projeto político pedagógico 2009-2010
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projeto político pedagógico 2009-2010
Colégio Est. Profª Maria José Balzanelo Aguilera Ensino Fundamental , Médio e Profissional. Rua Tarcisa Kikuti, 55 – Conj. Cafezal IV – Fone/fax (43) 3342-4529 CEP: 86.045-460 (43) 3342-3182 e-mail: [email protected] LONDRINA - PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2009-2010 Londrina – PR 2010 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ............................................................................ 1 2 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................ 2 3 HISTÓRICO DA ESCOLA ................................................................. 2 3.1 Biografia – PROF.ª MARIA JOSÉ BALZANELO AGUILERA............. 4 3.2 Fundamentação Legal ....................................................................... 5 4 ESPAÇO FÍSICO................................................................................. 6 5 ESPAÇO E EQUIPAMENTOS............................................................ 7 5.1 Equipamentos recebidos pelo MEC..................................................... 8 6 ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO.. 10 6.1 I - PARECER E RESOLUÇÃO DO CREDENCIAMENTO DA INSTITUIÇÃO ...................................................................................... 10 6.2 Horário e Funcionamento .................................................................... 11 6.3 MATRIZ CURRICULAR ....................................................................... 13 6.3.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Vespertino ......................... 13 6.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Matutino ............................ 13 6.3.3 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Matutino ..................... 14 6.3.4 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Noturno....................... 14 6.3.5 Matriz Curricular do curso Profissionalizante Técnico em Administração Integrado (2010) Matutino .................................................................. 14 6.3.6 Matriz Curricular do curso Técnico em Administração Subseqüente Noturno ................................................................................................ (2010) 14 6.3.7 Matriz Curricular do curso Técnico em Recursos Humanos Subseqüente (2010) Noturno ............................................................. 14 6.3.8 Matriz Curricular do curso de Espanhol ( CELEM ) ......................... 14 6.3.9 Matriz Curricular do curso de Espanhol ( CELEM ) ......................... 15 Estágio Curricular................................................................................ 15 6.4 6.5 Calendário 2010 ................................................................................. 15 6.5.1 Calendário Oficial 2010 ..................................................................... 15 6.5.2 Calendário Oficial 2010 ...................................................................... 16 7 RECURSOS HUMANOS .................................................................. 16 7.1 Recursos Humanos – 2009 .............................................................. 16 7.2 Recursos Humanos - 2010 ............................................................... 16 8 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR .......................................... 16 8.1 Educandos ...................................................................................... 16 8.2 Pais ................................................................................................. 17 8.3 Educadores ...................................................................................... 18 8.4 Funcionários. ................................................................................... 19 8.5 Agente Educacional I ....................................................................... 20 8.6 Agente Educacional II ...................................................................... 22 9 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS............... 24 10 CONSELHO ESCOLAR ............................................................... 24 10.1 O Conselho Escolar ´constituído pelas seguintes categorias............. 25 10.2 São atribuições do Conselho Escolar ................................................ 26 11 GRÊMIO ESTUDANTIL ................................................................. 26 12 FILOSOFIA DO COLÉGIO ....................................................... 27 12.1 Objetivos Gerais do Colégio ....................................................... 29 13 FINS EDUCATIVOS ............................................................... 29 13.1 Visão de Mundo ............................................................................ 29 13.2 Visão de Sociedade ................................................................. 29 13.3 Visão de Conhecimento ................................................................. 29 13.4 Visão da Escola ............................................................................ 30 14 VALORES ....................................................................................... 30 14.1 Responsabilidade.............................................................................. 30 14.1.1 Da Escola ........................................................................................ 30 14.1.2 Do Professor ................................................................................... 30 14.1.3 Do Aluno ......................................................................................... 30 14.2 Ética ................................................................................................. 31 14.2.1 Da Escola ........................................................................................ 31 14.2.2 Do Professor ................................................................................... 31 14.2.3 Do Aluno ......................................................................................... 31 14.3 Competência ................................................................................... 31 14.3.1 Da Escola ....................................................................................... 31 14.3.2 Do Professor ................................................................................... 31 14.3.3 Do Aluno ......................................................................................... 32 15 REGIMENTO ESCOLAR ................................................................ 32 15.1 Direitos e Deveres da Comunidade Escolar ..................................... 32 15.2 Dos Direitos, Deveres, Proibições e Ações disciplinares dos Alunos.. 36 16 CONCEPÇÃO DE CURRICULO...................................................... 41 17 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO....................................................... 42 17.1 Critérios e Instrumentos de Avaliação............................................... 43 18 VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR................................ 44 18.1 Avaliação de Aprendizagem ............................................................ 45 18.2 A Recuperação de Estudos .............................................................. 46 18.3 A Aprovação .................................................................................... 47 18.4 Do Processo de Classificação.......................................................... 49 18.5 Do Processo de Reclassificação..................................................... 50 18.6 Do Aproveitamento de Estudos ..................................................... 51 18.7 Da Adaptação ................................................................................. 51 19 CONSELHO DE CLASSE .............................................................. 52 19.1 O Conselho de Classe tem por Finalidade ..................................... 53 19.2 Compete ao Conselho de Classe .................................................. 53 20 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL...................................................... 54 20.1 Metas Projetadas ........................................................................... 56 21 FORMAÇÃO CONTINUADA.......................................................... 56 22 EDUCAÇÃO INCLUSIVA................................................................ 58 22.1 Avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais ............................................................................... ........ 61 23 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA .......... 62 24 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA ...................................... 64 25 PROJETOS (2009 – 2010) ............................................................. 65 25.1 Programa VIVA A ESCOLA .............................................................. 66 25.2 Projeto FERA .................................................................................... 66 25.3 Jogos Escolares (Tornescolon) ........................................................ 66 25.4 Projeto Judô ...................................................................................... 66 25.5 Sala de Leitura .................................................................................. 66 25.6 Semana Cultural ............................................................................... 66 25.7 Sala de Apoio à Aprendizagem ........................................................ 66 25.8 CELEM – Espanhol ........................................................................... 66 25.9 Sala de Recursos .............................................................................. 66 25.10 Paraná Alfabetizado ......................................................................... 66 25.11 Projeto “Saúde Vocal” ..................................................................... 66 25.12 Programa Viva a Escola .................................................................. 66 25.13 Projeto Com Ciência.......................................................................... 66 25.14 Projeto Futuro (basquete).................................................................. 67 25.15 Outros Projetos ................................................................................ 67 25.16 Projeto FERA..................................................................................... 67 25.17 Projeto Judô ..................................................................................... 67 25.18 Sala de Leitura .................................................................................. 67 25.19 Conferência Infanto Juvenil .............................................................. 67 25.20 Semana Cultural ............................................................................... 67 25.21 Sala de Apoio à Aprendizagem.......................................................... 67 25.22 CELEM – Espanhol ........................................................................... 67 25.23 Sala de Recursos............................................................................... 67 25.24 Paraná Alfabetizado ......................................................................... 67 25.25 Programa Viva a Escola.................................................................... 67 25.26 Outros Projetos ................................................................................. 67 26 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2009/2011 ...................................... 67 26.1 Estabelecimento ............................................................................... 67 26.2 Objetivos Gerais ............................................................................... 68 26.3 Ações ................................................................................................. 69 26.4 Cronograma e Responsáveis ............................................................ 71 27 PLANO DE AÇÃO - EQUIPE PEDAGÓGICA ................................. 71 27.1 Equipe Pedagógica 2009................................................................... 71 27.2 Equipe Pedagógica 2010 .................................................................. 71 27.3 Coordenadores dos Cursos Profissionalizante ................................ 71 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 73 29 PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL,MÉDIO, PROFISSIONAL E CENTRO ESTADUAL DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ( CELEM) ...................................................................... 74 PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL................ 74 29.1.1 Arte .................................................................................................. 74 29.1.2 Ciências ........................................................................................... 83 29.1.3 Educação Física .............................................................................. 90 29.1.4 Ensino Religioso .............................................................................. 96 29.1 29.1.5 Geografia ......................................................................................... 99 29.1.6 História ............................................................................................ 106 29.1.7 Língua Portuguesa ....................................................................... 113 29.1.8 Língua Estrangeira Moderna – Inglês ............................................ 123 29.1.9 Matemática ..................................................................................... 127 30 PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO........................... . 135 30.1 Arte .................................................................................................. 135 30.2 Biologia .......................................................................................... 146 30.3 Educação Física ............................................................................. 153 30.4 Física ............................................................................................. . 158 30.5 Geografia ......................................................................................... . 165 30.6 História ............................................................................................ 170 30.7 Língua Portuguesa ........................................................................... 175 30.8 Matemática ....................................................................................... 180 30.9 Química ............................................................................................ 186 30.10 Filosofia ........................................................................................... 190 30.11 Língua Estrangeira Moderna – Inglês ............................................. 194 30.12 Sociologia ..................................................................................... 200 31 PLANO DE CURSO CELEM...................................................... .... 206 31.1 P1 Ano do Espanhol básico ........................................................... 206 31.2 P2 Ano do Espanhol básico ........................................................... 208 31.3 P3 Ano do Espanhol básico ........................................................... 209 32 PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA..... 213 32.1 Arte .................................................................................................... 215 32.2 Biologia .............................................................................................. 217 32.3 Educação Física ................................................................................ 221 32.3 Filosofia ............................................................................................. 223 32.5 Física ................................................................................................. 224 32.6 Geografia ........................................................................................... 229 32.7 História .............................................................................................. 232 32.8 Língua Portuguesa e Literatura ......................................................... 233 32.9 Matemática ........................................................................................ 238 32.10 Química ............................................................................................ 239 32.11 Sociologia ......................................................................................... 241 32.12 Informática ....................................................................................... 242 32.13 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - Inglês.................................. 243 32.14 Administração Financeira e Orçamentária ....................................... 244 32.15 Administração de Produção e Materiais ........................................... 245 32.16 Comportamento Organizacional ....................................................... 247 32.17 Contabilidade ................................................................................... 248 32.18 Elaboração e Analise de Projetos..................................................... 249 32.19 Gestão de Pessoas .......................................................................... 250 32.20 Introdução a Economia ................................................................... 251 32.21 Marketing ......................................................................................... 252 32.22 Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho ..................... 254 32.23 Organização, Sistemas e Métodos ................................................. 256 32.24 Teoria Geral da Administração ........................................................ 256 33 ESTÁGIO ........................................................................................ 258 33.1 Articulação com o setor Produtivo..................................................... 258 33.2 Plano de Estágio................................................................................ 258 33.2.1 O Plano de Estágio deve conter, no mínimo os seguintes itens ...... 258 33.3 Descrição das práticas profissionais previstas ................................. 260 33.4 Sistema de Avaliação........................................................................ 260 33.4.1 Recuperação de Estudo ................................................................... 260 34 PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE ..................................................................................... 260 34.1 Dados Gerais do Curso ................................................................. 260 34.2 Perfil Profissional de Conclusão de Curso..................................... 261 34.3 Administração de Produção e Materias......................................... 261 34.4 Administração Financeira e Orçamentária .................................... 262 34.5 Comportamento Organizacional .................................................... 263 34.6 Contabilidade ................................................................................ 264 34.7 Elaboração e Analise de Projetos .................................................. 265 34.8 Estatística Aplicada ....................................................................... 268 34.9 Fundamentos do Trabalho ............................................................. 267 34.10 Gestão de Pessoas ........................................................................ 268 34.11 Informática .................................................................................... 269 34.12 Introdução à Economia .................................................................. 270 34.13 Marketing ........................................................................................ 271 34.14 Matemática Financeira ................................................................... 272 34.15 Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho ................... 273 34.16 Organização, Sistemas e Métodos ................................................ 275 34.17 Prática Discursiva e Linguagem .................................................... 276 34.18 Teoria Geral da Administração ...................................................... 276 34.19 Plano de Estágio ............................................................................ 277 34.20 Descrição das Práticas Profissionais ............................................. 278 34.21 Sistema de Avaliação .................................................................... 278 34.21.1 Recuperação de Estudos ........................................................... 278 34.21.2 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de Estudos ............ 279 ANEXOS .................................................................................................. 280 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 376 “A verdadeira essência da arte de ensinar é o respeito à pessoa do estudante. Quem compreendeu esta verdade é capaz de conduzir seus alunos para além dos limites da ciência, da técnica e da filosofia. É mais que um guia, melhor que um mero escultor de personalidade e maior que um amigo. È um educador.” ( autor desconhecido) 1 1 APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico é a organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades. O Colégio Profª Maria José Balzanelo Aguilera oferta os ensinos Fundamental, Médio e Profissional. Fundamenta as transformações internas da organização escolar através de reflexão e discussão crítica sobre os problemas da sociedade e da educação e suas relações com as transformações mais amplas (econômica, social, política, educacional e cultural), para encontrar as possibilidades de intervenção na realidade escolar. A construção de uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos exige e articula a participação de todos os sujeitos do processo educativo: professores, funcionários, pais, alunos e outros na busca por uma transformação da realidade social, econômica e política. O princípio central da Proposta Pedagógica é a busca da qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa à formação de cidadãos críticos, participativos, responsáveis e criativos numa escola transformadora, autônoma, em que privilégios econômicos e sociais são superados, sem exclusão e marginalização da criança, do jovem e do adulto, comprometida com os interesses e anseios da comunidade onde está inserida. O trabalho pedagógico escolar é alicerçado na busca da qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa à formação de cidadãos capazes de participarem na vida sócioeconômica, cultural e política. A formação do educando tem como garantia o acesso à escolarização inicial e continuada que viabilizam a apropriação do saber sistematizado. Para isso, o professor necessita de condições de trabalho com recursos didáticos adequados, espaço físico e materiais adaptados a sua disciplina, dedicação integral sem rotatividade, menor número de alunos por turma, formação continuada, concretização das reivindicações em relação à melhoria da carreira e salário, equipe pedagógica permanente, elementos indispensáveis à profissionalização. Na esfera administrativa, busca-se aperfeiçoar práticas coletivas de gestão democrática com princípios de participação, socialização do poder, autonomia, liberdade, em que a escola é concebida como centro de cidadania, com trabalho coletivo da APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe, Aluno Representante de Turma, 2 definindo e reorganizando as ações numa perspectiva administrativa, financeira e político educacional propiciando a vivência democrática de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania. A construção e elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico são importantes, pois participam de toda a fundamentação político-pedagógica da instituição, desde sua constituição histórica, passando pela construção do conhecimento, até as condições finais para aprovação e sucesso dos objetivos propostos. O projeto está sempre em construção, de acordo com a realidade vigente, buscando formas práticas e inovadoras para suprir os interesses de toda a comunidade escolar e de todos os envolvidos no processo ensino- aprendizagem. 2 IDENTIFICAÇÃO Nome do Colégio - Colégio Estadual Profª Maria José Balzanelo Aguilera - Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Endereço – Rua Tarcisa Kikuti, 55 – Conjunto Habitacional Antonio Marçal Nogueira.CEP86.045-460 - Conjunto Cafezal IV - Londrina – PR Fones – (43) 3342-4529 – Fax (43) 3342-31 82 E-mail – [email protected] ; [email protected] Dependência Administrativa – Estadual Entidade Mantenedora- Governo do Estado do Paraná. 3 HISTÓRICO DA ESCOLA A resolução n.° 466/87 de 02/02/87 D. O. nº 2472 de 24/07/87, página 26, autorizou nos termos da legislação vigente e a resolução n. 776/89 de 02/02/89 reconheceu a criação e funcionamento da Escola Estadual do “Conjunto Habitacional Annibal de Siqueira Cabral” – Ensino de 1° Grau. O espaço físico foi cedido pela então Secretaria Municipal de Educação e 3 Cultura (SMEC), conforme ofício n.° 512/87, sendo o mesmo prédio do funcionamento da Escola Municipal “Doutor Joaquim Vicente de Castro”, localizado à Rua Ananias Fonseca da Silva, n.° 171, no Conjunto Habitacional Annibal de Siqueira Cabral, por não haver outro local próprio para o funcionamento do estabelecimento estadual. O Curso de 1° Grau Regular da Escola Estadual do “Conjunto Habitacional Annibal de Siqueira Cabral” - Ensino de 1° Grau foi reconhecido pela Resolução 776/89 de 02/02/89, D. O n.° 2993 de 10/04/89, página 10. Em 1991, teve inicio a construção do prédio próprio, composto por 10 (dez) salas de aulas e demais dependências. Em setembro de 1991, formaram-se as primeiras turmas do período noturno. A partir do ano de 1992, a Escola Estadual do” Conjunto Habitacional Annibal de Siqueira Cabral”– Ensino de 1° Grau passou a funcionar em prédio próprio, localização à Rua Tarcisa Kikuti n.° 55, no Conjunto Cafezal IV. Com o crescimento da escola, tornou-se imprescindível a organização de uma biblioteca. Assim, em 1992 foi criada a Biblioteca Carlos Drummond de Andrade. De acordo com a Resolução 2298/94 de 29/04/94, a Escola Estadual do Conjunto Annibal de Siqueira Cabral passa a denominar-se Escola Estadual “Professora Maria José Balzanelo Aguilera”- Ensino de 1° Grau. A criação do Curso de 2° Grau – Educação Geral – Preparação Universal na Escola Estadual “Professora Maria José Balzanelo Aguilera”- Ensino de 1° Grau foi autorizado através da Resolução 6102/93 de 17/11/93. A Resolução 1518/98, D. O n.° 5.263 de 03/06/98 revoga a autorização de funcionamento e extingue a Escola Estadual “Professora Tereza Fumiko Kaminagakura” – Ensino de 1° grau, tornando-se “Colégio Estadual Professora Maria José Balzanelo Aguilera”Ensino de 1° e 2° graus responsável pela guarda da documentação escolar e a expedição da mesma quando requerida. Através da Resolução n° 3120/98 mudou a nomenclatura do estabelecimento para Colégio Estadual “Professora Maria José Balzanelo Aguilera” – Ensino Fundamental e Médio. 4 Em 2010, através da resolução n. 3161/09, quando da criação do curso profissionalizante, mudou a nomenclatura para Colégio Estadual Prof.ª Maria José Balzanelo Aguilera- Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante. Em 07/04/2004, como forma de homenagem póstuma, troca-se o nome da “Biblioteca Carlos Drummond de Andrade” para “Biblioteca Professora Yvonne Fumière”, professora lotada no estabelecimento e falecida em acidente automobilístico em dezembro de 2001. 3.1 Biografia da Prof.ª MARIA JOSÉ BALZANELO AGUILERA Maria José Balzanelo Aguilera, nascida em 28/03/1949, no município de Sertanópolis, estado do Paraná, era filha de Benedito Balzanelo e de Irene Bersanetti Balzanelo. Desde muito cedo, demonstrava seu interesse pelos números, tanto que, quando foi para escola e começava a ser alfabetizada, ensinava ao pai, que era semi-analfabeta, os primeiros números, tornando-se mais tarde, professora de matemática. Estudou o curso primário no Grupo Escolar Luiz Deliberador do município de Sertanópolis, onde morava. Depois fez o curso ginasial na Escola Estadual Monteiro Lobato. Fez o curso de contabilidade no Colégio Estadual Machado de Assis, ainda em Sertanópolis. Aos dezenove anos de idade, tendo já concluído o 2º grau, casou-se com Antonio Aguilera Campos Sobrinho, sendo que deste casamento nasceram dois filhos: Luiz Marcelo Balzanelo Aguilera e Daniely Balzanelo Aguilera. Com os filhos ainda pequenos e com muita dificuldade, cursou Matemática na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, Estado do Paraná, concluindo-a no ano de 1974. Simultaneamente, iniciou como professora de Matemática na Escola Estadual Monteiro Lobato, onde estudou. Em 1980, fez o Concurso Público para o Magistério Estadual do Paraná, sendo a primeira colocada em seu município. Ministrava 44 aulas semanais de Matemática, nunca medindo esforços para garantir o bom aprendizado de seus alunos, inclusive dando-lhes aulas nos finais de semana como reforço escolar. Em 1980, mudou-se para a cidade de Londrina, onde foi professora de Matemática no Colégio Estadual Professor Vicente Rijo e Colégio Estadual Professor Marcelino Champagnat. Um ano depois, em 1981, foi convidada pelo então Chefe do Núcleo Regional de Educação de Londrina, o Sr. Walter Okano, a trabalhar no Grupo de Recursos Humanos do referido Núcleo. Passou por diversas chefias, como Jovita Kaiser, Ady Tamarozzi, Hiroki Kanayama Oba. Ainda em 1985, fez o curso de Pedagogia na 5 Faculdade de São Carlos, no Estado de São Paulo. Em seguida, fez também habilitação em Supervisão Escolar e Administração na mesma Faculdade. Em 1989, especializou-se em Administração Escolar, na Faculdade de Assis, no Estado de São Paulo. Em 1992, foi convidada pelo professor Hiroki Kanayama Oba, então Chefe do Núcleo Regional de Educação de Londrina, a ser sua assessora imediata, onde desempenhou o papel de assistente administrativo do NRE de londrina. Maria José deixou este título sempre um último plano, procurando ser antes de tudo amiga, mãe, irmã, colega e professora. Estava frequentando o Curso de Pós- Graduação em Planejamento e Administração Educacional, promovido pela SEED, quando faleceu em 05/10/93, aos 44 anos, num acidente automobilístico, ainda em plena atividade de suas funções. Deixou muita saudade, mas acima de tudo, muitos exemplos a serem seguidos. 3.2 Fundamentação Legal O Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante foi estruturado tomando-se como referência a legislação vigente e fontes bibliográficas atuais. No artigo 207 da Constituição Federal (CF) está expresso: É dever da família, da sociedade e do estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, ao lazer. À profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” Os mesmos Direitos da Criança estão presentes de forma semelhante na Constituição do Estado do Paraná: no artigo 173 – Da Assistência Social; no artigo 179 – Da Educação; no artigo 216 – Da Família, Da Mulher, Da Criança, Do Adolescente e do Idoso. A Constituição Estadual garante a competência ao Poder Público do Estado quanto à normatização e aplicação das diretrizes para o Ensino Fundamental em seu artigo 183. Nos termos previstos pela Lei Federal n.º 5692/71, de 11/08/71 esteve estruturado e regulamentado pela Deliberação, n.º 025/90, do Conselho Estadual de Educação do Paraná até o advento da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal n.º 9394/96), aprovada em 20/12/96, em relação ao Ensino Fundamental, a necessidade de se propiciar a todos a formação básica comum, o que pressupõe a formulação de um conjunto de diretrizes 6 capaz de nortear os currículos e seus conteúdos mínimos, incumbência que, nos termos do art. 9º, inciso, IV, é remetida para a União. Para dar conta desse amplo objetivo, a LDBEN consolida a organização curricular de modo a conferir uma maior flexibilidade no trato dos componentes curriculares, reafirmando desse modo o princípio da base nacional comum (Parâmetros Curriculares Nacionais), a ser complementada por uma parte diversificada em cada sistema de ensino e escola prática. No entanto, a prestação de serviço educacional obrigatória do Estado não pode ser confundida com a “estatização” desse serviço: o artigo 209 da Constituição Federal abre o ensino à iniciativa privada, conquanto sejam atendidas as normas gerais da educação nacional e o Poder Público se encarregue da autorização e da avaliação da qualidade dos Estabelecimentos. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná expressam o conjunto de esforços de professores, pedagogos, equipes pedagógicas dos Núcleos Regionais de Educação e dos técnicos pedagógicos da SEED, na construção de um documento orientador do currículo para toda a rede pública estadual. 4 ESPAÇO FÍSICO O Colégio Estadual Professora Maria José Balzanelo Aguilera conta hoje com: 20 salas de aulas, sendo que uma foi adaptada para funcionar o Laboratório de Informática. 02 salas para a Equipe Pedagógica; 01 Sala de Leitura; 01 sala de apoio de Matemática e Língua Portuguesa; 01 sala de Recursos; 01 sala dos Professores contendo dois sanitários; 01 Laboratório de Ciências; 01 Laboratório de Informática para professores, separado com o Proinfo para alunos; 02 quadras desportivas descobertas e iluminadas; 01 quadra desportiva coberta e iluminada; 7 01 Biblioteca; 01 sala de Multimeios e Tecnologia; 02 sanitários; 01 sala de Direção Geral; 01 sala de Vice- Direção; 01 Secretaria; 01 cozinha com um banheiro e uma dispensa; 01 saguão com mesas e bancos; 02 pátios sem cobertura e outro coberto; 01 sala para Educação Física; 01 sala para os projetos esportivos (Judô); 01 sala de almoxarifado; 02 sanitários femininos; 02 sanitários masculinos; 01 sanitário masculino adaptado para portadores de necessidades especiais; 01 sala da APMF; 01 cantina; 01 sala para Programa Leite da Criança; 5 ESPAÇO E EQUIPAMENTOS O Colégio possui um Laboratório de Ciências utilizado por professores de Ciências e Biologia, Química e Física, com espaço físico de 77,40 m2. O Laboratório contém 80 banquetas, mesas, luneta e outros equipamentos próprios para as aulas práticas. A Sala de Leitura é utilizada por todos os professores de Português com o objetivo de despertar o gosto pela leitura. Faz parte do acervo, livros de literatura, revistas e gibis, alguns comprados pela escola, outros doados pelos alunos, coletâneas de textos produzidos por alunos, expostos em estantes. A sala constitui um espaço físico adequado a uma boa leitura 8 com colchonetes e almofadas. É feito uma escala de horários para que todas as turmas possam utilizar este espaço sob a orientação do profº regente. A Sala de Apoio à Aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática funciona em uma sala adaptada, sem um espaço físico definitivo, com revezamento dos professores. Possui quadro negro, mesas e cadeiras onde os alunos desenvolvem suas atividades. O material didático usado nas aulas são os fornecidos pela Secretaria do Estado, os adquiridos pela escola e mais os preparados pelos professores. A Sala de Recursos funciona em sala própria. É uma sala adaptada e bem arejada. Possui quadro negro, arquivo, mesas e cadeiras. Atende os alunos com necessidades especiais em DM (Deficiência Mental), distúrbios de aprendizagem e significativo atraso acadêmico. 5.1 Equipamentos recebidos pelo MEC: 2 computadores, 2 estabilizadores,1 impressora laser,1 scanner,1 teclado com colméia, 1 mouse, 1 acionador de pressão, 1 lap top, 1 software para comunicação aumentativa e alternativa, 1 material dourado,1 tapete alfabético encaixado, 1 memória de numerais, 1 quebra cabeças sobrepostos, 1 dominó de animais em libras, 1 dominó de frutas em libras, 1 dominó de associação de idéias, 1 dominó de associação de frases, 1 bandinha rítmica, 1 sacolão criativo, 1 esquema corporal, 1 lupa eletrônica, 1 armário, 1 quadro branco. Biblioteca possui 07 estantes duplas, 17 simples e uma mini estante, 08 mesas e 32 cadeiras, 02 balcões de madeira, uma copiadora Sharp AR- 5220 02 estantes com livros da Biblioteca do Professor, 02 mesas, 01 micro computador e 02 armários. No 2º semestre de 2010 a Biblioteca recebeu 02 computadores com acesso à internet, fornecidos pela SEED. A Biblioteca é muito frequentada por nossos alunos, que no período inverso ao de suas aulas, fazem suas pesquisas e trabalhos individuais e/ou em grupo. O aluno só pode frequentar a biblioteca durante seu período de aula, acompanhado pelo professor, e para realizar pesquisa orientada e troca de livros, antes do início das aulas e durante o intervalo. Os alunos que utilizam a biblioteca em horário inverso necessitam de autorização que fica disponibilizada na secretaria, para maior controle e segurança. Os empréstimos de livros são feitos mediante a apresentação da carteirinha, onde consta nome completo, série e endereço do aluno, com foto 3x4. Os dados ficam registrados no livro de empréstimos. Cada aluno pode levar um livro por empréstimo. Os professores também possuem carteirinha para empréstimos. O atendimento é realizado por 03 funcionários, sendo 02 durante o período matutino e vespertino e 01 no período noturno. O 9 Laboratório de Informática funciona com 20 computadores do Paraná Digital, e o Próinfo com 16 computadores com acesso à internet, medindo 77,40 m2, com mobiliário suficiente para atendimento a alunos e professores. As Salas de Aulas possuem TV 29' com entrada USB e a maioria dos professores QPM receberam pen drive para usar como recurso didático de suas aulas. A Sala de Multimeios e Tecnologia funciona nos 03 períodos para impressão e reprodução de avaliações, testes, atividades de reforço e fixação de conteúdos, assessoria audiovisual para reuniões e eventos, apoio tecnológico aos educadores, gravação de filmes e programas da TV Paulo Freire, entre outros. O e- mail utilizado para envio de atividades , provas e trabalhos é: [email protected]. A sala é equipada com: 01 computador ligado à internet e 02 impressoras a laser, 02 retroprojetores, 02 telas de projeção, 01 data show, 01 gravador de DVD, 04 aparelhos de DVD, 01 TV 20' digital com gravador de CD e VHS, ligada à TV Paulo Freire, 01 equipamento de som com 02 caixas acústicas, 02 amplificadores, 01 mesa de som, 02 microfones e 01 pedestal, 02 estantes de aço, 01 arquivo com gavetas, 02 armários de aço, 02 rádios portáteis, 01 máquina fotográfica digital, 01 filmadora, 01 duplicadora. A Sala dos Professores possui 02 sanitários (masculino e feminino), armários de aço onde os professores guardam seus materiais de uso escolar, mesa e cadeiras, sofás, geladeira, forno micro-ondas, bebedouro, TV 29' com antena parabólica, quadro para recados da APP e quadro negro para comunicados em geral. Possui uma saleta onde ficam os armários com livros de registro de classe e materiais pedagógicos de matemática. A Sala dos Professores constitui o espaço onde os professores realizam a hora-atividade. A Sala de judô mede 91,12m2. Possui um tatame, 02 quadros negros e algumas cadeiras. As aulas são realizadas de 2ª e 4ª feira, 3ª e 5ª feira no período vespertino. As turmas são atendidas de acordo com o horário a seguir: 16h e 30 m às 17h e 30m, 17h e 40m às 18h e 20m, 18h e 20 às 19h. A Sala para Educação Física é uma saleta, com duas mesas e duas cadeiras, um armário de aço onde os professores guardam seus materiais como bolas, redes, raquetes, jogos de xadrez e outros. A Sala para Programa Leite da Criança foi construída em 2008 para atender as 268 famílias do Programa Leite da Criança. Possui 03 freezers horizontais. O controle é feito através de uma ficha mensal, onde consta o nº e nome da mãe cadastrada. A criança deve ser 10 pesada mensalmente no Posto de Saúde, requisito para permanecer no programa. A entrega do leite é feita na 2ª, 4ª e 6ª feira, sendo que a família recebe 1 litro de leite/dia. A Cantina possui um freezer vertical, estufa e forno micro-ondas mantidos pela APMF, com salgados assados e sucos vendidos para os alunos no intervalo do recreio. 6 ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS,ESTRUTURA E FUNCIONAMNTO O “Colégio Estadual Professora Maria José Balzanelo Aguilera”, mantém o curso de Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), frequência mista, em turno matutino e vespertino de acordo com a Resolução n.° 466/87 de 02 de fevereiro de 1987. Conforme a resolução n.° 6.102/93 de 17 de novembro de 1993 mantém ainda o Ensino Médio “Educação Geral – Preparação Universal”, de frequência mista, no turno matutino e noturno com duração de três (três) anos. Conforme a resolução n.3161/09 de 22 de setembro de 2009, mantém o funcionamento do Curso Técnico em Administração- Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, integral no período matutino e subseqüente ao Ensino Médio no período noturno, assim como o Curso Técnico em Recursos Humanos subseqüente ao Ensino Médio no período noturno. A documentação referente à autorização e funcionamento dos cursos técnicos Administração Integral e Recursos Humanos está em trâmite. Conforme resolução n.2905/09 de 28 de agosto de 2009 foi autorizado o funcionamento de uma sala de Recursos para o Ensino Fundamental (5ª. A 8ª. Séries) área de Deficiência Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos. O Colégio mantém ainda o Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) com o curso de Espanhol Básico e Aprimoramento, no período noturno. 6.1 I - PARECER E RESOLUÇÃO DO CREDENCIAMENTO DA INSTITUIÇÃO Prova do ato de criação: Resolução n.º 466/87 Prova do ato de autorização para funcionamento: Resolução n.º 466/87 de 02 de fevereiro de 1987. 11 Descrição do tipo de escrituração e arquivamento que asseguram autenticidade, regularidade e validade à vida escolar do aluno. O estabelecimento de ensino em tela, segue a legislação vigente, quanto às normas de escrituração e arquivamento que asseguram autenticidade, regularidade e validade à vida escolar do aluno. Listagem de cursos já autorizados e reconhecidos, de outras modalidades, com o respectivo ato de autorização e reconhecimento: (anexo 01) No ano de 2009 a Escola ofereceu o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio em blocos distribuídos da seguinte forma : No ano de 2009 o Colégio ofereceu o Ensino Fundamental (5ª/8ª séries) e Ensino Médio em blocos distribuídos da seguinte forma: n.º de alunos por série, turmas e turno do Ensino Fundamental e Médio blocado 1º Semestre de 2009 (anexos 02, 03) e Ensino Médio blocado 2° semestre de 2009 (anexo 04). CENTRO ESTRANGEIRO DE LINGUAS ESTRANGEIRA MODERNA (CELEM) – ESPANHOL – BÁSICO (anexo 05) SALA DE RECURSOS (anexo 06) COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR (anexo 07) TOTAL DE ALUNOS : 1614 em 2009. Curso, turmas, turno e matrículas efetuados em 2010. (anexo 08) 6.2 Horário de Funcionamento: Alunos: Manhã: 7 h e 30 min. às 11h e 50 min. Tarde: 13 h e 30 min. às 17 h e 50 min. Noite: 19 h às 23 h e 15min Professores: (conforme o quadro de Horário de Aulas e Hora Atividade). Em 2009. Hora Atividade em Bloco 2ª Feira-Matemática / Física 12 3ª Feira – Português / Inglês 4ª Feira – Artes / Educação Física 5ª Feira – História/ Geografia / Ensino Religioso / Filosofia / Sociologia 6ª Feira – Ciências / Biologia Em 2010. Hora Atividade em Bloco 2ª. Feira: Ciências / Biologia / Química/ADM / Informática 3ª. Feira: Matemática / Física 4ª. Feira: L. Portuguesa / LEM-Inglês/Informática 5ª. Feira: Arte / Educação Física 6ª. Feira: História/Geografia/Ensino Religioso/Filosofia/Sociologia/ADM Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Moderna (CELEM) – ESPANHOL Básico. 2ª Feira e 4ª Feira 1º Horário: 18 h e 45 min. 2º Horário: 20 h e 40 min. Aprimoramento: 3ª Feira E 5ª Feira 19 h às 20 h e 30 min. Equipe Pedagógica: Manhã: 7 h e 30 min. às 11h e 30 min. Tarde: 13 h e 30 min. às 17 h e 30 min. Noite: 19 h às 23 h Obs: É feito escala com os professores readaptados para que sempre haja pessoal para atender os pais, alunos e professores. 13 Secretaria: Obs.: É feito escala para que haja atendimento em todo o expediente. No intervalo de almoço é realizado trabalho interno. Manhã: 7 h e 15 min. às 12 h Tarde: 13 h e 15 min. às 18 h Noite: 18 h e 30 min. às 22 h Biblioteca: Manhã: 7 h e 30 min. às 11h e 50 min. Tarde: 13 h e 30 min. às 17 h e 50 min. Noite: 19 h às 23 h O horário para os alunos realizarem as pesquisas é o inverso do período de aulas: 8 h às 11 h (alunos do vespertino) 14 h às 15 h e 30 min. (alunos do matutino) Obs.: É necessário ter autorização para entrar no Colégio, devidamente identificado. 6.3 Matriz Curricular 6.3.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Vespertino (anexo 09) Município: LONDRINA Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M e PROFISSIONALIZANTE Período Letivo: 2010-1 Curso: ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : Tarde Código Matriz : 68578 6.3.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Matutino (anexo 10) Município: LONDRINA Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M e PROFISSIONALIZANTE Período Letivo : 2010-1 14 Curso: ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : Manhã Código Matriz : 68577 6.3.3 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Matutino (anexo 11) Município: LONDRINA Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M e PROFISSIONALIZANTE Período Letivo: 2010-1 Curso: ENSINO MEDIO POR BLOCOS Turno : Manhã Código Matriz : 68583 6.3.4 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Noturno (anexo 12) Município: LONDRINA Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M e PROFISSIONALIZANTE Período Letivo: 2010-1 Curso: ENSINO MEDIO POR BLOCOS Turno : Noite Código Matriz : 68584 6.3.5 Matriz Curricular do curso Profissionalizante Técnico em Administração Integrado, do ano de 2010, período matutino (anexo 13) 6.3.6 Matriz Curricular do curso Técnico em Administração Subsequente, do período noturno, do ano de 2010. (anexo 14) 6.3.7 Matriz Curicular do curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente, período noturno, do ano de 2010. ( anexo 15) 6.3.8 Matriz Curricular do Curso de Espanhol- Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Moderna (CELEM) (anexo 16.a) Município: LONDRINA 15 Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M Período Letivo: 2010-1 Curso: ESPANHOL - BASICO Turno: Noite Código Matriz : 68581 6.3.9 Matriz Curricular do Curso de Espanhol- Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Moderna (CELEM) (anexo 16.b) Município : LONDRINA Estabelecimento: MARIA JOSE B.AGUILERA, C E PROFA - E F M Período Letivo: 2010-1 Curso: ESPANHOL - APRIMORAMENTO Turno: Noite Código Matriz : 68582 6.4 Estágio Curricular: No Colégio Estadual Professora Maria José Balzanelo Aguilera – Ensino Fundamental ,Médio e Profissionalizante a modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório será ofertado para alunos das turmas do Ensino Médio, Educação Profissional e anos finais do Ensino Fundamental. O Estágio Curricular não obrigatório, ofertado pelo Colégio Estadual Professora Maria José Balzanelo Aguilera – Ensino Fundamental e Médio,tem sua base legal na Lei LDBEN 9394/96, na DCNEM de 98 e na Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, além de estar regulamentado no Regimento Interno da Instituição. Para que as atividades do estágio extracurricular não-obrigatório ocorram, se faz necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos envolvidos: Agente de Integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino regular), Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário (aluno). 6.5 Calendário Escolar: 6.5.1 Calendário Oficial do ano de 2010 (anexo 17.a) Informações resumidas e calendário oficial- Resumo 16 Ensino Médio Bloco e Educação Profissional Subsequente 6.5.2 Calendário Oficial do ano de 2010 ( anexo 17.b) Informações resumidas e calendário oficial- Resumo Ensino Fundamental e Profissional Integrado 7 RECURSOS HUMANOS 7.1 Recursos Humanos do ano de 2009 Quadro Demonstrativo da Equipe Administrativa (anexo 18) Quadro Demonstrativo da Equipe Pedagógica (anexo 19) Quadro Demonstrativo do Agente Educacional II Técnico Administrativo (anexo 20) Quadro Demonstrativo do Agente Educacional I- Serviços Gerais (anexo 21) Quadro Demonstrativo de Docentes (anexo 22) 7.2 Recursos Humanos do Ano de 2010 Quadro Demonstrativo da Equipe Administrativa (anexo 23) Quadro Demonstrativo da Equipe Pedagógica (anexo 24) Quadro Demonstrativo do Agente Educacional II Técnico Administrativo (anexo 25) Quadro Demonstrativo do Agente Educacional I- Serviços Gerais (anexo 26) Quadro Demonstrativo de Docentes ( anexo 27) 8 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR 8.1 Educandos Nossos alunos são oriundos de classe média baixa e muitos trabalham no período inverso ao das aulas para ajudarem no orçamento familiar. Uma parecela de alunos vive somente com a mãe, irmãos e / ou avós; outros ainda são responsáveis pelos irmãos menores 17 enquanto os pais trabalham; ainda temos vários alunos, que são obrigados pelos responsáveis, a frequentarem o Colégio para não perderem o benefício Bolsa–Família. Um número expressivo de alunos não pode contar com a orientação dos responsáveis nas tarefas e trabalhos escolares, situação esta que reflete no comportamento desses discentes, gerando o desinteresse, desestímulo e descompromisso para com as atividades pertinentes a construção do conhecimento cognitivo. A omissão e negligência da família colabora sistematicamente com o considerável índice de evasão e repetência em algumas séries do Ensino Fundamental e Médio, com destaque para as séries iniciais e período noturno. Apesar deste quadro, podemos dizer que também temos alunos compromissados com seus estudos, cumpridores de todas as tarefas, interessados e participativos assíduos de todos os projetos extra classes que a escola oferece, chegando inclusive a serem destaques ao representarem o Colégio. Através do desenvolvimento de projetos, com o objetivo de solucionar ou pelo menos minimizar estes problemas, o Colégio tem conseguido maior participação dos alunos e da comunidade com avanços positivos e significativos na evolução da aprendizagem e formação do aluno. A partir do ano de 2009, foi implantado o curso Ensino Médio em Blocos, visando minimizar o problema da evasão e repetência nos anos finais do Ensino Médio, especialmente no noturno. Em 2010, atendendo ao anseio da nossa comunidade, o Ensino Profissionalizante foi implantado nas áreas de administração e recursos humanos e para 2011, será acrescentado o curso de contabilidade. 8.2 Pais De modo geral, as famílias são estruturadas da seguinte forma: avós e netos, outras por mães, irmãos e avós. Em uma única casa, moram avós, pais ou mãe, tios e os nossos alunos. Muitos responsáveis não estudaram além da 4ª série, sentindo assim muita dificuldade em acompanhar o aluno em seus trabalhos e tarefas. Outros, por motivos de trabalho, não acham importante ou necessário, comparecer para ver o rendimento de seus filhos, mesmo que seja uma vez por bimestre. Alguns responsáveis, principalmente os avós, não têm domínio sobre as crianças e adolescentes, deixando para a escola a responsabilidade 18 de resolver todo e qualquer problema do aluno na escola, seja no âmbito de aproveitamento escolar ou disciplinar. Assim como no caso dos educandos, também podemos dizer que temos pais ou responsáveis comprometidos e preocupados com o estudo dos filhos, acompanhando-os em suas tarefas, dando total apoio à escola, preocupados com a qualidade de ensino. Essa atitude serve de apoio e estímulo para que muitos professores estudem, melhorem suas práticas de ensino, atualizando, renovando-as, programando atividades que levem seus alunos a pensarem e serem cidadãos críticos. 8.3 Educadores Nossa Equipe de professores tem uma relativa rotatividade, pois muitos professores são dos quadros de PSS, sendo substituídos sempre que chega a escola um professor QPM ou com aulas extraordinárias. Por ser uma escola com um grande número de professores QPM também acontecem muitas substituições em função de Licenças para Tratamento de Saúde ou Licença Especial e professores readaptados. Esses fatos sempre trazem uma mudança de prática, havendo necessidade de uma fase de adaptação tanto para o novo professor como para os alunos. Apesar de tantas mudanças, muitos dos professores estão sempre interessados em participar de cursos e grupos de estudos procurando agregar o máximo de conteúdos, levandoos para suas práticas em sala de aula. Aproveitam também, os momentos de Hora Atividade junto com seus colegas de disciplina, para trocar experiências e conhecimentos adquiridos nesses cursos e em sala de aula. A Hora Atividade organizada em blocos é usada pela maioria dos professores para programar suas aulas, fazer as correções das avaliações e trabalhos. Durante sua Hora Atividade alguns professores também atendem os pais e muitas vezes convocam alunos para fazer um reforço e auxiliá-los em trabalhos escolares, sendo muito proveitosa, de um modo geral, pela maioria dos professores. A equipe pedagógica, por causa da necessidade de atendimento aos alunos e pais durante o período de aula, fica impossibilitada de prestar atendimento pedagógico aos professores, sua real função, demonstrando a necessidade de mais pessoal de apoio pedagógico em relação à problemática dos alunos. Apesar das dificuldades encontradas, temos uma equipe de professores compromissados com a educação, com os alunos, com os pais e também com a escola. 19 8.4 Funcionários A partir de 2005 houve uma abertura para a participação dos funcionários na elaboração do PPP, sendo que antes não havia nem conhecimento, muito menos participação em tudo que se referisse ao Plano. Através desta participação mais ativa passaram a conhecer melhor seus direitos e deveres e sugerir propostas de melhorias de acordo com a realidade e necessidade da escola. Conhecedores de sua importância no ambiente escolar sentem que há necessidade de uma maior conscientização por parte de todos nos seus diferentes ambientes de trabalho. Atualmente, o funcionário da Escola percebe a necessidade da profissionalização para poder desempenhar com mais qualidade suas atividades. Aos funcionários concursados é ofertado o curso profissionalizante Pró-Funcionário e desde 2006 tem havido um crescente interesse nesse aperfeiçoamento. Temos 07 agentes educacionais que fizeram o curso e outros que já se inscreveram para este ano letivo. Com a Lei Complementar 123, de 09 de setembro de 2008, que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da Educação Básica, da Rede Pública Estadual do Paraná, formada pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II, o Estado reconheceu a importância e valorizou tais funcionários, promovendo a partir de então uma maior conscientização de toda comunidade escolar sobre a função do funcionário como educador, pois sua importância profissional dentro de uma Instituição de Ensino, não se restringe às suas atividades específicas, mas participa do processo de formação e desenvolvimento dos alunos. Há uma convivência e troca de experiências que, de uma maneira ou de outra, influencia o crescimento social e cultural do aluno. Neste cenário do funcionário como educador, vem o axioma da sua participação no processo de tomada de decisões na vida escolar. O Conselho Escolar vem de encontro a essa prática participativa em que cada ator da comunidade escolar reconhece, por sua atuação, um meio de se fazer ouvir. O Conselho Escolar tem uma participação pouco expressiva na comunidade escolar. É necessário construir um ambiente próprio e de apoio para que o órgão colegiado surja completo, fortalecido e consciente de suas atribuições, de acordo com o estabelecido na Lei nº. 9394/96. O funcionário, seja de qualquer área, tem o direito e mesmo o dever de ter acesso a todas as informações referentes ao que ocorre dentro da Escola. A participação como 20 valorização do ser humano que trabalha na Escola estimula um sentimento de identificação profissional que é benéfico e construtivo para o ambiente escolar. O papel dos funcionários na escola é de grande importância, pois eles têm maior contato com a comunidade escolar e com os pais dos alunos, possibilitando conhecer melhor as necessidades da comunidade local. São atribuições do Agente Educacional I, conforme anexo da Lei Complementar 123/2008: 8.5 Agente Educacional I Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico escolar; Executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada espaço; Lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; Utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário escolar; Abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola; Efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação necessária aos turnos existentes na escola; Disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na escola para tal; Coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; Executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola; Racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; Comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada; 21 Abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; Guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata; Controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar; Encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme necessidade; Acompanhar os alunos em atividades extra classes quando solicitado; Preencher relatórios relativos à sua rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; Agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente físico, do meio-ambiente e do patrimônio escolar; Efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda escolar; Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar; Verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos; Atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais; 22 Organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício; Acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extra classe quando solicitado; Realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata; Preencher relatórios relativos à sua rotina de trabalho; Comunicar ao (à) diretor (a), com antecedência, a falta de algum componente necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; Efetuar outras tarefas correlatas à função. 8.6 Agente educacional II Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde trabalha; Auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; Manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; Redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas; Receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da escola; Emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares; Classificar, protocolar e arquivar documentos; Prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; Atender ao telefone; Prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar; Lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração; Manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino; Manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola; 23 Comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; Manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação pertencente ao estabelecimento de ensino; Executar trabalho de mecanografia e de reprografia; Acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extra classes ou extracurriculares; Participar de reuniões escolares sempre que necessário; Participar de eventos de capacitação sempre que solicitado; Manter organizado o material de expediente da escola; Comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados; Executar outras atividades correlatas às ora descritas; Catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; Registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática; Manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática; Restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura; Atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do banco de dados; Zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca; Conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de informática e de ciências; Reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD; Registrar empréstimo de livros e materiais didáticos; Organizar agenda para utilização de espaços de uso comum; Zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos disponíveis nas salas de aula; 24 Zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola; Quando solicitado, participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade escolar; Decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar; Executar outras atividades correlatas às ora descritas. 9 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal nas questões financeiras da APMF. Tem o objetivo de estabelecer critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, após consulta prévia ao Conselho Escolar. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários tem por finalidade promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. Tem seu registro em Cartório, no 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos – Livro A 4 as folhas 15 inscrição 4154/1 de 23 / 02 / 2005 apontada sob número 11906 do protocolo PJ em 23 / 02 / 2005. A APMF tem regulamento próprio que rege seu funcionamento. É composta por representantes de pais, professores e funcionários, escolhidos em assembléia de pais. 10 CONSELHO ESCOLAR O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da Escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. 25 O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. O Conselho Escolar deve articular suas ações com os profissionais da educação, preservando a especificidade de cada área de atuação. A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visa sempre o aluno, fundamentado nas finalidades da Educação, definidas no Regimento Escolar. 10.1 O Conselho Escolar é constituído pelas seguintes categorias: Diretor; Representante técnico pedagógico; Representante da equipe administrativa; Representante dos professores atuantes em sala de aula, por grau e modalidade de ensino; Representante dos alunos, convocados por grau de modalidade de ensino; Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados, por grau e modalidade de ensino; Representantes da Sociedade Civil. O número de representantes da escola (itens b, c, d) é igual ao número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da sociedade), obedecendo ao critério da paridade. O mandato dos integrantes do Conselho Escolar é de dois anos, não coincidente com o do diretor. Os membros do Conselho Escolar não recebem qualquer tipo de remuneração e nem acarreta qualquer vínculo empregatício com o Estado. O funcionamento do Conselho Escolar segue as normas estabelecidas em Estatuto próprio. 26 10.2 São atribuições do Conselho Escolar: Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino; Acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento de Ensino face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual; Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e aprovar, se for o caso; Apreciar e julgar, em grau de recurso, os casos dos alunos que forem punidos por infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino; Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da comunidade escolar, sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do Regimento Escolar; Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos Financeiros; Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho Escolar quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste Regimento encaminhando-o ao órgão competente; Supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina Comercial, conforme Lei vigente; Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao N.R.E. para homologação; Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinente ao âmbito de ação do Estabelecimento. 11 GRÊMIO ESTUDANTIL No ano de 2005, alunos do Ensino Médio do período noturno iniciaram um trabalho procurando conhecer a função e formação de um Grêmio Estudantil. Com total apoio da direção, lançaram a ideia para os alunos dos demais períodos e no ano de 2006, após um 27 processo democrático, tivemos a eleição de uma diretoria. A atuação do grêmio foi bastante restrita no início, por conta da inexperiência dos alunos, falta de estímulos e ausência de comprometimento por parte do grupo, fatos estes que motivaram o encerramento das atividades. No ano de 2009, houve um trabalho de conscientização do valor e da necessidade da formação do Grêmio Estudantil que contribui com o desenvolvimento das práticas educativas. Todo o processo de eleição e escolha de uma Diretoria foi feito, mas nenhuma atividade foi exercida, acabando por encerrarem-se, novamente, as atividades relacionadas ao Grêmio Estudantil. 12 FILOSOFIA DO COLÉGIO Escola é o lugar de socialização do conhecimento, importante para estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela, às vezes, a única oportunidade de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, de reflexão filosófica e do contato com a arte. Esses conhecimentos devem contribuir para a construção de sujeitos críticos às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporâneas, através dos conteúdos disciplinares entrelaçados no contexto em que elas se constituem dentro do Currículo Escolar. A escola desenvolve Propostas Curriculares embasadas nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná correspondentes às características sócio-culturais dos educandos visando adequação pedagógica que lhes possibilite um processo de aprendizagem realmente significativo. A questão essencial da escola refere-se à sua qualidade de ensino e que vai de encontro às expectativas da comunidade, às necessidades básicas de aprendizagem do educando, garantindo oportunidade de ingresso e permanência a todos, assim como a aquisição dos conteúdos básicos. Representa o lugar para a socialização e sistematização dos conhecimentos numa relação interdisciplinar vinculando fatores externos como os determinados pelo regime sócio-político, religioso, familiar, de trabalho, quanto às características sociais e culturais do público escolar e os diferentes níveis de ensino, entre outros. 28 Cabe ao educador, enquanto sujeito da ação pedagógica, articular os conteúdos curriculares, através da interdisciplinaridade, objetivando a construção de um saber não fragmentado, possibilitando ao aluno integrar-se com a sociedade, desenvolvendo atitudes responsáveis de autodeterminação, senso de respeito ao próximo, domínio ético nas relações grupais, procurando formar cidadãos conscientes e participativos dos direitos e deveres com senso crítico para o exercício da cidadania. Os profissionais deste estabelecimento de ensino, através de um trabalho com princípios democráticos e pedagógicos, envolvendo atividades teórico-práticas, de discussão, reflexão, organizaram o processo coletivo- educativo na busca de respostas às questões do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem da comunidade escolar, com observância dos dispositivos constitucionais da LDBEN nº. 9.394/96 e da Legislação do Sistema Estadual de Ensino. Viver e desenvolver-se implica em transformações permanentes, através das relações dos indivíduos entre si e entre o meio onde se inserem, construindo o que chamamos de cultura. O desenvolvimento e a aprendizagem, portanto, são aspectos integrantes da educação e se efetivam na aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado, bem como o próprio acesso aos rendimentos desse saber. Sendo a escola o espaço de construção desse saber elaborado, cabe a ela a tarefa de responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido, selecionar, organizar e sistematizar os conteúdos, definir o encaminhamento metodológico, diversificar instrumentos e técnicas de avaliação com critérios, estratégias e instrumentos definidos, envolvendo todo o coletivo da escola para que assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação do aluno. Neste trabalho, haverá de se enfrentar o desafio de cultivar uma pedagogia que propõe formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade, com o compromisso de dotar a criança e o jovem de instrumentos mínimos de cultura humanística, técnicas e habilidades que lhe permitirão assumir seus papéis de cidadãos. Assim acreditando, a melhor política, ainda é a que equilibra a ciência e a consciência, constituídos num trabalho interdisciplinar, trilhando a pedagogia dialógica, permeada no amor, na amizade e respeito pelas diferenças. 