- Formação Docente

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- Formação Docente

FORMACAO
DOCENT E
REVISTA BRASILEIRA DE PESQUISA
SOBRE FORMAÇÃO DOCENTE
Sumário
Normas Para Submissão de Artigos
Os artigos submetidos à Revista "Formação Docente" serão apreciados pelo Conselho Executivo quanto à
pertinência dos mesmos à Linha Editorial do periódico, sua adequação aos requisitos da Associação
p. 2
Linha
Editorial
Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) e às demais instruções editoriais.
Conselho editorial
p. 4
Apresentação - Júlio Emílo Diniz-Pereira
p. 9
Os textos devem guardar originalidade do tema ou do tratamento a ele concedido na língua materna. Os
Normas
Para em
submissão
deserão
artigos
p.do7autor. Os
artigos recebidos
outro idioma
submetidos à tradução e publicados com a autorização
autores assumem o compromisso de não submeter simultaneamente o texto a outras revistas da área e
cedem à "Formação Docente" o direito de indexação (nacional e internacional). A Revista, ao seu juízo, pode
reeditar artigos internacionais de grande relevância teórica ou metodológica para a área, que tenham sido
editorial
publicados em outros veículos de divulgação acadêmica, com a devida autorização de quem detém os
direitos autorais.
O Conselho Executivo poderá sugerir aos autores modificações de ordem técnica nos textos submetidos e
aceitos, a fim de adequá-los à publicação.
artigos
É de inteira responsabilidade do(s) autor(es) os conceitos, opiniões e idéias veiculados nos textos.
Todos os textos aceitos para publicação serão submetidos à avaliação de pares acadêmicos e lidos por, no
p. 11e um ad
mínimo, dois
– ambos
do uma
Conselho
Consultivo
ou um membro
do Conselho Consultivo
Fazendo
asparaceristas
perguntas
certas:
agenda
de pesquisa
para
hoc.estudar
A Revistaagarante
o sigilo ena
anonimato
de autores
e pareceristas.
–
se
diversidade
formação
de professores
Gloria Ladson-Billings
ASPECTOS FORMAIS DO TEXTO
p. 27
A produção acadêmica sobre Pesquisa-Ação em Educação
Os artigos devem conter de 40 a 70 mil caracteres (com espaços) digitados no Word ou programa compatível
no
Brasil: mapeamento das dissertações e teses defendidas
de editoração, fonte Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento duplo. O texto deve ser alinhado à
- Rinaldo
e Elsa
no
período
esquerda
e as 1966-2002
margens não devem
serMolina
inferiores
a 3Garrido
cm. As palavras estrangeiras devem ser grafadas em
itálico, neologismo e/termos incomuns deve ser grafado entre 'aspas' simples.
Profissão docente: desafios de uma identidade em crise -
p. 46
Marília
Claret
Geraes
Os artigos
devem
serDuran
enviados em dois arquivos com o mesmo nome, diferenciados pelos numerais 1 e 2.
Devem ser nomeados pelo sobrenome do primeiro autor. O primeiro arquivo deve constar a identificação
p. expandido
54
Formação
denome(s),
professores
na América:
notas
sobre história
do(s) autor(es):
instituição(ções)
de origem
e endereços,
físicos e eletrônicos; e resumo
- José eRubens
Limatradução
Jardilinoem língua inglesa (abstract).
comparada
da educação
no século
XXpágina)
de até mil caracteres
(aproximadamente,
uma
respectiva
Ambos acompanhados de, no mínimo, três palavras-chave (e as respectivas keywords). No segundo arquivo,
constará o texto
na íntegra
a ser publicado. e significações imaginárias
Formação
docente:
aprendizagens
p. 68
no espaço grupal - Valeska Fortes de Oliveira
As normas de referências bibliográficas seguidas pela Revista são as da ABNT e devem se restringir ao
material
citado no corpo
texto. As citações
de fontes, diretas
ou indiretas, devem ser inseridas
no corpo
p. 83
A
epistemologia
da do
experiência
na formação
de professores:
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
com
primeiras aproximações - Júlio Emílio Diniz-Pereir
numeração seqüencial em algarismos arábicos e antes das referências bibliográficas.
a
1
9
FORMACAO
DOCENT E
Linha
editorial
Normas
Para Submissão de Artigos
A “Formação Docente” – Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, publicação
digital, veiculada semestralmente, é de responsabilidade editorial do Grupo de Trabalho “Formação de
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e às demais instruções editoriais.
Professores” (GT08), da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), em
co-edição com a Editora Autêntica.
artigos recebidos em outro idioma serão submetidos à tradução e publicados com a autorização do autor. Os
A criação do GT08 – inicialmente denominado “GT Licenciaturas” – teve como cenário o final da década
de 1970, início de 1980, momento histórico em que os movimentos sociais se constituíram de forma mais
vigorosa e alcançaram legitimidade para abrir novos canais de debates e de participação nas decisões
do Estado autoritário. À medida que o governo militar começava a emitir difusos sinais de esgotamento,
os movimentos sociais conquistaram alguma abertura democrática o que permitiu investidas, ainda que
direitos autorais.
descontínuas, de novos atores que entravam em cena. Nesta ocasião, uma crise se enveredava pelas
Licenciaturas visto que vigia um modelo de formação, sustentado na teoria tecnicista e atrelado ao
chamado “currículo mínimo nacional”.
Nesse contexto, os educadores formaram uma frente de resistência ao modelo tecnicista de formação de
professores e passaram a apresentar propostas de mudanças no modelo vigente. Tais ações impulsionaram
a mobilização de alguns profissionais da educação que, durante o I Encontro Nacional de Reformulação
dos Cursos de Preparação de Recursos Humanos para a Educação, em Belo Horizonte, em novembro
mínimo, dois paraceristas – ambos do Conselho Consultivo ou um membro do Conselho Consultivo e um ad
de 1983, firmaram um acordo com membros da Diretoria da ANPEd para se organizar um GT que viesse
hoc. A Revista garante o sigilo e anonimato de autores e pareceristas.
a tratar das questões que afetavam a formação de educadores.
Lançada a proposta, o “GT Licenciaturas” se constituiu e, no ano seguinte, reuniu-se na 7ª Reunião Anual
(RA) da ANPEd, em Brasília, no ano de 1984. Foram aprofundadas as discussões para elaborar propostas
de formação para as licenciaturas e para o curso de Pedagogia com base nos princípios e orientações
contidos no documento final do encontro nacional de Belo Horizonte e, em 1985, ocorreu, em São Paulo,
esquerda e as margens não devem ser inferiores a 3 cm. As palavras estrangeiras devem ser grafadas em
a 8ª RA. Nesta, o GT estruturado de forma mais compatível com as recomendações da ANPEd, organizou
uma sessão para análise de pesquisas sobre o assunto.
Os artigos devem ser enviados em dois arquivos com o mesmo nome, diferenciados pelos numerais 1 e 2.
Em 1993, configurou-se uma nova identidade teórico-metodológica para o Grupo de Trabalho que passou
a chamar-se GT08 “Formação de Professores”, delineando o ethos do renovado GT.
do(s) autor(es): nome(s), instituição(ções) de origem e endereços, físicos e eletrônicos; e resumo expandido
de até mil caracteres (aproximadamente, uma página) e respectiva tradução em língua inglesa (abstract).
As primeiras idéias sobre a Revista “Formação Docente” surgiram no começo da década 2000, no entanto,
foi na 30ª RA que se conferiu maior materialidade à idéia e, em 2008, por ocasião do XIV Encontro Nacional
constará o texto na íntegra a ser publicado.
de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE), em Porto Alegre, pesquisadores do GT08 encaminharam
decisões substantivas sobre sua editoração.
material citado no corpo do texto. As citações de fontes, diretas ou indiretas, devem ser inseridas no corpo
A “Formação Docente” pretende ser um canal de divulgação da produção na área específica, em diálogo
do texto (AUTOR, data, página). As notas, quando necessárias, devem seguir no final do texto com
interdisciplinar com as contribuições de pesquisas realizadas pelas áreas correlatas que tratam da mesma
temática. Visa, em especial, fomentar e facilitar o intercâmbio nacional e internacional do seu tema objeto.
2
9
FORMACAO
DOCENT E
A Revista é dirigida ao público de professores, pesquisadores e estudantes das áreas de Educação e
ciências afins.
Os artigosas
submetidos
à Revistaa "Formação
Docente"
serão pelo
apreciados
pelo Conselho
Executivo
quanto
Seguindo
práticas editoriais,
partir de critérios
elegidos
grupo fundador,
a política
editorial
do à
pertinência
dos mesmos
à Linha
Editorial
do periódico,
aos requisitos
da (nacional
Associação
periódico
é executada
por um
Conselho
Editorial
Executivo esua
umadequação
Conselho Editorial
Consultivo
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
e internacional) de diversificada representatividade. Os artigos são apreciados quanto ao mérito científico
por meio do sistema de Dupla Avaliação por Pares – DAP (Double Blind Review).
artigos
recebidos
em que
outroapresentamos,
idioma serão submetidos
à tradução
e publicados
com a autorização
autor. Os
É
com imenso
prazer
então, ao público
interessado,
a “Formação
Docente” –do
Revista
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área e
Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores e esperamos uma participação efetiva dos
cedem àpesquisadores
"Formação Docente"
o direito
de indexação
internacional).
ao da
seu
juízo, pode
colegas
para que
este periódico
possa(nacional
contribuirepara
a melhoria A
daRevista,
qualidade
produção
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
acadêmica nesse campo e, por via de consequência, para a melhoria da própria formação de educadoressido
publicados
em outros veículos de divulgação acadêmica, com a devida autorização de quem detém os
em
nosso país.
direitos autorais.
Os Editores
3
9
FORMACAO
DOCENT E
Conselho
editorial
Normas Para
Submissão de Artigos
editor
n Júlio Emílio Diniz-Pereira
Doutor em Educação pela Universidade do Estado de Wisconsin, em Madison, nos
Os textos
devem
guardar
originalidade
do tema ou
tratamento a ele
língua
materna. Os
Estados
Unidos.
Professor
do Programa
de do
Pós-graduação
emconcedido
Educaçãonada
Universidade
artigos
recebidos
em outro
idioma(UFMG).
serão submetidos
à tradução
e publicados
com a -autorização
do autor. Os
Federal
de Minas
Gerais
Coordenador
da Coleção
Docência
Editora Autêntica.
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da área e
Conselho Editorial Executivo
n Eduardo Adolfo Terrazan
publicados
em Educação
outros veículos
de divulgação
acadêmica,
comProfessor
a devidadoautorização
dePós-graduação
quem detém os
Doutor em
pela Universidade
de São
Paulo (USP).
Programa de
direitos
autorais.
em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Bolsista de Produtividade em Pesquisa
do CNPq – Nível 1D.
aceitos,
fim de adequá-los
à publicação.
n
JoséaRubens
Lima Jardilino
Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com pósÉ dedoutoramento
inteira responsabilidade
do(s) autor(es)
os conceitos,
opiniões
idéias veiculados
nos
textos.
pela Universidade
Laval, em
Québec, no
Canadá.e Professor
Titular do
Departamento
de Educação da Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
mínimo,
doisLudke
paraceristas – ambos do Conselho Consultivo ou um membro do Conselho Consultivo e um ad
n
Menga
hoc. Doutora
A Revista
garante
o sigilo
e anonimato
autores e pareceristas.
em
Sociologia
da Educação
peladeUniversidade
de Paris X, na França, com pós-doutoramento
pela Universidade do Estado da Califórnia, em Berkley, nos Estados Unidos. Professora Titular da
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Bolsista de Produtividade em Pesquisa
do CNPq – Nível 1A.
conselho editorial consultivo (nacional)
n
Betânia Leite Ramalho
Doutora em Ciências da Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha. Professora
do Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Bolsista de
Produtividade de Pesquisa do CNPq – Nivel 2.
n
Emília Freitas de Lima
Doutora em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com pós-doutoramento pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Professora Associada da Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar).
n
Iria Brzezinski
Doutora em Administração Escolar pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutoramento
pela Universidade de Aveiro, em Portugal. Professora Titular da Universidade Católica de Goiás (UCG).
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 2.
4
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FORMACAO
DOCENT E
Joana Paulin Romanowski
Normas
Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Adjunta da Pontifícia
n
Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 2.
pertinência
dos
mesmos
à Linha Editorial do periódico, sua adequação aos requisitos da Associação
n
Laurizete
Farragut
Passos
Brasileira
de
Normas
Técnicas
e às demais
editoriais.
Doutora em Educação pela(ABNT)
Universidade
de Sãoinstruções
Paulo (USP),
com pós-doutoramento pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Professora Assistente da Pontifícia Universidade
Os textos
devem
guardar
originalidade do tema ou do tratamento a ele concedido na língua materna. Os
Católica
de São
Paulo (PUC-SP).
autores
o Martins
compromisso
de não submeter simultaneamente o texto a outras revistas da área e
n
Lenyassumem
Rodrigues
Teixeira
cedem
à "Formação
Docente"
o direito
indexação (nacional
e internacional).
A Revista,
ao Paulo
seu juízo,
pode
Doutora
em Psicologia
Escolar
e dode
Desenvolvimento
Humano
pela Universidade
de São
(USP),
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
com pós-doutoramento pela Universidade de Paris V, na França. Professora Titular da Universidadesido
publicados
outros
veículos de divulgação acadêmica, com a devida autorização de quem detém os
Católicaem
Dom
Bosco.
direitos autorais.
Luis Eduardo Alvarado Prada
Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com pós-doutoramento
pela Universidade de São Paulo (USP). Professor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
n
Márcia Maria de Oliveira Mello
Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutoramento pela
Universidade do Minho, em Portugal. Professora do Programa em Pós-graduação da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE).
n
Marília Claret Geraes Durhan
Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com pósOs artigos devem conter de 40 a 70 mil caracteres (com espaços) digitados no Word ou programa compatível
doutoramento pela Fundação Carlos Chagas (FCC-SP). Professora do Programa de Pós-graduação
em Educação da Universidade Metodista de São Paulo.
n
Marli Eliza Dalmazo Afonso de André
Doutora em Psicologia da Educação pela Universidade do Estado de Illinois, nos Estados Unidos, com
pós-doutoramento pela mesma Universidade. Professora do Programa de Estudos Pós-graduados
em Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Conselho Editorial Consultivo (Internacional)
n
Carlos Marcelo Garcia
Professor Catedrático de Didática e Organização Escolar da Universidade de Sevilha, na Espanha.
n Cecília Maria Ferreira Borges
Professora e pesquisadora da Universidade de Montreal, no Canadá.
n
n
Clermont Gauthier
Professor e pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade Laval, em Québec, no Canadá.
5
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DOCENT E
Emílio Tenti Fanfani
Normas
Professor Titular da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires (UBA),
n
na Argentina.
n Kenneth M. Zeichner
Brasileira
de Normas
(ABNT)do
e às
demais
Professor
Titular Técnicas
da Universidade
Estado
de instruções
Wisconsin,editoriais.
em Madison, nos Estados Unidos.
Os textos
devem guardar originalidade do tema ou do tratamento a ele concedido na língua materna. Os
John Elliot
artigos
recebidos
em outro
idioma serão
à tradução
e publicados
autorização
do autor. Os
Professor
Emérito
da Faculdade
de submetidos
Ciências Sociais
da Universidade
decom
EastaAnglia,
na Inglaterra.
n
Maria do Céu Roldão
Professora e pesquisadora da Escola de Educação da Universdade Católica de Santarém, em Lisboa,
Portugal.
direitos autorais.
n
Rafael Ávila Penagos
Professor e pesquisador em Educação pela Universidade Pedagógica Nacional de Bogotá, na Colômbia.
n
Rui Fernando de Matos Saraiva Canário
Professor Catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa,
em Portugal.
n
6
9
FORMACAO
DOCENT E
Normas Para
Para submissão
Submissãode
deartigos
Artigos
Os artigos
artigos submetidos
submetidos ààRevista
Revista“Formação
"FormaçãoDocente”
Docente" serão
serão apreciados
apreciadospelo
peloConselho
ConselhoExecutivo
Executivoquanto
quanto à
Os
Editorial do
do periódico,
periódico, sua
suaadequação
adequaçãoaos
aos
requisitos
Associação
àpertinência
pertinênciados
dosmesmos
mesmosàà Linha
Linha Editorial
requisitos
da da
Associação
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
Os textos
textos devem
Os
devem guardar
guardar originalidade
originalidade do
do tema
tema ou
ou do
do tratamento
tratamento aa ele
ele concedido
concedido na
na língua
língua materna.
materna. Os
artigos
recebidos
em outro
idioma
serãoserão
submetidos
à tradução
e publicados
com acom
autorização
do autor.
Os
artigos
recebidos
em outro
idioma
submetidos
à tradução
e publicados
a autorização
do Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
autor. Os autores assumem o compromisso de não submeter simultaneamente o texto a outras revistas e
cedem
Docente" oDocente”
direito de oindexação
e internacional).
A Revista, aoA seu
juízo,ao
pode
da
área àe "Formação
cedem à “Formação
direito de(nacional
indexação
(nacional e internacional).
Revista,
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
seu juízo, pode reeditar artigos internacionais de grande relevância teórica ou metodológica para a área,sido
publicados
veículos
divulgação
comacadêmica,
a devida autorização
quem detém
que
tenhamem
sidooutros
publicados
em de
outros
veículosacadêmica,
de divulgação
com a devidadeautorização
de os
direitos
autorais.
quem detém os direitos autorais.
O Conselho
Conselho Executivo
Executivopoderá
poderásugerir
sugeriraos
aosautores
autoresmodificações
modificaçõesde
deordem
ordemtécnica
técnicanos
nos
textossubmetidos
submetidos e
O
textos
a afim
dede
adequá-los
eaceitos,
aceitos,
fim
adequá-losà àpublicação.
publicação.
É de
de inteira
responsabilidade do(s)
do(s) autor(es)
autor(es) os
os conceitos,
conceitos, opiniões
opiniões e
e idéias
idéias veiculados
veiculados nos
É
nos textos.
textos.
Todos os
os textos
textos aceitos
serão submetidos
submetidos àà avaliação
de pares
pares acadêmicos
acadêmicos ee lidos
lidos por,
por, no
Todos
aceitos para
para publicação
publicação serão
avaliação de
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um ad
no mínimo, dois paraceristas – ambos do Conselho Consultivo ou um membro do Conselho Consultivo
Revista
sigilo eoanonimato
de autores
pareceristas.
ehoc.
umAad
hoc. Agarante
Revistaogarante
sigilo e anonimato
deeautores
e pareceristas.
ASPECTOS formais
FORMAISdo
DOtexto
TEXTO
aspectos
Os artigos
dede
4040
a 70
(com(com
espaços)
digitados
no Word
programa
compatível
Os
artigos devem
devemconter
conter
a mil
70 caracteres
mil caracteres
espaços)
digitados
noou
Word
ou programa
de editoração,
fonte Times
NewTimes
Roman,
tamanho
e espaçamento
duplo. O duplo.
texto deve
serdeve
alinhado
compatível
de editoração,
fonte
New
Roman, 12
tamanho
12 e espaçamento
O texto
ser à
esquerda
e
as
margens
não
devem
ser
inferiores
a
3
cm.
As
palavras
estrangeiras
devem
ser
grafadas
alinhado à esquerda e as margens não devem ser inferiores a 3 cm. As palavras estrangeiras devem ser em
itálico, neologismo
incomuns
deve
ser grafado
entre
grafadas
em itálico,e/termos
neologismo
e/termos
incomuns
deve
ser 'aspas'
grafadosimples.
entre ‘aspas’ simples.
Os artigos
artigos devem
nome,
diferenciados
pelos
numerais
1 e 2.
Os
devem ser
ser enviados
enviados em
emdois
doisarquivos
arquivoscom
como omesmo
mesmo
nome,
diferenciados
pelos
numerais
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
1 e 2. Devem ser nomeados pelo sobrenome do primeiro autor. O primeiro arquivo deve constar a
do(s) autor(es):
nome(s),
de origem e endereços,
e eletrônicos;
expandido
identificação
do(s)
autor(es):
nome(s), instituição(ções)
de origemfísicos
e endereços,
físicoseeresumo
eletrônicos;
e
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
resumo expandido de até mil caracteres (aproximadamente, uma página) e respectiva tradução em língua
Ambos (abstract).
acompanhados
de,acompanhados
no mínimo, três
palavras-chave
(e palavras-chave
as respectivas keywords).
No segundo
arquivo,
inglesa
Ambos
de,
no mínimo, três
(e as respectivas
keywords).
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
No segundo arquivo, constará o texto na íntegra a ser publicado.
As normas
normas de
de referências
referências bibliográficas
bibliográficasseguidas
seguidaspela
pelaRevista
Revistasão
sãoasas
ABNT
e devem
se restringir
As
dada
ABNT
e devem
se restringir
ao ao
material citado
citado no
ouou
indiretas,
devem
serser
inseridas
no no
corpo
material
no corpo
corpo do
do texto.
texto.As
Ascitações
citaçõesde
defontes,
fontes,diretas
diretas
indiretas,
devem
inseridas
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
corpo do texto (AUTOR, data, página). As notas, quando necessárias, devem seguir no final do texto comcom
numeração seqüencial
seqüencial em
em algarismos
algarismos arábicos
e antes
antes das
das referências
referências bibliográficas.
numeração
arábicos e
bibliográficas.
7
9
FORMACAO
DOCENT E
As referências de material e fontes eletrônico/digitais devem citar o endereço (Web Site ou Home Page)
seguida da data de acesso (Acesso em: 25 Fev. 2009).
Os artigos
submetidos
à enviados
Revista "Formação
Docente"
serão
apreciados
pelo Docente”
Conselho(formacaodocente@
Executivo quanto à
Todos
os textos
deverão ser
para o endereço
eletrônico
da Revista
“Formação
pertinência dos Após
mesmos
à do
Linha
do periódico,
sua adequação
aos
da contendo
Associação
autentica.com.br).
o envio
artigo,Editorial
o autor receberá
a confirmação
do recebimento
da requisitos
sua mansagem
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
os arquivos, em anexo, com o texto e da adequação (ou não) do mesmo às normas técnicas. Após, aproximadamente,
40 dias, o autor receberá uma nova mensagem informando sobre o resultado da avaliação acadêmica do artigo.
direitos autorais.
8
9
FORMACAO
DOCENT E
editorial
APRESENTAÇÃO
Volume 02, número 02, jan./jul. 2010
Este
segundo
número
da idioma
Formação
– Revista
Brasileira
de Pesquisa
sobre Formação
de Os
artigos
recebidos
em outro
serãoDocente
submetidos
à tradução
e publicados
com a autorização
do autor.
Professores
consolida
o projeto do Grupo
Trabalho simultaneamente
8 (GT8) da Associação
Nacional
de revistas
Pós-Graduação
autores assumem
o compromisso
de nãodesubmeter
o texto
a outras
da área e
ecedem
Pesquisa
em
Educação
(ANPEd),
em
parceria
com
a
Autêntica
Editora,
de
criar
um
periódico
eletrônico
à "Formação Docente" o direito de indexação (nacional e internacional). A Revista, ao seu juízo, pode
ereeditar
disponibilizar,
meio dele, de
artigos
on-line,
a fim de
fomentar
e qualificar a produção
acadêmica
sobresido
artigos por
internacionais
grande
relevância
teórica
ou metodológica
para a área,
que tenham
apublicados
temática no
Brasil.
em outros veículos de divulgação acadêmica, com a devida autorização de quem detém os
direitos autorais.
Para tal, o foco deste número 2 da Revista é apresentar uma série de textos que discuta temas emergentes
da
pesquisaExecutivo
sobre formação
de professores
no modificações
país e no mundo.
Os autores
com e
O Conselho
poderá sugerir
aos autores
de ordem
técnicaque
noscontribuíram
textos submetidos
este
número
abordaram
as
seguintes
temáticas:
formação
de
educadores
e
diversidade
cultural;
pesquisaaceitos, a fim de adequá-los à publicação.
ação; representações sociais da profissão docente; estudos de educação comparada na formação
de
professores;
o grupo como
importante
na opiniões
preparação
de profissionais
da educação
e,
É de
do(s)
autor(es)dispositivo
os conceitos,
e idéias
veiculados nos
textos.
finalmente, a epistemologia da experiência na formação de professores. Esses artigos são sinteticamente
apresentados
nos
próximos
Todos os textos
aceitos
paraparágrafos.
publicação serão submetidos à avaliação de pares acadêmicos e lidos por, no
Por
de umgarante
texto que
subsidiou
sua conferência
durante
o XV Encontro Nacional de Didática e Prática
hoc.meio
A Revista
o sigilo
e anonimato
de autores
e pareceristas.
de Ensino (ENDIPE), em abril deste ano, em Belo Horizonte, Gloria Ladson-Billings, professora titular da
Universidade
do Estado de
Wisconsin,
ASPECTOS FORMAIS
DO
TEXTO em Madison, nos Estados Unidos, propõe uma agenda de pesquisa
para o estudo da diversidade na formação de educadores naquele país.
Os
professoresfonte
Rinaldo
Molina
Elsa Garrido
realizaram
um levantamento
detexto
tesesdeve
e dissertações
de editoração,
Times
New eRoman,
tamanho
12 e espaçamento
duplo. O
ser alinhado à
defendidas
entre
e 2002,
classificadas
como
paradevem
descobrir
temas em
esquerda e no
as Brasil,
margens
não1996
devem
ser inferiores
a 3 cm.
As “pesquisa-ação”,
palavras estrangeiras
ser os
grafadas
mais
as principais
lacunas,
as ser
maneiras
como
pesquisas
foram conduzidas e em que
itálico,investigados,
neologismo e/termos
incomuns
deve
grafado
entretais
'aspas'
simples.
área e nível de ensino foram realizadas. Como se sabe, a pesquisa-ação é recorrentemente apontada
como
importante
na formação
de professores.
Os artigos
devemaliada
ser enviados
em dois
arquivos com o mesmo nome, diferenciados pelos numerais 1 e 2.
O
tema
das representações
sociais de estudantes
a escolhafísicos
pela profissão
docente
foi discutido
do(s)
autor(es):
de origemsobre
e endereços,
e eletrônicos;
e resumo
expandido
pela
professora
Marília(aproximadamente,
Duran em seu artigo.
A autora
resultados
de uma
realizada
com
de até
mil caracteres
uma
página)analisa
e respectiva
tradução
empesquisa
língua inglesa
(abstract).
alunos
cursos de Pedagogia
e Licenciatura
em Letras (e
sobre
suas escolhas
profissionais
e descobre
Ambosdos
acompanhados
de, no mínimo,
três palavras-chave
as respectivas
keywords).
No segundo
arquivo,
lógicas
deo resistência
e de conformidade
nos discursos dos discentes.
constará
texto na íntegra
a ser publicado.
O
José
Rubens Jardilino,
por meio
de umapela
abordagem
Asprofessor
normas de
referências
bibliográficas
seguidas
Revistacomparada,
são as da analisa
ABNT emodelos
devem de
se formação
restringir ao
de
professores
de corpo
Escolas
continente
americano,
1930 e 1970.
Apresentam-se
duas
material
citado no
doNormais
texto. Asno
citações
de fontes,
diretasentre
ou indiretas,
devem
ser inseridas no
corpo
experiências
de preparação
de docentes
ocorridas
nesse
continente, devem
nesse período,
quefinal
são do
analisadas
do texto (AUTOR,
data, página).
As notas,
quando
necessárias,
seguir no
texto com
pelo
autor por
intermédio
três eixos:arábicos
rural-urbano,
laicidade-religiosidade
e formação técnica-formação
numeração
seqüencial
emdealgarismos
e antes
das referências bibliográficas.
humanística.
Form. Doc., Belo Horizonte, v. 02, n. 02, p. 9-10, jan./jul. 2010.
Disponível em http://formacaodocente.autenticaeditora.com.br
9
9
FORMACAO
DOCENT E
Finalmente, apresento em meu artigo as minhas primeiras ideias sobre aquilo que denomino “epistemologia
da experiência na formação de professores”. Pretendo ampliar o debate sobre a preparação dos profissionais
da educação para além da interminável e, às vezes, pouco produtiva, discussão sobre a relação entre
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação
Docente"
apreciados
Conselho de
Executivo
quanto à
teoria
e prática
na formação
desses
profissionais.
Paraserão
tal, baseio-me
nopelo
pensamento
John Dewey,
pertinência
dos mesmos
à por
Linha
Editorial
adequação aos requisitos da Associação
um
dos primeiros
a advogar
uma
filosofiado
da periódico,
experiênciasua
na educação.
Boa leitura!
artigos recebidos em outro idioma serão submetidos à tradução e publicados comJúlio
a autorização
do autor. Os
Emílio Diniz-Pereira
autores assumem o compromisso de não submeter simultaneamente o texto a outras revistas da
área e
Editor
direitos autorais.
10
9
FORMACAO
DOCENT E
artigos
Fazendo
as perguntas
uma
agenda
de Executivo quanto à
Os artigos submetidos
à Revista "Formaçãocertas:
Docente" serão
apreciados
pelo Conselho
pesquisa
para
se(ABNT)
estudar
a diversidade
Brasileira de Normas
Técnicas
e às demais
instruções editoriais. na formação
de
professores.
*
Gloria revistas
Ladson-Billings
autores assumem o compromisso de não submeter simultaneamente o texto a outras
da área e
Antunes
cedem à "Formação Docente" o direito de indexação (nacional e internacional). ATradução:
Revista, Cristina
ao seu juízo,
pode
Resumo
O
objetivo
deste artigo é esboçar uma agenda de pesquisa para diversidade na formação de professores.
direitos
autorais.
A situação da formação de professores e as preocupações sobre a certificação, nos Estados Unidos,
quanto
à temática
são detalhadas,
e, naaos
parte
final, modificações
é discutida uma
de pesquisa
para diversidade
O Conselho
Executivo
poderá sugerir
autores
de agenda
ordem técnica
nos textos
submetidos e
na
formação
de
professores.
Apresenta-se
uma
lista
de
estudos
de
pesquisa
sobre
esse
tema
a fim de
delimitar melhor um foco de investigação e, por via de consequência, promover a diversidade na formação
de
professores.
É de
inteira responsabilidade do(s) autor(es) os conceitos, opiniões e idéias veiculados nos textos.
Palavras-chave:
Formação
de professores;
Diversidade
cultural; Pesquisa.
Todos os textos aceitos
para publicação
serão submetidos
à avaliação
de pares acadêmicos e lidos por, no
Asking
the Right Questions: A Research Agenda for
Studying
Diversity in Teacher Education
Abstract
The goal of this paper is to outline the research agenda for diversity in teacher education. I have attempted
to detail the state of teacher education and the concerns about certification. In the final section I address
what the research agenda for diversity in teacher education could be. In order to do so, I present a short
list of research studies that should help sharpen our focus and advance diversity in teacher education.
Keywords: Teacher Education; Cultural Diversity; Research
*
Professora titular da Universidade do Estado de Wisconsin, em Madison, nos Estados Unidos.
11 9
FORMACAO
DOCENT E
Fazendo
as perguntas
certas:
uma agenda de
Normas Para
Submissão
de Artigos
pesquisa
para
se estudar
a diversidade
naConselho
formação
à Revista
serão apreciados pelo
Executivo quanto à
de
professores.
Gloria Ladson-Billings
Tradução: Cristina Antunes
Introdução
Uma das questões mais urgentes enfrentadas pela educação pública nos Estados Unidos é a maneira
de garantir o sucesso acadêmico para uma população estudantil cada vez mais variada (PLANTY et al.,
direitos autorais.
2009). Alunos com uma variedade de histórico racial, étnico, linguístico, nacional, de aptidão e de estrutura
familiar povoam as nossas escolas e salas de aula. Os professores sempre demonstram preocupações
com a capacidade de ensinar de uma maneira eficaz um grupo tão diversificado de alunos (CORNBLETH,
2008). O desafio que os professores americanos enfrentam é igualmente evidente nos nossos programas
de formação de professores. Recentemente, os críticos das faculdades de educação e, em especial, dos
programas de formação de professores têm argumentado que o problema do desempenho dos alunos
pode ser determinado pela baixa qualidade dos professores e pela preparação inadequada que estes
recebem nos programas tradicionais de formação de professores.
Escrevi sobre essa questão da diversidade na formação de professores, de alguma maneira, em pelo menos
quatro ocasiões (LADSON-BILLINGS, 1995; 1999a; 2000; 2005). Em cada caso, falei sobre a diversidade
na formação de docentes ou na formação multicultural de docentes em relação ao que conhecemos
sobre a formação (regular) de professores. Até aperfeiçoarmos a formação de professores não temos
esperança de aperfeiçoar a diversidade na formação de professores. Na verdade, o modo como estudiosos
e profissionais empreendem o aperfeiçoamento da formação de professores deve incluir um plano para
fazer dessa questão da diversidade um fator constituinte desse aperfeiçoamento. Neste artigo, tentarei
definir uma agenda de pesquisa para estudar a diversidade na formação de professores. Começarei com
as questões demográficas, as questões de estrutura do programa, as questões das experiências clínicas,
perguntas, as questões do desenvolvimento profissional e as questões da certificação alternativa.
Compreendendo os números
O US Census Buereau (JONES; OVERBERG, 2008) relata que a população branca tem diminuído em mais
da metade dos condados americanos desde 2000. Esses dados refletem como a imigração, especialmente
de latinos, combinada com o lento crescimento do envelhecimento da população branca, está mudando a
face racial/étnica dos Estados Unidos. Pessoas de cor constituem mais da metade da população em 302
dos 3.141 condados do país. Embora os brancos representem 66% da população total, as comunidades
latinas e asiáticas estão crescendo rapidamente e se dispersando por toda a nação. A Califórnia é um
estado particularmente interessante, com população crescente de mais de 39 milhões de pessoas
(GAROFOLI, 2009). Os eleitores brancos registrados nesse estado abrangem 65% do eleitorado – 18%
12
9
FORMACAO
DOCENT E
menos do que eram em 1978. Os eleitores latinos aumentaram para 21% do eleitorado do estado, um
crescimento de 13% desde 1978.
Os escolas
artigos submetidos
à Revista
apreciadosoutras
pelo Conselho
Executivo
As
e as salas de
aula estadunidenses,
mais doserão
que quaisquer
instituições
sociais, quanto
estão à
pertinência dos mesmos
à Linha
do mudanças
periódico, sua
adequaçãoCerca
aos requisitos
Associação
experimentando
algumas das
maisEditorial
dramáticas
raciais/étnicas.
de quatro da
milhões
de
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
imigrantes documentados se estabeleceram nos Estados Unidos entre 2000 e 2004. Devido ao rápido
ritmo da globalização, o país deveria esperar que crianças em idade escolar de todos os lugares do mundo
Osapresentassem
textos devem guardar
do temadevastadas
ou do tratamento
a elecomo
concedido
na língua
materna.o Os
se
nas suasoriginalidade
escolas. As regiões
pela guerra,
o Iraque,
o Afeganistão,
artigoserecebidos
outro idioma serão
submetidos
à tradução
e procurarão
publicados refúgio
com a autorização
autor. Os
Sudão
a Somália,em
provavelmente
continuarão
a ter cidadãos
que
nos Estadosdo
Unidos.
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área e
Os desastres naturais e econômicos forçarão outros mais a olharem para os EUA como um paraíso
cedem àA"Formação
Docente" o direito
de indexação
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao seudejuízo,
seguro.
crescente globalização
da produção,
do comércio
e dos
serviços significa
que pessoas
todopode
o
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
mundo verão o país como um lugar de oportunidade e inovação. Enquanto muitas nações ocidentais estãosido
publicados em
outrosde
veículos
de divulgação
com a devida
autorização
de quem
detéma os
procurando
maneiras
fechar suas
fronteiras, acadêmica,
os Estados Unidos,
ao menos
em princípio,
continuam
direitos
autorais.
fazer autopropaganda com braços abertos. A icônica Estátua da Liberdade declara: “Venham a mim os
teus cansados, os teus pobres” (LAZARUS, 1883).
aceitos,
a fimda
depesquisa
adequá-los
publicação.
As
questões
queàemergem
dessa mudança demográfica são mais conceituais que empíricas.
Desejaremos saber como a formação de professores conceitua essa diversidade cambiante. Traçaremos
É de inteira
do(s) cidadãos
autor(es)eos
conceitos,recentes?
opiniões Será
e idéias
textos.
linhas
exatasresponsabilidade
de demarcação entre
imigrantes
queveiculados
as noções nos
estabelecidas
de
raça prevalecem sobre as de origem nacional? Em vez de ficarmos preocupados com recenseamento vamos
Todos os
textos
aceitos
publicação
serão
submetidos
à avaliação
dedeixar
paresaberta
acadêmicos
e lidos por,
querer
saber
mais
sobre para
o significado
dessa
diferença.
Também
devemos
a possibilidade
de no
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um
que diferentes tipos de diversidade se tornarão mais evidentes nas futuras salas de aula. E, finalmente, ad
hoc. A Revista
garante
sigilopode
e anonimato
de autores
e pareceristas.
quereremos
saber:
queopapel
(ou deveria)
desempenhar
a formação de professores nesse cenário
de mudança demográfica?
Na medida em que refletimos sobre nosso futuro mais global e mais diverso, em vez de uma ênfase na
raça e na etnia, podemos nos concentrar mais na linguagem, no gênero e/ou na religião. Que impacto
tem uma profissão docente cada vez mais exercida por mulheres na aprendizagem e no desempenho de
meninos? E como as práticas religiosas (por exemplo, alunas do sexo feminino usando véu ou alunos do
sexo masculino usando turbantes) influenciam o que os professores e as escolas ensinam e como eles
interagem com as famílias? Todas essas questões têm possibilidades empíricas, mas estão encaixadas
na questão conceitual que propus anteriormente: “Como os professores conceituam a diversidade?”. Se
uma professora fica em pé diante de uma classe cheia de alunos latinos e diz que trabalha em uma sala
de aula “diversa”, sabemos que seu conceito de diversidade está baseado em noções de alteridade ou
diferença daquilo que é percebido como sendo o padrão. Por outro lado, se essa mesma professora fosse
explicar que a classe era diversa porque continha alunos de vários países – México, Honduras, Guatemala,
Panamá e El Salvador –, de várias fases de imigração diferentes, além de alguns nativos, com um amplo
espectro de experiências de ensino – alguns tendo frequentado a escola em seus países de origem e
outros frequentando a escola pela primeira vez –, então deduziríamos que essa professora tem uma
complexa compreensão de diversidade. Ela não supõe o fato de que os alunos falam uma língua comum
para ser um marcador forte o bastante de uma identidade comum. As complexidades de identidades
continuarão a marcar nossa compreensão da diversidade na formação de professores.
13 9
FORMACAO
DOCENT E
Como construir um professor
As faculdades de Medicina formam médicos. As faculdades de Direito formam advogados. Faculdades de
Os artigos formam
submetidos
à RevistaTodo
"Formação
Docente"
serão apreciados
pelo
Conselho
Executivo
quanto à
Veterinária
veterinários.
mundo forma
professores.
É claro que
essa
afirmação
é um exagero.
pertinência
dos mesmos
Linha
Editorial
periódico,
sua adequação
aos requisitos
Associação
No
entanto, grande
parte doàatual
debate
sobredo
formação
de professores
está desvinculando
os da
professores
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
dos programas de formação de professores (HESS, 2001). Por que acreditamos que os professores seriam
muito melhores se eles não fossem preparados em programas de formação de docentes? Nessa discussão,
Os textos dois
devem
guardar
originalidade
do tema
oua do
tratamento
a ele concedido
na língua
materna. Os
considero
pontos
de debate:
o argumento
contra
formação
de professores
e a estrutura
dos programas
artigos
recebidos
em outro idioma
e publicados com a autorização do autor. Os
de
formação
de professores
que osserão
tornasubmetidos
vulneráveisààtradução
crítica corrente.
cedem
à "Formação
o direito
de indexação
(nacional
internacional).
A Revista,
ao seu juízo,
pode
Os
professores
têm Docente"
sido o centro
da maior
parte dos
debatesesobre
como melhorar
as nossas
escolas
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
(DARLING-HAMMOND, 2002). Todavia, o que os professores realmente fazem não tem sido o principalsido
publicados
em outros
de grande
divulgação
a devidanoautorização
de quemensinam
detém os
foco
das discussões.
Emveículos
vez disso,
parte acadêmica,
delas tem secom
concentrado
que os professores
direitos
autorais.
(currículo) e quão bem os alunos aprendem esse conteúdo (avaliação) (ver Fig. 1). A atual profissão de
magistério tem recebido insuficiente atenção. A ideia de que a pedagogia poderia ser realmente importante
O Conselho
Executivo
poderá
sugerir aos sobre
autores
modificações
de ordem técnica nos textos submetidos e
parece
perdida
na maioria
das discussões
ensino
e aprendizagem.
O argumento contrário à formação de professores, geralmente, considera que as qualificações dos
É de inteira consistem
responsabilidade
do(s) autor(es)
os conceitos,
idéias
veiculados
nos textos.
professores
exclusivamente
do conhecimento
queopiniões
eles tême da
matéria.
O argumento
pressupõe
que quanto mais conhecimento do conteúdo a professora tiver, melhor ela será. Desse modo, uma boa
Todos os textos
aceitos
para publicação
submetidos
à avaliação
de pares Uma
acadêmicos
e lidos por,
professora
de Inglês
é alguém
que temserão
um nível
de inglês
de alta qualidade.
boa professora
de no
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um
Biologia tem vasto conhecimento de biologia. Obviamente, ninguém argumentaria que os professores não ad
hoc. A Revista
garante oconhecimento
sigilo e anonimato
de autores
devessem
ter profundo
da matéria,
mas eospareceristas.
estudiosos e os profissionais em formação de
professores entendem o conhecimento da matéria como uma condição necessária, mas não suficiente
para o bom magistério (SHULMAN, 1986; 1987). O argumento contra a formação de professores insinua
que é gasto tempo demais em cursos de “como ensinar” que carecem de substância e rigor intelectuais.
Assim, as vozes antiformação de professores veem a formação de professores como uma barreira em vez
de um recurso para preparar pessoas para a profissão. O interessante é que a reação contra a formação
de professores surge como um resultado da falta de sucesso dos professores com diversos grupos de
alunos – crianças pobres, crianças de cor, alunos cuja primeira língua é outra que não o inglês. Muitas
das comunidades de classe média para alta têm escolas cujo corpo docente é formado exclusivamente
por professores que receberam preparação convencional para o magistério. As escolas que atendem
crianças pobres, crianças de cor, crianças que não têm o inglês como primeira língua lutam para encontrar
professores certificados e se tornam dependentes de professores formados alternativamente.
Muitos dos professores formados de maneira convencional preferem não trabalhar em comunidades que
atendem os pobres, ocupam-se de classes de alunos de cor e de alunos recém-imigrados. Quando suas
oportunidades de trabalho estão limitadas a trabalhar nas próprias comunidades, preferem não apenas lidar
com o esforço do magistério, como também se sentirem confortáveis e eficazes naquelas comunidades.
A pesquisa sugere que existe uma “porta giratória” de professores entrando na profissão e saindo logo
depois (INGERSOLL, 2001; 2002). O problema da persistência do professor é particularmente crítico
entre os novos professores de cor (INGERSOLL; CONNOR, 2008). Essa perda de professores de cor é
particularmente frustrante porque a pesquisa indica que eles, mais do que seus equivalentes brancos,
14
9
FORMACAO
DOCENT E
escolhem trabalhar nas chamadas escolas “com dificuldades de recrutar” (DARLING-HAMMOND;
DILWORTH; BULLMASTER, 1996; HANUSHEK; KAIN; RIVKIN, 2004; KIRBY; BERENDS; NAFTEL,
1999). Entretanto, a pesquisa também indica que ter mais professores de cor não é o bastante para
Os artigos
submetidos àdeRevista
"Formação
apreciados
pelo
Executivo
quanto à
aliviar
as disparidades
desempenho
que Docente"
existem serão
entre os
alunos de
corConselho
e seus colegas
brancos
pertinência dosOGAWA,
mesmos 2008).
à Linha
Editorial
do periódico,
sua de
adequação
aos administradores
requisitos da Associação
(ACHINSTEIN;
Esses
professores
precisam
suporte dos
e das
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
estruturas organizacionais escolares, que lhes possibilitarão a utilização de seu conhecimento cultural e
suas habilidades para aprimorar o ensino e a aprendizagem (LADSON-BILLINGS, 2009).
artigos discussão,
recebidos em
outro idioma
serão submetidos
tradução genérico
e publicados
com a autorização
autor.
Nessa
enfocarei,
necessariamente,
umàconceito
de formação
docente.doNão
se Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
trata de não levar em conta a variedade de programas de formação de professores que especializam e e
cedem à "Formação
Docente"
o direito
de indexação
(nacional
internacional).no
A Revista,
seu juízo,em
pode
personalizam
a preparação
para
os professores.
A maioria
dose professores,
entanto, ao
é formada
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
programas que incluem os seguintes elementos: educação geral ou cursos introdutórios – com maiorsido
publicados em(para
outros
veículos de
acadêmica,
de quem
detém os
concentração
professores
do divulgação
ensino médio)
ou menorcom
concentração
(para professores
do ensino
direitos
autorais.
fundamental) – e uma sequência profissional que consiste em cursos de fundamentos (tais como História,
Filosofia, Sociologia ou Psicologia da Educação), cursos de Métodos de Ensino e experiências de campo
O Conselho
poderá sugerir
aos eautores
modificações
de ordem
técnica de
nosprofessores
textos submetidos
(que
podem Executivo
incluir observações,
prática
estágio).
