Avaliação dos Riscos Ocupacionais no Ambiente de
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Avaliação dos Riscos Ocupacionais no Ambiente de
Avaliação dos Riscos Ocupacionais no Ambiente de Trabalho dos Professores do Ensino Fundamental, Médio e Superior Estudo da Penosidade, Insalubridade e Periculosidade Autora: Nadja de Sousa Ferreira Orientador: Francisco de Paula Nunes Sobrinho Rio de Janeiro, 27 de março de 2008 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DOUTORADO EM EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR: ESTUDO DA PENOSIDADE, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE Por: Nadja de Sousa Ferreira Tese apresentada ao Curso de Doutorado em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, como requisito parcial à obtenção do título de Doutor. Orientador: Prof. Francisco de Paula Nunes Sobrinho, Ph.D. Rio de Janeiro Março de 2008 CATALOGAÇÃO NA FONTE UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CEH/A F383 Ferreira, Nadja de Sousa Avaliação dos riscos ocupacionais no ambiente de trabalho dos professores do ensino fundamental, médio e superior: estudo da penosidade, insalubridade e periculosidade - 2008. 218 f. Orientador: Francisco de Paula Nunes Sobrinho. Tese (Doutorado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro . Faculdade de Educação. 1. Saúde e trabalho – Teses. 2. Professores – Satisfação no trabalho – Teses. 3. Professores – Stress ocupacional – Teses. I. Nunes Sobrinho, Francisco de Paula. II. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Educação. III. Título. CDU 371.15:613.73 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DOUTORADO EM EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR: ESTUDO DA PENOSIDADE, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE por Nadja de Sousa Ferreira Rio de Janeiro 27 /março / 2008 Dedicatória Este trabalho é dedicado aos que acreditam que podem contribuir para a melhoria das condições de trabalho, construindo uma sociedade mais justa em nosso país e que para esse fim, dedicam suas vidas. Aos meus pais pelo amor incondicional com os limites necessários ao meu crescimento. Aos meus filhos por existirem. Agradecimentos Á Deus por permitir o desenvolvimento e término dessa tese e todas as minhas conquistas pessoais. Ao meu orientador Professor Ph.D. Francisco de Paula Nunes Sobrinho, agradeço pela paciência e motivação para a construção da pesquisa. À Professora Dra. Rosana Glat pelo apoio nas horas difíceis. À Professora Iara Nassaralla pelo carinho e apoio. Ao Prof.essor Ph.D.Assed Naked Haddad, por acreditar que era possível a realização dessa pesquisa. À minha filha Rachel por ser a leitora de apoio por muitas horas e ao meu filho André por ser meu anjo. À minha irmã Clívia pela ajuda nas horas difíceis. A todos os meus familiares, parentes e amigos que de alguma forma contribuíram para que esta pesquisa fosse concluída, os meus sinceros agradecimentos. Aos Drs. Daphnis Souto e André Lopes Netto pelas palavras de apoio. Ao Dr. Wagner Junger e sua equipe pela realização das intermináveis e cansativas medições de campo. Às Dras.: Teresinha Yoshiko Maeda, Laura Povina de Cavalcanti e Vera Lúcia da Silva pela leitura técnica. Aos Professores:José Matias de Lima e Eduardo Lima Campos, pela ajuda no Projeto amostral. À Greice Maria Silva da Conceição pela ajuda nas tabelas e gráficos. Às funcionárias da Secretaria do Programa de Pós-graduação em Educação-Proped pela ajuda e paciência. Ao NUPI- Núcleo de Pedagogia Institucional da UERJ, agradeço o apoio técnico. Agradeço de forma especial o apoio incansável das instituições de ensino como: o Colégio Estadual João Alfredo, Colégio Estadual Equador e Colégio e Faculdade Silva e Souza e a todas as instituições que participaram e acolheram a presente pesquisa. Ferreira, Nadja de Sousa. Avaliação dos riscos ocupacionais no ambiente de trabalho dos professores do ensino fundamental, médio e superior: Estudo da penosidade, insalubridade e periculosidade. Tese de Doutorado – Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Centro de Educação e Humanidades- Faculdade de Educação – Doutorado em Educação- PROPED – 2008. RESUMO O objetivo da pesquisa foi identificar as características do ambiente de trabalho dos professores, relacioná-los e classificá-los como ambiente não insalubre, periculoso, insalubre e penoso, de acordo com sistemas oficiais de classificação com base nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. Para tanto, a pesquisa foi conduzida em uma amostra de 180 instituições educacionais, com 1.446 salas de aula, 1.634 professores e 63.677 alunos, contemplando o ensino fundamental, médio e superior, da rede pública e privada, na cidade do Rio de Janeiro. Na amostra inicial com 180 instituições de ensino participantes, o estudo foi realizado em duas fases: na primeira etapa foi realizado estudo através de um inventário qualitativo com base na NR 9, para verificação da existência de fontes geradoras de insalubridade, periculosidade e penosidade. Nessa etapa foram observadas as variáveis agentes físicos: ruído, temperaturas anormais, radiação ionizante, radiação não ionizante, vibração, umidade; agentes químicos: poeiras, vapores, névoas, líquidos e sólidos; agentes biológicos; taxa metabólica; transporte de peso manual; uso de material de apoio didático: microfone, datashow, retroprojetor; existência de ruído de fundo; presença de produtos com inflamabilidade e explosibilidade e na segunda etapa foi estratificada uma amostra de conglomerados com um estágio de seleção composta por 42 instituições de ensino, selecionadas dentre as 180 instituições da primeira etapa, nas quais foram realizadas medições instrumentais das seguintes variáveis: níveis de temperatura, de iluminância e de ruído em sala de aula. Essas variáveis foram medidas com auxílio de equipamentos de alta sensibilidade através do audiodosímetro, termômetro de globo, termômetro de bulbo seco, termômetro de bulbo úmido e luxímetro. Os resultados obtidos foram analisados e classificados, para fins de identificação da relação de causa e efeito, entre estes e o adoecimento dos professores. O delineamento de pesquisa estatística foi do tipo população intencional, estudada no período de junho de 2004 a fevereiro de 2008, sendo aplicados protocolos qualitativos e quantitativos, ambos validados. Em continuidade à pesquisa foi estudado o risco ocupacional dos professores, sendo formuladas cinco hipóteses relativas à periculososidade, insalubridade e penosidade, com possibilidade de causar danos à saúde dos professores. Os dados obtidos na pesquisa foram analisados de acordo com o reconhecimento dos níveis de insalubridade, penosidade e periculosidade nas instituições participantes e comparadas aos níveis adotados como limites de tolerância pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. Os resultados da pesquisa apontaram a presença da insalubridade pelo agente ruído (níveis elevados de pressão sonora) em seis salas de aula, porém o tempo de exposição não é contínuo, não havendo então relação com possíveis perdas auditivas dos professores desses ambientes. O ruído foi identificado em 100% das salas de aula estudadas em níveis de penosidade, no total de 385, com probabilidade de desgaste físico e mental dos professores e reconhecimento do nexo causal entre o risco ocupacional ruído e a ocorrência de adoecimento desses professores por patologia da voz. Essa penosidade esteve presente nos três níveis de ensino, ou seja, fundamental, médio e superior, em ambas as redes de ensino. Como conclusão, houve identificação de riscos ocupacionais na atividade do professor, sendo necessária a modificação das condições de trabalho e do ambiente físico, com o objetivo de minimizar os riscos e implantar programa de prevenção. Palavras-chave: Insalubridade, penosidade e periculosidade da atividade do professor; riscos ocupacionais dos professores. .. Ferreira, Nadja de Sousa. Evaluation of occupational risks in the workplace for primary, high school and university level teachers: Study of painful, unhealthy and dangerous activities. Doctoral Thesis – University of the State of Rio de Janeiro – School of Education – PhD in Education- PROPED – 2008. ABSTRACT The objective of this research was to identify the workplace characteristics of teachers, list and classify them such as not unhealthy, dangerous, unhealthy and painful, according to official classification systems set out in Labor and Employment Ministry Regulations. The research was applied to a sample of 180 educational institutions, with 1,446 classrooms, 1,634 teachers and 63,677 students, contemplating primary school, high school and university level education, public and private, in the city of Rio de Janeiro. The study was developed in two phases: in the first phase a qualitative inventory was taken based on Regulation no. 9, for verification of the existence of sources causing unhealthiness, danger and painfulness. In this stage, physical variable agents were observed: noise, abnormal temperatures, ionizing radiation, non-ionizing radiation, vibration, humidity; chemical agents: dust, vapor, dampness, whether liquid and solid; biological agents; metabolic rates; manual weight transport; didactic support material use: microphone, data show, rear projectors; presence of background noise; presence of inflammability and explosiveness and in the second phase a sample of conglomerates was stratified with a selection stage comprised by 42 educational institutions, selected among 180 primary level education institutions, in which instrumental measurements of the following variables: temperature levels, lighting and classroom noise. These variables were measured with the support of highly sensitive instruments through audio symmetry, total temperature, dry bulb thermometer, humid bulb thermometer and light meter. The results obtained were analyzed and classified for purposes of identifying the cause and effect relationship between these and teachers falling ill. Delineation of statistical research was the intentional population type, studied in the period from June of 2004 to February of 2008, applying qualitative and quantitative protocols, both valid. In furtherance of the research, the occupational risk of professors was studied, formulated by five relative circumstances in respect to danger, unhealthiness and painfulness, with the possibility of causing harm to the health of professors. The data obtained from the research were analyzed according to recognized levels of unhealthiness, painfulness and danger in the participating institutions and compared with the values adopted as tolerance limits by the Regulatory Norms of the Ministry of Labor and Employment. The research identified unhealthiness due to the noise agent in six classrooms, however, the exposure time is not continuous, and there is no relation to possible auditory loss of the professors of these environments. In 100% of the classrooms, totaling 385, painfulness was identified, with possibility of physical and mental wear and tear of the professional and recognition of the causal nexus between noise occupational risk and occurrence of these teachers falling ill by voice pathology. Painfulness was present in three educational levels, or rather, primary school, high school and university level education, both private and public. In conclusion, occupational risks in teaching activities were identified, and the physical environment and work conditions must be modified, with the objective of minimizing the risks and implementing a prevention program. Keywords: Unhealthiness, painfulness and danger of the activity of teacher. Ferreira, Nadja de Sousa. Évaluation des risques occupationnels dans l’environnement du travail des professeurs de l’enseignement primaire, secondaire et supérieur: Étude de fatigabilité, d’insalubrité et de danger. Thèse de Doctorat – Université de l’État de Rio de Janeiro – Faculté d’Éducation – Doctorat en Éducation – PROPED – 2008. RÉSUMÉ Le but de la recherche a été d’identifier les caractéristiques de l’environnement du travail des professeurs, de les inventarier et de les classer comme environnement non insalubre, dangereux, insalubre et pénible suivant les systèmes officiels de classement avec base sur les Normes Règlementaires du Ministère du Travail et de l’Emploi. La recherche a été appliquée sur un échantillon de 180 institutions éducationnelles, avec 1.446 salles de cours, 1.634 professeurs et 63.677 élèves, prenant en compte l’enseignement primaire, secondaire et supérieur, du réseau public et privé, dans la ville de Rio de Janeiro. L’Étude a été développé en deux phases: lors de la première phase, un inventaire qualitatif a été réalisé basé sur la Norme Règlementaire Nº9, pour vérification de l’existence de sources génératrices d’insalubrité, de danger et de fatigabilité. Lors de cette étape, ont été observées les variables agents physiques: bruit, températures anormales, radiation ionisante, radiation non ionisante, vibration, humidité ; agents chimiques: poussières, vapeurs, brumes, liquides et solides ; agents biologiques ; taux métabolique ; transport manuel de poids ; utilisation de matériel d’appui didactique : microphone, datashow, rétroprojecteur ; existence de bruit de fond ; présence de produits avec une inflammabilité et une explosivité et dans sa seconde phase, un échantillon de conglomérats a été stratifié avec un stage de sélection composé par 42 institutions d’enseignement, sélectionnées parmi les 180 institutions de la première étape, dans lesquelles ont été reálisées des mesures instrumentales des variables suivantes: niveaux de température, de luminosité et de bruit en salle de cours. Ces variables ont été mesurées par des équipements de haute sensibilité par un audiodosimètre, un thermomètre à globe, un thermomètre à bulbe sec, un thermomètre à bulbe humide et un luximètre. Les résultats obtenus ont été analysés et classés à des fins d’identification de rapport de cause et d’effet, parmi lesquels la maladie des professeurs. L’ébauche de la recherche statistique a été du type population intentionnelle, étudiée durant la période de juin 2004 à février 2008, avec l’application de protocoles qualitatifs et quantitatifs, les deux étant validés. En continuité à la recherche, le risque occupationnel des professeurs a été étudié, cinq hypothèses ayant été formulées, relatives au danger, l’insalubrité et la fatigabilité avec la possibilité de causer des dommages à la santé des professeurs. Les données obtenues dans la recherche ont été analysées suivant la reconnaissance des niveaux d’insalubrité, de fatigabilité et de danger dans les institutions participantes et comparées aux valeurs adoptées comme limites de tolérance par les Normes Règlementaires du Ministère du Travail et de l’Emploi. La recherche a identifié l’insalubrité par l’agent bruit en six salles de cours, cependant le temps d’exposition n’est pas continu, n’ayant pas de rapport avec les possibles pertes auditives des professeurs de ces ambiances. En 100% des salles de cours, pour un total de 385, la fatigabilité a été identifiée, avec une probabilité de d’épuisement physique et mental des professeurs et la reconnaissance du lien causal entre le risque occupationnel bruit et l’occurrence de maladie de ces professeurs par pathologie de la voix. La fatigabilité a été présente dans les trois niveaux d’enseignement ou soit, primaire, secondaire et supérieur, dans les deux réseaux d’enseignement. Comme conclusion, il y a eu l’identification de risques occupationnels dans l’activité du professeur, la modification des conditions de travail et de l’ambiance physique étant nécessaires, dans le but de minimiser les risques et d’instaurer un programme de prévention. Mots-clé: Insalubrité, fatigabilité et danger de l’activité du professeur; risques occupationnels des professeurs. Ferreira, Nadja de Sousa. Evaluación de los riesgos ocupacionales en el ambiente de trabajo de los profesores de lo enseñanza primaria, secundaria y terciaria: Estudio de la situación penosa, de la insalubridad y la peligrosidad. Tesis de Doctorado – Universidad del Estado de Rio de Janeiro – Facultad de Educación – Doctorado en Educación- PROPED – 2008. RESUMEN El objetivo de la investigación fue identificar las características del ambiente de trabajo de los profesores, relacionándolos y clasificándolos como ambientes en situación de insalubridad, peligrosidad y situación penosa, de acuerdo con los sistemas oficiales de clasificación basados en las Normas Reglamentarias del Ministerio de Trabajo y Empleo. La investigación fue aplicada en una muestra de 180 instituciones educacionales, con 1.446 aulas, 1.634 profesores y 63.677 alumnos, contemplando la enseñanza primaria, secundaria y superior, de la red pública y privada, en la ciudad de Rio de Janeiro. El estudio fue desarrollado en dos fases: en la primera fase se realizó un inventario cualitativo basado en la Norma Reglamentaria N°9, para verificar la existencia de fuentes generadoras de insalubridad, peligrosidad y situación penosa. En esa etapa se observaron las variables agentes físicos: ruido, temperaturas anormales, radiación ionizante, radiación no ionizante, vibración, humedad; agentes químicos: polvos, vapores, nieblas, líquidos y sólidos; agentes biológicos; tasa metabólica; transporte de peso manual; uso de material de apoyo didáctico: micrófono, datashow, retroproyector; existencia de ruido de fondo; presencia de productos con inflamabilidad y explosividad y en la segunda fase se estratificó una muestra de conglomerados con un nivel de selección compuesto por 42 instituciones de enseñanza, seleccionadas entre las 180 instituciones de la primera etapa, en las cuales se realizaron mediciones instrumentales de las siguientes variables: niveles de temperatura, de iluminación y de ruido en sala de aula. Estas variables se midieron con la ayuda de equipos de alta sensibilidad por medio del audio dosímetro, termómetro de globo, termómetro de bulbo seco, termómetro de bulbo húmedo y capacímetro digital. Los resultados obtenidos se analizaron y clasificaron, para fines de identificación de la relación de causa y efecto, entre estos y las enfermedades de los profesores. El delineamiento de la investigación estadística fue del tipo población intencional, estudiada en el periodo de junio de 2004 a febrero de 2008, y se aplicaron protocolos cualitativos y cuantitativos, ambos validados. Continuando la investigación se estudió el riesgo ocupacional de los profesores, y se formularon cinco hipótesis relativas a la peligrosidad, insalubridad y a la situación penosa, con posibilidad de causar daños a la salud de los profesores. Los datos obtenidos en la investigación se analizaron de acuerdo con el reconocimiento de los niveles de insalubridad, deterioro y peligrosidad en las instituciones participantes y comparadas a los valores adoptados como límites de tolerancia por las Normas Reglamentarias del Ministerio de Trabajo y Empleo. La investigación identificó insalubridad por medio del agente ruido en seis aulas, pero el tiempo de exposición no es continuo, no existiendo relación con posibles pérdidas auditivas por parte de los profesores en esos ambientes. En el 100% de las aulas, en un total de 385, la situación penosa fue identificada, con la probabilidad de desgaste físico y mental de los profesores y el reconocimiento del nexo causal entre el riesgo ocupacional ruido y la ocurrencia de la enfermedad de los profesores por la patología de la voz. La situación penosa estuvo presente en los tres niveles de enseñanza o sea, primario, secundario y terciario en ambas redes de enseñanza. Como conclusión se identificaron riesgos ocupacionales en la actividad del profesor, siendo necesaria la modificación de las condiciones de trabajo y del ambiente físico, con el objetivo de minimizar los riesgos e implantar programas de prevención. Palabras-claves: Insalubridad, situación penosa y peligrosidad de la actividad del profesor; riesgos ocupacionales de los profesores. LISTA DE TABELAS Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13 Tabela 14 Tabela 15 Tabela 16 Tabela 17 Tabela 18 Tabela 19 Tabela 20 Tabela 21 Tabela 22 Tabela 23 Tabela 24 Tabela 25 Tabela 26 Tabela 27 Tabela 28 Tabela 29 Tabela 30 Tabela 31 Tabela 32 Tabela 33 Tabela 34 Tabela 35 Tabela 36 Tabela 37 Tabela 38 Distribuição da população alvo, por categoria de ensino, bairro e zona urbana Número de salas, bairros, professores e alunos coletados - Categoria de ensino fundamental Fontes de agentes de Insalubridade - Categoria de ensino fundamental Fontes de periculosidade - Categoria de ensino fundamental Fontes de agentes de penosidade - Categoria de ensino fundamental Número de salas, bairros, professores e alunos coletados - Categoria de ensino médio Fontes de agentes de insalubridade - Categoria de ensino médio Fontes de agentes de periculosidade - Categoria de ensino médio Fontes de agentes de penosidade - Categoria de ensino médio Número de salas, bairros, professores e alunos coletados - Categoria de ensino superior Fontes de agentes de insalubridade - Categoria de ensino superior Fontes de agentes de periculosidade - Categoria de ensino superior Fontes de agentes de penosidade - Categoria de ensino superior Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino fundamental público Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino fundamental privado Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino médio público Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino médio privado Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino superior público Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino superior privado Temperaturas anormais - Categoria de ensino fundamental público Temperaturas anormais - Categoria de ensino fundamental privado Temperaturas anormais - Categoria de ensino médio público Temperaturas anormais - Categoria de ensino médio privado Temperaturas anormais - Categoria de ensino superior público Temperaturas anormais - Categoria de ensino superior privado Iluminação - Categoria de ensino fundamental público Iluminação - Categoria de ensino fundamental privado Iluminação - Categoria de ensino médio público Iluminação - Categoria de ensino médio privado Iluminação - Categoria de ensino superior público Iluminação - Categoria de ensino superior privado Gasto metabólico médio dos professores por categoria de ensino Proporção Ventilador/Sala e Ar condicionado/Sala por categoria de ensino Fontes de ruído de sala por categoria de ensino Instituições com presença ou ausência de ruídos de fundo, por categorias de ensino e tipo de fonte Número de salas, utilização de giz e caneta, por categorias de ensino Número de salas, datashow, microfone, retroprojetor, peso transportado e gasto metabólico por categoria de ensino Teste Kruskal –Wallis- insalubridade e penosidade para o agente ruído 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 193 193 194 194 194 195 Tabela 39 Tabela 40 Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3 Gráfico 4 Gráfico 5 Gráfico 6 Gráfico 7 Gráfico 8 Gráfico 10 Gráfico 11 Gráfico 12 Gráfico 13 Gráfico 14 Teste de Kruskal -Wallis para insalubridade e penosidade do agente temperatura Teste de Kruskal –Wallis para penosidade agente iluminação LISTA DE GRÁFICOS Quantidade de alunos, professores e salas visitadas Quantidade de alunos, professores e salas visitadas por categoria de ensino Instituições visitadas por zona urbana Salas de aula com insalubridade e/ou penosidade em relação a ruído por categoria de ensino Penosidade e Insalubridade relativa ao ruído Salas de aula com penosidade em relação à temperatura por categoria de ensino Gasto metabólico médio dos professores por categoria de ensino em Kcal/h Recursos audiovisuais presentes nas salas de aula por categoria de ensino – População alvo Quantidade de alunos/professores por sala de aula pestudada Salas de aula por categoria de ensino Instituições estudadas e zona urbana Salas de aula/penosidade/insalubridade/ruído Salas de aula /penosidade/periculosidade/categoria de ensino 196 196 80 80 81 84 84 87 95 97 103 103 104 106 106 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Quadro 2 Quadro 3 Demonstrativo dos limites de ruído Resumo das ações da pesquisa Demonstrativo do calculo da amostra aleatória simples 160 69 110 Anexo 1 LISTA DE ANEXOS Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente 139 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Ilustração da distribuição do som e da reverberação na sala de aula Fotografia I e II Registro da realização da calibração antes da realização das medidas. Fotografia III Medições sendo realizadas no transcorrer das aulas Fotografia IV e V Audiodosímetro na realização de medidas do som Fotografias VI e VII Fotografia VIII Medidas de temperatura sendo realizadas na sala de aula A iluminância foi medida no centro de cada área Ficha de análise qualitativa do ambiente de trabalho do professor 51 58 58 59 62 62 65 161 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 1. ABMT - Associação Brasileira de Medicina do Trabalho 2. ACGIH - American Conference Governmental of Industrial Hygienists 3. CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas 4. CCE - Comunidade Comum Européia 5. CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia 6. CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia 7. EST - Engenheiro de Segurança do Trabalho 8. INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social 9. LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho 10. MPAS - Ministério da Previdência e Assistência Social 11. MTE - Ministério do Trabalho e Emprego 12. NR - Normas Regulamentadoras 13. NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health 14. NHO - Norma de Higiene Ocupacional da Fundacentro 15. OIT - Organização Internacional do Trabalho 16. OSHA - Occupational Safety and Health Administration 17. PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 18. PPP - Perfil Profissiográfico Profissional 19. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 20. SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 1 2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................... 9 2.1 O PROFESSOR E O SEU AMBIENTE DE TRABALHO ............................................... 14 2.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS PROFESSORES .............................................. 16 RISCOS OCUPACIONAIS E AGENTES NOCIVOS À SAÚDE DOS PROFESSORES..... 18 3. OBJETIVOS DO ESTUDO ................................................................................................. 23 3.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................................... 23 3.2. OBJETIVO ESPECÍFICO................................................................................................. 23 4. MÉTODO ............................................................................................................................. 24 4.1 LOCAL............................................................................................................................... 24 4.2 PARTICIPANTES ............................................................................................................. 24 4.3 HIPÓTESES ....................................................................................................................... 26 4.4 PROJETO AMOSTRAL .................................................................................................... 26 4.5 VARIÁVEIS....................................................................................................................... 29 4.5.1 PRIMEIRA FASE DA PESQUISA ................................................................................ 30 4.5.1.1 PRIMEIRO GRUPO - CONDIÇÕES INSALUBRES................................................. 31 4.5.1.1.1 NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO) ..................................... 31 4.5.1.1.1.1 PROCEDIMENTOS PARA NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO)................................................................................................................................... 32 4.5.1.1.2 VIBRAÇÕES ............................................................................................................ 32 4.5.1.1.2.1 PROCEDIMENTOS PARA VIBRAÇÕES ........................................................... 34 4.5.1.1.3 RADIAÇÕES IONIZANTES ................................................................................... 35 4.5.1.1.3.1 PROCEDIMENTOS PARA RADIAÇÕES IONIZANTES .................................. 36 4.5.1.1.4 RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES.......................................................................... 36 4.5.1.1.4.1 PROCEDIMENTOS PARA RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES ....................... 37 4.5.1.1.5 TEMPERATURAS ANORMAIS ............................................................................ 37 4.5.1.1.5.1 PROCEDIMENTOS PARA TEMPERATURAS ANORMAIS............................ 38 4.5.1.1.6 UMIDADE RELATIVA DO AR .............................................................................. 38 4.5.1.1.6.1 PROCEDIMENTOS PARA UMIDADE RELATIVA DO AR............................. 39 4.5.1.1.7 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ................................................................................... 39 4.5.1.1.7.1 PROCEDIMENTOS PARA PRESSÃO ATMOSFÉRICA .................................. 40 4.5.1.1.8 AGENTES QUÍMICOS ............................................................................................ 40 4.5.1.1.8.1 PROCEDIMENTOS PARA AGENTES QUÍMICOS ........................................... 40 4.5.1.1.9 AGENTES BIOLÓGICOS........................................................................................ 43 4.5.1.1.9.1 PROCEDIMENTOS PARA AGENTES BIOLÓGICOS ...................................... 44 4.5.1.2 SEGUNDO GRUPO - CONDIÇÕES PENOSAS: ...................................................... 46 4.5.1.2.1 TAXA DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE .................................. 46 4.5.1.2.1.1 PROCEDIMENTO PARA TAXA DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE ............................................................................................................................ 47 4.5.1.2.2 TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS ............................................................... 47 4.5.1.2.2.1 PROCEDIMENTOS PARA TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS .............. 48 4.5.1.2.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS................................................................................. 48 4.5.1.2.3.1 PROCEDIMENTOS PARA RECURSOS AUDIOVISUAIS............................... 49 4.5.1.2.4 ILUMINAÇÃO ........................................................................................................ 49 4.5.1.2.4.1 PROCEDIMENTOS PARA ILUMINAÇÃO ........................................................ 50 4.5.1.2.5 RUÍDO – NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA .................................... 50 4.5.1.2.5.1 PROCEDIMENTOS PARA RUÍDO – NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA.................................................................................................................................. 52 4.5.1.3 TERCEIRO GRUPO – FONTES RELACIONADAS AO ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE PERICULOSIDADE:................................................................................. 53 4.5.1.3.1 INFLAMÁVEIS ........................................................................................................ 53 4.5.1.3.1.1 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS PARA INFLAMÁVEIS.................... 53 4.5.1.3.2 EXPLOSIVOS........................................................................................................... 54 4.5.1.3.2.1 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS PARA EXPLOSIVOS ...................... 54 4.6 SEGUNDA FASE DA PESQUISA – MEDIÇÕES DE AGENTES NOCIVOS GERADOS POR FONTES PRESENTES NAS SALAS DE AULA ...................................... 55 4.6.1 NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO) ........................................... 55 4.6.1.1 PROCEDIMENTOS, INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO DOS NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO) .................................................... 56 4.6.2 TEMPERATURAS ANORMAIS ................................................................................... 59 4.6.2.1 CALOR......................................................................................................................... 