29 12.1 Objetivos Gerais do Colégio Formar cidadãos responsáveis, capazes e independentes que conheçam e exerçam seus direitos e deveres, sendo críticos e participativos na vida sócio–política e econômica, possibilitando uma sociedade melhor. Promover um ambiente adequado para a prática do estudo, da aprendizagem, da educação esportiva e cultural e de relacionamento interpessoal. A partir do conhecimento empírico do educando, formalizar o conhecimento científico. Desenvolver as habilidades necessárias para que o educando assuma os desafios exigidos pela sociedade atual, como mercado de trabalho, acesso ao ensino superior e formação profissional continuada. Valorizar o conhecimento empírico e as experiências de educando. 13 FINS EDUCATIVOS 13.1 Visão do Mundo Propõe-se que o aluno possa através e por meio da contextualização abranger os conteúdos propostos interdisciplinarmente, interpretar o mundo de uma forma crítica, global, ética e inovadora desenvolvendo o raciocínio com o objetivo de ser um cidadão participativo, sendo sujeito de sua história e transformando sua realidade social. 13.2 Visão da Sociedade O aluno deve estar consciente da sociedade vigente, fazendo uma análise histórica, refletindo suas mudanças para que visualize uma sociedade possível de transformações. Essas mudanças devem se dar através da sua participação a fim de desenvolver uma sociedade mais justa, em que bens, como a cultura, o lazer, a justiça, e a renda sejam distribuídos com mais igualdade. 13.3 Visão do Conhecimento Estimular a aprendizagem dos conteúdos para que os alunos produzam seu próprio conhecimento, transformando os conceitos adquiridos em conceitos próprios, tendo como finalidade a obtenção do pleno aprendizado. 30 13.4 Visão da Escola Oportunizar ao aluno condições para desenvolver suas potencialidades, adquirir novos conhecimentos, ter noções de ética e cidadania, no momento das aulas, assim como nas atividades desenvolvidas extra classes. 14 VALORES A Escola tem o compromisso de conscientizar todos os segmentos escolares a respeito dos valores indispensáveis para a convivência social, como a responsabilidade, ética, competência e cidadania. 14.1 Responsabilidade 14.1.1 Da Escola: - Preservar o patrimônio escolar (conserto e manutenção). - Dar condições de ensino ao aluno (recurso material / físico e humano). - Dar condições adequadas de trabalho aos professores e funcionários: (cursos de atualização / limpeza / amparo legal / competência administrativa). - Manter informado todo o segmento escolar quanto a avisos, comunicados, calendário, desempenho, frequência e disciplina, de forma organizada e antecipada. 14.1.2 Do Professor: - Manter a limpeza no seu ambiente de trabalho. - Conscientizar o aluno em relação à conservação dos bens (patrimônio) da escola. - Transmitir e desenvolver o conhecimento teórico prático, formando um cidadão crítico. - Assiduidade, pontualidade, coerência e justiça. - Estar sempre atualizado. 14.1.3 Do Aluno: - Conhecer e cumprir todos os direitos e deveres inseridos no regimento escolar. - Utilizar uma linguagem respeitosa ao dirigir-se aos professores, funcionários e colegas de clãs. 31 14.2 Ética 14.2.1 Da Escola: -Respeitar a individualidade do corpo docente e discente. - Dar liberdade de expressão e usá-la com responsabilidade. - Propiciar harmonia e coleguismo entre todos os companheiros da instituição. 14.2.2 Do Professor: - Respeitar a individualidade dos colegas e alunos. - Dar liberdade de expressão e usá-la com responsabilidade. -Promover harmonia e coleguismo com seus alunos e colegas de trabalho 14.2.3 Do Aluno: - Respeitar funcionários, docentes, equipe pedagógica e discente. - Respeitar a individualidade do professor. - Respeitar a hierarquia da escola. - Repudiar qualquer forma de violência, atitudes desleais de desrespeito e omissão. 14.3 Competência 14.3.1 Da Escola: - Oportunizar encontros entre professores para troca de experiências e feedback. - Investir nos recursos humanos e materiais da escola. - Proporcionar condições para realizações de projetos. 14.3.2 Do Professor: - Preparar antecipadamente, nas suas horas atividades, as aulas a serem administradas bem como os materiais. - Estar disponível na sua hora atividade para atendimento aos pais e alunos. - Preparar suas avaliações de forma adequada com a metodologia. - Cumprir suas obrigações (ponto, planejamento, reuniões pedagógicas, conselho de classe, etc.). 32 14.3.3 Do Aluno: - Participar de todas as atividades da escola. - Estar presente em todas as avaliações marcadas antecipadamente. -Realizar as tarefas que deverão ser feitas em casa e em sala. - Trazer todo material referente às aulas do dia. - Cuidar de todo material cedido pela escola. 15 REGIMENTO ESCOLAR 15.1 Direitos e Deveres da Comunidade Escolar: CAPÍTULO I Dos Direitos,Deveres e Proibições dos Docentes,Equipe Pedagógica e Direção. Seção I Dos Direitos Art.171 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná - Lei nº. 6.174/70 e Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº. 07/76, são garantidos os seguintes direitos: I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no desempenho de suas funções; II. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos; III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros eventos, ofertados pela SEED e pelo próprio estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; IV. propor aos diversos setores do estabelecimento de ensino ações que viabilizem um melhor funcionamento das atividades; V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino; 33 VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das relações de trabalho no estabelecimento de ensino; VII. utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o desenvolvimento de suas atividades; VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no Conselho Escolar e associações afins; IX. participar de associações e/ou agremiações afins; X. participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular da escola e sua Matriz Curricular, conforme normas emanadas da SEED; XI. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação continuada; XII. ter acesso às orientações e normas emanadas da SEED; XIII. participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED; XIV. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino; XV. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo do período letivo; XVI. ter assegurado gozo de férias previsto em lei. Seção II Dos Deveres Art.172 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições previstas no Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete: I. possibilitar que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função, no âmbito de sua competência; II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no estabelecimento de ensino; III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar a escola, em atendimento ao disposto na Seção IX, do Capítulo II, do Título II, deste Regimento Escolar; 34 IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade; V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento; VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar; VII. cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, no que lhe couber; VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico; IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para tomada das ações cabíveis; X. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de aprendizagem; XI. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico na escola; XII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação; XIII. informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a freqüência e desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo; XIV. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, visando à melhoria do aproveitamento escolar; XV. receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos, recebido no prazo estabelecido de 72 (setenta e duas) horas, após divulgação das notas; XVI. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar; XVII. ser assíduo, comparecendo pontualmente ao estabelecimento de ensino nas horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades programadas e decididas pelo coletivo da escola; XVIII. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas; XIX. zelar pela conservação e preservação das instalações escolares; XX. cumprir as disposições do Regimento Escolar. 35 Seção III Das Proibições Art.173 Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado: I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico; II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado remunerado a alunos do estabelecimento de ensino; III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente qualquer membro da comunidade escolar; IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a situações constrangedoras; V. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino; VI. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho; VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino, durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente; VIII. ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente; IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado; X. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo chamadas telefônicas; XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar; XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia autorização da direção; XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas; XIV. fumar nas salas de aula do estabelecimento de ensino, sendo permitido, apenas, em área destinada a este fim, isolada adequadamente e com arejamento suficiente. Art.174 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento Escolar serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas assinaturas. 36 15.2 Dos Direitos,Deveres,Proibições e Ações Disciplinares dos Alunos. Seção I Dos Direitos Art.179 Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos constitucionais da Lei Federal nº. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, da Lei nº. 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Decreto Lei nº. 1.044/69 e Lei nº. 6.202/75: I. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula; II. ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o processo de ensino e aprendizagem; III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência no estabelecimento de ensino; IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação; V. solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino; VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno; VII. participar das aulas e das demais atividades escolares; VIII. ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos em lei; IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento; X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino; XI. participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico da escola; XII. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino; XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem; 37 XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do mesmo; XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem; XVI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, ao Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação; XVII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior, ou através dos pais ou responsáveis, quando menor; XVIII. ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela disciplina; XIX. solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino; XX. sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem melhor funcionamento das atividades; XXI. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho Escolar e associações afins; XXII. participar de associações e/ou organizar agremiações afins; XXIII. representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do Conselho de Classe; XXIV. realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante justificativa e/ou atestado médico; XXV. receber atendimento de regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação; XXVI. receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar. 38 Seção II Dos Deveres Art.180 São deveres dos alunos: I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar; II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes; III. atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos respectivos âmbitos de competência; IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino; V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento; VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares; VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da escola, quando comprovada a sua autoria; VIII. cumprir as ações disciplinares do estabelecimento de ensino; IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades escolares; X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas; XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais, sempre que lhe for solicitado; XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares; XIII. manter-se em sala durante o período das aulas; XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas; XV. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor competente; XVI. apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, para poder entrar após o horário de início das aulas; XVII. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, em caso de falta às aulas; 39 XVIII. responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca escolar; XIX. observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal, deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo estabelecido para o seu deslocamento; XX. respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios estabelecidos; XXI. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber. Seção III Das Proibições Art.181 Ao aluno é vedado: I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento das atividades escolares; II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo pedagógico; III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de ensino; IV. trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza estranha ao estudo; V. ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia autorização do órgão competente; VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento de ensino; VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente colegas, professores e demais funcionários do estabelecimento de ensino; VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a situações constrangedoras; IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo professor; X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do estabelecimento de ensino; 40 XI. fumar nas dependências do estabelecimento de ensino; XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas; XIII. utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam vinculados ao processo ensino e aprendizagem; XIV. danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences de seus colegas, funcionários e professores; XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em risco a segurança das pessoas; XVI. portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de outrem; XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, sem prévia autorização da direção e/ou do Conselho Escolar; XVIII. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da direção. Seção IV Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares Art.182 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações: I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe pedagógica e direção; II. registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura; III. comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente; IV. encaminhamento a projetos de ações educativas; V. convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com registro e assinatura, e/ou termo de compromisso; VI. esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de ensino, inclusive do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de providências cabíveis. 41 Art.183 Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos competentes para ciência das ações tomadas. 16 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO De acordo com o programa de reformulação curricular proposto pela SEED a partir de 2004, com os cursos de formação continuada para Pedagogos, professores, diretores e funcionários (hoje tratados como agentes educacionais) da Escola passou-se a construir o Currículo. Neste processo houve maior conscientização de que todos somos responsáveis pela formação do educando. Assim sendo, toda a comunidade escolar tem participado ativamente das discussões e reformulação do Currículo, embora compreenda-se que os profissionais docentes são os maiores e melhores protagonistas da reformulação curricular. A partir desses estudos, optou-se pelos conteúdos, na perspectiva do currículo disciplinar, reconhecendo que todas as disciplinas contribuem para a formação humanística e apropriação dos conhecimentos acumulados ao longo da história, superando assim a pedagogia de projetos (PCN). As Diretrizes Curriculares de cada disciplina são frutos destes estudos e discussões. Tais estudos levaram ao resgate da importância dos conteúdos, ressaltando o papel social da Escola - a transmissão do saber sistematizado, do conhecimento científico, universal. A compreensão de que a função social da escola, não é preparar mão-de-obra (preparar para o mercado de trabalho), nem dar conta de todos os problemas sociais e econômicos que se refletem na Escola, mas é o de possibilitar que, através do conhecimento, os nossos alunos possam ter compreensão de sua condição como sujeito histórico. Segundo Saviani (1986) “a escola, mesmo sendo alvo e palco de disputa de interesses distintos que expressam a organização dual de nossa sociedade tem a função de tornar o homem mais capaz de conhecer os elementos de sua situação no mundo, para intervir nela, transformando-a.”. Os educadores, diante de uma escola movida de uma necessária intencionalidade devem assumir um posicionamento coletivo que parta da prática social, compreendendo-a além de sua aparência e lutando pela sua transformação. Somente partindo da compreensão do 42 conteúdo em sua totalidade e a partir do necessário movimento dialético, é que as questões sociais, os chamados Desafios Educacionais Contemporâneos, podem e devem ser discutidas. 17 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO “Homem é o ser que avalia” Nietzsche A avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais condições, a fim de subsidiar o trabalho docente na busca de novas intervenções e redirecionamentos necessários para efetivar a aprendizagem. “O processo ensino e aprendizagem são, pois, ponto de partida e ponto de chegada da avaliação.” É necessário um conjunto de procedimentos investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para tornar possível o ensino e aprendizagem de melhor qualidade. O professor precisa construir formas de registro qualitativamente diferentes das tradicionais a fim de obter informações relevantes para a organização da ação pedagógica. A avaliação precisa acontecer num contexto em que seja possibilitada ao aluno a reflexão tanto sobre os conhecimentos construídos – o que sabe -, quanto aos processos pelos quais isso ocorreu e como conseguiu aprender. Ao identificar o que sabe, o aluno tem a possibilidade de delimitar o que precisa ainda aprender. Ao reconhecer como conseguiu aprender, o aluno tem a possibilidade de descobrir que podem existir outros modos de aprender, conhecer e de fazer. A apropriação de novos conceitos e procedimentos permite ao aluno realizar atividades com maior eficiência e autonomia. Nesse sentido, a avaliação precisa ser compreendida como reflexiva e autonomizadora. Além disso, para a constituição da autonomia do aluno, coloca-se a necessidade de construção de instrumentos de autoavaliação que lhe possibilitem a tomada de consciência sobre o que sabe o que deve aprender, o que precisa saber fazer melhor e que favoreçam maior controle da atividade, a partir da auto análise de seu desempenho. A avaliação com um caráter crítico considera indispensável a reflexão sobre a metodologia adotada, a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado, a origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da construção do seu conhecimento. O aluno 43 neste contexto, ao tomar consciência de seu crescimento, de suas necessidades e de suas carências buscará o enfrentamento do mesmo com o auxílio do professor e dos colegas. Nesse sentido, deve ocorrer durante todo o processo do ensino e aprendizagem, e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. “A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção (que obrigatoriamente conduz à exclusão)”. O diagnóstico objetiva aquilatar coisas, atos, situações, pessoas, tendo em vista tomar decisões no sentido de criar condições para a obtenção de uma maior satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo. ““... Podemos entender a avaliação de aprendizagem escolar como um ato amoroso, na medida em que a avaliação tem por objetivo diagnosticar e incluir o educando, pelos mais variados meios, no curso da aprendizagem satisfatória, que integre todas as suas experiências de vida. “(Luckesi, Cipriano – Avaliação da aprendizagem escolar)”. A avaliação não é, portanto unilateral ou monológica, mas dialógica. Devem realizarse num espaço em que sejam considerados aquele que ensina, a metodologia aplicada, aquele que aprende e a relação intrínseca que se estabelece entre todos os participantes do processo de aprendizado e também as condições oferecidas para que ocorra a aprendizagem, bem como o instrumento e os critérios avaliativos. 17.1 Critérios e Instrumentos de Avaliação Os objetivos do aluno balizam a avaliação. São eles que permitem a elaboração de critérios para avaliar a aprendizagem dos conteúdos. Critérios claramente definidos e compartilhados permitem tanto ao professor tornar sua prática mais eficiente pela possibilidade de obter indicadores mais confiáveis sobre o processo de aprendizagem quanto permitem aos alunos centrar sua atenção nos aspectos focalizados, o que, em geral, confere à sua produção melhor qualidade. Os critérios de avaliação referem-se ao que é necessário aprender, enquanto os objetivos, ao que é possível aprender. Os critérios não podem, de forma alguma, serem tomados como objetivos, pois isso representaria injustificável rebaixamento da oferta de ensino. Os indicadores precisam ser precisos para que possibilitem identificar as aprendizagens realizadas. Os critérios devem ser compreendidos, por um lado, como aprendizagens indispensáveis ao final de um período, por outro, como referências que permitem – se comparados aos objetivos do ensino e ao conhecimento prévio com que o aluno iniciou a aprendizagem - a análise de seus avanços ao longo do processo, considerando que as manifestações desses avanços não são lineares nem idênticos em diferentes sujeitos. 44 “Mas prove cada um quais são as suas próprias obras, e então terá causa para exultação, apenas com respeito a si próprio e não em comparação com outra pessoa” - Gálatas 6:4 (TNM – carta do apóstolo Paulo aos gálatas). Os instrumentos de avaliação utilizados são: Fichas; Apresentações; Questionamentos; Provas subjetivas ou dissertativas; Provas objetivas; Anotações; Pareceres; Trabalhos individuais; Trabalhos coletivos (pesquisas, jogos, desenhos, painéis, provas e maquetes); Arquivos de atividades; Observação sobre a relação sujeito- objeto do conhecimento; Observações sobre comportamentos; Relatórios dos professores e relatório de alunos; Arquivo de produções do aluno para acompanhamento sistemático da evolução da aprendizagem; Auto-realização; Arquivo de experiências do professor; Seminário e debate. 18 VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR A verificação do rendimento escolar obedece ao que dispõe a legislação vigente. Conforme LDBN – Lei nº. 9.394/96, Art. 24, inciso V- a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: 45 a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos. 18.1 - Avaliação da Aprendizagem Na seção X do Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino nos artigos 115, 116, 117, 120, 122 reza: Art. 115 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. Art. 116 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Parágrafo Único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. Art. 117 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas. Parágrafo Único – É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Art. 120 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. para que a escola possa reorganizar 46 Art.122 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas. O rendimento mínimo exigido pelo Estabelecimento é a nota 6,0 (seis vírgula zero) por área de estudo ou disciplina, para o Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Art. 126 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A nota bimestral é resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na sequência e ordenação de conteúdos. Os resultados bimestrais são comunicados aos pais ou responsáveis através de boletins. 18.2 – A Recuperação de Estudos Conforme LDBN – Lei nº. 9.394/96, Art. 24, inciso V- alínea “e” sobre a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos. A Deliberação nº. 007/99 do CEE complementa a obrigatoriedade da recuperação em seu Capítulo II: Art. 10 – O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento. O Parecer do CNE/CEB n 12/1997, aprovado em 08/10/97, o qual em seu conteúdo explica sobre questões da recuperação paralela: “(...) A compreensão de que tais estudos deverão ser “disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos”, a partir de suas propostas pedagógicas”. Vale dizer, a fixação das normas relativas à matéria é da competência expressa de cada escola. Em segundo lugar, o simples oferecimento de tais estudos, paralelamente ao período letivo regular, não significará o correto cumprimento da norma legal referida. É indispensável 47 que os envolvidos sejam alvos de reavaliação, também paralela, a ser prevista nessas normas regimentais. Em se tratando de alunos com “baixo rendimento”, só a reavaliação permitirá saber se terá acontecido à recuperação pretendida. E, constatada essa recuperação, dela haverá de decorrer a revisão dos resultados anteriormente anotados nos registros escolares, como estímulo ao compromisso com o processo. “Estudo e avaliação devem caminhar juntos, como é sabido onde esta - a avaliação – é o instrumento indispensável, para permitir se constate em que medida os objetivos colimados foram alcançados.” No Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino aprovado em 2008, em sua secão X – Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção, consta nos Art. 123, 124, 125 e 127 que: Art. 123 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Art.124 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Art. 125 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina. Art. 127 Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar. Parágrafo Único – Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro de Registro de Classe. Os resultados finais serão comunicados aos alunos e/ou responsáveis através de edital e/ou boletins. 18.3 – A Aprovação A promoção ocorrerá a partir da combinação do resultado do aproveitamento escolar do aluno, expresso na forma de escala de notas o (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e da apuração da assiduidade, conforme Regimento Escolar no seu art. 128. Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos. 48 1 - Será considerado aprovado o aluno que apresentar: 1.1- frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue: a) Para o Ensino Fundamental, CELEM e Profissional Integrado aplicam-se a fórmula: MF= 1ºB + 2º B + 3° B + 4° B = 6,0 4 b) Para o Ensino Profissional Subsequente e Médio em Bloco aplicam-se a fórmula: MS= 1º b + 2ºb =6,0 2 Nota: No Ensino Profissional Subsequente as avaliações serão convertidas numa nota expressa bimestralmente numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero) pontos. c) A disciplina de Ensino Religioso não constitui objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. - (Regimento Escolar art. 134) 1.2 - Será considerado reprovado o aluno que apresentar: § Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero); § Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual. O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero) mesmo após os estudos de recuperação paralela, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise de Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não. Para as matrículas por transferência, para a promoção do aluno segue-se a instrução conjunta nº01/09 – SEED/SUED/DAE, que instrui o processo de matrícula por transferência do Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais para o Ensino Médio Anual e viceversa, com base na Deliberação nº. 09/01-CEE e a Resolução nº. 5590/08- GS/SEED, nos itens 3 e 5: 49 3- Considerando não haver, na legislação vigente, restrição de carga e dias letivos mínimos para transferências de uma Organização para outra, orienta- se que, nas transferências ocorridas no 1º semestre do Ensino Médio Anual para o Ensino médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, a escola de destino efetue a matrícula no Bloco I ou II da série. O outro Bloco da série será cursado no 2º semestre. 5- Nas transferências ocorridas no 2º semestre, do Ensino Médio Anual para o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, a escola de destino efetuará a matrícula no Bloco I ou II. Para concluir a série, o aluno deverá cursar as disciplinas constantes do outro Bloco, através de adaptação, com avaliação e atribuição de notas. No Regimento Escolar, nas secções V, VI, XI e XII, sobre o Processo de Classificação e Reclassificação, Aproveitamento de Estudos e Adaptação, em conformidade com a Deliberação 09/01 –CEE (processo nº 744/01), consta: 18.4 – Do Processo de Classificação (seção V) Art.88 A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada: I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou semestre anterior, na própria escola; II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem; III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série/semetre compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais. Art.89 A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, da escola e dos profissionais: I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o processo; II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica; 50 III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento; IV. arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados; V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno. Art.90 No Curso de Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação. Parágrafo Único - É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional. 18.5 - Do Processo de Reclassificação (seção VI) Art.91 A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar. Art.92 Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/semetre, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação. Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou não. Art.93 A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo de reclassificação a ser iniciado, a fim de obter o devido consentimento. Art.94 A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED (Instrução nº 020/08 –SUED/SEED), a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação. 51 Art.95 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno. Art.96 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. Art.97 O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno. Art.98 O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED. Art.99 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada. Art.100 A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional. 18.6 - Do Aproveitamento de Estudos Art.136 Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso. Art.137 Na Educação Profissional, em cursos subseqüentes, o aproveitamento de estudos deve estar relacionado com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas: I. no Ensino Médio; II. em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos; III. em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais; IV. em processos formais de certificação; V. no exterior. 18.7– Da Adaptação Art.138 A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. 52 Art.139 A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum. Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. Art.140 A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo. Art.141 A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final. 19 CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso, constituindo-se, portanto, um importante momento de reflexão–ação da Escola. A Deliberação nº. 07/99 – CEE estabelece: Art. 7º – Caberá ao órgão indicado pelo Regimento Escolar o acompanhamento do processo de avaliação da série, ciclo, grau ou período, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem. §1º – Órgão será composto, obrigatoriamente, pelos Professores, pelo Diretor e pelos profissionais de supervisão e orientação educacional. § 2º - É recomendável a participação de um representante dos alunos. §3º – A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação. O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor e/ou diretor auxiliar que o preside, pela equipe técnico–pedagógica, por todos os docentes e os alunos que atuam numa mesma turma e/ou série. Na falta ou impedimento do Diretor, será substituído por algum membro da equipe técnico-pedagógica. 53 1. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s), quando houver necessidade; 2. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou série. “Mesmo que o aluno não se faça presente ao Conselho de Classe ele será sempre a figura central das discussões e avaliações, estando presente por meio de seus resultados, de seus sucessos, de seu desenvolvimento, de suas resistências, de seus fracassos, de suas necessidades e dificuldades.” - (Dalben, 2004). O Conselho de Classe reúne-se ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir. A convocação às reuniões é feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados. (Caso algum professor tenha qualquer impedimento deverá deixar por escrito para a Equipe Pedagógica o parecer dos alunos) As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, como forma de registro das decisões tomadas. Além das informações convencionais como notas e dificuldades de aprendizagem, sempre identificando os alunos e professores por seus nomes e não apenas por números ou pelas disciplinas por eles ministradas, devem registrar as ações/ intervenções propostas. 19.1 O Conselho de Classe tem por finalidade: Acompanhar e aperfeiçoar em tempo hábil todo o processo ensino e aprendizagem dos alunos; Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico; Garantir o aperfeiçoamento do processo de avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos; Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si. 19.2 Compete ao Conselho de Classe: Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem; 54 Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar; Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe; Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos; Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário; Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno; Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do estabelecimento de ensino, no prazo de 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital. Após o término do período letivo pode ser feita à convocação dos membros do Conselho de Classe Final, para decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que após a apuração dos resultados finais, não obteve média 6.0 (seis vírgula zero), com frequência mínima de 75% do total das horas letivas, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno. São avaliados pelo Conselho Final os alunos que, comprovadamente, apresentem dificuldades de aprendizagem e que apesar de todo o atendimento diferenciado recebido no decorrer do ano não tenha apresentado rendimento satisfatório, devidamente justificado. 20 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. O Plano de avaliação da Instituição é realizado através de estudo e interpretação de dados da prática do trabalho escolar e tem por finalidade acompanhar e aperfeiçoar o processo administrativo e pedagógico, bem como diagnosticar seus resultados para tomar decisões quanto à reformulação do currículo, proposta pedagógica e gestão escolar, possibilitando dessa forma novas alternativas para o planejamento do estabelecimento e do sistema de ensino 55 como um todo, obedecida à legislação em vigor e Regimento Escolar, em consonância com as Diretrizes Curriculares e com a LDBEN. Segundo Antonio Nóvoa: “É preciso trabalhar no sentido da diversificação dos modelos e das práticas de formação, instituindo novas relações dos professores com o saber pedagógico e científico. A formação passa pela experimentação, pela inovação, pelo ensaio de novos modos de trabalho pedagógico. E por uma reflexão crítica sobre a sua utilização. A formação passa por processos de investigação, diretamente articulados com as práticas educativas.” (Nóvoa, 1997, p.28). A avaliação institucional mostra uma visão geral do Estabelecimento de Ensino, levando em consideração as diversas dimensões que interferem no processo ensino e aprendizagem: Órgãos Colegiados de Gestão, Profissionais da Educação, Condições Físicas e Materiais, Prática Pedagógica, Ambiente Educativo, Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento Educacional, servindo como diagnóstico, isto é, ponto de partida para mudanças, como parâmetro para a tomada de decisões, para apontar avanços e retrocessos, para corrigir e superar problemas, reorientando ações. Segundo Belloni: “A avaliação tem duplo objetivo, o de autoconhecimento e de formulação de subsídios para tomada de decisão institucional, com a finalidade de promover o aprimoramento da política implementada e a concretização dos objetivos da sociedade ou grupo social a que se destina... A Avaliação Institucional, como pesquisa social aplicada, sistemática e dirigida, deve buscar compreender a realidade na qual se insere, voltar-se para o processo decisório que a orienta, responder aos questionamentos colocados e possibilitar a identificação do mérito ou valor das ações e resultados que concernem ao seu objeto de análise.” (Belloni, 2003, p.45 e 87). Analisando o relatório da avaliação institucional realizada em 2005 os destaques do Colégio foram: Órgãos Colegiados da Gestão: 66% Profissionais da Educação: 84% Condições Físicas e Materiais: 64% Prática Pedagógica: 82% Ambiente Educativo: 95% Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento Educacional: 88 Os dados referentes à última consulta do índice do IDEB / Prova Brasil em 2010, foram: 56 2005: 2,9 2007: 3,9 2009: 4,2 20.1 Metas Projetadas: IDEB OBSERVADO E METAS PROJETADAS (anexo 28) SÍNTESE DOS ESTUDOS REALIZADOS NA SEMANA PEDAGÓGICA AGOSTO 2010 - ideb/Enem (anexo29) O levantamento e avaliação de resultados só têm sentido se acompanhados de providências oportunas e competentes. Os melhores resultados de aprendizagem são os que engajam alunos, professores, funcionários, pais e comunidade. Para isso, o Colégio vem buscando maior integração da comunidade em geral, através de atividades, projetos e cursos. Para a nova gestão 2009 a 2011 objetivamos: Constituir o Grêmio Estudantil, reforçar a atuação do Conselho Escolar e APMF, implantar novos projetos: Viva a Escola, e outros, Implantação do Ensino Médio Semestral em Blocos em 2009 e Ensino Profissionalizante Integrado e Pós Médio (subsequente) em fase de implantação, Sala de Recursos para alunos com distúrbios de aprendizagem e DM, buscar novas parcerias e promover maior integração com as instituições de Ensino Superior e entidades externas: CRAS-SUL “B” (Centro regional de Assistência Social da Região Sul) Patrulha Escolar, Conselho Tutelar, ofertando a comunidade palestras e/ou cursos, como Paraná Alfabetizado, CELEM – Espanhol. Oportunizar e incentivar aos docentes e agentes educacionais I e II em sua busca de aprimoramento através de cursos e treinamentos ofertados pela Mantenedora: Profuncionário, PDE, GTR, Formação Continuada, Hora Atividade em bloco, DEB- Itinerante, e outros. 21 FORMAÇÃO CONTINUADA A Formação Continuada dos Profissionais da Educação tornou-se meta fundamental de políticas educacionais nos últimos 20 anos. A LDBEN, lei 9394/96, ao tratar dos Profissionais da Educação estabelece no art. 67 que: 57 Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público; (...) II- aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para este fim; (...) IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; V- período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluindo na carga de trabalho. Conforme Estatuto do Magistério, artigo 82, inciso I, alínea m: O professor ou especialista da educação tem o constante dever de observar a relevância de suas atribuições, [...] observando as normas seguintes: frequentar, quando designado, cursos legalmente instituídos para aperfeiçoamento profissional. Os artigos 83 e 84 rezam que: é dever inerente ao professor ou especialista da educação diligenciar seu constante aperfeiçoamento profissional ou cultural; é obrigado a frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de especialização profissional para os quais seja expressamente designado ou convocado pela SEED. A rede pública estadual de ensino tem um amplo programa de formação continuada, sob as formas centralizada e descentralizada, presencial e a distância, por meio de cursos, simpósios, seminários, grupo de estudos, com a utilização de diferentes recursos tecnológicos e com apoio de materiais impressos, uso de mídias como a WEB, TV Paulo Freire, Portal Dia-a-Dia Educação, Folhas, OAC, outros. Para possibilitar aos professores sua participação nos cursos de formação continuada, o Colégio teve a preocupação de garantir, na medida do possível a Hora Atividade em Blocos. É feita ampla divulgação dos eventos e disponibiliza-se todo o material necessário. Nossos professores têm tido participação efetiva nos eventos ofertados: Grupos de Estudos, Seminários, Simpósios, Jornadas Pedagógicas, PDE, GTR, Folhas, resultando num melhor desempenho de sua prática pedagógica e cooperação com os demais professores com suas trocas de experiências. No ano de 2009 tivemos Grupos de Estudos aos sábados nas modalidades do cronograma I e II. CRONOGRAMA I: Ciências, Matemá\tica, Geografia, História, Arte. CRONOGRAMA II: Organização Democrática da Escola Pública (funcionários) e Enfrentamento a Violência nas Escolas. 58 Em 2010, estão sendo desenvolvidos os grupos de estudos, aos sábados, nas áreas: DEDI- Gênero e Diversidade Sexual, DEEIN- Educação Especial e Inclusão Educacional, DEB- Apoio em Matemática, DITEC- Tecnologias na Educação. Nossos professores e funcionários continuam a participar efetivamente de todos os cursos ofertados pela SEED e outros: seminários, Grupos de estudos, simpósios, Jornadas Pedagógicas, PDE, GTR, Folhas... A troca de experiência entre alunos/professores tem acontecido em muitos momentos como a mostra de trabalhos expostas na própria escola, onde demonstram aquilo que aprenderam no exercício de sua prática. 22 EDUCAÇÃO INCLUSIVA Uma proposta de educação deve sensibilizar os educandos para novas formas de convivência baseados na generosidade, na sensibilidade e no respeito às diferenças, valores essenciais na formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres e sensíveis para rejeitarem toda a forma de repressão e violência. O respeito à diversidade, efetivado no respeito às diferenças, impulsiona ações de cidadania voltada ao reconhecimento de sujeitos de direitos, simplesmente por serem seres humanos. Suas especificidades não devem ser elementos para a construção de desigualdades, discriminação ou exclusões, mas sim, devem ser norteadoras de políticas afirmativas a respeito da diversidade, voltadas para a construção de contextos sociais inclusivos. A sociedade brasileira tem elaborado dispositivos legais, que tanto explicitam sua opção política pela construção de uma sociedade para todos, como orientam as políticas públicas e sua prática social. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 assumiu os mesmos princípios postos na Declaração Universal dos Diretos Humanos. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n.º 8069/90 dispõe em seu art. 3º que “a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o 59 desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.”. No que se refere à Educação, o ECA estabeleceu em seu art. 53, que “criança e o adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.”. O parágrafo II do art. 54 diz que é dever do Estado assegurar atendimento especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), passou a ser responsabilidade dos municípios formalizarem a decisão política e desenvolver os passos necessários para implementar, em sua realidade sócio-geográfica, a educação inclusiva, no âmbito da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. O Direito n.º 3298/1999 Política Nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência, no que se refere especificamente à educação, o decreto estabelece a matrícula compulsória de pessoas com deficiência, em cursos regulares, a consideração da educação especial como modalidade de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis de ensino, a oferta obrigatória e gratuita da Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino, dentre outras medidas (art. 24, I, II, IV). Em 08 de outubro de 2001, o Brasil através do Decreto 3.956, promulgou a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Em consonância com os instrumentos legais, o Brasil elaborou documentos norteadores para a prática educacional, visando especialmente superar a tradição segregatória da atenção ao segmento populacional constituído pelas pessoas com deficiência. As diretrizes curriculares reconhecem que: Toda pessoa tem direito à educação, independente de gênero, etnia, idade, classe social ou qualquer outra condição; O acesso à escola extrapola o ato da matrícula, implicando a apropriação do saber, de ferramentas da aprendizagem e a formação do cidadão crítico, participativo e criativo; A população escolar é constituída de grande diversidade; 60 Assume o compromisso de respeitar e atender a essa diversidade, adequando a ação educativa escolar às maneiras peculiares dos alunos aprenderem. A Resolução CNE/CEB n.ºinstituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, que manifesta o compromisso em construir coletivamente as condições para atender bem à diversidade de seus alunos. “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educando com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.” Desta forma, não é o aluno que tem que se adaptar à escola, mas é ela que, consciente de sua função, coloca-se à disposição do aluno, tornando-se um espaço inclusivo. De acordo com a Deliberação n.º002/03 CEE, a Educação Especial assegura a educação de qualidade a todos os alunos com necessidades especiais, em todas as etapas da Educação Básica, e apoio, complementação, suplementação e / ou substituição dos serviços educacionais regulares, bem como a educação profissional para o ingresso e progressão no trabalho, formação indispensável para o exercício da cidadania. A educação especial, dever constitucional do Estado e da família será oferecido preferencialmente, na rede regular de ensino, tendo início como oferta obrigatória na Educação Infantil, prolongando-se durante toda a Educação Básica, atingindo também o Ensino Superior, quando as possibilidades de desenvolvimento do aluno assim o permitirem. Será ofertado atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes de: I – Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências; II – Dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis; III – Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou psiquiátricos; 61 IV – Superdotação/altas habilidades que, devido às necessidades e motivações específicas, requeiram enriquecimento e ou, aprofundamento curricular, assim como aceleração para concluir, em menor tempo a escolaridade. 22.1 Avaliação para a identificação das necessidades educacionais especiais. O estabelecimento de ensino deve realizar a avaliação para a identificação das necessidades educacionais do aluno, objetivando conhecer os fatores que impedem e dificultam o processo educativo. Os resultados facultam ao professor rever sua prática pedagógica em sala de aula, assim como apontam a necessidade ou não de avaliação por equipe multiprofissional. Esta avaliação deverá ser realizada pelo professor de sala de aula com o apoio da equipe técnico-pedagógica, contando ainda com profissionais dos serviços especializados. Conforme a Resolução CNE/CEB n.º 2 de 11/09/01 e a Deliberação n.º 02/03 – CEE, o Estabelecimento de Ensino regular de qualquer nível ou modalidade deverá garantir em sua Proposta Pedagógica o acesso e o atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais. Sendo assim, a Escola deverá assegurar o atendimento educacional especializado, prevendo e provendo. a) Acessibilidade nas edificações, com eliminação de barreiras arquitetônicas nas instalações, no mobiliário e nos equipamentos, conforme normas técnicas vigentes; b) Redução do n.º de alunos por turma, com critérios definidos pela mantenedora, quando estiverem nela incluídos alunos com necessidades educacionais especiais significativas os quais necessitam de apoios e serviços intensos e contínuos; c) Apoio docente especializado (assessoria itinerante); d) Atendimento educacional especializado complementar e suplementar; e) Distribuição de alunos com necessidades educacionais especiais pelas várias classes do ano escolar, de modo que essas classes comuns se beneficiem das diferenças e ampliem positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do princípio de educar para a diversidade; f) Flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos / metodologias de ensino e recursos 62 didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, respeitada a frequência obrigatória. g) Sustentabilidade do processo inclusivo, mediante aprendizagem cooperativa em sala de aula; trabalho em equipe na escola e constituição de redes de apoio, com participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes e recursos da comunidade; h) Condições para reflexão e elaboração da educação inclusiva, com protagonismo dos professores, articulando experiência e conhecimento com as necessidades / possibilidades surgidas na relação pedagógica, inclusive por meio de colaboração com instituições de ensino superior e de pesquisa; i) Projeto de enriquecimento curricular e de aceleração para superdotados; j) Outras ações e recursos quando se fizer necessário, visando atender as especificidades do aluno. As adequações permitem o exercício da inclusão. Mas o que determina realmente a mudança é uma atitude nova frente à diferença. É essa atitude que permite encontrar as soluções e os recursos adequados à realidade da escola e daqueles a quem ela deve servir. 23 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA A escola é responsável pelo processo de socialização infantil no qual se estabelecem relações com crianças de diferentes núcleos familiares. Esse contato diversificado poderá fazer da escola o primeiro espaço de vivência das tensões raciais. A relação estabelecida entre crianças brancas e negras numa sala de aula pode acontecer de modo tenso, ou seja, segregando, excluindo, possibilitando que a criança negra adote em alguns momentos uma postura introvertida, por medo de ser rejeitada ou ridicularizada pelo seu grupo social. O discurso do opressor pode ser incorporado por algumas crianças de modo maciço, passando então a se reconhecer dentro dele: “feia, preta, fedorenta, cabelo duro”, iniciando o processo de desvalorização de seus atributos individuais, que interferem na construção de sua identidade de criança. 63 O cotidiano escolar pode demonstrar a (re) apresentação de imagens caricatas de crianças negras em cartazes ou textos didáticos, assim como os métodos e currículos aplicados, que parecem em parte atender ao padrão dominante, já que neles percebemos a falta de visibilidade e reconhecimento dos conteúdos que envolvem a questão do negro. Essas mensagens ideológicas tomam uma dimensão mais agravante ao pensarmos em quem são seus receptores. São crianças em processo de desenvolvimento emocional, cognitivo e social, que podem incorporar mais facilmente as mensagens com conteúdos discriminatórios que permeiam as relações sociais, aos quais passam a atender os interesses da ideologia dominante, que objetiva consolidar a suposta inferioridade de determinados grupos. Dessa forma, compreendemos que a escola tanto pode ser um espaço de disseminação quanto um meio eficaz de prevenção e diminuição do preconceito. Cabe a ela, portanto, proporcionar discussões verticalizadas a respeito das diferenças presentes, favorecendo o reconhecimento e a valorização da contribuição africana, dando maior visibilidade aos seus conteúdos até então negados pela cultura dominante. Esse tipo de ação promoverá um conhecimento de si e do outro em prol da reconstrução das relações raciais desgastadas pelas diferenças ou divergências étnicas. Em conformidade com o Parecer do Conselho Nacional de Educação e as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana onde visa atender e regulamentar a alteração trazida à Lei 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pela Lei 10.639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Busca-se cumprir o estabelecido na Constituição Federal nos seus Art. 5º, I, Art. 210, Art. 206, I, § 1º do Art. 242, Art.215 e Art.216, bem como nos Art. 26,26 A e 79 B na Lei 9.394/96 da LBDEN, que asseguram o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, assim como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos os brasileiros. No século XV e XVI, o continente africano era formado por diferentes povos, grandes Impérios e Estados bem organizados. Foi neste contexto que foram estabelecidas relações comerciais entre europeus e africanos que alteraram profundamente o cenário da África. 64 No século XVI, por conta dessas relações comerciais e de uma imigração forçada, o Brasil ganhou uma herança cultural incalculável. Essa herança africana está presente nas características físicas, na comida, nos costumes, na dança, na música, na arte, enfim, no nosso dia-a-dia. Por isso, pode-se afirmar que os descendentes destes povos contribuíram e continuam delineando a construção histórica de nossa sociedade. Este é um dos grandes motivos de contemplar conteúdos de história e cultura afrobrasileira e africana nos currículos escolares. Temos consciência que essa atitude deve deixar de ser apenas uma obrigatoriedade legal e passar a ser um dos temas de destaque nas reuniões pedagógicas e em todas as disciplinas. É através deste conhecimento, analisado, refletido e debatido na escola que poderemos contribuir para a eliminação de preconceitos e discriminações e demonstrar que a participação dos afro-descendentes está presente em todos os setores da nossa sociedade. Proporcionar este conhecimento aos nossos alunos é um meio de esclarecer que somos todos diferentes e interdependentes. E também porque para qualquer ser humano é extremamente importante conhecer suas origens e se perceber sujeito integrante, nas mesmas condições de igualdade e respeitabilidade, de uma sociedade que tem ajudado a construir. Na nossa escola, a disciplina de História contempla o tema no seu currículo e vem procurando aprimorar e socializar os conhecimentos. Tanto é que em 2008/2009 é tema do Projeto PDE de uma das nossas professoras. O objetivo é que o tema deixe de ser apenas trabalhado em datas históricas e/ou festivas uma vez que é parte integrante da história brasileira. 24 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA A Proposta Pedagógica da Escola de 2009 a 2011 foi pautada pelas discussões realizadas em todos os âmbitos da comunidade escolar e está voltada para o desenvolvimento da consciência humana propondo que o aluno faça uma análise histórico–crítica do mundo e da sociedade em que vive, refletindo suas mudanças, transformando e elaborando novos conceitos. Todo o trabalho desenvolvido na Escola, seja ele realizado através das aulas, onde são passados e discutidos os conteúdos pertinentes a cada disciplina ou nível de ensino, ou 65 através dos diversos projetos ou programas extras têm o objetivo maior que é formar cidadãos responsáveis e independentes que conheçam as normas sociais e as utilize de forma crítica e participativa. Durante os anos de 2006 a 2009 foram desenvolvidos muitos projetos envolvendo todas as séries e disciplinas, cada um dentro de sua especificidade e terão continuidade em 2010. A metodologia, quando e como trabalhar cada tema, é discutida em reuniões, no momento em que cada professor faz a realimentação de seu planejamento. A escola foi representada nos diversos Torneios Esportivos, na Conferência Plano Participativo Jovem Municipal, no Projeto Fera, na Olimpíada de Matemática etc...e fez trabalhos de campo conscientizando a comunidade sobre a importância da preservação do meio ambiente. A Semana Cultural repercute com sucesso, segundo avaliação de pais, alunos e professores. É o momento em que alunos e professores mostram todos os trabalhos desenvolvidos em sala, interagem em atividades de cultura, esporte e lazer. Muitas atividades extra classe são programadas e realizadas, envolvendo visitas à Instituições de Ensino Superior, Museus e outras Entidades, com o objetivo de enriquecer os conteúdos programáticos e tornar assim as aulas mais produtivas. 25 PROJETOS O Colégio Estadual Profª. Maria José Balzanelo Aguilera desenvolveu no ano de 2009 e 2010 em suas dependências uma série de projetos sempre voltados para o atendimento global dos alunos. (ver anexos) Os projetos são desenvolvidos visando tirar os alunos da rua e funcionam em horários alternativos: período da manhã para alunos da tarde e período da tarde para alunos da manhã e/ou período da noite e finais de semana. 66 25.1 PROGRAMA VIVA A ESCOLA O Programa Viva a Escola, entrou em vigor com a Resolução nº. 3683/2008 e a Instrução nº. 017/08 – SUED / SEED em 11 de agosto de 2008. A partir desta data, os NRE (s) divulgaram e orientaram as escolas sobre o mesmo. O Programa visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao P.P.P., a fim de atender às especifidades da formação do aluno e de sua realidade. Compreende quatro núcleos de conhecimento: Expressão Corporal, Científico–Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola. Nosso colégio foi contemplado com a aceitação de quatro projetos: Projeto: Dança na Escola (Profª Dirce), Jornal na Escola (Profª Maria Ester- 2009 e Prof Geofrei - 2010), O Circo na Escola (Profª Carla), O conhecimento produzido para a compreensão da vida em sociedade: um caminho para a reflexividade (Profª Joana D'Arc). Cada Projeto tem a carga horária de 4 horas semanais para serem desenvolvidas com os alunos em horário contra turno, distribuídos em dois encontros semanais e uma hora atividade para o professor , tendo no mínimo 20 (vinte) participantes, conforme a Resolução 139/09- SEED/CIAC (Coordenação de Integração das Atividades Curriculares). Em 2009, os projetos que tiveram continuidade foram: 25.2 Projeto FERA; ( anexo 30) 25.3 Jogos Escolares – TORNESCOLON; (anexo 31) 25.4 Judo; (anexo 32) 25.5 Sala de Leitura; (anexo33) 25.6 Semana Cultural “Gincana e exposição de trabalhos e projetos desenvolvidos”; (anexo34) 25.7 Sala de Apoio à Aprendizagem: (matemática e português); (anexo 35) 25.8 CELEM; (anexo 36) 25.9 Sala de Recursos; (anexo 37) 25.10 Programa Paraná Alfabetizado; (anexo 38) 25.11 Saúde Vocal; (anexo 39) 25.12 Programa VIVA A ESCOLA; (anexo 40) 25.13 Projeto COM CIÊNCIA; (anexo 41) 67 25.14 Projeto Futuro (basquete); (anexo 42) 25.15 Outros Projetos; (anexo 43) Em 2010, os projetos que tiveram continuidade e serão executados são: 25.16 Projeto FERA (anexo 44) 25.17 Judo; (anexo 45) 25.18 Sala de Leitura; (anexo 46) 25.19 Conferência Infanto juvenil (anexo 47) 25.20Semana Cultural “Gincana e exposição de trabalhos e projetos desenvolvidos”; (anexo 48) 25.21 Sala de Apoio à Aprendizagem: (matemática e português); (anexo 49) 25.22 CELEM; (anexo 50) 25.23 Sala de Recursos; (anexo 51) 25.24 Paraná Alfabetizado (anexo 52) 25.25 VIVA A ESCOLA; (anexo 53) 25.26 Outros Projetos; (anexo 54) Ver a descrição dos projetos nas páginas de anexos citados acima. 26 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2009 – 2011 26.1 Estabelecimento: Colégio Estadual Prof.ª Maria José Balzanelo Aguilera MUNICÍPIO: Londrina NÚCLEO: Londrina DIRETORES: Norberto Giacomini Silvia Cardoso Morais Neuza Nery Proença 68 26.2 Objetivos Gerais: - Propor uma administração pautada nos fundamentos norteadores da Gestão Escola Democrática, princípio este positivado pela Constituição da República federativa do Brasil e pelas leis infraconstitucionais que orientam a Educação Pública; - Adotar a Gestão Ética nas relações administrativas, pedagógicas e interpessoais atentando para a valorização da dignidade da pessoa humana e a construção de um ambiente de trabalho harmônico que priorize o envolvimento coletivo, evitando que ações e atitudes individualizadas neutralizem ou prejudiquem a dinâmica organizacional; - Realimentar periodicamente o Projeto Político Pedagógico de modo a adequar as políticas públicas da Educação Básica de acordo com a realidade do Estabelecimento de Ensino, de forma a propiciar uma educação de qualidade para a comunidade escolar, visto que a educação é o fundamento para a transcendência social, na medida em que permite o exercício pleno da cidadania; - Organizar o trabalho escolar dentro de uma pedagogia que preconize a ação reflexiva do corpo discente, de forma a socializar o conhecimento, construir a cidadania, combater a discriminação e a exclusão, restabelecer a justiça social e a solidariedade; - Contribuir para que a busca de uma Educação de Qualidade, garanta a apropriação sistematizada de conhecimentos dentro de uma proposta curricular que, além de se fundamentar na formação do aluno para o mercado do trabalho e ingresso em curso superior, se paute também no desenvolvimento humano do indivíduo; - Valorizar e facilitar a formação e a atuação dos órgãos colegiados, como o Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF; - Manter e incentivar todos os projetos que contribuam para a formação dos alunos; -Proporcionar condições favoráveis para a participação dos professores e funcionários no plano de formação continuada; - Aplicar os recursos financeiros com responsabilidade e transparência; - Buscar soluções para a inclusão de alunos em situação de risco, com ações e projetos no âmbito escolar e familiar, e encaminhamento desses discentes a órgãos ou autoridades competentes. 69 - Executar e mediar ações que agilizem a abertura dos cursos técnicos na área de Administração a partir de 2009, nas versões subseqüente e integrado, para atender a comunidade local. - Manter o ambiente laboral, no que diz respeito à estrutura física e tecnológica, em condições favoráveis para a utilização e permanência do corpo docente e discente. 26.3 Ações: - Continuar proporcionando espaços adequados e condições propícias para o Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, APMF, participarem da gestão administrativa, pedagógica e financeira, no âmbito de suas competências, de forma a articular a unidade do trabalho escolar, rompendo com a lógica centralizadora e autoritária, que historicamente desconsiderava a diversidade de opiniões, posturas, e aspirações da comunidade escolar; - Promover o fortalecimento do Conselho Escolar para que este seja um órgão consultivo, participativo e consistente na deliberação de questões políticas, administrativas, pedagógicas e financeiras no Âmbito escolar, promovendo assim os meios necessários para o cumprimento das finalidades propostas pela gestão democrática; - Zelar para que o conselho Escolar, no exercício de suas atividades, realize reuniões periódicas e reuniões extraordinárias, quando a situação requerer urgência; agindo como um órgão de caráter deliberativo, consultivo, fiscal e mobilizador; - Incentivar a criação do Grêmio Estudantil, zelando para que a democracia impere no processo de formação e organização de seus componentes, assim como na atuação da entidade no decorrer dos próximos três anos; - Reformular periodicamente o Projeto Político Pedagógico, com a participação integral ou parcial de todos os segmentos do contexto escolar, de forma que a Proposta Pedagógica corresponda à dinâmica organizacional e seja um instrumento de planejamento coletivo, tendo como essência a qualidade de ensino através de metodologias que viabilizem a formação plena do indivíduo para o exercício da cidadania; - Promover a reorganização sistêmica da biblioteca, com controles efetivos de empréstimos de livros, de forma a eliminar as perdas em qualquer situação, protegendo assim acervo público e garantindo a toda comunidade o acesso à cultura; 70 - Incentivar a Leitura, renovando periodicamente o acervo da Biblioteca de acordo com as exigências de cada disciplina, e também proporcionando um ambiente adequado para a permanência do aluno neste espaço; - Continuar incentivando os inúmeros projetos existentes no Estabelecimento de Ensino e propor ações e condições que permitam a introdução de novos projetos, desde que os mesmos estejam de acordo com o PPP da escola; - Incentivar os professores de Química, Física, Biologia e Ciências a utilizarem de forma efetiva o Laboratório; - Realizar reuniões periódicas com funcionários administrativos e serviços gerais para que estes possam fazer suas reclamações e dar sugestões de melhoria nos serviços prestados; - Viabilizar as condições necessárias para a implantação dos cursos técnicos na área de Administração no ano de 2009, agilizando documentação, espaço físico, instalações e outros procedimentos exigidos pelo NRE; - Investir na manutenção da estrutura física, equipamentos tecnológicos, assim como a aquisição de outros bens duráveis necessários ao desenvolvimento da prática pedagógica em um ambiente informatizado; - Implantar o CELEM/ESPANHOL – aprimoramento; - Adotar medidas de saneamento, adaptação e reformulação de práticas pedagógicas deficientes, a fim de minimizar a repetência e evasão escolar, visando maximizar o índice do IDEB acima da projeção estabelecida oficialmente; - Reduzir a repetência escolar através de práticas pedagógicas sérias e consistentes que promovam a aquisição efetiva do conhecimento sistematizado; - Combater a evasão escolar através da efetivação do projeto FICA, conciliando as práticas pedagógicas do Estabelecimento de Ensino com as normas e exigências legais do Estatuto da Criança e do Adolescente; - Firmar parcerias com Instituições Públicas para a disseminação e esclarecimento da Lei 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) junto a Equipe Pedagógica e corpo docente, para que este Documento Legal se torne um instrumento de apoio às praticas pedagógicas, com a imposição dos deveres essenciais para a convivência social, e ao mesmo 71 tempo seja uma ferramenta de combate a qualquer tipo de lesão aos direitos e garantias fundamentais da criança e do adolescente; - Criar mecanismos técnicos e pedagógicos que possibilitem cada vez mais a participação dos pais / responsáveis na vida escolar do aluno. 26.4 Cronograma e Responsáveis (anexo 55) 27 PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA 27.1 Equipe Pedagógica 2009: Ana Lucia Aiub Adriana Gomes de Brito Gilmara Maria O. de Camargo Freitas Juliana Guergoleti Lorenço Márcia de Oliveira Galvão Barbosa Valdiria Rodrigues 27.2 Equipe Pedagógica 2010: Adriana Gomes de Brito Ana Paula Takeuchi Gilmara Maria O. de Camargo Freitas Luciana Vasquez Lopes Oliveira Hugoline Márcia de Oliveira Galvão Barbosa Telma Barros Silva Ribeiro Valdiria Rodrigues 27.3 Coordenadores do Curso Profissionalizante: Elda Maria de Oliveira Osvaldo Paes de Brito A Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Prof.