Análise dos componentes do rendimento da canola
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Análise dos componentes do rendimento da canola
Análise dos componentes do rendimento da canola irrigada na região Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul Chaiane Guerra da Conceição1, Fátima Cibele Soares2, Ana Rita Costenaro Parizi3, Silvana Antunes Rodrigues1, Márcia Xavier Peiter4, Adroaldo Dias Robaina4, Leonita Beatriz Girardi5 e Luis Humberto Ben6 1 Mestranda em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS ([email protected]), 2Prof.ª Dr.ª do Departamento de Engenharia Agrícola, Unipampa, Alegrete, RS, 3Prof.ª Dr.ª do Departamento de Engenharia Agrícola, IF Farroupilha, Alegrete, RS, 4Prof. Dr. Departamento de Engenharia Rural, UFSM, Santa Maria, RS, 5Doutoranda em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, 6Mestrando em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS Resumo - Na região fronteira - oeste do Rio Grande do Sul a prática da irrigação com sistemas de irrigação por aspersão têm aumentado gradativamente, contribuindo para o investimento em novas culturas, tanto de verão quanto de inverno. A canola apresenta bom desempenho no Estado, pela produção de grãos para obtenção de óleo para consumo humano ou farelo para produção de ração para consumo animal e, ainda, mostra-se como importante aliado na produção de bicombustíveis. O objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento dos componentes do rendimento da cultura da canola, quando submetidos a diferentes lâminas de irrigação por aspersão na região fronteira-oeste do RS. O estudo foi realizado no ano agrícola 2013/14, em solo classificado como Latossolo Vermelho Distrófico arênico, em semeadura direta. Foi utilizada a cultivar Hyola 61 e analisados seis diferentes tratamentos de irrigação (20, 40, 60, 80, 100 e 0% de reposição da ETc). Ao fim do ciclo da cultura foram avaliados os componentes do rendimento da cultura. Os resultados demonstram que houve diferença entre os tratamentos para as produções de massa seca e grãos, onde os tratamentos que mais receberam irrigação obtiveram os melhores resultados e bom desempenho ao que se refere a eficiência do uso da água. Palavras-chave: Brassica Napus, lâminas de irrigação, produtividade. Analysis of components of the irrigated canola yield in region Frontier Oeste of Rio Grande do Sul Abstract - At border region - west of Rio Grande do Sul the practice of irrigation through sprinkler systems have gradually increased, contributing to investment in new cultures, both summer as and winter. The Canola performs well in the state, the production of grain to obtain oil for human consumption or bran to produce feed for animal consumption, and still shows up as an important ally in the production of biofuels. The objective of this study was to analyze the behavior of the yield components of the canola crop when submitted to different irrigation blades on the border-west region of RS. The study was conducted in the agricultural year 2013/14, in soil classified as Oxisoil Hapludalf by direct seeding. It was used the cultivate Hyola 61 and analyzed six different irrigation treatments (20, 40, 60, 80, 0 and 100% the replacement the ETc). At the end of the crop cycle were evaluated components of crop yield. The results show that there were differences between treatments for dry matter and grain production, where treatments that more have received irrigation, achieved the best results and good performance as regards the efficiency of water use. Keywords: Brassica napus, irrigation levels, productivity. Introdução Estudos revelam que as culturas oleaginosas aumentaram sua extensão territorial em 43% e sua produtividade em 57%, resultando em um aumento de produção de 125%, segundo Foley et al. (2011). A planta da canola é similar á da colza quanto a sua estrutura, ao ciclo vegetativo e ás exigências climáticas e do solo. O cultivo desta oleaginosa possui grande valor socioeconômico por gerar oportunidade na produção de óleos vegetais no inverno, e somando à produção de soja no verão, e assim, contribuindo desta maneira para otimizar os meios de produção disponíveis e aumentar a lucratividade e sustentabilidade. O cultivo da canola ultimamente vem se destacando entre as culturas oleaginosas visto que possui um óleo com teor de ácidos graxos mono insaturado superior ao óleo de soja, da ordem de 48% e 26%, respectivamente (Gioielli, 1996), e o seu farelo ou grão, sendo utilizado cada vez mais na dieta de diversas espécies de animais (Viegas et al., 2008, Heendeniya et al., 2010, Bergamin, 2011, França et al., 2011). Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.1, p.40-45, mar. 2016 40 No Brasil, as plantações de canola se concentram principalmente no Rio Grande do Sul e Paraná, totalizando 45,5 mil ha de áreas plantadas. Sendo que na safra 2013/2014 a produção brasileira foi de 60,5 mil toneladas com produtividade de 1.330 a 1.522 kg ha-1 (CONAB, 2014). O Estado do Rio Grande do Sul apresenta grande disponibilidade de áreas adequadas para o cultivo de canola, uma vez que o estado deixou de produzir cerca de dois milhões de hectares de trigo já cultivados no passado. Deste modo, a produção de canola nestas áreas permitirá a expansão da produção de óleo para utilização como biodiesel, além de expandir o emprego desse óleo para consumo humano e contribuir decisivamente para tornar o Brasil em um importante exportador desse produto (Tomm, 2005). A cultivar mais empregada em lavouras brasileiras é o híbrido Hyola 61, proveniente da Austrália, segundo (Silva et al., 2011). Estudos que avaliaram o extresse hídrico em plantas de canola no Irã apresentaram reduções consideráveis em parâmetros como número de vagens por planta, massa de mil grãos e produção final de 34, 35 e 20 a 45% respectivamente, segundo relata Tohidi-Moghadam et al. (2009). Sob irrigação, Sanches et al. (2014), concluíram que os componentes morfológicos e produtivos do híbrido Hyola 61 de canola respondem significativamente à presença de irrigação no estágio de floração plena, o que influencia diretamente na produção final da cultura. Segundo Pavlista et al. (2011), a média de produção da cultura da canola pode chegar a patamares de 2200 a 3200 kg ha -1 em condições irrigadas, ou então superproduzir alcançando valores próximos de 4.000 kg ha-1 (Dogan et al., 2011, Kamkar et al., 2011). Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento dos componentes ligados ao rendimento da cultura da canola, submetidos a lâminas de irrigação distintas. Material e Métodos O trabalho foi desenvolvido em área experimental do Setor de Irrigação e Drenagem do Instituto Federal Farroupilha (IF Farroupilha) – Campus de Alegrete. O clima predominante da região é Cfa, segundo a classificação de Köppen (Moreno, 1961), e o solo é classificado como Latossolo Vermelho Distrófico arênico, unidade de mapeamento São Pedro (Streck et al., 2008). O delineamento experimental foi inteiramente casualisado. 41 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.1, p.40-45, mar. 2016 A semeadura foi realizada em 30 de junho de 2013 sob Sistema de Plantio direto, utilizando-se a cultivar Hyola 61 com espaçamento de 0,45 m e densidade de 2 kg ha-1, em área de 60 x 12 m. Para as irrigações, foi utilizado um sistema de aspersão convencional, onde as lâminas aplicadas eram efetuadas com bases nas leituras diárias de evaporação do Tanque Classe “A”, situado na estação meteorológica do IF Farroupilha – Campus Alegrete. Para a obtenção das lâminas de irrigação foi aplicada a seguinte fórmula: ETC = EV * Kp * Kc onde: ETc = Evapotranspiração da cultura (mm), Kp = Coeficiente do tanque, EV = Evaporação do Tanque Classe “A”, Kc = Coeficiente de cultura. Dessa forma foram definidos seis tratamentos de irrigação (20% da ETc - tratamento 5, 40% da Etc tratamento 4, 60% da Etc - tratamento 3, 80% da Etc - tratamento 2, 100% da Etc - tratamento 1, e 0% da Etc - tratamento 0). As estratégias de irrigação aplicadas ao longo do ciclo da cultura foram efetuadas com base nos dados coletados do Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC), realizado após a instalação do equipamento de irrigação. A partir deste dado, foram regulados os registros, para que distribuam lâminas de 20, 40, 60, 80 e 100% da Etc. Desta forma, quando era necessário irrigar, o sistema permaneceu ligado durante o tempo necessário para que a Etc fosse reposta 100%, diferenciando desta forma os tratamentos. O momento da irrigação foi definido com base na fixação do turno de rega de cindo dias. Ao final do ciclo da cultura, foram determinados os componentes da produção e a produção final de grãos. Para isto, foram utilizadas