Atividades Recreativas – apostila - Projeto de Desenvolvimento do
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Atividades Recreativas – apostila - Projeto de Desenvolvimento do
Atividades Recreativas Atividades Recreativas Senac São Paulo 1 © Senac-SP 2007 Administração Regional do Senac no Estado de São Paulo Gerência de Desenvolvimento 3 Roland Anton Zottele Coordenação Técnica Samuel Lloyd Apoio Técnico Robson Assis Rocha Elaboração do Material Didático Projeto Anima – Consultoria e Eventos em Recreação e Lazer Editoração e Revisão Globaltec Artes Gráficas Atividades Recreativas 2007 Atividades Recreativas CURSO ATIVIDADES RECREATIVAS: JOGOS E BRINCADEIRAS introdução MERCADO DE TRABALHO O Mercado de trabalho para o recreador é crescente e infinitamente abrangente. Segue uma relação dos principais locais de atuação para o recreador, com uma breve descrição de algumas características dos mesmos, para que possam ser identificados. Devemos salientar que o mercado de trabalho não se restringe aos exemplos citados, pois os empreendedores do lazer buscam desenvolver novos trabalhos, projetos e propostas, ampliando assim, cada vez mais as possibilidades de inserção do recreador no campo de trabalho. Segue alguns exemplos do campo de atuação para os recreadores: Acampamentos: • Acampamento Educacional; • Day Camp; • Projetos culturais; • Colônias de Férias. Hotéis (Meios de Hospedagem): • Resort; • Pousadas; • Spas; • Navios. Empresas e agências de Recreação e Eventos: • Festas e Eventos corporativos; • Festa Infantil particular; • Clubes e Condomínios; • Escolas Privadas e Públicas; • Supermercados e Shoppings; • Espaços Culturais; • Turismo pedagógico. Senac São Paulo 4 Atividades Recreativas Buffets • Festas. Terceiro setor • Ongs e Instituições. Empresas Públicas Características • ACAMPAMENTOS “Acampamento é toda ação de saída de um grupo organizado em busca de contato com a natureza, com propósitos educativos e que serão alcançados através de atividades de lazer dirigidas por um grupo imbuído desse propósito”. Littieri (1999, p. 8) O termo correto para esse tipo de atividade é acantonamento, porém, são conhecidos como Acampamentos de Férias, ou Acampamentos Educacionais. Estes são os locais “mágicos” do mercado de trabalho, pois crianças e adolescentes estão longe de casa, longe dos pais, em um ambiente totalmente diferente do cotidiano. Isso propicia inúmeras situações que devem ser positivas, dependendo dos momentos vividos pela criança no acampamento. Hoje, no estado de São Paulo, existem aproximadamente setenta acampamentos com sede própria ou sublocada, além de muitos outros grupos que realizam este tipo de atividade de forma independente. (ACAMPAMENTO, s.d.). Estes acampamentos, normalmente, são construídos pela iniciativa privada e localizados em regiões onde possuem uma vasta área verde, tanto na região litorânea como no interior. Normalmente possuem infra-estrutura com alojamentos (local onde os acampantes dormem), refeitório, piscina, quadra esportiva e campo de futebol. Vale ressaltar que uma das características qualitativas desses locais é a proximidade com a natureza. A diversidade do local, relacionada à estrutura física é muito variada, dependendo do tempo de existência do acampamento e da sua filosofia de trabalho. Os acampamentos realizam atividades durante todo o ano com grupos organizados através de igrejas e escolas, entre outros. Durante as férias trabalham com grupos heterogêneos, através da procura espontânea das pessoas que enviam seus filhos, numa relação direta com cada instituição. Senac São Paulo 5 Atividades Recreativas As temporadas que tem duração normalmente de sete dias, reúnem crianças e adolescentes de diferentes lugares, com idades diferenciadas (geralmente de 3 a 18 anos) e número variável, normalmente a partir de trinta acampantes chegando a temporadas com mais de duzentos. Os pais entram em contato com os acampamentos ou com as empresas que os representam para conhecê-los e, posteriormente, inscrevem seus filhos nessa temporada. O acampamento é iniciado a partir do ponto de encontro que é definido no ato da inscrição. Neste local uma equipe de profissionais (recreadores) aguarda os acampantes, acompanhando-os no ônibus contratado até o local do acampamento. O primeiro contato entre a equipe de profissionais e os acampantes acontece no momento da transferência da bagagem do veículo dos pais, para o ônibus que irá conduzir o grupo ao acampamento. Após a conferência das bagagens e dos acampantes, já a bordo do ônibus, são propostas atividades com o objetivo de integrar e entreter o grupo até a chegada ao local. Ao chegar ao acampamento os recreadores acompanham os acampantes a seus alojamentos, que são previamente separados por faixa etária e sexo. Normalmente dois profissionais ficam responsáveis por cerca de vinte crianças, tanto em seus alojamentos como durante as refeições.1 Uma vez acomodados, os acampantes são