ª Maria José Balzanelo Aguilera, em 2009, estava com 04 (quatro) pedagogos atendendo, nos três períodos, cerca de 1556 alunos e 72 78 professores. No desempenho da função, ocupam quase que a totalidade do tempo, atendendo alunos com problemas disciplinares e pais. Assumem funções de pais, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e deixam, muitas vezes, de atender os professores. Em 2010, depois de muitas substituições de pedagogas nos períodos matutino e noturno, o quadro se estabilizou e esperamos a partir deste 2º semestre realizar um trabalho mais efetivo junto aos docentes/ discentes e comunidade escolar. São metas a curto, médio e longo prazo, da Equipe Pedagógica: Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político pedagógico e do plano de ação da escola. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED-PR e das Diretrizes Curriculares; Atender os professores em sua hora atividade. Atender, orientar e acompanhar alunos e professores da sala de apoio e os que necessitam de sala de recurso. Analisar os projetos pedagógicos e prestar assessoria aos professores durante a realização dos mesmos. Acompanhar o processo de escolha do livro didático. Fazer um melhor acompanhamento dos registros do Livro de Classe de cada professor. Acompanhar e levantar os problemas apresentados pelas diversas turmas, bem como apresentar soluções e orientar os professores na busca das soluções. Instituir uma sistemática permanente de avaliação do plano anual. Coordenar junto à direção o processo de distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do recreio, da hora atividade e de outras atividades que interferem diretamente na realização do trabalho pedagógico. Participar da organização pedagógica da biblioteca escolar, na elaboração de seu regulamento, na aquisição de livros, sugestões de campanhas e outros. Manter e incentivar todos os projetos que contribuem para a formação dos alunos e fazer uma maior divulgação na mídia e comunidade dos projetos realizados no colégio, convocando imprensa escrita e falada para cobrirem alguns projetos. 73 Acompanhar todo o processo avaliativo dos alunos, sugerindo propostas de recuperação paralelas mais efetivas. Coordenar, junto com a direção, as reuniões de Conselho de Classe, para que elas possam realmente atingir seus objetivos que é o de apontar problemas e levantar soluções. Proceder à escolha dos presidentes de sala e conselheiros de turma. Organizar, junto com os conselheiros de turma, os conselhos de classe participativo dos alunos. Coordenar, nos conselhos de classe, a discussão dos problemas levantados pelos alunos nos conselhos de classe participativos (pré-conselho). Reformular periodicamente o Projeto Político Pedagógico, com a participação de todos os segmentos que formam a comunidade escolar. Organizar e coordenar as práticas pedagógicas. Incentivar e acompanhar os professores de Física, Química, Ciências e Biologia na utilização do laboratório. Promover momentos de troca de experiência entre os professores da mesma área na Hora Atividade em bloco. Promover reuniões com os pais e/ou responsáveis para a entrega dos boletins e outras reuniões com pauta diferenciada conforme a necessidade específica de cada turma. Incentivar os professores a estarem constantemente envolvidos em grupos de estudos e cursos de capacitação. 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta Proposta Pedagógica norteia o trabalho deste Estabelecimento de Ensino em todos os segmentos sabendo-se que não está completa em si, necessitando sempre de nova avaliação para a retomada de encaminhamentos, a fim de aprimorar e adaptar as mudanças que surgirem ao longo do percurso. Representa, portanto, uma Carta de Intenções deste Colégio, visando direcionar a prática pedagógica no cumprimento da função social. 74 29 PROPOSTA CURRICULAR, ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E CENTRO ESTADUAL DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ( CELEM) 29.1. PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL 29.1.1 ARTE Apresentação da Disciplina No ensino da Arte procuramos ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos e contextualizados, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas representações. Há possibilidades de resgatar o processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar. A disciplina de Arte contempla as linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro. Tais conteúdos, não podem ser vistos como elementos limitadores, pois todos eles são elementos básicos das linguagens artísticas, produções, manifestações artísticas e elementos contextualizadores que além de permitir uma correspondência entre as linguagens, apresentam também uma unidade interdependente. As concepções presentes no senso comum se identificam, no campo de estudos da estética no mundo ocidental, com as teorias essencialistas de arte: a mímesis e a representação; a arte como expressão e o formalismo. Em sua complexidade, a arte comporta características de cada uma dessas concepções, porém, essencialmente representa a realidade, expressa visões de mundo, do artista e retrata aspectos políticos, ideológicos e socioculturais. Para Faraco: “... quando buscamos definir um novo papel para as Artes na Escola, é importante ter clareza daquela dificuldade e dessa diversidade teórica. Não há um dizer único e universal sobre as Artes e, portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias opções teóricas para sustentar nossas propostas curriculares e metodológicas.” (FARACO apud KUENZER, 2000, p.125) Os campos conceituais relativos ao objeto de estudo de Arte são: 75 o conhecimento estético: relacionado à apreensão do objeto artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos; o conhecimento artístico: relacionado com o fazer e com o processo criativo; o conhecimento contextualizado: envolve o contexto histórico. Os conteúdos são selecionados a partir de uma análise histórica, com base num projeto de sociedade que visa superar desigualdades e injustiças. Objetivos Explorar e experimentar as possibilidades de cada linguagem artística; Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos de modo que os utilize nos trabalhos individuais e coletivos; Compreender e utilizar a arte como linguagem, de modo sensível e reflexivo ao realizar e fruir produções artísticas; Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte, reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes etnias; Valorizar, respeitar e posicionar-se criticamente diante da produção artística individual e coletiva; Representar ideias, emoções, sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo trabalhos individuais e grupais; Saber mover–se com consciência, desenvoltura, qualidade e clareza dentro das possibilidades de movimento; Comparar e compreender o valor e função da música de diferentes povos e épocas, e possibilidades de trabalho que ela tem oferecido; Saber improvisar e atuar nas situações de jogos explorando as capacidades do corpo e da voz; Analisar as qualidades plásticas da forma e do espaço; Compreender: dinâmica, equilíbrio e harmonia nas artes e utilizá-las nas atividades práticas; Criar composições bidimensionais e tridimensionais com diversos materiais; 76 Analisar a arte nas sociedades primitivas e antigas; Criar caricaturas e ilustrações de textos; Identificar a aplicação dos elementos da história em quadrinhos, criando texto; Reconhecer e saber utilizar diversas técnicas de arte, com procedimentos de pesquisa, experimentação e comunicação própria; Analisar o uso das cores e expressar-se por meio delas; Situar profissões e profissionais de artes visuais, observando o momento presente à transformações históricas e pensar sobre o cenário profissional do futuro; Compreender os parâmetros e métodos da análise de dança significativos para o grupo, diferenciando-os da interpretação pessoal de cada um; Reconhecer diferentes gêneros de danças; Valorizar as diversas culturas musicais, especialmente as brasileiras, buscando a participação em eventos musicais; Participar de produções teatrais construídas na escola. Conteúdos Estruturantes Elementos formais , Composição, Movimentos e Períodos Conteúdos Básicos: 5ª série: 1º Bimestre Artes Visuais: elementos formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor e luz; composição: composição bidimensional e tridimensional; movimentos e períodos: arte pré-histórica, oriental, africana e greco-romana, a semens da Arte Moderna de 1922; A arte na sociedade brasileira. 2º Bimestre Música: elementos formais: altura, duração, ritmo, melodia, escalas, timbre, intensidade, densidade;composição: ritmo, melodia, escalas, gêneros: folclórica/popular; instrumentos musicais.técnicas; vocal, instrumental e mista, improvisação; movimentos e e períodos: a música oriental, medieval e renascentista; 77 3º Bimestre Teatro: elementos formais: personagem, ação, tempo e espaço; composição: representações, palco, cenário, personagens, fantoches, texto/ roteiro; movimentos e períodos: o teatro greco-romano, oriental, medieval e renascentista. 4º Bimestre Dança: elementos formais: movimento corporal, tempo e espaço; composição: salto e queda, rotação, formação, deslocamento, coreografia, gêneros, sonoplastia; movimentos e períodos: pré-história, greco-romana, renascimento, dança clássica. 6ª série: 1º Bimestre:- (Artes Visuais) Movimentos e períodos: Indígena, Abstracionismo, Expressionismo, Impressionismo. Elementos visuais: ponto, linha, textura, forma, superfície, cor: primárias, secundárias e monocromia, estética, equilíbrio, composição bidimensional: desenho, leitura de imagens, vídeos. Teatro: representação, leitura dramática, cenografia; técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas, gêneros. Dança: improvisação, uso do corpo como objeto da arte. Música: melodia, harmonia. 2º Bimestre: - (Dança) Movimentos e períodos: Africana, Indígena, Renascimento. Elementos visuais: volume e texturas, policromia e cores neutras, harmonia e dinâmica, composição bidimensional: desenho e pintura, leitura de imagens. Teatro: texto / roteiro, criação, dramatização. Dança: musicais, rotação, formação, deslocamento. Música: altura, duração, intensidade. 3º Bimestre: (Música) Movimentos e períodos. Popular e étnica, caipira / sertaneja (raiz), neoclássico. 78 Elementos visuais: ritmo e improvisação, composição bidimensional e tridimensional (desenho e escultura), leitura de imagens. Teatro: personagens, caracterização, expressão verbal e gestual. Dança: clássica e popular / folclórica, coreografias. Música: significado, timbre e ritmo, instrumentos musicais (sopro, corda, percussão), canto. 4º Bimestre: (Teatro) Movimentos e períodos: arte brasileira, paranaense, comédia dell’arte. Elementos visuais: semelhança e contrastes, pintura, gravura, escultura. Teatro: espaço cênico e enredo, sonoplastia, iluminação, figurino, maquiagem, cenografia. Dança: criação em gêneros diversos com improvisação. Música: escalas e improvisação 7ª série: 1º Bimestre: (Artes Visuais) Movimentos e períodos: Indústria cultural, arte contemporânea, Op Art, pop Art. Elementos visuais: ponto, linha e plano, cor: primária, secundária e monocromia, estética e equilíbrio, composição bidimensional: desenho, fotografia, leitura de imagens, gênero: natureza morta. Teatro: Representação no cinema e mídia. Dança: dinâmicas, movimentos corporais. Música: melodia, harmonia. 2º Bimestre: (Dança) Movimentos e períodos: Hip Hop, Dança clássica, Dança Moderna, Expressionismo. Elementos Visuais: ponto gráfico, linha (direção e extensão), cor: tonalidades e utilizações, estética: harmonia e dinâmica, composição bidimensional: desenho e pintura, leitura de imagens. Teatro: texto / roteiro, criação, dramatização. 79 Dança: aceleração, gêneros: espetáculo e indústria cultural. Música: altura, duração, intensidade, densidade. 3º Bimestre: (Música) Movimentos e períodos: minimalista, eletrônica, rap, rock, tecnologia, sertanejo Pop. Elementos visuais: plano, volume, luz (claro e escuro), estética: ritmo e improvisação, composição bidimensional e tridimensional: desenho e escultura, técnica audiovisual. Teatro: personagens e caracterização, expressão verbal, gestual e facial. Dança: clássica e popular / folclore, coreografias. Música: timbre e ritmo, instrumentos musicais, técnicas: eletrônica, informática e mista. 4º Bimestre: (Teatro) Movimentos e períodos: realismo, expressionismo, cinema novo, vanguarda. Elementos visuais: tonalidade e textura, abstrato, figurativo, gêneros: retrato e paisagem, leitura de imagens. Teatro: espaço cênico e enredo, sonoplastia, iluminação, figurino, maquiagem, cenografia, jogos teatrais. Dança: criação de gêneros diversos. Música: improvisação e canto. 8ª série: 1º Bimestre: Artes visuais: linha e forma, figuras bidimensional e tridimensional. Teatro: personagem e expressões corporais, jogos teatrais e monólogos. Dança: Movimento corporal, ponto de apoio. Música: Altura e duração, ritmo, melodia e harmonia 2º Bimestre: Artes visuais: textura e superfície, ritmo visual, figura e fundo. 80 Teatro: expressões vocais, gestuais e faciais, dramaturgia. Dança: tempo, coreografias e deslocamento. Música: timbre, vocal, instrumental e mista. 3º Bimestre: Artes visuais: volume e cor, pintura grafite, performance. Teatro: ação, coreografia e sonoplastia. Dança: espaço, performance moderna. Música: intensidade, gêneros: popular, folclórico e étnico. 4º Bimestre: Artes visuais: luz, paisagem urbana e cenas do cotidiano. Teatro: espaço, iluminação e figurino. Dança: deslocamento, dança moderna e contemporânea. Música: densidade, música engajada e popular brasileira. Encaminhamento Metodológico Releitura das diversas linguagens estabelecendo relações entre os conhecimentos do aluno e a temática proposta. Artes visuais: estudo teórico dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais. Produção de trabalhos práticos que sintetizem o que foi estudado teoricamente. Teatro: estudo das estruturas teatrais, tais como as personagens, o espaço cênico e sua articulação com formas e períodos de origem. Produção de trabalhos a partir dos temas estudados. Dança: estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Teorias da dança e produção de trabalhos práticos utilizando diferentes modos de composição. Música: percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes sons, ruídos e ritmos musicais. Produção e execução de instrumentos rítmicos a partir de materiais recicláveis e sucata. Recurso 81 Os recursos didáticos a serem utilizados são: sala de aula, escola, lousa e giz, lápis de cor, papéis coloridos, giz de cera, canetinha, tesoura, cola, régua, cópia de atividades de diversos autores de livros de arte, textos, livros, jornais e revistas, ilustrações, reproduções de obras de arte, instrumentos musicais, fantoches e máscaras, materiais recicláveis e sucata, aparelhos de som, CDs, TV Pendrive, DVDs. Avaliação A avaliação tem como objetivo mostrar ao professor bem como ao aluno, os avanços e dificuldades dentro do processo ensino e aprendizagem, tornando assim, o desempenho produtivo de fato. Nesta disciplina são utilizados os seguintes critérios nos momentos avaliativos: produção, fruição, reflexão, desenvolvimento, participação, dedicação, conteúdo, acabamento, conclusão, coerência e evolução, sendo estes para avaliação diagnóstica (que é baseada no que se conhece para que se tenha ciência do caminho a seguir) e contínua, através de atividades desenvolvidas em sala de aula, tais como: desenho, dramatizações, coreografias e outros. Deve-se também avaliar se o aluno demonstra segurança para experimentar, tentar e arriscar dentro das atividades propostas, tanto em aula como em situações cotidianas de aprendizagem, seja ela, plástica, musical ou corporal. Estratégia de Recuperação Paralela A recuperação de estudos em arte, será realizada através da retomada de conteúdos, levando em consideração as dificuldades e progressos alcançados pelo aluno durante as atividades da classe. O professor oportunizará ao aluno a recuperação do conteúdo mantendo a mesma somatória da pontuação avaliada anteriormente. Referências Bibliográficas ______. Do espiritual na arte. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes,1996. ______. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983. ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna (1909 -1992), tradução Dense Bottmann e Frederico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. BARBOSA, Ana Mãe (org). Arte/ Educação Contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo – SP. Cortez, 2005. BARBOSA, Ana Mãe. Arte-educação: conflitos/acertos. 2ª edição. São Paulo: Max Limonad, 1985. 82 BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1985. BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério de Educação, 1996. BRASIL. Secretaria de Estado da educação. DEM. Orientações Curriculares. Arte, fev. 2006. DERDYK, Edith. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990. FARACO,C.A. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para ao que vivem do trabalho. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. FONTOURA, Ivens. Decomposição da forma: manipulação da forma como instrumento para a criação. Curitiba: Itaipu, 1982. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 19ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. GOMBRICH, Ernest H. Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986.HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995. JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. 2ª Ed. São Paulo: Scipione, 1993. KANDINSKI, Wassily. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001. KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. MARQUES, I. Dançando na Escola. 2ª ed. São Paulo - SP. Cortez, 2005. MARTINS, Miriam celeste, PICOSQUE, Gisa e GUERRA, Maria Terezinha Telles. Didática do ensino de Arte – A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. 83 MARTINS, Mirian Celeste, PICOSQUE, Gisa e GUERRA, Maria Terezinha Telles. Didática do Ensino de Arte – A Língua do Mundo: Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo – SP. FTD, 1998. MORAES, J. Jota. O que é música? São Paulo: Brasiliense, 1983. OSTROWER, Fayga Perla. Universos da arte. 9ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis:Vozes, 1987. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba, 1990. p. 145- 174. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes curriculares de Arte para a educação básica do Paraná- DEB. Arte, 2009. In: http:// www.pr.gov.br. PEDROSA, Israel. Da cor a cor inexistente. PORCHER, Louis. Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1982. RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas – SP: Mercado das Letras, 2003. RITCHER, Ivone Mendes. Interculturalidade e Estética do Cotidiano no Ensino das Artes Visuais. Campinas SP. Mercado de Letras, 2003. ROUDELA, I. D. Jogos Teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. SCHAFER, M. O Ouvido Pensante. São Paulo: Unesp, 1991. sites de pesquisa: WWW.diaadiaeducação.pr.gov.br. VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999. WINISK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. WWW.uol.com.br/educação 29.1.2 CIÊNCIAS Apresentação da Disciplina A disciplina de Ciências constitui um conjunto de conhecimentos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Estabelece 84 relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos, em cujos cenários estão os problemas reais, a prática social. O processo de ensino e aprendizagem valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, e faz superar o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos. A leitura e análise crítica dessa realidade social possibilitam um novo encaminhamento pedagógico cuja interpretação da realidade dá-se em sua conjuntura e vinculado à especificidade teórico- prática da sala de aula. Nesta visão, o referencial do processo de ensino e aprendizagem “não será [somente] a escola nem a sala de aula, mas a realidade social”. (Gasparin,2003.p.3-4) Da realidade socioeconômica e do contexto social, identifica-se a problematização que orientará o processo educativo, com elementos para subsidiar o trabalho docente contemplando os aspectos conceituais, científicos, históricos, econômicos, políticos e sociais. Utilizando a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, entendendo os riscos e benefícios das práticas tecnológicas visando propostas de solução para problemas reais, a partir de elementos das ciências naturais, pondo em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar. Objetivos Identificar a constituição física e química dos planetas do sistema solar, Identificar os principais movimentos dos astros e a influência dos mesmos sobre a Terra; Dar ao aluno condições para que domine os conhecimentos básicos, para entender os fenômenos naturais e a aplicação no cotidiano; Desenvolver a atitude científica no aluno e dar oportunidade de vivenciar o processo de investigação científica; Adquirir habilidades como: fazer consultas, compreender o que lê e sintetizar conclusões; Adquirir através de pesquisas e leituras de textos hábitos que contribuam para a saúde do corpo e para a preservação do meio ambiente; Reconhecer a importância da interação do homem com a natureza e as consequências dessa relação com o equilíbrio ecológico; 85 Entender a espécie humana como mais uma pertencente ao reino animal, portanto repleta de similaridades com os demais animais, mas dotada de características próprias, como evolução, sociabilidade, cultura, conhecimento e capacidade de modificar a natureza com uso de tecnologia; Estabelecer relações de inclusão entre as estruturas do organismo humano: sistema, órgãos, tecidos e células; Localizar alguns sistemas ou órgãos do organismo humano em representações figurativas; Entender a idéia atual de célula e a sua importância como unidade morfofuncional dos seres vivos; Comparar células de diferentes tecidos do corpo humano, reconhecendo que comportam características comuns (presença de membrana, citoplasma e núcleo), conforme o tecido que formam; Entender, relacionar e saber as principais funções dos diferentes tipos de tecidos; Caracterizar, diferenciar e relacionar o funcionamento do: sistema esquelético, muscular, sensorial ( visão, audição, fonação, olfato, gustação, tato) digestório ( alimento, dentes), respiratório, cardiovascular ( grupos sangüíneos), urinário, bem como seus problemas e doenças. Entender diferentes tipos de reprodução; Identificar o sistema genital feminino e masculino, bem como a função de cada um, e ainda DST e AIDS. Caracterizar e entender a importância dos cromossomos e das hereditariedades para a espécie humana; Entender e relacionar o funcionamento do sistema nervoso, bem como seus problemas e doenças e também sistemas endócrinos; Dominar os conhecimentos básicos para entender os fenômenos físicos e sua aplicação no cotidiano; Desenvolver atitude científica e vivenciar o processo de investigação científica; Adquirir através de pesquisas e leituras de textos, hábitos que contribuam para minimizar o impacto causado pelo aumento de produtos químicos lançados no meio ambiente; 86 Reconhecer a importância de defender e disseminar as idéias pacíficas para que o homem possa viver em harmonia com os seus semelhantes e o meio em que está inserido; Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica; Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar; Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida; Saber combinar leituras, transformações, experimentações, registros, etc, para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações; Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento; Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva; Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem. Conteúdos Estruturantes Astronomia Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade Conteúdos Básicos 5ª Série Astronomia Universo, O Sistema Solar, Movimentos terrestres e celestes, Astros Matéria Constituição física / química dos astros Sistemas biológicos 87 Os seres vivos, Cadeia alimentar e teia alimentar, Prevenção e tratamento de doenças causadas pelo ar, água, solo, Sexualidade - higiene pessoal e orientação pré – menstrual; Energia, Formas de energia, Conversão de energia, Transmissão de energia, Biodiversidade, Organização dos seres vivos, Ecossistemas, Evolução dos seres vivos, Interferência do homem sobre a vida na Terra 6ª Série Astronomia Sistema solar, Astros, Movimentos terrestres e celestes, Universo Matéria Constituição da Matéria: crescimento e desenvolvimento; renovação; energia Sistemas biológicos Morfologia e Fisiologia dos seres vivos, Célula, Reprodução dos seres vivos: sexuada, assexuada; hereditariedade; evolução, Doenças sexualmente transmissíveis, A saúde do corpo, Fotossíntese, Biodiversidade, Origem da vida Organização dos seres vivos Sistemática, Energia, Formas de energia, Transmissão de energia 7ª Série Astronomia Origem e evolução do Universo, Matéria, Constituição da Matéria: crescimento e desenvolvimento; renovação; energia. Sistemas biológicos Célula, Morfologia e fisiologia dos seres vivos, Níveis de organização: organismo; sistemas; órgãos; tecidos; células, seres unicelular, pluricelulares, procariontes, eucariontes, autótrofos, heterótrofos, Célula: teoria celular, tipos de célula, mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva energética, Morfologia e fisiologia dos seres vivos: estrutura e funcionamento dos tecidos e sistemas: digestório, respiratório, cardiovascular, urinário, locomotor, sensorial, nervoso, endócrino, reprodutor, Mecanismos de herança genética: cromossomos, gene, DNA e RNA, divisão celular: (meiose, mitose e divisão celular desordenada – câncer), hereditariedade, transgênicos, célula- tronco, DST 88 Biodiversidade Evolução dos seres vivos: características gerais dos seres vivos, Interferência do homem sobre a vida na Terra, Energia Formas de Energia 8ª Série Astronomia A dinâmica do Universo, Teoria da gravitação universal, Viagens espaciais, Matéria, Propriedades gerais da matéria, Átomos e moléculas, Estados físicos da matéria, Transformação da matéria e energia, Fenômenos físicos e químicos, Organização dos elementos e classificação periódica, As ligações químicas, Substâncias e misturas, Funções e reações químicas, Estudo do movimento, Movimento e aceleração, Forças e gravidade, Ondas, luz e som, Espelhos e lentes Sistemas biológicos Morfologia e Fisiologia dos seres vivos Energia Forma de energia, Conservação de Energia Biodiversidade Interações ecológicas Encaminhamento Metodológico Partir sempre do conhecimento prévio dos alunos, para que a aprendizagem seja significativa, tendo como ponto de partida para o ensino-aprendizagem os problemas com os quais se confrontam. Contextualizar a aprendizagem e valorizar o uso de materiais de apoio, tais como: vídeos, revistas, jornais e aulas práticas. Promover estudo de textos de revistas, livros e jornais, para manter atualizadas as informações, visto que os estudos científicos se inovam diariamente. Realizar produção de textos a partir de temas estudados ou pesquisados, seminários, trabalho de campo, campanhas educativas, visitas diversas, palestras, debates, dinâmica de grupo, feiras, confecção e exposição de cartazes sobre temas estudados. 89 Recursos Livros didáticos, Textos complementares, Jornais, revistas, internet, etc, Laboratório, Materiais diversos para experiências, Retroprojetor, Vídeos, Canetas coloridas, Papel pardo, cartolinas, Quadro e giz, TV Pendrive Avaliação Os alunos serão avaliados continuamente durante as aulas por meio de: Observação da participação do aluno nos trabalhos em grupo; Avaliação de todas as atividades de classe e extraclasse; Testes objetivos e subjetivos; Trabalhos individuais e em grupo; Seminários e outros instrumentos. As avaliações deverão verificar o desenvolvimento do educando em modalidades analíticas e sintéticas, a fim de estimular sua capacidade crítica e criativa a partir dos conteúdos e conceitos estudados. Estratégia de Recuperação Paralela A avaliação será um ponto de partida para a reestruturação dos trabalhos docentes, pois a recuperação será pautada nos resultados das avaliações. Caberá ao professor propor atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. Referências Bibliográficas BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. CARVALHO, A. P.et.al.; Ciências no ensino fundamental – O conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. FIN, Cileuza A. A influência do meio sobre os hábitos alimentares e a interferência da educação nutricional. SEED, 2007 (Folhas) GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2ed. Campinas: ed. Autores Associados, 2003. GEWANDSZNAJDER, F. Matéria e energia – Ciências 8ª série. São Paulo: Ática, 2006. GEWANDSZNAJDER, F. Nosso Corpo - Ciências 7ª série. São Paulo: Ática, 2006. GOWDAK, D.; MATTOS,N. S.; FRANÇA, V. O Universo e o Homem, 5ª série. São Paulo: FTD, 1994. 90 GOWDAK, D.; MATTOS,N. S.; FRANÇA, V. O Universo e o Homem, 6ª série. São Paulo: FTD, 1994. GOWDAK, D.; MATTOS,N. S.; FRANÇA, V. O Universo e o Homem, 8ª série. São Paulo: FTD, 1994. IBAMA Internet MOREIRA, M. A. A teoria da aprendizagem significativa. Brasília: UNB, 2006. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. 2008. 29.1.3 EDUCAÇÃO FÍSICA Apresentação da Disciplina A Educação Física ao longo dos tempos tem amadurecido no senso crítico da comunidade científica e educacional. Tem se tornado através de estudos e reflexão uma disciplina de extrema importância para o ser humano. Hoje, marcada pelas ciências da natureza e Educação Física tem avançado na preocupação que permite o entendimento do corpo em muito de sua complexidade, permitindo uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua constituição interdisciplinar. A aula de Educação Física não pode ser um apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem compensatório para as durezas da aula em sala; a Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e como tal articulada ao P.P.P. da escola se a atuação do professor é na quadra ou em outro ambiente escolar. O esporte tem sido e é um potencializador do domínio do corpo, essa importância não deve ser menosprezada, se considerarmos o quanto a sociedade moderna está impregnada pelo princípio do rendimento, o quanto ela é esportivizada. Propõe-se, a discussão teórica a respeito da disciplina de Educação Física à luz do trabalho, como categoria fundante da relação homem-natureza e da constituição da materialidade corporal humana. Além disso, a formação humana e sua materialidade corporal constituem, segundo Escobar (1995, p.93), “um acervo de atividades comunicativas com significados e sentidos lúdicos, estéticos, artísticos místicos, agonistas”. 91 O papel da Educação Física é transcender o senso comum e desmitificar formas arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais. Priorizam-se o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar idéias, e práticas que ampliem a compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. Nessa direção, a finalidade das práticas corporais deve ser a modificação das relações sociais. Portanto, os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, dança e lutas devem estar comprometidos com uma Educação Física transformadora. Objetivos Desenvolver atividades teóricas e práticas corporais que auxiliem na formação de uma consciência corporal, capaz de interferir na construção crítica de uma sociedade mais justa e humana. Vivenciar atividades lúdicas e os movimentos dos esportes. Vivenciar as atividades alternativas que favoreçam a consciência corporal. Desenvolver as capacidades físicas de contração muscular, tenção e relaxamento. Identificar as funções orgânicas relacionada com atividade motora. Conhecer os fatores que norteiam o controle de peso de acordo com a altura. Aperfeiçoar as habilidades específicas do esporte. Analisar e refletir sobre as regras. Compreender as transformações nas regras e sua relação como desenvolvimento do nível técnico. Compreender a diversidade cultural e manifestações musicais que fazem parte do universo cultural dos jovens. Conhecer os fundamentos do atletismo, seus benefícios e suas relações com as demais modalidades desportivas. Valorizar o estilo pessoal de cada um. Conteúdos Estruturantes Esporte, Jogos e brincadeiras, Dança, Ginástica, Lutas 92 Conteúdos Básicos 5ª série Esporte coletivos e individuais, origem e histórico dos esportes, atividades pré- desportivas com fundamentos e regras adaptadas, fundamentos básicos Jogos e brincadeiras jogos e brincadeiras populares, brincadeiras e cantigas de roda, jogos de tabuleiro, jogos cooperativos, origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras, construção de brinquedos Dança danças folclóricas, danças de rua, danças criativas, origem e histórico das danças Ginástica ginástica rítmica, ginástica circense, ginástica geral, origem e histórico da ginástica artística, movimentos básicos, cultura do circo, consciência corporal, construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas Lutas lutas de aproximação, capoeira, origem e histórico das lutas, jogos de oposição, musicalização, ginga, esquiva e golpes 6ª série Esporte coletivos e individuais, origem e histórico dos esportes, mudanças no decorrer da história, noções de regras e elementos básicos, prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas, sentido da competição esportiva Jogos e brincadeiras jogos e brincadeiras populares, brincadeiras e cantigas de roda, jogos de tabuleiro, jogos cooperativos, recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras, os jogos, brincadeiras e brinquedos e suas diferenças regionais. 93 Dança danças folclóricas, danças de rua, danças criativas, danças circulares, recorte histórico delimitando tempos e espaços nas danças, desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas, riação e adequação de coreografias, construção de instrumentos musicais, Ginástica ginástica rítmica, ginástica circense, ginástica geral, aspectos históricos e culturais da ginástica, noções de posturas e elementos ginásticos, cultura do circo Lutas lutas de aproximação, capoeira, origem e histórico das lutas, jogos de oposição, musicalização, ginga, esquiva e golpes 7ª série Esporte Coletivos, radicais, recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte, lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, esporte e mídia, esporte: benefícios e malefícios à saúde, prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas, noções de ética nas competições esportivas Jogos e brincadeiras jogos e brincadeiras populares, jogos de tabuleiro, jogos cooperativos, jogos dramáticos, recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos, festivais, estratégias de jogo Dança danças folclóricas, danças de rua, danças criativas, danças de salão, danças circulares Ginástica ginástica rítmica, ginástica circense, ginástica artística / olímpica, ginástica de academia, ginástica geral, Lutas lutas de aproximação, capoeira, origem e histórico das lutas, jogos de oposição 94 8ª série Esporte coletivos e radicais, recorte histórico delimitando tempos e espaços, organização de festivais esportivos, análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico, regras oficiais e sistemas táticos, fundamentos das diversas modalidades esportivas, súmulas, noções e preenchimento Jogos e brincadeiras jogos de tabuleiro, jogos dramáticos, jogos cooperativos, organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos Dança danças criativas, danças circulares, recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança, elementos e técnicas de dança, esquetes (são pequenas sequências cômicas), organização de festivais Ginástica ginástica rítmica, ginástica circense, ginástica geral, origem e histórico da ginástica: trajetória até o surgimento de Educação Física, noções de postura e elementos ginásticos, manuseio dos elementos da ginástica rítmica, construção de coreografias, ginástica e cultura de rua (circo, malabares e acrobacias), análise sobre o modismo, vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas, recursos ergogênicos (doping), movimentos acrobáticos Lutas lutas como instrumento mediador, capoeira, roda de capoeira, projeção e imobilização, jogos de oposição, origem e aspectos históricos Encaminhamento Metodológico Por meio dos conteúdos propostos – esporte, dança, ginástica, jogos, brincadeiras e brinquedos, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele, e adquirir uma expressividade corporal consciente. 95 Ao tratar dos conteúdos propostos, as aulas têm como objeto de ensino as manifestações corporais e sua potencialidade formativa, que podem produzir um espaço pedagógico repleto de significados. Propõem-se práticas que expressem as múltiplas relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade, dos limites e possibilidades corporais, entre outras, que expressem uma linguagem, uma determinada condição de classe, seja do ponto de vista do poder ou da condição material dos sujeitos sociais. As atividades que serão desenvolvidas são: Aulas práticas de forma individual ou em grupo; Aulas teóricas e práticas; Pesquisas diversas; Leitura interpretação de textos diversos; Apresentação de danças; Participação em atividades folclóricas; Resolução de exercícios teóricos diversos; Participação em torneios. Recursos Quadra, bolas, Vídeos, Cartazes, Textos diversos, Toca CD e Cd diversos, Corda, Material de jogos de salão Avaliação A avaliação é um processo contínuo e sistemático, portanto será constante e planejada. Serão utilizados instrumentos diversos como: Testes objetivos e subjetivos; Participação nas aulas; Apresentação de pesquisas Estratégia de Recuperação Paralela Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos. Referências Bibliográficas ________. O ensino da Educação Física ________. Teoria da Educação Física Coletivo de autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992 ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. In: Revista Motrivivência, n. 08, Florianópolis: Ijuí, 1995 GALLARDO. Educação Física Escolar 96 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba, 2008. 29.1.4 ENSINO RELIGIOSO Apresentação da Disciplina É uma disciplina de caráter facultativo vinculada a matricula, nas 5ª e 6ª séries. O Ensino Religioso enfoca a religiosidade que é própria do ser humano e sua busca incansável pelo transcendente, utilizando conteúdo de caráter ecumênico alicerçados no respeito à pluralidade e a diversidade cultural e religiosa “situando-as como parte de um contexto democrático”, no qual a liberdade de pensamento e de credo pode-se expressar. No âmbito escolar, as religiões interessam como objeto de conhecimento a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso, por meio de estudo das manifestações religiosas que delas decorrem e as constituem. As diferenças culturais são abordadas para ampliar a compreensão da diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente e, portanto, são marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais. É preciso que o professor da disciplina desenvolva os conteúdos de forma a estimular o diálogo e a interação entre os alunos de diferentes tradições religiosas, buscando superar os preconceitos e revelar seus pontos de convergência. Segundo Costella: “aquilo que para as igrejas é objeto de fé, para a escola é objeto de estudo. Isto supõe a distinção entre fé/ crença e religião, entre o ato subjetivo de crer e o fato objetivo que o expressa. Essa condição implica a superação da identificação entre religião e igreja, salientando sua função social e o seu potencial de humanização das culturas. Por isso, o Ensino Religioso na escola pública não pode ser concebido, de maneira nenhuma, como uma espécie de licitação para as Igrejas”.(COSTELLA, 2004 p.97107) Objetivos Contribuir para superar a desigualdade étnica religiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de expressão; Entender para valorizar e respeitar a diversidade cultural religiosa em suas relações éticas e sociais; 97 Constatar que o ser humano destaca-se dentre todos os outros seres por suas características especiais: inteligência; capacidade de optar entre duas ou mais alternativas. Analisar e concluir que pode administrar suas emoções, canalizando positivamente em seu benefício próprio e dos outros; Reconhecer que a vida humana só terá sentido se for orientada pelo cultivo dos valores nobres e autênticos, etc.; Compreender que podem existir no mundo, lugares no qual as imperfeições não existem (natureza) e onde o sagrado pode se manifestar através de ritos, oferendas, festas, homenagens, etc. (templos, santuários,...); Compreender como as diversas tradições atribuem às práticas religiosas, o caráter sagrado em que orientam os ritos, as festas, as explicações da criação, de vida e de morte, etc. Conteúdos Estruturantes Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso, Texto Sagrado Conteúdos Básicos 5ª série Organizações Religiosas,Lugares Sagrados,Textos Sagrados orais ou escritos, Símbolos Religiosos 6ª série Temporalidade Sagrada, Festas Religiosas, Ritos, Vida e Morte Conteúdos Específicos Declaração Universal dos Direitos Humanos – Art. 18; Constituição do Brasil – Art.5º, inciso VI; lugares da natureza – rios, montanhas, lagos, grutas, etc.; lugares construídos – templos, cidades sagradas, santuários, etc.; orações, doutrina, princípios básicos, história, concepção do transcendente;religiosidade indígena; religiões afrobrasileiras; cristianismo, judaísmo, islamismo, budismo, hinduísmo, taoísmo, confuccionismo; Convivência e interação humana com a natureza; A capacidade do ser humano de se aperfeiçoar; Exemplos que edificam, personalidades que se destacaram na luta pela paz e solidariedade; Mundo novo construído a partir de uma nova maneira de ver, sentir, 98 agir com justiça, fraternidade e paz; Quem somos? (gente, inteligentes, livres, responsáveis); Como sentimos? (a importância das emoções e de como lidar com elas); Quanto valemos? (valores, tipos e ordem de valores, consciência moral); Por que amar? (amar a si mesmo e ao próximo); A busca do transcendente (“o vento nunca é favorável quando não existe um rumo definido”). Encaminhamento Metodológico Os conteúdos básicos devem ser tratados sob a ótica dos três conteúdos estruturantes. Será utilizada a linguagem científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião. As aulas serão ministradas através de: Discussão em sala; Apresentação de vídeo/análise; Música; Pesquisas orientadas; Organizações de relatórios; Trabalhos com desenhos, recortes (de jornais e revistas); Confecção de cartões e cartazes; Visitas e passeios de solidariedade; Campanha para auxiliar pessoas e grupos /instituições. Recursos Textos; Filmes; TV Pendrive; Desenhos /imagens; Cartazes; Bíblia ; Livros diversos; Revistas e jornais; Símbolos Avaliação A disciplina de Ensino Religioso não se constitui como processo de aprovação ou reprovação, bem como não terá registro de notas na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina. Mas a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina. Portanto, cabe ao professor implementar práticas avaliativas que permitam observar e acompanhar o desenvolvimento dos alunos. A avaliação é diagnóstica, contínua e que possibilite verificar se os conteúdos e conceitos estão sendo apropriados adequadamente e se passou a entender e respeitar a diversidade religiosa de diferentes grupos sociais. Os instrumentos de avaliação são variados: Trabalhos em grupo / individuais / duplas; Organização do caderno; Avaliação contínua (participação, relacionamento de respeito mútuo). Estratégia de Recuperação Paralela Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. 99 Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos. Referências Bibliográficas ________, Diversidades Religiosas e Direitos Humanos – do Círculo de Cooperação da URI. Curitiba, 2005. ________, O Transcendente – Jornal Pedagógico para o Ensino Religioso. Edições Bimestrais. BESEN, José Artulino. O Universo Religioso – As Grandes Religiões e Tendências Religiosas Atuais Ed. Mundo e Missão. São Paulo, 2005. BÍBLIA; CORREA, Avelino A. e SCHNEIDERS, Amélia. Colégio de Mãos Dadas –Ensino Religioso. Editora Scipione, 8ª edição,2002. COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. JUNQUEIRA, S.;WAGNER,R. (Orgs.). O ensino religioso no brasil. In: Curitiba. Champagnat,2004. PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Diretrizes Curriculares do Ensino Religioso. 2008. Portal dia-a-dia educação Textos sagrados; 29.1.5 GEOGRAFIA Apresentação da Disciplina A geografia se ocupa da análise histórica da formação das diversas configurações espaciais e distingui-se dos demais ramos do conhecimento na medida em que se preocupa com localizações, estruturas espaciais (a localização dos elementos uns em relação aos outros) e dos processos espaciais (JECOHTI et al., 1990, p.99). A geografia, portanto, trata da produção e a organização do espaço geográfico, a partir das relações sociais de produção, historicamente determinado. Os conteúdos estruturantes são: dimensão econômica da produção do/no espaço, geopolítica, dimensão socioambiental e dinâmica cultural e demográfica serão contemplados em todas as séries do Ensino Fundamental, levando-se em consideração os conceitos de sociedade, natureza, 100 território, região, paisagem, lugar e rede (escalas de análise) nas relações: espaço- temporais e sociedade- natureza. A importância da disciplina está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. Portanto, há de se propor um ensino, capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem. O objeto de estudo do ensino de Geografia é o espaço geográfico, e sua composição conceitual básica – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros. Nas diretrizes curriculares da disciplina, o conceito adotado para espaço geográfico é entendido como aquele produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos – naturais, culturais e técnicos – e ações pertinentes a relações socioculturais e políticoeconômicas. Objetos e ações estão inter- relacionados (LEFEBVRE,1994; SANTOS,1996b). Objetivos Entender as relações sociais dentro do espaço e natureza, além de enfatizar a importância do estudo da natureza e suas influências na vida humana; Entender que o espaço geográfico é composto pela materialidade natural e técnica) e pelas ações sociais, econômica, culturais e políticas; Conceituar paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade; Reconhecer o processo de formação e transformação das paisagens geográficas; Identificar as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais , políticas , culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas; Entender o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial; Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico; Entender as convenções cartográficas, fazendo leituras das representações cartográficas; Entender a estrutura interna da Terra; Compreender a origem da água, sua distribuição, tanto continental quanto marítima, sua importância e a maneira como vem sendo utilizada pelo ser humano; 101 Entender o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia; Entender as relações sociais dentro do espaço brasileiro - relações econômicas, políticas e culturais com outros países; Entender o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as forma de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e a diversidade cultural; Identificar a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos; Relacionar as migrações e a ocupação do território brasileiro, do território mundial, suas motivações; Identificar as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas internacionais; Reconhecer a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais; Compreender como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas geradas no processo de industrialização; Entender como a industrialização influenciou o processo de urbanização e acelerou a exploração dos elementos da natureza bem como as consequências ambientais ocasionada;. Entender o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países; Identificar a configuração socioespacial em estudo, por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens; Diferenciar as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos critérios adotados; Reconhecer a constituição dos blocos econômicos,considerando a influência política e econômica na regionalização do Continente Americano; Conhecer o espaço mundial e seus conflitos sociais, políticos e econômicos; Compreender as questões sociais emergentes da sociedade tecnológica; Reconhecer a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das mercadorias, pessoas e informações na economia regional; 102 Compreender a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais, econômicas e políticas; Identificar os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço geográfico; Identificar a estrutura da população mundial relacionada com as políticas demográficas adotadas nos diferentes espaços; Entender a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento das atividades produtivas; Construir uma identidade social e individual; Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente; Debater idéias e expressá-las por escrito através de questionamentos, pesquisas, dramatizações ou construção de materiais; Buscar meios de combater a pobreza e a concentração de renda entre os diferentes lugares do mundo; Compreender a cidadania como participação social e política. Conteúdos Estruturantes Dimensão econômica do espaço geográfico, Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico, Dimensão socioambiental do espaço geográfico Conteúdos Básicos 5ª série Formação e transformação das paisagens naturais e culturais; Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.; A formação, localização e utilização dos recursos naturais.; A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.; As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.; A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.; A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.; As diversas regionalizações do espaço geográfico. 103 6ª série A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.; A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.; As diversas regionalizações do espaço brasileiro.; As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.; A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.; Movimentos migratórios e suas motivações.; O espaço rural e a modernização da agricultura.; A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.; A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.; A circulação de mão-de-obra, de mercadorias e das informações. 7ª Série As diversas regionalizações do espaço geográfico.; A formação, mobilidade das fonteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.; A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.; O comércio em suas implicações socioespaciais.; A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.; A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. ; As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.; O espaço rural e a modernização da agricultura.; A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.; Os movimentos migratórios e suas motivações.; As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.; Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. 8ª série As diversas regionalizações do espaço geográfico.; A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.; A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.; O comércio mundial e as implicações socioespaciais.; A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.; A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.; As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.; Os movimentos migratório mundiais, e suas motivações.; A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.; A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.; O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial. 104 Encaminhamento Metodológico Os conteúdos estruturantes: dimensão econômica da produção do/no espaço, geopolítica, dimensão socioambiental, dinâmica cultural demográfica e os conteúdos específicos serão tratados a partir da análise – relações espaço/temporais, relações sociedade/ natureza e relações de poder – e do quadro conceitual de referência. Por meio dessa abordagem, pretende-se que o aluno compreenda os conceitos geográficos e o objeto de estudo de geografia- o espaço geográfico- em suas amplas e complexas relações. Os conteúdos específicos se organizam a partir de cada conteúdo estruturante, como estratégia de ensino. Os conceitos fundamentais da Geografia: paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade, serão apresentados numa perspectiva crítica. O professor de Geografia deve estar atento à Lei 10.639/03, que torna obrigatório abordar conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro- brasileira e africana, bem como a cultura indígena e a Educação Ambiental. Os conteúdos específicos são organizados numa sequência que parta da atual ordem mundial e problematize as relações de poder, as relações sociedade/natureza e as relações espaço- temporais que contribuíram para essa constituição espaço/ geográfico. A aula de campo (passeio pedagógico) é uma prática enriquecedora no ensino de Geografia, pois ao pesquisar e observar aspectos históricos de uma paisagem e refletir sobre as ações que a produzem, remodelam e lhe conferem novos usos, ultrapassa-se o conceito de paisagem e passa-se a construir o conceito de espaço geográfico. As aulas serão ministradas a partir de: Leitura e Interpretação de texto; Utilização da noção geográfica da sala; Passeios e visitas (aula de campo); Trabalho em grupo; Produção de texto; Seleção e organização de informação; Leitura cartográfica; Pesquisas diversas; Aulas expositivas e interativas; Confecção de cartazes, painéis; Vídeos, jornais e revistas; Construção de Charges; Localização e representação em mapas. Recursos Textos; Filmes; TV pendrive; Quadro negro e giz; Atlas; Mapas; Jornais e revistas; Cartazes;Livro didático; Retroprojetor e transparências; Toca CDs, data show 105 Avaliação A avaliação é um precioso meio pelo qual o professor pode acompanhar as manifestações de aprendizagem de seus alunos, examinar a validade de sua prática pedagógica e, ainda a sua própria atuação de docente. Avaliação contínua e diagnóstica, portanto, diversificada. Dessa forma a avaliação contemplará diferentes práticas como: Provas: escrita e oral; Apresentação de seminários; Trabalhos de maquetes; Pesquisas bibliográficas; Leitura e interpretação de tabelas e gráficos; Produção de mapas; Realização de atividades propostas; Participação em sala de aula. Estratégia de Recuperação Paralela Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. Revisão de conteúdos aplicados; Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos. Referências Bibliograficas BOLIGIAN, Levon, et al. Geografia: a dinâmica do espaço global: o mundo desenvolvido. São Paulo: Atual, 2001 (8a. série). BOLIGIAN, Levon, et al. Geografia: espaço de vivência: Introdução à ciência geográfica. São Paulo: Atual, 2001 (5a. série). BOLIGIAN, Levon, et al. Geografia: o espaço mundial: o mundo subdesenvolvido. São Paulo: Atual, 2001 (7a. série). BOLIGIAN, Levon, et al. Geografia: organização do espaço brasileiro: as grandes regiões. São Paulo: Atual, 2001 (6a. série). GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra. GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: espaço geográfico e ... 2a. ed. São Paulo: Scipione, 2002 (8a. série). GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: espaço geográfico e fenômenos naturais. 1a. ed. São Paulo: Scipione, 2002 (5a. série). GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: espaço geográfico e... 1 a. ed. São Paulo: Scipione, 2002 (6a. série). 106 GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: O espaço geográfico da América, Oceania e Regiões Polares. 1a. ed. São Paulo: Scipione, 2002 (7a. série). IBGE, Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. JECOHTI, Hatsue M; FILIZOLA, Roberto. Geografia: Pressuposto teórico. IN: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba 1990. LEFEBVRE, Henri. The production of space. Oxford, UK: Blackwell, 1994. LUCCI, Elian Albi. Geografia: homem & espaço. 15a.ed. São Paulo: Saraiva, 2000. (5a. série). PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO. SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de geografia para o ensino fundamental. 2006 (versão preliminar). SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo, Hucitec, 1996. SENE, Eustáquio de. Globalização e espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2004. 29.1.6 HISTÓRIA Apresentação da Disciplina O estudo da História contemplará as dimensões econômico-social, cultural e política, promovendo a problematização e compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado em sua constituição, permitindo a busca da totalidade das ações e relações humanas no tempo/espaço. Nessa concepção, o ensino de História visa a formação de uma consciência histórica crítica dos alunos, uma vez que o estudo das experiências do passado, permite formar pontos de vista históricos por negação aos tipos tradicionais. Faz-se necessário que o professor ao aborde os conteúdos de forma contextualizada. Ao tratar o conhecimento como resultado de investigação e sistematização de análises sobre o passado, de modo a valorizar diferentes sujeitos e suas relações, torna-se possível, ter uma visão mais abrangente dos fatos históricos. 107 As diretrizes curriculares objetiva-se propiciar a formação do cidadão capaz de participar conscientemente da transformação da sociedade e do mundo em que vive. Objetivos Perceber que a História é a produção do conhecimento humano e que se expressa através da consciência histórica dos sujeitos; Entender que a História não acontece de forma linear, ou seja, que as ações humanas produzem relações, e estas novas relações produzidas, constroem novas ações humanas; Desenvolver uma competência de leitura e interpretação de imagens, uma análise crítica, localizando os acontecimentos no tempo/espaço; Desenvolver uma formação humanista e consciente, com um olhar crítico e reflexivo, possibilitando uma compreensão lógica do contexto político, econômico, social e cultural contemporâneo; Compreender o processo histórico nas suas dimensões política, econômica, social e cultural; Compreender as características da sociedade atual relacionando as estruturas econômicas, sociais, políticas e culturais das diferentes épocas históricas; Definir a terminologia básica necessária à compreensão do processo histórica; Perceber as raízes históricas dos fatos contemporâneos e as perspectivas futuras do presente; Interpretar e criticar fatos e situações reais da região, do país e do mundo; Compreender a si mesmo como ser histórico integrado na sociedade; Buscar na História da humanidade possíveis respostas para as indagações do homem quanto a sua existência, origem, evolução e destino; Participar criticamente da transformação da sociedade, do país e do mundo em que vive. Conteúdos Estruturantes Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais 108 Conteúdos Básicos 5ª Série – Os Diferentes Sujeitos - Suas Culturas e Suas Histórias A experiência humana no tempo.; Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.; As culturas locais e a cultura comum.; Das Origens do Homem ao Século XVI - Diferentes Trajetórias - Diferentes Culturas; Introdução ao estudo de história; Articulação da História com outras áreas do conhecimento; O trabalho do historiador; O tempo e a história; O povoamento da América; Os primeiros habitantes; Povos indígenas no Brasil e no Paraná; Arqueologia do Brasil; As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia; A chegada dos europeus na América; Península Ibérica nos séculos XIV E XV: cultura, sociedade e política; Formação da sociedade brasileira; Emancipação Política do Paraná (1853); A guerra do Paraguai; O processo de abolição da escravidão; Colonização da África e da Ásia; Guerra Civil e Imperialismo brasileiro e americano; Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa; Diáspora Africana. 6ª Série: A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a formação da Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços As relações de propriedade; A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; As relações entre o campo e a cidade; Conflitos e resistências e produção cultural no campo e na cidade. Das Contestações a Ordem Colonial ao Processo de Independência do Brasil – Séculos XVII ao XIX; A Europa Feudal; A Formação do Feudalismo; A Estrutura Social do Feudalismo; A economia, a cultura e a ciência; O Mundo além da Europa; O Surgimento, a Consolidação e a Expansão do Mundo Muçulmano; A África dos Grandes Reinos e das Sociedades Tribais; O Império Chinês; Mudanças na Europa; Expansão Comercial e Urbana; A Peste Negra e as Revoltas Camponesas; As Cruzadas; O Renascimento; O Humanismo; A Reforma Protestante e a Contra Reforma; O Encontro entre Dois Mundos ; O Nascimento das Monarquias Medievais; A Política Mercantilista; As Expansões Marítimas Portuguesas e Espanholas; AMÉRICA Grandes Civilizações – Astecas, Maias e Incas; A Conquista e a Colonização Espanhola; A Colonização Portuguesa; BRASIL As Atividades Econômicas na Colônia; O Trabalho Indígena no Brasil e no Paraná; A Administração Colonial; O Nordeste Colonial; A Economia Açucareira; Escravidão: 109 captura, resistência e luta; A Expansão Colonial; A União Ibérica; A Invasão Holandesa; A Conquista do Sertão; As Missões Jesuíticas; As Rebeliões na Colônia. 7ª Série: O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência História das relações da humanidade com o trabalho; O trabalho e a vida em sociedade. O trabalho e as contradições da modernidade; Os trabalhadores e as conquistas de direito. Pensando a Nacionalidade : do Século XX – a Contrução do Ideário de Nação do Brasil A Inglaterra Absolutista e as Treze Colônias O Absolutismo A formação dos Estados Nacionais; O domínio absoluto dos reis e a situação da Europa; Teóricos Absolutistas; O absolutismo inglês; As revoluções Inglesas A era Tudor e a era Stuart; Revolução Puritana; A Revolução Gloriosa; A vida cotidiana na Era Absolutista Alimentação e mortalidade; Teatro: a grande diversão; Higiene e etiqueta; Banheiros públicos e privados; A Colonização da América do Norte A situação da Inglaterra e o sonho de um novo lar; As colônias do norte e as colônias do sul; Franceses e holandeses na América; A Época de Ouro no Brasil A descoberta e exploração do ouro; Portugal e o ouro brasileiro; O crescimento do mercado interno e a vida urbana; A vida nas cidades mineiras; * Estudo de Caso: O Barroco Brasileiro ; Brasil Hoje: a) Tributação de mercadoria e serviços: Tipos de impostos e sua importância social; O que é feito com os recursos arrecadados Revolução Industrial Características da Revolução Industrial Inglesa; Fatores que favoreceram a Revolução Industrial; Do artesanato a maquinofatura; As cidades e a vida operária; Lutas e organização da classe operária; O trabalho infantil; * Estudo de Caso: - O trabalho infantil no Brasil atual; Revoluções na América e na Europa; A era da ilustração (iluminismo); A independência dos estados Unidos; A Revolução Francesa; A era de Napoleão e a 110 Independência da América Espanhola; Napoleão chega ao poder; O Império Napoleônico; As lutas americanas pela liberdade; A Europa e o Congresso de Viena; * Estudo de Caso:Heranças coloniais na América Latina; A Independência do Brasil e o Primeiro Reinado; Pacto colonial; Era pombalina; Conjuração Mineira e Baiana; Causas e consequências da vinda da família real para o Brasil; Causas e consequências da independência do Brasil; O primeiro reinado; * Estudo de Caso:- A formação das fronteiras do Brasil; Revoluções agitam a Europa; Liberalismo e nacionalismo; Revoluções. 1820 e 1830 / 1848; Unificação da Itália e da Alemanha; Estados Unidos: Guerra de Secessão; Propostas de transformações e novas formas de ver o mundo; Brasil: da Regência ao Segundo Reinado; Principais acontecimentos do Período Regencial; As rebeliões regenciais e o golpe da maioridade; Segundo Reinado: liberais e conservadores; Guerra do Paraguai; A expansão do café; A abolição do tráfico negreiro; Os imigrantes no Brasil; * Estudo de Caso:- O papel ativo dos negros na luta pela abolição, na construção da nossa sociedade e hoje, pela igualdade de direitos. Propostas de transformação social; Socialistas utópicos; O marxismo; O anarquismo; Novas formas de ver o mundo; O processo de secularização; A revolução técnica e científica; A sensibilidade romântica. 8ª Série: Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais A constituição das instituições sociais; A formação do Estado; Sujeitos, guerras e revoluções. Repensando a Nacionalidade Brasileira: do Século XX ao XXI – Elementos Constituitivos da Contemporaniedade ; Primeira Guerra Mundial; Revolução Russa; Segunda Guerra Mundial; A Guerra Fria; Consequências no Brasil e no Mundo da era das revoluções; Revolução de 1930; A era de Getúlio Vargas; O Estado Novo; Ditadura; A República Velha; A quebra da bolsa de valores de Nova York; Brasil depois de 1945; Governo Dutra e JK; Golpe de 1964; Governo de Collor até Lula; História e Cultura Afro- Brasileira e Africana; O negro na sociedade mundial e no Brasil; O índio na sociedade brasileira; Globalização; Efeitos da ação do Homem no planeta. Encaminhamento Metodológico No processo de construção da consciência histórica, é imprescindível que o professor retome constantemente com os alunos como se dá a produção do conhecimento; ou seja, como é produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objeto de estudo as ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos lhes deram. 111 A abordagem dos conteúdos no ensino fundamental de história tem como ponto de partida a história local/ Brasil para o mundo, considerando os contextos relativos às histórias locais, da América Latina, da África e da Ásia. Os livros didáticos não devem se sobrepor às escolhas dos professores. O uso de diferentes livros didáticos, em diferentes contextos, auxilia na ampliação do conhecimento, na reflexão por parte dos alunos e professores. O professor deverá estar atento à rica produção historiográfica, publicada em livros, revistas especializadas e meios eletrônicos, buscando sempre atualizar e contextualizar o conteúdo estudado. As aulas serão ministradas através de: Aulas expositivas: selecionar e priorizar conteúdos históricos que permitam aproximar o aluno das questões atuais. Leitura e interpretação de textos bibliográficos, depoimentos testemunhais, notícias propagandas políticas e imagens promovendo a discussão dos mesmos; Leitura crítica de imagens, caricaturas, charges, cartuns e histórias em quadrinhos, pois a linguagem metafórica exprime uma reflexão crítica e interrogativa do mundo; Produção e correção de textos, individual e em grupo; Atividades em grupo; Confecção e interpretação de mapas, gráficos e maquetes; Análise e relatório de filmes; Pesquisa de dados históricos que permitam buscar o conhecimento, sempre levantando hipóteses para discussão em sala de aula e elaboração de seminários; Análise de documentos e outras fontes históricas; Debates. Recursos Livros didáticos e paradidáticos; Mapas e documentos de relevância histórica para interpretação e reflexão; Internet; Visitas e passeios; Vídeos / DVDs; Xérox; Jornais, revistas populares, acadêmicas / científicas, documentários; TV pendrive; Filmes e músicas Data show; Retroprojetor; Quadro negro e giz. Avaliação Entendendo que a avaliação é um processo contínuo e somativo, que visa diagnosticar o processo ensino e aprendizagem, serão aplicadas as seguintes estratégias de avaliação: Trabalhos individuais e ou em grupos; Provas individuais e / ou em grupo; Provas com consulta; Verificação de atividades e tarefas; Apresentação de trabalhos e seminários; Produção de textos; Relatórios de filmes e das atividades extraclasse; Confecção e interpretação de mapas e imagens; Confecção de maquetes; Auto-avaliação e avaliação do grupo; Testes escritos e interpretativos. 112 Em relação à avaliação dos trabalhos escolares dos alunos, serão considerados os seguintes aspectos: esforço pessoal em compreender a matéria e realizar as atividades; o interesse pelos assuntos estudados e sua participação em sala de aula, nos debates e discussões, trabalhos e pesquisas individuais e em grupo; os resultados em avaliações escritas; pontualidade e organização dos trabalhos e pesquisa; respeito e solidariedade aos trabalhos dos colegas; o efetivo desempenho nas atividades programadas; a preocupação e disposição para discutir e oferecer sugestões com finalidade de melhorar as condições da classe, escola e comunidade. Estratégias de Recuperação Paralela Retomada de conteúdos; Resolução de exercícios diferenciados; Revisão e correção das avaliações; Pesquisas; Reaplicação de provas. Referências Bibliográficas PROJETO ARARIBÁ, História. 