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A finalidade deste estudo é conhecer estes valores para o alinhamento de interesses mútuos. Para isso, foi realizada uma pesquisa quantitativa com a aplicação de questionário com dez estratégias para serem classificadas em ordem de importância para satisfação e realização pessoal e profissional com 31 jovens. O resultado encontrado aponta o ambiente favorável, a remuneração, a liderança democrática e a autonomia como os fatores mais valorizados por esta geração. Palavras-chave: profissional; liderança. estratégia; realização Introdução A partir dessa ideia até os dias de hoje, muita coisa já mudou na configuração do homem-máquina. Esta máquina antes alienada retomou o direito de máquina pensante e, por conseguinte, transformou-se na máquina essencial para explorar os novos horizontes que o mundo capitalista desbravou. E neste novo cenário percebe-se claramente o quanto a humanidade é determinante para o funcionamento das máquinas, não apenas a máquina no sentido literal, mas a que movimenta a economia, a política e, também, os negócios e os bons resultados. É o homem quem conquista o sucesso e influencia o ritmo do progresso. Diante do exposto, começamos a compreender o porquê da preocupação com a atração e a retenção de talentos tornou-se uma questão tão discutida no atual cenário do mercado de trabalho. A tecnologia trouxe não apenas a evolução, mas o resgate e a valorização do homem que foi chamado à reflexão por Chaplin, num outro contexto, mas com o mesmo objetivo: libertar-se do julgo dominante. De maneira gradativa o homem vem conquistando o seu posto de ser pensante e, quanto mais ele toma consciência da sua potencialidade, mais ele assume o papel que por direito, jamais 22 deveria lhe ter sido tirado, sendo hoje disputado como um talento que se deve conquistar e valorizar adequadamente. E para que possamos entender esta evolução, daremos um pulo na história para conhecer o novo perfil do homem, agora não mais máquina e, sim, capital humano em constante processo de ascensão social e profissional, para o qual os olhares estão voltados, como engrenagens imprescindíveis para o sucesso das organizações. O Talento e a Importância da Retenção Dentre os autores pesquisados, ficou evidente que encontrar o significado de talento não é algo tão simples, porém encontramos em Michaels, Handfield e Axelrod (2002 apud Silva 2006, p. 21), um significado abrangente do termo: “talento é o conjunto de habilidades de uma pessoa. Os dons, conhecimento, experiência, inteligência, discernimento, atitude, caráter e impulsos inatos, e que inclui - ainda - a capacidade de aprender”. A partir desta compreensão fica mais fácil encontrar o significado de talento para o mundo corporativo e, consequentemente, entender que a retenção de talentos para a organização está diretamente ligada à busca do perfil ideal, ou seja, do profissional que reúna o maior número de competências técnicas e comportamentais, mantendo a empresa em um ritmo crescente de desenvolvimento e competitividade. Para isso, a área de recursos humanos estratégica tem um papel fundamental neste processo, pois é sua a responsabilidade de traçar o perfil do profissional que a organização busca, assim como, adequar as suas políticas e práticas às necessidades da empresa e do talento que está contratando. Neste sentido, há algum tempo, já existe a preocupação para a adequação das práticas capazes de atrair e reter talentos, pois como já dizia Chiavenato (2003, p. 186): “os processos de manter pessoas na organização focalizam fundamentalmente remuneração, benefícios, condições de trabalho e gestão de conflitos. Na base está a !çã# !! " ã " !