manual de garantia de qualidade - Prefeitura Municipal de Indaial

Transcrição

Objeto
MEMORIAL DESCRITIVO
Disciplina
ELETRICA
Cliente
PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIAL
Obra
GINÁSIO POLIESPORTIVO MODELO
Revisão
Emissão Inicial: 01 de Abril de 2.011
ZENITE ENGENHARIA LTDA Rua Dr.Fulvio Luz, 277 B.Vila Nova CEP 89.035-180 Tel/Fax: (47)3327-1970 BLUMENAU SC
5667MEAQ0901_R00 - Memorial Descritivo de Elétrica Gin modelo
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INDICE
1 GENERALIDADES ............................................................................................................ 3
2 DADOS TÉCNICOS GERAIS ............................................................................................ 3
2.1
PROJETO...............................................................................................................3
2.2
DADOS QM ...........................................................................................................3
3 NORMAS E CRITÉRIOS DE PROJETO ........................................................................... 4
4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................... 5
5 PLANTAS .......................................................................................................................... 5
6 ENTRADA DE ENERGIA .................................................................................................. 6
6.1
CONDIÇÕES GERAIS .........................................................................................6
6.2
CABOS ................................................................................................................6
6.3
CAIXA DE PASSAGEM SUBTERRÂNEA DO CONSUMIDOR .............................6
6.4
ELETRODUTOS ..................................................................................................7
6.4.1 Eletroduto junto ao poste de Derivação ................................................7
6.4.2 Eletrodutos subterrâneos .....................................................................7
6.5
ATERRAMENTO..................................................................................................8
7 QUADRO DE MEDIDOR – QM ......................................................................................... 9
8 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL – QDG ................................................................. 9
9 CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................................... 11
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1 GENERALIDADES
Este memorial tem como objetivo descrever o projeto elétrico de um ginásio poliesportivo a
ser construído em Indaial - SC.
2 DADOS TÉCNICOS GERAIS
2.1 PROJETO
Contratante...............................................PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIAL
Tipo da obra ...........................................Ginásio Poliesportivo
Área total construída ................................ 857,15 m2
2.2 DADOS QM
N° de unidades consumidoras ..................1
N° de medidores trifásicos........................1
Potência total instalada ............................68,560 kW
Demanda calculada .................................35,28 kVA
Tensão de alimentação ............................380/220V.
Disjuntor geral trifásico ............................70 A – 380 V – Icc mínimo de 12 kA.
Cabo alimentação QM...............................3 # 25 – EPR 1 kV FASE (cobre).
1 # 25 – EPR 1 kV NEUTRO (cobre)
Entrada ....................................................Subterrânea
Tensão Secundária....................................380/220V
Eletroduto Entrada....................................1x1.1/2”
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3 NORMAS E CRITÉRIOS DE PROJETO
O projeto atende os requisitos da norma brasileira de instalações elétricas em baixa tensão
NBR 5410/2005 e Norma técnica Celesc DPSC/NT-03 e NT-01 BT. Todas tomadas
indicadas no projeto possuem o terceiro contato para condutor terra, de acordo com a Lei
Federal 11.337 de 26/07/2006.
As recomendações aqui apresentadas visam orientar a execução do projeto elétrico no
sentido de estabelecer uma instalação funcional e segura. Não implicam, todavia, em
qualquer responsabilidade do projetista em relação à execução das instalações elétricas por
terceiros, e à qualidade dos serviços em discordância com as normas aplicáveis.
A instalação elétrica deverá ser executada por empresa ou profissional devidamente
qualificado e autorizado de acordo com as recomendações previstas pela NR-10 do
Ministério do Trabalho e Emprego. A empresa ou profissional contratado deverá portar todos
os EPI´s necessários, de acordo com as NR´s, tais como vestimentas e sapatos adequados,
óculos de proteção, luvas isolantes para 1000V e cintos de segurança do tipo “páraquedista”. Todas as ferramentas para execução das instalações elétricas devem ser
apropriadas ao uso em rede elétrica, ou seja, isoladas para 1000V, em bom estado de
conservação e testadas.