7ª série. Org. Editora Moderna, 1ª Ed., São Paulo, Moderna, 2006. SCHMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica – Ensino Fundamental, 7ª série. São Paulo: Nova Geração, 2001. _______, História. Curitiba: SEED- PR, 2006. ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004. BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BOURDIEU, Pierre.O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989. COLL, César. Os conteúdos na Reforma. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 2000. FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade brasileira. São Paulo: Ática, 1998. FIGUEIRA, Divalte Garcia. História, novo Ensino Médio. Volume único. São Paulo: Ática, 2003. HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções: O breve século XX. São Paulo: Cia das Letras, 2001. HOBSBAWN, Eric J. Pessoas extraordinárias: resistências, rebeliões e jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. 113 LUFT, Celso Pedro. Minidicionário. Ática, 2006. MATTOSO, Kátia M. de Queiróz. Ser Escravo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1988. MOÇO, Anderson. SANTOMAIRO, Beatriz. VICHESI, Beatriz. Discurso vazio Revista Nova Escola. São Paulo, nº 218, p. 42-51, dez. 2008. PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental. PILETTI, Nelson. História do Brasil. São Paulo. Ática, 1996. SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? – critérios e instrumentos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura? São Paulo: Brasiliense, 2004. SCHMIDT, Mário Furley. A formação da consciência histórica de alunos e professores e o cotidiano em aulas de História. Cad. Cedes, Campinas, SP: 2005. SCHMIDT, Mário Furley. Nova História Crítica, Vol. 6. São Paulo: Nova Geração, 2006. SILVA, Lúcia Helena O. Cultura Afro-brasileira. Expressões Religiosas e Questões Escolares. Caderno Uniafro, Ed. Fuel, 2006. VIEIRA, Litz. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997. 29.1.7 LÍNGUA PORTUGUESA Apresentação da Disciplina A ação pedagógica com a língua portuguesa pretende privilegiar o contato real dos estudantes com a multiplicidade de textos que são produzidos e que circulam socialmente. Para alcançar tal objetivo pretende-se apresentar aos alunos as diversas situações de uso da língua oral e escrita (dentro do continuum de produção) bem como incentivar a prática de leitura dos diversos gêneros textuais. É importante ressaltar, contudo, que o principal papel da escola é instrumentalizar os alunos a utilizarem com propriedade a norma culta que se apresentará aos alunos como um instrumento de luta contra as desigualdades sociais. 114 No processo de ensino e aprendizagem da língua, assumem-se o texto verbal – oral ou escrito – e também as outras linguagens, tendo em vista o multiletramento, como unidade básica, que se manifesta em enunciações concretas, cujas formas se estabelecem de modo dinâmico com experiências reais de uso da língua. Quanto maior o contato com a linguagem, na diversidade textual, mais possibilidade se tem de entender o texto como material verbal carregado de intenções e de visões de mundo. Para Andrade (1995), “o trabalho com o texto surge como possibilidade de mudança, na qual o professor assume uma postura interlocutiva com seu aluno, construindo um projeto mais arrojado e eficaz para a aprendizagem da língua escrita.” A ação pedagógica referente à língua deverá pautar-se na interlocução, através de atividades planejadas possibilitando ao aluno não somente a leitura e a expressão oral e escrita, mas, também, reflexão sobre o uso da linguagem em diferentes situações e contextos, considerando os conhecimentos linguísticos dos alunos e suas regionalidades. Conforme esclarece Vygotsky, “o processo de aquisição da língua escrita tem uma pré-história, que é o momento progressivo de apropriação, pela criança, da idéia de representação que sempre tem como base, a fala.” Nestas diretrizes, entende-se a leitura como processo de produção de sentido que se dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem com o texto e o leitor. É importante que o professor trabalhe com a literatura além de outros diferentes tipos de textos. Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção acontece determinam o texto: quem escreve, o que, para quem, para que, por que, quando, onde e como se escreve. Cada gênero textual tem suas peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo variam conforme o texto: poesia, narrativa, bilhete, receita, e outros. O envolvimento do aluno e professor com a escrita, conforme entende Pazini (1998), acontece em vários momentos: o da motivação para a produção de texto; o da reflexão, que deve preceder e acompanhar o processo de produção; o da revisão, reestruturação e reescrita do texto, que constitui um produtivo momento de reflexão. A prática da análise linguística constitui um trabalho de reflexão sobre a organização do texto escrito, um trabalho no qual o aluno percebe o texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em vista o interlocutor. Assim entendido, o texto deixa de ser usado como pretexto para se estudar a nomenclatura gramatical e sua construção e passa a ser objeto de ensino. 115 Objetivos Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores; Reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do outro bem como a sua intenção. Desenvolver a noção de adequação na produção de textos, reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias de produção. Desenvolver estratégias de leitura buscando a compreensão dos textos lidos. Localizar as informações básicas do texto, bem como reconhecer as mudanças na linguagem relacionadas a diferentes circunstâncias e contextos. Comparar textos, buscando semelhanças e diferenças de idéias. Reconhecer os diferentes tipos de texto, sua finalidade e intencionalidade do autor. Desenvolver a expressão escrita, de maneira que o aluno exponha seus pontos de vista e idéias com clareza e coerência. Aproximar a linguagem escrita do aluno à linguagem culta. Produzir diferentes tipos de texto, de acordo com a finalidade de cada um. Reconhecer sinônimos e antônimos usando-os adequadamente na linguagem oral escrita. Utilizar corretamente o dicionário, reconhecendo as diferentes informações que traz. Compreender a estrutura e funcionamento da língua, reconhecendo a diferença entre fonema, letra, sílaba, frase, parágrafo e texto. Apropriar-se de regras de acentuação e ortografia, grafando corretamente as palavras. Reconhecer as diferentes classes gramaticais, percebendo sua função no texto. Reconhecer as diferentes variantes linguísticas, compreendendo a necessidade de apropriação da linguagem culta. Desenvolver a linguagem oral dos alunos, de maneira que se expressem com clareza e coerência. Aperfeiçoar a leitura oral dos alunos, desenvolvendo fluência e clareza. Desenvolver estratégias de leitura, favorecendo a compreensão das obras lidas. 116 Promover o contato do aluno com os diferentes gêneros literários, levando-os a reconhecer a finalidade de cada um (informar, divertir, discutir...) Reconhecer a intencionalidade linguística presente em cada obra. Comparar obras, buscando semelhanças e diferenças de idéias. Reconhecer que a leitura promove o conhecimento de diferentes culturas. Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social 5ª Série Conteúdos Básicos Gêneros discursivos; Oralidade: relatos, debates, entrevistas,etc. tema do texto; finalidade; variação linguística; elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,...; intencionalidade do texto oral; adequação do discurso ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica; argumentação; papel do locutor e do interlocutor; turnos de fala; particularidades de pronúncia de algumas palavras. Leitura tema do texto; leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais; leitura de livros paradidáticos; interlocutor; finalidade; argumentos do texto; textos não verbais (imagens, cores, sinais,...) discurso direto e indireto; elementos composicionais do gênero; léxico; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,...) figuras de linguagem. Escrita produção de textos de diferentes gêneros textuais; estrutura dos gêneros textuais; elementos composicionais do gênero; divisão do texto em parágrafos; contexto de produção; interlocutor; finalidade do texto; informatividade; discurso direto e indireto; linguagem coloquial e padrão; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; tonicidade; ortografia; concordância verbal/ nominal; argumentação; uso do dicionário. 117 6ª série Conteúdos Básicos Gêneros discursivos; Oralidade: relatos, debates, entrevistas,etc. gêneros textuais; tema do texto; finalidade; variação linguística; elementos coesivos; elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos,...; intencionalidade do texto oral; adequação do discurso ao gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica; papel do locutor e do interlocutor; turnos de fala; particularidades de pronúncia de algumas palavras. Leitura tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; argumentos do texto; contexto de produção; leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais; leitura de livros paradidáticos; conotação e denotação; intertextualidade; informações explícitas e implícitas; elementos composicionais do gênero; repetição proposital de palavras, léxico; ambiguidade; textos não verbais (imagens, cores, sinais,...) discurso direto e indireto; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,...) figuras de linguagem. Escrita produção de textos de diferentes gêneros textuais; estrutura dos gêneros textuais; contexto de produção; interlocutor; finalidade do texto; informatividade; elementos composicionais do gênero; discurso direto e indireto; linguagem coloquial e padrão; palavras homônimas, parônimas, sinonímia, antonímia e polissemia; tonicidade; ortografia; concordância verbal/ nominal; argumentação; processo de formação de palavras ; uso do dicionário. 7ª série Conteúdos Básicos Gêneros discursivos; Oralidade: relatos, debates, entrevistas,etc. conteúdo temático; finalidade; argumentos; papel do locutor e do interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial,corporal, pausa, gestos, etc. variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); elementos semânticos; intencionalidade do texto oral; adequação ao 118 gênero: conteúdo temático, elementos composicionais, marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica; argumentação; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); turnos de fala; diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; particularidades de pronúncia de algumas palavras. Leitura conteúdo temático; leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais; leitura de livros paradidáticos; interlocutor; intencionalidade do texto; argumentos do texto; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; elementos composicionais do gênero; textos não verbais (imagens, cores, sinais,...) discurso direto e indireto; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,...) figuras de linguagem; semântica; operadores argumentativos; ambiguidade; sentido figurado; expressões que denotam ironia e humor no texto. Escrita conteúdo temático; interlocutor; intencionalidade do texto; informatividade; contexto de produção; intertextualidade ; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; concordância verbal/ nominal; papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; semântica; operadores argumentativos; ambiguidade; sentido figurado; expressões que denotam ironia e humor no texto; uso do dicionário. 8ª série Conteúdos Básicos Gêneros discursivos; Oralidade: relatos, debates, entrevistas,etc. conteúdo temático; finalidade; variações linguísticas (lexicais,semânticas, prosódicas entre outras) adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito; adequação do discurso ao gênero: elementos composicionais, marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica; argumentação; papel do locutor e do interlocutor; turnos de fala; elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos, etc. particularidades de pronúncia de algumas palavras. 119 Leitura conteúdo temático; interlocutor; intencionalidade do texto; argumentos do texto; contexto de produção; intertextualidade; discurso ideológico presente no texto; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação entre causa e consequência entre as partes e elementos do texto; partículas conectivas do texto; progressão referencial do texto; semânticas operadores argumentativos; polissemia; expressões que denotam humor e ironia no texto. marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,...) figuras de linguagem. Escrita conteúdo temático; interlocutor; intencionalidade do texto; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação entre causa e consequência entre as partes e elementos do texto; partículas conectivas do texto; progressão referencial no texto marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito,...) figuras de linguagem. Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência; processo de formação das palavras; vícios de linguagem; semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia. Encaminhamento Metodológico O estudo da Língua Portuguesa deve participar ativamente do processo de construção do cidadão, pois a construção do conhecimento perpassa pela vida e por valores diversos, por essa razão a prática metodológica deverá levar o aluno não só ao comprometimento como também instigá-lo a problematizar, pesquisar, refletir e buscar solucionar suas dificuldades. Sendo o aluno sujeito de um processo cultural,assumindo a oralidade, a escrita e a leitura como conteúdos que implicam conhecimentos relativos às variedades linguísticas e às diferentes construções da língua, inclusive quanto aos aspectos argumentativos do discurso, há de considerar uma metodologia de ensino e atividades diversificadas e contextualizadas. Dessa forma, podemos privilegiar os conteúdos estruturantes da seguinte forma, a saber: ORALIDADE: declamação de poemas; apresentação de seminários, debates; dramatização; relato de histórias; feira cultural e científica. 120 LEITURA: explorar os gêneros textuais de acordo com as séries/ idade e a complexidade dos textos; proporcionar ambientes favoráveis à leitura; fazer uso de textos não verbais; ESCRITA: produção de textos dos diferentes gêneros; revisão e reescrita dos gêneros produzidos. As aulas serão ministradas através de: leitura e interpretação de texto de diferentes gêneros; inferências sobre informações implícitas no texto; discussão sobre a finalidade do texto, fonte, interlocutor; relato de experiências significativas relacionadas ao assunto do texto; leitura de outros textos como: charges, histórias de humor, músicas, imagens, fotoblog, reportagens, minicontos, literatura infanto-juvenil, etc.apresentação de pesquisas, debates, seminários, entrevistas e teatro; exposição oral de trabalhos/textos produzidos; dramatização de textos; produção de textos curtos e longos; reestruturação de textos; audição e análise de músicas brasileiras; exercícios variados de análise linguística; filmes. Recursos Textos diversos; Filmes e documentários; Jornais e revistas; TV Pendrive, Vídeo e DVD; Cartazes; Livros didáticos e paradidáticos; Retroprojetor; Toca CD s; Materiais didáticos diversos; Data show; Quadro negro e giz; Computador . Avaliação Considerando que a avaliação precisa ser contínua, priorizando a qualidade e o processo de aprendizagem, o professor deve optar pela avaliação formativa. O professor pode utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e ou objetivo.Sendo a avaliação formativa, contínua e diagnóstica, ela possibilita que a intervenção pedagógica seja constante. A oralidade deve ser avaliada considerando–se a participação do aluno em diálogos, relatos e discussões, observando-se sua clareza ao expor as idéias, a fluência da fala, a argumentação e sua capacidade de adequar o discurso / texto aos diferentes interlocutores e situações. 121 Com relação à leitura, podemos ser propostas aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades, valorizando a reflexão que o aluno faz a partir de texto. Quanto à escrita, o aluno precisa estar em contextos reais de interação comunicativa. O texto precisa ser visto como uma fase de produção e não o produto final. Além disso, é necessário haver clareza na resposta de produção textual e nos critérios de avaliação. Estratégia de Recuperação Paralela A Recuperação paralela será realizada através de retomada dos conteúdos e de textos que enfoquem as dificuldades sentidas no desenvolvimento da aprendizagem como apoio para que o aluno possa confrontá-los e assim aprender. Serão realizadas: Revisão de conteúdos a partir de exercícios orais e escritos; Correção e comentário a respeitos das provas e outras atividades; Oferta de diferentes fontes de leitura; Resolução de exercícios diversos; Produção de textos diversos; Análise linguística dos textos produzidos; Relatos. Referências Bibliográficas _________. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. ANDRADE, C. A. Um novo movimento no ensino da língua portuguesa. In: Fazenda, I. (org.). A academia vai à escola. Campinas: Papirus, 1995. ANTUNES, Irandé. Aula de Português encontro & interação. São Paulo: Parábola editorial, 2003. BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi, 9ª Ed. São Paulo: Hucitec, 1999. BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa – Tese. (Doutorado em Lingüística) Aplicada ao ensino de Línguas. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2001. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa – 37ª Ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. 122 BORGATO, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Tudo é Linguagem- 1ª Ed. São Paulo: Ática, 2008. BRAGA, Rubem.A Borboleta Amarela. 2ª Edição – Rio de Janeiro. CASTRO, G. de; FARACO, C. A. Por uma teoria lingüística que fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom). Educar em revista, Curitiba, v. 15, 1999. DIAFÉRIA, Lourenço. O empinador de estrela. 14ª Edição. Moderna. 1990. FARACO, C. A. Área de linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: FARACO, Carlos Alberto. (org) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001. FÁVERO, L. L.; KOCH, I. G. V. Linguística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1998. FIORIN, J. L. O romance e a representação da heterogeneidade constitutiva. In: jornais: Folha de Londrina e Folha de São Paulo. KUENZER, A. (org.) Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação: Diretrizes curriculares, Língua Portuguesa - 2008. PAZINI, M. C. B. Oficinas de texto: teoria e prática. Pro Leitura, Assis, 1998 revistas: Nova Escola,Veja e Época. sites: WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br WWW.uol.com.br/educação VERÍSSIMO, Érico.In: AMÂNCIO, MOACIR, ORG. Cronista do Estadão. VERSÍSSIMO, Luis Fernando. O nariz e outra crônicas. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2ª ED. São Paulo. Martins Fontes, 1989(a). 123 29.1.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS Apresentação da Disciplina A oferta de ensino de língua estrangeira está presente no currículo da educação brasileira desde o início da nossa colonização. Ao longo da história esta prática sofreu e continua sofrendo interferências do entorno social para atender expectativas e demandas contemporâneas e garantir a aprendizagem às novas gerações. Considerando que toda língua é resultado de um grupo social, sua história e cultura dinâmicas, pretende-se levar o aluno a compreender que o estudo de uma língua não é apenas linguística. Além das estruturas aplicadas à interação oral e escrita deve também contribuir para a constituição da identidade como agente crítico e transformador. Propõe que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao seu contexto social. Tendo em vista que os sujeitos se constituem no entrecruzamento dos vários discursos que estão expostos e que atuam no mundo por meio do discurso, eles são, portanto, afetados pela ideologia e pela história para se constituírem e para produzirem sentidos, construírem significados e identidades (ORLANDI, 2005). Objetivos O objetivo pedagógico fundamental na sala de língua estrangeira é contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as convenções e os valores de seu grupo social e os da comunidade que usa a língua estrangeira, de forma crítica, percebendo que não há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que a outra, mas apenas diferentes possibilidades que os seres humanos elegem para regular suas vidas e são passíveis de mudanças ao longo do tempo, posto que, como a língua, correspondem ao contexto histórico e social de uma comunidade que está em constante movimento e transformação. Reconhecer e compreender a diversidade linguística-cultural bem como seus benefícios para ampliar a sua visão de mundo; Ampliar a visão de mundo do aluno valorizando sua própria cultura; Desenvolver habilidades para ouvir, falar, escrever e ler conteúdos específicos; 124 Aplicar vocábulos e estruturas da língua inglesa para interação com colegas e professores; Entender e assimilar o vocabulário de acordo com os temas que serão trabalhados; Ler e reconhecer as características e funções de diferentes gêneros textuais. Conteúdos Estruturante: Discurso como prática social Conteúdos Básicos Gêneros discursivos e seus elementos composicionais oralidade ; leitura ; escrita; 5ª série Conteúdos Específicos - Apresentação pessoal, saudações formais e informais, palavras importantes para o relacionamento; lyrics: Hello – Good bye; contexto escolar: lista de materiais, a escola e suas divisões, profissionais envolvidos no ambiente escola e outros relacionados com os familiares; números para reconhecimentos da sala de aula e aplicação em pequenos cálculos; apresentação de personagens famosos: localização da origem no mapa- mundi, países que falam inglês, nacionalidades, bandeiras e cores; preenchimento de fichas para identificar a profissão e nacionalidade de personagens famosos, uso do verbo “to be” para apresentação e identificação pessoal e aplicação de pronomes pessoais; figuras e textos sobre as diversas modalidades esportivas; uso do verbo modal “can” para expressar habilidades pessoais; verbos que expressam as ações nos esportes; textos informativos sobre as preferências esportivas; entrevista; cardápio: análise dos produtos, expressar preferências; pedir alimentos e bebidas; dietas; frutas, legumes, proteínas, vitaminas necessárias para o desenvolvimento saudável; agenda pessoal; análise da rotina diária; elaboração da própria rotina, meses do ano, dias da semana, horas; uso do verbo no simple present e present continuous; celebrations; Leitura, compreensão e interpretação de textos. 6ª série Conteúdos Específicos - Leitura e interpretação de textos relacionados com temas atuais, notícias, propaganda e invenções presentes no livro texto, unidades 1,2,3,4,5,6,7,8 e 9, por bimestre. estruturas gramaticais: verbo “to have” na forma afirmativa, presente contínuo e imperativo; uso de letras maiúsculas e minúsculas, pontuação e alfabeto; vocabulário referente a cores, borboletas, formas geométricas, relógios, estação rodoviária, farmácia, perfumaria, números 125 romanos e livraria, correio partes do dia, dias da semana, datas, instrução e convites; uso da língua através de perguntas e respostas em diálogos simples. 7ª série Conteúdos Específicos - Estruturas gramaticais e vocabulário para interagir em consulta ao dentista e médico, fazer convites, fazer pedidos em lanchonete ou cantina, perguntar sobre o estado de saúde das pessoas, fazer planos para o futuro, viagens (expressando ações no futuro), analisando propagandas; verbos no presente simples nas formas afirmativa, negativa e interrogativa; verbos no futuro “will”; passado do verbo “to be” ; verbos no passado contínuo; variações linguísticas;; “let”, “let’s”; preposições “among and between” e outras preposições; “personal pronouns”; pronomes reflexivos; genitive case; advérbios de frequência; 8ª série Conteúdos Específicos - Práticas de leitura, escrita e oralidade; compreensão global do texto, suas características de gênero, elementos linguísticos e gramaticais; diferentes gêneros textuais como: cartas de aconselhamento, textos narrativos, piadas, fábulas, notícias, histórias em quadrinhos, textos informativos, slogans, classificados, letras de músicas; conhecimento linguístico: ortografia, fonética e estruturas gramaticais; estruturas e vocabulário para reconhecer roupas femininas e masculinas, dar opiniões sobre roupas; vocabulário sobre armas antigas, museus e jóias, sobre meteorologia, clima, saúde, pesos e medidas, corpo humano, flores e viagens, instrumentos e instruções; formas irregulares de verbos no passado e particípio; variações linguísticas; comparativo de superioridade; condicionais; “can”, “way”; sufixos com “able”; presente perfeito; pronomes indefinidos; “must”, “should”: “so many”, “so much”. Encaminhamento Metodológico Os gêneros textuais serão utilizados como geradores da unidades temáticas fundamentais para as práticas linguística- discursivas. Os conteúdos acima apresentados serão desenvolvidos através de: a) estudo de textos/vocabulário de diferentes gêneros; b) compreensão auditiva; c) expressão oral e escrita para aplicação de vocabulário; d) atividades orais e escritas para aplicação das estruturas e vocabulário; e) orientação teórica dos temas gramaticais contextualizados, seguidos de 126 exercícios práticos; f) letras de músicas, gravuras para interpretação; g) dramatizações em duplas ou grupos para interação de situações do cotidiano; h) filmes que serão assistidos para análise cultural, mensagens, estudo dos personagens e expansão de vocabulário. Recursos Livro didático e paradidáticos; Dicionários; Textos escritos e orais para compreensão auditiva e escrita; Letras de músicas; Gravuras para interpretação; Filmes; Enciclopédias filosóficas; Vídeos; Textos filosóficos; TV multimídia / pendrive; Data show Avaliação Além de verificar a aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá para que o professor repense a sua metodologia e planeje suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. A avaliação será feita através de: trabalhos e relatórios escritos e/ou apresentações orais; prova escrita envolvendo texto, vocabulário e estruturas gramaticais; apresentação e/ou entrega de trabalhos realizados em grupos ou individuais; participação em sala de aula, organização do caderno e interesse do aluno. Estratégia de Recuperação Paralela A recuperação será feita: previamente às atividades cotidianas e à avaliação será oferecido uma revisão dos conteúdos selecionados. após a correção das provas haverá realimentação dos conteúdos seguido de orientação para recuperação de notas (novo trabalho e/ou nova prova-simulado). Referências Bibliográficas FERRARI & RUBIN. English Clips. Editora Scipione; LIBERATO, Wilson. English Information. Editora FTD-2005. Volumes 5,6,7 e 8. MEC, Brasil. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua estrangeira. ORLANDI, Eni. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 6ed. Campinas: Pontes, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares para o Ensino da Língua Estrangeira Moderna- Inglês; 127 Revistas, jornais e internet 29.1.9 MATEMÀTICA Apresentação da Disciplina O estudo da Matemática é a representação da realidade por meio de conhecimentos e instrumentos matemáticos que permitam interpretar, criar significados, desenvolver raciocínio lógico para resolver problemas, participar do meio em que se vive e interferir nele. No contexto natural da vida, matemática não se resume a uma gama de fórmulas, números e cálculos. A construção dos conceitos matemáticos parte de situações reais, das quais o aluno tenha algum conhecimento prévio. A relação dos conteúdos matemáticos com o dia- a – dia, sua aplicação, utilização e importância são básicos para que ele se envolva nas aulas e atividades propostas. Análise, interpretação, comparação e aplicação da ciência no cotidiano possibilitam a fuga do padrão de aulas mecânicas, caracterizadas por uma seqüência imutável: teoria- exercícios- resolução de problemas. O professor consciente trabalha as atividades de aplicação da aprendizagem (exercícios) como forma de sistematizar o conhecimento adquirido e não como processo para construir esse conhecimento. A resolução de problemas deve constar permanentemente como recurso para desenvolver conteúdos e não ser considerada o próprio conteúdo da matemática. Nesta ciência, é fundamental o trabalho de interpretação de textos de forma a chegar à resolução de problemas e cálculos. Para Miguel e Miorim (2004. págs. 70 e 71), a finalidade da Educação Matemática é fazer o estudante compreender e se apropriar da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.” Outra finalidade apontada pelos autores é fazer o estudante construir, “por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem público”. Os conteúdos estruturantes do ensino de Matemática são: números, operações e álgebra, medidas, geometria e tratamento da informação. Objetivos Conhecer os diferentes sistemas de numeração; Identificar o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus elementos; 128 Realizar operações com números naturais e números racionais; Reconhecer o MMM e MDC entre dois ou mais números naturais; Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral; Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar, abstrair e generalizar e resolver problemas; Aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas; Analisar e valorizar informações de diferentes fontes utilizando ferramentas matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar criticamente sobre problemas da Matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade; Estabelecer relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número misto; Compreender o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade; Utilizar e interpretar a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas; Compreender a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões; Reconhecer sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais; Resolver situações-problema aplicando a regra de três simples; Reconhecer as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa; Relacionar as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos; Reconhecer e compreender os diversos sistemas de medidas e sua unidade-padrão respectiva; Realizar operações com os sistemas de medida; Realizar transformações de unidades de medida envolvendo seus múltiplos e submúltiplos; 129 Reconhecer e classificar os ângulos: retos, agudos e obtusos); Calcular área, perímetro e volume usando medidas padronizadas; Identificar e relacionar os elementos geométricos que envolvem cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas; Reconhecer os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos; Classificar e construir a partir de figuras planas, sólidos geométricos; Compreender noções topológicas através do conceito de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados; Compreender, identificar e reconheça o número (pi) como um número irracional especial; Identificar monômios e polinômios e efetue suas operações; Compreender Sistema de Coordenadas Cartesianas; Relacionar a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas mundiais; Interpretar e identificar os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam; Resolver situações-problema que envolvam porcentagem e relacionando com os números decimais e fracionários; Utilizar as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas; Utilizar o teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo; Reconhecer uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função; Conhecer os fractais através da visualização e manipulação de materiais e suas propriedades; Compreender as medidas de temperatura em diferentes contextos; Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na sociedade em que vive; 130 Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que proporcione a construção de seu aprendizado; Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjecturas, a descoberta de soluções e a capacidade de concluir; Associar a Matemática e outras áreas do conhecimento; Construir uma imagem de Matemática como algo agradável e prazerosos, desmitificando o mito da genialidade; Valorizar as informações, experiências e raciocínio de cada um, como forma de ampliar o conhecimento de todos. Conteúdos Estruturantes Números e álgebra; Grandezas e Medidas; Geometria; Tratamento da informação Conteúdos Básicos e específicos 5ª série Conteúdo Estruturante: Números e álgebra Sistema de numeração decimal e não decimal:; História dos números; Os algarismos indo arábicos; - Números naturais e suas representações: Reta numérica; Operações com nº naturais; Expressões numéricas; Potenciação e radiciação com naturais: Potenciação e raiz quadrada; Múltiplos e Divisores: Sequência dos múltiplos de um número; Critério de divisibilidade; Fatores de um número natural; Mínimo múltiplo comum; Números Fracionários: Inteiro e parte do inteiro; Fração de uma quantidade; Números e frações impróprias; Fração equivalente; Operações com frações; Potenciação e raiz quadrada de frações; Números decimais: A notação decimal; Números decimais na forma de fração; Operações com números decimais; 131 Conteúdo estruturante: Grandezas e medidas Medida de comprimento: Comprimento no sistema métrico; Medida de área: Área do quadrado, retângulo e triângulo; Medida de volume: Volume do cubo e do paralelepípedo; Medidas de ângulos: Definição e classificação de ângulos; Retas perpendiculares e paralelas; Contéudo estruturante: Geometrias Geometria plana: Ponto, reta e plano; Polígonos; Perímetro; Geometria espacial: Cubo, paralelepípedo, prisma, pirâmide, cone e cilindro; Conteúdo estruturante: Tratamento da informação: Dados, tabelas e gráfico de barra. 6ª série Conteúdo Estruturante: Números,e álgebra Números inteiros: Números negativos; Reta numérica; Operações com números inteiros; Potenciação com base negativa; Raiz quadrada; Expressões numéricas; Números racionais: Fração e divisão; Frações equivalentes; Frações e números decimais na reta numérica; Potenciação e raiz quadrada de números decimais; Equação e inequação do 1º grau: Operações com equações; Resolução de problemas; Noção de inequação; Razão, proporção e regra de três: noção de razão; Conteúdo Estruturante: Grandezas e medidas Comparando grandezas: Grandezas diretamente e inversamente proporcionais; Noção de porcentagem; Problemas de porcentagem; Medidas de massa e tempo; Medidas de superfície; Relação entre as medidas de volume e de capacidade; 132 Conteúdo Estruturante: Geometria Ângulos: Ângulos suplementares e complementares; Ângulos opostos pelo vértice; Bissetriz de um ângulo; Ângulos nos triângulos; Soma das medidas dos ângulos intern os de um quadrilátero; Geometria plana e espacial: Áreas e volumes; Área do paralelograma e triângulo; Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação Pesquisa estatística; Média aritmética; Moda e mediana; Porcentagem e gráficos. 7ª série Conteúdo Estruturante: Números e álgebras Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais); As seis operações e suas inversas; Potenciação na base 10, potenciação com expoentes inteiros, propriedades da potenciação e notação científica; radiciação: raízes exatas e não exatas. Cálculos algébricos expressões algébricas e suas operações; monômios e polinômios e suas operações; Produtos notáveis e Fatoração quadrado da soma de dois termos; quadrado da diferença de dois termos; produto da soma pela diferença de dois termos; Fatoração por agrupamento e por evidência, pela diferença de dois quadrados e do trinômio quadrado perfeito. Frações algébricas simplificação de frações algébricas; operações com frações algébricas; resolução de problemas. Sistemas de equações de 1º grau método da adição e substituição. Conteúdo Estruturante: Geometria Ângulos e polígonos; retas e ângulos; soma dos ângulos internos de um triângulo; classificação dos triângulos; ângulos de polígonos regulares. 133 Circunferência e círculo posições relativas de duas circunferências; posições relativas de uma reta e circunferência; cordas; arcos e ângulo central. Conteúdos Estruturantes: grandezas e medidas Medidas de ângulos Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação Sistema cartesiano localização de um ponto; coordenadas geográficas; possibilidades e estatística; gráficos e tabelas. 8ª série Conteúdos Estruturantes: Números e álgebra Potenciação: potenciação com expoente positivo; potenciação com expoente negativo; propriedades da potência; potência com expoente fracionário. Radiciação expoentes racionais; propriedades dos radicais; simplificação de radicais; cálculo com radicais; racionalização. Equações de 2º grau resolução da equação de 2º grau; trinômios quadrados perfeitos; resolução de problemas de equação do 2º grau; soma e produto; equações irracionais e biquadrada. Congruência e semelhança polígonos congruentes; congruência de triângulos; Teorema de Tales; Teorema de Pitágoras. Conteúdos Estruturantes: Funções As funções e suas aplicações; Construção e interpretação de gráfico. Conteúdos Estruturantes: Grandezas e Medidas Relações métricas nos triângulos retângulos: Relações métricas no triângulo retângulo. Trigonometria no triângulo retângulo: As razões trigonométricas. 134 Conteúdos Estruturantes: Geometria Círculo ; Área e volume do círculo. Conteúdos Estruturantes: Tratamento da informação Noções de probabilidade: As probabilidades e estatística. Porcentagem e juros: Porcentagem e juro simples e composto Encaminhamento Metodológico Sabendo-se que, o “como” ensinar Matemática está vinculado às reflexões realizadas pelos educadores matemáticos. Alguns estudiosos elegem algumas propostas metodológicas para o ensino da disciplina e, para tanto, devemos refletir e direcionar nossa prática pedagógica da maneira que melhor se ajuste ao universo sócio- econômico-cultural no qual nossos educandos estão inseridos. Desse modo, acreditamos que possamos obter sucesso no decorrer do processo de ensino e aprendizagem como o uso das seguintes ferramentas e estratégias: Introdução dos assuntos através da história da Matemática (quando possível); Apresentação teórica e prática dos conteúdos propostos mediante aulas expositivas em forma de situação – problema dando ao aluno a oportunidade de usar sua bagagem de conhecimento; Contextualização dos conceitos matemáticos trabalhados, para que o aluno perceba a aplicabilidade no cotidiano; Resolução de exercícios, problemas e situaçõesproblemas e posterior correção no quadro de giz; Jogos e desafios; Leitura de jornais; Atividades em grupo para promover a discussão e a análise das situações problemas; Pesquisas e trabalhos diversos; Atividades individuais. Recursos Livro didático; Quadro de giz; Textos para - didáticos (jornais, revistas, etc.); Jogos, desafios; Instrumentos de construção: régua, compasso, transferidor, tesoura, cartolinas; Listas de problemas e exercícios de fixação; Calculadora e informática. 135 Avaliação A avaliação faz parte integrante do processo educativo, não sendo considerada etapa de finalização. O conhecimento prévio dos alunos deve ser respeitado, valorizado e compartilhado, reforçando o desenvolvimento de suas capacidades. Nas formas avaliativas, ou sejam, provas, trabalhos, atitudes, participação em atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela, devem contemplar explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes em avaliações escritas. Os instrumentos e critérios de avaliação a serem utilizados serão: Avaliação individual ( Provas; Avaliação das atividades, trabalhos e projetos propostos; Pesquisas e trabalhos em grupo; Pesquisa e trabalho individual). Estratégia de Recuperação Paralela Revisão de conteúdos; Pesquisas; Resolução de exercícios diferenciados; Revisão e correção das avaliações; Reaplicação de provas; Simulado Referências Bibliográficas ANDRINI, Álvaro e VASCONCELLOS, Maria José. Praticando Matemática. São Paulo. Editora Brasil, 1ª edição, 2006. GIOVANNI, José Ruy; CASTRUCCI; GIOVANNI JR., José Ruy. A Conquista da Matemática. FTD.1ª edição, 2002. MIGUEL,A.; MIORIM, M. A. História na Educação Matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. 30 PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO 30.1 ARTE Apresentação da Disciplina O conhecimento de Arte deve ser estabelecido enquanto apropriação por parte dos alunos, de saberes culturais, estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação artísticas fundamentais para a formação e o desempenho social do cidadão. A Arte nos conduz 136 a descobrir a eterna novidade do mundo, a obra de Arte dá a ver, a ouvir, a sentir, apensar, a dizer, produzindo em nós o sentimento do sublime e também da transformação social. Através do simbólico a Arte destrói modelos para construir novas realidades - modelos que sejam plenas de sentidos. A dimensão artística é fruto de uma relação específica do ser humano com o mundo e o conhecimento. Essa relação é materializada pela e na obra de arte, que “é parte integrante da realidade social, é elemento da estrutura de tal sociedade e expressão da produtividade social e espiritual do homem” (KOSIK, 2002, p. 139). No Ensino Médio os conteúdos estruturantes são: elementos formais, composição, movimentos e períodos. Além destes conteúdos recomenda-se adicionar as questões do tempo e do espaço, no trabalho pedagógico, tanto como categoria articuladora dos conteúdos estruturantes, quanto pelo caráter histórico e social que enriquece a compreensão da arte e da vida. Objetivos Conhecer a História da Arte nas diversas linguagens (música, artes visuais, dança e teatro). Conhecer o desenvolvimento histórico e formação cultural do Brasil e do Paraná. Desenvolver uma postura crítica e articular de modo particular ou abrangente obras de arte. Formar a consciência de patrimônio cultural. Analisar e compreender os diferentes processos da arte com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal como manifestações sócio-cultural e histórico. Conhecer a História da Arte do Brasil nas diversas linguagens (música, artes visuais, dança, teatro). Compreender os elementos que estruturam e organizam a produção artística e sua relação com a sociedade contemporânea. Produzir os trabalhos de artes visuais nos diferentes modos de organização e composição nas diversas culturas. Apropriar da prática e teoria dos diferentes modos de composição. 137 Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º Ano Música Elementos Formais Altura ; Duração ; Timbre; Intensidade ; Densidade Composição Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, Modal, Contemporânea; Escalas, Sonoplastia, Estrutura; Gêneros: , folclórica... Técnicas: instrumental,vocal, mista, improvisação... Movimentos e períodos Arte Grego-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimentos, Rap, Tecno, Barroco, Classicismo, Romantismo. Artes Visuais Elementos Formais Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz; Cor Composição Figurativa, Abstrata, Figura- fundo, Bidimensional eTridimensional, Semelhanças e Contrastes, RitmoVisual. Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta; Técnicas: pintura. Gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo. Movimentos e períodos Arte pré-histórica, Arte no Egito, Arte Greco- Romana, Arte Pré-Colombiana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Arte Bizantina, Arte Romântica, Arte Gótica, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo. Teatro Elementos Formais Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) Ação ,Espaço Composição Representação,Texto Dramático, Dramaturgia, Roteiro, Espaço Cênico, Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, adereços, máscara caracterização e maquiagem. 138 Gêneros: Tragédia, comédia, drama, épico, rua, etc. Técnicas: Jogos teatrais, enredo. Teatro direto, teatro indireto (manipulação,bonecos,sombras), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção Movimentos e Períodos Arte Greco- Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo Dança Elementos Formais Movimento; Corporal; Tempo; Espaço Composição Eixo, Dinâmica, Aceleração, Ponto de apoio, Salto e queda, Rotação, Formatação, Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia Gêneros: folclóricas, de salão, étnica. Técnicas: improvisação, coreografia Movimentos e Períodos Arte Pré- Histórica, Arte Greco- Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo. 1º Ano Música Elementos Formais Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade Composição Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, Modal, Contemporânea, Escalas, Sonoplastia, Estrutura Gêneros: erudita, folclórica Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação Movimentos e Períodos Vanguardas Artísticas, Arte Engajada, Música Serial, Música Eletrônica, Música Minimalista. 139 Artes Visuais Elementos Formais Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz; Cor Composição Figurativa , Abstrata, Figura- fundo , Bidimensional, Tridimensional, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta Técnicas: pintura. gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo,... Movimentos e Períodos Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo, Construtivismo, Surrealismo, Op-art, Pop-art, Arte Naif, Vanguardas Artísticas. Teatro Elementos Formais Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) Ação; Espaço Composição Representação, Texto Dramático, Sonoplastia, iluminação, cenografia, Dramaturgia, Roteiro, Espaço Cênico, figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagem. Gêneros: Tragédia, comédia, drama, épico, rua, etc. Técnicas: Jogos teatrais, enredo. Teatro direto, teatro indireto (manipulação, bonecos,sombras), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção Movimentos e Períodos Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético,Teatro do oprimido,Teatro pobre, Teatro essencial, Teatro do absurdo. Dança Elementos Formais Movimento; Corporal; Tempo; Espaço 140 Composição Eixo, Dinâmica, Aceleração, Ponto de apoio, Salto e queda, Rotação, Formatação Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia, Gêneros: folclóricas, de salão, étnica Técnicas: improvisação, coreografia... Movimentos e Períodos Expressionismo ,Vanguardas Artísticas, HipHop , Arte Latino-Americana. 3º Ano Música Elementos Formais Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade Composição Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, Modal, Contemporânea, Escalas, Sonoplastia, Estrutura. Gêneros: erudita, folclórica... Técnicas: instrumental ,vocal, mista, improvisação Movimentos e Períodos Música Popular Brasileira, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Word Music , Arte Latino-Americana Artes Visuais Elementos Formais Ponto; Linha; Superfície; Textura; Volume; Luz; Cor Composição Figurativa, Abstrata, Figura- fundo, Bidimensional, Tridimensional, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta... Técnicas: pintura. gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo,... 141 Movimentos e Períodos Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino-americana Muralismo... Teatro Elementos Formais Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) Ação. Espaço Composição Representação, texto dramático, dramaturgia, roteiro, espaço cênico, sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, adereços, másc0ara, caracterização e maquiagem. Gêneros: Tragédia, comédia, drama, épico, rua, etc. Técnicas: Jogos teatrais, enredo. Teatro direto, teatro indireto (manipulação,bonecos, sombras), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção Movimentos e Períodos Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino-Americana. Dança Elementos Formais Movimento; Corporal; Tempo; Espaço Composição Eixo, Dinâmica, Aceleração, Ponto de apoio, Salto e queda, Rotação, Formatação, Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia, Gêneros: folclóricas, de salão, étnica Técnicas: improvisação, coreografia... Movimentos e Períodos Arte Brasileira, Arte Paranaense, Dança Circular, Indústria Cultural, Dança Clássica, Dança Moderna, Dança Contemporânea. 142 Encaminhamento Metodológico Na aula de Arte é necessário a unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática pedagógica. É preciso considerar a realidade do aluno, para que o conteúdo seja trabalhado dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino de Arte, três momentos da organização pedagógica: Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos; Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte; Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte. O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles. Trabalho Artístico A prática artística – o trabalho criador – é expressão privilegiada, é o exercício da imaginação e criação. A Arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e humaniza seus sentidos. Artes Visuais Sugere-se para a prática pedagógica, que o professor aborde, além da produção pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados, também formas e imagens de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas. O cinema, televisão, videoclipe e outras formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental, compostas por imagens bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugere-se que a prática pedagógica parta da nálise e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição em artes visuais, tais como: imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, fotografia, propaganda visual; 143 imagens tridimensionais: escultura, instalações, produções arquitetônicas; Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal. Dança Para o ensino da dança na escola, é fundamental buscar no encaminhamento das aulas a relação dos conteúdos próprios da dança com os elementos culturais que a compõem. É necessário rever as abordagens presentes e modificar a ideia de que a dança aparece somente como meio ou recurso “para relaxar” , “para soltar as emoções”, “para expressar-se espontaneamente”, “para trabalhar a coordenação motora” ou até “para acalmar os alunos” (MARQUES, 2005, P. 23). A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos que, uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética da arte. Música Ao trabalhar uma determinada música, é importante contextualizá-la, apresentar suas características específicas e mostrar que as influências de regiões e povos misturam-se em diversas composições musicais. Para se entender melhor a música, é necessário desenvolver o hábito de ouvir os sons com mais atenção, de modo que se possa identificar os seus elementos formadores, as variações e as maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se organiza. Teatro Dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas pelo teatro destacam-se a: criatividade, socializa, memorização e a coordenação, sendo o encaminhamento metodológico proposto pelo professor, o momento para que o aluno os exercite. Com o teatro, o educando tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros, experimentando o mundo sem correr risco. Existem diversos encaminhamentos metodológicos possíveis para o ensino de teatro, no entanto se faz necessário proporcionar momentos para teorizar, sentir e perceber e para o trabalho artístico, não o reduzindo a um mero fazer. 144 Uma possibilidade seria iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento, aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal, gestual, corporal e facial. Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios cênicos. As aulas serão desenvolvidas a partir de: Aulas expositivas e dialogada; Dinâmica de grupo; Exercícios práticos; Composição em sala; Construção de modelos; Filmes; Visitas a museus e exposições. Recursos Vídeo; Slides; Filmes; Cartazes; Revistas; Jornais; Sons; Impressos de obras diversas Avaliação A avaliação em Arte é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. De acordo com a Lei (nº 9394/96, art. 24, inciso V), “a avaliação é continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (capítulo 1, art. 8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.” De fato, a avaliação requer parâmetros pra o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente do espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho pedagógico. O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e , ao mesmo tempo, constitui-se como referência para o professor propor abordagens diferenciadas. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como: trabalhos artísticos individua e em grupo; pesquisas 145 bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros. Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem: a compreensão dos elementos que estruturam e organizam a Arte e sua relação com a sociedade contemporânea; a produção de trabalhos de Arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social; a apropriação prática e teórica dos modos de composição da Arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. Estratégia de Recuperação Paralela - Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. Referências Bibliográficas ARGULLOL, Rafael. História Geral da Arte. Ed. Carrogio, 19996-97. AZEVEDO, F. A Cultura Brasileira. 5ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971. BENJAMIN, T. W. Magia e Técnica, Arte e Política. Obras escolhidas. Vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BERTHOLD, M. História mundial do teatro. 2ª ed. Campinas: Perspectiva, 2004. BOAL,A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOAL,A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1991. BOURCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei nº 5692/71 LDB, Brasília, 1971. BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei nº 9394/96 LDBN, Brasília, 1996. BRUGGER, W. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987. CALÁBRIA, Carla Paula Brandi e MARTINS, Raquel Valle. Arte, História e Produção – arte no Brasil, vol. I e Arte Ocidental Vol. II. Editora FTD. CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed, 2000. 146 CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. ECO, U. Obra Aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976. ELIAS, N. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar,1990. FERREIRA, A. B. DE H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. FISCHER, E. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KOSIK, K. Dialética do concreto. 2. Ed. Rio de Janeiro: Paz e terra,2002 MAXI, Colégio. Apostila de História da Arte. MARQUES, I. Dançando na Escola. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 2005. OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Ed. Campus, 1920-2001-2004. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para Educação Básica. Curitiba, 2008. PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática. PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. Editora Ática, 2007. 30.2 BIOLOGIA Apresentação da Disciplina O aprendizado disciplinar em biologia, cujo cenário maior acontece na Biosfera, é um todo articulado e inseparável das demais ciências, seu objeto de estudo é o Fenômeno da Vida. A própria compreensão da vida nas suas mais diversas formas de manifestação demanda uma compreensão das eras geológicas e ambientais existentes no planeta primitivo e dos momentos históricos e econômicos que influenciaram e influenciam as comunidades científicas. O entendimento dos ecossistemas atuais implica um conhecimento de intervenção humana de caráter social e econômico, assim como os ciclos da matéria e fluxos de complexidade requerem uma compreensão dos mecanismos de codificação genética, que envolvem fatores bioquímicos, biofísicos numa organização molecular (DNA). Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo. 147 A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana. Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em explorar a natureza. No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção. Como o conhecimento científico renova-se a cada dia, é importante incentivar o aluno a acompanhar o que acontece no mundo, pois assim contribuiremos para sua formação como cidadão crítico e atuante na sociedade. Objetivos Espera-se que o aluno: Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos; Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada); Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos; Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; 148 Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células; Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia); Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos; Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem; Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócioambientais; Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica; Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. 149 Conteúdos Estuturantes e básicos 1º Ano Conteúdos Estruturantes Organização dos Seres Vivos Conteúdos Básicos Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos. Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia. 2° Ano Conteúdos Estruturantes Mecanismos Biológicos; Biodiversidade Conteúdos Básicos Mecanismos de desenvolvimento embriológico; Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos; Teorias evolutivas; Transmissão das características hereditárias. 3° Ano Conteúdos Estruturantes Manipulação Genética Conteúdos Básicos Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.; Organismos geneticamente modificados. Conteúdos Específicos Histórico da Biologia; Importância da Biologia; Bioquímica Celular (água, sais, minerais, carboidratos, lipídios, proteínas, enzimas, ácidos nucleicos e vitaminas).; Hipóteses sobre origem da vida; Biogênese; Abiogênese; Citologia (histórico, membrana plasmática, citoplasma, núcleo, organelas e divisão celular).; Histologia animal; Ecologia/ Origem da vida; Seres vivos ( características gerais, classificação e nomenclatura).; Vírus ( estruturação e classificação, reprodução, viroses, DST, AIDS, ciclo vital).; Reino monera ; Reino protista ; Reino fungi ou fungos; Reino plantae ou Metaphyta; Reino animália ou metazoa; Evolução ; Homologia (semelhanças), e analogia (diferenças) entre os seres vivos.; Histórico e 150 importância da genética; Conceito em genética; Trabalho de Mendel ( 1ª e 2ª lei ); Heredograma ; Probabilidade; Co – dominância ou herança sem dominância Encaminhamento Metodológico Compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, na disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. Deve-se iniciar pela crítica à sua concepção, para apresentar, depois, a teoria quanto mais os alunos enfrentam dificuldades – de ordem física e econômica – mais a Escola deve ser um local que lhes traga outras coisas. As ciências biológicas têm apresentado uma expansão em seus conteúdos no decorrer dos tempos, que contribuiu para o caráter enciclopédico assumido pela prática pedagógica, inclusive pela falta de critérios de seleção que permitissem ao professor decidir o que era fundamental e o que era acessório. A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere, inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da proposta curricular da escola. Outra possibilidade, igualmente importante, é relacionar os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes. Os quatro paradigmas metodológicos do conhecimento biológico, abordados anteriormente, o descritivo, o mecanicista, o evolutivo e o da manipulação genética representam um marco conceitual na construção do pensamento biológico identificado historicamente. De cada marco define-se um conteúdo estruturante e destacam-se metodologias de pesquisa utilizadas, à época, para compreender o fenômeno VIDA, e cuja preocupação está em estabelecer critérios para seleção de conhecimentos desta disciplina a serem abordados no decorrer do ensino médio. Embora os conteúdos estruturantes tenham sido identificados como concepções paradigmáticas do conhecimento biológico localizadas no tempo histórico, eles são interdependentes, pois se considera neste caso, o esforço empreendido para ampliar os modelos teóricos interpretativos de fatos e fenômenos naturais estudados pela Biologia. Essa concepção metodológica permite que um mesmo conteúdo específico seja estudado em cada 151 um dos conteúdos estruturantes, considerando-se a abordagem histórica que determinou a constituição daquele conteúdo estruturante e o seu propósito. Assim, se o desenvolvimento dos conteúdos estruturantes se der de forma integrada, na medida em que se discuta um determinado conteúdo relacionado ao conteúdo estruturante Biodiversidade, requerem-se conhecimentos relacionados aos conteúdos estruturantes Mecanismos Biológicos e Organização dos Seres Vivos para compreender por que determinados fenômenos acontecem, como a VIDA se organiza na Terra e quais implicações dos avanços biológicos são decorrentes da manipulação do material genético, conteúdo este relacionado ao conteúdo estruturante Manipulação Genética. Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico presente na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana, como luta de ideias, solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não enfatizando somente seus resultados. As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à proposição de conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros sistemas explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos. Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em que foram propostas e aos interesses dominantes do período. Como recurso para diagnosticar as ideias primeiras do aluno é recomendável favorecer o debate em sala de aula, pois ele oportuniza análise e contribui para a formação de um sujeito investigativo e interessado, que busca conhecer e compreender a realidade. Dizer que o aluno deva superar suas concepções anteriores implica promover ações pedagógicas que permitam tal superação. A prática social se caracterize como ponto de partida, cujo objetivo é perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado. A problematização implique o momento para detectar e apontar as questões a serem resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer que conhecimentos são 152 necessários para a resolução destas questões e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento. A instrumentalização consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional. Os alunos devem se apropriar das ferramentas culturais necessárias à luta social para superar a condição de exploração em que vivem. A catarse seja a fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o problema em questão. A partir da apropriação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização. O retorno à prática social se caracterize pela apropriação do saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais igualitária. A visão sincrética apresentada pelo aluno no início do processo passa de um estágio de menor compreensão do conhecimento científico a uma fase de maior clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética. O processo educacional põe-se a serviço da referida transformação das relações de produção. Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nestas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios metodológicos usados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino da atualidade. Recursos Vídeo; Slides; Filmes; Cartazes; Revistas; Jornais; Material de laboratório Avaliação A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Deve ser constante e planejada, fornecendo retorno ao professor. Serão utilizados instrumentos diversos como: Testes objetivos e subjetivos; Apresentação dos assuntos estudados em seminários; Apresentação dos assuntos estudados em exposições diversas e feiras; Participação nas aulas; Verificação das atividades resolvidas em cada aula. Estratégia de Recuperação Paralela Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos. 153 Referências Bibliográficas BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. São Paulo. Roca, 1984. BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zanhar, 1990. CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Editora FTD JOLY, A. B. Botânica Introdução a Taxonomia Vegetal. Companhia Editora Nacional. JUNQUEIRA, L.C; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. GARDNER, E.J.; PETER, S. D. Genética. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1986. GUYTON, A. Filosofia Humana. Rio de Janeiro, Interamericana, 1979. PAULINO, Wilson Roberto. Livro Didático. Editora Ática. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do, Diretrizes Curriculares de Biologia. Curitiba 2008. 30.3 EDUCAÇÃO FÍSICA Apresentação da Disciplina No decorrer da história a Educação Física sempre sofreu grande influencia, de acordo com o interesse da sociedade ou do poder vigente. Atualmente procura-se a inovação e a criação de novas propostas para a superação das antigas, já que os objetivos e interesses não são mais os mesmos de anos atrás. Torna-se importante contemplar os múltiplos produzidos pela sociedade atual, a respeito do corpo e do movimento. O que entende por Educação Física depende fundamentalmente da concepção de homem, educação e sociedade. Portanto, considera fundamental conhecimento que tem por finalidade de lazer e expressão de sentimentos, afetos e emoções, além da promoção, recuperação e manutenção da saúde. É tarefa da Educação Física escolar garantir a todos os alunos a acesso de práticas da cultura corporal, permitindo a vivência de diferentes práticas corporais advindas das mais 154 diversas manifestações. A Educação Física contribui para a adoção de uma postura não preconceituosa nem discriminatória diante de grupos étnicos e raciais. A possibilidade de vivência de socialização e de desfrute de atividades lúdicas, são essenciais à saúde e devem ser acessíveis a todos os cidadãos. Além disso, a prática sadia do esporte ajuda a prevenis o consumo de drogas. A Educação Física hoje firma-se numa concepção de aprendizagem que parte das situações globais, amplas e diversificadas e vai em direção às práticas corporais mais significativas que exigem movimentos específicos, precisos e sistematizados. Inclui, no processo de ensino a aprendizagem os contextos pessoais, culturais e sociais em que ele corre para que a ação corporal ganhe significado que explode a própria situação escolar. Pensando num projeto mais amplo de educação no Estado do Paraná, entende-se a escola como espaço que dentro de outras funções deve garantir aos alunos o conhecimento produzido historicamente pela humanidade. Neste sentido, partindo de seu objetivo de estudo e de ensino, a cultura corporal, a educação física, se insere neste plano garantindo ao aluno um conhecimento maior e uma reflexão crítica das práticas corporais historicamente produzida pela humanidade. Objetivos Organizar e vivenciar atividades de basquete, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e diferentes noções de preenchimento; Organizar atividades de tênis de mesa, para que o aluno possa aprender a raciocinar em velocidade, Aperfeiçoar sua condição motora, entender a relação entre esporte e lazer. Organizar e vivenciar atividades de voleibol, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e diferentes noções de preenchimento; Favorecer a apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer; compreender a função social do esporte; Reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural do esporte; Compreender questões sobre “dopping”, nutrição e qualidade de vida. Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos; 155 Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica; Compreender a função social da ginástica; Compreender e aprofundar a relação entre ginástica e trabalho; Conscientizar os alunos sobre o papel da ginástica nos aspectos sociais, culturais, econômicos, estéticos e biológicos. Conscientizar o aluno sobre a importância histórica e social dos jogos e brincadeiras nas sociedades antigas e atuais, visualizando estas atividades de forma contextualizada em sua prática social; Compreender as possibilidades de transformar e/ou criar regras pra os jogos, possibilitando novos entendimentos e novas atitudes. Conteúdos Estruturantes, Básico e Específico 1º Ano Conteúdo Estruturante Esporte, Ginástica, Jogos e brincadeiras,Dança e Lutas Conteúdo Básico Esporte coletivo; Individual; Esporte coletivo; Ginástica rítmica e ginástica geral; Jogos cooperativos , jogos de tabuleiros e danças folclóricas e salão Conteúdo Específico História da modalidade, Regras, Marcação, Arremessos, Bandeja, Jogos, Exercícios gerais. História da modalidade, Regras, Saque, Efeitos; História da modalidade, Regras, Saques, Rodízio, Toque, Manchete, Exercícios gerais; Origem da ginástica, construção de coreografias, ginástica e a cultura de rua; Xadrez, Trilha, Dama, Dominó, Uno, Gamão 2º Ano Conteúdo Estruturante Esporte, Ginástica, Jogos e brincadeiras, Dança e Lutas 156 Conteúdo Básico Esporte coletivo; Individual; Esporte coletivo; Ginástica rítmica e ginástica geral; Jogos cooperativos e jogos de tabuleiros Conteúdo Específico Basquete; Tênis de mesa; Voleibol; Ginástica; Jogos e brincadeiras: xadrez, dama, trilha. Jogadas, Marcação individual, Jump, Arremessos com 2 tempos Giros; História da modalidade, Regras, Saque, Efeitos; Jogadas 1, 2 e 3, Cortadas pela direita e esquerda, Sistemas de jogos; Rolamentos para frente e para trás, Saltos com amortecimentos, sem colchão.; Xadrez profissional; Tênis de mesa em 4 mãos 3º Ano Conteúdo Estruturante Esporte, Ginástica, Jogos e brincadeiras,Dança e Lutas Conteúdo Básico Esporte coletivo; Individual; Esporte coletivo; Ginástica rítmica e ginástica geral; Jogos cooperativos e jogos de tabuleiros; Lutas; Dança Conteúdo Específico Jogadas, Marcação individual, Jump, Arremessos com 2 tempos Giros; História da modalidade, Regras, Saque, Efeitos; Jogadas 1, 2 e 3, Cortadas pela direita e esquerda, Sistemas de jogos; Rolamentos para frente e para trás, Saltos com amortecimentos, sem colchão.; Xadrez profissional; Tênis de mesa em 4 mãos; Aproximação, Capoeira, Judô, Karatê, Taekendo; Dança de Salão - individual, Hip Hop – grupo POP – individual e grupo Encaminhamento Metodológico A concepção de cultura corporal amplia a contribuição da Educação Física escolar para o pleno exercício da cidadania e adota uma perspectiva metodológica de ensino aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, da participação social, da cooperação, e a da afirmação de valores e princípios democráticos, sociais e éticos. No processo ensino aprendizagem de Educação Física, o professor deverá: Considerar o aluno como um todo no qual aspectos cognitivos, afetivos e corporais estejam inter-relacionados, em todas as situações; 157 Planejar atividades onde não bastem a repetição de gestos estereotipados, com vistas automatizadas e a reprodução. É necessário que o aluno construa conhecimento sobre o corpo e o movimento, vivendo a utilização autônoma de seu potencial gestual; Não restringir as atividades a simples exercícios de certas habilidades e destrezas; deve-se capacitar o indivíduo para refletir sobre suas possibilidades corporais e par exercê-las com autonomia e de maneira social e culturalmente significativa e adequada; Procurar compreender como o indivíduo usa suas habilidades e estilos pessoais dentro de contextos sociais diversos; Estabelecer juntos aos alunos que é fundamental a participação em atividades de caráter recreativo, cooperativo e competitivo. Para tanto, ao professor caberá desenvolver com os alunos: Aulas práticas de forma individual ou em grupo; Aulas práticas e aulas teóricas; Pesquisas diversas; Leitura interpretação de textos diversos; Apresentação de danças; Participação em atividades folclóricas; Resolução de exercícios teóricos diversos; Participação em torneios. Recursos Didáticos Quadras poliesportivas; bolas; redes; TV, DVD, “pendrive”; mesas de tênis; tabuleiros e jogos de salão. Avaliação Embora a aptidão física possa ser avaliada, devem ser levantados limites e possibilidades do aluno para que cada um possa traçar metas e melhorar seu desempenho. A avaliação é um processo contínuo e sistemático. A avaliação é desenvolvida visando verificar o que o aluno assimilou e como vem evoluindo em seu desempenho. Deve ser constante e planejada. Serão utilizados instrumentos diversos como: Testes objetivos e subjetivos; Participação nas aulas práticas e teóricas; Trabalho em grupo e individual; Criatividade e espontaneidade; Apresentação de pesquisas. Estratégia de Recuperação Paralela Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados; Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos. 158 Referências Bibliográficas BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister. 1997. CHESMAN, C.; ANDRÉ.; MACEDO, A. Física Moderna: experimental e aplicada. São Paulo: Livraria da Física, 2004. Conferencia Brasileira de Voleibol, Regas oficiais do voleibol. Rio de Janeiro: Ed. Sprint, 2005. HOBSBAWM, E. A era dos extremos: O breve século XXI: 1941-1991. Tradução Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. MARCHI J. W. “Sacando” o voleibol: do amadorismo a especularização da modalidade no Brasil (1970 – 2000). 2001. Tese (Doutorado em Educação Física) – UNICAMP PARANA, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACÃO. Diretrizes curriculares de Educação Física para a Educação Básica-2008. PARANÁ,SEED. Livro didático Público de Educação Física – 2008 30.4 FÍSICA Apresentação da Disciplina A utilidade da Física para o ensino médio reside no fato de ser cultura humana repassada a futuros cidadãos que terão esta oportunidade única para um contato com a Física formal, mas principalmente de oferecer modelos que auxiliem na compreensão de determinados fenômenos naturais (reversíveis quase que absolutamente), que cercam o nosso mundo macroscópico e microscópico, apresentando o universo como objeto de estudo da Física: sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam, fornecendo também subsídios para sistematização e modelagem de determinados fenômenos similares da vida dos (as) educandos (as). O Universo é o objeto de estudo da Física e seus fenômenos físicos que cercam o nosso mundo macroscópico e microscópico. O ensino desta disciplina destina-se principalmente àqueles que não serão físicos e terão na escola uma das poucas oportunidades de acesso à esse conhecimento: Há de reconhecer, então dois aspectos do ensino da Física na escola: a Física como cultura e como possibilidade de compreensão do mundo. 159 Portanto será feito o estudo das ideias mais importantes de Física, com ênfase ao cotidiano do (a) educando (a ) através de abordagens dos conteúdos de maneira principal conceitual, nos três campos de estudo: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo, sendo abordados os conceitos fundamentais: espaço, tempo e massa; calor e entropia; carga elétrica, pólos magnéticos e campos. Objetivos Proporcionar aos educandos a uma reflexão sobre a Física vista, principalmente em seu cotidiano, inserindo-a no seu contexto histórico e deste modo, refletir sobre a sua realidade próxima, contribuindo para a possibilidade de compreensão de mundo. Despertar para a não neutralidade da produção do conhecimento científico, que possui aspectos sociais, políticos, econômicos e sociais, assim como a relação que o educando tenha com estes itens. Conhecer a definição de tecnologia, Ciência, Física e as classificações desta última; Conhecer a definição de movimento, repouso e referencial e as distinguir em situações diversas; Classificar os móveis como partículas ou corpos extensos, alguns tipos de trajetória de móveis; Diferenciar deslocamento de caminho percorrido; Formalizar velocidade conceitual e matemática, e desenvolver a noção comparativa de velocidades; Saber que um número medido é sempre acompanhado de uma unidade; Desenvolver a noção de equivalência entre alguns sistemas de unidades; Estar ciente dos erros contidos em processos de medidas; Saber que aceleração é uma taxa de variação de velocidade; Descrever de maneira simples o movimento de um objeto atirado para cima, e que cai naturalmente; Descrever simplificadamente forças atuando em algumas situações; Perceber que mesmo que o módulo de uma aceleração não seja alterado, que se seu sentido o for, há uma alteração nas características do movimento; 160 Conhecer a definição de pressão conceitual e matemática de objetos macroscópicos e entre moléculas em um sistema; Perceber que há vários fenômenos envolvendo a pressão atmosférica, e assim a descrever; Diferenciar os conceitos de calor de temperatura; Ter uma noção do princípio de funcionamento de termômetros e os classificar; Conhecer as principais escalas termométricas e ter uma nação de equivalência entre elas, e, saber converter valores de temperatura entre elas; Saber que dependendo do tipo de substância e estado físico, ele irá dilatar / contrair mais ou menos que outra de dimensões semelhantes submetidos a mesma variação de temperatura; Saber que a água se dilata de maneira diferente da maioria das substâncias; Saber que há duas visões de elétrons, uma clássica em que há trajetória, e uma outra mais aproximada, em que não há trajetória; Classificar materiais em condutores ou isolantes; Conhecer carga elétrica como uma propriedade dos elétrons / prótons, relacionada ao potencial de atração e repulsão; Descrever os vetores força elétrica relacionados asa situações simples de atração / repulsão entre partículas muito próximas; Conceber campo elétrico como uma região em torno do núcleo de partículas com determinadas características; Saber como há a distribuição do excesso de elétrons em um corpo ou a redistribuição no caso de falta de elétrons. 1º Ano Conteúdo Estruturante: MOVIMENTO Entidades Fundamentais: Concepção de movimento/repouso; Referenciais; Movimento aparente diário dos astros; Partícula e corpo extenso; Trajetória, caminho percorrido e deslocamento; 161 Velocidades média e instantânea; Unidades de medidas e transformação de unidades de velocidade; Aceleração; Queda livre e atrito; Aceleração da gravidade; Força; Tipos de força; Vetores; Medidas de forças; Massa e peso; Leis de conservação; Lei da gravitação universal. Observação: estas entidades são pensadas a ser abordadas em curto tempo, e de modo a possibilitar apenas suas concepções mais elementares, sem ênfase em exercícios algébricos, de modo a consumirem aproximadamente um bimestre e meio. Conceitos Fundamentais: Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa; A conservação do momentum;Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a Lei de Newton - a idéia de força; Conceito de Equilíbrio e 3ª Lei de Newton. Potencia Movimentos retilíneos e curvilíneos; Gravitação universal; A energia e o princípio da conservação da energia Sistemas oscilatórios; Movimentos periódicos oscilações num sistema massa mola, ondulatória, acústica. 2º Ano Conteúdo Estruturante: TERMOLOGIA Entidades Fundamentais: Temperatura; Termômetros naturais e artificiais; Escalas Celsius, Kelvin e Fahrenheit; Equação Termométrica; Dilatações: linear, superficial e volumétrica1; Dilatação anômala da água; Equivalência entre joule e caloria; Calorímetro e Calor como energia térmica e balanço energético dos alimentos; Trocas e propagação de calor; Relação entre pressão e volume. Observações: 1 = Estes tópicos devem ser lecionados dentro dos conceitos fundamentais a seguirEstas entidades são pensadas a ser abordadas em curto tempo, e de modo a possibilitar apenas suas concepções mais elementares, sem ênfase em exercícios algébricos, de modo a consumirem aproximadamente o primeiro bimestre para o itens sem a indicação 1. 162 Conceitos Fundamentais: Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico propriedades termométricas, medidas dê temperatura; Lei da Termo: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos irreversíveis/reversíveis; Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação, Comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto. A idéias da termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da Mecânica Estatística- A quantizaçâo da energia no contexto da Termodinâmica. 3º Ano Conteúdo Estruturante: ELETROMAGNETISMO Entidades Fundamentais: Modelo Tradicional; Carga elétrica, carga elementar e total de um sistema de partículas; Processos de eletrização; Condutores e isolantes; Força elétrica; Força nuclear; Campo elétrico; Distribuição de cargas em um condutor; O poder das pontas; Blindagem eletrostática. Relâmpago e trovão; Pára-raios. Corrente elétrica (modelo de corrente de elétrons, sentidos, intensidade, medidas); Diferença de potencial; Associações de pilhas em série e em paralelo; Corrente contínua e corrente alternada; Resistência elétrica. Associação de resistências em série e em paralelo; Ligações elétricas em residências; Choque elétrico em seres humanos; Potência de aparelhos elétricos; O efeito Joule; Curto-circuito; Conceitos Fundamentais: Propriedades da luz como uma onda e como partícula;a dualidade onda-partícula; Observação: Estes conteúdos devem ser abordados no início do ano letivo. Seguidos das entidades fundamentais acima, para depois haver a sequência para os demais conceitos fundamentais abaixo, a exceção do modelo de átomo. As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria; A Luz como uma onda eletromagnética. Encaminhamento Metodológico Esses três campos foram escolhidos porque, embora tenham-evoluído separadamente, representam teorias unificadoras: O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, unificou a Estática, a Dinâmica e a Astronomia (séc. XVII); 163 A Termodinâmica unificou os conhecimentos sobrepeses, pressão, temperatura e calor (séc. XIX); A Teoria Eletromagnética unificou o Magnetismo a Eletricidade e a Óptica (séc. XIX); " A interdependência entre estes três campos nos obriga a buscar, para um mesmo conteúdo as vezes, os referendas teóricos dos três campos de estudo. Por exemplo, o estudo da luz, que tem os seus referenciais teóricos no Eletromagnetismo, mas também no estudo dos movimentos. Daí a dificuldade em se destinar cada um desses conteúdos a uma série diferente.” Fundamentos metodológicos Partir do conhecimento prévio dos estudantes - concepções alternativas a respeito do conteúdo científico, levantadas a partir de investigação feita pelo professor. A mediação entre o estudante e o professor se dará pelo conhecimento físico, processo organizado e sistematizado pelo professor. Igualmente importante é considerar o cotidiano do estudante, mediante as possibilidades que o conteúdo oferece. Considerar a História interna (a qual mostra a evolução das idéias e conceitos físicos) e externa à Física; a História que mostre a não neutralidade da produção científica, suas relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência; os modelos matemáticos como construção humana, uma aproximação dos fenômenos físicos, com limite de validade delimitado pela conjetura utilizada para a construção do modelo, portanto não para todas as situações. A importância de considerar a Filosofia da Ciência no ensino de Física. Afastar-se do mito cientificista sem negar o valor da Ciência; a experimentação como uma metodologia de ensino - a experiência é tão metodologia como o são as concepções espontâneas, o livro didático, textos, leituras, etc...; No desenvolvimento teórico considerar a Física como um campo disciplinar de conhecimento. Assim, os conceitos físicos devem ser concebidos, independente da metodologia utilizada, a partir do referencial teórico. Lembrar que Física clássica, Física Moderna e Contemporânea são nomes dados devido limitações temporais. Contemporâneo deve ser pensado como a abordagem atual de um conteúdo. Não se trata de aplicações tecnológica de um conteúdo físico. Na opção por uma tecnologia, o conteúdo físico deve receber destaque. 164 Esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas. Os conceitos de outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor entendimento do conhecimento físico ou, o contrário. As aulas serão ministradas através de: Pesquisas ; Exercícios de raciocínio matemático; Análise de fórmulas; Experimentos diversos; Exposição de conteúdos no quadro; Pesquisa e leitura de textos; Seminários; Exposição de assuntos com utilização de recursos audiovisuais. Recursos Retroprojetor e transparência; Bolinhas de ping- pong; Canudinhos de refrigerantes; Papel higiênico, papel metálico; Base de copinhos descartáveis; Copinhos descartáveis com gesso ; Bolinhas de isopor; Palitos; Globo Terrestre; Bola grande colorida; Quadro negro e giz colorido; Textos diversos; Régua milimetrada; Cronômetro; Dinamômetro; Seringas de volumes diferentes, ligadas por mangueirinhas; Latas de refrigerantes; Termômetros. Avaliação Se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar deve-se considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes. Considerar o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência. Deve-se buscar, sempre, uma avaliação do processo de aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo mas para, a partir dela, o professor (a) encontrar subsídios para intervir. Assim sendo, serão avaliadas: Todas as produções em sala (Avaliação dos cadernos); Participação nas discussões e debates; Testes subjetivos e objetivos. Estratégia de Recuperação Paralela Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados. Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos Trabalhos revisionais Revisão das explicações dadas Realização de experiências diversas Referências Bibliográficas ÁLVAREZ, Beatriz Alvarenga & LUZ, Editora Scipione. São Paulo. 1999. Antônio Máximo Ribeiro da. Física 165 DAOU, Luisa & CARUSO,Francisco. Tirinhas de Física. CBPF. FUKE, Luiz Felipe E CARLOS, Tadashi Shigekiyo E KAZUHITO, Yamamoto. Os alicerces da Física. Vol. 1, 2 e 3. 12a edição. São Paulo. Editora Saraiva. 1998. GONÇALVES, Aurélio & TOSCANO, Carlos. Física e Realidade. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo. Editora Scipione. 1997. LEITURAS DE FÍSICA, GREF, Eletromagnetismo – Versão preliminar. Livros digitais gratuitos. http://www.scite.pro.br/tudo/busca.php?key=gref&midia=pdf, acessada em 27/07/2006. NUNES, Djalma (“Paraná”) . FÍSICA. Vol. 1, 2 e 3. 4ª ed. São Paulo. Editora Ática. 1995. PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica- Física- 2008. 30.5 GEOGRAFIA Apresentação da Disciplina A geografia enquanto ciência passou por várias transformações no modo de proceder seus pensamentos acerca do seu principal objeto “o espaço geográfico”, entendido nesta proposta curricular, como espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre “sistemas de objetos naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas” (SANTOS, 1996). Em todo momento devemos levar em conta a relação Homem- Natureza. Mesmo antes da geografia se institucionalizar como ciência ou como disciplina escolar, esta já era praticada pelos gregos, romanos, árabes e outros humanos, os quais desenvolveram técnicas de ocupação/construção e /ou modificação do espaço. A exemplo disso temos as técnicas de irrigação desenvolvidas pelos árabes, as escolhas de pontos estratégicos para a alocação das cidades Incas entre outros. Atualmente, discutir geografia em sala de aula é dar condições para que os nossos alunos possam reconhecer a importância de articularem-se na construção do espaço. A geografia é senão a disciplina mais importante no tocante aos meios sensatos desta ocupação e organização do espaço, buscando valorizar o meio natural juntamente com a racionalização dos recursos dele ofertados para a sobrevivência e ocupação humana. Somos os agentes transformadores do espaço e por conta dos interesses de cunho político, econômico e social, 166 estamos a todo momento sentindo a necessidade de mapear, controlar os espaços ainda pouco explorados. Ao estudarmos geografia percebe-se a relação entre outros ramos de conhecimento, tais como: cartografia, matemática, sociologia e outros. Os conteúdos estruturantes colocados na proposta curricular do Ensino Médio, são aqueles saberes que identificam o campo de estudo da geografia. Os conteúdos estruturantes propostos são: Dimensão econômica do espaço geográfico, dimensão política do espaço geográfico, dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico, dimensão socioambiental do espaço geográfico. Os conteúdos específicos deverão ser analisados nas relações Espaço↔Temporal e Sociedade↔Natureza e do quadro conceitual de referência. Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade serão apresentados numa perspectiva crítica. Objetivos Conhecer o espaço mundial e seus conflitos sociais, políticos e econômicos; Apropriar-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar; Identificar os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais; Reconhecer as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico; Compreender as questões sociais emergentes da sociedade tecnológica; Construir uma identidade social e individual; Compreender o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política, estratégica e econômica; Compreender a evolução geológica da terra, bem como a formação das suas camadas, sua composição químico-física e as diferenças entre as camadas. Estabelecer relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada; Reconhecer a influência dos avanços tecnológicos na distribuição as atividade produtivas, nos deslocamentos e distribuição da população; Entender a importância das redes de comunicação e de informação na formação dos espaços mundiais; 167 Compreender a cidadania como participação social política; Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente – A construção do espaço geográfico; Reconhecer as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas implicações socioespaciais; Compreender as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano; Compreender o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas; Compreender a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios; Identificar os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial; Participar de debates enfocando temas como cidadania e participação política e social;. Compreender a importância da revolução técnico-científica informacional e sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo. Conteúdos Estruturantes Dimensão Econômica do Espaço Geográfico; Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico; Dimensão Política do Espaço Geográfico; Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico. Conteúdos Básicos 1º Ano Fronteiras Naturais Espaço geográfico, lugar e paisagem; representação do espaço geográfico; formação do espaço natural; espaço brasileiro, relevo e estrutura geológica; as fronteiras naturais do mundo; as fronteiras naturais do Brasil; biomas brasileiros; o espaço natural brasileiro;a dinâmica dos elementos da natureza; a dinâmica da atmosfera; a dinâmica hidrológica; a dinâmica litosférica; a natureza, o trabalho e o espaço geográfico . 168 2º Ano Fronteiras Políticas e Humanas formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; as manifestações socioespaciais da diversidade cultural; a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado; as diversas regionalizações do espaço geográfico; a transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população; os movimentos migratórios e suas motivações; as relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista; a formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização recente; geografia das indústrias; a revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial; a circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações; impactos ambientais. 3º Ano Fronteiras Tecnológicas e Supranacionais formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios; a formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização recente; a revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção; o espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial; a circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;o comércio e as implicações socioespaciais; as diversas regionalizações do espaço geográfico; as implicações socioespaciais do processo de mundialização;a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. Encaminhamento Metodológico A metodologia de ensino proposta , deverá permitir que os alunos apropriem-se dos conceitos fundamentais de Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico. Os conteúdos serão trabalhados de forma contextualizada, relacionando à realidade do aluno com as relações políticas, sociais, econômicas, culturais em manifestações concretas e historicamente produzidas. De modo geral, os conteúdos fundamentais propostos são: geopolítica - o redimensionamento do espaço mundial, suas organizações sociais, políticas e econômicas -; a dimensão socioambiental - conscientização de que os recursos são esgotáveis e que devem ser preservados, o crescimento deve ser sustentável - a educação ambiental (Lei nº 9795/99) será 169 abordada em todo o processo educativo; a dimensão sociocultural - convém neste conteúdo maior relevância a individualidade de cada aluno(a), buscando refletir as diferenças étnicosraciais, os diferentes modos de vida, entre outros. Tratar-se -á da cultura afro-brasileira e indígena (lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08), de forma contextualizada ao longo do conteúdos e a dimensão econômica da produção do espaço. Os conteúdos serão desenvolvidos através de: aulas práticas: como aula de campo, aulas expositivas e interativas; confecção de cartazes - painéis; leitura cartográfica; análise de textos; produção de textos; pesquisas sobre os temas propostos; confecção de mapas; localização e representação em mapas; seminários; debates. Recursos Livros didáticos e paradidáticos; Quadro negro e giz; Retroprojetor e transparências; TV, vídeo e DVD; Toca CDs ,Jornais e revistas; Mapas; Geoatlas. Avaliação Avaliação contínua através de interpretação de textos e tarefa; Avaliação objetiva e subjetiva; Apresentação de trabalhos (debates e seminários); Construção de painéis coletivos; Dramatizações coletivas. Estratégia de Recuperação Paralela Atividades paralelas para recuperar os conteúdos defasados Estudos dos assuntos dos testes através da repetição da realização dos mesmos; Trabalhos revisionais ; Revisão das explicações dadas; Realização exercícios diversos Referências Bibliográficas ALVES, Andressa e BOLIGIAM, Levon. Geografia geral e do Brasil, Espaço e Vivência. Editora Saraiva,2009. COELHO, Marcos de Amorim; TERRA, Lygia. Geografia Geral e do Brasil. 1ª edição. São Paulo: Moderna 2003. COIMBRA, J.; TIBURCIO, José Arnaldo M. Geografia – Uma análise do espaço geográfico. 2ª edição. São Paulo: Harbra, 2002. LEFEBVRE, Henri. The production of space. Oxford, UK: Blackwell, 1994. MARINA, Lúcia e RIGOLIN, Tércio. Geografia geral e do Brasil. Volume único, Editora Ática, 2009. 170 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Geografia. Curitiba,2008. SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo, Hucitec, 1996. 30.6 HISTÓRIA Apresentação da Disciplina O homem é um sujeito histórico que faz e conta história e que vive historicamente, tendo consciência da passagem do tempo. Tanto ele quanto a sociedade a que pertence possuem passado, presente e futuro. Eis a importância de conhecer e compreender as diferentes formas de ser, agir e pensar em todas as suas dimensões (política, econômica, social e cultural), sempre colaborando para que o aluno perceba todos os sujeitos e entenda que a história não acontece de forma linear, ou seja, que as ações humanas produzem relações, e estas novas relações constroem novas ações humanas. E dessa maneira, favorecer uma formação humanista e consciente, com um olhar crítico e reflexivo, possibilitando uma compreensão lógica do contexto político, econômico, social e cultural contemporâneo. Os conteúdos que permeiam o ensino de História são: relações de Trabalho, Poder e Cultura. Objetivos Entender os diferentes processos, sujeitos históricos e suas relações nos diferentes tempos e espaços. Desenvolver uma visão crítica, espírito participativo e senso de responsabilidade a partir da compreensão de que a realidade vivenciada por ele não é eterna e imutável e sim resultado de ações de pessoas como ele. Reconhece, refletir e respeitar as diferença e semelhanças fundamentais para o desenvolvimento humano e a construção da paz. Construir e emitir opiniões próprias. Expressar a compreensão do que é a História e de como se constrói o conhecimento histórico, tomando consciência da natureza do saber; 171 Perceber a duração da história da humanidade, identificando permanências e mudanças; Compreender a coexistência de diferentes temporalidades históricas – ritmos de mudanças diferentes – num mesmo período cronológico; Estabelecer o diálogo entre o presente e o passado, incorporando elementos da história do cotidiano, da história cultural, identificar no próprio cotidiano, nas relações sociais e nas ações políticas da atualidade, a continuidade de elementos do passado, reforçando o diálogo passado - presente; Reconhecer a diversidade, cultural como elemento para o entendimento da História, promovendo um conhecimento mais plural do que o universal da história das sociedades; Confrontar versões e interpretações sobre um mesmo acontecimento histórico; Ler e interpretar fontes documentais variadas – cinema, literatura, mapas históricos, jornais, iconografias diversas – identificando questões, problemas e elementos de contexto histórico; Relacionar processos históricos local, nacional e história mundial; Elaborar contexto explicativo para os problemas históricos do mundo atual; Compreender que um mesmo conceito adquire significados diferentes segundo momentos históricos e perspectiva teórica as quais se encontram filiados; Identificar e analisar diferentes formas de manipulação da história feita pelos poderes instituídos, pela mídia, pelos diferentes grupos sociais que disputam o poder num dado momento. Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º Ano Conteúdo Estruturante Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais ConteúdoBásico Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre, Oconceito de trabalho–livre e explorado; O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado escravo e servil (teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas; Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado; O trabalho livre: as sociedades do 172 consumo produtivo: as primeiras sociedades humanas, as sociedades nômades e seminômades, as etnias indígenas e africanas; As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: a Comuna de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos bolivarianos. Urbanização e industrialização As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da Europa medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticas; Urbanização e industrialização no Brasil Urbanização e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais; Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo; A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas e espaços. 2º Ano Conteúdo Estruturante Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais Conteúdo Básico O Estado e as relações de poder Os Estados teocráticos; Os Estados na Antiguidade Clássica; O Estado e a Igreja medievais; A formação dos Estados Nacionais; As metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias e a expansão do capitalismo; O Paraná no contexto da sua emancipação; O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo); O nacionalismo nos Estados ocidentais; O populismo e as ditaduras na América Latina; Os sistemas capitalista e socialista; Estados da América Latina e o neoliberalismo; Os sujeitos, as revoltas e as guerras; Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade grega e romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos; Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma; Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes; Relações de resistência na sociedade ocidental moderna; Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro; As revoltas sociais na América portuguesa. 3º Ano Conteúdo Estruturante Relações de trabalho; Relações de poder; Relações culturais 173 Conteúdo Básico Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções As revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA); Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do sindicalismo; A América portuguesa e as revoltas pela independência; As revoltas federalistas no Brasil imperial e republicano; As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria; As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina; Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina; Os Estados africanos e as guerras étnicas; A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina; A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas Cultura e religiosidade A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo; os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo ; Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista; Reforma e Contra-Reforma seus os desdobramentos culturais; O modernismo brasileiro; Cultura e ideologia no governo Vargas; Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira; As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas; As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo. Encaminhamentos Metodológicos Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação dos mundos do trabalho que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se 174 fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas. As aulas de História serão realizadas a partir de: As aulas expositivas- selecionar e priorizar conteúdos históricos(recortes temporais), que permitem aproximar o aluno das questões atuais; Leitura e discussão de textos bibliográficos, depoimentos testemunhais, propagandas políticas, etc; Leitura crítica de imagens, caricaturas, charges, cartoons e histórias em quadrinhos, pois a linguagem metafórica exprime uma reflexão crítica e interrogativa do mundo; Pesquisa de dados históricos que permitam buscar o conhecimento, sempre levantando hipóteses para discussão em sala de aula; Discussões que estimulem o aluno a refletir sobre o papel da mídia, sua influência na opinião pública, na manipulação de notícias, na criação de fatos; Produção e correção de textos individual e coletivo. Recursos Atividades lúdicas, aulas expositivas, livro didático e paradidático, revistas populares, acadêmicas/científicas e jornais, mapas e documentos de relevância histórica para interpretação e reflexão, filmes/ músicas; giz, quadro, retroprojetor, tv pendrive, ... Avaliação Entendendo que a avaliação é um processo constante e somativo servindo como base para o diagnóstico da aprendizagem do aluno, serão aplicadas as seguintes estratégias de avaliação: seminários, trabalhos em grupo e individual, análise de documentos, prova objetiva, prova dissertativa, produção e análise de textos e pesquisa, verificação de atividades e tarefas, apresentação de trabalhos e seminários, relatórios de filmes e das atividades extraclasse, confecção e interpretação de mapas e imagens, confecção de maquetes. Estratégia de Recuperação Paralela Revisão de conteúdos; Pesquisa;. Resolução de exercícios diferenciados; Revisão e correção das avaliações; Revisão de conteúdos.; Reaplicação de prova; Simulado; Pesquisas. Referências Bibliográficas COTRIN Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva, 2006. 175 FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade brasileira. São Paulo: Ática, 1998. HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções: O breve século XX. São Paulo: Cia das Letras, 2001. BRANDÃO MURAKAMI, Ana M., A Revolução de 1930 e seus antecedentes, Rj, Editora Nova Fronteira, 1980. VIEIRA, Listz. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História.Curitiba, 2008. DIVALTE, História – no ensino médio. 2ª Edição, Editora Ática. 30.7 LÍNGUA PORTUGUESA Apresentação da Disciplina O conhecimento da língua portuguesa faz-se necessário em todas as áreas de conhecimento, para uma boa aprendizagem. Esse conhecimento é fundamental para a integração sócio- cultural do homem e para o exercício da cidadania, tanto por meio da decodificação quanto da produção de textos nas mais variadas situações do cotidiano. Por isso, o domínio da linguagem – como atividade discursiva e cognitiva- e o domínio da língua – como sistema simbólico- trazem à reflexão a funcionalidade e a importância do ensino da língua materna nos níveis fundamental e médio. Dominar a língua materna vai além de ser mero ouvinte ou falante. Ensinar a língua materna, conforme (BAKHTIN / VOLOCHINOV,1999, p.109), requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos. É necessário fazer com que o aprendiz seja capaz de analisar criticamente os recursos expressivos da linguagem verbal e não- verbal, relacionando textos / contextos e todas as variantes que envolvem a sua produção e recepção, tais como: intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação das ideias e escolhas, e das tecnologias disponíveis, assim como as diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita e seus códigos sociais. 176 Objetivos Promover ao aluno situações para que este possa confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal. Sendo capaz de compreender a Língua Portuguesa como forma de expressão e representação simbólica de experiências humanas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social, e de usá-la como ferramenta, na escola, no trabalho e em outros contextos sociais, ciente de que esta faz parte de sua própria realidade. Apresentar e incentivar a leitura de textos literários, organizando grupos de estudo de obras literárias, para que o aluno possa compreender os textos e os períodos literários, bem como a estreita relação que a leitura estabelece com as outras artes. Oferecer condições para que o aluno possa analisar e utilizar adequadamente os recursos expressivos da linguagem verbal e não- verbal, relacionando textos /contextos, assim como as condições de produção e recepção desta e os impactos das tecnologias da comunicação, em especial na língua escrita e na vida. Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social Conteúdos Básicos Oralidade Conteúdo temático; Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Leitura Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Argumentos do texyo; Contexto de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico presente no texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito. Semântica: operacionais argumentativos; polissemia; expressões que denotam ironia e humor no texto. 177 Escrita Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito, etc. Sintaxe de regência; Processo de formação de palavras; Semântica: operacionais argumentativos; modalizadores; polissemia; expressões que denotam ironia e humor no texto. Conteúdos Específicos 1º Ano Linguagem, Comunicação e Interação. Literatura: leitura – prazer, definição. Gêneros do discurso. Fábulas. Introdução à estilística. Poema. As origens da Literatura Brasileira. O Texto teatral escrito. Texto e discurso – Intertexto e Interdiscurso. A carta pessoal. Introdução à Semântica. O Quinhentismo no Brasil. O Relato pessoal. Barroco: a arte da indisciplina. O texto de campanha comunitária. Sons e letras: fonema e letra, dígrafo e dífono. O relatório de experiência científica A expressão escrita : ortografia – divisão silábica. O Barroco no Brasil. Acentuação. O Seminário. História social do Arcadismo Estrutura de palavras. O Arcadismo em Portugal . O artigo de opinião. Formação de palavras. O Arcadismo no Brasil. Debate e artigo de opinião. Trabalhando com questões de vestibular. 2º Ano História Social do Romantismo: a poesia. O cartaz. As Dez Classes Gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, advérbio, pronome, verbo, conjunção, preposição e interjeição. O Romantismo em Portugal. O Romantismo no Brasil: primeira geração. UltraRomantismo: segunda geração. O Condoreirismo: terceira geração. O Romantismo: a prosa ( romance indianista, regionalista, urbano). O conto. Mesa redonda. História Social do Realismo, do Naturalismo e do Parnasianismo. A linguagem do Realismo, do Naturalismo e do Parnasianismo. Entrevista. Cartum. Charge. Tira. Resenha Crítica. Sinopses de filmes. Análise Sintática: o sujeito e o predicado; objetos: direto, indireto e adjunto adverbial. Predicativo, adjunto adnominal e complemento nominal.O Realismo em Portugal. O Realismo e o Naturalismo no Brasil. Parnasianismo em Portugal. Editorial. Simbolismo em Portugal. Simbolismo no Brasil. Teatro brasileiro no século XIX. Aposto e Vocativo. Trabalhando com questões de vestibular. 178 3º Ano Pré- Modernismo. A linguagem do Modernismo. Vanguardas em Ação. Período composto por subordinação. A primeira fase do Modernismo. Os Andrades. A crônica. Orações Adjetivas. Trabalhando os autores: Manoel Bandeira e Alcântara Machado. A literatura portuguesa no século XX. A segunda fase do Modernismo. O Romance de 30. A carta ao leitor. Orações subordinadas adverbiais. O Nordeste no romance de 30. Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Jorge Amado. As cartas argumentativas de reclamação e solicitação. Período composto por coordenação: as orações coordenadas. O Sul no romance de 30: Érico Veríssimo e Dionélio Machado. A pontuação. A segunda fase do Modernismo. A poesia de 30. Carlos D. de Andrade. Debate. Concordância. Concordância verbal. Murilo Mendes e Jorge de Lima: a poesia em pânico. O texto argumentativo: a seleção de argumentos. Concordância Nominal. Cecília Meireles e Vinícius de Moraes. A Literatura Contemporânea: a geração de 45 – Clarice Lispector. O texto dissertativo- argumentativo. Regência verbal e nominal. Guimarães Rosa: a linguagem reinventada. O texto dissertativoargumentativo: o parágrafo. A colocação pronominal. João Cabral de Melo Neto: a linguagem objeto. Tendências da literatura contemporânea. O teatro brasileiro no século XX. Questões de vestibular. Encaminhamento Metodológico Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; Inferências sobre informações implícitas no texto; Discussão sobre a finalidade do texto, fonte, interlocutor; Relato de experiências significativas relacionadas ao assunto do texto; Leitura de outros textos como: charges, músicas, imagens, fotoblog, reportagens, livro de literatura, contos e textos publicitários; Exposição oral de trabalhos/textos produzidos; Apresentação de seminário, debates, entrevistas e teatro; Trabalhos individuais ou em grupos; Produção de textos curtos e longos; Reestruturação de textos; Leitura de revistas, jornais e livros escolhidos pelos alunos na sala de leitura; Audição e análise de músicas brasileiras; Exercícios variados de análise linguística; Filmes; Vídeos do Youtube relacionados com a literatura e análise linguística. Recursos TV Pendrive; DVD; Filmes e documentários; Rádio: utilização de CDs de músicas variadas; Jornais (Folha de Londrina e Folha de São Paulo etc ); Revistas (Veja, Época etc ); Giz e Lousa; Computador; Retroprojetor; Data Show; Livros Didáticos e paradidáticos. 179 Avaliação A Avaliação será continua e permanente, de modo que o aluno interaja com os diferentes níveis de linguagem. O professor pode utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ ou objetivo. Sendo a avaliação formativa contínua e diagnostica, ela possibilita que a intervenção pedagógica seja constante. A oralidade deve ser avaliada considerando-se a participação do aluno em diálogos, relatos e discussões, observando-se sua clareza ao expor as idéias, a influência da fala, a argumentação e sua capacidade de adequar o discurso, texto aos diferentes interlocutores e situações. Com relação à leitura, podem ser propostos aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades, valorizando a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Quanto à escrita, o aluno precisa estar em contextos reais de interação comunicativa. O texto precisa ser visto como uma fase de produção e não o produto final. Além disso, é necessário haver clareza na proposta de produção textual e nos critérios de avaliação. A Avaliação será realizada através de: Provas objetivas; Provas subjetivas; Provas com consulta; Trabalhos individuais ou em grupos; Seminários; Exercícios variados; Pesquisas. Estratégia de Recuperação Paralela A Recuperação Paralela deve ser feita bimestralmente através de retomada de conteúdos e de textos que enfoquem as dificuldades sentidas no desenvolvimento da aprendizagem como apoio para que o aluno possa confrontá-los e assim aprender. Serão realizadas: Revisão de conteúdos; Pesquisas; Resolução de exercícios diferenciados; Revisão e correção das avaliações; Revisão de conteúdos; Reaplicação de provas; Simulado; Pesquisas. Referências Bibliográficas ______ . Português: Novas Palavras – literatura, gramática, redação/ Emília Amaral... [et al.]. São Paulo: FTD, 2000. Outros Autores: Mauro Ferreira, Ricardo Leite, Severino Antônio. Volume único. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 180 CEREJA, Willian Roberto.Português: linguagens: volume 2: ensino médio/Willian Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães – 5 Ed – São Paulo: Atual. 2005. CIPRO NETO, Pasquale; Ulisses Infante.Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003 Dicionários: LUFT, Celso Pedro. Minidicionário Luft. 2002 Ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. HOUAISS. Dicionário da Língua Portuguesa. XIMENES, Sérgio. Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Ediouro, 2001. Jornais: Folha de Londrina e Folha de São Paulo. PARANÁ,Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação: Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. 2008. Revistas: Nova Escola, Veja e Época. Sites de pesquisa: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br www.uol.com.br/educação 30.8 MATEMÀTICA Apresentação da Disciplina A matemática no Ensino Médio possui caráter formativo e instrumental, pois ajuda a estruturar o pensamento, desenvolve o raciocínio dedutivo e fornece ferramentas que servem para a vida cotidiana nas muitas tarefas específicas de quase todas as atividades humanas. No seu papel formativo, ela contribui para o desenvolvimento de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, cuja utilidade e alcance transcendem o âmbito da própria Matemática, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas, gerando hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais. O Ensino médio deve garantir espaço para que os alunos possam entender e aprofundar seus conhecimentos matemáticos, mas não isoladamente de outros conceitos, nem em separado dos problemas e da perspectiva sócio-histórica que está na origem desses temas. 181 Os conhecimentos devem estar relacionados ao desenvolvimento de habilidades no que diz respeito à resolução de problemas, `a apropriação da linguagem simbólica ,`a validação de argumentos, `a descrição de modelos e à capacidade de utilizar a matemática na interpretação e intervenção no cotidiano. No seu caráter instrumental, ela deve ser vista pelo aluno como um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento, bem como para a atividade profissional. Não se trata de os alunos possuírem muitas e sofisticadas estratégias, mas sim de desenvolverem a iniciativa e a segurança para adaptá-las a diferentes contextos, utilizando-as adequadamente no momento oportuno. Objetivos Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral; Aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas, utilizando-os na interpretação da ciência, na atividade tecnológica e nas atividades cotidianas; Analisar e valorizar informações de diferentes fontes utilizando ferramentas matemáticas para formar uma opinião própria que lhe permita expressar-se criticamente sobre problemas da Matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade; Desenvolver as capacidades de raciocínio e resolução de problemas, de comunicação, bem como o espírito crítico e criativo; Utilizar com confiança procedimentos de resolução de problemas para desenvolver a compreensão dos conceitos matemáticos; Expressar-se oral e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em Matemática; Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre temas e o conhecimento de outras áreas do currículo; Reconhecer representações equivalentes de um mesmo conceito, relacionando procedimentos associados às diferentes representantes; Promover a realização pessoal mediante o sentimento de segurança em relação às suas capacidades matemáticas, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação. 182 Conteúdos Estruturantes Números e álgebra; Grandezas e medidas;Funções;Geometria;Tratamento da informação. Conteúdos Básicos 1º Ano NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Reais; Equações e inequações exponenciais; Equações logarítmicas e modulares FUNÇÕES Função afim, quadrática, polinominal, exponencial, logaritímica e modulares; Progressão aritmética e progressão geométrica; GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de área; Medidas de grandezas vetoriais; Medidas de informática; Medidas de energia GEOMETRIAS Geometria Plana TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Matemática financeira 2º Ano NÚMEROS E ÁLGEBRA sistemas lineares; matrizes e determinantes GRANDEZAS E MEDIDAS trigonometria FUNÇÕES função trigonométrica TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO análise combinatória; binômio de Newton; estudo das probabilidades 183 3º Ano GEOMETRIAS geometria analítica; geometria espacial; geometrias não-euclidianas GRANDEZAS E MEDIDAS medidas de área e volume TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO estatística NÚMEROS E ÁLGEBRA números complexos; polinômios Conteúdos Específicos 1º Ano Revisão de Equações do 1º e do 2º grau Conjuntos conceito e representação, pertinência, igualdade de conjuntos, conjunto vazio, subconjuntos, operações entre conjuntos. Conjuntos numéricos Números naturais e números inteiros: operações e propriedades, divisibilidade, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum, decomposição em fatores primos.; Números racionais e noções elementares de números reais: operações e propriedades, ordem valor absoluto, desigualdades. Funções Produto cartesiano. Relações e funções. Domínio, contra- domínio e conjunto imagem de relações e funções; Gráficos de relações e funções: funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras; função composta; função inversa. Função afim. Função quadrática: máximos e mínimos. Inequações de 1º e 2º graus. Função exponencial e logarítmicas. Trigonometria Ângulos: medidas; A trigonometria do triângulo retângulo. A trigonometria em um triângulo qualquer: lei dos senos e co-senos. Funções trigonométricas de R em R: periodicidade, propriedades e gráficos. Identidades trigonométricas. 184 2º Ano Sequências numéricas Funções de variável discreta. Noção de seqüência Progressões aritméticas e geométricas. Matrizes, determinantes e sistemas lineares Matrizes: operações, propriedades, inversa de uma matriz. Sistemas lineares. Matriz associada a um sistema, escalonamento. Resolução e discussão de um sistema linear. Noções de estatística População, amostra e variável. Frequência absoluta e relativa. Representação gráfica da distribuição de frequência: gráfico de barras, gráfico de setores, gráfico de linha e análise e interpretação de gráficos. Medidas de tendência central: média aritmética, média aritmética ponderada, mediana e moda. Desvio médio, desvio padrão e variância. Analise combinatória Princípios de contagem. Aplicação dos princípios de contagem no estudo de arranjos, permutações e combinações simples. Números binominais. Binômio de Newton. Probabilidades Eventos. Conjunto universo. Conceituação de probabilidades. Eventos mutuamente exclusivos. Probabilidade da união e da interseção de dois ou mais eventos. Probabilidade condicional. Eventos independentes . Resolução de problemas. Análise de gráficos. Atividades diversas. 3º Ano Geometria plana Figura geométrica simples: reta, semi-reta, segmento, ângulo plano, polígonos planos, circunferência e circulo. Congruência de figuras planas. Semelhança de triângulos. Relações métricas nos triângulos, polígonos regulares e círculos. Áreas de polígonos, círculos, coroa e setor circular. Geometria espacial Geometria de posição: incidência, posição relativa de retas, de retas e planos, de planos entre si. Paralelismo e perpendicularidade. Sólidos: corpos redondos( cilindro, cone, esfera) e poliedros. Calculo de áreas e volumes. 185 Geometria analítica Coordenadas cartesianas na reta e no plano. Distancia entre dois pontos. Equação da reta. Coeficiente angular, interseção de retas, retas paralelas e perpendiculares, distancia de um ponto a uma reta.Equação da circunferência. Posições relativas entre uma reta e uma circunferência. Elipse, hipérbole e parábola. Funções polinomiais Polinômios: conceito, grau, operações e propriedades fundamentais. Equações algébricas: definição, conceito de raiz, multiplicidade de raízes. Relações entre coeficientes e raízes. Encaminhamentos Metodológicos Os conteúdos estruturantes se relacionam entre si e evocam outros conteúdos , além de sugerir relações e interdependências que, por efeito, enriquecem o processo pedagógico. Os procedimentos metodológicos recomendados devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos de formar a contextualizar o aprendizado do aluno, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas. As tendências metodológicas que devem ser aplicadas são: resolução de problemas; investigação matemática; história da matemática; mídias tecnológicas. Recursos Livro didático; Textos para - didáticos (jornais, revistas, etc.); Listas de problemas e exercícios de fixação; Calculadora e informática. Avaliação A avaliação deve ser diagnóstica e contínua, e acontecer no decorrer do processo ensino-aprendizagem, respaldada em encaminhamentos metodológicos que propiciem a interpretação, e discussão, considerando a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Os instrumentos de avaliação utilizados serão: Avaliação individual ( provas); Avaliação contínua do comportamento, do interesse e das atitudes do aluno em sala; Avaliação da participação do aluno nas atividades, trabalhos e projetos propostos; Pesquisas e trabalhos em grupo; Pesquisa e trabalho individuale em grupo. 186 Estratégia de Recuperação Paralela Revisão de conteúdos;Pesquisas;Resolução de exercícios diferenciados;Revisão e correção das avaliações;Reaplicação de provas;Simulado;Pesquisas Referências Bibliográficas BRASIL, MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais- Ensino Médio GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR., José Ruy. Matemática Fundamental- Uma nova abordagem- Ensino Médio – volume único. FTD.712p. KRULIK, Stephen; REYS, Robert E. (Org.). A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1998.360p. PAIVA, Manoel. Matemática- volume único. Coleção Base. Moderna. 418p. PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2008. 30.9 QUÍMICA Apresentação da Disciplina A curiosidade natural do homem leva-o a observar fenômenos que ocorrem em sua volta. Desta observação surgem novas dúvidas e, para esclarecê-las muitas vezes realiza experiências. A partir dos resultados obtidos, elaboram-se regras, leis, princípios para explicar melhor os fenômenos, surgem hipóteses que conduzem a criação de modelos teóricos que devem ser testados. As etapas são: observação, hipótese, experimentação, generalização, teoria e modelo e a comunicação. Estamos a todo momento em contato com diversos tipos de matéria e em toda forma de matéria está presente a energia, que pode se manifestar por meio do calor, luz e eletricidade. A relação entre matéria e energia é intensa, pois não existiria matéria se não houvesse energia e vice- versa. A matéria é constituída de partículas diminutas denominadas átomos, esses por sua vez, unindo-se formam as moléculas. Há transformação de algum tipo de matéria e de matéria em energia cinética. Os números, os resultados quantitativos sem dúvida trazem muitos subsídios para a construção de conceitos químicos de concentração. A química tem forte 187 presença na procura de novos produtos. Essa presença é cada vez mais solicitada nas novas áreas específicas surgidas nos últimos anos. Objetivos Compreender códigos e símbolos da química atual; Observar os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia; Compreender o papel da química no sistema produtivo; Descrever as transformações em linguagem discursiva; Utilizar de conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica; Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis , teorias, modelos) para a resolução de problemas qualitativos; Observar os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia; Compreender o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural; Analisar qualitativamente dados quantitativos, representados gráfica ou algebricamente, relacionados a contextos sócio- econômicos, científicos ou cotidiano; Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida; Problematizar e perceber a prática social; Desenvolver conexões hipotético- lógicas que possibilitem previsões acerca das transformações químicas; Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vice-versa. Compreender o papel da química no sistema alimentício. Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º Ano Conteúdos Estruturantes Química Sintética e Matéria e sua natureza 188 Conteúdos Básicos Constituição da Matéria; Estados de agregação e modelos atômicos; Tabela periódica;Ligações químicas; Funções orgânica. 2º Ano Conteúdos Estruturantes Matéria e sua natureza e Biogeoquímica; Conteúdos Básicos Funções inorgânicas; Reações químicas; Estequiometria e soluções. 3º Ano Conteúdos Estruturantes Matéria e sua natureza e Biogeoquímica Conteúdos Básicos Termoquímica; Cinética química; Equilíbrio químico; Eletroquímica; Radioatividade. Conteúdos Específicos 1º Ano Estrutura do átomo: Matéria e energia, sistemas e substâncias, fenômenos físicos e químicos, misturas. Modelos atômicos: Danton, Thompson, Bohr e Somerfeld. O átomo: Número atômico, número de massa, elemento químico, molécula, diagrama de Pauling, números quânticos; Tabela periódica; Ligações Químicas: Ligação iônica e covalente hibridação –geometria molecular; Química Orgânica; histórico, postulados Kekole – cadeias carbônicas, nomenclatura, funções, isomeria plana. 2º Ano Funções inorgânicas e reações químicas; Ácidos – nomenclatura, formulação e classificação; Base - nomenclatura, formulação e classificação; Sais – reação de neutralidade, total e parcial; Óxidos – propriedades e características de alguns; Classificações e balanceamento de reações; Estequiometria:; Relação de massa e conceito de mol; Constante de Avogadro; Volume molar; Cálculo de fórmulas; Cálculos estequiométricos; Formula porcentual; Formula mínima; Formula molecular; Leis ponderais; Leis volumétricas; Os coeficientes e a quantidade de matéria; Soluções; Concentração comum de soluções; 189 Concentração de material; Radioatividade ( partículas e radiação, leis da radioatividade, fissão e fusão nuclear). 3º Ano Termoquímica; Reações endotérmica e exotérmica; Entalpias das reações:Calor ou entalpia das reações; Entalpia de formação; Entalpia de combustão; Energia de ligação; Leis de Hess; Delta H nas mudanças de estados físicos; Equação Termoquímica; Cinética Química; Introdução e conceito; Velocidades das reações químicas; Ocorrências das reações químicas; Superfície de contato; Temperatura; Catalisador; Concentração dos reagents; Lei da velocidade; Química orgânica; Aplicações gerais; Eletroquímica; Introdução e conceito ; Fenômenos da oxiredução; Pilhas; Eletrólise; Radioatividade; Introdução e conceito; Tipos de radiação; Fisão e fissão nuclear; Problemas; Equilíbrio Iônico; Introdução e conceito; Contribuições de Sorensen; PH e POH Encaminhamento Metodológico Aplicar formas de aproximação do tema, por meio de experimentos, fatos do cotidiano, leitura de textos ou, até mesmo, a partir de trocas de ideias. Os assuntos discutidos em sala serão aprofundados com conhecimentos através de exercícios e das forma de avaliações propostas. As aulas serão realizadas através de: Aulas expositivas; Interpretação de textos; Filmes; Aulas práticas; Interpretação de textos; Visitas diversas. Recursos Livro didático; Texto; Revistas de Ciências; Globo Ciências; Quadro de giz; Laboratório Avaliação Provas escritas objetivas e subjetivas; Trabalho em grupo; Relatório de filmes, experimentos, etc Estratégia de Recuperação Paralela Revisão de conteúdo ao se fazer a correção de uma prova ou trabalho, com os alunos em sala.; Realização de simulado e trabalhos com valores substitutivos . 190 Referências Bibliográficas LEMBO. Química– realidade e contexto- volume único. Editora Ática PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Diretrizes Curriculares de Química - Ensino Médio- Curitiba, 2008. 30.10 FIlOSOFIA Apresentação da Disciplina Considerando que todos os conteúdos filosóficos configurem-se como discursos, os quais apresentam caráter crítico-reflexivo e problematizador, o papel formativo específico da filosofia volta-se, primariamente para a tarefa de fazer o educando construir um discurso filosófico, à medida que este exercita a capacidade de problematização e apropria- se reflexivamente de conteúdo. Conforme SAVIANI (1996), a Filosofia conduz ao desenvolvimento das condições de inteligibilidade, necessária para a internalização ativa, crítico- reflexiva, conceitual – problematizadora, exprimindo uma aproximação concreta com os conteúdos propriamente filosóficos. Por isso o filosofar caracteriza-se como uma busca de um saber instituinte, aberto e não acabado, que permite colocar os educandos em contato com os diferentes referenciais do campo filosófico. Entende-se a necessidade de oportunizar ao aluno uma reflexão crítica sobre os valores engendrados na sociedade contemporânea e, também, uma reflexão sobre o conceito de cidadania a partir dos conhecimentos dos filósofos da área. Para CHAUÍ (2003), a disciplina de Filosofia se justifica pela importância em se estimular o pensamento crítico e reflexivo a partir do pensamento da tradição filosófica pautado na revolução de pensamento desde a antiguidade clássica, para a desbanalização do real. Objetivos Introduzir o aluno ao problema filosófico enquanto problema que envolve a totalidade do conhecimento; Estimular o senso crítico e oportunizar ao aluno o estudo da Filosofia em suas correntes de pensamento. Provocar a busca pelo conhecimento reflexivo e a apropriação do conhecimento já produzido na história da humanidade; 191 Oportunizar ao aluno e provocá-lo para uma reflexão sobre as ideias constitutivas dos valores e da política; Oportunizar ao aluno o conhecimento filosófico produzido desde a antiguidade clássica na Grécia que fundamentou a cultura ocidental. Estimular o aluno para uma reflexão crítica da realidade; Oportunizar e estimular o aluno na busca de um conhecimento a partir de uma reflexão crítica, sobre os temas gerados a partir do paradigma científico da modernidade e da crítica elaborada pela escola de Frankfurt (que identifica a indústria cultural); Conduzir ao conhecimento de um vocabulário filosófico; Definir o conhecimento como busca e processo; Relacionar linguagem, pensamento e conhecimento; Ler textos filosóficos de modo significativo, a partir do desenvolvimento: Da capacidade de análise, isto é, o exame detalhado de elementos conceituais que possibilitem a compreensão precisa de um texto; Da capacidade de interpretação, isto é, capacidade de tematizar aspectos implícitos e recuperar os significados ocultos no que é dito expressamente; Da capacidade de reconstrução racional do texto, isto é a possibilidade de se reconfigurar a “ordem das razões” que o sustenta e avaliar sua coerência interna; Da capacidade de critica ou problematização, que aponta o necessário; Distanciamento que o leitor - intérprete deve ter do texto, de modo a evitar um comprometimento ingênuo ou equivocado com o ponto de vista apresentado. Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros; Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo; Debater, tomando posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição face a argumentos mais consistentes; Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções culturais; 192 Contextualizar conhecimentos filosóficos tanto no plano de sua origem específica, quanto em outros planos: o pessoal- biográfico, o entorno sócio- político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico – tecnológica; Ler de modo significativo, textos filosóficos de diferentes estruturas e registros; Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos nas ciências naturais e humanas, artes e outras produções culturais; Contextualizar conhecimentos filosóficos em torno dos problemas sócio – culturais, histórico – culturais e científico – tecnológico; Relacionar linguagem, pensamento e conhecimento. Conteúdos Estruturantes e Básicos 1º Ano Conteúdos Estruturantes INTRODUÇÃO À FILOSOFIA TEORIA DO CONHECIMENTO Conteúdos Básicos Conhecimento mítico; Comédias e tragédias gregas; Conhecimento em Sócrates e Platão; O Mito da Caverna; A ética em Aristóteles 2º Ano Conteúdos Estruturantes ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA Conteúdos Básicos Introdução à ética moral e política com reflexão a partir de temas relacionados aos pensadores: Sócrates, Platão Aristóteles e o Modernos. 3º Ano Conteúdos Estruturantes FILOSOFIA DA CIÊNCIA E ESTÉTICA 193 Conteúdos Básicos Apresentar o pensamento Moderno a partir da mudança de paradigma científico.; Introdução aos temas sobre a universalidade do gosto e apresentar a ideia da Industria Cultura Conteúdos Específicos Atitude filosófica e atitude crítica ; A filosofia – origem e processo; Mito e Filosofia; Períodos da história da Filosofia; Filosofia e razão; Filosofia e verdade; Linguagem, conhecimento e filosofia; A Lógica Formal – o Silogismo: definições de termo, interferência, proposição e relação; A Lógica Simbólica e a Lógica Dialética; A Metafísica, a antologia e suas indagações; Cultura e Natureza. Relações entre cultura e antropologia e cultura e história; Filosofia e verdade; Linguagem, conhecimento e filosofia; A Lógica Formal – o Silogismo: definições de termo, interferência, proposição e relação; A Lógica Simbólica e a Lógica Dialética; A Metafísica, a antologia e suas indagações; Cultura e Natureza. Relações entre cultura e antropologia e cultura e história; O problema da relação entre ciências e técnica: a racionalidade instrumental; Autores de referência : Adorno, Orkheimer, Habermas; Problemas estéticos na Filosofia; O problema do belo e da experiência estética; A questão da mímesis; Autores de referência: Platão e Aristóteles; O problema da relação da arte com a sociedade: a Indústria Cultural e cultura de massa; Questões de referencia decorrentes das principais concepções estéticas do pensamento filosófico contemporâneo: A questão da reprodutividade técnica da arte; A questão da arte e da indústria cultural; Autores de referência: Adorno e Benjamim; A passagem do Mito ao Logos; O problema político – Estado, sociedade e poder; Democracia/ cidadania; O problema ético; Justiça, liberdade e autonomia; Problemas epistemológicos na Filosofia. O problema da Ciência, conhecimento e método na Filosofia A questão da sensibilidade, razão e verdade; A questão do método; A questão da ciência e a crítica ao Positivismo; Autores de referência: Platão, Aristóteles, Descartes,Hume, Galileu, Francis Bacon, Kant e Popper. Encaminhamento Metodológico A metodologia de ensino não será pautada a partir de uma visão linear de ensino, mas valorizando a dinâmica dos sujeitos envolvidos no processo ensino/aprendizagem. As aulas serão desenvolvidas a partir de leitura de textos apresentados no livro didático além de outros disponibilizados na página do “dia-a-dia-educação” e na biblioteca da escola. Exibição de filmes seguido de debates e elaboração de textos. 194 Recursos Livros didáticos; Enciclopédias filosóficas; Vídeos; Textos filosóficos; Avaliação Avaliação através de testes escritos;Avaliação de trabalhos escritos;Avaliação de apresentações orais;Avaliação da participação dos alunos. Estratégia de Recuperação Paralela Trabalhos durante o período bimestral; Recuperação seguinte às avaliações Referências Bibliográficas ________. Coleção Os Pensadores . 40 volumes . Nova Cultural ABAGNANO, N. e FONTES, M. Dicionário de Filosofia ARRUDA e ARANHA. Filosofando . Ed. Moderna ARANHA, Maria Lucia Martins. Filosofando. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo. Ed. Ática, 2003 CHAUÍ, Marilena. Filosofia – Série Brasil. Ed. Ática, 2003 KAFKA,F. A Metamorfose. www.dominiopublico.org.br PARANÁ, SEED. Filosofia. Projeto Folhas. PARANÁ, SEED. Livro Didático produzido pela, ( EM TODAS AS SÉRIES) Portal “dia-a-dia-educação” REALE.G. e ANTISERI D. História da Filosofia. 3º volume. Paulos SAVIANI, Dermeval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica. 11ª. Ed. Autores Associados, 1996. 30.11 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS Apresentação da Disciplina A ascensão e o declínio do prestígio das línguas estrangeiras nas escolas está relacionado as razões sociais, econômicas e políticas. O ensino das línguas modernas ganhou real importância quando se fundou a primeira escola pública de nível médio em 1837, já que com a chegada da família real em 1808 houvera um incremento no estudo da língua. 