Aventuras de uma turma legal
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Aventuras de uma turma legal
~0~ Alunos do 7º ano "A" Aventuras de uma turma legal Capa: Pedro Gustavo Schnorr Colégio Estadual São José - São José das Palmeiras 2015 ~1~ Agradecimentos Para que este livro pudesse ser produzido, contamos com a colaboração de pessoas muito importantes, as quais mencionamos a seguir, dirigindo-lhes um "Muito Obrigado": Aos alunos do 7º ano "A" do ano letivo de 2015 do Colégio Estadual São José: Ana Kelly, Bianca, Bruna, Bruno, Camila, Carlos Eduardo, Carlos Farias, Emanuelly, Everton, Gustavo Borges, Gustavo Vinícius, Higor Luis, Hiury, Igor, João Vítor, Kássya, Kauã, Luana Andressa, Luana Aparecida, Lucas, Maria Eduarda (Duda), Maria Eduarda, Pedro Gustavo, Rafael, Renan, Suellen, Thaís, Valdair, Vinícius e Vinícius Viana, que aceitaram participar da pesquisa e colaboraram escrevendo, reescrevendo, reescrevendo e reescrevendo, sem nunca reclamar e sempre demonstrando carinho e comprometimento com o trabalho realizado. À diretora do Colégio, professora Rosane, por autorizar a realização do trabalho. À professora Vanessa, que gentilmente cedeu as aulas para realização da pesquisa. À professora Luciana, pelo auxílio na elaboração da capa. E à equipe que auxiliou na seleção da capa vencedora: professoras Alice, Dineusa e Cleoci. Ao Jonas e ao Adilson, por auxiliarem na utilização do Laboratório de Informática. À professora Dineusa, pela revisão e correção dos textos. ~2~ Introdução O presente livro é uma coletânea de narrativas de aventura e foi produzido pelos alunos do 7º ano "A" do Colégio Estadual São José, de São José das Palmeiras, no decorrer do 4º bimestre do ano letivo de 2015, nas aulas de Português. Este é o resultado de um trabalho realizado pela professora Lucilene A. Spielmann Schnorr durante a aplicação de sua pesquisa do curso de Mestrado Profissional em Letras - PROFLETRAS, a qual teve por objetivo investigar os resultados da aplicação de instrumentos de avaliação da produção textual escrita. A investigação ocorreu no decorrer do processo de escrita e reescrita dos textos elaborados pelos alunos, os quais produziram no mínimo quatro versões do mesmo texto até chegar à produção final. O gênero discursivo narrativa de aventura foi escolhido para a produção escrita, pois o conteúdo destas histórias atendia aos interesses da turma em que se aplicou a pesquisa. O gosto por temas de aventura e identificação com a narração de histórias vividas por um herói era muito presente nos alunos do 7º ano A, por isso o trabalho foi realizado com satisfação por eles. Narrativas de aventuras, no campo da ficção literária, são histórias que contam as peripécias vividas por um herói que enfrenta um conflito num lugar desconhecido, desafiador e cheio de perigos. São histórias de ação que envolvem riscos, assumidos por um personagem destemido, que conta suas próprias habilidades para vencer seu inimigo, o qual pode ser um outro personagem ou o próprio local do conflito. São direcionadas a um público que se deixa levar pela fantasia de partir mundo afora em busca de aventura. Constituem-se em uma espécie de ponte entre a literatura juvenil e a literatura adulta e se adaptam muito bem ao trabalho em sala de aula. Boa leitura!! ~3~ Sumário Susto no acampamento...................................................................... 5 Aventura na cidade ............................................................................. 6 Grandes aventuras em Springville ..................................................... 7 A luta para o resgate .......................................................................... 9 As aventuras de Ynarah ................................................................... 10 Em busca da ilha perdida de Panapaná .......................................... 12 Tadeu e seu inimigo Jack ................................................................. 14 Aventura no estúdio de dança ........................................................ 15 As aventuras dos meninos ............................................................... 16 Em busca de uma saída ................................................................... 16 A ilha desconhecida ......................................................................... 17 Aventura no Egito ............................................................................. 18 O cristal ômega ................................................................................. 19 O melhor amigo a gente não esquece ............................................. 21 Bruto caubói ...................................................................................... 22 O planeta perdido ............................................................................. 23 Os guardiões dinossauros ................................................................ 25 O sonho de aventuras ...................................................................... 27 O dia em que um alienígena invadiu meu jardim ............................ 30 Lucas e os índios do mal .................................................................. 32 Uma ilha assombrada....................................................................... 