Navios LPG/LNG/CNG Sumário - Centro de Engenharia e
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Navios LPG/LNG/CNG Sumário - Centro de Engenharia e
Navios LPG/LNG/CNG Manuel Ventura Mestrado em Engenharia e Arquitectura Naval Secção Autónoma de Engenharia Naval Sumário • • • • Mercado do Gás Natural Gás Natural Liquefeito Aspectos Técnicos Mais Relevantes Tipos de Sistemas de Contenção da Carga M.Ventura Navios LNG/LPG 2 1 Mercado do Gás Natural Consumo Mundial de Energia Consumo Mundial de Energia Primária 12000 (milhões de toe) 10000 8000 6000 4000 2000 0 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Petróleo Gás Carvão Nuclear Hidro Fonte: BP Statistical Review of Energy M.Ventura Navios LNG/LPG 4 2 Consumo Mundial de Energia Consumo Mundial de Energia Primária 100% 90% (milhões de toe) 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Petróleo Gás Carvão Nuclear Hidro Fonte: BP Statistical Review of Energy M.Ventura Navios LNG/LPG 5 Distribuição Geográfica dos Consumos Consumo Mundial de Energia Primária (milhões de toe) 12000 1500 8000 6000 1000 4000 500 2000 0 (European Union) 2000 10000 0 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 América do Norte América Latina Europa & Euroásia África Asia-Pacifico Dos quais - UE 2004 2005 Médio Oriente Fonte: BP Statistical Review of Energy M.Ventura Navios LNG/LPG 6 3 Distribuição Geográfica dos Consumos Consumo Mundial de Energia Primária 100% 30% 80% 25% 20% 60% 15% 40% 10% 20% União Europeia (milhões de toe) 5% 0% 0% 1970 1975 1980 1985 1990 América do Norte Médio Oriente Of which European Union 25# 1995 2000 2001 2002 América Latina África 2003 2004 2005 Europa & Euroásia Asia-Pacifico Fonte: BP Statistical Review of Energy M.Ventura Navios LNG/LPG 7 Consumo na União Europeia Consumo de Energia Primária na União Europeia . (milhões de toe) 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1970 1975 1980 1985 1990 Petróleo 1995 Gás 2000 Carvão 2001 Nuclear 2002 2003 2004 2005 Hidro Fonte: BP Statistical Review of Energy M.Ventura Navios LNG/LPG 8 4 Consumo na União Europeia Consumo de Energia Primária na União Europeia (milhões de toe) 100% 80% . 60% 40% 20% 0% 1970 1975 1980 1985 1990 Petróleo 1995 Gás 2000 Carvão 2001 2002 Nuclear Hidro 2003 2004 2005 Fonte: BP Statistical Review of Energy M.Ventura Navios LNG/LPG 9 Produção de Gás Natural Produção Mundial de Gás Natural 3000 250 2500 200 2000 150 1500 100 1000 50 500 0 União Europeia (milhões de toe) 0 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 América do Norte América Latina Europa & Euroásia África Asia-Pacifico Dos quais - UE 2004 2005 Médio Oriente Fonte: BP Statistical Review of Energy M.Ventura Navios LNG/LPG 10 5 Mercado Actual - 2005 The global fleet of tankers carrying liquefied natural gas needs to expand by 66% by 2010 to meet current and future demand from exporters including Qatar, Australia and Nigeria, according to LNG Shipping Solutions, as reported by Bloomberg. About 205 carriers need to be ordered, adding to the 182 ships in service and 127 units already contracted to be built, to meet demand for existing and future LNG projects. As many as 105 vessels need to be ordered to meet demand for future projects and 100 vessels for current contracts. MarineLink.com, November 2005 M.Ventura Navios LNG/LPG 11 Liquefied Natural Gas (LNG) 6 Ciclo do Gás Natural M.Ventura Navios LNG/LPG 13 Processos do Ciclo do Gás Natural M.Ventura Navios LNG/LPG 14 7 Processo de Liquefacção do LNG (Pré-tratamento) • Remoção de: – Lamas e outros fluidos provenientes do poço de extracção de gás – Dióxido Carbono (CO2 < 50ppm) e compostos de enxofre tais como H2S – prevenção