O AMIGÃO do Pastor
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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 12 - Nº 07 JUL/02 O MERCENÁRIO E O PASTOR DE VERDADE Robert Murray M’Cheyne João 10.11-15 Jesus começou a explicar quem era o pastor: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá sua vida pelas ovelhas”. É muito interessante saber os muitos nomes que Jesus deu a si mesmo. São mais de cem; acho que são 107. Ele referiu a si mesmo como uma rosa: “Eu sou a rosa de Saron” e como um lírio: “Eu sou o lírio do vale”. A razão para tantos nomes é que apenas um não seria suficiente para descrevê-lo. Jesus tem tantas funções que apenas um nome não poderia explicá-las; não,nem todos eles juntos conseguem fazê-lo. Paulo afirmou: “A mim, que sou o menor de todos os santos, esta graça me foi dada, de pregar aos gentios as insondáveis riquezas de Cristo”. Entre todos os nomes, o de pastor é o mais terno. As ilustrações nos ajudam a compreender melhor as verdades. Portanto, no começo do capítulo 10 de João, Cristo faz um contraste entre si e um estranho; depois contrasta-se com um mercenário, que não é o dono das ovelhas. Iremos estudar o mercenário, e depois, as do pastor. I. O mercenário. João 10.12-13. Não há como duvidar que o mercenário (acredito eu) representa os pastores infiéis. Observemos, então, as características que fazem parte do obreiro infiel. 1. O mercenário trabalha por dinheiro. Vocês sabem, prezados amigos, que o pastor precisa de sustento, A lei diz: “Não atarás a boca ao boi, quando trilhar.” (De. 25:4) “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Coríntios 9:14). Porém, amados irmãos, não é este o propósito do ministério. O mercenário se interessa pelo dinheiro, não pelo rebanho. Os profetas reclamaram dessa atitude. Isaías desabafou: “Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não Continuação na página 3 O PERIGO DO DISTANCIAMENTO A Origem do Distanciamento. Todas as organizações, mais cedo ou mais tarde, enfrentam o perigo de se afastarem de seu objetivo inicial e de se distanciarem das características distintas, das prioridades e das convicções que lhe deram vida. Alguns fatores que contribuem para isto são o tempo, o tamanho e a prosperidade. Quanto mais antiga for uma organização e quanto maior e mais próspera se torna, maior é a tendência de se mudar a ênfase organizacional, e mais forte se torna a inclinação de retirar a lealdade e o apoio às convicções originais distintas e passar a apoiar a organização em si.(Nota explicativa da tradutora: Ou seja, a pessoa não se deixa mais orientar pelas convicções fundamentais da organização, mas pela organização em si). Essa desenfatização de convicções abre as portas para a tolerância de comportamentos e pontos de vista que, até então, seriam inconcebíveis. Essa mudança de ênfase ocorre, quase sempre, por acaso; e porque o distanciamento organizacional é bastante gradativo, passa despercebido até que a mudança se torne pronunciada. Embora isto aconteça em quase todas as organizações, o distanciamento assume importância especial quando acontece nas organizações cristãs evangélicas. O QUE ACONTECEU COM A SEPARAÇÃO? Dr. Robert G. Delnay O Processo do Distanciamento. Como e por que as organizações sofrem esse processo de distanciamento? Ao passo que uma organização cresce e prospera, ela atrai colaboradores e sustentadores que apreciam sua prosperidade e potencial de ser bem sucedida em seus objetivos. Embora essas pessoas sejam quase sempre talentosas, nem sempre compreendem totalmente as convicções básicas da organização, nem estão necessariamente comprometidas com elas. Algumas pessoas talvez tenham crescido dentro do contexto da organização e, no entanto, hesitam em abraçar suas qualidades únicas e distintas. Essas “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2.15-17). Há pouco tempo, enquanto conversavam, um pastor perguntou ao outro se ele poderia se lembrar de alguma prática não especificamente proibida na Bíblia, que evitávamos simplesmente porque era mundana. Nenhum deles se lembrou de nada. As coisas mudaram muito. Os batistas costumavam ser separatistas; ou seja, igreja e Estado eram duas coisas distintas, mas a igreja também se distanciava das apostasias e o cristão era separado do mundo. Quanto a separarmos a igreja da apostasia, somos pressionados a ignorar as doutrinas absolutas e dar as mãos aos sacramentalistas, pietistas, liberais e pagãos. Até mesmo igrejas que não foram arrastadas nesta associação estão cantando suas músicas e namorando suas doutrinas. Quanto à separação pessoal do cristão em relação ao mundo, a mudança que sofremos na metade final do século teve várias causas possíveis, no entanto as pessoas com idade suficiente para se lembrarem hão de concordar que houve uma grande mudança. É como se os antigos padrões estivessem sobre a mesa; a mesa virou e tudo foi jogado ao chão. Provavelmente a chave para a reversão tenha sido a estranha aceitação dos padrões e valores impostos pelo mundo cinematográfico, e amplamente aceito pela geração atual. Comenta-se que mais uma faculdade batista americana abaixou a guarda contra esses valores e padrões. Ficamos a imaginar se isso aconteceu porque Continuação na página 7 Continuação na página 4 O AMIGÃO do Pastor Página 2 ESTRADAS DE TERRA Editorial Prezado leitor, Alguns artigos deste número do “Amigão” trazem advertências sobre a arma mais usada por satanás para impedir o conhecimento da verdade - o engano. Falsificação é o que mais vemos nos dias de hoje. Falsifica-se dinheiro, todo tipo de produtos e como se não bastasse o que mais se falsifica nesnte mundo são as coisas espirituais, doutrinas. Temos “igrejas” que não são igrejas, temos “louvor” que não é louvor, temos “bíblias” que não é a Bíblia, temos “crentes” que na verdade não são crentes, temos “pastores” que não são pastores, temos “evangelho” que não é evangelho, temos até “cristos” que não são o verdadeiro Cristo. Aí é que vemos a grande “indústria” de satanás produzindo em larga escala os seus produtos falsificados. Mas, graças a Deus que temos o Deus verdadeiro, o Salvador verdadeiro, a Palavra verdadeira, a igreja verdadeira, a igreja verdadeira. O Senhor nos tem dado tudo. Amém! Pr. Cleber Rodarte Neves. O que está extremamente errado na nossa sociedade atual é que estão pavimentando muitas estradas de forma errada. Hoje, não existe problema na América, tais como, crime, drogas, educação, divórcio, delinqüência, que poderiam ser tratados se tivéssemos mais estradas de terra, pois elas formam o caráter. As pessoas que moram no limite de estradas esburacadas aprendem cedo que a vida é uma viagem cheia de trepidação, que pode fazer você ranger os dentes algumas vezes, mas vale a pena assim mesmo, caso no final encontremos o lar... uma adorável esposa, crianças felizes e um cachorro. Nós não teríamos todo esse problema do sistema educacional se nossas crianças tivessem caminhado em uma estrada esburacada com outras crianças para aprenderem juntas como seguir adiante. Havia menos crime em nossas ruas antes de serem pavimentadas, criminosos não andavam dois quilômetros para roubar e estuprar, caso soubessem que seriam recebidos por cinco cachorros latindo e uma espingarda de dois canos, e não havia direção para atirar. Nossos valores eram melhores quando nossas estradas eram piores! As pessoas não gostavam dos seus carros mais do que de suas crianças e os motoristas eram mais corteses, eles não batiam com força a porta traseira por darem carona e ninguém apareceria na frente com um pedaço de pedra para quebrar seu pára-brisa. As estradas de terra nos davam uma lição de paciência, elas formavam um clima amigável, você não esperava dentro do carro pelo alimento, mas andava até o celeiro para pegar seu leite, e para pegar sua mensagem era necessário ir até a caixa de cor- JUL/02 reio. Imagine quando chovia e a estrada ficava cheia de barro? Esta era a melhor parte; você ficava em casa e gastava um tempo com a família assando marshmallow, estourando pipocas e passeando com o pônei apoiando-se no ombro do papai, e aprendendo como fazer colchas de retalho melhor que ninguém. No final das estradas de terra, você rapidamente aprendia que os palavrões tinham gosto de sabão, a maioria das pavimentadas nos leva ao nervosismo, as estradas de terra geralmente nos levam para uma pescaria ou para uma lagoa. No final das estradas de terra, a única vez que nós trancávamos nosso carro era em agosto, porque se nós não fizéssemos isso os vizinhos o encheria de abobrinhas. No final de uma estrada de terra havia sempre uma primavera por vir, onde, de vez em quando, algumas cidades apareciam, você montava um time e precisava chamar um por um. Era comum achar um cruzeiro, e sempre se achava um novo amigo... no final de uma estrada de terra. (Paul Harvey; AUSTRALIA’S FAIR DINKUM MAGAZINE) A alma grande ora, “Senhor, faça-me tão grande quanto o meu problema.” A alma pequena ora, “Senhor, não me deixe ter problemas.” A alma gigante pede, “Senhor, dá-me força suficiente para um dia pesado”, enquanto a alma pequena suplica, “Senhor, deixe-me ter um fardo leve.” A alma atarefada ora, “Senhor, esteja comigo até que eu termine minha tarefa”, enquanto a alma fraca diz, “Eu estou cansada e desisto.” (Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo Batista, Fundamentalista Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 500400-9, agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal ao Ministério Maranata de Literatura Fundamentalista. