Aplicação do Aparelho Didático de Escala Musical
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Aplicação do Aparelho Didático de Escala Musical
Hidetoshi Arakawa Círculo de Escala Nível 3 destina-se aos que conhecem número negativo. O nú- Aparelho Didático de Escala Musical mero negativo facilita a compreensão dos conceitos da enarmônica e da transposição. Nível 2 destina-se às pessoas que não estão familiarizadas com número negativo. Nível 3 As páginas 1-16, 35-40 e 42-44 são iguais nos Nível 2 e Nível 3. As páginas 17-34 e 41 do Nível 2, diferentes do Nível 3, são anexadas no fim do Nível 3. H. Arakawa Prefácio O estudo convencional de escala musical é feito diretamente no pentagrama (pauta), alterando-se a altura das sete notas da escala diatônica de Dó maior para formar outras escalas. A distância entre as notas Mi-Fá e Si-Dó é de um semitom e entre as outras notas é de dois semitons, mas essa diferença não aparece no pentagrama. Além disso, a cada oitava, ou doze semitons, as notas que se encontram nas linhas mudam para os espaços e as que se encontram nos espaços mudam para as linhas. Esses © Hidetoshi Arakawa 2009 Edição do Autor Campinas, SP Brasil dois problemas dificultam a plena compreensão da estrutura da escala. O estudo acaba se tornando simples memorização já que o estudante vê-se forçado a decorar dois círculos de quintas, de sustenidos e de bemóis para encontrar o nome da tônica (primeira nota da escala) e o número de acidentes. Para resolver esses problemas o autor criou o círculo de escala, composto do mostrador do relógio e de dois tetracórdios móveis, no qual se faz a associação das horas com as notas da escala de Dó maior. A distância de um semitom entre Mi-Fá e Si-Dó corresponde a uma hora no círculo, e a distância de dois semitons entre as outras notas corresponde a duas horas. Uma das vantagens do círculo é que as tônicas ficam sempre dentro de uma oitava, com os tetracórdios demonstrando as notas que formarão a escala e a sequência de aparecimento dos acidentes e suas posições. O princípio do uso do círculo de escala é o raciocínio, com os termos musicais aparecendo o mínimo possível. O círculo de quintas faz parte da estrutura do círculo de escala sendo usado para análise numérica e não para memorização. Só então o resultado do estudo de formação da escala é transferido para o pentagrama. Outra vantagem é que na transposição se acha facilitada a procura de uma nova tônica, não só por meio de um simples cálculo numérico mas também diretamente, acrescentando a qualquer ponto do círculo o número de semitons que devem ser mudados. Quem aprendeu escala musical pelo método convencional poderá sentir certa dificuldade em aprender com o círculo. Basta, no entanto, mudar a maneira de estudar escala musical, passando da memorização ao raciocínio sem levar em conta os conhecimentos adquiridos, especialmente o círculo de quintas. Este livro foi idealizado para quem pretende estudar o assunto sem orientação de outra pessoa. Portanto, se as explicações são repetitivas é para que o interessado não se perca no meio do estudo. Quem estudar com o círculo de escala poderá, se desejar, estudar teoria musical convencional sem Hidetoshi Arakawa Caixa Postal 6042 Campinas, SP 13083-970 [email protected] qualquer dificuldade depois. Multiplicando por cem os números do mostrador ter-se-á a expressão ‘cento’ , usada no estudo de afinação e temperamento. Este manual tem sua origem no ‘Aparelho Didático de Escala Musical’ de 1979, que constitui a primeira parte do livro ‘Afinação e Temperamento’ de 1995, do mesmo autor. Aqui o seu conteúdo se acha ampliado. Campinas, 29 de agosto de 2009 Hidetoshi Arakawa Escala Musical A escala musical é notada em um conjunto de cinco linhas chamado pentagrama. O sinal n indica a clave de sol e no centro do seu círculo, isto é, na segunda das cinco linhas do pentagrama a contar de Conteúdo Escala Musical .................................................................................................... 1 Escalas Maiores com Sustenidos ........................................................................ 2 Regra Geral das Escalas Maiores com Sustenidos ........................................... 16 Escalas Maiores com Bemóis ........................................................................... 17 Regra Geral das Escalas Maiores com Bemóis ................................................. 26 Quinta de Sete Semitons e o Círculo de Doze Divisões ................................... 26 As Escalas Maiores Praticáveis com Sustenidos e Bemóis .............................. 27 Enarmônica de Escala Maior ............................................................................ 27 Escalas Menores Naturais e Escala Relativa ................................................... 28 Enarmônica de Escala Menor ........................................................................... 34 Escala Menor Harmônica ................................................................................. 34 Escalas Menores Melódicas .............................................................................. 37 Identificação da Tonalidade da Música ............................................................. 40 Transposição ..................................................................................................... 41 Apêndice Pentagrama e Linhas Suplementares ............................................................... 42 Claves .............................................................................................................. 42 Acidentes na Armadura de Clave ..................................................................... 42 Grau das Notas na Eccala ................................................................................ 43 Associação das Notas com os Números no Círculo ......................................... 43 Intervalo ........................................................................................................... 44 baixo, posiciona-se a nota sol. A escala de Dó maior é notada da seguinte maneira: Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó A escala de Dó maior começa com a nota Dó que está na linha suplementar inferior, e continua, em ordem ascendente, com as notas Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, terminando com Dó. A menor unidade de distância entre notas é um semitom S. Dois semitons formam um tom T. Uma escala maior é formada de TTS T TTS. Na escala de Dó maior, a distância entre Mi e Fá e entre Si e Dó é de um semitom. Entre as notas restantes a distância é de um tom. A relação das distâncias de Dó maior fica assim: 0 T Dó T S T 2 4 5 7 Ré Mi Fá Sol T T S 9 11 12 Lá Si Dó Começando de Dó:0, os números acima dos nomes das notas indicam as distâncias expressadas em número de semitons. A soma de TTS T TTS é doze semitons. Uma escala é composta de sete notas diferentes. A segunda nota Dó tem o dobro da frequência da primeira, ou seja, ela é mais aguda. Ela é também a primeira nota de outra escala, que se forma repetindo a mesma sequência de Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si e Dó. Uma nota não muda de nome quando sua frequência fica a metade ou o dobro, tornando-a mais grave ou mais aguda. Uma oitava significa a altura ou a distância entre duas notas de mesmo nome, e também dois grupos de notas, tendo um o dobro da frequência do outro. As quatro oitavas da escala de Dó maior ficam assim: 0 2 4 5 7 9 11 12 14 16 17 19 21 23 Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si -1- 24 Dó 26 Ré 28 Mi 29 Fá 31 Sol 33 Lá 35 Si 36 Dó 38 Ré 40 Mi 41 Fá 43 Sol 45 Lá 47 Si 48 Dó O sinal o é a clave de Fá e na linha entre seus dois pontos posiciona-se a nota Fá. Como uma Dois problemas da notação no pentagrama dificultam o estudo de escalas diretamente nele. O escala é formada de sete notas, número ímpar, a cada oitava, ou doze semitons, as notas mudam de primeiro é que as posições das notas mudam de linha e de espaço a cada diferente oitava. O segundo é posição no pentagrama, passando das linhas para os espaços e dos espaços para as linhas. que a distância entre Mi-Fá e Si-Dó é de um semitom mas isso não está evidente no pentagrama. Para Há notas entre Dó e Ré, Ré e Mi, Fá e Sol, Sol e Lá, Lá e Si. Todas as notas de Dó:0 até Dó:12 ficam assim: ou ou ou ou ou Dó Dógou Réi Ré Régou Mii Mi Fá 0 1 2 3 4 5 Fágou Soli Sol 6 7 Solgou Lái Lá 8 9 Lágou Sii 10 Si Dó 11 12 Os sinais g(sustenido), i(bemol) e h(bequadro) chamam-se acidentes. O sustenido eleva a nota um semitom e o bemol baixa-a um semitom. O bequadro anula o efeito do acidente que se encontra na evitar tais problemas, neste livro adota-se o círculo de escala, para analisar a formação das escalas. Dó Maior No painel do círculo de escala com sustenidos as notas da escala diatônica de Dó maior ficam Dó:0, Ré:2, Mi:4, Fá:5, Sol:7, Lá:9, Si:11, e Dó:12. A posição do número 0 é igual à do número 12. O círculo de escala consiste no mostrador do relógio associado à escala diatônica de Dó Maior e 11 Si 12 Dó 1 10 II de dois tetracórdios móveis. No círculo de escaRé nota anterior de mesmo nome e que ocupa a mesma posição no pentagrama. Um semitom acima de Dó 9 Lá é Dóg(Dó sustenido) ou Réi(Ré bemol); três semitons acima de Dó é Rég ou Mii; seis semitons 8 7 6 do de tetracórdio. Uma escala maior é formada 4 de dois tetracórdios com um tom de distância 5 entre eles. Na escala de Dó maior, Dó Ré Mi Fá formam o primeiro tetracórdio, e Sol Lá Si Dó igual a de Fá e a de Fái é igual a de Mi. Da mesma maneira, a altura de Sig é igual a de Dó e a de Dói formam o segundo. A primeira nota do primeiro é igual a de Si. Notas com nomes diferentes mas com a mesma altura são chamadas de enarmônicas. Ré 14 brancas do piano e as notas de números 1, 3, 6, 8 e 10 correspondem às pretas. Como uma escala é respeitando as distâncias de TTS T TTS, pode-se criar uma escala maior. Mas há regras para a formação de escalas. Uma é não misturar notas com sustenidos e notas com bemóis. Outra é usar sete Si 11 Lá 9 Dó 12 15 dominante. 13 Na escala de Dó maior, a primeira nota, tônica, Dó:0 e a oitava e última nota Dó:12, ocupam 10 8 Sol 7 6 a mesma posição no círculo mas a distância enFá 5 notas de nomes diferentes, Dó Ré Mi Fá Sol Lá e Si, sem considerar os acidentes. A escala formada desta maneira é denominada diatônica, sendo a escala diatônica de Dó maior o padrão para formar as tetracórdio é a tônica e a primeira do segundo é a Mi 16 As notas de números 0, 2, 4, 5, 7, 9, 11 e 12, que formam a escala de Dó maior, correspondem às teclas formada de sete notas com nomes diferentes, escolhendo sete notas de qualquer altura de 0 a 11, e tre as duas é de doze semitons (uma oitava). A Mi 4 Ré 2 3 última nota Dó é a primeira nota, tônica, da es- 1 Dó 0 cala que se forma uma oitava acima. É igual ao demais escalas. As escalas discutidas neste livro são todas diatônicas. mostrador de um relógio, ou melhor, é como uma Em teoria musical, a primeira nota da escala é chamada tônica; a quarta, subdominante; a quinta, dominante; a sétima, sensível. Na escala maior, a subdominante fica cinco semitons acima da tônica; a dominante, sete; e a sensível, onze semitons acima (ou um semitom abaixo da tônica). Na escala de escada helicoidal ininterrupta, com 12 degraus a cada volta completa, que, vista de cima, permitiria ver que seus degraus numerados 0 e 12, 1 e 13, 2 e 14, etc, ocupam a mesma posição. Pode-se subi-la e descê-la indefinidamente. Dó maior são, respectivamente: Dó, tônica; Fá, subdominante; Sol, dominante; e Si, sensível. -2- la cada divisão corresponde a um semitom. Um conjunto de tom, tom, semitom é chama- Fá Sol Lág ou Sii. Entre Mi e Fá a distância é de um semitom, assim como entre Si e Dó. A altura de Mig é I 3 Mi acima de Dó é Fág ou Soli; oito semitons acima de Dó é Solg ou Lái; dez semitons acima de Dó é 2 -3- No pentagrama, os dois tetracórdios dispõem-se da seguinte forma: I 0 Dó T T 2 Ré S T T II T o mesmo nome, independentemente do acidente. A nota Fá, subdominante de Dó maior, sobe um semitom e torna-se a sétima nota, Fág, sensível de Sol maior. Para indicar a posição da nota com S 4 5 7 9 11 12 Mi Fá Sol Lá Si Dó Abaixo do pentagrama, o espaço onde fica a nota Ré é chamado de primeiro espaço suplementar sustenido, aparece o sinal do acidente na primeira janela acima do número 6. A numeração das janelas corresponde à sequência de aparecimento dos 11 Si 12 acidentes. 