195 Em meados de 1929 a Abordagem Tradicional concebe a língua como um conjunto de regras a privilegiar a escrita. No governo de Getúlio Vargas fica estabelecido oficialmente o Método Direto no qual se baseava na teoria associacionista da Psicologia da Aprendizagem. Nos anos 50 e 60, com o desenvolvimento da ciência linguística, alguns estudiosos apoiavamse na Psicologia da escola Behaviorista para trabalhar a língua a partir da forma para chegar ao significado. Diante dessa concepção, linguistas sistematizam os métodos audiovisuais e áudio-oral, surgido nos E.U.A. Em 1950, Chomsky aponta a Gramática Gerativa Transformacional para reestruturar a visão de língua e de sua aquisição. O método áudio-lingual, fundamentado por Skiner foi prontamente aceito diante das características históricas, sociais e políticas da época. Tal método baseava-se em ensinar apenas a língua como um recurso instrumental. Estudo da linguagem realizados por Hymes (1972) aproximam a Linguística da Sociologia. Dessa forma, Hymes desenvolveu o conceito de competência comunicativa que significa o domínio, por parte do falante, dos valores sócio-culturais da comunidade em que se realiza a comunicação. A abordagem comunicativa, que surgiu a partir do conceito de competência comunicativa consiste em levar o aluno a aprender a formar regras capazes de produzir menor enunciados proporcionando ao contexto de relação social. Tal abordagem começa a ser criticada por intelectuais adeptos a pedagogia crítica. A partir dos anos 90, ocorrendo a Abertura Política e pela criação do Mercosul, as escolas ofertam o espanhol como uma alternativa ao inglês. Em 1996, com a publicação da recente LDB, registra-se a obrigatoriedade do ensino da língua estrangeira no ensino fundamental e referindo-se ao ensino médio, determina-se que será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória e uma segunda, em caráter optativo. No ano de 1999, são publicados os PCNs para o ensino de língua estrangeira porém, é considerada falha pois ignora a concepção de língua como pratica social. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA NO ESTADO DO PARANÁ: Em 1982, há a implementação do Centro de Línguas Estrangeiras do Colégio Estadual do Paraná que oferecia aulas de inglês, espanhol, francês e alemão. Professores organizam-se em Associações e lideram um amplo movimento pelo retorno da pluralidade da oferta de língua estrangeira nas escolas públicas. Diante disso 196 resulta-se na criação dos CELEM que oferecem uma possibilidade de estudos sem custo financeiro a alunos da rede pública estadual. Com a publicação do Currículo Básico em 1992, apregoa-se a indissociabilidade entre a língua e a cultura e propõe uma concepção de língua entendida como prática social e historicamente construída. No entanto, justificado pela falta de condições de sala de aula e falta de recursos materiais, limita as possibilidades de interação do aluno com a língua. Objetivos Na medida em que se aproxima de outra língua e de outra cultura, o aluno percebe a língua como algo que se constrói e é construído por uma determinada comunidade. Dessa forma, o conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade, pois o aluno consegue perceber-se também ele como um sujeito histórico e socialmente construído. O objetivo pedagógico fundamental na sala de língua estrangeira é contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os usos, as convenções e os valores de seu grupo social e os da comunidade que usa a língua estrangeira, de forma crítica, percebendo que não há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que a outra, mas apenas diferentes possibilidades que os seres humanos elegem para regular suas vidas e que são possíveis de mudanças ao longo do tempo, posto que, como a língua, correspondem ao contexto histórico e social de uma comunidade que está em constante movimento e transformação. Objetivos Específicos Reconhecer e utilizar os elementos que formam a estrutura deste gênero textual. Valorizar grandes personalidades históricas mundiais. Produzir sua própria autobiografia. Aplicar a estrutura gramatical. Compreender e analisar as ações dos personagens. Reconhecer a temporalidade e localização dos fatos. Resgatar valores e ética nas atitude humanas. Relacionar provérbios com a moral da fábula. Escrever finais diferentes para fábulas tradicionais. 197 Entender os fatos ocorridos relacionados ao seu cotidiano e ao veículo de comunicação. Analisar o contexto. Ampliar sua visão de mundo. Produzir uma notícia aplicando as regras e estruturas gramaticais pertinentes. Analisar a tendência editorial. Emitir opinião sobre o fato/ causas e consequências. Reconhecer e utilizar os elementos que compõe o cartoon, para sua interpretação. Identificar a ideia principal. Utilizar o léxico aprendido com segurança quanto ao sentido da palavra. Realizar a leitura e compreensão de cartoons. Compreensão auditiva com auxílio do visual. Análise do contexto histórico, político, social e cultural de onde se passa o filme. Compreensão de temas e ideias. Reconhecer e aplicar estruturas gramaticais. Reconhecer e aplicar os elementos constituintes da propaganda. Identificar a mensagem do texto e a abordagem da mesma. Analisar a eficácia da propaganda como meio de persuasão. Reconhecer a importância da estrutura gramatical para levar o consumidor a agir. Elaborar anúncios (propaganda ou campanha) aplicando vocabulário e estrutura estudadas. Reconhecer e utilizar apropriadamente o gênero textual. Comparar a linguagem própria do gênero. Escrever e responder e-mail. Diferenciar o contexto de uso da linguagem própria do e-mail. Analisar as opiniões apresentadas num artigo de opinião. Analisar os aspectos positivos e negativos argumentados no texto. Aplicar a estrutura do gênero na elaboração do artigo de opinião. 198 Aplicar adequadamente o léxico estudado. Reconhecer e aplicar os elementos de conexão para clareza na argumentação. Reconhecer e utilizar adequadamente o léxico adquirido. Interpretar resultados de pesquisas através de estudo de gráficos. Analisar aspectos sociais, políticos ou econômicos através de gráficos/mapas. Conteúdo Estruturante : Discurso como prática social Conteúdos básicos: gênero textual; elementos composicionais do gênero; tema; temporalidade; partículas conectivas do texto/coesão e coerência/ função das classes gramaticais/ variações linguísticas/ léxico/ fonética. 1º Ano Conteúdo estruturante Discurso como prática social Conteúdo básico Receita; letra de música; cartoon; mapa; e-mail; entrevista; filme. 2º Ano Conteúdo estruturante Discurso como prática social Conteúdo básico Cartoon; sinopse; mapa; e-mail; publicidade; filme; artigo de opinião 3º Ano Conteúdo estruturante Discurso como prática social Conteúdo básico Biografia; autobriografia; charge; notícia; currículo; e-mail; fábula; filme; resenha; Conteúdos Específicos Diferentes gêneros textuais como: slogans, quadrinhos, poemas, notícias de jornal, anúncios, manual de instrução, narrações, descrições e diálogos. 199 Tempos verbais e sua aplicação prática em textos ou situações do cotidiano: imperativo,futuro imediato, futuro simples, futuro contínuo, passado simples, verbos anômalos, passado contínuo. Going to (int.,neg.); Pronome possessivo; Pronomes interrogativos; Pronomes reflexivos; Pronomes Indefinidos ; Adjetivo Possessivo; Adjetivo de quantidade; Advérbios; Advérbio do passado; Conjunções; Preposições; Sufixos; Prefixos; Falsos cognatos; Falsos amigos; Graus de comparação (igualdade, inferioridade, superioridade); Verbo preposicionado; Discurso direto. Encaminhamento metodológico O ponto de partida da aula de língua estrangeira será o texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação verbal que tanto pode ser escrita, oral ou visual. Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca pela solução deste problema despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles desenvolvam uma prática reflexiva e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em todo discurso. É fundamental que se apresente ao aluno textos em diferentes gêneros textuais, propiciando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais. É importante que o ensino da língua estrangeira esteja articulado com as demais disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. As aulas serão desenvolvidas através de: leitura compreensiva do texto/vídeo; identificação das ideias principais/informações explícitas e implícitas; atividades em grupo e/ou individual; pesquisa/debate/produção textual; compreensão auditiva; reaplicação de estruturas gramaticais pertinentes aos diferentes gêneros textuais. Recursos Textos escritos e orais para compreensão auditiva e escrita.; Letras de músicas; Gravuras para interpretação; Filmes; Enciclopédias filosóficas ;Vídeos: Textos Filosóficos. Avaliação A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribui para a construção de saberes. A LDB determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam (para a construção de saberes) sobre os quantitativos. Além 200 de verificar a aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá para que o professor repense a sua metodologia e planeje suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. Espera-se que o aluno seja capaz de: demonstrar compreensão do texto; ampliar seu vocabulário na produção textual; identificar o gênero textual e suas características; fazer a aplicação adequada das estruturas gramaticais; reconhecimento da pronúncia e variações linguísticas; percepção da esfera onde circula o texto. Serão usados como instrumentos de avaliação: Trabalhos e relatórios e apresentações orais; Provas escritas; Trabalhos individuais ou em grupo; Participação das aulas; Organização do caderno. Estratégia de Recuperação Paralela Previamente a uma atividade de avaliação será oferecido uma revisão dos conteúdos selecionados; Após a correção das provas haverá realimentação dos conteúdos não assimilados seguido de orientação para recuperação da nota ( novo trabalho e / ou prova) ; Simulado; Recuperação seguinte às avaliações. Referências Bibliográficas HYMES, D. H. Reiventing Anthropology. USA. Ann Arbor Paperbacks,1972. MURPH, Raimond.Essential Gramar in use. Cambridge. PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira Moderna – LEM – Inglês. Curitiba, 2008. PRESCLER, Elisabeth; PASQUALIN,Ernesto; AMÓS, Eduardo. Graded English. Eitora. Moderna 30.12 SOCIOLOGIA Apresentação da Disciplina Os conteúdos de Sociologia para o ensino médio foram revistos, modificados, alterados e adaptados de acordo com a mudança que ocorreu na grade curricular e na alteração do material didático utilizado (até 2005 tinha sido adotado livro didático). Optou-se por privilegiar uma abordagem preferencialmente temática. A experiência com esse nível e série de ensino nos levou a priorizar este tipo de abordagem porque quando se tentou priorizar a abordagem histórico- conceitual percebeu-se um certo desinteresse dos 201 educandos por essa forma de organizar os conteúdos aqui expostos. Assim, por exemplo, ao invés de começar o ensino de sociologia pelo surgimento da sociedade capitalista e conseqüentemente o surgimento da sociologia e, em seguida, apresentar o desenvolvimento das correntes clássicas do pensamento sociológico o que de certa forma, prioriza a abordagem histórico - conceitual da disciplina, inicia-se despertando a imaginação sociológica por meio de temas que levem os educandos a estebelecer uma relação entre sua biografia e o que aconteceu na sociedade de seu tempo, abrindo dessa forma, caminho para trabalhar outros temas propostos que servirão de apoio para o estudo dos conteúdos estruturantes e específicos. Objetivos Perceber, entender, compreender o pensamento mítico religioso, o senso comum e o conhecimento científico e racional. Entender, analisar, diferenciar de forma crítica as sociedades organizadas envolvendo os aspectos culturais. Compreender o processo histórico da formação e desenvolvimento da sociedade capitalista;a desagregação e a passagem da ordem feudal medieval para a sociedade capitalista. Caracterizar a sociedade capitalista. Entender o surgimento da sociologia dentro de um processo histórico. Perceber, interpretar, diferenciar e conhecer as correntes clássicas da Sociologia: 1. Durkheim e o positivismo. 1.1 Fato social; 2. Karl Marx e o materialismo histórico; 3. Max Weber e a sociologia compreensiva. 3.1 Ação Social 3.2 Tipos Ideais 3.3 Sociologia da religião. 202 1º Ano Conteúdo Estruturantes O processo de socialização e o Surgimento de Sociologia e Teoria Sociológicas e as Instituições Sociais Conteúdos Básicos O surgimento da Sociologia como ciência; As teorias sociológicas fundadoras da disciplina: Durkheim, Marx e Weber; A constituição da Sociologia brasileira. Processo de Socialização; A Instituição Escolar; A Instituição Religiosa; A Instituição Familiar; A Instituição Estatal. 2º Ano Conteúdos Estruturantes Cultura e Indústria Cultural; Trabalho, Produção e Classes Sociais Conteúdos Básicos Desenvolvimento Antropológico do Conceito de Cultura e sua Contribuição na Análise das Diferentes Sociedades; Diversidade Cultural; Identidade; O trabalho nas diferentes sociedades; O processo de trabalho e a desigualdade social; O trabalho no Brasil 3º Ano Conteúdos Estruturantes Poder, Política e Ideologia; Direito, Cidadania e Movimentos Sociais Conteúdos Básicos Ideologia; Formação do Estado Moderno; Teóricos do Estado Moderno; Diversas Formas de Representação do Estado; Constituição dos Partidos Políticos no Brasil; Cidadania; Política, Social e Econômica; Movimentos Sociais; Movimentos Agrários no Brasil; Movimento Urbanos. 203 Conteúdos Específicos A cultura como construção social Cultura e educação; Identidade cultural; Aculturação ; Contracultura; Socialização e controle social; Meios de comunicação e cultura de massa; A política como forma de organizar a sociedade; Surgimento do Estado Moderno; Governo e Estado; Partidos, sindicatos; Movimentos sociais; ONGS; Mudanças e permanências; Capitalismo e Socialismo; Social Democracia; O trabalho como condição da existência humana; Fundamento econômico da sociedade; Divisão do trabalho social: funcionalismo e marxismo; Estratificação e mobilidade social; Crescimento econômico e subdesenvolvimento; Desigualdades sociais; Novas tecnologias e globalização; Pensamento mítico e conhecimento científico; A crise das explicações religiosas e o saber medieval; Iluminismo e o pensamento pré-científico. Processos históricos: A decadência do Sistema Feudal , O Mercantilismo, As Manufaturas, Revolução industrial, A ascensão e a consolidação do sistema capitalista Durkheim e o positivismo. Fato social e a determinação indivíduo / sociedade; Solidariedade Mecânica e Orgânica; Caso Patológico; Anomia; Tipos de Suicídios Karl Marx e o materialismo histórico Lutas de Classes; Modo de produção Capitalista; Conflitos e desigualdades sociais; Alienação e Consciência de classe; Revolução – Ideologia e Utopia. Max Weber e a sociologia compreensiva Ação Social; Tipos Ideais; Sociologia da religião Pensamento mítico e pensamento científico A crise das explicações religiosas; Iluminismo e pensamento pré - científico; O positivismo; Fato social; Relação individuo e sociedade; Solidariedade mecânica e solidariedade orgânica; Caso patológico e anomia; Tipos de suicídio; Estado. A sociologia e o 204 Materialismo Histórico; Mercadoria; Capital; Lei da mais-valia; Classes sociais; Estado e Ideologia; Utopia. A Sociologia Compreensiva Ação social; Significado das ações; Tipos ideais; Capitalismo e Protestantismo. Sociedade e cultura Aspectos culturais de uma sociedade; O trabalho; A religião; O conhecimento; A produção. Diversidade cultural Cultura popular e cultura erudita; Cultura de massa ou indústria cultural. Cultura e dominação Ideológica; Aculturação; Cultura e educação; Marginalidade cultural; Controle cultural. Encaminhamentos Metodológicos O ensino de Sociologia necessita do uso de variados recursos metodológicos: aulas expositivas, seminários, debates, leitura de textos, observação participante em pesquisa de campo, análise de filmes, músicas, obras literárias, etc. Estes recursos podem ser usados dependendo do tema a ser tratado, porém, seu uso deve visar analisar e compreender o conteúdo estruturante abordado de modo que se articule temas, conceitos e teorias. Estes não devem ser dados de modo estanque, pois precisam contribuir para fazer mediação com a práxis social. Os conteúdos estruturantes não exigem exposição seqüencial e podem ser escolhidos enfoques para cada conteúdo respeitando-se a realidade de onde se localiza a escola a diversidade cultural, a faixa etária e origem social dos alunos de modo que os estudos sejam relacionados com as vivências dos educandos. O desenvolvimento das aulas serão realizadas as atividades: leitura de textos; interpretação, análise e debate dos textos; produção de textos; aulas expositivas e dialogadas, incentivando e motivando o aluno a participar das discussões; atividades extraclasse. 205 Recursos Uso de textos, jornais, revistas, documentários, filmes; Utilização do quadro negro; Sala de vídeo; Biblioteca. Avaliação As avaliações são de natureza continuada para diagnosticar a relação de ensinoaprendizagem. Os meios para avaliação são: avaliação oral e escrita, pesquisa, seminários, debates, provas objetivas e dissertativas, relatórios de filmes e palestras, fichamentos de textos, trabalhos individuais e grupais, pesquisa de campo. Os critérios variarão conforme cada tipo de atividade avaliadora. De acordo com a especificidade de cada meio avaliador acima citado, verificar-se-á o desenvolvimento intelectual do aluno segundo um critério fundamental que norteará o processo avaliador como um todo, qual seja: o aluno deverá demonstrar que conseguiu se apropriar dos conceitos e teorias historicamente acumulados pelas ciências sociais para desnaturalizar a realidade social analisada, fazendo adequadamente a mediação entre teoria e contexto social, evidenciando-se, assim, a desconstrução do senso comum a partir da incorporação dos conhecimentos científicos. Estratégia de Recuperação Paralela Revisão de conteúdos; Entrega de relatórios e atividades complementares que poderão ser feitas em sala ou extraclasse, resgatando os conteúdos onde o aluno apresentar maior dificuldade; Solicitação de atividades que o aluno não apresentou anteriormente. Referências Bibliográficas BRASIL, MEC. Orientações Curriculares Nacionais – OCN-2006. BRASIL. Lei 10.639/03 e Instrução n º 17/2006, referente à “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”. COSTA, Cristina. Introdução à Sociologia, 2001. MECSENAS, Paulo. Sociologia.2000. PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação do. Diretrizes Curriculares de Sociologia para Educação Básica do Estado do Paraná – DCE – 2008. 206 PARANÁ, SEED. Livro Didático Público – Sociologia. SANTOS, Pérsio. Introdução a Sociologia. TOMAZI, Nelson. Introdução à Sociologia. TOSI, Alberto. Sociologia da Educação. 2003. 31 PLANO DE CURSO CENTRO ESTRANGEIRAS MODERNA (CELEM) ESTADUAL DE LÍNGUAS – ESPANHOL BÁSICO E APRIMORAMENTO Justificativa O bom uso da língua nos diferentes contextos sociais é uns dos requisitos fundamentais na formação da atitude como elemento social do indivíduo. O reconhecimento do meio em que ele está inserido, a aceitação ou reflexão sobre as normas que a regem é parte desse crescimento. Esperamos que depois do adquirido o aluno se veja como parte responsável pelo desenvolvimento da sociedade, da vida política e se considere elemento transformador do meio e da sociedade. Tenha, ele, uma visão crítica de sua função como cidadão. Com a aplicação deste conhecimento lingüístico, lexical e cultural os alunos saberão respeitar a natureza, ao próximo, as leis; ajudando dessa maneira a preservação do meio social em harmonia com a natureza. Acompanha as mudanças de mercado, as necessidades dos profissionais de serem mais competitivos na comunicação, inclusive utilizando a língua estrangeira. A matéria de espanhol ofertado aos alunos e comunidade visa o aprendizado desta língua no nível básico, e decorrente disso o conhecimento cultural dos povos que usam a língua espanhola como língua materna. 31.1 P1 Ano do Espanhol básico - CELEM Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social Conteúdos básicos 207 Gêneros discursivos: Cartão felicitações, Letra de música, Receita culinária, Biografias, Histórias em Quadrinhos, Cartazes, Narrativas em geral, Poemas, Publicidade, Conto, Embalagens, Cartas. Leitura Textos visuais e escritos relacionados aos temas em estudo. Os temas: Sociedade e comunicação ; Sociedade e consumo ; Assuntos culturais Gêneros ou tipologias: Conto ; Textos jornalísticos ; Poemas ; Tiras cômicas e charges ; Fragmentos de obras diversas. ; Letras de músicas ; Receitas ; Cartas ; Partindo do conhecimento prévio: Identificar o tema; Considerar o interlocutor; A finalidade do conteúdo escrito; Reconhecer o tipo de informação; A situacionalidade do tema, assim como a aceitabilidade por parte do leitor. Reconhecer as informações explícitas e implícitas dos textos em questão. Identificar a esfera social pela que circula o texto. Escrita Observação dos sistemas (fonológico, sintático e lexical); Apropriação dos recursos linguísticos; Produção dos gêneros em questão, citado na leitura; Compreensão do discurso direto e indireto. Frase – oração - período. Palavras derivadas; Artigo e Contrações; Sujeito e predicado – conceituação e tipologia; Verbos regulares Irregulares: gustar, ser, estar e outros. Produção de cartas. Oralidade Partir do conhecimento prévio do aluno: Visar a transmissão da informação, assim como sua recepção e resposta, dando sentido à dialogocidade leitor/texto. Uso correto do discurso. Comentários relevantes aos temas. Elementos extralinguísticos: Entonação, expressão facial, corporal, pausas e humor no texto. Adequação da fala no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. Turnos de fala. 208 31.2 P2 Ano do Espanhol básico – CELEM Conteúdos básicos Gêneros discursivos: Convite, listas de compras, regras de jogo, artigo de opinião, carta do leitor, conto, correio eletrônico. Leitura Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Gêneros ou tipologias Conto; Textos jornalísticos; Poemas; Convite; listas de compras; Carta do leitor. Partindo do conhecimento prévio: Identificar o tema; Considerar o interlocutor; A finalidade do conteúdo escrito; Reconhecer o tipo de informação; A situacionalidade do tema, assim como a aceitabilidade por parte do leitor; Reconhecer as informações explícitas e implícitas dos textos em questão; Identificar a esfera social pela que circula o texto. Escrita Observação dos sistemas (fonológico, sintático e lexical); Apropriação dos recursos lingüísticos; Produção dos gêneros em questão, citado na leitura; intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal. Oralidade Partir do conhecimento prévio do aluno: Visar a transmissão da informação, assim como sua recepção e resposta, dando sentido à dialogocidade leitor/texto; Uso correto do discurso; Comentários relevantes aos temas. 209 Elementos extralinguísticos: Entonação, expressão facial, corporal, pausas e humor no texto. Adequação da fala no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. Turnos de fala. 31.3 P3 Ano do Espanhol Básico - CELEM Conteúdos Básicos Gêneros discursivos: Comunicado, piada, paródia, notícia, entrevista, regulamento, crônica, telejornal. Leitura Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo Elementos extralinguísticos: Entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas. Gêneros ou tipologias: Comunicado; piada; paródia; notícia; entrevistas; regulamento; crônica; telejornal; Partindo do conhecimento prévio: Identificar o tema; Considerar o interlocutor, A finalidade do conteúdo escrito; Reconhecer o tipo de informação; A situacionalidade do tema, assim como a aceitabilidade por parte do leitor; Reconhecer as informações explícitas e implícitas dos textos em questão; Identificar a esfera social pela que circula o texto. Escrita Observação dos sistemas (fonológico, sintático e lexical); Apropriação dos recursos lingüísticos; Produção dos gêneros em questão, citado na leitura; intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e indireto; Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; Marcas 210 linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal. Oralidade Partir do conhecimento prévio do aluno: Visar a transmissão da informação, assim como sua recepção e resposta, dando sentido à dialogocidade leitor/texto. Uso correto do discurso. Comentários relevantes aos temas. Elementos extralinguísticos: Entonação, expressão facial, corporal, pausas e humor no texto. Adequação da fala no contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. Turnos de fala. Encaminhamento Metodológico Leitura Incentivar a leitura dos diversos gêneros, partindo dos conhecimentos prévios do aluno. Levantar questionamentos do tema antes de começar a leitura que possibilite a inferência sobre o texto; realizar debates e reflexões sobre o tema. Utilização de perguntas de incentivos à introdução do tema. Mostrar figuras e gráficos, com o objetivo de introduzir o tema, etc. Promover a percepção do uso de estratégias usadas para a compreensão das leituras e de como chegou a determinar os elementos do texto. Haverá uso de diversos recursos visuais e auditivos para introduzir ou relacionar os temas. Escrita De acordo com o tema será planejada a produção textual. Estimular os alunos para fazer leituras complementares ao tema proposto. Analisar se a produção está coerente e coesa, se houve ou não continuidade temática, se atende à finalidade e à adequação do texto no contexto. Proporcionar auxílio sintático e estilístico na organização e sequênciação do texto. Revisar os argumentos, idéias e elementos que compõem o texto. Conduzir a reescrita e a reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Oralidade Organizar apresentação dos textos produzidos considerando a aceitabilidade, informatividade e a finalidade que eles expressam; Propor reflexões sobre os argumentos apresentados pelos alunos; Orientar do uso do gênero no contexto social; Uso da oralidade em 211 suas duas marcas típicas: formal e informal; Estimular a elaboração e contação de histórias; Utilizar a comparação com cenas de programas de TV (desenhos, entrevistas, reportagens, etc.) como formas de identificação e análise do discurso. Avaliação Leitura Será avaliado o desempenho na leitura compreensiva do texto. O aluno deverá saber localizar informações explícitas e implícitas no texto. Será observado se o aluno após a leitura busca ampliar seu horizonte de expectativas, seu vocabulário. Deverá identificar a ideia principal do texto, o tema e analisar a intencionalidade do autor. Espera-se que o aluno reconheça as partes que conformam o texto como, por exemplo: situação inicial, conflito, clímax e desfecho (nas narrativas); introdução, corpo ou argumento e conclusão dos artigos de opinião. Será considerado, como ponto positivo, a preocupação de ampliar esse horizonte. (leituras extras sobre os temas) O valor designado será de 10% da avaliação bimestral Escrita Através das produções serão avaliados: A expressão de suas ideias com clareza; Elaboração de textos de acordo com as situações propostas; O cumprimento do uso formal e informal dos textos escritos será avaliado através de exercícios de “complete a frase”; Dar um bom uso dos recursos linguísticos morfossintáticos e estilísticos; Demonstrar conhecimento conceitual dos aspectos linguísticos aprendidos. Será designado um valor para cada atividade diária, controlado por meio vistos (total 20% da avaliação bimestral). Avaliação escrita tendo o valor de 40% e trabalhos de pesquisa ou produção terão o valor de 20% . Oralidade Através de suas exposições, debates e opiniões o aluno deverá demonstrar o bom uso do discurso formal e informal. Serão observados os seguintes critérios: A fluência verbal nas suas participações; Compreensão e respeito em situações de argumentação de seus companheiros e os turnos de fala.; Objetividade e organização na sequência da fala.; Utilização consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação adequada. 212 O valor designado será 10% do valor bimestral Observações: As provas terão datas marcadas com antecedência. Recuperação A recuperação será efetuada após ser comunicado aos responsáveis. Referêncioas bibliográficas FÁTIMA, Cabral Bruno. Mendoza, Maria Angélica. Hacia el Español.Editora Saraiva. São Paulo, 2004. GONZALES Hermoso, A, Cuenot J.R; Sanchez Alfaro, M. Gramática de español lengua extranjera. EDELSA, Madrid, 1996. NASCIMENTO, Elvira Lopes.(Org). Gêneros textuais. Da didática das línguas aos objetos de ensino. Editora Claraluz, 2009. MARTIN, Rodrigues, Ivan. Espanhol série Brasil. São Paulo. Editora Atica, 2003. SALVADOR, Gregorio (Academia española) Diccionario Esencial de la lengua española, Madrid. Editora Santillana, 1991. SOUZA, Oliveira, Fair de. ¡Por supuesto! Español para brasileiros. Edit. FTD. São Paulo, 2003. UCY Soto et al. Novas tecnologías em sala de aula. Editora Claraluz, 2009. Site http://www.spanicity.com http://ec.europa.eu/translation/bulletins/puntoycoma/47/pyc476.htm http://www.elmundo.es/ http://www.rae.es http://www.leoloqueveo.org http://www.educar.org/diccionario/ http://www.aprendaespanhol.com/novoae/espanhol/falsoscognatos.htm http://www.aprendaespanhol.com/index.htm www. ver-taal.com www.palabravirtual.com 213 www.elpais.es www.rtve.es www.cervantes.es http://www.educacion.es/portada.html 32 PLANO DE CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO - FORMA INTEGRADA Justificativa A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte diversificada e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de qualificação. A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa. Objetivos Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; 214 Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de consolidar o “saber fazer”. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de administração. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido. Dados gerais do curso Habilitação Profissional: Técnico em Administração; Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios; Forma: Integrado; Carga horária total do curso: 4.000 horas/aula – 3.333 horas; Perfil profissional de conclusão de curso Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem competência profissional para auxiliar em ações de planejamento, organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas as áreas organizacionais, tanto públicas como privadas. 215 32. 1 ARTE Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a Ementa Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção, divulgação e conservação de obras de arte. Conteúdos Linguagens da Arte: música, teatro, dança artes visuais. Música: estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades sonoras, movimento, imaginação); estrutura sintática (modalidades de organização musicalorganização sucessivas de sons e ruídos, linhas ritmicas, melódicas e tímbricas, organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas, melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.,) estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas, blocos, etc.); textura sonora ( melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia, pontilhismo, etc); estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e fruição de músicas; fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do quotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico, eletrônicos e novas mídias-). História da música. Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da música. A interação da música com as outras linguagens da arte. A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências. Teatro Introdução à História do Teatro. Personagem, Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, Ação, Espaço Cênico, Representação, Sonoplastia/ iluminação/ Cenografia/ figurino/ caracterização/ maquiagem/ adereços, Jogos teatrais, Roteiro, Enredo, Gêneros, Técnicas; 216 Dança Movimento corporal, Tempo, Espaço, Ponto de apoio, Salto e queda, Rotação, Formação, Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia, Gêneros, Técnicas. Artes Visuais Ponto, Linha, Superfície, Textura, Volume, Luz, Cor; Composição Figurativa, Abstrata, Figura-fundo, Bidimensional/tridimensional, Semelhanças, Contrastes, Ritmo visual, Gêneros, Técnicas. O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção, divulgação e conservação das obras de arte: Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos padrões de valorização); Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação; tecnologia digital e novos parâmetros estéticos. Referências Bibliográficas BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992. BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1985. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004. MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005. MARTIN-BARBERO, Jesus; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001. NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004. OSINSKI, Dulce R. B. Ensino da arte: os pioneiros e a influência estrangeira na arte educação em Curitiba. Curitiba: UFPR, 1998. Dissertação (Mestrado). 217 OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 84). VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 32.2 BIOLOGIA Carga horária total: 240 h/a Teoria: 240 h/a Ementa Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos. Biodiversidade, biotecnologias e genética. Conteúdos Origem da Vida; Evolução; Formas de organização dos seres vivos; Metabolismo, reprodução e adaptação; Tipos celulares procariontes e eucariontes; Vírus estrutura morfológica, ciclo de vida, aspectos de interesse sanitário e econômico; Reino Monera Estrutura dos moneras; Reprodução; Nutrição; Metabolismo celular energético. Fotossíntese. Quimiossíntese; Respiração; Fermentação; Controle do metabolismo pelos gens; Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias; Doenças causadas por bactérias; Emprego na indústria; Armas biológicas; Reino Protista Reprodução e nutrição; Algas e protozoários, aspectos evolutivos; Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos protozoários; Saneamento básico e 218 meio ambiente: tratamento e abastecimento de água, coleta, destinação e tratamento de esgoto. Doenças causadas por protozoários; Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais. Reino Fungi Estrutura e organização dos fungos; Reprodução e nutrição; Tipos de fungos; liquens; emprego nas industrias e aspectos econômicos e ambientais; Doenças causadas por fungos; Reino Plantae Aspectos evolutivos da classificação das plantas; Relações dos seres humanos com os vegetais; Desmatamento; Agricultura; Plantas medicinais; Indústria; Biopirataria de princípios ativos; Reino Animalia Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados; Citologia Bioquímica celular; Célula e estruturas celulares; Osmose; Difusão; Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA; Síntese de proteínas; Mitose e Meiose; Gametogênese Tipos de Reprodução Embriologia Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário; Anexos embrionários; Embriologia animal comparada; Aspectos da sexualidade humana; Substâncias teratogênicas; Fertilização in vitro; Aborto; Histologia Animal e vegetal; Principais tipos de tecidos e suas funções; Fisiologia e Anatomia –Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo humano; Ecologia Conceitos básicos; Componentes Abióticos e Bióticos; Cadeias e Teia Alimentar Fluxo de Energia e Matéria; 219 Biosfera Biomas Principais características e implicações ambientais; Ecossistema Dinâmica das populações; Relações ecológicas Relações entre o homem e o ambiente; Implicações do desequilíbrio ambiental; Genética leis, tipos de herança genética, conceitos básicos da hereditariedade; Projeto GENOMA; Clonagem; Transgenia; Bioética; Biotecnologia. Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica da vida. Referências Bibliográficas BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000. CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. In:JOLY,C.A. e BICUDO, C.E.M. (orgs.). Biodiversidade do estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX. São Paulo: FAPESP, 1999. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004. CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. DARWIN, C. A Origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. 220 FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0,ago 2005. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990. FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1993. KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991. McMINN, R. M. H. Atlas Colorido de Anatomia Humana. São Paulo: Manole, 1990. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um,2002. RONAN, C.A. História ilustrada da ciência: A ciência nos séculos XIX e XX. V.4.Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: da renascença à revolução científica. V.3. Rio de Janeiro: Jorga Zahar, 1987. ____________. História ilustrada da ciência: Oriente, Roma e Idade Média.v.2. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987. SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica em livros didáticos. In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: a aula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004. SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 221 32.3 EDUCAÇÃO FÍSICA Carga horária total: 320 h/a Teoria: 320 h/a Ementa A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação e expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento, força, resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que favorecem a saúde e a qualidade de vida. Conteúdos Ginástica Geral e de Manutenção Ginástica aeróbica; Ginástica localizada; Ginástica laboral: especificidades de trabalho na construção civil; Alongamento; Exercícios para a melhoria das qualidades físicas; Exercícios de correção postural; Avaliação postural; Técnicas de relaxamento; Percepção corporal (leitura corporal); Jogos Cooperativos; Dramáticos; Lúdicos; Intelectivos; Esporte Fundamentos técnicos; Regras; Táticas; Análise crítica das regras; Origem e história; Para quem e a quem serve; Modelos de sociedade que os reproduziram; Incorporação na sociedade brasileira; O esporte como fenômeno cultural; O esporte na sociedade capitalista; Competições de grande porte: Pan, olimpíada, copa do mundo; Massificação do esporte; Esportes radicais; Lutas; Recreação Brincadeiras; Gincanas; Dança De salão; Folclórica; Popular; Qualidade de vida Higiene e saúde; Corpo humano e sexualidade; Primeiros socorros; Acidentes e doenças do trabalho; Caminhadas; Alimentação; Avaliação calórica dos alimentos; Índice de 222 massa corporal; Obesidade; Bulimia; Anorexia; Drogas lícitas e ilícitas e suas conseqüências, Padrões de beleza e saúde. Referências Bibliográficas CIRQUEIRA,Luiz. As Práticas Corporais e seu Processo de Ressignficação: apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina DAMIANI. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em __________.Educação Física.. 1ª ed. Florianópolis: Nauemblu ciência & arte, 2005. ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001. BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984. BRUHNS, Heloisa Turini. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas, São Paulo: Papirus,1993. ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995. FALCÃO, J. L. C.. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3.ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94. GEBARA, Ademir. História do Esporte: Novas Abordagens. In: Marcelo Weishaupt PRONI; Ricardo de Figueiredo Lucena. (Org.). Esporte História e Sociedade. 1 ed. Campinas: Autores Associados, 2002. HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. OLIVEIRA, Maurício Romeu Ribas & PIRES, Giovani De Lonrezi. O esporte e suas manifestações mídiaticas, novas formas de produção do conhecimento no espaço escolar. XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte/MG, 2003. SILVA, Ana Márcia. Práticas Corporais: invenção de pedagogias?. In: Ana Márcia Silva;Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento 223 Investigativo em Educação Física. 1 ed. Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, v. 1, p. 43-63. SOARES, Carmen Lúcia . Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n. 16, 2000, p. 43-60. ______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa no séc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998. PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à avaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37. jan/dez 1998. VAZ, Alexandre Fernandez; PETERS, Leila Lira; LOSSO, Cristina Doneda. Identidade cultural e infância em uma experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas. Revista de Educação Física UEM, Maringá, v. 13, n. 1, 2002, p. 71-77. VAZ, Alexandre Fernandez, SAYÃO Deborah Thomé, PINTO, Fábio Machado (Org.).Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos CEDES, n. 48,ago. 1999, p. 89-108. 32.4 FILOSOFIA Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a Ementa Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento humano. O estado e a organização social. Ética e Estética. Conteúdos Mito e Filosofia Desenvolvimento do pensamento racional do homem; Desenvolvimento do pensamento científico; Teoria do Conhecimento: O problema do conhecimento; Filosofia e método em Platão, Aristóteles, Decartes, Hume, Kant, Marx e Hegel. 224 Ética: Virtude, Liberdade,As questões éticas do mundo moderno. Filosofia Política: O que é o político. A questão do Estado e a democracia: Liberalismo Clássico, Neoliberalismo, Socialismo Científico, Social Democracia. Estética: A beleza, O gosto, finalidade da arte, dimensão político, cultural e econômica e apropriação da arte, padrões culturais e estéticas. Referências Bibliográficas CHAUÍ, Marilena. O que é Ideologia? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p. (Col. Primeiros Passos, 13). ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem. in:ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo: Expressão Popular, 2004. GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. São Paulo, Brasil Debates, 1985. GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visão do mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ, 1985, série Nova Política. 32.5 FÍSICA Carga horária total: 240 h/a Teoria: 240 h/a Ementa A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração, espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a compreensão do universo físico. 225 Conteúdos Momentum e Inércia; Intervalo de tempo; Deslocamento;Referenciais; Conceito de velocidade; 2ª Lei de Newton; Grandezas físicas; Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial; 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio; Centro de gravidade; Equilíbrio estático; Força; Aceleração; Massa gravitacional e inercial; Lei da gravitação de Newton; Leis de Kepler; Leis de Newton; Energia e o princípio da conservação da energia; Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência; Fluidos – Massa específica; Pressão em um fluido; Princípio de Arquimedes; Viscosidade; Peso aparente; Empuxo; Oscilações Ondas mecânicas; Fenômenos ondulatórios; Refração;Reflexão; Difração; Interferência; Efeito Dopller; Ressonância; Superposição de Ondas; Lei zero da Termodinâmica Temperatura; Termômetros e escalas termométricas; Equilíbrio térmico; Lei dos gases ideais; Teorias cinética dos gases; 1ª Lei da Termodinâmica Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases; Calor específico; Mudança de fase; Calor latente; Energia interna de um gás ideal; Trabalho sobre um gás; Calor como energia; Dilatação térmica; Coeficiente de dilatação térmica; Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação; Diagrama de fases; 2ª Lei da Termodinâmica Máquinas térmicas; Eficiência das máquinas térmicas – rendimento; Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;Processos reversíveis e irreversíveis; Entropia; 3ª Lei da Termodinâmica Entropia; Entropia e probabilidade; Propriedades elétricas dos materiais; Processos de eletrização; Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais; Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos; Lei de Ampere; Lei de Gauss; Lei de Coulomb; Lei de Faraday; Lei de Lenz; Força de Lorenz; Indução eletromagnética; Transformação de energia; Campo eletromagnético; Ondas eletromagnéticas; Corrente elétrica; Capacitores; Resistores e 226 combinação de resistores; Leis de Ohm; Leis de Kirchhoff; Diferença de potencial; Geradores; Dualidade onda – Partícula;Fenômenos Luminosos: Refração; difração; reflexão; interferência; absorção e espalhamento;Formação de imagens e instrumentos óticos. Referências Bibliográficas ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária, 1996. BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual, 1999. BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973. CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo: Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998. CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores,2000. CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000. CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física e sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005. EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979. FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia: Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003. GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000. GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935. GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagem histórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado. USP HALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1983. 227 KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/ Edusp, 1980. LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997. MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In: Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005. MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras, 2004. NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino de Ciência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006. NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência e Educação, 5(1), 1998, p. 73-81. NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São Paulo: Edusp, 1990. OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O . Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004. PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In: Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998. PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005. QUADROS, S.. 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Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A. T. de: ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711. 32.6 GEOGRAFIA Carga horária total: 240 h/a Teoria: 240 h/a Ementa As relações de produção sócio-histórica do espaço geográfico em seus aspectos econômicos, sócias, políticos e culturais; Relações de poder que determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes tempos históricos; Análises de questões socioambientais a partir das transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural; Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas territorialidades e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia urbana: território ocupado e o direito à cidade. Conteúdos Modos de Produção e formações socioespaciais; A Revolução técnico-científicoinformacional e o novo arranjo do espaço da produção; A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro e micro dos territórios; Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; Formação dos blocos econômicos regionais; Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura, territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto,etc), mobilidade urbana e transporte. Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e infra estrutura urbana. Novas Tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural; Obras infra-estruturais e seus impactos sobre o território e a vida das populações. Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas e ambientais; A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul; Fim do 230 Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo; Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; Regionalização do espaço mundial; Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; Conflitos rurais e estrutura fundiária; Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia. Referências Bibliográficas ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999. BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado.In: CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? Terra Livre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001. CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999. CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 2003. CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986. COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e o poder. São Paulo: HUCITEC, 2002. DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. 231 GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1999. HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto, 2002. MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002. MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001. MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Rio de Janeiro: Cooautor, 1993. NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986. PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989. SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992. SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 1995. J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995. VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997. _____. Delgado de Carvalho e a orientação moderna em Geografia. In VESENTINI, J. W.(org). Geografia e textos críticos. Campinas : Papirus, 1995. WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Paraná sudoeste: ocupação e colonização. Curitiba: Vicentina, 1987. _____. Obrageros, Curitiba:Vicentina, 1982. mensus e colonos: história do oeste paranaense. 232 32.7- HISTÓRIA Carga horária total: 200 h/a Teoria: 200 h/a Ementa Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção científica e tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho, poder e cultura. Processo de urbanização. Conteúdos A Construção do sujeito histórico; A produção do conhecimento histórico; O mundo do trabalho em diferentes sociedades; O Estado nos mundos antigo e medieval; As cidades na História; Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antigüidade: mulheres, plebeus e escravos; Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e outros; Formação da Sociedade Colonial Brasileira; A construção do trabalho assalariado; Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense; O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais; Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc. XVIII e XIX); Desenvolvimento tecnológico e industrialização; Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico e bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e tecnologia: processo histórico e dependência científica Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na Sociedade Moderna; O Estado Imperialista e sua crise; O neocolonialismo; Urbanização e industrialização no Brasil; O trabalho na sociedade contemporânea; Relações de poder e violência no Estado; Urbanização e industrialização no Paraná; Urbanização e industrialização no século XIX; Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?; Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea; O processo brasileiro de urbanização;.. Globalização e Neoliberalismo. Referências Bibliográficas A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 1, n. 7, jan. 2006. ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004. 233 AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.] BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987. BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: idéias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000. BARCA, Isabel (org.). Para uma educação de qualidade: actas das Quartas Jornadas Internacionais de Educação Histórica. Braga: Centro de Investigação em Educação(CIEd)/ Instituto de Educação e Psicologia/Universidade do Minho, 2004. BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. São Paulo,ano 3, n. 32, jun./2006. BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994,v.1 FONTANAM Josep. A história dos homens..Tradução de Heloisa J. Reichel e Marclo F. da Costa. Bauru. Edusc. 2004 32.8 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Carga horária total: 400 h/a Teoria: 400 h/a Ementa O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. Conteúdos Oralidade: Coerência global; Unidade temática de cada gênero oral; Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimos, etc.); Intencionalidade dos textos; As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita; 234 Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional, etc; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os ambientes discursivos); Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Participação e cooperação; Turnos de fala;Variedades de tipos e gêneros de discursos orais; Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível social, formação, etc.); Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos; Ampla variedade X modalidade única; Elementos extralingüísticos (gestos, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; Prosódia e entonação X sinais gráficos; Frases mais curtas X frases mais longas; Redundância X concisão;Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo, sintaxe do verso);Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada, dos cantadores e repentistas; Leitura Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação; Intertextualidade; A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a integralidade da obra literária); Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc;Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou idéia central; Finalidade;Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético; Os elementos lingüísticos do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação e sua relevância na progressão textual: A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em 235 função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; Análise dos efeitos de sentido dos recursos lingüístico-discursivos; Em relação ao trabalho com literatura: Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e ampliem seu horizonte de expectativas); Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento (cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia, etc); O contexto de produção da obra literária bem como o contexto de sua leitura; Escrita: Unidade temática; Escrita como ação / interferência no mundo; Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado; Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública, privada, cotidiana, solene, etc); Relevância do interlocutor na produção de texto; Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e seqüencial); Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais, intertextuais; Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis; Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em diferentes esferas sociais; Fonologia; Morfologia; Sintaxe; Semântica; Estilística; Pontuação; Elementos de coesão e coerência; Marcadores de progressão textual; operadores argumentativos; função das conjunções; seqüenciação, etc; Análise linguística Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor (es); A função das conjunções na conexão de sentido do texto; Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido provocados no texto; O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente, principalmente, provavelmente, obrigatoriamente, etc.); Os discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;A função do 236 advérbio: modificador e circunstanciador; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do conteúdo textual; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto; Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhando, parênteses, etc; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e seqüenciação do texto; Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; A elipse na seqüência do texto; A representação do sujeito no texto (expresso/elíptico; determinado/ indeterminado; ativo/ passivo) e a relação com as intenções do texto; O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito da frase; Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia, ambigüidade, exagero, expressividade, etc); As marcas lingüísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; As particularidades lingüísticas do texto literário; As variações lingüísticas. Referências Bibliográficas BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004. ______. Preconceito Lingüístico. São Paulo: Loyola, 2003. BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004 ______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989 BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, Nancy dos Santos. Ensino de Língua Portuguesa e políticas lingüísticas: séculos XVI e XVII. In BASTOS, Neusa Barbosa(org). Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002. BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo:Ática,1991 BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992. CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000. DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992. 237 FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003. _______. Linguagem & diálogo as idéias lingüísticas de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003 FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Língüística textual: uma introdução. São Paulo: Cortez, 1988. GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiologia Literária e o Ensino. Texto inédito (prelo). GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997. ________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997. _____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ªed. Campinas, SP: Pontes, 2000. KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3ªed. São Paulo: Contexto, 1990. _____. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995. KRAMER . Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ªed. São Paulo: Ática, 2000. LAJOLO, Marisa. Leitura e escrita com o experiência – notas sobre seu papel na formação In: ZACCUR, E. (org.). A magia da linguagem. Rio de Janeiro: DP&A: SEPE,1999. LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez,2001 238 32.9 MATEMÁTICA Carga horária total: 400 h/a Teoria: 400 h/a Ementa Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática. Conteúdos Conjunto de números reais e noções de números complexos; Matrizes; Determinantes; Sistemas Lineares; Polinômios; Função afim; Função quadrática; Função exponencial; Função logarítmica; Função trigonométrica; Função modular; Progressão Aritmética; Progressão Geométrica; Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Noções Básicas de geometria não-euclidiana; Análise Combinatória; Binômio de Newton; Probabilidades; Matemática Financeira: Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); Cálculos de taxas; Amortização; Depreciação; Financiamento. Estatística: Conceito de estatística; Arredondamento de números; Propriedades da somatória; Variável discreta e continua; Populações e amostras; Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas; Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos de uma distribuição de freqüências, tipos de freqüências. Apresentação gráfica; Dados agrupados: histograma e outros gráficos; Noções de correlação e regressão; Aplicação da estatística a Administração. Referências Bibliográficas ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994. BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. 239 BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29. _____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989. D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 32.10 QUÍMICA Carga horária total: 240 h/a Teoria: 240 h/a Ementa 240 Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas ( de ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio,etc.) e suas propriedades químicas. Conteúdos A Química na abordagem do cotidiano; Definições de Química; Estrutura da Matéria;m Substâncias Simples e Compostas; Métodos de Separação de Misturas; Fenômenos Físicos e Químicos; Modelos Atômicos; Diagrama de Energia e Distribuição eletrônica; Tabela Periódica; Classificação; Propriedades; Ligações Químicas; Regras de Ligações; Ligação Iônica; Ligação Covalente; Geometria Molecular; Polaridade de ligações e moléculas; Oxi-redução;ligação metálica; Forças intermoleculares; Reação de Simples Troca ou Deslocamento; Reação de Síntese ou Adição; Reação de Análise ou Decomposição;Reação de Dupla Troca; Reações de oxi-redução; Radioatividade; Introdução a Química Orgânica; Estudo do Carbono: Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono; Funções orgânicas: Identificação, propriedades, nomenclatura e elaboração de fórmulas; Isomeria; Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis, Brönsted-Lowry e Lewis; Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de fusão e a densidade da liga. Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por retroaspiração. Referências Bibliográficas CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1980. CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo: Editora Scipione,2000. COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975. FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996. FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987. GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995. 241 32.11- SOCIOLOGIA Carga horária total: 120 h/a Teoria: 120 h/a Ementa O surgimento da Sociologia; Processo de socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; Cidadania e movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Sociologia urbana: relações sociais na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos espaços marginais. Conteúdo Modernidade (Renascimento, Reforma Protestante, Iluminismo, Revolução Francesa e Revolução Industrial); desenvolvimento das ciências; senso comum e conhecimento cientifico; teóricos da sociologia: Conte, Durkheim, Weber, Engels e Marx; Produção Sociológica Brasileira; Conceito de Estado; Estado moderno; Conceito de: poder, dominação, política, ideologia e alienação; Democracia; As expressões da violência na sociedade moderna; Conceitos de: Direito, Movimento Social; Cidadania; Direitos Humanos; Socialização; Instituição familiar; Instituições Escolares; Instituições Religiosas; Instituições Políticas; Diversidade Cultural; Cultura de Massa; Cultura Erudita e Popular; Sociedade de Consumo; Desigualdade Social; Trabalho nas diferentes sociedades; Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização; desemprego, subemprego; cooperativismo; agronegócios; produtividade; capital humano; reforma trabalhista; Organização Internacional do Trabalho; Neoliberalismo; Estatização e Privatização;Parcerias Público-privadas Relações de Mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de sociabilidade. Elementos de Sociologia Urbana: relações sociais nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma, preconceito, exclusão, padrões de dominação e violência . Referências Bibliográficas ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo:Expressão Popular, 2004. AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades,1973. BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4ª ed. Brasília: Unb,1985. 242 DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978. ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978. POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Bomtempo, 32.12 INFORMÁTICA Carga horária total: 160 h/a Teoria: 160 h/a Ementa Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais. Conteúdo Arquitetura geral de computadores. Periféricos: Mouse (convencional / ótico), Monitores (convencional / LCD) Teclados (ABNT) Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser) Scanner / Câmeras. Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional, Configurações (Painel de Controle), Gerenciamento de arquivos. Operação e configuração de programas de computadores; Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta, etiquetas)Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos) Referências Bibliográficas CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. 243 CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. 32. 13 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA-INGLÊS Carga horária total: 160 h/a Teoria: 160 h/a Ementa O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. Conteúdos Oralidade Aspectos contextuais do texto oral; Intencionalidade dos textos; Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; Contato com diversos gêneros textuais; Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do texto; Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; Provocar outras leituras; A abordagem histórica em relação aos textos literários; Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; Clareza na exposição de idéias; Utilização dos recursos coesivos; Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos; Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais; Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização, etc; Particularidades lingüísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso das diferentes línguas; Gêneros Textuais diversificados (Narrativos, Imprensa, Divulgação científica, Da ordem do relator, Da ordem do expor, Instrucionais ou prescritivos, Lúdicos, Narrativa gráfica visual, Midiáticos, Correspondência, etc); Imagens, 244 fotos, pinturas, esculturas; Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral, etc. Referências Bibliográficas AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004. MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes. MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University ( Brasil). ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000. 32.14 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a Ementa: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. Conteúdo Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional, Mercados financeiros, Bolsa de valores, Políticas econômicas. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. 245 Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: Estrutura de capital, Fontes de curto prazo, Fontes de longo prazo, Custo de capital. Ciclo econômico financeiro: A Atividade financeira, Os ciclos. Orçamento: Introdução ao orçamento, Princípios, Componentes, Elaboração Demonstrações financeiras projetadas, Acompanhamento e análise orçamentária. Orçamento de capital e Decisões de investimentos. Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa: Planejamento, Orçamento de Vendas, Orçamento de Produção, Orçamento de Mão de Obra, Orçamento de Custos, Receita/ despesa. Referências Bibliográficas CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. 32.15 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS Carga horária total: 120 h/a Teoria: 120 h/a 246 Ementa Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. Conteúdo Gestão de estoques; Codificação e classificação dos materiais; Função; Política de estoques; Previsão (o que, quanto, quando, de quem); Custos (de armazenagem, de compras); Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura); Curva ABC; Sistemas de controle; Indicadores Gerenciais: Nível de Atendimento, Acurácia, Giro, Cobertura de estoque, Função, Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato), Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet), Follow up, Prazos (de entrega, pagamento), Negociação. Recursos Patrimoniais.Introdução à Logística. Armazenamento. Movimentação. Distribuição Física. Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc).Layout. Equipamentos de armazenagem.Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador). Embalagens. Localização Inventário (geral e rotativo), Movimentação, Recebimento, Controle de Qualidade (quarentena), Armazenagem (modelos e técnicas), Fornecimento/Distribuição, Nível de Atendimento, Equipamento. Patrimônio da Empresa. Sistemas de Produção: Estruturas e Roteiros, Fluxo de Produção. Referências Bibliográficas MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. 