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (0xx 35) 3832-2704. Fax: (0xx 35) 3832-2455. Aviso: Os editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores deste periótico. O AMIGÃO do Pastor é um ministério do MINISTÉRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA. JUL/02 “pastor de verdade” (da página 1) podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar. E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte” (Isa. 56.10-11). Os mercenários agem exatamente assim. Jeremias disse: “Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade.” (Jer. 6:13). Ezequiel também não andava muito feliz: “Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?” (34:2). Paulo não estava em melhor situação: “Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado; porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus” (Filipenses 2:20-21). Ah, meus irmãos, esta é a marca negativa do mercenário: “Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa” (João 10:12). Todavia o mercenário não é conhecido só porque anda atrás de dinheiro, mas porque quer uma vida sossegada, elogios e fama. Oremos pelos pastores; oremos para que não caiamos na cobiça. 2. O mercenário não é dono do rebanho. Vocês sabem, queridos irmãos, que os pastores fiéis têm um relacionamento muito especial com as ovelhas. São chamados de pais, de guardas nas torres de vigia, etc. Esse relacionamento ultrapassa a morte. Paulo muitas vezes se referiu a si mesmo como pai (1 Coríntios 4.15; Gálatas 4.19; 1 Timóteo 1.2). Isto nos mostra uma ligação entre o pastor e o rebanho. Ele é o pai; ele gera as ovelhas por meio do evangelho. O mesmo não acontece com o mercenário, pois as ovelhas não lhe pertencem. Deus não o considera um pai para as ovelhas. Deus não o considera um instrumento na conversão de almas. O mercenário não pode dizer como Paulo: “Meus queridos, de quem tenho saudades; minha coroa e glória”. No juízo final, o mercenário não receberá uma coroa de almas salvas. Ah! Esta é a marca do mercenário—um galho seco. Oremos para que esta não seja a nossa marca. 3. O mercenário não se preocupa com as ovelhas. Sabemos que os pastores chamados por Deus cuidam das ovelhas. Imaginem O AMIGÃO do Pastor quanto trabalho o apóstolo Paulo não teve que fazer; quanto sofrimento não teve que agüentar (2 Coríntios 11.23)! Ouçam sua oração: “Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós” (Romanos 1:9). “Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram o meu rosto em carne” (Colossenses 2:1). Ouçam o que ele disse aos anciãos de Éfeso: “Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós” (Atos 20:31). Testemunhem as lágrimas derramadas pelas ovelhas: “Porque, em muita tribulação e angústia do coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho” (2 Coríntios 2:4). Ouçam a gratidão expressa a Deus: “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós” (Filipenses 1:3); e “Porque que ação de graças poderemos dar a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus” (1 Tessalonicenses 3:9), e mais: “Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações” (Efésios 1:16). Estas são as marcas de um verdadeiro pastor! Contudo o mercenário não se preocupa com as ovelhas. Ele não chora pelo rebanho. Como poderia fazê-lo se seu coração não se angustia pelas ovelhas? Oremos para que amemos tanto a Cristo que estaremos sempre prontos a cuidar do rebanho. 4. O mercenário foge quando o lobo aparece. “Mas o mercenário, que não é o pastor, e a quem as ovelhas não pertencem, foge quando vê o lobo chegando”. Na Bíblia, o lobo pode representar duas coisas: os falsos pastores e as heresias. Atos 20.29: “Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho”. Evidentemente os lobos cruéis são os falsos mestres, que apresentam outro evangelho. “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos;” (Mateus 10:16). Neste versículo, os lobos são os homens que arrastariam as ovelhas até às autoridades. O pastor de verdade se revela quando o lobo chega. Ele se coloca na frente das ovelhas quando as heresias aparecem ou quando a perseguição estende suas garras sobre o rebanho. É nesta hora que o verdadeiro pastor se coloca entre o aprisco e o perigo. O mercenário, todavia, foge. No momento em que sua tranqüilidade e seu conforto Página 3 correm perigo, ele desaparece. Oremos para que nosso país tenha pastores de verdade, e não mercenários que não se preocupam com o rebanho; pessoas a quem Deus não chama para converter almas; que fogem quando heresias e perseguições ameaçam o rebanho. Oremos para que os verdadeiros pastores se façam conhecer quando as heresias e perseguições surgirem. Oremos para que nunca chegue o dia em que nossa pátria caia nas mãos de pastores mercenários. II. Consideremos agora o verdadeiro pastor. É tão reconfortante desviar os olhos do mercenário e colocá-los no pastor de verdade. “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá sua vida pelas ovelhas”. Aqui Jesus nos apresenta as três marcas do verdadeiro pastor. 1. O verdadeiro pastor dá sua vida pelas ovelhas. Jacó foi um bom pastor nos campos de Labão. Vocês se lembram de como ele cuidou das ovelhas. “Não te trouxe eu o despedaçado; eu o pagava; o furtado de dia e o furtado de noite da minha mão o requerias. Estava eu de sorte que de dia me consumia o calor, e, de noite, a geada; e o meu sono foi-se dos meus olhos” (Gênesis 31:39-40), justificou-se. Mas Jacó não se entregou pelas ovelhas. Davi foi um ótimo pastor. Certa vez um leão e um urso apareceram e agarraram uma ovelha. Davi perseguiu e matou os animais, e trouxe sua ovelha de volta (1 Samuel 17.35). Porém Davi não deu sua vida pelas ovelhas. Cristo entregou sua vida pelas ovelhas. A condenação foi dada às ovelhas: “Vocês morrerão”. Cristo colocou-se diante das ovelhas e morreu por elas. “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Isaías 53:5). Sua morte foi causada pelo pecado. “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23). E foi de graça; ele morreu por amor, voluntariamente. Ele se entregou por nós. “Amai-vos uns aos outros como Cristo amou a igreja, e se entregou por ela.” Há um só Mediador, “que se deu em resgate de muitos”. Irmãos, quando eu e você chegarmos ao Céu, veremos “o Cordeiro que foi morto”. Esta cena prende sua atenção? Seu coração é de pedra, e você não consegue entender este amor? Oh, irmãos! A quem podemos recorrer, se não a ele? Veja o que ele Continuação na próxima página Página 4 OS INOCENTES TAMBÉM MORREM “...o salário do pecado é a morte...”, mas, às vezes, os inocentes também morrem. Um maluco seqüestra, tortura e mata uma criança inocente. Um motorista bêbado aleija um pedestre totalmente sóbrio. Um ladrão arromba uma casa e rouba um cidadão que respeita as leis. Os inocentes sofrem pelos erros dos culpados. A AIDS se espalhou pelo mundo em conseqüência do pecado, e não há como negar este fato. Se não fosse o homossexualismo, a epidemia não teria acontecido. Se não fosse pelas drogas, ou a imoralidade sexual, o flagelo não estaria por todos os lados. Mas algumas vezes os inocentes morrem. Uma gota de sangue contaminado usado numa transfusão; um pouco de pele infectada que é usada num enxerto; um feto