33 Momentos estranhos ........................................................................ 34 Terror na Escola de Bruxos .............................................................. 37 ~4~ A missão quase impossível .............................................................. 39 Aventura na Terra das Águas .......................................................... 40 Sonhos quase destruídos ................................................................. 41 Aventura no espaço .......................................................................... 43 A procura do ovo .............................................................................. 46 Espartanos e persas: o combate ..................................................... 47 Ilha da salvação ................................................................................ 48 Um pouco de aventura liberta a alma cativa do algoz cotidiano. (Clarice Lispector) Para que o acontecimento mais banal se torne uma aventura, é necessário e suficiente que o narremos. (Sartre) ~5~ Susto no acampamento Ana Kelly Bernabé Lá estávamos nós, na frente da escola, esperando o ônibus chegar para irmos acampar. Nós iríamos competir pelo troféu e pela bela medalha de melhores escoteiros do ano. A competição envolvia os outros escoteiros, mas nossos verdadeiros inimigos eram os meninos da escola de Diamante, da equipe Onça Parda. Nas competições eles sempre trapaceiam, pois têm raiva de perder. Quando o ônibus chegou, partimos acampar. Horas depois: _ Oba!! Chegamos!!! O lugar do acampamento era lindo, seriam três dias de pura animação. Primeiramente, fomos guardar nossa bolsas, depois, cada um foi montar sua barraca, cada escola tinha sua área definida para montar as cabanas. Ao acabarmos de montar nossas barracas estávamos muitos felizes e fomos assar marshmallows, depois cantamos e fomos dormir. No dia seguinte, logo de manhã, fomos tomar café. Tinha bolo, pão, chás, café e leite. Após tomarmos café fomos conhecer o local do acampamento, o tio Gilmar nos mostrou tudo e explicou o que íamos fazer em cada lugar. Almoçamos e a tarde, sim, começamos a nossa aventura. Na primeira prova tivemos que rolar na lama, depois tivemos que pular troncos subir em árvores e escalar montanhas. Muito cansados, fomos tomar um belo de um banho e após jantarmos, eu e minha amiga Laís fomos pegar gravetos para a fogueira. Foi aí que o pior aconteceu. Nós acabamos nos perdendo porque os meninos fizeram uma falsa trilha com gravetos e nós formos seguindo e não achamos mais o caminho de volta. Não esperávamos por aquilo, mas achamos que até que seria legal. Porém, estava muito escuro e ficamos morrendo de medo. Passou um tempão e começamos a sentir fome e frio. Achamos um lugarzinho embaixo de uma árvore e decidimos passar a noite ali. Ficamos bem encolhidas e nos encostamos uma na outra para nos esquentar e encorajar. No dia seguinte, assim que amanheceu, fomos tentar achar o caminho de volta, mas não conseguimos, pois não sabíamos onde estávamos e nos perdemos mais ainda. Para nossa sorte, achamos um belo de um rio, bebemos água e comemos umas goiabas que achamos por lá, ficamos paradas um bom tempo e depois continuamos nossa missão . Seguimos naquele sol quente até que achamos uma estrada, lembramos que tínhamos passado por aquele caminho de ônibus e seguimos por ele e, ~6~ para nossa sorte, conseguimos chegar de volta ao acampamento. Todos ficaram felizes em nos ver . Depois disso, ganhamos a medalha de melhores escoteiras do ano e fomos comemorar. No outro dia, logo de manhã, voltamos para casa. Nossos pais ficaram felizes por nossa atitude corajosa e fizeram até festa para nós. Aventura na cidade Bianca Hoelscher Sant’Ana Isabela e Joaquim brigaram com Regina e Geraldo, seus melhores amigos. Muito decepcionados, decidiram sair da cidade e se mudar para bem longe. Pegaram todas as suas coisas, colocaram em um barco, e foram para o mar. Navegaram, navegaram, até que avistaram uma ilha, com uma floresta muito grande. Eles decidiram ir até lá conferir. O lugar era desabitado, mas observaram que lá havia possibilidade de viverem e resolveram construir uma casa bem no meio das árvores para morarem. Ali passaram aproximadamente quarenta anos. Os dois viviam bem felizes. Se acostumaram a viver em harmonia com a natureza e nem se lembravam da antiga vida na cidade. Mas, um dia, decidiram que havia chegado a hora de voltar para a civilização. Construíram um novo barco, pegaram mantimentos e partiram. Ao saírem da ilha o mar começou a ficar agitado. Isabela e Joaquim não tinham mais controle do barco, o mar os jogava em direção a uma onda gigantesca, Joaquim quase não conseguia pilotar e por muito pouco o barco não afundou. Quando a tempestade acalmou eles conseguiram seguir navegando e foram em direção à civilização. Lá pretendiam encontrar uma moradia. Porém, quando chegaram à cidade não encontraram nada daquilo que esperavam ver. Tudo estava muito estranho pois não havia mais as coisas de antigamente. Eles viram muitos veículos, prédios enormes e pessoas com celulares, relógios e muitos outros equipamentos e acessórios que nunca tinham visto. Quando eles começaram a olhar os