# $çõ busca contínua e constante de transformar a organização no melhor lugar para se trabalhar. Qualidade de vida é fundamental”. Chiavenato traz um referencial relevante para o tema em questão, pois trata especificamente das estratégias do subsistema de manutenção dos recursos humanos, que necessitam ser reavaliadas e reestruturadas, em harmonia com as mudanças relacionadas ao capital intelectual, que determina o valor do profissional da nova era. Cinco anos depois, Pedrosa (2005, p. 101 apud FERREIRA, 2008, p. 74), fundamentado na mesma preocupação, aponta para a importância do RH neste processo de retenção de talentos ao afirmar que: “o desafio para a empresa é cuidar do paradoxo de contratar profissionais com perfil mais aderente à sua cultura, mas que, ao mesmo tempo, possam contribuir para injetar sangue novo, provocando a revisão das práticas em vigor e a busca por práticas inovadoras consistentes com os constantes desafios que as empresas enfrentam”. Este novo perfil profissional é o que as organizações denominam talento, cujas características, segundo Dreher et al. (1999, apud FERREIRA, 2008, p. 65) abrangem: “a capacidade de agregar valor e fazer a diferença em um mundo organizacional complexo e imprevisível, (...) mudar e se adaptar a novos ambientes, consistente formação acadêmica, ampla visão de mundo, cultura geral, capacidade de liderança e de alta performance, sólido conhecimento técnico, além de sensibilidade, intuição, integridade, harmonia consigo mesmo, habilidade de relacionamento, capacidade para trabalhar em equipe, confiança e credibilidade para adequar-se a um ambiente pluricultural, além do bom-humor, do entusiasmo, do prazer, do otimismo, da imaginação e da energia para atuar e fazer acontecer em ambientes de negócios competitivos e estressantes.” Encontrar esses profissionais não é tarefa fácil e o investimento que a empresa precisa realizar para conquistar a confiança e o comprometimento destes novos talentos, hoje, denominados Geração Y é bem alto e se dá por meio das perspectivas proporcionadas pela organização. Perspectivas estas que têm um forte apelo quando implantadas e demonstradas á com clareza a partir dos programas de trainees que, de acordo com Ferreira (2008, p. 13), “... se apresentam como uma das atuais práticas da gestão de pessoas...”, capazes de despertar o interesse e o comprometimento desses jovens talentos, em cargos estratégicos de liderança, garantindo a perpetuidade das organizações. Diante destas referências, supõe-se que a importância da retenção de talentos está diretamente relacionada ao conjunto de competências que estes jovens profissionais apresentam, pois: “...todo profissional apresenta um perfil de competências que compreende competências técnicas e comportamentais. Se no passado o mercado só tinha olhos para competências técnicas, hoje as competências comportamentais tem sido foco de muita atenção. Antigamente, se o profissional fosse tecnicamente competente, já possuía os requisitos para ocupar seu lugar no mercado de trabalho. Hoje por sua vez, muitos profissionais, de todos os níveis, considerados exímios tecnicamente, têm sido desligados de suas empresas, porque não perceberam a importância das competências comportamentais e não se adéquam em tempo hábil (RABAGLIO, 2001, p. 04)”. A empresa que souber valorizar estes profissionais terá como parceiro um captador e provedor de conhecimentos, tendo dentre outros benefícios, a diminuição da rotatividade e, consequentemente, a redução de custos com desligamentos e constantes processos de recrutamento e seleção. Geração Y Para entender este novo perfil pertencente à Era do Conhecimento, cabe um breve resumo sobre a divisão das gerações. Segundo Viana (2008), a geração baby boomer (1946-1964) foi uma geração orientada a preservar o emprego e garantir a estabilidade. A geração X (1965-1978) foi marcada pela entrada das mulheres no mercado de trabalho, mas ainda seguindo o modelo anterior, onde a permanência era o principal objetivo, até que momentos instáveis da economia causaram a quebra desse paradigma. E, por fim, a geração Y (1979-1992), que acostumada a viver a ausência dos pais, foi criada por babás ou em creches e, na sequência, nas escolas, tornando-se desde cedo independentes e exigentes, tanto em relação ao seu futuro profissional, como em relação à manutenção da sua qualidade de vida. A fim de conhecer mais detalhadamente a personalidade destes jovens que vem abalando o conservadorismo do empresariado mundial, sintetizamos abaixo os pontos fortes e os pontos fracos destes novos talentos. Quadro 1 - Características da geração Y Pontos fortes Flexíveis