contaminado pela mãe—todas estas coisas são testemunhas silenciosas de uma dura realidade. Já é hora de aprendermos a diferença entre culpa do pecado e conseqüências do pecado. É muito mais difícil lidar com as conseqüências do pecado porque, muitas vezes, elas afetam tanto os inocentes quanto os culpados. Pensemos na visão de Ezequiel 9. O Senhor manda um homem marcar os justos de Jerusalém, e depois manda outros seis matar toda a população da cidade. Os justos são poupados, e os perversos são mortos. Pelo menos é isso que acontece na visão. No entanto, quando Nabucodonosor marchou cidade adentro em 586 a.C. os justos morreram juntamente com os ímpios. Por que os justos foram punidos? Afinal, por que consideramos a morte um castigo? Para alguns, a morte é uma re- O AMIGÃO do Pastor compensa; ela significa o fim dos sofrimentos e o começo da felicidade verdadeira. Para outros, a vida é um castigo, uma agonia prolongada e um futuro incerto. O que torna a morte—ou a vida—uma maldição ou uma bênção é o que vem depois. O fato é que a morte é fruto do pecado. Se não fosse o pecado, o mal não teria nos alcançado. Por causa do pecado, o mal infecta todos nós. Porém, algumas vezes, os inocentes morrem. Os fetos assassinados em clínicas de aborto constatam esta verdade. Crianças vítimas da Síndrome do Berço provam esta verdade. As pessoas cuja capacidade mental torna impossível o conhecimento da verdade—e, portanto, a capacidade de pecar—são provas desta verdade. Este fato é verdade até mesmo em relação a nós, pecadores “inocentes”. Claro que não somos inocentes no sentido de que não sabíamos o que estávamos fazendo quando pecamos. Mas isto não é o mais importante, é? Por intermédio de Cristo, Deus nos tornou justos—inocentou-nos de todas as acusações (Romanos 3.21-26). No entanto, também morremos. A morte é um castigo para o cristão? Você sabe muito bem que não! O que torna a morte um castigo—ou a vida uma recompensa—é o que vem depois. O Céu, ou o Inferno, faz a diferença. (Dale Wells - Good News, Redlands, Califórnia - Pulpit Helps) “pastor de verdade” (da página 3) ofereceu—sua própria vida! “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá sua vida pelas ovelhas”. 2. O pastor conhece suas ovelhas. Irmãos, nós sabemos que o Pai conhece o Filho completamente. Ele o conhece desde sempre. “Estive com ele como um que cresceu ao seu lado. Eu era sua alegria, regozijando-me diante dele.” É assim que Cristo conhece suas ovelhas. “Ele nos escolheu antes da fundação do mundo.” Sabemos que o Pai ama o Filho com alegria total. Cristo ama suas ovelhas com a mesma felicidade. “Tu és linda, meu amor; não há manchas em ti. Como o lírio entre espinhos, assim é minha amada entre as filhas da terra! Meu amor, não há ninguém igual; ela é a única filha de sua mãe”. Cristo se alegra com cada uma de suas ovelhas. O Pai sabia exatamente o que Jesus estava passando quando sofreu aqui na terra. Da mesma maneira, Cristo sabe o que acontece com suas ovelhas, e por isto pode dizer: “Eu conheço minhas ovelhas”. Ele as JUL/02 conhece por toda a eternidade. Ele diz: “Elas nunca perecerão. Ninguém as arrebatará de minhas mãos”. Existe algum pastor como este Pastor? 3. As ovelhas conhecem o pastor. As ovelhas conhecem a Cristo, e Cristo conhece as ovelhas. Cristo conhece muito bem o Pai. “Pai justo, o mundo não te conhece, mas eu te conheço.” É assim que as ovelhas conhecem a Cristo: ele se manifesta a elas. Cristo já se revelou a você? Ele já abriu sua mente para compreender que ele é a verdade? E você já está nele, que é a verdade? Esta é a marca da ovelha: “...das minhas sou conhecido”. Esta é uma das maravilhas que Cristo oferece às suas ovelhas. Seguimos sua fragrância quando ele passa. Você tem sentido seu perfume? Você está seguindo o perfume dele? Você é conhecido dele do mesmo modo que ele é conhecido do Pai? (Pulpit Helps) “separação” (da página 1) as convicções mudaram ou porque a organização se cansou de tentar implantar seus padrões. Mas se qualquer influência pode ser considerada mundana, o que poderia ser mais mundano do que as produções do cinema atual? Ou quem sabe não é a TV, cujos programas têm obtido muito sucesso em implantar as idéias e os valores mundanos na vida dos cristãos? Se os filmes não representam o mundo, o que o representa? Não precisamos ir longe, se quisermos encontrar as causas da mudança. 1. O amor a Deus esfriou. A Bíblia apresenta o amor ao Pai em proporção inversa ao amor pelo mundo. Por meio de uma lei espiritual, quando um amor aumenta o outro diminui. Ao considerarmos, neste caso, quais os fatores que causaram o declínio de um deles, é evidente que o amor a Deus diminuiu junto com o desejo de santidade e o amor à Bíblia. Até os pastores que evitam os sermões água com açúcar, tendem a pregar muito sobre moralidade e pouco sobre as doutrinas fundamentais da fé. As igrejas que usam o “oba-oba” para conquistar pessoas, não têm como alvo buscar a Deus em devoção, nem tampouco a auto renúncia. Continuação na próxima página JUL/02 2. O vício do prazer. Alguns acham que “Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos...” (1 Timóteo 6.17) é o único versículo da Bíblia. Há uns 18 séculos, Tertuliano observou que as pessoas que rejeitam nossa religião o fazem mais por medo de perder seus prazeres do que pelo medo de perder a vida. Não devemos nos admirar da dificuldade que temos em conseguir jovens que queiram servir a Deus, especialmente no campo missionário. É natural pensarmos nos prazeres como um de nossos direitos. Na geração passada, os Modernistas, na tentativa de segurar os jovens, levaram jukeboxes para o salão social das igrejas. (Nota da tradutora: Jukebox: caixa de música com várias seleções à escolha do ouvinte. A música é tocada após a inserção de uma moeda). Comenta-se que agora as igrejas fundamentalistas estão colocando aparelhos de TV em suas dependências para que os membros possam assistir aos jogos depois do culto. Quantas igrejas fundamentalistas veriam com maus olhos esta idéia? 3. Lavagem cerebral da mídia. O rádio começou a fazer parte de nossas vidas por volta de 1925, e a televisão, entre1947-1952; dez anos mais tarde, ela nos divertia em cores. Qualquer análise séria comprova que estes dois meios de comunicação produziram um efeito negativo no evangelho. Os publicitários entendem o princípio de que as idéias são aerodinâmicas e tendem a se expressar em ações. Os cristãos mal compreenderam esse princípio e já se orgulham da capacidade que têm de assistir a um programa e não se deixar afetar pelo que ouvem e vêem. Mas como explicar o amor que sentem por aquilo que seus pais rejeitaram tão prontamente? 4. Uma visão distorcida do legalismo. Coloco numa classe à parte toda a escola de pregadores que deplora tudo o que considera legalismo. Qualquer comando divino irá, mais cedo ou mais tarde, ofender a natureza adâmica. Algumas pessoas, no entanto, descobriram a etiqueta do “legalismo” e carimbam como tal o que vai de encontro aos seus desejos. O termo, pois, abre novas avenidas às pessoas que se dizem cristãs e que não se sentem muito bem a respeito do amor que reconhecem ter pelo mundo. Alguns se perguntam: “Como crente, quão distante posso me manter de Deus, sem correr o risco de perder minha “apólice de seguro” com ele? Sacrifício, de- O AMIGÃO do Pastor voção e auto renúncia causam fastio à carne, e dar a estas coisas um nome desagradável pode significar que há algo mórbido em caminharmos com Deus. A saída então é não perguntar qual é o verdadeiro significado da palavra “legalismo”, e fazer de conta que sua definição verdadeira continua se encaixando em nosso raciocínio sobre o que sejam desejos pelo mundo e orgulho. 