grandes prédios Joaquim foi de encontro a um poste de luz. Todos que passavam por ali deram risada e uma pessoa filmou. Eles começaram a andar pelas ruas, mas não sabiam que deveriam atravessar nas faixas de pedestre, e começaram a atravessar no meio dos carros. Os motoristas buzinavam e alguém chamou a polícia. Os ~7~ policias foram imediatamente atrás de Isabela e Joaquim, que ao perceber, correram e se esconderam. Isabela, muito triste e assustada, disse para Joaquim: _ Vamos voltar para a nossa ilha, pois lá tem o sossego e a paz que nós precisamos! Joaquim respondeu imediatamente: _ Vamos, minha querida! Aqui não é lugar para nós! Voltaram novamente para o barco e partiram mar afora, em direção à sua ilha. Chegando lá se sentiram tranquilos por estar num lugar sossegado, sem barulhos, poluição ou tecnologia. Grandes aventuras em Springville Bruna Toni Guedes Estados Unidos 1978 Em uma noite quente e silenciosa, arrumamos as malas para o acampamento e fomos dormir. Na manhã seguinte, ouvi Arthur gritando nos meus ouvidos: _ Anda Peter! Vamos nos atrasar para a viagem! Imediatamente me lembrei da viagem que vínhamos planejando há meses. Sabe aquelas viagens cansativas que você faz com a escola? Sim! Aquelas viagens entediantes que insistem em fazer todos os anos e em que quase sempre alguém se perde? Pois é, será que essa seria mais uma dessas viagens? Depois de três horas sentado em um banco duro de ônibus, finalmente chegamos ao grandioso Springville. Sim! O lugar que era temido por todos. Dizia a lenda, que quem lá entrava, de lá jamais saía. Pois ao contrário do que pensamos, essa não seria uma viagem como as outras. O acampamento era em um lugar em que ventava muito, ouviam-se ruídos estridentes e barulhos assustadores, sem contar as árvores caídas e penhascos sem fim. Logo que ajeitamos nossas coisas no local do acampamento fomos explorar os arredores, e como sempre ninguém deu atenção às regras da viagem, por isso cada um saiu pra um lado. Arthur e eu tentávamos ficar juntos, mas todo o resto da turma já tinha se espalhado pelo acampamento. Na tentativa de achá-los, nós andamos muito, tivemos que escalar paredões de pedras, estávamos com muito medo, principalmente Arhur, pois ~8~ ele morria de medo de altura. Sem que percebêssemos chegamos a um lugar em que havia muitas cobras ao nosso redor, tentamos nos defender de todas as formas, até que conseguimos nos proteger em uma caverna que ficava no alto de uma montanha. _ Estamos salvos! _ disse Arthur. Mas, como nada é tão fácil assim… Lá havia muitos lobos famintos que vinham se aproximando de nós, não tínhamos escapatória a não ser pular, então com os olhos fixos nos lobos, fomos nos afastando devagar, e com muito medo pulamos de uma altura que não imaginamos que conseguiríamos sobreviver. E, sim! Sobrevivemos. Depois de muitos tombos e tropeções, conseguimos escapar e continuamos caminhando. Foi então que percebemos que já estávamos afastados da nossa turma há mais de seis horas, era muito tempo para quem não podia ficar longe do guia mais de alguns minutos. Andamos mais, mais e mais, e nada de encontrar a nossa turma. Não poderíamos deixar de procurá-los, pois já estava anoitecendo. Estávamos desesperados! Porém, jamais iríamos desanimar, e continuamos caminhando sobre as folhas que camuflavam o chão. Para piorar a situação, nos distraímos, e começamos a afundar em buracos com areia movediça. Quanto mais nos mexíamos, mais afundávamos, então Arthur se agarrou em um cipó e conseguiu nos salvar. Já fora da areia, subi em uma árvore para tentar avistar nossos colegas, foi quando ouvi: _ Peter! Desce logo! Só então percebi que a árvore estava quase caindo, de tão velha que era. Eu não tinha mais nada a fazer, foi um tombo muito doído, novamente não sei como sobrevivi. Ao abrir os olhos, Arthur disse: _ Vamos, Peter, já está muito tarde! Levantei-me rapidamente e voltamos a andar, porém algo chamou nossa atenção, ouvimos gritos que de longe não conseguíamos distinguir o que seriam. Saímos correndo na direção do som. Ao chegarmos mais perto, percebemos que eram nossos colegas, desesperados, nos procurando. Ao nos verem correram ao nosso encontro nos abraçando e dizendo: _ Seus doidos! Onde vocês estavam? Querem nos deixar malucos? Depois da bronca que ganhamos e do interrogatório (que uma coisa fique bem clara: nós jovens NÃO gostamos de muitas perguntas), voltamos para o acampamento. Três dias depois fomos para casa, como se nada tivesse acontecido. Nossos pais nos encheram de mais perguntas sobre como tinha sido a viagem, mas decidimos que aquilo seria o nosso segredo. Dias depois, vimos em um jornal a notícia de que dois garotos da nossa idade, que visitavam o acampamento, tinham falecido ao se jogarem de um penhasco para se defender das cobras e lobos que havia por ali. Depois disso Springville foi fechado ao público. ~9~ A luta para o resgate Bruno Eduardo Ferreira Jack era um homem muito bom. Um dia ele foi viajar de navio para Portugal e no meio da viagem o navio afundou porque bateu em uma pedra. Isso fez um buraco no casco, levando o navio para o fundo do mar. Muitos passageiros morreram dentro daquela embarcação, mas Jack e algumas outras pessoas sobreviveram. Uma dessas