a quinta do real palácio de queluz e outros históricos palácios de
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a quinta do real palácio de queluz e outros históricos palácios de
1 A QUINTA DO REAL PALÁCIO DE QUELUZ E OUTROS HISTÓRICOS PALÁCIOS DE LISBOA OUTRORA PROPRIEDADE DOS CORTE REAIS. Palácio Nacional de Queluz na antiga Quinta, Paço Velho e Pavilhão de Caça dos Corte Reais. A Quinta, com o seu Paço Velho e o Pavilhão de Caça dos Corte Reais situava-se na vasta região envolvente de Lisboa. Toda esta zona rural de Queluz, Belas e Monte Abraão, de características muito “sui generis”, foi evoluindo ao longo dos séculos pelo seu povoamento e densa urbanização. Logo nos tempos da 1ª Dinastia, os Reis de Portugal fizeram várias doações ou simples aforamentos de terras a figuras destacadas da comunidade hebraica, minoritária, mas economicamente poderosa. Desde os reinados de D. Pedro I a D. João II constatamos, que em toda esta região existiu uma forte influência israelita ou hebraica. Na Crónica de D. Pedro I, Fernão Lopes relata episódios onde transparece a tensão nas relações sociais ou económicas entre os judeus e os cristãos. Desde os séculos XIII e XIV, além das terras do rei, propriedade da Coroa, possuíam bens nesta região de Queluz, entre outros, os Mosteiros de Chelas, de São Vicente De Fora e notáveis judeus, tais como Mestre Guedelha, Mossem Caçam e Isaac Abravanel. Isaac Abravanel, figura eminente da Comunidade Hebraica Vizinho ilustre de Queluz. 2 Isaac Abravanel nasceu em Lisboa em 1437. A família Abravanel é uma das mais antigas e distintas famílias judaicas sefarditas. Isaac Abravanel foi grande comerciante judeu, conselheiro, banqueiro e tesoureiro de D. Afonso V, Rei de Portugal, a quem emprestava dinheiro. Em contrapartida, por benevolência régia, gozava de privilégios especiais, tais como: poder viver fora da judiaria; não usar a estrela de David identificadora como judeu, etc. etc. Após a morte de D. Afonso V, Isaac Abravanel foi denunciado por Lopo de Figueiredo e acusado pelo Rei D. João II de conivência com D. Fernando II, 3º Duque de Bragança, que tinha sido executado, sob acusação de conspiração, contra o próprio Rei. Avisado a tempo, Isaac Abravanel conseguiu fugir para Castela, escapando assim à sorte do Duque de Bragança que foi degolado em Évora, por crime de lesamajestade. Todos os bens de Isaac Abravanel foram-lhe confiscados por decreto real. A grande propriedade de Queluz foi dada ao referido denunciante, Lopo de Figueiredo. A Infanta D. Brites, filha do Infante D. João, neta D’El Rei D. João I, casada com o Infante D. Fernando, Duque Viseu e de Beja, pais do futuro Rei D. Manoel I, comprou a Lopo de Figueiredo a propriedade que fora confiscada a Isaac Abravanel e integrou-a nos seus domínios senhoriais. Para compreendermos melhor o relacionamento da Infanta D. Brites, senhora de Belas, com os Corte Reais, parece-me oportuno lembrar, que o Infante D. Henrique, grande impulsionador e coordenador dos Descobrimentos Marítimos Portugueses, quando faleceu na sua Vila de Sagres a 13 de Novembro de 1460, deixou por testamento: A conquista de novas terras à Coroa Portuguesa, então cingida por El Rei D. Afonso V, seu sobrinho, filho D’El Rei D. Duarte; Ao Infante D. Fernando, também seu sobrinho, igualmente filho D’El Rei D. Duarte, casado com a Infanta D. Brites ou Beatriz, a quem o Infante D. Henrique tinha adoptado e amava com carinho de pai, no dizer de escritores antigos, deixou em testamento o Mestrado da Ordem de Cristo, com as Ilhas da Madeira, Porto Santo, Cabo Verde, S. Tomé e Açôres. Por morte do Infante D. Fernando, passou o governo dos Açôres à Infanta D. Brites, sua esposa, na menoridade de seu filho D. Diogo, Duque de Viseu e de Beja. A Infanta D. Brites, no exercício dos seus poderes, dividiu a Ilha Terceira em duas Capitanias independentes, tendo João Vaz Corte Real, por privilégio de escolha, ficado com a de Angra. A Carta de Doação da