bulletin - Siempelkamp
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Edição 02 | 2015 Prensas de matriz fechada para Nanshan: O mega projeto – Dr. Wolfgang Steinwarz: Pesquisador, administrador, team player a serviço da tecnologia nuclear – Fundição Siempelkamp: A mais longa peça feita de ferro fundido dúctil – Luz verde para Gomeldrev: Nova planta “greenfield” inicia suas operações – Usina Nuclear Zion / USA: Caldeira de pressão do reator desmantelado com sucesso na Unidade 2 bulletin A Revista da Siempelkamp P E S S O A S | M E R C A D O S | M Á Q U I N A S Capa: prensa de matriz fechada de 500 MN SIEMPELKAMP | CONTEÚDO Rüdiger Bartz 04 Duas prensas de matriz fechada para Nanshan Projeto king-size na área de conformação de metal Dr. Silke Hahn 12 Entrevista com Dr. Wolfgang Steinwarz Pesquisador, administrador, team player a serviço da energia nuclear Mathias Weil 18 TOS KUŘIM encomenda viga de 23,5 m para centro de usinagem de 2 colunas Mais longa peça de ferro fundido dúctil Axel Weiss e Konstantin Putintsev 22 Uma planta “greenfield” inicia suas operações Luz verde para Gomeldrev Hans-Joachim Galinski 28 De um projeto que foi um marco para uma planta que é um marco com a Siempelkamp Investimento em OSB em Kalevala Lothar Sebastian 32 Primeiro painel vendido! Pacote completo de prensa SMC para o grupo WKT Carsten Otto 36 20 % de aumento na capacidade graças à modernização do secador FunderMax encomenda know-how técnico da Büttner Hubertus Jürgens 40 Durgapur – puro desempenho! Única linha de prensa da Índia para rodas ferroviárias volta a ter tecnologia mais moderna Christian Jurianz 44 Especialistas da Siempelkamp alcançam importante marco na usina nuclear de Zion Caldeira de pressão do reator desmantelado com sucesso na unidade 2 Dieter Trzeczak 48 Comitê interministerial visita Krefeld Fábrica de Máquinas Siempelkamp Bernd-Dieter Wessolowski e Antonius Lanfermann 52 50 anos de tensionadores de múltiplos parafusos – uma história fascinante Siempelkamp Tensioning Systems GmbH Dr. Stephan Niggeschmidt 56 Serviço Siempelkamp = 24 horas por dia / 7 dias por semana! Impulsionado pela Perfeição Ficha técnica Editora G. Siempelkamp GmbH & Co. KG, Departamento de Marketing / Comunicação, Siempelkampstr. 75, 47803 Krefeld, Alemanha Editor Executivo (responsável pela adequação de acordo com a Lei de Imprensa alemã) Christian Hassler Texto Dr. Silke Hahn e Christian Hassler Diagramação e Layout vE&K Werbeagentur GmbH & Co. KG Esta publicação é editada em alemão, ingles e português. A reprodução, integral ou parcial e incluindo ilustrações, exige a permissão do editor que, na maioria dos casos, é concedida com prazer. Visite o site da Siempelkamp na internet: www.siempelkamp.com 2 3 SIEMPELKAMP | EDITORIAL Dr.-Ing. Hans W. Fechner Porta-voz do Conselho Executivo da G. Siempelkamp GmbH & Co. KG Prezados leitores, “Nós vamos onde nossos clientes precisam de nós,” é o lema para o serviço da Siempelkamp. Nosso objetivo é apoiar nossos clientes com serviços de primeira classe em qualquer lugar do mundo. Estamos presentes quando um cliente planeja tornar sua visão realidade. Vários artigos nesta revista relatam casos de empresas que estão entrando na produção de madeira engenheirada e assumem papéis de liderança em seus respectivos mercados – por exemplo, OOO DOK Kalevala – ou como o Grupo WKT, buscando n ovos rumos para sua produção. Estamos ao seu dispor para apoiar projetos de pesquisa, implementar projetos ambiciosos e garantir, desde o princípio, as vantagens de mercado que os nossos clientes esperam. Estamos presentes sempre que serviços especiais são requisitados. Com expertise e agindo prudentemente, nossos especialistas na área de tecnologia nuclear contribuíram para alcançar um importante marco durante o desmantelamento da usina nuclear de Zion, nos Estados Unidos. Com 23,5 m, a mais longa peça fundida já produzida de ferro dúctil foi produzida na Fundição Siempelkamp. Aqui o cliente sabia: a Siempelkamp é referência quando se quer ter certeza de que um projeto ambicioso como este será bem-sucedido. Em Longkou, na China, duas prensas de matriz fechada de 500 MN e 125 MN estão sendo montadas simultaneamente. Estas prensas representam um desempenho técnico excepcional para nosso cliente Shandong Nanshan Aluminum Co., Ltd. Saiba mais nesta publicação sobre como estamos presentes sempre que os nossos clientes precisam de nós, desde a visão até o serviço de peças de reposição. Esperamos poder apoiá-los desde a primeira faísca de uma ideia até o comissionamento, e também além disso, de forma que você possa dizer: “É isso!” Com os nossos melhores cumprimentos de Krefeld, Dr.-Ing. Hans W. Fechner 4 5 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Projeto king-size na área de conformação de metal Duas prensas de matriz fechada para Nanshan Quando 7.800 toneladas de componentes de prensa com peso unitário de até 287 toneladas e mais 290.000 componentes auxiliares e acessórios são acomodados em 135 containers e embarcados de Krefeld, Alemanha, para a China, é crítico que todo o processo de embarque seja feito com muito cuidado para garantir que todos os componentes cheguem inteiros e dentro do prazo à sua destinação final. Esse foi o caso para o time da Siempelkamp quando o carregamento chegou a Longkou City na província de Shandong, no leste da China. Duas obras tinham de ser supervisionadas; duas prensas de matriz fechada precisavam ser instaladas. Apesar de ambas as prensas serem prensas de forjamento de quatro colunas, cada uma tem um dimensionamento muito específico. Uma das prensas fornecerá forças de compressão de 125 MN enquanto a outra, muito maior, foi desenhada para forças de compressão de até 500 MN. Com uma altura de 29,5 m e peso total de 8.000 toneladas, essa prensa é uma das maiores prensas de conformação metálica do mundo. Só a mesa de prensagem tem 4 x 7 m. A prensa irá produzir grandes partes estruturais feitas de alumínio e ligas de titânio para a indústria aeroespacial. Para a instalação, ambas as obras foram equipadas de tal forma que mesmo os componentes mais pesados com pesos de até 500 toneladas pudessem ser movimentados de forma segura. Os dois grandes guindastes internos na fábrica do cliente foram conectados por meio de uma estrutura com uma viga de elevação desenvolvida pela Siempelkamp Krantechnik GmbH. Dessa forma, o cliente pôde suspender e mover as partes pesadas. Um bastidor de elevação movimentou os componentes extremamente grandes Prensa de 125 MN do Grupo Nanshan para a prensa de 125 MN para as posições de instalação. Além disso, durante várias fases da obra foram usados guindastes móveis. O processo de produção e trabalho de instalação: em Krefeld Todos os componentes das prensas foram fabricados pela Siempelkamp em Krefeld e completados em oito meses, incluindo a automação da prensa, o sistema hidráulico e o controle da prensa. O transporte, embalagem e embarque também foram organizados na própria empresa pela Siempelkamp. Após a chegada dos principais componentes das prensas na China, a instalação começou nos locais previstos. O time responsável pela supervisão e organização da instalação, em grande parte composto por especialistas com muita experiência de Krefeld, instruíram o time de instalação chinês. Primeiro as vigas de apoio extremamente pesadas foram baixadas em seus poços de fundação correspondentes e ancoradas à fundação. A partir desse ponto, ambas as prensas gradualmente chegaram ao seu formato final com a instalação dos principais compo- por Rüdiger Bartz nentes das prensas acima do nível do chão. Ambos os locais de montagem foram equipados com uma webcam, de modo que o progresso diário pôde ser observado em Krefeld. Às vezes o observador podia ver uma imagem completamente diferente depois de só poucas horas, por exemplo, quando um dos quatro cilindros foi instalado ou quando as duas vigas superiores foram baixadas acima dos cilindros da prensa em suas p osições finais. Claro, uma quantidade tão enorme de ferro fundido dúctil não é simplesmente instalado em algumas poucas semanas. Um vídeo tipo time-lapse feito a partir de fotos feitas pela webcam demonstra o processo de instalação contínuo e a sequência de instalação. No dia 11 de julho de 2015 o trabalho foi concluído e a prensa de 125 MN finalmente passou pela sua última inspeção de instalação. Com a ajuda de instrumentos de nivelamento, as posições de instalação de todos os componentes da prensa foram verificados para garantir um posicionamento exato. Em certos pontos tiveram de ser obedecidas tolerâncias de 1 / 10 de milímetro. SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Tudo funcionando perfeitamente! – Primeiro ensaio funcional mecânico Prensa de matriz fechada de 500 MN – dados técnicos e dimensões O ensaio sem carga verificou a funcionalidade de todos os movimentos principais e secundários da prensa. Isto incluiu a viga superior móvel, a mesa de deslocamento incluindo o ferramental, e o sistema auto mático de posicionamento de ferramentas. •Altura total da prensa: 28,3 m / incluindo o sistema hidráulico = 29,5 m – abaixo do nível do chão: 12,5 m • Peso total: 8.000 toneladas • Força de pressão (até 35 mm / sec): 500 MN ≈ 51.000 toneladas Após a conclusão bem-sucedida do ensaio funcional e aceitação da prensa, o primeiro forjamento com carga aconteceu no dia 6 de agosto. Foram forjados blocos de cilindros metálicos com um diâmetro definido de 585 mm e altura de 1000 – 1500 mm. O objetivo deste primeiro teste de forjamento foi o de confirmar as forças reais aplicadas. Estes parâmetros podem ser conferidos por meio da altura e formato finais dos blocos de cilindros, pois as dimensões finais permitem tirar conclusões sobre a força real aplicada para chegar à forma final. • Dimensão da mesa de ferramentas: 7x4m • Capacidade elétrica máxima: approx. 27.000 KW • Número de bombas hidráulicas: 60 • Número de motores para o sistema hidráulico: 30 (cada um com 830 KW) • Quantidade de óleo mineral no sistema hidráulico: 150.500 l • Velocidade da prensa: 0,05 – 50 mm / s • Velocidade máxima de um curso sem carga: 190 mm / s • Consumo de água de refrigeração: 550 m³ / hr Central de controle da prensa de 500 MN Processo de instalação da prensa de 500 MN em um filme do tipo time-lapse (da esquerda para a direita) 6 7 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Não a casa de máquinas de um submarino, mas a casa das bombas de uma prensa de 500 MN Bomba hidráulica Após a prensa de matriz fechada de 125 MN ter forjado seus primeiros blocos de metal e ter comprovado cumprir com as forças de compressão acordadas contratualmente, faltou somente o ajuste fino. Durante os testes de carga, todos os parâmetros da prensa foram novamente verificados e, quando necessário, ajustados. O posicionamento e movimentos de todos os principais componentes móveis, além dos movimentos secundários, tiveram de ser checados para garantir que as exigências de tolerância fossem cumpridas. Forças de compressão gigantescas, precisão máxima Isto garantiu que a enorme máquina pudesse aplicar a totalidade de sua força de compressão de 125 MN, necessária para produzir confiavelmente peças forjadas com as dimensões corretas. Afinal, os processos de pré-conformação e acabamento de anéis feitos de ligas de titânio e outros aços de alta resistência serão parte da rotina diária exigida dessa prensa. Especialmente o processo de recalque de grandes peças brutas, como os “doughnuts” para os laminadores de anéis, exigem enormes forças de compressão. As peças brutas adquirem seu formato final de anel após o pré-encalcamento e encalcamento, o que é praticamente um só passo operacional. As múltiplas trocas de ferramental necessárias para este processo são feitas por garras integradas, eliminando o tempo de troca. Ao mesmo tempo, a instalação da prensa maior, a prensa de matriz fechada de 500 MN, foi mecanicamente completada. Instalações elétricas e hidráulicas foram executadas na gigantesca prensa de forjamento. Todos os comutadores e os painéis elétricos de controle, incluindo sua tecnologia de controle, foram fornecidos pela subsidiária da Siempelkamp, a ATR Eletrônica Industrial. O operador tem controle sobre a enorme força de compressão de mais de 17.000 t / m2 por meio de somente um joystick. Oito cilindros de prensa, cada SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS um com um diâmetro de 1,4 m, garantem que as forças sejam aplicadas uniformemente. Um disco de distribuição de pressão, com uma área de quase 30 m2, proporciona a distribuição uniforme de pressão necessária. A 0,05 mm / s, o montante móvel, com uma massa móvel de 2.200 toneladas, é capaz de conformar as peças brutas com extrema precisão. A velocidade de forjamento da peça é mantida constante durante todo o processo de forjamento por meio de uma unidade de controle. Hidráulica excepcional, sistema de controle inovador e segurança confiável Um total de 60 bombas de alta pressão, impulsionadas por 30 motores de duplo eixo com uma potência de acionamento de 830 kW cada, bombeiam 150.000 l de óleo hidráulico e geram uma pressão de sistema de até 450 bar. Visto que este sistema não necessita de bombas de alimentação, as 60 bombas de pistões axiais altamente dinâmicas poderiam ser instaladas em uma área de somente 1000 m2, facilitando a manutenção. Somente o sistema de tubulação da prensa gigante pesa 300 t e está montado de forma segura com 125 t de componentes de fixação. Os tubos de alta pressão têm diâmetros de até 273 mm e os de baixa pressão têm diâmetros de até 914 mm. Um conceito inovador de controle, desenvolvido pela Siempelkamp com base em todos os parâmetros mecânicos e hidráulicos relevantes, permite uma simulação avançada de todos os processos de forjamento. Desta forma, podem ser simulados todos os procedimentos de startup, paradas de emergência, possíveis avarias, além de processos de conformação cêntrica e excêntrica. Os resultados dos cálculos desses processos virtuais de conformação são transmitidos via satélite via uma interface para o con trole da prensa. Isto realmente vale a pena, especialmente para componentes com plexos. Assim, a força de compressão para componentes assimétricos pode ser rigorosamente controlada por meio de cilindros de retração, de forma que a força de compressão total possa ser aplicada corretamente para obter a forma exata da peça de trabalho. Desta forma, são produzidas peças altamente estáveis estruturalmente, como componentes para trens de pouso. Claro, todas as peças estruturais produzidas estão de acordo com todos os padrões internacionais de aviação em relação aos parâmetros de produção exigidos. Uma máquina gigantesca como essa também oferece algumas vantagens especiais em relação à segurança operacional. O mecanismo “full tonnage stop” protege a viga móvel contra danos e evita que ela se mova além do curso da prensa por algum erro de operação, como um ciclo de prensa sem ferramental. O mecanismo de trava da viga na posição superior, patenteado e confiável, se dá por meio de quatro meias conchas presas a dobradiças na parte externa das colunas. Esta medida de segurança dá às pessoas uma sensação de segurança, especialmente quando estão realizando trabalhos de manutenção ou de montagem de ferramental diretamente sob o pesadíssimo calço desta gigante prensa. Viga de reforço durante fechamento da prensa de 500 MN Prensa de 500 MN com mecanismo de bloqueio para a viga móvel SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS 8 9 Tubulação hidráulica para os 8 cilindros da prensa A indústria aeroespacial da China Nos idos de 1970, a China começou a construir grandes aviões de passageiros, para ser exato, com a reprodução do Boeing 707 com o codinome Y-10. No entanto, o departamento de design da Shanghai Aircraft Manufacturing Company não cumpria as exigências da aviação civil internacional da época. Atualmente, os objetivos da China na indústria aeroespacial são muito ambiciosos. Com seu desenvolvimento recente, o avião de passageiros C919, o fabricante COMAC (Commercial Aircraft Corporation of China) quer alcançar um consumo de querosene 15 % mais baixo se comparado a jatos comerciais feitos pela Airbus e Boeing. Com início previsto para 2017, o C919 quer competir com os fornecedores tradicionais da Europa e Estados Unidos. Aparentemente, já há 450 pedidos de 18 empresas aéreas internacionais. Até a empresa aeroespacial americana Boeing já está cooperando com a fabricante de aviões chinesa e construirá uma fábrica na China. O contrato selando esta cooperação já foi assinado durante a visita do presidente chinês Xi Jinping na fábrica da Boeing em Everett, WA, Estados Unidos, em meados de agosto de 2015. A Boeing quer ter jatos de médio alcance da série 737 montados e equipados na nova planta chinesa. Além disso, a nova fábrica deverá ser um centro de entrega de jatos de passageiros da Boeing para o mercado asiático. A Comac também recebeu uma oferta para cooperação da United Aircraft Corp. (UAC) da Rússia. Em cooperação com a COMAC, a UAC quer desenvolver e construir um avião comercial para rotas de médio alcance. Recentemente, a Airbus entregou seu 100º avião de passageiros fabricado em Tianjin. Desde 2009 a Airbus tem fabricado