1 Dó 10 Ré Os movimentos da passagem das tônicas de Dó 2 para Sol e de Sol para Ré (tônica da próxima 3 9 Lá escala a ser formada) são simétricos à linha que inferior e a linha onde se encontra a primeira nota Dó é chamada de primeira linha suplementar inferiMi 8 or. 7 vai de 1 a 7. O número 1, ímpar, corresponde ao 4 Fá Sol número de sustenidos de Sol maior e mostra, no 5 6 Sol Maior outro lado, a posição da tônica, nota Sol, no Se o segundo tetracórdio de Dó maior passar a ser o primeiro, após um tom de distância forma-se o número 7. segundo tetracórdio, criando uma nova escala. Sol, primeira nota do segundo tetracórdio de Dó maior, passa de dominante a tônica da nova escala formada, Sol maior. A nova tônica fica sete semitons acima No pentagrama, o segundo tetracórdio de Dó maior torna-se o primeiro, e mantendo-se a distância de um tom acima dele forma-se o segundo tetracórdio, como segue: de Dó. No círclo de escala com sustenido sem mover o segundo tetracórdio de Dó maior de 11 Si I 12 Dó onde está, desloca-se o primeiro tetracórdio de 1 10 Dó maior catorze semitons para a direita e tem-se 2 Ré 9 Lá Mi Sol 7 1 6 o segundo tetracórdio de Sol maior. Mas, no 3 8 Sol Maior em formação círculo de doze divisões, mover o tetracórdio catoze divisões para a direita dá no mesmo que 4 5 do-se apenas dois semitons já encosta no outro. O II segundo tetracórdio de Dó maior, Sol:7, Lá:9, Si:11 e Dó:12, torna-se o primeiro da nova escala e, com um tom de distância, forma-se o segundo tetracórdio com Ré:14, Mi:16, Fág:18 e Sol:19. No círculo de doze divisões, os números 14, 16, 18 e 19 ocupam as mesmas posições de 2, 4, 6 e 7. O ponto em que uma das divisões do tetracórdio movido não coincide com notas de Dó maior é o número 6. A nota de número 6, na realidade 18, poderia ser Fág ou Soli, porém, como Sol é a primeira nota da T T S T T II T S 7 9 11 12 14 16 18 19 Sol Lá Si Dó Ré Mi FáG Sol Sol Maior T I T S T T II T S 7 9 11 12 14 16 18 19 Sol Lá Si Dó Ré Mi FáG Sol O sinal de acidente ou o conjunto de sinais de acidente ao lado da clave chama-se armadura da clave, e tem efeito nas notas de mesmo nome, de qualquer altura, evitando a notação dos mesmos em cada uma delas toda vez que aparecem na música. nova escala e lhe dá nome, a nota de número 6 fica Fág. Na formação de escalas diatônicas não se repete -4- Transferindo o sustenido da sétima nota para junto da clave, tem-se Sol maior. mover dois semitons, e um tetracórdio deslocan- Fá I -5- Ré Maior Lá Maior Da mesma maneira, se o segundo tetracórdio de Sol maior se tornasse o primeiro, com um tom de O segundo tetracórdio de Ré maior passa a ser o primeiro, e movendo-se o seu primeiro tetracórdio dois distância ter-se-ia o segundo tetracórdio, e a formação de Ré maior. No círculo de escala, deslocando semitons para a direita tem-se o segundo tetracórdio e a formação de Lá maior. O primeiro tetracórdio I o primeiro tetracórdio de Sol maior dois semitons para a direita, tem-se uma nova escala. No círculo de II escala a posição da tônica será mantida sempre com Mí:16; Fág:18, Solg:20 e Lá:21. O que entre os números 0 e 12. Quando a posição da 11 Si 12 Dó 2 tônica ultrapassa o número 12, subtrai-se 12 dos 1 10 Ré põem a escala. Isto forma uma escala 12 semitons 3 Mi 8 7 1 abaixo (ou uma oitava abaixo). Tal qual as horas 4 Si Dó muda, de Ré maior para Lá maior, é a posição do 1 2 10 Ré Sol, do número 19(7) para o número 20(8), Solg. 2 5 A nota Sol, subdominante de Ré maior, sobe um 3 9 Lá semitom e torna-se a sétima nota, Solg, sensível 3 Mi 8 Sol no relógio. O primeiro tetracórdio fica com Ré:2, Fá 6 11 12 números onde se posicionam as notas que com- 2 9 Lá Sol é com Lá:9, Si:11, Dóg:13 e Ré:14; o segundo é 7 1 4 de Lá maior. O novo sustenido, terceiro de Lá Fá 5 6 maior, aparece na terceira janela. Mi:4, Fág:6 e Sol:7; o segundo tetracórdio com I Lá:9, Si:11, Dog:13 e Ré:14. Comparando com II Sol maior, a única posição que muda é a de Dó, Os movimentos da passagem das tônicas, de de 12 para o número 13, Dóg. A nota Dó, subdominante de Sol maior, sobe um semitom e torna-se a 11 Si sétima nota, Dóg, sensível de Ré maior. Um novo sustenido, o segundo de Ré maior, aparece na segunda 12 10 janela. No círculo a nota Ré é associada ao 2, número par. Isso indica não apenas a distância de dois semitons entre a nota Dó e a nota Ré, mas também a quantidade de sustenidos da escala de Ré maior. No pentagrama, baixa-se uma oitava (12 semitons) o segundo tetracórdio de Sol maior para formar Ré Maior em formação II T T S T T T S 2 4 6 7 9 11 13 14 Ré Mi FáG Sol Lá Si DóG Ré Acrescentando o novo sustenido à armadura da clave tem-se Ré maior. Ré Maior I T T 2 4 6 Ré Mi FáG -6- S T T II 9 Lá T vai de 3 a 9. O 3, número ímpar, indica a 3 Mi 8 quantidade de sustenidos de Lá maior e mostra no outro lado a posição da tônica, nota Lá, no núme- 4 Fá Sol 7 6 ro 9. 5 No pentagrama, o segundo tetracórdio de Ré maior permanece fixo e, com um tom de distância anexase o segundo tétracórdio. A nota Solg fica no espaço suplementar superior, e a última nota, Lá, fica na linha suplementar superior. Lá Maior em formação escala a ser formada) são simétricos à linha que Ré2 a nova escala no meio do pentagrama. Mantendo um tom de distância, fixa-se o segundo tetracórdio. I Ré para Lá e de Lá para Mi (tônica da próxima 1 Dó T I T S T II T T S 9 11 13 14 16 18 20 21 Lá Si DóG Ré Mi FáG SolG Lá S 7 9 11 13 14 Sol Lá Si DóG Ré Transferindo o acidente de Solg para a armadura da clave, tem-se Lá maior no pentagrama. -7- Lá maior I T T S T II T T Si Maior O segundo tetracórdio de Mi maior torna-se o primeiro e, com dois semitons de distância, anexa-se o segundo tetracórdio formando Si maior. No círculo de escala, mudando o primeiro tetracórdio de Mi S 9 11 13 14 16 18 20 21 Lá Si DóG Ré Mi FáG SolG Lá maior 2 semitons para direita forma-se Si maior. Mi Maior 11 Si O segundo tetracórdio de Lá maior torna-se o primeiro e, com 2 semitons de distância, anexa-se o 10 segundo tetracórdio formando Mi maior. No círculo de escala, girando o primeiro tetracórdio de Lá maior 2 semitons para a direita tem-se Mi maior. O primeiro tetracórdio é formado com Mi:4, Fág:6, Dó O primeiro tetracódio de Si maior é com Si:11, I 12 2 Dóg:13, Rég:15 e Mi:16; o segundo é com Fág:18, 1 5 Ré Solg:20, Lág:22 e Si:23. A nota diferente em 2 relação a Mi maior é a de número 22(10), Lág. A 4 9 Lá 3 nota Lá, subdominante de Mi maior, sobe um 3 II 12 11 Si Solg:8 e Lá:9; o segundo com Si:11, Dóg:13, Dó 2 Ré Sol 7 maior é Rég de número 15(3). A nota, Ré, 2 1 6 semitom e torna-se sétima nota, Lág, sensível de 4 Fá Si maior. O quinto sustenido de Si maior aparece 5 na janela ao lado do número 10. subdominante de Lá maior, sobe um semitom e 4 9 Lá 8 Rég:15 e Mi:16. A nota diferente em relação a Lá 1 10 II Mi 3 torna-se sétima nota, Rég, sensível de Mi maior. Os movimentos da passagem das tônicas de 3 Mi 8 Sol 7 1 O quarto sustenido aparece na janela ao lado do 4 Fá número 3. O número 4 do círculo mostra não 5 6 apenas a distância de Dó a Mi mas também a quantidade de sustenidos de Mi maior. I No pentagrama, baixando 12 semitons (uma oitava) as notas do segundo tetracórdio de Lá maior, que se torna o primeiro, e anexando o segundo tetracórdio com 2 semitons de distância, forma-se Mi maior. Mi maior em formação T I T II S T T T 6 8 9 11 13 15 16 Mi FáG SolG Lá Si DóG RéG Mi Mi maior I T 4 6 Mi FáG T 8 SolG -8- S T T II T Si 12 Dó 1 10 Mi para Si e de Si para Fág (tônica da próxima Ré2 escala a ser formada) ficam simétricos à linha que 9 Lá vai de 5 a 11. O 5, número ímpar, indica a 3 Mi 8 Sol 7 quantidade de sustenidos de Si maior e mostra no 4 outro lado a posição da tônica, nota Si, no número Fá 6 5 11. No pentagrama, o segundo tetracórdio de Mi maior passa a ser o primeiro, e anexa-se o segundo, com distância de dois semitons, formando uma nova escala, Si maior. S 4 Transferindo o sustenido da nota Rég para a armadura da clave tem-se Mi maior. 11 Si maior em formação 11 Si T I T 13 DóG S 15 RéG T 16 Mi T 18 FáG T 20 SolG S 22 LaG S 9 11 13 15 16 Lá Si DóG RéG Mi Transferindo o acidente de Lág para a armadura da clave tem-se Si maior. -9- II 23 Si Si maior T I T S T T 11 13 15 16 18 Si DóG RéG Mi FáG II T FáG maior T 6 S 20 22 23 SolG LaG Si I T 8 FáG SolG S T II T T S 10 11 13 15 17 18 LaG Si DóG RéG MiG FáG DóG Maior O segundo tetracórdio de Fág maior passa a ser o primeiro e, com dois semitons de distância, anexando- FáG Maior O segundo tetracórdio de Si maior fica agora o primeiro e, com dois semitons de distância, anexa-se o segundo tetracórdio, dando origem à Fág maior. No círculo de escala, girando o primeiro tetracórdio de Si maior dois semitons para direita tem-se Fág maior. se o segundo tetracórdio forma-se Dóg maior. No círculo de escala, movendo-se o primeiro tetracórdio 2 semitons para a direita forma-se Dóg maior. O II 11 Si O primeiro tetracórdio é formado com Fág:6, 11 Si 10 12 Dó 2 Rég:15, Mig:17 e Fág:18. A nota diferente em 1 5 Ré 3 Mi 6 8 Sol 7 1 9 Lá relação a Fág maior é Sig, no número 12. A nota 3 Si, subdominante de Fág maior, sobe um semitom Mi 6 Sol 7 1 I 4 e se torna a sétima nota, Sig, sensível de Dóg Fá 5 6 maior. O sétimo sustenido de Dóg maior aparece na janela abaixo do número 12. Os movimentos da passagem das tônicas de do número 5. A nota Fág é associada ao 6, 5 entre as nota Dó e Fág, a quantidade de susteni- 11 Si 12 Dó Fág para Dóg e de Dóg para Solg (tônica da 1 10 No pentagrama, baixa-se doze semitons (uma oitava) as notas do segundo tetracórdio de Lá maior para criar a escala no meio do pentagrama e, com dois semitons de distância, anexando-se o segundo tetracórdio forma-se Fág maior. 9 Lá Mi 8 T 6 FáG T 8 SolG 7 II S T T T 10 11 13 15 17 18 Si DóG RéG MiG FáG Transferindo o acidente de Mig para a armadura da clave tem-se Fág maior. mostra no outro lado a posição da tônica, nota 4 Dóg, no número 1. Fá 6 5 No pentagrama, o segundo tetracórdio de Fág distância, montando-se o segundo tetracódio forma-se a nova escala, Si maior. DóG maior em formação I 1 DóG - 10 - a quantidade de sustenidos de Dóg maior e maior torna-se o primeiro e, com um tom de S LaG linha que vai de 7 a 1. O 7, número ímpar, indica 3 Sol I proxima escala a ser formada) ficam simétricos à Ré2 dos da escala de Fág maior. Lág:10, Sig:12 e Dóg:13. A nota diferente em 3 8 número par. Isso demonstra, além da distância FáG maior em formação Rég:3, Mig:5 e Fág:6; o segundo, com Solg:8, 2 Ré II maior. O sexto sustenido aparece na janela acima 4 Fá 6 2 7 4 e torna-se a sétima nota, Mig, sensível de Fág 3 Dó 1 5 Mi, subdominante de Si maior, sobe um semitom 4 9 Lá relação a Si maior é Mig do número 17(5). A nota 2 10 primeiro tetracórdio de Dóg maior é com Dóg:1, 12 # Solg:8, Lág:10 e Si:11; o segundo, com Dóg:13, I T T 3 RéG S T II T T S 5 6 8 10 12 13 MiG FáG SolG LaG SiG DóG - 11 - Transferindo o sustenido de Sig para a armadura da clave tem-se Dóg maior. DóG maior 1 DóG T I T 3 RéG 5 MiG S 6 FáG T T 8 SolG II T SolG Maior S 10 12 13 LaG SiG DóG Na prática utilizam-se apenas as escalas com até sete acidentes. Mas as escalas com mais de sete acidentes são usadas na formação das escalas menores e das escalas transitórias. Começando de Dóg maior, repete-se o processo de formação das escalas de Dó a Dóg, acrescentando g à nota que já tem um g ou então diretamente x, que representa os dois. Os sinais gg e x chamam-se dobrado sustenido I Para analisar o processo que originou a armadura, deve-se procurar as tônicas, subindo de sete em sete semitons no sentido horário a partir de Dó maior. Mas para executar Dóg maior basta elevar um 12 11 Si 10 Dó 2 7 1 semitom cada uma das sete notas de Dó maior, sem qualquer preocupação com a armadura da clave. 