Inovadores Inteligentes Autoconfiantes Boa aceitação de diversidades e mudanças Pontos fracos Insubordinados Impacientes Imediatistas Infiéis Fonte: Desenvolvido pelas autoras a partir de Amaral (2008, p. 25). Analisando este quadro, surge o questionamento sobre qual a vantagem de reter pessoas insubordinadas, impacientes, imediatistas e infiéis? Se a análise for feita somente do ponto de vista negativo, realmente não haveria qualquer interesse, porém se a análise for comparativa, pode-se considerar que foram justamente estes pontos fracos, os motivadores de novas perspectivas para o mercado de trabalho e de tornar esta nova e intrigante personalidade um grande desafio. A insubordinação tende a romper um círculo de ações viciadas; a impaciência tende a gerar soluções rápidas; o imediatismo tende a agilizar tomadas de decisão e a infidelidade... Esta sim é um grande risco para a organização. Segundo Capelli (2003, p. 94), “os trabalhadores mais jovens, principalmente aqueles na faixa dos vinte anos, trazem energia, frescor e os mais recentes conhecimentos técnicos para a força de trabalho de uma empresa, (...) estão particularmente interessados em definir suas carreiras e em conseguir empregos que os ajudem a avançar para os próximos empregos, (...) sentem-se mais à vontade com mudanças rápidas...”. Estas características denotam um grau de exigência e flexibilidade com os quais, no passado, as organizações não se defrontavam, o que as faz verem-se obrigadas a encontrar as melhores estratégias para a atração e a permanência desses talentos que podem, como descreveu Amaral (2008, p. 25), “ser leais e quase fanáticos às pessoas e instituições que atendam às suas necessidades de significado e propósito.” Diante do exposto, quais seriam os motivos que levam os jovens talentos a permanecer ou a deixar as organizações? No quadro a seguir apontamos algumas possibilidades: Quadro 2 Motivos que levam as pessoas a permanecerem ou a deixarem as organizações Permanecer na organização • Orgulho da organização • Um supervisor respeitado • Remuneração justa • Associação (a oportunidade de trabalhar com colegas respeitados e compatíveis) • Trabalho significativo • • • • Deixar a organização Mudança no comando da empresa Conflito com superiores imediatos Amigos íntimos Uma mudança desfavorável responsabilidade do cargo de Fonte: Desenvolvido pelas autoras a partir de Capelli (2003, p. 99 e 101). 24 !çã# !! " ã " !# $çõ A partir deste levantamento obtido por meio da análise de uma ínfima parcela dos estudos relacionados ao assunto, percebemos o quanto a liderança influencia positiva ou negativamente no comprometimento destes jovens talentos, tornando-se pertinente observar a postura da organização em relação aos seus gestores, pois, segundo Silva (2006, p. 61), “torna-se desafiadora e estimulante a implementação da cultura empresarial que favoreça a supervisão nutritiva, com orientação cooperativa e participativa entre os líderes e liderados”. Sendo este estudo direcionado aos jovens talentos, suas características e seus anseios, o fator liderança não será abordado de maneira mais abrangente, nos limitamos apenas a ressaltar a importância do papel do líder para a implantação e o sucesso de um programa de retenção de talentos nas organizações. Metodologia Tendo em vista que o objetivo deste estudo, além de conhecer as características da Geração Y, é também identificar a percepção desses jovens talentos com relação aos benefícios que os atraem e retêm em uma organização, achamos por bem optar pela pesquisa quantitativa para obtenção dos aspectos mais representativos da população em questão. Os sujeitos da pesquisa não pertencem a uma organização ou a um segmento de mercado específico, pois foi levado em conta apenas a faixa etária correspondente à geração Y, considerando os nascidos a partir de 1980. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados á um questionário desenvolvido pelas autoras, apontando dez políticas e práticas como estratégias para a retenção de talentos. Estas escolhas tiveram como referência a vivência prática e a adaptação dos conceitos estudados, optando-se por dez sugestões consideradas mais simples e aplicáveis. Nesta pesquisa também foi deixado um espaço para que a população pesquisada pudesse acrescentar outras estratégias que considerassem relevantes. Foram distribuídos 60 questionários, tanto diretamente quanto por email, no qual o pesquisado deveria classificar as estratégias de acordo com o grau de importância que elas representassem para a sua satisfação pessoal e realização profissional. Esta classificação foi representada por uma escala de 1 a 10, em que o número 1 demonstrava a política mais representativa; o 2, uma política menos representativa e, assim, sucessivamente até o número 10, que representava a política de menor representatividade para ele. Apresentação e discussão dos resultados Na pesquisa realizada, do total de 60 questionários, obtivemos um retorno de aproximadamente 52%, ou seja, 31 pessoas devolveram o questionário respondido. O resultado a seguir parte da apuração efetuada com base no maior número de votos em cada classificação (1, 2, 3, até o 10), determinando em que ordem de prioridade as políticas e práticas sugeridas são eficientes para atrair e reter esses jovens talentos: Quadro 3- Tabela de resultados da pesquisa Classificação 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª Políticas e Práticas para Retenção de Talentos Ambiente favorável Salário e liderança democrática Autonomia Salário Treinamentos, Benefícios e Feedback Projetos desafiadores Feedback e Premiações Projetos desafiadores Premiações Premiações Quantidade de votos 13 7 7 6 5 6 5 7 7 8 Fonte: Desenvolvido pelas autoras. Gostaríamos de fazer constar que, dentre as políticas apresentadas neste quadro, constava também “plano de carreira” que, apesar de não aparecer na apuração dos resultados, não significa que deixou de ser votada, porém o número de votos que recebeu em diversas classificações (10 votos na 1ª; 5 votos na 2ª, 3ª e 4ª; 4 votos na 5ª; e 1 voto na 7ª e 8ª classificação) não superou o número de votos de outras políticas equivalentes a estas mesmas classificações. Apesar de representar uma minúscula parcela da Geração Y, estes resultados permitem uma percepção dos desafios que as organizações precisam vencer, começando pelo alinhamento de interesses mútuos, pois ficou evidente que os anseios desta geração são muito diversificados, já que a primeira classificação está representada por 42% dos respondentes, enquanto as demais não ultrapassam os 26%. Diante disto, indicamos como ponto de partida, quatro estratégias sugeridas por Capelli (2003), pois, segundo ele, poderão satisfazer os anseios desses jovens talentos e reter os melhores: a primeira é adaptar o trabalho à formação educacional e à experiência deles; a segunda é incluir o desenvolvimento profissional para este grupo; a terceira é liderar por meio do aprendizado e, a quarta é a gestão participativa, permitindo que eles expressem as suas opiniões. 26 Enfim, dentro da primeira sugestão, o autor propõe que os líderes conheçam profundamente as qualificações da sua equipe para tornar estimulantes as tarefas que lhes são confiadas; na segunda, ele propõe que se dê o suporte adequado para o desenvolvimento de suas carreiras; na terceira, incentiva o treinamento e programas de estágios que propiciem o conhecimento dos propósitos da empresa, o que permitirá ao jovem conhecer o posicionamento e a importância da sua equipe dentro da organização; e, por fim, ele confirma a importância da aprendizagem organizacional, a partir da troca de informações, aproveitando-se da tecnologia para disseminar os diferentes conhecimentos. E, para finalizar, cabe deixar registrados outros interesses apresentados por esta população respondente, são eles: simpatia em caso de problemas; trabalho interessante; clareza na comunicação; materiais necessários para executar o trabalho (bom computador, telefone, material de escritório...); acesso à liderança; a segurança de não ser demitido; valorização de suas ideias; colegas de trabalho capazes e amigáveis; a empresa respeitar o horário do funcionário; cuidado com meio ambiente; tempo para relaxar/exercícios (10 minutos); troca de função (promoção); palestras, reciclagem; organização no setor; tolerância de horário para quem estuda e ajuda de custo para treinamentos. !