5. Infiltração. Há quase 40 anos, Harold Ockenga, em seu famoso Manifesto, declarou que a estratégia do Novo Evangelicalismo é de infiltração e não de separação. Ainda estamos por descobrir se seu povo foi bem sucedido em infiltrar-se nas igrejas liberais; parece, no entanto, que obtiveram sucesso em infiltrar-se entre os Fundamentalistas. Mateus 13 apresenta uma análise similar quando Jesus advertiu que a boa semente produziria trigo entre espinhos; Ele quis dizer que qualquer lavoura seria sufocada pela ansiedade desta época e pelas armadilhas das riquezas (Lucas acrescenta “riquezas e prazeres deste mundo”) A parábola que veio a seguir lida com o joio, os falsos crentes plantados entre os verdadeiros. Judas 4 também adverte contra os infiltradores: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo”. Grande verdade! É comum ouvirmos lamentações sobre a ineficácia de nossos programas de evangelismo. Até as igrejas mais afoitas parecem não estar batizando muitas pessoas. Muitos dos que se dizem convertidos assumem um compromisso vago de fidelidade a Cristo, e sem nenhuma compreensão doutrinária. Será que erramos ao supor que parte do problema seja causada pelos cristãos cujo amor pelo mundo os torna muito parecidos com os perdidos que tentam alcançar? Às vezes uma regra simples tem um propósito definido. Mas como proibir o mundanismo? Como erradicar o desejo carnal e o orgulho? Não é melhor encorajar o amor a Deus? Será que não confiamos na força punitiva desse amor, ao mesmo tempo em que pregamos contra os apelos e desejos mais vergonhosos do mundo? Todavia, se não descobrirmos maneiras de rejeitar o mundo, não continuaremos a afligir os crentes, a calar a voz do Espírito aos pecadores e a impedir as bênçãos de Deus? (Faith Baptist Bible College, Ankerry, Iowa “Faculdade Batista da Fé”) Página 5 UMA CARTA DE SATANÁS Eu vi você ontem quando você começou seus afazeres diários. Você acordou sem se ajoelhar para orar. Na verdade, você nem sequer agradeceu pelas suas refeições ou orou antes de ir para a cama, a noite passada. Você é tão mal agradecido. Eu gosto disso em você. Eu não posso contar a você o quão feliz eu estou que você é meu. Lembra, você e eu temos sido par constante por anos e eu não amo você ainda. Na verdade, eu odeio você. Eu odeio você porque eu odeio Deus. Estou apenas usando você para vingar-me de Deus. Ele me expulsou do céu e vou usar você enquanto for possível para pagar na mesma moeda. Você entende a loucura, Deus ama você e tem grandes planos guardados para você, mas você tem entregue sua vida a mim, e eu vou fazer de sua vida um inferno. Dessa forma, nós estaremos juntos duas vezes. Isso certamente magoará Deus. Agradeço a você, o tempo realmente está mostrando a Deus quem é o chefe em sua vida. Com todas as boas oportunidades que nós temos tido assistindo filmes obscenos, amaldiçoando pessoas, festejando, roubando, mentindo, trapaceando, sendo um hipócrita, fornicando, comendo demais, fumando, bebendo, gazeteando da igreja, contando piadas sujas, mexericando e apunhalando pessoas pelas costas. Certamente, você não quer desistir de tudo isso? Vamos louco, vamos nos juntar pra sempre! Tenho planos ótimos para nós. Esta é apenas uma carta de apreciação de mim para você. Gostaria de dizer que agradeço por permitir-me usar você pelo resto de sua vida. Louco, você é tão bobo. Eu rio de você quando você é tentado a pecar, e cede. Você até me faz angustiado! O pecado é o início para tomar as horas da sua vida, você parece 20 anos mais velho. Eu preciso de uma nova linhagem. Então vá em frente, ensine as crianças a como pecar, trapacear, apostar, bisbilhotar, fornicar, amaldiçoar, comer demais, faltar à escola dominical e cultos durante a semana, reunião de amigos e ouvir e dançar as dez mais. Faça tudo isso na presença das crianças e elas também farão. As crianças são assim. Bem tolo, eu tenho que ir agora. Estarei de volta em poucos segundos para tentar você novamente. Se você fosse esperto, você correria para algum lugar, confessaria seus pecados e viveria para Deus, com o pouquinho de vida que você deixou. Continuação na próxima página Página 6 Não é minha natureza prevenir ninguém, mas ter a sua idade e ainda assim pecar, está ficando um pouco absurdo. Não me leve a mal, eu ainda odeio você. Somente para que você se torne um tolo melhor para Cristo. Se você realmente me ama, você não compartilhará esta carta. Até que a morte nos una, Satanás P.S. Conte àqueles chamados “cristãos” que eles estão fazendo um bom trabalho pregando uma coisa e vivendo outra. (Usado com permissão do Pr. Andrew Craig, editor da revista, AUSTRÁLIA’S FAIR DINKUM MAGAZINE – Internet: Editorhttp://www.thedinkum.com/ e [email protected]) RESPOSTA DE MOODY Um dia um homem veio a Moody, um grande evangelista do último século, com uma passagem difícil da Escritura. “Como você explica isso?” o homem perguntou. “Eu não a explico.” Respondeu Moody “Como você entende isso?” “Eu não a entendo.” “O que você faz sobre isso?” “Eu não faço nada a respeito disso.” “Bem, então o que você faz com ela?” “Eu simplesmente acredito nela.” ( AUSTRALIA’S FAIR DINKUM MAGAZINE ) QUEM É O RESPONSÁVEL? Já que estamos em ano eleitoral, divirtam-se com esta: Um médico, um engenheiro e um político estavam discutindo sobre qual deles exercia a profissão mais antiga do mundo. O médico afirmou: “Minha profissão é a mais antiga. Não se esqueçam de que Eva foi criada a partir de uma costela de Adão”. — Verdade – admitiu o engenheiro – mas não se esqueça de que no princípio tudo era sem forma e vazio, um caos, e que o mundo foi construído em seis dias. Claro que só pode ter sido trabalho de um engenheiro. — Correto, mas quem provocou o caos? – perguntou o político. (Nuggets of Ttruth - Sword of the Lord) “As pessoas não podem mudar a verdade mas a Verdade pode mudar as pessoas.” (Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor JUL/02 UM ESFORCINHO EXTRA A diferença entre o sucesso e o fracasso está, muitas vezes, na determinação que a pessoa mostra de fazer um”esforcinho extra”. A margem de sucesso pode ser pequena, mas geralmente é aquele “esforço a mais” que faz a grande diferença. Não podemos nos esquecer que o “esforcinho extra” diferencia uma boa igreja de uma igreja realmente ótima. • É o esforço extra que nos faz levantar cedo e ir à Escola Dominical e ao culto da manhã. • É o esforço extra que nos leva a participar do culto noturno do domingo. • É o esforço extra que nos dispõe a passar mais tempo estudando a Palavra de Deus. • É o esforço extra que nos faz tirar proveito do privilégio de orar. • É o esforço extra que nos ajuda a ser mais generosos em nossas ofertas, baseando-as em nosso ganho financeiro e não em nossa natureza carnal que nos diz para darmos o mínimo possível. • É o esforço extra que não nos deixa abandonar nossa congregação, a não ser em caso de necessidade. • É o esforço extra que nos leva a ter compaixão dos perdidos e dos afastados, lembrando-nos de adverti-los sobre a condição espiritual em que se encontram. • É o esforço extra que nos mantém envolvido profunda e atenciosamente em todos os aspectos do culto. • É o esforço extra que nos faz participativos em todas as atividades da igreja. Apliquemo-nos diligentemente no esforço extra, pois assim levaremos a igreja de Cristo a ser verdadeiramente a igreja grande que merece ser para o Senhor. (Billy R. Helms - Pulpit Helps) IDEAIS ENVELHECIDOS Ninguém fica velho só porque viveu bastante. As pessoas envelhecem porque desistem de seus ideais. Somos tão jovens quanto nossa fé e tão velhos quanto nossas dúvidas; tão jovens quanto nossa autoconfiança e tão velhos quanto nossos medos; tão jovens quanto nossas esperanças e tão velhos quanto nosso desespero. No centro de cada coração há um estúdio de gravação; enquanto ele estiver recebendo mensagens de esperança, beleza, alegria e coragem continuaremos jovens. Quando as conexões são desfeitas e o coração fica envolvido numa nuvem de pessimismo e no gelo da descrença, aí então estaremos velhos. (General Douglas MacArthur Pulpit Helps) A SABEDORIA DE SALOMÃO PROV. 10:23 para o homem entendido o mesmo é o ser sábio.” “Um divertimento é para o tolo praticar a iniqüidade… JUL/02 “distanciamento” (da página 1) pessoas, quase sempre, são bem intencionadas, todavia, pouco a pouco, começam a ver os propósitos originais da organização como um obstáculo ao desenvolvimento do potencial da própria instituição. Conseqüentemente, temos então o colaborador/ sustentador que se introduz na organização, mas não apóia suas convicções originais. A chave para o que acontecerá daí para frente está nas mãos da “liderança” da organização. Dependendo do tipo de organização e de como é estruturada, os líderes têm autoridade para tratar com o distanciamento ou ignorá-lo. A diretoria que controla a organização, os líderes administrativos e funcionários podem exercer um papel importante aqui. Geralmente o que acontece é que as pessoas que têm capacidade de manter a organização em seu curso, e de impedir o distanciamento, ficam mais preocupadas com a paz e harmonia interna (o que é uma preocupação legítima) do que com perigo do distanciamento. O resultado é que a liderança quase sempre tolera a divergência e distanciamento. Esta tolerância acaba permitindo que a organização se distancie de seus propósitos originais. A Prevenção do Distanciamento. “O que pode ser feito para impedir o processo de distanciamento?” Esta pergunta deve ser feita especialmente quando uma organização foi estabelecida para preservar as verdades bíblicas do cristianismo. Nesta situação, a responsabilidade é colocada sobre os ombros dos líderes da organização. Como devem agir? 1. O primeiro passo é admitir a possibilidade e os perigos do distanciamento. A vigilância permite revisões e reflexões constantes sobre os rumos da instituição. No entanto, algumas pessoas em posição de liderança sentem-se ameaçadas por esta abordagem, como se ela projetasse uma imagem negativa deles. É de estarrecer a cegueira de alguns líderes sobre este aspecto de crucial importância. 