereira é economista-chefe da RC Consultores e colaborou para o desenvolvimento deste trabalho. 30 GDP (%) 2006 35,0 4,0 0 45,0 3,5 2,0 35,0 2,5 1,0 45,0 5,0 3,0 42,0 3,7 1,9 Paulo Rabello de Castro is an economist with a Bachelor’s Degree in Law and a PhD in Economics from the University of Chicago. He is the Executive Vice-President of the Instituto Atlântico; Chairman of SR Rating, a Brazilian risk rating agency; Managing Director of the RC Consultores consulting firm; and Chairman of the Board of the GRC VISÃO consulting firm. He was the Editor-in-Chief of the Revista Conjuntura Econômica economic review (1979 - 1994) and lectured at the Graduate Economics School (EPGE), Getúlio Vargas Foundation (FGV). He sat on the Superior Economics Board of the São Paulo State Federation of Industries (FIESP) from 1983 to 2004 and chaired the International Law and Economics Academy from 1994 to 1996. ** Marcel Pereira is the Chief Economist of the RC Consultores consulting firm and contributed to the preparation of this report. Retrospectiva do mercado Market retrospective Crise política é superada pelos bons fundamentos da economia em 2005 Nem mesmo a ameaça de crise política interna tirou o ânimo dos investidores, que preferiram apostar nos bons fundamentos econômicos. O resultado ficou expresso no índice da Bovespa que fechou 2005 com valorização de 27,7%, após superar por 23 vezes suas máximas históricas de pontuação. Os outros mercados apresentaram desempenho semelhante. As emissões de debêntures registraram volume recorde ao somarem R$ 43,4 bilhões. O ano foi marcado também pelo ingresso de nove empresas no mercado, que chegaram com concepção moderna de administração, e pelo lançamento, em dezembro, de um índice formado por empresas que se destacam por atender a critérios mínimos de governança corporativa. Not even the threat of a domestic political crisis discouraged investors, who preferred to wager on solid economic grounds. The outcome was reflected in the São Paulo Stock Exchange Index (Ibovespa), which closed 2005 with an increase of 27.7%, having set 23 new record highs. Other markets performed similarly, with debenture emissions reaching unparalleled volumes of R$ 43.4 billion. During the year, nine companies went public, now listed on the market with modern management concepts. Additionally, a new market index was launched in December, consisting of corporations notable for their compliance with minimum corporate governance criteria. Political crisis eased by solid economic bases in 2005 32 Retrospectiva do mercado Market retrospective Bovespa: Terceiro ano consecutivo de alta São Paulo Stock Exchange: High for the third consecutive year m 2005, a Bolsa de Valores de São Paulo registrou o terceiro ano consecutivo de alta, fato inédito em 20 anos. O Ibovespa acumulou valorização de 27,7% no período, após superar por 23 vezes suas máximas históricas de pontuação, a última foi conquistada em 14 de dezembro, quando o índice atingiu 33.629 pontos. E In 2005, the São Paulo Stock Exchange posted high prices for the third consecutive year, which has not happened during the past two decades. The São Paulo Stock Exchange Index (Ibovespa) rose by 27.7% over the period, outstripping its historic peaks on 23 occasions, the last on December 14, when it reached 33,629 points. Nem mesmo a ameaça de crise política interna tirou o ânimo dos investidores, que preferiram apostar nos bons fundamentos econômicos: superávits primário e comercial, inflação sob controle, sinalização de queda na taxa de juro básica e superávits recordes na balança comercial. Not even a threat of a domestic political crisis discouraged investors, who preferred to wager on solid economic grounds: primary and balance of trade surpluses, curbed inflation, indications of a drop in the basic interest rate and record balance of trade surpluses. A Bovespa encerrou o ano comemorando também o fluxo de investimentos estrangeiros no mercado, que atingiu R$ 5,86 bilhões. As aplicações realizadas por esses investidores lideraram a movimentação financeira mensal da bolsa ao longo de todo o ano. Em dezembro, a participação dos estrangeiros atingiu 33,16% do volume total. Os investidores institucionais ficaram novamente em segundo lugar, com participação de 27,86% e as pessoas físicas ocuparam a terceira posição, com 22,99% do volume financeiro negociado. The São Paulo Stock Exchange closed the year celebrating an inflow of foreign investments to the market that totaled R$ 5.86 billion. The funds allocated by these investors headed up the monthly financial flows on the floor throughout the year. In December, stakes held by non-Brazilians reached 33.16% of the total volumes. Institutional investors once again ranked second with 27.86%, while individuals came in third with 22.99% of the financial volumes traded. O Home Broker apresentou sucessivos recordes em 2005. Em relação ao ano anterior, o volume médio mensal cresceu 61%, subindo para R$ 3,30 bilhões. A média mensal do número de negócios subiu 40,64% e atingiu 421,6 mil operações, enquanto a média mensal do número de investidores aumentou 39,86%, resultando em 34.843 acessos ao sistema. As operações por meio do Home Broker responderam por 5,5% do volume total transacionado na Bovespa no ano. The Home Broker scheme set a series of new records in 2005. Its average monthly volumes rose by 61% over the previous year, topping R$ 3.30 billion. Its average monthly trades rose by 40.64% to 421,600 transactions, while the average monthly number of investors rose by 39.86%, totaling 34,843 accesses to the system. Transactions carried out through the Home Broker scheme accounted for 5.5% of the total volumes traded on the São Paulo Stock Exchange during the year. O programa de popularização do mercado acionário Bovespa vai até Você impulsionou, em 2005, a criação de 356 clubes de investimentos, o maior número de novos registros no período de um ano. In 2005, the program designed to enhance the popularity of the Stock Market (Bovespa vai até Você) resulted in 356 investment clubs being set up, which is the highest number of new listings during a year. Desempenho em 2005 / Performance in 2005 Indicadores Indicators Ibovespa (variação acumulada) / Ibovespa (accumulated variation) Volume financeiro / Financial volumes Média diária negociada / Average daily trades Recorde de volume financeiro* / Financial volume record* Nº de negócios / Nº of trades Média diária do nº de negócios / Average daily number of trades Volume médio mensal** / Average monthly volumes** Valor de mercado das empresas / Market value of the companies Fonte: Bovespa *Volume financeiro alcançado num único dia de negócios, em 31/03/2005 ** Negócios realizados no Home Broker Resultados Variação sobre 2004 Results 27,7% Variation over 2004 ————— R$ 401,1 bilhões / billion +31,9% R$ 1,6 bilhão / billion +33,3% R$ 5,29 bilhões / billion +7,96% 15,5 milhões / million +16,5% 62.247 +15,8% R$ 3,3 bilhões / billion + 61,0% R$ 1,13 trilhão / trillion + 24,7% Source: São Paulo Stock Exchange Financial volume reached in a single day of negociation, in 31/03/2005* Home Broker operations** 33 Retrospectiva do mercado Market retrospective Bovespa Fix e Soma Fix: Destaques para FIDC e CRI Bovespa Fix and Soma Fix. Highlights: Credit Rights Investment Funds (FIDCs) and Real Estate Receivables Certificates (CRIs) O mercado secundário de renda fixa da Bovespa, representado pelos sistemas Bovespa Fix e o Soma Fix, atingiu em 2005 volume financeiro total de R$ 2,015 bilhões, puxado pelo significativo aumento das negociações com Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e com Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), mas ficou ligeiramente abaixo do volume de 2004, quando foram negociados R$ 2,1 bilhões. Os fundos de recebíveis, os FIDCs, giraram volume financeiro de R$ 1,013 bilhão, contra os R$ 421,034 milhões anteriores. Os negócios com CRIs movimentaram R$ 673,778 milhões, acima dos R$ 267.252.248,57 apurados em 2004. As debêntures registraram R$ 327,427 milhões, volume inferior ao total de R$ 1,413 bilhão no ano anterior. Ao todo, foram 86 títulos que iniciaram negociação em 2005: 42 debêntures, 33 FIDCs e 11 CRIs. Confirmando as previsões do início do ano, os FIDCs mantiveram crescimento acelerado em 2005, fato que tende a se repetir em 2006. Analistas afirmam que os fundos de recebíveis vieram atender à importante demanda de vários setores e emissores. É um instrumento flexível que democratizou o acesso das empresas ao mercado de capitais. Embora tenha elevado o volume de negócios em 2005, o produto CRI ainda não decolou de modo a estimular o mercado secundário. A Instrução da CVM nº 414 impôs algumas barreiras, como exigência de prospecto no caso de emissão de CRIs de R$ 1 mil, só lastro de imóveis construídos e o grau de concentração não podem ultrapassar 0,5%. Esses títulos continuam concentrados nas mãos dos grandes investidores e falta a necessária pulverização ao mercado. Desempenho / Performance The secondary fixed income market on the São Paulo Stock Exchange , represented by the Bovespa Fix and Soma Fix systems reached total financial volumes of R$ 2.015 billion in 2005, driven by the upsurge in trading of Real Estate Receivables Certificates (CRIs) and Credit Rights Investment Funds (FIDCs), although slightly below the 2004 trading figures of R$ 2.1 billion. The Credit Rights Investment Funds (FIDCs) posted a financial throughflow of R$ 1.013 billion, compared to their previous R$ 421.034 million. Trading in Real Estate Receivables Certificates (CRIs) involved some R$ 673.778 million, well above the R$ 267.252.248,57 posted in 2004. Debentures reached R$ 327.427 million, lower than the R$ 1.413 billion the previous year. In all, 86 papers were traded for the first time in 2005: 42 debentures, 33 Credit Rights Investment Funds (FIDCs) and eleven Real Estate Receivables Certificates (CRIs). Confirming the forecasts at the start of the year, the Credit Rights Investment Funds (FIDCs) continued to grow rapidly in 2005, and should continue to do so in 2006. Analysts note that the Receivables Funds are making significant demands from various sectors and issuers. This flexible instrument has democratized corporate access to the Stock Market. Despite high trading volumes in 2005, Real Estate Receivables Certificates (CRIs) have not yet firmed up their position enough to stimulate the secondary market. Instruction N° 414 issued by the Brazilian Securities Commission (CVM), imposes some barriers, such as the requirement of a prospectus when issuing Real Estate Receivables Certificates (CRIs) at R$ 1,000, but only for constructed properties, with a concentration level that may not exceed 0.5%. These papers are still held mainly by major investors, lacking the necessary fragmentation on the market. Volume Registrado para Negociação (R$ milhões) Trading Volumes (R$ million) Ano Emissores Emissões Year Issuers Issues Ano Volume Negociável 19 Year Tradable Volumes 2001 14 2002 28 57 2001 2003 40 76 2002 13.726,72 149 2003 17.871,76 202 2004 24.055,99 2005 47.606,35 2004 2005 84 118 Fonte: Bovespa / Source: São Paulo Stock Exchange 34 5.947,29 Retrospectiva do mercado Market retrospective Debêntures: Emissões registram volume recorde Debentures: Record volume of issues A s emissões de debêntures registraram volume recorde em 2005 e somaram R$ 43,4 bilhões, segundo dados do Sistema Nacional de Debêntures (SND). O estoque de títulos chegou a R$ 84,9 bilhões, o que representou crescimento superior a 90% em relação a 2004. Carlos Alberto Rebello Sobrinho, superintendente de Registro de Valores Mobiliários da CVM, constata o aumento da confiança dos emissores no mercado interno de captação. “A redução das taxas de juros e o alongamento dos prazos dão ao investidor tempo para se programar, fazer um planejamento mais adequado de aplicações e acumular recursos para saldar suas dívidas.” O principal destaque das emissões de debêntures registradas na CVM foi a elevada participação das empresas de Arrendamento Mercantil: 70% do total, equivalentes à captação de cerca de R$ 30 bilhões. Em seguida, surgem as companhias de Administração e Participação e de Energia Elétrica, com aproximadamente 10% para cada setor. O fato de as emissões das empresas de leasing geralmente estarem atreladas à Taxa DI fez com que, no fim de 2005, 81% do estoque do SND se concentrassem em debêntures corrigidas por esse indicador. Em 2005, como observado nos últimos anos, apesar das condições favoráveis quanto ao risco-país, mais uma vez as captações no mercado doméstico ultrapassaram as realizadas no exterior, que também registraram pequeno crescimento. No mercado secundário de debêntures registradas no SND, embora o volume de negócios tenha recuado nos últimos meses do ano, o resultado consolidado ficou acima dos R$ 19 bilhões, com média diária de R$ 76 milhões e 28 negócios. Debenture issues posted record volumes in 2005, totaling R$ 43.4 billion, according to data released by Brazil’s National Debentures System (SND). The inventory reached R$ 84.9 billion, up more than 90% compared to 2004. The Securities Registration Superintendent of the Brazilian Securities Commission (CVM), Carlos Alberto Rebello Sobrinho notes the upsurge in confidence among issuers on the domestic uptake market. “Dropping interest rates and longer horizons offer investors time to get organized and plan allocations more appropriately, building up funds to settle debts.” The most noteworthy aspect of the debenture issues listed with the Brazilian Securities Commission (CVM) was the important role played by leasing companies: 70% of the total, equivalent to a funding uptake of around R$ 30 billion. Next came the Management and Holding companies, and Electricity, with approximately 10% in each sector. The fact that the papers issued by leasing companies are generally tied to the DI Rate meant that by year-end 2005, 81% of the National Debentures System (SND) inventory consisted of debentures restated by this indicator. In 2005, as noted during the past few years, and despite the favorable country risk, domestic market funding uptake once again exceeded the inflow of foreign funding, although this also rose slightly. Despite weak trading volumes during the last few months of the year, the consolidated figures on the secondary market for debentures registered with the National Debentures System (SND) topped R$ 19 billion, with daily averages of R$ 76 million and 28 trades. Destino das emissões 2005 / Purpose of Issues – 2005 Registros por setor / Registrations by sector Capital de giro Arrendamento Mercantil / Leasing 70,14% Energia Elétrica / Electricity 10,64% Empresa de Adm. e Part. / Management and holding companies 10,16% Saneamento / Sanitation 2,41% Rádio e Televisão / Radio and television 2,31% Extração Mineral / Mining 0,83% Serviços Diversos / Sundry services 0,80% Petroquímica e Borracha / Petrochemicals and rubber 0,69% Siderurgia / Steel 0,66% Transporte / Transportation 0,46% Construção Civil / Civil construction 0,41% Fertilizantes / Fertilizers 0,21% Working capital Alongamento do perfil da dívida Extending debt profile Redução de passivo Reducing liabilities Resgate de debêntures Redeeming debentures Aquisição de participação acionária Acquisition of stackes Reestruturação e recuperação empresarial Corporate restructuring and business recovery Investimento e implantação de projeto Project implementation and investments Investimento em imobilizado Investment in property, plant and equipment 74,48% 18,47% 2,03% 1,69% 1,17% 0,82% 0,80% 0,31% Fonte: Sistema Nacional de Debêntures / Source: National System of Debentures 36 Fonte: Sistema Nacional de Debêntures / Source: National System of Debentures Retrospectiva do mercado Market retrospective FIDC: Mercado voltou a crescer em 2005 Credit Rights Investment Funds (FIDCs): Market buoyant again in 2005 O mercado de dívida privada ganhou força em 2005. O número de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) subiu de 41 em março de 2005 para 64 em janeiro de 2006. O patrimônio líquido subiu de R$ 4,638 bilhões para R$ 11,784 bilhões, segundo dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). Marcelo Assalin, diretor da Sul América Investimento, afirma que esse instrumento torna-se mais atraente num cenário de queda na taxa de juro básica, a Selic. Falta, entretanto, uma percepção mais clara do mercado a respeito das vantagens da securitização para o melhor desenvolvimento dessa indústria, segundo alertam os especialistas. Os instrumentos de securitização devem ser compreendidos, de maneira crescente, como uma alternativa mais adequada de financiamento de longo prazo, que permite ampliar e estabilizar suas fontes de recursos e alongar prazos sem impactar o passivo (obrigações). Em 2005, os FIDCs, segundo estimativa de analistas de mercado, representaram pouco menos de 10% do total de financiamento privado no mercado brasileiro, incluindo crédito e mercado de capitais, sem considerar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Há menos de dois anos, essa proporção não chegava a 1%. O número total de registros na CVM para esse produto ficou próximo a R$ 8 bilhões, segundo comenta Carlos Augusto Lopes, diretor da consultoria especializada Uqbar. Ele explica, entretanto, que esse número significa apenas uma boa indicação de mercado – as empresas aproveitam para fazer gestão de caixa, mas não fazem a distribuição pública. Os dados da Uqbar mostram que em 2005 os FIDCs atingiram um total de R$ 1,304 bilhão no primeiro semestre e de R$ 3,615 bilhões no segundo semestre, somando quase R$ 5 bilhões no ano contra R$ 3,71 bilhões em 2004. Mas o ano histórico desse mercado, até o momento, foi mesmo o de 2003, quando o volume de títulos emitidos disparou e saltou para R$ 1,66 bilhão, superando em 19 vezes o movimento do ano anterior. A demanda por produtos diferenciados levou os fundos de pensão a investirem nos FIDCs, uma boa alternativa para seus investimentos de longo prazo. No final de 2005, os fundos de recebíveis já representavam 3% das carteiras de renda fixa dos fundos e podem chegar a 10% num prazo de três anos. The private debt market progressed well in 2005, with the number of Credit Rights Investment Funds (FIDCs) rising from 41 in March 2005 to 64 in January 2006, and Net Assets/ Equity up from R$ 4.638 billion to R$ 11.784 billion, according to data released by the National Investment Banks Association (Anbid). A Director of Sul América Investimento, Marcelo Assalin notes that this instrument is becoming more attractive, in a scenario where the Selic basic interest rate is dropping. However, the market must still become more clearly aware of the advantages of securitization, in order to drive the dynamic development of this segment, according to the specialists. Securitization tools should be understood more widely, as an extremely appropriate long-term financing alternative that helps expand and stabilize sources of funding while lengthening payback periods, with no adverse effects on liabilities and obligations. According to estimates drawn up by market analysts, in 2005 the Credit Rights Investment Funds (FIDCs) accounted for less than 10% of all private financing on the Brazilian market, including credits and the stock market, without taking into account the funds provided by the National Social and Economic Development Bank (BNDES). Less than two years ago, this figure was under 1%. The total number of listings with the Brazilian Securities Commission (CVM) for this product was close to R$ 8 billion, as mentioned by Carlos Augusto Lopes, a director of the Uqbar specialized consulting firm. However, he explains that this figure is merely a good market indicator that companies use to manage their cash flows, but is not open to public distribution. The Uqbar data show that the Credit Rights Investment Funds (FIDCs) totaled R$ 1.304 billion during the first half of 2005, reaching R$ 3.615 billion during the second half of the year, and totaling almost R$ 5 billion for the year, compared to R$ 3.71 billion in 2004. But the best-ever year for this market was 2003, when the volume of papers issued soared to R$ 1.66 billion, nineteen times higher than the figures for the previous year. The demand for differentiated products prompted pension funds to invest in Credit Rights Investment Funds (FIDCs), as a good alternative for their long-term allocations. By year-end 2005, the Receivables Funds already accounted for 3% of the fixed income portfolios held by the funds, and may reach 10% over the next three years. Dados consolidados* / Consolidated data* Variação do PL / Variation in Net Assets Número de FIDCs / Number of FIDCs No ano (jan 06) / For the year 159,65% Em 12 meses (jan 05/06) / Over 12 months 542,41% Patrimônio Líquido / Net Assets 64 R$ 11,784 bilhões / billion *Dados acumulados até janeiro/2006 / *Accumulated data to January 2006 Fonte: Anbid / Source: National Investment Banks Association (Anbid) 37 Retrospectiva do mercado Market retrospective Notas Comerciais: Um ano de muitos negócios Commercial Papers: A busy year A s emissões de Notas Comerciais – ou commercial papers – somaram R$ 2,63 bilhões em 2005, acima dos R$ 2,1 bilhões do ano anterior. Esse crescimento é um sinal de que o produto voltou a despertar o interesse das empresas, que havia esfriado nos anos anteriores por conta das condições mais vantajosas de prazos e taxas oferecidas pela emissão de debêntures ou de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). Jorge Santana, superintendente de produtos da Câmara de Custódia e Liquidação (Cetip) lembra que a principal função das Notas é permitir que as companhias acessem recursos de curto prazo via mercados de capitais. “Em 2005, esse instrumento começou a ser usado como empréstimoponte, enquanto a companhia esperava a estruturação de um FIDC ou a emissão de debêntures. Isso é positivo, porque passa a funcionar como empréstimo de curto prazo, movimentando o mercado de capitais e fazendo uma escada para o mercado de acesso.” Ele observa que essa é uma prática muito comum, por exemplo, nos Estados Unidos. A expectativa do mercado, segundo Santana, é que, à medida que o mercado de capitais ganhar maior liquidez, o desempenho das Notas tenderá a crescer. Para dar uma idéia dessa tendência, no início de 2006 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já tem em análise R$ 6 bilhões de Notas. O processo de aprovação da autarquia é rápido, leva 30 dias. Para estimular as Notas Comerciais, a CVM também estuda mudar a regulamentação para esses papéis. No passado, as emissões de Notas superavam as de debêntures. Em 1998, por exemplo, foram R$ 12,9 bilhões em commercial papers e R$ 9,7 bilhões em debêntures. Issues of Commercial Papers totaled R$ 2.63 billion in 2005, higher than the R$ 2.1 billion for the previous year. This growth indicates that this product is once again prompting interest among companies that had cooled off in earlier years due to the more advantageous periods and rates offered by debentures or Credit Rights Investment Funds (FIDCs).The Products Superintendent of the Custody and Settlement Chamber (CETIP), Jorge Santana recalls that the main purpose of these Papers is to allow companies to access short-term funds on capital markets. “In 2005, this instrument came into use as a bridge-loan, while the company was awaiting the structuring of a Credit Rights Investment Fund (FIDC) or the issue of debentures. “This is positive, because it serves as a short-term loan, adding activity to the Stock Market and paving the way to the access market.” He notes that this is a very common practice in the US According to Santana, the market expects that the performance of these papers will tend to improve, as the Stock Market becomes more liquid. Indicating this trend, in early 2006, Brazilian Securities Commission (CVM) was analyzing R$ 6 billion in Commercial Papers, with a fast-track approval process that takes only thirty days. In order to encourage commercial papers, the Brazilian Securities Commission (CVM) is also analyzing changes to the relevant regulations. In the past, issues of Commercial Papers outstripped those for debentures: for example, Commercial Papers reached R$ 12.9 billion in 1998, compared to R$ 9.7 billion in debentures. Emissões sobem / Issues on the rise No de registro / No Registrations Volume financeiro / Financial Volumes 2000 44 7,59 bilhões / billion 2001 32 5,26 bilhões / billion 2002 20 3,87 bilhões / billion 2003 12 2,12 bilhões / billion 2004 05 2,24 bilhões / billion 2005 10 2,63 bilhões / billion Ano / year Fonte: CVM / Source: Brazilian Securities Commission (CVM) 38 Retrospectiva do mercado Market retrospective Índice de Sustentabilidade: Um novo indicador no mercado Sustainability Index: A new market index exemplo do indicador norte-americano Dow Jones Sustainability Index (DJSI), a Bovespa lançou em dezembro de 2005 o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), formado por 34 ações de 28 empresas de diferentes setores. Essas companhias se destacam por atender a critérios mínimos de saúde financeira, responsabilidade sócio-ambiental e governança corporativa. O Brasil é o quarto país a adotar um Índice de Sustentabilidade. A Following in the footsteps of the Dow Jones Sustainability Index (DJSI) in the USA, in December 2005 the São Paulo Stock Exchange launched its Business Sustainability Index (ISE), based on 34 shares issued by 28 companies in a various sectors. These corporations are noteworthy for their compliance with criteria reflecting their financial health, social accountability, environmental responsibility and corporate governance. Brasil is the fourth country to introduce a Sustainability Index. Embora ainda seja incipiente fazer uma projeção sobre seu desempenho, o ISE acumulava em março a valorização de 20,4% de 01/12/2005 a 13/03/2006), mostrando a qualidade da carteira. Nesse período, o Ibovespa subiu 9,97% e o IGC, 13,24%. O ISE reflete o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com os melhores desempenhos em todas as dimensões que medem a sustentabilidade empresarial. Although it is still too soon to forecast its performance, this Index reached 20.4% by March, despite its brief lifetime (December 1, 2005 – March 13, 2006), demonstrating the quality of its portfolio. During this period, the São Paulo Stock Exchange Index (Ibovespa) rose 9.97% and the Corporate Governance Index (IGC) 13.24%. The Business Sustainability Index (ISE) reflects the payback on a portfolio consisting of shares issued by top-performing companies in every aspect that measures business sustainability. Criado para se tornar benchmark para o investimento socialmente responsável, o indicador pretende também consolidar seu papel como indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro. Established as a benchmark for socially responsible investments, this indicator also intends to firm up its role as a catalyst for good practices in the Brazilian business world. A bolsa selecionou as 121 companhias com as 150 ações mais líquidas para enviar um questionário sobre os princípios do índice. Das 121 empresas, 93 chegaram a acessar o questionário, mas apenas 63 responderam. Juntas, representam 57,4% de valor de mercado da Bovespa. The São Paulo Stock Exchange forwarded questionnaires to 121 companies with the 150 most liquid shares, exploring the principles of this Index. Although 93 of them accessed the questionnaire, only 63 actually completed it. Together, they represent 57.4% of the market value of the São Paulo Stock Exchange. A Bovespa estabeleceu um número máximo de 40 companhias para serem listadas no ISE. Na primeira edição, selecionou 28 e deve chegar a 30 ou 35 em 2006. A revisão desse limite será feita ao final de cada ano. Having set the maximum number of companies for this Index at forty, the São Paulo Stock Exchange has selected an initial 28 and should reach 30 or 35 in 2006. This limit will be reviewed at the end of each year. Desempenho do ISE / Business Sustainability Index Performance 2006* 1.240 19,2 Pontos / Score Variação / Variation (%) 2005 1.040 4,0 *Até 15/03/2006 / *Through to March 15, 2006 Fonte: Bovespa / Source: São Paulo Stock Exchange Lista das Empresas do ISE / Companies listed on the Business Sustainability Index ALL – América Latina Logística Celesc Aracruz Celulose Belgo Mineira Bradesco Banco do Brasil Braskem CCR Rodovias Cemig Cesp Copel Copesul CPFL Energia DASA Diagnósticos da América Fonte: Bovespa / Source: São Paulo Stock Exchange 40 Eletrobrás Natura Eletropaulo Embraer Gol Linhas Aéreas Inteligentes Iochpe-Maxion Itaubanco Itausa Perdigão Suzano Bahia Sul Papel e Celulose Tractebel Energia Unibanco Votorantim Celulose e Papel WEG Retrospectiva do mercado Market retrospective Índice de Governança: Parâmetro para os grandes investidores Corporate Governance Index: Benchmark for big investors A ssim como a governança corporativa ganhou força e importância nos últimos anos no mercado brasileiro, o IGC, índice lançado em 2003 pela Bovespa para oferecer aos investidores um novo parâmetro de governança, tende a ser cada vez mais levado em conta nas decisões de alocação de recursos. O fundo de pensão da Petrobras, a Petros, por exemplo, anunciou na virada de 2005 para 2006 a intenção de mudar gradualmente o perfil de sua carteira de ações, dando espaço exclusivamente para os papéis de companhias que estejam no Novo Mercado ou no Nível 2 da Bovespa. Os sinais estão evidentes no maior interesse e preocupação das novas empresas listadas na Bovespa com as boas práticas de gestão e respeito aos acionistas. Nos últimos dois anos, das 17 empresas que estrearam na Bovespa, 14 ingressaram diretamente no Novo Mercado. Outras 12 companhias, que já negociavam suas ações, aderiram a pelo menos um dos outros dois níveis. O Índice de Governança Corporativa (IGC) engloba as empresas dos níveis 1, 2 e do Novo Mercado. Em 2005, o indicador alcançou valorização de 43,75%, bem acima do desempenho do Ibovespa (27,71%). Os analistas também observam o inegável prêmio de valorização registrado pelas ações das empresas que adotam em sua gestão os princípios de transparência na divulgação do desempenho financeiro, eqüidade, prestação de contas, respeito aos acionistas minoritários, controles e sustentabilidade da atividade empresarial. Outro dado importante é a maior facilidade de as companhias brasileiras com governança obterem recursos externos. A Corporação Financeira Internacional (IFC), órgão do Banco Mundial, não libera financiamentos para empresas mal situadas na moldura da governança corporativa. O IFC, em parceria com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) escolheu seis empresas brasileiras, entre as oito companhias com melhores políticas de governança corporativa na América Latina. Fazem parte desse grupo as brasileiras CPFL Energia, CCR, Natura, Net, Ultrapar e Suzano. As corporate governance has moved to the fore, becoming more important over the past few years on the Brazilian market, the Corporate Governance Index (IGC) launched in 2003 by the São Paulo Stock Exchange to offer investors a new governance parameter, is being considered to an increasing extent in fund allocation decisions. For instance, in late 2005 and early 2006, the Petrobras pension fund (Petros) announced its intention of gradually re-shaping its stock portfolio profile, opting exclusively for papers issued by the companies listed on the Novo Mercado (Tier 2) of the São Paulo Stock Exchange. Analysts rate 2005 as the corporate governance year. The signs are quite clear, reflected in rising interest in good management practices among new companies listed on the São Paulo Stock Exchange, together with concern and respect for their shareholders. Over the past two years, fourteen of the seventeen companies launched on the São Paulo Stock Exchange were listed directly on the Novo Mercado. A further twelve public companies have complied with at least one of the other two tier requirements. The Corporate Governance Index (IGC) encompasses companies in Tier 1, Tier 2 and on the Novo Mercado. In 2005, this indicator reached 43.75%, well above the performance posted by the São Paulo Stock Exchange Index (Ibovespa) of 27.71%. The analysts also note the undeniable value premium placed on shares issued by companies whose management adopt the principles of transparency for disclosing their financial performance, equity, rendering accounts, respect for minority shareholders, controls and sustainability in their business activities. Another important aspect is that Brazilian companies working with good corporate governance practices find it easier to obtain foreign funding. The International Finance Corporation (IFC), which is a World Bank entity, does not grant financing to companies standing low on the corporate governance ladder. In partnership with the Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD), the IFC ranked six Brazilian enterprises among the eight companies with the best corporate governance policies in Latin America: CPFL Energia, CCR, Natura, Net, Ultrapar and Suzano. Desempenho do IGC / Corporate Governance Index Performance Pontos / Score Variação / Variation (%) 2006* 4.255 16,3 Fonte: Bovespa / Source: São Paulo Stock Exchange 2005 3.658 43,7 2004 2.545 37,9 2003 1.845 79,8 *Até 15/03/2006 / *Through to March 15, 2006 41 Retrospectiva do mercado Market retrospective Abertura de capital: Novas empresas captam R$ 4,36 bilhões Going Public: New companies bring in R$ 4.36 billion S egundo ano consecutivo de expressiva captação de recursos via ofertas públicas iniciais, 2005 reforçou a demanda das companhias pelo mercado de capitais brasileiro. Ao longo do ano, nove empresas fizeram emissões primárias, somando R$ 4,36 bilhões. De acordo com os analistas, depois de um longo período de ausência das operações de emissão, as empresas brasileiras finalmente percebem o mercado acionário como uma possibilidade concreta de financiamento de recursos de longo prazo. Na avaliação feita por Geraldo Soares, superintendente de Relações com Investidores do Banco Itaú, “o cenário nunca foi tão promissor e efervescente para a atividade de RI como agora, graças à demanda provocada pelas operações de abertura de capital ocorridas em 2005 e por aquelas ainda em curso”. Para o analista, o mercado de capitais brasileiro vive “um ciclo virtuoso de amadurecimento e estão sendo criadas neste momento estruturas perenes, que aumentam a credibilidade do mercado e geram uma forte demanda de informações por públicos novos e diferenciados”. Ele cita, como exemplo, a popularização do mercado de capitais junto ao público de investidores pessoas físicas, que até há pouco tempo não tinha acesso a esse universo. The second consecutive year of increased Initial Public Offerings (IPOs), corporate demands on the Brazilian Stock Market stepped up in 2005. In the course of the year, nine companies undertook primary issues, totaling R$ 4.36 billion. According to the analysts, after a long absence from stock-issuing transactions, Brazilian companies are finally perceiving the stock market as a specific possibility for longterm financing. In the view of Geraldo Soares, the Investor Relations Superintendent of the Banco Itaú: “the scenario has never been so promising and exciting for investor relations activities as it is now, thanks to the demand triggered by companies going public in 2005, as well as others that are still underway”. For this analyst, Brazil’s Stock Market is going through a “virtuous maturing cycle,” with long-lasting structures being built that enhance the credibility of this market and prompt strong demands for information from new and different public.” As examples, he mentions the popularization of the Stock Market among individual investors, which until recently had no access to this universe. As novas companhias já chegam com uma concepção moderna e exibindo estrutura de governança corporativa. Das nove empresas que ingressaram na Bovespa em 2005, sete foram listadas diretamente no Novo Mercado, o mais exigente com as questões de boas práticas de governança. The new companies are going public with a modern concept, backed by solid corporate governance structures. Seven of the nine newcomers to the São Paulo Stock Exchange in 2005 were listed directly on the Novo Mercado, which is the most demanding segment in terms of good governance practices. Conforme destaca João Pinheiro Nogueira Batista, conselheiro da Abrasca e vice-presidente executivo da Suzano Holding S.A, “o arrependimento marcou as empresas que cometeram o equívoco de chegar ao mercado sem uma boa estrutura na área de Relações com Investidores e, portanto, sem a necessária eficiência na divulgação de informações, o que é essencial para a boa governança”. As stressed by João Pinheiro Nogueira Batista, member of Abrasca’s Council and the Executive VicePresident of Suzano Holding S.A: “companies that made the mistake of going public without a solid Investor Relations Structure are now regretting it, as they lack the necessary efficiency to disclose information, which is crucial for good governance”. Uma característica importante das recentes emissões de ações tem sido a pulverização das distribuições. A maior parte das empresas abertas reservou uma parcela das ofertas para os investidores de varejo. Do total emitido desde 2004, R$ 1,6 bilhão foi alocado a esse público. A fatia do varejo nas ofertas ficou em 11,7%, em média, comparada a 21,7% dos institucionais residentes no Brasil e 66,7% dos estrangeiros. Já em número de investidores, 116.023 vieram do varejo. Ao todo, An important characteristic of recent stock issues has been their fragmented distribution. Most public companies set aside a portion of their offerings for retail investors. Of the total issues since 2004, R$ 1.6 billion was allocated to this public. The retail tranche of these offerings hovers around 11.7% on average, compared to 21.7% for institutions resident in Brazil, and 66.7% for foreign establishments. In terms of the number of investors, 116,023 came from the retail segment. In all, 128,822 42 Retrospectiva do mercado Market retrospective 128.822 investidores individuais e institucionais participaram das ofertas. individual and institutional investors took part in these offerings. A demanda dos investidores pelas ações não foi completamente atendida. Em média, os pedidos de reserva do varejo – investidores que aplicaram diretamente ou por meio de clubes de investimento – ficaram em R$ 45.439,71 por investidor, mas a alocação final foi de R$ 25.109,08. Nas últimas ofertas de 2005, menos de 10% da demanda dos investidores de varejo foi satisfeita. Investor demands for shares were not fully met. On average, retail reserve requests from investors allocating their funds directly or through investment clubs reached R$ 45,439.71 per investor, compared to the final allocations of R$ 25,109.08. For the last few offerings in 2005, less than 10% of the demand was met from retail investors. Para o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Trindade, a consistência desse desenvolvimento deve ser construída aos poucos e de modo natural, com a vinda cuidadosa dos investidores pessoas físicas. “As companhias abertas comprometidas de fato com o investidor é que irão criar a cultura de mercado no longo prazo”, acredita Trindade. For the Chairman of the Brazilian Securities Commission (CVM), Marcelo Trindade, this steady development should be built up little by little, expanding naturally, with the cautious arrival of individual investors. “Public companies that are really committed to investors will create a market culture over the long term,” he believes. Na avaliação de Maria Helena Santana, superintendente de Relações com Empresas da Bovespa, as emissões surpreenderam e superaram os resultados de 2003 e 2004. “O crescimento dá segurança em relação à consistência desse movimento ao longo do tempo”, acentua. Maria Helena observa que há preocupação das novas companhias em ter um mercado secundário saudável, em diversificar a base dos acionistas e fornecer informações com mais qualidade. Com isso, é notável o aumento do interesse dos investidores pelas emissões primárias. Das companhias que abriram capital em 2005, sete entraram no Novo Mercado e duas no Nível 2 de governança corporativa. No início de 2006, o surgimento de novas companhias segue em ritmo acelerado. Até março, sete empresas haviam feito sua primeira emissão de ações. In the opinion of Maria Helena Santana, the Company Relations Superintendent for the São Paulo Stock Exchange (Bovespa), surprisingly high stock offerings outstripped the figures for 2003 and 2004. Noting that: “this increase offers reassurance about the steadiness of this trend over time,” she also stresses that the new companies are concerned with establishing a healthy second-tier market, diversifying their shareholder bases and providing better quality information. This is triggering an upsurge of interest in primary issues among investors. Seven of the companies going public in 2005, are quoted on the Novo Mercado and two at Tier 2 for corporate governance. During the early months of 2006, the number of businesses going public continued to increase rapidly: by March, seven companies had conducted their initial public offerings. Oferta pública inicial em 2005 / Initial public offering in 2005 Empresa Segmento Data No de negócios Volume negociado Preço de Última Cotação Var. % Company de listagem Listing segment Date 2005 No trades in 2005 2005 - R$ Trading volumes in 2005 - R$ oferta - R$ Offering price - R$ 2005 - R$ Closing price in 2005 - R$ Var % Renar Maçãs Novo Mercado 28/02 6.710 14.988.179,15 1,60 0,82 -48,00 Submarino Novo Mercado 30/03 28.111 1.064.767.494,71 21,62 41,50 91,95 EDP - Energias de Portugal Novo Mercado 13/07 13.330 711.945.153,50 18,00 27,39 52,17 OHL do Brasil Novo Mercado 15/07 9.552 439.281.455,45 18,00 25,41 41,17 TAM Nível 2 / tier 2 14/06 16.475 935.539.952,17 18,00 ON – 46,00 155,56 PN – 44,40 146,67 Nossa Caixa Novo Mercado 28/10 28.945 1.028.684.858,39 31,00 34,90 12,58 Cosan Novo Mercado 18/11 31.405 1.027.332.827,79 48,00 68,13 41,94 UOL Nível 2 / tier 2 16/12 29.483 420.884.291,41 18,00 19,70 9,44 Localiza Novo Mercado 20/05 11,50 28,63 148,96 Fonte: Bovespa / Source: São Paulo Stock Exchange 43 Retrospectiva do mercado Market retrospective Registros na CVM: O mercado se renova Registrations with the Brazilian Securities Commission (CVM): Market Renewal mercado de capitais brasileiro passa por um período de renovação que pode ser claramente observado no processo de cancelamento e de concessão de registros de companhias abertas junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em 2005, foram cancelados 146 registros e concedidos 23 pela autarquia. Foi um ano positivo, segundo avaliou Maria Helena Santana, superintendente de Relações com Empresas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O Brazil’s capital market is going through a time of renewal that is clearly reflected in the cancellations and registrations of listed companies with the Brazilian Securities Commission (CVM). In 2005, 146 listings were canceled, with 23 companies approved for trading by this entity. This was a positive year, according to Maria Helena Santana, the Company Relations Superintendent of the São Paulo Stock Exchange (Bovespa). Dos nove cancelamentos feitos por oferta pública apenas duas companhias tinham uma posição relevante, explica Maria Helena: a Seara, comprada pela Bunge e a Cosipa, agora controlada pela Usiminas. Somadas, essas empresas negociavam nos últimos meses do ano passado apenas R$ 887 mil diários, enquanto as nove empresas que chegaram à bolsa por meio de ofertas iniciais de ações movimentaram R$ 86 milhões. “O que está acontecendo é uma reciclagem dos novos setores ou de empresas como as do comércio eletrônico, portais de Internet, infra-estrutura e agronegócio”. Of the nine companies taken private through public offerings, only two were important, she explains: Seara was purchased by Bunge; and Cosipa is now a subsidiary of Usiminas. All together, trading in these companies reached only R$ 887,000 a day during the closing months of 2005, while trading in the nine newcomers that went public through IPOs tops R$ 86 million. “A recycling process is bringing in new sectors or companies, such as ecommerce, Internet portals, infrastructure and agribusiness.” As companhias já chegam com postura de capital aberto. A opção pela incorporação das práticas diferenciadas de governança corporativa foi bem acolhida pelas companhias em 2005 e passou a ser considerada uma necessidade para assegurar o interesse dos investidores durante as ofertas de ações. These enterprises debut on the Stock Exchange with the stance of listed companies. Many of them adopted good corporate governance practices in 2005, now rated as a crucial requirement in order to attract investors during stock offerings. Com um grande número de empresas ainda em fase preparatória para promover a abertura de capital, a expectativa dos analistas em relação a 2006 é positiva. O mercado brasileiro segue uma tendência mundial e, com isso, ganha a vantagem adicional de ser renovado por empresas que já surgem adotando melhores práticas de governança. A probabilidade é de que essas companhias permaneçam no mercado e obtenham maior liquidez nos negócios em bolsa. With many companies still gearing up to go public, analysts are expecting a positive outcome for 2006. Right in step with global trends, the Brazilian market has the additional advantage of renewal through companies that have already adopted good corporate governance practices prior to going public. These enterprises will most probably continue on the market, boosting Stock Exchange trading liquidity. Registros na CVM em 2004 Registros na CVM em 2005 Companies listed with the Brazilian Securities Commission - 2004 Mês Concedidos Cancelados Total de Companhias Companies listed with the Brazilian Securities Commission - 2005 Mês Concedidos Cancelados Total de Companhias Month Jan / Jan Fev / Feb Mar / Mar Abr / Apr Mai / May Jun / Jun Jul / Jul Ago / Aug Set / Sep Out / Oct Nov / Nov Dez / Dec Granted Cancelled 1 1 1 1 2 1 0 1 3 1 3 1 9 0 3 6 6 5 2 2 3 2 1 4 Total No Listed Companies Fonte: CVM / Source: Brazilian Securities Commission (CVM) 44 711 712 700 695 689 686 684 683 685 653 655 652 Month Jan / Jan Fev / Feb Mar / Mar Abr / Apr Mai / May Jun / Jun Jul / Jul Ago / Aug Set / Sep Out / Oct Nov / Nov Dez / Dec Granted Cancelled 0 1 2 3 3 1 2 1 1 6 0 3 3 1 54 7 2 4 2 25 0 0 2 46 Total No Listed Companies Fonte: CVM / Source: Brazilian Securities Commission (CVM) 649 649 631 627 628 625 624 623 623 624 622 617 Desempenho setorial Sectorial performance Um ano com desempenho razoável para a indústria e o comércio Apesar da desaceleração da economia, que marcou o ano passado, o grupo de empresas de capital aberto pesquisado para o Anuário apresentou aumento real de 25% no lucro líquido. Parte deste crescimento foi obtido graças ao aumento no volume de financiamento para pessoas físicas, o que beneficiou os setores ligados a bens de consumos duráveis como eletroeletrônicos, automóveis e máquinas e equipamentos. Isso trouxe também bons resultados para a cadeia de insumos como o setor de metalurgia e siderurgia que registrou crescimento de 10% no lucro. O varejo, por sua vez, teve crescimento de 4,8%, um bom desempenho apesar de ter ficado abaixo dos 9,3% de 2004. Os setores ligados às exportações foram outro destaque no ano em função da grande demanda externa. O mesmo não ocorreu com o agronegócio que teve um ano difícil em função da desvalorização do dólar que afetou severamente a produtividade do setor. Despite the slowdown in the Brazilian economy last year, the group of public companies analyzed for this Annual posted real increases of 25% in their net profits. Some of this growth came from the upsurge in personal financing volumes, benefiting sectors linked to consumer durables such as household appliances, automobiles, machines and equipment. This also boosted earnings for the input chains, such as metallurgy and steel, whose profits rose by 10%. The retail sector posted fair growth of 4.8%, below the 9.3% reached in 2004. The year’s highlights also included sectors linked to exports, driven by strong international demands. On the downside, this was a difficult year for agribusiness, due to the devaluation of the US dollar, with marked effects on the productivity of this sector. A year of reasonable performance for industry and trade 46 Desempenho setorial Sectorial performance Atacado e Varejo: Um ano de desaceleração nas vendas Wholesale and Retail: Reducing sales’ growth A evolução do comércio em 2005 pode ser considerada positiva. Depois de avançar mais de 9,3% em 2004, a pesquisa mensal do comércio, divulgada pelo IBGE, mostrou crescimento de 4,8% no ano passado. Esta desaceleração já era esperada. Houve um crescimento menor, mas sobre uma base já elevada. Isto porque 2004 foi um ano favorecido pela forte redução dos juros, iniciada em meados de 2003, que avançou até o inicio do segundo trimestre daquele ano. O ano de 2005, por sua vez, também apresentou algumas particularidades. O resultado do PIB global deixou a desejar. O consumo das famílias, porém, responsável por mais da metade na composição do Produto Interno, manteve bom ritmo. O principal destaque da Pesquisa Mensal do Comércio de 2005 foi o setor de duráveis (móveis e eletrodomésticos). O acumulado no ano ficou abaixo de 2004, 26,4%, porém, ainda mostrando vigor, 16%. Com relação ao setor de semiduráveis, representado pelos tecidos, vestuário e calçados, o crescimento foi mais modesto: 5,9%. Já o crescimento do setor de bens não duráveis, aí considerando os supermercados foi de 2% ante 7,5% em 2004. Para este ano, espera-se uma retomada mais vigorosa neste segmento. A evolução do crédito foi que mais contribuiu para o bom desempenho do comércio varejista. O volume de financiamento para pessoa física, que em 2004 foi de pouco mais de R$ 113 bilhões, no ano passado superou a cifra de R$ 155 bilhões. Uma variação de quase 40%. Para 2006, as perspectivas são boas. Os níveis de emprego e renda real mostram trajetória ascendente ao longo do primeiro trimestre do ano. Developments in the retail trade in 2005 can be considered positive. Having advanced more than 9.3% in 2004, the IBGE’s monthly sector performance survey showed 4.8% growth last year. It is important to note that this slowdown was expected, due to an already elevated comparative base, owing to the fact that 2004 was a recovery year following a previous recession (mainly 2003). Monetary policy easing, which began in September 2003 and ended in the second quarter of that year, made this growth in economic activity possible. 2005 showed slower growth in GDP, but household consumption remained steady. Durable goods orders had the most significant increase, up 16% for the year. Semi-durable goods, including textiles, clothing and footwear, saw growth of 6%, while non-durable orders, such as supermarkets and hypermarkets, registered lower growth of 2%, against 7.5% in 2004. Developments in credit were the main factor in retail performance. Capital provided to individuals in 2004 was just over R$ 113 billion, while 2005 saw this figure increase by 40%, to an astonishing R$ 155 billion. Forecasts for 2006 indicate continued growth. The first quarter has shown increases in employment and real income. Meanwhile, other factors should contribute positively in 2006: (1) lower interest rates; (2) real wage gains; (3) an increase in government spending due to the approaching elections; (4) income tax adjustments, reducing taxation; and (5) the World Cup. This combination of factors will help to strongly increase retail sales during the year. Atacado e Varejo / Wholesale and Retail 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % 14.385.073 15.165.981 -0,26% Passivo Circulante / Current liabilities 3.212.604 3.212.048 -0,02% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 5.966.264 5.965.231 -5,41% Patrimônio Líquido / Total equity 5.120.063 5.988.702 10,66% Receita Líquida / Net revenues 17.072.643 19.037.909 5,50% 847.598 970.290 8,30% Ativo Total / Total assets Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 47 Desempenho setorial Sectorial performance Agronegócio: Câmbio e juros afetam negócios Agribusiness: Exchange and interest rates damage activity S egundo cálculos divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/ USP, a projeção para o desempenho do PIB do agronegócio brasileiro em 2005 foi de R$ 515,92 bilhões, registrando queda de 3,38% em relação a 2004. A queda de produtividade ocorreu, principalmente, em decorrência da desvalorização do dólar frente ao real, que chegou a 12,3%, e das altas taxas de juros. According to the Center for Advanced Studies in Applied Economics, or Cepea (ESALQ/USP), GDP performance from agribusiness in 2005 was 3.38% lower than 2004, projected to be R$ 512.92 billion versus R$ 533.98 billion. Um dado que retrata bem a queda do investimento no setor agrícola, foi a produção de máquinas automotrizes, divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em 2005 houve queda de 23,8% em relação a 2004, passando de 69.418 unidades, para 52.871 unidades. Apesar da desvalorização cambial, algumas commodities agrícolas tiveram alta de seu preço médio em 2005 no mercado internacional, viabilizando a recomposição de perdas por parte dos produtores. Isso ocorreu com o açúcar, com alta de 36% na bolsa de Nova Iorque e o café, que teve uma valorização de 43%. According to the Brazilian Automotive Industry Association (Anfavea), the drop in agricultural machinery reflects this recent fall in agricultural investment. In 2005, it dropped 23.8% compared to 2004, from 68,418 units to 52,871 units. Desagregando o PIB do agronegócio em 2005, verifica-se queda de 17,3% no PIB da agricultura, enquanto o PIB da pecuária caiu 1,1%. Nos dados registrados até setembro de 2005, a principal queda ocorreu no setor primário da agricultura, 13,25%, seguido por insumos, 11,13% e distribuição, 1,87%. O único setor a apresentar alta, foi o industrial, 2,76%. Na pecuária as quedas foram bem menores: insumos com 0,85%, distribuição com 0,78% e indústria com 0,08%. O único segmento a apresentar crescimento em 2005 foi o setor industrial do agronegócio, que até setembro havia acumulado alta de 2,34%, porém insuficiente para equilibrar as perdas dos demais segmentos. As perspectivas do setor para 2006 não são animadoras. Os fatores que inibiram os negócios no ano passado não deverão sofrer grandes alterações. This drop in productivity was due to 12.3% appreciation of the real, together with extremely high interest rates observed in 2005. Despite the appreciation of the real, some commodities had higher average prices in 2005, reducing farmers’ losses. This occurred especially for sugar, with a high of 36% on the NYBOT. Coffee also accumulated higher prices in 2005, 43% versus 2004. Separating out the GDP generated by agribusiness, a significant drop of 17.3% can be seen in overall agricultural GDP in 2005, while the GDP from cattle-raising fell by 1.1%. The main drop for agriculture was in the primary sector, which saw a fall of 13.25%, followed by inputs with -11.13% and distribution with -1.87%. The only positive result came from the industrial sector, with an increase of 2.76%. Cattleraising also suffered drops, but these were not as significant as those seen in agriculture, with inputs falling 0.85%, distribution 0.85% and industry 0.08%. The only agro-sector to do better in 2005 was agroindustry, with 2.34% growth according to September’s figures, though not enough to equal the losses from the other sectors. 2006 looks like another bad year for the sector, with little change in the macro-economic outlook. Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) / Agribusiness Ativo Total / Total assets 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % 1.405.790 1.649.591 17,34% Passivo Circulante / Current liabilities 550.214 655.204 19,08% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 300.334 371.592 23,73% 12,17% Patrimônio Líquido / Total equity 555.136 622.688 Receita Líquida / Net revenues 2.073.972 2.140.921 3,23% 38.021 14.787 -61,11% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 48 Desempenho setorial Sectorial performance Alimentos: Lucro apesar dos percalços Foodstuffs: Despite problems, sector sees increased profits O s setores industriais ligados ao processamento e à produção de alimentos seguiram apresentando resultados positivos. O setor tem sido o grande propulsor das exportações brasileiras, junto com o segmento extrativista mineral. Entre os anos de 2000 e 2005, a quantidade de alimentos exportada mais que dobrou, passando de 21 milhões de toneladas em 2000 para 45 milhões de toneladas no último ano. Ao longo de 2005, o setor vivenciou uma sucessão de crises fitossanitárias, as quais impuseram perda expressiva de rentabilidade às empresas do setor. As ações das empresas Sadia e Perdigão, por exemplo, registraram queda de 27% e 29% respectivamente, segundo a variação de preço dos ativos SDIA4 e PRGA4 na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), entre os dias 03 e 25 de outubro, período de identificação dos focos do “mal da vaca louca” em rebanhos brasileiros. A despeito desses percalços, o setor registrou lucro líquido consolidado de R$ 647 milhões, 49,3% superior ao resultado obtido em 2004. Alguns subsetores, como a atividade torrefadora de café sofreu com a alta nos preços da commodity, sem contrapartida de elevação de preços ao consumidor final. Todas as empresas do segmento cafeeiro, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), registraram queda no lucro líquido. O contrapeso da balança de preços das commodities alimentícias foi o grupo formado pelo soja, o arroz e a carne bovina. Considerando o resultado final de 2005, o quadro é positivo: apenas uma dentre as empresas de capital aberto listadas na CVM observou decréscimo no volume total de receitas, e o lucro líquido acumulado em 2005 registrou quase 60% de aumento no período. The industrial food production sector continued to present positive results. Together with the mining sector, the industry has made an important contribution to Brazilian exports. Between 2000 and 2005, food exports doubled, from 21 million tons in 2000 to 45 million tons last year. Throughout 2005, the sector suffered a great impact from the foot-and-mouth crisis, leading to sustained losses to the sector’s total yields. SADIA and PERDIGAO stocks, for example, fell by 27% and 29% respectively, according to variation in the price of assets SDIA4 and PRGA3 on the São Paulo Stock Exchange (Bovespa), between October 3 and 25, when foot-andmouth was being identified and managed. Despite these problems, the sector enjoyed consolidated net profits of R$ 647 million, 49,3% up on 2004. Some sub-sectors, such as the coffee industry, suffered from high commodity prices, without a proportional increase in consumer prices. According to the CVM, all coffee companies registered a fall in net profits. The soybean, rice and beef sectors served to counterbalance this trend in food commodity prices. On the basis of the final results of 2005, the outlook is positive: only one of the quoted companies saw a decrease in total revenues, while accumulated profits for the sector in 2005 registered a 60% increase against 2004. Alimentos / Foodstuffs 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % Ativo Total / Total assets 6.732.118 7.599.421 6,80% Passivo Circulante / Current liabilities 1.665.763 1.768.619 6,17% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 3.093.560 3.284.579 0,45% Patrimônio Líquido / Total equity 1.972.795 2.546.223 22,11% Receita Líquida / Net revenues 7.502.072 8.741.229 10,23% 397.839 627.851 49,30% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 50 Desempenho setorial Sectorial performance Extrativismo Mineral: Crescimento mundial alavanca a atividade Mining: Sector’s activity driven by global growth O forte crescimento do lucro das empresas do setor é função da grande demanda externa que possibilitou o reajuste de preços em dólar, anulando os efeitos nocivos da valorização do real frente a moeda norte-americana. O desempenho do setor pode ser visto na receita de exportações brasileiras, onde o subgrupo “Minérios de Ferro e seus Concentrados” passou de US$ 4,76 bilhões para US$ 7,3 bilhões em 2005, crescimento de 53,3%, fruto principalmente do reajuste de preços do minério de ferro em cerca de 70%. Para 2006 acredita-se que o reajuste chegue a 25%. Outro produto de grande relevância é a extração de óleo bruto de petróleo que em 2005 foi o quarto produto mais vendido pelo Brasil, representando 3,5% do total das exportações. Segundo o IBGE, a produção da Indústria Extrativa acumulou alta de 10,2%, com destaque para os estados do Rio de Janeiro (14,9%), Minas Gerais (12,73%) e Pará (9,76%). No caso do Rio de Janeiro, a atividade extrativista mineral é concentrada na extração off shore de petróleo, sendo Minas e Pará destaques na extração de minério de ferro. As perspectivas para a atividade extrativa para o ano de 2006 seguem favoráveis, não há sinais de desaceleração da demanda externa, e é pouco provável que se observe o mesmo movimento de valorização do real frente ao dólar. Os preços das commodities minerais continuam em processo de alta incentivando as exportações, o carro-chefe da atividade. Ao longo deste ano é esperado aumento de cerca de 25% do preço do minério de ferro e manutenção dos elevados patamares do preço do petróleo, o qual apresentou elevação de cerca de 40% em 2005. Significant growth in company profits has come as a direct result of external demand, which allowed the sector to adjust prices in US dollars, canceling out the negatives effects of the appreciation of the real. The sector’s performance can be seen in the monetary value of exports, where the aggregate factor, iron ore, grew 53.3% in 2005, from US$ 4.76 billion to US$ 7.3 billion, mainly due to the adjustment of iron ore prices (70%). The price adjustment for 2006 is expected to be 25%. Another important product is crude oil extraction, which in 2005 was Brazil’s main export product, accounting for 3.5% of total exports. According to the IBGE, the mining industry grew by 10.2% in 2005, with the states of Rio de Janeiro, Minas Gerais and Pará doing particularly well, with 14.9%, 12.73% and 9.76% respectively. Rio de Janeiro’s activity concentrates on offshore extraction, while Minas Gerais and Pará are specialized in iron ore extraction. The prospects for 2006 are favorable and there is no sign of a slowdown in external demand. It is highly unlikely that the real will keep the same pace of appreciation as seen in 2005 Positive pressure on iron ore commodity prices will keep encouraging exports, which are the sector’s main source of profits. Iron ore is expected to see price appreciation of around 20% this year, while oil prices, up 40% in 2005, should remain high. Extrativismo Mineral / Mining 2004 (R$) 2005 (R$) 39.452.262 51.946.652 24,57% 6.881.021 8.713.903 26,64% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 12.779.040 16.182.964 19,81% Patrimônio Líquido / Total equity 19.792.201 27.049.785 29,30% Receita Líquida / Net revenues 15.032.023 18.967.938 19,38% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 7.317.781 10.632.447 37,46% Ativo Total / Total assets Passivo Circulante / Current liabilities 52 Variação % / Variation % Desempenho setorial Sectorial performance Máquinas e Equipamentos: Desempenho recorde em 11 anos Machinery and Equipment: Record performance in 11 years indústria de máquinas e equipamentos atingiu um faturamento de R$ 55,9 bilhões em 2005, alta de 18,3% sobre 2004, o melhor resultado desde 1995, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). A The machinery and equipment industry achieved R$ 55.9 billion in revenue in 2005, growing 18.3% compared to 2004, and the best result since 1995, according to Abimaq (Brazilian Association of Machinery and Equipment Industry. O crescimento foi especialmente forte no primeiro semestre, com alta de 29,5%, enquanto que no segundo semestre houve queda na atividade do setor, registrando alta de 9,8%. O real se valorizando frente ao dólar, a alta taxa de juros e a crise política impediram que o setor tivesse um melhor desempenho no segundo semestre. The growth was especially stronger in the first semester, up to 29.5%, whereas the second semester registered slower activity, up to 9.8%. Brazilian exchange rate appreciation, high rates and political crises hindered a more expressive economic activity in the second semester, similar to the first period of the year A apreciação do real frente ao dólar, ao longo de 2005, refletiu negativamente na participação das exportações sobre o faturamento das empresas naquele ano, 37% em 2005, contra 42% em 2004, com queda de cinco pontos percentuais. Apesar dessa redução, o faturamento com exportação no ano passado aumentou 25% em relação a 2004 (de US$ 6,9 bilhões para US$ 8,6 bilhões). O mercado interno apresentou, em 2005, participação de 63% do faturamento do setor, registrando crescimento de 17,8%, com destaque para o segmento de bens sob encomenda, com aumento real no faturamento de mais de 50%, enquanto os outros segmentos tiveram crescimento inexpressivo. Em contrapartida, o segmento de máquinas e implementos agrícolas teve queda de 43,6%, em decorrência da valorização cambial, reduzindo a lucratividade das commodities agrícolas no mercado internacional. O setor encerrou 2005 com um total de 212 mil empregados, crescimento de 2,4% sobre os 207 mil funcionários em 2004. Esse é o melhor resultado desde 1995, quando o setor empregou 218.200 funcionários. Real appreciation in dollar terms in 2005 negatively influenced exports and their participation on the profit of these companies. Exports share in 2005 were 37%, against 42% in 2004, a drop of 5 percent points. Despite of this reduction, the exports revenue increased 25% against last year (from US$ 6.9 billion to US$ 8.6 billion). The domestic market contributed to 63% of the sector’s revenue, growing 17.8%. Good orders were one of the highlighted segments last year, with a 50% real increase on the revenue, albeit other segments had inexpressive growth. On the other hand, machine and agricultural implements dropped 43.6%, due to the exchange rate appreciation, lowering commodities gains on international markets. The sector employed 212,000 people, a 2.4% increase to last year’s 207,000 employees. This was the best result since 1995, when the sector employed 218,000 clerks. Máquinas e Equipamentos / Machinery and Equipments Ativo Total / Total assets 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % 24.970.500 26.076.508 Passivo Circulante / Current liabilities 5.307.555 5.537.523 -1,20% 4,33% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 9.856.888 10.283.972 -1,29% Patrimônio Líquido / Total equity 9.799.438 10.248.529 -1,06% Receita Líquida / Net revenues 17.991.291 16.939.185 -10,93% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 1.990.358 1.294.645 -38,46% 53 Desempenho setorial Sectorial performance Papel e Celulose: Apesar do câmbio, o setor investe Pulp and Paper: Companies keep investing despite negative exchange rates C om bons resultados em celulose e índices pouco atrativos em papel, os fabricantes brasileiros tiveram de lidar, no último ano, tanto com a expectativa de grandes investimentos quanto com as dificuldades decorrentes da desvalorização cambial. Não houve grandes surpresas em relação aos números do setor em 2005. Segundo as informações da Bracelpa, a produção de celulose no Brasil alcançou 10 milhões de toneladas, e a de papel, 8,6 milhões de toneladas. O que representa um crescimento de, respectivamente, 4% e 2%. De acordo com a Bracelpa, com a valorização do real, algumas companhias começaram a comprar papéis isentos de tarifas de importação de países do Mercosul. As exportações do setor somaram US$ 3,5 bilhões, com crescimento de 18,6% sobre o ano anterior. Os principais mercados da celulose brasileira no exterior foram a Europa, destino de 50% das exportações, seguida da Ásia (25%) e América do Norte (23%). Nas exportações de papel, os principais mercados foram a América Latina (45%), Europa (28%), Ásia (14%) e América do Norte (8%). Apesar do elevado patamar de valorização do real ao longo de 2005, o superávit do setor superou US$ 2,5 bilhões, representando crescimento de cerca de 20% em relação a 2004. A maioria dos projetos de aumento de produção e melhoramentos técnicos e ambientais do setor tem contado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): ao todo, foram aprovados nove projetos do setor de papel e celulose e de painéis de madeira, que somam cerca de R$ 6,7 bilhões. O resultado em 2005 foi crescimento superior a 10% do volume total de ativos das empresas do setor. With good results in pulp and less attractive indices for paper, last year Brazilian manufacturers had to deal with both the expectation of big investments and difficulties resulting from exchange rate devaluation. Sector figures for 2005 brought no great surprises. According to Bracelpa, Brazilian pulp production reached 10 million tons, while paper production hit 8.6 million tons, representing growth of 4% and 2%, respectively. Again according to Bracelpa, appreciation of the real generated a move on the part of Brazilian companies towards buying from other Mercosur countries. The sector’s exports totaled US$ 3.5 billion, 18.6% up on the previous year. The main markets for Brazilian pulp production were Europe, with a 50% share of exports, followed by Asia (25%) and North America (23%). The main markets for paper exports were Latin America (45%), Europe (28%), Asia (14%) and North America (8%). Despite strong appreciation of the real throughout 2005, surplus for the sector exceeded US$ 2.5 billion, representing 20% growth compared to 2004. The major share of environment-guided production projects in the sector has had the support of the Brazilian Development Bank (BNDES): in all, nine projects were approved for the paper, pulp and wooden panel sectors, worth close to R$ 6.7 billion. Growth seen in 2005 amounted to more than 10% of the sector’s total company assets. Papel e Celulose / Paper and Pulp Ativo Total / Total assets 2004 (R$) 2005 (R$) 28.610.741 32.312.088 Variação % / Variation % 6,85% Passivo Circulante / Current liabilities 5.337.456 6.089.903 14,10% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 9.912.419 11.309.821 7,94% Patrimônio Líquido / Total equity 13.242.394 14.710.915 5,10% Receita Líquida / Net revenues 11.911.109 11.593.236 -7,92% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 2.960.212 2.516.562 -19,57% 54 Desempenho setorial Sectorial performance Petróleo e Gás: Auto-suficiência gera ganhos recordes Oil and Gas: Self-sufficiency produces record gains produção nacional de petróleo e gás natural em 2005 subiu 9,8% em relação a 2004, ano que havia apresentado queda de 0,7% de produção em relação a 2003. O aumento da produção proporcionou a Petrobras recorde de lucratividade, R$ 23,725 bilhões. O crescimento da produção é resultado de um plano de ação vigoroso, iniciado em 2003, com ciclo de investimentos que possibilita um retorno sustentável no médio e longo prazo. Em 2005, o investimento da empresa foi recorde, R$ 25,710 bilhões, com a finalidade de alcançar a auto-suficiência da commodity, que ocorreu em abril. A Brazilian oil and natural gas production rose by 9.8% in 2005 compared to 2004, when it had registered a 0.7% drop in production against 2003. This increase in production meant record profits of R$ 23.725 billion for Petrobras. Increased production was the result of a robust action plan, which was implemented in 2003 with a cycle of investments targeting sustainable profits in the medium to long term. Investment in 2005 hit a record high for Petrobras, with R$ 25.710 billion invested towards oil self-sufficiency, which was achieved in April 2006. O aumento da produção refletiu positivamente na redução de importações de óleo cru em 21,8%, passando de 450 mil barris para 352 mil barris por dia. Os derivados também tiveram redução na importação de 13,8%, de 109 mil barris para 94 mil barris por dia. As exportações também tiveram impacto positivo, aumento de 45,3% de óleo cru, passando de 181 mil barris para 263 mil barris por dia. Os derivados tiveram crescimento mais modesto, de 5,7%, de 228 mil barris para 241 mil barris por dia. This increase in production had a positive impact on crude oil imports, which fell by 21.8%, from 450.000 to 352.000 barrels/day. Oil derivatives also saw a reduction in imports, falling by 13.8%, from 109.000 to 94.000 barrels/day. Meanwhile, crude oil exports increased by 45.3%, from 181.000 to 263.000 barrels/ day, while derivatives saw a more modest increase of 5.7%, from 228.000 to 241.000 barrels/day. Outro fator a contribuir com o aumento da lucratividade da Petrobras em 2005 foi a alta do preço da commodity no mercado internacional. Os tipos Brent e WTI ficaram, respectivamente, 42% e 36% mais caros do que a média do ano de 2004. A alta ocorreu, ao contrário da década de 70, por questões de mercado, ou seja, de oferta e demanda, e não geopolítica, com os efeitos da passagem dos furacões Katrina e Rita pelo Golfo do México. Apesar da expressiva alta, a demanda mundial apresentou pequena queda, de -1,4% em relação a 2004, fruto do cenário de alta liquidez internacional, que conseguiu praticamente equilibrar-se ao consumo. Another factor that contributed to Petrobras’ increased profitability was the rally in oil prices, adding to the trend of high commodity prices. The price of Brent Crude and WTI Crude, respectively, was 42% and 36% up on the 2004 average. Unlike the high seen in the 1970s, this rally occurred for reasons of supply and demand, rather than for geo-political reasons, highly pressured by hurricanes Katrina and Rita hitting the Gulf of Mexico, resulting in reduced supply. Despite high oil prices, global demand saw a slight decrease, down 1.4% against 2004, due to international liquidity, causing a near-balance between supply and demand. Petróleo e Gás / Oil and Gas Ativo Total / Total assets 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % 146.006.683 162.202.333 5,10% Passivo Circulante / Current liabilities 27.596.322 27.405.656 -0,69% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 51.250.311 50.896.218 -6,05% Patrimônio Líquido / Total equity 67.160.050 83.900.459 18,19% Receita Líquida / Net revenues 107.481.744 130.809.206 15,14% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 18.575.311 24.156.682 23,03% 56 Desempenho setorial Sectorial performance Indústria Têxtil: Concorrência e juros afetaram empresas Textiles: Interest rates and competition affect companies O setor têxtil, ao longo de 2005, não conseguiu mostrar o mesmo desempenho positivo observado no ano anterior. De acordo com os dados dos balanços consolidados das empresas de capital aberto, o setor registrou uma queda de 15% nas receitas líquidas totais. Cerca de 60% das empresas amargaram redução de receitas e outros 58% tiveram prejuízo líquido. Esse resultado é fruto de uma conjuntura negativa tanto no mercado externo, pela concorrência com produtores chineses, quanto no mercado interno, devido ao elevado patamar dos juros e à desaceleração da atividade econômica. As estatísticas da produção industrial, calculadas e divulgadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram redução de 2,1% na produção física do setor e retração proporcional no pessoal ocupado na produção do setor (-2,7%). A concorrência chinesa, impulsionada pela valorização do real frente à moeda norte-americana, tem imposto ao empresário brasileiro um cenário bastante negativo no que tange à concorrência com o produto importado. Vindo de um ambiente de preço e produção comprometidos, o setor deverá sentir algum alívio ao longo de 2006. Impulsionadas pelos fatores de recomposição da renda do trabalhador – menos juros e mais salário – as empresas do setor tendem a registrar incremento sensível de produção. Igualmente, o cenário para a taxa de câmbio ao final de 2006 é menos favorável ao importador. Com a redução no patamar dos juros e, conseqüentemente, dos custos de carregamento de posições dolarizadas, deverá se observar maior pressão na ponta de compra da divisa estrangeira, recompondo parte da perda do exportador nacional. Throughout 2005, the textile sector did not achieve the same positive performance observed in 2004. According to the sector’s balance sheet (a group of 25 quoted companies), the sector registered a fall of 15% in total net revenues. About 60% of the companies selected for the Abrasca Annual Report showed reduced profits, while 58% suffered net losses. This comes as the result of negative economic conditions, both internationally, due to competition from Chinese producers, and on the domestic market, due to a high interest rate threshold and a slowdown in economic activity. Industrial production data, calculated and published by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), show a 2.1% reduction in the units produced by the sector and a proportional reduction in workforce employed by the sector (-2.7%). Stimulated by Brazilian currency appreciation, which placed Brazilian companies in a negative position compared to imported products, Chinese textiles exports to Brazil showed strong growth. From an outlook of reduced production and low prices, the sector will probably feel some relief throughout 2006. Driven by worker salary adjustment factors - lower interest, higher wages - companies in the sector tend to register a gentle increase in production. In addition, exchange rates for end-2006 are looking less favorable to the importer than last year. With a reduced interest rate threshold and, consequently, the cost of dollarbased positions, exchange rates should show a devaluation trend in the second half of 2006, recovering part of the sector’s losses. Indústria Têxtil / Textiles Ativo Total / Total assets 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % 12.079.791 12.104.363 -5,20% Passivo Circulante / Current liabilities 1.948.975 1.899.317 -2,55% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 3.619.524 3.527.303 -7,80% Patrimônio Líquido / Total equity 6.511.292 6.677.743 -2,97% Receita Líquida / Net revenues 8.964.248 7.830.091 -17,36% 606.203 315.453 -50,77% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 57 Desempenho setorial Sectorial performance Construção civil: Setor mostra sinais de recuperação Civil Engineering: Sector shows signs of recovery O setor da construção civil cresceu 1,3% em 2005. Indicando recuperação apenas no último trimestre – expansão de 0,8% em relação ao terceiro trimestre – com o aumento dos gastos do governo e a redução da taxa de juros. O resultado de 2004 foi de 5,7% (única variação positiva em três anos). Civil engineering grew 1.3% in 2005. The sector recovered in the third quarter, mainly due to an increase in government spending and a reduced base target rate. This compares to 5.7% in 2004 (first consolidated variation in three years). O fraco desempenho desse setor se explica, em parte pela queda nos investimentos que passaram de 10,9%, em 2004, para 1,6%, em 2005. Conseqüentemente, a desaceleração dos investimentos impediu uma expansão maior da economia brasileira no ano passado (PIB: 2,3%). Considering a large proportion of Brazilian investment goes into civil engineering, and given the sector’s reduced performance in 2005, investments dropped drastically, from 10.9% in 2004 to 1.6% in 2005. Combined with high interest and exchange rates, the result was that Brazil’s overall economic growth in 2005 was greatly reduced, at just 2.3%. A construção é segmentada em dois tipos de atividades: edificações, que inclui obras habitacionais, comerciais, industriais e construção pesada, que engloba vias de transporte, obras de saneamento, de irrigação/drenagem, de geração e transmissão de energia elétrica, de sistemas de comunicação e de infra-estrutura de forma geral. Construction is split into two types of activities: building construction, which includes residential, commercial, industrial, social, cultural, sports and leisure buildings; and heavy construction, which consists of transport routes, sanitation, irrigation/drainage, electricity generation and transmission, communication systems and infra-structure in general. O segmento de construção pesada, a partir de 1994, passou a sofrer com a queda da capacidade de investimento do governo, devido à deterioração das finanças públicas. Porém, apresentou sinais de recuperação nos últimos dois anos. No segmento de construção habitacional e comercial, verificou-se um contínuo aumento na aquisição de imóveis, com a melhoria da renda pós-Plano Real. Mesmo com o número de aquisições reduzidos nos últimos anos, apresenta grande potencial de crescimento. Since 1994, the heavy construction sector has suffered a decrease in government investment, due to a deterioration of public finances. Nevertheless, over the past two years, the sector has shown signs of recovery. In the residential and commercial construction sector, meanwhile, there has been a constant increase in real estate acquisitions, as a result of an increase in real income after the real (R$) was adopted. Even with the decrease in acquisitions seen over the past few years, the sector still has great growth potential. No pacote de medidas para estimular o setor de construção civil em 2006, o governo prevê a liberação de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal. Anunciou também um pacote, que além de incentivar novas construções facilita a compra de imóveis, por meio da redução de impostos. Recent measures from the government to stimulate the sector include the freeing-up of resources totaling R$ 2 billion, from Caixa Econômica savings accounts. A package of tax cuts is also expected, which should encourage the construction and purchase of new houses. Construção civil / Civil engineering 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % Ativo Total / Total assets 9.874.038 10.540.026 0,99% Passivo Circulante / Current liabilities 2.212.955 2.452.401 10,82% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 4.109.773 4.554.459 4,84% Patrimônio Líquido / Total equity 3.494.541 3.497.746 -5,31% Receita Líquida / Net revenues 3.058.915 3.357.493 3,84% 74.138 33.384 -57,40% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 58 Desempenho setorial Sectorial performance Petroquímica e Borracha: Petróleo mais caro reduz lucros Petrochemicals & Rubber: Oil prices bring down profits e 1990 a 2005, o consumo aparente de produtos químicos, segundo relatório de acompanhamento conjuntural da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) cresceu a uma média de 3,8%, mesmo considerando a queda de 5% observada em 2005. D According to the economic bulletin published by the Brazilian Chemical Industry Association (ABIQUIM), between 1990 and 2005, consumption of chemicals saw average growth of 3.8%, despite the 5% drop observed in 2005. O setor foi afetado pela queda nas vendas destinadas ao mercado interno, as quais tiveram suas perdas agravadas pela valorização cambial. Essa deterioração dos resultados do setor foi reflexo, em grande parte, da queda na renda do campo, devido ao baixo patamar de preço das commodities agrícolas, reduzindo a demanda por fertilizantes e defensivos. The sector was affected by the fall in domestic market sales, the impact of which was worsened by exchange rate appreciation. This deterioration in profits for the sector was, to a large extent, a reflection of the fall in income from agribusiness, due to the low price threshold for agricultural commodities reducing the demand for fertilizers and pesticides. O reflexo no nível de preços foi imediato: queda de 13,2% (IGP-Abiquim) frente ao patamar de 2004. Vale considerar que o patamar de preços observado em 2004 era bastante elevado, dado que vinha de uma variação de quase 56% frente a 2003. A título de ilustração, nesse exercício de 2004, o grupo de empresas pesquisado para este Anuário observou mais de 20% de incremento de receita e quase dobrou o lucro líquido frente a 2003. Salvo o ano de 2002, onde a forte desvalorização do real pressionou sobremaneira os custos das indústrias, o setor observa crescimento real em seu lucro médio ao longo dos últimos 10 anos. The impact on price levels was immediate: a 13.2% fall (IGP-ABIQUIM) compared to 2004. It is worth noting that the price levels observed in 2004 were extremely high, given that they emerged from a variation of almost 56% against 2003. For example, in 2004, the group of companies selected for this Yearbook registered an increase in net profits of over 20% against 2003. With the exception of 2002, where strong depreciation of the real put excessive pressure on industry costs, the sector has seen real growth in average profits throughout the last ten years. Além da queda no nível de preços dos produtos finais em 2005, a indústria petroquímica também observou elevação nos seus custos, devido à alta no preço do petróleo e do gás natural, trazida pelos furacões Katrina e Vilma, e pelas fortes chuvas no hemisfério Norte. In addition to the fall in final product prices in 2005, the petrochemical industry also observed a rise in costs, due to a rally in oil and natural gas prices, brought about by hurricanes Katrina and Vilma, and heavy rains in the Northern Hemisphere. Essa conjuntura negativa trouxe retração de cerca de 30% nos lucros líquidos acumulados ao longo do exercício de 2005, a despeito da estabilidade no nível de receitas. These negative conditions brought close to a 30% reduction in accumulated net profits throughout 2005, despite the stability of revenue levels. Petroquímica e Borracha / Petrochemicals and rubber Ativo Total / Total assets Passivo Circulante / Current liabilities 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % 29.044.004 26.842.866 -12,56% 6.684.958 5.599.329 -16,24% 12.414.923 10.398.754 -20,76% Patrimônio Líquido / Total equity 9.913.873 10.819.128 3,25% Receita Líquida / Net revenues 27.769.925 28.018.061 -4,55% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 2.929.194 2.083.149 -32,72% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 60 Desempenho setorial Sectorial performance Energia elétrica: Eficiência garante elevação nos lucros Electricity: Efficiency ensures increased profits s setores residencial e comercial foram os maiores responsáveis pela expansão do consumo total de energia elétrica em 2005, com crescimentos respectivos de 5,4% e 7,2%. Juntos, esses dois setores representaram 41% do mercado total. Por sua vez, o segmento industrial (45% do mercado total) registrou aumento de apenas 2,4%, única taxa abaixo da média total. O Residential and commercial consumption was responsible for the increase in total electricity consumption in 2005, showing 5.4% and 7.2% growth, respectively. Together, these two sectors represented 41% of the total market. Meanwhile, the industrial segment (45% of the total market) registered a mere 2.4% growth, the only segment to fall below the sector average. A dinâmica de crescimento do mercado em 2005 diferiu do observado em 2004, quando foi justamente a classe industrial (7,2%) que mais puxou o crescimento do consumo total. No mesmo ano, o consumo residencial aumentou 3,0% e o comercial 4,5%. The market growth dynamic in 2005 differed from that observed in 2004, when it was industry (7.2%) that drove total consumption growth. In the same year, residential and commercial consumption achieved 3.0% and 4.5% growth, respectively. O comportamento do mercado de energia elétrica é fortemente influenciado pelo desempenho da classe industrial pela própria participação deste setor no consumo total. A classe revelou trajetória declinante de crescimento desde o início do ano passado, acentuado a partir de julho. A classe residencial manteve taxas mensais mais próximas às do nível histórico. A classe comercial mostrou crescimento de 7,2% no ano, apresentando-se, portanto, bem acima da expansão do mercado total. O consumo rural, cerca de 5% do consumo total, apresentou crescimento de 7,3% no acumulado do ano. The market behavior of electrical energy is strongly influenced by industrial consumption, due to the significant share held by industry in total sales. This sector showed a slowdown in growth rates from the beginning of 2005, which became more accentuated from July onwards. The residential segment maintained monthly rates that were closer to historic levels, while the commercial segment showed 7.2% growth for the year, placing it well above total market expansion. Rural consumption, which represents about 5% of total consumption, saw 7.3% growth in 2005. Nesse cenário, as empresas do setor tiveram redução nominal de 4% na receita. Ainda assim, o setor conseguiu otimizar suas atividades e alcançou um crescimento de 50% nos lucros acumulados no exercício. In this context, companies in the sector saw a nominal reduction of 4% in revenues. Despite this, good management and optimization of activities drove the sector’s profitability up by 50%. Até agora, parece faltar motivação para o setor privado investir, mas o governo insiste no modelo em vigor, para evitar novos colapsos a partir de 2010 e atender a um mercado consumidor, hoje, com 48,5 milhões de famílias, além de empresas. So far, there appears to be a lack of motivation for the private sector to invest. Yet the government persists with the current model, in order to prevent new collapses from 2010 onwards and meet the needs of a consumer market which today consists of 48.5 million families, in addition to business. Energia elétrica / Electric energy 2004 (R$) 2005 (R$) 155.893.699 151.902.409 Passivo Circulante / Current liabilities 32.929.278 30.333.526 -7,88% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 61.154.373 56.333.692 -12,85% Patrimônio Líquido / Total equity 61.670.748 65.117.698 -0,10% Receita Líquida / Net revenues 50.227.879 48.468.035 -8,71% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 5.482.616 9.106.650 57,14% Ativo Total / Total assets Variação % / Variation % -7,81% 61 Desempenho setorial Sectorial performance Saneamento: Investimento cresce, lucro também Sanitation: Investment and profits grow S egundo o último senso elaborado pelo IBGE em 2002, o passivo ambiental do setor de saneamento básico coloca o Brasil abaixo de países como Colômbia, Panamá e México. O estudo revela que apenas 52,2% dos municípios são atendidos por rede de esgoto, sendo que 76,2% dos domicílios brasileiros despejam esgoto sem tratamento em rios, lagos e praias. Porém, esse cenário vem mudando. O setor de saneamento básico registrou, até o terceiro trimestre de 2005, lucro líquido de R$ 1,249 bilhão, o que significou crescimento de 61,2% em relação aos R$ 775 milhões obtidos em 2004. A alta da lucratividade é resultado do crescimento do investimento que as empresas estão fazendo para atender à demanda por serviços de infra-estrutura em várias regiões do país. Vale ressaltar que investimentos nessa área diminuem consideravelmente os gastos do governo com a área da saúde. Os investimentos até o terceiro trimestre de 2005 foram de R$ 18,076 bilhões, aumento de 13,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando ficou em R$ 15,979 bilhões. Segundo estudo divulgado pelo Ministério das Cidades, para universalizar o atendimento da população urbana e rural com água e esgotamento sanitário até 2020, incluindo as necessidades de renovação tecnológica, serão necessários recursos da ordem de R$ 178 bilhões, dos quais R$ 111 bilhões para a expansão dos serviços e R$ 67 bilhões para a reposição dos sistemas. Porém, a grande maioria das empresas públicas não tem capacidade de investir devido ao elevado grau de endividamento financeiro, provocado por más gestões dos recursos públicos ao longo do século passado. Em decorrência desse cenário, há um espaço cada vez maior de participação do setor privado neste segmento. According to the latest census from IBGE in 2002, the environmental liability of Brazilian public sanitation places Brazil below countries like Colombia, Panama and Mexico, when comparing water supply and waste collection indices. The survey also shows that only 52.2% of Brazilian cities have waste collection, and 76.2% of Brazilian homes are still dumping their non-treated waste in rivers, lakes and on beaches, a sign of the chaotic situation of the service in Brazil. However, this scenario is gradually changing. Up to the third quarter of 2005, the sanitation industry posted impressively high net profits of R$ 1.249 billion, up 61.2% on the 2004 figure of R$ 775 million. This high in profits is the result of greater investment, in order to meet the demand for this essential service. It is important to highlight that this kind of service drastically reduces government expenditure on public health. Investment up to the end 2005 exceeds R$ 20 billion, up around 15% on the R$ 18 billion registered 2004. According to research published by the Ministry of Cities, in order to supply the whole population with water and waste collection by 2020, including new technology requirements, investment worth R$ 178 billion is necessary (R$ 111 billion to expand the services and R$ 67 billion for system replacement). However, most public enterprises have no investment capacity, due to high debts resulting from bad management of public finances throughout last century. These conditions signal a great opportunity for private capital in the sector. Saneamento / Sanitation Ativo Total / Total assets Passivo Circulante / Current liabilities 2004 (R$) 2005 (R$) 32.410.211 34.479.593 Variação % / Variation % 0,65% 7,53% 5.624.119 6.047.553 Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 10.444.792 11.231.170 1,73% Patrimônio Líquido / Total equity 16.341.300 17.200.870 -0,42% Receita Líquida / Net revenues 10.829.083 12.234.046 6,88% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 1.266.662 1.769.388 32,16% 62 Desempenho setorial Sectorial performance Siderurgia e Metalurgia: Demanda global impulsiona setor Steel and Metallurgy: Sector driven by global demand faturamento do setor de metalurgia em 2005 foi de US$ 22,466 bilhões, registrando aumento de 27,4% em relação ao ano anterior, US$ 17,638 bilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). O principal destaque para o crescimento foi o aumento da demanda interna, apresentando incremento de 33,6% em relação a 2004. Em 2005 o faturamento foi de US$ 16,290 bilhões, contra US$ 12,191 bilhões no ano anterior. A demanda externa, apesar do câmbio valorizado, também contribuiu para o faturamento de US$ 6,086 bilhões, correspondendo a 5,1% do total das exportações brasileiras, e incremento de 13,5% sobre 2004. O In 2005, the metallurgy sector saw revenue of US$ 22.466 billion, a 27.4% increase compared to the previous year, when the sector recorded US$ 17.638 billion, according to the IBS (Brazilian Steel Institute). The major factor was an increase in domestic demand, which rose by 33.6% compared to 2004. Revenue in 2005 was US$ 16.190 billion, against US$ 12.191 billion the year before. Despite appreciation of the real, foreign demand also contributed US$ 6.086 billion to the 2005 balance sheet, representing 5.1% of Brazil’s total exports and an increase of 13.5% on 2004. No mercado interno o grande propulsor da demanda foi a produção de ônibus comerciais leves (Vans) . A indústria registrou crescimento de 22,6% na produção de ônibus em relação a 2004 e de 15% no segmento de comerciais leves. O incremento na produção de automóveis foi mais modesta, de 3,6%, saindo de 1,862 milhão, para 1,930 milhão. Just as in 2004, domestic demand from the automotive industry was an important factor. Bus production grew 22.6% compared to 2004, while pick-up and utility production showed a 15% increase. The increase in car production was more modest, up 3.6% from 1.862 million to 1.930 million, according to ANFAVEA. O expressivo crescimento das economias chinesa e norteamericana, 9,8% e 4,3% respectivamente, manteve a demanda externa aquecida, favorecendo as exportações brasileiras desse bem. Porém, a valorização do real frente ao dólar ao longo de 2005, reduziu os ganhos em reais das empresas, que elevaram o preço em dólar para recompor as perdas. Growth of the Chinese and US economies, 9.8% and 4.3% respectively, maintained strong foreign demand, benefiting Brazilian exports of the sector’s products. However, appreciation of the real put pressure on companies to adjust prices in dollars, in order to reduce losses in Brazilian currency. O lucro líquido só não foi maior em 2005, por causa do aumento de impostos pagos pelo setor. Verificou-se aumento de 41,1%, de US$ 3,2 bilhões em 2004 para US$ 4,6 bilhões em 2005. Houve aumento significativo nos impostos IPI e ICMS, de 28,8% e 34,1% respectivamente. The sector’s net profits would have been higher in 2005, had it not been for an increased tax burden. There was an increase of 41.1%, from US$ 3.1 billion in 2004 to US$ 4.6 billion in 2005. IPI and ICMS taxation rose significantly, by 28.8% and 34.1% respectively. Siderurgia e Metalurgia / Still and Metallurgy 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % Ativo Total / Total assets 61.031.384 73.792.546 14,39% Passivo Circulante / Current liabilities 12.143.279 11.917.399 -1,86% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 22.551.803 22.132.312 -7,15% Patrimônio Líquido / Total equity 26.336.302 39.742.834 42,77% Receita Líquida / Net revenues 26.512.465 26.822.305 -4,29% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 10.353.641 11.936.631 9,07% 63 Desempenho setorial Sectorial performance Telecomunicações: Estabilização da demanda limita ganhos Telecommunications: Stabilization of demand reduces sector gains O setor de telefonia móvel fechou 2005 com 86,2 milhões de acessos, o que significou crescimento de 31,4% em relação ao ano anterior de acordo com os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Vivo lidera o setor com 39,28% do total de acessos, seguida pela TIM com 21,36%, Claro com 20,73%, a OI com 10,47%. As demais concessionárias detêm 8,16% da fatia de mercado. Dos 68,6 milhões de acessos à telefonia móvel no país, 80,27% são pré-pagos. A forte concorrência no setor e os resultados econômicos não tão expressivos das empresas em 2005 provocaram grande volatilidade nos preços dos papéis. As ações tiveram uma valorização de apenas 3,5% no ano. Em dezembro de 2005, segundo dados da Anatel, o número de acessos individuais em telefonia fixa instalados chegou a 42,111 milhões de pontos, queda de 1,7% em relação a 2004 (42,832 milhões). Vale ressaltar que em outubro de 2003 o número de acessos individuais chegou a 49,423 milhões, porém o custo de manutenção da linha para o usuário acabou sendo o maior empecilho para a manutenção desse número. No segmento de TV por assinatura, até o primeiro semestre de 2005 havia 3,9 milhões de assinantes, segundo a Anatel, alta de 2,6% em relação a 2004, que registrava 3,8 milhões de assinantes. A alta em 2004 frente a 2003 foi de 5,6%. A desaceleração do crescimento do número de assinantes pode ser explicada, pelo aumento médio do preço de pacotes básicos ofertados por TVs de assinatura em 2005. A Globo/Net possuí a maior fatia do mercado nesse segmento, 12,4%, seguido pela Vivax com 9,5%, Abril com 6,3% e RCA Company com 5%, as demais totalizam 66,8%. The mobile telephony sector closed 2005 with 86.2 million customers, up 31.4% on 2004, according to the Brazilian Telecommunications Agency (Anatel). Vivo is still leading the sector, with a market share of 39.28%, followed by TIM with 21.36%, Claro with 20.73% and OI with 10.47%. The remaining companies share 8.16% of the market. Of a total of 68.6 million mobile customers, 80.27% are pre-pay. The competitiveness of the sector, coupled with companies’ relatively poor economic performance, caused great volatility on the stock market, with share value increasing by only 3.5% for the year. According to Anatel, December 2005 saw a slight drop in individual fixed phone line customers to 42.111 million, 1.7% less than the 2004 figure of 42.832 million. It is worth noting that the number of individual customers in October 2003 was 49.423 million, with line maintenance costs the biggest obstacle to maintaining that figure. This trend can also be seen in the cable TV sector, which, according to Anatel, registered 3.9 million subscribers up to the first half of 2005, 2.6% up on 2004, when there were 3.8 million. Progress in the sector in 2004 was 5.6% against 2003. Last year’s slowdown can be explained by an increase in the average cost of basic packages offered by cable TV providers. Globo/Net holds the biggest market share, 12.4%, followed by Vivax with 9.5%, Aril with 6.3% and RCA Company with 5%, while others share the remaining 66.8%. Telecomunicações / Telecommunications 2004 (R$) 2005 (R$) Variação % / Variation % Ativo Total / Total assets 64.010.314 64.035.398 -5,36% Passivo Circulante / Current liabilities 11.516.990 12.004.281 4,23% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 21.388.696 22.293.665 -1,39% Patrimônio Líquido / Total equity 31.097.478 29.731.930 -9,55% Receita Líquida / Net revenues 38.263.133 40.361.852 -0,20% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 3.714.697 4.325.321 10,16% 64 Desempenho setorial Sectorial performance Transporte: Um setor a espera de investimentos Transport: Awaiting investment O orçamento do ministério dos Transportes em 2005, aprovado pelo Congresso Nacional, foi de R$ 5,83 bilhões. Porém foi disponibilizado ao ministério apenas R$ 4,24 bilhões, ou seja, 72,7% do valor inicial. Essa redução ocorreu após contingenciamento de recursos realizados pela área econômica do governo, com finalidade do cumprimento da meta do superávit primário firmado com o FMI. Do total disponibilizado, apenas R$ 1,28 bilhão foi destinado para investimento no setor (até 4 de novembro de 2005), ou seja, apenas 30,2%, sendo R$ 1,06 bilhão provenientes da Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide). Vale ressaltar, que a Cide foi criada com a finalidade constitucional para investimento em infra-estrutura de transportes. Porém, analisando desde seu período de criação, em 2002, já foi arrecadado R$ 28,17 bilhões, sendo utilizado com a finalidade proposta de apenas R$ 6,7 bilhões, representando 23,9% dos recursos. O restante foi utilizado na formação do superávit primário. Segundo estimativa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) a arrecadação da Cide em 2005 foi de R$ 7,64 bilhões. A baixa utilização do recurso disponível em investimento no setor de transporte se reflete na má conservação da malha rodoviária nacional. O aumento de pavimentação da malha rodoviária total, pública mais concessionária, de abril a dezembro de 2005 foi de 7,9%, passando de 181.762 km para 196.094 km, segundo levantamento da CNT. No mesmo período a frota de veículos em circulação pelas rodovias brasileiras, excluídos os automóveis, apresentou crescimento de 4,5%. As malhas ferroviárias mantiveram a mesma extensão comparando também de abril a dezembro, 29.798 km. In 2005, the ministry of Transport had a budget of R$ 5.83 billion approved by Congress. However, only R$ 4.24 billion was made available, or 72.7% of the initial figure. This reduction was due to the necessity to maintain the budget surplus agreed with the IMF. From the budget made available, only R$ 1.28 billion, or 30.2%, was earmarked for investment in the sector (up to November 4, 2005), with R$ 1.06 billion coming from the CIDE (Business Incubation and Development Fund), which it is worth noting was created with the constitutional duty to invest in transport infrastructure. Since it was set up, in 2002, the CIDE has raised R$ 28.17 billion, with only R$ 6.7 billion, or 23.9% of the total, being used to fulfill this objective. The remainder was utilized for the budget surplus. According to the National Transport Confederation (CNT), the CIDE raised R$ 7.64 billion in 2005. The lack of available resources being invested in the transport sector is reflected in the poor maintenance of the Brazilian highway network. According to the CNT, total road surfacing, for highways in both public and private control, increased by 7.9%, from 181,762 km to 196,094 km, between April and December 2005. During the same period, the total number of vehicles on Brazilian roads, excluding cars, grew by 4.5%. Railways saw no expansion between April and December, remaining at 29,798 km. Transporte / Transport 2004 (R$) 2005 (R$) 11.956.284 13.697.043 8,38% Passivo Circulante / Current liabilities 3.470.327 3.825.612 10,24% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 6.444.893 7.104.708 4,29% Patrimônio Líquido / Total equity 1.994.811 2.713.219 28,68% Receita Líquida / Net revenues 4.367.047 5.171.939 12,04% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss -698.705 -597.507 -19,10% Ativo Total / Total assets Variação % / Variation % 65 Desempenho setorial Sectorial performance Bancos: Ganhos superam marca histórica de 2004 Banking: Profits exceed historic highs of 2004 lucratividade do setor bancário brasileiro foi destaque novamente em 2005, com faturamento recorde entre as 104 instituições financeiras em operação no país. Com ganhos 36% acima do resultado histórico de 2004, o lucro líquido do setor alcançou R$ 28,3 bilhões. Os cinco maiores bancos brasileiros – Bradesco, Itaú, Unibanco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – responderam por 54%, do total obtido pelo setor (R$ 18,4 bilhões). A Brazil’s banking sector was again the highlight of 2005, with record revenues in most of the 104 banks operating in the country. With robust net profits of R$ 28 billion, the industry grew by 36 percent over the historic high of 2004, the five largest Brazilian banks – Bradesco, Itaú, Unibanco, Banco do Brasil and Caixa Econômica Federal – accounting for 54 percent of total gains, or R$ 18.4 billion. As operações de crédito, ainda estimuladas pela melhoria do cenário macroeconômico e pela modalidade consignada, novamente impulsionaram os ganhos em carteira com crescimento de 22% em 2005, ao totalizar R$ 463 bilhões. No mesmo ano, o aumento de aplicações em títulos e valores mobiliários foi de 14%, alcançando R$ 418,5 bilhões. Improvements in macroeconomic conditions and payroll loans (payday loans) once more boosted the results in credit products, soaring 22 percent in 2005, to R$ 463 billion. Application on bonds and notes also saw a 14% increase, up to R$ 418.5 billion. Assim, os empréstimos a clientes geraram receitas de R$ 130 bilhões, enquanto aplicações com títulos públicos totalizaram receitas de R$ 81,3 bilhões, mostrando uma migração cada vez maior dessas aplicações para as operações de crédito. As captações no exterior por bancos e por grandes empresas também cresceram expressivamente em 2005. O volume de recursos alcançou no total US$ 16,5 bilhões, crescimento de 24%. Em 2005, as despesas com pessoal de R$ 35,7 bilhões foram totalmente cobertas pelos ganhos com os juros e cobrança de tarifas bancárias de R$ 40,5 bilhões, crescimento de 20,5% em relação a 2004. Num cenário de crescimento econômico, continuidade da grande liquidez mundial e queda nos juros básicos da economia em 2006, as perspectivas para o setor continuam positivas, consolidando ainda mais sua posição no setor de crédito. Thus, lending operations posted revenues of R$ 130 billion, while market trading registered revenues totaling R$ 1.3 billion, showing clear and increasing migration to credit products. External financing operations by investment banks and companies also rose in 2005, with total revenues topping US$ 16.5 billion, up 24%. In 2005, personnel expenses amounting to R$ 35.7 billion were fully covered by gains in interest and banking fees, which rose 20.5% to a record R$ 40.5 billion, over 2004. With continued international liquidity, economic growth and a fall in benchmark interest rates in 2006, the prospects for the banking industry are increasingly positive, thus further strengthening the credit market. Bancos / Banking 2004 (R$) 2005 (R$) Ativo Total / Total assets 693.699.835 775.976.400 5,83% Passivo Circulante / Current liabilities 216.644.743 246.665.377 13,86% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 402.340.238 458.092.843 7,72% Patrimônio Líquido / Total equity 59.312.178 67.172.120 7,14% Receita Líquida / Net revenues 93.080.737 92.363.596 -6,12% Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 13.291.153 20.009.604 42,43% 66 Variação % / Variation % Desempenho setorial Sectorial performance Seguros: Receita do setor ultrapassa R$ 50 bilhões Insurance: Revenues for the sector top R$ 50 billion A performance do setor de seguros no Brasil em 2005 superou todas as expectativas, inclusive da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Com faturamento da ordem de R$ 50,866 bilhões, este mercado cresceu 12,3% no ano passado, quando comparado com 2004. Os ganhos totais do setor, R$ 8,3 bilhões (16%), são referentes aos seguros saúde, regulamentados sob a jurisdição da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANSS). Do faturamento de R$ 42,566 bilhões sob jurisdição da Susep, duas modalidades resultaram em 55,2% do total: automóveis com 27,9% do total de seguros em 2005 e o seguro Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) de previdência privada, com 27,4%. Os seguros de vida, excluindo os VGBL, totalizaram 13,3% dos ganhos e os outros ramos de seguros (animais, cargas, institucionais etc.) totalizaram, em 2005, 31,5%. O grande destaque do ano foi o crescimento da participação do setor de previdência aberta, com os Planos Geradores de Benefícios Livres (PGBLs) e dos produtos tradicionais, que aliados aos VGBLs geraram um faturamento de R$ 19 bilhões em 2005. O crescimento da economia favoreceu o setor, pois o aumento no consumo de bens duráveis, como automóveis e residências, incentivou a aquisição de seguros. Além disso, a melhoria nos ganhos e salários reais da população contribuiu ainda mais para as contratações de seguros saúde, previdência privada e vida. Portanto, dentro das perspectivas de continuidade do crescimento econômico e queda de juros em 2006, este ano deve continuar bastante positivo ao setor, consolidando ainda mais a posição de produtos como os VGBLs e PGBLs. The performance of the Brazilian insurance industry in 2005 exceeded all expectations by a wide margin, even those of the Brazilian Private Insurance Agency, Susep. The industry grew by 12.3 percent over 2004, with revenue of R$ 50.866 billion in 2005. Health insurance, regulated by the Brazilian Health Insurance Agency, ANSS, accounted for 16 percent of total gains (R$ 8.3 billion) for the sector, while, of the R$ 42.566 billion total gains under the authority of Susep, car insurance accounted for 27.9 percent. The highlight was the strong increase, to 27.4 percent, in private pension plans and life assurance, known as VGBLs. Life assurance, excluding VGBLs, accounted for 13.3 percent of the total, while other insurance (animals, freight, institutional, etc) posted 31.5 percent of the total in 2005. The surprise of the year was the stronger contribution of private pension plans, such as PGBLs and other traditional products, which together with VGBLs, fuelled the R$ 19 billion gains seen in 2005. Economic growth has a positive effect on the insurance industry, since the consumption of durable goods, such as houses and vehicles, stimulates the purchase of insurance. Furthermore, real increases in salaries further stimulate the purchase of health insurance, life assurance and pension plans. Therefore, in the context of continued economic growth and falling interest rates, 2006 should be a positive year for the insurance industry, further consolidating the position of products such as VGBLs and PGBLs. Seguros / Insurance Ativo Total / Total assets Passivo Circulante / Current liabilities 2004 (R$) 2005 (R$) 6.567.912 7.433.989 Variação % / Variation % 7,1% 920.439 965.942 -0,7% Exigível a longo Prazo / Long term liabilities 2.147.691 2.253.864 -0,7% Patrimônio Líquido / Total equity 3.022.191 3.510.383 9,9% Receita Líquida / Net revenues 2.360.507 2.594.562 4,0% -89.216 151.925 n.d / n.a Lucro / Prejuízo / Profit / Loss 67 Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award Os ganhadores do Prêmio Destaque Setorial O Conselho Editorial do Anuário Estatístico das Companhias Abertas decidiu lançar este ano o Prêmio Destaque Setorial para distinguir as empresas de melhor desempenho, em 2005, em seus setores de atuação. Inicialmente foram selecionados oito setores da economia dentre os 23 listados pela CVM e os ganhadores foram os seguintes: Companhia Vale do Rio Doce (Extração Mineral); Randon Implementos e Participações (Máquinas e Equipamentos); MRS Logística (Transporte e Logística); Vivax (Telecomunicações); Comgás (Saneamento); Copesul (Petroquímica & Borracha); Refinaria de Petróleo Ipiranga (Petróleo e Gás); e Aracruz Celulose (Papel e Celulose). A indicação foi feita pela GRC VISÃO, Consultoria Econômica que desenvolveu uma metodologia específica para construir o Índice de Desempenho Empresarial (IRE) descrito na página ao