na corrosão das linhas de transporte e equipamentos – Vestígios de Mercúrio (< 0.01 mg/m3) – prevenção na corrosão das placas de alumínio dos permutadores de calor – Água (<1 ppm de água) - em unidades de desidratação, prevenindo o congelamento no sistema – Hidrocarbonetos Pesados C4+ - prevenção no congelamento destes elementos a temperaturas criogénicas (posteriormente fraccionados e tratados para comercialização em separado). M.Ventura Navios LNG/LPG 15 Terminal de Regaseificação Típico M.Ventura Navios LNG/LPG 16 8 Liquefied Natural Gas (LNG) • A liquefação por refrigeração reduz o volume de carga em cerca de 614 vezes, com uma densidade de 420 – 490 kg/m3, tornando o transporte mais barato • A carga é transportada à pressão normal e a temperaturas muito baixas (-256ºF / -162.2ºC). • Recentemente têm sido desenvolvidos sistemas de transporte pressurizado – Pressurized Natural Gas (PNG), mas nenhum foi ainda construído. M.Ventura Navios LNG/LPG 17 História • O primeiro transporte de LNG foi efectuado por uma navio de carga geral transformado, o “Methane Pioneer”, de Lake Charles, Louisiana, para o Reino Unido, em 1959. • O primeiro navio LNG construído de raiz foi o “Methane Princess”, construído em 1964 e abatido em 1988. • Actualmente existem mais de 150 navios LNG, com uma capacidade total aproximada de 110 x 106 t. M.Ventura Navios LNG/LPG 18 9 Evolução da Capacidade Máx. Navios LNG M.Ventura Navios LNG/LPG 19 Aspectos Técnicos Principais • • • • • Sistemas de Contenção da Carga Sistemas de Manuseamento da Carga Sistemas de Geração Eléctrica Alternativas de Propulsão Soluções Integradas de Controlo M.Ventura Navios LNG/LPG 20 10 Classificação Tipos de Tanques M.Ventura Navios LNG/LPG 21 LNG - Tipos de Tanques • Esféricos (tipo Moss) – Desenvolvido pela Kvaerner em 1971 – Construídos em chapas de alumínio espessas • Membrana – Gaz Transport No.96 – Constituído por duas membranas finas (primária e secundária) construídas num material designado por Invar, que quase não tem contracções térmicas. O isolamento é constituído por caixas de contraplacado cheias com Perlite, um material isolante leve. – Technigaz Mark III – Membrana construída em aço inox – GTT CS-1 • IHI Self-Supporting Prismatic type B (SPB) – Construído em alumínio. • Tipo Pirâmide (ConocoPhillips) M.Ventura Navios LNG/LPG 22 11 Tanques Esféricos (Moss) M.Ventura Navios LNG/LPG 23 Tanques Esféricos (Moss) Dimensões Principais Lff: 250.00 m Lpp: 235.00 m B: 48.10 m D: 27.00 m T, projecto: 9.50 m T, escantilhões: 10.00 m M.Ventura Navios LNG/LPG 24 12 Tanques de Membrana M.Ventura Navios LNG/LPG 25 Secção de Tanque de Membrana M.Ventura Navios LNG/LPG 26 13 Tanques de Membrana Tanque de 260,000 m3 M.Ventura Navios LNG/LPG 27 Aspectos Críticos dos Grandes Navios LNG de Membrana • Proporções do Navio • Sistema de Contenção da Carga – – – – Sloshing Resistência (global e local) Fatiga Veio da bomba (resistência, vibrações) • Navio – Estruturas – Propulsão (reliquefacção) – Arranjo da popa • Ré p/ 2 Hélices origina zonas planas acima da linha de água • Susceptível ao slamming, parametric roll M.Ventura Navios LNG/LPG 28 14 Sistema GTT CS1 • Membrana interior em Invar (não corrugada nos cantos) • Membrana exterior em Triplex, material composto por fibra de vidro e alumínio, mais flexível que o Invar • Isolamento de poliuretano (em vez de perlite) M.Ventura Navios LNG/LPG 29 IHI Self Supporting Prismatic type B (SPB) M.Ventura Navios LNG/LPG 30 15 Tanques Tipo Pirâmide (ConocoPhillips) Tanque Convencional Tanque Prismático Vantagens: sloshing mais reduzido Tanque Piramidal Peter G. Noble, Lars Ronning, John Paulling, Rong Zhao, and Hoseong Lee (2005), "A Novel LNG Tank Containment Design for Large LNG Carriers", ABS Technical papers 2005. (CD-ROM#38) M.Ventura Navios LNG/LPG 31 Tipos de Tanques mais Comuns M.Ventura Navios LNG/LPG 32 16 Comparação dos Sist. de Contenção Carga M.Ventura Navios LNG/LPG 33 Comparação dos Sistemas de Contenção • Sistemas Moss – Mais caros – Arqueação do Canal do Suez mais elevada – Não têm problemas de Sloshing • Sistemas de Membrana – Mais baratos – Menor arqueação do Canal do Suez – Problemas de sloshing M.Ventura Navios LNG/LPG 34 17 Comparação dos Sistemas de Contenção • De momento os sistemas Esféricos ainda dominam • Os sistemas de Membrana já são os mais usados em novas construções • O problema do sloshing requer mais atenção e novas alternativas técnicas M.Ventura Navios LNG/LPG 35 Isolamento Térmico dos Tanques • A espuma de poliuretano rígida, reforçada com fibra de vidro (R-PUF) está aprovada pela GTT como material isolante para os tanques TGZ Mark III e CS-1 M.Ventura Navios LNG/LPG 36 18 Sloshing em Tanques • Os tanques de membrana são particularmente sensíveis às cargas de sloshing M.Ventura Navios LNG/LPG 38 Boil-Off Gas (BOG) • É o gás libertado da carga durante a viagem • A taxa de libertação do gás (Boil-Off Rate) depende da sua composição, pode ter valores típicos de 0.11 a 0.35% do volume total da carga, por dia. Em navios grandes (Vc > 145.000 m3) esse valor deve ser < 0.14%. • Pode ser utilizado na propulsão ou eliminado em queimadores específicos – Gas Combustion Units M.Ventura Navios LNG/LPG 39 19 Gas Combustion Unit (GCU) • Unidades usadas para eliminar o Boil-Off Gas SAACKE Gas Combustion Unit M.Ventura Navios LNG/LPG 40 Composição do Gás Natural e do LNG O processo de liquefacção requer a remoção do gás natural produzido de alguns dos componentes não-metano tais como a água e o dióxido de carbono, de modo a evitar que formem sólidos quando o gás é arrefecido à temperatura do LNG (-256ºF). M.Ventura Navios LNG/LPG 41 20 Composição Típica do LNG Conforme a Origem Component mole % Das Island, Abu Dhabi Whitney Bay, Australia Bintulu, Malaysia Arun, Indonesia Lumu, Brunei Bontang, Indonesia Ras Laffan, Qatar (Ras Gas) Methane 87.10 87.80 91.20 89.20 89.40 90.60 89.60 Ethane 11.40 8.30 4.28 8.58 6.30 6.00 6.25 Propane 1.27 2.98 2.87 1.67 2.80 2.48 2.19 Butane 0.141 0.875 1.36 0.511 1.30 0.82 1.07 Pentane 0.001 --- 0.01 0.02 --- 0.01 0.04 γ = 0.5 t/m3 M.Ventura Navios LNG/LPG 42 Características dos Derrames de LNG • Não levanta problemas de poluição – Pequenos derrames evaporam rapidamente – Grandes derrames fluem antes de evaporar – Não é uma carga persistente e como tal algumas regras como a OPA’90 não se aplicam • O LNG é criogénico e em contacto com alguns materiais nãocriogénicos pode causar a sua fragilização. O contacto com a pele pode causar queimaduras M.Ventura Navios LNG/LPG 43 21 Terminais LNG Terminais LNG • Recepção – Navios acostam no cais – LNG é transferido para armazenamento, sob pressão • Armazenamento – Tanques de paredes duplas – Parede exterior em betão – Parede interior em liga com 8% Niquel • Despacho – LNG é convertido em gás – Odorizado e medido M.Ventura Navios LNG/LPG 45 22 Novos Tipos de Unidades Offshore • O incremento das operações Offshore tem levado ao surgimento de novos tipos de unidades: – – – – GBS (Ground Based Storage unit) FLNG (Floating Production re-gasification storage unit) FRU (Floating Re-gasification Unit) FSRU (Floating Storage Re-gasification Unit) M.Ventura Navios LNG/LPG 46 GBS (Ground Based Storage unit) • Configuração ideal para profundidades entre 15 e 30 metros. • Capacidades de armazenamento de 290,000 – 400,000m3 de LNG. • Dimensões entre 