na China, seu primeiro local de produção fora da Europa. O supervisor Mohamad Waked (2º da esquerda) e seu time de especialistas Grande prensa de forjamento = grande tubulação hidráulica SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Groupo Nanshan: Dedicação, Comprometimento, Excelência Fundado em 1978, ao longo dos últimos 40 anos o Grupo Nanshan tornou-se uma grande sociedade anônima, e consta na lista das 500 maiores empresas chinesas. Um dos negócios principais é a indústrias de alumínio, mas muitas outras atividades complementam o impressionante portfólio desta empresa chinesa. “Nanshan Group” não é somente o nome da empresa, mas também sua marca corporativa. A empresa desenvolveu um portfólio multi-industrial que cobre diversos ramos da indústria e áreas de atuação. Isto inclui os setores financeiro e industrial, a indústria aeronáutica, a área imobiliária, além dos setores de educação, turismo e saúde. Para satisfazer as necessidades de desenvolvimento, o Grupo Nanshan tem escritórios regionais em muitos países e regiões, incluindo Austrália, Itália e Hong Kong. As principais marcas do grupo incluem “Nan shan Aluminum”, “Nanshan Textile Garment”, e “Nanshan Tourism”. Estas marcas não somente representam e promovem a cultura empresarial da Nanshan, mas também representam uma rede industrial integrada. Supremacia de recursos e vantagens geográficas ajudaram a expandir o portfólio do Grupo Nanshan com indústrias atraentes adicionais, por exemplo, os setores de vinho e golfe – representados pelas empresas Yantai Nanshan Manor Wine Co., Ltd. e a Nanshan International Golf Club. Essas áreas de negócios também aumentaram efetivamente sua influência no mercado e reconhecimento da marca. Nanshan Aluminum: Escopo de fornecimento único A Nanshan Aluminum, fundada em 1997 e oficialmente produzindo desde 1999, é a indústria-chave entre as diversas indústrias do Grupo Nanshan. A empresa, sediada em Longkou, na província de Shandong, representa um escopo único de fornecimento relacionado ao alumínio e primordialmente cobre os segmentos a jusante e a montante para esta indústria. Isto inclui, por exemplo, a geração de energia, a produção de óxido de alumínio e alumínio eletrolítico, além da produção de perfis de alumínio, c hapas, cintas e papel alumínio. A Nanshan Aluminum tornou-se uma das mais conhecidas processadoras de alumínio na China. As duas mega-prensas feitas pela Siempelkamp, são o coração de uma nova forjaria em Longkou, projetada para manufaturar forjamentos feitos de ligas de alumínio e titânio para a indústria aeronáutica chinesa. O Grupo Nanshan tem estado envolvido com a indústria da aviação desde 2010: A Nanshan Aviation Industrial Chain engloba as áreas de Aviation Education, Aviation Transportation, Aviation Materials Research and Development, Aviation Manufacturing e Parts Manufacturing, além de Aviation Service. Yantai Nanshan University: ensinando a nova geração O Grupo Nanshan também está ativamente envolvido em educação: a Yantai Nanshan University foi criada para pavimentar o caminho para uma carreira acadêmica de 20.000 estudantes da província de Shandong. Inúmeros programas de intercâmbio com países ao redor do mundo são organizados pela universidade. A universidade atualmente mantém 14 departamentos, incluindo a Aeronautical School, a School of Materials and Metallurgy Engineering, a College of Mechanical Engineering, e a School of Computer and Electric Automation. Além disso, o Grupo Nanshan também investe em outras instituições de ensino, por exemplo, escolas de educação infantil, escolas de ensino fundamental, médio, além de escolas superiores profissionalizantes. Inúmeros jovens foram treinados para trabalharem para a economia local. Desta forma, o desenvolvimento social da região também se beneficiou com o Grupo Nanshan. SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Prensa de matriz fechada de 500 MN do Grupo Nanshan 10 11 SIEMPELKAMP | ENGENHARIA E SERVIÇOS Pesquisador, gestor, team player a serviço da tecnologia nuclear: Entrevista com o Dr. Wolfgang Steinwarz Durante os últimos 40 anos, o tema tecnologia nuclear tem dominado sua vida, e durante mais de duas décadas ele dedicou sua expertise ao Grupo Siempelkamp: Dr. Wolfgang Steinwarz. Uma oportunidade para a revista Bulletin analisar mais de perto a vida e as conquistas do Dr. Wolfgang Steinwarz, diretor-geral da Siempelkamp Ingenieur und Service GmbH. Por Dr. Silke Hahn Amostra – elemento de combustível esférico de um reator de alta temperatura Bulletin: “A mais bela coisa que podemos vivenciar é o mistério. Ele é o sentimento fundamental que forma o berço da arte verdadeira e ciência”, disse Albert Einstein. O senhor sempre teve fascinação pelos mistérios da física durante os seus anos de escola, Dr. Steinwarz? Dr. Wolfgang Steinwarz: Sim, minha paixão pela física nasceu na escola e foi ela também que me deu o ímpeto de escolher o que eu iria estudar. Bulletin: Foi igualmente fácil decidir fazer sua especialização na área de tecnologia nuclear? Dr. Wolfgang Steinwarz: Definitivamente, e também estava em linha com o sinal dos tempos. Eu cresci na época em que a tecno logia nuclear alemã teve um papel de liderança no mercado mundial e contribuiu em grande medida para a eletricidade gerada para a corrente de base. Esta tecnologia avançada foi considerada como sendo a solução para muitos desafios relacionados ao fornecimento de energia – e esta era a minha especialidade, além das áreas de proteção, radiologia e outros temas afins. Bulletin: O senhor passou uma parte significativa de sua carreira profissional no exterior, por exemplo na China … Dr. Wolfgang Steinwarz: Uma das etapas mais importantes em minha carreira, que eu alcancei durante o meu trabalho na Siemens, foi o meu cargo como gerente de projetos responsável pelo planejamento, autorização e construção de um reator nuclear de pesquisa perto de Beijing. Nos anos 80, eu trabalhei muito lá, junto com um time de cientistas chineses, até que em 1989 a repressão aos protestos estudantis na Praça Tiananmen provocou um clamor internacional. Isto levou ao fim, por um tempo considerável, da participação da Alemanha Ocidental em projetos de usinas nucleares chinesas, incluindo este reator de alta temperatura. A última fase do desenvolvimento foi, então, completada exclusivamente por times chineses. Eu, no entanto, fui tomado por uma paixão pela China neste período – e me dá satisfação o fato de a minha filha atualmente trabalhar por um grande grupo alemão na China. Alguns dos contatos profissionais que eu fiz naquela época existem até hoje. Discutindo visões Fase experimental – diálogos e troca de ideias 12 13 SIEMPELKAMP | ENGENHARIA E SERVIÇOS Objeto de estudo 2 – modelo de um grande container para elementos combustíveis irradiados Bulletin: Então, como o senhor entrou em contato com a Siempelkamp? Dr. Wolfgang Steinwarz: Como resultado da colaboração de longa data entre a Siemens e a Siempelkamp no desenvolvimento de uma caldeira de pressão especial feita de ferro fundido. Bulletin: Seu primeiro marco fundamental na Siempelkamp foi o seu trabalho em Chernobyl. Dr. Wolfgang Steinwarz: Isso mesmo. Depois de deixarmos de trabalhar na China, a pergunta que nos fizemos a seguir foi onde e como as coisas deveriam continuar. Na Alemanha a construção de reatores de alta temperatura estava bloqueada na época. Minha nova missão foi contribuir para um contrato formando parte de um projeto da EU na zona de 30 km em volta da usina nuclear de Chernobyl. Esta zona de exclusão havia sido criada em 1986 como área restrita com um raio de 30 km em volta do bloco do reator 4 avariado, no território da Ucrânia. Minha tarefa foi a de erguer uma fundição para o tratamento da sucata radioativa como parte de um projeto da EU com apoio da legislação nuclear local. Para tanto, eu conduzi estudos preliminares, entre outros, e garanti o financiamento. Bulletin: Quais são as suas impressões mais duradouras do tempo em que o mundo todo estava com os olhos voltados para Chernobyl? Dr. Wolfgang Steinwarz: O fato de que tenham sido feitos testes técnicos, sobretudo de que forma, pela equipe de operadores, foi incrível. Em última instância estes testes desencadearam o acidente. Chernobyl não correspondia aos padrões de tecnologia ocidental em vários de seus elementos de design. As consequências foram enormes e continuam tendo impacto negativo sobre a política nuclear atualmente. Apesar disso, minha experiência pessoal e profissional com medidas de proteção à radiação múltipla e intensa na zona de exclusão de 30 km teve um papel decisivo no curso que a minha vida tomou desde então. Dr. Wolfgang Steinwarz: Perfil • Nascido em 1949 • Estudou Física na Universidade de Bonn, formou-se com mestrado em Física • Doutorado em Engenharia na Universidade Técnica de Aachen com o tema “O trítio em sistemas de reatores de alta temperatura” • Entrou na Siemens Interatom em 1975 como gerente de pesquisa e projetos na área de reatores de alta temperatura, a partir de 1984 trabalhou como gerente de projetos para projetos de cooperação internacional, especialmente com a Rússia e a China • A partir de 1993 tornou-se chefe do departamento de projetos na Siempelkamp Guss- und Reaktortechnik GmbH (subsequentemente chamada Siempelkamp Tecnologia Nuclear GmbH), desde 1999 é diretor técnico das unidades de negócios Recipientes / Produção e Reciclagem, além de Controle de Qualidade e Proteção de Radiação • Desde 2015 ele é diretor executivo das novas empresas Siempelkamp Behältertechnik GmbH and Siempelkamp Ingenieur und Service GmbH • Amplo trabalho de pesquisa, publicação e em comitês, por exemplo como organizador / chefe da Oficina de Competências na Conferência Anual de Tecnologia Nuclear, membro do conselho de diretores da Sociedade de Tecnologia Nuclear (KTG), presidente do conselho consultivo na KTG, membro do comitê executivo do Fórum Atômico Alemão • Várias atividades trabalhando como especialista para a Comissão Europeia e Agência Internacional de Energia (IAEA) SIEMPELKAMP | ENGENHARIA E SERVIÇOS Bulletin: Qual era o status do negócio de recipientes quando o senhor começou a trabalhar para seu novo empregador Siempelkamp? Dr. Wolfgang Steinwarz: O recipiente CASTOR®, atualmente nosso produto de referência com mais de 600 unidades produzidas, ainda não havia alcançado sua fase áurea. Vendíamos, sobretudo, os recipientes MOSAIK® – e continuamos a fazê-lo – ao nosso principal cliente GNS Gesellschaft für Nuklear-Service mbH. Estes recipientes servem para o transporte e acondicionamento de resíduos com níveis de radiação baixa até extremamente alta. Um de nossos grandes sucessos de vendas, no entanto, ainda não existia: o recipiente de ferro fundido. Durante o tempo em que trabalhei em Chernobyl, uma coisa era bem clara para mim: eu queria focar meu trabalho desenvolvendo sistemas que fossem capazes de conter as consequências de acidentes nucleares dentro da usina. Bulletin: O senhor formou um time que inicialmente consistia de três pessoas para poder avançar neste desenvolvimento … Dr. Wolfgang Steinwarz: … passo a passo realizamos experimentos de alta tecnologia em nossas fundições CARLA e GERTA com temperaturas de fusão de até 2.350 °C. Estes experimentos foram financiados pelo governo federal e subsequentemente também pela UE, porque se demandava um meio de evitar um segundo acidente como o de Chernobyl. Nossos experimentos foram tão bem-sucedidos que atraíram atenção internacional. Durante quatro anos envolvemos 17 instituições internacionais renomadas na área da tecnologia nuclear – tudo sob os auspícios da Siempelkamp. Por fim, após definição internacional, simulamos um experimento com a fundição CARLA (= Centrale Anlage zum Recyclieren Leichtaktiver Abfälle = Instalação Central para a Reciclagem de Resíduos de Baixa Radiação) numa escala de 1 : 6, que foi acompanhado por grande interesse internacional – e sucesso! CARLA – processo de fusão Bulletin: O que está por detrás da força do conceito e dos produtos da Siempelkamp? Dr. Wolfgang Steinwarz: O ferro fundido dúctil, que provou ser o melhor entre vários materiais. Este ferro fundido feito de grafite nodular, oferece vantagens significativas comparado, por exemplo, a recipientes feitos de aço forjado. Esses modelos, até então adotados em larga escala entre outros nos Estados Unidos, não são feitos de ferro fundido, mas consistem de um recipiente cilíndrico no qual se solda a base. Nossos recipientes de ferro fundido dúctil, por outro lado, consistem de uma única peça fundida, e portanto não têm emenda de solda. Isso os torna especialmente apropriados para suportar cargas de alto impulso e curta duração, por exemplo acidentes áereos ou de outro tipo. Isto está sendo reconhecido mais e mais no mercado internacional. 14 15 SIEMPELKAMP | ENGENHARIA E SERVIÇOS Modelo de demonstração durante o desenvolvimento do Core Catcher Bulletin: Seu modelo de uso de ferro fundido também é utilizado, por exemplo, nas estruturas de resfriamento Core Catcher. Que nível de importância o senhor e seu time conseguiram conquistar no mercado para este produto? Dr. Wolfgang Steinwarz: O Core Catcher é composto de um grande número de elementos individuais de resfriamento feitos de aço fundido dúctil e de uma estrutura de aço. Este conceito se tornou referência na área de tecnologia nuclear, tanto que novos reatores nucleares são impensáveis sem um Core Catcher. Na Finlândia, França e China já temos contratos de fornecimento com nosso maior cliente. Como temos um acordo estrutural com este grande cliente, todos os modelos de reatores nucleares do tipo EPR (= European Pressurized Water Reactor) são equipados com as estruturas de resfriamento da Siempelkamp para o Core Catcher. Bulletin: Desde 2003 todos os recipientes usados na tecnologia nuclear feitos pela Siempelkamp foram produzidos em Mühlheim. Quais são as expectativas que este negócio criou no passado e quais são as perspectivas atuais? Dr. Wolfgang Steinwarz: De dez grandes recipientes no início da minha carreira na Siempelkamp ao recorde de 45 grandes recipientes no ano de 2015, este negócio se tornou uma enorme máquina. O próximo passo importante será o Phase-out (saída progressiva) como consequência da decisão da Alemanha de abandonar a energia nuclear depois do acidente de Fukushima. O regulamento prevê o desligamento e desmantelamento sucessivo das usinas nucleares alemãs até 2021 / 2022. Mirando no futuro, já tomamos a iniciativa de fortalecer nossa presença internacional na área de recipientes. Bulletin: Desde o início de 2015 a nova empresa Siempelkamp Behältertechnik GmbH (SBT) tem focado nesta internacionalização para responder às novas exigências de mercado. Quão importantes são os mercados internacionais mencionados pelo senhor – e quais produtos indicam o caminho a seguir? Dr. Wolfgang Steinwarz: Nós desenvolvemos designs de recipientes próprios, alinhando-os com as condições de tratamento de resíduos de forma tecnologicamente consistente. Um exemplo é o BlueBox® para o mercado britânico. Nós adequamos este modelo às condições de uso específicas, patenteamos o modelo desde 2013 e o estabelecemos como marca registrada desde o início de 2014. Dr. Wolfgang Steinwarz (à direita) na central de controle em frente ao modelo de demonstração Amostra de ferro fundido dúctil Bulletin: Qual é a razão para o formato especial do BlueBox®? Dr. Wolfgang Steinwarz: As condições de fronteira do Reino Unido demandam regras de proteção a incêndios especiais e exigem uma grande tampa retangular para aumentar a eficiência da Um olhar sobre a microestrutura do ferro fundido dúctil SIEMPELKAMP | ENGENHARIA E SERVIÇOS Ensaio de queda de 9 m – para máxima segurança SIEMPELKAMP | ENGENHARIA E SERVIÇOS t ecnologia de carga e aumento na capacidade de empilhamento no local de armazenamento dos recipientes. Além disso, são contemplados elementos especiais do design estrutural que precisam resistir a alturas de queda diferentes daquelas que são padrão na Alemanha, por exemplo. Com dois ensaios de queda reais, definidos a alturas de 0,45 m e 5,20 m, garantimos que somos capazes de lidar com essas alturas de queda especiais. Os principais elementos do equipamento de testes foram um sistema de grua de 150 toneladas e uma estrutura de grande volume de 700 toneladas de concreto com uma capa de aço de 75 mm de espessura – a chamada fundação inabalável. Aqui demonstramos de forma impressionante que somos capazes de lidar com alturas de queda de pelo menos 9 metros! Razão suficiente para fazer os primeiros p edidos conosco. Bulletin: Que outros conceitos vieram a seguir? Dr. Wolfgang Steinwarz: Por meio dos nossos bons contatos no mercado russo, que foram estabelecidos pela atuação do nosso grupo na indústria de materiais à base de madeira e de sistemas de tensionadores de parafusos múltiplos, conseguimos desenvolver uma sinergia com um escritório de engenharia russo especializado em tecnologia nuclear. Juntos desenvolvemos um grande recipiente baseado em ideias originais russas. Neste caso o ensaio de queda ocorreu alguns anos atrás em São Petersburgo – um megaevento que abriu o caminho para que fossem construídos os 11 chamados recipientes TUK. Inúmeros