lado. The Editorial Council of the Public Company Statistics Annual has this year decided to launch the “Sector Leader Award”, in recognition of the most profitable companies of 2005 in their respective sectors. Initially, eight sectors of the economy were chosen, from the 23 listed by the Brazilian Securities Commission (CVM), and the winners were as follows: Companhia Vale do Rio Doce (Mineral Extraction); Randon Implementos e Participações (Machinery and Equipment); MRS Logística (Transport and Logistics); TELESP – Telefônica–SP (Telecommunications); Comgás (Sanitation); Copesul (Petrochemicals and Rubber); Refinaria de Petróleo Ipiranga (Oil and Gas); and Aracruz Celulose (Paper and Pulp). Nominations were made by economic consultancy firm GRC VISÃO, which devised a specific methodology for the calculation of a Company Profitability Index (CPI), as described overleaf. Winners of the Sector Leader Award 68 Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award A metodologia do prêmio Award methodology N essa segunda edição do Anuário Estatístico das Companhias Abertas, a Abrasca está premiando as empresas com performance destacada em 2005. Inicialmente foram selecionados oito setores da economia dentre os 23 listados pela CVM (ver “cap. Estatísticas corporativas”): Petróleo e Gás, Petroquímica e Borracha, Saneamento e Serviços de Água e Gás, Papel e Celulose, Máquinas e Equipamentos, Serviços de Transporte e Logística, Telecomunicações e Extração Mineral. A expressão numérica sugerida para comparação da performance das empresas foi sua capacidade de rentabilização do capital empregado nas operações. Os indicadores de rentabilidade aplicados às análises econômico-financeiras de empresas compreendem o Retorno Sobre Ativos (ROA) e o Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE). In this second edition of the Public Company Statistics Annual, Abrasca recognizes those companies which performed exceptionally well in 2005. Initially, eight sectors of the economy were chosen, from the 23 listed by the Brazilian Securities Commission (CVM) (see chapter entitled “Corporate Statistics”): Oil & Gas, Petrochemicals & Rubber, Sanitation and Water & Gas Services, Paper & Pulp, Machinery & Equipment, Transport & Logistics Services, Telecommunications and Mineral Extraction. The proposed numerical expression for comparison of company performance was their capacity to render profitable the capital employed in their operations. Profitability indicators used in economic and financial analyses of companies include Return on Assets (ROA) and Return on Equity (ROE). O ROA é uma medida que expressa a eficiência do gerenciamento da lucratividade dos ativos e juros passivos em relação ao investimento total. O ROE é uma das principais medidas de rentabilidade, expressando os resultados globais auferidos pela gerência na gestão de recursos próprios e de terceiros em benefício dos acionistas. Nos dois casos, o lucro líquido no exercício foi utilizado como numerador. ROA is a measurement which expresses efficiency in managing the profitability of assets and liabilities in relation to total investment. ROE is one of the main profitability measurements, which expresses the overall profits made for shareholders through the management of own and third party equity. In both cases, net profits for the financial year were used as the numerator. Adicionalmente, buscou-se evitar a comparação entre setores da economia. Cada setor/segmento das empresas abertas possui uma estrutura diferenciada com características econômico-financeiras distintas. Portanto, os resultados obtidos para as empresas não são comparáveis entre setores diferentes. The comparison of different sectors of the economy was avoided. Each sector/segment of quoted companies has a distinctive structure with its own particular economic and financial characteristics. It is therefore not possible to compare the revenue obtained by companies in different sectors. O conceito de empresa de capital aberto sugere capacidade de financiamento junto ao mercado de capitais, o que implica, em última análise, o retorno do capital empregado pelo acionista. Isso posto, a metodologia do prêmio sugere maior peso ao ROE no cálculo do indicador de rentabilidade média. The notion of the quoted company implies a capacity for financing from the capital market, which, ultimately, means a return on the capital invested by shareholders. The methodology for the award therefore places greater weight on ROE in the calculation of the average profitability indicator. METODOLOGIA APLICADA: APPLIED METHODOLOGY: A peculiaridade da análise de eficiência direcionada para a concessão de um prêmio sugere utilizarmos do maior grau de transparência possível em relação aos métodos empregados na seleção das empresas, sob risco de descrédito. Assim, optou-se pela utilização dos níveis de rentabilização do capital do acionista (retorno sobre patrimônio líquido – ROE), de rentabilização de ativos (retorno sobre ativos – ROA) e rentabilização das receitas de vendas (margem líquida – ML) como componentes para a construção de um Índice de Rentabilidade Empresarial (IRE). By its very nature, an analysis of efficiency in the context of an award requires the greatest possible degree of transparency in terms of the methods used to select companies, so as to avoid discredit. For this reason, in devising our Company Profitability Index (CPI), we chose as components the profitability of shareholder capital (Return on Equity, or ROE), profitability of assets (Return on Assets, or ROA) and profitability of sales revenues (net margin – NM). O primeiro indicador separado para a construção do índice de rentabilidade, portanto, é o resultado do exercício, The first separate indicator in the profitability index is therefore the out-turn for the financial period, found in 69 Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award presente no demonstrativo de resultados das empresas (Lucro Líquido – LL). O resultado do exercício, analisado isoladamente, mostra a quantidade de recursos excedentes gerados pela empresa ao final de um período de análise. A relação entre o ganho obtido pelos sócios – Lucro Líquido – e o investimento que realizaram na empresa é medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido. O retorno sobre o patrimônio líquido, ou Return on Equity (ROE), relaciona o ganho obtido pelos sócios e o investimento realizado na empresa. A diferença mais importante entre esse e o ROA é a questão do endividamento. O resultado do exercício foi cotejado com o volume total de ativos, buscando determinar a eficiência global da administração quanto à obtenção de lucros com seus ativos disponíveis (Retorno sobre Ativos / Return on Assets – ROA). A distribuição de pesos privilegia a rentabilização do capital do acionista através da atribuição do maior parâmetro da equação ao ROE. company financial statements (Net Profits – NP). Analyzed on its own, the out-turn shows the amount of surplus revenue generated by a company at the end of a period of analysis. The relationship between the proceeds made by shareholders – Net Profits – and the investment which they made in the company, is measured in terms of the Return on Equity, or ROE. ROE compares the proceeds made by shareholders against the investment made in the company. The major difference between this and ROA is the issue of indebtedness. The out-turn for the period was set against the total volume of assets, with a view to determining management’s overall efficiency in obtaining profits from the assets available (Return on Assets, or ROA). More weight is given to the profitability of shareholder capital by attributing the biggest parameter in the equation to ROE. OmaiorpesoatribuídoaoROEtambémmelhoraaqualidade técnica do índice visto que o ROA ignora os custos do capital próprio, considerando apenas despesas com capital de terceiros, o que o distancia da realidade da estrutura de capital da média das empresas brasileiras. Outro argumento em defesa da maior influência do ROE no Índice de Rentabilidade, é a possibilidade do ROA ser influenciado pelo envelhecimento dos ativos da companhia, aumentando a depreciação contábil e reduzindo o ativo total, o que tornaria o indicador mais favorável quanto mais antigos fossem os ativos, principalmente fixos, das empresas. This greater weight attributed to ROE also improves the technical quality of the index, since ROA ignores own capital costs, taking into account only third-party capital expenditure, thereby distancing itself from the nature of the capital structure found in the majority of Brazilian companies. Another argument in defense of the greater influence of ROE in the Profitability Index is the possibility of ROA being influenced by the ageing of a company’s assets, increasing depreciation and reducing total assets, thereby making the indicator more favorable the older a company’s assets, particularly its fixed assets. Por último, mas não menos importante, a performance do ROE também expressa o resultado relativo do retorno sobre ativos frente aos juros sobre o endividamento, resultado tanto mais expressivo quanto maior o grau de alavancagem da empresa. Finally, yet no less important, ROE performance also expresses the relative result of return on assets against interest on indebtedness, giving a more significant result the greater the degree of leverage of the company. ROE – RETORNO SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO – (lucro líquido / patrimônio líquido). ROE – RETURN ON EQUITY– (net profits / net equity). ROE = LL Patrimônio Líquido ROA – RETORNO SOBRE O ATIVO TOTAL – Mede a eficiência do emprego dos recursos da empresa, dividindo o lucro líquido do período pelo ativo total, no final do período. ROA = LL Ativo Total Também é possível obter o ROA a partir do produto da margem líquida pelo giro do ativo total. ROA= margem líquida x giro do ativo total 70 ROE = NP Equity ROA – RETURN ON ASSETS – Measures the efficiency of management of company resources, dividing net profits for the period by total assets, at the end of the period. ROA = NP Total Assets It is also possible to calculate ROA by multiplying net margin by total asset turnover. ROA = net margin x total asset turnover Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award ML (%) – MARGEM LÍQUIDA: é obtida pela divisão do lucro líquido do exercício pela receita operacional líquida. É esperado que empresas de maior rentabilidade possuam maior margem, sendo essa uma componente direta da composição da rentabilidade. NM (%) – NET MARGIN: obtained by dividing net profits for the financial period by net operational revenue. Companies with greater profitability are expected to have a greater margin, this being a direct component of profitability. Lucro Líquido Receita Líquida ML = NetProfits NetRevenue ML = Como critério para desempate, utilizou-se o grau de endividamento relativo das empreesas (GrEndRt), obtido através da divisão simples entre o grau de endividamento da empresa e aquele calculado para a média do setor. O endividamento médio do setor foi calculado de forma ponderada pela relação entre o patrimônio líquido da empresa e o PL total consolidado para o setor. The criterion used to decide a tiebreak was the relative degree of indebtedness (RelDegInd) of companies, obtained simply by dividing the degree of a company’s indebtedness by the average calculated for the sector. The sector average was carefully calculated on the basis of the relationship between the company’s net equity and the total consolidated net equity for the sector. GRENDIVRT – GRAU DE ENDIVIDAMENTO RELATIVO – Índice do Grau de Endividamento da empresa dividido pelo Índice do Grau de Endividamento Médio do Setor. RELDEGIND–RELATIVEDEGREEOFINDEBTEDNESS – Index of a company’s Degree of Indebtedness divided by the Average Degree of Indebtedness for the Sector. O grau de endividamento relaciona os dois grandes blocos componentes das fontes de recursos: o capital de terceiros e o capital próprio; obtém-se com a divisão da soma dos passivos circulante e exigível a longo prazo pelo patrimônio líquido. The degree of indebtedness connects the two major sources of capital: third-party capital and own capital; it is obtained by dividing the sum of current and long-term liabilities by net equity. GrEndivEmpresa = DegreeIndbtCompany = (ShorTermIndbt + LongTermIndbt) Equity (PssCirc + PssExg.Lp) Patrimônio Líquido O grau de endividamento médio do setor é igual ao somatório do grau de endividamento das empresas ponderado pela participação da empresa no PL do setor, conforme abaixo: GrEndivSetor = ∑ [ GrEndivEmpresa X ( PLEmpresa PLSetor )] [ DegreeIndbtSector = ∑ DegreeIndbtCompanyX ( EquityCompany EquitySector )] Finally: Finalmente: GrEndivRT = The sector’s average degree of indebtedness is equal to the sum total of the degree of indebtedness of companies weighted against the company’s share in the net equity of the sector, as follows: GrEndivEmpresa RelDegInd = GrEndivSetor O Índice de Desempenho Empresarial – IRD é dado por: DegreeIndbtCompany DegreeIndbtSector The Profitability Index, or PftIx, is given as: PftIx = 0,5ROE + 0,25ROA + 0,25NM IRD = 0,5ROE + 0,25ROA + 0,25ML Empresas premiadas / Award-winning companies Empresa Company Cia. Vale do Rio Doce Randon S.A. MRS Logística S.A. Vivax S.A. Cia. de Gás de São Paulo Copesul Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A. Aracruz Celulose S.A. Ps: Company/Sector Average 72 Índice de Desempenho Grau Endivid. (empresa/média do setor) Ativo Total (R$ mil) % do ativo do setor Profitability index Degree of relative indebtedness Total assets (R$ bn) % of sector assets 42,7% 25,4% 43,6% 28,2% 24,4% 31,5% 33,5% 20,1% 99,1% 53,9% 55,8% 96,3% 129,4% 47,2% 31,5% 87,5% R$ 45.998,47 R$ 686,16 R$ 2.032,87 R$ 484,59 R$ 2.579,09 R$ 2.272,44 R$ 593,73 R$ 8.676,93 88,5% 2,6% 14,8% 0,8% 7,4% 8,4% 0,4% 26,4% Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award Extração Mineral: CVRD – Lucro da empresa cresceu 50% no ano Mineral Extraction: CVRD – Company’s profits up 50% y.o.y C onstituída em 1942, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) é a maior empresa de mineração e metais das Américas e está entre as quatro maiores do mundo em valor de mercado, com capitalização de aproximadamente US$ 55 bilhões. As ações da CVRD são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) e em Madri (Latibex). O volume médio diário negociado é de cerca de US$ 320 milhões. Em termos operacionais, a CVRD detém a posição de líder mundial em produção e exportações de minério de ferro, com participação de 33% do mercado transoceânico. A Companhia é a segunda maior produtora mundial de manganês e ferro-ligas com market-share de 15% do mercado mundial. Minério de ferro e manganês são importantes insumos para a produção de aço. A CVRD é uma das produtoras integradas de alumínio (bauxita, alumina e alumínio primário) de menor custo no mundo e grande produtora de caulim, utilizado para revestimento de papel. Geração de caixa forte e estável permite à CVRD financiar suas iniciativas de crescimento, atender às expectativas de dividendos, e, ao mesmo tempo, manter um balanço saudável. Nesse sentido, registrou incremento real de 23,6% nas receitas frente ao patamar de 2004 e de mais de 50% no lucro líquido. A operação da CVRD foi beneficiada pelo reajuste de mais de 70% do minério de ferro em 2005. A empresa apresentou lucro acumulado superior a R$ 10 bilhões no ano passado, frente ao lucro de R$ 6 bilhões em 2004, tendo liderado o ranking de rentabilidade construído para o Prêmio Destaque Setorial. Para 2006 persistem as condições de demanda mundial aquecida por minério de ferro, embora com reajuste programado de preços estimado em 25%. Founded in 1942, Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) is the largest mineral extraction firm in the Americas, and one of the top four mining and metal companies in the world, with market capitalization of approximately US$ 55 billion. CVRD’s shares are traded on the São Paulo stock exchange – Bovespa (Vale3 and Vale5), the New York Stock Exchange – NYSE (RIO and RIOPR) and Latibex (XVALP and XVALO). The average daily volume traded is close to US$ 320 million. CVRD is the world’s largest producer and exporter of iron ore, with a 33% share of the transoceanic market. The company is the world’s second largest producer of manganese and iron alloys, accounting for 15% of the world market. Iron ore and manganese are important inputs for steel production. CVRD is one of the world’s lowest cost integrated producers of aluminum (bauxite, alumina and primary aluminum) and a major producer of kaolin, used in the manufacture of paper. Strong, stable cash generation enables CVRD to finance its growth initiatives and meet dividend expectations, while at the same time maintaining a healthy balance sheet. So much so that the company registered real growth of 23.6% in revenue against the 2004 threshold, and more than 50% real growth in net profits. CVRD’s operations benefited from an increase of more than 70% in the price of iron ore in 2005. The company saw accumulated profits in excess of R$ 10 billion last year, compared to close to R$ 6 billion in 2004, placing it at the head of the profitability ranking devised for the Sector Leader Award. For 2006, global demand for iron ore remains high, albeit with planned price cuts of an estimated 25%. CVRD - Companhia Vale do Rio Doce PL Total / Total Equity R$ 24.052.131,00 Ativo Total / Total Assets R$ 45.998.474,00 Lucro Líquido / Net profit R$ 10.442.986,00 (Lucro/PL) / ROE (%) 43,42% (Lucro/Ativos) / ROA (%) 22,70% Margem Líquida / Net Margin (%) 61,09% 73 Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award Máquinas, equipamentos, veículos e peças: Randon S.A. – Receitas líquidas crescentes Machines, equipment, vehicles and parts: Randon S.A. – Increasing net revenues N o setor de máquinas e equipamentos, o qual reúne, veículos e peças, o Prêmio Destaque Setorial ficou com a Randon S.A. – Implementos e Participações. A empresa é uma holding mista, líder de um conjunto de sete empresas operacionais que empregam 6,6 mil funcionários. O conglomerado de empresas Randon teve seu início em 1949 e atua nos segmentos de veículos rodoviários (reboques/semi-reboques), ferroviários (vagões) e no segmento de serviços. In the sector of machines and equipment, which congregates, in the classification of the Abrasca, vehicles and parts, the Sector Leader Award was received by Randon S.A. - Implementos and Participações. The company is an operational holding, leader of a set of seven operational companies who together congregate 6.6 thousand employees. The conglomerate of Randon companies begun in 1949 and acts in the segments of road vehicles (tows/semitrailers), railroad (wagons) and out of the road, as well as in the services segment. O grupo faturou em 2005 cerca de R$ 2,8 bilhões, o que, retirando as vendas entre companhias, totalizou R$ 2,2 bilhões, ou cerca de 27,2% de crescimento em relação a 2004. A parcela de capital aberto do grupo (Randon S.A.) responde por 40% dessa receita. The Group presented an annual revenue (2005) of about R$ 2.8 billion, what, removing sales between intra-company, totalized R$2.2 billion, a 27.2% growth aggainst 2004. The part of the group that has quoted capital (Randon S/A) answers for 40% of this revenue. A companhia obteve lucro líquido consolidado de R$ 119 bilhões no exercício, um declínio em relação ao recorde histórico de R$ 125 bilhões registrados em 2004 (queda real de 10%). Isto representou uma margem líquida de 6,1%, contra 7,6% do ano anterior. O lucro bruto consolidado fechou em 25,6% da receita líquida ou R$ 495 milhões, uma queda de 7,4 pontos percentuais em relação ao igual período de 2004, quando totalizou R$ 534,6 milhões ou 33,0% da receita líquida consolidada. O câmbio valorizado, e o crescimento do custo dos insumos siderúrgicos tiveram seqüência no início de 2005, prejudicando todo o setor, que teve queda real de 40% no lucro líquido consolidado frente a 2004. The company had a consolidated net profit of R$119 billion in the fiscal year of 2005, a decline compared to the historical record of R$125 billion registered in the fiscal year of 2004 (10% of decrease in real terms). A mudança no mix de produtos e a flexibilização comercial com vistas à retomada de participação de mercado na área de implementos, a redução do custo dos insumos e a queda das taxas de juros internas foram os principais fatores que levaram a Randon S.A. a se diferenciar frente à média do mercado. The consolidated rude profit totalized 25.6% of the net revenue or R$ 495, millions, a fall of 7.4% against the same period of 2004 when it totalized R$ 534.6 million or 33.0% of the total net revenue. Valued exchange, and cost increase in steel industry had sequence in the beginning of 2005, harming all the sector, which showed 40% fall aggainst 2004 net profits. The change in the mix of products and the commercial flexibility aiming the retaken of market participation in the area of implements, the reduction of supply costs, and the reduction of the internal interest rates were the main factors that lead Randon S.A. differentiate itself when compared to the market average. Randon S.A. Implementos e Participações PL Total / Total Equity R$ 335.914,00 Ativo Total / Total Assets R$ 686.159,00 Lucro Líquido / Net profit R$ 119.026,00 (Lucro/PL) / ROE (%) 35,43% (Lucro/Ativos) / ROA (%) 17,35% Margem Líquida / Net Margin (%) 13,38% 74 Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award Transporte e Logística: MRS Logística – Empresa lidera o ranking das mais rentáveis Transport and Logistics: MRS Logistic – Interconnecting the higher industrial density in Brazil MRS Logística S.A. originou-se da antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A. (SR3 – Juiz de Fora e SR4 – São Paulo), compreendendo 1.674 km de extensão, sendo 1.632 km de bitola larga (1,60 m) e 42 km de bitola mista. Suas linhas interligam os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região de maior densidade industrial do país, com uma participação média aproximada de 65% do PIB brasileiro. A MRS Logística S.A. – MRS originated from the old Southeastern Mesh of the Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) (SR3 - Juiz de Fora and SR4 – São Paulo), including 1674 km of extension, being 1632 km of wide bifool (1.60 m) and 42 km of mixing bifool. Its lines interconnecting the states of Minas Gerais, Rio de Janeiro and São Paulo, Brazilian higher industrial density, with an average participation of approximate 65% of the Brazilian GDP. Sua área de influência favorece a atividade ferroviária, na medida em que concentra empresas siderúrgicas, cimenteiras e de mineração, além de uma importante área de produção agrícola. MRS connects the cities of São Paulo, Rio de Janeiro and Belo Horizonte, national economic clusters and main Brazilian consuming centers. Its area of influence favors the railroad activity, since it concentrates steel, cement and mining companies, beyond an important area of agricultural production O principal destaque nos números do balanço da MRS Logística é a rentabilização do Patrimônio Líquido da empresa, principal indicador na composição do Índice de Rentabilidade Empresarial. Nesse sentido, uma análise rápida do grupo de empresas do setor não deixa dúvida quanto à liderança da MRS Logística S.A. como Destaque Setorial nos serviços de transporte e logística. O retorno sobre o PL (Lucro Líquido sobre PL) da empresa foi de 65% em 2005, frente a um retorno médio do setor de -21%. Mesmo considerando as cinco empresas que mais acumularam lucros no ano passado (América Latina Logística, MRS Logística S.A., Novadutra, Metrô Rio, Rodonorte), a média ficou em 54%, mais de 10 pontos percentuais abaixo do resultado da MRS. Excluindo a MRS deste grupo, o retorno cai para 43% do PL. Igualmente, vale destaque o crescimento de mais de 70% nos lucros líquidos da empresa e o crescimento das receitas líquidas de vendas de 16,4%, em termos reais. Ambos sobre 2004. The equity rentability of the MRS Logistic calls attention among the numbers of the balance sheet of the company, being the main indicator from the Enterprise Rentability Index. In this direction, a fast analysis of the group of companies of the sector does not leave doubt about the rentability leadership of MRS in the services of transport and logistic. The return on equity (net profit / equity) of the company was of 65% in 2005, aggainst an average return of the sector of 21% negative. Even considering the 5 companies who accumulated the highest profits in the last year (América Latina Logística, MRS Logística S.A., Novadutra S.A., Metrô Rio, Rodonorte), the average was 54%, more than 10 percentage points below the result of the MRS. Excluding MRS from this group, the return decreases to 43% of the Equity. Equally, calls attention the growth of over 70% in net profits of the company and the growth of net sales revenue of 16,4%, in real terms. Both against 2004. MRS Logística S.A. PL Total / Total Equity R$ 629.217,00 Ativo Total / Total Assets R$ 2.032.874,00 Lucro Líquido / Net profit R$ 410.255,00 (Lucro/PL) / ROE (%) 65,20% (Lucro/Ativos) / ROA (%) 20,18% Margem Líquida / Net Margin (%) 23,89% 76 Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award Telecomunicações: Vivax – Ampliação da rede garante rentabilidade Telecommunications: Vivax – Net magnifying guarantees profits A Vivax encerrou o ano de 2005 ocupando a posição de segunda maior empresa de TV a Cabo do Brasil (em número de assinantes). A empresa totalizou 293,9 mil assinantes ao final do ano passado, representando um crescimento de 8,8% em relação aos 270,3 mil em 2004. A empresa possui um total de 34 concessões operacionais, das quais 31 estão em São Paulo, duas no estado de Rio de Janeiro, uma na divisa com São Paulo, e outra em Manaus. The Vivax locked up the year of 2005 occupying the second position in Brazilian Cable TV market (in number of subscribers). The company totalized 293.9 thousand subscribers to the end of 2005, an 8.8% growth against 2004 figures (270.3 thousand subscribers). The company possess a total of 34 operational concessions, of which 31 is in São Paulo, two in the state of Rio de Janeiro, one in the verge with São Paulo, and another one in Manaus. A rede da empresa atinge um total de 1.174 mil domicílios, mais de três vezes a base de assinantes, o que deixa clara a potencialidade de crescimento dentro da mesma área de atuação. A estratégia de marketing e vendas focada em produtos combinados contribuiu positivamente para que a Vivax atingisse um crescimento nas instalações ao longo de 2005 de 68%, totalizando 48 mil instalações em comparação as 29 mil instalações do ano de 2004. The net of the company reaches a total of 1,174 a thousand domiciles, more than 3 times the base of subscribers, what the potentiality of growth of the same area of performance leaves inside clear. The strategy of marketing and sales focus in agreed products contributed positively so that the Vivax reached a growth in the installations throughout 2005 of 68%, totalizing 48 a thousand installations in comparison to the 29 a thousand installations of the year of 2004. A receita bruta consolidada no exercício de 2005 totalizou R$ 314,1 milhões, ficando 17,9% superior ao exercício anterior. A receita líquida consolidada no exercício de 2005 totalizou R$ 269,2 milhões, ficando 19,6% superior ao exercício anterior. Os custos refletiram o crescimento da base de assinantes, e as despesas operacionais consolidados no exercício de 2005 totalizaram R$ 168,4 milhões, 10,5% superior ao exercício anterior. The consolidated gross revenue in the 2005 totalized R$314.1 million, being 17.9% superior to the previous exercise. The consolidated net revenue in the 2005 exercise totalized R$269.2 million, being 19.6% superior to the previous exercise. The costs had reflected the growth of the base of subscribers, and the consolidated operational expenditures in the exercise of 2005 had totalized R$168.4 million, 10.5% superior to the previous exercise. O lucro líquido de 2005 foi de R$ 38,8 milhões ante a uma situação de prejuízo no exercício anterior. Os investimentos no ano de 2005 foram de R$ 60,5 milhões, e foram aplicados na expansão de 533 Km em redes de cabos e fibra óptica em 12 cidades. Cotejado com o PL de R$ 85,5 milhões (2005) a empresa apresentou retorno de 45,3% sobre o PL, contribuindo para que se colocasse na liderança de rentabilidade entre as empresas do setor. The net profits of 2005 were of R$38.8 millions before the one situation of damage in the previous exercise. The investments in the year of 2005 had been of R$60.5 million, and had been applied in the 533 expansions of km in nets of handles and optic fiber in 12 cities. Divided by the PL of R$85.5 million (2005) the company presented return on equity (ROE) of 45.3%, contributing to place it on yield leadership between sector’s companies. Vivax S.A. PL Total / Total Equity R$ 85.564,00 Ativo Total / Total Assets R$ 484.594,00 Lucro Líquido / Net profit R$ 38.755,00 (Lucro/PL) / ROE (%) (Lucro/Ativos) / ROA (%) Margem Líquida / Net Margin (%) 78 45,29% 8,00% 14,39% Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award Saneamento e Serviços de Água e Gás: Comgás – Rentabilidade, investimento e crescimento Sanitation and Water and Gas Services: Comgás – Profitability, Investment e Growth I nicialmente concebida para explorar os serviços de iluminação pública em São Paulo, a companhia inglesa San Paulo Gas Company recebeu, em 28 de agosto de 1828 a autorização de funcionamento, concedida pelo Império através Decreto nº 5.071. A primeira mudança no controle da empresa aconteceu em 1912, quando a canadense Light assumiu o controle acionário da San Paulo Gas Co. Ltda. Após ser nacionalizada e passar a pertencer ao município de São Paulo, a agora Comgás passou a explorar os serviços de gás do maior município da América Latina. Em 14 de abril de 1999, o controle acionário da Comgás foi arrematado por R$ 1,65 bilhão pelo consórcio formado pela British Gas e pela Shell, que passou a controlar a empresa. Nesse período, salvo o ano de 2002 quando teve seus custos pressionados pela desvalorização cambial, o setor tem observado retornos operacionais positivos e a Comgás tem sido destaque, colocando-se acima da média do setor na maioria dos anos. O ano passado mostrou um incremento da renda disponível, aumentando a demanda do setor. Em adição, o setor ainda observa movimento de migração para o gás combustível, visto que a frota de veículos a gás ainda cresce acima da média dos demais combustíveis. Isso levou a Comgás a ampliar a rede em 594 km, atingindo um total de 4,4 mil quilômetros. Em 2005, a empresa teve retorno operacional de R$ 484 bilhões, cerca de 25% acima do patamar observado em 2004 (já descontada a inflação no ano). Combinados os índices de retorno sobre o patrimônio líquido, sobre ativos e sobre as receitas líquidas, a empresa se posicionou como líder de rentabilidade do setor. Companhia de Gás de São Paulo PL Total / Total Equity 80 Initially conceived to explore the services of public illumination in São Paulo, the English company San Paulo Gas Company received in August 28, 1828 the authorization to operate, granted by the Brazilian Empire through the decree 5.071. The first change in the control of the company happened in 1912, when the Canadian company Light assumed the shareholding control of the San Paulo Gas Co. Ltda. After the nationalization, Comgás started to explore the Gas services of the largest city of Latin America, São Paulo. In April 14, 1999, the shareholding control of Comgás was bought at an auction in the trust formed by British Gas and Shell, for R$ 1.65 billion. Since May 21st, 1999, Comgás has new controllers. In this period, except for 2002 when the sector had its costs pressured by the exchange devaluation, the sector has observed strong profitability and Comgás is the highlight, quite above the sector average. The improvement of real income in the last year increase the demand for gas, allied to a strong increase in the consumption of natural gas as vehicle fuel, above the average consumption of other fuels. This positive performance allowed Comgás to amplify the gas network in 594 Km, in a total 4.4 thousand km. In 2005, the company posted gains of R$ 484 billion, a real growth of 25% above 2004. The company is now the leader of profitability in the sector. – Comgás R$ 881.257,00 Ativo Total / Total Assets R$ 2.579.085,00 Lucro Líquido / Net profit R$ 319.073,00 (Lucro/PL) / ROE (%) 36,21% (Lucro/Ativos) / ROA (%) 12,37% Margem Líquida / Net Margin (%) 12,70% Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award Petroquímicos e Borracha: Copesul – Queda nos preços não afeta rentabilidade Petrochemicals and Rubber: Copesul – Increasing profitability despite fall in sectors’ prices D entre as empresas do setor petroquímico que fazem parte da amostra selecionada para o Anuário Estatístico das Companhias Abertas de 2006, merecem destaque os resultados consolidados da Copesul. Criada em 1982, seis anos após o Governo Federal implementar o Pólo Petroquímico do Sul, a principal linha de atuação da empresa é o processamento da nafta, condensado e GLP para gerar os produtos básicos que alimentam as indústrias de segunda geração da cadeia petroquímica. Localizada em Triunfo, município do Rio Grande do Sul, a Copesul emprega cerca de 963 pessoas e é reconhecidamente uma empresa de classe mundial. Classificada como central de grande porte, produz cerca de 40% do eteno consumido no Brasil, com capacidade instalada de 1.135 milhão de toneladas/ano. A produção total da empresa, somando os mais de 10 produtos diferentes, totaliza 3 milhões de toneladas anuais de petroquímicos. Mais de 80% são consumidos no Pólo Petroquímico do Sul. O restante é vendido para outros estados do país ou exportado. O principal destaque nos resultados da empresa no ano de 2005 fica por conta do crescimento real dos lucros, a despeito da queda nos preços dos produtos petroquímicos ao longo do ano passado, que impôs perda real de 4,5% nas receitas totais do setor. A Copesul registrou ainda crescimento nominal no lucro líquido (único do setor) e índice de rentabilidade de cerca de 30%, superior ao do segundo lugar no setor. Among the companies of the Petrochemicals & Rubber that are part of the sample selected for the Public Company Statistics Annual, the consolidated results of Copesul deserve attention. Created in 1982, six years after the implementation by the Federal Government of the Petrochemical Plant on the South, the main line of company’s performance is the NAFTA processing, condensed and GLP production, to generate the basic products that feed the 2nd generation industries of petrochemical chain. Located in Triunfo, a city of Rio Grande do Sul, Copesul employs around 963 people and is recognized as a worldwide company. Classified as a large-scale center, it produces around 40% of the eteno consumed in Brazil and it has an installed capacity of 1.135 million tons/year. The total production of the company, adding more than its 10 different products, achieves annually 3 million tons of petrochemicals. Over 80% are consumed in the Petrochemical Plant on the South. The remaining is sold to other states in the country or is exported. The main company’s indicator to spotlight on 2005’s balance sheet is profits real growth, despite decrease in petrochemicals prices in 2005, witch generates 4.5% loss in total revenues. Copesul observed nominal growth in net profits (the only one in sector) and profitability index around 30% higher than second place in sector’s ranking. In the year of 2005 the profits real growth called attention, despite the petrochemical prices decrease along the year, what imposed a 4.5% loss in the total revenues of the sector (in real terms). Copesul registered nominal growth rate on net profits (the only compmany in sector) and index of profitability around 30% higher from sectors’ second place. Copesul PL Total / Total Equity R$ 1.247.327,00 Ativo Total / Total Assets R$ 2.272.435,00 Lucro Líquido / Net profit R$ 566.575,00 (Lucro/PL) / ROE (%) 45,42% (Lucro/Ativos) / ROA (%) 24,93% Margem Líquida / Net Margin (%) 10,24% 81 Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award Petróleo e Gás: Refinaria de Petróleo Ipiranga – Um bom desempenho em 2005 Oil and Gas: Refinaria de Petróleo Ipiranga – A good performance in 2005 A Refinaria de Petróleo Ipiranga foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1937, na cidade do Rio Grande (RS), dando início ao processo de industrialização de petróleo no país e originando assim as Empresas Petróleo Ipiranga. A Refinaria de Petróleo Ipiranga tem sede em Rio Grande, e ocupa uma área de 40 hectares. O óleo bruto chega no cais através de petroleiros sendo conduzido para a Refinaria por meio de um duto de aproximadamente 4 mil metros de comprimento, sendo armazenado em seis tanques, com capacidade total de 90 milhões de litros de matéria-prima. A Refinaria processa atualmente uma média de 12.500 barris/dia de petróleo, o equivalente a cerca de 2 milhões de litros, divididos numa extensa linha de produtos, tais como: gasolina, óleo diesel, querosene, óleos combustíveis, GLP, solventes e óleos de processo. Apesar de observar decréscimo no volume de receitas líquidas e nos lucros, reflexo do desaquecimento da economia entre 2004 e 2005, e da elevação dos preços do petróleo no mercado internacional, a Refinaria de Petróleo Ipiranga obteve os melhores índices de rentabilidade setorial. A empresa liderou os rankings dos indicadores de retorno sobre patrimônio líquido, sobre ativo total e receitas líquidas. O principal indicador considerado para o Prêmio Destaque Setorial, é a capacidade da empresa de rentabilizar o patrimônio do acionista (LL/PL). Nesse caso, a Refinaria de Petróleo Ipiranga teve retorno de 31%, frente aos 28% da média do setor. Assim, a Refinaria de Petróleo Ipiranga mostrou o mais elevado Índice de Rentabilidade Empresarial dentro da amostra do setor Petróleo e Gás pesquisada para o Anuário Estatístico das Companhias Abertas. The Refinaria de Petróleo Ipiranga was inaugurated on September 7th, 1937, in the city of Rio Grande (RS), starting the process of industrialization of oil in the country and originating, thus, the Companhia de Petróleo Ipiranga. The Refinery has its headquarter in Rio Grande, RS. It occupies an area of 40 hectares. The crude oil arrives in the harbour through oil tankers and it is lead to the Refinery through a duct of approximately 4 thousand meters of length, being stored in six tanks, with total capacity of 90 million liters of raw material. The Refinery processes an average of 12.500 barrels/day of oil, the equivalent to approximately 2 million liters, divided in an extensive line of products, such as: gasoline, diesel oil and GLP. Although observing a decrease in the volume of net revenues and in the profits, as a consequence of the cooling of the economy between 2004 and 2005 and of the rising of the prices of the oil in the international market, the Refinaria de Petróleo Ipiranga observed the best indexes of sector profitablity. The company led the rankings of return on equity, on assets and on net revenues. The main indicator considered for the Sector Leader Award is the capacity of the company to add value to its shareholders investment (net profit over equity). In this in case, the Refinery of Oil Ipiranga had a 31% of return, against 28% for the average of the sector. Thus, the Refinery of Oil Ipiranga showed the highest Index of Enterprise Rentability from the sample of the Oil and Gas sector searched for the Public Company Statistics Annual. Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A. PL Total / Total Equity R$ 431.176,00 Ativo Total / Total Assets R$ 593.726,00 Lucro Líquido / Net profit R$ 137.312,00 (Lucro/PL) / ROE (%) 31,85% (Lucro/Ativos) / ROA (%) 23,13% Margem Líquida / Net Margin (%) 47,06% 82 Prêmio destaque setorial Abrasca Sector Leader Award Papel e Celulose: Aracruz Celulose S.A. – Ganhos apesar do dólar em baixa Pulp and Paper: Aracruz Celulose S.A. – Profits despite a cheap US dollar A Aracruz Celulose é uma empresa brasileira, líder mundial na produção de celulose branqueada de eucalipto. Responde por cerca de 30% da oferta global do produto, destinada à fabricação de papéis de impressão e escrever, papéis sanitários e papéis especiais de alto valor agregado. Aracruz Cellulose is a Brazilian company, world-wide leader in the production of white pulp. It responds for about 30% of the global supply of the product, destined to the manufacture of print and write papers, sanitary papers and special paper of higher aggregate value. As ações preferenciais da Aracruz (56% do capital) são negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo (Bovespa), Madri (Latibex) e Nova York (NYSE). Na Bovespa, inclui-se entre as 28 empresas que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Na NYSE é uma das três empresas brasileiras que integram o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI World) 2006, que destaca as melhores práticas em sustentabilidade corporativa no mundo. The preferred stocks of Aracruz (56% of the capital), are negotiated in the São Paulo Stock Exchange (Bovespa), Madrid (Latibex) and New York (NYSE). In the São Paulo Stock Exchange, it is included between the 28 companies which incorporate the Enterprise Sustainability Index (ISE). In the NYSE it is one of the three Brazilian companies which integrate the Dow Jones Sustainability Index (DJSI World) 2006 that highlights the best corporative sustainability practices in the world. O controle acionário da Aracruz é exercido pelos grupos Safra, Lorentzen e Votorantim (28% do capital votante cada) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES (12,5%). The shareholding control of Aracruz is exerted by the groups Safra, Lorentzen and Votorantim (28% of the voting capital each) and by the Brazilian Development Bank – BNDES (12.5%). Sua capacidade nominal de produção, de cerca de 3 milhões de toneladas anuais de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto, está distribuída pelas Unidades Barra do Riacho/ES (2,1 milhões de t), Guaíba/RS (430 mil t) e Veracel/BA (450 mil t). Its nominal capacity production, of about 3 million annual tons of short white cellulose fiber, is distributed by the Units Barra do Riacho – ES (2.1 million tons), Guaíba – RS (430 thousand tons) and Veracel – BA (450 thousand tons, or half of the total capacity of the unit). O ano de 2005 trouxe redução no volume de receitas em moeda corrente de cerca de 20%, devido à elevada valorização do real. Mesmo assim, a Aracruz obteve melhoria na produtividade e redução de custos suficientes para compensar a redução nas receitas. Com isso conseguiu aumento real de 7% no lucro líquido. Esse bom desempenho da lucratividade posicionou a empresa como a mais rentável dentro dos critérios do Prêmio Destaque Setorial. 2005 brought about 20% reduction in total revenues – in local currency – ,due to strong Real valuation observed in the period. Even doe, Aracruz posted improvements of productivity and reduction of costs more than enough to compensate the revenues retreat. This performance imposes an increase about 7% rise in the net profits. This positive profitability performance bestows the company with the Sector Leader Award. Aracruz Celulose S.A. PL Total / Total Equity R$ 4.216.178,00 Ativo Total / Total Assets R$ 8.676.934,00 Lucro Líquido / Net profit R$ 1.177.534,00 (Lucro/PL) / ROE (%) 27,93% (Lucro/Ativos) / ROA (%) 13,57% Margem Líquida / Net Margin (%) 53,30% 84 Produtos com ações Share based products PIBB se destaca entre os produtos do mercado de capitais em 2005 A grande estrela de 2005 dos produtos com ações foi o PIBB (Papéis do Índice Brasil Bovespa), que registrou um expressivo aumento na demanda e nas cotações. Desde que a aplicação foi lançada, em julho de 2004, até janeiro deste ano, as cotas acumularam valorização de 108,6%. A segunda edição do PIBB, lançada em outubro do ano passado, foi ainda mais atrativa. Nos três primeiros meses a rentabilidade chegou a 28,5%. Já os fundos de ações não apresentaram mudança expressiva, embora tenham fechado o ano com sinais de melhora. Em dezembro, o patrimônio desses fundos totalizava R$ 51,1 bilhões, o equivalente a 7,11% da indústria que atingiu R$ 719,5 bilhões. Os fundos de pensão tiveram desempenho favorável. De acordo com dados da Abrapp, o sistema obteve rentabilidade entre 16% a 19%, resultado acima da meta atuarial média de 12,2% ao ano. In 2005, Brazil’s top-performing share-based product was the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB), which posted significant increases in demands and prices. Between the launch of this investment option in July 2004 and January 2006, its quota price rose by 108.6%. Launched in October last year, its second version was even more attractive, up 28.5% during the first three months. Share fund performances remained lackluster, although hinting at improvements by the end of the year. In December, the assets held by these funds totaled R$ 51.1 billion, equivalent to 7.11% of this segment (R$ 719.5 billion). Pension funds performed favorably, with the system reaching profitability levels of 16% to 19%, according to data released by the Brazilian Association of Closed Private Pension Fund Entities (Abrapp), outstripping the average annual actuarial target of 12.2%. Capitals market star in 2005: PIBB 86 Produtos com ações Share based products Fundos de pensão: Terceiro ano consecutivo superando metas Pension funds: targets topped for the third consecutive year O s indicadores macroeconômicos favoráveis, os ganhos proporcionados pelo juro elevado e pela gestão mais eficiente na renda variável, somados aos sinais positivos emitidos pelos mercados, principalmente ao longo do último trimestre do ano, contribuíram para assegurar um desempenho favorável às carteiras de investimentos dos fundos de pensão. Embora o ano de 2005 tenha dificultado a tarefa dos gestores de superar a rentabilidade dos benchmarks, em particular do CDI, o sistema das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) conseguiu, de modo geral, bater suas metas atuariais pelo terceiro ano consecutivo. Na virada para 2006, os gestores de recursos dos fundos de pensão refletiam a expectativa positiva gerada pela queda do risco Brasil e, principalmente, a possibilidade de que o país atinja sem muitos obstáculos o Grau de Investimento Internacional (Investment Grade) concedido pelas agências de classificação de riscos ainda em 2007. A Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) apontou rentabilidade nominal entre 16% e 19% para o sistema no ano passado, portanto um resultado folgadamente acima da meta atuarial média determinada pelas fundações associadas à Abrapp, de 12,2%, o equivalente ao INPC mais 6% ao ano. De acordo com os dados da entidade, os 365 fundos de pensão existentes no país no fim de 2005 mantinham ativos totais da ordem de R$ 320,2 bilhões, representando crescimento de 14,15% sobre os ativos de R$ 280,517 bilhões registrados no fim de 2004. No período, a carteira de investimentos passou de R$ 255,8 bilhões para R$ 295,2 bilhões, variação positiva de 15,4% e crescimento médio acumulado de 18,3%. No fim de 2005, o número estimado de contribuintes ativos do sistema de EFPC era de 1,8 milhão de pessoas, enquanto o número de dependentes atingiu 4,3 milhões e o de assistidos (recebendo aposentadorias e pensões) atingiu 606 mil pessoas. GESTÃO ATIVA O desempenho acima das metas atuariais em 2005 foi motivado principalmente pela concentração de aplicações na renda fixa. Embora tenha sido registrado um aumento do apetite das fundações pelos ativos de renda variável e pelas aplicações no mercado de risco de crédito privado, a migração da renda fixa ainda não foi concretizada. De acordo com os cálculos da Abrapp, a divisão da carteira de investimentos dos fundos ficou, em média, no ano passado, em 70% na renda fixa e 30% em renda variável. Favorable macro-economic indicators, gains offered by high interest rates, more efficient variable income management, and positive signs from the markets, particularly during the final quarter of the year, all helped underpin an impressive performance by pension fund investment portfolios. Although 2005 was a difficult year for administrators to surpass the profitability levels set by the benchmarks, particularly the CDI, the Closed Supplementary Pension Fund entities (EFPC) system generally managed to exceed its actuarial targets for the third consecutive year. During the early weeks of 2006, pension fund managers reflected the positive expectations prompted by the drop in the Brazil risk, and above all the possibility of Brazil being rated as international investment grade by the risk rating agencies without too much difficulty in 2007. The Brazilian Association of Closed Private Supplementary Pension Funds (Abrapp) noted nominal profitability hovering between 16% and 19% for the system last year, well above the average actuarial target established by its member foundations at 12.2%, equivalent to the National Consumer Price Index (INPC) plus 6% p.a. According to the data issued by this entity, the 365 pension funds operating in Brazil by year-end 2005 held total assets of around R$ 320.2 billion, reflecting growth of 14.15% over the assets of R$ 280.517 billion recorded for year-end 2004. During the period, their investment portfolio rose from R$ 255.8 billion to $ 295.2 billion, up 15.4%, with average accumulated growth of 18.3%. By late 2005, the estimated number of active contributors to the Closed Supplementary Pension Fund entities (EFPC) system reached 1.8 million people, with 4.3 million dependents and beneficiaries (receiving retirement pensions and other allowances) totaling 606,000 people. ASSET MANAGEMENT An outstanding performance in 2005 that outstripped the actuarial targets was due mainly to a focus on fixed income investments. Although the foundations are showing more interest in variable income assets and investments on the private credit risk market, migration from the fixed income segment has not yet firmed up. According to calculations carried out by the Brazilian Closed Private Pension Fund Entities Association (Abrapp), the investment portfolios of these funds were divided last year into 70% fixed income and 30% variable income, on the whole. “With signs that the Brazilian Central Bank will probably continue 87 Produtos com ações Share based products “Com a sinalização de que o Banco Central deve continuar reduzindo o juro básico da economia ao longo deste ano, acreditamos que, no fim de 2006, a divisão fique um pouco mais equilibrada, de 60% para renda fixa e 40% para renda variável”, estima o presidente da entidade, Fernando Pimentel. Além da manutenção do juro em patamares mais do que atrativos, contribuiu para essa cautela o clima gerado pela quebra do Banco Santos e pela crise política no segundo semestre. Apesar disso, os consultores que pesquisaram o desempenho dos fundos em 2005 detectaram uma visão otimista, com perspectivas favoráveis tanto no cenário econômico interno como internacional. Outra tendência é a de que os fundos adotem estratégias de gestão cada vez mais ativas, acentuando a substituição gradual de uma parcela das aplicações em títulos públicos federais de curto prazo por ativos atrelados ao risco de crédito privado e pelos títulos públicos de médio e longo prazos. Levantamento realizado junto a 23 gestores de fundos de pensãopelaMercerHumanResourceConsulting,emsua7ªPesquisa Econômica para Fundos de Pensão no Brasil, a empresa identificou a expectativa de continuidade do fluxo de recursos externos para os países emergentes de economia e política mais equilibradas. “O resultado mostrou percepção dos gestores de que haverá espaço para redução do juro real e condições favoráveis ao crescimento da atividade econômica”, explica Thyrso Pizzoferratto, diretor da área de Investimentos Estratégicos da Mercer. Segundo a Mercer, a melhoria na qualidade de gestão para agregar valor às carteiras de renda variável é uma questão que vem sendo discutida cada vez com maior interesse pelas fundações. As estratégias convencionais de aplicação em títulos públicos devem perder terreno, dando lugar a um mix mais sofisticado de ativos como alternativa para garantir bons rendimentos em cenário de inflação baixa e juros em queda. lowering the basic interest rate in the economy in the course of this year, we believe that this will be more evenly-balanced by late 2006, at 60% fixed income and 40% variable income”, estimates the President of this entity, Fernando Pimentel. In addition to interest rates remaining at appealing levels, this caution was also prompted by the collapse of the Banco Santos and political crises during the second half of the year. Nevertheless, consultantsanalyzingfundperformancesin2005detectedanupbeat approach,withfavorableprospectsonthedomesticandinternational economic scenarios. Another trend is for the funds to adopt increasingly more active management strategies, stressing the gradual replacement of a portion of their investments in short term Federal Government Bonds by assets tied to private credit risks and long and medium term public papers. A survey of 23 pension funds managers carried out by Mercer Human Resources Consulting, in its VII Economic Survey of Pension Funds in Brazil, identified expectations of a steady flow of foreign funding to the emerging nations, with more evenly balanced policies. “The outcome indicated awareness among the managers that there will be room for a real drop in interest rates, with conditions fostering the expansion of economic activities,” explains Thyrso Pizzoferratto, the Strategic Investments Director of Mercer. According to Mercer, better quality management adding value to variable income portfolios is a matter that is being discussed with increasing interest by the foundations. Conventional investment strategies grounded on Government Bonds should lose ground, making way for a more sophisticated asset mix, as an alternative way of ensuring good revenues in a scenario based on low inflation and dropping interest rates. Ativos EFPC X PIB (%) / EFPC Assets x GDP Ativos dos Fundos de Pensão X PIB Pension Fund Assets X GDP 1994 Ano Ativos das EFPCs R$ milhões PIB R$ milhões Year 1995 Assets of EFPCs R$ million GDP R$ million 1994 72.742 349.205 1995 74.815 646.192 1996 86.629 778.887 1998 1997 101.033 870.743 1999 1998 101.129 914.188 1999 125.995 973.846 2000 144.025 1.101.255 2001 2001 171.152 1.198.736 2002 2002 189.280 1.346.028 2003 240.139 1.556.182 2004 280.517 1.766.621 2004 dez/05 320.200 1.937.598 dez/05 dec/05 Fonte: IBGE / Abrapp Source: IBGE / Abrapp 1996 1997 2000 2003 Fonte: IBGE / Abrapp 90 20,8 11,6 11,1 11,6 11,1 12,9 13,1 14,3 14,1 15,4 15,9 18,1 Source: IBGE / Abrapp Produtos com ações Share based products A gestão de renda variável tem conseguido agregar valor à estratégia de investimentos dos fundos, segundo a consultoria, e as carteiras que seguem uma gestão “especialista” tendem a ser mais valorizadas. Os cinco setores mais atrativos para investimentos no Brasil, segundo a visão desses gestores, são: petroquímico, comércio, bancos, mineração e energia elétrica. Eles apontaram como os cinco fatores “mais críticos” o comportamento da economia dos EUA, o fluxo de investimentos diretos, as eleições no Brasil, o nível de crescimento interno e a inflação. Variable income management has managed to add value to fund investment strategies, according to this consulting firm, with the portfolios subject to “specialized” management tending to increase more in value. According to the views of these managers, the five segments in Brazil that are most attractive for investments are: petrochemicals, commerce, banks, mining and electricity. They list the five most “critical” factors as being the behavior of the US economy, the flow of direct investments, elections in Brazil, domestic growth levels and inflation. PREVIDÊNCIA ABERTA APOSTA NAS MUDANÇAS OPEN PENSION FUND WAGERING ON CHANGES Com uma captação recorde de recursos no mês de dezembro, os fundos abertos de previdência complementar fecharam o ano registrando captação de R$ 19,5 bilhões, o que representou alta de 3,9% em relação a 2004. Segundo os dados da Anapp (Associação Nacional da Previdência Privada), os planos do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) continuam impulsionando a entrada de recursos e mantiveram a liderança no volume de depósitos do sistema, com 36% do total. Eles continuaram seguidos de perto pelos planos tradicionais, com 35%, enquanto os PGBL ( Plano Gerador de Benefício Livre) contaram com 28% do volume total. With a record inflow of funds in December, the open supplementary pension funds closed the year at R$ 19.5 billion, up 3.9% compared to 2004. According to data provided by the National Private Pension Fund Association (Anapp) the Free Life Generation Benefit (VGBL) schemes are still driving the inflow of funds, staying ahead in terms of deposits in this system, at 36% of the total. They are followed closely by more traditional schemes at 35%, while the Free Benefit Generation Plans (PGBL) hold 28% of the total volume. A carteira de investimentos do setor (que inclui as reservas técnicas, as reservas livres, o capital de seguradoras e outros valores) apresentou crescimento de 23,45% sobre o ano de 2004, somando R$ 81,5 bilhões em dezembro de 2005. Desse total, R$ 28,5 bilhões estavam no VGBL, produto cuja carteira teve expansão de 55,25% no ano. Já no PGBL a alta foi de 30,19%, passando de R$ 16,6 bilhões para R$ 21,6 bilhões. Investment portfolios in this sector (which include technical reserves, free reserves, insurance company capital and other amounts) rose by 23.45% compared to 2004, totaling R$ 81.5 billion by December 2005. Of this total, R$ 28.5 billion were in VGBL schemes, with this portfolio product rising by 55.25% over the year. The PGBL schemes rose by 30.19%, up from R$ 16.6 billion to R$ 21.6 billion. E o portfólio dos planos tradicionais passou de R$ 30,5 bilhões para R$ 30,9 bilhões, com avanço de 1,01%. Entre os Fundos de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), a carteira de investimentos sofreu retração, caindo de R$ 451,1 milhões para R$ 448,2 milhões. The portfolio of traditional plans rose from R$ 30.5 billion to R$ 30.9 billion, up 1.01%. The investment portfolios of the Individual Scheduled Retirement Funds (FAPI), shrank, dropping from R$ 451.1 million to R$ 448.2 million. Evolução da carteira dos planos abertos de previdência privada / Evolution of open pension fund plan portfolios Ano Receitas de planos Variação Carteira Variação Reservas Técnicas Year Revenues from plans Variation Portfolio Variation Technical reserves Variation 1994 670.382 93,77% 3.017.627 32,37% 1.623.747 38,59% 1995 1.050.181 56,65% 3.539.466 17,29% 2.306.567 42,05% 1996 1.397.918 33,10% 4.637.091 31,01% 3.127.946 35,61% 1997 2.163.893 54,79% 6.254.606 34,88% 4.645.677 48,52% 1998 3.185.200 47,20% 8.376.350 33,92% 6.965.447 49,93% 1999 3.803.716 19,42% 12.726.117 51,93% 10.394.238 49,23% 2000 5.093.711 33,91% 16.557.813 30,11% 14.184.984 36,47% 2001 7.344.721 44,19% 24.220.851 46,28% 20.961.932 47,78% 2002 9.426.562 28,34% 32.012.291 32,17% 29.151.147 39,07% 2003 14.869.221 55,05% 48.473.235 51,42% 44.184.226 51,57% 2004 18.779.020 28,49% 65.988.780 36,13% 61.373.325 38,90% 2005* 19.511.794 3,90% 81.465.395 23,45% 77.203.865 25,79% * Dados de dezembro / December data Variação Fonte: Anapp / Source: National Private Pension Fund Association (Anapp) 91 Produtos com ações Share based products Na carteira de investimentos, os planos tradicionais foram os líderes do segmento e somaram 38% do total, seguidos de perto pelos VGBL, com 35% enquanto os planos PGBL têm 26%. Os produtos da modalidade Fapi ficaram com 1% do total do volume da carteira. The investment portfolios of the traditional schemes headed up this segment with 38% of the total, followed closely by the VGBL schemes at 35%, with the PGBL schemes holding 26%, while FAPI products accounted for the remaining 1% of the total portfolio volumes. No fim do ano, a Anapp contabilizava 325.204 beneficiários do sistema de previdência aberta, o que representou uma elevação de 24% em relação a 2004. By the end of the year, the National Private Pension Fund Association (Anapp) totaled 325,204 beneficiaries for the open pension fund system, up 24% compared to 2004. O presidente da entidade e diretor da Itaú Vida e Previdência, Osvaldo do Nascimento, acredita que as mudanças no regime tributário do sistema de previdência complementar deram início a um ciclo de crescimento sustentado do setor em 2005. Ele destaca a recuperação da captação a partir do mês de agosto, resultado da capacidade do setor para superar a queda de 5,39% registrada no primeiro semestre do ano frente ao primeiro semestre de 2004. “Foi uma fase estratégica”, diz Nascimento, “porque plantamos as bases para um desenvolvimento contínuo nos próximos anos. Mas ainda há muito que fazer. O mercado para planos de previdência tem um potencial enorme e nosso maior desafio é continuar estimulando a cultura do brasileiro para poupança de longo prazo.” The President of this entity and a Director of Itaú Vida e Previdência, Osvaldo do Nascimento believes that changes in Brazil’s supplementary pension fund taxation system triggered a sustained growth cycle for this sector in 2005. He stresses an about-turn in uptake from August onwards, reflecting the ability of this sector to bounce back from the 5.39% posted from January to June, compared to the first half of 2994. “This was a strategic phase,” he says. “Because we laid the bases for ongoing development over the next few years, but much still remains to be done. The pension scheme market has tremendous potential and our main challenge is to continue encouraging a culture of long-term savings among Brazilians.” A Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking de captação, em 2005, com 37% do total arrecadado, seguido pelo Itaú (18%), Brasilprev (11%), Unibanco (7%), Caixa (6%), Santander (5%), HSBC (4%), Real (4%), Icatu-Hartford (2%) e Capemi (1%). As demais seguradoras somam, no total, 5% da captação. The uptake ranking was triggered by Bradesco Vida e Previdência in 2005 with 37% of the total revenues, followed by Itaú (18%), BrasilPrev (11%), Unibanco (7%), Caixa (6%), Santander (5%), HSBC (4%), Real (4%), Icatu-Hartford (2%) and Capemi (1%). The other insurance companies together brought in 5% of this inflow. Ranking dos investimentos em 2005 (em R$ mil) / Ranking of Investments in 2005 (in R$ thousand) Posição Fundos de Pensão Investimentos (R$ mil) Participantes Dependentes Assistidos Position Pension Funds Investments (R$ thousand) Participants Dependents Assisted 1 Previ 82.947.332 83.291 247.674 77.796 2 Petros 28.609.549 40.383 167.839 52.675 3 Funcef 21.153.581 52.050 174.579 22.962 4 Fundação Cesp 10.666.577 19.014 79.695 28.647 5 Sistel 7.497.795 6.813 62.228 27.141 6 Valia 7.162.096 33.873 125.053 20.071 7 Centrus 6.809.964 100 1.792 1.723 8 Itaú Banco 6.741.026 31.350 6.735 6.986 9 Forluz 4.911.899 10.456 43.622 11.617 10 Realgrandeza 3.892.295 4.353 22.485 7.107 11 Banesprev 3.672.185 9.762 21.481 6.952 12 Fapes 3.589.752 2.076 4.754 1.305 13 Fundação Copel 3.139.979 8.306 20.660 5.794 14 Telos 2.805.540 6.685 20.791 5.756 15 Postalis 2.720.517 99.012 312.378 14.012 16 HSBC Fundo de Pensão 2.609.660 50.975 83.164 6.276 17 Fundação Atlântico 2.600.423 7.569 33.769 5.961 18 Visão Prev 2.432.532 8.509 29.894 2.733 19 EletroCEEE 2.374.931 6.689 16.276 6.381 20 IBM 2.188.221 6.932 9.293 Fonte: IBGE / Abrapp 92 1.082 Source: IBGE / Abrapp Produtos com ações Share based products Clubes de Investimento: Ritmo de crescimento se mantém Investment Clubs: Ongoing growth R esultado dos bons lucros garantidos pelo mercado de ações desde 2003, os clubes de investimento mantiveram o fôlego de crescimento em 2005. Grande parte deste resultado é creditada ao programa de popularização dos investimentos em ações, mantido pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que contribuiu para aumentar o número de participantes e de clubes. O programa, que começou em setembro de 2002, foi fundamental para se chegar a 1.414 clubes de investimento em março de 2006, dos quais 356 surgiram ao longo do ano passado. No fim de 2005, o balanço da Bovespa exibia 1.323 clubes registrados na entidade com um patrimônio líquido de R$ 6,995 bilhões, que em fevereiro de 2006 já tinha alcançado a casa dos R$ 8,2 bilhões. Do mesmo modo cresceu o número de cotistas, que passou de 108 mil no fim de 2004 para 112 mil em dezembro de 2005, e atingiu 114,7 mil em fevereiro de 2006. O diretor de Marketing da Bovespa, Luiz Abdal, explica que o desempenho do ano passado mostrou que os clubes de investimento e o programa de popularização têm conseguido criar um ciclo virtuoso de educação e interesse do investidor pessoa física pelo mercado acionário. “O investidor brasileiro está mais maduro, como demonstrou sua atitude equilibrada em 2005, durante a crise política vivida no país”, comenta Abdal. Dos 114,7 mil cotistas dos clubes, explica Abdal, a grande maioria ainda é composta por iniciantes, pessoas interessadas em aprender a investir no mercado. Desde seu lançamento, o Bovespa vai até Você atingiu cerca de 30 milhões de pessoas, com atendimento direto a mais de 263 mil. Thanks to the healthy profits offered by the Stock Market since 2003, investment clubs continued to flourish in 2005. This was due largely to the program run by the São Paulo Stock Exchange designed to popularize investments in shares, which helped increase the number of members and clubs. Launched in September 2002, this program played a key role in bringing the total number of investment clubs up to 1,414 by March 2006, with 356 of them set up in the course of last year. By year-end 2005, there were 1,323 investment clubs registered with the São Paulo Stock Exchange, whose net assets of R$ 6,995 billion topped R$ 8.2 billion by February 2006. Similarly, the number of quota-holders rose from 108,000 in late 2004 to 112,000 in December 2005, reaching 114,700 by February 2006. São Paulo Stock Exchange Marketing Director Luiz Abdal explains that last year’s performance showed that investment clubs and the Bovespa Popularization Program had managed to establish a virtuous cycle that educates and interests individual investors in the Stock Market. “Brazilian investors are more mature, as shown by their well-balanced stance during the 2005 political crisis,” notes Abdal. He explains that most of the 114,700 quota-holders in these clubs are still novices, eager to learn how to invest on the market. Ever since it was launched, the Bovespa vai até Você Stock Market Popularization Program has reached out to some thirty million people, providing direct services for over 263,000 investors. Saldo da Posição dos Clubes / Club position balance Ano* Quantidade de Clubes Quantidade de Membros Patrimônio Líquido (R$ mil) Number of clubs Number of members Net assets (R$ 1000) 1996 154 32.373 79.794 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 162 149 180 379 457 473 755 1.016 1.323 62.634 67.771 55.849 115.087 140.692 139.524 113.028 107.949 112.306 97.643 101.441 276.967 1.269.313 1.413.286 1.404.917 3.977.201 5.726.198 6.994.750 Year Fonte: Bovespa (atualizado até 31/12/2005) Source: São Paulo Stock Exchange (Updated to December 31, 2005) 94 * Posição dezembro * Position for December Produtos com ações Share based products Fundos de ações: Dificuldade para crescer Share Funds: hard to grow A pesar do interesse crescente do investidor pelo mercado acionário, o ano de 2005 não trouxe mudança expressiva de cenário para os fundos de ações, que começam a dar sinais de melhora, mas, ainda assim, continuam representando uma fatia muito pequena dentro da indústria de fundos de investimento. Em dezembro de 2005, o patrimônio líquido desses fundos, segundo os dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), somava R$ 51,1 bilhões ou o equivalente a 7,11% do total da indústria, que atingiu R$ 719,5 bilhões. A captação do segmento foi positiva em R$ 220 milhões, sinal favorável diante da captação negativa de R$ 582 milhões registrada em 2004, mas essa melhora pode ser atribuída principalmente ao lançamento dos fundos PIBB. Despite rising investor interest in the stock market, 2005 did not see any significant changes in the scenario for sharebased funds, which began to hint at improvement, although still accounting for a very minor share of the investment funds segment. By December 2005, the net assets held by these funds totaled R$ 51.1 billion, equivalent to 7.11% of the industry total of R$ 719.5 billion, according to data released by the National Investment Banks Association (Anbid). The uptake by this segment was positive at R$ 220 million, which is a favorable indication, compared to its negative uptake of R$ 582 million in 2004. However, this improvement may be assigned mainly to the launch of the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) funds. Nos primeiros meses de 2006, o apetite pelos fundos de ações subiu e a percepção de juro em queda e bolsa aquecida reforça a expectativa de maior competitividade para esses produtos. O principal problema, diz Marcelo D’Agosto, sócio do site financeiro Fortuna, está na falha dos canais de distribuição. “Os bancos de varejo são os únicos que levam os fundos ao grande público e eles ainda não contam com uma estrutura para alavancar a venda dos fundos de ações. Já os bancos de investimento falam apenas com o investidor de maior porte, que em geral prefere fugir dos fundos para aproveitar as vantagens fiscais da aplicação direta.” During the first few months of 2006, there was an increased appetite for share-based funds, with an awareness that dropping interest rates and a bubbling stock market stepping up expectations of a keener competitive edge for these products. According to Marcelo D’Agosto, a partner in the Fortuna financial website, the main problem lies in a shortage of distribution channels. “The retail banks are the only outlets presenting these funds to the public at large, and they still lack the structure needed to provide leverage for the sale of these share-based funds. The investment banks talk only with major investors that generally avoid funds in order to benefit from the tax advantages of direct investments.” Embora a aversão ao risco venha diminuindo, o investidor de pequeno e médio porte ainda prefere aplicar em produtos acionários com melhor apelo de vendas, como os PIBB e os fundos de privatização da Vale do Rio Doce e da Petrobras, que juntos captaram R$ 617 milhões no trimestre, informa Marcelo D’Agosto. Em relação a dezembro de 2005, a captação dos fundos de ações cresceu 53% enquanto os fundos de privatização tiveram alta de 83%. Although aversion to risk has been shrinking, small and medium investors still prefer to invest in share-based products with more sales appeal, such as the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) and the CVRD and Petrobras privatization funds, which together brought in R$ 617 million during the quarter, notes Marcelo D’Agosto. By December 2005, the uptake of the share-based funds had risen by 53%, while privatization funds increased by 83%. Fundos de ações / Share-based funds 2004 (R$) 2005 (R$) 42,978 bilhões / billion (-) 582 milhões / million 51,085 bilhões / billion 220 milhões / million Ações Ibovespa Ativo / Ibovespa share assets Ações Ibovespa Indexado / Shares indexed by Ibovespa 23,61% 14,67% 26,09% 24,53% Ibovespa / Ibovespa 17,81% 27,71% Patrimônio Líquido / Net assets Captação Líquida / Net uptake Rentabilidade / Profitability Fonte: Anbid / Source: National Investment Banks Association (Anbid) 96 Produtos com ações Share based products PIBB: Sucesso na segunda edição Brazil Bovespa Papers Index (PIBB): Successful Second Edition O PIBB (Papéis de Índice Brasil Bovespa), investimento em cotas do PIBB Fundo de Índice Brasil 50 – Brasil Tracker, foi um dos principais destaques entre os produtos do mercado de capitais em 2005, registrando uma expressiva alta na demanda e nas cotações. Desde que a aplicação foi lançada, em julho de 2004, até o dia 25 de janeiro de 2006, a valorização das cotas negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo foi de 108,6%, confirmando a expectativa dos investidores que apostaram nessa nova modalidade de alocação de recursos. O resultado foi obtido apesar da queda de 21% registrada entre os meses de março e maio de 2005, quando as perdas do mercado acionário afetaram o desempenho do PIBB. A segunda edição do PIBB, lançada em outubro de 2005, foi considerada pelos analistas ainda mais atrativa do que a primeira, acumulando rendimento de 28,5% em seus três primeiros meses diante do ganho de 14,5% no primeiro trimestre após o lançamento da versão inicial. Em janeiro de 2006, a demanda continuava forte e a movimentação na Bovespa passou dos R$ 2 milhões diários no fim de 2005 para R$ 6,5 milhões, segundo estimativas do mercado.No ano de 2005, o patrimônio dessa modalidade de investimento ficou em R$ 2,332 bilhões, com uma variação de 466% e rentabilidade média de 38%. Produto inédito no mercado brasileiro, o PIBB é o primeiro investimento em índice de mercado, regulado pela Instrução nº 359 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e acompanha a performance do IbrX-50, composto pelas 50 ações de empresas mais negociadas na Bovespa. A rentabilidade média de 38% obtida em 2005 foi, em grande parte, explicada pelo desempenho das ações da Petrobras e da Companhia Vale do Rio Doce. Ao lado dos fundos de ações dessas duas companhias, por sinal, o PIBB já representa hoje mais de 20% dos recursos aplicados em fundos de renda variável no Brasil. O diretor da Bovespa, Luiz Abdal, destaca que o produto tem um dos mais baixos custos de administração de fundos de índice praticados no mundo, correspondendo a 0,059% do seu patrimônio líquido, ao ano. Underpinning the quotas issued by the Brazil 50 Tracker Fund (PIBB - Fundo de Índice Brasil 50), the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) was one of the top-performers on Brazil’s stock market in 2005, with significant increases in demand and quota prices. From its launch in July 2004 through to January 25, 2006, the price of its quotas traded on the São Paulo Stock Exchange reached 108.6%, confirming the expectations of investors wagering on this new fund allocation option. This outcome was achieved despite the 21% drop posted between March and May 2005, when stock market losses undermined its performance. Launched in October 2005, analysts rated the second edition of this Fund as even more attractive than its predecessor, rising by 28.5% during its first three months, compared to gains of 14.5% for the first quarter after the launch of the initial version. In January 2006, demand remained strong, with daily activities on the São Paulo Stock Exchange rising from R$ 2 million in late 2006 to R$ 6.5 million, according to market estimates. In 2005, the assets held by this type of investment topped R$ 2.332 billion, up 466% with an average yield of 38%. An unparalleled product on the Brazilian market, the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) is the first market investment, regulated by Instruction N° 359 issued by the Brazilian Securities Commission (CVM), keeping pace with the performance of the IbrX-50 Index, which consists of the shares issued by the fifty most-traded shares on the São Paulo Stock Exchange. Its average profitability of 38% in 2005 was due largely to the performance of Petrobras and CVRD shares. Together with the funds holding shares in these two companies, this Fund today accounts for more than 20% of the amounts invested in variable income funds in Brazil. São Paulo Stock Exchange Director Luiz Abdal stresses that the management costs of this product are among the lowest index fund management fees in the world, at only 0.059% p.a. of its Net Assets. Cresce Patrimônio do PIBB / Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) Assets increase Mês Ano PL (R$ Mil) Rentabilidade no Mês (%) Rentabilidade no Ano (%) Month Year Net equity (R$1000) Profitability / month (%) Profitability / year (%) Dez* / Dec* 2004 412.134,17 7,2520 27,8900 Dez / Dec Jan / Jan Fev / Feb Mar / Mar 2005 2006 2006 2006 2.332.431,14 2.723.342,78 2.669.531,86 2.572.415,00 4,7167 18,7222 (1,5623) (2,8179) 37,9770 18,7222 16,8674 13,5742 *Lançado em julho de 2004 / *Launched in July 2004 Fonte: Anbid / Source: National Investment Banks Association (Anbid) 97 Produtos com ações Share based products BNDESPar: Carteira de ações tem ganho de 18,8% BNDESPar: Stock portfolio up by 18.8% O lucro recorde de R$ 3,202 bilhões registrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2005 pode ser atribuído, em grande parte, ao desempenho da carteira da BNDESPar (BNDES Participações), que foi responsável por aproximadamente um terço desse resultado, com lucro líquido de R$ 1,074 bilhão. A carteira da subsidiária, composta por participações em 184 empresas, teve entre seus destaques companhias como Petrobras, Aracruz, Companhia Vale do Rio Doce e Companhia Siderúrgica Nacional. Além das operações com ações e recebimento de dividendos, a BNDESPar, que fechou o exercício com patrimônio líquido (valor contábil dos investimentos) de R$ 11,334 bilhões contra R$ 11,048 bilhões no resultado anterior, atua no programa Papéis Índice Bovespa Brasil (PIBB), lançado em 2004. No início de 2006, quando comentou os resultados do Banco, o presidente da instituição e atual ministro da Fazenda Guido Mantega admitiu que a BNDESPar “tem sido uma fonte de lucratividade graças à valorização de sua carteira sólida, construída ao longo de muitos anos, fator que, somado ao pagamento de dividendos, foi decisivo para o resultado obtido em 2005”. O valor de mercado da carteira de participações societárias atingiu R$ 41,341 bilhões no fim do ano, o que representa uma valorização de 18,8% na comparação com o fechamento do ano anterior, que foi de R$ 34,796 bilhões. Os dois principais ativos da carteira, Petrobras e Vale do Rio Doce, sofreram ligeiro decréscimo de participação, representando, no fim do ano, respectivamente 7,62% (contra 7,75% no ano anterior) e 4,32%, contra 4,71% em 2004. The record profits of R$ 3.202 billion registered by the National Social and Economic Development Bank (BNDES) in 2005 may be assigned largely to the performance of the portfolio of its holding company, BNDESPar (BNDES Participações), which accounted for around a third of this figure, with net profits of R$ 1.074 billion. The stars in the portfolio of this subsidiary (holding stakes in 184 companies) included corporations such as Petrobras (oil and gas), Aracruz (pulp and paper), CVRD (mining) and CSN (steel). In addition to trading in shares and receiving dividends, BNDESPar – which closed the financial year with Net Assets (investment book value) of R$ 11.334 billion, compared to R$ 11.048 billion, the previous year – has also been working with the Brazil Bovespa Papers Index (PIBB) Program that was launched in 2004. In early 2006, when commenting on the earnings posted by the Bank, its CEO and current Treasury Minister, Guido Mantega admitted that BNDESPar “has been a source of profit, thanks to the appreciation of its solid portfolio, built up over many years; added to the payment of dividends, this was a decisive factor for its earnings in 2005”. The market value of its stakes portfolio reached R$ 41.341 billion by the end of the year, up 18.8% compared to the end of the previous year at R$ 34.796 billion. Holdings in its two main assets – Petrobras and CVRD – dropped slightly by the end of the year to 7.62% (compared to 7.75% the previous year) and 4.32% (compared to 4.71% in 2004). 20 Principais ativos a valor de mercado – posição: 31/12/05/ 20 main assets quoted at market value – position: 12/31/05 Empresas / Companies Participação % Empresas / Companies Participação % % stake Petróleo Brasileiro S.A. Cia. Vale do Rio Doce Valepar S.A. Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás Banco do Brasil S.A. Brasiliana Energia S.A. Telemar Participações S.A. Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. Cia. Paraense de Energia % stake Total Ord Pref Total Ord Pref Total Com Pref Total Com Pref 7,62 4,32 9,47 11,84 1,86 6,71 11,51 14,78 15,52 0,02 0,00 0,00 5,75 53,85 25,00 6,47 5,75 50,00 25,00 1,44 0,00 100,00 0,00 9,02 23,96 26,41 21,21 6,28 12,49 0,00 4,99 0,00 7,39 2,47 44,28 0,00 19,44 34,56 0,00 6,93 30,93 0,00 22,15 1,38 0,00 0,00 17,80 51,96 0,00 Fonte: BNDES / Source: National Social and Economic Development Bank (BNDES) 98 Cia. Siderúrgica Nacional 6,28 9,38 Aracruz Celulose S.A. 20,25 Klabin S.A. 4,99 CPFL Energia S.A. 13,11 NET Serviços de Comunicação S.A. 3,46 Gerdau S.A. 2,47 Arcelor Brasil S.A. 43,62 Brasil Ferrovias S.A. Suzano Bahia Sul Papel e Celulose S.A. 11,42 40,70 Iochpe-Maxion S.A. Cia. Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro 34,56 Legislação Legislation Mercado espera que CVM altere as Instruções 202 e 409 Dentre as principais normas editadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) durante 2005, se destacam: a Instrução nº 419, de 02.05.2005 (alterada pelas Instruções nº 421,de 26.07.05 e nº 425, de 31.10.2005), que busca resolver o problema da elaboração de cadastro de investidores estrangeiros); a Instrução nº 422, de 08.09.2005, que regula a emissão de Nota Comercial do Agronegócio, instrumento que permite o setor de agronegócio obter recurso no mercado de valores mobiliários; e, a Instrução nº 426, de 28.12.2005, que dispõe sobre a administração de carteira de valores mobiliários do Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas – FGP. Espera-se, para este ano, que a CVM edite norma alterando a atual Instrução nº 202 (que regula o registro de companhia aberta) e a Instrução nº 409 (que dispõe sobre a constituição e o funcionamento dos fundos de investimentos), que está em audiência pública. Outstanding among the main directives issued by the Brazilian Securities Commission (CVM) in 2005 are: Instruction Nº 419, dated May 2, 2005 (altered by Instructions Nº 421, dated July 26, 2005 and Nº 425, dated October 31, 2005), striving to solve the problem of keeping track of foreign investors); Instruction Nº 422, dated September 08, 2005, which regulates the issue of Agribusiness Commercial Papers, an instrument that allows the agribusiness sector to raise funds on the securities market; and Instruction Nº 426, dated December 28, 2005, which rules on the management of the securities portfolio held by the Public-Private Partnerships Guarantee Fund (FGP). The Brazilian Securities Commission (CVM) is expected to issue directives in the course of this year, altering Instruction Nº 202 (ruling on taking companies public) and Instruction Nº 409 (ruling on the establishment and functioning of investment funds), which is being presented for a public hearing. Market expects the Brazilian Securities Commission (CVM) to alter Instructions 202 and 409 100 Legislação Legislation Normas editadas em 2005 Directives issued by the Brazilian Securities Commission (CVM) Instruções publicadas em 2005: Instrução nº 426 de 28.12.2005, dispõe sobre a administração de carteira de valores mobiliários do Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas – FGP, de que trata a Lei nº 11.079/04. (Publicada no DOU de 30.12.05). Instrução nº 425 de 31.10.2005, altera o prazo estabelecido no art. 5º da Instrução nº 419/05, com a redação que lhe foi dada pela Instrução nº 421/05. (Publicada no DOU de 03.11.05). Instrução nº 424 de 04.10.2005, dispõe sobre o cadastramento de bancos comerciais, bancos múltiplos sem carteira de investimentos na CVM, da Caixa Econômica Federal e das cooperativas de crédito, como condição para exercício das atividades que menciona – Revoga a Instrução nº 417/05 (Publicada no DOU de 07.10.05). Instrução nº 423 de 28.09.2005, determina o envio de informações e o registro na CVM dos Fundos de Aposentadoria Programada Individual – Fapi. (Publicada no DOU de 30.09.05). Instrução nº 422 de 08.09.2005, dispõe sobre a emissão de Nota Comercial do Agronegócio para distribuição pública e dos registros de oferta pública de distribuição e de emissora desse valor mobiliário. (Publicada no DOU de 22.09.05). Instrução nº 421 de 26.07.2005, prorroga prazo estabelecido no art. 5º da Instrução nº 419/05 (Publicada no DOU de 28.07.05). Vide Instrução nº 425/05. Instrução nº 420 de 24.06.2005, determina o recolhimento da Taxa de Fiscalização de Títulos e Valores Mobiliários instituída pela Lei nº 7.940/89, altera a Instrução nº 110/ 89 e revoga a Instrução nº 112/90, a Instrução nº 128/90 e a Instrução nº 219/94. (Publicada no DOU de 28.06.05). Instrução nº 419 de 02.05.2005, informa sobre o cadastramento de investidores não-residentes, altera e acrescenta dispositivo à Instrução nº 387/03 e acrescenta dispositivo à Instrução nº 325/00. (Publicada no DOU de 03.05.05). Vide Instruções nºs 421/05 e 425/05. Instrução nº 418 de 19.04.2005, altera a Instrução nº 205/ 94. (Publicada no DOU de 20.04.05). Instructions published in 2005 Instruction 426, dated December 28, 2005. Rules on the management of the securities portfolio held by the PublicPrivate Partnerships Guarantee Fund (FGP), covered by Law 11,079/04. Published in the Federal Government Gazette (DOU) on December 30, 2005. Instruction 425, dated October 31, 2005. Alters the period stipulated in Article 5 of Instruction 419/05, with the wording given by Instruction 421/05. Published in the DOU on November 03, 2005. Instruction 424, dated October 4, 2005. Rules on the registration of commercial and multiple banks with no investment portfolio with the Brazilian Securities Commission (CVM), Caixa Econômica Federal (CEF) savings and loan institution and credit cooperatives, as a condition for the performing the activities that it mentions. Revokes Instruction 417/05. Published in the DOU on October 7, 2005). Instruction 423, dated September 28, 2005. Orders information and records to be forwarded to the CVM by the Planned Individual Retirement Pension Funds (FAPI). Published in the DOU on September 30, 2005. Instruction 422, dated September 8, 2005. Rules on the issue of Agribusiness Commercial Papers for public distribution and the records of the public offerings and issuers of these securities. Published in the DOU on September 22, 2005. Instruction 421, dated July 26, 2005. Extends the period stipulated in Article 5 of Instruction 419/05. Published in the DOU on July 28, 2005. See Instruction 425/05. Instruction 420, dated June 24, 2005. Orders the payment of the Securities and Papers Oversight Fee established by Law 7,940/89; alters Instruction 110/89. Revokes Instruction 112/ 90, Instruction 128/90 and Instruction 219/94. Published in the Federal Government Gazette (DOU) on June 28, 2005. Instruction 419, dated May 2, 2005. Calls for the registration of non-resident investors; alters and adds a provision to Instruction 387/03; and adds a provisions Instruction 325/00. Published in the DOU on May 3, 2005). See Instructions s 421/05 and 425/05. Instruction 418, dated April 19, 2005. Alters Instruction 205/94. Published in the DOU on April 20, 2005. 101 Legislação Legislation Instrução nº 417 de 31.03.2005, dispõe sobre o cadastramento de bancos comerciais e bancos múltiplos sem carteira de investimento na CVM. (Publicada no DOU de 01.04.05 – Retificação no DOU de 05.04.05). Revogada pela Instrução nº 424/05. Instruction 417, dated March 31, 2005. Rules on the registration of commercial and multiple banks with no investment portfolio with the CVM. Published in the DOU on April 1, 2005. Rectified in the DOU on April 5, 2005). Revoked by Instruction Nº 424/05. Instrução nº 416 de 29.03.2005, estabelece prazo para adaptação da carteira dos fundos de investimento extra mercado. (Publicada no DOU de 01.04.05). Instruction 416, dated March 29, 2005. Sets a deadline for the extra-market investment funds to adapt their portfolios. Published in the DOU on April 1, 2005. Instrução nº 415 de 22.02.2005, acrescenta dispositivos à Instrução nº 209/94. (Publicada no DOU de 28.02.2005). Instruction 415, dated February 22, 2005. Adds provisions to Instruction Nº 209/94. Published in the DOU on February 28, 2005. Instruções publicadas de 2000 a 2004 Instrução nº 325, de 27.01.2000, que dispõe sobre o registro, na CVM, de investidor não residente no país, de que trata a Resolução do CMN nº 2.689, de 26.01.2000 (alterada pela Instrução nº 353, de 17.07.2001); Instrução nº 350, de 03.04.2001, que altera e acrescenta dispositivos à Instrução CVM nº 296, de 18 de dezembro de 1998, que dispõe sobre o registro de distribuição pública de títulos ou contratos de investimento; Instrução nº 352, de 25.06.2001, que dispõe sobre a atividade de agente autônomo de investimento (Revogada pela Instrução nº 355/2001); Instrução nº 356, de 17.12.2001, que regulamenta a constituição e o funcionamento de fundos de investimento em direitos creditórios e de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento em direitos (Alterada pela Instrução nº 393, de 22.07.2003); Instructions published in 2000 - 2004 Instruction 325, dated 01.27.2000, which regulates the registration, with the CVM, of investors not residing in the country, dealt with by CMN Resolution 2,689 dated 26.01.2000 (amended by Instruction 353, dated 17.07.2001); Instruction 350, dated 04.03.2001, which amends and adds provisions to CVM Instruction 296, dated December 18, 1998, which regulates the registration of public dealing in securities or investment contracts; Instruction 352, dated 06.25.2001, which regulates the activity of autonomous investment agent (Revoked by Instruction 355/2001); Instruction 356, dated 12.17.2001, which regulates the Constitution and functioning of investment funds in credit rights and investment funds in quotas of investment funds in rights (Amended by Instruction 393, dated 22.07.2003); Instrução nº 358, de 03.01.2002, que dispõe sobre a divulgação e uso de informações sobre ato ou fato relevante relativo às companhias abertas, disciplina a divulgação de informações na negociação de valores mobiliários e na aquisição de lote significativo de ações de emissão de companhia aberta, estabelece vedações e condições para a negociação de ações de companhia aberta na pendência de fato relevante não divulgado ao mercado; Instruction 358, dated 01.03.2002, which regulates the disclosure and use of information about relevant acts or facts related with quoted companies, regulates the disclosure of information on the trading of securities and acquisition of significant lots of stock issued by quoted companies, establishes prohibitions and conditions for trading stock in quoted companies until a relevant pending fact has been disclosed to the market; Instrução nº 359, de 22.01.2002, que dispõe sobre a constituição, a administração e o funcionamento dos Fundos de Índice, com cotas negociáveis em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado; Instruction 359, dated 01.22.2002, which regulates the constitution, administration and functioning of Index Funds, with quotas and tradable on stock exchanges or organized over-the-counter markets; Instrução nº 361, de 05.03.2002, que dispõe sobre o procedimento aplicável às ofertas públicas de aquisição de Instruction 361, dated 03.05.2002, which regulates the procedure applicable to public offers to acquire stock in 102 Legislação Legislation ações de companhia aberta, o registro das ofertas públicas de aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta, por aumento de participação de acionista controlador, por alienação de controle de companhia aberta, para aquisição de controle de companhia aberta quando envolver permuta por valores mobiliários, e de permuta por valores mobiliários; quoted companies, the registration of public office to acquire stock for the cancellation of registrations of quoted companies, due to an increase in the controlling shareholder’s interest, due to the sale of control of a quoted companies, for acquisition of control of quoted companies when this involves the swap of securities and swaps of securities; Instrução nº 364, de 07.05.2002, que altera a Instrução CVM nº 306, de 5 de maio de 1999, que dispõe sobre a administração de carteira de valores mobiliários; Instruction 364, dated 05.07.2002, which amends a Instruction CVM nº 306, dated May 5, 1999, which regulates the administration of securities portfolios; Instrução nº 367, de 29.05.2002, que dispõe sobre a declaração da pessoa eleita membro do conselho de administração de companhia aberta, de que trata o § 4º do art. 147 da Lei nº 6.404/76; Instruction 367, dated 05.29.2002, which regulates the announcement about a person elected board member of a quoted company, dealt with in § 4º of art. 147 of Law 6,404/76; Instrução nº 371, de 27.06.2002, que dispõe sobre o registro contábil do ativo fiscal diferido decorrente de diferenças temporárias e de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social; Instruction 371, dated 06.27.2002, which regulates the accounting record of deferred tax assets derived from temporary differences, tax losses and negative social contribution basis; Instrução nº 372, de 28.06.2002, que dispõe sobre o adiamento de assembléia geral e a interrupção da fluência do prazo de sua convocação; Instruction 372, dated 06.28.2002, which regulates the postponement of general meetings and interruptions to the period for convocation; Instrução nº 376, de 11.09.2002, que estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas em bolsas e mercados de balcão organizado por meio da rede mundial de computadores (Revogada pela Instrução nº 380, de 23.12.2002); Instruction 376, dated 09.11.2002, which establishes standards and procedures to be observed in operations carried out at stock exchanges and official over-the-counter markets by means of the world computer network (Revoked by Instruction 380, dated 12.23.2002); Instrução nº 381, de 14.01.2003, que dispõe sobre a divulgação, pelas entidades auditadas, de informações sobre a prestação, pelo auditor independente, de outros serviços que não sejam de auditoria externa; Instruction 381, dated 01.14.2003, which regulates the disclosure, by audit entities, of information about the provision, by independent auditors, of other services in addition to external auditing; Instrução nº 384 de 17.03.2003, que dispõe sobre a atividade de formador de mercado para valores mobiliários em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado; Instruction 384, dated 03.17.2003, which regulates the activity of marketmaker for securities in stock exchanges or official over-the-counter markets; Instrução nº 387, de 28.04.2003, que estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas com valores mobiliários, em pregão e em sistemas eletrônicos de negociação e de registro em bolsas de valores e de bolsas de mercadorias e futuros e dá outras providências; Instruction 387, dated 04.28.2003, which establishes rules and procedures to be observed in operations carried out with securities, in trading sessions and electronic trading and registration systems and stock and futures exchanges and introduces other measures; Instrução nº 388 de 30.04.2003, que dispõe sobre a atividade de analista de valores mobiliários e estabelece condições para seu exercício (Alterada pela Instrução nº 412/04); Instruction 388, dated 04.30.2003, which regulates the activity of securities analyst and establishes conditions for exercising the activity (Amended by Instruction nº 412/04); Instrução nº 390 de 08.07.2003, que dispõe sobre a negociação, por companhias abertas, de ações de sua própria emissão, mediante operações com opções; Instruction 390, dated 07.08.2003, which regulates the trading, by quoted companies, of their own stock, through options transactions; 104 Legislação Legislation Instrução nº 391, de 16.07.2003, que dispõe sobre a constituição, funcionamento e a administração dos fundos de investimento em participações; Instruction 391, dated 07.16.2003, which regulates the constitution, functioning and administration of equity investment funds; Instrução nº 396, de 10.10.2003, que dispõe sobre o envio de informações, por companhias abertas, aos cotistas de Fundos Mútuos de Privatização e de Clubes de Investimento, cujas carteiras sejam compostas exclusivamente por valores mobiliários de sua emissão; Instruction 396, dated 10.10.2003, which regulates the submission of information by quoted companies to the quotaholders of Mutual Privatization Funds and Investment Clubs, whose portfolios are composed exclusively of securities issued by the clubs themselves; Instrução nº 398, de 28.10.2003, que dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional – Funcine; Instruction 398, dated 10.28.2003, which regulates the constitution, administration, functioning and disclosure information by Funds for Financing the National Cinema Industry – Funcine; Instrução nº 399, de 21.11.2003, que regulamenta a constituição e o funcionamento de fundos de investimento em direitos creditórios no âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social (PIPS); Instruction 399, dated 11.21.2003, which regulates the constitution and functioning of investment funds in credit rights within the sphere of the Incentive Program for the Implementation of Social Interest Projects (PIPS); Instrução nº 400, de 29.12.2003, que dispõe sobre as ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários, nos mercados primário ou secundário; Instruction 400, dated 12.29.2003, which regulates public offers for securities in the primary and secondary markets; Instrução nº 401, de 29.12.2003, que dispõe sobre os registros de negociação e de distribuição pública de Certificados de Potencial Adicional de Construção – Cepac; Instrução nº 404, de 13.02.2004, que dispõe sobre o procedimento simplificado de registro e padrões de cláusulas e condições que devem ser adotados nas escrituras de emissão de debêntures destinadas a negociação em segmento especial de bolsas de valores ou entidades do mercado de balcão organizado; Instrução nº 406, de 27.04.2004, que regulamenta a criação de fundos de participação que obtenham apoio financeiro de organismos multilaterais de crédito; Instrução nº 408, de 18.08.2004, que dispõe sobre a inclusão de Entidades de Propósito Especifico – EPE nas demonstrações consolidadas de companhias abertas; Instrução nº 409, de 18.08.2004, que dispõe sobre a constituição, a administração e a divulgação de informações dos fundos de investimento (alterada pelas Instruções nos. 411/04 e 413/04); Instrução nº 414, de 30.12.2004, que dispõe sobre o registro de companhia aberta para companhias securitizadoras de créditos imobiliários e de oferta pública de distribuição de Certificados de Recebíveis Imobiliários. Instruction 401, dated 12.29.2003, which regulates the records for trading and public dealing in Additional Potential Construction Certificates – Cepac; Instruction 404, dated 02.13.2004, which regulates the simplified procedure for registration and standard clauses and conditions that should be adopted in the certificates of issue of debentures destined for trading in special stock exchange segments or entities in the official over-thecounter market. Instruction 406, dated 04.27.2004, which regulates the creation of participation funds that obtain financial support from multilateral credit agencies; Instruction 408, dated 08.18.2004, which regulates the inclusion Special Purpose Entities – SPE in the consolidated statements of quoted companies; Instruction 409, dated 08.18.2004, which regulates the constitution, administration and disclosure of information by investment funds (amended by Instructions 411/04 and 413/04); Instruction 414, dated 12.30.2004, which regulates the registration of quoted companies for securitization companies of property credits and public offers to distribute Property Receivable Certificates. 105 Síntese das Atas do Copom Summary of the Monetary Policy Committee – Copom Meetings Mudança nos indicadores econômicos leva BC a flexibilizar os juros A trajetória da taxa básica de juros teve em 2005 um ciclo oposto ao do ano anterior e os indicadores da economia permitiram ao Banco Central (Bacen) reverter, ao longo do segundo semestre, a estratégia de alta da Selic que havia sido posta em prática desde setembro de 2004. Durante os cinco primeiros meses do ano, o Copom continuou anunciando altas consecutivas, em sintonia com os sinais emitidos pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), pressionado por pontos isolados de reajustes de preços e pelo aumento das operações de crédito. A partir de setembro, a desaceleração do IPCA e do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) evidenciou o cenário favorável à redução da taxa. Foram quatro meses consecutivos de queda da Selic, que em dezembro chegou a 18% ao ano. Pouco abaixo dos 18,25% registrados em janeiro e inferior aos 19,75% de maio. Brazil’s basic interest rate performed very differently in 2005, compared to the previous year, with economic indicators allowing the Brazilian Central Bank (Bacen) to reverse its high Selic Rate strategy in the course of the second half of the year, in place since September 2004. During the first five months of the year, the Monetary Policy Committee (Copom) continued to announce ongoing hikes, keeping pace with the signals issued by the Wholesale Consumer Price Index (IPCA), under pressure at certain points from price restatements and expanding credit transactions. From September onwards, the slowdown in the Wholesale Consumer Price Index (IPCA) and the General Price Index – Domestic Availability (IGP-DI) flagged a scenario favorable to lower interest rates. The Selic rate fell for four consecutive months, reaching 18% p.a. by December, slightly lower than the 18.25% posted in January, and the 19.75% noted in May. Change in economic indicators prompts Brazilian Central Bank to flexibilize interest rates 106 Síntese das Atas do Copom Summary of the Monetary Policy Committee – Copom Meetings Queda da Selic começou em setembro Selic Rate started to drop in September Janeiro – 104a reunião O Copom elevou a taxa Selic para 18,25% ao ano. A expectativa de inflação ficou acima dos 5,1% da meta inflacionária do Banco Central. O IPCA avançou em dezembro e registrou variação de 0,86%, depois de uma alta de 0,69% verificada no mês anterior; duas altas seguidas que influenciaram a decisão relativa ao patamar do juro básico. A ata divulgada pelo Copom destaca um crescimento nas vendas do varejo e nas taxas de emprego, mas aponta queda da ordem de 0,4% na produção industrial. Em relação à política fiscal, o Comitê manteve a meta de superávit primário em 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para os anos de 2005 e 2006. Fevereiro – 105ª reunião A taxa Selic foi elevada para 18,75% ao ano, sem viés. O IPCA teve, pelo terceiro mês consecutivo, uma variação positiva, de 0,58%, ainda que inferior a de janeiro (0,86%). Na avaliação do Copom, essa desaceleração da inflação foi resultado da estabilização do índice depois de absorvido o principal impacto da alta dos combustíveis, no fim de 2004. A balança comercial de janeiro contabilizou superávit de US$ 2,2 bilhões, o maior já registrado em um primeiro mês do ano. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna assinalou taxa de 0,33% em janeiro, ante 0,52% no mês anterior, acumulando elevação de 11,61% em doze meses. Março – 106ª reunião A taxa Selic sofreu o terceiro aumento consecutivo, subindo para 19,25% ao ano. O IPCA variou 0,59% em fevereiro, ante 0,58% no mês anterior. Com esse resultado, a variação acumulada em doze meses atingiu 7,39%, comparativamente a 7,41% em janeiro. A balança comercial registrou superávit de US$ 2,8 bilhões, com as exportações totalizando U$ 7,8 bilhões, crescimento de 35,6%, e as importações U$5 bilhões, acréscimo de 32,5%. A meta de superávit primário permanece em 4,25%. O acúmulo de reservas internacionais do país registrou US$ 59 bilhões. Abril – 107ª reunião O Copom decidiu promover nova alta na taxa Selic, que foi elevada para 19,50% ao ano. As análises do Comitê levaram em conta um crescimento nos índices de inflação no mês de março, em decorrência, principalmente, de aumentos de preços em itens localizados. O IPCA cresceu 0,61% em março frente à variação de 0,59% em fevereiro, com destaque para os January – 104th meeting Brazil’s Monetary Policy Committee (Copom) raised the Selic Rate to 18.25% p.a. With inflation expected to outstrip the 5.1% target set by the Brazilian Central Bank, the Wholesale Consumer Price Index (IPCA) rose by 0.86% in December, after increasing by 0.69% during the previous month. These two successive increases influenced the decision on the basic interest rate. The Minutes issued by the Monetary Policy Committee (Copom) stressed the expansion of retail sales and rising employment rates, offset by a drop of around 0.4% in industrial output. In terms of fiscal policy, the Committee maintained the primary surplus target at 4.25% of the Gross Domestic Product (GDP) for 2005 and 2006. February – 105th meeting The Selic Rate was stepped up to 18.75% p.a., with no bias. The Wholesale Consumer Price Index (IPCA) rose by 0.58%, up for the third consecutive month, although still lower than January (0.86%). As assessed by the Monetary Policy Committee (Copom), this slowdown in inflation was the result of stabilizing the Index after absorbing the main impact of fuel price increases in late 2004. The balance of trade posted a surplus of US$ 2.2 billion in January, the highest ever recorded for the first month of the year. The General Price Index – Domestic Availability (IGP-DI) reached 0.33% in January, compared to the 0.52% the previous month, up 11.61% in twelve months. March – 106th meeting The Selic Rate rose for the third consecutive time, reaching 19.25% p.a. The Wholesale Consumer Price Index (IPCA) varied by 0.59% in February, compared to 0.58% the previous month, bringing the accumulated variation over twelve months to 7.39%, compared to 7.41% in January. The balance of trade posted a surplus of US$ 2.8 billion, with exports totaling U$ 7.8 billion, up 35.6%, while imports reached U$ 5 billion, up 32.5%. The primary surplus target remained at 4.25%. Brazil’s accumulated international reserves reached US$ 59 billion. April – 107th meeting The Monetary Policy Committee (Copom) decided to increase the Selic Rate yet again, up to 19.50% p.a. The Committee analyses took into account an increase in inflation rates for March, due mainly to higher prices for some items. The Wholesale Consumer Price Index (IPCA) rose by 0.61% in March, compared to 0.59% in February, spurred mainly 107 Síntese das Atas do Copom Summary of the Monetary Policy Committee – Copom Meetings impactos do aumento das tarifas de ônibus urbano em São Paulo e em Porto Alegre, que contribuíram, somadas, com 0,25 pontos percentuais para o resultado do período. O núcleo de inflação para o IPC-Br (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), atingiu 0,49% em março depois de ter registrado 0,36% em fevereiro, totalizando alta de 5,68% em doze meses. Maio – 108ª reunião Novo aumento da taxa Selic, agora para 19,75% ao ano. Segundo o Copom, a simples manutenção da taxa fixada em abril não seria suficiente para manter a inflação em uma rota de convergência para a meta estipulada, de 5,1%. Um dos focos de preocupação é a nova alta na variação do IPCA. O índice registrou 0,87% em abril frente à alta de 0,61% verificada em março. Com esse resultado, a variação no ano atingiu 2,68% e a acumulada em doze meses foi de 8,07%. O grupo alimentação e bebidas variou 0,81% e contribuiu com 0,18 p.p. para o resultado do mês. Outra pressão importante, de 0,13 p.p., adveio do aumento dos remédios. Junho – 109ª reunião Com os índices de preços menos pressionados no mês de maio, o Copom resolveu manter a taxa Selic em 19,75% ao ano. O IPCA aumentou 0,49% em maio, ante 0,87% em abril. A maior contribuição para o resultado do mês veio da elevação na tarifa de energia elétrica, que respondeu por 0,08 p.p. Por outro lado, contribuíram para o recuo do índice, as variações do preço do álcool combustível, -5,42%, e da gasolina, -0,64%, influenciadas pela redução do preço do álcool anidro. No mês, a balança comercial registrou superávit de US$3,5 bilhões. Julho – 110ª reunião O Copom voltou a manter a taxa Selic inalterada, no patamar de 19,75 % ao ano. O mês apresentou a primeira variação negativa do IPCA no ano, -0,02%, frente a 0,49% em maio, acumulando aumentos de 3,16% no primeiro semestre de 2005 e de 7,27% nos últimos doze meses. As principais contribuições para o resultado do mês vieram das quedas de 2,91% nos preços dos combustíveis e de 0,67% nos preços do grupo alimentação e bebidas. O Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-Br) recuou 0,05% no mês, ante a alta de 0,79% em maio, pela queda de preços nos itens alimentação e transportes. Agosto – 111ª reunião Mesmo com a volta da variação positiva do IPCA, o Copom avaliou que o conjunto de indicadores do mês de julho permitiu apostar na continuidade do processo de arrefecimento da inflação. O Comitê manteve, mais uma vez, portanto, a taxa Selic em 19,75% ao ano. O IPCA registrou alta de 0,25% em julho, após a queda de 0,02% 108 by the impacts of higher urban bus fares in São Paulo and Porto Alegre, which together added 0.25% to the figures for the period. The inflation rate for the Consumer Price Index – Brazil (IPC-Br), calculated by the Getúlio Vargas Foundation (FGV), reached 0.49% in March, compared to 0.36% in February, for a total increase of 5.68% in twelve months. May – 108th meeting The Selic Rate was increased yet again to 19.75% p.a. According to the Monetary Policy Committee (Copom), merely maintaining the rates set in April would not be sufficient to keep inflation on course, heading towards its stipulated target of 5.1%. A matter of much concern was the further increase in the Wholesale Consumer Price Index (IPCA), which reached 0.87% in April, compared to 0.61% in March, bringing the total for the year to 2.68%, with the accumulated total for twelve months at 8.07%. The Food and Beverages group rose by 0.81%, contributing 0.18% to the figures for the month. Another significant pressure of 0.13% came from higher medication prices. June – 109th meeting With price indexes under only slight pressures in May, the Monetary Policy Committee (Copom) decided to keep the Selic Rate at 19.75% p.a. The Wholesale Consumer Price Index (IPCA) rose by 0.49% in May, compared to 0.87% in April. The main reason for the variation in the month was the increase in electricity tariffs, accounting for 0.08%. On the other hand, this Index dropped due to negative variations in the prices of fuel alcohol -5.42% and gasoline -0.64%, influenced by lower anhydrous alcohol prices. For the month, the balance of trade posted a surplus of US$ 3.5 billion. July – 110th meeting The Monetary Policy Committee (Copom) once again left the Selic Rate unaltered at 19.75 % p.a. The month posted the first downturn in the Wholesale Consumer Price Index (IPCA) for the year: - 0.02%, compared to 0.49% in May, for an accumulated increase of 3.16% for January to July 2005, and 7.27% for the past twelve months. The main input for the month came from a 2.91% in fuel prices, with the Food and Beverages group prices down by 0.67%. The Consumer Price Index – Brazil (IPC-Br) fell by 0.05% during the month, compared to an increase of 0.79% in May, due to lower Food and Transport items. August – 111th meeting Even with the Wholesale Consumer Price Index (IPCA) rising again, the Monetary Policy Committee (Copom) felt that the set of indicators for July allowed it to wager on an ongoing slowdown in inflation. As a result, the Committee kept the Selic Rate at 19.75% p.a. The Wholesale Consumer Price Index (IPCA) rose by 0.25% in July, after a drop of 0.02% posted in Síntese das Atas do Copom Summary of the Monetary Policy Committee – Copom Meetings observada em junho, acumulando elevações de 3,42% no ano, até julho, e de 6,57% nos últimos doze meses. As variações positivas dos índices refletiram, sobretudo, os reajustes localizados em itens como telefone fixo, gasolina e plano de saúde. Setembro – 112ª reunião Finalmente, a taxa Selic registrou a primeira redução do ano, caindo para 19,50% ao ano. Na ata do Copom desse mês, o BC atribui a queda “à convergência ininterrupta da inflação para a trajetória de metas e a resultante consolidação de um cenário de estabilidade macroeconômica duradoura”. O IPCA de agosto registrou variação positiva de 0,17%, ante 0,25 de julho. O IGP-DI apresentou redução de 0,79%, a maior de quatro observadas consecutivamente. As exportações alcançaram US$11,3 bilhões, cifra recorde histórica, e as importações chegaram ao patamar de US$7,7 bilhões. Outubro – 113ª reunião Nova redução da taxa Selic, que foi ajustada para 19% ao ano. A variação do IPCA foi positiva, de 0,35%. Mais de 40% da variação total do IPCA foram o resultado do aumento dos combustíveis em setembro, anunciado com antecedência. Assim, a variação não trouxe grande surpresa nem foi suficiente para alterar a trajetória de queda da taxa básica de juros. A meta de superávit primário permanece inalterada, como em todo o ano, na ordem de 4,25%. Novembro – 114ª reunião Mais uma vez, o Copom reduz a taxa Selic, nesse mês para 18,50%. O IPCA cresceu 0,75% em outubro frente a 0,35% em setembro, acumulando elevações de 4,73% no ano e de 6,36% nos últimos doze meses. Destacaram-se as altas dos preços da gasolina e do álcool combustível, 4,17% e 10,48%, respectivamente, que responderam em conjunto por 0,28 p.p. da variação mensal do IPCA. Essa variação, portanto, já era esperada e o Copom considerou que a inflação continua convergindo para a meta de 5,1%, o que permitiu a nova redução da Selic. Dezembro – 115ª reunião Em sua última reunião do ano, o Copom anunciou nova queda de meio ponto percentual na Selic, derrubando a taxa básica de juros para 18% ao ano. O IPCA desacelerou em novembro, ao registrar variação de 0,55%, ante 0,75% em outubro. Por conta desse resultado, o índice acumulou elevações de 5,31% no ano e de 6,22% nos últimos doze meses. O IGP-DI também desacelerou em novembro, com uma variação de 0,33%, ante a alta de 0,63% em outubro. O superávit na balança comercial bateu novo recorde: somou US$ 4,1 bilhões, acumulando US$ 40,4 bilhões no ano e US$ 43,9 bilhões em doze meses. June, with 3.42% accumulated increase for the year through to July, up 6.57% over the past twelve months. The increases in these Indexes reflect mainly specific restatements for items such as fixed telephone charges, gasoline and medical aid schemes. September – 112th meeting The Selic Rate posted its first drop for the year, falling to 19.50% p.a. In the Minutes issued by the Monetary Policy Committee (Copom) for this month, the Brazilian Central Bank assigned this drop to “the unbroken convergence between inflation and its targets, with the resulting consolidation of a long-lasting macro-economic stability scenario.” The Wholesale Consumer Price Index (IPCA) rose by 0.17% in August, compared to 0.25% in July. The General Price Index – Domestic Availability (IGP-DI) dropped by 0.79%, the highest figure in four consecutive months. Exports posted a historic record of US$ 11.3 billion, while imports topped US$ 7.7 billion. October – 113th meeting A further reduction brought the Selic Rate down to 19% p.a. The variation in the Wholesale Consumer Price Index (IPCA) was positive at 0.35%. More than 40% of the total variation in the Wholesale Consumer Price Index (IPCA) resulted from fuel price increases in September, announced in advance. Not causing any significant surprises, this variation was insufficient to alter the basic interest rate downtrend. The primary surplus target remained unaltered at around 4.25%, continuing the trend for the year. November – 114th meeting Once again, the Monetary Policy Committee (Copom) lowered the Selic Rate, down to 18.50% this month. TheWholesale ConsumerPriceIndex(IPCA)roseby0.75%inOctober,compared to 0.35% in September, with an accumulated increase of 4.73% for the year and 6.36% for the past twelve months. Price increases for gasoline (4.17%) and fuel alcohol (10.48%) were particularly noteworthy, togetheraccountingfor0.28%ofthe monthly variation in the Wholesale Consumer Price Index (IPCA). However, this variation was already expected, and the Monetary Policy Committee (Copom) felt that inflation continued to converge on its target of 5.1%, allowing a further reduction in the Selic Rate. December – 115th meeting At its last Meeting for the year, the Monetary Policy Committee (Copom) announced a fresh cut of 0.5% in the Selic Rate, bringing the basic interest rate down to 18% p.a. The Wholesale Consumer Price Index (IPCA) slowed down in November, with an increase of 0.55%, compared to 0.75% in October. As a result, the accumulated index rose by 5.31% for the year, and 6.22% for the past twelve months. The General Price Index – Domestic Availability (IGP-DI) also slowed down in November, up 0.33%, compared to the increase of 0.63% in October. The balance of trade surplus set a new record of US$ 4.1 billion, reaching an accumulated US$ 40.4 billion for the year, and US$ 43.9 billion over twelve months. 