2. Os líderes devem possuir discernimento, determinação e coragem para agir. Afinal, se estão em cargos de responsabilidade é porque seus constituintes confiam que agirão de modo correto. Essa não é a hora de vacilar. Os líderes não só devem ter convicções firmes como precisam estar dispostos a mantê-las em ação. Ao revisar o histórico de uma certa instituição educacional, uma pessoa observou: “O volume é de muita importância para quem está interessado no clima de mudanças em que O AMIGÃO do Pastor as faculdades cristãs se encontram. O foco das atenções deveria, na verdade, estar direcionado na liderança da instituição, que é representada por seu presidente e corpo docente. No que diz respeito ao diretor executivo, está claro que não lhe basta manterse firme a certas convicções. O que é decisivo mesmo é até que ponto ele está preparado para enfatizar e promover estas convicções no campus. Caso contrário, será inevitável que sua tolerância ou aquiescência permita que outras pessoas assumam o papel de liderança e promovam mudanças” (Hudson Armerding, em sua revisão de John Barnard. Extraído de Evangelicalism to Progressivism at Oberlim College, 18661917. Em Christian Scholar’s Review, Verão de 1971, vol.1, num. 4, pág. 342-344). Isto pode significar uma tomada de posição não muito aplaudida e bastante desagradável, mas é como uma cirurgia que precisa ser feita. 3. Há também que se enfatizar e explicar as convicções particulares da organização. Elas devem ser impressas e promovidas regularmente como um padrão do qual a organização não se afastará—nem em teoria nem em prática. Isso significa que a declaração escrita deve ser pensada cuidadosamente. Ela deve expressar todas as convicções e prioridades consideradas importantes, e nenhuma divergência do padrão será tolerada. Além do mais, oficiais e membros da organização precisam ser constantemente relembrados das normas estabelecidas. É normal achar que uma vez que as convicções foram publicamente declaradas, todos vão entender e concordar. Os fatos provam que não é bem assim. É necessário que haja ênfase e explanação contínuas das convicções específicas da organização. 4. Mais ainda, a organização deve recrutar, contratar e promover pessoas que não meramente aceitem suas convicções, mas que as abracem de coração e estejam prontas a defendê-las. A organização deve se informar sobre as crenças pessoais antes de contratar alguém, e tratar com firmeza e delicadeza aqueles que não se encaixam em seus padrões. Embora isto não seja garantia total de que o distanciamento não venha acontecer, seguir os passos apresentados ajudará a manter o rumo atual da organização. Negligenciar esse cuidado é convidar o distanciamento, e os líderes serão responsáveis diante de Deus. (Faith Baptist Bible College, Ankerry, Iowa) “Do que você ri revela muito mais claramente do que as palavras quem é você.” (Pulpit Helps) Página 7 CUIDADO COM ESSA RELIGIÃO! (Sidney W. Hunter, falecido em 1997, foi durante longo tempo editor de The Biblical Fundamentalist, na Austrália.) “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios...” (1 Timóteo 4.1). Os dicionários definem religião como “um credo; um sistema de doutrinas da fé e adoração”. Há uma grande diferença entre religião e Cristianismo. Um cristão é uma pessoa que se arrependeu e aceitou a Cristo como Salvador pessoal. Alguém pode ter uma religião e não ter Cristo. Há muitas pessoas que pertencem a igrejas que desfraldam a bandeira de Cristo, mas essas pessoas não são cristãs, pois nunca se entregaram a Cristo pessoalmente. A Bíblia diz: “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5.12). Todo mundo que lê isto pertence a algum tipo de religião, mais nem todos pertencem a Cristo. Ou você pertence a Cristo e está a caminho do Céu, ou não pertence a ele e está caminhando para o Inferno. Lemos em 1 Timóteo 4.1 que nos últimos dias muitas pessoas deixarão de acreditar em Cristo e , dando ouvidos aos espíritos enganadores e aos ensinos de demônios, irão se desviar da fé. Em resumo, haverá muitas religiões falsas por aí. Gostaria de apresentar alguns aspectos que devem ser observados em qualquer religião. Se forem encontrados...cuidado com ela! I. Cuidado com a doutrina que nega a existência de Satanás. Satanás é real. Ele é uma pessoa. A Bíblia deixa isto bem claro ao falar sobre sua queda, suas atividades e sobre seu futuro, quando ele será lançado no lago de fogo, para ser atormentado por toda a eternidade, junto com as pessoas a quem ele enganou aqui no mundo. O doutor Bob Jones afirmou: “Ou você acredita num Satanás pessoal ou num Cristo pecador. Se Jesus não foi tentado por uma pessoa, então ele foi tentado por um princípio pecaminoso interior e, então, deixa de ser o Salvador sem pecado, que veio resgatar o mundo”. Algumas doutrinas, como a Ciência Cristã, negam a existência de um Maligno Continuação na próxima página O AMIGÃO do Pastor Página 8 APRENDENDO A CONFIAR “Querido Senhor, o que devo fazer? Estou tão preocupada com minha filhinha, mas não posso ficar junto dela o tempo todo e protegê-la”. A noite era quente e muito escura. Eu ouvia o barulho de alguns jacarés não muito distantes de minha casa. Pássaros, sapos e outras criaturas noturnas juntavam-se num estranho efeito sonoro à minha oração. Deixei a cama silenciosamente e caminhei trepidante na escuridão até a rede onde minha filha de oito anos dormia. “Senhor, ela tem que andar sozinha de bicicleta, por mais de três quilômetros dentro da mata, para chegar à escola. Há tanto perigo lá fora, sem falar nas cobras.” Enquanto olhava o perfil sombreado de minha filha, e seu rostinho alvo descansando num braço dobrado, lembrei-me de um fato recente. Minha filha havia chegado ofegante em casa; seus olhos brilhavam e sua voz era quase um grito: “Mamãe, nunca vi uma cobra tão grande e tão gorda! Ela estava esticada de um lado ao outro da estrada! Eu não sabia o que fazer, então enrolei as pernas da calça e passei a bicicleta por cima da cobra!” Eu podia até ouvir as batidas do meu coração na noite escura. Foi então que uma voz, que parecia vir da escuridão, mas que eu sabia vinha de dentro de mim, falar: “Eu cuidei de sua filha nos Estados Unidos, e posso fazer isso aqui também”. Depois disso, consegui dormir muito bem naquela e em todas as noites seguintes, por 17 anos. Eu entendi que se Deus podia cuidar de uma garota de oito anos, ele podia cuidar de todo o resto. (Missionária Marge Elan - The Temple Trumpet) “cuidado” (da página 7) pessoal, e devem ser evitadas por todos os cristãos. Se Satanás é capaz de convencer alguém de que ele não existe, então a batalha já está ganha. Isto nos leva ao segundo aspecto. II. Cuidado com a doutrina que nega a condenação eterna. Jesus afirma em Mateus 25.46 que os ímpios “irão para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna”. Em outras palavras, a duração do Céu e do Inferno é a mesma. Qualquer religião que nega a existência do Inferno é falsa. Assim que uma pessoa não salva morre, sua alma vai para um lugar de tormento, chamado na Bíblia de Inferno (Lucas 16.2223). Lá, ficará em tormento, e consciente, até que o Inferno liberte sua alma e a sepultura, seu corpo (Apocalipse 20:13). Corpo e alma se unirão e serão lançados no lago de fogo, e atormentados dia e noite, para todo o sempre. O ímpio ressuscitado irá agüentar os