Esse modelo
de formação
(com e
aceitos, apequenas
fim de adequá-los
publicação.
algumas
variações)à tem
predominado por pelo menos 50 anos. Nos estados que exigem que
a preparação de professores seja uma certificação de pós-graduação, os futuros professores começam
É de um
inteira
responsabilidade
do(s) autor(es)
os conceitos,
opiniões
e de
idéias
veiculados
nos textos.
com
diploma
em uma especialização
aprovada
(isto é, alguma
área
conteúdo
comumente
lecionada
em escolas K-121) e depois completam uma sequência profissional. Todavia, a sequência profissional
Todos
os textos
aceitos
serão submetidos
à avaliação
de pares
e lidoscom
por, no
é
bastante
similar
àquelapara
feitapublicação
por seus confrades
nos cursos
de graduação
de acadêmicos
formação docente
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um ad
duração de quatro anos.
Os docentes comprometidos com questões de diversidade na formação de professores têm inúmeros
“pontos de influência” para levar em conta na sua prática. O primeiro ponto de influência está nas admissões
– aqueles que admitimos nos programas de formação docente. Por muitos anos Martin Haberman (1995)
argumentou que, no caso de professores que irão lecionar em escolas urbanas, precisamos pensar de
maneira diferente sobre quem recrutar. Em vez de continuar convocando pessoas de 19 a 20 anos com
limitada experiência fora de comunidades suburbanas, os melhores candidatos para as escolas urbanas
podem ser aqueles que tenham experimentado vidas semelhantes a dos alunos urbanos. Tais candidatos
a professores podem ser mais maduros e compreender melhor as circunstâncias de vida de alunos que
estão lutando contra a pobreza e com outros desafios familiares e da comunidade.
Não deveríamos assumir que ser uma pessoa mais velha e urbana torna alguém mais qualificado para ser
um professor urbano. Deveríamos, contudo, questionar a repetida prática de preparar o jovem, branco,
suburbano, de classe média, falante monolíngue de inglês para lecionar uma população de alunos cada vez
mais diversificada. Também deveríamos questionar quão proveitoso é expor alunos brancos de escolas
de classe média apenas a professores brancos de classe média. De que maneira eles são prejudicados
por uma visão de educação como de alçada exclusiva dos brancos?
Além de tratar dos aspectos demográficos do ensino, deveríamos também considerar os interesses
intelectuais e a força de vontade daqueles que recrutamos para se tornarem professores. Nos casos
em que a admissão nos programas de formação de professores é limitada e os programas requerem
1
Nos Estados Unidos, K-12 corresponde à designação usada para o ensino fundamental e o ensino médio como um todo. (N.T.).
15 9
FORMACAO
DOCENT E
altas médias de notas, encontramos alunos preenchendo seus históricos escolares com cursos menos
desafiadores para alcançar as altas médias. Nos casos em que a admissão nos programas de formação
de professores é relativamente fácil, temos de perguntar se é melhor não ter nenhum programa de
Os artigosdocente
submetidos
à Revista
Docente" serão
apreciados
pelomenor
Conselho
Executivo Talvez
quanto à
formação
do que
ter um "Formação
que aceite estudantes
universitários
com
desempenho.
dos mesmos
à Linha
Editorial
periódico,
adequação
requisitosdedabolsas
Associação
apertinência
melhor maneira
de abordar
a questão
da do
qualidade
dos sua
candidatos
seja aos
a concessão
de
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
estudo generosas e o perdão de empréstimos para os melhores alunos. Por exemplo, um aluno com alto
desempenho acadêmico em cursos rigorosos de Matemática, Ciências, Ciências Sociais e Humanidades
Os textos
guardar
originalidade
dogarantida,
tema ou do
tratamento
a ele concedido
na língua
poderia
terdevem
uma bolsa
de estudos
integral
desde
que escolhesse
o magistério
comomaterna.
carreira. Os
autores
assumem
o compromisso
não submeter
simultaneamente
o texto
a outras revistas
O
segundo
ponto de
influência na de
formação
de professores
poderia estar
imediatamente
antesda
deárea
os e
Docente" para
o direito
de professores
e internacional).
A Revista,
ao os
seutrabalhos
juízo, pode
candidatos
serem designados
serem
estagiários.
Ter completado
com êxito
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
do curso pode não indicar que o candidato está preparado para trabalhar com os alunos, mesmo sob asido
publicados de
em um
outros
veículos
divulgação
com a devidasérias
autorização
de quem
detém
supervisão
mentor
bem de
informado.
Os acadêmica,
alunos que expressaram
preocupações
sobre
se os
direitos
autorais.
determinados grupos de alunos são capazes de aprender ou ter direito a uma educação podem não estar
prontos para assumir a responsabilidade do magistério. Cada professor estagiário designado para lecionar
O Conselho
Executivo
poderá passar
sugerirpor
aosuma
autores
modificações
depara
ordem
técnica anos
submetidos
em
uma escola
urbana deveria
cuidadosa
avaliação
determinar
suatextos
prontidão
para a e
aceitos,Em
a fim
publicação.
tarefa.
vezde
deadequá-los
meramenteà ficarem
satisfeitos por encontrar um local para os professores estagiários,
os formadores de professores têm de ajustar cuidadosamente o professor estagiário na colocação do
É de inteira
responsabilidade
autor(es) osprecisem
conceitos,
opiniõeso e
idéias veiculados
nos dos
textos.
estágio.
Talvez
os formadoresdo(s)
de professores
repensar
processo
de colocação
estágios
para torná-lo semelhante à maneira como as faculdades de Medicina situam os internos. Os estudantes
Todos
os textos
aceitosa para
publicação
serão
submetidos
à avaliação
de pares do
acadêmicos
e lidos por, no
de
Medicina
procuram
residência
com base
em
seus interesses
e na reputação
hospital universitário.
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e um ad
Suas combinações nem sempre refletem suas primeiras escolhas. Em vez disso, refletem uma seleção
hoc. A
Revista
garante
o sigilo
e anonimato
autores
pareceristas.
feita
por
um médico
mais
experiente
sobre de
o que
seriaede
bom tamanho para o novato.
O terceiro ponto de influência está na conclusão do programa de formação docente e antes da recomendação
para a certificação. A licenciatura do professor é responsabilidade do Estado. No entanto, os estados
aprovam programas de formação de professores para preparar e recomendar candidatos à licenciatura.
De novo, como foi mencionado antes, em relação à designação para o estágio, a recomendação para a
licenciatura não deveria ser considerada como uma garantia de conclusão do programa. Um cuidadoso
exame por parte dos responsáveis pelo programa – docentes, supervisores, professores colaboradores
e diretores de escolas – deve contribuir para a decisão de recomendar um candidato a professor para a
licenciatura. A realidade é que essa decisão é normalmente tomada por uma ou duas pessoas (por exemplo,
um supervisor universitário e um professor colaborador) que possuem limitada autoridade organizacional.
Um possível quarto ponto de influência acontece durante o período de experiência, isto é, os primeiros
dois anos de magistério. Infelizmente, a maior parte dos programas de formação docente não assume
responsabilidade por professores novatos uma vez que tenham concluído o programa de certificação.
As escolas com dificuldades de recrutar raramente têm os recursos para supervisionar adequadamente
os professores principiantes. Desse modo, aqueles professores que estão dispostos a permanecer por
dois anos podem, automaticamente, passar a ter estabilidade de emprego. Ao contrário da faculdade de
Medicina, onde os futuros médicos passam de estudantes de Medicina para internos e de internos para
residentes, numa trajetória de crescente responsabilidade, os futuros professores geralmente passam
de alunos a professores em relativamente pouco tempo.
16
9
FORMACAO
DOCENT E
Ao fazer do período experimental um momento de prática orientada com uma cuidadosa supervisão, os
programas de formação de professores das faculdades/universidades poderiam trabalhar em estreito
contato com seus graduados e receber valioso feedback sobre a eficácia do programa, e servir como
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formaçãoprofissional
Docente" serão
apreciados pelo
Conselho Executivo quanto à
uma
importante
fonte de
desenvolvimento
para professores
iniciantes.
Brasileira
de Normas
Técnicas (ABNT) e às demais instruções editoriais.
O
requisito
“multicultural”
Os textos
guardar
originalidade
doprofessores
tema ou do
tratamento
a ele concedido
naalunos
línguapreencham
materna. Os
Quase
tododevem
programa
de formação
inicial de
tem
alguma exigência
para que os
artigos
recebidos de
emdiversidade
outro idiomaouserão
submetidos
à tradução muitos
e publicados
com ade
autorização
autor. Os
um
componente
multicultural.
Infelizmente,
programas
formação do
docente
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
não têm capacidade suficiente para tornar esse requisito parte integral do programa e essa exigência
é e
Docente"
o direito
indexação
e internacional).
A Revista, ao seu juízo,
pode
desempenhada
por um
único curso,
umde
seminário
ou (nacional
um módulo
do programa (COCHRAN-SMITH,
2003).
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
Os programas de formação inicial que fazem do requisito multicultural (ou diversidade) um curso separadosido
publicados
em outros
veículos
de divulgação
acadêmica,
a devida
autorização
detém
tendem
a segregar
o curso
de outros
aspectos do
programa.com
Ele não
está ligado
a cursosde
dequem
métodos
ou os
direitos
autorais.
experiências de campo, e alguns membros do corpo docente preferem não ensiná-lo por causa da resistência
dos alunos às ideias expressas no curso e do medo das avaliações de cursos medíocres.
aceitos,
a fim deque
adequá-los
à publicação.
Em
programas
fazem desse
requisito um seminário ou um módulo, os alunos em formação inicial
inferem a mensagem, não tão sutil, de que as questões de diversidade, igualdade e multiculturalismo
É desão
inteira
responsabilidade
do(s) autor(es)
ossó
conceitos,
idéiasexperiências
veiculados nos
não
particularmente
importantes,
e eles
têm de opiniões
suportareessas
portextos.
causa das
exigências do Estado. Os alunos não acreditam que há algo de valor intelectual ou pedagógico a ser
Todos dessas
os textos
aceitos para publicação serão submetidos à avaliação de pares acadêmicos e lidos por, no
tirado
experiências.
hoc. A Revista
garante
o sigiloem
e anonimato
de autores
e pareceristas.
Mesmo
naqueles
programas
que as questões
de diversidade,
multiculturalismo, igualdade e justiça
social são bem integradas ao programa inteiro, os alunos podem expressar resistência e questionar seu valor
ASPECTOS
DO TEXTO
para
ajudá-losFORMAIS
a se tornarem
professores eficazes. Essa resistência pode refletir as tácitas intenções dos
futuros professores de evitarem lecionar em comunidades escolares que servem a grupos de estudantes
Os artigos devem
conteratual
de 40
70 mil caracteres
(com espaços)
no Word ouem
programa
compatível
diversificados.
A ênfase
emavalores
e responsabilidade
faz comdigitados
que os professores
formação
inicial
de editoração,
Times
New Roman,
tamanho
12 e espaçamento
duplo.
O texto
ser questão
alinhado à
acreditem
que ofonte
foco em
diversidade
e igualdade
é contraprodutivo
e não tem
relação
comdeve
o deseA
esquerda
e as margens
devem
inferiores éaa3baixa
cm. As
palavras estrangeiras
devem
grafadas em
tácita
na diversidade
e na não
formação
deser
professores
participação
de intelectuais
de corser
na formação
itálico,
neologismo
e/termos incomuns
deveCom
ser grafado
'aspas'
simples. nas aproximadamente 100
de
professores
(LADSON-BILLINGS,
1999b).
exceçãoentre
daqueles
empregados
faculdades e universidades historicamente negras, poucos negros foram (são) empregados como formadores
Osprofessores.
artigos devem
enviados
em dois
com o mesmo
nome,
diferenciados
numerais
1 e 2.
de
Nosser
Estados
Unidos,
88%arquivos
dos professores
de ensino
em tempo
integral pelos
(AACTE,
1994) são
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
brancos. Desses docentes, 81% têm entre 45 e 60 anos (ou mais). Desse modo, uma profissão que está
do(s) autor(es):
nome(s),
instituição(ções)seus
de origem
endereços,nafísicos
e eletrônicos;
expandido
tentando
diversificar
e “multiculturalizar”
alunos e
encontra-se
posição
embaraçosaeeresumo
inconveniente
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
de permanecer predominantemente branca, monolíngue e de classe média.
constará ocomo
texto na
íntegra
a ser publicado.
Estágio
uma
procuração
para o magistério
As normas
referências
bibliográficas
seguidas
pela Revista
são as da
devem
se restringir ao
Em
geral, osde
alunos
de formação
de professores
consideram
a experiência
deABNT
estágioe como
o componente
material
citado
no corpo
do texto.
As citações
de fontes,
diretas
indiretas,
devemregularmente
ser inseridasde
noque
corpo
mais
valioso
do seu
programa
de preparação
(HOLLINS,
2008).
Os ou
alunos
se queixam
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
os cursos de fundamentos, como História da Educação, Filosofia da Educação ou Psicologia Educacional,com
numeração
seqüencial
algarismos com
arábicos
e antes
das referências
bibliográficas.
são
“irrelevantes”
e nãoem
relacionados
a prática.
Também
se queixam
de que os cursos de métodos,
como Métodos de Ensino de Leitura, Matemática, Ciências ou Estudos Sociais, são pouco mais que
17 9
FORMACAO
DOCENT E
cursos de atividade que não consideram as reais experiências com que se depararão como professores.
Do ponto de vista estrutural, a maioria dos professores de métodos não supervisiona os alunos em
campo, e aqueles designados para supervisioná-los muitas vezes são estudantes de pós-graduação ou
à Revista
"Formação
Docente"
serão
apreciados
pelodocente.
ConselhoNenhuma
Executivodessas
quanto à
profissionais
experientes
que atuam
como adjuntos
dos
membros
do corpo
pertinênciasignifica,
dos mesmos
à Linha Editorial
do periódico,
sua adequação
aos não
requisitos
da Associação
condições
necessariamente,
que aqueles
que trabalham
nessas áreas
são competentes.
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
Antes, sua desconexão nos lembra, da mesma forma que Meyer e Rowan (1977) fizeram há mais de três
décadas, que as escolas são organizações frouxamente conexas e que, assim, a formação de professores
Os textos
devem
guardar originalidade do tema ou do tratamento a ele concedido na língua materna. Os
pode
ser muito
mais.
autores
compromisso
nãonão
submeter
texto necessidade
a outras revistas
da área e
O
estágioassumem
aconteceoem
salas de aulade
reais,
em salassimultaneamente
de aula ideais. A o
grande
de encontrar
Docente"
o direito designifica
indexação
e internacional).
A Revista,
ao seu juízo,
pode
“clínicas”
para preparar
os professores
que(nacional
os programas
de formação
de professores
muitas
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
vezes funcionam à mercê dos distritos escolares, de diretores e de professores individuais. Uma vezsido
publicados
em missão
outros das
veículos
de édivulgação
acadêmica,
com a fundamental
devida autorização
deasquem
detém os
que
a principal
escolas
educar seus
alunos do ensino
e médio,
solicitações
direitos
autorais.
das faculdades e universidades podem ser vistas apenas como mais uma demanda numa agenda que já
está cheia. A seleção de professores colaboradores varia desde a cuidadosa comparação de professores
O Conselhopassando
Executivopor
poderá
sugerir altamente
aos autores
modificações
ordem técnica
nos textos
submetidos
candidatos,
professores
qualificados,
até de
a designação
arbitrária
e ambígua
como e
aceitos, a de
fimvoluntariado
de adequá-los
publicação.
resultado
ouàde
benefícios administrativos. Nos melhores programas, um coordenador
da colocação em estágios mantém um quadro de professores colaboradores excepcionais e permite que
É de
inteiraprofessores
responsabilidade
do(s)
autor(es)
os conceitos,
opiniões ecolaboradores.
idéias veiculados
nos textos. – de
os
futuros
visitem
e se
entrevistem
com professores
A combinação
estilos de ensino, filosofia pessoal e personalidade – cria um sistema de trabalho positivo que, espera-se,
Todos oso textos
aceitosdo
para
publicação
serão submetidos à avaliação de pares acadêmicos e lidos por, no
garante
crescimento
novo
profissional.
hoc. A Revistamuitos
garanteprogramas
o sigilo e anonimato
de autores
e pareceristas.
Infelizmente,
de formação
de docentes
solicitam repetidamente colocações para
professores estagiários, e os administradores anunciam a disponibilidade de estagiários. Os professores,
individualmente, decidem aceitar um professor estagiário com base nas suas próprias necessidades –
interesse em criar novos profissionais, acesso ao aprendizado dos últimos currículos e aos conhecimentos
e habilidades pedagógicas ou outro conjunto de mãos para ajudar na sala de aula. Em algumas escolas,
os diretores designam estagiários para seus professores favoritos, como uma forma de recompensa
sem custo algum. A competência e a adequabilidade dos professores não são levadas em conta nesse
tipo de tarefa.
Cada vez mais os programas de formação de professores exigem que os alunos tenham experiências
de campo em salas de aulas “diversificadas”. Essa exigência significa, normalmente, que os futuros
professores são designados para escolas com diferenças raciais, étnicas, linguísticas, ou socioeconômicas
(determinadas, por exemplo, por medidas como a proporção de alunos que recebem merendas gratuitas ou
mais baratas). Isso é um aspecto desejável da preparação do professor; no entanto, não está associado a
uma demanda por professores colaboradores excelentes. Os dados demonstram claramente que os alunos
dessas escolas “diversificadas” estão mais propensos a ter professores que são menos qualificados (ou,
no mínimo, menos qualificados para o trabalho a que foram designados) (LANKFORD; LOEB; WYCOFF,
2002). Assim, o louvável objetivo de colocar os futuros professores em salas de aula que atendem
diferentes estudantes é frustrado pela realidade de que seu aconselhamento pode ser comandado por
professores colaboradores abaixo do desejável.
18
9
FORMACAO
DOCENT E
O perigo de colocar professores estagiários em ambientes com professores colaboradores de baixa
qualidade é a excessiva influência que o estágio exerce sobre os futuros professores. Incapazes de integrar
o conhecimento teórico e a pesquisa nos cursos universitários, os licenciandos rapidamente sucumbem
Os folclore
artigos submetidos
à Revista
"Formação
serão
pelo Conselho
Executivo
quanto à
ao
e ao discurso
predominantes
naDocente"
experiência
de apreciados
campo (CORNBLETH,
2008;
ZEICHNER;
pertinência dos1981).
mesmos
à Linha as
Editorial
periódico,
adequação
aos requisitos
Associação
TABACHNICK,
Atualmente,
escolasdourbanas
que sua
atendem
comunidades
de baixada
renda
e da
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
classe operária (muitas das quais são escolas opressivas que atendem crianças de cor) são inundadas por
um discurso da “cultura da pobreza”. Esse discurso sugere que o problema do desempenho escolar reside
Os textos
devem guardar
originalidade
temae de
ou suas
do tratamento
elena
concedido
na língua
nas
características
da posição
social dos do
alunos
famílias, eanão
ineficaz atuação
dasmaterna.
escolas. Os
artigosconsequência,
recebidos em outro
idiomase
serão
submetidos
tradução
e publicados
com a autorização
do autor. Os
Como
as escolas
tornam
um lugaràonde
a principal
responsabilidade
dos professores
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
área e
é exigir obediência e manter a ordem. Apesar das críticas mais ricas em nuances e acadêmicasda
dessa
Docente" o direito
indexação
(nacional
e internacional).
Revista,
aooutra
seu juízo,
pode
perspectiva
(SATO; LENSMIRE,
2009; de
BOMER,
et al.,
2008), os
professores e,Ana
falta de
opção,
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
muitos professores estagiários aceitam a explicação do fracasso escolar como algo da alçada exclusivasido
publicados
emsuas
outros
veículos
de divulgação
acadêmica,
com a devida
autorização
desua
quem
detém os
dos
alunos, de
famílias,
de suas
comunidades
e de algo vagamente
improvisado
como
“cultura”.
direitos
autorais.
No entanto, há quase 20 anos, Haberman (1991) chamou a atenção para o fato de que, em vez de uma
cultura da pobreza, os estudantes sofriam de uma “pedagogia da pobreza”. Nas suas descrições das
O Conselhousadas
Executivo
poderá sugerir
aos autores
modificações
ordem
técnica
textos submetidos
estratégias
por professores
urbanos
ineficazes,
Habermande
aponta
que
o foconos
na arregimentação
e e
aceitos,
a fim
de adequá-los
à publicação.
no
controle
camufla
um professor
que muito provavelmente não tinha profundo compromisso intelectual
enquanto estudante, tem medo dos pobres urbanos e tem repertório pedagógico limitado.
Examinando alternativas
mínimo,aos
doiscontínuos
paraceristas
– ambosde
dopreparar
Conselho
Consultivo para
ou um
membro
do Conselho em
Consultivo
um ad
Devido
problemas
professores
serem
bem-sucedidos
escolaseque
hoc. A Revista
garante diversificadas,
autoresque
e pareceristas.
atendem
comunidades
poderiadeparecer
as alternativas seriam abundantes e facilmente
aceitas. Os dados sugerem que a primeira – a abundância – é o caso (FEISTRITZER, 2005), enquanto a
ASPECTOS
segunda
– a FORMAIS
aceitação –DO
temTEXTO
de tudo um pouco (DARLING-HAMMOND, 2002). Em 2007, todos os 50
estados e o Distrito de Colúmbia tinham rotas alternativas de certificação para o magistério. Originalmente,
artigos devem
conter abrangeu
de 40 a 70uma
mil caracteres
(com
espaços)
digitados
no Word
ou programa
compatível
aOs
certificação
alternativa
ampla gama
de práticas
estatais,
desde
a emissão
de certificados
de emergência
editoração, fonte
Times New
Roman, tamanho
12 e espaçamento duplo. O texto deve ser alinhado à
de
até programas
alternativos
específicos.
itálico,
neologismo
e/termos
deve
ser grafado
entre 'aspas'
simples.
É
importante
observar
que aincomuns
certificação
alternativa
de magistério
não
é uma prática nova. Em 1965, o
National Teacher Corps – NTC era um programa com financiamento federal da administração Johnson,
Os artigos
enviados
em(Lei
dois
com o mesmo
nome, diferenciados
pelos
numeraise1oe 2.
incluído
na devem
Higher ser
Education
Act
doarquivos
Ensino Superior).
O senador
Gaylord Nelson
(Wisconsin)
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
identificação
senador Edward M. Kennedy (Massachusetts) propuseram a legislação original. O objetivo doa programa
do(s)
autor(es):
nome(s), para
de origem
físicos carentes.
e eletrônicos; e resumo expandido
era
fornecer
professores
escolas de baixa
rendaeeendereços,
de comunidades
Ambos
acompanhados
de, recrutou
no mínimo,
(eHumanas
as respectivas
keywords).
O
National
Teacher Corps
graduados
em Ciências
e alunos
de cor No
parasegundo
lecionararquivo,
em
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
comunidades urbanas. Depois de um programa de verão de oito semanas, os estagiários do Corps
foram designados para salas de aula urbanas e obrigados a se matricular em um programa de dois anos
As normas
de referências
Revista são
da ABNT
e devem
se restringir
baseado
na universidade
e abibliográficas
participar de seguidas
atividadespela
comunitárias
taisas
como
programas
extraescolares
e ao
materialde
citado
no corpo
doabordagem
texto. As citações
fontes, –diretas
ou indiretas,
devemno
ser
inseridas no corpo
centros
recreação.
Essa
em três de
vertentes
na formação
profissional,
desenvolvimento
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
texto com
profissional e no envolvimento da comunidade – pareceu ser uma importante estratégia parado
introduzir
numeração
seqüencial
em algarismos
arábicos
e antesaté
das
referências
novos
profissionais
no campo.
O programa
sobreviveu
1981,
quando bibliográficas.
a administração Reagan o incluiu
em um bloco de subsídios educacionais que era uma parte do novo federalismo.
19 9
FORMACAO
DOCENT E
Em 1990, Wendy Kopp, ex-aluna da Universidade de Princeton, iniciou a primeira coorte de professores do
Teach for America – TFA. Essa alternativa incluía muitas características do National Teacher Corps: reunir
graduados com excelência em Ciências Humanas, proporcionar treinamento de verão e colocar esse grupo
Os artigos
à Revista
"Formação
Docente"
apreciados
pelo Conselho
quanto à
em
escolassubmetidos
com dificuldade
para recrutar
e que
atendiamserão
comunidades
escolares
pobres eExecutivo
de baixa renda.
pertinência
dosentre
mesmos
à eLinha
do periódico,
sua no
adequação
aos requisitos
da Associação
Uma
diferença
o NTC
o TFAEditorial
é a independência
deste
que diz respeito
ao desenvolvimento
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
profissional baseado nas universidades (embora mais recentemente várias delas tenham fechado contrato
com o TFA para fornecer desenvolvimento profissional). A segunda diferença é que os graduados do TFA
Os textos devem
do (embora
tratamento
a elepermaneçam
concedido napor
língua
assumem
um compromisso
de lecionardo
portema
doisou
anos
muitos
maismaterna.
tempo), Os
artigos recebidos
emdos
outro
idioma serão
à tradução
e publicados
com aesse
autorização
do autor.
semelhante
àquele
voluntários
dos submetidos
Peace Corps.
Os críticos
apontam para
compromisso
de Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
curto prazo como uma das falhas do programa (LACZKO-KERR; BERLINER, 2002). Mais incisivamente, e
cedem
à "Formação
Docente"dos
o direito
de indexação
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao seu juízo, pode
os
críticos
citam o fracasso
membros
do programa
TFA em
produzir resultados
significativamente
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que tenham
melhores dos alunos do que os obtidos por seus pares não certificados (DARLING-HAMMOND,
1994).sido
direitos autorais.
Apesar
das aparentes deficiências do Teach for America, parece que o programa é um permanente
instrumento no cenário da certificação alternativa. O programa pode ter começado como dependente
O Conselho
sugerir mas,
aos autores
deObama,
ordem técnica
textos
submetidos
de
doadores Executivo
privados epoderá
corporativos,
na novamodificações
administração
recebeunos
uma
alocação
de 20 e
aceitos, adefim
de adequá-los
à publicação.
milhões
dólares
para alcançar
seu objetivo de colocar 7.500 professores em 33 estados e regiões
para atender o que ele projeta como mais de 600.000 alunos subatendidos de comunidades pobres e
É de
inteira
responsabilidade
do(s) autor(es) os conceitos, opiniões e idéias veiculados nos textos.
2
de
baixa
renda.
Todos
os textos
aceitos
para publicação
serão
submetidosdesenvolvimento
à avaliação de pares
acadêmicos
e lidos por,
No
entanto,
o Teach
for America
não é o mais
preocupante
em certificação
alternativa
de no
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um
professores. Programas de certificação on-line ou baseados em computador representam uma proporção ad
hoc. A
Revista
garante
o sigilodeecertificação
anonimato alternativa.
de autores Faculdades
e pareceristas.
cada
vez
maior de
estratégias
e universidades historicamente negras
(HBCUs) estão ingressando na educação on-line como uma maneira de preservar engajamentos (ROACH,
2002), e entidades com fins lucrativos, como a Universidade de Phoenix, a Universidade de Cappella e
a Universidade Western Governor’s Teachers, estão fazendo crescentes incursões na certificação de
professores. No entanto, a maioria dos programas de certificação alternativa é realizada pelos estados
para determinar quem pode receber uma licença de magistério. De acordo com Feistritzer (2005), 70%
daqueles que possuem certificação de magistério por caminhos alternativos têm mais de 30 anos, 38%
são homens, 30% são não brancos e 46% estão lecionando em grandes cidades. Quase metade dos
professores de rotas alternativas estava trabalhando em uma área não relacionada à educação antes de
requerer a certificação, e cerca da metade declarou que não teria se tornado professor sem acesso a
uma rota alternativa. Uma das principais razões para escolher um caminho alternativo é a habilidade de
lecionar e receber um salário e benefícios enquanto completa as exigências para a certificação.
Cerca de 35.000 professores entram na área por uma rota alternativa a cada ano. Dado que a TFA produz
um máximo de 7.500 professores, parece que os programas patrocinados pelo Estado são a primeira
fonte de tais professores, e parece que sua expansão para comunidades não tradicionais é mais eficaz
que aquela dos programas tradicionais baseados na universidade. A capacidade de recrutar mais pessoas
do sexo masculino, mais pessoas de cor e mais candidatos que escolhem lecionar em escolas urbanas
tornam tais programas atraentes para os administradores de distritos escolares urbanos.
Ver site do Teach for America: <http://www.teachforamerica.org/newsroom/documents/020808_HEA_Amendment.htm.>
2
20
9
FORMACAO
DOCENT E
Atualmente, os dados não são claros no que diz respeito à eficácia da certificação alternativa para
melhorar o desempenho acadêmico das escolas urbanas. Um dos principais problemas em comparar
o programa tradicional e o alternativo é de definição. O que constitui um programa de preparação de
à Revista
serão apreciados
pelo Conselho
Executivo
quanto à
professores
“alternativo”?
Alguns"Formação
programasDocente"
de universidades
são pequenos,
programas
“butiques”
pertinência
dos mesmos
à Linha
Editorial dos
do programas
periódico, de
suacertificação
adequação
aos requisitos
Associação
que
compartilham
muitas das
características
alternativa.
Algunsda
programas
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
alternativos são hospedados em universidades e carregam o imprimatur da academia. Se o aumento da
diversidade da força de trabalho docente é um dos objetivos da formação de professores, parece que
Oscaminhos
textos devem
guardarpara
originalidade
do serão
tema um
ou do
tratamentonecessário
a ele concedido
na língua
materna. Os
os
alternativos
o magistério
componente
para preparar
professores
artigos
recebidos
em outro idioma serão submetidos à tradução e publicados com a autorização do autor. Os
por
bastante
tempo.
cedem
à "Formação
Docente" o direito de indexação (nacional e internacional). A Revista, ao seu juízo, pode
O
desafio
por vir
publicados
em outros
veículos
de divulgação
com
detém os
O
objetivo deste
trabalho
é esboçar
a agenda deacadêmica,
pesquisa para
diversidade
na formação de
de quem
professores.
direitos
autorais.
Tentei detalhar a situação da formação de professores e as preocupações sobre a certificação. Nesta
parte final, quero discutir o que a agenda de pesquisa para diversidade na formação de professores
O Conselho
Executivo poderá
sugerir
autores
ordemolhar
técnica
nos
textos submetidos
poderia
ser. Dever-se-ia
notar que
umaaos
agenda
de modificações
pesquisa quede
visasse
para
a prática
necessita e
aceitos,
fim de adequá-los
à publicação.
tanto
de acomponentes
teóricos
como empíricos; e parte desse trabalho empírico deveria ser na forma
de experimentação. Abaixo está uma lista, deliberadamente curta, de estudos de pesquisa que poderiam
É de inteira
responsabilidade
do(s) autor(es)
os conceitos,
opiniões
idéias veiculados nos textos.
ajudar
a aguçar
nosso foco e promover
diversidade
na formação
de eprofessores.
Todos
os textosque
aceitos
para
submetidos
à avaliação de
pares acadêmicos
e lidos
por, no
1.
Estabelecer
papel,
sepublicação
há algum,serão
as questões
de diversidade
desempenham
ao ajudar
novos
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
professores a se tornarem eficazes com todos os alunos. Em geral, as discussões sobre a diversidade um
se ad
hoc. A Revista
garante
o sigilo
e anonimato
de autores na
e pareceristas.
concentram
no bem
social
e cívico
que ela desempenha
sociedade. Esse bem é raramente debatido; no
entanto, poucas pesquisas assinalam o bem escolástico que resulta da diversidade. Precisamos projetar
ASPECTOS
DO determinar
TEXTO o benefício acadêmico da diversidade para futuros professores
estudos
que FORMAIS
nos permitam
e, depois, para os alunos que eles lecionam. Tais estudos podem levar em consideração os níveis de
Os artigos devem
conterdos
de 40
a 70com
mil caracteres
(com espaços)
no Word
ou programa
compatível
compromisso
e atenção
alunos
as tarefas escolares
comodigitados
agentes dos
benefícios
da diversidade.
esquerda
e as definições
margens não
ser inferiores
a 3 cm.
As com
palavras
estrangeiras
ser grafadas
2.
Estabelecer
maisdevem
claras para
o que queremos
dizer
diversidade.
Comodevem
foi discutido
na parte em
itálico,deste
neologismo
e/termos incomuns
ser grafado
entre 'aspas'
simples.Falamos sobre diversidade
inicial
artigo, carregamos
múltiplosdeve
significados
da palavra
“diversidade”.
em termos de raça, classe, gênero, língua, religião, nacionalidade, habilidade e sexualidade. Essas categorias
Os artigos
devem
ser enviados
em cotidiana
dois arquivos
o mesmo nome,
diferenciados
pelos
numerais No
1 e 2.
são
importantes
e evidentes
na vida
– nascom
comunidades,
nos locais
de trabalho,
no comércio.
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
entanto, porque a escola é um lugar que pode e deve servir para minimizar diferenças sociais, as categorias
do(s)
autor(es):deveriam
nome(s),ser
depelas
origem
e endereços,
físicos e eletrônicos;
e resumo
expandido
de
diversidade
regulamentadas
categorias
de desempenho
acadêmico.
Um olhar
mais
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
profundo sobre as medidas de desempenho pode dizer ao professor quais grupos estão atuando em níveis
Ambos
acompanhados
no mínimo,
(e asmais
respectivas
keywords).
No segundo
arquivo,
mais
baixos
que outros. de,
Estarão
os meninos
com desempenho
baixo que
o das meninas?
Estarão
os
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
afro-americanos com desempenho menor que o dos alunos brancos? Estarão os alunos de segunda língua
com desempenho mais baixo que o dos falantes nativos? Esses dados empíricos que estão disponíveis
As normas
de referências
bibliográficas
seguidas
pela Revista
são
as dados
ABNT
e devem
se restringir
para
o professor
em toda sala
de aula deveriam
se tornar
os dados
a partir
quais
modelamos
nossas ao
materialde
citado
no corpoIsso
do não
texto.
As citações
deque
fontes,
diretas
ou de
indiretas,
devem
sersão
inseridas
no corpo
noções
diversidade.
significa
sugerir
outras
formas
diversidade
não
importantes.
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
com
Ao contrário, é para alinhar a diversidade com a missão central da escola.
21 9
FORMACAO
DOCENT E
3. Examinar a prática de grupos diversificados de professores novatos tanto de certificação tradicional
quanto de alternativa para determinar sua satisfação com sua preparação. De modo geral, tentamos
adivinhar o que faz um futuro professor de cor escolher o magistério como profissão e uma forma particular
Os preparação.
artigos submetidos
à Revista
"Formação
apreciados
pelo Conselho
Executivo
quanto
de
Uma inspeção
mais
cuidadosaDocente"
dos seusserão
processos
de tomada
de decisão
e suportes
de à
pertinênciaaumentará
dos mesmos
LinhadeEditorial
do periódico,
sua nossa
adequação
aos requisitos da Associação
programa
nossaà base
conhecimento
e melhorará
prática.
4. Experimentar modelos de formação de professores para determinar que formas são mais efetivas
Os textos
devem
guardar
originalidade
tema ou
tratamento
a ele concedido
na língua
materna.
para
preparar
os futuros
professores
parado
lecionar
emdo
ambientes
diversos.
Os programas
de formação
de Os
artigos recebidos
em outro idioma
serãoexperimentam
submetidos à para
tradução
e publicados
comEm
a autorização
do autor. Os
professores
da universidade
raramente
determinar
a eficácia.
vez disso, adicionam
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da área e
ou subtraem de acordo com os mandatos do Estado e a tomada de decisão do corpo docente. Entretanto,
à "Formaçãoé Docente"
o direito
de indexação
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao seu juízo,da
pode
acedem
experimentação
crucial para
a melhoria
contínua.
Os programas
de formação
de professores
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
universidade podem usar a ocasião de suas revisões de programa como uma oportunidade para conduzirsido
publicadosprojetos
em outros
veículos de divulgação
acadêmica,
com a
devida
autorização
de quem
detém os
pequenos
de experimentos
a fim de determinar
formas
mais
eficazes
de melhorar
a prática.
direitos autorais.
5. Examinar os procedimentos e as estratégias de programas alternativos que são bem-sucedidos em
O Conselho
Executivo
poderá sugerir
aos
autores Apesar
modificações
de ordem
técnica nosalternativos
textos submetidos
recrutar
candidatos
a professores
mais
diversos.
das críticas
dos caminhos
para a e
aceitos, a fim
de adequá-lososà publicação.
formação
de professores,
dados mostram que algumas alternativas são mais bem-sucedidas em
recrutar uma força de ensino mais diversa. Precisamos de melhores informações sobre seu sucesso no
É de inteira responsabilidade
do(s)
autor(es)
conceitos,
opiniões
e idéias
veiculados
nos textos.
recrutamento
e na retenção de
candidatos
deos
cor,
candidatos
do sexo
masculino
e candidatos
desejosos
de lecionar em ambientes urbanos atendendo estudantes de baixa renda e pobres.
6. Experimentar modelos que ampliam o número de diferentes formadores de professores para aumentar
a probabilidade de que os futuros professores experimentarão perspectivas intelectuais e pedagógicas
diversas. O “segredinho sujo” da formação de professores é que, do mesmo modo que defende
a diversidade para seus alunos, ela não é um campo diversificado. O que torna isso especialmente
problemático é o fato de que a educação é o campo principal em que as pessoas de cor possuem merecidos
doutorados. No entanto, a maioria dos que o possuem trabalha em atividades de educação no nível de
escola de distrito, condado e estado. Essas pessoas formam um quadro ready-made de profissionais que
podem ajudar a melhorar a diversidade do programa da formação de professores.
7. Olhar “evidências” e “lições” sobre diversidade na formação de professores. Diante de todos os
discursos negativos em torno da utilidade da formação de professores, é importante identificar aqueles
programas de formação de docentes que levam a sério o desafio de preparar professores com possibilidades
de ser bem-sucedidos com grupos de estudantes diversificados. Mesmo quando esses programas são
pequenos, deveríamos ser capazes de isolar componentes relevantes e determinar se eles podem ser
incrementados para replicação. A ideia das “lições” significa olhar para os aspectos que, embora pequenos,
são componentes de um programa e estudá-los sistematicamente. Por exemplo, um estudo cuidadoso
de procedimentos de admissão pode render valiosas informações sobre quem escolhe um programa
específico, no que seu perfil acadêmico e seus antecedentes se parecem e como a diversificação de
interesses pode iniciar a mudança em outros aspectos do programa.
Nenhuma agenda centrada na prática em andamento pode ser definitiva. De muitas maneiras estamos
tentando fazer alterações em um alvo em movimento ou, como diz Cochran-Smith (1995), “estamos
22
9
FORMACAO
DOCENT E
tentando construir um barco enquanto ainda estamos no barco”. Entretanto, os desafios de definir a
diversidade estabelecendo seu papel na formação de professores, experimentando vários modelos
de formação de professores, recrutando um grupo de formadores de professores mais diversificado,
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação
Docente"
serão apreciados
pelo que
Conselho
Executivo equanto
olhando
mais
cuidadosamente
para
a certificação
alternativa,
para programas
se sobressaem
para à
pertinência dosdomesmos
à Linha
Editorial
sua adequação aos
requisitos
da Associação
componentes
programa,
tudo isso
ajudado
no periódico,
definitivo aperfeiçoamento
da área.
Devemos
mudar
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
as noções intuitivas do passado – sobre o que a diversidade significa para o ensino e a formação de
professores – para abordagens voltadas para a inovação e a melhoria com mais base.
Referências
Docente"
direito de indexação
(nacional
e internacional).
Revista,
ao seu juízo,
pode
AMERICAN
ASSOCIATION
OFoCOLLEGES
OF TEACHER
EDUCATION.
BriefingAbooks.
Washington,
DC:
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
sido
Author, 1994.
direitos autorais.
ACHINSTEIN,
B.; OGAWA, R. Beyond retaining new teachers of color: Survival and the loss of vision for
culturally relevant teachers and agents of change. Paper presented at the annual meeting of the American
O Conselho Research
ExecutivoAssociation,
poderá sugerir
aos
autores
Educational
New
York,
2008.modificações de ordem técnica nos textos submetidos e
BOMER, R.; DWORIN, J.; MAY, L; SEMINGSON, P. Miseducating teachers about the poor: A critical
É de inteira
responsabilidade
autor(es)
conceitos,
opiniões
e idéias
veiculados
nos textos. 2008.
analysis
of Ruby
Payne’s claimsdo(s)
about
poverty.os
Teachers
College
Record,
v. 110,
n. 12, p. 2497-2531,
para publicação
submetidos
à avaliação
deofpares
e lidos
por, no
COCHRAN-SMITH,
M. Uncertain
allies: serão
Understanding
the
boundaries
race acadêmicos
and teaching.
Harvard
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um ad
Educational Review, v. 65, n. 4, p. 541-570, 1995.
COCHRAN-SMITH, M. The multiple meanings of multicultural teacher education: A conceptual framework.
ASPECTOS
FORMAIS
DO TEXTO
Teacher
Education
Quarterly,
v. 30, n. 2, p. 7-26, 2003.
COCHRAN-SMITH, M.; FRIES, K. Sticks, stones, and ideologies: The discourse of reform in teacher
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23 9
FORMACAO
DOCENT E
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Information, 2005.
à Revista
serão
peloChronicle,
Conselhop.Executivo
quanto à
GAROFOLI,
J. Demographic
shifts"Formação
may shapeDocente"
governor’s
race.apreciados
San Francisco
A-6, ago. 2009.
e às versus
demaisgood
instruções
editoriais.
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pedagogy(ABNT)
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24
9
FORMACAO
DOCENT E
LADSON-BILLINGS, G. Is the team alright? Diversity and teacher education. Journal of Teacher Education,
v. 56, n. 3, p. 229-234, 1999b.
Revista for
"Formação
Docente"
serão
apreciados
peloAfrican
Conselho
Executivo
quanto à
LADSON-BILLINGS,
G.àFighting
our lives:
Preparing
teachers
to teach
American
students.
pertinência
dos mesmos
à Linha
do periódico,
Journal
of Teacher
Education,
v. 51,Editorial
n. 3, p. 206-215,
2000. sua adequação aos requisitos da Associação
LADSON-BILLINGS, G. What’s the matter with the team? Diversity in teacher education. Journal of
Os textosEducation,
devem guardar
originalidade
do tema ou do tratamento a ele concedido na língua materna. Os
Teacher
v. 56, p.
229-234, 2005.
LADSON-BILLINGS, G. The dreamkeepers: Successful teachers of African American children. 2. ed. San
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25 9
FORMACAO
DOCENT E
anexo
Figura 1: Tríade do aprendizado em sala de aula
direitos autorais.
26
9
FORMACAO
DOCENT E
artigos
A
produção
sobreserão
Pesquisa-Ação
Os artigos
submetidos àacadêmica
Revista "Formação Docente"
apreciados pelo Conselho em
Executivo quanto à
Educação
Brasil:
das dissertações
Brasileira de Normasno
Técnicas
(ABNT) emapeamento
às demais instruções editoriais.
eOs teses
defendidas
nodoperíodo
1966-2002
textos devem
tema ou do tratamento
a ele concedido na língua materna. Os
artigos recebidos em outro idioma serão submetidos à tradução e publicados com a autorização
doMolina
autor. *Os
Rinaldo
autores assumem o compromisso de não submeter simultaneamente o texto a outras revistas
da
área
** e
Elsa Garrido
Resumo
Este
artigo levanta
a literatura
sobre
a produção acadêmica,
brasileira emcom
educação
de investigações
acadêmicas
tipo os
publicados
em outros
veículos
de divulgação
a devida
autorização de
quem detém
pesquisa-ação.
O estudo compreende duas partes. Na primeira, apresenta uma síntese conceitual sobre as
direitos autorais.
tendências teóricas que influíram este campo de pesquisa no Brasil. Na segunda, apresenta o mapeamento
das
dissertações
e teses
produzidas
de pós-graduação
emtécnica
educação,
de 1966
a 2002, e
O Conselho
Executivo
poderá
sugerir nos
aos programas
autores modificações
de ordem
nos textos
submetidos
salientando as instituições com maior experiência na área, os temas de pesquisa mais investigados e aqueles
pouco explorados. Foram analisados 233 resumos; 68 abordaram experiências inovadoras conduzidas pelos
professores em suas salas de aula, enquanto 165 foram pesquisas colaborativas. O ensino fundamental
I foi o nível de ensino mais contemplado, e o ensino médio o menos pesquisado. Ciências e Matemática
foram as disciplinas mais investigadas. No ensino Superior, houve menos experiências de pesquisa-ação
Todos
os textos
aceitos para
serão submetidos à avaliação de pares acadêmicos e lidos por, no
nos
cursos
de formação
inicialpublicação
de professores.
Palavras-chave:
em educação;
Pesquisa-ação
colaborativa; Estado do conhecimento.
hoc. A Revista garantePesquisa-ação
de autores
e pareceristas.
Academic
Production on Educational Action Research
de editoração,
Times New Roman,
tamanho 12Based
e espaçamento
O texto and
deve ser alinhado à
in
Brazil:fonte
A Literature
Review
uponduplo.
Thesis
itálico, neologismo e/termos
incomuns deve
ser grafado entre
'aspas'
simples.
Dissertations
defended
between
1966
and
2002
Abstract
Devem
ser reviews
nomeados
sobrenome
primeiro production
autor. O primeiro
arquivo
deve constar
a identificação
This
paper
thepelo
literature
on thedoacademic
of brazilian
educational
action
research.
do(s)
autor(es):
nome(s),
de
origem
e
endereços,
físicos
e
eletrônicos;
e
resumo
The study comprises two parts. The first one presents a conceptual synthesis on the theoreticalexpandido
trends
de até
(aproximadamente,
uma página)
e respectiva
tradução
em língua
inglesa (abstract).
that
laidmil
thecaracteres
foundations
of this field of knowledge
in Brazil.
The second
part maps
the dissertations
and
Ambos
acompanhados
de,
no
mínimo,
três
palavras-chave
(e
as
respectivas
keywords).