60 4.6.2.2 FRIO ............................................................................................................................. 60 4.6.2.2.1 PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA (CALOR E FRIO) .................................................................................................................... 61 4.6.3 ILUMINAÇÃO ............................................................................................................... 63 4.6.3.1 PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO ...... 64 4.7 INSTRUMENTOS ............................................................................................................. 66 4.8 PROCEDIMENTOS GERAIS ........................................................................................... 66 4.9 AVALIAÇÕES DA SEGUNDA FASE ............................................................................. 67 4.9.1 FLUXOGRAMA DA PESQUISA .................................................................................. 68 4.9.2 RESUMO DAS AÇÕES ................................................................................................. 69 4.10 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 70 4.10.1 ETAPAS DO ESTUDO ................................................................................................ 70 4.11 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA ................................................................................... 71 4.12 FONTES DOS DADOS ................................................................................................... 73 4.13 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS ............................................................................. 73 5. RESULTADOS .................................................................................................................... 75 5.1 TESTE DE KRUSKAL-WALLIS......................................................................................... 75 5.2 TESTE DE HIPÓTESE...................................................................................................... 76 5.3 TESTE DE KRUSKAL-WALLIS APLICADO AO AGENTE RUIDO ........................... 77 5.4 TESTE DE KRUSKAL-WALLIS APLICADO AO AGENTE TEMPERATURAS ANORMAIS............................................................................................................................. 78 5.5 TESTE DE KRUSKAL-WALLIS APLICADO AO AGENTE ILUMINAÇÃO................. 79 5.6 RUÍDO – NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA.............................................. 82 5.7 TEMPERATURAS ANORMAIS – CALOR E FRIO ....................................................... 86 5.8 FONTES DE AGENTES NOCIVOS NÃO DETECTADAS............................................ 87 5.9 FONTES DE AGENTES ANALISADOS QUALITATIVAMENTE............................... 88 5.10 VARIÁVEIS PESQUISADAS RELACIONADAS AS CONDIÇÕES PENOSAS DOS PROFESSORES ....................................................................................................................... 94 5.10.1 TAXA DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE ....................................... 94 5.10.2 TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS ................................................................... 95 5.10.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS..................................................................................... 96 5.10.4 ILUMINAÇÃO ............................................................................................................. 97 5.10.5 RUÍDO .......................................................................................................................... 99 5.11 VARIÁVEIS PESQUISADAS RELACIONADAS AS CONDIÇÕES DE PERICULOSIDADE NA ATIVIDADE DO PROFESSOR .................................................. 101 5.12 VIBRAÇÃO ................................................................................................................... 102 5.13 UMIDADE RELATIVA DO AR ................................................................................... 102 5.14 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ......................................................................................... 102 5.15 DOCUMENTOS ............................................................................................................ 108 6 DISCUSSÕES E SUGESTÕES...........................................................................................109 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA...................................................................................116 ANEXO .................................................................................................................................. 160 APÊNDICE ............................................................................................................................ 161 1. INTRODUÇÃO O objetivo dessa pesquisa foi avaliar os riscos ocupacionais presentes no ambiente de trabalho dos professores, que atuam no ensino fundamental1, médio2 e superior3, tanto na rede pública quanto na privada. Esse estudo teve o compromisso de identificar e medir os agentes nocivos químicos, físicos e biológicos; agentes/fatôres de penosidade e periculosidade, para averiguar a que níveis os professores possam estar expostos a estes agentes nocivos e com isso causar, contribuir ou agravar doenças nos professores. A escolha do objeto de estudo e do público-alvo, teve como peso decisório, a importância da prevenção e a necessidade do conhecimento das fontes possíveis de gerar riscos ocupacionais e assim, fornecer dados para o estabelecimento do nexo causal entre os riscos presentes no ambiente de trabalho dos professores e o desenvolvimento de danos à saúde nesses profissionais. Os riscos ocupacionais podem ser produzidos por fatores comportamentais e /ou agentes nocivos. Mas, para serem reconhecidos como ocupacionais devem guardar relação de causa e efeito, ou seja, nexo causal com fatores e/ou agentes nocivos comprovadamente presentes no ambiente de trabalho e relacionado às manifestações patológicas que possam afetar aos professores (NIOSH/CDC, 2004).. O risco ocupacional pode estar presente em qualquer fase do trabalho do professor, mesmo naquelas em que as iniciativas preventivas individuais já foram implantadas. Se a presença do agente nocivo, causador da doença no professor, não for controlada em seu posto de trabalho, haverá aumento da possibilidade de adoecimento deste profissional (SOUTO, 2004). 1 Ensino Fundamental - Com duração de nove anos, é destinado a crianças e adolescentes com idade entre seis e quatorze anos, é dividido em duas fases: a primeira vai da primeira a quinta série, incluindo a alfabetização e a consolidação dos conteúdos básicos. A segunda vai da sexta à nona série (MEC, 2007). 2 Ensino Médio - O Ensino Médio, anteriormente chamado de segundo grau, está estruturado em três anos, com duração mínima de 2.400 horas. Tem como objetivos a consolidação e o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, além da preparação para a vida e para os primeiros passos no mercado de trabalho (MEC, 2007). 3 Ensino Superior - Possui duração entre três e seis anos, e tem o objetivo de preparar o aluno para exercer uma profissão com conhecimentos teóricos e práticos de forma que o ingresso no mercado de trabalho seja facilitado pelo conhecimento e experiência adquirida (MEC, 2007). 2 Esse reconhecimento tem seu início na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 em seu Capítulo V – Dos Direitos Sociais ao afirmar o seguinte: Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXII – Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII – Adicional de remuneração, para atividades penosas, insalubres ou perigosas na forma da lei; (...) XXVIII – Seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. O diploma normativo fundamental da sociedade organizada é a Carta Magna, que emite diretrizes básicas, as quais devem ser obedecidas pela legislação ordinária e servir de base para regulamentação infralegal dos diversos níveis legislativos. Esse espraiamento da diretriz constitucional há de ser harmônico e com base em pesquisa técnico-científica. Sua ação deve ser adequada e aprofundada pelas normas em seus diversos níveis de hierarquias, guardando coerência com seu preceito legal maior. A não obediência aos preceitos constitucionais pode acarretar uma série de interpretações que, por vezes, chegam a ser conflitantes. Há que se clarear tecnicamente o problema; sem o desenvolvimento das atividades especializadas de proteção ao trabalhador, que se propõe a proteger o mesmo, não poderá haver evolução no âmbito das atividades que envolvem as tarefas exercidas pelo professor, permanecendo estagnadas e sem as devidas considerações técnicas que, quando desprezadas, ficam sujeitas as às interpretações oportunísticas, gerando decisões inadequadas ou incongruentes. Ressalta-se que a Constituição Federal declara que o risco é inerente ao trabalho, admitindo que ele faz parte da atividade laboral, inerente a toda atividade desenvolvida pelo ser humano, porquanto inseparável da própria vida. A redução dos riscos no trabalho para preservação da saúde e da vida, é direito do trabalhador, assim sendo, impõe-se ao empregador a obrigação de implementar as medidas estabelecidas em normas jurídicas sobre segurança, saúde e higiene no trabalho. 3 Mesmo com a implantação de ações que possibilitem a redução da penosidade, insalubridade ou periculosidade, a níveis que não prejudiquem a integridade física e mental do trabalhador, a legislação prevê amparo pecuniário ao trabalhador, pela possibilidade de exposição ao risco. Os fundamentos jurídicos e doutrinários da Carta Magna foram ampliados e estabelecem a obrigação por parte do empregador de pagamento de seguro específico, visando o amparo financeiro ao trabalhador que venha a sofrer conseqüências decorrentes de condições adversas quando em exercício de suas atividades laborativas. Essa obrigação não dispensa a responsabilidade do empregador quanto ao dolo, culpa ou descontrole das condições de trabalho que possam causar dano aos trabalhadores (SOUTO, 2004). Cumpre neste estudo, examinados os postulados constitucionais, comprovar através de investigação do ambiente do professor, através das medições com uso de instrumentos específicos e métodos cientificamente comprovados, a situação real das condições de trabalho dos professores e o que for necessário para integrá-los e ajustá-los à redução dos riscos inerentes ao trabalho desses profissionais. A Carta Magna conceitua os riscos ocupacionais, contudo sua classificação depende de aplicações de técnicas especificas e necessárias a sua caracterização. Estas técnicas estão contidas em leis e principalmente nas normas regulamentadoras que são a espinha dorsal da identificação dos riscos no ambiente de trabalho (MTE, 1978, 1995, 2004 e 2006). Com base na análise das condições de trabalho e na avaliação dos riscos a que possam estar sujeitos, é que se poderá chegar às diretrizes e programas que tenham por finalidade a proteção da saúde e da vida dos professores. Impõe-se, deste modo, a realização de pesquisa que configure e confirme que no trabalho do professor existem riscos que estão ligados a eventos adversos com conseqüências negativas para sua segurança e saúde. A educação é um processo de fundamental importância para a sociedade, mas de grande complexidade em sua execução. Atua ao mesmo tempo de forma individual e coletiva, proporcionando profundas modificações na estrutura social e estimulando melhor desenvolvimento ao país. 4 Os participantes com maior destaque nesse processo são os professores e os alunos. Aos professores cabem as atividades de maior responsabilidade, pois desempenham múltiplas tarefas de facilitação no processo de ensino-aprendizagem (JOHNSON, 1990). Além das funções específicas, o professor administra as relações interpessoais dentro de sala de aula, minimiza os conflitos entre os alunos e as pessoas de seu núcleo educacional; organiza o conteúdo das aulas e executa reuniões de classes; faz planejamentos diversos e promove orientações aos pais e alunos. Agregadas a essas tarefas estão as diversificadas ações extraclasse, cada dia mais amplas, com novos e difíceis modos de atuação, o apoio às ações sociais como integração em comunidades carentes, algumas perigosas, colocando em risco a vida do profissional. Essa ação extraclasse continua com a necessidade de melhoria curricular, processo de adaptação ao desempenho dos alunos; atualização freqüente de conhecimentos, aprendizagem de novas tecnologias e domínio das novas ferramentas de ensino, como o computador, instrumentos avançados audiovisuais e projetores. Todas essas tarefas somadas aumentam significativamente a carga física e mental do professor, principalmente os de mais idade (ARIKEWUYO, 2004).. Dentro desse enfoque, ocorre na prática um tipo de trabalho multifatorial que traduz um cotidiano com evidente sobrecarga física e mental, criando condições adversas ao exercício de forma plena e saudável de suas atividades. A essa jornada de trabalho, se soma a uma outra sobrecarga oriunda dos deslocamentos no trânsito: residência/trabalho/residência, residência/trabalho/trabalho/comércio/residência e outros; tarefas obrigatórias do cotidiano pessoal e doméstico; as atividades sociais, que agravam ainda mais as condições penosas na vida do professor. Todas as atividades profissionais trazem em si solicitações emocionais, cognitivas, desgaste físico e estresse. Muitas vezes esses fatores são agravados pela presença dos agentes nocivos representados pelos riscos ocupacionais no posto de trabalho do professor (RITVANEN, 2003).. Os riscos ocupacionais devem ser entendidos como a presença de agentes nocivos, físicos, químicos e biológicos, que estejam acima dos limites de tolerância do organismo humano. Esses limites são estabelecidos pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do 5 Trabalho e Emprego e na falta desses, são adotados valores recomendados pelos centros de pesquisa com credibilidade reconhecida (MTE, 1997; NIOSH, 2006; MPAS, 2007).. A sala de aula é o ambiente físico que acolhe o processo ensino-aprendizagem, ao mesmo tempo, é o ambiente de trabalho do professor, o foco principal dessa pesquisa. Nas instituições de ensino, foram estudadas as condições que se evidenciam como riscos ocupacionais, ou seja, condições de insalubridade4, penosidade5 e periculosidade6, e sua relação com os danos à saúde dos professores (SOUTO, 2004). Nesse ambiente, a sala de aula deve obedecer a determinados requisitos para que o trabalho se processe corretamente, o que compreende condição ambiental dentro do conforto: térmico, de umidade e velocidade do ar, de acordo com os níveis de normalidade; acústica adequada com ausência de ruído de fundo e níveis apropriados de pressão sonora; iluminação adequada; mobiliário ergonômico com dispositivos de ajustes individuais e recursos didáticos em posicionamento correto. Esses requisitos modificam a sala de aula, transformando-o em ambiente confortável e acolhedor, favorecendo o processo educacional. A sala de aula que não se enquadra nas condições apontadas como de favorecimento à saúde, propicia a desarmonia, a irritação, estimula a desatenção e conseqüente interferência na comunicação. Provoca ansiedade, insegurança, favorecendo conflitivas demandas pessoais, que podem originar, algumas vezes, situação de violência, criando barreiras “invisíveis”, que dificultam o pleno acesso ao processo de ensinoaprendizagem. As barreiras ao processo de ensino não são somente de ordem física, mental e social, mas também podemos incluir entre elas, as oriundas do projeto arquitetônico dos estabelecimentos de ensino, com especial atenção para as salas de aula, local predominante de trabalho dos professores. Para ilustrar a razão desse estudo, vejamos um exemplo comum de interferência no processo ensino-aprendizagem, decorrente de projetos arquitetônicos inadequados nas salas de aula, situação que será motivo da pesquisa visando sua prevenção. 4 Insalubridade - atividade que por sua natureza expõem o trabalhador a condições adversas capazes de provocar dano à saúde pelas condições do trabalho ou pela presença de agentes nocivos no ambiente de trabalho (Lopes Netto, 2004 e Souto, 2004). 5 Penosidade - atividades que por sua natureza podem provocar distúrbios na fisiologia humana levando ao desequilíbrio na homeostasia, levando a maior gasto energético para o trabalhador (Souto, 2004). 6 Periculosidade - atividades que por sua natureza expõe a vida e a integridade física do trabalhador a um risco grave ou iminente, por explosão ou queima, levando a lesão corporal ou morte iminente (Lopes Netto, 2004 e Souto, 2004). 6 Nas situações em que ocorre ação do ruído de fundo, há agravamento da reverberação, atingindo o aluno e o professor em sala de aula. Desta forma, não há compreensão das palavras pronunciadas de forma clara. Tal situação dá origem a uma espécie de mascaramento da voz, que por sua vez, promove uma redução significativa da inteligibilidade da comunicação entre o professor e seus alunos. Para superar tal situação, o professor aumenta a intensidade da emissão da voz. Com isso, há um esforço vocal maior da musculatura que compõe a estrutura das pregas vocais. O aumento do trabalho e da tensão leva a um estado de fadiga nesses músculos, provocando desgaste. Como manifestações orgânicas compensatórias dessa situação, aparecem então rouquidão, quebra de sonoridade, pigarro e dor de garganta, numa tentativa de superar as lesões induzidas pelos ruídos da sala de aula. A longo prazo podem aparecer lesões mais graves como: pólipos, nódulos e mesmo tumoração (SARVAT, 2004).. A avaliação ambiental dos agentes nocivos tem como principal finalidade a identificação da existência de condições de insalubridade, penosidade, e periculosidade, conforme definidas oficialmente e sua relação com a saúde do trabalhador. A legislação estabelece critérios para verificações ambientais em muitas profissões7/funções8/atividades9 que devem ser minuciosamente avaliadas de seis em seis meses, anualmente ou bianualmente, dependendo do grau de risco encontrado. Os ambientes de trabalho dos professores, são regidos pelas mesmas leis, portarias e normas, que orientam a realização de medições dos agentes nocivos, mas raramente são avaliados na prática, e quando o são, essas medições são realizadas de forma isolada, com apenas um agente ou no máximo dois, e técnicas utilizadas que deixam muitas dúvidas quanto aos resultados obtidos (PORTARIA Nº. 3654/77, 3.214/78 e 1334/94 e LEI Nº. 6.514/77). A presente pesquisa tem como objetivo o estudo das condições de trabalho do professor, analisando o ambiente da sala de aula e, considerando as variáveis relacionadas às condições insalubres, como: agentes físicos com: níveis elevados de pressão sonora. 7 Profissão - Ocupação, emprego que requer conhecimentos especiais e geralmente preparação longa e intensiva (Dicionário Michaelis, 2007). 8 Função - Ação natural e própria de qualquer coisa; Atividade especial, serviço, encargo, cargo, emprego, missão (Dicionário Michaelis, 2007). 9 Atividade - Soma de ações, de atribuições, de encargos ou de serviços desempenhados pela pessoa (Dicionário Michaelis, 2007). 7 Nesse grupo as variáveis selecionadas são os agentes físicos: ruído, calor, frio, vibração, radiação ionizante, radiação não ionizante, umidade do ar, pressão atmosférica do ar; os agentes químicos representados pela presença de poeiras, névoas, fumos, líquidos, sólidos e gases; e, os agentes biológicos. Ainda, somando ao estudo, as variáveis que se referem à periculosidade, com direcionamento para detectar condições inseguras quanto à explosividade e inflamabilidade de materiais presentes nos locais de trabalho. E, por fim, a penosidade levantada através das variáveis como: a avaliação da taxa de gasto metabólico durante a jornada de trabalho, condições de iluminância, conforto acústico e térmico, transporte manual de peso, emprego de recursos didáticos com a utilização de protocolos do Ministério do Trabalho e Emprego (NORMAS REGULAMENTADORAS Nº. 17). Sendo incontestável o adoecimento dos professores por causas diversas, contudo sem identificação na literatura de levantamento de fatos ou agentes presentes no ambiente de trabalho com possibilidade de atribuir esse adoecimento às causas ocupacionais. Razão pela qual houve motivação para a presente pesquisa com o estudo da existência de fontes de agentes nocivos, que compõem os riscos e se estes possuíam relação com as doenças nas quais os professores são acometidos. No levantamento da literatura relacionada aos danos causados à saúde dos professores, não foi identifica publicações que apresentem dados quanto à realização de medições do ambiente de trabalho do professor, incluindo os agentes nocivos responsáveis pela relação de causa e efeito, ou seja, o nexo causal e técnico, relacionando as doenças como ocupacionais. Desta forma, aceitando ou rejeitando a relação de causa ocupacional nos eventos de adoecimento dos professores e realizando as medições dos agentes nocivos presentes nos ambientes de trabalho dos professores que atuam no ensino fundamental, médio e superior da rede pública e privada, no município do Rio de Janeiro, podendo haver a ratificação ou retificação das causas das doenças registradas como afastamento dos professores. No presente estudo, a investigação foi realizada na primeira fase com o compromisso de identificar a existência de fontes geradoras de agentes nocivos, quando constatadas, os 8 agentes nocivos registrados eram incluídos na segunda fase do estudo, na qual o agente nocivo foi investigado com base em protocolos de avaliação qualitativa e quantitativa com medições que utilizaram equipamentos de aferição específica para cada agente, proporcionando a aplicação de técnicas e métodos validados pela OIT – Organização Internacional do Trabalho e referendados pelas publicações do Ministério do Trabalho e Emprego, através das Normas Regulamentadoras (LEI Nº. 6.514/77). Os resultados desse estudo oferecerão direcionamento correto na aplicação da gestão de programas de saúde e segurança, com ações preventivas focadas no ambiente de trabalho do professor. 9 2. REFERENCIAL TEÓRICO As publicações técnicas e científicas relativas às doenças na qual o professor foi objetivo do estudo, guardam relação direta com diversas áreas do conhecimento como: medicina, direito, psicologia, ergonomia, educação, engenharia, física e arquitetura, que apontam, denunciam e procuram dar soluções ao problema ligado ao adoecimento do Professor (NEUBAUER, 1998; OLIVEIRA,1998; NOVAIS E BASTOS, 2005; SPIES, 2004; LIPP, 2002 E 2004; ARIKEWUYO, 2004; ROCHA ET AL. 2002; BENEVIDES- PEREIRA, 2001; SILVA, 2000; SORATTO E PINTO,1999; LIMA. F,2004; RITVANEN,2003;VIEIRA E PEREIRA JUNIOR,2004, REIS,2002; PEREZ,2003; SOARES, 2001; NUNES SOBRINHO,1996; DUL E WEERDIMEESTER,1995; LUZ, 2004; FALCONE, 2004, NUNES SOBRINHO, 2003, 2004, 2005 ,2006 E2007; SOUTO,2003 E 2004; BRITO,2001; BATISTA E ODELIUS,1999; IDOL,1997; COUTO (1995), BORSONELLO (2002); BARRETO, 2004; HIRIGOYEN,2002 a e b, CARNEIRO E COUTO 1997; DEJOUR,1988; MAUSS APUD BAMMER, 1979; COUTO, 2005, 2006 E 2007). Esses riscos ocupacionais são mencionados como participantes diretos ou indiretos na etiologia de algumas doenças que trazem sofrimento aos professores e são causas preponderantes nos afastamentos e ausências ao trabalho, provocando elevado custo à sociedade (SOUTO, 2004; SARVAT, 2002 e 2004). Na literatura pesquisada, os autores descreveram aspectos diversos sobre as doenças que atingem os professores, mas nenhum deles apresenta descrição de pesquisa com identificação e análise do nexo causal dessas doenças, e ainda as que apontaram a presença dos agentes nocivos físico, químico ou biológico não realizaram medidas específicas dos mesmos. Tavares (2000) publicou pesquisa na qual descreve a identificação dos agentes nocivos presentes no trabalho do professor, tendo como destaque em sua dissertação o estudo que demonstra a interferência do risco ergonômico no processo ensino-aprendizagem em salas de aula, porém não foi apontada a relação com a condição penosa, na qual o risco ergonômico se insere. 10 Muitos relatórios da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNB – Universidade de Brasília, MTE – Ministério do Trabalho e Emprego e MPAS – Ministério da Previdência e Assistência Social, apontam o tipo de adoecimento que vem causando sofrimento ao professor, mas sem o registro de identifcação dos agentes nocivos relacionados aos riscos à saúde dos trabalhadores. O presente trabalho tem por objetivo identificar as fontes de agentes nocivos, com medições específicas e análise técnica dos resultados verificando a possibilidade da relação de causa e efeito, ou seja, o nexo causal, entre os agentes dos riscos ocupacionais e a atividade do professor. Sarvat e Leite (2001) relacionam os riscos ocupacionais por agentes físicos, demonstrando que há ação nociva entre os níveis elevados de pressão sonora, ou seja, ruído e casos específicos de perda auditiva e lesões vocais, indicando desta forma a relação de nexo causal para os professores estudados. Os agentes químicos podem ser encontrados em estados e formas variadas, mas predominantemente como: poeiras, fumos, gases, substâncias sólidas ou líquidas. Não havendo comprovação na literatura de adoecimento de professores tendo como causa os agentes químicos (OMS, 2002). As patologias responsáveis pelos afastamentos dos professores de suas atividades, são amparadas legalmente, sendo reconhecido inclusive benefícios de várias categorias na dependência dos quadros clínicos em que as doenças apresentam repercussões clinicas: podendo ser exteriorizada como de pequena monta, onde o trabalhador necessita de prazo curto para tratamento, chegando no máximo aos 15 dias de afastamento, que recuperando as condições laborais plenas pode retornar as suas atividades profissionais de forma habitual. Outra situação ocorre quando o adoecimento atinge o trabalhador de forma tal, que não há previsibilidade de retorno à mesma função em prazo menor que 15 dias, havendo assim, o afastamento classificado como temporário,de período variável, mas ainda há recuperação das lesões com retorno ao trabalho. Em outros casos não há recuperação, sendo então identificados como afastamento definitivo, recebendo aposentadoria por invalidez, com possibilidade remota de recuperação para as atividades da vida diária (MPAS, 2006). Os autores Dunkin e Biddle (1974); Johnson (1990); Coster e Pichanlt (1998) apontam como causa de adoecimento do professor a monotonia. Esse enfoque fica claro na 11 seguinte citação de Gouthier et al (1997) “...milhares de professores e milhões de alunos fazem a cada dia, a grosso modo, a mesma coisa, sempre com o mesmo objetivo”. UNESCO (2004) publicou relatório onde ressalta preocupação com a excessiva carga de trabalho dos professores. Apontou uma previsão de necessidade de 15 a 35 milhões de novos professores para que todas as crianças possam estar na escola até 2015. Ao não alcançar essa meta, significa que os professores estarão com carga de trabalho considerada insuportáveis. Em relatório anual a UNESCO (2006) destacou várias causas da escassez de professores, entre elas ressalta-se: a baixa remuneração, ou seja, o salário do professor em 2005 foi considerado com poder aquisitivo menor do que o salário pago em 1970, e as condições de trabalho mais precárias. Diante desse cenário, o aumento do índice de matrículas agrava essa situação, quando no mesmo relatório há previsão de sessenta alunos, por sala de aula, aduzindo um aumento das tarefas em 100%, para cada professor em atividade, por falta de novos profissionais (UNESCO, 2004). A crescente velocidade nas aquisições de conhecimento, no domínio de novas tecnologias, que obrigam o professor a investir em sua própria atualização nos intervalos que seriam dedicados ao seu descanso, se soma aos fatores de adoecimento dessa categoria de trabalhadores. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2005), cerca de 9% das crianças entre zero e três anos freqüentam creches e, 52% das crianças de quatro a seis anos freqüentam a pré-escola. Essa situação demonstra que a realidade é critica e a conclusão a que se pode chegar é de que, se todas as crianças estivessem na escola, não haveria professores suficientes. Diante do exposto, tem-se um excesso de carga cognitiva, como no caso da dupla jornada ou mais, ou por acúmulos de tarefas (SORATTO e PINTO,1999; LIMA F.,2004 e RITVANEN, 2003).. Lima F. (2004), em sua dissertação, aponta fatores agravadores à saúde dos professores e relata conhecimento de até quádrupla jornada, na tentativa de driblar os baixos salários. Para muitos, a constatação de quádrupla jornada parece uma afirmação longe do concebível, mas temos que lembrar que a compensação pela perda de salários suficientes para o amparo das necessidades diárias, pode impor ao professor a aceitação de tal condição. 12 Muitas vezes, o professor possui contratos de trabalho em várias escolas, quer atuando por mais de 12 horas por dia, durante seis dias por semana, e alguns deles também trabalham nos finais de semana. Vieira e Pereira Junior (2004), Reis (2002), Lopes Netto (2003), Souto (2004), apontam como causas de adoecimento dos professores, a exposição a ruídos em níveis excessivos, baixa umidade do ar, temperaturas extremas, que incluem a alta ou baixa temperatura, iluminação e mobiliário inadequados, vibrações acima dos limites de tolerância, produtos químicos e poeiras em concentrações insalubres, periculosidade e de penosidade. Esses estudos são apontados também por Perez (2003); Soares (2001); Nunes Sobrinho (1996 e 2003); Dul e Weerdimeester (1995); Luz (2004); Falcone (2004); Souto (2003); Brito (2001); Batista e Odelius (1999); Idol (1997); Couto (1995); Borsonello (2002); Barreto (2004); Hirigoyen (2002 a e b); Carneiro e Couto (1997); Dejour (1988); Mauss apud Bammer (1979). A UNESCO (2004) e a UNB (2005) em seus relatórios registram que 55% dos professores brasileiros informam ter dificuldade em manter a disciplina em sala de aula, sendo essa uma das razões do aumento do absenteísmo. Couto (1995 b, p.296) descreve a fadiga física, mental e psíquica, como fatôres presentes no ambiente de trabalho e responsáveis pelo desajustamento psíquico do indivíduo a uma determinada realidade, e o que era somente atribuído apenas ao físico podem ser também, integrado ao cognitivo e psíquico. Bernstein e al (2002) registram a reação alérgica aos agentes biológicos, como causa de adoecimento de uma professora em Cincinnati – USA. A professora utilizava larvas de inseto para ensinar as crianças sobre o ciclo da vida e apresentava reações alérgicas como coceira, lacrimejamento, congestão e sangramento nasal, num período de dois meses. Os autores observaram que essas reações tinham inicio uma hora após a demonstração do ciclo de vida com utilização de larvas. A remoção das larvas da sala de aula resultou em alívio completo de seus sintomas Rudblad et al (2001) apontam a umidade acima dos limites de normalidade como causa de alterações das vias aéreas superiores (nariz, seios da face e traquéia), no estudo que 13 acompanhou vinte e oito professores que trabalhavam por no mínimo cinco anos em escola com sérios problemas de umidade. Selecionaram dezoito professores, que trabalharam em outra escola que não apresentava problemas de umidade. Formaram uma amostra composta pelos vinte e oito professores que tinham contato com a umidade aos dezoito professores, sem relação com a umidade. Os participantes da amostra foram submetidos a teste de estímulo ao quadro alérgico através da aplicação de solução com precipitante nasal em três concentrações de histamina a 1mg/ml, 2 mg/ml e 4mg/ml. Registros de aumento de espessura da mucosa nasal foram identificados com a rinostereometria, técnica que realiza a medida do edema da mucosa nasal, método ótico não invasivo, nas três concentrações de histamina, indicando que a exposição por longo tempo em ambiente fechado, com estímulo da umidade em excesso, pode contribuir para hiper-reatividade das mucosas das vias aéreas superiores, como a rinite alérgica (RUDBLAD et al, 2001). Os gastos com os afastamentos por licença médica dos professores sofreram aumentos progressivos, foi o relato da Secretaria de Educação de São Paulo em 2006, com gasto de R$ 165,9 milhões, com licença médica de servidores da área da educação segundo publicação do MEC (2007). A Secretaria da Educação no Distrito Federal, também revela gastos com o mesmo objetivo no período de janeiro a setembro de 2006, com o universo de 28 mil professores, apresentando déficit de 139 mil educadores públicos para o pleno funcionamento das escolas. Esses gastos demonstram que o adoecimento do professor é significativo (MEC,2007). Perez (2003), em pesquisa realizada com 422 professores através de entrevistas e questionários, apontou que a maioria eram mulheres com mais de nove anos de magistério e idade entre 29 a 49 anos. Dos participantes, 71,3% declararam que nunca receberam qualquer orientação sobre cuidados com a voz, 60% têm ou tiveram alteração vocal e apenas 38,6% procuram algum tipo de tratamento. As patologias vocais identificadas foram: nódulos, edemas e fendas nas pregas vocais. Nesse mesmo estudo Perez (2003) apresenta a relação entre as alterações vocais e o número excessivo de alunos em sala de aula sem preparo acústico. A existência de ecos e ruídos foi reclamação de 74% dos professores e a temperatura considerada inadequada por 70,3% dos professores. Tolosa (2000), registra que a expectativa e a valorização profissional, são fatores apontados como desencadeadores de sintomas e sentimentos negativos em professores. Seu 14 estudo fez a identificação dos resultados dos questionários auto-aplicáveis, com 24 perguntas fechadas, para 5.000 professores voluntários de escolas da rede pública. Desses 5.000 questionários, apenas 1.719 foram devolvidos, representando 34,38% do total. Nessa amostra, as alterações orgânicas apontadas foram: 10,99% doenças do aparelho respiratório, 2,79% gripe, 2,15% sinusite e 1,10% com rinite. Patologias ligadas diretamente ao trabalho de professor foram também identificadas, sendo: 0,40% nódulos de pregas vocais, 0,17% com afonia e 0,52% “dor de garganta”. Essa pesquisa concluiu que o trabalho dos professores que participaram da amostra foi considerado estafante, cansativo, levando à fadiga mental. Os autores Lima F. (2003); Levy (2006) e Nunes Sobrinho (1999, 2003 e 2004), ressaltam os riscos ergonômicos, e destes em especial a organização do trabalho e a carga de trabalho, como causas de adoecimento dos professores As pesquisas apresentadas na literatura confirmam o adoecimento dos professores do ponto de vista físico e mental, ratificando o aumento estatístico da concessão de benefícios por incapacidade pela Previdencia Social e pelos orgãos de mesma finalidade tanto público como privado (LIMA F.,2004; ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2005). 