ATMEL Corporation
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Componentes: ATMEL Corporation •Empresa fundada em 1984. Clarissa Cassales Marquezan •memórias flash e EPROM. Fábio Scharcanski de Faria Lenon Scortegagna •Produz, também, a família 8051 sob licença da Intel. Milene Händel •AVR é o primeiro projeto próprio. Telmo Brugnara •Projeto AVR foi adquirido em 1995. Inicialmente foi desenvolvido por pesquisadores em Trondheim, Noruéga. AVR - RISC 8 bits Microcontrolador AVR - RISC 8 bits Microcontrolador •Desenvolvidos para explorar vantagens da arquitetura RISC: clock mais rápido, melhor performance, melhor otimização de compilação (número reduzido de instruções) •Os primeiros AVR foram comercializados em 1997. •Concorrente dos 6805, 68HC11, 8051 e PIC. •Conforme as necessidades da aplicação pode haver outros modelos mais simples ou mais complexos. •32 registradores de 8 bits. •Todas instruções são register-to-register. •Os modelos eram o 90S1200, ‘2313, ‘4414 e ‘8515. •Redução das dependências de memória (cj regs e melhoria da velocidade) •Tiny (ATtiny): não suporta tipos de dados de 16 bits, nem compatibilidade binária. Utilizado em brinquedos, sistemas de controle, itens de consumo. •Os AVR são CMOS de baixo consumo de energia. •Mega (ATmega): •Operações realizadas, em sua maioria, em um ciclo de clock. (busca de operandos, execução de instruções e armazenamento de resultados. •Alcançam aproximadamente 1 MIPS por MHz. Arquitetura AT90S8515 Características Gerais do AT90S8515 Características Gerais do AT90S8515 (parte 2) •Microcontrolador de 8 - bits baseado na Arquitetura ARV RISC. • Utiliza Arquitetura de Harvard - memória e barramentos separados para dados e programa. •Timer/counters flexíveis, com modos de comparação. • 32 registradores de trabalho de propósitos gerais, conectados diretamente com a ALU. • UART serial programável. • Interrupções internas e externas. • 8K bytes de In-System Programmable Flash, utilizada para armazenamento de programas. • Watchdog Timer programável com oscilador interno. • 512 bytes de EEPROM • Dois modos de Power-Saving selecionados por software • 512 bytes de SRAM • 32 linhas de I/O de propósitos gerais • Uma porta serial SPI. Diagrama de Bloco do AT90S8515 Pinagem • VCC •GND •Port A (PA7..PA0) •Port B (PB7..PB0) •Port C (PC7..PC0) •Port D (PD7..PD0) •RESET •XTAL1 •XTAL2 •ICP •OC1B •ALE Características Gerais do AT90S8515 (parte 3) Características Gerais do AT90S8515 (parte 4) • PC (Program Counter) possui 12 bits, endereça a memória programável. • Todas as instruções são palavras de 16 ou 32 bits. • Memória de programa executada em dois estágios de pipeline. • Enquanto uma instrução está sendo executada, o pre-fetch da próxima instrução na memória de programas é realizado. • Unidade de Interrupção possui registradores de controle no espaço de I/O, com um bit de habilitação de interrupção no registrador de status. • As interrupções possuem vetores de interrupção e tabelas de vetores de interrupções separadas, localizadas no início da memória de programa. • As diferentes interrupções possuem prioridade de acordo com a posição do seu vetor de interrupção.