Alertamos que trabalhadores que intervêm nas instalações elétricas sem o conhecimento
necessário podem comprometer a sua segurança, a das pessoas que estão na proximidade
e a dos usuários da instalação elétrica. Através da Norma Regulamentadora NR-10, o
Ministério do Trabalho e Emprego regulamentou condições mínimas de conhecimento e
treinamento de segurança destes profissionais. Portanto ao contratar empresa ou
profissionais para execução dos serviços de instalação elétrica deverá ser verificado se os
mesmo estão autorizados de acordo com a NR-10.
O responsável pelos serviços de instalação elétrica deverá ao final da obra, fazer a
verificação final conforme orientações da NBR-5410, inspeção geral, testes nos circuitos e
balanceamento das fases.
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Aumento de potência instalada além dos valores definidos para cada circuito e limitados
pelos disjuntores deve ser precedido necessariamente de uma revisão geral na cablagem e
proteções.
O sistema de aterramento deverá ser medido por profissional habilitado pelo CREA-SC,
sendo que este deverá fornecer relatório da medição efetuada.
O Engenheiro responsável por este projeto se exclui de qualquer responsabilidade civil ou
criminal caso sejam efetuadas modificações no projeto durante a obra sem sua prévia
autorização por escrito.
4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Plantas Arquitetônicas.
Planta de distribuição geral básica do mobiliário.
Catálogos de fabricantes diversos.
NBR-5410/2005 – Norma Brasileira de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR-14306 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de
telecomunicações em edificações.
Normas Técnicas Celesc DPSC / NT-03 e NT-01.
NR- 10 /2004 – Instalações e Serviços em Eletricidade.
Lei Federal 11.337 de 26/07/2006 – Obrigatoriedade do uso condutor terra.
5 PLANTAS
O projeto elétrico é composto pelas seguintes plantas:
EL-01 – Implantação Geral – Elétrica
EL-02 – Planta Baixa – Elétrica
EL-03 – Diagrama Unifilar
EL-04 – Detalhes Típicos de Montagem
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6 ENTRADA DE ENERGIA
A entrada de Energia será subterrânea com cabo em cobre 3#25mm²-1kV, para as fases e
1#25mm²-1kV, para o neutro.
Os cabos na descida do poste serão protegidos mecanicamente através de eletroduto de
FeGa à fogo de bitola 1xø1.1/2” até a caixa de passagem a 50cm do poste. Da caixa de
passagem os cabos serão encaminhados até o QM através de eletrodutos subterrâneos de
FeGa à fogo de bitola 1x ø1.1/2”, enterrados a 70cm de profundidade, e subirão até o QM,
embutidos no muro. O medidor será instalado no muro do proprietário, conforme planta EL01.
6.1CONDIÇÕES GERAIS
a) O ramal de serviço de energia elétrica subterrâneo derivará diretamente da rede de
distribuição da CELESC e não cortará terrenos de terceiros;
b) Seu fornecimento, instalação e manutenção serão de responsabilidade do consumidor,
porém a ligação será feita pela CELESC.
6.2CABOS
a) Os cabos serão de cobre, unipolares EPR, mais neutro, com bitola 25mm² - isolados para
1kV.
b) Serão próprios para instalação em locais não abrigados e sujeitos à umidade;
c) Não será permitida emendas de cabos subterrâneos;
d) Em caso de curvas dos cabos, raio mínimo adequado será 20 (vinte) vezes o diâmetro
externo dos cabos, salvo indicação contrária do fabricante;
e) A instalação dos cabos será feita após a instalação completa dos condutos subterrâneos;
f) O condutor utilizado como neutro será perfeitamente identificado. Quando a identificação
for feita pela cor de seu isolante, esta será Azul claro.