2.1 O PROFESSOR E O SEU AMBIENTE DE TRABALHO A sala de aula é o ambiente de trabalho do professor em qualquer nível de ensino. Sua atuação principal encontra-se centrada nas tarefas relacionadas ao processo de ensinoaprendizagem. Esse enfoque se torna necessário para o esclarecimento da relação de nexo causal entre os riscos ocupacionais presentes no ambiente de trabalho e as doenças apresentadas por esses professores, podendo assim, serem compreendidas e prevenidas. O professor realiza suas tarefas em seu posto de trabalho em média por 4 horas diárias, em cada contrato de trabalho, ficando exposto às ações dos agentes nocivos que oferecem risco a sua saúde. A sala de aula deve ser um ambiente não insalubre e com condições confortáveis de trabalho. 15 As condições do ambiente de trabalho são classificadas segundo Souto (2004) em: Condições salubres: aquelas que por sua natureza, podem ser consideradas normais, ou seja, não possuem condições de trabalho ou a presença de agentes nocivos decorrentes do mesmo, capazes de provocar dano ao trabalhador, ou seja, morte, lesão ou doença ocorrida no trabalho ou dele resultante; Condições de insalubridade: aquelas que reúnem atividades que por sua natureza expõem continuadamente o trabalhador a condições adversas, capazes de provocar dano à saúde pelas condições do trabalho ou pela presença de agentes nocivos no ambiente de trabalho, em níveis acima daqueles estabelecidos em norma regulamentadora específica, determinada segundo critérios técnico-científicos e por meio do estabelecimento de limites de tolerância ou utilização de fichas toxicológicas. Condição de periculosidade: atividades que por sua natureza expõem a vida e a integridade física do trabalhador a um risco grave ou iminente a de explosão com lesão corporal ou morte iminente, determinada em matrizes de risco, segundo critérios técnico-científicos. Condições penosas: geradas pelo conjunto de atividades que por sua natureza podem provocar distúrbios na fisiologia humana, levando ao desequilíbrio na homeostasia. Essa condição ainda não está regulamentada pelos órgãos responsáveis, mas tecnicamente podem ser aferidos através da aplicação de critérios baseados na fisiologia humana, que comprovem o maior gasto energético para o trabalhador. São vários os agentes que podem provocar essas condições, tais como: fadiga, níveis elevados de pressão sonora, exaustão por temperatura extremas, movimentos repetitivos e outros, porém nenhum deles de forma isolada é capaz de receber o reconhecimento legal da penosidade (SOUTO, 2004) A pesquisa traçou como um dos objetivos, a análise da condição ambiental, na qual os professores desempenham suas atividades. Assim sendo, as condições acima definidas 16 se constituíram na finalidade primordial desse estudo e foram inseridas como variáveis da pesquisa. 2.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS PROFESSORES As atividades dos professores estão descritas oficialmente na Classificação Brasileira de Ocupações10 – CBO (2004). Nessa classificação, identificamos 271 categorias de professores, que realizam as mesmas tarefas, com as devidas adequações ao conteúdo programático. A atividade do Professor está classificada em categorias, sendo: 18 categorias de Professores de cursos livres, 11 de Professores de pré-escola, 10 de Professores leigos, 46 do ensino Fundamental, 50 de Professores do ensino Médio e 136 do ensino Superior. (C.B.O. 2004). Os professores de todas as categorias reúnem tarefas realizadas de forma habitual e permanente de igual forma pelos professores do ensino fundamental, médio e superior de ambas as redes de ensino, que são: • Planejar o ano letivo • Discutir propostas da instituição • Participar da definição da proposta pedagógica • Fixar metas, definir objetivos e cronogramas e selecionar os conteúdos; • Pesquisar e selecionar materiais e informações • Diagnosticar a realidade dos alunos e avaliam seu conhecimento • Preparar aulas e material didático • Ministrar aulas • Acompanhar processo de desenvolvimento dos alunos e aplicar instrumentos de avaliação 10 • Interagir com a comunidade escolar • Acompanhar as produções da área educacional e cultural Publicação do Ministério do Trabalho e Emprego que reúne as principais características sobre as profissões, funções, cargos e atividade (CBO, 2004). 17 • Atualizar seus conhecimentos e adequar competências pessoais • Conscientizar a comunidade escolar • Comunicar-se com alunos, professores, administrativos, pais e autoridades em geral • Interagir com as comunidades carentes firmando parcerias. Professores são trabalhadores que devem ter seus ambientes estudados de mesma forma que outro trabalhador, ou seja, descrevendo e analisando os materiais utilizados, reconhecendo os símbolos dos trabalhadores, tais como eles são realizados nos próprios locais de trabalho e classificados em atividades de dois tipos, segundo Lessard e Tardif (2005) em: “codificado”: as que contem tarefas prescritas, todas as rotinas, obrigações formais, cargas institucionais, normas, regulamentos, procedimentos, tudo aquilo que é previsível; “não codificado:” aquelas com aspectos implícitos ou chamados de invisíveis, imprevistos, flutuantes e complexos, que apontam o trabalho dos professores de igual forma, tanto em instituições de ensino do interior com apenas uma ou duas salas de aula, quanto se forem um gigantesco estabelecimento com vários milhares de alunos e várias dezenas de classes. Todas as escolas apresentam uma estrutura simples e bastante estável: as salas de aula, ou seja, espaços relativamente fechados, nos quais os professores trabalham separadamente cumprindo aí essencialmente suas tarefas. (LESSARD e TARDIF, 2005 p37) A análise do trabalho do professor, quanto aos aspectos sociais e o processo de trabalho, foram fundamentados na prática do cotidiano (MATHEU e ROBITEIELLE, 1991; LESSARD e TARDIF,1996). O modelo indutivo do trabalho do professor, seu conhecimento, tecnologias próprias e a ambiência do trabalho do professor num espaço previamente organizado que é preciso avaliar, encontra apoio nas descrições de Tardif ( 2005). Drenben (1970) apresenta as relações do trabalho do professor através da frase:.. “As instituições de ensino são locais de trabalho e como tal deve ser avaliadas”, e ...“as 18 escolas como lugar de trabalho se caracterizam por tecnologias particulares próprias delas: programas, disciplinas, matérias, discursos, idéias, objetivos e que são realidades primeiramente cognitivas ou discursivas, com as quais os professores devem agir e lidar para atingir seus fins. E ainda, o trabalho do professor é altamente simbólico, e, portanto, materialmente intangíveisl – por tratar de manejo de concepções socioculturais da criança, do adolescente e do adulto, ou seja, de como eles devem ser, fazer e saber enquanto membros educados, socializados, moralizados e instituídos de uma determinada sociedade”. Exemplo disso, são tarefas como pegar pessoalmente o retroprojetor, montar o aparelho na sala de aula, ligar e se deparar com uma lâmpada queimada, procurar lâmpada substituta e não encontrar, tendo que a necessidade de reprogramar, toda a aula planejada. Com isso, o tempo destinado a essas tarefas “invisíveis” reduz o tempo útil destinado ao conteúdo programático, levando ao desgaste mental por priorizar tópicos para conseguir atingir as metas pré-determinadas (WOLF, R.A.P,2004).. 2.3 RISCOS OCUPACIONAIS PROFESSORES E AGENTES NOCIVOS À SAÚDE DOS Em todos os ambientes, naturais ou artificiais, os riscos estão presentes e possuem fontes geradoras. Essas fontes geram os agentes nocivos com maior ou menor possibilidade de causar danos à saúde humana. Os agentes nocivos são classificados em químicos, físicos, biológicos e ergonômicos. Essa relação no ambiente de trabalho é permanente, porém em graus variados e podem ser medidos de forma qualitativa ou quantitativa, traduzindo a possibilidade que cada um desses agentes possui para provocar dano à saúde do trabalhador. Essa possibilidade é entendida como a capacidade de provocar lesões corporais e mentais e está contida na concentração, intensidade e qualidade de cada agente para desencadear os riscos ocupacionais. Essa relação está diretamente relacionada às tarefas de cada trabalhador e nesta pesquisa, em especial aos professores nos três níveis de ensino: fundamental, médio e superior. 19 O ambiente de trabalho é definido como a representação do conjunto de fatores externos que possuem forte influência sobre o funcionamento equilibrado do organismo e a saúde do homem. Já o posto de trabalho é o local onde só um trabalhador desenvolve suas tarefas. Na área do ensino, um mesmo ambiente físico, sala de aula, pode abrigar diversos níveis de ensino, em horários diferentes. Muitas instituições possuem o ensino fundamental no turno da manhã, o médio à tarde e o ensino superior à noite. E, ainda um mesmo professor, muitas vezes, atua em diversos níveis de ensino, conforme LIMA F.( 2004). Os riscos ocupacionais e os agentes nocivos possuem relação estreita com o ambiente de trabalho das salas de aula no ensino. O estudo dos aspectos da construção das salas de aula em Curitiba teve o objetivo de identificar a relação com o processo de desenvolvimento do ensino, propondo melhorias futuras. Ainda ressalta que “Um local de trabalho, seja um escritório, uma oficina, uma sala de aula, deve ser sadio e agradável” (LEUZ,2001). O ambiente de trabalho é entendido por tudo o que está relacionado às condições físicas, químicas e biológicas, que podem influenciar a condição de saúde e bem-estar dos trabalhadores em suas atividades de trabalho (SANTOS & FIALHO, 1997; CARDOSO, 1999). A presente pesquisa, teve seu foco na análise das condições de trabalho dos professores, cujos resultados foram devidamente interpretados, verificando-se a possibilidade da relação de causa e efeitos no adoecimento dos professores. Cabe ressaltar que, dentre as condições de trabalho dos professores, com potencial de causar dano à saúde dos mesmos, estão: ruído, temperaturas anormais, presença de produtos químicos, poeiras e agentes biológicos (SOUTO, 2004; COUTINHO FILHO et al.,2006). Os resultados obtidos com a presente pesquisa poderão fundamentar ações e medidas de prevenção com o objetivo de minimização dos adoecimentos dos professores. Portanto, se torna necessário o estudo dos riscos in loco, produzindo dados que possam traduzir a realidade da atividade dos professores e que possibilitem a identificação da relação 20 entre os agentes nocivos geradores dos riscos ocupacionais e a capacidade que esses têm para causar doenças nos professores. Com esse objetivo, as variáveis da pesquisa, qualificadas e quantificadas, proporcionaram a identificação do perfil desses riscos e a relação com os agentes geradores, de modo tal que fique clara a relação de causa e efeito entre os riscos ocupacionais e as doenças dos professores, havendo necessidade da realização dessas medidas no posto de trabalho do professor, ou seja, na sala de aula, no momento em que o professor exerce suas funções (COUTINHO FILHO et al., 2006). O estudo utiliza-se de medidas que tem o objetivo de identificar os riscos ocupacionais e seus agentes nocivos, não só para conhecer a probabilidade de adoecimento do professor, mas como também, promover a igualdade de direito com outras categorias profissionais, que tem esses riscos devidamente analisados, gerando medidas legais compensatórias (SOUTO, 2004). Do ponto de vista social, a pesquisa tem o compromisso não só com a categoria, mas também com a sociedade, pois através da identificação da real condição de trabalho dos professores, será possível propor ações preventivas e corretivas contra as condições adversas do trabalho desses profissionais. Ao mesmo tempo, apresentar razões para fundamentar modificações que se fizerem necessárias. A melhoria das condições de trabalho dos professores terá repercussões imediatas sobre os alunos, melhorando também a sua saúde e proporcionando ganho real, no processo ensino - aprendizagem. A pesquisa deve ter uma aplicação social com o objetivo de proporcionar melhores condições de vida na sociedade. Como resultado da presente pesquisa sobre os riscos ocupacionais no ambiente de trabalho dos professores, espera-se que ela possa influenciar e subsidiar positivamente as ações de Políticas Públicas no sentido de instituir atividades de Medicina e Engenharia de Segurança do Trabalho em cada um das instituições públicas e privadas de ensino (WOLF,R.A.P,1998) A atuação dos serviços de Medicina e Engenharia de Segurança do Trabalho, poderão promover orientações e ações especializadas, para gestão e desenvolvimento de programas 21 preventivos que visem à manutenção da saúde dos professores. É preciso que estas medidas sejam estabelecidas em todos os níveis do ensino nas escolas, melhorando permanentemente as condições ambientais e de segurança nos estabelecimentos de ensino (SOUTO, 2004). É importante e urgente à introdução dessas ações no cotidiano da vida dos professores com o objetivo de modificar as condições de risco, que atualmente existem e contribuem para o aumento dos números que compõem as estatísticas de morbidade11 dos professores, relacionadas ao adoecimento em decorrência do seu trabalho ( MTE, 1993, 2005, 2007).. Por outro lado, a presente pesquisa servirá para demonstrar ao Poder Público que as questões de condicionamento do local de trabalho e humanização das atividades no posto de trabalho do professor são de fundamental importância na qualidade do ensino e na aprendizagem dos alunos (NUNES SOBRINHO, 2002) De posse dos resultados obtidos pela pesquisa, poderão ser elaboradas estratégias de enfrentamento dos problemas e a introdução de programas preventivos, como as necessárias justificativas para criar a obrigatoriedade de “mudança para melhor”, visando o planejamento e a adaptação das salas de aula com critérios obrigatórios de conforto acústico, térmico, de iluminação, somado a adequação ergonômica do ambiente e do mobiliário. Deduz-se, portanto, que a meta desta pesquisa é conhecer os riscos inseridos no trabalho atual dos professores, para propor medidas de humanização e condicionamento do posto de trabalho, melhorando desta feita a saúde, o bem-estar físico e mental e a redução do custo com melhoria da qualidade do ensino em benefício de toda a sociedade. Conduzir uma investigação na procura das causas (agentes nocivos) que geram as já conhecidas doenças que atingem os professores, traduz justificativa plausível. Ao se conhecer a causa, esta esta pode ser controlada, minimizada ou anulada, bem como, as doenças decorrentes. 11 Morbidades - estado do desequilíbrio orgânico ou mental, igual à doença (Hoauiss, 2004). 22 Esse tipo de pesquisa não foi identificado na literatura nacional ou internacional, e teve como diretrizes básicas os postulados da Constituição Brasileira (1988) e critérios das Normas Regulamentadoras através da Lei 6514/78. 23 3. OBJETIVOS DO ESTUDO 3.1 OBJETIVO GERAL Identificar fontes de riscos ocupacionais no ambiente de trabalho, ou seja, a sala de aula dos professores do ensino fundamental, médio e superior da rede pública e privada relacionando-as e classificando-as em ambientes com condições não insalubres, insalubres, periculosas e penosas, em que haja a possibilidade de causar, contribuir ou agravar doenças ou gerar danos à integridade física do professor.Essas condições adversas são compostas por riscos ocupacionais gerados por agente nocivos físicos, químicos e biológicos, que são objeto de estudados nas salas de aula do ensino fundamental, médio e superior, tanto da rede pública, como da particular. 3.2. OBJETIVO ESPECÍFICO A pesquisa possui dois objetivos específicos: identificar os agentes nocivos e realizar medições dos riscos ocupacionais, físicos, químicos e biológicos, de forma qualitativa e quantitativa nos ambientes de trabalho dos professores do ensino fundamental, médio e superior, na rede pública e privada, no município do Rio de Janeiro. Relacionar os resultados obtidos com as medições com os parâmetros de classificação oficiais, através dos protocolos do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, órgão que valida os protocolos internacionais da National Institute of Occupational Safety anda Health - NIOSH, e da American Conference of Industrial Hygienists –ACGIH, e estes são retificados pelo Ministério da Previdencia e Assistência Social. O segundo objetivo específico é analisar os resultados obtidos, identificando-os e classificando-os em nexo positivo: aqueles que possuem condições de causar danos à saúde, e em nexo negativo: aqueles que não possuem condições de causar adoecimento dos professores, nos três níveis de ensino, ou seja, fundamental, médio e superior das redes pública e privada, no município do Rio de Janeiro. 24 4. MÉTODO Foi utilizado método de pesquisa descritiva exploratória com medidas dos agentes nocivos que compõe os riscos ocupacionais dos ambientes de trabalho dos professores, com investigação qualitativa na primeira fase e uso de equipamentos de boa resolução na segunda fase. A investigação priorizou as normas regulamentadoras NR 9, 15, 16, 17 e 20. Os resultados obtidos poderão servir de fundamentação e analogia para propostas de Políticas Públicas que minimizem as agressões sofridas pelos professores no ambiente de trabalho. 4.1 LOCAL Salas de aula das instituições de ensino fundamental, médio e superior da rede pública e privada, selecionadas de forma aleatória, todas localizadas no município do Rio de Janeiro. 4. 2 PARTICIPANTES Os participantes da pesquisa foram instituições de ensino/sala de aulas/professores dos níveis de ensino do fundamental, médio e superior de ambas as redes, com professores que atuavam exclusivamente em salas de aula. Na primeira fase do estudo, a pesquisa foi realizada em uma amostra intencional ou alvo de 180 instituições de ensino, com o total de 1446 salas de aula, 1634 professores e 63.677 alunos. A amostra foi composta por 180 instituições divididas em quantidades iguais por nível de ensino, de forma que cada um dos três níveis de ensino regular dos setores públicos e privados, participasse com igualdade de oportunidades na avaliação, independente da representação da população real, e assim foi representada: • Nível fundamental: trinta instituições públicas e trinta privadas; • Nível médio: trinta instituições públicas e trinta privadas; • Nível superior: trinta instituições públicas e trinta privadas. 25 Para viabilização do estudo o mesmo foi operacionalizado em duas fases. E, só após a conclusão da primeira fase e o conhecimentos dos agentes emanados por fontes presentes no ambiente de trabalho dos professores, que estas variáveis foram inseridas na segunda fase e foram realizadas as medidas com auxílio de instrumentos específicos para cada agente nocivo. Na primeira fase, a pesquisa teve o objetivo de identificar a existência de fontes de agentes nocivos e decorrentes riscos ocupacionais, de natureza química, física e biológica, através de protocolos qualitativos, por não necessitarem do uso de equipamentos. A existência de fontes de agentes nocivos, que geram os riscos ocupacionais, determinou a continuação do estudo através da realização de medidas instrumentais da segunda fase. Na segunda fase, foram realizadas medidas com uso de instrumentos de alta sensibilidade numa amostra de conglomerados selecionada da amostra inicial de 180 instituições de ensino. A amostra da segunda fase foi composta por 42 instituições de ensino com 385 salas de aula, 481 professores e 17.974 alunos. Para preservação da proporcionalidade intencional inicial, a amostra de 42 instituições de ensino participantes teve a contribuição proporcional onde cada grupo foi representado por 7 (sete) instituições de cada nível de ensino da rede privada e pública, assim distribuídas: • Nível fundamental: sete instituições públicas sete privadas; • Nível médio: sete instituições públicas e sete privadas; • Nível superior: sete instituições públicas e sete privadas. Na segunda fase o estudo teve como objetivo medição dos agentes nocivos presentes na sala de aula, com uso de equipamentos específicos e métodos de análise quantitativa para aferição, classificação e verificação da possibilidade de adoecimento dos professores. Todas as medições foram realizadas no transcorrer das aulas. 26 4.3 HIPÓTESES A presente pesquisa tem como hipóteses as seguintes formulações: 1- Existem fontes de riscos ocupacionais no ambiente de trabalho dos professores do ensino fundamental, médio e superior, das redes públicas e privadas, no município do Rio de Janeiro. 2- As fontes identificadas como geradoras de agentes nocivos presentes nas salas de aula do ensino fundamental, médio e superior, da rede pública e privada, encontram-se dentro dos limites oficiais de tolerância, para a condição de insalubridade, penosidade e periculosidade. 3- Os agentes nocivos identificados por medições cujos valôres se encontram acima dos limites de tolerância são capazes de gerar danos à saúde dos professores e podem ser classificados em insalubres, penosos ou periculosos. 4- Existem agentes nocivos classificados como de risco ocupacional para as condições insalubres, penosas ou periculosas. 5- Os agentes identificados podem ser considerados como agente do nexo causal positivo ou negativo. 4.4 PROJETO AMOSTRAL O projeto amostral foi construído para as duas fases da pesquisa. Na primeira fase, através de uma amostra da população alvo, selecionada de forma intencional e na segunda fase, houve a construção de uma amostra estratificada da amostra inicial. 27 Segundo Costa Neto (1977:2), entende-se por população ..“o conjunto de elementos com pelo menos uma característica comum, e que esta inequivocamente delimita quais os elementos que pertencem à população” e como população alvo ou intencional ..“o conjunto de elementos para os quais se desejam que as conclusões oriundas da pesquisa sejam válidas” (MEDRONHO, 2004: 284). Desta forma, optou-se por definir como a população alvo, segundo Bolfarine (2005: p:6-9) as 180 Instituições de Ensino da cidade do Rio de Janeiro, que foram estudadas entre os anos de 2004 a 2008, com o objetivo de levantar informações qualitativas sobre a presença ou não de fontes de agentes físicos, químicos e biológicos, capazes de causar riscos ocupacionais para os professores. O tamanho da amostra inicial e a estratificada foram delimitados pelos recursos disponíveis para a execução do estudo. A segunda fase do estudo teve como objetivo realizar medições dos agentes detectados na população alvo. Nesta fase optou-se pela seleção de uma amostra representativa dessa população. A seleção das instituições foi aleatória, sendo a população alvo da pesquisa formada por 180 instituições de ensino, nas quais a pesquisa in loco foi realizada nos anos de 2004 a 2008, e destas houve a estratificação em seis estratos, a saber: instituições públicas de ensino fundamental; de ensino fundamental privada, públicas de ensino de nível médio; ensino médio privada; instituições públicas e privadas de ensino superior. Cada estrato da amostra populacional inicial foi composto de 30 escolas. Dentro de cada um destes estratos foram selecionadas aleatoriamente, sete escolas com probabilidade proporcional ao número de alunos em cada uma das instituições de ensino, de forma a garantir uma melhor eficiência das estimativas obtidas através da amostra. A amostra da segunda fase foi então constituída por 42 instituições de ensino, correspondendo a uma fração amostral de 23,3% da amostra inicial. 28 O desenho12 da amostra foi classificado em tipo conglomerado em estágio de seleção, AC1, sendo a instituição de ensino a unidade primária de amostragem. As probabilidades de seleção das instituições de ensino foram quantificadas de forma a manter a proporcionalidade a medida de tamanho, no caso, o total de alunos matriculados em cada instituição. Do exposto, cabe ressaltar que os dados coletados são resultantes de uma amostra probabilística da população definida como alvo para este estudo, de 180 instituições, e não representativos de todas as instituições de ensino da cidade do Rio de Janeiro. Desta forma, devem ser tratados com cautela em relação as possíveis generalizações. A amostra de professores foi dimensionada para fornecer estimativas de uma proporção com margem de erro 5%, a um nível de confiança de 95%, supondo amostragem aleatória simples. A construção do projeto amostral da presente pesquisa utilizou critérios da estatística descritiva na primeira fase, visando adequação dos dados experimentais. Na segunda fase, utilizou estatística indutiva ou inferencial para análise e interpretação dos dados obtidos. Uma vez selecionadas as instituições, procedeu-se uma investigação exaustiva das tarefas realizadas pelos professores das escolas selecionadas e das características do ambiente de trabalho desses professores, tendo sido obtida uma amostra de 385 professores, representando 26,84% dos 1434 professores lotados nas instituições de ensino consideradas no estudo. 12 Projeto amostral orientado pelos Estatísticos Amostristas e Pesquisadores da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE e IBGE - Prof. José Matias de Lima e Prof. Eduardo Lima Campos, com apoio da Estatística Greice Maria Silva da Conceição. 29 4.5 VARIÁVEIS As variáveis selecionadas para a presente pesquisa foram investigadas em duas fases. A primeira denominada de nominal, ou seja, aquelas que são conceituais ou qualitativas, e a segunda de intervalares, reconhecidas como aquelas que possuem medidas consagradas e são imutáveis. As variáveis da pesquisa estão contidas na Lei 6.514/77, Portaria 3.214/78, através das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, Lei 81213/91, Decreto 3.048/99 do Ministério da Previdencia e Assistência Social e Norma Brasileira NBR 5413 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Esses diplomas legais definem e reconhecem os agentes nocivos e suas gradações, que foram selecionadas como variáveis da pesquisa, aplicadas no levantamento de campo, estudadas e comparadas aos parâmetros de identificação apresentadas por esses mesmos diplomas legais. Para que haja a presença dos agentes nocivos, se torna necessária a existência de fontes desses agentes, que por sua vez necessitam ser medidos para que haja a identificação de cada um destes e sua gradação. Se a concentração do agente nocivo for superior aos limites preconizados pelos orgãos oficiais, nos deparamos com a exposição ao risco e se estes agentes estiverem contidos no processo produtivo do professor, poderá haver o reconhecido o nexo causal do adoecimento dos professores, sendo então, conceituado como nexo positivo. Assim, ressaltamos as definições trazidas pelas Leis 8213/91 e 6514/78, atualizada em março de 2007, onde: “Entende-se por agentes nocivos aqueles que possam trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidade e fator de exposição e que haja relação habitual e permanente com o trabalhador” . Com base nos limites de tolerância humana, conceitos e protocolos de medições fornecidos pelas legislações específicas que nortearam o assunto, o presente estudo selecionou variáveis em três grupos distintos que foram avaliados em duas fases, que são: 30 • Primeiro grupo, que visa o estudo das condições de salubridade e insalubridade: I – Agentes físicos: ruído, vibração, temperaturas anormais (calor e frio), umidade relativa do ar, pressão atmosférica, radiações ionizantes, e radiações não ionizantes; II – Agentes químicos os manifestados por: líquidos, sólidos névoas, neblinas, poeiras, fumos, gases, vapores de substâncias; III – Agentes biológicos os microorganismos como: bactérias, fungos, parasitas, bacilos, vírus e outros microorganismos patogênicos. • Segundo grupo, objetivou o estudo da condição de penosidade: I- Taxa metabolismo por tipo de atividade, com base na NR15; II - Transporte manual de cargas, conforme orientação da NR17; III –Recursos audiovisuais como: retroprojetor, datashow e microfone. IV- Iluminação com base na NRB 5413. V- Ruído em nível de conforto, conforme a NR17, Manual NR17 e NBR 10.152. • Terceiro grupo, visa o estudo da condição de periculosidade: I – Inflamáveis, com base na NR 20. II – Explosivos, conforme a NR 16. 4.5.1 PRIMEIRA FASE DA PESQUISA Na primeira fase, a pesquisa realizou a investigação para verificação da existência ou ausência de fontes geradoras das variáveis pertencentes aos três grupos relacionados respectivamente à condição de insalubridade, penosidade e periculosidade. Investigação aplicada na amostra populacional composta por 180 instituições, abrangendo o ensino fundamental, médio e superior das redes públicas e privadas. Na primeira fase a pesquisa foi descritiva exploratória, através de visitas realizadas para o estudo do ambiente de trabalho do professor, no período de 2004 a 2007. 31 Nesse período, foi utilizada ficha de coleta de dados qualitativos, inserida no apêndice, elaborada para o registro das informações relativas à identificação de fontes, que possam gerar os riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho dos professores. A ficha de coleta foi considerada instrumento da primeira fase do estudo. O resultado foi atrelado à presença ou ausência das seguintes fontes: 4.5.1.1 PRIMEIRO GRUPO – PESQUISA DE FONTES RELACIONADAS AO ESTUDO DAS CONDIÇÕES INSALUBRES As condições insalubres são reconhecidas quando há presença de fontes que possam gerar agentes nocivos químicos, físicos e biológicos, em concentrações consideradas como acima dos limites de tolerância. Desta forma, o estudo investigou a existência ou ausência das fontes geradoras nas salas de aula das instituições de ensino participantes da população intencional selecionada. Essa investigação teve seu foco na constatação ou não de fontes geradoras, sem uso de equipamentos específicos, apresentando procedimentos de avaliação qualitativa para cada uma das variáveis. 