sabatina sandro
Transcrição
sabatina sandro
SABATINA – SANDRO 1. Durante seu mandato, como será a divulgação e seleção de alunos para serem contemplados com bolsas auxílio, bolsas de iniciação científica, auxílio para participação em congressos e eventos em geral? Sandro: A divulgação se dará pelos meios de comunicação, internet, comunic, murais, área de convívio e Centros Acadêmicos. A seleção de alunos para bolsa de auxilio se dará por meio de escolhas, utilizando critérios que foram definidos no edital. A seleção de bolsistas de iniciação cientifica fica a critério dos professores orientadores, que possuem autonomia em fazer a seleção de seu bolsista. A participação em congressos e eventos em geral tem uma verba anual, que é dividida entre os pleiteantes. Bom isto é o que ocorre na seleção de bolsas no meu mandato, os alunos, com representantes indicados pelo CAs poderão saber e opinar sobre os critérios de seleção, tem critérios engessados e outros que podem ser discutidos. 2. Levando em consideração que a maior parte dos alunos vem de instituições públicas, e alguns apresentam dificuldades até mesmo em relação ao uso de calculadora científica, existe alguma proposta para que os alunos ingressantes possam ter alguma disciplina que os auxiliem nas matérias de cálculo e física, tal como pré-cálculo (oferecido pela Unesp)? Sandro: Bem foi o que citei no debate. O curso de Tecnologia em Biocombustíveis (Matutino), Tecnologia em Alimentos já foram reconhecidos, agosto e novembro de 2014, respectivamente. Na época que fui coordenador de curso de Tecnologia em Biocombustíveis (2011-2013) já queria fazer as alterações, neste sentido, no PPC (projeto pedagógico do curso) mas fui impedido, pois estas alterações só podem ser realizadas após o reconhecimento do curso por parte do MEC. Desde o reconhecimento dos cursos até o momento não vi nenhum movimento no sentido de alterar, adicionar disciplina, eliminar disciplina, mudar o conteúdo programático das disciplinas, todas as alterações para deixar os cursos mais atrativos. Na minha gestão será priorizado a interação política do Instituto ao discente, pois tendo conhecimento que os PPCs podem ser alterados, após o reconhecimento, como neste caso, os discentes podem cobrar do coordenador de curso (ou da instituição) estas alterações, que é um meio de diminuir a evasão dos alunos dos cursos. 3. Existe alguma proposta em relação ao transporte estudantil para visitas técnicas e eventos como palestras, workshops etc? Sandro: A gestão atual já tem um projeto de obter contratar uma empresa de ônibus no sentido de fazer visitas técnicas e também participar de palestras ou worshops. Na minha gestão veremos como anda a proposta e se for o caso dela aprovada viabilizar uma ampliação. Proponho a transparência nas propostas, pois existe diversas propostas que auxiliam o campus, no sentido geral e alguns especificamente os estudantes, mas não sabemos o que está ocorrendo. Podemos montar um método melhor de transparência, onde teremos as informações fáceis de achar. 4. O auxílio estudantil é essencial para a permanência dos alunos carentes. Como você pretende lidar com esta necessidade levando em consideração o aumento do número de alunos e os cortes de orçamento? Sandro: O auxilio estudantil, as bolsas de pesquisa, extensão e ensino, são importantes na permanência e boa formação dos estudantes. Temos que lutar o máximo possível para conseguir aumentar a oferta de auxilio estudantil, frente aos desafios que o aumento de alunos e cortes no orçamento. Isto também deve ser uma luta unida, onde todos temos que fazer a nossa parte, pois normalmente o governo cobra uma contrapartida, neste sentido todos, estudantes e servidores, devem fazer o melhor de si para que possamos cobrar do governo. Outra coisa importante neste sentido é a interação dos alunos na política de concessão de bolsas, e neste sentido começarão a selecionar o que querem para seu futuro. 5. Qual a sua proposta para fomentar a relação do câmpus com empresas, com o intuito de aumentar a oferta de estágio e empregabilidade dos discentes, principalmente em relação a Bioenergia onde os alunos não têm oportunidade de estágio, nem de emprego na região. Sandro: Neste sentido que devemos contatar empresas e propor parcerias para implantar no campus projetos pilotos de biocombustíveis, pois além de aumentar nossos conhecimentos, poderemos dar ênfase no sentido de empreendedorismo na área de bioenergia. Sempre apoiei projetos neste sentido, pois o Instituto Federal tem como referência a educação, pois sem uma educação de qualidade não chegaremos a pesquisa, extensão, inovação e empreendedorismo, que sonhamos. Neste sentido projetos de plantas pilotos, analise de combustíveis se forem aprovados serão bem-vindos. Única coisa que sinto falta nestes projetos é a interação de todos nestes projetos, as universidades já estáveis em ensino e pesquisa, os docentes trabalham isolados, no Instituto Federal onde estamos iniciando a expansão do campus, precisamos trabalhar unidos, docentes, TAEs e estudantes. 