levados a participar de uma programação diversa e variada. Entre as atividades, podemos mencionar: esportes, jogos, brincadeiras, gincanas (aquáticas, tarefas, entre outras) caças aos recreadores, show de talentos, jantares com festas temáticas, passeios ecológicos, atividades manuais e intelectuais, entre outras. Assim, as crianças freqüentadoras destes espaços passam por muitas situações diferentes da realidade a que estão acostumadas, aprendendo a lidar com sentimentos como a saudade e medo do desconhecido, além de serem expostas a várias situações em que a necessidade de solidariedade se faz presente. A programação é efetuada pela equipe de profissionais (recreadores e coordenadores), preenchendo todo o período da temporada. Esta programação apenas é interrompida pelos horários das necessidades fisiológicas (alimentação, sono e descanso). As crianças têm horários ociosos para realizar o que desejarem, sob a responsabilidade e observação dos profissionais. As crianças são orientadas durante a temporada por esta equipe que também se responsabiliza por planejar e executar a programação, além de cuidar da higiene, asseio e das relações entre os acampantes. Geralmente, o profissional recreador tem um perfil de educador, é comunicativo, bem-humorado, e, muitas vezes, torna-se “ídolo” para as crianças. Este número pode variar de acordo com a faixa-etária e filosofia do acampamento. 1 Senac São Paulo 6 Atividades Recreativas Day Camp Atividade realizada normalmente no espaço do acampamento (acantonamento) com atividades similares a um dia de acampamento. Vale ressaltar que atualmente nos day camps, são inseridas informações culturais e ecológicas, solicitadas pelas escolas que as visitam, ou fazendo parte da programação do acampamento de acordo com datas comemorativas (dia do índio, independência, dia do folclore, entre outras). Projetos culturais Existe uma tendência mundial, não apenas no Brasil, dos acampamentos serem temáticos ou utilizarem datas comemorativas para realizaram projeto culturais, esses projetos normalmente são aulas lúdicas ao ar livre. Um bom exemplo seria o tema folclore brasileiro, muito utilizado há alguns anos, os acampamentos preparam os recreadores para atuar como personagens. Retirados dos livros e devidamente caracterizados os recreadores passam informações ou contam histórias de acordo com o tema, para a faixa etária especifica do grupo visitante. (Saci, curupira, etc.) Mas os temas podem ser os mais variados: meio ambiente, cultura nacional, cultura internacional, ciências, ciclo da água, Animais silvestres, etc. Colônias de Férias São espaços que podem ser administrados por grandes empresas nacionais ou multinacionais (Banco do Brasil, Itaú, funcionários do estado). São grandes clubes que possuem sua estrutura similar aos de um acampamento ou atém mesmo superior, que em época de férias, feriados e fins de semanas, realizam atividades recreativas para os seus associados. Possuem o mesmo perfil de um acampamento e muitas vezes são concorrentes diretos. Alguns acampamentos são empresas que além das atividades citadas, também atuam como empresas ou agências de recreação e eventos. HOTÉIS, RESORTS, POUSADAS e SPAS O setor hoteleiro cresce e a cada ano são inaugurados muitos empreendimentos no Brasil. Um dos tipos de hotéis que tem crescido atualmente são os hotéis de lazer. Este aumento de hotéis no país traz um crescimento, também, no número de profissionais do lazer (recreadores) atuando para desenvolver as mais variadas programações com os hóspedes. No Brasil são investidos cerca de seis bilhões por ano na construção de hotéis, resorts e pousadas, gerando mais de 140 mil empregos diretos e 420 mil indiretos (Revista Turismo em Números, 2002). Cada vez mais o setor hoteleiro se conscientiza da importância do lazer como um diferencial e investe na contratação de recreadores para desenvolver as mais variadas prograSenac São Paulo 7 Atividades Recreativas mações nos hotéis. Estes atuam nos finais de semana, feriados e férias escolares nos mais diversificados hotéis de lazer. Campos e Gonçalves (1998) classificam os hotéis de lazer como aqueles que estão direcionados ‘a recepção de turistas, sejam individuais ou em grupo. Podem estar “localizados em área urbana ou rural, em grandes centros turísticos, em montanhas, florestas, planaltos, praias ou outras zonas de interesse turístico ou ecológico (p. 89).” Completam os autores que estes hotéis possuem amplas áreas de lazer esportivo e social, apartamentos para até quatro pessoas e área de alimentos e bebidas com grandes restaurantes. Indicam, também, que os hotéis mais representativos da categoria destacam-se os chamados resorts, os hotéis-fazenda, os hotéis de estâncias hidrominerais e os hotéis ecológicos (p. 89). Para ser um resort, o hotel deve ter sido planejado utilizando estudos de impacto ambiental e ocupação do solo, uma exigência da EMBRATUR (Instituto Brasileiro de Turismo). É