NO. ii - julho DE 2015
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NO. ii - julho DE 2015
ANAIS CAMPO MOURÃO 03 e 04 de Julho de 2015 VOLUME 1 – NÚMERO 2 | ISSN 2446-8444 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – UNESPAR PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÀO À DOCÊNCIA – PIBID II Seminário e IV Encontro do Pibid Unespar Formação de professores em movimento: múltiplos espaços 03 e 04 de Julho de 2015 – Campo Mourão - PR ANAIS VOLUME 1 – NÚMERO 2 | ISSN 2446-8444 COORDENAÇÃO E ORGANIZAÇÃO Comissão organizadora Adriana Beloti Bruno Flávio Lontra Fagundes Cibele Introvini Fábio André Hahn Maria José Pereira (presidente) Marileuza Ascencio Miquelante Mário Cândido de Athayde Júnior Sandra Terezinha Malysz Wellington Hermann Willian Beline (presidente) Coordenação da Comissão Científica Wellington Hermann Membros da Comissão Científica Adriana Beloti Alcimara Aparecida Foetsch Alessandra da Silva Quadros Zamboni Ana Carolina de Deus Bueno Ana Claudia de Menezes Ana Paula Peters Portella Ana Paula Trevisani Barreto Antonio Charles Santiago Almeida Arlete Benghi de Melo Beatriz Ávila Vasconcelos Bruno Flávio Lontra Fagundes Caio Ricardo Bona Moreira Carlos da Silva Cassia Regina Dias Pereira Cassiana Baptista Cibele Introvini Clovis Roberto Gurski Cristienne do Rocio de Mello Maron Daniel de Lima Danielle Marafon Dulcineia Galliano Pizza Salvaro Eliane Josefa Barbosa dos Reis Eromi Izabel Hummel Eulalia Maria Aparecida de Moraes Fabiane Fortes Fabio André Hahn Fabio Luis Baccarin Fabrícia de Souza Predes Federico José Alvez Cavanna Gerônimo Wisniewski Gersonita Elpídio dos Santos Gisele Miyoko Onuki Giselle Moura Schnorr Guaraci da Silva Lopes Martins Jacqueline Costa Sanches Vignoli Jose Augusto Alves Netto Jose Francisco de Oliveira Neto Jucelia de Lima Kelen dos Santos Junges Kelly Cristina Benjamim Viana Lucila Akiko Nagashima Lucineide Keime Nakayama de Andrade Márcia Marlene Stentzler Maria Ivete Basniak Maria José pereira Maria Teresa Martins Favero Marilene Mieko Yamamoto Pires Marileuza Ascencio Miquelante Nilva de Oliveira Brito dos Santos Paulo Sérgio Meira Rocha Rosana Beatriz Ansai Rosangela Trabuco Malvestio da Silva Rosimeiri Darc Cardoso Samon Noyama Sandra Salete de Camargo Sandra Terezinha Malysz Scheila Mara Macaneiro Silvana Malavasi Simone do Rocio Cit Solange Maria Gomes dos Santos Tania Marli Rocha Garcia Valeria de Fátima Carvalho Vaz Boni Vanda Maria Silva Kramer Vivian Leticia Busnardo Zeli do Carmo de Souza APRESENTAÇÃO Nos dias 3 e 4 de julho de 2015 foi realizado o II Seminário e IV Encontro Institucional do PIBID/UNESPAR, com o tema Formação de Professores em Movimento: múltiplos espaços. Trata-se de um evento institucional anual, que nessa edição foi organizado pelo campus da Unespar de Campo Mourão, com o apoio da Capes/Pibid e da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação. O evento constitui a principal reunião das licenciaturas da Universidade, não só pelo número de participantes, mas também, pela diversidade de propostas didático-pedagógicas reunidas em um só espaço, resultantes da experiência de cada licenciando, supervisor e coordenador do PIBID. Cada trabalho se organiza a partir de reflexões teóricas das áreas, entretecidas a aspectos práticos vivenciados no cotidiano das Escolas de Educação Básica. A diversidade da programação desse evento, com reunião dos coordenadores, a conferência de abertura proferida pelo Professor Dr. José Carlos Libâneo, as exposições didáticas, as comunicações, os painéis, as apresentações culturais, entre outros, é um convite para disseminação de novos conhecimentos e produção de novas experiências sobre o fazer docente, no âmbito institucional e interinstitucional, entre os licenciandos, professores da Educação Básica e professores do Ensino Superior. OBSERVAÇÕES Os autores dos textos que compõe esse documento são responsáveis pelos respectivos conteúdos aqui publicados. Para localizar o nome de um autor no arquivo, selecione simultaneamente as teclas Ctrl e F. Essa combinação abre uma caixa em que se pode digitar as palavras para a realização da busca. Sumário ARTES PLÁSTICAS E VISUAIS ARTISTAS MULHERES NO CENÁRIO PARANAENSE DO INÍCO DO SÉCULO XX ....................................... 21 JOGO EDUCATIVO: ARTES VISUAIS E TEATRO ....................................................................................... 22 A LINGUAGEM DO MANGÁ COMO SUPORTE PARA CRIACÃO DE UM CURTA-METRAGEM ................. 23 PROCESSOS FOTOGRÁFICOS, HISTÓRIA E TÉCNICA: JOGO DIDÁTICO PARA O ENSINO DAS ARTES VISUAIS .................................................................................................................................................. 24 O USO DA MAQUETE DIDÁTICA NO ENSINO DAS ARTES VISUAIS: CURADORIA ................................... 25 TECENDO CONEXÕES ENTRE O CORDEL E O ENSINO DAS ARTES VISUAIS ........................................... 26 O RETROPROJETOR E O ENSINO DE ARTES VISUAIS.............................................................................. 27 O PLANO DE AULA EM ARTES VISUAIS .................................................................................................. 28 ARTE AFROBRASILEIRA: UM ESTUDO DE CASO..................................................................................... 29 OFICINA DE DESENHO E PINTURA EM SUPORTE MORIN ...................................................................... 30 A MOBILE ART NO ENSINO DAS ARTES VISUAIS ................................................................................... 31 MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE TEORIA DA COR ................................................................... 32 PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................................................... 33 TÉCNICAS DE MODELAGEM DE MÁSCARAS .......................................................................................... 34 O PIBID E A APLICAÇÃO DA LEI 10.639/ 2003 ....................................................................................... 35 ARTE CHINESA: JOGO DIDÁTICO PARA O ENSINO DAS ARTES VISUAIS ................................................ 36 MODELAGEM E PRODUÇÃO DE MINIATURAS COMO RECURSO DIDÁTICO.......................................... 37 ENCADERNACÃO SANFONADA: SUPORTE DE LEITURA SEQUENCIAL ................................................... 38 O PIBID E A FORMAÇÃO EM ARTES VISUAIS ......................................................................................... 39 ARTE POP: INTERVENÇÕES E LEITURA DE AUDIOVISUAIS NO ENSINO DAS ARTES VISUAIS ................. 40 CARIMBOS E PADRONAGENS NAS ARTES VISUAIS................................................................................ 41 BIOLOGIA ESTUDANDO O SOLO ATRAVÉS DO TERRÁRIO ...................................................................................... 43 A MICROSCOPIA COMO MODALIDADE DIDÁTICA PARA O ENSINO DE BIOLOGIA................................ 44 UTILIZAÇÃO DE MODELO DIDÁTICO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............................... 45 CONFECÇÃO DE VASOS DE GARRAFAS PET EM ESCOLA ESTADUAL DE UNIÃO DA VITÓRIA (PR)......... 46 IMPORTÂNCIA DE MODELOS DIDÁTICOS: GRUPOS FUNCIONAIS DE QUÍMICA ORGÂNICA ................. 47 CAMPO MINADO DA EXCREÇÃO ........................................................................................................... 48 PIRÂMIDE ALIMENTAR INTERATIVA ...................................................................................................... 49 CONSTRUÇÃO DE UM INSETÁRIO PARA FINS DIDÁTICOS NAS DISCIPLINAS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA 50 O PIBID E A FORMAÇÃO DOCENTE DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA.................................. 51 INVESTIGANDO A CHUVA ÁCIDA ATRAVÉS DA EXPERIMENTAÇÃO ...................................................... 52 O AÇÚCAR QUE VOCÊ NÃO VÊ .............................................................................................................. 53 PIBID: O COTIDIANO DAS ATIVIDADES DO BOLSISTA NA ESCOLA PÚBLICA.......................................... 54 AULA EXPOSITIVA SOBRE A FORMAÇÃO E ATIVIDADE VULCÂNICA ..................................................... 55 UMA DISCUSSÃO FILOSÓFICA DO PAPEL DO PROFESSOR DE CIÊNCIA NA SOCIEDADE ATUAL ............ 56 UTILIZAÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS ALTERNATIVOS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA ESTRUTURA E FUNÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO ....................................................................................................... 57 HERPES EM OFICINA TEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO ............................................................................ 58 MODELO DIDÁTICO DA CROSTA TERRESTRE......................................................................................... 59 JOGO DE BINGO EM OFICINA TEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO .............................................................. 60 OFICINA TEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA SÍFILIS ....................................................... 61 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS EM ATELIER – OFICINA .......................................... 62 PHYLUM CHORDATA: EVOLUÇÃO COMO PRINCÍPIO ORGANIZADOR DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .................................................................................................................................... 63 DESCOMPLICANDO A APRENDIZAGEM ATRAVES DA PRODUÇÃO DE MODELOS ................................. 64 ELABORAÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS EM OFICINA TEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO ............. 65 VISUALIZAÇÃO DA EPIDERME DA CEBOLA - FACILITANDO A APRENDIZAGEM .................................... 66 ENCHENDO UM BALÃO ......................................................................................................................... 67 A IMPORTÂNCIA DO PIBID NA EDUCAÇÃO BÁSICA............................................................................... 68 NEBULOSA ............................................................................................................................................. 69 DNA DA BANANA E DO MORANGO....................................................................................................... 70 HERPES EM OFICINA TEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA JUNTO A ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO ...... 71 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................................................................ 72 “O BANHO DO SUJÃO”: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM ...................... 73 TRABALHANDO COM O SENTIDO DA AUDIÇÃO DE FORMA DIVERTIDA ............................................... 74 PIRÂMIDE ALIMENTAR PARA A SAÚDE DAS CRIANÇAS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ANTÔNIO GONZAGA .............................................................................................................................................. 75 DESCARTE CORRETO PARA PILHAS E BATERIAS .................................................................................... 76 JOGO DIDÁTICO - TRILHA DAS CÉLULAS ANIMAL E VEGETAL ............................................................... 77 UTILIZAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO NO ENSINO DOS GRUPOS SANGUÍNEOS ................................... 78 MODELO DIDATICO CELULAR NO AUXILIO DE ENSINO APRENDIZAGEM ............................................. 79 DROGAS E OS SEUS MALEFÍCIOS ........................................................................................................... 80 O UNIVERSO DO APRENDIZADO PRÁTICO ............................................................................................ 81 INOVAÇÃO DO ENSINO CONVENCIONAL ATRAVÉS DA AULA PRÁTICA ................................................ 82 TESCENDO A TEIA DO SABER: ATIVIDADE LÚDICA NA CONFECÇÂO DE UMA TEIA ALIMENTAR COM O USO DE BARBANTE ................................................................................................................................ 83 PROJETO “A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA” COMO PROPOSTA DE CONCIENTIZAÇÃO COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I ...................................................................................................................... 84 A PRÁTICA DE CIÊNCIAS E SEU FUNDAMENTO ..................................................................................... 85 ENSINANDO COM O PIBID: ATIVIDADE EXPERIMENTAL SOBRE O SOLO .............................................. 86 CONFECÇÃO DE CAIXA TÁTIL UTILIZANDO CAIXA DE PAPELÃO ............................................................ 87 O IMPACTO DAS AULAS PRÁTICAS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA NO CONTEXTO ESCOLAR ....................... 88 MODELO DIDÁTICO: CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIOTICAS ........................................................ 89 FUNGOS: ASPECTOS MORFOLÓGICOS, REPRODUTIVOS E A RELEVÂNCIA ECOLÓGICA ....................... 90 QUEIMADA DA TEIA ALIMENTAR: A INTERDISCIPLINARIDADE NA AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO .. 91 CONVERSANDO SOBRE A FOTOSSÍNTESE ............................................................................................. 92 TÉCNINCAS DE COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS: EXSICATA ........................................................... 93 O JOGO DA SEXUALIDADE: CONSTRUINDO CONHECIMENTO .............................................................. 94 SIMULAÇÃO PRESA X PREDADOR: COMPREENDENDO A IMPORTÂNCIA DO EQUILÍBRIO POPULACIONAL ............................................................................................................................................................... 95 PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO DE BIOLOGIA NO LABORATÓRIO DO COLÉGIO ESTADUAL SÃO CRISTÓVÃO-PR ...................................................................................................................................... 96 ESTUDANDO A UNIDADE CELULAR ATRAVÉS DA MICROSCOPIA ÓPTICA ............................................. 97 TRABALHANDO DE FORMAS DIFERENCIADAS ...................................................................................... 98 DE OLHO NO TEOR DE SÓDIO DOS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS ................................................... 99 MOVIMENTO: INTERAÇÃO DOS MÚSCULOS E OSSOS ........................................................................ 100 DANÇA A DANÇA NO PIBID: CORPOS QUE SE MOVEM NA ESCOLA ................................................................ 102 GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: A DANÇA COMO POSSIBILIDADE DE RESISTÊNCIA ................. 103 A DANÇA NO ENSINO PÚBLICO: INTER-RELAÇÃO COM A DISCIPLINA DE ARTES ............................... 104 FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE ARTE E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE OUTROS INDIVÍDUOS .......................................................................................................................... 105 A (TRANS)FORMAÇÃO CORPORAL COMO MOTIVAÇÃO DOCENTE .................................................... 106 INTERESSES INICIAIS DE ABORDAGENS NO PIBID ............................................................................... 107 O ENSINO DA DANÇA E OS CORPOS PRESENTES NA ESCOLA ............................................................. 108 PIBIDANÇANDO: FRUINDO CONHECIMENTOS EM ARTE .................................................................... 109 PERSPECTIVA DA DANÇA ATRAVÉS DA INICIAÇÃO A DOCÊNCIA ........................................................ 110 INCLUSÃO NA ESCOLA: CARÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES ........................................ 111 PIBID: A PRÁTICA APRIMORANDO A FORMAÇÃO DOCENTE .............................................................. 112 “CORPO INTERFACE” DIALOGANDO NO AMBIENTE ESCOLAR............................................................ 113 PRIMEIROS CONTATOS COM A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA REDE PÚBLICA ...................................... 114 PIBID: QUANDO A PRÁTICA SE ALIA A TEORIA .................................................................................... 115 ESTUDO DO CORPO NO AMBIENTE ESCOLAR ..................................................................................... 116 MÍDIAS E TECNOLOGIA: A INTERAÇÃO SOCIAL E COLETIVO/INDIVIDUO ........................................... 117 QUE DANÇA ENSINAR NA ESCOLA? .................................................................................................... 118 A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO ÂMBITO ESCOLAR PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ........... 119 EDUCAÇÃO FÍSICA AVALIAÇÃO PSICOMOTORA ................................................................................................................ 121 OFICINA DE AVALIAÇÃO PSICOMOTORA ............................................................................................ 122 OFICINA DE CONFECÇÃO DE MATERIAIS CIRCENSES “PLANTANDO SONHO, COLHENDO ALEGRIA” DA ESCOLA MUNICIPAL NEUSA PEREIRA BRAGA - E.I.E.F ......................................................................... 123 RELATO DE EXPERIENCA SOBRE O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL NEUSA PEREIRA BRAGA - E.I.E.F ...................................................................................... 124 CONTRIBUIÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE NAS AULAS DE ................................................................... 125 PERFIL PSICOMOTOR E GINÁSTICA PARA TODOS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA .......................... 126 FILOSOFIA FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO: O ÍNDIGENA, SEGUNDO FREYRE E RIBEIRO ............................... 128 CULTURA BRASILEIRA: UM OLHAR PARA O MARGINAL – O ÍNDIO..................................................... 129 GEOGRAFIA ENSINO DE GEOGRAFIA: O PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DOS ELEMENTOS GEOGRÁFICOS A PARTIR DO USO DE MAQUETES .......................................................................................................... 131 MITOS DO POVO: REPENSANDO O ESPAÇO FOLCÓRICO-GEOGRÁFICO NAS CIDADES GÊMEAS ....... 132 CONTESTADO: EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO INSTRUMENTO DE ALFABETIZAÇÃO CULTURAL .. 133 O POVO BRASILEIRO: PERSONAGENS, RITMOS, CORES E EMOÇÕES .................................................. 134 SURGIMENTO DO UNIVERSO: DA TEORIA À APLICAÇÃO PRÁTICA ..................................................... 135 IDENTIFICANDO A VEGETAÇÃO: MATA DAS ARAUCÁRIAS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA ................. 136 TRABALHANDO OS BIOMAS: MATA DAS ARAUCÁRIAS E SUA ABORDAGEM PRÁTICA....................... 137 HORIZONTES DO SOLO: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA ............................................................... 138 O CONCEITO DE “PAISAGEM” E SUA APLICAÇÃO PRÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ........................... 139 SEMINÁRIO DE PRÁTICA DOCENTE: UMA ANÁLISE DA PERFORMACE DO PIBIDIANO DE GEOGRAFIA ............................................................................................................................................................. 140 O SISTEMA SOLAR E SEUS PLANETAS: RELACIONANDO TEORIA COM A PRÁTICA DOCENTE ............. 141 “GEOGRAFIA NA PRÁTICA”: ENTRE A SALA DE AULA E AS GRAFIAS DA SOCIEDADE E DA TERRA ...... 142 TRILHA DOS SABERES: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE FORMA PRÁTICA E LÚDICA ............................. 143 SOLOS: DESVENDANDO PAISAGENS E COMPREENDENDO O RELEVO................................................ 144 A CONTRIBUIÇÃO DOS CONCEITOS DE “REGIÃO” E “LUGAR” NO ENSINO DAS QUESTÕES AMBIENTAIS E DE IDENTIDADE ................................................................................................................................ 145 A GEOGRAFIA E O LÚDICO: O CICLO HIDROLÓGICO ENSINADO ATRAVÉS DE QUEBRA-CABEÇA ....... 146 A IMPORTANCIA DA INFORMAÇÃO PARA REDUZIR O DESCARTE INADEQUADO DO LIXO ................ 147 DIVERSIDADE CULTURAL BRASILEIRA: UMA PROPOSTA PARA TRABALHAR O CONCEITO DE “REGIÃO” ............................................................................................................................................................. 148 “CONTESTADO”: O CONCEITO DE TERRITÓRIO E SUA APLICAÇÃO PRÁTICA ...................................... 149 GEOGRAFIA URBANA: A CIDADE, TRANSFORMAÇÕES E PERSPECTIVAS ............................................ 150 DIVISÃO CONTINENTAL: RELACIONANDO TEORIA COM A PRÁTICA DOCENTE .................................. 151 DIVERSIDADE E QUESTÕES ÉTNICAS: UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES AFRO-BRASILEIRAS E AFRICANAS ENQUANTO UM DESAFIO EDUCACIONAL NO PIBID ........................................................................... 152 DIVERSIDADE E QUESTÕES ÉTNICAS: UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES AFRO-BRASILEIRAS E AFRICANAS ENQUANTO UM DESAFIO EDUCACIONAL NO PIBID ........................................................................... 153 FORMAÇÃO DOCENTE: INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE ESCOLA NA VISÃO DE NOVOS PIBIDIANOS.... 154 COMO A FALTA DE INFORMAÇÃO ATRAPALHA NA SEPARAÇÃO DE LIXO E RESÍDUOS ...................... 155 CONTRIBUIÇÃO DO USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DA GEOGRAFIA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA ....................................................................................................................................... 156 PAISAGEM URBANA: MOVIMENTOS E CORES COSMOPOLITAS ......................................................... 157 UMA REFLEXÃO DOS ACADÊMICOS BOLSISTAS DO PROGRAMA DO PIBID SUBPROJETO DE GEOGRAFIA SOBRE O ENSINO E A APRENDIZAGEM ............................................................................................... 158 A ULTILIZAÇÃO DO JOGO DE QUEBRA CABEÇA PARA A PRÁTICA DO RECONHECIMENTO: UMA PROPOSTA PARA O PIBID DE GEOGRAFIA ........................................................................................... 159 ESTUDO DO BIOMA CERRADO: AULA DE CAMPO NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO CERRADO DE CAMPO MOURÃO ............................................................................................................................................. 160 AGRICULTURA: DO TRADICIONAL À ATUAL PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ........................................... 161 OFICINA DE ARTE: TRABALHANDO O REAPROVEITAMENTO DO LIXO ATRAVÉS DO ARTESANATO ............................................................................................................................................................. 162 O PROCESSO EDUCATIVO SOBRE A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL ................................................. 163 PIBID: OPORTUNIDADE DE INTERAGIR ENTRE A TEORIA E PRÁTICA .................................................. 164 O DESENHO COMO LINGUAGEM NO ENSINO DA GEOGRAFIA ........................................................... 165 INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE GEOGRAFIA: REPRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM NAS AULAS DO PIBID ................................................................. 166 METODOLOGIA MOTIVADORA ........................................................................................................... 167 O CONCEITO DE PAISAGEM E SUA APLICAÇÃO PRÁTICA NA GEOGRAFIA .......................................... 168 GEOGRAFIA AGRÁRIA: REVOLUÇÃO VERDE E AGROECOLOGIA.......................................................... 169 O TRABALHO DE CAMPO NO ENSINO DA GEOGRAFIA ....................................................................... 170 O LÚDICO E A CARTOGRAFIA NO ENSINO DE GEOGRAFIA ................................................................. 171 UMA DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA SOBRE CONSERVAÇÃO DE SOLOS .................................................. 172 O PARQUE DO LAGO JOAQUIM TEODORO DE OLIVEIRA E SUA IMPORTANCIA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................................................................................................................................... 173 PIBID: PRÁTICA SOB O ENFOQUE DA SUPERVISÃO ............................................................................. 174 A LINGUAGEM FOTOGRAFICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA: ESTUDO DA PAISAGEM URBANA.......... 175 ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA: ATIVIDADES A PARTIR DA VIVÊNCIA DO ALUNO ........ 176 ÁGUAS: FLEXIBILIDADE E TRAJETÓRIA NO INTERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA ............................... 177 29 DE ABRIL DE 2015: A LUTA POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE NO PARANÁ X ESTADO AUTORITÁRIO E OPRESSOR ................................................................................................................. 178 FORMAÇÕES VEGETAIS PRESENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO - PR ................................ 179 UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS INTERATIVAS DO IBGE ...................................................................... 180 MAQUETE: REPRESENTAÇÃO DO RELEVO DO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO .............................. 181 HISTÓRIA ANÁLISE SOBRE O EGITO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA ........................................................ 183 AS REPRESENTAÇÕES DE TIRADENTES E A METODOLOGIA WEBQUEST ............................................ 184 A REVISTA EM QUADRINHOS X-MEN E AS REPRESENTAÇÕES DO MOVIMENTO NEGRO NORTEAMERICANO DA DÉCADA DE 1960. ..................................................................................................... 185 ULTILIZAÇÃO DE PEÇAS TEATRAIS NAS ABORDAGENS DOS ESTUDOS MITOLÓGICOS SOBRE OS CONTOS AFRICANOS COM OS ORIXÁS............................................................................................................... 186 A PRESENÇA DO PRECONCEITO ETNICO-RACIAL NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA .................... 187 REFLETINDO ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO NA HISTÓRIA DO TRÁFICO NEGREIRO: DO COMÉRCIO ESCRAVO TRANSATLÂNTICO À CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE LIVRE ........................................ 188 SUPER CHOQUE E A TEMÁTICA PRECONCEITO NO DESENHO ANIMADO E NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS ...................................................................................................................................... 189 TRABALHANDO AS INDUMENTÁRIAS AFRICANAS EM SALA DE AULA ................................................ 190 EXPRESSÕES CORPORAIS AFRICANAS, TEMATIZADAS E APLICADAS ATRAVÉS DA PINTURA CORPORAL NAS ESCOLAS PARTICIPANTES DO SUBPROJETO HISTÓRIA DA ÁFRICA: PARA ALÉM DAS LEIS RUMO À CIDADANIA, DURANTE A SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM UNIÃO DA VITÓRIA....................... 191 LITERATURA AFRICANA - E SUAS FORMAS DE SE TRABALHAR ........................................................... 192 OFICINA DE TURBANTES...................................................................................................................... 193 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: EXPERIÊNCIAS E RESULTADOS NO PIBID................................................. 194 QUESTÕES ESTRUTURAIS NA REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DO CONTINETE AFRICANO E O ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA .................................................................................................. 195 RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PLANO DE AULA ACERCA DA ORALIDADE AFRICANA REALIZADO NA ESCOLA DUQUE DE CAXIAS PELO PIBID HISTÓRIA DA ÁFRICA: PARA ALEM DAS LEIS RUMO À CIDADANIA ............................................................................................................................................................. 196 A ÁFRICA SUBSAARIANA: OS REINADOS DE MALI, AS (A)DIVERSIDADES ÉTNICAS E O ÊXODO NO MEDITERRÂNEO .................................................................................................................................. 197 PATRIMONIO HISTÓRICO E CULTURAL ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA: AS ABORDAGENS QUE O PIBID PROPORCIONA .................................................................................................................................... 198 RITMO AFRO-BRASILEIRO: CONSTRUÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE ATRAVÉS DA MÚSICA................. 199 ÁFRICA E PRECONCEITO EM SALA DE AULA ........................................................................................ 200 O USO DO RPG PARA A DIDÁTIDA DA HISTÓRIA ................................................................................. 201 OFICINA DE MÁSCARAS AFRICANAS ................................................................................................... 202 O IDOSO E A INTERGERACIONALIDADE: OS IDOSOS DE ONTEM E HOJE ............................................ 203 O IDOSO NA PERSPECTIVA HISTÓRICA ................................................................................................ 204 CABINE DO ENVELHECIMENTO: A TECNOLOGIA COMO AUXILIAR NA SALA DE AULA ....................... 205 UM NOVO OLHAR ACERCA DA VELHICE .............................................................................................. 206 REPRESENTAÇÕES TEATRAIS COMO METODOLOGIA PARA DISCUTIR O ENVELHECIMENTO HUMANO ............................................................................................................................................................. 207 O TEMA DO ENVELHECIMENTO HUMANO ENTRE OS DESAFIOS EDUCACIONAIS URGENTES DO PRESENTE ............................................................................................................................................ 208 DESMISTIFICANDO ESTEREÓTIPOS ACERCA DA VELHICE .................................................................... 209 REPRESENTAÇÕES TEATRAIS SOBRE ENVELHECIMENTO HUMANO NO AMBIENTE ESCOLAR ........... 210 ENVELHECIMENTO EM FOCO .............................................................................................................. 211 DESMANCHANDO O PRECONCEITO RACIAL: UMA AÇÃO EDUCATIVA COM JORNAL HISTÓRICO E SITES DE NOTÍCIAS ........................................................................................................................................ 212 O TEMA ENVELHECIMENTO HUMANO NAS ESCOLAS ........................................................................ 213 ENVELHECIMENTO HUMANO: POSSÍVEIS PROPOSTAS EDUCACIONAIS ............................................. 214 TERRORISMO DO GRUPO BOKO HARAM NA ÁFRICA.......................................................................... 215 PORTO DOM PEDRO II: DESENVOLVENDO A NOÇÃO DE IDENTIDADE E PATRIMÔNIO HISTÓRICO ... 216 A HETEROGENEIDADENO UNIVERSO IDOSO ............................................................................................................................................................. 217 O QUE OS ALUNOS PENSAM SOBRE PATRIMÔNIO ............................................................................. 218 MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS DA “HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA” NOS LIVROS DIDÁTICOS ...... 219 “A ESCÓRIA DO POVO E O DESPREZO DOS BONS”: FORROS E FORRAS NA CAPITANIA DE MINAS GERAIS ............................................................................................................................................................. 220 A TEMÁTICA DO ENVELHECIMENTO HUMANO NA ESCOLA: INTERVENÇÕES EM DIFERENTES ESPAÇOS DE FORMAÇÃO .................................................................................................................................... 222 ENVELHECIMENTO HUMANO: REPRESENTAÇÕES E ESTEREÓTIPOS A PARTIR DO TEATRO NA ESCOLA ............................................................................................................................................................. 223 O ROCK AND ROLL NAS RELAÇÕES ENTRE JUVENTUDE E ENVELHECIMENTO HUMANO ................... 224 LETRAS/ESPANHOL PRÁTICAS DE LETRAMENTO NO ENSINO DE LÍNGUAS ........................................................................ 226 LETRAMENTO, DESVENDANDO O DESCONHECIDO ............................................................................ 227 POESIA E LITERATURA INFANTIL ......................................................................................................... 228 NOVOS LETRAMENTOS E A MULTIMODALIDADE ............................................................................... 229 O USO DA PROPAGANDA NO ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA ......................................................... 230 CONTOS DE FADAS .............................................................................................................................. 231 TALLER DE TEST DE ORIENTACIÓN VOCACIONAL: CONOCIENDO LAS PROFESIONES ......................... 232 OFICINA: “LA TIERRA PIDE UN RESPIRO”: UMA EXPERIÊNCIA DOCENTE............................................ 233 ARGENTINA Y SUS ENCANTOS............................................................................................................. 234 CONOCIENDO EL CUERPO HUMANO .................................................................................................. 235 TALLER SOBRE SEXUALIDAD EN LA ADOLESCENCIA: LA PREVENCIÓN DEL EMBARAZO Y DE LAS EFERMEDADES DE TRANSMISIÓN SEXUAL .......................................................................................... 236 LETRAS/INGLÊS FOLK SONGS AND POEMS ................................................................................................................... 238 HOLIDAYS E CARTÕES COMEMORATIVOS NA SALA DE AULA DE INGLÊS ........................................... 239 SIGHTSEEING NA SALA DE AULA DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA ....................................... 240 GÊNERO TEXTUAL FOLDER TURISTICO E A VISÃO DOS ESTRANGEIROS SOBRE O BRASIL .................. 241 “WHAT KIND OF WORLD WOULD YOU LIKE TO LIVE?” (QUE TIPO DE MUNDO VOCÊ GOSTARIA DE VIVER?) ................................................................................................................................................ 242 NAS TELAS DE ROBERTO PERSIL, PIBID/LETRAS ESTIMULA A LEITURA ............................................... 243 O GÊNERO TEXTUAL MIDIÁTICO BLOG COMO MOTIVADOR DO INTERESSE DOS ALUNOS NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA ................................................................................................................................. 244 "FOLK SONGS AND POEMS" EM OFICINA DO PIBID: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PRÁTICA DE SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA .................................................................................................................. 245 USANDO O GÊNERO TEXTUAL CONTO DE FADAS NAS AULAS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA ................. 246 SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA/PIBID: RELAÇÕES ENTRE PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL E DOCUMENTOS ORIENTADORES DO PROGRAMA...................................... 247 GÊNEROS TEXTUAIS COMO PRÁTICA DE LINGUAGEM EM LÍNGUA INGLESA ..................................... 248 O SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA – PIBID E OS PAPÉIS DOS PARTICIPANTES: IMPRESSÕES EM DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................ 249 A MÚSICA COMO INSTRUMENTO MEDIADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA ............................................................................................................................................... 250 CONTOS DE FADAS: EXPLORANDO O GÊNERO TEXTUAL PARA ENSINAR VOCABULÁRIO EM LÍNGUA INGLESA ............................................................................................................................................... 251 INSERÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: ESPAÇO PARA FORMAÇÃO POLÍTICA? ..................................... 252 AS CONTRIBUIÇÕES E LIMITAÇÕES DO SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID NO PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR ........................................................................................ 253 GÊNERO TEXTUAL “POSTER”: UM RELATO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM LÍNGUA INGLESA .... 254 PIBID E ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LI II: DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS A PARTIR DA VISÃO DE EXINTEGRANTES DO SUBPROJETO .......................................................................................................... 255 PRODUÇÃO ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA PARA ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL: LIMITES E POSSIBILIDADES .................................................................................................................................. 256 GÊNERO TEXTUAL: REESCREVENDO BIOGRAFIAS ............................................................................... 257 PRODUÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: DESAFIO PARA O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA ...................................................................... 258 O SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA – PIBID E OS PAPÉIS DOS PARTICIPANTES: IMPRESSÕES EM DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................ 259 LETRAS/PORTUGUÊS A PRÁTICA DE SE FAZER POEMA COM AS ORIENTAÇÕES DA POESIA DADAÍSTA ............................... 261 O JORNAL EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE ENSINO APRENDIZAGEM A PARTIR DOESTUDO DE GÊNERO ............................................................................................................................................... 262 A POESIA NA FORMAÇÃO DE LEITORES .............................................................................................. 263 A POESIA NA SALA DE AULA: UM INSTRUMENTO DE ENSINO E HUMANIZAÇÃO .............................. 264 REVISÃO E REESCRITA: PROCESSO DIALÓGICO ENTRE PROFESSOR E ESTUDANTE ............................ 265 A ESCRITA NO LIVRO DIDÁTICO: PROPOSTAS E REFLEXÕES ............................................................... 266 O JORNAL COMO PROPOSTA DE ENSINO ........................................................................................... 267 A ESCRITA COMO TRABALHO: UM OLHAR PARA O PLANEJAMENTO DO PROFESSOR ....................... 268 A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO JORNALÍSTICO NA ESCOLA .................................................................. 269 O OLHAR DO PIBID SOBRE A ESCRITA NO LIVRO DIDÁTICO ................................................................ 270 A IMPORTÂNCIA DA ETAPA DO PLANEJAMENTO NO PROCESSO DE ESCRITA.................................... 271 A CONTRIBUIÇÃO DO PIBID À FORMAÇÃO CONTINUADA .................................................................. 272 O PIBID COMO PRÁTICA QUE SE REALIZA NO TRIPÉ: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ..................... 273 A MOÇA TECELÃ: A ARTE DE TECER O PENSAMENTO......................................................................... 274 O TRABALHO COM QUADRINHAS EM SALA DE AULA ......................................................................... 275 OFICINA DE CORREÇÃO TEXTUAL: UMA REFLEXÃO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA DOCENTE A PARTIR DE AVALIAÇÕES TEXTUAIS FEITAS POR BOLSISTAS DO SUBPROJETO DE LETRAS – PORTUGUÊS ......................................................................................................................... 276 ESCREVER “PARA” A ESCOLA OU “NA” ESCOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE PRODUÇÃO DO GÊNERO NARRATIVA MEMORIAL........................................................................................................ 277 O LÚDICO COMO FORMA DE ENSINO EM PRODUÇÕES TEXTUAIS ..................................................... 278 LINGUAGERANDO: PRODUÇÃO DE NARRATIVAS MEMORIAIS PARA FORTALECER O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA ...................................................................................................................................... 279 NARRATIVAS MEMORIAIS: EXPERIÊNCIA COM O PROCEDIMENTO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA .......... 280 CONTOS AFRICANOS ........................................................................................................................... 281 DCE E ESCRITA: ANSEIOS E REALIDADE NA PRÁTICA ESCOLAR ........................................................... 282 CONHECIMENTO EFETIVAMENTE APRENDIDO: ANÁLISE DA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA EM SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O GÊNERO “NARRATIVA MEMORIAL” ...................................................................... 283 A RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NA PRODUÇÃO DE UNIDADE DIDÁTICA ............................................ 284 RUMO A UMA ESCRITA AUTORAL: EXPERIÊNCIAS COM UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO NARRATIVA (AUTO)BIOGRÁFICA ......................................................................................................... 285 IMAGINAÇÃO E EMOÇÃO NA ARTE DE LER E CONTAR HISTÓRIAS ..................................................... 286 A IMPORTÂNCIA DA SELEÇÃO E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS ............................................................... 287 UMA VEZ A ESTRELA BRILHOU COM INTENSIDADE ............................................................................ 288 ANÁLISE COMPARATIVA DE PRODUÇÕES TEXTUAIS DO GÊNERO “NARRATIVA MEMORIAL” COMO REFLEXO DA PROPOSTA TEXTUAL ....................................................................................................... 289 MATEMÁTICA CONSTRUINDO COM A MATEMÁTICA – O LIVRO ............................................................................... 291 QUADRO VALOR LUGAR (Q.V.L.) ......................................................................................................... 292 A GEOMETRIA E O DIA A DIA ............................................................................................................... 293 BINGO DE PORCENTAGEM: JOGANDO E APRENDENDO ..................................................................... 294 TANGRAM SIMÉTRICO......................................................................................................................... 295 OBMEP SEM PROBLEMA! .................................................................................................................... 296 LABIRINTO DA MULTIPLICAÇÃO .......................................................................................................... 297 BINGO MATEMÁTICO .......................................................................................................................... 298 SIMETRIA ............................................................................................................................................. 299 DOMINÓ DA ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DOS NÚMEROS INTEIROS ......................................................... 300 FORMAS DE ENSINAR MATEMÁTICA .................................................................................................. 301 PENSANDO NOS POLÍGONOS .............................................................................................................. 302 PENSANDO NOS POLÍGONOS: MATERIAL MANIPULÁVEL EM SALA DE AULA .................................... 303 DESCOBRINDO A FÓRMULA DA SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DE UM POLÍGONO ...................... 304 CAMINHO DA ADIÇÃO: UM JOGO PARA APRENDER MATEMÁTICA ................................................... 305 DO MATERIAL DOURADO AO ALGEPLAN: FATORANDO EQUAÇÕES DO 2º GRAU ............................. 306 TRILHA COM AS OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO .................................................................... 307 MULTIPLICAÇÃO COM ARGOLAS ........................................................................................................ 308 JOGO DE TABULEIRO DOS NÚMEROS INTEIROS ................................................................................. 309 PLANO CARTESIANO: UMA DINÂMICA NA AULA DE MATEMÁTICA ................................................... 310 QUANTIFICAÇÃO DE PESSOAS POR M² ............................................................................................... 311 ANIMAÇÕES NO SOFTWARE GEOGEBRA ............................................................................................ 312 MODELAGEM MATEMÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM...................................... 313 MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO............................................................ 314 MODELAGEM MATEMÁTICA COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA.............................................................. 315 MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO E APRENDIZADO MATEMÁTICO NO COTIDIANO E NO CURRICULUM ESCOLAR .......................................................................................... 316 MODELAGEM MATEMÁTICA NO ÂMBITO EDUCACIONAL .................................................................. 317 A IMPORTÂNCIA DOS INSTRUMENTOS GEOMÉTRICOS ...................................................................... 318 CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE: TRABALHANDO COM UMA ALUNA DEFICIENTE VISUAL ............................................................................................................................................................. 319 MODELAGEM – UMA VISÃO GERAL DA SUA IMPORTÂNCIA NO CURRÍCULO ESCOLAR..................... 320 EXPECTATIVAS DE UMA INICIANTE NO PIBID ..................................................................................... 321 ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES E INDIVIDUAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA ............................................................................................................................................................. 322 LABIRINTO DA MULTIPLICAÇÃO .......................................................................................................... 323 MODELAGEM MATEMÁTICA NA FUNÇÃO EDUCACIONAL ................................................................. 324 MATERIAL DIDÁTICO: A CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO .................................... 325 ENSINANDO GEOMETRIA COM O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA ................................................... 326 TABULEIRO DOS NÚMEROS INTEIROS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA................................................ 327 RELATO DE EXPERIÊNCIA: PASSANDO DE ALUNA À PROFESSORA...................................................... 328 ATIVIDADES LÚDICAS E RECURSOS TECNOLÓGICOS PARA APRENDER MATEMÁTICA ....................... 329 ENSINO DE FÍSICA PARA SURDOS: CASO GABRIELA ............................................................................ 330 EQUAÇÕES DO 1º. GRAU: REPRESENTAÇÕES PARA OS PRINCÍPIOS DA IGUALDADE ......................... 331 O SOFTWARE GEGOGEBRA COMO RECURSO PARA ENSINAR FUNÇÕES ............................................ 332 O JOGO DE RPG COMO RECURSO PARA ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA ................................. 333 VIVÊNCIAS PIBIDIANAS NO COLÉGIO ESTADUAL BERNARDINA SCHLEDER ........................................ 334 EXPLORANDO A PROPORCIONALIDADE EM EXPERIMENTOS E SITUAÇÕES REAIS ............................. 335 CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE: A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COM O ENSINO REGULAR ............................................................................................................................................................. 336 MÚSICA A PRÁTICA DO CANTO CORAL E O USO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA A PERFORMANCE MUSICAL ............................................................................................................................................................. 338 URBANOS CENÁRIOS SONOROS .......................................................................................................... 339 O ENSINO REGULAR DE MÚSICA NO 8° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DO COLÉGIO PAPA JOÃO PAULO I................................................................................................................................................ 340 O ENSINO DE INSTRUMENTOS MELÓDICOS E HARMÔNICOS NO PROJETO MAIS EDUCAÇÃO .......... 341 A REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA INTERDISCIPLINAR EM MÚSICA ........................................................ 342 ATIVIDADES RÍTMICAS PARA SALA DE AULA ....................................................................................... 343 O ENSINO DA MÚSICA EM GRUPO PARA VIOLÃO............................................................................... 344 REPERTÓRIOS DA MÚSICA POPULAR NA SALA DE AULA .................................................................... 345 PRÁTICAS DO ENSINO DA RÍTMICA MUSICAL ..................................................................................... 346 OFICINA: PERCUSSÃO CORPORAL E POESIA: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DA MÚSICA. .............................................................................................................................................. 347 EDUCAÇÃO MUSICAL EM SALA DE AULA OU FORA DELA? ................................................................. 348 PEDAGOGIA O PLANEJAMENTO NO TRABALHO PEDAGÓGICO E SUAS AÇÕES NO CONTEXTO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA........................................... 350 SUBPROJETO MÃO AMIGA NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR ............................................................................................................................................................. 351 UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR NO ÂMBITO DO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA ............................................................................................................................................................. 352 AS CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV PARA A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL ............................................................................................................ 353 A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA A PARTIR DE JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA UNESPAR/UV ................................................................................................. 354 FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E O PROJETO PIBID DE PEDAGOGIA ...................................... 355 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS: VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS .................................................. 356 A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DA CRIANÇA: APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO SOCIAL ATRAVÉS DAS BRINCADEIRAS NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV ................. 357 PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTUAL NO ENSINO FUNDAMENTAL ................................ 358 A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA SALA DE AULA DO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV............................................................................................................. 359 APRENDER BRINCANDO: UMA PROPOSTA PARA SUPERAR AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA ............................................................................ 360 PROJETO MÃO AMIGA E O LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA - ATIVIDADE MERCADINHO: RELATO DE EXPERIÊNCIA .................................................................................................................................. 361 A IMPORTÂNCIA DO PROJETO MÃO AMIGA – CAPES/PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV ........................................................................................... 362 PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV COMO INSTRUMENTO DE MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ....................................................... 363 CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO MÃO AMIGA PARA A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE PEDAGOGIA UNESPAR/UV .................................................................................................................. 364 A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA E O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO VOLUNTÁRIA ............................ 365 O SOFTWARE HAGÁQUÊ COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA AOS ALUNOS INCLUSOS DA REDE REGULAR DE ENSINO .......................................................................................... 366 O PROJETO MÃO AMIGA E O TRABALHO LÚDICO NA ESCOLA MUNICIPAL VITÓRIA FERNANDES ..... 367 O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV ....................................................................................................................................... 368 DIDÁTICA: A COMPREENSÃO DAS ACADÊMICAS BOLSISTAS .............................................................. 369 A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE ALIADA AO LÚDICO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV ................................................ 370 CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO MÃO AMIGA CAPES/PIBID NA FORMAÇÃO CONTINUADA DAS SUPERVISORAS DO PROJETO............................................................................................................... 371 PERCEPÇÕES DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ....................................................................... 372 DOCÊNCIA E GESTÃO ESCOLAR NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV: DUAS ÁREAS, UM OBJETIVO ............................................................................................................... 373 NO MUNDO DAS CRIANÇAS, BRINCANDO COM A ALFABETIZAÇÃO DAS LETRAS E DOS NÚMEROS .. 374 A CONTAÇÃO DE HISTORIA NA ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO ........................................................ 375 AS CONTRIBUIÇÕES DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO .................. 376 A EXPERIÊNCIA DO PIBID EM MINHA FORMAÇÃO DOCENTE ............................................................. 377 A MATEMÁTICA PRÁTICA: EXPERIÊNCIA DA PIZZA MALUCA .............................................................. 378 O USO DO PORTIFÓLIO COMO UM PROCESSO DE AVALIÇÃO NAS ATIVIDADES DO PROJETO MÃO AMIGA CAPES/PIBID ............................................................................................................................ 379 A MATEMÁTICA NA TEORIA E NA PRÁTICA......................................................................................... 380 O PROJETO PIBID DESENVOLVENDO ATIVIDADES DIFERENCIADAS NA ESCOLA ................................ 381 O JOGO DE BOLICHE NO AUXÍLIO À APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA............................................ 382 OLHAR DO SUPERVISOR PARA AS INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS ................................. 383 O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 384 LITERATURA E PRÁTICA PEDAGÓGICA ................................................................................................ 385 BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DE ONTEM E DE HOJE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ...................... 386 A VISÃO DOS EDUCANDOS ATENDIDOS PELO PROJETO MÃO AMIGA – CAPES/PIBID DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV............................................................................................................. 387 RECREIO DIRIGIDO: UMA PROPOSTA DESENVOLVIDA PELO PROJETO MÃO AMIGA ......................... 388 O PLANEJAMENTO DE ENSINO: UMA DISCUSSÃO NA PERSPECTIVA CRÍTICA .................................... 389 O LIVRO-BRINQUEDO COMO ALTERNATIVA DIDÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.............................. 390 O ENSINO E A APRENDIZAGEM: DIFICULDADES E POSSIBILIDADES.................................................... 391 A BRINCADEIRA DOS SENTIDOS .......................................................................................................... 392 A IMPORTANCIA DA LEITURA E DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA CRIANÇA. ................................ 393 A IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INOVAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID E DO LÚDICO EM SALA DE AULA. ................................................................................................................. 394 CONTRIBUIÇÃO DAS PIBIDIANAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NUMA ESCOLA MUNICIPAL ...................................................................................... 395 AS CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO MÃO AMIGA – CAPES/PIBID: UMA REFLEXÃO ACERCA DA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA ......... 396 LITERATURA NAS SÉRIES INCIAIS ......................................................................................................... 397 UM ESTUDO SOBRE A LATERALIDADE COMO FATOR INFLUENTE NA ALFABETIZAÇÃO ..................... 398 PORTFÓLIO: UMA FERRAMENTA PEDAGOGICA CAPAZ DE DEMOSTRAR COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS POR MEIO DE TAREFAS REALIZADAS................................................................................................... 399 REFLEXÕES SOBRE EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO PROJETO MÃO AMIGA – CAPES/PIBIB E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA ........ 400 REFLEXÃO SOBRE A TRANSIÇÃO BOLSISTA ACADÊMICA PARA BOLSISTA SUPERVISORA NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA ............................................................................................ 401 TRABALHANDO COM BRINQUEDOS RECICLADOS............................................................................... 402 OS RESULTADOS DO IDEB DAS ESCOLAS ATENDIDAS PELO SUBPROJETO MÃO AMIGA, CAPES/PIDID/UNESPAR, CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA SOB O PONTO DE VISTA DA EQUIPE ESCOLAR. ............................................................................................................................................................. 403 REFLEXOS HISTÓRICOS NA EDUCAÇÃO CARCERÁRIA ......................................................................... 404 RECURSOS LÚDICOS E A ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL .................................................. 405 O USO DO LÚDICO COMO INSTRUMENTO PARA AUXILIAR AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROJETO MÃO AMIGA ........................................................................................................................ 406 O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR MEIO DE JOGOS PEDAGÓGICOS ............................................................................................................................................................. 407 QUÍMICA CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO ............................................................................................................. 409 PILHADO .............................................................................................................................................. 410 A IMPORTÂNCIA DO PIBID NA FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CONSCIENTES E RESPONSÁVEIS ............. 411 TABELA PERIÓDICA: O TEATRO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO PARA O CONTEÚDO CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS .............................................................................................................. 412 A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA NA HIGIENIZAÇÃO .............................................................................. 413 ATIVIDADES DIFERENCIADAS DE QUÍMICA PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL ......................................... 414 MODELOS ATÔMICOS ......................................................................................................................... 415 QUÍLIGA: APRENDENDO AS LIGAÇÕES QUÍMICAS ATRAVÉS DO JOGO DE TRILHA............................. 416 AS CONTRIBUIÇÕES DO SUBPROJETO "A CIÊNCIA QUÍMICA VAI À ESCOLA" UNESPAR, CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA, NO ENSINO DE CIÊNCIAS NA ESCOLA PADRE JOÃO PIAMARTA, UNIÃO DA VITÓRIA, PARANÁ. .............................................................................................................................................. 417 TEATRO O PIBID/UNESPAR ENCENA NO COTIDIANO DA ESCOLA PÚBLICA...................................................... 419 ANÁLISE DOS DISCURSOS DOS ACADÊMICOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INCIAÇÃO A DOCÊNCIA (PIBID) NO ENSINO DO TEATRO NA ESCOLA PÚBLICA ................................................... 420 POSSIBILIDADES DOS JOGOS TEATRAIS............................................................................................... 421 OFICINA DE CARACTERIZAÇÃO DE PERSONAGEM: A MAQUIAGEM COMO SIGNO TEATRAL ............ 422 A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS TEATRAIS NA FORMAÇÃO DO ATOR. ................................................. 423 ALONGANDO OS HORIZONTES DO CONHECIMENTO ......................................................................... 424 JOGOS TEATRAIS COMO POSSIBILIDADE DE TRABALHO COLETIVO ................................................... 425 PROJETO DE FORMAÇÃO DE PLATEIA, MÓDULO BÁSICO; ATUAÇÃO DOS BOLSISTAS DO PIBID NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO EM TEATRO ......................................................... 426 OFICINA MÓDULO BÁSICO DE TEATRO: PRODUÇÃO, MEDIAÇÃO E RECEPÇÃO DE TEATRO NA ESCOLA ............................................................................................................................................................. 427 ARTES PLÁSTICAS E VISUAIS Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 ARTISTAS MULHERES NO CENÁRIO PARANAENSE DO INÍCO DO SÉCULO XX Graciele D. de Mello (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I EMBAP, [email protected]. RESUMO: O presente artigo visa pesquisar, refletir e divulgar a obra de algumas artistas mulheres que nasceram ou se estabeleceram no estado do Paraná no início do século XX. Como a visibilidade das artistas mulheres sempre se deu de uma forma menor faz-se necessária uma busca árdua que precisa transcender a falta de material ou a precarização do mesmo. O livro didático elaborado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, por exemplo, não cita nenhuma artista mulher que tenha produzido até a década de 1990, no capítulo dedicado à arte paranaense. Portanto, essa busca é necessária para que ao falar de movimentos exclusivamente masculinos em nosso estado, como o Paranismo, por exemplo, possamos contrapor com a produção feminina da época e discutir as questões que levam a esta disparidade. Nosso interesse é analisar os temas destas artistas mulheres, pontuar uma breve trajetória no que tange a carreira e fazer uma pequena comparação com a produção masculina do mesmo período. Espera-se que a partir dessa simples documentação e análise de imagens os recursos didáticos possam ter mais equidade em sala de aula para o ensino médio. Palavras-chave: Mulheres na Arte; Material-didático; Arte Paranaense. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 21 JOGO EDUCATIVO: ARTES VISUAIS E TEATRO Rafaella Shizuko Uada (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] Thalyne Ramos Dacal (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar - Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] RESUMO: Um dos objetivos do subprojeto de Artes Visuais é a pesquisa e o desenvolvimento de materiais didáticos que auxiliem de forma positiva no processo de ensino aprendizagem dos alunos nas escolas. Sendo assim, foi criado e planejado para os alunos do Ensino Fundamental que fazem atividades de teatro no Colégio Estadual Júlia Wanderley um jogo educativo que articula o ensino do Teatro e das Artes Visuais. O jogo oportuniza que o aluno desenvolva uma prática teatral, através da mímica, interpretação e improvisação, e contém exercícios de perguntas e respostas relacionadas às Artes Visuais. Deste modo o jogo é um recurso didático dinâmico e atraente que transforma o conteúdo em vivência por meio de atividades lúdicas; promove a sociabilidade dos alunos, possibilitando a troca de conhecimentos e agilidade no cumprimento de metas, e permite contemplar simultaneamente atividades que envolvem outras linguagens, além de garantir resultado produtivo estimulando o aprendizado intuitivo, interativo e lúdico, pois o aluno se envolve de forma significativa. Palavras-chave: Artes Visuais. Jogo didático. Teatro. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 22 A LINGUAGEM DO MANGÁ COMO SUPORTE PARA CRIACÃO DE UM CURTAMETRAGEM Paula Abril Marinho, (CAPES-PIBID), Artes Visuais, UNESPAR - Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques, (CAPES-PIBID), Artes Visuais, UNESPAR - Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] RESUMO: Este resumo trata da elaboração de um material didático que possa ser utilizado em sala de aula para o aprendizado de tópicos relacionados ao Cinema e as Artes Visuais. Produzido para a aula de Artes do Colégio Estadual Conselheiro Zacarias vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O conteúdo será apresentado na forma de um Mangá, que de maneira lúdica desenvolve os passos para criação de um curtametragem, desde a elaboração de um roteiro até a edição de vídeo. A utilização do Mangá como linguagem pode ser muito enriquecedora, pois a abordagem é dinâmica e, por ser uma linguagem próxima à realidade dos jovens, os alunos se posicionam diferentemente em relação ao conteúdo. O cinema foi escolhido como tema por fazer parte do conteúdo programático proposto pela professora supervisora Graciele Dellalibera de Mello aos alunos da 2ª série do ensino médio. O enredo do mangá se desenvolve a partir das diversas dificuldades do personagem na produção do seu filme, desta forma, através das resoluções atingidas por este é revelado ao leitor uma série de conhecimentos necessários para produção do curta-metragem que será proposto na sequência pela professora. Palavras-chave: Material didático. Mangá. Cinema. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 23 PROCESSOS FOTOGRÁFICOS, HISTÓRIA E TÉCNICA: JOGO DIDÁTICO PARA O ENSINO DAS ARTES VISUAIS Luiz Armando Ferrante, (CAPES-PIBID), Artes Visuais, UNESPAR – Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] Paula Abril Marinho, (PIBID, CAPES), Artes Visuais, UNESPAR – – Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] Dayana Ribeiro Pinto, (PIBID, CAPES), Artes Visuais, UNESPAR – Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques, (PIBID, CAPES), Artes Visuais, UNESPAR – Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] RESUMO: O presente jogo, enquanto material didático, objetivo do subprojeto de Artes Visuais, foi desenvolvido para o ensino de Artes Visuais durante o 1° semestre de 2015, para o 2° ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Conselheiro Zacarias, com a supervisão da Prof.ª Graciele Dellalibera de Mello. Segundo pesquisa realizada pelos acadêmicos bolsistas do PIBID, desenvolveu-se um jogo de tabuleiro com o conteúdo programático de fotografia, detalhados na história da fotografia, processos químicos e físicos fotográficos e reflexões sobre o olhar e as percepções visuais. Este jogo possui quatro regras definidas, contendo um grupo de cartas com “Pergunta”, ”Descubra a imagem”, “Desafio”, “Obstáculo” e “Premiação”, seguindo a escolha de cada carta enumerada de 1 a 6. Trata-se de um material e recurso didático lúdico, que pode ser jogado de 2 a 5 alunos, ou grupos de alunos, possibilitando novas visões sobre ensino de Artes Visuais, percorrendo o caminho da fotografia. Palavras-chave: Material didático. Fotografia. Ensino das Artes Visuais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 24 O USO DA MAQUETE DIDÁTICA NO ENSINO DAS ARTES VISUAIS: CURADORIA Thalyne Ramos Dacal (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I EMBAP, [email protected]. Rafaella Shizuko Uada (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I EMBAP, [email protected]. Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected]. RESUMO: Este material didático tridimensional, objetiva demonstrar as atividades do profissional curador e o do espaço expositivo. A função do curador é pesquisar, direcionar a montagem da exposição e fazer a ponte entre a crítica (reflexão intelectual sobre a obra) e o mercado consumidor, assumindo uma função social. Sendo assim, foi criada uma maquete como material didático tridimensional, simulando uma sala expositiva para auxiliar o ensino nas Artes Visuais. A maquete tem como finalidade, fazer com que o aluno tenha o entendimento das necessidades de uma exposição, na qual os alunos colocam-se no lugar do “curador” para organizar, administrar, pesquisar e avaliar as obras do artista, permitindo que o educando manipule os objetos, tendo a liberdade de montar uma sala expositiva. Esse material didático tem como finalidade ensinar a importância da curadoria, visto que tem contato direto com a mediação, pois ambas são educativas podendo complementar lacunas deixadas pelo processo de transmissão-recepção de conhecimento, onde irá favorecer a construção de informações pelo o aluno, pois ele obtém a aprendizagem na medida em que propõe estimulo e interesse no aluno. O museu como vivência de aula para os alunos, através da visita, contribui muito com os conteúdos das aulas de Artes Visuais. Palavras-chave: Curador. Maquete didática. Ensino Artes Visuais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 25 TECENDO CONEXÕES ENTRE O CORDEL E O ENSINO DAS ARTES VISUAIS Dayana Ribeiro Pinto (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I EMBAP, [email protected]. Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected]. RESUMO: A literatura de cordel é um gênero literário popular que utiliza ilustrações feitas com xilogravura, ou seja, concilia arte e literatura. Não se pode negar que a prática literária é fundamental para o desenvolvimento do imaginário e do processo criativo de um indivíduo. Neste contexto, o presente estudo visa trazer o cordel para o ensino das artes, aliando-o a técnicas artísticas de gravura. O objetivo é fazer os alunos entrarem em contato com este gênero literário, como forma de instigar a criatividade e interesse dos mesmos para o fazer artístico, utilizando técnicas de gravura acessíveis à sala de aula como a colagravura e a papelogravura; dispondo de materiais alternativos e de baixo custo, a fim de tornar possível a aplicabilidade do conteúdo em escolas públicas. A investigação ocorre dentro do projeto “Mais Educação”, Ensino Fundamental, no Colégio Estadual Conselheiro Zacarias, sob a supervisão da professora Graciele Dellalibera de Mello. Os alunos conhecem diversas técnicas de se fazer gravura, através de vídeos e imagens das obras de alguns artistas, em especial do xilogravurista J. Borges, um dos mestres do cordel brasileiro. Depois da fase expositiva, segue-se a fase prática, os alunos realizam um trabalho onde precisam criar um conto ou uma poesia ou escolher uma lenda para ilustrar com gravuras, em formato similar ao do cordel. Conclui-se, que a partir de atividades como esta, é possível fomentar o interesse e a capacidade criativa dos alunos dentro do ensino das artes, propondo conteúdos que tragam novos conhecimentos e novas percepções. Quando se traz coisas novas para a sala de aula, o interesse e motivação dos alunos aumentam, refletindo assim em uma melhor aprendizagem. Palavras-chave: Cordel. Gravura. Ensino das Artes Visuais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 26 O RETROPROJETOR E O ENSINO DE ARTES VISUAIS Solange Garcia Pitangueira (Professor Participante), Artes Visuais, Unespar - Campus de Curitiba I - Embap, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected] RESUMO: A presente Comunicação demonstra sobre o uso das tecnologias no ambiente escolar – especificamente em Artes Visuais - através de experimentos pedagógicos com o equipamento retroprojetor. Surgido no século passado, como recurso audiovisual para auxiliar a exposição de conteúdo curricular e como forma de sistematização das apresentações em espaços de ensino. O princípio de funcionamento do retroprojetor se baseia num sistema de projeção de imagem fixa, que permite projetar, num anteparo previamente preparado, imagens transparentes e objetos opacos. A valorização das potencialidades do retroprojetor surge como mais uma possibilidade de material didático para o ensino de Artes Visuais, abrangendo tanto as escolas já equipadas com tecnologias contemporâneas, bem como aquelas que ainda estão aquém desse avanço. A ideia de resignificar a utilização convencional desse aparelho, considerado antigo e até obsoleto por alguns, induz a um “novo olhar” para essa tecnologia, buscando assim, um caráter investigativo nas técnicas pesquisadas. (Imagens do processo e exemplos físicos serão apresentados durante a Comunicação). Com isso, o professor de Artes Visuais poderá envolver o uso do retroprojetor em inúmeros projetos em sala de aula - ou fora dela - desde a pesquisa com materiais alternativos e de baixo custo, experiências estéticas pela descoberta da luz, ampliação de imagens, transparência e opacidade, construção de imagens por sobreposição ou justaposição, arte sequencial, composição visual, trabalhos de discussão de grupos e debates, entre outros. Esta proposta foi apresentada e trabalhada com os acadêmicos bolsistas do Subprojeto de Artes Visuais da Unespar - Campus de Curitiba I - Embap, durante as reuniões semanais, e que, posteriormente, aplicaram o conhecimento nas atividades dos colégios estaduais participantes do Programa. Redescobrir e repensar a tecnologia educacional disponível, transpõe a rotina da escola, do planejamento do professor à prática dos alunos, colaborando para que o processo de ensino e aprendizagem seja efetivo e transformador. Palavras-chaves: Ensino de Artes Visuais. Material Didático. Retroprojetor. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 27 O PLANO DE AULA EM ARTES VISUAIS Priscila Amaral Schimidt (PIBID, CAPES), UNESPAR, Campus II, Licenciatura em Artes Visuais, Faculdade de Artes do Paraná, [email protected] Ester Kolling (PIBID, CAPES), UNESPAR, Campus II, Supervisora de Artes Visuais, Escola Estadual Nossa Senhora de Fátima, [email protected] Dulcinéia Galliano Pizza (PIBID, CAPES), UNESPAR, Campus II, Coordenadora Subprojeto de Artes Visuais, Faculdade de Artes do Paraná, [email protected] RESUMO: O plano de aula é discutido amplamente na teoria dentro das Universidades, porém quando o professor se depara com o dia a dia da sala de aula, ele percebe que em meio a tantas aulas para ministrar resta pouco tempo para planejá-las. O resultado de uma aula não planejada é perceptível inclusive pelos alunos. Nas aulas de Artes Visuais, como nas outras disciplinas a falta de um planejamento bem elaborado pode ser o fator determinante de uma “aula livre” e ou de uma excelente aula. A disciplina curricular de Artes geralmente está dividida em aulas teóricas e aulas práticas. Para um bom planejamento ser realizado são necessários alguns objetivos: a) pensar no recorte de conteúdo; b) idade/ série; c) matriz curricular anual; d) encaminhamento metodológico; e) recursos didáticos; f) resultados esperados. Com estas ferramentas em mãos tenho de pensar na melhor forma de unir todos esses aspectos tendo em mente a contextualização necessária para cada série em que atuo, tendo a certeza de que tanto o aporte teórico quanto o planejamento minucioso da prática precisam ser analisados para que estes conversem entre si de modo a propiciar a fusão necessária entre teoria e prática. Com todas essas análises e os materiais necessários em mãos a possibilidade de uma aula de sucesso aumenta consideravelmente, obviamente que sempre pode acontecer algo inesperado, porém se mesmo assim isso acontecer você estará preparado para saber lidar, pois você se debruçou no planejamento e pode pensar em alternativas para os imprevistos. Somente com a experiência diária é possível determinar o que mudar ou não no planejamento, porém a realização de um bom plano de aula é crucial para que suas aulas sejam bem executadas. Palavras-chave: Plano de aula. Planejamento. Artes Visuais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 28 ARTE AFROBRASILEIRA: UM ESTUDO DE CASO Viviane Santos (supervisora-PIBD), Unespar – Câmpus II Curitiba, [email protected] Mariana Galli Figueiredo (CAPES - PIBID), Artes Visuauis, Unespar – Câmpus II Curitiba, [email protected]. RESUMO: O presente estudo de caso tem como objetivo apresentar alguns pontos do processo de ensino-aprendizagem realizado junto ao Programa de Iniciação à Docência, em especial naquilo que se refere às importantes pontes entre o espaço acadêmico e o espaço escolar. Desse modo procuramos relacionar os conhecimentos proporcionados pelo espaço acadêmico sobre arte afro-brasileira, destacando nesse processo a compreensão da Lei 10.639/2003, através da qual fica estabelecida a obrigatoriedade de práticas pedagógicas que contribuam para o ensino acerca da história e cultura afro-brasileira e africana, discutindo sua aplicabilidade e a importância no combate a diferentes formas de discriminação no espaço escolar, assim procuramos destacar a importância da arte afro-brasileira. Desse modo, através da reflexão sobre o planejamento de aula e sua aplicação foi permeada por uma pesquisa bibliográfica sobre os conceitos e termos que fundamentam a arte afro-brasileira, as distinções entre arte tradicional africana e arte afro-brasileira que envolvem desde a pesquisa sobre as diferentes matrizes culturais que as constituem e também sobre artistas modernos e contemporâneos representativos da arte afro brasileira, tais como: Rubem Valentin (1922-1991), Mestre Didi (1917-) e Rosana Paulino (1967-).O presente estudo de caso apresenta uma possibilidade de debater sobre as simbologias, as cores, os sabores e saberes que envolvem a arte afro-brasileira, identificando e re-significando elementos que compõem a nossa cultura e o nosso imaginário . Desta forma, estabelecendo uma ponte entre os saberes acadêmicos e a vivência da sala de aula. Palavras-chave: Ensino de artes visuais, arte afro-brasileira Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 29 OFICINA DE DESENHO E PINTURA EM SUPORTE MORIN Maura Ferreira Probst, (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar - Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques, (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar - Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] RESUMO:. Esta oficina tem por objetivo promover aos participantes a experimentação de técnicas de desenho e pintura e livre criação sob o suporte morin. Anotamos que esta modalidade prática do ensino de Artes Visuais será iniciada com exemplos de materiais construídos em sala de aula pelos alunos dos 2º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual do Paraná, sob minha supervisão. Propõem-se aos participantes a criação de desenho individual; em seguida, a composição em trios; e em seguida o trabalho a finalização que consiste no preenchimento com lápis de cor, tinta de tecido, nanquim entre outros materiais. Registramos a viabilidade desta proposta, que serve a disciplina de arte, mas também contempla as demais disciplinas do currículo escolar, e o trabalho com diferentes conteúdos. A oficina terá a carga horária de 4 (quatro) horas, e será disponibilizado um total de 15 (quinze) vagas. Serão fornecidos os seguintes materiais: lápis, borracha, folhas de papel sulfite A4, pincéis macios, tecido morin, tintas para tecido, lápis de cor e nanquim. Palavras-chave: Oficina de Criação. Desenho e Pintura. Material didático. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 30 A MOBILE ART NO ENSINO DAS ARTES VISUAIS Emerson Alberto Ramos Pereira (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected]. RESUMO: As artes através de suas diversas linguagens podem se tornar uma ferramenta que oferece ao aluno atividades que o ajude a ter uma melhor percepção e criatividade. Este material didático tem como objetivos desenvolver a coordenação motora, dar noção de espacialidade, saindo do bidimensional ao tridimensional, podendo trabalhar conteúdos de arte cinética e mobile art. Apresentam-se as obras do artista Alexander Calder, que mediante a construção são usados arame e fio para a amarração e materiais naturais, como penas, sementes, conchas, e missangas, e pedaços de papel recortados, com pequenas pinturas e palavras cotidianas, criados pelos alunos, sendo focado em cada um, o seu olhar sobre os dias de hoje, no que se acontece na atualidade. Os alunos devem explorar os materiais, experimentar texturas e tamanhos. No final, o móbile deverá ficar suspenso e se movimentar com o ar, considerando que os alunos devem objetivar uma proposta estética no produto final e possibilitar novas vivências. O ensino da arte tem papel fundamental na sociedade, sendo importante tanto quanto as outras áreas do conhecimento e deve contribuir para que o aluno tenha consciência do mundo em que vive, a mobile art é uma ferramenta que pode ser utilizada não somente conteúdos das Artes Visuais, mas conteúdos interdisciplinares. Este material didático, lúdico e rico de possibilidades pode ser aplicado no Ensino Fundamental como também no Ensino Médio. Palavras-chave: Material Didático, Mobile art, Ensino das Artes Visuais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 31 MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE TEORIA DA COR Izabel Cristina Guarda Dummer (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar - Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques, (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar - Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected] RESUMO: A natureza da cor foi objeto de estudo de muitos intelectuais ao longo dos séculos. Físicos, artistas, químicos e matemáticos buscavam entender este fenômeno da percepção humana. Por muito tempo a teoria aceita foi a de Newton, que teve seu trabalho sobre luz e as cores publicado em 1672. O primeiro a contra argumentar os postulados de Newton foi o escritor e pensador Johan Wolfgang von Goethe com sua obra teoria das cores, publicada em 1810. Em aulas de arte o estudo de teoria da cor é importante para que alunos possam ter a compreensão sobre a composição das cores e suas combinações, refletindo no equilíbrio de seus trabalhos. As referências sobre o assunto são inúmeras, porém o círculo cromático mais utilizado até hoje é o de Goethe, que nos apresenta a relação de complementariedade das cores, além de se mostrar um todo de belo equilíbrio. Por essa razão, optou-se por desenvolver um trabalho em sala de aula baseado neste referencial teórico. O presente artigo tem como finalidade uma introdução a teoria da cor de Goethe, apresentando seus estudos, caminhos e conclusões, além de fomentar o interesse pelo estudo da cor e consequentemente pelos fenômenos da luz na percepção humana. Propõem-se também atividades práticas que objetivam a aproximação dos alunos com o universo da cor de maneira participativa, buscando-se desenvolver neles conhecimentos e habilidades que gerem reflexões sobre a estética, a física e sobre o seu papel de indivíduo criativo e responsável no contexto social. Palavras-chave: Teoria da cor, Círculo cromático, Goethe. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 32 PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Renata Pellizzoni da Cruz (CAPES - PIBID), Licenciatura em artes visuais, Unespar – Câmpus Curitiba II-FAP, [email protected]. Julia Thomaz (CAPES - PIBID), Supervisora de artes visuais-Escola Isolda Schmidt, Unespar – Câmpus Curitiba II-FAP, [email protected]. RESUMO: Ensinar é algo que não tem receita, não existe a forma correta, contudo, podemos avaliar se algo funciona ou não. No processo ensino-aprendizagem podemos comunicar informação apenas, assim como podemos, além disso, expandir a consciência do ouvinte. No ensino de artes, igualmente como em todas as disciplinas, isso é de fundamental importância no que alude à ideia cíclica de construção do saber: informação-experiência-apropriação. A etapa da experiência da construção do saber no ensino de arte está ameaçada por três motivos identificados: primeiro, na escola, de uma maneira geral, predomina a construção do conhecimento atrelado quase que unicamente ao hemisfério esquerdo do cérebro, isto é, ligado ao desenvolvimento da linguagem escrita, da fala, do pensamento conceitual, abstrato, lógico e racional. Mas, quando nos referimos às artes visuais como a produção de conhecimento nãoverbal, a sua percepção desperta o outro hemisfério cerebral, o direito: analógico, concreto, espacial, intuitivo e holístico. Segundo aspecto que torna a experiência no processo de ensinoaprendizagem ameaçada: a ausência de estruturas físicas adequadas que propiciem a construção do saber passando pela experiência, isto é, arte se aprende em ateliers, em espaços colaborativos. A terceira ameaça é a carência material. Se a ocorrência da experiência está ameaçada ao ensino de artes por todos os lados, esta corre o risco de se tornar um embuste curricular, pois o ensino de artes é, antes de tudo, uma experiência sensorial prática que conceitual. Não se deve menosprezar o valor teórico da arte, mas não devemos privar os alunos dos espaços de experiências: condições reais de transmitir conhecimento artesanal e prático, espaços físicos adequados que favoreçam trabalhos colaborativos e materiais. Dadas reflexões surgiram de observações vivenciadas como bolsista em duas escolas estaduais de Curitiba e das leituras de Jorge Larossa Bondía sobre experiência e dos ensinos de desenho de Betty Edwards. Palavras-chave: Desenho. Experiência. Observação. Processo de aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 33 TÉCNICAS DE MODELAGEM DE MÁSCARAS Mauren Christina de Lima Pinho (CAPES - PIBID), Licenciatura em Artes Visuais, Unespar – Câmpus I de Curitiba, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected] RESUMO: Desde os tempos remotos o ser humano usa algum tipo de indumentária para representar algum papel perante a sociedade, seja ele ritualístico, festivo ou teatral; a indumentária mais conhecida são as máscaras e as fantasias. Esta prática tem sido usada recentemente pelos jovens, em jogos de RPG ou festivais cosplayers. Este conteúdo, confecção de máscaras, foi tema de uma pesquisa para aplicação de uma oficina e da criação de um recurso didático. O tema permitiu apresentar a história do papel, a reutilização de materiais, as possibilidades de reaproveitamento sustentável e artístico e as técnicas de modelagem em papel machê, atadura gessada, técnicas de desenho do rosto humano, projetos das máscaras, bem como possibilitar a expressão do universo do aluno através de sua criação. Esta oficina foi realizada no Programa Mais Educação, para alunos do Ensino Fundamental II, e recentemente aplicada no Colégio Conselheiro Zacarias participando do subprojeto de Artes Visuais. Palavras-chave: Máscaras.Papel Machê. Ensino das Artes Visuais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 34 O PIBID E A APLICAÇÃO DA LEI 10.639/ 2003 Viviane dos Santos Bezerra (CAPES - PIBID) UNESPAR - FAP. RESUMO: Atendendo o objetivo de relatar a contribuição do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) em sua formação para professores, o trabalho expõe a aplicação da lei 10.639/2003 com a área de conhecimento. De acordo com as equipes multidisciplinares criadas oficialmente pela Secretaria de Educação, um dos temas inclusos nos planejamentos é sobre a Educação das Relações Étnico-Raciais, História e Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena integra uma multidisciplinaridade entre as várias áreas de conhecimento com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas aos temas referidos. Cabe ao supervisor orientar os bolsistas com relação à obrigatoriedade do conteúdo referente à diversidade. Em relação a nossa área do conhecimento - a arte e cultura africana, afro-brasileira e indígena - estimulam o interesse e um olhar menos estranho em uma cultura própria. Fazer esta aproximação cabe ao professor/orientador resgatar nossa cultura no âmbito escolar confrontando a questão racial e permitindo que a arte seja parte de um processo de reflexão dinâmico e construtivo. Um dos temas usados em sala de aula com relação à cultura africana foi o estudo sobre as bonecas de tecido “Abayomi”, levando aos alunos a prática da sua confecção. Desta maneira, as ações desenvolvidas e voltadas para o cumprimento da Lei 10.639/03 se colocam no campo da construção do conhecimento e descobrimento. Com o objetivo de impulsionar mudanças capazes de promover o reconhecimento e a valorização da diversidade étnico-racial, ampliando por meio de pesquisas os conteúdos em arte africana, afrobrasileira e indígena. Palavras-chaves: equipe multidisciplinar; lei 10.639/2003; arte afro-brasileira, cultura africana. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 35 ARTE CHINESA: JOGO DIDÁTICO PARA O ENSINO DAS ARTES VISUAIS Luciana Fatima Bandiera, (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar - Câmpus de Curitiba I EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected]. RESUMO: Os jogos didáticos possibilitam ao professor uma nova e diferente metodologia de ensino, repassando conteúdos de uma maneira atraente, colaborando de forma lúdica e dinâmica e despertando interesse do aluno para a aprendizagem. Elaborado com a finalidade de proporcionar aos alunos socialização, cooperação, competição e formas de desenvolver estratégias para solucionar problemas, contribuindo para o desenvolvendo pessoal, para construção do conhecimento e do aspecto cognitivo. O jogo de percurso conta com cartas yin yang, que representam o equilíbrio entre o bem e o mal. Cartas de informações com ilustrações dos animais do horóscopo chinês, mas que são informativas ou que sugerem cumprimento de tarefas referentes à arte e a cultura oriental. Foi elaborado e confeccionado um tabuleiro do percurso do jogo com desenhos, pinturas, bordados feitos à mão e criação de objetos como animais e amuletos e ainda as regras e o conteúdo do jogo, todas as etapas criadas pelos bolsistas acadêmicos do subprojeto de Artes Visuais. Foram inseridos motivos orientais e uma pintura do dragão chinês, símbolo importante da história e da arte oriental. Na pintura do dragão, estão divididos os períodos e a evolução histórica e da arte, os animais e os amuletos servem para marcar o percurso no tabuleiro. A escolha do conteúdo foi importante, já que a história da arte chinesa passou por vários períodos e modificações. Para isso, foi dividido em cinco períodos, no corpo do dragão, que vai desde a primeira dinastia até a última e no final está a muralha da china e a cabeça do dragão, que vai de 1911 ate os dias atuais, dando ênfase aos artistas chineses modernos e contemporâneos. Este jogo será aplicado no Ensino Médio aos alunos do Colégio Estadual do Paraná sob a supervisão da professora Maura Ferreira Probst que trabalha com este conteúdo em sala de aula, um jogo sustentável feito com materiais reciclados e de baixo custo, podendo ser aplicado com outras disciplinas como Música, Dança, Teatro, Literatura, entre outras. Palavras-chaves: Arte chinesa. Jogos Pedagógicos. Ensino das Artes Visuais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 36 MODELAGEM E PRODUÇÃO DE MINIATURAS COMO RECURSO DIDÁTICO Marcelo Rosa Campos (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar - Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar - Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] RESUMO: A utilização de miniaturas para a o desenvolvimento da técnica de desenho de observação ou confecção de e esculturas é algo milenar dentro da cultura artística de diversos países. E no ensino público está pratica também é utilizada na disciplina de Artes Visuais, já os objetos e recursos são limitados. Este material didático tem como intuito a criação e confecção de pequenas miniaturas de móveis que serão utilizados como material didático e auxiliará os professores e alunos dentro da sala de aula. Na primeira etapa do processo serão apresentados dois artistas que trabalham com a criação de miniaturas Hélio Leites artista paranaense e a artista inglesa Jessica Harrison, os alunos fazem um estudo sobre o objeto que será confeccionado desenvolvendo rascunhos e pesquisando o móvel escolhido. Na segunda etapa os alunos utilizaram argila ou biscuit (porcelana fria) para a modelagem dos móveis seguindo os rascunhos e algumas imagens escolhidas. Os móveis confeccionados pelos alunos serão uma excelente ferramenta e material didático para ser aplicado no Ensino Fundamental e Médio ajudando durante as aulas de desenho de observação e perspectiva, possibilitando uma melhor compreensão do objeto no ensino das Ates Visuais. Palavras chaves: Modelagem, Material Didático, Miniatura. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 37 ENCADERNACÃO SANFONADA: SUPORTE DE LEITURA SEQUENCIAL Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I - EMBAP, [email protected]. Solange Garcia Pitangueira (Professora Participante), (CAPES-PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] RESUMO: Esta comunicação visa demonstrar a confecção de uma encadernação artística sanfonada com técnica de dobraduras e colagens formando um “mini livro”. Este “mini livro” poderá ser utilizado pelos professores como suporte dos conteúdos que estão sendo trabalhados. A encadernação conhecida como “sanfonada” é feita de dobraduras na parte interna do livro e possui duas capas e dois pedaços de cordão para o fechamento da encadernação. As imagens serão demonstradas em Power Point durante a comunicação. Esta técnica foi demonstrada aos bolsistas acadêmicos do subprojeto de Artes Visuais da UNESPAR – Câmpus de Curitiba I – Embap, os quais multiplicam o conhecimento nas salas de aula dos colégios estaduais participantes do programa. A proposta é que o professor construa facilmente a encadernação em sala de aula com seus alunos, em seguida os alunos podem inserir o conteúdo aplicado pelo professor. Dentre as propostas que podem ser utilizados nesta encadernação pode-se citar: criação de um fanzine, história em quadrinhos, uma sequencia de desenhos, pinturas, inserir fotografias (álbum), escrever poesias, músicas, inserir conteúdos teóricos, utilizar como portfólio avaliativo entre outras opções, mas todos formatados para uma leitura sequencial, pois o efeito “sanfona” possibilita esta leitura. Este “mini livro” também pode ser exposto em pé com visualização frente e verso durante uma exposição de Artes Visuais ou outra atividade ou material didático que necessite de um expositor. Existe uma grande quantidade de encadernações, porém muitas exigem precisão técnica e materiais específicos e difíceis de utilização nas escolas devido à periculosidade como agulhas, estiletes, prensas, guilhotinas, mas para a confecção desta encadernação “sanfonada”, os materiais são simples e de baixo custo. Nesta prática, o aluno se envolve desde a construção do suporte do conhecimento e a inserção do conteúdo até a finalização da encadernação e sua exposição, e no final ainda faz uma leitura sequencial da sua própria produção. Palavras-chaves: Encadernação Artística. Leitura Sequencial. Ensino das Artes Visuais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 38 O PIBID E A FORMAÇÃO EM ARTES VISUAIS Nataly Patricia Da Lapa Conforte (CAPES - PIBID), Licenciatura em Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba II, [email protected] Dulcinéia Galliano (CAPES - PIBID), Licenciatura em Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba II, [email protected] RESUMO: Com o objetivo de relatar a contribuição do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) na formação de professores, este trabalho aponta algumas reflexões e impressões sobre o Subprojeto de Artes Visuais do Campus Curitiba II da UNESPAR. O projeto consiste em aproximar o aluno dos temas tratados nas aulas expositivas de maneira criativa, com auxilio de material didático simples desenvolvido para tais atividades. Que o aluno possa compreender o conhecimento das artes visuais e sua relação com as formas artísticas, além de perceber os modos de estruturar e compor, apropriar-se da prática, da teoria, de técnicas, gêneros e modos de composição visual. Com o Subprojeto é possível acrescentar valor na educação pública; ensinar e aprender com os alunos; desenvolver e trabalhar o senso crítico dos mesmos; auxiliar o professor em sala de aula e dialogar sobre novos métodos de ensino. A presença do PIBID na escola é fundamental tanto para o professor que está em sala de aula trazer "novos ares" à sua metodologia de ensino quanto ao futuro professor, na posição de estagiário, conciliar teoria e prática. Essa vivência da realidade pedagógica é essencial para construir uma identidade própria e desenvolver um trabalho significativo do acadêmico no futuro. Palavras-chave: Arte. Artes visuais. Formação de professores. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 39 ARTE POP: INTERVENÇÕES E LEITURA DE AUDIOVISUAIS NO ENSINO DAS ARTES VISUAIS Narahiane Heeschen Felix Muchenski (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba II FAP, [email protected] Júlia Thomáz dos Santos (CAPES - PIBID), Artes Visuais, Unespar – Câmpus de Curitiba II FAP, [email protected] RESUMO: A intervenção sobre a ARTE POP foi desenvolvida no segundo semestre de 2014, com estudantes dos 8º anos do ensino fundamental do Colégio Estadual Isolda Schmid. O conteúdo selecionado mostrou-se muito interessante fato este que nos propiciou aprofundar os conhecimentos sobre o referido movimento artístico e suas referências relativas à indústria de massa e indústria cultural. Entre as discussões propostas aos estudantes que nortearam nossos estudos estão: a) produtos adaptados ao consumo de massa; b) como o termo indústria cultural define as produções artísticas num contexto capitalista de produção; c), qual é o papel fundamental das artes visuais na questão de indústria cultural. O objetivo da intervenção foi de aumentar o repertório referente a ARTE POP além de ampliar seu entendimento.Como ferramenta para chegar a este objetivo fizemos uso do audiovisual para realizar a leitura de imagem desenvolvendo o conteúdo permeando aos conceitos do movimento artístico. Assim, pode-se demonstrar como o audiovisual está imerso em nosso cotidiano através da leitura de imagens, que visam decifrar códigos de linguagens, verbais e visuais. Ao fazer a leitura de uma imagem específica, retomamos aos conhecimentos adquiridos os quais foram determinantes na construção de um conceito sobre a imagem, utilizando este como referência nesta temática que está relacionada diretamente à vida social e que é base para compreender e identificar a influência artística nas diversas mídias. Palavras-chave: Visuais. Arte Pop. Leitura de Imagem. Ensino Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. das Artes ISSN 2446-8444 40 CARIMBOS E PADRONAGENS NAS ARTES VISUAIS Julia Kobus Arbigaus (CAPES-PIBID), Artes Visuais, UNESPAR – Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] Vivian Letícia Busnardo Marques (CAPES-PIBID), Artes Visuais, UNESPAR - Câmpus de Curitiba I – EMBAP, [email protected] RESUMO: O carimbo é uma técnica de gravura que possibilita a utilização de vários materiais para sua confecção. Dependendo do material escolhido, a matriz tem uma grande durabilidade e pode ser reutilizada várias vezes. Algumas opções duráveis são: borracha, lã e corda, rolha, espuma, isopor e EVA. Existem opções perecíveis como frutas, verduras e legumes. O carimbo como material didático pode explorar muitos recursos estéticos e conteúdos das Artes Visuais. Podem ser trabalhados padrões geométricos, como na arte islâmica, ou padrões orgânicos, como na arte nouveau. Ao criar um carimbo com borracha, rolha, EVA e frutas e legumes é feito retirada de material com estilete ou faca para criar o desenho negativo ou em relevo (sempre com o auxilio do professor). No caso da lã, corda e EVA é possível adicionar o material para um bloco de madeira, criando novos padrões e texturas. Para criar a estampa é possível usar almofada para carimbo assim como tinta guache, acrílico ou tinta de tecido. Trabalhando com o mesmo princípio do carimbo, é possível criar uma padronagem com a técnica de EVA e rolo, em uma matriz de EVA quadrada ou retangular, pode-se trabalhar o desenho no negativo ou no positivo, ou seja, recortando o desenho ou o fundo. Existem técnicas simples para aplicar como material didático o carimbo, objetivando que o aluno compreenda conceitos de composição e padrões estéticos, aprendendo a aplicar tais técnicas em diversos modos. Palavras-chave: Carimbo, Padronagens, Ensino das Artes Visuais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 41 BIOLOGIA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 ESTUDANDO O SOLO ATRAVÉS DO TERRÁRIO Daniely Portante Ferreira (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. João Arthur dos Santos de Oliveira (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Marilene Mieko Yamamoto Pires (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Telma Vaz Tostes (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: O estudo de questões referentes à natureza e sua manutenção durante a Educação Básica tem-se realizado de maneira fragmentada e sequenciada desenvolvendo nos alunos uma visão separada dos componentes da Biosfera. Sendo assim, é de suma importância desenvolver atividades (expositivas ou práticas) que oportunizem a mesclagem dos componentes da Biosfera (atmosfera, crosta terrestre e a hidrografia) viabilizando um melhor entendimento do planeta como uma grande unidade funcional do universo. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é a de relatar uma atividade experimental desenvolvida no Colégio Estadual Enira Moraes Ribeiro – E. F. M. P, em 2014, com os alunos do 6º ano, integrantes do PIBID. A atividade consistiu no estudo do solo e montagem de um terrário. Após o aprofundamento teórico sobre o tema realizou-se a montagem do terrário, e para isso foram utilizados diferentes tipos de solos (argila, areia e húmus), garrafa PET, pedrinhas de aquário, sementes de feijão e milho, água, plástico filme e pequenos artrópodes. Após a montagem do terrário solicitou-se aos discentes que o observasse durante cinco dias, e posteriormente realizassem anotações em seus cadernos. A construção do terrário propiciou a discussão de diversos fatores existentes no planeta Terra como os ciclos biogeoquímicos (água e oxigênio principalmente) e a fotossíntese, por exemplo. Além disso, através do estudo cientifico do terrário como um planeta em miniatura, possibilitou aos alunos assimilarem diversos fatores e componentes importantes dos ecossistemas, e que ações antropológicas podem causar grandes malefícios aos seres vivos, incluindo o próprio homem. Palavras-chave: PIBID. Terrário. Solo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 43 A MICROSCOPIA COMO MODALIDADE DIDÁTICA PARA O ENSINO DE BIOLOGIA João Arthur dos Santos de Oliveira (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Sueli Mendes Garcia (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Lucila Akiko Nagashima (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Marilene Mieko Yamamoto Pires (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: Durante as aulas de Biologia uma das modalidades didáticas mais utilizadas para a experienciação dos conceitos científicos referentes às células e os seres microscópios, é a Microscopia. A microscopia faz-se uma excelente ferramenta didática durante as aulas de Biologia, pois, a mesma possibilita a preparação de materiais biológicos para a observação propiciando ao aluno um contato maior com o conceito estudado oportunizando situações de investigação do inesperado e do abstrato, uma vez que o único contato dos discentes com os seres e estruturas microscópicas é através de figuras genéricas presentes no livro didático. Neste sentido, este trabalho relata uma atividade realizada no Colégio Estadual Silvio Vidal – E. F. M, em 2014, com os alunos do Ensino Médio, integrantes do PIBID. Ao iniciar a aula, os alunos foram apresentados ao microscópio óptico onde os professores bolsistas listaram e identificaram os componentes do microscópio destacando suas respectivas funções. Posteriormente, houve a montagem de algumas lâminas contendo células da epiderme da cebola (Allium cepa) e sua posterior observação para que os discentes pudessem aprender a técnica de focalização, possibilitando assim, uma melhor visualização do objeto em estudo. Os resultados foram satisfatórios, pois, notamos que os educandos apropriaram de maneira dinamizada noções básicas de microscopia bem como identificar e destacar as funções dos constituintes de um microscópio, manusear e transportá-lo corretamente, diferenciar os principais tipos de microscópios entre outras competências desenvolvidas durante a aula. Palavras-chave: Células. Microscópio óptico. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 44 UTILIZAÇÃO DE MODELO DIDÁTICO NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM Jessica Hainosz (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Dalméri Tomko (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Roger Alves da Rocha (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Ana Carolina D. Bueno Krawczyk (COORDENADORA– CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar - Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: A utilização de modelos didáticos no processo de ensino-aprendizagem surge como um método para a concretização e assimilação de conteúdos meramente teóricos, despertando curiosidade e, consequentemente, uma melhor qualidade no ensino. Essa metodologia ajuda a desmistificar informações e aproxima os discentes da abordagem teórica, proporcionando aos alunos uma melhor compreensão. Para se trabalhar o tema “importância da alimentação” foi confeccionado o modelo didático “pirâmide alimentar” no Colégio Estadual Professor Balduíno Cardoso (Porto União/SC), a fim de explicar a importância de uma dieta variada, equilibrada e moderada. A importância deste tema se dá porque crianças e adolescentes tendem a ter uma alimentação inadequada e, com isso, correm o risco de se tornarem obesas e apresentarem baixo rendimento escolar, além de aumentarem as chances de desenvolver doenças crônicas na idade adulta. Dessa maneira, para a confecção da pirâmide alimentar foi utilizado isopor para a base e os lados, cola quente, fita adesiva e e.v.a colorido para diferenciar cada compartimento da pirâmide. A atividade consistiu em procurar figuras de alimentos, identificar a qual grupo alimentar pertencia e, posteriormente, fixar os alimentos corretamente na pirâmide, obedecendo à ordem e às porções recomendadas. De maneira muito interativa e dinâmica, esta atividade possibilitou uma melhor assimilação dos conteúdos, envolvendo todos os alunos, fazendo-os participarem ativamente no processo de aprendizagem. A utilização do modelo didático focou também, um modo mais prazeroso de aprendizagem, possibilitando aos alunos fazerem associações com seu cotidiano alimentar, podendo, assim, alimentar-se de maneira mais correta, de acordo com o que aprenderam. Palavras-chave: Pirâmide Alimentar. Alimentação saudável. Assimilação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 45 CONFECÇÃO DE VASOS DE GARRAFAS PET EM ESCOLA ESTADUAL DE UNIÃO DA VITÓRIA (PR) Roger Alves da Rocha, (PIBID, CAPES), Biologia, UNESPAR, Campus de União da Vitória [email protected]. Jessica Hainosz, (PIBID, CAPES), Biologia, UNESPAR, Campus de União da Vitória [email protected]. Ana Carolina de Deus Bueno Krawczyk (PIBID, CAPES), Biologia, UNESPAR, Campus de União da Vitória [email protected]. RESUMO: A Educação Ambiental é importante para a conscientização dos alunos quanto à necessidade da conservação do meio ambiente. Assim, os trabalhos devem ser feitos a fim de ajudar os alunos a construírem uma consciência global das questões relativas ao meio, auxiliando na formação do cidadão consciente, inclusive na utilização de materiais recicláveis na construção de materiais. Assim, o objetivo do desenvolvimento desta atividade foi incentivar a reutilização de materiais recicláveis para a confecção de novos objetos. Primeiramente foi pedido aos alunos que trouxessem garrafas pet que encontrassem descartadas incorretamente no meio ambiente. Estas garrafas foram matéria prima para os alunos confeccionarem vasos para o plantio de mudas de temperos. Os vasos foram etiquetados de acordo com a muda plantada e cada aluno pôde levar pra casa o seu próprio vasinho, finalizando, assim, a atividade. Esta prática permitiu concluir que a confecção de vasos utilizando garrafa pet é uma das maneiras úteis de reciclagem, e pode representar uma forma de redução do impacto sobre o meio ambiente. Além disso, foi discutido que esta prática pode ser feita para o plantio de mudas de flores, outros temperos além dos usados ou verduras de pequeno porte. A reutilização de garrafas de refrigerantes retornáveis pode minimizar situações de poluição por resíduos sólidos. Além disso, esta prática de cultivo auxilia a escola a manter sua horta, amplamente usada na merenda escolar. Palavras-chave: Reciclagem. Meio ambiente. Educação Ambiental. Ensino médio. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 46 IMPORTÂNCIA DE MODELOS DIDÁTICOS: GRUPOS FUNCIONAIS DE QUÍMICA ORGÂNICA Patrícia Wachilewski (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Ana Carolina de Deus Bueno Krauczyk (COORDENADORA, PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Apesar das novas tecnologias disponíveis para a organização das aulas, o professor ainda encontra dificuldades em trabalhar alguns conceitos nas aulas de Ciências de forma que o entendimento do aluno seja o mais proveitoso, em especial o conteúdo de Química Orgânica que, em geral, não é visual e compreensível em relação ao conteúdo teórico. Para suprir esta dificuldade, foram confeccionados modelos didáticos dos grupos funcionais a fim de que seja utilizado com os alunos da educação básica quando começam a ter um maior contato com estes novos conteúdos, para que assim possam ter a visualização da construção de cadeias carbônicas e realizar a correta identificação dos grupos funcionais presentes nelas, então após poderá ser feita uma avaliação sobre a aprendizagem e comparar se alcançou os objetivos propostos para a atividade. Os modelos foram feitos com massa de papel machê para formar as bolas que representam os átomos, palitos de churrasco para representar as ligações, e tintas com diferentes cores para cada elemento. Também foram feitas cartelas com a ilustração de cada grupo funcional para a consulta dos alunos. Este modelo pode ser utilizado pelos professores, com os grupos funcionais montados, para auxilia-los durante a aula teórica, e pelos alunos, que podem montá-los utilizando o conhecimento teórico das aulas ministradas. Assim, os modelos didáticos exercem um papel fundamental no ensino e aprendizagem porque preconizam a atuação do aluno na construção do conhecimento, mitigando a forma monótona e tradicional de ensinar este conteúdo, permitindo, assim, que educador e aluno alcancem o objetivo comum que é a aprendizagem. Palavras-chave: Grupos funcionais. Lúdico. Ensino-Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 47 CAMPO MINADO DA EXCREÇÃO Edinéli Samonek Stasiak. (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR campus União da Vitória - PR, [email protected] Alan Deivid Pereira. (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR campus União da Vitória – PR, [email protected] Crislaine Cochak. (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR campus União da Vitória – PR, [email protected] Jonathan da Rosa (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR campus União da Vitória – PR, [email protected] Ana Carolina D. Bueno Krawczyk, Coordenadora, (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR campus União da Vitória – PR, [email protected] RESUMO:A elaboração de jogos didáticos é uma alternativa que permite sucesso no ensino e aprendizagem em diferenciados níveis de ensino, sendo um caminho facilitador para determinados conteúdos do ensino de Ciências e de Biologia. Considerando o conteúdo de zoologia de invertebrados e vertebrados, foi elaborado um jogo chamado “campo minado da excreção”, que foi elaborado para a utilização em sala de aula de turmas do Ensino Médio a fim de auxiliar os professores com a teoria dos conteúdos que envolvem fisiologia do sistema excretor comparada. No jogo há quatro plataformas referentes aos grupos dos invertebrados terrestres, invertebrados, animais dulcícolas e marinhos. Cada plataforma tem 15 quadrantes que podem ou não conter obstáculos para os jogadores. O jogo tem como objetivo o jogador chegar à homeostase desviando dos obstáculos existentes em todos os hábitats que o grupo ocupa. Para isso, cada jogador precisa responder perguntas relacionadas ao equilíbrio osmótico e excreção pertinente ao campo em que se encontra (invertebrados terrestres, invertebrados, animais dulcícolas e marinhos). Brincadeiras neste formato são sempre um método que influencia o aluno, despertando interesse pelo conteúdo, e deve ser sempre utilizado pelo professor, pois pode servir para sanar as dúvidas persistentes após a transmissão e recepção do conteúdo, aumentando o raciocínio, a memorização, além de proporcionar uma socialização entre os colegas da turma, seja ela de forma cooperativa ou competitiva. Palavras chaves: Jogos didáticos. Invertebrados. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 48 PIRÂMIDE ALIMENTAR INTERATIVA Dalméri Aparecida Tomko (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Thaís Verbanek (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Ana Carolina de D. Bueno Krawczyk (COORDENADOR - CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Clóvis R. Gurski (COORDENADOR – CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: A pirâmide alimentar foi desenvolvida por médicos e nutricionistas a fim de orientar as pessoas para que tenham uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes e saudável; nela os alimentos são divididos em grupos alimentares, obedecendo algumas porções diárias. Crianças e adolescentes que não se alimentam de forma adequada correm riscos de apresentar retardo no crescimento, anemia, baixo rendimento escolar, além de aumentar as chances de desenvolverem doenças crônicas na idade adulta. O presente trabalho, desenvolvido numa escola municipal da cidade de União da Vitória (PR), com alunos de séries iniciais, teve por objetivo conscientizar a comunidade escolar sobre a importância de uma alimentação equilibrada como fundamental para a saúde do corpo. A abordagem inicial levou em consideração o conhecimento que os alunos possuíam sobre os alimentos. Posteriormente, os mesmos foram convidados a preencherem os compartimentos da pirâmide interativa (dimensões 80x80cm, com seis compartimentos) utilizando os seguintes itens alimentares: pão, arroz, batata, couve, cenoura, alface, laranja, abacaxi, maçã, carne, peixe, ovos, feijão, lentilha, leite, iogurte e queijo, óleo, manteiga, açúcar e doces. Logo após, foi esclarecido o que são, de fato, os grupos alimentares e quais as porções recomendadas, mostrando como uma pirâmide alimentar realmente se apresenta. Os alunos foram convidados, então, a reorganizar a pirâmide interativa e selecionar algumas frutas e hortaliças para a produção de um suco nutritivo, enfatizando, assim, a relevância da horta escolar existente na escola. Essa atividade possibilitou uma melhor interação dos alunos com o conteúdo, uma vez que os mesmos interagiam com os alimentos e o modelo da pirâmide construído para a dinâmica, fazendo-os assimilarem melhor os conceitos aprendidos. O modelo construído, além de tornar real, o que antes era visto apenas em figuras nos livros didáticos, estabeleceu o vínculo entre teoria e prática, facilitando assim, o processo de ensino-aprendizagem. Palavras-chave: Alimentação. Saudável. Interatividade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 49 CONSTRUÇÃO DE UM INSETÁRIO PARA FINS DIDÁTICOS NAS DISCIPLINAS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA Daiane dos Santos de Freitas (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] Sueli Mendes Garcia (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar– Câmpus de Paranavaí, [email protected] Lucila Akiko Nagashima (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar– Câmpus de Paranavaí, [email protected] Marilene Mieko Yamamoto Pires (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: Os insetos constituem o maior grupo de animais já conhecidos, apresentam uma ampla distribuição geográfica e alta riqueza de espécies, além dos vários papéis ecológicos que desempenham na natureza, como polinização, dispersão de sementes, ciclagem da matéria orgânica, fertilização, entre outros. Devido a esses fatores o estudo dos insetos, inserido na zoologia, tem feito parte do conteúdo presente na matriz curricular da Educação Básica e Ensino Superior. Com base nisso, o presente trabalho tem como objetivo descrever a construção de um insetário com os alunos do 7º ano do Colégio Estadual Silvio Vidal E.F.M., de Paranavaí, de maneira que esta metodologia venha propiciar valiosos conhecimentos sobre os insetos. Primeiramente foram apresentadas aos alunos as principais ordens de insetos e algumas técnicas de coleta, sendo utilizada rede entomológica para insetos voadores e armadilha de queda, feita com potes plásticos, para insetos terrestres. Em seguida os mesmos foram sacrificados em potes contendo pedaços de algodão embebidos com álcool 70% ou éter. Até o momento, somente a coleta foi realizada, mas o trabalho seguirá com a montagem, onde os alunos fixarão os insetos em placas de isopor, com ajuda de alfinetes. Com esse material será discutido: classificação geral, habitat, alimentação e interação ecológica dos insetos. Observou-se grande interesse dos alunos na coleta dos insetos, pelo contato direto com o objeto de estudo, desenvolvendo assim a aprendizagem. Espera-se que com esse recurso, os alunos possam entender a importância dos insetos para a natureza, reconhecer as características morfológicas das principais ordens e os prejuízos causados pelos mesmos. Qualquer recurso prático que venha beneficiar a aprendizagem deve ser estimulado nas escolas, pois interligam o conhecimento teórico com o cotidiano dos alunos, trazendo a estes, clareza e significado ao conteúdo. Palavras-chave: Insetário. Ensino. Recurso didático. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 50 O PIBID E A FORMAÇÃO DOCENTE DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA Mayra Caroline Vilasboas da Costa (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. João Arthur dos Santos de Oliveira (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Beatriz Santana da Hora, (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Lucila Akiko Nagashima (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: Na Educação Básica de ensino, os docentes têm relatado grande dificuldade em encontrar diferentes estratégias para abordar os conteúdos programáticos estabelecidos, uma vez que em sala de aula encontram-se diversos fatores que influenciam direta ou indiretamente o processo de ensino-aprendizagem, tais como os aspectos socioeconômicos, culturais e psicológicos do aluno. O objetivo deste trabalho foi relatar algumas contribuições do programa PIBID, principalmente na formação dos docentes de Ciências e Biologia da Educação Básica. Os bolsistas graduandos são inseridos no ambiente escolar através das aulas de Ciências e Biologia em quatro Colégios Estaduais da cidade de Paranavaí. Nestes estabelecimentos de ensino os bolsistas graduandos e supervisores desenvolvem atividades práticas interdisciplinares e lúdicas com o objetivo de melhorar a apropriação dos conteúdos programáticos trabalhados pelo professor regente e, consequentemente analisar e desenvolver diferentes metodologias de ensino. Antes de entrar nas salas de aula, os pibidianos realizam uma série de estudos programados, como a elaboração do plano de aula, roteiros de atividades experimentais e discussão de diferentes métodos de ensino. Adentrar no espaço escolar não é uma tarefa fácil. No entanto, participar de programas como o PIBID que viabilizam uma maior vivência com esse ambiente durante a graduação é uma atividade de relevância que certamente irá influenciar no desenvolvimento da práxis pedagógica dos futuros profissionais. Fornecerá ao futuro professor opções e possibilidades para a construção de sua identidade profissional no decorrer de sua formação, tornando-o capaz de refletir a respeito de sua prática de maneira crítica, de ver sua realidade de sala de aula. Palavras-chave: PIBID. Formação docente. Educação Básica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 51 INVESTIGANDO A CHUVA ÁCIDA ATRAVÉS DA EXPERIMENTAÇÃO Elizabete Ribeiro Costa (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. João Arthur dos Santos de Oliveira (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Lucila Akiko Nagashima (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Telma Vaz Tostes (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: A chuva ácida atualmente é considerada um dos maiores problemas ambientais dos grandes centros devido à imensa industrialização e o consequente lançamento de diversos gases poluentes na atmosfera terrestre. Ao juntarem-se na atmosfera com as gotículas de água, estes gases realizam diversas reações químicas tendo como produto final principalmente o ácido sulfúrico, que ao precipitar em forma de chuva atinge o solo e podem causar diversos danos as estruturas vivas e não vivas do planeta devido o seu pH modificado. Neste sentido, este trabalho relata uma atividade realizada no Colégio Estadual Enira Moraes Ribeiro – E. F. M. P, em 2014, com os alunos do Ensino Fundamental, integrantes do PIBID. A atividade foi dividida em duas etapas. Durante a primeira etapa ocorreu à discussão e aprofundamento teórico sobre o respectivo tema, e a segunda etapa consistiu na experimentação cujo objetivo foi à simulação da formação da chuva ácida. Para a execução da experiência os professores bolsistas elaboraram um protótipo da atmosfera terrestre em um recipiente de vidro fechado. No interior do recipiente colocou-se uma solução básica indicada com fenolftaleína e ao queimar o enxofre no interior do mesmo houve a formação de gases que ao entrar em contato com a solução básica inicialmente rósea, tornou-se incolor devido à reação de neutralização ácido-base. Após a discussão dos resultados, os alunos reuniram-se em grupos para a elaboração de um cartaz explicativo sobre a poluição e o processo de formação da chuva ácida. Neste tipo de atividade, pode-se observar que experimentos demonstrativos despertam as habilidades de observação e envolvem os alunos, chamando a atenção pela sensibilidade. Cabe ao professor mediar à assimilação do conhecimento vinculado ao experimento. Palavras-chave: Chuva ácida. PIBID. Poluição. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 52 O AÇÚCAR QUE VOCÊ NÃO VÊ Gabrielle Gan (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória. [email protected] Caroline Bacil (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campusde União da Vitória. [email protected] Wivian Greici Peper (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória. [email protected] Clóvis Roberto Gurski (PIBID,CAPES),Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória [email protected] RESUMO: Estudos envolvendo a alimentação de grupos de adolescentes brasileiros indicam a ocorrência de uma alimentação inadequada relacionada ao consumo excessivo de doces e bebidas com adição de açúcar sendo este um problema comum no mundo todo. A maioria das crianças e jovens apresentam tendências ao consumo de alimentos ricos em açúcares, sendo motivo de grande preocupação. O consumo excessivo deste ingrediente pode ocasionar muitos efeitos deletérios a saúde humana, sendo considerado um dos principais causadores da obesidade e de doenças, como o diabetes. Tendo em vista que a escola desempenha um papel extremamente importante na educação alimentar junto a população, objetivou-se a confecção de um cartaz com esse tema, abordando a quantidade de açúcar nos alimentos, alertando dessa forma os alunos da Escola de Educação Básica Antônio Gonzaga sobre os prejuízos que podem surgir devido a uma alimentação não balanceada e rica em açucares, incentivando-os a adquirirem hábitos alimentares mais saudáveis. Para a confecção do cartaz, primeiramente foi realizada uma pesquisa sobre alimentos ricos em açucares mais ingeridos pelos alunos da escola, em seguida pesquisou-se sobre a quantidade, em gramas, que cada um desses alimentos apresentava de açucares. Foram utilizados alimentos como refrigerante, bolacha recheada, bala, chocolate, iogurte, entre outros. Com a ajuda de uma balança de alta precisão pesou-se a quantidade exata em gramas que cada alimento possuía (conforme as informações da embalagem), e em seguida, colocou-se essa quantidade de açúcar dentro de pacotinhos os quais foram colados no cartaz ao lado da embalagem dos alimentos correspondentes. A partir da confecção do cartaz e a exposição na escola, pretendeu-se fazer com que os alunos adquiram hábitos alimentares mais saudáveis, reduzindo a quantidade de açúcar na alimentação, desta forma adotando uma dieta mais equilibrada, contribuindo para a qualidade de vida e prevenindo agravos à saúde na vida adulta. Palavras-chave: Quantidade de açúcar. Alimentação saudável. Obesidade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 53 PIBID: O COTIDIANO DAS ATIVIDADES DO BOLSISTA NA ESCOLA PÚBLICA Guilherme de Moura Fadel (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Marli Aparecida Godoy Antico (CAPES - PIBID), Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Lucila Akiko Nagashima (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: PIBID é uma iniciativa da CAPES para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a Educação Básica. O programa concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior em parceria com escolas de Educação Básica. O objetivo deste trabalho é descrever algumas atividades realizadas no desenvolvimento do programa numa escola pública de Paranavaí. Inicialmente, foi esclarecido de que os bolsistas do PIBID deveriam participar das ações que evidenciassem um caráter interdisciplinar, primando pela sua condução de forma colaborativa entre a supervisora do PIBID na escola, o professor de Ciências e os bolsistas. Como uma das primeiras atividades efetuou-se a organização do laboratório de Ciências, com o levantamento do material. Seguiram-se assim, outras atividades como a discussão sobre as normas de segurança no uso do laboratório, identificação e uso das principais vidrarias e equipamentos. Além disso, todas as atividades de docência foram efetuadas em dupla e em sintonia com os conteúdos estruturantes descritos pela Diretriz Curricular do Estado do Paraná. Também foram realizadas atividades práticas, uma vez que experimentação desperta um forte interesse entre os alunos levando-os, a obter uma melhor compreensão dos temas trabalhados. No entanto, deve-se dizer que a experimentação não pode ser utilizada como um adendo à teoria apresentada em sala de aula. Outra atividade de destaque foi o “Dia do PIBID”, evento realizado em 2014, cujo objetivo foi a de mostrar para a comunidade externa os objetivos do programa. Cabe destacar, ainda, neste resumo a importância do PIBID, como forma de aperfeiçoar a formação dos futuros professores de Ciências/Biologia, de fazê-los refletir sobre as condições reais de trabalho do professor, da situação física de cada escola, das possibilidades objetivas que esta oferece para concretizar no cotidiano da sala de aula o processo ensino-aprendizagem. Palavras-chave: Pibid. Docência. Experimentação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 54 AULA EXPOSITIVA SOBRE A FORMAÇÃO E ATIVIDADE VULCÂNICA Wivian Greici Peper (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus União da Vitória, [email protected]. Thiago Merighi (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Aline Schorr (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória,[email protected]. Clovis Roberto Gurski (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O Vulcanismo consiste na liberação de produtos gasosos, líquidos e/ou sólidos para o exterior da crosta terrestre. Esta saída pode ser através de aberturas na superfície da Terra localizadas nos continentes ou oceanos. A liberação está diretamente relacionada com a atividade magmática no interior do planeta. Com o modelo em maquete do vulcão objetivou-se mostrar aos discentes do 6º ano do ensino fundamental da Escola de Educação Básica Antônio Gonzaga como ocorre a formação dos vulcões e a atuação da atividade magmática na formação dos relevos na crosta terrestre. Na elaboração do modelo didático em maquete foi confeccionada a massa de biscuit para posterior montagem do modelo do vulcão, também foram utilizadas placas de isopor para base da maquete e pedras e plantas artificiais foram introduzidas para representação dos componentes integrantes do espaço físico em torno do vulcão. Para a representação da erupção do vulcão, utilizou-se a experiência da “pasta de dente de elefante” onde foram utilizados como materiais a água oxigenada, detergente incolor, corante alimentício vermelho e iodeto de potássio. Estes elementos foram introduzidos no interior do modelo do vulcão para a visualização da experiência. Com a explicação sobre os vulcões os alunos tiveram a possibilidade de compreender mais facilmente visualizando no modelo didático como se da a atividade vulcânica na superfície da Terra. Palavras-chave: Atividade vulcânica. Modelo didático. Relevo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 55 UMA DISCUSSÃO FILOSÓFICA DO PAPEL DO PROFESSOR DE CIÊNCIA NA SOCIEDADE ATUAL Ana Carolina Nogueira (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] Shalimar Calegari Zanatta (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] Telma Vaz Tostes (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O que é ser professor na sociedade do século XXI? O objetivo deste trabalho é apresentar uma reflexão sobre o papel do professor diante da complexidade que envolve os agentes sociais no processo ensino aprendizagem. Como metodologia de ação apontaremos alguns tópicos relevantes para promover a reflexão do professor. Como exemplo, a história nos mostra que o papel do professor era o de transmitir o conhecimento. Em particular, para o professor de Ciências, sua função era transmitir o conhecimento científico utilizando metodologias empiristas – indutivistas, seguindo o método científico. No entanto, o desenvolvimento da Física Moderna do século XX colocou essa metodologia em xeque. Nas próprias palavras de Einstein: “Eu só enxerguei mais longe porque andei por caminhos não ortodoxos”. Este fato, levou epistemologos a questionarem a forma como a Ciência é desenvolvida e, apesar de apresentarem diferentes teorias, eles concordam que o método cientifico não é adequado para a evolução da ciência, portanto deve ser questionado pelos professores. Essa quebra de paradigma nem sempre é considerada pelo professor de Ciência que ainda ensina uma disciplina com conceitos prontos e acabados, desenvolvida por gênios da humanidade. Por outro lado, esse profissional não é mais visto como um transmissor de conhecimento, seu papel é muito mais abrangente. Vê-se o professor como esperança social, como alguém que pode transformar a vida dos seus alunos, que deverão participar ativamente e criticamente da construção da sociedade que é dinâmica em suas relações. Assim, é necessário que o docente tenha dinamicidade nas relações sociais, conhecimento em diversas áreas, inclusive tecnológico e político e ainda saiba lidar com as dificuldades do meio como falta de espaço físico adequado, violência, baixos salários, número grande de alunos, excessiva carga horária, etc. Estes problemas estão diretamente relacionados com o descaso do poder público, conforme foi observado no dia 29 de abril de 2015. Por outro lado, o Pibid é uma iniciativa política que soma para a qualidade da formação deste profissional. Os resultados positivos, extensivamente divulgados na literatura indica que vontade política, pode sim, contribuir significativamente na melhoria do processo ensino aprendizagem. Palavras-chave: Formação docente. Experiência profissional. Educação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 56 UTILIZAÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS ALTERNATIVOS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA ESTRUTURA E FUNÇÃO DO MATERIAL GENÉTICO Thaís Mendes Rocha (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá,[email protected] Rosangela Araujo Xavier Fujii, Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Maria Júlia Corazza (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá,[email protected] RESUMO: Estudos têm demonstrado que nem sempre o ensino promovido no ambiente escolar tem permitido que o estudante se aproprie dos conhecimentos científicos de modo a compreendê-los, questioná-los e utilizá-los como instrumento do pensamento. Diante disso, buscou-se analisar a viabilidade do emprego de modelos didático-pedagógicos alternativos no processo de ensino e aprendizagem de conceitos e processos biológicos, particularmente no que se refere à estrutura e função do material genético. Os modelos foram elaborados por estudantes do primeiro ano do Ensino Médio (período matutino) de uma escola pública da cidade de Maringá (região noroeste do estado do Paraná/Brasil) no decorrer de uma Sequência Didática (relacionada ao núcleo celular, cromossomos e divisão celular). A Sequência Didática fez parte das atividades desenvolvidas por licenciandos do curso de Ciências Biológicas, integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Maringá. Inicialmente, na organização do ensino, foram investigadas as concepções prévias dos alunos em relação ao respectivo tema, com base nas quais foi planejado e organizado o ensino levando-se em conta a dimensão histórica, científica, cultural e social dos conteúdos e estratégias que melhor possibilitassem a compreensão dos conceitos. Dentre essas estratégias, deu-se ênfase à elaboração de modelos pedagógicos alternativos pelos próprios alunos. O primeiro modelo desenvolvido direcionou-se à diferenciação entre DNA e RNA sendo empregado pelos estudantes, algodão com álcool, arame, jujubas coloridas, palitos de dentes, isopor e tinta. O segundo modelo direcionou-se à representação dos cromossomos humanos, sendo utilizadas balas de goma com o formato de minhoquinhas e cartolina. Ao final, as licenciandas propuseram situações problemas direcionadas ao levantamento da eficiência da estratégia metodológica na promoção e desenvolvimento do pensamento conceitual dos estudantes, constatando-se que, além da ludicidade, a atividade desempenhou caráter educativo, visto que possibilitou um ensino conceitual mais diversificado, contextualizado, atraente e significativo. Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Modelo didático. DNA. Cromossomos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 57 HERPES EM OFICINA TEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO Thaís Mendes Rocha (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Rosangela Araujo Xavier Fujii, Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Maria Júlia Corazza (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] RESUMO: As infecções causadas pelos vírus herpes simples (HSV) podem provocar erupções cutâneas e até quadros graves de encefalite. Como esta Doença Sexualmente Transmissível (DST) possui elevada incidência entre os jovens e ainda não possui cura, a conscientização no contexto social, familiar e educacional ainda se configura como a melhor estratégia para diminuição dos índices de contaminação e transmissão dessa DST. Assim, as medidas de prevenção do HSV encontram-se diretamente relacionadas às ações de educação em saúde. Partindo desse entendimento, duas licenciandas do curso de Ciências Biológicas, integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Maringá desenvolveram, junto a 56 estudantes do Ensino Médio de duas escolas públicas de Maringá (região noroeste do estado do Paraná/Brasil), uma Oficina Temática relacionada a Herpes. As oficinas tiveram duração de quatro horas/aula e contaram com atividades diversificadas, incluindo leitura de Textos de Divulgação Científica, trechos de filmes e documentários, imagens, dinâmicas grupais e confecção de cartazes. Com intuito de levantar os conhecimentos dos estudantes em relação às formas de transmissão, prevenção, diagnóstico e tratamento da herpes, foram desenvolvido dois questionários, cada um com cinco indagações descritivas, que foram respondidas pelos alunos antes e após a participação na Oficina Temática. As questões foram direcionadas a conceituação da doença, reconhecimento das pessoas portadoras, manifestações clínicas e sintomas, transmissão do vírus e métodos de prevenção. Os dados foram analisados e categorizados segundo os pressupostos teóricos e metodológicos da Análise de Conteúdo. Os resultados evidenciaram uma apropriação de conhecimentos relacionados aos meios de prevenção, transmissão, diagnóstico e tratamento da herpes por parte dos estudantes, confirmando a importância das Oficinas Temáticas no ambiente escolar. Palavras-chave: Ensino de Biologia. Corpo e Sexualidade. Herpes. DSTs. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 58 MODELO DIDÁTICO DA CROSTA TERRESTRE Thiago Merighi V. da Silva (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Gabrielle Gan (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Aline Schorr (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Clovis Roberto Gurski (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O planeta Terra constitui três camadas com propriedades e composições diferentes: crosta, manto, núcleo. A crosta é a parte mais externa do planeta, formada por crosta oceânica e continental. Abaixo da crosta está o manto que se divide em: superior e inferior. O manto possui a litosfera parte rígido, com a astenosfera que é a parte pastosa Mais profunda com temperaturas e pressões bem elevadas encontra-se a camada do núcleo, que se divide em duas partes: externo e interno. O núcleo externo possui matéria no estado líquido e o interno no estado sólido. Com o modelo didático objetivou-se a apresentação das camadas aos alunos do sexto ano da Escola de Educação Básica Antônio Gonzaga, mostrando a formação interna de nosso planeta. O modelo didático foi confeccionado com isopor revestido de massa de biscuit, com três colorações diferentes tipos de camadas. Com a apresentação do modelo, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre planeta Terra, sua formação, bem como as propriedades internas, aguçando assim o despertar e interesse pelo assunto, obtendo desta forma um maior entendimento. Palavras-chave: Crosta terrestre. Manto. Modelo didático Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 59 JOGO DE BINGO EM OFICINA TEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO Murilo Del Bianco Lima (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Marcos Rogério Busso Luz (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Rosangela Araujo Xavier Fujii, Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Maria Júlia Corazza (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] RESUMO: Pesquisadores e documentos normativos da Educação Básica de Ensino tem ressaltado a importância dos jogos como recurso didático-pedagógico alternativo no processo de ensino e aprendizagem. Nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006), por exemplo, é explicado que os jogos “permitem o desenvolvimento de competências no âmbito da comunicação, das relações interpessoais, da liderança e do trabalho em equipe [...] oferece o estímulo e o ambiente propícios que favorecem o desenvolvimento espontâneo e criativo dos alunos e permite ao professor ampliar seu conhecimento de técnicas ativas de ensino, desenvolver capacidades pessoais e profissionais para estimular nos alunos a capacidade de comunicação e expressão, mostrando-lhes uma nova maneira, lúdica, prazerosa e participativa de relacionar-se com o conteúdo escolar, levando a uma maior apropriação dos conhecimentos envolvido” (p. 28). Frente a essas prerrogativas foi desenvolvido, junto a 21estudantes do Ensino Médio, de uma escola pública de Maringá/Paraná/Brasil, um Jogo de Bingo, como forma de retomada de termos conceituais abordados durante uma Oficina Temática relacionada à Sífilis. Essa doença infecciosa aguda ou crônica é causada pela espiroqueta Treponema palidum e considerada uma DST silenciosa, visto que apresenta várias fases assintomáticas, o que dificulta o auto diagnóstico e, consequentemente, a busca por tratamento por parte dos jovens. A oficina foi elaborada por licenciandos do curso de Ciências Biológicas, integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Maringá. A dinâmica avaliativa empregando-se o Jogo de Bingo ocorreu como num bingo tradicional, porém não sendo sorteados números e sim termos conceituais relacionados às formas de contaminação, prevenção, diagnóstico e tratamento da Sífilis primária e congênita. Frente aos dados obtidos na avaliação dos alunos, foi possivel constatar que além da ludicidade, a atividade desempenhou caráter educativo, contribuindo para o desenvolvimento de um ensino conceitual mais diversificado, contextualizado, atraente e significativo. Palavras-chave: Educação em Saúde. Ensino de Biologia. DSTs. Jogos Didáticos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 60 OFICINA TEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO PARA SÍFILIS Murilo Del Bianco Lima (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Marcos Rogério Busso Luz (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Rosangela Araujo Xavier Fujii, Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Maria Júlia Corazza (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] RESUMO: Pesquisas divulgadas pelo Ministério da Saúde têm indicado um aumento na incidência de doenças sexualmente transmissíveis entre adolescentes brasileiros. Frente a esta realidade e conscientes que a orientação sexual, praticada na família e no contexto escolar, se constitui numa das medidas de prevenção mais eficazes, foi realizada por licenciandos integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID, subprojeto Biologia), uma Oficina Temática sobre Sífilis, junto a estudantes do Ensino Médio, de uma escola pública de Maringá/Paraná/Brasil. A oficina teve duração de quatro horas/aula e contou com atividades diversificadas, incluindo interações discursivas, trechos de filmes e documentários, jogos, dinâmicas grupais e produção de um material de divulgação pelos estudantes (história em quadrinho) relacionada à prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis. Desde início os alunos se mostraram interessados e participativos, interagindo com questionamentos e opiniões nas distintas atividades propostas. Como forma de avaliação empregou-se um questionário com seis questões, no qual os estudantes podiam optar pelas respostas “ótimo”, “bom”, “regular” e/ou “ruim”. Nenhum dos participantes optou pelos termos “regular” ou “ruim”, evidenciando uma ampla satisfação pelas atividades desenvolvidas. No que diz respeito à “organização das atividades”, 90,5% dos participantes consideraram “ótimo” e 9,5% como “bom”. Em relação à “atualização e importância do assunto abordado” 66,7% avaliou como “ótimo” e 33,3% como “bom”. Para 47,6% o “tema abordado” foi “ótimo” e para 52,4% “bom”. No que diz respeito ao “conhecimento e desempenho” dos licenciandos ministrantes, 71,5% considerou “ótimo” 28,5% como “bom”. Para 57,1% a oficina “atendeu minha expectativa” e para 42,9% “superou minha expectativa”. De forma geral, constatou-se que o trabalho desenvolvido proporcionou discussões relacionadas a valores, preconceito e cuidados com o corpo, bem como, a percepção da sexualidade como ato abrangente, cuja prevenção, diagnóstico e tratamento das DSTs contribuem para promoção da saúde e melhoria na qualidade de vida. Palavras-chave: Educação em Saúde, Corpo e Sexualidade, Doenças Sexualmente Transmissíveis Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 61 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS EM ATELIER – OFICINA Silvana Vick (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Clovis Roberto Gurski (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A aplicação de aulas práticas é um grande recurso metodológico e facilitador do processo de ensino-aprendizagem na disciplina de Ciências Biológicas. A experimentação aliada a teoria e a prática possibilita a fixação do conteúdo, assim, as experiências despertam a curiosidade e o interesse do aluno. Para a complementação da aula teórica no 6º ano A do ensino fundamental, do Colégio Estadual José de Anchieta de União da Vitória – Paraná, com o tema: Átomo, molécula e célula foram realizadas atividades práticas no laboratório com visualização de lâminas da epiderme da cebola utilizando microscópios ópticos e a confecção de modelos de átomos, moléculas, células com massa de modelar sobre o tema. Nessas atividades a participação dos acadêmicos do PIBID veio para despertar nos alunos a curiosidade e a criatividade semelhante à ideia de atelier – biblioteca – oficina, em favor da formação humanista e tecnológica. O desenvolvimento de habilidades e o estímulo ao surgimento de novas aptidões tornam-se para os alunos processos essenciais, na medida em que criam as condições necessárias para o enfrentamento de novas situações em seu dia a dia. Privilegiar a aplicação da prática com o ensinamento teórico enriquece a vivência da ciência e tecnologia à formação do educando como pessoa e cidadão. Palavras-chave: Curiosidade. Prática. Desenvolvimento. Participação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 62 PHYLUM CHORDATA: EVOLUÇÃO COMO PRINCÍPIO ORGANIZADOR DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Marcos Rogério Busso Luz (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Murilo Del Bianco Lima (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Rosangela Araujo Xavier Fujii, Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Maria Júlia Corazza (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] RESUMO: De acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006), a Evolução Biológica deve se constituir num elemento central e unificador dos distintos conteúdos biológicos, devendo “ser enfocada dentro de outros conteúdos, [...] como elemento central e unificador no estudo da Biologia” (p.22). Frente a estas premissas, foi elaborada por licenciandos do curso de Ciências Biológicas, integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Maringá, uma Sequência Didática para o ensino do Phylum Chordata, desenvolvida junto a uma turma do segundo ano do Ensino Médio, de uma escola pública da cidade de Maringá/Paraná/Brasil. Assim, compreendendo a Evolução Biológica como o processo de “mudança ao longo do tempo por meio da descendência com modificação” (RIDLEY, 2006, p. 16) e levando em consideração a grande diversidade de espécies pertencentes ao Phylum Chordata a Sequência Didática foi organizada com ênfase nas explicações evolutivas (origem e diversificação dos grupos e suas características), sendo empregadas ao longo das interações discursivas estabelecidas em salas de aula, expressões, palavras ou conceitos ligados a Evolução Biológica (como adaptação, novidade evolutiva, variabilidade, surgimento, aquisição e ancestral comum) de modo a favorecer a visão de que as características e estruturas existentes atualmente em distintos grupos de cordados não são estanques e sim, produtos dos mecanismos evolutivos, principalmente, da seleção natural e processos adaptativos, que ocorreram, ocorrem e ocorrerão na história evolutiva dos diversos grupos. Os resultados evidenciaram que essa forma de organização do ensino favoreceu, por parte dos alunos, o entendimento das diferenças e similaridades existentes nos diferentes grupos de cordados como resultado dos complexos mecanismos evolutivos e, por parte dos docentes, a fuga de um ensino conteudista pautado na estrutura sequencial de conteúdos apresentada pelos livros didáticos de Biologia. Palavras-chave: Ensino de Biologia. Sequência Didática. Organização do Ensino. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 63 DESCOMPLICANDO A APRENDIZAGEM ATRAVES DA PRODUÇÃO DE MODELOS Bruna Maria Caznok (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Vilcinéia Leszak (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Silvana Vick (Supervisora - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Fabiane Fortes (Coordenadora- PIBID) Ciências Biológicas, Unespar- Campus União da Vitoria, [email protected] RESUMO: Os acadêmicos do subprojeto PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), do curso de Ciências Biológicas da UNESPAR, Campus União da Vitória desenvolveram uma oficina de modelar com os alunos do 6° ano A, do Colégio Estadual José de Anchieta, União da Vitória – PR. Inicialmente, apresentou-se os assuntos átomo, molécula e células. Durante essa aula tornou-se possível a conscientização teórica de como é uma célula e um átomo. Posteriormente, aplicaram aulas práticas, onde no dia 17 de abril foi feita um ateliê de montagem de modelos didáticos da molécula de água (a qual foi abordada anteriormente no quadro negro e por meio de vídeos) e da célula animal (que foi também explicada e ilustrada em slides e vídeos). Essa oficina objetivou-se na chamada “mão na massa”, onde os estudantes puderam na prática representar, visualizar e entender o que eles produziram, pois somente a teoria não possibilitaria essa visão ampla que eles tiveram “segurando uma célula animal na mão”, por exemplo. Porque vendo em sua pele, sem a utilização de nenhum recurso mais avançado, não se pode realmente ver uma célula no tecido. Além disso, essa atividade possibilitou o desenvolvimento artístico e o trabalho em grupo desses. A produção dos materiais contou como uma nota na disciplina de Ciências, sendo que este material foi entregue aos bolsistas e dispostos para visualização da comunidade universitária. Palavras-chave: Oficina. Modelos didáticos. Novas aptidões. Educandos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 64 ELABORAÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS EM OFICINA TEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO Marcos Rogério Busso Luz (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Murilo Del Bianco Lima (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Rosangela Araujo Xavier Fujii, Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] Maria Júlia Corazza (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected] RESUMO: Pesquisas divulgadas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde em 2013 têm indicado um aumento na incidência de doenças virais, principalmente DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) entre adolescentes brasileiros. Frente a esta realidade e conscientes que a orientação sexual, praticada na família e no contexto escolar, pode se constituir numa das medidas de prevenção mais eficazes dessas doenças, foi realizada, no segundo semestre de 2014, por licenciandos integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID, subprojeto Biologia), uma Oficina Temática sobre Sífilis, junto a 21 estudantes do Ensino Médio, de uma escola pública de Maringá/Paraná/Brasil. A oficina teve duração de quatro horas/aula e contou com atividades diversificadas, incluindo interações discursivas, projeção de trechos de filmes e documentários, jogos, dinâmicas grupais e produção de um material para divulgação de informações aos demais estudantes do colégio (por meio da elaboração de uma História em Quadrinhos). Assim, como atividade final da oficina e levantamento da compreensão dos alunos acerca da temática abordada, foi solicitado que elaborassem Histórias em Quadrinhos com um único ponto obrigatório: deveriam tratar sobre a Sífilis. Nesse contexto, o objetivo da atividade foi propiciar uma atividade avaliativa diferente, capaz de estimular a criatividade do discente e explorar numa escrita fácil e acessível (característica de formatação das Histórias em Quadrinhos), um tema abrangente e complexo como é o caso da Sífilis primária, secundária, terciária e congênita. De forma geral, os estudantes buscaram retratar em suas histórias a importância da aquisição de conhecimentos sobre as DSTs no ambiente escolar, as diferentes fases da doença, formas de prevenção e a importância da busca por tratamento, evidenciando assim, que a elaboração de Histórias em Quadrinhos pode ser utilizada como forma de avaliação de conteúdos abordados em sala de aula, tornando esse processo mais dinâmico, significativo e contextualizado. Palavras-chave: Educação em Saúde. DSTs. Organização do Ensino de Biologia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 65 VISUALIZAÇÃO DA EPIDERME DA CEBOLA - FACILITANDO A APRENDIZAGEM Mateus Maurer (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR-Campus de União da Vitória [email protected] Taís Letícia Federovicz (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR-Campus de União da Vitória [email protected] Silvana Vick (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR-Campus de União da Vitória [email protected] Ana Carolina de Deus Bueno Krawczyk (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, UNESPARCampus de União da Vitória [email protected] RESUMO Pelas práticas laboratoriais interliga-se informação ao cotidiano do aluno, construindo uma base de conhecimentos científicos sólidos e facilmente compreendidos pelos discentes. Por meio de uma aula prática realizada em laboratório com os alunos do 6º Ano A do Colégio Estadual José de Anchieta, os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas do subprojeto PIBID trabalharam com lâminas montadas com a epiderme da cebola com aumento de 100 vezes, com o objetivo de complementar a aula teórica, facilitando assim, a compreensão da constituição celular. Foram distribuídos doze microscópios em seis bancadas, nas quais os alunos foram divididos em grupo para a visualização das células presentes na epiderme da cebola. Os alunos assistiram aulas teóricas sobre o tema e a aula prática se configurou como complemento teórico-visual em laboratório, que auxiliou os discentes a reproduzirem no papel o que foi visualizado no microscópio, bem como uma legenda explicativa das estruturas presentes e uma curta observação descrita do que assimilaram. Para demonstrar que a aula teórica aliada a pratica facilita a aprendizagem, foram aplicados um pré e pós-teste em forma de questionários, onde foi observado que após as aulas e a experiência laboratorial os alunos assimilaram e compreenderam mais facilmente o conteúdo. Assim, com a realização desta aula prática os educandos desenvolveram maior conhecimento sobre o conteúdo aplicado, assim como maior interesse pela microscopia e biologia celular. Palavras-chave: Prática. Célula. Conhecimentos. Visualização. Observação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 66 ENCHENDO UM BALÃO Celine de Campos (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected]. Cassiano Vicente de Lima (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected]. Jesliane Ferreira Weber (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected]. Adriana Aparecida Ribeiro (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected]. Elis Fernanda Lerner (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected]. RESUMO: Acredita-se que as aulas expositivas são de grande importância no processo de ensino-aprendizagem. Um experimento simples, pode tornar o ensino muito mais atrativo, e por consequência ajuda na fixação e compreensão dos conteúdos trabalhados na sala de aula. Optou-se pela realização do experimento com a reação do bicarbonato de sódio e acido acético, demonstrando na prática uma reação química, no caso a liberação do dióxido de carbono. Tendo como base os estudos em sala de aula e o conhecimento já adquirido pelos alunos dos anos finais e Ensino Médio da Escola de Educação Básica Professor Germano Wagenfuhr, os mesmos foram levados para o laboratório para que pudessem observar e fazer com as próprias mãos uma experiência química, onde foram utilizados como materiais balões de festa, balões volumétricos, vinagre, bicarbonato de sódio e funil. O procedimento se dá misturando o bicarbonato de sódio na solução de vinagre, durante a reação, o dióxido de carbono é liberado, ocupando espaço dentro do recipiente e criando uma pressão maior que a atmosférica, o que consequentemente acarreta na inflação do balão de festa. Após a realização da atividade e a visualização da mesma, foram explicados que isso ocorre devido a reação de dupla troca, quando duas substâncias compostas reagem entre si, trocando seus componentes e dando origem a uma nova substância. Ficou claro o envolvimento e a curiosidade por parte dos alunos no estudo de gases e pressão, demonstrando a eficácia de aulas práticas em laboratório como auxílio ao ensino. Palavras-chave: Gás Carbônico. Experimento. Gases. Pressão. Volume. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 67 A IMPORTÂNCIA DO PIBID NA EDUCAÇÃO BÁSICA Alice Vogel Viliczinski – (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Campus União da Vitória, [email protected] Astler Luana Lehun – (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Campus União Da Vitória, [email protected] Dalméri A. Tomko – (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Campus União Da Vitória, [email protected] Jessica Hainosz – (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Campus União Da Vitória, [email protected] Roger Alves da Rocha – (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Campus União Da Vitória, [email protected] RESUMO: O PIBID contribui bastante para o aperfeiçoamento da prática docente, tendo em vista que os acadêmicos têm a oportunidade da vivência do dia a dia na escola ao acompanhar as diversas atividades desenvolvidas na educação básica, tanto em sala de aula, aplicando novas práticas de ensino, bem como a atuação participativa em todo o contexto do cotidiano escolar. É evidente que esta atuação enriquece a formação acadêmica e subsidia a melhor prática pedagógica do professor em formação. Os alunos da Unidade Escolar também são beneficiados por serem abordadas novas estratégias pedagógicas, especialmente nos conteúdos de maior complexidade. Dentre as estratégias desenvolvidas pelos bolsistas no contexto do Colégio Estadual Balduíno Cardoso estão os modelos didáticos, cuja utilização tornou as aulas mais dinâmicas, motivando os alunos à uma participação mais efetiva durante a explicação dos conteúdos; os jogos de tabuleiro, que foram desenvolvidos para atender à fixação do conteúdo trabalhado de forma lúdica e agradável; as aulas práticas no pátio da escola, que proporcionam maior integração entre alunos e professores, e estratégias que envolveram o embelezamento da área escolar, pela confecção de vasos e floreiras a partir de material reciclável, e o plantio de flores e árvores ornamentais. Desta forma, a contribuição entre educação básica e ensino superior é essencial para o desenvolvimento de estratégias que favoreçam a aprendizagem dos alunos e a formação dos licenciandos. Palavras-chave: Pibid. Aprendizagem. Cotidiano escolar. Formação docente. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 68 NEBULOSA Adriana Aparecida Ribeiro (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Cassiano Vicente de Lima (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Celine de Campos (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Jesliane Ferreira Weber (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Elis Fernanda Lerner (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected]. RESUMO: Pelos estudos dos alunos da escola de educação básica Germano Wagerführ sobre astronomia pode-se desenvolver a capacidade de observação e dimensão espacial, bases fundamentais para a compreensão de conteúdos abordados por várias disciplinas. Dentro da área da formação e expansão do universo, materiais didáticos são escassos. Por se tratarem de alunos de ensino fundamental, fica como necessidade desenvolver um material de fácil desenvolvimento e elaboração, mas que ao mesmo tempo se contextualize com os assuntos abordados em sala de aula. Tendo em vista tais estudos, foi desenvolvida uma nebulosa na garrafa, muito popularizada atualmente, as nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio, hélio e plasma. Originalmente o conceito de nebulosa era atribuído a qualquer corpo celeste difuso, incluindo a via láctea. Foram coletados os materiais reciclados pelos alunos, entre eles garrafas de vidro e rolhas. Dentro das garrafas de vidro foram montadas as nebulosas, utilizando algodão, corante de várias cores, água e purpurina, o resultado final fica muito atrativo e interessante, imitando perfeitamente uma nebulosa real. Palavras-chave: Universo. Nebulosa. Garrafa. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 69 DNA DA BANANA E DO MORANGO Jesliane Ferreira Weber (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Cassiano Vicente de Lima (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Celine de Campos (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Adriana Aparecida Ribeiro (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Muito se aborda em sala de aula sobre os processos e reações químicas, além da relação e presença direta da química no dia a dia dos alunos, porém a compreensão fica desfalcada e descontínua pela ausência da experimentação, que apresenta-se como uma tática eficiente para o ensino de ciências e para a criação de problemas reais que estimulam a contextualização e questionamentos de investigação por parte dos alunos, desenvolvendo o pensamento científico e crítico. Tendo de fundo o conteúdo sobre química e DNA, trabalhado pelos alunos da escola de educação básica Professor Germano Wagerführ, fica de suma importância o desenvolvimento de práticas e experimentos didáticos. Foi aplicado o experimento de extração do DNA da banana e também do morango, que inicia-se com a maceração das frutas, para que os constituintes da solução de lise (água, detergente e cloreto de sódio) atinjam mais facilmente todas as células da fruta, fazendo com que as moléculas do DNA se aglutinem, constituindo uma massa esbranquiçada e filamentosa. A partir dos resultados alcançados é possível envolver os alunos no estudo de ácidos nucléicos. Palavras-chave: DNA. Reação química. Experiência. Extração. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 70 HERPES EM OFICINA TEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA JUNTO A ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO Tayla Cristina C. de Araujo (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected]. Thaís Mendes Rocha (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected]. Rosangela Araujo Xavier Fujii, Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática, Universidade Estadual de Maringá, [email protected]. Maria Júlia Corazza (CAPES - PIBID), Biologia, Universidade Estadual de Maringá, [email protected]. RESUMO: Visto que a herpes se constitui numa Doença Sexualmente Transmissível altamente infecciosa e ainda sem cura, com elevada incidência entre os jovens, foi elaborada por licenciandas integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID, subprojeto Biologia) da Universidade Estadual de Maringá, uma Oficina Temática sobre a Herpes, junto a 51 alunos do Ensino Médio de duas escolas públicas de Maringá/Paraná/Brasil. A oficina teve duração de quatro horas/aula e foi organizada com atividades diversificadas, incluindo a mediação das interações verbais pela projeção de imagens, realização de dinâmicas grupais, leituras de textos de divulgação científica, debates e produção de cartazes pelos estudantes. Como forma de avaliação das atividades desenvolvidas, ao final da oficina empregou-se um questionário com seis questões, no qual os estudantes puderam optar pelas respostas “ótimo”, “bom”, “regular” e/ou “ruim”. Chamou a atenção que nenhum dos participantes utilizou em sua avaliação, sobre a organização e direcionamento das atividades, os termos “regular” ou “ruim”, evidenciando uma ampla satisfação com as atividades desenvolvidas no decorrer da oficina. Esse elevado índice de aquiescência por parte dos estudantes levou a reflexão sobre a forma como o ensino tem sido organizado e desenvolvido nas escolas. Krasilchik (2004) explica que de forma geral, o ensino de Biologia no Ensino Médio ainda se constitui como extremamente teórico, enciclopédico, com estímulo à passividade e preparação do aluno para o vestibular, via abordagem de assuntos fragmentados e irrelevantes. Dessa forma, considerou-se que a supervisão/orientação das ações desenvolvidas no Programa Pibid, via professores supervisores e professores orientadores/coordenadores, acabou contribuindo para busca, por parte das licenciandas bolsistas, por proposições metodológicas mais direcionadas à interdisciplinariedade e contextualização, oportunizando satisfação por parte dos alunos da escola e um repensar das práticas pedagógicas, por parte dos professores em formação inicial (licenciandos participantes do Pibid). Palavras-chave: Educação em Saúde; Organização do Ensino; Formação de Professores. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 71 EDUCAÇÃO AMBIENTAL Josiane Gomes de Souza (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Jonathan da Rosa (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Kelly Castilho (Supervisora, CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Fabiane Fortes (Coordenadora, CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: A educação ambiental é fundamental para uma conscientização das crianças em relação ao mundo em que vivem. O conhecimento dos recursos naturais e sua utilização de forma sustentável aprimoram a qualidade de vida sem desrespeitar o meio ambiente. Esse trabalho teve como objetivo principal desenvolver uma nova visão em relação a forma de usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, estabelecendo-se assim, um novo modelo de comportamento que tem como foco o equilíbrio entre o homem e o ambiente. Analisar a importância de questões ambientais e educação ambiental foi uma das propostas desta atividade. Foi elaborada uma trilha ecológica na Escola Municipal Vitória Fernandez em União da Vitória PR, que proporcionou uma discussão construtiva sobre questões relacionadas ao ambiente, onde as principais dificuldades e desafios enfrentados pela Educação Ambiental no Ensino Fundamental I foram vislumbradas. No jogo, os alunos eram indagados sobre questões relacionadas ao meio ambiente e sua preservação e ao acertar as respostas, continuavam a andar pela trilha, tendo em vista que nesta faixa etária de 5 a 9 anos os educandos são bastante curiosos e abertos ao conhecimento. No atual mundo conturbado e em virtude de como o homem vem utilizando os recursos naturais de forma inadequada, é imprescindível uma conscientização ambiental já nas fases iniciais da etapa educacional. É importante o entendimento acerca do que acontece e o que pode ser feito fazer para preservar o meio ambiente disseminando tal conhecimento para sociedade. Palavras-chave: Educação Ambiental. Meio Ambiente. Conscientização. Crianças. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 72 “O BANHO DO SUJÃO”: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINOAPRENDIZAGEM Thaís Verbanek (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Dalméri Aparecida Tomko (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Atsler Luana Lehun (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Fabiane Fortes (COORDENADORA – CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: Ensinar as crianças sobre a importância de manter uma higiene correta não é apenas uma tarefa dos pais, mas também da escola que atualmente, é o local onde as crianças passam a maior parte do seu tempo. Se na escola as crianças recebem apoio de maneira mais descontraída, ouvindo historinhas e assistindo a teatros, elas captam a mensagem com mais precisão. O teatro como ferramenta de ensino-aprendizagem pode contribuir de forma significativa nessa questão, desempenhando a função de despertar nos alunos maior interesse, assimilação e percepção do tema trabalhado. Ao observar as cenas teatrais, os alunos são capazes de refletir sobre os acontecimentos, relacionando-os com suas experiências pessoais. Baseado nisso, foi planejada e realizada uma peça teatral intitulada: “O Banho do Sujão”, em uma escola municipal de União da Vitória/PR, para enfatizar a importância da higiene. Nesta peça foi relatada a história de um menino, o “Sujão”, que não gostava de tomar banho e não tinha hábitos saudáveis, apresentando posteriormente problemas de saúde e até de convívio social com as pessoas. “Sujão” recebe a visita de vários outros personagens: o piolho, o vírus, a bactéria e por fim da “Fada da Higiene” que o orienta, ensinando a importância de manter uma boa higiene, garantindo-lhe uma boa saúde e um convívio melhor com seus amiguinhos, o que o deixou muito feliz. Com essa prática, de maneira muito divertida, foi possível chamar mais a atenção dos alunos para os inúmeros problemas que a má higiene pode trazer. Os alunos também visualizaram um piolho no microscópio e por meio da atividade com a caixa de luz negra, puderam perceber que suas mãos mesmo depois de lavadas, não foram corretamente higienizadas. Após essas aplicações, pudemos observar que todas essas atividades motivaram os alunos a praticarem hábitos saudáveis regularmente, assegurando-lhes saúde e bem estar. Palavras-chave: Higiene Pessoal. Teatro. Saúde. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 73 TRABALHANDO COM O SENTIDO DA AUDIÇÃO DE FORMA DIVERTIDA Jonathan da Rosa (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Josiane Gomes de Souza (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória,[email protected]. Kelly Castilho (Supervisora; CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória,[email protected] Fabiane Fortes (Coordenadora; CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Perceber os sons que nos rodeiam é essencial para a percepção do mundo tão visual em que vivemos. Um dos cinco sentidos presentes nos seres humanos é a audição, que nos permite ouvir diversos sons presentes em nossa volta. Trabalhar a percepção auditiva é essencial no processo educacional. O objetivo da atividade foi estimular e trabalhar o sentido da audição através de um processo dinâmico. Esta atividade foi realizada no Colégio Municipal Vitória Fernandes em União da Vitória - PR, com alunos do Ensino Fundamental I. Em sala de aula foi questionado e explicado sobre a importância deste sentido, em seguida a sala foi dividida em três grupos. Utilizou-se um projetor para passar vídeos com diversos sons, dentre eles, sons de animais, meios de transportes e instrumentos musicais, no qual os alunos teriam que adivinhar que som era aquele. Logo após esta atividade os alunos confeccionaram chocalhos utilizando tubos de papelão, papeis colorido, feijões e cola. Em seguida ouviram musicas infantis e brincaram com os chocalhos para trabalhar o sentido da audição. Os alunos acertaram mais de 80% dos sons tocados, sendo que alguns destes, não estão presentes em seu cotidiano. Também compreenderam que as atividades propostas tiveram como intuito estimular e aguçar o sentido da audição, conhecendo assim sua devida importância. Conclui-se que este tema pode ser trabalhado de maneira atrativa e criativa, saindo da exausta rotina que utiliza apenas quadro e giz. Palavras-chave: Sentidos. Sons. Estimular. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 74 PIRÂMIDE ALIMENTAR PARA A SAÚDE DAS CRIANÇAS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ANTÔNIO GONZAGA Aline Schorr (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Gabrielle Gan (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Caroline Bacil (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória,[email protected] Clovis Roberto Gurski (PIBID, CAPES), Ciências biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Os estudos em relação a alimentação e nutrição estão se tornando constante nos últimos anos e estão gerando resultados que devem ser utilizados para a melhoria de vida da população. É de suma importância que as crianças compreendam que ter hábitos alimentares saudáveis não significa comer em excesso, mas selecionar, combinar e dosar os alimentos de forma correta, pois o segredo de uma boa alimentação passa pela variedade e não pela quantidade de alimentos que ingerimos. Pesquisadores descrevem a pirâmide alimentar como um instrumento de orientação nutricional, assim, optou-se por confeccionar um modelo didático da pirâmide alimentar com o objetivo de promover mudanças nos hábitos alimentares dos alunos do ensino fundamental II da Escola de Educação Básica Antônio Gonzaga visando a saúde e a prevenção de doenças. A base da pirâmide alimentar foi confeccionada com uma placa de alumínio, cortada em forma triangular e posteriormente revestida as suas bordas com EVA. Os alimentos que compõem a pirâmide alimentar foram construídos em massa de biscuit com um imã no verso. Os alimentos confeccionados foram distribuídos em oito grupos, sendo os cereais, as frutas, os vegetais, as leguminosas, o leite, as carnes, gorduras e açúcares, distribuídos desta maneira devido a contribuição de cada nutriente na dieta alimentar da população em geral. Com a exposição e explicação da pirâmide alimentar proporcionou-se aos alunos uma adequação na dieta alimentar mobilizando os mesmos a adquirir hábitos alimentares saudáveis consumindo alimentos em níveis e porções recomendadas. Desta forma obtendo uma melhoria na saúde o que resulta em uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: Pirâmide. Alimentação. População. Modelo didático. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 75 DESCARTE CORRETO PARA PILHAS E BATERIAS Elis Fernanda Lerner (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR – Campus de União da Vitória. [email protected] Adriana Aparecida Ribeiro(CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR – Campus de União da Vitória. [email protected] Cassiano Vicente de Lima(CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR – Campus de União da Vitória. [email protected] Celine de Campos(CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR – Campus de União da Vitória. [email protected] Jesliane Ferreira Weber(CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR – Campus de União da Vitória. [email protected] RESUMO: Papel, plástico, vidro entre outros já são comumente reciclados e descartados de maneira correta no Brasil. Mas reciclar pilhas e baterias de forma correta ainda não faz parte do cotidiano dos brasileiros. Além do descarte inadequado existe também a contaminação causada pelos metais pesados que as constituem, estes extremamente nocivos á saúde humana e ao meio ambiente, onde pelo fato de apresentarem característica bioacumulativa é que se busca desenvolver este trabalho de conscientização ao descarte correto desses materiais, aplicado e desenvolvido com os alunos do Ensino médio da Escola de Educação Básica Professor Germano Wagenfuhr. Uma pilha comum contem, geralmente os metais zinco, chumbo e manganês, além de outros extremamente contaminantes como é o caso do cádmio e do mercúrio. Por isso, pilhas e baterias representam hoje um dos mais sérios problemas ambientais, onde a cada ano é produzido milhões de pilhas secas e alcalinas no país. Logo, um meio de estar colaborando com a melhor maneira de descartar esses materiais foi o papa pilhas, este criado em nossa escola para coleta das mesmas, possibilitando a redução do número de pilhas e baterias descartadas ao meio ambiente. Todo material de divulgação como folders, informativos e o próprio papa pilhas foram confeccionados com material alternativo, instigando os alunos á sustentabilidade, uma atitude ambientalmente correta. Palavras-chave: Pilhas e baterias, meio ambiente e sustentabilidade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 76 JOGO DIDÁTICO - TRILHA DAS CÉLULAS ANIMAL E VEGETAL Caroline Gabriele Guérios (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Thaís Verbanek (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Atsler Luana Lehun (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Fabiane Fortes (COORDENADORA - CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar Campus de União da Vitória, [email protected]. Resumo: A falta de motivação é uma das principais causas de desinteresse, da não participação dos alunos no dia-a-dia da sala de aula, dificultando assim, o processo de ensino-aprendizagem. Muitos estudos comprovam que o lúdico desperta interesse e curiosidade, aspectos que contribuem na aprendizagem e que os jogos e brinquedos dão prazer, os fazendo pensar. O presente trabalho relata sobre a prática de ensino de Ciências utilizando a metodologia lúdica dos jogos desenvolvido nos 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Padre João Piamarta de União da Vitória-PR. Em busca de novas práticas pedagógicas que aprimorem o ensino de Ciências, foi elaborado o jogo didático “Trilha da Célula Animal e Vegetal”, o qual teve como foco principal, fixar o conteúdo já trabalhado em sala, dando ênfase nas distintas funções das células animal e vegetal e suas organelas. As turmas foram divididas em dois grupos de dez alunos aproximadamente. A logística organizacional consistiu em: enquanto um grupo jogava a Trilha da Célula Animal a outra equipe jogava a Trilha da Célula Vegetal, seguindo as regras que estavam diretamente relacionadas com as funções das organelas. Considerando-se que os materiais utilizados, são de fácil acesso e de confecção simples, a produção pelo próprio grupo de alunos foi viável. Após aplicação do jogo, foi realizada a análise de questionários sobre o conteúdo abordado em sala de aula que também encontrava-se contemplado nas trilhas. Tal questionário foi aplicado antes e depois da prática do jogo, a fim de indicar a percepção dos alunos através da prática com jogos didáticos. Através da aplicação de um jogo, constatou-se maior aprendizado dos alunos sobre o tema células. Dentro desse contexto, o lúdico configura-se como uma estratégia de alto valor quando direcionado às crianças despertando grande interesse aliado a fixação de conteúdo, demonstrado pelos resultados dos questionários. Palavras-chave: Ensino de Ciências. Jogo. Células. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 77 UTILIZAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO NO ENSINO DOS GRUPOS SANGUÍNEOS Luiz Eduardo Grossi (CAPES - PIBID), Biologia, Uem – Câmpus Sede, Maringá, [email protected]. Claudiane Chefer(CAPES - PIBID), Biologia, Uem – Câmpus Sede, Maringá, [email protected] André Luís de Oliveira, (CAPES – PIBID), Biologia, Uem – Câmpus Sede, Maringá, [email protected] RESUMO: O ser humano apresenta 04 tipos sanguíneos caracterizados pelo sistema ABO. Os grupos sanguíneos foram descobertos no ano de 1900 elucidando muitas questões em relação às reações hemolíticas transfusionais. Em 1937 o fator Rh foi encontrado no sangue, sendo esse de extrema importância para esclarecer a causa da doença hemolítica perinatal. O ensino do sistema ABO consta nas diretrizes curriculares nacionais da Educação Básica tanto do Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio por se tratar de um assunto cotidiano muito estudado e comentado, podendo ser aplicado em variados campos e estágios do ensino de Ciências e Biologia. Estudos revelam que os estudantes apresentam muitas dificuldades na aprendizagem, principalmente no campo das Ciências Biológicas, que apresentam nomenclaturas e conceitos mais complexos e desconhecidos pela maioria dos alunos. Nesse contexto observam-se dificuldades na compreensão das reações antígeno – anticorpo e como elas influenciam nas transfusões sanguíneas, sendo necessária a introdução de estratégias de ensino inovadoras e diversificadas, que buscam soluções para as diferenças individuais e para tornar o conteúdo mais atrativo possibilitando maior êxito no processo de ensino e aprendizagem. Levando em consideração essas ideias, nosso objetivo foi elaborar um material didático pedagógico, procurando demonstrar as diferenças entre cada grupo sanguíneo do sistema ABO e como ocorrem as reações antígeno – anticorpo. Esse material consiste em sacos simulando os grupos sanguíneos A, B, AB e O de doadores e de receptores cujo interior apresenta hemácias com antígenos e anticorpo e ao serem misturados demonstram uma transfusão e revelam de forma lúdica a interação do antígeno com o anticorpo no processo de aglutinação que não pode ser observado a olho nu. O recurso foi utilizado em duas sequências didáticas e se mostrou satisfatório em relação ao ensino e aprendizagem dos alunos envolvidos, bem como possibilitou o maior interesse e participação dos mesmos. Palavras-chave: Ensino de biologia. Recursos didáticos. Grupos sanguíneos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 78 MODELO DIDATICO CELULAR NO AUXILIO DE ENSINO APRENDIZAGEM Caroline Bacil (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Wivian Greici Peper (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória,[email protected] Thiago Merighi (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Clóvis Roberto Gurski (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Todos os organismos vivos são formados por células exceto os vírus; alguns organismos são formados por apenas uma célula denominada unicelular, outros são formados por várias células, os pluricelulares ou multicelulares. De acordo com a situação em que está a organização ou desorganização de material genético os indivíduos são classificados em procariontes ou eucariontes. Os seres vivos que apresentam células procarióticas, são organismos pertencentes ao reino Monera, enquanto os organismos pertencentes aos outros reinos Protozoa, Fungi, Plantae e Animália são denominados seres eucariontes. A partir da elaboração dos modelos didáticos os alunos do 8º ano, da Escola de Educação Básica Antônio Gonzaga de Porto União – Santa Catarina, através de uma aula expositiva e dialogada, tiveram possibilidade de reconhecer os tipos celulares, diferenciando célula eucariótica animal, eucariótica vegetal e procariótica bacteriana, bem como, identificando suas organelas constituintes e a função de cada uma. A base do modelo didático onde foram fixadas as organelas foi confeccionada em madeira, as organelas foram produzidas em biscuit com massa colorida. Assim os alunos puderam visualizar de forma mais ampla as células, facilitando também na diferenciação e função de cada organela. Através desta prática, observou-se que a utilização de modelos didáticos para concretização do conteúdo teórico em sala de aula, desperta maior curiosidade entre os alunos, contribui de forma significativa no aprendizado, melhorando a qualidade de ensino de ciências. Palavras-chave: Células. Modelo didático. Procariótico. Eucariótico. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 79 DROGAS E OS SEUS MALEFÍCIOS Bianca Fernandes G. Severo (PIBID/CAPES), Ciências Biológicas, Unespar – câmpus de Paranavaí, [email protected] Jessica Franco Rodrigues (PIBID/CAPES), Ciências Biológicas, Unespar – câmpus de Paranavaí, [email protected] Marilene Mieko Yamamoto (PIBID/CAPES), Ciências Biológicas, Unespar – câmpus de Paranavaí, [email protected] Marli Aparecida Godoy Antico (PIBID/CAPES), Ciências Biológicas, Unespar – câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: A conscientização sobre os danos causados pelo uso de drogas foi abordada em sala de aula com os alunos do 6° ano do Colégio Estadual Leonel Franca, com o objetivo de conscientiza-los sobre as consequências causadas por quem se torna um viciado em cigarro e em outras drogas, sendo elas lícitas ou ilícitas, apresentando a eles fatos comprovados cientificamente, providos de dados que mostram o futuro da saúde de quem consome esses entorpecentes. Após o termino da aula pratica, foi realizado um debate e apresentação de um questionário abordando sobre a vida pessoal e familiar dos alunos, visando mostrar à influência que pessoas próximas têm sobre o consumo de drogas. O relato de vários alunos de idade precoce que já tem contato com o mundo das drogas foi assustador. Para conscientizar esses alunos, debatemos sobre o comportamento de alunos que já experimentaram ou fazem consumo diário do cigarro ou narguilé e o seu comportamento observado na sala de aula. Os resultados da pesquisa foram de extrema importância para aprofundarmos nesse tema, mostrando as diferenças de um usuário de drogas e uma pessoa saudável, na tentativa de mudar a realidade desses alunos e fazer com que eles conscientizem sobre as armadilhas que as drogas trazem para a vida de uma pessoa, sua família e sociedade. Palavras-Chave: Cigarro. Conscientização. Drogas. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 80 O UNIVERSO DO APRENDIZADO PRÁTICO Mariane Pires (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Aline Aparecida Lobas (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Geovanna de Oliveira (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Alexandre Stentzler (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Clovis Roberto Gurski (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Na escola em que atuamos E.E Jornalista Hermínio Milis, nós, bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) do curso de Ciências Biológicas da UNESPAR – Campus de União da Vitória – PR, realizamos com os alunos de 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental aulas práticas sobre o ensino de Astronomia e suas ramificações. Nessa aula incentivamos o aprendizado dos alunos de uma maneira mais didática, onde fizemos a construção de uma nebulosa. Utilizamos diversos recursos materiais como algodão e garrafas individuais para a confecção. A intenção dessa atividade prática é fazer com que os alunos aprendam mais sobre o universo em que estamos inseridos e perceber que o aprendizado do conteúdo de ciências, mais especificamente da astronomia, não precisa ser cansativo e monótono e sim, atraente e curioso. É necessário que os alunos percebam que o estudo desta ciência natural é de extrema importância para o aprimoramento científico. A atividade pratica consiste em recriar uma nebulosa na garrafa utilizando algodão, água e tintas. Uma vez sabendo que podem levar suas nebulosas para casa, acreditamos que o conhecimento será memorizado e reforçado. Ainda sobre o conteúdo também fizemos pinturas em cartazes onde estavam apontadas as posições dos planetas em torno do Sol, e uma atividade com empapelamento onde criamos uma maquete de um mini-estelário para poder demonstrar mais sobre os movimentos de rotação e translação, a passagem do dia para a noite, mudanças das estações do ano e o tempo com seus segundos, minutos e horas definidos pelos movimentos do planeta Terra. O resultado se mostrou satisfatório visto que os alunos foram muito participativos e demonstraram interesse não só pelo resultado em si, mas também sobre o conteúdo abordado em sala de aula. Palavras-chave: Astronomia. Ciências. Aprendizado. Educação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 81 INOVAÇÃO DO ENSINO CONVENCIONAL ATRAVÉS DA AULA PRÁTICA Mariane Pires (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Aline Aparecida Lobas (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Geovanna de Oliveira (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Alexandre Stentzler Garcia de Lima (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Clovis Roberto Gurski (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Na escola em que atuamos (E.E Jornalista Herminio Milis), realizamos atividades práticas do conteúdo dado em sala de aula pela professora titular. Dentro do nosso planejamento também respeitamos, obviamente, todo o conteúdo teórico, portanto, o objetivo dessa atividade foi a implementação de práticas, visando a melhoria do entendimento do conteúdo. Os assuntos utilizados até o presente momento foram: Água (preservação ambiental), apresentada com slides em seminário; Corpo Humano (anatomia), com desenhos e esculturas feitas pelos alunos; e Astronomia, com construções de nebulosas, pinturas e montagem dos planetas em papel. A vivência prática do assunto abordado têm se mostrado eficaz na memorização e melhor aprendizado dos alunos, assim como despertou um maior interesse na matéria de ciências. As atividades práticas são geralmente relacionadas a matéria de artes, onde utilizamos diversos recursos materiais para a implantação das atividades e permite ao aluno a expressão de sua criatividade, tornando a aula mais dinâmica. Para os alunos (de faixa etária entre 6 e 11 anos), a importância do projeto em sua escola é uma maneira de inovar as atividades cotidianas paralelas ao aprendizado. As atividades obtiveram resultados bastante positivos uma vez que os alunos, além de reforçar seu conhecimento sobre a matéria, tiveram aulas diferentes, mudando a rotina convencional da escola. Para nossa equipe, a experiência adquirida com o que foi citado é de grande importância para que possamos desenvolver melhores ideias para planejamento de aula e atuar como professor, assim, aprimorando nossas capacidades como educadores. Palavras-chave: Aprendizado. Ciências. Dinâmica. Educação. Pibid. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 82 TESCENDO A TEIA DO SABER: ATIVIDADE LÚDICA NA CONFECÇÂO DE UMA TEIA ALIMENTAR COM O USO DE BARBANTE Sabrina Santos (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus União da Vitória, [email protected] Alessandra Borges Barboza (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus União da Vitória, [email protected] Ana Paula Soares (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus União da Vitória, [email protected] Juliana Burzynski (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus União da Vitória, [email protected] Silmara M. Bandeira (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus União da Vitória, [email protected] Clóvis Roberto Gurski (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus União da Vitória, [email protected] RESUMO: A teia alimentar como sabemos, é o conjunto de cadeias alimentares interligadas entre si, presente em um determinado ecossistema. Esse conteúdo especifico está presente na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), do Colégio Estadual São Cristóvão, Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante no município de União da Vitória, e é trabalhado no sexto e sétimo ano do ensino fundamental, com abordagens diferentes para cada nível série. Por se tratar de um assunto que se caracteriza pela junção de várias cadeias, é comum que surjam confusões, fazendo com que os alunos tenham dificuldades em relacionar o tema aos conceitos aprendidos. Com base nisso, existe uma crescente necessidade de aplicar novas metodologias no que tange o ensino e aprendizagem. Assim a atividade lúdica intitulada de Tecendo a Teia do Saber tem como objetivo a compreensão dos conceitos acerca da teia alimentar, seu funcionamento e a transferência de energia e matéria entre os níveis tróficos. A atividade consta com o preparo das figuras, onde as mesmas são recortadas e coladas em um suporte de E.V. A e a produção de uma sequencia de barbantes entrelaçados entre si, dando forma a uma espécie de rede. Inicia se a atividade com uma breve explicação sobre os conceitos e em seguida os alunos são questionados sobre qual o tipo de alimentação de cada animal relacionando eles entre si, onde ele se encaixaria na teia alimentar e sua importância para aquele meio. Cada placa é colada na rede dando forma a teia alimentar, e assim ficando mais fácil de explicar e elucidar a interdependência trófica em um ecossistema, onde cada organismo apresenta sua função e importância dentro da Teia Alimentar através de uma forma mais didática e compreensível para os alunos. Palavras-chave: Conteúdo específico. Didática. Compreensão. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 83 PROJETO “A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA” COMO PROPOSTA DE CONCIENTIZAÇÃO COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I Aline Aparecida Lobas (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Cãmpus de União da Vitória, [email protected] Mariane Pires (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Geovanna de Oliveira (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Alexandre Stentzler (CAPES – PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Clovis Roberto Gurski (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A água é uma substância essencial à vida, mas devido ao seu uso inconsciente este recurso está se tornando escasso. Tendo a consciência da problemática e da importância da preservação da água, nós bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) do Curso de Ciências Biológicas da UNESPAR – Câmpus de União da Vitória – PR, realizamos junto à escola em que atuamos - E.E Jornalista Hermínio Millis - Porto União – SC, um projeto com o tema “A importância da água”, referente à comemoração do Dia Mundial da Água, com intuito de informar, sensibilizar, desenvolver postura crítica e participativa dos alunos quanto a importância e seu uso sustentável. Foram trabalhadas com as turmas do 1° ao 5° ano do ensino fundamental. A metodologia se deu através de palestras com duração de uma aula por turma, com utilização de um projetor multimídia para a exibição de slides com imagens, vídeos, curiosidades, discutindo sobre importância, distribuição, poluição, desperdício, conservação e reutilização da água. Ao fim de cada apresentação foram realizadas atividades (caça-palavras, desenhos) para elaboração de um painel sobre o tema. A proposta teve resultados satisfatórios, pois os alunos se mostraram participativos, críticos e conscientes com a preservação deste bem tão precioso à vida. Palavras-chave: PIBID. Água. Preservação. Conscientização. Ensino Fundamental. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 84 A PRÁTICA DE CIÊNCIAS E SEU FUNDAMENTO Geovanna de Oliveira (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Aline Aparecida Lobas (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Alexandre Stentzler (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Clovis Roberto Gurski (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: É de suma importância para o saber do aluno a maneira que lhe é atribuído os conhecimentos de seu professor para com ele. Sendo assim, desenvolver uma aula que ‘’fuja’’ um pouco da sensação monótona, traz sempre bons resultados, o aluno se cativa ao saber que existem várias maneiras de se aprender. Tendo esse pensamento em vista, eu e os outros estagiários, desenvolvemos um planejamento um tanto quanto diferente do costume, para aplicarmos com alunos de 1° e 2° ano, na escola em que atuamos como bolsistas do Pibid, Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis. O conteúdo descrito era “Corpo humano’’, e a parte teórica até então já tinha sido desenvolvida com a professora titular da turma. Realizamos em cima disso, uma aula prática voltada para fixação e absorção desse conteúdo. Com apenas uma extensão de papel pardo, giz de cera, canetas esferográficas, e a presença dos envolvidos, conseguimos realizar com sucesso nossa aula prática. Tudo aconteceu da seguinte maneira: dividimos a sala em quatro grupos, pedimos para que um aluno de cada grupo ajudasse-nos para desenhar o formato de seu corpo na folha de papel pardo, assim feito, o grupo teve de identificar as partes do corpo, e dar nomes aos respectivos. O resultado disso foi que além dos alunos identificarem as partes do corpo devidamente, também souberam explorar tanto seu lado criativo, criando personagens em cima disso, como seu lado intelectual, sabendo-se que os personagens fictícios também teriam de se relacionar com o que foi descrito na atividade. Palavras-chave: Importância. Aprender. Pibid. Resultado. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 85 ENSINANDO COM O PIBID: ATIVIDADE EXPERIMENTAL SOBRE O SOLO Wingly Santos Beltrame (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR – Câmpus de Paranavaí , [email protected]. Sueli Mendes Garcia (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Lucila Akiko Nagashima (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Shalimar Calegari Zanatta (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, UNESPAR – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: O estudo do solo para a produção de alimentos sempre foi enfatizado e sendo debatido quase que integralmente no âmbito das instituições de ensino e pesquisa ligadas ao desenvolvimento agrícola. Como ciência, entretanto, o conhecimento e o estudo do solo ultrapassa o modelo agrícola, por ser de fundamental importância a todas as atividades humanas e um componente vital dos processos e ciclos ecológicos, onde encontramos uma grande diversidade de seres vivos. Nesta perspectiva, foi desenvolvido um trabalho com os alunos do sexto ano da Educação Básica, mais especificamente do Colégio Estadual Leonel Franca – EFM da cidade de Paranavaí, para discutir a origem, identificação dos fatores de formação dos solos e caracterização morfológica dos solos, evidenciando alguns processos de degradação ambiental, como forma de construir o conhecimento científico. O ensino de tais conhecimentos adotou estratégias e materiais didáticos que priorizaram experiências concretas com utilização de material simples como areia, argila, calcário, e também de equipamento de laboratório como microscópio óptico e lupa. Na ocasião os alunos tiveram a oportunidade de manusear diferentes tipos de solo para observar a cor, a textura e a morfologia com o uso do microscópio óptico. Assim, é possível realizar uma atividade experimental numa sala de aula para promoção de aprendizagens que estabeleçam relações significativas entre teoria e prática. No entanto, como afirma Hodson (1994), as atividades práticas também não podem ser utilizadas em demasia fundamentadas na ideia de que servirão de ajuda para alcançar quaisquer objetivos de aprendizagem e, infrautilizadas, no sentido de pouco explorar o potencial dos alunos e da própria experimentação. Palavras-chave: Experimentação. Solo. Reflexão. Ensino e aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 86 CONFECÇÃO DE CAIXA TÁTIL UTILIZANDO CAIXA DE PAPELÃO Caroline Gabriele Guérios (CAPES - PIBID), Biologia, Unespar – Câmpus União da Vitória, [email protected] Jonathan Rosa (CAPES - PIBID), Biologia, Unespar – Câmpus de União da Viótia, [email protected] Fabiane Fortes (Coordenadora, CAPES -PIBID), Biologia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O tato corresponde a um sentido amplamente utilizado pelo ser humano, muitas vezes de maneira inconsciente e automática. A atividade objetiva proporcionar ao aluno a oportunidade de explorar mais intensamente este sentido com objetos presentes em seu cotidiano, utilizando um material de fabricação simples, acessível e de baixo custo. A confecção dessa caixa tátil visa trabalhar com os alunos do ensino fundamental de forma que sua percepção seja estimulada ao tocar objetos e também que ele reconheça as diferentes sensações relacionadas ao tato. Para confeccionar uma caixa tátil é necessária uma caixa de papelão comum (pode ser de sapato), tesoura, papel de presente, papel do tipo E.V.A., cola quente e materiais diversos para serem identificados posteriormente. Primeiramente é feito um círculo, (grande o suficiente para caber a mão do aluno), na caixa e em seguida recortada. Depois a caixa é encapada e decorada, neste momento, deve-se estimular para que a façam com o máximo de criatividade. No 'buraco' deverá ser colado um círculo de E.V.A., cortado em várias partes (simulando uma “cortininha”). Existem várias formas de se trabalhar com a “Caixa Tátil”; podese colocar vários objetos dentro dela para a criança tocar e adivinhar, ganha quem conseguir acertar mais objetos; colocar apenas um objeto para que cada criança sinta, toque e tente adivinhar; fazer vários círculos ou quadrados de E.V.A. ou feltro, cada um com um material colado: lixa, algodão, botão, linha, lã, plástico, areia, barbante, velcro; colocar na caixa para que a criança sinta a textura e diga qual é o objetos encontrado e seu respectivo par. É uma ótima opção de atividade que desenvolve aspectos cognitivos diversos tanto em crianças com deficiência intelectual como com crianças normais, com ela o professor pode explorar o raciocínio, memória, percepção, pensamento, socialização entre outros. Palavras-chave: Sentido. Modelo Didático. Ensino Fundamental. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 87 O IMPACTO DAS AULAS PRÁTICAS DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA NO CONTEXTO ESCOLAR Vanessa Tavares Brito Pinheiro (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, Unespar, Campus de União da Vitória, [email protected] Dalméri A. Tomko – (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Campus União Da Vitória, [email protected] Ana Carolina de Deus Bueno Krawczyk (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, Unespar,União da Vitória, [email protected] RESUMO: O trabalho dos acadêmicos do PIBID Ciências Biológicas no Colégio Estadual Judith Simas Canellas é desenvolvido desde o ano de 2014. Inicialmente buscou-se conhecer a realidade da escola, dos seus discentes, docentes e comunidade escolar, visando proporcionar ações efetivas voltadas para as disciplinas de Ciências e Biologia, instigando os alunos ao conhecimento científico de modo que cumprisse os objetivos da alfabetização científica. Durante esse período de trabalho com os alunos, ocorreram mudanças significativas no âmbito do estudo da Ciência, visto que os alunos desenvolveram novo olhar para essas aulas, amentando a taxa de trabalhos de pesquisa apresentados, e maior participação nas aulas práticas. Isto porque as aulas são mais práticas e dinâmicas atualmente, e os alunos tem adquirido um hábito de estudos mais reflexivo, estabelecendo melhor relação entre a teoria e prática. Outro ponto importante que se tem observado é a respeito da aplicação de aulas práticas, que motiva mais a participação dos alunos, e, consequentemente tem contribuído para a aprendizagem de conceitos científicos, permitindo que aconteçam discussões sobre os mais variados temas relacionados às disciplinas de Ciências e Biologia, proporcionando melhor aproveitamento das aulas e promovendo uma aprendizagem significativa dos conteúdos. Diante do trabalho que vem sendo desenvolvido, constatou-se que dentro do ensino de Ciências e Biologia é fundamental que as práticas aconteçam preferencialmente no laboratório de Ciências, uma vez que elas permitem aos alunos estabelecer relações entre a teoria e prática, contribuindo para uma prática reflexiva e consequentemente para a aprendizagem significativa. Palavras-chave: Aprendizagem. Mudança. Experiência. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 88 MODELO DIDÁTICO: CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIOTICAS Patrícia Aparecida de Andrade (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, Unespar, Campus de União da Vitória, [email protected] Vanessa Rankel (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Vanessa Tavares Brito Pinheiro (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar - Campus de União da Vitória, [email protected] Ana Carolina de Deus Bueno Krawczyk (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, Unespar,União da Vitória, [email protected] RESUMO: A diferenciação entre células procarióticas e eucarióticas, bem como em relação aos respectivos sistemas de membranas internas e material genético pode ser complexa e desinteressante ao aluno durante as aulas teóricas. Desta forma, foi elaborado um modelo didático, colocando as células com imã em uma placa de ferro, para comparar os dois tipos celulares e seus respectivos conjuntos de organelas e material genético para a apresentação do conteúdo teórico aos alunos, a fim de verificar se a visualização facilitaria a aprendizagem. Inicialmente, os discentes do Colégio Estadual Judith Simas Canellas foram indagados sobre a importância das células para os seres vivos, e a célula eucariótica foi comparada com a procariótica em relação as suas respectivas organelas e suas funções. Durante esta comparação o modelo didático era demonstrado aos alunos, e o mesmo ocorreu com a visualização da célula vegetal que foi comparada com a célula animal explicando, assim, a organização celular e a diferenciação. Após este momento de abordagem teórica, os discentes foram chamados um a um para visualizar a célula no microscópio ótico. A abordagem deste assunto foi de extrema importância, pois os alunos não tinham conhecimento sobre o papel que a célula realiza para os seres vivos e com essa aula os discentes tiveram a oportunidade de aprender, assim os discentes conheceram a unidade básica que forma todos os seres vivos e desenvolveram potencial para comparar os diferentes tipos celulares e as organelas e material genético que cada um apresenta. Palavras-chave: Funções. Importância. Organelas. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 89 FUNGOS: ASPECTOS MORFOLÓGICOS, REPRODUTIVOS E A RELEVÂNCIA ECOLÓGICA Sebastião Venâncio Neto (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar - Campus de União da Vitória, [email protected] Vanessa Tavares Brito Pinheiro (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar - Campus de União da Vitória, [email protected] Ana Carolina de Deus Bueno Krawczyk (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO Os fungos são seres vivos, aclorofilados, heterotróficos, pluricelulares ou unicelulares; com reprodução assexuada ou sexuada. A classificação dos fungos já foi diferente ao longo do desenvolvimento da ciência, pois eram considerados vegetais, também como protistas, e atualmente são agrupados no Reino Fungi, sendo popularmente conhecidos como bolores, mofos, fermento, levedo e champignon. Visando esclarecer estes aspectos sobre o Reino Fungi, a aula foi elaborada a fim de demonstrar a importância dos fungos, abrangendo também os riscos à saúde e os benefícios econômicos e ecológicos destes seres vivos. Para isso, no primeiro momento os alunos do 7º ano do Colégio Estadual Judith Simas Canellas foram submetidos a um questionamento sobre o que sabiam do tema, e em seguida, com o auxilio do projetor multimídia, foram projetadas imagens abordando as diferenças morfológicas dos fungos, alimentação, reprodução, bem como sua importância por serem decompositores, com destaque na fermentação industrial para a fabricação de bebidas alcoólicas, pães, antibióticos e amadurecimento de queijos. Na sequência, usamos o quadro negro para discernir melhor as estruturas reprodutivas. Posteriormente, os discentes foram indagados sobre as doenças que podem ser causadas por fungos e foram abordadas algumas medidas que contribuem para evitar a ocorrência dessas doenças. Em seguida, os alunos puderam observar o aspecto morfológico de um fungo por meio de um cogumelo Amanita muscaria que foi levado à sala de aula, e, então, projetamos alguns slides com imagens de como as doenças causadas pelos fungos podem trazer complicações para um organismo, elucidando prevenções e as causas para evitar a ocorrência. É importante que os alunos consigam estabelecer relações entre as ações do seu cotidiano com as complicações físicas que podem ocorrer, bem como sobre os aspectos econômicos e ecológicos envolvidos em grupos de organismos vivos. Palavras-chave Cogumelos. Fermentação. Leveduras. Reino Fungi. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 90 QUEIMADA DA TEIA ALIMENTAR: A INTERDISCIPLINARIDADE NA AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO Juliana Burzynski (CAPES - PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] . Alessandra Borges Barboza (CAPES - PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] . Sabrina Santos (CAPES - PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Ana Paula Soares (CAPES - PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Silmara Meira Bandeira (CAPES - PIBID), Ciências biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O uso de jogos didáticos no ensino de ciências e biologia resulta na otimização de vários aspectos da construção do saber, onde de forma lúdica os educandos podem aprofundar o conhecimento, desenvolvendo raciocínio lógico e fixando melhor os conteúdos. Partindo desta premissa, e de que muitas vezes as ciências biológicas são expostas de maneira não contextualizada, tornando-se abstratas, propôs-se um jogo de queimada relacionado à teia alimentar para ser aplicado interdisciplinarmente nas aulas de ciências e educação física, com o intuito de distinguir os conceitos de cadeia e teia alimentar. A atividade será realizada com os alunos das duas turmas de sextos anos do Colégio Estadual São Cristóvão-UVA. Após a exposição oral, a turma será dividida em dois grupos distintos por coletes de diferentes cores. Cada um destes coletes possui uma figura da fauna ou flora local, indicando o ser que o aluno representará durante o jogo. Os educandos que estiverem com uma gravura de consumidores ou produtores estarão no centro da quadra e poderão queimar os indivíduos que fizerem parte do hábito alimentar do animal representado pelo jogador. Jogadores que representarem os fungos e bactérias ficarão nas extremidades da quadra e poderão queimar a todos do centro da quadra. O grupo que manter mais participantes em quadra será o vencedor. Espera-se que com este jogo os alunos interajam ativamente da atividade e que compreendam os termos impostos, o funcionamento de uma teia alimentar como um todo, a sua importância, no equilíbrio de cada nível trófico e sua relevância para o bom funcionamento do ecossistema. Palavras-chave: Teia alimentar. Interdisciplinaridade. Jogo didático. Queimada. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 91 CONVERSANDO SOBRE A FOTOSSÍNTESE Bruna Cristina da Silva (CAPES - PIBID), Biologia, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Caroline Alves Cordeiro (CAPES - PIBID), Biologia, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Marina Ribeiro Chaves Montiel (CAPES-PIBID), Biologia, Unespar- Câmpus de Paranaguá, [email protected] Josiane Aparecida Gomes Figueiredo (CAPES-PIBID), Biologia, Unespar- Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: A fotossíntese é um processo fundamental para a manutenção de todas as formas de vida no planeta. Na fotossíntese realizada pelas plantas e algas, o gás carbônico (CO2) e água (H2O) são usados para a síntese de carboidratos, geralmente a glicose. Nesse processo, também há a formação de oxigênio (O2), que é liberado para o meio. Baseado-se no processo fotossintético foi elaborada uma atividade pelos bolsistas do PIBID - Biologia com o objetivo de mostrar a importância da fotossíntese, identificando todos os elementos envolvidos neste processo. A atividade foi desenvolvida com os alunos do Colégio Estadual Prof. Vidal Vanhoni / Paranaguá-PR. Na primeira etapa, com cartolina colorida, papel e tesoura os alunos montaram uma árvore. Em seguida, com etiquetas contendo palavras relacionadas ao processo fotossintético, tais como, água, oxigênio, luz solar, gás carbônico, iniciou-se uma a conversa com perguntas aos alunos para então prosseguir com a colocação de todos os elementos nos seus respectivos lugares onde são consumidos ou produzidos. Posteriormente, foi entregue aos alunos um roteiro contendo uma planta e quadros em branco para preenchimento com as substâncias envolvidas na fotossíntese. Esta dinâmica, a apesar de simples, permitiu aos alunos relacionar o conteúdo da aula teórica com atividade prática, descrevendo o processo fotossintético e sua importância. Palavras- chave: gás carbônico, água, oxigênio, glicose. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 92 TÉCNINCAS DE COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS: EXSICATA João Arthur dos Santos de Oliveira (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Marilene Mieko Yamamoto Pires (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Lucila Akiko Nagashima (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: O estudo da biologia e suas áreas afins muitas vezes são feitos mediante a observações de organismos vivos ou através de exemplares coletados da natureza. Na botânica, por exemplo, um material de estudo frequentemente utilizado são os herbários. Os herbários são valiosos bancos de dados que armazenam informações de exemplares de plantas em forma de exsicatas. As exsicatas de cada planta são amostras desidratadas e conservadas de maneira sistemática e organizada em um pedaço de cartolina. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é realizar a montagem de exsicatas para que estas futuramente possam servir de subsidio para a práxis pedagógica dos docentes de biologia durante as aulas de botânica evidenciando aos discentes a importância das coleções biológicas na conservação da biodiversidade. Para a execução da atividade serão utilizadas cartolinas de aproximadamente 33 x 45 cm, folhas de papel manteiga, amostras vegetais, folhas de jornais e livros ou listas telefônicas. A atividade iniciará caracterizando algumas técnicas de coletas com ênfase na herborização e inventários florísticos (herbários) destacando os seus objetivos. Em seguida, serão discutidos os processos de coleta de exemplares, prensagem, secagem e quais elementos necessários para a elaboração da etiqueta de identificação. Ao final da atividade espera-se que os participantes adquiram noções básicas das técnicas de coleta de materiais biológicos como coletar, identificar, organizar e proteger amostras vegetais. Palavras-chave: Herborização. Exsicata. Botânica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 93 O JOGO DA SEXUALIDADE: CONSTRUINDO CONHECIMENTO Leticia Raynerte Silva (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Maria Paula Fernandes Bonaldi (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Ivens Souza de Almeida dos Santos (PIBID, CAPES), supervisor, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Cassiana Baptista Metri (PIBID, CAPES), coordenadora, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] RESUMO: A sexualidade é um tema antigo e polêmico que surgiu no século XIX e até hoje desencadeia diversas implicações nas diferentes camadas sociais e culturais do nosso país. Atualmente, a escola tem sido apontada como um importante espaço de intervenção sobre a sexualidade adolescente, sendo um assunto que envolve mistérios, culpas, dúvidas e repressões. Considerando a complexidade do tema e a dificuldade em trabalhar com este assunto em sala, foi realizado um Jogo Tabuleiro de Educação Sexual com alunos do 1º e 2º ano no Colégio Estadual “Alberto Gomes Veiga”, situado no município de Paranaguá/PR. O jogo teve como objetivo propiciar aos alunos a discussão sobre a sexualidade de forma responsável e prazerosa. No tabuleiro havia diferentes temas a serem abordados com cores de cartas distintas: sistema genital masculino (azul) e feminino (laranja), ovulogênese (vermelho) e espermatogênese (verde), métodos contraceptivos (rosa) e doenças sexualmente transmissíveis (DST) (amarelo). Os alunos foram divididos em grupos sendo que cada dois grupos competiram entre si com um tabuleiro. Para iniciar a partida, foi necessário que um jogador do grupo escolhesse uma carta correspondente a um tema, ao qual ele seria questionado. No caso de responder corretamente à questão, o jogador tinha direito de jogar o dado para avançar as primeiras casas. Se a resposta for incorreta, o jogador permanecia no ponto de partida. A partir desta etapa, as questões respondidas foram correspondentes à cor da casa indicada pelo dado. O grupo vencedor foi aquele que conseguiu alcançar primeiro o final do tabuleiro (chegada). Esta atividade despertou o interesse por parte dos alunos, tirando muitas dúvidas e conscientizando sobre as práticas sexuais para uma vida saudável e prazerosa. Palavras–chave: Educação sexual. DST. Contracepção. Tabuleiro. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 94 SIMULAÇÃO PRESA X PREDADOR: COMPREENDENDO A IMPORTÂNCIA DO EQUILÍBRIO POPULACIONAL Maria Paula Fernandes Bonaldi (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Leticia Raynerte Silva (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Marina Ribeiro Chaves Montiel (PIBID, CAPES), supervisora, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Cassiana Baptista Metri (PIBID, CAPES), coordenadora, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] RESUMO: O crescimento ou diminuição de uma população é susceptível à influência de suas relações alimentares junto com outras populações. Numa abordagem ecológica, se faz necessário ressaltar a importância de cada ser vivo e de como cada um destes colabora para a manutenção do equilíbrio biológico. Sabendo disso, foi realizada uma atividade com os alunos do 7º ano do Colégio Estadual “Prof. Vidal Vanhoni”, situado no município de Paranaguá/PR. A atividade consistiu na simulação da relação presa/predador, visando auxiliar os alunos na compreensão destas interações nas populações naturais. A atividade foi desenvolvida no pátio da escola, as populações de presa e predador foram representadas por grupos de alunos: 40% plantas, 30% coelhos e 30% de onças (7, 4 e 4 alunos, respectivamente). Cada população foi identificada com uma fita de cor diferente (verde para plantas, preto para coelhos e vermelho para onças). As plantas foram espalhadas aleatoriamente permanecendo imóveis num espaço delimitado. Os coelhos tentaram tocar nas plantas e as onças apanharam os coelhos, a fim de garantir alimento. Ao sinal do apito se iniciava uma rodada de 30 segundos. Plantas que serviram de alimento aos coelhos, voltavam como coelhos na rodada seguinte e coelhos que foram capturados por onças, voltavam como onças. Plantas, coelhos e onças que restavam em cada rodada, voltavam como plantas na rodada seguinte. Ao final de cada rodada, anotaram-se os números de animais e plantas restantes, verificando também a variação do número de indivíduos das populações e seus impactos ecológicos. A atividade teve ao todo 7 rodadas. Por fim, foi construído um gráfico com os resultados de cada rodada e aplicado um questionário para avaliar o aprendizado dos alunos. As discussões sobre as variações dos componentes nas populações possibilitou a compreensão dos alunos no que diz respeito à importância dos seres vivos e o equilíbrio populacional. Palavras–chave: População. Alimento. Equilíbrio biológico. Cadeia alimentar. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 95 PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO DE BIOLOGIA NO LABORATÓRIO DO COLÉGIO ESTADUAL SÃO CRISTÓVÃO-PR Alessandra B. Barboza (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Ana Paula Soares (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Juliana Burzynski (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Sabrina Santos (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Clóvis Roberto Gurski (COORDENADOR– CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar - Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O ensino de ciências associado à experimentação é escolha unanime de quase todos os professores e a revitalização do laboratório de ciências e biologia surge para que estes possam realizar suas aulas expositivas em local adequado. As práticas surgem como método para a assimilação e concretização de conteúdos teóricos, despertando o interesse dos alunos e por consequência a aprendizagem dos conteúdos explanados. O laboratório do ensino de ciências deve ser um espaço organizado, para ser utilizado por alunos e professores, sendo alimentado por novas produções científicas, fazendo com que este nunca esteja completo, mas em uma dinâmica constante de aprimoramento. O espaço em questão foi encontrado em estado de depósito, então, juntamente com a equipe da escola, os materiais que não pertenciam ao laboratório foram retirados, embora alguns permaneçam, só que agora, de forma organizada. Dessa maneira, para a organização foram utilizados materiais de limpeza, papel kraft, tesoura e luvas de látex para o manuseio dos materiais. A metodologia de execução de revitalização foi basicamente dividida em duas etapas, a primeira referente à organização, onde foi realizada uma análise dos materiais encontrados, para posterior organização em setores, de acordo com a sua utilização. Após, estes foram retirados para limpeza dos armários. As prateleiras foram encapadas e os materiais dispostos novamente. A segunda etapa constitui-se na reativação do laboratório para uso de todos, com a finalidade de tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas, pois os inúmeros recursos que nele se encontram, contribuem para a melhoria da qualidade de ensino. Palavras-chave: Organização. Aulas Práticas. Laboratório. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 96 ESTUDANDO A UNIDADE CELULAR ATRAVÉS DA MICROSCOPIA ÓPTICA Ernesto Agostinho Oliveira Lopes (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Nayana Cristine Tenorio dos Santos (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Ana Carla Mattos (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Cassiana Baptista Metri (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas,Unespar-Campus de Paranaguá,[email protected] RESUMO: Célula é a menor unidade estrutural básica dos seres vivos e foi descoberta pelo inglês Robert Hooke em 1665 observando células de tecido vegetal morto. A partir daí, a observação das células tornou-se mais fácil devido ao surgimento de aparelhos modernos, bem como a utilização de corantes que facilitam a visualização dos compartimentos da célula como o núcleo e algumas estruturas celulares. A célula é limitada por uma membrana e preenchida por um citoplasma constituído por componentes químicos e diversas organelas que executam várias funções. O objetivo desta atividade foi mostrar aos alunos as diferenças entre as células animal e vegetal, seus componentes e funções. Os acadêmicos ensinaram aos alunos as partes ópticas e mecânicas do microscópio de luz e suas funções e em seguida, montaram as lâminas para observação. A lâmina animal foi feita através da raspagem da mucosa bucal com palito de madeira e feito o esfregaço. Este material foi corado com de azul de metileno e posteriormente montado com lamínula. A lâmina vegetal foi feita com uma fina camada de células da cebola retirada com uma pinça e em seguida realizado o mesmo procedimento mencionado a cima. Foram disponibilizados aos alunos um roteiro para registro do que foi observado ao microscópio e para responderem perguntas relacionadas ao conteúdo como forma de avaliação. Concluiu-se que houve assimilação satisfatória do conteúdo por parte dos alunos, pois os mesmos tiveram grande facilidade para realizar a atividade. A prática de microscopia permitiu aos alunos vivenciarem a experiência e construírem o conhecimento sobre o conteúdo de células, além de propiciar uma aula diferenciada que estimula aprendizado, associando os conceitos da aula teórica e sua aplicabilidade na prática. Palavras-chave: Célula Animal. Célula Vegetal. Microscópio. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 97 TRABALHANDO DE FORMAS DIFERENCIADAS Kelly Castilho (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Jonathan da Rosa (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Josiane Gomes de Souza (CAPES - PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Fabiane Fortes (CAPES – PIBID), Ciências Biológicas, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: No presente trabalho, apresentamos um relato das experiências vivenciadas pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), do Departamento de Biologia da UNESPAR- Campus de União da Vitória (PR). O trabalho realizado pelos bolsistas consiste em desenvolver o ensino e a aprendizagem através das experiências científicas, brincadeiras dinâmicas, passeios, onde despertam a curiosidade e o interesse dos alunos em aprender. Sabe-se que o trabalho que é realizado através dessas práticas, desempenha um papel fundamental na aprendizagem dos alunos, seja na área de ciências ou em outras disciplinas. O trabalho que é realizado com os alunos do Projeto Mais Educação tem surtido efeito nas situações vivenciadas na escola, trabalhos estes que tem grande importância uma vez que os alunos sentem-se estimulados com as aulas que são ministradas. Percebe-se que a participação dos alunos de licenciatura nesse projeto, representa uma experiência enriquecedora para a construção da prática docente, apresentando uma forma de trabalho reflexiva e inovadora, caracterizando assim um projeto que visa trabalhar com atividades diversificadas em sala de aula, para que seja ofertada aos alunos uma educação prazerosa e de qualidade. Palavras-chave: Educação. Experiências. Atividades Diferenciadas. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 98 DE OLHO NO TEOR DE SÓDIO DOS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS Caroline Alves Cordeiro (CAPES - PIBID), Biologia, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Juciane Modesto dos Santos (CAPES - PIBID), Biologia, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Marina Ribeiro Chaves Montiel (CAPES-PIBID), Biologia, Unespar- Câmpus de Paranaguá, [email protected] Josiane Ap. Gomes Figueiredo (CAPES-PIBID), Biologia, Unespar- Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: A Organização Mundial de Saúde recomenda a ingestão de, no máximo, 2 gramas de sódio por dia, o equivalente a 5 gramas de sal de cozinha. No entanto, o brasileiro consome 12 gramas de sal diariamente. O consumo exagerado de sódio está associado a uma série de doenças crônicas, como as cardiovasculares. Essas moléstias são responsáveis por 72% das mortes no Brasil, sendo que um terço delas ocorre entre pessoas com menos de 60 anos. O sódio regula a quantidade de água no organismo, mas os alimentos industrializados apresentam grande quantidade deste mineral. O objetivo da atividade desenvolvida pelos bolsistas do PibidBiologia para os alunos do 8° ano do ensino fundamental II do Colégio Estadual Prof. Vidal Vanhoni foi alertar sobre a quantidade de sódio nos alimentos industrializados e a importância de uma alimentação saudável e balanceada. Inicialmente foi explicado sobre o perigo do consumo de alimentos que contém alto teor sódio e sobre a dieta balanceada. Para a atividade prática de conscientização, foram distribuídos rótulos de alimentos industrializados (bolacha recheada, salgadinhos, sucos, etc.) aos alunos para que identificassem a quantidade de sódio. Após esta identificação os alunos utilizaram balança de precisão e saquinhos de plástico para medir a quantidade do cloreto de sódio em cada alimento. Posteriormente, foi entregue aos alunos um questionário para que respondessem de acordo com sua alimentação diária. Por fim, foi discutido o tema baseado na quantidade de sódio nos alimentos que os alunos ingerem com mais frequência em suas dietas. Com a atividade os alunos tiveram a oportunidade de perceber a importância de sua alimentação para terem uma vida mais saudável, além de conscientizar sobre a constituição dos alimentos presentes em suas dietas. Palavras-chave: Alimentação balanceada. Cloreto de sódio. Conscientização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 99 MOVIMENTO: INTERAÇÃO DOS MÚSCULOS E OSSOS Juciane Modesto dos Santos (CAPES - PIBID), Biologia, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Caroline Alves Cordeiro (CAPES - PIBID), Biologia, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Marina Ribeiro Chaves Montiel (CAPES-PIBID), Biologia, Unespar- Câmpus de Paranaguá, [email protected] Josiane Ap. Gomes Figueiredo (CAPES-PIBID), Biologia, Unespar- Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. No corpo humano há três tipos de músculos: o músculo estriado esquelético, o músculo estriado cardíaco e o músculo não estriado. Os músculos são capazes de se contrair e de se relaxar, gerando movimentos. A nossa capacidade de locomoção depende da ação conjunta de ossos, articulações e músculos estriados esqueléticos, sob a regulação do sistema nervoso. O objetivo da aula elaborada pelos bolsistas Pibid- Biologia para os alunos do 8° ano ensino fundamental II foi fazer com que os alunos compreendessem a interação entre ossos e músculos para geração do movimento. A metodologia utilizada foi uma revisão sobre o sistema muscular e logo após foi apresentado um modelo didático Antagônico de Movimento do Braço. O modelo foi confeccionado a partir de dois pedaços de madeira ligados por uma dobradiça que representavam os ossos do braço e antebraço e dois elásticos, os músculos bíceps e tríceps. Os alunos puderam manusear o modelo para compreenderem a função de músculos antagônicos (flexores e extensores). Neste modelo, o tríceps contrai-se endireitando o cotovelo, o que ocorre com a ajuda da gravidade (por isso o músculo é menor). Antagonicamente o bíceps puxa o antebraço para frente para levantar a mão, contra a gravidade, exigindo uma força maior e consequentemente um músculo mais forte. Esta atividade apresentou um recurso simplificado para a compreensão do antagonismo muscular corresponde à forma de atuação da musculatura. Palavras - chave: Contração muscular. Músculos antagônicos. Flexão/extensão. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 100 DANÇA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 101 A DANÇA NO PIBID: CORPOS QUE SE MOVEM NA ESCOLA Scheila Maçaneiro (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus II- FAP- Curitiba, [email protected] RESUMO: A relação da Dança com a Educação, o olhar do corpo em movimento na disciplina de Arte no ensino formal e a Dança como área de conhecimento, tem se fortalecido no Brasil através de vários segmentos educacionais, dentre eles o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, fomentado pela - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Esse texto objetiva evidenciar o subprojeto de Dança da Unespar/Campus II FAP, criado em agosto de 2012, como órgão propulsor de inúmeras possibilidades docentes para pensar, praticar e ensinar Dança de forma criativa, crítica, sensível e de colaboração aos processos humanos de desenvolvimento cultural e de cidadania. Atualmente o projeto Ensino da Dança na escola, abrange 26 bolsistas, que realizam suas atividades em 3 escolas públicas, trabalhando Dança com alunos das últimas séries do ensino fundamental e médio, além de grupos de dança específicos. O aporte teórico de pensadores e educadores críticos promove práticas corporais docentes, onde coordenadores, supervisores e acadêmicos possam instigar a consciência de corpos para serem receptores e mediadores de processos de criação em Dança artisticamente significantes e socialmente conectados. A visão de Paulo Freire que sempre criticou a cara tradicional e bancária do sistema escolar brasileiro e as relações de Isabel Marques com uma dança articulada com a realidade escolar, aprofundam também as discussões da prática e a contextualização da Dança na Escola. Desse modo, o PIBID em Dança enquanto elemento que proporciona elos entre o conhecimento acadêmico e o ambiente escolar segue em seu papel de trilhar caminhos para um espaço-lugar provocador de relações entre Arte, Educação, infância, adolescência, vida. Uma arte viva e pulsante porque se nutre de processos individuais, coletivos, históricos e culturais. Palavras- chave: Pibid. Dança. Educação. Formação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 102 GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA: A DANÇA COMO POSSIBILIDADE DE RESISTÊNCIA Amanda da Silva (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus Curitiba II, [email protected]. Orientação Gisele Miyoko Onuki, Dança, Unespar – Câmpus Curitiba II, [email protected] RESUMO: A partir de uma análise das ações e falas de professoras e professores que atuam na área da Dança do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do Câmpus Curitiba II da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), este trabalho propõe-se a pensar as relações de gênero e diversidade sexual nas aulas de dança na instituição escolar. Tomando os sujeitos como corpos que vêm sendo classificados e hierarquizados por padrões e referências normativas, significadas por uma determinada cultura, pode-se pensar que uma compreensão binária do sexo, sem considerar seus processos produtivos, impõe restrições à concepção de gênero e torna a heterossexualidade como destino único. Deste modo, a aposta é que amparados por um discurso de respeito e aceitação da diferença, professoras e professores tem reforçado e reproduzido, cada vez mais, um sistema binário e (cis)sexista baseado, por sua vez, em uma matriz heterossexual; o que tem aniquilado as potencialidades criativas, éticas e estéticas do corpo, possibilitando que outros modos de se viver as categorias sexo-gênerodesejo/sexualidade sejam jogados na marginalidade, incompreendidos e patologizados. A partir de uma teorização pós-estruturalista, ancorando-se, principalmente, em conceitos de Michel Foucault e da teoria queer, este trabalho quer tentar mostrar como a Dança tem a potência de escandalizar a vontade de contraconduta e de subversão das normas sexuais e de gênero, e através de um corpo que escancara a resistência, ensaiar outros modos de se relacionar, outras formas de viver os prazeres e os desejos e, assim, movimentar-se através de uma vida que vibra, de uma vida que é livre. Palavras-chave: Dança. Pibid. Teoria queer. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 103 A DANÇA NO ENSINO PÚBLICO: INTER-RELAÇÃO COM A DISCIPLINA DE ARTES Gabriela Guimarães de Nardin (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Campus Curitiba II, [email protected]. Gisele Miyoko Onuki (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Campus Curitiba II, [email protected]. RESUMO: Este trabalho propõe uma breve reflexão a partir das experiências vivenciadas no ano de 2014, como bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto de Dança da UNESPAR, Campus Curtitiba II – Faculdade de Artes do Paraná, e também procura dialogar a aproximação das práticas de dança no ambiente educacional em relação às ideias propostas pelo filósofo e teórico da educação Dr. José Carlos Libâneo. As atividades foram desenvolvidas no Colégio Estadual Amâncio Moro e no Colégio Estadual do Paraná, onde as aulas de dança se inter-relacionavam com a disciplina de Artes, utilizando como base a expressão corporal e criativa dos alunos do Ensino Fundamental e Médio. Ao decorrer do ano de 2014, o modo de encarar as aulas de dança com autonomia, criatividade, o reconhecimento de seu corpo, o exercício da cidadania e o desenvolvimento do repertório cultural dos alunos, foram requisitos de avaliação e primordiais na relação docentediscente. O trabalho aponta perspectivas, estratégias e possíveis soluções com relação ao ensino-aprendizagem da dança nestas instituições públicas, a fim de gerar progresso nas aulas desenvolvidas. Palavras-chave: Educação. Docência. Dança. Artes. Ensino-aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 104 FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE ARTE E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE OUTROS INDIVÍDUOS Sabrina Krishna Geremias (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II, [email protected]. Orientação: Profª Gisele Onuki (CAPES – PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II, [email protected]. RESUMO: A formação dos professores é uma questão debatida há algumas décadas, e consolidada na criação da LDB, sendo a última a nº 9.394 de 1996. Este é um assunto evidenciado por autores como: António Nóvoa, Dermeval Saviani e Paulo Freire. Além destes, outros autores como Lenira Rengel e Marcia Strazzacappa também tratam deste assunto, em específico para a formação de licenciandos em Dança que atuam/atuarão no currículo das escolas por intermédio da disciplina de Arte. O interesse pela presente pesquisa parte das provocações de José Carlos Libâneo (1997) e visa refletir sobre a profissionalização dos professores de Arte das escolas públicas do Estado do Paraná, tendo como base os colégios participantes do PIBID de Dança. Investigaremos a instrução dos professores que respondem pelas disciplinas de Arte, identificando quais seriam suas fontes e sua concepção de formação na área de atuação. Como aporte metodológico adotado, serão utilizadas entrevistas para mapear os dados de forma qualitativa. Para isso, será considerada a experiência como bolsista do PIBID, do campus de Curitiba II, UNESPAR, subprojeto de Dança. Ao final das entrevistas, esperamos obter dados suficientes para mapear a qualidade de formação dos professores da disciplina de Arte – por exemplo, quantos atuam com a linguagem específica de sua formação em nível superior, e como estes docentes buscam atualizar-se nas linguagens artísticas, em especial a linguagem da Dança – dados estes que poderão refletir na qualidade de conteúdos ministrados e na formação de cidadãos mais conscientes e críticos acerca do universo da Arte. Palavras-chave: PIBID. Formação. Docentes. Escola pública. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 105 A (TRANS)FORMAÇÃO CORPORAL COMO MOTIVAÇÃO DOCENTE Paula Maria Paglia (CAPES – PIBID), Bacharelado e Licenciatura em Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II/FAP, [email protected]. Profª Dra. Scheila Mara Maçaneiro (CAPES – PIBID), Bacharelado e Licenciatura em Dança, Unespar - Câmpus de Curitiba II/FAP, [email protected]. RESUMO: O presente texto propõe uma reflexão sobre os relatos vivenciados no ambiente do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência - PIBID em Dança da UNESPAR/ Campus de Curitiba II - Faculdade de Artes do Paraná, como motivação para a escolha da prática docente e da satisfação do trabalho já realizado até o momento. Mesmo sabendo do cenário de dificuldades e incertezas que a Educação Básica na rede pública de ensino experencia, o papel do educador na vida escolar dos discentes é muito significativa e o professor de Dança participa desse momento, transformando os corpos escolares. Mediante essa análise crítica, foi realizado no final do ano passado um registro fílmico da ação docente do PIBID de criação de um grupo de Dança para os estudantes do Colégio Estadual Ângelo Gusso, dos níveis Intermediário e Avançado, onde está representado uma relação de ensino e conhecimento em Dança, além da instigação a consciência corporal, companheirismo, afetos e desenvolvimento cultural. O nosso papel como docente na Escola não é para dizer o que é Dança, mas sim descobrirmos todos juntos o que pode ser a Dança para a Educação e para cada um de nós. Palavras-chave: Educação básica. Motivação docente. Dança. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 106 INTERESSES INICIAIS DE ABORDAGENS NO PIBID Francielle Miranda Gallieri (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba, [email protected]. RESUMO: O Pibid é um programa institucional de iniciação à docência que capacita e qualifica estudantes de licenciatura por meio da compreensão aprofundada das teorias e da experimentação de práticas socioeducacionais em unidades da rede pública de ensino. Busca orientar e inserir os universitários no cotidiano das escolas estaduais promovendo a integração do ensino superior e fundamental. A arte como atividade de manifestação de ordem estética e comunicativa realiza-se a partir de percepções, sensações, emoções e ideias que estimulam a consciência humana, características que podem ser trabalhadas em conjunto da expressão cultural e do exercício da cidadania, tríade que serve de base para a formação de um indivíduo na sociedade. A versatilidade dos conteúdos artísticos permitem abordagens diferenciadas e inovadoras nas disciplinas básicas do ensino fundamental aliada ao ensino contemporâneo que inclui a ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho, o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural, o que possibilita a construção de uma rede interligada de conhecimento. Partindo dessas premissas é que se pretende desenvolver o planejamento escolar e programas de ensino artístico compatíveis, fundamentadas em movimentações corporais, dinâmicas e linguagens da área da dança, de modo a possibilitar o conhecimento e aprendizado mais apurado dos alunos participantes. Ainda que inicial, neste primeiro contato pretende-se conhecer o grupo de trabalho, avaliar o grau de interesse dos alunos quanto a determinadas atividades artísticas, levantar possibilidades de atividades com relação a temas pré-determinados e reunir dados da análise de aproveitamento destas ações de modo a selecionar a melhor opção para o processo de desenvolvimento intelectual, com possibilidade a mudanças futuras. Palavras-chave: Pibid. Expressão cultural. Cidadania. Ensino Contemporâneo. Dança. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 107 O ENSINO DA DANÇA E OS CORPOS PRESENTES NA ESCOLA Aline Ferreira Ril (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II - FAP, [email protected]. Gisele Miyoko Onuki (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II - Fap, [email protected]. RESUMO: Este artigo propõe uma reflexão acerca da realidade imagética presente na dança em relação à heterogenia de corpos no âmbito escolar. Para tanto parte de um relato de experiência adquirida no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência – PIBID no grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná – DANCEP associado a autores do Ensino da Dança na Escola como Marcia Strazzacapa (2001) e Debora Barreto (2004). Na dança há uma idealização do perfeito, corpos magros e altos estão presentas na maioria dos estilos em dança, no entanto no ballet clássico e no jazz a busca pelo corpo longilíneo, alongado e ideal esta mais evidente e sendo desenvolvido. No entanto no âmbito escolar esta não é uma realidade presente, há uma variedade de corpos e estéticas. Esta idealização do corpo traz a ideia errônea de que é preciso ter o corpo ideal para dançar e isso impede que aqueles que fogem a esse corpo padrão busquem a dança. Sendo assim esta pesquisa traz questionamentos sobre o modo de trabalhar a dança com a multiplicidade de corpos presentes na escola e os meios de modificar o pensamento da imagem do perfeito. Busca também refletir sobre o ensino da Dança, a quebra de paradigmas estéticos e a conquista na mudança de pensamento dos diferentes corpos que dançam. Palavras-chave: Dança. Âmbito Escolar. Corpo. Estética. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 108 PIBIDANÇANDO: FRUINDO CONHECIMENTOS EM ARTE Bruno Nascimento S. Cesar (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II, [email protected] Gisele Miyoko Onuki (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II, [email protected] RESUMO: Desde o segundo semestre do ano de 2012, o Curso de Bacharelado e Licenciatura em Dança da Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR/Campus de Curitiba II oferece a seus alunos a possibilidade de experimentar a arte da docência, fora das disciplinas de Estágio Supervisionado. Isto somente é possível pelo incentivo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Uma das atividades desenvolvidas pelo autor neste programa, trata-se de sua participação desde 2012 como professor pibidiano no DANCEP – Grupo de dança contemporânea do Colégio Estadual do Paraná. Durante estes anos o autor pôde notar que houve uma significativa transformação no modo como seus alunos se relacionavam com a Arte, isto o levou a refletir sobre como o ensino da Dança na escola pode transformar o modo como os estudantes fruem e produzem Arte. Os cinco passos estruturados por João Luiz Gasparin (2005) em sua Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica: prática social inicial, problematização, instrumentalização, catarse e prática social final, serviram de base para o trabalho desenvolvido pelo autor deste resumo junto aos alunos do DANCEP. Deseja-se com este documento ilustrar parte do processo de ensino-aprendizagem realizado durante o ano de 2014 que culminou com a montagem do espetáculo “Leminski – entre o azul e o amarelo”, para tanto utiliza-se de depoimentos concedidos pelos alunos participantes através de entrevista elaborada pelo autor, enfatizando o modo como eles se relacionam com a Arte durante as práticas sociais inicial e final. Os depoimentos revelam, por exemplo, diferentes frequências de visita ao museu, a variação no nível de compreensão de um trabalho artístico ou mesmo a complexidade da resposta artística dada por um aluno a um certo tema proposto, antes e depois de sua vivência no grupo de dança. Palavras-chave: Pibid. Dança. Pedagogia Histórico-Crítica. Ensino-Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 109 PERSPECTIVA DA DANÇA ATRAVÉS DA INICIAÇÃO A DOCÊNCIA Daiana Sarai Nunes (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II – FAP, [email protected]. Gisele Miyoko Onuki (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II - FAP, [email protected]. RESUMO: A partir das aulas como acadêmica bolsista do PIBID (Programa Institucional de Iniciação a Docência) do curso de Bacharelado e Licenciatura em Dança da FAP (Faculdade de Artes do Paraná) percebe-se a importância da dança em/no ambiente escolar através da consciência corporal despertada nos alunos. Em observações feitas em aulas no CEP (Colégio Estadual do Paraná) nota-se o desenvolvimento da compreensão a respeito da relação corpo e espaço, da familiaridade ao tocar e ser tocado, da espontaneidade ao criar diferentes formas de movimentação, dentre outros benefícios que, se aprendidos em período escolar (idade mais propícia para recepção de novidades), se tornam facilitadores na construção da formação humana dos indivíduos. Através da capacidade de integração que a dança proporciona, o ensino da arte é potencializado como instrumento na transformação dos alunos em cidadãos críticos, criativos, receptivos e responsáveis. As aulas práticas ministradas no CEP são focadas na dança contemporânea (por acreditar que esta engloba todos os tipos de corpos e movimentações) passando por diferentes abordagens, inclusive técnicas, que auxiliam na sistematização das aulas divididas em diferentes turmas. O colégio possui um grupo de dança chamado DANCEP (Grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná) que promove a criação de espetáculos de dança onde envolve os participantes em todos os seus aspectos criativos de pré-produção e produção. Tudo isso é construído em conjunto entre os alunos com o acompanhamento do supervisor responsável e dos acadêmicos bolsistas do programa PIBID. As atividades desenvolvidas no CEP são disponibilizadas para todos os alunos e comunidade interessados, de forma gratuita, atingindo indivíduos que na maioria das vezes não teriam acesso à dança, os transformando artisticamente. Os acadêmicos bolsistas têm a oportunidade de construir, de forma prática, modos objetivos de alcançar resultados em salas de aula através do ensino da dança. Palavras-chave: Dança. Docência. Escola pública. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 110 INCLUSÃO NA ESCOLA: CARÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES Cauanne Soares Lucio Camargo (CAPES - PIBID),Dança, Unespar – Câmpus II Curitiba, [email protected] Cinthia de Andrade (CAPES - PIBID),Dança, Unespar – Câmpus II Curitiba, [email protected] RESUMO: Este trabalho vem de encontro a uma experiência que contribui para o PIBID (Programa Institucional de Bolsa para Iniciação á Docência) identifica alguns dos desafios que o professor enfrenta em sala de aula com inclusão de alunos portadores de deficiências e retardos mentais. Essa experiência se realiza em uma escola pública integral de ensino fundamental do interior do Paraná, a realidade deste lugar é que a arte e os esportes fazem cunho civilizatório e humanizado. Os educadores desta escola trazem efetivamente discussões sobre a inclusão mesmo enfrentando as dificuldades de adaptação de alunos e funcionários, enfatizam á questão da falta de qualificação dos professores tanto das disciplinas regulares quanto às atividades complementares. A discussão é ampla nesta instituição de ensino quanto à atuação dos professores no processo ensino-aprendizagem nesta área, procurando transitar pela interdisciplinaridade, para que o resultado do trabalho realizado seja do desenvolvimento pessoal e educacional dos alunos em suas individualidades. Palavras-chave: Inclusão. Escola. Qualificação. Deficiência mental. . Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 111 PIBID: A PRÁTICA APRIMORANDO A FORMAÇÃO DOCENTE Camile Milani Carbonari Fernandes (CAPES – PIBID), Dança, Unespar – Câmpus II- FAPCuritiba, [email protected] Scheila Maçaneiro (CAPES – PIBID), Dança, Unespar – Câmpus II- FAP- Curitiba, [email protected] RESUMO: A educação pública do Paraná está passando por dificuldades estruturais e necessita de uma melhor atenção aos docentes responsáveis pela formação de crianças e jovens. Através do subprojeto de Dança do PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – pela UNESPAR - Câmpus de Curitiba II, pretende-se conhecer na prática a realidade dos alunos e docentes do Colégio Estadual do Paraná. Por intermédio de estudos coletivos e da prática e teoria da Dança- Educação, objetiva-se uma melhor formação para então atender as necessidades dos alunos da Educação Básica. A expectativa de poder contribuir para a educação através da Arte, mais especificamente com a Dança, buscando estimular a criatividade individual de cada aluno, é a maior motivação para seguir os caminhos do magistério. A responsabilidade de promover o desenvolvimento pessoal e social dessas crianças e jovens, sustenta a necessidade de projetos incentivadores que acrescentam na capacitação dos futuros docentes. Quanto mais cedo o contato com a prática docente, mais capacitados estarão. Com isto, a oportunidade de fazer parte do programa é gratificante quando se pensa nas possibilidades de qualificação docente que decorrem para a formação das futuras gerações que servirão este país. Palavras-chave: Educação. Pratica. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 112 “CORPO INTERFACE” DIALOGANDO NO AMBIENTE ESCOLAR Rodrigo Rhenan Domingues (CAPES - PIBID),Dança, Unespar – Câmpus II Curitiba, [email protected]. Gisele Miyoko Onuki(CAPES - PIBID),Dança, Unespar – Câmpus II Curitiba, [email protected], RESUMO: Este resumo tem por objetivo desenvolver uma aproximação entre teoria e prática docente, visando contribuir para uma reflexão a partir do entendimento de “corpo interface”, proposto pela Lúcia Santaella (2013), ampliando um possível dialogo entre ensino e tecnologia. Em plena era da Cultura da Mobilidade (LEMOS, 2004), marcada pela emergência de novas formas de comunicação, regidas pelas tecnologias sem fio e, ao compreender que esta Cultura propiciou um novo estilo de viver e afetou os modos de relacionamento interpessoal, é notório observarmos o distanciamento entre docentes e discentes e a falta de interesse dos últimos quanto ao estar em sala de aula. Neste sentido, questionamos o quanto e como as tecnologias podem auxiliar a fomentar a produção de conhecimento e melhorar a relação interpessoal entre docentes e discentes na relação ensino-aprendizagem. Para tanto, partimos da premissa de que a pouca aderência por parte de professores para com as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) no desenvolver de seus planejamentos e durante as aulas, afetam consideravelmente a atenção e o interesse por parte dos discentes para com os conteúdos ministrados. A hipótese aqui defendida, parte do entendimento que o professor seja o efetivo “corpo interface” do conhecimento, ao intermediar dois ou mais sistemas, a fim de criar sentido e comunicação entre ambas. Palavras-chave: Formação. Tecnologia. Interface. Educação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 113 PRIMEIROS CONTATOS COM A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA REDE PÚBLICA Thais Fabiane Batista Mariano (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II FAP, [email protected]. Gisele Miyoko Onuki (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II - FAP, [email protected]. RESUMO: Anteriormente à sua entrada no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência a autora do presente texto obteve experiência a partir da atuação de alguns bolsistas na qualidade de professores no grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná (DANCEP), grupo de Dança do qual faz parte de 2011 até o momento. A intenção da autora em participar do Programa veio da grande influência que obteve durante seus aprendizados com professores da rede pública e de arte-educadores, tendo em vista a importância do PIBID num projeto de Dança em uma Escola Pública. Tentando obter melhores resultados em seu entendimento corporal deu inicio a sua graduação no Bacharelado e Licenciatura em Dança da Unespar (Campus de Curitiba II – Faculdade de Artes do Paraná - FAP) em 2015, procurando também melhorar seu aprendizado como educadora através de sua vivência e experiência com alunos da rede pública. Com sua vivência no projeto, ela pode afirmar que o Programa tem grandes resultados, ampliando assim os conhecimentos dos alunos da rede pública, os ajudando a ter uma consciência corporal e a respeitar as diferenças. Antes de sua participação no Programa (durante suas aulas com os alunos da FAP no DANCEP) ela percebeu que introduzir a dança nos diferentes ambientes escolares equivale a um tipo de alfabetização, que serve para desenvolver nos alunos a criatividade, a percepção corporal e espera, com que de acordo com a receptividade dos alunos ao trabalho teórico e/ou prático, acabe os incentivando a levarem a Dança não apenas como um hobbie ou distração, mas sim como Arte, os fazendo pensar na Dança como uma experiência corporal reflexiva, possibilitando aos alunos exteriorizar novas formas de expressão e comunicação, levando-os à descoberta de sua linguagem, rompendo barreiras e preconceitos que possam vir a acontecer. Palavras-chave: Dança. Escola pública. Licenciatura. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 114 PIBID: QUANDO A PRÁTICA SE ALIA A TEORIA Stefani Allana Kowalski (CAPES-PIBID), Dança, Unespar – Câmpus II - FAP- Curitiba, [email protected] Scheila Maçaneiro (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus II- FAP- Curitiba, [email protected] RESUMO: Dentre os diversos recursos disponíveis na Universidade para o aperfeiçoamento profissional de um acadêmico, como programas e projetos de pesquisa e extensão; no âmbito do ensino, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência- PIBID, vem oportunizar ao graduando o preparo para o magistério, ao possibilitar o aprendizado pela real imersão à realidade das escolas públicas. Tendo como finalidade experenciar a educação tanto na teoria como na prática, o PIBID concede ao universitário novos aprendizados e trocas de experiências com o seu próprio trabalho a ser desenvolvido. Após diversos informes de acadêmicos que já participam do subprojeto de Dança da UNESPAR- câmpus II de Curitiba, pode-se constatar que trabalhar com a educação hoje em dia não é uma tarefa fácil, no entanto é possível realizar um trabalho de qualidade para quem realmente gostar do que futuramente possa exercer. A expectativa a ser suprida é grande para quem vai entrar no ramo educacional agora, ao associar o que já se imagina com relatos de quem já teve essa experiência, só faz com que aumente ainda mais a curiosidade e a sede de explorar este percurso a ser desenvolvido em sala de aula, sendo então quem sabe, um futuro professor qualificado do qual nosso país tanto necessita. Palavras-chave: Aperfeiçoamento. PIBID. Experiências. Expectativa. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 115 ESTUDO DO CORPO NO AMBIENTE ESCOLAR Manuele Martins (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II-FAP [email protected] Cinthia Andrade (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba II- FAP [email protected] RESUMO: O PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) vem de encontro as minhas expectativas profissionais sobre uma relação professor-aluno na área de artes com o grupo de dança contemporânea do Colégio Estadual do Paraná (DANCEP), eu atuo neste grupo há 5 anos, e esta experiência me aproximou do professor que desenvolve este trabalho e também com os alunos que desenvolvem o programa nesta instituição. Esse convívio e admiração pelos professores e profissionais que trabalham em diferentes estilos de dança teve grande influência na minha dedicação para os estudos do corpo e movimento no contexto do ambiente escolar, ampliando o meu olhar para o estudo destes corpos, dando a possibilidade de conhecer novos caminhos para me aperfeiçoar nos conhecimentos da arte. Com a experiência de aluna e agora integrante do PIBID, eu tenho a oportunidade de auxiliar e aprender também com os professores quanto ao trabalho de criatividade e percepção corporal no Projeto DANCEP, partilhando com novos alunos minhas experiências e observações. Neste importante processo transitório de aluna para professora além de acreditar no trabalho de exploração e pesquisa do movimento, a oportunidade de transmitir aos alunos uma reflexão o aprendizado de que o respeito pelo tempo e o limite da cada corpo é acima de tudo uma experiência da minha parte aluna e agora da minha parte professora. Palavras-chave: Dança – Experiência – Ambiente Escolar – Conhecimento Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 116 MÍDIAS E TECNOLOGIA: A INTERAÇÃO SOCIAL E COLETIVO/INDIVIDUO Beatriz Fidalgo (CAPES - PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba, beeafidalgo@gmail,com. Cinthia de Andrade Correia Pinto (CAPES – PIBID), Dança, Unespar – Câmpus de Curitiba, [email protected]. RESUMO: Pensando que as mídias e tecnologias já estão presentes na escola, mas de um modo meio ilegal, proponho articular novos formas de trazer esses instrumentos à sala de aula, dando novas funções, significados e propostas, com estes mesmos materiais que são usados quase que integralmente pelos alunos em suas vidas. Por enquanto, o estudo está sendo produzido no âmbito teórico, pois não houve oportunidade de serem aplicadas as experiências. Como tecnologia principal, imagino o aprofundamento do audiovisual, ou seja, com vídeos, imagens e fotografias. Utilizar esses três recursos para ampliar a percepção e o conhecimento em dança. Esses tais são as principais fontes de registros na dança, sem contar que ainda se tem a escrita e as anotações coreográficas como fonte de estudo e memória. Diante do cenário educacional, no qual cada dia uma distração diferente é criada, é inevitável o surgimento de um embate com o modelo de educação básica no Brasil, que há mais de meio século se mantém dentro das mesmas diretrizes, sem nenhuma evolução concreta, estratégias para tornar a troca de informação e aprendizagem importante se faz através de atividades novas e desconhecidas por muitos desses alunos. Esperando com que a mídia entre na escola e tire a expectativa de que elas são sempre para ‘n’ função social, como por exemplo, para fonte somente do entretenimento. Segundo alguns estudiosos é necessário que o aluno aprenda a diferença entre o entretenimento e o conhecimento, e como respeitar e aprender com isso. Pensar em articular as mídias audiovisuais com a metodologia e o roteiro disciplinar na dança. Fazer a dança e a tecnologia serem aliadas e com isso, fazer a aproximação da arte por um viés popular entre os jovens. Prevendo assim, troca de experiências, trabalhos artísticos, descoberta de interesses e principalmente a relação individuo e coletivo. Palavras-chave: Tecnologia. Dança. Escola. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 117 QUE DANÇA ENSINAR NA ESCOLA? Nayara Silveira Bernardes de Assis (PIBID, CAPES), Dança, UNESPAR - Campus II de Curitiba FAP, [email protected] Melissa Justino Alves de Aguiar (PIBID, CAPES), Dança, UNESPAR – Campus II de Curitiba - FAP, [email protected] Gisele Miyoko Onuki (PIBID, CAPES), Dança, UNESPAR – Campus II de Curitiba – FAP, [email protected] RESUMO: Por intermédio da vivência adquirida como bolsistas de iniciação à docência do PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, num subprojeto que visa o aperfeiçoamento e a valorização da formação inicial de professores, em específico de Artes-Dança para atuarem na educação básica, refletimos sobre a seguinte problemática: Que dança ensinar na escola? Compreende-se que uma das vertentes do ensino da dança na escola é a de proporcionar a autonomia crítica e incentivar a singularidade corporal e expressiva, ao tratar a dança enquanto meio para apreensão de conhecimentos e não enquanto fim performático e estético. Ao mesmo tempo, é sabido que o corpo no ambiente escolar é distinto de outros espaços formativos em dança, como as acadêmicas e escolas especializadas. Da experiência das autoras, adquirida por intermédio do PIBID/UNESPAR, subprojeto de Dança, parte-se da hipótese de que o educador tem como compromisso perceber e compreender os corpos dos alunos, em suas especificidades, respeitando todos os limites e interesses individuais, percebendo que todos os corpos dançam, sem distinções ou restrições, possibilitando uma dança acessível à todos, uma dança pensante – que constrói críticas, percepções e sensibilidades. A ideia é a de partilhar que o ensino do movimento, da educação e da dança não trata apenas de um modo específico de se produzir dança, mas de uma maneira de agir contemporânea (RENGEL, 2010). Palavras-chave: Pibid. Dança no Ambiente Escolar. Educação. Corpos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 118 A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO ÂMBITO ESCOLAR PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM Melissa Justino Alves de Aguiar (PIBID, CAPES), Dança, UNESPAR – Campus II de Curitiba - FAP, [email protected] Nayara Silveira Bernardes de Assis (PIBID, CAPES), Dança, UNESPAR - Campus II de Curitiba FAP, [email protected] Gisele Miyoko Onuki (PIBID, CAPES), Dança, UNESPAR – Campus II de Curitiba – FAP, [email protected] RESUMO: O que é corpo? O que é dança na escola? Até onde os limites de nosso corpo atingem o ambiente que o cerca? Até onde podemos ir? Quais são os nossos limites e quais deles podemos ultrapassar? É a partir desses questionamentos que o presente resumo tem como objetivo proporcionar uma experiência e reconhecimento do corpo no âmbito escolar, através de vivências partilhadas com os alunos. Sendo esta uma aula de dança investigativa proposta pelas licenciandas do 4º ano do curso de Bacharelado e Licenciatura em Dança, da Faculdade de Artes do Paraná – UNESPAR – CAMPUS II de Curitiba que participam do projeto PIBIDPrograma Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, financiada pela coordenação de aperfeiçoamento pessoal de nível superior – CAPES, subprojeto de dança. As aulas de dança são ministradas emparelhadas à disciplina de Arte para alunos do Colégio Estadual Amâncio Moro de faixa etária entre 11- 15 anos de idade, com base nos estudos de Rudolf Laban promovendo a exploração individual e coletiva. Tomamos como pressuposto para nossas observações e aplicações dos conteúdos que a dança no ambiente escolar tem uma visão diferente, pois todos os corpos dançam, uma dança não estética. Dança esta que visa criar relações do/no/com o próprio corpo e no corpo do colega, trazendo para a sala de aula discussões que dialogam e caminham entre todas as subáreas da disciplina de Arte. Palavras-chave: Dança; Ambiente Escolar; Corpo; Pibid Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 119 EDUCAÇÃO FÍSICA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 120 AVALIAÇÃO PSICOMOTORA Luiz Fellipe Ferreira (CAPES-PIBID), Educação Física, Unespar-Campus Paranavaí. [email protected]. Stevan Ricardo dos Santos (CAPES-PIBID), Educação Física, Unespar-Campus Paranavaí. [email protected]. Thaisa Cristina Pocrifka Costa Barbosa (CAPES-PIBID), Unespar-Campus Paranavaí. [email protected]. Maria Teresa Martins Fávaro (CAPES-PIBID), Unespar-Campus Paranavaí. [email protected] RESUMO: A psicomotricidade é uma abordagem que vem para quebrar paradigmas em relação à dicotomia corpo e mente, visando o desenvolvimento integral do individuo. É importante a criança ter um desenvolvimento psicomotor adequado a sua faixa etária, pois ele pode interferir no processo de ensino e aprendizagem. Diante do fato foi aplicado um recorte do teste psicomotor proposto por Gislaine de Campos de Oliveira, visando a sua parte de estruturação espacial e temporal, sendo estruturação espacial definida pela capacidade de se orientar com relação aos objetos, pessoas e determinados espaços, e a estruturação temporal se define pela noção de movimentar-se dentro de um espaço determinado em função de um tempo. Foram analisadas 23 crianças do 1º A da Escola Municipal Elza Grassiotto Caselli. Este teste teve como objetivo geral traçar e avaliar o perfil psicomotor dos alunos, onde através da avaliação psicomotora teremos subsídios para planejar as aulas como estratégia, visando uma educação e reeducação mais adequada que contribua nos desenvolvimento da criança.Sendo assim, através deste foi possível observar que alguns alunos estão abaixo do esperado sendo apenas 29%se adequaram no nível desejado na parte da Orientação Espacial e 46% se adequaram no nível desejado na Orientação Temporal. Palavra-chave: Perfil Psicomotor. Alunos. Desenvolvimento. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 121 OFICINA DE AVALIAÇÃO PSICOMOTORA Fernanda Luciano Buges (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] Thaisa Cristina Pocrifka Costa Barbosa (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] Maria Teresa Martins Fávero (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: A oficina tem por objetivo propiciar a experiência de aplicação de teste psicomotor de Oliveira (2003), utilizado como recurso para traçar o perfil psicomotor de acordo com os níveis de habilidades referentes a “orientação espacial”(possibilidade de se organizar perante o mundo, de organizar as coisas entre si e, de compreender as relações das posições dos objetos) e “orientação temporal” (capacidade de perceber e de ajustar sua ação aos diferentes componentes do tempo). A oficina foi organizada pelos professores supervisores, coordenadores e bolsistas que fazem parte do subprojeto de Educação Física do projeto PIBID em quatro escolas municipais de Paranavaí, dando subsidio para estabelecer um plano de orientação e estratégias para uma educação e reeducação mais adequada. A oficina contribui para construção do conhecimento a respeito da importância da avaliação psicomotora como ferramenta indispensável a todos profissionais que trabalham com o corpo, permitindo aos educadores detectar e identificar crianças com dificuldades psicomotoras, reconhecer precocemente uma dificuldade, verificar o grau de maturidade psicomotora da criança e detectar as diferenças das crianças na aprendizagem. Palavras-chave: Teste Psicomotor. Orientação Espacial. Orientação Temporal. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 122 OFICINA DE CONFECÇÃO DE MATERIAIS CIRCENSES “PLANTANDO SONHO, COLHENDO ALEGRIA” DA ESCOLA MUNICIPAL NEUSA PEREIRA BRAGA E.I.E.F Bruna Cavallini de Carvalho (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] Gabrielle Aparecida Schiavo (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] Ana Beatriz Fernandes de Oliveira (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] Fernanda Luciano Buges (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: A oficina oferece o conhecimento e a diversidade do mundo do circo para a prática na escola, através do Projeto “Plantando Sonho, Colhendo Alegria”, embasado em estudos e levantamentos bibliográficos, sobre psicomotricidade e circo, com o intuito de propiciar a prática docente aos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) do Curso de Educação Física da Universidade Estadual de Paranavaí (UNESPAR). O objetivo da oficina é transmitir o conhecimento de como confeccionar os materiais aos aprendizes para que os mesmos confeccionem seus próprios materiais para a prática circense. Enfatizamos que as oficinas são partes integrantes do projeto, porque através das confecções de materiais os alunos desenvolvem a criatividade, as habilidades de orientação espacial e temporal, a coordenação motora fina e a de base. O projeto foi construído para nortear o trabalho realizado semanalmente com os educandos das séries iniciais da Escola Municipal Neusa Pereira Braga E.I.E.F. de Paranavaí, com a idéia de proporcionar a vivência lúdica dos educandos no mundo do circo, com a alegria dos espetáculos, performances, oficinas, criatividade e a imaginação. Ampliando o conhecimento sociocultural, cognitivo, emocional e psicomotor. Palavras-chave: Projeto. Circo. Atividades circenses. Materiais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 123 RELATO DE EXPERIENCA SOBRE O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL NEUSA PEREIRA BRAGA - E.I.E.F Ana Beatriz Fernandes de Oliveira (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] Bruna Cavallini de Carvalho (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] Fernanda Luciano Buges (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] Eliane Josefa Barbosa dos Reis (PIBID, CAPES) Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] Maria Teresa Martins Fávero (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: Este estudo pode ser caracterizado como um relato de experiência das atividades desenvolvidas pelos pibidianos na Escola Municipal Neusa Pereira Braga. O Objetivo foi avaliar o desenvolvimento psicomotor (orientação espacial e orientação temporal) das crianças em 2014 e 2015 e, a partir dos resultados, verificar se as atividades propostas pelo projeto PIBID durante o ano de 2014 foram eficazes. O instrumento utilizado para a avaliação foi o teste psicomotor de Oliveira (2003). A população foram os alunos da Instituição e a amostra foi constituída por dez alunos selecionados de forma aleatória que cursavam o último nível da Educação Infantil em 2014. O projeto foi realizado em parceria com a escola, sendo fundamental a colaboração de toda a equipe escolar para acompanhar o desenvolvimento de cada aluno O pré teste aplicado em 2014 indicou que a maioria das crianças apresentava resultados abaixo do esperado para a sua idade cronológica. O resultado do pós teste, em 2015, indicou um desenvolvimento psicomotor satisfatório. Este trabalho destaca a importância do diagnóstico para nortear futuras ações do projeto PIBID dentro das Instituições de Ensino. Palavras-chave: Desenvolvimento Psicomotor. Alunos. Desempenho. Teste Psicomotor. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 124 CONTRIBUIÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Thalita Magnani Izidio (CAPES- PIBID), Educação Física, UNESPAR – Campus Paranavaí – PR, [email protected] Amanda de Oliveira (CAPES- PIBID), Educação Física, UNESPAR – Campus Paranavaí – PR, [email protected] Ângela Picoli (CAPES-PIBID), Educação Física, Escola Santa Teresinha – Paranavaí, [email protected] Maria Teresa Martins Fávero (CAPES-PIBID), Educação Física, UNESPAR – Campus Paranavaí– PR [email protected] RESUMO: Durante a aula de educação física escolar, é possível perceber a formação integral do aluno através do movimento. A psicomotricidade contribui para associar a Educação Física ao seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor. Portanto, ela auxilia a aprendizagem escolar, contribuindo para um fenômeno cultural que consiste de ações psicomotoras exercidas sobre o ser humano, de maneira a favorecer comportamentos e transformações. Sendo assim torna-se necessário o conhecimento dos saberes psicomotores permitindo a compreensão do desenvolvimento humano e tendo em vista as ações psicomotoras para estímulo do movimento, havendo uma necessidade de se aprofundar neste estudo. Por sequência, é importante ter subsídios para elaborar um seguimento de aulas que possam colaborar para o melhor desempenho do aluno. No início deste trabalho foi aplicado o teste psicomotor proposto por Oliveira (2002), composto por estruturação espacial e temporal. Tendo amostra de 30 indivíduos na faixa etária de 8 a 10 anos, com objetivo geral de avaliar o perfil psicomotor dos alunos. Através da análise dos testes será possível obter informações para elaboração dos planos de trabalho especifico que atenda as reais necessidades dos alunos, visando aperfeiçoar o seu desenvolvimento corporal. No final do processo e com reaplicação dos testes analisaremos se as aulas contribuíram para o desenvolvimento motor do aluno. Palavras-chave: Educação Física. Psicomotricidade. Avaliação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 125 PERFIL PSICOMOTOR E GINÁSTICA PARA TODOS EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Thais Langemberg Lima (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí – Pr, [email protected] Fawller Almeida Augusti, (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí – PR, [email protected] Karina Beatriz Eickhoff, (PIBID, CAPES), Educação Física, Escola Jaime Canet – Paranavaí, [email protected] Eliane Josefa Barbosa dos Reis (PIBID, CAPES), Educação Física, UNESPAR, Câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: A psicomotricidade é uma ciência que visa integrar os conhecimentos de psicologia do desenvolvimento com as reflexões e ações corporais. Para tanto, é necessário tomar conhecimento dos saberes psicomotores, de forma a ampliar a contribuição da educação ao desenvolvimento relacionado aos aspectos motores, afetivos, sociais e cognitivos, expandindo assim as capacidades motoras dos alunos nas aulas de educação física. O aproveitamento dos conhecimentos da psicomotricidade permite também, uma ampla compreensão do desenvolvimento humano, e a sua má utilização nas idades iniciais do desenvolvimento pode vir a acarretar problemas irreversíveis no processo de ensino-aprendizagem. Para o andamento deste trabalho aplicou-se uma bateria de testes psicomotores, propostos por Oliveira (2003). O objetivo primário deste estudo foi avaliar o desempenho psicomotor de escolares, neste caso especificamente a estruturação espaço temporal, cuja amostra foi composta por 40 crianças na faixa etária de 8 a 10 anos, estudantes do ensino fundamental da rede pública de ensino. A estruturação espacial é a maneira como a criança se localiza no espaço e como situa também os outros e as coisas, umas em relação às outras, e está intimamente ligada ao tempo. Através da observação e estudo dos aspectos analisados foi possível a obtenção de subsídios para a elaboração de um plano de trabalho que atendesse as necessidades específicas dos alunos. Para a efetivação deste plano de trabalho utilizou-se do trato com a ginástica, especificamente a modalidade de Ginástica para todos (GPT) que abrange os conhecimentos gímnicos e rítmicos. A GPT, por ser uma atividade rica em movimentos, permite a criação e exploração de gestos, acompanhamento musical, manuseio de aparelhos e utilização ampla do espaço. Ao final desta etapa será reaplicado o teste e assim ter-se-á a possibilidade de detectar se houve melhora significativa no desempenho dos alunos. Palavras-chave: Psicomotricidade. Desenvolvimento. Escolares. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 126 FILOSOFIA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 127 FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO: O ÍNDIGENA, SEGUNDO FREYRE E RIBEIRO Daniele Simone Bona (CAPES – PIBID), Filosofia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Helton Zavaski (CAPES - PIBID), Filosofia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Jane Ribeiro Didek Santos (CAPES - PIBID), Filosofia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Roberta KelyPzybysceski (CAPES – PIBID), Filosofia, Unespar – Câmpus de União da Vitória,[email protected] RESUMO: O século XV foi marcado pelo pioneirismo lusitano nas grandes navegações e pela descoberta do Novo Mundo, fruto da conquista espanhola. Em tempos regidos pelo mercantilismo e disputas religiosas entre católicos e protestantes este mundo novo denominado América veio a representar uma possibilidade a mais de exploração por parte dos países conquistadores que por sua vez, nela encontram um povo nativo, aos quais denominaram de índios. Partindo deste último ponto citado e analisando em específico o caso da colonização brasileira segundo as obras Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre e O povo Brasileiro de Darcy Ribeiro, é possível observar que ambos os autores destacam o papel do indígena no processo inicial de formação do povo e da cultura brasileira. Contudo, as abordagens dos autores divergem quanto aos moldes de como a mesma se deu em solo brasileiro, defendendo Freyre uma inabilidade dos indígenas em se adaptar ao sistema imposto pelo português, amofinando-se e Darcy aponta para a resistência, despendendo de muito esforço por parte do colonizador para garantir o domínio da paz e das terras brasileiras. Ambos por sua vez, assentemquanto a importante contribuição do indígena nesse processo, apontando o papel fundamental exercido pela mulher nas questões agrícolas e o proveitodo útero fértil frente a quase inexistência de mulheres brancas nos primeiros momentos da colonização, originando o mameluco. Dos hábitos incorporados, que vão da higiene, linguagem a à alimentação. Da bravura do homem indígena em guerras, das quais foi guerreiro, arqueiroe muitas vezes linha de frente nas guerras travadas entre colonizadores. Do choque de culturas e genocídio, do discurso salvacionista a escravização,do legado cultural no processo de formação do povo brasileiro direcionados pelo embate teórico dos autoresFreyre e Ribeironortearemos este trabalho. Palavras-chave: Povo brasileiro. Índios. Cultura. O povo Brasileiro. Colonização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 128 CULTURA BRASILEIRA: UM OLHAR PARA O MARGINAL – O ÍNDIO Roberta Keli Pzybysceski (CAPES – PIBID), Filosofia, Unespar, União da Vitória [email protected] Marilene Bronoski (CAPES – PIBID), Filosofia, Unespar, União da Vitória [email protected] Daniele Bona (CAPES – PIBID), Supervisora, Unespar, União da Vitória [email protected] Marcelo Panciniak (CAPES – PIBID), Filosofia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, da Universidade Estadual do Paraná, Campus de União da Vitória, do Curso de Filosofia, desenvolve, na Escola Municipal Padre João Piamarta, atividades de ensino, bem como de pesquisa nas áreas de Filosofia e de Sociologia. Para tanto, busca-se, nesse momento, fazer apresentação dos resultados parciais que estão sendo desenvolvidos a partir da obra de Gilberto Freyre Casa Grande & Senzala. Decerto que, dito anteriormente, são resultados parciais, ou seja, o trabalho encontra-se em desenvolvimento e, nesse sentido, as discussões estão centradas no livro II de a referida obra, a saber, Casa Grande & Senzala, onde a discussão é centrada na questão indígena, foco central do trabalho em curso. Desse modo, o objetivo é, justamente, apresentar os resultados da pesquisa, bem como o relato de experiência das atividades que acontecem no interior da Escola Municipal Padre Piarmarta. Palavras-chave: Cultura. Filosofia. Sociologia Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 129 GEOGRAFIA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 130 ENSINO DE GEOGRAFIA: O PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DOS ELEMENTOS GEOGRÁFICOS A PARTIR DO USO DE MAQUETES Djenifer Onnil David (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho objetiva analisar o papel do professor mediante o processo de ensino/aprendizagem dos conteúdos curriculares da disciplina de Geografia apontando as contribuições das atividades lúdicas, neste caso, em específico, das maquetes. A pesquisa vincula-se ao Subprojeto PIBID de Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória, relacionando-se ao eixo de Paisagem. Sabe-se que a escola deve ser compreendida como o espaço onde o educador proporciona ao estudante os conteúdos, relaciona o ensino com a realidade e o saber fazendo com estes sejam estimulados a estar presente todos os dias neste ambiente. Esses estímulos iniciam-se através de processos básicos na vida do aluno. Sabe-se que a Geografia tem como objeto de estudo o Espaço Geográfico que, por sua vez, abarca as modificações ocorridas no Planeta Terra através dos fenômenos endógenos, exógenos e a ação antrópica, ou seja, a história do homem e os seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos, são o que chamamos de elementos geográficos. A Geografia integra o currículo da Educação Básica e tem como função possibilitar o desenvolvimento do raciocínio lógico perante o geográfico assim como o pensar e o despertar de uma consciência espacial (DCE/PR, Geografia, 2008). A realidade nos dispõe de alunos informativos e questionadores o que impõem ao professor uma busca incessante da melhor maneira de transmitir esse conhecimento. Desta maneira enriquecemos o processo ensino/aprendizagem com a utilização da maquete ou maqueta geográfica, um recurso pedagógico e didático que tem como proposta principal aumentar o domínio visual de todo o conjunto espacial, que podem ser observados, descritos e analisados conforme o tema escolhido, considerada uma arte na forma de ensino, sendo o resultado da compreensão do processo metodológico, onde o aluno potencializa os elementos geográficos através das suas diferentes habilidades. Palavras-chave: Professor. Aluno. Geografia. Maquete. Recurso pedagógico. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 131 MITOS DO POVO: REPENSANDO O ESPAÇO FOLCÓRICO-GEOGRÁFICO NAS CIDADES GÊMEAS Camila Campos de Lara Jakimiu (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A presente proposta objetiva expor a reflexão teórica elaborada e a aplicação prática construída acerca do tema: “Folclore e Geografia” que faz parte da “Trilha dos GeoSaberes” do Subprojeto “Geografia na Prática: Entre as grafias da Sociedade e da Terra” da UNESPAR – Campus de União da Vitória, Paraná. A Trilha apresenta nove pontos que discutem temas geográficos a partir da teoria e propõe a aplicação didática aos educandos em forma de oficina. Este ponto da Trilha, em particular, propõe retratar os Mitos do Povo e repensar o espaço folclórico-geográfico das cidades gêmeas: União da Vitória/PR e Porto União/SC. Para tanto, apresentam-se conceituações do Folclore, compreendendo-o como manifestação do saber popular, analisando suas manifestações em caráter regional e local, além de representar uma construção social que relata as tradições e esperanças da coletividade (MEGALE, 2003). Seu dinamismo baseia-se no passado sendo incorporado e recriado no presente. Nessa perspectiva, tem-se como finalidade retratar os tipos de manifestações folclóricas: sabedoria popular, artes, religiosidade, alimentação, traje, ofícios e técnicas, vida social, das cidades gêmeas. Assim sendo, pode-se relacionar o Folclore com a Ciência Geográfica, no sentido que a Geografia abarca a questão dos fatores físicos, climáticos e linguísticos, que muito influem na formação dos mitos de determinado território. No que diz respeito à atividade prática os alunos terão que desvendar o enigma dos personagens folclóricos que estarão fixados em uma maquete em coluna horizontal, onde as descrições dos mesmos estarão logo abaixo do personagem confeccionados em emborrachado (E.V.A), sendo que o grupo que mais acertar acumulará maior pontuação. O objetivo da atividade é promover a interação dos integrantes de cada grupo e colaborar para a apreensão do que foi explanado na oficina. Palavras-chave: Folclore. Geografia. Cidades Gêmeas. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 132 CONTESTADO: EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO INSTRUMENTO DE ALFABETIZAÇÃO CULTURAL Jhony Maicon Wilkos (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Ao se considerar geograficamente o espaço regional dos estados de Santa Catarina e do Paraná, ambos localizados no Sul do Brasil, torna-se necessária uma discussão teórica vinculada a uma abordagem prática que discuta esta Guerra Civil que marcou os limites, as paisagens, as memórias e o modo de vida desta região. Assim sendo, propõe problematizar metodologicamente a Guerra do Contestado baseando-se teoricamente em Fraga (205, 2009 e 2012), Machado (2004) e Vinhas de Queiroz (1981) para, em seguida, propor uma atividade lúdica que permita compreender didaticamente o conflito em suas motivações e consequências. Significa pensar a Guerra a partir de suas motivações, da forma com que se processou e, mais arriscadamente, perceber que as consequências ainda hoje são sentidas não somente dentro do espaço delimitado oficialmente por elementos naturais e artificiais. Amarrando esta proposta de atividade com o Subprojeto PIBID do Curso de Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória, utiliza-se do conceito de “Região” tendo em vista que o mesmo sugere as bases teóricas necessárias para o entendimento do conflito abordado a partir de suas motivações e consequências. A atividade lúdica, por sua vez, tem como base um teatro através do qual, encenam-se de forma narrativa e dinâmica fatos e acontecimentos que marcaram o início e desencadearam o conflito. Para tanto, utilizam-se de dois personagens marcantes na Guerra do Contestado: o Monge João Maria e o coronel João Gualberto. Na encenação, os personagens discutem de forma lúdica buscando atingir a atenção e o envolvimento dos educandos visando uma Educação Patrimonial pautada na Alfabetização Cultural regional. Palavras-chave: Contestado. Educação. Patrimônio. Alfabetização. Cultura. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 133 O POVO BRASILEIRO: PERSONAGENS, RITMOS, CORES E EMOÇÕES Karoline Aparecida Markevicz (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Da contribuição de muitos personagens, do somatório de muitas cores/ritmos e fruto de muitas emoções nasce o Povo Brasileiro, cuja “Pátria Amada”, dotada de grande diversidade, aconchega uma sociedade ímpar e única. Índios, portugueses, espanhóis, africanos, outros europeus e outros povos encontraram em terras brasileiras o espaço geográfico propício para abrigar um modo de vida bastante distinto, e que, hoje, se une pela diversidade. Nas palavras de Ribeiro (2003) nessa confluência, que se dá sob a regência dos portugueses, matrizes raciais dispares, tradições culturais distintas, formações sociais defasadas se enfrentam e se fundem para dar lugar a um novo povo. Geograficamente pensando, a dimensão territorial de nosso país contribui significativamente para a existência desta diversidade cultural. Foram, ao longo do tempo histórico, se somando e se mesclando as camadas de contribuição dos índios, colonizadores europeus, negros e imigrantes, desenhando um cenário rico e particular visível através dos elementos que compõe a identidade de um povo. Santos (2012) contribui para este entendimento afirmando que a própria divisão de um espaço ou território em unidades de área só é possível tendo em vista a consideração de características que as individualizam. E, é justamente alicerçado pelo conceito de Território que a presente proposta vincula-se ao Subprojeto do Curso de Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória/PR. Passando longe de um olhar oriundo do Determinismo Geográfico, o objetivo é chamar a atenção para as diferenças regionais e a forma com que, integradas, formam o território nacional, fortalecendoas. Inúmeras são as possibilidades de propostas didáticas acerca do tema, sendo assim, optouse por utilizar de brincadeiras regionais para dar dinamismo e apelo lúdico ao ensino das questões que envolvem o Povo Brasileiro e sua diversidade. Palavras-chave: Brasil. Personagens. Ritmos. Cores. Emoções. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 134 SURGIMENTO DO UNIVERSO: DA TEORIA À APLICAÇÃO PRÁTICA Camila Schwarzer (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A presente proposta parte do Subprojeto PIBID Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória e objetiva refletir sobre instigantes questões acerca da origem e evolução do Universo. Questões como: De onde surgimos? Para onde vamos? Por que vamos? São feitas com frequência nos debates filosóficos acerca da origem da vida. Várias podem ser as respostas, mas a teoria mais aceita é a do big-bang, que foi uma enorme explosão, ocorrida há cerca de 13,7 bilhões de anos (RIDPATH; SPARROW; STOTT, 2008). George Gamow, um físico russo, apresentou seus estudos com base nas reações termonucleares, onde o Universo parecia ser um ponto invisível que concentrou tanta energia que explodiu. Até hoje não sabemos qual é o tamanho do Universo, mas acredita-se que ele permanece em constante crescimento. Todas as reações físicas possibilitaram a origem dos prótons, elétrons e nêutrons, formadores de toda a matéria, assim, se formaram as galáxias, as estrelas, os planetas. As reações físicas e químicas não param de ocorrer em momento algum, foi assim que a vida na Terra pode existir. Muito se estuda sobre a atmosfera terrestre e suas modificações e várias são as teorias para o surgimento da vida (LLOYD, 2011). Alfred Wegener nos apresentou a teoria da tectônica das placas, comprovando que todos os continentes no início eram um só (TEIXEIRA; et.all., 2003). Esses estudos, essas descobertas, essa vontade de encontrar respostas é o que nos move, é o que nos ajuda compreender: Para onde vamos? Por isso acreditamos ser necessário levar esse conhecimento para sala de aula, com atividades que chamem a atenção e agucem a criatividade de nossos educandos. Para tanto, propõe-se o uso de maquetes na explicação teórica e banners ilustrativos recortados em forma de quebra-cabeças, contribuindo assim com o processo de ensino/aprendizagem. Palavras-chave: Geografia. Big-bang. Universo. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 135 IDENTIFICANDO A VEGETAÇÃO: MATA DAS ARAUCÁRIAS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA Angela Granza (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Nosso planeta apresenta diversos tipos de vegetação, cada qual varia de acordo com a região em que se localiza. A espécie de vegetação referente a cada uma dessas regiões é definida principalmente pelos seguintes fatores: altitude, latitude, pressão atmosférica, relevo, iluminação e a forma de atuação das massas de ar. Dentro da proposta do Subprojeto intitulado “Geografia na Prática: entre a sala de aula e as grafias da Sociedade e da Terra”, da UNESPAR – Campus de União da Vitória objetivou-se destacar na Trilha Geográfica os seis principais domínios paisagísticos do Brasil (AB’ SABER, 2003). Destes seis, optou-se, nesta pesquisa, por aprofundar o domínio da Mata das Araucárias, que é encontrada na região Sul do Brasil em pontos de relevo mais elevado e é caracterizada pela presença do Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifólia), árvore de madeira nobre e de grande importância econômica, tão grande foi sua exploração que quase levou a espécie à extinção. No sub-bosque da floresta ocorre uma complexa e grande variedade de espécies, além do Pinheiro do Paraná encontramse a canela-sassafrás, a imbuia, a erva-mate, o ipê amarelo, o cedro e o xaxim (LORENZI, 2002). Com o intuito de relacionar esta caracterização florística com a aprendizagem prática dos educandos optou-se por representar estas espécies de forma natural através de uma técnica da Biogeografia: o herbário (FURLAN, 2009), que nada mais é do que uma coleção de plantas secas e prensadas, que foram coletadas em campo, submetidas ao trabalho de secagem para evitar a deterioração. O mesmo conta com uma ficha onde são adicionadas informações sobre a espécie. Esse método possibilita alcançar os objetivos do projeto que permite identificar e demonstrar as espécies encontradas nessa floresta. Palavras-chave: Vegetação. Mata das Araucárias. Herbário. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 136 TRABALHANDO OS BIOMAS: MATA DAS ARAUCÁRIAS E SUA ABORDAGEM PRÁTICA Suelen Aparecida Zamboni (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föestch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O território nacional brasileiro por possuir uma grande diversidade de paisagens, sobretudo, devido a sua grande extensão territorial, possui também um número grande de Biomas. Nesta temática, e vinculada ao Subprojeto “Geografia na prática: Entre a sala de aula e as grafias da Sociedade e da Terra” da UNESPAR – Campus de União da Vitória, esta pesquisa objetiva discutir teoricamente os seis domínios paisagísticos brasileiros (AB’SABER, 2003) bem como suas faixas de transição, apontando suas principais características e localização geográfica no território. Sabe-se que todos os biomas brasileiros apresentam uma biodiversidade que é constituída por seres e plantas, que assim interagem no ecossistema e a combinação de elementos como o relevo, o clima, a vegetação, em interação, formam uma unidade paisagística. Nesta perspectiva, pretende-se dar ênfase ao Domínio dos Planaltos de Araucárias, típico de regiões com clima subtropical, estando presente na região Sul do país, ou seja, contemplando o território dos três estados sulinos. De fato, essa floresta é caracterizada pela presença predominante do Pinheiro do Paraná, de nome científico Araucaria angustifólia, entre outras espécies como a canela-sassafrás, a imbuia, a erva-mate, o ipê amarelo, o cedro e o xaxim (LORENZI, 2002). Tendo como pano de fundo esta rica paisagem apresenta-se uma proposta didática que consiste na utilização de um mapa temático demonstrando o que ainda resta da vegetação das Matas com Araucária, associando o teórico ao lúdico. Palavras-chave: Biomas brasileiros. Planaltos de Araucárias. Paisagens. Teoria. Prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 137 HORIZONTES DO SOLO: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA Fernanda Wisniewski (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Coordenadora: Alcimara Aparecida Föestch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho objetiva discutir conceitualmente a formação dos “Solos” e apresentar uma proposta metodológica que permita trabalhar este conteúdo de forma lúdica. Inicialmente, é necessária a compreensão dos agentes formadores do solo, o que só é possível através de um estudo dos minerais, das rochas e dos processos de intemperismo. Os minerais são compostos químicos encontrados naturalmente na crosta terrestre, normalmente de estado sólido e são eles que formam as rochas, ou seja, um ou mais minerais dão origem aos três grandes grupos de rochas encontradas no planeta, sendo elas: metamórficas, ígneas/magmáticas e sedimentares (LEINZ; AMARAL, 1972). O intemperismo, por sua vez, consiste dos processos operantes na superfície que causam a desintegração de minerais das rochas e acontece naturalmente. Portanto, temos que o solo é o resultado de reações naturais sobre as rochas. Após a formação do solo, o mesmo é depositado em camadas paralelas à superfície, que são conhecidas por horizontes, cada um dos horizontes possui características específicas que diferenciam dos outros. Quando um solo já passou por todos os processos de formação e de depósito de matérias, podemos chamá-lo de solo maduro, apresentando quatro horizontes, segundo Popp (1998) são: Horizonte A, B, C e D. Cada um desses horizontes apresenta características específicas e a visualização deste é de suma importância para a compreensão da temática. Visando facilitar o entendimento dos horizontes de solo, enquanto proposta metodológica utiliza-se de um recipiente de vidro formando o perfil litológico em camadas, facilitando aos educandos o contato e a visualização, identificando as principais características de cada um dos horizontes. Dessa forma, teoria e prática se complementam facilitando a explicação por parte do professor e o entendimento por parte do aluno. Palavras-chave: Ensino. Solos. Horizontes. Metodologia. Prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 138 O CONCEITO DE “PAISAGEM” E SUA APLICAÇÃO PRÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Elineide Rodrigues dos Santos (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho vincula-se ao Subprojeto de Geografia do PIBID Unespar – Campus de União da Vitória e propõe uma reflexão acerca do conceito de “Paisagem”. O Subprojeto de Geografia parte dos conceitos-chave desta Ciência objetivando relacionar teoria e prática contribuindo com o processo de ensino/aprendizagem e a formação docente. Sendo assim, na presente proposta, discute-se o conceito de “Paisagem” com base em Santos (2012) e Bertrand (1971) para compreendê-la além da a simples adição de elementos geográficos disparatados. É, em uma determinada porção do espaço, o resultado da combinação dinâmica, portanto instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que reagindo dialeticamente uns sobre os outros, fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em perpetua evolução. Portanto, a Paisagem é o que nossos olhos abrangem combinando fenômenos físicos, antrópicos e biológicos que dão vida a uma visão única e dotada de inúmeras características peculiares. Desvendá-la significa compreender a dinâmica histórica e geográfica que lhe deu vida a partir do somatório de seus elementos. Neste sentido, metodologicamente, propõe-se trabalhar este conceito na Educação Básica, enfatizando as diferenciações entre as paisagens, através da produção de um material lúdico que consiste em uma maquete somente com os elementos físicos do espaço geográfico das cidades gêmeas de União da Vitória/PR e Porto União/SC, destacando o Rio Iguaçu, o morro do Cristo, as matas ciliares e os espaços verdes. O propósito é fazer com que os educandos vão dando vida à Paisagem Urbana inserindo os elementos que a compõe, como: arruamentos, prédios, pontes, residências, rede de comércio, veículos, entre outros. Dessa forma, acredita-se que a aprendizagem fica mais objetiva tendo em vista o emprego de técnicas diferenciadas, dinamizando o ensino e fortalecendo uma prática comprometida com os espaços singulares que compõe o território nacional. Palavras-chave: Ensino. Conceito. Paisagem. Lúdico. Prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 139 SEMINÁRIO DE PRÁTICA DOCENTE: UMA ANÁLISE DA PERFORMACE DO PIBIDIANO DE GEOGRAFIA Maria Carolina Beckhauser (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Vanda Maria Silva Kramer (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: O presente trabalho introduz uma abordagem sobre a prática docente dos acadêmicos bolsistas do Pibid de geografia da Unespar – Paranavaí, através de um seminário expositivo com temas de preferência do Pibidiano, realizado em 2015. Os Pibidianos se organizaram em duplas ou trio, incluindo veteranos e calouros, para que entre eles haja a construção de um conhecimento palpável e relevante para as aulas do Pibid de Geografia realizadas nas escolas. Os acadêmicos tiveram a liberdade de selecionar os parceiros e os temas, desde que inserido no currículo escolar. Serviram de monitoria os coordenadores e supervisores do projeto. Elaborados os planos de aulas, atividades, vídeos e slides para a aula prática, cada equipe usou 25 minutos para expor sua aula e 10 minutos para debates. Os critérios analisados seriam: apresentação oral, domínio de conteúdo e material didático utilizado, dinâmica da aula, vocabulário empregado, elaboração do plano de aula, atividades e slides, além da relação entre os demais integrantes do grupo. Ao termino da apresentação total do grupo, houve-se um debate sobre todos os critérios analisados. A síntese destes critérios expostas em forma de críticas construtivas aos acadêmicos bolsistas são de total relevância para sua careira docente, pois além de demonstrar suas habilidades o mesmo pode ainda corrigir algumas imperfeições em certas áreas e até mesmo aperfeiçoa-las, levando a ser um profissional totalmente preparado para o mercado de trabalho na atuação docente. E este é realmente o foco do Pibid, formar um profissional diferenciado. Palavras-chave: Seminário. Prática Docente. Formação Docente. Análise. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 140 O SISTEMA SOLAR E SEUS PLANETAS: RELACIONANDO TEORIA COM A PRÁTICA DOCENTE Sandra Regina de Almeida (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O Subprojeto intitulado: “Geografia na Prática: Entre a sala de aula e as Grafias da Sociedade e da Terra”, desenvolvido pelo Colegiado de Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória objetiva possibilitar o desenvolvimento docente e sua integração com o meio escolar aplicando o conhecimento teórico e prático através do uso dos conceitos-chave desta disciplina. Vinculada a este projeto, apresenta-se esta pesquisa que propõe uma reflexão teórica acerca do Sistema Solar e seus Planetas e apresenta também uma sugestão metodológica prática para trabalhar este conteúdo com os alunos da Educação Básica. Levando em consideração que desde o início dos tempos o ser humano observa os céus com curiosidade, ainda será abordado como o Sistema Solar é composto através do: sol, planetas, satélites e outros corpos celestes menores como asteroides, meteoros e cometas, todos constituídos pelos mesmos elementos e substâncias químicas, mas cada um com suas características próprias. Portanto, para apresentar de forma prática a discussão teórica, foi elaborada uma maquete possibilitando melhor explicação e compreensão da temática, fazendo com que os educandos interajam, aguçando sua curiosidade sobre a formação de Sistema Solar e seus Planetas. Cada elemento da Maquete como, o Sol (estrela maior) e os planetas, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são apresentados de forma descritiva levando em consideração sua formação, tamanho e característica, enfatizando as curiosidades sobre eles. De fato, quando se associa a abordagem teórica com uma atividade lúdica e prática, o entendimento é mais eficiente. Palavras-chave: Sistema Solar. Teoria. Prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 141 “GEOGRAFIA NA PRÁTICA”: ENTRE A SALA DE AULA E AS GRAFIAS DA SOCIEDADE E DA TERRA Coordenadora de área: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, UNESPAR – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Compreender as grafias da Sociedade e da Terra no espaço geográfico é tarefa instigante e promissora. Aliar esta compreensão à formação e atuação docente se constitui na proposta central do projeto intitulado “Geografia na prática” que permite tanto a reflexão teórica e de pesquisa acerca de alguns dos principais conceitos/temáticas desta Ciência, quanto à possibilidade de vê-los em movimento através do ambiente escolar. O projeto propõe pensar o ensino da Geografia não apenas centrado na descrição empírica das paisagens, nem tampouco pautado exclusivamente na explicação política e econômica do mundo, mas considerando as relações socioculturais da paisagem com os elementos físicos e sociais que dela fazem parte. Investigam-se, assim, as múltiplas e dinâmicas interações existentes na construção dos territórios e das territorialidades à luz da sociedade contemporânea e suas problemáticas. Para tanto, sintoniza-se o curso de Geografia da UNESPAR, Campus de União da Vitória/PR com uma educação de qualidade alicerçada no trinômio homem-sociedade-natureza com vistas a formar cidadãos e docentes conscientes de sua missão profissional. No trato das temáticas propõe-se uma divisão nos seguintes eixos: a) Território; b) Lugar e região; c) Globalização e ciberespaço; e, por fim, d) Paisagem. Assim, acredita-se ser possível aproximar a teoria da prática docente, estabelecer e contribuir com a formação inicial e continuada dos docentes, intervir de forma prática e organizada no espaço escolar a partir da pesquisa-ação e formar pesquisadores na área do ensino em um mundo de constante evolução. Sendo assim, de forma orientada, o projeto propõe construir de forma conjunta o saber geográfico e aplica-lo ao contexto escolar local. Palavras-chave: Geografia. Prática. Ensino. Sociedade. Terra. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 142 TRILHA DOS SABERES: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE FORMA PRÁTICA E LÚDICA Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, UNESPAR – Campus de União da Vitória, [email protected] Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, UNESPAR – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Ao observar as necessidades teórico-metodológicas dos educadores (e futuros educadores) nos deparamos com a temática da Educação Ambiental enquanto prática educativa integrada, contínua e permanente devendo ser ministrada em todos os níveis e modalidades do ensino formal e não formal. Entretanto, não sendo uma disciplina específica dos currículos, a Educação Ambiental, por vezes, acaba por não receber a devida atenção em se tratando de conteúdos ministrados e/ou formação continuada dos profissionais, embora seja um componente essencial da Educação Nacional, descrito na Lei Nº 9.795 de 27 de abril de 1999. Assim sendo, enquanto instituição educativa, temos o dever de promover a Educação Ambiental de maneira integrada aos programas educacionais desenvolvidos, como, neste caso, o PIBID. Desta necessidade, surgiu a proposta da “Trilha dos Saberes” que consiste em uma atividade prática em forma de nove pontos temáticos que vão desde o surgimento do universo até questões contemporâneas da sociedade brasileira. Foi produzida a partir do Subprojeto PIBID, intitulado: “Geografia na prática: entre a sala de aula e as grafias da Sociedade e da Terra”, desenvolvido na UNESPAR – Campus de União da Vitória/PR. Os nove pontos delineados combinam uma reflexão teórica produzida com base nos autores clássicos e contemporâneos da Geografia com uma atividade prática e lúdica. Em cada um dos nove pontos, as temáticas são discutidas e apresentadas de forma a chamar a atenção do educando através de atividades atrativas. Neste contexto, esta oficina tem por objetivo expor a proposta da Trilha dos Saberes, explicando sua elaboração e a elaboração de cada ponto, contribuindo com a discussão acerca da Educação Ambiental de forma lúdica, reforçando a necessidade de se identificar, problematizar, discutir e agir com responsabilidade frente às questões socioambientais. Palavras-chave: Educação Ambiental. Trilha. Saberes. Prática. Lúdico. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 143 SOLOS: DESVENDANDO PAISAGENS E COMPREENDENDO O RELEVO Daiane Vollmann (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Alcimara Aparecida Föestch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho visa discutir a temática “Solos” fazendo com que os educandos sejam capazes de diferenciar sua formação e constituição compreendendo as principais características de cada um. Vinculada ao conceito de “Paisagem” empregado no Subprojeto PIBID/Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória, a presente proposta parte do observar das diferentes formas de relevo e sua formação litológica, uma vez que as paisagens são também reveladoras e instigadoras. As paisagens são “o resultado da combinação dinâmica, portanto instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente uns sobre os outros, fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em perpétua evolução” (BERTRAND, 1971, p. 2). Nesta perspectiva, porém, abordaremos somente a parte física da composição das paisagens, em especial, o relevo e os solos. Estes últimos são constituídos de matéria orgânica, minerais, água e ar, (POPP, 1998), entretanto, até sua formação vários processos ocorrem e agem sobre as rochas. Cada tipo de solo possui uma formação específica, sendo possível que a mesma rocha origine solos diferentes por conta das ações climáticas que agem sobre ela. Para auxiliar a compreensão dessa temática (que é um tanto quanto difícil por conta da quantidade de conceitos envolvidos) propõe-se utilizar três amostras de solo, sendo eles: arenoso, argiloso e orgânico, onde os alunos deverão analisar as diferenças de textura, cor e a capacidade de absorção de água. As análises partirão do tato e da visão, onde haverá o estímulo e a possibilidade de que entrem em contato com cada um dos materiais expostos. Sendo assim, se oferece uma ponte entre o conteúdo teórico (denso e conceitual) e a exposição prática (lúdica e interativa). Palavras-chave: Solos. Rochas. Paisagem. Relevo. Prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 144 A CONTRIBUIÇÃO DOS CONCEITOS DE “REGIÃO” E “LUGAR” NO ENSINO DAS QUESTÕES AMBIENTAIS E DE IDENTIDADE Andressa Sucharski (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Fazendo parte do Subprojeto de Geografia do PIBID UNESPAR – Campus de União da Vitória, a presente proposta objetiva analisar os conceitos de “Região” e “Lugar” partindo de uma abordagem teórica que enfatiza a importância destes na formação da consciência ambiental e da identidade local dos educandos. A justificativa repousa na valorização dos espaços cotidianos que, justamente por serem vivenciados diariamente, apresentam as melhores possibilidades metodológicas para se compreender os conteúdos geográficos locais. O somatório das escalas (global, nacional, regional e local) é mais bem compreendido quando se parte do espaço cotidiano e para se melhor conceber as questões ambientais a partir da intervenção humana utiliza-se da metodologia dos relatos, onde os educandos são instigados a buscar informações e histórias de vida que enfatizem as características do seu lugar e/ou de sua região. Esta proposta metodológica, que parte da leitura do local e do regional, pode ser bem aproveitada para a compreensão da natureza e da sociedade de qualquer lugar do mundo, tendo em vista que parte do contexto vivido, dos espaços como são vistos pelos próprios alunos fortalecendo, posteriormente, a noção de escala geográfica. De fato, como dentro da geografia é importante considerar o lugar (bairro, município, cidade, ou mesmo o estado), como foco permanente, já que o lugar próximo é referência permanente e precisa ser aludido em situações crescentes de complexidade (ROSELANE; COSTELLAA, 2012). Portanto, estes dois caros conceitos da Geografia, podem ser trabalhados partindo do contexto vivido pelos educandos a partir dos relatos de histórias de vida e/ou informações que eles próprios buscam, o que só tem a contribuir com o processo de ensino-aprendizagem. Palavras-chave: Espaço. Lugar. Ambiente. Identidade. Histórias de vida. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 145 A GEOGRAFIA E O LÚDICO: O CICLO HIDROLÓGICO ENSINADO ATRAVÉS DE QUEBRA-CABEÇA Manueli Gonçalves da Silva (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho busca analisar a relação entre o ensino da geografia e as proposições metodológicas lúdicas contribuindo com as reflexões acerca do processo de ensino/aprendizagem. Fazendo parte do Subprojeto PIBID Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória, esta pesquisa compreende como sendo materiais lúdicos aqueles que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem integrando uma educação não-formal a uma formal e procura destacar sua importância no Ensino da Geografia. O ciclo hidrológico consiste no ciclo formado pela incidência solar que age nas águas dos oceanos e dos rios realizando o processo evaporação, onde esse vapor de água passa por um processo de condensação que é movido pelas massas de ar e precipita, podendo ser na forma líquida (chuva) ou na forma sólida (neve ou o gelo). A precipitação é o que fomenta a infiltração no solo ou rochas, que através da percolação abastece os aquíferos e os lençóis freáticos, onde após a sua saturação há o escoamento superficial (NETTO, 2005). Operacionalizando metodologicamente este conteúdo, primeiramente apresenta-se o ciclo hidrológico em uma imagem em forma de banner, explicando-o de forma sucinta para, em seguida, utilizar um quebra-cabeça com a imagem representando o ciclo hidrológico para montagem das peças pelos educandos. Com esta atividade, espera-se que o aluno manifeste interesse e participe, tornando a aprendizagem prazerosa e significativa. Palavras-chave: Lúdico. Aprendizagem. Geografia. Ciclo hidrológico. Quebra-cabeça. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 146 A IMPORTANCIA DA INFORMAÇÃO PARA REDUZIR O DESCARTE INADEQUADO DO LIXO Talita Gabriela Alda Biscola (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Vanda Maria Silva Kramer (CAPES- PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: O volume de lixo está aumentando no mundo inteiro. É basicamente consequência do crescimento do consumo. Em menor escala, da mudança de hábitos culturais, de processos de embalagens etc. Após percorrer o perímetro urbano de Paranavaí, para coleta de dados, foi possível observar o problema do descarte inadequado de lixo, e o descaso da população com o meio que vivem. Os moradores despejam desde latas de tintas nos córregos da cidade, até sofás em estradas de chão ou terrenos baldios. Afim de, solucionar esse problema do descarte inadequado, houve a ideia da oficina de educação ambiental, onde através das aulas, que desde práticas a expositivas, pudéssemos conscientizar os alunos sobre quais são as destinações corretas para cada tipo de lixo e resíduo, bem como sua diferença, e o tempo que estes levam para se decompor após serem jogados no ambiente. Já que através da informação correta, é que eles podem vir a mudar o quadro em que se encontra o município, além de contribuir com a coleta seletiva e aumentar a vida útil do aterro sanitário da cidade, em busca do bem comum para os munícipes. Palavras-chave: Descarte inadequado. Informação. Conscientização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 147 DIVERSIDADE CULTURAL BRASILEIRA: UMA PROPOSTA PARA TRABALHAR O CONCEITO DE “REGIÃO” Marcos Gonçalves (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A presente proposta parte do Subprojeto PIBID Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória e apresenta uma reflexão teórica e uma proposição prática a partir do conceito de “Região”. Para tanto, inicialmente o conceito é discutido com base em Corrêa (1991) e Lencioni (1999) destacando sua complexidade na medida em que se aproxima da noção fundamental de diferenciação de áreas. A Região consiste uma extensão territorial onde se entrelaçam componentes humanos e naturais que conferem a esta porção do espaço certa singularidade. De fato, regionalizar significa dividir em regiões de acordo com as semelhanças ou características que determinados lugares apresentam em comum, com base em critérios como: econômicos, políticos, sociais, históricos, culturais, entre outros. Vários são os exemplos de regionalização cultural que podemos citar, entre eles, no Nordeste: as danças e festas como o bumba-meu-boi, maracatu, caboclinhos, carnaval, ciranda, coco, reisado, frevo e capoeira; no Centro-Oeste: as cavalhadas e procissão do fogaréu; no Norte: as festas populares como o círio de Nazaré e festival de Parintins (maior festa do boi-bumbá do país), além da culinária de herança indígena; no Sudeste: festas populares de cunho religioso como a Festa do divino, festejos da Páscoa e dos santos Padroeiros, com destaque para a peregrinação a Aparecida no estado de São Paulo; e, por fim, no Sul: as festas típicas, como a festa da uva (cultura italiana) e a Oktoberfest (cultura alemã). Frente a esta diversidade que compõe a unidade cultural brasileira, entrelaça-se o conceito de região às particularidades dos espaços geográficos brasileiros objetivando oferecer ao educando uma possibilidade atrativa no processo de ensino/aprendizagem. Palavras-chave: Regionalização. Cultura. Popular. Tradição. Região. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 148 “CONTESTADO”: O CONCEITO DE TERRITÓRIO E SUA APLICAÇÃO PRÁTICA Edvino Szwed (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A partir da utilização da vivência do aluno e da formação da sua percepção de mundo através da escola, é possível lhe proporcionar a possibilidade de uma reflexão coordenada e conjunta acerca da construção de seu “Território”. O “Território” é um dos conceitos-chave do projeto intitulado: “Geografia na prática: entre a sala de aula e as grafias da Sociedade e da Terra” e é compreendido teoricamente a partir de Sack (1986) e Raffestin (1993). Enquanto conceito e categoria, o território é construído socialmente, como espaço apropriado, sendo que para existir é necessária uma delimitação da área, um controle e uma forma de poder. Na tentativa de percebê-lo cotidianamente, se faz necessário um olhar cuidadoso e criterioso para os condicionantes históricos que deram vida, ao longo do tempo, a este território “vivido” pelos educandos. Assim, sendo, a presente proposta apresenta uma reflexão sobre o território do Contestado, uma região limítrofe entre os estados do Paraná e Santa Catarina que foi palco de uma Guerra Civil entre os anos de 1912 e 1916 (FRAGA, 2005). O intuito é fortalecer os estudos de cunho histórico que auxiliam na compreensão da sociedade regional contemporânea, ressaltando que, os manuais didáticos não trabalham de forma satisfatória este conteúdo tão importante para a configuração dos limites e do modo de vida dos estados envolvidos. Essa possibilidade de aliar a conceituação teórica, a prática docente e o conhecimento do território vivenciado cotidianamente consolidam a aprendizagem do aluno e contribuem para o desenvolvimento do saber local. Palavras-chave: Contestado. Guerra. Território. Santa Catarina. Paraná Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 149 GEOGRAFIA URBANA: A CIDADE, TRANSFORMAÇÕES E PERSPECTIVAS Jorge Alberto Figueiredo (CAPES-PIBID), C.E. Adélia Rossi Arnaldi - SEED/PR-NRE de Paranavaí-PR, [email protected]. Vanda Maria Silva Kramer (CAPES-PIBID) Curso de Geografia-UNESPAR /Paranavaí – PR, [email protected] RESUMO: Este trabalho é o resultado conclusivo de uma pesquisa, realizada com bolsistas pibidianos do Subprojeto de Geografia, no C.E. Adélia Rossi Arnaldi - EFM. Os temas elaborados pelos bolsistas para aplicação de aulas didáticas foram levantados mediante a realidade da vida urbana, suas mazelas, seus problemas, suas causas e consequências para o meio ambiente, ocasionando uma reflexão dos alunos: Que é cidade? Quando e como foi que começou a existir? Que processos promovem? Quais as funções que desempenha? Que finalidades preenchem? Observando que os temas debatidos foram realizados, mediante as dificuldades encontradas na vivência das cidades, é necessário lançar novos alicerces para a vida urbana, cumpre-nos compreender a natureza histórica da cidade. Nossa inquietação começa com o descaso com a separação e reciclagem do lixo, a preservação dos mananciais de água potável, o saneamento básico e o crescente aumento da população nas cidades nos levam a refletir, e buscar soluções imediatas para garantir a vida urbana em um futuro próximo. É fato que não possuímos a velocidade necessária em nosso próprio consciente, para empreender um salto suficientemente ousado em direção ao futuro, pois grande parte de nossos atuais planos com algumas exceções constituem apenas medidas paliativas para um problema de escala global. Torna-se de caráter urgente o estudo das cidades. Após as reflexões o próximo passo é mostrar aos alunos do ensino fundamental, a importância do estudo urbano, demonstrando que a cidade é um “organismo vivo que pulsa que possui vida” onde todos fazem parte deste organismo, requerendo assim, uma conscientização constante para melhor qualidade de vida. Através de análises de textos e pesquisas direcionadas na realização desse trabalho espera-se despertar uma conscientização ambiental adequada mostrando que é possível a vivencia urbana sem agredir a natureza. Palavras-chave: Cidade. Educação Ambiental. Reciclagem. Urbanismo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 150 DIVISÃO CONTINENTAL: RELACIONANDO TEORIA COM A PRÁTICA DOCENTE Jessica Daiane Laskowski (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O Subprojeto intitulado: “Geografia na Prática: Entre a sala de aula e as Grafias da Sociedade e da Terra”, desenvolvido pelo Colegiado de Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória objetiva possibilitar o desenvolvimento docente e sua integração com o meio escolar aplicando o conhecimento teórico e prático através do uso dos conceitos-chave desta disciplina. Fazendo parte destas atividades, temos a Trilha dos GEOSaberes que consiste em uma série de nove pontos que tratam de assuntos relacionados à Geografia, indo desde o surgimento do Universo até as características do Povo Brasileiro. Nesta proposta, apresenta-se este trabalho relacionado a um dos pontos e que discute a questão das placas tectônicas. Como sabemos, o Planeta Terra está dividido em várias placas que colidem ou afastam-se formando cadeias de montanas e/ou dorsais oceânicas. De fato, enquanto discutimos teoria e prática, repousamos sobre uma crosta que flutua como uma gigantesca jangada num mar subterrâneo de lava fervente (LLOYD, 2011). Portanto, para apresentar de forma prática e lúdica a separação continental foi confeccionado um quebra-cabeças feito com papel cartão envolto com durex no qual juntamente com uma bacia contendo água e gel na cor vermelho, possibilita a flutuação das peças e a melhor representação da divisão continental. Nesta proposta metodológica, os educandos podem interagir e ter a curiosidade aguçada, pois, quando se associa a abordagem teórica com uma atividade lúdica e prática, o entendimento é mais eficiente. Palavras-chave: Separação continental. Geografia. Placas tectônicas. Teoria. Prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 151 DIVERSIDADE E QUESTÕES ÉTNICAS: UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES AFROBRASILEIRAS E AFRICANAS ENQUANTO UM DESAFIO EDUCACIONAL NO PIBID Supervisora: Gislaine Carla Waltrik (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A presente proposta nasce das demandas educacionais levantadas pelos bolsistas do PIBID/UNESPAR – Campus de União da Vitória, no Subprojeto do Curso de Geografia e reflete sobre o cumprimento e a efetivação da Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas. Os acadêmicos bolsistas ao assistirem apresentações artísticas e exposições de trabalho referentes à arte e à religiosidade dos afrodescendentes durante suas atividades nos colégios questionaram a forma com que a Geografia pode contribuir no ensino desta temática, abarcando-a em seus planos de trabalho e práticas pedagógicas. Objetivando preencher esta lacuna apresentam-se algumas questões estruturadas de forma a considerar as dúvidas que surgiram durante o desenrolar do projeto. As reflexões partem desde as rotas do tráfico negreiro para o Brasil indo até a análise de dados que evidenciam a negritude da população no estado do Paraná, os quais estiveram velados por muito tempo. Também aponta questões que ainda precisam ser exploradas e algumas possibilidades de atividades que podem ser aplicadas e ou reestruturadas de acordo com os objetivos e conteúdos abordados. Justifica-se a importância desta proposta no fato de que o conhecimento sobre as contribuições dos africanos passa por uma reestruturação das verdades num dinâmico processo dialético, principalmente porque a História Africana e Afro-brasileira está sendo desvelada pelos pesquisadores. Assim, a cada dia novos conhecimentos são incorporados mostrando o quanto os interesses eurocêntricos esconderam a importância e as contribuições dos negros na construção dessa rica diversidade cultural brasileira e nas transformações no espaço geográfico. Frente a isso, ou seja, à importância da temática e a necessidade oriunda da experiência no Projeto PIBID acredita-se que tal temática merece atenção e um olhar aprofundado. Palavras-chave: Cultura Africana. Afro-Brasileira. Lei. Geografia. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 152 DIVERSIDADE E QUESTÕES ÉTNICAS: UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES AFROBRASILEIRAS E AFRICANAS ENQUANTO UM DESAFIO EDUCACIONAL NO PIBID Supervisora: Gislaine Carla Waltrik (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A presente proposta nasce das demandas educacionais levantadas pelos bolsistas do PIBID/UNESPAR – Campus de União da Vitória, no Subprojeto do Curso de Geografia e reflete sobre o cumprimento e a efetivação da Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas. Os acadêmicos bolsistas ao assistirem apresentações artísticas e exposições de trabalho referentes à arte e à religiosidade dos afrodescendentes durante suas atividades nos colégios questionaram a forma com que a Geografia pode contribuir no ensino desta temática, abarcando-a em seus planos de trabalho e práticas pedagógicas. Objetivando preencher esta lacuna apresentam-se algumas questões estruturadas de forma a considerar as dúvidas que surgiram durante o desenrolar do projeto. As reflexões partem desde as rotas do tráfico negreiro para o Brasil indo até a análise de dados que evidenciam a negritude da população no estado do Paraná, os quais estiveram velados por muito tempo. Também aponta questões que ainda precisam ser exploradas e algumas possibilidades de atividades que podem ser aplicadas e ou reestruturadas de acordo com os objetivos e conteúdos abordados. Justifica-se a importância desta proposta no fato de que o conhecimento sobre as contribuições dos africanos passa por uma reestruturação das verdades num dinâmico processo dialético, principalmente porque a História Africana e Afro-brasileira está sendo desvelada pelos pesquisadores. Assim, a cada dia novos conhecimentos são incorporados mostrando o quanto os interesses eurocêntricos esconderam a importância e as contribuições dos negros na construção dessa rica diversidade cultural brasileira e nas transformações no espaço geográfico. Frente a isso, ou seja, à importância da temática e a necessidade oriunda da experiência no Projeto PIBID acredita-se que tal temática merece atenção e um olhar aprofundado. Palavras-chave: Cultura Africana. Afro-Brasileira. Lei. Geografia. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 153 FORMAÇÃO DOCENTE: INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE ESCOLA NA VISÃO DE NOVOS PIBIDIANOS Itamar Sateles de Sá (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Lucélia Pereira da Silva de Souza (CAPES-PIBID),Geografia, Unespar- Campus de Paranavaí [email protected] Vanda Maria Silva Kramer (CAPES-PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí. [email protected] RESUMO: A abordagem sobre a formação docente com os cursos de licenciatura diz respeito a uma nova realidade no que se refere aos conceitos de integração universidade escola. Ao cursar uma licenciatura e participar do programa de bolsas PIBID, foi possível perceber como acontece a integração Universidade e Escola e a aplicação da Teoria para a Prática, principalmente buscando inovações no modo de aplicações das aulas. Os cursos de licenciatura em Geografia são uma forma de capacitar para o trabalho docente, por meio do domínio da natureza do conhecimento histórico/geográfico, sua produção e difusão, além de promover formação teórica e prática, com vistas à formação do profissional participativo na sociedade. Já o bolsista do PIBID se prepara para a sua inserção no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola. Os resultados desta integração são visíveis por permitirem aos envolvidos: Incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica; contribuir para a valorização do magistério; elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação básica; inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem; incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como co-formadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério; e finalmente proceder a tão falada e escrita articulação entre teoria e prática necessárias à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas e transformar a realidade escolar. .Palavras-chave: Pibid. Metodologia. Formação Docente. Integração Universidade Escola. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 154 COMO A FALTA DE INFORMAÇÃO ATRAPALHA NA SEPARAÇÃO DE LIXO E RESÍDUOS Nilton Paulo Candido de Oliveira (CAPES- PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Talita Gabriela Alda Biscola (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected]. Vanda Maria Silva Kramer (CAPES- PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: Enquanto acadêmicos do curso de Geografia e participantes do programa de bolsas do PIBID, atuantes no Colégio Estadual de Paranavaí-EFMT, foi nos possível preparar algumas aulas sobre a separação do lixo e resíduos em nossa cidade. Visitas técnicas em áreas da cidade coletando dados para fomentar as aulas permitiram-nos chegar a algumas considerações. Fontes do Ministério do Meio Ambiente (2013) indicam que o nosso país produz cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia, sendo que a maioria é descartada de forma irregular. Algumas atitudes fariam total diferença, e a principal delas é a reciclagem. No caso de Paranavaí, essa atitude não vem sendo tomada, já que não é preciso fazer um percurso muito grande para constatar esse fato. Descarte inadequado de lixo e resíduos. Apesar de o município possuir um aterro sanitário e coleta seletiva, a maioria dos habitantes não tem consciência do problema que eles causam para o ambiente em que vivem e para si mesmos. Como uma forma de solução para o problema ocorrente, o PIBID de Geografia passou a desenvolver uma oficina de educação ambiental, focada no que ocorre na realidade dos alunos, para que eles possam mudar de ideia e passem a reverter essa situação, e quem sabe futuramente acabar com esse problema da separação incorreta ou descarte inadequado de lixo e resíduos, pois a falta de informação atrapalha na separação do lixo e resíduos. Palavras-chave: Coleta seletiva. Informação. Conscientização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 155 CONTRIBUIÇÃO DO USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DA GEOGRAFIA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA Rosimeire Cristina Gussão Letenski (PIBID, CAPES), Geografia, Supervisora, Col. Est. Marechal Rondon. Campo Mourão, [email protected] Sandra Terezinha Malysz (PIBID, CAPES), Geografia, Coordenadora, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] . RESUMO: É inadmissível pensarmos no processo educacional nos dias atuais e não inserirmos os recursos tecnológicos em nossas salas de aula, todavia cabe ressaltar que as informações chegam rápido demais aos alunos que muitas vezes, devido à imaturidade intelectual, não conseguem fazer o elo entre o virtual e o real. Segundo Valente (1999, p.32) “ter informação não implica ter conhecimento”, este resulta do processamento e aplicação da informação na “resolução de problemas significativos e reflexão sobre os resultados”. Cabe ao professor enfrentar este desafio e auxiliar os educandos a transformar informações em conhecimento. O professor deixa de ser detentor do saber e assume o papel de mediador. Com este objetivo, foi proposto aos alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Marechal Rondon de Campo Mourão que buscassem nas redes tecnológicas dados sobre os Biomas Brasileiros. Os alunos trouxeram para sala de aula uma gama enorme de materiais, muitos achavam que o simples fato de fazer “ctrl c/ctrl v” já atenderia a solicitação da professora. Mas o trabalho de fato aconteceu com a professora orientando os alunos na seleção e analise das informações condizentes ao tema. Neste momento do trabalho, grupos foram formados de acordo com os Biomas pesquisados. Em seguida os alunos foram desafiados a produzir, utilizando os recursos tecnológicos disponíveis e as informações e imagens selecionadas, um pequeno documentário sobre o tema. O resultado superou as expectativas. Os alunos foram protagonistas. O aprendizado aconteceu de fato. Os alunos concluíram que no meio de tantas informações, é necessário ler, selecionar, analisar, planejar, verificar a veracidade dos fatos para em seguida produzir um material de qualidade. O processo de auto-avaliação foi constante. O refazer aconteceu inúmeras vezes salientando a importância do trabalho em equipe e o papel da professora como mediadora entre o saber e o conhecimento. Palavras-chave: Tecnologia. Mediador. Conhecimento. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 156 PAISAGEM URBANA: MOVIMENTOS E CORES COSMOPOLITAS Silvana de Matias Kampmann (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Indo para muito além do que se observa apressadamente em um golpe de vista, a Paisagem, enquanto um dos conceitos-chave da Ciência Geográfica, é dinâmica e diferenciada. Seu desvendar só é possível através de um olhar que considere uma leitura de mundo apurada histórica e detalhada geograficamente. De fato, como nos diz Santos (2012) a paisagem é tudo o que os nossos alhos abrangem, porém, não é formada somente por volumes, mas também por movimentos, cores, sons e outros elementos. Assim sendo, esta pesquisa apresenta uma discussão conceitual e uma proposta prática acerca da Paisagem Urbana, buscando desvendar sua formação ao longo do tempo histórico, seus movimentos por sobre o ambiente e as características de ordem cultural que lhe confere o grau cosmopolita. A Paisagem é entendida como o resultado da combinação dinâmica de elementos físicos, biológicos e antrópicos apresentando uma relação dialética um sobre os outros (BERTRAND, 1971) e é um dos eixos centrais do Subprojeto PIBID de Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória/PR. Portanto, para tornar lúdica a proposição desta atividade, elaborou-se uma maquete somente com os elementos físicos do espaço geográfico das cidades gêmeas de União da Vitória/PR e Porto União/SC, destacando o Rio Iguaçu, o morro do Cristo, as matas ciliares e os espaços verdes. O propósito é fazer com que os educandos vão dando vida à Paisagem Urbana inserindo os elementos que a compõe, como: arruamentos, prédios, pontes, residências, rede de comércio, veículos, entre outros. Acredita-se que, dessa forma, os alunos perceberão o dinamismo da Paisagem e a evolução da mesma a partir da ação antrópica. É importante ressaltar também que, durante a execução da atividade, serão observados os locais permitidos, ou não, pela legislação, para a ocupação humana. Palavras-chave: Paisagem. Urbana. Movimentos. Cores. Características. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 157 UMA REFLEXÃO DOS ACADÊMICOS BOLSISTAS DO PROGRAMA DO PIBID SUBPROJETO DE GEOGRAFIA SOBRE O ENSINO E A APRENDIZAGEM Angela Aparecida da Silva Nobres (CAPES, PIBID), Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected]. Marielle de Oliveira Amorim dos Santos (CAPES, PIBID), Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected]. Roberta Laressa da Silva (CAPES, PIBID), Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected]. Vanda Maria Silva Kramer (CAPES, PIBID), Coordenadora do Subprojeto de Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: Como ser um “bom professor”? Obviamente, não existe uma formula mágica e sabemos que essa tarefa é bastante árdua. O trabalho em sala de aula exige muita paciência e dedicação, mas o mais importante hoje é sabedoria para conduzir uma boa aula. Como prender a atenção do aluno? Como tornar a aula agradável e não ser aquele professor omisso, repetitivo ou briguento? Existem correntes de ensino que se utiliza de métodos diferentes. Todas têm seus pontos fortes e suas falhas e nem sempre podem ser aplicadas de forma generalizada, pois cada disciplina tem suas peculiaridades. Também devemos levar em conta a realidade dos alunos, como a localização da escola, pois o contexto social influencia enormemente no grau de interesse dos alunos e em seus objetivos de estudo. A escola deve possibilitar e abrir espaços ao professor que chega com novos métodos de ensino que possam prender a atenção do aluno. Aquele professor que passa a rever suas praticas para valorizar as diferenças. Faz-se necessário disponibilizar uma aprendizagem que estabelece limites das diferenças e que respeita os limites de cada um. Os métodos de ensino e aprendizagem não são tão simples quanto pensam, não podem ser superficiais: O professor deve promover a aprendizagem, aplicar diferentes e eficientes metodologias sem abrir mão da qualidade de ensino e sem se omitir dos currículos programáticos. A qualidade deve estar aliada a quantidade. A estratégia diferenciada pode gerar resultados positivos, fazendo o aluno acreditar mais em si, que é capaz de aprender e desenvolver suas potencialidades. Diante disso os acadêmicos do PIBID estarão se preparando para fazer a diferença. Palavras chaves: Bom professor. Qualidade na Educação. Novos Professores Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 158 A ULTILIZAÇÃO DO JOGO DE QUEBRA CABEÇA PARA A PRÁTICA DO RECONHECIMENTO: UMA PROPOSTA PARA O PIBID DE GEOGRAFIA Leonardo Xavier de Lima (CAPES-PIBID), Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected] Tais Goulart Cuba (CAPES-PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Vanda Maria Silva Kramer (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: Considerando que o objetivo do PIBID/GEOGRAFIA é desenvolver, de forma compartilhada e colaborativa, atividades que auxiliem na formação inicial dos licenciandos e na formação continuada dos alunos da Educação Básica, que incidam de forma positiva na melhoria do processo de ensino – aprendizagem. Este subprojeto desenvolve atividades tanto no âmbito específico de sua área como também atividades interdisciplinares, buscando contemplar os conteúdos curriculares, a sensibilização dos alunos para a aprendizagem e valorização do conhecimento. Para cumprir estes objetivos elaboramos uma atividade prática para ser utilizada no decorrer das inserções em sala durante o ano de 2015, no Colégio Adélia Rossi Arnaldi-EFM/Paranavaí-PR. O jogo a ser confeccionado relata o avanço no crescimento das cidades e regiões a serem estudadas pelos alunos, além da modificação sofrida pelo espaço geográfico ao longo do tempo por conta da relação e inter-relação ente o homem e o meio. O jogo é simples e resulta na participação do acadêmico bolsista para dar continuidade no processo de ensino aprendizagem, sua dinâmica se processa na montagem de imagens aéreas, resultando na comparação das imagens no processo de desmatamento e o avanço das regiões urbanas, outra analise a ser realizada e o crescimento e o desenvolvimento das redes de transportes (aéreos e rodoviários). No momento em que os discentes procuram as peças para o encaixe do quebra cabeça mesmo que por diversão, os mesmos estarão fazendo uma análise visual minuciosa de cada peça, que talvez apenas olhando a fotografia aérea fizessem a grosso modo. Sendo assim o principal objetivo é demonstrar que o jogo permitirá ao aluno uma identificação e posteriormente uma interpretação dos elementos da fotografia que compõe o espaço geográfico, e contribuirá para a fomentar novos conteúdos no decorrer das outras aulas ministradas pelo Pibid de Geografia. Palavras-chave: Prática Educativa. Jogos Geográficos. Análise do espaço geográfico. Imagens de Satélite. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 159 ESTUDO DO BIOMA CERRADO: AULA DE CAMPO NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO CERRADO DE CAMPO MOURÃO Jonathan Santos Pericinoto (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Lucas da Silva Salmeron(CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Sandra Terezinha Malysz (CAPES - PIBID), coordenadora, Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão,[email protected]. Leila Cristina Sambati (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão,[email protected]. RESUMO: O município de Campo Mourão (PR) apresenta três formações vegetais, caracterizando-se por ecótono, uma área de transição, com paisagens mistas entre Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista e Cerrado. Nesta pesquisa trazemos destaque para o Cerrado, considerado a peculiaridade desta formação vegetal no município de Campo Mourão. Segundo MAACK (1981), o município apresentava uma área aproximada de 102km² deste bioma, que atualmente limita-se em uma quadra urbana, com 1,3km² de extensão, protegida na Estação Ecológica do Cerrado de Campo Mourão Professora Diva Aparecida Camargo. Esta área representa um importante laboratório natural para estudos e pesquisas do bioma, que poucos moradores do município conhecem. Neste contexto, objetivamos com este trabalho ampliar o conhecimento do bioma do Cerrado com alunos da educação básica, principalmente com a possibilidade de aula de campo na Estação Ecológica do Cerrado. A aula de campo é um encaminhamento metodológico fundamental para abstração do conhecimento, e neste caso das características do Cerrado. Os trabalhos foram desenvolvidos a partir de pesquisas bibliográficas e pesquisa ação na área de estudo, realizada pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, da Unespar, Campus de Campo Mourão, junto a uma turma de alunos do Ensino Fundamental de uma escola estadual do município. O trabalho proporcionou maior conhecimento aos bolsistas pesquisadores sobre a organização da atividade de campo e sobre o Cerrado. A aula de campo motivou o ensinoaprendizagem e aproximou os bolsistas dos alunos da Educação Básica, sensibilizando-os para preservação do bioma. Estes puderam abstrair na prática as características deste Cerrado, compreender sua ocorrência em meio ao clima subtropical, em Campo Mourão, estabelecer relação deste bioma com os demais aspectos fisiográficos do município e com aspectos da ocupação e povoamento e, ainda com outras áreas do Cerrado do Brasil e com o bioma de Savana. Palavras-chave: Ensino de Geografia. Aula de Campo. Cerrado. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 160 AGRICULTURA: DO TRADICIONAL À ATUAL PRODUÇÃO DE ALIMENTOS Claudio Nei Perreira (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A presente proposta faz parte das atividades do Subprojeto PIBID Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória e objetiva destacar a importância da produção de alimentos para a sociedade histórica e contemporânea através de uma reflexão teórica que parte de Filho (1995), Moraes (2005), Mazoyer e Roudart (2010), Altieri (2004) e Schmitz (2010). Trata-se de uma abordagem que discute a relação entre Geografia e Agricultura enfatizando os processos produtivos ao longo dos anos, a fixação do homem a Terra, a utilização dos agrotóxicos e a degradação do meio ambiente. O foco principal é o da produção de alimentos destacando sua necessidade e a forma com que o espaço geográfico vem sendo apropriado pelos espaços agrários, contraponto as características Revolução Verde com as da Agroecologia. De fato, a utilização de agrotóxicos passou a ser realidade durante o processo produtivo de alimentos, o problema é que além de degradar o meio ambiente com contaminação do solo e do ar, provoca desequilíbrios ao meio natural, podendo, inclusive, causar problemas à saúde. Nas palavras de Moraes (2005), os agrotóxicos são produtos químicos biocidas, ou seja, são produtos utilizados no combate a pragas. Porém, estes também podem causar danos à saúde das pessoas, dos animais e ao meio ambiente. Entretanto, existe uma forma de produção de alimentos que visa uma harmonia entre o meio e o alimento produzido no mesmo espaço, é a produção Agroecológica, que visa não só a não degradação dos espaços, mas também uma produção considerável de alimento. Sendo assim, destaca-se a importância de se produzir um estudo teórico que responda à realidade concreta, evidenciando estes espaços agrários e sua importância para a produção de alimentos, isso certamente contribui com o ensino na medida em que possibilita um entendimento real das questões agrárias. Palavras-chave: Agricultura. Tradicional. Produção de alimentos. Revolução Verde. Agroecologia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 161 OFICINA DE ARTE: TRABALHANDO O REAPROVEITAMENTO DO LIXO ATRAVÉS D O ARTESANATO Samuel Matiazo (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Marcelo Caetano de Cernev Rosa (CAPES-PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí. [email protected]. RESUMO: Práticas escolares que abordam questões ambientais e de sustentabilidade estão sendo desenvolvidas, para sensibilizar os alunos, sobre as consequências do consumo desenfreado da população. Os projetos desenvolvidos visam promover reflexões sobre a temática e estimular os discentes, a introduzirem no espaço social, práticas ecologicamente viáveis e que promovam a preservação do meio natural. Os alunos do 1° ano do ensino médio, do Colégio Estadual Professor Bento Munhoz da Rocha Neto (E.F.M.P), localizado no município de Paranavaí – Pr., realizaram uma oficina lúdica e prazerosa. A tarefa consistia em transformar “lixo” em objetos de arte, através do reaproveitamento. A oficina foi realizada em dois momentos. No primeiro, os alunos assistiram aula teórica sobre o tema, com o uso de variados e fartos materiais audiovisuais. No segundo momento, criaram novos objetos, principalmente peças decorativas, utilizando as seguintes matérias-primas: papelão; embalagens longa vida; jornais e garrafas PET. As peças decorativas criadas na oficina foram: mural informativo dos 3 Rs de garrafa PET, porta-retratos, e dois modelos de porta-objetos. Desta maneira, conclui-se que o artesanato com materiais recicláveis é um meio alternativo e diferenciado de transformar, não apenas parte do “lixo” em algo útil, mas também a consciência das pessoas. Ele pode despertar os familiares e a comunidade em geral sobre a necessidade de ter novas atitudes em relação ao ambiente. Palavras-chave: Lixo. Reaproveitamento. Artesanato. Sensibilização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 162 O PROCESSO EDUCATIVO SOBRE A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL Roberta Laressa da Silva (CAPES, PIBID), Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected]. Bedlyn Janine Romanin dos Santos (CAPES, PIBID), Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected]. Angela Aparecida da Silva Nobres (CAPES, PIBID), Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected]. Marcelo Caetano de Cernev Rosa (CAPES, PIBID), Coordenador do Subprojeto de Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: A escola em seu contexto tem como principal responsabilidade suscitar o desenvolvimento da aprendizagem e conhecimento de forma segura, instigando um processo de educação cultural, com a participação ativa no processo histórico, social, político, econômico e científico. A oficina foi elaborada com o tema “Destinação Correta do Lixo”. Ela foi iniciada com algumas indagações e exposições dos conhecimentos prévios dos educandos, a respeito dos problemas vivenciados por conta da poluição. Ela possuía uma abordagem teórica e expositiva de assuntos relacionados ao tema, desde os aspectos geográficos até os culturais, sempre de forma ilustrativa. Em seguida os alunos assistiram ao vídeo “Um plano para salvar o planeta”, da Turma da Mônica, dirigido por Maurício de Souza. De forma lúdica e divertida o vídeo trata sobre os três “R´s” (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) transmitindo uma valiosa lição de sustentabilidade, cidadania e respeito a todos os seres vivos, inclusive ao próprio homem. Num segundo momento, os educandos tiveram a oportunidade de visitar o aterro sanitário do município (que comporta um barracão de coleta seletiva), onde vivenciaram os conteúdos trabalhados em sala de aula. Assim eles puderam compreender concretamente a importância da conscientização sobre os cuidados a serem tomados com o ambiente, os riscos da poluição e o papel de cada cidadão para a preservação da natureza. Palavras-chave: Conscientização. Escola. Sustentabilidade. Ambiente. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 163 PIBID: OPORTUNIDADE DE INTERAGIR ENTRE A TEORIA E PRÁTICA Ariana Castilhos dos Santos Toss de Sousa (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus Paranavaí, [email protected] José Marcos de Sousa (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus Paranavaí, [email protected] RESUMO: Visando melhorar a formação dos futuros docentes dos cursos de licenciatura, foi instituído o PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, que tem como objetivo inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação. Este programa permite a realização de práticas docentes de caráter dinâmico e interdisciplinar buscando qualidade no ensino/aprendizagem. Por meio deste os discentes tem a oportunidade de relacionar teoria e prática. A realização de oficinas didáticas junto aos alunos da 6º (turma B) do ensino fundamental no Colégio Estadual Flauzina Dias Viegas (município de ParanavaíPr.) constitui um exemplo desta dinâmica. Para a realização das oficinas, seguimos diferentes etapas: seleção do tema de estudo, organização de todo o material possível sobre o tema, buscando subsídios em materiais como revistas, filmes, livros, mas também nas conversas cotidianas. As oficinas compreenderam variados métodos de ensino: uso de recursos áudio visuais (televisor e data show), interpretação de músicas e poesias, como também, realização de oficinas dinâmicas, utilizando a confecção de maquetes que mistura o real com elementos do imaginário, e assim, contribui para a absorção dos conhecimentos ministrados. Palavras-chave: PIBID, práticas docentes, oficinas, maquetes. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 164 O DESENHO COMO LINGUAGEM NO ENSINO DA GEOGRAFIA Nathalia Beatriz Deoclecio (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Sandra Terezinha Malysz (CAPES - PIBID), coordenadora, Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: Existem diferentes linguagens para trabalhar os conteúdos geográficos em sala de aula, entre elas o desenho. Na escola, o desenho é uma linguagem importante “para resgatar conhecimentos prévios, contextualizar, problematizar, construir os conceitos de ensino” (SAMBATI e MALYSZ, 2014). Este trabalho reúne considerações sobre a utilização do desenho, no ensino-aprendizagem da geografia. Ao desenhar o aluno se liberta do “aspecto sensorial da linguagem e substitui as imagens móveis por imagens fixas, que possam ser expressas visualmente”, o desenho vai da “imaginação ao imaginário”, exigindo a “simbolização da imagem visual por meio de elementos visuais” (SANTOS, 2006). Nosso objetivo é apresentar diferentes formas de utilizar o desenho para mediar o ensinoaprendizagem dos conteúdos escolares, mais especificamente de Geografia. Para o desenvolvimento do trabalho, utilizamos a pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo. Entre as possibilidades de explorar do desenho, destacamos o croqui, mapa mental, a charge, a história em quadrinhos, o desenho do aluno a partir da observação da paisagem, o desenho em obras de arte, entre outros. O desenho permite estabelecer ligações entre os conteúdos planejados e o cotidiano da aula. Esperamos assim contribuir com a diversificação de metodologias e recursos didáticos, tornando a aula mais dinâmica e o ensino mais significativo para os alunos e professores. Palavras-chave: Desenho. Ensino de geografia. Recurso Didático. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 165 INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE GEOGRAFIA: REPRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM NAS AULAS DO PIBID Tais Goulart Cuba (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Leonardo Xavier de Lima (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Vanda Maria Silva Kramer (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: A formação do professor é também resultado de uma atividade interdisciplinar, à medida que exige dele o domínio de conhecimentos que extrapolam a sua mera especialização disciplinar. No ensino de Geografia, o professor deve conhecer, por exemplo, Didática ou Psicologia da Aprendizagem, para nortear seu trabalho em sala de aula, pois a metodologia a ser empregada dependerá de sua visão sobre a aquisição destes conhecimentos. Pode-se dizer que somente assim terá condições de estabelecer um trabalho coerente entre teoria e prática. Este é o nosso desafio. Para contribuir com o cotidiano escolar o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID nos traz a oportunidade de proceder esta prática. A interdisciplinaridade ajudará, portanto a superar uma das dificuldades que encontramos na sala de aula: diversidade dos alunos, cada um com o seu modo de pensar, de vestir, de falar, etc. Para lidar com esse obstáculo, a interdisciplinaridade pode ser uma forte aliada, foi assim que fizemos um projeto com a combinação de Artes e Geografia. A Arte faz com que os alunos possam expressar seus conhecimentos, cada um com sua maneira, fazendo teatro, declamando, pintando, esculpindo, cantando, etc. E foi através desta fusão que conseguimos tornar as aulas de Geografia mais interessantes, quando o sistema solar, ao invés de ficar na página do livro, ganhou forma na parede da classe, ou até mesmo quando fizemos uma dança para refletir sobre as regiões do Brasil. Através das representações artísticas inseridas nas aulas de geografia foi possível perceber melhores resultados nas aulas, além de tornar as aulas mais agradáveis a todos os discentes. Nesse contexto a interdisciplinaridade é usada como principal ferramenta para aprendizagem no ensino de Geografia estimulando a criatividade e fazendo com que os alunos possam absorver da melhor maneira possível os conteúdos da disciplina. Palavras-chave: Interdisciplinaridade, representações artísticas, ensino de geografia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 166 METODOLOGIA MOTIVADORA Adriano Vessani Januário (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: Compreendendo que a motivação é uma espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano, ou seja, uma alavanca que provoca a disposição de um indivíduo para fazer alguma coisa, condicionado pela capacidade dessa ação trazer a satisfação de uma necessidade, evidencia-se que as pessoas motivadas desempenham melhor suas tarefas do que as desmotivadas. Baseado nesta definição constata-se o quanto é importante que se busque alternativas motivadoras e atraentes ao desenvolver os conteúdos pedagógicos, para que estas proporcionem satisfação e consequentemente efetivação da aprendizagem. Diante disso, ao desenvolver o conteúdo de Geografia com o tema África, com os alunos do sétimo ano do ensino fundamental, buscou-se desenvolver o assunto de uma forma que atraísse a atenção dos alunos, proporcionando assim maior interesse dos mesmos para a aula. A metodologia empregada foi a utilização de uma canção, de própria autoria do professor, abordando os conteúdos sobre o tema, a qual foi cantada por todos, de uma maneira descontraída e dinâmica, obtendo ótimos resultados como: o interesse, participação, descontração e ânimo dos educandos no processo de aprendizagem, assim como, uma excelente assimilação destes, com o tema trabalhado, uma vez, que os pré-conceitos que antes existiam sobre o continente africano foram superados. Desta forma atingiu-se o objetivo proposto, isto é, os alunos compreenderam a importância, as características e qualidades que o continente africano possui como também aprenderam de uma forma prazerosa, o que garante a eficácia dessa aprendizagem. . Palavras-chave: Motivação. Ensino. Música. África. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 167 O CONCEITO DE PAISAGEM E SUA APLICAÇÃO PRÁTICA NA GEOGRAFIA Dayane Winkler (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] De fato, a paisagem por ser dinâmica e diferenciada só pode ser desvendada através de um olhar que considere uma leitura de mundo apurada histórica e detalhada geograficamente. De fato, como nos diz Santos (2012) a paisagem é tudo o que os nossos alhos abrangem, porém, não é formada somente por volumes, mas também por movimentos, cores, sons e outros elementos. A partir desta analogia do pensamento de Santos (2012) tem-se uma proposta de atividade vinculada ao eixo de Paisagem apresentada pelo subprojeto PIBID Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória/PR. A atividade prática a ser aplicada para com os alunos tem como objetivo apresentar aos mesmos o conceito de Paisagem a partir do pensamento de Santos (2012) e Bertrand (1971), e fazer com que eles compreendam a dinâmica das paisagens e as características que a diferenciam. Primeiramente durante o desenvolvimento da atividade será explicado o conceito de paisagem para os alunos para que haja uma compreensão dos mesmos sobre a temática. A partir da explicação teórica será apresentada aos alunos uma base de isopor onde será desenvolvida uma maquete referente a paisagem urbana, onde os mesmos desenvolverão a distribuição dos elementos da paisagem apresentando suas características diferenciadas. A partir do andamento da atividade abordaremos a questão de elementos das cidades estarem em lugares impróprios assim causando problemas para a cidade e até mesmo a paisagem do lugar. Destacaremos para os alunos a importância de um planejamento para a construção de uma cidade para que não haja tantos impactos ambientais graves como ocorre muitas vezes por falta de planejamentos. Cada aluno participara da atividade assim eles podendo compreender essa dinâmica da paisagem em nosso cotidiano e perante nossos olhos. Palavras-chave: Paisagem. Ludicidade. Características. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 168 GEOGRAFIA AGRÁRIA: REVOLUÇÃO VERDE E AGROECOLOGIA Gildo Elóis (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A agricultura, no passado, contribuiu para fixar o homem aos lugares (sedentarismo) e, nos dias atuais, desenvolve um papel muito importante na economia dos países, sendo uma das mais importantes áreas formadoras do PIB (Produto Interno Bruto) dos países. Na presente pesquisa, trataremos do início da agricultura no mundo seguindo a cronologia até discorrer sobre a atual produção de alimentos. Teoricamente, utilizaremos de Filho (1995), Moraes (2005), Mazoyer e Roudart (2010), Altieri (2004) e Schmitz (2010). Em seguida, apresentaremos a proposta prática que consistirá em uma atividade lúdica realizada com caixas de sapatos e ambientes decorados com utensílios agrícolas que terá como tema a produção de alimentos. A proposta faz parte das atividades do Subprojeto PIBID Geografia da UNESPAR – Campus de União da Vitória e objetiva operacionalizar a relação entre teoria e prática, contribuindo significativamente com o processo de ensino/aprendizagem. A presente pesquisa justifica-se o fato de que Ciência Geográfica muito tem a colaborar em relação ao estudo das áreas de produção de alimento (campo) e que muitos dos conteúdos da geografia tem uma relação muito próxima com as áreas rurais. Neste sentido podemos citar como exemplos: a degradação dos solos pela erosão, alterações e modificações dos processos produtivos, migrações do campo para a cidade, a relação cidade/campo e a descrição da distribuição geográficas dos polos produtivos dos mais variados tipos de alimento. Palavras-chave: Agricultura. Produção de alimentos. Lúdico. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 169 O TRABALHO DE CAMPO NO ENSINO DA GEOGRAFIA Mário Bertoldo (CAPES - PIBID),Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Izabela Rosa Marchezone (CAPES - PIBID),Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Brenda Patrícia de Lara Costa (CAPES - PIBID),Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: O trabalho de pesquisa de campo na disciplina de geografia apresenta-se como aliado importante ao aprendizado na medida em que proporciona o conhecimento para além dos conteúdos propostos pelo livro didático. Lançar mão dessa proposta de trabalho possibilita ao professor: despertar o senso critico e reflexivo no aluno, levantar múltiplas possibilidades de conhecimento e até de envolvimento com o objeto pesquisado na perspectiva de intervenção na realidade. O objetivo dessa pratica didática e é verificar como os alunos entendem os conteúdos quando estes são referendados pelas atividades de campo, busca também, influenciar no seu desenvolvimento cognitivo e provocar uma reflexão para a prática educativa. O foco da pesquisa serão alunos do 6º ano Ensino Fundamental do Colégio Estadual Professora Ivone Soares Castanharo, no Município de Campo Mourão, Pr. Para tanto lançaremos mão de atividades práticas de campo, vinculadas ao currículo formal no decorrer do ano letivo. Procuraremos estabelecer ações vinculadas à observação dos aspectos da paisagem, como exemplo: a hidrografia, a vegetação, o relevo do município ou simplesmente a representação do espaço de vivência do aluno, enquanto produtor e transformador desse espaço. As pesquisas de campo serão investigativas, portanto os alunos estarão sendo despertados à observação crítica, elaborando problemas, criando hipóteses e estruturando a sequência de observações, que complementarão as atividades desenvolvidas em sala de aula. Para um melhor aproveitamento dessa prática é importante colher junto aos alunos opiniões sobre as sensações obtidas com atividades de aprendizagem desenvolvidas em ambiente externo a escola, bem como entender o grau de contentamento e principalmente de efetivação da aprendizagem. Espera-se com esse projeto que o aluno, intimo do processo investigativo, passe a fundamentar melhor o seu aprendizado, dominar habilidades e a construir novos significados sobre os conteúdos repassados em sala de aula. Palavras-chave: Trabalho de campo. Geografia. Pibid. Geografia escolar Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 170 O LÚDICO E A CARTOGRAFIA NO ENSINO DE GEOGRAFIA Keli Aparecida de Oliveira Prado (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Dienifer Fernanda dos Santos (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Sandra Terezinha Malysz (CAPES - PIBID), Coordenadora, Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Rosimeire Cristina Gussão Letenski (CAPES - PIBID), Supervisora, Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: A cartografia nos permite conhecer e representar o espaço em que vivemos, seja por meio de imagens, tabelas, gráficos, maquete, mapas, dentre outros. Neste sentido, é importante explorar a linguagem cartográfica, mais precisamente a cartografia escolar, para mediar os conhecimentos geográficos no ensino. Uma das possibilidades de se trabalhar e compreender a linguagem cartográfica ao mesmo tempo em que se trabalha com os conteúdos geográficos é associá-la ao jogo lúdico (PANDIM, 2006 e SILVA, 2012). O jogo oferece uma importante contribuição para o desenvolvimento cognitivo, dando acesso a mais informações e tornando mais rico o conteúdo do pensamento da criança ou adolescente (SILVA, 2007). Esta pesquisa objetiva o desenvolvimento de um jogo lúdico, para trabalhar paralelamente com o conhecimento de aspectos da geografia do município de Campo Mourão (PR), com interpretação de fotografia e exploração de conceitos cartográficos através de atividade lúdica. As fotografias aéreas fornecem informações que são captadas pelas câmeras fotográficas e servem de base para a localização de objetos no espaço (CARVALHO; ARAUJO, 2009). O trabalho será desenvolvido pelas bolsistas do PIBID a partir de pesquisas bibliográficas e com a elaboração de um jogo lúdico para utilização como recurso de ensino com alunos do 6° anos do ensino fundamental. Esperamos com este trabalho contribuir com a utilização de novas metodologias em sala de aula, explorando principalmente a linguagem cartográfica para mediação do conhecimento sobre a geografia do município de forma que as aulas se tornem mais dinâmicas, os alunos mais motivados e o conhecimento mais significativo. Palavras-chave: Lúdico. Linguagem cartográfica. Ensino-aprendizagem. Geografia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 171 UMA DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA SOBRE CONSERVAÇÃO DE SOLOS Vanda Maria Silva Kramer (CAPES, PIBID), Coordenadora do Subprojeto de Geografia, Unespar - Campus de Paranavaí, [email protected] As aulas de Iniciação à docência são importantes para abrirem espaços que promovam pesquisas em diferentes fontes e estimulem a criatividade. Os resultados dessas pesquisas produzem práticas muito eficientes, que se levadas para escola acabam por motivar ainda mais o conhecimento das áreas correlatas ao estudo geográfico. Uma dessas práticas está aqui exemplificada: o valor ecológico que o solo tem para as pessoas e percebemos que ele é ínfimo. A partir deste fato se faz necessária uma abordagem escolar construtivista, a qual seja capaz de possibilitar que o estudante perceba-se como um sujeito, que interage com o meio, em específico com o solo. Dessa forma, demonstramos aqui como trabalhar este tema, usando uma maquete como sugestão de recurso didático no ensino de Solos na disciplina de Geografia, utilizando-se do viés de educação ambiental proposto nos PCN’s de 1997. Para isso, serão desenvolvidas as temáticas: Erosão, assoreamento e impermeabilização do solo; com o auxílio de maquetes. Busca-se construir os modelos didáticos fazendo uso de materiais de fácil acesso, tais como: papelão, garrafas pet, terra, caixas, entre outros. Com o uso das maquetes pretendese possibilitar ao estudante uma visualização pratica dos fenômenos que ocorrem no solo, decorrentes da – neste caso – precipitação, utilizando como exemplo: uma superfície exposta e outra coberta (com papelão). E mais do que isso, explorar o recurso para fomentar o debate acerca das condições de moradia com as quais nos deparamos no dia-a-dia, procurando compreender que problemas sociais tem origem em questões de ordem ambiental. Assim, podese considerar que este trabalho consiste em uma proposta de ensino com o uso de maquete como recurso didático, à contribuir para uma melhor compreensão acerca das temáticas citadas anteriormente, bem como dos efeitos que as condições do solo podem trazer para a sociedade. Palavras-chave: maquetes; assoreamento; impermeabilização; ensino. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 172 O PARQUE DO LAGO JOAQUIM TEODORO DE OLIVEIRA E SUA IMPORTANCIA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Renata dos Santos de Menezes Iba Manoel (UNESPAR, campus de Campo Mourão), [email protected] Ana Paula Azevedo da Rocha (UNESPAR, campus de Campo Mourão), [email protected] Sandra Terezinha Malysz (UNESPAR, campus de Campo Mourão), [email protected] Leila Cristina Sambati (UNESPAR, campus de Campo Mourão), [email protected] RESUMO: Principal cartão postal e ponto turístico de Campo Mourão (PR), o Parque Municipal Joaquim Teodoro de Oliveira, com uma área de 22,9 hectares, é uma unidade de conservação. Situado no setor sudeste do perímetro urbano do município, ele foi inaugurado no ano de 1971 e, desde então vem passando por diversas mudanças entre elas a degradação ambiental. O “Parque do Lago” como é conhecido, apresenta transição da formação vegetal Floresta Ombrófila Mista para a Floresta Semidecidual Estacional (BOVO e CONRADO, 2012), e é um espaço frequentado pela população local e por turistas, o que proporciona maior integração com a natureza, além de ser palco para atividades culturais. Muitas vezes o desconhecimento do parque e da dinâmica do mesmo favorece o processo de degradação ambiental, que envolve a depredação pela população, o manejo inadequado e, a falta de políticas públicas eficientes para conservação do mesmo. É importante, portanto, inserir essa temática nos conteúdos escolares e na discussão de educação ambiental. Nesse contexto, com este trabalho objetivamos apresentar a aula de campo com alunos da educação básica, como estratégia de educação ambiental e contribuição com a preservação do “Parque do Lago”, paralelamente ao trabalho com conteúdos geográficos. A pesquisa foi desenvolvida por bolsistas do PIBID envolvendo uma turma de alunos do 9º ano da educação básica do Colégio Estadual Dom Bosco, no município. Utilizamos a pesquisa bibliográfica e a pesquisa ação de caráter qualitativo com aula de campo para conhecimento das características do parque e da complexidade desse ecossistema. A maioria desses alunos não tinha os conhecimentos básicos sobre a dinâmica do parque, muitos nem haviam visitado o parque anteriormente. A aula contribuiu para motivar o ensino de conteúdos geográficos, associando teoria e prática; estreitar a aproximação entre bolsistas, professores e alunos e; principalmente com a sensibilização para preservação do parque. Palavra-Chave: Parque. Aula de campo. Educação Ambiental. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 173 PIBID: PRÁTICA SOB O ENFOQUE DA SUPERVISÃO Maitê Macedo Ricci (CAPES – PIBID), Geografia, Colégio Estadual de Paranavaí, [email protected]. Vanda Maria Silva Kramer (CAPES - PIBID), Coordenadora do Subprojeto de Geografia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O programa do PIBID tem projetos que devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola no papel de supervisor. Para tanto o PIBID procura qualificar o futuro docente por meio de um preparo mais aprofundado vinculado essencialmente à prática, onde este emprega nas escolas a teoria aprendida na IES e a analisa, buscando um entendimento de reflexão-ação-reflexão. Cabe ao supervisor a mediação desse processo, favorecendo a constante interação, o diálogo e a troca de experiências envolvidas no trabalho dos bolsistas. O acompanhamento do supervisor possibilita incorporar o aluno bolsista no cotidiano escolar, desencadear o processo de reflexão das ações e estimular o bolsista a investigar a sua própria prática. Cabe ao supervisor colocar-se como apoio aos bolsistas e professores regentes, pois o desenvolvido no processo de formação dos bolsistas precisa ser coletivo. Este trabalho busca analisar, no decorrer do ano letivo de 2015, a postura dos supervisores dos colégios Estadual de Paranavaí e Adélia Rossi Arnaldi, ambos no município de Paranavaí. Após as ações realizadas pelos bolsistas e posicionamento dos professores regentes, será possível compreender de fato o papel do supervisor no processo de formação do futuro profissional docente. Tal análise será obtida por meio de observações e entrevistas com os envolvidos nesse processo. O resultado desse trabalho contribuirá para a atuação dos supervisores, pois estes também necessitam refletir sobre as suas ações, as mudanças ocorridas no meio escolar e nos próprios bolsistas, possibilitando seu posicionamento como um agente de transformação nas escolas. Palavras-chave: Supervisor. Mediação. Acompanhamento. Interação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 174 A LINGUAGEM FOTOGRAFICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA: ESTUDO DA PAISAGEM URBANA Elisa Mello Pazinato (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Aline Pirolo(CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão,[email protected]. Sandra Terezinha Malysz (CAPES - PIBID), Coordenadora, Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: A fotografia é uma imagem constituída pelo “registro visual fixo de um fragmento do mundo exterior” (KOSSY, 1999, p.39) e permite arquivar um momento; com isso, vários profissionais a agregaram como meio de amplificar as possibilidades de produzir estudos detalhados e precisos, como médicos, cientistas, jornalistas, educadores, entre outros. No ensino de geografia, o registro fotográfico e sua analise são importantes para o conhecimento de diferentes paisagens e fatos geográficos em diferentes momentos históricos, inclusive de lugares e tempos distantes. A paisagem é moldada a partir das características da sociedade que nela é inserida. A compressão da organização espacial resulta em um processo de decodificação dos elementos, símbolos e significados que nele ficam expressos através da construção da sociedade. Segundo FREIRE (2010) a análise da paisagem deve ser pelo método de observação, através de um olhar crítico sobre uma imagem que como diz o ditado popular: fala mais do que mil palavras. O objetivo desse trabalho foi verificar como a prática didática envolvendo fotografia e geografia, pode intervir no estudo da paisagem geográfica. Utilizando da pesquisa bibliográfica e pesquisa-ação, com inserção de bolsistas do PIBID em atividades teóricopráticas, com duas turmas de alunos da educação básica, foi desenvolvido um estudo de aspectos da paisagem urbana de Campo Mourão (PR), com aulas de campo para observação e registro fotográfico. O registro fotográfico de diferentes aspectos da paisagem observada permitiu um olhar diferenciado sobre espaços do município anteriormente já visitados e espaços até então desconhecidos. O estudo destas imagens possibilitou interpretar a realidade expressa na paisagem geográfica fotografada e realizar uma reflexão crítica a respeito dos seus elementos e das mudanças e permanências no espaço, trabalhando com vários aspectos da geografia do município. A fotografia proporcionou ainda mais dinamismo e motivação, envolvendo os alunos para a situação de ensino-aprendizagem com maior significado. Palavras-chave: Paisagem. Aula de campo. Ensino de Geografia. Fotografia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 175 ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA: ATIVIDADES A PARTIR DA VIVÊNCIA DO ALUNO Bruna Fernanda Eleuterio (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Jessica de Oliveira Guimarães(CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão,[email protected]. Sandra Terezinha Malysz (CAPES – PIBID), Geografia, Unespar–Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: A cartografia é de fundamental importância para o conhecimento e entendimento do espaço geográfico. De acordo com Bitar (2009), a linguagem cartográfica permite a apreensão e compreensão da distribuição espacial dos fenômenos, contemplando as especificidades do objeto de estudo da Geografia. A cartografia escolar auxilia no estudo do espaço geográfico, das regiões, dos territórios, das paisagens e dos lugares facilitando a compreensão destas categorias geográficas e, com isso torna-se um instrumento de aproximação de lugares e do mundo. No entanto, muitas vezes a cartografia é vista mais como uma ferramenta da geografia do que como uma linguagem a ser utilizada com os alunos para o entendimento da distribuição espacial dos fenômenos geográficos. Ao trabalhar com a linguagem cartográfica surgem algumas dificuldades como: permitir ao aluno entender o espaço vivido sob a ótica cartográfica, conseguir recursos para trabalhar com essa linguagem, desenvolver no aluno habilidades cartográficas que possibilitem entender a realidade que os cerca de forma crítica reflexiva. Deste modo, com esta pesquisa pretende-se contribuir com a utilização da linguagem cartográfica no ensino de geografia a partir da sugestão de algumas atividades com enfoque em orientação e localização. A metodologia do trabalho consistiu em pesquisas bibliográficas e pesquisa qualitativa a partir da pesquisa ação com a inserção pedagógica dos bolsistas do PIBID junto a uma turma de sexto ano do Colégio Estadual Marechal Rondon no município de Campo Mourão (PR). Entre as atividades realizadas destacam-se a leitura e a interpretação de mapas como a planta do colégio e a planta do município, orientação e localização no espaço com mapas, rosa dos ventos, utilização da bússola e jogo lúdico “caça ao tesouro”. O trabalho resultou em aulas mais dinâmicas, com alunos mais motivados; auxiliou na orientação e localização espacial e permitiu a ampliação do conhecimento de aspectos da geografia da localidade. Palavras-chave: Cartografia Escolar. Ensino de Geografia, Orientação e localização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 176 ÁGUAS: FLEXIBILIDADE E TRAJETÓRIA NO INTERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA Luciane Cristina Gan (CAPES - PIBID), Geografia, UNESPAR, Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenadora: Alcimara Aparecida Föetsch (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Câmpus de União da Vitória, [email protected] Coordenador: Paulo Sérgio Meira Rocha (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: No que diz respeito aos recursos naturais, o Brasil é um país dotado de uma satisfatória distribuição de recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos. Isso implica uma responsabilidade ambiental de grande relevância, sobretudo, pelo fato da Água ser um recurso de primeira necessidade à sobrevivência da natureza e das sociedades humanas. Dentro do Subprojeto PIBID intitulado “Geografia na Prática: entre a sala de aula e as grafias da Sociedade e da Terra”, da UNESPAR – Campus de União da Vitória, relacionando-se ao conceito de “Globalização”, desenvolveu-se no terceiro ponto da “Trilha dos Saberes”, a discussão sobre a água e sua trajetória dentro do fenômeno conceituado por Lima (1986) como o Ciclo Hidrológico, que é representado pelo movimento da água no meio físico, respeitando as fases da água e a sua interação cíclica em conjunto ao Planeta, a sua importância para a flexibilidade e a trajetória da bacia hidrográfica, tendo em vista a distribuição e a necessidade universal da água, expondo a reflexão teórica e a aplicação prática de atividades lúdicas acerca do tema. Diante da impossibilidade de detectar ou prever os efeitos da ação humana sobre o ambiente, a Educação Ambiental busca o desenvolvimento de técnicas e instrumentos para promover a participação efetiva dos sujeitos envolvidos na ação educativa, abordando desde questões locais da problemática da água, até a gestão de recursos hídricos no Brasil e a influência da urbanização e industrialização no Ciclo Hidrológico. Palavras-chave: Recursos Hídricos. Ciclo Hidrológico. PIBID. Educação Ambiental. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 177 29 DE ABRIL DE 2015: A LUTA POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE NO PARANÁ X ESTADO AUTORITÁRIO E OPRESSOR Leila Cristina Sambati (PIBID, CAPES), Geografia, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected]. Sandra Terezinha Malysz (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Lucas da Silva Salmeron (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: É histórica a luta dos professores paranaenses pela educação de qualidade, que passa pela valorização dos educadores. Com este trabalho temos o intuito de colaborar com a compreensão da luta pela educação no estado do Paraná, socializando motivações, fatos e consequências da manifestação pacífica e democrática realizada pelos educadores, no dia 29 de abril de 2015, em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), na capital Curitiba, contra a aprovação do Projeto de Lei - PL 252/2015. Para tanto, realizamos pesquisa qualitativa pautada em experiência vivenciada; relatos, fotos e vídeos divulgados pelos educadores e; pesquisa documental. Com apoio da sociedade, cerca de mais 30 mil pessoas, entre alunos, educadores e outros servidores públicos, marcharam da Praça 19 de Dezembro até o Centro Cívico, em frente à ALEP para protestarem contra a votação do PL 252/2015, que alterou o fundo previdenciário dos servidores públicos, comprometendo futuras aposentadorias a fim de sanar contas do então governo. A ALEP foi cercada com mais de 1500 policiais fortemente armados e, por volta das 14h40 começou o “massacre”: policiais atiraram balas de borracha, bombas de gás lacrimogênio e usaram spray de pimenta nos manifestantes desarmados, para impedi-los de entrar na ALEP acompanhar a sessão. Ataques vinham do chão, de helicópteros, dos prédios. Houve muito choro, desespero, feridos que tombavam por terra, um cenário de guerra, violação dos direitos humanos e da democracia sob o comando do poder executivo. Mesmo com posicionamento contrário da Advocacia Geral da União, com apelo da sociedade, de deputados e senadores, o projeto foi aprovado pelos deputados estaduais aliados ao governo. A tragédia foi grande: de um lado a aprovação de um projeto ilegal (parecer desfavorável do Ministério da Previdência Social); de outro, centenas de feridos fisicamente e milhares de feridos psicologicamente, na defesa de direitos previdenciários e da educação de qualidade. Palavras-chave: Professores do Paraná; Funcionários Públicos; Estado opressor; Massacre. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 178 FORMAÇÕES VEGETAIS PRESENTES NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO PR Pamella Rolim Silva (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Marcelo José Grandi (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Sandra Terezinha Malysz(CAPES - PIBID), coordenadora, Geografia, Unespar, – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: O município de Campo Mourão – PR encontra-se em um ecótono, uma área de transição entre três formações vegetais: a Floresta Estacional Semidecidual (FES), Montana, e Floresta Ombrófila Mista (FOM), Montana e o Cerrado. Pretendemos ainda, com a pesquisa realizada contribuir com o ensino de aspectos da geografia do município nas escolas, considerando que a maioria da população desconhece a complexidade dos aspectos da vegetação do mesmo. Para realização deste estudo, partimos de pesquisa bibliográfica e leitura, interpretação e interpolação de mapas. Através da interpolação de mapas podemos ver que o município está situado numa zona de transição entre a FES, Montana, e a FOM, Montana, esse fato está ligado à altitude de aproximadamente 630 m acima do nível do mar e de sua temperatura, que apresenta uma média anual de 20-21 °C. A FES, Montana, se situa em regiões de altitude entre 600 e 2000 m e é descontinua sempre situado entre dois climas, um úmido e outro árido, no caso o úmido no Sul e no Centro-Oeste, ocorre o clima continental estacional e a FOM, Montana, se situa em áreas com altitude de 500 a 1000 m, sua área de ocorrência coincide com o clima quente e úmido, sem período biologicamente seco, com temperaturas anuais em torno de 18°C, mas com 3 a 6 meses em que as temperaturas se mantêm abaixo dos 15°C (LOPES, 1998). Já o Cerrado é característico de regiões em que a tempera média anual é de 24ºC, é uma vegetação típica de regiões com solo de composição arenosa (CAVALCANTI, 2010), diferente do latossolo de textura argilosa do município de Campo Mourão – PR. Zonas de transição como está misturam organismos de cada uma das comunidades que se entrecortam formando paisagens e ecossistemas únicos. Palavras-chave: Floresta Estacional Semidecildual, Floresta Ombrófila Mista, Cerrado. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 179 UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS INTERATIVAS DO IBGE Ana Paula Azevedo da Rocha, Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Renata dos Santos de Menezes Iba Manoel (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Lucas da Silva Salmeron (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Sandra Terezinha Malysz (PIBID, CAPES), Coordenadora, Geografia, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Compreender a organização do espaço geográfico é um dos objetivos da Geografia. Para isso é necessário conhecer a distribuição dos elementos geográficos no espaço e a organização da sociedade. O instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem desde a década de 1930, coletado dados do espaço geográfico brasileiro, entre eles da dinâmica demográfica, da distribuição dos fenômenos físicos, da economia, entre outros divulgados em tabelas, gráficos e mapas. Muitas das informações coletadas nas últimas décadas estão disponibilizadas impressas, na forma digital e na internet, cujo acesso e interpretação são importantes para o trabalho com a geografia, tanto na pesquisa, quanto no ensino, em diferentes escalas. Neste sentido, propomos uma oficina com o intuito de demonstrar algumas ferramentas básicas interativas e dados estatísticos disponibilizados pelo IBGE de forma digital, que possibilitam a construção de tabelas, gráficos e mapas. A metodologia utilizada para o desenvolvimento desse trabalho constitui-se de pesquisas em documentos e sites do IBGE. A realização da oficina ocorrerá com aulas expositivas, dialogadas com utilização de Data Show e interação dos cursistas em atividades práticas, com uso de computadores, para construção de tabelas, gráficos e cartogramas, a partir de dados do IBGE. Objetivamos ampliar e divulgar o conhecimento sobre as ferramentas e dados disponibilizados pelo IBGE, contribuindo com o desenvolvimento de pesquisas e com a organização de material didático-pedagógico para o ensino de geografia e áreas afins. A partir destas informações é possível articular o cotidiano dos alunos com a dinâmica demográfica que ocorre no Brasil e no mundo; aproximando o IBGE da escola; discutido a relevância da interpretação destes dados para a construção da cidadania; para que o aluno se compreenda como autor das relações que ocorrem no espaço geográfico, permitindo maior entendimento da construção dos indicadores sociais no Brasil e da Geografia enquanto ciência. Palavras-chave: Ensino de Geografia; IBGE; Tecnologia; Indicadores sócio-espaciais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 180 MAQUETE: REPRESENTAÇÃO DO RELEVO DO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO Sandra Terezinha Malysz (PIBID, CAPES), Coordenadora, Geografia, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] Ana Paula Colavite, Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Paulo Sérgio Demétrio Rodrigues dos Santos (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Jonathan Santos Pericinoto (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: A construção de maquetes é técnica importante e complementar no ensino de Geografia, uma vez que permite a compreensão da relação entre o espaço representado e a realidade físico-geográfica, permitindo a visualização tridimensional do espaço terrestre. A compreensão do relevo terrestre, por parte dos alunos, realizada a partir da leitura do mapa torna-se difícil dado o nível de abstração que este apresenta. Neste contexto a maquete emerge como importante ferramenta de ensino de Geografia, ao incorporar a terceira dimensão da representação espacial. Com este trabalho temos o intuito de apresentar a construção da maquete do relevo de Campo Mourão, discutindo o seu uso didático. A maquete foi confeccionada por bolsistas do PIBID, com isopor a partir de um mapa base do município de Campo Mourão, na escala de 1:50.000. A construção da maquete objetivou principalmente a compreensão do espaço tridimensional representado por ela, em comparação ao bidimensional do mapa. O mapa base contemplou hidrografia e isolinhas (interpoladas com equidistância de 50 metros) extraídos de cartas topográficas. As isolinhas foram transferidas para folha de papel manteiga e posteriormente para placas de isopor de 1 cm de espessura, sendo cada cota de altitude transferida separadamente. O contorno do município e as curvas de nível do isopor foram recortados e montados em camadas, coladas com cola apropriada. Para o acabamento e suavização do relevo foi utilizada massa corrida passada sobre as placas, para finalizar foi feita a pintura da maquete com as cores hipsométricas, adicionadas da representação dos demais elementos (rios, perímetro urbano, estradas). Elementos adicionais foram inseridos: título, legenda, coordenadas, elementos de orientação e escala. A maquete pronta permite a visualização do relevo do município de Campo Mourão de forma tridimensional, favorecendo a abstração. O processo de construção de maquetes contribui com a compreensão de particularidades da linguagem cartográfica. Palavras-chave: Ensino de Geografia; maquete; relevo; Campo Mourão. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 181 HISTÓRIA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 182 ANÁLISE SOBRE O EGITO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA Nadine Nogara (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Thaynara M. S. de Lima (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Kelly C. Viana CAPES – PIBID), Orientadora, História, Unespar – Campos de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Essa apresentação tem como objetivo analisar a representação do Egito encontrada no livro didático Projeto Araribá de História do 6° ano da autora Maria Raquel Apolinário, utilizado no Colégio Estadual José de Anchieta em União da Vitória, Paraná. Os livros oferecidos pelo estado servem como auxilio para o professor, porém a falta de um conteúdo mais elaborado faz com que apresentem alguns equívocos, sendo muitas vezes deixados de lado pelos professores. Após a análise realizada com este livro, verificamos que as principais características sobre o Egito encontradas, tais como aspectos políticos, econômicos, características culturais e sociais são muitas vezes bem elaboradas, no entanto no que se refere a localização, pouca ou nenhuma ênfase é dada para a relação do país com o Continente Africano, pois na grande maioria dos livros de história não se encontram mapas ou definições específicas apresentando o Egito no continente africano. Buscando com isso um esclarecimento quanto a qualidade apresentada sobre o devido conteúdo, com isso buscamos na análise realizada demonstrar as qualidades e fragilidades dos livros didáticos, para que assim possamos contribuir com a formação de alunos críticos, com relação ao próprio conhecimento recebido na escola. Palavras-chave: Egito, Livro didático, História Antiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 183 AS REPRESENTAÇÕES DE TIRADENTES E A METODOLOGIA WEBQUEST Daniela Maria do Nascimento (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Fábio André Hahn (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de um estudo sobre as representações e construção da imagem de Tiradentes na mídia, no livro didático e na historiografia. O trabalho foi desenvolvido em três etapas. Na primeira etapa foi realizado um estudo comparativo entre as representações de Tiradentes nos artigos informativos de pequena e grande circulação publicados pela imprensa online no ano de 2014. Na segunda etapa foi elaborado e aplicado um breve questionário aos alunos da 2ª série do Ensino Médio da rede estadual de Campo Mourão - PR, tendo em vista identificar a interpretação que esses estudantes tem da figura do “herói nacional” brasileiro. Na terceira etapa foi desenvolvida uma atividade investigativa que possibilita trabalhar as representações de Tiradentes como personagem histórico em sala de aula, utilizando a metodologia WebQuest. Espera-se com esse estudo demonstrar aos estudantes da Educação Básica que existem diferentes interpretações sobre a imagem de Tiradentes e na maior parte das vezes construídas e descontruídas no processo histórico, procurando com isso, gerar uma consciência sobre a falsa concepção de verdade histórica propagada. Palavras-chave: Tiradentes; Mídia; Livro didático; Consciência histórica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 184 A REVISTA EM QUADRINHOS X-MEN E AS REPRESENTAÇÕES DO MOVIMENTO NEGRO NORTE-AMERICANO DA DÉCADA DE 1960. Rafael Moura Hoffmann (PIBID, CAPES), História, UNESPAR, Câmpus União da Vitória, [email protected] Luiz Henrique Moreira (PIBID, CAPES), História, UNESPAR, Câmpus União da Vitória, [email protected] Orientadora: Prof.ª Dra. Kelly Cristina Benjamim Viana (PIBID, CAPES), História, UNESPAR, Câmpus União da Vitória, [email protected] RESUMO: Com a grande explosão do movimento negro nos Estados Unidos na década de 1960, Stan Lee cria a história em quadrinhos em que são representados os mutantes conhecidos como X-Men. Esta era a época em que o movimento negro havia se intensificado e atingido projeção, marcado pelos discursos de Martin Luther King Jr., em que se destaca o discurso “I have a dream”, no qual pregava a igualdade entre negros e brancos. Assim como, se destacava Malcolm X, que defendia a soberania negra. Neste período, a população negra nos Estados Unidos sofria com a extrema desigualdade e a exclusão social. Com a criação dos X-Men, Stan Lee evidencia o movimento negro em seus quadrinhos, associando o mutante aos negros, que eram diferentes aos olhos da grande população. De La Rocque e Kamel fazem comparação dos ideais de dois protagonistas da série com os dois ícones do movimento negro citados a cima. Pode-se, com isso, analisar na série a atitude dos humanos em relação aos mutantes, em que acreditam não haver possibilidade de um convívio social, assemelhando a ideia dos brancos em relação aos negros na época da criação dos X-Men. Desta forma, nota-se a relação dos quadrinhos com a realidade social norte-americana da década de 1960. Como Martin Luther King Jr. e Malcolm X, o prof. Xavier e Magneto tem ideologias iguais. Sendo Xavier e Luther King acreditando que é possível uma convivência entre as classes e Magneto e Malcolm X já acreditando ser impossível tal convívio, pois para eles os mutantes/negros são superiores. A partir desta proposta, pretende-se desenvolver atividades sobre as questões sociais apresentadas nos quadrinhos de X-Men em sala de aula, de modo a demonstrar possibilidades de leituras sobre diferentes perspectivas. Palavras-chave: História em Quadrinhos. Movimento negro. Relação Social. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 185 ULTILIZAÇÃO DE PEÇAS TEATRAIS NAS ABORDAGENS DOS ESTUDOS MITOLÓGICOS SOBRE OS CONTOS AFRICANOS COM OS ORIXÁS Kevyn Francisco Klein (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O teatro nas escolas é uma ferramenta artístico-cultural que sempre se fez presente na apresentação de contos, histórias sobre lendas e folclores, sendo apresentados como um recurso didático para o entendimento e aprendizagem dos alunos. Com uma fundamentação aprimorada de caráter lúdico e artístico, o teatro é utilizado no formato de aula interdisciplinar para explicar para os alunos como a mitologia africana se apresenta como figura folclórica e como ela aparece no imaginário social do povo africano, demonstrando histórias que expliquem fenômenos da natureza, de acordo com o cotidiano e a personalidade dos deuses da mitologia africana, os chamados “orixás”. Com o objetivo de que as lendas e contos tenham maior aproveitamento e assimilação por parte dos alunos, as práticas teatrais vem se mostrando a partir dos relatos dos docentes como um ótimo recurso didático, em especial quando demonstrado com elementos artísticos inseridos nas peças, tais como: música, dança e poesia. Palavras-chave: Teatro. Mitologia. África. Orixás. Arte. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 186 A PRESENÇA DO PRECONCEITO ETNICO-RACIAL NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA Anna Aline Moraes (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de, União da Vitória - PR [email protected] Maria Carolaine D. Maciel (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de, União da Vitória - PR [email protected] Kelly C. Viana (CAPES - PIBID), Coordenadora, História, Unespar – Câmpus de, União da Vitória - PR [email protected] RESUMO: Essa apresentação tem o objetivo de analisar o preconceito nos livros didáticos da área de história, o livro utilizado foi “História, Sociedade & Cidadania” do autor Alfredo Boulos Júnior que fala sobre a África antes dos colonizadores europeus. O ambiente escolar é um local que exerce influência sobre um indivíduo, afetando a formação da identidade dos alunos. A falta de discussão sobre diversidade étnico-racial dentro da sala de aula tem levado a uma desvalorização do negro na sociedade. Percebemos que nos livros didáticos destinados ao aprendizado dos estudantes, têm em seus textos mensagens que inferiorizam o negro, representado executando tarefas subordinadas relacionadas a escravidão, e os brancos como sendo os mais bem sucedidos, poderosos e inteligentes. Apesar das ações que vêm sendo desenvolvidas por movimentos sociais e pesquisadores no combate ao preconceito, os livros didáticos ainda apresentam em muitos casos um formato inadequado reforçando a exclusão social principalmente de minorias e dos negros. Neste sentido entendemos que os livros didáticos precisam apresentar possibilidades interpretativas, evitando discursos dominantes e falsos julgamentos, procurando sobretudo, desconstruir o preconceito e a inferioridade com que os negros são vistos e representados. Os livros didáticos constroem uma representação da História como europeizante, excluindo a versão da História do Brasil em suas origens no continente africano. A história representada a partir do colonizador europeu é uma forma de esconder os fatos desconsiderando o continente africano. A tomada de consciência por parte dos estudantes é necessária, cabendo ao professor demonstrar o caminho a partir das diferentes tradições interpretativas disponíveis na historiografia. Neste sentido acreditamos que esse debate aqui proposto pode contribuir com outras maneiras de se interpretar e utilizar os livros didáticos de história no cotidiano da sala de aula, reforçando a igualdade e não a diferença. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 187 REFLETINDO ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO NA HISTÓRIA DO TRÁFICO NEGREIRO: DO COMÉRCIO ESCRAVO TRANSATLÂNTICO À CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE LIVRE Daniel Henrique da Silva Pereira (PIBID/ CAPES), História – Unespar, Campus de Paranavaí Amanda Fadinha Torres (PIBID/ CAPES), História – Unespar, Campus de Paranavaí Nathália Merlin Costa Cardoso (PIBID/ CAPES), História – Unespar, Campus de Paranavaí Prof. Dra. Eulália Maria A. de Moraes (PIBID/ CAPES), História – Unespar, Campus de Paranavaí RESUMO: O presente trabalho se insere nas atividades Pibid/ 2015 com a proposta de construção de Material Didático voltado para a “História e Cultura afro-brasileira e africana” em conformidade com a obrigatoriedade das leis 10.639 e 11.645, que estabelecem as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Tendo como temática o “Tráfico Negreiro” – empreendimento que a partir do século XVI ganha expressão na América Portuguesa com a produção do açúcar –, objetivamos com base no método da problematização, distintas fontes documentais e textos historiográficos produzir nossa narrativa histórica aliando a produção do conhecimento ao ensino. Na construção do Material Didático procedemos à divisão do tema por tópicos: 1. A contextualização histórica da vida de algumas etnias do Continente Africano no período que antecede a escravidão. 2. Os interesses que motivaram os europeus ao empreendimento escravista. 3. A logística no funcionamento dos navios negreiros e a demografia disponível na África. 4. O perfil das personalidades Ilustradas que subvertem a ordem escravista na América. No 5º tópico a apresentação da emblemática figura de Willian Wilberforce (1750-1883), famoso abolicionista inglês que trouxe pela primeira vez legislações antiescravagistas para o parlamento britânico relacionando-o ao movimento antiescravista no Brasil que ganha expressão na segunda metade do século XIX. E por fim, os anexos com os recursos visuais: mapas e organogramas que facilitem a compreensão do tema proposto. Além da sugestão de debate do filme “Amazing Grace” (2006) de Michael Apted sobre o abolicionista inglês, como atividade reflexiva. Palavras-chave: Lei 10.639/03; História da África; Tráfico Negreiro. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 188 SUPER CHOQUE E A TEMÁTICA PRECONCEITO NO DESENHO ANIMADO E NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS Luiz Henrique Moreira (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Rafael Moura Hoffmann (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Orientadora: Prof.ª Dra. Kelly Cristina Benjamim Viana RESUMO: Nos primeiros anos da globalização, após a queda do muro de Berlin é dado inicio a era da informação, ao mesmo tempo em que nos Estados Unidos os negros vêm alcançando vitórias contra a segregação racial. E essas vitórias também foram alcançadas nos quadrinhos com o surgimento de vários personagens negros, alguns já existentes tiveram sua ascensão, como “Blade”. Porém, o marco para os negros nos quadrinhos ocorre em 1993, ano em que é criada a Milestone media por Dwayne McDuffie, com o propósito de dar espaços para heróis que representassem as minorias (negros, latinos, asiáticos). E esse relato tem como objetivo analisar a ascensão dos quadrinhos do super choque até se tornar desenho animado e mostrar que é possível ensinar valores de igualdade e respeito as diferenças para jovens e préadolescentes através de quadrinhos e desenhos animados, pois curiosamente a idade entre 09 e 14 anos, que é a idade média dos alunos das escolas que participam do PIBID, é a idade onde são formados os conceitos morais. E ter um super-herói em que esse jovem possa se espelhar, ver semelhanças como cor da pele e do cabelo foi algo que McDuffie enxergou não existir para os negros da mesma forma que existia para os brancos. A história gira em torno de um jovem super herói negro e trata sobre relações sociais, mostrando de uma maneira bem lúdica o cotidiano de um adolescente negro que ganha super poderes durante uma briga de gangs, o pai do protagonista da série trabalha em um centro comunitário para jovens, sua mãe era medica e morreu salvando vidas em uma rebelião de gangs, fazê-lo transitar por esses cenários o aproxima da realidade dos jovens, retratando problemas que muitas vezes os jovens tendem a enfrentar no seu dia a dia. A história trata temas como desigualdade social, bullying na escola, preconceito racial, marginalização, abandono, dislexia e armas de fogo nas escola. Uma prova de que essa forma de conscientização é realmente efetiva, foi o prêmio dado a McDuffie pelos os scripts da série em 2003, prêmio de moralidade perenal (humanitas). O original “Static” nos quadrinhos chegou a abordar o tema da homossexualidade, algo que não aconteceu nos desenhos, pois acreditaram que seria algo pesado para jovens. A primeira aparição no Brasil de um super-herói negro da Milestone ocorreu em 1995, em uma edição especial lançada pela Editora Abril. Em 2011 o super-herói Static saiu dos quadrinhos e foi para Televisão ser protagonista do desenho animado “Static Shock” ou “Super Choque” como foi chamado no Brasil. Palavras-chave: Desenho animado. Preconceito. Relações sociais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 189 TRABALHANDO AS INDUMENTÁRIAS AFRICANAS EM SALA DE AULA Maria Carolaine D. Maciel (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Anna Aline Moraes(CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de União da Vitória. [email protected]. Kelly Cristina B. Vianna (CAPES – PIBID), Orientadora, Unespar – Câmpus de União da Vitória [email protected] RESUMO: No continente africano as indumentárias são conforme as importâncias particulares de modo que cada qual abrange a sociedade e a cultura a que pertencem. O estudo do corpo e suas representações são indispensáveis para entender a forma com que um indivíduo se identifica bem como se associa a determinado grupo identitário. A imagem do corpo nos acompanha em todos os momentos e demarca a que origem pertencemos. Os africanos e afrobrasileiros possuem representações e simbologias muito fortes relacionados ao corpo, é nele que se demarca a história, a origem a hierarquia, as diferenças e semelhanças, logo, possuem uma maneira muito própria de se entender em relação a eles mesmos e ao mundo em que vivem. A África possui uma série de riquezas artísticas e culturais, desse modo às indumentárias no continente africano são diversas, á variedades de línguas, costumes e religiões. As pinturas corporais, os trajes, os adornos e os tecidos demostram a que grupo tal individuo pertence. Cada região da África é demarcada por um grupo de indivíduos que estão adeptos a uma determinada forma de cultura. Trabalhar com a indumentária africana dentro da sala de aula com alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental desperta certa curiosidade e até mesmo um preconceito em torno do mesmo entre os alunos, nesse caso é importante destacar que para cada grupo cultural da África a vestimenta é de fundamental importância para que assim eles possam defender seus costumes e aquilo em que acreditam. De certo modo a indumentária de cada região, religião e cultura abrangem não somente uma veste diferente, mas uma veste onde está presente toda a simbologia dos ideais que cada grupo segue. Assim torna-se importante a demonstração a cerca das indumentárias na sala de aula. Palavras-chave: Indumentárias. Cultura. Diversidade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 190 EXPRESSÕES CORPORAIS AFRICANAS, TEMATIZADAS E APLICADAS ATRAVÉS DA PINTURA CORPORAL NAS ESCOLAS PARTICIPANTES DO SUBPROJETO HISTÓRIA DA ÁFRICA: PARA ALÉM DAS LEIS RUMO À CIDADANIA, DURANTE A SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM UNIÃO DA VITÓRIA Leandro Michel Konfidera (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Guilherme Grossklaus (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: Essa apresentação tem como objetivo principal analisar as pinturas corporais africanas que têm sido parte da identidade de diversos grupos étnicos da África. Seja por motivo de festividades, ou movidos pela guerra, o simbolismo da pintura corporal, está enraizado desde os primórdios da humanidade. Hoje em dia essa arte continua forte entre os povos que ainda não são urbanizados, sendo a pintura presença marcante na parte do ritual de caça, manifestações religiosas, segregação e agregação social, distinção de gêneros, status e estética. Todos esses atributos levam a uma só direção; a tradição cultural. Durante a Semana da Consciência Negra no ano de 2014, foram feitas atividades com pinturas faciais nos alunos das escolas participantes do subprojeto História da África e da Cultura Afro-brasileira Para Além das Leis Rumo a Cidadania. Sendo submetidos os acadêmicos bolsistas do PIBID do curso de História do Campus de União da Vitória, coordenados pelo Professor Dr. Ilton Cesar Martins, em transmitir e aplicar no ambiente de atividades, suas operações como algo aplicado que forme uma consciência e concepção coletiva de ideias e conhecimentos entre os alunos. Também foi debatido entre todos, observações de cunho histórico, cultural e pedagógico. Neste caso então, não apenas uma atividade lúdica a fim de divertir quem participa. Palavras-chave: Pinturas. Povos. Humanidade. Simbolismo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 191 LITERATURA AFRICANA - E SUAS FORMAS DE SE TRABALHAR Thaynara Morganna de Souza de Lima. (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de, União da Vitória - PR [email protected] Nadine Nogara. (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de, União da Vitória - PR [email protected] Kelly C. Viana (CAPES - PIBID), Coordenadora, História, Unespar – Câmpus de, União da Vitória - PR [email protected] RESUMO: A escola tem como finalidade formar cidadãos críticos, assegurando do aluno uma nova perspectiva da vida conjunta, permitindo explorar o conhecimento trazido de casa, possibilitando do aluno construir uma conexão de experiências, para assim desconstruir preconceitos, ampliando conhecimentos, para que se possa observar e conhecer culturas diversas. Esse é o grande desafio da escola, fazer seu aluno compreender, que nenhuma cultura deve prevalecer a outra, para que esse desenvolva uma participação social democrática. Existem formas lúdicas que podem e deve ser explorada pelo professor, a literatura é uma forma fácil e pratica para se trabalhar. Nesse sentido há toda uma nova literatura que trabalha com temas africanos que, muitas vezes é mal explorada e desconhecida pela comunidade escolar, pois o preconceito formado por pessoas mal informadas sobre a questão de religião, orixás cultura etc., faz com que tais conteúdos sejam excluídos e deixados de lado por pais e professores. Como a literatura-africana é vasta podem-se selecionar literaturas de linguagem fácil, e com atividades lúdicas para se trabalhar com os alunos, desde as series iniciais até ensino médio, auxiliando os professores a desconstruir paradigmas. Tais aprendizados contribuem com autoestima do aluno, pois entendendo a sua cultura, respeitará a dos colegas, pois todas têm uma conexão, sendo eles de danças, costumes, etc. Na questão de cultura africana a literatura mencionada, nos faz entender e admirar a sua luta em comum, a liberdade; também é importante pois nos mostra a visão do negro. Nesse sentido o presente trabalho visa mostrar maneiras lúdicas e inovadoras de se trabalhar com essa literatura em sala de aula, visando explorar os temas acima abordados, pois acreditamos que, o aluno deve aprender que têm direitos e deveres, pois nenhuma pessoa é mais importante pela sua cor, religião ou cultura. Palavras-chave: Literatura Africana. Contos Africanos. Maneiras de se trabalhar. Preconceito. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 192 OFICINA DE TURBANTES Ensino de História da Cultura Africana e Afro-brasileira: Religiosidade, Moda e Atitudes Jaqueline Bárbara da Silva (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranavaí. [email protected] Franciele Silva Souza (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranavaí. [email protected] Anny Caroline de C. Botelho (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranavaí. [email protected] Eulália Maria A de Moraes (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranavaí. (Orientadora) [email protected] RESUMO: Para promover a valorização da diversidade do povo brasileiro e quebrar o paradigma eurocêntrico estabelecido no Brasil, desde a lei Federal 10.639/03 tornou-se obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Na América Portuguesa a ocupação colonizadora fez chegar os primeiros africanos no século XVI e a partir daí constrói-se uma sociedade cuja cultura brasileira é herdeira de elementos do continente africano, como vestimentas, sabores, movimentos e ritmos. Diante das “africanidades” não se deveria compor um currículo na educação brasileira que diz respeito à nossa construção de sociedade? A Despeito da Lei mencionada, como inserir no educando conteúdos referentes à história da África? Como afirmou o antropólogo Kabengele Munanga, na obra “Superando racismo nas Escolas” (2005), é primordial que tenhamos uma atitude corajosa de confessarmos que nossa sociedade é preconceituosa e racista; que muitos de nós “não recebeu durante a formação de cidadãos, professores preparados para lidar com o desafio que a problemática da convivência com a diversidade e as manifestações de discriminação dela resulta”. Nesse sentido, o Pibid do curso de História da Unespar – Campus de Paranavaí propõe como metodologia didático-pedagógica do Ensino de História da África, para a Educação Básica, a “Oficina de Turbantes”, partindo da exposição da história do elemento, passando pela reflexão acerca do turbante como símbolo de resistência, chegando ao trabalho prático de confecção da indumentária. Um recorte da alegoria contida na etnia africana ressaltando um elemento respeitável e incluso na feminilidade negra. Objetivando desconstruir preconceitos propomos uma troca de experiências, resgate da autoestima e reflexões sobre os chamados “turbantes gelês” que na África possui funções sociais, religiosas e no Ocidente está cada vez mais presentes nos desfiles de moda da alta costura. A chamada “Coroa de Pano” é um signo da majestade negra. Palavras-chave: Lei 10.639/03. Turbantes. História Africana. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 193 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: EXPERIÊNCIAS E RESULTADOS NO PIBID Marlene Goltz Corrêa (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Mariana Martinowsky Alves (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Prof. Orientador. Dr. Federico Alvez Cavanna (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Profª. Supervisora. Valéria Alves Serafim Tramujas (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: A valorização do Patrimônio Histórico e Cultural é uma das tarefas mais importantes do sistema educativo. A intervenção dos professores com a aplicação de ações educativas sobre essa temática se constitui no principal caminho para um processo ativo de conhecimento, valorização, apropriação e preservação das heranças culturais. Assim, visando viabilizar a formação de indivíduos capazes de conhecer a sua própria história cultural e ao mesmo tempo nos proporcionar as primeiras experiências no início da docência, o curso de História da Unespar – Campus Paranaguá, através do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), vem desenvolvendo e aplicando projetos voltados à Educação Patrimonial em escolas públicas de ensino médio e fundamental da cidade de Paranaguá. O objetivo do presente trabalho é apresentar as experiências e os resultados obtidos com a aplicação dos referidos projetos do PIBID/História – Campus Paranaguá nos anos de 2013 e 2014, período em que participamos como bolsistas em duas escolas públicas estaduais. Palavras-chave: Educação Patrimonial. Valorização. Preservação. Heranças culturais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 194 QUESTÕES ESTRUTURAIS NA REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA DO CONTINETE AFRICANO E O ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Heloisa Cristina da S. Quierati (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Luiz Felipe Marques (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Eulália Maria A. de Moraes (CAPES – PIBID), História, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: Em março de 2003 a lei Federal 10.639/03 tornou obrigatório o ensino de história e Cultura Africana e Afro-Brasileira, nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Uma forma de promover a valorização da diversidade do povo brasileiro, quebrar o paradigma do olhar eurocêntrico e promover um novo olhar para com o continente africano fugindo dos estereótipos de fome, pobreza e passividade. Diante do exposto este trabalho tem por objetivo desenvolver material didático para aplicação nas atividades PIBID em aulas-oficina que serão trabalhadas pelos bolsistas do Projeto PIBID/História (Unespar – Campus de Paranavaí-PR), junto aos alunos do ensino fundamental do Colégio Estadual Silvio Vidal EFM, localizada na cidade de Paranavaí/ Pr. O principal objetivo a ser desenvolvido será a desestruturação da imagem superficial que os alunos possuem em relação à África e a construção do mapa físico do território como um continente. Através da exposição verbal do tema, apresentar-se-á aspectos gerais sobre tipos de vegetação e climas característicos da África e sua construção histórica como “berço da humanidade e conhecimento”. Com a divisão cartográfica em diversas partes para compor o mapa e com a projeção do mesmo na parede da sala, os alunos deverão fazer os desenhos e recortes das diferentes vegetações e climas. A atividade será concluída pelos alunos com a montagem do mapa. A representação cartográfica deverá ser construída com informações sobre a África. Quais as cidades e regiões que sediaram a Copa do Mundo de 2010? O que foi o Apartheid e em qual Região da África? Quais os países da África que falam a língua portuguesa? Essas e outras informações deverão construir um conhecimento que dará a experiência da aula prática proporcionando aos alunos da educação básica um aprendizado enriquecedor e para os acadêmicos a oportunidade de colocar o aprendizado teórico em prática. Palavras-chave: Lei /10.63903. História da África. Representação Cartográfica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 195 RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PLANO DE AULA ACERCA DA ORALIDADE AFRICANA REALIZADO NA ESCOLA DUQUE DE CAXIAS PELO PIBID HISTÓRIA DA ÁFRICA: PARA ALEM DAS LEIS RUMO À CIDADANIA Guilherme Grossklaus (CAPES – PIBID) UNESPAR – Campus União da Vitória, [email protected] Leandro Konfidera (CAPES – PIBID) UNESPAR – Campus União da Vitória, [email protected] RESUMO: Este relato tem como objetivo explanar como foram realizadas as atividades recorrentes ao plano de aula sobre a oralidade africana, desenvolvido e aplicado pelos bolsistas do projeto História da África na escola Duque de Caxias, localizada em União da Vitória - PR, bairro São Gabriel, no mês de Agosto de 2014. O tema oralidade africana foi escolhido pelos bolsistas para realização de um plano de aula, pelo fato de ter suma importância nas sociedades africanas, e estar cercado - assim como a África como um todo -, ainda hoje de vários estereótipos e pré-conceitos baseados na falta de conhecimento. A oralidade africana tinha como função não apenas a perpetuação da cultura e identidade das sociedades africanas, como também a manutenção da história, da estrutura cultural, social, e até política em algumas sociedades. Por meio do Griot, figura que tinha como dever exercer da oralidade africana e usála como ferramenta para o desenvolvimento da cultura e história africana, por meio de mitos e contos. Esses, os quais atingiam por meio do imaginário e da fantasia algumas questões e temas que não se podiam explicar, fazendo assim com que os temas fossem trazidos para a realidade de quem os escutava, facilitando o entendimento. Lembrando que a história da África demorou muito para ser aceita, pelo fato de ter sido falada e não escrita. Sem contar que a desconstrução do pensamento eurocentrista ainda, infelizmente, se faz necessária nas escolas e no saber social. Palavras-Chave: África. Oralidade. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 196 A ÁFRICA SUBSAARIANA: OS REINADOS DE MALI, AS (A)DIVERSIDADES ÉTNICAS E O ÊXODO NO MEDITERRÂNEO Guilherme Bertolin Silva (PIBID, CAPES), História, Unespar –, Campus de Paranavaí, [email protected] Lucas Adriano de Souza Brito (PIBID, CAPES), História, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Nayara Chiaramonte Rodrigues (PIBID, CAPES), História, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Eulália Maria A. de Moraes (PIBID, CAPES), História, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: A partir da aprovação da lei 10.639/03 se instituiu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira na Educação Básica, uma necessidade de promover uma educação que valoriza a diversidade e busca a origem de seu povo. Entendendo a necessidade de estudar a África como um vasto continente de várias etnias o objetivo do Painel - parte do Projeto Pibid de História da Unespar, Campus de Paranavaí, Pr. – é abordar alguns aspectos históricos e geográficos da República de Mali, país que ao norte é coberto pelo deserto do Saara, região habitada por tribos nômades tuaregues e que nos século XV e XVI foi o principal centro de difusão do Islamismo. Historicamente a região de Mali foi centro de importantes impérios africanos e ocupações que fragmentou o poder da região culminando com a ocupação francesa em 1892. Tornou-se colônia conhecida como Sudão e somente em 1960 conquistou independência. As diferentes etnias vivendo sob um poder centralizado republicano de ex-colônias deflagram crises como a rebelião popular tuarengues no norte de Mali. As adversidades de ex-colônias africanas é uma das características dos países que vivem a crise do êxodo pelo Mediterrâneo; travessias em embarcações frágeis, sem o mínimo de segurança e superlotadas buscando o oásis que representa a Europa. Desta forma, tomando a República de Mali como tema, objetivamos problematizar os principais aspectos das africanidades historicamente construídas e que se refletem nos acontecimentos da atualidade. Palavras-chave: História da África. República de Mali. Êxodo Mediterrâneo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 197 PATRIMONIO HISTÓRICO E CULTURAL ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA: AS ABORDAGENS QUE O PIBID PROPORCIONA Mariana Martinowsky Alves (CAPES, PIBID), História, UNESPAR, Câmpus Paranaguá, [email protected]. Marlene Goltz Corrêa (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Prof. Orientador. Dr. Federico Alvez Cavanna (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Profª. Supervisora. Clarice Kosters (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Ao utilizarmos uma fonte histórica como a fotografia na sala de aula, podemos aproximar a História dos alunos, permitindo que esses se sintam inseridos na formação dessa macro história, partindo de suas famílias, com álbuns e registros que juntos formam o apontamento de nossa história como um todo. A partir das experiências fornecidas em sala de aula por meio da utilização da fotografia, produzimos uma troca com os alunos, onde procuramos explorar de varias formas esse interesse pela história, pelo patrimônio e principalmente pela contribuição que eles têm na formação de todo esse contexto. Ao abordar toda a trajetória que uma fotografia pode proporcionar, despertamos um olhar curioso sobre o passado e os acontecimentos. Assim foi possível trazer para a atualidade junto com a importância que há em registrar as transformações que ocorrem em nossas vidas. Além do desenvolvimento que a tecnologia proporciona, e está cada vez mais inserida no dia a dia dos alunos, fazendo que haja uma facilidade no registro da historia. Esse trabalho permitiu que os alunos desenvolvessem algumas tarefas, resgatando os patrimônios da cidade de Paranaguá, desenvolvendo um olhar através da fotografia, observando as transformações que ocorreram durante alguns anos na cidade. Esse trabalho foi desenvolvido durante o ano de 2014, período em que trabalhamos nos colégios estaduais, onde foi possível obter resultados, que procuraremos apresentar mais detalhadamente. Palavras-chave: Educação. Fotografia. História. Memoria. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 198 RITMO AFRO-BRASILEIRO: CONSTRUÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE ATRAVÉS DA MÚSICA Priscila Emanoeli Rodrigues Cozer, (PIBID, CAPES), História, UNESPAR campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Esse trabalho visa analisar os trabalhos desenvolvidos sobre a temática em sala de aula. Como sabemos a iniciação à docência oferece muitos desafios aos alunos de graduação, mas, principalmente, possibilita a oportunidade de adquirir novas experiências, de aprender a lecionar na prática. Discutiremos sobre os desafios e as metas que o tema África nos oferece no meio escolar. Optaremos por tematizar instrumentos e ritmos africanos e afro-brasileiros, pois essa influência é de extrema importância na construção da identidade nacional. Como sabemos a lei 10639/03, tornou obrigatório o ensino de África no meio escolar. Esta lei também permitiu perceber o quanto nossa sociedade é preconceituosa com relação as suas origens africanas, negadas até hoje. Assim, nossa principal meta na prática escolar foi mostrar aos alunos a inegável importância da cultura africana e afro-brasileira juntamente com as demais culturas que compõem nosso país, tarefa nada fácil para iniciantes na docência, mas extremamente gratificante no sentido de estarmos contribuindo para a educação multicultural, para a quebra de estereótipos e para o combate ao preconceito racial. Neste sentido a atividade proposta uma oficina, em que iremos conhecer alguns instrumentos tais como: Agogô, enxada, djembê, timbau. Caixa de folia, caxixi, pandeiro e alguns ritmos africanos e afrobrasileiros, como samba, maracatu, geledés e kuku, posteriormente construíram um instrumento com material reciclável chamado bexigofone, ou seja, uma vuvuzela e aprenderam a toca-lo. O objetivo central da oficina é fazer o aluno compreender a importância da música para o africano e para a nossa sociedade, pois sem os ritmos africanos não teríamos o samba, o maracatu, as congadas, rock, blues, jazz, entre outros ritmos mundialmente conhecidos. Os materiais utilizados na oficina foram: tubo de papelão, bexiga, caixas de papelão e durex coloridos para a decoração do instrumento. Palavras-chave: Ritmos, Instrumentos, Educação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 199 ÁFRICA E PRECONCEITO EM SALA DE AULA Paula Adriana Freislebem (CAPES-PIBID) História, Unespar - Campus de União da Vitória, [email protected] Rafael Moura Hoffmann (CAPES-PIBID) História, Unespar - Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: É do continente africano que veio o maior número de pessoas da história de nosso país, assim sendo, a maior parte de nossa população é composta de negros. O Brasil sofreu forte influência em sua cultura devido a vinda dos povos africanos, que nos é demonstrado na música, na dança, na culinária e em muitos outros aspectos. Entretanto, não é reconhecida pelos brasileiros essa importante influência que caracterizou nosso país como o mais negro fora do continente africano. Apesar da Lei 10639/03 que torna obrigatório o ensino da África nas escolas, em nossa realidade vemos ainda um distanciamento dos alunos do ensino africano e afro-brasileiro. O projeto "África na Escola" vem para trazer essa aproximação da cultura africana à sala de aula, por meio do ensino interativo e de fácil compreensão. Em um primeiro momento lhes é ensinado o que é o preconceito, a discriminação e o racismo. É de suma importância a identificação desses atos para que possam combatê-los. A fácil compreensão por parte dos alunos é percebida logo ao término das atividades, onde os mesmos são questionados sobre atos preconceituosos e suas respostas atendem aos nossos objetivos que é combater o preconceito, aproximar as crianças da cultura africana e respeitar as diferenças. Palavras-chave: África. Educação. História Africana. Brasil. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 200 O USO DO RPG PARA A DIDÁTIDA DA HISTÓRIA Renan Dunko (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Anderson M. De Oliveira (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: A utilização de jogos e atividades que permitam interatividade e convivência, não é novidade como ferramenta de ensino em qualquer matéria. No caso do RPG, o Role Playing Game, um jogo de interação onde a criação de uma história permite completa liberdade aos jogadores, as possibilidades didáticas são muitas. O RPG, com origens no século passado tem por muito ganho espaço, não só por seus cenários, mas por ter pouco custo uma vez que se utiliza principalmente da imaginação. Com a experiência desenvolvida no projeto PIBID de 2014, este trabalho procura expor os benefícios de tal atividade para a história em si. Uma vez que o RPG desenvolve habilidades essenciais para o estudo como localização temporal e espacial, habilidades sociais de convívio, formação de empatia, interação com a historia e desenvolvimento cognitivo. Além disso, o jogo em sua própria natureza permite a utilização de cenários históricos com possibilidade de aprendizado. Palavras-chave: RPG, história, didática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 201 OFICINA DE MÁSCARAS AFRICANAS A História da África, o Estudo da Africanidade Brasileira e o Ensino de História nas Escolas Karla Cristina Sena de Oliveira (PIBID, CAPES), História, Unespar, Campus de Paranavaí, [email protected] Paulo Jorge Medeiros (PIBID, CAPES), História, Unespar, Campus de Paranavaí, [email protected] Gustavo Poldo de Souza (PIBID, CAPES), História, Unespar, Campus de Paranavaí, [email protected] Orientador: José Augusto Alves Netto (PIBID, CAPES), História, Unespar, Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O estudo do continente africano, infelizmente, não tem sido sistematizado adequadamente dentro da sala de aula nas escolas brasileiras. Objetivando promover a valorização da diversidade do povo brasileiro e quebrar o paradigma do olhar eurocêntrico estabelecido no Brasil desde a ocupação, em março de 2003 a lei Federal 10.639/03 tornou obrigatório o ensino de história e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. Mas a partir daí, nos deparamos com alguns obstáculos: Como construir a legitimidade dessa História e ensiná-las nas escolas? Como dar sentido a esses conteúdos perante um público que já traz consigo um modelo eurocêntrico de aprendizagem da história e da cultura? Como romper barreiras de preconceitos intrínsecos que transitam da instituição familiar à instituição escolar? Não há como negar que da África seus filhos trouxeram aquilo que se constituiria a africanidade brasileira. Ultrapassando os dados ou os eventos materiais, muito da corporeidade, da sonoridade, da alimentação, do folclore, ou da religiosidade entre outros aspectos, são heranças que construíram a identidade brasileira, mas infelizmente excluíram a figura do homem e da mulher negra como contribuintes. O objetivo da oficina é trabalhar com a confecção de Máscaras Africanas, como forma de abordar um ramo da arte negra que está envolto em um misticismo religioso, discutir as relações étnicas e refletir acerca da perversidade da chamada democracia racial. No emaranhado de belezas e cores que cercam a História da África, a máscara é um simulacro para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, desempenhando um significado importante na arte e cultura africana. Palavras-chave: Lei 10.639/03; Máscaras africanas; História da África. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 202 O IDOSO E A INTERGERACIONALIDADE: OS IDOSOS DE ONTEM E HOJE José Lucas Góes Benevides (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Bruno Flávio Lontra Fagundes (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: A iniciativa desta comunicação é parte das atividades do subprojeto “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, da UNESPAR, campus de Campo Mourão. Com o objetivo de incentivar a reflexão dos estudantes colegiais do ensino fundamental e médio acerca do tema envelhecimento humano, a atividade a ser realizada pelo grupo do PIBID História da UNESPAR, Campo Mourão no colégio estadual Dr. Oswaldo Cruz, tem como intenção proporcionar um momento de interação intergeracional no ambiente escolar, objetivando uma troca de experiências entre gerações, através de conversa informal mediada pelos acadêmicos pibidianos. Nelas, idosos da convivência dos alunos, acompanhados dos mesmos, irão à sala de aula dialogar com a turma sobre como se davam as relações intergeraciomais na sua época, como esses idosos enxergavam “seus idosos”, como os tratavam e como se relacionavam com eles. Abrir-se-á espaço para perguntas, curiosidades e comparações entre as relações intergeracionais vivenciadas por ambos os grupos; analisando similaridades e diferenças entre o relacionamento intergeracional “ontem” e “hoje”. Espera-se que, ao ouvirem essas narrativas e compartilharem suas experiências, os alunos possam perceber que as relações sociais intergeracionais apresentam semelhanças, mesmo sendo singulares e permeadas por realidades socioculturais e contextos pessoais e de época muito particulares. A partir de textos inter/multidisciplinares de pesquisadores das áreas de Psicologia, Sociologia, Antropologia, Biologia e Gerontologia sobre a temática, textos discutidos previamente por integrantes do PIBID-História e seus coordenadores, defendemos como hipótese que as relações intergeracionais trazem a reflexão da parte do aluno-jovem sobre como será com ele quando estiver idoso, assim como reflexão da parte dos idosos sobre como se passou sua relação com os idosos da época em que eles eram jovens, com o objetivo de aproximar as gerações, em um processo interativo e co-educativo, onde conhecimentos são ressignigicados, contribuindo para o respeito à alteridade e à desconstrução de representações estereotipadas do jovem sobre o idoso e vice-versa. Palavras-chave: Relações intergeracionais. Jovens e idosos. Compartilhamento de experiências. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 203 O IDOSO NA PERSPECTIVA HISTÓRICA Rodolfo de Carvalho Singer - (CAPES - PIBID), História, Unespar - Câmpus de Campo Mourão [email protected]. Guilherme de Faria de Oliveira - (CAPES - PIBID), História, Unespar - Câmpus de Campo Mourão [email protected]. Bruno Flávio Lontra Fagundes - (CAPES - PIBID), História, Unespar - Câmpus de Campo Mourão [email protected]. Resumo: A proposta desta comunicação tem a finalidade de expor os objetivos concernentes à atividade intitulada O Idoso na Perspectiva Histórica, que será desenvolvida com os alunos do ensino fundamental do Colégio Estadual de Campo Mourão (PR), sendo esta iniciativa parte do subprojeto “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, subárea de História. O grupo idealizador da atividade busca, através de pesquisas, leituras e discussões, conhecer mais profundamente o tema, para, assim, compartilhar com os alunos o conhecimento obtido. A atividade procurará fazer interagir os pibidianos e os alunos, almejando conscientizá-los sobre a importância do idoso enquanto sujeito social que merece espaço, respeito e atenção, assim como os indivíduos das demais faixas etárias. A primeira etapa da intervenção consistirá em expor a temática da atividade aos alunos, apresentando a questão da velhice em diferentes períodos históricos e culturas diversas. Segunda etapa: após a leitura e discussão dos materiais em conjunto com os pibidianos, aos alunos caberá elaborar uma linha do tempo, sendo que nesta “linha” eles deverão inscrever algumas particularidades referentes à velhice nos diferentes períodos históricos, abordando também aspectos culturais/econômicos. Na terceira etapa, serão analisados, em conjunto com os alunos, os conhecimentos obtidos através da atividade, discutindo como a imagem atual do idoso foi construída historicamente. Através dessa atividade, espera-se atingir o objetivo de desconstruir imagens generalizantes e estereotipadas do idoso que a sociedade atual carrega e que tanto prejudicam as relações entre gerações. Esta atividade busca, ainda, pensar mais profundamente na questão do envelhecimento humano, mostrando que o idoso tem muito a oferecer e contribuir para o processo de educação das gerações posteriores, transmitindo, através do convívio social, o conhecimento produzido e adquirido pela vivência. Palavras chaves: História. Idoso. Cultura. Projeto. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 204 CABINE DO ENVELHECIMENTO: A TECNOLOGIA COMO AUXILIAR NA SALA DE AULA Weslaine Karina Nagaoka da Luz (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Aline Domingues de Oliveira (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Jocimara Maciel Correia (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Bruno Flávio Lontra Fagundes (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão [email protected] RESUMO: Um dos temas que ganha maior espaço no cenário das pesquisas sobre a vida humana nos últimos anos está relacionado ao envelhecimento humano. Preocupados a propor novas metodologias para que o tema seja trabalhado em sala de aula, os participantes do subprojeto “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná – campus de Campo Mourão, propõe o uso de uma ferramenta que pode servir de auxílio para se falar sobre o envelhecimento humano, Cabine do Envelhecimento. A ferramenta simula o envelhecimento do aluno utilizando fotos, que convertidas no programa, o aluno aparentará ser idoso, a transformação mostra o aluno com marcas de expressão no rosto e cabelos brancos. Durante a simulação das fotografias, os acadêmicos farão uma campanha informando aos alunos sobre o tema, tentando descontruir idéias comuns sobre a velhice, e fazendo com que os alunos, reflitam sobre o tema. Com o aplicativo, o aluno perceberá que ele se tornará uma pessoa idosa. O aplicativo pode melhorar a capacidade do aluno se enxergar como futuro idoso, ajudando a compreensão do mesmo sobre o tema. A comunicação pretende apresentar a Cabine do Envelhecimento como uma das ferramentas a serem utilizadas na intervenção que, juntamente com outras atividades, será realizada em uma sala temática no Colégio Estadual Dr. Osvaldo Cruz- E.F.M. Palavras-chave: Cabine do Envelhecimento. Recurso. Envelhecimento Humano. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 205 UM NOVO OLHAR ACERCA DA VELHICE Sandro Alves Soares (CAPES-PIBID) História Unespar – Câmpus de Campo Mourão,[email protected]. Rodolfo de Carvalho Singer (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Bruno Flávio Lontra Fagundes (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão,[email protected] RESUMO: A proposta desta comunicação é apresentar uma das atividades que será desenvolvida com alunos do Ensino Fundamental do Colégio Estadual de Campo Mourão PR, em meio às atividades do subprojeto: “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, que tem o envelhecimento humano como tema de suas intervenções educacionais. Utilizando-se de base autores que já realizam estas discussões em outras áreas, pode-se perceber a escassez de ações educativas nas escolas, em função do que buscamos, a partir desta atividade, suprir esta necessidade, complementando a formação cidadã dos alunos. A atividade assegura o que o estatuto do Estatuto do Idoso, no art.22, prevê: nos currículos dos diversos níveis de ensino formal seja incluída a discussão sobre o envelhecimento humano, de forma que esta etapa da vida seja vista com mais dignidade, os desafios dela decorrentes sejam encarados como questão de responsabilidade não apenas do poder público. Esta atividade será desenvolvida em dois momentos. Primeiro, será aplicado aos alunos um questionário on-line para sondagem a respeito da relevância da temática, depois realizadas intervenções em sala de aula, as quais, de forma dinâmica e interativa, apontarão como a velhice foi vista ao longo da história. Como forma de avaliação, no segundo momento, os alunos se organizarão em grupos para produção de uma reportagem sobre o idoso, utilizando-se das novas tecnologias e sendo supervisionados pelos acadêmicos pibidianos. A reportagem será apresentada, debatida e analisada em conjunto pela turma. O propósito é fazer com que os alunos da escola possam romper com a visão negativa que existe em torno do idoso e se conscientizando da importância de respeitarmos aqueles que um dia ajudaram a constituir a sociedade em que vivemos hoje. Palavras-chave: Idoso. Velhice. Formação. Escola Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 206 REPRESENTAÇÕES TEATRAIS COMO METODOLOGIA PARA DISCUTIR O ENVELHECIMENTO HUMANO Vilma Zagonel Pacheco (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Daniela Maria do Nascimento (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Roberta Santos (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Fábio André Hahn (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Este trabalho tem por objetivo promover uma reflexão sobre o processo de envelhecimento humano com os alunos dos sétimos anos do ensino fundamental e terceiros anos do ensino médio do Colégio Estadual Unidade Polo. A proposta em sua segunda fase de desenvolvimento – vinculada ao subprojeto “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – pretende propor uma atividade que será dividida em três etapas: Na primeira etapa busca realizar uma exposição do tema abordando os variados aspectos do cotidiano do idoso, promovendo uma interação com os alunos no ambiente escolar. Na segunda etapa, os alunos realizarão em grupo uma entrevista com idosos de sua comunidade e em seguida produzirão uma história que permita trabalhar com os dados colhidos. Na terceira e última etapa os alunos orientados por seus responsáveis dramatizarão a história produzida. Essas histórias além de serem dramatizadas também serão inseridas em um livro que será produzido sobre o envelhecimento humano e que ficará na Biblioteca a disposição da comunidade escolar. Com isso, busca-se por meio da dramatização o desenvolvimento de uma metodologia de trabalho ainda pouco explorada nas escolas e ao mesmo tempo propor um debate mais intenso sobre o tema do envelhecimento humano ainda pouco trabalhado com os jovens estudantes. Palavras-chave: Envelhecimento humano. Educação. Idosos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 207 O TEMA DO ENVELHECIMENTO HUMANO ENTRE OS DESAFIOS EDUCACIONAIS URGENTES DO PRESENTE Bruno Flávio Lontra Fagundes (CAPES-PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Aline de Oliveira Silva (CAPES-PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Pedro Augusto Petersen (CAPES-PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: O pôster vai retratar as ações preparatórias de pibidianos e pibidianas da subárea de História da UNESPAR – Campus de Campo Mourão - visando a elaboração de atividades educacionais a serem desenvolvidas nas escolas tendo como tema o envelhecimento humano. O conhecimento sobre o processo de envelhecimento humano e da realidade socio-políticocultural vivida pelos idosos no Brasil é, sobremaneira, apontado por autores como “escasso” e ainda “incipiente”. A constatação vem acompanhada de advertências sobre a necessidade urgente de se elaborar e difundir conhecimento fundamentado sobre os idosos e o envelhecimento, fugindo de preconceitos e estereótipos, em função de dados que projetam, para daqui a menos de duas décadas, o Brasil como um “país de velhos”, o que exigirá respeito e dignidade nas relações intergeracionais. O artigo 22 do Estatuto do Idoso prevê a escola como lugar indispensável onde o tema deva ser tratado, mesmo como componente curricular, realidade ainda distante. Em vista disso, e diante da necessidade do tratamento do tema de forma socialmente responsável e didaticamente eficaz, incumbidos de conceber atividades educativas que abordem o tema na escola, acadêmicos e coordenadores da subárea de História desenvolveram, durante dois meses, leituras e discussões de textos pertinentes, e debates com especialistas, sobre o envelhecimento humano. O pôster vai mostrar alguns momentos dessas ações realizadas, dando informações consolidadas sobre o envelhecimento humano e os idosos no Brasil, e expondo os esforços feitos pelo subgrupo para tomada de conhecimento sobre o tema a fim de tratá-lo e encaminhá-lo junto às escolas com fundamento e embasamento. Palavras-Chave: Intergeracionalidade. Envelhecimento. Escola. Idoso. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 208 DESMISTIFICANDO ESTEREÓTIPOS ACERCA DA VELHICE Aline Moura (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Fábio André Hahn (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, fabioandreh @gmail.com RESUMO: O presente estudo pretende analisar o processo do envelhecimento humano e desfazer os mitos e estereótipos acerca da velhice. O mito como forma de representação irrealista, e o estereótipo como um conjunto de características, positivas e/ou negativas, que atribuímos a um grupo de pessoas de maneira generalizada. Esta pesquisa está vinculada ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Unespar, campus de Campo Mourão, que servirá de base para aplicação de atividades no Colégio Estadual Professor Darcy José Costa- EFM. A proposta é discutir sobre o tema do envelhecimento no colégio, procurando desmistificar a imagem pejorativa acerca do velho, que é visto como inativo e cheio de limitações, gerando preconceito e muitas vezes a exclusão social. A proposta prevê enfatizar a idade cronológica como sequência de etapas evolutivas pelos quais todos os indivíduos passam, de forma natural e social, trazendo uma breve abordagem sobre o processo histórico do envelhecimento e a influência do capitalismo para a reflexão dos aspectos negativos. Espera-se como resultados a ampliação da formação dos jovens estudantes sobre o tema, que ainda foi pouco explorado na última década, especialmente em sala de aula. Palavras-chave: Envelhecimento. PIBID. Estereótipos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 209 REPRESENTAÇÕES TEATRAIS SOBRE ENVELHECIMENTO HUMANO NO AMBIENTE ESCOLAR Aruan Ribeiro de Souza (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Daniela Maria do Nascimento (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Geovane da Silva Rodrigues (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Fábio André Hahn (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Esta comunicação apresenta uma proposta de intervenção em andamento, tendo como base o tema envelhecimento humano, e a ser aplicado com os alunos dos sétimos anos do ensino fundamental e terceiros anos do ensino médio do Colégio Estadual Unidade Polo. A proposta em sua primeira fase de desenvolvimento – vinculada ao subprojeto “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – propõe uma atividade que será dividida em três etapas: Na primeira etapa será elaborado e aplicado um questionário junto aos alunos com intuito de conhecer: a) a realidade socioeducacional; b) a compreensão sobre o processo de envelhecimento humano. Na segunda etapa será produzida e encenada uma dramatização teatral pelos acadêmicos pibidianos abordando temas como: acessibilidade, abandono, interação social e debilidades físicas na velhice. Na última etapa será realizado um debate sobre o tema, de modo a realizar um balanço do que foi a proposta e de avaliar a compreensão e importância da temática do envelhecimento humano. Com isso, busca-se promover uma reflexão sobre o processo de envelhecimento humano no ambiente escolar e a necessidade de estimular maior consciência sobre o tema. Palavras-chave: Envelhecimento humano. Dramatização teatral. Espaços de formação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 210 ENVELHECIMENTO EM FOCO Aline de Oliveira Silva (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Luciana Vargas Jardim (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Fábio André Hahn (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, fabioandreh @gmail.com RESUMO: A presente comunicação tem como objetivo apresentar a proposta de intervenção a ser desenvolvido no subprojeto “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. A proposta tem como tema o “envelhecimento humano”, que será aplicada junto as turmas do ensino médio do Colégio Estadual Darcy Costa. A ideia é refutar estereótipos criados em torno dessa temática, bem como levar a reflexão para alunos sobre as várias faces do contexto da terceira idade. Para isso, a proposta foi pensada em duas etapas: a primeiramente pensou-se na aplicação de um questionário para perceber qual a relação dos alunos com essa faixa etária. Nessa etapa será aplicado um questionário com letras trocadas e que deverá ser preenchido com uma luva de borracha, simulando as limitações voltadas ao envelhecimento. Na segunda etapa, após a reflexão do tema a partir de textos trabalhados nos encontros de estudos, os alunos deverão através de um trabalho de fotografia, exercitar o seu olhar sobre o idoso e o retratar em seu dia a dia. Essas fotos serão legendadas pelos próprios alunos os quais o farão a partir de sua percepção sobre todo o projeto. Na última fase, os estudantes poderão fazer uma autoanálise do que foi escrito nas fotos por eles e seus colegas. O objetivo é que com esse trabalho o idoso ganhe representatividade perante uma população mais jovem, que seja visto de uma forma menos estigmatizada e com um olhar mais humanizado. Palavras-chave: Envelhecimento. Fotografia. Pibid. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 211 DESMANCHANDO O PRECONCEITO RACIAL: UMA AÇÃO EDUCATIVA COM JORNAL HISTÓRICO E SITES DE NOTÍCIAS Jocimara Maciel Correia (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Lucas André Zukovski de Oliveira (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Aline Domingues de Oliveira (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão [email protected] Bruno Flávio Lontra Fagundes (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão [email protected] RESUMO: Como sabemos, a escravidão não é um simples fato do passado: suas heranças socioculturais ainda perduram no Brasil de diferentes formas, tácitas ou não. O preconceito racial é, sem dúvida, um problema do presente e continua latente nas relações sociais, não obstante o caráter cruel desta instituição histórica. Tendo em vista essa realidade, nessa comunicação será relatada uma atividade apresentando os resultados da intervenção que foi desenvolvida com alunos do ensino médio do Colégio Estadual de Campo Mourão. Essa proposta de intervenção faz parte do subprojeto de História “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID - da Universidade Estadual do Paraná – campus de Campo Mourão. A atividade teve como objetivo problematizar e comparar discursos e estereótipos em relação aos negros e preconceito racial. Para realizar a intervenção em sala de aula, foi utilizada como fonte principal a reedição do primeiro jornal de Curitiba publicado no Paraná, O Dezenove de Dezembro, do ano de 1890. Em seguida, foi feito um contraponto com outras fontes localizadas em sites virtuais que trazem notícias sobre os negros e preconceito racial na atualidade. Essa intervenção teve como intenção a ampliação do conhecimento do aluno com relação à escravidão no século XIX no Paraná e como o negro estava inserido naquele contexto histórico, fazendo com que o aluno também compreendesse a condição atual do negro em nossa sociedade contemporânea. Palavras-chave: Ação Educativa.Intervenção Educacional. Preconceito racial Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 212 O TEMA ENVELHECIMENTO HUMANO NAS ESCOLAS Alisson Amaro Fernandes (CAPES, PIBID), História, UNESPAR, Campus de Campo mourão, [email protected] Aline Domingues de Oliveira (CAPES, PIBID), História, UNESPAR, Campus de Campo mourão, [email protected] Bruno Flávio Lontra Fagundes (CAPES, PIBID), História, UNESPAR, Campus de Campo mourão [email protected] RESUMO: Essa comunicação tem como objetivo apresentar o desenvolvimento, aplicação e avaliação de uma atividade de iniciação à docência, do subprojeto Ensino de história: práticas, metodologias e espaço de formação, da Universidade Estadual do Paraná - Campus de Campo Mourão, atividade que será realizada no Colégio Estadual Doutor Osvaldo Cruz sobre o tema envelhecimento humano. A atividade em questão será executada em três momentos. No primeiro momento, será aplicado um questionário para analisar a visão do aluno sobre o “ser velho” e constatar se há alguma interação do aluno com algum idoso no seu círculo familiar. No segundo momento, ocorrerá uma intervenção em forma expositiva em sala de aula apresentando a temática trabalhada e abordando aspectos gerais relacionados ao assunto, além de propor aos alunos uma atividade de pesquisa sobre como a mídia retrata o idoso. Por fim, as discussões geradas sobre o assunto resultarão em um terceiro momento, coma elaboração de uma sala temática com exposição de cartazes e fotos que demonstrem a pluralidade do sujeito idoso, assim como será utilizado o projetor multimídia para exposição de fotos, vídeos e imagens.Com o intuito de debater um tema pouco trabalhado em sala de aula, que muitas vezes é distante e pouco falado na sociedade em geral, a questão aqui é fazer com que os alunos reflitam e problematizem o tema envelhecimento humano. Palavras Chave: Envelhecimento Humano. Idoso. Sala de Aula. Ensino de História. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 213 ENVELHECIMENTO HUMANO: POSSÍVEIS PROPOSTAS EDUCACIONAIS Aline Domingues de Oliveira (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Alisson Amaro Fernandes (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Jocimara Maciel Correia (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Dr. Bruno Flávio Lontra Fagundes (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: A comunicação tem o propósito de investigar e aplicar atividades voltadas a temas transversais que estão na ordem do dia e que não são tratados pela escola, como é o caso do envelhecimento humano – assunto que, inclusive, já deveria ter sido absorvido pelas escolas e que, ainda hoje, com quase doze anos de Estatuto do Idoso, mal chegou ao campo educacional escolar. Tendo em vista esse desamparo do campo educacional referente a essa temática, o subprojeto PIBID de História “Ensino de história: práticas, metodologias e espaço de formação”, da Universidade Estadual do Paraná - Campus de Campo Mourão, lançou esse assunto como atual temática de estudo. Com efeito, a presente comunicação empenha-se em demonstrar a importância de se trabalhar com o tema envelhecimento humano no campo educacional, assim como busca apresentar algumas propostas de atividades que surgiram em encontros de acadêmicos e professores coordenadores da subárea de História do PIBID. Apoiados em investigações e leituras, foram feitas discussões e reuniões de debate, inclusive com os supervisores das quatro escolas vinculadas ao subprojeto, a fim de se pensar ideias e possíveis propostas de atividades práticas a serem desenvolvidas na escola e que tivessem como alvo os jovens alunos e a Terceira Idade. Em virtude do que foi mencionado, esta comunicação visa discutir a importância de se trabalhar o tema em questão, assim como pretende sugerir possíveis dinâmicas sobre o envelhecimento humano para serem trabalhadas em ações educativas. Palavras-chave: Envelhecimento Humano. Sala de aula. Propostas de Atividades. Pibid História. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 214 TERRORISMO DO GRUPO BOKO HARAM NA ÁFRICA Bruno Andrioli (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: O presente trabalho irá abordar a questão do grupo terrorista jihadista “Boko Haram” que desde 2002 vem ameaçando e confrontando a Nigéria querendo impor a lei Islã no país a Sharia. O grupo islamita Boko Haram nasceu de uma seita extremista por volta da década de 90 pregando um Islã muito radical, tendo como líder e fundador Mohammed Yussuf, o qual atraiu muitos seguidores da cidade de Maiduguri sede da seita, capital do estado de Borno, com um discurso agressivo contra o governo nigeriano corrupto e coeminente de tradições Ocidentais, o que irritava muito a seita, fazendo com que estes se revoltassem contra o governo e os atacassem, virando aos poucos um movimento armado, e se intensificando em 2002 quando confrontou as autoridades federais e locais. A questão norteadora do trabalho é identificar possíveis causas que levaram e facilitaram ao surgimento do grupo terrorista Boko Haram na África localizado no país da Nigéria, qual seriam suas causas e objetivos para atentados ocorridos no país e localidades próximas. O objetivo do trabalho é possibilitar um simples conhecimento para ajudar a ter uma visão de como relações culturais, politica e poder determinam ações presentes, e aplicar a compreensão deste em sala de aula, compilando e contribuindo a ampliar a visão de mundo do discente. Palavras-chave: África. Terrorismo. Boko Haram. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 215 PORTO DOM PEDRO II: DESENVOLVENDO A NOÇÃO DE IDENTIDADE E PATRIMÔNIO HISTÓRICO Fernando Mendes Coelho (CAPES-PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá [email protected]. Leonardo Henrique Mendes de Oliveira (CAPES-PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected]. RESUMO: Este trabalho foi desenvolvido através da temática referente ao Patrimônio Histórico e Memória com os alunos do Colégio Estadual Vidal Vanhoni, situado em Paranaguá, litoral do Paraná. Realizado durante o ano de 2013, fez parte das atividades do Programa de Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), com o subprojeto “Memória e Patrimônio Histórico Local”. O principal objetivo foi analisar e aprimorar a formação da identidade e consciência e a valorização do Patrimônio Histórico da cidade, partido do objetivo de resgatar a memória coletiva sobre o Porto Dom Pedro II. Um trabalho minucioso foi realizado através da aplicação de questionários do tipo survey, para identificar as idéias prévias dos alunos e assim direcionar as ações do trabalho de forma que melhor pudesse atender as necessidades e motivações de aprendizado da turma. Através de embasamentos prático-teóricos do dia-dia escolar, e dos pressupostos adotados por teóricos ligados à Educação Histórica, foram direcionados esforços para que os alunos se sintam sujeitos históricos atuantes, e partindo dessa percepção possam repassar o conhecimento adquirido para as futuras gerações, valorizando com isso a memória e o patrimônio histórico da cidade de Paranaguá. Palavras-chave: Educação Histórica. Patrimônio Histórico. Porto Dom Pedro II. Consciência Histórica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 216 A HETEROGENEIDADE NO UNIVERSO IDOSO Diego Alex Ferreira (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Bruno Flávio Lontra Fagundes(CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: Esta comunicação tem por finalidade apresentar a heterogeneidade existente no universo populacional idoso, tendo como base as leituras desempenhadas sobre o envelhecimento humano no projeto PIBID do curso de História da UNESPAR, campus de Campo Mourão. Mostrar possibilidades do desenvolvimento de atividades a serem aplicadas nas escolas, destacando que o universo populacional idoso merece respeito e dignidade como qualquer outro universo populacional classificado em nossa ordem social, assim como o da infância e o da juventude. Através desta comunicação, pretende-se abordar uma perspectiva diferenciada a respeito do universo idoso, sobre o qual há a ideia de que seja um universo de pessoas semelhantes, homogêneo, devido ao pouco conhecimento que se circula a respeito e também de seus estereótipos criados, surgindo a concepção de que, a partir da “terceira idade”, o idoso se ausenta da interatividade social. De acordo com autoras pesquisadoras do envelhecimento humano, no artigo Livros infantis e envelhecimento: indicações para novos parâmetros e práticas pedagógicas nas escolas, as mesmas deixam claro que “novos olhares surgem, considerando ovelho na sua heterogeneidade e apresentando maneiras diversas de viver a vida que, por sua vez, muda a todo instante” e também enfatizam “a heterogeneidade existente entre os velhos: cada um com sua singularidade”. Podemos, assim, perceber que existe uma heterogeneidade no universo populacional idoso em suas singularidades, tanto como no universo populacional da juventude. A comunicação pretende ampliar a visão social sobre o universo idoso, e sugerir ideias para a elaboração de uma ação educacional nas escolas por intermédio do projeto PIBID, levando o conhecimento dessa heterogeneidade aos alunos, conscientizando os mesmos de que o idoso está presente no convívio e na interação social, e merecem a devida atenção. Palavras-chave: Envelhecimento Humano. Heterogeneidade. Idoso. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 217 O QUE OS ALUNOS PENSAM SOBRE PATRIMÔNIO Aldriana do Rocio Alves (CAPES - PIBID), História, Unespar – Paranaguá, [email protected] RESUMO: Utilizando como base autores como Jörn Rüsen, Peter Lee, Isabel Barca, Maria Auxiliadora Schimidt é possível construir novos olhares sobre aulas de História, principalmente sobre Consciência Histórica; Empatia; ‘aprender’ História a partir do sujeito, a partir das ideias prévias que os alunos levam para a sala de aula. O PIBID História da UNESPAR/Paranaguá trabalha com a questão patrimonial local, portanto pude perceber ao longo dos três anos que participo do projeto como os alunos reagem em relação ao tema do Patrimônio de Paranaguá. A média de idade dos alunos sempre foi entre 13 e 18 anos, pertencentes a turmas de 9º. Creio que essas análises possam ajudar na forma de se pensar como tratar o tema patrimonial com os alunos desta faixa etária em sala de aula, levando em consideração o que eles pensam sobre Patrimônio e a partir daí ir em busca do Patrimônio Local que necessita ser revisto em diversas situações que afetam a vida diária dos alunos como: saúde, estrutura, turismo, etc. Palavras-chave: Patrimônio Cultural Local. Paranaguá. História e Patrimônio. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 218 MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS DA “HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA” NOS LIVROS DIDÁTICOS Joacir Pontes marcos (CAPES, PIBID), História, UNESPAR, Câmpus Paranaguá, [email protected]. Prof. Orientador. Dr. Federico Alvez Cavanna (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Profª. Supervisora. Clarice Kosters (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este artigo tem como finalidade uma análise comparativa das mudanças e permanências da “História e Cultura Indígena’’, em diferentes coleções de livros didáticos do ensino de História produzidos para as séries finais do ensino médio nas décadas de 80, 90 ao ano 2.014. Visando como o índio brasileiro vem sendo tratado através dos anos nos livros didáticos e o modo como é apresentada essa questão e o que mudou e permanece nos livros com a lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional ao introduzir obrigatoriedade da inserção temática ”História e Cultura Indígena” nos currículos oficias das escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio. Direcionado ao público de estudo, onde confronte as diferentes abordagens da cultura indígena nos livros didáticos e como são representados através dos tempos e como é mencionado nas escolas dando visibilidade as comparações feitas. Ao mesmo tempo que a lei é um instrumento de orientação para o combate de a discriminação e ao mesmo são afirmativas no sentido que reconheçam a escola como formação de cidadãos e destaca sua importância para promover a necessária valorização das matrizes culturais que fizeram o Brasil um pais múltiplo cultural que é hoje. Palavras-chave: Livro didático, índios, comparação, lei. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 219 “A ESCÓRIA DO POVO E O DESPREZO DOS BONS”: FORROS E FORRAS NA CAPITANIA DE MINAS GERAIS Kelly Cristina Benjamim Viana (CAPES - PIBID), História, Unespar – Câmpus de Campo União da Vitória, [email protected] RESUMO: Há um consenso na historiografia quanto ao caráter singular da sociedade formada na região mineradora, elevada, em 1720, à condição de Capitania de Minas Gerais. A ocupação e povoamento da capitania foi processo revestido de peculiaridade em razão, sobretudo da formação compósita de sua população formada por uma maioria de negros e mulatos livres ou escravizados, destacando-se ainda um expressivo número de mulheres entre essa parcela da população. Segundo Eduardo Paiva, na segunda década do século XIX, em pleno auge do escravismo brasileiro, as forras e seus descendentes formavam a maior parcela da população das Minas Gerais. Neste sentido a proposta deste trabalho é abordar a questão da presença de ex escravos e escravas atuando na dinâmica urbana da capitania, participando da vida social e econômica em razão de seu trabalho e das relações familiares e de amizade, interagindo no tensionado espaço urbano. Eram homens e mulheres pobres, negros e pardos, discriminados em razão de sua condição de raça, de classe e de ocupação e particularmente de seus laços anteriores com a escravidão. Neste sentido é que buscamos compreender, auxiliados pelas fontes, processos crime envolvendo mulheres, como a sociedade colonial via e classificava aqueles sujeitos sobretudo por seu passado ligado à escravidão. Tais fontes encontram-se nos arquivos da Casa Setecentista de Mariana e Casa do Pilar de Ouro Preto, e permitem análises das mais diferentes facetas do universo escravo nas Minas Gerais colonial, dentre elas a visão social sobre os ex-escravos (as) naquele período. Palavras-chave: Forros. Minas Gerais. Colônia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 220 IDOSOS NO OLHAR DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPO MOURÃO Lucas André Zukovski de Oliveira (CAPES – PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Dr. Bruno Flávio Lontra Fagundes (CAPES – PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: A comunicação pretende apresentar a atividade que será desenvolvida por alunos integrantes do PIBID da UNESPAR – campus de Campo Mourão, na subárea de História, a fim de trabalhar a temática do envelhecimento humano, mais especificamente os idosos. Os integrantes do programa foram divididos em grupos e atuarão em diferentes escolas com atividades diversificadas sobre a temática. Um dos grupos, cuja atividade se tratará aqui, partirá do pressuposto de que os jovens do segundo ano do ensino médio do Colégio Estadual de Campo Mourão carregam representações sobre os idosos baseadas em crenças, estereótipos, estigmas e informações fantasiosas, negativas ou positivas. Na primeira etapa, procuraremos verificar o pressuposto apresentando materiais literários, musicais, histórias em quadrinhos e artes visuais que representem o idoso, para que os alunos, baseados neste material e divididos em grupos, criem uma propaganda dedicada ao público mais velho. Na segunda, os alunos socializarão o material produzido para a turma, enquanto, na terceira, o grupo de acadêmicos problematizará e discutirá, junto com os alunos, as representações contidas nas suas produções, refletindo sobre o idoso enquanto ator social, suas condições de socialização, identidade e singularidade na forma de viver o envelhecimento. Por fim, os alunos desenvolverão cartazes para verificar as readequações possíveis da imagem do idoso, expondo o material produzido na escola. Procura-se dispor de ferramentas para compreensão do envelhecimento humano e do idoso a fim de educar para uma sadia convivência intergeracional. Assim, objetiva-se desenvolver um trabalho educativo que busque a compreensão das diferenças, respeito, valoração do outro e inclusão social. Palavras-chave: Pibid. Idoso. Convivência intergeracional. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 221 A TEMÁTICA DO ENVELHECIMENTO HUMANO NA ESCOLA: INTERVENÇÕES EM DIFERENTES ESPAÇOS DE FORMAÇÃO Thiago Alves Queiroz (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Fábio André Hahn (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: A presente comunicação tem como objetivo apresentar uma etapa da proposta de intervenção a ser desenvolvido no subprojeto “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. A proposta é discutir a temática do envelhecimento humano na escola a partir de diferentes abordagens. Definidos dois momentos para a intervenção: a) a produção de cartazes com adaptação de imagens e perguntas sobre o envelhecimento humano e que serão espalhadas em diferentes espaços da escola, como: pátio, corredores, entrada, biblioteca e salas de aula. O propósito é chamar a atenção dos alunos para o tema de modo que permita com que possamos desenvolver outras atividades práticas em outros momentos; b) utilização da rádio escolar: a proposta é a cada sinal de intervalo das aulas fazer uma pequena chamada sobre o tema envelhecimento humano, com pequenos relatos, músicas, perguntas e informações pontuais, de modo que o aluno entenda que o tema está muito além do que ele imagina e que é parte fundamental de seu contexto social. A atividade está sendo realizada no Colégio Estadual Darcy José Costa, na cidade de Campo Mourão/Pr. Espera-se com a atividade romper com os estereótipos criados sobre a velhice e promover junto aos alunos a reflexão sobre o que é a velhice, apontando para o idoso como sujeito primordial da história. Palavras-chave: Envelhecimento humano. Espaços de formação. PIBID História. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 222 ENVELHECIMENTO HUMANO: REPRESENTAÇÕES E ESTEREÓTIPOS A PARTIR DO TEATRO NA ESCOLA Geovane da Silva Rodrigues (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Aruan Ribeiro de Souza (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Vilma Zagonel Pacheco (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Fábio André Hahn (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: A proposta desta comunicação é apresentar a segunda etapa da atividade em fase de desenvolvimento sobre o tema: envelhecimento humano, vinculado ao subprojeto de História da Unespar – Campus de Campo Mourão, e a ser aplicado com alunos dos sétimos anos do ensino fundamental e terceiros anos do ensino médio do Colégio Estadual Unidade Polo. A proposta é desenvolver o tema a partir da interação entre os acadêmicos pibidianos e os alunos da escola por meio da utilização de representações teatrais. A ideia consiste em expor aos estudantes, representações reais do contexto de vida social do idoso a partir do teatro, estabelecendo debate a respeito dos estereótipos construídos e contextos reais sobre o idoso. Portanto, propõe-se aos alunos um trabalho colaborativo em algumas etapas: a) a realização de entrevistas dos alunos com idosos de sua comunidade; b) a produção de um texto a partir das pesquisas e entrevistas realizadas com os idosos e sua adaptação para a dramatização; c) realização da representação teatral a ser apresentada pelos alunos; d) produzir um livreto com os textos produzidos pelos alunos para serem dramatizados em sala de aula e que será disponibilizado na biblioteca do Colégio. Com essa atividade espera-se conscientizar os alunos sobre a importância do tema que ainda pouco explorado no contexto escolar, assim como desenvolver diferentes metodologias de intervenção em sala de aula. Palavras-chave: Envelhecimento humano. Teatro. Idosos. Representações sociais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 223 O ROCK AND ROLL NAS RELAÇÕES ENTRE JUVENTUDE E ENVELHECIMENTO HUMANO Bruna Gomes Romano (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Aline Moura (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Fábio André Hahn (CAPES - PIBID), História, Unespar – Campus de Campo Mourão, fabioandreh @gmail.com RESUMO: Na busca por novas reflexões sobre o tema envelhecimento humano, o subprojeto “Ensino de História: práticas, metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, está encaminhando leituras e pesquisas sobre o tema. O tema ainda pouco explorado nas escolas passa ser alvo das reflexões, tendo em vista os altos índices de crescimento de idosos e das expectativas de vida desse grupo populacional na sociedade. A proposta neste painel é evidenciar a alteridade existente nesse grupo de pessoas e desconstruir estereótipos cristalizados de que o idoso não tem um papel visível e importante na sociedade, partindo da relação entre rock, juventude e envelhecimento. O rock and roll é um gênero musical e um estilo de vida e/ou movimento sociocultural voltado para o público dito "jovem" nas suas origens, tendo por muitos adeptos hoje idosos. As questões a serem levantadas são: como esses idosos vivem hoje? O que eles se tornaram? O rock que outrora cantou a "eterna juventude" continua tendo o mesmo significado para estes idosos? O que é "ser roqueiro" para estas pessoas? A juventude aclamada por eles é somente física ou é a manifestação de uma vontade de manter um "espírito jovial"? Como eles definem essa "juventude de espírito"?. Com essas questões, pretende-se trabalhar com os alunos nas escolas as diversas metamorfoses, variáveis e heterogeneidades, pensando o rock como tema de ligação entre a relação de juventude e envelhecimento humano. Com isso, espera-se que o tema juventude e envelhecimento humano que é amplo e precisa ser discutido, possa ajudar os jovens estudantes a entenderem o contexto e a importância de repensarmos as relações em nossa sociedade. Palavras-chave: Rock And Roll. Envelhecimento humano. Juventude. Pibid História. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 224 LETRAS/ESPANHOL Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 225 PRÁTICAS DE LETRAMENTO NO ENSINO DE LÍNGUAS Marina de Fátima Gontarek (CAPES - PIBID), Letras Português – Espanhol, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Adriana Medeiros Swierk de Souza (CAPES - PIBID), Prof. Supervisor, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho é embasado em pesquisas bibliográficas e históricas para elaboração das sequências didáticas, e objetiva englobar letramento e alfabetização dentro do contexto escolar nas aulas de língua estrangeira, despertando o olhar crítico dos alunos em relação aos problemas sociais de Cuba e instigar o interesse deles para a importância do letramento associado à alfabetização. Esse trabalho está vinculado ao subprojeto da área de Letras da UNESPAR – Campus União da Vitória, sob a supervisão da professora Adriana Medeiros Swierk de Souza, e está sendo aplicado em segundas séries do ensino médio. Durante a leitura, o leitor constrói um significado, não apenas decodifica, ele compreende a mensagem. Um leitor assíduo logo perceberá que a decodificação é o mais simples dos passos na leitura, e com o passar do tempo conhecerá procedimentos que a facilitarão. As práticas de letramento como metodologia auxilia na construção de um leitor competente, que analisa o texto e tira para si aquilo que lhe importa, de acordo com sua necessidade, compreende o que lê, enxerga o que não está escrito, descobrindo elementos implícitos, com isso ele será capaz de justificar e validar sua leitura. Palavras-chave: Letramento. Alfabetização. Conhecimento. Criticidade. Cuba. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 226 LETRAMENTO, DESVENDANDO O DESCONHECIDO Roberto Carlos Correia e Silva (CAPES - PIBID), Letras/Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Fabiane Uss (CAPES - PIBID), Letras/Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: Letramento e alfabetização são termos que muitas vezes confundem as pessoas, que acabam fazendo associações errôneas. Segundo Kleiman (2005), letramento e alfabetização estão associados. A alfabetização é um processo através do qual as pessoas aprendem a ler e escrever. Como destaca SOLÉ (1998), vai muito além de certas técnicas de translação da linguagem oral para a linguagem escrita. Prática de letramento é um conjunto de atividades envolvendo a língua escrita para alcançar objetivos em diversas situações, associadas aos saberes, tecnologias e às competências necessárias para a sua realização, como exemplo escrever e enviar uma carta ou um e e-mail, como descreve Kleiman (2005). De acordo com Jung (2007), novas propostas de letramento baseadas em explorar diferentes textos escritos podem significar uma ruptura com os modelos tradicionais de ensino de leitura e escrita. Nada melhor para por em prática o letramento do que trabalhar algo ainda desconhecido. Foi o que o PIBID práticas de letramento no ensino de línguas se propôs a fazer: entrou em sala de aula com a proposta de convidar os alunos a descobrir a história da língua espanhola no estado do Paraná, algo pouco trabalhado e de uma riqueza histórica ímpar. O objetivo era ir além da sala de aula, com atividades que exigissem o comprometimento dos alunos, e estes tendo a responsabilidade de pesquisar sobre. Se as aulas tivessem sido desenvolvidas através de textos não deixariam de ter as fundamentações do letramento, porém estariam limitadas as pesquisas e opiniões dos professores, pouco seria absorvido, de modo que cada indivíduo vê a história de um determinado ponto. Estes tiveram a oportunidade de construir seu conhecimento e mostrar os seus pontos de vista sobre o assunto. O resultado foi gratificante e mostrado em uma feira estudantil realizada anualmente no Colégio Estadual São Cristóvão – União da Vitória – PR. Palavras-chave: Letramento. Alfabetização. Linguagem. Escrita. Oralidade. Conhecimento. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 227 POESIA E LITERATURA INFANTIL Fabiane Uss (CAPES - PIBID), Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Roberto Correia (CAPES - PIBID), Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Esta comunicação tem como tema central a poesia e a literatura infantil, enfocando a questão do letramento. Como objetivo apresenta possibilidades de uso da literatura, em especial a poesia no ensino de língua estrangeira, mais especificamente de língua espanhola. Veremos aqui que a literatura pode ser um item facilitador no processo de aquisição e aprimoramento da língua estrangeira e que o uso apropriado da mesma pode tornar as aulas de língua muito mais agradáveis. Para tanto será discutido a utilização desse recurso na sala de aula, oferecendo idéias e estratégias que possibilitem a utilização de tais recursos .Desejamos, a partir desse trabalho, incentivar a utilização da literatura no ensino de línguas e mostrar aos professores algumas possibilidades para que seus alunos apreciem textos literários e desenvolvam o prazer pela leitura. Segundo Kleiman (1993) a literatura tem uma função importante na formação de indivíduos leitores com vista à promoção de aprendizagem e no desenvolvimento de atitudes e valores que possibilitem a formação de indivíduos críticos e reflexivo. Conclui-se que a leitura de textos poéticos é um meio eficaz no ensino de línguas, além de ser uma atividade indispensável na formação de um leitor crítico. Palavras-chave: Ensino de línguas. Literatura. Poesia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 228 NOVOS LETRAMENTOS E A MULTIMODALIDADE Arlete Benghi de Melo (CAPES - PIBID), Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Sandra Mara Moraes (CAPES - PIBID), Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: Este projeto sobre novos letramentos e a multimodalidade faz parte do subprojeto PIBID de Espanhol da UNESPAR - Campus de União da Vitória - PR. E encontra-se em andamento. Possui como objetivo o desenvolvimento de reflexões teórico-práticas sobre multiletramentos e as questões de formação continuada de professores e bolsistas, bem como as eventuais mudanças nas práticas pedagógicas dos licenciandos, na aplicação das sequências didáticas oferecidas aos alunos das escolas parceiras. A metodologia de trabalho adotada pelo grupo enfoca a ação-reflexão-ação da prática docente. O grupo é constituído por quatro professores de língua espanhola e quinze acadêmicos do Curso de Letras Espanhol que se encontram semanalmente para dialogar sobre as teorias e práticas que norteiam as questões da multimodalidade. Entende-se por linguagem multimodal aquela que integra som, imagem, texto e animação, ou seja, a diversidade de recursos que os usuários da língua/linguagem aplicam para criar significação durante a produção textual. Quanto a teoria para a discussão dos dados, utilizaremos a literatura pertinente aos principais conceitos do estudo sobre letramento crítico (PENNYCOOK, 2001), multiletramentos (STREET, 2003, 2005); (MOITA LOPES, 2010); (ROJO, 2013) e a linguagem multimodal (DEMO, 2008) ;( DIONÍSIO, 2005) (KRESS e VAN LEEUWEN, 1996). Dada a relevância dos recursos multimodais, os novos letramentos discutem também a questão da cidadania e o uso de poder por parte dos indivíduos para se inserirem e se posicionarem como cidadãos na esfera da comunicação. Palavras-chave: Novos letramentos. Multimodalidade. Formação de professores. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 229 O USO DA PROPAGANDA NO ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA Mirian Saraiva Lima (CAPES-PIBID) Letras/Espanhol (UNESPAR. Campus de União da Vitória) [email protected] RESUMO: O estudo resulta de pesquisa bibliográfica e objetiva identificar, descrever e analisar eventos de letramento relacionados ao gênero textual propaganda, presentes nas sequências didáticas aplicadas no subprojeto PIBID de espanhol da UNESPAR de União da Vitória. O referencial teórico apresenta o letramento nas perspectivas social e cultural e suas interlocuções com práticas escolares. A principal função ou intenção desse gênero é de vender produtos através de mensagens atraentes ou divertidas que buscam convencer para conseguir consumidores. O letramento no ensino de Língua estrangeira propiciar a interação entre professor e alunos e proporcionar o conhecimento de aspectos da cultura Espanhola e o desenvolvimento do senso crítico. A metodologia utilizada no evento foi a práticas de letramento e suas possibilidades de interação entre alunos e bolsistas do PIBID espanhol. As conclusões evidenciam que o letramento no ensino de língua estrangeira é inerente ao contexto escolar, que a interação dos aprendizes com esses gêneros pressupõe a intervenção pedagógica explícita dos bolsistas e que o equilíbrio entre as competências oral, escrita e leitura possibilitam múltiplas experiências de letramento. Palavras-Chave: Letramento. Gêneros textuais. Propaganda. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 230 CONTOS DE FADAS Evanira Maria de Souza Weingartner (PIBID), Letras/Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitoria, [email protected] Crislaine Ariele Berres (PIBID), Letras/Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitoria, [email protected] Roberta Kcheve (PIBID), Letras/Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitoria, [email protected] Nathana Colombo (PIBID), Letras/Espanhol, Unespar – Câmpus de União da Vitoria, [email protected] RESUMO: Esta oficina de contação de histórias aponta técnicas e metodologias para a apresentação e desenvolvimento de propostas de atividades para os alunos que fazem parte do subprojeto PIBID de espanhol da UNESPAR – campus de União da Vitória. A partir de exercícios que estimulam a criatividade e a oralidade, os participantes experimentarão diversas formas de se trabalhar com esta arte milenar em suas práticas pedagógicas. Temos como objetivo construir uma análise sobre a importância de incorporar os contos infantis como instrumento motivador e enriquecedor para a aprendizagem da língua espanhola. A metodologia será apresentada de forma lúdica, utilizando a dramatização como recurso de aprendizagem. Os conteúdos serão trabalhados de forma globalizada tendo como tema gerador o conto da “Caperucita Roja”como recurso didático. Através da apropriação desses conteúdos almeja-se a participação nas dramatizações coletivas e a reconstrução de relatos a partir da renarração dos contos. Palavras-chave: Oficina.Alunos.Criatividade.Dramatização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 231 TALLER DE TEST DE ORIENTACIÓN VOCACIONAL: CONOCIENDO LAS PROFESIONES Carla Monalisa Marques (PIBID, CAPES), Letras - Espanhol, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected]. Isabella de Aguiar Suba (PIBID, CAPES), Letras - Espanhol, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected]. Silvana Malavasi (PIBID, CAPES), Letras- Espanhol, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected]. Amábile Piacentine Drogui, (PIBID, CAPES), Letras - Espanhol, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: A oficina intitulada “Taller de test de orientación vocacional: Conociendo las profesiones” foi aplicada no Colégio Padre José de Anchieta, na cidade de Apucarana, os alunos do segundo ano do Ensino Médio, no período matutino, mediante a orientação professora Silvana Malavasi do subprojeto PIBID de Letras/Espanhol UNESPAR – Campus de Apucarana e supervisão da professora Amábile Piacentine Drogui. Esta oficina teve como objetivo discutir as dificuldades que enfrentam os jovens para escolher uma profissão e as influências que sofrem da mídia, da sociedade e de seus familiares. Visando o desenvolvimento de capacidades de linguagem para agir por meio de diferentes práticas discursivas – compreensão e produção oral / compreensão e produção escrita, a oficina fez uso de gêneros orais e escritos: notícias, programa de rádio, diálogo em duplas, informe publicitário, anúncio de emprego e, por fim, o teste vocacional e a pesquisa sobre a área de atuação com a qual cada aluno se identificou. Esses gêneros foram trabalhados durante dez aulas, tendo sempre o tema das profissões e seus valores na sociedade. Para desenvolvimento das capacidades linguístico discursivas, trabalhou-se: o léxico das profissões, o uso de verbos no infinitivo (acompanhados ou não de preposição), a posição dos pronomes de complemento e alguns conectores. Observou-se que, por se tratar de um tema de interesse dos alunos, visto que estão próximos à realização de vestibulares, houve envolvimento e participação em todas as atividades propostas. A realização do teste vocacional e a pesquisa sobre a área de atuação identificada possibilitaram aos alunos uma auto-reflexão sobre as decisões que estão tomando em relação ao futuro. A professora supervisora se mostrou bastante satisfeita com a oficina ministrada, desse modo, os resultados foram favoráveis tanto para os alunos do Ensino Médio, quanto para as pibidianas, que puderam ter maior contato com a realidade escolar. Palavras-chave: PIBID. Ensino de língua espanhola. Teste vocacional. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 232 OFICINA: “LA TIERRA PIDE UN RESPIRO”: UMA EXPERIÊNCIA DOCENTE Miriam Beatriz Marcos Vargas (CAPES - PIBID), Letras-Espanhol, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Amábile Piacentine Drogui, (CAPES - PIBID), Letras-Espanhol, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Silvana Malavasi (CAPES - PIBID), Letras-Espanhol, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Este trabalho expõe o conteúdo de uma oficina sobre gênero textual reportagem, apresentada aos alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Padre José de Anchieta, de Apucarana-PR. A oficina teve como objetivo mostrar aos alunos a estrutura de uma reportagem oral e, ainda, suas diferenças em relação ao gênero textual notícia. Com a inserção do tema meio ambiente, assunto necessário para a reflexão e questionamento dos alunos na sociedade atual, unido, de modo interdisciplinar, com um dos ramos da Biologia, trabalhou-se questões como contaminação da água e do solo, poluição do ar, desmatamentos, reservas ambientais e sustentabilidade. A metodologia baseou-se em uma aula expositiva com o uso de slides que continham: a definição de reportagem, suas características e estrutura, diferença entre reportagem e notícia e os tipos de reportagem. Em seguida, propôs-se a formação de grupos para a resolução de atividades e discussão da reportagem intitulada “La Tierra pide un respiro”. O próximo passo foi a apresentação de diferentes vídeos de reportagens curtas sobre o tema, estes serviram de modelo para a produção dos alunos. O trabalho final de cada grupo foi a elaboração de uma vídeo reportagem. O engajamento dos alunos nesta atividade foi surpreendente, usaram imagens estáticas e em movimento, apresentaram boa produção oral e adequação ao gênero proposto. A partir da aplicação dessa oficina, destacamse alguns resultados: aquisição de conhecimento acerca do tema e a experiência da regência de uma aula. Palavras-chave: Meio ambiente. Ensino de Língua Espanhola. Gênero reportagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 233 ARGENTINA Y SUS ENCANTOS Fabiana Gonzales Assolari (CAPES - PIBID), Lestras/Espanhol, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Thaís Ferreira da Costa (CAPES - PIBID), Lestras/Espanhol, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] Silvana Malavasi (CAPES - PIBID), Lestras/Espanhol, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] RESUMO: A oficina intitulada “Argentina y sus encantos” foi aplicada na Escola Estadual Francisco Alves de Souza, na cidade de Apucarana - PR, mediante a orientação da professora Silvana Malavasi do subprojeto PIBID de letras/espanhol da UNESPAR-Apucarana. O objetivo do trabalho foi apresentar aos alunos do primeiro e segundo ano do CELEM os principais aspectos da cultura argentina bem como sua organização política, histórica e cultural, a fim de despertar a curiosidade e promover o conhecimento de novas culturas. Por meio de slides, as Pibianas apresentaram constituição história da Argentina enquanto país, elementos históricos e contemporâneos do tango, hábitos alimentares, pontos turísticos, pronome de tratamento “VOS” e personalidades importantes. Ao ministrar a oficina buscamos envolver conhecimentos teóricos e práticos, trabalhando conteúdos gramaticais, culturais e lexicais de forma integrada. Aplicamos atividades sobre o tango e as partes do corpo envolvidas na dança, interpretação de texto com charges da personagem argentina “Mafalda” e compreensão auditiva com a música “A Dios Le Pido” do cantor Juanes. A oficina foi bem planejada e devidamente organizada com vídeos e imagens, isso chamou a atenção dos alunos e favoreceu a aprendizagem. A professora supervisora se mostrou bastante satisfeita com a oficina ministrada pelas Pibidianas, pois conseguiram aprofundar os conhecimentos expostos por ela no dia a dia das aulas. Desse modo, os resultados foram favoráveis tanto para os alunos do CELEM que tiveram seus conhecimentos ampliados, quanto para os bolsistas do PIBID que puderam ter maior contato com a realidade escolar. Palavras-chave: Cultura Argentina. Pibid. Oficina Argentina. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 234 CONOCIENDO EL CUERPO HUMANO Thaís Ferreira da Costa (CAPES - PIBID), Letras/Espanhol, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Fabiana Gonzales Assolari (CAPES - PIBID), Letras/Espanhol, Unespar – Campus deApucarana, [email protected]. RESUMO: A oficina “Conociendo el cuerpo humano” foi apresentada para os alunos do primeiro ano do CELEM no Colégio Estadual Nilo Cairo, na cidade de Apucarana - PR, sob a orientação da professora Silvana Malavasi do subprojeto PIBID de Letras/Espanhol da UNESPAR-Apucarana. O objetivo dessa atividade foi planejar de forma dinâmica o léxico sobre estados de ânimo, principais partes do corpo humano e peças de vestuário. Foram elaborados materiais pedagógicos, dentre eles: dado das emoções, boneco com as partes desmontáveis do corpo humano e um jogo de blocos para montar o vestuário. Confeccionamos para os alunos “el termómetro del humor” com o intuito de abordar as emoções em espanhol, bem como as emoções que os alunos estavam sentindo no momento. Em seguida foram apresentados, por meio de slides os principais estados de ânimos. Logo após, os alunos participaram jogando o “dado das emoções” e fazendo encenações dos estados de ânimos. Em seguida, os pibidianos abordaram as partes do corpo, envolvendo os alunos para a montagem do “ boneco desmontável”. Para fixação foi exibido um vídeo com a música “Cabeza, hombro, rodilla y pie”. Depois de abordado o vocabulário sobre vestuário os alunos participaram da atividade com os “blocos de montar”, onde montaram diversos modelos de manequim. Para finalizar, responderam atividades, como cruzadinhas, questionários e trava línguas. Avaliamos a oficina como positiva, os alunos permaneceram atentos à explicação do conteúdo interagindo constantemente com os pibidianos. Os envolvidos na oficina mostraram-se animados em participar dos jogos e executando as atividades propostas. Os pibidianos enriqueceram seus conhecimentos teóricos e práticos com a realidade do contexto escolar. Palavras-chave: Corpo Humano. Dinâmica. Materiais Pedagógicos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 235 TALLER SOBRE SEXUALIDAD EN LA ADOLESCENCIA: LA PREVENCIÓN DEL EMBARAZO Y DE LAS EFERMEDADES DE TRANSMISIÓN SEXUAL Gustavo Renan dos Santos Candido (PIBID, CAPES), Letras - Espanhol, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected] Poliana Rodrigues (PIBID, CAPES), Letras- Espanhol, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected] Silvana Malavasi (PIBID, CAPES), Letras- Espanhol, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected] Amábile Piacentine Drogui, (PIBID, CAPES), Letras - Espanhol, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected] RESUMO: A oficina intitulada “Taller sobre sexualidad en la adolescência: la prevención del embarazo y de las enfermedades de s transmisión exual” foi aplicada no Colégio Padre José de Anchieta, na cidade de Apucarana, aos alunos do terceiro ano do Ensino Médio, no período matutino; mediante a orientação da professora Silvana Malavasi do subprojeto PIBID de Letras/Espanhol UNESPAR – Campus de Apucarana, e da supervisão da professora Amábile Piacentini Drogui. Esta oficina teve como objetivo discutir a gravidez na adolescência, as diversas doenças sexualmente transmissíveis e como evitá-las. Centrada no desenvolvimento de capacidades de linguagem para agir por meio da compreensão e produção escrita, a oficina fez uso dos gêneros: anúncio publicitário institucional, depoimento de adolescentes, informes científicos e, como foco principal, o fórum virtual. Esses gêneros foram trabalhados durante dez aulas, tendo sempre como tema a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis. Para desenvolvimento das capacidades linguístico discursivas, trabalhou-se: o léxico das doenças verbos no condicional, operadores argumentativos, pronomes indefinidos, abreviações próprias de interações virtuais e organização do discurso em um fórum virtual. A atividade final foi a participação em fóruns virtuais sobre sexualidade, por meio da qual os alunos puderam interagir com jovens de diferentes lugares do mundo, lendo e opinando sobre o assunto. Observamos que os alunos demonstraram muito interesse sobre o assunto, pois são todos jovens e alguns já estão iniciando a sua vida sexual. A professora supervisora se mostrou bastante satisfeita com a oficina, os resultados foram muito favoráveis para os alunos do ensino médio, e também para os alunos do PIBID, contribuindo em sua carreira docente. Palavras-chave: PIBID. Espanhol. Sexualidade na adolescência. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 236 LETRAS/INGLÊS Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 237 FOLK SONGS AND POEMS Fernanda Wielevski Ferreira (PIBID,CAPES), Letras/ Inglês, Unespar, campus de Apucarana, [email protected] Débora Cristina Ikegami Casado (PIBID, CAPES), Letras/Inglês, Unespar, campus de Apucarana, [email protected] Valdemir Fernandes (PIBID, CAPES), Letras/Inglês, Unespar, campus de Apucarana, [email protected] Ana Paula Trevisani Barreto (PIBID, CAPES), Letras/Inglês, Unespar, campus de Apucarana, [email protected] RESUMO: Este trabalho está vinculado ao subprojeto de língua inglesa da Unespar, campus de Apucarana, cujo principal objetivo é estudar noções de contextualização de linguagem e ensino de línguas por meio de gêneros e buscar (re)significações da prática de sala de aula de língua inglesa. Nossa proposta com esta oficina é apresentar algumas estratégias de trabalho com Folk Songs and Poems com base no que aplicamos em sala de aula no ano de 2014, com fundamentação em conceitos de Vygotsky (PONTECORVO et al., 2005) e na concepção de gêneros discursivos de Bakhtin (FIORIN, 2006). Os relatos de experiências que tivemos com os alunos em sala de aula e apresentaremos nesta oficina nos levam a pensar no que Leffa (2011) trata como cumplicidade em sala de aula, no fato de estabelecer objetivos comuns entre professor e aluno, buscando práticas bem-sucedidas dentro do ambiente escolar. Acreditamos que este tenha sido um dos principais resultados atingidos, unido ao fato de, na medida do possível, conseguirmos levar cada vez mais para longe do ambiente escolar o pensamento (equivocado) de que inglês em escola pública não funciona. Palavras-chave: Contexto de linguagem. Gêneros. Folk songs and poems. Sala de aula de inglês. Cumplicidade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 238 HOLIDAYS E CARTÕES COMEMORATIVOS NA SALA DE AULA DE INGLÊS Regina Santos (PIBID, CAPES), Letras/Inglês, Unespar – campus de Apucarana, [email protected] Ana Paula Trevisani Barreto (PIBID, CAPES), Letras/Inglês, Unespar – campus de Apucarana, [email protected] Resumo: Este trabalho está vinculado ao subprojeto Pibid de língua inglesa da UNESPAR, campus de Apucarana, cujo principal objetivo é estudar noções de contextualização de linguagem e ensino de línguas por meio de gêneros segundo autores circunscritos no interacionismo social (FIORIN, 2006; MARCUSCHI, 2007; BAZERMAN, 2005) e buscar (re)significações da prática de sala de aula de língua inglesa. Pretendemos apresentar o trabalho desenvolvido em oficina sob o tema: “Holidays” no ensino da língua inglesa, direcionado a alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II. Dentro do tema proposto, o trabalho envolveu fundamentalmente os gêneros: cartões comemorativos para produção textual e textos informativos para fins de leitura e informações culturais e históricas sobre datas trabalhadas.Os principais objetivos do trabalho de ensino por meio da oficina foram: 1) incentivar o gosto pela língua inglesa; 2) relacionar as datas comemorativas de outras culturas à cultura brasileira; 3) Exercitar habilidade de leitura por meio do trabalho com textos informativos e 4) Desenvolver habilidade de escrita por meio da produção de cartões comemorativos. Resultados: Essa experiência foi enriquecedora, uma vez que pude aliar a teoria à prática. Consegui observar que os alunos estiveram, de uma forma geral, interessados pelos temas propostos e envolveram-se nas atividades desenvolvidas. Palavras-chave: Contextualização de linguagem. Gêneros. Holidays. Cartões comemorativos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 239 SIGHTSEEING NA SALA DE AULA DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA Bruno Rafael de Oliveira Silva Reis (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – campus de Apucarana, [email protected]. Kelen Cristina Pinheiro Kopazynski (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – campus de Apucarana, [email protected]. Ana Paula Trevisani Barreto (PIBID, CAPES), Letras/Inglês, Unespar – campus de Apucarana, [email protected] RESUMO: Este trabalho está inserido no subprojeto do PIBID de Letras/Inglês do campus de Apucarana da Unespar. Tivemos nosso referencial teórico fundamentado principalmente em conceitos de Vygotsky (PONTECORVO E AJELLO, 2005) e Bakhtin – Gêneros textuais (FIORIN, 2006). Desenvolvemos uma oficina sobre ‘pontos turísticos’ e nosso objetivo principal foi propor aulas interativas e atrativas, que conduzissem nossos alunos a “viagens” por vários locais, onde se é falada a língua inglesa. Os gêneros trabalhados foram: Textos informativos e guias turísticos. As participações em sala e depoimentos recebidos demonstraram que a receptividade de nossa oficina atingiu as expectativas. Os alunos compartilharam com outros alunos e até com os pais, amigos e comunidade as experiências das aulas. Para mim, como futuro professor, foi uma experiência fantástica, por meio da qual pude vivenciar o trabalho envolvido para se dar uma aula. A cada dia me sentia mais e mais interessado em adquirir conhecimentos para que minha aula se tornasse gradativamente melhor para os alunos. Palavras-chave: Contextualização linguagem. Sightseeing. Gênero. Sala de aula de Inglês. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 240 GÊNERO TEXTUAL FOLDER TURISTICO E A VISÃO DOS ESTRANGEIROS SOBRE O BRASIL Sibele Cristiane Feiler (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Marshele Marczal Dos Santos (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de União Vitória, [email protected] Valéria Vaz Boni (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Orientadora RESUMO: O principal enfoque deste trabalho está no estudo do gênero textual Guia Turístico. Por meio deste gênero, intentamos aprofundar o estudo das belezas e múltiplas culturas que fazem parte de nossa cidade. Além de colocar em pauta questões sociais, para a reflexão e construção da criticidade, buscamos inserir os alunos na sociedade como constituintes ativos, vivenciando a relação dessa atividade com a produção e o incentivo ao crescimento cultural. Os principais autores que embasaram o presente estudo foram: Bakhtin, (2003), Schneuwly e Dolz, (2004), Diretrizes Curriculares Estaduais: línguas estrangeiras modernas, (2008), et al. A sequência didática elaborada pelos alunos bolsistas do Subprojeto PIBID Letras/Inglês, realizou-se com uma turma do segundo ano do ensino médio, de uma escola pública paranaense. Os aprendizes desenvolveram uma produção textual, desse modo, entraram contato com a língua inglesa utilizando-a em suas finalidades comunicativas, publicando um folder turístico de sua cidade na língua-alvo, e obtendo grande sucesso. Posteriormente, a presente sequência didática foi publicada no caderno pedagógico intitulado: Gêneros Textuais em Língua Estrangeira e Práticas Sociais (BRITO, et al., 2014). Os resultados da sequência didática superaram todas as expectativas, visto que os nossos objetivos foram concretizados, obtivemos sucesso em mostrar aos educandos a realidade sobre a visão dos estrangeiros sobre nós brasileiros, pois despertamos nesses jovens a vontade de tentar mudar esta realidade, mesmo contribuindo com um pouco. E esse pouco foi a criação do guia turístico, que teve o intuito de mostrar o que de melhor a cidade tem a oferecer. O trabalho desenvolvido abrangeu muito mais do que apenas o ensino de língua inglesa, envolveu toda uma questão social e interacional dos alunos para com a sociedade em que vivem. Palavras-chave: Gêneros Textuais. Folder Turístico, Iniciação à Docência. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 241 “WHAT KIND OF WORLD WOULD YOU LIKE TO LIVE?” (QUE TIPO DE MUNDO VOCÊ GOSTARIA DE VIVER?) Sibele Cristiane Feiler (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Andressa R. dos Santos Lima (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Valéria Vaz Boni (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Orientadora RESUMO: Com a intenção da continuidade do trabalho do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, os bolsistas do Curso de Letras/Inglês iniciaram a implementação de uma das sequências didáticas intitulada: “What kind of world would you like to live?”, a qual faz parte do projeto: “Gêneros Textuais em Língua Inglesa como Prática de Linguagem” (BONI, 2015). O intuito desta sequência didática é trazer à sala de aula uma reflexão sobre que tipo de mundo estamos vivendo, e que tipo de mundo gostaríamos de viver. Durante esta sequência serão abordadas questões como: Que consequências futuras trarão as ações praticadas pelo ser humano atualmente? Intentamos proporcionar aos alunos momentos para pensar em temas como: meio ambiente, violência, preconceitos entre outros. Discutimos também a presença constante da internet na vida das pessoas e o que significa estar on e off, e até que ponto a conexão poder ser uma ferramenta saudável. Ademais, o objetivo principal da presente pesquisa é o desenvolvimento da habilidade linguística, em língua inglesa, através da criatividade do aluno, o qual produzirá um livro como produção final do projeto. Neste livro, o aprendiz de língua inglesa, irá descrever com textos, desenhos, colagens, recortes, entre outras técnicas, o mundo em que gostaria de viver, descrevendo por meio de diversos textos, bem como produzindo diferentes gêneros textuais em língua estrangeira (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004). Esperamos colher resultados positivos ao final deste projeto, pois é importante proporcionar aos alunos o contato com a língua inglesa através dos problemas existentes no mundo real, levando-os ao desenvolvimento do pensamento crítico. Além disso, almejamos que este processo de aprendizagem ocorra de forma prazerosa, motivando-os a se tornarem pessoas melhores, oportunizando momentos de reflexão/ação, despertando a vontade de participar de mudanças como sujeitos ativos na sociedade, valorizando suas próprias ideias, cultura e concepções de mundo. Palavras-Chave: Gêneros Textuais. Abordagem Crítica. Intertextualidade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 242 NAS TELAS DE ROBERTO PERSIL, PIBID/LETRAS ESTIMULA A LEITURA Evelyn Cardogna Nogueira Furman (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Tais Aranega Esteves (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Gersonita Elpídeo dos Santos (CAPES – PIBID), Coordenadora, Letras, Unespar – Campus de Paranavaí, gersonitaelpí[email protected] RESUMO: A proposta tem como objetivo apresentar o resultado do trabalho realizado com a linguagem não verbal, tendo como base as telas do artista plástico paranavaiense Roberto Persil. Pesquisador apaixonado pela cultura nativa brasileira, é sem dúvida, motivo de orgulho para todos que têm o privilégio de visitar seu atelier criado em casa, onde reúne centenas de obras, pincéis, telas, desenhos, martelos, entre outros elementos. Roberto lecionou a disciplina de Língua Portuguesa por 30 anos, hoje dedica-se exclusivamente à arte, mas tempo livre mesmo, provavelmente nenhum. Já ultrapassou a marca de 1,5 mil obras, entre telas, desenhos e esculturas. Como todo artista, não gosta de explicar muito sobre o conteúdo de suas obras, prefere deixar ao apreciador a interpretação do quadro, da escultura, dos desenhos e de suas demais obras. Mas, se o expectador tiver pouco conhecimento sobre a arte, como fazer? Isso não é problema do artista, ou é? Por isso, o PIBID/Letras tem levado à sala de aula as telas de Roberto Persil, possibilitando o contato com a arte contemporânea e também motivando os alunos da Educação Básica a produzirem seus próprios textos. O estudo tem propiciado relevantes discussões, provocando intelectualmente os envolvidos, motivando-os à ampliação de seus horizontes. Palavras-chave: Roberto Persil. Linguagem não verbal . Obra contemporânea Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 243 O GÊNERO TEXTUAL MIDIÁTICO BLOG COMO MOTIVADOR DO INTERESSE DOS ALUNOS NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA Cláudia Weiwanko (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Valéria Vaz Boni (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Orientadora RESUMO: Um dos maiores desafios que os professores de língua inglesa ainda têm é conseguir despertar nos alunos o interesse em aprender inglês, pois muitos alunos acham desnecessário aprender essa língua, afirmando que esta não faz parte de seu cotidiano, havendo assim uma resistência ao conteúdo da disciplina. Por isso há necessidade de se desenvolver maneiras de tornar esse ensino mais significativo aos alunos. Este trabalho tem por finalidade estudar a eficácia do gênero midiático blog nas aulas de inglês e refletir sobre essa nova possibilidade de abordar os conhecimentos em língua inglesa. Através da participação no projeto PIBID foram realizadas pesquisas em fontes como: livros, artigos científicos e internet, tendo como principais suportes teóricos no campo dos gêneros textuais e discursivos (MARCUSCHI, 2002; BAKHTIN, 2003) e sobre o gênero midiático blog (AGUIAR, 2009; ROSA/BASSO, 2010), buscando dados que demonstrassem a viabilidade do trabalho com o gênero blog nas aulas de inglês, e posteriormente foi desenvolvida uma sequência didática para ser aplicada em sala de aula pelos acadêmicos bolsistas. A partir dessa sequência didática os alunos produziram uma biografia em inglês, sendo esta a primeira atividade a ser postada pelos alunos no blog criado para eles (http://www.pibidinblog.com). Durante o desenvolvimento deste trabalho percebemos o interesse dos alunos por atividades práticas e significativas como a publicação de seu trabalho em um blog, onde várias outras pessoas terão acesso, onde o aluno pode ter a oportunidade de trocar ideias com falantes nativos da língua inglesa, tornando-se sujeito atuante no processo de aprendizagem. Palavras-chave: Gênero midiático. Blog. Ferramenta tecnológica. Aprendizagem significativa. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 244 "FOLK SONGS AND POEMS" EM OFICINA DO PIBID: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PRÁTICA DE SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA Valdemir Fernandes (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – campus de Apucarana, [email protected]. Débora Cristina Ikegami Casado (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – campus de Apucarana, [email protected]. Fernanda Wielevski Ferreira (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – campus de Apucarana, [email protected]. Ana Paula Trevisani Barreto (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Este trabalho, aqui apresentado em forma de pôster, está vinculado ao subprojeto PIBID de Letras/Inglês do campus de Apucarana da Unespar, cujo objetivo central é desenvolver questões de ensino/aprendizagem da língua inglesa, contextualizando a linguagem por meio do trabalho com gêneros em sala de aula. A fundamentação teórica se pautou em conceitos de Vygotsky, tais como o de mediação e ZPD (PONTECORVO e AJELLO, 2005) e nos gêneros do discurso de Bakhtin (FIORIN, 2006). Os gêneros utilizados foram, principalmente Músicas e Poemas Populares, o que resultou em construção de saberes socioculturais por meio de músicas e poemas em inglês, com os quais os alunos nunca haviam tido contato. Estes gêneros trouxeram uma nova visão da importância de aprender a língua inglesa e trouxe para mim a importância de saber e compreender os gêneros de forma que eu consiga trabalhar a língua inglesa por meio dos gêneros com os alunos. Palavras-chaves: Inglês como língua estrangeira. Sala de aula. Contextualização de linguagem. Gênero. Folk songs and poems. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 245 USANDO O GÊNERO TEXTUAL CONTO DE FADAS NAS AULAS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA Vilson Rodrigo Diesel Rucinski (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] . Valéria Vaz Boni (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Orientadora RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo a escolha de um gênero adequado para uma turma do sexto ano, partindo-se de sua boa aceitação perante a classe, para que, com isso, tal gênero pudesse ser assimilado da melhor maneira possível pelos alunos. Os professores, ao escolherem um gênero textual para trabalhar em sala de aula, podem deixar de considerar o conhecimento de mundo dos alunos, bem como seus interesses e todas as variáveis presentes em cada turma. Com isso, corre-se o risco de levar um gênero textual que, muitas vezes, acaba não motivando os alunos e/ou difícil demais para ser assimilado dentro de tais contextos. Com uma turma recém-saída dos anos iniciais do ensino fundamental de uma escola pública, onde a maioria estava entrando em contato com a língua estrangeira em questão pela primeira vez, notou-se que o gênero que se mostrava presente na vida dos alunos até então, e que tornaria mais amigável essa abordagem, dada a faixa etária, seria o conto de fadas. O gênero conto de fadas foi escolhido devido à familiaridade que os alunos, crianças entrando agora na fase da pré-adolescência, têm com ele, justamente por ser um gênero muito presente na infância da maioria das pessoas. Para embasar o trabalho em sala de aula com gêneros textuais, foram consultados teóricos como Marcuschi (2005), Bakhtin (2003), Dolz & Schneuwly (2004), entre outros, além dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998). Ao final dessa sequência, além de motivados a aprenderem a língua estrangeira, os alunos puderam assimilar e compreender a estrutura e o vocabulário característico ao conto de fadas. Palavras-chave: Gêneros Textuais. Conto de Fadas. Sequência Didática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 246 SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA/PIBID: RELAÇÕES ENTRE PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL E DOCUMENTOS ORIENTADORES DO PROGRAMA Ana Carla S. Lima (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Dayse Svolinski (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Marileuza Ascencio Miquelante (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR – Campus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: Considerando que um dos objetivos do PIBID é inserir os professores em formação inicial no contexto/ambiente escolar durante o período da graduação, com o propósito de que os participantes do programa ao assumirem suas aulas possam exercer sua profissão de maneira mais comprometida e com maior qualidade, este trabalho pretende apresentar as primeiras impressões destes professores em formação inicial, ingressantes no subprojeto no ano de 2015, procurando estabelecer relações entre tais impressões e os documentos orientadores do PIBID (CAPES, 2013). Para isso, aplicamos um questionário com perguntas abertas (LAKATOS; MARCONI, 1985), pelo viés da pesquisa qualitativa (MINAYO, 2001). Este estudo ancora-se nas concepções de formação docente (CRISTOVÃO E MACHADO, 2011; DENARDI, 2013; MICCOLI, 2013) e de produção de material didático à luz das teorias norteadoras do ensino de línguas com base em gênero (SCHNEUWLY E DOLZ, 2004; CRISTOVÃO, 2005, 2008, 2011, 2013, NASCIMENTO, 2009; STUTZ E CRISTOVÃO, 2011). Os resultados revelam que, embora, os participantes do PIBID não tivessem um estudo da Portaria 096/2013, os objetivos do grupo vão ao encontro da proposta do Programa. No entanto, notamos um indicativo de maior interesse pela formação prática em detrimento da formação teórica. Palavras-chave: Professores em formação inicial. Objetivos do PIBID. Relação teoria e prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 247 GÊNEROS TEXTUAIS COMO PRÁTICA DE LINGUAGEM EM LÍNGUA INGLESA Valéria de Fátima Carvalho Vaz Boni (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Propomos conduzir os licenciandos bolsistas do Subprojeto PIBID Letras/Inglês a uma prática reflexiva, através do planejamento e da oferta de oficinas de leitura e produção textual vinculada a um dos aspectos teóricos mais discutidos na última década, proporcionando uma formação mais sólida aos futuros professores. Nessa perspectiva, vemos o propósito de ensinar como o de fornecer condições favoráveis para que os alunos se tornem leitores críticos e produzam textos comunicativamente bem sucedidos. O desafio de tal tarefa está em criar situações que permitam aos alunos apropriar-se dos gêneros propostos, reconhecendo-os como tal, e praticando sua produção. Objetivamos, além disso, estudar e aplicar as contribuições do Interacionismo Sócio-Discursivo (BAKHTIN, 2003) nas transposições didáticas de gêneros textuais em língua inglesa, através de sequências didáticas, como propostas por Schneuwly e Dolz (2004). Por fim, consideramos o aluno/professor como parte integrante do processo da aprendizagem, a fim de valorizar o seu conhecimento de mundo e, agregar a este uma aproximação entre o conhecimento científico e o ambiente instrucional, sempre visando à otimização da prática pedagógica, de acordo com as práticas sociais contemporâneas. Posto assim, os resultados do nosso projeto podem ser visualizados no blog: http://www.pibidinblog.com. Palavras-Chave: Teoria/Prática. Gêneros Textuais. Língua Inglesa. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 248 O SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA – PIBID E OS PAPÉIS DOS PARTICIPANTES: IMPRESSÕES EM DESENVOLVIMENTO Ana Caroline de Queiros, (CAPES - PIBID), Letras (UNESPAR), Campus de Campo Mourão, [email protected] Geovani Augusto Nunes (CAPES - PIBID), Letras,UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] Marileuza Ascencio Miquelante (CAPES - PIBID), Letras,UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: As ações do Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID são regidas pela Portaria 096/2013. Incluídos neste documento, na Seção V, encontram-se os deveres dos bolsistas, os quais geraram a motivação para este estudo. Diante dos deveres e das ações cotidianas realizadas pelos bolsistas, objetivamos investigar em que aspectos as impressões que a coordenadora, as supervisoras e os/as professores/as em formação inicial têm sobre o papel de cada um no processo de implementação do subprojeto de Língua Inglesa, da UNESPAR – Campus de Campo Mourão, vão ao encontro do documento oficial que rege o PIBID, bem como a maneira em que ocorre a compreensão do processo de mediação entre os participantes do subprojeto. Os dados da pesquisa advêm da análise das respostas dadas a um questionário com perguntas abertas (LAKATOS; MARCONI, 1985), aplicado aos treze participantes do projeto no ano de 2015. Os conceitos que sustentam nosso estudo são oriundos de Vigotski (2009); Oliveira (2002); Richit (2004); Widdowson (1987) e Vilar-Beltrán (2014). Por intermédio desse estudo, foi possível constatar a existência de uma aproximação entre as impressões dos participantes do subprojeto sobre os papéis desempenhados por cada um e os deveres dos bolsistas que constam na Seção V do documento da CAPES (2013). Tal constatação parece favorecer tanto para o bom andamento do projeto quanto para a relação de mediação necessária entre todos os envolvidos, contribuindo assim para que os objetivos do Programa sejam atingidos. Palavras-chave: PIBID. Papeis dos participantes. Mediação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 249 A MÚSICA COMO INSTRUMENTO MEDIADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA Lara Luiza Oliveira Amaral (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR – Campus de Campo Mourão, [email protected] Joara Batista de Moraes (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Marileuza Ascencio Miquelante (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR – Campus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: Cientes de que a música pode assumir um papel relevante no processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira/língua inglesa, por oportunizar o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, este trabalho tem por finalidade apresentar os resultados advindos da implementação de um estudo realizado pelos alunos do sexto ano, participantes do projeto Sing and Dance, cujas bases teóricas pautam-se na compreensão da música como um instrumento mediador e auxiliar no processo de aprendizagem de língua inglesa. Para isso, adotamos como referencial teórico-metodológico a aprendizagem de inglês com materiais lúdicos (CUNHA, 2010), o estudo da música como elemento lúdico na aprendizagem de línguas estrangeiras (ROCHA, 2009) e sua influência na aprendizagem de língua estrangeira (SOUZA, 2007). A pesquisa terá como elementos geradores de dados um questionário aberto (LAKATOS; MARCONI, 1985) aplicado a três informantes: a professora supervisora do ano de 2014, a professora que ministrou o curso Playing With Music e o idealizador do projeto “Música na Pele”, os relatos de duas pibidianas, bem como fotos comprobatórias da realização do trabalho. Este estudo corroborou com os resultados de pesquisas que tratam dessa temática, em especial, no tocante ao papel da música como um instrumento mediador no processo de ensino e aprendizagem e de sua possível influência tanto no desenvolvimento dos alunos da educação básica quanto dos professores em formação inicial. Palavras-chave: Ensino e aprendizagem. Instrumento mediador. Música. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 250 CONTOS DE FADAS: EXPLORANDO O GÊNERO TEXTUAL PARA ENSINAR VOCABULÁRIO EM LÍNGUA INGLESA Joelma Stürmer (CAPES - PIBID), Português/Inglês, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Valéria Vaz Boni (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Orientadora RESUMO: A presente pesquisa foi desenvolvida com base nos gêneros textuais, visando explorar os contos de fadas de modo que os alunos iniciantes na língua inglesa pudessem compreender a estrutura do gênero e ao mesmo tempo tivessem maior aprendizagem de vocabulário. As sequências didáticas das aulas foram realizadas por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na disciplina de língua inglesa em uma escola pública paranaense. O objetivo principal deste estudo foi à utilização dos gêneros textuais, para percepção da língua inglesa em funcionamento, bem como sua utilização em diferentes esferas sociais. Para isso, elaboramos as aulas de modo que contribuísse no aprendizado dos alunos do Ensino Fundamental, mas que também pode ser adaptada com outra abordagem para o Ensino Médio. Com o desafio de lecionar em uma sala de aula de um sexto ano do Ensino Fundamental, notamos a necessidade de escolher um gênero que fosse do interesse e que facilitasse o contato deles com a língua estrangeira. Nesta sequência, os alunos foram levados a assimilar como o gênero se constituiu, conhecendo novas palavras em inglês, que são geralmente encontradas nos contos, em especial o criado para essa sequência didática, “The Magic of English”. A temática deste Conto aborda a importância de aprender inglês, permitindo assim que os aprendizes conhecessem outras culturas, expandindo seus conhecimentos acerca de pessoas e costumes diferentes do seu meio sócio-histórico (BAKHTIN, 2003). Como resultado, percebemos ao final dessa sequência que os alunos se sentiram motivados em aprender outra língua por participarem das atividades, demonstrarem que compreenderam a estrutura do gênero, algumas características, bem como seu funcionamento e o vocabulário comumente usado nos contos de fadas. Para a construção do trabalho foram utilizados como referência os seguintes autores: Schneuwly (2004), Coelho (2012), Bettelheim (2011), et al. Palavras-chave: Gêneros textuais. Contos de Fadas. Sequência Didática. Vocabulário. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 251 INSERÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: ESPAÇO PARA FORMAÇÃO POLÍTICA? Aline Cristina Fernandes, (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR Campus de Campo Mourão, [email protected] Mitalli Mielle Menezes Médice, (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR Campus de Campo Mourão, [email protected] Marileuza AscencioMiquelante, (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Um dos objetivos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID é promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas, desde o início da sua formação acadêmica, para que se apropriem e reflitam sobre instrumentos, saberes e peculiaridades do trabalho docente. Diante disso, este estudo foi realizado com vistas a estabelecer um paralelo entre a visão política dos professores em formação inicial de um quarto ano de Letras e os participantes do PIBID, em relação ao movimento grevista dos professores da rede pública de ensino do Paraná. Os fundamentos teórico-metodológicos que norteiam nosso estudo advêm dos conceitos de formação docente (CRISTOVÃO; MACHADO, 2011; DENARDI, 2013; MICCOLI, 2013) e de aprendizagem e desenvolvimento (VYGOSTKI, 1991; VIGOTSKI 2009). Os dados originam-se de um questionário semiestruturado (LAKATOS; MARCONI, 1985), anônimo e voluntário, composto por seis (6) perguntas para os alunos do quarto ano de Letras e por nove (9) para os participantes do PIBID. Buscamos, com a análise das respostas dadas ao questionário, perscrutar a visão de cada grupo a respeito do movimento grevista dos professores do estado do Paraná, bem como suas práticas. Os resultados apontam uma semelhança de perspectiva entre os grupos respondentes, pois a grande maioria diz apoiar o movimento grevista e acredita que este movimento resultará em grandes benefícios para a educação pública. Palavras-chave: PIBID. Formação Docente Inicial. Educação política. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 252 AS CONTRIBUIÇÕES E LIMITAÇÕES DO SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID NO PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR Aliquele Cristini da Silva (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] Adriana Novais (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] Marileuza Ascencio Miquelante (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: O PIBID visa a contribuir para a formação inicial dos professores, por meio de sua inserção na prática da Educação Básica, bem como a promover a integração entre os diferentes níveis de ensino pela mobilização dos professores, já atuantes, como co-formadores. Diante disso, por meio dos dados obtidos, a partir de questionário aberto (LAKATOS; MARCONI, 1985), respondido pelas próprias pesquisadoras/supervisoras e reflexões também das próprias pesquisadoras/supervisoras, acerca do projeto ainda em andamento, objetivamos apresentar os resultados de análises das expectativas das supervisoras em relação ao subprojeto de LI, além das contribuições e limitações oriundas do contato com as abordagens, conceitos e metodologias trazidas pela coordenadora e pelos professores em formação inicial aos contextos da escola Básica e de formação das supervisoras de Língua Inglesa. Como base teórica e metodológica, fundamentamos nosso trabalho em autores da área de formação inicial e continuada (BARCELOS, 2010; MICCOLI, 2010; MIQUELANTE, 2013; RODRIGUESJÚNIOR, 2013), daqueles que tratam do ensino de inglês em escolas públicas e do desenvolvimento do professor (XAVIER, 2010; CRISTOVÃO E MACHADO, 2011; CRISTOVÃO, 2013; DENARDI, 2013). Os dados revelam que as primeiras contribuições foram no âmbito da reflexão sobre o processo de ensino e aprendizagem com base em gêneros e sobre a possibilidade de propiciar atividades que contribuam para que os alunos sejam mais ativos, críticos, compreendam e utilizem o discurso como prática social. Além disso, os dados indicam limitações quanto à (re)organização da proposta de trabalho do livro didático, bem como da produção e implementação de materiais complementares que possam atender a perspectiva teórico-metodológica do subprojeto em foco. Palavras-chave: PIBID. Formação inicial. Formação continuada. Ensino com base em gêneros. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 253 GÊNERO TEXTUAL “POSTER”: UM RELATO DE UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM LÍNGUA INGLESA Edilene Haneiko (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] . Valéria de Fátima Carvalho Vaz Boni (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Orientadora RESUMO: Este é o relato de experiência da aplicação de uma Sequência Didática, em Língua Inglesa, em comemoração ao Dia da Água com o tema: “Consumo consciente da água em ambiente doméstico e escolar”. O experimento foi realizado na 7ª série “A” do Colégio Estadual Pedro Stelmachuk, na cidade de União da Vitória, PR. Nesta atividade, destacou-se o trabalho coletivo dos educandos que se reuniram em grupos, realizando pesquisas extraclasses a fim de verificar possíveis desperdícios de água em suas residências e na própria escola, relatando também os esforços na redução do seu consumo. Com base nesta pesquisa organizamos apresentações, debates, e diversos materiais com os quais desenvolvemos atividades lúdicas para a formação de vocabulário, revisão e apresentação de conjugações verbais para que os aprendizes pudessem, ao final destas atividades elaborar um poster na língua inglesa. O Gênero Textual “Poster” possibilita aos educandos trabalhar com imagens, frases e textos elucidativos sobre o consumo consciente da água nos lares e na escola. O poster será apresentado à comunidade escolar e inserido no site da instituição. Quanto ao embasamento teórico da presente pesquisa, pautamo-nos nos ensinamentos da análise crítica do discurso, onde as práticas sociais tem como base o discurso. Segundo Fairclough (2001), o discurso é uma forma de prática social por meio da linguagem e não apenas como uma atividade subjetiva ou reflexo de situações variadas. Ademais, buscamos inserir o aprendiz no contexto instrucional, por meio de estudos de textos autênticos, e do desenvolvimento de atividades práticas-pedagógicas problema-solução, possibilitando tanto sua atuação social, quanto o seu aprendizado em língua inglesa, assim, depreendemos nesta linha de pensamento crítico que o aprendizado é socialmente constitutivo. Palavras-Chave: Língua Estrangeira. Gênero Textual. Análise do Discurso Crítica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 254 PIBID E ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LI II: DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS A PARTIR DA VISÃO DE EX-INTEGRANTES DO SUBPROJETO Joara Batista de Moraes (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Lara Luiza Oliveira Amaral(CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR – Campus de Campo Mourão, [email protected], Marileuza AscencioMiquelante (CAPES - PIBID), Letras, UNESPAR – Campus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID objetiva estabelecer uma parceria entre as universidades e o ensino básico, visando, assim como o estágio supervisionado, contribuir para a valorização do magistério e promover a integração entre educação superior e educação básica por meio de uma experiência anterior à conclusão do curso. Ciente destes objetivos, procuramos, neste trabalho, evidenciar as diferenças e semelhanças entre o estágio supervisionado de Língua Inglesa II (ESLI-II) e o PIBID. Para atingirmos nosso objetivo, um questionário aberto (LAKATOS; MARCONI, 1985) foi aplicado a dois egressos, ex-integrantes do subprojeto de língua inglesa que vivenciaram ambos os contextos de formação. Também foram analisados o regulamento de estágio e a ementa da disciplina de ESLI-II, presentes no Projeto Político Pedagógico (PPP) vigentes no Colegiado de Letras (FECILCAM, 2010). Para o contraponto, foram juntamente analisados o regulamento do PIBID, bem como os objetivos do programa e as propostas do subprojeto de Língua Inglesa (CAPES, 2014). Constatamos, por meio da análise das respostas dos participantes deste estudo, que a participação tanto no PIBID quanto no ESLI-II contribuiu para a formação docente. No entanto, a participação no PIBID obteve destaque devido à alguns fatores, tais como: tempo de permanência no programa, mais acesso à suportes teóricos e metodológicos, maior tempo de convivência com o ambiente escolar e com a rotina docente. Palavras-chave: Formação inicial de docentes. Estágio Supervisionado. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 255 PRODUÇÃO ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA PARA ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL: LIMITES E POSSIBILIDADES Marcela Chamee Sydol (CAPES – PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus União da Vitória, [email protected] Valéria de Fátima Carvalho Vaz Boni (CAPES – PIBID), Letras/Inglês – Campus de União da Vitória, [email protected] Orientadora RESUMO: Este poster tratará de questões sobre a produção escrita no ensino de língua inglesa quando se envolve o trabalho com gêneros textuais. A investigação ocorreu durante o processo de implementação de uma sequência didática sobre o gênero biografia, cuja produção final era a escrita de uma breve biografia. Esta sequência foi elaborada dentro do subprojeto PIBID do Curso de Letras/Inglês, intitulado "Gêneros Textuais em Língua Inglesa como Prática de Linguagem", e implementada em três escolas públicas com alunos do ensino fundamental. A proposta era investigar a escrita como processo e não como produto, bem como quais seriam os pontos mais frágeis nesse processo dentro do contexto descrito anteriormente. O presente experimento deu-se à luz do interacionismo sociodiscursivo, na perspectiva de Bronckart (1999), e as sequências didáticas sob a proposta de Dolz e Schneuwly (2004), desse modo, preparamos uma sequência didática composta por uma produção escrita inicial (biografia). Posteriomente, organizamos um conjunto de atividades, em módulos, os quais tinham o objetivo de levar os alunos, gradativamente, a se confrontarem com prováveis problemas de produção escrita deste gênero (organização do texto, conteúdo temático, elementos linguísticodiscursivos) a partir da produção inicial (diagnóstico). Nesta experiência, constatou-se que o fato da produção final ter sido lida pelos colegas das outras escolas oportunizou o contexto de um leitor “real”, ou seja, o professor não era o único receptor/leitor deste texto, tornando a escrita mais significativa. Em contrapartida, observou-se a necessidade de ajustes na progressão das atividades realizadas durante a sequência, as quais proporcionavam o conhecimento do sistema da língua inglesa, pois os alunos tiveram dificuldades de organizar suas ideias na língua alvo devido ao baixo nível de proficiência. Vale ressaltar que os resultados foram alcançados com sucesso obtido principalmente através da interação entre os alunos das diferentes escolas, bem como com a publicação da “Biograph” dos alunos no blog do projeto: http://www.pibidinblog.com. Palavras-chave: Produção Escrita. Gênero Biografia. Interacionismo Sociodiscursivo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 256 GÊNERO TEXTUAL: REESCREVENDO BIOGRAFIAS Rosani Jakymiu Rodrigues (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Valéria Vaz Boni (CAPES - PIBID), Letras/Inglês, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho pretende apresentar o desenvolvimento de uma sequência didática elaboradora pelos alunos bolsistas do Subprojeto PIBID Letras/Inglês, aplicado aos alunos de três escolas públicas paranaenses. O projeto está embasado na teoria dos gêneros textuais onde procuramos desenvolver a capacidade de desvendar os textos em língua estrangeira voltados para o desenvolvimento de capacidades de linguagem relacionadas aos gêneros textuais (CRISTOVÃO, 2007). Tal sequência didática teve como objetivo explorar o gênero “biografia”, os alunos fizeram sua autobiografia e, posteriormente, reescreveram a biografia de um aluno de outra escola. Também intencionamos colocar o aluno em contato com o contexto da outra produção biográfica, e mostrar-lhe como diferentes contextos podem trazer diferentes sentidos ao texto. Promovendo ações para desconstruir a noção de que o texto produzido na escola não é um texto autêntico, e não tem finalidade a não ser cumprir uma exigência do professor ou do currículo escolar, visto que, tais biografias seriam postadas no nosso blog: http://www.pibidinblog.com. Dessa forma, possibilitou-se uma interação entre os alunos das três escolas participantes do projeto PIBID, oriundos de realidades diferentes, pois as biografias postadas no blog foram escritas de forma interescolar, ou seja, as turmas receberam informações sobre os alunos de outra escola, e posteriormente escreveram suas biografias. Outro olhar sobre essa proposta foi chamar a atenção para como se dá a organização do texto, por meio do conteúdo temático, dos elementos composicionais e do estilo da linguagem, o que permite a construção do sentido a partir do que se lê. Sendo assim, o PIBID muito tem contribuído para a pesquisa como prática social, através da construção de um trabalho integrado, adequado às necessidades dos acadêmicos, professores e, principalmente, para os alunos de maneira significativa, interessante e estimuladora. Palavras-chave: Sequência Didática. Gênero Biografia. Blog. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 257 PRODUÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: DESAFIO PARA O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA Adriana Teodoro, (CAPES – PIBID), Letras (UNESPAR), Campus de Campo Mourão,[email protected] Eduardo Bertoli Ludwig, (CAPES – PIBID), Letras (UNESPAR), Campus de Campo Mourão,[email protected] Marileuza Ascencio Miquelante (CAPES – PIBID), Letras, (UNESPAR), Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Conhecedores de que o material didático é um instrumento tanto a serviço do professor quanto do estudante e de que, muitas vezes, a imagem do professor é retratada como a de um mero executor do que é pensado, produzido e decidido pelos autores dos livros didáticos (LD), este trabalho visa a compreender e analisar a relevância da produção de atividades complementares àquelas propostas pelo LD, durante a participação dos acadêmicos no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Para gerar os dados, aplicamos um questionário com cinco(5) questões abertas (LAKATOS; MARCONI, 1985) aos dez (10) acadêmicos integrantes do Subprojeto de Língua Inglesa, com vistas a obter informações sobre as experiências vivenciadas por cada um dos participantes da pesquisa, durante as produções de atividades complementares. Pautamos nosso estudo nos fundamentos teórico-metodológicos do ensino de línguas com base em gêneros, (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004; CRISTOVÃO, 2005, 2008, 2011, 2013, NASCIMENTO, 2009; STUTZ; CRISTOVÃO, 2011) e da formação docente (CRISTOVÃO; MACHADO, 2011; DENARDI, 2013; MICCOLI, 2013). Os resultados revelam que a produção e a aplicação das atividades complementares contribuem tanto para o desenvolvimento da língua inglesa durante a graduação quanto para o desenvolvimento das capacidades de linguagem, uma vez que possibilitam o contato com profissionais experientes, a análise do LD por diferentes vieses, a avaliação da necessidade de adequar o LD aos diferentes contextos, bem como à proposta de ensino com base em gêneros previsto pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica Palavras-chave: Produção de atividades. Processo de formação. Língua Inglesa. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 258 O SUBPROJETO DE LÍNGUA INGLESA – PIBID E OS PAPÉIS DOS PARTICIPANTES: IMPRESSÕES EM DESENVOLVIMENTO Ana Caroline de Queiros, (CAPES - PIBID), Letras (UNESPAR), Campus de Campo Mourão, [email protected] Geovani Augusto Nunes (CAPES - PIBID), Letras,UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] Marileuza Ascencio Miquelante (CAPES - PIBID), Letras,UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: As ações do Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID são regidas pela Portaria 096/2013. Incluídos neste documento, na Seção V, encontram-se os deveres dos bolsistas, os quais geraram a motivação para este estudo. Diante dos deveres e das ações cotidianas realizadas pelos bolsistas, objetivamos investigar em que aspectos as impressões que a coordenadora, as supervisoras e os/as professores/as em formação inicial têm sobre o papel de cada um no processo de implementação do subprojeto de Língua Inglesa, da UNESPAR – Campus de Campo Mourão, vão ao encontro do documento oficial que rege o PIBID, bem como a maneira em que ocorre a compreensão do processo de mediação entre os participantes do subprojeto. Os dados da pesquisa advêm da análise das respostas dadas a um questionário com perguntas abertas (LAKATOS; MARCONI, 1985), aplicado aos treze participantes do projeto no ano de 2015. Os conceitos que sustentam nosso estudo são oriundos de Vigotski (2009); Oliveira (2002); Richit (2004); Widdowson (1987) e Vilar-Beltrán (2014). Por intermédio desse estudo, foi possível constatar a existência de uma aproximação entre as impressões dos participantes do subprojeto sobre os papéis desempenhados por cada um e os deveres dos bolsistas que constam na Seção V do documento da CAPES (2013). Tal constatação parece favorecer tanto para o bom andamento do projeto quanto para a relação de mediação necessária entre todos os envolvidos, contribuindo assim para que os objetivos do Programa sejam atingidos. Palavras-chave: PIBID. Papeis dos participantes. Mediação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 259 LETRAS/PORTUGUÊS Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 260 A PRÁTICA DE SE FAZER POEMA COM AS ORIENTAÇÕES DA POESIA DADAÍSTA Raphael Zanardo Ally, (PIBID, CAPES), Letras/Português, UNESPAR, Câmpus Apucarana, [email protected] Thaysa Gabriella Gonçalves (PIBID, CAPES), Letras/Português, UNESPAR, Câmpus Apucarana, [email protected] Rosimeiri Darc Cardoso (PIBID, CAPES), Letras/Português, UNESPAR, Câmpus Apucarana, [email protected] RESUMO: A Poesia é uma manifestação de sentimentos e emoções conhecida pelo aluno desde seus primeiros anos escolares. O trabalho com a poesia deve despertar seu interesse, quer pela temática que pode ser desenvolvida quer pela forma dos poemas. Muito mais do que conhecer o texto poético, os alunos devem ser estimulados a produzirem seus próprios poemas. Para tanto, foi desenvolvido um Projeto sobre leitura e escrita de poesia, no Colégio Estadual Professor Luiz Izidoro Cerávolo, no período vespertino com os alunos dos oitavos anos, pelos integrantes do Subprojeto de Letras Português da Unespar - Câmpus de Apucarana. Nesta oficina, assim como o trabalho desenvolvido na escola, busca-se desenvolver o gosto pela leitura e produção de poesia, despertando o interesse em conhecer diferentes propostas que norteiam o fazer poético. Assim, inicia-se com a explicação da diferenciação de poema e poesia, seguindo-se a apresentação de vários tipos de poemas, entre eles o poema dadaísta e a sua prática. O Dadaísmo é um movimento artístico que surgiu em Zurique, na Suíça, no ano de 1916. Foi uma manifestação contrária às práticas de arte da época, sendo, portanto, uma forma de ruptura com os padrões artísticos. Ao se trabalhar o gênero poético em sala, assim como será trabalhado na oficina, é possível propor uma interação inusitada através da poesia dadaísta que discorre sobre objetos do cotidiano de forma poética, diferenciada e coloca os participantes diante do desafio de se trabalhar com a ausência de regras e padrões. O intuito de colocar os discentes em contato com o dadaísmo é exatamente fornecer-lhes a liberdade de escrita, para que mostrem a capacidade de organizar ou estabelecer sentido da forma possível na desordem poética. Palavras-Chave: Poema. Poesia. Interação. Dadaísmo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 261 O JORNAL EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE ENSINO APRENDIZAGEM A PARTIR DOESTUDO DE GÊNERO Ingrid Cristiane de Souza (CAPES - PIBID), Letras-Português, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] Rosimeiri Darc Cardoso (CAPES - PIBID), Letras-Português, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] RESUMO: O trabalho consiste em apresentar uma proposta de atividades para o ensino de língua portuguesa, por meio dos gêneros discursivos, conforme orientações das Diretrizes Curriculares Estaduais. Desse modo, tomou-se o gênero jornalístico, uma vez que faz parte do cotidiano do aluno, o que facilita a construção de sentido. Por ter uma estrutura atrativa e um valor informativo atual e coerente, o jornal conquista atenção e desperta a motivação e a participação na construção do saber. A proposta buscou desmistificar o conceito de que trabalhar com gênero é algo complexo e difícil, principalmente para os alunos do Ensino Fundamental II, uma vez que o “jornal” pode ser utilizado como instrumento de socialização e interação na vida escolar, trabalhando, acima de tudo, a inserção e a participação do aluno na vida da comunidade onde vive. A proposta tomou por base uma metodologia lúdica e dinâmica, a fim de despertar no aluno o interesse pelo novo. As atividades foram desenvolvidas pelos bolsistas do subprojeto de Letras Português, no Colégio Estadual Padre José Canale, em Apucarana-PR, e culminou com a exposição de um Jornal mural interativo e também com a entrega do jornal produzido pelos próprios alunos. Ao final das atividades, observou-se o empenho com que os alunos desenvolveram as tarefas, além da contribuição com a comunidade escolar no seu processo formativo, procurando incentivar a socialização e a participação mútua, construindo sentido e apresentando um ensino-aprendizagem que foge ao modelo maçante, construído nos planos didáticos. Palavras-chave: Gênero Discursivo. Jornal. Interação. Ensino de Língua Portuguesa. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 262 A POESIA NA FORMAÇÃO DE LEITORES Débora Ribeiro (CAPES – PIBID), Letras, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Gersonita Elpídio dos Santos (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: Este trabalho tem como propósito compartilhar experiências válidas na formação de leitores e salientar a importância da poesia nesse processo, utilizando um modelo de poesia contemporânea, principalmente a obra Pó de Lua – Para diminuir a gravidades das coisas, da autora Clarice Freire (2014) e também Eu me chamo Antônio, do autor Pedro Gabriel (2013), convidando os alunos para o mundo da poesia. São textos curtos e que tratam de temáticas intimistas, sendo uma proposta de estudo da linguagem verbal e não verbal, pois trata-se de uma poesia com uma nova roupagem, utilizando as imagens, as rimas e a forma gráfica das palavras, com leituras rápidas e ao mesmo tempo instigantes, provocativas, o que colabora à conscientização da importância da leitura prazerosa. Além, é claro, da construção de um vocabulário melhor e do estímulo da imaginação, criatividade e da liberdade no emprego das palavras, permitindo que o aluno se expresse de diferentes formas. Para a realização desse estudo foram utilizados os apontamentos teóricos de autores consagrados, além da própria experiência com os alunos do PIBID, do Colégio Estadual Flauzina Dias Viegas, da cidade de Paranavaí. Espera-se que este trabalho sirva como motivação para os demais bolsistas na realização de projetos com a poesia em sala de aula. Palavras-chave: Poesia. Formação de leitores. Clarice Freire. Pedro Gabriel. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 263 A POESIA NA SALA DE AULA: UM INSTRUMENTO DE ENSINO E HUMANIZAÇÃO Mayara Souza (CAPES - PIBID), Letras - Português, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Rosimeiri Darc Cardoso (CAPES - PIBID), Letras - Português, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: O trabalho com a poesia em sala de aula teve como objetivos principais despertar no aluno emoções e autonomia para expressá-las, e aplicar os conhecimentos necessários em sua construção. O projeto foi desenvolvido durante o primeiro semestre do ano letivo de 2014 e atendeu aproximadamente 70 alunos da rede básica de ensino, todos do sexto ano, do Colégio Estadual Padre José Canale, da cidade de Apucarana-PR. O trabalho desenvolvido abordou os conceitos linguísticos necessários para elaboração de quadrinhas poéticas, sua construção e apresentação por meio de Sarau. Em um mundo onde cada vez mais o individualismo é algo presente no cotidiano das pessoas, inserimos o aluno em um mundo de fantasias, onde ele tem liberdade de expressar-se e interagir com os demais em um contexto literário. Com a intenção de atrair os alunos para o texto literário, todos os aspectos que abrangiam a elaboração das quadrinhas foram trabalhados ludicamente. Os resultados obtidos foram satisfatórios tanto para os alunos que participaram do projeto como para os bolsistas que o aplicaram. Palavras-chave: Poesia. Autonomia. Ludicidade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 264 REVISÃO E REESCRITA: PROCESSO DIALÓGICO ENTRE PROFESSOR E ESTUDANTE Ana Paula Costa Furman (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Nayara Emidio de Lima (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Adriana Beloti (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Este trabalho, vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), e integrado ao subprojeto Leitura, escrita e análise linguística: articulações necessárias no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, trata das correções textuais e de suas consequências e influências para o processo de revisão e reescrita. Nosso objetivo é apresentar os diferentes tipos de correção que podem ser contemplados no trabalho de revisão do professor, assim como compreender quais são os efeitos e resultados que surtem dessa intervenção no processo de revisão e reescrita do estudante, por meio da análise de produções textuais escritas realizadas pelos acadêmicos participantes do subprojeto. O escopo teórico sustenta-se na concepção de escrita como trabalho, de Fiad e Mayrink-Sabinson (1991), nas discussões dos processos de revisão e reescrita, de Jesus (2004), como também nos tipos de correção que o professor pode adotar, conforme trabalho de Ruiz (2010). Na pesquisa, analisamos as primeiras produções textuais de 2015 do gênero discursivo Resposta Interpretativo-Argumentativa, pautadas na concepção de escrita como trabalho, realizadas pelos pibidianos, observando como os mesmos respondem às diferentes revisões efetuadas pela professora coordenadora, no processo de revisão e reescrita dos textos. Dessa forma, pudemos constatar que os tipos de correção interferem diretamente, de forma positiva ou negativa de acordo com a intervenção realizada pelo professor, no processo de desenvolvimento e constituição da escrita do docente em formação inicial. Palavras-chave: Revisão e reescrita. Tipos de correção. Dialogismo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 265 A ESCRITA NO LIVRO DIDÁTICO: PROPOSTAS E REFLEXÕES Tiago Guimarães dos Santos (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Adriana Beloti (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Esta pesquisa vinculada ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), no subprojeto de Língua Portuguesa intitulado Leitura, escrita e análise linguística: articulações necessárias no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, busca dar continuidade ao trabalho denominado O livro didático e a escrita: uma proposta de escrita como processo, apresentado no I Seminário e III Encontro do PIBID Unespar no ano de 2014, no qual analisamos o Livro Didático (LD) Linguagem e interação (FARACO; MOURA; MARUXO JR, 2010) utilizado no 3º ano do ensino médio de uma escola participante do programa, e constatamos que, em geral, não há um trabalho efetivo de produção textual, ou seja, que estabeleça condições para o aluno produzir seu texto, que tenha o que escrever, como escrever, porque e para quem escrever. Partindo desses dados, nosso objetivo agora é apresentar propostas de como trabalhar a produção textual escrita em sala de aula a partir do que o LD oferece, a fim de refletir sobre a produção de atividades de escrita, afinal, muitas vezes, o livro é o único suporte que o professor tem em sala de aula. Para tanto, sustentamo-nos na teoria de escrita como trabalho (FIAD; MAYRINK-SABINSON, 1991). Escolhemos uma unidade do respectivo material e, a partir dos conteúdos apresentados, produzimos algumas possibilidades de complementar as atividades com textos, discussões e perguntas de leitura, a fim de possibilitar mais condições para os alunos escreverem. Por fim, mostramos que é possível, a partir do LD, direcionar um trabalho de produção textual que de fato desenvolva as capacidades linguístico-discursivas dos alunos, não se limitando, apenas, à proposta do material e sim partindo dela para realizarmos um trabalho consistente de escrita, oferecendo aos alunos as condições necessárias para produzir textos. Palavras-chave: Livro Didático. Produção de atividades. Escrita como trabalho. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 266 O JORNAL COMO PROPOSTA DE ENSINO Anny Gabriely de Souza Miguel (CAPES - PIBID), Português, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] Greyce Nathany Lopes Vieira (CAPES - PIBID), Português, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] . RESUMO: Este trabalho tem por intenção demonstrar como o gênero discursivo “jornal” foi trabalhado em sala de aula. O jornal é um meio de comunicação popular que todos já tiveram algum tipo de acesso e manuseio, razão pela qual este gênero foi escolhido para ser desenvolvido em um projeto no Colégio Estadual Professor Luiz Izidoro Cerávolo, nas turmas dos sétimos anos A, B e C, sob a supervisão da professora Elivete Zanutto Gomes. Para ajudar no desenvolvimento da criatividade dos estudantes, a proposta feita fez uso de textos sob a forma de fábulas. O projeto visou o desenvolvimento criativo, a escrita e o trabalho em grupo, tendo em vista que o referido projeto foi feito com a cooperação grupal dos alunos. O início dos trabalhos se deu com explicações sobre os gêneros jornalísticos, sendo, em seguida, trabalhadas atividades práticas sobre cada um deles para a melhor familiarização do conteúdo. Por fim, cada grupo recebeu um gênero para desenvolver um texto, e assim com este material produzido pelos alunos, foi confeccionado um jornal por turma. O resultado foi a composição diferenciada dos jornais, tendo em vista que cada turma trabalhou a criatividade respeitando a estrutura de cada gênero. Palavras-chave: Gêneros discursivos. Jornal. Fábulas. Criatividade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 267 A ESCRITA COMO TRABALHO: UM OLHAR PARA O PLANEJAMENTO DO PROFESSOR Jéssica Paiva da Silva (CAPES - PIBID), Letras, Unespar/Campus de Campo Mourão, [email protected] Karla de Oliveira Lopes (CAPES - PIBID), Letras, Unespar/Campus de Campo Mourão, [email protected] Adriana Beloti (CAPES - PIBID), Letras, Unespar/Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Tendo como foco o processo de ensino e aprendizagem de língua materna, este trabalho apresenta um recorte do subprojeto Leitura, escrita e análise linguística: articulações necessárias no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, da Unespar/Campus de Campo Mourão, vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Objetivamos refletir e analisar como o posicionamento teórico-metodológico do professor, em relação às concepções de linguagem, leitura e escrita, determina o encaminhamento das produções textuais em sala de aula e, a partir disso, discutir quais as implicações ao desenvolvimento da capacidade linguístico-discursiva e das habilidades de escrita dos alunos. À luz dos pressupostos teórico-metodológicos da concepção interacionista de linguagem, respaldamos nosso estudo nas considerações de Fiad e Mayrink-Sabinson (1991), no que diz respeito à escrita como trabalho, e Orlandi (1999), em relação à perspectiva discursiva de leitura. Sob essa ótica, damos enfoque ao trabalho com a escrita, por meio da análise de alguns aspectos – como o conceito de texto e de sujeito, por exemplo – com ênfase ao planejamento do professor, considerando sua importância ao propiciar as condições necessárias para chegar à produção do estudante. A partir disso, temos o seguinte percurso de estudo: 1) refletir em plano teórico e metodológico sobre as concepções de escrita, de forma geral, para, posteriormente, tratarmos da escrita como trabalho; 2) discutir sobre as etapas da escrita e suas implicações para o trabalho do professor, de acordo com a concepção na qual nos embasamos; 3) apresentar um plano de aula produzido por participantes do referido subprojeto, relacionando-o a uma proposta de atividades. Por meio desse estudo, apresentamos como resultado um material didático coerente ao aporte teórico no qual nos ancoramos, como uma possibilidade à (re)orientação da prática pedagógica do docente e, também, do processo de ensino e aprendizagem do estudante. Palavras-chave: Ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa. Concepções de escrita. Planejamento do professor. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 268 A IMPORTÂNCIA DO GÊNERO JORNALÍSTICO NA ESCOLA Evelin Piazzoli Alves (CAPES - PIBID), Letras/Português, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Rosimeiri Darc Cardoso(CAPES - PIBID), Letras/Português, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Trabalhar com os gêneros jornalísticos em classe ajuda os alunos a desenvolver suas habilidades em leitura e escrita, bem como a crítica à realidade social, além de promover a interdisciplinaridade. Neste sentido, foi apresentada uma proposta de trabalho com os sétimos anos do Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Cerávolo pelos bolsistas do subprojeto de Letras/Português da Unespar, ambos em Apucarana. O desenvolvimento da proposta visava à interação, promovendo o trabalho em grupo. Além disso, de acordo com as orientações das Diretrizes Curriculares Estaduais (2008), o trabalho com os gêneros discursivos possibilita aos alunos compreender os fenômenos linguísticos em uso, bem como o contato com a diversidade de textos com os quais convivemos em nosso cotidiano. Desta forma, foi apresentado um novo gênero estimulando o conhecimento e desenvolvendo as diferenças entre as intenções que há em um jornal, como opinião, informação e interação. Foram distribuídas as seções nas quais os discentes escreveram e ilustraram o próprio jornal com a temática “fábula”, que havia sido apresentada no semestre anterior. A atividade desenvolvida atingiu o resultado esperado promovendo a interação, a discussão de ideias e a produção de textos coerentes. Palavras-chave: Gêneros Textuais. Gênero Jornalístico. Jornal na Escola. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 269 O OLHAR DO PIBID SOBRE A ESCRITA NO LIVRO DIDÁTICO Juliane Oliveira (PIBID, CAPES), Letras, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] Karen Xavier Scarpin (PIBID, CAPES), Letras, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] Adriana Beloti (PIBID, CAPES), Letras, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Este trabalho, vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, integra o subprojeto Leitura, escrita e análise linguística: articulações necessárias no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa. Nosso objetivo é analisar como a escrita é proposta no livro didático (LD), Português Linguagens (CEREJA; MAGALHÃES, 2012), utilizado no sexto ano do ensino fundamental, de uma escola que integra o PIBID. Utilizamos como escopo teórico, especialmente, os trabalhos de Fiad e Mayrink-Sabinson (1991), com a concepção de escrita como trabalho, pensada no processo de interação; de Geraldi (2004), com as discussões quanto ao processo de ensino e aprendizagem de língua portuguesa; das DCE (PARANÁ, 2008), que corroboram o embasamento dessas vertentes e orientam, de forma oficial, o trabalho pedagógico na educação básica. Para a realização deste estudo, examinamos a unidade um do LD tomando como parâmetro o escopo teórico-metodológico, bem como propomos uma atividade de escrita que reflete de maneira adequada as propostas teórico-metodológicas estudadas. Assim, esperamos como resultado, que a materialização desse processo de análise e produção de atividade de escrita possa ser efetivada nas práticas das professoras em formação inicial participantes do PIBID. Palavras-chave: Formação docente inicial. Escrita. Ensino e Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 270 A IMPORTÂNCIA DA ETAPA DO PLANEJAMENTO NO PROCESSO DE ESCRITA Vinícius Ricardi Melo (CAPES – PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Adriana Beloti (CAPES – PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão [email protected]. RESUMO: Este trabalho faz parte dos estudos realizados no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto de Língua Portuguesa da UNESPAR – Campus de Campo Mourão. Refletimos sobre o processo de escrita, com destaque para a importância da etapa do planejamento, tendo como objetivo analisar como os participantes do subprojeto compreendem a escrita e suas etapas, traçando um paralelo entre aqueles que tiveram formação teórica, metodológica e prática em 2014 e os novos participantes de 2015. Essa análise parte do pressuposto teórico da concepção de escrita como trabalho (FIAD; MAYRINK-SABINSON, 1991), que inclui o planejamento como etapa necessária para a prática discursiva de escrita. A metodologia se dá da seguinte forma: produzimos e aplicamos um questionário aos participantes do subprojeto, para entendermos como compreendem a escrita e a etapa do planejamento. Por meio do questionário, observamos as diferenças de como a escrita é concebida, analisando a compreensão do aporte teórico-metodológico dos participantes que integram o subprojeto há mais tempo e dos que ingressaram recentemente. Nesse processo de análise, damos ênfase à etapa do planejamento e sua importância, examinando de que forma é pensada e como pode influenciar diversos aspectos da produção textual. Concluímos que os participanes que possuem uma fundamentação teórico-metodológica e, consequentemente, uma prática maior sobre o planejamento, tendem a usar a linguagem de forma mais adequada, visando atender às finalidades, às funções sociais e comunicativas do texto e às condições de produção. Palavras-chave: Processo de escrita. Escrita como trabalho. Planejamento. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 271 A CONTRIBUIÇÃO DO PIBID À FORMAÇÃO CONTINUADA Rita de Cassia Cartelli (CAPES - PIBID), Língua Portuguesa, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Adriana Beloti (CAPES - PIBID), Língua Portuguesa, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: Esta comunicação versa sobre as contribuições do subprojeto PIBID de Língua Portuguesa à docência, a partir do trabalho realizado em turmas de 3º ano do Ensino Médio, procedentes de resultados dos estudos balizados pelas teorias e práticas desenvolvidas durante os encontros semanais, observações e intervenções no decorrer das aulas. O objetivo deste estudo é demonstrar que o Programa possibilita, por meio da formação continuada, a reflexão das práticas desenvolvidas em sala de aula, pelos estudos e pesquisas, conforme os resultados das atividades que envolvem a escrita como prática discursiva, a partir da produção e desenvolvimento de uma unidade, em um processo, com revisão e reescrita dos textos produzidos pelos estudantes. A fundamentação aborda teorias de Antunes (2003) e Geraldi (1997, 2002, 2004), sobre o trabalho com a linguagem em sala de aula; Fiad e MayrinkSabinson (2004), com a concepção de escrita como trabalho; Jesus (2004) e Ruiz (2010), sobre os fundamentos teórico-metodológicos da revisão e reescrita. Para nossas discussões, refletimos sobre o processo de produção coletiva, envolvendo coordenadora, supervisoras e acadêmicos, de uma unidade didática para desenvolvimento junto às turmas participantes do Programa, cujo foco das atividades é a produção textual de um gênero discursivo da ordem do argumentar. O aspecto dialógico de conhecimentos desenvolvidos entre as Instituições de Ensino Superior e as Instituições de Ensino Básico Públicas, pelo PIBID, possibilita a análise decorrente das implicações no processo de produção de atividades e do trabalho com a escrita enquanto um processo que envolve revisão e reescrita, entre docentes e discentes para a formação continuada. Palavras-chave: Formação Continuada. Práticas em sala de aula. Escrita. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 272 O PIBID COMO PRÁTICA QUE SE REALIZA NO TRIPÉ: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Maria Soares Sampaio Pasquini (PIBID, CAPES), Letras - UNESPAR, Campus de Campo Mourão [email protected] Adriana Beloti (PIBID, CAPES), Letras - UNESPAR, Campus de Campo Mourão [email protected] RESUMO: Este trabalho tem como objetivo relatar a influência do subprojeto - Leitura, escrita e análise linguística: articulações necessárias no processo de ensino aprendizagem de Língua Portuguesa, vinculado ao PIBID, para a formação inicial e continuada dos professores que integram o Programa. Tomamos como objeto de estudo a prática discursiva de escrita, estudada e trabalhada no subprojeto, em suas relações e materializações nos eixos do ensino, da pesquisa e da extensão. Para tanto, temos como fundamentação teórico-metodológica a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, proposta pelo Círculo de Bakhtin, numa concepção de linguagem mediada pelo diálogo e não apenas como um sistema autônomo, e a concepção de escrita como trabalho, fundamentada por Fiad e Mayrink-Sabinson (1991), além das considerações de Geraldi (2004), relacionadas ao trabalho com a linguagem. Devido aos encaminhamentos e reflexões ao longo do subprojeto, observamos a importância desse tripé proporcionado pelo PIBID, para a formação dos envolvidos - inicial (acadêmicos) e continuada (supervisores). Para as análises aqui propostas, partimos desses três eixos do Ensino Superior e, então, constatamos como o trabalho com a escrita, nos grupos de estudo e nas práticas de produção constituem o eixo do ensino; como a pesquisa é desenvolvida, por meio dos trabalhos do subprojeto; como as atividades nas escolas participantes do Programa compõem o eixo da extensão. Observamos, a partir das discussões apresentadas, o quanto os participantes do PIBID, em uma relação contínua entre ensino, pesquisa e extensão, conseguem desenvolver suas práticas nesses três eixos, contribuindo, dessa forma, para uma formação docente que congrega aspectos importantes para a reflexão constante sobre o processo de ensino e aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Formação inicial e continuada. PIBID. Ensino. Pesquisa. Extensão. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 273 A MOÇA TECELÃ: A ARTE DE TECER O PENSAMENTO Vanessa Alves Pedro (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] Andréia Schuelter Schulz (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] Tamara Spinola Pereira Paião Barbosa (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] Carlos da Silva (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O conto “A moça tecelã,” de Marina Colasanti é o que trabalhamos com os alunos pibidianos em cotejo com o curta-metragem intitulado The Impossible dream (o sonho impossível) produzido por Dagmar Doubkova da Kratkty Films, Checoslováquia. No vídeo, cumpre à mulher cuidar da casa com todos os afazeres e, nesse rumo, guiar a sua pequena filha. Em “A moça tecelã” temos uma figura feminina que parte da solidão e cria seu universo simbólico, tecendo tudo aquilo que lhe apraz, inclusive, um marido, além de nutrir o sonho de possuir prole. Se aquela sonha com a cooperação do marido, esta sonha com filhos e uma vida menos avarenta. Tanto o vídeo, como o conto tem como personagem central a mulher e sobre ela recai a criticidade da temática, apontando para uma reflexão do papel da mulher na sociedade. Em decorrência disto, procedemos ao plano com atividades interpretativas, havendo opiniões distintas, críticas negativas e positivas sobre o texto. Também, propusemos a dinâmica do tear, onde os alunos falaram sobre o que teceriam em suas vidas, logo após, uma atividade artísticas com fios de lã e a produção de um novo final para o conto. Não só apareceram textos verossímeis, mas também textos com elementos fantásticos e de horror. Uma parte deles, dizia que a tecelã se separou e encontrou um marido melhor, entretanto, um texto teve como criação uma torre e dizia que de lá caiu a mulher batendo a cabeça, seu marido se compadeceu e a olhou ternamente e, pegando o tear, teceu filhos para eles, pois sabia que este era o sonho dela. Através destas produções, percebe-se que o trabalho instigou e ajudou os discentes no desenvolvimento da imaginação e da criatividade trabalhando assim, o interesse pelo despertar crítico e social resultando em ótimas criações textuais. Palavras-chave: Mulher. Independência. Criatividade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 274 O TRABALHO COM QUADRINHAS EM SALA DE AULA Thiago Sales (PIBID, CAPES), Letras/Português, UNESPAR, Câmpus Apucarana [email protected] Mayara Caroline de Souza (PIBID, CAPES), Letras/Português, UNESPAR, Câmpus Apucarana [email protected] (Orientadora) Rosimeiri Darc Cardoso (PIBID, CAPES), Letras/Português, UNESPAR, Câmpus Apucarana [email protected] (Supervisora) Rozana Aparecida Faria de Bairres (PIBID, CAPES) RESUMO: O trabalho consiste em apresentar a função da poesia como instrumento de humanização e formação na vida do aluno, utilizando o gênero poético em quadras. Por ter uma estrutura reduzida e um grande valor poético, as quadras conquistam atenção e despertam a participação. A oficina tem por objetivo apresentar uma metodologia lúdica e dinâmica, que desperte a sensibilidade e as emoções, evidenciando assim a função principal da poesia, buscando desmistificar o conceito de que trabalhar com a poesia é algo complexo e difícil, principalmente para os alunos do Ensino Fundamental II. A metodologia proposta tomou por base o desenvolvimento de tais atividades pelos bolsistas do subprojeto de Letras Português, no Colégio Estadual Padre José Canale, em Apucarana-PR, que culminou com a exposição de um mural com as quadrinhas e também com uma tarde de declamações. Portanto, espera-se, com essa oficina, contribuir com a comunidade escolar no seu processo formativo, procurando incentivar a socialização e a expressão de sentimentos de forma a não exteriorizar a poesia como algo maçante e periodizado como é construído nos planos didáticos. Palavras-chave: Quadrinhas, poesia, formação, interação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 275 OFICINA DE CORREÇÃO TEXTUAL: UMA REFLEXÃO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA DOCENTE A PARTIR DE AVALIAÇÕES TEXTUAIS FEITAS POR BOLSISTAS DO SUBPROJETO DE LETRAS – PORTUGUÊS Jacqueline Costa Sanches Vignoli (CAPES - PIBID), Coordenadora, Letras, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Beatriz Avila Vasconcelos (PIBID, CAPES), Coordenadora, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Neste trabalho, apresentamos uma pesquisa realizada no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID – desenvolvido na Universidade Estadual do Paraná, campus de Paranaguá – PR. Nosso subprojeto de Letras-Português, intitulado Linguagerando: experiências de leitura e escrita, é desenvolvido em escolas públicas dos municípios de Paranaguá e Pontal do Paraná em uma perspectiva interacionista de ensino da língua. Realizamos a presente pesquisa na qualidade de coordenadoras deste subprojeto a partir de uma oficina de correção / avaliação textual por nós proposta para nossos bolsistas acadêmicos. Propusemos aos bolsistas uma atividade de correção de dois textos escolares: um com várias inadequações à norma culta, mas com boa textualidade; e outro, sem problemas gramaticais, mas que era constituído de frases isoladas, sem unidade de sentido. Pedimos aos acadêmicos que avaliassem ambos os textos e justificassem por escrito as notas dadas. Nosso corpus foi construído a partir dos textos destas justificativas, pois desejávamos perceber se noções teóricas discutidas durante nossos grupos de estudos eram usadas de modo eficiente, ou seja, se os bolsistas conseguiam fazer a articulação entre teoria e prática, especialmente, por meio da apropriação e uso de conceitos específicos tematizados no âmbito do próprio subprojeto PIBID. Como resultado, percebemos, ainda, uma predominância da noção de que a escrita sem “erros” gramaticais é um importante critério para que um texto seja considerado apropriado, confirmando nossa hipótese inicial de que, a despeito de toda a ênfase teórica dada à concepção interacional de língua, no momento de atuar como docente, nosso aluno retorna à tradição gramaticalista de ensino de língua portuguesa, esquecendo-se de ou menosprezando toda a bagagem conceptual adquirida na graduação. A pesquisa deflagra igualmente uma indagação auto-reflexiva de por que temos dificuldade em efetivar, em nossos cursos de Letras, esta ponte tão necessária entre formação teórica à prática docente. Palavras-chave: PIBID. Concepção interacional de língua. Correção textual. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 276 ESCREVER “PARA” A ESCOLA OU “NA” ESCOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE PRODUÇÃO DO GÊNERO NARRATIVA MEMORIAL Patrícia Coelho Tarachuque (CAPES - PIBID), Letras - Português, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Jacqueline Costa Sanches Vignoli (CAPES - PIBID), Coordenadora, Letras, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Procuramos apresentar um retrato das atividades desenvolvidas na esfera do subprojeto PIBID de Letras Português, do Câmpus de Paranaguá, durante o ano de 2014. O propósito é mostrar os primeiros momentos e a finalização da atuação como bolsistas no 7º ano no Colégio Estadual José Bonifácio, município de Paranaguá-PR. A partir da metodologia da Sequência Didática, propusemos uma sequência de aulas para a produção do gênero “narrativa memorial”. A partir de uma análise comparativa entre as versões inicial e final dos textos, é possível perceber um crescimento no domínio da escrita, especialmente com relação a uma maior adequação aos propósitos comunicativos do gênero ensinado. Em sua produção inicial, era notável o caráter artificial dos textos, ou seja, o objetivo tarefeiro de responder a uma solicitação escolar com vistas à avaliação. Contudo, durante o desenvolvimento do projeto, pudemos reconstruir a situação de comunicação a partir de um real interesse pelas memórias dos alunos, vistos como seres importantes e merecedores de escuta. Como forma de circulação dos textos, construímos uma coletânea das memórias dos alunos em formato de brochura, fator decisivo para a adesão dos alunos ao projeto, uma vez que os aprendizes perceberam sentido para as atividades realizadas na escola. Palavras-chave: PIBID. Circulação textual. Narrativa memorial. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 277 O LÚDICO COMO FORMA DE ENSINO EM PRODUÇÕES TEXTUAIS Mahara Camila de Oliveira Martins (CAPES - PIBID), Letras Português, Unespar – Câmpus Paranaguá, [email protected] Jacqueline Costa Sanches Vignoli (CAPES - PIBID), Coordenadora, Letras Português, Unespar – Câmpus Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este trabalho apresenta, de forma sintética, o trabalho desenvolvido pelos bolsistas do PIBID, subprojeto Linguagerando: Letras - Português, da UNESPAR - câmpus de Paranaguá com os discentes do 6º ano C no Colégio Estadual “Prof.ª Regina M. B. de Mello”. Em nossas aulas de observação e nos diagnósticos das produções de textos dos alunos, percebemos que a falta de interesse pela escrita gerava uma expectativa somente por obtenções de notas e nenhum conhecimento efetivo nos gêneros textuais e seus objetivos. Com base no gênero textual memorial, optamos pelo lúdico como forma de estimular o interesse dos alunos, pois acreditamos que a aprendizagem seja obtida por meio de interação social, ou seja, por meio do contato direto e verdadeiro entre as pessoas inseridas na escola. Assim, nossos encaminhamentos metodológicos foram desenvolvidos para uma aprendizagem afetiva, lúdica e interativa, sempre tendo em vista o gênero textual em questão a partir do entendimento de que textos são mais que meras palavras escritas de ordem gramatical, ortográficas e de coesão e coerência, mas sim, para o propósito real de interatividade, isto é, os textos vão além da sala de aula. Cada conteúdo apresentado aos alunos refletia diretamente em suas produções como, por exemplo, uma aula em que os bolsistas levaram objetos que referenciavam a um momento escolar, os alunos se sentiam motivados a relatarem sobre objetos que lembravam momentos na escola, resultando em textos com mais conteúdo e exercitando a narrativa do gênero memorial. Comparando a primeira produção textual com a última, concluímos que, em consequência de um ensino lúdico e interativo, explicando de forma clara os objetivos do gênero memorial, os alunos tiveram interesse maior pela escrita. Palavras-chave: PIBID. Lúdico. Narrativa memorial. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 278 LINGUAGERANDO: PRODUÇÃO DE NARRATIVAS MEMORIAIS PARA FORTALECER O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA Ivanize de Fatima Pereira Soares (CAPES - PIBID), Letras - Português, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] Jacqueline Costa Sanches Vignoli (CAPES - PIBID), Coordenadora, Letras, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: O presente trabalho tem por finalidade relatar as atividades desenvolvidas pelos bolsitas no subprojeto Linguagerando – Letras/Português do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, oferecido pela Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR – Câmpus Paranaguá. O projeto foi realizado no Colégio Estadual “Dr. Roque Vernalha”, na turma do 6º ano do ano de 2014, um trabalho em conjunto com a professora de Língua Portuguesa, Rejane Stival Pedroni, supervisora do subprojeto. Metodologicamente, optamos pelo procedimento da Sequência Didática, cujas etapas são: apresentação da situação, produção inicial, módulos e produção final. Durante o desenvolvimento das aulas,realizamos atividades de reescrita por meio do auxílio individual para revisão dos textos. Nos textos, os alunos falavam sobre suas memórias, contando momentos marcantes de suas vidas. A partir da primeira produção, pudemos diagnosticar o que estava inadequado na escrita dos alunos para, em seguida, realizarmos atividades para melhoria dos textos a partir das dimensões sociais, discursivas e linguísticas, gerando, ao final, textos bem mais estruturados e compreensivos. Consideramos que o propósito pedagógico tenha sido alcançado, pois percebemos, a partir da intensa interação entre alunos e bolsistas, que a prática significativa de produção textual seja o caminho mais acertado para a formação de produtores textuais. Palavras-chave: PIBID. Sequência Didática. Narrativa memorial. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 279 NARRATIVAS MEMORIAIS: EXPERIÊNCIA COM O PROCEDIMENTO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA Vívyan Matias Gomes (PIBID, CAPES), Letras Português-Inglês, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] Profa. Dra. Beatriz Avila Vasconcelos (PIBID, CAPES), Coordenadora, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este trabalho procura apresentar um relato das atividades desenvolvidas no âmbito do subprojeto Linguagerando - PIBID de Letras Português, do Campus de Paranaguá, durante o ano letivo de 2014. O objetivo é discutir os pressupostos teóricos da Sequência Didática, bem como sua eficácia, para o ensino de língua portuguesa a partir de nossa prática como bolsistas no 7º ano no Colégio Estadual José Bonifácio, município de Paranaguá-PR. A Sequência Didática é um procedimento didático para o ensino de um gênero textual composto das seguintes etapas: apresentação da situação, produção inicial, módulos e produção final. Em nossa prática, tematizamos a produção do gênero “narrativa memorial” por acreditarmos ser um gênero importante para a construção das identidades dos alunos. Iniciamos com a apresentação das condições de produção dos textos memorialísticos, passando para a etapa da primeira produção, seguimos com os módulos e produção final dos textos a fim de serem publicados em coletânea em formato de brochura. A partir da análise comparativa das versões inicial e final dos textos, consideramos que a utilização da sequência didática seja adequada, uma vez que percebemos aumento na qualidade dos textos ao final da sequência. Palavras-chave: Relato de experiências docentes. Prática docente. Gênero memória. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 280 CONTOS AFRICANOS Camila Pinheiro (CAPES – PIBID), Letras, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected] Débora Ribeiro (CAPES – PIBID), Letras, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected] Gersonita dos Santos (Orientadora – PIBID), Letras, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected] RESUMO: O presente estudo tem por objetivo apontar os benefícios que o PIBID/Letras tem proporcionado aos bolsistas, não somente através do contato com situações reais de educação, mas também estabelecendo a troca de experiências necessárias ao desenvolvimento profissional. Michéle Petit foi o referencial teórico para o desenvolvimento deste trabalho, pois em sua obra A arte de ler foi possível retirar ideias para uma leitura compartilhada. Com base na leitura de contos africanos, cujas histórias foram extraídas da obra Mãe África, de Celso Sisto, foi possível identificar características de um povo com vasta diversidade de valores sociais e culturais. Trata-se dos seguintes textos: As vozes dos pássaros, A cabeça falante, O pacote de água e A história de Tangalimlibo. Iniciando com a leitura ou dramatização dos contos, verificou-se o envolvimento dos alunos da educação básica do Colégio Fundação Bradesco, no tocante resgate cultural daqueles que tanto fizeram pelo Brasil, ao influenciar nos ritmos como: samba, o blues, jazz, entre outros; costumes, crenças, danças e até mesmo a culinária. As histórias geralmente se passam em aldeias africanas, assim como trata de assuntos simples, porém muitas vezes esquecidos em nossa sociedade como o valor moral e cultural que regem a sociedade africana, o respeito à natureza e a importância da família. Em seguida, contou-se a história bastante conhecida, intitulada Abayomi, que veio acompanhada pela confecção da boneca em forma de oficina. Acredita-se que, o objetivo de mostrar a riqueza africana a partir dos contos se fez possível, proporcionando grande satisfação durante e após a realização do projeto. Palavras – chave: Cultural. Africana. Contos. Valores sociais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 281 DCE E ESCRITA: ANSEIOS E REALIDADE NA PRÁTICA ESCOLAR Gabriela Carvalho Calsavara (CAPES – PIBID), Língua Portuguesa, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Isabel da Penha Strassacappa (CAPES – PIBID), Língua Portuguesa, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Adriana Beloti (CAPES – PIBID), Língua Portuguesa, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: Este trabalho é ancorado nos pressupostos teórico-metodológicos do subprojeto PIBID de Língua Portuguesa: Leitura, escrita e análise linguística: articulações necessárias no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, e discute sobre o trabalho de escrita, a partir das DCE (PARANÁ, 2008), que a apresenta como uma prática discursiva. Com base nessa visão, temos como objetivo analisar uma proposta de atividade de produção textual desenvolvida por acadêmicos participantes do subprojeto PIBID, pautando-nos nesse documento que rege o processo de ensino e aprendizagem na escola pública do estado. Sendo as DCE fundamentadas em autores que propõem a escrita como processo, conforme Sercundes (2004), e que priorizam o texto e seus sentidos em detrimento da escrita presa a atividades unicamente com foco na língua (GERALDI, 2006), buscamos refletir se a proposta segue os encaminhamentos desse documento e se está contextualizada na realidade da escola pública para, então, pensarmos nos possíveis motivos que levam os alunos a não participarem ativamente da atividade de produção textual escrita. A partir da intervenção do subprojeto em uma turma de 3° ano do ensino médio em 2014, com uma atividade de escrita no gênero discursivo Resposta Interpretativo-Argumentativa, pautada nas DCE, surpreendeu-nos a modesta participação desses alunos no trabalho realizado, mostrando que há muito que ser feito para que a escrita como processo ocupe seu importante lugar no ensino, sendo um dos elos de interação entre o professor e o aluno. PALAVRAS-CHAVE: DCE. Escrita. Prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 282 CONHECIMENTO EFETIVAMENTE APRENDIDO: ANÁLISE DA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA EM SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O GÊNERO “NARRATIVA MEMORIAL” Amanda Bouvakiades (PIBID, CAPES), Letras Português, UNESPAR, câmpus de Paranaguá, [email protected] Porfiro de Lima Beira (PIBID, CAPES), Letras Português, UNESPAR, câmpus de Paranaguá, [email protected] Jacqueline Costa Sanches Vignoli (PIBID, CAPES), Coordenadora, Letras Português, UNESPAR, câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: O presente trabalho origina-se de nossa experiência como bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto de Letras – Português, câmpus de Paranaguá, e tem por objetivo propor analise comparativa entre produções textuais realizadas por alunos de sexto ano de uma escola pública de Paranaguá no ano de 2014. De acordo com as teorias da Didática das Línguas, a transposição didática para o ensino de línguas ocorra de acordo com as seguintes etapas: conhecimento científico – conhecimento a ser ensinado – conhecimento efetivamente ensinado – conhecimento efetivamente aprendido. Assim, desejamos, por meio da análise de produções textuais, perceber qual o conhecimento efetivamente aprendido pelos alunos após participarem da Sequência Didática para produção do gênero “narrativa memorial” apresentada. Nosso corpus de pesquisa é composto de dez pares de produções (produção inicial e produção final), tendo como critérios de análise as representações da situação comunicativa, além do uso de mecanismos de textualização, levando em conta a relação entre os resultados encontrados e os módulos propostos para a reescrita textual. Esperaremos com isso contribuir para uma percepção textual na nossa jornada como professores e proporcionar também uma reflexão nos demais profissionais da área. Palavras-chave: Produção Textual. PIBID. Transposição didática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 283 A RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NA PRODUÇÃO DE UNIDADE DIDÁTICA Paulo Vitor Tsuchiya (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. James Matsmoto Bueno (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Maria Cristiane Andrade (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. Adriana Beloti (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: O presente trabalho discute sobre as contribuições do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) para a formação docente inicial. Neste estudo, consideramos as experiências proporcionadas pelo subprojeto de Língua Portuguesa, com o desenvolvimento de suas práticas no Colégio Estadual Marechal Rondon, instituição participante do Programa. Trabalharemos neste colégio nas turmas do 3º ano do Ensino Médio, uma unidade didática, ainda em fase de desenvolvimento, fundamentada na concepção de escrita como trabalho (FIAD; MAYRINK-SABINSON, 1991) e sustentada pelas DCE (PARANÁ, 2008). Destacamos desse processo, as contribuições da produção desta unidade para a formação teórica, metodológica e prática dos professores em formação inicial integrantes do subprojeto. Além disso, buscamos ilustrar como a práxis docente, neste caso, todo o processo de desenvolvimento desta unidade, acontece e contribui no plano da formação inicial de professores, a fim de compreender como essas práticas podem interferir na consolidação das teorias que embasam o processo de ensino e aprendizagem de língua portuguesa. Palavras-chave: PIBID. Práxis. Formação docente inicial. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 284 RUMO A UMA ESCRITA AUTORAL: EXPERIÊNCIAS COM UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO GÊNERO NARRATIVA (AUTO)BIOGRÁFICA Beatriz Avila Vasconcelos (CAPES - PIBID), Letras-Português, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Jacqueline Sanchez Vignoli (CAPES - PIBID), Letras-Português, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Partindo de uma concepção interacionista de linguagem, o trabalho com gêneros textuais por via de sequências didáticas apresentou-se como a opção metodológica mais adequada em nosso subprojeto de Letras-Português, da UNESPAR-Campus Paranaguá. Porém, verificamos na primeira fase de nosso trabalho, ao longo de 2014, que as leituras teóricas feitas para subsidiar as atividades escolares não eram suficientes para permitir aos bolsistas um planejamento satisfatório de suas sequências didáticas, bem como uma boa condução destas na sala de aula. Faltava-lhes, mais que um aporte teórico subsidiador, uma experiência "a partir de dentro", uma vivência mesmo de um ensino calcado na sequência didática. Pensando nisso, desenvolvemos no primeiro semestre de 2015 uma sequência didática sobre o gênero autobiogafia, tendo os próprios bolsistas como sujeitos deste processo. Nossos objetivos com esta experiência, ainda em andamento, são dois. De um lado criar condições para que eles vivenciem, primeiramente na condição de alunos, a própria opção metodológica que irão adotar, como docentes, em seus projetos nas escolas, a fim de que seu aprendizado não se resuma a formalismos e à repetição superficial das teorias. De outro lado, desejamos gerar uma situação em que os bolsistas possam experenciar de maneira mais profunda o próprio ato de escrever, refletir sobre seus textos, sobre seus bloqueios e recursos para superá-los, rumo ao desenvolvimento de uma escrita autoral. A escolha pelo gênero autobiografia deu-se sobretudo por ser um gênero propício justamente a esta construção de si via escrita, construção tão mais necessária quando se trata de futuros professores de escrita, que precisam levar seus alunos a desenvolverem um envolvimento autêntico com seus escritos. Nada mais desejável, portanto, que eles mesmos criem tal envolvimento, a começar pela superação dos condicionamentos escolares de sua própria escrita, com vistas a um texto de propósitos interacionais claros e com forte marca autoral. Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa; Sequência Didática; Narrativa Autobiográfica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 285 IMAGINAÇÃO E EMOÇÃO NA ARTE DE LER E CONTAR HISTÓRIAS Igor Martineli dos Santos (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Raphael Malaquias Santos (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected]. Gersonita Elpídio dos Santos (Orientadora – PIBID/Letras) Português, Unespar Campus de Paranavaí [email protected] RESUMO: A contação de histórias, é um ato que há muito permeia nossa sociedade. As mães, babás e sobretudo as avós, sempre tiveram o apego no ato de contar histórias para crianças e jovens. Hoje, como a tecnologia vem crescendo cada vez mais, e as crianças têm o acesso à Internet, TV e computador de uma forma muito fácil, está sendo deixado de lado o ato de contar histórias como mero divertimento para as crianças. Mas, o ato de contar histórias não deve ser visto dessa maneira, deve ser o centro de interesse da criança, além de uma importante ferramenta como educação da mesma, no processo de imaginação de uma história bem contada. Quando o professor conta histórias aos seus alunos, proporciona uma atividade sadia, pois estimula a imaginação da criança, além de proporcionar um vocabulário mais rico e incentivar à leitura de forma prazerosa. Mas, além de ter força de vontade para contar histórias aos seus alunos, o educador também deve pesquisar sobre o tema com afinco, e desenvolver suas técnicas como contador de histórias. Não basta saber contar, como afirma Malba Tahan, é preciso ir além disso, mas saber a quem contar, quando contar, o que contar e como contar. Por isso, o PIBID/Letras tem proporcionado aos alunos da Educação Básica a valorização do poder das narrativas, que poderá conduzir o leitor pelos caminhos da imaginação e das emoções, motivando-os a contar sua própria história. Palavras-chave: Contação de histórias. Motivação. Leitura e produção textual. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 286 A IMPORTÂNCIA DA SELEÇÃO E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Alessandra Aparecida Macon (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Câmpus de Paranavaí,[email protected]. Tais Aranega Esteves (CAPES – PIDID), Letras – Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] GersonitaElpídio dos Santos (Orientadora –PIBID/Letras) [email protected] RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo apontar os benefícios da arte de ler e contar histórias, de forma motivadora, para atrair cada vez mais os ouvintes que serão os novos leitores. Por isso o PIBID/Letras tem selecionado livros de literatura infanto-juvenil, a partir da concepção da literatura como um fenômeno de linguagem resultante de uma experiência existencial/social/cultural, que compreende a leitura como um diálogo entre o leitor e o texto. Daí a importância que o hábito de ouvir histórias pode proporcionar, levando a reconhecer e sanar possíveis problemas como traumas, medos, ansiedade, impaciência e desatenção, buscando contribuir psicologicamente no desenvolvimento do ser humano. Através dos resultados obtidos,ao término de cada ciclo, talvez pela maneira lúdica da proposta,verificouse o crescimento individual e coletivo dos participantes, demonstrando maior segurança na leitura em voz alta. Palavras-chave: Literatura infanto-juvenil. Ludicidade. Contação de histórias. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 287 UMA VEZ A ESTRELA BRILHOU COM INTENSIDADE Juliana Freitas Campanha de Souza (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Raphael Malaquias dos Santos (CAPES - PIBID), Letras, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Gersonita Elpidio dos Santos (CAPES - PIBID), Orientadora, Letras, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: Este estudo tem como base a obra A hora da estrela, de Clarice Lispector, no que se refere à situação vivenciada pela protagonista Macabéa. O objetivo central é tecer alguns comentários a respeito da carência da personagem nordestina de 19 anos, que não tem consciência de existir, cresceu sem nenhum tipo de carinho e atenção. Assim, Clarice Lispector cria suas obras permitindo que o leitor leia com seus olhos, tendo uma visão mais ampla do mundo e suas características. O romance permite que se façam análises profundas em vários ângulos, reconhecendo que o tempo do livro é fortemente fixado no presente, proporcionando a transposição do leitor para o narrador Rodrigo S.M., e de certa forma é possível conseguir acompanhar o fluxo de consciência durante a construção. Pode-se concluir que o autor fictício é uma pessoa inconformada com a realidade dramática de alguns brasileiros, porém ele se sente culpado pela infelicidade dos infelizes e decide relatar toda a sua angústia criando Macabéa, como forma de redenção. “Entre a realidade e o delírio, buscando o social enquanto sua alma a engolfava, Clarice escreveu um livro singular, A Hora da Estrela. Romance sobre o desamparo a que, apesar do consolo da linguagem, todos estamos entregues”, acrescenta José Castello, jornalista, escritor e crítico literário. Tais reflexões contribuíram ao aprimoramento dos leitores do PIBID Letras, campus de Paranavaí, no que diz respeito à formação do sujeito em contextos de crise, transmissão e criação de cultura. Palavras-chave: Linguagem literária. Clarice Lispector. Formação do leitor.espar. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 288 ANÁLISE COMPARATIVA DE PRODUÇÕES TEXTUAIS DO GÊNERO “NARRATIVA MEMORIAL” COMO REFLEXO DA PROPOSTA TEXTUAL Amanda Bouvakiades (PIBID, CAPES), Letras Português, UNESPAR, câmpus de Paranaguá, [email protected] Porfiro de Lima Beira (PIBID, CAPES), Letras Português, UNESPAR, câmpus de Paranaguá, [email protected] Jacqueline Costa Sanches Vignoli (PIBID, CAPES), Coordenadora, Letras Português, UNESPAR, câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: O presente trabalho origina-se de nossa experiência como bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto Linguagerando do curso de Letras – Português, câmpus de Paranaguá, e tem por objetivo propor analise comparativa entre dois blocos de produções textuais realizadas por alunos de sexto ano de uma escola pública de Paranaguá no ano de 2014. Desejamos, por meio da análise das produções textuais, perceber se há diferenças qualitativas nos textos produzidos como resposta a aula dada pelo professor regente da turma e como resposta a Sequência Didática por nós aplicada pelo período de um semestre. Nosso corpus de pesquisa é composto de dez pares de produções, (produção em contexto de aula e produção após Sequência Didática), tendo como critérios de análise as representações da situação comunicativa, além do uso de mecanismos de textualização, levando em conta a relação entre os resultados encontrados e os módulos propostos para a reescrita textual. Esperaremos com isso contribuir para uma percepção textual na nossa jornada como professores e proporcionar também uma reflexão nos demais profissionais da área mostrando os benefícios da proposta textual vinculada a Sequência Didática. Palavras-chave: Produção Textual. PIBID. Sequência Didática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 289 MATEMÁTICA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 290 CONSTRUINDO COM A MATEMÁTICA – O LIVRO Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Construindo com a Matemática é uma coletânea de atividades desenvolvidas pelos bolsistas do subprojeto de matemática da Universidade Estadual do Paraná campus de Apucarana, organizada na forma livro. Neste livro constam sete capítulos, cada capítulo é o resultado da elaboração, aplicação e reflexão de oficinas matemáticas. Foram organizadas pelos acadêmicos envolvidos no Pibid e aplicadas em duas escolas parceiras da Educação Básica na cidade de Apucarana no decorrer do ano de 2013. O público alvo deste material são professores em busca de alternativas criativas para dinamizar o ensino de matemática e dispostos a utilizar diferentes ferramentas metodológicas para complementar o processo ensino-aprendizado. Batalha Naval, o Jogo de Paraquedas e a Gincana são propostas de jogos matemáticos, sendo esta última uma sugestão de interação entre diferentes turmas escolares em espaços alternativos de aprendizagem. A Matemática e a Música mostra a relação entre a arte e a ciências exatas, uma proposta que encanta e ensina. O Bazar Matemático simula, para os estudantes, o cotidiano comercial. Uma estratégia motivacional e de interação entre teoria e prática. Em duas oficinas, Coração Partido e Frações, são utilizados materiais manipuláveis e de construção geométrica como ferramentas facilitadoras do aprendizado. Cada dinâmica contempla referencial teórico justificativo da atividade, materiais necessários para o desenvolvimento, o passo a passo da construção e as reflexões dos bolsistas sobre os resultados alcançados na aplicação. Palavras-chave: Pibid. Matemática. Educação Básica. Formação Docente. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 291 QUADRO VALOR LUGAR (Q.V.L.) Emily Caroline Felix Cordeiro (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Márcia Cristina Leciuk Gonçalves(CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Fernando Dias de Oliveira (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: O Q.V.L. (Quadro Valor Lugar) é um material didático-pedagógico feito com papel craft, dividido por colunas e linhas feitas com durex colorido. As colunas representam as ordens dos números decimais. A oficina proposta tem como objetivo instruir os participantes a construir o Q.V.L. Ao tornamos concretos conteúdos, possibilitamos aos alunos interagir com determinado material e facilitamos o processo de ensino-aprendizagem. Considerando que os alunos podem apresentar dificuldades quanto à forma de posicionar os algarismos em um número, quanto ao valor que eles representam dependendo do lugar em que ocupam, principalmente se este número envolver o algarismo zero, o quadro pode facilitar esta compreensão. O material teve aplicação aos alunos dos sextos e sétimos anos, no Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Cerávolo e no Colégio Estadual Antonio dos Três Reis de Oliveira, ambos de Apucarana, com duração de duas aulas. O material oferta um leque de possibilidades a se trabalhar, visando aprimorar o valor posicional dos algarismos, as classes, ordens e seus devidos valores (relativos e absolutos). No decorrer do trabalho, foram realizadas tarefas envolvendo algumas das operações fundamentais com números naturais, colocando os alunos para desenvolvê-las junto com o Q.V.L. Propomos ditar números e os alunos ter que representá-los no quadro com o auxílio dos palitos, ou então, ditar uma operação e estes realizála no Q.V.L., porém uma dificuldade enfrentada é que os alunos querem primeiro interagir com os palitos, para depois prestar atenção no que deve ser feito com eles, e também na primeira oficina a quantidade de palitos não foi suficiente, pois haviam mais alunos que o previsto. Ambas as dificuldades foram solucionadas com facilidade. Percebemos que os alunos se sentiram muito interessados a interagir. De certo modo eles tinham a matemática em suas mãos, o que resultou em um ótimo desenvolvimento e apropriação do Q.V.L. Palavras-chave: Quadro Valor Lugar (Q.V.L.). Ensino-aprendizagem. Sistema de Numeração Decimal. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 292 A GEOMETRIA E O DIA A DIA Íria Bonfim Gaviolli (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Letícia Pipino Pavan(CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Thamara Vier Vieira(CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Letícia Barcaro Celeste Omodei (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Esta oficina foi desenvolvida com os 70 e 80 Anos, com o objetivo de proporcionar aos alunos uma visão mais ampla a respeito do conteúdo de geometria plana. Para isso, decidimos recorrer a figuras, objetos e elementos do dia a dia. Conceitos de geometria como ponto, reta, plano, semirreta, segmento de reta, ângulo, polígono, retas paralelas, retas perpendiculares, retas concorrentes e retas coincidentes, foram abordados durante a aula. Para essa abordagem se tornar mais dinâmica e realista, a cada conceito construído junto com os alunos, associávamos um elemento. Por exemplo, ao falar de ponto, poderia pensar em uma estrela, ou um grão de feijão; ao tratar de retas paralelas, um exemplo poderia ser a linha do trem ou grades de portão. A fim de tornar a aula ainda mais produtiva, num segundo momento, levamos os alunos ao pátio, entregamos tinta guache, pincel e papel e pedimos que os alunos fizessem um desenho e aplicassem ali alguns conceitos aprendidos. Nesta segunda atividade, tivemos a chance de perceber como os nossos alunos podem ser criativos, uma vez que, a partir de desenhos que não haviam sido apresentados, os alunos conseguiram assimilá-los ao conteúdo. Nesta atividade a Geometria e a familiarização com alguns conceitos, ficaram mais claras para alguns alunos. Consideramos que o processo de produção de significado em atividades como essas são de extrema valia para o processo de aprendizagem.E, sobretudo, essa oficina trouxe para nós, bolsistas, uma percepção maior de como os alunos percebam a matemática e, especialmente, como eles a interpretam, além de concluirmos como a geometria está presente no nosso dia a dia, em detalhes tão minuciosos. Palavras-chave: Dinâmica. Matemática. Aprendizagem. Geometria Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 293 BINGO DE PORCENTAGEM: JOGANDO E APRENDENDO Íria Bonfim Gaviolli (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Letícia PipinoPavan(CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Fábio LuisBaccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Letícia BarcaroCeleste Omodei (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: O conteúdo de porcentagem, conforme consta nas DCE de Matemática do Paraná, é fundamental na grade curricular, para que os alunos possam, a partir dos cálculos e da leitura dos dados, interpretá-los e explorar os significados criados. Sendo assim, o objetivo principal destas oficinas fora o de proporcionar aos alunos, uma percepção acerca de como a matemática da escola, pode ser aplicada na rua. Em relação às oficinas aplicadas, cada uma teve duração de duas aulas: a primeira de caráter expositiva, apresentávamos o conteúdo aos alunos, explicando o que é porcentagem, onde encontrá-la, qual a sua importância, e em seguida realizando alguns exercícios; já a segunda aula fora mais dinâmica na qual, um jogo foi proposto aos alunos, a fim de que exercitassem o conteúdo. O jogo recebia o nome de: Bingo de Porcentagem e acontecia da seguinte maneira: “cantávamos” a pedra como um bingo comum, mas, em vez de dizer um número, dizia-se para calcular a porcentagem de um determinado valor, por exemplo 15% de 500. Assim, o aluno precisava realizar o cálculo e verificar se o resultado encontravase na sua cartela. Em algumas turmas, usamos o pátio da escola como forma de espaço alternativo. Esta foi uma oficina que pudemos aplicar em todas as salas do ensino fundamental, adaptando apenas o conteúdo ao que os alunos já tinham conhecimento. A experiência de aplicar uma mesma oficina em turmas distintas permitiu perceber como o comportamento de uma sala é diferente para a outra, sendo que houve salas que aceitaram a atividade muito bem:brincaram, se divertiram, e nem perceberam que estavam aprendendo. No entanto, houve turmas que não demonstraram interesse algum em participar e ainda alegavam que, como era necessária a realização de cálculos, não consistia em um jogo de verdade. Palavras-chave: Oficina. Jogo. Porcentagem. Matemática. Bingo Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 294 TANGRAM SIMÉTRICO Edcléber Carvalho (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Leonardo Trubano (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Telma Gravena (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Percebendo que a Matemática pode se tornar atraente para o aluno, dependendo da didática utilizada pelo professor, os bolsistas do subprojeto, da Universidade Estadual do Paraná campus de Apucarana, desenvolveram um material lúdico: O Tangram Simétrico. O material, que será levado para todas as séries do Ensino Fundamental e Médio, do Colégio Padre José Canale, situado na cidade de Apucarana, e trabalhado durante uma hora/aula, traz como objetivo principal que o aluno possa construir diversas figuras simétricas através da manipulação das formas geométricas oferecida no jogo. Espera-se também que o aluno possa despertar o reconhecimento de simetria no dia a dia e de estimular a criatividade do aluno. Tem o intuito de que o professor, ao utilizar este material, possa trabalhar conteúdos como simetria, perímetro, área, figuras geométricas e suas propriedades, fração entre outros conteúdos presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática. O material será entregue aos alunos, na qual estes manipularão as formas geométricas para que possam perceber, e conceituar, algumas propriedades matemática. Durante a manipulação, o professor indagará os alunos para que assim possa alcançar os objetivos desejados. Nos dias atuais, percebe-se facilmente que, ao aplicar alguns conceitos ou atividades matemáticas, os alunos encontram muitas dificuldades para raciocinar e resolver o que foi proposto. É cada vez mais necessário trabalhar com jogos dentro da sala de aula, pois isto facilitará a aprendizagem e a construção de alguns conceitos. Palavras-chave: Tangram. Simétrico. Simetria. Jogo. Lúdico. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 295 OBMEP SEM PROBLEMA! Leticia Pipino Pavan (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] Maicon Leandro B. dos Santos (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] Mirian Ferreira (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] Fábio Luis Baccarin (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] RESUMO: Durante preparação da oficina para os 6° anos sobre o conteúdo de operação com números naturais: adição e subtração, escolhemos trabalhar com as questões da OBMEP no formato de gincana, pois nesse ano os alunos vão participar da prova e isto poderia vir a ser uma preparação para eles. Portanto, como tínhamos disponíveis duas aulas, em uma delas trabalhamos com a gincana e na outra aula corrigimos as questões. Buscamos as provas de todos os anos da OBMEP de Nível 1¹ e delas selecionamos somente as questões que, para sua solução, o aluno utilizaria as operações de adição e subtração. Assim, escolhemos sete delas e elaboramos um gabarito que foi entregue um para cada aluno antes de se iniciar a atividade. A gincana constitui – se em uma prova escrita, porém com algumas mudanças. As questões estavam coladas nas mesas e numeradas de um a sete com alternativas de “a” à “e”, havia cinco minutos cronometrados para resolver a cada uma e ao soar o apito, o grupo troca de mesa para resolver a próxima questão e marcar no gabarito a alternativa escolhida. A turma foi organizada em grupos com quatro alunos e todos resolveram as sete questões selecionadas, não sabendo a resposta correta, escolheram uma alternativa arbitrariamente. Aplicamos essa oficina em um salão da igreja localizado em frente à escola, com três salas de 6° ano. Todos os alunos dessas salas participaram, tentaram resolver mesmo tendo suas dificuldades e como estavam em grupo, um ajudou o outro. Na segunda aula, fomos resolver as questões, anunciar o grupo vencedor e entregar o prêmio para os ganhadores e para quem participou. Observamos que essa gincana foi produtiva, tanto para o aprendizado do conteúdo, mas também para aguçar os alunos a participarem da OBMEP. Palavras-chave: Pibid. Gincana. OBMEP. Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 296 LABIRINTO DA MULTIPLICAÇÃO Mirella da Silva Carvalho (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Alessandra Guizelini (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Evelyn Daiane Vieira Farias (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Joyce Zavariz Lopes Maldonado (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Com a dificuldade em que se encontram os alunos em relação à multiplicação, o jogo “Labirinto da Multiplicação”, tem o objetivo de tornar as aulas de Matemática mais prazerosas e de incentivar o estudo da tabuada, desta forma, tem-se um desafio em duas fases: a primeira fase é a meta de encontrar a solução do labirinto que, consequentemente, acompanha a segunda fase, que é a habilidade nos cálculos de multiplicação e, para ter essa habilidade, deve-se ter o domínio da tabuada. Este jogo pode ser utilizado nas aulas de Matemática em todo Ensino Fundamental e espera-se que seja possível, primeiro, proporcionar aos alunos oportunidade de perceber e compreender os padrões existentes na tabuada, facilitando o reconhecimento dos múltiplos de um número; e, segundo, a interação dos alunos com o jogo, buscando, desse modo, estimular a aprendizagem da multiplicação na forma de competição, seja com a separação de grupos ou apenas em um estudo individual informal da multiplicação. Palavras-chave: Labirinto da Multiplicação. Desafio. Domínio. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 297 BINGO MATEMÁTICO Renata Passos Rodrigues (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Paranaguá, [email protected] Paloma da Conceição da Silva (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Paranaguá, [email protected] Bruno Ellysam Batista Gomes (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Paranaguá, [email protected] Prof.ª Cristienne do Rocio de Mello Maron (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: O material didático a ser apresentado foi trabalhado com as turmas do 8º ano do Instituto Estadual Dr. Caetano Munhoz da Rocha, nas quais foram construídos dois dados de EVA com diferentes monômios em cada face acompanhados de tabelas, uma para cada aluno, em que eram semelhantes às de um bingo. Tendo como proposta uma atividade de forma lúdica, para reforçar um conteúdo que já havia sido aplicado aos alunos. Dividimos a turma em duplas, e demos a explicação de como seria a aula. Entregamos tabelas para os alunos contendo 3 colunas e 3 linhas, no total de 9 resultados, e dois dados grandes, os quais continham valores de monômios. Pedimos então para dois alunos jogarem os dados e os valores das faces de cima deveriam ser multiplicados. Cada vez que os dados eram jogados, os valores obtidos eram anotados no quadro. Assim, os alunos resolveriam as operações no caderno e procurariam o resultado nas tabelas, e, aqueles que conseguissem marcar uma trinca, na vertical, horizontal ou diagonal, ou encontrassem o maior número de resultados em sua tabela, venceriam o jogo. Ao final da aula, conseguimos alcançar nossos objetivos: tornar uma aula sobre o conteúdo de multiplicação de monômios atrativa e significativa, promover o trabalho em equipe, além de motivar e trazer um real interesse aos alunos da sala de aula do PIBID para aprender cada vez mais sobre a ciência da matemática. Como resultado pessoal dos bolsistas do PIBID, nesta atividade, adquirimos mais experiência para nossa futura profissão como professores de matemática, verificando que, quando o professor apenas explica utilizando o quadro negro como recurso didático, a aprendizagem de muitos conteúdos matemáticos, muitas vezes, não é tão satisfatória quanto com a ajuda da aplicação do lúdico. A partir de uma aula diferenciada e fazendo uso de jogos matemáticos, nota-se claramente a curiosidade e participação mais significativa dos alunos durante as aulas de matemática. Palavras-chave: Jogos Matemáticos. Multiplicação de Monômios. Experiência com o PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 298 SIMETRIA Larissa Garcia de Salles (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR - Campus de Apucarana, [email protected] Íria Bonfim Gaviolli (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR - Campus de Apucarana, [email protected] Thamara Vier Vieira (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR - Campus de Apucarana, [email protected] Fábio Luis Baccarin (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR - Campus de Apucarana, [email protected] RESUMO: Matemática é, para muitos uma disciplina complexa, principalmente por causa de seus fundamentos e cálculos. Uma maneira que o grupo do programa institucional de bolsa de iniciação à docência encontrou de mostrar aos alunos que a disciplina não envolve apenas números e cálculos, foi abordando o conteúdo de Simetria. Ao adotar uma figura capaz de ser dividida em partes iguais que possuem o mesmo tamanho, forma e posição relativa, diz-se que nela existe simetria. A simetria está presente em nosso cotidiano, seja nas asas de uma borboleta, nas folhas de uma árvore ou até mesmo no corpo humano. Aplicando o conteúdo na turma do 6º ano, notou-se o interesse dos alunos, uma vez que estavam atentos e participativos ao avaliar as imagens não houve dificuldade para que os alunos encontrassem o eixo de simetria e diferenciassem as figuras simétricas de assimétricas. Para uma melhor compreensão do conteúdo, foi realizada uma atividade, na qual os alunos foram divididos em duplas, e individualmente procuraram figuras simétricas e assimétricas em revistas. A cada dupla foi entregue um espelho para que os alunos conseguissem visualizar melhor a simetria nas imagens e consequentemente os eixos de simetria. O objetivo de fazer com que os alunos percebessem que a matemática não é formada apenas de cálculos foi alcançado e tendo o interesse dos alunos foi clara a compreensão e a explicação do conteúdo no decorrer da aula. Palavras chaves: Simetria. Material Manipulável. Educação Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 299 DOMINÓ DA ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DOS NÚMEROS INTEIROS Mirian Ferreira (CAPES - PIBID),Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected] Letícia Pipino Pavan (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected] Maicon Leandro Borges dos Santos (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana [email protected] Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar, Campus Apucarana, [email protected] RESUMO: Percebendo a dificuldade que estudantes do 7º ano, do Colégio Estadual Osmar Guaracy Freire, colégio parceiro do projeto, estavam encontrando para trabalharem o conteúdo de adição e subtração de números inteiros, a professora das turmas sugeriu que fizéssemos uma oficina abordando este conteúdo. Pensamos em trabalhar este conteúdo por meio de jogos, tendo em vista que os jogos podem desafiar os alunos, despertando prazer e interesse em aprender Matemática. Planejamos então o dominó da adição e subtração dos números inteiros. Este dominó contém 36 peças, constituídas de operações e resultados. Este jogo pode ser realizado entre 2 a 4 participantes. Definindo os participantes, as peças deverão ser embaralhadas com o lado das operações e resultados voltadas para baixo e, logo após, cada jogador pega 7 peças. As peças restantes são deixadas em um canto da mesa, formando um monte. Define-se o primeiro a jogar, este deverá pegar uma de suas peças e coloca-lá ao centro da mesa, A partir daí, joga-se no sentido anti-horário. Cada jogador deve tentar encaixar alguma de suas peças nas peças que estão na extremidade do jogo, uma por vez. Como este dominó terá operações e resultados, o participante deverá resolver e encontrar o resultado que encaixe na peça, ou encontrar a operação que encaixe no resultado. Quando um jogador consegue encaixar uma peça, a vez é passada para o próximo jogador. Caso o jogador não tenha nenhuma peça que encaixe em qualquer lado, e já tenha comprado uma peça do monte, ele deve passar a vez, sem jogar peça nenhuma. A partida termina quando um jogador consegue encaixar todas as suas peças. Esta oficina será aplicada, após o período da greve. Esperamos que, com esta oficina, no decorrer do desenvolvimento do jogo, os estudantes possam sanar as suas dúvidas e que eles possam brincar aprendendo. Palavras-chave: Adição e subtração de números inteiros. Dominó. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 300 FORMAS DE ENSINAR MATEMÁTICA Thamara Vier Vieira (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Apucarana, [email protected] Iria Bonfim Gaviolli (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Apucarana, [email protected] Larissa Garcia de Salles (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Apucarana, [email protected] Fábio Luis Baccarin (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: A oficina de Simetria teve aplicação nos sextos e sétimos anos, com duração de duas aulas. Tal oficina pode ser aplicada em várias etapas seriadas, dados os devidos ajustes, como: no caso do sétimo ano, incluímos o conteúdo de números inteiros para ser feita a correlação aos números opostos na reta numérica. Na primeira aula, por sua vez, houve a explicação da matéria programática, juntamente com seus respectivos conceitos; já na segunda aula, foi realizada uma atividade que intencionava que os alunos buscassem, em revistas, imagens e figuras em que houvesse simetria e, depois, fariam uma investigação com o espelho para encontrar os eixos de simetria. As turmas dos sextos anos chamaram mais a nossa atenção, pois era visível a vontade e a curiosidade dos alunos por descobrirem. Com esta oficina, então, mostramos aos alunos que a matemática está inclusa em todo o nosso dia a dia e, não necessariamente, envolve números como o habitual. Foi interessante também que nas salas do sextos anos os alunos perceberam a simetria que havia em suas faces e colocavam o espelho nos seus próprios rostos para ver a imagem refletida e como ela era exatamente igual. Nestas horas, vemos que o conteúdo desenvolvido durante a oficina foi apreendido pelos alunos. Além disso, o contentamento e a curiosidade dos alunos nos contagiaram, por isso, consideramos muito interessante saber o quanto eles anseiam por coisas novas, principalmente nas aulas de Matemática. Concluímos, portanto, que são, por vezes, atividades aparentemente simples que nos mostram como os alunos estão reagindo positivamente, agregando aos bolsistas do PIBID vontade de sempre procurar algo novo a abordar com os alunos, de modo a contribuir com a formação do conhecimento. Palavras-chave: Simetria. Curiosidade. Oficina. Ensino de Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 301 PENSANDO NOS POLÍGONOS Isadora Cristina Pereira dos Santos (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] . Nagela Martins (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar –Câmpus de Apucarana, [email protected] . Viviani Joly Alves Martins Terra (CAPES- PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Letícia Barcaro Celeste Omodei (CAPES- PIBID), Matemática, Unespar - Campus de Apucarana, [email protected] . RESUMO: A proposta desta oficina, “Pensando nos Polígonos”, desenvolvida no 2° ano do Ensino Médio, no Colégio Osmar Guaracy Freire, parceiro do PIBID, foi referente ao reconhecimento das formas, propriedades e áreas de cada polígono. Nesta oficina os polígonos estudados foram os quadriláteros e o triângulo em específico. A oficina iniciou- se com a montagem dos quadriláteros. Para cada construção foi entregue um papel no formato de retângulo. Com o auxílio de alguns objetos como lápis, compasso, régua e tesoura, dará a origem dos polígonos, tais como; retângulo, quadrado, paralelogramo, trapézio, losango e por fim o triângulo. Ao término de cada polígono, os bolsistas inseriram as propriedades do polígono construído e, em seguida, com o auxílio da construção, deduz a sua área. E isso é feito com os demais polígonos. Ao final das construções, os próprios alunos já conseguem visualizar o motivo da fórmula a ser utilizada para calcular a área. Trabalhar com esta construção traz muitos benefícios tanto para os professores, pois conseguem sanar algumas deficiências em relação a aprendizagem, quanto para os alunos, pelo fato de desenvolver a criatividade e a interpretação dos conhecimentos já constituídos. Acreditamos que, ao final da oficina, muitas dúvidas referentes ao conteúdo de área foram minimizadas, pois percebemos a importância do lúdico em sala de aula, de como aumenta a curiosidade dos alunos com o material apresentado, contribuindo, assim, para nossa aprendizagem como futuros docentes e para os alunos envolvidos na atividade. Palavras-chave: Polígonos. PIBID. Oficina. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 302 PENSANDO NOS POLÍGONOS: MATERIAL MANIPULÁVEL EM SALA DE AULA Nagela Martins (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Isadora Cristina Pereira dos Santos (CAPES - PIBID); Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Viviani Joly Alves Martins Terra (CAPES - PIBID) [email protected] Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar, Campus de Apucarana, [email protected] RESUMO: A presença de materiais manipuláveis em sala de aula apresenta uma grande significância na aprendizagem do aluno, além de dinamizar o conteúdo contribuindo para um processo de ensino-aprendizagem eficaz. Nesta perspectiva, em uma oficina aplicada em uma escola participante do PIBID, em específico com o 2º ano do Ensino Médio, desenvolveu-se a construção de alguns polígonos utilizando como base um retângulo, cada aluno recebeu um retângulo no papel cartão, onde os mesmo realizavam dobraduras ou transposições de medidas com o compasso, em seguida realizaram os cortes, dando origem a novos polígonos. O objetivo principal desta tarefa era compreender e identificar que a fórmula utilizada para o cálculo de área retorna ao retângulo, explorando assim o conteúdo de área de polígonos. Para isso realizouse uma explicação teórica a respeito das propriedades de alguns polígonos, atentando-se para triângulos e quadriláteros. Os alunos realizavam as construções mediante cada apresentação de um polígono, demonstrando suas descobertas ao relacionar as fórmulas com as figuras. Durante a oficina, os próprios alunos começaram a identificar as fórmulas, pois eles compreenderam como é feito o cálculo da área. Logo em seguida, os alunos resolveram alguns problemas, com o intuito de desenvolverem o raciocínio, fixar o conteúdo e continuarem motivados. Ao final da oficina, foi possível perceber que os alunos atingiram os objetivos almejados, visto que os estudantes participaram da construção e também da elaboração da folha de fórmulas e propriedades, o que possibilitou reflexão a respeito do conteúdo sistematizado em sala de aula. Palavras-chave: Polígonos. Propriedades. Material manipulável. Construção. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 303 DESCOBRINDO A FÓRMULA DA SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DE UM POLÍGONO Paloma da Conceição da Silva (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Ângelo Fernandes da Silva (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Renata Passos Rodrigues (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Prof.ª Cristienne do Rocio de Mello Maron (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este trabalho foi aplicado nas turmas do 8º ano do Instituto Estadual Dr. Caetano Munhoz da Rocha, de Paranaguá, onde demonstramos como obter a fórmula da soma dos ângulos internos de um polígono qualquer. Nosso objetivo era fazer com que os alunos fixassem a fórmula através de uma atividade lúdica, e, ao mesmo tempo, conseguissem fixar o conteúdo, pois sabemos que a linguagem geométrica é difícil de ser assimilada somente por meio do contexto expositivo. Entregamos aos alunos um pedaço de papel bobina para eles desenharem um triângulo de tamanho qualquer. Em seguida eles recortaram as pontas do triângulo e colaram no caderno. Explicamos que as pontas são os ângulos do triângulo e se forem colocadas de maneira justapostas teriam a aparência de um ângulo de 180º. A partir deste raciocínio trabalhamos com outras figuras geométricas, como o quadrado, mostrando que a partir de um único vértice conseguimos traçar uma diagonal, e assim dividimos a figura em duas partes triangulares. Relembramos que a soma dos ângulos internos do triângulo é 180º e perguntamos quanto seria a soma dos ângulos do quadrado, os alunos logo perceberam a lógica e responderam 360º. Fizemos também com o pentágono e o hexágono. Por fim perguntamos qual a relação que eles conseguiram identificar entre o número de lados e a quantidade de triângulos encontrados. Eles verificaram que a diferença entre lados e triângulos sempre dava dois, e que a quantidade de triângulos multiplicada por 180º resultava no valor pretendido, assim mostramos aos alunos qual seria a fórmula que satisfazia estas regras. Como resultados dessa atividade perceberam como é importante instigar o raciocínio lógico dos alunos através de uma dinâmica participativa, e principalmente como as construções das fórmulas geométricas acontecem dentro de um contexto exploratório e significativo. Palavras-chave: Soma dos Ângulos Internos. Aula Dinâmica. Raciocínio Lógico. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 304 CAMINHO DA ADIÇÃO: UM JOGO PARA APRENDER MATEMÁTICA Fernando Dias de Oliveira (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Rafael Munhoz Ribeiro (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Emily Caroline Felix Cordeiro (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Na oficina aplicada aos alunos do 6° ano do Ensino Fundamental foi abordado o tema da adição, na qual se destacou o desenvolvimento de suas propriedades e as associações das ideias de “juntar” e/ou “acrescentar”. No desenvolvimento da oficina, observou-se o nível de conhecimento dos alunos sobre o tema e quais suas dificuldades ao aplicar as propriedades. Para auxiliar no aprendizado dos alunos, a oficina utilizou-se de um jogo chamado “Caminho da Adição”, cujo objetivo é andar pelo caminho feito com papel kraft desenhado com formatos de “pedras” onde cada “pedra” contém um envelope com um cartão que tem uma soma; a cada nível ou “pedra” há uma soma com maior dificuldade até chegarem ao final. O Jogo é realizado em grupo e vence o grupo que responder corretamente mais rápido e passar por todos os níveis primeiro. Além do jogo, foram propostos exercícios que fortaleceram o conhecimento dos alunos. Ao finalizarmos tais atividades da oficina, pode-se observar que os alunos se interessaram pelo tema e puderam incrementar o seu desenvolvimento, já que a oficina permitiu aos educandos uma maneira diferencial do aprender. Palavras-chave: Adição de Números Naturais. Oficina. Jogo. Educação Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 305 DO MATERIAL DOURADO AO ALGEPLAN: FATORANDO EQUAÇÕES DO 2º GRAU Jheniffer Lauanda M. Silva (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] Giovana A. Andrioli (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] Natalia Q. da Silva (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] Profª Cristienne do Rocio de Mello Maron (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Muitas vezes trabalhar a fatoração de equações do 2º grau em sala de aula, torna-se demorado e complicado tanto para os professores, que necessitam de diversos recursos didáticos para ensinar, quanto para aos alunos, em entender de forma clara e significativa o seu processo de resolução. Assim sendo, com o desenvolvimento dessa oficina pretendemos desenvolver nos alunos habilidades necessárias para que sejam capazes de compreender e explorar em diferentes contextos os processos de cálculos para a resolução de equações do 2º grau através do material lúdico “Algeplan”. A oficina será trabalhada em quatro etapas. Na primeira etapa iniciaremos com uma explanação, na forma de mapa conceitual, sobre a história da Álgebra, do Material Dourado e do Algeplan. Na segunda etapa será exposto o Material Dourado e sua adaptação no material Algeplan, onde mostraremos como utiliza-lo através de exemplos. Com o conhecimento já adquirido pelos participantes da oficina, passaremos para a terceira etapa, onde acontecerá a confecção do material Algeplan em papel cartão pelos mesmos. Na última etapa da oficina faremos a demonstração de como utilizar e aplicar o material lúdico na resolução de equações negativas, empregando as peças de cor preta. Todo o material de construção e manipulação do Algeplan será explorado na perspectiva de um recurso didático para o professor e uma estratégia motivadora aos alunos, quando no processo ensino aprendizagem. Com essa oficina conseguiremos instigar a curiosidade e o interesse do aluno na aprendizagem da equação do 2º grau através de um material lúdico, fazendo com que eles interajam com a matéria dada em sala de aula, e, principalmente que codifiquem a linguagem algébrica em todas as suas dimensões. Palavras-chave: Algeplan. Material Dourado. Equação do 2º grau. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 306 TRILHA COM AS OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO Maicon Leandro Borges dos Santos (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] Leticia Pipino Pavan (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] Mirian Ferreira (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] Fábio Luis Baccarin (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected] RESUMO: Este jogo foi confeccionado para ser trabalhado primeiramente no 6° ano, por ser composto pelas operações mais básicas, ou seja, a adição e a subtração. Nosso objetivo foi o de verificar o quanto os alunos haviam aprendido o conteúdo e como eles resolveriam as operações. Por isso, fizemos as operações em três níveis de dificuldade, fáceis, difíceis e algumas em nível intermediário - para manter um equilíbrio. Este jogo foi trabalhado em sala e no pátio da escola, pois aplicamos em duas salas de 6° ano. A trilha possui 50 casas, numeradas de 1 a 50, com mais a casinha da saída e um da chegada. O desenvolvimento consiste em dividir a turma em grupos com quatro alunos cada. Deve ser estabelecido um critério para ordem de jogada. Após ser escolhido quem inicia o jogo, distribuído os marcadores coloridos e as regras serem lidas, pode-se começar o jogo. O primeiro jogador atira o dado, o número que ele obtiver, moverá o marcador a mesma quantidade de casa no tabuleiro. O mesmo retirará uma carta com operação ele irá resolver; se acertar a resposta continua na casinha se errar volta duas casas. O segundo jogador faz o mesmo processo, e assim sucessivamente. A trilha possui algumas casas coloridas que possuem penalidades, a cor azul avança uma casa, a cor amarela volta três casas e na vermelha ficará a próxima rodada sem jogar. Em qualquer uma das casas coloridas o jogador não precisará responder a uma operação. Com essa oficina percebemos que os alunos, mesmo tendo visto o conteúdo abordado a poucas dias, eles tinham muita dificuldade na resolução das operações, porém todos os grupos participaram. Palavras-chave: PIBID. Adição e Subtração. Trilha matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 307 MULTIPLICAÇÃO COM ARGOLAS Emily Caroline Felix Cordeiro (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Rafael Munhoz Ribeiro (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana,[email protected]. Fernando Dias de Oliveira (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: O material didático a ser exposto trata-se de um jogo de argolas e envolve a operação da multiplicação com números naturais. O objetivo é mostrar como o jogo funciona, suas regras, a instrução de como jogá-lo e até mesmo se possível uma breve explicação de como construí-lo, para que então possa ser reproduzido. É um jogo proposto para sextos anos e visa incrementar, diferenciar e entusiasmar uma aula, oficina ou até mesmo um momento que envolva ou propicie o tema de multiplicação. No caso, foi aplicado para dinamizar uma oficina que envolvia o tema. Após explicações, grupos de estudo para resolver questões e situações problemas que envolviam o tema abordado foi utilizado o jogo “multiplicação com argolas”. É um jogo simples e de fácil confecção, e baixo custo, pois utiliza materiais recicláveis. Para seu desenvolvimento dividimos os alunos em dois grupos; todos os alunos participaram. O aluno tem três chances de acertar a argola, quando acerta ele tem a oportunidade de responder a multiplicação que corresponda ao seu acerto, se responder corretamente o produto de sua multiplicação será acrescentado à pontuação de sua equipe, se responder errado, o grupo pode responder e se acertar a metade desta pontuação poderá ser adicionada a pontuação da equipe. O jogo foi um sucesso, pois consistiu uma abordagem diferente para o conteúdo proposto e divertiu aos alunos. Palavras-chave: Multiplicação com Argolas. Material Didático. Jogo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 308 JOGO DE TABULEIRO DOS NÚMEROS INTEIROS Kauana F. M. G. Santos (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Maria Elisabete Alves (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus deApucarana, [email protected]. Lucas Henrique dos Santos (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected] Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: O Jogo de tabuleiro dos números inteiros foi construído para compor uma oficina a ser desenvolvida durante o subprojeto de matemática da UNESPAR campus de Apucarana, realizada em escolas da rede estadual de ensino de Apucarana que participam do PIBID no ano de 2015. O público alvo deste material são alunos do 9º ano que irão participar da prova Brasil. O jogo tem o intuito de auxiliar na revisão do conteúdo sobre os números inteiros já estudados durante a vida escolar dos alunos, de uma maneira dinâmica. O material é composto por uma trilha, onde os peões serão os próprios alunos; dois dados (um com números positivos e outro com números negativos) e questões da prova Brasil, a serem respondidas conforme os peões andam na trilha. O trabalho abrange os passos para construção, os materiais utilizados e a fundamentação teórica justificativa do jogo. Os jogos matemáticos podem ser uma estratégia para diferenciar o ensino da matemática, o desenvolvimento deste jogo é realizado em grupo o que faz com que os alunos possam interagir e participar ativamente, promovendo assim uma situação acadêmica de aprendizagem dinamizada. Durante o jogo espera-se que os alunos relacionem a trilha com a reta numérica e compreendam de forma significativa como realizar as operações matemáticas de adição, subtração, divisão, multiplicação, potenciação e radiciação com números inteiros. Palavras-chave: PIBID. Jogos matemáticos. Números inteiros. Prova Brasil. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 309 PLANO CARTESIANO: UMA DINÂMICA NA AULA DE MATEMÁTICA Odair dos Santos Araújo (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected] Daiane Barroso dos Santos (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected] Marisa Cristina da Silva (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected] Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Esta oficina foi desenvolvida em três salas de 8° anos do Colégio Estadual Antônio dos Três Reis de Oliveira, escola parceira do projeto. Com o objetivo de construir o plano cartesiano de forma dinâmica, buscou-se indagar o conhecimento prévio dos alunos. Utilizouse da metodologia de Investigação Matemática para construir o conceito de plano cartesiano. Esta metodologia consiste em apresentar aos alunos uma breve história do surgimento do plano cartesiano e como se originou. Após essa abordagem teórica, foi proposta uma dinâmica utilizando uma área externa do colégio. Transcorreu da seguinte forma: foram dispostos dois planos cartesianos de dimensões 6 m² cada, que foi construindo no chão com fita adesiva e números em E.V.A.; os alunos foram separados em dois grupos . Para cada grupo, foram fornecidas urnas contendo os pares ordenados e giz para que pudessem marcar o ponto. A atividade aconteceu em forma de competição, na qual o aluno sorteava o par ordenado e corria para marcar o ponto, em seguida voltava e o próximo da fila continuava o processo; assim, o grupo que marcou os pontos corretamente, e terminou em menos tempo, foi o vencedor. O objetivo da dinâmica foi fixar os conceitos de retas, pares ordenados e pontos. Observou-se que houve interação entre os estudantes, tornando o ensino-aprendizagem mais atrativo e fazendo com que o aluno tenha a chance de desenvolver a capacidade de visualização em matemática. Palavras-chave: Plano cartesiano. PIBID. "Investigação na aula de Matemática". Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 310 QUANTIFICAÇÃO DE PESSOAS POR M² Bruno Ellysam Batista Gomes, (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Paranaguá, [email protected]. Sabrina de Carvalho, (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Paranaguá, [email protected] Coordenadora Profª Solange Gomes dos Santos, (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Tendo em vista a importância de demonstrar a aplicação da matemática em diversas situações do cotidiano, enfatizando a sua linguagem aritmética e geométrica, e ao mesmo tempo, despertando no aluno o interesse em encontrar os conteúdos matemáticos no contexto social no qual está inserido é que trabalhamos a seguinte situação: “Quantas pessoas caberiam em um metro quadrado?”. Esta foi uma atividade apresentada dentro do Subprojeto PIBID de matemática, aos alunos do 8º ano do Instituto Estadual de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha, de Paranaguá. Com o tema proposto, iniciamos explicando aos alunos, quantas pessoas cabem em um determinado local. Começamos pedindo a eles, que se dividissem em equipes de quatro alunos e afastassem as carteiras para as laterais, deixando o centro da sala vazio. Em seguida, eles desenharam no chão um quadrado de um metro quadrado. A partir daí, cada equipe entrou do quadrado desenhado e foram levantando suas considerações, se ficaria confortável quatro pessoas dentro do quadrado ou se o espaço seria apertado. Chegaram à conclusão que quatro pessoas era o limite. Após essa demonstração foi entregue uma trena para os alunos medirem a área de sua sala de aula. Eles mediram os quatro quantos e calcularam quantas pessoas caberiam confortavelmente na sala. Como bolsistas do PIBID adquirimos mais experiência para nossa futura profissão como professores de matemática. Verificamos também a falta que faz o transporte das “continhas” feitas em sala de aula para situações concretas que ocorrem no dia a dia. Quanto aos alunos, compreenderam que a matemática pode estar nos lugares menos prováveis, e que a geometria é fator motivador para novas descobertas matemáticas. Palavras-chave: Matemática Contextualizada. Experiência com o PIBID. Metro Quadrado. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 311 ANIMAÇÕES NO SOFTWARE GEOGEBRA Norberto J. Polsin Jr. (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Édino Andrioli (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus União da Vitória, [email protected]. RESUMO: A experiência em sala de aula que tivemos através do projeto Pibid, nos permitiu perceber quão complexo são as relações entre professor e alunos. Uma das grandes barreiras presentes em sala de aula é o pré-conceito dos alunos, que veem a Matemática como uma disciplina difícil e por consequência se sentem desmotivados a aprender. Buscando o ensino da Matemática que oportunize a participação ativa do aluno, que quebre o paradigma de ser uma disciplina chata, cheia de fórmulas e milhares de exercícios de fixação, nos propomos a utilizar de tecnologias da informação e comunicação. Nesta perspectiva de ensino por meio de equipamento tecnológicos, o presente trabalho elaborado por acadêmicos do curso de Licenciatura em Matemática da UNESPAR Campus União da Vitória, participantes do Subprojeto “Tecnologias e Formação de Professores para o Ensino da Matemática” tem por objetivo trabalhar com uma proposta de utilização do software educacional GeoGebra no ensino da Matemática. Com a experiência adquirida no subprojeto, apresentaremos nesta oficina, uma proposta que consiste em ensinar ou aplicar conteúdos da Matemática na construção de animações no GeoGebra. Acreditamos que essas construções contribuem para que o aluno associe construções gráficas e algébricas, uma vez que utilizam inequações e lógica, além de outros conceitos (área, polígono, coordenada no plano cartesiano, segmento, reta, ponto, ângulo) para que sejam realizadas. Como cada animação depende principalmente da criatividade de seu autor, aplicaremos nesta oficina os conceitos básicos de movimentos lineares e angulares. A fim de que os acadêmicos participantes adquiram conhecimentos básicos do software GeoGebra, para posteriormente desenvolver materiais similares ou aprimorar os apresentados. Palavras-chave: Animações. GeoGebra. Ensino. Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 312 MODELAGEM MATEMÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Karina Dezilio (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Larissa Ramos Bonfim (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Suzana Domingues da Silva (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Willian Beline (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: Das diversas linhas de desenvolvimento do conhecimento matemático, vários autores destacam a Modelagem Matemática como uma das estratégias em Educação Matemática que pode desenvolver no aluno autonomia e pensamento crítico na tomada de decisões, pois esta é voltada para questões sociais envolvendo aplicações matemáticas. Esta estratégia de ensino e aprendizagem está sendo estudada no subprojeto de matemática da UNESPAR campus de Campo Mourão, mediada por leituras de autores como, Barbosa, Araújo, Skovsmose, dentre outros, com o objetivo de aplicar, investigar e integrar o conhecimento à prática na Educação Básica. Quanto a formação docente, esta metodologia oferece subsídios a nós futuras professoras para um melhor desenvolvimento de trabalho em sala de aula, contribuindo para um ensino de maneira alternativa e dinâmica, modificando o modo básico de se ensinar e aprender, tornando-a mais prazerosa e, acima de tudo, fazendo com que o conteúdo matemático ofereça significado para os alunos. Espera-se com isso, que os alunos possam obter uma aprendizagem diferenciada, que reflitam em sua prática sociocultural, avaliando a forma como a matemática é utilizada na sociedade. Esperamos também que esta teoria contribua para nossa formação docente. Palavras-chave: PIBID. Modelagem Matemática. Autonomia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 313 MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO Alefe Miante Galeriane, (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Henrique Denker Kamke, (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Herick Alberto Galeriani, (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Willian Beline (OR), (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Com o avanço das pesquisas na área acadêmica, o conceito de Modelagem Matemática vem sendo cada vez mais destacado e empregado em sala de aula como uma ferramenta de ensino, por ser baseada na estratégia de problematização e investigação, assim, podendo ser aplicada por meio de situações que envolvem o cotidiano do aluno. A Modelagem Matemática tem sido um de nossos temas de estudo durante os encontros do PIBID, nos quais, por meio de leituras e atividades, analisamos o quão vasto é o campo de aplicações dessa estratégia de ensino de Matemática, e a possibilidade de criar conexões entre matérias em atividades interdisciplinares. Além disso, atividades de Modelagem, por serem diferenciadas podem despertar o interesse dos alunos, fugindo do ambiente convencional das aulas expositivas. Com a aplicação da Modelagem Matemática em sala de aula, pretendemos nos tornar docentes mais preparados, o que também é um dos objetivos do PIBID, deixando o estudo dessa estratégia de ensino de Matemática numa posição favorável à nossa formação. Por outro lado, também desejamos que nossos futuros alunos não tenham medo da matemática, mas que a vejam como algo atrativo e de fácil compreensão. Palavras-chave: Modelagem Matemática. PIBID. Compreensão. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 314 MODELAGEM MATEMÁTICA COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA Geovana Aparecida França dos Santos (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Isadora Cristina Molina Oliveira, (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Natalia Matias Gomes Cangussu Ieger, (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Willian Beline (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. RESUMO: O trabalho apresentado tem a Modelagem Matemática como estratégia de ensino aprendizagem de Matemática, visando à análise e reflexão oferecidas pela mesma, na qual se obtém a ideia de utilizá-la para uma forma diferenciada de ensino e consequentemente de aprendizado, quanto a Matemática. Essa metodologia permite que o aluno escolha um caminho próprio para a resolução do problema, possibilitando a compreensão dos passos, desde a escolha de temas – muitas vezes indicados pelos próprios alunos ou pelo professor, referentes ao seu cotidiano, sua realidade –, até sua finalização, possibilitando tanto aplicarem conhecimentos por eles adquiridos como também adquirir novos conhecimentos durante o trabalho com a Modelagem. Os estudos desenvolvidos nesse trabalho foram fundamentados nos textos de autores que abordam práticas pedagógicas por meio da Modelagem Matemática. Tal trabalho é parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto do curso de Matemática da Universidade Estadual do Paraná - Câmpus de Campo Mourão que tem como intuito valorizar o magistério, incrementar a formação inicial de professores, promover a inserção do licenciando no âmbito escolar e, logo, favorecer a melhoria da Educação Básica no país. Concluímos com esse trabalho o quanto foi importante à inclusão da Modelagem Matemática no currículo escolar, para o aprimoramento das práticas de ensino dos professores e por parte dos alunos proporcionar motivação, facilitação da aprendizagem, compreensão do papel sociocultural da Matemática, além da importância de expor seus pensamentos e incentivar o respeito pela ideia do outro. Palavras-chave: PIBID. Modelagem Matemática. Educação Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 315 MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO E APRENDIZADO MATEMÁTICO NO COTIDIANO E NO CURRICULUM ESCOLAR Fabricia de Carvalho Paixão (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Greicy Kelly Delfino Martinhago (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Tatiane Soligo Saldeira (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Welligton Hermann (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Consideramos a Modelagem Matemática como uma maneira de se ensinar e aprender matemática, através do processo de investigação, que é uma de suas características, e como um modo de se trabalhar a interdisciplinaridade. A Modelagem Matemática pode ser iniciada em sala de aula de várias maneiras, mas, basicamente, discutiremos duas: o professor pode propor um tema “não matemático” sobre algo que se pretende compreender, estudar ou investigar, ou seja, chegar a uma solução para determinado assunto ou situação; ou pode ser trabalhada por meio de um tema escolhido pelos próprios alunos. Para compreendermos melhor sobre o que é Modelagem Matemática, para que serve e quais as vantagens em utilizá-la em sala de aula, realizamos um estudo de alguns artigos que tratam da temática. Após o estudo dos artigos, realizamos atividades nos encontros semanais do Pibid, e pretendemos, agora, aplicála no cotidiano escolar das escolas estaduais que estão vinculadas ao subprojeto de Matemática da UNESPAR – Câmpus de Campo Mourão. A importância de se trabalhar Modelagem Matemática é que ela permite que o aluno enxergue a matemática como algo que pode ser inserido constantemente no seu dia-a-dia e não como um “monstro” presente em seu cotidiano escolar. Vale ressaltar ainda que a mesma proporciona uma relação mais intensa entre aluno e professor. Palavras-chave: Modelagem Matemática. Currículo Escolar. Cotidiano Escolar. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 316 MODELAGEM MATEMÁTICA NO ÂMBITO EDUCACIONAL Ivan Sangaleti Nonato (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Thais Michele Mártires (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Vinícius Oliveira Romano da Silva (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Wellington Hermann (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Este trabalho é atribuído ao programa de iniciação à docência, em que podemos explorar diferentes abordagens da Modelagem e Resolução de Problemas, desenvolvendo atividades interativas para a utilização nas escolas. O trabalho refere-se ao estudo e investigação sobre o uso de Modelagem Matemática como metodologia para o ensino e aprendizagem de matemática, para condução de aulas mais dinâmicas, abordando a importância e as nuances da criação de ambientes de aprendizagem pautados na problematização e na investigação. Para isso, usamos como base alguns dos muitos trabalhos e exposições de resultados que, cada vez mais, vêm surgindo neste campo de pesquisa. Dentre as várias formas de se utilizar da Modelagem, também destacamos aquelas que coadunam com a Resolução de Problemas, devido à grande afinidade que enxergamos entre estas tendências. Buscamos, através deste estudo, elaborar atividades para ensino fundamental e médio, em que os alunos pesquisem/investiguem um certo tema abordado com um olhar mais crítico, refletindo sobre os encaminhamentos que adotam, sobre os resultados e o que podem significar no contexto da atividade. O estudo foi desenvolvido também com o objetivo de refletir a respeito das diferentes perspectivas da Modelagem Matemática apresentadas por autores, que findam com o objetivo de melhorar o panorama do ensino de e discutir como a matemática toma parte das discussões sociais. Com o ensino norteado pela Modelagem Matemática, podemos atribuir maior autonomia aos alunos, devolvendo-lhes parte da responsabilidade por sua aprendizagem. Palavras-chave: Resolução de Problemas. PIBID. Modelagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 317 A IMPORTÂNCIA DOS INSTRUMENTOS GEOMÉTRICOS Ygor Ricardo do Carmo Tavares (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Adrieli Apolinario (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] Prof.ª Cristienne do Rocio de Mello Maron (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus Paranaguá, [email protected] RESUMO: O presente trabalho apresenta atividades de geometria desenvolvidas com os alunos do 6º ano da educação básica que participam do PIBID na Escola Estadual Faria Sobrinho. O objetivo destas atividades foi fazer com que os alunos reconhecessem os instrumentos geométricos e os utilizassem corretamente. Primeiramente foi apresentado cada instrumento, ou seja, o compasso, o esquadro, o transferidor e a régua, e demonstrado suas funções. Após da apresentação e do manuseio dos instrumentos, foram construídas as planificações do tetraedro e do hexaedro para que os alunos praticassem o uso dos instrumentos geométricos. Cada aluno, dentro de suas potencialidades de dobradura e recorte, dos conceitos assimilados e do uso correto dos instrumentos, conseguiu planificar e descobrir os elementos dos poliedros. Para finalizar, o tetraedro e o hexaedro foram pintados e montados. A escolha em unir as duas atividades: identificação dos instrumentos geométricos e a construção dos poliedros pela planificação, teve como finalidade tornar a aula diferente e demonstrar uma das várias formas em que utilizamos esses instrumentos. Com estas atividades pode-se observar que os alunos têm muitas dificuldades em identificar e utilizar os instrumentos geométricos, e que quando a aprendizagem acontece, eles valorizam muito mais esses objetos. Como bolsistas do subprojeto tivemos a oportunidade de analisar o grau de conhecimento do contexto geométrico por parte dos alunos e ajudá-los a compreender um pouco mais da importância da Geometria. Palavras-chave: Instrumentos Geométricos. Planificação. Construção de Poliedros Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 318 CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE: TRABALHANDO COM UMA ALUNA DEFICIENTE VISUAL Ariel Marczaki (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Cláudia Tratch (CAPES – PIBID), Orientadora, Unespar – Campus de União da Vitória [email protected] RESUMO: Este trabalho relata a aplicação de um plano de aula nos meses de setembro e outubro de 2014, sobre o conteúdo de expressões algébricas e equação do primeiro grau, para uma aluna da educação básica com deficiência visual participante da Sala Multifuncional Tipo II do Colégio Estadual Neusa Domit, em União da Vitória. Para ajudar a resolver o trabalho proposto pela professora de matemática, sobre expressões algébricas e as equações do primeiro grau, foram utilizadas fichas em EVA, recortadas em quadrados, nas quais foram colados em braile os termos algébricos, como por exemplo “x”, “2x” e sinais de soma, subtração, igual e números, onde sobrepostas, substituíam as incógnitas e estabeleciam as igualdades. Para auxiliar na compreensão das equações do primeiro grau buscou-se incentivar a aluna a utilizar a ideia de balança, no qual resultados a esquerda e a direita do sinal de igual deveriam ser os mesmos e assim encontrar o valor do “x”. Os resultados foram excelentes, pois a aluna era muito interessada nas aulas, possuía facilidade em cálculo mental, grande capacidade de abstração e utilizou muito pouco o soraban para realizar as operações envolvidas. A principal dificuldade encontrada foi em escolher e confeccionar um material adequado que auxiliasse a compreensão do conteúdo proposto. Quanto às contribuições dessa experiência para a minha formação docente foram: necessidade de desenvolver linguagem e recursos adequados para atender a necessidade especial da aluna, consolidação de conceitos matemáticos, conhecer diferentes perspectivas e realidades encontradas em sala de aula, além do crescimento pessoal através da convivência com a aluna. Palavras-chave: PIBID. Matemática. Deficiência Visual. Material Manipulável. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 319 MODELAGEM – UMA VISÃO GERAL DA SUA IMPORTÂNCIA NO CURRÍCULO ESCOLAR Thiago Iatecola Rodrigues (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected]. Gawan Augusto Gomes Ferreira (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Marcelus Lazarim,(PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Câmpus de Campo Mourão [email protected] Wellington Hermann (OR), (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Câmpus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: A modelagem matemática tem conquistado destaque nas diferentes tendências de ensino, pois o crescente número de trabalhos publicados tem mostrado que o uso da modelagem matemática, pode ser uma alternativa relevante que proporciona aulas mais dinâmica e participativa no processo de ensino-aprendizagem. Com a modelagem matemática é possível trabalhar assuntos do contexto social dos alunos, permitindo um aprendizado significativo que visa uma formação integral e cidadã para uma participação mais efetiva na sociedade. Neste trabalho, apresentamos três casos descrevendo as atividades aplicadas aos alunos, em que se busca levar a autonomia, investigação e problematização. Entretanto, pressupõe-se que a modelagem matemática é pouco utilizada nas escolas, porque é uma tendência nova em relação a outras, como por exemplo, a resolução de problemas. Além disso, a falta de formação continuada ou o desconhecimento na utilização dessa estratégia de ensino, faz com que os professores continuem o sistema tradicional de ensino. Por fim, considera-se que a modelagem matemática indica uma tendência de ensino que oportuniza a novas descobertas, construções e reconstruções do conhecimento, para isso, é necessário aplicá-la de modo adequado observando um estudo prévio e planejado dos seus métodos de ensino. Palavras-chave: Modelagem Matemática. Educação Matemática. Estratégias para o Ensino de Matemática. Plalavras-chave: PIBID. Modelagem Matemática. Ensino da Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 320 EXPECTATIVAS DE UMA INICIANTE NO PIBID Camila Maria Koftun (PIBID), Matemática, Unespar Campus - União da Vitória- PR [email protected]. RESUMO: Este trabalho tem como objetivo mostrar as expectativas de uma aluna iniciante do curso de Matemática da Unespar- Câmpus União da Vitória, com relação ao PIBID- Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. Ainda com a ideia de quem frequentou a sala de aula apenas como aluna até o ano de 2014, mas com a expectativa de que, ao fazer parte do subprojeto do PIBID, intitulado Tecnologias e Formação de Professores para o Ensino de Matemática desenvolvido no Centro de Educação Básica para Jovens e Adultos – CEEBJA, de União da Vitória – PR, possa realmente conhecer como é o dia a dia em sala de aula, do ponto de vista de professora, antes mesmo de concluir a licenciatura. As observações e aplicações de algumas atividades em sala de aula nos possibilitou a identificação de dificuldades dos educandos e nos trouxe a oportunidade de observar a realidade da nossa futura profissão. Acreditamos ainda, que seja uma ótima maneira de melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas, pois o subprojeto oportuniza às escolas um jeito novo e dinâmico de ensinar, com o intuito de ajudar principalmente os alunos com mais dificuldade buscando a superação destes no processo de ensino-aprendizagem, como está sendo feito na escola em que estamos atuando. Espera-se, como resultado, que esta experiência contribua para superar o distanciamento entre a Universidade e a escola e favoreça a criação de um espaço de construção de um novo conhecimento. Palavras-chave: PIBID. Expectativa. Sala de aula. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 321 ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES E INDIVIDUAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA Maria Ivete Basniak (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O desenvolvimento de tecnologias cada vez mais sofisticadas pelos humanos, tem permitido avanços da sociedade, ampliando as relações sociais e de trabalho, por exemplo. O acesso à informação e a comunicação entre pessoas geograficamente separadas por grandes distâncias, por exemplo, é possível quando mediada por recursos tecnológicos capazes de permitir acesso a dados e comunicação remota. Portanto, as tecnologias geram mudanças na sociedade ao mesmo tempo que possibilitam transformações na escola, através de novas abordagens de conteúdos e utilização de diversos recursos que podem motivar, promover a interação entre os alunos, proporcionando aprendizagem mais dinâmica e atrativa. Dessa forma, temos buscado através do subprojeto do PIBID de Matemática intitulado "Tecnologias e formação de professores para o ensino da Matemática", estratégias mais efetivas de ensino da Matemática nas escolas em que atuamos. Nesse sentido, temos desenvolvido tarefas embasados na abordagem de ensino híbrido, que busca mesclar atividades em diferentes modelos de ensino: de rotação, flex, à la carte e virtual aprimorado. Dentre esses, temos nos utilizado do primeiro modelo, de rotação, em que os alunos se revezam entre atividades pré-organizadas, que envolve quatro subtipos: rotação por estações, laboratório rotacional, sala de aula invertida e rotação individual. Trabalhamos com dois desses modelos: rotação por estações (em duas escolas) e rotação individual (Centro de Educação de Jovens e Adultos). Na rotação por estações, diferentes atividades são propostas durante a aula e a turma é dividida em subgrupos, que se revezam nas tarefas e na rotação individual, cada aluno tem um roteiro individualizado. As tarefas estão ainda em desenvolvimento, mas observamos resultados positivos em relação ao envolvimento dos alunos pibidianos na elaboração e discussão das tarefas e também em relação aos alunos da escola quanto a participação e desempenho das tarefas propostas. Palavras-chave: Rotação por estações. Tecnologias. Ensino. Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 322 LABIRINTO DA MULTIPLICAÇÃO Joyce Zavariz Lopes Maldonado (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Leticia Celeste Omodei (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected] Mirella da Silva Carvalho (CAPES – PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. Evelyn Daiane Vieira Farias (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: Como sabemos, a tabuada é uma ferramenta fundamental para qualquer aluno na aprendizagem da Matemática, porém os alunos apresentam dificuldades nesse processo de aprendizado. Baseado neste fato foi elaborado então o jogo “O Labirinto da Multiplicação”. Como a própria terminologia já diz, nesta atividade lúdica os conhecimentos sobre a tão assustadora tabuada serão testados. O jogo é composto de várias cartelas contendo inúmeras casas com cálculos de multiplicação, cada cartela pertence a duas tabuadas diferentes, os alunos terão apenas um caminho para ser seguido e chegar ao fim do labirinto, o caminho é constituído apenas por números que são múltiplos das determinadas tabuadas. O objetivo dessa atividade é fazer com que os alunos aprendam de maneira lúdica a realizar esta operação matemática. BORIN (1996), afirma que a introdução de jogos nas aulas de matemática pode “diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la”. Para o autor, “dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva, e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que esses alunos falam matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem”. Como ainda não propusemos esse jogo em nenhuma turma, ficamos na expectativa de que os alunos se divirtam jogando com a tabuada, aprendam este conteúdo matemático e desmistifique a imagem de que a tabuada é difícil. Palavras-chave: Labirinto da Multiplicação. Matemática. Aprendizagem. Tabuada. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 323 MODELAGEM MATEMÁTICA NA FUNÇÃO EDUCACIONAL Ariane Marinho Sebastião de Oliveira,(CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Diorrana Dandaren Ap. Alecrim Mota, (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Priscilla Araújo da Silva, (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Willian Beline (OR), (PIBID, CAPES), Matemática, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: A Modelagem Matemática vem se destacando cada vez mais no âmbito educacional, por oferecer uma dinâmica diferenciada e envolver conceitos relacionados ao cotidiano, tornando as aulas mais atraentes e inovadoras que consiste em conquistar a atenção dos alunos em sala de aula. Na Modelagem trabalhamos basicamente com problematização e investigação. Neste sentido, o professor tem papel fundamental na condução das tarefas, de forma a possibilitar autonomia aos alunos. A aprendizagem docente no PIBID envolve a maneira como o professor aprende a atuar em sala de aula e a lidar com as abordagens metodológicas que escolhe para suas práticas, daí a importância do PIBID, que propicia a nós alunos e futuros professores, a experiência com a Modelagem e com a dinâmica da sala. Assim, posteriormente fazendo com que tornemos profissionais mais capacitados, e consequentemente, termos alunos mais dispostos e interessados em aprender matemática. Palavras-chave: Modelagem Matemática. Aprendizagem. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 324 MATERIAL DIDÁTICO: A CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO Thaís Santarosa (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Paranavai, [email protected]. Sidineia Caetano (PIBID/CAPES), Pedagogia UNESPAR, Paranavaí, [email protected] RESUMO: Este texto tendo como objeto o material didático, objetiva evidenciar a importância deste no enriquecimento do trabalho educativo proporcionando ao aluno a aprendizagem. O planejamento aliado à produção do material didático possibilita ao futuro educador a abordagem do projeto Leitura, Escrita e Cálculo Numa Perspectiva Lúdica, de forma prazerosa. Este projeto desenvolvido pelos acadêmicos de Pedagogia via PIBID utilizando o material didático, faz a associação teoria/prática. O material didático deve ser elaborado atendendo a necessidade do aluno, proporcionando-lhe divertimento e aprendizagem. Por meio de brincadeiras e jogos pedagógicos, pode-se aguçar a criatividade dos alunos prendendo sua atenção. Espera-se que os docentes consigam compreender e aplicar o lúdico na sua docência e o material didático é uma ferramenta que se utiliza para despertar a curiosidade e o interesse pelo estudo. A brincadeira deve ser algo que acrescente para o estudante, durante seu processo de aprendizagem. Palavras-chave: Material Didático. Aprendizagem. Brincadeira. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 325 ENSINANDO GEOMETRIA COM O USO DO SOFTWARE GEOGEBRA Sandra Regina Kimak (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O objetivo deste trabalho é apresentar uma das tarefas que está sendo desenvolvida no grupo de estudos de Geometria, no subprojeto de Matemática intitulado Tecnologias e Formação de Professores para o Ensino de Matemática no campus de União da Vitória-Pr. Esta tarefa tem o objetivo de introduzir o conteúdo de trigonometria aos alunos do Ensino Fundamental. Possui como metodologia de ensino o uso de tecnologias no ensino da Matemática juntamente com uma metodologia investigativa e exploratória fazendo assim com que o aluno construa o seu conhecimento e entenda alguns conceitos trigonométricos que serão utilizados nos demais conteúdos matemáticos. A ideia dos componentes do grupo de estudos é que a tarefa seja desenvolvida com o uso do software Geogebra, o qual já foi utilizado nas demais tarefas dos grupos de estudos desenvolvidas no subprojeto. O Geogebra é um software de matemática gratuito, que reúne recursos de Geometria, Álgebra e Cálculo, presente na maioria dos laboratórios de informática das escolas públicas do Paraná e que pode ser usado também na versão online. Nesta tarefa o aluno encontra o arquivo pronto, recebendo também uma tarefa impressa com as orientações e perguntas que ele deve responder após manipular os controles deslizantes. A tarefa consiste em relembrar os nomes dos lados do triângulo retângulo (catetos e hipotenusa), bem como, introduzir em seguida a ideia de cateto adjacente e cateto oposto, em relação a um ângulo proposto. Deste modo a tarefa se torna mais atrativa para o aluno e faz com que ele compreenda o conteúdo ensinado não ficando somente em repetições de exercícios. Esta, juntamente com as demais tarefas elaboradas pelos grupos fará parte de um livro elaborado pelo subprojeto e que será publicado futuramente. Palavras-chave: Geometria. Trigonometria. Tecnologia. Ensino. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 326 TABULEIRO DOS NÚMEROS INTEIROS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Luis F. H. Almeida (CAPES-PIBID), Matemática, Unespar- Campus de União da Vitória, [email protected]. Norberto José Polzin (CAPES-PIBID), Matemática, Unespar- Campus de União da Vitória [email protected] RESUMO: É muito importante que o licenciado se familiarize com a realidade do cotidiano da escola e que conviva com os alunos com o intuito de presenciar as situações que enfrentará em sua futura profissão. O PIBID proporciona tal oportunidade. O trabalho que desenvolvemos com os alunos contribui para o aprimoramento da prática didática, pois, ao preparar uma atividade, percebemos que existe um enorme campo de metodologias que podem proporcionar um aprendizado melhor e mais eficiente. Com o propósito de auxiliar os alunos a superarem as dificuldades do conteúdo que estava sendo estudado, o bolsista elaborou um jogo de tabuleiro. O objetivo deste jogo é fazer com que os alunos resolvam operações de subtração e soma de números inteiros, desta forma, é possível aprimorar o conhecimento na resolução de equações. Quanto à quantidade de jogadores, em regra, é dupla versus dupla. Como resultado após a aplicação do jogo, foi possível observar um maior interesse e disposição dos alunos em aprenderem o conteúdo. Pode-se concluir que há um melhor desempenho fixação do conteúdo quando é aplicada uma atividade diferenciada, como no caso do jogo do tabuleiro. Esta atividade, alcançando os objetivos propostos, possibilitou a interação dos alunos em grupos juntamente com a oportunidade de aplicar o conhecimento em uma competição lúdica. A importância do PIBID em nossa formação é muito importante, pois nos proporciona experiência para sermos educadores mais bem preparados no campo de trabalho. Palavras chave: Tabuleiro. Lúdico. Aprendizagem. Jogos. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 327 RELATO DE EXPERIÊNCIA: PASSANDO DE ALUNA À PROFESSORA Letícia Santos Oliveira (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo apresentar um pouco da experiência na passagem de aluna da Educação Básica, no ano de 2014, para futura professora no subprojeto do PIBID de Licenciatura em Matemática da UNESPAR – intitulado Tecnologias e Formação de Professores para o Ensino de Matemática desenvolvido no Centro de Educação Básica para Jovens e Adultos – CEEBJA, de União da Vitória – PR . Este projeto tem o intuito de auxiliar na formação dos acadêmicos como futuros profissionais da educação e também os alunos do ensino fundamental e do ensino médio suprindo suas dificuldades em relação ao ensino e aprendizagem da matemática. Tendo iniciado neste subprojeto em março do corrente ano com a intenção de aprender e ensinar da melhor maneira através das observações e participações dentro das instituições de ensino, começamos o nosso trabalho na referida escola com a leitura e discussão do Projeto Político Pedagógico (PPP) e as diretrizes Curriculares, em seguida fizemos observações em sala de aula e auxílio à professora regente da turma. Assim sendo, como experiência de uma aluna inicial do curso de Matemática, já percebemos que o PIBID tem um significado de grande relevância para a nossa vida como licenciando, fazendo com que tenhamos uma nova visão sobre o ensino das escolas públicas e preparando-nos para que futuramente possamos contribuir com as mesmas. Palavras-chave: PIBID. Experiência. Aprendizagem. Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 328 ATIVIDADES LÚDICAS E RECURSOS TECNOLÓGICOS PARA APRENDER MATEMÁTICA Jailson Aparecido de Andrade (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Maila Jaqueline Morais Ferreira (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Tânia Marli Rocha Garcia (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: Os conceitos algébricos são construções mentais, desenvolvidas pelo ser humano ao longo do tempo, seja para resolver problemas do seu quotidiano, ou como resultado do interesse em conhecer e aprender cada vez mais. Desse modo, o professor de Matemática precisa dispor de vários recursos didáticos e metodológicos que possam funcionar como representações dos conceitos que precisa ensinar. Nesse relato, apresentamos um trabalho desenvolvido por bolsistas do PIBID, com um grupo de vinte alunos de oitavo ano, em uma escola da Rede Pública Estadual, ao longo de três encontros, cada um com duas horas de duração, em turno contrário ao das aulas regulares. O trabalho foi realizado em 2014, com o objetivo de oferecer apoio pedagógico para a aprendizagem dos alunos, a respeito das ideias e recursos matemáticos relacionados ao conteúdo de Sistemas de Equações do 1º. Grau, desenvolvido pela professora de Matemática nas aulas regulares. Nesses encontros os alunos tiveram oportunidade de explorar, representar e resolver situações-problema envolvendo duas incógnitas, utilizando recursos aritméticos e algébricos, em atividades lúdicas, envolvendo jogos e brincadeiras; e também construíram gráficos cartesianos para representar geometricamente os sistemas de equações, utilizando o software GeoGebra. Com isso os alunos puderam utilizar e comparar diferentes métodos de resolução e representações dos sistemas de equações, e estabelecer relações entre eles. Observamos que a dinâmica do trabalho, que articulou atividades lúdicas e a utilização de recursos tecnológicos, colaborou para que os alunos participassem ativamente, o que contribuiu para a compreensão do conteúdo abordado. Palavras-chave: Sistemas de Equações. Software GeoGebra. Jogos matemáticos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 329 ENSINO DE FÍSICA PARA SURDOS: CASO GABRIELA Demétrio Aquino Torgan (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Tânia Marli Rocha Garcia (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: Nas escolas da rede pública não é raro encontrar alunos surdos, e promover situações de aprendizagem que atendam essas pessoas está se tornando um desafio constante para os professores. Nesse relato apresenta-se o trabalho realizado como bolsista do PIBID, no ano de 2014, em que foram desenvolvidas atividades para ensinar conceitos de Física para uma aluna surda, que frequentava o 2º. ano do Ensino Médio, e encontrava dificuldades para compreender esses conceitos em sala de aula. O trabalho foi desenvolvido ao longo de 10 encontros semanais, e foi mediado por uma intérprete de Língua Brasileira de Sinais, que esteve presente em todas as aulas, em que foram abordados os conteúdos abordados: Velocidade Escalar, Movimento Uniforme, Movimento Uniformemente Variado e as Leis de Newton. Para ensinar os conceitos, foram utilizados diversos recursos didáticos, como explanações teóricas, representações e resoluções de exemplos no quadro ou como lista de exercícios, e construções e simulações feitas no software GeoGebra. Todo o trabalho teve como princípio estimular a participação ativa da aluna, com o apoio do professor, de modo que as respostas para as questões fossem encontradas de forma investigativa. Além disso, buscou-se abordar os conceitos de forma integrada, a fim de que a aluna percebesse as relações entre eles. No decorrer das aulas, notou-se uma assimilação mais refinada dos conceitos de Física estudados em sala de aula, e também em relação aos conceitos matemáticos envolvidos nas resoluções dos problemas. As imagens e simulações construídas no GeoGebra foram fundamentais para que conceitos como direção, sentido, velocidade, deslocamento e força ganhassem significado e se tornassem menos abstratos para a aluna. Palavras–chave: Física. Surdos. Ensino e Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 330 EQUAÇÕES DO 1º. GRAU: REPRESENTAÇÕES PARA OS PRINCÍPIOS DA IGUALDADE Maila Jaqueline Morais Ferreira (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Jailson Aparecido de Andrade (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Tânia Marli Rocha Garcia (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: Ao observar aulas de Matemática em turmas de 8º ano, em uma escola da rede pública estadual, percebemos que alguns professores desenvolvem o conteúdo “Equações do 1º. Grau” apresentando o conteúdo oralmente e resolvendo alguns exemplos no quadro. Nessas aulas, notamos que os alunos encontraram dificuldades para resolver os exercícios propostos pela professora, e pareciam não compreender porque os procedimentos utilizados pela professora para resolver as equações “funcionam”. Tais procedimentos se apoiam nos “princípios da igualdade”, que por serem conceitos abstratos, podem não ser compreendidos pelos alunos. Considerando que o professor de Matemática precisa dispor de recursos didáticos e metodológicos que possam funcionar como representações desses conceitos, organizamos uma oficina para esses alunos, dentro do programa PIBID, em horário contrário ao das aulas regulares, para que tivessem oportunidade de produzir significados para o conceito de equações, bem como para os princípios que sustentam/validam os procedimentos utilizados na resolução de uma equação. Para isso, recorremos a uma balança de dois pratos, em que a ideia de igualdade foi associada ao equilíbrio dos pratos da balança, e às “Barras de Cuisinaire” para a representação de incógnitas e valores numéricos. O trabalho foi realizado em quatro aulas, em que os alunos, com a ajuda dos bolsistas, realizaram diversos experimentos com a balança e as barrinhas, e em seguida, representaram em linguagem algébrica os fatos observados. Embora haja críticas à utilização desses recursos, visto que permitem representar somente alguns tipos de equações, acreditamos que a balança permite que o aluno tenha um referencial para compreender os princípios fundamentais envolvidos na resolução das equações. Nessa experiência, percebemos que os alunos se sentiram mais confiantes para resolver os exercícios propostos e demonstraram compreender os significados envolvidos nesse processo. Palavras-chave: Equação do 1º.Grau. Princípios da igualdade. Recursos didáticos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 331 O SOFTWARE GEGOGEBRA COMO RECURSO PARA ENSINAR FUNÇÕES Bruna Pereira da Silva (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected] Emily Maiara da Silva. (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected] Laiana Mendes da Silva (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected] Tânia Marli Rocha Garcia (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected] RESUMO: No ensino de matemática, um dos grandes desafios do professor é articular recursos e metodologias que colaborem para que os alunos aprendam os conceitos de forma significativa. Como bolsistas do PIBID, experimentamos e discutimos algumas possibilidades do uso de mídias tecnológicas para ensinar matemática, a partir de oficinas desenvolvidas com alunos das escolas da rede pública. Nesse relato, apresentamos o trabalho realizado em 2014, com um grupo de 20 alunos de Ensino Médio do Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto, ao longo de quatro encontros de três horas cada um, em que abordamos o conteúdo de Função Afim, utilizando o Software GeoGebra. Como esse conteúdo já havia sido tratado nas aulas regulares, nesses encontros os alunos tiveram a oportunidade de aprender a utilizar o programa, e também resolver, explorar e representar situações problemas que consideravam difíceis de serem compreendidos nas aulas regulares, por diversos motivos, dentre eles a linguagem matemática, que é de difícil interpretação para os alunos. O software teve papel fundamental nas construções gráficas, que até então eram realizadas em papel quadriculado, e motivou os alunos para aprender os conceitos e aplicá-los em diversas situações que podem ser representadas por meio da função afim, tais como problemas que envolvem temperatura, velocidade, áreas, volumes. Nesse trabalho, percebemos que ao resolver problemas que envolvem situações cotidianas e de outras áreas de conhecimento, e experimentar diferentes meios para representar e interpretar as funções, os alunos puderam compreender e atribuir sentido à Função Afim. Compreendemos também que no ensino de matemática, além da diversidade de recursos e metodologias, é preciso que o conhecimento matemático seja tratado como objeto que passa por transformações, dependendo das ferramentas e tecnologias disponíveis em cada época, e de acordo com as necessidades do homem e do meio em que vive. Palavras-Chave: Função afim. Mídias tecnológicas. Software GeoGebra. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 332 O JOGO DE RPG COMO RECURSO PARA ENSINAR E APRENDER MATEMÁTICA Lucas Fernando Ribeiro dos Santos (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected]. Igor Rodrigues Fernandez (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected] Tânia Marli Rocha Garcia (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí [email protected]. RESUMO: Na área da Matemática, o programa PIBID constitui um espaço importante de formação docente, em que os futuros professores podem pensar e realizar atividades didáticas diferentes das práticas tradicionais observadas nas aulas regulares. No início de 2015, ao buscar orientações para o desenvolvimento de uma oficina a respeito do conteúdo de Números Decimais, fomos desafiados pela coordenadora do projeto para elaborar uma proposta de ensino em que os alunos estivessem envolvidos em um jogo de RPG (Role Playing Game). Assim, organizamos um projeto, que está sendo aplicado em duas turmas de 6º. e 7º. Anos do Ensino Fundamental, em uma escola da rede pública, em atividades extraclasse. Nesse trabalho, nas primeiras aulas, fazemos uma breve revisão do conceito e das operações com números decimais, a partir da resolução e discussão de algumas tarefas propostas aos alunos. Na sequência, apresentamos um jogo adaptado de RPG, que consiste em um universo paralelo onde os alunos se envolvem em uma aventura cercada de desafios matemáticos. O objetivo desse trabalho é envolver os alunos em atividades lúdicas, mas que exijam deles a mobilização de conhecimentos matemáticos. Nas experiências realizadas até então, observamos que os alunos se interessam pelo jogo, especialmente quando se deparam com desafios em que precisam agir estrategicamente, de acordo com as circunstâncias. Essas atividades estimulam a curiosidade, que motiva novas aprendizagens, por meio de experiências que os fazem pensar, discutir e comunicar suas ideias, pois o jogo é uma atividade lúdica que envolve o desejo e o interesse do jogador. A experiência nesse projeto tem nos mostrado que para aprender matemática é preciso que os alunos participem ativamente das ações em sala de aula, o que exige muito trabalho e conhecimento por parte do professor. Palavras-Chave: Números decimais. Jogos matemáticos. Role Playing Game; Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 333 VIVÊNCIAS PIBIDIANAS NO COLÉGIO ESTADUAL BERNARDINA SCHLEDER Cláudia Tratch (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo destacar a participação dos bolsistas vinculados ao subprojeto: “Tecnologias e a formação de professores para o ensino da Matemática” que atuaram em 2014 no Colégio Estadual Bernardina Schleder em União da Vitória. O objetivo do subprojeto é oportunizar iniciação dos pibidianos na docência adquirindo conhecimento e experiências ao desenvolver e aplicar planos de aulas no ensino da Matemática utilizando-se dos recursos tecnológicos disponíveis. Nessa perspectiva, os pibidianos além de elaborar e aplicar os planos de aulas, coparticipam das aulas do professor regente, observam o comportamento dos alunos e como ocorre o processo de ensino e aprendizagem em diversas seriações do Ensino Fundamental, também participaram da semana pedagógica e do curso de formação juntamente com todos os professores, a supervisora e os funcionários do colégio. Os pibidianos desenvolveram planos referentes à gráfico e equação do segundo grau, monômios e polinômios, situações problemas envolvendo compra e venda, questões preparatórias para as Olimpíadas de Matemática utilizaram para tanto, projetor multimídia, jogo, TV multimídia, laboratório de informática. Antes e após a aplicação dos planos de aulas foram realizadas reuniões com a supervisora para discutir e refletir sobre a prática docente, refletindo sobre aspectos positivos e pontos a serem reestruturados. Também produziram duas oficinas: Explorando Tangram e Números e Sequências, nas quais perceberam a necessidade de utilizarse de vários recursos didáticos para torná-las dinâmicas. Como resultados podem-se destacar: a integração dos pibidianos no contexto escolar; a experiência docente em diferentes séries, verificando as características específicas de cada turma e dos alunos que apresentam diferentes níveis de dificuldades de aprendizagem e reflexões sobre a prática docente durante e após a aplicação dos planos de aula e de oficinas. Palavras-chave: Formação docente. Pibidianos. Prática docente. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 334 EXPLORANDO A PROPORCIONALIDADE EM EXPERIMENTOS E SITUAÇÕES REAIS Ricardo Igor Pereira (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. Tânia Marli Rocha Garcia (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected]. RESUMO: A proporcionalidade e as ideias matemáticas subjacentes a ela estão presentes no currículo em quase todos os níveis escolares. No entanto, muitas pessoas não se sentem seguras em lidar com situações em que esses conceitos precisam ser mobilizados. O que se observa nas aulas de Matemática, é que esse conteúdo geralmente é tratado de forma mecânica a partir da resolução de exercícios e aplicação mecânica da “regra de três”, e de outros algoritmos. Nesse relato apresentamos um trabalho realizado em 2014, por bolsistas do PIBID, em uma escola da rede pública, por meio de oficinas para alunos do sétimo ano, no contra turno escolar. Nessa oficina, realizada em três encontros com duração de duas horas cada, o conceito de proporção foi tratado a partir de situações diversas do cotidiano, da construção de maquetes e da realização de experimentos de observação e medição objetos e distâncias. O objetivo foi oferecer apoio aos alunos na compreensão do conteúdo, a partir de uma dinâmica e de recursos diferentes daqueles utilizados pela professora nas aulas regulares, de modo que os alunos puderam interagir entre si e com os professores, e participar ativamente do trabalho. Os conceitos e ideias matemáticas explorados em cada encontro foram sistematizados, relacionando-os com o que haviam aprendido nas aulas regulares. Ao longo do trabalho percebemos que os alunos estavam compreendendo os conceitos, visto que demonstraram segurança para resolver problemas e exercícios que envolvem relações de proporcionalidade, e disposição para discutir suas estratégias de resolução, que não se restringiram à aplicação mecânica de regras e algoritmos. Palavras-chave: Proporção. Regra de Três. Grandezas proporcionais. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 335 CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE: A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COM O ENSINO REGULAR Isaias Guilherme de Souza Boruch (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Claudia Tratch (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Maria Ivete Basniak (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Este trabalho pretende relatar as contribuições para a formação docente de um aluno no primeiro ano da Licenciatura em Matemática ao elaborar e aplicar um plano de aula para três turmas de nono ano do Colégio Bernardina Schleder. Teve como objetivo revisar as propriedades do Plano Cartesiano, introduzir o conceito de função, construir e analisar gráficos da função de primeiro e segundo grau utilizando o programa GeoGebra. Durante a aplicação do plano alguns problemas foram verificados, como: dificuldades dos alunos quanto a utilização do programa e em seguir as orientações descritas na tarefa, maior dispersão dos alunos por estarem no laboratório de informática, falta de energia, poucos computadores. Estas eram superadas com auxílio e orientação da professora supervisora a nós pibidianos, que ao final de cada dia de aula, realizava conosco reflexões e discussões sobre nossa prática, pontuando possíveis soluções para sanar as dificuldades e imprevistos. A aplicação desse plano oportunizou as seguintes considerações: no laboratório desligar os monitores durante as explicações do professor faz com que os alunos prestem mais atenção nas orientações; ao elaborar as tarefas elas devem ser claras e objetivas; necessidade de flexibilidade e reestruturação do plano; existindo mais de três alunos com dúvidas semelhantes é mais produtivo chamar a atenção da turma e explicar coletivamente; cada turma possui características diferentes o que deve ser respeitado na elaboração do plano de aula; necessidade de reflexão à todo momento sobre a prática docente. Essa experiência foi muito importante para nossa formação, tendo em vista que foi o primeiro contato com alunos do ensino regular, pois anteriormente atuávamos na Educação de Jovens e Adultos. Além disso esse foi o primeiro plano elaborado e desenvolvido no laboratório de informática. Palavras-chave: Prática docente. Contribuições. Formação docente. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 336 MÚSICA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 337 A PRÁTICA DO CANTO CORAL E O USO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA A PERFORMANCE MUSICAL Adaile Domingues dos Santos (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected]. Andressa Klava (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected] Tamila Dayna Pavan (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected]. Coordenadora: Ana Paula Peters (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected]. RESUMO: O canto coral como prática musical expressiva com o uso de copos, baquetas e os sons corporais para o desenvolvimento da performance. Neste sentido, este trabalho se distingue de um coro tradicional, pois busca despertar o instrumento do cantor – seu corpo como um todo - trabalhando suas potencialidades, a técnica vocal, o despertar corporal, estimulando os alunos para a prática musical, priorizando a criatividade e o autoconhecimento. Todo o conteúdo aplicado é contextualizado na história e na teoria musical, a fim de formar o aluno um músico capaz de ler uma partitura e compreender uma obra. Os desafios encontrados com relação ao repertório e a junção da criação musical dos alunos com a prática conjunta nos leva a refletir sobre este papel inovador e musicalizador do coral na atualidade. Esta comunicação oral é fruto da reflexão do trabalho em desenvolvimento com turmas de contra turno do projeto Mais Educação, que visa nesta oficina, a inserção do canto coral no cotidiano escolar, a formação e preparação técnica e criativa do grupo para performances musicais. Palavras-chave: Coral. Desenvolvimento. Performance. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 338 URBANOS CENÁRIOS SONOROS Matheus Prudente da Silva Cardoso (CAPES –PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected] Camila Oliveira (CAPES –PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected]. Welington T. dos Santos (CAPES –PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected] Ana Paula Peters (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Campus Curitiba I EMBAP, [email protected]. RESUMO: A oficina “Urbanos cenários sonoros” é sobre sons, tanto os mais evidentes que estão presentes no cotidiano local como aqueles menos percebidos ou, totalmente desconhecidos. Essa proposta pretende promover um diálogo entre música e meio ambiente, literatura, história, filosofia e sociologia dentre outras áreas do conhecimento. Serão atividades dinâmicas, intensas e divertidas voltadas para professores e/ou alunos que queiram realizar uma escuta pensante sobre a paisagem sonora urbana local. As atividades também objetivam promover algumas estratégias de ensino-aprendizagem de música para sala de aula, pautadas em experiências do cotidiano, sendo desnecessários conhecimentos prévios dos conteúdos formais de música. Durante a oficina os participantes terão a oportunidade de identificar diferentes cenários sonoros e, inclusive, reelaborá-los. Além disso, também se propõe uma reflexão sobre as consequências socioculturais que podem surgir com a extinção, manutenção ou surgimento de novos sons na contemporaneidade. Todas as atividades terão como fundamentos teórico-metodológicos os estudos de Schaffer (2001) sobre paisagem sonora; Swanwick (2003) que trata do ensino de música na escola e Koellreutter (2001). Palavras-chave: Educação musical. Paisagem sonora. Meio ambiente. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 339 O ENSINO REGULAR DE MÚSICA NO 8° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DO COLÉGIO PAPA JOÃO PAULO I Flávia Fiorini da Silva (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP [email protected] . Andressa Klava (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected] Adaile Domingues dos Santos (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected]. RESUMO: A música como componente curricular, segue exigências das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, sendo assim, buscamos oferecer aos alunos os conteúdos pertinentes ao oitavo ano do ensino fundamental, proporcionando um aprendizado amplo, orgânico e efetivo. Apresentamos os conteúdos estruturantes da música com subsídios audiovisuais, apreciações ao vivo com músicos convidados, o despertar da criatividade com a elaboração de arranjos simples ou composições dentro do tema abordado, e desta forma oferecemos meios para expandir a capacidade de seleção, articulação e apreciação da música, trazendo a valorização cultural por meio de diversas formas de produzir e viver a música, relacionando com o momento histórico e com a cultura do nosso povo, pois não há manifestação artística que aconteça isoladamente do contexto cultural e histórico em que seu autor viva. Com esse encaminhamento, pretende-se que o aluno vivencie os três momentos da organização pedagógica proposta pelas DCE´s: o sentir, o perceber o trabalho artístico e o conhecimento em música. Palavras-chave: Música. Ensino Regular. Prática Pedagógica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 340 O ENSINO DE INSTRUMENTOS MELÓDICOS E HARMÔNICOS NO PROJETO MAIS EDUCAÇÃO Camila Oliveira (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP [email protected] . Matheus Prudente da Silva Cardoso (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP [email protected] . Adaile Domingues dos Santos (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP, [email protected]. RESUMO: Este trabalho é resultante da avaliação dos processos e resultados obtidos no ensino de instrumentos melódicos e harmônicos para os alunos do projeto Mais Educação, tendo como principal foco oportunizar as crianças e adolescentes participantes do projeto a vivência musical e a prática instrumental de repertório popular e erudito, através do desenvolvimento individual e coletivo dos participantes nos instrumentos flauta doce, violão e violino, abordando o estudo técnico do instrumento, o desenvolvimento de repertório, a prática de música de câmara, a leitura musical em grupo e as improvisações e composições musicais no avançar do domínio do mesmo. Ao estudar um instrumento o indivíduo se torna mais sensível e receptivo ao fenômeno sonoro, desenvolvendo sua musicalidade. Sendo um trabalho de desenvolvimento coletivo favorece o convívio social, o respeito enquanto se fixa bases musicais por meio de atividades de apreciação, execução e composição, além de abordar teoria, percepção e história da música. Palavras-chave: Música. Ensino. Prática Coletiva. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 341 A REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA INTERDISCIPLINAR EM MÚSICA Joice Cequella Fontes (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus de I de Curitiba Embap, [email protected]. Pamela Lopes Nunes (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus I de Curitiba - Embap, [email protected]. Ana Paula Peters (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus I de Curitiba - Embap, [email protected]. RESUMO: A proposta da comunicação oral referente às práticas docentes em música parte de uma extensa reflexão a respeito do que pode e deve ser feito para ampliar e melhorar o ensino musical em seus diversos contextos. A interdisciplinaridade e a valorização da cultura local são pontos fortes para serem incluídos no cotidiano das aulas de música. Sob esse ponto de vista, buscamos cada vez mais incluir a prática interdisciplinar em nossos planejamentos das aulas de música. Uma proposta interativa entre os aspectos citados é a junção do ensino da percussão corporal com a poesia “haikai” de artistas paranaenses como Paulo Leminski e Helena Kolody. Criação, improvisação, o conhecimento e a valorização de poetas paranaenses são os objetivos que buscam instigar e aguçar a curiosidade e a criatividade dos alunos. As experiências interdisciplinares que propomos relatar foram aplicadas como parte do PIBID em 2014. Inicialmente, as aulas foram direcionadas ao ensino da percussão corporal. Posteriormente, artistas paranaenses e suas poesias foram o tema principal, de modo a aguçar a curiosidade do aluno referente ao que é produzido enquanto arte no Estado do Paraná. A junção dos conteúdos ministrados nas aulas foi finalizado com uma criação melódica e rítmica (utilizando percussão corporal) com uma das poesias haikais trabalhadas. O resultado dessa experiência mostrou grande envolvimento dos alunos nas atividades propostas e possibilitou novos horizontes para desenvolver inovadoras práticas musicais. Palavras-chave: Atividades interdisciplinares. Educação Musical. Percussão Corporal. Poesia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 342 ATIVIDADES RÍTMICAS PARA SALA DE AULA Juliana Carla Ignatowicz (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus I EMBAP, [email protected]. Islayne de Lima Mansano (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus I EMBAP, [email protected]. Ana Paula Peters (PIBID, CAPES), Música, UNESPAR, Câmpus I EMBAP, [email protected]. RESUMO: Oficina na área de música que propõe uma série de atividades rítmicas com metodologias diversificadas para alunos do Ensino Fundamental II, a partir de três propostas: jogos e atividades lúdicas; linguagem e escrita musical; composição e improvisação. São atividades voltadas para conhecimentos básicos da linguagem musical (rítmica), capacidade em criar, executar e improvisar pequenas e simples frases rítmicas, propiciar avanços na coordenação motora e concentração, e promover a integração entre os alunos, de forma lúdica. A oficina não requer conhecimento prévio em música, utiliza-se de materiais didáticos simples e acessíveis, e pode ser aplicada por professores de todas as áreas. As propostas selecionadas para esta oficina são procedentes de trabalhos realizados em 2014 por bolsista do PIBID UNESPAR Campus I EMBAP, com alunos de 6º e 7º anos. Os resultados positivos obtidos com esses trabalhos apontaram que o conhecimento adquirido por meio de atividades e metodologias diferentes e divertidas são eficazes e torna o processo ensino-aprendizagem um momento espontâneo, prazeroso e de fácil assimilação. Por meio do ensino coletivo e exercícios em grupos, as atividades de rítmica também promovem o aumento corporativo e cooperativo entre os alunos estimulando a boa convivência social em comunitária. Palavras-chave: Atividades Rítmicas. Metodologias. Ensino. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 343 O ENSINO DA MÚSICA EM GRUPO PARA VIOLÃO Karoline Maria Alves Moreira (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Campus I Curitiba, [email protected] Juliana Carla Ignatowicz (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Campus I Curitiba, [email protected]. Ana Paula Peters (CAPES- PIBID), Música, UNESPAR, Campus I Curitiba, [email protected]. RESUMO: Este relato parte da experiência do ensino de violão em uma oficina de música destinada às crianças e adolescentes. A oficina foi realizada como trabalho voluntário na Igreja Santo Antônio de Orleans, situada em Curitiba-PR, com duração de um mês e meio no ano de 2013, e fez parte das atividades ofertadas pela Igreja. O trabalho foi efetuado em grupo com quatro alunas, que tinham conhecimento prévio sobre canto e violão, como montagem e execução de acordes simples. O objetivo foi introduzir conhecimentos básicos sobre escrita, leitura e interpretação musical para violão, por meio da cantiga popular "Nesta rua" com um arranjo simplificado, utilizando partitura, cifra e tablatura como materiais didáticos. Durante a oficina definimos que cada aluna deveria tocar diferentes partes do arranjo da música, como linhas melódicas, harmonia em acordes, e também o canto da melodia principal. Ao final da oficina, elas apresentaram a canção em um recital, comprovando de forma significativa o aprendizado, e apesar do período da oficina ser curto, a evolução e o resultado obtido com as alunas foi bastante satisfatório. Esta experiência vivida, trouxe a reflexão sobre as dificuldades e vantagens do ensino do violão em grupo, que está sendo reformulada com orientações da supervisora Juliana Ignatowicz e a coordenadora Ana Paula Peters, para vir a somar como novas práticas e metodologias de ensino, para demais alunos e professores envolvidos no PIBID. Palavras-chave: Ensino da Música. Violão. Música em grupo. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 344 REPERTÓRIOS DA MÚSICA POPULAR NA SALA DE AULA Ana Paula Peters (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Campus de Curitiba I - EMBAP, [email protected] RESUMO:O ensino de música na educação básica nas escolas em que o subprojeto de Música do PIBID da UNESPAR, campus I – EMBAP, atua inclui cada vez mais o repertório de música popular na aprendizagem formal do seu ensino. Para isto, considera-se também o contexto social e cultural no qual ele foi e é produzido, transmitido, praticado e que valores e sentidos possui, procurando refletir sobre a prática da música popular e do seu próprio conceito e como ela pode ser levada para a sala de aula. Sobre a pedagogia para este tipo de repertório, alguns autores que nos baseamos para esta reflexão comentam e apontam caminhos para metodologias que sejam mais apropriadas ao seu ensino, como ARROYO (2001), SANDRONI (2000) e GREEN (1997). Deste modo, esta reflexão aponta algumas possibilidades e atividades para se trabalhar com maracatu, baião, samba e choro na sala de aula, levando em consideração também as leis 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura africana, afro-brasileiras e indígena e a 11.769/08, sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Palavras-chave: Música Popular. Práticas Musicais. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 345 PRÁTICAS DO ENSINO DA RÍTMICA MUSICAL Islayne de Lima Mansano (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Campus I Curitiba, EMBAP, [email protected]. Juliana Carla Ignatowicz (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Campus I Curitiba, EMBAP, [email protected]. Ana Paula Peters (CAPES- PIBID), Música, UNESPAR, Campus I Curitiba, EMBAP, [email protected]. RESUMO: Esta comunicação oral tem o objetivo de compartilhar experiências sensíveis e estéticas adquiridas em práticas de ensino da rítmica que promoveram e aprimoraram a aptidão musical dos educandos, valorizando a importância do ensino da música na escola. As atividades aplicadas contribuíram na formação dos educandos com conhecimentos básicos da linguagem musical, técnicas para execução, composição e improvisação de pequenas e simples frases rítmicas, somadas a jogos lúdicos que promoveram avanços na coordenação motora, concentração e integração entre os alunos. As práticas foram ministradas em grupo para alunos com pouca ou nenhuma experiência em música, cursando os 6º e 7º anos do Ensino Fundamental e pertencentes ao Programa Mais Educação, como parte do PIBID. Foi observado que os alunos compreenderam a importância que o ritmo possui na música e demostraram, com entusiasmo, a assimilação dos conhecimentos propostos, por meio de atividades prazerosas e benéficas priorizando momentos lúdicos, aplicados às técnicas, aspectos teóricos e criativos da música. Palavras-chave: Prática de Ensino. Música. Rítmica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 346 OFICINA: PERCUSSÃO CORPORAL E POESIA: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DA MÚSICA. Pamela Lopes Nunes (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus I de Curitiba - Embap, [email protected]. Joice Cequella Fontes (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus de I de Curitiba Embap, [email protected]. Ana Paula Peters (CAPES - PIBID), Música, Unespar – Câmpus I de Curitiba - Embap, [email protected]. RESUMO: A Oficina "Percussão Corporal e Poesia: uma proposta interdisciplinar para o ensino da música" objetiva explorar a imaginação dos alunos através das possibilidades percussivas, ritmicas, melódicas e literárias. Nesta oficina mostraremos esta proposta didática para o ensino da música aos bolsistas, bem como a atividade se desenvolve. Os participantes não necessitam ter conhecimentos prévios em música. Ao inicio, os alunos assistiram a exemplos percussivos com o corpo. Em seguida todos farão uma exploração percussiva. A interdisciplinaridade será introduzida para aliar conhecimentos, neste caso, pela literatura: cada grupo escolherá um poema de um dos autores paranaenses: Helena Kolody ou Paulo Leminski, os autores escolhidos tem por objetivo valorizar a literatura paranaense. Através dos poemas, os participantes terão que montar uma estrutura ritmica com o corpo e no final cada grupo mostrará o resultado com apresentação. Esta atividade pode ser adaptada para os diferentes contextos de ensino, tanto regular como informal, e também, para diferentes disciplinas, a música neste caso seria um meio, uma ferramenta didática. Palavras-chave: Percussão corporal. Ritmica. Poesia. Interdisciplinaridade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 347 EDUCAÇÃO MUSICAL EM SALA DE AULA OU FORA DELA? DESAFIOS E PERSPECTIVAS Welington T. dos Santos (CAPES –PIBID), Música, Unespar – Câmpus Curitiba I EMBAP [email protected] RESUMO: A proposta de comunicação pretende, em síntese, socializar experiências do ensino da música em sala de aula na modalidade Ensino Fundamental/Educação Básica e em projetos de contra turno, que são atividades integradas ao currículo escolar e oportunizam a aprendizagem no ambiente escolar. São contextos distintos que, apesar disso, tem em comum o fato de ampliar o espaço de atuação do professor de música, estendendo não apenas o tempo de contato do aluno com a música, mas também as vivências didáticas e a interação social. Viabilizando, dessa forma, maior aproximação entre os alunos, seus pais, a comunidade em geral e a escola. As atividades foram desenvolvidas com alunos do ensino regular, sexto ano e do contra turno, projeto mais educação, em uma escola da periferia de Curitiba. Como resultado observou-se que as atividades artísticas, de modo especial as apresentações musicais além de desenvolver o senso ritmo e melódico, ampliaram o repertório musical do grupo e, também, representaram um importante elo entre escola e comunidade. Alguns pressupostos nortearam o trabalho desenvolvido, quais sejam: o planejamento em música deve ser uma ação consciente, coerente e bem fundamentada; o ensino da música em sala de aula ou fora dela, pode ir além dos conteúdos formais; a tarefa básica da música na educação é promover a leitura, interpretação, comunicação e expressão por meio de sons. Para melhor tratar do tema apresentado foram utilizados como autores fundamentais Swanwick (2003) que trata do ensino de música na escola; Hentschke e Del Ben (2003) que apresentam propostas para pensar e agir em sala de aula e Souza (2008), que trata do aprender e ensinar músicas no cotidiano. Palavras-chave: Educação musical. Planejamento escolar. Ensino regular. Projetos de contra turno. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 348 PEDAGOGIA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 349 O PLANEJAMENTO NO TRABALHO PEDAGÓGICO E SUAS AÇÕES NO CONTEXTO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA Agnes Isabela Leão Ferreira (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Aline Nataly Wolf, (Supervisora Bolsista CAPES - PIBID), Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Este trabalho aborda como tema central o planejamento e suas ações para a construção dos saberes. Pontua-se a importância das vivências enquanto bolsista do Projeto Mão Amiga fomentado pela CAPES/PIBID e ofertado pelo Curso de Pedagogia da Unespar/Campus de União da Vitória. O referido projeto propõe práticas pedagógicas diferenciadas, relacionadas às dificuldades de aprendizagem por meio da ludicidade, o público atendido são crianças de escolas da Rede Municipal de União da Vitória-PR. Frente a estas experiências o referido trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do planejamento no contexto escolar, por meio de uma reflexão consciente e responsável, afinal cada sala de aula possui uma realidade, com problemas e soluções diferentes e cada aluno é único. Os procedimentos metodológicos deste estudo se enquadram em estudo bibliográfico com respaldo nas vivências do referido Projeto. O estudo encontra-se em andamento, porém já se pode pontuar que o processo de ensino - aprendizagem depende de um planejamento fundamentado em ações que possam contribuir para a construção de saberes, tendo em vista que não se almeja somente o sucesso escolar, pois através deste instrumento também verifica-se eventuais mudanças a serem repensadas. Desta forma o Projeto Mão Amiga contribui para que ocorra uma formação docente inicial fazendo uma reflexão sobre a importância do planejar e organizar os conteúdos propostos de forma consciente e de maneira flexível. Palavras-chave: Planejamento. Dificuldades de aprendizagem. Projeto Mão Amiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 350 SUBPROJETO MÃO AMIGA NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR Eliada Alves (CAPES/PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus, União da Vitória. [email protected] Aline Nataly Wolf, (Supervisora Bolsista CAPES - PIBID), Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Este trabalho aborda como tema central a formação docente inicial. Pontua-se a importância das vivências docentes adquiridas, mediante o ingresso como bolsistas do Projeto Mão Amiga fomentado pelo CAPES/PIBID e ofertado pelo Curso de Pedagogia da Unespar /Campus de União da Vitória. O referido projeto disponibiliza aos ingressantes no curso de licenciatura em Pedagogia a oportunidade de adquirir novos conhecimentos, vivenciados no contexto escolar, com o uso de práticas pedagógicas diferenciadas, direcionadas aos alunos om dificuldades de aprendizagem, tendo como principal recurso a ludicidade. O público atendido são os alunos das escolas da rede Municipal de União da Vitória-PR. Mediante a estas vivências docentes este estudo tem como objetivo analisar a importância do subprojeto Mão amiga na formação docente inicial na construção da práxis docente e na formação do professor crítico reflexivo. Os procedimentos metodológicos deste estudo se enquadram em estudo bibliográfico com respaldo nos relatos de experiência vivenciados no referido Projeto. O estudo encontra-se em andamento, porém se pode pontuar através dos estudos até o presente momento que, a união entre o conhecimento adquirido na formação inicial por meio da teoria, possibilita a formação de nossa práxis docente mediante a união entre teoria e prática. Diante disso, o referido Projeto proporciona subsídios, para lidar com os alunos com dificuldades de aprendizagem, evidenciando metodologias, para evitar a exclusão dos mesmos, na realidade da evasão escolar. Desta forma o projeto Mão Amiga contribui para que ocorra uma formação docente inicial crítica e reflexiva, assumindo a importância da profissão docente. Palavras-chave: Formação Docente Inicial. Subprojeto Mão Amiga. Práxis Docente. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 351 UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR NO ÂMBITO DO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA Jaqueline Ticiana Scherer (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – União da Vitória, [email protected]. Simone Luiza Kovalczuk (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – União da Vitória, [email protected]. Aline Nataly Wolf (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O estudo apresenta, enquanto gênese motivacional, o intuito de constatar como é efetivada a utilização do computador pelos bolsistas do Projeto Mão Amiga CAPES/PIBID, no que pese ao atendimento aos educandos com dificuldades de aprendizagem que frequentam o Projeto, que é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), via Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à Docência (PIBID) oferecido pelo curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Estado do Paraná campus de União da Vitória/PR. Conjuntamente, tenciona-se analisar com qual objetivo é utilizado este recurso digital, que é rico em potencialidades quando inserido corretamente no processo de ensino e aprendizagem. O estudo tem sua metodologia embasada no procedimento técnico de pesquisa de campo, do tipo levantamento. As informações foram coletadas por meio de um questionário misto contendo questões com respostas fechadas, que foram dadas a partir de questões do tipo escala Lickert, e através de uma questão aberta e descritiva. A população de pesquisa é constituída por trinta acadêmicos bolsistas licenciandos de Pedagogia da UNESPAR/UV, inseridos no Projeto Mão Amiga no primeiro semestre de 2015. Ressalta-se, tendo como embasamento o estudo, que o computador é um mecanismo que traz a capacidade de enriquecimento ao ambiente de aprendizagem, pois oferta ao alunado um universo de interação, impulsionando assim o acesso e a construção do conhecimento. Palavras-chave: Computador. Aprendizagem. Projeto Mão Amiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 352 AS CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV PARA A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL Adriane Elisa Dombrowski (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O Projeto Mão Amiga faz parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (CAPES/PIBID) do curso de Pedagogia desenvolvido pela UNESPAR, campus de União da Vitória, em parceria com a Rede Municipal de Ensino, tendo como principal finalidade o trabalho com alunos dos Anos Iniciais da Educação Básica que apresentam dificuldades de aprendizagem utilizando como metodologia o lúdico. O objetivo deste estudo é o de apresentar as principais contribuições do Projeto Mão Amiga para o desenvolvimento profissional docente dos acadêmicos bolsistas. Uma formação inicial eficaz é imprescindível para a formação de futuros profissionais comprometidos e responsáveis por uma educação de qualidade. Utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica e a pesquisa colaborativa apoiada nas vivências do Projeto Mão Amiga realizado na Escola Municipal Professor José Moura, em União da Vitória – Paraná. Como principais contribuições evidenciam-se a articulação entre teoria e prática, a experienciação da futura profissão, a melhora qualitativa nas discussões referentes à educação, a diminuição de evasão no curso de licenciatura, a formação do professor pesquisador. Esse estudo encontra-se em fase de desenvolvimento. Palavras-chave: Formação inicial. Desenvolvimento profissional. Projeto Mão Amiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 353 A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA A PARTIR DE JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA UNESPAR/UV Danielly Emilia Stachera (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Ana Paula Romanoski (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A presente pesquisa evidencia o uso de jogos e brincadeiras no desenvolvimento cognitivo dos indivíduos e, sua influencia na formação do indivíduo, uma vez que pode criar os alicerces para o desenvolvimento integral do mesmo com base sólida e segura. Nesse tocante, o objetivo deste estudo consiste em descrever a constituição da aquisição da aprendizagem da criança sob o olhar da ludicidade durante a atuação como acadêmico bolsista no Subprojeto Mão Amiga fomentado pelo CAPES/PIBID no curso de Pedagogia da Unespar/UV em parceria com a escola municipal Professora Miguelina Hessa Treuke, localizada no bairro São Sebastião em União da Vitória-PR. Percebe-se através da perspectiva lúdica que a origem do conhecimento está na ação, ou seja, o conhecimento humano se constrói na interação entre sujeito, objeto e meio. Nesse sentido, sob a ótica da teoria de Jean Piaget as vivências lúdicas estão em todos os estágios do desenvolvimento, já que brincar é inerente ao ser humano desde o nascimento. Quanto ao delineamento da área de abrangência, este tema situa-se no âmbito das Ciências Humanas, mais especificamente na área da Pedagogia. No que se refere à metodologia, o presente artigo é considerado como teórico e bibliográfico. Palavra-chave: Aprendizagem. Ludicidade. Desenvolvimento Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 354 FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E O PROJETO PIBID DE PEDAGOGIA Cássia Regina Dias Pereira (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Nilva de Oliveira Brito dos Santos (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: Este trabalho, tendo como eixo de discussão a formação inicial de professores, objetiva evidenciar a importância do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), enquanto espaço e suporte teórico-metodológico para um processo de formação inicial que encaminha o acadêmico para atuar em situações reais possibilitando-lhe o confronto dos estudos e discussões travadas na graduação (academia) com a realidade vivida no espaço escolar. A Instituição de Ensino Superior tem como papel fundamental oferecer ao futuro professor o instrumento que o prepare para o exercício do trabalho educativo. A matriz curricular dos cursos de licenciatura, entre eles, o de Pedagogia, coloca o acadêmico no espaço escolar, via Estágio Supervisionado. Este, no entanto, acaba se constituindo num conjunto de observações e práticas insuficientes para sua formação. É necessário que se instigue o acadêmico à atuação docente, ainda que enquanto iniciante, desde o início de sua graduação, trabalho este que vem sendo desenvolvido via subprojeto, pelo curso de Pedagogia. O estudo, a pesquisa, o planejamento das aulas, a organização do material didático, Coordenado por docentes do Ensino Superior, sob a Supervisão de um profissional na escola, tanto beneficia o graduando, quanto o aluno da Educação Básica. Palavras-chave: Pedagogia. Formação Inicial de Professores. Educação Básica. PIBID. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 355 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS: VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS João Felipe Lopes Cirino (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Jessica Aline Leite Cristino (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. Eromi Izabel Hummel (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Apucarana, [email protected]. RESUMO: A formação de futuros educadores para atuar em ambientes educacionais inclusivos deve-se dar por meio de experiências e vivências práticas nas quais os graduandos possam interagir com os alunos, público-alvo da educação especial, no contexto da sala de aula. Este procedimento favorecerá a compreensão de como realizar um planejamento inclusivo e consequentemente, compartilhar para os demais educadores. Este trabalho retrata as vivências dos bolsistas do PIBID – (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) num processo de intervenção pedagógica com os alunos deficientes, matriculados na rede regular de ensino no município de Apucarana-PR. O trabalho consistiu no levantamento, análise, estudos de casos, planejamento e intervenção de atividades pedagógicas inclusivas. Adotou-se como metodologia o trabalho colaborativo, visto que a professora regente de sala de aula participou do planejamento à aplicação das atividades. A proposta metodológica considerou o mesmo conteúdo desenvolvido com os demais alunos, mas respeitando as características e limitações dos alunos inclusos. Como exemplo, a participação dos alunos inclusos na dramatização da história “A menina do laço de fita” durante as comemorações da Semana da Consciência Negra. Os alunos foram protagonistas na história e após a participação na dramatização os mesmos realizaram atividades de interpretação de textos. Os resultados evidenciaram que os alunos participaram ativamente nas atividades planejadas, assim como os acadêmicos/bolsistas, durante todo o processo de planejamento à ação, compreenderam a importância do futuro educador refletir a respeito de sua prática pedagógica diante do contexto educacional inclusivo. Palavras-chave: Práticas Pedagógicas. Inclusão. Formação docente. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 356 A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DA CRIANÇA: APRENDIZAGEM E CRESCIMENTO SOCIAL ATRAVÉS DAS BRINCADEIRAS NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV Juliano Dilkin (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Ersoli Grob (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Adriane Elisa Dombrowski (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: A escola é um espaço de construção de práticas de formação social e conhecimento de mundo. Observa-se que a criança inicia nesse ambiente com uma bagagem cultural a partir da vivência familiar trazendo de casa a prática lúdica à aprendizagem, o que por sua vez incentiva o desenvolvimento de novas habilidades e a busca de novas explicações. Nesse sentido, fazer o uso de brincadeiras como um recurso de aprendizagem é aproveitar a motivação própria das crianças para que construam o conhecimento a partir da socialização e vivência em sala de aula. Este estudo tem como objetivo apresentar evidências sobre as contribuições que as brincadeiras oferecem ao desenvolvimento e à formação da identidade da criança, a fim de considerar como potencial à aprendizagem em construção. Esta pesquisa tem caráter teórico bibliográfico de cunho qualitativo, através de uma metodologia apoiada nas vivências e práticas pedagógicas voltadas à superação das dificuldades de aprendizagem desenvolvidas pelo Projeto Mão Amiga do Curso de Pedagogia da UNESPAR/UV, na Escola Municipal Professor José Moura. Constata-se que as brincadeiras contribuem de maneira significativa e prazerosa para o processo de ensino e de aprendizagem. Palavras-chave: Aprendizagem. Brincadeiras. Identidade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 357 PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTUAL NO ENSINO FUNDAMENTAL Sabrina Moreira de Souza (CAPES - PIBID), Pedagogia , Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Milene dos Santos Firbirda (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Solange Vieira Gulhotti (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Cibele Introvini (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão,[email protected] RESUMO: O presente resumo tem como finalidade apresentar as práticas a serem realizadas pelas acadêmicas do subprojeto do PIBID de Pedagogia com alunos do Ensino Fundamental da rede básica de ensino. A problemática surgiu frente à inquietação em como a leitura e a produção de textos eram desenvolvidos em sala de aula, uma vez que a aproximação com textos literários não ocorria, e sim, o encaminhamento de atividades a partir de fragmentos dos textos apresentados nos livros didáticos. Tomando como princípio o processo de alfabetização, o trabalho teve como enfoque a leitura e produção textual por meio de textos literários de diversos gêneros, abarcando, elementos como: a importância da seleção de bons textos para leitura, a diferenciação dos diferentes gêneros textuais, a participação oral dos alunos bem como a produção de textos espontâneos por parte dos alunos. O presente trabalho teve como encaminhamento metodológico a pesquisa empírica por meio de observações realizadas em uma escola do município de Campo Mourão, além da pesquisa bibliográfica nos autores Cagliari, 2001; Geraldi,1999, no intuito de que nos fornecessem reflexões sobre os encaminhamentos a serem dados para tais práticas, conduzindo os educandos, assim, para uma real aprendizagem. Com a presente prática espera-se que os alunos de fato compreendam melhor a função que cada texto apresenta de acordo com o gênero no qual foi escrito, a forma como cada texto se organiza, fatores estes que contribuem para o processo de escrita de textos pelos alunos, levando-os ao entendimento da real função da escrita em nosso cotidiano. Palavras-chave: Alfabetização. Literatura. Escrita. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 358 A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA SALA DE AULA DO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV Ersoli de Cássia Quirino Grob (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória,[email protected] Juliano Dilkin(CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória,[email protected] Jenifer Venâncio( CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar-Câmpus de União da Vitória, [email protected] Adriane Elisa Dombrowski (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Mediante a atuação como acadêmicos bolsistas do Projeto Mão Amiga do Curso de Pedagogia da UNESPAR/Campus de União da Vitória, na Escola Municipal Professor José Moura, percebe-se que alguns alunos necessitam de aproximação e auxílio do professor para sentirem-se mais seguros no processo de alfabetização na escola. Observa-se que afastar-se por um tempo do convívio da família configura-se em um grande desafio para a criança, pois normalmente encontra na escola um ambiente totalmente diferente do ambiente familiar, com rotina e regras distintas. Se este ambiente não for aconchegante e afetivo, dificilmente o aluno terá um bom desempenho escolar. Diante desses apontamentos é essencial repensar a qualidade do vínculo afetivo entre professor e aluno como construtores de conhecimentos e aprendizagens. Portanto, este estudo tem por objetivo evidenciar a afetividade como fator relevante no processo de construção de conhecimentos pelos alunos atendidos pelo referido Projeto. Para tal, optou-se por uma pesquisa bibliográfica. O estudo está em andamento, mas já se pode destacar a importância do trabalho com os alunos visando a construção de laços afetivos com o professor e a adaptação ao espaço físico e social da escola, de forma a promover uma aprendizagem significativa. Palavras-chave: Afetividade. Escola. Dificuldades de Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 359 APRENDER BRINCANDO: UMA PROPOSTA PARA SUPERAR AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA Dulcimara Tomki de Lima (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected]. Renata Penteado (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected]. Michelly Fink (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected]. RESUMO: O trabalho possui por temática a ludicidade como proposta pedagógica facilitadora da aprendizagem. Para esta proposta foram desenvolvidos trabalhos pedagógicos relacionados à Oficina dos Sentidos. Este foi efetivado com as crianças atendidas pelo subprojeto Mão Amiga do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná Campus de União da Vitória (UNESPAR/UV), financiado pela CAPES/PIBID, com o objetivo de atender os educandos com dificuldades de aprendizagem, diagnosticados e encaminhados pelos professores regentes das escolas parceiras do subprojeto Mão Amiga. Este estudo justifica-se pelo comprometimento de uma educação que instaure um vínculo com uma aprendizagem de significância, uma vez que os educandos, em sua maioria permanecem no espaço escolar em período integral. Assim elaboram-se atividades lúdicas, pautadas na dificuldade de aprendizagem de cada educando, levando em conta a dificuldade apontada pelos professores regentes. A metodologia da pesquisa adotada é de cunho descritivo e exploratório. Espera-se com este estudo compreender como as intervenções lúdicas podem despertar o interesse do aluno pela aprendizagem, facilitar a prática pedagógica e contribuir com a ação docente. Neste ínterim, busca-se demonstrar que as crianças com dificuldade de aprendizagem têm potencialidades para superar suas fragilidades. Palavras-chave: Projeto Mão Amiga. Estratégia de Ensino. Dificuldades de Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 360 PROJETO MÃO AMIGA E O LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA ATIVIDADE MERCADINHO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Letícia Mariane Ferreira (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Michelly Fink (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: A Matemática é uma das mais complexas disciplinas do currículo e permeia toda a vida escolar do educando, porém, muitas vezes gera dificuldades em sua compreensão e desenvolvimento. A metodologia lúdica pode ser uma forma eficiente e inovadora de se trabalhar com os educandos que apresentam tais dificuldades. O presente estudo tem por objetivo demonstrar como o Projeto Mão Amiga, ofertado pelo Curso de Pedagogia da UNESPAR/UV, financiado pela CAPES/PIBID, desenvolve a ludicidade no processo de ensino-aprendizagem. A metodologia consiste na realização de leituras e da articulação desta com os conceitos teóricos e com as experiências da atividade “Mercadinho”. A partir do trabalho realizado com crianças das escolas municipais parceiras constatou-se a dificuldade na área matemática. Para tanto, organizou-se a atividade denominada “Mercadinho” como estratégia de ensino diferenciada focada nas operações matemáticas com empréstimos e reservas. Esta foi esquematizada primeiramente solicitando embalagens de produtos vazias e organizadas conforme disposição habitual nos supermercados. Posteriormente, os alunos foram levados a um supermercado da cidade para fazer a observação da disposição, preços e outros. A partir desta experiência, foi solicitado que os educandos atribuíssem valores aos produtos do “Mercadinho”. Em seguida, um aluno foi designado para simbolizar o caixa do supermercado, enquanto os demais receberam uma quantia de dinheiro simbólico para realizar suas compras. Assim, os educandos foram instigados a realizar contas para verificar se tinham dinheiro suficiente para o que queriam comprar, se haveria necessidade de troco e em qual valor, bem como o quanto gastaram no total. Constata-se que atividades embasadas na ludicidade, quando bem planejadas, despertam o interesse dos educandos, ficando claro o quão válido é trabalhar a partir de vivências cotidianas para sanar as dificuldades de aprendizagem apresentadas. Palavras-chave: Projeto Mão Amiga. Matemática. Ludicidade. Mercadinho. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 361 A IMPORTÂNCIA DO PROJETO MÃO AMIGA – CAPES/PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV Schayanne Silmara Valório (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Michelly Fink (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O Projeto Mão Amiga, ofertado pelo Curso de Pedagogia da UNESPAR/UV e financiado pela CAPES/PIBID, atua junto a escolas da rede municipal de ensino realizando atividades pedagógicas lúdicas com alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental que apresentam dificuldades de aprendizagem. As atividades junto aos alunos atendidos pelo referido Projeto são desenvolvidas por acadêmicos bolsistas, tutelados pelos Professores Supervisores bolsistas. O presente trabalho tem por objetivo destacar a colaboração do Projeto Mão Amiga na formação docente inicial dos acadêmicos bolsistas, tendo em vista a construção e produção de saberes durante o período de participação ao Projeto. Para tanto, como procedimento metodológico será utilizada pesquisa bibliográfica e coleta de relatos de experiência dos acadêmicos bolsistas por meio de entrevistas. O estudo encontra-se em desenvolvimento, mas já se pode inferir que a participação no Projeto Mão Amiga oportuniza aos acadêmicos envolvidos o contato direto com a realidade das escolas, o que contribui para ampliar os conhecimentos e saberes trabalhados pelo Curso de graduação, articulando teoria e prática fortalecendo a formação docente inicial. Palavras-chave: Formação docente inicial. Saberes docentes. Projeto Mão Amiga. Curso de Pedagogia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 362 PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV COMO INSTRUMENTO DE MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR Denise Delonzek, (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Mirian de Lima, (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Michelly Fink, (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória,[email protected]. RESUMO: A presente pesquisa investiga a motivação em crianças do Projeto Mão Amiga do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Paraná – UNESPAR/UV, financiado pela CAPES/PIBID. Através da observação acerca da importância da motivação intrínseca e extrínseca no processo de ensino aprendizagem de crianças com dificuldades de aprendizagem nota-se que a mesma provoca nas crianças uma maior vontade de aprender e maior esforço nas atividades. O objetivo da pesquisa é analisar se a motivação intrínseca e extrínseca se apresenta como predominante em crianças de oito anos participantes do Projeto Mão amiga da Escola Municipal Vitória Fernandes. Será uma pesquisa de campo, por amostragem com dez crianças, através da aplicação de questionários com questões fechadas em Escala Lickert, apresentando resultados através de gráficos, quadros e tabelas. Adotou-se na revisão literária os conceitos de motivação intrínseca como o que conduz a fazer algo por prazer e interesse e motivação extrínseca como o que conduz a fazer algo por razões externas. No momento a pesquisa encontra-se em fase de análise literária para formulação de questionários. Palavras-chave: Motivação. Aprendizagem. Pedagogia. Projeto Mão Amiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 363 CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO MÃO AMIGA PARA A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE PEDAGOGIA UNESPAR/UV Mirian de Lima (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Denise Delonzek,(CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] MichellyFink (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória,[email protected] RESUMO: A formação docente inicial é um tema que está sendo muito discutido, pois, percebem-se dentro da educação muitos problemas, como a desvalorização profissional, salas de aula superlotadas, falta de estrutura adequada, entre outros, que os novos professores enfrentam quando iniciam sua carreira docente. Nota-se que muitos destes, atuantes na educação básica, estão saindo das universidades despreparados para atuar em suas respectivas áreas, com isso o presente estudo tem como finalidade ressaltar a importância do Projeto Mão Amiga do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR/UV), financiado pela CAPES/PIBID para a formação docente inicial, uma vez que o Projeto proporciona o contato direto com os alunos em processo de construção dos saberes escolares. Ressalta-se a importância do Projeto Mão Amiga na formação inicial de docente, visando a valorização do professor e a prática docente, pois ao iniciar a carreira o educador tem várias expectativas, metas a serem atingidas e anseios de melhorias. Portanto, destaca-se que o Projeto Mão Amiga busca propiciar experiências com a metodologia lúdica em sala de aula para que acadêmicos bolsistas aperfeiçoem sua prática no contato com as dificuldades de aprendizagem encontradas na realidade escolar. Para tanto, a presente pesquisa será amparada em fundamentações teóricas por meio da metodologia descritiva. Palavras-chave: Projeto Mão Amiga. Formação Inicial Docente. Experiência. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 364 A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA E O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO VOLUNTÁRIA Solange Vieira Gulhotti (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão,[email protected]. Milene dos Santos Firbida (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Eliane Tomachesk Delfino (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] Cibele Introvini (CAPES – PIBID), Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: O desenvolvimento da atenção está ligada ao da memória e da imaginação, sendo involuntária e permanecendo até a idade escolar, adquire autonomia aos poucos, pois a criança concentra sua atenção nos objetos e nas ações do seu meio até seu interesse se dissipar. Diante disso, propomo-nos, juntamente com os pibidianos, refletir sobre as possibilidades de encaminhamento metodológico que possibilite o desenvolvimento da atenção voluntária da criança e o ensino e aprendizagem na sala de aula, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Dentre eles, a contação de história por meio de textos impressos, fantoches, aventais e caixa com os personagens. Destacamos, nesse sentido, a figura do professor como mediador no processo de aprendizagem uma vez que ele pode contribuir para o desenvolvimento das funções psíquicas superiores. Optamos como referencial teórico autores da abordagem históricocultural, sendo eles Vigotski (2012) e Leontiev (2012), que defendem a tese de que a atenção voluntária se desenvolve na atividade e não como um processo natural. Fundamentamos, ainda, nas autoras Cléo Bussato (2003) e Fanny Abramovich (1997) as quais discutem a importância da contação de história. O intento a ser alcançado com a oficina é propiciar com a contação de histórias uma abordagem diferente do processo de ensinar os estudantes a se concentrar nas atividades. As práticas pedagógicas que pretendemos implementar estão pautadas na necessidade de compreender a criança como um todo, ou seja, no desenvolvimento da linguagem, da memória, da imaginação e no processo de aprendizagem que ocorrem nas ações externas, do interpsíquico para o intrapsíquico. Palavras-chave: Contação de Histórias. Prática Pedagógica. Atenção Voluntária. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 365 O SOFTWARE HAGÁQUÊ COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA AOS ALUNOS INCLUSOS DA REDE REGULAR DE ENSINO Janete Aparecida Primon (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Apucarana [email protected]. Eromi Izabel Hummel (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Apucarana [email protected] RESUMO: A abordagem acerca da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais vem sendo objeto de estudo de grandes pesquisadores que permeiam o universo educacional. Para tanto, os recursos didáticos utilizados no contexto da sala de aula para o ensino destes alunos, são fonte de grande interesse para os professores que convivem com esta realidade no dia-a-dia. O referente trabalho apresenta uma proposta de uso do software HagáQuê editor de histórias em quadrinhos, que se coloca como um recurso midiático destinado a disciplina de Língua Portuguesa e contextos que abrangem a inclusão. Desta forma, foi realizado um estudo baseado na pesquisa colaborativa em uma sala do 5° ano da rede municipal de Apucarana. O estudo ocorreu por meio de etapas que consistiram em: observação das aulas, levantamentos de dados, estudos de caso dos alunos inclusos, planejamento e a intervenção com a utilização do software HagáQuê. Tendo em vista que, alguns alunos desta classe advinham de históricos com demasiadas dificuldades em Língua Portuguesa. O software foi apresentado para todos os alunos da turma que, coletivamente, realizaram a produção de uma história em quadrinhos. Constatou-se um grande interesse da turma pelo software e seu conteúdo, todos os alunos interagiram durante a realização da atividade proposta, inclusive o aluno com baixa visão que teve todo seu material ampliado. Em suma, o resultado da intervenção foi bastante satisfatório e provou que a utilização do software HagáQuê colabora para o desenvolvimento da linguagem escrita e leitura dos alunos inclusos, principalmente dos que apresentam dificuldades nestas áreas. Palavras-chave: Inclusão. Tecnologia Educacional. Estratégia Pedagógica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 366 O PROJETO MÃO AMIGA E O TRABALHO LÚDICO NA ESCOLA MUNICIPAL VITÓRIA FERNANDES Michelly Fink, (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Letícia Mariane Ferreira, (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Schayanne Silmara Valório, (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O presente estudo tem por temática a discussão acerca da importância da metodologia lúdica adotada em fase de alfabetização pelo Projeto Mão Amiga do Curso de Pedagogia da UNESPAR/UV, financiado pela CAPES/PIBID na Escola Municipal Vitória Fernandes, com crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem no Ensino Fundamental. Esta pesquisa tem por objetivo analisar a importância de jogos no processo de construção do conhecimento dos alunos atendidos pelo Projeto Mão Amiga. Constata-se que o brincar, quando bem planejado e orientado, se configura em grandes benefícios cognitivos para os pequenos aprendizes. O Projeto Mão Amiga promove, em suas intervenções, o contato constante com a ludicidade com o propósito de desenvolver a capacidade das crianças superando as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelas mesmas. A metodologia da pesquisa adotada é de cunho descritivo e exploratório. Com este estudo, espera-se esclarecer para a comunidade escolar como o trabalho lúdico desenvolvido pelo Projeto Mão Amiga pode enriquecer o desenvolvimento e aprendizagem das crianças atendidas. Palavras-chave: Estratégias de Ensino. Ludicidade. Projeto Mão Amiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 367 O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV Jeniffer Venâncio (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Ersoli de Cássia Quirino Grob (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Janaíne Gonçalves (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Adriane Elisa Dombrowski (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O lúdico é uma possibilidade de ensino que favorece a aprendizagem e as reflexões sobre a mediação do professor e suas práticas pedagógicas. Considera-se importante que os professores busquem recursos diversos que auxiliem em suas estratégias didáticas. Sendo assim, o lúdico possibilita a inserção e compreensão de mundo bem como o trabalho com os conteúdos. A pesquisa tem como objetivo principal investigar como as atividades lúdicas podem auxiliar o trabalho pedagógico. Dentro desta perspectiva, a utilização do lúdico nas aulas estimula o cognitivo, o afetivo e o desenvolvimento de atitudes morais e sociais fazendo com que o indivíduo interaja com a sociedade. O estudo justifica-se mediante as atuações como acadêmicas bolsistas integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, intitulado como Projeto Mão Amiga, do curso de Pedagogia da UNESPAR/UV, na Escola Municipal Professor José Moura, em União da Vitória – Paraná. A metodologia adotada nesta pesquisa é bibliográfica, apoiada nas experiências e observações realizadas no Projeto Mão Amiga. Constata-se que as atividades lúdicas são de grande valia para o processo de alfabetização, pois através da ludicidade o educando aprende de forma prazerosa, potencializando a construção e exploração do conhecimento. Palavras-chave: Ludicidade. Práticas Pedagógicas. Ensino. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 368 DIDÁTICA: A COMPREENSÃO DAS ACADÊMICAS BOLSISTAS ATUANTES NO PROJETO MÃO AMIGA Karine Doopiati Sauthier (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Michele Cristina dos Santos (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União de Vitória, [email protected]. Josi M. Borille (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O tema central deste estudo é a Didática. Acredita-se que a Didática é um repensar crítico da ação docente que pode superar as problemáticas existentes no interior da sala de aula e tornar o processo de ensino-aprendizagem eficiente, trazendo significado ao aluno. A Didática pode oferecer assim, as condições para a realização plena e verdadeira da docência. O Projeto Mão Amiga financiado pela CAPES/PIBID e oferecido pelo curso de Pedagogia da UNESPAR, câmpus de União da Vitória e em pareceria com a rede municipal de ensino de União da Vitória - PR tem por objetivo oferecer aos acadêmicos do curso subsídios para a prática docente inicial. Assim, o objetivo geral do estudo é identificar a compreensão de Didática das acadêmicas bolsistas que atuam no Projeto Mão Amiga. A metodologia da pesquisa é bibliográfica e exploratória, com pesquisa de campo. Os dados serão coletados através da aplicação de um questionário específico contendo questões abertas e fechadas que será aplicado às acadêmicas bolsistas operantes do Projeto Mão Amiga. O estudo encontra-se em andamento, no entanto as leituras realizadas até então e, a partir de relatos informais das acadêmicas bolsistas percebe-se que, devido a complexidade do processo de ensino o auxílio da Didática no exercício da docência é fundamental. Acredita-se que a Didática, desenvolvida de forma comprometida, pode garantir a participação efetiva do aluno no processo de ensino-aprendizagem, característica que pode ser essencial para a construção do aprendizado no educando. Palavras-chave: Bolsistas Projeto Mão Amiga. Didática. Ensino. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 369 A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE ALIADA AO LÚDICO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV Janaíne Gonçalves (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Jeniffer Venâncio (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] Adriane Elisa Dombrowski (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: A aprendizagem é um processo gradativo e necessita ser motivada em diversas situações, entre elas, atividades psicomotoras e pedagógicas instigadoras, métodos de ensino adequados, ambiente escolar acolhedor, relação harmoniosa entre professor/aluno. Essas situações são imprescindíveis ao processo de aprendizagem dos educandos. Esta pesquisa tem como objetivo principal identificar quais são as dificuldades apresentadas no processo de alfabetização dos alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental que participam do Projeto Mão Amiga, bem como, evidenciar a importância da psicomotricidade e da ludicidade neste processo. O estudo justifica-se mediante atuação como acadêmicas bolsistas integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, intitulado como Projeto Mão Amiga, do curso de Pedagogia da UNESPAR/UV, na Escola Municipal Professor José Moura, em União da Vitória – Paraná. A metodologia adotada é considerada bibliográfica apoiada nas vivências e observações realizadas no exercício da docência assistida no Projeto Mão Amiga. Durante o delineamento da pesquisa pudemos evidenciar que o professor necessita conhecer os alunos e acompanhá-los em todo o processo de aprendizagem. Neste sentido, desenvolveramse diversas atividades psicomotoras e lúdicas, considerando este período de aprendizagem de grande importância para a formação do aluno. Constata-se que através das atividades lúdicas desenvolvidas, conseguiu-se superar muitos obstáculos e perceber o quanto a psicomotricidade e a ludicidade auxiliaram na aprendizagem destes educandos, visto que por meio das atividades desenvolvidas os alunos sentem-se seguros e motivados a aprender. Palavras-chave: Psicomotricidade. Ludicidade. Projeto Mão Amiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 370 CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO MÃO AMIGA CAPES/PIBID NA FORMAÇÃO CONTINUADA DAS SUPERVISORAS DO PROJETO Michele Cristina dos Santos (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União de Vitória, [email protected]. Karine Doopiati Sauthier (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Josi M. Borille (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O tema central deste estudo é a formação continuada. Evidencia- se ser de suma importância para a carreira profissional que o professor esteja sempre buscando a ressignificação de saberes e reflexões sobre a sua prática pedagógica. Além disso, o professor pode tomar a escola como seu objeto de estudo podendo tornar sua práxis educativa mais eficiente. O Projeto Mão Amiga financiado pela CAPES/PIBID e oferecido pelo curso de Pedagogia da UNESPAR, campus de União da Vitória e em pareceria com a rede municipal de ensino de União da Vitória - PR tem por objetivo oferecer aos acadêmicos do curso subsídios para a prática docente inicial, assim como ofertar a possibilidade de co-formação docente e formação continuada aos professores da rede municipal de ensino atuantes como supervisores do projeto nas escolas. Assim o objetivo geral dessa pesquisa é identificar as contribuições do Projeto Mão Amiga Capes/Pibid para a formação continuada das supervisoras que atuam no mesmo. A metodologia tem apoio bibliográfico e uma pesquisa de campo. Os dados serão coletados através da aplicação de um questionário especifico contendo questões abertas e fechadas que será aplicado as supervisoras operantes do projeto Mão Amiga. O estudo encontrase em andamento, no entanto as leituras realizadas até então baseadas em autores como Martins (2010), Silva (2009), Lima (2010), evidenciam que o indivíduo primordial para a educação de qualidade é o professor, e é necessário garantir que esses profissionais aperfeiçoem sua prática pedagógica de forma constante. Projetos de formação docente inicial e continuada, assim como o Mão Amiga, são de suma importância no âmbito das universidades que formam professores. Assim, torna-se indispensável que o profissional docente abranja além da formação inicial, mas que também busque e alcance definitivamente a formação continuada. Palavras-chave: Formação Inicial. Formação Continuada. Supervisoras Projeto Mão Amiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 371 PERCEPÇÕES DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROJETO MÃO AMIGA CAPES/PIBID Fabiana Roberta Barreto Bonfim (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Josi M. Borille (CAPES/PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho versa sobre as dificuldades de aprendizagem. A escolha do tema justifica-se pela vivência da temática em sala de aula nas atividades docentes do Projeto Mão Amiga. O Projeto Mão Amiga, financiado pela CAPES/PIBID e oferecido pelo Curso de Pedagogia da UNESPAR do campus de União da Vitória e em parceria com a rede municipal de ensino de União da Vitória – PR, tem por objetivo oferecer aos acadêmicos do curso subsídios para a prática docente inicial. Nesse sentido, a pesquisa tem por objetivo levantar quais são as dificuldades de aprendizagem mais evidentes apresentadas pelos alunos atendidos pelo Projeto Mão Amiga. A metodologia utilizada é da pesquisa exploratória do tipo bibliográfica. Para alcance dos objetivos será aplicado um questionário contendo questões abertas e fechadas realizado com as acadêmicas bolsistas do Projeto e com as professoras regentes das turmas. Embora esta pesquisa encontra-se em fase inicial constata-se que as dificuldades na aprendizagem acometem vários campos do desenvolvimento da criança, como a percepção, a psicomotricidade, o desenvolvimento da lateralidade, a memória, a atenção, a linguagem subdividindo-se em duas áreas, a linguagem vinculada a comunicação e a linguagem oral. Salienta-se que dentro do processo educacional a observação diagnóstica deve sempre estar presente, configurando-se como uma ótima ferramenta para auxiliar no trabalho do educador, este que sempre deve ter suas práticas apoiadas na ética e no respeito, intentando sempre facilitar no processo ensino-aprendizagem do educando, sendo valorizado o esforço e a dedicação do mesmo, ajudando a aumentar a confiança da criança, acreditando em suas capacidades e potencialidades. Compreende-se que para a aprendizagem acontecer efetivamente torna-se necessário um ambiente seguro, estimulante, onde os erros são permitidos e, principalmente que sejam vistos como parte integrante do processo de aprendizagem. Palavras-chave: Dificuldades na aprendizagem. Potencialidades. Projeto Mão Amiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 372 DOCÊNCIA E GESTÃO ESCOLAR NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV: DUAS ÁREAS, UM OBJETIVO Simone Luiza Kovalczuk (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar, Campus de União da Vitória, [email protected] Jaqueline Ticiana Scherer (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar, Campus de União da Vitória, [email protected] Rosana Beatriz Ansai (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná, campus de União da Vitória, congrega em seu bojo formativo um leque considerável de habilitações, que giram em torno de duas grandes áreas, a docência e a gestão escolar. Por essa via, o Projeto Mão Amiga CAPES/PIBID, considerando a relevância de ofertar aos acadêmicos mão amiguenses uma vivência concatenada à realidade do campo de trabalho, tomou a iniciativa de submeter a CAPES um plano de trabalho que enfocasse duas dimensões: a da docência, no que pese ao atendimento às crianças que têm dificuldades de aprendizagem, dos Anos Iniciais, por meio de uma prática lúdica; e, segundamente, também prima pelo ingresso de um grupo de bolsistas na área da gestão, no atendimento às necessidades gestoras de uma escola municipal de União da Vitória. Pelo exposto, o estudo tem como máxima discutir a imprescindibilidade do diálogo entre as possibilidades formativas do curso de Pedagogia da UNESPAR/UV e as ações-resposta realizadas pelo Projeto Mão Amiga, que visam a possibilitar, aos trinta bolsistas do Projeto, a oportunidade de, ao passarem, em regime de alternância, pelo campo da docência e da gestão, irem lapidando e dando forma à futura identidade profissional, que pode se vincular tanto à ação professoral quanto à da gestão. Quanto ao delineamento metodológico, a pesquisa configura-se enquanto teórica bibliográfica, ao passo que também se apresenta enquanto pesquisa de campo, no que concerne à investigação de qual é a impressão que os bolsistas têm da sintonia entre o objetivo formativo do curso e o do Projeto Mão Amiga. A pesquisa encontrase em fase inicial. Palavras-chave: Docência. Gestão Escolar. Pedagogia. Projeto Mão Amiga. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 373 NO MUNDO DAS CRIANÇAS, BRINCANDO COM A ALFABETIZAÇÃO DAS LETRAS E DOS NÚMEROS Joyce Carvalho Colodel (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Andréa Karine M. de O. Pereira (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Leonete Bernadete B. Mendes (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranaguá, [email protected] Danielle Marafon (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este resumo visa apresentar a importância em se trabalhar com jogos e brincadeiras em sala de aula. Para nossos estudos nos baseamos nos seguintes autores: (Wajskop, 2005), (Kishimoto, 1988), (Carvalho, 2007). A metodologia utilizada foi a da pesquisa participante, pois se caracteriza pela interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas, Segundo Ubiratan D'Ambrosio (1997): “Entre teoria e prática persiste uma relação dialética que leva o indivíduo a partir para a prática equipado com uma teoria e praticar de acordo com essa teoria até atingir os resultados desejados”. Assim, entendemos que a brincadeira é mais que um simples passatempo, brincando a criança desenvolve seus aspectos motores, cognitivos e afetivos, sendo também um instrumento de ensino. Ensinar brincando, torna o aprendizado mais fácil e prazeroso. Nesse sentido, toda criança deve brincar, principalmente na escola. Concluímos por meio de leitura e das práticas que à construção de jogos didático-pedagógicos, além de ser uma opção divertida e instrutiva para os alunos entrarem em contato com o objeto de estudo, facilita o trabalho do professor, possibilitando maneiras diversas de trabalhar em sala de aula, sendo uma opção de ensino-aprendizagem tanto nas áreas de matemática como na de alfabetização e letramento. Palavras-chave: Brincadeira. Alfabetização. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 374 A CONTAÇÃO DE HISTORIA NA ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO Dilma Cordeiro Gonçalves (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR,Campo Mourão, [email protected] Janette A. S. Kitayama(PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR,Campo Mourão [email protected] Cibele Introvini(PIBID, CAPES), Pedagogia,UNESPAR, Campo Mourão [email protected] RESUMO: Esta comunicação tem por objetivo apresentar alguns resultados do projeto desenvolvido numa escola municipal de Campo Mourão, em uma turma de segundo ano do Ensino Fundamental, intitulado “Contação de histórias na alfabetização/letramento”. O projeto objetivou levar à escola pública dos anos iniciais do Ensino Fundamental novas abordagens sobre a alfabetização/letramento, portanto, nos fundamentamos em Abramovich (1997) e Cagliari (1994) e partimos do entendimento de que a Literatura Infantil é um instrumento mediatizador importante para estimular a leitura e a escrita, bem como desenvolver a linguagem e despertar a imaginação. Nossa abordagem metodológica correspondeu aos pressupostos da Pedagogia Histórico-Crítica. Durante a execução do projeto buscamos selecionar histórias que pudessem contribuir com conteúdos relacionados aos interesses da idade, bem como com o entendimento melhor da história humana. Para tanto, também procuramos contar histórias utilizando diferentes recursos, tais como: fantoches, dedoches, avental, entre outros. Os resultados obtidos até o momento podem ser observados quanto à diminuição da resistência em ler livros literários, por parte dos estudantes, e consequentemente, no aumento da disposição em buscar novos livros constantemente, além da ampliação do vocabulário dos estudantes. PALAVRAS CHAVE: Contação de histórias. Alfabetização. Letramento Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 375 AS CONTRIBUIÇÕES DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Leonete Bernadete B. Mendes (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Câmpus de Paranaguá, [email protected] Joyce Carvalho Colodel (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Andréa Karine M. de O. Pereira (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Danielle Marafon (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este resumo tem por objetivo apontar as contribuições dos jogos e brincadeiras na alfabetização e no Letramento. No momento atual vivemos uma nova experiência em sala de aula, a de propiciar atividades significativas e prazerosas, por meio do lúdico, abandonando atividades tradicionais baseadas na crença de que o aluno é um mero receptor e de que o professor é o detentor de todo conhecimento. Trazer o lúdico para sala de aula é uma prática necessária, favorecendo a intencionalidade do trabalho pedagógico. A criança vive na brincadeira experiências significativas, e é nesse sentido que apontamos a necessidade de brincar na escola. Para este estudo utilizamos autores como (Mizukami 2002), (Santos 2007) e (Carvalho 2011). Diante desta realidade, cabe ao professor promover e enriquecer suas aulas com jogos e brincadeiras, ampliando o conhecimento sistemático dos alunos. É importante salientar que a brincadeira favorece o desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo da criança, ou seja, em sua totalidade. Alfabetizar e letrar com o lúdico contribui de forma singular com o ensino-aprendizado. Palavras-chave: Jogos e Brincadeiras. Alfabetização e letramento. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 376 A EXPERIÊNCIA DO PIBID EM MINHA FORMAÇÃO DOCENTE Crys Hellen Erdmann (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Danielle Marafon (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este resumo tem por objetivo relatar a experiência enquanto acadêmica-bolsista do PIBID e a minha formação docente. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) é subsidiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes. O subprojeto que faço parte é o de pedagogia na Unespar- Campus Paranaguá, o qual desenvolvemos em escolas municipais na cidade de Paranaguá, o intuito frente a este Subprojeto é colaborar com o ensino-aprendizagem dos alunos que têm dificuldade no processo de alfabetização e letramento, as atividades são realizadas pela ótica da ludicidade, ou seja, a partir de jogos e brincadeiras. Aproximamos a teoria que aprendemos nas aulas com a prática na escola. As crianças aprendem brincando, oportunizando assim uma experiência para as bolsistas na área de alfabetização e o que iremos encontrar em sala de aula futuramente. Percebo a importância de ter essa vivência do meio escolar, me sinto segura com os alunos, com autonomia de refletir sobre a prática docente, principalmente na alfabetização por meio do lúdico. Palavras-chave: Formação docente. PIBID. Alfabetização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 377 A MATEMÁTICA PRÁTICA: EXPERIÊNCIA DA PIZZA MALUCA Fernanda Assunção de Jorge, (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Danielle Marafon, (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este resumo tem por objetivo relatar a experiência realizada com crianças na faixa etária de 08 a 09 anos, a partir do tema culinária, designado pelo subprojeto de Pedagogia “No mundo das crianças brincando com a alfabetização das letras e dos números” da Unespar Campus Paranaguá. Desenvolvemos uma atividade em que foi contada a história da origem da pizza, confeccionamos um jogo com material reciclável (como papelão) utilizado como a massa, papéis picados e coloridos (utilizados como ingredientes: o queijo e presunto), cola colorida glitter: verde (significando o orégano), vermelho (sendo catchup) e branco (sendo maionese). A finalidade dessa atividade era trabalhar com a matemática, dessa forma as crianças começaram a montar a pizza com quantidades apontadas pelas bolsistas, os alunos foram divididos em pequenos grupos, mostrando a importância do trabalho em equipe. Para finalizar, os alunos montaram pizzas com ingredientes reais, onde envolvemos uma aula de matemática articulando com a vivência cotidiana das crianças. Palavras-chave: Matemática. Jogos Matemáticos. Vivência cotidiana. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 378 O USO DO PORTIFÓLIO COMO UM PROCESSO DE AVALIÇÃO NAS ATIVIDADES DO PROJETO MÃO AMIGA CAPES/PIBID Elaine Maria Bunhak, (CAPES - PIBID), Pedagogia, UNESPAR – Campus de União da Vitória, [email protected] Débora Passos Guimarães, (CAPES - PIBID), Pedagogia, UNESPAR - Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Os portfólios são instrumentos de acompanhamento do progresso das aprendizagens dos educandos a fim de valorizar suas produções e comparar as últimas atividades com as primeiras para perceber o avanço obtido. Estes são utilizados no âmbito do Projeto Mão Amiga para fins de verificar o aprendizado dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Vale salientar que o portfólio não pode ser visto como somente uma seleção de trabalhos, mas sim como parte de um processo de avaliação com o qual é possível apreciar, analisar, interpretar e responder aos objetivos propostos pelo mesmo. Dessa forma, este estudo tem por finalidade avaliar ou analisar a utilização dos portfólios por parte dos bolsistas acadêmicos, assim como as contribuições deste instrumento para o processo avaliativo. A metodologia utilizada na pesquisa é de cunho exploratório, do tipo teórico bibliográfico e amparado em pesquisa de campo. O estudo encontra-se em fase de desenvolvimento, na primeira instância, a de lapidação teórica. Para um segundo momento será aplicado um questionário com os trinta bolsistas do Projeto Mão amiga, contendo questões abertas e fechadas, com intuito de verificar a maneira como eles analisam a eficiência do uso portfólio como parte do processo de avaliação. Palavras-chave: Projeto Mão Amiga. Portfólio. Avaliação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 379 A MATEMÁTICA NA TEORIA E NA PRÁTICA Amanda Mattozo (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Danielle Marafon (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este resumo tem por objetivo relatar a experiência realizada com crianças na faixa etária de 08 a 09 anos, da Escola municipal em Tempo Integral Professora Arminda de Souza Pereira, localizada no município de Paranaguá, no subprojeto de pedagogia da UnesparCampus de Paranaguá. Dentre várias atividades produzidas sobre diferentes temas com as crianças, o que se destacou mais, foi a do tema “Culinária”, a área do conhecimento trabalhada foi à matemática. Unimos teoria e a prática nas atividades propostas. Para isso, confeccionamos o jogo da pizza, no qual buscamos trabalhar com materiais recicláveis. Formamos dois grupos, em uma competição sem vencedores ou vencido, desafiamos os grupos a montarem a pizza. Para dificultar o jogo recortamos de revistas produtos que não fazem parte da pizza. Viramos as cartas como se fosse um jogo da memória com desenhos e palavras. Dessa forma, o jogo exigia concentração e atenção dos participantes, Oferecemos, como auxílio, o papelão cortado em formato de círculo, para simular a massa. Utilizamos colas de diferentes cores para imitar molho de tomate, catchup, a maionese, orégano e papéis picados para substituir o presunto e queijo. Conseguimos vivenciar a matemática na prática. Palavras-chave: Matemática. Jogo. Teoria e Prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 380 O PROJETO PIBID DESENVOLVENDO ATIVIDADES DIFERENCIADAS NA ESCOLA Marina da Silva Inácio (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Danielle Marafon (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este resumo tem por objetivo relatar a experiência realizada durante o mês de outubro de 2014, com crianças de 08 e 09 anos, que participam do projeto do PIBID de pedagogia da Unespar- Campus de Paranaguá, com o tema culinária. O tema criou muita expectativa nos alunos, tanto pelos jogos, receitas, confecção do livro de receita “Bolo de Chocolate”, encerrando com a montagem das pizzas. O momento da prática com a pizza, se dividiu em três momentos, a história da pizza, jogos de pizzas e a montagem da pizza com todos os alunos que participam do projeto. A história da pizza foi contada para os alunos e posteriormente as bolsistas, com o auxilio dos alunos confeccionaram um cartaz em papel Kraft. O jogo foi elaborado com materiais recicláveis, o formado da pizza com papelão, o queijo e presunto sendo representados com papeis picados, o catchup, a maionese e o orégano com cola de gliter. Com esses materiais os alunos foram montando suas pizzas com o grupo em sala de aula, trabalhando quantidade, memorização e sequência lógica com os alunos. Por fim, após se trabalhar os itens citados acima, reunimos todos os alunos do projeto na área externa, onde foram divididos em grupos para o preparo das pizzas, com os ingredientes como: massa de pizza pronta, tomate, massa de tomate, orégano, queijo e presunto. Após a montagem, a escola cedeu o forno e as pizzas foram assadas, ao final do planejamento todos degustaram pizzas. Palavras-chave: Planejamento. Jogos. Lúdico. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 381 O JOGO DE BOLICHE NO AUXÍLIO À APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA Sarah Margarida Calazans (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Mariane Nunes Cordeiro (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranaguá, [email protected] Danielle Marafon (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Os jogos são complementares ao ensino da matemática, pois de forma lúdica e desafiante, auxilia nos processos cognitivos matemáticos, na resolução de problemas, nas noções da criança no espaço, na lateralidade, entre outros assuntos essenciais à aprendizagem. Este artigo versa sobre a importância dos jogos no ensino da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, a partir do jogo de boliche desenvolvido. Seu principal objetivo foi ensinar e aprender matemática, trabalhar a ansiedade, ampliar o raciocínio, desenvolvendo acima de tudo a soma (adição) mentalmente. Para esta atividade, foram utilizados materiais recicláveis como garrafas PET; Cartolina para fazer a tabela, figuras de animais, bola para arremessar e pedras para dar peso às garrafas. O local para a realização da atividade ocorreu na parte externa da sala de aula. As crianças foram divididas em duas equipes, cada uma recebeu uma fita. A equipe se posicionou em uma fila. Para tanto, ficou estabelecido que a cor que iria começar era a que ganhou no par ou impar. A sequencia era: jogar a bola, derrubar as garrafas e preencher a tabela. A quantidade de garrafas derrubadas no jogo de boliche demonstrava a soma do animal derrubado que correspondia um valor, exemplo: o leão era 3, o hipopótamo 2. Sendo assim preenchemos uma tabela com as pontuações e cálculos. É importante ressaltar que todos os alunos concordaram em participar do jogo. A duração do jogo e o término das jogadas foram de 50 minutos. A partir desta experiência com o Jogo de Boliche, evidencia-se a importância do jogo em sala de aula, principalmente com as crianças, de modo a ser parte integrante, essencial e complementar ao ensino da matemática, enriquecendo e ampliando as atividades dos livros didáticos. Palavras-chave: jogo de boliche, aprendizagem e matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 382 OLHAR DO SUPERVISOR PARA AS INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS Andréia Aparecida Vicentini Sagati (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected] Luciana dos Santos (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected] Eromi Izabel Hummel (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, Câmpus de Apucarana, [email protected] RESUMO: A constituição brasileira prevê a inclusão de alunos com deficiência nas classes comuns, estabelecendo igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola. A inclusão de estudantes no sistema regular de ensino está baseada nessa perspectiva de educação para todos, pois ao serem feitas adaptações pedagógicas para um aluno que tenha algum tipo de deficiência, leva-se em conta distintas formas de aprender e ensinar, portanto ao incluir alunos com deficiência, a instituição escolar muda sua perspectiva de mundo e contribui para a construção de uma nova geração - aquela que sabe que, entre as diferenças, todos somos iguais. Este trabalho apresenta os resultados das intervenções pedagógicas inclusivas em sala de aula regular, realizadas pelos bolsistas, acadêmicos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná - campus Apucarana. A metodologia de trabalho consistiu numa abordagem colaborativa. Adotou-se o seguinte procedimento para o planejamento das intervenções: diagnóstico do número de alunos inclusos nas instituições, estudos e análise de caso dos laudos, análise dos conteúdos a serem desenvolvidos na intervenção pedagógica, planejamento das atividades com as adaptações curriculares necessárias a cada aluno incluso. Para acompanhamento das intervenções e análise dos resultados, utilizou-se de protocolos de avaliação. O protocolo consta de sete questões abertas que retratam as etapas do planejamento à intervenção. Os resultados apontaram que houve interação entre alunos, bolsistas e comunidade escolar, desenvolvendo satisfatoriamente as atividades planejadas focando no desenvolvimento e superação de cada aluno. As intervenções focaram na inclusão dos alunos com deficiências inclusos, respeitando suas características quanto às dificuldades e potencialidades. Neste sentido, os bolsistas atuaram com êxito, superando as expectativas em relação à produção e aplicação dos materiais didáticos produzidos para a intervenção, assim como nas práticas pedagógicas. Palavras-chave: Sala de aula regular. Inclusão. Intervenções Pedagógicas. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 383 O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Larissa da Silva Ribeiro (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Cássia Regina Dias Pereira (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O referido estudo tem como eixo de discussão o processo de aquisição da língua escrita nos anos iniciais, sob a visão histórica, psicológica e pedagógica. Objetiva conhecer o processo da língua escrita; conceituar os principais termos utilizados no universo da leitura escrita e mostrar que é através deste processo que a criança aprende a comunicar-se consigo mesma e com o mundo, estabelecendo assim relações sociais. A pesquisa fará algumas considerações sobre a leitura e a escrita, mostrando o quanto esta fase é importante para o crescimento individual e social da criança, e como se dá este processo dentro e fora do contexto escolar. Para a realização do estudo, recorre-se à pesquisa bibliográfica (livros, artigos, revistas e sites), bem como ao trabalho de grandes pesquisadores sobre o assunto como: Emilia Ferreiro, Iselda Terezinha Sausen Feil, José Juvêncio Barbosa e Luiz Carlos Cagliari, que escreveram sobre este tema, na perspectiva de compreensão da importância deste processo na vida da criança. Palavras-chave: Linguagem. Escrita. Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 384 LITERATURA E PRÁTICA PEDAGÓGICA Graciele Pereira da Silva Lima (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Ingrit Yasmin Oliveira da Silva, Lima (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Maiara Brenda dos Santos (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] Cibele Introvini (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: A comunicação tem como objetivo socializar o projeto que será implementado com os estudantes dos anos iniciais da escola pública com intuito de mostrar uma dinâmica diferenciada para o trabalho com Literatura. As práticas pedagógicas devem despertar a formação de novos leitores e promover o gosto pela leitura e pelo estudo literário favorecendo o seu aprendizado bem como o seu desenvolvimento como ser humano. Essa prática pretende formar leitores que, de fato, entendam o que estão lendo, realizando assim uma compreensão do mundo que o cerca por meio das experiências vivenciadas durante a leitura. Para que as práticas literárias sejam desenvolvidas de maneira satisfatória é necessário criar na escola um ambiente e/ ou momento para desenvolver um trabalho adequado fazendo com que a literatura alcance de fato o seu objetivo: promover a humanização de seus leitores, o que não está ocorrendo. Nas escolas o estudo literário é mantido por simples tradição ou para cumprir o que se pede no currículo. A escola emprega os textos literários como simples atividade de leitura. Deve-se compreender que letramento literário é uma prática social, sendo papel de a escola promover o desenvolvimento dessas práticas. Desta forma, serão propostas atividades com textos literários, livros de literatura, dramatização e seminário. Para alcançar tais objetivos, utilizaremos textos literários que permitam ao aluno conhecer e vivenciar novas experiências, materializadas no texto, de acordo com o entendimento e a de compreensão do estudante conforme a faixa etária. Para realização de tais práticas baseamo-nos em referenciais teóricos de autores como Cosson (2006) e Geraldi (2003) que nos permitiram repensar os encaminhamentos a serem dados para o trabalho com literatura em sala de aula. Espera-se que a partir das atividades realizadas o estudante possa refletir e compreender sobre leitura de forma que ela contribua para sua humanização. Palavras-chave: Literatura, Leitura e Letramento Literário. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 385 BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DE ONTEM E DE HOJE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Viviane Garcia Batista Ferreira, (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected]. Danielle Marafon, (PIBID, CAPES), Coordenadora, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este resumo consiste em relatar as atividades realizadas com a temática brinquedos e brincadeiras no mês de agosto de 2014, na escola “Takeshi Oichi”com alunos entre 07 a 09 anos do ensino fundamental do município de Paranaguá-Pr. As atividades elaboras consistiam em que os alunos pudessem desenvolver e recriar as brincadeiras vivenciadas em casa, inicialmente fizemos uma conversa dirigida sobre os brinquedos antigos aqueles do tempo dos pais, depois quais as brincadeiras atuais, que as crianças costumavam brincar. Sugerimos a construção de uma boneca de lata, foi um momento importante para os alunos, pois tiveram que trabalhar em grupo e com material reciclável. Na sequência o foco foi a pipa, contamos a história da origem da pipa, finalizando com a construção de pipas com papel de seda e varetas de bambu. Para finalizar a temática brinquedos e brincadeiras desenvolvemos alguns jogos pedagógicos como o dominó com rótulos, a trilha do alfabeto e o boliche das letras, buscando alfabetizar de forma lúdica. A intenção das atividades era ampliar a temática do brincar, relacionando com a escrita, a oralidade e a leitura. Observamos as dificuldades de leitura e escrita dos alunos, porém estavam sempre participativos e a questionar, o que nos levou a buscar curiosidades sobre brinquedos, tornando assim o aprendizado significativo. Palavras-chave: Alfabetização. Brinquedos e Brincadeiras. Aprendizado. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 386 A VISÃO DOS EDUCANDOS ATENDIDOS PELO PROJETO MÃO AMIGA – CAPES/PIBID DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV Renata Penteado (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Débora Passos Guimarães (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O Projeto Mão Amiga fomentado pela CAPES/PIBID, oferecido pelo curso de Pedagogia da Unespar/Campus de União da Vitória, atua junto a crianças com dificuldades de aprendizagem matriculadas nos anos iniciais do Ensino Fundamental em seis escolas municipais parceiras e apropria-se da Pedagogia Lúdica em suas ações. As pesquisas realizadas no âmbito do referido projeto costumam abordar a visão dos bolsistas e a importância do mesmo para a formação acadêmica inicial. À vista disso, o presente estudo tem como objetivo analisar a relevância do Projeto Mão Amiga para educandos que dele participam, evidenciando sua visão frente às atividades realizadas. Para tanto, como procedimento metodológico foi utilizada a pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo. A pesquisa bibliográfica abordou as dificuldades de aprendizagem e a ludicidade como metodologia pedagógica. Na pesquisa de campo foram entrevistados dez alunos da Escola Municipal Vitória Fernandes, que responderam oralmente a quatro perguntas, as quais foram transcritas de forma fidedigna e, posteriormente analisadas. Tal escolha do campo de pesquisa se deve à inserção e atuação como acadêmica bolsista nesta escola. Considera-se na pesquisa que as intervenções empreendidas pelo Projeto Mão Amiga criam um ambiente motivador de aprendizagem, já que é visível o prazer dos educandos em participar das atividades. Também o estudo constata o impacto positivo que o uso da ludicidade como metodologia de trabalho pedagógico possui no desenvolvimento dos educandos atendidos pelo Projeto. Palavras-chave: PIBID. Projeto Mão Amiga. Dificuldades de aprendizagem. Ludicidade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 387 RECREIO DIRIGIDO: UMA PROPOSTA DESENVOLVIDA PELO PROJETO MÃO AMIGA Débora Passos Guimarães (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Renata Penteado (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O presente estudo tem como objetivo apresentar as propostas para o recreio dirigido, resgatando as brincadeiras e jogos antigos por meio do Plano de Ação desenvolvido pelas bolsistas do Projeto Mão amiga, CAPES/PIBID, do curso de Pedagogia da UNESPAR/UV, na Escola Municipal Guia Lopes, no Bairro Jardim Roseira, no município de União da Vitória – PR. Sabe-se que o recreio é um momento em que a criança espera ansiosa para brincar e se divertir, também é um momento de socialização entre as diversas turmas e faixas etárias. Mas quando as crianças não são bem orientadas o recreio se transforma em um momento de brigas, machucados, choro e muita reclamação. Pensando em melhorar este quadro as bolsistas juntamente com a equipe da escola, organizaram várias atividades que estão disponíveis no pátio da escola, essas atividades promovem a socialização e a integração, respeitam a faixa etária oportunizando as descobertas e aprendizagens. Cabe ressaltar que as crianças, durante o recreio, ficam assistidas pela pedagoga da Escola que dinamiza as brincadeiras. O resultado foi tão positivo que a equipe de bolsistas vai ampliar o projeto, confeccionando outros materiais que também podem ser utilizados para promover o lazer e o entretenimento das crianças. Palavras-chave: Recreio Dirigido. Jogos e Brincadeiras. Projeto Mão Amiga Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 388 O PLANEJAMENTO DE ENSINO: UMA DISCUSSÃO NA PERSPECTIVA CRÍTICA Giovanna Meira de Souza (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Nilva de Oliveira Brito dos Santos (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: Tendo como objeto de estudo o planejamento, o presente trabalho objetiva discutir as possibilidades do planejamento de ensino na perspectiva histórico-crítica, bem como socializar os resultados da investigação junto aos professores da Educação Básica, Ensino Fundamental, anos iniciais. Durante os estágios em sala, ao longo dos últimos três anos, enquanto acadêmica do curso de Pedagogia e bolsista do projeto PIBID/CAPES, nos deparamos com as dificuldades dos professores com relação ao planejamento de ensino. Muito se fala a respeito do plano de trabalho, mas pouco se planeja. Para o exercício da prática pedagógica, o planejamento é fundamental. Planejamento, recorrendo à literatura é a previsão do que será desenvolvido no decorrer de um período letivo. Em meio às várias correntes e vertentes pedagógicas que dão suporte ao planejamento, a pedagogia histórico-critica se apresenta enquanto concepção pedagógica capaz de fundamentar teórica e metodologicamente o professor para o trabalho educativo. Planejar as atividades docentes a partir desta teoria implica levar em conta um método e um encaminhamento metodológico envolvendo momentos articulados entre si. Recorrendo a pesquisa bibliográfica, autores tais como, Saviani e Gasparin, fornecem subsídios teóricos para a fundamentação e a ação docente. Palavras-chave: Pedagogia Histórico-Crítica. Planejamento. PIBID. . Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 389 O LIVRO-BRINQUEDO COMO ALTERNATIVA DIDÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Graciele Ramos dos santos (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] Danielle Marafon (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, Campus Paranaguá [email protected]. RESUMO: O presente resumo tem por objetivo apresentar a experiência realizada com livrosbrinquedos na Educação Infantil, que teve por finalidade estimular a leitura e formar futuros leitores. Esta oficina será realizada a partir da confecção de pequenos livros (cujo material utilizado é o feltro). Para o preenchimento das páginas, serão feitos desenhos de paisagens, animais, situações cotidianas das crianças, bem como, pequenos textos. Com esse tipo de livro não convencional para os alunos da educação infantil pública de Paranaguá, foi verificado que com o manuseio dessa alternativa didática, eles foram capazes de identificar a existência da grafia e passaram a estabelecer uma relação direta com a linguagem escrita, sendo o objetivo principal do subprojeto de pedagogia que é de alfabetizar e letrar de forma lúdica. A criança se relaciona com o mundo a sua volta por meio da brincadeira, da repetição e da imitação. Assim também é com a cultura escrita. Um fator importante é deixar os alunos pegar o livro, manuseálo à vontade, brincar com ele e reproduzir gestos de leitura, mesmo sem saber ler formalmente. Palavras-chave: Leitura. Educação infantil. Livro-brinquedo Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 390 O ENSINO E A APRENDIZAGEM: DIFICULDADES E POSSIBILIDADES Márcia Quitéria Moura Amorim (CAPES-PIBID) Pedagogia, Unespar- Campus de Paranavaí,[email protected] Neide Alves da Silva (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranavaí,[email protected] Cassia Regina Dias Pereira (CAPES-PIBID) Pedagogia, Unespar-Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O presente artigo tem o objetivo geral de apresentar a importância do ensino e da aprendizagem no contexto escolar, e em seus objetivos específicos relatam quais as dificuldades e possibilidades que são encontradas dentro da sala de aula e nos espaços escolares. Partindo desse contexto será apresentado que as dificuldades de aprendizagem, apesar de ser um tema amplamente discutido e conhecido de pais, professores e profissionais da saúde, ainda é um problema muitas vezes ignorado, obscuro, de difícil solução e que é sem dúvida o principal causador das sérias consequências para as crianças, futuros adultos comprometendo-os social e profissionalmente. Também serão apresentadas as consequências que poderiam ser evitadas, bastando dedicação e comprometimento dos professores com aqueles alunos que não estejam acompanhando o ensino, visto que o homem é um ser inteiro e global. É preciso lembrar que a aprendizagem é para a vida inteira, vivemos com sede de aprender. Portanto a metodologia utilizada será de caráter bibliográfico apresentando vários autores e suas visões sobre o ensino e a aprendizagem. O trabalho apresenta em sua finalização a importância de buscar o ensino e a aprendizagem de maneira clara dentro do contexto escolar para atender as necessidades dos alunos. Palavras-chave: Alfabetização. Ensinar. Aprender. Dificuldades. . Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 391 A BRINCADEIRA DOS SENTIDOS Emanuelle de Oliveira Lopes (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected]. Thays Regina Miranda Joaquim (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Paranaguá, [email protected]. RESUMO: Esse resumo tem por objetivo relatar uma das brincadeiras realizadas em um Centro de Educação Infantil Municipal em Paranaguá. Foi utilizado dois metros de plástico, para realizar a brincadeira que tem por princípio trabalhar com os diferentes sentidos. A bola foi jogada em cima do plástico, os alunos unidos e confiantes uns nos outros balançaram o plástico, não deixando a bola cair, nesse caso, por exemplo, o objetivo era que perdessem o medo de trovões, alguns alunos sentaram no chão e outros seguraram o plástico em cima da cabeça dos mesmos, sacudindo-o fazendo um barulho alto, alguns se intimidaram no começo, porém, ao ver seus colegas rindo e gostando da sensação se sentiram mais seguros. Em seguida pedimos para que alguns alunos deitassem no chão e outros para que segurassem o plástico, em seguida jogamos água em cima do plástico, pedimos para que os alunos que estavam segurando o plástico não deixassem cair à água em seus colegas, todos trabalharam em equipe um confiando e cuidado do outro. Educar não é só com teoria, mas também por meio da prática, aqui especificamente com a brincadeira dos sentidos. Estimulamos a confiança, o cuidado e a perda de medo. Palavras-chave: Brincadeira. Confiança. Sentido. Cuidado. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 392 A IMPORTANCIA DA LEITURA E DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA CRIANÇA. Aline Denski Schuroff (CAPES – PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí,[email protected] Cássia Regina Dias Pereira (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O presente artigo tendo como objeto a leitura e a contação de histórias, busca refletir sobre a importância desses processos para o desenvolvimento cognitivo das crianças na fase inicial da escolarização. É primordial que tais processos aconteçam para que estas se tornem leitores assíduos. Quando estimulada, a criança passa a ser criativa, busca novos conhecimentos, satisfazendo seus desejos, sua curiosidade, além de colaborar para o seu desenvolvimento emocional e sua aprendizagem. Instrumento fundamental para os professores e familiares, este processo de incentivo à leitura e contação de histórias todos os dias, possibilitam às crianças tomarem gosto pelo ato de ler e se habituarem ao mesmo. A pesquisa de natureza bibliográfica recorre à literatura nesta área e, em espacial às produções de Abramovich, Coelho e Carvalho. Formar leitores é formar as bases para que as pessoas continuem a aprender durante a vida toda. É instrumentalizá-los para o exercício da cidadania, combatendo a alienação e a ignorância. O trabalho evidencia o papel do professor atuando junto à criança para que esta adquira o hábito de ler, ouvir e também contar histórias em seu dia a dia. Os benefícios para as crianças são inúmeros, sem contar o fato de que esta pode estimular seus familiares a lerem também. Palavras-Chave: Leitura. Contação de Histórias. Desenvolvimento e Aprendizagem. PIBID. . Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 393 A IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INOVAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID E DO LÚDICO EM SALA DE AULA. Jéssica de Lima Brasil (CAPES-PIBID) Pedagogia, Unespar- Campus de Paranavaí, [email protected] Neide Alves da Silva (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar- Campus de Paranavaí,[email protected] Nilva de Oliveira Brito dos Santos (CAPES-PIBID) Pedagogia, Unespar-Campus de Paranavaí,[email protected] RESUMO: O objetivo deste trabalho e evidenciar a importância do Programa Institucional de Bolsa de Inovação à Docência – PIBID para a licenciatura plena, bem como o papel do lúdico na aprendizagem do aluno. Sendo o ensino fundamental, o período de desenvolvimento físico, intelectivo, motor e social da criança, o presente artigo discute o uso dos jogos e brincadeiras para desenvolvimento do conteúdo escolar nesta faixa da escolaridade. A criança é movimento e estes possibilitam melhorar o relacionamento do aluno com os demais colegas, lidar com regras e frustações, reforçar os conteúdos aprendidos em diversas áreas, entre outros. Os estudos realizados recorrendo a uma bibliografia na área nos permitem, além da realização da prática pedagógica no espaço de sala de aula, a compreensão de que a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento da criança e a aquisição do conhecimento científico. Conhecimento este que não é aprendido em casa, mas na escola enquanto espaço organizado para trabalhar com o conhecimento produzido histórica e socialmente pela humanidade. Palavras chave: PIBID. Aprendizagem. Desenvolvimento. Lúdico. . Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 394 CONTRIBUIÇÃO DAS PIBIDIANAS PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NUMA ESCOLA MUNICIPAL Regiane Rodrigues Pedrero (CAPES - PIBID) Pedagogia, UNESPAR, Câmpus de Campo Mourã[email protected] Cibele Introvini (CAPES – PIBID), Unespar – Câmpus de Campo Mourão, [email protected] RESUMO: Este trabalho visa socializar algumas análises sobre a contribuição do PIBID numa escola municipal dos anos iniciais do Ensino Fundamental, na cidade de Campo Mourão/Pr. Considerando que o projeto vem sendo desenvolvido desde o início do ano de 2014, em turmas de 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental, pudemos acompanhar o andamento e compará-lo com as turmas que não foram contempladas pelo projeto. Desse modo, nosso objetivo com essa pesquisa consistiu em mostrar a importância e contribuição dos conteúdos trabalhados pelas pibidianas em sala de aula com os alunos do ensino Fundamental. Dada a natureza do PIBID, procuramos nos fundamentar em autores que discutem sobre a formação de professores no Brasil, tais como: Pimenta, Gatti & Nunes (2009), ENADE (2005), Lima (2007) e Saviani (2007), bem como em trabalhos que tratam sobre este programa. Os resultados que podem ser observados até o presente momento, são que nas turmas em que o projeto está sendo desenvolvido, os estudantes estão aprendendo de forma lúdica com jogos pedagógicos de alfabetização confeccionados por eles mesmos em sala de aula, (alfabeto móvel com tampinhas de garrafa PET, bolsão com alfabeto, quebra-cabeças com imagens e nomes das mesmas, dominó de imagens e outros). Esta metodologia favoreceu a compreensão da leitura e escrita. Palavras-chave: Formação de Professores. PIBID. Ensino Fundamental. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 395 AS CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO MÃO AMIGA – CAPES/PIBID: UMA REFLEXÃO ACERCA DA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA Kelen dos Santos Junges (CAPES - PIBID), Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Mariane de Freitas (PIBIC), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Tânia Corosque (PIBIC), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O interesse pela pesquisa surge de uma inquietude latente, em que a formação docente pode e deve perpassar, para além da academia, à reflexão sobre a própria formação universitária. Para tanto, torna-se/faz-se necessário um aprofundamento em relação à formação inicial docente dos licenciandos de Pedagogia, a fim de compreender e articular ao que se refere como mister ao novo perfil dos educadores. Portanto, o objetivo geral desta pesquisa é refletir as ações contributivas para a formação inicial docente do subprojeto “Investigando e Aprendendo com as Dificuldades de Aprendizagem: uma Mão Amiga” - Projeto Mão Amiga CAPES/PIBID ofertado pelo curso de Pedagogia da Unespar/Campus de União da Vitória. O referencial teórico do estudo aborda questões históricas e conceituais do PIBID e do Projeto Mão Amiga na universidade; os fundamentos da formação inicial docente e as aprendizagens construídas pelos licenciandos bolsistas por meio da iniciação à docência oportunizada pelo programa. A metodologia adotada é de cunho bibliográfico e documental. Caracteriza-se como bibliográfica a partir do estudo de literatura pertinente e, documental, por analisar a legislação vigente disponível na CAPES e na Unespar, bem como os portfólios produzidos por dez bolsistas do Projeto Mão Amiga. Tem como sujeitos, autores dos portfólios, dez bolsistas que atuam há mais de um ano/edição no referido projeto. A pesquisa encontra-se em fase de desenvolvimento. Palavras-chave: PIBID. Projeto Mão Amiga. Formação Inicial Docente. Portfólio. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 396 LITERATURA NAS SÉRIES INCIAIS Dalviane Cristina Mailkut (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, campus de Campo Mourão, [email protected] Taís Fernanda Moraes (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, campus de Campo Mourão, [email protected] Cibeli Introvini (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, campus de Campo Mourão, [email protected] Resumo: Esta pesquisa e intervenção estão sendo desenvolvida com foco na literatura, vinculada ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Busca compreender melhor alguns problemas com relação ao ensino de literatura nos anos iniciais, assim como algumas alternativas à serem trabalhadas em sala de aula com base na teoria de Rildo Cosson e à luz da Pedagogia Histórico Crítica. Percebe-se a deficiência do ensino da mesma, principalmente nas escolas dos anos iniciais, e a forma que o ensino acontece influencia na formação de leitores. Existe uma crença de que não se tem a necessidade de ensinar literatura nas escolas, bastaria apenas uma simples leitura de obras, que por sua vez, causa desinteresse nos alunos. O objetivo é formar leitores, desenvolver sua criticidade no ato da leitura, possibilitar um ambiente adequado para trabalhar a literatura, com a seleção adequada de obras literárias e acompanhamento das leituras. Espera-se, por meio das atividades desenvolvidas, fazer com que os alunos percam a resistência de ler, apropriando-se das práticas sociais relacionadas à escrita, proporcionando uma maneira própria de ver e viver o mundo, formandoos culturalmente. Palavras-chave: Leitura nos Anos Iniciais. Criticidade. Ensino de Literatura Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 397 UM ESTUDO SOBRE A LATERALIDADE COMO FATOR INFLUENTE NA ALFABETIZAÇÃO Daniele da Cruz do Nascimento (CAPES-PIBID), Pedagogia, UNESPAR, Campus de Paranavaí, [email protected] Cássia Regina Dias Pereira (CAPES-PIBID), Pedagogia, UNESPAR – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O trabalho tem como objeto de estudo o desenvolvimento da lateralidade, uma das áreas de pesquisa da psicomotricidade. A lateralidade é fator importante na aprendizagem e na orientação espacial, tendo grande relevância no desempenho escolar. Por meio dos estudos da psicomotricidade que é a ciência que estuda o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Diante disso, propomo-nos discutir sobre os transtornos causados pela falta de estimulação da lateralidade. Destacar a influência dentro do contexto escolar, elencar brincadeiras e exercícios que a desenvolva. Os exercícios de lateralização deve se iniciar em tenra idade, quando não há um trabalho efetivo de lateralidade e noção espacial, ao atingir a idade adulta esses transtornos persistirão e muitas vezes são demonstrados no cotidiano. É importante que exista a percepção da diferença entre direita e esquerda, é necessário também que se tenha percepção da distância entre elementos posicionados tanto do lado direito como do lado esquerdo. É essencial que o professor da Educação Infantil tenha consciência de que a criança atua no mundo por meio do movimento; daí a importância dele conhecer o desenvolvimento motor e suas fases, para que seja capaz de propor atividades fundamentadas nos conceitos da psicomotricidade, criando currículos e projetos em que as crianças utilizem o corpo como meio para explorar, criar, brincar, imaginar, sentir e aprender. Experimentando atividades que utilizem ambos os lados do corpo, favorecendo um desenvolvimento eficiente dos movimentos. Palavras-chave: Lateralidade. Psicomotricidade. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 398 PORTFÓLIO: UMA FERRAMENTA PEDAGOGICA CAPAZ DE DEMOSTRAR COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS POR MEIO DE TAREFAS REALIZADAS Débora da Cruz do Nascimento (CAPES-PIBID), Pedagogia, UNESPAR, Campus de Paranavaí, [email protected] Cássia Regina Dias Pereira (CAPES-PIBID), Pedagogia, UNESPAR – Campus de Paranavaí,[email protected] RESUMO: O trabalho tem como objeto de estudo o portfólio. Apresenta os tipos de portfólio existentes. Seu significado constitui o objetivo geral da pesquisa. Destaca-se a necessidade do registro desde as épocas remotas, enfatizando assim a importância de documentar trabalhos para acompanhar o desempenho e uma análise futura. Esse trabalho centra sua análise no modelo de portfólio acadêmico, produzido por meio da experiência adquirida no projeto PIBID como recurso de reflexão, ação, reflexão. Há que se ressaltar que organizar o portfólio exige esforço e dedicação e contribui na avaliação de tarefas desempenhadas, garante mecanismos fundamentais para se aprofundar em conceitos, aprender a organizar ideias, relatar uma mesma experiência de variadas formas, buscando sempre pensar no subsidio e conhecimento aprendido por meio de tarefas realizadas. O portfólio cria mecanismos fundamentais para que o acadêmico possa se auto- avaliar, sendo capaz de identificar equívocos, buscar melhorias. Promovendo mudanças na sua vida acadêmica e profissional. Palavras-chave: Portfólio. Formação do Acadêmico. Ferramenta Pedagógica. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 399 REFLEXÕES SOBRE EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO PROJETO MÃO AMIGA – CAPES/PIBIB E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA Grasiela Pereira da Silva de Castilhos (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória. [email protected] RESUMO: Nos cursos de Pedagogia a problemática da dicotomia entre teoria e prática vem sendo amplamente discutida. A grade curricular dos cursos de graduação precisa oferecer além de conhecimentos científicos, disciplinas práticas a fim de aproximar os acadêmicos do contexto escolar. O presente estudo teórico-bibliográfico tem por objetivo refletir sobre a relação das experiências vivenciadas no Projeto Mão Amiga, financiado pela Capes/PIBID e a realização do estágio curricular supervisionado nos anos iniciais no Curso de Pedagogia da Unespar/Campus de União da Vitória, enfatizando suas contribuições no processo de formação docente inicial. O Projeto Mão Amiga atua nos anos inicias do Ensino Fundamental, junto a crianças com dificuldades de aprendizagem, condizendo com o campo de estágio curricular supervisionado dos anos iniciais do Curso de Pedagogia. O estágio supervisionado tem caráter obrigatório no currículo dos cursos de licenciaturas, diferentemente do PIBIB, no qual os acadêmicos optam por participar de um processo seletivo para ingressar no programa. A partir destas reflexões, é possível constatar que as experiências vivenciadas por meio do PIBID complementam o estágio supervisionado, pois possibilitam maior tempo de contato com a escola, compreendendo o funcionamento da instituição de ensino, acompanhando o trabalho realizado pelos docentes, articulando a teoria e a prática de forma contínua. Percebe-se a relevância da participação no Projeto Mão Amiga Capes/PIBID para o melhor aproveitamento e desempenho no estágio curricular supervisionado, sendo que ambos proporcionam o elo entre teoria e prática e a aproximação da realidade escolar, tendo um papel fundamental para a formação docente inicial. Palavras-chave: Estágio Supervisionado. PIBID. Formação Docente Inicial. Teoria e prática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 400 REFLEXÃO SOBRE A TRANSIÇÃO BOLSISTA ACADÊMICA PARA BOLSISTA SUPERVISORA NO PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA Aline Nataly Wolf (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Esta pesquisa tem por finalidade promover a ampliação de sentidos e significados da prática docente por meio de reflexões sobre a transição do papel de bolsista acadêmica para bolsista supervisora do Projeto Mão Amiga fomentado pela CAPES/PIBID e ofertado pelo Curso de Pedagogia da Unespar/Campus de União da Vitória, no que diz respeito aos conhecimentos e vivências adquiridas neste período, no aspecto da formação inicial e formação continuada. Neste sentido, o objetivo do estudo é refletir sobre a experiência docente, sob o ponto de vista da Professora Supervisora bolsista cuja formação inicial foi construída em experiências de iniciação a docência no âmbito do Projeto Mão Amiga. Como procedimento metodológico, estudo fará uso de pesquisa bibliográfica e de pesquisa de campo. Na construção da fundamentação teórica foram realizados alguns apontamentos sobre a importância da reflexão na prática pedagógica e na docência, entendendo que é por meio do processo reflexivo e da formação continuada que o professor é capaz de construir sua identidade profissional docente. Como pesquisa de campo, foram realizadas entrevistas com as três Professoras Supervisoras do Projeto Mão Amiga, que participaram da iniciação à docência no âmbito do Projeto, nas quais fizeram relatos de suas experiências. Após a análise dos relatos serão evidenciadas as contribuições e apontamentos das supervisoras dentro desse processo. Embora a pesquisa encontra-se em fase inicial, de forma geral os relatos parciais apontam contribuições tais como: experiência com gestão de pessoas, contato com a pesquisa e publicações científicas, autonomia de orientações e planejamento. Desta forma evidencia-se a importância do desenvolvimento de projetos de iniciação a docência com ênfase também na formação continuada (no papel das supervisoras), os quais contribuem amplamente para a formação docente. Palavras-chave: Vivência no PIBID. Iniciação à docência. Formação Continuada. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 401 TRABALHANDO COM BRINQUEDOS RECICLADOS Dariane Correia Macedo, (PIBID, CAPES), Pedagogia, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected]. Danielle Marafon, (PIBID, CAPES), Coordenadora, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá, [email protected] RESUMO: Este resumo tem por objetivo apresentar a possibilidade da utilização de brinquedos feitos com material reciclável. Foram construídos brinquedos reciclados com embalagens e outros itens que iriam para o lixo. Os principais brinquedos reciclados foram: a boneca de lata, o dominó de rótulos e o boliche colorido com letras, trabalhando letras do alfabeto e palavras. As crianças adoram brinquedos diferentes e tem muito o que aprender com esse tipo de brinquedo. E há algo também muito interessante, que é a possibilidade de construção com a ajuda dos alunos, o que aconteceu em sala de aula. Mostramos a criança que é possível criar seu próprio brinquedo com materiais alternativos e que todos temos em casa. O resultado das atividades teve como contribuição o desenvolvimento da oralidade, imaginação e criatividade, bem como são sustentáveis ao meio ambiente. Esta experiência foi significativa, pois foi possível relacionar o lúdico e a aprendizagem. Palavras-chave: Brinquedos. Lúdico. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 402 OS RESULTADOS DO IDEB DAS ESCOLAS ATENDIDAS PELO SUBPROJETO MÃO AMIGA, CAPES/PIDID/UNESPAR, CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA SOB O PONTO DE VISTA DA EQUIPE ESCOLAR. Josi Mariano Borille (CAPES - PIBID), Unespar, Pedagogia– Campus de União de Vitória, [email protected] RESUMO: O subprojeto Mão Amiga, do curso de Pedagogia da UNESPAR, campus de União da Vitória, Paraná e financiado pela CAPES/PIBID tem por objetivo amenizar as dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita apresentadas por alunos das séries iniciais do ensino fundamental através da inserção de estratégias metodológico-lúdicas. Atualmente o subprojeto atua em 06 escolas de União da Vitória - PR com a participação de 32 acadêmicos bolsistas, sendo estes coordenados e supervisionados por 2 coordenadoras e por 6 supervisoras. O projeto atende aproximadamente 200 alunos (entre 06 e 13 anos) de diferentes turmas de ensino. Assim, este trabalho teve por objetivo apontar as contribuições do subprojeto Mão Amiga em relação ao IDEB da escola sob o ponto de vista da equipe escolar. Para levantar tais dados foram buscados os resultados do IDEB das escolas dos últimos anos relacionando os mesmos com as atividades desenvolvidas com o subprojeto Mão Amiga. Os resultados apontaram que 100% das escolas tiveram seus resultados de IDEB aumentados em relação aos anos anteriores, sendo estes já superiores as metas para o referido ano. A maioria das escolas (90%) atribuiu a presença do subprojeto Mão Amiga e o desenvolvimento de atividades lúdicas como um dos fatores contribuidores para estes resultados. Face a estes resultados, ressalta-se a importância do desenvolvimento de projetos de formação inicial e continuada, que trabalham diretamente a docência no chão da escola, assim como o subprojeto Mão Amiga. Estes tem contribuído para a melhoria do desempenho escolar dos alunos com reflexos positivos na aprendizagem e nos índices de desenvolvimento (IDEB). Palavras-chaves: PIBID; IDEB; docência; ludicidade;contribuições. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 403 REFLEXOS HISTÓRICOS NA EDUCAÇÃO CARCERÁRIA Lizeane Heren Cândido Pereira (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] Cássia Regina Dias Pereira (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O trabalho tem como eixo analisar o percurso histórico referente à educação carcerária, desde a antiguidade até a contemporaneidade, identificar o perfil dos infratores da antiguidade, idade média e contemporânea, estabelecendo semelhanças e diferenças com a atualidade. É uma pesquisa de cunho bibliográfico que oferece subsídios para a reflexão sobre os avanços e mudanças ligadas ao processo sócio educativo nas penitenciárias, esboçando o surgimento da pena privativa de liberdade, com base no autor Cézar Roberto Betencourt e outros autores. É preciso reconhecer que para entender ações do presente no que se refere à educação carcerária, é necessário conhecer ações do passado relativas às medidas de ressocialização. A pesquisa apontou que grandes traços do passado, presentes em nossa atualidade, podem justificar ações realizadas nos dias de hoje. Sendo um tema que envolve toda a sociedade é relevante entender a importância da reeducação ou reinserção social por intermédio da educação. Isso porque o infrator, ou seja, aquele que infringiu as normas jurídicas estabelecidas, cumprirá sua pena determinada, seja ela qual for, em seguida retornará ao meio social, logo esperamos que o mesmo não repita nenhum ato infracional. O retorno ao convívio social e ao mundo do trabalho torna-se o centro do debate sobre a educação carcerária. Palavras-chave: Educação carcerária. Sistema prisional. Ressocialização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 404 RECURSOS LÚDICOS E A ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL Carolina Peixoto Gontijo de Oliveira Bonetti (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Câmpus de Paranavaí, [email protected] Nilva de Oliveira Brito dos Santos (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: O professor alfabetizador carrega em sua prática diária uma tarefa que não é fácil: a de mediar o aluno no aprendizado dos símbolos – letras, e a colocar significados subjetivos nos traçados destes símbolos. Baseando-nos na possibilidade de otimização do processo de ensino e aprendizagem relatada por Vygotsky (1989) na forma de Zona de Desenvolvimento Proximal, entende-se que os recursos lúdicos constituem-se grandes ferramentas para mediação pedagógica nas séries iniciais do Ensino Fundamental, já que os tais podem atuar decisivamente no nível de desenvolvimento referido. Após um minucioso período de pesquisa e estudo de bibliografias relacionadas ao assunto, alcançamos o objetivo deste trabalho, que é o de discutir o uso do brinquedo para auxiliar os alunos do período escolar referido, na transição do pensamento concreto para o abstrato – habilidade fundamental para aquisição da linguagem escrita. Este estudo traz em seu bojo, os pressupostos da abordagem Histórico-Cultural - que compreende o ser humano como participante de um processo histórico - através dos estudos de Vygotsky em conjunto com Lúria (1996). Palavras-chave: Zona de Desenvolvimento Proximal. Brinquedo. Vygotksy. Alfabetização. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 405 O USO DO LÚDICO COMO INSTRUMENTO PARA AUXILIAR AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO PROJETO MÃO AMIGA Luana Plácido Waismann (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] Aline Nataly Wolf (CAPES - PIBID), Pedagogia, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: O presente trabalho visa relatar experiências docentes enquanto acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná e bolsista PIBID, do Subprojeto Mão Amiga. O objetivo deste estudo é evidenciar a ludicidade como um fator imprescindível, para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, uma vez que esta prática pedagógica garante que os alunos aprendam de forma significativa, e permite um repertório de informações, seja no campo cognitivo, quanto no social, biológico, motor e afetivo, principalmente com alunos que possuem dificuldades de aprendizagens, buscando intervir de maneira gradativa no processo de aquisição de conhecimento e na busca de elementos que atendam as reais necessidades do educando. Pontua-se enquanto bolsista do Projeto Mão Amiga, as vivências que contribuem para uma visão mais detalhada sobre a importância da prática com os jogos e brincadeiras, uma vez que os mesmos trazem em geral benfeitorias, conhecimento e divertimento para todas as idades, além de oportunizar o aprimoramento de características e a superação das dificuldades. A metodologia deste estudo será em um primeiro momento teórico e bibliográfico seguido de um relato analítico e reflexivo. Desta forma vale ressaltar que o foco do trabalho no cotidiano junto às escolas parceiras do Projeto PIBID Mão Amiga é amenizar as dificuldades de aprendizagem, priorizando a ludicidade, afinal esta prática é capaz de transformar o desenvolvimento da criança de forma integral, pois é através dos jogos e brincadeiras que a criança descobre a si e o outro, além de ser um meio expressivo e indispensável para que o educando possa aprender com prazer. Palavra chave: Dificuldades. Ludicidade. Aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 406 O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA POR MEIO DE JOGOS PEDAGÓGICOS Eliane Torqueti Rodrigues (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar - Câmpus de Paranavaí, [email protected] Rosangela Trabuco Malvestio da Silva (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar - Câmpus de Paranavaí, [email protected] Nilva de Oliveira Brito dos Santos (CAPES-PIBID), Pedagogia, Unespar - Câmpus de Paranavaí, [email protected] RESUMO: Este trabalho tendo como objeto de estudo os jogos pedagógicos, enquanto recurso didático, objetiva evidenciar a importância dos mesmos no processo de ensino e aprendizagem da matemática, no Ensino Fundamental, Anos Iniciais. A inovação tecnológica que ocorre no contexto social adentra o espaço de sala de aula com reflexos no processo de ensino e aprendizagem. Recorrendo à pesquisa bibliográfica fundamentada em autores, tais como: Kishimoto (2011), Almeida (1987), Macedo (2005), entre outros, por meio de livros, revistas, artigos e sites relacionados, investiga-se o tema. Há diversas possibilidades de se trabalhar com jogos, por se tratarem de atividades socializadoras, lúdicas, baseadas em desafios capazes de promover um ambiente agradável e, consequentemente, auxiliar na assimilação dos conteúdos propostos. Portanto, os jogos têm como finalidade desenvolver algumas habilidades intelectivas como a atenção, concentração e memória. Nesse sentido, é importante que eles, enquanto materiais pedagógicos ocupem o espaço escolar. Ao professor cabe estudo, análise e avaliação das potencialidades educativas dos diferentes jogos no desenvolvimento do conteúdo curricular, em especial da matemática. Palavras-chave: Jogos Pedagógicos. Ensino e Aprendizagem. Matemática. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 407 QUÍMICA Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 408 CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO Geronimo Wisniewski (CAPES - PIBID), Química, Unespar - Câmpus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Muitos aspectos da química são quantitativos, isto é, as quantidades ou tamanhos das coisas podem ser medidos e são relacionados por meio de números exatos. Um dos aspectos quantitativos mais importantes da química chama-se estequiometria e define-se como as relações entre as massas de todos os reagentes e produtos de uma reação. A estequiometria é muito importante do ponto de vista comercial e industrial porque torna os químicos capazes de calcular as quantidades reais de reagentes necessários para produzir a quantidade desejada de um produto. Como exemplo, temos a prescrição de medicamentos. A base é o cálculo de um determinado agente ativo do medicamento necessário para reagir com certas substâncias em nosso organismo. Quando utilizamos produtos químicos em quantidades indevidas, corremos o risco de obter resultados indesejáveis e até desastrosos. Então, o objetivo desta oficina é mostrar aos participantes a aplicação das leis de Lavoisier, Proust, Gay Lussac a partir das fórmulas e equações químicas. A metodologia a empregar na execução desta oficina tem uma vertente dupla, ou seja, a fase onde será realizado um experimentos pelos participantes que vão manipular reagentes e equipamentos, e outra, onde será aplicada a resolução de problemas. Para fazer tais cálculos precisamos saber inicialmente quais são as proporções das substâncias envolvidas nas reações químicas. Aqui então através de discussões entre o docente e participantes serão desveladas algumas situações que no dia-a-dia do professor são verdadeiros dogmas educacionais e, por esta razão, são tratados superficialmente no Ensino Médio. Palavras-chave: Estequiometria. Reações Químicas. Reagentes e Produtos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 409 PILHADO Heleny Thomas (CAPES - PIBID), Química, UNESPAR – campus União da Vitória, [email protected]. Miriam Eliane Olbertz (CAPES - PIBID), Química, UNESPA – Campus de União da Vitória, [email protected]. Gerônimo Wisniewski (CAPES-PIBID), Química UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: Segundo dados da Associação Elétrica e Eletrônica – ABINEE, cerca de 1,2 bilhões de pilhas e 400 milhões de baterias de celular são comercializadas por ano no Brasil. Devido aos impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado destes materiais, o PIBID de Química da UNESPAR campus de União da Vitória desenvolveu o jogo “Pilhado” para trabalhar com os alunos do primeiro ano do Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza situado na mesma cidade. O Jogo é uma releitura do Jogo Cranium da Hasbro, (um jogo de tabuleiro com perguntas, adivinhações e enigmas), tem como intuito despertar o interesse do aluno perante a problemática, onde a cada dia se produz mais baterias sem se responsabilizar com seu descarte. O enfoque principal do jogo são as pilhas e baterias, que quando depositadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos de agua e os lençóis freáticos podendo prejudicar a saúde humana e animal na região. “Pilhado” serve como mediador entre o aluno e os meios de descarte correto de baterias e pilhas, não deixando esse assunto maçante e desinteressante. Os jogos lúdicos servem como elementos motivadores e facilitam o processo de ensino e aprendizagem destes conceitos, proporcionando uma metodologia inovadora e atraente. Palavras-chave: Jogos Lúdicos. Poluição. Ensino de química. Descarte de pilhas e baterias. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 410 A IMPORTÂNCIA DO PIBID NA FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CONSCIENTES E RESPONSÁVEIS Miriam Eliane Olbertz (CAPES - PIBID), Química, UNESPAR–Campus de União da Vitória, [email protected] Heleny Thomas (CAPES - PIBID), Química, UNESPAR – Campus de União da Vitória, [email protected] Gerônimo Wisniewski (PIBID - CAPES), Química UNESPAR– Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Nos dias atuais é necessário a discussão em sala de aula, de temas cotidianos, os quais muitas vezes fogem ao conteúdo programático. Com o PIBID implantado em sala de aula, bolsistas, professores e alunos, tem a oportunidade de discutir e trabalhar diversos temas, muitas vezes com caráter informativo, buscando formar melhores cidadãos. No primeiro semestre de 2015, foram retomadas as atividades, do PIBID da UNESPAR, vinculado ao Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza na cidade de União da Vitória, onde a turma de 1ª ano do ensino médio foi escolhida para participar. Surgiu assim a possibilidade de trabalhar em sala de aula diversos temas, entre eles as questões envolvendo o meio-ambiente, com o objetivo de discutir em aula o descarte de resíduos e o consumo sustentável. Coube aos bolsistas o papel de mediar o conhecimento que os alunos já possuíam e o “novo conhecimento”, de forma teórica e pratica, relacionando-o com o cotidiano. Um importante tema trabalhado foi o descarte correto de pilhas e baterias, as quais apresentam em sua composição metais considerados perigosos a saúde e ao meio ambiente como: mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel, lítio entre outros. Estas quando descartadas juntamente com lixo comum, acabam parando em lixões e aterros sanitários, onde podem vir a contaminar o solo e os lenções freáticos, gerando uma contaminação prejudicial à saúde. A informação repassada aos alunos surtiu resultados, onde os mesmos puderam repassar as informações a sua comunidade, visando assim uma conscientização e também levou a reflexão dos mesmos sobre o consumismo exagerado de eletrônicos. Onde foi de grande importância a participação do PIBID, na conscientização, alerta e direcionamento das informações aos alunos, de forma sensata, interessante e pratica, para assim motivar a aprendizagem e formar futuros cidadãos responsáveis com o meio onde vivem. Palavras-chave: A importância do PIBID. Meio-ambiente. Descarte de pilhas e baterias. Formação de cidadãos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 411 TABELA PERIÓDICA: O TEATRO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO PARA O CONTEÚDO CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS Alda Line Jungles de Camargo (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Taiane Letícia Dlugoviet (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Jaqueline Araújo (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Gerônimo Wisniewski (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: O estudo da tabela periódica é um dos conteúdos mais importantes no ensino da química, pois sua compreensão facilita o aprendizado de outros assuntos relacionados. O ensino da tabela periódica vem sendo realizado de forma não eficaz, conduzido apenas pelo livro didático e pela atuação do docente, não acarretando em um aprendizado significativo sobre o assunto. Em aula já realizada com alunos do 5º ano do ensino fundamental de uma escola da rede municipal de ensino, buscou-se por meio de um teatro explanar o conteúdo que envolve a tabela periódica e as aplicações dos elementos químicos no cotidiano dos alunos. A metodologia utilizada para realização da aula inclui o teatro, com participação ativa de todos os alunos e acadêmicas, e posteriormente a elaboração e montagem da tabela periódica. Acreditamos que essa metodologia proporcionou uma melhor compreensão por parte dos alunos, visto que a apropriação do conteúdo por meio do lúdico incentivou a participação. Palavras-chave: Tabela Periódica. Metodologia. Ensino fundamental. Aprendizado. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 412 A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA NA HIGIENIZAÇÃO Jaqueline Araújo (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória [email protected] Alda Line Jungles de Camargo (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória [email protected] Taiane Letícia Dlugoviet (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória [email protected]. Gerônimo Wisniewsk (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória [email protected] RESUMO: A química está em toda a parte, podemos citar como um grande exemplo algo que está muito próximo de nós, o corpo humano, pois para mantê-lo vivo nele ocorrem diversas reações químicas, como uma boa higienização no qual a química está presente na maioria dos produtos que utilizamos na nossa higiene pessoal, na limpeza de nossas casas, e na própria alimentação. No ano de 2015, na Escola Municipal Clementina Lona Costa, por meio do projeto A Ciência Química vai à Escola, com alunos do 5o ano do ensino fundamental, buscamos trabalhar em sala de aula atividades com noções de higiene. Apresentamos aos alunos os elementos químicos que fazem parte de alguns produtos utilizados na higienização, enfatizando a importância da química nos materiais de higiene de uso comum. Foi proposto aos alunos que elaborassem um folder através de desenhos e da escrita, relatando os hábitos de higiene pessoal, doméstica e alimentar. Esse método mostrou-se uma ferramenta muito interessante, pois não se aprende somente com a transmissão dos conteúdos, mas sim relacionando-os com sua realidade e através disto fazer com que os alunos compreendam a importância de se ter bons hábitos de higiene, os quais irão influenciar para que tenham uma vida saudável. Através disso, comprovamos que a química está presente praticamente em tudo, basta notarmos as embalagens de alimentos, rótulos de produtos de limpeza, e nos produtos de higiene pessoal. Certamente seria impossível de se realizar a higienização se não fosse com a ajuda da química, o nosso universo é envolvido graças à química. Palavras-chave: Química. Elementos químicos. Hábitos de Higiene. Educação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 413 ATIVIDADES DIFERENCIADAS DE QUÍMICA PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL Taiane Letícia Dlugoviet (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Alda Line Jungles de Camargo (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. Jaqueline Araújo (CAPES-PIBID), Química, Unespar– Campus de União da Vitória, [email protected]. Gerônimo Wisniewski. (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Campus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: Atualmente os docentes encontram um novo desafio: a educação inclusiva. De que maneira ministrar aulas com alunos especiais inseridos no ensino regular, aproveitando e desenvolvendo da melhor forma a capacidade de cada um? Na escola pública da rede municipal Clementina Lona Costa, no 5 º ano do ensino regular já se tem a educação inclusiva. Nós, enquanto bolsistas do projeto_ “A ciência Química vai à escola”_, à medida que abordamos os conteúdos, desenvolvemos práticas como: jogos, teatros, experiências, dinâmicas etc. Buscamos através destas práticas diferenciadas não só o aprofundamento do conteúdo ministrado e a melhor compreensão deste, como também efetivar a educação inclusiva propiciando a interação de todos os alunos em busca do conhecimento e desenvolver a capacidade cognitiva do nosso aluno especial ao passo que o mesmo assimila o conteúdo. Essa metodologia como esperado auxiliou o processo ensino-aprendizagem, instigando os alunos a buscarem o conhecimento por meio do coletivo e explorando as diferentes formas de se trabalhar e assimilar conteúdos. Palavras-chave: Conhecimento. Educação especial. Inclusão. Metodologia. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 414 MODELOS ATÔMICOS Cassiano Vicente de Lima (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Adriana Aparecida Ribeiro (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Celine de Campos (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] Jesliane Ferreira Weber (PIBID, CAPES), Ciências Biológicas, UNESPAR, Campus de União da Vitória, [email protected] RESUMO: Disciplinas de ciências da natureza sempre tratam de substâncias, compostos e átomos como formadores de toda a natureza e de seus elementos, porém pouco se aborda sobre o processo histórico e metodológico dentro da ciência básica. Compreender os métodos científicos e os contextos históricos utilizados pelos cientistas para desenvolver suas teorias é de fundamental importância para a compreensão não apenas do modelo por eles desenvolvidos, mas de toda a multidisciplinaridade das pesquisas e da teoria. Tendo em vista o conteúdo trabalhado em sala de aula pelos professores sobre o átomo, suas características e fundamentos, fica aberta para os bolsistas a abordagem desse processo, tentando contemplar as concepções científicas mais importantes ao longo da história dessas partículas. Foi optado pela elaboração dos modelos atômicos utilizando materiais reciclados, sendo primeiramente realizada uma pesquisa sobre os mesmos e em seguida a de técnicas utilizadas para o desenvolvimento do material didático. Foram utilizadas bolas de Isopor apoiadas sobre hastes e bases recicladas para os modelos de Dalton e Thomson, e para o modelo de Rutherford foram utilizadas bolas recicladas de embalagens de desodorante, arames e bolas de isopor, além de bases e hastes recicladas. A partir do material elaborado, juntamente com apresentações digitais, foram ministradas as explicações sobre os modelos e suas respectivas teorias e métodos pelos bolsistas Cassiano, Adriana, Celine e Jesliane para os alunos do primeiro ano da escola de educação básica Professor Germano Wagerführ. Tendo como background as explicações e demonstrações dos bolsistas, foram os alunos questionados sobre o aprendido, foi claro o interesse e compreensão de todos pelo assunto; demonstrando-se um método mais atrativo de ensino, talvez por se tratar de uma fuga das imagens bidimensionais dos livros para uma forma tridimensional e tátil. Palavras-chave: Átomos. Modelos Atômicos. Partícula. Natureza. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 415 QUÍLIGA: APRENDENDO AS LIGAÇÕES QUÍMICAS ATRAVÉS DO JOGO DE TRILHA Thalita Alexsandra Kozloski (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Jaqueline Kasburg (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. Geronimo Wisniewski (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Câmpus de União da Vitória, [email protected]. RESUMO: As ligações químicas são uns dos mais importantes conteúdos no ensino de química, e devem ser compreendidas por parte do aluno por envolverem em outros conteúdos como estruturas moleculares, reações químicas, funções químicas, entre outros. Para que a compreensão das ligações químicas pelos alunos seja facilitada, teve-se o intuito de criar um jogo do tipo trilha envolvendo o assunto, que seria aplicado após a discussão. O jogo consiste em um tabuleiro de eva com 23 casas, em que para cada casa há uma pergunta envolvendo o conteúdo, com quatro alternativas sendo apenas uma correta; um dado; e 6 marcadores, que é o número máximo de jogadores. O jogo ocorre da seguinte forma: o jogador deve lançar o dado e responder a pergunta que equivale a casa do número obtido no dado, caso o jogador acerte a resposta, ele ficará na casa correspondente, e caso o jogador erre a resposta, ele não avançará nenhuma casa; o jogador que primeiro chegar na última casa será o ganhador. O jogo foi aplicado com os alunos dos 9º anos do Colégio Estadual São Cristóvão de União da VitóriaPR, juntamente com as bolsistas do subprojeto “A ciência Química vai à escola” que atuam nesse colégio. Através do jogo, os alunos tiveram o entendimento sobre o assunto facilitado, o que foi confirmado através dos exercícios posteriormente aplicados. O objetivo do jogo é auxiliar, de uma forma lúdica, na compreensão do conteúdo de ligações químicas, fugindo da monotonia do quadro e giz e tornado o ensino mais prazeroso, tanto para o aluno, como para o bolsista, pois com o jogo há uma maior interação aluno-bolsista, o que acaba acrescentado ainda mais na formação de um futuro professor. Palavras-chave: Ensino de Química. Jogo didático. Ligações químicas. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 416 AS CONTRIBUIÇÕES DO SUBPROJETO "A CIÊNCIA QUÍMICA VAI À ESCOLA" UNESPAR, CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA, NO ENSINO DE CIÊNCIAS NA ESCOLA PADRE JOÃO PIAMARTA, UNIÃO DA VITÓRIA, PARANÁ. Marli Horn (CAPES - PIBID), Química, Unespar – Campus de União de Vitória, [email protected] RESUMO: O subprojeto PIBID de Química, "A Ciência Química vai a Escola" do curso de Química da UNESPAR, campus de União da Vitória, Paraná e financiado pela CAPES/PIBID tem por objetivo traçar um novo perfil aos profissionais da educação em Química para as atividades pedagógicas. O mesmo é desenvolvido por acadêmicos bolsistas atuantes na rede pública estadual de União da Vitória - PR, e coordenado e supervisionado por profissionais já formados na área. A escola Padre João Piamarta, contemplada pelo subprojeto, atende 25 alunos, idade entre 09 e 13, da turma do 5º ano do Ensino Fundamental I. Estes recebem as contribuições do subprojeto durante as aulas de Ciências e Química. Assim, este trabalho teve por objetivo apontar as contribuições do subprojeto nesta escola e categorizar as mesmas quanto as suas modalidades didático-metodológicas. A metodologia utilizada para levantar as contribuições oportunizadas pelo subprojeto foi a realização da contagem direta das mesmas através da leitura e análise dos relatórios e planos de aula produzidos pelos bolsistas, bem como leitura e análise dos registros pessoais dos acadêmicos no período de fevereiro a maio de 2015 (4 meses). Posteriormente realizou-se a classificação e categorização das mesmas. Ao total obteve-se 10 atividades de contribuição (produções didático-metodológica -100 %), distribuídas em 3 categorias, sendo elas: 5 experiências (50%), 3 palestras (30 %), 2 aulas prático-experimentais (20%). Os resultados mostraram que as experiências foram as atividades mais utilizadas nesta escola associadas as aulas teóricas. Muitos autores têm apontado a importância da utilização da experimentação, assim como de diferentes recursos didáticometodológicos no processo de ensino-aprendizagem de química, com vistas a alfabetização científica. Percebemos que ao utilizar tais estratégias houve um maior interesse e motivação dos alunos pela disciplina de química, assim como o despertar da curiosidade e pensamento científico. Palavras-chaves: PIBID, contribuições didático-metodológicas, ensino-aprendizagem. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 417 TEATRO Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 418 O PIBID/UNESPAR ENCENA NO COTIDIANO DA ESCOLA PÚBLICA Guaraci da Silva Lopes Martins (CAPES – PIBID), Teatro, Unespar – Câmpus de Curitiba II, [email protected] RESUMO: O presente texto busca uma análise mais aprofundada sobre a experiência como coordenadora de área do subprojeto de teatro associado do PIBID/UNESPAR, Campus de Curitiba II, trabalho este que envolve três escolas da rede pública, três supervisores habilitados na área específica de teatro e quinze graduandos do curso de Licenciatura em Teatro. A participação no referido Programa evidencia a importância deste na formação inicial e continuada de todos os envolvidos, sobretudo em função do contato direto com a realidade da escola. Sob a supervisão de um professor habilitado, os graduandos têm a oportunidade de levar para a sala de aula do ensino básico, os conhecimentos teórico-práticos apreendidos ao longo do curso e desenvolverem distintas metodologias associadas à pedagogia teatral, processo este de suma importância no exercício docente. Os planos de aula seguem as propostas lançadas no projeto apresentado, cabendo destacar a discussão prévia sobre os mesmos, atividade esta que propicia a reflexão sobre a ação pedagógica mediada pelo ensino do teatro. Atividades específicas desta área de conhecimento são devidamente selecionadas e têm como objetivo maior contribuir no processo de desenvolvimento das capacidades expressivas, criativas e reflexivas dos estudantes. Salienta-se que o teatro estimula o diálogo e a reflexão sobre variados temas e questões sociais que podem ser elaborados e reelaborados no espaço da cena, mola propulsora para mudanças no espaço social. Nos espaços reservados para a discussão reflexiva sobre as ações pedagógicas realizadas, evidencia-se o fortalecimento da convicção dos bolsistas – coordenadora de área, supervisora e graduandos – sobre a importância do teatro em propostas educacionais comprometidas com o conhecimento. Palavras-chave: Formação Docente. Teatro. Educação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 419 ANÁLISE DOS DISCURSOS DOS ACADÊMICOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INCIAÇÃO A DOCÊNCIA (PIBID) NO ENSINO DO TEATRO NA ESCOLA PÚBLICA Sílvia Lemes (PIBID, CAPES), Supervisora do subprojeto de Teatro, UNESPAR, Campus Curitiba II, [email protected] Guaraci da Silva Lopes Martins (PIBID, CAPES) Coordenadora de Área, UNESPAR, Campus de Curitiba II, [email protected] RESUMO: Este estudo discorre sobre as perspectivas dialógicas dos acadêmicos participantes do PIBID de teatro na formação de 30 alunos do programa mais educação do Colégio Estadual João Paulo I, no intuito de colaborar com sua formação acadêmica, e proporcionar ao graduando a pesquisa e o desenvolvimento de um método de ensino-aprendizagem que seja de fato, prático e eficaz para a sala de aula. As aulas, propostas pelos bolsistas do subprojeto consideraram o planejamento que visa produzir uma construção artística, com exercícios de expressão corporal, improvisações, jogos dramáticos e teatrais resultando em textos dramáticos curtos. Se aula é um evento discursivo, é perceptível que os acadêmicos de teatro consigam externar os conceitos da Enunciação, quando se auto avaliam com perguntas simples como: Quem sou eu para mim enquanto professor da escola pública? Como me apresento para o aluno? Quem é este aluno? Quais suas experiências com o fazer teatral? Todas essas perguntas, refletem na qualidade do ensino do teatro, pois o acadêmico acaba por adaptar o discurso da universidade para a realidade do aluno, experimentando de forma segura, novas possibilidades. Essas relações dialógicas se estabelecem nesse ambiente, interagem e transformam-se mutuamente. A contribuição desses acadêmicos é fundamental para a escola pública, pois, a partir dessa aproximação: universidadeescola-pesquisa, viabilizado a partir de projetos como o PIBID, os alunos da educação básica podem compreender o mundo e o sujeito como único e atuante dentro da sua realidade e singular, realidade essa, que precisa ser questionada e transformada de maneira sensível e humanizada. Palavras-Chave: Teoria da enunciação. Universidade. Escola. Pesquisa. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 420 POSSIBILIDADES DOS JOGOS TEATRAIS Giulia Louise Martins Broetto (PIBID), Licenciatura em Teatro, Unespar – Campus de Curitiba II – FAP, [email protected] Paulo Victor Chierentini (PIBID), Licenciatura em Teatro, Unespar – Câmpus de Curitiba II – FAP, [email protected] Guaraci da Silva Lopes Martins (PIBID, CAPES) Coordenadora de Área, UNESPAR, Campus de Curitiba II, [email protected] Sílvia Lemes (PIBID, CAPES), Supervisora do subprojeto de Teatro, UNESPAR, Campus Curitiba II, [email protected] RESUMO: O presente resumo tem como intenção debater sobre as possibilidades de utilização do teatro no projeto educacional federal Mais Educação. O grupo em questão constitui-se de 30 crianças de idades entre 11 e 13 anos, selecionadas para realizar atividades no contra turno escolar sendo que, durante uma manhã por semana, são propostas práticas teatrais. O programa é composto de indivíduos sem um prévio contato com o teatro, e não objetiva diretamente a formação do ator, mas sim permitir experienciar práticas teatrais e artísticas. Dessa maneira, o trabalho realizado é gradual e tem como propósito potencializar as individualidades das crianças, assim por desenvolver características indispensáveis para o convívio social, como, por exemplo, autoconhecimento e confiança em si. O desenvolvimento de autonomia e pensamento crítico é permitido através de atividades baseadas principalmente nos jogos teatrais de Viola Spolin e de Augusto Boal, que também estimulam as crianças a perceberem os outros e a se auto corrigirem. A intenção então é que essas crianças se apropriem dos conhecimentos artísticos passados a elas, e tenham segurança para aplicá-los em seus trabalhos e pesquisas, bem como instigar a curiosidade destas com o intuito de estender suas pesquisas pessoais. Assim, gradativamente o grupo compreende sua autonomia criativa, assim por explorar suas capacidades criativas e organizativas. Palavras-chave: Teatro. Autonomia. Jogos. Criatividade. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 421 OFICINA DE CARACTERIZAÇÃO DE PERSONAGEM: A MAQUIAGEM COMO SIGNO TEATRAL Dayane Kelen Padilha Andrade (PIBID, CAPES), acadêmico bolsista no subprojeto de Teatro, UNESPAR, Campus Curitiba II, [email protected] Sílvia Lemes (PIBID, CAPES), Supervisora do subprojeto de Teatro, UNESPAR, Campus Curitiba II, [email protected] Jefferson Araujo Moraes (PIBID, CAPES), Supervisor de subprojeto de Teatro, UNESPAR, Campus de Curitiba II, [email protected] Guaraci da Silva Lopes Martins (PIBID, CAPES) Coordenadora de Área, UNESPAR, Campus de Curitiba II, [email protected] RESUMO: O ensino do teatro na escola, muitas vezes é apenas um trabalho de interpretação textual deixando de lado seu momento de pesquisa e investigação do pensamento humano. Esta oficina, já foi aplicada no Colégio João Paulo I e no Instituto Federal do Paraná na cidade de Pinhais, ambos participantes do subprojeto de teatro do campus II da Unespar de Curitiba com o objetivo de criar e executar maquiagens de caracterização para personagens de teatro, construindo física e visualmente a personagem. Ao montar uma oficina de maquiagem é possível oferecer um outro instrumento de investigação, uma nova forma de criar um personagem, através de cor, sombra e pesquisa psicológica desta personagem a ser criada. Para o ator/aluno uma verdadeira transposição, uma espécie de encarnação, para o espectador uma viagem catártica, ou mesmo, signo a ser decifrado! A maquiagem cênica pode ser elaborada para trazer elementos interiores deste personagem criado a partir da investigação da obra. É a obra da obra, onde o aluno é levado a criar considerando a realidade descrita. Assim, ao apresentar uma peça de teatro na escola, o elemento a ser pensado deixa de ser somente o texto, mas dá novas possibilidades na organização da encenação como um todo. Segundo o teórico russo Constantin Stanislavski, a caracterização é uma coisa extraordinária quando vem acompanhada por uma verdadeira transposição, uma espécie de reencarnação, e segundo seu pensamento, todos os atores devem fazer uso da caracterização. A maquiagem transporta a realidade e a ficção, sendo um dos elementos mais importantes dentro do teatro. O Objetivo dessa oficina é demonstrar as técnicas de pesquisa, criação e composição dos personagens teatrais a partir de um dos signos do teatro: a maquiagem cênica. Palavras-Chave: Caracterização. Personagem. Ensino do teatro. Pesquisa. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 422 A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS TEATRAIS NA FORMAÇÃO DO ATOR. Ana Cristina Martins de Souza (CAPES, PIBID), Teatro, Unespar - Câmpus de Curitiba II, [email protected] Guaraci da Silva Lopes Martins (CAPES, PIBID), Teatro, Unespar - Campus de Curitiba II, [email protected] RESUMO: O presente texto tem como principal objetivo a reflexão sobre a importância dos Jogos Teatrais na formação de estudantes de teatro do curso de Arte Dramática Integrado com turmas do 1° e 2° anos do Ensino Médio do Colégio Estadual do Paraná. O trabalho analisado está associado ao PIBID/UNESPAR, e envolve graduandos do Curso de Licenciatura em Teatro do Campus de Curitiba II. As regências se desenvolvem nas disciplinas Expressão Corporal e Interpretação Teatral, cabendo informar que em ambas são utilizados distintos jogos teatrais baseados em problemas a serem solucionados. O problema é o objetivo do jogo que proporciona o foco. As regras do jogo teatral incluem a estrutura dramática (Onde/ Quem/ O Que), assim como o foco e acordo de grupo. Os Jogos Teatrais podem ser compreendidos como recursos metodológicos importantes na pedagogia teatral, sobretudo porque, a partir deles o jogadores/estudantes mobilizam o próprio potencial criativo para o enfrentamento de desafios. Em sua maioria, os jogos teatrais se fundamentam em Viola Spolin que em 1938 passou a exercer a função de supervisora de uma escola de teatro, momento em que desenvolveu um sistema de jogos de fácil apreensão para o ensino do teatro, e também para superar as barreiras étnico-culturais da instituição na qual atuava. Em geral, as aulas no Colégio Estadual do Paraná têm início com jogos de aquecimento, seguidos de atividades teatrais que demanda um problema específico a ser solucionado. Observa-se que ao se envolverem com os jogos propostos em sala de aula, os estudantes/atores, desenvolvem habilidades de performance artística, pois o corpo vai para o centro do palco. Por meio de gestos e atitudes gradativamente eles desenvolvem a expressão vocal e a expressão corporal, consideradas fundamentais na formação do ator. Palavras-chave: Educação. Jogos Teatrais. Formação do ator. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 423 ALONGANDO OS HORIZONTES DO CONHECIMENTO Gednilson de Freitas Lima (CAPES/PIBID), Teatro, Unespar – Câmpus de Curitiba II, [email protected] Guaraci da Silva Lopes Martins (CAPES/PIBID), Coordenadora de Área, Teatro, Unespar – Câmpus de Curitiba II, [email protected] RESUMO: O presente texto está engajado em relatar e refletir sobre a expressão corporal, em específico o alongamento, como meio de conhecimento do sensível no projeto “Formação de Plateia: Cultura e Cidadania na Comunidade”, trabalho este sob a coordenação do professor Jefferson Araújo Moraes. Quando pensamos a sociedade ocidental, automaticamente nos remetemos à Grécia antiga, no trabalho realizado não poderia ser diferente. A partir de Platão a dualidade entre o mundo inteligível e o mundo sensível domina nossa organização social, privilegiando (pela remuneração e/ou pelo status) as ocupações ligadas ao intelecto. Na idade média verificamos esta dualidade com o adicional da divindade em autores como Santo Agostinho e São Tomas de Aquino. Hoje as profissões ligadas ao mundo inteligível, têm maior prestígio e remuneração, por exemplo, os engenheiros que trabalham com planejamento e projeções, utilizando-se de cálculos, sem que concretem paredes e assentem o tijolo da casa. Contudo, ao perguntarmos quem fêz a casa, a resposta é “o engenheiro X”. Neste sentindo, para mudar este contexto o subprojeto de teatro realizado no IFPR – Pinhais e associado ao PIBID apostou na arte como disparador para o conhecimento por meio dos sentidos. Para tanto, utilizou-se de alongamentos nas regências elaboradas. Inicialmente foi possível observar que os educandos não tinham consciência sobre seus corpos, gradativamente ampliaram a percepção sobre as próprias possibilidades corporais e entendimento da sua funcionalidade. Ao longo do processo pedagógico eles compreenderam as diferenças entre os corpos moldados por seu meio social. Assim, o projeto proporciona aos estudantes uma possibilidade de conhecimento por meio dos sentidos e cria pontes que horizontalizam e rompem a hierarquia das relações do conhecimento estético e intelectual. Palavras-chave: Ensino do teatro. Conhecimento Estético. Teatro. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 424 JOGOS TEATRAIS COMO POSSIBILIDADE DE TRABALHO COLETIVO Aquiles Kauê Georges Zin (PIBID), Licenciatura em Teatro, Unespar – Câmpus de Curitiba II – FAP, [email protected]. Leo Cit Delari (PIBID), Licenciatura em Teatro, Unespar – Câmpus de Curitiba II – FAP, [email protected]. Sílvia Lemes (PIBID, CAPES), Supervisora do subprojeto de Teatro, UNESPAR, Campus Curitiba II, [email protected] Guaraci da Silva Lopes Martins (PIBID, CAPES) Coordenadora de Área, UNESPAR, Campus de Curitiba II, [email protected] RESUMO: Este resumo pretende exemplificar as propostas do ensino do teatro dos bolsistas do PIBID para os alunos do projeto Mais Educação. Trabalharemos com cerca de 30 préadolescentes, na faixa etária entre 11 e 13 anos. As crianças estudam no Colégio Estadual João Paulo I em período integral, e nós bolsistas do PIBID estaremos trabalhando com elas todas as manhãs de segunda-feira. Como estamos lidando com um público que em sua maioria não teve nenhuma experiência com a arte teatral, pretendemos apresentar as possibilidades dessa arte de uma forma lúdica e leve, sem ter necessariamente a intenção de mostrar essa área como uma opção profissional, mas como uma possibilidade de estimular a criatividade e a interação com o outro de uma forma que pode ser aproveitada em outras etapas da vida. Vamos apresentar aos alunos diversos jogos teatrais e de improvisação. O principal objetivo é trabalhar a sintonia com o colega, pois o teatro é antes de tudo um trabalho coletivo. As principais referências que usaremos como base serão os jogos desenvolvidos pelos teatrólogos Augusto Boal e Viola Spolin. Assim também pretendemos fazer com que os alunos desenvolvam seu potencial criativo, os dando liberdade para com o tipo de arte que eles vão gerar. Palavras-chave: Teatro. Interatividade. Trabalho Coletivo. Jogos. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 425 PROJETO DE FORMAÇÃO DE PLATEIA, MÓDULO BÁSICO; ATUAÇÃO DOS BOLSISTAS DO PIBID NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO EM TEATRO Jefferson Araujo Moraes (PIBID, CAPES), Supervisor de Subprojeto de Teatro, Unespar Campus de Curitiba II, [email protected] Guaraci da Silva Lopes Martins (PIBID, CAPES) Coordenadora de Área Unespar, Campus de Curitiba II, [email protected]. RESUMO: No ano de 2015, iniciou-se o programa de extensão: Formação de Plateia: Cultura e Cidadania na Comunidade. Tal projeto visa desenvolver as atividades artísticas e culturais do Instituto Federal do Paraná – Campus Pinhais. Este programa se propõe a um projeto de formação de um grupo de Teatro, que atuará diretamente na formação de plateia, partindo da formação dos estudantes na linguagem Teatral. Os graduandos do PIBID atuam diretamente neste processo de formação dos estudantes do Ensino Médio Técnico, por meio do módulo básico de Teatro. O envolvimento dos estudantes de licenciatura em teatro está presente desde a elaboração do plano de ensino, cronograma, execução e avaliação das aulas que acontecem todas as quintas e sextas feiras no IFPR. Esta metodologia desenvolvida pelo supervisor em conjunto com os licenciandos tem o intuito de trabalhar as propostas lançadas no subprojeto de Teatro e inserir os futuros professores em sala de aula. Assim sendo, os graduandos estão envolvidos diretamente com a proposta e a frente das ações pedagógicas mediadas pelo Teatro. Tal metodologia de atendimento aos futuros professores se mostra eficaz na efetivação da proposta do subprojeto, na medida em que os acadêmicos demonstram domínio de conhecimento e manejo em sala de aula. Cabe destacas a importância do PIBID no processo de formação inicial dos graduandos em contato direto com o cotidiano da sala de aula no espaço da escola pública. Palavras-chave: PIBID. Teatro. Metodologia. Formação Docente. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 426 OFICINA MÓDULO BÁSICO DE TEATRO: PRODUÇÃO, MEDIAÇÃO E RECEPÇÃO DE TEATRO NA ESCOLA Jefferson Araujo Moraes (PIBID, CAPES), Supervisor do Subprojeto de Teatro, Unespar Campus de Curitiba II, [email protected] Gednilson de Freitas Lima(PIBID,CAPES), Teatro, Unespar - Campus Curitiba II, [email protected] Isabella de Gois Pires (PIBID,CAPES), Teatro, Unespar - Campus Curitiba II, [email protected] Juliane de Cássia Santos (PIBID,CAPES), Teatro, Unespar - Campus Curitiba II, [email protected] Guaraci da Silva Lopes Martins (PIBID, CAPES) Coordenadora de Área, UNESPAR, Campus de Curitiba II, [email protected] . RESUMO: A oficina proposta para o evento traz alguns aspectos essenciais no desenvolvimento da linguagem teatral: a produção, que engloba desde a preparação de um grupo de alunos que está iniciando sua vida na linguagem teatral; a mediação que tange a preparação dos indivíduos para ler os signos na representação teatral e a recepção, onde se avalia o que pode ser lido pelo público. O objetivo é mostrar o trabalho realizado pelo PIBID associado ao Subprojeto de Teatro em parceria com IFPR Campus Pinhais, no programa Formação de Plateia: Cultura e Cidadania na Comunidade. Nessa primeira fase de projeto, iniciamos o módulo básico, com 33 alunos do primeiro ano do Ensino Médio Técnico que participam do projeto de extensão. Com liberdade de trabalho, numa metodologia inserida pelo supervisor, em conjunto com os licenciandos, o intuito é trabalhar a proposta pedagógica elaborada para o PIBID e inserir os futuros professores em sala de aula. Para tanto, os graduandos serão norteados pelos planos de aula, cabendo destacar que as regências são previamente discutidas com o supervisor. A oficina se propõe à apresentação do processo cênico e os resultados deste trabalho em sala de aula com os alunos do IFPR, os quais farão parte da oficina para apresentar cenas e discutir com os participantes as metodologias de produção e recepção teatral na escola com vistas à troca de informações. Palavras-chave: Teatro. Metodologia. Mediação. Anais do II Seminário e IV Encontro do Pibid da UNESPAR – Campo Mourão, 03 a 04 de julho de 2015. ISSN 2446-8444 427
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