mercados internacionais, entre eles China, Rússia e Estados Unidos, reconhecem nosso papel de vanguarda. Bulletin: O senhor já mencionou os bons contatos que a Siempelkamp Máquinas e Plantas mantém e que pavimentaram o caminho para as oportunidades que se abriram para o senhor e o seu time na Rússia. Quão fortes são os efeitos de sinergia, por exemplo em relação à fundição? Dr. Wolfgang Steinwarz: Eu sempre apreciei a alta qualidade da nossa colaboração técnica. Durante os mais de vinte anos em que trabalhei pela Siempelkamp, ainda não apareceu um desafio que nós não conseguíssemos superar, tal como as exigências para as nossas peças, as exigências tecnológicas e os ajustamentos ao mercado. Bulletin: O senhor é considerado um excelente colaborador para trabalho em equipe que põe a mão na massa. O que envolve a liderança de uma equipe? Dr. Wolfgang Steinwarz: Eu sinto que sou um membro da equipe, não o chefe. Claro que as tarefas de gerenciamento fazem parte das minhas atribuições. No entanto, eu sempre gostei muito de me envolver nos projetos, realizando testes, estando presente na sala de controle. Eu estive no coração de todos os 21 experimentos de grande escala para o desenvolvimento do Core Catcher como parte da minha equipe. Eu gosto de estar nos galpões falando com o pessoal que trabalha lá. 16 17 Bulletin: Nesta equipe você presta atenção principalmente à próxima geração. Dr. Wolfgang Steinwarz: É extremamente importante envolver os jovens, acompanhá-los. Há grandes diferenças entre os caminhos de formação do passado e do presente. Minha geração cobria uma gama mais ampla de matérias que os físicos e engenheiros atuais; a educação está mais especializada hoje em dia. A consequência disso é que os graduandos às vezes têm uma visão muito estreita. Na comunidade nuclear eu tenho tentado há anos expandir as perspectivas aqui, por exemplo, encorajando os doutorandos e estudantes. Bulletin: Outra contribuição neste sentido é prestada pelo Prêmio de Competência para Tecnologia Nuclear da Siempelkamp. Dr. Wolfgang Steinwarz: A 17ª edição anual com o tema “Mantendo o conhecimento em tecnologia nuclear” está chegando, coincidindo com a Conferência Anual da KTG, que eu coordeno. Para tanto leio várias teses, sou o presidente do júri e sempre aguardo com expectativa as contribuições que são enviadas. Bulletin: Uma palavra sobre o tema do “phase-out nuclear”? Dr. Wolfgang Steinwarz: Eu nunca consegui entender por que nós na Alemanha consideramos que a tecnologia nuclear é obra do diabo depois de Fukushima – isso apesar do voto da Comissão de Segurança de Reatores, de participação paritária, ter concluído que os reatores nucleares alemães estão de acordo com as normais mais rígidas de segurança. O fato de na Alemanha – acelerado pela pressão da mídia – uma comissão de ética sem qualquer expertise técnica por parte dos membros da comissão ter decidido abandonar rapidamente a energia nuclear não é possível entender economicamente, ao menos no médio prazo, aliás fora da Alemanha também não. Essas discussões para mim sempre foram um desafio para mim da minha vida profissional e privada. Bulletin: O senhor tem algum lema, um princípio que o guia? Dr. Wolfgang Steinwarz: Uma palavra. Autodisciplina – uma das características mais importantes que se deveria internalizar para o nosso trabalho especial, que sempre tem o risco em mente. O foco sempre está na qualidade e em aspectos de segurança. Bulletin: O que o senhor gosta de fazer quando não está lidando com desafios profissionais? Dr. Wolfgang Steinwarz: Antes de mais nada eu aprecio o tempo com a minha família, principalmente os meus dois netos, além do meu jardim. Eu gosto de relaxar com esporte e música; durante 38 anos regi uma orquestra de câmara em Bonn – um bom antídoto para o trabalho. SIEMPELKAMP | FUNDIÇÃO A peça mais longa já feita de ferro fundido dúctil: TOS KUŘIM encomenda viga de 23,5 m para um centro de usinagem de 2 colunas Uma megapeça 23,5 metros – não é erro de digitação, mas um pedido muito especial que o nosso cliente TOS KUŘIM fez à Fundição Siempelkamp. 23,5 m era o comprimento da viga para um centro de usinagem encomendado pela empresa checa. Após um estudo aprofundado de viabilidade, a Fundição Siempelkamp entrou na concorrência por este projeto, que acabou ganhando à frente de três concorrentes da Alemanha e do exterior com a “mais longa peça de ferro fundido dúctil jamais produzida”! por Mathias Weil Em junho de 2014 a TOS KUŘIM, membro do Grupo ALTA, iniciou o processo de planejamento do megaprojeto. O desafio extra num contrato deste tipo: “Não há tolerâncias específicas de produção para a fundição e modelagem nesta categoria de tamanho; padrões técnicos simplesmente não se aplicam. Somente as habilidades de engenheiros e técnicos, além de modelistas, moldadores e rebarbadores podem fazer deste projeto um sucesso. A experiência dos nossos funcionários é e ssencial num projeto assim,” explica Mathias Weil, um representante de vendas na Fundição Siempelkamp. 23,5 metros de comprimento, com um peso unitário de moldagem de quase 120.000 kg – só poucas fundições na Europa são capazes de produzir um componente tão grande. A reputação da Siempelkamp nesta área é bem conhecida na República Checa. Por isso, Krefeld foi um dos locais escolhidos para participar da concorrência pelo projeto do fabricante de ferramental de maquinário. Um critério importante no processo de tomada de decisão para o pedido: a Siempelkamp opera três máquinas que são consideradas as melhores referências para um 18 19 SIEMPELKAMP | FUNDIÇÃO Desbaste e rebarbação de uma peça fundida na oficina de rebarbagem TOS KUŘIM: Perfil •fundada em 1942 produzindo máquinas de perfuração, polimento, tornos, fresadoras, e máquinas especiais • empresa de capital aberto desde 1992 • membro do Grupo ALTA desde 2005 • localização: Brno, segunda maior cidade da República Checa • segmento de negócios: produção de ferramental e centros de usinagem precisos, especialmente com colunas móveis e centros de usinagem de portal para componentes complexos • áreas de aplicação: engenharia de maquinário pesado, engenharia eletrotécnica, indústria aeronáutica, construção naval, engenharia ferroviária contrato deste tipo. Por exemplo, a máquina de tornear, furar e fresar vertical Vertimaster VME em Krefeld pode processar componentes de até 17 m de comprimento. Esta grande máquina em carrossel, feita pela SCHIESS, com painel frontal de 10 m e carrossel de 16 m, foi uma ótima adição ao parque de máquinas da Siempelkamp desde 2012. Em segundo lugar, a Siempelkamp em Krefeld opera duas fresadoras CNC tipo portal (SCHIESS VMG 6), que estão entre as maiores fresadoras tipo portal do mundo. As grandes modelagens para estas máquinas foram feitas na Fundição Siempelkamp – um bom argumento a favor destas máquinas. Comprimento do componente + peso do componente = confiança na expertise da Siempelkamp A experiência da companhia com a produção de peças de grandes dimensões foi o fator decisivo para a contratação da Siempelkamp para essa fundição histórica. “Nessa ordem de magnitude há muito território inexplorado. Inicialmente foi importante apresentar ao cliente o que considerávamos serem especificações impor- tantes e recomendações. Isso foi seguido de um intenso diálogo, por último o processo de finalização com o ‘ok’ do cliente de que seguiria as nossas recomendações,” conta Mathias Weil. O aceite do pedido foi seguido de inúmeras etapas até que chegássemos às tarefas centrais: moldagem e fundição. O molde foi planejado com precisão até os mínimos detalhes – nesse caso um molde com binado, já que a TOS KUŘIM também quer futuramente moldar uma versão da peça de 18 m. Nessa fase, o cliente e a fundição mantiveram um contato próximo, seguindo a filosofia da fundição de que “a engenharia moderna se alia à experiência com excelência em manufatura”. Quais são as exigências específicas do cliente? Como o molde é instalado na máquina? Quais pressões ele deve suportar e em que áreas? Essas eram algumas das questões que foram tabuladas no decorrer do diálogo com o cliente para que a moldagem e o resultado desejado pelo cliente fossem executados da melhor forma possível. Enquanto progredia o planejamento do molde, o time da fundição analisou os rimeiros resultados de simulação de p solidificação para que pudesse otimizar o projeto do molde com base nesses dados. Com um componente cuja tecnologia de engenharia é tão complexa, é necessário também analisar e avaliar o stress residual. Os resultados desses cálculos apontam qualquer ponto fraco e o fundidor ainda pode fazer alterações no design em cooperação com o cliente e o modelista. Uma exigência importante: a deformação da peça fundida somente durante o processo de resfriamento soma 35 mm. Isso precisa ser levado em consideração durante os processos de confecção do molde e da forma. Maior componente – maior fosso de fundição Quando se funde uma peça deste tamanho, as condições no entorno durante a produção também precisam estar em ordem. Na oficina de moldagem da Siempelkamp isso exigiu a criação de uma vala de 3,2 m de profundidade e 25 m de comprimento – o fosso mais longo que jamais foi cavado para um projeto! Só o leito de areia, sobre SIEMPELKAMP | FUNDIÇÃO o qual o modelo é moldado, tem 400 mm de espessura e é compactado ao extremo para evitar deformações durante o processo de resfriamento. Um processo de moldagem desse tipo leva três semanas. Mais de 30 diferentes formatos de machos tiveram de ser posicionados com precisão milimétrica; só então se pôde fazer o vazamento de 140.000 kg de ferro fundido a 1350 °C. Em 70 segundos o ferro precisa se espalhar a partir de baixo, no longo molde, e subir uniformemente de forma que o molde não colapse por causa do calor produzido antes de estar completamente preenchido. Durante duas semanas a viga transversal passou pelo processo de resfriamento dentro da vala até 300 °C – só então foi possível deter minar se o processo de fundição havia sido bem-sucedido. Trabalho em equipe O processo de inspeção e rebarbação, que durou três semanas, foi o desafio seguinte, por se tratar da peça mais longa, mas ao mesmo tempo muito delicada. “Os testes mostraram que a qualidade exigida pelo nosso cliente havia sido alcançada, de forma que o componente pôde ser preparado antes de ser enviado para a República Checa,“ conclui Mathias Weil. Graças à excelente cooperação de todos os departamentos envolvidos e do cliente esse projeto foi um grande sucesso! Ferro fundido dúctil – a fórmula secreta O desenvolvimento de ferramental para máquinas desde os anos 1950 mostra: as máquinas estão se tornando maiores e maiores, cada vez mais diversificadas e complexas, da mesma forma que as peças fundidas que formam os componentes estruturais essenciais dessas máquinas. O ferro fundido dúctil tem sido cada vez mais usado para este fim. Graças à sua alta resistência, este material é ideal para componentes de geometrias complexas. Fácil de fundir, com boas propriedades de preenchimento de molde, o ferro fundido dúctil está substituindo o ferro fundido cinzento convencional, que é quebradiço e não tão forte. Com tipos de ligas superiores também é possível alcançar economias de peso, já que suas resistências são particularmente altas. Tanto do ponto de vista técnico quanto econômico, o ferro fundido dúctil é considerado a melhor solução. Com a fundição da maior peça fundidia já feita de ferro fundido dúctil (a viga superior de uma prensa de matriz fechada com um peso de fundição de 320 t), a Siempelkamp definiu um novo padrão em sua fundição em Krefeld em setembro de 2013. A Siempelkamp Gießerei GmbH é um dos principais fabricantes mundiais de peças fundidas moldadas à mão de ferro fundido dúctil que são usadas na construção de máquinas, motores e prensas, em componentes de moinhos, usinas de energia eólica e recipientes de proteção para resíduos radioativos. Carregamento da peça fundida nas instalações da Siempelkamp 20 21 SIEMPELKAMP | FUNDIÇÃO Moldando uma base de máquina nos anos 1960 Peças fundidas antes e agora – lidando com desafios e exigências constantemente novos Pavilhão de produção da fundição O método geral de acordo com o qual funciona uma fundição mudou muito pouco ao longo das décadas, ou mesmo ao longo dos séculos. No entanto, comparando as possibilidades técnicas disponíveis e as exigências dos mercados e clientes atuais, nota-se como esse braço da indústria, e notadamente a própria Fundição Siempelkamp, se desenvolveram nos últimos 50 anos. SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Luz verde para Gomeldrev: Uma planta “greenfield” inicia “Primeiro Painel” em Gomeldrev: Engenheiro-chefe Kuznetsov com Axel Weiss Encomendado como um projeto do tipo “greenfield” em 2009, uma planta de MDF com caráter de referência em vários aspectos, passou no teste de aceitação em maio de 2015. Essa planta não só deu um estímulo inovador à indústria bielorrussa de materiais à base de madeira e se posicionou como um empregador muito atraente na Bielorrússia, como também se tornou um projeto de referência para a Siempelkamp! por Axel Weiss e Konstantin Putintsev 22 23 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Vista aérea da planta suas operações Em 2009 a JSC Gomeldrev encomendou da Siempelkamp o pacote completo para uma planta de MDF. Com esse pedido, a companhia bielorrussa se posicionou com um novo produto em uma linha de negócios conhecida. Com fábricas de móveis, serrarias, plantas de secagem, produção de casas pré-fabricadas, uma fábrica de fósforos e uma fábrica de laminados, a JSC Gomeldrev é um ator importante e consolidado na indústria de madeira e móveis da Bielorrússia. A produção de MDF própria da companhia é nova: “O investimento foi uma decisão lógica baseada nas vantagens da nossa localização atual. Nosso cliente tem uma área considerável de florestas arrendadas. A produção de móveis da companhia criou um excedente de madeira. Essa se tornou a principal motivação para que a Gomeldrev se posicionasse no mercado com sua própria linha de produção para materiais à base de madeira,” explica Axel Weiss, gerente de projeto responsável pela planta da Gomeldrev na Siempelkamp. Devido às suas unidades de produção existentes, a JSC Gomeldrev tem profundo conhecimento sobre o processo de produção de materiais à base de madeira, suas áreas de aplicação e seu processamento posterior até o produto final. Além disso, a conexão ferroviária própria da companhia oferece condições ideais para o fornecimento de madeira até o local e o transporte dos produtos finais para os mercados de venda. Gennady Korotschenko, diretor executivo da JSC Gomeldrev, foi a autoridade contratante responsável pelo projeto. Com entendimento profundo e consciência da importância de qualidade, ele pavimentou o caminho para todas as licenças e financiamento necessários. Desde o começo ele estava convencido da expertise da Siempelkamp. Incluindo esse pedido, o know-how da Siempel kamp está representado cinco vezes na Bielorrússia. Cinco plantas completas da Siempelkamp atualmente representam o motor para a indústria bielorrussa de materiais à base de madeira. Planta de MDF para a JSC Gomeldrev: breve apresentação (veja páginas 26 / 27 para mais detalhes) • Localização: Rechitsa / República da Bielorrússia • Produto: MDF • Prensa: ContiRoll® 7‘ x 37.1 m com linha de formação • Velocidade: 1.000 mm / s (projetado) • Espessura dos painéis: 3 – 40 mm • Capacidade: 650 m3 de LDF ou 570 m3 de MDF por dia • Escopo de fornecimento adicional: planejamento e engenharia, equipamento front-end (descascador, produção e armazenamento de cavacos, sistema de mistura de resina), usina de produção de energia, estufa, todos os transportes mecânicos e pneumáticos, a tecnologia de medição Sicoscan, a linha de acabamento e tecnologia de armazenamento, prensa de ciclo curto incluindo armazenamento automático de pallets de papel, Ecoresinator • Início da instalação: agosto de 2013 • Primeiro painel: novembro de 2014 • Comissionamento: maio de 2015 Após a assinatura do contrato em 2009, o foco inicialmente foi o estabelecimento do financiamento e a garantia de acesso a financiamento pela Euler Hermes. Foram analisadas as diversas fases do projeto, desde o pedido principal até os fornecimentos Planta da Gomeldrev – um projeto ambicioso SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Alimentação de material – do descascador ao picador Estufa para a Gomeldrev posteriores. A empresa bielorrussa encomendou a solução completa da Siempelkamp desde a alimentação de toras às linhas de lixamento e embalagem. Trabalho em equipe entre Gomel e Krefeld Uma prensa de ciclo curto foi subsequentemente encomendada em 2010. Durante a fase de projeto foram adicionados alguns componentes, entre outros o Ecoresinator da Siempelkamp. Em 2012 estava tudo pronto para a primeira entrega. A instalação iniciou em julho de 2013. Linhas de prensa e formação Esta planta completa para a produção de MDF foi feita sob medida para atender às necessidades do cliente em sua infraestrutura existente. Em uma antiga base militar, construiu-se uma fábrica totalmente nova incluindo a construção das fundações, trabalhos de concretagem, asfalto, conexões de alta voltagem e veículos de transporte internos. Com o equipamento mais moderno e uma linha de produção altamente flexível, a Siempelkamp pôde 24 25 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Filtro eletrostático úmido e ciclone apoiar a Gomeldrev, um dos maiores empregadores da região. Antes do início da construção, a empresa bielorrussa já empregava 3.000 pessoas em dois outros locais de produção de compensado, móveis e casas pré-fabricadas. O novo local de produção criou mais 260 postos de trabalho. As áreas de fornecimento de madeira e logística criaram uma demanda por mais 2.000 empregos. Com 65.000 pessoas empregadas, a indústria de materiais à base de madeira representa um importante empregador e setor industrial. O investimento na planta garante a competitividade de longo prazo dessa indústria na Bielorrússia. Ao projetar a planta, levou-se em consideração que o equipamento e serviços de empresas locais na Bielorrússia seriam usados sempre que possível. Do monitoramento da instalação e startup até o teste de funcionamento, a Siempelkamp garante que mesmo após o teste de aceitação tudo está encaminhado de forma segura para a operação bem-sucedida da planta. “Parte do nosso escopo de fornecimento foi o treinamento dos operadores na Bielorrússia. Isto garantiu que a planta pudesse ser colocada em funcionamento e operada independentemente pelos operadores do cliente após a aceitação da planta. Um pacote de peças de reposição também foi fornecido, para garantir uma fase de startup e comissionamento tranquila durante o primeiro ano de produção,” diz Konstantin Putintsev, gerente de vendas e serviços e chefe do escritório da Siempelkamp para Rússia / Bielorrússia. “Executar um projeto assim desde a instalação até a aceitação é uma tarefa desafiadora, especialmente com um prazo tão exíguo,” afirma Axel Weiss. “Nem sempre é possível entregar e iniciar o funcionamento de uma planta em tão pouco tempo. A colaboração com todas as partes envolvidas no local foi excelente e contribuiu significativamente para o sucesso do projeto!” Obrigado em Gomeldrev – um bolo para a Siempelkamp SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Gomeldrev: Layout da planta com caráter de referência A competência da Siempelkamp na prestação de serviços completos se condensa na planta integrada de MDF para a JSC Gomeldrev: todos os membros participantes do Grupo Siempelkamp contribuíram em sinergia com sua competência. O resultado é uma solução completa e confiável. Uma visão geral do layout da planta irá ilustrar isso. 8. 