Infanta D. Brites a João Vaz Corte Real, foi feita a 2 de Abril de 1474. Esta mercê foi concedida a João Vaz Corte Real, premiando os seus altos serviços à Coroa Portuguesa, quando regressava do descobrimento da Terra Nova dos Bacalhaus, que por mando D’El Rei fora fazer. A grande propriedade de Queluz, confiscada a Isaac Abravanel e integrada posteriormente nos domínios senhoriais da Infanta D. Brites, passa por escambo, ou seja por troca, sem que haja uso de dinheiro, para a posse de João Vaz Corte Real. 3 Quando em 1535, D. Vasco Anes Corte Real, filho de João Vaz Corte Real, Navegador da Epopeia dos Descobrimentos, Donatário de Angra e Ilha de São Jorge, instituiu morgadio, nele ficou incorporada a Quinta de Queluz, como pertença dos Corte Reais. Na sucessão de gerações a Quinta dos Corte Reais em Queluz passou a ser propriedade de Dona Margarida Corte Real, trineta de João Vaz Corte Real, que casou com D. Cristóvão de Moura, 1º Marquês de Castelo Rodrigo, Vice-Rei de Portugal e era nessa época, a grande casa de campo dos Corte Reais, à semelhança das lindas e famosas casas de campo, que existiam nas cortes europeias, pertencentes às mais notáveis famílias nobres. Para além da vastidão dos terrenos, a quinta englobava ainda o Paço Velho e o Pavilhão de Caça dos Corte Reais. A primitiva entrada monumental da Quinta dos Corte Reais visível nesta foto, ficava na actual rua D. Pedro IV, perto do novo Quartel dos Bombeiros de Queluz e da velha ponte Filipina. Ao longo dos séculos o avanço da urbanização, que quase liga Queluz à Amadora, foi diminuindo a extensão da Quinta do Palácio de Queluz. No ano de 1613 a Quinta do actual Palácio Real de Queluz estava na posse de D. Manuel de Moura Corte Real, tetraneto de João Vaz Corte Real, Donatário de Angra e Ilha de São Jorge, a quem foram confiscados todos os seus bens, após a Restauração da independência de Portugal em 1640. A Quinta dos Corte Reais, em 1654, foi integrada nos bens da Casa do Infantado e nunca mais saiu da Coroa Portuguesa. D. Pedro III, marido de D. Maria I, é que transformou na Quinta de Queluz, o Paço Velho e Pavilhão de Caça dos Corte Reais no actual Palácio Real e jardins ao gosto e estilo de Versalhes. 4 JOÃO VAZ CORTE REAL, NAVEGADOR DA ERA DOS DESCOBRIMENTOS E DONATÁRIO DE ANGRA E ILHA DE SÃO JORGE. CASOU COM D. MARIA ABARCA . VASCO ANES CORTE REAL GASPAR CORTE REAL MIGUEL CORTE REAL D. JOANA VAZ CORTE REAL D.IRIA CORTE D.ISABEL CORTE REAL C. C. D.JOANA DA SILVA, Fª NÃO CASOU , MAS DEI- C.C.D.ISABEL DE CAS- C.C.GUILHERME MONIZ BAR- REAL,C.C. PE- C.C.JOZ D’UTRA, 2ºDODE D.GARCIA DE MELLO XOU 2 FILHOS NATU- TRO. TIVERAM : D.CA- RETO, Fº DE HENRIQUE MO- DRO GÒIS DA NATÁRIO DO FAIAL E RAIS: D.JOÃO CORTE TARINA DE CASTRO, NIZ, ALCAIDE MÓR DE SIL- SILVA, SEM PICO. REAL, BISPO DE LORA QUE SEGUE E D.JOA- VES E DE D. IGNÊZ DE MENE- GERAÇÃO. MANOEL CORTE REAL, C. FERNÂO VAZ CORTE NA DE CASTRO QUE ZES BARRETO, Fª DO ALCAIC.D.BRITES DE MENDONÇA REAL, SEM GERAÇÃO. C.C. LEONEL DE SOU- DE MÓR DE FARO. PRIMEIROS MANUEL D’UTRA CORTIVERAM: VASCO ANES CORSA LIMA, SR. DA ERIMORGADOS MONIZ CORTE RETE REAL, 3ºDONATÁRIO TE REAL, QUE SEGUE; JOÃO CEIRA.SEM GERAÇÂO AL. DO FAIAL E PICO, C.C. VAZ CORTE REAL; D. FILIPA DE MENDONÇA; D. MARIA DE MENDONÇA D.MARIA VICENTE CORTE REAL; D. MARGARIDA DE MENDONÇA CORTE REAL; D. BEATRIZ DE MENDONÇA. VASCO ANES CORTE REAL C.C. D. CATARINA DA SILVA Fª DE D. JOÃO DE MASCARENHAS, CAPITÃO DE GINETES TIVERAM : MANOEL CORTE REAL QUE MORREU EM ALCÁCER QUIVIR ; D. MARGARIQUE SEGUE ; D.JOANA DA SILVA CORTE REAL QUE C. C. LUÍS COUTINHO, COMENDADOR DE ALMOUROL, NETO DE D. JOÃO COUTINHO, 2ºCONDE DE REDONDO. D. MARGARIDA DE MENDONÇA CORTE REAL C. C. D. MANOEL DE PORTUGAL, SEBASTIÃO MONIZ BARRETO, FILHO DE D.FRANCISCO DE PORTUGAL 2º MORGADO MONIZ CORTE REAL, JERÓNIMO D’ UTRA COR1º CONDE DE VIMIOSO E DE D.JOANA DE C.C. D. JOANA MENEZES DA SILVA TE REAL, 4º DONATÁRIO VILHENA, FILHA DE D. ÁLVARO DE PORDO FAIAL E PICO, C. C. TUGAL