4.5.1.1.1 NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO) O ruído é decorrente do som que é um fenômeno ondulatório transmitido através de meios elásticos, como o ar, água ou sólido, propagado em ondas vibratórias. Desta feita, os níveis elevados de pressão sonora, podem ser gerados por qualquer tipo de objeto, maquinários, equipamento, ferramenta, vozes humanas e animais ou apenas o deslocamento do ar. 32 4.5.1.1.1.1 PROCEDIMENTOS PARA NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO) A pesquisa realizou inventário da existência ou ausência de fontes geradoras de ruído, de forma qualitativa, sem uso de equipamentos, utilizando a inspeção visual e registro das avaliações em ficha elaborada para esse fim. Anexo 1. As fontes possíveis de gerar ruído nas salas de aula são: ventiladores de teto, parede e pé; aparelho de ar refrigerado e vozes humanas .Nessa fase do estudo, não houve a necessidade da utilização de equipamentos de medição de ruído, o audiodosímetro, tendo em vista que a investigação teve seu foco na identificação da existência de fonte de ruído e não de sua quantificação. 4.5.1.1.2 VIBRAÇÕES As vibrações resultam da ação dos movimentos que o corpo executa em torno de um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, do tipo senoidal ou irregular, quando não segue nenhum padrão determinado. A vibração é composta por três variáveis: a freqüência (Hz), a aceleração máxima sofrida pelo corpo (m/s2) e pela direção do movimento que ocorre em três eixos, como a seguir: x , que vai das costas para frente; y que caminha da direita para esquerda e z , que sai dos pés vai até o final da cabeça.. A vibração pode atingir o corpo inteiro ou apenas parte do corpo, como as mãos e os braços. A vibração do corpo inteiro, ocorre quando há uma oscilação que tem sua propagação iniciada nos pés, quando a pessoa encontra-se na posição de pé ou mesmo quando está sentado. 33 As fontes de vibrações estão relacionadas às ações artificiais como no funcionamento de máquinas, veículos e a manipulação de ferramentas que produzem movimentos e ao mesmo tempo é realizado um apoio em um determinado ponto gerando assim, vibrações que são transmitidas ao organismo, de forma segmentar, por partes do corpo, e cada uma destas são sensíveis em freqüências diferentes da vibração. Cada parte do corpo pode anular movimentos ou ampliá-los, trazendo de forma direta as vibrações em maior ou menor aceleração. As ampliações ocorrem quando partes do corpo passam a vibrar na mesma freqüência e então dizemos que entrou em ressonância (NORMA ISO Nº. 2.631/86, ISO/DIS Nº. 5.349/85, ISO Nº. 5.349 -1/01 e ISO Nº. 5.3492/01). A exposição ocupacional às vibrações localizadas ou de corpo inteiro tem seus limites de tolerância definidos pela Organização Internacional para Normalização – ISO em sua Norma ISO nº.2.631/86, para medidas de corpo inteiro e ISO/DIS nº. 5.349-1/01 e ISO/DIS nº. 5.349-2/01, para medidas segmentares, principalmente de mãos e braços, respeitando-se os métodos e os procedimentos de avaliação que elas autorizam. Outros valores são apontados pela norma regulamentadora NR 15 em seu anexo 8. As normas ISO Nº. 2.631/86, ISO/DIS Nº. 5.349-1/01 e ISO Nº. 5.349-2/01 apresentam critérios de uniformização de conceitos e parâmetros com valôres de aceitação mundial de grande importância, como: Corpo inteiro é mais sensível na faixa entre 4 a 8 Hz, que corresponde à freqüência de ressonância na direção vertical, ou eixo z, Na direção x e y, as ressonâncias ocorrem a freqüências mais baixas, entre 1 a 2 Hz. Os efeitos da vibração direta sobre o corpo humano podem ser extremamente graves, podendo causar lesões permanentes em alguns órgãos ou tecidos do corpo humano. As vibrações danosas ao organismo estão nas freqüências entre 1 a 80 Hz, podendo provocar lesões nos ossos, articulações e tendões. 34 As freqüências intermediárias entre 30 a 200Hz, podem ser fatôres de agravamento de doenças cardiovasculares, mesmo com baixas amplitudes e nas freqüências altas, acima de 300 Hz, os sintomas mais comuns são as dores agudas em articulações. A maioria das lesões de pequena monta trazem sintomas considerados sem tradução clínica, que após o afastamento da fonte vibratória, são reversíveis e podem ser desaparecer após um longo período de descanso. A primeira correlação entre a vibração e a doença ocupacional correspondente foi descrita em 1862 por Maurice Raynaud. Essas pesquisas sobre a vibração foram ratificadas em publicações posteriores conforme Santos (2005). Segundo Goldmann apud Santos (2005, p.11-12) os principais sintomas percebidos pelo corpo humano são: Visão turva - O efeito das vibrações sobre a visão é de grande importância, uma vez que o desempenho do trabalhador diminui, aumentando, assim, o risco de acidentes. As vibrações reduzem a acuidade visual e torna a visão turva, ocorrendo a partir de 4 Hz. Alteração do equilíbrio - Os indivíduos que trabalham com equipamentos vibratórios de operação manual, tais como martelo pneumático e moto serra, apresentam alteração do equilíbrio. Baixa de atenção e concentração 4.5.1.1.2.1 PROCEDIMENTOS PARA VIBRAÇÕES A inspeção visual para reconhecimento de deslocamento de objetos e a percepção corporal do próprio pesquisador são critérios que esclarecem a identificação de fontes vibratórias no ambiente. Ao serem identificadas essas fontes, na primeira fase do estudo, essa variável será agrupada a outras variáveis detectadas para o reestudados na segunda fase do estudo, com aprofundamento de critérios e uso de instrumentos de aferição específico, o acelerômetro. 35 Existem dois tipos de acelerômetro: Para medição do corpo inteiro, que utiliza uma plataforma que será posicionada no local de trabalho de tal forma que permita a realização das tarefas pertinentes ao profissional que será avaliado; Medida na posição sentada com uso de uma almofada onde estam localizados os sensores que são posicionados sobre a cadeira onde o trabalhador permanece realizando suas tarefas.. A Norma Regulamentadora 15 do MTE ratifica a ISO 2631/86, ambas consideram os valores máximos de vibrações suportáveis para tempos de um minuto a 12 horas de exposição, os seguintes critérios de severidade: Limite de conforto, sem maior gravidade (ex: veículos de transporte coletivo); Limite de fadiga, provocando redução da eficiência dos trabalhadores (ex: máquinas que vibram). 4.5.1.1.3 RADIAÇÕES IONIZANTES As radiações ionizantes são agentes físicos caracterizadas pela energia suficiente para ionizar átomos e moléculas. E, como exemplos de radiação ionizante podem ser apontados os raios alfa, beta, gama e raios x. Essas radiações estão presentes em locais onde existem fontes geradoras como os aparelhos de exames nucleares, tais como: Radiologia médica; Radiologia odontológica; Radiologia veterinária; Radioterapia; Medicina nuclear "in vivo"; Medicina nuclear "in vitro” e Radiologia industrial. 36 4.5.1.1.3.1 PROCEDIMENTOS PARA RADIAÇÕES IONIZANTES Na estudo de local, a inspeção visual deverá reconhecer a presença ou ausência dos equipamentos de radiologia, radioterapia e medicina nuclear, comprovando de forma qualitativa a existência ou não de fonte geradora de radiação ionizante. Se houver a existência, essa será registrada e incluída na segunda fase da pesquisa, sendo esse agente submetido a medição com o auxílio de instrumentos específicos para verificação de contaminação por radiação ionizante, denominados de dosímetros individuais, quando medidos em pessoas, e o medidor de radiação ambiental. As radiações ionizantes serão consideradas como insalubres quando ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos no Anexo 5 da NR-15 do MTE. 4.5.1.1.4 RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES O agente físico selecionado como variável radiação não-ionizante foi representado pelas radiações: Luz visível; Infravermelho; Ultravioleta e Radiações eletromagnéticas de radio Trabalho com microondas; A radiação não-ionizante possui características específicas relacionadas ao espectro de onda e seus limites de tolerancia estam atrelados aos diplomas legais, em específico a Norma Regulamentadora 15 do MTE. As fontes geradoras mais prováveis são trabalhos que utilizam aparelhos de microondas, ultravioletas e lazer. 37 4.5.1.1.4.1 PROCEDIMENTOS PARA RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES A análise realizada nas salas de aula, teve como objetivo a verificação da existência de fontes geradoras de radiações não-ionizantes, como: microondas, ultravioleta e lazer, e quando presentes, se estas estavam em funcionamento. Quando ausentes, o registro será de ausência de fontes geradoras, não sendo inseridas na segunda fase do estudo. Se houver presença desse agente, o mesmo será inserido na segunda fase da pesquisa e submetido à medição com o auxílio do radiômetro com capacidade para medir a faixa de 100 k Hz até 18 GHz. O radiômetro além de apresentar a faixa específica de identificação, realiza varredura através de sondas tri axiais, identificando o ambiente como um todo e através de leituras com análise através de sistema informatizado. A obtenção dos resultados fornecerá dados para a comparação com padrões adotados e emitirá relatório. 4.5.1.1.5 TEMPERATURAS ANORMAIS O professor é um ser homeotérmico e como tal, possui temperatura corporal estável, com variação dentro de uma faixa específica e resposta orgânica as pequenas variações durante o dia. Quando esses limites são ultrapassados ocorrem danos à saúde, na dependência do tempo de exposição. A temperatura é considerada como o critério de maior importância no equilíbrio orgânico. Na aproximação do trabalhador a fontes geradoras de calor ou frio, considera-se como exposição a temperaturas extremas. Em algumas situações, se a exposição for prolongada pode-se chegar até a morte pela ação da temperatura, extremamente fria ou quente (BERNE, 2005; COUTO, 1999). O trabalho realizado em ambientes quentes ou frios em excesso, traz riscos à saúde dos trabalhadores e este ambiente deve ser adaptado aos níveis de conforto e bem estar do professor (NOULI,1992). 38 4.5.1.1.5.1 PROCEDIMENTOS PARA TEMPERATURAS ANORMAIS A permanência do pesquisador na sala de aula promove uma leitura corporal através da percepção do próprio corpo podendo classificar o ambiente em quente ou frio, de forma qualitativa e relacionando tal percepção à existência ou não de fontes. Se, houver fonte geradora de temperaturas anormais, quente ou frio, estas serão aferidas de forma instrumental na segunda fase da pesquisa. Essa análise pode ser ratificada através da observação dos alunos e do professor quanto à apresentação do suor na superfície corporal, roupas molhadas e fácies brilhosa, aspectos estes presentes quando a temperatura do ambiente encontra-se acima dos níveis considerados de conforto térmico, devendo ser desprezado estes mesmos critérios em pessoas portadoras de obesidade, muito acima do peso corporal e fases de alteração hormonais claras, como na adolescência e na fase da menopausa.. Na presença de temperaturas consideradas como frio em níveis abaixo do conforto, se o professor não estiver usando roupas para seu aquecimento desencadeará uma forma de compensação orgânica através da instalação de um comportamento semelhante à agitação motora, realizando movimentos desnecessários para gerar calor. Os agentes nocivos decorrentes das temperaturas anormais são:o calor e frio e estes só podem ser considerados como agentes de riscos ocupacionais quando gerados por fontes artificiais dentro do ambiente de trabalho. 4.5.1.1.6 UMIDADE RELATIVA DO AR A umidade relativa do ar é um agente físico existente entre a umidade absoluta do ar e a umidade absoluta do mesmo ar no ponto de saturação na mesma temperatura. A variável umidade relativa do ar interfere de forma significativa em atividades profissionais que necessitam mudar de localização geográfica, tendo em vista que sua ação 39 atinge toda a população de uma mesma localidade, são sendo exclusiva de um posto de trabalho. Desta forma o trabalho da maioria dos profissionais não possui relação de forma direta com as modificações da concentração da umidade do ar. As medições realizadas no município do Rio de Janeiro nos últimos 10 anos apresentaram registros da umidade entre 70 e 100 % UR (INPE,2007). Todas as instituições de ensino participantes da pesquisa localizavam-se no município do Rio de Janeiro, fornecendo igualdade de exposição à umidade relativa do ar. A variável umidade relativa do ar está presente de forma igual na população em geral e nas atividades profissionais, independente do tipo de trabalho que venham a desenvolver. Essas medidas são realizadas diariamente por órgão oficial, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE,2007). 4.5.1.1.6.1 PROCEDIMENTOS PARA UMIDADE RELATIVA DO AR Levantamento das medidas realizadas, pelo órgão oficial responsável, para o município do Rio de Janeiro, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais .(INPE ,2007). Essa variável é medida em % UR. – Umidade Relativa. Couto (1999) considera a umidade relativa do ar como ideal na faixa de 50 a 65% UR. 4.5.1.1.7 PRESSÃO ATMOSFÉRICA É o fenômeno de resposta à ação da gravidade, traduzida pela força exercida pelo ar contra uma superfície. A pressão atmosférica é medida através de um equipamento 40 conhecido como barômetro. As unidades de medida utilizadas são polegadas ou milímetros de mercúrio, kilopascal, atmosfera, milibar (mb) e hectopascal (hPa), sendo os dois últimos mais usados entre os cientistas 4.5.1.1.7.1 PROCEDIMENTOS PARA PRESSÃO ATMOSFÉRICA Levantamento das medidas realizadas pelo Instituto de Medidas Espaciais relacionadas ao municipio do Rio de Janeiro, durante os anos de 2004 a 2007. Essa variável envolve todas as superfícies do município do Rio de Janeiro com decorrente envolvimento de todas as instituições de ensino estudadas. 4.5.1.1.8 AGENTES QUÍMICOS Os agentes químicos são substancias representados por inúmeros produtos puros, derivadas, compostas ou misturas. Os agentes químicos são classificados em gases, vapores e aerodispersóis. Os aerodispersóis podem estar presentes no meio ambiente do trabalho através de névoas, neblinas, poeiras e fibras. Outros agentes podem se fazer presentes como: fumos, líquidos e sólidos. 4.5.1.1.8.1 PROCEDIMENTOS PARA AGENTES QUÍMICOS A investigação dos produtos utilizados pelos professores e alunos, dentro das atividades escolares, poderá fornecer a identificação do nome do produto e sua classificação como agente nocivo presente no ambiente de trabalho dos professores. Se houver fonte geradora de produtos químicos, estes agentes serão submetidos a medições com coleta de substâncias e logo após, enviados para um laboratório certificado AIHA – American Industrial Hygiene Association, com o objetivo de ser analisado dentro dos critérios internacionais com a emissão do respectivo laudo especializado. Esse laudo deverá 41 ser acompanhado por cópias reprográficas dos certificados emitidos pelos orgãos reguladores e fiscalizadores ao qual o laboratório está vinculado, desta feita, fornecendo a credibilidade das análises das amostras enviadas. O procedimento para medição de agentes químicos com utilização de métodos de amostragem instantânea de leitura direta ou não deverá ser realizado com a utilização de pelo menos, dez amostragens, coletadas na zona respiratória do trabalhador e entre cada uma delas, deverá ser observado um intervalo mínimo de vinte minutos. Os dados obtidos com as amostragens instantâneas deverão ser apresentados em tabela com a respectiva média. Na leitura instantânea, tais certificados são substituídos pela conclusão do avaliador, que deverá descrever o método e o tipo de instrumento utilizado com as especificações técnicas, prazo de validade, o nome e assinatura do técnico avaliador. Quando houver procedimento com utilização de métodos de amostragem de substâncias químicas de aspiração instantânea e leitura direta, deverá ser apresentada a data do aparelho, a validade do “KIT” e a identificação do avaliador. No caso de procedimento através de leitura indireta, deverá ser apresentado laudo do laboratório certificado, devendo ser realizadas pelo menos duas amostras, ambas coletadas na zona respiratória do trabalhador. Entre cada uma das amostras deverá ser observado o intervalo mínimo de vinte minutos, conforme o item 6 da NR-15 da Portaria N.º.214/78 e Lei N.º.514/77, sendo que os dados das amostragens deverão ser apresentados em tabelas com a respectiva média das concentrações e tempo de exposição projetada para toda a jornada de trabalho. Em procedimentos de análises qualitativas do agente químico, o laudo correspondente deverá contemplar as fontes de informação, matérias primas manipuladas no processo produtivo, bem como dados das fichas de identificação química dos mesmos. Nessa avaliação, os dados de maior importância se relacionam com: Tamanho das partículas; Velocidade de aspiração da bomba de amostragem; 42 Vazão utilizada; Quantidade de poeira coletada; Volume total; Cálculo da concentração da poeira respirável, ou seja, partículas menores que 10 µ e a porcentagem de sílica livre cristalizada na poeira respirável. A coleta deve ser realizada na “zona respiratória”, área identificada pela região hemisférica com um raio de aproximadamente trinta centímetros das narinas. As bombas de aspiração, os “cassetes”, que atuam como coletores plásticos circulares e que possuem orifício central por onde o ar deve ser aspirado, estes fazem à captação das partículas que serão analisadas em laboratório especializado, para medir o tamanho das mesmas.. As poeiras respiráveis podem ser compostas por vários minerais, vegetais e partículas animais, sendo as mais freqüentes as de sílica livre, manganês e amianto ou asbesto, e estas devem ser medidas com o emprego da técnica de aspiração contínua, utilizando bomba de vazão regulável, perfazendo a utilização de no mínimo, duas amostras, denominadas de cassetes e que possam cobrir toda a jornada de trabalho, os limites de tolerância para poeira minerais adotados devem ser aqueles definidos na NR-15 da Portaria nº. 3.214/78 da Lei N.º.514/77, devendo a coleta ser realizada na zona de respiração do trabalhador. Deverão constar do laudo a quantidade de poeira coletada, o volume total e a percentagem de sílica livre contidos na poeira analisada. No caso da identificação de agentes químicos que não constem da relação da Previdência Social e também não inserção no Anexo 11 da NR-15 da Portaria n.º 3.214/78, norteado pela Lei n.º 6.514/77, nestes produtos químicos poderão ser utilizados os referenciais com os respectivos limites de tolerância da ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnicos legais estabelecidos pela Norma Regulamentadora -9. 43 No levantamento ambiental, os procedimentos técnicos deverão considerar: I – o método e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional - NHO da FUNDACENTRO; II – os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do MTE. No procedimento no qual o agente químico for o benzeno deverá ser observado método e procedimentos de avaliação, dispostos nas Instruções Normativas MTE/SSST nº. 1 e 2, de 20 de dezembro de 1995. Quando não houver método e procedimentos de avaliação nas NHO da FUNDACENTRO, deverão estar definidos por órgão nacional ou internacional . A variável de “agentes químicos” inclui também poeiras respiráveis e os instrumentos pertencem a dois grupos: Kit de análise instantânea com leitura imediata; Bombas de aspiração com cassetes específicos para cada produto químico que, após a coleta, será enviado a laboratório para analise específica. 4.5.1.1.9 AGENTES BIOLÓGICOS A variável “agentes biológicos” pertence à vida como um todo e a análise da exposição aos desses agentes é determinada pela efetiva exposição do trabalhador aos agentes de forma qualitativa e reconhecida com base na Lei 6514/78 e Decreto 3048/99. Os critérios de reconhecimento da exposição a estes agentes foram descritos por tarefas e situações indicadas como de reconhecimento automático da condição de insalubridade no ambiente de trabalho. 44 4.5.1.1.9.1 PROCEDIMENTOS PARA AGENTES BIOLÓGICOS Os procedimentos para investigação da existência de fontes geradoras de agentes biológicos obedecem a um rol de situações previstas como de reconhecimento de fontes dos agentes biológicos. Esse rol de situações está contido na Norma Regulamentadora 15 em seu anexo 15, onde a inspeção visual do ambiente fornece a identificação de fontes dos agentes biológicos. Nessa variável, utiliza-se a forma direta de reconhecimento dos agentes, através inspeção e analogia entre a situação real e os parâmetros descritos na Lei 8213/91, Decreto 3049/99 e Norma Regulamentadora 15 em seu anexo 14. Não sendo encontradas as mesmas condições, as fontes geradoras de agentes biológicos deveram ser consideradas como ausentes e consequentemente os ambientes de trabalho não deverão ser reconhecidas como insalubres. Essa avaliação tem como procedimento específico a observação do ambiente de trabalho do professor (a sala de aula) e o reconhecimento das situações apontadas na legislação onde as tarefas são realizadas em contato direto e permanente, consideradas em concentração máxima: Pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados; Carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais; Portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose); Esgotos (galerias e tanques) e Lixo urbano (coleta e industrialização). 45 Serão também consideradas fontes geradoras de agentes biológicos em concentração média, quando houver no ambiente de trabalho realização de tarefas em contato permanente com pacientes, animais ou material infecto contagioso em: Hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação; Estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como os que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados); Hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais); Contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; Laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão somente ao pessoal técnico); Gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico); Cemitérios (exumação de corpos); Estábulos e cavalariças; Resíduos de animais deteriorados. Existência de exposição aos microorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, de forma habitual e permanente; Quando a exposição ao citado agente for prejudicial à saúde e à integridade física do trabalhador; Quando as atividades exercidas em estabelecimentos de saúde em contato habitual e permanente, não-ocasional nem intermitente, exclusivamente com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas ou com manuseio de materiais contaminados, provenientes dessas áreas, poderam ser enquadradas no código 3.0.1 do ANEXO IV do Decreto 3.048, de 1999; 46 4.5.1.2 SEGUNDO GRUPO – FONTES RELACIONADAS AO ESTUDO DAS CONDIÇÕES PENOSAS: As condições penosas são reconhecidas como aquelas que solicitam maior desgaste físico e mental à pessoa, e se, esse desgaste for por tempo prolongado, sem haver repouso reparador, poderá trazer danos à saúde do trabalhador. A legislação oficial não estipula quais as variáveis que compõe esse tipo de agressão à saúde do trabalhador. Na presente pesquisa as variáveis atreladas a penosidade foram: 4.5.1.2.1 TAXA DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE A taxa de metabolismo traduz o gasto energético médio do organismo humano, por ocasião da realização de alguma tarefa pelo período de tempo de uma hora e com manutenção dessa mesma atividade. Essa avaliação tem seu ponto de partida com o repouso e atribuiu valôres em Kcal, conforme a postura adotada, movimentos corporais, freqüência desses movimentos e tempo gasto na atividade avaliada. A presente análise classificou a postura e movimentos dos professores por ocasião da investigação in loco, na sala de aula e classificou o enquadramento com base no protocolo da norma regulamentadora 15, anexo 3 e quadro 3, atribuindo valor na dependência das posturas e movimentos predominantes no dia da investigação. O valor atribuído correspondeu à uma hora de gasto energético, que deverá ser multiplicado por 4, correspondente à jornada de 4 horas dos professores participantes. 47 4.5.1.2.1.1 PROCEDIMENTO PARA TAXA DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE O procedimento para avaliação da taxa metabólica poderia contar com diversos equipamentos com precisão, mas as colocações desses aparelhos nos professores poderiam gerar desconforto físico e emocional a eles mesmos, com prejuízo no desenvolvimento da aula, além de transformar a aula em momentos de grande dispersão e pouca disciplina, fatôres que iram exercer interferência de forma significativa em cada medição. Esses equipamentos encontram ambientação em laboratórios específicos onde ocorre a privacidade da avaliação. Desta feita, optamos por avaliação simples e econômica com a utilização de protocolo criado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, validado pela OIT, desde 1978. A taxa de metabolismo dos professores, de acordo com o Quadro 3 do Anexo 3 da Norma Regulamentadora 15, foram analisados e classificados em penoso ou não penoso. Anexo - Quadro 1 4.5.1.2.2 TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS A variável “transporte manual de cargas” possui critérios que visam à prevenção de lesões mioligamentares em pessoas que diariamente realizam tarefas dessa natureza. Os paramentos que reconhecem os limites de tolerância no transporte manual de cargas estão contidos na Norma Regulamentadora 17, no Manual de aplicação da NR 17 e na fórmula NIOSH 1994, e foram inseridos como base no presente estudo. 48 4.5.1.2.2.1 PROCEDIMENTOS PARA TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS A análise do transporte manual de cargas está atrelada a identificação do peso transportado, observação da postura adotada, distância percorrida, altura dos movimentos solicitados, tempo e freqüência na realização desse transporte. Esses valores são informações significativas, transformadas em dados e inseridas na fórmula NIOSH 1994, obtendo-se então o resultado que será comparado com a tabela específica que promoverá a classificação do tipo de transporte realizado e irá nortear as recomendações sobre o tempo de trabalho e de descanso, em cada situação específica. O instrumento de avaliação do transporte manual de cargas foi o protocolo NIOSH 1994, adotado desde 1995 pelo Ministério do Trabalho e Emprego através do Manual de aplicação da NR17. 4.5.1.2.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS Um dos fatores de desgaste físico e mental está relacionado à falta de recursos audiovisuais, que têm como principal função o apoio às tarefas do professor e a melhor ilustração dos conteúdos programáticos. A apresentação desses recursos promove a facilitação do entendimento do assunto apresentado, reduzindo as explicações que muitas vezes não abrange a compreensão do conteúdo pelo aluno. Em algumas situações, também podem ser transformados em peso a serem transportados. Sua presença facilita a realização de algumas tarefas dos professores e a sua ausência traz dificuldades e maior desgaste físico e mental. Na presente pesquisa a presença do recurso foi registrada como menor desgaste físico e mental para o professor e a ausência do equipamento, maior desgaste. 49 4.5.1.2.3.1 PROCEDIMENTOS PARA RECURSOS AUDIOVISUAIS A pesquisa teve a preocupação de reconhecer os equipamentos em conjunto e não de forma isolada, sendo identificado o retroprojetor e o aparelho datashow. Nessa fase foram realizadas observações e anotações na ficha de pesquisa, com registro de presença ou ausência desses recursos. Quando havia a presença do retroprojetor ou do datashow, a pesquisa atribuiu o número um para cada um deles. Esse número só foi anotado quando os equipamentos presentes estavam em perfeito funcionamento. Quando ausentes ou com defeito foi atribuído o número zero. A relação com a presença do equipamento se traduz em redução de gasto energético do professor e a sua ausência está relacionada ao maior esforço físico. 4.5.1.2.4 ILUMINAÇÃO A iluminação possui relação direta com o conforto ambiental e com o equilíbrio orgânico. Essa variável está relacionada com a análise da penosidade e interfere de forma significativa no caso específico do processo ensino-aprendizagem, no qual os professores e alunos desenvolvem atividades intelectuais e a iluminação desempenha papel de destaque na sala de aula. Essa relação se dá de forma direta, quando há um projeto adequado de iluminação, há o estímulo do aprendizado, e quando inadequado, acarreta a rejeição do mesmo. O trabalho do professor e as atividades dos alunos estão inseridos nas atividades intelectuais com necessidade de identificação de detalhes, conforme a norma brasileira NBR 5413 e Norma Reguladora 17. 50 4.5.1.2.4.1 PROCEDIMENTOS PARA ILUMINAÇÃO As observações in loco das salas de aula forneceram dados que foram registrados e cujo resultado dessa emissão luminosa oriunda das lâmpadas e o funcionamento das mesmas, traduz percepção do conforto ou desconforto na leitura do quadro e na escrita no caderno. Se houver, deficiência na iluminação do ambiente haverá formação de sombras e penumbras e essa variável será melhor estudada na segunda fase da pesquisa com uso de equipamentos específicos para a realização das medições das salas de aula. 4.5.1.2.5 RUÍDO – NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA O agente ruído, ou níveis elevados de pressão, foi analisado como agente relacionado à insalubridade no primeiro grupo, mas aqui será analisado através de critérios relacionados ao conforto ambiental dos professores e conseqüente relação com a penosidade. Esse mesmo agente pode ser aferido conforme os valores específicos podendo representar fatores de participação tanto na condição de insalubridade, como na condição de penosidade. Todo valor de ruído reconhecido como insalubre também é penoso, mas nem todo condição penosa desse agente é insalubre. Mas, quando seu estudo se relaciona com o conforto ambiental, a condição penosa possui valores menores, ou seja, abaixo dos limites preconizados como insalubres. O ruído como variável relacionada à penosidade possui níveis ideais entre 40 e 50 d B(A), sendo aceito como teto máximo o valor de 60 d B (A). Acima desse nível ocorre o fenômeno da reverberação, dificultando a comunicação verbal e entendimento de palavras de sons semelhantes.(NR 17 e NBR 10.152) 51 A reverberação é um fenômeno resultante de múltiplas reflexões do som em diversas direções da sala de aula, ambiente fechado com pouca absorção pelos materiais que compõem o ambiente, paredes, teto, mobiliário e organização e distribuição do mobiliário e pessoas no ambiente. Na figura ilustrativa 1, na parte superior, a direção do som é múltipla, mas sempre em linha reta, possibilitando a compreensão na distribuição do mobiliário e pessoas na sala de aula. Na parte inferior da figura 1, a linha pontilhada demonstra a redução da propagação com nível de inteligibilidades dos alunos na comunicação. Quanto maior a distância entre o professor, fonte da comunicação principal e emissão sonora através da voz e fala e recepção e os alunos, fonte de recepção e emissão sonora, maior dispersão sonora e maior instalação do fenômeno de reverberação. Figura 1 - Ilustração da distribuição do som e da reverberação na sala de aula Fonte: Revista do Club de Engenharia,1998 A distância de um metro entre o aluno e o professor possui a intensidade média de voz de 60 d B(A) nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz, consideradas dentro discriminação aceitável para a comunicação em língua portuguesa (GERGES,1992 e GONZAGA, 2002). 52 A cada aumento de um metro dessa distância, haverá diminuição proporcional em 6 d B(A). Desta forma, se um aluno estiver distante do professor em dois metros, ele irá discriminar em seu ouvido a intensidade de 48 d B(A) de comunicação, se estiver distante quatro metros, perceberá uma intensidade sonora de 36 d B(A) e assim conforme a distância, a comunicação será cada vez mais difícil, sendo potencializado o fenômeno da reverberação, e a dispersão e adoção de novos assuntos será cada vez maior na sala de aula (GERGES,1992,1997 e 2000). Os sons de fontes externas à sala de aula, foram classificados como ruído de fundo e não foram analisados de forma direta, mas registrados para demonstração de sua existência e tratados estatisticamente na tabela 35 - apêndice. 4.5.1.2.5.1 PROCEDIMENTOS PARA RUÍDO – NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA A identificação na sala de aula da presença dos ventiladores, objetos pessoais sendo manipulados, aparelhos de ar refrigerado em funcionamento, vozes humanas e. ruído de fundo, foram registrados para posterior medição com auxílio de instrumentos específicos na segunda fase da pesquisa. Os sons emitidos pelas vozes humanas contribuem para o som total do ambiente, que se somam as outras fontes como os ventiladores, movimentos de objetos, de pessoas, ar refrigerados e até o vento. Cada som emitido possui direção, freqüência, reflexão e absorção, configurando a qualidade acústica do ambiente (GERGES 1997 e 2000). A seqüência de ondas sonoras oriundas das diversas fontes, como as vozes humanas, somadas aos ruídos dos ventiladores, do atrito dos materiais escolares, do ruído de fundo, realimentam a reverberação. Quando essas ondas se repetem em intervalos de 0,1 segundo, interferem na inteligibilidade da voz e fala, dificultando a discriminação de sons parecidos e desta forma, criam barreias acústicas ao processo de ensino-aprendizagem (PENTEADO, 1996). 