4 9 Lá O segundo tetracórdio de Dóg maior fica o primeiro agora e, com um tom de distância, fixando-se o segundo 3 tetracórdio acima dele forma-se Solg maior. No 3 # e fazem a nota subir um tom. 2 Ré 5 Sol 7 Mi 6 8 8 1 6 4 círculo de escala, movendo o primeiro tetracórdio Fá 5 de Dóg maior dois semitons para a direita tem-se Solg maior. O primeiro tetracódio de Solg maior II é com Solg:8, Lág:10, Sig:12 e Dóg:13; o segun- do é com Rég:15, Mig:17, Fágg:19 e Solg:20. A nota diferente em relação a Dóg maior é Fágg, no número 19. A nota Fágg é a sensível de Solg maior. O oitavo sustenido aparece ao lado do outro na nota, e a ambos se chamará de dobrado sustenido. No círculo de escala as janelas de acidentes destinamse apenas às escalas com até sete acidentes. Neste livro mais janelas foram acrescentadas para mostrar a posição dos acidentes que ultrapassam esse número. No círculo, a nota Solg é associada ao número 8. Isso demonstra, além da distância entre as notas Dó e Solg, a quantidade de sustenidos da escala de Solg maior. Neste livro usa-se Solg maior para formar Solg menor. No pentagrama, o segundo tetracórdio de Dóg maior torna-se o primeiro e, com um tom de distância, montando-se o segundo tetracórdio forma-se a nova escala, Solg maior. SolG maior em formação 8 SolG T I T S II T T T S 10 12 13 15 17 19 20 LaG SiG DóG RéG MiG FáGG SolG Transferindo os acidentes de Fágg para a armadura da clave tem-se Solg maior. - 12 - - 13 - I SolG maior T 8 SolG T S T T II T RéG maior em formação S 10 12 13 15 17 19 20 LaG SiG DóG RéG MiG FáGG SolG T 3 I T S 5 RéG 7 MiG II T 8 FáGG SolG T T S 10 12 14 15 LaG SiG DóGG RéG Transferindo os acidentes de Dógg para a armadura da clave tem-se Rég maior. RéG Maior O segundo tetracórdio de Solg maior passa a ser o primeiro e, com dois semitons de distância, anexandose segundo tetracórdio forma-se Rég maior. No círculo de escala, com a mudança do primeiro RéG maior tetracórdio da escala de Sol maior dois semitons II para a direita tem-se o segundo tetracórdio de 12 11 Si 10 Dó 2 7 9 Ré T T 5 MiG S T T 7 8 10 12 FáGG SolG LaG SiG II T S 14 DóGG 15 RéG é com Rég:3, Mig:5, Fágg:7 e Solg:8; o segun- 2 4 9 Lá RéG Rég maior. O primeiro tetracórdio de Rég maior 1 5 3 I 3 do é com Lág:10, Sig:12, Dógg:14 e Rég:15. A LáG Maior nota diferente em relação a Solg maior é o Dógg, O segundo tetracórdio de Rég maior torna-se o primeiro e, com dois semitons de distância, anexando- no número 14(2). O nono sustenido juntou-se ao se o segundo tetracórdio forma-se Lág maior. No círculo de escala, movendo-se o primeiro tetracórdio # 3 Sol 7 Mi 6 8 8 1 6 4 outro e a nota tem agora dobrado sustenido gg. Fá 5 I direita tem-se o segundo tetracórdio de Lág mai- A nota Dógg é a sensível de Rég maior. Tal qual em Solg maior, as janelas que mostram os aci- I Si Os movimentos da passagem das tônicas de 1 10 9 Lá Mi Sol 4 Fá 6 5 2 7 or. O primeiro tetracódio de Lág maior é com 1 5 9 10 Lág:10, Sig:12, Dógg:14 e Rég:15; o segundo, Ré 2 com Mig:17, Fágg:19, Solgg:21 e Lág:22. A 4 Sol 7 Mi 6 8 8 linha que vai de 9 a 3. O 9, número ímpar, além de mostrar no outro lado a tônica, Rég, represen- Dó 3 nota diferente em relação a Rég maior é Solgg, 3 próxima escala a ser formada) são simétricos à 3 8 9 Lá Solg para Rég e de Rég para Lág (tônica da Ré 2 7 10 # Si 12 Dó 12 11 dentes não servem para Rég maior. 11 de Ré sustenido maior dois semitons para a 1 6 no número 21. O décimo sustenido juntou-se ao 4 outro e a nota tem agora dobrado sustenido gg. A Fá 5 nota Solgg é a sensível de Lág maior. Tal como II ta a quantidade de acidentes da escala. Neste ocorre em Solg maior, as janelas que mostram os livro, Rég maior é usada para formar Rég menor. acidentes não servem para Lág maior. No círculo, a nota Lág é associada ao número 10. Isso mostra a distância entre as notas Dó e Lág e também a quantidade de acidentes sustenidos da escala de Lág maior. Neste livro Lág maior é usada para formar Lág menor. No pentagrama, o segundo tetracórdio de Solg maior torna-se agora o primeiro e, com distância de um tom, dispõe-se o segundo tetracórdio formando uma nova escala, Rég maior. - 14 - No pentagrama, o segundo tetracórdio de Rég maior passa a ser o primeiro e, com distância de um tom (dois semitons), arrumando-se o segundo tetracórdio, forma-se a nova escala, Lág maior. - 15 - LáG maior em formação T 10 12 LaG SiG I T S DóGG T 14 II T T Não aparecem aqui os sustenidos das escalas com mais de sete acidentes, mas a maneira de procurar no círculo a posição das tônicas e a quantidade de sustenidos é a mesma das escalas com até sete acidentes. S 15 17 19 21 22 RéG MiG FáGG SolGG LaG Posição da tônica Pt na hélice com n passos de sete semitons fica: Pt = 7n Transferindo os acidentes de Solgg para a armadura da clave tem-se Lág maior. LáG maior T 10 12 LaG SiG I T S 14 DóGG T T II T S 15 17 19 21 22 RéG MiG FáGG SolGG LaG Posição da sensível Ps é: Ps = Pt - 1 Para ficar no círculo subtraindo múltiplos de 12 até Pt igual ou menos que 12. Escalas com Bemóis O primeiro tetracórdio passa a ser o segundo e, abaixo dele, com distância de um tom (dois semitons), Escalas Maiores com Mais de Dez Sustenidos Continuando com o deslocamento do tetracórdio para a direita, após Lág maior formar-se-ão as seguintes anexando-se o primeiro tetracórdio forma-se uma nova escala, agora com bemol. Para facilitar no movimento descendente dos tetracórdios, no cír- escalas: Mig maior, com onze sustenidos, e Sig maior, com doze sustenidos. Regra Geral das Escalas Maiores com Sustenidos 1 O segundo tetracórdio da escala anterior torna-se o primeiro da nova escala; o segundo tetracórdio desta começa à distância de um tom (dois semitons) acima do primeiro; a nova tônica situa-se sete Si 6 II 2 culo de escala com bemol a numeração começa 12 Dó 4 11 I Ré 2 3 Lá semitons acima da anterior; aparece um sustenido na sétima nota. de Dó, continuando para a esquerda com sinal 10 1 ce com Dó maior, círculo mostrado ao lado. As 9 tônicas das escalas com bemóis ficam sempre en- 7 3 No círculo de escala, a cada sete semitons à direita acha-se uma nova tônica, e um semitom abaixo Mi 4 Sol da tônica encontra-se a sensível. 5 Dois passos de 7 semitons equivalem a uma volta completa do círculo mais 2 semitons. Isso signi- 5 6 negativo. É da maior importância que se come- 8 tre -12 e -1. Neste livro, as escalas com bemóis Fá 7 são formadas de notas que vão de -12 a 12. Essas notas apresentam-se da seguinte maneira: fica que a cada volta a posição da tônica sobe 2 semitons e que aparecem mais 2 sustenidos. No círculo, os números pares indicam não só 11 Si 12 Dó a distância entre a nota Dó e as notas associadas 1 10 Ré2 9 Lá 3 Mi 8 Sol 7 4 Fá 6 5 - 16 - -12 -11 -10 -9 -8 Réi Mi i Dó Ré Mi -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 Soli Lá i Sii Fá Sol Lá Si 0 1 2 3 4 Réi Mi i Dó Ré Mi 5 6 7 8 9 10 11 Soli Lái Sii Fá Sol Lá Si a esses números, mas ainda a quantidade de sus- Fá Maior tenidos da escala maior quando essas notas fo- O primeiro tetracórdio de Dó maior passa a ser o segundo e, depois de um tom (dois semitons) de rem a tônica. A quantidade de sustenidos das distância, forma-se o primeiro tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, Fá maior. A nova tônica escalas maiores cujas tônicas estão associadas aos posiciona-se sete semitons abaixo de Dó (dois semitons da distância e cinco semitons do tetracórdio). números ímpares é indicada no lado oposto. O No círculo de escala com bemol, sem mover o primeiro tetracórdio de Dó maior de onde está, deslocando círculo ao lado demonstra a relação da quantida- o seu segundo tetracórdio catorze semitons para a esquerda tem-se o primeiro tetracórdio de Fá maior. de de sustenidos com a posição das tônicas. Mas, no círculo de doze divisões, mover o tetracórdio catorze semitons para a esquerda dá no mesmo - 17 - 12 Dó que mover dois semitons. Na prática, o tetracórdio 1 Si 2 12 Dó fixo impediria mover mais que dois semitons. O 11 primeiro tetracórdio é com Fá:-7, Sol:-5, Lá:-3 e Ré10 1 3 Lá II SiI:-2. O segundo tetracórdio era o primeiro de 9 Mi 4 I distância, forma-se o primeiro tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, SiI maior. A nova tônica se encontra sete semitons abaixo de Fá. No círculo de escala, sem mover o primeiro tetracórdio de Fá maior, girando o seu segundo tetracórdio I dois semitons para a esquerda tem-se o primeiro da escala, de Dó:0 para a direita os números são 8 positivos como no círculo de escala com susteni- 7 6 O primeiro tetracórdio de Fá maior passa a ser o segundo e, depois de um tom (dois semitons) de Dó maior: Dó:0, Ré:2, Mi:4 e Fá:5. Na formação Fá Sol 5 Sii Maior 1 Si dos. A sensível de Dó maior, Si, desce um semitom 2 e torna-se a quarta nota do primeiro tetracórdio, 12 tetracórdio de SiI maior. 11 Dó O primeiro tetracórdio é com SiI:-2, Dó:0, 10 1 Ré Ré:2 e MiI:3. O segundo tetracórdio era o 2 3 Lá 9 primeiro de Fá maior: Fá:5, Sol:7, Lá:9 e SiI:10. SiI, subdominante de Fá maior. Na janela ao 1 Si 12 Dó 2 3 Lá Dó para Fá e de Fá para SiI ( tônica da próxima 9 Mi 4 5 vai de -1 a -7. O número -1 mostra no lado oposto 8 a nota Fá, tônica de Fá maior, escala com um 7 6 bemol. O bemol é considerado número negativo. O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio lado do número -9 aparece o segundo bemol. No círculo de escala, o número -2 mostra que a nota SiI fica dois semitons abaixo de Dó e que a escala de SiI maior possui dois bemóis. O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de Fá maior, com um tom de distância entre eles. T -7 T -5 Fá SiI maior em formação II I MiI, subdominante de SiI maior. Na janela ao II abaixo do primeiro tetracórdio de Dó maior, com um tom de distância entre eles. Fá maior em formação torna-se a quarta nota do primeiro tetracórdio, 7 6 escala a ser formada) são simétricos à linha que Fá Sol A sensível de Fá maior, Mi, desce um semitom e 8 Fá Sol 5 Os movimentos da passagem das tônicas de 10 Ré Mi 4 lado do número -2 aparece o primeiro bemol. 