E DE D.FILIPA DE MELO, NETA DE D.MARGARIDA AZEVEDO D.FERNANDO, 2ºDUQUE DE BRAGANÇA E DE D. CATARINA DE CASTRO. GUILHERME MONIZ BARRETO, 3º MORGADO MONIZ CORTE REAL, C.C. D.SIMOA DE CARVALHO. D. LUÍSA D’ UTRA CORTE D.JOANA DE MENDONÇA CORTE REAL REAL, C. C. PEDRO COEC.C. D.NUNO ÁLVARES DE PORTUGAL LHO DA SILVA. DIOGO MONIZ BARRETO, 4º MORGADO MONIZ CORTE REAL, C.C. D.ISABEL AD.MARIA DE PORTUGAL (CORTE BARCA PINHEIRO. REAL) C.C. D. ÁLVARO PIRES DE D. MARGARIDA CORTE REAL CASTRO, 1ºMARQUÊS DE CASCAIS, LUÍS D’ UTRA CORTE REC. C. D. CRISTÓVÃO DE MOURA, 6º CONDE DE MONSANTO. AL. FALECEU SEM DEIVICE REI DE PORTUGAL. TIVERAM: DIOGO MONIZ BARRETO, 5º MORGADO XAR DESCENDÊNCIA. D. MANOEL DE MOURA CORTE REAL, D. JOANA INÊS DE PORTUGAL MONIZ CORTE REAL, C.C. D.MARGARIQUE SEGUE; D. MARIA DE MOURA COR(CORTE REAL) C. C. D. LUÍS DA DA SILVEIRA PAMPLONA DE MIRANDA, TE REAL C. C. D.AFONSO DE PORTUGAL, SILVA TELO DE MENEZES, 2º Fª. DE JOÃO ÁLVARES DE PAMPLONA E 5º CONDE DE VIMIOSO DE QUEM TEVE, CONDE DE AVEIRAS. PELO DOTE MIRANDA E DE D.MÉCIA DA SILVEIRA BORGES D.LUÍS DE PORTUGAL, 6ºCONDE DE VIDE CASAMENTO A CASA DE AVEIMIOSO SEM DESCENDÊNCIA DOS 2 MARAS TORNOU-SE ADMINISTRATRIMÓNIOS, D.MIGUEL DE PORTUGAL, 7ºCON- DORA DO MORGADO DOS CORTE JOÃO MONIZ BARRETO, 6º MORGADO MONIZ CORTE DE DE VIMIOSO CASADO C. D. MARIA MARGA- REAIS. REAL, C. C. D. MARIA FAGUNDES TERRA RIDA DE CASTRO E ALBUQUERQUE, SEM GERAÇÃO LEGÍTIMA; D. BRITES DE MOURA CORTE REAL C.C. D.HERMANDO HENRIQUEZ DE RI- D. JOÃO DA SILVA TELO DE MENE- ANTÓNIO MONIZ BARRETO CORTE REAL, 7º MORGADO BERA, 3º DUQUE DE ALCALÁ, COM GERAÇÃO ZES, 3º CONDE DE AVEIRAS, C. C. D. MONIZ CORTE REAL, C.C. D. MARIA JOSEPHA DA CÂMAEM ESPANHA; D.MARGARIDA DE MOURA COR- JULIANA DE NORONHA. RA DE SÁ SALAZAR, NETA EM 7ª GERAÇÃO DE JOÃO TE REAL, C.C. D.HENRIQUE DA SILVA, 6ºCONDE GONÇALVES ZARCO, DESCOBRIDOR DA MADEIRA. DE PORTALEGRE, SEM GERAÇÃO. D. LUÍS DA SILVA TELO DE MENEZES, 4º CONDE DE AVEIRAS, C. C. D. MARIA INÁCIA DE TÁVORA. FRANCISCO MONIZ BARRETO CORTE REAL, 8º MORGAD. MANOEL DE MOURA CORTE REAL,1ºCONDE DO MONIZ CORTE REAL, C.C. D. CLARA SOPHIA PACHEDE LUMIARES, 2º MARQUÊS DE CASTELO ROCO DE MELLO. DRIGO, C. C. D. LEONOR DE MELLO, Fª. DE D. D. INÊS JOAQUINA DA SILVA, 5ªCONNUNO ÁLVARES PEREIRA, 3º CONDE DE TENTÚ- DESSA DE AVEIRAS, C. C. DUARTE GAL E DE D. MARIANA DE CASTRO. TIVERAM : RODRIGO DA CÂMARA, FILHO DE D. MANOEL DIOGO MONIZ BARRETO CORTE REAL, 9º MORD. CRISTÓVÃO DE MOURA, 2ºCONDE DE LUMI- JOSÉ RODRIGO DA CÂMARA, 2ºCON- GADO MONIZ CORTE REAL, C.C. D. JOANA LUISA DE MEARES, QUE MORREU MENINO SEGUNDO HISTÒ- DE RIBEIRA BRAVA. NEZES. RIA GENEALÓGICA DA CASA REAL PORTUGUESA; D. NUNO ÁLVARES DE MOURA, 3ºCONDE DE LUMIARES, QUE “MORREU MOÇO SEM TOMAR D. FRANCISCO DA SILVA TELO E ESTADO”; D. FRANCISCO DE MOURA CORTE MENEZES, 6º CONDE DE AVEIRAS, JOÃO MONIZ BARRETO CORTE REAL, 10º MORGADO MOREAL, 3º MARQUÊS DE CASTELO RODRIGO, E 1º MARQUÊS DE VAGOS C. C. D. NIZ CORTE REAL, C. C. D. MARIANA ISABEL DE SÁ. QUE SEGUE; D. MARGARIDA, D. MARIANA E BARBARA MÉCIA DA GAMA. D. MARIA DE MOURA CORTE REAL, TODAS SEM GERAÇÃO. D. NUNO DA SILVA TELO E MENEZES JOÃO MONIZ DE SÀ CORTE REAL, 11º E ÚLTIMO MORGA2º MARQUÊS DE VAGOS, 7ºCONDE DE DO MONIZ CORTE REAL, POIS A LEI DOS MORGADIOS… 5 Neste organograma podemos visualizar, a cor vermelha, a sucessão de gerações desde João Vaz Corte Real até sua trineta D. Margarida Corte Real, herdeira da Quinta, Paço Velho e Pavilhão de Caça dos Corte Reais em Queluz. Filipe II, Rei de Espanha e I de Portugal, deu D. Margarida Corte Real em casamento a D. Cristóvão de Moura, Marquês de Castelo Rodrigo e Vice Rei de Portugal. Após a Restauração da independência do Reino de Portugal seus bens foram-lhes confiscados. O MAIOR E MAIS IMPORTANTE PALÁCIO DOS CORTE REAIS EM PORTUGAL Neste quadro de 1613, visualizamos o Palácio Corte Real O maior e mais importante Palácio residencial dos Corte Reais em Portugal, foi mandado construir por Vasco Anes Corte