dez plantas de cada tratamento. As plantas foram cortadas rente ao solo e separadas em diversas partes, identificadas e secas em estufa 60 ºC durante 72 horas e posterior pesagem. Partindo-se do rendimento das parcelas foram calculadas as produtividades em kg ha -1 pela seguinte equação: Produção = 10 * NPL * NSP * NGS * MMG * 1,13 Onde: NPL = Número de plantas m-2, NSP = Número de silíquas planta -1, NGS = Número de grãos silíqua-1, MMG = Massa média do grão (g), Também foi verificada a eficiência do uso da água para a produção final de massa seca e grãos pela equação: Produção (kg ha-1) EUA = Total de água aplicada (m2 ha-1) Para interpretação dos resultados foi realizada a análise da variância usando-se o Teste F ao nível de 5% de probabilidade de erro para interpretação do nível de significância. As médias foram comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foi utilizado o software computacional Sisvar 5.3 para realização da análise estatística. Resultados e Discussão A seguir são apresentados e discutidos os componentes da produção e a produção final da cultura, com a aplicação da análise da variância e o teste de Tukey a 5% de probabilidade. A cultura teve emergência no décimo quarto dia após a semeadura e seu ciclo foi de 159 dias (colhido em 06 de dezembro de 2013). Na Tabela 1, encontram-se os dados do número de irrigações, lâmina total, lâmina média, precipitação pluvial do período e total de água aplicado durante o estudo. Na Tabela 2, são apresentados os valores experimentais médios dos cinco tratamentos obtidos na determinação da massa seca total de (g) durante o ciclo da cultura. Observou-se que ocorreu diferença estatística significativa entre os tratamentos na terceira e quarta data de coleta. Notou-se que durante todo o ciclo da cultura os valores máximos ocorreram nos tratamentos 1 e 2 (com diferença significativa entre os tratamentos na terceira e quarta coleta), exceção aos tratamentos da primeira e última data de coleta em que o tratamento 4 superou os demais, embora não apresente diferença significativa dos demais tratamentos. Resultados semelhantes foram encontrados por Sanches et al. (2014), utilizando a mesma cultivar em Dourados - MS, onde obtiveram valores de massa seca de 39,61 e 18,51 na fase de florescimento da cultura para o tratamento irrigado e não irrigado respectivamente. Tabela 1. Número de irrigações, lâmina média aplicada por irrigação (mm), irrigação total (mm), precipitação pluvial (mm) e total de água aplicado (irrigação e precipitação) (mm) ao longo do ciclo da cultura da canola para cinco tratamentos de irrigação. Tratamentos Nº de irrigações 0 1 2 3 4 5 0 5 5 5 5 5 Irrigação total (mm) 0,0 179 143,5 107,5 71,5 36 Lâmina média aplicada.irrigação-1 (mm) 0,0 35,8 28,7 21,5 14,3 7,2 Precipitação Pluvial (mm) 255,2 255,2 255,2 255,2 255,2 255,2 Total de água aplicado (mm) 255,2 434,2 398,7 362,7 326,7 291,2 Tabela 2. Médias de massa seca total (g) nos diferentes tratamentos durante o ciclo da cultura da canola. Tratamentos 0 1 2 3 4 5 CV (%) 71 4,2 a 4,9 a 6,4 a 5,0 a 6,7 a 4,8 a 0,3 88 13,0 a 14,8 a 16,4 a 14,6 a 14,5 a 11,4 a 26,5 DAE 95 12,5 b 26,7 a 13,6 b 15,2 b 13,6 b 11,6 b 29,4 102 13,9 c 22,8 ab 24,5 a 18,6 abc 12,2 c 16,6 bc 21,7 119 28,4 a 32,7 a 20,5 a 21,4 a 40,8 a 37,4 a 36,8 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.1, p.40-45, mar. 2016 42 A partir da Tabela 3 é possível observar que os componentes de produção como número de plantas m-2 (NPL), número de grãos silíqua-1 (NGS) e massa seca do grão (MMG) para a cultura da canola aos 159 DAE, não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos, porém o parâmetro de número de silíqua planta-1 (NSP) apresentou diferença entre os tratamentos, indicando que a irrigação tem influência direta neste aspecto. Melgarejo et al. (2014), em estudo avaliando as características agronômicas da canola em diferentes espaçamentos entre linhas e densidades de plantas, encontraram valores de NSP que variaram de 114 a 137, NGS de 19 a 24 e MMG de 4,3 a 3,7g, para a região de Marechal Candido Rondon – PR, corroborando com os obtidos neste estudo. Para a cidade de Toledo, também no Estado do Paraná, Kaefer et al. (2014) concluíram que no ano de 2009, houve um incremento nos valores de NSP quando comparado ao ano de 2010 devido ao acréscimo de precipitação naquele ano. Tabela 