O campo volta a florescer
Transcrição
O campo volta a florescer
Impresso Especial 9912200533 AGOPA www.promoalgo.com.br CORREIOS Ano VII/ n°139 Goiás - novembro de 2011 O campo volta a florescer Temporada de plantio da safra 2011/2012 de grãos se inicia no Brasil. Estimativa da Conab é de aumento de área plantada, mas leve redução da produção Adensado Abrapa Área avança em Goiás, mas atenção deve ser voltada para o planejamento e o manejo Associação lança novo portal de informações sobre o setor cotonicultor www.promoalgo.com.br Editorial Início da safra 2011/2012 A safra 2010/2011 se encerrou e imediatamente se iniciaram os trabalhos para o ciclo 2011/2012. Além das atenções voltadas aos preços dos insumos, ao custo da mão de obra, à tecnologia e ao clima, os produtores também estão atentos às turbulências do mercado internacional e a como elas podem se refletir no setor. No primeiro levantamento de safra da Conab, a estimativa é de aumento de área plantada, mas com redução de produção. No que diz respeito ao algodão, a Abrapa espera uma área plantada 6,5% maior do que a do ano anterior. Já em Goiás, a cautela é maior, e ainda não há projeção de aumento. Porém, como o Brasil ainda está iniciando a produção e a agropecuária não é um setor exato, muita reviravolta ainda acontecerá até as máquinas finalizarem as colheitas. Boa leitura! Alessandra Goiaz Impresso Especial 9912200533 AGOPA www.promoalgo.com.br CORREIOS Ano VII/ n°139 Goiás - novembro de 2011 O campo volta a florescer Temporada de plantio da safra 2011/2012 de grãos se inicia no Brasil. Estimativa da Conab é de aumento de área plantada, mas leve redução da produção Adensado Abrapa Área avança em Goiás, mas atenção deve ser voltada para o planejamento e o manejo Associação lança novo portal de informações sobre o setor cotonicultor Capa: OOT - Design e Comunicação Foto: Carlos Rudiney/Abrapa Expediente Opinião - Alexandre Inácio é jornalista especializado na área de economia As jogadas do xadrez A cotonicultura brasileira, em parceria com o governo federal, tem mostrado a cada dia que as parcerias público-privadas podem ir muito além de obras de infraestrutura, que quase sempre ficam aquém das possibilidades. O sucesso obtido no campo das negociações internacionais entre o governo e os produtores de algodão, em que pesem todas as dificuldades existentes, não pode ser simplesmente ignorado e, mais do que isso, deve ser reconhecido e valorizado. O mais recente avanço, que representou um claro sinal de planejamento estratégico dos dois lados, foi a decisão de apoiar o desenvolvimento da produção de algodão em países africanos. A fonte dos recursos, no entanto, é o “pulo do gato” no que diz respeito à estratégia. O dinheiro virá da compensação anual que os Estados Unidos pagam ao Brasil devido aos subsídios concedidos pelos norte-americanos aos cotonicultores do seu país. O governo americano deve depositar, todos os anos, US$ 147 milhões em um fundo criado e administrado pelo Instituto Brasileiro do Algodão. Pelo protocolo assinado entre o Itamaraty e o instituto, 10% desse valor será destinado ao apoio para os países africanos. Com isso, mais do que a importância de que o Brasil assuma essa obrigação com os africanos, a medida cria, indiretamente, um compromisso do governo americano com esses países. Agora, por que isso é importante? Existe no Congresso americano um movimento para suspender esse pagamento ao Brasil. A medida, inclusive, já foi aprovada pela Câmara dos Deputados daquele país, mas ainda precisa do aval do Senado. Uma vez que o Brasil anunciou esse apoio aos africanos, caso os americanos se decidam pela suspensão, mais do que não pagar aos brasileiros, o governo dos Estados Unidos terá que assumir o ônus de também não pagar aos países da África. A jogada brasileira foi digna de xadrez. É melhor perder 10% aos africanos – e garantir 90%, pressionando o governo americano – do que correr o risco de perder os 100%. Jorn al istas responsáv eis Mig uel Buen o (DF – 02606 JP) Coo rdenador do Promoa lgo Dulcim ar Pessatto Fil ho (Diretor executivo da Agopa) Alessandra Goiaz (GO - 01772 JP) Revis ão Paulo Henrique de Castro Proj eto Gráf ico e Diag ram aç ão OOT - Design