53 A observação da sala de aula e sua relação com os ambientes que a cercam, alimentaram as informações e estas foram registradas como fontes geradoras de ruído, deixando para a segunda fase as medições com instrumentos específicos, os audiodosímetros, cujos resultados, após análise e comparação com os valores oficiais podem direcionar ações de prevenção que se fizerem necessárias. 4.5.1.3 TERCEIRO GRUPO – FONTES RELACIONADAS AO ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE PERICULOSIDADE: A periculosidade aqui estudada se refere exclusivamente as fontes de substâncias químicas, sendo os riscos sociais, como violências urbanas, agressões físicas, morais e emocionais, assaltos, seqüestros ou qualquer outro critério que possa colocar em risco a vida do professor, excluído desse estudo. 4.5.1.3.1 INFLAMÁVEIS As substâncias inflamáveis são classificadas pela NR 20, como todo liquido com de fulgor igual ou superior a 700 C ou inferior a 93,30 C, estes valôres são encontrados nos líquidos combustíveis. 4.5.1.3.1.1 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS PARA INFLAMÁVEIS O presente estudo realizou levantamento detalhado das salas de aula, bem como as adjacências das mesmas, com o objetivo de identificar fontes de substâncias inflamáveis como reservatórios de gasolina, querosene, álcool, solventes e quando presentes, a verificação dos volumes armazenados foram levantados de forma obrigatória. 54 A legislação mundial é ratificada pela Norma Regulamentadora 20, que atribui critérios de inflamabilidade às substâncias com ponto de fulgor igual ou superior a 700C ou inferior a 93,30C e que são armazenadas em volumes acima de 250 litros. Com base nesse critério foi realizado o inventário da sala de aula, edificações da instituição de ensino pesquisada, áreas adjacentes como o setor de almoxarifado e ainda investigação de armazenamentos próximos à instituição de ensino. Se, houver a identificação de armazenamentos dessas substâncias o estudo poderá reconhecer a condição de periculosidade do ambiente de trabalho do professor. Os postos de gasolinas ou lojas de vendas de fogos de artifícios, por mais próximas que estejam localizadas, foram classificadas fora da chamada “bacia de segurança”, com base nos critérios de norteamento dos orgãos oficiais que emitiram alvará de funcionamento para esses postos de gasolinas, lojas de vendas de fogos de artifícios e instituições de ensino. Aqui, não houve análise de lojas ou armazenamentos informais. 4.5.1.3.2 EXPLOSIVOS As operações e atividades consideradas perigosas são aquelas em que existem tarefas nas quais manipulam substâncias explosivas, como pólvoras, artifícios pirotécnicos e as substâncias para sua fabricação, conforme a Norma Regulamentadora 16. 4.5.1.3.2.1 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS PARA EXPLOSIVOS A observação do ambiente das salas de aula foi direcionada para a verificação da existência de reservatórios de substancias explosivas, na verificação da presença ou ausência desses recipientes ou ambientes com armazenamento de fogos de artifícios, recipientes com pólvoras ou substancias para sua fabricação, conforme a Norma Regulamentadora 16. Se constatada a presença de ambientes com armazenamento dessas substancias, a pesquisa irá registrar a presença de fontes de periculosidade, caso contrário, não há periculosidade, conforme os critérios da Norma Regulamentadora 16.. 55 4.6 SEGUNDA FASE DA PESQUISA – MEDIÇÕES DE AGENTES NOCIVOS GERADOS POR FONTES PRESENTES NAS SALAS DE AULA Na segunda fase, foram realizadas medições dos agentes nocivos oriundos das fontes geradoras identificadas nas salas de aula. Assim, as medições de campo, nas salas de aula, foram realizadas com a utilização de equipamentos específicos, no período de fevereiro de 2007 até fevereiro de 2008. Os resultados obtidos foram analisados e tratados estatisticamente. Nessa fase da pesquisa, o número de agentes nocivos foi reduzido para três dos dezesseis inicialmente investigados. Os agentes relacionados à condição insalubre, como o ruído ou níveis elevados de pressão sonora e temperaturas anormais foram avaliados na segunda fase com o auxílio de instrumentos específicos. Os agentes atrelados à investigação da condição de periculosidade não tiveram suas fontes identificadas, excluindo a necessidade da realização de medições instrumentais. Segunda fase: agentes nocivos relacionados ao estudo das condições insalubres: 4.6.1 NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO) O som é um fenômeno ondulatório transmitido por vibrações através de um meio elástico, podendo ser propagado em meio líquido, sólido ou gasoso (ARAÚJO e REGAZZI, 2001). A onda acústica possui direção, freqüência, intensidade que permitem a classificação dos sons em infra-sons, sons audíveis humanos, ultra-som e hiper-sons. No presente estudo foram analisados os sons dentro da faixa audível humana e a sua adequação tecnológica no que diz respeito a sua aplicação. Esses sons audíveis trazem 56 consigo a “pressão sonora” que podem produzir danos ao aparelho auditivo do professor, quando acima de 85 d B(A) em exposição 8 horas, de forma habitual e permanente (LEITE, 1998). Quadro 1- Anexo 4.6.1.1 PROCEDIMENTOS, INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO DOS NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA (RUÍDO) O instrumento utilizado para medição de ruído ou nível de pressão sonora elevada com emissão contínua, intermitente ou de impacto, foi o audiodosímetro, denominado também de medidor de pressão sonora em circuito de respostas lenta (slow) e compensação "A". A tabela do anexo 1 da Norma regulamentadora 15 foi utilizada como protocolo de norteamento e parâmetro oficial. Os níveis elevados de pressão sonora, são mais conhecidos como ruído, e obedece à relação de tempo de exposição e intensidade sonora conforme Quadro 1. Com base na Norma Regulamentadora - NR-15, anexos 1 e 2, da Portaria 3.214, de 08/07/1978, onde estão estabelecidos os critérios técnicos seguidos na realização das medições: • os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no quadro apresentado no anexo 1; • se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações: C1 T1 + C2 T2 + C3 T3 +. . . .+ Cn Tn ≥ 1 ou 100% 57 • a exposição estará acima do limite de tolerância. Na equação acima Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, de acordo com os limites apresentados nos quadros de tolerâncias. • Para a avaliação dos níveis de pressão sonora, foram observados os seguintes aspectos: o ciclos de exposição a que estão submetidos os trabalhadores; o fontes geradoras de ruído; o tipos de ruídos gerados. O audiodosímetro possui a capacidade de realizar leitura de aproximadamente 32 registros de picos de energia sonora por segundo, possibilitando medida com erro de leitura considerada desprezível. Essa análise compõe um quadro denominado de histograma, apresentando o nível médio do tempo de avaliação que, na presente pesquisa, permaneceu pelo tempo de quatro horas, sendo obtidos dados em duas categorias: • LAVG - Nível médio de ruído no tempo de avaliação. • Dose projetada - Dose projeta para uma jornada de 8 horas. As medições foram executadas com o instrumento em perfeitas condições eletromecânicas e devidamente calibrado. Todos os valores abaixo de 50 dB (A) são registrados pelo aparelho como se fossem o valor zero dB(A), não significando porém, a inexistência da intensidade e sim que os valores encontram-se abaixo de 50 dB (A). Os equipamentos utilizados foram inspecionados pelo INMETRO e possuem certificados de calibração válidos na data da medição, mas em cada aferição foi também realizada a calibração chamada de biológica dos equipamentos. 58 Esse procedimento foi aplicado em cada um dos equipamentos utilizados, mesmo que estes aparelhos tenham sido calibrados pelo INMETRO, conforme certificado de rastreamento apresentado. Esse procedimento garante a execução da medição dentro do padrão técnico preconizado. Fotografia I e II – calibração antes das medições Fotografia III – medições em sala de aula - Medições no transcorrer das aulas 59 A captação do som foi realizada através do aparelho audiodosímetro, instrumento fixado na lapela da blusa do professor para ser ajustado à “zona respiratória, auditiva, da voz e fala” e para leitura de todos os sons emitidos. Estes sons foram tratados com Lav (4 horas) e aplicados à projeção de 8 horas de nível sonoro. Fotografia IV e V Fotografia IV e V - Audiodosímetro na realização de medidas do som Os dados obtidos foram inseridos no histograma e tabela excel, com estudo estatístico dos mesmos e interpretados quanto à condição de insalubridade e penosidade. 4.6.2 TEMPERATURAS ANORMAIS O professor é um ser homeotérmico e como tal, necessita de temperatura ambiental que favoreça o equilíbrio orgânico, facilitando o exercício de suas tarefas com capacidade plena. As pequenas variações de temperatura estimulam também pequenos estímulos ao organismo, mas quando ocorrem temperaturas consideradas anormais, estas induzem ao organismo a quebra da homeostasia, contribuindo para o adoecimento do professor. Temperaturas anormais reconhecidas como condições insalubres possuem valores e fontes específicas, ou seja, a temperatura acima dos 23 graus Celsius, quando gerada por 60 fonte artificial é considerada calor em condição insalubre, e quando os valores da temperatura encontram-se abaixo dos 20 graus Celsius, gerados por fontes artificiais, também são considerados como agente nocivo em condição insalubre. 4.6.2.1 CALOR A resposta orgânica ao ambiente com elevada temperatura induz a redução da atividade física com o propósito de diminuir a produção de calor corporal. Quando essa resposta não é suficiente, ocorre a emissão de suor e há a eliminação de água, sódio, potássio e outros íons, e destes minerais o principal é o sódio. Com a redução desses sais minerais, ocorrem modificações das ações musculares, do sistema nervoso central e periférico, incluindo aqui a ação cognitiva, dentre elas o raciocínio, que poderá interferir na compreensão do aluno e do professor, induzindo alterações no processo ensino-aprendizagem (COUTO,1999) O trabalho realizado em temperaturas elevadas, ou seja, no calor, apresenta redução da função muscular e mental, podendo também estar presente tonteiras, desmaios, aumento significativo de erros humanos com conseqüentes acidentes de trabalho. Desta feita, é importante a realização das medições de calor (LAVILLE,1977). 4.6.2.2 FRIO O frio é encontrado em fontes naturais e artificiais. Esse estudo só analisou o frio originado de fontes artificiais, cujos valores estejam abaixo dos limites de tolerância, ou seja, abaixo de 20 graus Celsius. Quando o trabalhador exerce suas funções em ambiente com baixa temperatura, as respostas orgânicas compensatórias estimulam os movimentos, aqui incluído os tremores de extremidade com o objetivo de produzir calor, melhorar a circulação corporal e alimentação tecidual. Essa resposta induz a agitação psicomotora interferindo no comportamento dos alunos e professores (COUTO, 1999; BERNE, 2005). 61 4.6.2.2.1 PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA (CALOR E FRIO) Os procedimentos para medição das temperaturas anormais são dependentes do equipamento termômetro de globo com o índice de bulbo úmido – IBUTG. Este foi o instrumento utilizado para medir temperatura ambiental sala de aula onde os professores exercem suas principais atividades e aí permanecem o maior tempo da jornada de trabalho.. Foram realizadas medições na linha inicial (frente) da sala, linha final e no meio. Os dados obtidos foram inseridos no item resultados. Foram excluídas as medições pelo termômetro de bulbo seco, tendo em vista que este instrumento só deve ser utilizado em medições de ambientes externos. O termômetro também é denominado de medidor de estresse térmico, marca INSTRUTHERM, modelo TDG-200, serie 0709280029622226, com certificado de calibração rastreável 02178/07. A variável agente nocivo físico temperaturas anormais, foi mensurada nas 385 salas de aula, incluindo aquelas onde há sistema de ar refrigerado, considerada como fonte artificial. Havendo registro de níveis de temperatura abaixo de 20ºC poderá haver reconhecimento de insalubridade, conforme art. 253 da CLT. O equipamento utilizado para medição de temperatura foi o INSTRUTHERM, modelo TDG-200, serie 070928002962226, com certificado de calibração rastreável 02179/07 e Minipa MSL1351 serie, com certificado de calibração com data de 02/08/07. 62 Fotografias VI e VII – Termômetros Fotografia VIII - Medidas de temperatura sendo realizadas na sala de aula. 63 A investigação da exposição às temperaturas anormais foi realizada e comparada com os valores adotados pela norma regulamentadora NR15 e Orientação Jurisprudencial SDI-1 nº. 173 do T.S.T, somente sendo relacionada às fontes artificiais e com exposição de forma habitual e permanente. Os protocolos utilizados na pesquisa para análise da condição não insalubre são apresentados nos quadros do Anexo III da NR15, da Lei 6514/77 e Portaria 3214/78, com a faixa ideal apontada entre 200C e 230C, porém esses valores só são considerados como em condição insalubre quando a fonte geradora for artificial, conforme a Norma Regulamentadora 17 da Lei 6514/77 e Portaria 3214/78 (VERDUSSEN,1978). Os resultados obtidos por captação nas unidades de índice de bulbo úmido e termômetro de globo (IBUTG) tiveram o objetivo de classificar as atividades em "leve", "moderada" ou "pesada". Esses resultados são relacionados ao dispêndio energético necessário para o desenvolvimento da atividade dos professores em sala de aula. 4.6.3 ILUMINAÇÃO A iluminação desejável é a natural, resultante da radiação solar, difundida na atmosfera e refletida em todas as direções, porém esse tipo de iluminação sofre toda sorte de influências, sendo a principal decorrente das condições metereológicas, com a decorrente instabilidade. Muitas atividades laborais são desenvolvidas em ambientes fechados e estes são localizados em edificações não projetadas para a finalidade a qual se destinam. A sala de aula não foge a essa situação, pois são raras as instituições de ensino que possuem projetos arquitetônicos incluindo aqui a iluminação e desta forma as condições reais não favorecem a entrada da iluminação natural ou permitem em excesso. O excesso ou a deficiência de iluminação induz dificuldade para a visualização do quadro negro ou similar, projeções e mesmo explicações do professor. Essa barreira deve ser eliminada por adoção de sistema de iluminação que possa promover as adequações no ambiente da sala de aula 64 estimulando o melhor aproveitamento das horas destinadas às tarefas pretendidas, sem danos à saúde do professor e dos alunos. A iluminação já foi considerada como agente de insalubridade, tendo seus critérios de reconhecimento descritos no anexo 4 da Norma Regulamentadora 15. Esse anexo foi revogado pela Portaria nº. 3751 de 23/1/1990, tendo em vista a existência de tecnologia e produtos específicos, capazes de adequar os ambientes. Os níveis mínimos de iluminação e a relação com o tamanho do ambiente e o tipo de destinação do mesmo foram transferidos para a Norma Regulamentadora 17, que adota as diretrizes de iluminamento considerados adequados pela NBR 5413, norma da ABNT registrados no INMETRO. Como resultado, a NR-17 é a norma que aborda a questão da iluminação relacionada ao reconhecimento de condições penosas do ambiente de trabalho. A NR 17 referenda a NBR 5413, que recomenda os valores de 500 lux, para sala considerada pequena; 700 lux, para a média e 1000 lux, para salas de aula de tamanho grande. Desta feita, essa variável foi medida com o objetivo de identificar sua relação com o processo ensino-aprendizagem e a condição de penosidade do professor, tendo de forma implícita o risco de acidente na sala de aula, para alunos e professor. No ambiente de trabalho do professor, a sala de aula, foram realizadas medições com a finalidade de identificar as condições de trabalho desse profissional. Para tal, a verificação dos critérios preconizados como ideais para o desempenho de suas tarefas, foram relacionados à iluminação descrita na NR17 e NBR 5413. 4.6.3.1 PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO A observação da presença de sombras, reflexos e outros desvios da condição ideal da iluminação foram registrados em cada sala de aula estudada. 65 Para a realização da medição da iluminação foi utilizado o equipamento de avaliação do fluxo luminoso, o luxímetro da marca ICEL, modelo LD-550, número de série LD550,0475, com certificado de calibração rastreável 0550/2007. As medidas foram realizadas obedecendo à técnica de malhas, tomando como ponto de referência a posição de cada aluno e a posição predominante do professor como ponto inicial de referência. A utilização desses pontos no ambiente interno da sala de aula obedeceu à divisão em áreas iguais, com formato próximo ou igual a um quadrado. A iluminância foi medida no centro de cada área, conforme a Figura 2. ↑ Malha de medições 0,50 m ↓ E1 E2 E3 E4 ↑ E5 E6 E7 E8 d1 ↓ ↑ d1/2 E9 E10 En-1 0,50 ← m Fonte: Soteras, 1985. ← → ↓ ← d2/2 → En d2 66 4.7 INSTRUMENTOS Foram considerados como instrumentos os documentos que devem ser elaborados pelas instituições de ensino de todos os níveis, quer do setor privado ou público, contendo a identificação, localização e quantificação dos riscos ocupacionais dos setores que integram a instituições, incluindo nestas as medições dos agentes nocivos, apontados pela Lei 6514/77, 8213/91 e Decreto 3048/99. São estes documentos: Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA; Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional- PCMSO; Laudo Técnico Coletivo Ambiental – LTCAT; Laudos individuais; Laudos Periciais de processos judiciais com emissão de sentenças. Esses documentos deverão demonstrar os níveis dos agentes nocivos que compõem os riscos ocupacionais de cada instituição. A este grupo de informações serão somadas as informações colhidas e registradas pela ficha de pesquisa qualitativa elaborada especificamente para a presente pesquisa. 4.8 PROCEDIMENTOS GERAIS O acesso às instituições de ensino ocorreu, inicialmente, por inúmeros contatos via telefone e encontros pessoais com Diretores e Coordenadores dessas instituições. Foi elaborado um ofício explicativo e entregue a cada instituição de ensino, solicitando a colaboração na pesquisa, autorização para avaliação das salas de aula e a permissão específica para as medições dos agentes nocivos nos postos de trabalhos dos professores participantes da pesquisa. 67 Nas visitas técnicas para a realização das medidas, foram cumpridas as seguintes etapas: • Construção da população intencional ou alvo de 180 instituições de ensino no município do Rio de Janeiro; • Contato informal com os diretores das instituições de ensino, informando o assunto e objetivos da pesquisa. Houve também esclarecimento quanto ao tipo de investigação, que se tratava de uma pesquisa de campo, onde não existiriam avaliações individuais ou institucionais, só das salas de aula, e que os dados obtidos seriam sigilosos (junho a agosto 2004); • A maioria das instituições aceitou a realização da pesquisa sem a necessidade de documentação oficial para sua realização, exceto sete delas, que receberam comunicação oficial para a autorização das visitas técnicas; • Após a autorização dos diretores das escolas (formal e informal) realizamos as visitas técnicas (setembro 2004 a fevereiro 2007); • Foi realizada análise dos dados obtidos da primeira etapa de 180 instituições de ensino (fevereiro a dezembro de 2006); • Elaboração do cálculo amostral da segunda etapa (outubro a dezembro de 2006); • Medições da segunda fase em 42 instituições de ensino selecionadas de forma aleatória pelos estatísticos (fevereiro a dezembro 2007); • Tratamento estatístico final (janeiro e fevereiro 2008). 4.9 AVALIAÇÕES DA SEGUNDA FASE Foi realizado estudo da população intencional ou alvo de 180 instituições de ensino, pertencentes à primeira fase da pesquisa, para a extração de uma amostra com nível de confiança de 95% e com erro absoluto de 5%. Essa amostra foi composta por sete instituições de ensino de cada estrato, totalizando 42 instituições. 68 As instituições foram selecionadas com probabilidade proporcional a uma medida de tamanho que, neste caso, teve sua base de cálculo no número de alunos de cada instituição pesquisada. Desta forma, o procedimento adotado aumentou a eficiência das estimativas obtidas através da amostra. 4.9.1 FLUXOGRAMA DA PESQUISA O fluxo demonstra a tomada de decisão de forma resumida. POPULAÇÃO ALVO PESQUISA DE FONTE F o nt e pre s e nt e F o nt e a us e nt e MEDIÇÕES DOS AGENTES NA AMOSTRA NÃO PERICULOSIDADE FIM DO PROCESSO LIMITE DE TOLERÂNCIA A ba ixo NÃO INSALUBRIDADE GASTO ENERGÉTICO A c im a INSALUBRIDADE M e no r NÃO PENOSIDADE M a io r PENOSIDADE Ao encontrar as fontes geradoras de agentes nocivos na primeira fase e estando estes agentes relacionados a insalubridade e penosidade, foram inseridos como variáveis da segunda fase e medidos com equipamentos de alta sensibilidade. Não sendo identificadas as fontes de agentes nocivos relacionados à periculosidade, ficando comprovada a condição de segurança e a inexistência de periculosidade nas salas de aula estudadas. 69 4.9.2 RESUMO DAS AÇÕES Quadro 2 - Resumo das ações da pesquisa: Fase da Pesquisa Atividade Fase I Fase II Pesquisa de Fontes geradoras de agentes nocivos Instituições de Ensino Fundamental, Médio e Superior da rede Pública e Privada Professores Alunos 180 Instituições de Ensino 1446 salas de sula 1634 professores 63.677 alunos Pesquisa de agentes nocivos e medições dos mesmos Instituições de Ensino Fundamental, Médio e Superior da rede Pública e Privada Professores Alunos 42 Instituições de Ensino 385 salas de sula 481 professores 17.974 alunos Características da pesquisa Local População intencional maior que a amostra aleatória necessária Município do Rio de Janeiro Amostra Estratificada da População intencional Município do Rio de Janeiro Número de bairros envolvidos Zona urbana envolvidas Tipo de coleta 48 dos 160 48 dos 160 Centro, Sul, Norte, Oeste Centro, Sul, Norte, Oeste Qualitativa Quantitativa Métodos e técnicas Protocolo da NR9, 15,16,17,20 Fontes possíveis Vozes humanas, reservatórios de substancias, ventiladores, ar refrigerados, tarefas dos professores, maquinário e instrumentos Ficha de análise e registro Protocolos NR 9,15,17 NIOSH, ACGIH Não se aplica Participantes Número de participantes Instrumentos Agentes nocivos Equipamentos Dados coletados Ruído, vibração, temperaturas anormais, radiação ionizante, radiação não ionizante, pressão atmosférica, umidade do ar, agentes biológicos, taxa metabólica, recursos audiovisuais Não se aplica Protocolos de valôres teto do MTE, NIOSH, ACGIH Ruído, iluminação e temperaturas anormais Audiodosímetro, luxímetro, termômetro seco e IBUTG Presença ou ausência de fontes de Valôres de ruído, temperatura e ruído, temperatura e iluminação iluminação 70 4.10 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS A maioria dos procedimentos específicos foram realizados por ocasião das visitas técnicas nas instituições de ensino pesquisadas. Esses procedimentos foram detalhados em cada tópico de cada uma das variáveis inseridas na pesquisa. 4.10.1 ETAPAS DO ESTUDO A primeira fase ou inquérito preliminar, constituiu-se na fase do estudo no qual foram realizados os levantamentos qualitativos dos critérios relacionados às existência ou não das fontes geradoras de agentes nocivos com probabilidade de serem propagadas no ambiente de trabalho do professor e com isso causar ou agravar processos mórbidos nesses profissionais. Esses critérios são apontados conforme orientação da NR9, contida na Lei 6.514/78, que norteia todas as avaliações ambientais do trabalho. Nesta etapa foi realizada a antecipação, reconhecimento e identificação dos agentes nocivos, indicando quais deles deveriam ser melhor pesquisados com a utilização de equipamento de alta sensibilidade, inseridos assim, na segunda fase do estudo. As visitas técnicas realizadas destinaram-se à realização da observação detalhada do ambiente de trabalho, levando em conta os seguintes critérios: 1. Espaço físico e sua relação com a ventilação, umidade, iluminação, temperatura, vibração, químicos, radiações e agentes biológicos; 2. Determinação e localização das possíveis fontes geradoras dos agentes relacionados como variáveis; 3. Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho; 4. Obtenção de dados existentes na empresa com registros no Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais, laudos diversos com indicativos qualitativos ou quantitativos dos agentes nocivos. 71 A segunda fase foi constituída de avaliações quantitativas com uso de equipamentos específicos de alta sensibilidade, descritos nos tópicos referentes à cada uma das variáveis da pesquisa. 4.11 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA A delimitação inserida na presente pesquisa tem como compromisso a redução de interferências e manutenção do foco do estudo, excluindo as variáveis que não pertencem ao objetivo da pesquisa. Foram excluídas do estudo: • Todos os ambientes das instituições de ensino que não fossem as salas de aula; • Todas as salas de aula destinadas à pré-escola, cursos profissionalizantes não vinculados ao ensino fundamental ou médio, cursos livres de línguas, informática, de técnicas administrativas, artesanais, danças, esportes, outros similares e os cursos à distância; • As salas de aula onde atuavam professores cooperativados, temporários, prestadores de serviço, pela dificuldade da identificação da carga horária e localização do ambiente de trabalho, ou por serem itinerantes; • As salas de aula de cursos profissionalizantes (tecnólogos), nível superior com vínculo já reconhecido com a insalubridade (medicina, psicologia, fisioterapia, terapia ocupacional, veterinária, enfermagem, farmácia, engenharia química, zootecnia, engenharia de alimentos, engenharia de petróleo, construção civil e outras profissões que apresentam reconhecidas fontes geradoras de agentes nocivos de qualquer natureza). • As salas de aula onde os professores utilizam instrumentos de trabalho que já possuem reconhecimento de insalubridade, penosidade ou periculosidade; 72 • As salas de aula de cursos técnicos de anatomias patológicas, órteses e próteses dentárias, necropsia, e similares; • A análise dos fatores sociais, psicológicos, influências antropológicas, antropométricas e carga cognitiva, por já ter sido comprovada por outros pesquisadores; • A variável “pressões anormais”, que é específica para professores de mergulho e que não compete ao presente estudo e também por se tratar de curso livre ou de oceanografia, que possui norma específica com reconhecimento de insalubridade e periculosidade; • A exclusão da luz negra na faixa de 400-320 nanômetros da variável radiação nãoionizante por ter sido excluída da legislação específica; • A análise da taxa de metabolismo basal, cálculo por fórmula com critérios de altura, peso corporal, tipo de roupa utilizada no desempenho profissional com uso de equipamentos de alto custo; • Na análise da iluminação, não foi incluída a verificação da distribuição da luz, fluxo luminoso, sombras, reflexos, eficiência e eficácia do tipo de lâmpada utilizada nas salas de aula, difusão da fonte luminosa, classificação de lâmpadas e luminárias; • Do cálculo da iluminação das salas de aula, foi excluída a identificação da condição metereológica do dia da medição, ou seja, dia claro, nublado ou chuvoso, por se tratar de variável de ação dinâmica e de fácil modificação; • Nas medidas de iluminação foram excluídas a análise da participação da luz natural ou artificial fora da área da sala de aula, por ser entendido que o ambiente da sala deve ser adequado de forma independente da existência de janelas, basculantes, projeção do sol ou presença de sombras. 73 4.12 FONTES DOS DADOS Os dados foram registrados em ficha elaborada para esse estudo, inseridos em banco de dados e estes comparados aos valores determinados como limites de tolerância pelo Ministério do Trabalho e Emprego e validados internacionalmente pelos centros internacionais de pesquisa, OSHA, NIOSH e ACGIH, e adotados pela OIT como referência mundial. 4.13 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS A coleta dos dados foi iniciada em setembro de 2004 e finalizada em dezembro de 2007, com o recebimento dos últimos laudos e pareceres dos engenheiros e técnicos de segurança que auxiliaram na realização das medições de campo. As conclusões de cada medição referentes a cada instituição de ensino foram analisadas e classificadas em condições não insalubres, insalubres, penosas e periculosas. Os dados foram comparados com os resultados da primeira etapa e analisados com base nos parâmetros já indicados nas variáveis e classificados conforme a legislação própria indicada nos procedimentos. Foi utilizado o programa Microsoft Excel para tratamento dos dados e elaboração de tabelas e gráficos (REHDER et al, 2002), O banco de dados recebeu tratamento estatístico através do software SPSS13.5® statistical pakckage for the social sciences, que foi utilizado através de uma janela do Windows, com realização dos cálculos de distribuição de freqüência, medidas de tendência central, objetivando a análise dos dados e sua comparação com os valôres oficiais para o reconhecimento das condições do ambiente de trabalho dos professores. 74 E, por último, a aplicação do teste de Kruskal-Wallis, para verificação da existência de diferenças estatisticamente significantes, entre os valores encontrados no estudo do ruído, temperatura e iluminância, nas seis categorias de ensino. Utilizou-se o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis porque apesar de dispensar suposições quanto à distribuição de probabilidade dos dados, forneceu resultados tão confiáveis quanto aos dos testes paramétricos. (SIEGEL, 1975: 209-219) 75 5. RESULTADOS A presente pesquisa teve como objetivo identificar e avaliar os riscos ocupacionais presentes no ambiente de trabalho dos professores, que atuam no ensino fundamental, médio e superior, na rede privada e pública de instituições selecionadas no município do Rio de Janeiro. Esse estudo foi realizado em duas fases, a primeira para identificar as fontes geradoras dos agentes nocivos físicos, químicos e biológicos e seus decorrentes riscos ocupacionais; a segunda para medir os agentes nocivos e compará-los aos valores oficiais, gerando reconhecimento da capacidade de causar ou agravar a saúde do professor. Para tanto, foram formuladas cinco hipóteses, com base na literatura revisada relacionada aos riscos ocupacionais dos professores. O primeiro resultado obtido foi através da tese da hipótese, com a aplicação de KruskalWallis, onde temos: 5.1 TESTE DE KRUSKAL-WALLIS No teste de Kruskal Wallis, cada uma das observações “salas de aula” é substituída por um posto. Ou seja, todos os escores, medições, das seis categorias de ensino combinadas são dispostas em uma única série de postos. Ao menor escore, medição, atribui-se o posto 1, ao seguinte o posto 2, seguindo-se sucessivamente desta forma, até o maior posto. Quando ocorrer empates entre dois ou mais escores, atribui-se a cada um deles a média dos postos respectivos. Após este procedimento, determina-se a soma dos postos em cada uma das categorias de ensino. O teste irá determinar se essas somas são tão díspares que não seja provável que sejam provenientes de uma mesma população. 76 Pode-se mostrar que se as seis categorias de ensino provêm efetivamente da mesma população ou de populações idênticas, ou seja a hipótese nula H0 é verdadeira, então H (estatística de teste utilizada) tem distribuição qui-quadrado. (SIEGEL, 1975: 209) 5.2 TESTE DE HIPÓTESE H0 : Não existe diferença nas medições de ruído encontradas nas salas de aula nas seis categorias de ensino. H1 : Existe diferença nas medições de ruído encontradas nas salas de aula nas seis categorias de ensino. Nível de significância do teste: 0,05 2 Estatística de teste: H = k R 12 j − 3( N + 1) (SIEGEL, 1975: 209) ∑ N ( N + 1) j =1 n j Onde, k = número categorias de ensino n j = número de casos na categoria de ensino j , com j = 1,2,3,4,5,6 N= ∑n j , número de casos em todas as categorias de ensino combinada R j = soma dos postos nas categorias de ensino j , com j = 1,2,3,4,5,6 k ∑ j =1 indica o somatório sobre todas as k categorias de ensino 77 Correção para empate de postos: 1− ∑T N3 − N , Onde: T = t 3 − t ( t sendo o número de observações empatadas em um grupo de escores empatados) ∑ T indica o somatório sobre todos os grupos de empates 2 Estatística de teste corrigida: H = k R 12 j − 3( N + 1) ∑ N ( N + 1) j =1 n j 1− ∑T , (SIEGEL, 1975: 213) N3 − N Critério de decisão do teste: se o valor H calculado for maior que o valor crítico, rejeita-se H0. 