3. Número de plantas.m-2 (NPL), número de silíqua por planta (NSP), número de grãos por silíqua (NGS) e massa seca do grão (MMG) para a cultura da canola aos 159 DAE. Tratamentos 0 1 2 NPL 25 a 30 a 29 a NSP 71,7 bc 132,1 ab 84,3 bc NGS 12,32 a 12,40 a 12,23 a MMG 2,8625x10-3 a 4,3275 x10-3 a 3,6037 x10-3 a 3 4 5 26 a 25 a 25 a 57,2 c 95,9 bc 170,0 a 11,80 a 11,40 a 10,04 a 3,6337 x10-3 a 3,6087 x10-3 a 3,1075 x10-3 a A Tabela 4 demonstra a produção (kg ha-1) de matéria seca e grãos e eficiência de uso da água (EUA) em cada estratégia de irrigação, pode-se observar que os tratamentos que mais receberam água durante o estudo (100 e 80% de reposição da ETc), apresentaram os maiores valores nos dois parâmetros, havendo um decréscimo entre o tratamento com mais irrigação para com os demais tratamentos irrigados. Canola Council of Canadá (2003) observou uma produtividade de 2.463 kg ha-1 em condições ótimas de irrigação. Sanches et al. (2014) obtiveram valores de 3.145,65 e 1354,45 em condições irrigadas e não irrigadas, respectivamente, portanto observa-se um aumento de 52,73% de produção no tratamento sem irrigação para com o apresentado neste estudo. Kaefer et al. (2014) estudando diferentes doses de nitrogênio na cultura da canola sem irrigação obtiveram valores de 628 a 1.815 kg ha-1, corroborando com o valor encontrado para a região da fronteira oeste do RS. Já Froes et al. (2012) encontrou valores de 1.230,47 kg ha-1 de grãos, em estudos com canola em sucessão a soja. Tabela 4. Produção de matéria seca e grãos e eficiência de uso da água (EUA) em cada estratégia de irrigação para a cultura da canola. Tratamentos 0 1 2 3 4 5 Massa Seca 2.437,5 6.555 4.727 3.419 2.975 2.462,5 Produção (kg ha-1) EUA (Massa) Seca Grãos 0,95 714,28 1,50 2.404,98 1,18 1.218,54 0,94 721,19 0,91 1.118,03 0,84 1.380,10 A eficiência de uso da água de irrigação se apresenta como uma forma mais global de avaliar o uso da irrigação, não se restringindo apenas aos aspectos de manejo do sistema, mas considerando também as questões relativas ao retorno econômico do uso da irrigação, à preservação ambiental e ao uso 43 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.10, n.1, p.40-45, mar. 2016 EUA (Grãos) 0,27 0,55 0,30 0,19 0,34 0,47 racional da água. Em termos de produção, a eficiência do uso da água de irrigação, pode ser avaliada através da relação entre o aumento da produção em peso ou da qualidade do produto e o volume de água consumido (Tavares, 2007). Os maiores valores de eficiência do uso da água pode ser observado no tratamento 1, apresentando 5,5 e 15 kg mm-1 de água aplicado para a produção de grãos e massa seca, respectivamente, coincidindo com o tratamento que mais recebeu água. Os resultados se assemelham aos encontrados por Taylor et al. (1991), na região de Goulburn Murray, Austrália, onde observou valores de 7,5 e 23 kg mm-1 na produção de grãos e massa seca, respectivamente. FRANÇA, J.; SAAD, F.M.O.B.; SAAD, C.E.P. et al. Avaliação de ingredientes convencionais e alternativos em rações de cães e gatos. Revista Brasileira de Zootecnia, v.40, p.222-231, 2011. FROES, A.L.; SOUZA, N.C.D.S.; SILVA, C.J. Produção de grãos, óleos e massa seca de canola cultivada em sucessão à soja. In: JORNADA DE INICIAÇÃO À PESQUISA DA EMBRAPA, 2012, Dourados – MS. Conclusões 1. A cultura da canola, tanto em termos de produção de grãos quanto em produção de matéria seca, destaca-se o tratamento em que foi disponibilizada maior quantidade de água, apresentando boa eficiência ao uso da água. 2. Fica evidente que o uso da técnica da irrigação possuiu influência direta no rendimento da cultura da canola. 3. A produção de canola irrigada se estabelece como cultura de grande potencial produtivo para a região fronteira oeste do Rio Grande do Sul, vindo a se somar as demais culturas produzidas no Estado. Referências BERGAMIN, G.T. Fontes proteicas vegetais na alimentação da carpa húngara. Ciência Rural, v.41, p.1660-1666, 2011. CANOLA COUNCIL OF CANADA. History of the canola plant. 2014. Disponível em: <http:// www.canolainfo.org.;www.biodiesel.gov.br/docs/con gressso 2006/producao/Via_Etilica03.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2015. CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da Safra Brasileira Grãos. v.1 Safra 2013/14, n.8, maio/2014. 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