Real, no coração de Lisboa, na Ribeira das Naus. No séc. XVI, o Doutor Gaspar Frutuoso na sua obra “Saudades da Terra”, Livro VI, capítulo Nono, pág. 31 e seguintes, diz-nos que Vasco Anes Corte Real “Foi veador de el-rei Dom Manuel e foi com ele a Castela, como se pode ver na primeira parte da sua Crónica, no capítulo vigésimo sexto. E morava em Lisboa ao longo do rio, defronte da freiguesia de São Paulo, ao cais, que do seu nome se chama o cais do Veador, onde está um rico aposento, em que também moraram seus descendentes, onde têm um seu sítio grande e campo cercado, que entesta com suas casas, que, por mercê de el-rei, é couto.” 6 O Dr. Henrique Ferreira de Oliveira Braz, ilustre terceirense, licenciado em Direito na Universidade de Coimbra, no livro “RUAS DA CIDADE (Notas para a toponímia da Cidade de Angra, Da Ilha Terceira) E OUTROS ESCRITOS” nas páginas 276 e 277 diz-nos referindo-se a Vasco Anes Corte Real: “O seu palácio, junto ao Paço da Ribeira, teve largos acrescentamentos e adornos consideráveis que mais tarde ali prodigamente realizou o vice-rei de Portugal, valido dos Filipes, D. Cristóvam de Moura, marquês de Castelo Rodrigo, capitão-donatário da Terceira e S. Jorge, pelo seu casamento com D. Margarida Corte-Real, bisneta de Vasco Anes”. ….. “O palácio do marquês, ao Cata-que-farás, a S. Paulo, junto ao cais do veador, entestando com o Paço da Ribeira, em Lisboa, ficou, mercê das obras vultuosas que lhe realizou o Castelo Rodrigo, um dos mais vastos, mais belos e magnificentes edifícios da corte, competindo com as principais casas senhoris da Europa. Um dia, alguém que por ali passava, surpreso ante sumptuosidade tamanha, perguntou a um companheiro: - Que prédio magnífico! O dono é que o fez ou veio-lhe já dos seus passados? - É que o fez – tornou o outro – mas não foi dos passados, foi dos seus presentes. Era uma alusão irónica aos benefícios que o Castelo Rodrigo abundantemente recebia de seu real amo castelhano – porque o marquês, como seu bisavô por afinidade, Vasco Anes Corte-Real, era insaciável em pedir e obter graças régias”. 7 Nesta bela gravura podemos apreciar a sumptuosidade do palácio do Corte-Real, também conhecido pela Corte-Real. Após a restauração da independência de Portugal em 1640, este Palácio, bem como todos os bens de D. Margarida Corte Real e de D. Cristóvão de Moura foram-lhes confiscados. Depois de ter sido moradia de D. Pedro II, que subiu ao trono em 1683 e faleceu a 25 de Maio de 1786, voltou à posse dos descendentes de D. Cristóvão de Moura e de D. Margarida Corte Real, que o venderam a D. Pedro III, tio e marido da Rainha D. Maria I. Não foi o terramoto de 1755 que destruiu completamente o Palácio Corte Real, mas sim um voraz incêndio que ocorreu em 1781, consumindo em menos de quatro horas 185 aposentos em que se contavam 18 salas reais, com todo o seu recheio de sumptuoso mobiliário e os quatro majestosos torreões dos cantos. Feita uma sucinta descrição da origem e história da Quinta do Real Palácio de Queluz, outrora Quinta, Paço Velho e Pavilhão de Caça dos Corte Reais; Feita alusão ao maior e mais importante Palácio dos Corte Reais em Portugal, erguido na Ribeira das Naus, falarei por fim da Quinta e Palácio de Belém, outrora parte integrante do Morgadio Corte Real. 8 A QUINTA E PALÁCIO DE BELÉM No próprio texto do Museu da Presidência da República é reconhecida a origem e integração da propriedade no Morgado dos Corte Reais. “Quinta de Belém. As origens desta propriedade remontam aos finais do séc. XV, quando é levantada, na então Quinta do Outeiro das Vinhas, uma primitiva construção, provavelmente destinada a convento. Em 1498 essa quinta é doada, pelo rei D. Manuel, aos frades da Ordem de S. Jerónimo, ao mesmo tempo que lhes entrega os terrenos em Belém para a construção do mosteiro. Em 1559, o fidalgo D. Manuel de Portugal toma de aforamento uma parte da quinta aos frades jerónimos, e junto à primitiva casa destes faz erguer uma construção