necessário, também, possuir uma infra-estrutura de entretenimento e lazer significativamente superior a dos empreendimentos similares e serem classificados nas categorias de luxo ou luxo-superior. Algumas atividades de lazer oferecidas por este tipo de hotel são esportes náuticos, golfe, tênis, equitação. Por este motivo e por serem auto-suficientes – os hóspedes não precisam procurar outros serviços fora do hotel – a maior parte deles constituem-se em destinações turísticas que por si só justificam uma viagem. (ANDRADE et all, 2001). Rosa & Tavares (2002) esclarecem que muitos resorts também utilizam o sistema “all inclusive”, ou seja o hóspede paga anteriormente todas as despesas que serão efetuadas durante a sua estada no resort . Assim, o hóspede é incentivado a permanecer no hotel a maior parte do tempo, para que sejam utilizados ao máximo dos serviços oferecidos. Segundo Rosa & Tavares (2002) “os resorts serão o segmento mais dinâmico da hotelaria brasileira e um dos principais fatores de atração para o turismo externo” (ROSA & TAVARES, 2002, P. 87). A maior parte dos resorts brasileiros se encontram no nordeste, onde se encontra também, o grande complexo hoteleiro do tipo multiresort, a Costa de Sauípe, na Bahia (possui cinco hotéis, seis pousadas e oferece inclusive um campo de golfe). Em 1973, foi inaugurado o primeiro resort brasileiro o Club Mediterranée, na Ilha de Itaparica na Bahia e, com ele o conceito de lazer programado através de seus recreadores denominados de “gentis organizadores”, conhecidos como “G.Os”. Os hotéis de estâncias hidrominerais têm como atração principal às fontes e as piscinas de águas minerais, muitas vezes medicinais que auxiliam no tratamento de diversos problemas de saúde (CAMPOS e GONÇALVES, 1989). São bastante freqüentados por grupos de terceira idade, segundo Martinelli (2001). Já os hotéis ecológicos, são situados em locais de acesso difícil e têm como clientela mais constante os grupos de curiosos da natureza, voltados para a preservação ambiental, afirma os autores. As atrações giram em torno das florestas. Têm sido denominados, também, de Lodge, ou hotéis de selva. Os spas, apesar de serem hotéis voltados para os cuidados com a saúde, principalmente o emagrecimento e o condicionamento físico, também têm incluído em suas programações Senac São Paulo 8 Atividades Recreativas diversas atividades de lazer, além das físico-esportivas. O estado de São Paulo concentra um número significativo de spas do Brasil. Todos estes tipos de hotéis têm a preocupação de oferecer espaços/atividades de lazer através dos profissionais do lazer, os animadores, não objetivando o aumento do lucro unicamente, mas também, a satisfação dos hóspedes. Navios Hoje se deve destacar a função dos navios também como um meio de hospedagem. Segundo Andrade et all (2001) o papel hoteleiro que os transatlânticos apresentam tornam-se cada vez mais importante. Apesar de apresentar tamanho reduzido dos apartamentos ou camarotes e de não possuir janelas, pode haver luxo e conforto apresentados no projeto do interior e no mobiliário (ANDRADE et all 2001). Os navios de cruzeiros representam um tipo específico de resorts, são os “resorts-flutuantes”, mostra Mill (2003). Os cruzeiros oferecem a bordo uma programação de lazer bastante diversificada (shows, atividades físicas, recreativas e esportivas, festas etc.) além das paradas em cidades turísticas que possibilitam a vivência de outras atividades de lazer. Devido a estas características e, também devido ‘a sua auto-suficiência, os cruzeiros têm sido os maiores concorrentes dos resorts. Segundo Mill (2003) atividades exóticas têm sido oferecidas por cruzeiros para atrair cada vez mais os hóspedes. Nos EUA, já é possível nos cruzeiros patinar, jogar golfe, nadar com tubarões (dentro de gaiolas de aço) etc. No Brasil, a busca por este tipo de resort flutuante é crescente. Também, pequenas diferenças com relação aos hotéis: raramente vêem-se crianças num Spa, e o objetivo do hóspede/paciente é bem diferente: emagrecer, relaxar e/ou aliviar as tensões do dia-a-dia. Empresas e agências de recreação e eventos Um levantamento realizado em 2004, com dados da internet, demonstrou que existem aproximadamente 40 empresas de recreação e lazer, apenas em São Paulo. Essas empresas tem como principal característica à prestação de serviços para empresas públicas e privadas, através de contratos temporários ou por tempo indeterminado. Os serviços são prestados normalmente por mão de obra de profissionais de lazer e recreação (recreadores). Segue algumas áreas em que essas empresas atuam: Meios de hospedagem (hotéis, pousadas, navios, spas) – terceirizam através das empresas e agências de recreação e lazer profissionais especializados em realizar e aplicar programações recreativas. Festas e Eventos corporativos – os serviços prestados são programações recreativas para festas temáticas nas empresas (confraternização de fim de ano, festa