horrores desse lago por toda a eternidade do mesmo modo que os salvos irão aproveitar as alegrias do Céu por toda a eternidade. A Bíblia ensina isso claramente. Qualquer religião que negue o castigo eterno para quem não foi salvo, é falsa. Alguém pode argumentar que não é realmente importante se determinada religião acredita ou não em castigo eterno; quem pensa assim está errado. O pecador gostaria de acreditar que a morte é o fim de tudo, pois continuaria pecando tranqüilamente, já que ele não mais existiria depois que morresse, como acontece com os animais. III. Cuidado com a doutrina que oferece uma chance depois da morte. A Bíblia afirma que os crentes em Cristo não estão condenados, mas “os que não crêem já estão condenados” (João 3.18). JUL/02 Assim como um condenado à morte aguarda sua execução atrás das grades, quem não foi salvo já está condenado e aguarda a execução da sentença, que virá com a morte. Ninguém vai ter uma segunda chance; a pessoa “já está condenada”. A Morte encaminhará a todos nós ou para o Céu ou para o Inferno, assim que morrermos. Não existe nenhum lugar intermediário, não existe nenhum “purgatório” onde o ser humano sofre enquanto espera entrar no Céu. Ou a pessoa morre lavada no sangue de Cristo e vai direto para o Céu, ou morre em toda a sujeira e é atirada nos horrores do Inferno. Não há essa de segunda chance. Evitem qualquer religião que ofereça tal oportunidade. IV. Cuidado com a doutrina que nasceu de uma revelação toda especial. Em sua Palavra, Deus já nos revelou tudo o que precisamos saber para viver fielmente a vida cristã diária. No último livro da Bíblia, Deus lança uma condenação sobre qualquer pessoa que acrescente algo à Palavra ou retire dela alguma coisa (Apocalipse 22.18-19). Joseph Smith proclamou ter encontrado o Livro dos Mórmons, de onde fundou sua religião, enquanto escavava a terra. Das duas uma: ou ele mentiu ou foi enganado por Satanás. Ninguém jamais viu o tal livro. É provável que ele nunca tenha existido. Isso nos alerta para outra questão. V. Cuidado com a doutrina que se apóia em livros humanos. Não é pecado ler livros sobre a Bíblia. Podemos ser muito abençoados quando lemos o que homens fiéis a Deus escreveram sobre sua Palavra. Quem afirma que jamais lê o que homens escrevem sobre a Bíblia é mais sábio que o apóstolo Paulo que, quando estava na prisão, mandou uma carta a Timóteo pedindo-lhe que levasse “os livros, mas especialmente os pergaminhos”. Charles Spurgeon explicou que ao estudar a Bíblia ele fazia uso de livros que tratavam dos versículos que estava lendo. Spurgeon considerava os livro um amigo a quem pedia opiniões. Algumas doutrinas, no entanto, não conseguem se sustentar apenas na Palavra de Deus. Charles Russell, o fundador da seita Testemunhas de Jeová, advertiu seus seguidores de que se estudassem a Bíblia por um ano sem a direção dos livros escritos por ele, certamente cairiam no erro. Continuação na próxima página O AMIGÃO do Pastor JUL/02 A EXPERIÊNCIA DO PEDACINHO DE BOLACHA DE CHOCOLATE Roy Irwin Uma sala repleta de crianças. Um prato cheio de pedacinhos de bolacha de chocolate. O local não poderia ter sido mais perfeito! Quem acreditaria que isso era o início de uma experiência cujo resultado ainda me afetaria uns 30 anos depois ... Foi algo assim: A cada pessoa foi permitido escolher uma bolacha, mas não comê-la. As instruções foram apresentadas, pois pelos próximos 5 minutos cada pessoa deveria estudar atentamente sua bolacha, observando todos os detalhes com o propósito de aprender o que torna sua bolacha particularmente única. No término do tempo determinado, as bolachas foram reunidas e misturadas todas juntas em um prato. Então, simultaneamente, cada criança foi convidada a se levantar e ver se poderiam identificar “sua” bolacha. Uma por uma, quase imediatamente, cada criança agitadamente identificou e estava com “sua” bolacha! Então, a cada pessoa foi pedido para compartilhar com o grupo o que havia em sua bolacha, que a tornava única. Como pais orgulhosos, as crianças compartilharam características diferentes que tornavam sua bolacha particularmente especial: Uma tinha muitas raspas de chocolate; outra quase nada. Para algumas crianças era a disposição das raspas, criando uma figura ou modelo incomum. Uma tinha uma rachadura de um lado, outra tinha um tom de cor diferente. Uma das bolachas mais facilmente identificáveis foi a que faltava uma “mordida” de uma criança muito ansiosa (e com fome)! Eu tenho compartilhado esta “experiência” com outros grupos durante os anos: escoteiros, grupos de igreja, grupos de trabalho, reuniões de amigos. E cada vez os resultados são sempre os mesmos – todos podem identificar “sua” bolacha e falar com orgulho ao descrevê-la! Faça uma tentativa algum dia! É também uma boa desculpa para se desfrutar das lascas de bolacha de chocolate! (nota: Eu estou certo de que esta experiência funcionaria melhor com outros tipos de bolachas, mas não com brócolis, aspargos ou outros vegetais ...) Como eu ainda estava desfrutando de outro pedacinho de bolacha de chocolate esta semana, estava relembrando daqueles eventos de anos atrás quando fui apresentado para a lição acima citada. Se as crian- ças puderam identificar tão rápida e facilmente, e ter orgulho de sua bolacha especial, algo elas tinham visto, quanto mais especial é cada um de nós aos olhos de Deus? Eu estava recordando novamente de várias promessas da Bíblia que nos apresenta um reflexo do quão especial e único, nós somos para Deus; o quanto ele conhece de cada um de nós única e individualmente; e o quanto ele nos ama. No livro de Gênesis, Deus revela que nós fomos feitos à sua imagem. Conforme Jeremias 1:5 Deus partilha um íntimo retrato de sua relação individual com cada um de nós por escrever: “Antes que te formasse no ventre te conheci ...”. Em Jeremias 31:3 Deus nos fala: “Pois que com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atraí”. E aprendemos em Mateus 10:30 que Deus conhece cada um de nós tão bem que “até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados”. Palavras são uma coisa, mas basicamente Deus revelou seu amor para com cada um de nós pela entrega de seu Filho Jesus Cristo à terra, pelo único propósito de pagar pelos seus e pelos meus pecados através da morte dele na cruz. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Romanos 5:8 Assim, na próxima vez que você estiver desfrutando de um pedacinho de bolacha de chocolate, lembre-se e segure-se firmemente à esta promessa de Romanos 8:35: “Quem nos separará do amor de Cristo? (De um e-mail devocional intitulado “All I have seen” (Tudo que eu já vi). Todos os direitos reservados ao Pr. Irwin.) “cuidado” (da página 8) Russell admitiu prontamente que sem seus escritos sua religião desmoronaria. Qualquer religião que, para sobreviver, precise se apoiar em ensinos fora da Palavra de Deus, é falsa. VI. Cuidado com a doutrina que ensina o desenvolvimento do bem como passagem para o Céu. A Bíblia declara: “Enganoso é o coração...e perverso” (Jeremias 17.9). Mais adiante lemos que nosso melhor nada mais é que “trapo de imundícia” aos olhos de Deus. Em outras palavras, o pecador não tem nada de bom em si mesmo. Ao recebermos Jesus como Salvador, o Espírito Santo de Deus vem habitar em nós e guia-nos pelos caminhos de Deus. Mas até que isto aconteça, não há absolutamente nada em Página 9 nós que agrade a Deus. Estamos perdidos e acabados. No entanto, algumas religiões ensinam que todos nós temos “uma fagulha de divindade” no coração e que se desenvolvermos esta qualidade positiva seremos, um dia, aceitos por Deus. Todos os dias encontramos pessoas que seguem essa doutrina. Quando iniciamos uma conversa sobre as coisas de Deus, elas começam a falar sobre as boas obras que praticam. Acham que um dia serão aceitas por Deus por causas das coisas boas que fazem. Esta esperança é falsa, como é falsa a doutrina em que se apóia. VII. Cuidado com a doutrina que enfatiza mais o corpo do que a alma. Jesus curou muitos enfermos durante seu ministério na terra. No entanto, sua preocupação maior foi com a alma dessas pessoas. Ao curá-las fisicamente, Jesus também curou-as espiritualmente. Nossa condição espiritual é muito mais importante que nossa condição física. É melhor estar doente fisicamente e ter uma alma saudável do que ter um corpo saudável e uma alma doente, e acabar no