9. 7. 6. 10. 3. 11. 4. 12. 9a. 13. 5. 26 27 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS 1. Pátio de madeira 2. Zona exterior Descascador: Esteira de alimentação: comprimento aprox. 25.000 mm largura aprox. 4.500 mm com descascador para toras com 3 seções de 9 m cada Picador: 4 x esteiras rolantes para transporte longitudinal de toras e descarte de material estranho Detector de metal para localização de metal estranho Picador de tambor: potência instalada de 560 kW, tipo HMT 525, produtividade: 45 t / h absolutamente seco 2. 3. Armazenamento dos cavacos: p.ex. 4 x Sistema de recepção para silo subterrâneo: nível de armazenamento efetivo 10.000 mm por silo Volume de descarga: aprox. 175 m³ / h Correia transportadora curva Eletroimã para retirar partículas magnetizáveis do fluxo de cavacos Classificador de 2 camadas para obter 3 frações 4. Planta para produção de energia da Büttner Capacidade máx. da fornalha: aprox. 48.1 MW Grelha móvel: 53 m² Meio de aquecimento: vapor saturado, gases de combustão, óleo térmico 1 x queimador de pó de serra 2 x queimador de gás natural de 10 MW Combustíveis: p.ex. casca, partículas da tela, rejeito de fibra, rejeito de corte, pó de serra 1. 5. Armazenamento de combustível Esteira dupla em parafuso para transporte das fibras à peneira de fibras Analisador de umidade SicoScan para medição contínua e leitura dos teores de umidade 8. Peneira de fibras Sistema de extração e esteira pneumática: potência total instalada aprox. 9.500 m3 / h Sistema de peneiramento de fibras para separar bolos de fibras e pedaços de cola antes da difusão: capacidade total instalada aprox. 550 kW 9. Sistema de ciclones / misturador Preparação, armazenamento, sistema de transferência para os componentes da cola: Dosagem contínua de todos os componentes que entram no processo de mistura 9a.Tanque de cola 8 x 4 tanques de cola pura, conteúdo: 100.000 l cada 10.Linha de formação e prensa p.ex. Formador do colchão de fibra Linha de formação para a ContiRoll® Largura de formação: 2.400 mm Pré-compressão contínua: pressão da linha 800 N / cm Formato da ContiRoll® 7‘ x 37,1 m Velocidade de produção entre 40 – 950 mm / s 11.Linha de resfriamento e empilhamento Estação de aparagem e corte 2 x serra dupla diagonal Mesa de serra Esteira rolante Medição da espessura do painel 2 x resfriador L = 5,25 m x D = 3,5 m Balança de painéis Transporte com garras: altura de empilhamento 4 m 6. Sistema de lavagem e desfibragem dos cavacos Dispositivo de descarga do silo para compartimento de descongelamento de cavacos Tanque de lavagem dos cavacos Desfibrador para a produção de fibras por tratamento térmico (vapor) e desintegração mecânica: capacidade produtiva: cerca de 20 t / h de cavacos absolutamente secos, potência instalada aprox. 15 MW 12. Linha de lixamento incluindo, entre outros, Correias de empilhamento e esteiras rolantes para transporte de pilhas de painéis Estação de carregamento Lixadeira de seis cabeçotes Estação de inspeção para controle visual do topo e verso dos painéis Estação de empilhamento Alimentador de protetores de painéis 7. Secador de fibras Büttner Secador de tubo flash, capacidade produtiva de fibra absolutamente seca cerca de 20 t / h 13.Sistema de almoxarifado Veículo básico incluindo dois satélites Capacidade do armazém 2.500 m3 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Investimento em OSB em Kalevala: pit ute digna facillam ing De um projeto que foi um marco para uma Magna ute digna facilla planta quecorModipit é um marco com a Siempelkamp In ulla feugait, quat num vel ulpute faci blandrer ad tat ea commy nulputat il dolore dolestrud ex elent velit lummy num quis nulput nostrud dolore ver irit Em maio de 2010, a OOO DOK Kalevala nim adipit vendrerit venit wisl ing el utat, sissim diat. assinou o contrato para a primeira fábrica para produção de OSB na Rússia, Autor: Autor: In In ulla ulla feugait, feugait, quat quat num num vv que também é a maior na Europa. Ao longo dos últimos anos, um projeto ambicioso tomou forma em Petrozavodsk, Adio conse tatin velisi tie delit dolor iure miniam, con enissequis atio dolent amet veraessent at. diam veliquat, sequi tat. Mincipit niam dolor ing et wisi eum non utatum dolesse te euigual da Siempelkamp como provedor guer Adio conse tatin velisi tie delit dolor iure miniam, con eniscompleto decore serviços. O que aconteceu Cillandre tie con hent ver iure mincip ex eliquis nos eugiam, sequis atio dolent amet veraessent at. corlocal alit lore tie molorem no da obra desde odolorpe evento raessit lorperos eugait aliquis Cillandre tie core con hent ver iure mincip ex eliquis nos eugiam, issenisim quis am, conse magna cor alit lore tie molorem dolorpe raessit lorperos eugait aliquis pioneiro em junho de 2010? A feugait revista in henisi. Giat nim amet la facin ulla feuis dipis nos er augiam, sequipit at issenisim quis am, conse magna feugait in henisi. Bulletin falou com o Dr. Valery Puchkov, at. Lis ex eumsand iamcon eummy nim delit verillu mmolor sed Giat nim amet la facin ulla feuis dipis nos er augiam, sequipit at presidente executivo Wood tat lam zzrillute con veldailitKalevala amconum nim inim veliquat ullupta at. Lis ex eumsand iamcon eummy nim delit verillu mmolor sed tumsandre magna Processing Mill. adignibh endre magna consed tie dolortis nul- tat lam zzrillute con vel ilit amconum nim inim veliquat ullupta lum dolor ilit augiatueril doluptatum vendrerilit dio consequisi. tumsandre magna adignibh endre magna consed tie dolortis nulporadHans-Joachim Galinski nonsenim quisi blan- lum dolor ilit augiatueril doluptatum vendrerilit dio consequisi. Alit nim in velent aut esequisim quipsum Dr. Valery Puchkov, presidente executivo Kalevala Processing Mill dio do consecte tis alis exero erosto essectetue faccum volenim Alit nim inda velent autWood ad esequisim quipsum nonsenim quisi blandoluptat wisi. dio do consecte tis alis exero erosto essectetue faccum volenim Obortinim quipisi. Ed er iriustie exeros alissit nosto core volobore doluptat wisi. magniamet, quipit nibh essi bla facilit la facidunt euisi te molobor susto et nisim volore unt euisi te molobor susto et nisim voloreClaro tat. que nós pesda Karelia foi Dr. Bulletin: Como é tat. que uma grande Bulletin: Porque a região Valery Puchkov: aliquat.tem Ut vel heniat, feumescolhida accummodipis do-locação para a nova quisamos outros fornecedores, mas no final como cLendit onstrutora a in ideia deconsecte construir lessent lortis duiscidunt At nulputat. Ut Lendit aliquat. Ut vel indecidimos heniat, consecte accummodipis planta? uma planta de OSB? incing euisim irit nullutat. que afeum Siempelkamp seriado-a amcoreet nummolorero elismod et,Puchkov: sit lum Em lessent duisciduntmincing nullutat. At nulputat. Dr. Valerywis Puchkov: Klimentideliquisim Kasradze,num o Dr. elhor euisim soluçãoiritpara a nossa empresaUte Valery 2009,lortis a Kompakt diatum ilit vel ing eugiam, num alit amcoreet wis nummolorero numUm elismod et, sit lum presidente executivo de conse nossa delendre holding vulla nossasdeliquisim necessidades. fator importante me commy pediu para procurar um local adequado. ero ea commolore doloreesse eugait at la em facipsu msandiam illaore tem diatum ilit vel ingde eugiam, delendre vulla commy num alit Kompakt, desenvolveu plano foi a conse vasta experiência da Siempelkamp na Além disso, a região boas conexões rcincidunt eum dolor sustrud sim São ero Petersburgo ea commoloreedolore eugaitcontínua at la facipsu msandiam 2009. Ele prat, estavavel familiarizado com omodolobor transporteadiat, para produção de OSB. Outro foi illaore o fato enibh enis etue tis construtora, amcommoloreMoscou. tat. DuisHádolortio prat,pesvel eum sustrud modolobor adiat, sim m aterialeugiam mais umarcincidunt razão: muitas OSB que nós, como de adolor Siempelkamp ter construído muitas coreet wismolore ipis nissi.Unt magna augiam ullum enibh enis etue tis para amcommolore tat. de Duis dolortio soas bemdit treinadas vivemeugiam em Petutilizamos tanto nadel construção civil aute quanto plantas materiais à base madeira na doluptating estisi. Nós não queríamos rozavodsk; nós criamoscoreet wismolore del ipis nissi.Unt aute magna augiam dit ullum 340 novos empreem obras públicas. Rússia e todas estão funcionando formidaSit ulla feumsan ulla feuguer iureet lorperostrud estisi. nesse local. Alémdoluptating disso, o governo continuar importando OSB. Emaesequat vez disso,lum gos velmente bem. Além disso, o conceito de se minis er suscidui eraessit loreet, commolo borperit ismoulla feumsan ulla feuguer local nosiriliqu deu um apoioSitinestimável. queríamos nos tornar a primeira construtora construiraesequat a plantalum emiureet duas lorperostrud etapas nos lumRússia sandrem volore dip eugait augue magnissim quam minis er suscidui eraessit loreet, commolo borperit iriliqu ismona a produzir OSB. Alémaugueros disso, nós pareceu muito interessante. velit irillaoreet wis nulla adip essit lore tisl deliquatio duivocês lumdecidiram sandrem volore Bulletin: Por que que dip eugait augueros augue magnissim quam estávamos, e continuamos, convencidos deulputem erostie feuip la faccumsan el ut lumsan utpat. irillaoreetúnico wis nullaApós adipoessit lore tisl ulputem deliquatioprodui que estemagna produto seráerit cada vez mais usado a Siempelkamp seria ovelit fornecedor primeiro estágio, poderíamos Deliquisisi. Erosde elisi blane,henis eugue consedde modolore feuis nis- erostie magna feuip erit la faccumsan el ut lumsan utpat. na construção casas por isso, deverá todas as máquinas e equipamentos duzir aproximadamente 280.000 m³ de paimodolorem ilit volessialtamente tat. Ut exercidunt incincilis nimde vo-OSB? Deliquisisi. Eros elisi blan henis eugue consed modolore feuis nisser um investimento rentável. vullam para a planta néis por ano. Isso nos permitiria e stabelecer lobor ip et ut ametuer cillummy nullaor eriure del ut vel delenim modolorem ilit volessi tat. Ut Ut exercidunt exercidunt vullam vullam in incincilis nim vo- demonstrando a competência sem 28 29 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Prensa de 9‘ x 50,4 m ContiRoll® para a Kalevala am Planta de OSB para a Kalevala: Tudo de uma fonte made by Siempelkamp Escopo de fornecimento: •equipamento completo para a área de front-end desde o descascador, strander, telas, sistema de preparação de resina, secador até o reservatório de fibras úmidas • linha de formação e prensa, incluindo uma prensa 9’ x 50.4 m ContiRoll® • linha de acabamento completa, incluindo uma serra dupla dia gonal, uma linha de resfriamento e empilhamento, uma linha de corte final, um sistema de armazenamento, uma linha de acabamento macho e fêmea uma linha de embalagem e controle de fluxo de material • uma usina de produção de energia de 50 MW fornece energia a todo o processo além de fornecer calefação a todos os prédios • automação completa, além da tecnologia de acionamento e controle SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Colocação da pedra fundamental em Kalevala em 2010 com o Dr. Dieter Siempelkamp e implementar conceitos de marketing. Após a segunda fase, a capacidade produtiva da planta seria expandida para 500.000 m³ de painéis por ano. Essa expansão ocorreria enquanto a produção continuava normalmente. A intenção era contornar os conjuntos em uso para continuar a operação. Achamos que isso foi muito bem pensado! Alimentação do lago de toras da Siempelkamp. O time da Sicoplan foi responsável pelo planejamento do projeto e trabalhou em estreita cooperação com nossa Kompakt Construction & Engineering Company, que ficou a cargo do trabalho de fundação, galpões de fábrica e soluções de infraestrutura. Bulletin: Uma base bem fundamentada para a sua decisão … Dr. Valery Puchkov: … que nós fechamos em maio de 2010 com um contrato de fornecimento. No começo nós trabalhamos junto com a Sicoplan, a subsidiária belga Bulletin: O que aconteceu então? Dr. Valery Puchkov: Na presença do Dr. Siempelkamp, nós iniciamos os trabalhos no dia 26 de junho de 2010. Em um área de 45 ha, a construção demorou 3 anos. Foram construídos um gasoduto e uma subestação de 75 MW. No dia 25 de junho de 2013 nós celebramos a grande Condicionamento após o lago de toras Coração da planta inauguração. Após dois anos de operação, podemos confirmar que a capacidade de produção projetada foi alcançada plena e permanentemente. Bulletin: Vocês estão satisfeitos com a qualidade dos painéis? Dr. Valery Puchkov: A qualidade dos painéis é excelente. Isso se deve, em primeira linha, à alta qualidade de toras disponível nessa região. Outro fator decisivo é, obviamente, o alto padrão técnico da planta. Isto se deve somente à Siempelkamp. Combinado com a competência e o comprometimento dos nossos colaboradores, 30 31 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Sistema de medição SicoScan tudo funciona redondo. Uma coisa se soma à outra; todos os fatores precisam estar bem para produzir um produto de primeira qualidade. Bulletin: Quais mercados vocês servem com os seus produtos? Dr. Valery Puchkov: Nós vendemos o OSB de Kalevala em toda a Rússia. Nós estabelecemos cadeias de suprimento por meio de caminhões para São Petersburgo e Moscou; pontos de venda que são mais distantes nós atendemos por meio de transporte ferroviário. Esse sistema funciona bem na Rússia. Assim, você pode encontrar pro dutos a até 10.000 km daqui. Nosso OSB é usado principalmente na construção de casas como paredes, telhado e piso. O uso de madeira para a construção de casas continua crescendo. Somente nossa capacidade seria suficiente para 200.000 casas. No entanto, parte de nossa produção também é usada para a con strução de infraestrutura e embalagem. Desde que começamos a produção, as importações caíram 25 %. Estamos curiosos para ver como continuará este desenvolvimento. Resfriador presidente Vladimir Putin em nossa fábrica. Nós criamos empregos na região que é longe de centros urbanos do país e, dessa forma, demos um sinal positivo aos jovens! Nossa planta apoia a estratégia de agregar mais valor aos produtos em nosso próprio país porque nós estamos reduzindo a necessidade por importações. Trata-se de um produto estratégico: o OSB é um material que está ganhando importância para a construção de casas unifamiliares na Rússia. Para a nossa holding Kompakt é importante diversificar. Ao lado de muitas outras áreas de atividade deste grupo, agora podemos oferecere mais um produto. Bulletin: Qual é a sua opinião em relação à cooperação com a Siempelkamp? Dr. Valery Puchkov: Três anos trabalhando junto numa obra é um longo tempo. Tempo suficiente para conhecermos o nosso parceiro – a ênfase aqui é na palavra parceiro! Eu quero