(Os menor endereços dos vetores de interrupção possuem maior prioridade) Mapa de Memória Banco de Registradores de Propósitos Gerais Banco de Registradores de Propósitos Gerais (parte 2) Banco de Registradores de Propósitos Gerais (parte 3) • Registrador X, Registrador Y e Registrador Z • Registradores de propósitos gerais possuem tempo de acesso de um ciclo de relógio. (Durante um ciclo de relógio uma operação da ALU é executada) • Instruções aritméticas e lógicas entre constantes e registradores (SUBI, ANDI, etc) e a instrução LDI podem utilizar somente os registradores pertencentes a segunda metade do Banco de Registradores (R16,..,R31). • Operações entre registradores podem utilizar qualquer registrador do Banco de Registradores. • 6 dos 32 registradores podem ser usados como 3 registradores de 16 bits utilizados para endereçamento indireto. - São utilizados como endereços de ponteiros para o endereçamento indireto da área dos dados (SRAM). ALU - Arithmetic Logic Unit Registrador de Status - SREG • Está localizado na área de I/O (registradores de I/O). • A ALU suporta operações aritméticas e lógicas entre registradores e entre uma constante e um registrador. • Opera em um ciclo de relógio. • Opera diretamente ligada aos 32 registradores de propósitos gerais. • Possui suas operações divididas em três principais categorias: - aritméticas; - lógicas; - funções sobre bits. - Bit 7 - I : Global Interrupt Enable = o bit I setado habilita interrupções. Quando o bit I estiver zerado nenhuma interrupção será habilitada, independente das configurações de habilitações individuais. - Bit 6 - T: Bit Copy Storage = utilizado pelas instruções de load e store bits (BLD e BST) como fonte e destino para o bit operado. - Bit 5 - H: Half-Carry Flag = indica a ocorrência de um half-carry em alguma operação aritmética. Registador de Status - SREG (parte 2) Stack Pointer - SP • Possui 16 bits constituídos por dois registradores de 8 bits na área de I/O. • Bit 4 – S: S = N⊕V = Bit sinal • Bit 3 – V:Complemento de Dois do flag de Overflow • Bit 2 – N: Flag negativo • Bit 1 – Z: Flag zero • Bit 0 – C: Flag de carry O Registrador de Status não é automaticamente armazenado quando se entra ou retorna de uma rotina de interrupção, isto deve ser visto por software. • Antes de uma chamada de subrotina ser executada ou uma interrupção habilitada o espaço da pilha na SRAM deve ser definido. Conjunto de Registradores • “GPRs” – Registradores de propósito geral (Geral Purpose Register), 32 registradores de 8 bits Conjunto de Instruções • 91 instruções pode ser executadas com o auxílio desses registradores. (Operações Aritméticas/ de desvio) • Somente modo de endereçamento direto para os GPRs e a ALU. Instruções utilizam 1 ou 2 registradores 1o = fonte e destino 2o = 2o parâmetro/parte da instrução Add R1, R2 Registrador STATUS BIT 0 1 2 3 4 5 6 7 ID C Z N V S H T I Descrição Flag de Carry/Borrow Flag de Zero Flag de Negativo Flag de Overflow Flag de Sinal Flag de Half Carry/Borrow Bit Temporário Interupções Globais Habilitadas • Zero Flag - Setado quando o resultado de alguma operação é Zero • Carry/Borrow Flag -Utilizado em operações de soma e subtração, juntamente com operações de rotate e shift de bits. • Half Carry/Borrow Flag -Leva em consideração somente um nibble do registrador(EX. Se o resultado da soma é maior do que 1 nibble este flag é ativado(set), senão é desativado(reset). • Temporary Bit - Utilizado para armazenar valores das instruções BST e BLD usadas para passar um simples bit como parâmetro. A=A+B Introdução • • Conjunto de instruções bem completo (121 instruções). Cuidados na hora de programar – Muitas instruções podem acessar somente os 16 GPRs significativos ou offsets, e constates podem ser totalmente restringidas e não estar no alcance que você está esperando. – É importante ter conhecimentos dessas aplicações quando se estiver planejando utilizar GPR valores de constantes