em corpos justapostos paralelamente ao rio, que constituirá, até hoje, o núcleo principal do palácio.” D. Manoel de Portugal (1516-1606), Comendador de Vimioso, é filho de D. Francisco de Portugal, 1º Conde de Vimioso, por mercê D’El Rei D. João III, e de sua 2ª mulher D. Joana de Vilhena, filha de D. Álvaro de Portugal e de D. Filipa de Melo, neta de D. Fernando, 2º Duque de Bragança e de D. Joana de Castro. D. Manuel de Portugal casou com D. Margarida de Mendonça Corte Real, Senhora do Morgado de Palma e filha de Manuel Corte Real, Donatário de Angra e Ilha de São Jorge e de D. Brites de Mendonça. Consequentemente bisneta de João Vaz Corte Real, Navegador da Gesta dos Descobrimentos, Donatário de Angra e Ilha de São Jorge. Deste matrimónio nasceu D. Joana de Mendonça Corte Real, Senhora do Morgado de Vale de Palma, que casou com seu primo direito (filhos de irmãos), Nuno 9 Álvares de Portugal, filho de D. Afonso de Portugal, 2º Conde de Vimioso, e de D. Luísa de Gusmão. Do 1º casamento de D. Álvaro Pires de Castro, 1º Marquês de Cascais, 6º Conde de Monsanto, com D. Maria de Portugal, filha de D. Nuno Álvares de Portugal e de D. Joana de Mendonça Corte Real, nasce D. Joana Inês de Portugal (Corte Real). Foi por via do dote de casamento de D. Joana Inês de Portugal (Corte Real) com D. Luís da Silva Telo de Menezes, 2º Conde de Aveiras, que a Casa de Aveiras se tornou administradora do Morgado dos Corte Reais. Sucedeu-lhes D. João da Silva de Menezes, 3º Conde de Aveiras e em 1680 a Quinta de Belém, outrora propriedade de D. Manuel de Portugal e mais uma área próxima, são unidas e passam para aquele Morgado dos Corte Reais. Iniciam-se então as grandes obras que, como se lê nas “ lides de Talaya: Roteiro biográfico de um Portugal”, “…irão transformar a casa quinhentista de D. Manuel de Portugal num palácio dos princípios do séc. XVIII, inspirando-se em Versailles …. “Assistimos na Quinta de Belém a um novo investimento nos jardins, que deixará a marca do séc. das luzes: um lago, terraço, efeitos monumentais de construções próprias dos jardins da aristocracia francesa”. D. João V, Rei de Portugal, em 4 de Julho de 1726 adquiriu, pela avultada quantia de 200.000 cruzados a Quinta e Palácio de Belém, vinculada ao Morgado dos Corte Reais, como dote de casamento de D. Joana Inês de Portugal (Corte Real) com D. Luís da Silva Telo de Menezes, 2º Conde de Aveiras, neta herdeira de D. Nuno Álvares de Portugal, e de D. Joana Mendonça Corte Real. Nesta transacção foram procuradores pelo Rei D. João V, Diogo Mendonça Corte Real, Secretário de Estado e por D. João da Silva de Menezes, 3º Conde de Aveiras, seu filho D. Luís da Silva Telo de Menezes, futuro 4º Conde de Aveiras. A partir desta data a Quinta e Palácio de Belém passaram a ser propriedade do Estado Português. Proclamada a República a 5 de Outubro de 1910, Teófilo Braga foi o primeiro Presidente da República Portuguesa, a utilizar o Palácio de Belém para assinar documentos e receber destacadas individualidades. O actual Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, neste Palácio recebeu em 30 de Maio de 2012 os Príncipes das Astúrias, Filipe de Borbón e Letízia e em 8 de Julho de 2014, já como Reis de Espanha, Filipe VI e a Rainha Letízia. 10 JOÃO VAZ CORTE REAL, NAVEGADOR DA ERA DOS DESCOBRIMENTOS E DONATÁRIO DE ANGRA E ILHA DE SÃO JORGE. CASOU COM D. MARIA ABARCA . VASCO ANES CORTE REAL GASPAR CORTE REAL MIGUEL CORTE REAL D. JOANA VAZ CORTE REAL D.IRIA CORTE D.ISABEL CORTE REAL C. C. D.JOANA DA SILVA, Fª NÃO CASOU , MAS DEI- C.C.D.ISABEL DE CAS- C.C.GUILHERME MONIZ BAR- REAL,C.C. PE- C.C.JOZ D’UTRA, 2ºDODE D.GARCIA DE MELLO XOU 2 FILHOS NATU- TRO. TIVERAM : D.CA- RETO, Fº DE HENRIQUE MO- DRO GÒIS DA NATÁRIO DO FAIAL E RAIS: D.JOÃO CORTE TARINA DE CASTRO, NIZ, ALCAIDE MÓR DE SIL- SILVA, SEM PICO. REAL, BISPO DE LORA QUE SEGUE E D.JOA- VES E DE D. IGNÊZ DE MENE- GERAÇÃO. MANOEL CORTE REAL, C. FERNÂO VAZ CORTE NA DE CASTRO QUE ZES