150 e 300 m comprimento e 60-70 m de largura. M.Ventura Navios LNG/LPG 47 23 FLNG (Floating Production re-gasification Storage Unit) M.Ventura Navios LNG/LPG 48 FRU (Floating Re-gasification Unit) • Pouca capacidade de armazenagem, o gás é transferido para cavernas ou para rede de piplines no leito do mar. • Equipamento de regasificação muito semelhante ao existente Onshore. M.Ventura Navios LNG/LPG 49 24 FSRU (Floating Storage Re-gasification Unit) M.Ventura Navios LNG/LPG 50 Problemas dos Terminais Offshore Com o deslocamento dos terminais Offshore, há que repensar consequentes problemas tais como: • Equipamentos de transferência em Operações de carga e descarga. (movimentos relativamente altos entre navio, cargas dinâmicas elevadas no equipamento, velocidades de reacção elevados, área de abrangência grande) • Método de transfega de carga mais conveniente (tandem ou side-byside). • Efeitos de Sloshing em operações de carga/descarga, na estrutura dos tanques dos navios (Membrana). • Tipo de amarração. M.Ventura Navios LNG/LPG 51 25 Terminal LNG de Sines • Terminal para navios de 45.000 a 165.000 m3 • Linha de descarga com 36” de diâmetro permite caudal de 10.000 m3/h • Tanques de armazenamento 2 x 120.000 m3 • Estação de regasificação: 2 x 105.000 m3 • Capacidade de regasificação: 5.2 mil milhões m3/ano • www.portodesines.pt Ver Paul-Emmanuelle Decroes and Daniel Acheroy (2005), "SINES LNG Terminal: Low cost/ fast track Project but New Technologies and an answer to EN 1473 new Safety Approach", Tractebel Gas Engineering. M.Ventura Navios LNG/LPG 52 Bibliografia • • McClure, Acott C. (2007), “Features of CNC Carrier Design”, PRADS 2007. Rana, I. and Dow, R. S. (2007), “Feasibility Study of Combined Carriage of CNC and Crude Oil”, PRADS 2007. M.Ventura Navios LNG/LPG 54 26 Convenções IMO IGC Code - Definições MARVS (Maximum Allowable Relief Valve Setting), é a pressão máxima admissível na válvula de segurança de um tanque de carga Barreira Primária (Primary Barrier), é o elemento interior projectado para a contenção da carga, quando o sistema de contenção da carga é constituído por duas fronteiras. Barreira Secundária (Secondary Barrier), é o elemento externo de um sistema de contenção da carga, resistente aos líquidos, projectado para permitir a contenção temporária de qualquer derrame da carga líquida através da barreira primária e de modo a evitar a baixa da temperatura da estrutura do navio para um nível perigoso. M.Ventura Navios LNG/LPG 56 27 IGC Code Tipo Caracterização do Navio 1G Transporta produtos que requerem as medidas preventivas máximas p/ evitar fugas 2G Transporta produtos que requerem as medidas preventivas significativas p/ evitar fugas 2PG Com L ≤ 150 m, transporta produtos que requerem medidas preventivas significativas, em tanques independentes do tipo C, projectados para uma MARVS de 7 MPa e uma temperatura de projecto t > -55ºC 3G Transporta produtos que requerem as medidas preventivas moderadas p/ evitar fugas M.Ventura Navios LNG/LPG 57 Tipos de Tanques (1) 1. Tanques integrais – – – Estruturais Pressão de vapor de projecto < 0.25 MPa Podem ser usados para produtos cujo ponto de ebulição seja superior a -10ºC 2. Tanques de membrana – – – – Não estruturais, constituídos por uma camada fina, apoiada através de isolamento na estrutura adjacente. A membrana é projectada para evitar tensões térmicas. Pressão de vapor de projecto < 0.25 MPa A membrana pode ser não-metálica, mas tem que ser aprovada A espessura da membrana nunca deve ser superior a 10 mm M.Ventura Navios LNG/LPG 58 28 Tipos de Tanques (2) 3. Tanques de semi-membrana – – Não-estruturais, em parte suportados pela estrutura