junina, dia Senac São Paulo 9 Atividades Recreativas das crianças, Open house2). Atualmente a recreação empresarial é muito valorizada, as empresas solicitam a presença de interações lúdicas em feiras, congressos, ações de marketing, entre outros. Festa Infantil particular – nesta atividade as agências de recreação através de seus contatos com empresas, hotéis e clubes, divulgam a animação em festas infantis e contratam recreadores para realizarem a animação (atividades recreativas, escultura em balões, cabeleireiro infantil). Clubes e Condomínios – as empresas de recreação realizam contratos com essas empresas para realizar programações recreativas temáticas em datas comemorativas ou possuem recreadores nos fins de semana, pois tanto os condomínios atuais, quanto os clubes, possuem estrutura de lazer e normalmente terceirizam a mão de obra para organizar as atividades. Escolas Privadas e Públicas – Crescente contratação de empresas especializadas em recreação em suas festas temáticas em datas comemorativas, projeto férias e projetos de educação lúdica. Existe também, um mercado ainda pouco divulgado pelos meios de comunicação de massa (TV, revistas, jornais, internet) mas de grande potencial, são as atividades denominadas turismo pedagógico, que são conhecidas como passeio pedagógico ou cultural, pelos recreadores. Esse campo de trabalho, talvez seja o que mais emprega recreadores atualmente. Esta atividade é caracterizada pelas viagens ou passeios que as escolas programam e proporcionam para os estudantes (da educação infantil ao ensino médio) para um local cultural ou que tem alguma relação com o conteúdo trabalhado em sala de aula. Mesmo sendo classificada como Turismo Pedagógico, são poucas as agências de turismo que organizam este tipo de atividade. Em contra partida, as agências ou empresas de lazer e recreação estão fazendo um trabalho profissional e organizado, preparando apostilas, desenvolvendo roteiros, e contratando profissionais como guias de turismo e recreadores, realizando treinamento especifico para cada tipo de passeio. Podemos citar alguns exemplos de roteiros de Turismo Pedagógico: Roteiro dos Bandeirantes Itu – Porto feliz; Museu da língua Portuguesa; Zoológico; Museu do Ipiranga; Sitio do Pica- Pau Amarelo – Taubaté, além de viagens de espeleologia3 – Cavernas do PETAR. Supermercados e Shoppings – Além da montagem dos espaços infantis, alguns desses estabelecimentos contratam profissionais terceirizados, que realizam programações e entretenimento para os filhos dos clientes. Buffets/Festas – A recreação em festas de aniversário realizada em buffets, pode ser programada por recreadores contratados diretamente pelo cliente (recreador empreen- Traduzindo CASA ABERTA – Visita as dependências da empresa, normalmente os participantes são filhos de funcionários, orientados por recreadores. 2 Parte da Geologia que se dedica ao estudo e exploração das cavidades naturais, tais como a formação das grutas, cavernas, fontes e águas subterrâneas. 3 Senac São Paulo 10 Atividades Recreativas dedor), através da terceirização com as empresas ou agências de recreação e lazer ou pelo próprio buffet. A animação normalmente é realizada em torno de duas a quatro horas, com uma programação de atividades recreativas (jogos e brincadeiras), escultura com balões, maquiagem infantil, entre outras. Terceiro setor Ongs e Instituições – As Organizações Não Governamentais – Ongs, são instituições sem fins lucrativos que atualmente realizam diversos projetos de lazer e recreação. Esses projetos são realizados em diversas áreas (projetos de lazer na periferia, projetos de animação de parques públicos, ruas de lazer, etc.) em parcerias com empresas públicas, privadas ou através de patrocínio ou de leis de incentivo fiscal. A utilização de profissionais de recreação pode ocorrer através de agências ou empresas de recreação e lazer ou diretamente com as instituições com contratos temporários, por prazo indeterminado, contratação efetiva ou trabalho voluntário. As associações de Amigos de bairro, Instituições Religiosas, Casas de repouso para idosos, Orfanatos, entre outras instituições filantrópicas, independente de serem classificadas com Ongs, atuam da mesma maneira com projetos e suas características são similares. Empresas Públicas – As empresas do setor público tem aberto concursos para contratação de profissionais de recreação e lazer (recreadores). Um exemplo que alguns anos ocorre é a contratação temporária da PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANDRÉ, que realiza concurso público para contratação de profissionais para o seu projeto de lazer na cidade – Projeto EXPRESSO LAZER. Assim como esse projeto, às prefeituras municipais e o governo do estado têm promovido projetos de recreação e lazer. Parques de Diversão e Temáticos – Cada vez mais os Parques de Diversão estão se preocupando não só com seus equipamentos (brinquedos), mas também com o público: o que fazer nas filas intermináveis? E quem vai apenas para acompanhar os filhos? Ou seja, além dos equipamentos alucinantes, atividades podem ser propostas para o público, e é aí que entra o profissional especializado. PÚBLICO ALVO E ATIVIDADES RECREATIVAS Uma importante habilidade a ser desenvolvida pelo profissional do Lazer é o conhecimento das diferentes características e comportamentos das diferentes faixas etárias do ser humano, e a partir desse conhecimento desenvolver ou adaptar as atividades lúdicas com o objetivo de estimular a prática recreativa. A classificação abaixo é aproximada, pois sabemos que o desenvolvimento de cada individuo depende de inúmeros fatores individuais e sociais. Senac São Paulo 11 Atividades Recreativas 1a INFÂNCIA – 03/04 a 06 anos: • Fantasias e invenções; • Raciocínio Concreto; • Pequena atenção e compreensão; • Aceita/compreende pequenas regras; • Interesse por números, letras e seus significados; • Pequena importância do grupo, egocentrismo. Tipos de atividades mais adequadas: • Representação; • Muita movimentação; • Brincadeiras/Pequenos jogos; • Cantos; • Imitações de situações conhecidas; • Estimulação. Nessa fase, além das características já citadas, o recreador deve ser maternal, paciente e carismático. 2a INFÂNCIA – 07 a 11/12 anos: • Atenção e memória; • Convive bem em grupo; • Grupos divididos por sexo; • Definição dos interesses; • Competitividade; • Raciocínio Concreto/Abstrato; • Necessidade de trabalho em grupo; • Necessidade de co-educação entre os sexos; • Ao final da 2a Infância, meninas na pré-puberdade e meninos da infância. Tipos de atividades mais adequadas: • Brincadeiras; • Atividades em equipe; Senac São Paulo 12 Atividades Recreativas • Desafios e contestes; • Atividades de ação; • Atividades de raciocínio; • Pequenos jogos; • Grandes jogos adaptados; • Integração. Nessa fase, além das características já citadas, o recreador é o exemplo de comportamento, deve valorizar o meio ambiente, mostrar as diferenças entre certo/errado, não descriminando e sim demonstrando as diferenças entre um e outro, e claro, não passar maus exemplos. ADOLESCENTES – 12 a 18 anos: • Identificação plena do sexo oposto; • Grande diferença entre os sexos; • Aceitação e discussão das diferenças; • Necessidade de auto-afirmação; • Desprezo pela atividade motora; • Valorização das atividades sociais e artísticas; • Altamente influenciáveis. Tipos de atividades mais adequadas: • Esporte; • Gincanas de múltiplas dificuldades; • Atividades junto à natureza; • Grandes jogos com grande complexidade; • Demonstração de habilidades pessoais. Nessa fase, além das características já citadas, o recreador é o exemplo de comportamento, deve valorizar o meio ambiente, discutir as diferenças, não passar maus exemplos. ADULTOS – 18 a 59 anos: • Valorização da atividade física; • Valorização da atividade lúdica; • Aceitação do sexo oposto na atividade lúdica; Senac São Paulo 13 Atividades Recreativas • Supervalorização da estética; • Vê a atividade lúdica não só como atividade física; • Dificuldade de se organizar para a atividade lúdica; • Preferência pela atividade lúdica em grupo; • Aceita a vitória e a derrota (com exceções). Tipos de atividades mais adequadas: • Esporte; • Atividades em grupo; • Atividades lúdicas de grande participação; • Atividades de salão e mesa; • Jogos de sorte e azar; • Modismos; • Cinema, teatro, shows e dança; • Festas, reuniões e bate-papo; • Gincanas; • Atividades culturais; • Passeios e viagens; • Ócio (nada – fazer). Além das características já citadas, para trabalhar com adultos, devemos saber ouvir reclamações, críticas e sugestões, procurando sempre resolver os problemas de uma forma discreta e rápida, buscando sempre o bem-estar do nosso cliente. IDOSOS – 60 anos ou mais: • Necessidade de integração social; • Necessidade e valorização da atividade em grupo; • Necessidade e valorização da atividade física; • Necessidade e valorização da atividade lúdica; • Valorização da atividade cultural; • Dificuldade de aceitação de erros e acertos das outras pessoas; • Não sente tanta dificuldade de se expor; • Valoriza mais a participação do que o resultado; • Consegue aceitar a derrota com mais naturalidade. Senac São Paulo 14 Atividades Recreativas Tipos de atividades mais adequadas: • Esportes adaptados; • Atividades recreativas de grande participação; • Artesanato e atividades manuais; • Jogos de mesa e salão; • Festas, dança e música; • Atividades junto à natureza; • Excursões, viagens, passeios, piqueniques, etc. Nessa fase, alguns cuidados e observações são importantes: evitar regras muito complexas e explicações muito extensas, assim como, permanecer muito tempo em pé ou mudanças rápidas de posição. O recreador deve buscar com a atividade, manter os níveis de saúde física e mental, estimulando a integração e a participação, despertando a alegria e o prazer, com a realização dos anseios e inquietudes, aumentando