BARRETO, Fª DO ALCAIC.D.BRITES DE MENDONÇA REAL, SEM GERAÇÃO. C.C. LEONEL DE SOU- DE MÓR DE FARO. PRIMEIROS MANUEL D’UTRA CORTIVERAM: VASCO ANES CORSA LIMA, SR. DA ERIMORGADOS MONIZ CORTE RETE REAL, 3ºDONATÁRIO TE REAL, QUE SEGUE; JOÃO CEIRA.SEM GERAÇÂO AL. DO FAIAL E PICO, C.C. VAZ CORTE REAL; D. FILIPA DE MENDONÇA; D. MARIA DE MENDONÇA D.MARIA VICENTE CORTE REAL; D. MARGARIDA DE MENDONÇA CORTE REAL; D. BEATRIZ DE MENDONÇA. VASCO ANES CORTE REAL C.C. D. CATARINA DA SILVA Fª DE D. JOÃO DE MASCARENHAS, CAPITÃO DE GINETES TIVERAM : MANOEL CORTE REAL QUE MORREU EM ALCÁCER QUIVIR ; D. MARGARIQUE SEGUE ; D.JOANA DA SILVA CORTE REAL QUE C. C. LUÍS COUTINHO, COMENDADOR DE ALMOUROL, NETO DE D. JOÃO COUTINHO, 2ºCONDE DE REDONDO. D. MARGARIDA DE MENDONÇA CORTE REAL C. C. D. MANOEL DE PORTUGAL, SEBASTIÃO MONIZ BARRETO, FILHO DE D.FRANCISCO DE PORTUGAL 2º MORGADO MONIZ CORTE REAL, JERÓNIMO D’ UTRA COR1º CONDE DE VIMIOSO E DE D.JOANA DE C.C. D. JOANA MENEZES DA SILVA TE REAL, 4º DONATÁRIO VILHENA, FILHA DE D. ÁLVARO DE PORDO FAIAL E PICO, C. C. TUGAL E DE D.FILIPA DE MELO, NETA DE D.MARGARIDA AZEVEDO D.FERNANDO, 2ºDUQUE DE BRAGANÇA E DE D. CATARINA DE CASTRO. GUILHERME MONIZ BARRETO, 3º MORGADO MONIZ CORTE REAL, C.C. D.SIMOA DE CARVALHO. D. LUÍSA D’ UTRA CORTE D.JOANA DE MENDONÇA CORTE REAL REAL, C. C. PEDRO COEC.C. D.NUNO ÁLVARES DE PORTUGAL LHO DA SILVA. DIOGO MONIZ BARRETO, 4º MORGADO MONIZ CORTE REAL, C.C. D.ISABEL AD.MARIA DE PORTUGAL (CORTE BARCA PINHEIRO. REAL) C.C. D. ÁLVARO PIRES DE D. MARGARIDA CORTE REAL CASTRO, 1ºMARQUÊS DE CASCAIS, LUÍS D’ UTRA CORTE REC. C. D. CRISTÓVÃO DE MOURA, 6º CONDE DE MONSANTO. AL. FALECEU SEM DEIVICE REI DE PORTUGAL. TIVERAM: DIOGO MONIZ BARRETO, 5º MORGADO XAR DESCENDÊNCIA. D. MANOEL DE MOURA CORTE REAL, D. JOANA INÊS DE PORTUGAL MONIZ CORTE REAL, C.C. D.MARGARIQUE SEGUE; D. MARIA DE MOURA COR(CORTE REAL) C. C. D. LUÍS DA DA SILVEIRA PAMPLONA DE MIRANDA, TE REAL C. C. D.AFONSO DE PORTUGAL, SILVA TELO DE MENEZES, 2º Fª. DE JOÃO ÁLVARES DE PAMPLONA E 5º CONDE DE VIMIOSO DE QUEM TEVE, CONDE DE AVEIRAS. PELO DOTE MIRANDA E DE D.MÉCIA DA SILVEIRA BORGES D.LUÍS DE PORTUGAL, 6ºCONDE DE VIDE CASAMENTO A CASA DE AVEIMIOSO SEM DESCENDÊNCIA DOS 2 MARAS TORNOU-SE ADMINISTRATRIMÓNIOS, D.MIGUEL DE PORTUGAL, 7ºCON- DORA DO MORGADO DOS CORTE JOÃO MONIZ BARRETO, 6º MORGADO MONIZ CORTE DE DE VIMIOSO CASADO C. D. MARIA MARGA- REAIS. REAL, C. C. D. MARIA FAGUNDES TERRA RIDA DE CASTRO E ALBUQUERQUE, SEM GERAÇÃO LEGÍTIMA; D. BRITES DE MOURA CORTE REAL C.C. D.HERMANDO HENRIQUEZ DE RI- D. JOÃO DA SILVA TELO DE MENE- ANTÓNIO MONIZ BARRETO CORTE REAL, 7º MORGADO BERA, 3º DUQUE DE ALCALÁ, COM GERAÇÃO ZES, 3º CONDE DE AVEIRAS, C. C. D. MONIZ CORTE REAL, C.C. D. MARIA JOSEPHA DA CÂMAEM ESPANHA; D.MARGARIDA DE MOURA COR- JULIANA DE NORONHA. RA DE SÁ SALAZAR, NETA EM 7ª GERAÇÃO DE JOÃO TE REAL, C.C. D.HENRIQUE DA SILVA, 6ºCONDE GONÇALVES ZARCO, DESCOBRIDOR DA MADEIRA. DE PORTALEGRE, SEM GERAÇÃO. D. LUÍS DA SILVA TELO DE MENEZES, 4º CONDE DE AVEIRAS, C. C. D. MARIA INÁCIA DE TÁVORA. FRANCISCO MONIZ BARRETO CORTE REAL, 8º MORGAD. MANOEL DE MOURA CORTE REAL,1ºCONDE DO MONIZ CORTE REAL, C.C. D. CLARA SOPHIA PACHEDE LUMIARES, 2º MARQUÊS DE CASTELO ROCO DE MELLO. DRIGO, C. C. D. LEONOR DE MELLO, Fª. DE D. D. INÊS JOAQUINA DA SILVA, 5ªCONNUNO ÁLVARES PEREIRA, 3º CONDE DE TENTÚ- DESSA DE AVEIRAS, C. C. DUARTE GAL E DE D. MARIANA DE CASTRO. TIVERAM : RODRIGO DA CÂMARA, FILHO DE D. MANOEL DIOGO MONIZ BARRETO CORTE REAL, 9º MORD. CRISTÓVÃO DE MOURA, 2ºCONDE DE LUMI- JOSÉ RODRIGO DA CÂMARA, 2ºCON- GADO MONIZ CORTE REAL, C.C. D. JOANA LUISA DE MEARES, QUE MORREU MENINO SEGUNDO HISTÒ- DE RIBEIRA BRAVA. NEZES. RIA GENEALÓGICA DA CASA REAL PORTUGUESA; D. NUNO ÁLVARES DE MOURA, 3ºCONDE DE LUMIARES, QUE “MORREU MOÇO SEM TOMAR D. FRANCISCO DA SILVA TELO E ESTADO”; D. FRANCISCO DE MOURA CORTE MENEZES, 6º CONDE DE AVEIRAS, JOÃO MONIZ BARRETO CORTE REAL, 10º MORGADO MOREAL, 3º MARQUÊS DE CASTELO RODRIGO, E 1º