5.3 TESTE DE KRUSKAL-WALLIS APLICADO AO AGENTE RUIDO Para testar o critério de insalubridade do agente ruído, foram excluídas da análise dezessete observações “salas de aula”, nas quais encontramos valores de Lavg acima de 85,0 dB(A). O teste apresentou como resultado a rejeição da hipótese nula, ou seja, as medições variam significativamente entre as categorias de ensino, e o valor da estatística teste foi de H = 68,54, com 5 graus de liberdade, fornecendo uma probabilidade de 2,066E13, extremamente inferior aos 0,05 estabelecidos para o teste. Tabela 38 - Apêndice 78 No teste do critério de penosidade, foram utilizadas todas as salas de aula, uma vez que todas apresentaram valores de Lavg dB(A) acima de 60,0. Mais uma vez a hipótese nula foi rejeitada, evidenciando variações significativas para penosidade entre as categorias de ensino. O valor da estatística teste foi de H = 79,28, com 5 graus de liberdade, fornecendo uma probabilidade de 1,188E-15, extremamente inferior aos 0,05 estabelecidos para o teste. O valor da estatística teste H = corresponde ao qui-quadrado. Tabela 39 Apêndice 5.4 TESTE DE KRUSKAL-WALLIS APLICADO AO AGENTE TEMPERATURAS ANORMAIS As temperaturas na faixa entre 20ºC e 23ºC são consideradas dentro da normalidade. As salas de aula consideradas insalubres e penosas apresentaram valores apurados que estavam fora da faixa de normalidade, ou seja, temperatura abaixo de 20ºC ou acima de 23ºC. O teste apresentou como resultado a rejeição da hipótese nula, ou seja, as medições variaram significativamente entre as categorias de ensino. O valor da estatística teste foi de H = 15,80, com 5 graus de liberdade, fornecendo uma probabilidade de 0,007, extremamente inferior aos 0,05 estabelecidos para o teste. Tabela 40 - Apêndice 79 5.5 TESTE DE KRUSKAL-WALLIS APLICADO AO AGENTE ILUMINAÇÃO O agente “iluminação” foi testado em todas as salas de aula, uma vez que todas apresentaram níveis abaixo do recomendado, ou seja, Lux inferior a 500. Mais uma vez a hipótese nula foi rejeitada, evidenciando variações significativas para a penosidade entre as categorias de ensino. O valor da estatística teste foi de H = 21,53, com 5 graus de liberdade, fornecendo uma probabilidade de 0,0006, extremamente inferior aos 0,05 estabelecidos para o teste. Tabela 41 - Apêndice A presente pesquisa contou com a participação de 180 instituições de ensino, 1446 salas de aula, 63.677 alunos e 1634 professores dos três níveis de ensino de ambas as redes de ensino. Na primeira fase da pesquisa foram realizadas 28.920 medidas e na segunda 27.840 medições, alimentando banco de dados, com a correspondente análise estatística. A população estudada foi representada pelo Gráfico 1- Quantidade de alunos, professores e salas visitadas e no Gráfico 2 a distribuição do numero de alunos, professores e salas de aula por nível de ensino pesquisado. 80 Gráfico 1- Quantidade de alunos, professores e salas visitadas 80000 63.677 Quantidade 60000 40000 20000 1.634 1.446 Professores Sala 0 Alunos Fonte: Autor Gráfico 2-Quantidade de alunos, professores e salas visitadas por categoria de ensino 19.235 20000 15000 Quantidade 13.345 10000 8.640 8.245 7.522 6.690 5000 299 287 377 309 245 295 130 257 151 253 Médio Privado Médio Público Superior Privado Sala Professores 244 233 0 Fundamental Privado Fundamental Público Fonte: Autor Superior Público Alunos 81 A população intencional investigada na primeira fase foi denominada de população alvo e contou com a representação de 47 bairros do município de Rio de Janeiro, correspondendo a 29,38 % do total de cento e sessenta bairros. Gráfico 3 - Instituições visitadas por zona urbana 19 Centro 20 Zona Oeste 34 Zona Sul 107 Zona Norte 0 20 Fonte: Autor 40 60 80 100 120 Nº de Instituições Todas as zonas urbanas do município do Rio de Janeiro estiveram representadas nas 180 instituições estudadas com a seguinte distribuição: 19 instituições na zona centro, 107 na zona norte, 20 na oeste e 34 na zona sul. Gráfico 3 – Apêndice 82 As variáveis pesquisadas relacionadas às condições insalubres e penosas dos professores em sala de aula apresentaram os resultados de: 5.6 RUÍDO – NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO SONORA • 100% das 66 salas de aula do ensino fundamental público, em condições penosas com probabilidade de adoecimentos da voz dos professores, e dessas 3,03% apresentaram condições penosas e ao mesmo tempo insalubres, com possibilidade de causar danos à saúde do professor por perda auditiva, se o professor for também submetido à condição insalubre na jornada de trabalho seguinte e se esse mecanismo for repetido durante todos os dias da semana; • 100% das 82 salas de aula do ensino fundamental privado em condições penosas, com probabilidade de adoecimento da voz dos professores.e, destas acumulativamente 3,66% apresentam condições insalubres, com possibilidade de instalação de lesão auditiva nos professores, se complementada à jornada e houver a habitualidade durantes todos os dias da semana; • No ensino médio público, essa variável apresentou 100% das 32 salas de aula em condições de penosidade, oferecendo risco de adoecimento da voz do professor. Esse grupo apresentou caracteristicas diferenciadas em três salas de aula, a 6,17 e 23 da Tabela 13 -Apêndice , onde os resultados da dosimetria se apresentaram muito abaixo de todas as salas estudadas nos três níveis. Nessas três salas há predominância de alunos surdos-mudos com uso de linguagem “libras” entre os professores e os alunos e alunos entre alunos promovendo, assim, uma redução na emissão sonora originada pelas vozes humanas; 83 • O ensino médio privado apresentou 100% das 33 salas de aula em condições penosas com probabilidade de adoecimento da voz do professor e concomitantemente 12,12% das salas em condições insalubres, com probabilidade de instalação de lesão auditiva nos professores, se houver complementação da jornada nas mesmas condições e com habitualidade de todos os dias da semana; • No ensino superior privado, 100% das 71 salas de aula apresentaram condições penosas, com probabilidade de adoecimento da voz dos professores; • No ensino superior público, os resultados da dosimetria apresentaram 100% das 101 salas de aula em condições penosas probabilidade de adoecimento da voz dos professores .e acumulativamente 7,92% das salas em condições insalubres com possibilidade de aparecimento de lesão auditiva no professor, se houver complementação do tempo de quatro horas em outra jornada com a mesma condição. Desta forma, a condição penosa gerada pelo ruído está presente em 100% das salas de aula, nos três níveis de ensino e de igual modo na rede pública e privada. Não houve identificação de fontes geradoras de ruídos de impacto, tendo em vista a ausência de máquinas que produzam essa emissão sonora nas salas de aula pesquisadas, razão da não medição do ruído de impacto na segunda fase de pesquisa. 84 Gráfico 4- Salas de aula com insalubridade e/ou penosidade em relação a ruído por categoria de ensino 100% 3,66% 3,03% 7,92% 12,12% % de salas de aula 80% 60% 96,34% 100,00% 96,97% 100,00% 92,08% 87,88% 40% 20% 0% Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público Insalubridade (Lavg dB(A) > 85) Penosidade (Lavg dB(A) > 60) Fonte: Autor Gráfico 5- Salas de aula com insalubridade e/ou penosidade em relação a ruído por categoria de ensino 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100% % de salas de aula 80% 60% 40% 20% 12,12% 7,92% 3,66% 3,03% 0% Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Penosidade (Lavg dB(A) > 60) Médio Público Superior Privado Superior Público Insalubridade (Lavg dB(A) > 85) 85 Para que o professor possa apresentar lesão auditiva por exposição ao ruído em níveis insalubres, gerado dentro das salas de aula, se torna necessário que o ambiente não sofra modificações de qualquer natureza e que promova sua redução. Para isso, o número de alunos deve permanecer o mesmo, assim como as condições físicas como: ventiladores e ar refrigerados, acrescentando o aumento de jornada, em outra instituição por mais quatro horas, com as mesmas características da anterior e ainda, que sua jornada seja ampliada para oito horas no mesmo ambiente de trabalho e que não haja afastamento para intervalo ou refeições. Tabela 14 a 19. Dentre todas as categorias de ensino, o menor valor encontrado para o Lavg foi 60,1 dB(A), indicando a presença da penosidade em todas as salas de aula, e o valor mais elevado foi de 86,9 dB(A). Os valores médios encontrados para o ruído apresentaram valores entre 73,4 e 80,5 com coeficientes de variação abaixo de 10%, indicando pouca variabilidade em torno das médias calculadas dentro das categorias de ensino. Tabela 20 Tabela 20 - Estatísticas descritivas do agente ruído por categoria de ensino Categoria de ensino Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público Total Estatísticas descritivas Nº. de salas Lavg dB(A) médio Lavg dB(A) mediano Lavg dB(A) mínimo Lavg dB(A) máximo Desvio padrão Coeficiente de variação 82 78,7 79,3 69,7 86,1 3,24 4,12% 66 79,0 79,5 69,7 86,3 3,07 3,89% 33 80,5 80,4 72,1 86,9 3,67 4,56% 32 73,4 75,5 60,1 81,0 6,23 8,49% 71 76,2 76,8 67,1 82,6 3,97 5,20% 101 80,4 80,4 71,3 86,9 3,40 4,23% 385 78,5 79,3 60,1 86,9 4,29 5,47% 86 5.7 TEMPERATURAS ANORMAIS – CALOR E FRIO • 69,70% das 66 salas de aula do ensino fundamental público apresentaram condições penosas pela presença da temperatura acima de 230C, com possibilidade de aparecimento de quadro de fadiga física e mental transitória, edema corporal principalmente nos tornozelos, com perda de água e sal com irritabilidade, sede, e agravamento da hipertensão arterial, se o professor for portador; e 30,30% dentro da faixa preconizada como dentro da normalidade; • 65,85% das 82 salas de aula do ensino fundamental privado em condições penosas pelo calor e 30% em condições de normalidade. De igual forma o ensino fundamental público com temperaturas anormais, calor, acima de 230C, condição que favoreça a instalação de danos à saúde dos trabalhadores que ali desempenham suas funções, pela possibilidade de estímulos e alterações no sistema termorregulador com conseqüente adoecimento dos professores; • No ensino médio público, essa variável apresentou 75% das 32 salas de aula em condições de penosidade, com possibilidade de adoecimento do professor. As 25% das salas restantes apresentaram-se dentro da faixa de normalidade, não oferecendo possibilidade de adoecimento; • O ensino médio privado apresentou 60,61% das 33 salas de aula em condições penosas oriundas do calor com risco de adoecimento do professor e 39,39 % das salas em condições salubres; • No ensino superior privado, 76,06% das 71 salas de aula apresentaram condições penosas com possibilidade de adoecimento dos professores; 23,94% das salas apresentam-se dentro das condições ideais e 2,82% das salas com níveis de temperaturas médias de 160C, muito abaixo do conforto térmico; 87 • No ensino superior público os resultados da condição térmica apresentaram um percentual de 74,26% em condições de penosidade e 24,75% dentro da normalidade; Gráfico 6- Salas de aula com penosidade em relação à temperatura por categoria de ensino 100% % de salas de aula 80% 34,15% 30,30% 25,00% 23,94% 25,74% 75,00% 76,06% 74,26% Médio Público Superior Privado Superior Público 39,39% 60% 40% 65,85% 69,70% 60,61% 20% 0% Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Insalubre e penosa (IBTU < 20ºC ou IBTU > 23ºC) Não insalubre e não penosa (IBTU de 20ºC a 23ºC) A exposição às temperaturas anormais tem possibilidade de ser reconhecida ao mesmo tempo como insalubre e penosa, provocando respostas orgânicas com boa recuperação, quando essas exposições são transitórias e ocasionais, mas quando são habituais e permanentes, estimulam alterações teciduais e funcionais no professor, podendo contribuir para instalação de morbidades. Tabelas 21 à 26 – Apêndice 5.8 FONTES DE AGENTES NOCIVOS NÃO DETECTADAS Algumas fontes geradoras de agentes nocivos não foram identificadas ou eram inexistentes. Este resultado não significa insucesso ou falta de critério na investigação e sim registro da condição real de trabalho do professor. Se essas fontes fossem encontradas, a pesquisa estaria registrando situação excepcional. 88 Os resultados podem ser positivos ou negativos, em algumas situações a ausência traz condições não insalubres, não penosas e não periculosas. Desta feita, a ausência de fontes nas salas de aula do agente vibração, radiação ionizante e radiação não ionizante, foi considerada satisfatória, pois houve a confirmação da inexistência da condição de periculosidade nas salas de aula estudadas. Não foi identificada fonte de agentes biológicos, tendo como resultado a ausência de insalubridade por esse agente. Ao se constatar a ausência de fontes, houve a supressão da necessidade da realização de medições com uso de equipamentos. As variáveis relacionadas à insalubridade como umidade relativa do ar, pressão atmosférica, vibração e agentes biológicos foram consideradas dentro da normalidade, uma vez que estes agentes foram considerados dentro das mesmas condições de toda a população do município do Rio de Janeiro. 5.9 FONTES DE AGENTES ANALISADOS QUALITATIVAMENTE Os agentes químicos foram representados pelas substâncias químicas que compõe as colas, massas de modelagens, tintas, giz e marcador de quadro branco, registrados na primeira fase, em todas as salas de aula das instituições do ensino fundamental da rede pública e privada, com o uso ocasional e intermitente, ou seja, a atividade desenvolvida com os alunos ora utilizam massa de modelar, tintas, colas, canetas e assim a exposição não é acumulativa. As composições desses produtos foram analisadas e possuem selo do INMETRO, confirmando que foram analisadas de forma detalhada com equipamentos específicos e que não oferecem risco à saúde de quem as manipula. Sendo, desta forma, consideradas não insalubres. 89 No nível médio e superior encontramos apenas giz e marcador de quadro branco. Nessa população há uso do giz e do caneta/marcador de quadro. Os professores que participaram do estudo declararam ter preocupação com a exposição ao pó de giz e essa atitude estimulou a adoção da caneta/marcador de quadro na maioria das instituições de ensino. Essa substituição não apresentou estudos para fundamentação da troca, não havendo afirmação se houve ação de prevenção ou mais riscos a saúde do professor por inalação dos vapores da caneta/marcador de quadro.. Na segunda fase da pesquisa, a análise das substâncias químicas foi iniciada com o objetivo de identificar a concentração e valores de limite de tolerância determinados como de segurança e preconizados pelo MTE. A análise das substâncias químicas contidas nas canetas/marcadores de quadro branco não foi realizada por falta de informações sobre os produtos químicos que participam de sua composição. Para que haja análise química se torna necessária a identificação, no mínimo, do ativo principal. A fórmula apresentada no produto descreve somente o grupo químico da substância, o que torna dispendioso e demanda muito tempo, muito além do previsto para um doutorado. Essas informações foram solicitadas de forma exaustiva aos fabricantes, e foram esquecidas ou apresentaram como resposta o silêncio hostil. Mesmo assim, foi utilizado equipamento com aspiração de amplo espectro, resultando leitura “indetectável” como resposta aos produtos químicos da caneta/marcador, não havendo segurança nessa medição, e podendo traduzir um falso negativo, ou seja, medida que não tem a capacidade de identificar, apresentando resultado como negativo, mas que em equipamento específico seria detectado e registrado seus valores. 90 Outro fator que contribuiu para a dificuldade na realização da análise dos agentes químicos, tendo como fontes geradoras a caneta/marcador de quadro foi a reação de transformação das substâncias químicas de forma liquido/pastoso para vapor, em quantidade de baixo volume, que dificulta a captação pelo cassete coletor, ou seja, recipiente de captação para bomba de aspiração. Somada essa dificuldade, vem a falta de especificação do produto químico, induzindo leitura com resultado falso negativo. Os aparelhos utilizados para essa medição são extremamente sofisticados e necessitam de cassete específico para sua aspiração e análise. A investigação dessas substâncias teve inicio na leitura das embalagens do produto, e no lugar onde deveria constar a descrição das substâncias, ou pelo menos o nome delas, houve o registro de grupos químicos genéricos, como resinas termoplásticas, tinta à base de álcool, pigmentos, resinas, solventes e aditivos. Essa descrição em nada ajuda a quem necessita realizar pesquisa desses agentes químicos. A falta do conhecimento da composição química e o ato de uma criança colocando na boca tal caneta em instituição de serviço pré-escolar poderá ter como resultado acidente por contato oral, transformando o evento em fato gravíssimo, prejudicando o ato de socorro médico, pois a prescrição do medicamento será de forma inadequada por falta de identificação da substância, colocando em risco a vida da criança ou pessoa acidentada. Essa atitude dos fabricantes demonstra a falta de compromisso com o usuário e ao mesmo tempo falha na fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. A exaustiva procura levou ao contato com os Sistemas de Informações tóxicofarmacológicas das universidades, também sem sucesso. Não identificamos publicações com relato de experiências e pesquisas a respeito dos compostos químicos dos marcadores/canetas de quadro branco, tanto na literatura nacional como internacional. 91 A observação do uso da caneta/marcador de quadro facilitou o registro da seqüência e forma da transformação das substâncias que compõe esses produtos. Essa descrição possibilitou analise por engenheiro químico experiente de forma dedutiva e sem ajuda de equipamentos, com emissão de parecer. A ação de uso da caneta/marcador no momento da escrita, com a ponta de silicone quando toca a superfície do quadro, libera substância colorida (azul, preto, vermelho ou verde) imprimindo nesse quadro as formas escritas ou desenhadas. Nota-se que por ocasião do toque ocorre evaporação rápida (cerca de 3 segundos) e aparece odor que lembra o do álcool. Após a secagem, a retirada dessa substância por apagador especial não é total, permanecendo uma fina camada que somente desaparece por ação mecânica, que pode ser gerada pela ação de uma escova de dentes (recomendada pelos fabricantes) provocando o desprendimento de partículas de pequeno diâmetro, porém possíveis de serem identificadas a olho nu. Os produtos químicos contidos na caneta/marcador de quadro branco sofrem transformação da tinta líquido-pastosa passando a uma substância endurecida que forma uma película orgânica e resistente, similar aos óleos secantes (óleos de linhaça e óleo de tungue). Os óleos secantes possuem alta percentagem de glicerídeos derivados de ácidos graxos com duas ou três ligações duplas e são componentes importantes de tintas e vernizes (LOPES NETTO 2004). Sua secagem não resulta meramente da evaporação do solvente, como a aguarrás ou óleo de terebentina, mas sobretudo de uma reação química decorrente da polimerização de óleos insaturados, provocada pelo oxigênio. A coloração decorre da adição de pigmentos. O processo de polimerização e a estrutura do polímero são extremamente complexos e não estão ainda completamente elucidados. O processo resulta, em parte, do ataque de radicais aos átomos de hidrogênio alílicos reativos, radicais univalentes que se compõem de três átomos de carbono e cinco de hidrogênio, e em parte, de polimerização de radicais alcenos, o mesmo que olefina, composto binário de carbono e hidrogênio, e outra parte, de uma reticulação por átomos de oxigênio, semelhante à produzida pelo enxofre na borracha vulcanizada. Sem a identificação das substancias químicas, torna-se inviável a medição da intensidade, concentração e valôres do agente nocivo, condição necessária à análise de risco ocupacional do posto de trabalho do professor, nessa variável. 92 A presença de agentes químicos na atividade do professor através da caneta/marcador, também chamado de pincel atômico, teve as substâncias apontadas de forma genérica, mas essa dificuldade não exclui a probabilidade de causar adoecimento dos professores. Não ter identificado as substâncias não exclui a relação de causa e efeito entre o uso do pincel atômico e o desencadeamento de crise alérgica ou de asma brônquica. Os dados não obtidos não excluem a possibilidade de haver relação de causa e efeito entre o uso da caneta/ marcador de quadro branco e o desencadeamento de crise alérgica ou de asma ocupacional nos professores. Outra substância classificada como agente químico foi o pó de giz, utilizado por longo tempo pela maioria dos professores, principalmente em municípios mais afastados e com menor poder aquisitivo. Na atividade do professor, a poeira resultante do uso do giz é bastante comum. Em algumas instituições de ensino, mesmo havendo oferecimento da caneta/marcador de quadro branco, os professores com mais tempo de trabalho preferem utilizar o giz . Patnaik (2006) e ACGIH (2002) classificaram a poeira oriunda do giz escolar como “poeiras incômodas”, e descrevem eventos ocasionais de pequena monta que atinge os pulmões, sem causar adoecimento. A maioria das partículas de poeira oriunda da escrita no quadro é projetada em diversas direções, acompanhando o sentido do vento existente e o deslocamento de ar, quando não há deslocamento de ar, o mesmo cai por ação da gravidade, sobre os ombros e pés dos professores e no chão a sua volta. A quantidade diária de gasto de giz é pequena, tendo em vista a fabricação de giz denominado hipoalérgico, na qual a maior característica é o desprendimento do menor número de partículas por unidade de giz. As partículas liberadas do giz são de quantidades diárias pequenas e possuem projeção do nível dos ombros para baixo, sendo excepcionalmente inaladas. 93 O giz é composto por carbonato ou silicato de cálcio, sendo o carbonato de cálcio o de maior uso. O giz branco, composto por sulfato de cálcio hemihidratado, com a fórmula CaSO4 + 1/2 H2O, adota as cores verde, amarelo, vermelho e azul, quando adicionados pigmentos orgânicos isentos de óxido de ferro e aditivos. O processo de obtenção é mecânico em via seca, a partir de gipsita com a composição de sulfato de cálcio bi-hidratado - CaSO4 + 2 H2O. Os aspectos físicos do giz são: dimensão de 70 mm, diâmetro entre 9 mm e 12 mm, inodoro, possui maior maciez ao traço sem redução de resistência e consequentemente, um maior rendimento. Para proteção do professor, o giz possui uma fina película protetora, que envolve o bastão, amenizando o contato com o pó desprendido pelo atrito com o quadro negro (COLMATI et al, 2006; JANG et at, 2006 e SANTIAGO et al, 2005). Patnaik (2006) descreve essa poeira como partículas de diâmetro aerodinâmico maiores que 10 micras, ficando retidas na região nasofaringe (nariz e seios da face). A barreira inicial é o nariz, que atua como um filtro efetivo devido a sua estrutura única e grande área de superfície (MOREIRA e ANDRADE, 2008). Uma quantidade desprezível de partículas possui diâmetro menor que dez micras, podendo atingir os alvéolos pulmonares em quantidades insuficientes para provocar reações. Essa pequena quantidade de partículas não possui comportamento irritativo e portanto não determina formação de fibrose pulmonar, característica das pneumoconioses13. Essas partículas podem, entretanto, provocar reações alérgicas na dependência do perfil imunológico do professor, e desencadear a denominada asma ocupacional14. Como as partículas de giz ficam retidas na primeira barreira mecânica, o nariz, essa estrutura orgânica pode reagir com quadro de rinite alérgica15 (SLAVIN, 1998). Muitas vezes, ao fazer uso da voz, o professor ingere essas partículas oriundas do giz, que chegam ao aparelho digestivo e são eliminadas pelas fezes, não causando qualquer alteração. 13 Pneumoconiose – é a deposição de poeiras no pulmão com resposta tecidual fibrótica (Tarantino, 2008). 14 Asma Ocupacional – Obstrução reversível do fluxo aéreo e/ou hiper-responsividade brônquica devido a causas e condições atribuíveis a um determinado ambiente de trabalho e não a estímulos externos (Tarantino 2008). 15 Rinite alérgica –Processo inflamatório decorrente da exposição a agentes sensibilizantes (Slavin 1998). 94 O giz é composto por carbonato, de maior uso, ou silicato de cálcio, não trazendo em si estrutura química com comprovação de nexo causal com doenças do trato respiratório ou digestivo (PEARCE et al, 2000) O terceiro grupo foi composto por variáveis relacionadas às condições de periculosidade e a pesquisa não identificou fontes de explosivos ou inflamáveis, sendo a atividade do professor considerada sem periculosidade. 5.10 VARIÁVEIS PESQUISADAS RELACIONADAS AS CONDIÇÕES PENOSAS DOS PROFESSORES 5.10.1 TAXA DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE A pesquisa investigou o gasto energético dos professores, dos níveis pesquisados, o ensino médio público demonstrou maior solicitação do gasto energético, ou seja, 856 Kcal por quatro horas, ou seja, jornada de trabalho de quatro horas. Em segundo lugar ficou o fundamental público com 849 Kcal por quatro horas. Todo gasto energético estimula ações metabólicas no organismo e em muitas situações a reposição da alimentação, hidratação e o repouso, recuperam o equilíbrio orgânico e mental. Em outras situações onde a alimentação, hidratação e repouso são deficientes, o retorno ao equilíbrio orgânico não é atingido, restando ação de maior desgaste físico e mental. Mas, essa ação tiver ocorrência habitual e contínua irá contribuir para o aceleramento do processo de envelhecimento do professor e em alguns casos de agravamento de morbidades. A atribuição do valor de 175 ou 220 Kcal por hora trabalhada para cada professor teve como seleção a postura e movimentos predominantes adotados durante o estudo in loco. 95 A postura alternada entre sentar e ficar de pé caminhando, com movimentos, leva ao gasto médio entre 175 Kcal e 220 Kcal por hora. O valor médio aplicado representando o gasto energético foi multiplicado por quatro, correspondendo à quantidade de horas por jornada, resultando em valôres que variaram entre 700 ou 880 Kcal gastos nas atividades em sala de aula. Esse valor pode ser multiplicado pelo número de jornadas trabalhadas pelo professor, podendo ter uma variação entre 4 horas em uma jornada até 4 jornadas de 4 horas, levando aos valôres excepcionais de 2800 á 3520 Kcal. Gráfico 7- Gasto metabólico médio dos professores por categoria de ensino (em Kcal/h) 1000,0 856,5 849,7 Gasto metabólico médio 800,0 742,6 732,3 719,6 595,9 600,0 615,5 400,0 200,0 0,0 Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público Total Fonte: Autor 5.10.2 TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS O peso transportado pelos professores nos três níveis de ambas as redes de ensino não foi caracterizada a sobrecarga ou desconforto por si só. Só quando somado a outras situações compondo assim, a condição de penosidade. O peso médio transportado foi de 500 gramas.Tabela 32 96 5.10.3 RECURSOS AUDIOVISUAIS A utilização dos recursos audiovisuais favorece a redução do gasto energético pela facilidade de exposição dos temas, motivação e identificação do roteiro da aula, reduzindo a necessidade de repetições de explicações e maior capacidade memória para lembrar a seqüência planejada. Foram incluídos como recursos audiovisuais os retroprojetores, datashow e microfones e os resultados obtidos foram: • 0% das 66 salas de aula do ensino fundamental público possuem datashow, 37,45% tem retroprojetor e 5,7% usam microfones; • 5,7% das 82 salas de aula do ensino fundamental privado possuem datashow, 77,45% com retroprojetor e zero por cento possuem microfone; • No ensino médio público, 0,7% das 32 salas de aula possui datashow, 1,33% com retroprojetor e zero por cento com microfone; • O ensino médio privado apresentou 17,7% das 33 salas de aula com datashow, 50,76% com retroprojetor e 2,3% com microfone; • No ensino superior privado, 100% das 71 salas de aula com datashow, 62,85% com retroprojetor e 80% com microfone; • No ensino superior público, com 16% de datashow das 101 salas de aula, 51,2% com retroprojetor e 29,5% com microfone. 97 Gráfico 8 - Recursos audiovisuais presentes nas salas de aula por categoria de ensino – População alvo 100,00% 100% 80,00% % de salas de aula 80% 62,86% 60% 51,23% 50,77% 37,46% 40% 29,51% 17,69% 20% 5,69% 4,51% 2,31% 15,98% 0,66% 1,32% 0% Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Datashow Superior Privado Microfone Superior Público Retoprojetor O recurso audiovisual em maior número foi o retroprojetor e o em menor número foi o microfone. Esses recursos traduzem sobrecarga dos professores em todos os níveis de ensino. 5.10.4 ILUMINAÇÃO A condição de penosidade pelo agente iluminação foi identificado como deficiente em 100% das salas de aula pesquisadas. Os valores obtidos estavam abaixo dos níveis recomendados como ideais, essa conclusão foi decorrente da comparação com os de 500,700 e 1000 lux indicados pela NR 17 e NBR 5413 como os necessários para os ambientes estudados. Dentro dessa situação, a realização de tarefas como a leitura e escrita são desenvolvidas com maior dificuldade e maior gasto energético, tendo em vista a inadequação da iluminação, oferecendo “barreiras” ao processo do ensino-aprendizagem. 98 Essa variável foi analisada tendo como foco as atividades intelectuais que necessitam de reconhecimento de detalhes de diversas origens em todas as tarefas realizadas na sala de aula. A iluminação é uma variável com relação direta no estudo das condições penosas dos professores e o resultado encontrado foi de 100% das salas com deficiência da iluminação e com uso de 100% de lâmpadas fluorescentes. A baixa iluminação dificulta a percepção visual do ambiente e seus detalhes. As medições levadas a efeito nos ambientes de trabalho dos professores, nos diversos níveis de ensino, demonstraram na sua generalidade abaixo dos níveis considerados adequados, portanto sem necessidade de uma análise mais aprofundada. Desse fato, os resultados encontrados encontram-se fora dos parâmetros observados e não são aceitáveis conforme orientação de NBR 5413 e da ACGIH. Seria um equivoco não se considerar as condições atuais de iluminamento como prejudiciais não somente à saúde dos professores, mas também dos alunos, e em suma interferem na própria qualidade do ensino. A condição penosa por iluminação inadequada foi identificada como em situação grave em quatro salas de aula pela instalação de ventiladores de teto em posição abaixo das lâmpadas, onde as pás responsáveis pelo deslocamento do ar interrompiam o feixe luminoso, gerando sombras intermitentes sobre as carteiras escolares e no quadro negro, agravando a condição penosa da sala de aula. O estímulo luminoso originado pelas lâmpadas fluorescentes possui propagação em feixe com oscilações de 60 ciclos por segundo, que é imperceptível ao olho humano. O estímulo é captado pelos olhos e conduzido através das vias sensitivas até as áreas cerebrais, onde ocorrem estímulos que geram múltiplas respostas. 99 Essa inadequação pode causar ou contribuir para o agravamento de condições préexistentes, como: • Fadiga mental desencadeada por maior esforço na fixação das imagens, sobrecarregando a musculatura extrínseca dos olhos. Essa sensação produz atitude de rejeição temporária da leitura e escrita por parte do professor e gera abandono da leitura e escrita por parte dos alunos, dando início a atitudes de conflito na sala de aula. Esse conflito contribui para a queda do rendimento intelectual e conseqüente baixa no rendimento escolar; • Fadiga visual dos professores e alunos contribuindo para agravamento de alterações funcionais da visão, principalmente a dificuldade de acomodação da visual, nas quais muitas pessoas podem apresentar dor de cabeça; • Alterações comportamentais, podendo gerar agitação psicomotora em algumas pessoas e dificultando as relações interpessoais; • Acidentes com queda da própria altura dando origem a trauma direto com mobiliário e/ou objetos na sala de aula; • Dificuldade na identificação dos caracteres da leitura e dificuldade no foco da escrita. 