No
segundo
arquivo,
thesis produced in the Educational Graduate Programs between 1966 and 2002, depicting the most
constará o texto
na íntegra
serfield
publicado.
experienced
institutions
on athis
of knowledge, the themes most investigated and those ones less
explored. 233 abstracts were analyzed. 68 focused on innovative experiences conducted by teachers in
As normas
de referências
bibliográficas
pelaaction-researches.
Revista são as daFirst
ABNT
e devem
se restringir
their
own classrooms
and 165
dealt with seguidas
collaborative
to fourth
grades
were the ao
materiallevel
citado
no investigated
corpo do texto.
citações
de fontes,
diretas
indiretas,
serand
inseridas
no corpo
school
most
andAs
ninth
to eleventh
grades
the ou
less
studied.devem
Science
Mathematics
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
com
were the most investigated curriculum contents. In Higher Education there were less action research
numeração
em algarismos
e antes das referências bibliográficas.
case
studiesseqüencial
in the Teacher
Education arábicos
Programs.
Keywords: educational action research; collaborative action research; state of knowledge.
Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
Livre-docente e doutora em Didática pela Universidade de São Paulo (USP). Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da mesma universidade.
*
**
27 9
FORMACAO
DOCENT E
A
produção
sobre
Pesquisa-Ação em
Normas
Paraacadêmica
Submissão
de Artigos
Educação
noà Revista
Brasil:
mapeamento
daspelo
dissertações
"Formação
Docente" serão apreciados
mesmos à Linha Editorial do periódico, sua adequação aos requisitos da Associação
epertinência
tesesdosdefendidas
no período 1966-2002
Rinaldo Molina
Elsa Garrido
No contexto brasileiro, a propagação da pesquisa-ação se deu na década de 1980, juntamente com a
valorização dos estudos qualitativos tipo pesquisa participante, etnográfica, estudos de casos, narrativas,
histórias de vida, entre outros, que centravam o olhar do pesquisador “de dentro” da escola e da sala
de aula. Essas manifestações estavam atreladas a uma grande discussão que teve início na década de
direitos autorais.
1980 e teve como palco o embate entre o paradigma quantitativo hegemônico e o paradigma qualitativo
emergente (GATTI, 2002).
O avanço da pesquisa-ação em educação no Brasil, como se verá adiante, ganha força na década de 1990.
As experiências desenvolvidas contribuíram para o desenvolvimento profissional do professor e para a
transformação das práticas curriculares e das relações sociais na escola. O movimento definitivamente
assume um lugar no processo de reação à visão do professor como técnico que simplesmente aplica o
que especialistas decidem que deva ser feito e às políticas públicas impostas de cima para baixo. Daí
o interesse em levantar o estado do conhecimento sobre esse campo de pesquisa com o objetivo de
esclarecer os percursos desse movimento, os autores e referenciais teóricos que deram suporte aos
estudos, as instituições com maior experiência nessa área, os focos de pesquisa mais investigados e
aqueles ainda pouco explorados.
Outra razão que nos entusiasmou a dar visibilidade a essa questão foi o número significativo e a diversidade
de dissertações e teses que encontramos quando participamos do projeto de pesquisa do INEP/ANPEd
sobre o “Estado do Conhecimento sobre Formação de Profissionais da Educação (1997-2002)”, coordenado
por Brzezinski (2006 e 2007).
Este artigo compreende duas partes. Na primeira apresentamos uma síntese conceitual sobre os teóricos
que influíram na conceituação e no enraizamento desse campo de pesquisa no Brasil. Na segunda,
apresentamos o mapeamento e a análise dos resumos das dissertações e teses tipo pesquisa-ação
produzidas nos Programas de Pós-Graduação em Educação do Brasil no período 1966-2002.
Vertentes conceituais da pesquisa-ação no Brasil
A pesquisa-ação no Brasil teve origem na década de 1970. Nessa época existiu um fecundo movimento
intelectual que questionava a falta de compromisso político das práticas científicas dominantes nas
ciências sociais (GAJARDO, 1986).
28
9
FORMACAO
DOCENT E
Pesquisas do tipo denunciatório prepararam o terreno para o surgimento das primeiras propostas de
pesquisa-ação emancipatória. Projetos de intervenção sistemática, que visavam à transformação da
realidade social desigual e excludente, eram acompanhados e reformulados, tornando a prática objeto de
à Revista
Docente"
serão apreciados
Executivo
quanto à
“investigação-ação”.
Tais
projetos"Formação
baseavam-se
na valorização
da cultura epelo
dos Conselho
saberes dos
participantes,
pertinência dos
mesmos à Linha
Editorial do periódico,
sua adequação
aosOrequisitos
da de
Associação
estimulavam
o questionamento,
a conscientização
e a participação
dos sujeitos.
pensamento
Paulo
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
Freire (1964; 1967) foi o grande inspirador desse movimento, que avançou até os dias de hoje, tendo
recebido aportes de outros autores. Freire foi, de longe, o autor mais citado no corpus da pesquisa
Os textos devem
examinada
neste artigo.
autores
assumem
o compromisso
não
submeter
texto
a outras
revistas
da área e
Outra
vertente
da pesquisa
voltadade
para
a ação
e parasimultaneamente
a transformaçãoodas
práticas
sociais
e escolares
Docente"
o direito de indexação
(nacional
e internacional).
A Revista,
seu foram
juízo, pode
aproximou-se
dos autores
norte-americanos
Kurt Lewin
(1970)
e Stephen Corey
(1979).aoEles
o
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
suporte teórico da primeira dissertação de mestrado sobre pesquisa-ação em educação. O estudo intituladosido
publicados
em outros
divulgação
a devida
autorização
de foi
quem
detém os
Modelo
da pesquisa
emveículos
ação ao de
treinamento
deacadêmica,
professores,com
de autoria
de Ana
Maria Saul,
defendido
direitos
autorais.
no Programa de Pós-Graduação da PUC-SP em 1971. Nele a autora delineia uma nova proposta para a
formação de professores em serviço, em que o corpo docente participaria do processo de construção
Conselho Executivo
poderá“Se
sugerir
aos autoresnão
modificações
de da
ordem
técnica
textosmelhorar
submetidos
eOexperimentação
curricular.
os professores
participarem
pesquisa
quenos
procura
o e
aceitos,[...]
a fim
de adequá-los
à publicação.
ensino
os resultados
da pesquisa
provavelmente não farão que ensinem de forma diversa. Ouvir dizer
o que os professores devem fazer é muito diferente de descobrir, pessoalmente, o que devem fazer”
É de inteira
responsabilidade
do(s) autor(es) os conceitos, opiniões e idéias veiculados nos textos.
(COREY,
1979,
p. 298).
Todos
os textos
aceitos
publicação
serãoaumentou
submetidos
à avaliação
de paradigma
pares acadêmicos
e lidos
por, no
Na
década
de 1980,
ao para
mesmo
tempo que
o interesse
pelo
qualitativo
e pelas
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um ad
pesquisas de intervenção, voltadas para a mudança das práticas educativas – a ponto de o MEC
hoc. A Revista
garante osobre
sigilo esse
e anonimato
de autores
e pareceristas.
promover
um seminário
tema, publicado
na revista
Em Aberto (1984) –, surgiram os primeiros
questionamentos sobre a validade do conhecimento produzido por essas experiências.
A complexidade, as demandas e as urgências da prática, o compromisso com a consolidação das mudanças
desejadas, a documentação insuficiente e pouco cuidadosa e a subjetividade das análises colocou
questões sobre a validade dessas pesquisas. Houve nesse momento importante esforço de elucidação
conceitual e metodológica, para o qual contribuíram algumas obras que se tornaram marcantes: o livro de
Menga Ludke e Marli André – Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas (1986); as obras de Carlos
Brandão – Pesquisa participante (1985) e Repensando a pesquisa participante (1986); a tradução da obra
de René Barbier – Pesquisa-ação na instituição educativa (1985); e as publicações de Michel Thiollent,
principalmente o livro Metodologia da pesquisa-ação (1985).
Na década de 1990 houve o acesso dos pesquisadores brasileiros a reconhecidas tendências mundiais
na abordagem da pesquisa-ação.
No início da década foi publicado, no periódico Educação e Realidade, o artigo “A caminho de uma
pesquisa-ação crítica”, de Marisa Vorraber Costa (1991), que trouxe as ideias de Laurence Stenhouse
(1987; 1991), de John Elliott (1978; 1990; 1998) e de Stephen Carr e Wilfred Kemmis (1988). No texto,
a autora propõe uma aproximação entre a perspectiva da “pesquisa-ação crítica” elaborada por Carr e
Kemmis e a “pedagogia dialógica” de Paulo Freire, aspecto que consideraremos adiante.
29 9
FORMACAO
DOCENT E
No entanto, a obra que realmente difundiu os autores ingleses em nosso meio foi o livro Cartografias do trabalho
docente, de Corinta Geraldi, Dario Fiorentini e Elisabete Pereira, publicado já no fim da década, em 1998.
Osvertente
artigos submetidos
à Revista
"Formação
Docente"naserão
apreciados
pelo
Conselhopor
Executivo
quanto
A
da pesquisa-ação,
iniciada
por Stenhouse
década
de 1960 e
continuada
Elliott, se
deu à
pertinência
mesmoscurricular
à LinhadoEditorial
periódico,inglês.
sua adequação
requisitos
Associação
no
processodos
de reforma
sistemado
educacional
Professoresaos
de escolas
de da
nível
médio
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
já exerciam práticas reflexivas, empreendidas de forma assistemática, procurando propor atividades mais
significativas para os alunos das classes trabalhadoras, na tentativa de diminuir os altos índices de evasão
Osrepetência,
textos devem
guardar de
originalidade
tema ou doe tratamento
a eledaconcedido
na professores
língua materna.
e
decorrentes
um currículodoconservador
elitista. A partir
parceria dos
com Os
artigos recebidos
em outro idioma
serão submetidos
à traduçãoprojetos
e publicados
com a autorização
do autor.
pesquisadores
especialistas
em currículo,
desenvolveram-se
curriculares.
O novo currículo
foi Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
resultado de um processo de construção e experimentação em que as atividades pedagógicas propostas e
Docente"
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao rede
seu juízo,
pode
passaram
por correções
e aperfeiçoamentos
até poderem
ser publicadas
para uso mais
amplo na
escolar.
publicados
em outros
veículosnão
deestá
divulgação
comcontrário,
a devidaé autorização
de quem
detém os
Nessa
perspectiva,
a pesquisa
separadaacadêmica,
da prática, pelo
inerente ao trabalho
docente.
direitos
autorais.
Ela qualifica o ensino, desenvolve a autonomia do professor e produz conhecimento sobre o ensino. O
professor torna-se parceiro necessário do pesquisador, porque é ele que atua em sala de aula, espaço
O Conselho
Executivo
poderá sugerir
aos autores
modificações de ordem técnica nos textos submetidos e
em
que se avaliam
e aperfeiçoam
as propostas
curriculares.
Outro marco importante foi a chegada ao Brasil do livro Os professores e sua formação, de Antonio Nóvoa
(1992). Ele foi o disparador da corrente teórica do “professor reflexivo” no Brasil, principalmente por meio
dos textos de Donald Schön (1992) e de Ken Zeichner (1992). Nessa obra encontramos ainda outros artigos
que atrelaram a ideia de professor reflexivo ao professor-pesquisador e, por consequência, à pesquisa-ação.
Os livros Educando o profissional reflexivo, de Schon (2000), e A formação reflexiva dos professores:
idéias e práticas, de Zeichner (1993), tornaram-se obras de referência.
Segundo Schön (1983), as situações que os profissionais enfrentam na vida prática não se resumem
a problemas que podem ser resolvidos de forma controlada. “No mundo da prática os problemas não
são dados [...] Para que um dilema se converta em problema, o profissional precisa dar sentido a uma
situação de início confusa, desordenada, incerta” (SCHÖN, 1983, p. 40). Na prática social, os diferentes
entendimentos dos participantes, os conflitos de valores e de interesses inviabilizam a experimentação
dos projetos de intervenção. Por isso, o autor prefere usar a expressão “reflexão-na-prática”. Segundo
ele, a reflexão não se dá antes da ação; são os dilemas, os conflitos e as incertezas colocados pela
prática que acionam o pensamento reflexivo. Graças à atividade reflexiva o professor traz à consciência
suas compreensões tácitas, podendo esclarecê-las e questioná-las, aprofundando a compreensão dos
problemas com os quais se defronta, de modo a poder formular respostas mais adequadas à solução
dele. Graças à reflexão, avaliam-se e reformulam-se projetos de ação e práticas adotadas.
A natureza processual marca a investigação reflexiva. A tarefa é sempre inacabada, provisória, sempre
submetida a revisão. O professor/pesquisador, ao intervir, muda a realidade que estuda. Ele próprio também
se modifica: passa a ter outra compreensão da situação. Nesse sentido, a pesquisa-ação é autoformadora.
Schön (2000) considera que já na formação inicial o futuro profissional deve ser confrontado com os
desafios da prática e sugere abordagens facilitadoras. Cabe ao formador: ouvir e dialogar; fazer os
30
9
FORMACAO
DOCENT E
estudantes refletirem sobre os próprios processos de investigação; explorar dilemas de profissionais
em seus locais de trabalho e trazer à discussão estudos de caso; dar espaço para o desenvolvimento de
diferentes projetos a serem conduzidos em grupos; analisar os vídeos das atividades de estágio com a
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação
Docente" serão
apreciados
Conselho levantar
Executivo
quanto
classe;
estimular
o exame
de diferentes
perspectivas
para os
problemaspelo
vivenciados;
com
os à
pertinência
dos mesmos
à Linha
Editorial
adequação
alunos
alternativas
e estratégias
para
superardo
as periódico,
deficiênciassua
detectadas,
etc.aos requisitos da Associação
Carr e Kemmis (1988) põem em dúvida o potencial da reflexão para desencadear mudanças emancipatórias.
Os textos devem
guardar
originalidade
do especificamente
tema ou do tratamento
ele concedido
na língua
materna. Os
Apoiando-se
na Escola
de Frankfurt
e mais
na teoriaa crítica
de Habermas,
questionaram
artigos
recebidosdo
emprofessor
outro idioma
serão submetidos
à tradução
e publicados
a autorização
do autor. Os
as
perspectivas
pesquisador
e do professor
reflexivo
por nãocom
examinarem
as restrições
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da área
que a estrutura social, através de seus canais institucionais, impõe às práticas docentes, garantindo
a e
Docente" osociais
direitode
dedominação
e internacional).
A Revista,
juízo,de
pode
continuidade
dos mecanismos
e exclusão.
Os autores pontuam
queao
os seu
projetos
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
intervenção que visa à mudança curricular, além de terem inteligibilidade e significado para os participantes,sido
publicadosestar
em articulados
outros veículos
de divulgação
acadêmica,
comescolar,
a devida
autorização
de quem
detém
precisam
a processos
de mudança
na cultura
tornando
as relações
sociais
na os
direitos
autorais.
escola mais democráticas e participativas.
O Conselho
Executivo
sugerir
aosentre
autores
modificações
de ordem
nosbrasileiras,
textos submetidos
Carr
e Kemmis
ficaram poderá
em terceiro
lugar
os autores
mais citados
nas técnica
pesquisas
objeto e
aceitos,
a fim de adequá-los à publicação.
deste
artigo.
Zeichner (2002), assim como Schön, entende a educação como prática social, marcada por incerteza,
instabilidade e conflito. Tal como Carr e Kemmis e Freire, considera que a prática reflexiva não pode se
limitar aos conteúdos curriculares, precisa centrar-se também nas práticas de desigualdade e injustiça,
vigentes na sociedade e na instituição escolar.
A atividade reflexiva tem natureza dialógica. A reflexão não é uma atividade solitária: os pares, o coordenador
pedagógico, o pesquisador são importantes para o crescimento pessoal. Criam-se parcerias entre a
universidade e a escola, e os projetos ganham em complexidade e número de participantes. A colaboração
dos pesquisadores favorece o processo de questionamento das representações e das práticas docentes,
oferece suporte aos projetos coletivos, promove competências investigativas e cria espaços para a
divulgação da produção de conhecimento dos professores em congressos e publicações (ZEICHNER, 1998).
O trabalho de Schön e Zeichner tem exercido grande influência no movimento de pesquisa construtivista
e sociointeracionista de ensino de ciências desenvolvida nos Estados Unidos da América (GRIMMETT;
ERICKSON, 1988). Em nosso corpus de pesquisa-ação um número expressivo de estudos mencionou
Piaget e Vygotsky como suportes teóricos do trabalho.
Ao encerrarmos esta síntese sobre as vertentes teóricas que influíram nos estudos de pesquisa-ação
aqui investigados, consideramos importante registrar o reconhecimento da academia a essa linha de
pesquisa. Em 1996 a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (FAPESP) abriu uma linha
de financiamento para projetos de pesquisa aplicada na perspectiva da pesquisa-ação colaborativa. Em
2000 a revista Pro-Posições dedicou um número sobre a produção de alguns desses grupos.
Examinaremos a seguir o mapeamento das dissertações e teses sobre a pesquisa-ação no Brasil no
período 1966-2002.
31 9
FORMACAO
DOCENT E
Distribuição dos estudos por nível acadêmico, ano, instituição
e região geográfica
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação
Docente" serão
apreciados
Conselho
Executivo
quanto
Das
236 pesquisas
analisadas,
193
foram dissertações
de mestrado
e 43pelo
teses
de doutorado
(Tabela
1). à
pertinência
mesmos àsuperou
Linha Editorial
periódico,
sua adequação
requisitos
da Associação
O
número dedos
dissertações
em muitodo
o de
teses, indicando
que, em aos
sua maioria,
pesquisadores
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
iniciantes ousaram empreender esse tipo de pesquisa, apesar da complexidade que ela oferece.
Os instituições
textos devem
guardar
originalidade
do tema
do tratamento
a ele concedido
na língua
As
(Quadro
1) que
apresentaram
maiorou
produção
de dissertações
foram: PUCRS
(25 materna.
estudos); Os
artigos (24);
recebidos
em outro
serão
tradução
publicados com
com a
autorização
do foram
autor. Os
UFSM
PUCPR,
UFESidioma
e UFRS
(11).submetidos
Quanto àsàteses,
as einstituições
maior
produção
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área e
UNICAMP (14), seguida da USP e da PUC-SP (5) e UNESP/Mar (4).
reeditar
internacionais
de grande
relevância
teórica
ou metodológica
paranos
a área,
que tenham
A
Tabelaartigos
2 apresenta
a frequência
dos estudos
do tipo
pesquisa-ação
produzidos
programas
de pós-sido
publicados (PPGG)
em outros
veículos
de divulgação
acadêmica,
graduação
no Brasil,
segundo
a instituição
e o ano. com a devida autorização de quem detém os
direitos autorais.
A frequência foi muito variada ao longo do período. Por isso o dividimos, de acordo com o volume
O Conselhoem
Executivo
poderá sugerir aos autores modificações de ordem técnica nos textos submetidos e
produzido,
quatro períodos.
O primeiro período estendeu-se por 21 anos (1966-1987). Nesse longo intervalo de tempo tivemos apenas
É de inteira
responsabilidade
autor(es) foram
os conceitos,
opiniões
e idéias
veiculados
quatro
estudos,
sendo que os do(s)
dois primeiros
defendidos
na PUC-SP
(1971
e 1978)nos
e ostextos.
outros dois
na UFBA (1981) e na UFRS (1986).
mínimo,
dois
paraceristas
ambosde
docinco
Conselho
ou Nele
um membro
do Conselho
Consultivo
e um
O
segundo
período
teve a –
duração
anos Consultivo
(1988-1992).
encontramos
16 trabalhos;
apesar
de ad
hoc. A Revista um
garante
o sigilo
anonimato
de autores
e pareceristas.
representarem
aumento
emerelação
ao período
anterior,
ainda assim demonstram o pouco investimento
da academia nesse tipo de pesquisa. Houve, entretanto um dado auspicioso: o crescimento do número
ASPECTOS
FORMAIS
DO TEXTO
de
universidades
que passaram
a realizar trabalhos do tipo pesquisa-ação. Foram dez universidades, com
destaque para a UFES e a UFF, com três estudos, e a UFRS, com dois.
de editoração,
fonte Times
New Roman,
tamanho
e espaçamento
O texto
ser alinhado
No
terceiro período,
com duração
de cinco
anos 12
(1993-1997),
foramduplo.
realizados
62deve
estudos
em 19 à
esquerda
e
as
margens
não
devem
ser
inferiores
a
3
cm.
As
palavras
estrangeiras
devem
ser
grafadas
universidades. Nesse período a média subiu de 3,2 trabalhos por ano para 12,4. As instituições com em
itálico,produção
neologismo
e/termos
incomuns
deve(6);
serUFRS,
grafado
entre 'aspas'
simples.
maior
foram:
PUCRS
(13); UFBA
UNICAMP
e USP
(4); UFSCar e FURB (3). Pode-se
afirmar que a partir desse período a pesquisa-ação começa a se consolidar como uma das tendências
Os artigos devem
ser enviados
dois arquivos
com o mesmo
diferenciados
numerais
1 e 2.
emergentes
da pesquisa
sobre em
processos
de transformação
dasnome,
práticas
docentes epelos
da cultura
escolar
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
e sobre qualificação da formação dos professores.
deúltimo
até mil
caracteres
(aproximadamente,
e respectivaapresentou
tradução em
(abstract).
O
período,
também
com duração deuma
cincopágina)
anos (1998-2002),
um língua
total deinglesa
154 trabalhos
Ambos acompanhados
de,e no
mínimo,34
três
palavras-chave
as pós-graduação
respectivas keywords).
No segundo
arquivo,
(média
de 30,8 por ano)
envolveu
dos
36 programas(ede
existentes.
Esse período
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
concentra 65% dos estudos. Entre os centros mais produtivos destaca-se a UFSM, com 22 estudos; essa
instituição até então não demonstrara uma produção expressiva. Seguem-se UNICAMP (14); PUCRS (13);
As normas
referências
bibliográficas
seguidas
pela
são asUFRN
da ABNT
e devem
se restringir
PUCPR
(10);deUSP
(9); PUC-SP7,
UFES, UFRS
e UPF
(6);Revista
UNESP/Mar,
e UFSC
(5); UERJ,
UFMT, ao
materialecitado
no corpo
do texto.UNESP/RC
As citações
de fontes,(3);
diretas
ouUFBA,
indiretas,
devem
ser inseridas
no corpo
UFPEL
UNESP/Ar
(4); UCP/RJ,
e UNIMEP
UFAM,
UFPR,
UFSCAR,
UnB, UNIJUÍ
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
e UNISINOS (2). As demais apresentaram apenas uma pesquisa. A UFF e a FURB não tiveram nenhumacom
arábicos
e antes
das referências
dissertação
ou tese do em
tipoalgarismos
pesquisa-ação
ao longo
do último
período. bibliográficas.
32
9
FORMACAO
DOCENT E
Nos 36 anos por nós levantados, oito instituições produziram 129 trabalhos do tipo pesquisa-ação, o que
representa mais da metade da produção total (54,66%). São elas: PUCRS (27); UFSM (25); UNICAMP
(19); UFRS (13); USP (13); PUCPR e UFES (11); PUC-SP (10). Como se pode observar, os centros com
Os artigos
submetidos
Revistada"Formação
Docente" serão
Conselho
quanto à
maior
experiência
nesseàcampo
pesquisa educacional
foramapreciados
os estadospelo
do Rio
GrandeExecutivo
do Sul (PUCRS,
pertinência
dosemesmos
Linha Editorial
periódico, sua adequação aos requisitos da Associação
UFSM
e UFRS)
São Pauloà (UNICAMP,
USPdo
E PUCSP).
A produção de pesquisas-ação concentrou-se na região Sul (109), seguida pela região Sudeste (97), depois
Os textos (20),
devem
Nordeste
Centro-Oeste
(8) e Norte do
(2).tema ou do tratamento a ele concedido na língua materna. Os
autores assumem
o compromisso de não submeter simultaneamente o texto a outras revistas da área e
Análise
dos resumos
reeditar
internacionais
de grande
relevância
teórica
ou metodológica
para a área,
que e
tenham
A
análiseartigos
foi feita
sobre 233 estudos,
de vez
que duas
dissertações
não apresentaram
resumo
em umsido
publicados
em foi
outros
veículospor
denão
divulgação
acadêmica,
com a devida
autorizaçãosua
de classificação.
quem detém os
caso
o resumo
desprezado
apresentar
dados suficientes
que permitissem
direitos
autorais.
O material foi organizado em duas grandes categorias: pesquisas sobre a própria prática e pesquisas
colaborativas (Tabela 3).
aceitos,
a fimsobre
de adequá-los
à publicação.
As
pesquisas
a própria prática
totalizaram 68 trabalhos, representando 28,81% do corpus investigado.
Nesta categoria enquadram-se dissertações e teses em que o autor, na qualidade de professor, transforma
É detrabalho
autor(es)
conceitos,
opiniões
idéias veiculados
nos textos. dos
seu
em sala de aulado(s)
em objeto
de os
pesquisa:
investiga
asedificuldades
de aprendizagem
alunos; elabora e introduz um projeto inovador para tornar o ensino mais eficaz; documenta o processo
Todos fonte
os textos
aceitosdapara
publicação serão submetidos à avaliação de pares acadêmicos e lidos por, no
como
de análise
experiência.
hoc.
A Revista
garante o sigilo
e anonimato de autores
e pareceristas.
A
maioria
das produções
dos pós-graduandos
foi constituída
por estudos de pesquisas colaborativas,
totalizando 165 títulos (69,92%). Nessa categoria, o processo de reflexão e mudança das práticas docentes
ASPECTOS
faz
parte de FORMAIS
um projeto DO
maisTEXTO
amplo. Os professores não empreendem projetos isolados de mudança,
mas contam com a colaboração de pares, da equipe pedagógica da escola ou de pesquisadores, além do
Os artigos
contere de
40 a 70
caracteres
(com espaços)
digitados
no Word
ou programa
compatível
suporte
dosdevem
programas
núcleos
demil
pesquisa
da universidade.
O estudo
é visto
pelo olhar
do colaborador,
de editoração,
fonte Times
New Roman, tamanho
12 e espaçamento
duplo.
O texto deve
ser alinhado
que
analisa o processo
de desenvolvimento
profissional
dos professores
envolvidos,
as mudança
das à
esquerda
e
as
margens
não
devem
ser
inferiores
a
3
cm.
As
palavras
estrangeiras
devem
ser
grafadas
em
práticas pedagógicas e as dificuldades encontradas.
Em sua maior parte, os estudos aconteceram em instituições de educação básica (148 estudos) e de
Os artigos
devem
enviados
em dois
arquivos
com o mesmo
nome, expressivo
diferenciados
numerais
1 e 2.
ensino
superior
(48ser
estudos)
(Tabela
4). Houve,
entretanto,
um número
de pelos
relatos
– 37 casos
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
– que aconteceram fora dos muros escolares, em locais de trabalho ou espaços comunitários.
No sistema de ensino básico, 14 projetos de pesquisa-ação e de pesquisa colaborativa foram desenvolvidos
em escolas de educação infantil. O ensino fundamental I foi o nível mais contemplado: 58 pesquisas
implementaram projetos nas séries iniciais. O ensino fundamental II contou com 19 estudos. O ensino
médio registrou apenas 11 experiências. Sete trabalhos focalizaram o HEM-CEFAM e a educação especial.
A educação de jovens e adultos foi objeto de três estudos e a educação Indígena apareceu em duas
pesquisas. Em 27 resumos o autor informou de forma vaga que a pesquisa se deu na educação básica,
sem precisar, todavia, os contextos em que o estudo ocorreu.
33 9
FORMACAO
DOCENT E
Quando exploramos o foco temático dessas pesquisas, encontramos grande dispersão e falta de dados.
Ponto importante nos relatos foi a referência aos processos de formação dos professores.
à Revista
"Formação
pelo Conselho
Executivo quanto
Encontramos
estudos de
caso centrados
naDocente"
reflexão serão
sobre apreciados
questões relativas
à profissionalidade
eà à
pertinênciado
dos
mesmosnaàreorganização
Linha Editorial
do periódico,
sua adequação
aoscompreensão
requisitos da
Associação
identidade
professor,
pedagógica
e na gestão
da escola, na
e na
busca
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
de alternativas relativas ao fracasso escolar, nas relações afetivas em classe, no estímulo à expressão do
aluno e à melhoria de suas habilidades linguísticas, na inclusão de portadores de necessidades educativas
Os textos devem
guardar
originalidade do ensino
tema oupor
doprojetos
tratamento
a ele concedido
na língua
materna. Os
especiais,
em projetos
interdisciplinares,
e ensino
por resolução
de problemas,
artigos recebidos
em outro idioma
serão participativa,
submetidos à novas
tradução
e publicados
com a autorização
do autor.
avaliação
da aprendizagem,
educação
tecnologias,
atividades
de socialização
de Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
e
crianças, entre outros.
reeditar trabalhos
artigos internacionais
deas
grande
relevância
teórica ou
metodológica
para a de
área,
que tenham
Poucos
mencionaram
atividades
e estratégias
utilizadas
no processo
formação.
Entresido
publicados
emgrupo
outrosdeveículos
divulgação
acadêmica,
com de
a devida
autorização
de quem
detém os
elas
citamos:
estudos,deoficinas
pedagógicas,
cursos
atualização,
assessoria
pedagógica,
direitos
autorais.
colaboração na construção do projeto político-pedagógico da escola, análise dos vídeos das aulas, reflexão
sobre a prática cotidiana.
Apenas 68 estudos explicitaram as disciplinas curriculares nas quais os professores desenvolveram
projetos de ensino: Ciências apareceu em 22 estudos, e Matemática em 21. Projetos de Arte apareceram
em três relatos. Língua Portuguesa surgiu em sete estudos; História e Educação Física em quatro; Língua
Inglesa e Geografia apareceram em dois estudos; Psicologia e Música em um estudo cada uma. Houve
menção a 15 projetos interdisciplinares.
O ensino superior foi o locus de 48 estudos: 13 experiências foram conduzidas em cursos de Pedagogia,
nove em licenciatura, 20 em cursos de bacharelado e seis em atividades de extensão universitária. Era
de se esperar que a maioria dessa produção se concentrasse nos cursos de Pedagogia e licenciatura, e
não nos cursos de bacharelado.
Ainda que esses resultados possam estar subestimando a produção de eventuais pesquisas similares,
desenvolvidas nos programas de pós-graduação específicos de cada licenciatura, o número de experiências
de pesquisa-ação e de pesquisa colaborativa desenvolvidas nos cursos de Pedagogia e licenciatura foi
extremamente modesto, indicando que a formação inicial dos professores, muito provavelmente, ainda
vem acontecendo sob a égide do paradigma da racionalidade técnica.
Na licenciatura, foram relatadas experiências pontuais nos cursos de Química, Física, História e Música.
No bacharelado, os estudos ocorreram em disciplinas pertencentes aos cursos de Psicologia, Medicina,
Odontologia, Serviço Social, Enfermagem, Letras, Fisioterapia, Nutrição, Agronomia, Biologia, Fisioterapia,
Informática, Educação Física, Administração e Piano.
Encontramos poucas informações sobre o foco dessas pesquisas. Foram mencionados: ensino por projetos,
experiências em estágio supervisionado, atividades inovadoras, desenvolvimento profissional docente e
construção da prática profissional, entre outros. Houve estudo de caso em que o corpo docente de um
curso de Pedagogia documentou a implementação de um projeto curricular articulado.
34
9
FORMACAO
DOCENT E
Um total de 37 pesquisas aconteceram além dos muros escolares: 16 relataram experiências de educação
popular nos locais de trabalho, 18 registraram experiências educativas na comunidade e três trataram de
experiências culturais em ambientes da periferia.
pertinência
dos desenvolvidas
mesmos à Linha
do periódico,
suaobjetivo
adequação
aos requisitos
da Associação
As
experiências
nasEditorial
comunidades
tinham por
transformações
sociais
a partir
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
de um trabalho de conscientização. Foram desenvolvidas com crianças, jovens, adultos, pessoas com
necessidades especiais e mulheres. Seu foco também variou: formação de coordenadores para cursos de
Os textos
devem guardar
originalidade
do tema
ou do tratamento
a ele
concedidopráticas
na língua
materna. Os
EJA,
experiências
de alfabetização,
estudos
de linguagem
com jovens
de periferia,
educacionais
artigos
recebidos emde
outro
idioma serão
submetidos
à tradução
e publicados
com
autorização
do autor.
em
acampamentos
sem-terra,
experiência
de teatro
comunitário,
oficina
deabonecos,
práticas
de Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
educação ambiental, implantação de minibibliotecas comunitárias, educação musical, educação e trabalho e
cedem
à "Formação
o direito
indexaçãofísica,
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao implantação
seu juízo, pode
na
educação
especial,Docente"
qualidade
de vidade
e atividade
educação
para a saúde
da mulher,
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham sido
de museu de cultura negra, círculos de cultura, entre outros.
direitos autorais.
Apenas
46 resumos explicitaram a duração da pesquisa: em dez deles o trabalho de campo teve duração
de seis meses; em 16 casos a experiência teve duração de um ano; em nove, durou dois anos; em 11
O Conselho
Executivo
poderá
autores
ordem
nos textos
submetidos
relatos
o tempo
da pesquisa
foi sugerir
de três aos
a cinco
anos.modificações
Esses dados,de
apesar
detécnica
representarem
uma
amostra e
aceitos, a indicam
fim de adequá-los
à publicação.
pequena,
que os processos
de mudanças sociais participativas são lentos, exigindo mais tempo
do pesquisador no campo, mesmo quando focados em projetos de ensino específicos.
Aspectos teórico-metodológicos das pesquisas
mínimo,
dois paraceristas
– ambos
do Conselho
Consultivo
ou um membro
do Conselho
Consultivo
e um ad
Os
resumos
ofereceram pouca
informação
sobre
a caracterização
dos trabalhos
enquanto
pesquisa.
hoc. A Revista
de teórico
autoresque
e pareceristas.
Apenas
metadegarante
deles mencionou
o referencial
fundamentou a pesquisa, e só ¼ dos estudos
explicitou aspectos relativos à metodologia de coleta e análise dos dados.
Foram citados 72 autores. Dentre eles destacam-se: Freire, cujo nome apareceu em 30 estudos; Vygotsky
Os artigos
devem
conter em
de 40
mil caracteres
espaços)
digitados
Word
ou programa
compatível
em
20; Carr
e Kemmis
13;a 70
Nóvoa,
Thiollent (com
e Piaget
em seis;
Schönnoem
cinco;
Freinet, Barbier,
de editoração,
fonte Times
New
Roman,
tamanho
12 e Emilia
espaçamento
O texto
deve serem
alinhado
Habermas,
Perrenoud
e Vieira
Pinto
em quatro;
Elliott,
Ferrero, duplo.
MacTagart
e Zeichner
três; à
esquerda
e
as
margens
não
devem
ser
inferiores
a
3
cm.
As
palavras
estrangeiras
devem
ser
grafadas
Bernstein, Garcia, Giroux, Kincheloe, Leontiev, Sacristan, Serrano e Tardif em dois. Entre os autores em
e/termos Fusari,
incomuns
deve eser
grafado
entre
'aspas'
simples.
nacionais:
Maria Felisminda
Piconez
Demo
foram
citados
duas
vezes; André, Bastos, Beiseigel,
Aguiar, Fazenda, Fiorentini, Geraldi, Haddad, Santos e Saviani foram citados uma vez.
Devemestudos
ser nomeados
sobrenome
do primeiro
autor. aOperspectiva
primeiro arquivo
constar aa pesquisa:
identificação
Houve
que, empelo
vez de
citar autores,
mencionaram
teóricadeve
que orientou
do(s) autor(es): sociointeracionista,
de origem e professor
endereços,reflexivo,
e resumo
expandido
construtivista,
histórico-crítica,
professor crítico
reflexivo,
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
multiculturalismo crítico, análise institucional. A maioria dos autores acima citados está contemplada
por
Ambosvertentes
acompanhados
de, no mínimo, três palavras-chave (e as respectivas keywords). No segundo arquivo,
essas
teóricas.
Quanto aos aspectos metodológicos, houve preocupação com a documentação da pesquisa. Vários
instrumentos de coleta de dados foram utilizados. Entre eles: a observação em sala de aula apareceu em
32 resumos; depoimentos/entrevistas/relatos/narrativas/histórias de vida foram mencionados em 56 casos;
questionários, em dez; audiogravação e videogravação foram citadas nove vezes; a análise de documentos
apareceu em cinco trabalhos. É interessante observar, entretanto, que o diário de campo do autor da
35 9
FORMACAO
DOCENT E
pesquisa foi mencionado em apenas oito resumos; registros e relatórios elaborados por professores
foram mencionados em apenas três experiências, e as produções dos alunos em apenas um trabalho.
Revista
"Formação
Docente" serão
apreciados
pelo Conselho
Executivo
quanto
Pouquíssimos
resumos àfizeram
referência
à metodologia
de análise
dos dados.
E quando isso
ocorreu
não à
pertinência
dos mesmos
à Linha Editorial
do periódico,
sua adequação
aos
requisitos dados
Associação
ficou
clara a relação
entre a fundamentação
teórica
e os procedimentos
de análise
e categorização
dados
Considerações finais
Da análise dos resumos de pesquisas tipo pesquisa-ação defendidas no período entre 1969 e 2002, alguns
aspectos merecem ser destacados.
As experiências de pesquisa-ação e de pesquisa colaborativa aproximaram pesquisadores e professores,
que, apesar de pertencerem a culturas profissionais diferentes, se engajaram em projetos de inovação e
direitos autorais.
mudança por longos períodos de tempo. Todos aprenderam com essa aproximação.
Os estudos contemplaram ampla gama de aspectos, e os focos temáticos mais explorados se concentraram
no ensino de Ciências e Matemática. Esses focos de pesquisa já oferecem dados relevantes para o
avanço conceitual na área. O impacto e a consolidação dessas experiências nos ambientes escolares,
bem como sua repercussão na aprendizagem dos alunos constituem um novo campo aberto à pesquisa.
No ensino superior, a prática docente dos formadores aparece como uma área de investigação emergente,
na medida em que amplos setores da academia começam a se preocupar com a qualidade da formação
profissional.
Há necessidade de maior investimento em pesquisas que envolvam professores de outras disciplinas da
educação básica. As pesquisas também pouco mencionaram a participação da equipe técnico-pedagógica
e de outros profissionais que atuam na escola. A pesquisa-ação sobre uso de novas tecnologias em sala
de aula constitui outro foco de pesquisa emergente.
Nas licenciaturas é preocupante o descompromisso com a formação inicial dos professores. Igualmente
preocupante é o silêncio em relação à qualidade do ensino noturno, do ensino médio e do ensino
técnico-profissionalizante.
Os resumos apresentaram fragilidade na informação sobre os aspectos teórico-metodológico das pesquisas;
talvez eles precisem ser expandidos para poderem ser mais informativos sobre a natureza da pesquisa.
Quanto aos referenciais teóricos, apesar de Paulo Freire ser o autor mais citado, houve muito pouca
referência a autores nacionais.
Quanto aos aspectos metodológicos, é preciso destacar a preocupação com a diversificação das fontes. Por
outro lado, foi surpreendente verificar que, apesar de a maioria dos estudos ser constituída de pesquisas
colaborativas, poucos autores mencionaram o uso de registros escritos do pesquisador (“diários de bordo”)
e dos professores e de produções dos alunos.
36
9
FORMACAO
DOCENT E
A articulação entre os referenciais teóricos e a metodologia de análise dos dados não foi explicitada.
Houve ainda falta de informação sobre as ações e estratégias de formação, sobre o papel do pesquisador
e sobre as dificuldades encontradas.
pertinência
dos mesmos
à Linha
Editorial
do periódico,
sua adequação
aos requisitos
da Associação
Para
além dessas
imprecisões,
é preciso
considerar
que a complexidade
dos projetos
e o caráter
criador,
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
processual e contextual da pesquisa-ação levaram-nos à leitura integral de 89 dissertações de mestrado
e teses de doutorado (MOLINA, 2007; 2010).
direitos autorais.
37 9
FORMACAO
DOCENT E
Referências
BARBIER, R. Pesquisa-ação na instituição educativa. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
pertinência dos
Linha Editorial
do periódico,
sua 1985.
BRANDÃO,
C. R.mesmos
Pesquisaàparticipante.
São Paulo:
Brasiliense,
BRANDÃO, C. R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1986.
artigos recebidos
em outro idioma
serão submetidos
à tradução
e publicados
com a autorização
do autor.
BRZEZINSKI,
I; GARRIDO,
E. Formação
de profissionais
da educação
(1997-2002).
Série Estado
do Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
e
Conhecimento. Brasília: MEC/INEP/Comped, 2006.
reeditar artigos
internacionais
de grande
relevância
teóricaa ou
metodológica
para
a área, quebrasileiras.
tenham sido
BRZEZINSKI,
I.; GARRIDO,
E. Trabalho
docente
– mapeando
pesquisa
em teses
e dissertações
publicadose em
outros veículos
divulgação
Educação
Linguagem,
n. 15, p.de
60-81,
2007. acadêmica, com a devida autorização de quem detém os
direitos autorais.
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Barcelona: Martinez Roca, 1988.
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ELLIOTT, J. La investigación-acción en educación. Madrid: Morata, 1990.
ELLIOTT, J. What is Action-Research in Schools? Journal of Curriculum Studies, n. 10, p. 335-337, 1978.
ELLIOTT, J. Recolocando a pesquisa-ação em seu lugar original e próprio. In: GERALDI, C.; FIORENTINI,
D.; PEREIRA, E. M. A. (Orgs.). Cartografias do trabalho docente. Campinas: Mercado das Letras/Associação
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EM ABERTO. Brasília, v. 3, n. 20, 1984.
FREIRE, P. A educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1964.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1967.
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GERALDI, C.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. A. (Orgs.). Cartografias do trabalho docente. Mercado das
Letras/Associação de Leitura do Brasil, 1998. GRIMMETT, P. P.; ERICKSON, F. L. (Orgs.). Reflection in
Teacher Education. New York: Teachers College Press, 1988.
38
9
FORMACAO
DOCENT E
LEWIN, K. Pesquisa de ação e problemas de minoria. In: LEWIN, K. Problemas de dinâmica de grupo.
São Paulo: Cultrix, 1970. p. 215-230.
Os artigos
Revista "Formação
serãoSão
apreciados
pelo1986.
LUDKE.
M.;submetidos
ANDRÉ, M.à Pesquisa
qualitativa Docente"
em educação.
Paulo: EPU,
Brasileira de
Técnicas (ABNT)
e às demais
editoriais. da produção (1966-200) e os
MOLINA,
R. Normas
A pesquisa-ação/
investigação-ação
noinstruções
Brasil: mapeamento
indicadores internos da pesquisa-ação colaborativa. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de
Os textos
São
Paulo, devem
2007. guardar originalidade do tema ou do tratamento a ele concedido na língua materna. Os
MOLINA, R. Contribuição da pesquisa-ensino colaborativa: análise de dissertações e teses. In: PENTEADO,
H. D.; GARRIDO, E. Pesquisa-ensino: a comunicação escolar na formação do professor. São Paulo:
Paulinas, 2010, p. 351-386.
direitos autorais.
NÓVOA, A. (Org.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. PRO-POSIÇÕES. Revista
da Faculdade de Educação da Unicamp, v. 1, n. 4, 2001.
SAUL, A. M. Modelo da pesquisa em ação ao treinamento de professores. Dissertação (Mestrado em
Educação) – PUCSP, São Paulo, 1971.
SCHÖN, D. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto
Alegre: ArtMed, 2000.
SCHÖN, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. Os professores e sua
formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. p. 77-92.
SCHÖN, D. The reflective practitioner. New York: Basic Books Inc., 1983.
STENHOUSE, L. Investigación y desarollo del curiculum. Madrid: Morata, 1991.
STENHOUSE, L. La investigación como base de la enseñanza. Madrid: Morata, 1987.
THIOLLENT, M. J. M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1985.
ZEICHNER, K. A formação reflexiva dos professores: idéias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.
ZEICHNER, K. A pesquisa-ação e a formação docente voltada para a justiça social: um estudo de caso dos
Estados Unidos In: DINIZ-PEREIRA, J.; ZEICHNER, K. M. A pesquisa na formação e no trabalho docente.
Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 67-94.
ZEICHNER, K. Novos caminhos para o practicum: uma perspectiva para os anos 90. In: NÓVOA, A. Os
professores e a sua formação. Porto: Porto Editora, 1992. p. 115-137.
39 9
FORMACAO
DOCENT E
ZEICHNER, K. Para além da divisão entre professor-pesquisador e pesquisador acadêmico. In: GERALDI,
C. M. G.; FIORENTINI, D.; PEREIRA, E. M. A. (Orgs.) Cartografias do trabalho docente. Campinas: Mercado
de Letras, 1998. p. 207-235.
direitos autorais.
40
9
FORMACAO
DOCENT E
ANEXO
Normas Para SubmissãoTABELA
de Artigos
1
Distribuição das dissertações e teses tipo pesquisa-ação defendidas
Programas
de Pós-Graduação
em apreciados
Educação, segundo
Os artigos submetidos ànos
Revista
"Formação
Docente" serão
pelo Conselho Executivo quanto à
o
nível
acadêmico
–
1966/2002
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e às demais instruções
editoriais.
NÍVEL ACADÊMICO
INSTITUIÇÃO
Mestrado
Doutorado
FUFPI
1
FURB
3
- autores assumem o compromisso de não submeter simultaneamente o texto a outras revistas da área e
PUC/CAMP
3
- cedem à "Formação Docente" o direito de indexação (nacional e internacional). A Revista, ao seu juízo, pode
PUC/PR
11
- reeditar artigos internacionais de grande relevância teórica ou metodológica para a área, que tenham sido
PUC/RJ
3
- publicados em outros veículos de divulgação acadêmica, com a devida autorização de quem detém os
PUC/RS
25
2
direitos autorais.