destacar que nós tivemos e continuamos tendo um relacionamento muito bom com o time da Siempelkamp. Sim, de vez em quando há desentendimentos; no entanto, esses sempre foram resolvidos a contento. Juntos sempre encontramos uma solução. Eu acredito que construímos uma planta excelente aqui! Armazenamento de painéis Recurso importante Kalevala com equipamento da Siempelkamp em maio de 2015 Bulletin: Quão importante é o projeto Kalevala para a Rússia e também para a holding? Dr. Valery Puchkov: Para a Rússia, a nossa planta é um projeto muito importante. Isto também foi confirmado pela visita do O president da Rússia Vladimir Putin visitando a planta SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Pacote completo de prensa SMC para o Grupo WKT: Primeiro painel vendido! Prensa Siempelkamp para a WKT Desde abril de 2015 uma prensa SMC feita pela Siempelkamp vem produzindo em Geeste, Baixa Saxônia, na fábrica do Grupo WKT. O primeiro painel pro duzido na prensa tinha uma qualidade tão boa que ele foi vendido diretamente da prensa! por Lothar Sebastian Zyclone As prensas Siempelkamp para materiais compósitos realizam o processo SMC (Sheet Molding Compound) com qualidade extraordinária: Material compósito em folhas feito de resinas reativas termoconsolidantes e fibra de vidro é processado para formar compósitos reforçados. Este processo começa com extrema precisão e termina com um produto de alta qualidade – como é o caso na WKT. A companhia produz materiais isolantes feitos de plásticos de alta resistência reforçados com fibras para diversas aplicações, 32 33 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS por exemplo, isolamento elétrico e térmico ou como proteção contra alta voltagem ou fuga de corrente. zontal extremamente precisa da mesa da prensa acontece apenas por meio de dispositivos hidráulicos. Pela mobilidade da mesa superior da prensa ao longo dos eixos X e Y, o fechamento das ferramentas é tranquilo e acontece sem danificar as ferramentas. A principais áreas de aplicação são as áreas de geração de energia e distribuição. Voltagens que vão de 10.000 a 150.000 não são um problema. Soluções de sistema completas A WKT reduz as exigências de seus clientes e sua promessa de desempenho a um denominador comum: “Um número crescente de clientes não quer mais comprar componentes isolados, mas sim soluções de sistema. Nós oferecemos um pacote completo consistindo de partes feitas sob medida e partes padronizadas.” Quando tomou a decisão de não mais comprar painéis, mas de fabricá-los internamente, a empresa adotou a mesma abordagem na hora de escolher seu fornecedor de prensa. Com um grande investimento, a prensa mais moderna de seu tipo deveria ser desenvolvida de modo a atender às exigências do material difícil e de requisitos complexos. Em um grupo de competidores, a Siempelkamp distinguiu-se como um fornecedor completo de serviços, que foi capaz de fornecer tudo que cerca a prensa, incluindo as unidades de carga e descarga, uma estação de aparagem, além de uma estação de alisamento de uma única fonte. Não só o escopo de fornecimento, mas também a vantagem técnica da Siempelkamp no mercado teve um papel decisivo para o recebimento do pedido. A empresa tem três ases na manga: 1. Precisão: Uma parte dos compósitos prensados são muito finos, o que significa que eles esfriam muito rápido. Durante a prensagem, é crucial combinar altas velocidades de fechamento e uma prensagem lenta subsequente, para manter o processo dentro das estreitas tolerâncias exigidas. Por causa do sistema de prensagem único da Siempelkamp, isso pode ser feito com grande precisão. A prensa da WKT produz painéis muito espessos e também muito finos. Com relação à precisão, a Siempelkamp tem uma vantagem – sua tecnologia permite controlar a distribuição de pressão diretamente dentro do produto. 2. Fechamento fácil das ferramentas: a pergunta fundamental para os engenheiros da Siempelkamp foi: Quando o molde superior e inferior são combinados, qual é o elemento-guia, a prensa ou a ferramenta? A resposta: além da guia da ferramenta, nenhuma outra guia deve ser dominante. Sem qualquer guia do quadro, a orientação hori- 3. Inclinação da mesa superior durante o fechamento: a habilidade de inclinar a mesa superior durante o fechamento da prensa proporciona outra vantagem. A inclinação permite a ambos os moldes primeiro se alinharem em um de seus lados longitudinais antes do molde superior ser totalmente unido ao molde inferior, de forma a chegando a uma posição paralela com o molde inferior. O movimento basculante do molde superior durante o processo de fechamento de ambos os moldes permite à resina ser distribuída de forma rápida e uniforme. A prensa SMC para a WKT foi projetada para uma capacidade anual de 1.600 toneladas. Com tamanhos de aproximadamente 4.000 mm x 1.000 mm, ela produz painéis extra longos. “Quanto à espessura do painel, a prensa oferece uma gama enorme. Essa gama começa em 3 mm e vai até 120 mm, o painel mais espesso desse tipo até agora,” afirma Lothar Sebastian, Gerente de Design na Siempelkamp. A tolerância é de + / –0,1 mm, o tempo de prensa é de quatro a cinco horas, devido ao longo tempo de cura. A prensa tem operado em Geeste desde abril de 2015 e já alcançou um marco especial: o Primeiro Painel. Este painel foi vendido direto da prensa – a melhor prova de que a prensa está operando com sucesso! O Grupo WKT • formado em 1994 • negócio familiar com sede em Geeste, Baixa Saxônia, Alemanha • 70 empregados • especializado em isolamento tecnicamente complicado elétrico e de calor, além de proteção efetiva e duradoura de componentes isolados ou construções inteiras contra tensões extremas térmicas ou de alta voltagem • áreas de aplicação: construção de transformadores e caixas de distribuição, engenharia de alta voltagem e tráfego SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Pesando e posicionamento da matéria-prima Alimentação do material para dentro da prensa A prensa fecha A prensa abre Elevação do painel Posicionamento do painel depois do acabamento nos cantos 34 35 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS O Time WKT e o Time Siempelkamp “Só a qualidade importa.” Entrevista com Thomas Wernemann, Diretor Executivo da WKT Bulletin: Senhor Wernemann, qual foi o fator que os convenceu a iniciar uma cooperação com a Siempelkamp? Thomas Wernemann: Nós queríamos tudo de um só fornecedor. A Siempelkamp oferece esse tipo de serviço completo. Bulletin: Como você descreveria a co operação entre a sua companhia e o time da Siempelkamp? Thomas Wernemann: Tudo foi bem. O time da Siempelkamp nos apoiou em tudo com a sua expertise, de modo que a prensa pôde funcionar corretamente desde o princípio. Bulletin: Em que mercados a WKT opera? Thomas Wernemann: No lado do provedor o mercado alemão está claramente definido. Há três companhias no total re- presentando um portfólio parecido ao nosso. Em relação à demanda, nós fornecemos mundialmente. indústrias de geração de energia que estão usando os nossos produtos em, por exemplo, transformadores. Bulletin: Qual é a sua receita para o sucesso? Thomas Wernemann: … Nossa receita para o sucesso está baseada na alta qualidade dos nossos produtos. Nossos painéis prensados não têm ar preso dentro deles. Isto é uma demanda importante, exigida pela tecnologia de alta voltagem. Sob altas voltagens bolhas de ar podem levar a avarias em nossos componentes, por exemplo, nossos isolantes usados em sistemas de alta voltagem e engenharia elétrica. Nós queremos evitar panes elétricas. Bulletin: Para a coleta de dados de sua nova planta você está usando o nosso sistema de gerenciamento de dados DAHMOS (=Data Acquisition Handling and Monitoring System). Thomas Wernemann: DAHMOS é um instrumento importante para obtermos um produto de qualidade. A tendência de valores processuais relevantes nos permite detectar imediatamente situações críticas na planta; causas e correlações são rapidamente identificadas. Isso nos dá a segurança de estar no caminho certo durante a produção e, se não, podemos imediatamente tomar medidas. Bulletin: Quem são os seus clientes? Thomas Wernemann: Principalmente as SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS FunderMax encomenda o know-how técnico da Büttner: 20 por cento de aumento na capacidade devido ao upgrading do secador O novo queimador combinado BCB da Büttner – Instalação na nova câmara de combustão de aço vertical da Büttner sem revestimento refratário 36 37 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Capacidade 20 por cento maior e rendimento melhorado são os resultados alcançados por uma modernização de secador feita pela subsidiária da Siempelkamp Büttner para o cliente austríaco FunderMax no verão de 2015. O projeto ilustra: a Büttner não só fornece e instala novas plantas, mas oferece apoio importante para projetos tecnicamente muito mais difíceis de modernização e retromontagem para usinas de energia, secadores e sistemas de queimadores. por Carsten Otto No final de 2014, o fabricante de produtos à base de madeira FunderMax encomendou à subsidiária da Siempelkamp Büttner a modernização do secador nº 2 em sua fábrica em Neudörfl, Áustria. A FunderMax GmbH pertence à Constantia Industries AG, uma empresa austríaca privada com clientes em muitas indústrias incluindo construção e móveis, artigos esportivos, indústria aeronáutica, além de maquinário e fabricação de geradores. A FunderMax produz uma ampla gama de materiais à base de madeira e laminados decorativos (veja quadro) em suas três fábricas incluindo a matriz em St. Veit, além das outras duas fábricas em Neudörfl e Wiener Neudorf. Durante a produção a companhia, cujas raízes remontam ao século 19, dá muito valor ao tratamento mais cuidadoso do meio ambiente e dos recursos energéticos. A empresa já ganhou inúmeros prêmios, entre eles vários prêmios de inovação e pesquisa dentro da Áustria, o que evidencia o seu comprometimento. O relacionamento comercial entre a Funder-Max e a Siempelkamp não é novo. O cliente austríaco produz 500.000 m3 de aglomerado por ano em duas prensas Siempelkamp Contiroll® na fábrica em Neudörfl. O aumento de rendimento para essas prensas exige um aumento na capacidade do secador. A Büttner foi trazida como especialista para tecnologia de secagem. Ambas as unidades de secagem são formadas pelo secador de aquecimento direto nº 2 do tipo tambor, feito pela Bison em 1988. Além disso, desde 2005 a Dois guindastes que não param - para uma rápida fase de reformas. As novas peças são pré-montadas o máximo possível diretamente ao lado do secador e instaladas imediatamente. Inspeção final antes da instalação da nova estrutura para os ciclones. FunderMax tem operado três secadores de aquecimento indireto do tipo feixe de tubos, feitos pela Büttner. um aumento de desempenho de 20 %, o projeto atual de modernização estipulou novas metas. Após um incêndio em 2006, o tambor do aquecedor velho da Bison foi totalmente substituído por um Büttner com um tambor novo de alto rendimento, incluindo um acionamento moderno e novos rolamentos. Com o objetivo de alcançar O desafio de alcançar 20 por cento de aumento no rendimento Dois fatores voltaram a reunir a Büttner e a FunderMax em 2014: Por um lado os componentes gastos do tambor do secador FunderMax: para pessoas que criam • Parte da Constantia Industries AG, há 40 anos uma empresa privada austríaca que emprega aproximadamente 3.900 funcionários • Formada em 1890 (primeira serraria de Karl Funder) • 1969 aquisição da Austrian Homogen Wood em Neudörfl • 2005 fusão da Funder e da Isomax criou a FunderMax • A partir de 2006 a implantação de empresas na França, Índia, Suíça e EUA • O portfólio de produto vai de um painel de aglomerado cru até o painel de aglomerado laminado (Star Favorit), apresentando os acabamentos mais modernos, laminados decorativos de alta pressão (HPL), painéis compactos (Max Exterior e Max Interior), tal como o painel para fachadas m.look de qualidade A2. SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS A estrutura de aço para os quatro novos separadores em pleno ar … … elevado acima do tambor a caminho… … das novas fundações diretamente atrás do secador de tambor da Büttner precisavam ser substituídos. Por outro lado, o objetivo da FunderMax era conseguir aumentar o rendimento do secador em 20 por cento. com material refratário e em formato de Z, que demandava muita manutenção, o novo queimador, que agora inclui a câmara de combustão de aço vertical da Büttner sem revestimento refratário, garante uma rápida instalação e praticamente nenhuma manutenção, além do cumprimento dos níveis de emissões exigidos. exigência de espaço, menos equipamento para limpeza e um consumo de energia significativamente reduzido foram resul tados positivos adicionais que vieram com a modernização do sistema. Um novo sistema de gestão de materiais para maior produtividade completou o pacote de modificação. Um novo pré-secador de tubo de corrente, além de aletas adicionais para o tambor da Büttner existente são outras medidas que têm por objetivo alcançar de forma segura o aumento da capacidade de evaporação de água. A entrega, instalação e comissionamento foram completados no menor tempo possível no verão de 2015. Após a finalização do projeto pela equipe de supervisão da Büttner e do time de startup, graças ao novo secador agora a FunderMax em Neudörfl pode tranquilamente lidar com o aumento da capacidade produtiva das prensas e alcançar a produção mais alta nesta fábrica. “A primeira tarefa por si só não foi um grande desafio para ambas as empreas. Para implementar a segunda tarefa, no entanto, nós não só substituímos todo o equipamento, exceto o tambor da Büttner, mas instalamos componentes mais modernos, maiores, de alto rendimento,” explica Carsten Otto, gerente de vendas na Büttner Energie- und Trocknungstechnik GmbH. Assim, o time Büttner instalou um equipamento seguindo um conceito completamente novo de aquecimento, incorporando o queimador combinado BCB da Büttner. O queimador multi-combustíveis tem uma capacidade de 25 MW e pode queimar pó ou gás separadamente ou ambos os combustíveis em operação conjunta. Em vez da velha câmara de combustão revestida A tubulação, ciclones e ventilador também foram substituídos e atualizados aos padrões vigentes atualmente, tanto em termos de desgaste quanto de conexão do secador com um WESP (filtro eletrostático úmido). Com isso em mente, a grande quantidade de ciclones altamente eficientes foi substituída por somente quatro separadores de material modernos. Menos „Este projeto é um bom exemplo que ilustra que a Büttner não só fornece e instala novas fábricas, mas também é especializada em projetos de modificação e modernização bem mais difíceis tecnicamente relacionados a plantas de energia, equipamento de secagem e sistemas de queimadores. Além do nosso próprio, nós também atualizamos sistemas e componentes de todos os outros fabricantes,” afirma Carsten Otto. Estrutura de aço para o novo pré-secador de tubo de corrente suspensa pelo guindaste, pronta para a montagem. 