que você usará nas estruturas de dados. • • • • A maior parte das instruções é executada em somente um ciclo de clock. É também importante ter o conhecimento sobre o número de ciclos das instruções já que algumas podem ter variados (“CPSE” pode executar em 1, ou 3 ciclos) 1200 – Modelo de baixo custo (contém somente um subconjunto das instruções). Programação fácil apesar dos detalhes. • • • • Conjunto de Instruções : subconjuntos AVR Instruções de transferência de dados AVR Instruções de transferência de dados AVR Instruções Lógicas e Aritméticas AVR Instruções de Desvio AVR Instruções Binárias e de Teste • Grande número de instruções para esse propósito • Instruções implementadas para programação em alto-nível • “in” e “out”: instruções para registradores de E/S • “push” e “pop”: instruções para controle da pilha AVR Instruções Lógicas e Aritméticas • Facilidade para quem está habituado a utilizar os microprocessares 8085 e 8086 • Nas Operações o primeiro parâmetro é o fonte e destino e o segundo é o segundo parâmetro • (Add A, B => A = A + B) AVR Instruções de Desvio • Chamada para subrotina • Instruções geralmente ocupam 2 ou 4 bytes. • Intenções para o futuro (mercado de microprocessadores) • 12bits para deslocamento do program counter (+/2K). • PC <- PC + offset AVR Instruções Binárias e de Teste • Instruções que trabalham com o registrador de STATUS. • Alteram apenas uma parte dos registradores de E/S. (Solução para o restante:fazer uma cópia para um dos registradores GPRs, R16 ao R32) • Instruções BST e BLD que permitem uma simples transferência de bits entre registradores Conjunto de Instruções : subconjuntos • • • • MODOS DE ENDEREÇAMENTO AVR Instruções de transferência de dados AVR Instruções Lógicas e Aritméticas AVR Instruções de Desvio AVR Instruções Binárias e de Teste Timers Watchdog Interrupções Timers • A fonte do times pode ou ser o clock de instruções, ou um clock externo • Pode ser pré-escalado ou usado diretamente (seleção por multiplexador) • Registrador de controle TCCR0 • Timer0(8 bits) WatchDog • Ativado a cada período de tempo • Deve ser zerado para que o microcontrolador não seja reiniciado • O valor nos registradores WDP0 a WDP2 determina o período – Leitura e escrita • Timer1(16 bits) – Funções extras – PWN timer (2 modos de operação) Reset e Manipulador de Interrupção • sbi WDTCR, WDTTOE ; Habilitar • cbi WETCR, WDE ; Desabilitar Fontes de Reset • O AT90S8515 possui três fontes de reset: • O AT90S8515 possui 13 diferentes fontes de interrupções. • Todas as interrupções são assinaladas com um bit individual de habilitação, somente quando este bit o o bit I do Registrador de Status estiverem habilitados a interrupção será realizada. - Power-on Reset: MCU é resetada quando a voltagem está abaixo do Poweron Reset Threshold (Vpot); - External Reset : MCU é resetada quando o pino RESET apresenta uma baixa voltagem por mais de 50ns; - Watchdog Reset : MCU é resetada quando o perído de Watchdog timer acaba e o Watchdog é habilitado. Manipulador de Interrupções • Existem dois registradores de 8 bits de controle de mascara para interrupções: Manipulador de Interrupções (parte 2) - TIMSK (Timer/Counter Interrupt Mask Register) - GIMSK (General Interrupt Mask Register) Manipulador de Interrupções (parte 3) Tempo de Resposta da Interrupção • A resposta de execução de uma interrupção para todas as interrupções habilitadas é de quatro ciclos de relógio (no mínimo). • Interrupções Externas - As interrupções externas são disparadas pelos pinos INT1 e INT0 mesmo que esses