pessoas era Plínio. Jack e Plínio já se conheciam há três anos, pois trabalhavam juntos em uma companhia aérea, porém não eram amigos. Jack sabia que Plínio era um homem mau, e não gostava de ninguém, diferente dele que gostava de ajudar a todos. Os sobreviventes do naufrágio conseguiram nadar até no fundo do mar para pegar suas malas dentro do navio que estava afundando. Depois nadaram até uma ilha perto dali. Avistaram uma floresta e correram para dentro dela. Lá cada um fez uma cabana com folhas e galhos de árvores, e passaram a viver caçando e pescando. Com o tempo fizeram amizade e ajudavam uns aos outros a sobreviver. Plínio sempre incomodava Jack quando ele ia caçar e pescar, ou sempre que ele ia fazer alguma coisa para ajudar alguém. Um dia Jack xingou Plínio, porque o homem era muito chato e Jack não suportava mais vê-lo atrapalhando a sua vida. Plínio ficou tão bravo e irritado que sequestrou algumas pessoas daquelas que tinham afundado com ele no navio e que haviam conseguido se salvar. Plínio capturou esses sobreviventes e prendeu em uma armadilha. Quando Jack soube não gostou, e ficou muito furioso. Ele foi atrás daquelas pessoas, mas não as encontrou, porque elas estavam escondidas na ilha. Depois de alguns dias Plínio apareceu perto do mar, e Jack foi atrás dele, porque sabia que era ele quem havia sequestrado as pessoas, pois era muito malvado. Ao encontrá-lo, Jack falou: _ Eu não quero confusão, mas não quero que você maltrate essas pessoas só porque eu vim atrás de você, elas são gente muito boa. Plínio, rindo, respondeu: _ Você não pode me impedir. Sem ninguém saber, o “louco” estava construindo um barco para fugir com todas aquelas pessoas amarradas dentro dele. Por sorte, Jack viu que Plínio veio do outro lado da ilha e foi até a beira do mar. Quando ele voltou Jack foi atrás dele. Para sua surpresa, Jack viu que Plínio estava construindo um barco e voltou até onde estavam seus companheiros para avisá-los. No outro dia, chamou dois de seus amigos para acabar com o plano de Plínio, esses amigos eram Maicon e Pedro. Eles pegaram algumas armas que Jack havia fabricado e foram atrás de Plínio. ~ 10 ~ Quando chegaram no outro lado da ilha, que era o lugar onde Plínio estava, viram que ele não estava mas ali. Imediatamente, correram até a praia e olharam para o mar e viram que o barco estava navegando, com várias pessoas amarradas dentro dele. Eles viram Plínio dentro do barco, pularam no mar e nadaram bem rápido até conseguir alcançá-los. Quando conseguiram entrar no barco Plínio já estava preparado com suas armas e veio para cima deles. Pedro e Maicon correram para salvar as pessoas que estavam amarradas. Jack foi para cima de Plínio e eles começam a brigar. Plínio, com sua faca, fez um corte no braço e no rosto de Jack, o qual deu um tiro com sua pistola e acertou a perna de Plínio, que caiu na hora. Pedro e Maicon conseguiram imobilizar Plínio e o amarram. Em seguida soltaram as pessoas. Eles pegaram o barco e voltaram para ilha, buscar as outras pessoas que estavam lá presas para elas voltarem para suas casas. Eles navegaram por dois dias e chegaram na Nova Zelândia, lá denunciaram Plínio e a polícia o levou preso. Todos voltaram para suas casas e agora estão felizes. Com isso, Jack ficou muito feliz, e se sentiu digno de ser considerado uma boa pessoa. Por isso, ele decidiu que vai continuar a viver aventuras e ajudar cada vez mais pessoas. As aventuras de Ynarah Camila Cardoso da Silva Ynarah era uma jovem muito forte, corajosa, divertida e grande aventureira. Adorava lugares desconhecidos e perigosos. Certo dia, em uma de suas aventuras, viu-se em apuros. Ela estava nadando em um rio quando a correnteza ficou muito forte e ela começou a ser arrastada. Ynarah não sabia se iria sobreviver, mas agarrou-se em um galho de uma árvore caída, se segurou forte e conseguiu sair de lá. Já escapara da correnteza e agora estava dentro da floresta. O que ela poderia fazer? Como iria sair de lá? Não podia voltar. Então, começou a andar na floresta, lá viu belas árvores com frutos deliciosos. Começou a subir nelas, queria viver uma aventura e pegar algo para comer. Ao menos, o treinamento militar valera a pena. Pegou alguns frutos e ficou observando a vista. Era um lugar muito lindo. De repente, percebeu que animais eufóricos vinham em sua direção, deu um pulo da árvore e começou a ~ 11 ~ correr. Os animais continuaram atrás dela, mas, de um segundo ao outro, eles pararam de correr, foi quando Ynarah caiu em um buraco. Lá dormia um urso muito grande e a jovem precisava sair daquele lugar. Atrás do animal tinha uma passagem, o urso dormia quieto, mas ela teria de acordá-lo para passar, por isso pegou uma pedra e jogou bem no olho do animal, que acordou rapidamente e, muito bravo por sinal, começou a se mexer. Ela foi direto até a passagem e entrou. O lugar era muito escuro, com uma lanterna ela percebia que havia pedras preciosas. Ela foi andando, o caminho foi ficando apertado, mas continuou caminhando e conseguiu sair de lá. Foi parar perto de uma rodovia muito movimentada. Ali passavam vários carros e caminhões. A garota resolveu pedir carona a alguém. Já era noite e o movimento começava a diminuir, depois de muito tempo