38 39 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Um novo secador de alto rendimento está surgindo em volta do velho tambor da Büttner de nove anos Entrevista com Rene Haberl, gerente da FunderMax Bulletin: A relação de negócios entre a Siempelkamp / Büttner e sua companhia não é nova. O que o fez decidir escolher a Büttner para esse ambicioso projeto de modernização? Rene Haberl: Nós estávamos convencidos pelo conceito e pela expertise técnica. A cooperação de longa data com a Siempelkamp / Büttner e a confiança resultante disso foi um fator determinante, especialmente considerando nosso calendário muito apertado. Bulletin: Um aumento de 20 por cento no desempenho de um secador de tambor é um ganho considerável. Quais áreas ou atividades de mercado vão se beneficiar desse aumento de desempenho? Rene Haberl: Nós estamos crescendo consistentemente na área de laminação. Com nossos produtos especiais da linha de produtos Star Favorit, nós somos bemsucedidos na indústria e no varejo. A base correta tem um papel importante para cumprir com as altas exigências que os nosso clientes e também nós temos em relação ao produto. Isto só é possível com um painel homogêneo. E essa é a razão para o aumento no desempenho. Bulletin: A conformidade com os valores de emissão exigidos foi uma razão para considerar o projeto de modernização. Em geral, nossa companhia preconiza a sustentabilidade. Até que ponto o tema da sustentabilidade é r elevante para a FunderMax em relação à indústria de materiais à base de madeira? O que você considera especialmente importante quando se trata de sustentabilidade? Rene Haberl: É uma questão de responsabilidade. Em 2011, nós ganhamos o prêmio mais importante CSR, o “Trigos”, porque nós fomos capazes de reduzir as nossas emissões de CO2 em um terço, ao mesmo tempo aumentando a receita. Nós queremos continuar nessa estratégia e modernizar nossas plantas nesse sentido. Outro foco principal para a indústria como um todo, em particular para a indústria de materiais à base de madeira, é o tema do uso de energia. A energia é uma com modity valiosa! Além do uso benéfico de calor industrial residual para o aquecimento de milhares de lares perto dos nossos locais de produção, nós queremos usar a energia da forma mais eficiente possível. O projeto mútuo também contribui para esses objetivo. SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS A única linha de prensa da Índia para rodas ferroviárias forjadas foi modernizada para a tecnologia atual Durgapur – puro poder de performance! Siempelkamp não é somente um líder tecnológico mundial na construção de novas prensas de conformação metálica, a Siempelkamp também é fornecedora líder de modernizações para maquinário existente. Enquanto certas condições gerais devem ser obedecidas, o especialista em prensas de Krefeld não poupa esforços para satisfazer todas as demandas especiais dos clientes, de uma só fonte. por Hubertus Jürgens Bloco de controle principal 40 41 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Durgapur: • 570.000 moradores • Área: 154 km² • Terceira maior metrópole no estado indiano de Bengala Ocidental Usina siderúrgica de Durgapur: • Usina siderúrgica integrada da “Steel Authority of India Limited (SAIL)” • 40.000 empregados (combinado com a usina siderúrgica especial “Alloy Steels Plant”) O time da Siempelkamp após aceitação bem-sucedida • Instituto afiliado: “Central Mechanical Engineering Research Institute (C.M.E.R.I.)”, uma das instituições acadêmicas de engenharia de maior prestígio na Índia • A geração de energia por meio de quatro usinas de vapor, que geram eletricidade a partir do carvão • Infraestrutura ideal através da conexão ferroviária a Calcutá (abastecimento com carvão de coque) e para o “Singhbhum Iron Belt” (minério de ferro) A Durgapur Steel Plant (DSP), um cliente de longa data, fez um pedido à Siempelkamp para modernizar sua linha de prensa existente para a produção de rodas ferroviárias forjadas. A DSP é uma de nove subsidiárias da estatal Steel Authority of India Limited (SAIL), com uma produção total anual de mais de 1,8 milhões de toneladas de aço bruto, além de 1,6 milhões de toneladas de produtos semi-acabados e acabados. Anualmente, a DSP produz mais de 58.000 toneladas de rodas ferroviárias e eixos. Essas quantidades enormes são manufaturadas com uma linha de prensa que originalmente foi fornecida e instalada pela Siempelkamp em 1993. Com essa linha de prensa, a DSP é a única empresa na Índia capaz de produzir rodas ferroviárias forjadas. Após 20 anos de operação e mais de um milhão de cursos de alto impacto, com uma produção anual de 55.000 rodas ferroviárias, havia chegado a hora de fazer uma revisão e substituir as partes mecânicas e hidráulicas desgastadas. Concomitantemente, todo o sistema de controle elétrico foi modernizado de modo a tirar o máximo proveito do novo controle múltiplo hidráulico de ponta. O objetivo da modernização foi o de aumentar o potencial de produção, além de otimizar a segurança da linha e a segurança dos operadores. Outro foco foi o aumento da precisão na produção, incorporando tecnologia de medição e controle moderna. Três prensas fizeram parte do pedido de modernização para o especialista em prensas de Krefeld: a maior prensa na linha de forjamento é uma prensa de forjamento de matriz fechada com uma força de compressão máxima de 63 / 12 MN. Essa prensa tem duas funções, a primeira é forjar as rodas brutas com uma força de compressão de 63 MN e a segunda é fazer a punção das rodas para o cubo do eixo com uma força de 12 MN. A prensa subsequente é uma prensa tipo Kümpel e calibragem para as rodas forjadas e prontas que foram colocadas numa laminadora de anéis. A terceira prensa desta linha incluída na modernização é uma pequena prensa de identificação, que estampa tipo e descrição nas rodas ferroviárias prontas. Casa de bombas Comprometimento total SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Prensa de 20 MN antes da modernização Novo quadro de prensa para a prensa de 20 MN Trabalho em equipe entre nações de bombas que apresentam, de acordo com o pedido do cliente, um design redundante, foram integrados no quadro de comando da subsidiária da Siempelkamp ATR Industrie-Elektronik GmbH. A ATR também forneceu dois painéis de controle de ponta necessários para o controle das prensas e o design redundante de fornecimento de energia não interrompível. Dois bancos de baterias de tamanho adequado mantêm os sistemas de controle funcionando por uma hora em caso de falta de energia. dução até o forjamento de acabamento para as rodas ferroviárias. As prensas não foram modernizadas mecanicamente: uma mesa deslizante inferior foi equipada com um novo sistema de guias. A superfície da mesa, que havia se tornado irregular por causa das condições adversas de operação, foi facejada e um revestimento endurecido foi aplicado para otimizar a superfície da mesa. Novos cilindros para a elevação e centralização da peça foram instalados para garantir que as peças brutas para as futuras rodas ferroviárias estejam exatamente posiciona das para o processo de forja subsequente. As guias originais para os braços centralizadores foram substituídas, resultando em uma melhora significativa na precisão de posicionamento. Isso também tornou necessária a substituição das velhas válvulas hidráulicas com válvulas proporcionais, que permitam posicionamento variável. A meta de precisão na produção é aspecto integral de todas as partes da linha de pro- Após a instalação, a linha de prensa modernizada foi sujeita a um teste de 72 horas em condições de produção reais. Depois de um tempo de produção de cerca de um mês, a capacidade da linha foi aumentada de 15 rodas por hora para a quantidade acordada contratualmente. Um resultado muito gratificante foi o fato de a capacidade garantida de produção de 25 rodas por hora ter sido significativamente superada durante um teste final no início de novembro. O tecnologia de controle de processo Prod-IQ®, desenvolvida em Krefeld e recém-instalada em Durgapur, monitora e otimiza todos os parâmetros de produção e registra com precisão o número de ciclos de prensagem durante a produção. Desta forma, a única fábrica na Índia para rodas ferroviárias não só produz um número maior de rodas, mas também rodas mais precisas para a expansão do transporte de passageiros e cargas no segundo país mais populoso do mundo. O time de instalação montado para a modernização era formado por especialistas internacionais de diferentes profissões. A supervisão local foi feita por um pequeno grupo de especialistas de Krefeld. Este já estava familiarizado com a Índia, porque já tinha feito várias outras instalações e modernizações para clientes indianos, como para a prensa de 5.000 toneladas na MS Global Pvt. Ltd. Outros mecânicos, engenheiros hidráulicos e eletricistas para a instalação foram providenciados pelas subsidiárias da Siempelkamp locais, a Siempelkamp India Pvt. Ltd., Índia, e a Siempelkamp Pte. Ltd., Cingapura. Em maio de 2015 os times de instalação foram organizados e o trabalho começou depois de todas as peças, primordialmente produzidas em Krefeld, terem chegado. Depois da limpeza, foi retirado todo o cabeamento elétrico, todas as peças mecânicas desgastadas foram desmontadas e todo o sistema hidráulico foi inspecionado para detectar possíveis vazamentos. Ao mesmo tempo, os transdutores de pressão e as servo-válvulas para as bombas elétricas foram substituídas na casa de bombas. Só para o acionamento hidráulico da prensa de 63 / 12 MN, são necessárias nove bombas e mais três bombas cuidam do acionamento hidráulico da prensa de 20 MN. Os sistemas de controle e comutadores para os sistemas Para tanto, também foi necessária a substituição do quadro completo da prensa tipo Kümpel de 20 MN. Mesmo essa retromontagem maior foi realizada sem problemas com o novo quadro de montagem soldado que foi produzido em Krefeld. Com esse quadro resistente à torção, a prensa passa a apresentar um design significativamente mais estável para produção futura. 42 43 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Prensa de 63 MN A Índia como produtor de aço: uma retomada econômica significativa Durante décadas a China, o Japão e os EUA foram considera dos os maiores produtores de aço do mundo. Durante a primeira metade de 2015 a Índia superou o terceiro maior produtor, os EUA, com um aumento de 8 % na produção de aço bruto. A Acelor Mittal, o maior produtor de aço transnacional, espera que a Índia também supere o Japão nos próximos anos, para assim se tornar o segundo maior produtor de aço mundialmente. Esse desenvolvimento acontece apesar do fato de o consumo de aço per capita anual ser de apenas 60 kg, enquanto a média anual é de 216 kg. A cidade de Bhilai, a sudoeste de Rourkela no estado de Madhja Pradesch, foi conside rada a primeira capital indiana do aço. Aqui se encontram grandes depósitos de minério de ferro. Ao longo das décadas, esses depósitos têm sido cada vez mais desenvolvidos e são considerados os maiores do mundo. O carvão necessário para a fusão também é abundante nas minas de Korba, Madhja Pradesch, e no estado de Bihar. Além de Bhilai, Rourkela e Durgapur recentemente puderam se estabelecer como cidades do aço na Índia. Este desenvolvimento é um pré-requisito importante para uma industrialização diversa e complexa, que consolide a Índia como uma nação industrial moderna. Rodas ferroviárias forjadas SIEMPELKAMP | INGENIERÍA Y SERVICIO Caldeira de pressão do reator desmantelado com sucesso na unidade 2: Especialistas da Siempelkamp alcançam importante marco na usina nuclear de Zion No dia 31 de julho, um time de especialistas em tecnologia nuclear da Siempelkamp alcançou um importante marco na usina nuclear de Zion, em Illinois: O reator HBH na unidade 2 foi removido e, assim, uma parte importante do contrato para esse projeto foi cumprida. A conclusão: a muitas etapas no processo até o “corte final” e a embalagem foram serviços detalhadamente engenhosos que mostraram: a Siempelkamp estabeleceu, com sucesso, o método de corte térmico para o desmantelamento de caldeiras de pressão de reatores nos EUA. A história por trás desse marco: Em 1998, os dois blocos dos reatores em Zion foram finalmente removidos da rede depois de 20 anos de operação. A usina nuclear havia fornecido energia elétrica à cidade de Chicago e ao norte de Illinois. Em outubro de 2010, a Siempelkamp Nuclear Services (SNS) recebeu a incumbência da Zion Solutions para a segmentação das partes internas e das caldeiras de pressão do reator (CPR). Esse desmantelamento representa a desmontagem mais ampla de uma usina nuclear que já foi feita nos EUA – e o maior contrato individual que um cliente fechou até agora com essa unidade de negócios da Siempelkamp. Desde novembro de 2014, o trabalho de desmantelamento da caldeira de pressão do reator (CPR) na Unidade 2 da Usina Nuclear de Zion está a pleno vapor: O projeto começou com o trabalho de preparação, a exposição do CPR da estrutura de concreto em volta da flange do reator, e o desprendimento. Um projeto ambicioso: serras de fio foram usadas para cortar o por Christian Jurianz concreto, e então os suportes do principal tubo de refrigeração foram removidos do reator. Ao mesmo tempo, nosso time separou alguns canos menores embaixo do reator, que antes haviam sido usados para medir o fluxo de nêutrons para que o reator pudesse ser controlado confiavelmente. Desmantelamento térmico: um projeto piloto nos EUA Além dos métodos de desmantelamento mecânico, engenheiros nucleares da Siempelkamp usaram o método de desmantelamento térmico – algo inédito nos EUA (veja também o quadro). “Em 2011, a Zion Solutions nos deu o ok para que usássemos esse método, que era o mais indicado para o processo de desmantelamento. Ele é rápido, apesar de não necessitar de grandes sistemas de gerenciamento para garantir um manuseio seguro,” explica Dieter Stanke, o gerente técnico do processo. Nós conseguimos convencer nossos clientes americanos que nós dominamos esse método perfeitamente e planejamos implementar todos os passos precisamente. Desmantelamento mecânico e térmico: dois processos Para a segmentação da caldeira de pressão do reator, a Siempelkamp desenvolveu uma solução com dois processos técnicos: o método de desmantelamento mecânico e térmico. O método mecânico está baseado em serras especiais especificamente projetadas e produzidas, por exemplo, serras de fio diamantadas. Uma das vantagens desse processo: Em caso de estruturas geométricas irregulares, esse método é superior ao processo térmico. O processo de desmantelamento térmico já foi usado pela Siempelkamp com muito sucesso na usina nuclear de Stade. Uma vantagem específica: O trabalho de desmantelamento pode ser realizado com um período de execução mais curto. A velocidade de corte em aço de 200 mm de espessura é de aprox. 4,0 a 10 mm / s, enquanto no processo mecânico a velocidade é de apenas 0,01 a 0,25 mm/s. 44 45 SIEMPELKAMP | INGENIERÍA Y SERVICIO Trabalho de preparação = trabalho em equipe Num projeto como esse, isso antes de mais nada está associado ao fato de estarmos conscientes da nossa responsabilidade para com as pessoas e as áreas de trabalho, quer dizer, nós garantimos a segurança e evitamos a disseminação de contaminação. Um grande foco de atenção na usina de Zion foi a blindagem da área de desmantelamento: Uma estrutura com uma chapa de blindagem giratória e uma chapa de blindagem externa foram instaladas na plataforma de apoio. O equipamento de desmantelamento térmico, incluindo ventilação móvel e sistemas de filtração, foram adicionados, além da tecnologia de monitoramento por vídeo, com câmeras operadas por controle remoto. Também foi instalado um sistema de macacos hidráulicos – um sistema que é ade quado para elevar, baixar e mover cargas individuais onde o uso de guindastes e gruas ou outros meios convencionais de transporte não é possível, por exemplo, por falta de espaço. A capacidade de dar apoio a uma peça com o qual o componente deve ser elevado permite um alinhamento especialmente suave e preciso. Quando usado individualmente, macacos hidráulicos atingem a força de elevação de um guindaste de grande porte, mas são mais precisos que os guindastes para coordenar quando usados em conjunto. Esse sistema foi um sucesso durante a construção do Estádio Olímpico em Munique, da mesma forma durante a verticalização do navio afundado “Costa Concordia” – também foi usado em Zion de forma a cumprir as exigências de precisão e segurança ao elevar cargas, algumas das quais eram extremamente pesadas. Instalação do Sistema de corte por chama Em maio de 2015, o time instalou o sistema de corte por chama e as panelas de escória: “Eles coletam a maior parte das partículas contaminadas radioativamente produzidas durante o processo de corte por chama, de modo a garantir o descarte rápido e não pôr em perigo a infraestrutura da usina nuclear, “explica Dirk Bender, para o qual como engenheiro da NIS e especialista em segurança, o mais Instalação completa das panelas de escória SIEMPELKAMP | INGENIERÍA Y SERVICIO alto nível de cuidado é o princípio dominante quando se quer proteger pessoas e infraestrutura. Inspeção do sistema de corte por chama Vista do primeiro corte em L visto de fora Vista do primerio corte em L complete visto de dentro Vista seccional de fora O primeiro passo – uma estreia! Após essa fase de trabalho intensivo, havia chegado a hora no dia 19 de maio de 2015: foi realizado o primeiro corte, o começo da fase de segmentação foi iniciado. A caldeira de pressão do reator foi elevada com o sistema de macacos hidráulicos para a posição de desmantelamento para que o sistema de corte por chama pudesse iniciar o seu trabalho. Uma demonstração de habilidade e equilíbrio: “Uma caldeira de pressão de reator pesa aproximadamente 350 toneladas. Se fôssemos simplesmente removendo partes individuais, o recipiente inevitavelmente se tornaria instável. Nossa solução: primeiro realizamos uma pré-segmentação por meio de cortes em L na seção da flange, onde uma última peça por segmento mantém a conexão com o CPR, “diz Dieter Stanke. Dessa forma, 99 % da escória produzida são mantidos dentro do CPR. Esse processo – corte em L, corte final, retirada dos segmentos, embalagem em posição horizontal em caixas de blindagem – foi repetido na seção 2, o “meio de campo” do CPR. Isso então foi seguido pela remoção do domo do reator, que ainda assim continuava com aproximadamente 3 m de altura, no dia 28 de julho de 2015, e o descarte em uma única peça. Nesse momento se c onstatou que o conceito de desmantelamento havia sido um sido um grande sucesso – nenhuma contaminação adicional havia penetrado para o exterior. Esta última grande seção do CPR foi transportada usando um “saco gigante”, que evitou que contaminações de superfície formadas durante a operação escapassem. O serviço acordado contratualmente e a p arte da entrega na Unidade 2 foram,portanto, concluídos com sucesso pelo time da Siempelkamp. Elogio do cliente: “Sem precedente!” O corte de fato do reator levou apenas seis semanas, de forma que o cliente Zion Solutions ficou muito satisfeito: “Isso é um marco O material é forçado para dentro para ser coletado pelas panelas de escória – apoiado por uma ventilação efetiva isso evita que a contaminação escape. Esse processo