do navio através de isolamento e a parte arredondada projectada p/ resistir a tensões térmicas Pressão de vapor de projecto < 0.25 MPa 4. Tanques independentes 5. Os tanques não-estruturais, não contribuem p/ a estrutura do navio, e podem ser classificados em • • • Tipo A Tipo B Tipo C 6. Tanques de isolamento interno M.Ventura Navios LNG/LPG 59 Localização Transversal dos Tanques Navios Tipo 1 G: – – – from the side shell plating not less than the transverse extent of damage specified in 205.1 (1) (b) and from the moulded line of the bottom shell plating at centreline not less than the vertical extent of damage specified in 205.1 (2) (c) and nowhere less than 760 mm from the shell plating. 1. Navios Tipos 2 G/2 PG e 3 G: – – from the moulded line of the bottom shell plating at centre-line not less than the vertical extent of damage specified in 205. 1 (2) (c) and nowhere less than 760 mm from the shell plating. M.Ventura Navios LNG/LPG 60 29 Propulsão LNG - Propulsão • Tradicionalmente usam-se as turbinas a vapor, utilizando como combustível o gás. Esta opção tende a desaparecer. • Em alternativa, o gás libertado pode ser reliquefeito, mantendo-se como carga, e podem-se adoptar soluções o diesel • Outras alternativas são: – Motores dual-fuel – Combinações Motores dual fuel / geradores eléctricos • Existem unidades de reliquefação para bordo, baseadas no sistema patenteado pela Moss, baseado no ciclo fechado do azoto M.Ventura Navios LNG/LPG 62 30 Propulsão por Turbina a Vapor Economiser Flue gas uptake Superheater Downcomers Deareator Furnace Boiler casing Water wall Red gear H.P Feed pumps Shaft L.P Condensate pumps Main Condenser 63 Unidades de Reliquefacção Ver K-D. Gerdsmeyer and W.H. Isalski (2005), "On-Board Reliquefaction for LNG Ships", Tractebel Gas Engineering, GASTECH’2005, Bilbau. M.Ventura Navios LNG/LPG 64 31 Unidades de Reliquefacção M.Ventura Navios LNG/LPG 65 Anexo A. Navios LNG 32 Notas Várias • Preço navio ≈ 1.17 Milh. US$/1000 m3 capacidade LNG • DWT/Peso Leve = 0.41 ~ 0.44 • Bombas de carga ≈ 1400 – 2400 m3/h • LNG Fuel = 400 US$/t • Emissões NOx ≈ 2 – 3 t/h M.Ventura Navios LNG/LPG 67 Provalys • Maior navio LNG da actualidade Estaleiro: Alstom Chantiers de l'Atlantique, França (2005) Armador: Gaz de France, France L = 290.0 m B = 43.5 m T = 11.6 m Vcarga = 154.000 m3 Propulsão: 3 x Wärtsilä 12V50DF, 3 x 11,400 kW a 514 rpm + 1 x Wärtsilä 6L50DF, 5700 kW a 514 rpm Vs: 19.5’ M.Ventura Navios LNG/LPG 68 33 Bibliografia • • • • • IMO IGC Code ABS (2002), “Guide for Building and Classing Membrane Tank LNG Vessels”. ABS (2004), “Dynamic Strength Analysis of Membrane Type LNG Containment Systems due to Sloshing Impact Load” Junshiro Ishimaru, Kiyokazu Kawabata, Hidetoshi Morita, Hidefumi Ikkai And Yoshihiro Suetake (2004), “Building of Advanced Large Sized Membrane Type LNG Carrier“, Technical Review, Vol. 41, No. 6, Dec. 2004. TGE-Guide for Gases and Chemicals, Tractebel Gas Engineering (CDROM#38) M.Ventura Navios LNG/LPG 69 Links • • • • • • • • • • • • • www.conocophillips.com www.cryostar.com www.mossww.com/mossmaritime/ www.lngfacts.org www.lngjournal.com www.lngoneworld.com www.hydrocarbons-technology.com www.qatargas.com www.gastechnology.org/ www.gazdefrance.com www.coltoncompany.com/shipbldg/worldsbldg/gas.htm www.saacke.de www.tractebel.de M.Ventura Navios LNG/LPG 70 34 Navios LPG Manuel Ventura Licenciatura em Engenharia e Arquitectura Naval Secção Autónoma de Engenharia Naval LPG - Definição • LPG may be defined as those hydrocarbons which are gaseous at normal atmospheric pressure, but may be condensed to the liquid state at normal temperature, by the application of moderate