pinos estejam configurados como saídas. - Isso permite que uma interrupção por software seja gerada. • Quatro ciclos de relógio após o flag da interrupção ser setado, o vetor de endereço do programa para a rotina de manipulação de interrupções é executado. • O vetor é normalmente um jump relativo a rotina de interrupção, isso leva dois ciclos. • Se uma interrupção ocorre durante a execução de uma instrução multi-ciclo, a instrução é terminada antes que a interrupção seja atendida. • Um microcontrolador sempre retorna de uma interrupção para o programa principal e executa uma instrução a mais, antes de atender outra interrupção pendente. Organização Memória Entrada e Saída Dispositivos de E/S no AVR AT90S8515: Entrada e Saída Porta A (PA7..PA0) ! Porta bi-direcional de E/S com 8 bits; ! Comparador Analógico Interno; ! UART Serial Programável; ! Interface Serial SPI Mestre/Escravo; ! 32 Linhas Programáveis de E/S, em 4 portas de 8 bits, mapeadas na memória: Porta A, Porta B, Porta C e Porta D. Cada porta de E/S tem três endereços, um para cada valor associado: Data Register (Read/Write), Data Direction Register (Read/Write), Input Pins Address (Read Only). ! Pode ser configurada para ser utilizada como barramento (multiplexado) de endereço e dados no acesso à memória SRAM externa; Quando a porta A é configurada para a função alternativa (uso da SRAM externa habilitado) pelo bit SRE (external SRAM enable) no MCUCR (MCU Control Register), o Registrador Data Direction é ignorado. PORTA – Porta A Data Register Porta B (PB7..PB0) ! Porta bi-direcional de E/S com 8bits; DDRA – Porta A Data Direction Register !Usada também por funções especiais. Pinos da Porta B para estas funções: PINA – Porta A Input Pins Address PINA não é um registrador; este endereço possibilita o acesso ao valor físico de cada pino da porta. A leitura de PORTA nos fornece o dado no latch da porta A, enquanto a leitura de PINA nos fornece os valores lógicos nos pinos. PORTB – Porta B Register Register Quando os pinos são usados para outras funções, os registradores DDRB e PORTB devem ser configurados de acordo. Porta C (PC7..PC0) ! Porta bi-direcional de E/S com 8bits; DDRB – Porta B Data Direction Register PINB – Porta B Input Pins Address PINB não é um registrador; este endereço possibilita o acesso ao valor físico de cada pino da porta. A leitura de PORTB nos fornece o dado no latch da porta B, enquanto a leitura de PINB nos fornece os valores lógicos nos pinos. ! Utilizada como saída de endereço no uso de SRAM externa. A porta C tem outras funções relacionadas ao uso externo da SRAM. A porta C pode ser configurada para “high-order address byte” durante o acesso a memória externa de dados. Quando a porta C é configurada para a função alternativa (uso da SRAM externa habilitada) pelo bit SRE (external SRAM enable) no MCUCR (MCU Control Register), o Registrador Data Direction é ignorado. Porta D (PD7..PD0) PORTC – Porta C Data Register ! Porta bi-direcional de E/S com 8bits; DDRC – Porta C Data Direction Register !Usada também por funções especiais. Pinos da Porta D para estas funções: PINC – Porta C Input Pins Address PINC não é um registrador; este endereço possibilita o acesso ao valor físico de cada pino da porta. A leitura de PORTC nos fornece o dado no latch da porta C, enquanto a leitura de PINC nos fornece os valores lógicos nos pinos. Quando os pinos são usados para outras funções, os registradores DDRD e PORTD devem ser configurados de acordo. PORTD – Porta D Data Register Portas A, B, C e D como E/S Digital DDRD – Porta D Data Direction Register O bit DDxn do registrador DDRx seleciona a direção deste pino; se setado, o pino funciona como saída; caso contrário, como entrada. PIND – Porta D Input Pins Address Nas portas A, B e C todos os 8 pinos tem as mesmas funcionalidades. Funções da Porta D PIND não é um registrador; este endereço possibilita o acesso ao valor físico de cada pino da porta. A leitura de PORTD nos fornece o dado no latch da porta D, enquanto a leitura de PIND nos fornece os valores lógicos nos pinos. • RD – Bit 7: Controle de leitura da memória externa de dados • WR – Bit 6: Controle da escrita na memória externa de dados. • OC1A – Bit 5: “Output compare match output.” Pode ser Comparador Analógico usado como saída externa quando o Timer/Counter1 compara “matches” ou como saída para modo PWM do timer. • INT1 – Bit 3: “External Interrupt source 1”. O PD3 pode ser usado como fonte de interrupção externa do MCU. • INT0 – Bit 2: “External Interrupt source 0.” O PD2 pode ser utilizado como uma fonte de interrupção externa do MCU. • TXD – Bit 1: “Transmit Data.” Utilizado como saída de dados da UART quando o transmissor UART está habilitado. • RXD – Bit 0: “Receive Data”. Utilizado como entrada de O comparador analógico compara os valores da entrada posiva PB2 (AIN0) e da entrada negativa em PB3 (AIN1). Quando a voltagem em PB2 for maior que em PB3, a saída do Comparador Analógico é setada. A saída do comparador pode ser configurada para fazer o trigger de interrupções externas ou do Timer/Counter1. dados da UART quando o receptor UART está habilitado. Interface para SRAM Externa Diagrama de Blocos do Comparador Analógico A interface para a SRAM externa consiste de: • Porta A: barramento de dados e endereços “low-order” • Port C: barramento de endereços “high-order” • The ALE pin: habilita “Address latch” • The RD and WR pins: strobes de leitura e escrita A SRAM externa é habilitada setando o bit SRE (external SRAM enable) do MCUCR (MCU Control Register) e e ignora a configuração do Data Direction Register (DDRA). Quando ALE vai de high para low, há um endereço válido na Porta A. Serial Peripheral Interface (SPI) SRAM Externa Conectada ao AVR O SPI permite a comunicação síncrona de alta velocidade entre o AT90S8515 e dispositivos periféricos ou entre diversos dispositivos AVR. Features do SPI no 90S8515: • Full-duplex, 3 linhas de transmissão síncrona (singlebufferd na transmissão e double-buffered na recepção) • Operação Mestre ou Escravo • Transmissão LSB First ou MSB First • Quatro possíveis Bit Rates • Flag de Interrupção para fim da Transmissão • Flag de Proteção para Colisão de Escrita • Wake-up do Modo Idle (Somente para Escravos) Diagrama de Blocos do SPI Na comunicação entre AVRs Mestre e Escravo, o pino SCK precisa mudar de saída para entrada no dispositivo escravo. Para habilitar o microcontrolador escravo, o bit SPE do Registrador de controle do SPI (SPCR) precisa estar setado. Nesse registrador, o modo mestre deve estar selecionado, mas se o pino “_SS” estiver “pulled low”, o SPI só irá rodar em modo escravo. Os bits “SPR” do SPRC são utilizados para determinar a taxa de transmissão de dados no mestre. Não é possível utilizar clock externo, e há somente 4 divisores de clock disponíveis. O AVR mestre inicia a transferência de dados escrevendo no SPI Data Register (SPDR). Para determinar o término da transmissão, o mestre faz polling (ou espera por interrupção) no bit SPIF do SPI Status Register (SPSR). Conexão Mestre/Escravo no SPI SPDR - SPI Data Register Quando o SPI