Inferno. Portanto, muito cuidado com qualquer religião que dê mais ênfase ao corpo do que à alma. Conclusão Não duvido que pessoas envolvidas com falsas doutrinas venham a ler este artigo. Lembrem-se de que ser religioso não leva ninguém ao Céu. Muita gente religiosa está perdida. Deus, por meio de Cristo, pagou um preço muito alto por nossos pecados, quando o sangue do Cordeiro foi derramado na cruz. O requisito de Deus para nossa salvação é que reconheçamos que somos pecadores e, pela fé, aceitemos o sacrifício de Jesus por nós. Você pode fazer isso agora mesmo; aceite a Cristo neste momento como Salvador pessoal. Você está ouvindo Sua voz? Você não quer recebê-lo, pela fé, agora mesmo? (Sword of the Lord) Nosso mundo está prestes a se tornar um manicômio, e os internos estão tentando fugir. É um tempo estranho, quando os pacientes estão escrevendo as prescrições, os estudantes estão ameaçando fugir das escolas, as crianças administrando a casa e os membros da igreja – não o Espírito Santo – dirigindo as igrejas. (Vance Havner) Página 10 COMPORTAMENTO NO NAMORO (Para ser ensinado a juniores e adolescentes) É muito, muito importante que os pais parem e, em oração, estabeleçam regras para o namoro dos filhos. É igualmente importante que transmitam as regras aos filhos e filhas, e exijam que sejam cumpridas. É imperativo que as regras de comportamento no namoro comecem a ser ensinadas antes que a criança chegue a adolescência, e que continue até a juventude. 1. Jamais namore sem o consentimento dos pais ou responsável (Provérbios 6.2022). 2. Jamais namore um recém-conhecido (1Coríntios 15.33, 2 Timóteo 3.5-6). 3. Jamais namore um não-crente ou um crente carnal (2 Coríntios 6.14-18). 4. Jamais comprometa nem abaixe seus padrões morais (Provérbios 1.10-15). 5. Decida-se pelo que Deus tem de melhor em matéria de casamento (Romanos 12.2). 6. Jamais fique sozinho em casa ou num carro com seu namorado (Romanos 13.14). 7. Só use roupas decentes (1 Timóteo 2.9; Tiago 1.14-15). 8. Os pais devem sempre saber onde e com quem os filhos estão (1 Coríntios 15.33). 9. Nossos corpos são templos de Deus (1 Coríntios 6.18-20). 10. Nada de toques, beijos e carícias.O padrão deve ser espiritual (1 Coríntios 7.1). 11. Decida manter-se virgem até o casamento; a chegar puro ao altar (Apocalipse 21.2). 12. Não planeje o casamento antes de conversar com seus pais (1 Tess. 4.6). 13. Encontros e atividades devem acontecer em grupo (Mateus 6.13). 14. Aprenda a despedir-se com decência (1 Tessalonicenses 4.3-4). 15. Examine a vida familiar da pessoa, antes de se envolver com ela (Êxodo 20.56). 16. Pais e filhos devem gastar tempo em oração, e certificarem-se de que o Espírito Santo está no controle da vida dos adolescentes (Gálatas 5.16). 17. Não se comprometa com ninguém antes de ter certeza de que é ela que Deus escolheu para você, e antes de estar preparado a assumir um compromisso (1 Coríntios 13.4-8). 18. O noivado deve durar de 6 meses a um ano antes do casamento (1 Coríntios 13.4). O AMIGÃO do Pastor 19. Não permita que o namoro interfira com o chamado e o plano de Deus para você, nem que impeça a vontade dele para sua vida (Atos 5.29; Marcos 12.30). 20. Não fique noivo sem que os pais e o pastor aprovem o casamento (Hebreus 13.17). Conclusão Pais, as três maiores decisões da vida de seus filhos são: 1. O que farão com Jesus? 2. O que farão de suas vidas? 3. Ao lado de quem passaram suas vidas? Os adolescentes acabam se casando com algum de seus namorados. Os casamentos bem sucedidos começaram com namoros que tiveram um padrão consistente com os ensinos de pais verdadeiramente cristãos. (Pastor Gene Protchard) WESLEY ANTES DE ALDERSGATE Algum tempo atrás, visitei o acampamento metodista Epworth, perto do mar, na Geórgia. Nesse lugar histórico, John Wesley trabalhou há mais de dois séculos. Imaginem uma igreja sendo pastoreada por John e Charles Wesley e George Whitefield! No acampamento há um memorial construído pelo bispo Arthur Moore com os seguintes dizeres: Leiamos novamente a história de John Wesley. Esse cavalheiro educado, consciente, desprendido, correto em suas obrigações, pronto a fazer o bem e evitar o mal, possuía tudo, menos paz de espírito. Veio então o quarto da rua Aldersgate e o encontro direto com o Salvador. Pouco depois, esse homenzinho poderoso montou seu cavalo e saiu a conquistar a Inglaterra com uma única arma—a certeza de que Jesus havia perdoado seus pecados. Logo aquela centelha de graça incendiou dez mil corações. Ao meditar e caminhar sobre aquele chão sagrado, lembrei-me de que a mãe de John Wesley foi uma das mulheres mais piedosas deste mundo; que seu pai e os dois avós e bisavós foram pastores; que o próprio John havia estudado em Oxford, havia sido um homem verdadeiramente cristão e, como missionário, viajou para os Estados Unidos com o objetivo de converter outros, enquanto se perguntava: “E quem é que vai me converter?” JUL/02 Nenhum homem teve tantas qualificações para o ministério sem estar preparado a pregar. Não foi até voltar para a Inglaterra, e ter acontecido o encontro da rua Aldersgate, que John Wesley foi aceso pela fagulha divina e tornou-se uma das chamas humanas mais espetaculares de todos os tempos. Sinto-me consumido pela estranha sensação de que a igreja de hoje—com todo seu trabalho hercúleo e tão poucos resultados—se pareça com John Wesley antes de Aldersgate. Não se esqueçam de que ele era um obreiro esforçado antes de seu coração ficar estranhamente aquecido. Ninguém está questionando o interesse, a sinceridade e o tremendo esforço da igreja atual, mas está lhe faltando a centelha que detona o explosivo. Fatos, fórmulas e finanças são evidentes, mas onde está o Fogo? Há um fogo estranho por aí e, sem dúvidas, púlpitos fumegantes também existem, mas onde está o Fogo que incendiou a Inglaterra há mais de dois séculos? Muito do que realizamos hoje é préPentecostes. Os discípulos conheceram Jesus, caminharam com ele, ouviram suas mensagens, presenciaram suas curas, testemunharam seus milagres, porém não estavam preparados a enfrentar o mundo até que o vento assoprou e as línguas de fogo desceram. Pensamos em Isaías, um profeta da nobreza e um fidalgo espiritual, mas que não pôde dizer “Eis-me aqui” antes de dizer “Ai de mim”e de sua língua ser tocada pela brasa do altar. Seja lá qual for o nome teológico que lhe damos, o acontecimento que separa alguém para o trabalho de Deus tem que ser um confronto divino. O evento pode ser tão tempestuoso quanto um furacão ou tão calmo quanto um pôr-do-sol de outono, mas tem de acontecer algo que não pode ser suprido por estudo, personalidade, capacidade ou a melhor das intenções. Como fato histórico, o Pentecostes aconteceu verdadeiramente para todos; no entanto, a experiência pode se repetir em todas as épocas, sempre que um Wesley encontrar sua rua Aldersgate. Esta é a solução para a luta febril e inútil da igreja atual. Há muito de Wesley antes da rua Aldersgate por aí hoje em dia. John Wesley não precisava tanto do desafio que encontrou nos Estados Unidos quanto da mudança que sofreu em Aldersgate. Wesley admitiu sua necessidade e Deus foi ao encontro dele. Se fizermos a mesma confissão, Deus virá ao nosso encontro também. Contudo, Continuação na próxima página JUL/02 OS MARAVILHOSOS PÉS DE HUDSON TAYLOR Faz quase cem anos que Hudson Taylor, fundador da China Inland Mission (Missão Para o Interior da China), faleceu. Hudson foi um homem de grande visão, e na época em que a China matava os estrangeiros—especialmente quem apresentava novas idéias sobre Deus e religião—ele foi para esse país, onde ficou até morrer. Mas Hudson não foi de avião, como se faz hoje. Na verdade, até mesmo as estradas eram escassas naquela época. Conta-se que Hudson Taylor andava tanto que seus pés tinham calos enormes, grossos, que lhe tornaram o caminhar bastante doloroso no final da vida. Os ossos se deformaram, no entanto, Taylor continuou a caminhar até o dia de sua morte, pois havia tanto a ser feito. Durante toda a vida, Hudson Taylor caminhou para alcançar as pessoas; para chegar a novos lugares e contar sobre o amor de Jesus aos pecadores. Com o passar do tempo, sua esposa ficou muito fraca e não podia acompanhá-lo nas longas jornadas. No interior da China, onde moravam, ela aguardava ansiosamente a volta do marido ao entardecer. Finalmente ele chegava. O corpo