109 Síntese das Atas do Copom Summary of the Monetary Policy Committee – Copom Meetings HISTÓRICO DAS TAXAS DE JUROS FIXADAS PELO COPOM E EVOLUÇÃO DA TAXA SELIC HISTORY OF INTEREST RATES ESTABLISHED BY COPOM AND EVOLUTION OF THE SELIC RATE Reunião Meeting nº nº 110 Período de vigência Effective period data date Meta Selic Selic target TBAN TBAN % a.a. (1) (6) % p.a. (1) (6) % a.m. (2) (6) % p.m. (2) (6) Taxa Selic Selic Rate % (3) % (3) % a.a. (4) % p.a. (4) 115a 14/12/2005 15/12/2005 - 18/01/2006 18,00 1,66 18,00 114ª 23/11/2005 24/11/2005 - 14/12/2005 18,50 1,01 18,49 113ª 19/10/2005 20/10/2005 - 23/11/2005 19,00 1,60 18,98 112ª 14/09/2005 15/09/2005 - 19/10/2005 19,50 1,71 19,48 111ª 17/08/2005 18/08/2005 - 14/09/2005 19,75 1,37 19,74 110ª 20/07/2005 21/07/2005 - 17/08/2005 19,75 1,44 19,75 109ª 15/06/2005 16/06/2005 - 20/07/2005 19,75 1,80 19,73 108ª 18/05/2005 19/05/2005 - 15/06/2005 19,75 1,37 19,75 107ª 20/04/2005 21/04/2005 - 18/05/2005 19,75 1,35 19,51 106ª 16/03/2005 17/03/2005 - 20/04/2005 19,75 1,69 19,24 105ª 16/02/2005 17/02/2005 - 16/03/2005 18,75 1,37 18,75 104ª 19/01/2005 20/01/2005 - 16/02/2005 18,25 1,20 18,25 103ª 15/12/2004 16/12/2004 - 19/01/2005 17,75 1,63 17,74 102ª 17/11/2004 18/11/2004 - 15/12/2004 17,25 1,27 17,23 101ª 20/10/2004 21/10/2004 - 17/11/2004 16,75 1,11 16,71 100ª 15/09/2004 16/09/2004 - 20/10/2004 16,25 1,44 16,23 99ª 18/08/2004 19/08/2004 - 15/09/2004 16,00 1,12 15,90 98ª 21/07/2004 22/07/2004 - 18/08/2004 16,00 1,17 15,83 97ª 16/06/2004 17/06/2004 - 21/07/2004 16,00 1,46 15,79 96ª 19/05/2004 20/05/2004 - 16/06/2004 16,00 1,11 15,79 95ª 14/04/2004 15/04/2004 - 19/05/2004 16,00 1,41 15,80 94ª 17/03/2004 18/03/2004 - 14/04/2004 16,25 1,13 16,09 93ª 18/02/2004 19/02/2004 - 17/03/2004 16,50 1,08 16,28 92ª 21/01/2004 22/01/2004 - 18/02/2004 16,50 1,21 16,30 91ª 17/12/2003 18/12/2003 - 21/01/2004 16,50 1,39 16,32 90ª 19/11/2003 20/11/2003 - 17/12/2003 17,50 1,28 17,32 89ª 22/10/2003 23/10/2003 - 19/11/2003 19,00 1,38 18,84 88ª 17/09/2003 18/09/2003 - 22/10/2003 20,00 1,81 19,84 87ª 20/08/2003 21/08/2003 - 17/09/2003 22,00 1,58 21,84 86ª 23/07/2003 24/07/2003 - 20/08/2003 24,50 1,74 24,32 85ª 18/06/2003 19/06/2003 - 23/07/2003 26,00 2,21 25,74 84ª 21/05/2003 22/05/2003 - 18/06/2003 26,50 1,87 26,27 83ª 23/04/2003 24/04/2003 - 21/05/2003 26,50 1,78 26,32 82ª 19/03/2003 20/03/2003 - 23/04/2003 26,50 2,16 26,32 81ª 19/02/2003 20/02/2003 - 19/03/2003 26,50 1,68 26,30 80ª 22/01/2003 23/01/2003 - 19/02/2003 25,50 1,81 25,36 79ª 18/12/2002 19/12/2002 - 22/01/2003 25,00 2,05 24,90 78ª 20/11/2002 21/11/2002 - 18/12/2002 22,00 1,58 21,90 77ª 23/10/2002 24/10/2002 - 20/11/2002 21,00 1,44 20,90 76ª 14/10/2002 15/10/2002 - 23/10/2002 21,00 0,53 20,90 75ª 18/09/2002 19/09/2002 - 14/10/2002 18,00 1,18 17,90 74ª 21/08/2002 22/08/2002 - 18/09/2002 18,00 1,31 17,87 73ª 17/07/2002 18/07/2002 - 21/08/2002 18,00 1,64 17,86 72ª 19/06/2002 20/06/2002 - 17/07/2002 18,50 1,35 18,40 71ª 22/05/2002 23/05/2002 - 19/06/2002 18,50 1,26 18,07 70ª 17/04/2002 18/04/2002 - 22/05/2002 18,50 1,62 18,35 69ª 20/03/2002 21/03/2002 - 17/04/2002 18,50 1,28 18,45 68ª 20/02/2002 21/02/2002 - 20/03/2002 18,75 1,38 18,80 67ª 23/01/2002 24/01/2002 - 20/02/2002 19,00 1,25 19,05 66ª 19/12/2001 20/12/2001 - 23/01/2002 19,00 1,60 19,05 65ª 21/11/2001 22/11/2001 - 19/12/2001 19,00 1,39 19,05 64ª 17/10/2001 18/10/2001 - 21/11/2001 19,00 1,60 19,05 63ª 19/09/2001 20/09/2001 - 17/10/2001 19,00 1,32 19,07 62ª 22/08/2001 23/08/2001 - 19/09/2001 19,00 1,32 19,04 61ª 18/07/2001 19/07/2001 - 22/08/2001 19,00 1,74 18,96 60ª 20/06/2001 21/06/2001 - 18/07/2001 18,25 1,34 18,31 59ª 23/05/2001 24/05/2001 - 20/06/2001 16,75 1,17 16,76 58ª 18/04/2001 19/04/2001 - 23/05/2001 16,25 1,45 16,30 57ª 21/03/2001 22/03/2001 - 18/04/2001 15,75 1,11 15,84 56ª 14/02/2001 15/02/2001 - 21/03/2001 15,25 1,30 15,20 55ª 17/01/2001 18/01/2001 - 14/02/2001 15,25 1,13 15,19 54ª 20/12/2000 21/12/2000 - 17/01/2001 15,75 1,05 15,76 53ª 22/11/2000 23/11/2000 - 20/12/2000 16,50 1,21 16,38 52ª 18/10/2000 19/10/2000 - 22/11/2000 16,50 1,41 16,56 Síntese das Atas do Copom Reunião Meeting Summary of the Monetary Policy Committee – Copom Meetings Período de vigência Effective period nº nº data date 51ª 20/09/2000 21/09/2000 - 18/10/2000 50ª 23/08/2000 24/08/2000 - 20/09/2000 49ª 19/07/2000 Meta Selic Selic target TBAN TBAN % a.a. (1) (6) % p.a. (1) (6) % a.m. (2) (6) % p.m. (2) (6) Taxa Selic Selic Rate % (3) % (3) % a.a. (4) % p.a. (4) 16,50 1,16 16,60 16,50 1,16 16,54 20/07/2000 - 23/08/2000 16,50 1,53 16,51 10/07/2000 - 19/07/2000 17,00 0,50 16,96 20/06/2000 21/06/2000 - 07/07/2000 17,50 0,76 17,34 47ª 24/05/2000 25/05/2000 - 20/06/2000 18,50 1,28 18,39 46ª 19/04/2000 20/04/2000 - 24/05/2000 18,50 1,57 18,55 29/03/2000 - 19/04/2000 18,50 1,09 18,60 22/03/2000 23/03/2000 - 28/03/2000 19,00 0,28 18,94 44ª 16/02/2000 17/02/2000 - 22/03/2000 19,00 1,59 18,88 43ª 19/01/2000 20/01/2000 - 16/02/2000 19,00 1,45 18,87 42ª 15/12/1999 16/12/1999 - 19/01/2000 19,00 1,74 19,00 41ª 10/11/1999 11/11/1999 - 15/12/1999 19,00 1,67 18,99 40ª 06/10/1999 07/10/1999 - 10/11/1999 19,00 1,59 18,87 39ª 22/09/1999 23/09/1999 - 06/10/1999 19,00 0,69 19,01 38ª 01/09/1999 02/09/1999 - 22/09/1999 19,50 1,00 19,52 37ª 28/07/1999 29/07/1999 - 01/09/1999 19,50 1,78 19,51 36ª 23/06/1999 24/06/1999 - 28/07/1999 21,00 1,90 20,88 09/06/1999 - 23/06/1999 22,00 0,87 21,92 20/05/1999 - 08/06/1999 23,50 1,09 23,36 13/05/1999 - 19/05/1999 27,00 0,47 26,96 10/05/1999 - 12/05/1999 29,50 0,31 29,53 29/04/1999 - 07/05/1999 32,00 0,77 31,91 15/04/1999 - 28/04/1999 34,00 1,05 33,92 06/04/1999 - 14/04/1999 39,50 0,93 39,42 25/03/1999 - 05/04/1999 42,00 0,84 41,96 04/03/1999 05/03/1999 - 24/03/1999 45,00 2,08 44,95 32ª 18/01/1999 19/01/1999 - 04/03/1999 25,00 41,00 3,98 37,34 31ª 16/12/1998 17/12/1998 - 18/01/1999 29,00 36,00 2,16 29,21 30ª 11/11/1998 12/11/1998 - 16/12/1998 19,00 42,25 3,02 34,93 29ª 07/10/1998 08/10/1998 - 11/11/1998 19,00 49,75 3,26 42,12 28ª 10/09/1998 11/09/1998 - 07/10/1998 19,00 49,75 2,58 40,18 27ª 02/09/1998 03/09/1998 - 10/09/1998 19,00 29,75 0,45 25,49 26ª 29/07/1998 30/07/1998 - 02/09/1998 19,75 25,75 1,76 19,25 25ª 24/06/1998 25/06/1998 - 29/07/1998 21,00 28,00 1,86 20,45 24ª 20/05/1998 21/05/1998 - 24/06/1998 21,75 29,75 1,85 21,23 23ª 15/04/1998 16/04/1998 - 20/05/1998 23,25 35,25 1,92 23,16 22ª 04/03/1998 05/03/1998 - 15/04/1998 28,00 38,00 2,74 27,51 21ª 28/01/1998 29/01/1998 - 04/03/1998 34,50 42,00 2,72 34,20 20ª 17/12/1997 02/01/1998 - 28/01/1998 38,00 43,00 2,43 37,47 19ª 19/11/1997 01/12/1997 - 31/12/1997 2,90 3,15 2,97 39,87 18ª 30/10/1997 31/10/1997 - 30/11/1997 3,05 3,23 3,18 45,67 17ª 22/10/1997 01/11/1997 - 30/11/1997 1,58 1,78 19,05 48ª 45ª 35ª 19/05/1999 34ª 14/04/1999 33ª 16ª 19/09/1997 01/10/1997 - 30/10/1997 1,58 1,78 1,53 15ª 20/08/1997 01/09/1997 - 30/09/1997 1,58 1,78 1,59 19,81 14ª 23/07/1997 01/08/1997 - 31/08/1997 1,58 1,78 1,59 20,78 13ª 18/06/1997 01/07/1997 - 31/07/1997 1,58 1,78 1,60 19,04 12ª 21/05/1997 01/06/1997 - 30/06/1997 1,58 1,78 1,61 21,08 21,91 11ª 16/04/1997 01/05/1997 - 31/05/1997 1,58 1,78 1,58 10ª 19/03/1997 01/04/1997 - 30/04/1997 1,58 1,78 1,66 21,84 9ª 19/02/1997 01/03/1997 - 31/03/1997 1,62 1,80 1,64 24,11 26,14 8ª 22/01/1997 01/02/1997 - 28/02/1997 1,66 1,84 1,67 7ª 18/12/1996 01/01/1997 - 31/01/1997 1,70 1,88 1,73 21,73 6ª 27/11/1996 01/12/1996 - 31/12/1996 1,74 1,90 1,80 23,94 5ª 23/10/1996 01/11/1996 - 30/11/1996 1,78 1,90 1,80 25,27 4ª 23/09/1996 01/10/1996 - 31/10/1996 1,82 1,93 1,86 23,48 25,40 3ª 21/08/1996 01/09/1996 - 30/09/1996 1,88 1,90 2ª 30/07/1996 01/08/1996 - 31/08/1996 1,90 1,97 25,01 1ª 26/06/1996 01/07/1996 - 31/07/1996 1,90 1,93 23,28 (1) No período de 1/7/96 a 4/3/99, o Copom fixava a TBC e, a partir de 5/3/99, com a extinção desta, passou a divulgar a meta para a Taxa Selic para fins de política monetária. (2) A TBAN foi criada em 28/8/96 e extinta em 4/3/99. (3) Taxa de juros acumulada no período. (4) Taxa média diária de juros, anualizada com base em 252 dias úteis. (5) As taxas de juros fixadas na 17ª reunião não entraram em vigor. (6) A partir de 2/01/98, as taxas de juros passaram a ser fixadas na expressão anual. (1) During the period from July 1, 1996 to March 4, 1999, Copom established the TBC, and as from March 5, 1999, with the extinction of the latter, it began to disclose the target for the Selic rate for monetary policy purposes. (2) The TBAN was created on August 28, 1996 and extinguished on March 4, 1999. (3) Accumulated interest rate during the period. (4) Average daily interest rate, annualized based on 252 business days. (5) The interest rates defined during the 17th meeting did not come into effect. (6) As from January 2, 1998, the interest rates were stated on an annual basis. 111 Estatísticas Statistics 2005: Mercado de capitais, força motriz do crescimento empresarial O desaquecimento da atividade econômica, com desaceleração de quase 50% no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), teve reflexo direto no desempenho das companhias abertas brasileiras em 2005. A receita total consolidada de um grupo de 421 empresas analisadas pela GRC VISÃO, Consultoria Econômica, apresentou crescimento real de 2,8% ao totalizar R$ 495 bilhões, o que significou queda frente ao crescimento de 4,5% observado em 2004. A margem operacional das empresas foi de 21,5% e a margem líquida de 18,1%. Estima-se que essas empresas tenham contribuído com cerca de R$ 60 bilhões na arrecadação de impostos e com 10% para a formação do PIB. O destaque positivo do ano, além do bom desempenho do setor exportador, foi o crescimento de 80% do volume de recursos captados no mercado internacional, mostrando a importância crescente do mercado de capitais como uma das principais ferramentas de financiamento da atividade produtiva. The slowdown of the economic activity, with a deceleration of almost 50% on the increase of the Gross Domestic Product (GDP), had a direct effect on the performance of the Brazilian quoted companies in 2005. The consolidated total revenue of a group of 421 companies analyzed by GRC VISÃO, Economic Consultant, presented a real growth of 2.8% by achieving R$495 billions, what lead to a strong decrease compared to the 4.5% growth of 2004. The operational margin of the companies was of 21.5% and the net margin was of 18,1%. It is estimated that such companies contributed with around R$60 billions on the tax collection and with 10% to the GDP. The positive performance of the year, aside from the good performance of the export sector, was the growth of 80% on the volume of funds obtained from the international market, showing the emerging importance of the capital market as one of the main tools to finance the productive activity. 2005: Capital market established as driving force behind business growth 112 Estatísticas Statistics Um bom desempenho para um ano difícil A good performance despite a hard year Alexandre Fischer (*) O grupo consolidado das empresas selecionadas para o Anuário Estatístico das Companhias Abertas 2006 mostrou, ao longo do ano passado, expansão em seus principais indicadores econômico-financeiros. O volume total de ativos das companhias abertas selecionadas para o documento apresentou evolução em termos reais de 7,3%. O patrimônio líquido das empresas também teve evolução superior à inflação em 16,5%. A partir da amostra selecionada para esta publicação, estimamos que o rol de empresas de capital aberto no Brasil tenha representado 10% da formação do PIB nacional. Tal como o desempenho do PIB brasileiro, a performance da amostra de empresas não mostrou o mesmo ímpeto de 2004. A receita total consolidada do grupo registrou elevação real de 2,8%, frente a 4,5% no ano anterior, totalizando cerca de R$ 495 bilhões. A margem líquida – retorno – do grupo de empresas também se mostrou superior ao retorno anual da economia, expresso pelo custo de oportunidade do capital: as taxas de juros reais. A média da taxa Selic no período foi de 18,9%, o que, descontada a inflação de 5,7% no ano, sinaliza uma taxa real de juro para economia brasileira de 12,5%. Já o retorno líquido das empresas pesquisadas foi de 18,1%. A diferença observada entre as taxas reais de juros e o retorno operacional das empresas foi de cerca de oito pontos percentuais, condizente, portanto, com o spread de risco percebido pelos mercados globais, expresso nas taxas de captação das emissões de empresas brasileiras, as quais giraram em torno de 7% (as emissões tiveram taxa média, ponderada pelo valor de cada captação, de 6,3%, com moda – observação mais freqüente – de 7,25%)1. Um breve retrospecto do ano de 2005 mostra forte desaceleração da atividade econômica brasileira, gerada pela elevação das taxas de juros ao longo do segundo semestre de 2004. O movimento se traduziu em desaquecimento da economia ao longo de 2005, tendo o PIB brasileiro desacelerado sua taxa de crescimento entre 2004 e 2005 pela metade, saindo de 5% em 2004 para 2,3% em 2005. Aliado à demanda externa, que permaneceu forte, a desaceleração da demanda doméstica ajudou a fortalecer a The consolidated group of companies selected for the Abrasca 2006 Yearbook showed in 2005 an increase in their main economic-financial indicators. Total consolidated revenue for the group chosen for the publication presented a real increase of 7.3%. The net assets of the companies also had an increase above the inflation in 16.5%. From the selection made to this publication, we estimate that the list of quoted companies represented 10% of the national GDP. As such the performance of the Brazilian GDP, the performance of the chosen companies did not show the same strength of 2004. The consolidated revenue of the group registered a real increase of 2.8% compared to 4.5% of the previous year, totaling around R$495 billion. Operational margins – or returns – for this group were also higher than the economy’s annual return, reflected in the opportunity cost of capital: interest rates. The average Selic rate for the period was 18.9%, what shows a real interest rate of 12.5% to the Brazilian economy, excluding 5.7% of the year inflation. The net return of the studied companies, by its turn, was of 18.1%. The difference between interest rates and operational returns was around 8%, in line, therefore, with the spread of risk perceived by the global markets, reflected on the spread risk premium of the Brazilian companies, which saw financing rates of around 7% (the spreads had a weighted average rate of 6.3%, with 7.25% of mode – most frequent observed rate)3. A brief look back at 2005 shows a major slowdown in Brazilian economic activity, as a result of rising interest rates throughout the second half of 2004. This shift was reflected in a slowdown of the economy throughout 2005, with GDP growth rate cut by half between 2004 and 2005, from 5% to 2.3%. Allied with the external demand, that remained strong, the slowdown of the domestic demand helped to strength the export activity. Notwithstanding the 16.8% devaluation of the dollar against the real during 2005, what increased the price of the Brazilian products abroad, 113 Estatísticas Statistics atividade exportadora. A despeito da desvalorização do dólar frente ao real de 16,8% ao longo de 2005, encarecendo os produtos brasileiros no exterior, o crescimento econômico médio mundial de 5% no ano possibilitou ao Brasil romper a barreira psicológica de US$ 100 bilhões em receitas de exportação. Além do aumento da demanda externa, a abertura de novos mercados, principalmente na Ásia, América Central e Caribe, Leste Europeu e África, com crescimento em relação a 2004 de 27,4%, 99,2%, 55,2% e 40,8% respectivamente, também contribuiu para o aumento das exportações. O tímido desempenho da economia brasileira em 2005, com crescimento do PIB de apenas 2,3%, foi o principal responsável pelo incremento menor das importações frente às exportações no ano. As importações apresentaram alta de 17,1% no ano. Nesse cenário, o saldo comercial de 2005 observou crescimento superior a 30%, de US$ 11,1 bilhões, encerrando o ano em US$ 44,785 bilhões. O primeiro sinal de que 2005 não observaria o mesmo ritmo de crescimento de 2004 foi dado em maio, no Dia das Mães, quando o varejo observou queda de 5,2% nas vendas frente a 2004. Assim, depois de avançar mais de 9,3% no ano retrasado, a Pesquisa Mensal do Comércio, calculada e divulgada pelo IBGE, mostrou crescimento bem menor, de 4,8%, em 2005. A despeito da desaceleração da economia brasileira observada ao longo de 2005, o grupo de empresas de capital aberto pesquisado para este Anuário, mostrou incremento real frente a 2004 nos lucros líquidos acumulados no exercício de quase 25%, totalizando pouco mais de R$ 90 bilhões. UMA VISÃO SETORIAL O principal elemento de elevação de demanda no ano foi o crescimento do crédito. Esse comportamento positivo foi reflexo da elevação do volume de financiamento para pessoas físicas, o qual cresceu cerca de 40% frente a 2004, saindo de pouco mais de R$ 113 bilhões para R$ 155 bilhões, na esteira da evolução do crédito consignado. Nessa mesma linha, os setores industriais ligados a bens de consumo duráveis sentiram o mesmo efeito positivo de demanda. Eletroeletrônicos, automóveis e máquinas e equipamentos observaram evolução da produção física de 14,55% e 7,16%, respectivamente, ao longo de 2005. Em especial, a evolução positiva dos investimentos das empresas ao longo de 2004 e 2005 proporcionou performance diferenciada ao setor industrial de máquinas e equipamentos, tendo atingido faturamento de R$ 55,9 bilhões em 2005, sendo que as empresas de capital aberto do setor foram responsáveis por 30% desse movimento, ou R$ 16,9 bilhões, 114 the average global economic growth of 5% in the year allowed Brazil to cross the psychology bridge of USD 100 billion of exports. Aside from the growth on the external demand, the opening of new markets, mainly in Asia, Central America and Caribe, East Europe and Africa, with a growth against 2004 of 27.4%, 99.2%, 55.2% and 40.8%, respectively, also contributed to the increase of the exports. The shine performance of the Brazilian economy on 2005, with a GDP growth of only 2.3%, was the main factor to decelerate imports against exports in the year. The imports presented a growth of 17.1% in the 2005. In this scenario, the commercial balance of 2005 observed a growth superior of 30%, of USD11.1 billion, ending the year with USD44.785 billions. The first signs that 2005 would not enjoy the same pace of growth as 2004 were seen in mid-May, when the retail sector registered a 5.2% drop in sales compared to 2004. After 9.3% growth in 2004, the IBGE’s Monthly Business Survey showed growth 4.8% last year. Despite the economic slowdown observed in Brazil throughout 2005, the group of quoted companies looked at for this Yearbook showed real growth in accumulated profits of almost 25% compared to the previous financial year, or close to R$ 90 billion. A SECTORIAL OVERVIEW The main factor in increased demand was credit growth. This reflected an increase in personal loans to individuals, which grew by nearly 40% compared to 2004, from just over R$ 113 billion to R$ 155 billion, indicating the development of personal financing in Brazil. Meanwhile, the durable consumer goods industry felt the same positive impact on demand. The electroelectronics, automotive, and machinery and equipment sectors registered growth in physical production in 2005 of 14.55% and 7.16%, respectively. In particular, increased company investment throughout 2004 and 2005 resulted in the excellent performance of the industrial machinery and equipment sector, achieving turnover of R$ 55.9 billion in 2005. The sector’s quoted companies were responsible for 30% of this revenue, or R$ 16.9 billion, showing a real increase of close to 5% on 2004. This sales performance was the best observed for the sector since 19964. Despite good sales performance, the appreciation Estatísticas Statistics mostrando incremento real de cerca de 5% sobre o ano de 2004. O melhor desempenho de vendas observado para o setor desde 19962. Apesar do bom desempenho das vendas, a valorização do real reduziu a rentabilidade das exportações das empresas do setor. Assim, o resultado líquido (lucro/ prejuízo) consolidado para as indústrias produtoras de máquinas e equipamentos de capital aberto registrou queda de 22% em 2005 frente ao exercício de 2004. A estabilidade macroeconômica, aliada à elevada disponibilidade de liquidez nos mercados internacionais, impulsionou o volume de recursos financeiros injetados na economia brasileira ao longo de 2005. Assim, o resultado global do setor bancário, conforme consolidação dos dados informados à CVM pelos bancos, observou incremento real de cerca de 15% nas receitas líquidas. O volume de lucros acumulados no exercício alcançou um total US$ 16,4 bilhões, um crescimento de 23% frente ao ano de 2004. A maior disponibilidade de crédito traduzida em aumento da frota de autoveículos, trouxe um cenário positivo. Na cadeia de insumos, por exemplo, o setor de metalurgia e siderurgia registrou crescimento de 10% no volume total de lucros acumulados frente ao exercício de 2004 (considerando o resultado consolidado das empresas de capital aberto). Outro efeito positivo trazido pelo bom desempenho da indústria automobilística foi o crescimento da venda de seguros de automóveis: 17,6%. Este segmento representou 28% do faturamento do setor segurador em 2005, cerca de R$ 14 bilhões. Em adição ao bom impulso ao setor trazido pelo crescimento da frota de automóveis, os ganhos reais de salário da população incentivaram a contratação de seguro saúde e previdência privada. Para ilustrar, vale notar a participação do produto Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) na receita total do setor: 27,4%, praticamente a mesma do produto “autos”, um dos mais tradicionais da indústria de seguros. O crescimento da participação desse segmento no faturamento global do setor foi o grande destaque do ano. Nesse cenário, cujas principais linhas de estabilidade monetária e crescimento real do salário tendem a persistir em 2006, o agregado do grupo de empresas selecionadas para este Anuário obteve crescimento do lucro líquido de 31,8%. O grupo também registrou redução do grau de endividamento, crescimento real no volume de ativos e incremento de receitas. Outro traço determinante do ano de 2005 foi a restrição orçamentária imposta pela execução financeira do tesouro nacional, contingenciada para possibilitar o atendimento das metas de superávit primário. O setor público consolidado obteve resultado fiscal primário superavitário em 5,6% do PIB, o maior superávit anual desde o início do processo de ajuste fiscal, em 1998. Após o pagamento dos juros sobre a dívida pública, o resultado 116 of the real led to a reduction in export profitability for companies in the sector. Thus, the consolidated net income (profit/loss) of quoted machinery and equipment manufacturers registered a 20% drop in accumulated profits in 2005 against the previous financial year. Macro-economic stability, combined with high levels of international market liquidity, pushed up the volume of financial resources injected into the Brazilian economy throughout 2005. Thus, the banking sector as a whole, based on the analysis of data supplied by the banks to Brazilian Securities Commission (CVM), presented a 15% increase in revenue. Accumulated profits for the year reached a total of US$ 16.4 billion, 23% up on 2004. Greater availability of credit, translated into increased vehicle sales, resulted in positive external conditions. In the input chain, for example, the steel and metallurgy sector registered 10% growth in total accumulated profits compared to 2004 (looking at the consolidated results for quoted companies). Another positive effect of the automotive industry’s performance was the increase in sales of vehicle insurance (17.6%). This segment accounted for 28% of insurance sector turnover in 2005, or close to R$ 14 billion. In addition to the positive impact which increased numbers of vehicles on the road had on the sector, real wage gains encouraged more people to take out private health insurance and life assurance policies. To illustrate this, it is worth noting the share held by VGBLs (private life assurance and pension plans) in the sector’s total revenue: 27.4%, practically the same as car insurance, one of the more traditional types of policy in the insurance industry. The increased share held by VGBLs in the insurance sector’s overall turnover was the main highlight of the year. In this setting, where the main features of monetary stability and real wage rises show a tendency to continue into 2006, overall net profits for the group of companies chosen for this Yearbook grew by 31.8%. The sector also registered reduced levels of indebtedness and an increase in revenue. Another important feature of 2005 were the budgetary restrictions imposed by the Brazilian treasury, as a contingency to meet primary surplus targets. The consolidated public sector achieved a primary fiscal surplus of 5.6% of GDP, the biggest annual surplus since 1998, when the fiscal adjustment process began. The final – nominal – income for the consolidated public sector, after interest payments to service the public debt, reflected a deficit of 3.1% of GDP. Estatísticas Statistics final – nominal – do setor público consolidado foi de déficit de 3,1% do PIB. Foi expressiva a contribuição do grupo de empresas abertas da amostra da Abrasca para a arrecadação fiscal total. A partir dos balanços das empresas, estima-se que o grupo de empresas da amostra tenha arrecadado R$ 60 bilhões em impostos e contribuições para as três esferas da administração pública. Esse bom desempenho fiscal do setor público ajudou a transferir robustez aos fundamentos macroeconômicos, possibilitando baixas taxas de captação às empresas brasileiras nos mercados globais. Esse cenário impulsionou o volume captado pelo setor privado, o qual cresceu 80% entre 2004 e 2005. A economia de recursos públicos, contudo, foi baseada no contingenciamento da execução orçamentária, gerando redução de 27% nas liberações de recursos para o ministério dos Transportes, e contribuindo para a deterioração da malha rodoviária nacional. A crítica das empresas prestadoras de serviços de transporte e logística tem sido recorrente, e aliada à peculiaridade do ano eleitoral, pressionou o setor público a levar à frente um programa nacional de reparos na malha rodoviária. Assim, em dezembro de 2005 o governo aprovou, uma operação emergencial, que deverá se estender ao longo de 2006. Essa perspectiva de maiores investimentos neste ano não se restringe ao setor de obras públicas. Cabe destaque o pacote de medidas para estimular o setor de construção civil em 2006, no qual o governo prevê a liberação de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal em recursos da caderneta de poupança, para imóveis novos e usados, e com redução tributária. Outro fator determinante do crescimento de 2005 que se estende para 2006 foi o bom desempenho da atividade extrativista mineral brasileira, liderada por uma das cinco principais companhias de capital aberto do país: a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Consolidados, os lucros do setor extrativista em 2005 superaram o patamar de R$ 10 bilhões, registrando crescimento de cerca de 38% frente ao registrado em 2004. O bom desempenho do setor pode ser visto na receita de exportações brasileiras, onde o subgrupo “Minérios de Ferro e Seus Concentrados” passou de US$ 4,76 bilhões para US$ 7,3 bilhões em 2005, crescimento de 53,3%, fruto principalmente do reajuste de preços do produto em cerca de 70%. Outra atividade de destaque em 2005 foi a extração de óleo bruto de petróleo. A produção nacional de petróleo e gás natural em 2005 subiu 9,8% em relação a 2004, ano que havia apresentado queda de 0,7% em relação a 2003. O aumento da produção proporcionou à Petrobras recorde de lucratividade, tendo acumulado R$ 23,4 bilhões de lucro líquido. O crescimento 118 The contribution of the sector of quoted companies of the Abrasca research was significant to the total tax collection. From the balance sheet of the companies, it is estimated that the analyzed companies have collected R$60 billion in taxes and contributions to the three sectors of the public administration. This good performance of the public sector’s fiscal performance helped to lend robustness to the macroeconomic foundations, allowing low fund raise rates to the Brazilian companies in the global markets. This scenario motivated funds raise improvements by the private sector, which increased 80% between 2004 and 2005. The economy of public resources, however, was based on budgetary controls, which cause a 27% reduction in funds made available for the ministry of Transport, thereby contributing to the deterioration of the national highway network. Repeated criticisms from transport and logistics firms, combined with the fact that it is election year, put pressure on the public sector to go ahead with a national highway repair program. Thus, on December, 2005, the government approved an emergency measure, which should remain in force throughout 2006. The prospect of greater investment this year is not only restricted to public works. The government has introduced a package of measures to stimulate the civil engineering sector in 2006, earmarking R$ 2 billion from Caixa Econômica Federal savings accounts for new and used properties, with a reduced tax burden. Another factor of fundamental importance was the performance of the Brazilian mining industry, headed by one of Brazil’s top five public companies: CVRD. The mining sector’s consolidated profits in 2005 exceeded R$ 10 billion, registering close to 38% growth compared to that recorded in 2004. The sector’s sturdy performance can be seen in Brazil’s export revenue figures, where the sub-group “Iron ores and their concentrates” witnessed 53.3% growth in 2005, rising from US$ 4.76 billion to US$ 7.3 billion. This was primarily the result of a price increase of close to 70% for the product. Another very important product is crude oil, which in 2005 saw the fourth highest sales of all Brazilian products, accounting for 3.5% of total exports. Brazilian oil and natural gas production rose by 9.8% in 2005 compared to 2004, when it had registered a 0.7% drop in production against 2003. This increase in production meant record profits of R$ 23.725 billion for Estatísticas Statistics da produção é resultado de um plano de ação vigoroso, iniciado em 2003, com ciclo de investimentos que possibilita um retorno sustentável no médio e longo prazo. Em 2005, o investimento da empresa foi recorde, R$ 25,710 bilhões, com finalidade de alcançar a auto-suficiência das commodities, que ocorreu em abril. Petrobras. Increased production was the result of a robust action plan, which was implemented in 2003 with a cycle of investments targeting sustainable profits in the medium to long term. Investment in 2005 hit a record high for Petrobras, with R$ 25.710 billion invested towards oil self-sufficiency, which was achieved in April 2006. O aumento da produção refletiu positivamente na redução de importações de óleo cru em 21,8%, passando de 450 mil barris para 352 mil barris por dia. Os derivados também tiveram redução na importação de 13,8%, de 109 mil barris para 94 mil barris por dia. As exportações também tiveram impacto positivo, aumento de 45,3% de óleo cru, passando de 181 mil barris para 263 mil barris por dia. Os derivados tiveram crescimento mais modesto, de 5,7%, de 228 mil barris para 241 mil barris por dia. This increase in production had a positive impact, reducing crude oil imports by 21.8%, from 450.000 to 352.000 barrels/day. Oil derivatives also saw a reduction in imports, falling by 13.8%, from 109.000 to 94.000 barrels/day. A positive impact was also seen in exports, with crude oil exports increasing by 45.3%, from 181. 000 to 263.000 barrels/day, while derivatives saw a more modest increase of 5.7%, from 228.000 to 241.000 barrels/day. Uma análise das relações de Risco X Retorno dos segmentos da economia consolidados a partir das informações da CVM coloca o setor extrativista como o mais bem posicionados da amostra. An analysis of Risk X Return relations in the consolidated economic sectors based on Brazilian Securities Commission (CVM) information places the extractive sector as top on the analyzes. No esquema abaixo podemos notar a distribuição dos setores econômicos segundo o desempenho do seu retorno operacional excedente aos juros reais – prêmio de risco – e o desvio padrão da margem (lucro) das receitas líquidas. Relação Risco X Retorno dos setores pesquisados. The chart bellow shows a distribution of economic sector according to the performance of its operational results exceeding the real interest – risk premium – and the standard deviation of the net margin (profits) from the net revenue. Relation Risk X Return of the researched sectors: 120 Estatísticas Statistics Os setores dispostos no sentido da seta mostram o perfil de retorno crescente em relação ao crescimento do risco. O grupo dos cinco setores mais bem posicionados no diagrama de risco/retorno ainda é completado pelos setores de bancos, bebidas e fumo e metalurgia e siderurgia. A lista é encabeçada pelo setor de extração mineral, seguido por metalurgia e siderurgia, bancos, petróleo e gás, bebidas e fumo. Como antecipamos no Anuário de 2005, o ambiente econômico estável e o elevado grau de liquidez dos mercados internacionais possibilitaram ao mercado de capitais brasileiro se posicionar como uma das principais ferramentas de financiamento da atividade produtiva e do crescimento econômico em 2005. O volume total de captações de recursos no exterior superou a cifra de US$ 12 bilhões, a taxas médias de 6,3% corrigidos pela taxa de câmbio. Em adição, o Brasil ainda registrou forte influxo de capitais de investimento, tanto direto, como em carteira. Basta notar o incremento no volume médio negociado na Bovespa (32,4%). O ano de 2006 registrou um início bastante conturbado politicamente, inclusive culminando na saída do ministro Antonio Palocci do cargo. Mais recentemente, a crise política regional ameaça o movimento de consolidação de grupos transnacionais de capital brasileiro. Certamente, o divisor de águas entre as economias da América Latina, e conseqüente canal definidor do fluxo de recursos externos, será o posicionamento das instituições políticas e diplomáticas nacionais frente aos desafios globais impostos. Sacrificar o longo caminho trilhado na direção de transferir segurança e transparência ao ambiente econômico e estabilidade às operações de capital privado seria um retrocesso. The sectors presented in line with the arrow show a characteristic of growing return in relation to the risk growth. The group of 5 sectors better positioned in the chart risk/return is still filled up with the sectors of banks, beverages and tobacco and metal and steel. The top of the list is mineral extraction, followed by metal and steel, banks, oil & gas, beverages and tobacco. As we anticipated in the 2005 Annual, stable economic conditions and a high degree of international market liquidity made it possible for the capital market to position itself as one of the principal tools in the financing of production activities and economic growth in 2005. Total funds raised abroad reached US$ 12 billion, at average rates of 6.3% corrected by the exchange rate. In addition, Brazil registered strong capital inflow for investments – direct and portfolio. It is enough to notice the increment in daily average of volume negotiated in São Paulo Stock Exchange (32.4%). Politically, Brazil saw a fairly turbulent start to 2006, which culminated in the sacking of finance minister Antonio Palocci. Recently the political crisis in the region threatens the movement of consolidation of transnational groups of Brazilian capital. Certainly, the water division among Latin America economies, and, consequently, the defining channel of external funds, will be the positioning of political and diplomatic national institutions against imposed global challenges. To sacrifice all of the hard work in a move towards lending security and transparency to the economic sphere would be to take a step back. 1 Pesquisa da GRC VISÃO na mídia especializada. Volume total captado de US$ 14,9 bilhões. Naturalmente, nem todas as empresas de capital aberto têm acesso aos mercados internacionais; as que têm, estão nos melhores percentis de risco, por isso pagam taxas mais baixas. 3 Research of GRC VISÃO on the specialized media. Fund raise total volume of USD14,9 billions. Naturally, not all quoted companies have access to the international capital market; those who have it, are in the best risk percentage, and pay lower rates. 2 Ano de início da pesquisa conduzida pela GRC VISÃO para consolidação dos dados das empresas de capital aberto do setor. 4 First year for the research conducted by GRC VISÃO to the consolidation of data from the quoted companies in the sector. (*) Diretor Executivo da GRC VISÃO, Consultoria Econômica. (*) CEO - GRC VISÃO, Consultoria Econômica. 121 Estatísticas Statistics BRASIL: PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÔMICOS (1997-2006) BRAZIL: MAIN ECONOMIC INDICATORS (1997 TO 2006) Indicador / Indicator 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Proj. 2006 Contas nacionais / National accounts PIB Total Total GDP 3,3% 0,1% 0,8% 4,4% 1,3% 1,9% 0,5% 5,2% 2,3% 3,8% PIB Industrial Industrial GDP 4,6% -1,0% -2,2% 4,8% -0,5% 2,6% 0,1% 6,2% 2,5% 4,0% Extrativa mineral Mineral extraction 3,2% -0,7% -8,2% 7,5% -0,7% 1,3% 9,0% 4,5% 10,2% 6,5% Fabricação de minerais não-metálicos Manufacture of nonmetallic minerals 6,2% -1,4% -2,5% 3,8% -1,0% 0,5% -1,8% 4,9% 2,8% 3,5% Siderurgia Steel 2,8% -3,1% 1,8% 5,9% 2,3% 8,0% 1,5% 5,5% -2,0% 3,0% Indústria de papel e gráfica Paper and printing industry 1,4% -0,5% 2,5% 2,8% 2,9% 3,9% 2,8% 3,5% 3,1% 2,8% -0,8% 1,3% 8,3% 2,1% 5,8% 5,5% 4,5% 5,3% 0,8% 3,7% PIB Serviços Services GDP 2,6% 0,9% 2,0% 3,8% 1,8% 1,6% 0,6% 3,7% 2,1% 3,3% Comércio Commerce 3,0% -4,7% -0,6% 4,5% 0,5% -0,2% -1,9% 7,9% 3,3% 4,5% Transporte Transports 3,9% -3,6% -1,6% 3,1% 1,7% 3,4% 1,4% 4,9% 3,2% 4,5% Comunicações Communications 5,0% 8,3% 12,1% 15,6% 10,5% 9,8% 1,8% -1,4% 0,1% 1,5% Instituições financeiras Financial institutions 3,1% -1,2% 0,6% 4,1% 0,8% 2,1% 0,6% 4,3% 2,4% 3,6% 5,2% 7,5% 7,8% 1,7% 1,7% 1,5% 8,9% 20,0% 28,9% 6,0% 9,8% 12,1% 7,7% 10,4% 11,9% 12,5% 26,4% 35,4% 9,3% 7,7% 6,3% 7,6% 12,1% 14,7% 5,7% 1,2% -1,0% 4,6% 2,6% 3,6% R$ / US$ - fim de ano R$ / US$ - year end 1,12 1,21 1,79 1,96 2,32 3,53 2,89 2,65 2,32 2,20 R$ / US$ - média no ano R$ / US$ - average 1,08 1,16 1,81 1,83 2,35 2,93 3,07 2,93 2,42 2,17 Selic Efetiva - fim do ano Effective Selic rate - end of year 39,8% 31,2% 19,0% 16,19% 19,05% 23,03% 16,91% 17,24% 18,00% 14,5% Selic Efetiva - média no ano Effective Selic rate - average for year 25,0% 29,4% 26,2% 17,6% 17,5% 19,1% 23,4% 16,2% 18,9% 15,4% JURO REAL (Selic / IPCA) Real interest rate (Selic / IPCA) 18,8% 27,3% 15,8% 11,0% 9,1% 5,8% 12,9% 8,0% 12,5% 10,4% PIB Agropecuário Agriculture GDP Índices de preços / Prices index IPCA IGP-DI IPA-DI Taxa de câmbio / Exchange rate Taxa de juros / Interest rates Setor público / Public accounts Dívida Líquida Pública Consolidada Total (R$ bilhões) Net Public Debt (R$ billion) 308,4 385,9 516,6 563,2 660,9 881,1 913,1 957,0 992,9 1.171,8 Dívida Líquida Pública Consolidada Total (% do PIB) Net Public Debt (% of GDP) 34,4% 41,7% 48,7% 48,8% 52,6% 55,5% 57,2% 51,8% 51,5% 50,1% Resultado Fiscal Primário (% do PIB) Primary Fiscal Result (% of GDP) -1,0% 0,0% 3,2% 3,5% 3,6% 3,9% 4,3% 4,6% 5,6% 4,25% Resultado Nominal (% do PIB - c/ câmbio) Nominal Fiscal Result (% of GDP- w/ exchange rate) -6,1% -7,9% -10,0% -4,5% -5,2% -10,3% -3,6% -2,5% -3,1% -3,1% (6,8) (6,6) (1,2) (0,7) 2,7 13,1 24,8 33,7 44,8 37,7 Transações Correntes (US$ bilhões) Current account (US$ billion) (30,5) (33,4) (25,3) (24,2) (23,2) (7,6) 4,2 11,7 14,3 11,1 Investimento Estrangeiro Direto no País (US$ bilhões) Foreign Direct Investment in the country (US$ billion) 19,0 28,9 28,6 32,8 22,5 16,6 10,1 18,2 15,0 15,0 Setor externo / Foreign accounts Balança Comercial (US$ bilhões) Trade balance (US$ billion) Fontes: BACEN, IBGE, FGV, FIPE, MDIC, Tesouro Nacional, ANDIMA, JP Morgan Sources: BACEN, IBGE, FGV, FIPE, MDIC, Tesouro Nacional, ANDIMA, JP Morgan 1/ Exclui estoque de principal relativo a intercompanhias. A partir de março de 2001, contempla revisão na posição de endividamento. '1/ Excludes holdings cross-indebtedness. From March of 2001, it contemplates revision in the indebtedness position. * Sem considerar vencimentos de dívidas. '* Excluding debts expiration. Elaboração e Projeção: GRC VISÃO By: GRC VISÃO 122 Estatísticas Statistics OS PRINCIPAIS NÚMEROS DA COMPANHIAS ABERTAS EM 2005 MAIN RESULTS FOR QUOTED COMPANIES IN 2005 2004 2005 (var, %) 455 421 -7,47% Total de Receitas Líquidas (R$ bilhões) Total net revenues (R$ billion) 454,7 493,9 8,62% Crescimento real (%, deflator IPCA) Real growth (%, IPCA deflated) 4,5% 2,8% Ativo Total (R$ bilhões) Total assets (R$ billion) 644,6 692,1 7,37% Patrimônio Líquido Consolidado (R$ bilhões) Total equity (R$ billion) 276,6 322,3 16,52% Total de Lucros Acumulados (líquido, R$ bilhões) Total net profits 70,1 92,1 31,38% Margem Operacional (% sobre a receita líquida) Operational margin (% over net revenues) 18,1% 21,1% Margem líquida (% sobre a receita líquida) Net margin (% over net revenues) 15,4% 18,6% Retorno sobre PL (%) Return on equities (ROE, %) 25,3% 28,6% Retorno sobre Ativos (%) Return on assets (ROA, %) 10,9% 13,3% 46,7 64,2 9,38% 9,41% 2004 2005 (var, %) 0,00% Consolidação dos dados da amostra / Sample data consolidation Número de empresas analisadas Number of analysed companies Recolhimento tributário total (R$ bilhões) Total tax burden (R$ billion) Participação no Produto Interno Bruto (PIB, %) Contribution to Gross Domestic Product (GDP, %) 37,47% Informações sobre o mercado de capitais / Capital markets information Volume de recursos captados (R$ bilhões) Total Fund Raised (R$ billion) Emissões primárias de ações Primary stocks launch 4,4 4,4 Emissões secundárias de ações Secundary stocks launch 4,6 6,6 Emissões de debêntures* Private bonds launch 9,6 41,5 332,29% Emissões externas (US$ billion) Total external fund raised (USD billion) 8,3 12,0 45,16% Investimentos anunciados (US$ bilhões)** Announced investments (USD billion) 118,6 138,8 0,00% Número de empresas listadas na Bovespa Number of Bovespa’s listed companies 358 343 -4,19% 904,90 1.128,50 24,71% 2,53 3,29 30,16% 28,1% 23,1% 1.212,00 1.604,90 Valor de mercado total das empresas (R$ Bilhões) Total market capitalization (R$ billion) Valor de mercado médio das empresas (R$ bilhões) Average company’s market capitalization (R$ billion) Variação real (%, deflator IPCA) Real growth (%, IPCA deflated) Volume médio diário transacionado na Bovespa (R$ milhões) Average Bovespa’s volume negotiation (R$ million) 32,42% * Fonte: CVM / Source: CVM ** Obs.: Consulte tabela nas pags. 157 e 158. / For further information see pages 157 and 158. 123 Estatísticas Statistics Considerações metodológicas Methodological considerations COMO CONSULTAR AS TABELAS HOW TO CONSULT THE TABLES O Anuário Estatístico das Companhias Abertas visa detalhar, em termos contábeis e financeiros, o comportamento mais significativo dos setores e subsetores da economia brasileira, considerando as empresas de capital aberto listadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). The purpose of the Public Company Statistics Annual is to detail, in accounting and financial terms, the most significant behavior of the sectors and sub-sectors of the Brazilian economy, considering the public companies listed with the Brazilian Securities Commission (CVM). As informações foram obtidas das Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP), divulgadas anualmente à CVM, conforme a Instrução nº 202 de 6 de dezembro de 1993, Instrução que também dispõe sobre o registro das companhias abertas para a negociação de seus valores em Bolsa de Valores. Salienta-se que o registro na CVM não implica qualquer apreciação sobre a companhia, sendo que a veracidade e atualização das informações prestadas são de responsabilidade de seus administradores. Todas as informações consolidadas pela GRC VISÃO neste Anuário são de acesso público, portanto, não houve nenhuma consulta direta às empresas aqui listadas. The information was obtained from the Standardized Financial Statements (DFP) disclosed annually to the CVM, according to Instruction 202, dated December 6, 1993. This instruction also regulates the registration of public companies for trading their stock on stock exchanges. It should be stressed that registration with the CVM does not imply any consideration on the company, and the veracity and updating of the information provided are the responsibility of the company’s officers. All the information consolidated by GRC VISÃO in this Annual is available to the public, and therefore no inquiries were made directly to the companies listed here. Foram selecionadas 421 empresas, classificadas com base no ativo total declarado no exercício de 2003, com informações disponíveis para o período 2004/05. Selecionaram-se as empresas que apresentaram ativos totais superiores a R$ 50 milhões no referido ano. As empresas são listadas por seu nome comercial e agrupadas setorialmente, conforme classificação divulgada pela CVM. As informações sobre as empresas individualmente foram dispostas em valores correntes (em milhares de reais) para os anos de 2004 e 2005. As informações de evolução histórica (1997 a 2005) foram consolidadas para os setores em termos reais. Were selected 421 quoted companies, classified based on total assets steted in the 2003 financial year. We selected the companies whose total assets axceeded R$ 50 billion in that year. The companies are listed by their commercial name and grouped by sector, according to a classification published by the CVM. The individual information on the companies was provided in current values (in thousands of reais) for the years 2004 and 2005. The historic data (1997-2005) was consolidated for sectors and expressed in real terms (2005 values, deflated by IPCA-IBGE). As informações contidas neste Anuário foram consolidadas até dia 06 de maio de 2006. As empresas que não possuem informações para o ano de 2005, não divulgaram suas demonstrações financeiras até esta data. Conforme exigência da CVM, as empresas deverão informar o resultado de 2005, no máximo, até o dia 31 de maio de 2006 (até a data de fechamento desta edição, cerca de 90% das empresas da amostra já haviam informado à Comissão de Valores Mobiliários os dados referentes a 2005). The information contained in this Yearbook had been consolidated until day 06 of May of 2006. The companies who do not possess information for the year of 2005, had not divulged its financial demonstrations until this date. As requirement of the CVM, the companies will have to inform the 2005 result, in the maximum, until May, 31 of 2006 (until the date of closing of this edition, about 90% of the companies selected to sample had already informed CVM 2005 data). DESCRIÇÃO DOS INDICADORES E CONTAS UTILIZADOS NAS TABELAS DESCRIPTION OF THE INDICATORS AND ACCOUNTS USED IN THE TABLES Ativo Total – Valor declarado no Balanço Patrimonial. Total Assets – Amount stated in the balance sheet. Patrimônio Líquido –Valor Declarado no Balanço Patrimonial. Shareholders’ Equity – Amount stated in the balance sheet. Receita Líquida – Receita Bruta excluindo-se deduções como devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas. Net revenue – Gross revenue excluding deductions such as returns, discounts and taxes on sales. 124 Estatísticas Statistics Lucro / Prejuízo Operacional – Valor declarado na Demonstração de Resultado. Operating Profit / Loss – Amount stated in the income statement. Lucro / Prejuízo Líquido – Valor declarado na Demonstração de Resultado após impostos e juros sobre capital próprio. Net Income / Loss – Amount stated in the income statement after taxes and interest on equity. Endividamento Total – Passivo Circulante (+) Exigível a Longo Prazo. Total Indebtedness – Current Liabilities (+) Long-term Liabilities. Capital de Giro – É a soma do Passivo Exigível a Longo Prazo (+) Resultado de Exercícios Futuros (+) Patrimônio Líquido (–) do Ativo Realizável a Longo Prazo (–) do Ativo Permanente. Working Capital – Is the total of Long-term Liabilities (+) Deferred Income (+) Shareholders’ Equity (–) Noncurrent Assets (–) Permanent Assets. Giro do Ativo – Receita Líquida (dividido por) Ativo Total. Asset Turnover – Net Revenue (divided by) Total Assets. Grau de Endividamento – Passivo Circulante (+) Exigível a Longo Prazo (dividido por) Patrimônio Líquido. Debt-to-equity ratio – Current Liabilities (+) Long-term Liabilities (divided by) Shareholders’ Equity. Variação Real (%) – Trata-se da taxa de variação de cada um dos indicadores, levando-se em conta a taxa de inflação (medida pelo IPCA) de 7,59% em 2004. Esse valor deve ser lido em módulo. Por exemplo, caso a empresa registre um prejuízo em 2003 e se esse prejuízo reduzir em 2004, a taxa de variação será negativa, indicando que o prejuízo diminuiu. Ou seja, nesse caso, a taxa deve ser entendida em módulo, indicando um “aumento” no lucro. Real Variation (%) – Is the rate of variation of each indicator, taking into account the rate of inflation (measured by the IPCA) of 7.59% in 2004. This value should be read as an absolute value. For example, if the company records a loss in 2003 and this loss is reduced in 2004, the variation rate will be negative, indicating that the loss fell. In other words, in this case, the rate should be understood as an absolute value, indicating an “increase” in profit. A variação real em 2004 para o acumulado de cada setor, desconsidera as empresas que não divulgaram suas informações contábeis. Trata-se, portanto, da variação real da média de cada variável, considerando somente as empresas que apresentam valores para 2003 e 2004. The actual variation in 2004 for the accumulated figure of each sector ignores the companies that did not publish their financial information. It is therefore the actual variation of the average of each variable, considering only the companies that presented figures for 2003 and 2004. Receita da Intermediação Financeira – Valor declarado na Demonstração de Resultado. Revenue from Financial Intermediation - Amount stated in the income statement. Alavancagem – Passivo Circulante (+) Exigível a Longo Prazo (dividido por) Patrimônio Líquido. Leverage – Current Liabilities (+) Long-term Liabilities (divided by) shareholders’ equity. Depósitos Totais – Valor declarado no Balanço Patrimonial. Total Deposits – Amount stated in the balance sheet. Crédito Total – Operações de Crédito (+) Operações de Arrendamento Mercantil (+) Outros Créditos. Total Credit – Credit Operations (+) Leasing Operations (+) Other Credits. Investimentos – Valor declarado no Balanço Patrimonial. Investments – Amount stated in the balance sheet. Prêmios Ganhos – Valor declarado na Demonstração de Resultado. Earned Premiums – Amount stated in the income statement. TABELAS DAS SÉRIES HISTÓRICAS SETORIAIS TABLES OF HISTORIC SECTOR SERIES As tabelas para as séries históricas de indicadores, como o ativo total, de cada subsetor, foram calculadas com base na média, isto é, dividindo-se o somatório do indicador, pela quantidade de empresas declarantes em cada ano. Esse valor foi trazido a valores de 2004, levando-se em conta a taxa acumulada de inflação medida pelo IPCA. The tables of historic series of indicators, such as total assets, of each sub-sector, were calculated based on the average, in other words dividing the sum of the indicator by the number of companies returning data each year. This value was brought to 2004 values, taking into account the accumulated inflation rate measured by the IPCA. [email protected] GRC VISÃO Consultoria Econômica 125 Estatísticas Statistics CODCVM Denominação Social Denominação Comercial CVM Code Company Name Trade Name UF 018368 DUKE ENERGY INT,GERAÇÃO PARANAPANEMA SA DUKE ENERGY INT,GERAÇÃO PARANAPANEMA SA SP 014699 DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIARIO SA DERSA SA SP 018988 VOTORANTIM FINANÇAS SA VOTORANTIM FINANÇAS SP 004782 MENDES JUNIOR ENGENHARIA SA MENDES JUNIOR ENGENHARIA S/A MG 018627 CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR SANEPAR PR 017485 ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S.A. ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S.A. SP 003204 CIA ESTADUAL ENERG ELETR-CEEE CEEE RS 004057 SOUZA CRUZ SA SOUZA CRUZ RJ 008656 METALURGICA GERDAU SA METALÚRGICA GERDAU RS 019445 COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA MG MG 002461 CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A CELESC SC 018678 TELEMAR PARTICIPAÇÕES SA TELEMAR PARTICIPAÇÔES S.A RJ 002445 COMPANHIA ENERGÉTICA DE GOIÁS - CELG CELG GO 017612 TCO CELULAR PARTICIPAÇÕES S/A TELE CENTRO OESTE CELULAR PARTICIP. S/A DF 014362 CIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE CELPE PE 015342 ESPIRITO SANTO CENTRAIS ELETRICAS SA ESCELSA ES 011681 VARIG, S.A. (VIAÇÃO AÉREA RIO-GRANDENSE) VARIG RS 001155 BANESTES SA BANCO ESTADO ESPIRITO SANTO BANESTES S/A ES 011010 SUL AMERICA CIA NACL SEGUROS SUL AMERICA SEGUROS RJ 014540 VBC ENERGIA SA VBC ENERGIA S.A. SP 014346 MULTIBRAS S.A ELETRODOMÉSTICOS MULTIBRÁS S.A. ELETRODOMÉSTICOS SP 018180 BRADESPLAN PARTICIPAÇOES SA BRADESPLAN PARTICIPAÇÕES S.A. SP 016985 BANDEIRANTE ENERGIA S/A BANDEIRANTE SP DF State 015687 CAIXA SEGURADORA SA CAIXA SEGUROS 002860 CIA. BRAS PETRÓLEO IPIRANGA PETROLEO IPIRANGA RJ 014869 CIA ENERG CEARA - COELCE CIA ENERG CEARA - COELCE CE 018724 BRADESPAR S/A BRADESPAR S/A SP 001104 BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A - BESC BESC S.A. SC 018350 AES TIETE SA AES TIETE SA SP 019186 SANEAMENTO DE GOIAS SA SANEAGO GO 016527 AES SUL DISTRIB. GAÚCHA DE ENERGIA S.A. AES SUL DISTRIB. GAÚCHA DE ENERGIA S.A. RS 016535 RIO GRANDE ENERGIA SA RGE - RIO GRANDE ENERGIA RS 010103 RIPASA SA CELULOSE E PAPEL RIPASA SP 015636 COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS SP 014044 COPESUL - COMPANHIA PETROQUÍMICA DO SUL COPESUL RS 014605 CENTRAIS ELETRICAS MATOGROSSENSES SA CEMAT MT 017639 TELE CELULAR SUL PARTICIPAÇÕES SA TIM SUL PR 003158 CIA TECIDOS NORTE DE MINAS - COTEMINAS COTEMINAS MG 018465 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA SP 017620 TELE SUDESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES SA TELE SUDESTE CELULAR PART SA RJ 014206 BRB-BANCO DE BRASILIA SA BRB DF 009067 SUZANO HOLDING S.A. (EX-NEMOFEFFER S.A.) SUZANO HOLDING S.A. SP PR 017221 TIM SUL S.A. TIM 003190 CAIUA SERVIÇOS DE ELETRICIDADE SA CAIUA SP 019313 AES ELPA SA AES ELPA SP 014028 FERTILIZANTES FOSFATADOS S.A. FOSFERTIL FOSFERTIL MG 014621 NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S.A. NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S.A. SP 017213 TELEMIG CELULAR SA TELEMIG CELULAR MG 015300 FERRONORTE S/A FERROVIAS NORTE BRASIL FERRONORTE SA MT 019275 CIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ CPFL - PIRATININGA SP 012300 IPIRANGA PETROQUIMICA SA IPIRANGA PETROQUIMICA SA RS 019631 CAMARGO CORREA CIMENTOS SA CAMARGO CORREA CIMENTOS SA SP 018899 CIA PETROLIFERA MARLIM COMPANHIA PETROLÍFERA MARLIM RJ 016748 CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO CORSAN RS 008087 LOJAS AMERICANAS SA LOJAS AMERICANAS S.A. RJ 017949 MRS LOGÍSTICA S/A MRS LOGÍSTICA S/A RJ 017078 TIM NORDESTE TELECOMUNICAÇÕES S.A. TIM PERNAMBUCO PE 005274 DURATEX SA DURATEX SP 014052 BFB LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL BFB LEASING SP 013595 PETROBRAS QUÍMICA S.A.- PETROQUISA PETROQUISA RJ 013722 CARAIBA METAIS SA CARAÍBA METAIS S.A BA 013552 CAEMI MINERAÇÃO E METALURGIA S.A. CAEMI RJ 001147 BANCO DO ESTADO DO CEARA S/A - BEC BEC CE 005991 VICUNHA TEXTIL SA VICUNHA TEXTIL SA CE 001821 BANKBOSTON LEASING SA AM ARRENDAMENTO MERCANTIL SP 018589 INVESTCO S/A INVESTCO S.A. TO 006505 GLOBEX UTILIDADES SA PONTO FRIO RJ 014494 PETROQUIMICA UNIAO SA PETROQUIMICA UNIAO S.A. SP 003891 FINANCEIRA ALFA S.A.- C.F.I ALFA FINANCEIRA SP 000108 AÇOS VILLARES SA ACOS VILLARES SP 126 Estatísticas Statistics CODCVM Denominação Social Denominação Comercial CVM Code Company Name Trade Name UF 005576 EMPRESA ENERGÉTICA DE M.S. S.A. ENERSUL MS 014354 JARI CELULOSE SA JARI CELULOSE PA 018996 ENERGIPE-EMPRESA ENERGÉTICA DE SERGIPE ENERGIPE SE 012238 AVIPAL SA AVIC E AGROP AVIPAL RS 015369 FERROVIA CENTRO ATLANTICA SA FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA S.A. MG 005410 WEG SA WEG SA SC 011592 UNIPAR - UNIAO DE INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS S/A UNIPAR - UNIÃO DE INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS S/A RJ 014451 COMPANHIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA - CEB CEB - COMPANHIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA DF 016861 CIA CAT. DE ÁGUAS E SANEAMENTO - CASAN CASAN SC 018821 COMPANHIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS COMPANHIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS SP 012580 PARMALAT BRASIL S.A IND DE ALIMENTOS. PARMALAT BRASIL SP 018546 COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO CEARÁ CAGECE CE 016616 CIA. DISTRIB. DE GÁS DO RIO DE JANEIRO CEG RJ 019194 NOVAMARLIM PETROLEO SA NOVAMARLIM PETROLEO SA RJ 015709 AMÉRICA LATINA LOGISTICA DO BRASIL S.A. ALL - AMÉRICA LAT. LOGIST. DO BRASIL S.A PR 018910 ITA ENERGETICA S/A ITASA SP 018139 CIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO NORTE COSERN RN 018929 MACHADINHO ENERGÉTICA SA MAESA SC 017450 ALL AMERICA LATINA LOGISTICA SA ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S/A PR 018210 CELULAR CRT PARTICIPAÇÕES S.A. CELULAR CRT PARTICIPAÇÕES S/A RS 004650 CONFAB INDUSTRIAL SA CONFAB SP 017566 TECHOLD PARTICIPACOES SA TECHOLD PARTICIPAÇÕES S.A. RJ 012343 AGF BRASIL SEGUROS SA AGF BRASIL SEGUROS SP 012866 INDÚSTRIAS VEROLME-ISHIBRAS S.A. - IVI IVI RJ 016993 EMAE-EMP.METROPOLITANA ÁGUAS ENERGIA S.A EMAE SP 019607 BAESA-ENERGETICA BARRA GRANDE SA BAESA RS 018953 CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A CPFL GERAÇÂO DE ENERGIA S/A SP 018198 SEARA ALIMENTOS SA SEARA ALIMENTOS SC 016900 CIA ENERGETICA MERIDIONAL CEM SC 005550 EMP BRAS COMPRES SA - EMBRACO EMBRACO SC 019569 GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA SP 019615 GRENDENE SA GRENDENE SA CE 001120 BANCO ESTADO SERGIPE SA BANESE SE 007595 INEPAR SA IND E CONSTRUCOES INEPAR S/A RJ 017701 TELEMIG CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A. TELEMIG CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A. DF 016659 PORTO SEGURO SA PORTO SEGURO SA SP 016292 PERDIGAO SA PERDIGAO SA SP 013951 UNIBANCO LEASING S.A.- ARREND. MERCANTIL UNIBANCO LEASING S.A. SP 012530 ITAUTEC PHILCO S.A. - GRUPO ITAUTEC PHILCO ITAUTEC PHILCO SA - GRUPO ITAUTEC PHILCO AM 019267 SUZANO PETROQUIMICA S.A. SUZANO PETROQUIMICA S.A. SP 008451 MARCOPOLO SA MARCOPOLO RS 003271 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES-LEOPOLDINA CATAG LEOPOLDINA MG 008575 MAHLE METAL LEVE S.A. MAHLE METAL LEVE SP State 013994 PETROFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. PETROFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A RJ 008311 MAGNESITA SA MAGNESITA S/A MG 004669 GUARARAPES CONFECÇÕES SA GUARARAPES CONFECÇÕES RN 015270 ABN AMRO ARRENDAMENTO MERCANTIL SA AYMORÉ LEASING SP 010456 SAO PAULO ALPARGATAS SA ALPARGATAS SP 014516 SANTISTA TEXTIL SA SANTISTA TÒXTIL S.A. SP 016608 COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO CEMAR CEMAR MA 019550 NATURA COSMETICOS SA NATURA COSMETICOS SA SP 005193 DISTRIB PRODUTOS PETROLEO IPIRANGA S.A. IPIRANGA DISTRIBUIDORA RS 017396 INVITEL SA INVITEL SA RJ 009393 PARANAPANEMA SA PARANAPANEMA S.A. RJ 017507 TELPART PARTICIPAÇÕES S/A TELPART PARTICIPAÇÕES S/A RJ 001970 BRASMOTOR SA BRASMOTOR S.A SP 014435 BOMPREÇO BAHIA SA BOMPREÇO - HIPER BOMPREÇO BA 005770 EUCATEX SA IND E COMERCIO EUCATEX SP 019640 BRADESCO LEASING SA ARREND MERCANTIL BRADESCO LEASING SA ARREND MERCANTIL SP 013781 SÃO CARLOS EMPREENDS E PARTICIPAÇÕES S.A SÃO CARLOS EMPREEND.E PARTICIPAÇÕES S.A. SP 006815 GRADIENTE ELETRONICA S A GRADIENTE AM 007277 INDAC - INDÚSTRIA, ADM. E COMÉRCIO S.A. INDAC - INDÚSTRIA, ADM. E COMÉRCIO S.A. RS 015253 ENERGISA SA ENERGISA RJ 017280 AMAZONIA CELULAR S/A AMAZÔNIA CELULAR PA 017604 TELE NORTE CELULAR PARTICIPAÇÕES SA AMAZÔNIA CELULAR DF 008133 LOJAS RENNER SA RENNER RS 019364 ITAPEBI GERAÇÃO DE ENERGIA S/A TAPEBI GERAÇÃO DE ENERGIA S/A BA 009636 POLIALDEN PETROQUIMICA SA POLIALDEN BA 001171 BANCO ESTADO PARA SA BANPARÁ S.A. PA 014761 CIA HERING CIA HERING SC 127 Estatísticas Statistics CODCVM Denominação Social Denominação Comercial CVM Code Company Name Trade Name UF State 015610 CECRISA REVESTIMENTOS CERAMICOS SA CECRISA 005312 MUNDIAL S.A - PRODUTOS DE CONSUMO MUNDIAL SC RS 012262 LA FONTE TELECOM S/A LA FONTE TELECOM S/A SP 000140 ADUBOS TREVO S.A. ADUBOS TREVO RS 016306 ROSSI RESIDENCIAL SA ROSSI RESIDENCIAL SP 014931 DIXIE TOGA SA DIXIE TOGA SP 011223 TEKA TECELAGEM KUEHNRICH SA TEKA S.A. SC 016101 GAFISA SA GAFISA SP 018287 CIBRASEC CIA BRASILEIRA DE SECURITIZAÇÃO CIBRASEC SP 009687 POLITENO IND E COMERCIO SA POLITENO IND E COMERCIO S.A. BA 017442 LF TEL SA AV. DR CHUCRI ZAIDAN, 920 - 16º ANDAR SP 003654 COMPANHIA MELHORAMENTOS DE SÃO PAULO MELHORAMENTOS SP 019216 CP CIMENTO E PARTICIPAÇÕES S/A CP CIMENTO E PARTICIPAÇÕES S/A RJ 019291 SENDAS S/A SENDAS RJ 009679 POLIPROPILENO SA POLIPROPILENO S.A. SP 018937 TELEFONICA DATA BRASIL HOLDING SA TELEFÔNICA EMPRESAS S.A SP 014923 SANTHER FAB.DE PAPEL SANTA THEREZINHA SA SANTHER SP 010227 SA FABRICA PRODS ALIMCS VIGOR VIGOR SP 019577 CONCESSIONÁRIA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA S/A NOVADUTRA SP 008672 LA FONTE PARTICIPACOES S/A LA FONTE PARTICIPAÇÕES S/A SP 019003 CALÇADOS AZALÉIA SA CALÇADOS AZALÉIA S.A. RS 013935 BB-LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTIL BB-LEASING SA ARREND MERCANTIL DF 003069 CIA FERRO LIGAS BAHIA FERBASA FERBASA BA 014109 RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PARTICIPAÇÕES RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PARTICIPAÇÕES RS 011398 MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL BA 005940 FERTIBRAS SA FERTIBRÁS S/A SP 019623 DIAGNOSTICOS DA AMERICA SA DIAGNOSTICOS DA AMERICA SA SP 016896 FIAGO PARTICIPACOES SA FIAGO PARTICIPAÇÕES RJ 014460 BRAZIL REALTY SA EMPRS E PARTS BRAZIL REALTY S.A. SP 014214 DIBENS LEASING S.A.- ARREND. MERCANTIL DIBENS LEASING SA SP 004359 ELEKEIROZ S/A ELEKEIROZ S/A BA 000248 DANA-ALBARUS S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DANA-ALBARUS S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO RS 011800 WEMBLEY SOCIEDADE ANÔNIMA WEMBLEY SOCIEDADE ANÔNIMA MG 006343 TUPY SA TUPY SC 007510 INDS ROMI SA ROMI SP 019437 ANDRADE GUTIERREZ CONCESSOES SA AGCONCESSOES MG 009997 REFINARIA PET IPIRANGA SA REFINARIA DE PETRÓLEO IPIRANGA SA RS 016446 SANTOS-BRASIL SA SANTOS-BRASIL SA RJ 008893 MONTEIRO ARANHA SA MONTEIRO ARANHA RJ 016730 INEPAR ENERGIA SA INEPAR ENERGIA PR 017540 NEWTEL PARTICIPACOES SA NEWTEL PARTICIPAÇÕES S.A. RJ 018554 PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A SP 006700 HOTEIS OTHON SA HOTEIS OTHON S.A. RJ 016810 OPPORTRANS CONCESSÃO METROVIÁRIA S.A. METRÔ RIO RJ 005479 ELUMA SA INDUSTRIA E COMERCIO ELUMA SP 016241 SOC.DE ABASTEC.DE ÁGUA E SANEAMENTO S.A. SANASA-CAMPINAS SP 004707 CONSORCIO ALFA DE ADMINISTRAÇÃO SA CONSORCIO ALFA SP 012190 BOMBRIL SA BOMBRIL SA SP 001520 BARDELLA SA INDS MECANICAS BAEDELLA SP 017698 TELE LESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES SA TELE LESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES SA BA 015113 IGUACU CELULOSE PAPEL SA IGUAÇU CELULOSE, PAPEL S.A. PR 019151 RODONORTE - CONC. ROD. INTEGRADAS S.A. RODONORTE PR 013285 JOSAPAR- JOAQUIM OLIVEIRA S/A PARTICIP JOSAPAR S/A RS 009989 REFINARIA PET MANGUINHOS SA REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS S.A RJ MT 018732 ITIQUIRA ENERGÉTICA S/A ITISA 018406 RIO BRAVO SECURITIZADORA SA RIO BRAVO SECURITIZADORA SP 009954 ALFA HOLDINGS SA ALFA HOLDINGS SP 017930 FERROBAN FERROVIAS BANDEIRANTES SA FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES SP 015741 WTC AMAZONAS SUITE HOTEL S.A. SUNPLAZA SA SP 017868 INEPAR EQUIPAMENTOS E MONTAGENS S/A INEPAR RJ 003140 CIA SEGUROS MINAS BRASIL MINAS-BRASIL SEGURADORA MG 003182 DOCAS INVESTIMENTOS SA DOCAS S.A. RJ 018716 EMPRESA DE INFOVIAS S/A EMPRESA DE INFOVIAS S/A MG 014559 RHODIA-STER SA RHODIA-STER S.A. SP 005207 DOHLER S.A. DOHLER SC 011070 SUPERGASBRAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. SUPERGASBRAS RJ 013773 PORTOBELLO S/A PORTOBELLO S/A RJ 019330 TRIUNFO PARTICIPACOES E INVESTIMENTOS SA TRIUNFO PARTICIPACOES SA SP 011932 IOCHPE-MAXION SA IOCHPE-MAXION SP 015881 INDS ARTEB SA ARTEB SP 128 Estatísticas Statistics CODCVM Denominação Social Denominação Comercial CVM Code Company Name Trade Name UF 014389 IVEN SA IVEN 011258 TELEC. BRASILEIRAS S.A. - TELEBRÁS TELEBRAS DF 008486 MARISOL SA MARISOL SC 005762 ETERNIT SA ETERNIT SP 014940 SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. SP 013412 PETROPAR SA PETROPAR SA RS 006173 FORJAS TAURUS SA FORJAS TAURUS SA RS 009784 PRONOR PETROQUIMICA SA PRONOR BA 003077 COMPANHIA DE FIACAO E TECIDOS CEDRO E CACHOEIRA CIA. DE FIAÇÃO E TECIDOS CEDRO CACHOEIRA MG 002909 CIA CACIQUE CAFE SOLUVEL CACIQUE PR 018341 ARGOLIS PARTICIPAÇÕES S/A ARGOLIS PARTICIPAÇÕES S/A SP 012696 SANSUY SA INDÚSTRIA DE PLASTICOS SANSUY S.A. INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS BA 006211 FRAS-LE SA FRAS-LE S.A. RS 017531 OPPORTUNITY MEM SA OPPORTUNITY MEM SA RJ 004146 KARSTEN SA KARSTEN SC 015377 HOPI HARI SA HOPI HARI SP 010472 SARAIVA SA LIVREIROS EDITORES EDITORA SARAIVA SP 018708 CIA DE PARTICIPAÇÕES ALIANÇA DA BAHIA CIA. DE PARTICIPAÇÕES ALIANÇA DA BAHIA BA 019046 COMPANY SA COMPANY S/A SP 003336 CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL PR 009040 NADIR FIGUEIREDO IND E COM SA NADIR FIGUEIREDO SP 010561 SEIVA S.A. - FLORESTAS E INDÚSTRIAS SEIVA S.A. - FLORESTAS E INDÚSTRIAS RS State SP 004081 CIA TECIDOS SANTANENSE SANTANENSE MG 014664 SCHULZ SA SCHULZ SC 014877 EMP SANEAM M GROSSO DO SUL S.A. -SANESUL SANESUL MS 016390 TAM S.A. TAM SP 002429 CELULOSE IRANI SA CELULOSE IRANI RS 003603 CIA LECO DE PRODS ALIMENTICIOS LECO SP 007811 JOAO FORTES ENGENHARIA SA JOÃO FORTES ENGENHARIA S.A. RJ 001694 BICICLETAS MONARK SA MONARK SP 005339 ECISA ENG COM E INDUSTRIA SA ECISA RJ 017876 METODO ENGENHARIA SA METODO ENGENHARIA S.A. SP 018430 WT PIC CIA SEC DE CRÉDITOS IMOBILIARIOS WT PIC CIA SECURITIZADORA DE CRED IMOBIL SP 003115 CIA SEGUROS ALIANCA BAHIA COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DA BAHIA BA 005258 DROGASIL SA DROGASIL SA SP 015199 SANTA CATARINA PART INVEST SA INVESC SC 008397 MANGELS INDUSTRIAL SA MANGELS SP 009415 ANHEMBI T. E EVENTOS DA C. SP ANHEMBI TURISMO SP 017590 CONCES DA ROD OSÓRIO-POA S/A - CONCEPA CONCES DA ROD OSORIO-POA S/A - CONCEPA RS 015458 BATTISTELLA ADM E PARTIC S.A - APABA APABA PR 001198 BANCO DO ESTADO DO PIAUÍ S.A. - BEP BEP PI MG 008540 MERCANTIL DO BR FINC SA CFI MERCANTIL BRASIL 016950 OPPORTUNITY DALETH SA OPPORTUNITY DALETH S.A. RJ 009342 DIMED SA DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS PANVEL FARMÁCIAS RS 015784 LIGHT PARTICIPAÇÕES S.A. - LIGHTPAR LIGHTPAR RJ 015407 TERMINAIS PORT. DA PONTA DO FÉLIX S/A PONTA DO FÉLIX PR 019240 CIA DE RECUPERAÇÃO SECUNDÁRIA CIA DE RECUPERAÇÃO SECUNDÁRIA RJ 015121 BIC ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A BIC ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A CE 007870 KEPLER WEBER SA KEPLER WEBER SA RS 018481 MARLIM PARTICIPAÇÕES SA MARLIM PARTICIPAÇÕES SA RJ 003174 CIA DOCAS DE IMBITUBA COMPANHIA DOCAS DE IMBITUBA SC 003395 CIA INDL CATAGUASES COMPANHIA INDUSTRIAL CATAGUASES MG 007757 ITAUTEC INFORMÁTICA S.A. - GRUPO ITAUTEC PHILCO ITAUTEC INFORMÁTICA S.A. SP 009539 PETTENATI SA IND TEXTIL PETTENATI RS 018031 GEODEX COMMUNICATIONS S.A. CONVEXX COMMUNICATIONS SP 008427 MANUFATURA DE BRINQUEDOS ESTRELA SA ESTRELA SP 013315 COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS - CBC COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS - CBC SP 014095 HSBX BAURU EMPREENDIMENTOS SA HSBX BAURU SP 012823 SIDERURGICA J L ALIPERTI SA ALIPERTI SP 002038 BUETTNER SA IND E COMERCIO BUETTNER S/A - INDUSTRIA E COMERCIO SC 012980 SAM INDUSTRIAS SA FICAP RJ 005827 FAB TECIDOS CARLOS RENAUX SA FAB TECIDOS C RENAUX SC 014710 SOLA SA INDS ALIMENTICIAS SOLA SA RJ 018775 INVEST.E PART.EM INFRA-ESTR.S/A-INVEPAR INVEPAR RJ 019178 NOVAMARLIM PARTICIPAÇÕES S/A NOVAMARLIM PARTICIPAÇÕES S/A RJ 003298 COMPANHIIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES CIA HABITASUL RS 019372 WT SECURITIZADORA DE CRED. IMOB. SA WT SECURITIZADORA SP 010588 SEMP TOSHIBA SA SEMP TOSHIBA SP 010596 SERGEN SERVS GERAIS DE ENG SA SERGEN RJ 011231 TEKNO S.A. CONSTR.INDÚSTRIA E COMÉRCIO TEKNO SP 129 Estatísticas Statistics CODCVM Denominação Social Denominação Comercial CVM Code Company Name Trade Name 014010 PREDILETO ALIMENTOS SA PREDILETO ALIMENTOS 004537 GRAZZIOTIN SA GRAZZIOTIN RS 019011 EMPR. CONCESS. DE RODOVIAS DO NORTE S.A. ECONORTE PR 018244 PLATYPUS SA PLATYPUS SP 010960 017353 SPRINGER SA BRASIL FERROVIAS S/A SPRINGER FERRONORTE PARTICIPACOES SP SP 003263 COMPANHIA FLUMINENSE DE REFRIGERANTES COCA COLA RJ 008745 METANOR SA METANOL DO NE METANOR S.A METANOL DO NORDESTE BA 003638 CIA MARANHENSE REFRIGERANTES REFRIMA MA 014397 WIEST SA WIEST SA SC 016268 019380 MARINA DE IRACEMA PARK SA WT TC SEC DE CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS. S.A. MARINA PARK WT TC CE SP 018970 ENERGIA PAULISTA PARTICIPAÇÕES S/A ENERGIA PAULISTA PARTICIPAÇÕES S.A. SP 011452 TRAFO EQUIPAMENTOS ELETRICOS S.A. TRAFO RS 001724 BMG LEASING S.A. - ARREND. MERCANTIL BMG LEASING MG 000094 PANATLANTICA SA PANATLANTICA RS 002100 012181 CAMBUCI SA CTM CITRUS SA PENALTY CTM CITRUS SA BA SP 008389 MANASA MADEIREIRA NACIONAL SA MANASA SP 011991 WETZEL S.A. WETZEL S.A. SC 006572 GRANOLEO SA CI SEMS OLEAGS DER GRANÓLEO S/A RS 014915 GTD PARTICIPACOES SA GTD PARTICIPAÇÕES S\A RJ 010626 004693 SERVIX ENGENHARIA SA CONSERVAS ODERICH SA SERVIX CONSERVAS ODERICH SA SP RS 014850 HAUSCENTER SA HAUSCENTER SP 009083 NORDON INDS METALURGICAS SA NORDON INDS METALURGICAS SA SP 008648 METALURGICA DUQUE SA METALURGICA DUQUE SA SC 001597 PARTICIPAÇÕES INDUST. DO NORDESTE S.A. BBM PARTICIPACOES BA 015130 007544 BANRISUL S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL TÒXTIL RENAUX S/A BANRISUL RENAUX RS SC 014532 MELPAPER SA MELHORAMENTOS PAPEIS SP 019496 REDFACTOR FACTORING E FOMENTO COML S/A REDFACTOR FACTORING E FOMENTO COM.S/A SP 008753 METISA METALÚRGICA TIMBOENSE SA METISA SC 016497 000574 EMP.NAC.C., RÉDITO E PART. S.A. ENCORPAR ARTHUR LANGE SA IND E COM ENCORPAR ARTHUR LANGE MG RS 019208 CONCESSIONARIA RIO-TERESOPOLIS SA CRT SA RJ 017388 FUTURETEL SA FUTURETEL SA RJ 016357 OPPORTUNITY LESTE SA OPPORTUNITY LESTE SA RJ 019259 ANCAR EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS S/A ANCAR EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS S/A RJ 005380 018813 ELECTRO AÇO ALTONA S/A UHESC S/A ELECTRO AÇO ALTONA S/A UHESC S/A SC RJ 018279 RASIP AGRO PASTORIL SA RASIP AGRO PASTORIL RS 006378 GAZOLA SA INDÚSTRIA METALURGICA GAZOLA SA INDÚSTRIA METALURGICA RS 016713 TERMINAL BABITONGA S/A TERFRAN SC 005983 FIACAO TECELAGEM SAO JOSE SA SÃO JOSÉ MG 004758 010880 CONSTRUTORA BETER SA SONDOTECNICA ENGENHARIA DE SOLOS S/A. CONSTRUTORA BETER S/A. SONDOTECNICA S/A. SP RJ 015717 CAIXA ADM DIV PUB ESTADUAL SA CADIP RS 003549 CIA INDL SCHLOSSER SA SCHLOSSER TECIDOS SC 012840 RIMET EMPREEND. INDS. E COMERCIAIS S/A RHEEM EMPRS SP 014966 SERRA AZUL WATER PARK SA SERRA AZUL SP 008605 006017 METALGRAFICA IGUACU SA FIBAM CIA INDUSTRIAL IGUAÇU FIBAM PR SP 000566 KUALA SA KUALA S.A. SC 016624 UPTICK PARTICIPACOES SA UPTICK PARTICIPACOES RJ 017752 RENNER PARTICIPAÇÕES SA RENNER PARTICIPAÇÕES S/A RS 018490 ENCOMIND AGROINDUSTRIAL SA ENCOMIND MT 017728 002062 CBCC - CIA BRASILEIRA DE CONTACT CENTER CAFE SOLUVEL BRASILIA SA CBCC CAFE SOLUVEL BRASILIA S/A SP RJ 015148 SMA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. HOSPITAL VITA CURITIBA PR 002488 CERAMICA CHIARELLI SA CHIARELLI SP 015652 COMERCIAL QUINTELLA COM EXP SA QUINTELLA SP 013471 PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A SP 019461 006629 ULBRA RECEBIVEIS S/A HERCULES S/A - FABRICA DE TALHERES ULBRA RECEBIVEIS S/A HERCULES S/A RS RS 016209 ELETRON SA ELÉTRON S.A. DF 018694 VARIG PARTIC. EM SERVIÇOS COMPLEMENTARES VPSC RS 016225 VALETRON SA VALETRON SA RJ 016233 BELAPART SA BELAPART SA RJ 004774 CONST LIX DA CUNHA SA LIX DA CUNHA SP 006513 CIMOB PARTICIPAÇÕES SA CIMOB SP 130 UF State RS Estatísticas Statistics CODCVM Denominação Social Denominação Comercial CVM Code Company Name Trade Name UF State 008222 012572 013030 015083 016152 016195 016330 016470 016560 016632 018422 019143 019232 001023 000906 009512 002437 011584 004170 001112 016772 004030 011320 017655 018112 002577 017671 003328 014443 004820 002453 011312 019348 003590 005509 001228 014176 001422 001210 MADEF SA INDUSTRIA E COMERCIO RECRUSUL SA CONST SULTEPA SA LOJAS ARAPUA S/A TELET SA AMERICEL SA 521 PARTICIPAÇOES SA ORBIS TRUST SECURITIZADORA DE CREDITOS S/A BONAIRE PARTICIPAÇOES SA GPC PARTICIPACOES SA CIA TECNICA DE ENGENHARIA ELETRIC A EDITORA ABRIL S/A PRODUTORES ENERGETICOS DE MANSO SA BANCO DO BRASIL S.A. BANCO BRADESCO SA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS CENTRAIS ELET BRASILEIRAS SA UNIBANCO UNIAO BANCOS BRAS SA CIA VALE DO RIO DOCE BANCO DO ESTADO DE SAO PAULO S.A. - BANESPA BNDES PARTICIPAÇÕES S.A. - BNDESPAR CIA SIDERURGICA NACIONAL TELEMAR NORTE LESTE SA TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES SA COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV CESP - COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP CIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO BRASKEM S.A. CIA ENERG MINAS GERAIS - CEMIG BRASIL TELECOM S/A BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A. CIA. ITAULEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL EMBRAER EMP BRAS AERON SA BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA ELETROPAULO METROPOLITANA EL.S.PAULO S.A BANCO SUDAMERIS BRASIL SA BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SA MADEF RECRUSUL CONSTRUTORA SULTEPA S/A LOJAS ARAPUA S/A TELET AMERICEL 521 PARTICIPAÇÕES S/A ORBIS TRUST BONAIRE GPC PARTICIPACOES SA ALUSA EDITORA ABRIL S/A PROMAN BANCO DO BRASIL S.A. BANCO BRADESCO S.A. PETROBRAS ELETROBRÁS UNIBANCO SA CVRD BANESPA BNDESPAR CSN TELEMAR TELEMAR AMBEV CESP CIA ENERGETICA SAO PAULO TELEFÔNICA SÃO PAULO CHESF SABESP BRASKEM CEMIG BRASIL TELECOM S.A. ITAÚ ITAULEASING EMBRAER BANCO DO NORDESTE AES ELETROPAULO BANCO SUDAMERIS BRASIL SA BANRISUL S/A RS RS RS SP RS DF RJ RJ SP RJ SP SP MT DF SP RJ DF SP RJ SP RJ RJ RJ RJ SP SP SP PE SP BA MG DF SP SP SP CE SP SP RS 014320 008036 014117 007617 014826 017710 000434 018317 003980 001384 017680 003824 014311 013986 015091 019534 015539 012793 017329 018848 014753 017647 003964 018376 003050 016373 018660 012653 018902 001325 014524 002658 000922 USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS SA LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE SA COMPANHIA SIDERÚRGICA DE TUBARÃO ITAÚSA - INVESTIMENTOS ITAÚ S.A. COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO TELESP CELULAR PARTICIPAÇÕES SA ARACRUZ CELULOSE S/A COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA - COSIPA GERDAU SA BANCO ALFA DE INVESTIMENTO SA BRASIL TELECOM PARTICIPAÇÕES SA COMPANHIA PAULISTA DE FORCA LUZ - CPFL COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA SUZANO BAHIA SUL PAPEL E CELULOSE SA LITEL PARTICIPACOES SA BRASILIANA ENERGIA SA NEOENERGIA S.A VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL SA TRACTEBEL ENERGIA SA SADIA SA UNIBANCO HOLDINGS S.A. EMBRATEL PARTICIPAÇÕES SA COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO-MINEIRA CTEEP-CIA TRANSM ENERGIA ELÉTR. PAULISTA CIA ELETRICIDADE DO RIO DE JANEIRO-CERJ CIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE CPFL ENERGIA SA KLABIN S.A. VICUNHA SIDERURGIA SA BANCO MERCANTIL BRASIL SA CIA ELETRICIDADE DA BAHIA ACESITA SA BANCO DA AMAZÔNIA S.A. USIMINAS LIGHT COMPANHIA SIDERÚRGICA DE TUBARÃO ITAÚSA PÃO DE AÇÚCAR TELESP CELULAR PARTICIPAÇÕES ARACRUZ CELULOSE SA COSIPA GERDAU S.A. ALFA DE INVESTIMENTO BRASIL TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A. CPFL COPEL SUZANO BAHIA SUL PAPEL E CELULOSE SA LITEL PARTICIPACOES BRASILIANA ENERGIA SA NEOENERGIA S.A. VOTORANTIM TRACTEBEL ENERGIA SADIA UNIBANCO HOLDINGS S.A. EMBRATEL PARTICIPAÇÕES SA BELGO TRANSMISSÃO PAULISTA CERJ CEDAE CPFL ENERGIA S.A. KLABIN VICUNHA SIDERURGIA S.A BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A COELBA ACESITA BANCO DA AMAZONIA S.A. MG RJ ES SP SP SP ES SP RJ SP DF SP PR BA RJ SP RJ SP SC SC SP RJ MG SP RJ RJ SP SP RJ MG BA MG PA 131 Estatísticas Statistics Resultado das empresas por setor de atuação COMÉRCIO / COMMERCE Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Empresa Company 2004 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Atacado e varejo / Wholesale and retail QUINTELLA GRAZZIOTIN PANVEL FARMÁCIAS DROGASIL SA RENNER NATURA COSMETICOS SA PONTO FRIO LOJAS AMERICANAS S.A. PÃO DE AÇÚCAR SENDAS LOJAS ARAPUA S/A ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 49.579 119.528 180.127 194.891 742.334 866.769 1.471.181 1.743.467 9.017.197 603.184 106.394 45.657 131.221 216.065 225.422 1.059.424 1.191.165 1.424.140 2.086.036 8.786.851 14.385.073 15.165.981 -12,9% 3,9% 13,5% 9,4% 35,0% 30,0% -8,4% 13,2% -7,8% -0,25% -504.505 85 100.196 101.525 148.334 437.452 597.237 188.749 4.050.990 -166.779 -3.160.653 5.120.063 -536.257 0,6% 91.502 101754,5% 108.191 2,2% 107.217 -0,1% 517.579 230,1% 523.260 13,2% 629.164 -0,3% 295.674 48,2% 4.252.372 -0,7% ——5.988.702 10,67% 10.650 132.708 576.315 426.918 953.804 1.881.332 2.315.710 1.922.669 8.852.537 140.670 11.706 11.464 121.161 639.507 539.166 1.136.434 2.406.349 2.700.924 2.132.332 9.350.572 ——- 17.072.643 19.037.909 1,8% -13,6% 5,0% 19,5% 12,7% 21,0% 10,4% 4,9% -0,1% 5,51% -23.663 14.027 13.032 8.573 57.564 383.460 41.114 96.682 252.487 -237.268 -515.779 -29.048 3.644 14.527 12.637 109.751 513.674 74.718 92.357 308.384 ——- 843.276 1.100.644 16,1% -75,4% 5,5% 39,5% 80,4% 26,7% 72,0% -9,6% 15,6% 23,49% INDÚSTRIA / INDUSTRY Empresa Company Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 2004 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Agricultura (açúcar, álcool e cana) / Agriculture (sugar, ethanol and sugarcane) RASIP AGRO PASTORIL ENCOMIND AVIPAL ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 63.868 54.262 1.287.660 62.357 70.708 1.516.526 -7,6% 23,3% 11,4% 45.920 20.129 489.087 45.011 18.019 559.658 1.405.790 1.649.591 11,03% 555.136 622.688 52.641 93.536 119.781 89.792 226.825 210.610 256.773 578.901 5.103.259 97.677 1.206.987 138.599 1.091.132 43.813 95.037 115.046 161.478 250.032 256.305 262.197 683.100 5.732.413 ————- -618.298 82.690 84.405 31.694 181.542 102.076 167.900 148.611 1.792.175 24.545 224.617 -55.314 475.600 -684.370 85.273 112.963 72.708 173.017 144.909 188.487 225.196 2.228.040 ————- 6.732.118 7.599.421 1.972.795 2.546.223 -7,3% -15,3% 8,3% 2.131 -6.733 62.672 -205 -3.028 21.475 -109,1% -57,4% -67,6% 58.070 18.242 -70,28% -111.246 2.703 8.892 6.736 26.670 -489 28.258 -1.748 523.858 -12.684 -213.266 -11.546 136.351 -82.350 6.444 28.745 -2.116 -4.084 4.980 30.990 6.761 716.671 ————- -30,0% 125,6% 205,9% -129,7% -114,5% -1063,6% 3,8% -466,0% 29,4% 10,24% 483.634 706.041 38,13% 103.159 3.581.287 —- 7,2% 5,0% 1.994 813.066 40.610 4.676 784.242 —- 3.318.029 3.684.446 5,07% 815.060 788.918 57.477 210.579 334.714 —717.077 624.156 13.088.020 48.977 224.921 325.685 —768.944 505.554 17.093.857 -5.226 17.047 -26.150 177.481 129.028 309.493 5.657.065 -21.916 7.851 -21.572 87.779 102.370 148.004 9.637.742 29,31% 15.032.023 18.967.938 6.258.738 9.940.258 222.769 1.293.126 233.330 —- -0,9% 17.635 -9.764 46.828 —- 151,2% 222.769 233.330 -0,90% 17.635 46.828 151,24% 6,13% 43.005 386.538 1.644.429 36.718 306.673 1.797.530 2.073.972 2.140.921 21.197 5.079 —128.081 194.700 273.764 360.830 419.114 6.099.307 74 635.225 —2.039.540 25.825 1.568 —139.721 226.554 297.977 411.030 552.732 7.085.822 ————- 7.502.072 8.741.229 91.087 3.226.942 159.743 -19,2% -24,9% 3,4% -2,33% Alimentos / Foodstuffs CAFE SOLUVEL BRASILIA S/A GRANÓLEO S/A PREDILETO ALIMENTOS CONSERVAS ODERICH SA CIA. IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL LECO CACIQUE VIGOR SADIA CTM CITRUS SA PARMALAT BRASIL SOLA SA SEARA ALIMENTOS ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED -21,3% -3,9% -9,1% 70,2% 4,3% 15,1% -3,4% 11,6% 6,3% 6,81% 4,7% -2,4% 26,6% 117,1% -9,8% 34,3% 6,2% 43,4% 17,6% 22,12% 15,3% -70,8% 3,2% 10,1% 3,0% 7,8% 24,8% 9,9% Bebidas e fumo / Beverages & tobacco REFRIMA SOUZA CRUZ COCA COLA ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 106.483 3.292.582 107.702 112.008 3.863.665 —- -0,5% 11,0% -70.832 1.616.772 51.599 -67.272 1.652.993 —- 3.399.065 3.975.673 10,67% 1.545.940 1.585.721 7.788 138.869 54.725 -216.519 599.732 1.038.273 18.169.333 -45.676 156.784 42.266 -236.772 669.302 2.411.750 24.052.131 19.792.201 27.049.785 -10,1% -3,3% -2,95% 121,9% -8,7% -8,42% Extração mineral / Mineral extraction CHIARELLI NADIR FIGUEIREDO PORTOBELLO S/A PARANAPANEMA S.A. MAGNESITA S/A CAMARGO CORREA CIMENTOS SA CVRD ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 49.851 222.445 301.255 836.973 947.036 1.756.150 35.338.552 44.483 238.842 292.941 925.819 1.009.171 3.436.922 45.998.474 39.452.262 51.946.652 -15,6% 1,6% -8,0% 4,7% 0,8% 85,2% 23,2% 24,58% -654,9% 6,8% -26,9% 3,5% 5,6% 119,8% 25,3% -19,4% 1,1% -7,9% 1,5% -23,4% 23,6% 19,39% 296,8% -56,4% -21,9% -53,2% -24,9% -54,8% 61,2% 50,27% Gráficas e editoras / Printing and publishing EDITORA SARAIVA EDITORA ABRIL S/A ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 230.257 1.809.588 218.694 —- -10,1% 103.887 -90.210 132.955 —- 21,1% 230.257 218.694 -10,13% 103.887 132.955 21,09% * Evolução real, considerando a variação do IPCA no período. (---) A empresa não divulgou informação no período considerado. 132 Estatísticas Statistics Corporates’ results (by sectors) R$ milhares / R$ thousand Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2004 2005 -26.926 16.215 11.497 7.951 52.454 300.411 52.031 64.135 369.830 -228.410 -514.837 -29.023 10.545 12.767 9.725 80.291 397.357 55.490 176.148 256.990 ——- 847.598 970.290 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % 2,0% -38,5% 5,1% 15,7% 44,8% 25,2% 0,9% 159,9% -34,3% 8,31% 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 2004 554.084 33.301 79.931 93.366 594.000 429.317 873.944 1.554.718 4.966.207 769.963 581.914 39.719 107.874 118.205 541.845 667.905 794.976 1.790.362 4.534.479 -0,6% 12,9% 27,7% 19,8% -13,7% 47,2% -13,9% 9,0% -13,6% -38.754 46.486 75.941 44.117 170.863 74.762 260.990 280.635 301.963 -6.243 -42.845 51.938 87.931 45.038 305.737 48.959 95.759 337.857 544.127 9.178.868 9.177.279 1.217.003 1.474.501 -5,40% 2005 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio Var. Real % Actual Var. % 2004 2005 2004 4,6% 5,7% 9,6% -3,4% 69,3% -38,0% -65,3% 13,9% 70,5% 0,21 1,11 3,20 2,19 1,28 2,17 1,57 1,10 0,98 0,23 0,11 0,25 0,92 2,96 2,39 1,07 2,02 1,90 1,02 1,06 -1,10 391,77 0,80 0,92 4,00 0,98 1,46 8,24 1,23 -4,62 -1,09 0,43 1,00 1,10 1,05 1,28 1,26 6,06 1,07 1,19 1,26 1,79 1,53 14,64% 2005 R$ milhares / R$ thousand Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2004 2005 2.915 -6.419 41.525 -1.052 -2.721 18.560 38.021 14.787 -111.217 3.471 6.859 4.825 23.704 471 24.007 418 445.301 -12.684 -228.217 -7.844 92.870 -83.064 3.663 28.745 -2.115 1.237 4.972 18.564 8.446 647.403 ————- 397.839 627.851 1.588 732.667 39.575 3.560 693.614 —- 734.255 697.174 -6.907 15.748 777 122.713 108.081 617.850 6.459.519 -22.496 7.552 -20.459 -20.253 87.922 157.195 10.442.986 7.317.781 10.632.447 18.206 -21.155 1138840,0% —- 18.206 11.388 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % -134,1% -59,9% -57,7% 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 2004 2005 2004 -8,6% 46,1% 13,4% 16.838 -10.395 123.709 8.420 -11.630 -2.172 -52,7% 5,9% -101,7% 0,67 7,12 1,28 0,59 4,34 1,19 0,39 1,70 1,63 0,39 2,92 1,71 14,22% 130.152 -5.382 -103,91% 1,48 1,30 1,53 1,65 -40.728 15.364 2.395 35.576 69.902 13.249 51.264 -22.010 430.256 727 -126.898 7.911 45.120 -51.766 2.254 6.865 43.937 52.233 18.670 68.033 -19.001 283.029 ————- 20,3% -86,1% 171,2% 16,9% -29,3% 33,3% 25,6% -18,3% -37,8% 0,40 0,05 0,59 0,02 1,43 0,86 1,30 1,41 0,72 1,20 0,00 0,53 0,87 0,91 1,16 1,57 0,81 1,24 -1,09 0,13 0,42 1,83 0,25 1,06 0,53 2,90 1,85 2,98 4,37 -3,51 1,29 482.128 404.254 -20,67% 17.948 34.133 798.467 17.346 52.689 956.761 850.548 1.026.796 670.939 10.846 35.376 58.098 45.283 108.534 88.873 430.290 3.311.084 73.132 982.370 193.913 615.532 728.183 9.764 2.083 88.770 77.015 111.396 73.710 457.904 3.504.373 ————- 4.759.323 5.053.198 112,1% -10,4% 177.315 1.675.810 56.103 179.280 2.210.672 —- -4,3% 24,8% -35.724 -61.839 1.872 -29.556 43.261 —- -10,16% 1.853.125 2.389.952 22,03% -97.563 13.705 42.063 83.576 246.530 1.053.492 347.304 717.877 17.169.219 90.159 82.058 250.675 1.162.591 339.869 1.025.172 21.946.343 -13.940 62.234 -5.851 -452.699 167.164 -190.007 -2.068.125 -67.058 57.376 -25.468 -530.182 232.577 81.417 -4.854.219 19.660.061 24.896.867 -2.501.224 -5.105.557 126.370 1.888.937 85.739 —- -35,8% 35.561 -598.015 126.370 85.739 -35,80% 35.561 -63,20% -29,3% -0,1% 296,5% -141,5% -95,1% 898,8% -26,8% 1811,8% 37,6% 49,32% 208,2% -54,6% -2591,3% -115,6% -23,0% -75,9% 53,0% 37,47% -40,8% -40,81% Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2,7% -14,8% -94,4% 44,6% 60,9% -2,9% -21,5% 0,7% 0,1% 0,46% 102,8% -7,1% -3,8% 4,4% -7,4% 35,1% 20,9% 19,82% 1,87 2005 1,11 1,15 2,41 -21,7% -166,2% 0,86 0,98 1,48 0,92 0,93 -2,50 1,04 1,09 -2,67 1,34 -113,29% 0,98 0,93 1,20 1,51 355,2% -12,8% 311,8% 10,8% 31,6% -140,5% 122,1% 1,15 0,95 1,11 1,10 0,94 1,11 0,76 0,36 0,37 0,76 0,15 0,37 5,40 0,60 4,50 -4,87 0,58 0,69 0,94 -1,97 0,52 5,93 -4,91 0,51 0,43 0,91 93,13% 0,38 0,37 0,99 0,92 66.786 —- 77,7% 0,97 0,71 1,07 1,22 -20,94 0,64 66.786 77,70% 0,97 1,07 1,22 0,64 * Actual evolution considering the variation of the IPCA for the period. (—) The company did not disclose information for the period considered. 133 Estatísticas Statistics INDÚSTRIA / INDUSTRY Empresa Company Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 2004 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Máquinas, equipamentos, veículos e peças / Machinery, equipment, vehicles and parts SPRINGER TRAFO SEMP TOSHIBA FICAP ITAUTEC INFORMÁTICA S.A. MONARK FRAS-LE S.A. FORJAS TAURUS SA IOCHPE-MAXION INEPAR BAEDELLA ROMI RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PART. MAHLE METAL LEVE IVI INEPAR S/A EMBRACO MARCOPOLO MULTIBRÁS S.A. ELETRODOMÉSTICOS EMBRAER DANA-ALBARUS S/A INDÚSTRIA E COM. GRADIENTE MADEF RECRUSUL ARTEB ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 108.536 101.991 126.598 142.322 157.500 203.194 246.332 268.893 299.309 350.042 380.542 446.671 522.198 957.076 1.131.801 1.043.774 1.070.422 997.776 2.493.833 13.921.690 455.976 774.218 51.438 56.400 291.478 101.280 125.151 136.949 141.790 160.030 201.039 291.578 311.351 327.275 375.541 400.213 475.674 686.159 936.011 1.087.632 1.117.090 1.137.134 1.158.793 2.491.409 14.414.409 —————- 24.970.500 26.076.508 -11,7% 16,1% 2,4% -5,7% -3,9% -6,4% 12,0% 9,6% 3,5% 1,5% -0,5% 0,8% 24,3% -7,5% -9,1% 1,3% 0,5% 9,9% -5,5% -2,0% -1,19% 107.548 31.537 1.604 88.518 123.779 175.520 116.569 230.554 186.233 106.564 228.545 315.534 254.533 570.875 -14.891 67.797 788.038 436.054 1.377.967 4.606.560 339.491 71.780 -103.864 -6.988 -200.613 100.395 31.203 1.540 85.817 136.115 172.732 138.907 238.791 229.931 115.453 214.453 364.598 335.914 393.182 -60.369 115.838 828.097 470.073 1.426.377 4.909.482 —————- 9.799.438 10.248.529 -215.712 43.318 10.247 -83.797 50.103 -20.107 55.029 68.338 -28.884 95.336 70.563 82.903 155.722 451.244 178.415 226.048 103.714 426.401 315.425 437.217 1.522.808 6.073.856 3.463.595 6.009.979 6.844.541 5.095 -246.503 6.759.951 2.126.669 -224.470 44.004 12.701 -78.338 56.568 -23.891 56.502 78.892 -27.298 98.417 73.211 93.805 222.880 496.877 259.906 240.741 105.667 637.627 372.304 485.742 2.326.094 8.042.186 11.049.555 8.807.962 6.535.190 ————- 26.336.302 39.742.834 66.940 92.425 9.208 219.556 -508.272 1.057.001 2.107.511 2.760.037 3.947.160 3.490.828 56.415 32.076 92.694 5.978 179.557 -475.643 1.103.932 2.244.662 3.119.568 4.191.913 4.216.178 —- 13.242.394 14.710.915 -11,7% -6,4% -9,2% -8,3% 4,0% -6,9% 12,7% -2,0% 16,8% 2,5% -11,2% 9,3% 24,9% -34,8% 283,6% 61,7% -0,6% 2,0% -2,1% 0,8% -1,05% —102.704 19.344 —55.918 99.605 361.768 145.135 —63.349 240.798 444.476 694.272 1.430.434 21.579 89.880 1.322.960 1.138.342 2.515.449 9.245.278 457.109 866.057 26.284 24.479 214.232 —147.141 20.967 —48.908 93.272 361.727 140.602 —3.558 293.184 507.615 889.890 1.385.037 20.538 16.992 1.234.381 1.203.388 2.651.129 7.920.856 —————- 17.991.291 16.939.185 12.112 107.528 82.182 108.813 156.080 —98.625 191.080 159.369 20.459 189.040 281.098 —478.132 437.667 14.954 328.119 806.876 1.621.782 1.777.090 3.162.797 —1.661.043 6.683.127 8.134.492 16.964 164.236 4.787.995 5.115.084 10.530 90.265 94.062 153.024 153.993 —92.245 170.504 164.461 23.713 199.820 327.692 —427.435 492.284 —264.460 1.753.703 1.705.961 1.989.757 3.109.126 —469.085 6.956.208 8.173.977 ————- 26.512.465 26.822.305 —286.184 118.372 —427.862 1.391.358 2.698.950 1.960.163 2.374.567 2.653.653 603.757 —280.467 130.329 —374.644 1.359.178 2.560.320 2.508.144 2.170.912 2.209.242 —- 11.911.109 11.593.236 11.122 3.316 -7.721 -3.348 17.100 15.524 52.671 21.358 84.076 19.109 9.340 87.859 159.369 197.941 -2.419 5.259 56.223 104.583 28.968 1.001.622 98.011 -20.062 -9.104 -14.773 -33.355 -7.130 -1.235 -94 -2.696 12.274 13.239 44.764 14.035 75.031 8.136 -19.825 97.234 135.985 74.186 -48.765 -35.820 90.807 99.200 85.715 451.108 —————- -160,7% -135,2% -98,8% -23,8% -32,1% -19,3% -19,6% -37,8% -15,6% -59,7% -300,8% 4,7% -19,3% -64,5% 1807,4% -744,5% 52,8% -10,3% 180,0% -57,4% -10,92% 1.861.952 1.086.149 -44,81% -17,7% -20,6% 8,3% 33,1% -6,6% -26.105 4.742 3.485 707 18.363 -4.574 7.281 38.687 7.104 9.247 18.217 19.674 21.734 155.380 56.341 -2.228 -50.820 23.495 327.623 139.266 919.820 2.813.598 1.148.966 3.877.409 2.993.096 1.444 -10.582 1.458.493 1.495.687 -16.058 884 5.661 7.822 11.553 -4.123 2.882 13.386 3.909 524 4.876 18.071 -127.544 76.229 55.540 14.531 -32.145 409.626 295.641 67.582 698.738 2.486.444 2.326.790 4.530.534 2.578.033 ————- -41,8% -82,4% 53,7% 946,6% -40,5% -14,7% -62,5% -67,3% -47,9% -94,6% -74,7% -13,1% -655,2% -53,6% -6,7% -717,1% -40,2% 1549,6% -14,6% -54,1% -28,1% -16,4% 91,6% 10,6% -18,5% 12.520.508 13.429.386 1,48% 35,6% 2,6% -17,2% -11,4% -5,4% -8,3% -94,7% 15,2% 8,1% 21,3% -8,4% -9,9% -82,1% -11,7% 0,0% -0,3% -18,9% Metalurgia e siderurgia / Metallurgy and steel HERCULES S/A IGUAÇU FIBAM ELECTRO AÇO ALTONA S/A METISA NORDON INDS METALURGICAS SA METALURGICA DUQUE SA PANATLANTICA WETZEL S.A. ALIPERTI CIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS - CBC SCHULZ TUPY FERBASA ELUMA LA FONTE TELECOM S/A MUNDIAL CONFAB ACOS VILLARES CARAÍBA METAIS S.A ACESITA GERDAU S.A. BELGO USIMINAS CSN GAZOLA SA INDÚSTRIA METALURGICA RHEEM EMPRS CIA SIDERÚRGICA DE TUBARÃO COSIPA ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 33.126 58.530 58.016 66.467 75.935 89.080 88.123 100.945 95.953 147.101 148.979 219.396 448.164 537.442 412.032 691.740 694.143 1.139.178 1.371.248 1.667.264 3.851.003 7.373.150 4.669.245 11.271.122 25.724.002 63.744 58.983 10.281.897 7.479.060 32.852 65.908 69.428 77.843 78.032 88.444 89.467 106.257 109.634 147.320 169.234 232.939 546.948 549.372 571.198 688.833 722.987 1.094.512 1.618.406 1.840.528 4.252.619 10.634.287 12.188.664 13.270.880 24.545.954 ————- 61.031.384 73.792.546 -6,2% 6,5% 13,2% 10,8% -2,8% -6,1% -3,9% -0,4% 8,1% -5,2% 7,5% 0,5% 15,5% -3,3% 31,2% -5,8% -1,5% -9,1% 11,7% 4,4% 4,5% 36,5% 147,0% 11,4% -9,7% 14,40% -1,5% -3,9% 17,3% -11,5% 6,8% 12,4% -2,9% 9,2% -10,6% -2,3% -1,8% 7,1% 35,4% 4,2% 37,8% 0,8% -3,6% 41,5% 11,7% 5,1% 44,5% 25,3% 201,8% 38,7% -9,7% 42,78% -11,5% -15,6% -2,4% 9,7% 0,0% 10,3% -15,4% 6,4% -23,7% 105,6% -0,5% 5,9% -7,0% -73,3% -1,5% -4,9% -4,28% Papel e celulose / Paper and pulp MELHORAMENTOS PAPEIS CELULOSE IRANI IGUAÇU CELULOSE, PAPEL S.A. MELHORAMENTOS JARI CELULOSE RIPASA KLABIN SUZANO BAHIA SUL PAPEL E CELULOSE SA VOTORANTIM ARACRUZ CELULOSE SA SANTHER ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 84.834 212.381 376.674 616.201 1.346.831 2.255.107 4.345.606 5.941.389 5.326.786 8.104.932 584.834 51.169 252.620 496.809 582.646 1.360.858 2.276.095 4.564.527 7.000.070 7.050.360 8.676.934 —- 28.610.741 32.312.088 * Evolução real, considerando a variação do IPCA no período. (---) A empresa não divulgou informação no período considerado. 134 -42,9% 12,5% 24,8% -10,5% -4,4% -4,5% -0,6% 11,5% 25,2% 1,3% 6,86% -54,7% -5,1% -38,6% -22,6% -11,5% -1,2% 0,8% 6,9% 0,5% 14,3% 5,11% -7,3% 4,2% -17,2% -7,6% -10,2% 21,1% -13,5% -21,2% -7,91% 1.925 20.193 -1.571 162 42.644 124.214 559.513 696.595 852.444 962.875 4.169 3.258.994 -34.864 -1813,6% -180 -100,8% -5.512 232,0% -46.833 -27452,9% 54.212 20,3% 92.548 -29,5% 321.455 -45,6% 646.773 -12,2% 543.515 -39,7% 987.576 -3,0% —2.558.690 -25,71% Estatísticas Statistics R$ milhares / R$ thousand Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2004 2005 11.116 3.191 -7.700 -1.002 14.486 11.474 36.683 22.588 50.826 29.496 7.464 69.567 125.619 180.483 -2.811 40.109 23.297 85.042 12.341 1.278.089 69.159 -20.054 -9.106 -17.827 -32.811 -7.153 -1.559 -64 -2.701 8.819 9.014 33.644 12.543 72.131 8.889 -3.169 76.346 119.026 101.480 -50.221 -5.137 57.995 80.237 69.737 714.788 —————- 1.990.358 1.294.645 -26.296 7.145 3.000 -1.579 13.804 -3.988 4.922 28.012 4.233 10.071 14.835 10.319 14.916 95.720 34.729 -2.222 20.466 17.519 239.005 98.861 680.196 2.831.339 1.059.913 3.053.724 2.144.997 1.096 -6.473 1.624.356 964.115 2.476 1.436 4.788 5.459 9.157 -3.784 2.274 11.479 1.053 5.646 3.523 11.222 -130.000 44.433 81.491 14.775 -27.526 277.013 219.719 23.773 588.861 2.781.340 2.215.974 3.913.291 1.878.758 ————- 10.353.641 11.936.631 2.399 17.330 -1.713 2.695 5.957 78.167 455.544 588.189 766.302 1.045.342 6.966 -34.864 49 -4.579 -41.901 1.152 64.716 309.108 495.942 549.405 1.177.534 —- 2.960.212 2.516.562 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % -160,9% -146,2% -99,2% 155,0% -42,4% -25,7% -13,2% -47,5% 34,3% -71,5% -140,2% 3,8% -10,3% -46,8% 1590,4% -112,1% 135,5% -10,7% 434,7% -47,1% -38,46% -108,9% -81,0% 51,0% -427,2% -37,2% -10,2% -56,3% -61,2% -76,5% -47,0% -77,5% 2,9% -924,6% -56,1% 122,0% -729,1% -227,3% 1396,1% -13,0% -77,2% -18,1% -7,1% 97,8% 21,2% -17,1% 9,08% -1475,0% -99,7% 152,9% -1571,1% -81,7% -21,7% -35,8% -20,2% -32,2% 6,6% -19,56% 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 988 70.454 124.994 53.804 33.721 27.674 129.763 38.339 113.076 243.478 151.997 131.137 267.665 386.201 1.140.073 975.977 282.384 561.722 1.115.866 9.315.130 116.485 702.438 155.302 63.388 492.091 885 93.948 135.409 55.973 23.915 28.307 152.671 72.560 97.344 260.088 185.760 111.076 350.245 542.829 1.141.517 1.001.252 309.037 688.720 1.065.032 9.504.927 ———- -15,2% 26,2% 2,5% -1,6% -32,9% -3,2% 11,3% 79,1% -18,5% 1,1% 15,6% -19,9% 23,8% 33,0% -5,3% -2,9% 3,5% 16,0% -9,7% -3,5% 15.164.443 15.821.495 248.838 15.212 47.769 150.264 25.832 109.187 33.094 32.607 124.837 51.765 78.416 136.493 292.442 86.198 233.617 465.692 590.429 712.777 1.055.823 1.230.047 2.328.195 1.299.294 1.205.650 5.261.143 18.879.461 58.649 305.486 3.521.946 5.352.391 257.322 21.904 56.727 156.181 21.464 112.335 32.965 27.365 136.932 48.903 96.023 139.134 324.068 52.495 311.292 448.092 617.320 456.885 1.246.102 1.354.786 1.926.525 2.592.101 1.139.109 4.462.918 18.010.764 ————- 34.695.082 34.049.712 17.894 119.956 357.579 288.060 1.855.103 1.198.106 2.238.095 3.181.352 1.379.626 4.614.104 528.419 19.093 159.926 406.638 285.833 1.836.501 1.172.163 2.319.865 3.880.502 2.858.447 4.460.756 —- 15.249.875 17.399.724 —-1,28% -2,2% 36,2% 12,4% -1,7% -21,4% -2,7% -5,8% -20,6% 3,8% -10,6% 15,9% -3,6% 4,8% -42,4% 26,1% -9,0% -1,1% -39,4% 11,7% 4,2% -21,7% 88,8% -10,6% -19,7% -9,7% -7,14% 1,0% 26,1% 7,6% -6,1% -6,3% -7,4% -1,9% 15,4% 96,0% -8,5% 7,96% 2004 2005 6.780 18.740 17.992 -17.718 -6.997 79.933 69.249 70.405 -83.032 -72.328 128.135 201.550 90.166 175.433 -719.742 -234.712 220.062 261.802 -8.262 1.708.180 89.891 -31.491 -13.965 -23.096 -343.432 5.312 24.208 19.283 -18.221 13.404 80.463 63.313 51.301 -57.472 -95.105 129.367 234.131 171.033 21.604 -733.575 -273.653 178.091 393.073 104.928 1.449.644 —————- 1.905.636 1.761.129 -8.067 15.978 5.667 -27.671 30.447 -28.685 2.300 44.708 4.888 76.778 43.241 26.212 -173 264.981 116.095 2.208 -28.368 189.140 73.995 290.713 317.299 -261.280 244.193 1.507.855 208.602 -4.368 -102.640 107.530 441.496 -8.186 3.819 1.921 -27.931 35.911 -31.898 -1.125 55.077 9.217 77.148 33.959 47.109 -28.267 253.290 154.669 2.413 -8.331 377.332 314.953 737.329 344.054 1.231.424 -617.990 1.607.925 244.346 ————- 3.111.056 4.808.168 -6.003 -3.101 -100.540 -84.912 146.544 93.470 919.273 779.656 336.711 808.226 -46.581 -7.202 -4.061 -115.247 -96.871 144.981 227.738 850.815 676.375 5.839 386.191 —- 2.889.324 2.068.558 Var. Real % Actual Var. % -25,9% 22,2% 1,4% -2,7% -281,3% -4,8% -13,5% -31,1% -34,5% 24,4% -4,5% 9,9% 79,5% -88,3% -3,6% 10,3% -23,4% 42,1% -1301,6% -19,7% -12,56% -4,0% -77,4% -67,9% -4,5% 11,6% 5,2% -146,3% 16,6% 78,4% -4,9% -25,7% 70,0% 15359,7% -9,6% 26,1% 3,4% -72,2% 88,8% 302,7% 140,0% 2,6% -545,9% -339,5% 0,9% 10,8% 46,23% 13,5% 23,9% 8,5% 7,9% -6,4% 130,5% -12,4% -17,9% -98,4% -54,8% -32,26% Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2004 2005 1,01 0,15 1,18 0,15 0,36 0,49 1,47 0,54 0,31 0,46 1,24 0,45 0,18 0,63 1,00 1,33 1,49 0,02 0,09 1,24 1,14 1,01 0,66 1,00 1,12 0,51 0,43 0,73 0,01 0,73 1,07 1,30 1,48 0,02 0,02 1,09 1,04 1,06 0,55 0,72 0,65 1,55 0,37 1,84 1,42 1,64 2,06 0,32 1,37 1,35 1,97 1,97 1,12 1,89 1,66 0,14 1,27 1,28 1,03 1,60 1,50 0,16 1,18 1,41 0,89 1,06 0,02 0,47 0,71 1,18 1,07 0,82 0,78 0,86 0,36 0,59 0,32 0,27 2,78 0,47 0,68 0,04 0,52 0,33 -1,15 0,35 4,66 -1,79 0,52 -5,43 0,60 0,48 -4,32 0,54 1,11 1,65 1,88 0,19 1,31 2,06 5,69 1,67 3,35 2,81 1,53 0,21 0,35 0,88 2,76 11,51 -1,24 0,52 2,52 -1,15 0,50 4,47 -1,99 0,38 -4,70 0,58 0,35 -5,02 0,50 1,31 1,48 1,45 0,11 1,20 1,86 5,84 0,72 3,35 2,79 0,83 0,32 0,10 0,51 2,76 0,43 0,36 1,32 0,86 1,35 0,31 1,11 0,26 0,32 0,62 0,62 0,33 0,45 0,33 1,03 0,28 0,60 0,56 0,36 0,31 0,25 0,27 1,30 38,83 1,31 -3,65 1,13 1,06 1,15 0,35 1,32 9,37 0,60 1,73 68,02 1,59 -3,86 1,06 1,03 1,24 0,68 1,06 0,42 0,36 1,15 1,18 0,37 1,60 1,05 1,08 0,73 2004 2005 0,01 2,23 77,93 0,61 0,27 0,16 1,11 0,17 0,61 2,28 0,67 0,42 1,05 0,68 -76,56 14,40 0,36 1,29 0,81 2,02 0,34 9,79 -1,50 -9,07 -2,45 * Actual evolution considering the variation of the IPCA for the period. (—) The company did not disclose information for the period considered. 135 Estatísticas Statistics INDÚSTRIA / INDUSTRY Empresa Company Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 2004 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Petróleo e Gás / Oil and gas CIA DE RECUPERAÇÃO SECUNDÁRIA 174.698 155.460 REFINARIA DE PETRÓLEOS DE MANGUINHOS S.A359.780 235.951 REFINARIA DE PETRÓLEO IPIRANGA SA 441.411 593.726 NOVAMARLIM PETROLEO SA 1.187.982 796.284 IPIRANGA DISTRIBUIDORA 853.003 973.710 COMPANHIA PETROLÍFERA MARLIM 1.748.650 1.352.445 CEG 1.198.647 1.419.667 PETROLEO IPIRANGA 2.406.567 2.661.944 PETROBRAS 137.635.945 154.013.146 ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 146.006.683 162.202.333 -15,8% -37,9% 27,3% -36,6% 8,0% -26,8% 12,1% 4,7% 5,9% 5,11% 34.896 196.136 313.651 133.589 609.067 151.855 310.572 1.156.648 64.253.636 31.249 82.637 431.176 119.099 708.362 120.588 353.740 1.350.342 80.703.266 67.160.050 83.900.459 -15,3% -60,1% 30,1% -15,6% 10,0% -24,9% 7,8% 10,5% 18,8% 18,20% 64.663 805.315 507.864 322.964 2.927.732 511.082 972.791 15.794.898 85.574.435 92.225 455.079 291.809 223.374 3.313.907 478.691 1.040.627 19.090.968 105.822.526 107.481.744 130.809.206 59.868 248.000 —343.866 361.648 703.971 537.056 1.549.477 1.091.057 1.289.111 2.700.326 1.839.376 904.730 5.359.833 10.781.606 34.996 —- —215.671 —320.537 370.579 655.448 398.018 1.200.331 1.167.577 1.378.151 2.778.816 1.786.906 720.683 5.533.059 11.492.285 ——- 27.769.925 28.018.061 656 36.314 39.021 55.313 92.724 115.903 75.875 192.087 149.530 288.336 223.736 233.940 251.907 242.866 —210.926 477.809 744.506 334.190 858.654 308.301 1.189.457 1.531.908 1.310.289 172.763 —34.030 39.129 32.341 80.064 126.182 65.119 160.338 143.725 249.613 222.351 206.771 205.120 236.831 —260.703 425.391 —320.295 1.061.082 399.151 1.056.393 1.332.078 1.173.384 —- 8.964.248 7.830.091 34,9% -46,5% -45,6% -34,6% 7,1% -11,4% 1,2% 14,4% 17,0% 29.382 -87.682 217.167 42.206 156.198 11.451 97.496 386.108 25.856.319 54.083 -107.938 151.988 47.533 171.148 61.998 122.377 401.141 33.499.946 26.708.645 34.402.276 21,87% 22.786 -2.367 19.596 86.215 74.960 72.595 74.836 122.508 139.159 120.815 270.112 421.541 522.599 723.071 675.067 -29.750 137.839 519 -88.564 5.785 16.685 20.276 38.575 17.711 1.152 96.160 109.978 111.238 295.362 257.567 716.420 789.196 ——- -97,8% 3440,2% -72,1% -81,7% -74,4% -49,7% -77,6% -99,1% -34,6% -13,9% -61,0% -33,7% -53,4% -6,3% 10,6% 3.343.493 2.388.060 -32,42% -5.182 -16.815 -8.675 5.924 -1.006 -26.727 -28.421 -3.056 9.485 15.404 24.291 32.662 12.300 17.593 75.452 -160.249 34.244 51.631 -16.050 86.992 151.842 104.277 18.454 258.350 -1.072 -36.035 -18.702 -9.476 -1.209 -61.427 -6.451 -13.645 -6.360 14.035 5.842 49.394 17.648 -11.340 15.396 56.691 -95.425 9.900 21.841 29.876 205.473 119.537 130.798 -95.439 141.207 —- 558,0% 5,2% 3,4% -119,3% 5677,3% -77,2% -54,6% 96,9% 40,0% -64,1% 92,4% -48,9% -187,2% -17,2% -28,9% -43,7% -72,6% -60,0% -276,1% 123,5% -25,5% 18,7% -589,3% -48,3% -17,35% 632.720 462.129 -30,89% 37,0% 17,4% -382.847 53.083 127.313 68.998 -131,5% 23,0% 29,24% -329.764 196.311 -156,33% 15,15% 74,2% 16,5% -33,8% 6,6% 3,7% 412,3% 18,8% -1,7% 22,6% Petroquímicos e borracha / Petrochemicals and rubber METANOR S.A METANOL DO NORDESTE 107.052 SANSUY S.A. INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS 250.297 PRONOR 262.722 MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS DO BRASIL 519.995 POLIALDEN 723.918 ELEKEIROZ S/A 494.214 FERTIBRÁS S/A 511.289 ADUBOS TREVO 674.804 POLITENO IND E COMERCIO S.A. 646.173 PETROFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A 953.708 PETROQUIMICA UNIAO S.A. 1.401.101 IPIRANGA PETROQUIMICA SA 1.763.270 FOSFERTIL 1.797.976 COPESUL 2.214.546 BRASKEM 16.722.939 ESTRELA 150.887 POLIPROPILENO S.A. 590.799 ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 29.044.004 101.981 209.806 255.624 508.830 530.757 548.573 581.054 585.624 660.367 822.505 1.515.214 1.623.711 1.718.444 2.272.435 14.907.941 ——- -9,9% -20,7% -7,9% -7,4% -30,6% 5,0% 7,5% -17,9% -3,3% -18,4% 2,3% -12,9% -9,6% -2,9% -15,7% 99.847 97.402 220.298 412.261 456.939 287.436 204.979 196.325 454.197 255.311 607.950 269.237 955.644 1.161.017 4.235.030 -15.261 578.190 100.765 13.399 222.741 411.243 294.605 317.646 224.194 195.422 493.184 326.336 740.981 516.699 1.067.485 1.247.327 4.647.101 ——- -4,5% -87,0% -4,3% -5,6% -39,0% 4,6% 3,5% -5,8% 2,7% 20,9% 15,3% 81,6% 5,7% 1,7% 3,8% 26.842.866 -12,55% 9.913.873 10.819.128 -73,6% -16,6% -19,7% -23,7% -20,2% -0,6% -1,8% 2,0% -4,6% -13,0% 5,9% 0,4% -11,3% 2,1% 5,7% -18,1% 0,4% -37,1% 0,8% 8,5% 13,9% 4,1% -5,3% -10,6% 2.771 -21.102 14.639 16.266 3.507 -70.166 32.361 11.894 84.204 118.407 101.921 179.569 239.882 175.390 438.214 13.033 357.342 542.143 1.064 554.683 809.390 739.689 574.881 1.591.310 73.933 -33.164 -41.160 5.159 1.831 -46.663 -63.423 20.569 5.798 86.402 121.001 135.207 198.074 239.560 190.255 484.658 -157.861 364.704 550.970 32.035 655.318 893.378 852.567 477.695 1.704.833 —- 6.511.292 6.677.743 41,5% 3,3% -729.761 241.832 -587.212 245.152 -23,9% -4,1% 448.448 293.284 649.212 363.921 17,41% -487.929 -342.060 -33,67% 741.732 1.013.133 3,26% -17,7% -11,8% -3,0% -11,9% -29,9% -26,7% 1,3% 1,2% -2,6% -8,1% -24,6% -2,3% 0,9% -4,54% Têxtil e vestuário / Textiles and clothing KUALA S.A. 57.206 SCHLOSSER TECIDOS 59.283 SÃO JOSÉ 63.282 ARTHUR LANGE 73.440 RENAUX 86.694 PENALTY 98.978 FAB TECIDOS C RENAUX 139.815 BUETTNER S/A - INDUSTRIA E COMERCIO 144.410 COMPANHIA INDUSTRIAL CATAGUASES 162.832 KARSTEN 232.854 SANTANENSE 220.187 CIA. DE FIAÇÃO E TECIDOS CEDRO CACHOEIRA 262.618 DOHLER 305.198 MARISOL 284.419 WEMBLEY SOCIEDADE ANÔNIMA 454.332 TEKA S.A. 648.919 CALÇADOS AZALÉIA S.A. 568.472 SANTISTA TÒXTIL S.A. 909.272 CIA HERING 706.298 ALPARGATAS 932.222 GUARARAPES CONFECÇÕES 938.059 GRENDENE SA 1.051.792 VICUNHA TEXTIL SA 1.558.961 COTEMINAS 2.120.248 PETTENATI 152.763 ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 12.079.791 15.945 52.281 53.728 59.197 73.109 103.955 145.093 155.731 164.232 214.131 246.404 278.777 286.150 306.855 507.501 561.367 603.149 604.558 752.694 1.069.222 1.129.597 1.156.937 1.561.120 2.002.630 —12.104.363 -5,19% -1232,4% 84,6% -66,7% -89,3% -1358,9% -14,5% -39,9% -53,9% -2,9% -3,3% 25,5% 4,4% -5,5% 2,6% 4,6% -1246,0% -3,4% -3,8% 2748,7% 11,8% 4,4% 9,1% -21,4% 1,4% -2,96% -11,3% -5,1% -44,7% -18,3% 3,0% -18,8% -21,0% -9,1% -18,1% -6,0% -16,4% -23,0% -7,7% 16,9% -15,8% -9,3% 16,9% 22,5% -16,0% -17,7% -15,3% Outros / Other BOMBRIL SA DIXIE TOGA ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 384.047 657.230 574.366 717.741 1.041.277 1.292.107 * Evolução real, considerando a variação do IPCA no período. (---) A empresa não divulgou informação no período considerado. 136 Estatísticas Statistics R$ milhares / R$ thousand Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2004 2005 19.416 18.946 217.628 27.880 138.041 7.581 73.757 317.891 17.754.171 35.695 -117.450 137.312 31.382 169.788 45.037 79.359 325.477 23.450.082 18.575.311 24.156.682 19.698 2.123 47.389 57.953 55.668 70.839 81.223 96.692 95.804 98.253 186.537 421.469 456.191 546.676 692.679 -29.682 138.312 558 -84.003 11.725 47.601 13.206 43.110 26.021 3.672 63.241 87.977 82.458 273.704 261.529 566.575 685.775 ——- 2.929.194 2.083.149 3.360 -16.581 -10.653 -7.089 749 -27.541 -28.730 -2.981 6.656 13.830 20.220 25.339 15.704 37.663 72.748 -12.847 19.652 35.790 -17.741 95.550 122.204 70.057 15.016 175.828 -2.500 -35.935 -20.058 -9.480 -14.435 -69.020 -5.669 -13.903 -6.300 10.239 4.194 38.051 26.928 -3.257 28.051 54.685 -79.970 27.286 16.434 30.971 165.022 82.495 84.395 -97.186 101.915 —- 606.203 315.453 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % 73,9% -686,5% -40,3% 6,5% 16,4% 462,1% 1,8% -3,1% 25,0% 23,05% -97,3% -3843,8% -76,6% -22,3% -77,6% -42,4% -69,7% -96,4% -37,5% -15,3% -58,2% -38,6% -45,8% -1,9% -6,3% -32,71% -1111,9% 14,5% -15,8% 92,7% -8818,9% -80,5% -54,2% 100,0% 45,5% -71,3% 78,1% 0,5% -119,6% -29,5% -28,9% 489,0% 31,4% -56,6% -265,2% 63,4% -36,1% 14,0% -712,4% -45,2% -50,76% 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 139.802 163.644 127.760 1.054.393 243.936 1.596.795 888.075 1.249.919 73.382.309 124.211 153.314 162.550 677.185 265.348 1.231.857 1.065.927 1.311.602 73.309.880 -15,9% -11,4% 20,4% -39,2% 2,9% -27,0% 13,6% -0,7% -5,5% 78.846.633 78.301.874 7.205 152.895 42.424 107.734 266.979 206.778 306.310 478.479 191.976 698.397 793.151 1.494.033 842.332 1.053.529 12.457.659 166.148 12.609 1.216 196.407 32.883 97.587 236.152 230.927 356.860 390.202 167.183 496.169 774.233 1.107.012 650.959 1.025.108 10.235.185 ——- 19.099.881 2004 2005 -43.326 65.071 8.393 -320.519 69.006 194.783 -28.953 486.473 -12.494.080 -54.944 -21.885 5.276 -332.086 100.395 -150.936 -68.598 492.978 -3.000.949 -12.063.152 -3.030.749 -84,0% 21,5% -26,7% -14,3% -16,3% 5,7% 10,2% -22,8% -17,6% -32,8% -7,6% -29,9% -26,9% -7,9% -22,3% 1.614 -13.429 75 109.127 204.681 137.415 27.566 129.186 141.724 170.700 63.216 -278.794 237.715 123.613 -751.019 -21.019 -2.328 1.962 -5.865 14.847 112.159 300.777 171.226 57.720 96.460 134.093 12.302 21.511 -311.978 210.161 115.554 329.450 ——- 15.998.083 -20,75% 303.390 1.260.379 54.435 80.385 48.643 57.174 83.187 169.144 107.454 132.516 78.628 114.447 118.266 83.049 65.316 109.029 16.118 635.886 211.130 367.129 705.234 377.539 128.669 312.103 984.080 528.938 78.830 49.109 93.441 48.569 57.366 119.772 167.378 124.524 149.933 77.830 93.130 111.197 80.703 46.590 116.600 22.843 719.228 238.445 53.588 720.659 413.904 236.219 304.370 1.083.425 297.797 —- -14,6% 10,0% -5,5% -5,1% 36,2% -6,4% 9,6% 7,1% -6,3% -23,0% -11,0% -8,1% -32,5% 1,2% 34,1% 7,0% 6,9% -86,2% -3,3% 3,7% 73,7% -7,7% 4,2% -46,7% -26.153 -18.272 -17.602 -17.395 -12.374 -39.778 -22.012 790 48.008 77.103 52.447 6.310 115.852 83.684 -199 -239.606 55.864 48.331 28.159 357.804 144.742 650.709 331.645 571.387 16.848 -28.688 -31.367 -23.764 -29.948 -40.846 -33.277 -30.579 -24.333 61.148 91.283 71.177 11.848 101.567 83.151 -9.548 -302.204 45.624 -26.970 1.838 429.759 210.261 774.362 100.813 560.011 —- 5.568.499 5.426.620 2.179.444 1.961.318 -483.729 44.555 99.136 43.730 -119,4% -7,1% 1.113.808 415.398 1.161.578 472.589 -439.174 142.866 -130,78% 1.529.206 1.634.167 -6,04% -7,79% -1,3% 7,6% 1,11% Var. Real % Actual Var. % 2004 2005 2004 20,0% -131,8% -40,5% -2,0% 37,7% -173,3% 124,2% -4,1% -77,3% 0,37 2,24 1,15 0,27 3,43 0,29 0,81 6,56 0,62 0,59 1,93 0,49 0,28 3,40 0,35 0,73 7,17 0,69 4,01 0,83 0,41 7,89 0,40 10,52 2,86 1,08 1,14 3,97 1,86 0,38 5,69 0,37 10,22 3,01 0,97 0,91 0,74 0,81 1,17 0,93 0,56 0,99 1,03 0,07 1,57 0,19 0,26 0,58 0,72 1,49 2,44 0,42 2,74 1,30 5,55 0,88 0,91 2,94 -10,89 0,02 0,01 14,66 0,15 0,24 0,80 0,73 1,59 2,00 0,34 1,52 1,04 2,14 0,61 0,82 2,20 1,93 1,48 19,64 -3,81 3,32 3,51 23,72 -2,41 3,32 11,14 0,93 0,97 1,16 0,46 0,27 0,62 0,04 48,79 0,59 0,68 662,81 0,68 0,16 0,42 1,71 0,33 1,07 -1,48 -2,27 9,41 31,33 -2,57 -2,64 6,05 25,86 0,90 0,77 0,82 0,41 0,19 0,61 0,05 -4,56 0,65 0,10 22,50 0,63 0,26 0,36 2,27 0,17 0,33 0,29 -76,23% 15,0% -58,7% 18630,3% -2,8% 39,0% 17,9% 98,1% -29,4% -10,5% -93,2% -67,8% 5,9% -16,4% -11,6% -141,5% 293,07% 3,8% 62,4% 27,7% 62,9% 212,3% -20,8% 31,4% -3014,3% 20,5% 12,0% 28,4% 77,7% -17,1% -6,0% 4439,7% 19,3% -22,7% -152,8% -93,8% 13,6% 37,4% 12,6% -71,2% -7,3% -14,85% -158.105 -36.341 -242.521 -78.306 -194.446 -320.827 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 53,4% 115,5% 56,11% 0,66 0,50 1,42 1,05 2,30 1,69 1,35 1,93 1,04 0,50 2,42 0,64 0,23 0,63 0,70 1,19 0,68 2,05 1,77 1,68 1,83 1,10 0,42 2,43 0,77 0,96 1,04 0,01 0,61 0,62 0,75 1,07 1,17 0,54 1,33 0,92 1,24 1,02 0,89 0,83 0,85 0,65 0,73 0,55 1,10 1,21 0,45 1,03 0,88 1,17 0,90 0,74 0,72 0,77 0,33 0,84 0,82 0,47 0,92 0,33 1,13 0,98 0,62 1,13 0,74 0,46 0,71 0,43 0,99 0,35 0,91 0,85 0,59 0,65 2005 1,17 0,45 1,13 0,51 -1,53 1,72 -1,98 1,93 0,71 0,78 -3,13 -4,78 * Actual evolution considering the variation of the IPCA for the period. (—) The company did not disclose information for the period considered. 