e comunicação Tiragem 800 unidades Impress ão Gráfica e Editora Talento A Casa do Cotonicultor de Goiás Rua da Pátria n°230 Bairro Santa Genoveva, Goiânia/GO CEP: 74670-300 Fone: +55 (62) 3241 0404 Fax: +55 (62) 3241 2281 promoalgo@promoalgo.com.br 2 Promoalgo Presidente: Marcelo Swart Vice-presidente: José Fava Neto Vice-presidente: Luiz Renato Zapparoli Diretor-executivo: Dulcimar Pessatto Filho Coordenador do Conselho Gestor: Marcelo Swart Diretor-executivo: Paulo César Peixoto Presidente: Ronaldo Limberte Vice-presidente: Roland van de Groes Diretor-executivo: Mauricio Bernardo Scholtem Goiânia, novembro de 2011 Adensado Uma opção viável Área plantada com o algodão adensado dobra no Estado, mas a atenção deve ser voltada para o planejamento, o manejo adequado e os investimentos no sistema de colheita H á três safras, os produtores goianos têm apostado no cultivo de algodão adensado. Uma modalidade ainda nova que necessita de ajustes e adaptações, mas que, por outro lado, tem melhorado a cada ciclo. A safra 2010/2011 fechou com o plantio de 15.444 hectares de adensado, o que representou pouco mais de 14% do total plantado no Estado e 54,37% da safrinha. Seu custo de produção por hectare, conforme levantamento feito junto aos cotonicultores, foi 28,37% menor se comparado ao custo do plantio convencional, tendo destaque a redução do custo com defensivos (-34,37%) e fertilizantes (-28,11%). Segundo Wanderley Oishi, consultor da Fibra Consultoria Agronômica, após três safras, os conhecimentos técnicos sobre o manejo do sistema adensado melhoraram significativamente. “Poderíamos dizer que hoje temos um manejo adequado para que a cultura seja economicamente viável, competitiva e com qualidade”, diz. Porém, o consultor ressalta que é necessário desmistificar o conceito inicial de que o adensado é um sistema de plantio que objetiva basicamente a redução de custos. As fibras produzidas por este sistema precisam ser reconhecidas pelo mercado com o mesmo padrão de qualidade do sistema convencional. Oishi explica que é necessário mudar a ideia de que o algodão adensado produz pouco e possui uma fibra de pior qualidade. “Isto será conseguido se o produtor plantar o algodão adensado na época certa, investir em sistemas de colheita e benefício adequados, conduzindo a cultura no cam- Alessandra Goiaz/Casa do Algodão Comparativo de Custo de Produção (2010/2011) ItemSist.ConvencionalSist. AdensadoDiferenças % R$/háR$/há % Sementes Defensivos Fertilizantes Outros Custos Custo Fixo Arrendamento Totais 102,00 187,00+83,33 1.630,94 1.070,44-34,37 981,27 705,40-28,11 131,50 157,80 +20,00 1.221,11 830,20 -32,01 520,65 312,39-40,00 4.587,47 3.263,23-28,87 Fonte: Wanderley Oishi com dados obtidos dos produtores de Goiás po de forma tecnificada, manejando-a adequadamente quanto ao stand, à condução de porte e ao manejo de ervas daninhas, pragas e doenças”. Em Goiás, o cultivo de algodão adensado se iniciou na safra 2009/2010, com o plantio de aproximadamente 1.400 hectares. Na safra seguinte, esta área aumentou para 6.900 hectares, chegando a 15.444 hectares no ciclo passado. A modalidade chegou ao Estado como uma alternativa para os produtores driblarem os altos custos de produção e os baixos preços ofertados pelo mercado. Para Wanderley Oishi, os produtores erraram nesta questão quando enfocaram apenas a redução de custos, com ênfase na adubação e na redução de ciclo. “Não foi dado o devido enfoque na planificação da produção e na qualidade do produto final. Acredito que o sistema, se manejado corretamente, é mais simples do que o sistema convencional. O sistema adensado só será competitivo se o resultado econômico e qualitativo for igual ou melhor do que o sistema convencional ou da safrinha de milho”, diz. Tecnologias Ao contrário do que ocorria quando foram iniciados os primeiros plantios de algodão adensado no Estado, atualmente são encontrados maquinários adequados para a colheita deste sistema e estudos são realizados com cultivares que possuem característica mais compacta, ciclo precoce e qualidade de fibra melhor. Porém, mesmo com um cenário melhor, a estimativa do consultor Wanderley Oishi é que o sistema na safra 2011/2012 não evolua conforme