PUC/SP
5
5
UCP/RJ
4
- O Conselho Executivo poderá sugerir aos autores modificações de ordem técnica nos textos submetidos e
UEL
- aceitos, a fim de adequá-los
à publicação. 1
UEPG
1
- UERJ
4 os conceitos, opiniões e idéias - veiculados nos textos.
do(s) autor(es)
UFAM
2
- UFBA
8
1
UFC
1
1 Conselho Consultivo e um ad
mínimo, dois paraceristas
– ambos do Conselho
Consultivo ou um membro do
UFES
11
- hoc. A Revista garante o sigilo e anonimato de autores e pareceristas.
UFF
4
- UFG DO TEXTO
3
- ASPECTOS FORMAIS
UFMT
4
- Os artigos devemUFPel
conter de 40 a 70 mil caracteres
(com
espaços)
digitados
no
4
- Word ou programa compatível
de editoração, fonte
Times New Roman, tamanho
12 e espaçamento duplo.
UFPR
4
- O texto deve ser alinhado à
esquerda e as margens
não
devem
ser
inferiores
a
3
cm.
As
palavras
estrangeiras
devem ser grafadas em
UFRJ
2
- itálico, neologismo
e/termos incomuns deve6 ser grafado entre 'aspas' simples.
UFRN
1
UFRS
10
2
Os artigos devemUFSC
ser enviados em dois arquivos
com
o
mesmo
nome,
diferenciados
pelos numerais 1 e 2.
7
2
Devem ser nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a identificação
UFSCar
4
1
do(s) autor(es): nome(s),
de origem e endereços, físicos e eletrônicos;
e resumo expandido
UFSM instituição(ções) 24
1
UNB
2
- Ambos acompanhados de, no mínimo, três palavras-chave (e as respectivas keywords). No segundo arquivo,
UNESP/AR
1
3
UNESP/MA
3
4
UNESP/RC
3
- As normas de referências bibliográficas seguidas pela Revista são as da ABNT e devem se restringir ao
UNICAMP
6
14
UNIJUÍ
2
do texto (AUTOR, data, página). As notas, quando necessárias, devem- seguir no final do texto com
UNIMEPem algarismos arábicos
4
1 numeração seqüencial
e antes das referências bibliográficas.
UNISINOS
3
- UPF
6
- USP
TOTAL
8
5
193
43
41 9
FORMACAO
DOCENT E
Quadro
1
Normas
Para Submissão
de Artigos
Lista das instituições universitárias cujas siglas aparecem no texto
Os artigos submetidos à Revista
Docente"
serão apreciados
FUFPI -"Formação
Fundação da
Universidade
Federal do Piauí
à Linha
Editorial
do periódico,Regional
sua adequação
FURB
- Fundação
da Universidade
de Blumenau
PUC/CAMP - Pontifícia Universidade Católica de Campinas
PUC/PR - Pontifícia Universidade Católica do Paraná
- Pontifícia
Univ. Católica
do Rio
de Janeirocom a autorização do autor. Os
artigos recebidos em outro PUC/RJ
idioma serão
submetidos
à tradução
e publicados
PUC/SP - Pontifícia
Universidade
Católica de São
autores assumem o compromisso
de não submeter
simultaneamente
o Paulo
texto a outras revistas da área e
UCP/RJ
- Pontifícia
Universidade
Católica
de PetrópolisA Revista, ao seu juízo, pode
cedem à "Formação Docente"
o direito
de indexação
(nacional
e internacional).
reeditar artigos internacionais de
grande
relevânciaEstadual
teórica ou
para a área, que tenham sido
UEL
- Universidade
de metodológica
Londrina
publicados em outros veículos
de - divulgação
acadêmica,
com
a devida
UEPG
Universidade
Estadual de
Ponta
Grossaautorização de quem detém os
direitos autorais.
UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro
UFAM - Universidade Federal da Amazonas
O Conselho Executivo poderá sugerir
ordem técnica nos textos submetidos e
UFBAaos
- Universidade
Federal da de
Bahia
UFC - Universidade Federal do Ceará
UFES - Universidade Federal do Espírito Santo
UFF - Universidade Federal Fluminense
UFG - Universidade Federal de Goiás
UFMT - Universidade Federal do Mato Grosso
UFPel - Universidade Federal de Pelotas
UFPR - Universidade Federal do Paraná
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Os artigos devem conter deUFRS
40 a 70
mil caracteres
(com espaços)
digitados
no Word ou programa compatível
- Universidade
Federal
do Rio Grande
do Sul
de editoração, fonte Times New
tamanhoFederal
12 e espaçamento
duplo. O texto deve ser alinhado à
UFSCRoman,
- Universidade
de Santa Catarina
esquerda e as margens não devem
ser
inferiores
a
3
cm.
As
palavras
estrangeiras
devem ser grafadas em
UFSCar - Universidade Federal de São Carlos
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria
UnB - Universidade Nacional de Brasília
UNESP/Ma - Univ. Estadual Paulista/ Campus de Marília
UNESP/Ar Univ. Estadual Paulista/Campus de Araraquara
UNESP/RC - Univ. Estadual Paulista/ Campus de Rio Claro
UNICAMP
- Universidade
Estadual
Campinaskeywords). No segundo arquivo,
Ambos acompanhados de, no
mínimo, três
palavras-chave
(e asde
respectivas
UNIJUÍ - Universidade de Ijuí
UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba
UNISINOS seguidas
- Universidade
Vale dos
As normas de referências bibliográficas
pela do
Revista
são Sinos
as da ABNT e devem se restringir ao
material citado no corpo do texto. UPF
As citações
de fontes,
diretasFundo
ou indiretas, devem ser inseridas no corpo
- Universidade
de Passo
42
9
FORMACAO
236
33
38
42
18
23
14
11
16
10
11
5
4
1
6
13
1
3
4
3
3
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 1
2
5
1
2
1
2
1
1
2
2
1
1
1
3
1
1
6
1
2
1
1
1
1
1
2
1
2
1
1
1
1
1
3
1
1
3
1
1
1
1
4
1
1
1
3
2
3
3
1
2
3
direitos autorais.
1
1
1
5
3
1
2
1
1
4
7
1
1
3
1
1
1
2
1
1
1
1
1
2
1
1
2
6
2
2
4
3
4
1
Tabela 2
Dissertações e teses do tipo pesquisa-ação defendidas nos Programas de Pós-Graduação em Educação do Brasil no período 1971-2002.
ANO
1972
1979
1982
1971
1978
1981
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
1977
1980
1985
1
2001
5
2
3
1
19
3
1
3
7
4
2
1
2
2
5
9
25
4
1
2
13
7
1
1
1
1
1
1
1
3
2
2
4
4
4
3
4
2
11
9
2
4
1
1
4
10
27
3
11
3
3
1
2002
TOTAL
DOCENT E
1
5
0
1
0
1
0
1
1
TOTAL
0
USP
UPF
UNISINOS
UNIMEP
UNICAMP
UNIJUÍ
UNESP/RC
UNESP/MA
UNESP/AR
UNB
UFSM
UFSCar
UFSC
UFRS
UFRN
UFRJ
UFPR
UFPel
UFMT
UFG
UFF
UFES
UFC
UFBA
UFAM
UERJ
UEPG
UEL
UCP/RJ
1
PUC/SP
PUC/RS
PUC/RJ
PUC/PR
PUC/CAMP
FURB
FUFPI
INSTITUIÇÃO
1
1
2
1
1
2
1
43 9
FORMACAO
DOCENT E
TABELA 3
Distribuição dos estudos tipo pesquisa-ação por temáticas e subtemáticas
Normas
Para
CATEGORIAS
DE Submissão de Artigos
SUBCATEGORIAS
PESQUISA-AÇÃO
Frequência
no período
Níveis de
ensino
Os artigos submetidos à Revista "Formação Docente"
serão
apreciados pelo Conselho1966-2002
Executivo quanto à
pertinência dos mesmos à Linha
EditorialBásica
do periódico, sua adequação aos requisitos da Associação
Educação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)Educação
e às demais
instruções editoriais.
Infantil
2
Ensino Fundamental I
7
Os textos devem guardar originalidade
do tema
ou do tratamento
a ele concedido na língua
Ensino
Fundamental
II
5 materna. Os
Ensino Médio
4
Educação Especial
3
HEM
2
Realizado na escola, mas não consta nível
Pesquisa
sobre veículos
a
7
publicados
em outros
de divulgação
de ensinoacadêmica, com a devida autorização de quem detém os
própria
prática
direitos autorais.
Ensino Superior
Pedagogia
11
Licenciatura
6
Bacharelado
17
Educação Não Formal
Educação de adultos
2
Experiências educativas na comunidade
2
SUBTOTAL
68
Educação Básica
Educação Infantil
12
51
ASPECTOS FORMAIS DO TEXTO Ensino Fundamental II
14
Ensino Médio
7
Os artigos devem conter de 40 a 70 milHEM
caracteres
(com espaços) digitados no Word ou programa
compatível
– CEFAM
5
de editoração, fonte Times New Roman,
tamanho
12 e espaçamento duplo. O texto deve4 ser alinhado à
Educação
Especial
Ensino
Regular
esquerda e as margens não devem ser
inferiores
a 3 em
cm.EJA
As palavras estrangeiras devem 3ser grafadas em
Indígenaentre 'aspas' simples.
2
itálico, neologismo e/termos incomunsEducação
deve ser grafado
Realizado na escola, mas não consta
20
nível de ensino
Os artigos
devem
ser
enviados
em
dois
arquivos
com
o
mesmo
nome,
diferenciados
pelos
numerais 1 e 2.
Pesquisas colaborativas
Ensino Superior
Pedagogia
2
do(s) autor(es): nome(s), instituição(ções)
de origem e endereços, físicos e eletrônicos; e resumo
expandido
Licenciatura
3
de até mil caracteres (aproximadamente,
uma página) e respectiva tradução em língua inglesa
(abstract).
Bacharelado
3
Extensão universitária
6
Educação
de pela
adultos
As normas de referências bibliográficas
seguidas
Revista são as da ABNT e devem14se restringir ao
Experiências
educativas
naou
comunidade
16
material citado no corpo do texto. As citações de fontes, diretas
indiretas, devem ser inseridas
no corpo
culturais
na comunidade
3 do texto com
do texto (AUTOR, data, página). AsExperiências
notas, quando
necessárias,
devem seguir no final
SUBTOTAL
165
numeração seqüencial em algarismos
arábicos e antes das referências bibliográficas.
Outras pesquisas
Desprezado por falta de dados
1
Estudos sem resumo
2
SUBTOTAL
TOTAL
44
3
236
9
FORMACAO
DOCENT E
Tabela 4
Distribuição das dissertações e teses por nível de ensino (1969-2002)
Níveis de ensino
1966-2002
à Revista "Formação Docente" serão apreciados pelo Conselho Executivo quanto à
Educação Básica
Linha Editorial do periódico, sua adequação aos 14
EducaçãoàInfantil
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
58
Ensino Fundamental II
19
Os textos devemEnsino
guardar
originalidade do tema ou do tratamento a ele concedido
Médio
11 na língua materna. Os
artigos recebidos HEM
em outro
idioma serão submetidos à tradução e publicados com a7autorização do autor. Os
– CEFAM
autores assumemEducação
o compromisso
revistas da área e
Especialde não submeter simultaneamente o texto a outras
7
Docente"
o direito
de indexação (nacional e internacional). A Revista,
ao seu juízo, pode
Ensino
Regular
em EJA
3
Educação Indígena
2
27
direitos autorais. Realizado na escola, mas não consta nível de ensino
Ensino Superior
Pedagogia
O Conselho Executivo
poderá sugerir aos autores modificações de ordem técnica13nos textos submetidos e
Licenciaturaà publicação.
9
aceitos, a fim de adequá-los
Bacharelado
20
Extensão universitária
6
do(s) autor(es) os conceitos, opiniões e idéias veiculados
nos textos.
paradepublicação
e lidos por, no
Educação
adultos serão submetidos à avaliação de pares acadêmicos
16
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e um ad
Experiências educativas na comunidade
18
Experiências culturais na comunidade
3
ASPECTOS SUBTOTAL
FORMAIS DO TEXTO
233
45 9
FORMACAO
DOCENT E
artigos
Normas
Profissão
docente: desafios de uma
identidade
em crise
Marília Claret Geraes Duran*
Resumo
Este
trabalho
buscaocompreender
desafios nosimultaneamente
campo da formação
de professores,
com o da
estudo
autores
assumem
compromissotensões
de nãoe submeter
o texto
a outras revistas
área e
de
questões
relacionadas
às
representações
sociais
de
estudantes
sobre
a
escolha
pela
profissão
docente.
Insere-se
em um
projeto maior,
pelo Centro
Internacional
de Estudos
Representações
reeditar artigos
internacionais
decoordenado
grande relevância
teórica
ou metodológica
para aem
área,
que tenham sido
Sociais
e
Subjetividade
na
área
da
Educação
(CIERS-Ed/Fundação
Carlos
Chagas/FCC),
no
quadro
das os
publicados em outros veículos de divulgação acadêmica, com a devida autorização de quem
detém
investigações
do
Núcleo
de
Estudos
e
Pesquisas
sobre
Formação
de
Educadores
(FormAção/CNPq).
Parte
direitos autorais.
da problemática das representações sociais de estudantes dos cursos de Pedagogia e da Licenciatura em
Letras, destacando aspectos relacionados aos desafios do trabalho docente e da profissão, com ênfase na
aceitação e/ou resistência pela escolha da carreira docente. Os estudos registram a lógica da “resistência”,
em suas relações com a lógica da “conformidade”, evidenciando a influência hegemônica de um grupo
sobre o outro. Tal perspectiva reforça a importância de um olhar mais cuidadoso sobre as representações
É de inteira
responsabilidade
autor(es)
os conceitos,
opiniões
e idéias veiculados
nosproblematizar
textos.
sociais
de estudantes
sobre odo(s)
trabalho
docente
nos processos
de formação,
não só para
questões em torno da profissão docente, mas também para compreender a dinâmica e os contextos sociais
Todos
aceitos ou
para
publicação
serão
acadêmicos docente.
e lidos por, no
em
queossetextos
expressam,
seja,
os espaços
de submetidos
formação e àdeavaliação
produçãodee pares
profissionalização
Palavras-chave:
Representações
sociais; Função de resistência.
hoc. A Revista garanteProfissão
o sigilo edocente;
anonimato
de autores e pareceristas.
Teaching
profession:
challenges
an no Word ou programa compatível
Os artigos devem conter
de 40 a 70 mil caracteres
(com espaços)of
digitados
identity
in crisis
não devem ser inferiores a 3 cm. As palavras estrangeiras devem ser grafadas em
Abstract
Based
on the
theory
developed
Serge
thisostudy
is part
of a diferenciados
project coordinated
CIERS-Ed/
Os artigos
devem
ser
enviadosby
em
dois Moscovici,
arquivos com
mesmo
nome,
pelos by
numerais
1 e 2.
FCC.
Theser
research
dealspelo
withsobrenome
the analysisdo
of social
representations
over teaching
brought
about by
Devem
nomeados
primeiro
autor. O primeiro
arquivo practice,
deve constar
a identificação
students
of introductory
teaching
programs.de
In order
to eunderstand
tensions
challengeseinresumo
the fieldexpandido
of the
do(s) autor(es):
nome(s),
origem
endereços,
físicos and
e eletrônicos;
teachers’
formation,
study
of
subjects
related
to
the
students’
social
representations
on
the
choice
for
the
educational profession. Discuss the problem of social representations on the courses of Pedagogy and Degree
in Portuguese, detaching aspects related to the challenges of the educational work and of the profession,
with emphasis in the acceptance/or resistance for the choice of the educational career. The studies register
the “resistance logic”, in their relationships with the “conformity logic”, evidencing the influence of a group
As the
normas
referências
bibliográficas
seguidas
pela of
Revista
as da
ABNT
e devem
se restringir
on
other.de
Such
perspective
reinforces the
importance
a moresão
careful
glance
about
the students’
social ao
material citado no
do texto. work
As citações
de fontes,
diretas ounot
indiretas,
devem subjects
ser inseridas
nothe
corpo
representations
on corpo
the educational
in the formation
processes,
only to discuss
around
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
educational profession, but also to understand the dynamics and the social contexts in that they are expressed,com
numeração
seqüencial
em algarismos
arábicos
e antesand
das
referências
bibliográficas.
in
other words,
the formation
spaces and
of production
educational
professionalization.
Keywords: Educational profession; Social representations; Resistance function
Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora Titular da Universidade Metodista de São Paulo.
*
46
9
FORMACAO
DOCENT E
Profissão
docente:
desafios
uma
Normas Para
Submissão
dede
Artigos
identidade
crise
Os artigos submetidosem
à Revista
"Formação Docente" serão apreciados pelo Conselho Executivo quanto à
Marília Claret Geraes Duran
Introdução
O estudo baseado na teoria fundada por Serge Moscovici (1961/1976) insere-se no Projeto “Representações
Sociais do Trabalho Docente”, coordenado pelo CIERS-Ed/FCC. O interesse da pesquisa consiste no
exame de representações sociais sobre a profissão docente, evocadas por estudantes de cursos de
formação inicial de professores, com vistas a problematizar as ideias que podem estar circulando no
universo consensual de tais cursos, com o entendimento de que a escolha pela carreira docente ocorreu,
direitos autorais.
justamente, num passado recente e as representações sociais dos estudantes podem revelar “ou uma
adesão pura e simples à ideologia do dom ou a crença em seus dons individuais” (VALLE, 2006) ou nada
disso, podendo mesmo se identificar com uma escolha deliberada, associada ao mundo do trabalho.
Quais são as representações sociais de estudantes de cursos de formação inicial de professores sobre
sua escolha pela profissão docente?
A pesquisa desenvolve-se numa universidade confessional, com cem estudantes de cursos que formam
professores para a escolaridade obrigatória, com a aplicação de um questionário composto de questões
situacionais e de perfil. A análise se organiza com a utilização do software ALCESTE,1 conjugada com a
análise clássica de conteúdo, considerando respostas sobre a opinião da família, dos amigos e do próprio
estudante
a respeito
de sua
ASPECTOS
FORMAIS
DO escolha
TEXTO profissional, pelo seu grau de popularização e de aceitação, ou pelo
grau de resistência à escolha feita.
Um
amplo olharfonte
para aTimes
população
estudadatamanho
permite 12
afirmar
que a escolha
pela O
licenciatura
em
Letras
ou à
de editoração,
New Roman,
e espaçamento
duplo.
texto deve
ser
alinhado
por
Pedagogia
corresponder
expectativas
estudantes,
uma
vez que nãodevem
manifestaram,
pelo em
esquerda
e as parece
margens
não devemàs
ser
inferiores ados
3 cm.
As palavras
estrangeiras
ser grafadas
menos
naquele
momento,
a
possibilidade
de
solicitar
transferência
de
curso
nem
mesmo
de
deixar
de
cursá-lo. Ao contrário, todos afirmaram que pretendem concluir o curso escolhido, e 76% deles pensam
em
lecionardevem
imediatamente
depois
formados.
Os artigos
ser enviados
em de
dois
arquivos com o mesmo nome, diferenciados pelos numerais 1 e 2.
Escolha pela profissão docente
Um breve olhar para os processos de profissionalização de professores, atualmente em curso no
Brasil, evidencia o panorama conflituoso, por vezes precário e aligeirado, da formação inicial e da formação
continuada dos professores, panorama que vem sendo destacado como de “desprofissionalização” dos
professores. Assim, considero importante salientar a dinâmica que tem orientado as escolhas profissionais,
que pode sugerir a hipótese segundo a qual a opção pelo magistério relaciona-se com as representações
que o professor tem de si mesmo, de sua inserção no mundo do trabalho e de sua função social. Ainda
que a pesquisa tenha como foco de análise alunos dos primeiros anos de cursos de Pedagogia e de
Trata-se de um software criado para análise textual dos dados (Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte), desenvolvido pelo engenheiro e sociolinguista Max Reinert para análise quantitativa de dados textuais. Tem como base de cálculo as leis de distribuição
de vocabulário, visando a oferecer ao pesquisador uma análise objetiva, sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto de uma comunicação.
1
47 9
FORMACAO
DOCENT E
Licenciatura em Letras, a intenção da pesquisa dirige-se, justamente, para compreender essa lógica e as
motivações que os remeteram à escolha da Pedagogia e de Licenciatura em Letras.
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação
serãodeterminado
apreciados momento
pelo Conselho
Executivo
Isso
significa
reconhecer,
por um lado,
que terDocente"
nascido num
histórico
e num quanto
certo à
pertinênciasociocultural,
dos mesmosdefinido
à Linhapor
Editorial
do periódico,
adequação
aos de
requisitos
Associação
ambiente
elementos
estruturaissua
bem
precisos, seja
ordem da
econômica,
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
política ou educacional, pode influenciar decisões quanto ao itinerário profissional. Por outro lado, o apelo à
vocação para justificar as escolhas profissionais (BOURDIEU, 1998) pode produzir encontros harmoniosos
Os textos
devem guardar
originalidade
do tema
ou ressalta
do tratamento
a ele
concedido
na língua
materna.
entre
as disposições
e as posições.
Todavia,
como
Bourdieu
(1989)
a escolha
profissional
não Os
artigos
recebidos em
outro
idioma
serão consciente,
submetidos realizada
à tradução
e um
publicados
com a autorização
do autor.
é,
simplesmente,
fruto
de uma
decisão
por
sujeito racional,
mas também
pode Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área e
corresponder a uma operação frequentemente obscura, de um senso prático da posição no campo,
Docente"
o direito
deproduziu
indexação
(nacional
e internacional).
Revista,
ao seu
juízo, pode
orientada
pela estrutura
interiorizada
que
toda
a história
anterior e queAainda
conduz
o presente.
publicadostambém
em outros
veículos
de divulgação
com a devida
autorização
de quem
detém os
Sabemos
que as
representações
sociaisacadêmica,
são historicamente
construídas,
dependem
da memória
direitos
autorais.
e estão estreitamente vinculadas aos diferentes grupos socioeconômicos, culturais, étnicos e às diversas
práticas sociais. Então, investigar as representações sociais de alunos de Pedagogia e de Licenciatura em
O Conselho
Executivoem
poderá
sugerirsobre
aos autores
modificações
de ordem
técnica
nos textos submetidos
Letras,
“professores
formação”,
profissão
docente, significa
procurar
compreender
como vão e
aceitos,
a fim de adequá-los
à publicação.
sendo
construídas
tais representações,
compreendendo o próprio processo de sua constituição, processo
que envolve uma análise sobre como os conhecimentos de vida, como os saberes docentes vão sendo
autor(es)
os conceitos,
opiniões
e idéias
veiculados
textos.
construídos
em determinadosdo(s)
contextos
sociais
e no próprio
processo
formativo.
As nos
representações,
“como fenômenos complexos cujos conteúdos devem ser cuidadosamente destrinchados e referidos
Todos
os textosaspectos
aceitos para
publicação
serão submetidos
à avaliação
de pares
acadêmicos
lidos por, no
aos
diferentes
do objeto
representado”
(JODELET,
1994, p. 34),
permitem
que se edepreenda
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e um ad
delas os múltiplos processos que concorrem para sua elaboração e para sua consolidação como sistemas
hoc.
A Revista garante
o sigilo eas
anonimato
de autores e pareceristas.
de
pensamento
que sustentam
práticas sociais.
O desenvolvimento da pesquisa de campo envolveu, numa primeira fase, a aplicação de um questionário
para os estudantes universitários, composto de três partes: a) questões de associação livre; b) questões
situacionais elaboradas como se fossem respostas a uma carta; c) questionário de perfil. Contudo, a
discussão aqui estará considerando três questões abertas, propostas aos estudantes, a partir de um
longo questionamento a respeito do curso escolhido (Pedagogia ou Licenciatura em Letras) para sua
profissionalização.
O grupo estudado apresenta o seguinte perfil: 40% fazem o curso de Licenciatura em Letras e 60%, o
curso de Pedagogia. A maioria (87%) é do sexo feminino; 59% consideram-se brancos, 26% pardos, 10%
negros e 5% amarelos. São 60% solteiros, 33% casados ou com união estável e 7% entre viúvos(as) ou
separados(as) (desquitado, divorciado). Cinquenta e seis por cento das famílias contribuem financeiramente
para a manutenção dos filhos, estudantes de Pedagogia ou da Licenciatura em Letras.
A escolaridade da mãe está fundamentalmente centrada no “ensino fundamental até a 4ª série” (45%),
ensino fundamental até a 8ª série (21%) e ensino médio (16%). Entre o ensino superior completo e/ou
incompleto encontram-se 10% das mães. Já a escolaridade dos pais é maior: 13% no ensino médio
completo e 17%, no superior completo. E 5% de mães e 5% de pais nunca frequentaram a escola. Esse
é um aspecto importante a ser considerado, pois, para um considerável segmento da população estudada,
48
9
FORMACAO
DOCENT E
a frequência em um curso superior, em uma universidade, pode significar um sonho, uma conquista da
nova geração, independentemente da profissão escolhida. Como afirma uma das estudantes: “[...] para
eles que mal concluíram o ensino médio, o que eu fizer, está ótimo”.
pertinência
dos para
mesmos
à Linhaestudada
Editorialpermite
do periódico,
aos
requisitos em
da Letras
Associação
Um
amplo olhar
a população
afirmar sua
que aadequação
escolha pela
Licenciatura
e
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
pelo curso de Pedagogia parece corresponder às expectativas dos estudantes, pois não manifestaram,
pelo menos naquele momento, a possibilidade de solicitar transferência de curso nem de deixar de cursáOsAo
textos
devemtodos
guardar
originalidade
do tema ou
do tratamento
a ele concedido
na língua
materna.
lo.
contrário,
afirmaram
que pretendem
concluir
o Curso escolhido,
e, do total
de alunos,
76% Os
artigos recebidos
em imediatamente
outro idioma serão
submetidos
à tradução e publicados com a autorização do autor. Os
pensam
em lecionar
depois
de formados.
cedem à "Formação Docente"
direito
de indexaçãoem
(nacional
e internacional).
Representações
sociaisode
professores
formação
sobre A Revista, ao seu juízo, pode
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para a área, que tenham sido
o trabalho docente
direitos
autorais.
O
primeiro
movimento de análise voltou-se para os dados sistematizados na fase inicial da pesquisa, com
a utilização do software ALCESTE. Foi desenvolvida uma proposta conjugada com a análise clássica de
O Conselho
Executivo
poderá
sugerir
aos autores
modificações
de ordemas
técnica
nos dos
textos
submetidos e
conteúdo
(FRANCO,
2003;
BARDIN,
1995),
considerando,
exclusivamente,
respostas
“professores
aceitos,
a fim depara
adequá-los
à publicação.
em
formação”
as três questões
abertas que compõem o questionário elaborado sob a forma de
uma carta a um amigo, questionando sua escolha profissional. A primeira questão era sobre a aceitação
É de
inteira pela
responsabilidade
do(s) autor(es)
os conceitos,
e idéias
nos
textos. e a
da
escolha
família do estudante;
a segunda,
sobre opiniões
a aceitação
pelosveiculados
amigos do
estudante
terceira provocava a opinião do próprio estudante sobre sua escolha pelo curso de Pedagogia, ou pelo
Todos
os textosem
aceitos
para publicação serão submetidos à avaliação de pares acadêmicos e lidos por, no
de
Licenciatura
Letras.
hoc.discursos
A Revistados
garante
o sigiloconsiderados
e anonimato de
autores
e pareceristas.
Os
estudantes,
no seu
conjunto,
revelam que, para eles, ainda é muito difícil
definir claramente se cursar uma licenciatura – seja no curso de Pedagogia, seja no curso de Letras – foi
ASPECTOS
FORMAIS
DO TEXTO
uma
boa ou uma
má escolha
profissional. Quando a resposta traduziu uma perspectiva negativa para a
escolha realizada, os estudantes a justificam com argumentos que remetem à desvalorização social da
Os artigos
devem
conterque
de problematizam
40 a 70 mil caracteres
(com
espaços)
digitados
no Word
ou programa
compatível
carreira,
com
respostas
os baixos
salários,
a falta
de estímulo,
o desgaste
de possíveis
de editoração,
fonte Timesdos
New
Roman,
12 e espaçamento duplo. O texto deve ser alinhado à
agressões
e o desrespeito
alunos
por tamanho
seus professores.
itálico,
neologismo
e/termos
incomunsna
deve
ser grafado
'aspas' simples.
Já
quando
as respostas
se organizaram
relação
“foi umaentre
boa escolha/foi
uma boa escolha profissional”, os
argumentos apresentados justificavam a atividade “ser professor” como uma escolha pessoal, evidenciando
Os artigos
devemcom
sertal
enviados
dois arquivos
o mesmo
nome,
diferenciados
pelos numerais
1 e 2.
sua
concordância
escolha,em
apoiando
mesmo acom
escolha
feita, por
ela traduzir
uma vocação.
A referência
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
à vocação, ao “gostar e ter jeito com crianças”, ao “dom”, é marcante. E também é saliente a perspectiva do
do(s) autor(es):
nome(s),
origem
e endereços,
físicosa ebase
eletrônicos;
e resumo
expandido
sucesso
na profissão,
a crença
na educaçãode
como
possibilidade
de mudar
da sociedade,
a referência
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
à possibilidade de bons professores contribuírem com o desenvolvimento do país.
constará
o texto nafoiíntegra
a ser
Com
o ALCESTE,
possível
nãopublicado.
só distinguir classes de palavras que representavam formas distintas
de discurso, como também constituir categorias mais gerais de conteúdo e a indicação de representações
As normas
referências objeto.
bibliográficas
seguidas
Revista asão
as da
e devem
see restringir
sociais
sobrede
determinado
Contudo,
tambémpela
foi utilizada
análise
de ABNT
discurso
clássica,
o corpus ao
material
citado noconsiderando
corpo do texto.
citações
de fontes, em
diretas
oude
indiretas,
inseridas
corpo
foi
reorganizado
as As
classes
de respostas
torno
“Minhadevem
famíliaser
acha
que fizno
uma
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
boa escolha profissional”, que representam mais de 80% das respostas, distinguindo quatro categorias.com
A primeira categoria, com respostas escritas em primeira pessoa, justifica a escolha profissional como uma
escolha pessoal, como “dom”, como realização de um sonho a ser alcançado. Essa categoria, que pode ser
49 9
FORMACAO
DOCENT E
sintetizada com a expressão “profissão e sonho”, obteve 35% das respostas. A segunda categoria, que tem
a justificativa da escolha profissional centrada em características pessoais consideradas importantes para ser
professor, sintetizada pela expressão “profissão e identificação”, obteve 24% das respostas. Uma terceira
Os artigosobteve
submetidos
Revista
"Formação
Docente"
serão
apreciados
pelo Conselho
quanto à
categoria
11,8% àdas
respostas
e refere-se
à escolha
profissional
valorizando
a área deExecutivo
conhecimento,
pertinência
dos mesmos
à Linha Editorial
do periódico,
sua
aos requisitos
Associação
o
campo de trabalho
e as contribuições
que a área
proporciona
aosadequação
alunos, ou seja,
“profissão da
e campo
de
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
trabalho”. A última categoria, com 9,4% das respostas, também valoriza a escolha feita e argumenta que
se trata de uma profissão em crescimento, com boas oportunidades no mercado de trabalho.
artigos
recebidos
emaoutro
idioma
serãoa submetidos
à tradução
e publicados
a autorização
do autor. Os
Em
20%
dos casos,
família
não apoia
decisão quanto
à escolha
profissionalcom
justamente
por considerar
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da área e
uma carreira desvalorizada, desgastante e sem retorno financeiro compatível com o esforço empreendido.
Docente"
o direito
indexaçãopela
(nacional
e internacional).
Revista, ao seu juízo, pode
Algumas
dessas respostas
podem
ser de
sintetizadas
expressão
“profissão A
desvalorizada”.
publicados
outros
veículos de
acadêmica,
com aquanto
devidaà escolha
autorização
de quem
detém os
No
entanto, em
quando
as respostas
se divulgação
referem à opinião
dos amigos
profissional,
a maioria
direitos
autorais.
das respostas (60%) articula-se na relação “ser professor não vale a pena”, com respostas que colocam
ênfase nos baixos salários, no desinteresse dos alunos e na própria atividade profissional, evidenciando,
O Conselho
poderá sugerir
aos autores
modificações
ordem
técnicapela
nos mídia,
textos esubmetidos
por
vezes, a Executivo
visão estereotipada
da profissão
docente,
muitas de
vezes
reforçada
o pouco e
aceitos, a fim de da
adequá-los
publicação.
reconhecimento
profissão,à em
razão dos baixos salários e das condições de trabalho.
Considerando os resultados parciais, a discussão se organizou na perspectiva de uma classificação
bidimensional da escolha profissional: pelo grau de popularização ou de aceitação e pelo grau de resistência
a tal escolha. Os discursos produzidos pelos estudantes, por seus pais e por seus amigos – e introduzidos
pela “voz” dos próprios estudantes – evidenciaram a função de resistência das representações sociais e a
influência hegemônica de um grupo sobre outro, entendendo que as representações sociais são a produção
cultural de uma comunidade que tem como objetivo resistir a conceitos, conhecimentos e atividades
que ameacem destruir sua identidade. O sentido de “resistência”, articulado com o de “representação”,
geralmente vem ligado a contextos intergrupais, introduzindo e mantendo a heterogeneidade no mundo
simbólico. Esse trabalho procura justamente evidenciar o sentido de resistência de um grupo sobre si
mesmo, considerando pontos de vista distintos sobre um mesmo fenômeno.
itálico,
neologismo
e/termos incomuns deve ser grafado entre 'aspas' simples.
À
guisa
de conclusão
Os artigos
devem ser
arquivos
com o mesmo
nome, diferenciados
numerais
1 e 2.
Pensar
a formação
do enviados
professorem
emdois
um curso
de Pedagogia
ou Licenciatura
em Letraspelos
significa
também
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
pensar a docência da escola básica, assim como significa problematizar seu exercício e sua profissionalização
do(s)esferas
autor(es):
nome(s),
de origem
e endereços,
eletrônicos;
e resumo
expandido
nas
municipais
e estaduais.
Isso implica
considerar,
nessa físicos
relação,e sua
configuração
burocrática,
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
ou seja, as características que contornam uma profissão exercida por funcionários públicos de escalões
Ambos acompanhados
de, no mínimo,
(e as respectivas
keywords).
No segundo
arquivo,
inferiores
e médios de Secretarias
de Estado
e Secretarias Municipais
de Educação,
quanto
à valorização,
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
ao desenvolvimento e ao exercício da profissão docente. Essa perspectiva tem implicado determinada
representação social a respeito da profissão docente centrada na precária situação do trabalho docente,
As normas deasreferências
seguidas
pela Revista
são(SAMPAIO;
as da ABNT
e devem
se restringir
ao
considerando
condiçõesbibliográficas
de trabalho em
suas diferentes
facetas
MARIN,
2004).
do
textosentido,
(AUTOR,
data, apágina).
As notas,
devem
seguir
no final
do texto ecom
Nesse
observar
contradição
entre aquando
“opiniãonecessárias,
da família em
relação
à escolha
profissional”
seqüencial
arábicos
e antes das ainda
referências
bibliográficas.
anumeração
“opinião dos
amigos em
em algarismos
relação à escolha
profissional”,
que tenham
sido introduzidas por uma
única voz – a “professores em formação” –, evidenciou a função de resistência relativa à influência
hegemônica de um grupo sobre outro.
50
9
FORMACAO
DOCENT E
Explicando melhor: Bauer (2007, p. 229, grifos meus), em interessante trabalho, propôs-se discutir uma
das questões que, “deu origem à noção de Representações Sociais [RS]: a função da resistência” [...]
“na perspectiva de que as RS são a produção cultural de uma comunidade que tem como um de seus
Os artigosresistir
submetidos
à Revistaconhecimentos
serão que
apreciados
pelodestruir
Conselho
quanto
2
objetivos
a conceitos,
e atividades
ameaçam
suaExecutivo
identidade”.
A à
pertinência é,dos
mesmos
à Linha
Editorial
periódico,
requisitos
Associação
resistência
assim,
uma parte
essencial
da do
pragmática
dassua
RS adequação
e “um fator aos
criativo”,
diz o da
autor,
“que
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
introduz e mantém a heterogeneidade no mundo simbólico de contextos intergrupais”. Bauer apresenta,
então, a proposta de estudar a popularização da ciência por meio de uma classificação bidimensional de
Os textos comunicativas:
devem guardar pelo
originalidade
do tema ou do
tratamento
ele concedido na língua materna. Os
atividades
grau de popularização
e pelo
grau dearesistência.
autores
compromisso
de não
submeter
simultaneamente
o texto
a outras revistas
da área
Em
uma assumem
perspectivao similar,
este estudo
trouxe
a possibilidade
de se estudar
as representações
sociais
de e
Docente"
o direito
de indexação
(nacional pelo
e internacional).
A Revista,ou
ao de
seuaceitação
juízo, pode
“professores
em formação”
nessa
classificação
bidimensional,
grau de popularização
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
da escolha profissional e pelo grau de resistência a tal escolha, considerando discursos produzidos pelos paissido
publicados
em outros
veículos
de divulgação
acadêmica,
com
deoutros
quemtermos:
detém os
ou
pelos amigos,
ainda que
pela “voz”
dos próprios
“professores
emaformação”.
Dizendo em
direitos
autorais.
possibilitou certa “resistência de si”, certa resistência dos professores em formação para com eles mesmos.
O Conselho
sugerir
de aparecem
ordem técnica
nos textos
submetidos e
Os
discursosExecutivo
imputadospoderá
pelos pais
dosaos
“professores
em formação”
ancorados,
materializados
aceitos,
fim de
adequá-los àdapublicação.
em
uma a
quase
(in)visibilidade
profissão docente, da precariedade e dos limites das condições de vida e
de trabalho dos profissionais do magistério,3 perspectiva que, ao contrário, é problematizada e fortemente
É de inteiranos
responsabilidade
do(s) autor(es)
os conceitos,
opiniões e idéias
veiculados Corroborando
nos textos.
salientada
discursos produzidos
pelos amigos
dos “professores
em formação”.
tal
análise, estudos desenvolvidos por Oliveira (2004) evidenciam que teria havido, especialmente nos anos
Todose os
textos aceitos
para publicação
serão submetidos
avaliaçãode
deprofessores,
pares acadêmicos
e lidos por, no
1990
considerando
as políticas
implementadas
no campo daà formação
um deslocamento
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e um ad
temático do estudo sobre o trabalho docente para análises sobre a formação docente, o que nos permite
hoc. A Revista
de lugar
autores
e pareceristas.
considerar
que garante
tal deslocamento
registra esse
pouco
central da categoria “trabalho” no campo da
educação brasileira.
A escolha pela profissão docente, a escolha por cursos de Pedagogia e de Licenciatura em Letras,
objetiva-se na concordância da família, na aceitação, pela família, de uma escolha pessoal do(a) filho(a), na
perspectiva de realização de um sonho e, também, por ser um “dom”; objetiva-se, ainda, em características
pessoais consideradas relevantes ao exercício profissional: ter “jeito” com criança, apresentar potencial
para ensinar, ser objetiva. A objetivação na própria área de conhecimento não é tão saliente, pois a
valorização da área está mais relacionada com uma possível “cultura geral” que o curso poderia oferecer
do que com a problematização, propriamente, da profissão docente, seja no curso de Pedagogia, seja no
de Licenciatura em Letras. Tal aspecto se expressa exemplarmente no discurso de uma estudante do
curso de Letras: “Cursar Letras é uma excelente opção para quem pretende aperfeiçoar-se em Língua
Portuguesa, todavia fuja, enquanto em tempo, da ideia de tornar-se professor”.
A última pergunta do questionário não era propriamente uma pergunta, mas sim um convite, um espaço
para o “professor em formação” se pronunciar livremente, após toda a reflexão que certamente precisou
fazer a respeito do curso, a respeito da qualidade do curso, a respeito da escolha profissional que estava
fazendo. Nesses depoimentos, as palavras dos “professores em formação” evidenciam a consciência
crítica dessa contradição entre o sonho de se tornar professor e a realidade das precárias condições de
É importante considerar que estou construindo aqui um sentido de resistência articulado com o de representação e que geralmente vem ligado a contextos intergrupais, para um sentido de resistência de um grupo sobre si mesmo, considerando pontos de vista distintos sobre um mesmo fenômeno.
2
Fanfani (2007) utiliza-se de uma expressão que considero bastante pertinente para expressar essa tendência à formulação de “generalizações abusivas” (e algumas vezes interessadas), não apenas defasadas no tempo, mas também incapazes de dar conta da extrema diversidade de situações
que caracteriza hoje a docência: “indiferença pelas diferenças”.
3
51 9
FORMACAO
DOCENT E
trabalho: professores sem salários decentes, a comunidade distante da escola e as dificuldades de ensino,
seja por falta de preparo, seja por falta de recursos, seja por desmotivação. Por outro lado, também
evidenciam a crença de que “ainda vale a pena ser professor no Brasil”.
pertinência
dos
mesmosaqui
à para
LinhaumEditorial
periódico,que
sua
adequação
aos requisitos
da Associação
Quero
chamar
a atenção
aspectodo
importante,
talvez
possa contribuir
para o entendimento
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
dessa contradição que há muito faz parte do ideário que se manifesta em vários segmentos sociais
sempre que se discutem questões relacionadas a ser professor, pelo menos a “ser professor no Brasil”,
textos
aOs
partir
dosdevem
anos 1970.
autores
assumem
o compromisso
não submeter
simultaneamente
o texto a outras
revistas
da área e
Spink
(2007,
p. 118),
com base emdeJodelet
(1984), discute
que “as representações
sociais,
enquanto
cedem àde
"Formação
Docente"
direito de indexação
(nacional eouinternacional).
A Revista,
seu
juízo, pode
formas
conhecimento,
sãooestruturas
cognitivo-afetivas”,
seja, as RS não
podemaoser
reduzidas
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
apenas ao seu conteúdo cognitivo, precisando ser entendidas a partir do contexto que as engendra, asido
publicados
outros veículos
divulgação
acadêmica,
com a devida autorização de quem detém os
partir
da suaem
funcionalidade
nas de
interações
sociais
do cotidiano.
direitos autorais.
Podemos, então, afirmar que as representações sociais são também “uma expressão da realidade
intra-individual” e, nesse sentido, “são estruturas estruturantes que revelam o poder de criação e de
transformação da realidade social”. As representações sociais, enquanto produtos sociais, têm sempre
que ser remetidas às condições sociais que as engendraram, ou seja, ao contexto de “produção”,
como campos socialmente estruturados e “enquanto produtos sociais” (SPINK, 2007, p. 121). Deve-se
desenvolver uma leitura do contexto social marcada não apenas pelos fatores situacionais, usualmente
mais associados ao sistema social – as determinações estruturais e as relações sociais –, mas também
pondo ênfase nos diferentes tempos históricos que permeiam a construção dos significados sociais.
Spink (2007, 122) aponta três tempos dessa perspectiva temporal:
[...] o tempo curto da interação que tem por foco a funcionalidade das representações; o tempo
vivido que abarca o processo de socialização – o território do habitus (Bourdieu, 1983), das
de 40adquiridas
a 70 mil caracteres
espaços)
digitados
no Word ou programa
compatível
disposições
em função (com
da presença
da pertença
a determinados
grupos sociais;
eo
Times
New
Roman,
tamanho
12
e
espaçamento
duplo.
O
texto
deve
ser
alinhado
tempo longo, domínio das memórias coletivas onde estão depositados os conteúdos culturais à
não devem
sersociedade,
inferiores ou
a 3seja,
cm.oAs
palavras
estrangeiras devem ser grafadas em
cumulativos
de nossa
imaginário
social.
Entendo ser exatamente nesse espaço, entre núcleos mais estáveis das representações e o “aqui-e-agora
Osinteração”,
artigos devem
ser enviados
emconfronto
dois arquivos
o mesmo
diferenciados
numerais 1
da
na contradição
e no
com acom
diversidade
e anome,
criação,
que se situapelos
a possibilidade
dee 2.
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
entender as “representações sociais” sobre a profissão docente evocadas por estudantes de cursos de
do(s) autor(es):
nome(s),
origem e endereços,
físicos
e eletrônicos;
e resumo
Pedagogia
e/ou de
Licenciatura
em Letras. Ode
acompanhamento
do grupo
participante
da pesquisa,
emexpandido
outros
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
momentos do curso, poderá ampliar o entendimento dos significados sociais atribuídos aos cursos. Como
Ambosum
acompanhados
de, noem
mínimo,
(e as respectivas
keywords).
No uma
segundo
arquivo,
afirma
dos “professores
formação”
em seus comentários:
“Ser professor
envolve
atividade
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
complexa, e é talvez uma das profissões em que o resultado do seu trabalho aparece de forma concreta”.
Ascontinuidade
normas de referências
bibliográficas
pelanaRevista
são asdedanarrativas
ABNT e devem
se restringir
A
da pesquisa
centra-se, seguidas
justamente,
construção
formativas
desses ao
material citadoem
noformação”.
corpo do texto. As citações de fontes, diretas ou indiretas, devem ser inseridas no corpo
“professores
52
9
FORMACAO
DOCENT E
Referências
BARDIN, L. Análise do discurso. Lisboa: Ed. 70, 1995.
pertinência
mesmos à Linha
Editorial
do periódico,
sua cultural”:
adequação
aos requisitos
da Associação
BAUER,
M.dos
A popularização
da ciência
como
“imunização
a função
de resistência
das
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
representações sociais. In: GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (Orgs.). Textos em representações
sociais. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
artigos recebidos
outro
idioma serão
submetidos
BOURDIEU,
P. O em
poder
simbólico.
Lisboa,
DIFEL, 1989.
Docente"
o direitoanálisis
de indexação
(nacional
internacional).
Revista,
ao seu Buenos
juízo, pode
FANFANI,
E. T. La condición
docente:
comparado
de La eArgentina,
Brasil,A Perú
y Uruguay.
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
sido
Aires: Siglo XXI Editores Argentina, 2007.
direitos autorais.