6.3CAIXA DE PASSAGEM SUBTERRÂNEA DO CONSUMIDOR
a) O fornecimento e manutenção serão de responsabilidade do consumidor;
b) Serão instaladas preferencialmente no passeio, com afastamento mínimo de 50 cm
(cinqüenta centímetros) do poste de entrada, como também em todos os pontos de
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mudança de direção dos condutos subterrâneos, e a cada 15 metros do ramal
subterrâneo ( NBR- 5410 da ABNT);
c) As caixas obedecerão ao padrão CELESC; serão construídas em concreto ou alvenaria,
apresentar sistema de drenagem, tampa de ferro fundido com o nome “CELESC” ,
conforme detalhes construtivos;
d) As referidas caixas serão exclusivas para os condutores de energia elétrica;
e) As caixas de passagem utilizadas na derivação da rede secundária de distribuição da
CELESC, deverão apresentar as dimensões internas mínimas de 65x41x80 cm, conforme
especificado em projeto.
6.4ELETRODUTOS
6.4.1 Eletroduto junto ao poste de Derivação
Na mureta da medição, os cabos serão instalados no interior do eletroduto de ferro
galvanizado a fogo, embutido na mureta, conforme o projeto e NBR-5598.
O eletroduto deverá ser fixo no poste por meio de cinta de aço inox;
O eletroduto deverá ser aterrado na base do poste;
A altura do referido eletroduto será de 7,00 m (sete metros), em relação ao solo ou piso;
Será escrito no eletroduto, junto ao poste da CELESC, o nome do edifício, através de
pintura indelével, para facilitar a identificação e manutenção;
6.4.2 Eletrodutos subterrâneos
Os cabos serão instalados em eletrodutos desde a caixa de passagem localizada na
calçada e junto ao poste da CELESC, até passarem pela mureta de medição e
adentrarem a edificação;
O diâmetro dos eletrodutos será adequado ao número e bitola dos cabos.
Os eletrodutos serão, no passeio, de PEAD diretamente enterrado a uma profundidade
mínima de 70 cm (setenta centímetro), sendo que na travessia da rua, este deve ser
protegido por envelopamento de concreto, conforme detalhe na planta EL-04;
Serão devidamente sinalizados em toda sua extensão, com fita de sinalização indicativa
de “Condutor de Energia Elétrica”, instalada a 20cm (vinte centímetros) acima do duto.
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6.5ATERRAMENTO
a) Existirá uma malha de aterramento única, destinada ao aterramento de todas as partes
metálicas não condutoras e do neutro;
b) A malha de aterramento possuirá, no mínimo, 6 (seis) eletrodos, dispostos em linha;
c) Os eletrodos de aterramento, serão hastes de aço revestida de cobre, de diâmetro
nominal 15,00 mm, e o revestimento da camada de cobre possuirá, no mínimo, 0,254 µ x
m.
d) Em qualquer caso, o comprimento mínimo dos eletrodos será 2,40 m ( dois metros e
quarenta centímetros);
e) A distância mínima entre os eletrodos deverá ser de 3m (três metros) todos cravados em
alinhamento. Deverá ser prevista uma caixa de inspeção, de dimensões mínimas 30 x 30
x 40 cm, ou tubo de concreto de diâmetro nominal 25 cm e comprimento 40 cm, com
tampa de concreto armado e uma alça retrátil, para possibilitar a verificação do valor da
resistência de terra da malha correspondente. A caixa de inspeção deverá estar
localizada, preferencialmente, na haste que interliga a malha de aterramento ao neutro da
instalação.
f) O condutor de aterramento da instalação, bem como das interligações entre os eletrodos,
será cabo de cobre nu, seção mínima 25mm²;
g) O condutor principal da terra será de cobre, tão curto e retilíneo quanto possível, sem
emendas, não conter chaves ou dispositivos que possam causar sua interrupção e sua
seção será determinada em função do circuito elétrico de maior capacidade;
h) O condutor principal de terra será firmemente ligado aos eletrodos e ao neutro da rede de
distribuição da CELESC, por meio de conectores adequados, ou solda exotérmica.