MARQUÊS DE VAGOS C. C. D. NIZ CORTE REAL, C. C. D. MARIANA ISABEL DE SÁ. QUE SEGUE; D. MARGARIDA, D. MARIANA E BARBARA MÉCIA DA GAMA. D. MARIA DE MOURA CORTE REAL, TODAS SEM GERAÇÃO. D. NUNO DA SILVA TELO E MENEZES JOÃO MONIZ DE SÀ CORTE REAL, 11º E ÚLTIMO MORGA2º MARQUÊS DE VAGOS, 7ºCONDE DE DO MONIZ CORTE REAL, POIS A LEI DOS MORGADIOS 11 AVEIRAS C. C. D. LEONOR MARIA GON- FOI ABOLIDA EM SUA VIDA, NO REINADO DE D. LUÍS I, FRANCISCO DE MOURA CORTE REAL ÇALVES DA CÂMARA, FILHA DO 5ºCON- POR CARTA DE LEI DE 19 DE MAIO DE 1863, SUBSISTINDO 3º MARQUÊS DE CASTELO RODRIGO, C.C. DA RIBEIRA GRANDE. O VÍNCULO DA CASA DE BRAGANÇA, O QUAL SE DESTID. ANA MARIA MONCADA Y ARAGON. TINAVA AO HERDEIRO DA COROA. ESTE ÚLTIMO MORGAVERAM : LEONOR DE MOURA CORTE DIO VIRIA A PERDURAR ATÉ 1910. CASOU 2 VEZES : 1º C. REAL, 4ª MARQUESA DE CASTELO RO- D. JOANA MARIA SILVA TELO E MENEZES C. D. MARIA GUILHERMINA BORGES DO CANTO, VIDE DRIGO QUE C. 3 VEZES, SEM GERAÇÃO; CORTE REAL, 8ª CONDESSA DE AVEIRAS, § ; C. 2ª VEZ C. D. ANA AUGUSTA DE BETTENCOURT DE D.JOANA DE MOURA CORTE REAL, QUE 3ª MARQUESA DE VAGOS, PORQUE SEU IR- QUEM TEVE; D. ADELAIDE MONIZ DE SÁ CORTE REAL, SUCEDEU A SUA IRMÃ E QUE SEGUE. MÃO D. GUIDO MARIA DA SILVA TELO E QUE SEGUE ; D. MARIA AMÉLIA MONIZ DE SÁ CORTE MENEZES FALECEU EM VIDA DE SEU PAI. REAL, VIDE § CASOU COM D. JOSÉ DE NORONHA E BRITO D. JOANA DE MOURA CORTE REAL, 5ª MARQUESA DE CASTELO RODRIGO, C.C. D. GILBERTO PIO DE SABOYA , 2º PRÍNCIPE DE S.GREGÓRIO, IRMÃO DO CARDEAL CARLOS PIO DE SABOYA, FILHOS DE ASCANIO PIO DE SABOYA, 1º PRÍNCIPE DE S. GREGÒRIO. VIDE HIST. GENEALÓGICA DA CASA REAL PORTUG. LIV. X, PÁG. 135. D. MARIA JOSÉ DA SILVA TELO DE MENEZES E NORONHA, 4ª MARQUESA DE VAGOS E 9ª CONDESSA DE AVEIRAS, C. C. FRANCISCO ANTÓNIO DE NORONHA ABRANCHES DE CASTELO BRANCO. D. ADELAIDE MONIZ DE SÁ CORTE REAL, FILHA DO 11ª MORGADO MONIZ CORTE REAL E DE D. ANA AUGUSTA DE BETHENCOURT, C. C. JOAQUIM BORGES DE LEMOS FAGUNDES, NETO EM 11ª GERAÇÃO DE RODRIGO AFONSO FAGUNDES , DESCENDENTE DOS ANTIGOS FAGUND.JOSÉ MARIA DA SIL- NUNO FLORIANA DA DES DE MERUFE, NO EXTINTO JULGADO DE DA FEIRA. VA TELO CORTE REAL SILVA TELO E MENE- TIVERAM : D. MARIA LUDOVINA MONIZ DE SÁ BORGES, E NORONHA, 5º MARZES CORTE REAL NO- QUE CASOU NA CASA PAMPLONA, VIDE TTª PAMPLONA QUÊS DE VAGOS, 10º RONHA C.C. CAROLI- §. ; OLÍMPIO MONIZ BORGES DE LEMOS, QUE SEGUE. D. FRANCISCO PIO DE SABOYA MOURA CONDE DE AVEIRAS, NA ROSA NOBRE. CORTE REAL Y MONCADA, 3º PRÍNCIPE C.C. D.MARIA JOSÉ XADE S. GREGÒRIO, DUQUE DE NOCERA, 6º VIER DE SOUSA. MARQUÊS DE CASTELO RODRIGO, 7º CONDE DE LUMIARES, C. C. D. JOANA OLÍMPIO MONIZ BORGES DE LEMOS, NETO DO 11ª MORSPINOLA DE LACERDA, Fª DE D. FILIPE GADO MONIZ CORTE REAL, C.C.D. MARIA DAS MERCÊS ANTÓNIO SPINOLA COLONA, 4º MARD. NUNO PAULO DA MARIA JOSÉ DA PINTO CAMPOS, Fª DE ALFREDO LUÍS CAMPOS, JORNAQUÊS DE BALVASES, DUQUE DE SESTO SILVA TELO DE NOSILVA TELO DE LISTA, PROF. DA ESCOLA MADEIRA PINTO E AUTOR DA E S. SEVERINO E DA MARQUESA D. ISA- RONHA, 6ºMARQUÊS NORONHA C. C. MEMÓRIA DA VISITA RÉGIA À ILHA TERCEIRA E DE D. BEL MARIA DE LACERDA, FILHA DE D. DE VAGOS C.C. D.MA- DANIEL HARRICARLOTA AUGUSTA DE SOUSA PINTO. TIVERAM : D. NÍJOÂO FRANCISCO DE LACERDA, 8º DURIA JOSÉ PINTO LO- GTON WAGNER. VEA MONIZ CAMPOS DE LEMOS, QUE SEGUE; RUI MOQUE MEDINACELI. BO DA SILVA TELO NIZ CAMPOS DE LEMOS, FALECEU SOLTEIRO, SEM GEDE NORONHA. RAÇÃO; MARINO EMANUEL CAMPOS DE LEMOS, C.C.D. BEATRIZ DO LIVRAMENTO SILVESTRE DE QUEM TEVE D. MARINA EMANUEL CAMPOS DE LEMOS C. C. JOSÈ D.JOSÉ MARIA DA SIL- MIGUEL NUNO DA FERNANDES NUNES RICARDO, TIVERAM : TERESA MAD. GILBERTO JOAQUIM PIO DE SABÓYA VA TELO DE MENE- SILVA NORONHA RINA DE LEMOS RICARDO E JOSÉ EMANUEL DE LEMOS CORTE- REAL Y MONCADA, 4º PRÍNCIPE 7º MARQUÊS D E VAWAGNER C.C. MADE S. GREGÓRIO, DUQUE DE NOCERA, GOS, C. C. D. MARIA RIA ISABEL DA SIL7º MARQUÊS DE CASTELO RODRIGO, 8º EMÍLIA SEABRA DA VA CARVALHO. CONDE DE LUMIARES, CASOU 2 VEZES, CÂMARA. SEM GERASEM