6. Qual sua posição, contra ou a favor, sobre as greves? Quais são seus argumentos? Sandro: Todos trabalhadores têm direito a greve, se a categoria a qual pertenço adere a greve, também sou a favor, se todos argumentos da classe forem a favor da greve também sou a favor. No caso de estar no cargo de diretor, se fizeram votações e aprovaram a greve, serei a favor, mas terei que manter a ordem e os serviços essenciais devem ser mantidos em funcionamento. 7. Há grande problemas no empréstimo contínuo de livros a professores ao longo do semestre. O que você faria para solucionar essa questão? Sandro: Isto teríamos que ver as normas da biblioteca e se podemos fazer uma exceção no caso de professores que estão ministrando a aula em que utiliza estes livros. Tudo deve ser avaliado desde quantidade de livros na biblioteca, quanto as condições de empréstimo. 8. Como será a escolha do Gerente Educacional? No caso de consulta, que segmentos participariam da consulta? Sandro: O Gerente Educacional, bem como todos os outros cargos, passará por uma consulta, isto será avaliado todos os casos, pois coordenadores e gerentes que já passaram por uma consulta, manterei o tempo de dois anos para nova consulta. No caso do Gerente educacional indo para consulta será feita por votação simples onde quem votará são os servidores que estão hierarquicamente abaixo, os servidores que trabalham na CRE, núcleo sociopedagógico, docentes, setor biblioteca, laboratórios e discentes (1 representantes de cada curso, no nosso caso 2 de Tecnologia em Biocombustíveis, 1 matutino e 1 noturno, 1 de Tecnologia em alimentos, 1 de Licenciatura em Química e 1 de Especialização). 9. Pensando no processo de ensino e aprendizagem e pensando na evasão escolar e retenção. Qual sua proposta para aumentar a adesão, participação e comprometimento dos alunos? Sandro: Esta seria a grande diferença dos planos de gestão, pois proponho a maior interação dos estudantes na política do Instituto, tais como normas de auxilio, projetos pedagógicos de cursos, plano de desenvolvimento institucional, projeto político pedagógico, estatuinte etc.... pois com estes envolvimentos os estudantes terão mais respaldos na solicitação de maior área de convívio, área de estudos, área de informática etc.... tudo isto ajudará na diminuição de evasão escolar. 10. Quais medidas que serão tomadas para a retirada de produtos químicos que ocupam espaço de salas de aula e danificam a estrutura do prédio? E sobre os vários equipamentos encaixotados? Sandro: Como já foram oferecidos aos outros Campus do Instituto Federal, já foram distribuídos o solicitado por eles e ainda restam produtos químicos e equipamentos, ainda temos um grande problema de compras anteriores, teríamos que ver os métodos legais de descarte destes produtos, considerando produtos químicos vencidos, pois não temos condições e não podemos armazenar produtos, nem consumíveis, nem duráveis, precisamos colocar em uso equipamentos, caso não tenha como colocar em uso, teremos que ter outro destino. Por esta razão sou favorável a uma transparência no processo de projetos e compras de equipamentos, pois não podemos comprar agora equipamentos para uso futuro. Tive projetos aprovados, no meu pós-doutorado da FAPESP, onde somente era autorizado compra se fosse utilizar o equipamento no projeto. Nós também temos que ver se temos lugar para instalar os equipamentos, conforme mencionado na pergunta, diversos equipamentos, além de reagentes estão encaixotados, foram compras antigas mal planejadas e que estamos tendo que lidar. Depois de citar diversas alternativas, sou a favor de montar uma comissão com estudantes e servidores, para dar a total transparência a real situação destes equipamentos e reagentes. 11. Você manterá o regime de flexibilização das 30h e demais dispensas já existentes? Sandro: Para começar eu confio em todos servidores, por esta razão eu coloco todos os cargos de confiança para consulta, até o gerente administrativo, mesmo ele sendo o que foi citado no outro debate o cargo de maior responsabilidade, que inclui ele ser o agente pagador do Instituto, pois o diretor está no cargo por uma consulta, ele também deve confiar na consulta de seus gerentes, pois quem pleiteia o cargo deve ter a noção que será cobrado de seus superiores e de seus eleitores. Neste sentido, sou a favor da flexibilização das 30 h e das demais dispensas já existentes, bem como sou a favor de administrativos que possuam FG, possam registrar o ponto somente uma vez por dia (conforme art. 9, parágrafo 2 da portaria nº 5384, de 08 de outubro de 2014). 