247 32.16 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a Ementa Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança Conteúdos Teoria comportamental: fundamentos e princípios. Teorias do Desenvolvimento Organizacional: Origens e Princípios básicos. Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e Mudança Organizacional. Comportamento Organizacional. Cultura Organizacional. Apreciação crítica. Teoria da Contingência: Origens e Princípios básicos, Ambiente e tecnologia, Desenho Organizacional, Modelo Contingencial de Motivação. Apreciação Crítica. Teoria Z: Origens e Princípios básicos. Administração Participativa, Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios, Globalização, Reengenharia, Benchmarketing, Downsizing. Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional: Organização Formal E Informal, Características Organizacionais, Tipos de Organização. Dinâmica comunicativa: Estruturas Comunicativas, Bloqueios e Conflitos Aspectos Formais e Informais. 248 Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e Equipes, Medidas de Atitudes. Liderança: Abordagem de Traço e de Tipo, Abordagem Comportamental, Teorias de Liderança. Motivação e atitudes: Teorias de Motivação, Satisfação e Desempenho. Clima Organizacional Referências bibliográficas AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 32.17 CONTABILIDADE. Carga horária total: 120 h/a Teoria: 120 h/a Ementa Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. Conteúdos Noções básicas de contabilidade: Funções, Princípios e normas, Campos de atuação;Métodos das partidas dobradas; 249 Mecanismos de escrituração contábil: Plano de contas, Funções das contas e lançamentos; Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio); Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP). Noções de folha de pagamento Noções de Custos; Capital de giro; Fluxo de Caixa; Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal); Índices Econômicos e Financeiros. Uso de recursos informatizados Referências Bibliográficas FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998 RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 32.18 ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a Ementa Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. Conteúdo Roteiro de Projeto; Coleta de dados; Redação do projeto; Técnicas de Apresentação. Referências Bibliográficas VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000. ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001. RODRIGUES, Tui Martinho. Pesquisa Acadêmica: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007. 250 32.19 GESTÃO DE PESSOAS Carga horária total: 120 h/a Teoria: 120 h/a Ementa Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.. Conteúdos Evolução da Administração de Pessoas: Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e os seus Processos; As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função do gestor de recursos humanos. As Organizações e a Administração de Pessoas: Interação organização/indivíduo; Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. Recrutamento e Seleção: Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção: Entrevistas, Dinâmicas, Provas de conhecimento, Testes de personalidade. Desenvolvimento e Treinamento: Diagnóstico; Processo; Avaliação. Política de salários: Remuneração. Avaliação de desempenho: Auto-avaliação, Avaliação 360º. Referências Bibliográficas CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. 251 RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006 DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006. 32.20 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Carga horária total: 120 h/a Teoria: 120 h/a Ementa Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais. Conteúdo Introdução ao Estudo da Economia: Problemas básicos de um sistema econômico Necessidades do ser humano – Lei da Escassez Definição de economia Relação da economia com as demais ciências Dez princípios da economia Evolução do pensamento econômico A economia na antiguidade Mercantilismo Liberalismo Econômico A Escola Fisiocrata A Escola Clássica Pensamento Liberal e reações A Teoria Marginalista O Keinesyanismo Demanda Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda. Oferta Principais variáveis determinantes da oferta Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta 252 Elasticidade Elasticidade-preço Elasticidade renda e receita total Economia Brasileira. Desenvolvimento e dependência. As contas nacionais e papel do setor público. PIB e distribuição da riqueza. O papel do mercado interno e da matriz de exportações. O Brasil no mercado globalizado. Crescimento e déficit ambiental. Referências Bibliográficas LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 32.21 MARKETING Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a Ementa Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing . 253 Conteúdos Conceito de Marketing O que é marketing História do marketing Os 4 P`s (produto, preço, promoção, praça) Ferramentas do Marketing Merchandising Marketing Direto E-commerce Pós vendas Análise de comportamento de mercado Definição de Consumidor Segmentação de Mercado Processo de Decisão de Compra Definição de necessidades, desejos, satisfação Produtos, Marcas e embalagens Definição de Produto Ciclo de vida dos Produtos Conceito de marcas Conceito de embalagens Vendas Análise de Concorrência Atendimento Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor) Sistema Integrado de Marketing Pesquisa de Mercado Tabulação de Dados Aplicação da Pesquisa Referências Bibliográficas PHILIP Kotler. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, data COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997. 254 32.22- NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO Carga horária total: 120 h/a Teoria: 120 h/a Ementa O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso. Conteúdo Estado moderno e a noção de direito: Fundamentos e doutrina do direito. Legislação: Constituição Federal, Legislação trabalhista Previdenciária. Hierarquia das Leis: Norma fundamental, Norma secundária Norma de validade derivada; Hierarquia das fontes formais. Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas. Noções Básicas de Direito do Trabalho. Princípios gerais do direito do trabalho. Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais. Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador. Conteúdo legal do contrato de trabalho; Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador. Competências. Direito Civil: Pessoas, Capacidade, Bens, Espécies de Contrato, Responsabilidade contratual. Direito Comercial: Legislação, Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002. 255 Direito Administrativo: Administração direta e indireta, Lei de Responsabilidade Fiscal, A Lei 4320, Orçamento e licitação. Direito Tributário: C.T.N., Responsabilidade civil e penal, Sujeitos da relação tributária, Tributos, Lei 123 (Super Simples). Direito Difuso: Direito do Consumidor, Direto Ambiental, Direito da criança e adolescente, Direito do Idoso. Referências Bibliográficas BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. 256 GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007. 32.23 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS. Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a Ementa Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. Conteúdo Sistemas Departamentalização; Administrativos; Arranjo físico; Sistemas Técnica de de informações representação gráfica; gerenciais; Manuais administrativos; Desenvolvimento Organizacional; Empreendedorismo. Referências Bibliográficas ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. CURY, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas. 32.24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Carga horária total: 120 h/a Teoria: 120 h/a 257 Ementa Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. Conteúdos Conceitos básicos de administração e organização: Organização e Administração, Definição e visão geral do papel da administração; Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas; Antecedentes históricos da Administração; Abordagem científica / clássica da administração: A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; A abordagem Anatômica de Fayol; O Fordismo e outras técnicas. Abordagem humanística da administração; Teoria das Relações Humanas da Administração; Mary P Follett ; A experiência de Hawthorne (Elton Mayo); Decorrências da teoria das Relações Humanas: Influência da motivação humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo; Níveis da administração: Processo administrativo, Funções da administração, Perfil do administrador. Administração contemporânea: Mundialização e a emergência do Terceiro Setor Referências Bibliográficas CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 258 MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999. 33 ESTÁGIO 33.1 Articulação com o setor produtivo A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas. 33.2 Plano de Estágio O curso não contempla, por isso o Estabelecimento pretende formar parcerias para que o aluno possa estagiar remuneradamente dentro da área do curso frequentado. 33.2.1 O Plano de Estágio deve conter, no mínimo os seguintes itens: 1. Identificação da Instituição de Ensino: Nome do estabelecimento: Entidade mantenedora: Endereço (rua, n°., bairro): Município: NRE: 2. Identificação do curso: Habilitação: Eixo Tecnológico: 259 Carga horária total: Do curso: __________ horas Do estágio: _________ horas 3. Coordenação de Estágio: Nome do professor (es): Ano letivo: 4. Justificativa Concepções(educação profissional, curso, currículo, estágio); Inserção do aluno no mundo do trabalho; Importância do estágio como um dos elementos constituintes de sua formação; que distingue o estágio das demais disciplinas e outros elementos que justifiquem a realização do estágio 5. Objetivos do Estágio 6. Local (ais) de realização do Estágio 7. Distribuição da Carga Horária (por semestre, período..) 8. Atividades do Estágio 9. Atribuições do Estabelecimento de Ensino 10. Atribuições do Coordenador 11. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio 12. Atribuições do Estagiário 13. Forma de acompanhamento do Estágio 14. Avaliação do Estágio 15. Anexos, se houver O Plano de Estágio dos estabelecimentos de ensino que ofertam Cursos Técnicos devem ser analisados pelo Núcleo Regional de Educação que emitirá parecer próprio (Ofício Circular n° 047/2004 – DEP/SEED). 260 33.3 Descrição das práticas profissionais previstas: (Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como: palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros) 33.4 Sistema de Avaliação: A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero). 33.4.1 Recuperação de Estudos: a)O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. b) Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores Este curso não prevê aproveitamento de estudos. 34 PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO/INTERIOR SUBSEQUENTE 34.1 Dados Gerais do Curso Habilitação Profissional: Técnico Administração. Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios. Forma: Subseqüente Carga Horária total do Curso: 1.260 horas/aula – 1050 horas 261 Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período noturno. Regime de Matrícula: Semestral Número de vagas: 40 por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40) Período de integralização do curso: INTERIOR - Mínimo de 18 meses e máximo de cinco anos. Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio Modalidade de Oferta: Presencial 34.2 Perfil Profissional de conclusão de curso Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem competência profissional para apoiar ações de planejamento, organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas as áreas organizacionais, tanto públicas como privadas realizando tarefas de protocolo, confecção e expedição de documentos, controle de estoque utilizando-se das ferramentas de informática. 34.3 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a Ementa Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. Conteúdo Gestão de estoques; Codificação e classificação dos materiais; Função; Política de estoques; Previsão (o que, quanto, quando, de quem); Custos (de armazenagem, de compras); Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura); Curva ABC; Sistemas de controle; Indicadores Gerenciais: Nível de Atendimento, Acurácia, Giro, Cobertura de estoque, Função, Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato), Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet), Follow up, 262 Prazos (de entrega, pagamento), Negociação. Recursos Patrimoniais.Introdução à Logística. Armazenamento. Movimentação. Distribuição Física. Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc). Layout. Equipamentos de armazenagem.Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador). Embalagens. Localização Inventário (geral e rotativo), Movimentação, Recebimento, Controle de Qualidade (quarentena), Armazenagem (modelos e técnicas), Fornecimento/Distribuição, Nível de Atendimento, Equipamento. Patrimônio da Empresa. Sistemas de Produção: Estruturas e Roteiros, Fluxo de Produção. Referências Bibliográficas MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. 34.4 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a Ementa Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. 263 Conteúdo Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional, Mercados financeiros, Bolsa de valores, Políticas econômicas. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: Estrutura de capital, Fontes de curto prazo, Fontes de longo prazo, Custo de capital. Ciclo econômico financeiro: A Atividade financeira, Os ciclos. Orçamento: Introdução ao orçamento, Princípios, Componentes, Elaboração Demonstrações financeiras projetadas, Acompanhamento e análise orçamentária. Orçamento de capital e Decisões de investimentos. Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa: Planejamento, Orçamento de Vendas, Orçamento de Produção, Orçamento de Mão de Obra, Orçamento de Custos, Receita/ despesa. Referências Bibliográficas CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000. HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. 34.5 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a Ementa Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração 264 Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança. Conteúdos Teoria comportamental: fundamentos e princípios. Teorias do Desenvolvimento Organizacional: Origens e Princípios básicos. Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e Mudança Organizacional. Comportamento Organizacional. Cultura Organizacional. Apreciação crítica. Teoria da Contingência: Origens e Princípios básicos, Ambiente e tecnologia, Desenho Organizacional, Modelo Contingencial de Motivação. Apreciação Crítica. Teoria Z: Origens e Princípios básicos. Administração Participativa, Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios,Globalização, Reengenharia, Benchmarketing, Downsizing.Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional: Organização Formal E Informal, Características Organizacionais, Tipos de Organização. Dinâmica comunicativa: Estruturas Comunicativas, Bloqueios e Conflitos Aspectos Formais e Informais. Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e Equipes, Medidas de Atitudes. Liderança: Abordagem de Traço e de Tipo, Abordagem Comportamental, Teorias de Liderança. Motivação e atitudes: Teorias de Motivação, Satisfação e Desempenho. Clima Organizacional Referências Bibliográficas AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 34.6 CONTABILIDADE. Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a 265 Ementa Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. Conteúdos Noções básicas de contabilidade: Funções, Princípios e normas, Campos de atuação;Métodos das partidas dobradas; Mecanismos de escrituração contábil: Plano de contas, Funções das contas e lançamentos; Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio); Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).Noções de folha de pagamentoNoções de Custos;Capital de giro;Fluxo de Caixa;Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal); Índices Econômicos e Financeiros. Uso de recursos informatizados Referências Bibliográficas FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998 RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. 34.7- ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a Ementa Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. Conteúdo Roteiro de Projeto; Coleta de dados; Redação do projeto; Técnicas de Apresentação. Referências Bibliográficas VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa Administração. São Paulo: Atlas, 2000. ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. em 266 MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001. RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007. 34.8 - ESTATÍSTICA APLICADA Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a Ementa Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados. Conteúdos Conceitos de estatística; Coleta, Organização,Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias. Fontes de dados: População, Amostra, Tipos de variáveis, Freqüência absoluta, Freqüência relativa; Analise de gráficos estatísticos; Representação gráfica; Medidas descritivas: Tendência central: moda, mediana, media aritmética; Medidas de dispersão: Amplitude total, Interquatrílica, Desvio médio, Coefeciente de variação, Medidas de assimetria, Medidas de curtose; Probabilidade e estatística; Experimento aleatório, espaço amostral, evento; Função ou distribuição de probabilidade; Probabilidade frequencista e lei dos grandes números; Curva de distribuição e distribuição normal; Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de informações. Referências Bibliográficas CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000. DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. 267 34.9 FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a Teoria: 40 h/a Ementa O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. Conteúdos O ser social; mundo do trabalho; sociedade Dimensões do trabalho humano; Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; O trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e subemprego; O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. Referências Bibliográficas SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. 268 LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. 34.10 GESTÃO DE PESSOAS Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a Ementa Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações. Conteúdos Evolução da Administração de Pessoas: Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e os seus Processos; As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função do gestor de recursos humanos. As Organizações e a Administração de Pessoas:Interação organização/indivíduo;Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. Recrutamento e Seleção: Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção: Entrevistas, Dinâmicas, Provas de conhecimento, Testes de personalidade. 269 Desenvolvimento e Treinamento: Diagnóstico; Processo; Avaliação. Política de salários: Remuneração. Avaliação de desempenho: Auto-avaliação, Avaliação 360º. Referências Bibliográficas CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São Paulo: Atlas, 1996. RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006 DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006. 34.11 INFORMÁTICA Carga horária total: 120 h/a Teoria: 120 h/a Ementa Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais. Conteúdo Arquitetura geral de computadores.Periféricos: Mouse (convencional / ótico), Monitores (convencional / LCD) Teclados (ABNT) Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser) Scanner / Câmeras. Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional, Configurações (Painel de Controle), Gerenciamento de arquivos.Operação e configuração de programas de computadores; Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, 270 desenho, figuras, mala direta, etiquetas) Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos) Referências Bibliográficas CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. 34.12 INTRODUÇÃO À ECONOMIA Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a Ementa Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais. Conteúdo Introdução ao Estudo da Economia Problemas básicos de um sistema econômico Necessidades do ser humano – Lei da Escassez Definição de economia Relação da economia com as demais ciências 271 Dez princípios da economia Evolução do pensamento econômico A economia na antiguidade Mercantilismo Liberalismo Econômico A Escola Fisiocrata A Escola Clássica Pensamento Liberal e reações A Teoria Marginalista O Keinesyanismo Demanda Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda. Oferta Principais variáveis determinantes da oferta Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta Elasticidade Elasticidade-preço Elasticidade renda e receita totalEconomia Brasileira.Desenvolvimento e dependência.As contas nacionais e papel do setor público.PIB e distribuição da riqueza.O papel do mercado interno e da matriz de exportações.O Brasil no mercado globalizado.Crescimento e déficit ambiental. Referências Bibliográficas LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. 34.13 MARKETING Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a Ementa 272 Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing. Conteúdos Conceito de Marketing O que é marketing História do marketing Os 4 P`s(produto, preço, promoção, praça) Ferramentas do Marketing Merchandising Marketing Direto Ecommerce Pós vendas Análise de comportamento de mercado Definição de Consumidor Segmentação de Mercado Processo de Decisão de Compra Definição de necessidades, desejos, satisfação Produtos, Marcas e embalagens Definição de Produto Ciclo de vida dos Produtos Conceito de marcas Conceito de embalagens Vendas Análise de Concorrência Atendimento Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor) Sistema Integrado de Marketing Pesquisa de Mercado Tabulação de Dados Aplicação da Pesquisa Referências Bibliográficas Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, data COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997. 34.14 MATEMÁTICA FINANCEIRA. Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a 273 Ementa Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática. Conteúdos Razões e proporções; Números proporcionais; Regra de sociedade; Grandezas proporcionais; Regra de três simples; Regra de três composta; Porcentagem; Operações Comerciais; Capitalização simples: Juros simples, Descontos simples, Montante simples, Taxas equivalentes; Capitalização composta: Juro composto, Desconto composto; Cálculos de taxas; Amortização; Depreciação. Referências Bibliográficas ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 34.15 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a Ementa O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso. trabalhista e 274 Conteúdo Estado moderno e a noção de direito; Fundamentos e doutrina do direito.Legislação: Constituição Federal,Legislação trabalhista;Previdenciária. Hierarquia das Leis: Norma fundamental, Norma secundária Norma de validade derivada; Hierarquia das fontes formais. Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas. Noções Básicas de Direito do Trabalho. Princípios gerais do direito do trabalho. Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais. Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador. Conteúdo legal do contrato de trabalho; Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador. Competências. Direito Civil: Pessoas, Capacidade, Bens, Espécies de Contrato, Responsabilidade contratual. Direito Comercial: Legislação, Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002. Direito Administrativo: Administração direta e indireta, Lei de Responsabilidade Fiscal,Lei 4320, Orçamento e licitação. Direito Tributário: C.T.N., Responsabilidade civil e penal, Sujeitos da relação tributária, Tributos, Lei 123 (Super Simples).Direito Difuso: Direito do Consumidor, Direto Ambiental, Direito da criança e adolescente, Direito do Idoso. Referências Bibliográficas BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. 275 COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007. 34.16 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS. Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a Ementa Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. Conteúdos Sistemas Departamentalização; Administrativos; Arranjo físico; Sistemas Técnica de de informações representação gerenciais; gráfica; Manuais administrativos; Desenvolvimento Organizacional;Empreendedorismo. Referências Bibliográficas ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. CURY, A.. Organização e métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. 276 34.17 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a Ementa Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de dados. Conteúdos Conceitos de metodologia científica; Tipos de conhecimento – Popular, Científico, Filosófico Teológico; Tipos de pesquisa – Documental De campo Experimental Bibliográfica; Leitura e interpretação de texto; Resumos, Resenhas e Relatórios; Coleta de dados – Questionário, Entrevista Formulário; Normas da ABNT; Etapas de um Projeto de Pesquisa. Referências Bibliográficas ______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993. CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006. 34 .18 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a Ementa Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. Conteúdos Conceitos básicos de administração e organização: Organização e Administração, Definição e visão geral do papel da administração; Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas; Antecedentes históricos da Administração; Abordagem científica / clássica da administração: A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; A 277 abordagem Anatômica de Fayol; O Fordismo e outras técnicas. Abordagem humanística da administração; Teoria das Relações Humanas da Administração; Mary P Follett ; A experiência de Hawthorne (Elton Mayo); Decorrências da teoria das Relações Humanas: Influência da motivação humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo; Níveis da administração: Processo administrativo, Funções da administração, Perfil do administrador.Administração contemporânea: Mundialização e a emergência do Terceiro Setor Referências Bibliográficas CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999. 34.19 Plano de Estágio : Este curso não prevê estágio supervisionado. 278 34.20 Descrição das práticas profissionais (anexo 56) 34.21 Sistema de Avaliação A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero). 34.21.1 Recuperação de Estudos a) O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. b) Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores Somente no Subseqüente Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas: no Ensino Médio; em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos; em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais; em processos formais de certificação; no exterior. 279 34.21.2 Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar aprovado no Regimento Escolar): o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos; uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno; mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção. Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica. Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR: A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar. Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições vinculadas ao curso. 280 ANEXOS 281 ANEXO 1 Cursos já autorizados e reconhecidos, de outras modalidades, com o respectivo ato de autorização e reconhecimento Modalidade Autorização e Funcionamento Ensino Fundamental Res. 466/87 de 02/02/87 Reconhecimento Res. 776/89 de 27/03/89 Res. 2575/03 Ensino Médio 6102/93 de 17/11/93 Res. 3.989/99 Res. 3.649/94 Res. 3.248/04 Res. 831/96 Ensino Profissionalizante ADM Res.3161/09 de 22/09/09 Subsequente Ensino Profissionalizante ADM Res. 860/10 de 05/03/10 Integrado Ensino Profissionalizante RH Res. 3270/10 de 27/07/10 Subsequente – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios 282 ANEXO 2 N.º de alunos por série, turmas e turno do Ensino Fundamental 2009 Períodos Séries Turmas Ativos A Matrícula até 31 de Março 29 Tarde 5ª Tarde 5ª B 28 25 Tarde 5ª C 29 28 Tarde 5ª D 21 25 Tarde 5ª E 30 26 Tarde 5ª F 29 28 Tarde 5ª G 28 25 Tarde 6ª A 33 33 Tarde 6ª B 35 35 Tarde 6ª C 36 36 Tarde 6ª D 35 35 Tarde 6ª E 34 34 Tarde 6ª F 36 36 Tarde 6ª G 39 39 Manhã 7ª A 29 29 Manhã 7ª B 29 29 Tarde 7ª C 36 36 Tarde 7ª D 31 31 Tarde 7ª E 32 32 Tarde 7ª F 34 34 Tarde 7ª G 28 28 Manhã 8ª A 33 33 Manhã 8ª B 34 34 Manhã 8ª C 29 29 Manhã 8ª D 31 31 Manhã 8ª E 33 33 Manhã 8ª F 31 31 Total do Curso 25 840 283 ANEXO 3 N.º de alunos por série, turmas e turno do Médio blocado 1º Semestre de 2009 Período Séries Turma Matrícula até Ativos 31 de Março Manha 1º Bloco 1 A 38 37 Manhã 1º Bloco 1 C 37 35 Manhã 1º Bloco 1 E 39 35 Noite 1º Bloco 1 F 42 41 Manhã 1º Bloco 2 B 38 38 Manhã 1º Bloco 2 D 36 36 Noite 1º Bloco 2 G 33 28 Turmas Matrícula até Períodos Séries Ativos 31 de Março Manhã 2º Bloco 1 B 29 29 Manhã 2º Bloco 1 D 28 29 Noite 2º Bloco 1 E 38 33 Manhã 2º Bloco 2 A 30 26 Manhã 2º Bloco 2 C 29 28 Noite 2º Bloco 2 F 38 39 Períodos Séries Turmas Matrícula até Ativos 31 de Março Manhã 3º Bloco 1 B 31 31 Noite 3º Bloco 1 D 43 40 Manhã 3º Bloco 2 A 29 29 Manhã 3º Bloco 2 C 30 30 Noite 3º Bloco 2 E 39 3 TOTAL DE ALUNOS ATIVOS DO ENSINO MÉDIO BLOCADO EM 09/12/09 : 597 284 ANEXO 4 N.º de alunos por série, turmas e turno Ensino Médio blocado 2° semestre de 2009 Período Séries Turmas Matrícula até Ativos 31 de Março Manhã 1º Bloco 1 B 34 34 Manhã 1º Bloco 1 D 36 28 Manhã 1º Bloco 1 G 36 27 Noite 1º Bloco 1 A 35 33 Manhã 1º Bloco 2 C 36 32 Manhã 1º Bloco 2 E 38 32 Noite 1º Bloco 2 F 38 34 Períodos Séries Turmas Matrícula até Ativos julho Manhã 2º Bloco 1 A 24 21 Manhã 2º Bloco 1 C 26 26 Noite 2º Bloco 1 F 36 33 Manhã 2º Bloco 2 B 31 27 Manhã 2º Bloco 2 D 32 27 Noite 2º Bloco 2 E 37 32 Períodos Séries Turmas Matrícula até Ativos Manhã 3º Bloco 1 A 32 30 Noite 3º Bloco 1 C 28 28 Manhã 3º Bloco 2 E 37 27 Manhã 3º Bloco 2 B 30 27 Noite 3º Bloco 2 D 35 34 TOTAL DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO BLOCADO EM 09/12/09: 532 285 ANEXO 5 N.º de alunos do Centro Estadual de Língua Estrangeira Moderna ( CELEM) – Espanhol Básico 2009 Período Série Turmas Alunos Ativos Noite 1ª A 22 24 Noite 2ª A 13 12 Noite Aprimoramento A 08 12 TOTAL DE ALUNOS DO CELEM – ESPANHOL: 48 286 ANEXO 6 N.º de alunos da SALA DE RECURSOS – 2009 Período Série Turmas Alunos Ativos Manhã Sem seriação B 4 4 Tarde Sem seriação A 6 6 TOTAL DE ALUNOS DA SALA DE RECURSOS: 10 287 ANEXO 7 N.º de alunos da COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR - 2009 Período Série Turmas Alunos Ativos Tarde 1ª série 1 33 33 Tarde 1ª série 3 28 28 Tarde 1ª série 4 24 24 Noite 1ª série 2 34 34 TOTAL DE ALUNOS DA COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR: 119 288 ANEXO 8 Regime de Funcionamento (por níveis e modalidades, horários, turmas, turnos e matrículas) efetuados em 2010 CURSO TURMA TURNO TOTAL DE TOTAL DE TURMAS MATRÍCULAS 30/03 e 23/08 Ensino de 1º Grau Regular 5/8 série 5ª Tarde 7 208 - 204 6ª Tarde 6 203 - 203 7ª Manhã 1 40 - 40 7ª Tarde 6 200 - 196 8ª Manhã 6 216 - 215 1º Tarde 1–2 60 - 47 1º Noite 1–3 90 - 61 1º Manhã 2 71 - 74 1º Noite 1 28 - 19 2º Manhã 1 40 - 36 2º Noite 1 28 - 26 3º Manhã 2 64 - 60 3º Noite 1 41 - 37 4º Manhã 2 64 - 58 4º Noite 1 39 - 38 5ª Manhã 1 34 - 29 5ª Noite 1 38 - 40 6ª Manhã 2 61 - 59 6ª Noite 1 42 - 38 Espanhol- Aprimoramento 1º Noite 1 14 – 6 Espanhol Básico 1º Noite 1 25 - 31 2º Noite 1 25 - 15 Tec. Em Administração- Int. Et Gn 1º Manhã 1 38 - 37 Tec. Em Administração- Sub. Et Gn 1º Noite 1 44 - 28 Tec. Em Rec. Humanos- Sub Et Gn 1º Noite 1 32 - 19 S/ série manhã 1 11 tarde 1 2 50 1745 / 1629 Complementação Curricular EM. Ensino Médio Sala Rec. S. In. D. Intel. Tra. F.E. Sala Rec. S. In. D. Intel. Tra. F.E. 289 ANEXO 9 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Vespertino Nº NOME DA DISCIPLINA COMPOSIÇÃO CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMANAL GRUPO O* DAS SERIAÇÕES DISCIPLI NA 5 6 7 8 S 1 ARTE BNC 2 2 2 0 S 2 CIÊNCIAS BNC 3 4 3 0 S 3 EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 2 2 2 0 S 4 ENSINO RELIGIOSO BNC 1 1 O O S 5 GEOGRAFIA BNC 4 3 4 0 S 6 HISTÓRIA BNC 3 3 4 0 S LÍNGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 0 S 7 8 MATEMÁTICA BNC 4 4 4 0 S 9 L.E.M.-INGLÊS PD 2 2 2 0 S TOTAL C.H. SEMANAL 25 25 25 0 *Indicativo de Obrigatoriedade 290 ANEXO 10 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Matutino Nº NOME DA DISCIPLINA COMPOSIÇÃO CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMANAL DAS SERIAÇÕES GRUPO DISCIPLINA O* 5 6 7 8 S 1 ARTE BNC 0 0 2 2 S 2 CIÊNCIAS BNC 0 0 3 4 S 3 EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 0 0 2 2 S 4 GEOGRAFIA BNC 0 0 4 3 S 5 HISTÓRIA BNC 0 0 4 4 S 6 LÍNGUA PORTUGUESA BNC 0 0 4 4 S 7 MATEMÁTICA BNC 0 0 4 4 S 8 L.E.M.-INGLÊS PD 0 0 2 2 S 0 0 25 25 TOTAL C.H. SEMANAL *Indicativo de Obrigatoriedade 291 ANEXO 11 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Matutino O* GRUPO DISCIPLINA Nº NOME DA DISCIPLINA COMPOSIÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL DAS CURRICULAR SERIAÇÕES 1-1 2-1 3-2 4-2 5-3 6-3 S 1 BIOLOGIA BNC 4 0 4 0 4 0 S 2 EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 4 0 4 0 4 0 S 3 FILOSOFIA BNC 3 0 3 0 3 0 S 4 HISTÓRIA BNC 4 0 4 O 4 0 S 5 LÍNGUA PORTUGUESA BNC 6 0 6 0 6 0 S 6 ARTE BNC 0 4 0 4 0 4 S 7 FÍSICA BNC 0 4 0 4 0 4 S 8 GEOGRAFIA BNC 0 4 0 4 0 4 S 9 MATEMÁTICA BNC 0 6 0 6 0 6 S 10 SOCIOLOGIA BNC 0 3 0 3 0 3 S 11 QUÍMICA BNC 0 4 0 4 0 4 S 12 L.E.M.-INGLÊS PD 4 0 4 0 4 0 S TOTAL C.H. SEMANAL 25 25 25 25 25 25 (*) Indicativo de Obrigatoriedade 292 ANEXO 12 Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos Noturno O* GRUPO DISCIPLINA Nº NOME DA DISCIPLINA COMPOSIÇÃO CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMANAL DAS SERIAÇÕES 1-1 2-1 3-2 4-2 5-3 6-3 S 1 BIOLOGIA BNC 4 0 4 0 4 0 S 2 EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 4 0 4 0 4 0 S 3 FILOSOFIA BNC 3 0 3 0 3 0 S 4 HISTÓRIA BNC 4 0 4 O 4 0 S 5 LÍNGUA PORTUGUESA BNC 6 0 6 0 6 0 S 6 ARTE BNC 0 4 0 4 0 4 S 7 FÍSICA BNC 0 4 0 4 0 4 S 8 GEOGRAFIA BNC 0 4 0 4 0 4 S 9 MATEMÁTICA BNC 0 6 0 6 0 6 S 10 SOCIOLOGIA BNC 0 3 0 3 0 3 S 11 QUÍMICA BNC 0 4 0 4 0 4 S 12 L.E.M.-INGLÊS PD 4 0 4 0 4 0 S TOTAL C.H. SEMANA 25 25 25 25 25 25 (*) Indicativo de Obrigatoriedade 293 ANEXO 13 Matriz Curricular do curso Profissionalizante Técnico em Administração Integrado, do ano de 2010, período matutino Nº NOME DA DISCIPLINA COMPOSIÇÃO CURRICULAR CARGA HORÁRIA SEMANAL DAS SERIAÇÕES GRUPO DISCIPLI NA O* 1-1 2-1 3-2 4-2 5-3 6-3 S 1 BIOLOGIA BNC 4 0 4 0 4 0 S 2 EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 4 0 4 0 4 0 S 3 FILOSOFIA BNC 3 0 3 0 3 0 S 4 HISTÓRIA BNC 4 0 4 O 4 0 S 5 LÍNGUA PORTUGUESA BNC 6 0 6 0 6 0 S 6 ARTE BNC 0 4 0 4 0 4 S 7 FÍSICA BNC 0 4 0 4 0 4 S 8 GEOGRAFIA BNC 0 4 0 4 0 4 S 9 MATEMÁTICA BNC 0 6 0 6 0 6 S 10 SOCIOLOGIA BNC 0 3 0 3 0 3 S 11 QUÍMICA BNC 0 4 0 4 0 4 S 9 L.E.M.-INGLÊS PD 4 0 4 0 4 0 S TOTAL C.H. SEMANA 25 25 25 25 25 25 (*) Indicativo de Obrigatoriedade 294 ANEXO 14 Matriz Curricular do curso Téc. em Adm Subsequente, do período noturno, do ano de 2010 MATRIZ CURRICULAR/INTERIOR ESTABELECIMENTO: Col. Est. Profª Maria José Balzanelo Aguilera MUNICÍPIO: Londrina CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO FORMA: SUBSEQUENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO 2009 TURNO: Noturno C H: 1260 h/a 1050 horas MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL SEMESTRES DISCIPLINAS Hora/Aula Horas 1° 2° 3° Administração de Produção de 1 2 3 100 83 Materiais Administração Financeira e 2 3 60 50 Orçamentária 3 Comportamento Organizacional 3 60 50 4 Contabilidade 3 2 100 83 5 Elaboração e Análise de Projetos 3 60 50 6 Estatística Aplicada 3 7 8 9 10 11 12 2 14 Fundamentos do Trabalho Gestão de Pessoas Informática Introdução à Economia Marketing Matemática Financeira Noções de Direito e Legislação do Trabalho Organização, Sistemas e Métodos 15 Prática Discursiva e Linguagem 16 Teoria Geral da Administração 13 Total 60 50 40 100 120 100 60 80 33 83 100 83 50 67 100 83 3 60 50 3 60 50 3 2 3 3 3 2 3 2 2 21 2 3 2 3 100 83 21 21 1260 1050 295 ANEXO 15 Matriz Curicular do curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente, período noturno, do ano de 2010 ESTABELECIMENTO: Col. Est. Profª Maria José Balzanelo Aguilera MUNICÍPIO: Londrina CURSO: Técnico em Recursos Humanos FORMA: Subseqüente ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 CARGA HORÁRIA: TURNO: Noturno 1000 horas/aula – 833 horas MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: Semestral Semestres Disciplinas 1º T 2º P T H/A Horas P 1 Direito e Legislação Social e do Trabalho 2 3 100 83 2 Formação e Desenvolvimento de Pessoal 2 2 80 67 3 Fundamentos do Trabalho 2 2 80 67 4 Fundamentos Sociológicos das Organizações 2 2 80 67 5 Fundamentos Teóricos da Administração 2 3 100 83 6 Informática 1 60 50 7 Introdução a Economia 3 60 50 8 Matemática Financeira e Estatística 2 2 80 67 9 Planejamento e Análise de Funções 3 60 50 10 Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos 2 2 80 67 11 Psicologia Social e do Trabalho 2 2 80 67 12 Rotinas Trabalhistas 80 67 13 Tecnologia da Informação 60 50 1000 833 Total 2 2 2 3 25 25 296 ANEXO 16a Matriz Curricular do Curso de Espanhol- Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Moderna (CELEM) Nº Nome da Disciplina 1 Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações 1 2 BNC 4 4 TOTAL C.H. SEMANAL 4 4 LÍNGUA ESPANHOLA- CELEM Grupo Disciplina 0(*) S (*) Indicativo de Obrigatoriedade ANEXO 16b Matriz Curricular do Curso de Espanhol- Centro Estadual de Línguas Estrangeiras Moderna (CELEM) Nº Nome da Disciplina Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações Grupo Disciplina 0(* ) 1 1 LÍNGUA ESPANHOLACELEM BNC 4 TOTAL C.H. SEMANAL 4 S (*) Indicativo de Obrigatoriedade 297 ANEXO 17.a 298 ANEXO 17.b 299 ANEXO 18 Quadro Demonstrativo da Equipe Administrativa 2009 Nome Função Vínculo Escolaridade Diretor QPM Pós Graduação Silvia Cardoso Morais Diretor Auxiliar QPM Pós Graduação Neuza Nery Proença Diretor Auxiliar QPM Pós Graduação Secretária QPPE Sup. em curso Norberto Giacomini Vilma Paula Teles 300 ANEXO 19 Quadro Demonstrativo da Equipe Pedagógica 2009 Nome Função Vínculo Escolaridade Ana Lúcia Aiub Tecn. Pedagógico SCO2 Superior Gilmara Maria O. de C. Freitas Tecn. Pedagógico QPM Pós-graduação Adriana Gomes de Brito Tecn. Pedagógico QPM Superior Márcia De Oliveira Galvão Barbosa Tecn. Pedagógico QPM Superior Juliana Guergoleti Lorenço Tecn. Pedagógico QPM Pós-graduação Valdíria Rodrigues Tecn. Pedagógico QPM Superior 301 ANEXO 20 Quadro Demonstrativo do Agente Educacional II Técnico Administrativo 2009 Nome Vínculo Escolaridade André de Freitas QFEB Superior Elielsa Isabel da Silva QFEB Superior em curso Geovani Muller QFEB Superior em curso Gilson Rosendo Alves QFEB Superior em curso Julio Cezar Marini QFEB Superior Marcelo Arnoud Lopes QFEB Superior Claudinéia da silva PSS Superior completo Maria Rodrigues da Silva PSS Superior Simone Cardoso Bonilha QFEB Superior 302 ANEXO 21 Quadro Demonstrativo do Agente Educacional I- Serviços Gerais 2009 Nome Vínculo Escolaridade Ambrosio Dermindo Netto PEAD 4ª Série do Ens. Fundamental Adeilde dos Santos Pirai PSS Fundamental incompleto Benedito Francisco Mariano PSS 2º grau completo Conceição de Almeida Lazarin QFEB Superior Edna Gonçalves Mendes QFEB Ensino Médio Eurides de Souza Vieira da Silva PEAD Ensino Médio Idalina Oliveira PEAD Ensino Médio Irene Henrique Coimbra QPPE Fundamental Incompleto Ivonete Aparecida Andrade QFEB Ensino Médio Maria da Graça Luiz de Aguilar CLT Fundamental Incompleto Maria José Teixeira PEAD Fundamental Incompleto Maria Julia da Cruz QFEB Ensino Médio Incompleto Maria Oliveira da Silva PEAD Fundamental Incompleto Marlene de F. Monico PSS Superior em curso Maria Apª Fernandes PSS Fundamental incompleto 303 ANEXO 22 Quadro Demonstrativo de Docentes 2009 Nome Nível de Disciplina Função Vínculo Escolaridade Educação Física Docente QPM Superior Ensino Abdalla Haddad Neto Fund. e Médio Ademar Alves Rodrigues Fund. História Docente SCO2 Superior Ademar Firmino dos Santos Fund. História Docente PSS Pós Graduação Alessana Apª da Silva Médio Sociologia Docente QPM Pós Graduação Alexssandro de Souza Médio Arte Docente PSS Pós Graduação Alvacely Domingues Pais Fund. Arte Docente QPM Superior Ana Paula da Silva Médio Inglês Docente PSS Superior Ana Paula Jurkevicz Médio Psicologia Social e do Trabalho Docente REPR Superior Andréa Paloma Costa Médio Geografia Docente QPM Superior Ângela Mª Martins Di Fund. Ed.Especial Prof. De apoio PSS Superior Aparecido Gomes da Silva Médio Física Docente QPM Superior Cacilda Pollo Fund. e Médio História Docente QPM Pós Graduação Carla Leopoldina Machado Fund. e Médio Educação Física/Viva Escola-Ginástica Docente QPM Pós Graduação Carlos Antonio da Silva Fund. Historia Docente QPM Pós Graduação Caubi I. Vaz Fund. Matemática Profº da lei QPM Superior Célia Regina Simonelli Fund. Português Docente QPM Pós Graduação Célio Camilo Fund. Ciências Docente QPM Pós Graduação Cileuza Alves de Almeida Fund. e Médio Ciências /Biologia Docente QPM Pós Graduação Cristiana G Car doso Fund. Inglês Docente SCO2 Pós Graduação 304 Cristina Inamura da Silva Fund. Matemática Docente QPM Pós Graduação Cristina Martins Duarte Fund. Arte Docente PSS Superior Daníbia Silva Ferreira Fundamental Sala de apoio Com. Alternativa Docente REPR Superior Dercília Soares Ferreira Fund. Ciências Docente SC02 Pós Graduação Dirce Ghisleri Valero Fund. e Médio Educação FísicViva EscolaDanças Docente QPM Pós Graduação Edson Lazarin Gomes Médio Matemática Financeira Docente QPM Superior Elcio Lentini Fund. e Médio Educação Física Docente QPM Superior Elda Maria de Oliveira Médio Português Docente QPM Pós Graduação Elissandra Silva Oliveira Médio Espanhol Docente QPM Superior Ellyson Barros Silva Fund. Geografia Docente QPM Superior Elza Emilia Gomes Britto Fund. Educação Artística Docente QPM Pós Graduação Érica Beliatto Guerra Darago Fund. Matemática Docente QPM Superior Eunice de Oliveira Fund. Português Docente SCO2 Superior Fábio Andrei Correa Fundamental História Docente REPR Superior Fernanda Cardoso Médio Física Docente SCO2 Superior Francisco Oliveira D. Sobrinho Médio Sociologia Docente QPM Pós Graduação SCO2 Geisla Flaida de Mello Médio História Docente SCO2 Pós Graduação Geofrei Rodrigo dos santos Fundamental História Docente REPR Superior Viva Escola/Mídias Graziella Castellini Fund. Matemática Docente QPM Pós Graduação Helena Belotti Médio Form.e Desenv. De Pessoal/Adm. De Prod. E Mat. Docente REPR Superior Hericson Caprioli Médio Informática docente REPR Superior Jonas Vieira da Costa Fund. Geografia Docente SCO2 Pós Graduação 305 Joana Darc Moreira Médio Sociologia/Fund. Sociol. Das Organizações Docente QPM Mestrado José Carlos P. Da Silva Médio Matemática Docente QPM Pós Graduação Mat. Financeira e Estatística José Magalhães de Souza Médio Química Docente QPM Pós Graduação José Stringal de Souza Médio Introdução à Economia/Adm.Fi n. E Orçamentária/Esta tística Aplicada Docente REPR Superior Leandro Cezar de Menezes Médio Viva Escola/Jogos Docente REPR Superior Leonardo Zanoni Médio Física Docente QPM Superior Leoni Ribeiro Pereira Fund. Inglês Docente QPM Superior Luciana A. Tejada Médio Arte Docente QPM Superior Luciana Barizon Pires Fund. Português Docente SCO2 Superior Luciano V. de Jesus Fund. Arte Docente PSS Superior Luigi Marcel Poleto Médio Filosofia Docente QPM Pós Graduação Luiz Cláudio de Carvalho Fund. Matemática Docente REPR Pós Graduação Luiz Fernando Souza de Médio Física Prof. do SAREH QPM Superior Luzia Regina Reale Fund. Português Docente QPM Pós Graduação Marcelino Kikuti Médio Tecnologia da Informação Docente REPR Superior Marcelo Teixeira da Costa Médio Fundamentos do trabalho docente REPR Superior Marcia Bastos de Almeida Médio Filosofia/ Docente QPM Superior Docente SCO2 Superior Viva Escola-Prep. Vestibular Márcia Cristina da Silva Médio Proc. de Comun.e Inf. Em R.H./Org. Sistemas e Métodos 306 Marcos Antonio Cury Harfuch Fund. Geografia Docente SCO2 Pós Graduação Marcos Regis Matheus Fund. e Médio Geografia Docente QPM Pós Graduação Maria Ângela Geraldo Fundamental e Médio Arte Prof. da lei QPM Pós Graduação Maria Antônia Camargo Fundamental e Médio História Docente QPM Pós Graduação Maria Antonia Pires Tonon Fundamental e Médio Ciências Prof. Da lei QPM Pós Graduação Maria Beatriz Tozetti Fundamental Português Prof.da lei QPM Pós Graduação Maria Cristina Geraldo Fundamental Inglês Docente QPM Superior Maria de Lourdes Mancino Fundamental Hist./Ens. Relig. Docente QPM Pós Graduação Maria Ester de Lima Fund. Português / Docente QPM Pós Graduação Inglês Maria José Dias Cunha Ravanelli Médio Química Docente QPM Pós Graduação Mariangela Cassia Masironi Ed. Especial Sala de Recursos Docente QPM Superior Marilda dos Santos Lacerda Fund. Inglês Docente PSS Superior Marlene V. de O. Camilo Fund. e Médio S.A. Português Docente PSS Superior Mauria Araújo Contatto Médio Inglês/ Prática Discursiva Linguagem Docente QPM Pós Graduação Nair Miyoko Capelesso Fund. Português Docente PSS Superior Patrícia Maria Weffort Fundamental Ensino Religioso Docente REPR Superior Patrícia Apº da Costa Marcelino Fund. E Médio Português Docente PSS Superior Paulo dos Santos Nora Médio Física Docente PSS Superior Regina Moreno Shimomura Médio Direito e Legislaçao Docente REPR Superior Renata Cristina M. Alves Silva Médio Química Docente PSS Superior 307 Renata Patrícia Furlaneto Vaz Fundamental Matemática Docente QPM Superior Rogério Martinez Fund. Geografia Docente QPM Pós Graduação Rosa Katsumi Kamikawa Fundamental Ciências Docente QPM Superior Rosilda A. Carlos Fund. História/Ensino Religioso Docente QPM Superior Samuel Gomes Barcellos Fund. Ensino Religioso Docente PSS Superior Sandra Mara Aguilera Fund. E Médio Português Docente QPM Pós Graduação Sandra Yoshimi Nakashima Fundamental Geografia Docente QPM Pós Graduação Silvia Cardoso Moraes Médio Matemática Docente QPM Superior Sonia Maria Cinesi Sabino Fundamental Matemática Docente QPM Pós Graduação Sueli Maria Romero Fundamental Português Docente QPM Pós Graduação Tânia Yumi Tokairin Fundamental Arte Docente QPM Superior Vera Eunice Lemes dos Santos Fundamental e Médio Ciências e Biologia Docente QPM Pós Graduação Vera Helena G. Packer Médio Arte Docente QPM Superior Walter Manoel Vieira Fund. e Médio Ciências / Biologia Docente QPM Superior Wesley W. Diniz Médio Física Docente Superior 308 ANEXO 23 Quadro Demonstrativo da Equipe Administrativa 2010 Nome Função Vínculo Escolaridade Norberto Giacomini Diretor QPM Pós Graduação Silvia Cardoso Morais Diretor Auxiliar QPM Pós Graduação Neuza Nery Proença Diretor Auxiliar QPM Pós Graduação Secretária QPPE Sup. em curso Vilma Paula Teles 309 ANEXO 24 Quadro Demonstrativo da Equipe Pedagógica 2010 Nome Função Vínculo Escolaridade Gilmara Maria O. de C. Freitas Tecn. Pedagógico QPM Pós-graduação Adriana Gomes de Brito Tecn. Pedagógico QPM Superior Márcia De Oliveira Galvão Barbosa Tecn. Pedagógico QPM Superior Luciana Vasquez Lopes Oliveira Hugoline Tecn. Pedagógico QPM Pós Graduação Valdíria Rodrigues Mignoni Tecn. Pedagógico QPM Superior Osvaldo Paes de Brito Coordenador de Curso Prof. QPM Pós Graduação Elda Maria de Oliveira Coordenador de Curso Prof. QPM Pós Graduação Ana Paula Takeuchi Tecn. Pedagógico REPE Pós graduação Telma Barros Silva Ribeiro Tecn. Pedagógico REPE Em curso pós graduação 310 ANEXO 25 Quadro Demonstrativo do Agente Educacional II Técnico Administrativo 2010 Nome Vínculo Escolaridade André de Freitas QFEB Superior Catia Ferreira dos Reis QFEB Superior Elielsa Isabel da Silva QFEB Superior em curso Geovani Muller QFEB Superior em curso Gilson Rosendo Alves QFEB Superior em curso Marcelo Arnoud Lopes QFEB Superior Patricia Paula Teles QFEB Superior Priscila Lovo Candelaria QFEB Superior em curso Simone Cardoso Bonilha QFEB Superior Vera Lúcia Doretto QFEB Ensino Médio 311 ANEXO 26 Quadro Demonstrativo do Agente Educacional I- Serviços Gerais 2010 Nome Ambrosio Dermindo Netto Vínculo PEAD Escolaridade 4ª Série do Ens. Fundamental Adeilde dos Santos Pirai PSS Fundamental Benedito Francisco Mariano PSS 2º grau complete Conceição de Almeida Lazarin QFEB Superior Edna Gonçalves Mendes QFEB Ensino Médio Eurides de Souza Vieira da Silva PEAD Ensino Médio Idalina Oliveira PEAD Ensino Médio Irene Henrique Coimbra QPPE Fundamental Incompleto Ivonete Aparecida Andrade QFEB Ensino Médio Maria das Graças Luiz de Aguilar CLT Fundamental Incompleto Maria José Teixeira PEAD Fundamental Maria Julia da Cruz QFEB Ensino Médio Maria Oliveira da Silva PEAD Fundamental Incompleto Marlene de F. Monico PSS Superior Maria Apª Fernandes PSS Fundamental incomplete 312 ANEXO 27 Quadro Demonstrativo de Docentes 2010 Nome Nível de Disciplina Função Vínculo Escolaridade Educação Física Docente QPM Superior Ensino Abdalla Haddad Neto* Fund. e Médio Adriana de Fátima Carnieli Fund. MatemáticaSubst . Docente REPR Superior Alvacely Domingues Pais Fund. Arte Docente QPM Superior Ana Paula da Silva Médio Português/ Inglês Docente REPR Superior Ana Paula Jurkevicz Profis. Psicologia Social e do trabalho Docente REPR Superior Anabel Braguetto Aoki Profis. Matemática Docente QPM Superior Andréa Paloma Costa Médio Geografia Docente QPM Superior Ângela Mª Martins Di Fund. Ed.Especial Prof. De apoio PSS Superior Angélica Naomi Ota Schimdt Médio Química Docente QPM SCO2 Superior Aurea Martinez Ed. Especial Sala Recursos Docente REPR Superior Bernadete Urbanski* Fundamental Matemática Docente SCO2 Superior Cacilda Pollo Fund. e Médio História Docente QPM Pós Graduação Carla Leopoldina Machado Fund. e Médio Educação Física Docente QPM Pós Graduação Carlos Antonio da Silva Fund. Historia Docente QPM Pós Graduação Caroline Torres Minorelli Médio História Docente REPR Superior Catia Ferreira dos Reis Médio Adm. Docente QFEB Superior Caubi I. Vaz Fund. Matemática Profº da lei QPM Superior Readap. 313 Célia Regina Simonelli Fund. Português Docente QPM Pós Graduação Célio Camilo Fund. Ciências Docente QPM Pós Graduação Cileuza Alves de Almeida* Fund. e Médio Ciências /Biologia Docente QPM Pós Graduação Claudeci Emídio Leriano Fundamental Matemática Docente SCO2 Pós graduação Claudineia dos Santos Profis. Fund.trab. E teórica / Gestão e Planej. Docente REPR Superior Cristiana Germanovix Car doso Fund. Inglês Docente SCO2 Pós Graduação Cristiane Cardoso Fund. e Médio Inglês Docente REPR Superior Cristiane Moreno Martins Fundamental Ciências Docente REPR Superior Cristina Inamura da Silva Fund. Matemática Docente QPM Pós Graduação Darci Fin Profis. Matemática Financeira e Estatística Docente SCO2 Superior Denise Cristina de Barros Médio Biologia Docente REPR Superior Dirce Ghisleri Valero Fund. e Médio Educação Física Docente QPM Pós Graduação Edson Lazarin Gomes Profis. Matemática Financeira Docente QPM Eduardo Mourinho Giusti Médio Física Docente REPR Superior Elcio Lentini Fund. e Médio Educação Física Docente QPM Superior Elda Maria de Oliveira Médio Português Docente QPM Pós Graduação Elissandra Silva Oliveira Fund. Espanhol Docente QPM Superior Ellyson Barros Silva Fund. Geografia Docente QPM Superior Eloana Karen Bufalo Fund. Matemática Docente REPR Superior 314 Elza Emilia Gomes Britto* Fund. Educação Artística Docente QPM Pós Graduação Érica Beliatto Guerra Darago* Fund. Matemática Docente QPM Superior Francisco Oliveira D. Sobrinho Médio Sociologia Docente QPM Pós Graduação SCO2 Geisla Flaida de Mello Médio História Docente SCO2 Pós Graduação Geofrei Rodrigo S. Dias Compl.Curricu lar- Viva a escola Jornal da Escola Docente REPR Superior Geovana Zaro Fund. Ciências Docente PSS Superior Substituição Gleison Luis Matias Fund. Ed. Física Docente REPR Superior Graziella Castellini Fund. Matemática Docente QPM Pós Graduação Guilherme dos Santos Médio Filosofia Docente REPR Superior Hericson Caprioli Profis. Informática Docente REPR Superior Iliane Ribeiro Breitenbac Médio Teoria Geral da Administração Docente QPM Superior Joana Darc Moreira Médio Sociologia Docente QPM Pós graduação João Paulo Vendrame Fund. / Médio Matemática / Física Docente REPR Superior José Magalhães de Souza Médio Química Docente QPM Pós Graduação José Carlos P. Da Silva Médio e Profis. Matemática Matemática Financeira e Estatística Docente QPM Pós Graduação José Magalhães de Souza Médio Química Docente QPM Pós Graduação José Stringal de Souza Profis. Adm Fin. e Org. / Intr a Economia Docente REPR Superior Leandro Cezar Menezes Compl.Curricu lar – Viva a Escola Jogos Docente REPR Superior Leoni Ribeiro Pereira Fund. Inglês Docente QPM Superior 315 Leonardo Zanoni Médio Física Docente QPM SCO2 Superior Lílian Casagrande Mendo Médio Português Docente REPR Superior Luana Sussel G. Mendes Médio Ed. Física Docente REPR Superior Luciana Abraão Tejada Médio Arte Docente QPM Superior Luciana Barizon Pires Fund. / Sala de Apoio Português Docente REPR Superior Lúcio Aparecido Ribeiro Fundamental Arte Docente Repr. Superior Luigi Marcel Poleto Médio Filosofia e História Docente QPM Pós Graduação Luiz Fernando Souza de Médio Física Prof. do SAREH QPM Superior Luzia Regina Reale Fund. Português Docente QPM Pós Graduação Marcelino Kikuti Profis. Tecnologia de Informação Docente REPR Superior Marcelo Teixeira da Costa Profis. T.G.A / Fund. Teor. Adm, Proc. com RH / Fund. Trab. O.S.M Docente REPR Superior Marcia Bastos de Almeida* Médio Filosofia Docente QPM SCO2 Superior Márcia Cristina da Silva Parazi* Médio Comportamento Organizacional / Teoria Geral da Administração/O rganização, Sistemas e Métodos Docente SCO2 Superior Marcos Regis Matheus Fund. e Médio Geografia Docente QPM Pós Graduação Maria Ângela Geraldo Fundamental e Médio Arte Prof. da lei QPM Pós Graduação QPM Pós Graduação readap. Maria Antônia Camargo Bernardi Fundamental História Docente 316 Maria Antonia Pires Tonon Fundamental e Médio Ciências Prof. Da lei QPM Pós Graduação QPM Pós Graduação readap. Maria Beatriz Tozetti Fundamental Português Prof.da lei readap. Maria Cristina Geraldo Fundamental Inglês Docente QPM Superior Maria de Lourdes Mancino Fundamental Hist./Ens. Relig. Docente QPM Pós Graduação Maria de Fátima Vieira Fund. Ciências Docente REPR Superior Maria Ester de Lima Fund. Português / Docente QPM Pós Graduação Inglês Mariangela Cassia Masironi* Ed. Especial Sala de Recursos Docente QPM Superior Marlene Vitor de O. Camilo Fund. e Médio S.A. Português Docente PSS Superior Mauria Araújo Contatto Médio Inglês Docente QPM Pós Graduação Mírian Oliveira de Araujo Médio Geografia Docente QPM Superior Natani de Araujo Beliatto Sala de Apoio Matemática Docente PSS Superior Osvaldo Paes de Brito Profis. Org. Sist. e Métodos Docente SCO2 Pós Graduação Patrícia Maria Weffort Fund. Ens. Relig. Docente REPR Superior Patrícia Paula Teles F. Nantes Médio ADM Docente QFEB Superior Paulo Sérgio Pereira Mattei Profis. Informática Docente REPR Superior Pedro Egídio Warben Fund. E Médio Português Docente QPM Superior Renata Patrícia Furlaneto Vaz Fundamental Matemática Docente QPM Superior Rogério Martinez Fund. Geografia Docente QPM Pós Graduação 317 Rosa Katsumi Kamikawa Fundamental Ciências Docente QPM Superior Ronaldo Vandré de Oliveira Profis. Noções Direito leg. Trab. / Fund. Soc. Organ. Docente REPR Superior Rosilda A. Carlos Fund. História/ER Docente QPM Superior Rosimery Franco Squarsi ni Médio Matemática Docente REPR. Superior Salete Souza de Oliveira Profis. Contabilidade, Estat. Aplic. / Proc.Com. Inf. RH e Rotinas Trabalhistas Docente REPR Superior Sandra Mara Aguilera Fund. E Médio Português Docente QPM Pós Graduação Sandra Yoshimi Nakashima Fundamental Geografia Docente QPM Pós Graduação Sandro Henrique Pinheiro Verago Fundamental Português Docente QPM SCO2 Superior Sheron Marins Costa Ed. Esp. Profª de Apoio Ed. Esp. Docente SCO2 Superior Sidnéia dos Santos Fundamental Ciências Docente PSS Superior Silvia Cardoso Moraes Médio Matemática Docente QPM Superior Sonia Maria Cinesi Sabino Fundamental Matemática Professor da lei QPM Pós Graduação Readap. Stephanie Freire Arns Médio Sociologia Docente REPR Superior Sueli Maria Romero Fundamental Português Professor da lei QPM Pós Graduação Readap. Tania Yumi Tokairin Fundamental Arte Docente QPM Superior Vera Eunice Lemes dos Santos Fundamental e Médio Ciências e Biologia Docente QPM Pós Graduação Readap. Vera Helena Gorini Pack Médio Arte Docente QPM Superior Vera Lúcia Doretto Medio ADM Docente QFEB Superior 318 Verônica P. Barbosa Fund. Ciências Docente PSS Superior Viviane Swistk Andrade Profis. Psicologia Social e do Trabalho Docente REPR Superior Walter Manoel Vieira Santos Fund. e Médio Ciências / Biologia Docente QPM Superior Wando Rodrigo Lima Fund. Médio Ed. Física Docente REPR Superior * professores em licença / aposentado -2º semestre 319 ANEXO 28 IDEB OBSERVADO E METAS PROJETADAS IDEB OBSERVADO ANO METAS PROJETADAS 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2012 2015 2017 2019 2021 MUNICIPIO 3,6 3,9 4,1 3,6 3,8 4 4,4 4,8 5,1 5,3 5,6 AGUILERA 2,9 3,9 4,2 2,9 3,1 3,4 3,9 4,3 4,5 4,8 5,1 320 ANEXO 29 SÍNTESE DOS ESTUDOS REALIZADOS NA SEMANA PEDAGÓGICA AGOSTO 2010 ideb/Enem Prova Brasil/SAEB Taxa de Aprovação Matemática IDEB Meta do IDEB Língua Portuguesa Ano 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 Bra sil 76,3 78,70 80,5 232,87 241,63 242,86 226,60 229,96 239,73 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 3,8 Paran á 75,70 82,3 82,6 238,13 252,13 250,74 223,10 235,72 246,23 3,3 4,0 4,1 3,3 3,5 3,8 3,6 3,9 4,1 3,6 3,8 2,9 3,9 4,2 2,9 3,1 Mu nicíp io Agui lera 250,27 253,82 260,68 231,03 251,9 ENEM PARTICIPANTES (PROVA OBJETIVA): 47 MÉDIA EM LINGUAGENS E CÓDIGOS: 505,59 MÉDIA EM MATEMÁTICA: 496,37 MÉDIA EM CIENCIAS HUMANAS: 508,77 MÉDIA EM CIENCIAS DA NATUREZA: 506,8 MÉDIA NAS OBJETIVAS: 504,38 PARTICIPANTES NA REDAÇÃO: 46 MÉDIA REDAÇÃO: 555,98 MÉDIA TOTAL (REDAÇÃO + OBJETIVAS): 529,9 258,89 321 ANEXO 30 Projeto FERA A avaliação, da participação do Colégio no Projeto Fera, feita pelos professores, alunos, pais, foi a de uma experiência indescritível. A Direção do Colégio verificou a produtividade e qualidade da participação dos alunos pelas apresentações observando que não houve problemas disciplinares que desabonasse o nome da Instituição no evento, motivando a autorização para as próximas edições. Projeto FERA Participando de todas as edições do Projeto Fera. Nos anos de 2004 e 2005 o Colégio apresentou-se na modalidade Dança. De 2006 a 2008, foram acrescidas as modalidades Circo e Artes Plásticas além da Dança. 322 ANEXO 31 Projeto Jogos Escolares (Tornescolon) Todos os anos o Colégio participa das diversas atividades esportivas desenvolvidas na cidade e região que envolve alunos das Escolas Públicas. O Colégio possui grandes atletas e para os jogos de 2009 foi representado nas modalidades de Basquete e Futebol de Campo, pretende expandir a participação nos eventos futuros. 323 ANEXO 32 Projeto Judô O Projeto de Judô iniciou em 2003, em parceria com a Fundação de Esportes do Município de Londrina. Disponibilizou-se uma sala preparada com pó de borracha, tatame fixo e lona de caminhão. Os alunos recebem os quimonos doados pela Fundação o treinamento é feito em horário diferente das aulas. 100 alunos são atendidos. O objetivo do Projeto, além de desenvolver o esporte, é ocupar o espaço e tempo vago dos alunos, em sua maioria de baixo poder aquisitivo, não encontravam no bairro nenhuma atividade além das ofertadas pela Escola e Igrejas. Devido à disciplina e responsabilidade exigidas pela prática do esporte, muitos alunos atendidos pelo projeto melhoram o comportamento e rendimento em sala de aula. O projeto funciona no período vespertino: 2ª e 4ª feiras das 16h30min às 17h30min; 3ª e 5ª feiras das 17h40min às 18h20min e das 18h20min às 19 horas. 324 ANEXO 33 Projeto Sala de Leitura Em 2005, criou-se uma sala específica para o ensino da prática de leitura onde o aluno pudesse entender a complexidade do ato de ler. A assiduidade e capacitação contínua ao longo das séries escolares possibilitam experiências de leitura aos alunos ampliando gradativamente seus horizontes de expectativas. Todos os alunos da escola participam do projeto indo à sala uma vez por semana, acompanhados de seu professor da disciplina de Língua Portuguesa e fazem leitura de acordo com o objetivo da aula. O acervo da Sala de Leitura é formado por livros de literatura, gibis, revistas, coletâneas de textos produzidos pelos alunos, material adquirido pelo Colégio ou doados por alunos e professores. 325 ANEXO 34 Projeto Semana Cultural A realização da Semana Cultural a cada ano aborda um tema e faz parte do Calendário Escolar do Colégio Maria José Aguilera. Durante as atividades da Semana Cultural, além das apresentações do que aprenderam nas suas pesquisas sobre o tema, os alunos expõem os trabalhos realizados durante todo o ano letivo nas diversas disciplinas, participam da Maratona de Ciências e fazem apresentação dos números artísticos. Na Semana Cultural, a Escola tem a grande oportunidade de apresentar aos pais e à comunidade de um modo geral tudo que é trabalhado durante o ano letivo. 326 ANEXO 35 Projeto Sala de Apoio à Aprendizagem: Português e Matemática A Sala de Apoio à Aprendizagem foi implementada para alunos de 5ª série com defasagem de conteúdos, dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e/ou cálculos essenciais. Funciona em espaço próprio, horário contra turno, em dias alternados, sendo 4h/a para Português, 4h/a para Matemática, e 1h/atividade para o professor . O número máximo permitido é de 15 alunos por turma. Os alunos encaminhados para a Sala de Apoio passam por uma avaliação diagnóstica, realizada pelos professores regentes, que descrevem as dificuldades específicas do educando para orientar o professor de apoio na escolha das ações pedagógicas de recuperação em relação às necessidades educacionais especiais de cada educando. Os professores são contratados pela SEED e recebem capacitação para realizar o atendimento. É atribuição do professor de apoio à elaboração de Planejamento próprio, Plano de Trabalho Docente, Registro de Classe e o Registro dos avanços obtidos pelos alunos em fichas próprias. Cada aluno recebe um livro didático que deve ser devolvido ao encerrar sua participação nessa sala. Os conteúdos trabalhados são: oralidade, leitura, escrita e cálculo matemático. Para a superação de suas dificuldades de aprendizagem, o professor busca atender as diferenças individuais dos alunos. No decorrer do ano, conforme o aluno apresenta melhoras, é dispensado das aulas cedendo o lugar para outro aluno. 327 ANEXO 36 Centro Estadual de Língua Estrangeira Moderna (CELEM): Espanhol As aulas de espanhol são ofertadas para alunos e comunidade e funcionários. O curso é de 320 h/a. Atualmente temos duas turmas de CELEM (Básico e Aprimoramento) funcionando no período noturno. As turmas acontecem alternadamente às 2ª e 4ª feiras, 3ª e 5ª feiras, perfazendo um total de 4 horas semanais. A professora é efetiva e contratada pela SEED. Neste ano iniciou o Curso de Aprimoramento em Espanhol. 328 ANEXO 37 Sala de Recursos A Sala de Recursos funciona em sala própria atendendo os alunos com necessidades especiais em DM (Deficiência Mental), distúrbios de aprendizagem e atraso acadêmico significativo. Depois de realizada a avaliação em contexto escolar, pelos professores regentes, equipe pedagógica e professor especializado do NRE o aluno é encaminhado à Sala de Recursos, de acordo com suas necessidades específicas, onde é atendido em horário contra turno, em grupos de até 10 alunos, não ultrapassando 02 horas diárias. São atendidos alunos de 5ª a 8ª séries. A professora regente é especializada em Educação Especial. O acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestral em formulário próprio. 329 ANEXO 39 Projeto “Saúde Vocal” Um questionário sobre hábitos e costumes respondido pelos docentes deu origem à carta-resposta do coordenador do Projeto Saúde Vocal, Dr. Luiz Fernando Amarante, professor titular de Otorrinolaringologia da Faculdade Evangélica do Paraná, com orientações de prevenção para todos os professores do Paraná quanto aos cuidados com a voz. Segundo o levantamento feito por ele, mais de 60% dos professores apresentam algum tipo de problema vocal. Além de sugestões como a mudança de hábitos de alimentação, de postura, evitar tabagismo e estresse, causado pela própria condição de trabalho, foi sugerida uma ginástica laboral. As professoras Cileuza e Maria Ester receberam orientações e um CD-ROM sobre a ginástica laboral do Dr. Luiz Fernando que numa reunião com outros representantes dos professores de Londrina chamaram a atenção sobre a importância de implantar esse projeto. Assim sendo, desde meados de junho do ano passado, são reservados 15 minutos da 5ª aula, em todos os períodos, para os professores, junto com as coordenadoras Cileuza ou Carla praticarem a ginástica laboral. Foi feito uma escala de professores, que participam, em dias alternados, da ginástica. O Projeto “Saúde Vocal” veio de encontro a uma necessidade há muito percebida e com o apoio da Direção temos o Projeto desde o início do ano letivo de 2007. Em 2009, por causa do afastamento dos professores coordenadores para o PDE, licença saúde e licença prêmio, o Projeto estacionou. Em 2010, O Projeto foi cancelado. 330 ANEXO 40 Programa Viva a escola Projeto Jornal na Escola: “Folha Aguilera” O Projeto começou em 2006 com a profª. Sueli M. Romero com alunos da 7ª série, 2007 alunos da 8ª série e com o Programa Viva a Escola, estendeu-se a todos os alunos do Colégio. Em 2009 a profª. Maria Ester dá continuidade a este trabalho. Neste ano de 2010, está sendo desenvolvido pelo prof. Geofrei Rodrigo dos Santos Dias. Justificativa: A crescente desmotivação do aluno para ler, a dificuldade nos atos de falar e escrever, para argumentar, discutir, expor verbalmente ou por escrito suas idéias com clareza, objetividade e segurança, têm se tornado um desafio uma vez que, a proposta que fundamenta o ensino da disciplina de Língua é dialógica e interacionista, propõe-se o projeto Jornal Escolar: pré-texto para o estudo de gêneros textuais, consciente do meu poder de agente operador de mudanças que levará à formação de um aluno/leitor/crítico e atuante, com vistas nas atividades de motivação/reflexão/revisão, reestruturação e reescrita de textos, envolvendo alunos, comunidade escolar, comunidade do bairro, equipe pedagógica e especialista em linguagem de computação. Partindo da realidade escolar para a elaboração do jornal, o trabalho com a oralidade permitirá ao aluno conhecer e usar outra variedade lingüística além da que eles empregam em suas interações familiares, no cotidiano, a padrão, assim como entender a necessidade de usá-la neste contexto social. A leitura de textos propiciará uma relação dialógica entre leitor e o texto no processo de produção de sentidos, pois para produzir um novo texto, adequado ao seu suporte e público leitor, tem que construir significados, procurar pistas, formular e reformular hipóteses, aceitar ou rejeitar conclusões, baseado no seu conhecimento lingüístico e vivência sociocultural. Em relação à escrita, o aluno perceberá o trabalho com o jornal como uma experiência real de uso, uma vez que a condição para que sua produção aconteça é previamente determinada. Os alunos envolvem-se com os textos que produzem, assumindo de fato a autoria do que escrevem. Para Kramer (1993, p.83) “[...] ser 331 autor significa produzir com e para o outro. Somente sendo autor o aluno interage e penetra na escrita viva e real, feita na história.” Fundamentação Teórica: Vygotsky afirma que a apropriação do conhecimento se efetiva a partir das interações recíprocas do ser humano com o mundo, considerando as condições físicas, as relações socioculturais e os fatores históricos. Para se apropriar do conhecimento a pessoa precisa de mediadores - outra pessoa ou a linguagem. Segundo esses princípios, o professor assume o papel de mediador, estimulador e possibilitador das interações entre os alunos e os conhecimentos previstos para assimilação. A linguagem, como afirma Geraldi (1991, p.6) “a linguagem não é o trabalho de um artesão, mas o trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros que ela se constitui”, serve para o homem se reconhecer humano, interagir, trocar experiências, compreender a realidade em que está inserido e o seu papel como participante da sociedade. Como afirma Soares (1991), é função da escola e do professor trabalhar com o bidialetalismo, preparando o aluno para o emprego da língua padrão, mas sabendo que, em situações informais, ele continuará utilizando o dialeto que lhe é peculiar. Refletindo sobre esses educadores, o projeto com o Jornal Escolar programa aprendizagens significativas da disciplina de Língua Portuguesa para o aluno, considerando o seu nível intelectual e conhecimento prévio, dá ênfase ao diálogo e trabalho em grupo, estimula a experimentação, reflexão e questionamento crítico, incentiva à pesquisa, autonomia e criatividade, uma vez que as atividades são diversificadas e desafiadoras. Objetivos: Objetivos Gerais: Utilizar as diferentes linguagens, focalizando a leitura e a produção de gêneros textuais orais e escritos, como fonte de inserção social e poder transformador da sociedade e como forma de atender às diversas intenções e situações de comunicação. Objetivos Específicos: *Conhecer e empregar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para a construção de conhecimentos e a melhoria das relações sociais. *Habilitar os alunos na produção dos mais variados tipos de textos jornalísticos. *Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, reconhecendo o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização. *Entender o texto jornalístico como material verbal carregado de intenções e de visões de mundo. 