conseguiu carona em um caminhão de carregar milho, que tinha uma mulher no volante. Parecia um pouco assustador, pois dava para perceber que a mulher estava bêbada, quase dormindo. Ynarah foi ficando com medo, de repente, em uma curva, o caminhão capotou. Ynarah desmaiou na hora do capotamento. Acordou na praia, na beira do mar, com um monte de câmeras ao seu redor, logo chegou uma ambulância que a levou para um hospital. O hospital era um lugar muito ruim e a menina acabou tendo uma alergia, ficou fraca e não conseguia comer nada. Certo dia, ela ouviu alguém dizer que havia uma flor que curaria sua alergia se fizesse um chá com ela. Desesperada e um pouco fraca, fugiu do hospital e entrou novamente em uma mata muito fechada. Começou a procurar a tal flor, mata adentro. Depois de algum tempo encontrou um grupo de índios e perguntou se sabiam algo sobre a flor, eles sabiam pouco, mas foi útil. Com pena de Ynarah, eles a convidaram para ficar junto deles e passar a noite em sua tribo. Pela manhã, ela continuou sua busca. Dois meninos da aldeia foram com ela e depois de muito procurar eles encontraram a flor. Ela fez o chá, tomou, e aos poucos foi melhorando. A corajosa jovem ficou na tribo por alguns dias, depois voltou para a cidade, trabalhou em um mercadinho e conseguiu dinheiro para comprar uma passagem de volta para sua cidade. Lá reencontrou sua família, que estava muito preocupada. E não era para menos, afinal, Ynarah tinha apenas dezesseis anos. Ela foi muito bem recebida e até fizeram uma festa para comemorar que tudo acabou bem. ~ 12 ~ Em busca da ilha perdida de Panapaná Carlos Eduardo Buzinaro “Meu nome é Luana, eu tenho um irmão chamado Luan. Somos gêmeos e adoramos fazer viagens de aventura para descontrair, temos vinte e cinco anos, moramos em Londres na Inglaterra”. Certo dia fomos até a biblioteca da nossa cidade procurar alguns livros de aventura. Chegando lá, vimos um livro com capa dourada e brilhante, que me chamou muita atenção. Começamos a ler aquele livro e notamos que havia alguma coisa diferente nele, pois em cada página havia um pedaço de um mapa. Decidimos levar aquele livro para casa, cortar todos os pedaços, juntálos, colá-los e ver que tipo de mapa seria. Quando acabamos de cortar e colar aqueles pedaços, descobrimos que o mapa indicava o caminho para chegar a uma ilha chamada Ilha Perdida de Panapaná. Panapaná é o coletivo de borboletas, por isso fiquei interessada em desvendar aquele mistério. Conversei com meu irmão, e decidimos ir em busca da ilha perdida. Na frente do mapa dizia que ela ficava no Oceano Pacífico, mas ninguém sabia onde, e no verso do mapa havia uma mensagem que dizia assim: SE VOCÊ ESTÁ LENDO ESTA MENSAGEM É PORQUE DESCOBRIU O SEGREDO DA ILHA DE PANAPANÁ. A ILHA PRECISA DE VOCÊ!! MAS, CUIDADO! SE A ILHA ENCONTRAR, NÃO SERÁ FÁCIL LÁ FICAR, POIS HÁ UM HOMEM MUITO MAU MORANDO NAQUELE LUGAR. É O SMITH. ELE ODEIA QUE ALGUÉM ENTRE LÁ, POIS ACHA QUE TUDO É DELE. SMITH POLUIU E DESTRUIU UM LUGAR QUE ERA LINDO E CHEIO DE VIDA E O TRANSFORMOU EM UM AMBIENTE HORRÍVEL E ASSUSTADOR. SE VOCÊ VOCÊ PUDER AJUDAR, SIGA O MAPA E COMECE A NAVEGAR. Em poucos dias eu e Luan já estávamos preparando o barco para partir rumo à Ilha de Panapaná. Passamos bastante tempo arrumando as malas e juntando mantimentos e equipamentos de sobrevivência, pois não sabíamos o que íamos encontrar, nem quantos meses demoraríamos nessa aventura. Depois de tudo pronto e organizado, partimos em direção à ilha. E não tivemos medo, porque estávamos felizes com a aventura. Depois de dias e dias de viagem, pelo que dizia o mapa, já estávamos perto do nosso destino. Estávamos ansiosos para chegar lá. De repente, meu irmão gritou: “Terra à vista!!!" Ficamos emocionados e sem reação, pois havíamos encontrado a Ilha de Panapaná. Já dentro da ilha, após termos ancorado o barco, fomos procurar galhos e folhas grandes para construirmos uma cabana bem escondida, a fim de nos protegermos do perigoso Smith. Também tínhamos que procurar comida e água, pois a que levamos no barco estava quase acabando. ~ 13 ~ Ao passearmos pela ilha procurando os galhos e as folhas grandes para a cabana, fomos observando a destruição que Smith havia causado. Havia muito lixo, árvores quebradas, frutas arrancadas e muito mais. Já havíamos passado dois dias naquela ilha e estávamos quase acabando de construir nossa cabana, quando ouvimos os gritos de um homem que só poderia ser Smith, ele dizia: _ De quem é este barco?! Eu acabo com quem estiver na minha ilha!!! Eu e meu irmão ficamos assustados e preocupados com o que estávamos ouvindo, porque a voz era horripilante, mas, mesmo com medo, seguimos em direção àquele homem para ver como ele era. Andávamos com cuidado, mas caímos em uma armadilha. Ficamos em desespero, pois sabíamos que era uma emboscada de Smith. Estávamos tentando escapar quando apareceu na nossa frente um homem desarrumado e sujo, com uma barba enorme e uma cara de mau. Ele nos perguntou: _ Quem são vocês? Eu respondi: _ Sou a Luana e esse ao meu lado é meu irmão Luan! Smith perguntou: _ O que vocês estão fazendo na minha ilha?! Nós respondemos: _ Esta ilha não é sua e viemos combater o mal que você está fazendo a ela!!! Smith ficou com