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O TEMPO BETIM 10 a 16 de junho de 2011 8 Corpo & Vida Rodolfo Carvalho Registros: CREFITO 141393F e CREF 005659-P/MG Se você tem alguma sugestão, entre em contato com esta coluna através do e-mail [email protected] Coadjuvante. Atividades físicas são eficientes para reverter e atenuar a disfunção erétil REPRODUÇÃO/INTERNET Impotência sexual tem cura Problema pode estar ligado a fatores emocionais, orgânicos e à idade (homens com mais de 50 anos) Por causa do preconceito, a maioriadapopulaçãomasculina não admite a disfunção erétil. Mesmo sendo um problemaqueacomete muitoshomens,elesnãoprocuramtratamento por medo, vergonha e por ouvirem mitos sobre o assunto. É necessário desmistificar essa situação. A disfunção erétil só se torna um problema ou uma doença quando ela predomina na vida sexual de um homem, ou seja, quando há uma incapacidade persistente ou recorrente de manter umaereção atéa conclusão da atividade sexual. A eventual ocorrência de perdadeereção não éconsiderada impotência. As causas sãomuitas, masa principaldelas são as doenças ocasionadas pelo sedentarismo, o fumo e o estresse. Algumas pesquisas apontam que 90% da impotênciatem causaemocional. Outros relatam que a disfunção erétil é, na maioria dos casos, orgânica e, principalmente, quando o homem tem mais de 50 anos. Tratamento A função erétil depende não só da vontade, mas dos fatores psicológicos, dos neuro- RODOLFO transmissores e do sistema cardiovascular. O tratamento para a impotência sexual é a soma desses fatores emocionais e orgânicos combinados com técnicas terapêuticas e médicas. Exames de rotina podem detectar a presença ou não de problemas orgânicos. Por exemplo, se há falta de testosterona, pode-se repor através demedicamento.Seháproblema vascular ou neurológico, pode-se indicar cirurgia ou colocação de prótese. Entretanto, tais métodos mais evasivos são a última opçãono tratamentoda impotência e só utilizados quando quaisquer outros métodos já falharam completamente. Uma alternativa é empregar um tipo de tratamento psicológico,denominadopsicoterapiacognitivo-comportamental (baseado em tarefas sexuais progressivas e em orientação). O uso de algumas medicações que provocam a ereção também tem elevado o sucesso terapêutico em muitos casos, mas deve ter acompanhamento médico. Exercícios A atividade física é um forte Medo. Muitos homens não admitem que sofrem de impotência Alguns sintomas: Fatores emocionais: Fatores orgânicos: - estresse do dia a dia; - deficiência de alguns hormônios masculinos e da testosterona; - discórdia conjugal; - falta de atração pela parceira; - excesso de prolactina (hormônio provoca impotência sexual); - ansiedade ou depressão; - presença de doenças como diabetes; - medo do mau desempenho; - uso de medicação para hipertensão; - conflitos emocionais antigos; - ter mais de 50 anos; - culpa e repressões sexuais. - anormalidade vascular peniana. coadjuvante. Entre seus benefícios está a maior irrigação sanguínea nas partes do corpo e, consequentemente, nos órgão sexuais. Estudos comprovam que exercícios pélvicos previnem a impotência sexual. Já as mulheres são orientadas a fazer esse tipo de exercício a fim de prevenir problemas como incontinência urinária. Oexercícioconsistebasicamente em contrair os músculos que uma pessoa usa quando faz força para não urinar. A prática regular desses exercíciosmantématonicidademus- cular da região pélvica, prevenindo problemas ligados à falta de controle desses músculos, como a impotência, a ejaculação precoce e a incontinência urinária. Do ponto de vista físico, além do coração, as musculatura abdominal e dorsal e as pernas precisam estar aptas e flexíveis para as contrações, posições e brincadeiras inerentes ao ato sexual. As respostas cardiovascularesdurante o atosexual,tanto da pressão arterial como da frequência cardíaca, costumam ser similares às do exer- cício físico. Ou seja, aumentam até atingir o orgasmo e diminuem durante o descanso. Pesquisainédita desenvolvida no Departamento de Farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp avaliou os benefícios da atividade física regular na disfunção erétil e comprovou que a atividade aeróbia diária não só previne, como combate a disfunção erétil. Pacientes com pressão alta, colesterol e diabetes têm deficiência de óxido nítrico (NO) e uma maior predisposi- ção para ter disfunção erétil. Oóxido nítricoinduz orelaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso, favorecendoaereçãopeniana.Ouseja, toda a passagem por onde o sangue passa precisa estar desobstruída. Pela pesquisa, exercícios aeróbios,comociclismo, natação, subir e descer escadas, correr levemente em esteira ou em movimentos realizados cinco vezes por semana, durante pelo menos 30 minutos, favorecem a produção de óxido nítrico e combatem os radicais livres, melhorando a disfunção erétil. O treinamento físico tem um papel preventivo e terapêutico, sendo eficiente para reverter e atenuar a disfunção erétil. Por outro lado, o sedentarismo pode aumentar o grau de disfunção erétil de uma a duasvezesmais queem umindivíduo normal. O envelhecimento e o tabagismo também são apontados como fatores de risco. Mas a disfunção erétil tem cura e pode ser passageira. Basta vencer o preconceito, consultarum urologista, um fisioterapeuta, um profissional de educação física, trabalhar menos e viver mais.
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