5.10.5 RUÍDO O ruído esteve presente na pesquisa sob três formas como; • Agente nocivo insalubre, quando os níveis elevados de pressão sonora estavam acima de 85 d B(A); • Condição penosa, acima do conforto acústico, ultrapassando 60 d B(A), preconizada pela NBR 10.152, fundamentando desta feita, o reconhecimento de penosidade do professor; • Fator de estresse e barreira acústica, na presença da reverberação. 100 A contribuição do ruído para a condição penosa do professor esteve presente em 100% das salas de aula, com o agravamento do fenômeno da reverberação, também em 100% das salas de aula. Esse fenômeno impõe a necessidade do aumento da intensidade da voz do professor de forma progressiva, e na razão direta do aumento da reverberação, com probabilidade de adoecimento da voz do mesmo. A reverberação causa redução da inteligibilidade da comunicação, dificultando à diferenciação de sons parecidos, ocorrendo desta feita a perda da motivação dos alunos e queda da disciplina na sala de aula. A medida da intensidade das vozes dos alunos ficou na faixa entre 60 dB(A) A 87 d B(A) com emissão normal, ou seja, conversa à distância de um metro, sem apresentar exaltação. A análise da presença de ventiladores e ar refrigerados nas salas de aula reflete a tentativa de melhorar a condição de conforto térmico e ao mesmo tempo contribui para a alteração da acústica na sala de aula. Cem por cento dos equipamentos presentes nas salas de aula pesquisadas apresentavam necessidade de serviços de manutenção, favorecendo o aumento do ruído, ar refrigerado e ventiladores de teto, com:funcionamento ruidoso de grande proporção fazendo aparecer vibração dos equipamentos de forma significativa. Gráfico 9. 101 Gráfico 9- Relação Ventilador/Sala e Ar condicionado/Sala por categoria de ensino 2,0 1,8 1,5 Proporção 1,2 1,2 1,1 1,0 0,9 0,9 0,7 0,5 0,5 0,3 0,2 0,2 0,0 0,2 0,0 0,0 Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Vent./Sala Fonte: Autor 5.11 VARIÁVEIS Superior Público PESQUISADAS RELACIONADAS AS Total Ar refri./Sala CONDIÇÕES DE PERICULOSIDADE NA ATIVIDADE DO PROFESSOR As variáveis relacionadas ao reconhecimento da periculosidade com base na presença de reservatórios de produtos inflamáveis e explosivos, foram consideradas ausentes e registradas com o número zero na ficha de coleta. Desta forma, a coluna correspondente à identificação de produtos explosivos e inflamáveis encontra-se com o numero zero, nas tabelas 5, 6, 8, 9, 11 e 12. Com a ausência de reservatórios de produtos inflamáveis, explosivos e substâncias de sua fabricação, há reconhecimento de condições não insalubres e de periculosidade nas atividades dos professores participantes da presente pesquisa. A ausência de fontes de periculosidade traduz condição de segurança e normalidade nas salas de aula estudadas. 102 5.12 VIBRAÇÃO As medições de vibração não foram realizadas nas salas de aula por ocasião da segunda fase do estudo, tendo em vista a ausência de fontes artificiais de vibração nas salas de aula pesquisadas. 5.13 UMIDADE RELATIVA DO AR A identificação da umidade relativa do ar estava atrelada a fonte natural, comum a toda a sociedade, incluindo todo os trabalhadores independente da atividade desenvolvida. Destacando apenas as recomendações do órgão responsável pela sua medição de forma sistemática e as correspondentes orientações de prevenção e que estas podem ser aplicadas em outras regiões do Brasil e no Exterior. 5.14 PRESSÃO ATMOSFÉRICA Essa variável não traduziu condição adversa aos professores e alunos participantes da pesquisa, uma vez que as pessoas participantes da pesquisa são de igual forma envolvidas nos mesmos níveis, independente de suas atividade e que estas não foram deslocadas de seu meio e já estam adaptados ao meio onde vivem. Sendo considerada fonte ausente. A presente pesquisa contou com a participação de 180 instituições de ensino, 1.446 salas de aula, 63.677 alunos e 1.634 professores dos três níveis de ensino de ambas as redes de ensino e em todas a fonte geradora de pressão atmosférica foi considerada como de ação social e não laboral. Na primeira etapa da pesquisa foram realizadas 28.920 medidas e na segunda 27.840 medições, alimentando banco de dados, com a correspondente análise estatística. 103 A população estudada foi representada pelo Gráfico 10- Quantidade de alunos, professores e salas visitadas e no Gráfico 11 a distribuição do numero de alunos, professores e salas de aula por nível de ensino pesquisado. Gráfico 10- Quantidade de alunos, professores e salas visitadas 80000 63.677 Quantidade 60000 40000 20000 1.634 1.446 Professores Sala 0 Alunos Fonte: Autor Gráfico 11- Quantidade de alunos, professores e salas visitadas por categoria de ensino 19.235 20000 15000 Quantidade 13.345 10000 8.640 8.245 7.522 6.690 5000 299 287 377 309 245 295 130 257 151 253 Médio Privado Médio Público Superior Privado Sala Professores 244 233 0 Fundamental Privado Fundamental Público Fonte: Autor Superior Público Alunos 104 A população intencional investigada na primeira fase, foi denominada de população alvo e contou com a representação de 47 bairros do município de Rio de Janeiro, correspondendo a 29,38 % do total de cento e sessenta bairros. Gráfico 12 - Instituições visitadas por zona urbana 19 Centro 20 Zona Oeste 34 Zona Sul 107 Zona Norte 0 20 40 Fonte: Autor 60 80 100 120 Nº de Instituições Todas as zonas urbanas do município do Rio de Janeiro foram representados na amostra com 180 instituições estudadas e apresentaram a seguinte distribuição: 19 instituições na zona centro, 107 na zona norte, 20 na oeste e 34 na zona sul. Gráfico 12 – Apêndice As variáveis pesquisadas relacionadas às condições insalubres e penosas dos professores em sala de aula apresentaram os resultados de: Ruído – níveis elevados de pressão sonora: • 100% das 66 salas de aula do ensino fundamental público, em condições penosas com probabilidade de adoecimentos da voz dos professores e dessas 3,03% apresentaram condições penosas e ao mesmo tempo insalubres, com possibilidade de causar danos à saúde do professor por perda auditiva, se o professor for submetido à condição insalubre na jornada de trabalho seguinte e se esse mecanismo for repetido durante todos os dias da semana. 105 • 100% das 82 salas de aula do ensino fundamental privado em condições penosas, com probabilidade de adoecimento da voz dos professores.e destas acumulativamente 3,66% apresentam condições insalubres, com possibilidade instalação de lesão auditiva nos professores, se complementada a jornada e houver a habitualidade durantes todos os dias da semana. • No ensino médio público, essa variável apresentou 100% das 32 salas de aula em condições de penosidade, oferecendo risco de adoecimento da voz do professor. Esse grupo, apresentou caracteristicas diferenciadas em três salas de aula, a 6, 17 e 23 da Tabela 13 -Apêndice, onde os resultados da dosimetria se apresentaram muito abaixo de todas as salas estudadas nos três níveis. Nessas três salas há predominância de alunos surdos-mudos com uso de linguagem Libras entre os professores e os alunos, os alunos entre si e os funcionários administrativos, reduzindo de forma significativa a emissão sonora originada pelas vozes humanas. • O ensino médio privado apresentou 100% das 33 salas de aula em condições penosas com probabilidade de adoecimento da voz do professor e concomitantemente 12,12% das salas em condições insalubres, com probabilidade de instalação de lesão auditiva nos professores, se houver complementação da jornada nas mesmas condições e com habitualidade de todos os dias da semana. • No ensino superior privado, 100% das 71 salas de aula apresentaram condições penosas, com probabilidade de adoecimento da voz dos professores. • No ensino superior público os resultados da dosimetria apresentaram 100% das 101 salas de aula em condições penosas probabilidade de adoecimento da voz dos professores .e acumulativamente 7,92% das salas em condições insalubres com possibilidade de aparecimento de lesão auditiva no professor, se houver complementação do tempo de 4 horas em outra jornada com a mesma condição. 106 Desta forma, a condição penosa gerada pelo ruído foi identificada em 100% das salas de aula nos três níveis de ensino e de igual modo na rede pública e privada. Não houve identificação de fontes geradoras de ruídos de impacto, tendo em vista, a ausência de maquinas que produzam essa emissão sonora nas salas de aula pesquisadas. Razão da não medição do ruído de impacto na segunda fase de pesquisa. Gráfico 13- Salas de aula com insalubridade e/ou penosidade em relação a ruído por categoria de ensino 100% 3,66% 3,03% 7,92% 12,12% % de salas de aula 80% 60% 96,34% 100,00% 96,97% 100,00% 92,08% 87,88% 40% 20% 0% Fundamental Privado Fonte: Autor Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público Insalubridade (Lavg dB(A) > 85) Penosidade (Lavg dB(A) > 60) 107 Gráfico 14- Salas de aula com insalubridade e/ou penosidade em relação a ruído por categoria de ensino 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100% % de salas de aula 80% 60% 40% 20% 12,12% 7,92% 3,66% 3,03% 0% Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Penosidade (Lavg dB(A) > 60) Superior Privado Superior Público Insalubridade (Lavg dB(A) > 85) Para que o professor apresente lesão auditiva por exposição ao ruído em níveis insalubres, há necessidade deste profissional permanecer exposto à essa emissão sonora de forma habitual e contínua, devendo esse som ser gerado dentro das salas de aula. Para que haja a real condição de insalubridade se torna necessário que o ambiente não sofra modificações e o numero de alunos permaneça o mesmo, ventiladores e ar refrigerados também os mesmos e que haja a extensão de mais 4 horas de jornada na mesma instituição ou em outra com as mesmas características de intensidade e freqüência dos sons emitidos, com jornada total de 8 horas na sala de aula. Tabela 14 a 19. Dentre todas as categorias de ensino, o menor valor encontrado para o Lavg foi 60,1 db(A), indicando, a presença da penosidade em todas as salas de aula, e o valor maior foi de 86,9 dB(A). Os valores médios encontrados para o ruído apresentaram valores entre 73,4 e 80,5 com coeficientes de variação abaixo de 10%, indicando pouca variabilidade em torno das médias calculadas dentro das categorias de ensino (Tabela 20). 108 Tabela 20 – Estatísticas descritivas do agente ruído por categoria de ensino 5.15 DOCUMENTOS Os documentos apontados como instrumentos auxiliadores da pesquisa, como: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA, Laudo Técnico Coletivo Ambiental – LTCAT, Laudos individuais e Laudos Periciais de processos judiciais com emissão de sentenças, não foram apresentados por noventa e oito por cento das instituições e dois por cento apresentaram os documentos mencionados, porém com descrição superficial sem medições qualitativas ou quantitativas dos agentes nocivos. O conteúdo apresentado por esses dois por centos, transcrevia na íntegra as normas regulamentadoras sem realizar a aplicação prática e não descreviam dados técnicos que pudessem promover o reconhecimento de fontes geradoras ou medidas de agentes nocivos nas instituições pesquisadas. Os resultados obtidos com a pesquisa em cada uma das instituições participantes, serão apresentados e em breve as Instituições de Ensino que participaram da pesquisa. 109 6. DISCUSSÕES E SUGESTÕES A população estudada através de uma amostra composta por instituições de ensino dos três níveis de ensino: fundamental, médio e superior da rede pública e privada no município do Rio de Janeiro. A pesquisa realizou avaliações para identificação da presença de risco ocupacional e sua relação com as condições de trabalho dos professores que ali desempenharam suas atividades. Essas atividades foram analisadas com a aplicação dos mesmos critérios em todas as instituições participantes da amostra, com o objetivo de identificar e analisar fontes emissoras de agentes nocivos e a implantação dos riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho dos professores, sendo os resultados trabalhados para realização da classificação dos riscos não insalubres, insalubres, penosos ou periculosos, na qual os professores estavam submetidos. A primeira discussão recai no tamanho e forma de cálculo da população e amostras estudadas na pesquisa. Para tal, a pesquisa utilizou estudo aplicado em sua primeira fase em população intencional ou alvo, composta por 180 instituições de ensino e total de 1634 professores, tendo 596 professores do ensino fundamental, 510 professores do médio e 528 do ensino superior, valores superiores ao cálculo para amostra aleatória simples. Se fosse calculada uma amostra aleatória simples, para as categorias de ensino fundamental, médio e superior, com margem de erro de 5% para uma proporção de p=0,50 e nível de confiança de 95%, com base na população de professores do município do Rio de Janeiro partindo das publicações do IBGE (2007), a amostra mínima de professores deveria ser composta por 380 participantes professores do ensino fundamental, 374 professores do ensino médio e 377 participantes professores do ensino superior. 110 O calculo da amostra aleatória simples está demonstrada no quadro a seguir: Quadro3 - Demonstrativo do cálculo da amostra aleatória simples Calculo tamanho da amostra AAS para proporção N (Pop. Docentes) Z (95%) p (proporção) q = 1-p Erro n0 n0/N Tamanho da amostra se <0,05 correção e uso n; caso contrário n0 Fonte: autor Fundamental Médio Superior Total 31783 13452 20959 66194 1,96 1,96 1,96 1,96 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,05 0,05 0,05 0,05 384 384 384 384 0,01 0,03 0,02 0,01 380 374 377 382 A penosidade como condição pode ser conceituada com sentidos bem diversos: para algumas pessoas como sentimento de sofrimento, independente da relação de dor, mas para o aspecto de adoecimento é o desgaste físico e mental, que traduz o maior gasto energético para o desempenho das tarefas do professor quando este não possui infra-estrutura, como um transporte de equipamentos de forma manual ou iluminação adequada e outros similares. Na análise das atividades do professor, destacamos algumas situações que de início parecem não contribuir de forma significativa no desgaste do profissional, no dia-a-dia das tarefas, mas são somados como facilitadores, como a presença de equipamentos de recursos audiovisuais, onde o gasto energético é reduzido, mas quando há ausência desses equipamentos o esforço físico e mental do professor se torna maior, e deve ser reconhecido como fator contributivo para a condição de penosidade com risco ocupacional à saúde do professor. A presença dos recursos audiovisuais é parte da condição penosa do professor identificada nesta pesquisa. O maior destaque relacionada a penosidade não ambiente do professor fica a cargo da temperatura ambiental e do ruído, que somados, trazem desgaste físico e mental, incluindo a possibilidade de adoecimento do professor, principalmente com as patologias da voz. 111 Com os resultados obtidos, foi possível reconhecer a condição de penosidade em cem por cento das salas de aula estudadas. A penosidade é conceituada como o desgaste físico e mental do trabalhador no desempenho de suas funções. Nas atividades dos professores esse desgaste foi identificado nas variáveis: ruído, temperatura, iluminação e taxa metabólica. Esse gasto foi relacionado ao nível de desconforto acústico, desconforto térmico e a inadequação da iluminação ambiental e algumas situações de insalubridade. Os níveis de ruído com reverberação e mascaramento do som dificultam a compreensão da comunicação oral entre o professor e os alunos, desencadeando desconforto e desentendimento, geradores de “barreiras” ao processo de ensino-aprendizagem. A identificação das fontes geradoras dos riscos ocupacionais e a relação entre os agentes nocivos e as patologias que atingem os professores nos três níveis de ensino, confirmam o nexo causal (positivo) entre esses agentes, sua concentração e o tipo de lesões decorrentes, que foram anteriormente descritas e onde destacamos as doenças da voz do professor e a presença de ruído – níveis elevados de pressão sonora em condição de penosidade em 100% das salas de aula estudadas. A condição de penosidade foi identificada nos três níveis de ensino e em ambas as redes, pública e privada. Todas as de salas de aula estudadas continham mais de 35 alunos, colaborando para a condição de penosidade do professor. Sugerimos rigor no controle do número de alunos por sala de aula. Neste tópico, sugerimos a realização de pesquisas com foco na acústica, visando a elaboração de projeto direcionado aos ambientes da sala de aula, e que os orgãos oficiais tornem obrigatório a sua aplicação, por ocasião das reformas e construções de salas de aula, reduzindo de forma significativa o sofrimento do professor e alunos e reduzindo gastos desnecessários com tratamentos especializados e medicamentos. 112 Sugestão de critérios de prevenção com orientação e fiscalização com base nos itens: • Redução do número de alunos por sala de aula ou inclusão de professor auxiliar de sala; • Adequação acústica, térmica e de iluminação para as salas de aula; • Inclusão de norma regulamentadora específica para o funcionamento adequado das salas de aula das instituições de ensino público e privado. Tal norma deverá abranger instituições em construção e adequação para as que estão em funcionamento; Nos 2,85% das salas de aula que apresentaram temperaturas médias de 160C, gerada por sistemas de climatização por ar-refrigerado de grande potência, os aparelhos devem ser fiscalizados, para adequação da temperatura ambiental. Os ambientes refrigerados na maioria do tempo mantêm baixas temperaturas. Essa ação retira do meio ambiente a água, ressecando o ar e favorecendo as alterações do sistema respiratório, somado ao fator da presença de contaminantes por fungos e bactérias, razão de legislação específica, que obriga a higienização periódica dos aparelhos de ar refrigerados e ductos condutores. • Algumas pessoas nesse nível de temperatura apresentam agravamento de seus quadros alérgicos; • O ressecamento do nariz e boca induz ao desconforto dos professores, se esse nível de refrigeração for constante e habitual, todos os dias de trabalho, e se estes professores forem portadores de Síndrome de Raynaud, diabetes melitus, insuficiência vascular periférica e doenças de mesmo padrão fisiopatológico, poderão desenvolver agravamento de seus quadros. • Piora das lesões vocais quando pré-existentes. Apesar da presente pesquisa não contemplar a análise dos critérios ergonômicos e de acessibilidade, a oportunidade de analisar as posturas e movimentos dos professores por ocasião da realização da pesquisa, permitiu apontar algumas situações predominantes, que merecem registro aqui e como sugestão devem merecer estudo mais detalhado no futuro. 113 Essas observações são também consideradas condições penosas, mas não foram objetivos traçados pela presente pesquisa. Dentre as condições de penosidade decorrente da ação ergonômica na atividade do professor apontamos: • Posição do quadro negro em relação à tarefa de escrita do professor; • Postura predominante de pé ou ortostatismo dos professores; • Postura da cabeça dos professores na atividade da escrita no quadro negro. O quadro negro ou branco, em 100% das salas de aula pesquisadas, encontrava-se fixado à parede, não permitindo ajustes em sua altura do professor. Essa fixação traz prejuízo aos professores por ocasião da realização da escrita no quadro. As medidas antropométricas dos professores são diferentes, dentre elas a altura dos ombros. A linha dos ombros é o ponto necessário para o ajustamento do quadro para escrita, que deverá ser móvel para ajustamentos individuais. A possibilidade de ajustamento do quadro a altura do ombro de cada professor reduzirá a evolução das lesões de ombro de muitos deles, iniciando ações de prevenção. Grande parte da população possui alterações congênitas da forma do acrômio, ou seja, osso que apóia a estrutura do ombro, e se houver movimentos dos membros superiores em posição de elevação acima da linha dos ombros, permanecendo por alguns minutos ou horas, ocorre compressão das estruturas moles em especial o músculo supra-espinhoso, gerando dor e incapacidade funcional e conseqüente afastamento dos professores de suas funções. A lesão do músculo supra-espinhoso não pode ser causada pelo movimento ou pela postura, mas pode ser agravada causando dor (BIGLIANI,1986). Bigliani (1986) apresentou trabalho onde apresenta classificação do acrômio. Este pode ser tipo I – plano, que traz a função do ombro dentro da normalidade; tipo II, denominado de curvo e tipo III, chamado de ganchoso, o pior deles. Se o professor for portador de acrômio tipo II e III, a posição do quadro negro em posição que induza a escrita acima da linha dos ombros será um fator agravador na tarefa da escrita. 114 A altura do ombro na população trabalhadora foi pesquisada por Couto et al. (1999), podendo servir de linha de base para novos estudos. Sugerimos estudo ergonômico dessas medidas, principalmente nos estados do sul e do nordeste do Brasil, tendo em vista as caracteristicas populacionais diferentes de outros estados, para a modificação adequada aos professores de cada região (COUTO,1999) A cabeça dos professores por ocasião da escrita no quadro é projetada para trás, em extensão, denominada de postura em extensão. Essa ação contribui para a compressão de raízes nervosas da coluna vertebral, trazendo quadros de parestesia de mãos, dores nos cotovelos e ombros, tonteiras ao movimentar a cabeça. Com essa extensão de cabeça em tempo prolongado, o professor em traz diminuição do espeço entre as vértebras, agravando a compressão das raízes que por ali passam. Essa ação mecânica sobre as raízes traduz como resposta a diminuição da sensibilidade, alterando a percepção tátil e relatada pelos professores como “sensação de peso”, “formigamento”, “dor em queimação no pescoço e ombros” e “redução dos movimentos”, incluindo aqui as mãos. As alterações decorrentes dificultam a realização da escrita no quadro, correção de trabalhos escolares e similares. Em alguns casos leva a modificação transitória da forma da letra. Situação que merece estudos mais aprofundados, visando a redução desse impacto no desempenho das tarefas dos professores. Outro aspecto ergonômico observado por ocasião da pesquisa foi à permanência da postura de pé ou ortostatismo prolongado, presente em 87% das salas de aula. O ortostatismo prolongado foi considerado quando havia permanência por duas horas seguidas com 15 minutos de intervalo e mais duas horas, promovendo o edema por ortostatismo e conseqüente sobrecarga ao sistema de retorno venoso dos professores. Se os professores são portadores de insuficiência venosa, diabetes melitus, hipertensão arterial, essa postura será fator contribuinte para o agravamento de suas patologias. A postura em si não causa a doença, mas agrava o quadro da mesma (MAFFEI, 2002) 115 A sugestão de realização de pesquisa com medição dos produtos químicos evaporados pelas canetas/marcador de quadro branco é necessária tendo em vista a composição apontada na embalagem do produto. Os resultados obtidos com a pesquisa apontaram os riscos ocupacionais aos quais os professores estão expostos e poderão subsidiar as políticas públicas, no sentido de instalar projetos de adequação acústica, térmica e de iluminação em caráter obrigatório, acompanhando norma elaborada para esse fim e com aplicação na construção e reforma de instituições de ensino, com previsão de autuações no seu descumprimento. 116 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAÃO, Júlia. Ergonomia, modelos e técnicas. Brasília-DF, Universidade de Brasília, 1993. 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Ruído- não ( ) sim ( ) ventiladores- parede( humanas ( ) ventiladores- teto( ) ar refrigerado( ) vozes ) Transito ( ) fabrica ( ) outros ______________________________________ 2. Vibração ( ) não ( ) sim ( ) quantas ______________________________________________ 3. Calor ( ) não ( ) sim ( ) quantas _________________________________________________ 4. Frio ( ) não ( ) sim ( ) quantas ___________________________________________________ 5. Iluminância ( ) normal ( )deficiente ( ) ___________ ________________________________ 6. Radiações ionizantes ( ) não ( ) sim ( ) quantas _____________________________________ 7. Radiações não ionizantes ( ) não ( ) sim ( ) quantas _________________________________ 8. Químicos ( ) não ( ) sim ( ) quais_________________________________________________ 9. Poeiras respiráveis ( ) não ( ) sim ( ) quais________ ________________________________ 10. Agentes biológicos ( ) não ( ) sim ( ) laboratório de ciência ou equivalente ( ) presença de secreções humanas ( ) secreções animais ( ) vísceras ( ) animais de experiência ( ) necropsia ( ) materiais contaminados ( ) outros ______________________________________ 11. Gases ( ) não ( ) sim ( ) quais ___________________________________________________ 12. Umidade ( ) normal ( ) acima ( ) abaixo___________________________________________ 13. Pressão atmosférica ( ) normal ( ) hipobárica ( ) hiperbárica __________________________ 14. Transporta material didático diariamente não ( ) sim ( ) quanto em média ________________ 15. Gasto energético por aula (4 horas)___________________________________________________ 16. Transporta ou manipula material explosivo não( ) sim( ) inflamável N( ) S( )____________ 162 Tabela 1 - Distribuição da população alvo, por categoria de ensino, bairro e zona urbana Zona urbana Centro Zona Norte Zona Oeste Zona Sul Categoria de ensino Bairro Centro Rio Comprido Santa Teresa Bento Ribeiro Bonsucesso Campinho Cascadura Cavalcanti Encantado Grajaú Higienópolis Ilha do Governador Irajá Lins de Vasconcelos Madureira Marechal Hermes Méier Penha Praça da Bandeira Quintino Bocaiúva Ramos São Cristovão Tijuca Vaz Lobo Vicente de carvalho Vila da penha Vila Isabel Vista Alegre Bangu Barra da Tijuca Campo Grande Deodoro Jacarepaguá Realengo Santa cruz Sulacap Taquara Vila Valqueire Botafogo Catete Flamengo Gávea Humaitá Ipanema Lagoa Leblon Urca Total Total Fundamental Médio Superior 3 1 1 1 0 1 3 1 1 2 1 2 2 1 1 1 2 0 0 1 0 1 5 1 1 1 2 1 2 2 2 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 0 2 1 1 1 2 0 1 0 1 2 20 2 0 0 1 0 1 2 0 1 2 1 4 1 0 0 2 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 1 2 0 0 1 1 2 1 0 7 3 0 0 0 0 0 0 2 0 0 11 0 0 0 0 0 0 2 3 0 0 13 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 8 0 4 0 0 0 0 0 5 12 5 2 2 2 1 4 1 4 4 21 15 2 1 2 1 3 2 2 5 2 2 22 2 1 1 4 1 2 4 3 1 4 1 1 1 1 2 10 3 5 1 2 2 4 2 5 60 60 60 180 Fonte : o autor 163 Tabela 2 - Número de salas, bairros, professores e alunos coletados - Categoria de ensino fundamental Instituição Categoria de ensino Bairro Nº de Salas Nº de Professores Nº de Alunos Faculdade 10FPv 22FPv 24FPv 21FPv 25FPv 13FPv 9FPv 19FPv 3FPv 29FPv 5FPv 14FPv 7FPv 8FPv 23FPv 28FPv 2FPv 20FPv 6FPv 27FPv 1FPv 15FPv 30FPv 4FPv 26FPv 11FPv 17FPv 18FPv 16FPv 12FPv 1FPb 2FPb 14FPb 6FPb 7FPb 16FPb 18FPb 15FPb 23FPb 5FPb 26FPb 19FPb 12FPb 11FPb 29FPb 27FPb 24FPb 13FPb 22FPb 4FPb 30FPb 25FPb 3FPb 20FPb 28FPb 17FPb 8FPb 9FPb 21FPb 10FPb Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Privado Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Fundamental Público Barra da Tijuca Barra da Tijuca Bento Ribeiro Botafogo Cascadura Catete Centro Centro Encantado Flamengo Grajaú Grajaú Humaitá Ilha do Governador Ilha do Governador Ipanema Jacarepaguá Jacarepaguá Lagoa Leblon Méier Méier Muda Santa Teresa São Cristovão Tijuca Tijuca Tijuca Vila Isabel Vila Valqueire Bangu Bangu Campinho Campo Grande Campo Grande Cascadura Cascadura Cavalcanti Centro Deodoro Gávea Higienópolis Irajá Irajá Lagoa Lins de Vasconcelos Madureira Marechal Hermes Quintino Bocaiúva Realengo Rio Comprido Santa cruz Sulacap Taquara Tijuca Vaz Lobo Vicente de carvalho Vila da penha Vila Isabel Vista Alegre 14 12 8 10 9 9 11 9 12 12 10 8 12 8 9 11 10 11 14 10 8 11 9 8 10 10 9 9 8 8 15 12 15 15 16 16 14 14 10 12 11 12 14 10 10 10 12 15 12 14 10 10 14 11 10 15 12 14 10 12 10 10 9 10 9 9 10 9 11 10 10 9 10 9 9 10 10 10 10 10 10 10 9 9 9 10 9 9 9 9 16 10 12 11 11 12 11 11 10 10 10 10 10 10 8 9 10 11 10 10 8 10 10 10 7 12 10 10 10 10 433 502 409 479 447 401 417 425 506 498 478 389 466 422 417 522 468 490 489 512 403 470 432 399 405 421 426 422 399 398 766 641 781 673 677 795 726 771 496 602 499 681 561 568 478 512 782 698 678 701 502 523 685 712 499 704 682 723 462 657 Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Fonte : autor 164 Tabela 3 – Fontes de agentes de Insalubridade - Categoria de ensino fundamental Instituição Giz Caneta 10FPv 22FPv 24FPv 21FPv 25FPv 13FPv 9FPv 19FPv 3FPv 29FPv 5FPv 14FPv 7FPv 8FPv 23FPv 28FPv 2FPv 20FPv 6FPv 27FPv 1FPv 15FPv 30FPv 4FPv 26FPv 11FPv 17FPv 18FPv 16FPv 12FPv 1FPb 2FPb 14FPb 6FPb 7FPb 16FPb 18FPb 15FPb 23FPb 5FPb 26FPb 19FPb 12FPb 11FPb 29FPb 27FPb 24FPb 13FPb 22FPb 4FPb 30FPb 25FPb 3FPb 20FPb 28FPb 17FPb 8FPb 9FPb 21FPb 10FPb 8 7 8 10 9 9 9 9 8 9 10 8 9 8 9 11 8 9 8 6 8 9 9 8 7 10 7 9 8 8 15 12 15 15 16 16 14 14 10 12 11 12 14 10 9 10 12 15 12 14 10 10 14 11 8 15 12 14 8 12 14 12 8 10 9 9 11 9 12 12 10 8 12 8 9 11 10 11 14 10 8 11 9 8 10 10 9 9 8 8 2 2 3 2 2 1 1 1 1 2 1 1 2 2 1 1 1 2 1 3 3 1 4 1 1 1 2 2 1 2 Ruído ventiladores 16 16 15 12 10 12 12 12 14 15 10 10 14 8 11 14 10 14 16 17 12 14 11 10 14 10 10 12 12 8 4 3 4 3 3 4 3 4 3 3 3 2 2 2 4 2 3 2 3 3 1 3 3 4 2 4 2 2 1 2 Fonte : o autor Ruído ar refrigerado 8 9 8 4 6 8 8 8 9 10 6 7 9 8 8 6 7 8 6 6 6 6 4 6 6 8 6 6 6 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ruído trânsito 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Ruído Ruído oficina Fábrica 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Vibração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Critérios de insalubridade Calor Frio Rad. Rad. não ionizante ionizante 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Químicos 14 12 8 10 9 9 11 9 12 12 10 8 12 8 9 11 10 11 14 10 8 11 9 8 10 10 9 9 8 8 2 2 3 2 2 1 1 1 1 2 1 1 2 2 1 1 1 2 1 3 3 1 4 1 1 1 2 2 1 2 Poeira resp. 8 7 8 10 9 9 9 9 8 9 10 8 9 8 9 11 8 9 8 6 8 9 9 8 7 10 7 9 8 8 15 12 15 15 16 16 14 14 10 12 11 12 14 10 9 10 12 15 12 14 10 10 14 11 8 15 12 14 8 12 Agentes biológicos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gases Umidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pressão atmosférica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 165 Tabela 4 - Fontes de periculosidade - Categoria de ensino fundamental Instituição 10FPv 22FPv 24FPv 21FPv 25FPv 13FPv 9FPv 19FPv 3FPv 29FPv 5FPv 14FPv 7FPv 8FPv 23FPv 28FPv 2FPv 20FPv 6FPv 27FPv 1FPv 15FPv 30FPv 4FPv 26FPv 11FPv 17FPv 18FPv 16FPv 12FPv 1FPb 2FPb 14FPb 6FPb 7FPb 16FPb 18FPb 15FPb 23FPb 5FPb 26FPb 19FPb 12FPb 11FPb 29FPb 27FPb 24FPb 13FPb 22FPb 4FPb 30FPb 25FPb 3FPb 20FPb 28FPb 17FPb 8FPb 9FPb 21FPb 10FPb Fonte: o autor Critérios de periculosidade Inflamáveis Explosivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 166 Tabela 5 – Fontes de agentes de penosidade - Categoria de ensino fundamental Instituição 10FPv 22FPv 24FPv 21FPv 25FPv 13FPv 9FPv 19FPv 3FPv 29FPv 5FPv 14FPv 7FPv 8FPv 23FPv 28FPv 2FPv 20FPv 6FPv 27FPv 1FPv 15FPv 30FPv 4FPv 26FPv 11FPv 17FPv 18FPv 16FPv 12FPv 1FPb 2FPb 14FPb 6FPb 7FPb 16FPb 18FPb 15FPb 23FPb 5FPb 26FPb 19FPb 12FPb 11FPb 29FPb 27FPb 24FPb 13FPb 22FPb 4FPb 30FPb 25FPb 3FPb 20FPb 28FPb 17FPb 8FPb 9FPb 21FPb 10FPb Fonte: o autor Iluminação Retroprojetor 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 4 3 3 3 3 5 3 4 3 4 3 4 4 5 3 4 3 4 3 4 6 3 4 3 3 5 5 5 3 2 1 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 2 0 1 0 1 1 0 1 Critérios de penosidade Datashow Peso Metabolismo médio médio 0 2 700 0 3 700 1 3 700 0 4 700 1 3 700 0 3 880 0 2 700 1 4 700 1 2 880 0 3 700 1 2 700 0 4 700 2 2 700 0 2 700 0 3 700 0 3 700 1 2 880 1 4 700 1 2 700 0 3 880 1 3 880 0 2 700 1 3 700 1 2 700 1 3 700 0 2 700 1 4 880 1 4 880 1 4 700 0 2 700 0 3 880 0 4 880 0 2 700 0 4 880 0 3 880 0 2 880 0 2 880 0 3 880 0 3 700 0 4 880 0 3 880 0 2 880 0 2 880 0 3 700 0 3 880 0 2 880 0 3 880 0 2 880 0 3 880 0 4 880 0 3 880 0 2 880 0 4 880 0 2 880 0 3 880 0 2 880 0 3 880 0 3 880 0 2 700 0 3 700 Microfone 0 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 2 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 167 Tabela 6 - Número de salas, bairros, professores e alunos coletados - Categoria de ensino médio Instituição Categoria de ensino