GERAÇÂO. FOI O ÚLTIMO DESTE ÇÃO. D. NÍVEA MONIZ CAMPOS DE LEMOS, BISNETA DO 11º RAMO QUE USOU O APELIDO CORTE REMORGADO MONIZ CORTE REAL, C.C.JOÃO DE DEUS DA AL. SUCEDEU-LHE SUA IRMÃ D. ISABEL SILVEIRA GOMES, TIVERAM : JORGE ALBERTO DA TRINMARIA PIO DE SABÓYA DADE MONIZ CAMPOS GOMES, F. C. CERCA DE 4 MESES; JOÃO EMANUEL MONIZ CAMPOS GOMES, QUE SEGUE; PAULO HENRIQUE MONIZ CAMPOS GOMES, F.C. 6 ANOS DE IDADE; MARIA DE FÁTIMA MONIZ CAMPOS GOMES, QUE CASOU 2 VEZES, 1º C. C. JOÃO MANUEL OLIVEIRA D. MARIA MAFALDA DA SILVA NORONHA WAGNER, 8ª MARCARREIRA DE QUEM TEVE A DESCENDÊNCIA QUE SEQUESA DE VAGOS, C. C. ANTÓNIO MARIA KOPKE DE MELO GUE, 2ª VEZ C.C. EDMUNDO NOVAIS CRUZ, SEM GERATÚLIO. ÇÃO; NÍVEA MARIA MONIZ CAMPOS GOMES; D. LURDES DA ASSUNÇÃO PINTO CAMPOS GOMES ; JOSÉ OLÍMPIO PINTO DE LEMOS GOMES. João Emanuel Moniz Campos Gomes, trineto primogénito de João Moniz de Sá Corte Real, 11ºMorgado Moniz Corte Real e de D. Anna Augusta de Bettencourt. Tendo falecido sua irmã, D. Nívea, já viúva, ficou como tutor e pai adoptivo de sua Maria de Fátima Moniz Campos Gomes, trineta de João Moniz de Sá Corte Real, c. c. João Manuel Oliveira Carreira de quem teve os filhos que seguem. Tendo enviuvado, casou 2ª Nívea Maria Moniz Lourdes Assunção Pinto José Olímpio Pinto de Campos Gomes, tri- Campos de Lemos, trine- Lemos Gomes, trineto neta de João Moniz neta de João Moniz de de João Moniz de Sá de Sá Corte Real, c. Sá Corte Real, c. c. VíCorte Real, casou c. D. c. António Fernantor Manuel Nogueira Du- Fernanda Maria Sobreides Alves de quem arte Silva de quem teve: ra. Sem geração. teve Adelaide Maria D. Sofia Alexandra MoAlves Moniz Corte niz Duarte Silva, casada com Fernando Emanuel Cou- 12 sobrinha Adelaide Maria Alves vez com Edmundo No- Real Gomes. tinho de Vilhena Mascarenhas; D. Paula Cristina MoMoniz Corte Real Gomes então vais Cruz de quem não niz Duarte Silva, casada com Ricardo Gil com 5 anos de idade, a quem houve geração. por testamento nomeou herdeira universal de seus bens e direitos, tal como se fosse sua filha biológica. João Pedro Moniz Campos Duarte Nuno Moniz Campos Paulo Manuel Moniz Campos Carreira, tetraneto de João Carreira, tetraneto de João Carreira, tetraneto de João D. Adelaide Maria Alves Moniz Moniz de Sá Corte Real,c.c. Moniz de Sá Corte Real. Moniz de Sá Corte Real, c. c. Corte Real Gomes, tetraneta de D. Cristina Alexandra QuinD. Ana Cristina Costa Santos João Moniz de Sá Corte Real, 11º tans Vaz, filha de Manuel ilha de Fausto da Cruz Santos Morgado Moniz Corte Real e de António Quintans Vaz e de D. Anna Augusta de Bettencourt, D. Maria Emília Costa FerSucessora dos bens e direitos de nandes. Seu tio, trineto primogénito vivo do 11º Morgado Moniz Corte Real Pedro Diogo Moniz Bernardo Pedro MoVaz Carreira, neto niz Vaz Carreira, neem 5ªgeração de Jo- to em 5ªgeração de João Moniz de Sá Cor- ão Moniz de Sá Corte te Real. Real. e de D. Maria Amélia Cardoso Costa D.Mariana Moniz Vaz Carreira, neta em 5ª geração de João Moniz de Sá Corte Real. D.Ana Francisca Moniz Corte Real Santos Carreira, neta em 5ªgeração de João Moniz de Sá Corte Real. João Emanuel Moniz Campos Gomes (Corte Real) ( trineto de João Moniz de Sá Corte Real, 11º Morgado Moniz Corte Real e de D. Ana Augusta de Bettencourt ). Neste organograma com a descendência imediata de João Vaz Corte Real, Navegador, Donatário de Angra e Ilha de São Jorge, podemos visualizar a sucessão sinóptica e cronológica de gerações dos descendentes dos Corte Reais, evidenciando, pela cor azul, a linhagem Corte Real por via de D. Manoel de Portugal e de sua mulher D. Margarida de Mendonça Corte Real, passando pela Casa dos Condes de Aveiras e Marqueses de Vagos. Constatamos que foi por via do dote de casamento de D. Joana Inês de Portugal (Corte Real) com D. Luís da Silva Telo de Menezes, 2º Conde de Aveiras, que a Casa de Aveiras se tornou administradora do Morgado dos Corte Reais, até á venda da Quinta e Palácio de Belém a El Rei D. João V.