pressures. • Although they are normally used as gases, they are stored and transported as liquids under pressure for convenience and ease of handling. • Liquid LPG evaporates to produce about 250 times volume of gas. Thus, a large quantity of energy can be packed, stored, transported and used in small containers. M.Ventura Navios LNG/LPG 72 35 LPG - Composição • O LPG é uma mistura predominante de propano e butano com uma pequena percentagem de insaturados (Propileno e Butileno) e algumas fracções mais ligeiras de C2 e outras mais pesadas de C5. • Incluídos nos gases LPG estão o Propano (C3H8), o Propileno (C3H6), normal e iso-butano (C4H10) e o Butileno (C4H8). • Os gases LPG comerciais contêm invariavelmente vestígios de hidrocarbonetos mais leves tais como o Etano (C2H6) e o Etileno (C2H4) e hidrocarbonetos mais pesados como o Pentano (C5H12). M.Ventura Navios LNG/LPG 73 Métodos de Liquefacção LPG • Existem actualmente dois processos de liquefacção LPG em uso: – Liquefacção sob pressão – Liquefacção criogénica a temperaturas muito baixas e a pressão atmosférica M.Ventura Navios LNG/LPG 74 36 Produção de LPG (1) • Existem duas fontes a partir das quais os gases LPG podem ser produzidos: – Gá Natural Húmido ou Gás Associado – Operações de Refinaria • Os gases LP preparados a partir de gás natural húmido consistem inteiramente em hidrocarbonetos "saturados" i.e. propano e butano. • Os gases LP produzidos em processos de destilação contem hidrocarbonetos "saturados" i.e. propano e butano (quer normal, quer iso) • Os gases LP produzidos em processos quer de cracking, quer de reforming terão também, além dos hidrocarbonetos saturados, uma quantidade de hidrocarbonetos não-saturados ( i.e. propileno e butileno) M.Ventura Navios LNG/LPG 75 Produção de LPG (2) • Os gases LPG produzidos têm impurezas tais como humidade e enxofre, compostos tais como o sulfido de hidrogénio e mercaptans. • A humidade pode originar o clogging dos reguladores, válvulas, etc. e os compostos de enxofre provocam corrosão. Por isso, a humidade e os compostos de enxofre são removidos na refinaria através de um tratamento adequado • Para alertar o utilizador do LPG em caso de derrame, o "etilo mercaptan" que tem um odor característico é adicionado em pequenas quantidades na refinaria. M.Ventura Navios LNG/LPG 76 37 Especificação do LPG Butano Comercial Mistura Comercial 16.87 Max. Propano Comercial Vapour Pressure @ 65Deg.C kg/cm2 10 Max. Volatility evaporate temp. in deg C for 95% vol. @ 760 mm pressure max 2 2 2 Total volatile sulphur % by mass max. 0.02 0.02 0.02 Copper strip corrosion @ 38 deg C for one hour Not less than 1 Hydrogen sulphide absent absent absent Dryness No free entrained water No free entrained water Shall pass the test Odour Level 2 Level 2 Level 2 M.Ventura Not less than 1 26 Max Not less than 1 Navios LNG/LPG 77 LPG - Caracterização da Frota • VLGCs (Very Large Gas Carriers), navios com capacidades na ordem dos 75-100,000 m3, completamente refrigerados, geralmente envolvidos em transportes de longo-curso. • Navios de porte médio, com capacidades aprox. de 20-60,000 m3, completamente refrigerados, que transportam LPG e também amónia anidra. • Navios semi-refrigerados, semi-pressurizados, geralmente com capacidades da ordem dos 10-20,000 m3, que também transportam químicos gasosos, tais como o propileno, o butadieno, e o vinyl chloride monomer. • Transportadores de gás pressurizado de pequeno porte, com capacidades geralmente inferiores a 6,000 m3, envolvidos no tráfego costeiro ou noutros de pequeno curso. M.Ventura Navios LNG/LPG 78 38 Links • www.PetroleumBazaar.com • www.poten.com M.Ventura Navios LNG/LPG 80 39