12. Qual sua proposta para garantir maior afinidade entre os setores administrativo e docentes? Sandro: Inicialmente precisamos fazer uma convivência melhor, onde todos podem se encontrar e conversar descontraidamente, outra forma seria de fazer reuniões integradas, tais como as pedagógicas, que devem ser entre Servidores Educacionais, docentes e também teria que ter estudantes, pois se estamos nos reunindo para melhorar a educação, os educandos não podem faltar. Reuniões entre todos coordenadores, também é uma forma de integrar os setores administrativos e docentes. Outra forma de auxiliar nesta afinidade é fazer um programa de qualidade de vida, tanto dos administrativos, docentes e discentes, pois falamos que os discentes têm que ter uma maior presença no campus, os servidores devem também ter prazer ao desempenho de sua função. 13. Qual sua proposta para a divulgação dos cursos Médio Integrado com início em 2016? Sandro: Precisamos divulgar nos setores de escolas, tv matão, jornais tudo que nos é possível. 14. Qual sua posição em relação à abertura de novos cursos? Sandro: Bom vou citar o que já foi no passado, o Instituto Federal de São Paulo Campus Matão, tem que ter 50% das vagas oferecidas em ensino técnico e 20% em licenciatura, art. 8 da lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008, hoje temos 40 vagas de licenciatura, zero de ensino técnico. Para cumprir a lei temos um limitante que é o número de professores, PDI COM 017/2013RET de 23 de setembro de 2013, que o MEC sinalizou que o Campus Matão deve ter no máximo 70 docentes, conforme margem de segurança, podemos considerar no máximo 65 docentes, neste sentido e fazendo cálculos, podemos falar que o Instituto Federal de Matão terá que ter 200 vagas de técnico e 80 vagas de licenciatura, nesta conta a vaga de tecnologia, engenharia, graduações, mestrado, doutorado, especialização etc... deve ser no máximo de 120 vagas.... Por esta razão temos que alterar o PDI do Campus, deste último temos 145 vagas em 2014 e 120 em 2015... temos que ver o que queremos e como faremos para completar o campus matão como referência, em ensino, pesquisa e extensão. Precisamos unir um esforço entre estudantes e servidores, todo mundo para isto, isto deverá ocorrer no início do próximo semestre. Para se ter uma ideia, em cálculo preliminar possivelmente teremos que ter 200 vagas cursos técnicos, 80 vagas licenciatura e 80 vagas cursos superiores, para que possamos ter 40 vagas entre especialização e mestrado. Única coisa que pode ser alterado nesta conta é o as vagas de licenciatura. 15. Sabemos que as propostas apresentadas são necessidades por todos percebidas, portanto, como conseguir saná-las, se a verba para tais necessidades não é suficiente, já que a gestão atual, não por falta de vontade, mas por falta de recursos, também sabe das demandas do câmpus e não as resolveu? Sandro: Bom primeiramente precisamos modificar o PDI (plano de desenvolvimento Institucional) do campus, fazer uma projeção realista, depois para montarmos os cursos o que precisamos, exemplo quadra, restaurante, não temos, o que podemos fazer, enquanto fazemos estas projeções, temos que continuar as ações que já tiveram início, cobertura do convívio, cobertura dos carros, propaganda do campus, projetos que auxiliariam na infraestrutura, pro-infra etc.... Precisamos montar projetos com visão de todo campus, todos cursos e como auxiliaria a todos, sempre que montam projetos em conjunto e todos participam o campus virará referência. Projetos devem ser feitos verificando a infraestrutura do campus, pois de compra sem planejamento, estamos com os problemas com os produtos químicos vencidos e armazenados. Só para citar as grandes demandas no Instituto Federal, não envolvem compras, que são atualizações dos PPCs, alteração do PDI, planejamento de como será o Instituto Federal – Campus Matão, referência no estado em pesquisa, extensão, também tem que ser referência em educação, menor evasão escolar, melhor apoio ao estudante, melhor qualidade de vida aos servidores e estudantes, todos estes fatores devem ser pensados também, pois não é só de compras e aumento na estrutura que vive o Campus.... Mas isto também ajuda. Como sempre é dito “Há três coisas na vida que nunca volta atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida”, a oportunidade está nos dada por ser um campus novo em expansão, precisamos planejar, para ficar do jeito que queremos e isto somente será possível pela participação de todos, servidores e estudantes, pois de pouco em pouco chegaremos longe.... Por uma gestão participativa, transparente, democrática e de qualidade, vote Sandro.