o desejo de viver, o lado positivo, desfrutando da vida. Agora que já conhecemos os tipos de atividades e as características do nosso público alvo, vale ressaltar que existem atividades específicas para cada faixa etária, assim como, existem atividades que podem ser adaptadas a todas as idades, alterando-se a complexidade de regras, o tempo de duração e o espaço utilizado. E é aí que predomina a criatividade do recreador. JOGOS E BRINCADEIRAS Os jogos e brincadeiras são utilizados pelos profissionais da área do lazer sem muita distinção e sem uma definição consistente. Buscaremos definir jogos e brincadeiras de maneira a auxiliar na aplicação adequada destas atividades. BRINCADEIRAS – São atividades que podem ser experimentadas individualmente ou em grupo. Quando individualmente, normalmente não possuem regras. Podem ser alteradas a todo o momento. São atividades cíclicas, isto é, não é marcada por acontecimentos intermediários que modificam sua característica, não possui um fim e sim um reinício. As brincadeiras NÃO POSSUEM VENCEDORES. JOGOS – São atividades que são caracterizadas pelo grupo, com exceção dos jogos eletrônicos, essas atividades são desenvolvidas apenas coletivamente. São elaboradas com regras para o entendimento e desenvolvimento da atividade. Seu desenvolvimento é padronizado com inicio, meio e fim. Está previsto sempre um vencedor ou vencedores. Normalmente formado por equipes. Um jogo pode ser modificado previamente ou durante o seu desenrolar. Caso seja necessária uma mudança de regra ou ajuste; o profissional deve realizar uma pausa, modificar e reiniciar a atividade. Senac São Paulo 15 Atividades Recreativas BRINCADEIRA • Não há vencedor; • Não há regras. Se elas existem, são poucas e muito simples; • Não há um final determinado; • Não existe um grande objetivo a ser alcançado; • Nem sempre há uma evolução regular; • Podem ser feitas modificações ao longo da atividade. JOGO • Há vencedor; • Há regras pré-determinadas, e geralmente, um árbitro para assegurar que as regras sejam cumpridas; • Há início, meio e fim; • Existem objetivos a serem alcançados: a vitória, o maior número de pontos, etc; • Há uma evolução regular; • Não se muda as regras de um jogo durante a sua execução; • Devemos parar a atividade, explicar as novas regras e reiniciar o jogo. Caso ocorram muitas mudanças nas regras, o jogo fica descaracterizado, originando outro jogo, que não o inicial. ATIVIDADES Caçador tigre espingarda Divididos em duas equipes, uma em frente à outra. O recreador demonstra para as equipes os seguintes sinais: Caçador: Braços cruzados Tigre: Imitando com as mãos garras de um tigre Espingarda: imitando com as mãos uma espingarda Cada equipe deve escolher apenas um sinal de cada vez, sem que a outra equipe saiba qual é o sinal. Ao apito do monitor uma equipe demonstra o sinal escolhido para a outra equipe. O caçador vence a espingarda A espingarda vence o tigre O tigre vence o caçador Senac São Paulo 16 Atividades Recreativas Cada vez que as equipes mostram os sinais o recreador observa de acordo com os itens acima e marca o ponto para a equipe. Joquempô humano Dividi-se o grupo em duas colunas, uma ao lado da outra, ensina-se ao grupo o jogo do joquempô com as mãos: Pedra (mão fechada) Papel (mão aberta) e Tesoura (indicador e dedo médio abertos). Pedra ganha de tesoura, tesoura ganha de papel e papel ganha de pedra. Marca um local com um arco, uns 2 metros das duas colunas. Ao sinal um integrante de cada grupo dirigi-se em direção a outra equipe, em determinado momento obrigatoriamente os dois irão se encontrar. No momento do encontro fazem à disputa e quem ganha continua em direção a equipe adversária, enquanto quem perde volta a sua equipe. Ao mesmo tempo em que o integrante da equipe perde no joquempô o próximo integrante da sua equipe dirigi-se a outra equipe para impedir que o adversário chegue à marca inicial da sua equipe. Marca ponto quem chega à frente da outra equipe. Salada de frutas Um circulo de cadeiras, uma cadeira para cada integrante. Cada integrante recebe um nome de fruta, apenas duas ou três frutas, dependendo do número de participantes, pois existirão várias pessoas com o mesmo nome de fruta. O recreador inicia a brincadeira em pé e fala o nome de uma das frutas. Todos os integrantes que possuem a fruta citada pelo recreador devem trocar de cadeira. O recreador deve sentar-se em uma das cadeiras, isso resultará em um integrante em pé, que deverá falar o nome de outra fruta e também sentar-se. A brincadeira segue e cada pessoa que ficar em pé, poderá escolher uma ou duas das frutas existentes. Se um integrante falar salada de fruta todos devem trocar de cadeira. Pode ser inserida uma tarefa quando o mesmo integrante permanecer duas ou mais vezes em pé. Dança das cadeiras cooperativa Este é o tradicional jogo das cadeiras, em que os jogadores se deslocam à volta de um grupo de cadeiras ao som de uma música e, de repente, quando