137 Estatísticas Statistics SERVIÇOS / SERVICES Empresa Company Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 2004 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Construção civil, materiais de construção e decoração / Civil construction, construction and decoration materials CONSTRUTORA BETER S/A. 61.823 ECONORTE 112.616 TEKNO 124.516 HSBX BAURU 147.786 COMPANY S/A 229.470 JOÃO FORTES ENGENHARIA S.A. 208.607 CONCES DA ROD OSORIO-POA S/A - CONCEPA 183.494 ETERNIT 282.890 CONSTRUTORA SULTEPA S/A 541.123 ROSSI RESIDENCIAL 658.063 CECRISA 704.227 EUCATEX 793.395 GAFISA 648.049 DURATEX 1.690.261 MENDES JUNIOR ENGENHARIA S/A 3.487.718 LIX DA CUNHA 226.809 ECISA 202.229 SERGEN 124.656 SERVIX 91.349 SONDOTECNICA S/A. 61.442 BRAZIL REALTY S.A. 508.052 METODO ENGENHARIA S.A. 202.010 ALUSA 497.131 ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 9.874.038 67.376 113.703 132.850 147.873 169.703 182.703 188.233 285.304 545.292 575.265 720.375 731.734 784.060 1.859.294 4.036.261 ————————10.540.026 3,1% -4,5% 0,9% -5,3% -30,0% -17,1% -2,9% -4,6% -4,7% -17,3% -3,2% -12,7% 14,5% 4,1% 9,5% 1,00% 43.303 46.589 105.278 32.511 41.924 76.721 68.315 242.967 176.332 277.266 229.828 174.609 180.763 995.078 803.057 58.379 129.346 102.816 73.884 42.706 322.193 60.038 210.613 44.231 49.649 115.582 32.511 48.700 80.466 73.088 229.139 172.415 292.648 243.384 76.002 300.159 1.053.784 685.988 ————————- 3.494.541 3.497.746 300.872 167.614 348.563 307.675 885.578 349.381 520.516 425.678 1.044.401 155.060 274.195 398.381 719.885 696.882 519.744 192.228 477.114 540.563 699.332 -914.845 1.107.130 1.146.326 434.328 458.320 1.154.166 921.016 2.258.148 285.390 1.694.370 1.297.954 3.695.277 2.786.956 119.456 3.599.321 1.813.929 5.136.317 7.251.385 421.935 10.839.619 7.140.588 2.198.137 360.032 -2.945 -7.640 258.768 186.961 532.009 328.902 832.681 354.183 545.941 444.351 1.106.328 426.892 310.873 392.419 763.228 763.671 593.340 666.557 608.502 230.538 686.069 -926.106 1.142.161 733.919 922.413 475.419 1.106.012 1.043.075 2.100.804 299.726 1.154.389 1.291.260 3.827.304 2.685.961 1.230.556 3.456.873 1.869.332 5.487.183 7.184.855 1.699.498 11.236.024 7.064.827 ————- 61.670.748 65.117.698 -3,4% 0,8% 3,9% -5,4% 9,9% -0,8% 1,2% -10,8% -7,5% -0,1% 0,2% -58,8% 57,1% 0,2% -19,2% -5,30% 97.876 47.778 115.300 —106.051 53.123 62.160 162.777 33.192 209.948 323.474 439.471 304.909 1.100.753 2.103 396 65.859 27.452 8.846 55.429 48.297 36.837 39.400 119.451 60.567 116.139 —143.010 50.604 70.297 189.983 42.532 241.787 336.547 464.817 326.759 1.192.893 2.107 ————————- 15,5% 19,9% -4,7% 3.058.915 3.357.493 68.124 247.533 234.437 241.561 239.502 188.117 294.084 543.717 896 526.125 775.040 —202.513 343.316 701.128 144.955 1.023.803 1.726.822 1.833.426 1.229.447 1.356.449 1.334.283 1.033.557 980.774 1.397.925 2.644.660 641.339 1.661.985 2.065.672 1.760.586 1.097.994 2.395.449 1.493.224 —3.678.412 —6.707.407 4.083.363 3.413.168 1.917.086 7.394.050 2.045.903 —40.136 74.238 3,1% 204.191 -22,0% 252.531 1,9% 291.655 14,2% 184.450 -27,1% 158.268 -20,4% 211.564 -31,9% 619.655 7,8% 3.806 301,9% 665.444 19,7% 859.050 4,9% 26.576#VALUE! -7,2% 198.646 381.159 5,0% 871.221 17,6% 149.371 -2,5% 1.223.333 13,1% 1.853.455 1,6% 1.976.388 2,0% 1.330.844 2,4% 1.503.261 4,9% 1.581.522 12,1% 1.233.464 12,9% 1.218.944 17,6% 1.603.646 8,5% 2.994.460 7,1% 614.980 -9,3% 1.877.740 6,9% 2.702.117 23,8% 2.146.399 15,4% 1.205.213 3,9% 2.467.299 -2,5% 1.556.176 -1,4% —4.210.583 8,3% —2.539 -100,0% 4.875.064 13,0% 3.298.910 -8,6% 1.839.873 -9,2% ————- 27,6% -9,9% 7,0% 10,4% 21,2% 9,0% -1,6% 0,1% 1,4% 2,5% -5,2% 3,85% 6.689 -2.233 30.341 —14.499 2.104 929 42.681 -25.036 19.472 -46.724 -38.498 22.089 131.068 -133.024 -2.673 16.996 974 -4.250 1.129 45.928 1.099 10.767 4.421 6.382 25.890 —13.752 4.633 -1.200 34.811 -4.854 19.137 -24.980 -33.827 29.356 162.789 -120.594 ————————- -37,5% -370,4% -19,3% 24.357 115.716 349,51% -10,3% 108,3% -222,2% -22,8% -81,7% -7,0% -49,4% -16,9% 25,7% 17,5% -14,2% Energia elétrica / Electric energy ITISA 357.938 TAPEBI GERAÇÃO DE ENERGIA S/A 741.053 CEM 1.090.174 CATAG LEOPOLDINA 977.978 EMAE 1.131.608 MAESA 1.154.067 ITASA 1.174.579 COSERN 1.158.883 CPFL GERAÇÂO DE ENERGIA S/A 1.102.166 CEMAR 895.499 CEB - CIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA 1.244.552 BAESA 1.124.859 INVESTCO S.A. 1.512.999 ENERGIPE 1.321.179 ENERSUL 1.349.108 CAIUA 1.886.736 ESCELSA 2.795.230 CPFL - PIRATININGA 1.769.417 BANDEIRANTE 2.432.826 AES SUL DISTRIB. GAÚCHA DE ENERGIA S.A. 2.300.798 RGE - RIO GRANDE ENERGIA 2.271.361 CIA ENERG CEARA - COELCE 2.386.481 CEMAT 2.203.503 AES TIETE SA 2.333.753 CELPE 2.860.542 CELESC 3.117.850 DUKEENERGYINT,GERAÇÃOPARANAPANEMASA 3.703.409 CEEE 3.311.013 COELBA 4.110.225 CERJ 4.504.071 TRANSMISSÃO PAULISTA 4.632.108 TRACTEBEL ENERGIA 5.132.553 CELG 3.018.972 BRASILIANA ENERGIA SA 5.645.933 CPFL 6.866.893 COPEL 6.747.240 CEMIG 16.598.153 LIGHT 10.456.442 CHESF 18.567.006 CESP CIA ENERGETICA SAO PAULO 19.904.542 AES ELETROPAULO 12.855.087 ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S.A. 3.450.507 UHESC S/A 65.104 PROMAN 49.096 ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 155.893.699 324.159 730.183 1.010.277 1.033.470 1.057.393 1.068.183 1.139.677 1.206.514 1.214.493 1.310.993 1.318.894 1.444.277 1.486.477 1.492.114 1.686.464 1.733.065 1.804.799 1.943.803 2.138.645 2.180.731 2.325.572 2.400.409 2.504.067 2.548.012 3.156.281 3.358.753 3.460.796 3.469.642 4.044.038 4.142.898 4.975.229 4.987.616 5.252.318 5.544.681 6.726.109 7.198.411 9.949.636 10.612.873 18.446.083 19.474.374 ————151.902.409 * Evolução real, considerando a variação do IPCA no período. (---) A empresa não divulgou informação no período considerado. 138 -14,3% -6,8% -12,3% 0,0% -11,6% -12,4% -8,2% -1,5% 4,3% 38,5% 0,3% 21,5% -7,0% 6,9% 18,3% -13,1% -38,9% 3,9% -16,8% -10,3% -3,1% -4,8% 7,5% 3,3% 4,4% 1,9% -11,6% -0,9% -6,9% -13,0% 1,6% -8,1% 64,6% -7,1% -7,3% 0,9% -43,3% -4,0% -6,0% -7,4% -7,81% -18,6% 5,5% 44,4% 1,1% -11,0% -4,1% -0,8% -1,2% 0,2% 160,5% 7,3% -6,8% 0,3% 3,7% 8,0% 228,1% 20,7% -59,6% -7,2% -4,2% -2,4% -39,4% 100,9% -1,9% -9,3% 7,2% -12,0% -0,6% -35,5% -5,9% -2,0% -8,8% 874,7% -9,1% -2,5% 1,1% -6,3% 281,1% -1,9% -6,4% -0,10% 50.227.879 48.468.035 -8,70% 11.008 66.409 104.129 -17.309 16.456 7.909 7.133 111.017 91.198 -29.404 -21.022 —3.487 29.472 119.071 -242.773 59.694 153.171 133.735 13.797 114.696 32.659 -12.284 419.746 101.765 191.821 60.669 15.207 252.656 49.083 419.731 830.486 64.596 -41.066 261.201 379.269 1.377.726 -22.746 922.153 195.738 564.891 340.421 -434 17.217 26.655 129,1% 78.739 12,2% 118.699 7,9% 9.098 -149,7% -47.372 -372,4% 6.462 -22,7% 50.600 571,2% 117.273 -0,1% 141.846 47,2% 117.071 -476,7% 40.830 -283,8% -9.013#VALUE! 27.047 633,9% 56.730 82,1% 144.321 14,7% -24.191 -90,6% 183.050 190,1% 356.695 120,3% 8.830 -93,8% 34.820 138,8% 110.291 -9,0% 162.648 371,2% 149.532 -1251,8% 810.809 82,8% 110.544 2,8% 301.134 48,5% 159.189 148,3% 42.935 167,1% 679.545 154,5% 179.928 246,8% 359.625 -18,9% 1.044.563 19,0% -74.105 -208,5% 3.899 -109,0% 718.112 160,1% 493.988 23,2% 1.339.017 -8,0% 549.518 -2385,8% -16,6% 812.484 -29.066 -114,1% ————- 6.230.284 9.362.780 42,19% Estatísticas Statistics R$ milhares / R$ thousand Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2004 2005 3.085 -1.022 22.855 —10.444 2.084 1.249 33.315 -5.547 19.301 4.062 -40.858 20.641 124.934 -120.405 -2.672 9.446 5.190 -989 1.260 45.928 1.183 10.834 3.617 5.803 20.454 —10.431 4.452 1.578 34.181 -4.208 20.178 -10.222 -98.608 27.442 135.355 -117.069 ————————- 74.138 33.384 7.147 60.388 68.785 -20.048 9.180 6.267 13.613 112.873 71.053 -31.074 -19.557 —7.192 17.578 93.783 -199.449 156.308 93.154 129.818 -131.361 30.752 36.529 20.846 291.512 76.687 200.969 46.610 1.565 344.163 33.183 348.778 775.192 77.413 -102.468 323.050 374.148 1.384.801 -97.606 836.783 34.059 5.635 259.812 -434 0 16.861 70.471 78.446 38.545 -53.073 4.802 33.344 116.733 117.190 359.651 27.533 -5.962 19.725 67.311 163.933 -22.612 155.191 232.593 41.420 8.112 113.660 189.124 186.801 556.052 134.849 207.478 113.081 40.520 581.445 126.164 468.277 920.096 117.972 -142.448 724.101 502.377 2.003.399 242.844 746.405 -195.761 ————- 5.482.616 9.106.650 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % 10,9% -637,2% -15,3% -5,5% 102,1% 19,5% -2,9% -28,2% -1,1% -338,1% 128,4% 25,8% 2,5% -8,0% -57,39% 123,2% 10,4% 7,9% -281,9% -647,0% -27,5% 131,8% -2,1% 56,1% -1195,1% -233,2% 159,5% 262,3% 65,4% -89,3% -6,1% 136,2% -69,8% -105,8% 249,7% 389,9% 747,9% 80,5% 66,4% -2,3% 129,6% 2349,8% 59,8% 259,7% 27,0% 12,3% 44,2% 31,5% 112,1% 27,0% 36,9% -335,4% -15,6% -643,8% 57,16% 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 18.520 66.027 19.239 115.275 187.546 75.171 115.179 39.923 364.737 380.797 474.399 618.786 467.286 695.183 2.684.661 168.430 68.483 21.840 17.465 18.736 185.859 141.972 286.518 23.145 64.054 17.268 115.362 121.003 66.850 115.145 56.165 372.844 282.617 476.991 655.732 483.901 805.510 3.350.273 ————————- 18,2% -8,2% -15,1% -5,3% -39,0% -15,9% -5,4% 33,1% -3,3% -29,8% -4,9% 0,3% -2,0% 9,6% 18,1% 6.322.728 7.006.860 57.066 573.439 741.611 670.303 246.030 804.686 654.063 733.205 57.765 740.439 970.357 726.478 793.114 624.297 829.364 1.689.673 2.318.116 1.228.854 1.733.494 3.215.643 1.164.231 1.240.155 1.769.175 1.875.433 1.706.376 2.196.834 1.445.261 3.025.623 2.415.855 3.206.117 802.366 2.345.597 2.899.516 2.046.612 5.052.964 1.610.923 9.346.768 10.034.507 7.727.387 12.763.954 10.656.950 3.090.475 68.049 56.736 65.391 543.209 478.268 704.568 224.712 714.000 593.736 762.163 108.165 884.101 1.008.021 1.051.858 723.249 728.443 1.093.124 1.066.508 1.196.297 1.713.265 1.452.576 3.106.837 1.183.411 1.666.490 1.581.654 2.072.593 2.050.269 2.315.678 1.359.992 3.169.916 2.889.649 2.851.638 1.030.445 2.301.655 4.021.762 2.087.808 4.856.777 1.711.228 2.764.781 8.913.375 7.210.059 12.409.547 ————- 8,4% -10,4% -39,0% -0,5% -13,6% -16,0% -14,1% -1,6% 77,2% 13,0% -1,7% 37,0% -13,7% 10,4% 24,7% -40,3% -51,2% 31,9% -20,7% -8,6% -3,8% 27,1% -15,4% 4,6% 13,7% -0,3% -11,0% -0,9% 13,2% -15,8% 21,5% -7,2% 31,2% -3,5% -9,1% 0,5% -72,0% -16,0% -11,7% -8,0% 94.083.651 86.667.218 -12,84% 4,85% 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 25.023 -6.736 77.242 —66.293 18.319 -37.494 67.976 -58.877 177.507 -15.347 -230.470 195.053 222.839 -1.347.250 -43.412 10.508 67.289 17.871 16.377 -76.523 5.389 -11.991 27.884 -11.808 87.168 —69.777 34.272 -39.829 69.396 -106.856 114.446 -12.050 -287.452 439.860 340.713 -2.336.559 ————————- -845.922 -1.611.038 34.519 -39.662 51.880 -224.634 52.498 64.659 -53.970 3.400 43.343 159.463 46.048 20.425 -102.599 -214.431 -58.443 -123.226 -41.114 16.623 -53.524 -671.662 31.891 92.520 -191.650 395.538 124.561 371.966 34.261 -230.404 236.597 -155.073 534.881 -68.466 -392.236 -52.068 -19.781 -457.296 -613.180 -1.853.337 -355.375 -1.953.357 -298.543 -132.796 190 -19.926 -1.113 -902 -27.351 -65.925 34.636 41.049 -37.937 32.995 28.626 53.554 87.035 39.853 -100.463 -151.840 -185.402 -128.168 -155.986 -428.237 -266.198 -861.301 -54.423 -6.840 -288.522 356.127 277.900 398.631 -112.328 -246.368 382.571 147.460 504.165 -314.964 -813.892 -57.101 -81.726 -88.468 -239.385 1.160.395 -527.200 -2.211.011 ————- -5.610.415 -3.908.054 2004 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2005 5,4% 65,9% 6,8% 1,58 0,42 0,93 1,77 0,53 0,87 -0,4% 77,0% 0,5% -3,4% 71,7% -39,0% -25,7% 18,0% 113,4% 44,7% 64,1% 0,46 0,25 0,34 0,58 0,06 0,32 0,46 0,55 0,47 0,65 0,00 0,00 0,33 0,22 0,10 0,90 0,10 0,18 0,08 0,84 0,28 0,37 0,67 0,08 0,42 0,47 0,64 0,42 0,64 0,00 0,31 0,19 0,33 0,22 0,25 0,21 0,16 0,25 0,47 0,00 0,59 0,62 80,19% -103,1% -97,8% -149,9% -72,2% -37,6% -39,9% -33,5% 818,2% -37,5% -68,2% 78,8% 84,6% -7,4% -33,0% 200,2% -1,6% 259,0% -2537,5% 370,6% 21,3% -261,5% -107,0% 42,4% -14,8% 111,1% 1,4% -410,2% 1,2% 53,0% -190,0% -10,8% 335,3% 96,3% 3,8% 290,9% -81,7% -63,1% -159,2% 40,4% 7,1% 2005 0,43 1,42 0,18 3,55 4,47 0,98 1,69 0,16 2,07 1,37 2,06 3,54 2,59 0,70 3,34 2,89 0,53 0,21 0,24 0,44 0,58 2,36 1,36 0,52 1,29 0,15 3,55 2,48 0,83 1,58 0,25 2,16 0,97 1,96 8,63 1,61 0,76 4,88 0,32 1,81 2,00 0,13 0,26 0,52 0,08 0,37 0,98 0,75 0,53 0,60 0,56 0,47 0,42 0,49 0,85 0,17 0,50 0,50 0,39 0,24 0,47 0,49 0,23 0,28 0,25 0,28 0,17 0,15 0,19 0,51 0,00 0,51 0,65 0,02 0,13 0,26 0,52 0,09 0,68 0,95 0,92 0,61 0,65 0,66 0,49 0,48 0,51 0,89 0,18 0,54 0,67 0,52 0,24 0,49 0,30 0,54 0,63 0,40 0,39 0,18 0,10 0,58 0,59 0,00 0,46 0,18 0,09 0,19 3,42 2,13 2,18 0,28 2,30 1,26 1,72 0,06 4,78 3,54 1,82 1,10 0,90 1,60 8,79 4,86 2,27 2,48 -3,51 1,05 1,08 4,07 4,09 1,48 2,39 0,64 10,60 1,43 2,47 0,22 0,84 24,27 0,57 2,79 0,31 1,29 23,78 0,71 1,79 4,85 8,58 -23,11 -7,43 0,25 2,91 0,90 2,14 0,27 2,02 1,09 1,72 0,10 2,07 3,24 2,68 0,95 0,95 1,84 1,60 1,97 7,43 2,12 -3,35 1,04 2,27 1,71 4,36 1,85 2,22 0,65 10,58 2,50 2,21 0,27 0,86 3,27 0,60 2,60 0,31 0,38 5,24 0,64 1,76 1,53 1,33 0,82 -34,09% 2004 0,32 0,32 * Actual evolution considering the variation of the IPCA for the period. (—) The company did not disclose information for the period considered. 139 Estatísticas Statistics SERVIÇOS / SERVICES Empresa Company Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % 2004 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Hospedagem e turismo / Accommodation and tourism MARINA PARK ANHEMBI TURISMO HOPI HARI SUNPLAZA SA HOTEIS OTHON S.A. ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 102.948 184.844 230.806 353.769 415.487 95.806 190.391 216.212 358.166 405.710 1.287.854 1.266.285 -11,9% -2,5% -11,4% -4,2% -7,6% -6,97% 61.969 28.884 -102.946 50 43.761 60.783 10.737 -169.364 50 2.690 -7,2% -64,8% 55,7% -5,4% -94,2% 7.472 112.985 56.440 10.349 64.452 61.158 31,0% -46,0% 2,5% -1.006 -8.687 -72.551 -859 -18.865 -70.292 -19,2% 105,5% -8,3% 89.980 95.533 0,5% -26.498 -31.077 11,0% 31.718 -95.104 -383,70% 266.877 231.492 -17,93% -108.742 -121.093 5,36% 113.507 330.742 335.532 753.672 448.657 2.223.794 1.194.408 1.031.699 4.397.072 192.332 1.506.256 131.683 341.975 345.430 833.503 520.901 2.512.906 1.476.580 1.117.705 4.953.363 ——- 9,8% -2,2% -2,6% 4,6% 9,9% 6,9% 17,0% 2,5% 6,6% 5.298 6.444 28.801 29.516 -14.538 368.593 153.908 293.401 823.909 12.775 -107.375 -5.813 39.898 57.514 23.937 18.639 483.879 218.520 266.218 1.242.569 ——- -203,8% 485,8% 88,9% -23,3% -221,3% 24,2% 34,3% -14,1% 42,7% 10.829.083 12.234.046 1.695.332 2.345.361 30,89% 113.434 ———498.843 498.843 —1.154.010 8.909.785 13.225.054 13.863.164 769.571 974.661 1.116.327 1.448.305 36.429 7.222 ———432.025 432.025 —1.148.934 9.509.125 14.215.889 14.616.632 —————- 599 964 6.520 -21.385 -3.296 -3.296 164.047 278.199 182.737 1.978.461 1.332.368 -327.721 -86.576 233.221 248.593 -20.407 -6.918 2.565 10.180 10.862 -9.105 -9.105 190.056 270.062 -860.372 2.397.138 2.130.362 —————- -1192,8% 151,8% 47,7% -148,1% 161,4% 161,4% 9,6% -8,2% -545,5% 14,6% 51,3% 38.263.133 40.361.852 3.915.918 4.125.725 -0,31% 14.108 57.194 37.977 835 —192.534 167.062 198.480 464.626 663.267 552.817 391.996 1.396.499 229.652 7.476.683 18.054 63.304 42.480 842 —220.281 172.863 223.611 524.465 795.827 671.047 483.782 1.717.375 238.008 —- -10.632 23.160 -2.531 -5.873 -373.728 -1.911 -107.721 2.783 96.642 93.817 -91.095 -231.534 335.443 -235.320 -72.278 -5.068 25.163 -161 -814 -295.306 40.999 -121.211 44.602 182.703 174.555 -160.003 -154.591 616.015 -248.488 —- -54,9% 2,8% -94,0% -86,9% -25,2% -2129,9% 6,5% 1416,4% 78,9% 76,0% 66,2% -36,8% 73,8% -0,1% 4.367.047 5.171.939 -508.500 98.395 -118,31% 24.290 1.880 437.107 36.971 3.658 2.644 504.613 —- -30.768 43.424 -15.892 -9.248 -41.146 45.824 19.634 —- 26,5% -0,2% -216,9% 463.277 510.915 -3.236 24.312 -810,85% Saneamento e serviços de água e gás / Sanitation and water and gas services SANESUL CASAN CAGECE CORSAN SANEAGO CIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS COPASA MG SANEPAR SABESP SANASA-CAMPINAS CEDAE ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 216.909 1.219.155 1.200.336 1.745.578 2.331.446 2.244.777 3.206.524 3.461.678 16.783.808 404.959 4.502.369 216.394 1.255.355 1.295.967 1.742.870 2.499.673 2.579.085 3.586.432 3.868.651 17.435.166 ——- 32.410.211 34.479.593 -5,6% -2,6% 2,2% -5,5% 1,4% 8,7% 5,8% 5,7% -1,7% 0,66% 90.722 678.852 880.272 353.493 1.666.127 945.461 1.901.440 1.873.345 7.951.588 173.611 971.355 82.142 711.304 930.996 359.058 1.563.534 881.257 2.057.507 2.132.524 8.482.548 ——- 16.341.300 17.200.870 41.377 151.712 107.003 586.302 228.552 228.552 992.610 771.978 6.481.365 11.398.632 10.109.395 635.236 502.866 1.186.139 1.210.253 223.730 28.879 154.277 120.641 597.164 222.857 222.857 1.038.210 885.846 5.496.607 10.204.207 10.760.385 —————- 31.097.478 29.731.930 26.522 34.103 158.456 -21.208 -718.207 34.592 -533.772 28.783 237.756 217.427 38.842 -177.066 413.833 2.254.750 -6.444.092 24.581 38.884 158.589 -19.046 -576.823 63.468 -554.358 54.994 273.106 338.177 -121.161 219.368 629.217 2.184.223 —- 1.994.811 2.713.219 4.161 202.143 244.262 -20.338 -9.105 237.380 265.976 —- 450.566 494.251 -14,3% -0,9% 0,1% -3,9% -11,2% -11,8% 2,4% 7,7% 0,9% -0,41% 6,89% Telecomunicações / Telecommunications CBCC CONVEXX COMMUNICATIONS TELEBRAS TELEFÔNICA EMPRESAS S.A AMAZÔNIA CELULAR AMAZÔNIA CELULAR TELEMIG CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A. TELEMIG CELULAR BRASIL TELECOM S.A. TELEFÔNICA SÃO PAULO TELEMAR TELET AMERICEL TIM PERNAMBUCO TIM EMPRESA DE INFOVIAS S/A ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 53.289 151.931 286.933 587.128 748.627 748.627 1.043.227 1.778.339 16.047.950 18.685.841 23.878.422 1.782.842 1.813.625 1.695.183 1.906.685 330.837 44.881 154.534 292.497 597.296 694.203 694.203 1.139.662 1.627.518 15.589.008 18.800.613 24.400.983 —————- 64.010.314 64.035.398 -20,3% -3,8% -3,5% -3,7% -12,3% -12,3% 3,4% -13,4% -8,1% -4,8% -3,3% -5,35% -34,0% -3,8% 6,7% -3,6% -7,7% -7,7% -1,0% 8,6% -19,8% -15,3% 0,7% -9,54% -94,0% -18,1% -18,1% -5,8% 1,0% 1,7% -0,2% -0,19% Transporte e logística / Transport and logistics TERFRAN 63.396 CRT SA 72.962 PONTA DO FÉLIX 177.185 COMPANHIA DOCAS DE IMBITUBA 164.689 FERRONORTE PARTICIPACOES 107.808 RODONORTE 370.861 FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES 354.468 METRÔ RIO 412.603 NOVADUTRA 576.832 ALL - AMÉRICA LAT. LOGIST. DO BRASIL S.A 1.176.556 FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA S.A. 1.273.495 FERRONORTE SA 1.769.694 MRS LOGÍSTICA S/A 1.739.836 DERSA SA 3.695.899 VARIG 2.766.396 ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 11.956.284 62.373 71.115 171.128 177.970 241.973 368.366 434.771 449.240 619.019 1.746.819 1.871.750 1.895.814 2.032.874 3.553.831 —13.697.043 -6,9% -7,8% -8,6% 2,2% 112,4% -6,0% 16,1% 3,0% 1,5% 40,5% 39,1% 1,4% 10,6% -9,0% 8,39% -12,3% 7,9% -5,3% -15,0% -24,0% 73,6% -1,7% 80,8% 8,7% 47,2% -395,1% -217,2% 43,9% -8,3% 28,69% 21,1% 4,7% 5,8% -4,6% 8,3% -2,1% 6,6% 6,8% 13,5% 14,9% 16,8% 16,4% -1,9% 12,06% Outros / Other MANASA SEIVA S.A. - FLORESTAS E INDÚSTRIAS DIAGNOSTICOS DA AMERICA SA HOSPITAL VITA CURITIBA ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 96.435 221.914 511.006 51.338 85.512 253.859 571.635 —- 829.355 911.006 * Evolução real, considerando a variação do IPCA no período. (---) A empresa não divulgou informação no período considerado. 140 -16,1% 8,2% 5,8% 3,93% -307,0% 11,1% 3,0% 3,79% -85,8% 33,1% 9,2% 4,35% Estatísticas Statistics R$ milhares / R$ thousand Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2004 2005 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % -1.006 -8.687 -72.522 -859 -18.865 -70.216 -19,2% 105,5% -8,4% -34.718 -41.071 11,9% -116.933 -131.011 607 20.618 16.627 25.528 -14.861 241.750 253.030 210.335 513.028 21.172 -116.140 -5.552 32.418 35.001 20.144 20.987 319.073 288.622 193.048 865.647 ——- 1.266.662 1.769.388 -1.607 964 2.869 -21.385 -3.983 -3.983 159.646 195.343 288.552 2.181.149 917.132 -448.550 -205.311 184.766 199.197 -20.183 -9.507 2.565 8.220 10.862 -5.695 -5.695 174.119 195.242 -303.671 2.541.947 1.716.934 —————- 3.714.697 4.325.321 -10.615 11.630 -2.516 -5.830 -373.728 -1.713 -107.721 189 63.258 66.638 -91.095 -232.067 222.343 -237.478 -87.167 -1.940 12.553 133 1.933 -646.437 28.876 -120.355 26.133 121.623 141.086 -160.003 -150.931 410.255 -260.433 —- -698.705 -597.507 -6.392 48.517 -18.859 -9.237 -13.266 49.344 10.157 —- 23.266 46.235 6,01% -965,4% 48,8% 99,2% -25,3% -233,6% 24,9% 7,9% -13,2% 59,6% 32,17% 459,8% 151,8% 171,1% -148,1% 35,3% 35,3% 3,2% -5,4% -199,6% 10,3% 77,1% 10,17% -82,7% 2,1% -105,0% -131,4% 63,7% -1694,9% 5,7% 12982,6% 81,9% 100,3% 66,2% -38,5% 74,6% 3,8% -19,09% 96,4% -3,8% -151,0% 88,03% 2004 2005 40.979 150.647 333.752 353.719 371.726 35.023 175.592 385.576 358.116 403.020 1.250.823 1.357.327 126.187 540.303 320.064 1.392.085 665.319 1.299.316 1.305.084 1.588.333 8.832.220 231.348 3.531.014 134.252 544.051 364.971 1.383.812 936.139 1.697.828 1.528.925 1.736.127 8.952.618 ——- 16.068.911 17.278.723 11.912 219 179.930 826 520.075 520.075 50.617 1.006.361 9.559.435 7.287.209 13.769.027 1.147.606 1.310.759 509.044 696.432 107.107 16.002 257 171.856 132 471.346 471.346 101.452 741.672 10.086.879 8.596.406 13.640.598 —————- 32.905.686 34.297.946 36.874 38.859 18.729 178.841 826.015 336.269 864.255 383.820 339.076 950.733 1.227.837 1.946.760 1.326.003 1.441.149 9.210.488 37.792 32.231 12.539 181.014 818.796 304.898 966.145 394.246 345.913 1.400.623 1.986.412 1.676.446 1.403.657 1.369.608 —- 9.915.220 10.930.320 92.274 19.771 266.744 71.676 94.617 16.479 305.659 —- 378.789 416.755 Var. Real % Actual Var. % -19,1% 10,3% 9,3% -4,2% 2,6% 2,67% 0,7% -4,7% 7,9% -5,9% 33,1% 23,6% 10,8% 3,4% -4,1% 1,74% 27,1% 11,0% -9,6% -84,9% -14,2% -14,2% 89,6% -30,3% -0,2% 11,6% -6,3% -1,38% -3,0% -21,5% -36,7% -4,2% -6,2% -14,2% 5,8% -2,8% -3,5% 39,4% 53,1% -18,5% 0,2% -10,1% 4,30% -3,0% -21,1% 8,4% 4,10% 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % -2.685 -19.149 -87.406 -15 -45.582 -3.311 -17.968 -99.288 -13 -62.174 -154.837 -182.754 7.091 -161.311 38.594 -179.177 -71.353 -141.478 -68.345 -35.688 -871.099 19.874 391.026 -6.676 -183.051 62.528 -198.251 -320.335 -255.546 -35.187 24.870 33.420 ——- -1.482.766 -878.228 31.160 408 84.238 -826 -66.332 -66.332 246.131 396.022 994.978 -40.388 -1.546.600 -307.557 91.382 318.207 264.893 -11.218 17.814 —108.423 8.271 -43.076 -43.076 158.699 279.842 -54.601 -337.364 -1.149.477 —————- 32.459 -1.054.545 -3.228 -6.637 15.845 -72.409 -481.513 -61.874 -260.599 13.697 -25.400 87.200 -70.006 -156.172 -171.849 -157.828 -1.460.994 -5.372 -7.266 24.542 -59.767 -505.261 -79.034 -285.170 51.055 -72.193 337.339 -34.779 -170.334 -198.293 -161.568 —- -1.350.773 -1.166.101 17.757 -7.310 167.979 -9.005 6.437 32.998 54.625 —- 178.426 94.060 16,7% -11,2% 7,5% -18,0% 29,1% 2004 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2005 2004 2005 0,07 0,61 0,24 0,00 0,22 0,11 0,34 0,28 0,00 0,24 0,66 5,22 -3,24 7074,38 8,49 0,58 16,35 -2,28 7162,32 149,82 0,21 0,18 39,44 -14,27 0,52 0,27 0,28 0,43 0,19 0,99 0,37 0,30 0,26 0,47 0,33 0,61 0,27 0,27 0,48 0,21 0,97 0,41 0,29 0,28 1,39 0,80 0,36 3,94 0,40 1,37 0,69 0,85 1,11 1,33 3,64 1,63 0,76 0,39 3,85 0,60 1,93 0,74 0,81 1,06 -43,96% 0,33 0,35 0,98 1,00 -45,9% 2,13 0,16 0,67 0,67 0,62 0,62 0,65 0,56 0,71 0,58 0,43 0,54 0,66 0,76 0,11 0,71 0,61 0,76 0,60 0,29 0,00 1,68 0,00 2,28 2,28 0,05 1,30 1,47 0,64 1,36 1,81 2,61 0,43 0,58 0,48 0,55 0,00 1,42 0,00 2,12 2,12 0,10 0,84 1,84 0,84 1,27 -3173,95% 0,60 0,63 1,06 1,15 57,5% 3,6% 46,5% -21,9% -0,7% 20,9% 3,5% 252,7% 168,9% 266,0% -53,0% 3,2% 9,2% -3,1% 0,22 0,78 0,21 0,01 0,29 0,89 0,25 0,00 0,52 0,47 0,48 0,81 0,56 0,43 0,22 0,80 0,06 2,70 0,60 0,40 0,50 0,85 0,46 0,36 0,26 0,84 0,07 1,39 1,14 0,12 -8,43 -1,15 9,72 -1,62 13,33 1,43 4,37 31,61 -10,99 3,20 0,64 -1,43 1,54 0,83 0,08 -9,50 -1,42 4,80 -1,74 7,17 1,27 4,14 -16,39 7,64 2,23 0,63 0,37 0,38 4,97 4,03 0,25 0,01 0,86 0,72 0,04 0,01 0,88 22,18 0,10 1,09 -3,52 -10,39 0,07 1,15 0,56 0,56 0,84 0,84 11,68% -189,1% 7,4% 53,3% 4,7% 324,8% 70,9% -51,3% -165,9% -103,6% 21,8% -1047,4% -38,6% -38,6% -39,0% -33,1% -105,2% 690,3% -29,7% -18,32% -65,7% -527,1% -69,2% -50,12% * Actual evolution considering the variation of the IPCA for the period. (—) The company did not disclose information for the period considered. 141 Estatísticas Statistics FINANÇAS / FINANCE Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Empresa empresa Resultado / Results Receita Intermediação Financeira Lucro/Prejuízo Operacional Revenue from Financial Intermediation Operating Profit / Loss 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Arrendamento mercantil / Leasing BANRISUL 86.894 BMG LEASING 101.536 BIC ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A 174.207 PANAMERICANO ARREND. MERCANTIL S/A 430.625 BB-LEASING SA ARREND MERCANTIL 540.083 SANTANDER BRASIL ARREND. MERCANTIL S.A. 281.753 BFB LEASING 1.689.111 BANKBOSTON LEASING 1.538.982 AYMORÉ LEASING 934.833 DIBENS LEASING SA 499.024 BRADESCO LEASING SA ARREND MERCANTIL 792.171 ITAULEASING 14.532.488 UNIBANCO LEASING S.A. 1.011.838 ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 21.601.707 96.725 111.453 203.888 561.838 748.367 1.857.308 2.444.480 2.608.696 2.792.987 6.484.151 19.138.522 39.763.347 76.811.762 5,3% 3,9% 10,7% 23,4% 31,1% 523,7% 36,9% 60,4% 182,7% 1129,4% 2185,9% 158,9% 236,44% 83.742 77.083 50.568 60.391 21.174 70.893 48.458 191.696 414.878 107.877 773.673 2.551.637 135.210 91.847 82.844 55.916 64.021 25.023 55.462 467.998 188.158 480.044 236.836 2.180.991 15.875.827 3,8% 1,7% 4,6% 0,3% 11,8% -26,0% 813,8% -7,1% 9,5% 107,7% 166,7% 488,7% 12.645 23.676 17.166 161.400 277.972 126.398 284.737 423.232 262.534 189.810 47.245 3.299.908 313.841 15.587 24.478 34.504 221.118 354.939 170.916 356.608 678355 446.614 359.460 2.817.210 7.179.458 4.452.070 19.804.967 320,90% 5.126.723 12.659.247 16,6% -2,2% 90,2% 29,6% 20,8% 27,9% 18,5% 51,7% 61,0% 79,2% 5542,0% 105,9% 133,63% 8.021 12.404 7.950 19.697 -16.718 16.835 -2.657 33.944 71.748 7.689 42.998 370.625 69.839 15.421 8.223 9.091 14.624 4.269 11.711 12.714 4.637 91.315 -6.805 343.875 1.749.624 81,9% -37,3% 8,2% -29,8% -124,2% -34,2% -552,7% -87,1% 20,4% -183,7% 656,7% 346,7% 572.536 2.258.699 273,27% FINANÇAS / FINANCE Ativo Total Operacional Total Assets 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Empresa empresa 2004 Balanço / Balance Sheet Depósitos Totais Total Deposits 2005 Var. Real % 2004 Actual Var. % Crédito Total Total Credits 2005 Var. Real % Actual Var. % Patrimônio Líquido Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Bancos / Banks MERCANTIL BRASIL BEP BANPARÁ S.A. BANESE ALFA FINANCEIRA BEC BRB BESC S.A. BANESTES S/A BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A BANCO DA AMAZONIA S.A. ALFA DE INVESTIMENTO BANCO DO NORDESTE BANCO SUDAMERIS BRASIL SA BANRISUL S/A BANESPA UNIBANCO SA ITAÚ BANCO BRADESCO S.A. BANCO DO BRASIL S.A. ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 182,233 182,557 712,688 1.050.103 1.371.436 1.636.177 1.991.795 2.337.619 2.691.303 4.122.750 3.833.959 6.976.912 13.167.413 12.520.173 12.218.987 35.227.022 68.092.295 130.338.643 149.950.687 245.095.083 160,676 220,286 978,738 1.203.628 1.655.905 2.004.704 2.214.315 2.834.416 3.984.094 4.242.727 4.439.604 8.287.077 12.591.082 14.069.567 14.235.752 40.875.315 82.288.219 137.787.391 180.984.873 260.918.031 693.699.835 775.976.400 -16,6% 14,2% 29,9% 8,4% 14,2% 15,9% 5,2% 14,7% 40,1% -2,6% 9,6% 12,4% -9,5% 6,3% 10,2% 9,8% 14,3% 0,0% 14,2% 0,7% 5,84% 79,319 84,179 453,716 599,994 819,114 673,614 1.242.556 739,954 1.495.354 1.641.365 654,152 1.525.785 1.082.052 5.200.052 6.753.362 10.212.002 24.137.446 40.633.743 55.259.593 111.729.077 47,034 116,083 743,06 762,705 860,478 851,727 1.515.099 904,544 1.821.659 1.322.472 782,022 2.128.881 1.245.006 5.798.789 7.311.485 10.683.479 19.930.777 47.172.858 61.818.778 123.873.552 265.016.429 289.690.488 -43,9% 30,5% 55,0% 20,3% -0,6% 19,6% 15,4% 15,7% 15,3% -23,8% 13,1% 32,0% 8,9% 5,5% 2,4% -1,0% -21,9% 9,8% 5,8% 4,9% 3,43% 86,071 52,155 136,07 133,028 794,257 180,095 596,618 218,386 472,358 1.637.622 570,844 1.798.538 1.139.594 4.028.808 3.465.633 5.938.172 16.157.757 38.730.532 42.244.033 53.131.750 77,517 57,503 149,802 147,922 913,682 214,525 557,094 214,174 704,199 1.577.066 780,767 2.258.574 1.173.054 4.688.504 3.515.946 8.376.387 20.186.351 41.800.868 49.252.230 58.052.466 171.512.321 194.698.631 -14,8% 4,3% 4,2% 5,2% 8,8% 12,7% -11,7% -7,2% 41,1% -8,9% 29,4% 18,8% -2,6% 10,1% -4,0% 33,5% 18,2% 2,1% 10,3% 3,4% 7,41% 86,177 42,98 75,301 111,612 320,684 356,27 256,728 141,327 120,599 405,954 1.473.513 634,029 1.340.386 1.479.288 1.025.993 5.692.201 8.106.383 8.322.411 15.214.646 14.105.696 95,753 48,326 83,15 103,569 358,512 418,893 275,633 127,793 203,983 472,759 1.630.875 691,709 1.380.795 1.635.826 1.143.179 4.794.632 9.323.633 8.124.062 19.409.274 16.849.764 59.312.178 67.172.120 5,1% 6,4% 4,5% -12,2% 5,8% 11,2% 1,6% -14,4% 60,0% 10,2% 4,7% 3,2% -2,5% 4,6% 5,4% -20,3% 8,8% -7,6% 20,7% 13,0% 7,15% FINANÇAS / FINANCE Empresa empresa Investimentos Investments 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Balanço / Balance Sheet Ativo Total Operacional Total Assets 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Patrimônio Líquido Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Resultado / Results Lucro/Prejuízo Operacional Operating Profit / Loss 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % -203.070 62.019 -6.216 -5.586 8.125 582 483 910 -67.901 -33.881 -2.735 19,5% 24,6% -27,4% -42,8% -398,0% 1620,8% 4054,5% -211,0% 1018,9% 32,2% -92,7% Holdings / Holdings INVESC SANTOS-BRASIL SA SERRA AZUL HOSPITAL VITA CURITIBA ANCAR EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS S/A VALETRON SA BELAPART SA ELÉTRON S.A. WIEST SA FUTURETEL SA PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 0 0 15 50 182 951 951 2.027 8.999 49.497 14.229 0 0 15 50 227 1.282 1.282 2.027 3.170 16.084 16.141 * Evolução real, considerando a variação do IPCA no período. (---) A empresa não divulgou informação no período considerado. 142 -5,4% -5,4% 18,0% 27,5% 27,5% -5,4% -66,7% -69,3% 7,3% 193.649 440.923 58.866 51.338 68.984 1.715 1.554 10.492 104.276 71.138 38.809 199.235 509.566 54.053 56045 72.748 2.155 1.988 11.361 79.829 37.482 40.420 -2,7% 9,3% -13,1% 3,3% -0,2% 18,9% 21,0% 2,5% -27,6% -50,1% -1,5% -622.576 165.975 -46.817 -20.338 23.070 1.563 1.496 1.261 -27.378 46.769 37.312 -825.646 204.312 -53.036 -25.913 27.718 1.998 1.858 1.707 -97.766 12.883 38.857 25,5% 16,5% 7,2% 20,6% 13,7% 20,9% 17,5% 28,1% 237,9% -73,9% -1,5% -160.840 47.106 -8.104 -9.248 -2.580 32 11 -776 -5.742 -24.250 -35.401 Estatísticas Statistics R$ milhares / R$ thousand 2004 Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2005 Var. Real % Actual Var. % Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Endividamento Total Capital de Giro Giro do Ativo (%) Total indebtedness Working Capital Asset Turnover 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Actual Var. % Actual Var. % 5.243 10.234 6.442 9.619 -26.203 21.553 -1.287 30.612 50.513 5.147 28.456 249.331 47.934 10.294 5.425 6.445 3.630 3.849 10.124 9.615 -3.592 65.617 -4.663 217.789 1.153.074 85,8% -49,8% -5,3% -64,3% -113,9% -55,6% -806,9% -111,1% 22,9% -185,7% 624,2% 337,6% 3.152 24.453 123.639 370.234 518.909 210.860 1.640.653 1.347.286 519.955 391.147 18.498 11.980.851 876.628 4.878 28.609 147.972 497.817 723.344 1.801.846 1.976.482 2.420.538 2.312.943 6.247.315 16.957.531 23.879.845 —- 389.660 1.477.607 258,79% 17.149.637 56.999.120 46,4% 10,7% 13,2% 27,2% 31,9% 708,5% 14,0% 70,0% 320,9% 1411,2% 86637,1% 88,6% 214,47% -2.357 29.334 153.392 -286.063 -298.757 -116.497 1.213.014 9.579 50.670 -112.260 641.558 1.438.336 -391.170 -3.953 -2.431 196.999 -344.711 -359.490 270.574 336.435 63.956 -57.291 -211.807 100.958 3.435.815 —- 2.719.949 3.425.054 58,7% -107,8% 21,5% 14,0% 13,9% -319,8% -73,8% 531,7% -207,0% 78,5% -85,1% 126,0% 19,14% Alavancagem Leverage 2004 2005 0,15 0,23 0,10 0,37 0,51 0,45 0,17 0,28 0,28 0,38 0,06 0,23 0,31 0,16 0,22 0,17 0,39 0,47 0,09 0,15 0,26 0,16 0,06 0,15 0,18 0,04 0,32 2,45 6,13 24,51 2,97 33,86 7,03 1,25 3,63 0,02 4,70 6,48 0,05 0,35 2,65 7,78 28,91 32,49 4,22 12,86 4,82 26,38 7,78 1,50 0,24 0,16 3,85 2,88 R$ milhares / R$ thousand Resultado / Results Receita de Intermediação Financeira Revenue from Financial Intermediation 2004 2005 42,712 36,893 167,587 178,343 308,362 264,518 367,294 358,76 415,034 851,651 578,61 801,816 1.927.931 2.323.888 2.580.679 5.815.879 8.706.775 17.271.070 19.684.272 30.398.663 38,351 47,429 211,252 218,819 342,572 380,79 471,479 474,329 705,373 900,424 640,787 1.058.030 2.189.775 2.239.450 3.084.656 6.530.085 12.642.764 51,424 27.265.760 32.870.047 93.080.737 92.363.596 Var. Real % Actual Var. % -15,0% 21,6% 19,3% 16,1% 5,1% 36,2% 21,5% 25,1% 60,8% 0,0% 4,8% 24,9% 7,5% -8,8% 13,1% 6,2% 37,4% -99,7% 31,1% 2,3% -6,11% Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Endividamento Total Giro do Ativo Alavancagem Total Indebtedness Asset Turnover Leverage Lucro/Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2004 2005 14,163 6,73 5,496 20,247 46,706 65,818 17,773 23,542 41,42 36,335 114,851 66,595 152,069 198,497 303,224 1.750.171 1.283.208 3.060.151 3.060.151 3.024.006 14,051 7,157 7,849 32,011 51,194 87,74 23,801 -13,534 76,705 17,852 252,425 78,059 157,386 201,281 351,947 1.643.447 1.838.483 5.514.074 5.514.074 4.153.602 13.291.153 20.009.604 Var. Real % Actual Var. % -6,1% 0,6% 35,1% 49,6% 3,7% 26,1% 26,7% -154,4% 75,2% -53,5% 108,0% 10,9% -2,1% -4,1% 9,8% -11,2% 35,6% 70,5% 70,5% 30,0% 42,44% 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 96,04 139,577 637,387 938,483 1.050.752 1.279.907 1.734.644 2.196.292 2.570.612 3.714.974 2.360.446 6.342.281 11.825.748 11.039.876 11.192.414 29.510.821 59.966.570 106.801.150 134.731.200 230.855.807 64,86 171,96 895,588 1.100.043 1.297.359 1.585.811 1.938.318 2.706.623 3.778.690 3.768.331 2.808.729 7.594.657 11.208.392 12.433.028 13.092.015 36.067.058 72.952.106 125.778.531 161.572.416 243.943.705 618.984.981 704.758.220 -36,1% 16,6% 32,9% 10,9% 16,8% 17,2% 5,7% 16,6% 39,1% -4,0% 12,6% 13,3% -10,3% 6,6% 10,7% 15,6% 15,1% 11,4% 13,5% 0,0% 7,73% 2004 2005 2004 0,23 0,20 0,24 0,17 0,22 0,16 0,18 0,15 0,15 0,21 0,15 0,11 0,15 0,19 0,21 0,17 0,13 0,13 0,13 0,12 0,24 0,22 0,22 0,18 0,21 0,19 0,21 0,17 0,18 0,21 0,14 0,13 0,17 0,16 0,22 0,16 0,15 0,00 0,15 0,13 1,11 3,25 8,46 8,41 3,28 3,59 6,76 15,54 21,32 9,15 1,60 10,00 8,82 7,46 10,91 5,18 7,40 0,07 8,86 16,37 0,13 0,12 2,89 2005 0,68 3,56 10,77 10,62 3,62 3,79 7,03 21,18 18,52 7,97 1,72 10,98 8,12 7,60 11,45 7,52 7,82 0,09 8,32 14,48 2,90 R$ milhares / R$ thousand 2004 Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2005 Var. Real % Actual Var. % -160.840 31.095 -8.069 -9.237 -2.404 -44 -60 -809 -6.645 -24.250 -35.401 -203070 50278 -6219 -5575 6897 580 483 618 -70388 -33886 -2735 19,5% 53,0% -27,1% -42,9% -371,5% -1347,2% -861,7% -172,3% 902,2% 32,2% -92,7% Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Endividamento Total Capital de Giro Giro do Ativo Total indebtedness Working Capital Asset Turnover 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Actual Var. % Actual Var. % 816.225 274.948 105.683 71.676 44.930 152 58 9.231 131.654 24.369 1.497 1.024.881 305.254 107.089 81.958 43.608 157 130 9.654 177.595 24.599 1.563 18,8% 5,0% -4,1% 8,2% -8,2% -2,3% 112,1% -1,0% 27,6% -4,5% -1,2% -808.011 53.542 -12.106 -9.005 -3.422 612 545 4.918 -38.221 199 0 -1.011.088 15.851 -13.894 -17.193 -6.493 716 576 5.364 -92.122 -141 1 18,4% -72,0% 8,6% 80,6% 79,5% 10,7% 0,0% 3,2% 128,0% -167,0% 1,64 1,57 0,62 -3,04 0,94 2,62 1,56 1,45 0,84 -30,84 0,80 2,41 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2004 2005 -1,31 1,66 -2,26 -3,52 1,95 0,10 0,04 7,32 -4,81 0,52 0,04 -1,24 1,49 -2,02 -3,16 1,57 0,08 0,07 5,66 -1,82 1,91 0,04 * Actual evolution considering the variation of the IPCA for the period. (—) The company did not disclose information for the period considered. 143 Estatísticas Statistics FINANÇAS / FINANCE Empresa empresa Investimentos Investments 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Balanço / Balance Sheet Ativo Total Operacional Total Assets 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Patrimônio Líquido Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Resultado / Results Lucro/Prejuízo Operacional Operating Profit / Loss 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 63 22.024 38.776 -41.524 6.249 4.773 9.710 22.252 -1.557 2.835 19.557 13.140 -1.541 41.174 3.443 17.497 31.253 44.885 -1.623 17.890 -5.878 -14.489 58.097 28.866 12.647 19.707 -33.376 41.150 -86.354 -22.300 30.039 66.022 187.770 33.244 -1.584 43.328 27.610 98.952 31.068 120.991 -910 8.973 47.246 9.407 70.366 -51.243 164.141 338.812 12.517 277.553 196.865 507.212 153.998 360.181 372.566 226.104 269.690 -128.708 156.648 342.255 104.237 503.519 300.859 1.764.370 77.694 636.991 615.115 435.828 -585.178 1.276.775 691.963 861.523 640.268 -100,1% -30,1% 14,4% -223,7% 15,8% 49,7% 47,2% -51,8% -96,1% -83,7% 50,4% -162,6% -190,1% 79,4% -88,5% -305,9% 6,6% 468,2% -167,3% 14,4% -9,6% -45,8% 128,2% 387,7% -44,8% 24,3% 31,4% -16,4% 169,9% -133,3% 27,6% -33,2% -47,9% 28,7% -63,6% 14,3% 0,4% 96,6% 526,8% 197,5% -93,7% -41,9% 132,7% -91,8% 260,7% -63,0% 19,1% -16,2% -115,3% 2,8% -11,9% 72,5% -23,0% 19,0% -12,2% -17,7% -574,3% 114,2% -36,3% -575,7% 4,9% -15,5% -32,2% 174,7% -285,4% 245,9% 16,2% 36,7% -592,3% -8,1% 9,3% 108,5% 135,4% Holdings (continuação) / Holdings (continued) INEPAR ENERGIA 32.148 GTD PARTICIPAÇÕES S\A 74.262 JOSAPAR S/A 34.513 KEPLER WEBER SA 74.266 UPTICK PARTICIPACOES 48.409 RENNER PARTICIPAÇÕES S/A 53.201 ENCORPAR 61.030 BBM PARTICIPACOES 71.477 HAUSCENTER 85.931 TRIUNFO PARTICIPACOES SA 67.908 OPPORTUNITY LESTE SA 66.281 ENERGIA PAULISTA PARTICIPAÇÕES S.A. 90.444 LIGHTPAR 93.649 CIA. DE PARTICIPAÇÕES ALIANÇA DA BAHIA 79.059 PLATYPUS 97.148 SUPERGASBRAS 111.084 NOVAMARLIM PARTICIPAÇÕES S/A 133.589 MARLIM PARTICIPAÇÕES SA 151.855 CIA HABITASUL 127.007 OPPORTUNITY DALETH S.A. 141.669 ARGOLIS PARTICIPAÇÕES S/A 190.447 DOCAS S.A. 168.214 ITAUTEC PHILCO SA - GRUPO ITAUTEC PHILCO 254.578 APABA 171.773 MANGELS 184.426 AV. DR CHUCRI ZAIDAN, 920 - 16º ANDAR 229.522 OPPORTUNITY MEM SA 224.692 PETROPAR SA 203.135 TELE LESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES SA 364.333 RHODIA-STER S.A. 318.617 ALFA HOLDINGS 342.691 MONTEIRO ARANHA 374.840 TAM 212.268 CONSORCIO ALFA 386.119 NEWTEL PARTICIPAÇÕES S.A. 426.185 INVEPAR 106.759 FIAGO PARTICIPAÇÕES 493.208 AGCONCESSOES 398.925 LA FONTE PARTICIPAÇÕES S/A 481.537 BONAIRE 557.797 SÃO CARLOS EMPREEND.E PART. S.A. 588.615 TELPART PARTICIPAÇÕES S/A 655.044 BRASMOTOR S.A 743.241 SUZANO PETROQUIMICA S.A. 958.122 ENERGISA 477.658 INVITEL SA 838.205 ALL - AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S/A 703.227 INDAC - INDÚSTRIA, ADM. E COMÉRCIO S.A. 730.360 TECHOLD PARTICIPAÇÕES S.A. 1.120.833 GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA 566.216 UNIPAR - UNIÃO DE IND. PETROQUÍMICAS S/A 871.272 CIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS 530.259 CELULAR CRT PARTICIPAÇÕES S/A 1.051.166 PERDIGAO SA 961.583 WEG SA 1.039.385 PETROQUISA 924.244 NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S.A. 1.293.455 AES ELPA 1.802.325 SUZANO HOLDING S.A. 1.835.565 VBC ENERGIA S.A. 1.829.567 TELE SUDESTE CELULAR PART SA 1.917.171 TELE CENTRO OESTE CELULAR PARTICIP. S/A 1.901.494 ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES SA 1.944.928 CAEMI 1.025.826 TELEMAR PARTICIPAÇÔES S.A 2.425.400 BRADESPAR S/A 2.119.794 VICUNHA SIDERURGIA S.A 2.983.237 TIM SUL 2.012.656 BRASIL TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A. 4.364.939 METALÚRGICA GERDAU 3.018.021 VOTORANTIM FINANÇAS 3.433.326 CPFL ENERGIA S.A. 3.754.635 NEOENERGIA S.A. 4.902.452 22.759 33.291 34.835 41.624 48.487 56.336 71.718 73.094 80.696 81.084 81.591 92.195 93.649 94.743 100.323 114.321 119.099 120.588 124.831 155.256 176.947 179.994 186.763 187.166 196.693 208.453 223.814 226.934 250.649 296.318 370.580 371.830 385.067 412.884 424.922 438.322 451.847 472.128 482.935 606.944 636.030 641.763 745.636 758.906 803.811 852.455 860.337 865.285 1.022.905 1.038.677 1.081.245 1.085.205 1.154.468 1.199.549 1.265.516 1.359.416 1.373.840 1.686.394 1.904.997 1.986.415 1.989.212 2.124.559 2.154.059 2.397.691 2.435.828 2.627.292 2.687.273 2.727.775 3.745.018 3.925.401 4.292.280 4.298.189 4.925.465 * Evolução real, considerando a variação do IPCA no período. (---) A empresa não divulgou informação no período considerado. 144 -33,0% -57,6% -4,5% -47,0% -5,2% 0,2% 11,2% -3,2% -11,1% 13,0% 16,5% -3,6% -5,4% 13,4% -2,3% -2,6% -15,6% -24,9% -7,0% 3,7% -12,1% 1,2% -30,6% 3,1% 0,9% -14,1% -5,8% 5,7% -34,9% -12,0% 2,3% -6,1% 71,6% 1,2% -5,7% 288,5% -13,3% 12,0% -5,1% 3,0% 2,2% -7,3% -5,1% -25,1% 59,2% -3,8% 15,8% 12,1% -13,7% 73,6% 17,4% 93,6% 3,9% 18,0% 15,2% 39,2% 0,5% -11,5% -1,8% 2,7% -1,8% 5,7% 4,8% 121,1% -5,0% 17,3% -14,8% 28,2% -18,8% 23,1% 18,3% 8,3% -4,9% 435.798 93.160 361.176 174.145 54.833 54.320 75.297 87.362 89.441 300.025 70.355 102.048 178.606 229.734 110.764 303.947 135.665 171.807 134.505 181.979 251.883 340.107 1.001.148 183.143 184.909 622.483 235.192 272.172 379.659 326.073 354.508 440.266 213.478 396.437 431.969 138.372 509.188 446.463 571.684 612674 782.569 824.016 819.750 1.000.458 750.609 841.288 1.151.467 768.205 1.138.054 1.064.946 1.253.255 1.217.927 1.146.830 1.013.271 1.258.443 1.686.792 1.778.871 1.805.783 1.952.055 2.554.372 2.023.396 2.895.648 2.106.640 1.649.788 3.048.082 2.361.941 4.140.712 2.158.170 6.947.801 3.263.861 3.623.102 4.377.360 5.423.860 572.322 41.169 401.582 202.687 56.805 58.349 89.686 83.424 84.485 288.540 88.790 141.559 179.910 242.336 102.197 253.838 120.651 151.176 132.321 171.891 224505 296.303 806.885 197.004 197.848 588.318 233.265 288.195 270.804 303.976 376.400 509.600 793.034 420.111 429.428 455.763 487.037 535.240 646.679 706643 821.490 822.070 871.297 2.441.130 819.101 855.908 1.526.310 891.068 1.040.143 1.692.219 1.456.021 1.593.258 1244241 1.293.982 1.497.784 1.850.174 1.761.999 1.693.647 2.039.066 2.875.941 2.135.997 3.236.001 2.626.855 2.897.907 2.783.281 2.819.251 3.309.992 2.909.766 6.031.612 4.082.018 5.970.419 5.330.760 5.793.267 24,3% -58,2% 5,2% 10,1% -2,0% 1,6% 12,7% -9,6% -10,6% -9,0% 19,4% 31,3% -4,7% -0,2% -12,7% -21,0% -15,9% -16,7% -6,9% -10,6% -15,7% -17,6% -23,7% 1,8% 1,2% -10,6% -6,2% 0,2% -32,5% -11,8% 0,5% 9,5% 251,5% 0,3% -5,9% 211,6% -9,5% 13,4% 7,0% 9,1% -0,7% -5,6% 0,6% 130,9% 3,3% -3,7% 25,4% 9,7% -13,5% 50,3% 9,9% 23,8% 2,7% 20,8% 12,6% 3,8% -6,3% -11,3% -1,2% 6,5% -0,1% 5,7% 18,0% 66,2% -13,6% 12,9% -24,4% 27,6% -17,9% 18,3% 55,9% 15,2% 1,1% 180.777 92.995 116.749 116.362 54.784 53.366 74.550 85.207 -271.357 201.947 69.217 -68.015 98.917 195.118 98.712 252.627 133.571 154.913 132.203 171.612 189.845 136.267 328.190 159.010 170.906 553.741 49.497 254.481 374.524 325.082 346.481 430.271 190.797 388.032 421.987 120.985 498.223 334.140 434.876 567.198 639.820 823.989 804.130 955.662 740.405 550.578 746.526 679.108 838.205 1.003.823 945.913 1.074.881 1.061.577 972.306 1.162.002 1.504.478 -208.007 -610.688 1.380.426 1.093.989 1.970.733 2.441.502 1.605.611 1.305.280 2.478.364 2.240.545 1.918.834 2.020.507 6.136.057 2.961.034 2.874.340 4.095.982 4.968.210 307.094 33.744 122.411 72.421 51.518 56.778 82.846 80.924 -280.505 189.054 84.128 -49.660 97.375 214.222 102.100 222.418 119.046 123.638 130.589 161.266 189.314 122.288 313.735 180.222 180.017 575.356 16.084 269.226 262.979 302.748 369.113 487.696 760.087 412.439 420.403 345.392 457.092 431.308 564.830 568.807 618.654 822.045 842.562 966.554 797.740 673.335 941.324 848.661 850.411 1.572.915 1.072.164 1.373.823 1.210.575 1.225.215 1.371.463 1.638.039 621.269 1.058.419 1.528.366 1.114.707 2.047.017 2.812.921 1.795.643 2.553.415 2.270.518 2.650.091 1.936.520 2.745.943 5.250.095 3.859.568 4.212.525 4.796.048 5.553.717 60,7% -65,7% -0,8% -41,1% -11,0% 0,7% 5,1% -10,1% -2,2% -11,4% 15,0% -30,9% -6,9% 3,9% -2,1% -16,7% -15,7% -24,5% -6,5% -11,1% -5,6% -15,1% -9,6% 7,2% -0,3% -1,7% -69,3% 0,1% -33,6% -11,9% 0,8% 7,2% 276,9% 0,6% -5,7% 170,1% -13,2% 22,1% 22,9% -5,1% -8,5% -5,6% -0,9% -4,3% 1,9% 15,7% 19,3% 18,2% -4,0% 48,3% 7,2% 20,9% 7,9% 19,2% 11,7% 3,0% -382,6% -264,0% 4,8% -3,6% -1,7% 9,0% 5,8% 85,1% -13,3% 11,9% -4,5% 28,6% -19,0% 23,3% 38,7% 10,8% 5,8% -84.798 29.801 32.058 31.757 5.105 3.017 6.243 43.723 -37.577 16.473 12.306 -19.869 1.618 21.717 28.331 -8.039 27.743 7.474 2.283 14.792 -6.155 -25.272 24.088 5.600 21.690 14.995 -24.039 46.594 -30.270 63.354 22.273 93.557 341.148 24.449 -4.112 35.872 26.032 47.626 4.690 38.483 -13.745 14.624 19.212 108.290 18.456 -131.145 130.438 382.535 -77.468 255.469 211.529 278.249 189.256 286.443 401.585 259.803 -53.795 -56.841 232.825 -68.074 94.044 563.648 419.717 607.645 -39.649 174.223 500.921 301.650 112.466 1.314.266 599.133 390.951 257.316 Estatísticas Statistics R$ milhares / R$ thousand 2004 Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2005 Var. Real % Actual Var. % 12.744 29.801 24.634 27.626 5.205 2.968 6.214 42.597 -44.430 14.836 12.255 -19.869 1.618 16.431 29.492 166.592 27.743 7.474 2.769 18.092 -6.599 -23.105 21.788 4.317 19.137 8.057 -24.039 47.734 -30.270 63.336 21.293 92.819 341.132 23.045 -4.112 32.313 23.201 81.276 4.748 101.057 -8.473 1.302 19.223 109.064 17.974 -131.145 149.225 412.185 -77.468 255.469 204.047 262.991 181.980 286.410 402.654 317.712 -45.395 -57.049 290.682 221.230 92.878 508.648 414.479 606.831 30.703 174.223 433.667 286.872 268.268 1.437.075 604.553 278.919 304.844 63 21758 27499 -42355 6249 4664 14296 21262 -9148 2489 19561 13140 -1541 35161 3388 5226 31253 44885 -1614 15654 -8031 -13979 46151 25248 12066 21615 -33413 40958 -88218 -22334 28188 97565 187374 29953 -1584 251106 27528 93425 29812 174997 -16899 -1944 51861 15244 70366 -51243 169820 332267 -12794 424501 185746 500493 130287 361198 374812 213812 125663 -128668 137572 414353 111150 347045 299178 1758761 137177 636991 201728 434489 -27883 1275584 697403 946407 807280 -99,5% -30,9% 5,6% -245,1% 13,6% 48,7% 117,7% -52,8% -80,5% -84,1% 51,0% -162,6% -190,1% 102,5% -89,1% -97,0% 6,6% 468,2% -155,2% -18,1% 15,1% -42,8% 100,4% 453,4% -40,3% 153,8% 31,5% -18,8% 175,7% -133,4% 25,3% -0,5% -48,0% 23,0% -63,6% 635,3% 12,3% 8,8% 494,1% 63,8% 88,7% -241,3% 155,3% -86,8% 270,4% -63,0% 7,7% -23,7% -84,4% 57,2% -13,9% 80,1% -32,3% 19,3% -11,9% -36,3% -361,9% 113,4% -55,2% 77,2% 13,2% -35,4% -31,7% 174,2% 322,7% 245,9% -56,0% 43,3% -109,8% -16,0% 9,1% 221,0% 150,6% Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Endividamento Total Capital de Giro Giro do Ativo Total indebtedness Working Capital Asset Turnover 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Actual Var. % Actual Var. % 255.021 165 244.427 57.783 49 954 747 2.155 360.798 98.078 1.138 170.063 79.689 34.616 12.052 51.320 2.094 16.894 2.302 10.367 62.038 203.840 672.958 24.133 14.003 68.742 185.695 17.691 5.135 991 8.027 9.995 22.681 8.405 9.982 17.387 10.965 112.323 136.808 45.476 142.749 27 15.620 44.796 10.204 290.710 404.941 89.097 299.849 61.123 307.342 143.046 85.253 40.965 96.441 182.314 1.986.878 2.416.471 571.629 1.460.383 52.663 454.146 501.029 344.508 569.718 121.396 2.221.878 137.663 811.744 302.827 748.762 281.378 455.650 265.228 7.425 279.171 130.266 5.287 1.571 6.840 2.500 364.990 99.486 4.662 191.219 82.535 28.114 97 31.420 1.605 27.538 1.732 10.625 35.191 174.015 493.150 16.782 17.831 12.962 217.181 18.969 7.825 1.228 7.287 21.904 32.947 7.672 9.025 110.371 29.945 103.932 81.849 137.836 202.836 25 28.735 1.449.710 21.361 182.573 584.986 42.407 189.732 119.304 383.857 219.435 33.666 68.767 126.321 212.135 1.140.730 635.228 510.700 1.761.234 88.980 423.080 831.212 344.492 512.763 169.160 1.373.472 163.823 781.517 222.450 1.757.894 534.712 239.550 -1,6% 4157,7% 8,1% 113,3% 10108,9% 55,8% 766,4% 9,8% -4,3% -4,0% 287,6% 6,4% -2,0% -23,2% -99,2% -42,1% -27,5% 54,2% -28,8% -3,0% -46,3% -19,2% -30,7% -34,2% 20,5% -82,2% 10,7% 1,5% 44,2% 17,2% -14,1% 107,4% 37,4% -13,6% -14,5% 500,6% 158,4% -12,5% -43,4% 186,8% 34,4% -12,4% 74,1% 2962,0% 98,1% -40,6% 36,7% -55,0% -40,1% 84,7% 18,2% 45,1% -62,6% 58,8% 23,9% 10,1% -45,7% -75,1% -15,5% 14,1% 59,9% -11,9% 57,0% -5,4% -14,8% 31,8% -41,5% 12,6% -8,9% -30,5% 122,1% 79,8% -50,3% 90.460 18.013 93.164 -28.008 6.375 165 562 4.594 3.376 51.997 2.925 -159.024 5.210 29.553 1.565 133.668 -18 3.058 -1.829 29.943 -26.865 -4.012 151.691 2.496 -13.571 -5.451 413 44.396 -1.608 4.076 3.074 40.162 1.125 1.276 5.743 317 7.873 2.077 5.713 9.401 19.495 12.049 -5.227 -3.782 -78 -125.690 345.781 -42.135 -115.462 25.342 49.879 349.021 10.411 10.990 44.209 132.249 -1.346.211 -50.004 26.992 568.774 1.653 122.809 35.004 280.990 121.261 -559 672.842 11.586 674.979 55.558 -490.471 454.083 97.001 226.309 165 77.811 -46.713 3.031 442 -4.797 5.442 3.662 17.092 2.526 39.220 3.677 30.387 1.408 98.447 -53 3.050 -918 6.010 -490 -15.040 229.332 -4.998 -16.779 10.307 2.590 39.052 -3.217 4.041 -2.181 108.123 375.020 -1.076 980 9.323 8.103 3.519 604 -38.137 37.909 42.520 6.299 -93.991 1.976 -179.120 237.934 -453 -172.494 489.143 91.092 190.735 13.625 26.037 48.983 160.549 65.383 1.932 82.837 406.283 4.263 223.153 324.754 151.762 133.300 -48.567 471.363 15.322 525.412 38.348 18.057 348.947 492.261 136,7% -99,1% -21,0% 57,8% -55,0% 153,5% -907,6% 12,1% 2,6% -68,9% -18,3% -123,3% -33,2% -2,7% -14,9% -30,3% 178,6% -5,6% -52,5% -81,0% -98,3% 254,7% 43,0% -289,5% 17,0% -278,9% 493,4% -16,8% 89,3% -6,2% -167,1% 154,7% 31440,5% -179,8% -83,9% 2682,7% -2,6% 60,3% -90,0% -483,8% 84,0% 233,9% -214,0% 2251,4% -2497,0% 34,8% -34,9% -99,0% 41,4% 1726,3% 72,8% -48,3% 23,8% 124,2% 4,8% 14,9% -104,6% -103,7% 190,4% -32,4% 144,0% 71,9% 777,8% -48,9% 4,0% 8120,5% -33,7% 25,1% -26,3% -34,7% -103,5% -27,3% 380,2% 5,62 1,25 3,38 1,57 1,13 1,00 1,22 1,19 -3,16 2,97 1,04 -0,75 1,06 2,47 1,02 2,27 1,00 1,02 1,04 1,21 1,00 0,81 1,29 0,93 0,93 2,41 0,22 1,25 1,03 1,02 1,01 1,15 0,90 1,00 0,99 1,13 1,01 0,84 0,90 1,02 1,09 1,26 1,08 1,00 1,55 0,66 1,06 0,93 0,75 1,77 1,09 2,03 1,01 1,01 1,12 1,63 -0,16 -0,34 0,75 0,60 1,03 1,28 0,83 1,27 1,02 1,06 0,64 1,00 1,41 0,98 0,84 1,09 1,01 13,49 1,01 3,51 1,74 1,06 1,01 1,16 1,11 -3,48 2,33 1,03 -0,54 1,04 2,26 1,02 1,95 1,00 1,03 1,05 1,04 1,07 0,68 1,68 0,96 0,92 2,76 0,07 1,19 1,05 1,02 1,00 1,31 1,97 1,00 0,99 0,79 1,01 0,91 1,17 0,94 0,97 1,28 1,13 1,27 0,99 0,79 1,09 0,98 0,83 1,51 0,99 1,27 1,05 1,02 1,08 1,20 0,45 0,63 0,80 0,56 1,03 1,32 0,83 1,06 0,93 1,01 0,72 1,01 1,40 0,98 0,98 1,12 1,13 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2004 2005 1,41 0,00 2,09 0,50 0,00 0,02 0,01 0,03 -1,33 0,49 0,02 -2,50 0,81 0,18 0,12 0,20 0,02 0,11 0,02 0,06 0,33 1,50 2,05 0,15 0,08 0,12 3,75 0,07 0,01 0,00 0,02 0,02 0,12 0,02 0,02 0,14 0,02 0,34 0,31 0,08 0,22 0,00 0,02 0,05 0,01 0,53 0,54 0,13 0,36 0,06 0,32 0,13 0,08 0,04 0,08 0,12 -9,55 -3,96 0,41 1,33 0,03 0,19 0,31 0,26 0,23 0,05 1,16 0,07 0,13 0,10 0,26 0,07 0,09 0,86 0,22 2,28 1,80 0,10 0,03 0,08 0,03 -1,30 0,53 0,06 -3,85 0,85 0,13 0,00 0,14 0,01 0,22 0,01 0,07 0,19 1,42 1,57 0,09 0,10 0,02 13,50 0,07 0,03 0,00 0,02 0,04 0,04 0,02 0,02 0,32 0,07 0,24 0,14 0,24 0,33 0,00 0,03 1,50 0,03 0,27 0,62 0,05 0,22 0,08 0,36 0,16 0,03 0,06 0,09 0,13 1,84 0,60 0,33 1,58 0,04 0,15 0,46 0,13 0,23 0,06 0,71 0,06 0,15 0,06 0,42 0,11 0,04 * Actual evolution considering the variation of the IPCA for the period. (—) The company did not disclose information for the period considered. 145 Estatísticas Statistics FINANÇAS / FINANCE Empresa empresa 2004 Balanço / Balance Sheet Ativo Total Operacional Total Assets 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Investimentos Investments 2005 Var. Real % Actual Var. % Patrimônio Líquido Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Resultado / Results Lucro/Prejuízo Operacional Operating Profit / Loss 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Holdings (continuação) / Holdings (continued) UNIBANCO HOLDINGS S.A. LITEL PARTICIPACOES TELESP CELULAR PARTICIPAÇÕES EMBRATEL PARTICIPAÇÕES SA TELEMAR ITAÚSA BNDESPAR AMBEV ELETROBRÁS CIMOB IVEN BOMPREÇO - HIPER BOMPREÇO 521 PARTICIPAÇÕES S/A GPC PARTICIPACOES SA BRADESPLAN PARTICIPAÇÕES S.A. VPSC CP CIMENTO E PARTICIPAÇÕES S/A ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 4.819.078 5.355.371 7.524.778 4.664.166 8.798.772 8.765.111 14.528.370 20.124.825 39.994.152 53.790 247.030 9 2.313.312 176.784 2.085.344 2.276 525.630 5.421.034 6.461.614 7.140.076 7.515.290 8.942.837 9.878.920 14.174.795 19.645.477 41.894.129 177.760.741 191.959.052 6,4% 14,2% -10,2% 52,5% -3,8% 6,6% -7,7% -7,6% -0,9% 2,17% 5.028.657 5.773.248 8.505.500 4.688.051 23.878.422 9.891.372 28.706.247 21.648.707 89.743.938 62797,661 290.935 793.611 2654916 190973 2.482.964 4.653 612.053 5.738.258 7.194.628 7.612.894 7.555.587 24.400.983 11.110.895 27.320.565 30.425.784 91.046.095 278.991.983 304.715.302 8,0% 17,9% -15,3% 52,5% -3,3% 6,3% -10,0% 33,0% -4,0% 3,34% 4.819.022 5.461.924 2.907.380 4.526.370 10.109.395 9.294.722 11.048.471 17.100.970 69.873.809 25.131 290.935 517.416 2.419.652 162.860 2.053.893 -461.975 423.059 5.456.833 6.646.932 4.015.189 7.365.384 10.760.385 10.234.136 11.334.099 19.867.339 75.714.890 196.097.310 223.464.964 7,1% 15,1% 30,7% 54,0% 0,7% 4,2% -2,9% 9,9% 2,5% 7,82% 723.269 1.008.501 -177.404 -336.363 1.332.368 2.633.634 975.395 958.979 2.006.538 -19.665 83.187 26.251 79.929 42.119 220.755 -93.372 4.546 1.029.585 1.977.633 -799.519 10.885 2.130.362 3.092.966 1.414.634 1.518.437 982.550 17.463.863 22.652.686 34,7% 85,5% 326,4% -103,1% 51,3% 11,1% 37,2% 49,8% -53,7% 22,73% FINANÇAS / FINANCE Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Empresa empresa 2004 Resultado / Results Receita Líquida Lucro/Prejuízo Operacional Net Revenue Operating Profit / Loss 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. % Securitização de recebíveis / Securitization of receivables ORBIS TRUST 113.081 WT TC 102.788 WT SECURITIZADORA 132.643 WT PIC CIA SECURITIZADORA DE CRED IMOBIL 197.811 CADIP 59.656 CIBRASEC 647.909 RIO BRAVO SECURITIZADORA 354.838 ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 1.608.726 81.594 99.708 135.377 197.470 323.178 486.466 588.319 1.912.113 -31,7% -8,2% -3,4% -5,5% 412,6% -29,0% 56,9% 18.865 -19.894 -16.170 93 10.459 52.484 4.920 1.586 -18.435 -24.257 148 227.859 63.934 11.103 12,46% 50.757 261.938 4,2% -0,9% 11,0% 2,1% 11,5% 72.335 80.903 939.622 980.428 948.903 410.101 556 88.011 87.855 1.095.724 1.137.845 1.100.948 ——- 3.022.191 3.510.383 -92,0% -12,3% 41,9% 50,6% 1961,3% 15,3% 113,5% 388,28% —16.469 16.580 ——35.607 782 —20.123 26.959 ——56.068 1.154 69.438 104.304 36.786 279.852 —591.741 1.452.128 603.618 997 38.316 266.129 —729.453 1.560.664 ——- 2.360.507 2.594.562 15,6% 53,8% 49,0% 39,7% 42,13% 28.293 -16.726 -17.354 6 -883 11.323 694 19.714 306 -8.828 78 -10.514 10.309 -504 -34,1% -101,7% -51,9% 1084,1% 1026,6% -13,9% -168,7% 5.353 10.561 86,65% 21.109 -25.215 143.793 127.520 -356.423 -63.717 735 20.057 -20.662 254.728 244.982 -347.180 ——- -10,1% -22,5% 67,6% 81,8% -7,8% -89.216 151.925 -261,12% Seguradoras e corretoras / Insurers and brokers CIA DE SEGUROS ALIANÇA DA BAHIA MINAS-BRASIL SEGURADORA PORTO SEGURO SA CAIXA SEGUROS SUL AMERICA SEGUROS AGF BRASIL SEGUROS ULBRA RECEBIVEIS S/A ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 197.168 345.197 1.030.580 2.414.403 2.580.564 1.134.437 34.857 217.227 361.584 1.209.223 2.604.860 3.041.095 ——- 6.567.912 7.433.989 7,09% 15,1% 2,7% 10,3% 9,8% 9,8% 9,90% -1,4% -10,0% 16,6% 1,7% 4,00% Outros / Other REDFACTOR FACTORING E FOMENTO COM.S/A ACUMULADO DO SUBSETOR SUBSECTOR ACCUMULATED 79.722 78.882 -6,4% 31.938 38.910 15,3% 28.129 27.003 -9,2% 4.449 3.511 -25,3% 79.722 78.882 -6,38% 31.938 38.910 15,27% 28.129 27.003 -9,17% 4.449 3.511 -25,35% * Evolução real, considerando a variação do IPCA no período. (---) A empresa não divulgou informação no período considerado. 