çã# !! " ã " !# $çõ Nota-se que, em alguns casos houve uma redundância do que já havia sido sugerido, mas achamos por bem fazê-los constar, por considerar a colocação como uma afirmação daquilo que foi considerado representativo, acreditando também não ser adequado corrigir a forma como foram redigidas essas sugestões para que a subjetividade das autoras não alterasse o seu significado. Considerações Finais Neste estudo em busca da identidade de uma nova geração que, a princípio, parecia ameaçadora para as gerações anteriores percebese como apontado na discussão dos resultados, que na verdade, ela é um grande desafio para as organizações, pois pode tornar-se ameaçadora se for contrariada em seus interesses. Trata-se de uma personalidade forte, determinada, ousada e corajosa, mas, conforme apontado por Rabaglio (2001), o perfil do profissional da era do conhecimento deve apresentar não apenas competências técnicas, mas também comportamentais e, das habilidades apontadas por ela, podemos dizer que a grande maioria desses jovens talentos possui a maioria e, por possuí-las, estão ditando as regras da empregabilidade. No desenvolvimento deste estudo foram apresentadas algumas sugestões para a eficácia da implantação de um programa de retenção de talentos, portanto, cabe às organizações analisar quais as suas necessidades e até que ponto estão dispostas a alterar suas políticas, pois não pode existir o faz de conta na relação com a Geração Y, ou seja, o que foi prometido tem de ser cumprido. Diante disso, vale reforçar que de nada adianta oferecer treinamentos e projetos desafiadores, sem oferecer desenvolvimento e ascensão profissional, pois se isto ocorrer acarretará em desmotivação, falta de comprometimento e, consequentemente, desligamento do jovem talento. Lembrando também que toda e qualquer estratégia oferece oportunidades e ameaças, pontos fortes e pontos á fracos. Conhecê-los é essencial para a segurança das ferramentas que serão empregadas. Sem dúvida, a valorização do capital humano é uma conquista justa e legítima, porém a expectativa é que ela continue numa escalada segura de progresso e, pensando nisso, sugerimos que nas políticas e práticas adotadas para a retenção de jovens talentos, esteja sempre previsto um programa de coaching, que possa ajudá-los a se tornar não somente grandes profissionais, mas principalmente grandes pessoas, incentivando na descoberta de valores que os estimulem a vencer, não pelo domínio e pela arrogância, mas sim, pela sabedoria. Referências Bibliográficas (1) AMARAL, Elizabeht. Geração Y, 2008. Disponível em: http:// www.serhumanorh.com.br/ eventos/ thbrasil2008/palestra/elizabethamaral.pdf. Acesso em 27 de junho de 2010. (2) CAPELLI, Peter (org); tradução de Nivaldo Montingelli. Contratando e Mantendo as Melhores Pessoas. Harvard Business Essentials. Rio de Janeiro - São Paulo: Ed. Record, 2003. 208 p. (3) CHAPLIN, Charles. O Último Discurso do filme O Grande Ditador. Origem/Ano: EUA/1940. http://www.miniweb.com.br/ artes/artigos/charles_chaplin.html (4) CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, Benefícios e Relações de Trabalho: Como Reter Talentos na Organização. 3 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003. 200 p. (5) FERREIRA, A. M. Dissertação de Mestrado Profissional em Administração - Políticas e práticas de gestão de pessoas como fatores de retenção de jovens talentos: um estudo com trainees de empresa brasileira do setor siderúrgico. PUC. MG. BH, 2008. (6) RABAGLIO, M. O. Seleção por Competências. 5ª.ed. ampl. São Paulo: Educator, 2001. p. 126 (7) SILVA, E. M. Dissertação de Mestrado Profissionalizante em Administração - Os Efeitos da Liderança na Retenção de Ta l e n t o s um estudo s o b re comprometimento e rotatividade numa Indústria Petroquímica. Faculdade de Economia e Finanças Ibmec. Rio de Janeiro, 2006. 140 28 (8) VIANA, Fernando. Os novos tempos: a convivência das gerações X e Y nas empresas, 2008. Disponível em: http:// www.infonet.com.br/fernandoviana/ ler.asp?id73931&titulo Fernando Viana. Acesso: 27 de junho de 2010. !çã# !! " ã " !# $çõ