raiva, nos tirou da armadilha e nos prendeu em uma jaula, que era feita com troncos de árvores, bambu e folhas de bananeira. Smith disse que iríamos ficar presos naquela jaula até morrermos. Ficamos com medo, pois estava escurecendo, estávamos com fome e frio, e sem saber o que fazer. Escutávamos os sons da floresta, uivos, o cantado das corujas, o piar de pássaros, o rugir de onças e o sibilar das cobras. Tudo isso nos dava arrepios. Já estávamos sem forças para lutar e achamos que aquele seria o nosso fim. Foi quando meu irmão se lembrou que tinha um canivete em seu bolso e poderíamos usá-lo para nos libertarmos. Cortamos os bambus e as folhas de bananeira e conseguimos escapar, mas vimos Smith chegando. Ele correu atrás de nós e não nos alcançou, então voltamos para nossa cabana. Estávamos cansados, com sede e com fome, por isso comemos umas frutas e bebemos um pouco de água. Depois de nos alimentarmos, eu e meu irmão bolamos um plano para capturar Smith. Como estava escuro e Smith já havia se recolhido, colocamos uma armadilha na porta de sua cabana, para que, quando ele saísse, fosse capturado. Na manhã seguinte, quando ele saiu da cabana, a armadilha não funcionou. Ficamos preocupados e pensamos em outro jeito de prendê-lo. Me lembrei de uma bolsa que eu tinha trazido com equipamentos de emergência. ~ 14 ~ Dentro dessa minha bolsa havia um spray de pimenta. Corremos até nosso esconderijo, buscamos o spray e seguimos Smith até a beira da praia. Ficamos escondidos e quando Smith se distraiu, corri e apliquei o spray em seus olhos para que ele não enxergasse mais nada, assim conseguimos amarrá-lo com as cordas que havíamos trazido. Depois disso, levamos ele para a sua cabana e o prendemos. Imediatamente começamos a desfazer os estragos de Smith. Ficamos mais ou menos dois meses naquela ilha, limpando e arrumando o lugar para que ele ficasse em condições de receber pessoas. Todos os dias levávamos água e comida para Smith e tentávamos convencê-lo a mudar. Havíamos acabado o nosso serviço, já estávamos prontos para partir. Flores desabrocharam, animais silvestres apareceram como se fosse mágica. Para nossa surpresa surgiram várias borboletas, que tomaram conta da ilha. Percebemos que as borboletas só voltaram para a ilha porque agora tudo estava limpo e porque era primavera. Pensamos em ficar, mas já era hora de voltarmos para casa, para contarmos para todos a aventura que tínhamos vivido. Mas ainda teríamos que resolver um problema, não tínhamos como levar Smith. Depois de muita conversa o convencemos a ser um guardião da ilha. Levamos o homem para dar uma volta e mostramos para ele tudo que havíamos feito. Ele viu que tudo estava mais bonito e percebeu que era mais agradável viver em harmonia com a natureza. Por isso, jurou que manteria a ilha limpa para que todos pudessem visitá-la. Após um longo tempo de viagem chegamos novamente em casa. Tudo acabou como nós esperávamos: chegamos bem, Smith se tornou um homem bom e a ilha se transformou num ponto turístico. Tadeu e seu inimigo Jack Carlos Farias de Azevedo No ano de 2075 um menino chamado Tadeu resolveu ir até a lua. Para isso, precisava montar um foguete, tentou vários dias até que conseguiu. No dia da viagem, ele usava roupa de couro, uma calça preta, uma capa branca e também um capacete de astronauta. Ele tinha uma arma de laser para se defende e era muito forte, apesar de ser apenas uma criança. Depois de alguns dias de viagem Tadeu chegou à lua e lá encontrou Jack, um garoto estranho, que se vestia sempre de roupa branca, mas usava ~ 15 ~ uma capa preta. Ele usava algumas armas: uma flecha, uma espada e também uma pistola cheia de balas pendurada na roupa. Ele era forte, muito feio e tinha uma cara de gente má. Tadeu queria o bem, mas Jack só queria o mal. Eles então começaram a brigar e ficaram brigando por muito tempo. Um dia, o menino Tadeu, que era muito esperto, arrumou uma armadilha para capturar Jack. Ele fez uma emboscada e conseguiu o que ele queria. Mas o menino mau conseguiu fugir e os dois se encontraram e lutaram até se desgastar de canseira. Depois de muito tempo, o menino Tadeu conseguiu ganhar a luta e fez Jack jurar que não praticaria mais maldades. Todos os extraterrestres que viviam lá na lua agradeceram ao garoto por ter ido até lá e ter dado uma lição em Jack, pois ninguém gostava do seu jeito maldoso. Depois disso, Tadeu voltou para casa com seu foguete e ficou conhecido como o menino que foi para a lua. Aventura no estúdio de dança Emanuelly Borba de Oliveira Havia um estúdio de dança abandonado que ficava em uma rua deserta de um bairro afastado do centro da cidade. E havia duas meninas que eram boas amigas. Elas se chamavam Emanuelly e Ana Kelly. As duas sempre usavam shorts, camiseta e tênis, e adoraram dançar zumba. Certo dia, as garotas foram ao estúdio para descobrir o que tinha lá dentro, pois eram muito curiosas e adoravam uma aventura. Quando entraram no estúdio, viram que havia um palco, correram para lá e começaram a dançar. De repente, elas ouviram um barulho e perceberam que alguém estava mexendo na porta. Elas ficaram assustadas e com medo, mas para a surpresa das garotas, entraram no estúdio dois meninos. Eram Weverton e Anderson, eles