11 Sol S T T T S -3 -2 0 2 4 5 Lá SiI Dó Ré Mi Fá Mudando todas as notas para uma oitava (doze semitons) acima, e transferindo o acidente de SiI, I T -2 0 SiI Dó T S T T II T S 2 3 5 7 9 10 Ré MiI Fá Sol Lá SiI Mudando todas as notas para uma oitava (doze semitons) acima (caso se prefira), e transferindo o bemol de MiI (subdominante) para a armadura da clave tem-se SiI maior. subdominante, para junto da clave, tem-se a escala de Fá maior. Fá maior T I T S T T II T S 5 7 9 10 12 14 16 17 Fá Sol Lá SiI Dó Ré Mi Fá - 18 - SiI maior T I T S T T II T S 10 12 14 15 17 19 21 22 SiI Dó Ré MiI Fá Sol Lá SiI - 19 - Mii Maior O primeiro tetracórdio de SiI maior passa a ser o segundo e, depois de um tom de distância, forma-se Transferindo o acidente de LáI(subdominante) para a armadura da clave tem-se MiImaior. o primeiro tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, MiI maior. A nova tônica posiciona-se sete semitons abaixo de SiI. No círculo de escala, II 1 Si 2 12 Dó sem mover o primeiro tetracórdio de SiI maior, 11 10 2 3 Lá Mi 8 7 tetracórdio, LáI, subdominante de MiI maior. I 1 Si 2 Dó 4 11 9 3 Lá 2 Mi 15 LáI SiI Dó Ré MiI 5 T 8 Dó:0 e RéI:1. O segundo tetracórdio era o Fá 6 7 primeiro tetracórdio de MiI maior: MiI:3, Fá:5, Sol:7 e LáI:8. A sensível de MíI maior, Ré, II I T desce um semitom e torna-se a quarta nota do linha que vai de -3 a -9. O número -3 mostra no lado oposto a nota MiI, tônica de MiI maior, bemol. No círculo de escala, o número -4 indica que a nota LáI fica quatro semitons abaixo de Dó e que escala que possui três bemóis. a a escala de LaI maior possui quatro bemóis. S T O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de MiI maior (colocado uma oitava acima), com distância de um tom entre eles. uma oitava acima), com distância de dois semitons entre eles. O primeiro tetracórdio é com LáI:-4, SiI:-2, Mi primeiro tetracórdio, RéI, subdominante de LáI maior. Na janela abaixo do número -11 aparece o quarto O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de SiI maior (colocado MiI maior em formação 14 acha-se o primeiro tetracórdio de LáI maior. 9 3 próxima escala a ser formada) ficam simétricos à 8 7 S 12 gundo tetracórdio dois semitons para a esquerda SiI para MiI e de MiI para LáI (tônica da Fá 6 T 10 tetracórdio de MiI maior, deslocando o seu se10 Ré 1 Sol Os movimentos da passagem das tônicas de 5 Sol T 8 No círculo de escala, sem mover o primeiro 12 4 bemol. 10 Sol Fá T abaixo de MiI. Na janela ao lado do número -4 aparece o terceiro Ré 4 MiI S tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, LáI maior. A nova tônica encontra-se sete semitons MiI:3. A sensível de SiI maior, Lá, desce um 11 2 7 Sol:-5 e LáI:-4. O segundo tetracórdio era o 3 Lá Dó 5 primeiro de SiI maior: SiI:-2, Dó:0, Ré:2 e Fá 12 3 O primeiro tetracórdio de MiI maior passa a ser o segundo e, com espaço de um tom, forma-se o primeiro semitom e torna-se a quarta nota do primeiro Si T O primeiro tetracórdio é com MiI:-9, Fá:-7, 9 I 1 T II Lái Maior de MiI maior. 3 4 6 I para a esquerda forma-se o primeiro tetracórdio Ré Sol MiI maior girando o seu segundo tetracórdio dois semitons 1 5 T II T S LáI maior em formação T I T S T T II T S 3 5 7 8 10 12 14 15 8 10 12 13 15 17 19 20 MiI Fá Sol LáI SiI Dó Ré MiI LáI SiI Dó RéI MiI Fá Sol LáI - 20 - - 21 - Transferindo o acidente de RéI , subdominante, para a armadura da clave tem-se LáI maior. LáI maior T I T S T T II T RéI maior em formação S 8 10 12 13 15 17 19 20 LáI SiI Dó RéI MiI Fá Sol LáI T 1 3 RéI MiI I T S T T II T S 5 6 8 10 12 13 Fá SolI LáI SiI Dó RéI Transferindo o acidente de SolI, subdominante, para a armadura de clave tem-se RéI maior. Réi Maior O primeiro tetracórdio de LáI maior passa a ser o segundo e, com espaço de um tom, forma-se o primeiro tetracórdio abaixo dele, originando uma nova escala, RéImaior. A nova tônica encontra-se sete semitons RéI maior abaixo de LáI. No círculo de escala, sem mover II 1 Si 2 12 Dó 4 O primeiro tetracórdio é com RéI:-11, MiI: 2 9 -9, Fá:-7 e SolI:-6. O segundo tetracórdio era o 3 Mi 4 Sol 5 5 6 I 8 Fá primeiro tetracórdio de LáImaior: LáI:-4, SiI:-2, 1 Si 6 2 12 Dó LáI para RéI e de RéI para SolI (tônica da próxima escala a ser formada) são simétricos à 11 9 Mi 5 2 13 LáI SiI Dó RéI maior. 9 O primeiro tetracórdio é com SolI:-6, LáI:-4, 3 I Mi 4 Sol 5 5 6 8 II Fá 7 O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio 8 abaixo do primeiro tetracórdio de LáImaior (co- 7 locado uma oitava acima), com um tom de distância entre eles. - 22 - SíI:-2 e DóI:-1. O segundo tetracórdio era o primeiro de RéI maior, agora posto uma oitava acima: RéI:1, MiI:3, Fá:5 e SolI:6. A sensível de RéI maior, Dó, desce um semitom e torna-se escala que possui cinco bemóis. Fá 6 S 12 esquerda forma-se o primeiro tetracórdio de SolI lado oposto a nota RéI, tônica de RéI maior, 3 Lá Sol T 10 seu segundo tetracórdio dois semitons para a 10 Ré 1 linha que vai de -5 a -11. O número -5 mostra no 10 Ré 4 T 8 primeiro tetracórdio de RéI maior, deslocando o 11 4 3 Lá Os movimentos da passagem das tônicas de Si SolI T de RéI. No círculo de escala, sem mover o Dó:0 e RéI:1. A sensível de LáI maior, Sol, 7 2 Fá 6 tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, SolI maior. A nova tônica fica sete semitons abaixo maior. Na janela acima do número -6 aparece o quinto bemol. Dó MiI S O primeiro tetracórdio de RéI maior passa a ser o segundo e, com espaço de um tom, forma-se o primeiro primeiro tetracórdio, SolI, subdominante de RéI 12 5 Soli Maior desce um semitom e torna-se a quarta nota do 1 3 da forma-se o primeiro tetracórdio de RéI maior. 10 Ré 3 Lá RéI T II segundo tetracórdio dois semitons para a esquer- 11 1 T 1 o primeiro tetracórdio de LáI, girando o seu I a quarta nota do primeiro tetracórdio, DóI, subdominante de SolI maior. Na janela abaixo do número -1 aparece o sexto bemol. O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de RéI maior (colocado uma oitava acima), com espaço de um tom entre eles. - 23 - SolI maior em formação T 6 SolI I T S T T II T S 8 10 11 13 15 17 18 LáI SiI DóI RéI MiI Fá SolI Transferindo o acidente de DoI, subdominante, para a armadura de clave tem-se SolI maior. SolI maior T 6 8 SolI LáI I T 10 SiI S T T II O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de SolI maior, com espaço de um tom entre ambos. DóI maior em formação T lado oposto, a nota DóI, tônica de DóI maior, escala com 7 bemóis. S 11 13 15 17 18 DóI RéI MiI Fá SolI DóI maior o primeiro tetracórdio abaixo dele, cria-se a nova escala, DóImaior. A nova tônica localiza-se sete semitons abaixo de SolI. No círculo de escala, 1 Si 6 2 Dó 4 11 10 1 Ré 2 3 Lá 9 7 Mi 4 5 Sol 5 8 Si Dó 7 11 Na janela ao lado do número -8 aparece o sétimo 10 Ré bemol. Os movimentos da passagem das tônicas de 9 Mi 4 Sol 5 SolI para DóI e de DóI para FáI (tônica da 8 próxima escala a ser formada) são simétricos à Fá 6 T 1 3 4 6 8 DóI RéI MiI FáI SolI LáI T S 10 11 SiI DóI I T -1 1 DóI RéI T 3 MiI S 4 FáI T 6 SolI T II T S 8 10 11 LáI SiI DóI DóI maior basta baixar um semitom cada uma das sete notas de Dó maior, sem qualquer preocupação primeiro de SolImaior, SolI:6, LáI:8, SiI:10 e 3 Lá T -1 tetracórdio de DóI maior. tetracórdio, FáI, subdominante de DóI maior. 2 S tônicas descendo de sete em sete semitons no sentido anti-horário a partir de Dó maior. Mas para executar semitom, tornando-se a quarta nota do primeiro 1 T semitons para a esquerda, forma-se o primeiro DóI:11. A sensível de SolI maior, Fá, desce um 12 T Para analisar o processo do aparecimento dos bemóis na armadura da clave, deve-se procurar as MiI:3 e FáI:4. O segundo tetracórdio era o Fá 6 maior e girando o seu segundo tetracórdio dois O primeiro tetracórdio é com DóI:-1, RéI:1, 3 II II mantendo fixo o primeiro tetracórdio de SolI I 12 I Transferindo o acidente de FáI,subdominante, para a armadura da clave tem-se DóI maior. Dói Maior O primeiro tetracórdio de SolI maior torna-se agora o segundo e, com espaço de um tom, formando-se 7 linha que vai de -1 a -7. O número -7 mostra, no - 24 - com a armadura da clave. Escalas Maiores com Mais de Sete Bemóis A formação das escalas com mais de sete bemóis pode ser facilmente observada no círculo, começando de DóI maior com tetracórdios para a esquerda. A escala com oito bemóis é FáI maior. A escala com nove bemóis é SiII(Si dobrado bemol) maior. A escala com dez bemóis é MiII maior. A escala com onze bemóis é LáII maior. A escala com doze bemóis é ReII maior. - 25 - Regra Geral das Escalas Maiores com Bemóis As Escalas Maiores Praticáveis com Sustenidos e Bemóis Os números associados aos bemóis são os mesmos associados aos sustenidos: suas posições apresen- A escalas maiores praticáveis são quinze. Como sete tônicas das escalas com bemóis, sete com suste- tam-se como um espelho dos sustenidos, sendo simétricas à linha que vai de -12 a -6. O número par nidos e Dó de Dó maior ocupam pontos no círculo de doze divisões, três desses pontos são ocupados indica não apenas a distância descendente entre por duas tônicas de escalas enarmônicas. São as tônicas de Dóg maior(7) e Réi(-5), Fág(6) e Soli(-6), a nota Dó e determinada nota, mas também a Si(5) e Dói(-7). Os números entre parênteses indicam os acidentes. 1 12 Dó 11 2 quantidade de acidentes quando essa nota for a 10 Ré 3 Lá tônica. O número ímpar representa a quantidade de bemóis e indica a tônica no lado oposto do 9 Mi 4 Sol 5 círculo. O aparecimento do novo bemol é na úl- 8 tima (e quarta) nota do primeiro tetracórdio. Essa Fá 6 nota será a tônica da próxima escala, que se for- 7 ma descendo-se mais sete semitons. Enarmônicas de Escalas Maiores Primeiro, descendo sete semitons a contar da tônica de Dó maior forma-se Fá maior com a mudança de Si, sensível de Dó maior, para Sii, subdominante de Fá maior. Em seguida, subindo sete semitons volta-se a Dó maior. A nota Sii, subdominante, sobe um semiton e fica Si, sensível de Dó maior. É assim que ocorre a formação geral da escala maior. No círculo de escala com bemóis, fixam-se dois tetracórdios na posição de Dói maior. A cada movimento de um dos tetracórdios para a direita tem-se uma nova tônica sete semitons acima. Observar que desaparece o último bemol da armadura da clave por elevar-se de um semitom a penúltima A posição da tônica Pt na hélice, com n passos de sete semitons, fica: nota, a sensível. Quando chegar a Dó maior terão sumido todos os bemóis. Mudando para o círculo de escala com sustenidos, a partir de Dó maior continuar a deslocar um tetracórdio para a direita. A Pt = 7n cada movimento aparecerá um sustenido na sensível. Quando chegar a Dóg maior, serão 7 os susteni- A posição da sensível Ps na hélice é: dos mostrados nas janelas. Da mesma maneira, a cada descida de sete semitons, a contar de Dóg Ps = Pt + 5 maior, surgirá uma nova tônica e desaparecerá um sustenido. Quando chegar a Dó maior não haverá Para a posição da tônica permanecer no círculo, adicionam-se múltiplos de 12 até Pt ficar igual ou mais acidentes. Continuando a descer, a partir de Dó maior, a cada descida aparecerá um bemol. Isso demonstra que a formação das escalas maiores ascendentes e descendentes é contínua. maior que -12. Na realidade, os movimentos ocorrem na hélice e as posições que as tônicas aí ocupam são obtidas multiplicando os números por 7. Por exemplo, a posição da tônica de Dói maior é -49 (-7x7) e a Quinta de Sete Semitons e o Círculo de Doze Divisões Com passos de sete semitons à direita ou à esquerda no círculo de doze divisões volta-se ao mesmo ponto após doze passos, oitenta e quatro semitons. Como sete é número primo, o mínimo múltipo comum de sete e doze é oitenta e quatro. No entanto, é preciso ter em mente que o que aparentemente é um círculo é na realidade uma hélice. Assim, à direita, com subida de oitenta e quatro semitons, e à esquerda, com descida de oitenta e quatro semitons, chega-se ao mesmo ângulo e não ao mesmo ponto. A diferença de altura entre o ponto de partida e o ponto de chegada no mesmo ângulo é de sete oitavas (84 semitons). posição da tônica de Dóg maior é 49 (7x7). É mais adequado, contudo, analisar a estrutura das escalas no círculo, com o número de acidentes, de -12 a 12. Para a formação de escalas com bemóis, a começar de Dó procura-se as tônicas na direção esquerda e, passando por todos os pontos no círculo, chega-se ao número -12 de Réii no décimo-segundo passo. Da mesma maneira, a partir de Dó, para a direita, chega-se ao número 12 de Sig no décimosegundo passo. Em cada ponto do círculo fica a tônica de uma escala ascendente e de uma descendente. Os nomes das escalas são diferentes mas o som de ambas é o mesmo. Elas são chamadas de enarmônicas. - 26 - - 27 - No. no Círculo Tônica da Ascendente No.Sustenido Tônica da Descendente No. Bemol esquerda alcança-se a tônica de Míi maior. Como já foi explicado em escala enarmônica, consideran- 0 Dó 0 Réii -12 do-se positivo o sustenido e negativo o bemol, o número de acidentes da escala menor natural é obtido 1 Dóg 7 Réi -5 adicionando -3 ao número de acidentes da escala maior. Os acidentes de Dó menor são três bemóis, 0-3. 