o esperado, devido a alguns resultados e erros encontrados no ciclo passado e ao bom preço do milho. “Temos que planejá-lo melhor. Precisamos ser mais técnicos no seu manejo. Acredito no sistema como redutor de custos de produção e melhor potencial produtivo nas áreas de baixa altitude do que o sistema convencional, além de uma opção de safrinha”, diz. Promoalgo 3 www.promoalgo.com.br 2011/2012 Foi dada a largada para a nova safra Brasil inicia safra 2011/2012 com expectativa de aumento de área plantada e redução da produção, segundo levantamento da Conab O Brasil inicia uma nova safra de grãos com estimativas que vão da redução da produção nacional ao aumento de área plantada, conforme o primeiro levantamento de intenção de plantio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na primeira semana de outubro. Milho primeira safra, algodão e soja são apontados como os destaques da safra 2011/2012, enquanto são esperadas quedas do feijão primeira safra e do arroz. A intenção de plantio de grãos para este novo ciclo prevê que a produção nacional deve ficar entre 157 milhões e 160,59 milhões de toneladas. Um decréscimo entre 3,7% e 1,5%, se comparado à produção do período anterior, no qual foram colhidos 162,9 milhões de toneladas de produtos. Já a previsão de área deve ficar entre 50,431 milhões e 51,358 milhões de hectares, o que corresponde a um aumento entre 1% e 2,9%, Arquivo Casa do Algodão Estimativa de área e de produção de algodão Algodão em pluma Brasil Área – 1,359 mi/ha e 1,486 mi/ha Produtividade – 1.422 kg/ha Produção – 1,933 mi/ton e 2,112 mi/ton Goiás Área – 94,2 mil/ha e 100,7 mil/ha Produtividade – 1.478 kg/ha Produção – 139,2 mil/ton e 148,8 mil/ton 4 Promoalgo Feijão - 1ª, 2ª e 3ª safra Brasil Área – 3,892 mi/ha e 3,938 mi/ha Produtividade – 885 kg/ha Produção – 3,439 mi/ton e 3,501 mi/ton Goiás Área – 98,9 mil/ha e 103,3 mil/ha Produtividade – 2.310 kg/ha Produção – 229,1 mil/ton e 238 mil/ton Goiânia, novembro de 2011 Após fim da colheita de algodão, Conab estima aumento de área plantada na próxima safra se comparado ao cultivo de 49,9 milhões de hectares da safra passada. O aumento de área está relacionado ao milho primeira safra, que deve ter um crescimento entre 4,2% e 7,2%, e à soja, para a qual se prevê um incremento entre 2% e 3,5%. Entre as culturas cuja redução é esperada está o arroz, que deve perder entre 0,6% e 2,7%, e o feijão primeira safra, que deve sofrer queda de 5% a 8%. Em Goiás, também é esperado um aumento na área plantada com cereais, fibras e oleaginosas, principalmente pelo avanço da soja e do milho primeira safra, culturas que devem registrar um aumento de plantio de 3,5% e 5% respectivamente. Segundo o assessor técnico para a área de cereais, fibras e oleaginosas da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Leonardo Machado, estima-se que os maiores ganhos de áreas devem ser registrados nas Regiões Norte e Nordeste do Estado, uma vez que, nas Regiões Sul e Sudeste, a competição por áreas com a cultura da cana-de-açúcar não tem permitido maiores acréscimos destas culturas. “Em relação à produção, é muito cedo para comentar, pois a expectativa é de aumento do uso de tecnologias. Porém, o ano se configura com influência do fenômeno climático La Niña, que pode trazer surpresas no decorrer da safra”, explica o especialista. Carlos Rudiney/Abrapa Momento de cautela Acompanhando-se a estimativa nacional, o principal destaque da safra goiana, segundo Leonardo Machado, deverá ser o milho, uma vez que os preços altos desta cultura deverão favorecer o aumento de área de plantio. Porém, conforme o assessor técnico, não se pode esquecer de destacar a soja, que continua sendo a maior cultura em área plantada de Goiás. Mas se, por um lado, as estimativas de plantio são positivas, Leonardo Machado alerta que o momento deve ser de cautela. “Isto porque os principais preços agrícolas, apesar de estarem em patamares elevados, devem sofrer com a crise da dívida externa dos países europeus e dos Estados Unidos. Por esta razão, o setor está vendo esta crise com muita atenção, porque já é certo que a crise deve trazer desaceleração da economia mundial. Sendo assim, a palavra-chave é