é habilitado, a direção dos pinos MOSI, MISO, SCK e _SS é configurada conforme a tabela a seguir: O SPI Data Register é um registrador de leitura e escrita usado para a transferência de dados entre register file e o SPI Shift Register. A escrita neste registrador inicia a transmissão de dados. A leitura faz o Shift Register Receive buffer ser lido. SPCR - SPI Control Register • Bit 3 – CPOL: Clock Polarity: Se setado, SCK é high quando em idle; se zerado, SCK é low em idle. • Bit 2 – CPHA: Clock Phase: Relacionado com a fase e a polaridade dos dados. • Bit 7 – SPIE: SPI Interrupt Enable: Se o bit SPIF no registrador SPSR estiver setado e as interrupções globais habilitadas, o SPIE executa a interrupção do SPI. • Bit 6 – SPE: SPI Enable: Se setado, habilita o SPI. • Bit 5 – DORD: Data Order: Se setado, a parte menos significativa do dado é transmitida primeiro; se zerado, a parte mais significativa é transmitida primeiro. • Bit 4 – MSTR: Master/Slave Select: Se setado, seleciona o Modo Mestre do SPI; caso contrário, seleciona o Modo Escravo. • Bits 1, 0 – SPR1, SPR0: SPI Clock Rate Select 1 and 0: Controlam a taxa SCK do Mestre, não influenciam o escravo. A relação entre o SCK e o oscilador de frequência é mostrado na tabela abaixo: SPSR - SPI Status Register Universal Asynchronous Receiver and Transmitter (UART) No AT90S8515, dados seriais podem ser recebidos e transmitidos através de um UART full-duplex (diferentes registradores para transmissão e recepção). • Bit 7 – SPIF: SPI Interrupt Flag: Quando uma transmissão serial está completa, o SPIF é setado e uma interrupção é gerada. • Bit 6 – WCOL: Write Collision Flag: O WCOL é setado quando o SPI Data Register (SPDR) é escrito durante uma transmissão. É zerado quando for lido. • Bits 5..0 – Res: Reserved Bits: Bits reservados; no AT90S8515 são sempre lidos como zero. Principais características: • Grande variedade de baud rates (bps) • Altas taxas de baud rates a baixas frequências do XTAL • 8 ou 9 bits de dados • Filtragem de Ruídos • Detecção de Overrun • Detecção de Erro de Framing • Detecção de Falso Start Bit • Três interrupções distintas para TX Completo, TX Data Register Vazio and RX Completo. BAUD Rate Transmissão de Dados O gerador de baud rate é um divisor de freqência que gera o baud rate de acordo com a seguinte equação: A transmissão de dados é iniciada escrevendo o dado a ser transmitido no UART I/O Data Register, UDR. O dado é transferido do UDR para o Transmit shift register quando: • Um novo caracter foi escrito no UDR depois que o stop bit do caracter anterior foi enviado. Neste caso, o “shift register” é carregado imediatamente. • Um novo caracter foi escrito no UDR antes que o stop bit do caracter anterior tenha sido enviado. Então, o “shift register” é carregado quando já tiver enviado o stop bit do caracter sendo transmitido. BAUD = f / (16 * (UBRR + 1)) BAUD = Baud rate f = Frequência do clock UBRR = Conteúdo do UART Baud Rate Register Transmissor UART Recepção de Dados Quando o receptor da UART detecta um start bit válido, ele começa o “polling” dos bits de dados recebidos. Além disso, este dipositivo também atualiza o UART Status Register (USR) quando um byte é recebido ou quando ocorre um erro de condição, como o registrador RX ser sobrescrito (dado foi recebido antes que o dado anterior tivesse sido lido do RX) ou um erro de framing (dado recebido em tamanho diferente do esperado, geralmente devido à perda de um stop bit). Receptor UART UDR - UART I/O Data Register O registrador AVR é, na verdade, dois