2 Ré 2 Miii -10 Uma escala maior e uma menor com a mesma armadura de clave são chamadas de escalas relativas. 3 Rég 9 Mii -3 Dó menor é relativa de Mii maior e, da mesma maneira, Mii maior é relativa de Dó menor. A posição 4 Mi 4 Fái -8 da tônica da escala maior fica três semitons acima da tônica da escala relativa menor. 5 Mig 11 Fá -1 6 Fág 6 Soli -6 7 Sol 1 Láii -11 8 Solg 8 Lái -4 9 Lá 3 Siii -9 10 Lág 10 Sii -2 11 Si 5 Dói -7 12 Sig 12 Dó 0 A escala menor natural não é usada na prática, mas sua armadura de clave é utilizada em outras escalas, escala menor harmônica e escala menor melódica. A escala de Sol menor natural forma-se da seguinte maneira: Sol maior para Sol menor natural Para baixar de um semitom uma nota que se acha elevada por sustenido na armadura da clave, usa-se o sinal h bequadro. Somando-se o número de acidentes, 1-3, a armadura fica com dois bemóis. Escala Menor Natural e Escala Relativa Sol menor natural Baixando de um semiton a terceira, a sexta e a sétima nota de uma escala maior, forma-se uma escala menor natural. T S T T S T T 7 9 10 12 14 15 17 19 Sol Lá SiI Dó Ré MiI Fá Sol A escala de Dó menor natural fica da seguinte maneira: Dó maior para Dó menor natural 0 Dó T S T T S T T 2 3 5 7 8 10 12 Ré MiI Fá Sol LáI SiI Dó Entre a segunda e a terceira, e entre a quinta e a sexta nota há distância de um semitom. A escala fica formada de TST T STT. A armadura da clave fica igual à de Mii maior. Dó menor natural começa três semitons abaixo da tônica de Mii maior. A partir de Dó, com três passos de sete semitons para a - 28 - A escala de Ré menor natural forma-se da seguinte maneira: Ré maior para Ré menor natural Transferindo os acidentes para a armadura da clave tem-se Dó menor natural. Dó menor natural Sii maior é a escala relativa de Sol menor. Somando o número de acidentes, 2-3, a armadura da clave fica com um bemol. Ré menor natural T S T T S T T 2 4 5 7 9 10 12 14 Ré Mi Fá Sol Lá SiI Dó Ré Fá maior é escala relativa de Ré menor natural. - 29 - A escala de Lá menor natural fica da seguinte maneira: Lá maior para Lá menor natural Somando o número de acidentes, 3-3, a armadura da clave fica sem acidente. Lá menor natural T S T T S T T T S T T S T T 17 19 21 6 8 9 11 13 14 16 18 Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá FáG SolG Lá Si DóG Ré Mi FáG Lá maior é escala relativa de FáG menor. T S T T S T A escala de DóG menor natural é formada da seguinte maneira: DóG maior para DóG menor natural Somando-se o número de acidentes, 7-3, a armadura da clave fica com quatro sustenidos. DóG menor natural T 4 6 7 9 11 12 14 16 Mi FáG Sol Lá Si Dó Ré Mi T S T 1 3 4 6 DóG RéG Mi FáG T S 8 SolG T T 9 11 13 Lá Si DóG Mi maior é escala relativa de DóG menor. A escala de SolG menor natural é formada da seguinte maneira: SolG maior para SolG menor natural Somando-se o número de acidentes, 8-3, a armadura da clave fica com cinco sustenidos. Somando-se o número de acidentes, 5-3, a armadura da clave fica com dois sustenidos. 16 A escala de Si menor natural é formada da seguinte maneira: Si menor natural 14 Sol maior é escala relativa de Mi menor. 12 Somando-se o número de acidentes, 4-3, a armadura da clave fica com um sustenido. Si maior para Si menor natural 11 9 A escala de Mi menor natural é formada da seguinte maneira: Mi menor natural FáG maior para FáG menor natural FáG menor natural Dó maior é escala relativa de Lá menor natural. Mi maior para Mi menor natural A escala de FáG menor natural é formada da seguinte maneira: Somando-se o número de acidentes, 6-3, a armadura da clave fica com três sustenidos. T S T T S T T T 8 11 13 14 16 18 19 21 23 Si DóG Ré Mi FáG Sol Lá Si Ré maior é escala relativa de Si menor. SolG menor natural SolG Si maior é escala relativa de SolG menor. - 30 - - 31 - S T T S T T 10 11 13 15 16 18 20 LáG Si DóG RéG Mi FáG SolG A escala de RéG menor natural é formada da seguinte maneira: RéG maior para RéG menor natural Escala de SiI menor natural é formada da seguinte maneira: Somando-se o número de acidentes, 9-3, a armadura da clave fica com seis sustenidos. RéG menor natural T S T T S T 3 5 6 8 10 11 13 15 RéG MiG FáG SolG LáG Si DóG RéG Somando-se o número de acidentes, 10-3, a armadura da clave fica com sete sustenidos. T S T T S T 12 13 15 17 18 20 22 LáG SiG DóG RéG MiG FáG SolG LaG Somando-se o número de acidentes, -2-3, a armadura da clave fica com cinco bemóis. SiI menor natural Somando-se o número de acidentes, -1-3, a armadura da clave fica com quatro bemóis. Fá menor natural T S T T S T 5 7 Fá Sol S T T S T T 10 12 13 15 17 18 20 22 SiI Dó RéI MiI Fá SolI LáI SiI Réi maior é escala relativa de SiI menor. MiI maior para MiI menor natural Somando-se o número de acidentes, -3-3, a armadura da clave fica com seis bemóis. MiI menor natural T S T T S T T 3 5 6 8 10 11 13 15 MiI Fá SolI LáI SiI DóI RéI MiI Soli maior é escala relativa de MiI menor. A escala de LáI menor natural é formada da seguinte maneira: LáI maior para LáI menor natural A escala de Fá menor natural é formada da seguinte maneira: T 10 DóG maior é escala relativa de LáG menor. Fá maior para Fá menor natural A escala de MiI menor natural é formada da seguinte maneira: A escala de LáG menor natural é formada seguinte maneira; LáG menor natural T FáG maior é escala relativa de RéG menor. LáG maior para LáG menor natural SiI maior para SiI menor natural T Somando-se o número de acidentes, -4-3, a armadura da clave fica com sete bemóis. LáI menor natural 8 LáI T 10 SiI S 11 DóI T 13 RéI T S 15 MiI T 16 FáI T 18 SolI 20 LáI Dói maior é escala relativa de LáImenor. T 8 10 12 13 15 17 LáI SiI Dó RéI MiI Fá No círculo, três números (semitons) acima de qualquer tônica de escala menor posiciona-se a tônica de sua relativa maior; e, três números abaixo da tônica da escala maior posiciona-se a tônica de sua Lái maior é escala relativa de Fá menor. relativa menor. - 32 - - 33 - Enarmônica da Escala Menor São quinze as escalas menores praticáveis, já que em três pontos do círculo há duas escalas enarmônicas Ré menor harmônica viáveis. Começando de Lá, tônica de Lá menor, sem acidente, com seis passos de sete semitons para a direita chega-se a Rég, tônica de Rég menor com seis sustenidos; e com seis passos para a esquerda alcança-se MiI, tônica de MiI menor com seis bemóis. A partir de Lá, cinco passos para a direita fica a tônica de Solg menor com cinco sustenidos; e com sete passos para a esquerda chega-se à tônica de Lá menor harmônica LáI menor com sete bemóis. Ainda a partir de Lá, sete passos para a direita fica a tônica de Lág menor As notas MiI e Rég, LáI e Solg, SiI e Lag são as tônicas de três pares de escalas menores enarmônicas praticáveis. Quanto aos pares de tônicas que se encontram nos nove pontos restantes do círculo, um Mi menor harmônica elemento é tônica de escala praticável e outro de escala não praticável. A escalas menores com mais de sete acidentes são inviáveis, e tal como ocorre nas escalas maiores, elas podem ser substituídas por enarmônicas. Por exemplo, a escala enarmônica de ReI menor natural com oito bemóis, -5-3, é Dóg menor natural com quatro sustenidos, 12-8; a enarmônica de SolI menor Si menor harmônica natural com nove bemóis, -6-3, é Fág menor natural com três sustenidos, 12-9; a escala enarmônica de Elevando um semitom a sétima nota, sensível, da escala menor natural, tem-se a escala menor harmô- Fág menor harmônica nica, formada de TST T S(T+S)S. A distância entre a sexta e a sétima nota é de um tom e meio. O Dó menor harmônica Sol menor harmônica T S T T 0 2 3 5 7 Dó Ré MiI Fá T S T S T+S S 8 11 12 Sol LáI Sih Dó T S T+S Dóg menor harmônica S 7 9 10 12 14 15 18 19 Sol Lá SiI Dó Ré MiI Fág Sol S T+S S 9 10 13 14 Ré Mi Fá Sol Lá SiI Dóg Ré T S T T S T+S S 9 11 12 14 16 17 20 21 Lá Si Dó Ré Mi Fá Solg Lá T S T T S T+S S 4 6 7 9 11 12 15 16 Mi FáG Sol Lá Si Dó Rég Mi T T T S T+S S 13 14 16 18 19 22 23 Si DóG Ré Mi FáG Sol Lág Si S 11 T S T T S T+S S 6 8 9 11 13 14 17 18 FáG SolG Lá Si DóG Ré Mig FáG T DóG T S T T 3 4 6 RéG Mi FáG SolG S T S 8 T T+S S 9 12 13 Lá Sig DóG S T+S S 8 10 11 13 15 16 19 20 SolG LáG Si DóG RéG Mi Fáx SolG *O nome é atribuido à formação da escala com notas das três principais harmonias da escala menor. - 34 - T 7 1 Solg menor harmônica T 5 acidente da sétima nota é posto antes dela e não na armadura da clave. O nome da escala é baseado na harmonia.* S 4 DóI menor natural com dez bemóis, -7-3, é Si menor natural com dois sustenidos, 12-10. Escala Menor Harmônica T 2 com sete sustenidos; e cinco passos para a esquerda chega-se à tônica de SiI menor com cinco bemóis. - 35 - Rég menor harmônica Lág menor harmônica Fá menor harmônica T 5 6 RéG MiG T Lái menor harmônica T T S T+S 10 11 14 15 FáG SolG LáG Si Dóx RéG S T T S T+S 13 15 17 18 21 22 LáG SiG DóG RéG MiG FáG Solx LaG T S 7 T 8 Sol S 12 LáI SiI T T 10 S T T T+S 13 Dó Mih T+S S 13 15 17 18 21 22 SiI Dó RéI MiI Fá SolI Láh SiI T S T T S T+S S 3 5 6 8 10 11 14 15 MiI Fá SolI LáI SiI DóI Réh MiI T S T T S Os sinais de acidentes que aparecem no transcorrer da música têm efeito somente nas notas da mesma Dó menor melódica 0 2 3 5 7 9 11 12 12 10 8 7 5 3 Dó Ré MiI Fá Sol Láh Sih Dó Dó SiI LáI Sol Fá MiI Ré T Fá 12 uma linha vertical em duas partes, cada uma delas constituindo, em linguagem musical, um compasso. 