consegue fazer 5 cm por minuto; as partes que tinham o maior tamanho possível foram cortadas passo a passo usando o método de cortes em L até chegar o momento do “corte final”. Como mencionado, esses cortes finais por segmento não foram realizados circunferencial mente, mas em cada caso em pontos opostos do CPR – isso possibilita o melhor equilíbrio possível. Em junho havia chegado o momento de soltar todos os segmentos da parte superior do conector, que era particularmente pesado, enquanto o sistema de macacos hidráulicos garantia a estabilidade necessária. Caixas de blindagem foram usadas para descartar as partes individuais. John Sauger, diretor geral da Zion Solutions, com a placa comemorativa da Siempelkamp 46 47 SIEMPELKAMP | INGENIERÍA Y SERVICIO O primeiro segmento a caminho de ser embalado importante. A SNS concluiu um trabalho que nunca havia sido realizado nessa escala de tamanho. O desmantelamento de dois grandes reatores (partes internas e caldeira) nunca havia sido tentado nos EUA. O desempenho da SNS ao concluir este projeto tão importante foi excepcional,” foi como um artigo na revista da companhia, “The Zion Way”, expressou seu elogio no dia 8 de agosto de 2015. John Sauger, vice-presidente executivo de desmantelamento e diretor geral ZS, também ficou extremamente satisfeito, como também ficaram o gerente de projeto da SNS Jim Fryant e Vince Bilovsky, que havia pavimentado o caminho para essa cooperação na própria usina: ”A superação do desafio de executar esse projeto formidável dentro de um prazo ambicioso e de forma tão bem-sucedida se deveu, em última instância, a todo o time da Siempelkamp presente no local, que deu o máximo de si na forma de operações eficientes em dois turnos!” Por isso, Zion não é página virada para a Siempelkamp: Agora o desafio é repetir esse sucesso na Unidade 1 até o final de 2015. O time da Siempelkamp está confiante de que vai ser bem-sucedido da mesma forma que no trabalho já realizado: “Parte do equipamento já foi pré-montado, o trabalho de preparação já começou, nosso pessoal já foi treinado durante o desmantelamento que já foi realizado, quer dizer, eles já estão bem ensaiados nas tarefas desafiadoras que os esperam. Além disso, o sistema de macacos hidráulicos comprovou o seu valor, o uso do qual nós profissionalizamos para esse contrato específico. O trabalho cuidadoso e ainda assim rápido realizado na Unidade 2 nos deixou com muitas ‘lições aprendidas’ ao longo do caminho – e nós estamos muito bem equipados para completar o trabalho no CPR da Unidade 1 dentro do prazo também – e antes de tudo com segurança,” complementa Dieter Stanke. Levantamento da calota da Unidade 2 John Sauger (terceiro da direita) e Christian Jurianz, porta-voz da diretoria da Siempelkamp Ingenieur und Service GmbH (segundo da direita) com o time no local. SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Membros do comitê recebendo suas informações em primeira mão em Krefeld Siempelkamp Máquinas e Equipamentos: Comitê interministerial visita Krefeld No início de julho, o Comitê Interministerial para Garantias de Créditos para Exportação (IMA) teve seu encontro anual fora da cidade em Krefeld. Durante esse encontro, o IMA também visitou a Siempelkamp. A Siempelkamp deu as boas-vindas a cerca de 40 visitantes do Ministério Federal para Assuntos Econômicos e Energia, além de representantes do Departamento de Relações Exteriores, o Ministério Federal das Finanças e o Ministério Federal para Cooperação Econômica e Desenvolvimento. Além disso, mandatários da Euler Hermes AG e da consultoria PricewaterhouseCoopers WPG AG, além de especialistas de diversos bancos e companhias de exportação estavam entre os convidados. O IMA decide sobre garantias ao crédito para exportação. O IMA é um instrumento comprovado na promoção do comércio exterior e na garantia do fluxo financeiro de vendas de exportação para nós e nossos clientes. por Dieter Trzeczak 48 49 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Por motivos políticos e econômicos, podem ocorrer grandes prejuízos quando se faz negócios com exportação. Em grande medida as garantias de crédito à exportação da República Federal da Alemanha protegem contra esse risco. Com a chamada Cobertura Hermes o risco mais substancial não fica mais com a empresa exportadora ou seu banco, mas com o governo alemão. As garantias de crédito à exportação sob a Cobertura Hermes também melhoram as condições de financiamento para o exportador e os clientes estrangeiros. Com uma cota de aprox. 90 %, a Siempelkamp é uma das muitas empresas de exportação que está fazendo uso dessas oportunidades de hedging. Produtos da Siempelkamp na ponta dos dedos Após o encontro do IMA foi feita uma visita ao cliente da Siempelkamp Europipe em Mühlheim, durante a qual os visitantes puderam observar as prensas da Siempelkamp em ação. Em Mühlheim an der Ruhr, a Euro pipe GmbH opera uma planta para a produção de grandes tubos soldados longitudinalmente para uso em gasodutos. Como principal fornecedor da Baltic Sea Pipeline Nord Stream I and II, a companhia com matriz em Mühlheim produz um total de 1.574.000 toneladas de grandes tubos. Para tanto, a Europipe opera, entre outros, uma prensa de crimpagem e uma prensa que forma “O”, feitas pela Siempelkamp. O segundo dia começou com outra reunião fechada. Depois, constava na agenda uma visita às dependências da companhia Siempelkamp. O Dr.-Ing. Hans W. Fechner, porta-voz da diretoria do Grupo Siempelkamp, fez uma breve apresentação da companhia. Isto foi seguido de um tour dos galpões da fábrica de Krefeld. À tarde, os convidados voltaram para casa em Berlim ou Hamburgo. “O objetivo do encontro – ‘desenvolver um entendimento das questões de uma empresa de manufatura orientada à exportação na Alemanha’ – foi alcançado. A visita em Krefeld deixou uma impressão duradoura,” disse Dr. Ingo Junker, chefe da divisão de Berlim da Euler Hermes Aktiengesellschaft, agradecendo. Expertise em financiamento na Siempelkamp Com uma visão do risco total e do gerenciamento de risco de uma companhia, o financiamento para negócios de exportação tem Promovendo a exportação com a Cobertura Hermes As garantias de crédito à exportação da República Federal da Alemanha (“Cobertura Hermes”), são um meio comprovado de promover o comércio exterior. Eles ajudam a abrir mercados difíceis e manter relações comerciais, mesmo em tempos difíceis. As garantias de crédito à exportação protegem companhias alemãs no caso de inadimplência dos devedores estrangeiros por possíveis problemas econômicos ou políticos. Além de insolvência ou escassez de divisas por parte do cliente, essas razões também incluem guerra, agitação social e interdições de pagamento. 84 % das exportações cobertas pelas garantias do governo alemão foram para países em desenvolvimento e emergentes. Três quartos de todas as aplicações para a Cobertura Hermes são submetidas por empresas pequenas e médias. A Cobertura Hermes melhora as condições de financiamento e as oportunidades de refinanciamento para o exportador e sua situação de liquidez. Com a Cobertura Hermes, a República Federal da Alemanha apoia a exportação como motor do crescimento para a economia alemã, garante empregos no país e fora e apoia a competitividade da indústria de exportação alemã. A responsabilidade orçamentária por esse instrumento para a promoção das exportações é do governo alemão. O governo federal encarregou um consórcio composto pela Euler Hermes e pela PwC (veja quadro “Comitê Interministerial” para gerenciar o sistema. Público-alvo: Todas as empresas de exportação e instituições de crédito financiando as exportações Critério para conceder uma garantia: Os principais critérios para conceder uma garantia são elegibilidade para cobertura e se a transação pode ser justificada com base no risco envolvido. O tamanho da companhia ou o montante a ser coberto não importam. Principais números de 2014: • Cobertura: 24,8 bilhões • Cobertura de acordo com grupos de países: · Países emergentes ou em desenvolvimento: 20,7 bilhões · Países industrializados: 4,1 bilhões Países com os maiores volumes de cobertura em 2014: 1. Bermudas (3,2 bilhões) 2. Rússia (2,2 bilhões) 3. Arábia Saudita (1,9 bilhões) 4. Turquia (1,8 bilhões) 5. China (1,4 bilhões) SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS ganhado cada vez mais destaque. A Cobertura Hermes pode ajudar. Assim que a empresa que está exportando tiver compilado todos os documentos necessários e as informações referentes ao comprador, o negócio pode ser apresentado ao IMA para deliberação. A consideração de aspectos ambientais e sociais é de grande importância quando se fala da promoção de comércio exterior e quando se concedem garantias para o crédito à exportação. A avaliação ambiental e social acontece de acordo com as regras da OECD e, por isso, se aplica a todas as agências de crédito à exportação que pertencem à OECD. A Siempelkamp providencia times de especialistas para aconselhar clientes em relação a exigências ambientais. Além das garantias de crédito à exportação concedidas pelo governo alemão e em cooperação com instituições de crédito selecionadas, esses times desenvolvem um plano de financiamento atraente para investimentos futuros do cliente. Além de consultas relacionadas ao financiamento de exportações, nós também apoiamos donos de fábricas nas áreas de projeto, comércio e também financiamento doméstico e transnacional. Os clientes apreciam esse serviço abrangente e fazem cada vez mais uso dele. Comitê Interministerial para à Exportação O Comitê Interministerial para Garantias de Crédito à Exportação (IMA, na sigla em alemão) delibera sobre questões básicas de política de cobertura e a concessão de garantias para negócios de exportação. Ao lado do Ministério Federal de Negócios e Energia, que tem a função de liderança, representantes do Ministério de Relações Exteriores, o Ministério das Finanças, além do Ministério para Cooperação Econômica e Desenvolvimento são parte do IMA. Todas as decisões são tomadas por consenso. Desde 1949 a Euler Hermes Aktiengesellschaft e a PricewaterhouseCoopers WPG AG (PwC) têm a incumbência de administrar as garantias de crédito à exportação. Como a Euler Hermes é o principal parceiro nesse consórcio, esse tipo de cobertura se tornou conhecido como “Cobertura Hermes”. Muitos anos de experiência deram às duas empresas uma sólida base de conhecimento nas áreas de financiamento de exportações e garantias a exportações. Ele oferecem serviços de consultoria focados no cliente a exportadores e bancos. Em colaboração estreita com a Siempelkamp e os clientes da Siempelkamp, eles preparam os pedidos de cobertura para análise e decisão do governo federal. Após a cobertura ter sido concedida pelo governo, os especialistas da Euler Hermes e da PwC ficam de prontidão para acompanhar as empresas seguradas com assessoria contínua sobre o projeto em mãos. No caso de recebíveis se perderem, eles processam os pedidos sem demora. A cooperação entre a Siempelkamp, clientes, o IMA e os mandatários tem sido excelente. Tanto assim que a Siempelkamp não vivenciou nenhum incidente que exigisse fazer uma reclamação formal ao governo federal alemão e usando a cobertura do seguro. “Nós estamos felizes com o fato de podermos tido receber o IMA na nossa companhia para uma visita,” disse Dieter Trzeczak, Diretor da Tesouraria na Siempelkamp. “Para a Siempelkamp foi uma boa oportunidade pessoalmente apresentar nossa empresa ao IMA como exportador e apresentar os nossos produtos. Para os nossos clientes, é um sinal de que nós somos capazes de apoiá-los melhor ainda na parte de soluções de financiamento para os seus grandes investimentos.” Made in Germany: cabeçote de alimentação – componente-chave na seção de alimentação de uma prensa ContiRoll® 50 51 SIEMPELKAMP | MÁQUINAS E PLANTAS Garantias de Crédito Membros regulares do IMA: Ministérios • Ministério Federal para Assuntos Econômicos e Energia • Ministério Federal das Finanças • Ministério Federal de Relações Exteriores • Ministério Federal Alemão para Cooperação Econômica e Desenvolvimento Mandatários • Euler Hermes Aktiengesellschaft • PricewaterhouseCoopers WPG AG Especialistas • Representantes de companhias de exportação, além de bancos e associações Quatro questões para Dieter Trzeczak Diretor da Tesouraria na Siempelkamp Maschinenund Anlagenbau GmbH Bulletin: Por que a Siempelkamp se utiliza de garantias de crédito à exportação? Dieter Trzeczak: A Siempelkamp tem um volume de exportações de cerca de 90 %. Nós fornecemos máquinas e plantas para clientes no mundo todo. De um lado as garantias de crédito à exportação nos ajudam a oferecer aos nossos clientes opções de financiamento atraentes, o que permite que muitos clientes financiem os investimentos necessários para começar. Para nós, as garantias de crédito à exportação são um importante componente no processo de vendas. Por outro lado, as garantias de crédito à exportação cobrem os riscos do exportador, por exemplo, riscos de pagamento durante a fase de produção. Essa combinação de promoção de vendas e proteção de risco é o que torna as garantias de crédito à exportação tão atraentes para nós. Bulletin: Por que as garantias de crédito à exportação Hermes são tão atraentes para os nossos clientes? Dieter Trzeczak: Muitas vezes os bancos locais dos nossos clientes estrangeiros não conseguem financiar máquinas e plantas compradas conosco a termos atraentes. Com a Cobertura Hermes e em cooperação com os nossos bancos locais, nós apoiamos esses clientes na obtenção de financiamentos de longo prazo com períodos de crédito de até 10 anos e, acima de tudo, a juros muito atraentes. Bulletin: Como se desenvolverão as garantias de crédito à exportação no futuro? Dieter Trzeczak: Dados os desenvolvimentos políticos recentes dentro e fora da Europa, nota-se que as coisas estão se tornando mais complicadas nesse mundo. Essa tendência tem impacto direto sobre os mercados financeiros e de capitais. Para poder continuar atendendo os nossos clientes globais em condições tão difíceis, somos forçados a apoiar os nossos clientes com a estruturação do financiamento do seu investimento. Para tornar esse processo justificável para nós em termos de risco, continuaremos a recorrer à Cobertura Hermes. De forma similar, isso provavelmente também se aplica a muitas outras empresas de exportação na Alemanha. Bulletin: Há alternativas ao financiamento por meio da Cobertura Hermes? Dieter Trzeczak: Como mencionado anteriormente, Hermes é um importante parceiro para nós. No entanto, não podemos recorrer a eles em todas as situações. Especialmente em cooperação com a nossa companhia de financiamento ACE International GmbH, oferecemos soluções alternativas sempre que a Cobertura Hermes não pode dar garantias de pedidos para certos países ou clientes. Como exemplo, gostaria de citar o financiamento por leasing ou o financiamento em regime non recourse, que nós já usamos diversas vezes com sucesso no passado como instrumentos de financiamento. SIEMPELKAMP | INGENIERÍA Y SERVICIO Siempelkamp Tensioning Systems GmbH: 50 anos de tensionadores de múltiplos parafusos– uma história fascinante O tensionador de múltiplos parafusos da Siempelkamp Tensioning Systems GmbH (STS) está no mercado desde 1965. Motivo suficiente para dar uma olhada nessa história de sucesso que se estende por 50 anos, e que recentemente alcançou um novo marco com a aceitação de uma máquina para a Bielorrússia. por Bernd-Dieter Wessolowski e Antonius Lanfermann 1961 – dispositivo tensionador numa usina nuclear em Obrigheim, Alemanha Desde 1965, a STS vem desenvolvendo uma excelente reputação como especialista no design, fornecimento, modernização e manutenção de tensionadores de múltiplos parafusos altamente automatizados (MST). Esses são indispensáveis para a abertura e fechamento de caldeiras de pressão de reatores nucleares e outros componentes de circuitos primários em usinas nucleares. A história da Siempelkamp Tensioning Systems GmbH 1965 fundação como Klöckner Ferromatik 1977 fusão com a Becorit Grubenausbau e fundação da Klöckner Becorit Desde o protótipo para um reator de água pressurizada na cidade de Obrigheim no estado de Baden-Württemberg até hoje, a STS forneceu 85 tensionadores de múltiplos parafusos em localidades no mundo todo. O exemplo mais recente é o projeto para a russa NPP Baltiyskaya, que passou por um teste de aceitação em agosto. 1993 fusão com a Westfalia Lünen e formação da Westfalia Becorit 1995 separação da Westfalia Becorit e criação da Westfalia Nukleartechnik 1995 compra pela GEA AG Como o tensionador de múltiplos parafusos da STS conseguiu sua posição no mercado? Quais são os marcos mais importantes dos últimos 50 anos? Bernd-Dieter Wessolowski, CEO da STS, e Antonius Lanfermann, Gerente de Vendas da STS, explicam o desenvolvimento, a história e as características únicas desse produto. 