a música pára, têm que se sentar. Mas aqui, as regras são diferentes. Em lugar de eliminar um jogador que não conseguiu sentar numa cadeira, impõe-se a condição de este não ficar com os pés no chão. Resultado, ele terá que sentar ao colo de outro jogador. Cada vez que pára a música, é retirada uma cadeira. Então, à medida que o número de cadeiras diminui, os jogadores são levados a cooperar entre si, para conseguirem equilibrar todos sobre a(s) cadeira(s) respeitando a regra de não ter os pés no chão. Todos saem vencedores, é muito divertido. Dança dos bichos Em papéis anota-se o nome de casais de animais (pode-se usar o jogo do mico). Formar o mesmo número de casais de animais e participantes da atividade. Entrega-se os papeis e Senac São Paulo 17 Atividades Recreativas solicita-se ao grupo que os animais machos fiquem de um lado e as fêmeas de outro. Recolhe-se os papeis com o nome dos animais e entra uma música animada e atual. Informa-se ao grupo que eles devem dançar e ao mesmo tempo rodar como uma dança indígena. Mistura-se os papeis com os nomes dos animais e entrega-se novamente aos grupos machos de um lado e fêmea de outro. Quando a música parar os casais tem que se encontrar. O último casal saí do jogo. Vence o casal que ficar até o final. Caça as frutas Desenhos em papeis ou peças de plásticos com figuras ou formas de frutas. Mostram-se as frutas ao grupo, e depois elas devem ser escondidas pelo local. Ao sinal, individualmente, devem procurar e recolher as frutas. Vence quem encontrar o maior número de frutas. Jogo dos números Dividi-se o grupo em duas fileiras uma em frente à outra. Informa-se a cada integrante um número, sendo que os números que existem em uma equipe serão repetidos na outra equipe para que possam competir de dois em dois. Coloca-se um objeto no meio das duas equipes. O recreador informa um número, exemplo o número dois, os integrantes das equipes que corresponde ao número dois, terão que pegar o objeto que está no meio sem ser pego. Quem pegar o objeto primeiro e voltar ao local da sua equipe marca ponto, porém, se pegar o objeto primeiro e antes de chegar à sua equipe for pego pelo adversário com o objeto em seu poder, o ponto é marcado para o adversário. Quero-quero O animador dá início à atividade dividindo as crianças em equipes de meninos e meninas. Então explica que sempre que disser: – Eu quero, eu quero, eu quero! Eles devem responder: – O que, o quê, o quê? Assim, vai solicitando diversos objetos e controlando a competição. Marca ponto a equipe que trouxer primeiro o que foi pedido. Vence a equipe que fizer mais pontos. É interessante que as solicitações sejam bem variadas, como por exemplo: • Um guardanapo marcado de batom; • Um beija flor (nota de um real); • O RG mais antigo; • O maior sapato de homem; • O menor sapato de mulher; • A maior quantidade de relógios de pulso; • Uma presilha de cabelo; • Pente; • Maior quantidade de bonés; • Cartão telefônico. Senac São Paulo 18 Atividades Recreativas Casamento chinês Informe ao grupo para formarem duplas com cadeiras. Solicite que um da dupla fique atrás da cadeira em pé, enquanto que o outro irá sentar. O recreador deverá ficar atrás de uma cadeira vazia. O recreador informa ao grupo que os indivíduos que estão sentados deverão olhar sempre para quem esta com a cadeira vazia e quando quem esta com a cadeira vazia piscar o mesmo tentará se deslocar para cadeira de quem piscou. Quem está em pé atrás da cadeira se perceber que irão piscar para seu parceiro deverão impedir apenas com um toque nos ombros de quem está sentado, se isso ocorrer, o individuo que está sentado permanece no lugar e quem esta sozinho deverá piscar para outro rapidamente. A atividade permanece por um tempo e depois troca-se quem estava sentado ficará em pé e quem estava em é devera sentar e a atividade é reiniciada pelo recreador. Inquilino O grupo devera ser dividido em grupos de três integrantes. De cada grupo um será o inquilino que ficará no meio e os outros dois formarão uma casa de mãos dadas para o alto. O recreador informa que quando disser inquilino, todos que estão no meio irão trocar de lugar, se disser casa, quem se desloca são as duplas de mãos dadas procurando um novo inquilino; se disser terremoto, todos deverão mudar de posição. As duplas irão desfazer as casas e poderão formar dupla com outra pessoa ou ser um inquilino. O recreador inicia a atividade, e será incluído no jogo, fazendo parte de um grupo de três pessoas, sobrando assim um individuo no seu lugar que irá escolher o comando (inquilino, casa ou terremoto) e fazer parte de um outro grupo de três e sucessivamente a atividade vai se repetindo. Corredor Maluco O recreador deve fazer um corredor de mais ou menos dois metros de largura com 10 metros de comprimento e uma marca (que pode ser um circulo) no final do corredor. O grupo deverá ser dividido em dois grupos de números iguais de integrantes. Uma equipe ataca primeiro