17 10 te antes das notas. Em todos os exemplos de escalas menores, o pentagrama apresenta-se cortado por S 16 RéI S A descendente da escala menor melódica é igual à da escala menor natural; a ascendente é formada altura que vêm a seguir dentro do compasso, perdendo sua função no próximo compasso. S 12 Escala Menor Melódica elevando-se a sexta e a sétima nota da menor natural um semitom. Esses acidentes vêm imediatamen- S 8 10 Fá Mii menor harmônica S 3 5 Sii menor harmônica T+S S 8 10 11 13 15 16 19 20 LáI SiI DóI RéI MiI FáI Solh LáI S T T T T S Sol menor melódica T S T T T T T T S T 2 0 Dó S T T S T T S T 10 12 14 16 18 19 19 17 15 14 12 10 9 7 Sol Lá SiI Dó Ré Mih Fág Sol Sol Fá MiI Ré Dó SiI Lá Sol T S T T T T S T T S T T S T 2 4 5 7 9 11 13 14 14 12 10 9 7 5 4 2 Ré Mi Fá Sol Lá Sih Dóg Ré Ré Dó SiI Lá Sol Fá Mi Ré Lá menor melódica T S T T T T S T T S T T S T 9 11 12 14 16 18 20 21 21 19 17 16 14 12 11 9 Lá Si Dó Ré Mi Fág Solg Lá Lá Sol Fá Mi Ré Dó Si Lá Mi menor melódica - 36 - S 9 T 7 Ré menor melódica T 7 9 10 12 14 16 18 19 19 17 15 14 12 10 9 7 Mi FáG Sol Lá Si Dóg Rég Mi Mi Ré Dó Si Lá Sol FáG Mi T S T T T T S - 37 - T T S T T S T Si menor melódica T S T T T T S T T S T T S T 11 13 14 16 18 20 22 23 23 21 19 18 16 14 13 11 Si DóG Ré Mi FáG SolG LáG Si Si Lá Sol FáG Mi Ré DóG Si FáG menor melódica T 6 S 8 FáG SolG T T T T 9 11 13 15 Lá Si DóG RéG S T T S T T S 17 18 18 16 14 13 11 9 Mig FáG FáG Mi Ré DóG Si Lá T 8 6 SolG FáG DóG menor melódica T 1 S 3 DóG RéG T T 4 6 Mi FáG T 8 T S S 10 SolG LáG T T Si DóG RéG 11 9 8 Lág Sig DóG DóG Si Lá SolG T 15 S T S T T 20 20 MiG Fáx SolG SolG 8 T 5 6 10 RéG MiG FáG SolG LáG T S T S T 12 13 15 LáG SiG DóG RéG T T T T RéG DóG S MiG Fáx Solx 13 T S T 13 T 11 10 Si LáG S T 11 10 Si LáG 8 T S T T T T S T T 8 S 6 SolG T T S 22 20 18 LaG LáG SolG FáG T 17 T 15 S 13 10 12 14 16 17 17 15 13 Fá Sol LáI SiI Dó Réh Mih Fá Fá MiI RéI Dó SiI menor melódica T S T T T T S MiG RéG DóG LáG T S 17 19 21 22 22 20 SiI Dó RéI MiI Fá Solh Láh SiI SiI LáI SolI Fá T S T T 3 5 6 8 MiI Fá SolI LáI T 10 SiI T 12 S 14 Dóh Réh T S T T 13 T 10 11 15 LáI SiI DóI RéI MiI T T T S MiI RéI DóI SiI T Fáh Solh LáI - 39 - sol Fá T 15 S 13 MiI RéI T 12 10 Dó SiI 11 T 10 S T 8 6 5 3 LáI SolI Fá MiI S 20 LáI T MiI 19 5 SiI 13 17 T 7 17 15 8 18 15 LáI menor melódica S 8 T 15 T 10 T 13 MiI menor melódica T 10 12 Ré G SiG 12 10 SolG 12 T 8 3 FáG MiG S 7 T 5 T 5 22 - 38 - 1 RéG 21 S RéG DóG Dóx T RéG DóG Mi Sig 19 Mi FáG 15 T FáG 15 15 17 T 3 16 14 S 4 18 12 LáG menor melódica 10 T 19 T 6 17 RéG menor melódica 3 T 13 T 13 S 13 SolG 11 T 12 T T 10 SolG menor melódica 8 Fá menor melódica 20 T 18 LáI SolI S 16 T 15 FáI MiI T S T 13 11 10 RéI DóI SiI 8 LáI Transposição Identificação da Tonalidade da Música A tonalidade é determinada pelo nome da tônica e pela tipo de escala, maior ou menor. Para identificar a tonalidade, deve-se procurar a nota mais baixa do final da música pois, geralmente, ela é a tônica. E pelo número de acidentes na armadura da clave é possível determinar a escala. São mostrados a seguir os últimos conjuntos de notas (acordes) de quatro fugas de ‘O Cravo Bem composição original. No canto é comum mudar a altura da tônica um semitom, para cima ou para baixo, para facilitar a execução. Por exemplo, há duas maneiras de se obter a tônica um semitom abaixo: uma é com 5 passos de 7 semitons para a direita, com aumento de 5 sustenidos, +5; outra é com 7 passos de 7 semitons para a esquerda, com aumento de 7 bemóis, -7. Ambas são enarmônicas. Em todas as escalas Temperado’ de J. S. Bach. Transposição significa reescrever ou executar a música em uma tônica diversa da que consta na com bemóis é inviável proceder com 7 passos para a esquerda porque o número de bemóis ultrapassa Fuga III do primeiro livro Com sete sustenidos na armadura da clave e nota mais baixa Dóg, a tonalidade desta música é Dóg maior. 7. Nesse caso só é possível agir com 5 passos para a direita. Somando +5 ou -7 aos acidentes originais, escolha uma escala praticável. Ou diretamente no círculo: um semitom abaixo da tônica original encontram-se duas novas tônicas, das quais pelo menos uma será praticável. Da mesma maneira obtémse a tônica um semitom acima somando +7 ou -5 aos acidentes originais. Nas escalas com sustenidos é inviável proceder com 7 passos para a direita pois o número de sustenidos será superior a 7. Nesse Fuga XVII do primeiro livro Com quatro bemóis na armadura da clave e nota mais baixa Lái, a tonalidade desta música é Lái maior. caso é possível agir apenas com 5 passos para esquerda. Ou diretamente no círculo: um semitom a cima da tônica original encontram-se duas novas tônicas, das quais pelo menos uma será praticável. Instrumento de transposição é aquele cujo som não corresponde ao som determinado na música escrita. Por exemplo: o som da clarineta em Sii fica 2 semitons abaixo do que indica a partitura. O Fuga IV do primeiro livro clarinetista precisa executar a música 2 semitons acima quando toca com qualquer outro instrumento Com quatro sustenidos na armadura da clave e nota mais baixa em Dó. Somando +2 obtém-se o número de acidentes da escala em que deverá executar. Se o número Dóg, a tonalidade desta música é Dóg menor. de sustenidos for mais do que 7, procura-se a enarmônica somando -10. Ou diretamente no círculo, no qual se obtém a tônica de uma escala praticável 2 semitons acima. Em todos os casos de transposição, é possível procurar a nova tônica não só por meio de um simples Fuga XXII do primeiro livro cálculo numérico mas também diretamente no círculo com a distância em semitons da tônica original. Com cinco bemóis na armadura da clave e nota mais baixa Sii, a tonalidade desta música é Sii menor. Na época da Renascença e do Barroco as músicas compostas em escala menor terminavam habitualmente em escala maior, elevando-se de um semitom a terceira nota (mediante). A distância entre a tônica e a mediante muda de três semitons, TS (característica da menor), para quatro semitons, TT (característica da maior). É conhecida como ‘terça de Picardia’, ‘tierce de Picardie’ em francês. Na fuga IV a nota Mi, mediante da menor, muda para Mig e a música acaba em Dóg maior. Na fuga XXII a nota Réi, mediante da menor, muda para Ré e a música acaba em Sii maior. - 40 - - 41 - Apêndice Grau das Notas na Escala A primeira nota da escala é tônica e I grau. Pentagrama e Linhas Suplementares 3a. 2a. 1a. Linhas suplementares superiores Linhas A segunda nota da escala é sobre-tônica e II grau. 5a. 4a. 3a. 2a. 1a. Espaços suplementares superiores 4o. 3o. 2o. 1o. 1o. 2o. 3o. 1a. 2a. 3a. Linhas suplementares inferiores A terceira nota da escala é mediante e III grau. 3o. 2o. 1o. A quarta naota da escala é sub-dominante e IV grau. A quinta nota da escala é dominante e V grau. Espaços Espaços suplementares inferiores A sexta nota da escala é sobre-dominante e VI grau. A sétima nota da escala é sensível e VII grau. Associação das Notas com os Números no Círculo Claves O símbolon representa a clave de Sol e no centro do seu círculo, na 2a. linha, fica a nota Sol. O símbolop As razões de frequência do semiton t e do tom T são expressadas da seguinte forma: O pentagrama abaixo mostra a nota Dó, sempre da mesma altura (frequência), em cada uma das claves. Clave de Sol T = 2 12 t = 212 As razões de frequência das notas da escala de Dó maior ficam: círculo fica a nota Fá. 2 1 é a clave de Dó e em seu centro fica a nota Dó. O símboloo é a clave de Fá e na linha que corta o seu Clave de Dó Clave de Dó Dó Ré 0 2 Mi 12 2 12 2 2 2 12 Sol 5 7 2 2 2 12 1 2 12 Fá 4 2 2 12 12 2 2 12 2 2 12 2 2 1 2 2 2 1 2 12 12 2 2 12 2 12 1 12 2 12 + 2 1 2 2 2 1 + + + + + 12 12 12 12 12 12 12 = 2 12 = 2 Neste livro, as notas são associadas aos numeradores dos expoentes expressados em razões da frequência de cada uma delas. A escala de Dó maior fica: Dó 0 Ré 2 Mi 4 Fá 5 Sol 7 Lá 9 Si 11 Dó 12 Multiplicando-se os números correspondentes às notas por cem tem-se a expressão ‘cento’, unidade usada no estudo de afinação e temperamento. Um semitom equivale a 100 centos e um tom a 200 centos. - 42 - 12 Dó 11 As razões de frequência de TTtTTTt, uma oitava, são calculadas da seguinte maneira: Clave de Fá 2 Si 9 2 2 12 ´ 2 12 ´ 2 12 ´ 2 12 ´ 2 12 ´ 2 12 ´ 2 12 = 2 12 Acidentes na Armadura da Clave Lá - 43 - Intervalo Distância em Semitons Nome de Intervalo 12 Oitava justa 11 Sétima maior 10 Sétima menor 10 Sexta aumentada 9 Sétima diminuta 9 Sexta maior As seguintes páginas 17-34 e 41 são do ‘Nível 2’, diferentes do 8 Sexta menor ‘Nivel 3’. 8 Quinta aumentada 7 Quinta justa 6 Quinta diminuta 6 Quart aumentada 5 Quarta justa 4 Quarta diminuta 4 Terça maior 3 Terça menor 3 Segunda aumentada 2 Terça diminuta 2 Segunda maior 1 Segunda menor 1 Uníssono aumentada 0 Uníssono - 44 - Não aparecem aqui os sustenidos das escalas com mais de sete acidentes, mas a maneira de procu- a esquerda dá no mesmo que mover dois semitons. rar no círculo a posição das tônicas e a quantidade de sustenidos é a mesma das escalas com até sete 11 Si acidentes. 10 Posição da tônica Pt na hélice com n passos de sete semitons fica: Na prática, o tetracórdio fixo impediria mover 12 1 Dó 1 mais que dois semitons. O primeiro tetracórdio Ré 2 9 Lá Pt = 7n Posição da sensível Ps é: Mi Ré:14, Mi:16 e Fá:17. A sensível de Dó maior, 4 Si, desce um semitom e torna-se a quarta nota do Fá Sol 7 Para ficar no círculo subtraindo múltiplos de 12 até Pt igual ou menos que 12. tetracórdio era o primeiro de Dó maior: Dó:12, 3 8 Ps = Pt - 1 II é com Fá:5, Sol:7, Lá:9 e SiI:10. O segundo 5 6 primeiro tetracórdio, SiI, subdominante de Fá I maior. Na janela ao lado do número 10 aparece o primeiro bemol. Escalas com Bemóis Começando de Dó maior o primeiro tetracórdio passa a ser o segundo e, abaixo dele, com distância de 1 Si um tom (dois semitons), anexando-se o primeiro tetracórdio forma-se uma nova escala, agora com Supondo-se uma numeração anti-horária no 12 11 Dó 2 10 Ré bemol. Para esta finalidade o círclo de escala 11 Si 6 10 II 12 Dó 4 1 1 Ré 2 2 9 Lá com bemol é usado, outro lado do círclo de escala 3 Lá com sustenido. É da maior importância que se 4 Mi 5 bemol mostrado ao lado. Procura quantos semitons abaixo da nota Dó se posicionam as 3 7 de Dó para Fá e de Fá para SiI(tônica da próxima 9 escala a ser formada) ficam simétricos à linha que vai de 1 a 7. O número 1 mostra no lado oposto 8 a nota Fá, tônica de Fá maior, escala com um Fá Sol I comece com Dó maior no círculo de escala com círculo, os movimentos da passagem das tônicas 7 6 bemol. O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio 3 Mi 8 Sol 7 5 6 4 Fá 5 tônicas. As tônicas das escalas com bemóis abaixo do primeiro tetracórdio de Dó maior, transfeido uma oitava acima, com um tom de distância entre ficam sempre entre 1 e 12. eles. Quem estiver familiarizado com números negativos pode aproveitar a versão do círclo com Fá maior em formação númeração anti-horario. Há facilidade de cálculo numério nas transposição e enarmônica. Fá Maior O primeiro tetracórdio de Dó maior passa a ser o segundo e, depois de um tom (dois semitons) de tônica posiciona-se sete semitons abaixo de Dó (dois semitons da distância e cinco semitons do está, deslocando o seu segundo tetracórdio catorze semitons para a esquerda tem-se o primeiro tetracórdio de Fá maior. Mas, no círculo de doze divisões, mover o tetracórdio catorze semitons para - 17 - T T S T T II T S 5 7 9 10 12 14 16 17 Fá Sol Lá SiI Dó Ré Mi Fá Transferindo o acidente de SiI, subdominante, para a armadura da clave, tem-se a escala de Fá maior. distância, forma-se o primeiro tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, Fá maior. A nova tetracórdio). No círculo de escala com bemol, sem mover o primeiro tetracórdio de Dó maior de onde I Fá maior T I T S T T II T S 5 7 9 10 12 14 16 17 Fá Sol Lá SiI Dó Ré Mi Fá - 18 - Sii Maior Mii Maior O primeiro tetracórdio de Fá maior passa a ser o segundo e, depois de um tom (dois semitons) de O primeiro tetracórdio de SiI maior passa a ser o segundo e, depois de um tom de distância, forma-se distância, forma-se o primeiro tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, SiI maior. A nova o primeiro tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, MiI maior. A nova tônica posiciona-se tônica se encontra sete semitons abaixo de Fá. No círculo de escala, sem mover o primeiro tetracórdio Si 10 12 dois semitons para a esquerda tem-se o primeiro 2 9 Lá Mi 8 Ré:14 e MiI:15. O segundo tetracórdio era o 3 primeiro de Fá maior: Fá:17, Sol:19, Lá:21 e Ré semitons para a esquerda forma-se o primeiro 2 tetracórdio de MiI maior. 2 3 O primeiro tetracórdio é com MiI:3, Fá:5, 3 Mi 8 Sol 7 Sol:7 e LáI:8. O segundo tetracórdio era o 4 primeiro de SiI maior: SiI:10, Dó:12, Ré:14 e Fá 5 6 MiI:15. A sensível de SiI maior, Lá, desce um tetracórdio, MiI, subdominante de SiI maior. II maior, girando o seu segundo tetracórdio dois 1 1 semitom e torna-se a quarta nota do primeiro 5 6 Dó 9 Lá SiI:22. A sensível de Fá maior, Mi, desce um 4 Fá Sol 7 10 12 O primeiro tetracórdio é com SiI:10, Dó:12, Ré2 1 11 Si tetracórdio de SiI maior. 