FRANCO,
M. L. P. B. Análise de conteúdo. Brasília: Plano Editora, 2003.
JODELET, D. Réflexion sur le traitement de la notion de Représentation Sociale en psicologie sociale.
Comunication Information, v. I, n. 2 e 3, p. 15-41, 1984.
OLIVEIRA, D. A. A reestruturação do trabalho docente: precarização e flexibilização. Educação & Sociedade.
Campinas, v. 25, n. 89, p. 1127-1144, set./dez. 2004.
SAMPAIO, M. M. F.; MARIN, A. J. Precarização do trabalho docente e seus efeitos sobre as práticas
curriculares. Educação & Sociedade, Campinas, v. 25, n. 89, p. 1203-1225, set./dez. 2004.
SPINK, M. J. Desvendando as teorias implícitas: uma metodologia de análise das Representações Sociais.
In: GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. Textos em representações sociais. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
VALLE, I. R. Carreira do magistério: uma escolha profissional ou deliberada? Revista Brasileira de Estudos
Pedagógicos. Brasília, v. 87, p. 176-187, mai./ago. 2006-2007.
53 9
FORMACAO
DOCENT E
artigos
Normas
Formação
deà Revista
professores
naserão
América:
notas
apreciados pelo
Conselhosobre
Executivo quanto à
história
comparada
educação
no século XX
Técnicas (ABNT)da
e às demais
José Rubens
Limamaterna.
Jardilino* Os
Os textos devem guardar originalidade do tema ou do tratamento a ele concedido
na língua
Resumo
cedem
à "Formação
Docente"
o direito
de indexação
e internacional).
A Revista, aoempreendido
seu juízo, pode
O
presente
artigo é fruto
de uma
investigação
sobre (nacional
modelos de
formação de professores
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
nas escolas normais no eixo sul-norte (Brasil e Canadá), considerando o período de 1930 a 1970
no qualsido
publicados
em outros veículos
acadêmica,
com acomo
devida
autorização
detém
se
busca compreender,
por meiodededivulgação
uma abordagem
comparada,
esses
modelosde
de quem
formação
na os
direitos
autorais.
América, implementados por essas instituições escolares para a formação de mestres-escola contribuíram,
em cada contexto específico com suas semelhanças e distanciamentos, para o projeto de nação que
O Conselho
Executivo
poderá esugerir
aos autores
ordemdo
técnica
nosétextos
submetidos
naquele
período
se constituía
se consolidava
emmodificações
cada país. O de
objetivo
trabalho
apresentar
duas e
aceitos, a fimamericanas
de adequá-los
à publicação.
experiências
de formação
de professores, analisando-as a partir de três eixos que determinamos
como unidades de análises: rural-urbano; laicidade-religiosidade; formação técnica-formação humanista.
Palavras-chaves: Formação de professores; História da Educação; Instituições escolares.
ASPECTOS FORMAIS
DO TEXTO in Americas:
Teacher
Education
Os artigos devem
conter de
40 a 70 mil caracteres (com
espaços) digitados
Notes
about
Comparative
History
of no Word ou programa compatível
Education
innãothe
20th
Century
devem
ser inferiores
a 3 cm. As palavras estrangeiras devem ser grafadas em
Abstract
This
presents
a reflection
on modelsde
of origem
teachers’
training in America
the comparative
do(s)article
autor(es):
nome(s),
e endereços,
físicos efrom
eletrônicos;
e resumoanalysis
expandido
of
experiences,
Brazil and in Canada
how models
of teachers’
de two
até mil
caracteresin(aproximadamente,
umaseeking
página)toe understand
respectiva tradução
em língua
inglesa training
(abstract).
implemented
in Normalde,
Schools,
in thetrês
period
of 1930 to 1970,
could in each
specific context
with arquivo,
their
Ambos acompanhados
no mínimo,
palavras-chave
(e as respectivas
keywords).
No segundo
similarities
to the project of the nation building in each country. Assuming that
constará o and
textodifferences,
na íntegra acontribute
ser publicado.
the sociopolitical contexts defined in large measure, models of teachers’ training, we seek through three
units
of comparative
analysis
- religion/secularism,
As normas
de referências
bibliográficas
seguidas rural/urban;
pela Revistahumanistic
são as daeducation/technical
ABNT e devem seeducation
restringir ao
-material
to understand
what
were
imperatives
forde
thefontes,
modeldiretas
State that
justified the
adoption
of a particular
citado no
corpo
dothe
texto.
As citações
ou indiretas,
devem
ser inseridas
no corpo
perspective
in master
trainee
in America.
do texto (AUTOR,
data,
página).
As notas, quando necessárias, devem seguir no final do texto com
Keywords: Comparative Education. Normal School. Teachers’ training.
*
Professor do Departamento de Educação (DEEDU) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Pesquisador e professor convidado do Programa
de Doutorado em Ciências da Educação da REDECOLOMBIA, da Universidade Pedagógica y Tecnológica da Colômbia e da Universidade Pablo
de Olavid, em Sevilha, na Espanha.
54
9
FORMACAO
DOCENT E
Formação
de professores
na Artigos
América: notas sobre
Normas Para
Submissão de
história
comparada
da educação
no século
XX
à Revista "Formação
pelo Conselho
Executivo quanto à
José Rubens Lima Jardilino
Introdução
Este texto é parte de uma pesquisa mais ampla, inserida num projeto de estudos de pós-doutoramento
realizados em convênio com RUDECOLOMBIA, Projeto Vendimia (Colômbia), Universitè Laval (Québec) e
Universidade Nove de Julho (Brasil), em 2007 e 2008. Trata-se de uma investigação que busca compreender
como os modelos de formação de professores na América, implementados por meio das Escolas
Normais, no período de 1930 a 1970, puderam, em cada contexto específico, com suas semelhanças e
direitos autorais.
distanciamentos, contribuir para o projeto de nação que naquele período se constituiu e se consolidou.
Em razão do objetivo desses estudos, procedemos a uma síntese dos modelos de formação, a partir
das exigências impostas às escolas de formação de professores desde o século XIX. Consideramos para
isso a seguinte questão: quais foram os imperativos do modelo de Estado que justificaram a adoção de
determinada perspectiva de formação do formador do cidadão?
Por
intermédio
de fontes bibliográficas
oriundas de
pesquisas
as instituições
de formação
nosedois
mínimo,
dois paraceristas
– ambos do Conselho
Consultivo
ousobre
um membro
do Conselho
Consultivo
um ad
contextos
comparados,
realizamos
uma
síntese
de
recorte
comparativo
dos
modelos
experimentados,
no
intuito de construir visões gerais dessas instituições escolares e descrições singulares de cada realidade,
1
conforme
a metodologia
da história
ASPECTOS
FORMAIS DO
TEXTOcomparada.
2
As
de análise
por
três binômios
parecem
haver determinado
ethos formador
Oscategorias
artigos devem
contersão
de formadas
40 a 70 mil
caracteres
(comque
espaços)
digitados
no Word ouum
programa
compatível
do
professor
até
os
anos
de
1950,
a
saber:
religião/laicidade;
rural/urbano;
formação
humanística/formação
técnica
(instrumental).
Com
nessas
categorias,
iluminarestrangeiras
nossos dados
com ser
a concepção
esquerda
e as margens
nãobase
devem
ser inferiores
a 3buscamos
cm. As palavras
devem
grafadas em
sócio-histórica
dos
estudos
atuais
em
história
da
educação,
conforme
Hamel
(1995)
e
Petitat
(1994),
assumindo a ideia de que os contextos sociopolíticos definem, em larga medida, os modelos de formação
do
Procuramos,
assim,
compreender
ascom
instituições
como
fenômenos
sociais
maisnumerais
amplos. 1 e 2.
Osprofessor.
artigos devem
ser enviados
em
dois arquivos
o mesmo
nome,
diferenciados
pelos
É
importante
registrarmos
algumas ideias
retomada dos
estudos
comparados
na área
da
do(s)
autor(es):
deacerca
origemda
e endereços,
físicos
e eletrônicos;
e resumo
expandido
educação
da escolha(aproximadamente,
dessa abordagem uma
nestepágina)
trabalho.
No nosso tradução
campo, os
comparados,
de até milecaracteres
e respectiva
emtrabalhos
língua inglesa
(abstract).
constará
texto na
íntegra
a ser
publicado.
Conforme o
Schriewer
(1992;
1997), uma
separação
análitica entre o geral e o particular mostra-se mais promissora para uma interpretação histó-
1
rica significativa. O autor, em termos metodológicos nas pesquisas em educação comparada, assinala que devemos trabalhar à luz do pensamento
histórico e comparativo para compreendermos as singularidades de cada contexto, sem negligenciarmos as razões que estão além da história
As
normas
de referências
bibliográficas
seguidas
pela
Revista
sãoteóricas,
as dabem
ABNT
e devem
se restringir
nacional.
Em termos
conceituais, o autor
explora abordagens
capazes de
produzir
orientações
como sistemas
conceituais
capazes de ao
organizar acitado
pesquisano
como
práticado
científico-social.
material
corpo
texto. As citações de fontes, diretas ou indiretas, devem ser inseridas no corpo
Utilizamos
o termo “categoria”
artigo emAs
referência
às “Unidades
Análise”, termo mais
usual nos
estudosno
de História
Comparada
do
texto (AUTOR,
data,neste
página).
notas,
quandodenecessárias,
devem
seguir
final do
texto nacom
perspectiva sócio-histórica (PEREYRA-GARCIA,1989; SCHRIEWER; PEDRÓ, 1993; NÒVOA, 1998). Conforme Nóvoa (2005, p. 49), “Como
numeração
seqüencial em algarismos arábicos e antes das referências bibliográficas.
a história, a investigação comparada não se concentrar em ‘fatos’ ou ‘realidades’, mas sobre os problemas. Os ‘fatos’ - eventos, países, sistemas,
2
etc. – são, por definição, incomparáveis. Pode iluminar o que é ‘específico’ e ‘semelhanças’, mas você não pode ir além disso. Só os ‘problemas’
podem ser eleitos como a matéria-prima da análise camparada: os problemas enraizados no presente, mas que tem uma história que nos permite
compreender a forma como foram construídas e reconstruídas em diferentes espaços e tempos, como eles foram retirados e substituídos pelo
processo de transferência, circulação e apropriação; os problemas que nos colocam frente a nossa memória e a nossa imaginação criam novos
olhares que projetam num espaço não definido por fronteiras físicas, mas por fronteiras de sentidos”. Nessa perspectiva, os estudos camparativos
devem realizar a investigação na intepretação e na construçãos dos fatos e não se limitar a descobrir e a descrevê-los.
55 9
FORMACAO
DOCENT E
depois de serem quase proscritos da produção acadêmica, vêm sendo retomados,3 embora com muita
cautela, por alguns pesquisadores, especialmente europeus, com os quais neste artigo dialogamos. O
campo da história da educação comparada desenvolveu-se em meio a permanentes conflitos entre as
Os artigosque,
submetidos
Revista
"Formação de
Docente"
serão apreciados
pelo Conselho
quanto
correntes
por um à
lado,
são portadoras
uma tradição
científico-acadêmica
e, porExecutivo
outro lado,
são à
pertinência
dos mesmos
à Linha
do comparatista
periódico, sua
adequação
aos sistemas,
requisitos com
da Associação
adeptas
de uma
abordagem
políticaEditorial
e cultural
entre
nações e/ou
fins de
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
prover o Estado com dados que o auxiliem nas tomadas de decisões.
Osdifícil
textos
devem do
guardar
originalidade
do temacomparada
ou do tratamento
a ele
línguadematerna.
É
afastar-se
debate
a favor da educação
ou contra
ela. concedido
Se é válidana
a crítica
que não Os
artigos recebidos
emobjeto
outro idioma
serão submetidos
à tradução
e publicadosentre
com aa investigação
autorização do
autor. Os
conseguiu
definir um
e um método
próprios, ficando
numa ambivalência
científica
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área e
e a intervenção política, ela tem a seu favor elementos irrefutáveis sobre seu valor explicativo acerca
cedem
à "Formação
Docente"
direito depor
indexação
e internacional).
A Revista,
ao seu juízo, pode
de
determinado
fenômeno
ou ocontexto,
meio das(nacional
abordagens
multidisciplinares
e multirreferenciais
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
queo tenham
que possibilitam a compreensão de muitas ações educativas em relação a outras. Aí se situa
seu valorsido
publicados em outros
veículos de
com a devida autorização de quem detém os
epistemológico
na compreensão
dodivulgação
fenômeno acadêmica,
social.
direitos autorais.
A despeito das críticas, podemos afirmar que os vetores “investigação acadêmica” e “intervenção política”,
O Conselhopela
Executivo
poderá
sugerir aos
autores
modificações
de ordem
nos textos
submetidos e
explorados
educação
comparada,
buscam
produzir
abordagens
com otécnica
maior nível
de cientificidade
aceitos, a(NÓVOA,
fim de adequá-los
publicação.
possível
1998) paraàatender
aos seus fins. A comparação em educação vem sendo, no século
XX, marcada pelas ciências sociais. Assume, ainda, um papel importante no campo da educação, que é
do(s) como
autor(es)
opiniões e para
idéiaso veiculados
nos textos.
reconhecido
por todos os setores
um os
dosconceitos,
fatores primordiais
desenvolvimento
societário
(econômico e político) e para o aprofundamento das democracias.
Este artigo se situa aí, nos campos da compreensão e da explicação, procurando, brevemente, expor o
processo de construção histórica atinente ao campo de pesquisa por nós delimitado, com suas conexões
com espaços de saber e de poder. Tencionamos, ainda, analisar a ação educativa das escolas de formação
de mestres (Escolas Normais) no continente, a partir dos espaços específicos, focados por três lentes:
1. rural/urbano; 2. laicidade/religião; 3. formação técnica/formação humanística.
deTempo
editoração,
fonte Times
New Roman,
tamanho 12
e espaçamento duplo. O texto deve ser alinhado à
O
e o Espaço,
cenário
das escolas
normais
itálico,
neologismo
e/termos
incomunsmais
deve
ser grafado
entre
O
contexto
sociopolítico
é a maneira
correta
de entrar
no'aspas'
cenáriosimples.
educativo, especialmente quando
se procura estudar uma instituição escolar que contribuiu tão expressivamente para a educação dos
Os artigosdedevem
ser enviados
em dois
arquivos
com oNormal
mesmo– nome,
cidadãos
determinada
sociedade;
a saber,
a Escola
Escola diferenciados
de Professores.
do(s)essa
autor(es):
de origem
e endereços,
físicosNormal
e eletrônicos;
e resumo
expandido
Por
razão, nome(s),
vamos refletir
sobre os modelos
formativos
da Escola
no Brasil
e no Quèbec,
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
considerando os eixos rural/urbano; laicidade/religião; formação técnica/formação humanística. Começamos
Ambos acompanhados
no mínimo,
(e asdos
respectivas
segundodesta
arquivo,
abordando,
de maneira de,
breve,
os contextos
sociais e políticos
países nokeywords).
período deNo
referência
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
pesquisa, para, em seguida, operar um exercício hermenêutico sobre as Escolas Normais, com base em
cada eixo acima indicado.
3
Nóvoa (1998) faz uma análise da trajetória das aboradagens de educação comparada nas principais obras de autores do século XX. Classifica essas
abordagens em quatro categorias, advindas das: 1. teorias do consenso – oriundas de perspectivas funcionalistas, baseadas na ideia de equilibrio
social: 2. teorias do conflito, influenciadas pela perspectiva da mudança social; 3. abordagens descritivas, que se concentravam nos fenômenos e
nos fatos observáveis, considerando-os como realidades naturais; 4. abordagens conceituais, que olham os fatos como realidades construìdas pelo
discurso, recolocando-os num espaço-tempo passado a fim de compreeendê-los historicamente.
56
9
FORMACAO
DOCENT E
Brasil – o contexto do sul
No pós-guerra, o mito das luzes que marcou o século XIX, notadamente na França, perdeu força com
Oscrises
artigoseconômicas
submetidosda
à Europa
Revista e"Formação
Docente"
apreciados
pelo boa
Conselho
Executivo
quanto à
as
da América.
Porém, serão
na área
da educação,
parte das
elites latinopertinência ainda
dos mesmos
à Linha
Editorial
do periódico,
sua adequação
aos requisitos
Associação
americanas
recebe sua
formação
de acordo
com o modelo
do mito superior
francófilo. da
A formação
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
intelectual dos nativos fora mantida, nos mesmos moldes daquela realizada na França, na Universidade de
São Paulo e na Universidade Nacional do México, nos colégios (secundários e primários) e nos cursos de
Os textos
devemFrançaise.
tema ou
tratamento
a ele concedido
nalatino-americanas
língua materna. Os
língua
da Alliance
Nas primeirasdodécadas
dodo
novo
século, algumas
instituições
artigos
recebidos em
outro
idioma
serão submetidos
à tradução
e publicados
com a de
autorização
do autor.
eram
patrocinadas
pelo
governo
francês;
como exemplo,
citamos
o Collège Carnot
Bogotá, criado
em Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área e
1912. No Brasil, no Rio de Janeiro e em São Paulo, foram fundados importantes colégios com a mesma
Docente"
o direito
de indexação
(nacional e Santa
internacional).
A Revista, ao seu juízo, pode
orientação;
por exemplo,
Escolas
de Damas
Sion, Sacré-Coeur,
Marcelina.
publicados
em outros
veículos
de divulgação
comdois
a devida
autorização
de ainda
quem que
detém
Em
se tratando
de Brasil,
é importante
separaracadêmica,
o período em
momentos
distintos,
se os
direitos
autorais.
possa, de maneira geral, falar de um contexto de desenvolvimento nacional. Para alguns sociólogos,
nos anos 1930, o país ingressa na Modernidade. No entanto, para os analistas políticos, o industrialismo
poderá
aosnecessariamente,
ordemnatécnica
nos textos
impulsionador
do período
não sugerir
significa,
uma de
entrada
modernidade.
Nosubmetidos
máximo, e
aceitos, afalar
fim em
de adequá-los
à publicação.
pode-se
“modernização”
das instituições e em agenda político-social.
É deesqueçamos
do(s) autor(es)
conceitos,
opiniões
e idéias
nos textos.
Não
que nos referimos
a um paísosque
se encontra
em plena
lutaveiculados
para compensar
seu atraso
em relação ao cenário mundial, especialmente à vizinha Argentina. Os anos que se estendem de 1930
textosser
aceitos
para publicação
submetidos
à avaliaçãoOde
pares
acadêmicos ebuscando
lidos por, no
aTodos
1950 os
podem
caracterizados
como oserão
período
da industrialização.
país
se transformava,
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e um ad
a transição de agrário para urbano. Na realidade, podemos relacioná-lo com uma sociedade “a caminho
hoc.
A Revista
garanteDurhan
o sigilo (1973)
e anonimato
de autores
e pareceristas.
da
cidade”,
conforme
denominou
esse processo
urbanizante.
O processo de urbanização necessitava de mão de obra para fazer a indústria florescer, uma vez que os
postos mais técnicos vieram com as máquinas (ferro-velho), compradas a peso de ouro da falida indústria
europeéia do pós-guerra. Com a maquinaria, chegavam os técnicos que a manejariam: os italianos, na
indústria têxtil; os alemães e os americanos, na indústria automobilística, para substituírem os ingleses
que deram início à indústria brasileira, por meio da construção de trilhos de trens no século XIX.
Como vimos, o contexto político-social era otimista e de grande desenvolvimento. A propaganda dos
políticos sublinhava algumas mudanças que ocorreram na época, como, por exemplo, em 1929, a inserção
das mulheres no mundo do trabalho e o seu direito de votar. Franqueava-se, assim, a entrada formal
desses sujeitos sociais no universo público. Como resultado desse avanço, as trabalhadoras das fábricas
iriam se tornar, mais adiante, as protagonistas de uma bela história sindical no desenvolvimento fabril
brasileiro. Transformam-se não somente as políticas e o cenário social, mas a mentalidade (ideológica)
conservadora. A riqueza muda de mãos: sai da casa-grande4 e vai para a cidade. Nessa passagem, perdese o ideal de uma fazenda centralizadora da riqueza, da cultura e do poder de um latifundiário. A cada
passo, a população se urbanizava.
Nesse contexto, que tipo de educação necessitaria a nação? Qual seria a estratégia para educar o
cidadão? Assim como aconteceu nos primeiros anos da República, nos anos 1930, era preciso educar os
trabalhadores e seus filhos. Aguçava-se a importância de se edificar uma escola pública para os meninos
4
Expressão utilizada por Gilberto Freyre, importante sociólogo que analisou a formação do povo brasileiro e de sua identidade nacional, para nomear
a casa principal das fazendas (In: Casa-grande & senzala – formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal, 1933).
57 9
FORMACAO
DOCENT E
e para as meninas, que agora estariam sem seu pai e sua mãe, pois ambos estavam na fábrica. A escola
passaria a representar a casa que educa; consequentemente, a professora significaria a figura materna
mais próxima das crianças, devendo arcar com todas as responsabilidades do processo educativo. Em
Os artigos
à Revista
"Formação
Docente"
serão apreciados
peloas
Conselho
Executivo
quanto à
razão
dessesubmetidos
contexto, que
modelo,
pois, teríamos
que constituir
para formar
professoras
que a nação
pertinência dos
Linha Editorial do periódico, sua adequação aos requisitos da Associação
necessitava
para mesmos
educar o àcidadão?
Da análise do contexto do país, depreende-se a importância dos modelos de formação, independentemente
Osqual
textos
devem
guardar
originalidade
do os
tema
ou do tratamento
a elesejam
concedido
na língua os
materna.
de
partido
político
ou instância
de poder
defendesse.
Sejam liberais,
conservadores,
setores Os
artigos recebidos
outrona
idioma
serão submetidos
tradução
publicados
com para
a autorização
autor.
sociais
colocavamem
acento
necessidade
de formar àum
tipo de ehomem
singular
enfrentar do
o Sitz
im Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
Leben (contexto vital) desenvolvimentista/industrial daquele período. É importante lembrar que o Brasil do e
cedem XX,
à "Formação
Docente"
o direito
demaior
indexação
(nacional
e internacional).
A por
Revista,
ao seu
juízo, pode
século
dos anos 1930
até 1980,
foi, na
parte desse
período,
administrado
governos
populistas,
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
de direita e pelo regime militar. Todos eles defendiam um projeto de nação, mesmo que não afinado aossido
publicados
em outros
de igualdade
divulgação
acadêmica,pelos
com setores
a devida
autorização
de da
quem
detém os
anseios
de liberdade,
deveículos
justiça e de
manifestados
mais
progressistas
sociedade.
direitos autorais.
A história das Escolas Normais, desde seu início, passando pelo apogeu até a sua extinção, esteve
O Conselho
sugerir aos
autorespara
modificações
de ordem
técnica
nos textos
submetidos
imersa
nesseExecutivo
contextopoderá
vital, formando
o homem
um tipo nação
que se
almejava.
Nos anos
1930, e
aceitos,
a fim
adequá-los àe publicação.
na
euforia
do de
industrialismo
da chegada ao paraíso da vida na cidade, os métodos pedagógicos de
formação de professor estavam baseados na psicologia, recém-chegada ao Brasil, especialmente por uma
É dereferências
autor(es)
conceitos,
opiniões
e idéias
veiculadosda
nos
textos.
das
da educação, do(s)
Lourenço
Filho.os
Dos
anos 1940
a 1960,
sob a influência
Escola
Nova, a
Escola Normal sofreu intensa expansão, alastrando-se por todo o estado de São Paulo e por boa parte do
Todos os
textos
aceitos
serão de
submetidos
avaliação
pares acadêmicos
e lidos por, no
Brasil,
para
atender,
em para
geral,publicação
ao contingente
mulheresàdas
classesde
emergentes
que se constituíam
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
um ad
como cidadãs de direito. Os dados indicam que, em 1954, existiam cerca de 260 escolas normaise em
hoc. cidades
A Revista
o sigilo
e anonimato
de autores
e pareceristas.
122
dagarante
província.
Na capital,
funcionavam
60 normais,
nove estaduais e 51 privadas. O período
do Estado Novo, marcado por forte desenvolvimento econômico, baseado na expansão da indústria local
em substituição às importações, gerou uma estratificação na sociedade caracterizada por dois extremos:
a classe alta, composta pela oligarquia agrocomercial e pela burguesia industrial, e as classes proletárias,
formadas pelos trabalhadores em geral. Nesse contexto, a escola é o único capital cultural comprovado
para o ingresso na vida profissional. Se a escolarização é o meio de ascender socialmente e de garantir
uma participação efetiva na sociedade, ela passa a ser a principal reivindicação das massas.
Na conjuntura indicada, formar professores pela Escola Normal é um ato político, econômico e social da
maior importância para o Estado. Essa formação é circunscrita pelas ideologias do momento, ou seja,
pelo interesse de se formar o cidadão que a pátria requer naquele momento.
O país chega aos anos 1970 alterando a perspectiva de formação para uma abordagem mais técnica, no
sentido de formar o professor para educar o trabalhador. Esse cenário representa o declínio da Escola Normal.
O eixo rural/urbano – unidade de análise
material citado
do Normais
texto. As no
citações
fontes, diretas
indiretas,
devem ser
inseridas
no corpo
Estudos
sobre no
as corpo
Escolas
Brasil5de
demonstram
queouessas
instituições
foram
fenômenos
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
urbanos, no sentido de que foram criadas nas cidades, embora não exclusivamente para elas. No trabalhocom
numeração
seqüencial
em algarismos
arábicos
e antes
das referências
bibliográficas.
de
Araújo (2008)
reúne-se
a história de
22 Escolas
Normais
(instituições
públicas, criadas e mantidas
5
Fora uma grande quantidade de teses e dissertações sobre o tema, circula recentemente uma publicação que sistematiza em um só volume a história
das Escolas Normais nas províncias desde o Império até a República: As Escolas Normais no Brasil. Do Império à República (ARAÚJO, 2008).
58
9
FORMACAO
DOCENT E
pelo Estado), sendo somente quatro delas criadas no século XX6 (Fonte Nova, BA, 1907; Uberlândia,
MG, 1924; Campo Grande, MS, 1930; Brasília, DF, 1960); as demais pertencem ao início da República.
É importante observar, também, que a formação do professor se dava no contexto da cidade, ainda que
Osprofessores,
artigos submetidos
à Revista
"Formação
Docente"
serãoenviados
apreciados
pelo Conselho
Executivo
os
depois de
diplomados,
fossem,
geralmente,
às localidades
rurais,
uma vezquanto
que, à
pertinência
dosde
mesmos
Linha Editorial
periódico,
sua adequação
aosemrequisitos
Associação
na
época, mais
70% daàpopulação
vivia nodocampo
ou circundando
os sítios
torno dosda
povoados.
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
Os filhos e as filhas dos sitiantes, dos comerciantes e dos empregados públicos, isto é, das classes que
pretendiam ascensão social, dirigiam-se à Escola Normal em busca de profissionalização e de status social.
Os textos
devem
guardar República
originalidade
do temauma
ou do
tratamento
a ele
concedido
língua
Ser
professor
na Primeira
significava
distinção
social,
tanto
quanto onafora
nos materna.
períodos Os
artigos recebidos
em outro
idioma
serão submetidos
anteriores.
Conforme
registra
Monarcha
(1999, p. 113):
Docente"
o direito
deindivíduos,
indexaçãoem
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao seu
juízo, pode
A escola
normal
atraía os
sua maioria,
pobres em busca
de ascender
socialmente.
reeditar artigos internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
O certificado (carta de normalista) possibilitava o acesso à cultura e oportunidades de empregosido
veículos de pública
divulgação
acadêmica,
a devida
autorização
de ou
quem
detém
na administração
– olhos
e braços dacom
Monarquia
–, no
comércio local
talvez
uma os
direitos autorais. oportunidade de uma cadeira na Faculdade de Direito.
O
laicidade/religiosidade
unidade
de análise
O eixo
Conselho
Executivo poderá sugerir aos– autores
modificações
de ordem técnica nos textos submetidos e
Toda luta política e pedagógica das Escolas Normais no Brasil foi marcada pela dicotomia entre as
ideias
religiosas
e o discurso laicista
que vinha
ares republicanos.
Em seus
primeiros
É de inteira
responsabilidade
do(s) autor(es)
os dos
conceitos,
opiniões e idéias
veiculados
nosmovimentos,
textos.
essa instituição escolar foi plasmada pela religião cristã de recorte católico. Basta recordarmos que o
nascimento
da cidade
Sãopublicação
Paulo estáserão
marcado
pelo atoà educativo
católico.
a República
se no
Todos os textos
aceitosde
para
submetidos
avaliação de
pares Quando
acadêmicos
e lidos por,
consolidou,
luta entre religião
e movimento
leigo
tornou-se
visível, deixando,
na escola,
nuances
mínimo, doisa paraceristas
– ambos
do Conselho
Consultivo
oumais
um membro
do Conselho
Consultivo
e um ad
do
científico
e do ecatolicismo,
sendo
majoritário
o domínio do primeiro por mais de uma
hoc.positivismo
A Revista garante
o sigilo
anonimato de
autores
e pareceristas.
década. O positivismo tinha como princípio formativo as ideias iluministas, que rejeitavam o corpus da
ASPECTOS
FORMAIS
DO colonial.
TEXTO
doutrina
católica
do período
Os artigos devem
conter
de 40 ase
70consolida
mil caracteres
(com espaços)
digitados
Word ou programa
compatível
Semelhante
honraria
ao laicismo
na reforma
dos anos 1930,
sobno
a coordenação
do ideólogo
da
de editoração,
fonte
Times
New Roman,
tamanho
12 e espaçamento
duplo.isso
O texto
deve do
sercurrículo
alinhado à
Escola
Normal laica
desse
período,
Dr. Caetano
de Campos.
É possível perceber
na reforma
esquerda
e as margens
nãoodevem
3 cm. As palavras
estrangeiras
devem
ser grafadas
da
Escola Normal:
amplia-se
númeroser
deinferiores
matérias,aeliminam-se
as de conteúdo
religioso
e reforçam-se
as em
itálico,
neologismo
e/termos incomuns
deveInglês
ser grafado
entre
'aspas' simples.
de
conteúdo
científico-humanista
(Francês,
e Alemão;
Fisiologia,
Anatomia e Psicologia).
OsEscola
artigosNormal
devemdaser
enviadosformava
em doisprofessores
arquivos com
o mesmo
nome,
diferenciados
numerais
1 e 2.
A
República
laicos,
cidadãos
republicanos
quepelos
vivenciavam
uma
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
contradição de base, pois, embora fossem formados por “lentes” ilustradas liberais, os mestres-escolas
do(s) atuar
autor(es):
de origem
e endereços,
ee
eletrônicos;
e resumo
expandido
iriam
numanome(s),
sociedade
religiosa mediada
por um
catolicismofísicos
místico
popular (pela
falta de
clero
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
no imenso território), bem longe das concepções científico-iluministas e liberais que orientavam a elite
Ambos acompanhados
dominante
do país.
O eixo formação técnica/formação humanista – unidade de análise
Outro
problema
vivenciado
dizia respeito
à relação
pendular
que sempre
material
citado no
corpo do pelas
texto. instituições
As citações formadoras
de fontes, diretas
ou indiretas,
devem
ser inseridas
no corpo
vivenciaram:
por vezes,
foi demasiadamente
técnica
e, em outros
momentos,
do texto (AUTOR,
data,ela
página).
As notas, quando
necessárias,
devem
seguir nodemasiadamente
final do texto com
iluminista.
o objetivo
de formar um
intelectual
nosdas
modelos
da Escola
Normal Superior da França,
numeração7 Com
seqüencial
em algarismos
arábicos
e antes
referências
bibliográficas.
Esses dados não dão conta da história da expansão da Escola Normal no Brasil; são experiências nacionais, reunidas em uma coletânea, porém
não se referem à totalidade dessas instituições públicas em cada estado da federação. Veja por exemplo os dados que apresentamos, anteriormente,
sobre São Paulo.
6
7
Estou usando “iluminista” no sentido de uma formação humanista da Modernidade.
59 9
FORMACAO
DOCENT E
relegava-se o preparo pedagógico de competência técnica e dos saberes da docência do professor aos
exercícios da escola-modelo. Até os anos 1930, antes da reforma de Campos, a Escola Normal tornava-se
um curso geral de ciências e idiomas, próximo de um excelente programa de humanidades, porém longe
Os formação
artigos submetidos
à Revista
Docente"
Conselho
Executivo quanto
da
de professor
de que "Formação
a República,
com seuserão
ideal apreciados
de “escola pelo
para todos”,
necessitava.
Esse à
pertinência
mesmos
Linha Editorial
do periódico,
adequação
aos dessa
requisitos
da antes
Associação
quadro
tem dos
levado
alguns àestudiosos
do assunto
a relegar,sua
por vezes,
a função
Escola,
de
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
1930, como formadora de mestres-escolas para a prática do ensino. Nosella e Buffa (2002, p. 100), ao
estudarem uma Escola Normal em São Carlos, no interior de São Paulo, indicam bem essa concepção
Os conclusão
textos devem
guardar
originalidade
do temaqual
ou do
tratamento
a ele
concedido napelas
língua
materna. Os
na
de seu
trabalho.
Ao responderem
seria
a atividade
desempenhada
normalistas,
artigos
recebidos
emcasar-se
outro idioma
serão submetidos
à tradução
e publicados com a autorização do autor. Os
após
sua
formação:
ou lecionar
nas fazendas,
concluem:
cedem à "FormaçãoDeDocente"
o direito
detêm
indexação
e internacional).
A Revista,
ao seu
juízo, pode
fato, vários
estudos
revelado(nacional
que as alunas,
filhas de grandes
e médios
proprietários,
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
em geral, não iam lecionar no campo, quando muito lecionavam na cidade. Aguardavam, comsido
veículos
de divulgação
acadêmica,
devida
autorização
de propriamente
quem detéma os
o diploma,
o casamento.
[...] Conclui-se
que acom
razãoaúltima
do prestigio
não era
direitos autorais. formação do professor e seu engajamento no magistério, mas sim, o rigor nos estudos de cultura
geral necessária para a formação e distinção do dirigente da sociedade tradicional [...] A Escola
Normal
dos primeiros
tempos,
a despeito
de preparar
o professor
função e
poderá
sugerir aos
autores
modificações
deprofissionalmente
ordem técnica nos
textos (sua
submetidos
oficial),
intimamente
valorizava
mais
a
cultura
geral
e
tradicional
como
ornamento
das
elites.
Depois
da Belle
Époque dos raios
influência
das técnicas
ensino, especialmente
de
É de inteira
responsabilidade
do(s)ilustrados
autor(es) eoscom
conceitos,
opiniões
e idéiasde
veiculados
nos textos.
orientação norte-americana, a Escola Normal seguiu um rumo mais prático. Tornou-se um laboratório
pedagógico,
proporcionando
formação
dosubmetidos
professor eàuma
preparação
de materiais
com
nas no
Todos os textos
aceitos para uma
publicação
serão
avaliação
de pares
acadêmicos
e base
lidos por,
ciências
pedagógicas.
mínimo, dois
paraceristas – ambos do Conselho Consultivo ou um membro do Conselho Consultivo e um ad
Pode-se dizer que a Escola Normal no Brasil, de maneira geral, viveu, em toda sua trajetória, o dilema
formação
técnica
ou humanista,
em decorrência das tensões políticas e didático-pedagógicas, próprias dos
ASPECTOS
FORMAIS
DO TEXTO
contextos históricos em que estava inserida. Todavia, não se pode negar que foi ela a principal instituição
de
de professor
impulsionadora
da constituição
da Escola
Pública
Brasileira.
Os formação
artigos devem
conter dee40
a 70 mil caracteres
(com espaços)
digitados
no Word
ou programa compatível
Québec
norte
esquerda –
eo
ascontexto
margens nãodo
devem
ser inferiores a 3 cm. As palavras estrangeiras devem ser grafadas em
As primeiras considerações sobre a história do Québec (período de 1635 a 1836) – chamada por seus
pais
fundadores
Nouvelle
France
e considerada
poroGraveline
(2007)diferenciados
como o tempo
dosnumerais
pioneiros1 ee 2.
Os artigos
devemdaser
enviados
em dois
arquivos com
mesmo nome,
pelos
dos
cavaleiros
da cruz –pelo
referem-se,
na verdade,
ao período
colonial
de domínio
francês.
Com arespeito
às
Devem
ser nomeados
sobrenome
do primeiro
autor. O
primeiro
arquivo deve
constar
identificação
manifestações
da
educação
nesse
período,
poderíamos
dizer
que
elas
são
ocasionais
e
fragmentadas.
As
escolas
do caracteres
período são(aproximadamente,
organizadas pelas freiras
urselinas
pela Congregação
Dame.
Com
elas,
de até mil
uma página)
e erespectiva
tradução de
emNotre
língua
inglesa
(abstract).
se
dão
as
primeiras
experiências
de
escolarização
dos
quebequenses,
segundo
Petitat
(1999),
baseadas
na
leitura odo
catecismo,
na aescrita
e no cálculo.
constará
texto
na íntegra
ser publicado.
No
período de
colonial,
a educação
no Québec
ficavapela
a cargo
da são
família.
Entretanto,
com a se
intenção
de ao
As normas
referências
bibliográficas
seguidas
Revista
as da
ABNT e devem
restringir
cristianizar
a
população
nativa,
a
Igreja
edificou
algumas
instituições
escolares,
ocupando-se
do
papel
do
para quem
a educação
primária
era uma
preocupação,
ainda
que indiretamente
tenhacom
do Estado,
texto (AUTOR,
data,
página). As
notas,não
quando
necessárias,
devem
seguir
no final do texto
financiado
parte
das
comunidades
religiosas
que
chegaram
ao
Québec
(DOUFOUR,
1997).
60
9
FORMACAO
DOCENT E
As práticas pedagógicas eram de inspiração francesa, pautadas pela metodologia de ensino dos jesuítas,
pela qual os alunos recebiam orientação individualizada. A formação secundária e superior era realizada com
base nos estudos desenvolvidos nos seminários – maiores e menores. Para os historiadores da educação
OsQuébec,
artigos submetidos
Revistaaté
"Formação
Docente"
apreciados
pelo
quanto à
do
na NouvelleàFrance,
a segunda
metade serão
do século
XVIII, não
seConselho
pode falarExecutivo
rigorosamente
pertinência
mesmos à Linha
Editorial edo
periódico,
sua adequação
aoso que
requisitos
Associação
de
formaçãodos
de professores.
Os religiosos
o clero
ensinavam,
transmitindo
haviamdaaprendido
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
em suas comunidades. Até 1836, não existia uma escola de formação.
Osexigências
textos devem
doquando
tema ou
do tratamento
a ele
concedido
na língua
materna. Os
As
de especialização
aparecem
o governo
manifesta
a vontade
de preparar
professores
artigos
recebidos
outro aidioma
serão
submetidos
tradução e publicados
compourvir
a autorização
do autor. Os
para
suas
escolas em
e publica
primeira
lei da
educaçãoàquebequense
– l’Acte pour
à l’établissement
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da área e
d’école normales –, em 21 de março de 1836. Todavia, a criação de escolas formadoras, por questões
Docente"
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao seu
pode
políticas
de luta entre
Igreja o
e direito
Estadode– indexação
que até hoje
se verifica
na província
do Québec
–, juízo,
limitou
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
sobremaneira a organização das instituições formadoras de professores. Como nos informa Hamel (1995),sido
publicados
em outros
veículos
deescolas
divulgação
acadêmica, de
com
de quem
detém os
devido
à existência
efêmera
dessas
e às dificuldades
suaaimplementação,
é impossível
demarcar
direitos
autorais.
a data de promulgação da lei como o início da formação de professores no Québec. Somente em 1859,
fundaram-se as três mais importantes Escolas Normais da região: Escola Normal Laval no Québec, Escola
O Conselho
Executivo poderá
sugerir
aosMcGill
autores
modificações
Normal
Jacques-Cartier
e Escola
Normal
em
Montréal. de ordem técnica nos textos submetidos e
Depois da conquista britânica, em 1760, a convivência de duas culturas e de duas línguas configura-se
os conceitos,
e idéias
veiculadosde
nos
textos.Nesse
verdadeiramente,
passados jádo(s)
maisautor(es)
de 400 anos,
em luta opiniões
pela busca
de hegemonia
ambas.
embate, a província do Québec buscava romper com o analfabetismo na Nouvelle France e na Nouvelle
Todos os textos
aceitos
para publicação
serão
submetidos
à avaliação
de pares
acadêmicos
por, no
Angleterre,
quando
a maioria
da população
vivia
no analfabetismo:
60%
das crianças
de 7 ea lidos
13 anos
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um ad
estavam fora da escola.
Nos anos 1800, foram estabelecidas três instituições de educação que compuseram o campo de trabalho
ASPECTOS
FORMAIS
DO TEXTO
dos
professores
diplomados
nas Escolas Normais do país: a Escola Real (École Royale), formada pela
pequena burguesia canadense-francesa – de maioria protestante; a Escola de Fábrica (École de Fabrique),
Os artigos
devem
conterdos
de 40
a 70 mil caracteres
(com
espaços)
digitados
no Word ou de
programa
compatível
surgida
com
a ascensão
profissionais
liberais, nos
anos
1810, quando
a composição
forças políticas
de amplia
editoração,
fonte aTimes
New
12 epara
espaçamento
duplo.deOnegócios
texto deve
ser alinhado à
se
e permite
criação
de Roman,
escolas tamanho
profissionais
formar homens
e agricultores
esquerda
e
as
margens
não
devem
ser
inferiores
a
3
cm.
As
palavras
estrangeiras
devem
ser
grafadas
instruídos e, consequentemente, estabelecer uma nacionalidade canadense-britânica; e as Escolas
de em
8
e/termos que,
incomuns
deve ser
entre 'aspas'
simples.
Síndico
(École de Syndics),
compostas
porgrafado
um município
ou mais,
ficavam sob a supervisão de um
deputado do Estado. Ele transferia essa responsabilidade ao proprietário do imóvel onde deveria funcionar
artigosque,
devem
emuma
doispessoa
arquivos
o mesmo
nome, diferenciados
pelos numerais
1 e 2.
aOs
escola,
por ser
sua enviados
vez, elegia
dacom
vila para
administrar
e governar a instituição
escolar.
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
Aí se encontra a origem do termo “síndico”. Nessa instituição, o povo teve um papel importante, pois,
do(s) autor(es):
origem
e endereços,
físicosna
e eletrônicos;
e resumo
expandido
juntamente
comnome(s),
o síndico,
fazia a seleçãode
dos
professores
e interferia
administração
da escola.
Os
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
custos de construção dos prédios eram reembolsados pelo governo. Essa instituição escolar demonstrou
Ambos
acompanhados
de, no
três
palavras-chave (e as respectivas keywords). No segundo arquivo,
forte
expansão
no Québec
atémínimo,
o final do
século.
Ao longo do século XIX, as Escolas Normais do Québec, em meio a crises políticas, econômicas e sociais,
As normas
de referências
seguidas dos
pelaprofessores
Revista sãonoasQuébec
da ABNT
e deveme se
restringir ao
até
a Revolução
Tranquila,9 bibliográficas
realizaram a formação
francófono
anglófono.
doParatexto
(AUTOR,
data,
página).
As notas,
8
uma melhor
compreensão
do tema,
ver DUFOR,
1996. quando necessárias, devem seguir no final do texto com
9numeração seqüencial em algarismos arábicos e antes das referências bibliográficas.
A Revolução Tranquila refere-se a um período de rápida mudança experimentada por Québec (1960-1966). Embora paradoxal, o nome é usado para
indicar as rápidas mudanças sociais pelas quais passou a sociedade quebequense no inicio década de 1960. A província, uma sociedade altamente
industrializada e urbana, e o Partido da União Nacional, no poder desde 1944, parecem cada vez mais antagônicos. O partido teimosamente defendia
sua ideologia conservadora e desatualizados valores tradicionais. Quando o Partido Liberal, sob a liderança de Jean Lesage, ascendeu ao poder
nos anos 1960, desenvolveu-se no Québec um forte programa reformista. O tema central da campanha era estampado no slogan liberal “É hora de
mudar”. O governo adotou novas leis sobre a educação e criou uma Comissão de Reforma da Educação, presidida por Dom Alphonse-Marie Parent
(originou-se daí o famoso relatório Parent, que guiou toda a Reforma da Educação no Estado). Em seu relatório, a Comissão aborda integralmente
61 9
FORMACAO
DOCENT E
As unidades de análises que utilizamos para compreender o campo educacional no Brasil, a que chamamos
de eixos (rural/urbano, laico/religioso e formação técnica/formação humanista), foram também aplicadas
aos dados do Canadá no sistema quebequense de formação de professores no período.
pertinência
dos mesmos à–Linha
Editorial
periódico, sua adequação aos requisitos da Associação
O
eixo rural/urbano
unidade
de do
análise
As Escolas Normais estão localizadas, em sua maioria, nas cidades da província. Até a primeira década do
Os textos
do tema
ou do tratamento
a ele concedido
naMontreal.
língua materna.
século
XX, devem
são especificamente
as três acima
comentadas,
uma no Québec
e duas em
A partir Os
artigos
recebidos
idioma
serão submetidos
publicados
com auma
autorização
do autor.a Os
de
1906,
ocorreu em
umaoutro
grande
expansão,
e em todas àastradução
vilas do eQuébec
se iniciou
Escola Normal,
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da área
fim de suprir as exigências de ensino advindas do processo de urbanização do Estado. São criadas,
até e
cedem20
à "Formação
Docente"
o direito dedeindexação
(nacional
e internacional).