e a outra realiza a defesa, depois inverte quem atacou defende e quem defendeu ataca. A equipe que ataca deve ficar em fileira (um atrás do outro). O primeiro da fileira receberá a bola lançada pelo recreador e deve bater na bola o mais longe possível. Assim que bater na bola seu objetivo é correr pelo corredor até a marca (que pode ser um circulo) e dar a volta na marca e retornar pelo corredor sem sair do mesmo. Caso consiga ir e voltar pelo corredor sem ser queimado, o integrante da equipe que ataca marca dois pontos para sua equipe; caso tenha sido queimado uma vez, marca apenas um ponto. A equipe que defende deverá buscar a bola assim que ela for rebatida pelo integrante do ataque. O objetivo de quem defende pode ser colocar a bola na marca que existe no final do corredor ou queimar o integrante do ataque. Caso a defesa queime o integrante do ataque o mesmo deve ficar parado no local onde foi queimado. Ele só poderá se mover quando outro atacante tocá-lo. Este toque é feito apenas no próximo ataque. No caso da Senac São Paulo 19 Atividades Recreativas defesa colocar a bola na marca existente no final do corredor antes do integrante do ataque ir ou voltar no corredor, a defesa elimina o ataque. Jogo da velha Esta atividade é indicada para dez participantes. Dividi-se em grupos de três. Assim como no jogo da velha original, daremos sinais para os grupos, os sinais podem ser: “X” , “0”, “L”. Dispomos nove cadeiras em três colunas de três cadeiras. Toca-se uma música animada e quando a música é interrompida os grupos de três indivíduos tem como objetivo sentar nas cadeiras, de maneira a se organizar com seus sinais (na horizontal, vertical ou diagonal). Um indivíduo não faz parte de nenhum grupo, porém, quando consegue sentar ele recebe o sinal do participante que não conseguiu sentar. A cada jogo da velha formado o grupo marca ponto. Encontre seu par Faz-se uma estimativa de quantas pessoas irão participar da atividade. Se o recreador deseja que cinqüenta pessoas participem da atividade, ele prepara papéis com números de um a vinte e cinco e repete a numeração. O recreador entrega os números e ao término da entrega, diz que as pessoas devem encontrar o seu parceiro que tem o mesmo número. As duplas que chegarem primeiro terão alguma vantagem ou brinde. Atividade utilizada normalmente para iniciar uma outra atividade. Dança das bexigas O recreador pede que as pessoas formem duplas e entrega um balão a cada dupla. Solicita que inflem os balões e comecem a dançar no ritmo da música com o balão na testa da dupla. Toca-se uma música animada e o recreador vai interrompendo de tempos em tempos a música. A cada pausa o recreador solicita que mudem o balão de posição, em várias partes do corpo (da testa para as mãos, depois para as pernas, etc.). Gincana de Estafetas As estafetas são atividades que se caracterizam pela repetição dos mesmos movimentos, realizados um a um por todos os integrantes da equipe. Normalmente efetuados em colunas (um atrás do outro) ou fileiras (Um ao lado do outro). Um conjunto dessas atividades denomina-se gincana de estafetas. Primeira estafeta: Duas ou mais colunas. Ao sinal, o primeiro de cada coluna passa a bola sobre sua cabeça e quem recebe passa a bola por entre as pernas e assim sucessivamente até o último. Quem está no fim da coluna recebe a bola e corre para o início da coluna e reinicia toda a seqüência. Vence a equipe que conseguir chegar à sua posição inicial. Segunda estafeta: Seguindo a mesma ordem da primeira estafeta. A diferença agora é que se passa a bola o primeiro pelo lado direito e o próximo pelo lado esquerdo. Senac São Paulo 20 Atividades Recreativas Terceira estafeta: Duas colunas ou mais. Todos com um balão cheio nas mãos. Ao sinal, o primeiro de cada coluna corre até uma cadeira que estará em frente a sua coluna, coloca o balão na cadeira e estoura o balão sentando em cima. Retorna até a sua equipe e toca o próximo integrante que realiza a mesma ação. Vence a equipe que estourar todos os balões. REFERÊNCIAS BLIBIOGRÁFICAS BROTTO, Fabio. Jogos Cooperativos. São Paulo, Senac, 1997. BRUHNS,Heloisa Turini (Org.). Introdução aos estudos do lazer. São Paulo, Campinas: UNICAMP, 1997. CAMARGO, Luiz O. De Lima. Educação para o lazer. São Paulo, Moderna, 1998. CAVALLARI, Vinicius & ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com recreação. São Paulo, 1998. DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 2000. _________________. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1999. _________________. Valores e conteúdos culturais do lazer. São Paulo: SESC, 1980. GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Rio Grande do Sul, Porto Alegre: Sagra: DC Luzzatto, 1996. LETTIERI, Flávio. Acampamento com a garotada. São Paulo: Ïcone, 1999. QUEIROZ, Emerson. Trabalhos de conclusão de curso da pós graduação SENAC. Coletânea 2003. São Paulo: SENAC, 2003. 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