146 Estatísticas Statistics R$ milhares / R$ thousand Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2005 Var. Real % Actual Var. % 2004 707.592 1.152.889 -490.144 -337.201 917.132 2.488.614 813.781 1.161.533 1.293.314 -19.665 82.856 2.006 293.033 32.171 220.755 -94.072 4.387 1036006 1977633 -892200 174427 1716934 2361706 1074645 1545728 974589 16.927.344 21.738.525 38,5% 62,3% 72,2% -148,9% 77,1% -10,2% 24,9% 25,9% -28,7% 21,51% Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Endividamento Total Capital de Giro Giro do Ativo Total indebtedness Working Capital Asset Turnover 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Var. Real % 2004 2005 Actual Var. % Actual Var. % 209.635 311.324 5.598.120 161.681 13.769.027 596.650 17.657.776 4.547.737 19.870.129 37.667 0 276.195 235.264 28.113 429.071 466.628 188.994 281.425 547.696 3.597.705 190.203 13.640.598 876.759 15.986.466 10.405.767 15.331.205 82.893.689 81.071.372 27,0% 66,5% -39,2% 11,3% -6,3% 39,0% -14,3% 116,5% -27,0% -7,46% Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2004 2005 9.914 109.466 -1.416.335 -87.627 -1.546.600 425.623 2.727.042 -3.624.134 3.870.466 -4.187 42.151 75.471 164.611 5.303 108.043 348 -123.724 23.559 188.888 -1.304.719 -151.264 -1.149.477 343.447 2.307.576 -2.320.062 6.552.321 124,8% 63,3% -12,8% 63,3% -29,7% -23,7% -19,9% -39,4% 60,2% 1,00 1,02 0,39 0,97 1,15 1,06 0,76 0,85 1,75 1,01 1,03 0,56 0,98 1,20 1,04 0,80 1,01 1,81 0,04 0,06 1,93 0,04 1,36 0,06 1,60 0,27 0,28 1,50 0,00 0,53 0,10 0,17 0,21 -1,01 0,45 0,05 0,08 0,90 0,03 1,27 0,09 1,41 0,52 0,20 2.114.280 8.702.674 289,46% 1,10 1,16 0,30 0,27 R$ milhares / R$ thousand Resultado / Results Lucro / Prejuízo Líquido Net Income / Loss 2004 2005 920 -16.726 -17.354 -23 60 8.808 547 648 -116 -8.828 55 -10.100 7.805 -504 -23.768 -11.040 21.613 1.462 149.747 324.754 -75.094 61.089 508.483 24.527 11.292 248.657 389.293 -74.740 422.482 599.029 2.846 2.272 2.846 2.272 Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover Endividamento Total Total indebtedness Var. Real % Actual Var. % -33,4% -99,3% -51,9% -329,6% -16027,1% -16,2% -187,2% 2004 2005 94.216 113.560 143.902 197.718 49.197 595.425 349.918 80.008 108.371 154.457 197.322 95.319 422.532 577.216 -56,05% 1.543.935 1.635.226 7,4% 630,8% 57,1% 13,4% -5,8% 87.407 244.890 90.958 1.373.681 1.271.194 638.084 34.301 84.781 251.802 113.499 1.323.684 1.446.039 ——- 3.068.130 3.219.805 -24,5% 47.784 39.972 -24,46% 47.784 39.972 34,15% Var. Real % Actual Var. % -19,7% -9,7% 1,6% -5,6% 83,3% -32,9% 56,1% 2004 2005 Var. Real % Actual Var. % 74.811 -13.917 -45.079 4.139 22.779 59.499 3.378 57.372 -12.162 -55.815 16.881 215.765 64.495 2.797 -27,4% -17,3% 17,2% 285,9% 796,2% 2,6% -21,7% 105.609 289.333 -8,2% -2,7% 18,1% -8,8% 7,6% 98.576 171.797 -3.364 1.990.360 1.322.864 975.684 34.777 112.623 162.896 -12.482 2.192.850 1.573.076 ——- -0,71% 3.580.233 4.028.963 -20,9% 34.447 40.219 -20,85% 34.447 40.219 0,21% 2004 2005 Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2004 2005 0,12 0,00 4,99 -5,71 -8,90 2127,37 4,70 11,34 71,12 50,45 -5,88 -6,37 1333,48 0,42 6,61 51,99 0,04 0,05 30,42 6,24 0,19 0,81 0,18 0,74 0,25 0,56 0,53 0,03 0,28 0,51 1,21 3,03 0,10 1,40 1,34 1,56 61,65 0,96 2,87 0,10 1,16 1,31 0,36 0,35 1,02 0,92 10,5% 0,35 0,34 1,50 1,03 10,47% 0,35 0,34 1,50 1,03 0,16 0,12 0,20 0,20 0,05 0,00 159,22% 8,1% -10,3% 251,1% 4,2% 12,5% 6,48% * Actual evolution considering the variation of the IPCA for the period. (—) The company did not disclose information for the period considered. 147 Estatísticas Statistics EVOLUÇÃO REAL DO ATIVO TOTAL MÉDIO TOTAL AVERAGE ASSETS EVOLUTION (IPCA DEFLATED) Setor / Sector R$ milhares / R$ thousand (IPCA deflated) 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 1.218.248 1.180.437 1.374.215 1.564.282 1.480.821 1.601.873 1.466.876 1.399.355 1.685.109 Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 454.389 505.404 476.210 467.352 436.211 502.532 519.737 495.259 549.864 Alimentos Foodstuffs 436.214 477.388 445.622 432.093 753.048 901.274 844.675 753.366 710.237 1.344.957 1.489.123 1.722.330 1.241.971 1.075.211 1.252.070 1.223.776 1.235.431 1.987.837 331.557 5.278.726 5.626.690 6.347.706 5.704.601 6.060.684 6.209.648 6.802.066 8.503.472 122.316 1.105.914 1.215.505 1.267.197 1.299.564 1.241.756 1.077.953 218.694 Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco Extração Mineral Mineral Extraction Gráficas e Editoras Printing and Publishing Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 683.494 778.521 787.415 930.346 1.042.284 1.225.156 1.183.053 1.203.584 1.424.886 Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 787.912 1.561.892 2.377.075 2.494.735 2.395.542 2.448.523 2.649.345 2.700.445 2.527.205 Papel e Celulose Paper and Pulp 1.877.408 1.847.570 1.986.175 1.944.822 2.453.363 2.680.683 2.634.259 2.805.157 2.990.901 Petróleo e Gás Oil and Gas 9.534.940 10.423.096 10.559.059 11.838.879 12.142.933 14.994.302 16.222.498 17.146.008 18.022.481 Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 1.209.105 1.166.231 1.270.725 1.245.875 1.347.733 1.828.135 1.959.199 2.038.555 1.781.246 278.738 474.980 504.538 521.204 521.254 512.829 514.545 518.682 489.114 528.462 513.614 523.686 558.751 537.123 537.399 550.894 541.670 632.827 4.960.695 11.449.005 13.789.432 4.650.759 4.727.185 4.545.071 4.312.272 4.069.454 3.914.035 181.679 184.939 229.940 259.058 287.623 317.372 288.601 272.226 253.257 1.742.066 4.520.343 4.298.063 4.178.433 4.136.086 3.883.917 3.655.370 3.585.528 3.491.279 838.301 2.390.595 3.645.352 5.080.204 6.986.577 6.234.548 5.887.237 5.622.735 7.700.530 1.874.223 1.415.583 1.410.781 1.387.171 1.327.293 1.170.231 1.116.076 1.060.829 997.474 1.546.326 2.029.336 1.977.792 1.899.458 1.892.337 1.563.749 1.620.057 1.838.477 6.400.980 28.372.950 28.117.857 26.959.919 28.482.239 31.782.117 34.131.966 31.813.469 30.608.076 32.802.370 Empresas de Participações Holdings 6.902.003 2.741.523 2.933.506 3.125.459 2.934.838 2.816.156 2.723.591 2.829.996 3.085.847 Securitização de Recebíveis Receivables Securitization 208.959 37.063 119.401 22.095.415 119.301 136.934 168.949 242.894 273.159 1.087.821 1.063.421 1.156.216 1.153.023 1.242.963 1.173.458 1.153.915 1.168.205 1.486.798 Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Energia Elétrica Electric Energy Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services Telecomunicações Telecommunications Transporte e Logística Transport and Logistics Finanças / Finance Arrendamento Mercantil Leasing Bancos Banks Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers Fonte: CVM - Elaboração GRC VISÃO (---) As empresas que compõem o Setor não divulgaram informação no período considerado. Source: CVM - By: GRC VISÃO (—) The companies comprising the sector did not disclose information during the period considered. 148 Estatísticas Statistics EVOLUÇÃO REAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO AVERAGE SHAREHOLDERS’ EQUITY EVOLUTION (IPCA DEFLATED) Setor / Sector R$ milhares / R$ thousand (IPCA deflated) 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 428.731 252.119 378.260 408.697 373.496 284.985 234.596 211.044 665.411 Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 268.564 272.397 255.284 249.496 230.774 191.387 193.930 195.574 207.563 Alimentos Foodstuffs 194.649 200.217 189.464 174.948 265.177 218.034 196.260 214.814 227.908 Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 814.801 831.244 791.725 634.492 604.464 651.951 571.055 562.812 792.861 Extração Mineral Mineral Extraction 219.391 3.554.591 3.525.267 3.349.991 2.991.483 2.869.829 3.054.021 3.524.527 4.547.760 70.727 160.878 72.558 88.143 72.052 14.771 7.228 132.955 Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Gráficas e Editoras Printing and Publishing Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 355.284 360.705 348.302 410.358 426.424 434.269 426.266 441.391 551.011 Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 319.345 808.998 1.054.789 1.000.232 929.889 776.049 979.104 1.091.158 1.265.448 Papel e Celulose Paper and Pulp 1.143.353 1.086.523 1.006.499 1.043.353 1.107.024 932.591 1.136.542 1.277.771 1.345.712 Petróleo e Gás Oil and Gas 5.704.250 5.896.857 3.532.571 4.623.926 4.972.222 5.372.621 6.813.433 7.886.809 9.322.273 Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 708.062 581.883 544.436 555.098 525.927 414.895 504.664 681.932 702.947 Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 152.377 272.134 278.318 284.898 284.062 258.081 265.429 270.698 261.124 257.641 246.051 231.311 252.335 238.455 217.531 207.653 206.532 214.910 2.803.746 8.445.936 10.823.209 2.231.954 1.932.082 1.434.342 1.486.052 1.452.177 1.527.339 69.638 63.367 68.248 62.378 72.015 74.497 35.661 6.705 (19.021) Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services 856.327 2.419.717 2.145.067 2.128.995 1.905.856 1.576.173 1.627.842 1.680.108 1.740.526 Telecomunicações Telecommunications 515.884 1.726.282 2.526.990 3.171.599 3.679.078 3.280.124 2.977.044 2.686.815 3.484.212 Transporte e Logística Transport and Logistics 432.835 621.843 554.157 470.328 265.265 (84.990) (162.924) (251.196) 249.597 148.205 170.522 219.123 239.391 281.964 260.746 372.618 372.945 1.650.414 Bancos Banks 2.345.902 2.588.211 2.713.914 2.681.714 2.975.097 2.937.134 3.208.583 3.474.525 3.773.431 Empresas de Participações Holdings 6.160.732 2.231.928 2.261.404 2.326.239 2.141.053 1.945.139 1.895.592 2.044.334 2.318.167 Securitização de Recebíveis Receivables Securitization 124.419 16.963 15.540 27.207 11.754 7.979 16.973 7.664 37.420 Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 646.287 442.460 413.942 454.570 535.050 569.373 569.817 526.899 603.665 Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Energia Elétrica Electric Energy Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism Finanças / Finance Arrendamento Mercantil Leasing Fonte: CVM - Elaboração GRC VISÃO (---) As empresas que compõem o Setor não divulgaram informação no período considerado. Source: CVM - By: GRC VISÃO (—) The companies comprising the sector did not disclose information during the period considered. 149 Estatísticas Statistics EVOLUÇÃO REAL DO LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO MÉDIO R$ milhares / ACTUAL AVERAGE NET INCOME/LOSS EVOLUTION (IPCA DEFLATED) R$ thousand (IPCA deflated) Setor / Sector 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 (7.026) (122.053) (20.405) 16.989 1.206 (25.521) (33.488) 9.367 107.810 Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 17.400 9.776 1.571 9.491 15.136 728 4.886 13.395 4.929 Alimentos Foodstuffs (4.243) (6.471) (37.870) (19.355) 10.017 (7.454) 17.579 19.672 56.307 Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 234.323 285.395 351.401 237.655 286.979 417.262 280.437 272.620 348.587 13.457 367.376 413.010 650.931 735.578 434.359 905.850 1.267.408 1.775.450 12.117 22.987 (86.109) (21.822) (41.981) (45.000) (1.558) 40.025 15.372 31.610 8.853 82.083 74.161 83.105 49.955 88.126 68.315 Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel (24.257) (36.900) (16.021) 128.614 7.585 (38.133) 184.926 381.442 365.037 Papel e Celulose Paper and Pulp (40.605) (73.200) 14.646 130.878 76.211 (12.725) 349.997 285.091 232.006 Petróleo e Gás Oil and Gas 442.888 461.456 370.855 1.753.085 1.649.702 1.327.758 2.291.309 2.181.355 2.684.076 Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 35.241 19.317 47.802 63.667 25.733 (92.900) 106.804 200.960 135.634 Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing (9.315) 9.451 (3.692) 23.231 8.929 9.244 18.809 23.382 10.875 16.260 10.119 12.328 18.605 6.670 7.224 5.815 6.632 2.800 Energia Elétrica Electric Energy 109.716 89.627 (70.676) 1.482 7.274 (353.679) 126.931 132.075 221.419 Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism (1.409) (5.059) (11.305) (36.134) (22.499) (20.912) (29.994) (24.717) (26.202) (43.092) 60.150 (119.851) 77.187 44.544 (143.227) 87.159 112.578 180.413 38.336 (62.412) 463 191.306 172.743 170.534 230.297 267.504 518.254 (89.322) (19.504) (62.845) (67.043) (215.396) (343.811) (162.593) (26.849) 7.086 32.991 29.420 20.676 44.186 51.741 30.183 35.461 35.576 123.134 396.706 255.431 392.984 229.885 434.497 624.135 602.406 796.158 990.850 Empresas de Participações Holdings 68.419 92.595 31.730 123.490 100.338 (2.775) 103.983 198.001 234.513 Securitização de Recebíveis Receivables Securitization (8.662) 168 (317) 18.243 1.795 (784) 584 (3.589) (1.577) Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 138.626 46.613 76.913 59.698 54.951 58.727 88.328 70.564 87.593 Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Extração Mineral Mineral Extraction Gráficas e Editoras Printing and Publishing Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services Telecomunicações Telecommunications Transporte e Logística Transport and Logistics Finanças / Finance Arrendamento Mercantil Leasing Bancos Banks Fonte: CVM - Elaboração GRC VISÃO (---) As empresas que compõem o Setor não divulgaram informação no período considerado. Source: CVM - By: GRC VISÃO (—) The companies comprising the sector did not disclose information during the period considered. 150 Estatísticas Statistics EVOLUÇÃO REAL DA RECEITA LÍQUIDA MÉDIA AVERAGE NET REVENUE EVOLUTION (IPCA DEFLATED) Setor / Sector R$ milhares / R$ thousand (IPCA deflated) 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 1.705.332 1.651.586 1.779.260 2.022.372 1.912.258 1.808.783 1.812.208 1.620.823 2.115.323 Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 234.190 315.508 349.008 276.883 421.256 472.205 498.124 730.658 713.640 Alimentos Foodstuffs 207.893 278.808 378.472 338.148 701.433 738.049 807.011 827.381 794.657 1.112.773 1.032.537 1.028.897 1.049.591 1.102.655 1.098.442 1.179.671 1.225.216 1.842.223 237.434 1.326.053 1.557.207 1.700.422 1.790.414 2.026.919 2.241.426 2.647.884 3.161.323 #VALUE! 85.625 849.136 1.010.257 919.976 799.721 802.419 801.073 233.330 Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 458.813 453.824 532.482 644.631 777.735 755.287 689.959 899.716 941.066 Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 299.168 476.761 636.420 759.998 803.714 971.788 1.102.316 1.381.393 1.073.314 Papel e Celulose Paper and Pulp 266.290 276.081 479.183 661.644 652.584 988.112 1.178.936 1.202.448 1.104.574 5.705.377 5.406.937 6.168.200 9.212.763 9.709.221 9.967.979 12.257.519 12.621.908 14.534.356 Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 559.000 534.689 734.953 1.038.342 1.047.147 1.100.484 1.601.234 1.959.130 1.870.221 Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 189.211 274.534 322.775 337.540 336.648 346.645 365.149 402.370 333.366 137.882 139.053 130.550 140.164 138.189 138.841 146.978 153.546 204.322 1.226.504 1.087.311 1.113.628 1.253.974 1.488.004 1.290.999 1.361.159 1.467.563 1.438.196 41.537 46.374 45.573 63.925 59.918 51.953 49.364 56.412 46.298 Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services 615.036 1.099.663 1.046.481 1.064.096 1.095.235 1.117.127 1.115.606 1.203.678 1.248.119 Telecomunicações Telecommunications 251.659 303.506 638.873 1.758.738 2.790.576 2.999.528 3.180.320 3.423.500 4.991.228 Transporte e Logística Transport and Logistics 723.890 651.898 671.750 758.725 718.121 743.173 800.322 855.604 394.679 485.311 635.709 818.671 672.154 615.172 514.575 378.251 442.317 1.054.937 4.933.107 4.866.533 5.214.639 3.517.875 4.413.494 6.358.896 4.425.194 4.010.406 4.620.739 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.396 6.642 5.526 6.171 6.699 10.484 14.901 533.213 542.674 544.706 477.563 454.522 447.690 518.912 Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco Extração Mineral Mineral Extraction Gráficas e Editoras Printing and Publishing Petróleo e Gás Oil and Gas Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Energia Elétrica Electric Energy Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism Finanças / Finance Arrendamento Mercantil Leasing Bancos Banks Empresas de Participações Holdings Securitização de Recebíveis Receivables Securitization Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 436.797 528.531 Fonte: CVM - Elaboração GRC VISÃO (---) As empresas que compõem o Setor não divulgaram informação no período considerado. Source: CVM - By: GRC VISÃO (—) The companies comprising the sector did not disclose information during the period considered. 151 Estatísticas Statistics EVOLUÇÃO REAL DO RESULTADO OPERACIONAL MÉDIO AVERAGE OPERATING PROFIT EVOLUTION (IPCA DEFLATED) Setor / Sector R$ milhares / R$ thousand (IPCA deflated) 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 (32.342) (133.516) (19.039) 15.644 (986) (13.785) (23.291) 10.259 122.294 23.953 17.141 (3.832) 12.177 9.060 (3.676) 6.530 20.458 6.081 595 (3.677) (31.334) (13.795) 25.013 (1.208) 38.407 31.096 63.012 192.774 233.532 270.435 202.649 304.344 441.460 307.786 301.452 394.459 17.741 153.519 185.139 221.047 (169.673) 52.614 990.618 1.071.211 1.642.080 7.251 (77.108) (92.939) (151.100) (57.548) (61.816) 4.159 46.828 19.047 19.288 899 85.914 104.342 96.966 54.381 82.138 56.569 Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel (23.473) (26.489) (88.485) 71.316 10.529 (68.609) 214.500 477.565 436.545 Papel e Celulose Paper and Pulp (37.511) (76.983) (8.873) 171.509 114.961 (5.140) 359.076 313.530 230.289 Petróleo e Gás Oil and Gas 455.178 354.693 425.117 2.453.125 2.294.556 1.810.889 3.328.473 3.136.477 3.822.475 45.527 43.707 73.332 83.610 35.462 (80.041) 119.942 232.105 156.351 (422) 9.977 1.411 21.818 9.561 13.265 24.683 24.493 16.902 14.120 12.783 (1.586) 6.886 2.125 4.073 7.340 4.335 7.395 (107.984) (26.280) (203.801) (15.490) 10.788 (318.588) 178.081 166.476 243.493 Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism (14.427) (7.442) (10.856) (31.116) (22.453) (23.172) (27.926) (22.986) (24.219) Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services (14.140) 51.228 (93.498) 71.909 26.848 (179.826) 161.516 153.801 237.151 55.155 (66.663) (166.936) 110.647 97.350 150.357 214.835 310.863 491.739 (110.132) (56.373) (109.439) (81.864) (225.669) (332.617) (158.586) (11.270) 32.551 52.176 41.257 32.967 66.771 75.576 64.366 49.399 53.444 188.231 (536.053) 302.690 264.437 137.256 337.738 628.348 662.829 901.101 1.214.189 Empresas de Participações Holdings 53.081 98.544 46.895 145.531 100.810 48.210 110.285 197.313 241.791 Securitização de Recebíveis Receivables Securitization (6.004) 855 (178) 26.346 14.930 6.075 6.166 808 1.509 Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 124.216 6.273 7.086 (208) (25.895) (3.980) 24.145 (22.980) 30.385 Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) Alimentos Foodstuffs Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco Extração Mineral Mineral Extraction Gráficas e Editoras Printing and Publishing Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Energia Elétrica Electric Energy Telecomunicações Telecommunications Transporte e Logística Transport and Logistics Finanças / Finance Arrendamento Mercantil Leasing Bancos Banks Fonte: CVM - Elaboração GRC VISÃO (---) As empresas que compõem o Setor não divulgaram informação no período considerado. Source: CVM - By: GRC VISÃO (—) The companies comprising the sector did not disclose information during the period considered. 152 Estatísticas Statistics EVOLUÇÃO REAL DO ENDIVIDAMENTO MÉDIO AVERAGE INDEBTEDNESS EVOLUTION (IPCA DEFLATED) Setor / Sector R$ milhares / R$ thousand (IPCA deflated) 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 789.517 928.318 995.542 1.155.300 1.107.183 1.316.778 1.232.183 1.188.311 1.019.698 Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 185.629 232.816 220.823 217.748 205.387 311.100 325.768 299.647 342.265 Alimentos Foodstuffs 241.565 277.171 256.158 257.146 487.872 683.239 648.415 538.552 482.329 Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 529.293 655.058 930.605 607.478 470.747 600.119 652.721 672.619 1.194.976 Extração Mineral Mineral Extraction 112.166 1.724.135 2.101.423 2.997.715 2.713.118 3.190.855 3.155.627 3.277.539 3.955.713 51.589 940.352 1.140.087 1.178.123 1.222.665 1.226.067 1.064.986 85.739 Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Gráficas e Editoras Printing and Publishing Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 328.188 417.816 439.113 519.988 615.860 790.887 756.787 761.889 873.515 Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 468.567 752.455 1.271.076 1.446.476 1.465.652 1.672.474 1.670.241 1.609.287 1.261.757 Papel e Celulose Paper and Pulp 734.055 757.672 976.898 889.712 1.329.296 1.735.331 1.486.554 1.516.003 1.626.875 3.830.690 4.526.240 7.026.489 7.214.953 7.170.711 9.621.681 9.409.065 9.259.200 8.700.208 Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 501.043 584.347 726.288 690.777 821.806 1.413.239 1.454.535 1.354.492 1.076.589 Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 126.361 202.846 226.219 236.307 237.192 254.748 249.115 247.984 227.991 266.467 259.280 289.700 305.349 297.647 318.437 340.311 332.327 415.834 2.156.949 3.003.069 2.966.224 2.418.805 2.789.072 3.105.860 2.820.686 2.613.853 2.383.830 Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism 112.042 121.571 161.692 196.679 215.608 242.875 252.940 264.398 271.465 Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services 883.794 2.099.637 2.150.998 2.047.383 2.230.230 2.307.743 2.027.527 1.905.420 1.750.753 Telecomunicações Telecommunications 321.642 663.612 1.117.722 1.906.930 3.306.304 2.953.369 2.909.402 2.935.339 4.215.627 1.441.388 793.741 856.617 914.267 1.060.415 1.251.732 1.275.374 1.308.766 744.056 1.398.120 1.858.808 1.758.662 1.660.045 1.610.372 1.303.003 1.247.439 1.465.532 4.749.927 26.021.748 25.524.380 24.240.319 25.794.696 28.795.802 31.183.770 28.594.816 27.123.638 29.020.876 Empresas de Participações Holdings 741.189 509.565 672.025 799.177 793.739 871.010 827.983 785.653 765.926 Securitização de Recebíveis Receivables Securitization 84.539 20.100 103.861 22.068.208 107.547 128.955 150.783 233.112 233.604 Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 454.153 575.190 679.108 691.295 709.634 609.917 574.509 564.763 643.961 Petróleo e Gás Oil and Gas Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Energia Elétrica Electric Energy Transporte e Logística Transport and Logistics Finanças / Finance Arrendamento Mercantil Leasing Bancos Banks Fonte: CVM - Elaboração GRC VISÃO (---) As empresas que compõem o Setor não divulgaram informação no período considerado. Source: CVM - By: GRC VISÃO (—) The companies comprising the sector did not disclose information during the period considered. 153 Estatísticas Statistics EVOLUÇÃO DO GIRO DO ATIVO MÉDIO (%) AVERAGE ASSET TURNOVER EVOLUTION (%) Setor / Sector 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 149,62% 138,05% 131,86% 136,95% 144,60% 138,76% 141,69% 130,47% 151,13% Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 61,38% 96,67% 113,55% 49,91% 147,20% 186,01% 139,67% 302,47% 203,71% Alimentos Foodstuffs 54,17% 58,48% 74,41% 60,82% 67,47% 55,20% 67,30% 75,09% 65,03% Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 83,19% 73,57% 71,66% 83,09% 93,21% 60,30% 111,38% 110,62% 92,40% Extração Mineral Mineral Extraction 75,15% 66,15% 67,94% 64,40% 66,66% 70,75% 78,78% 78,23% 73,92% 70,00% 75,29% 86,85% 86,69% 77,62% 82,16% 84,10% 106,69% Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Gráficas e Editoras Printing and Publishing Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 59,84% 57,93% 55,53% 55,15% 62,01% 59,13% 62,05% 72,18% 67,49% Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 72,31% 58,43% 59,97% 68,22% 73,69% 78,19% 85,26% 94,16% 86,88% Papel e Celulose Paper and Pulp 23,81% 25,38% 31,30% 35,35% 32,11% 37,73% 50,02% 48,66% 42,50% 154,10% 117,68% 136,90% 173,80% 151,66% 148,03% 187,52% 175,02% 173,81% Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 54,30% 58,98% 70,27% 84,72% 90,93% 88,59% 102,60% 115,28% 110,38% Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 73,88% 67,51% 74,57% 76,77% 71,40% 75,66% 77,68% 80,92% 72,43% Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials 43,76% 53,36% 44,24% 43,10% 42,13% 41,19% 39,29% 39,06% 54,80% Energia Elétrica Electric Energy 28,22% 22,69% 24,56% 27,20% 31,41% 29,23% 34,14% 38,74% 40,71% Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism 21,95% 26,21% 25,00% 19,63% 20,13% 16,29% 17,69% 22,90% 19,30% Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services 33,84% 28,59% 29,55% 29,73% 32,22% 34,69% 36,74% 40,28% 43,64% Telecomunicações Telecommunications 54,80% 34,50% 35,57% 30,58% 33,72% 35,78% 54,44% 59,88% 43,18% Transporte e Logística Transport and Logistics 37,32% 33,37% 39,02% 40,52% 43,65% 50,88% 57,43% 59,79% 46,06% Arrendamento Mercantil Leasing 5,61% 6,54% 4,55% 7,19% 5,43% 6,24% 7,54% 6,12% 4,73% Bancos Banks 4,36% 6,17% 6,58% 7,04% 6,09% 8,49% 8,75% 8,18% 7,78% Empresas de Participações Holdings 9,48% 5,63% 4,37% 4,34% 5,15% 4,68% 7,50% 5,30% 5,69% Securitização de Recebíveis Receivables Securitization 0,00% 0,07% 6,65% 3,51% 2,16% 2,58% 3,73% 4,89% 7,40% Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 41,18% 53,25% 46,81% 47,05% 44,37% 32,84% 33,43% 33,80% 34,11% Petróleo e Gás Oil and Gas Serviços / Services Finanças / Finance Fonte: CVM - Elaboração GRC VISÃO (---) As empresas que compõem o Setor não divulgaram informação no período considerado. Source: CVM - By: GRC VISÃO (—) The companies comprising the sector did not disclose information during the period considered. 154 Estatísticas Statistics EVOLUÇÃO REAL DO GRAU DE ENDIVIDAMENTO MÉDIO (%) AVERAGE DEGREE OF INDEBTEDNESS EVOLUTION, % (IPCA DEFLATED) Setor / Sector 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 218,95% 60,69% 82,93% 111,88% 152,88% 277,81% 305,68% 98,34% 135,08% Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) 33,54% 54,16% 57,54% 72,66% 72,80% 112,64% 118,85% 123,97% 167,30% Alimentos Foodstuffs 95,85% 99,23% -693,89% -424,91% 509,80% 123,26% 81,33% 100,19% 44,18% Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 69,07% 114,78% 203,58% 401,65% -317,00% -133,47% -10,61% -12,65% -66,38% Extração Mineral Mineral Extraction 56,09% 58,93% 70,40% 117,16% 115,04% 171,02% 180,18% 212,05% 105,43% 72,94% 494,85% 5245,22% 2125,43% 3805,44% -1432,78% -986,15% 64,49% Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Gráficas e Editoras Printing and Publishing Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts 523,48% 851,79% 1633,01% 621,48% 2675,52% -20,61% -377,91% 117,37% 519,09% Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel 174,44% 945,72% 0,07% 98,94% 634,55% 225,25% 124,88% 124,98% 67,50% Papel e Celulose Paper and Pulp 139,72% 44,00% 101,59% 97766,95% 130,93% 309,84% 419,97% 476,79% 714,07% 76,58% 102,25% 144,10% 182,70% 171,84% 1253,27% 381,75% 323,76% 304,18% Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 283,01% 275,05% 281,15% 394,35% 77,14% 195,74% 118,29% 73,29% 167,91% Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 114,59% 86,81% 644,40% 663,25% 274,14% 1021,77% 1281,88% 3250,44% 377,98% Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials 127,33% 189,02% 250,55% 203,22% 197,93% 209,37% 210,20% 161,55% 191,05% Energia Elétrica Electric Energy 137,62% 266,10% 205,80% 349,74% -131,44% -48,04% 381,56% 257,22% 208,55% 15034,88% 15359,43% 18683,80% 20338,34% 92762,03% 115873,65% 125800,91% 141710,19% 146535,90% 97,42% 107,53% 162,75% 140,41% 179,28% 344,44% 156,23% 144,32% 129,03% Telecomunicações Telecommunications 104,44% 105,96% 32195,01% 138,69% 411,52% -52,84% 84,37% 114,79% 110,97% Transporte e Logística Transport and Logistics 533,22% 727,25% 728,23% -70,69% 598,35% 313,23% 449,29% 307,59% 29,85% 1232,08% 1218,68% 1331,41% 1237,98% 955,44% 57863,19% 491,88% 718,30% 1081,49% 833,04% 617,42% 3548,15% 813,14% 769,08% 943,32% 848,35% 787,72% 829,24% Empresas de Participações Holdings 110323,58% -287,97% 235,26% 546,30% 214,06% 43,06% -9,04% 8,01% 33,82% Securitização de Recebíveis Receivables Securitization 450,02% 923,80% 1973,55% 27628,64% 10341,95% 1141380,21% 21806,23% 31498,94% 20438,55% Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 84,99% 166,50% 188,10% 193,49% 86133,91% 1003,95% 128,20% Petróleo e Gás Oil and Gas Serviços / Services Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services Finanças / Finance Arrendamento Mercantil Leasing Bancos Banks 162,64% 132,85% Fonte: CVM - Elaboração GRC VISÃO (---) As empresas que compõem o Setor não divulgaram informação no período considerado. Source: CVM - By: GRC VISÃO (—) The companies comprising the sector did not disclose information during the period considered. 155 Estatísticas Statistics EVOLUÇÃO REAL DO CAPITAL DE GIRO MÉDIO AVERAGE WORKING CAPITAL EVOLUTION (IPCA DEFLATED) Setor / Sector R$ milhares / R$ thousand (IPCA deflated) 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 108.547 (26.791) 1.643 (129.507) (91.493) (162.201) (234.170) (151.635) 163.833 16.860 49.631 33.712 50.138 (1.979) (20.107) 4.865 45.852 (1.794) Alimentos Foodstuffs (14.019) 12.847 6.453 (13.065) 16.970 18.816 49.379 39.197 37.791 Bebidas e Fumo Beverages and Tobacco 214.693 32.951 (38.273) 48.262 21.168 (105.096) (154.743) (33.712) 6.853 54.562 273.605 289.506 280.551 147.135 109.998 (170.076) (360.847) (762.563) #VALUE! 22.353 (376.534) (475.503) (383.277) (328.423) (467.106) (297.228) 66.786 24.916 19.173 12.862 32.010 85.547 47.448 33.854 76.271 100.738 Metalurgia e Siderurgia Metallurgy and Steel (123.072) (61.353) (94.335) 99.000 (116.152) (75.958) 38.912 143.978 142.607 Papel e Celulose Paper and Pulp (207.319) (109.073) (54.744) 119.470 (76.625) (212.804) 32.266 273.135 183.933 (1.115.952) (882.211) (1.294.151) (304.859) 412.605 (1.420.985) (506.021) (1.416.613) (336.750) Petroquímicos e Borracha Petrochemicals and Rubber 30.101 25.486 70.393 84.240 25.215 (164.250) (118.080) 19.891 77.019 Têxtil e Vestuário Textiles and Clothing 28.786 74.514 60.744 60.954 55.187 50.098 88.321 96.728 83.123 (24.982) (7.198) (51.791) 14.178 (1.095) (3.096) (36.633) (39.538) (89.392) (207.966) (431.591) 221.915 (194.364) (259.359) (216.553) (322.281) (137.746) (98.244) (16.048) (33.830) (57.568) (54.205) (36.274) (44.935) (37.567) (32.729) (36.551) 82.725 (51.520) 68.382 96.097 (26.867) (59.107) (58.458) (102.987) (86.826) (13.894) (162.110) (304.530) (344.217) (842.998) (138.705) (336.897) 17.007 (147.305) (223.969) (139.634) (128.702) (130.174) (157.917) (268.774) (212.770) (160.417) (46.071) (213.989) (13.097) (330.373) (351.847) (93.781) (41.299) (49.435) 189.329 285.421 (3.169.988) (4.925.773) (4.565.922) (5.162.917) (5.330.018) (3.343.664) (3.616.695) (3.130.035) (1.233.184) Empresas de Participações Holdings 1.754.474 94.411 50.340 95.734 91.749 32.301 69.130 46.584 103.953 Securitização de Recebíveis Receivables Securitization 36.108 28.868 27.967 43.730 22.762 394 16.310 15.945 41.333 Seguradoras e Corretoras Insurers and Brokers 362.510 424.101 503.339 368.687 396.037 383.754 577.405 693.128 805.793 Comércio / Commerce Atacado e Varejo Wholesale and Retail Indústria / Industry Agricultura (Açúcar, Álcool e Cana) Agriculture (Sugar, Ethanol and Sugarcane) Extração Mineral Mineral Extraction Gráficas e Editoras Printing and Publishing Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças Machinery, Equipment, Vehicles and Parts Petróleo e Gás Oil and Gas Serviços / Services Construção Civil, Materiais de Construção e Decoração Civil Construction, Construction and Decoration Materials Energia Elétrica Electric Energy Hospedagem e Turismo Accommodation and Tourism Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services Telecomunicações Telecommunications Transporte e Logística Transport and Logistics Finanças / Finance Arrendamento Mercantil Leasing Bancos Banks Fonte: CVM - Elaboração GRC VISÃO (---) As empresas que compõem o Setor não divulgaram informação no período considerado. Source: CVM - By: GRC VISÃO (—) The companies comprising the sector did not disclose information during the period considered. 156 Estatísticas Statistics TRÊS MAIORES INVESTIMENTOS NO BRASIL ANUNCIADOS EM 2005, POR SETORES THREE MAJOR INVESTMENTS IN BRAZIL (ANNOUNCED IN 2005, BY SECTORS) Empresa País de origem Investimento (US$) Company Investor’scountry Investment(US$) Comércio (Atacado e Varejo) / Wholesale & Retail CBD 1.000.000.000 Brasil-França Brazil-France Carrefour França 423.900.000 France Wal-Mart EUA 391.300.000 USA Indústria (Alimentícia e Agronegócios) Lafico-Kadafi 450.000.000 Líbia Libia Sadia 347.800.000 Brasil Brazil VCP 317.500.000 Brasil Brazil Indústria (Automotiva, Aeroespacial e Naval) Valeo 1.000.000.000 França France Fiat 565.000.000 Itália Italy Aker Promar 552.000.000 Brasil - Noruega Brazil - Norway Indústria (Cosmética e Farmacêutica) EMS 50.000.000 Brasil Brazil Lubrizol 50.000.000 EUA USA Novartis 48.000.000 Suíça Switzeland Indústria (Eletrônica, Informática e Telecom) América Móvil 500.000.000 México Mexico Weg 252.000.000 Brasil Brazil Siemens 92.000.000 Alemanha Germany Indústria (Equipamentos Médico-Hospitalares) Essilor 10.000.000 França France Sysmex 1.200.000 Japão Japan Indústria (Gráfica, Impressão e Edição) SIG Comblibloc 70.000.000 Suíça Switzeland Grupo Carnajal 50.000.000 Brasil Brazil Indústria (Máquinas e Equipamentos) Weg 144.000.000 Brasil Brazil Fuhrlander 130.000.000 Alemanha Germany Weg 120.000.000 Brasil Brazil Indústria (Metal & Aço) Arcelor Brasil-Belgica-França-Espanha 4.000.000.000 Brazil-Belgium-France-Spain Arcelor 3.000.000.000 Espanha Spain Canico 2.500.000.000 Canadá Canada Indústria (Minerais Não-Metálicos) Anglo American 1.000.000.000 África do Sul South Africa Anglogold 115.000.000 África do Sul South Africa Grupo Paranapanema Brasil 55.000.000 Brazil Indústria (Móveis e Utensílios) Masisa 80.000.000 Chile Chile Tramontina 36.000.000 Brasil Brazil Duratex 28.000.000 Brasil Brazil Indústria (Papel e Celulose) Suzano 1.300.000.000 Brasil Brazil International Paper 1.200.000.000 EUA USA Stora Enso 1.200.000.000 Suécia-Finlândia Sweden-Finland Indústria (Plástico e Borracha) PQU 400.000.000 Brasil Brazil Continental 270.000.000 Alemanha Germany Michelin 200.000.000 França France Indústria (Química e Petroquímica) Petrobras 8.000.000.000 Brasil Brazil Petrobras 2.745.000.000 Brasil Brazil Petrobras 1.600.000.000 Brasil Brazil Indústria (Têxtil e Couro) Vicunha 77.000.000 Brasil Brazil Cedro e Cachoeira 48.500.000 Brasil Brazil Vicunha 36.000.000 Brasil Brazil Tipo Type Estado Estate Expansão Expansion Expansão Expansion Expansão Expansion Vários Several N.I N.A RJ Vários Several N.I N.A Vários Several Implantação Implantation Expansão Expansion Implantação Implantation BA N.I N.A Vários Several Vários Several Expansão Expansion Expansão Expansion Implantação Implantation SP MT Vários Several Município Municipality Início - Final Starting-finishing 2005-09 20052005-09 20052005-06 2005 2005 MG Vários Several Betim 2005-07 RS Rio Grande 2005-07 Implantação SP Implantation Modernização RJ Modernization Modernização SP Modernization Hortolândia 2005-06 Belfod Roxo 2005-09 Taboão da Serra 2005 2004-05 Descritivo Description Abertura de 160 novas lojas no País em 4 anos 160 new megastores in 4 years 4 novos hipermercados e reforma de 40 lojas 4 new supermarkets and 40 reforms Abertura de 18 novas lojas no Estado do RJ 18 new stores in RJ Mega-projeto de irrigação na Bahia Irrigations project in Bahia Investimentos nas unidades de aves e suínos no MT Investment in poultry & pigs units Manejo de florestas de eucalipto Forest management Expansão das unidades de Campinas e Guarulhos Guarulhos and Campinas units expansion Desenvolvimento de tecnologia e novos veículos New vehicles development Construção da metade do módulo da plataforma oceânica P-53 / Construction of half module os P-53 oil plataform Construção de fábrica para triplicar a capacidade produtiva de comprimidos /Pills production unit construction Desenvolvimento de novos negócios no Brasil New business developent Início de produção de medicamentos genéricos no Brasil Generic medicines production Expansão Expansion Expansão Expansion Expansão Expansion N.I N.A SC Vários Several N.I N.A Jaraguá do Sul Vários Several Expansão Expansion Implantação Implantation AM Manaus 2005 PR S.J. dos Pinhais 2005 Implantação Implantation Expansão Expansion N.I N.A Vários Several N.I N.A Vários Several Expansão Expansion Implantação Implantation Expansão Expansion SC Jaraguá do Sul N.I N.A Vários Several 2005-06 Expansão Expansion Expansão Expansion Implantação Implantation ES Tubarão 2005-10 ES Tubarão 2005-07 N.I N.A N.I N.A 2005-08 Expansão Expansion Expansão Expansion Modernização Modernization GO Vários Several Sabará 2005-07 MG Vários Several Vários Several 2005 Implantação Implantation Expansão Expansion Expansão Expansion N.I N.A RS 2005-07 SP N.I N.A Vários Several Jundiaí Implantação Implantation Implantação Implantation Implantação Implantation BA Mucuri 2005-07 N.I N.A N.I N.A N.I N.A N.I N.A 2005 Expansão Expansion Implantação Implantation Implantação Implantation SP ABC 2005-06 BA Salvador 2005-06 RJ Campo Grande 2005-07 Implantação Implantation Modernização Modernization Modernização Modernization N.I N.A SP Vários Several N.I N.A Vários Several Vários Several Expansão Expansion Expansão Expansion Expansão Expansion Vários Several MG Vários Several Pirapora 2005 Investimentos no aumento de produção no RN, CE, e BA 2005 CE Maracanaú 2005 Aumento de 20% na produção do grupo para garantir maior fôlego nas vendas Aumento da capacidade de produção de índigo e brim CE SC 2005 2005 Investimentos em programas de expansão Expansion programs Nova fábrica de motores em Jaraguá do Sul New industry in Jaragua do Sul Aumento da capacidade produtiva em Curitiba e Manaus Increase production capacity in Curitiba and Manaus Ampliação em 10% da capacidade da fábrica More 10% in production capacity Nova fábrica de reagentes para exames laboratoriais e hospitalares /New chemistry agents industry for hospital exames Instalação de indústria de embalagens cartonadas Construction of a new package industry Expansão na área de listas telefônicas Telephone directory expansion 2005 2005 2005-07 2005 2005 2005 2005 2005-10 2005-09 Produção de motores elétricos para exportações Export-led plants for eletric engines Implantação de unidade produtora de aerogeradores Construction of an air-engines plant Ampliação e Modernização das unidades em SC Ampliation & Modernization os SC unit Ampliação da produção com aporte na Belgo e na CS Investment in Belgo and CST steel industries Expansão da capacidade de produção da Arcelor no País Expansion in capacity production Projeto de exploração de níquel e ampliação de operações existentes / Expansion of niquel extration Investimento de mais de US$ 1 bilhão em empreendimentos de extração, 2005-07 /Mineral extration investment Ampliação da capacidade produtiva da mina de Cuiabá, localizada em Sabará /Mining investment in Cuiaba and Sabara Mudança de processo de extração na Mamoré Mineração e Metalurgia /Mining and steel production investment Instalação de uma fábrica para produzir painéis de MDF Production plant instalation of MDF pannels Investimento de US$ 28 milhões em ativo fixo e o restante em propaganda / Investment in fixed capital and marketing Manutenção da capacidade produtiva Production capacity expansion Aquisição de caldeira e ilha de recuperação na nova linha Ampliation of the new production line Implantação de uma fábrica de celulose e papel A new Pulp & Paper Industry Implantação da fábrica Veracel Veracel plant instalation Projetos na esteira de expansão da Petroquímica União Petrochemicals projects Instalação de fábrica de pneus na BA para exportação Export-led tires plant Nova fábrica de pneus para veículos de minas para exportação / Export-led tires plant Projeto de nova undiade de petroquímicos básicos Petrochemicals projects Melhoria na qualidade dos produtos e aumento na produção de coque / Coque production growth and plant quality increase Programa “Carteira de Gasolina”, cuja meta é reduzir a mistura de enxofre à gasolina 157 Estatísticas Empresa Company Statistics País de origem Investor’scountry Investimento (US$) Investment(US$) Infraestrutura (Energia) Votorantim Energia Brasil Brazil Energias do Brasil (EDP) Portugal Portugal PDVSA Brasil-Venezuela Brazil-Venezuela Infraestrutura (Telecomunicações) TIM Itália Italy Telmex México Mexico Telemig Brasil Brazil Infraestrutura (Transporte e Armazenagem) MRS Brasil Brazil Transpetro Brasil Brazil Grupo Mauá Brasil Brazil Serviço (Construção e Imobiliária) Tishman EUA USA Funcef Brasil Brazil Serviço (Hotelaria, Shopping e Restaurante) Gol Brasil Brazil TAM Brasil Brazil Iberostar Espanha Spain 3.780.000.000 3.000.000.000 2.500.000.000 820.000.000 500.000.000 160.000.000 2.500.000.000 1.900.000.000 500.000.000 652.000.000 65.200.000 6.000.000.000 1.600.000.000 250.000.000 Tipo Type Estado Estate Município Municipality Início - Final Starting-finishing Implantação Implantation Implantação Implantation Implantação Implantation Vários Several Vários Several PE Vários Several Vários Several Suape 2005-10 Expansão Expansion Expansão Expansion Modernização Modernization Vários Several Vários Several MG Vários Several Vários Several Vários Several 2005-06 Expansão Expansion Expansão Expansion Implantação Implantation Vários Several N.I N.A ES Vários Several N.I N.A Aracruz 2005-09 Implantação Implantation Implantação Implantation Vários Several Vários Several Vários Several Vários Several 2005 Expansão Expansion Expansão Expansion Implantação Implantation N.I N.A N.I N.A BA Vários Several Vários Several Salvador 2005-12 2005 2005-11 2005 2005 20052005 2005 2005-12 2005-09 Descritivo Description Projetos de ampliação de autogeração do grupo para 60% Self-genaration plants – seeking 60% rate of self-supply 4 novas usinas hidrelétricas a serem licitadas pelo MME 4 new hidrelectric plants Refinaria de petróleo em Suape; parceria com a Petrobras.Oil refinary in partnership with Petrobras Expansão da área de cobertura e modernização no atendimento Expansionofthecoveringarea.Modernizationoftheattendancenet Complemento do plano de expansão junto à Embraer Complement to the plan of expansion to the Embraer Ampliação da rede GSM e estréia no Triângulo Mineiro Magnifying GSM net and explore new site Investimentos em ferrovias passsando por MG, SP e RJ Investments in railroads (MG, SP and RJ) Aquisição de 42 navios Acquisition of 42 ships Contrução de unidade de produção de navios tipo Suezmax Contruction of unit of production of ships Suezmax type Cinco projetos residenciais e um comercial em SP e no RJ Five residential projects in RJ and a commercial one in SP Construção de 100 agências que serão locadas à CEF Construction of 100 agencies for lease to CEF Aquisição de 101 aeronaves 737-800 da Boeing Acquisition of 101 aircraft 737-800 from Boeing Compra de 10 novas aeronaves da Airbus (A350) Acquisition of 10 new aircrafts from Airbus (A350) Mega-empreendimento com 4 hotéis com 1600 apartamentos Mega-enterprise with 4 hotels with 1600 apartments INVESTIMENTOS ANUNCIADOS 2005 / Announced Investments 2005 País de origem Country investor Investimento (US$) Investment (US$) Setor Sectors Investimento (US$) Investment (US$) Brasil / Brazil 80.651.311.080 Atacado & Varejo / Wholesale & Retail 2.564.480.000 EUA / USA 9.181.230.000 Agronegócio / Agribusiness 6.084.989.000 Espanha / Spain 5.642.174.800 Indústria de Veículos / Vehicles Industry 4.659.616.600 Portugal / Portugal 4.963.620.000 Industria farmacêutica / Pharmaceutical Industry Brasil-Belgica-França-Espanha /Brazil-Belgium-France-Spain 4.218.600.000 Ind (eletro-inform-telecom) / Eletronic., Info & Telecommunications 1.242.028.000 Brasil-Japão / Brazil-Japan 4.117.700.000 Ind (eletro-inform-telecom) / Eletronic., Info & Telecommunications 1.242.028.000 Canadá / Canada 3.883.980.000 Ind (equip.medic-hospit) / Medical Equipments Industry 11.200.000 Alemanha / Deutscland 3.353.690.000 Ind (equip.medic-hospit) / Medical Equipments Industry 11.200.000 Itália / Italy 2.576.200.000 Indústria do Fumo /Tobacco Industry 10.000.000 Brasil-Venezuela / Brazil-Venezuela 2.500.000.000 Indústria do Fumo /Tobacco Industry 10.000.000 Japão / Japan 2.475.548.000 Ind (gráfica-impressão-edição) / Edition & Printer 120.000.000 França / France 2.464.960.000 Ind (gráfica-impressão-edição) / Edition & Printer 120.000.000 Noruega / Norway 1.422.000.000 Ind (máquinas-equipamentos) / Machine & Equipment Industry 625.249.000 Suécia-Finlândia / Sweden-Finland 1.300.000.000 Ind (máquinas-equipamentos) / Machine & Equipment Industry África do Sul / South Africa 1.235.000.000 Ind (metais) / Steel Industry 30.006.440.000 Bélgica / Belgium 1.100.000.000 Ind (metais) / Steel Industry 30.006.440.000 México / Mexico 1.070.000.000 Ind. Minerais não Metálicos / Non-Metal Industry 1.420.760.000 Brasil-França / Brazil-France 1.056.700.000 Ind. Minerais não Metálicos / Non-Metal Industry 1.420.760.000 412.538.000 625.249.000 216.820.000 Brasil-Coréia-Itália / Brazil-Corea-Italy 764.000.000 Ind (móveis-utensílios) / Furniture & Utilities Industry Brasil - Noruega / Brazil-Norway 552.000.000 Ind (móveis-utensílios) / Furniture & Utilities Industry Reino Unido / United Kingdon 536.860.000 Papel e Celulose / Pulp & Paper Líbia / Libia 450.000.000 Plásticos e Borracha / Plastic & Rubber 1.362.060.000 Suíça / Swizterland 431.918.000 Química & Petroquímica / Petrochemicals & Chemistry 21.081.729.000 Brasil-Bélgica / Brazil-Belgium 287.750.000 Têxtil & Couro / Textiles & Leather Brasil-Alemanha-Suécia / Brazil-Deutchland-Sweden 270.000.000 Energia Elétrica / Eletric Energy 35.436.014.000 Suécia-Itália / Swizterland - Italy 250.000.000 Telecomunicações / Telecommunication 1.950.800.000 Jamaica / Jamaica 217.400.000 Transporte & Armazenagem /Transport & Storage 8.418.090.000 Áustria / Austria 165.000.000 Construção Civil / Building 1.162.100.000 Bélgica-EUA / Belgium - USA 160.000.000 Serviços Diversos / Several Services 1.122.391.800 Coréia do Sul / South Corea 146.098.000 Hotel-Shopping-Restaurante /Hotel- Shopping-Restautant 2.264.061.480 Suíça-Alemanha / Swizterland-Deutschland 140.000.000 Logística / Logistic 11.341.843.000 Brasil-EUA / Brazil-USA 127.400.000 Outros / Other Holanda / Holland 117.950.000 Brasil-Áustria / Brazil-Austria 100.000.000 Outros / Other Total Geral 230.890.000 4.815.000 866.155.000 138.795.244.880 Fonte e Elababoração: Nova Investe. Américo Okubo / [email protected] 158 216.820.000 7.046.330.000 Total Geral 138.795.244.880 Source: Nova Investe by Américo Okubo / [email protected] Associados da Abrasca ACE SEGURADORA S.A. www.aceseguros.com Abrasca Associates A BOMBRIL S.A. www.bombril.com.br B BOUCINHAS & CAMPOS + SOTECONTI AUDITORES INDEPENDENTES www.boucinhasconti.com.br ACESITA S.A. www.acesita.com.br AÇOS VILLARES S.A. BRASIL TELECOM S.A. www.villares.com.br www.brasiltelecom.com.br AES ELETROPAULO BRASKEM S.A. www.eletropaulo.com.br www.braskem.com.br AES TIETÊ S.A. BUETTNER S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO www.aestiete.com.br www.buettner.com.br ALBINO ADVOGADOS ASSOCIADOS www.albino.com.br AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. www.all-logistica.com.br CAEMI MINERAÇÃO E METALURGIA S.A. ARACRUZ CELULOSE S.A. CAIUÁ SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. www.caemi.com.br www.aracruz.com.br C www.gruporede.com.br/caiua/ ARCELOR BRASIL S.A. www.arcelor.com.br CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. AVIPAL S.A. AVICULTURA E AGROPECUÁRIA CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A. www.eletrobras.gov.br www.avipal.com.br www.celesc.com.br CIA BRASILEIRA DE BEBIDAS - AMBEV www.ambev.com.br BANCO BRADESCO S.A. www.bradesco.com.br BANCO DA AMAZÔNIA S.A. B CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO www.grupopaodeacucar.com.br CIA BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGA www.bancoamazonia.com.br www.ipiranga.com.br BANCO DO BRASIL S.A. CIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA www.bb.com.br www.coelba.com.br BANCO NOSSA CAIXA CIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS www.nossacaixa.com.br BANCO ITAÚ S.A. www.ccrnet.com.br CIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SP www.itau.com.br www.sabesp.com.br BANCO SUDAMERIS S.A. CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASA www.sudameris.com.br www.copasa.com.br BANK OF NEW YORK CIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR www.bankofny.com BARBOSA, MUSSNICH E ARAGÃO ADVOGADOS www.bmalaw.com.br BARDELLA S.A. INDÚSTRIAS MECÂNICAS www.bardella.com.br BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES www.trevisan.com.br BETA SECURITIZADORA S.A. BLOOMBERG DO BRASIL COMÉRCIO E SERVIÇO www.bloomberg.com.br BNDESPAR PARTICIPAÇÕES S.A. www.bndespar.com.br www.sanepar.com.br CIA DE TECIDOS NORTE DE MINAS - COTEMINAS www.coteminas.com.br/ CIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA www.cteep.com.br CIA DE ELETRICIDADE DO RIO DE JANEIRO - CERJ www.ampla.com.br CIA ELDORADO DE HOTÉIS www.hoteiseldorado.com.br CIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA - CEB www.ceb.com.br CIA ENERGÉTICA DE GOIÁS S.A. - CELG www.celg.com.br 159 Associados da Abrasca CIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO - CESP www.cesp.com.br Abrasca Associates C CIA ENERGÉTICA DO CEARÁ - COELCE ECONOMÁTICA E www.economatica.com EDP - ENERGIAS DO BRASIL S.A. www.coelce.com.br www.energiasdobrasil.com.br CIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG EMBRAER - EMPRESA BRASILEIRA DE AERONÁUTICA S.A. www.cemig.com.br www.embraer.com.br CIA FIAÇÃO E TECIDOS CEDRO CACHOEIRA www.cedro.com.br EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. www.embratel.com.br CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES - LEOPOLDINA www.cataguazes.com.br EMPRESA ENERGÉTICA DO MATO GROSSO DO SUL - ENERSUL CIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES www.enersul.com.br www.habitasul.com.br ESPIRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. ESCELSA CIA HERING www.hering.com.br www.escelsa.com.br CIA IGUAÇÚ DE CAFÉ SOLÚVEL EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO NORTE S.A. www.iguacu.com.br www.econorte.com.br CIA INDUSTRIAL CATAGUASES www.cataguases.com.br ERNST & YOUNG AUDITORES INDEPENDENTES www.ey.com/global/content.nsf/Brazil/Brasil_Home CIA MELHORAMENTOS DE SÃO PAULO www.melhoramentos.com.br ETERNIT S.A. www.eternit.com.br CIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL www.copel.com EUCATEX S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO www.eucatex.com.br CIA SIDERÚRGICA NACIONAL - CSN www.csn.com.br CIA VALE DO RIO DOCE www.cvrd.com.br CIA PETROQUÍMICA DO SUL - COPESUL FELSBERG, PEDRETTI, MANNRICH E AIDAR ADVOGADOS E CONSULTORES LEGAIS www.copesul.com.br www.felsberg.com.br CONCESSIONÁRIA ECOVIAS DOS IMIGRANTES FERTILIZANTES FOSFATADOS S.A. ecovias.terra.com.br www.fosfertil.com.br CONFERENCE CALL DO BRASIL FIRB ASSESSORIA EMPRESARIAL LTDA www.ccall.com.br www.firb.com.br CONSTRUTORA SULTEPA S.A. FORJAS TAURUS S.A. www.sultepa.com.br F www.taurus.com.br CP CIMENTO E PARTICIPAÇÕES S.A. www.cpcimento.com.br CPFL ENERGIA S.A. GERDAU S.A. www.cpfl.com.br www.gerdau.com.br CYRELLA BRAZIL REALTY S.A. GUARARAPES CONFECÇÕES S.A. www.brazilrealty.com.br DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE PETRÓLEO IPIRANGA www.ipiranga.com.br G www.guararapes.ind.br D HOTÉIS OTHON S.A. www.othon.com.br H DIXIE TOGA S.A. www.dixietoga.com.br DROGASIL S.A. INDÚSTRIAS ROMI S.A. www.drogasil.com.br www.romi.com.br DURATEX SA INEPAR ENERGIA S.A. www.duratex.com.br 160 www.inepar.com.br I Associados da Abrasca INEPAR-FEM EQUIPAMENTOS E MONTAGENS www.inepar.com.br Abrasca Associates I MATTOS FILHO, VEIGA FILHO, MARREY JR E QUIROGA ADVOGADOS www.mattosfilho.com.br M MELPAPER S.A. INTEGRAL TRUST SECURITIZAÇÃO E SERVIÇOS www.integraltrust.com.br www.melbar.com.br IOCHPE-MAXION S.A. MENDES JÚNIOR ENGENHARIA S.A. www.iochpe.com.br www.mendesjunior.com.br ITAÚSA INVESTIMENTOS ITAÚ S.A. METALÚRGICA GERDAU S.A. www.itausa.com.br www.gerdau.com.br ITAUTEC PHILCO MONTEIRO ARANHA S.A. www.monteiroaranha.com.br www.itautec-philco.com.br MOTTA, FERNANDES ROCHA & ASSOCIADOS www.mfra.com.br KEPLER WEBER S.A. www.kepler.com.br K NADIR FIGUEIREDO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. KLABIN S.A. www.klabin.com.br www.nadir.com.br KUALA S.A. NATURA COSMÉTICOS S.A. N www.natura.com.br NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S.A. nettv.globo.com LA FONTE PARTICIPAÇÕES S.A. www.iguatemi.com.br L PERDIGÃO S.A. LA FONTE TELECOM S.A. www.perdigao.com.br www.iguatemi.com.br P PETROFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. LACAZ MARTINS, HALEMBECK, PEREIRA NETO, GUREVICH & SCHOUERI ADVOGADOS www.petroflex.com.br www.lacazmartins.com.br PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS www.petrobras.com.br LF TEL S.A. www.iguatemi.com.br PETROQUÍMICA UNIÃO S.A. LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. PINHEIRO NETO ADVOGADOS www.pqu.com.br www.light.com.br www.pinheironeto.com.br LOCALIZA RENT A CAR S.A. PIRELLI S.A. www.localiza.com www.pirelli.com.br PLANNER CORRETORA DE VALORES S.A. LOJAS RENNER S.A. www.planner.com.br www.lojasrenner.com.br POLIPROPILENO S.A. www.polibrasil.com.br MACHADO, MEYER, SENDACZ E OPICE ADVOGADOS www.mmso.com.br POLITENO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. M www.politeno.com.br PORTOBELLO S.A. www.portobello.com.br MAGNESITA S.A. www.magnesita.com.br MANGELS INDUSTRIAL S.A. PORTO SEGURO S.A. www.portoseguro.com.br www.mangels.com.br PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES MARCOPOLO S.A. PRIMAV ECORODOVIAS S.A. www.marcopolo.com.br MARISOL S.A. www.marisolsa.com.br www.pwc.com.br www.ecorodovias.com.br PR NEWSWIRE www.prnewswire.com.br 161 Associados da Abrasca RANDON S.A. www.randon.com.br Abrasca Associates R TEKA TECELAGEM KUEHNRICH S.A. REFINARIA DE PETRÓLEO IPIRANGA S.A. TELE CELULAR SUL PARTICIPAÇÕES S.A. www.ipiranga.com.br www.timpartri.com.br REFINARIA DE PETRÓLEO MANGUINHOS S.A. TELE NORTE CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A. www.manguinhosrefinaria.com.br T www.teka.com.br www.telemigholding.com.br RIO GRANDE ENERGIA S.A. TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. www.rge-rs.com.br www.telemar.com.br RIPASA S.A. CELULOSE E PAPEL TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. www.ripasa.com.br www.telefonica.com.br ROSSI RESIDENCIAL S.A. TELEMIG CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A. www.rossiresidencial.com.br www.telemigcelular.com.br TIM PARTICIPAÇÕES S.A. www.timpartri.com.br TOTVS S.A. www.totvs.com.br S.A. FÁBRICA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS VIGOR www.vigor.com.br S TRENCH, ROSSI E WATANABE ADVOGADOS www.trenchrossiewatanabe.com.br TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A. SADIA S.A. www.sadia.com.br www.grupotriunfo.com.br SANSUY S.A. INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS TUPY S.A. www.tupy.com.br www.sansuy.com.br SANTISTA TÊXTIL S.A. www.santistatextil.com.br ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES S.A. SÃO PAULO ALPARGATAS S.A. www.alpargatasonline.com.br www.ultrapar.com.br SELLULOID AG UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS www.selulloid.com.br www.unibanco.com.br SOUZA CRUZ S.A. UNIBANCO HOLDING S.A. www.souzacruz.com.br www.unibanco.com.br SOUZA, CESCON AVEDISSIAN, BARRIEU E FLESCH ADVOGADOS UNIPAR-UNIÃO DAS INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS S.A. www.scbf.com.br www.unipar.ind.br SUL AMÉRICA - CIA NACIONAL SEGUROS USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A. USIMINAS www.sulamerica.com.br U www.usiminas.com.br SUPERGASBRÁS INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. www.supergasbras.com.br SUZANO BAHIA SUL PAPEL E CELULOSE S.A. VIVAX S.A. www.suzano.com.br www.vivax.com.br SUZANO HOLDING S.A. VIVO PARTICIPAÇÕES S.A. www.suzano.com.br www.vivo.com.br SUZANO PETROQUÍMICA S.A. VOTORANTIM PARTICIPAÇÕES S.A. www.suzano.com.br TAM S.A. www.tam.com.br 162 V www.votorantim.com.br T WEG S.A. www.weg.com.br W