332 Encaminhamentos Metodológicos: O projeto visa atender um total de 20 alunos e será desenvolvido em duas etapas. Na primeira será feito o planejamento e elaboração das atividades de acordo com a proposta do livro “O jornal na sala de aula” de Maria Alice de Oliveira Faria. Na segunda, serão selecionados os alunos participantes do projeto, entre as 8ª séries do ensino fundamental e 1º e 2º anos do ensino médio. Nas 04 aulas semanais, por um período de duas semanas, os alunos adquirirão o hábito diário de retirar uma notícia do jornal, ler, comentar para os colegas e afixá-las num jornal mural, promovendo a interação com outros alunos da escola. Nas duas semanas seguintes farão a comparação do jornal com o livro, revista e livro, revista e jornal, jornal diário e semanário, revistas informativas e de entretenimentos, jornais impressos e televisivos. A partir daí, por um período de 04 semanas, o trabalho com jornal se estrutura, quanto à observação e análise da primeira página, páginas interiores, cadernos, a linguagem jornalística e os recursos lingüísticos usados pelos jornalistas. Perceberão que a informação veiculada pelo jornal não é neutra, mas carregada de intenções. Serão analisados os vários tipos de textos como a notícia, reportagem, fotos legendas, enquetes e entrevistas, editorial, charge e crônica em suas estruturas lingüísticas. Embasados por esse conhecimento, os alunos iniciarão a confecção do próprio jornal. Dividir-se-ão por afinidade dentre as diferentes possibilidades de trabalho oferecidas pelo jornal. O jornal será bimestral, com uma tiragem de 2000 exemplares, distribuídos na comunidade escolar e comércio local, durante o ano letivo de 2009. Infra-estrutura: Sala de aula; Sala em que funciona a sala de apoio (português/matemática) para reuniões da equipe do jornal, construção/revisão/reestruturação/reescrita de textos; Laboratório de informática com 20 computadores, impressora e internet; Um técnico em linguagem de computação para conhecimento das técnicas necessárias à confecção do jornal e posterior impressão de um folhetim. Recursos Humanos e Materiais: Técnico em programas de computação; Papel sulfite; 20 pastas; 20 CDs; Cola; Cartolina; Gravador; Cópias xerográficas de textos; Caneta marca-texto; Fita crepe; Papel pardo; Sacos plásticos tamanho sulfite; Edições do mesmo dia, de dois jornais diferentes por 30 dias; Edições de dias diferentes, do mesmo jornal por 30 dias; Confecção do jornal 333 (tiragem bimestral de 2000 cópias); Máquina fotográfica digital; Computador com Internet e impressora; Pen drive; Jogo de canetas coloridas; Resultados Esperados: No trabalho com o jornal, pelo contato com as questões da atualidade, espera-se desenvolver nos alunos habilidades de oralidade, leitura e escrita, estímulo para a crítica e o debate, a capacidade de se informar, o real objetivo do por que ler, procurar informação, organizar e apresentá-la. Ser capaz de relacionar diferentes fatos em si, compreender as características do momento histórico em que vivem e a inter-relação que existe entre diferentes problemas contemporâneos. Aprender a reconhecer e a utilizar diferentes gêneros textuais assim como os recursos lingüísticos. Desenvolver a iniciativa, a autoconfiança para exercer a cidadania de modo mais pleno. Usar a criatividade e a intuição, o pensamento lógico para selecionar as melhores estratégias na resolução de problemas. Exercer o seu direito numa postura de respeito ao próximo, solidário e justo, com diálogo e discussão coletiva para a resolução de conflitos. Critérios de Participação: Alunos que tenham algum conhecimento de informática, que sejam dinâmicos que estejam interessados em participar do projeto, que gostem de desenhar, que tenham iniciativa, que estejam cursando as 8ª séries do ensino fundamental, e 1º e 2º anos do ensino médio. Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação Estabelecidos pelo Colégio: O Colégio, através da equipe pedagógica e direção, farão acompanhamento do projeto proposto da seguinte forma: observando a frequencia dos alunos (através de livro de chamada) e estabelecendo contato com a família dos que porventura vierem a faltar e controle de frequência do professor (através de documento próprio); assessorando o projeto no que diz respeito à organização do espaço necessário para seu desenvolvimento e aquisição de materiais com a verba que será recebida através do fundo rotativo; estabelecendo frequente feedback com o professor com relação à participação e interesse dos alunos durante as atividades realizadas; propondo novos encaminhamentos metodológicos para as atividades previstas, no caso do feedback recebido não ser positivo; acompanhando a culminância das várias atividades que serão desenvolvidas durante o mesmo. 334 Plano de Trabalho Docente em 2009 - Profª. Maria Ester Mês: Fevereiro 3ª SEMANA Seleção dos alunos 4ª SEMANA Planejamento das atividades junto com os alunos e levantamento de materiais a serem pesquisados. Pesquisa na internet de escolas que produzem jornal impresso. Mês: Março 1ª SEMANA Leitura jornais diferentes. Comparação entre os impressos pesquisados. 2ª SEMANA Seleção de notícias, charges, crônicas, propaganda, anúncios entre outras partes do jornal impresso ler e fazer comentários. 3ª SEMANA Montar painéis com o material selecionado e afixá-las num jornal mural, promovendo a interação com outros alunos da escola. 4ª SEMANA Os alunos farão a comparação do jornal com o livro, revista e livro, revista e jornal, jornal diário e semanário, revistas informativas e de entretenimentos, jornais impressos e 1ª SEMANA televisivos. Mês: Abril 1ª SEMANA Os alunos continuarão a fazer comparação do jornal com o livro, revista e livro, revista e jornal, jornal diário e semanário, revistas informativas e de entretenimentos, jornais impressos e televisivos. 2ª SEMANA Analisar como o jornal se estrutura, quanto à primeira página, a linguagem jornalística e os recursos lingüísticos usados pelos jornalistas 3ª SEMANA Analisar como o jornal se estrutura, quanto às páginas interiores, cadernos, a linguagem jornalística e os recursos lingüísticos usados pelos jornalistas. 4ª SEMANA Analisar como o jornal se estrutura, quanto às páginas interiores, cadernos, a linguagem jornalística e os recursos lingüísticos usados pelos jornalistas. Mês: Maio 1ª SEMANA Fazer leitura crítica para que os alunos percebam que a informação veiculada pelo jornal não é neutra, mas carregada de intenções. Serão analisados os vários tipos de textos como a notícia, reportagem, fotos legendas, enquetes e entrevistas, editorial, charge e crônica em suas estruturas lingüísticas. 2ª SEMANA Dividir os alunos em grupos por afinidade dentre as diferentes possibilidades de trabalho oferecidas pelo jornal. Cada grupo irá ler analisar e comentar sobre a secção a ser trabalhada pelo grupo (responsáveis pela charge analisarão várias charges de jornais 3ª SEMANA Cada grupo iniciará uma pesquisa para produção de uma parte do jornal que for responsável). 4ª SEMANA Cada grupo, separadamente, continuará a produção da parte que são responsáveis. Os alunos deverão produzir vários modelos de textos. Mês: Junho 1ª SEMANA Cada grupo, separadamente, continuará a produção da parte que são responsáveis. Os alunos deverão produzir vários modelos de textos. 2ª 335 SEMANA Digitação e diagramação do jornal. 3ª SEMANA Digitação e diagramação do jornal. 4ª SEMANA Digitação e diagramação do jornal. Mês: Julho 1ª SEMANA A distribuição dos folhetins, integrando a comunidade escolar e o bairro, envolvendo os alunos do projeto e de toda a escola. Projeto Dança na Escola- Prof.ª Dirce G. Valero Projeto desenvolvido atendendo 14 alunos (meninas e meninos) que participam do Projeto FERA desde 2004. Grupo de Danças que representam o Colégio com muito empenho e sucesso. Com a participação no Programa Viva a Escola, o projeto ganhou novo ímpeto e apoio, ampliando o número de alunos participantes. 336 Projeto Circo na Escola – Profª. Carla Leopoldina Este projeto vem sendo desenvolvido a partir de 2004 com o Projeto Fera e ganhou novo ímpeto com o Programa Viva a Escola em 2009. Projeto “O conhecimento produzido para a compreensão da vida em sociedade: um caminho para a reflexividade - Prof.ª Joana D’Arc”. Justificativa: Levando em consideração que a Sociologia tem o compromisso de entender e explicar o Mundo Moderno formado com o desenvolvimento do capitalismo, a proposta é investigar o conhecimento já produzido tanto por esta disciplina como pelas outras grandes áreas das Ciências Sociais, a Ciência Política e a Antropologia, uma vez que, apesar de cada uma das Ciências Sociais se voltarem preferencialmente para um aspecto da realidade social, não existe uma divisão nítida entre essas disciplinas, elas são complementares e atuam freqüentemente juntas para explicar os complexos fenômenos da vida em sociedade e ainda o interesse dos educandos em relação a temas como indivíduo, cultura, identidade, exclusão social, pobreza, desagregação familiar, drogas, violência, diferenças de gênero, gravidez na adolescência, orientação sexual, diversidade racial, religiosidade, cidadania, minorias, poder, mobilidade social, etc., o presente projeto se justifica, pois contribuirá para que os alunos estabeleçam relações entre sua prática social e a sociedade mais ampla. Enfim, propiciar aos educandos o conhecimento científico visto que ele não é fruto do acaso, mas sim, da própria ação do homem no processo de transformação de sua realidade e ao mesmo tempo não negar os interesses e proposições dos alunos, pois, sem eles, desaparece a possibilidade de uma escola atraente e criativa. Fundamentação Teórica: A reflexão sistemática sobre a vida em sociedade e sobre os grupos que a compõem teve seu inicio na Antiga Grécia. Portanto, o interesse em entender, explicar e desvendar os dilemas fundamentais do comportamento humano é inerente ao homem há milhares de anos, homem que, primeiramente, tentou compreender como as forças sociais funcionavam se baseando na imaginação, na fantasia, na especulação, a partir da ação de seres mitológicos, como deuses e heróis e que deu continuidade ao processo de tal conhecimento na Idade 337 Média, período em que as tentativas de explicar a sociedade foram muito influenciadas pela Filosofia e pela Religião, tendo passado este processo por uma ruptura no período do Renascimento, época em que os pensadores passaram a abordar os fenômenos sociais de forma mais realista. Porém, foi somente no século XVIII que o pai da Sociologia, Auguste Comte, utilizou pela primeira vez essa palavra e foi no século XIX, com Èmile Durkheim, que a Sociologia passou a ser considerada uma ciência. Durante esse processo surgiram inúmeras correntes sociológicas e os seus teóricos, que buscaram mostrar como a Sociologia nasce e se desenvolve com o Mundo Moderno, abordando temas que continuam básicos para o pensamento sociológico, temas que expressam esse Mundo Capitalista. É nesse sentido que ressaltamos a relevância da investigação do conhecimento da Sociologia, já que o Mundo Moderno, com suas conotações sociais, políticas e culturais contraditórias e desiguais, depende da Sociologia tanto para ser explicado como para compreender-se. (...) a singularidade da Sociologia do Conhecimento deriva do fato de que toma por objeto todo o conhecimento tornando-se um conhecimento do conhecimento, um conhecimento reflexivo [...]. Deste modo, a reflexividade é a operação que permite por em descoberto o sujeito do conhecimento, tematizando-o como parte, como parte ativa, do ato de conhecer (Lamo de Espinosa e colaboradores, 1994, p. 48). Objetivos: Propiciar aos educandos o acesso ao conhecimento da produção sociológica no decorrer do tempo, através de correntes de pensamento, teorias, conceitos, métodos de investigação quantitativos e qualitativos e temas pertinentes à área, mostrando-lhes a validez cientifica desse conhecimento. Apresentar aos educandos as várias correntes sociológicas, as teorias clássicas e contemporâneas como também a produção sociológica brasileira; Criar procedimentos de reflexão sociológica, mostrando aos educandos que existem produções que privilegiam a sociedade como um todo, em seus movimentos gerais e particulares, em suas disparidades, contradições e diversidades, mas que também existem produções que privilegiam o pequeno grupo social, o cotidiano, as situações micro, os princípios de convivência social; Demonstrar que a Sociologia busca compreender e explicar a Sociedade Capitalista, suas crises e desigualdades. 338 Encaminhamentos Metodológicos: Com um grupo de no mínimo 20 e no máximo 30 alunos, trabalhar com métodos quantitativos, coordenando pesquisas de campo para coleta de dados sobre os temas abordados para elaborar, no laboratório de informática, gráficos e tabelas; relacionar os dados quantitativos às teorias e aos conceitos sociológicos, que estarão sendo estudados nas reuniões em sala de aula por meio de leituras e interpretações de textos, obras, resenhas, artigos, etc. dos clássicos da Sociologia (Èmile Durkheim, Karl Marx e Max Weber), dos principais sociólogos brasileiros (Gilberto Freire, Florestan Fernandes, Octavio Ianni e outros) e também dos sociólogos contemporâneos (Anthony Guiddens, Boaventura de Souza Santos, Pierre Bourdieu, entre outros), debatidas em conjunto (professora e educandos). O que diversifica a metodologia aqui apresentada das aulas obrigatórias de Sociologia é o fato de os alunos serem os principais agentes do projeto, isto é, além de realizarem pesquisas de campo, os alunos ainda ficarão incumbidos de ler um texto ou pesquisar um tema para uma determinada aula e, nessa aula, um aluno será escolhido ou sorteado para abrir o debate, expondo, primeiramente, a sua compreensão, as suas dúvidas sobre o que foi lido ou pesquisado e continuará como mediador do debate no decorrer da aula. A professora pretende atuar apenas como monitora de um grupo de estudos, indicando leituras, orientando pesquisas, auxiliando na produção dos trabalhos, enfim, atuando como aquela que oferece instrumentos para a compreensão do conhecimento sobre a realidade social produzido pela sociologia desde o seu surgimento. Infraestrutura: Sala de aula com carteiras que acomodem de vinte a trinta alunos e mais o coordenador da Atividade Complementar; instalações elétricas que possibilitem o uso da TV pen-drive, do data-show/computador, do DVD, do retro-projetor e uma tela de projeção. O colégio possui a sala de vídeo disponível no período de desenvolvimento do projeto que atende a estas especificidades. Recursos Materiais: Livros da área (somente aqueles que não constam no acervo da biblioteca do Colégio); verba para xérox de textos; verba para locação de filmes e documentários; cartolinas para a produção de painéis; papel almaço ou sulfite para a produção de artigos, papers, ensaios; acesso do grupo ao Laboratório de Informática (Internet); data-show; TV pen-drive; 339 pen-drive; retro-projetor; auxílio transporte para a apresentação dos trabalhos em eventos em outras escolas ou Universidades. Resultados Esperados: Criar constantemente novos procedimentos de reflexão, de modo a fazer face às originalidades dos fatos, acontecimentos e dilemas que caracterizam a vida social na Sociedade Capitalista; produção de artigos, painéis, papers, ensaios para disseminação científica em Semanas de Humanidades (Escolas Públicas), Semana de Sociologia com alunos do Ensino Médio da Rede Pública (UEL) e outros eventos, possibilitando aos educandos, através da realização e disseminação das Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, maior integração na comunidade escolar como também maior interação com colegas, professores e demais instituições educacionais e sociais. Critérios de Participação: Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação Estabelecidos pela Escola: A escola, através da equipe pedagógica e direção, farão acompanhamento do projeto proposto da seguinte forma: observando a frequencia dos alunos (através de livro de chamada) e estabelecendo contato com a família dos que porventura vierem a faltar e controle de frequencia do professor (através de documento próprio); assessorado o projeto no que diz respeito à organização do espaço necessário para seu desenvolvimento e aquisição de materiais com a verba que será recebida através do fundo rotativo; estabelecendo frequente feedback com o professor com relação à participação e interesse dos alunos durante as atividades realizadas; propondo novos encaminhamentos metodológicos para as atividades previstas, no caso do feedback recebido não ser positivo; acompanhando a culminância das várias atividades que serão desenvolvidas durante o mesmo. Plano de Trabalho Docente: Conteúdos: a) Estruturantes: 1) Primeiras tentativas de compreensão da vida em sociedade – Grécia Antiga; Idade Média. 2) Primeiras tentativas de compreensão da vida em sociedade – Renascimento; Iluminismo. (3) Surgimento da Sociologia. 4) Clássicos da Sociologia. b) Específicos: 1) Grécia Antiga; Idade Média. Tema para debates: “A violência entre os homens” (dominação, guerras). 2) Renascimento; Iluminismo. Tema para debates: “Poder Político, Intelectual e Econômico” (religião, política, dominação intelectual e econômica). 3) Nascimento do Capitalismo; compromisso da Sociologia com o Mundo 340 Moderno formado com o desenvolvimento do Capitalismo; Sociologia como Ciência que reflete as principais épocas e transformações da realidade social. Tema para debates: “Mudança social” (Século XVIII: as transformações políticas e econômicas). 4) Fato social (Durkheim); Classe Social (Marx); Ação Social (Weber); Indivíduo e Sociedade. Temas para debates: “O papel dos indivíduos na história” (identidade, cultura, cidadania); “Desigualdades sociais” (econômica, raça, gênero, etnia). Cronograma: 1º MÊS (03/03 à 31/03/2009): Ação 1: leituras de textos que abordem as primeiras tentativas de compreensão da vida em sociedade (Grécia Antiga, Idade Média). Ação 2: debates sobre o tema “A violência entre os homens”. Avaliação: relatórios (filmes, documentários), fichamentos de textos, pesquisas, execução de painéis, artigos, realizados ao longo do 1º mês. 2º MÊS (01/04 à 30/04/2009): Ação 1: leituras de textos que abordem as primeiras tentativas de compreensão da vida em sociedade (Renascimento; Iluminismo). Ação 2: debates sobre os temas “Poder Político, Intelectual e Econômico” Avaliação: relatórios (filmes, documentários), fichamentos de textos, pesquisas, execução de painéis, artigos, realizados ao longo do 2ª mês. 3º MÊS (01/05 à 31/05/09): Ação 1: propiciar aos alunos o conhecimento do contexto histórico do surgimento da Sociologia; compromisso da Sociologia com o Mundo Moderno formado com o desenvolvimento do Capitalismo, demonstrando como a Sociologia reflete as principais épocas e transformações desta sociedade. Ação 2: debates sobre o tema “Mudança Social”. Avaliação: relatórios (filmes, documentários), fichamentos de textos, pesquisas, execução de painéis, artigos, realizados ao longo do 2ª mês. 4º MÊS (01/05 à 31/05/2009): Ação 1: compreensão dos teóricos clássicos sobre os processos de mudança social, da relação indivíduo e sociedade a partir dos conceitos de fato social em Durkheim, ação social em Weber e classe social em Marx. Ação 2: debate sobre os temas “O papel dos indivíduos na história”; “Desigualdades sociais”. Avaliação: relatórios (filmes, documentários), fichamentos de textos, pesquisas, execução de painéis, artigos, realizados ao longo do 3º mês. Justificativa: Levando em consideração que a Sociologia tem o compromisso de entender e explicar o Mundo Moderno formado com o desenvolvimento do capitalismo, a proposta é 341 investigar o conhecimento já produzido tanto por esta disciplina como pelas outras grandes áreas das Ciências Sociais, a Ciência Política e a Antropologia, uma vez que, apesar de cada uma das Ciências Sociais se voltarem preferencialmente para um aspecto da realidade social, não existe uma divisão nítida entre essas disciplinas, elas são complementares e atuam freqüentemente juntas para explicar os complexos fenômenos da vida em sociedade. (...) a singularidade da Sociologia do Conhecimento deriva do fato de que toma por objeto todo o conhecimento tornando-se um conhecimento do conhecimento, um conhecimento reflexivo [...].Deste modo, a reflexividade é a operação que permite por em descoberto o sujeito do conhecimento, tematizando-o como parte, como parte ativa, do ato de conhecer (Lamo de Espinosa e colaboradores, 1994, p. 48). Objetivos: Apresentar aos educandos as várias correntes sociológicas, as teorias clássicas e contemporâneas como também a produção sociológica brasileira; debater temas, apresentando sugestões fundamentais para a criação de novos procedimentos de reflexão sociológica; mostrar aos educandos que existem produções que privilegiam a sociedade como um todo, em seus movimentos gerais e particulares, em suas disparidades, contradições e diversidades, mas que também existem produções que privilegiam o pequeno grupo social, o cotidiano, as situações micro, os princípios de convivência social, mas que, apesar das diversas abordagens teóricas, a Sociologia busca compreender e explicar a Sociedade Capitalista, suas crises, desigualdades, ou seja, busca debruçar-se sobre os agentes sociais porque os consideram capazes de provocar mudanças importantes na sociedade, desde que se criem instrumentos teóricos que os levem à reflexão, que contribuam para que os indivíduos estabeleçam relações entre sua prática social e a sociedade mais ampla, capacitando-os a atuar como agentes ativos da sociedade em que vivem. Enfim, propiciar aos educandos o conhecimento científico visto que ele não é fruto do acaso, mas sim, da própria ação do homem no processo de transformação de sua realidade e ao mesmo tempo não negar os interesses e proposições dos alunos, pois, sem eles, desaparece a possibilidade de uma escola atraente e criativa. Incentivar publicações das produções dos alunos no jornalzinho da escola, nas páginas da SEED, do Grupo de Apoio ao Ensino da Sociologia - GAES – UEL e outros. Metodologia: Iniciar pelos problemas clássicos que afligem os jovens como indivíduo-sociedade, cultura, identidade, exclusão social, pobreza, desagregação familiar, drogas, violência, diferenças de gênero, sexualidade, diversidade racial, religiosidade, cidadania, minorias, 342 poder, mobilidade social, etc.; buscar, a partir dos temas, conceitos e teorias que expressem tentativas de compreensão dos temas abordados por meio da leitura dos clássicos da Sociologia (Èmile Durkheim, Karl Marx e Marx Weber) e autores contemporâneos (Pierre Bourdieu, Boaventura de Souza Santos, Anthony Guiddens, Florestan Fernandes, Octavio Ianni e outros); pesquisas, análises de filmes, documentários, músicas, charges e vídeos; orientação para produção de artigos, painéis, cartazes, seminários, ensaios. Recursos Didáticos: Livros, textos, filmes, documentários, músicas, internet, data-show, quadro negro, retro-projetor, transparências, relatos, histórias de vida. Avaliação/Recuperação de Estudos: Elaboração de textos, seminários, trabalhos em grupo, execução de cartazes, painéis, produção de material em quadrinhos, vídeos caseiros / retomada dos conteúdos, dos debates, horário de tira-dúvidas, novas avaliações. Referências: BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Tradução Fernando Tomaz (português de Portugal) – 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. CHAUI, Marilena; OLIVEIRA, Pérsio Santos. Filosofia e Sociologia. Série Novo Ensino Médio. 1ª edição. Volume Único. Editora: Ática. São Paulo, 2007. CHAUÍ, Marilena de Sousa. O que é Ideologia. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1984. COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: Introdução a Ciência da Sociedade. 2º ed. São Paulo: Moderna, 2000. DaMATTA, Roberto. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1986. FORACCHI, Marialice Mencarini e MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade (Leituras de Introdução à Sociologia). Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos. Ed. S.A, 1997 (Reimpressão 2007). GIDDENS, Anthony. Sociologia. São Paulo. Editora Artimed, 2005. IANNI, Otávio. A era do globalismo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1997. JEOLÁS, Leila S.; PAULILO, Maria Angela Silveira; CAPELO, Maria Regina C. (Org.). Juventudes, desigualdades e diversidades. Londrina: Eduel, 2007. LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1990. MEDIAÇÕES – Revista de Ciências Sociais. Antropologia da Saúde. Publicação do Departamento de Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina - V. 11, n 2 (Jul./Dez 2006) ISSN 1414-0543 – Londrina: Midiograf. 2006. ______. Ensino de Sociologia. Publicação do Departamento de Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina - V. 12, n 1 (Jan-Jun 2007) ISSN 1414-0543 – Londrina: Midiograf. 343 2006. NOVAES, Carlos Eduardo; RODRIGUES, Vilmar. Capitalismo para principiantes. São Paulo: Ática, 2008. QUINTANEIRO, Tânia [et al]. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. TOMAZI, Nelson Dácio (Coord.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000. WEFFORT, Francisco Os Clássicos da Política. Vol. 1. São Paulo: Ática, 2004. OBSERVAÇÕES: é relevante observar que o saber sociológico constitui três recortes: conceitos, temas e teorias, porém, não há como trabalhá-los de forma estanque. Seria impossível tomar um conceito sem aplicar um tema e sem dar uma significação especifica de acordo com uma teoria, uma vez que esses recortes se referem às três dimensões necessárias que se deve atender à investigação do conhecimento já produzido pela Sociologia: uma explicativa ou compreensiva – teorias; uma lingüística ou discursiva – conceitos; e uma empírica ou concreta – temas. 344 ANEXO 41 Projeto COM CIÊNCIA O Tema desenvolvido foi: CULTURA E TECNOLOGIA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, realizado nos meses de Agosto à Dezembro pela professora Vera Eunice Lemes e seus alunos. 345 ANEXO 42 Projeto Basquete FUTURO Em parceria com a Fundação de Esportes, o Colégio oferece treino de basquete aos alunos. As equipes são formadas de acordo com a faixa etária e sexo. Os treinos são realizados em contra turno e os alunos participam somente após os pais tomarem ciência e autorizarem por escrito. Em 2010, o Projeto foi suspenso. 346 ANEXO 43 OUTROS PROJETOS Londrina Pazeando – Educação para Paz, Desarmamento e Segurança Pública. Foi desenvolvido, a partir das orientações fornecidas. As atividades de desenho e produção de textos foram desenvolvidas por professores das áreas específicas. Os alunos concorrem com outras escolas. Campanha Volta às Aulas sem Dengue Conforme orientações da SEED / DEB, todas as Escolas receberam material para desenvolver o projeto no período de 23 a 27 de março de 2009. As atividades foram distribuídas por turmas, havendo sempre o acompanhamento de professores e agentes educacionais. No 1º dia, foi realizado um trabalho de busca em todo o Colégio, a fim de localizar os possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. No 2º dia, a busca deu-se nas imediações do Colégio, nas praças e bairros. Nestas etapas foram coletados materiais comprovando o descaso da comunidade com o problema em questão. Outra atividade realizada foi à visita de “Agentes de Controle de Endemia na Área de Educação e Saúde”, que fizeram uma “Feirinha” apresentando aos nossos alunos: maquetes, larvário com o ciclo evolutivo do Aedes aegypti e folhetos explicativos. No 3º dia, os alunos acompanhados por alguns professores participaram da “panfletagem”, realizada na principal avenida do bairro: Av. Eurico Gaspar Dutra, abordando pedestres, motoristas, residências e comércio. No 4º dia, os professores utilizaram a 1ª aula para relatarem as atividades desenvolvidas e debaterem o assunto, entregando os check-list. No último dia, os check-list foram recolhidos e tabulados para serem encaminhados ao NRE. 347 EUREKA Utilizando as apostilas no 3º ano do Ensino Médio em preparação para o vestibular. A SEED e DEB (Departamento de Educação Básica) fornecem as apostilas: Biologia e Química; Filosofia, Geografia e História; Espanhol, Inglês, Literatura, Língua Portuguesa, Redação; Física e Matemática. As aulas transpostas para as apostilas articulam-se com as 96 aulas de 30 minutos, gravadas e veiculadas pela TV Paulo Freire. As videoaulas são ministradas por professores com experiência em cursos pré-vestibulares priorizando a preparação do aluno para o vestibular. Olimpíada de Matemática O Colégio inscreveu-se seguindo as normas e orientações fornecidas pelos organizadores da Olimpíada. Recebeu material e aplicou as provas no dia designado para isso. A aceitação pelo corpo docente e discente foi tão favorável que acabou tornando-se uma prática do Colégio, todos os anos, participar das Olimpíadas de Matemática. Olimpíada de Português O Colégio, desde 2007, participa das atividades organizadas pelo Governo Federal, relacionadas às Olimpíadas de Português. Segue todas as etapas e normas referentes à execução da mesma, com grande aceitação e resultados na opinião de professores e alunos. Projeto Conferência Infanto Juvenil sobre o Meio Ambiente Como nos eventos anteriores, em 2008 o Colégio participou da III Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente. Houve grande envolvimento dos professores. Distribuiuse os temas Ar, Terra, Água e Fogo entre as 26 turmas dos períodos matutino e vespertino. Cada turma foi coordenada pelo professor conselheiro e um professor auxiliar. Após estudo de cada tema pelas turmas, houve a escolha de um delegado e um suplente para representar a 348 turma. O evento proporcionou a todos os alunos, em especial aos representantes, preciosos momentos de estudo e grande reflexão sobre a melhor forma de melhorar o planeta. Tanto empenho dos alunos, professores e pais resultou na seleção de nossos alunos, delegado e suplente, para representar o Colégio na Conferência Municipal realizada em Faxinal do Céu. Dessa etapa, nosso representante Cesar Augusto Aquino, foi selecionado para participar da Conferência em Brasília, em abril de 2009. 349 ANEXO 44 Projeto FERA Devido à mudança no Calendário Escolar este ano (2010) não haverá este Projeto 350 ANEXO 45 Projeto Judô O Projeto de Judô iniciou em 2003, em parceria com a Fundação de Esportes do Município de Londrina. Disponibilizou-se uma sala preparada com pó de borracha, tatame fixo e lona de caminhão. Os alunos recebem os quimonos doados pela Fundação o treinamento é feito em horário diferente das aulas. 100 alunos são atendidos. O objetivo do Projeto, além de desenvolver o esporte, é ocupar o espaço e tempo vago dos alunos, em sua maioria de baixo poder aquisitivo, não encontravam no bairro nenhuma atividade além das ofertadas pela Escola e Igrejas. Devido à disciplina e responsabilidade exigidas pela prática do esporte, muitos alunos atendidos pelo projeto melhoram o comportamento e rendimento em sala de aula. O projeto funciona no período vespertino: 2ª e 4ª feiras das 16h30min às 17h30min; 3ª e 5ª feiras das 17h40min às 18h20min e das 18h20min às 19 horas. 351 ANEXO 46 Projeto Sala de Leitura Em 2005, criou-se uma sala específica para o ensino da prática de leitura onde o aluno pudesse entender a complexidade do ato de ler. A assiduidade e capacitação contínua ao longo das séries escolares possibilitam experiências de leitura aos alunos ampliando gradativamente seus horizontes de expectativas. Todos os alunos da escola participam do projeto indo à sala uma vez por semana, acompanhados de seu professor da disciplina de Língua Portuguesa e fazem leitura de acordo com o objetivo da aula. O acervo da Sala de Leitura é formado por livros de literatura, gibis, revistas, coletâneas de textos produzidos pelos alunos, material adquirido pelo Colégio ou doados por alunos e professores. 352 ANEXO 47 Conferência Infanto Juvenil sobre o Meio Ambiente Em junho de 2010, o aluno César Augusto de Aquino do Ensino Médio representou o Paraná em Brasília, nesta Conferência com representatividade de 40 países, defendendo o projeto sobre o “Uso de Sacolas Biodegradáveis” sendo selecionado para participar no Rio de Janeiro do Evento Climate Generation (setembro/outubro). Neste evento apresentou o projeto Brigada Ecológica cujo objetivo é formar uma equipe de alunos dos anos finais do Ensino Fundamental para desenvolver a conscientização sobre a manutenção da limpeza do ambiente escolar e entorno. Propõe também apresentar na Câmara Municipal um Projeto de Lei tornando obrigatório o uso de sacolas biodegradáveis no município 353 ANEXO 48 Semana Cultural A realização da Semana Cultural a cada ano aborda um tema e faz parte do Calendário Escolar do Colégio Maria José Aguilera. Durante as atividades da Semana Cultural, além das apresentações de tudo o que aprenderam em suas pesquisas sobre o tema, os alunos expõem os trabalhos realizados durante todo o ano letivo nas diversas disciplinas, participam da Maratona de Ciências e fazem apresentação de números artísticos. Na Semana Cultural, a Escola tem a grande oportunidade de apresentar aos pais e à comunidade de um modo geral tudo que é trabalhado durante o ano letivo. A Semana Cultural acontecerá em novembro e o tema será “CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA”. 354 ANEXO 49 Salas de Apoio à Aprendizagem: Português e Matemática A Sala de Apoio à Aprendizagem foi implantada para alunos de 5ª série com defasagem de conteúdos, dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e/ou cálculos essenciais. Funciona em espaço próprio, horário contra turno, em dias alternados, sendo 4h/a para Português, 4h/a para Matemática, e 1h/atividade para o professor regente. O número máximo permitido é de 15 alunos por turma. Os alunos encaminhados para a Sala de Apoio passam por uma avaliação diagnóstica, realizada pelos professores regentes, que descrevem as dificuldades específicas do educando para orientar o professor de apoio na escolha das ações pedagógicas de recuperação em relação às necessidades educacionais especiais de cada educando. Os professores são contratados pela SEED e recebem capacitação para realizar o atendimento. É atribuição do professor de apoio à elaboração de Planejamento próprio, Plano de Trabalho Docente, Registro de Classe e o Registro dos avanços obtidos pelos alunos em fichas próprias. Cada aluno recebe um livro didático que deve ser devolvido ao encerrar sua participação nessa sala. Os conteúdos trabalhados são: oralidade, leitura, escrita e cálculo matemático. Para a superação de suas dificuldades de aprendizagem, o professor busca atender as diferenças individuais dos alunos. No decorrer do ano, conforme o aluno apresenta melhoras, é dispensado das aulas cedendo o lugar para outro aluno. 355 ANEXO 50 Centro Estadual de Língua Estrangeira Moderna (CELEM): Espanhol As aulas de espanhol são ofertadas para alunos, comunidade e funcionários. O curso Básico é anual com 320 h/a e o curso de Aprimoramento também é anual com 160 h/a. O curso de Espanhol (CELEM) acontece no período noturno. As turmas funcionam alternadamente às 2ª e 4ª feiras, 3ª e 5ª feiras, perfazendo um total de 4 horas semanais. A professora é efetiva e contratada pela SEED. 356 ANEXO 51 Sala de Recursos A Sala de Recursos funciona em sala própria atendendo os alunos com necessidades especiais em DM (Deficiência Mental), distúrbios de aprendizagem e atraso acadêmico significativo. Depois de realizada a avaliação em contexto escolar, pelos professores regentes, equipe pedagógica e professor especializado do NRE o aluno é encaminhado à Sala de Recursos, de acordo com suas necessidades específicas, onde é atendido em horário contra turno, em grupos de até 10 alunos, não ultrapassando 02 horas diárias. São atendidos neste ano15 alunos de 5ª a 8ª séries. A professora regente é especializada em Educação Especial. O acompanhamento pedagógico do aluno é registrado em relatório semestral em formulário próprio. 357 ANEXO 52 Programa Paraná Alfabetizado No período noturno, o Colégio atende uma clientela especial, com o Programa Paraná Alfabetizado. São alunos que buscam a escolaridade após a idade adulta. São muitas as dificuldades encontradas no atendimento a esta clientela, pois, devido às responsabilidades familiares, a assiduidade dos mesmos fica prejudicada. 358 ANEXO 53 PROGRAMA VIVA A ESCOLA: Projeto Jornal na Escola “Folha Aguilera” – Prof°. Geofrei Plano de Trabalho Docente Março: Seleção de alunos; apresentação do projeto para os participantes; apresentação de outros jornais por escolas; introdução à comunicação; elementos verbais e não- verbais da comunicação; a importância da comunicação para o convívio social; o papel da imprensa na sociedade. Objetivos: Desenvolver a consciência da importância da comunicação para o ser humano em seu convívio na sociedade; Entender como se estabelece o processo de comunicação, seja verbal ou não-verbal. Abril: Leitura de jornais diferentes estabelecendo uma análise comparativa; selecionar notícias, charges, crônicas, propagandas e anúncios para discussão entre o grupo; os alunos farão a comparação do jornal com o livro, revista e livro, revista e jornal, jornal diário e semanário, revistas informativas e de entretenimento, linguagem radiofônica e televisiva com linguagem em escrita; observar em diferentes veículos de comunicação a diferença entre linguagem, ideologia e enfoque da notícia por meio de discussão em grupo. Objetivos: Objetiva-se estabelecer comparações entre enfoque de notícias e posições ideológicas em diferentes jornais; perceber a diferença de recursos textuais e linguagem entre diferentes tipos de mídia. Maio: Analisar como o jornal se estrutura, quanto às páginas interiores, cadernos, a linguagem jornalística e os recursos linguísticos usados pelos jornalistas; leitura crítica, com o auxílio do professor, de reportagens, notícias, editoriais para que os alunos percebam elementos ideológicos em diferentes veículos de comunicação desmistificando a neutralidade do jornalismo; funções de um jornal: Introdução à diagramação, fotografia, opinião e 359 reportagem; dividir os alunos em grupos por afinidade dentre as diferentes possibilidades de trabalho oferecidas pelo jornal. Cada grupo será orientado individualmente quanto à opção escolhida; realização de trabalhos individuais de diagramação, fotografia e texto de acordo com a escolha dos grupos. Objetivos: Entender como é composto um jornal: elementos textuais, gráficos, ideológicos. Junho: Produção de modelos textuais, fanzines e fotografias para exposição na escola; discussões de pauta; diagramação e fotografia para produção do jornal; execução de pauta; discussão de resultados; digitação e diagramação de jornal. Objetivos: Iniciar trabalho de produção com diferentes produtos jornalísticos (exposição fotográfica, fanzines, etc.), explorando o potencial do grupo para a produção do jornal. Julho: Distribuição do periódico, integrando comunidade escolar e o bairro, envolvendo os alunos do projeto e toda a escola. Objetivos: Estabelecer contato com a comunidade escolar interagindo sobre os temas abordados pelo jornal. Recursos Didáticos: Computadores em ambiente Windows com acesso à internet; impressora; papel; sala de aula; quadro negro; giz; jornais diários como Folha de Londrina, Folha de São Paulo, Gazeta do Povo; revistas diversas; máquina fotográfica; data show. Avaliação: Avaliação contínua. Projeto Jogos: Exercícios para a Vida – Prof. Leandro Justificativa: O jogo é o exercício, é a preparação para a vida. O ser humano aprende brincando, é o exercício que faz desenvolver suas potencialidades. O desenvolvimento precisa acontecer em diferentes áreas para que haja o equilíbrio necessário entre elas e os indivíduos como um todo. Quando se dá o desenvolvimento precoce de uma área apenas, certamente outras ficarão 360 em atraso, e o individuo estará de alguma forma desequilibrado, desorganizado em sua dimensão global. Para estabelecer os parâmetros educativos do aluno de hoje, precisamos enxergá-lo em três dimensões: a corporal, a afetiva e a cognitiva, que devem desenvolver-se simultaneamente assim como o desenvolvimento do conhecimento do ser humano. Pensando nesses parâmetros, sentiu – se a necessidade de realizar atividades e técnicas de ensino diferenciadas para o ensino da disciplina de matemática através de jogos intelectivos. Conteúdos: Dominó, Xadrez, Dama, Quebra – Cabeça, Jogo da Memória, Bingo matemático (Sistema de numeração decimal e operações), Jogo da velha diferente (raciocínio lógico), Brincando com números (jogo da memória), Ganha o mais rápido (tabuada), Sacolinha de fatos (operações), Baralho matemático (conjunto dos inteiros), Jogo da Batalha (Sistema de numeração decimal e operações), Tabuleiro algébrico (Expressões algébricas), Jogo de cartas (multiplicação), Memória dos fatos (Sistema de numeração decimal e operações), Escô (Sistema de numeração decimal e operações), Cai-não-cai (Sistema de numeração decimal e operações), Trilha (Sistema de operação decimal e operações), Cartela cheia vence (multiplicação), Dominó de Equações (Equação), entre outros, para auxiliar o aluno em seu desenvolvimento matemático. O jogo somente tem validade se usado na hora certa e essa hora é determinada pelo seu caráter desafiador, pelo interesse do aluno e pelo objetivo proposto. Jamais deve ser introduzido antes que o aluno revele maturidade para superar seu desafio e nunca quando o aluno revelar cansaço pela atividade ou tédio por seus resultados. Objetivos: - Tornar o jogo matemático um instrumento motivador e facilitador do processo ensino aprendizagem. - Desenvolver habilidades, importantes para a realização de tarefas do cotidiano escolar. - Ampliar o conhecimento sobre jogos matemáticos. Encaminhamentos Metodológicos: A metodologia de trabalho adotada orienta-se por princípios e diretrizes que buscam contribuir com a superação da pobreza e das desigualdades sociais de alunos do ensino fundamental e médio. As ações a serem planejadas, executadas e permanentemente avaliadas 361 serão norteadas pelos princípios da autonomia, da participação, da educação para a cidadania, da defesa e ampliação dos direitos sociais. A discussão e a reflexão do jogo como elementos da cultura social, a percepção, análise, compreensão e conhecimento das especificidades dos jogos serão feitas na medida em que estes aparecerem na proposta pedagógica. Leitura sobre a história dos jogos, visita ao clube de xadrez, elaboração de painel sobre a temática, material pedagógico sobre jogos e oficina de construção de jogos serão atividades propostas como prática pedagógica. Os jogos estratégicos serão utilizados em momentos onde as habilidades que compõem o raciocínio lógico sejam requisitadas. Com eles, os alunos lêem as regras e buscam caminhos para atingirem o objetivo final, utilizando estratégias para isso. O fator sorte não interfere no resultado. Os jogos de treinamento serão utilizados como forma de substituição às cansativas listas de exercícios para recuperação de conteúdos não apreendidos. Neles, quase sempre, o fator sorte exerce um papel preponderante e interfere nos resultados finais, o que pode frustrar as idéias anteriormente concebidas. Os jogos geométricos, que têm como objetivo desenvolver a habilidade de observação e o pensamento lógico serão utilizados para trabalhar figuras geométricas, semelhança de figuras, ângulos e polígonos. Infraestrutura: Sala de informática e local utilizado para sala de apoio. São locais fechados, bem iluminados, com espaço e estrutura adequadas para a realização da construção de jogos, material pedagógico, pesquisa e solução de problemas. Resultados Esperados: Espera-se ao final do projeto que os alunos tenham mais conhecimento sobre os jogos, maturidade e responsabilidade na execução das tarefas diárias e na escola. Critérios de Participação: Alunos do ensino fundamental e médio que tenham interesse e disponibilidade de horário para participar do projeto que será realizado no período tarde. 362 Projeto Dança na Escola- Prof.ª Dirce G. Valero Em 2009 e 2010 com a participação no Programa Viva a Escola, o projeto ganhou novo ímpeto e apoio, ampliando o número de alunos participantes. Fundamentação Teórica: Propõe-se uma discussão sobre o aprendizado da dança na escola, uma vez que ao analisar a vida de qualquer civilização desde as mais remotas até os dias atuais, verificam-se como expressões culturais, atividades como: jogos, desportos e dança. Para manifestar suas emoções e exteriorizá-las, o homem recorreu ao movimento, ao gesto, que de acordo com Fahlbusch (1990), \ “é a dança\" em sua forma mais elementar. Essa compreensão do movimento através da dança pode estar associada ao universo pedagógico da Educação Física, pois a dança além de atividade física é, \ “educação\", sendo indispensável para que o indivíduo entenda o que e por que fazer o movimento, pois o movimento expressivo antes de tudo deve ser consciente. De acordo com Pereira (2001) a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, podem-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres. Verificam-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade. Buscar uma prática pedagógica através da dança mais coerente consiste em possibilitar ao indivíduo expressar-se criativamente, sem exclusões, tornando esta linguagem corporal transformadora e não reprodutora. A dança então pode ser uma ferramenta preciosa para o indivíduo lidar com suas necessidades, desejos, expectativas e também servir como instrumento para seu desenvolvimento individual e social. Cunha (1992) ressalta a importância do processo de escolarização da dança: \ “Acreditamos que somente a escola, através do emprego de um trabalho consciente de dança, terá condições de fazer emergir e formar um indivíduo com conhecimento de suas verdadeiras possibilidades corporais-expressivas.” 363 Objetivos: Integrar a expressividade e criatividade à formação. Ampliar a relação consigo próprio e com o outro através da consciência corporal. Estabelecer relações entre a Dança e demais áreas do conhecimento de modo a ampliá-la. Encaminhamentos Metodológicos: Integrar a expressividade e criatividade à formação. Ampliar a relação consigo próprio e com o outro através da consciência corporal. Estabelecer relações entre a Dança e demais áreas do conhecimento de modo a ampliá-la. Infra-estrutura: Quadra (coberta) poliesportiva do colégio. Sala de aula. Sala destinada ao desenvolvimento do projeto de judô. Recursos Materiais: Materiais necessários para o desenvolvimento do projeto: colchonetes; roupas para apresentações de dança; aparelho de DVD e CD; rádio gravador; TV pendrive; data show; câmera digital; filmadora; tecidos; papel crepom; lantejoula, gliter e fitas; cola quente; durex; fita crepe; cartolina; caneta retro projetor; transparências; jogo de canetinhas coloridas; Resultados Esperados: Espera-se que ao final do projeto os alunos tenham um conhecimento sobre a cultura da dança e que apliquem a mesma responsabilidade e disciplina exigida pelas atividades desenvolvidas no projeto em sua vida escolar. Critérios de Participação: Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação Estabelecidos pela Escola. A escola, através da equipe pedagógica e direção, farão acompanhamento do projeto proposto da seguinte forma: observando a frequencia dos alunos (através de livro de chamada) e estabelecendo contato com a família dos que porventura vierem a faltar e controle de frequencia do professor (através de documento próprio); assessorado o projeto no que diz respeito à organização do espaço necessário para seu desenvolvimento e aquisição de materiais com a verba que será recebida através do fundo rotativo; estabelecendo frequente feedback com o professor com relação à participação e interesse dos alunos durante as atividades realizadas; propondo novos encaminhamentos metodológicos para as atividades 364 previstas, no caso do feedback recebido não ser positivo; acompanhando a culminância das várias atividades que serão desenvolvidas durante o mesmo. Plano de Trabalho Docente: Mês: março Conteúdos estruturantes: dança Conteúdos específicos: história da dança e ritmos Justificativa: introduzir a linguagem da dança através da expressão corporal e facial. Abordagem teorico-metodológica: a construção de movimentos como atividade corporal: lazer e reflexão sobre a realidade da dança. Recursos: colchonetes; cd, DVD, aparelho de som, aparelho de DVD. Mês: abril Conteúdos estruturantes: dança Conteúdos específicos: dança de salão Justificativa: reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a traves da experimentação e criação de novos movimentos Abordagem teorico-metodológica: noções de postura e elementos ginásticos. Cultura do movimento e ritmos variados. Recursos: cd aparelho de som, sala de aula, quadra. Mês: maio Conteúdos estruturantes: ginástica Conteúdos específicos: alongamento, coreografias. Justificativa: reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades de dança, reconhecer a importância do alongamento, e da construção de novas formas de coreografias. Abordagem teorico-metodológica: reconhecer tempos e espaços, na ginástica e durante a dança, deslocamento com mudança de posição. Noções de postura e elementos ginásticos. Cultura do corpo. Recursos: cd aparelho de som, sala de aula, quadra. Mês: junho 365 Conteúdos estruturantes: dança. Conteúdos específicos: coreografias Justificativa: reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da recriação de coreografias, saber diferencias entre os ritmos trabalhados. Abordagem teorico-metodológica: recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Noções de postura e elementos ginásticos. Cultura da dança e movimentos coreográficos. Recursos: cd aparelho de som, sala de aula, quadra. Mês: junho/julho Conteúdos estruturantes: dança Específicos: dança junina Justificativa: reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico Abordagem teorico-metodológica: apresentação de dança utilizando todos os elementos aprendidos nas aulas anteriores aplicando criatividade, técnica e improvisação. Recursos: cd aparelho de som, sala de aula, quadra ou palco. Avaliação: avaliação contínua e durante a realização das apresentações. Referencias: internet, diretrizes curriculares, vídeos educativos, apostilas de atividades. Projeto Circo na Escola – Prof.ª Carla Leopoldina Fundamentação Teórica: Propõe-se uma discussão sobre o aprendizado da arte circense e o aprendizado pela arte circense, ou seja, o circo como um conteúdo pedagógico. Em nosso estudo, pudemos perceber que a arte circense pode ser um instrumento que possibilita diversos aprendizados, indo desde a relação com outros temas (pertinentes ou não à Educação Física), o desenvolvimento de habilidades motoras e até mesmo a discussão de valores. Como nos lembra Bracht (1992), o movimento a ser tratado pela Educação Física como disciplina escolar, é aquele que carrega determinado sentido/ significado conferido por 366 um contexto histórico-cultural. É justamente por ser dotada de sentido e significado, como manifestação artística e parte da cultura corporal, que a arte circense pode ter justificada sua presença na Educação Física Escolar. Assim, acredita-se que a arte circense deva ser tratada pela Educação Física como um saber relativo à cultura corporal a ser trabalhado com nossos alunos, de maneira que possamos promover a compreensão, valorização e apropriação desta manifestação artística, através de uma abordagem que também possibilite, a cada aluno, a descoberta de suas possibilidades físicas e expressivas. Objetivos: Introduzir a linguagem circense aos alunos tais como: teatro de palhaços, pernas-depau, malabarismo, saltos e cambalhotas; Tornar as artes circenses uma linguagem facilitadora e motivadora do processo de ensino-aprendizagem; Aumentar seu nível de concentração, persistência e responsabilidade nas suas atividades pedagógicas. Ampliar conhecimentos sobre a cultura popular do circo. Encaminhamentos Metodológicos: A metodologia de trabalho adotada orienta-se por princípios e diretrizes a partir dos quais se busca contribuir com a superação da pobreza e das desigualdades sociais para alunos do ensino fundamental e médio. As ações a serem planejadas, executadas e permanentemente avaliadas são norteadas pelos princípios da autonomia, da participação, da educação para a cidadania e da defesa e ampliação dos direitos sociais. Compreende-se por autonomia a “capacidade do indivíduo de eleger objetivos e crenças, de valorizá-los com discernimento e de pô-los em prática sem opressões”. A participação é apreendida como o único caminho para a construção e efetivação da democracia social, política, econômica e cultural. Considera-se a educação para a cidadania como um compromisso com um projeto de sociedade que necessariamente leve as pessoas a construírem sua cidadania ativa, tornando-se sujeitos transformadores da realidade. Considera-se, ainda, a defesa e ampliação dos direitos sociais como atitude necessária à garantia e construção de uma sociedade justa, igualitária, fraterna, solidária, liberta da exclusão e da miséria. Nesse sentido, a metodologia de trabalho utilizada foi estrategicamente organizada da seguinte maneira: discussão e reflexão inicial do circo como elemento da cultura corporal; vivências em grupos; percepção, análise e comparação em grupo dos movimentos realizados 367 com outros movimentos vivenciados e aprendidos em aulas anteriores; exposição oral da percepção das diferentes articulações mobilizadas para realizar os movimentos; leitura sobre a história do circo; visita a um circo-escola; registro e comparação de imagens das vivências em câmera digital; elaboração de painel com imagens sobre a temática e; oficina para construção de materiais utilizados nas atividades circenses. Infra-estrutura: Quadra (coberta) poli esportiva do colégio. Pois é um local fechado e bem iluminado, adequado para a realização das atividades sem interferir nas atividades regulares do colégio. Sala destinada ao desenvolvimento do projeto de judô devido à necessidade de um espaço para realização de acrobacias e atividades de pirâmide. Recursos Materiais: Materiais necessários para o desenvolvimento do projeto: bolas e arcos para malabarismo, colchonetes, tecido elástico para acrobacias, suwing, perna de pau, maquiagem de teatro, roupas para palhaços, corda, cones e bolas de tamanhos diversos (pequenas médias e grandes). Resultados Esperados: Espera-se que ao final do projeto os alunos tenham um conhecimento sobre a cultura popular do circo e que apliquem a mesma responsabilidade e disciplina exigida pelas atividades desenvolvidas no projeto em sua vida escolar. Critérios de Participação Alunos do ensino fundamental e médio que tenham interesse e disponibilidade de horário para participar do projeto que será realizado no período vespertino. Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação Estabelecidos pela Escola. A escola, através da equipe pedagógica e direção, farão acompanhamento do projeto proposto da seguinte forma: observando a freqüência dos alunos (através de livro de chamada) e estabelecendo contato com a família dos que porventura vierem a faltar e controle de freqüência do professor (através de documento próprio); assessorando o projeto no que diz respeito à organização do espaço necessário para seu desenvolvimento e aquisição de materiais com a verba que será recebida através do fundo rotativo; estabelecendo frequente feedback com o professor com relação à participação e interesse dos alunos durante as atividades realizadas; propondo novos encaminhamentos metodológicos para as atividades 368 previstas, no caso do feedbak recebido não ser positivo; acompanhando a culminância das várias atividades que serão desenvolvidas durante o mesmo. Plano de Trabalho Docente: Mês: março Conteúdos estruturantes: circo Conteúdos específicos: oficina de construção de materiais Justificativa: Introduzir a linguagem circense através da construção de materiais, assim tornar possível aos alunos o reconhecimento e a construção de suas habilidades abordagem teoricometodológica: a construção de materiais como possibilidade de atividade corporal: lazer e reflexão sobre a realidade circense. Recursos: Painço, bexiga, garrafa pet (grande e pequena), fita adesiva, fita de cetim, barbante, tesoura, cola, vareta de bambu. Mês: abril Conteúdo estruturante: ginástica Conteúdos específicos: acrobacias e pirâmides Justificativa: Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias e equilíbrios em grupo Abordagem teorico-metodológica: recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Noções de postura e elementos ginásticos. cultura do circo. movimentos acrobáticos. Recursos: Sala de judô, colchonete. Mês: maio Conteúdos estruturantes: ginástica Conteúdos específicos: malabares 369 Justificativa: Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias e equilíbrios em grupo. Abordagem teorico-metodológica: recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Noções de postura e elementos ginásticos. Cultura do circo. Movimentos acrobáticos. Recursos: Bolinhas de borracha, bolinhas de painço, suwing, clave de madeira, clave de garrafa pet. Mês: junho Conteúdos estruturantes: ginástica Específicos: malabares Justificativa: Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias e equilíbrios em grupo. Abordagem teorico-metodológica: recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Noções de postura e elementos ginásticos. Cultura do circo. Movimentos acrobáticos. Recursos: Bolinhas de borracha, bolinhas de painço, suwing, clave de madeira, clave de garrafa pet. Mês: junho/julho Conteúdos estruturantes: ginástica Conteúdos específicos: malabares, pirâmides, acrobacias. Justificativa: Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias e equilíbrios em grupo. Abordagem teorico-metodológica: montagem de uma apresentação circense utilizando todos os elementos circences aprendidos. cultura do circo. movimentos acrobáticos. 370 Recursos: Bolinhas de vinil e contato suwing poi, fire, flag, clave de madeira, prato chinês, argola, rola rola. Avaliação: Avaliação contínua durante a realização das oficinas. Referências: Internet, diretrizes curriculares, vídeos educativos, apostilas de atividades circenses. 371 ANEXO 54 OUTROS PROJETOS Durante todo o ano ao desenvolver os conteúdos propostos vão surgindo oportunidades de outros trabalhos serem desenvolvidos atingindo de forma específica o conteúdo proposto. Através de pesquisas, experimentos, vídeos, palestras visitas diversas, exposição de trabalhos, apresentações para outras turmas, os professores de forma bem diferenciada vão trabalhando conteúdos como: Violência, Sexualidade, Alimentação Saudável, DST, Drogas, Tabagismo, Mulher, Índio e outros. Os trabalhos que foram e serão realizados neste ano de 2010 são: Olimpíada de Matemática O Colégio inscreveu-se seguindo as normas e orientações fornecidas pelos organizadores da Olimpíada. Recebeu material e aplicou as provas no dia designado para isso. A aceitação pelo corpo docente e discente foi tão favorável que acabou tornando-se uma prática do Colégio, todos os anos, participar das Olimpíadas de Matemática. Olimpíada de Português O Colégio, desde 2007, participa das atividades organizadas pelo Governo Federal, relacionadas às Olimpíadas de Português. Segue todas as etapas e normas referentes à execução da mesma, com grande aceitação e resultados na opinião de professores e alunos. Parlamento Juvenil do MERCOSUL – MEC/ UNICEF Projeto de participação juvenil que teve origem no Uruguai e é apoiado por: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Venezuela. Propõe contribuir para a formação política e cidadã dos jovens, dando-lhes ferramentas para que possam participar ativamente dos grupos e comunidades em que participam. É dirigido a estudantes do Ensino Médio das Escolas Públicas que tenham entre 14 e 17 anos. Os alunos redigiram redação com o tema: “O Ensino Médio que queremos”, com destaque de alguns tópicos, tais como: inclusão educativa, participação cidadã dos jovens, os jovens e o trabalho, direitos humanos e temas vinculados ’a identidade do gênero. 372 1ª fase: seleção estadual. Foram selecionados 15 estudantes paranaenses, dentre estes Michael Costa, aluno do Ensino Médio (2° D), orientado pela Prof.ª Luzia Reale. Os alunos expuseram em debate no dia 27/08 suas propostas e destes foram selecionados três para representar o Estado em Brasília na fase nacional. Com esta experiência o aluno sentiu–se motivado a participar do III Concurso de Redação do Senado Federal promovido pela Secretaria de Educação (Consed) e das Secretarias dos Estados e Distrito Federal, com o tema “Brasília, capital dos brasileiros”. Sua redação foi escolhida no Colégio e encaminhada para a SEED-PR e a final será dia 19/11/2010 Programa de Bolsas de Iniciação Científica Junior – Universidade Estadual de Londrina (UEL) No mês de abril foram encaminhados para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica Junior uma relação de 22 alunos pré-selecionados pelos professores para concorrerem a 10 vagas pela Universidade Estadual de Londrina. Destes, 10 alunos foram selecionados pela UEL, sendo convocados para uma reunião em 01/09/2010 no Anfiteatro do CCH – UEL, a pedagoga Ana Paula Takeuchi os acompanhou Trata-se de um programa de estágio remunerado no valor de R$ 100,00, nas áreas de: saúde coletiva, história, matemática, educação, filosofia e agronomia. Haverá três reuniões semanais presencial e online. Os alunos fizeram currículo no CNPQ e Fundação Araucária. 373 ANEXO 55 Cronograma e Responsáveis Ações Responsáveis Direção Direção Geral Cronograma 2009 a 2011 Equipe 6 meses 12 meses 18 meses 24 meses 30 meses 36 meses Auxiliar Pedagógica 1 X X 2 X 3 X 4 X 5 X X 6 X X 7 X X 8 X X 9 X 10 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 11 X X X X 12 X X X X X X X 13 X X X 14 X X X X X X X X X 15 X X X X X X X X X 16 X X X X X X X X X 17 X X X X X X X X X 18 X X X X X X X X X X X 374 ANEXO 56 Descrição das práticas profissionais 1º semestre Visitas: HOTEL SUMATRA – Visita às instalações do Hotel Sumatra, seus departamentos, sua funcionalidade, suas práticas administrativas, comercial, atendimento, marketing, pessoal, etc. FACULDADE INESUL – Visita às instalações da Instituição de Ensino, cursos, metodologia e palestra sobre Educação Superior. IEL – Participação dos alunos na semana do administrador promovida pelo IEL (Instituto de Educação de Londrina) Palestras: SUPERAÇÃO – PROFº JOSÉ ADIR (FILÓSOFO) DIA DO ADMINISTRADOR:“CARACTERÍSTICAS DA PROFISSÃO” - PROFº ORLANDO VEIGA FILHO (ADMINISTRADOR) MERCADO DE TRABALHO – PROFº VILMA ABRH (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS RECURSOS HUMANOS) Parcerias: CIEE - (Convênio Integração Estudantes e Empresas). Os alunos foram cadastrados para realização de estágios remunerados. ADMITA – Os alunos foram cadastrados para concorrer as vagas ofertadas. ABRE – (Agência Brasileira de Estágio). Os alunos foram cadastrados para realização de estágios remunerados. 2º semestre Estão previstos os seguintes projetos, cursos e palestras: Cursos de extensão à comunidade em entidades/instituições: Empreendedorismo (abertura do próprio negócio) Finanças domésticas parcerias com diversas 375 Estratégias em vendas Marketing pessoal Manipulação de alimentos Palestras: Conselho Regional de Contabilidade Conselho Regional de Admiistração Economia Solidária Parcerias: Rotary – administração Prefeitura – Recursos Humanos para estágio remunerado Dixie Toga – para encaminhamento do menor aprendiz 376 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS AGUILERA,Colégio Estadual Maria José B. Aguilera. REGIMENTO ESCOLAR – 2008 AQUINO, Julio G. (org.) Indisciplina na escola; alternativa teórica e prática. 4ª.ed. São Paulo: Summus, 1996. BELLONI, I; Magalhães, H.; Souza, L. C. Metodologia de Avaliação em políticas públicas: uma experi~encia em educação profissional. São Paulo: Cortez, 2003. BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais – edição especial Nova Escola, Editora Abril:2000. DALBEN, A. I. L. de F. Conselho de Classe e Avaliação: perspectivas na gestão pedagógica da escola. 1ª Ed. Campinas: Papiro, 2004. Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico. FAHLBUSCH, H. Dança Moderna contemporânea. Rio de janeiro: Sprint, 1990. FEDERAL, Constituição. Lei 10.639/2003 – A inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. GERALDI, J. W., Concepções de linguageme ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5ª Ed. Cascavel, Assoeste,1990. KRAMER. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3ª Ed. São Paulo: Ática, 2000. LDBEN 9394/96 LUDKE, Menga. Um olhar sociológico sobre a avaliação escolar. In: Escola básica. Campinas: Papirus; São Paulo: ANDE; ANPEd, 1992. p.195-203. (Coletânea CBE). LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005, 17ª Ed. 377 MADEIRA, Felícia et al. Mapeando a situação do adolescente no Brasil. São Paulo:SEADE, 1997. (mimeo) apres. Ao I Fórum Nacional Adolescência, Educação e Trabalho, Belo Horizonte, agosto 1997). NÓVOA, Antônio. Os professores e sua formação. 3ª Ed. Lisboa,Dom Quixote,1997. PARANÁ, Conselho Estadual de Educação – CEE. Instrução nº 01/09 – Regularização de Vida Escolar no Ensino Fundamental e Médio, EJA, Educação Profissional Técnica de nível médio e Formação de Docentes em nível médio, na modalidade normal. PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do, SUED/SEED. Instrução nº 020/2008 – Reclassificação de Alunos. PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do, SUED/SEED. Deliberação nº 09/01 –Classificação e Reclassificação de Alunos e Adaptação. PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do, SUED/SEED. Instrução nº 022/2008 – Sala de Apoio à Aprendizagem PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do. Resolução nº 02/2001- CNE/CEBDiretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica PEREIRA, R.M.F. Da Geografia que se ensina à genese da Geografia Moderna. Florianópolis, Ed. Da UFSC,1993. PIZA, Áurea Cândida Sigrist de Toledo. Versão Sintética dos Parâmetros Curriculares Nacionais – Volume I Áreas. Campinas, 1999. PIZA, Áurea Cândida Sigrist de Toledo. Versão sintética dos Parâmetros Curriculares Nacionais - Volume II Temas Transversais. Campinas – 1999. SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo; uma reflexão sobre a prática. Trad.Ernani F. Rosa. Porto Alegre. Artmed. 2000. SAVIANI, Demerval. Do senso comum à consciencia filosófica. São Paulo. Cortz. Autores Associados, 1986. SEVERINO, A. J. Filosofia da educação: Construindo a cidadania – São Paulo, FTD, 1994 SILVA, Luiz Heron (org.) A escola cidadã no contexto da globalização. Petrópolis: Vozes, 1998. 378 SILVA, Tomaz Tadeu. Currículo e identidade social: novos olhares. Caxambu, 1995 (Trab.pres. À 18ª. Reunião Anual da ANPE) SOARES, Carmem Lucia. Notas sobre a educação no corpo. Educar em Revista, Curitiba, n} 16, 2000. VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação- Concepção Dialética- Libertadora do Processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad,1994. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989 (a). VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989 (b).