1995 GEA AG compra a tecnologia de produto de tensionamento de parafusos da WIRTH 1996 rebatizada GEA WENUTEC 1999 Holding GEA AG vendida pela Metallgesellschaft AG (Frankfurt) 2000 fundação da WENUTEC AUTOMATIONS TECHNIK GmbH & Co KG e compra pela companhia Siempelkamp em Krefeld 2003 rebatizada WENUTEC GmbH 2009 nova firma chamada Siempelkamp Tensioning-Systems GmbH 52 53 SIEMPELKAMP | INGENIERÍA Y SERVICIO Dispositivo de tensionamento para o reator a vapor superaquecido em Großwelzheim, Alemanha, construído de 1965 a 1969 Bulletin: Sr. Wessolowski, o tensionador de múlti plos parafusos (TMP) tem sido um produto de referência da STS há 50 anos. Como aconteceu essa invenção em 1965 e qual têm sido as vantagens únicas dessa inovação, tanto lá atrás quanto agora? Bernd-Dieter Wessolowski: Este desenvolvimento está diretamente associado à construção da primeira usina nuclear da Alemanha para operação comercial, um reator de água pressurizada da Siemens em Obrigheim am Neckar, que entrou em operação em 1969. Na época, a empresa Klöckner-Ferromatik em Castrop-Rauxel tinha as melhores referências em termos de hidráulica para mineração e, por isso, foi incumbida de desenvolver uma máquina que, sob as exigências de segurança mais rigorosas, possibilitaria a expansão simultânea dos 36 parafusos da caldeira de pressão do reator. Eram exigidos curtos períodos de uso – um requisito que já era cumprido pela nossa máquina na época. Mesmo hoje, esses curtos períodos de tempo são um compromisso acordado contratualmente, o que garante que o nosso TMP continue o líder de mercado para esse tipo de ferramenta. Incidentalmente, até o desmantelamento da usina nuclear em maio de 2005, o protótipo de Obrigheim foi usado sem nenhum problema técnico significativo. Bulletin: Havia algum competidor nos primeiros tempos? Bernd-Dieter Wessolowski: Inicialmente, durante alguns anos, nós éramos os únicos fornecedores desse tipo de máquina, antes de a firma Wirth em Erkelenz começar a se interessar por esse produto no início dos anos 1970. Em 1995, as atividades comerciais foram englobadas com a empresa spin-off Westfalia Nukleartechnik na atual localização em Lünen. Com a atual mhWirth nós continuamos a trabalhar estreitamente numa base de confiança – eu sempre chamo isso de parceria – até hoje. Tensionador de múltiplos parafusos 1965 a 2015: Desenvolvimento contínuo • Desenvolvimento de um sistema de mordentes abaulados para preensão rápida e segura das roscas dos parafusos • Desenvolvimento das pontes de pressão, que tornam possível aplicar as forças necessárias mesmo nos espaços mais diminutos (contorno / geometria CPR) • Operação manual para crescente automação; sistemas elétricos e um número crescente de desenvolvimentos na tecnologia de controle (p.ex. o sistema de controle SPS) • Parafusadeiras simples – e subsequentemente duplas – para parafusar / desparafusar os parafusos CPR – períodos mais curtos de uso • Sistema de medida de expansão para detectar a expansão do parafuso durante o processo de tensionamento; abandono do uso de cabos e adoção da transmissão por rádio logia de controle – por exemplo, o controle PLC. Também as parafusadeiras simples – e subsequentemente duplas – para parafusar / desparafusar os parafusos CPR foram inovadoras. Elas tornaram possível levantar a máquina após o uso junto com todos os parafusos do CPR. O alívio do peso pneumático – mais tarde controlado eletronicamente – ao girar os parafusos, permite que eles “flutuem” enquanto estão sendo parafusados e desparafusados no CPR. Esse conceito foi introduzido em 2003 na usina nuclear de Biblis. Essa inovação permitiu reduzir os períodos de uso para menos de quatro horas (para mais etapas de desenvolvimento veja quadro). Bulletin: A ContiRoll® da Siempelkamp está agora em sua oitava geração. Quais foram os marcos inovativos que trouxeram o TMP de 1965 até 2015? Antonius Lanfermann: Há muitos marcos que eu poderia mencionar. Eu considero uma das etapas mais importantes a transição da operação manual para uma automatização crescente. O conceito se beneficiou muito das constantes atualizações dos sistemas elétricos e ao aumento nos desenvolvimentos da tecno- Bernd-Dieter Wessolowski (esq.) e Antonius Lanfermann SIEMPELKAMP | INGENIERÍA Y SERVICIO A máquina de tensionamento de múltiplos parafusos da Baltiskaya é colocada na estrutura de encaixe Usina nuclear Gravelines em 2011: Transporte de um tensionador de múltiplos parafusos por meio da fechadura de material para a contenção. Bulletin: Em quais mercados esse produto esteve em demanda nos primeiros anos – e como se desenvolveu essa demanda ao longo dos anos? Antonius Lanfermann: Como descrito, a história começou na Alemanha; a França logo seguiu o exemplo, já que aqui a expansão em larga escala das usinas nucleares aconteceu nos anos 1970. O próximo passo foi atravessar o oceano para os EUA, onde as nossas máquinas continuam a ser usadas. Então nós entramos no mercado russo, que se desenvolveu nos últimos 15 anos para se tornar um dos nossos principais mercados. A China foi o passo seguinte, onde hoje estamos firmemente estabelecidos como fornecedores de TMP. Olhando o mapa do mundo, se vê que – com exceção da Austrália – deixamos nossa marca em todos os continentes. na mídia. Fukushima aconteceu na sala de estar de cada um, por causa do efeito viral da comunicação online e, por isso, teve uma influência totalmente diferente na formação da opinião entre a população. Bulletin: O abandono da energia nuclear por parte da Alemanha representa um grande divisor de águas na área de tecnologia nuclear. Houve outros divisores de águas ou marcos parecidos nas últimas décadas? Bernd-Dieter Wessolowski: Fukushima em 2011 e a decisão “imediata” do governo alemão de abandonar a energia nuclear certamente foram um grande divisor de águas. No entanto, isso não afetou a STS perceptivelmente no início, já que já estávamos fazendo 90 % dos nossos negócios fora da Alemanha na época. Claro que se pensa imediatamente em Chernobyl. Mas, em termos de impacto, esse acidente não foi de forma alguma comparável a Fukushima: De um lado havia grandes diferenças na forma como a tecnologia russa e japonesa eram tratadas, e de outro lado é importante destacar a forma como se lidou com esses acidentes Bulletin: Os desenvolvimentos dos tensores de múltiplos parafusos são impressionantes. Até que ponto o fator humano e a colaboração dos nossos times contribuem para os 50 anos de sucesso que vocês têm tido no mercado? Antonius Lanfermann: Nosso produto TMP distingue-se de outras máquinas e plantas pelo fato de ser usado somente 5 –10 horas por ano, quer dizer, para abrir e fechar o reator. Por isso, muitos clientes contratam o nosso serviço pela questão de custos, mas também porque eles sabem que o nosso pessoal lhes oferece expertise de longo prazo. O feedback vindo do nosso serviço de atendimento ao cliente é então usado em colaboração com a Divisão de Design, de forma que os “pontos fracos” identificados durante a implantação levem a aplicações e melhorias técnicas. Essa é uma vantagem que nós temos e da qual fazemos uso comparado a um ou outro “fornecedor exclusivo”. Bulletin: Além da produção de novas máquinas, vocês também fazem upgrades de tensionadores de múltiplos parafusos que já foram fornecidos de forma a garantir que eles usem tecnologia de ponta. Como está se desenvolvendo esse mercado? Antonius Lanfermann: Projetos de modernização continuam sendo um dos mais importantes pilares do nosso negócio no médio 54 55 SIEMPELKAMP | INGENIERÍA Y SERVICIO Treinamento na fábrica em Taiwan: Diretor de vendas Antonius Lanfermann com o cliente Prédio da STS em Lünen, Alemanha prazo. Como, de acordo com os nossos contratos, temos que entregar máquinas que são projetadas para durarem toda a vida útil da usina nuclear (= 40 a 60 anos), nós as contruimos para serem muito robustas. Durante o processo de planejamento, assumimos que deva ser feita uma grande modernização aproximadamente a cada 10 anos – essencialmente devido aos rápidos avanços na área de eletrônica / software. Por isso, cada máquina que produzimos volta para nós uma vez. No entanto, isso deve ser entendido no sentido figurativo, já que fazemos as medições necessárias na própria fábrica do cliente. Bulletin: Um contrato atual é o TMP para a empresa russa MST Baltiyskaya, que vocês já despacharam. Como foi esse projeto? Antonius Lanfermann: Como planejado; o período de execução padrão é de 13 a 15 meses. Nós também conseguimos isso para a máquina para a usina nuclear Baltiysk na Bielorrússia. Após o teste de aceitação bem-sucedido em agosto de 2015, conseguimos despachar a carga para a Bielorrússia em setembro. Bulletin: Tensionador de múltiplos parafusos 2015plus: Quais são os objetivos para o senhor e seu time no futuro próximo? Bernd-Dieter Wessolowski: Nós vemos potencial para otimização no futuro próximo na área de hidráulica e para os sistemas de medição, mas também na área de sistemas de limpeza de roscas. Além disso, como sempre estamos focando na observação e análise do nosso mercado muito atentamente para que possamos responder a novos desafios. Durante o teste de aceitação da planta SIEMPELKAMP | SERVIÇO Impulsionado pela Perfeição: Serviço Siempelkamp = 24 horas por dia / 7 dias por semana! A Siempelkamp Logistics & Service GmbH (SLS), operando desde 2010 como empresa independente no mercado, está passando por uma profunda fase de expansão. Em uma entrevista com a revista Bulletin, Thomas Dahmen e Stefan Wissing, diretores executivos dessa subsidiária da Siempelkamp, resumem os desenvolvimento desse especialista em serviço e o esforço constante pelo padrão do serviço. por Dr. Stephan Niggeschmidt Diretoria da SLS Stefan Wissing (esq.) e Thomas Dahmen Bulletin: “Impulsionado pela perfeição” – esse é um lema bastante confiante. O que a SLS faz para cumprir as expec tativas sobre si e o seu serviço? Stefan Wissing: Nós precisamos mostrar serviço, ter um bom desempenho, pelo bem dos nossos clientes internacionais. Para tanto, a SLS continuamente precisa desenvolver e se manter atualizada. Esse desenvolvimento não significa só que ao longo do tempo aceitamos e continuaremos aceitando novos desafios. Também significa que nós recebemos e continuare- Zyclone mos recebendo e adotando sugestões e ideias para novos produtos de serviço dos nossos clientes. Esse processo é contínuo e permanente. Thomas Dahmen: As exigências e expectativas dos nossos clientes em relação à SLS mudaram significativamente nos últimos anos. Os fabricantes esperam tempos de resposta mínimos de nós como especialistas em peças de reposição. Hoje, estamos satisfeitos se reagimos ao seu pedido em até 24 horas, amanhã terá de ser em até 12 horas e, em algum momento, em até uma hora. É por isso que temos de oferecer nosso serviço remoto 24 horas por dia, 7 dias por semana e teremos que continuar otimizando nosso serviço de peças de reposição de acordo. Esse é o futuro. Bulletin: Isso significa que a SLS precisa se reinventar constantemente. Quais são as consequências para esse constante desenvolvimento? Especificamente, como os clientes SLS podem se bene ficiar dele? 56 57 SIEMPELKAMP | SERVIÇO Stefan Wissing: Nós estamos no meio de um processo de aprendizado: Nossas experiências com indústrias como, por exemplo, a indústria automobilística, que tem uma demanda por serviço mais alta que a indústria da madeira, são aplicadas em prol dos nossos clientes na indústria da madeira. A indústria automobilística dirá: “Vocês não conseguem entregar em 24 horas? Então você não é mais o nosso fornecedor.” E ponto final. Se serviço excelente é possível para esse tipo de indústria, então também é possível para fabricantes de materiais à base de madeira. Thomas Dahmen: O pré-requisito essencial aqui é logística excelente. As condições para tal são ideais em Bad Kreuznach. Essa localização oferece conexão direta à rodovia (Autobahn), e está próxima do aeroporto de Frankfurt. Com novos armazéns planejados para essa região, mais uma vez elevaremos os nossos padrões de qualidade significativamente em termos de serviço e logística. Se a SLS consegue entregar rapidamente a preços apropriados ao mercado, nossos clientes poderiam até abrir mão de seus próprios estoques no futuro. Bulletin: Que outras medidas estão em sua agenda? Com quais novos produtos de serviço o cliente SLS poderá contar no futuro? Stefan Wissing: No momento, estamos orientando a estrutura de pessoal da SLS para o futuro. Desde 1º de abril, temos implementado uma nova distribuição que dá ao nosso serviço mais ímpeto e ajudará para que nos estabeleçamos mais firmemente como um parceiro dentro do Grupo O time de serviço em ação S iempelkamp e também com os clientes da Siempelkamp. Thomas Dahmen: Uma passo importante nessa direção foi a introdução do nosso sistema de código de barras que é absolutamente único em nossa indústria. A indústria de máquinas não pode ser comparada à Amazon, como exemplo, onde você encomenda algo hoje, recebe amanhã e, nesse meio tempo, você pode acompanhar o status da encomenda e rastreá-la. No entanto, essa rastreabilidade de toda a cadeia de produção, indo do pedido à instalação, no momento é um grande tema para nós. É o que queremos alcançar. Stefan Wissing: O que temos em mente é a rastreabilidade completa de cada peça individual que fornecemos aos nossos clientes. Onde, dentro da cadeia de logística, a minha peça está neste momento? Ela já foi encomendada, foi entregue, foi instalada? Pela quantidade de partes das quais as nossas máquinas e plantas são feitas, esse sistema é ideal para acompanhamento do status atual. E não é só isso. Um sistema assim permitiria o monitoramento do processo de instalação na obra. Estamos progredindo? As peças estão instaladas na ordem certa? Foi tudo instalado corretamente? Bulletin: E assim chegamos à palavra da moda ”Indústria 4.0” e a computadorização da tecnologia de manufatura. O serviço da Siempelkamp é um player importante aqui? Thomas Dahmen: Para responder essa questão, eu preciso voltar a fazer uma comparação com a indústria automobilística. Encontro international de serviço Ali, no momento, o processo é o seguinte: levante o capô do carro, enfie o cabo de testes, e dois minutos mais tarde você tem o seu diagnóstico. É assim que será também na indústria de máquinas e engenharia de plantas no futuro. Um dia, alguém vai passar perto da prensa e receberá num dispositivo móvel, via tecnologia RFID (identificação por rádio-frequência), a mensagem vinda da caixa de transmissão de que ela está precisando de manutenção. Eu acho que até chegarmos a esse ponto serão mais 5 a 10 anos. No entanto, aqui na SLS estamos a caminho de implementar essa tecnologia para o benefício dos nossos clientes. Stefan Wissing: Apesar de RFID ainda não ser um assunto ainda, o sistema de código de barras como um sistema de manutenção certamente é. Se o código for adequadamente integrado no gerenciamento de manutenção do cliente, isso pode oferecer funções de controle excelentes para os nossos clientes. Eles recebem uma visão detalhada de qual manutenção or outras medidas são necessárias. Estou convencido de que podemos nos desenvolver muito mais com a ajuda desse sistema de código de barras. Thomas Dahmen: Aliás, para uma empresa de máquinas e engenharia de plantas deste tamanho, isso é novidade total. No entanto, apesar de um time impressionante de 120 empregados, a SLS ainda é pequena e flexível o suficiente para efetivamente levar a cabo desenvolvimentos desse tipo. Isso, mais uma vez, dá ênfase ao nosso lema: “Impulsionado pela Perfeição”. G. Siempelkamp GmbH & Co. KG Máquinas e Plantas Fundição Maschinen- und Anlagenbau Siempelkamp Maschinen- und Anlagenbau GmbH Maschinenfabrik Siempelkamp Maschinenfabrik GmbH Giesserei ATR Industrie-Elektronik GmbH Siempelkamp Giesserei GmbH Büttner Energie- und Trocknungstechnik GmbH Siempelkamp Giesserei Service GmbH CMC S.r.I. Engenharia e Serviço Giesserei Service Siempelkamp Logistics & Service GmbH Hombak Maschinen- und Anlagenbau GmbH Ingenieur und Service Siempelkamp Ingenieur und Service GmbH Siempelkamp CZ s. r. o. Engineering Engineering Sicoplan N.V. Behältertechnik Siempelkamp Behältertechnik GmbH Siempelkamp (Wuxi) Machinery Manufacturing Co. Ltd. Ventilatoren – Apparatebau NIS Ingenieurgesellschaft Siempelkamp NIS Ingenieurgesellschaft mbH Siempelkamp (Qingdao) Machinery & Equipment Co. Ltd. Machines & Handling Machines & Handling Strothmann Machines & Handling GmbH Tensioning Systems Siempelkamp Tensioning Systems GmbH Empresas de vendas / Representantes Australia Siempelkamp Pty Ltd. Brasil Siempelkamp do Brasil Ltda. China Rusia Siempelkamp Moskau Belarús Siempelkamp BEL Singapur Prüf- und Gutachter-Gesellschaft España Siempelkamp Prüf- und Gutachter-Gesellschaft mbH Siempelkamp (Wuxi) Machinery Manufacturing Ltd., Peking Siempelkamp Pte Ltd. Francia Siempelkamp Barcelona India Siempelkamp Istanbul Siempelkamp France Sarl Siempelkamp India Pvt. Ltd. Siempelkamp Krantechnik GmbH Turquía EE.UU. Siempelkamp L.P. MSDG Siempelkamp MSDG S.A.S. G. Siempelkamp GmbH & Co. KG • Siempelkampstraße 75 • 47803 Krefeld / Alemanha • Telefone: +49 (0)2151 92-30 • Fax: +49 (0)2151 92 -5604 Todos os direitos reservados. Nenhma parte desta publicação pode ser reproduzida, transmitida, editada ou publicada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, sem a permissão da Siempelkamp Maschinen- und Anlagenbau GmbH © Siempelkamp Maschinen- und Anlagenbau GmbH 1.2016/100 P www.siempelkamp.com