1938,
novas instituições
formadoras
professores
em todo
o Québec. A Revista, ao seu juízo, pode
publicados
em outros
veículos de do
divulgação
acadêmica,
a devida
autorização
de oquem
detém
Como
observam
os pesquisadores
fenômeno
brasileiro, com
a formação
é urbana;
todavia,
trabalho
do os
direitos
autorais.
professor acontece nas escolas do campo. A província do Québec era agrícola, composta por pequenas
vilas10 circunvizinhas, das quais se mobilizavam os camponeses.11 Pouco desenvolvida no domínio
O Conselhosomente
Executivo
poderá
sugerir
aos autores
de ordem
nos textos econômico
submetidos e
francófono,
sob
as mãos
do domínio
inglês,modificações
a província vivenciou
umtécnica
desenvolvimento
aceitos,
a fim de com
adequá-los
à publicação.
com
o comércio
os Estados
Unidos e com a própria Inglaterra. Em 1867, as duas partes, Nouvelle
France e Nouvelle Inglaterra, compostas de Alto e Baixo Canadá, reúnem-se em um só país, o Canadá
É de inteira
responsabilidade
do(s) autor(es)
osNova
conceitos,
opiniões
idéias veiculados
textos.
Unido,
com quatro
províncias (Ontário,
Québec,
Escócia
e NovaeBrunswick).
A partirnos
desse
momento
histórico, com lutas e riscos, desenvolve-se uma sociedade moderna.
mínimo,
dois paraceristas – ambos do Conselho
Consultivo
ou um membro do Conselho Consultivo e um ad
O
eixo laicidade/religiosidade
– unidade
de análise
É bastante reconhecida pelos pesquisadores quebequenses a clericalização do corpo docente no Québec
ASPECTOS
DO TEXTO
até
a reformaFORMAIS
dos anos 1960.
Embora se observe a redução de professores clérigos para uma média de
49%, o índice ainda é muito alto para um país com aspirações laicas. Vê-se, com isso, que a influência da
Os artigos
devem conter
de 40 a 70
milteve
caracteres
(com
no Latina,
Word ou
programa
compatível
Igreja
na formação
de professores
não
uma força
vitalespaços)
somentedigitados
na América
sendo
determinante
de América
editoração,
fonte Times
New francófono
Roman, tamanho
12 os
e espaçamento
duplo.
O texto deve ser alinhado à
na
do Norte
de domínio
em todos
séculos depois
da colônia.
itálico,
neologismo
e/termos da
incomuns
deve
ser grafado
entre
simples.
O
debate
sobre a laicidade
educação
esteve
na agenda
da'aspas'
educação
canadense desde muito cedo,
a partir da chegada dos protestantes, irlandeses e ingleses, no continente. A Escola Normal de McGill,
Os artigos
devem
ser enviados
em dois do
arquivos
com
o mesmo
nome, diferenciados
uma
das mais
antigas
Escolas Normais
Canadá,
é um
bom exemplo
dos conflitospelos
entre numerais
anglófono1 ee 2.
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a identificação
francófono, católicos e protestantes, adeptos da escola laica e defensores da escola religiosa.
O tema
do(s)
autor(es):
nome(s),
de
origem
e
endereços,
físicos
e
eletrônicos;
e
resumo
expandido
da formação de professores esteve sempre relacionado com esses conflitos.
Ambos
acompanhados
no mínimo,
(e as respectivas
keywords).
segundo arquivo,
A
institucionalização
dade,
formação
do professor
carrega ambiguidades,
desde
a lei de No
implantação
das
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
normalistas em 1836, referida acima. A propósito, o retardamento dessa lei esteve relacionado ao
As
normas
de referências
bibliográficas
pela Revista
são
as da
ABNT
se restringir
o sistema,
recomendando
a criação de
um Ministério daseguidas
Educação e questionando
o papel
da Igreja
católica,
que, e
atédevem
então, dominava
o sistema ao
de
ensino
público
francês.
A
Igreja
opõe-se
às
recomendações
do
relatório,
mas
sem
sucesso.
O
relatório
contribui
fortemente
para
a
criação
de
um sistema escolar unificado, democrático, moderno e acessível a todos. Já passado mais de meio século, a Revolução Tranquila continua a ser
do
texto ponto
(AUTOR,
data,parapágina).
notas, desde
quando
devem
seguir
final
do texto
com
o principal
de referência
os governosAs
no Québec,
a perdanecessárias,
do poder pelos liberais
em 1966,
o queno
ilustra
a importância
desse
episódio na história
do Quebec.em
L’Encyclopédie
Canadienne.
Disponível
em:das
<http://thecanadianencyclopedia.com/index.cfm?PgNm=TCE&Par
numeração
seqüencial
algarismos
arábicos
e antes
referências bibliográficas.
ams=f1ARTf0006619>. Acesso em: 8 jun. 2010 (tradução livre). Outra referência no campo da educação é HAMEL, 1991.
Do mesmo modo que se observa na França, no Québec as vilas são pequenas. O processo de urbanização da província se inicia na década de 1920.
Como afirmam Mellouki e Melançon (1995), a população quebequense é majotariamente urbana depois de 1920, e a metade do pessoal do ensino,
depois de 1940, veio das regiões urbanas.
10
Esse fenômeno vai estabelecer no século XX, em 1943, a obrigatoriedade da frequência de meninos de sete a 14 anos nas escolas (HAMEL;
MORISSET, 1997).
11
62
9
FORMACAO
DOCENT E
debate sobre o controle dessas instituições pelo Estado e pela Igreja católica. Ainda que a primeira lei
determinasse a formação do professor numa escola específica – claramente de tom laico –, que deveria
reunir católicos e protestantes sob um Comitê do Estado, prevendo-se a criação de duas escolas bilíngues,
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação
apreciados
Conselho
Executivo
quanto
não
confessionais,
financiadas
e dirigidas
peloDocente"
Estado, serão
a questão
religiosapelo
retardou
por quase
20 anos
o à
pertinência dosdas
mesmos
Linha Editorial
do periódico,
sua adequação aos requisitos da Associação
funcionamento
escolasà destinadas
à formação
de professores.
Como se pôde perceber, a Igreja exerceu um papel fundamental na formação do professor no Québec. Ela
Os dominando,
textos devem
originalidade
do tema
do tratamento
ele disputa
concedido
língua materna.
vai
ao guardar
longo dos
anos, a formação
doou
pessoal
da escola.a Na
comna
o Estado,
a escola Os
artigos recebidos
emreligioso
outro idioma
serão submetidos
à tradução
e publicados
a autorização
do autor.
dirigida
pelo modelo
será destinada
às mulheres,
numa formação
quecom
ficava
a cargo das freiras.
O Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
domínio religioso dissemina o modelo de “feminilização”12 da formação para o ensino por toda América Latina. e
reeditar
artigos
internacionais
de grande
relevância
teórica na
ou província
metodológica
para a pois,
área,mesmo
que tenham
Ainda
que
dominante,
a orientação
religiosa
não foi exclusiva
do Québec,
dentrosido
publicados
em gente
outros simpática
veículos de
acadêmica,
de quem
detém
do
clero, havia
às divulgação
ideias liberais
“laicistas”com
quea confrontavam
a tendência
clerical.
A os
direitos
autorais.
formação dos professores seguiu, até a reforma de 1960, em meio a essa tensão política e pedagógica.
O eixo
Conselho
Executivotécnica/formação
poderá sugerir aos autores
modificações
de ordem técnica
nos textos submetidos e
O
formação
humanista
– unidade
de análise
O eixo sobre formação técnica e formação humanista, na verdade, apresentou-se na pesquisa como uma
É de inteira
responsabilidade
do(s) autor(es)
os conceitos,
opiniões
e idéias
veiculados
textos. em
unidade
de análise
difícil de mensurar,
pois não
trabalhamos
o tema
com as
matrizes nos
curriculares,
virtude de dificuldade de acesso. Buscamos uma visão mais ampla, partindo das concepções ideológicas
Todos
textos aceitos
para publicação
serãobrasileiro
submetidos
à avaliação de pares acadêmicos e lidos por, no
da
açãoosformativa
nos modelos
de formação
e quebequense.
hoc.
A Revista
o sigilo
anonimato
de que
autores
pareceristas.
A
formação
de garante
professores
no eQuébec,
ainda
feita,e em
grande parte, pelas concepções da religião
católica, foi mais de natureza congregacional, ou seja, esteve nas mãos das freiras, as quais orientavam
FORMAIS
DOprática
TEXTO
oASPECTOS
currículo por
ênfase mais
do que filosófica. As congregações de religiosos são mais pragmáticas
em seus serviços, e não deveria ser diferente na educação. Ademais, pode-se dizer que o Estado do
Os artigos
devem
conterpor
detrás,
40 acomo
70 miluma
caracteres
(com espaços)
no Word desses
ou programa
compatível
Québec
esteve
sempre
mão invisível,
seguindodigitados
o fazer educativo
profissionais.
esquerda
e as
margens
devem ser
a 3 cm.
As palavras
devemna
serpolítica,
grafadas
Os
conflitos
advindos
da não
convivência
de inferiores
duas culturas
expressa-se,
no estrangeiras
Québec, na língua,
na em
e/termos
incomunsEles
deve
ser grafado
entre 'aspas'
simples. no processo educativo,
religião
e, em geral,
nos costumes.
foram
demasiadamente
impactantes
especialmente na formação de professores.
No mundo protestante, a técnica, aliada ao pragmatismo, está no mundo da indústria, do comércio e dos
negócios. Foi praticamente com o domínio inglês que a província se desenvolveu no final do século XIX.
Isso leva a um modelo de formação mais pragmático em todos os âmbitos do processo educativo. De outra
maneira, pode-se fazer referência a uma herança marcada na cultura católica, percebida sob qualquer ponto
de vista, de uma formação da cultura humanista. Isso se percebe nos aparelhos do Estado, nas instituições
e no apreço por essa herança, expressado, inclusive, na obrigatoriedade do idioma das raízes (francês). Isso
resulta, no ensino, na formação do corpus de “ensinantes” e, em geral, na maneira de educar o cidadão.
Poderíamos dizer que no Québec há uma tensão dialética na formação do professor que acompanha sua
história desde suas origens.
A esse respeito, ver DUFOUR; DUMONT, 2004 e HAMEL, 1991.
12
63 9
FORMACAO
DOCENT E
Considerações finais
O objetivo deste trabalho foi apresentar duas experiências americanas de formação de professores.
Os artigos
submetidos
à Revista
Docente"
serão apreciados
pelounidades
ConselhodeExecutivo
Fizemos
em
paralelos os
modelos"Formação
sob três eixos
que determinamos
como
análises: quanto
rural/ à
pertinência
dos mesmos à Linha
Editorial
do periódico, humanista.
sua adequação
aos requisitos
dadeles
Associação
urbano;
laicidade/religiosidade;
formação
técnica/formação
Destacamos
por meio
que
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
as perspectivas de formação de ambos os países apresentam muitas similaridades em momentos de
crises e de mudanças de mentalidade sobre a Escola Normal.
artigos recebidos
em outro idioma
serão submetidos
à tradução
e publicados
autorização
autor.
Assemelha-se
o processo
de construção
das Escolas
Normais:
em amboscom
os apaíses
ele sedo
deu
em Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
decorrência dos esforços da Igreja e se desenvolveu em meio às inquietudes dela com o ato educativo. e
cedem
à "Formação
direitoquanto
de indexação
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao seu juízo,
pode
As
Escolas
Normais,Docente"
tanto no oBrasil
no Québec,
são produtos
do processo
de urbanização
das
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
sociedades no século passado. Elas nasceram e se desenvolveram em meio à ambiguidade entre a intençãosido
publicados
em outros
veículos
de divulgação
acadêmica,
com a devida
autorização
de modernidade,
quem detém os
de
uma formação
humanista,
direcionada
à formação
do “Homem”
ilustrado
exigido pela
direitos
autorais.
e de uma formação prática, que o progresso e o desenvolvimento técnico dos países requeriam. Numa
ênfase ou na outra, as Escolas Normais e a formação de professores foram signos importantes para a
O Conselhoda
Executivo
poderá sugerir
aos autores
modificações de ordem técnica nos textos submetidos e
construção
nação republicana
no continente
americano.
Considerando as diretrizes da metodologia dos estudos comparados em educação, os modelos apresentados
É depossíveis
autor(es)
os justa
conceitos,
opiniões
e idéias
veiculados
nosdatextos.
são
de comparação. do(s)
Ambos
estão, em
medida,
constituídos
a partir
da busca
construção
da nação – brasileira e canadense (quebequense). Os modelos são, nas Américas, muito próximos, ainda
Todos
os textos
aceitosdiferenciadas.
para publicação
serão
à avaliação
pares acadêmicos
lidos por, no
13
que
tenham
tradições
Sobre
assubmetidos
diferenciações,
temos de
a Colômbia,
que seeapresenta
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e um ad
como um caso, ainda que em alguma medida semelhante, com consideráveis diferenças. Um exemplo
hoc. AéRevista
garante
sigilo
e anonimato
e pareceristas.
disso
a presença
das o
três
missões
alemãsde
na autores
experiência
da Escola Normal e na educação em geral da
nação colombiana, divergindo metodologicamente do enfoque na formação de professores dos países
que destacamos neste trabalho.
Os modelos de formação de professores circulam no eixo rural/urbano, laico/religioso, formação humanista/
formação técnica. Isso é um aspecto mais distinto do modelo francês implantado e desenvolvido por
Brasil e Canadá.
Todavia, como destacam Herrera e Low (1994), até mesmo na Colômbia, com nuances da diferença
apontada, modelos de formação, com suas especificidades, são orientados pelos modelos da Escola
Normal francesa humanista. Reiteramos para as duas experiências aqui analisadas a afirmação dos autores
a respeito das Escolas Normais Superiores na Colômbia:
Como se vê, a Escola Normal Superior foi uma instituição com um projeto pedagógico e político
constará o texto nade
íntegra
a vocação
ser publicado.
direção,
e consciência para assumir a liderança no setor educativo. Seu maior aporte
pode situar-se, sem dúvida, no campo das ciências sociais e humanidades, constituindo-se
As normas de referências
bibliográficas
seguidas pelanos
Revista
as da ABNT
e devem
restringir ao
como matriz
humana e epistemológica
quais sesão
cultivaram
disciplinas
como ase
antropologia,
material citado no corpo
do texto.
As citações
de fontes,
diretasAli
ouseindiretas,
devem
inseridas
no corpo
a psicologia,
a filologia,
a sociologia
e a história.
conformaram
os ser
primeiros
núcleos
de
do texto (AUTOR,intelectuais
data, página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
que passaram a exercer de maneira profissional os conhecimentos provenientes dascom
ciências
e humanas
(HERRERA;
1994, p. 129).bibliográficas.
em sociais
algarismos
arábicos
e antesLOW,
das referências
A pesquisa de pós-doutorado foi composta por uma tríade de experiências formativas na América, considerando-se três casos – Brasil, Colombia e Canadá.
Os dados sobre as Escolas Normais da Colômbia e do Brasil estão discutidas na Revista de Historia de la Educación Colombiana (JARDILINO, 2008).
13
64
9
FORMACAO
DOCENT E
É possível concluir, ainda que provisoriamente, no que pesem as diferenças de contexto, que a formação de
professores na América não alterou muito os ideais franceses de uma Escola Normal humanista e criadora
de uma elite pensante. As instituições de formação de professores foram criadas e se desenvolveram
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação
Docente"deserão
apreciados
pelo neste
Conselho
Executivo quanto à
numa
ambiguidade
constante
entre
as três unidades
análises
trabalhadas
texto.
direitos autorais.
65 9
FORMACAO
DOCENT E
Referências
ARAUJO, J. C. As Escolas Normais no Brasil. Do Império à República. Rio de Janeiro: Alínea, 2008.
pertinênciaA;dos
mesmosM.àBrève
Linhahistoire
Editorial
periódico, au
sua
adequação
aos requisitos da
Associação
DUFOUR,
DUMONT,
desdoinstitutrices
Québec
de la Nouvelle-France
à nos
jours.
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
Montréal: Boréal, 2004.
Os textos devem
originalidade
tema
ou Perspectiva,
do tratamento
a ele concedido na língua materna. Os
DURHAN,
Eunice.guardar
A caminho
da cidade.do
São
Paulo:
1973.
autores assumem
o compromisso
não submeter
simultaneamente
texto a da
outras
revistas
da área e
FREYRE,
G. Casa-grande
& senzala de
– formação
da família
brasileira sob o
o regime
economia
patriarcal.
cedem
à "Formação
direito de indexação (nacional e internacional). A Revista, ao seu juízo, pode
Rio
de Janeiro:
José Docente"
Olympio, o1933.
publicados emP. outros
veículosdede
divulgaçãoauacadêmica,
com a devida
autorização
de quem
detém os
GRAVELINE,
Une Histoire
l’Education
Québec. Montréal:
Bibliothéque
Québécoise
(nouvelle
direitos
autorais.
édtions), 2007.
HAMEL, T. Le déracinement des écoles normales: Le transfert de la formation des maîtres à l’université.
Institut Québécois de recherche sur la culture (IQRC), Automne, 1991.
HAMEL, T. Un siècle de formation des maîtres au Québec 1836-1939, Hurtubise-HMH, 1995, 374 p.
HAMEL, T.; MORISSET, M. Agricultores e freqüência escolar obrigatória: uma relação contraditória.
Revista VERITAS, Porto Alegre, v. 42, n. 2, p. 365-384, jun. 1997.
HERRERA, M. C.; LOW, C. Historia de las Escuelas Normales en Colômbia. Educación y Cultura, n. 20,
Bogotá, FECODE, 1990.
JARDILINO, J. R. L. Houve uma Escola Normal Superior na América Latina? O caso Brasil e Colômbia.
Revista de Historia de la Educación Colombiana, n. 11, p. 95-108, Sez. 2008.
MELLOUKI, M. H. Savoir enseignant et idéologie réformiste: la formation des maîtres – 1930-1964. Institut
Québécois de recherche sur la culture (IQRC), 1989.
MELLOUKI, M. H.; MELANÇON, F. Les corps enseignantes du Québec de 1845 à 1992 – Formation et
développement. Montréal: Les Édtions Logiques, 1995.
MONARCHA, C. A Escola Normal da Praça: o lado noturno da luzes. Campinas, Ed. Unicamp; 1999.
Nóvoa, A. Histoire & Comparaison (Essais sur l’Educatión). Educa. Lisbonne, 1998.
Nóvoa, A. Vers um comparatisme critique. Regards sur l’Edcucatión. Dans Cadernos Prestige, n. 24.
Educa. Lisbonne, 2005.
66
9
FORMACAO
DOCENT E
NOSELLA, P.; BUFFA. E. Schola Mater – a antiga Escola Normal de São Carlos (1911-1933). São Paulo:
FAPESP/Edufscar, 2002.
Os artigos
submetidos
RevistaProduction
"Formação
apreciados
pelo Conselho
Executivo
quanto à
Petitat,
A. Production
deàl’école.
deDocente"
la société.serão
Analyse
socio-historique
des quelques
moments
pertinência
dos mesmos
à Linha
EditorialGenève,
do periódico,
sua adequação
décisifs
de l’évolution
scolaire
en occident,
Paris: Librairie
Droz, 1999.
PEREYRA-GARCIA, M. A. La comparación, una empresa razonada de análisis. Por otros usos de la
Os textos devem
guardar
originalidade
do tema
ou do
tratamento
a ele1989.
concedido na língua materna. Os
comparación.
Revista
de Educación,
Madrid,
número
extra,
1, p. 23-76,
SCHRIEWER, J. L’education compareé: mise em perspective historique d’un champ de recherche. Revue
Française de Pédagogie, n. 121, p. 9-27, 1997.
SCHRIEWER, J. The method of comparison and the need for externalization: methodological criteria and
direitos autorais.
sociological concepts. In: SCHEIEWER, J.; HOLMES, B. Theories and methods in comparative education.
Frankfurt/ New York: Peter Lang, 1992.
SCHRIEWER, J.; PEDRÓ, F. Manual de Educaión Comparada. Barcelona: PPU, 1993.
67 9
FORMACAO
DOCENT E
artigos
Normas
Formação
docente:
aprendizagens
e significações
imaginárias
no espaço
grupal
Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e às demais
Valeska
Oliveira* Os
na Fortes
línguadematerna.
Resumo
cedem
à "Formação
o direito
de indexação
(nacional Social
e internacional).
Revista,aao
seu juízo, pode
O
Grupo
de EstudosDocente"
e Pesquisas
em Educação
e Imaginário
(GEPEIS) A
começou
questionar-se
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham sido
sobre a importância do grupo de pesquisa para a formação docente. Almejamos nesta pesquisa conhecer
publicados
em outros
veículos
de divulgação
acadêmica,
de saberes
quem detém
as
possibilidades
de pensar
o grupo
como um
dispositivocom
de formação;
identificar os
e as os
direitos
autorais.
representações construídas pelas pessoas que compartilham a experiência da produção coletiva em um
grupo de estudos e pesquisas e contribuir para a sustentação de alternativas teóricas no campo da formação
O Conselho
Executivo
poderá sugerir
aos autores
modificações
de acerca
ordem dos
técnica
nosa serem
textos submetidos
de
professores.
A metodologia
desta pesquisa
iniciou
com estudos
temas
utilizados: e
aceitos, a fim
de adequá-los
à publicação.
imaginário
social,
psicologia grupal,
saberes docentes, memória e história de vida, entre outros. Buscamos,
através das trajetórias de formação dos sujeitos, conhecer as aprendizagens, as significações imaginárias
É adepossibilidade
do(s)
autor(es)
os conceitos,
opiniões epara
idéias
textos.
e
de ver o grupo
como
um dispositivo
de formação;
tal,veiculados
utilizamosnos
dissertações
de
mestrado, imagens, entrevistas orais e narrativas escritas. Na análise dos dados, trabalhamos com a
Todos os textos
aceitos parabuscando
publicação
serão submetidos
avaliação de
pares
acadêmicos
e lidos por,
abordagem
hermenêutica,
descobrir
o que estáàsubjacente
aos
conteúdos
manifestos.
Em no
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um ad
nossos resultados, uma característica forte mencionada pelos sujeitos foi a diversidade como fator
hoc. A Revista
garante
autores e pareceristas.
positivo
no grupo,
o intercâmbio
de ideias, de
pensamentos,
aprendizagens e vivências que esse espaço
coletivo pode proporcionar. Também foi possível perceber como essa trama de significados e opiniões
ASPECTOS
FORMAIS
TEXTO
se
constitui em
um olharDO
grupal,
em uma visão homogênea, oriunda da heterogeneidade do grupo. Do
convívio e da interação entre os participantes do grupo, surgem questões que vão além da ordem teórica
Os GEPEIS
artigos devem
conter de 40
a 70afetivos
mil caracteres
espaços)
digitados
no de
Word
programa
compatível
no
são construídos
laços
entre os(com
membros,
pois
participar
umou
grupo
torna-se
uma
de
editoração,
fonte
Times
New
Roman,
tamanho
12
e
espaçamento
duplo.
O
texto
deve
ser
alinhado
possibilidade de derrubar o individualismo instituído na academia. Assim, percebemos a importância do à
esquerda
e as
nãonadevem
ser inferiores
a 3 cm.como
As palavras
estrangeiras
devem aser
grafadas em
grupo
como
ummargens
dispositivo
formação
de professores,
um território
que possibilita
experiência
e/termos
incomuns deve
ser grafado
entre formas
'aspas' simples.
mobilizadora
de saberes,
representações
instituídas
e outras
de pensar a formação docente.
Os artigos devem ser Dispositivo
enviados em
dois arquivos
com oimaginárias;
mesmo nome,
diferenciados pelos numerais 1 e 2.
Palavras-chave:
grupal;
Significações
Aprendizagem.
*
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora titular do Centro de Educação da Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM).
68
9
FORMACAO
DOCENT E
Teacher
learningde
and
imaginary
Normas training:
Para Submissão
Artigos
meanings
within
groupsDocente" serão apreciados pelo Conselho Executivo quanto à
Valeska Fortes de Oliveira
ABSTRACT
artigos
recebidos
outro
idioma
serão submetidos
à tradução
e publicados
comcome
a autorização
do about
autor. Os
The
Research
andem
Study
Group
in Education
and Social
Imaginary
– GEPEIS has
to question
autores
assumem
o compromisso
submeter formation.
simultaneamente
o texto
a outras
revistas
da the
área e
the
importance
of the
group space de
for não
the professor
We direct
towards
getting
to know
Docente"
direitoasdea indexação
(nacional
e internacional).
Revista,
ao seu juízo, pode
possibilities
of considering
theogroup
formation tool;
identifying
knowledgeAand
the representations
reeditar
artigos
internacionais
de grande
relevância
teórica ouproduction
metodológica
a área,
tenham
built
by the
people
that share the
experience
of the collective
in a para
research
andque
study
group;sido
publicados
em outros
veículos
de ofdivulgação
acadêmica,
com aindevida
autorização
de quem
detém
also,
contributing
for the
support
the theoretical
alternatives
the professor
formation
field.
The os
direitos autorais.
methodology
for this research started from studies on the themes that were about to be used: social
imaginary, group psychology, professor knowledge, memory and life history, among others. Through
O Conselho
poderá sugerir
aosaim
autores
modificações
de ordem
técnica significations
nos textos submetidos
the
different Executivo
subject formation
paths we
at cognizing
learning,
the imaginary
and the e
aceitos, a fim
de adequá-los
publicação.
possibility
of perceiving
the à
group
as a formation tool by utilizing master’s dissertations, images, oral
interviews and written narratives. In the data analysis we worked with the hermeneutic approach directing
É de
inteira what
responsabilidade
do(s)
autor(es) contents.
os conceitos,
veiculados
textos.
to
discover
lies behind the
manifested
The opiniões
diversity easidéias
a positive
factor nos
in the
group, the
exchange of ideas and thoughts, the acquired learning and life experiences that this collective space is
Todos
textoswas
aceitos
para characteristic
publicação serão
submetidos
à avaliação
desubjects
pares acadêmicos
e lidos por,
able
to os
provide
a strong
which
was mentioned
by the
once we analyzed
the no
mínimo, Questions
dois paraceristas
ambos do
umbeen
membro
do by
Conselho
Consultivogroup
e um ad
results.
that go–beyond
theConselho
academicConsultivo
demands ou
have
raised
the groundwork
hoc. A
Revista
garanteand
o sigilo
e anonimato
autores
pareceristas.
from
this
coexistence
interaction
amongde
the
group e
participants.
Affection bonds are built among the
group members at GEPEIS which makes possible to deconstruct relationships that were constituted from
DO TEXTO
aASPECTOS
competitiveFORMAIS
and individualist
logic, which is very much present at the academy. Therefore, we are able
to realize the importance of the group as a tool for the professor formation, as a territory which makes
Os artigos
conter
de 40 a experience
70 mil caracteres
(com espaços)
digitados
no Word ou programa
compatível
possible
todevem
have the
mobilizing
of knowledge,
constituted
representations
and other
ways
dethinking
editoração,
fonte
New Roman, tamanho 12 e espaçamento duplo. O texto deve ser alinhado à
of
about
suchTimes
formation.
e/termos
incomuns
deve ser Imaginary
grafado entre
'aspas' simples.
Keywords:
Group
tool, Professor
formation,
Significations;
Learning.
69 9
FORMACAO
DOCENT E
Formação
docente:
aprendizagens
Normas Para
Submissão
de Artigose significações
imaginárias
espaço
Os artigos submetidos àno
Revista
"Formação grupal
Docente" serão apreciados pelo Conselho Executivo quanto à
Valeska Fortes de Oliveira
Primeiras palavras
Ao decidirmos o caminho do pensamento para esta escrita, a partir do convite para a sessão “Temas
emergentes na formação de professores”, tomamos como referência a investigação que atualmente
coordenamos sobre o grupo como dispositivo de formação. Mas se tratando de uma pesquisa que se
aproxima das significações imaginarias e das aprendizagens produzidas nos participantes do Grupo de
Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social (GEPEIS), tomamos de empréstimo uma reflexão
direitos autorais.
sobre a formação de um outro lugar. A expressão “formação” encontra-se numa relação intensa com o
tempo. Um tempo que é revisitado e pode provocar alterações nos trajetos de vida pessoais e coletivos.
Aprendizagens de toda ordem são trazidas pelos participantes do grupo e são reconstruídas a partir do
trabalho da memória, que busca as experiências vividas por cada pessoa num outro tempo, mas com
um corpo biográfico no presente.
Visualizando o espaço grupal na formação docente
Um grupo é “todo aquele conjunto de pessoas capazes de se reconhecer em sua singularidade e que estão
exercendo uma ação interativa com objetivos compartilhados” (OSORIO, 2003, p. 57). No momento em
que várias pessoas se reúnem, dispostas a interagirem na busca de objetivos comuns, são constituídos
os “sistemas humanos” (p. 57); um exemplo disso é o grupo que por ora nos propomos a estudar. Indo
ao encontro de Osorio, Souto et al. (1999, p. 35) trazem que:
El grupo marca relaciones de igualdad en la distribución y en la distancia entre los miembros.
Señala también las relaciones mutuas, las interacciones, la mirada entre las personas que lo
constituyen. Muestra también El anudamiento (nudo que enlaza, que liga y también que obtura).
O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social (GEPEIS) vem ao longo dos últimos 16
anos trabalhando com pesquisa, ensino e extensão na área de Formação de Professores, alicerçado no
campo teórico do Imaginário Social de Cornelius Castoriadis. Participam desse grupo alunos colaboradores
e bolsistas de iniciação científica da graduação, mestrandos, doutorandos e professores das escolas das
redes municipal e estadual e de distintas instituições de ensino superior, assim como colegas do Centro
de Educação da Universidade Federal de Santa Maria, onde o grupo está alocado.
Percebendo a continuidade da formação profissional das pessoas que passaram pelo grupo, a pesquisa
que tomamos por referência tem por objetivo conhecer as possibilidades de pensar o grupo como um
dispositivo de formação, identificar os saberes e as representações construídas pelas pessoas que
70
9
FORMACAO
DOCENT E
compartilharam a experiência da produção coletiva em um grupo de estudos e pesquisas e contribuir
para a sustentação de alternativas teóricas no campo da formação de professores.
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação
Docente" pela
serão
apreciados
pelo Conselho
Executivo
quanto à
Antes
de serem
apresentados
os caminhos
percorridos
pesquisa
– a metodologia
–, faz-se
necessário
pertinênciatrês
dostermos
mesmos
à Linha
Editorial
dosão
periódico,
sua dispositivo
adequação eaos
esclarecer
centrais
neste
trabalho,
eles: grupo,
formação.
Entendemos que grupos se constituem por pessoas que compartilham um objetivo comum e por isso
Os textos
devem
docoletivo,
tema oucada
do tratamento
a ele suas
concedido
na língua
materna. Os
estão
ligadas
entreguardar
si. Alémoriginalidade
desse objetivo
indivíduo possui
significações
particulares,
artigos
outro idioma
serão
submetidos à tradução
e publicados
com
a autorização
do autor. Os
fato
querecebidos
alimenta em
a dinâmica
grupal.
Fundamentando
essa definição
de grupo,
trazemos
Pichon-Rivière
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da área e
(apud GAYOTTO, 2001, p. 29), que caracteriza um grupo como:
ou metodológica
a área,
que tenham
Um conjunto de
de grande
pessoas relevância
que, ligadasteórica
por constantes
de tempo epara
espaço
e articuladas
por suasido
veículos
de divulgação
comexplícita
a devida
autorização
de quem
detém os
mutua
representação
interna, seacadêmica,
propõe de forma
e implícita
a uma tarefa,
que constitui
direitos autorais. sua finalidade, interatuando através de complexos mecanismos de assunção e atribuição de papéis.
O dispositivo
Conselho Executivo
poderá
sugerir aos
autores
modificações
de que
ordem
técnica
submetidos
O
grupal pode
ser entendido
como
uma ferramenta,
algo
se cria
comnos
umatextos
necessidade
de e
aceitos, a fim dedos
adequá-los
à publicação.
experimentação
indivíduos
a partir das significações que estão no âmbito do consciente e também do
inconsciente dos participantes do grupo. Segundo Souto (2007, s.p.), dispositivo é “un espacio estratégico
de inteira
do(s) autor(es)
os conceitos,
opiniões provocador
nos textos.
yÉtáctico
queresponsabilidade
es revelador de significados,
analizador
de situaciones,
de aprendizajes
y nuevas
formas de relación y organizador de transformaciones”. Dessa forma, procuramos analisar a possibilidade
Todos
textos
para publicação
serãodesubmetidos
à avaliação
pares acadêmicos
e lidos
de
um os
grupo
seraceitos
um dispositivo
de formação
professores,
através dadeinvestigação
dos saberes
e por,
das no
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um ad
significações (re)construídos no espaço grupal.
O dispositivo passa a ser entendido como qualquer lugar/espaço no qual se constitui ou se transforma
TEXTO em que o sujeito está implicado. Implica consigo, implicando-se a
aASPECTOS
experiênciaFORMAIS
de si, um DO
movimento
partir dos outros e implicando com os outros. O diferencial que encontramos no acréscimo da questão do
Os artigos devem
de 40
70 mil caracteres
(com espaços)
digitados
nose
Word
ou programa
compatível
dispositivo
está naconter
inscrição
daapessoa
no lugar formativo
como alguém
que
coloca,
se experimenta,
de editoração,
fonte Times New
Roman,
tamanho
12 experiências
e espaçamento
duplo. Opor
texto
devemas
ser(re)visita
alinhado à
não
participa passivamente,
ouvindo
teorizações
sobre
produzidas
outros,
esquerda
e
as
margens
não
devem
ser
inferiores
a
3
cm.
As
palavras
estrangeiras
devem
ser
grafadas
em
seus repertórios formativos, problematizando-os também na escuta do outro.
Acrescentamos também a questão do diferencial apresentado no dispositivo quando se inscreve no espaço/
Os artigos
devem
ser enviados em dois arquivos com
o mesmo
nome,
diferenciados
numerais 1 e 2.
lugar
do grupo
a pesquisa-formação-autoformação,
produzindo
nas
pessoas
processospelos
que movimentam
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a identificação
com “potencialidades inesperadas” (JOSSO, 2008, p. 18):
(aproximadamente,
uma portanto,
página) eexplorar
respectiva
tradução
emnós
língua
inglesa (abstract).
A reflexão
biográfica permite,
em cada
um de
as emergências
que
Ambos acompanhados
de,
no
mínimo,
três
palavras-chave
(e
as
respectivas
keywords).
No
segundo
arquivo,
nos dão acesso ao processo de descoberta e de busca ativa da realização do ser humano em
constará o texto napotencialidades
íntegra a ser publicado.
inesperadas. Para isso, devemos ser capazes de imaginar e de acreditar na
possibilidade de poder, de querer e ter, para desenvolver ou para adquirir, os saber-fazer, saberpensar, saber-escutar,
saber-nomear,
saber-imaginar,
saber-avaliar,
saber-perseverar,
bibliográficas
seguidas pela
Revista são
as da ABNT
e devem sesaber-amar,
restringir ao
saber-projetar,
saber-desejar
são necessários
mudanças,
ao desconhecido
queno
vem
do texto.
As citaçõesetc.,
de que
fontes,
diretas ou às
indiretas,
devem
ser inseridas
corpo
nossopágina).
encontroAs
assim
que abandonamos
o programadevem
familiar,seguir
social eno
cultural
paracom
do texto (AUTOR,aodata,
notas,
quando necessárias,
final previsto
do texto
a nossa
emhistória.
algarismos arábicos e antes das referências bibliográficas.
71 9
FORMACAO
DOCENT E
É o projeto/processo de formação, operando no seu mais amplo sentido, onde o sujeito precisa colocarse como mais ou menos ativo de sua vida, na sua vida, mesmo que saibamos que as mudanças estão
longe de passar, unicamente, pelas escolhas voluntárias e/ou lógicas (JOSSO, 2008).
pertinência
dos mesmos
à Linhafalando?
Editorial do periódico, sua adequação aos requisitos da Associação
De
que formação
estamos
Tomamos de empréstimo de Chauí (2003, p. 12) a reflexão que a filosofa traz sobre a formação no espaço
Os universidade,
textos devemconsiderando
doa tema
a ele
concedido na língua materna. Os
da
o conceito
partirou
da do
suatratamento
relação com
o tempo:
autores assumem O
o que
compromisso
de não submeter
o como
texto aaprópria
outraspalavra
revistas
da uma
área e
significa exatamente
formação?simultaneamente
Antes de mais nada,
indica,
cedem à "Formaçãorelação
Docente"
direito de
indexação
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao antropológico
seu juízo, pode
com o tempo:
e introduzir
alguém
ao passado
de uma cultura
(no sentido
deé,grande
relevância
teórica
metodológica
para éadespertar
área, que
tenham
do termo, isto
com ordem
simbólica
ou de ou
relação
com o ausente),
alguém
parasido
as questões
passado engendra
para o
presente
e é estimular
a passagem
do instituído
veículosque
deesse
divulgação
acadêmica,
com
a devida
autorização
de quem
detém os
direitos autorais. ao instituinte.
Continua
a autora
trazendo
a figura
daaos
obraautores
de arte,
propondo pensar
o movimento
entre
o passado,
o e
O Conselho
Executivo
poderá
sugerir
modificações
de ordem
técnica nos
textos
submetidos
presente
e
a
perspectiva
de
ir
além,
do
novo.
Do
instituído
ao
instituinte,
do
presente
ao
passado
e
a
possibilidade de criar outras possibilidades.
O que Merleau-Ponty diz sobre a obra de arte nos ajuda aqui: a obra de arte recolhe o passado
imemorial
na percepção,
interroga àa avaliação
percepção de
presente
e busca, comeolidos
símbolo,
para contido
publicação
serão submetidos
pares acadêmicos
por, no
ultrapassar a situação dada, oferecendo-lhe um sentido novo que não poderá vir à existência
sem a obra. Da mesma maneira, a obra de pensamento só é fecunda quando pensa e diz o que
sem ela não poderia ser pensado nem dito, e sobretudo quando, por seu próprio excesso nos
dá a pensar e a dizer, criando em seu próprio interior a posteridade que ira superá-la (CHAUÍ,
2003, p. 12).
A possibilidade de pensar sobre o instituído, da reflexão e da critica é também a perspectiva de alterar o
que está feito, utilizando aqui de um dos títulos de uma das obras de Castoriadis (1999), movimentando
a nossa condição de sujeitos de criação: Feito e a ser feito. A formação inscreve-se também nesse
movimento – da interrogação ao plano do conceito; da implicação à experimentação de outras formas
(entendida aqui no seu amplo sentido). Na continuidade, Chauí (2003, p. 12) nos propõe pensar a formação
num trabalho com/sobre o tempo:
Ao instituir o novo sobre o que estava sedimentado na cultura, a obra de arte e de pensamento
reabre o tempo e forma o futuro. Podemos dizer que há formação quando há obra de pensamento
Ambos acompanhados
mínimo,
(e as respectivas
segundo
e quede,
há no
obra
de pensamento
quando o presente
é apreendidokeywords).
como aquiloNo
que
exige dearquivo,
nós
constará o texto naoíntegra
a
ser
publicado.
trabalho da interrogação, da reflexão e da crítica, de tal maneira que nos tornamos capazes
de elevar ao plano do conceito o que foi experimentado como questão, pergunta, problema,
bibliográficas seguidas pela Revista são as da ABNT e devem se restringir ao
dificuldade.
do texto no
(AUTOR,
página).pode
As notas,
quandopessoas
necessárias,
devem
no finala do
texto com
Transitar
territóriodata,
do simbólico
nos constituir
sensíveis
para seguir
outras ordens:
percepção
numeração
seqüencial
em algarismos
antes
dassentido,
referências
bibliográficas.
dos
sentidos
e significados.
“Daquilo”arábicos
que nãoe faz
mais
e pelo
qual não nos mobilizamos, e
“disto” em que colocamos nossas energias, que poderiam estar dispersas num outro contexto, com
72
9
FORMACAO
DOCENT E
outra lógica de convivência, que nos ocupamos de nós e especialmente dos outros, estabelecendo outra
cultura institucional que é da ordem dos afetos.
Osterritório
artigos submetidos
Revista "Formação
serão
apreciados
pelo Conselho
Executivo
O
simbólico éà também
o lócus daDocente"
imaginação
criadora
(CASTORIADIS,
1982).
É nelequanto
que à
pertinência dos
mesmosideais,
à Linha
Editorial do
doponto
periódico,
sua
aos requisitos
da Associação
exercitamos
linguagens,
concepções
de vista
doadequação
que temos instituído
e, principalmente,
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
onde a fabricação de concepções instituintes que sirvam como dispositivos para a experiência de si e
também para a proposição que fazemos aos outros, entendidos como as pessoas e as instituições que
Os textos
devem guardar
originalidade
do temana
ouperspectiva
do tratamento
a ele concedido
na língua materna. Os
têm
se convidado
para a produção
de vivências
da formação
continuada.
autores
assumem
o compromisso
de nãopor
submeter
simultaneamenteem
o texto
a outras
revistas
da área e
A
construção
do imaginário
grupal passa
essas experimentações
que as
pessoas
se implicam,
o direitoexperiências.
de indexaçãoAs
(nacional
e internacional).
Revista,
seusegundo
juízo, pode
tentando
produzir nosDocente"
outros algumas
experiências
produtorasAde
saberesaosão,
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
Arenhaldt (2005, p. 69), “mudanças que podem ser traduzidas por variações, modificações, já que somossido
publicados
em outros
veículos
de divulgação
acadêmica,
com a odevida
quem detém os
fluxo
permanente
e constante
recriação
de nós mesmos,
revelando
caráterautorização
movediço dadeindividualidade
direitos
autorais.
humana”. É o tempo dado, que nos damos para o autoconhecimento quando somos provocados reconstruir
nossas histórias de vida, nosso encontro com os temas de investigação, pois todo conhecimento é
autores
modificações
deque
ordem
nos nesse
textos estar-junto
submetidos e
autobiográfico,
como já poderá
apontousugerir
Souza aos
Santos
(1997).
A perspectiva
nostécnica
colocamos
aceitos,é adefim
denos
adequá-los
à publicação.
grupal
que
conheçamos
a partir “de como nos tornamos o que somos”.
A formação, no sentido que estamos pensando o grupo como um dispositivo, assume essa relação temporal
quando tentamos mexer com nossas lembranças – as imagens produzidas em outros momentos são
reconstruídas, reinventadas a partir do presente. A possibilidade de narrar as significações imaginárias,
construídas sobre um espaço coletivo, e as aprendizagens possibilitadas aos participantes nos permitem
conhecer a produção e os deslocamentos de sentido.
Reabrir o tempo, tentando descobrir nele movimentos e significados, através das pessoas implicadas,
aciona com o que Dominicé (apud MOMBERGER-DELORY, 2008, p. 22) vai chamar de “hermenêutica
pratica”, que mostra o biográfico vinculado à experiência. A categoria da experiência permite a estruturação
e a compreensão dos tempos vividos. Muitas histórias foram contadas a nós a partir da implicação de
cada pessoa no grupo, histórias reportadas a um si mesmo. As experiências de vida e de formação de
um grupo produtor de vínculos com duração temporal explicitam as aprendizagens com o instituído e
movimentam-se numa dimensão instituinte, tentando pensar e criar outras formas possíveis como lugares
de formação.
O grupo pensado a partir do movimento que produz a interrogação e a reflexão, como um dispositivo
de formação, tem provocado seus participantes a contar suas historias, seus trajetos de vida. Nessa
perspectiva, Momberger-Delory (2008, p. 35) mostra a relação estreita entre formação e biografização
da vida das pessoas que se colocam como contadoras de histórias, nas quais podem se apropriar dos
seus repertórios, dos seus trajetos vividos:
O ser humano apropria-se de sua vida e de si mesmo por meio de histórias. Antes de contar
do texto (AUTOR,essas
data,histórias
página).
para comunicá-las aos outros, o que ele vive só se torna sua vida e ele só se
arábicos
e antes das
bibliográficas.
tornaem
ele algarismos
mesmo por meio
de figurações
comreferências
as quais representa
a sua existência.
73 9
FORMACAO
DOCENT E
Buscamos através dos trajetos de formação conhecer as aprendizagens, as significações imaginárias e a
possibilidade de ver o grupo de pesquisa como um dispositivo de formação. Trajetória de formação que,
para nós, consiste em:
Linha Editorial
do periódico,
sua adequação
aos requisitos
da do
Associação
Percursoàconstruído
na inter-relação
das dimensões
pessoal e profissional,
ao longo
qual o
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
professor se reconhece, formando-se e transformando-se em interação com grupos que lhe são
significativos, sejam estes formados por colegas, alunos ou demais integrantes da comunidade
Os textos devem guardar
do 2006,
tema p.
ou368).
do tratamento a ele concedido na língua materna. Os
educativaoriginalidade
(CUNHA; ISAIA,
autorespercurso,
assumempercebemos
o compromisso
de não como
submeter
simultaneamente
o texto a de
outras
revistas
da área
Nesse
a memória
(re)criadora
e (res)significadora
vivências,
capaz
de e
Docente"
o direito de
e internacional).
A Revista,
ao seu juízo,
pode
transmutá-las
em novas
subjetividades
e contribuindo
para uma
outra perspectiva
de formação.
Assim,
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
utilizamos as biografias, as autobiografias, escritas e orais, e a fotografia buscando uma aproximação dossido
publicados em
veículos
divulgação
acadêmica,
come aque
devida
autorização
de quemníveis
detéme os
imaginários
dos outros
participantes
dode
grupo
de estudos
e pesquisas
hoje atuam
em diferentes
direitos
autorais.
espaços de ensino. Além disso, damos um enfoque especial às experiências singularmente vividas no
grupo pensado como um dispositivo de formação e autoformação e entramos em contato com histórias
O Conselho
Executivo
poderá
sugerir
aos autores
modificações
ordem
técnica
nos textos
submetidos
do
grupo, pensado
como
coletivo,
e histórias
individuais
a partirde
dos
lugares
e papéis
assumidos
pelas e
aceitos, anesse
fim deespaço/lugar.
adequá-los à publicação.
pessoas
É de inteira
responsabilidade
do(s) autor(es)
conceitos,
opiniões
veiculados
textos.