1 Dó escala, sem mover o primeiro tetracórdio de SiI de Fá maior, girando o seu segundo tetracórdio I 11 sete semitons abaixo de SiI. No círculo de II semitom e torna-se a quarta nota do primeiro I Na janela ao lado do número 3 aparece o segundo tetracórdio, LáI, subdominante de MiI maior. Na janela ao lado do número 8 aparece o terceiro bemol. No círculo de escala com numeração anti-horaria, o número 2 mostra que a nota SiI fica dois semitons 1 abaixo de Dó e que a escala de SiI maior possui dois bemóis. Si O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de Fá maior, de uma oitava acima, com um tom de distância entre eles. SiI maior em formação T I T S T T II T 15 17 19 21 22 SiI Dó Ré MiI Fá Sol Lá SiI SiI maior T T No círculo com numeração anti-horaria, os 10 2 Ré S T T II T S 10 12 14 15 17 19 21 22 SiI Dó Ré MiI Fá Sol Lá SiI - 19 - movimentos da passagem das tônicas de SiI para MiI e de MiI para LáI(tônica da próxima escala 9 Mi 4 3 a 9. O número 3 mostra no lado oposto a nota Fá Sol 5 a ser formada) ficam simétricos à linha que vai de 8 7 6 MiI, tônica de MiI maior, escala que possui três bemóis. 14 bemol. 11 S 12 Transferindo o bemol de MiI, subdominante, para a armadura da clave tem-se SiI maior. Dó 3 Lá 10 I 12 O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de SiI maior, com distância de dois semitons entre eles. MiI maior em formação T I T S T T II T S 3 5 7 8 10 12 14 15 MiI Fá Sol LáI SiI Dó Ré MiI - 20 - Transferindo o acidente de LáI, subdominante, para a armadura da clave tem-se MiI maior. MiI maior T I T S 3 5 7 8 MiI Fá Sol LáI T T 10 II T 12 SiI LáI maior S 14 Dó Transferindo o acidente de RéI, subdominante, para a armadura da clave tem-se LáI maior. 15 Ré MiI T I T S T II T T S 8 10 12 13 15 17 19 20 LáI SiI Dó RéI MiI Fá Sol LáI Réi Maior Lái Maior O primeiro tetracórdio de LáI maior passa a ser o segundo e, com espaço de um tom, forma-se o primeiro O primeiro tetracórdio de MiI maior passa a ser o segundo e, com espaço de um tom, forma-se o primeiro tetracórdio abaixo dele, originando uma nova escala, RéImaior. A nova tônica encontra-se sete tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, LáI maior. A nova tônica encontra-se sete semitons semitons abaixo de LáI. No círculo de escala, abaixo de MiI. I No círculo de escala, sem mover o primeiro 11 Si 10 12 Dó 4 tetracórdio de MiI maior, deslocando o seu se- 1 2 9 Lá acha-se o primeiro tetracórdio de LáI maior. 3 Mi 4 6 10 Dó 4 do o seu segundo tetracórdio dois semitons para 1 1 Ré a esquerda forma-se o primeiro tetracórdio de 2 RéI maior. 2 9 Lá 5 Mi 8 Sol Dó:12 e RéI:13. O segundo tetracórdio era o Fá Sol 7 Si 3 O primeiro tetracórdio é com RéI:1, MiI: 3 O primeiro tetracórdio é com LáI:8, SiI:10, 3 8 11 12 gundo tetracórdio dois semitons para a esquerda Ré 2 1 sem mover o primeiro tetracórdio de LáI, giran- II 7 6 primeiro tetracórdio de MiI maior: MiI:15, Fá:17, II 5 II 4 Fá primeiro tetracórdio de LáImaior: LáI:8, SiI:10, 5 Dó:12 e RéI:13. A sensível de LáI maior, Sol, Sol:19 e LáI:20. A sensível de MíI maior, Ré, desce um semitom e torna-se a quarta nota do desce um semitom e torna-se a quarta nota do primeiro tetracórdio, SolI, subdominante de RéI maior. Na janela acima do número 6 aparece o quinto primeiro tetracórdio, RéI, subdominante de LáI maior. Na janela abaixo do número 1 aparece o quarto bemol. bemol. No círculo com numeração anti-horária, o número 4 indica que a nota LáI fica quatro semitons abaixo de Dó e que a a escala de LaI maior possui quatro bemóis. 1 Si 12 Dó No círculo com numeração anti-horaria, os 11 2 O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de MiI maior (colocado movimentos da passagem das tônicas de LáI Ré10 3 Lá para RéI e de RéI para SolI (tônica da próxima escala a ser formada) são simétricos à linha que 9 uma oitava acima), com distância de um tom entre eles. LáI maior em formação T I T S T T II T Mi 4 a nota RéI, tônica de RéI maior, escala que Fá Sol 5 vai de 5 a 11. O número 5 mostra no lado oposto 8 6 7 possui cinco bemóis. O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio S 8 10 12 13 15 17 19 20 LáI SiI Dó RéI MiI Fá Sol LáI - 21 - 3, Fá:5 e SolI:6. O segundo tetracórdio era o abaixo do primeiro tetracórdio de LáI maior, com um tom de distância entre eles. - 22 - RéI maior em formação I T 1 3 RéI MiI T S T T II T SolI maior em formação S T 6 5 6 8 10 12 13 Fá SolI LáI SiI Dó RéI SolI I T S T II T T 8 10 11 13 15 LáI SiI DóI RéI MiI S 17 18 Fá SolI Transferindo o acidente de DoI, subdominante, para a armadura de clave tem-se SolImaior. Transferindo o acidente de SolI, subdominante, para a armadura de clave tem-se RéI maior. RéI maior 1 RéI T I T S T T II T SolI maior 6 S 3 5 6 8 10 12 13 MiI Fá SolI LáI SiI Dó RéI SolI T 8 LáI 10 SiI S T II T T S 11 13 15 17 18 DóI RéI MiI Fá SolI Dói Maior O primeiro tetracórdio de SolI maior torna-se agora o segundo e, com espaço de um tom, formando- Soli Maior O primeiro tetracórdio de RéI maior passa a ser o segundo e, com espaço de um tom, forma-se o primeiro se o primeiro tetracórdio abaixo dele, cria-se a nova escala, DóImaior. A nova tônica localiza-se sete semitons abaixo de SolI. No círculo de escala, tetracórdio abaixo dele, criando uma nova escala, SolI maior. A nova tônica fica sete semitons abaixo de RéI. No círculo de escala, sem mover o 11 Si 6 10 Dó 4 1 2 Mi 8 7 6 I 12 Dó 4 mantendo fixo o primeiro tetracórdio de SolI 1 maior e girando o seu segundo tetracórdio dois 2 Ré 1 2 9 Lá esquerda forma-se o primeiro tetracórdio de SolI semitons para a esquerda, forma-se o primeiro tetracórdio de DóI maior. 3 7 maior. 3 3 5 Si 6 10 seu segundo tetracórdio dois semitons para a Ré2 1 Sol 11 primeiro tetracórdio de RéI maior, deslocando o 12 9 Lá I T I II 4 Fá 5 O primeiro tetracórdio é com SolI:6, LáI:8, O primeiro tetracórdio é com DóI:11, RéI:13, 3 II Mi 8 Sol 7 SíI:10 e DóI:11. O segundo tetracórdio era o 5 6 4 MiI:15 e FáI:16. O segundo tetracórdio era o Fá 5 primeiro de SolImaior, SolI:18, LáI:20, SiI:22 e DóI:23. A sensível de SolI maior, Fá, desce primeiro de RéI maior, agora posto uma oitava um semitom, tornando-se a quarta nota do pri- acima: RéI:13, MiI:15, Fá:17 e SolI:18. A sensível de RéI maior, Dó, desce um semitom e torna-se a quarta nota do primeiro tetracórdio, DóI, subdominante de SolI maior. Na janela abaixo do 1 Si 12 Dó meiro tetracórdio, FáI, subdominante de DóI 11 2 maior. Na janela ao lado do número 4 aparece o 10 Ré sétimo bemol. número 11 aparece o sexto bemol. No círculo com numeração de anti-horaria, o número 6 associa-se diretamente à tônica de SolImaior, que fica seis semitons abaixo da nota Dó, indicando, ainda, a quantidade de bemóis. O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de RéI maior, de uma 3 Lá No círculo com numeração anti-horária, os 9 Mi 4 Sol 5 movimentos da passagem das tônicas de SolI 8 para DóI e de DóI para FáI(tônica da próxima Fá 6 7 escala a ser formada) são simétricos à linha que oitava acima, com espaço de um tom entre eles. - 23 - - 24 - vai de 1 a 7. O número 7 mostra, no lado oposto, a nota DóI, tônica de DóI maior, escala com 7 bemóis. Regra Geral das Escalas Maiores com Bemóis O pentagrama a seguir mostra um tetracórdio abaixo do primeiro tetracórdio de SolI maior, com No círculo com numeração anti-horária, os números associados aos bemóis são os mesmos associados distância de um tom entre ambos. Os números correspondentes as posiçõesa das notas foram elevadas aos sustenidos: suas posições apresentam-se como um espelho dos sustenidos, sendo simétricas à uma oitava acimapara evitar o número negativo. linha que vai de 12 a 6. O número par indica não apenas a distância descendente entre a nota Dó e DóI maior em formação I T T S T T II T S 11 13 15 16 18 20 22 23 DóI RéI MiI FáI SolI LáI SiI DóI Transferindo o acidente de FáI,subdominante, para a armadura da clave tem-se DóI maior. DóI maior I T 11 DóI T S T T II T S 1 15 16 18 20 22 23 RéI MiI FáI SolI LáI SiI DóI Para analisar o processo do aparecimento dos bemóis na armadura da clave, deve-se procurar as determinada nota, mas também a quantidade de 11 acidentes quando essa nota for a tônica. O nú10 mero ímpar representa a quantidade de bemóis e Ré 3 Lá indica a tônica no lado oposto do círculo. O apa- 9 recimento do novo bemol é na última (e quarta) Mi 4 8 nota do primeiro tetracórdio. Essa nota será a Fá Sol 5 6 tônica da próxima escala, que se forma descen- 7 do-se mais sete semitons. A posição da tônica Pt na hélice, com n passos de sete semitons, fica: Pt = 7n A posição da sensível Ps na hélice é: tônicas descendo de sete em sete semitons no sentido anti-horário a partir de Dó maior. Mas para executar DóI maior basta baixar um semitom cada uma das sete notas de Dó maior, sem qualquer Dó 2 13 12 Ps = Pt - 5 Para a posição da tônica permanecer no círculo, subtraem-se múltiplos de 12 até Pt ficar igual ou menor que 12. preocupação com a armadura da clave. Quinta de Sete Semitons e o Círculo de Doze Divisões Com passos de sete semitons à direita ou à esquerda no círculo de doze divisões volta-se ao mesmo ponto após doze passos, oitenta e quatro semitons. Como sete é número primo, o mínimo múltipo Escalas Maiores com Mais de Sete Bemóis comum de sete e doze é oitenta e quatro. No entanto, é preciso ter em mente que o que aparentemente A formação das escalas com mais de sete bemóis pode ser facilmente observada no círculo, começando é um círculo é na realidade uma hélice. Assim, à direita, com subida de oitenta e quatro semitons, e à de DóI maior com tetracórdios para a esquerda. esquerda, com descida de oitenta e quatro semitons, chega-se ao mesmo ângulo e não ao mesmo ponto. A escala com oito bemóis é FáI maior. A diferença de altura entre o ponto de partida e o ponto de chegada no mesmo ângulo é de sete oitavas A escala com nove bemóis é SiII(Si dobrado bemol) maior. (84 semitons). A escala com dez bemóis é MiII maior. A escala com onze bemóis é LáII maior. A escala com doze bemóis é ReII maior. - 25 - - 26 - As Escalas Maiores Praticáveis com Sustenidos e Bemóis A distância entre as tônicas de escalas com bemóis e as de escalas com sustenidos ocupando o A escalas maiores praticáveis são quinze. Como sete tônicas das escalas com bemóis, sete com suste- mesmo ponto no círculo é de doze passos de sete semitons. Soma dos números de passos para a nidos e Dó de Dó maior ocupam pontos no círculo de doze divisões, três desses pontos são ocupados esquerda e para a direita, de qualquer ponto do círculo, é doze. As escalas enarmônicas são usadas na por duas tônicas de escalas enarmônicas. São as tônicas de Dóg maior(7) e Réi(5), Fág(6) e Soli(6), formação de escalas transitórias e na transposição. Si(5) e Dói(7). Os números entre parênteses indicam a quantidade de acidentes. As enarmônicas de escalas maiores são as seguintes: No. no Círculo Tônica da Ascendente No.Sustenido Tônica da Descendente No. Bemol Enarmônicas de Escalas Maiores 0 Dó 0 Réii Primeiro, descendo sete semitons a contar da tônica de Dó maior forma-se Fá maior com a mudança 1 Dóg 7 Réi de Si, sensível de Dó maior, para Sii, subdominante de Fá maior. Em seguida, subindo sete semitons 2 Ré 2 Miii volta-se a Dó maior. A nota Sii, subdominante, sobe um semiton e fica Si, sensível de Dó maior. É assim que ocorre a formação geral da escala maior. No círculo de escala com bemóis, fixam-se dois tetracórdios na posição de Dói maior. A cada 12 5 10 3 Rég 9 Mii 3 4 Mi 4 Fái 8 5 Mig 11 Fá 1 6 Fág 6 Soli 6 movimento de um dos tetracórdios para a direita tem-se uma nova tônica sete semitons acima. Obser- 7 Sol 1 Láii 11 var que desaparece o último bemol da armadura da clave por elevar-se de um semitom a penúltima 8 Solg 8 Lái 4 nota, a sensível. Quando chegar a Dó maior terão sumido todos os bemóis. Mudando para o círculo 9 Lá 3 Siii 9 10 Lág 10 Sii 2 11 Si 5 Dói 7 12 Sig 12 Dó 0 de escala com sustenidos, a partir de Dó maior continuar a deslocar um