frágil, cansado, quase a ponto de desfalecer; castigado pelo sol, sedento, exausto. Os pés doíam muito de tanto caminhar. Taylor sentava-se e a esposa vinha com uma bacia. Ao contemplar aquele rosto nobre, e testemunhar todo o amor de Jesus pelos perdidos e pelos chineses, ela chorava baixinho, pensando no quanto custava ao marido prosseguir na jornada. Ela colocava a O AMIGÃO do Pastor bacia—uma bacia comum—no chão e enchia-a com água morna. Mesmo idosa, e incapaz de caminhar pelas aldeias como Hudson fazia, ela se ajoelhava e, com uma toalhinha e um pedaço de sabão, lavava aqueles pés ásperos, calejados deformados, e os massageava com suas mãos doloridas. Hudson contava-lhe por onde Cristo o havia levado naquele dia. Ele falava sobre a pessoa endemoninhada por quem havia orado, ou sobre a mulher, com uma ferida aberta na perna, que havia aceitado a Cristo, ou sobre a aldeia onde 50% ou 60% da população era cega, ou estava ficando cega por causa de tracoma, e de como ele havia falado que Jesus veio para dar vista aos cegos. Enquanto Hudson falava, sua esposa massageava e lavava seus pés. Depois de ter feito tudo que podia para aliviar a dor que dilacerava aquelas juntas que se haviam desgastado por Jesus, ela levantava a cabeça e dizia: “Hudson, você teve um dia muito cheio, e está muito cansado. Quero lhe dizer apenas uma coisa: assim como seu rosto que brilha por Jesus, seus pés são lindos. Mas eles não são bonitos só para mim, mas também o são para Jesus, pois ele disse: ‘Quão formosos são sobre os montes os pés daqueles que levam boas novas, que espalham a paz; que levam boas notícias; que espalham a salvação.’” A Bíblia nos diz: “Olha, o glamour da vida não é tudo”. E ela continua: “Seus dons e talentos têm sido ignorados, desprezados. Talvez você esteja cercado por coisas muito simples, muito comuns. Tudo que você tem para usar no serviço, ou entregar para Deus, são seus pés. Mas há trabalhos que tornam maravilhoso o que existe de mais humilde e desprezado”. Deus quer que você lhe entregue as coisas menosprezadas e sem atrativos da vida—como seus pés—para que ele as possa embelezar. (Sword of the Lord) “wesley” (da página 10) somos ricos e prósperos em coisas materiais e não precisamos de nada. Enquanto isso, o tipo de revolução que começou com John Wesley—e abalou um país inteiro— fica esperando para acontecer. (Sword of the Lord) “A eternidade deixará você onde a morte o encontrar.” “Obediência atrasada é desobediência.” (Pulpit Helps) Página 11 COMO UMA IGREJA SE FORTALECE? Não é com sensacionalismo nem com artifícios. Também não é com mais uma comissão nem meros programas; nem tão pouco enfatizando a “sociabilidade”. Estas coisas podem “funcionar” para as festinhas cívicas, os clubes e as organizações beneficentes, mas não para a igreja de Deus. Há pelo menos oito características que tornam uma igreja forte. I. Pregação e ensino consistentes da Palavra. O crescimento é visível quando a Bíblia é pregada de modo claro, confiante, sincero e em amor. Paulo afirmou: “Agora pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à Palavra da sua graça; a Ele que é poderoso para vos edificar...”(Atos 20.32). II. Liderança exemplar. A igreja precisa de líderes que sejam “exemplos para o rebanho” e que sejam cuidadosos com suas ovelhas (1 Pedro 5.2-3). Para crescer, a igreja precisa de liderança de primeira qualidade, formada por homens que saibam orientar o rebanho e estejam prontos a fazê-lo. III. A vida cristã é vivida por todo o grupo. Quando os membros de uma igreja viverem diariamente o cristianismo verdadeiro, muitas pessoas sairão do reino das trevas e virão para o reino da luz. IV. Receptividade e amor cristãos. A comunhão entre o povo de Deus deve ser tão íntima e gentil que chame a atenção dos que estão ao redor, levando-os a dizer: “Olhem como este povo se ama!” Sem esta união, a igreja nunca será o que Deus quer que ela seja. V. Corações compassivos. Os cristãos devem ser as pessoas mais cheias de compaixão deste mundo. Devem estar dispostos a socorrer quem quer que precise de ajuda, e especialmente os domésticos da fé (Gálatas 6.9-10). VI. Fervor evangelístico. A igreja primitiva dava ênfase especial à conquista de almas. A igreja de hoje só crescerá se continuar a “ensinar e anunciar Jesus como o Cristo”, aproveitando todas as oportunidades. Atos 5.42. VII. Atitude coletiva de serviço. Os cristãos devem servir ao Senhor por amor e vontade própria, e não por obrigação e de má vontade. VIII. Ambiente cordial e hospitaleiro. Qualquer pessoa que visitar a igreja de Cristo deve ser recebida com gentileza e carinho por um introdutor simpático. Devemos acolher a todos, e não podemos ficar de “bate-papo” só com os amigos. (Maxie Boren - Pulpit Helps) Página 12 ENDEREÇO DESCONHECIDO Um homem chamado David Brown, morador de Indiana, teve uma carta devolvida pelos Correios. Num canto do envelope havia um carimbo: FALECIDO. No outro , em letras do mesmo tamanho, lia-se: ENDEREÇO DESCONHECIDO. Pode parecer uma estória engraçada, mas há uma lição aqui. Falemos de você. Qual será seu endereço depois da morte? Vai ser “Céu” ou “Inferno”? Milhões de pessoas desavisadas acham que é impossível saber. Em toda sinceridade, acham que não dá para afirmar, com toda segurança, qual será o endereço. Têm esperanças, claro. Mas continuam no reino do “imenso talvez”! Sem sombras de dúvidas, não é isso que a Palavra de Deus ensina. A salvação bíblica é uma redenção “conhecida”. Primeira carta de João 5.13 nos afirma: “Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus”. Em outras palavras, o endereço para o Céu só pode ser assegurado depois que o pecador colocar sua fé e confiança em Jesus Cristo, e aceitá-lo como Senhor e Salvador. Enquanto a pessoa não experimentar o novo nascimento descrito em João 3, o endereço do Inferno continua valendo. Você já está seguro da vida eterna? (Sword of the Lord) SEM TEMPO PARA O DIABO Certo professor de um instituto bíblico apresentou aos alunos dois assuntos para que escrevessem uma dissertação para nota. Os assuntos eram: o Espírito Santo, e o Diabo; os alunos deveriam gastar meia hora em cada um. Um dos alunos passou uma hora seguida escrevendo sobre o Espírito Santo, e no O AMIGÃO do Pastor Caixa Postal, 74 37270-000 Campo Belo - MG O AMIGÃO do Pastor rodapé de seu trabalho acrescentou: “Não tive tempo para o Diabo”. Esse é o único modo de resistirmos e vencermos Satanás. Se preenchermos nosso tempo lendo a Palavra de Deus, orando e testemunhando de Cristo não teremos tempo para o diabo. Acredito que aquele aluno tropeçou numa grande verdade. (Sword of the Lord) O LADRÃO ELETRÔNICO Finalmente percebi que minha convidada era cleptomaníaca. Igual a um ladrão inveterado, ela havia roubado meus livros, minhas revistas e meu tempo. No entanto, as coisas mais importantes que estavam faltando eram minha comunhão com Deus e os bate-papos com familiares e amigos. Alguns já perderam coisas realmente valiosas; heranças familiares preciosas. Experiências espirituais, sociais e intelectuais também foram roubadas, e substituídas por diversão momentânea. Essa pessoa não está mais conosco. Sei que se conseguisse mantê-la em seu devido lugar, ela não causaria nenhum problema. Os cleptomaníacos não agem por maldade deliberada. Essa pessoa a quem me refiro, pode até contribuir com uma notícia importante e uma ou outra palavra divertida. Mas é preciso ficar de olho, pois ela continua sendo uma ladra. JUL/02 De vez em quando a vejo na casa do vizinho, divertindo a família, mantendo-a entretida por muitas horas. Gostaria de me lembrar do nome completo dela, para que você fique atento quanto à sua maneira sutil de agir. Sei que as iniciais são T. V. Fico a imaginar o que essa T. V. já roubou de você. Tempo? Devocionais? Boas leituras? Conversa sadia? Participação nos cultos? Confira sua lista! Talvez fique bastante surpreso ao descobrir o que já perdeu! Essa fulana astuta se parece com um cavalo selvagem. Você tem que ficar firme e segurar bem as rédeas, ou ele dispara com você na garupa. Se você não o controlar, ele controlará você. Se você tratar a T. V. do jeito que o apóstolo Paulo tratou seu próprio corpo, ela ficará bem comportada. Com esse tipo de tratamento, a T. V. não fará nada errado. E o mais importante é que você ficará feliz em dar seu carinho e atenção às coisas que são do alto. (Don W. Hillis — Maranata)