Outra
produção
que trouxe contribuições
à os
nossa
reflexão
sobre oe idéias
dispositivo
grupalnos
e os
processos
formativos foi a de Gilles Ferry (2004), que em seus escritos pontua que a formação é diferente de ensino
Todos
os textos aceitos
parapara
publicação
submetidos
à avaliação
de pares
e lidos
e
aprendizagem.
Ele aponta
o fato deserão
que esses
elementos
são suportes
da acadêmicos
formação, mas
que por,
não no
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um ad
constituem a formação em si. Para o autor, a formação é uma dinâmica entendida como desenvolvimento
hoc. A Revista
garante
sigilo e anonimato
e pareceristas.
pessoal,
uma vez
que ao formação
consiste de
emautores
encontrar
formas para cumprir certas tarefas e exercer
um ofício, uma profissão. Mas ele chama a atenção para o fato de que a dinâmica do desenvolvimento
ASPECTOS
DOnos
TEXTO
pessoal
não éFORMAIS
solitária, não
formamos sozinhos nem passivamente, pois há mediações que viabilizam,
acionam, orientam o desenvolvimento de formar-se, nas quais se incluem as outras pessoas, as leituras,
Oscircunstâncias,
artigos devem conter
de 40 ade
70vida.
mil caracteres (com espaços) digitados no Word ou programa compatível
as
os acidentes
esquerda
e asentendida
margens não
devem(2004)
ser inferiores
a 3trabalho
cm. As palavras
devem
ser grafadas
A
formação,
por Ferry
como um
sobre siestrangeiras
mesmo, ocorre
a partir
de três em
incomuns
deve com
ser grafado
entreTrabalhar
'aspas' simples.
condições:
de lugar,e/termos
de tempo
e de relação
a realidade.
sobre si mesmo é pensar, refletir
e compreender o que se faz, buscando outras maneiras de fazer.
Devem serainda
nomeados
pelo sobrenome do(2009,
primeiro
autor. visualizamos
O primeiro arquivo
constar adaidentificação
Pensando
como Momberger-Delory
p. 249),
o efeitodeve
da formação
história
do(s)
autor(es):
nome(s),
de
origem
e
endereços,
físicos
e
eletrônicos;
e
resumo
de vida, na versão biografia educativa, com o viés de conhecimento. “Conhecimento individual eexpandido
íntimo
de até
mil caracteres
(aproximadamente,
página) eConhecimento
respectiva tradução
língua
inglesa (abstract).
para
aquele
que se engaja
na sua história uma
de formação.
teóricoem
para
o pesquisador
que
Ambos
acompanhados
de,
no
mínimo,
três
palavras-chave
(e
as
respectivas
keywords).
No
segundo
arquivo,
tenta acessar um saber de formação.”
A construção da pesquisa: acessando saberes de formação
material citado
no corponossa
do texto.
As citações
de fontes,
diretas oua indiretas,
devem
inseridas
corpo
Procurando
responder
questão
investigativa,
elaboramos
metodologia
da ser
pesquisa
em no
duas
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
dimensões, uma bibliográfica e outra empírica, que a todo o momento se entrelaçam e se complementam.com
numeraçãoaoseqüencial
em investigação
algarismos arábicos
e antes das
bibliográficas.
Contudo,
longo desta
foi necessário,
em referências
alguns momentos,
reelaborar os métodos
74
9
FORMACAO
DOCENT E
de produção e análise dos dados. Encontramos em Marques (2008) o subsídio para esta flexibilidade
metodológica, quando este diz que “é no andar da pesquisa que a metodologia se constrói”.
Os parte
artigos
submetidos
à Revista
"Formação
Docente"
serão apreciados
peloconhecer
ConselhoasExecutivo
quanto à
Na
empírica
da pesquisa
buscou-se,
através
das trajetórias
de formação,
aprendizagens,
pertinência
dosimaginárias
mesmos àe aLinha
Editorialde
doverperiódico,
adequação
aosdispositivo
requisitosde
daformação.
Associação
as
significações
possibilidade
o grupo desua
pesquisa
como um
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
Essa coleta de dados iniciou com uma pesquisa nas dissertações de mestrado e teses de doutorado dos
participantes do grupo para conhecer os saberes experienciados nesse espaço e as marcas impressas
Os textos
devem de
guardar
originalidade
tema ou
do tratamento
concedido
na como
línguareferência
materna. Os
nas
suas histórias
vida, durante
a sua do
trajetória.
Acreditamos
que ao ele
grupo
pode servir
artigos
recebidos
em
outrotanto
idioma
à tradução
e pessoal.
publicados
com forma,
a autorização
do autor. Os
para
quem
dele faz
parte,
no serão
âmbitosubmetidos
profissional,
quanto no
Dessa
nos remetemos
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
área e
a Nóvoa (1995, p. 25), quando diz que “o que o adulto retém como saber de referência está ligadodaa sua
Docente" o direito
de consideramos
e internacional).
Revista,realizados
ao seu juízo,
pode
experiência
e a sua identidade”,
por isso
importante
analisar osAescritos
pelos
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
participantes do grupo ao final de mais uma etapa de sua profissionalização, da qual o GEPEIS fez parte.sido
direitos autorais.
Também
foram selecionadas várias fotos de diferentes épocas do GEPEIS, as quais foram enviadas para
o e-mail coletivo do grupo com a solicitação de que as pessoas escrevessem as impressões e lembranças
O Conselho pelas
Executivo
poderáA sugerir
autores
modificações
ordem nos
técnica
nos textos
submetidos e
provocadas
imagens.
busca aos
pelos
sentidos
dados às de
imagens
remete
às significações
aceitos, a fim
depessoas
adequá-los
publicação. desse espaço grupal. Segundo Ferreira e Eizirik (1994, p. 7):
imaginárias
das
que àcompartilham
do(s)crenças
autor(es)
os conceitos,
e idéiassonhos
veiculados
nos textos.
Neles aparecem
e fantasias,
desejosopiniões
e necessidades,
e interesses,
raciocínios
e intuições: uma gama de elementos fundantes do processo de simbolização. [...] ele institui,
para
publicação serão
submetidos
à avaliação de
acadêmicos
e lidos
por, no
histórica
e culturalmente,
o conjunto
das interpretações,
daspares
experiências
individuais,
vividas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um ad
e construídas coletivamente.
Seguindo a coleta de dados, foram feitas 13 entrevistas orais, semiestruturadas com participantes de
ASPECTOSmomentos
FORMAISdoDO
TEXTO
diferentes
grupo,
as quais foram transcritas e submetidas à aprovação dos sujeitos e
analisadas. As entrevistam eram compostas de três questões: Como posso descrever minha trajetória no
Os artigosQue
devem
conter de 40realizo(ei)
a 70 mil caracteres
(com
no Word ou
programa
GEPEIS?
aprendizagens
participando
do espaços)
GEPEIS? digitados
Como descreveria
este
espaçocompatível
grupal
de
editoração,
fonte
Times
New
Roman,
tamanho
12
e
espaçamento
duplo.
O
texto
deve
ser
alinhado
à
do qual venho participando?
itálico,ser
neologismo
e/termos
incomuns
devede
serdados
grafado
entre
'aspas' simples.
Após
reunido um
número
significativo
para
a pesquisa,
iniciou-se a análise. A opção para
a análise foi a abordagem hermenêutica, pois esta busca descobrir o que está entre os conteúdos
Os artigos devem
ser enviados
emescolha
dois arquivos
coma otentativa
mesmo de
nome,
1 e 2.
manifestos
(MINAYO,
1994). Esta
corrobora
umadiferenciados
aproximaçãopelos
entrenumerais
os sentidos
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
e os significados explicitados e reinterpretados pelos participantes. Assim, é dado um enfoque especial
do(s)
autor(es): nome(s),
origem e endereços,
físicos e eletrônicos; e resumo expandido
às
experiências
vividas noinstituição(ções)
grupo como umde
dispositivo
de formação.
Ambos acompanhados
de,vida
no mínimo,
três
palavras-chave
as respectivas
keywords).
No segundo arquivo,
Através
das histórias de
contadas
oralmente
e pelo(erecurso
da fotografia,
nos aproximamos
de
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
imagens reconstruídas no presente a partir dos significados atribuídos aos trajetos vividos. Conhecemos
os processos de formação, visitamos as paisagens, os comportamentos, os tempos vividos através dos
As normas
de referências
bibliográficas
seguidas
pelaaRevista
sãooutros,
as dacomo
ABNTuma
e devem
se proposta
restringir ao
sentidos
trazidos
ao momento
de fala. Falar
de si, falar
partir dos
intenção
material
citado no corpo
texto. Asem
citações
de fontes,
diretas oufotográficas,
indiretas, devem
ser inseridas
no corpo
por
um investigador,
de do
pesquisar
si, auxiliado
por imagens
transporta-nos
a outros
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
tempos, a outros espaços e a outras práticas discursivas significativas, permitindo compreendermoscom
seqüencial
em algarismos
arábicos
e antes das
onumeração
deslocamento
de sentidos
individual
e coletivamente
nareferências
sociedade.bibliográficas.
A narrativa aproxima-nos dos
75 9
FORMACAO
DOCENT E
saberes, e, como aponta Cunha (1997, p. 4), “é a representação que deles [verdade literal dos fatos] faz
os sujeitos e, dessa forma, pode ser transformadora da própria realidade”.
Os artigos de
submetidos
à Revista
Docente"
serão oapreciados
pelo oConselho
quanto
Tomamos
Silva (2006,
p. 83) a "Formação
reflexão que
produz sobre
narrador como
papel doExecutivo
pesquisador
de à
pertinência dos
mesmos
à Linha
Editorial do periódico, sua adequação aos requisitos da Associação
imaginários,
narrando
“desde
dentro”.
Trata-se de um narrador implicado, mas não onisciente. Narra o pouco que sabe. Tenta narrar
originalidade
dodas
tema
ou dos
do tratamento
a ele na
concedido
língua materna.
o que não
sabe por meio
vozes
atores envolvidos
trama emna
construção.
Entra no Os
artigos recebidos em
outro
serão
submetidospara
à tradução
e publicados
comesse
a autorização
do interior
autor. Os
grupo
ou idioma
na vida do
indivíduo-objeto
situar o foco
narrativo. Mas
ponto de vista
autores assumem éo sempre
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área e
parcial, pois o narrador surge de um estranhamento inicial, incontornável, irredutível,
fato de serode
fora, de
do exterior,
de ser originalmente
um estranho.
cedem à "Formaçãoo Docente"
direito
de vir
indexação
(nacional
e internacional).
A Revista, ao seu juízo, pode
publicados
outros veículos
de divulgação
acadêmica,
com que
a devida
autorização demesmo
quem quando
detém os
A
instalação em
da situação
narrativa pressupõe
um choque
perceptivo
gera estranhamento,
direitos
se
trata autorais.
de descrever o familiar. A situação narrativa prevê três passos: estranhamento, entranhamento,
retorno a si mesmo.
Percebendo
espaço grupal
como um dispositivo na formação de professores
aceitos, a fim deoadequá-los
à publicação.
Neste
trabalho,
apresentaremos
os autor(es)
resultadososparciais
da pesquisa
viemos
desenvolvendo.
Ao longo
É de inteira
responsabilidade
do(s)
conceitos,
opiniõesque
e idéias
veiculados
nos textos.
da análise dos dados, algumas falas dos sujeitos apresentavam pontos comuns, que deram origem às
categorias
utilizadas
como
de nossas
sistematizações.
Ao visualizarmos
esses pontos
comuns,
Todos os textos
aceitos
parabase
publicação
serão
submetidos à avaliação
de pares acadêmicos
e lidos
por, no
foi
possível
a dinâmica
interna
que move
o grupoou
e que
o caracteriza
como um
dispositivo
de ad
mínimo,
doisperceber
paraceristas
– ambos
do Conselho
Consultivo
um membro
do Conselho
Consultivo
e um
formação
de
professores.
Ao
longo dosFORMAIS
nossos estudos
bibliográficos encontramos três tipos de grupos: psicanalíticos, centrados
ASPECTOS
DO TEXTO
no grupo e operativos. A partir de nossa investigação, classificamos o GEPEIS como um grupo operativo,
caracterizado
pela conter
relaçãode
que
mantêm
com a tarefa
(OSORIO,
2003)ou
noprograma
caso do GEPEIS,
Os artigos devem
40seus
a 70 integrantes
mil caracteres
(com espaços)
digitados
no Word
compatível
adeaprendizagem
é a tarefa.
editoração, fonte
Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento duplo. O texto deve ser alinhado à
itálico, já
neologismo
e/termos
incomuns deve
ser grafado
entre 'aspas'
simples.
Como
foi mencionado
anteriormente,
o GEPEIS
é constituído
por profissionais
de diferentes níveis de
formação. No grupo reúnem-se graduandos, mestrandos, doutorandos e professores das redes públicas
Osmunicipais;
artigos devem
enviados
em doisesse
arquivos
o mesmodenome,
diferenciados
numerais No
1 e 2.
e
além ser
disso,
compartilham
lugar com
profissionais
diferentes
áreas do pelos
conhecimento.
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
GEPEIS, pedagogos, filósofos, historiadores, artistas, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, entre outros,
do(s) autor(es):
nome(s),
de origem
e endereços,
físicos
eletrônicos;
e resumo
expandido
interagem
e discutem
acerca
de temas voltados
à educação
por meio
deediferentes
olhares,
produzindo
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
também um olhar coletivo a partir de uma dimensão simbólica. Essa diversidade pode ser identificada (abstract).
na fala:
GEPEISa não
é um grupo fechado, ele é multirreferencial, assim como o imaginário. Ele
constará o texto naOíntegra
ser publicado.
agrega pessoas de todas as áreas do conhecimento, ele reúne ideias, criatividade, dedicação,
comprometimento,
reúneseguidas
gente como
a gente,
independente
ser doutor,
mestre,
bibliográficas
pela
Revista
são as dadeABNT
e devem
seacadêmico
restringir ao
(Entrevistada
R,
2009).
Essa
diversidade
é vistaem
pelos
integrantes
do grupo
como
aspecto positivo,
pois eles conseguem se
numeração
seqüencial
algarismos
arábicos
e antes
dasum
referências
bibliográficas.
organizar na diversidade, vivenciando trocas valiosas e produtivas, num “intercâmbio de pensamentos,
76
9
FORMACAO
DOCENT E
idéias, sentimentos, emoções e experiências” (CASTILHO, 2004, p. 64). Assim, vê-se no grupo um lugar
que agrega e ressignifica olhares e pontos de vista.
Os artigos
submetidos
Revistapessoas
"Formação
Docente"
serão por
apreciados
pelo
Conselho
Executivo
quanto à
Esses
diversos
olhares,à essas
singulares
acabam
constituir
o grupo
como
um conjunto
pertinência
mesmos
à homogêneo.
Linha Editorial
do periódico, sua
aosdos
requisitos
da pesquisa
Associação
diverso
e, aodos
mesmo
tempo,
Complementando
essaadequação
discussão, um
sujeitos da
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
traz que: “O GEPEIS pra mim é diversidade, consegue agrupar todas as áreas, conversar com todas
elas, não importa se é humana, se é exata. A gente consegue se entender, consegue criar um diálogo”
Os textos devem
(Entrevistada
A, 2009).
autores
assumem dos
o compromisso
deum
não
submeter
simultaneamente
texto
a outras
revistas da área e
A
heterogeneidade
integrantes de
grupo
constitui
um intercâmbio oque
possibilita
o reconhecimento
cedem
à "Formação
Docente"em
o direito
de indexação
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao seu
juízo,de
pode
de
si e do
outro. No momento
que interagimos
com
diferentes
pessoas, conhecemos
outros
pontos
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
vista e, possivelmente, (res)significamos saberes e representações. Pichon-Rivière (2005) vem sustentarsido
publicados
emao
outros
de divulgação
acadêmica, com
a devida
autorização
de quem detém
essa
condição
referirveículos
que quanto
maior a heterogeneidade
do grupo,
maior
será a homogeneidade
na os
direitos
autorais.
tarefa. Dessa forma:
poderá
sugerirconstrói-se
aos autores
modificaçõesumdeesquema
ordem técnica
nosgrupal,
textosque
submetidos
No grupo
operativo,
paulatinamente
referencial
é o que e
à publicação.
realmente possibilita
a sua atuação como equipe, com unidade e coerência. Isso não quer dizer
que todos pensem igual, o que, em última instância, seria o contrário do que desejamos do grupo
do(s) autor(es)
osem
conceitos,
opiniões
idéias veiculados
operativo. Unidade
não significa,
seu sentido
dialético,eexclusão
de opostos, nos
mas textos.
inversamente,
a unidade inclui e implica a existência de opostos em seu seio (BLEGER, 1998, p. 80).
mínimo,
dois paraceristas
ambosé do
ConselhodeConsultivo
ou quais
um membro
do Conselho
e um ad
Esse
esquema
referencial –grupal
o conjunto
ideias pelas
o indivíduo
pensa e Consultivo
atua; no grupo,
hoc. Aesquema
Revista garante
dede
autores
e pareceristas.
esse
vai se modificando
pela troca
saberes
e significações compartilhadas nesse espaço.
Como aponta a Entrevistada V (2009):
Do convívio com pessoas de diferentes áreas, eu acho que isso me enriquece, constrói a minha
identidade
como
de ter (com
estes espaços)
múltiplos olhares.
Euno
digo
issoou
porque
tem áreas
do
de 40
a 70sou
mil hoje,
caracteres
digitados
Word
programa
compatível
teatro,
áreas
da nutrição,
educação
e quando a gente
estáO
discutindo
alguma
Times
New
Roman, de
tamanho
12física,
e espaçamento
duplo.
texto deve
ser questão,
alinhado à
a gentenão
vê adevem
ideia doser
outro,
puxandoa pra
áreaAs
dele,
e aquiloestrangeiras
me faz repensar
váriasser
coisas
dentro em
inferiores
3 cm.
palavras
devem
grafadas
da
minha
área.
Segundo
p. 95) “o
de formação
do profissional
passa, a meu
ver, numerais
pelo pensar
Os artigosPereira
devem(2004,
ser enviados
emprocesso
dois arquivos
com o mesmo
nome, diferenciados
pelos
1 e 2.
oDevem
processo
produçãopelo
de si,
do sujeito”.
Esse convívio
possibilita
que o sujeito
vá se
ser de
nomeados
sobrenome
do primeiro
autor. na
O diversidade
primeiro arquivo
deve constar
a identificação
produzindo
pelosnome(s),
múltiplos
atravessamentos.
Acreditamos
que a formação
profissional e
não
se separa
da
do(s) autor(es):
de origem
e endereços,
resumo
expandido
pessoal,
nocaracteres
grupo, os participantes
vivenciam
momentos
formaçãotradução
que não envolvem
tarefa.
de até mil
(aproximadamente,
uma
página) ede
respectiva
em línguaapenas
inglesaa (abstract).
Como
diz
o
Entrevistado
D
(2009)
“o
GEPEIS,
também
como
definição,
dá
pra
dizer
como
definição
de
amizade”.
Assim,
o GEPEIS
pode ser bibliográficas
caracterizado seguidas
como umpela
grupo
além da
nesse
espaço,
das ao
As normas
de referências
Revista
sãotarefa,
as dapois,
ABNT
e devem
se além
restringir
aprendizagens
que
envolvem
a
formação
de
professores,
criam-se
laços
afetivos
que
unem
a
“velha”
edoa “nova
guarda” – data,
integrantes
antigos
e novos
do grupo
–, que promovem
as festas,
texto (AUTOR,
página).
As notas,
quando
necessárias,
devem seguir
no que
final conquistam
do texto com
amizades,
que
dão
apoio
e
que
constituem
uma
“segunda
família”.
Esses
pontos
foram
abordados
pela
maioria dos entrevistados, e quanto a isso trazemos algumas falas:
77 9
FORMACAO
DOCENT E
Laços afetivos, científicos, formativos que se entrelaçam em “nós” que levamos amarrados em
Normas Para
Submissão de Artigos
nossas histórias, em nossas vidas. Então quando falo no GEPEIS eu já fico impregnada destas
coisas; assim, não é possível dizer que é só um grupo de estudos e pesquisas. É mais, vai além.
Revista
"Formação
apreciados
pelo
Conselho Executivo
quanto à
Esseàgrupo
é impregnado
de Docente"
significado,serão
de sentidos
afetivos,
metodológicos,
teórico-práticos,
de um conjunto
saberes edo
fazeres
que se sua
complementam
R, 2009).
à LinhadeEditorial
periódico,
adequação(Entrevistada
aos requisitos
da Associação
Mas no GEPEIS, que é um grupo de pesquisa, esse é um elemento muito legal de se notar.
Porque significa
que se do
levou
a amizade
lá, pois ela
não concedido
é algo que se
de materna.
um grupo, Os
originalidade
tema
ou do para
tratamento
a ele
nacobra
língua
entendem?
Podem
olhar
no
Lattes,
no
Data-Capes,
não
tem
campo
onde
se
possa
pontuar
uma Os
artigos recebidos em outro idioma serão submetidos à tradução e publicados com a autorização do autor.
coisa
assim
(Entrevistado
D,
2009).
No
espaço
acadêmico
temos gestado
concepções
também
temos sido atravessados
reeditar
artigos
internacionais
de grande
relevância eteórica
ou metodológica
para a área,por
quedemandas
tenham sido
externas,
muitas
vezes,
perversas.
Quando
utilizamos
a
expressão
“perversa”
para
expressar
um os
publicados em outros veículos de divulgação acadêmica, com a devida autorização de quem detém
sentimento,
referimo-nos
ao
que
vem
incluído
nestas
demandas:
a
instituição
na
cultura
acadêmica
da
direitos autorais.
competitividade interna e de afastamento das pessoas que passam, muitas vezes, a se perceberem
heterônomas
(CASTORIADIS,
1982), regidas
por uma
lógica quedenão
lhestécnica
pertence
com a submetidos
qual nem e
poderá sugerir
aos autores
modificações
ordem
nose textos
mesmo
aceitos, concordam.
a fim de adequá-los à publicação.
Corremos
velocidade sem
medidas,
alimentar uma
produção,
instituição
se afasta
É de inteiranuma
responsabilidade
do(s)
autor(es)para
os conceitos,
opiniões
e idéiasuma
veiculados
nosque
textos.
de uma cultura colaborativa e qualitativamente melhorada, e na qual o que está em jogo é o número de
participações,
númeropara
de apresentações,
número
de artigos
escritos,
nem sempre
a relevância
do no
Todos os textoso aceitos
publicação serão
submetidos
à avaliação
deepares
acadêmicos
e lidos por,
que
escrevemos,
especialmente
do
que
aprendemos
na
convivência
com
o
outro.
Alguns espaços acadêmicos desconsideram os laços afetivos e a singularidade de cada indivíduo. Em
contrapartida
a esse imaginário
instituído na universidade de que o currículo caracteriza a pessoa, o grupo
ASPECTOS FORMAIS
DO TEXTO
propicia vivências que valorizam o sujeito além de seu nível de formação, sua profissão ou produção
acadêmica.
No grupo
pesquisado,
além
da tarefa,
sãoespaços)
valorizados
os afetos,
as qualidades
e compatível
de que
Os artigos devem
conter
de 40 a 70 mil
caracteres
(com
digitados
no Word
ou programa
maneira
cada
ser
pode
contribuir
na
dinâmica
grupal,
bem
como
na
própria
formação.
A
maioria
das pessoas
entra e
sai da vida
acadêmica
pensando
somente
em si, no seu currículo, nas suas
itálico,
neologismo
e/termos
incomuns
deve
ser grafado
entre 'aspas'
simples.
experiências individuais: a instituição na cultura acadêmica da competitividade interna e de afastamento das
pessoas
fazdevem
com que
passem,
vezes, a com
ser perceberem
heterônomas
(CASTORIADIS,
1982).1Ae 2.
Os artigos
serelas
enviados
emmuitas
dois arquivos
o mesmo nome,
diferenciados
pelos numerais
competitividade
que há pelo
na vida
acadêmica,
vezes,
deixa
passar momentos
de convívio,
partilha,
Devem ser nomeados
sobrenome
domuitas
primeiro
autor.
O primeiro
arquivo deve
constar adeidentificação
de
amizade,
de
produção
coletiva.
Um
grupo
de
estudos
e
pesquisas
é
um
lugar
dentro
da
universidade
que
propicia
o trabalho(aproximadamente,
em conjunto, em que
se página)
manifestam
sentimentos
de troca,
compartilhamento.
de até
mil caracteres
uma
e respectiva
tradução
em de
língua
inglesa (abstract).
O
trabalho
num na
grupo
é um
trabalho
com outros, como aponta Souto (2007, p. 17-18) e com quem
constará
o texto
íntegra
a ser
publicado.
compartilhamos da concepção de que
[…] el grupo
de formación
como
especial relevância.
[...] inseridas
Las formaciones
do texto.
As citações
deespacio
fontes,vincular
diretastiene
ou indiretas,
devem ser
no corpo
son vinculares,
surgenquando
en espacios
transicionales
y de intermediación
entredo
las culturas
do texto (AUTOR,grupales
data, página).
As notas,
necessárias,
devem
seguir no final
texto com
institucionales y lo individual y actúan como transmisores intergeneraciones. Son formaciones
em algarismos arábicos e antes das referências bibliográficas.
que combinan componentes imaginarios y simbólicos.
78
9
FORMACAO
DOCENT E
Podemos perceber que o convívio nesse espaço grupal contribui na formação dos profissionais despertando
um olhar mais sensível, mais humano, como traz a Entrevistada F: “Então muito da minha formação como
professora, hoje, foi no GEPEIS. A paciência, o cuidado que eu tenho com as crianças. Eu tenho certeza
Os artigos
submetidos
à Revista
Docente"
serão
apreciados que
peloeu
Conselho
quanto à
que
várias das
coisas aprendi
tanto"Formação
ali como com
a Valeska.
A humanidade
vivo comExecutivo
as crianças...”.
Brasileira
de pesquisa
Normas Técnicas
(ABNT)
e às demais
instruções
editoriais.
O
grupo de
disponibiliza
diferentes
vivências,
que podem
ou não ser formativas para seus
integrantes quando estes conseguem atribuir sentido ao vivido. Assim, o grupo pode ser visto, de
Os textos
guardarcomo
originalidade
dodotema
ou dode
tratamento
elesujeitos
concedido
na línguaentretanto,
materna. Os
acordo
comdevem
Ferry (2004),
mediador
processo
formação ados
envolvidos;
artigos
recebidos
em outro idioma
serão
submetidos
à tradução
publicados
com a autorização
do Como
autor. Os
cada
pessoa
é responsável
pela sua
formação,
por buscar
umaemaneira
de “ponerse
en forma”.
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área e
exemplifica a fala:
de grande
relevância
teórica
ou eu
metodológica
a área,
quevez
tenham
Eu fui construindo
um projeto,
mas cada
vez que
ia para essaspara
reuniões,
ou cada
que eusido
veículos
de divulgação
com a devida
autorização
de quem
detém os
participava
de alguma
palestra – acadêmica,
a gente saiu também,
foi para outras
universidades,
eu sempre
direitos autorais. acompanhei. [...] E cada vez que eu voltava de uma reunião dessas, eu via como um gesso que
podia dar uma batida, abrir uma fenda e entrar com novos conhecimentos, com um novo rumo,
com poderá
novas ideias,
com
novas
propostas
(Entrevistada
M, 2009).
sugerir
aos
autores
modificações
de ordem
técnica nos textos submetidos e
Através dessas mediações propiciadas no espaço grupal torna-se possível “abrir uma fenda”, (res)
do(s)
autor(es) os
e idéias
veiculados
nos saberes
textos. são
significando
saberes e, assim,
contribuindo
noconceitos,
processoopiniões
formativo
dos sujeitos.
Esses
personalizados, próprios de cada sujeito, de acordo com o contexto em que vive, com suas histórias
Todos osetextos
aceitos (TARDIF,
para publicação
pessoas
experiências
2002). serão submetidos à avaliação de pares acadêmicos e lidos por, no
hoc.acordo
A Revista
o sigilo
anonimato
de se
autores
e pareceristas.
De
com garante
Souto (1999,
p. e42),
a formação
desenvolve
nesse contexto social “La institución y sus
condiciones, el ambiente de la formación y por supuesto el grupo y las relaciones que en él se establecen
ASPECTOS
FORMAIS
TEXTO al adentro de la formación”. Assim, no momento em que possibilita
no
son externas
sino queDO
pertenecen
essas relações, o grupo se constitui como um dispositivo de formação de professores.
Considerações
sem Roman,
a pretensão
de editoração, fontefinais
Times New
tamanhode
12concluir
e espaçamento duplo. O texto deve ser alinhado à
Realizar
esta pesquisa
nos proporcionou,
de conhecer
a história
do grupo, perceber como este
e/termos
incomuns devealém
ser grafado
entre 'aspas'
simples.
influencia as trajetórias de formação dos participantes e visualizar as relações interpessoais que se
estabelecem
interligadas
às aprendizagens
compartilhadas.
Os artigos devem
ser enviados
em dois arquivos
com o mesmo nome, diferenciados pelos numerais 1 e 2.
do(s) autor(es): anome(s),
deda
origem
e endereços,
e eletrônicos;
e resumo
expandido
Reconstruindo
história instituição(ções)
do grupo através
memória
de quemfísicos
por ele
passou, vimos
imagens
de
de
até
mil
caracteres
(aproximadamente,
uma
página)
e
respectiva
tradução
em
língua
inglesa
(abstract).
experiências do passado serem reconstruídas e reorganizadas à luz das experiências do presente
Ambos acompanhados
de,reconstrução,
no mínimo, três
palavras-chave
(e que
as respectivas
No segundo
arquivo,
(OLIVEIRA,
2004). Nessa
pudemos
perceber
os sujeitoskeywords).
participantes
constroem
o
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
grupo – identificações e organização grupal – e nele se constroem – formação pessoal e profissional.
As normas
de referências
bibliográficas
pela como
Revista
são
as temática
da ABNTdentro
e devem
se restringir ao
Olhar
a formação
sob a perspectiva
grupalseguidas
apresenta-se
uma
nova
da universidade,
material
citado
no corponem
do texto.
Assão
citações
de fontes,
diretas ou
indiretas,
devem
ser inseridas
no corpo
onde
esses
dispositivos
sempre
valorizados.
Há inúmeros
grupos
no meio
acadêmico
constituídos
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
para fins de pesquisa, porém as relações grupais neles existentes passam despercebidas por quem oscom
numeração
constitui
ou seqüencial
coordena. em algarismos arábicos e antes das referências bibliográficas.
79 9
FORMACAO
DOCENT E
Analisar esse grupo de formação foi o primeiro passo em busca da valorização desses espaços. Pensando
na continuidade destes estudos, expandimos a pesquisa para outros grupos, de outras universidades,
procurando visualizar de que maneira diferentes grupos podem se constituir como dispositivos de formação
Os professores.
artigos submetidos à Revista "Formação Docente" serão apreciados pelo Conselho Executivo quanto à
de
Brasileira
dede
Normas
Técnicas (ABNT)
e às demais
instruçõesdeeditoriais.
O
processo
experimentação
das pessoas
na experiência
grupo traz, além de um “agrupamento
temático”, a dimensão criadora, constitutiva e fundamental do imaginário, como potência, como reservatório
Osmotor
textos(DURAND,
devem guardar
tema ou do
a ele
na língua materna.
e
1997),originalidade
como fonte do
propositiva
de tratamento
outras formas
deconcedido
vida, de comportamento,
de Os
artigos recebidosconsigo,
em outro
idioma
serão esubmetidos
à tradução
e publicados
a autorização
do autor.
relacionamento
com
os outros
com o ambiente.
Podemos
pensar com
no espaço
grupal como
um Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
e
lugar aprendente.
reeditar artigos
internacionais
grandeaprendentes
relevância teórica
ou metodológica
a área,
que tenham
Schaller
(2008, p.
69), no texto de
“Lugares
e inteligência
coletiva”, para
pergunta:
“Como
um lugarsido
publicados
em
outrosonde
veículos
de divulgação
com a devida Ele
autorização
quem
pode
ser um
espaço
a gente
se constitui,acadêmica,
um ‘lugar aprendente’?”
respondede
que
“umdetém
lugar, os
direitos
autorais.
através da atualização das redes de atores que o atravessam, é aprendente porque permite deixar marcas
do conjunto das relações, das ligações, das associações entre os atores”. O grupo pensado como um lugar
O Conselho
poderá
aos autores modificações
ordem técnica
nos textos
submetidos
“não
é mais Executivo
dado a priori
comosugerir
uma ‘matéria-prima’,
ele é uma de
realização,
uma produção,
uma
criação e
aceitos, aum
fimprojeto
de adequá-los
publicação.
coletiva,
comum àfundador
de laço social e recriador de um imaginário social” (SCHALLER,
2008, p. 70).
Essas aprendizagens que se dão no grupo, através dos outros, mas que operam em nós, pessoas com
histórias, trajetos de vida distintos e que se encontram num espaço/lugar, partilhando não somente questões
acadêmicas, exigem de nós o desejo do diferente, não como uma atitude ingênua, que desconsidera as
redes de poder que circulam, ao contrário, nos movimentam nesse processo de experimentação de si.
Aqui se inscreve o acréscimo que fazemos com a questão do dispositivo grupal na formação docente.
Olhar através das narrativas as aprendizagens, as significações mobilizadas, inventadas, recriadas e
esquecidas por um grupo do imaginário permite-nos pensar a experimentação das pessoas no espaço
coletivo como formação. Nesse trabalho da memória individual e, especialmente, coletiva, através dos
relatos, percebemos que as aprendizagens transcendem o que se chamaria de formação profissional,
alcançando o conceito de formação no sentido de desenvolvimento da pessoa adulta. Também é possível
ler nessas representações alguns aspectos do imaginário construído por esses participantes: grupoOs artigos devem ser enviados em dois arquivos com o mesmo nome, diferenciados pelos numerais 1 e 2.
diversidade, grupo-afetivo, grupo-teórico, mostrando aspectos instituintes sobre um grupo e como este
pode se configurar dentro de um espaço acadêmico.
Percebemos a importância do grupo como um dispositivo na formação de professores. Dispositivo
entendido por nós como espaço que possibilita a experiência mobilizadora de saberes, representações
instituídas e outras formas criativas de pensar as relações e a formação, de pensar outras formas de
vida. O espaço grupal favorece a construção de um imaginário instituinte quando conceitos, estereótipos,
valores, preconceitos, estigmas, crenças são problematizados, são desconstruídos e outras possibilidades
atravessam as pessoas, acionando múltiplas aprendizagens, sem perder de vista que o sentido narrativo
é construído, instável e efêmero das narrativas de memória.
80
9
FORMACAO
DOCENT E
Referências
ARENHALDT, Rafael. Das docências narradas e cruzadas, das surpresas e trajetórias reveladas: os
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação eDocente"
apreciados
pelo Conselho
Executivo
quanto à
fluxos
da vida,
os processos
de identificação
as éticasserão
na escola
de educação
profissional.
Dissertação
pertinênciaem
dosEducação)
mesmos –àPPGEDU,
Linha Editorial
periódico,
(Mestrado
UFRGS,doPorto
Alegre,sua
2005.
BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
artigos recebidos
idioma
submetidos
tradução
e publicados
com a2004.
autorização do autor. Os
CASTILHO,
Áurea.em
A outro
dinâmica
do serão
trabalho
de grupo.àRio
de Janeiro:
Qualitymark,
Docente"
o direito de
indexação
e internacional).
A Revista,
ao seu
juízo, pode
CASTORIADIS,
Cornelius.
A instituição
imaginária
da(nacional
sociedade.
Rio de Janeiro:
Paz e Terra,
1982.
publicados em C.
outros
veículos de divulgação
a devida
detém os
CASTORIADIS,
As encruzilhadas
do labirinto acadêmica,
V. Feito e a com
ser feito.
Rio deautorização
Janeiro: DPde& quem
A, 1999.
direitos autorais.
CHAUÍ, Marilena. A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, ANPEd,
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MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.
81 9
FORMACAO
DOCENT E
MOMBERGER-DELORY, Christine. Biografia e Educação. Figuras do indivíduo-projeto. Natal, RN: EDUFRN;
São Paulo: Paulus, 2008.
Os artigos submetidos à Revista
"Formação
Docente"
serãodaapreciados
Conselhode
Executivo
quanto à
MOMBERGER-DELORY,
Christine.
História de
vida, teoria
formação pelo
e construção
aprendizados.
pertinência
mesmos
à NIEWIADOMSKI,
Linha Editorial doChristophe
periódico, (Orgs.).
sua adequação
aosdorequisitos
da Associação
In:
TAKEUTI,dos
Norma
Missae;
Reinvenções
sujeito social:
teorias
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
e práticas biográficas. Porto Alegre: Sulina, 2009.
Os textosAntonio.
devem Formação
do tema
ou do docente.
tratamento
ele concedido
na língua
materna. Os
NÓVOA,
de professores
e profissão
In: aNÓVOA,
A. (Coord.).
Os professores
artigos
recebidosLisboa:
em outro
idioma
serão1995.
submetidos à tradução e publicados com a autorização do autor. Os
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sua formação.
Dom
Quixote,
OLIVEIRA, Valeska Fortes de. As xícaras amarelas: imaginários e memória de uma rede de pesquisa. In:
PERES, Lúcia Maria Vaz (Org.). Imaginário: o “entre-saberes” do arcaico e do cotidiano. Pelotas: Editora
e Gráfica/UFPel, 2004.
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TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
82
9
FORMACAO
DOCENT E
artigos
A
epistemologia
experiência
na formação
de quanto à
Os artigos
submetidos à Revista da
"Formação
pelo Conselho Executivo
professores:
primeiras
aproximações
Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e às demais
*
Júlio na
Emílio
Diniz-Pereira
língua
materna. Os
Resumo
Este
artigo
sistematiza
os primeiros
pensamentos
do autor
sobre
aquilo que ele denomina
cedem
à "Formação
Docente"
o direito
de indexação
(nacional
e internacional).
A Revista, “epistemologia
ao seu juízo, pode
da
experiência
formação de de
professores”.
Para tal,teórica
baseia-se,
principalmente,
naaobra
deque
John
Deweysido
reeditar
artigosna
internacionais
grande relevância
ou metodológica
para
área,
tenham
–publicados
um dos primeiros
a
advogar
por
uma
teoria
ou
filosofia
da
experiência
na
educação.
A
defesa
dessa os
em outros veículos de divulgação acadêmica, com a devida autorização de quem detém
ideia
busca
não reproduzir a tradicional dicotomia entre teoria e prática na formação de educadores e,
direitos
autorais.
por conseguinte, pensar em estratégias mais amplas para a preparação dos profissionais da educação.
Palavras-chave:
Formação
de professores; Epistemologia da experiência; John Dewey.
à publicação.
Epistemology of Experience in Teacher Education:
First
Thoughts
ASPECTOS
FORMAIS DO TEXTO
Abstract
This
articleebrings
the author’s
first thoughts
aboutawhat
heAs
calls
“epistemology
of experience
teacher em
esquerda
as margens
não devem
ser inferiores
3 cm.
palavras
estrangeiras
devem seringrafadas
education.”
It
is
mainly
based
upon
John
Dewey’s
work
–
one
of
the
pioneers
to
defend
either
a
theory
or
a philosophy of experience in education. The goal of thinking about this idea is to avoid the reproduction
of
traditional
between
theory
and practice
in teacher
education
and, as pelos
a consequence,
Osthe
artigos
devemdichotomy
ser enviados
em dois
arquivos
com o mesmo
nome,
diferenciados
numerais 1toe 2.
get
broader
strategies to
think
about thedo
preparation
of teachers.
Devem
ser nomeados
pelo
sobrenome
primeiro autor.
O primeiro arquivo deve constar a identificação
Keywords:
Teacher (aproximadamente,
Education; Epistemology
of Experience;
John tradução
Dewey. em língua inglesa (abstract).
uma página)
e respectiva
Doutor em Educação pela Universidade do Estado de Wisconsin, em Madison, nos Estados Unidos. Professor do Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Coordenador da Coleção Docência, da Autêntica Editora.
*
83 9
FORMACAO
DOCENT E
A
epistemologia
da experiência
na formação de
Normas
Para Submissão
de Artigos
professores:
Os artigos submetidos à primeiras
Revista "Formação aproximações
Docente" serão apreciados pelo Conselho Executivo quanto à
Júlio Emílio Diniz-Pereira
Introdução
Como se sabe, em meados da década de 1980, Donald Schön denunciou, nos Estados Unidos, a existência
de uma profunda crise da formação profissional norte-americana em virtude, entre outros fatores, da
predominância de um ultrapassado e ineficiente modelo de preparação de novos profissionais: o da
“racionalidade técnica”. Schön advogou, então, pela construção de uma “epistemologia alternativa da
prática”. De acordo com o modelo da racionalidade técnica, também conhecido como a epistemologia
direitos autorais.
positivista da prática, “a atividade profissional consiste na solução instrumental de um problema feita
pela rigorosa aplicação de uma teoria científica ou uma técnica” (SCHÖN 1983, p. 21).
O rompimento com modelos de racionalidade técnica de formação profissional – e, por conseguinte, a
superação da visão aplicacionista e do discurso prescritivo na formação de professores – representa uma
necessidade imprescindível para enfrentar a crise nos cursos de formação docente.1
Há
alguma
alternativa
para–superação
modeloConsultivo
da racionalidade
Poreque
mínimo,
dois
paraceristas
ambos do do
Conselho
ou um técnica
membronadoformação
Conselhodocente?
Consultivo
um ad
2
é
tão
difícil
romper
com
esse
modelo?
A
epistemologia
da
prática
representa
realmente
um
caminho
para tal superação? Seria possível basear-se em uma “epistemologia da experiência”3 para pensarmos
estratégias
amplasDO
de formação
ASPECTOSmais
FORMAIS
TEXTO profissional? Quais as bases teóricas para o desenvolvimento de
uma “epistemologia da experiência” na formação de professores?
Origens das dificuldades de se compreender e se seguir o princípio
da indissociabilidade teoria-prática na formação docente
Em um texto, de 1904, “The Relation of Theory to Practice in the Education of Teachers”, John Dewey
foi categórico ao afirmar que “a formação profissional adequada dos professores não é exclusivamente
teórica, mas envolve determinada quantidade de trabalho prático” (p. 142).4 Ele estava convencido “de
que a formação teórica, meramente teórica, incompreensível, remota [é] relativamente inútil para o
professor” (p. 152).
Nesse texto, ele continuou defendendo a sua posição ao dizer que “há algo de errado no lado ‘acadêmico’
da formação profissional, se, por meio dele, o estudante não obtiver, constantemente, lições práticas da
mais excelente qualidade” (p. 160). Por fim, em termos da formação de professores, Dewey advogou
1
Para uma discussão mais aprofundada sobre a crise nas licenciaturas no Brasil, ver Gatti e Barreto (2009) e Gatti (2010).
2
Tardif (2000) chamou de epistemologia da prática profissional “o estudo do conjunto dos saberes utilizados realmente pelos profissionais em seu
espaço de trabalho cotidiano para desempenhar todas as suas tarefas” (p. 10). Para esse autor, tal conceito encontra-se no cerne de um movimento
de profissionalização do trabalho docente que será mais bem discutido mais adiante neste artigo.
3
Denomino de “epistemologia da experiência” o estudo dos conhecimentos e saberes sobre a docência que são produzidos por meio da(s) experiência(s)
dos professores ou, melhor dizendo, das reflexões individuais e/ou coletivas que estes fazem sobre sua(s) experiência(s).
As traduções neste item são de responsabilidade do autor deste artigo.
4
84
9
FORMACAO
DOCENT E
pela “formação de hábitos laborais [que] possuem uma aprovação empírica, em vez de uma aprovação
científica” (p. 149).
Os artigos
submetidos
à Revista
"Formação
Docente"
serão apreciados
pelo Conselho
ExecutivoDewey
quanto à
Apesar
de seu
convencimento
a respeito
da natureza
teórico-prática
da formação
de professores,
pertinência
dos mesmos
Linha Editorial
periódico,
sua adequação
aos curriculares,
requisitos da
Associação
tinha
plena consciência
dasàdificuldades
de sedotraduzir,
em termos
de propostas
o princípio
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
da indissociabilidade entre teoria e prática nos cursos de formação docente. Como veremos a seguir,
recebemos uma herança cultural muito forte que tende a separar e hierarquizar as atividades de cunho
Os textos
devem guardar
do tema práticas,
ou do tratamento
ele concedido
teórico
e intelectual,
de umoriginalidade
lado, e as atividades
manuais ea laborais,
de outro.
autores
assumem
o compromisso
de não
submeterand
simultaneamente
o texto a outras
da área
John
Dewey
publicou,
em 1916, o livro
Democracy
Education: an Introduction
to therevistas
Philosophy
of e
Docente"
o 19
direito
de indexação
(nacional
e internacional).
A Revista,
seuejuízo,
pode
Education
e discutiu no
Capítulo
– “Labor
and Leisure”
– as origens
da separação
entre ao
teoria
prática
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
na cultura ocidental. Para Dewey, tal separação inicia-se na Grécia clássica (V-IV a.C.), onde havia umasido
publicados
outros
veículos
divulgação e
acadêmica,
com aEle
devida
autorização
de quem
detém
nítida
divisãoem
social
entre
classesde
trabalhadoras
classes ociosas.
cita Aristóteles
(384-322
a.C.)
para os
direitos
autorais.
mostrar a concepção da relação teoria e prática que se tinha naquela época, naquela sociedade:
poderá
sugerir
aos autores
ordem no
técnica
nos textos
[…] os
escravos,
os artesãos
e asmodificações
mulheres são de
utilizados
fornecimento
dossubmetidos
meios de e
à publicação.
subsistência,
de modo que outros, adequadamente equipados com inteligência, possam viver
sua vida de lazer, ocupando-se de coisas que realmente compensam (Dewey, 2007, p. 33).