cautela”, explica. Alessandra Goiaz/Casa do Algodão Fotos: Divulgação Milho – 1ª e 2ª safra Soja Brasil Área – 14,184 mi/ha e 14,476 mi/ha Produtividade – 4.058 kg/ha Produção – 57,327 mi/ton e 58,989 mi/ton Brasil Área – 24,658 mi/ha e 25,039 mi/ha Produtividade – 2.927 kg/ha Produção – 72,187 mi/ton e 73,295 mi/ton Goiás Área – 1,052 mi/ha e 1,091 mi/ha Produtividade – 6.054 kg/ha Produção – 6,343 mi/ton e 6,636 mi/ton Goiás Área – 2,709 mi/ha e 2,761 mi/ha Produtividade – 3.000 kg/ha Produção – 8,129 mi/ton e 8,285 mi/ton Fonte: Conab Promoalgo 5 www.promoalgo.com.br 2011/2012 Algodão brasileiro deve manter crescimento Abrapa projeta aumento de área cultivada em 6,5% se comparado ao ciclo anterior A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) estima um aumento de 6,5% na área cultivada de algodão na safra 2011/2012, o que atingiria mais de 1,48 milhão de hectares. Este dado se assemelha à projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cujo primeiro levantamento de intenção de plantio, divulgado em outubro, mostra que a projeção é que a área ficará entre 1,36 milhão e 1,48 milhão de hectares. Segundo a Conab, a evolução do processo produtivo, via adoção de tecnologias, deverá garantir ligeiros ganhos de produtividade ou manter os mesmos níveis obtidos na safra anterior. O provável incremento da área resultará no crescimento do volume da produção da pluma até 2,11 milhões de toneladas. O plantio deverá ocorrer na segunda quinzena de outubro em São Paulo, no Paraná e no Sul de Mato Grosso do Sul. Nas demais regiões produtoras, a semeadura ocorre em novembro, como é o caso de Goiás e da região de Barreiras, na Bahia. O algodão irrigado cultivado no Oeste da Bahia é plantado em janeiro. Em Mato Grosso e na região Norte de Mato Grosso do Sul, a concentração do plantio ocorre em dezembro. Provável incremento da área de algodão no Brasil resultará no crescimento do volume da produção da pluma até 2,11 milhões de toneladas 6 Promoalgo Para o assessor técnico para a área de cereais, fibras e oleaginosas da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Leonardo Machado, embora os preços continuem acima da média histórica, a queda dos altos valores que foram vistos no final de 2010 deve se refletir na decisão de plantio do produtor. “Sendo assim, espera-se redução, em torno de 3%, da área plantada com algodão em Goiás. Porém, tal área deverá permanecer acima de 100 mil hectares”, diz. Machado comenta que, em relação ao mercado, o fator câmbio será determinante, já que o mercado se mantém próximo a US$ 1/libra peso. “No entanto, a pior seca na região produtora americana ainda pode trazer picos de alta neste preço, ainda mais se for auxiliado por um bom volume exportado nos Estados Unidos”, diz. O assessor técnico explica também que, de um modo geral, o algodão é um dos mais sensíveis ao mercado financeiro mundial. Segundo ele, em momento de riscos, há uma redução no número de especuladores, o que resulta em perdas nestas posições. “Este é um primeiro efeito que a crise mundial causa ao mercado do algodão. Em um segundo momento, a crise causa uma redução no consumo mundial por commodities, como a fibra, o que se torna um fator negativo em relação aos preços. Diante de tudo isso, o momento pode prejudicar a rentabilidade dos produtores. Por esta razão, o mais indicado é buscar ferramentas de proteção de risco”, argumenta. Arquivo Casa do Algodão Especialista espera queda em Goiás Goiânia, novembro de 2011 Controle FMC apresenta resultados de trabalhos com Tubo Mata Bicudo período de entressafra. Para a realização dos estudos, os TMBs foram instalados sobre uma lona branca (com 1,5m X 1,5m) perto das áreas de refúgio do inseto. No local foi aplicada uma cola de goma entomológica, para que os bicudos ficassem aderidos ao tubo e fossem quantificados. Foram realizadas três avaliações, com o intervalo de 48 horas cada. Assim, foi feita a média do número de bicudos controlados por unidade de TMB instalado. Fundação Goiás Os trabalhos foram divididos em três regiões. Seguem abaixo os resultados: Numero de bicudos / TMB 80 70 60 Numero de Bicudos / TMB A FMC apresentou no dia 7 de outubro, na sede da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário de Goiás – Fundação Goiás, os resultados dos trabalhos desenvolvidos com o Tubo Mata Bicudo (TMB). Os testes foram realizados nas principais regiões produtoras de algodão do Estado e tiveram o objetivo de divulgar o produto, que – segundo os resultados obtidos – se mostrou uma nova opção de controle da praga no 50 40 30 20 10 0 75,7 33,78 2,48 Santa Helena Montividiu Planalto Verde Acreúna Tuverlândia Equipe da Fundação Goiás e da FMC durante apresentação dos resultados do TMB Promoalgo 7 www.promoalgo.com.br PRODUTOS E FATOS Abrapa lança novo site A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) lançou o seu novo portal de informações. (foto) Neste, os visitantes encontrarão novidades sobre a entidade e as associadas, os projetos e programas, as cotações de algodão, as estatísticas, a biblioteca, entre outras informações relevantes ao setor cotonicultor. No portal, o usuário pode encontrar galerias de fotos, vídeos, conteúdos de palestras e ainda compartilhar informações por meio das redes sociais Twitter e Facebook ou mesmo por e-mail. Mais específico para o produtor de algodão, o Sistema Abrapa de Identificação (SAI) tem um espaço exclu- ão reproduç sivo com a demonstração da importância da rastreabilidade dos fardos para o cotonicultor. Além disso, nos próximos meses, o sistema irá gerar relatórios de capacidade instalada de beneficiamento no Brasil, número de etiquetas utilizadas na safra, entre outros conteúdos. Na área de sustentabilidade, foram destacados os projetos PSOAL, IAS e BCI, com todo o material informativo, além de destacar as iniciativas socioambientais das Associações Estaduais participantes. Para mais informações sobre o novo portal da Abrapa, acesse o site: www. abrapa.com.br Promoção do algodão goiano na Europa Casa do Algodão Produtores goianos e os dirigentes da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa) se reuniram aos maiores cotonicultores, traders e representantes da indústria mundial durante o tradicional ICA International Trade Conference & Dinner, (foto) em Liverpool, no Reino Unido. No evento, que ocorre anualmente, os envolvidos na cadeia produtiva mundial de algodão aproveitam a oportunidade para discutir questões relacionadas ao setor, tais como tendências e cenários econômicos e produtivos. Neste ano, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) aproveitou a participação dos representantes brasileiros e a presença das traders que atuam no mundo todo e promoveu uma sala de negociações e avaliação da safra 2010/2011. Agricultura sustentável O Banco do Brasil promoveu uma campanha para divulgar o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Iniciado na safra 2010/2011, o ABC é considerado uma prioridade para a direção do banco, que tenta aumentar o valor dos desembolsos nesse programa, mas o desempenho tem sido baixo. Do orça- 8 Promoalgo mento de R$ 850 milhões que o banco é responsável por gerir, apenas R$ 13,7 milhões, em 50 operações de crédito, foram emprestados de julho a setembro deste ano. O valor desembolsado representa apenas 1,5% do orçamento total do Banco do Brasil destinado ao programa. (Valor Econômico) Processamento de caroço de algodão A francesa Louis Dreyfus Commodities pretende dobrar seu faturamento com o negócio de processamento de caroço de algodão no Brasil. A previsão da empresa é faturar R$ 150 milhões com a atividade, que agora dobrou de tamanho com a aquisição da unidade da Brasil Ecodiesel, por R$ 40 milhões. Somente com esta compra, a LD deve obter receita adicional de R$ 80 milhões por ano. (Valor Econômico) Exportação de algodão A Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) revisou novamente sua estimativa de embarques da pluma no país. A previsão agora é que o Brasil vai exportar no atual ano-safra, que termina em junho de 2012, um volume de 840 mil toneladas. Há dois meses, a associação previu embarques da ordem de 785 mil toneladas. Se for confirmada, a alta será de 44% em relação às 580 mil toneladas embarcadas no ciclo passado. O diferencial deste ano, segundo a Anea, será o volume de vendas para a China, que deve se destacar entre os outros destinos asiáticos. (Valor Econômico) Carlos Rudiney/Abrapa