Bairro Nº de Salas Nº de Professores Nº de Alunos Faculdade 8MPV 18MPV 29MPV 16MPV 30MPV 17MPV 11MPV 22MPV 7MPV 14MPV 1M PV 3MPV 12MPV 5MPV 6MPV 21MPV 15MPV 4MPV 20MPV 26MPV 23MPV 25MPV 27MPV 2 MPV 19MPV 9MPV 13MPV 28MPV 24MPV 10MPV 8MPB 11MPB 12MPB 13MPB 14MPB 15MPB 16MPB 17MPB 18MPB 19MPB 20MPB 21MPB 22MPB 23MPB 24MPB 25MPB 26MPB 27MPB 28MPB 29MPB 30MPB 6MPB 1MPB 7MPB 10MPB 3MPB 9MPB 4MPB 2MPB 5MPB Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Privado Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Médio Público Barra da Tijuca Bento Ribeiro Bonsucesso Botafogo Campo Grande Cascadura Catete Catete Centro Centro Encantado Grajaú Grajaú Humaitá Ilha do Governador Ipanema Jacarepaguá Lagoa Leblon Madureira Méier Muda Ramos Santa Teresa São Cristovão Tijuca Tijuca Vaz Lobo Vila Isabel Vila Valqueire Bonsucesso Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Higienópolis Ilha do Governador Lagoa Penha Penha Quintino Bocaiúva Ramos Rio Comprido Tijuca Vila Isabel 5 3 4 5 3 5 4 5 5 4 3 4 5 4 3 6 5 5 5 5 4 4 4 4 4 5 5 3 6 3 6 5 6 6 6 8 6 5 3 4 4 4 4 5 4 5 5 4 3 3 6 4 4 6 6 6 6 6 5 6 7 8 8 9 8 10 9 9 8 8 8 9 9 8 8 10 8 9 10 9 9 8 9 9 8 8 9 8 10 7 8 9 9 9 8 9 8 9 8 8 8 8 8 9 9 9 9 8 7 8 9 8 7 8 9 9 9 8 9 9 244 169 204 254 165 248 208 277 243 217 172 216 263 203 180 279 233 234 259 212 209 210 201 217 220 256 272 172 276 177 307 377 309 321 307 408 324 315 201 218 232 219 220 334 214 331 320 208 299 179 312 215 221 309 311 313 312 317 375 312 Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Fonte: o autor 168 Tabela 7 – Fontes de agentes de insalubridade - Categoria de ensino médio Instituição Giz Caneta 8MPV 18MPV 29MPV 16MPV 30MPV 17MPV 11MPV 22MPV 7MPV 14MPV 1M PV 3MPV 12MPV 5MPV 6MPV 21MPV 15MPV 4MPV 20MPV 26MPV 23MPV 25MPV 27MPV 2 MPV 19MPV 9MPV 13MPV 28MPV 24MPV 10MPV 8MPB 11MPB 12MPB 13MPB 14MPB 15MPB 16MPB 17MPB 18MPB 19MPB 20MPB 21MPB 22MPB 23MPB 24MPB 25MPB 26MPB 27MPB 28MPB 29MPB 30MPB 6MPB 1MPB 7MPB 10MPB 3MPB 9MPB 4MPB 2MPB 5MPB 5 3 4 5 3 5 4 5 5 4 3 4 5 4 3 6 5 5 5 5 4 4 4 4 4 5 5 3 6 3 6 5 6 6 6 8 6 5 3 4 4 4 4 5 4 5 5 4 3 3 6 4 4 6 6 6 6 6 5 6 5 3 4 5 3 5 4 5 5 4 3 4 5 4 3 6 5 5 5 5 4 4 4 4 4 5 5 3 6 3 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 3 1 1 1 1 1 1 0 0 2 2 3 2 1 1 2 1 1 1 Ruído ventiladores 8 8 7 9 6 9 8 9 7 9 6 7 5 7 7 7 9 7 8 8 9 9 7 7 8 8 9 8 9 8 1 3 1 1 1 0 2 2 2 2 2 2 5 3 5 3 1 1 1 1 1 1 8 1 1 2 1 4 10 7 Fonte: o autor Ruído ar refrigerado 2 0 0 2 0 0 2 0 2 2 0 0 2 1 2 0 2 1 0 0 0 1 0 0 0 2 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ruído trânsito 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Ruído Ruído oficina Fábrica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Vibração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Critérios de insalubridade Calor Frio Rad. Rad. não ionizante ionizante 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Químicos 5 3 4 5 3 5 4 5 5 4 3 4 5 4 3 6 5 5 5 5 4 4 4 4 4 5 5 3 6 3 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 3 1 1 1 1 1 1 0 0 2 2 3 2 1 1 2 1 1 1 Poeira resp. 5 3 4 5 3 5 4 5 5 4 3 4 5 4 3 6 5 5 5 5 4 4 4 4 4 5 5 3 6 3 6 5 6 6 6 8 6 5 3 4 4 4 4 5 4 5 5 4 3 3 6 4 4 6 6 6 6 6 5 6 Agentes biológicos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gases Umidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pressão atmosférica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 169 Tabela 8 – Fontes de agentes de periculosidade - Categoria de ensino médio Instituição 8MPV 18MPV 29MPV 16MPV 30MPV 17MPV 11MPV 22MPV 7MPV 14MPV 1M PV 3MPV 12MPV 5MPV 6MPV 21MPV 15MPV 4MPV 20MPV 26MPV 23MPV 25MPV 27MPV 2 MPV 19MPV 9MPV 13MPV 28MPV 24MPV 10MPV 8MPB 11MPB 12MPB 13MPB 14MPB 15MPB 16MPB 17MPB 18MPB 19MPB 20MPB 21MPB 22MPB 23MPB 24MPB 25MPB 26MPB 27MPB 28MPB 29MPB 30MPB 6MPB 1MPB 7MPB 10MPB 3MPB 9MPB 4MPB 2MPB 5MPB Fonte: o autor Critérios de periculosidade Inflamáveis Explosivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 170 Tabela 9 – Fontes de agentes de penosidade - Categoria de ensino médio Instituição 8MPV 18MPV 29MPV 16MPV 30MPV 17MPV 11MPV 22MPV 7MPV 14MPV 1M PV 3MPV 12MPV 5MPV 6MPV 21MPV 15MPV 4MPV 20MPV 26MPV 23MPV 25MPV 27MPV 2 MPV 19MPV 9MPV 13MPV 28MPV 24MPV 10MPV 8MPB 11MPB 12MPB 13MPB 14MPB 15MPB 16MPB 17MPB 18MPB 19MPB 20MPB 21MPB 22MPB 23MPB 24MPB 25MPB 26MPB 27MPB 28MPB 29MPB 30MPB 6MPB 1MPB 7MPB 10MPB 3MPB 9MPB 4MPB 2MPB 5MPB Fonte: o autor Iluminação Retroprojetor 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 2 2 2 2 3 2 2 3 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Critérios de penosidade Datashow Peso Metabolismo médio médio 1 1 700 0 1 700 0 1 700 1 1 880 0 1 700 2 1 700 1 1 700 1 1 700 1 1 700 1 1 700 0 1 700 1 1 700 1 1 700 1 1 700 1 1 700 1 1 700 1 2 700 1 1 880 1 1 880 1 2 700 1 1 700 0 1 700 0 1 700 0 1 700 0 1 700 1 2 700 2 1 700 0 1 700 2 1 700 0 2 700 0 2 880 0 2 880 0 2 880 0 2 880 0 2 880 0 3 880 0 4 880 0 2 880 0 2 880 0 2 880 0 2 700 0 2 700 0 2 880 0 1 880 0 1 880 0 1 880 0 2 880 0 1 880 0 2 880 0 1 880 1 1 880 0 3 700 0 2 880 0 3 880 0 2 880 0 3 880 0 2 880 0 3 880 0 3 700 0 3 880 Microfone 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 171 Tabela 10 - Número de salas, bairros, professores e alunos coletados – Categoria de ensino superior Instituição Categoria de ensino Bairro Nº de Salas Nº de Professores Nº de Alunos Faculdade 16SPV 12SPV 13SPV 3SPV 6SPV 7SPV 8SPV 10SPV 14SPV 18SPV 1SPV 2SPV 27SPV 28SPV 29SPV 30SPV 25SPV 26SPV 20SPV 4SPV 5SPV 15SPV 17SPV 19SPV 9SPV 11SPV 21SPV 22SPV 23SPV 24SPV 25SPB 26SPB 27SPB 28SPB 29SPB 30SPB 6SPB 7SPB 8SPB 10SPB 11SPB 12SPB 13SPB 14SPB 15SPB 16SPB 17SPB 18SPB 2SPB 19SPB 20SPB 21SPB 22SPB 23SPB 24SPB 1SPB 3SPB 4SPB 5SPB 9SPB Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Privado Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Superior Público Barra da Tijuca Botafogo Botafogo Centro Centro Centro Centro Centro Centro Centro Encantado Encantado Flamengo Flamengo Flamengo Flamengo Ilha do Governador Ilha do Governador Jacarepaguá P. Bandeira P. Bandeira Rio Comprido Rio Comprido Rio Comprido Tijuca Tijuca Tijuca Tijuca Tijuca Tijuca Botafogo Botafogo Botafogo Botafogo Botafogo Botafogo Ilha do Fundão Ilha do Fundão Ilha do Fundão Ilha do Fundão Ilha do Fundão Ilha do Fundão Ilha do Fundão Ilha do Fundão Ilha do Fundão Quintino Bocaiúva Quintino Bocaiúva Quintino Bocaiúva Tijuca Tijuca Tijuca Tijuca Tijuca Tijuca Tijuca Urca Urca Urca Urca Urca 5 9 6 8 8 9 8 9 9 10 9 8 14 9 4 3 11 9 3 26 12 4 4 3 9 9 10 4 9 4 14 7 8 6 8 6 8 8 7 8 7 7 8 8 7 7 8 8 10 7 7 8 11 8 8 12 9 8 8 8 8 11 9 12 10 10 10 10 11 14 10 11 16 10 6 6 14 10 7 17 10 7 6 6 9 10 12 7 10 6 10 5 5 8 9 5 9 7 6 8 9 7 8 7 5 7 5 7 14 6 6 6 10 6 5 19 8 8 9 9 109 214 185 234 313 257 353 190 246 283 234 202 549 270 97 57 297 263 68 1508 765 112 84 57 247 362 287 88 216 98 621 85 132 102 263 137 171 193 165 244 79 256 302 317 55 214 268 234 690 198 173 190 564 136 122 312 316 322 378 283 Design de Modas Psicologia Biomedicina Ad.de Empresas Ciencias Contábeis Economia Ad. de Empresas Normal Superior História Farmácia Pedagogia História Direito Ciências da Computação Filosofia Relações Internacionais Pedagogia Ad. de Empresas Secretariado Trilingue Direito Direito Cinema Hotelaria Teologia Pedagogia Comunicação Social Jornalismo Serviço Social Pedagogia Turismo Direito Biblioteconomia Filosofia Teatro Pedagogia Turismo Física Geociência Matemática Psicologia Belas Artes Computação Eletrônica Arquitetura e Urbanismo Ciencias Contábeis Meteorologia Ciencias da Computação Biologia Pedagogia Direito Letras Filosofia Pedagogia Direito Matemática Física Engenharia Militar Economia Contabilidade Comunicação Pedagogia Fonte: o autor 172 Tabela 11 – Fontes de agentes de insalubridade - Categoria de ensino superior Instituição Giz Caneta 16SPV 12SPV 13SPV 3SPV 6SPV 7SPV 8SPV 10SPV 14SPV 18SPV 1SPV 2SPV 27SPV 28SPV 29SPV 30SPV 25SPV 26SPV 20SPV 4SPV 5SPV 15SPV 17SPV 19SPV 9SPV 11SPV 21SPV 22SPV 23SPV 24SPV 25SPB 26SPB 27SPB 28SPB 29SPB 30SPB 6SPB 7SPB 8SPB 10SPB 11SPB 12SPB 13SPB 14SPB 15SPB 16SPB 17SPB 18SPB 2SPB 19SPB 20SPB 21SPB 22SPB 23SPB 24SPB 1SPB 3SPB 4SPB 5SPB 9SPB 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 2 2 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 2 0 5 9 6 8 8 9 8 9 9 10 9 8 14 9 4 3 11 9 3 26 12 4 4 3 9 9 10 4 9 4 14 7 7 6 8 6 4 8 7 8 7 7 8 8 7 7 8 5 10 7 7 8 11 8 8 10 9 8 6 8 Ruído ventiladores 8 12 6 8 8 9 8 10 10 10 12 8 14 12 8 6 11 14 6 4 6 8 4 8 10 9 10 8 9 8 16 6 9 6 15 4 6 8 14 10 6 12 10 8 4 12 12 12 8 10 8 9 24 6 8 10 10 12 8 10 Fonte: o autor Ruído ar refrigerado 9 8 6 8 8 6 8 6 10 10 14 8 7 7 2 2 9 9 2 16 10 4 4 2 9 9 10 4 6 4 1 2 0 1 1 0 1 2 2 0 0 6 1 0 2 4 1 1 2 0 0 0 4 0 0 8 3 2 0 1 Ruído trânsito 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 Ruído Ruído oficina Fábrica 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Vibração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Critérios de insalubridade Calor Frio Rad. Rad. não ionizante ionizante 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Químicos 5 9 6 8 8 9 8 9 9 10 9 8 14 9 4 3 11 9 3 26 12 4 4 3 9 9 10 4 9 4 14 7 7 6 8 6 4 8 7 8 7 7 8 8 7 7 8 5 10 7 7 8 11 8 8 10 9 8 6 8 Poeira resp. 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 2 2 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 2 0 Agentes biológicos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gases Umidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pressão atmosférica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 173 Tabela 12 – Fontes de agentes de periculosidade - Categoria de ensino superior Instituição 16SPV 12SPV 13SPV 3SPV 6SPV 7SPV 8SPV 10SPV 14SPV 18SPV 1SPV 2SPV 27SPV 28SPV 29SPV 30SPV 25SPV 26SPV 20SPV 4SPV 5SPV 15SPV 17SPV 19SPV 9SPV 11SPV 21SPV 22SPV 23SPV 24SPV 25SPB 26SPB 27SPB 28SPB 29SPB 30SPB 6SPB 7SPB 8SPB 10SPB 11SPB 12SPB 13SPB 14SPB 15SPB 16SPB 17SPB 18SPB 2SPB 19SPB 20SPB 21SPB 22SPB 23SPB 24SPB 1SPB 3SPB 4SPB 5SPB 9SPB Fonte: o autor Critérios de periculosidade Inflamáveis Explosivos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 174 Tabela 13 – Fontes de agentes de penosidade - Categoria de ensino superior Instituição 16SPV 12SPV 13SPV 3SPV 6SPV 7SPV 8SPV 10SPV 14SPV 18SPV 1SPV 2SPV 27SPV 28SPV 29SPV 30SPV 25SPV 26SPV 20SPV 4SPV 5SPV 15SPV 17SPV 19SPV 9SPV 11SPV 21SPV 22SPV 23SPV 24SPV 25SPB 26SPB 27SPB 28SPB 29SPB 30SPB 6SPB 7SPB 8SPB 10SPB 11SPB 12SPB 13SPB 14SPB 15SPB 16SPB 17SPB 18SPB 2SPB 19SPB 20SPB 21SPB 22SPB 23SPB 24SPB 1SPB 3SPB 4SPB 5SPB 9SPB Fonte: o autor Iluminação Retroprojetor 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 4 7 4 5 5 5 5 8 4 7 4 5 7 7 4 3 7 7 3 5 5 4 4 3 4 8 5 4 7 4 4 2 3 2 3 4 6 8 6 7 7 5 6 4 3 2 3 4 2 6 7 6 3 3 3 6 2 1 1 6 Critérios de penosidade Datashow Peso Metabolismo médio médio 5 1 700 9 1 600 6 1 700 8 1 600 8 1 700 9 1 600 8 1 600 9 1 600 9 1 600 10 1 600 9 1 600 8 2 600 14 1 600 9 1 600 4 1 600 3 1 600 11 1 600 9 1 600 3 1 600 26 1 600 12 1 600 4 1 700 4 1 600 3 1 600 9 1 600 9 1 700 10 1 600 4 1 600 9 2 600 4 3 600 1 3 600 1 1 600 1 2 600 1 1 700 1 3 600 1 1 600 1 1 600 1 1 600 1 1 600 1 1 600 2 2 700 1 1 600 1 1 600 1 1 600 1 1 600 1 1 600 0 1 600 0 3 600 3 3 600 1 2 600 1 2 600 1 3 600 2 2 600 1 1 600 1 1 600 6 2 700 2 1 600 2 1 600 1 1 600 1 1 600 Microfone 5 7 6 7 7 7 7 7 8 8 7 8 11 7 3 3 8 7 3 15 9 4 3 3 7 7 8 3 7 4 1 3 2 2 1 1 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 4 2 1 1 1 1 1 6 4 3 3 3 175 Tabela 14 – Dosimetrias de ruído – Categoria de ensino fundamental público Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Dose projetada 8h% 37,9 41,2 50 59,9 35,4 44,1 24,3 28,3 12 59,9 119,7 40,6 45,4 60,7 30,4 56,6 58,2 34,4 22,4 29,5 37,4 110,2 76,8 55,1 22,7 62,4 50 24,3 34,4 60,7 50,7 44,8 24 Lavg dB (A) Sala de aula 78 78,6 80 81,3 77,5 79,1 74,8 75,9 69,7 81,3 86,3 78,5 79,3 81,4 76,4 80,9 81,1 77,3 74,2 76,2 77,9 85,7 83,1 80,7 74,3 81,6 80 74,8 77,3 81,4 80,1 79,2 74,7 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 Dose projetada 8h% 45,4 55,1 57,4 71,7 50,7 38,4 46,7 59,9 51,4 54,3 44,8 24 47,3 30,8 33,9 30,4 45,4 50,7 69,7 59 48 56,6 54,3 93,3 80,1 22,7 32,1 37,4 47,3 50,7 60,7 19,2 22,1 Lavg dB (A) Fonte: Autor Nota: Os valores obtidos nas salas 11 e 22, foram superiores a média, tendo em vista que estavam localizadas próximas as linhas férreas (trem urbano) 79,3 80,7 81 82,6 80,1 78,1 79,5 81,3 80,2 80,6 79,2 74,7 79,6 76,5 77,2 76,4 79,3 80,1 82,4 81,2 79,7 80,9 80,6 84,5 83,4 74,3 76,8 77,9 79,6 80,1 81,4 73,1 74,1 176 Tabela 15 - Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino fundamental privado Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 Fonte: Autor Dose projetada 8h% 56,6 58,2 34,4 22,4 50 24,3 34,4 38,4 46,7 59,9 51,4 30,4 45,4 50,7 69,7 37,9 41,2 50 59,9 35,4 44,1 24,3 28,3 12 80,1 22,7 32,1 37,4 47,3 50,7 44,8 69,7 59 48 56,6 44,8 24 47,3 30,8 41,2 50 Lavg dB (A) Sala de aula 80,9 81,1 77,3 74,2 80 74,8 77,3 78,1 79,5 81,3 80,2 76,4 79,3 80,1 82,4 78 78,6 80 81,3 77,5 79,1 74,8 75,9 69,7 83,4 74,3 76,8 77,9 79,6 80,1 79,2 82,4 81,2 79,7 80,9 79,2 74,7 79,6 76,5 78,6 80 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 Dose projetada 8h% 59,9 47,3 30,8 33,9 30,4 45,4 80,1 22,7 32,1 44,8 33,9 30,4 56,6 54,3 47,3 30,8 54,3 56,6 54,3 93,3 17,4 116,5 55,1 101,4 22,7 32,1 37,4 47,3 50,7 60,7 19,2 22,1 98,6 104,2 52,9 76,8 46 19,2 33,9 44,1 14,4 Lavg dB (A) 81,3 79,6 76,5 77,2 76,4 79,3 83,4 74,3 76,8 79,2 77,2 76,4 80,9 80,6 79,6 76,5 80,6 80,9 80,6 84,5 72,4 86,1 80,7 85,1 74,3 76,8 77,9 79,6 80,1 81,4 73,1 74,1 84,9 85,3 80,4 83,1 79,4 73,1 77,2 79,1 71 177 Tabela 16 - Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino médio público Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 Dose projetada 8h% 34,9 16,3 17,9 30,4 40,1 3,3 44,1 54,3 19,2 34,9 6,3 7,8 15,4 39 24,7 29,1 3,2 44,1 16,7 34,4 29,1 14,4 3,3 8,1 4,8 44,8 23,7 40,1 52,1 30,4 57,4 20,6 Lavg dB (A) 77,4 71,9 72,6 76,4 78,4 60,5 79,1 80,6 73,1 77,4 65,1 66,6 71,5 78,2 74,9 76,1 60,1 79,1 72,1 77,3 76,1 71 60,3 66,9 63,1 79,2 74,6 78,4 80,3 76,4 81 73,6 Fonte: Autor Nota: Os valores obtidos nas salas 06, 17 e 23 são inferiores a média das demais, tendo em vista que a maioria dos alunos é surdo-mudo e a comunicação utilizada é Libras entre o professor e os alunos e alunos entre si. 178 Tabela 17 - Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino médio privado Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Fonte: Autor Dose projetada 8h% 66,9 119,7 94,6 52,1 57,4 46 37,4 80,1 130,1 16,7 35,8 43,5 59 89,5 59,9 72,7 52,1 46 76,8 60,7 52,9 47,3 44,8 33,9 29,1 18,2 80,1 114,9 105,7 63,3 44,8 33,4 22,4 Lavg dB (A) 82,1 86,3 84,6 80,3 81 79,4 77,9 83,4 86,9 72,1 77,6 79 81,2 84,2 81,3 82,7 80,3 79,4 83,1 81,4 80,4 79,6 79,2 77,2 76,1 72,7 83,4 86 85,4 81,7 79,2 77,1 74,2 179 Tabela 18 - Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino superior público Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 Dose projetada 8h% 90,8 102,8 119,7 44,1 52,1 43,5 66,9 119,7 94,6 52,1 57,4 66,9 77,9 90,8 130,1 16,7 35,8 76,8 102,8 69,7 44,1 22,4 52,9 47,3 44,8 50,7 69,7 60,7 80,1 38,4 44,8 33,4 22,4 52,9 76,8 60,7 75,8 19,2 29,1 34,4 50,7 80,1 116,5 15 20,3 50,7 39 76,8 66,9 39 62,4 Fonte: Autor Lavg dB (A) Sala de aula 84,3 85,2 86,3 79,1 80,3 79 82,1 86,3 84,6 80,3 81 82,1 83,2 84,3 86,9 72,1 77,6 83,1 85,2 82,4 79,1 74,2 80,4 79,6 79,2 80,1 82,4 81,4 83,4 78,1 79,2 77,1 74,2 80,4 83,1 81,4 83 73,1 76,1 77,3 80,1 83,4 86,1 71,3 73,5 80,1 78,2 83,1 82,1 78,2 81,6 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 Dose projetada 8h% 45,4 17,4 116,5 30,4 56,6 54,3 47,3 80,1 22,7 32,1 76,8 46 98,6 104,2 50 59,9 68,8 47,3 30,8 38,4 46,7 24,3 34,4 50 59,9 89,5 80,1 22,7 76,8 37,9 41,2 50 89,5 76,8 30,4 45,4 59,9 50,7 69,7 50 59,9 52,1 59,9 51,4 44,1 59,9 88,3 62,4 60,7 80,1 Lavg dB (A) 79,3 72,4 86,1 76,4 80,9 80,6 79,6 83,4 74,3 76,8 83,1 79,4 84,9 85,3 80 81,3 82,3 79,6 76,5 78,1 79,5 74,8 77,3 80 81,3 84,2 83,4 74,3 83,1 78 78,6 80 84,2 83,1 76,4 79,3 81,3 80,1 82,4 80 81,3 80,3 81,3 80,2 79,1 81,3 84,1 81,6 81,4 83,4 180 Tabela 19 - Dosimetrias de ruído - Categoria de ensino superior privado Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 Fonte: Autor Dose projetada 8h% 33,4 30,4 44,1 12 59,9 71,7 22,4 29,5 30,8 34,4 22,4 44,1 37,4 29,1 22,7 21,2 29,1 33,4 60,7 48,6 44,8 24 22,1 31,6 50,7 17,4 11 46,7 15 21,5 9,7 38,4 12 32,1 51,4 13 Lavg dB (A) Sala de aula 77,1 76,4 79,1 69,7 81,3 82,6 74,2 76,2 76,5 77,3 74,2 79,1 77,9 76,1 74,3 73,8 76,1 77,1 81,4 79,8 79,2 74,7 74,1 76,7 80,1 72,4 69,1 79,5 71,3 73,9 68,2 78,1 69,7 76,8 80,2 70,3 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 Dose projetada 8h% 59,9 30,4 18,7 44,8 24 13,2 47,3 39 30,8 50,7 69,7 11 52,1 20 59 8,4 56,6 29,9 48 15 32,1 22,7 10 32,1 47,3 10,6 44,8 37,4 60,7 52,9 50,7 39,5 19,2 33,9 22,1 Lavg dB (A) 81,3 76,4 72,9 79,2 74,7 70,4 79,6 78,2 76,5 80,1 82,4 69,1 80,3 73,4 81,2 67,1 80,9 76,3 79,7 71,3 76,8 74,3 68,4 76,8 79,6 68,8 79,2 77,9 81,4 80,4 80,1 78,3 73,1 77,2 74,1 181 Tabela 20 – Temperaturas anormais - Categoria de ensino fundamental público Sala de aula Termômetro de globo Termômetro de bulbo úmido IBUTG Sala de aula Termômetro de globo Termômetro de bulbo úmido IBUTG 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 24,8 29,8 28,8 27,8 22,7 28,3 23,5 25,8 27,0 24,7 27,1 24,8 25,8 26,8 27,8 26,3 27,9 24,7 22,8 22,6 22,6 25,7 29,8 24,8 27,8 26,3 27,0 24,7 22,8 22,6 23,0 25,7 22,5 22,7 26,3 27,0 24,7 22,8 22,6 23,0 25,7 27,8 24,8 25,8 27,8 27,4 27,9 23,0 22,5 24,3 29,1 28,8 27,8 22,6 26,3 27,0 24,7 22,9 25,0 23,0 25,7 27,4 27,9 23,0 22,5 24,3 22,8 22,6 23,0 22,7 26,3 27,0 24,7 22,8 22,6 23,0 25,7 22,9 27,1 26,0 23,7 24,7 27,1 24,8 25,8 26,8 22,8 24,9 29,0 25,7 22,5 23,9 22,3 24,8 27,1 24,2 25,3 26,4 22,5 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 23,9 22,3 23,0 22,5 23,9 22,3 22,8 27,1 24,2 25,3 26,8 22,5 24,9 25,3 26,8 22,5 24,9 29,0 24,2 25,3 26,6 22,8 24,9 24,2 25,3 26,8 22,5 24,9 23,9 24,3 24,5 25,0 26,3 29,1 24,8 27,1 24,8 25,8 26,8 22,8 24,9 29,0 22,5 23,9 22,3 27,1 24,2 25,3 26,4 22,7 24,0 26,1 24,2 25,3 26,4 22,5 24,3 26,1 24,2 25,3 26,8 22,5 24,9 26,8 22,5 24,9 24,9 22,8 21,7 23,4 22,9 23,9 24,9 25,0 22,7 27,1 24,2 24,2 25,3 26,9 22,5 24,9 26,1 27,5 24,2 25,7 26,4 23,9 24,6 23,5 22,9 23,0 24,2 25,3 26,5 22,7 24,3 26,1 26,4 Fonte: Autor 182 Tabela 21 – Temperaturas anormais - Categoria de ensino fundamental privado Sala de aula Termômetro de globo Termômetro de bulbo úmido IBUTG Sala de aula Termômetro de globo Termômetro de bulbo úmido IBUTG 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 24,9 24,2 25,3 26,8 22,5 24,8 23,9 24,7 24,5 25,0 26,3 25,5 22,3 21,9 21,7 23,4 22,5 23,9 21,7 22,8 24,2 26,0 22,5 24,9 24,2 25,3 26,8 22,5 24,9 23,9 24,3 24,5 25,5 26,3 25,3 22,3 22,5 24,3 23,7 25,2 23,0 26,0 23,3 22,3 22,9 24,2 23,5 25,4 22,7 24,0 22,5 24,9 23,5 23,4 21,9 23,9 24,2 23,5 24,7 23,5 22,3 24,2 23,6 25,0 25,7 26,1 22,8 25,1 27,0 22,6 26,1 23,8 23,0 21,9 23,9 22,3 25,4 24,2 23,9 25,7 26,0 22,8 22,3 22,8 24,7 23,0 22,5 23,9 27,0 22,8 24,2 23,4 25,7 22,3 21,9 21,9 23,4 22,5 23,9 21,7 22,8 24,2 23,7 25,7 28,0 23,5 22,6 22,5 24,7 23,0 22,1 23,9 26,3 22,8 24,2 23,4 25,7 22,3 23,7 21,9 22,8 22,5 23,9 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 21,9 23,9 22,3 22,5 24,2 23,4 25,7 26,1 22,8 22,3 22,7 24,0 23,7 24,5 25,5 26,3 24,2 22,5 24,2 23,4 25,7 26,1 22,8 24,3 25,0 23,9 22,3 22,9 24,2 23,7 25,7 26,1 24,7 25,1 26,3 25,7 26,1 22,8 24,3 24,5 25,5 22,7 24,3 24,5 25,5 26,3 25,0 22,3 22,9 24,7 23,7 25,2 24,6 23,0 21,9 23,9 22,3 22,5 24,2 23,4 25,7 26,1 22,8 24,3 24,5 25,5 26,3 26,0 25,7 26,1 22,8 24,3 24,5 26,2 25,7 25,3 25,3 23,7 27,0 22,3 22,9 24,2 27,1 26,6 24,2 25,8 25,7 28,0 23,5 25,3 22,8 24,6 23,4 24,5 24,3 27,0 22,8 22,3 24,7 23,0 25,7 26,1 22,8 24,3 24,5 23,4 25,7 26,1 22,8 26,3 23,4 22,5 23,9 27,0 22,8 24,2 23,7 25,7 28,0 23,5 27,3 26,8 25,9 Fonte: Autor 183 Tabela 22 – Temperaturas anormais - Categoria de ensino médio público Sala de aula Termômetro de globo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 24,3 25,3 22,3 24,0 23,5 25,2 23,4 25,7 22,3 22,8 21,9 23,4 22,5 23,9 27,0 22,8 24,2 23,7 25,7 28,2 23,5 26,8 24,3 22,6 23,6 28,1 23,6 23,7 25,7 25,3 23,7 27,0 Fonte: Autor Termômetro de bulbo úmido 25,3 23,7 27,0 22,3 22,9 24,2 22,5 24,9 23,5 25,2 25,7 24,2 23,4 25,7 22,3 22,8 21,9 23,3 22,5 23,9 27,0 22,8 24,2 23,5 25,7 28,0 23,5 26,8 24,5 22,6 23,0 28,1 IBUTG 22,5 24,9 23,7 25,3 24,5 22,8 24,2 23,4 25,7 22,3 22,8 21,3 23,4 22,5 23,5 27,0 22,8 24,2 23,4 25,7 28,0 23,7 26,8 24,6 22,6 23,3 28,1 23,6 23,7 25,7 25,7 28,0 184 Tabela 23 – Temperaturas anormais - Categoria de ensino médio privado Sala de aula Termômetro de globo Termômetro de bulbo úmido IBUTG 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 22,3 22,3 22,4 22,3 22,3 22,6 22,5 24,9 23,7 25,2 23,4 24,3 28,1 24,3 26,2 22,6 23,6 25,7 22,6 24,5 23,4 24,0 23,7 22,6 22,9 28,1 24,7 26,2 22,5 24,7 26,2 22,6 22,3 25,2 23,4 24,2 28,1 23,5 26,3 27,5 24,3 22,3 22,6 23,0 25,7 22,6 24,7 23,4 24,0 23,7 22,5 22,5 24,9 23,0 25,2 23,0 24,3 28,1 24,7 26,2 22,9 26,1 25,3 23,7 25,6 22,4 22,6 22,3 23,0 22,3 23,0 26,0 27,5 24,7 24,5 22,6 24,3 25,7 22,4 24,7 23,4 24,0 23,7 22,6 22,5 24,9 23,7 25,4 23,0 24,7 28,1 24,7 26,2 22,6 28,1 24,7 26,4 22,5 22,6 Fonte: Autor 185 Tabela 24 – Temperaturas anormais - Categoria de ensino superior público Sala de aula Termômetro de globo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 22,3 22,3 22,6 22,5 24,9 23,7 25,2 23,4 24,3 28,1 24,3 26,2 22,6 23,6 24,3 22,6 25,2 24,9 23,3 25,2 23,0 24,3 28,2 24,7 26,2 22,9 26,1 25,3 22,0 24,5 23,0 22,4 25,3 22,0 24,5 24,9 24,3 22,5 23,7 24,9 23,5 22,3 22,0 24,5 26,1 25,3 22,0 24,5 22,3 22,3 24,0 Termômetro de bulbo úmido 25,2 22,3 22,5 22,6 22,5 24,9 23,4 25,2 23,7 24,9 22,7 22,3 22,6 22,5 24,9 23,7 22,3 23,4 24,3 28,1 24,3 26,2 22,6 23,6 24,5 22,5 24,9 23,5 22,3 22,5 22,6 22,5 24,9 23,7 25,2 23,7 25,0 25,2 24,5 22,1 24,9 23,5 22,3 23,3 25,2 23,0 24,3 28,4 24,7 26,2 22,9 IBUTG Sala de aula Termômetro de globo 22,3 22,5 22,6 24,3 26,2 23,5 24,7 23,5 22,3 24,9 23,7 24,0 23,4 26,1 28,1 24,3 26,2 25,0 23,6 22,3 23,7 22,6 22,5 24,9 23,7 25,2 23,7 24,3 26,2 25,3 22,0 24,5 22,5 24,9 23,7 25,2 23,7 26,2 23,4 22,4 23,6 25,3 25,3 26,1 25,3 22,0 24,5 23,4 26,2 22,9 23,3 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 22,5 24,9 23,7 22,5 23,4 24,3 25,1 24,3 26,2 22,4 23,6 22,9 21,7 24,9 23,3 25,2 23,0 24,3 28,2 24,7 26,2 22,9 26,1 25,3 22,7 24,5 23,2 22,4 26,2 26,2 25,3 22,0 24,5 25,3 22,6 23,6 25,3 25,3 22,4 24,5 23,7 25,3 22,0 24,0 22,3 25,2 23,5 25,3 22,0 24,5 Fonte: Autor Termômetro de bulbo úmido 26,1 25,3 22,0 24,5 23,0 22,4 25,2 23,7 23,3 24,3 22,8 24,9 25,3 22,0 24,5 22,3 22,5 22,6 22,5 24,9 23,7 25,2 23,7 23,5 25,2 24,9 23,3 25,2 23,0 24,3 28,2 24,7 24,5 22,4 26,3 23,7 22,0 24,5 23,0 22,4 25,3 22,3 24,5 26,2 22,6 23,6 24,0 25,2 25,3 22,0 IBUTG 24,9 23,3 25,2 23,0 24,3 28,2 24,7 25,0 27,1 26,1 22,6 22,0 24,5 23,0 22,4 23,5 24,3 25,3 22,0 24,5 25,1 23,7 24,3 24,0 23,7 25,2 22,3 22,5 22,6 22,5 24,9 23,7 25,2 23,7 24,3 28,1 24,3 26,2 22,6 23,6 24,0 25,3 22,0 25,3 22,7 24,5 23,3 25,2 24,1 23,0 186 Tabela 25 – Temperaturas anormais - Categoria de ensino superior privado Sala de aula Termômetro de globo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 25,2 22,5 24,1 26,2 22,0 23,6 24,0 25,2 25,3 23,3 22,4 23,4 22,6 23,6 25,7 25,7 23,6 23,5 28,0 22,4 22,4 23,6 25,3 22,5 22,3 24,5 26,2 22,6 23,6 24,0 25,2 25,3 22,3 24,2 22,6 22,4 Fonte: Autor Termômetro de bulbo úmido 22,3 24,5 26,2 22,6 23,6 24,0 25,2 25,0 24,5 26,2 22,4 23,6 24,0 25,2 26,2 26,2 22,5 23,0 24,2 25,1 25,3 22,4 24,5 26,5 22,6 23,4 24,0 24,0 26,0 22,9 26,1 24,5 23,6 25,3 23,6 24,0 IBUTG Sala de aula Termômetro de globo 24,0 25,2 23,3 22,3 24,3 26,2 22,5 23,6 24,2 25,2 25,3 22,3 24,5 26,2 22,6 23,6 24,0 25,2 25,3 23,6 24,7 25,4 25,3 22,4 23,6 26,2 22,5 23,6 24,0 25,4 25,3 22,4 24,1 22,3 23,2 26,2 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 23,6 26,2 22,5 23,6 24,0 25,4 25,3 25,3 28,0 23,7 22,3 24,5 26,7 22,6 23,6 24,3 25,2 25,3 22,3 24,5 25,7 21,2 19,7 16,9 24,5 26,1 22,6 23,6 24,2 25,3 25,7 24,5 26,1 22,6 23,4 Termômetro de bulbo úmido 25,2 25,3 23,7 25,7 28,0 23,4 22,3 24,5 26,2 22,5 23,6 24,0 25,4 25,3 24,0 26,2 22,4 23,6 24,0 25,2 25,3 20,3 17,3 17,1 22,4 25,0 23,3 22,1 23,3 25,5 25,3 23,6 24,0 25,2 25,3 IBUTG 22,5 23,6 24,0 25,8 25,1 24,1 23,1 25,2 22,4 22,4 23,6 23,5 24,0 28,3 22,3 22,4 23,6 26,2 22,6 23,5 25,2 20,1 16,3 16,4 23,6 24,0 25,2 25,3 22,4 23,4 25,2 23,6 24,0 25,3 22,1 187 Tabela 26 - Iluminação - Categoria de ensino fundamental público Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Fonte: Autor Dose Ideal NBR 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Lux 302 229 243 265 305 342 401 306 278 345 317 399 427 322 389 363 409 412 303 277 275 298 337 299 408 411 429 397 487 407 399 228 264 Sala de aula 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 Dose Ideal NBR 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Lux 345 317 344 427 452 389 446 407 415 322 456 432 422 398 407 437 389 399 388 409 457 404 403 388 355 399 372 409 457 299 403 298 404 188 Tabela 27 - Iluminação - Categoria de ensino fundamental privado Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 Fonte: Autor Dose Ideal NBR 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Lux 342 401 306 243 269 270 302 229 275 265 305 342 401 306 278 345 317 399 427 322 389 401 407 399 342 490 306 473 421 401 260 306 344 342 369 306 402 370 365 337 488 Sala de aula 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 Dose Ideal NBR 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Lux 342 407 306 342 299 297 306 344 290 369 306 402 290 257 342 345 299 306 344 289 369 306 402 229 306 327 369 404 369 402 306 344 342 287 306 288 307 338 324 357 328 189 Tabela 28 – Iluminação - Categoria de ensino médio público Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 Fonte: Autor Dose Ideal NBR 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Lux 229 300 302 317 306 344 342 369 306 402 306 344 342 287 306 288 307 306 402 290 257 342 345 299 306 344 289 278 300 315 290 321 190 Tabela 29 - Iluminação - Categoria de ensino médio privado Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Fonte: Autor Dose Ideal NBR 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Lux 309 342 306 229 344 355 306 344 342 287 357 288 307 306 306 402 290 257 348 345 299 306 297 289 306 407 384 392 308 339 407 401 415 191 Tabela 30 – Iluminação - Categoria de ensino superior público Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 Dose Ideal NBR 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Fonte: Autor Lux 345 343 306 402 290 257 342 257 299 306 345 289 290 306 402 306 447 342 409 299 452 344 289 363 337 419 432 421 420 440 306 402 290 257 345 345 430 306 394 289 295 339 342 291 390 294 356 372 306 402 344 Sala de aula 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 Dose Ideal NBR 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Lux 257 342 432 299 306 344 289 437 481 390 345 482 289 255 348 409 298 452 344 387 365 337 449 359 292 299 300 306 312 427 316 294 356 372 319 402 344 257 342 432 354 306 344 493 366 398 473 339 272 440 192 Tabela 31- Iluminação - Categoria de ensino superior privado Sala de aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 Fonte: Autor Dose Ideal Nbr 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Lux 445 390 456 433 321 267 357 458 239 328 327 395 355 294 402 372 432 433 344 257 342 476 299 306 344 451 306 407 356 259 293 316 372 269 294 356 Sala de aula 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 Dose Ideal Nbr 5413 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 500/700/1000 Lux 372 230 402 344 257 342 432 295 306 344 234 303 306 372 447 291 356 450 306 402 229 257 342 377 299 306 344 296 432 265 344 451 293 449 376 193 Tabela 32 - Gasto metabólico médio dos professores por categoria de ensino Categoria de ensino Quantidade de Professores Gasto metabólico (Kcal/h) Total Médio Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público 287 309 257 253 295 233 213.140 262.560 184.940 216.700 175.800 143.400 742,6 849,7 719,6 856,5 595,9 615,5 Total 1634 1.196.540 732,3 Fonte: Autor Tabela 33 - Proporção Ventilador/Sala e Ar condicionado/Sala por categoria de ensino Categoria de ensino Ruído de sala Número de salas Ventiladores (1) Vent./Sala Ar refrigerado (1) Ar refri./Sala 299 377 130 151 245 244 371 84 233 75 264 293 1,2 0,2 1,8 0,5 1,1 1,2 211 24 217 45 0,7 0,2 0,9 0,2 1.446 1.320 0,9 497 0,3 Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público Total Fonte: Autor Tabela 34 - Fontes de ruído de sala por categoria de ensino Categoria de ensino Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público Total Fonte: Autor Número de salas Ventiladores (1) Ar refrigerado (1) Professores Voz humana Alunos Total 299 377 130 151 245 244 371 84 233 75 264 293 211 24 217 45 287 309 257 253 295 233 13.345 19.235 6.690 8.640 8.245 7.522 13.632 19.544 6.947 8.893 8.540 7.755 1.446 1.320 497 1.634 63.677 65.311 194 Tabela 35 - Instituições com presença ou ausência de ruídos de fundo, por categorias de ensino e tipo de fonte Tipo de ruído Categoria de ensino Médio Total Fundamental Fundamental Médio Superior Superior Ruído de trânsito Sim Não Total 16 14 30 53,3% 46,7% 100,0% 30 30 100,0% 100,0% 5 25 30 16,7% 83,3% 100,0% 30 30 100,0% - 30 30 100,0% 100,0% 26 4 30 86,7% 13,3% 100,0% 137 43 180 76,1% 23,9% 100,0% Ruído de oficina Sim Não Total 3 27 30 10,0% 90,0% 100,0% 2 28 30 6,7% 93,3% 100,0% 30 30 100,0% 100,0% 30 30 100,0% 100,0% 1 29 30 3,3% 96,7% 100,0% 2 28 30 6,7% 93,3% 100,0% 8 172 180 4,4% 95,6% 100,0% Ruído de fábrica Sim Não Total 30 30 100,0% 100,0% 1 29 30 3,3% 96,7% 100,0% 1 29 30 3,3% 96,7% 100,0% 3 27 30 10,0% 90,0% 100,0% 3 27 30 10,0% 90,0% 100,0% 2 28 30 6,7% 93,3% 100,0% 10 170 180 5,6% 94,4% 100,0% Fonte: Autor Tabela 36 - Número de salas, utilização de giz e caneta, por categorias de ensino Categoria de ensino Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público Total Número de salas Salas que utilizam giz Salas que utilizam caneta 299 377 130 151 245 244 255 372 130 151 12 12 85,3% 98,7% 100,0% 100,0% 4,9% 4,9% 299 50 130 40 245 232 100,0% 13,3% 100,0% 26,5% 100,0% 95,1% 1.446 932 64,5% 996 68,9% Fonte: Autor Tabela 37 - Número de salas, datashow, microfone, retroprojetor, peso transportado e gasto metabólico por categoria de ensino Categoria de ensino Nº de sala Nº de Datashow Nº de microfone Nº de retoprojetor Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público 299 377 130 151 245 244 17 23 1 245 39 17 3 196 72 112 17 66 2 154 125 808 861 289 530 328 380 743 850 720 857 596 615 Total 1.446 325 288 476 3.196 732 Fonte: Autor Peso médio Gasto metabólico transportado (Kg) médio (Kcal) 195 Tabela 38 - Teste de Kruskal-Wallis para insalubridade e penosidade para o agente ruído Categoria de Ensino Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público Total RUÍDO - INSALUBRIDADE nj 79 64 29 32 71 93 368 Rj 14674 12605 6583 2968 9244 21823 67896 2725649 68,51 2482397 2 j R / n j Rj^2/nj H ∑T H corrigido Graus de liberdade P valor calculado Nível de significância do teste Qui-quadrado crítico(0,05, 5 gl) 22824 68,54 5 2,066E-13 0,05 11,07 1494341 275189 1203543 5120896 13302015 Qui-quadrado calculado Qui-quadrado calculado Rejeito Ho RUÍDO - PENOSIDADE nj 82 66 33 32 71 101 385 Rj 15793,5 13361 8099 2967,5 9244 24840 74305 3041886 79,25 2704793 2 j R / n j Rj^2/nj H ∑T H corrigido Graus de liberdade P valor calculado Nível de significância do teste Qui-quadrado crítico(0,05, 5 gl) 22926 79,28 5 1,188E-15 0,05 11,07 Qui-quadrado calculado Qui-quadrado calculado Rejeito Ho 1987691 275189 1203543 6109164 15322266 196 Tabela 39 -Teste de Kruskal-Wallis para insalubridade e penosidade do agente temperatura Categoria de Ensino Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Total Superior Público TEMPERATURA - INSALUBRIDADE E PENOSIDADE nj 54 46 20 24 54 75 273 Rj 7644 7830 3136 3164 6125 9503 37401 1082051 1332802 491568 15,77 Qui-quadrado calculado 417121 694620 1204093 5222255 2 j R / n j Rj^2/nj H ∑T H corrigido Graus de liberdade P valor calculado Nível de significância do teste Qui-quadrado crítico(0,05, 5 gl) 38958 15,80 Qui-quadrado calculado 5 0,007 0,05 11,07 Tabela 40 - Teste de Kruskal-Wallis para penosidade para agente iluminação Categoria de Ensino Fundamental Privado Fundamental Público Médio Privado Médio Público Superior Privado Superior Público Total ILUMINAÇÃO - PENOSIDADE nj 82 66 33 32 71 101 385 Rj 14717 15576 5610 4334 13842 20227 74305 3675700 953700 2641163 21,49 Qui-quadrado calculado 586986 2698605 4050807 14606962 2 j R / n j Rj^2/nj H ∑T H corrigido Graus de liberdade P valor calculado Nível de significância do teste Qui-quadrado crítico(0,05, 5 gl) 107118 21,53 Qui-quadrado calculado 5 0,0006 0,05 11,076