Portanto, os cidadãos, não precisando trabalhar, podiam dedicar-se ao lazer, às artes e à filosofia. A esses
Todos
os textos
aceitos para
serão
à avaliação
de pares
acadêmicos
e lidosdois
por, no
dois
modos
de ocupação,
quepublicação
se distiguem
em submetidos
atividades (ou
“artes”) livres
e servis,
correspondem
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
tipos de educação: a básica ou mecânica (também chamada de “subalterna”) e a liberal ou intelectual.um
A ad
hoc. A Revista
e anonimato
autores
e pareceristas.
“liberal”
ou livregarante
designao asigilo
educação
que nãode
visa
a formação
profissional. Dewey, ao analisar a separação
e a hierarquização entre teoria e prática na cultura ocidental, afirma:
Quanto menos o conhecimento se relacionar com assuntos práticos, com manufatura ou com
de 40
a 70
mil caracteres
espaços)
digitados
Wordmais
ou programa
compatível
produção,
mais
adequadamente
ele(com
concerne
à inteligência.
[...]no
Quanto
elevada a atividade,
Times
New Roman,
tamanho
espaçamento
O texto
deve ser
alinhado
mais
puramente
mental ela
é, menos12
dizerespeito
às coisasduplo.
materiais
ou ao corpo;
quanto
mais à
puramente
mental, ser
maisinferiores
independente
ou auto-suficiente
ela se torna (p.
34-35).ser grafadas em
não devem
a 3 cm.
As palavras estrangeiras
devem
Dessa maneira, Dewey conclui que a dicotomia entre o mental (a teoria) e o material (a prática), associando
ao
o que ser
é superior
ao segundo
o que
é inferior,
uma característica
educação
grega
Os primeiro
artigos devem
enviadose em
dois arquivos
com
o mesmoé nome,
diferenciadosda
pelos
numerais
1 e 2.
clássica.
Assim,
a filosofia
bem como
a educação
dela
formalizou
a primazia
da razão
Devem ser
nomeados
pelogrega,
sobrenome
do primeiro
autor.
O decorrente,
primeiro arquivo
deve constar
a identificação
como
algo absolutamente
separado dos afazeres
práticos
– o conhecimento
como purae contemplação.
do(s) autor(es):
de origem
e endereços,
resumo expandido
Ambos
de, no mínimo,
as tange
respectivas
keywords).
No segundotenha
arquivo,
Por
fim,acompanhados
mesmo que a legislação
educacional
brasileira, no(eque
à formação
de professores,
constará
o
texto
na
íntegra
a
ser
publicado.
avançado ao insistir no princípio da indissociabilidade teoria-prática na preparação desses profissionais
e, para tal, determinado um aumento significativo da carga horária prática nas licenciaturas, isso não
As normas
referências
bibliográficas
seguidas
pelaseguirão
Revistaesse
são princípio
as da ABNT
e devemem
sepropostas
restringir ao
garante
que de
as nossas
instituições
de ensino
superior
e traduzirão
material citado
no corpo
do texto.
Asdificuldades
citações dede
fontes,
diretas ou indiretas,
devemesse
ser princípio,
inseridas como
no corpo
curriculares
tal ideia.
As origens
das
se compreender
e de se seguir
do
texto
(AUTOR,
data,
página).
As
notas,
quando
necessárias,
devem
seguir
no
final
do
texto
vimos por meio dessa breve e incompleta discussão, baseada em alguns escritos de John Dewey,com
numeraçãoao
seqüencial
emGrécia
algarismos
arábicos
antes
dascivilização,
referências
remontam
período da
clássica,
berçoeda
nossa
e bibliográficas.
estão, portanto, profundamente
arraigadas em nossa cultura.
85 9
FORMACAO
DOCENT E
A natureza da pedagogia para Émile Durkheim
Émile Durkheim, no livro Éducation et Sociologie, de 1922, faz uma distinção entre ciência da educação e
à Revista trata-se
"Formação
Docente"
serão
apreciados
pelo Conselho
quanto à
pedagogia.
Para ele, a pedagogia
de “uma
atitude
mental
intermediária”
entre a Executivo
arte e a ciência.
pertinência
dos mesmos
à Linha
Editorial
do periódico,dasua
Nas
suas palavras,
as reflexões
sobre
os procedimentos
açãoadequação aos requisitos da Associação
[...] tomam a forma de teorias; são combinações de ideias, não combinações de atos, e, por
originalidade
do temaMas
ou as
do idéias
tratamento
ele concedido
natêm
língua
materna.
isso, aproximam-se
da ciência.
que sãoa assim
combinadas
por objeto
não Os
artigos recebidos em
outro aidioma
serão
tradução
e publicados
com
autorização mas
do autor.
exprimir
natureza
das submetidos
coisas dadas,àmas
sim dirigir
a ação. Não
sãoamovimentos,
estão Os
autores assumem próximos
o compromisso
de não que
submeter
o não
textosão
a ações,
outras são,
revistas
da área e
do movimento,
têm porsimultaneamente
função orientar. Se
pelo menos,
5
e, por
isso, aproximam-se
daearte.
[...] Para exprimir
o caráter
misto
destes
cedem à "Formaçãoprogramas
Docente"deo ação
direito
de indexação
(nacional
internacional).
A Revista,
ao seu
juízo,
pode
tipos de especulação,
propomos
chamar-lhes
práticas. A pedagogia
é uma
teoria
práticasido
de grande
relevância
teórica teorias
ou metodológica
para a área,
que
tenham
desteveículos
gênero. Não
estuda cientificamente
os sistemas
de educação,
mas reflete
vista os
de divulgação
acadêmica,
com a devida
autorização
de tendo
quemem
detém
fornecer
à
atividade
do
educador
ideias
que
o
orientem
(DURKHEIM,
2001,
p.
80-81).
direitos autorais.
Durkheim,
de preservar
uma visão
aplicacionista
da relação
entre atécnica
ciêncianos
e a textos
“teoriasubmetidos
prática”, e
O Conselhoapesar
Executivo
poderá sugerir
aos autores
modificações
de ordem
defende
pedagogia
sejaà tão
valorizada quanto as ciências que a fundamentam. Nos seus dizeres,
aceitos, aque
fimade
adequá-los
publicação.
[…] uma teoria
prática
é possível
e legítima opiniões
quando seepode
apoiar
numa ciência
constituída e
do(s)
autor(es)
os conceitos,
idéias
veiculados
nos textos.
incontestada da qual não é mais que a aplicação. Neste caso, com efeito, as noções teóricas de
que são deduzidas as consequências práticas têm um valor científico [...]. Mas uma teoria prática
vale tanto quanto as ciências às quais vai buscar as suas noções fundamentais (DURKHEIM,
2001, p. 81).
Ainda sobre a pedagogia, Durkheim afirma que se trata de uma “reflexão aplicada o mais metodicamente
possível às questões da educação, tendo em vista regular o seu desenvolvimento” ( 2001, p. 83). Para ele,
temos que escolher entre “tentar manter as práticas que o passado nos legou, ainda que não respondam
às exigências da situação, ou empreender resolutamente a tarefa de restabelecer a harmonia pertubada
procurando as modificações necessárias” ( p. 82). O autor defende que “apenas a consciência reflexiva
pode suplantar as lacunas da tradição, quando esta falta” ( p. 83). Ainda em seus dizeres,
É que, com efeito, se a arte do educador é feita, antes de mais, de instintos e hábitos tornados
quase instintivos, é porém necessário que a inteligência não se retire daí. Poderá parecer que a
Devem ser nomeados
pelonão
sobrenome
primeiro
autor. passar
O primeiro
arquivo[...]
deve
constar a2001,
identificação
reflexão
tem aí lugar,do
mas
ela não poderá
sem a reflexão
(DURKHEIM,
p. 83).
uma página) e respectiva tradução em língua inglesa (abstract).
Finalmente,
para(aproximadamente,
Durkheim,
constará o texto na[…]
íntegra
a ser
publicado.
o único
meio
de [...] impedir [a educação] de cair sob o jugo do hábito e degenerar em
automatismo maquinal e imutável é mantê-la sempre na expectativa pela reflexão. [...] A
reflexão é,
por excelência,
a força antagonista
da rotina,
e a da
rotina
é o obstáculo
bibliográficas
seguidas
pela Revista
são as
ABNT
e devemaos
seprogressos
restringir ao
necessários
(DURKHEIM,
2001,
84).
do texto.
As citações
dep.fontes,
diretas ou indiretas, devem ser inseridas no corpo
Durkheim (2001, p. 80) entende arte como “tudo o que é prática pura sem teoria. [...] Uma arte é um sistema de maneiras de fazer que se ajustam
a fins especiais e que são o produto, quer de uma experiência tradicional comunicada pela educação, quer da experiência pessoal do indivíduo. Só
as podemos adquirir colocando-nos em contato com as coisas sobre as quais se deve exercer a ação e agindo por nós próprios. Sem dúvida que se
pode admitir que a arte seja esclarecida pela reflexão, mas a reflexão não é um elemento essencial para ela, porque pode existir sem ela. Do mesmo
modo, não existe uma única arte onde tudo seja refletido”.
5
86
9
FORMACAO
DOCENT E
As considerações que John Dewey e Émile Durkheim fazem sobre a relação entre a teoria e a prática
na educação e, mais especificamente, sobre a natureza teórico-prática da ação educativa, parecem ter
inspirado um movimento contemporâneo que luta pela profissionalização do trabalho docente.6
7
pertinência dospela
mesmos
à Linha Editorial dodo
periódico,
sua adequação
Movimento
profissionalização
trabalho
docente: aos
possibilidades
Iniciou-se, na década de 1980, nos Estados Unidos e no Canadá, um movimento reformista da formação
Os professores
textos devem
originalidade
tema discutir
ou do tratamento
a ele concedido
na língua
materna.
de
daguardar
Educação
Básica quedo
buscou
a profissionalização
do trabalho
docente.
Esse Os
artigos recebidos
em outro
submetidos
à traduçãonae Europa
publicados
com a autorização
do vários
autor. Os
movimento
se espalhou
nosidioma
paísesserão
de cultura
anglo-saxônica,
francófonae
também em
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área e
países latino-americanos (TARDIF, 2000). Entre os princípios comuns desse movimento, têm-se: conceber
"Formação
Docente" profissional
e internacional).
A Revista, ao seuentender
juízo, pode
ocedem
ensinoà como
uma atividade
apoiada em(nacional
um sólido
repertório de conhecimentos,
8
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
a prática profissional como um lugar de formação e de produção de saberes e integrar as instituiçõessido
publicados emdeoutros
veículos
de divulgação
acadêmica,
universitárias
formação
e as escolas
da Educação
Básica.com a devida autorização de quem detém os
direitos autorais.
Gauthier et al. (1998), ao destacarem a importância de se organizar um repertório de conhecimentos do
O Conselho
Executivo
poderá
sugerirdos
aosprofessores,
de oordem
técnicapela
nosprofissionalização
textos submetidos e
ensino,
construído
a partir
da prática
defenderam
movimento
aceitos,
a fimdocente.
de adequá-los
à publicação.
do
trabalho
Esse repertório
não seria normativo ou prescritivo, mas consultivo. A ideia não
seria transformar os resultados levantados em normas a serem seguidas pelos professores, mas sim em
É de inteira
responsabilidade
autor(es)
os conceitos,
opiniões
e idéias veiculados nos textos.
senhas,
guias
que pudessem do(s)
merecer
um exame
atencioso
pelo docente.
Todos os (1986)
textos aceitos
para
publicação
serão
submetidos à avaliação
deno
pares
acadêmicos e cognitivo
lidos por, no
Shulman
distinguiu
três
categorias
de conhecimentos
presentes
desenvolvimento
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e um ad
do professor: subject matter content knowledge – conhecimento sobre a matéria ensinada; pedagogical
hoc. A Revista
garante
pareceristas.
content
knowledge
– conhecimento
didáticode
da autores
matéria;ecurricular
knowledge – conhecimento curricular.
Esse autor explicitou e detalhou essas três formas de conhecimento, mas reconheceu a existência de várias
ASPECTOS
DO TEXTO
outras.
TodasFORMAIS
elas se manifestariam
de três modos: por meio do conhecimento proposicional, conhecimento
de caso e conhecimento estratégico. O conhecimento proposicional, de caráter assertivo, se manifesta
Os três
artigos
devem no
conter
de 40
a 70
mil dos
caracteres
(comdas
espaços)
digitados
no Word Os
ou programa
de
maneiras
ensino:
por
meio
princípios,
máximas
e das normas.
princípios compatível
seriam
de editoração,
fonte Times
New Roman,discutidos,
tamanho 12
espaçamento
duplo.daOexperiência
texto deve prática
ser alinhado
fatos
empiricamente
ou filosoficamente
as emáximas
derivariam
e as à
esquerda
e
as
margens
não
devem
ser
inferiores
a
3
cm.
As
palavras
estrangeiras
devem
ser
grafadas
normas seriam raciocínios éticos. Vou me ater às máximas que “são idéias que nunca foram confirmadas em
itálico,
neologismo
e/termos
incomuns
devedeser
grafado entreNo
'aspas'
simples.
por
pesquisa
e seriam
em princípio
difíceis
demonstração.
entanto,
essas máximas representam a
sabedoria acumulada da prática e em muitos casos são guias tão importantes para a prática como a teoria
Osprincípios
artigos devem
ser enviados
em dois
arquivos
o mesmo
nome,ser
diferenciados
1 e 2.
ou
empíricos”
(SHULMAN,
1986,
p. 11). com
As máximas
podem
identificadaspelos
comonumerais
conselhos,
Devem
ser
nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
proposições sobre e para a prática pedagógica.
(aproximadamente,
uma“formas”
página) e
respectiva
em
língua
inglesa
(abstract).
Recordamos
que essas são
entre
as quaistradução
cada uma
das
categorias
gerais
de
Ambos acompanhados
de,
no
mínimo,
três
palavras-chave
(e
as
respectivas
keywords).
No
segundo
arquivo,
conhecimento discutidas anteriormente – conteúdo, pedagogia e currículo – podem ser
constará o texto naorganizadas.
íntegra a ser
publicado.
Existem
outras categorias importantes de conhecimento, como por exemplo: as
diferenças individuais entre os alunos, os métodos de organização e gestão da sala de aula, a
História ebibliográficas
Filosofia da Educação
e a administração
apenas
algumas.
uma ao
seguidas
pela Revista escolar
são aspara
da citar
ABNT
e devem
se Cada
restringir
dessasdo
categorias
poderão
ser de
subdivididas
e exprimíveis
através devem
das formas
conhecimento
texto. As
citações
fontes, diretas
ou indiretas,
ser de
inseridas
no corpo
aqui (SHULMAN,
p. 10).necessárias, devem seguir no final do texto com
do texto (AUTOR,discutidas
data, página).
As notas,1986,
quando
Apesar de raramente haver referências diretas a esses autores, as obras e os textos de John Dewey são mais frequentemente citados entre os que
fazem parte desse movimento pela profissionalização do trabalho docente.
6
Esta parte do texto foi escrita com a colaboração da minha orientanda de mestrado Mariana Costa Lopes da Silva.
7
8
A discussão acerca dos saberes docentes foi iniciada, no Brasil, por meio do artigo de Tardif e colaboradores (“Os professores face ao saber. Esboço
de uma problemática de um saber docente”, publicado na revista Teoria & Educação, 1991.
87 9
FORMACAO
DOCENT E
Pode-se perceber a semelhança entre o que Shulman chamou de máximas e o que Tardif denominou
saberes experienciais. Segundo Tardif (2002), os saberes docentes têm uma origem plural. Dentre as
diversas origens (saberes pessoais, da formação escolar, dos programas e livros didáticos, da formação
à Revistapara
"Formação
Docente"
serãoprovenientes
apreciados pelo
Conselho Executivo
quanto
profissional,
etc.), destacam-se,
este texto,
os saberes
da experiência
na profissão,
os à
pertinência
dos mesmos
à Linha
Editorial
do explica
periódico,
adequação
aos requisitos
Associação
saberes
adquiridos
por meio
da prática.
O autor
quesua
os saberes
da experiência
ou dada
prática
são
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
aqueles adquiridos e consolidados por intermédio da prática cotidiana da profissão docente e que não
provêm dos cursos de formação ou currículos. Esse saber pode ser transmitido ou trocado entre os pares,
Os professores
textos devem
originalidade
tema ou doé tratamento
a ele em
concedido
na língua
materna. Os
os
emguardar
exercício.
A troca dedo
experiências
uma das formas
que o saber
da experiência
artigos
recebidos
em outro
idioma
submetidos à tradução e publicados com a autorização do autor. Os
é
objetivado
e, assim,
passível
de serão
ser registrado.
cedem à "FormaçãoÉ através
Docente"
direito com
de indexação
e internacional).
Revista,
ao seu
juízo, pode
dasorelações
os pares e, (nacional
portanto, através
do confrontoAentre
os saberes
produzidos
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
pela experiência coletiva dos professores que os saberes experienciais adquirem uma certasido
veículosasde
divulgação
acadêmica,
a sistematizadas
quem detém os
objetividade:
certezas
subjetivas
devem ser,com
então
a fim dede
se transformarem
direitos autorais. num discurso de experiência capaz de informar ou de formar outros docentes e de fornecer
uma resposta a seus problemas (TARDIF, 2002, p. 32).
O
trabalho
de Tardif
e colaboradores
se concentrou na categorização e na análise da natureza dos saberes
aceitos,
a fim
de adequá-los
à publicação.
docentes, destacando a pluralidade e heterogeneidade destes. Gauthier et al. (1998) defenderam um
“ofício
feito responsabilidade
de saberes” e, aodo(s)
classificarem
e reorganizarem
os resultados
de pesquisas
É de inteira
autor(es) os
conceitos, opiniões
nosrealizadas
textos. em
sala de aula que buscavam investigar os conhecimentos dos professores, por meio de suas interações
com
alunos,
construíram
um repertório
saberes. Assim
como de
Tardif,
Gauthier
argumentou
Todosseus
os textos
aceitos
para publicação
serãodesubmetidos
à avaliação
pares
acadêmicos
e lidos que
por, no
não
se deve
uma simples
compilação
dos conhecimentos,
mas
antes do
os submeter
a uma validação
mínimo,
doisfazer
paraceristas
– ambos
do Conselho
Consultivo ou um
membro
Conselho Consultivo
e um ad
científica.
Em sua
organização,
inclui
uma categoria
para os saberes experienciais que foram
hoc. A Revista
garante
o sigilo eGauthier
anonimato
de autores
e pareceristas.
tornados públicos e testados: os saberes da ação pedagógica.
Portanto, o movimento pela profissionalização do trabalho docente disponibiliza, por meio de suas
Os artigos conceituais
devem conter
de 40 a 70uma
mil caracteres
(com espaços)
Word
ou programa
compatível
pesquisas
e empíricas,
fundamentação
teórica dedigitados
qualidadenopara
a defesa
do princípio
da
Times New
Roman, tamanho
12 e espaçamento
duplo. O texto
deve
ser alinhado à
indissociabilidade
teoria-prática
na formação
de professores
e traz, consequentemente,
novas
possibilidades
esquerda
e as margens
devemcurriculares
ser inferiores
3 cm. esse
As palavras
devem
ser grafadas
para
a implementação
de não
inovações
queasigam
princípioestrangeiras
nos cursos de
formação
docente. em
John Dewey e a necessidade de uma “Teoria da Experiência”
John
Dewey,
ao dizer da
necessidade
bemautor.
pensada
filosofiaarquivo
dos fatores
operam
Devem
ser nomeados
pelo
sobrenomede
do“uma
primeiro
O primeiro
deve sociais
constarque
a identificação
9
na
constituição
experiência
individual” de
(DEWEY,
p. 21), defende
existência de
“uma íntima
e
do(s)
autor(es): da
nome(s),
origem 1997,
e endereços,
físicos eaeletrônicos;
e resumo
expandido
necessária
entre(aproximadamente,
os processos da experiência
real eea respectiva
educação/formação”
(p.língua
20). Eminglesa
suas palavras:
de até mil relação
caracteres
uma página)
tradução 10em
(abstract).
pensoa que
entre todas as incertezas existe um quadro permanente de referência:
constará o texto naEu
íntegra
ser publicado.
nomeadamente, a conexão orgânica entre a educação/formação e a experiência pessoal; ou,
que a nova
filosofia da educação
algum
tipoe de
filosofia
bibliográficas
seguidasestá
pelacomprometida
Revista são com
as da
ABNT
devem
se empírica
restringire ao
experimental
(p.
25).
Para
Deweyseqüencial
(1997), “quanto
mais concebe-se,
definitiva
e sincera,
que a educação/formação é
numeração
em algarismos
arábicosde
e maneira
antes das
referências
bibliográficas.
um desenvolvimento dentro da, pela e para a experiência, mais importante torna-se clarificar as concepções
Todas as traduções neste item são de responsabilidade do autor deste artigo.
9
Education, em inglês, pode ser traduzido como “educação” (tradução mais comum e literal) e também como “formação”. Em alguns momentos,
optei pelo termo “educação/formação” por não ter certeza a qual palavra correspondente da língua portuguesa o autor se referia.
10
88
9
FORMACAO
DOCENT E
do que seja a experiência” (p. 28). Em seu livro Art as Experience, de 1934, o autor traz uma definição
para o termo “experiência”:
Osexperiência,
artigos submetidos
Revista "Formação
Docente"
serão apreciados
Conselho que
Executivo
quanto à
A
em seuà sentido
vital, define-se
por aquelas
situaçõespelo
e episódios
chamamos
à Linha Editorial
periódico,
sua
aos requisitos
Associação
espontaneamente
de ‘experiências
reais’; pordoaquelas
coisas
dasadequação
quais dizemos,
quando as da
lembramos
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
‘aquela foi uma experiência’. Pode ter sido algo de enorme importância [...]. Ou pode ter sido algo
relativamente insignificante – e que, talvez, por causa mesmo de sua insignificância, ilustra melhor o que
devem guardar
docomo
tema um
ou lembrança
do tratamento
a ele concedido
na 1980,
línguap.materna.
éOs
sertextos
uma experiência.
[...] originalidade
Distinguem-se
memorável...
(DEWEY,
89-90). Os
autores baseado
assumemnoo pensamento
compromissodedeJohn
nãoDewey,
submeter
simultaneamente
texto
a outras
revistas
da área e
Sempre
discuto,
a seguir, de ouma
maneira
apenas
ensaística,
à "Formação
Docente" o como
direitoestas
de indexação
(nacional
e internacional).
A Revista,
ao seu juízo,
pode
acedem
natureza
da(s) experiência(s),
se constituem
e se
relacionam entre
si e, finalmente,
suas
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
sido
relações com a ideia de preparação/formação.
direitos
autorais. da(s) experiência(s)
Da
natureza
O Conselho
poderá
sugerir aoshumana
autoresémodificações
de ordem
noscontato
textos submetidos
Para
Dewey Executivo
(1997), “toda
experiência
essencialmente
social:técnica
envolve
[relações e
aceitos, a fim de
adequá-los à[mediada
publicação.
intersubjetivas]
e comunicação
por linguagens]” (p. 38). Dessa maneira, “a experiência não acontece
em um vácuo” (p. 40), mas é constantemente alimentada por fontes que se encontram fora do indivíduo.
É de inteira
do(s)aautor(es)
os conceitos,
opiniões
nos textos.
Existe,
então,responsabilidade
como princípio geral,
ideia de que
a experiência
real é moldada
pelas condições
do entorno.
Todos os textos
aceitos
serão submetidos
à avaliação
de pares
acadêmicos
e lidos
Entretanto,
Dewey
afirmapara
quepublicação
“toda experiência
genuína tem
um lado ativo
para mudar
em certo
graupor,
as no
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um
condições objetivas em que as experiências acontecem” (DEWEY, 1997, p. 39). Sendo assim, tanto as condições ad
hoc. A Revista
o sigilointernas
e anonimato
de autores
e pareceristas.
objetivas
quantogarante
as condições
são fatores
igualmente
importantes em uma experiência. “Qualquer
experiência ordinária é fruto de uma interação desses dois conjuntos de condição” (p. 42), afirma o autor.
Para Dewey (1997), “acreditar que toda formação genuína acontece por meio da experiência não significa
Os artigos
devem
conter desão
40 genuinamente
a 70 mil caracteres
(com espaços)
digitados
Word ou programa
compatível
que
todas as
experiências
ou igualmente
formativas.
A no
experiência
e a formação
não
Times New Algumas
Roman, tamanho
12 esão
espaçamento
duplo.
textoO deve
alinhado à
11
necessariamente
se equivalem.
experiências
deformativas”
(p.O 25).
autorser
esclarece,
esquerda
e as margens
nãoodevem
serdizer
inferiores
a 3 cm. As palavras estrangeiras devem ser grafadas em
nas
duas citações
a seguir,
que quis
com isso:
Não é suficiente insistir sobre a necessidade da experiência [...]. Tudo depende da qualidade da
Os artigos devem ser
enviados
arquivos
com odemesmo
nome,
diferenciados
numerais
1 e 2.
experiência
da em
qualdois
se tem.
A qualidade
qualquer
experiência
tem dois pelos
aspectos.
Existe um
Devem ser nomeados
pelo
sobrenome
do
primeiro
autor.
O
primeiro
arquivo
deve
constar
a
identificação
aspecto imediato [de [reconhecê-la como relevante ou não relevante] e existe a sua influência
do(s) autor(es): nome(s),
de origem
e endereços,
sobre as
demais experiências
(DEWEY,
1997, p. 27).físicos e eletrônicos; e resumo expandido
Ainda
nos seus dizeres,
Ambos acompanhados
Do mesmo modo que não existe um homem que viva ou morra por si mesmo, não existe
experiência
que viva ou morra
por si pela
mesma.
Totalmente
independente
desejo ese
darestringir
intenção, ao
bibliográficas
seguidas
Revista
são as
da ABNT edodevem
toda
experiência
vive
de
experiências
futuras.
Assim,
o
problema
central
de
uma
formação
na experiência é selecionar o tipo de experiências atuais que viva frutificamente e
do texto (AUTOR,baseada
data, página).
criativamente das experiências subsequentes ( p. 27-28).
Para Dewey, “uma experiência é deformativa quando esta tem o efeito de limitar ou distorcer o desenvolvimento de uma experiência futura” (p.
25). Deste modo, “o problema não é a ausência de experiências, mas o seu caráter pouco efetivo e equivocado – pouco efetivo e equivocado do
ponto de vista de sua conexão com a experiência futura” (p. 27).
11
89 9
FORMACAO
DOCENT E
Mesmo admitindo que nem toda experiência é formativa e que a experiência não pode ser tomada como
sinônimo de formação, Dewey (1997) admite que “toda experiência é uma força motriz. O seu valor deve
ser julgado em função daquilo que ela move e para que direção” (p. 38).
pertinência
dos mesmos
à Linha Editorial
periódico, Porém,
sua adequação
aosdar
requisitos
daadiante
Associação
Discutir
a natureza
da(s) experiência(s)
é algodoimportante.
é necessário
um passo
e
Brasileira
de
Normas
Técnicas
(ABNT)
e
às
demais
instruções
editoriais.
pensar como estas se constituem e se relacionam entre si.
Os textos
do temae ou
tratamento a entre
ele concedido
Como
as devem
experiências
se constituem
sedo
relacionam
si
autores
assumem
compromisso
não submeter
simultaneamente
texto
a outras
revistasque
dacada
área e
Para
Dewey
(1997),o“as
experiênciasde
podem
ser tão desconectadas
umasodas
outras
que, mesmo
cedem
à "Formação
Docente" em
o direito
de indexação
e internacional). Aligadas
Revista,
ao seu
pode
uma
delas
seja [interessante]
si mesma,
elas não(nacional
estão acumulativamente
umas
as juízo,
outras”
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
(p. 26). O autor afirma que existem dois princípios inseparáveis que são fundamentais na constituiçãosido
publicados
em outros
veículos
de divulgação
acadêmica, com a devida autorização de quem detém os
da(s)
experiência(s):
o da
continuidade
e o da interação.
direitos autorais.
O princípio da continuidade da(s) experiência(s)
aceitos,
a fimdesenvolve
de adequá-los
à ele
publicação.
John
Dewey
o que
chama de “princípio da continuidade da experiência” ou de “continuum
experencial”. Segundo Dewey (1997), “o princípio da continuidade da experiência significa que toda
É de inteira tanto
responsabilidade
opiniões
e idéias
veiculados
textos.modo,
experiência
baseia-se emdo(s)
algo autor(es)
existente os
nasconceitos,
experiências
anteriores
como
modifica,nos
de algum
a qualidade das experiências subsequentes” (p. 35). A característica básica desse princípio é a de que
Todosexperiência
os textos aceitos
para
publicação
serão
submetidos
pares
acadêmicos
e lidos por,
toda
modifica
aquele
que a teve
enquanto
que àtalavaliação
mudançade
afeta,
mesmo
se desejamos
ou no
mínimo,
dois
paraceristas
–
ambos
do
Conselho
Consultivo
ou
um
membro
do
Conselho
Consultivo
e
um
ad
não, a qualidade das experiências seguintes.
Para ele, sempre existirá algum tipo de continuidade
[…] desde que cada experiência afete para melhor ou para pior as atitudes as quais ajudam a decidir
a qualidade
experiências
futuras,(com
ao estabelecer
preferências
e aversões,
bem compatível
como ao
de 40das
a 70
mil caracteres
espaços)certas
digitados
no Word
ou programa
facilitar
ou dificultar
agir emtamanho
uma ou outra
Além disso,duplo.
cada experiência
algum à
Times
New Roman,
12 direção.
e espaçamento
O texto influencia
deve serem
alinhado
grau asnão
condições
sobre as
têm
as experiências
futurasdevem
(DEWEY,
p. 37). em
devemobjetivas
ser inferiores
a quais
3 cm.seAs
palavras
estrangeiras
ser1997,
grafadas
O autor apresenta o “crescimento” (ou a “maturidade”) como exemplo desse princípio da continuidade.
Segundo
“[o] crescimento
maturidade]
como
desenvolvimento,
apenas físico
mas
intelectual
Os artigosele,
devem
ser enviados[aem
dois arquivos
com
o mesmo nome, não
diferenciados
pelos
numerais
1 e 2.
e
moral,ser
é um
exemplopelo
do princípio
da continuidade”
(p. 36).
Mas o crescimento
maturidade]
em si
Devem
nomeados
sobrenome
do primeiro autor.
O primeiro
arquivo deve[aconstar
a identificação
não
suficiente,nome(s),
Dewey argumenta,
“devemos
também
especificar
a direção
na qual esse
crescimento
do(s)é autor(es):
de origem
e endereços,
físicos
e eletrônicos;
e resumo
expandido
[essa
acontece,
para onde eleuma
[ela]página)
aponta”e(p.
36). Nos tradução
seus dizeres,
de atématuridade]
mil caracteres
(aproximadamente,
respectiva
em língua inglesa (abstract).
ponto
depublicado.
vista do crescimento [da maturidade] como formação e da formação como
constará o texto na[...D]o
íntegra
a ser
crescimento [maturidade] a questão é se o crescimento [a maturidade] em uma dada direção
promove ou retarda o crescimento [a maturidade] em geral. Essa determinada forma de
crescimento [de maturidade] cria condições para a sua continuidade ou coloca condições que
impedem a pessoa que está crescendo naquela determinada direção de perceber as ocasiões,
os estímulos e as oportunidades para continuar crescendo em novas direções? (p. 36).
O autor propõe ainda o princípio da continuidade da experiência como um critério de discriminação.
Esse princípio relaciona-se à “tentativa de distinguir entre experiências que são válidas do ponto de vista
90
9
FORMACAO
DOCENT E
formativo e aquelas que não o são” (DEWEY, 1997, p. 33). Como o autor esclarece: “Ou seja, quando
notamos as diferentes formas nas quais a continuidade da experiência opera é que desenvolvemos a base
da discriminação entre as experiências” (p. 35-36). Desse modo, ele usa “o princípio da continuidade da
à Revista
experiência
como um critério
de discriminação”
(p. 35).serão apreciados pelo Conselho Executivo quanto à
Brasileira
de Normas
Técnicas (ABNT) e às demais instruções editoriais.
O
princípio
da interação
Os textos
devem
guardardaoriginalidade
dodatema
ou do
a ele
na língua
materna. Os
Como
vimos,
os princípios
continuidade e
interação
sãotratamento
inseparáveis.
Elesconcedido
se interceptam
e se combinam.
artigos
idioma
serão
à tradução
e publicados
com a autorização
do autor. Os
Eles
são,recebidos
de acordoem
comoutro
Dewey
(1997),
“ossubmetidos
aspectos longitudinal
e lateral
da experiência”
(p. 44). A continuidade
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
e a interação juntas providenciam a medida do significado formativo e do valor de uma experiência. da área e
reeditar
artigos
internacionais
grandeerelevância
ou metodológica
para a
que tenham
A
interação
acontece
entre umde
indivíduo
objetos outeórica
entre este
e outras pessoas.
Talárea,
interação
entre assido
publicados objetivas
em outros
veículos
de divulgação
acadêmica,
a devida
detém os
condições
e as
condições
internas formam
o que com
Dewey
chama autorização
de situação.de
Asquem
concepções
direitos
autorais.
de situação e de interação são também inseparáveis. “Uma experiência é sempre o que é em função
da transação que acontece entre um indivíduo e aquilo que, naquele momento, constitui o seu entorno”
O Conselho
Executivo
sugerirDewey
aos autores
modificações
de ordem
técnica nos
submetidos
(DEWEY,
1997,
p. 43).poderá
O entorno,
explica,
“são quaisquer
condições
que textos
interagem
com e
aceitos, a fim de
adequá-los
à publicação.
necessidades
pessoais,
desejos,
objetivos e capacidades para criar a experiência” (p. 44).
É de Dewey
do(s) autor(es)
e idéias
veiculados
nos textos.
Para
(1997), “[a] afirmação
de que os conceitos,
indivíduos opiniões
vivem em
um mundo
significa,
em termos
concretos, que eles vivem em uma série de situações” (p. 43). “Diferentes situações sucedem umas as
Todos os
textos
aceitos
para publicação
serão submetidos
à avaliação
acadêmicos
e lidos
outras.
Mas,
graças
ao princípio
da continuidade,
alguma coisa
é trazidade
daspares
situações
anteriores
parapor,
as no
mínimo, dois
ambos doaoConselho
ou um membro
do Conselho
Consultivo e um ad
seguintes.
[...]paraceristas
O processo–acontece
longo daConsultivo
vida e a aprendizagem
continua”
(p. 44).
Experiência e preparação/formação
Para Dewey (1997), a ideia de “preparação” é perigosa. “De uma certa maneira, toda experiência deveria
preparar,
um modo
mais
e mais dilatado,
a pessoadigitados
para as suas
experiências
posteriores.
Os artigosdedevem
conter
de aprofundado
40 a 70 mil caracteres
(com espaços)
no Word
ou programa
compatível
Isso
é o que significa
crescimento
[maturidade],
e reconstrução
experiência”
(p. 47). à
de editoração,
fonte Times
New Roman,
tamanhocontinuidade
12 e espaçamento
duplo. Odatexto
deve ser alinhado
Porém,
nem
sempre
é assim
que acontece.
esquerda
e as
margens
não devem
ser inferiores a 3 cm. As palavras estrangeiras devem ser grafadas em
Mas qual, então, o significado de “preparação”? “Em primeiro lugar, significa que uma pessoa [...] retira de sua
experiência
atual tudo
que nela
existe
exato momento
em que
se tem
tal experiência”
(DEWEY,
1997,
Os artigos devem
serem
enviados
em
doisno
arquivos
com o mesmo
nome,
diferenciados
pelos
numerais
1 e 2.
p.
49). Dewey
critica a ideia
“preparação”
para um autor.
futuro O
idealizado.
diz, “[n]ós
no
Devem
ser nomeados
pelode
sobrenome
do primeiro
primeiro Ele
arquivo
deve sempre
constar vivemos
a identificação
tempo
em que vivemos
e não
em algum outro
ao extrair
tempo atual
o significado
do(s) autor(es):
nome(s),
detempo,
origemeesomente
endereços,
físicosde
e cada
eletrônicos;
e resumo
expandido
integral
de cada
experiência
presente estaremos
para se fazer
o mesmo
futuro”
(p. 49).
de até mil
caracteres
(aproximadamente,
uma preparando
página) e respectiva
tradução
emno
língua
inglesa
(abstract).
A
epistemologia
da experiência
na formação de professores
constará
o texto na íntegra
a ser publicado.
Como
mencionado
anteriormente,
John Dewey
afirmou
categoricamente,
1904,
que a formação
de ao
As normas
de referências
bibliográficas
seguidas
pela Revista
são as da em
ABNT
e devem
se restringir
professores
não
poderia
ser
apenas
teórica
mas
deveria
envolver
também
algum
trabalho
prático.
Émile
Durkheim
(2001, p. 81)
definiu
a pedagogia
como
“uma teoria
prática”.devem
Kenneth
Zeichner
(1993)
do texto (AUTOR,
data,
página).
As notas,
quando
necessárias,
seguir
no final
dotambém
texto com
chamou
de
“teorias
práticas”
aquelas
por
meio
das
quais
o
professor
perceberia
em
que
condições
sociais
se dá o seu trabalho para, de maneira autônoma e consciente, modificá-lo. E, mais recentemente, como
vimos acima, o movimento pela profissionalização do trabalho docente reafirmou a prática como locus
de formação e de produção de saberes sobre a docência.
91 9
FORMACAO
DOCENT E
Sendo assim, por mais de um século, advoga-se a favor da prática como fonte de aprendizagens múltiplas
sobre a docência. Porém, ainda hoje se observa, principalmente nos meios acadêmicos, uma grande
resistência em reconhecer isso12 e, nas instituições de ensino supeiror, de se utilizar tal princípio para
Os artigos
à cursos
Revistade
"Formação
serão apreciados pelo Conselho Executivo quanto à
orientar
as submetidos
reformas dos
formaçãoDocente"
de professores.
Brasileira
(ABNT)
e às demais
instruções
editoriais.
13
Por
meio de
de Normas
estudosTécnicas
anteriores,
percebi
a importância
de experiências
educacionais diferenciadas
para a construção daquilo que eu denomino referências experienciais.14 As experiências vivenciadas
Os textos
originalidade
do tema
ou dotenham
tratamento
a ele concedido
na língua
durante
asdevem
etapasguardar
iniciais da
carreira docente,
talvez,
um impacto
ainda maior
por se materna.
tratar de Os
artigos
recebidos
em outro
idioma serão
submetidos
tradução em
e publicados
autorização do
autor.
um
momento
de grande
indefinição
e conflito
para oàeducador
formação.com
Nãoaconscientes
disso,
as Os
autores
assumem
o
compromisso
de
não
submeter
simultaneamente
o
texto
a
outras
revistas
da
área
instituições formadoras e as secretarias de educação geralmente deixam a cargo dos próprios sujeitos e
à "Formaçãode
Docente"
o direito
de indexação
e internacional).
A Revista, ao do
seuque
juízo,
pode
acedem
responsabilidade
assumirem
as suas
primeiras(nacional
experiências
docentes. Dependendo
eles
reeditar
artigos
internacionais
de
grande
relevância
teórica
ou
metodológica
para
a
área,
que
tenham
sido
encontrarem pela frente, isso pode determinar inclusive sua permanência ou não na profissão.
direitosassim,
autorais.
Sendo
pergunta-se: qual o papel da experiência – e não apenas da prática – nos processoes de
construção de saberes sobre a docência e da própria identidade profissional docente? E, de novo: quais
O Conselho
Executivo
sugerir aos autores
modificações
de ordem
técnica nos textos
submetidos
as
bases teóricas
parapoderá
o desenvolvimento
de uma
“epistemologia
da experiência”
na formação
de e
aceitos, a fim Como
de adequá-los
à publicação.
professores?
efetivamente
as experiências, as práticas e as teorias se relacionam entre si para
forjarem os(as) educadores(as) que nos tornamos? Quais as implicações de toda essa discussão para a
É de inteira
do(s)
autor(es)docente?
os conceitos, opiniões e idéias veiculados nos textos.
formação
deresponsabilidade
professores e para
a profissão
12
É importante
enfatizar quedata,
tal resistência
não é necessariamente
negativa. Vários
grupos progressistas
e comprometidos
a questão
da formado
texto (AUTOR,
página).
As notas, quando
necessárias,
devem
seguir nocom
final
do texto
com
ção de professores nas universidades temem que a ênfase na dimensão prática possa reforçar as ideias conservadoras e retrógradas que limitam
numeração
seqüencial
em algarismos
arábicos
e antes
dasoureferências
bibliográficas.
a formação docente
ao mero treinamento
de habilidades
necessárias
ao ensino,
seja, concepções
meramente técnicas e instrumentais sobre a
formação de educadores.
DINIZ-PEREIRA; FONSECA, 2001; DINIZ-PEREIRA, 2005; DINIZ-PEREIRA; ZEICHNER, 2008; DINIZ-PEREIRA et al., 2008.
13
Por referências experienciais, entendo tanto as práticas sociais construídas ao longo de toda a trajetória de vida – escolar ou não – dos sujeitos,
antes, durante e depois destes ingressarem em um processo formal de preparação de professores, como aquelas mais diretamente ligadas aos
momentos específicos em que assumem a condição de docentes.
14
92
9
FORMACAO
DOCENT E
Referências
DEWEY, J. The Relation of Theory to Practice in Education. In: National Society for the Scientific Study
OsEducation,
artigos submetidos
à Revista
Docente"
serão
apreciados
peloCo.,
Conselho
of
Third Yearbook,
Part"Formação
I, Bloomington:
Public
School
Publishing
1904, p.Executivo
140-169.quanto à
BrasileiraJ.deA Normas
Técnicas
(ABNT)
e às
demais
editoriais.
DEWEY,
arte como
experiência.
São
Paulo:
Abrilinstruções
Cultural, 1980,
p. 87-105. (Os pensadores)
Os textosJ.devem
guardar
originalidade
doYork:
temaTouchstone,
ou do tratamento
DEWEY,
Experience
& Education.
New
1997. a ele concedido na língua materna. Os
DEWEY,
J. Democracia
e educação:decapítulos
essenciais.
São Paulo: Ática,
2007.
autores assumem
o compromisso
não submeter
simultaneamente
o texto
a outras revistas da área e
DINIZ-PEREIRA,
J. E. “How the
are born”.teórica
The identity
constructionpara
of activist
Lifesido
dedreamers
grande relevância
ou metodológica
a área,educators:
que tenham
histories
of
women
educators
from
the
Landless
Workers
Movement
in
Brazil.
Unpublished
doctoral
dissertation,
University of Wisconsin-Madison, 2005, 460 p.
direitos autorais.
DINIZ-PEREIRA,
J. E. et
al. Aprender
a ser
educador
de EJA: de
análise
detécnica
memoriais
de professoresO Conselho Executivo
poderá
sugerir aos
autores
modificações
ordem
nos textos
submetidos e
monitores
do
PROEF/UFMG.
In:
DINIZ-PEREIRA,
J.
E.;
LEÃO,
G.
(Orgs.).
Quando
a
diversidade
interroga
a formação docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 77-107.
DINIZ-PEREIRA, J. E.; FONSECA, M. C. F. R. Identidade docente e formação de educadores de jovens
e adultos. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 26, n. 2, 2001.
DINIZ-PEREIRA, J. E.; ZEICHNER, K. M. (Orgs.). Justiça Social: desafio para a formação de professores.
hoc. A
Revista garante
o sigilo
e anonimato de autores e pareceristas.
Belo
Horizonte:
Autêntica,
2008.
ASPECTOS FORMAIS
TEXTO Lisboa: Ed. 70, 2001.
DURKHEIM,
E. EducaçãoDO
e sociologia.
Os artigos
devem
conter de 40
a 70
mil mudança?
caracteres (com
espaços)
digitados
no Word
programa
compatível
GATTI,
B. A.
Licenciaturas:
crise
sem
ENDIPE,
15, Belo
Horizonte,
abr.ou
2010.
Anais...
Belo
de editoração,
fonte Times
New
Roman, tamanho 12 e espaçamento duplo. O texto deve ser alinhado à
Horizonte:
Autêntica,
2010, p.
485-508.
e/termos
deve ser grafado
entre
'aspas'e simples.
GATTI,
B. A.; BARRETO,
E. S.incomuns
de S. Professores
do Brasil:
impasses
desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
Os artigos devem
serPor
enviados
em dois
arquivos com
mesmo
diferenciados
GAUTHIER,
C. et al.
uma teoria
da Pedagogia.
Rio oGrande
donome,
Sul: Ed.
Unijuí, 1998.
do(s) autor(es):
nome(s),
de origem
e endereços,
físicos
e eletrônicos;
e resumo
SHULMAN,
L. Those
who instituição(ções)
understand. Knowledge
growth
in teaching.
Educational
Researcher,
v. 15,expandido
1986.
TARDIF,
M.; LESSARD,de,
C.;no
LAHAYE,
Ospalavras-chave
professores face
aorespectivas
saber. Esboço
de umaNo
problemática
de
Ambos acompanhados
mínimo,L.
três
(e as
keywords).
segundo arquivo,
um
saberodocente.
n. 04, 1991.
constará
texto na Teoria
íntegra&aEducação,
ser publicado.
TARDIF,
M. de
Saberes
docentes
e formação
profissional.
As normas
referências
bibliográficas
seguidas
pela Petrópolis:
Revista sãoVozes,
as da2002.
ABNT e devem se restringir ao
TARDIF,
Saberes data,
profissionais
dos
e conhecimentos
parano
uma
epistemologia
do textoM.
(AUTOR,
página).
Asprofessores
notas, quando
necessárias,universitários
devem seguir
final
do texto com
da
prática
profissional
dos
professores
e
suas
conseqüências
em
relação
à
formação
para
o
magistério.
Revista Brasileira de Educação, v.13, jan./fev./mar./abr. 2000, p. 5-24.
ZEICHNER, K. M. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.
93 9

- Formação Docente

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