(recomenda-se a utilização de conectores tipo cunha);
i) O valor máximo admissível da resistência de terra é 20 (vinte) OHMS, medição efetuada
em solo seco, em qualquer época do ano. No caso de não ser atingido este limite com o
número de eletrodos exigidos, serão dispostos tantos eletrodos quantos forem
necessário, interligados entre si com a mesma seção do condutor de terra e distanciados
entre si de 3 m (três metros), ou será efetuado tratamento adequado do solo;
j) Será instalado um condutor com função de proteção (terra), acompanhando todos os
circuitos internos da edificação, para ligação das massas e para a o funcionamento do
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dispositivo interruptor diferencial residual onde estiver especificado no diagrama unifilar;
k) Deverão ser respeitadas todas as demais exigências estabelecidas na norma NBR- 5410
e 5419, da ABNT.
7 QUADRO DE MEDIDOR – QM
O quadro de medidor – QM será instalado junto ao muro do proprietário, ver planta EL-01.
O QM (quadro de medidor), será alimentado através da rede de distribuição secundária da
CELESC em tensão 380/220V e terá proteção geral um disjuntor termomagnético tripolar de
70A, os cabos alimentadores serão 3#25mm² - 1kV- EPR 90ºC (Fase) + 1#25mm² 1kV- EPR
90ºC (Neutro) - #25 nu (terra).
A caixa do QM deverá ser do tipo LCP, confeccionada em alumínio, com espessura mínima
de 1,5mm e possuir dispositivo para lacre Celesc. O quadro deverá possuir uma placa de
advertência padrão Celesc, com os dizeres em letra vermelha “Cuidado Eletricidade”.
Neste quadro será instalado um disjuntor geral termomagnético tripolar de 70A – 380V.
8 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL – QDG
O quadro de distribuição geral – QDG será instalado junto a circulação, ver planta.
O QDG será alimentado através da proteção geral da CELESC em tensão 380/220V e terá
um disjuntor termomagnético geral tripolar de 63A, os cabos alimentadores serão 3#16mm² 1kV- EPR 90ºC (Fase) + 1#16mm² 1kV- EPR 90ºC (Neutro) - #16mm² 1kV- EPR 90ºC
(terra).
O QDG, deverá ser do tipo para embutir e conterão um disjuntor termomagnético geral
(chave geral), dispositivos diferenciais residuais (DR´s) do tipo AC e disjuntores para
proteção dos diversos circuitos. Todos os dispositivos a serem instalados nos quadros
devem ser do tipo DIN, norma IEC.
Os quadros elétricos devem ser confeccionados em material isolante, PVC, ABS ou
policarbonato e devem possuir índice de proteção mínimo IP-40 e para uso em tensão
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nominal de 380V. Todos os dispositivos de proteção, tais como disjuntores e DR´s devem
conter identificação dos circuitos que estão protegendo.
As interligações entre os diversos dispositivos elétricos no quadro de distribuição devem ser
feitas por cabos de cobre unipolares flexíveis antichama, pentes de barramento 80 A da
Cemar e terminais pinos-tubulares. Toda fiação interna deve ser identificada por anilhas de
pvc amarela ou fita de marcação Scotchcode da 3M.
Recomenda-se que somente profissionais qualificados e autorizados de acordo com a NR10 sejam contratados para manutenção do quadro de distribuição elétrico, tomadas,
interruptores, pontos de luz e demais pontos do sistema elétrico.
Em caso de emergência, o proprietário deverá desligar a energia elétrica da sua edificação
através do acionamento da chave geral, que é o disjuntor geral, existente no interior do
medidor da CELESC.
Antes da entrega da instalação ao usuário, na porta do quadro elétrico, parte interna deverá
ser fixado um aviso de difícil remoção, com as seguintes advertências:
1. Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação
inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos
freqüentes são sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA troque seus disjuntores
ou fusíveis por outros de maior corrente (maior amperagem) simplesmente.
Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente
requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção
(bitola).
2. Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automática de proteção
contra choques elétricos (dispositivo DR), mesmo em caso de desligamentos
sem causa aparente. Se os desligamentos forem freqüentes e, principalmente,
se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa, muito
provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só
podem ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados. A
DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE
MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA
PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO.
Neste quadro serão instalados:
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Um disjuntor termomagnético geral tripolar de 63A – 380V e os demais disjuntores dos
circuitos terminais.
Barramento de cobre eletrolítico para 3 fases, neutro e terra de 20x3mm.
No QDG foram previstos dispositivos de proteção contra surtos elétricos (DPS) classe C,
com as seguintes características:
Para aplicação entre fase-terra, DPS com corrente máxima de descarga, 2
aplicações (8/20us) de 40kA, tensão de operação contínua de 275V.
Para aplicação entre neutro-terra, DPS com corrente máxima de descarga, 2
aplicações (8/20us) de 50kA, tensão de operação contínua de 275V.
Os DPS protegem aparelhos eletrodomésticos e eletroprofissionais conectados a rede
elétrica, contra sobretensões provocadas por descargas atmosféricas indiretas e ou
manobras do sistema elétrico. Os DPS possuem vida útil de acordo com o número de
ocorrências dos surtos, podendo seu funcionamento ser monitorado por Led ou sinalizador
existente em seu corpo (p/ fase).
Ver diagrama unifilar geral prancha EL-04.
9 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Todos os eletrodutos flexíveis devem ser do tipo PVC antichama, de acordo com
IEC 614, tais como o Tigreflex da Tigre ou Weflex da Wetzel.
“Eletrodutos não cotados serão 3/4” PVC flexível Tigreflex antichama.
Condutores não cotados serão unipolares de cobre 2,5 mm2 – 750 V,
encordoamento classe 4.
Os condutores elétricos para uso interno devem ser do tipo cabo de cobre flexível
unipolar, norma NBR NM 247-3.
Os condutores elétricos para uso externo ou contido em eletrodutos enterrados
devem ser de cobre unipolar, encordoamento classe 2 e com isolamento em EPR
(90°C) ou PVC (70°C).
Todos os condutores devem ser adquiridos com o selo de conformidade de produto
emitido pelo INMETRO.
A conexão entre eletrodutos e caixas metálicas devem ser feitas através de buchas
e arruelas de alumínio.
Todos os quadros metálicos e luminárias devem ser aterrados.
Os condutores devem seguir o seguinte padrão de cores.
-FASE = preto ou vermelho NEUTRO= azul-claro TERRA= verde ou verde-amarelo
-RETORNO SIMPLES= branco RETORNO PARALELO= amarelo.
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Para facilitar a enfiação dos condutores nos eletrodutos usar somente vaselina em
pasta, não usar graxas ou óleos que poderão degradar o isolamento dos cabos.
Todos os equipamentos de uso específico, tais como: condicionadores de ar,
geladeiras, lava-louças, depurador de ar, fogão e chuveiros elétricos entre outros
devem ser obrigatoriamente aterrados.
O condutor terra deverá estar presente em todas as caixas de passagem, tomadas,
etc., independente de seu uso ou não.
Nos circuitos que contenham proteção com o Interruptor de Fuga (IDR), o neutro
não deverá ser compartilhado com outros circuitos. Os chuveiros elétricos a serem
usados devem ser compatíveis com o uso do IDR ou terem resistência blindada.
Emendas e derivações elétricas devem ser efetuadas somente no interior de caixas
de passagem ou quadros elétricos.
No uso interno sugere-se usar fitas isolantes tipo 33 da 3M, P-44 da Pirelli ou
Wetzel. No uso externo ou subterrâneo as emendas devem ser isoladas
primeiramente por fita alta tensão da 3M e posteriormente a cobertura deverá ser
feita com fita tipo 33 da 3M.
Recomendações adicionais se encontram nas pranchas.
Recomendamos a aquisição de disjuntores, interruptores e tomadas que tenham o
Selo de Conformidade do INMETRO, garantindo que o produto atende as
especificações técnicas.
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