registradores físicos que dividem o mesmo endereço de E/S. Ao escrevermos no registrador, o UART Transmit Data register é escrito. Ao lermos do UDR, o UART Receive Data register é lido. UCR - UART Control Register USR - UART Status Register • Bit 7 – RXC: UART Receive Complete: Setado quando um caracter é transmitido Receiver Shift register para o UDR. • Bit 6 – TXC: UART Transmit Complete: Setado quando o caracter no Transmit Shift register foi lido e nenhum novo dado foi escrito no UDR. • Bit 5 – UDRE: UART Data Register Empty: Setado quando o caracter escrito no UDR é transferido para o Transmit Shift register. • Bit 4 – FE: Framing Error: Setado ao detectar um erro de framing. • Bit 3 – OR: Overrun: Setado ao detactar um erro de overrun. • Bits 2..0 – Res: Reserved Bits: Bits reservados, no AT90S8515 é sempre lido como zero. • Bit 7 – RXCIE: RX Complete Interrupt Enable • Bit 6 – TXCIE: TX Complete Interrupt Enable • Bit 5 – UDRIE: UART Data Register Empty Interrupt Enable • Bit 4 – RXEN: Receiver Enable: Quando setado, habilita o UART receiver. • Bit 3 – TXEN: Transmitter Enable: Quando setado, habilita o UART transmitter. • Bit 2 – CHR9: 9-bit Characters: Quando setado, os caracteres do transmissor e do receptor tem comprimento de 9 bits mais o start e o stop bits. O nono bit de dados pode ser usado como um stop bit extra ou um bit de paridade. • Bit 1 – RXB8: Receive Data Bit 8: Quando CHR9 é setado, RXB8 é o nono bit a ser recebido. • Bit 0 – TXB8: Transmit Data Bit 8: Quando CHR9 é setado, TXB8 é o nono bit a ser transmitido. Ferramentas de Desenvolvimentos • AVR Studio 3.22 (windows/freeware) Ferramentas de Desenvolvimento – Ambiente para programação. – Simulação de todos os componentes do microcontrolador (Memória, E/S, Registradores). • AVRGCC (linux) – Compilador A – Geração do código Obj Características Elétricas - ATtiny • Consumo de Energia a 4 MHz, 3V, 25°C Active: 2.2 mA Idle Mode: 0.5 mA Power-down Mode: <1 µA Características Elétricas • Alimentação 1.8 - 5.5V (ATtiny12V-1) 2.7 - 5.5V (ATtiny11L-2 and ATtiny12L-4) 4.0 - 5.5V (ATtiny11-6 and ATtiny12-8) • Freqüência de Operação 0 - 1 MHz (ATtiny12V-1) 0 - 2 MHz (ATtiny11L-2) 0 - 4 MHz (ATtiny12L-4) 0 - 6 MHz (ATtiny11-6) 0 - 8 MHz (ATtiny12-8) • Temperatura Variam dentro de duas faixas: comercial 0°C a 70°C e industrial -40°C a 85°C Características Elétricas - AT90S8515 Características Elétricas - ATmega103 • Consumo de Energia a 4 MHz, 3V, 25°C Active: 3.0 mA Idle Mode: 1.0 mA Power-down Mode: <1 µA • Consumo de Energia a 4 MHz, 3V, 25°C Active: 5.5 mA Idle Mode: 1.6 mA Power-down Mode: <1 µA • Alimentação 2.7 - 6.0V (AT90S8515-4) 4.0 - 6.0V (AT90S8515-8) • Alimentação 2.7 - 3.6V (ATmega103L) 4.0 - 5.5V (ATmega103) • Freqüência de Operação 0 - 4 MHz (AT90S8515-4) 0 - 8 MHz (AT90S8515-8) • Freqüência de Operação 0 - 4 MHz (ATmega103L) 0 - 6 MHz (ATmega103) • Temperatura Variam dentro de duas faixas: comercial 0°C a 70°C e industrial -40°C a 85°C • Temperatura Variam dentro de duas faixas: comercial 0°C a 70°C e industrial -40°C a 85°C Aplicações •Comparador analógico •Bubble Sort •Half Duplex Interrupt Driven Software UART Aplicações •XmodemCRC Receive •Controlador de motor de passos •Gravador de som digital •Saída de vídeo •Real-Time clock e termômetro Bibiografia ! http://www.atmel.com ! Michael, Predko - Handbook of Microcontrolles; McGrawn-Hill, 1998 !http://bray.velenje.cx/avr/ !http://medo.fov.uni-mb.si/mapp/uTools/ !http://members.nbci.com/_XMCM/eletron/1200_1.htm
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