tetracórdio para a direita. A cada movimento aparecerá um sustenido na sensível. Quando chegar a Dóg maior, serão 7 os sustenidos mostrados nas janelas. Da mesma maneira, a cada descida de sete semitons, a contar de Dóg maior, surgirá uma nova tônica e desaparecerá um sustenido. Quando chegar a Dó maior não haverá Escala Menor Natural e Escala Relativa mais acidentes. Continuando a descer, a partir de Dó maior, a cada descida aparecerá um bemol. Isso Baixando de um semiton a terceira, a sexta e a sétima nota de uma escala maior, forma-se uma escala demonstra que a formação das escalas maiores ascendentes e descendentes é contínua. menor natural. Na realidade, os movimentos ocorrem na hélice e as posições que as tônicas aí ocupam são obtidas multiplicando os números por 7. Por exemplo, a posição da tônica de Dói maior é 49 (7x7) na direção A escala de Dó menor natural fica da seguinte maneira: Dó maior para Dó menor natural esquerda e a posição da tônica de Dóg maior é 49 (7x7) na direção direita. É mais adequado, contudo, analisar a estrutura das escalas no círculo, com o número de acidentes, de 12 na direção direita a 12 na e, passando por todos os pontos no círculo, chega-se ao número 12 de Réii no décimo-segundo passo. Da mesma maneira, a partir de Dó, para a direita, chega-se ao número 12 de Sig no décimosegundo passo. Em cada ponto do círculo fica a tônica de uma escala ascendente e de uma descendente. Os nomes das escalas são diferentes mas o som de ambas é o mesmo. Elas são chamadas de Dó menor natural T 0 2 Dó Ré S T T S T T 3 5 7 8 10 12 MiI Fá Sol LáI SiI Dó Entre a segunda e a terceira, e entre a quinta e a sexta nota há distância de um semitom. A escala fica formada de TST T STT. A armadura da clave fica igual à de Mii maior. Dó menor natural enarmônicas. - 27 - Transferindo os acidentes para a armadura da clave tem-se Dó menor natural. direção direita. Para a formação de escalas com bemóis, a começar de Dó procura-se as tônicas na direção esquerda - 28 - começa três semitons abaixo da tônica de Mii maior. A partir de Dó, com três passos de sete semitons Fá maior é escala relativa de Ré menor natural. para a esquerda alcança-se a tônica de Míi maior. Como as escalas maiores com três sustenidos ou A escala de Lá menor natural fica da seguinte maneira: mais perdem os três últimos acidentes da armadura de clave com três passos de sete semitons para a esquerda no círculo, a quantidade de acidentes da escala menor natural é obtidos subtraindo-se 3 do Lá maior para Lá menor natural número de sustenidos. Uma escala maior e uma menor com a mesma armadura de clave são chamadas de escalas relativas. Lá menor natural A escala menor natural não é usada na prática, mas sua armadura de clave é utilizada em outras escalas, escala menor harmônica e escala menor melódica. Sol maior com um sustenido perde o acidente com um passo de sete semitons para esquerda e ganha dois bemois com mais dois passos. Sol maior para Sol menor natural Sol menor natural T S T T S T 9 10 12 14 15 17 19 Sol Lá SiI Dó Ré MiI Fá Sol Sii maior é a escala relativa de Sol menor. Ré maior que tem dois acidentes perde dois sustenidos com dois passos de sete semitons para Mi maior para Mi menor natural Ré maior para Ré menor natural T S T T 2 4 5 7 9 Ré Mi Fá Sol Lá - 29 - T S T T 9 11 12 14 16 17 19 21 Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Mi menor natural T S T T S T T 4 6 7 9 11 12 14 16 Mi FáG Sol Lá Si Dó Ré Mi Sol maior é escala relativa de Mi menor. A escala de Si menor natural é formada da seguinte maneira: Si maior para Si menor natural Somando-se o número de acidentes, 5-3, a armadura da clave fica com dois sustenidos. A armadura da clave fica com um bemol. Ré menor natural T Somando-se o número de acidentes, 4-3, a armadura da clave fica com um sustenido. esquerda e ganha um bemol com mais um passo. S A escala de Mi menor natural é formada da seguinte maneira: T 7 T Dó maior é escala relativa de Lá menor natural. Para baixar de um semitom uma nota que se acha elevada por sustenido na armadura da clave, usase o sinal h bequadro. A armadura fica com dois bemóis. Somando o número de acidentes, 3-3, a armadura da clave fica sem acidente. Dó menor é relativa de Mii maior e, da mesma maneira, Mii maior é relativa de Dó menor. A posição da tônica da escala maior fica três semitons acima da tônica da escala relativa menor. S T T 10 12 14 SiI Dó Ré Si menor natural T S T T S T T 11 13 14 16 18 19 21 23 Si DóG Ré Mi FáG Sol Lá Si - 30 - A escala de FáG menor natural é formada da seguinte maneira: FáG maior para FáG menor natural A escala de RéG menor natural é formada da seguinte maneira: RéG maior para RéG menor natural FáG menor natural T S T Somando-se o número de acidentes, 9-3, a armadura da clave fica com seis sustenidos. Somando-se o número de acidentes, 6-3, a armadura da clave fica com três sustenidos. T S T RéG menor natural T 6 8 9 11 13 14 16 18 FáG SolG Lá Si DóG Ré Mi FáG T S T 3 5 6 RéG MiG FáG T 8 SolG S T T 10 11 13 15 LáG Si DóG RéG FáG maior é escala relativa de RéG menor. Lá maior é escala relativa de FáG menor. A escala de LáG menor natural é formada seguinte maneira; A escala de DóG menor natural é formada da seguinte maneira: DóG maior para DóG menor natural DóG menor natural T 1 DóG S T 3 4 6 RéG Mi FáG T S T 8 9 11 13 SolG Lá Si DóG T S T T S T T 10 12 13 15 17 18 20 22 LáG SiG DóG RéG MiG FáG SolG LaG DóG maior é escala relativa de LáG menor. A escala de Fá menor natural é formada da seguinte maneira: A escala de SolG menor natural é formada da seguinte maneira: Somando-se o número de acidentes, 8-3, a armadura da clave fica com cinco sustenidos. SolG menor natural LáG menor natural T Mi maior é escala relativa de DóG menor. SolG maior para SolG menor natural Somando-se o número de acidentes, 10-3, a armadura da clave fica com sete sustenidos. Somando-se o número de acidentes, 7-3, a armadura da clave fica com quatro sustenidos. LáG maior para LáG menor natural T S T T S T T Fá maior para Fá menor natural Somando-se o número de acidentes, 1+3, a armadura da clave fica com quatro bemóis. Fá menor natural T S T T S T T 8 10 11 13 15 16 18 20 5 7 8 10 12 13 15 17 SolG LáG Si DóG RéG Mi FáG SolG Fá Sol LáI SiI Dó RéI MiI Fá Si maior é escala relativa de SolG menor. Lái maior é escala relativa de Fá menor. - 31 - - 32 - Escala de SiI menor natural é formada da seguinte maneira: SiI maior para SiI menor natural Somando-se o número de acidentes, 2+3, a armadura da clave fica com cinco bemóis. SiI menor natural T S T T S T Enarmônica da Escala Menor São quinze as escalas menores praticáveis, já que em três pontos do círculo há duas escalas enarmônicas viáveis. Começando de Lá, tônica de Lá menor, sem acidente, com seis passos de sete semitons para a direita chega-se a Rég, tônica de Rég menor com seis sustenidos; e com seis passos para a esquerda alcança-se MiI, tônica de MiI menor com seis bemóis. A partir de Lá, cinco passos para a direita fica a tônica de Solg menor com cinco sustenidos; e com sete passos para a esquerda chega-se à tônica de LáI menor com sete bemóis. Ainda a partir de Lá, sete passos para a direita fica a tônica de Lág menor T 10 12 13 15 17 18 20 22 SiI Dó RéI MiI Fá SolI LáI SiI com sete sustenidos; e cinco passos para a esquerda chega-se à tônica de SiI menor com cinco bemóis. Réi maior é escala relativa de SiI menor. As notas MiI e Rég, LáI e Solg, SiI e Lag são as tônicas de três pares de escalas menores enarmônicas A escala de MiI menor natural é formada da seguinte maneira: praticáveis. Quanto aos pares de tônicas que se encontram nos nove pontos restantes do círculo, um MiI maior para MiI menor natural MiI menor natural T S 3 5 6 MiI Fá SolI T T S T T 8 10 11 13 15 LáI SiI DóI RéI MiI Soli maior é escala relativa de MiI menor. natural com nove bemóis, 6+3, é Fág menor natural com três sustenidos, 12-9; a escala enarmônica de DóI menor natural com dez bemóis, 7+3, é Si menor natural com dois sustenidos, 12-10. Escala Menor Harmônica 8 LáI T 10 SiI S 11 DóI T 13 RéI T S 15 MiI T 16 FáI acidente da sétima nota é posto antes dela e não na armadura da clave. O nome da escala é baseado na Dó menor harmônica T 18 SolI 20 LáI Dói maior é escala relativa de LáImenor. No círculo, três números (semitons) acima de qualquer tônica de escala menor posiciona-se a tônica de sua relativa maior; e, três números abaixo da tônica da escala maior posiciona-se a tônica de sua relativa menor. nica, formada de TST T S(T+S)S. A distância entre a sexta e a sétima nota é de um tom e meio. O harmonia.* Somando-se o número de acidentes, 4+3, a armadura da clave fica com sete bemóis. LáI menor natural com oito bemóis, 5+3, é Dóg menor natural com quatro sustenidos, 12-8; a enarmônica de SolI menor Elevando um semitom a sétima nota, sensível, da escala menor natural, tem-se a escala menor harmô- A escala de LáI menor natural é formada da seguinte maneira: LáI maior para LáI menor natural A escalas menores com mais de sete acidentes são inviáveis, e tal como ocorre nas escalas maiores, elas podem ser substituídas por enarmônicas. Por exemplo, a escala enarmônica de ReI menor natural Somando-se o número de acidentes, 3+3, a armadura da clave fica com seis bemóis. elemento é tônica de escala praticável e outro de escala não praticável. Sol menor harmônica T S T T S T+S S 0 2 3 5 7 8 11 12 Dó Ré MiI Fá Sol LáI Sih Dó T S T T S T+S S 7 9 10 12 14 15 18 19 Sol Lá SiI Dó Ré MiI Fág Sol *O nome é atribuido à formação da escala com notas das três principais harmonias da escala menor. - 33 - - 34 - Transposição Transposição significa reescrever ou executar a música em uma tônica diversa da que consta na composição original. No canto é comum mudar a altura da tônica um semitom, para cima ou para baixo, para facilitar a execução. Por exemplo, há duas maneiras de se obter a tônica um semitom abaixo: uma é com 5 passos de 7 semitons para a direita, com aumento de 5 sustenidos; outra é com 7 passos de 7 semitons para a esquerda, com aumento de 7 bemóis. Ambas são enarmônicas. Em todas as escalas com bemóis é inviável proceder com 7 passos para a esquerda porque o número de bemóis ultrapassa 7. Nesse caso só é possível agir com 5 passos para a direita. Somando 5 sustenidos ou 7 bemois aos acidentes originais, escolha uma escala praticável. Ou diretamente no círculo: um semitom abaixo da tônica original encontram-se duas novas tônicas, das quais pelo menos uma será praticável. Da mesma maneira obtém-se a tônica um semitom acima somando 7 sustenidos ou 5 bemois aos acidentes originais. Nas escalas com sustenidos é inviável proceder com 7 passos para a direita pois o número de sustenidos será superior a 7. Nesse caso é possível agir apenas com 5 passos para esquerda. Ou diretamente no círculo: um semitom a cima da tônica original encontram-se duas novas tônicas, das quais pelo menos uma será praticável. Instrumento de transposição é aquele cujo som não corresponde ao som determinado na música escrita. Por exemplo: o som da clarineta em Sii fica 2 semitons abaixo do que indica a partitura. O clarinetista precisa executar a música 2 semitons acima quando toca com qualquer outro instrumento em Dó. Somando 2 sustenidos obtém-se o número de acidentes da escala em que deverá executar. Se o número de sustenidos for mais do que 7, procura-se a enarmônica somando 10 bemois. Ou diretamente no círculo, no qual se obtém a tônica de uma escala praticável 2 semitons acima. Em todos os casos de transposição, é possível procurar a nova tônica não só por meio de um simples cálculo numérico mas também diretamente no círculo com a distância em semitons da tônica original. - 41 -