usavam calça e blusa de moletom, Anderson tinha um boné. Os meninos eram morenos e tinham um olhar desafiador. Sem querer, elas descobriram que aquele não era um estúdio de dança abandonado, na verdade, era um lugar usado para ensaios. De repente, os meninos ligaram o som começaram a dançar e desfiaram as meninas para uma disputa: Emanuelly e Ana Kelly contra Anderson e Weverton. ~ 16 ~ As garotas eram ótimas dançarinas e faziam passos super interessantes e bem elaborados. Os meninos ficaram admirados da maneira como as meninas dançavam. Depois de algum tempo, os dois garotos admitiram que as garotas eram melhores e mereciam ganhar a disputa. A partir daquele dia as meninas e os meninos se tornaram amigos e Emanuelly convidou Weverton e Anderson para voltar lá no estúdio para dançar outras vezes. As aventuras dos meninos Everton Antonio Schons Em um dia chuvoso duas crianças nasceram. Eram dois meninos. Os pais deles não tinham condições para criá-los. Por isso, os dois foram abandonados numa floresta e foram achados por lobos, que os criaram junto à matilha. Os meninos se davam muito bem e eram muito unidos. Aprenderam a sobreviver na mata e cresceram com o amor dos lobos. Eles viviam felizes na floresta, sem nenhuma preocupação e junto com a matilha. Numa tarde em que tudo parecia bem, começou o terror. Vilões da cidade começaram a incendiar as florestas. Os irmãos fugiram para longe. Bem longe, eles começaram a treinar para combater os vilões. Quando estavam preparados, eles voltaram e combateram de todas as formas. Teve muitas mortes, mas eles conseguiram vencer. Agora ficou tudo bem para as pessoas e os animais da floresta. Os meninos, que já eram rapazes, continuaram a combater os inimigos. Em busca de uma saída Gustavo Borges Picinini Certo dia, Stive foi à cafeteria Café Mágico. Entrou, se dirigiu até as banquetas e pediu uma xícara de café. Assim que terminou de tomar seu café ele olhou para o relógio e falou assustado: ~ 17 ~ - Meu Deus! São quase onze horas, tenho que ir para casa agora. Stive estava indo correndo para casa quando apareceu bem na sua frente um portal que, acidentalmente, o engoliu. Do outro lado do portal havia uma imensa floresta, com monstros para todos os lados. Para sua infelicidade o portal se fechou. Assustado, com medo e tremendo, começou a andar em busca de uma saída. De repente, ele avistou o mesmo portal no alto de uma montanha. Correu até o pé da montanha, mas percebeu que ela era muito íngreme. Com coragem e vontade de sair daquele lugar misterioso, começou a escalar. Quando chegou a certo ponto da montanha, viu que havia nela uma fenda, que impedia sua passagem, ele tentou pular, mas escorregou e caiu. Abaixo dele havia monstros mortos de fome. Ao chegar perto da morte uma pedra no meio do caminho o salvou. Ele voltou a escalar a montanha. Quando chegou na fenda, pulou e conseguiu segurar-se em uma pedra, mas a pedra se soltou e ele caiu novamente. Dessa vez se agarrou em um galho de uma árvore, no qual subiu e se sentiu aliviado. Como em uma corda bamba ele se dirigiu ao centro da árvore. No momento em que ele estava chegando perto, o galho se quebrou, e ele caiu em cima dos monstros. Na tela do computador apareceu GAME OVER! A ilha desconhecida Gustavo Vinícius de Oliveira Era domingo, todos almoçavam em família, como de costume, e haviam bebido muito. À tarde, os irmãos Fred e Jason resolveram fazer um passeio de barco. Porém o barco não estava em boas condições. Quando Fred e Jason saíram, a família ficou preocupada, pois havia muitos perigos no mar, inclusive uma ilha misteriosa, que guardava muitos segredos. Fred era um rapaz muito tranquilo, mas Jason era agitado e tinha problemas mentais, eles sempre andavam juntos. Os dois foram se distanciando tanto da praia que ao anoitecer acabaram chegando onde todos temiam: na ilha misteriosa, onde o barco estragou. Um pouco assustados, Fred e Jason desceram do barco, pegaram uma lanterna, o kit de primeiro socorros e começaram a andar pela areia. Eles ~ 18 ~ acharam um lugar perto de uma pedra para se esconder, por causa dos perigos da ilha, como os animais selvagens e raivosos. Quando amanheceu, Fred e Jason decidiram voltar ao lugar em que haviam deixado o barco. Quando menos esperavam, encontraram habitantes no lugar. Eles sentiram muito medo, porque pensaram que aquelas pessoas iriam machucá-los, mas isso não aconteceu. Por isso, eles pediram ajuda para tentar consertar o barco. Os habitantes daquele lugar eram índios e disseram que iriam ajudar, mas precisavam chegar do outro lado da ilha, onde ficava a tribo, para pegar ferramentas e outras coisas para fazer o conserto. Começaram a andar, mas Jason, que tinha problemas mentais, não sabia se cuidar e quando estavam passando perto de uma caverna Jason se afastou do irmão e entrou nela. Lá tinha um urso e Fred saiu correndo atrás do irmão para socorrê-lo. Depois de salvá-lo eles voltaram para o caminho que os levaria até a tribo. Quando chegaram lá já era noite e Fred e Jason foram dormir em uma das cabanas. Logo que amanheceu os irmãos falaram que iam partir e os moradores da ilha voltaram com eles até o barco e ajudaram a consertá-lo. Também ofereceram comida e depois se despediram dos “visitantes”, que se foram de volta para a cidade. Lá na ilha fizeram amigos e acabaram com a lenda de que naquele lugar havia muitos perigos e mistérios, encontrando lá um povo muito querido e acolhedor, onde todos trabalhavam e seguiam suas vidas felizes, com seus familiares. Aventura no Egito Higor Luis de Oliveira Dechoti No final do século XVlll, eu, Tom Holkes, esperto, corajoso e muito forte, fui participar de uma grande expedição para as tumbas do Egito, porém minha vontade era visitar as pirâmides de Gizé. Eu estava muito ansioso pra chegar ao meu destino, mesmo sabendo que lá seria insuportavelmente quente. Logo que cheguei não via a hora de visitar aquela pirâmide com cabeça de gente e corpo de leão, porque eu queria conquistar um grande tesouro que estava lá, escondido na tumba de uma múmia chamada Tutancâmon. Eu sabia que ela era protegida por grandes armadilhas, mas não tive medo! Quando cheguei à pirâmide de Gizé entrei pela porta da frente, mas acionei uma armadilha quando pisei em um piso falso que fazia soltar fogo do chão e apontar lâminas muito afiadas nas paredes. Quase virei picadinho. ~ 19 ~ Logo depois de sair das armadilhas caí em um buraco escuro, onde havia muitas teias de aranha. Por sorte, trouxera meu farolete e pude ver onde estava. Como num conto de terror, uma múmia se levantou da tumba, ela era muito feia, cheia de bichos nojentos saindo do corpo e toda enrolada de trapos, seus olhos eram vermelhos. Me deu arrepios. Para defender o tesouro ela tentou me atacar com sua lança. Mas, como a múmia não conhecia tecnologia, eu a atingi com um tiro da minha pistola 38. Derrotei a perigosa guardiã e peguei o tesouro. Na tumba tinha uma grande quantidade de ouro e joias em um baú. Carreguei o tesouro com meus braços fortes e musculosos. De repente, tudo começou a desmoronar, fiquei muito apavorado e procurei um jeito para fugir de lá. Peguei uma saída que havia ali por perto e quando escapei de lá fiquei muito feliz com minha conquista. Peguei meu quadriciclo e fui a um aeroporto. Embarquei rumo a New York com o tesouro em meus braços. Quando chequei em New York e contei sobre minha conquista fiquei famoso, pois eu fui o primeiro a conseguir o tesouro da pirâmide de Gizé. O cristal ômega Hiury Dal Pozzo da Costa Rússia, ano de 3088: Os russos disseram para os americanos que havia uma notícia urgente: num observatório, quando observavam a super nova de Polus A, conseguiram observar um pulsar, que é quando uma estrela explode e uma grande energia se concentra num único lugar. Mas isso não deveria ser possível, pois teria que ser uma estrela de grande porte, e Polus A não era. Os cientistas de ambos os países concluíram que só poderia ser a energia de um salto intergaláctico, já que não estava refletindo a luz de Polus A azul. O pulsar tinha luz própria, e era roxa, contudo não existia nenhuma estrela que transmitisse luz roxa, e o mais preocupante, é que estava vindo em direção à Terra! Estados Unidos, ano de 3093: A luz do salto intergaláctico estava na galáxia vizinha à nossa, e em proporção, tinha o tamanho de Júpiter, muitos seres humanos estavam ~ 20 ~ assustados, uns achavam que era o fim do mundo, outros, que era mentira do país. Estados Unidos, ano de 3098: Os voidanos chegaram à Terra e dizimaram quase toda população do planeta. Primeiro atacaram as maiores cidades, com tecnologia mais avançada e com maior concentração de pessoas, depois atacaram as menores. Os voidanos, queriam o CRISTAL ÔMEGA! Um cristal que foi encontrado no centro da Terra no ano de 3087, cujo poder era imenso e com energia para destruir uma estrela! Havia uma organização secreta, que guardava o cristal ômega, mas algumas pessoas dessa organização foram mortas. Entre as que sobraram estava Jaks Truble, um expedicionário corajoso, inteligente e muito esperto. Ele estava com o cristal e partiu em uma expedição para descobrir outros planetas. Lua, ano de 3099: Jaks Truble estava chegando à lua, quando avistou tantos destroços flutuando que por pouco não atingiram sua nave. Ele aterrizou e viu a base da organização secreta que havia lá toda destruída. Todos os membros, que eram seus amigos, estavam mortos. Jaks ficou muito triste e prometeu descobrir quem tinha feito aquilo. Ao olhar para o espaço, viu explosões gigantes acontecendo. Ele sabia que eram na Terra, e eram literalmente colossais! Repentinamente, as explosões pararam, e uma nave de luz roxa, com a proporção de júpiter, apareceu atrás dele. No mesmo momento, Jaks Truble pegou sua nave e foi em direção ao sol. Na tentativa de atingi-lo, os voidanos fizeram vários disparos! No caminho para o sol, alguns cometas vieram em direção à nave de Jaks Truble. Só existia uma possibilidade para ele sobreviver: atirar dali mesmo o cristal ômega nos inimigos. Quando ele foi jogar o cristal ômega colossal, a nave dos voidanos apareceu em sua frente, em forma de antimatéria, lançando um raio que atingiu o cristal e o explodiu, fazendo surgir um buraco negro no sistema solar. Como a nave dos voidanos era grande e lenta foi sugada para dentro do buraco negro, o qual não se estabilizou e se fechou, com os voidanos dentro dele. Logo após, pelo radar de sua nave, Jaks truble voltou à Terra, achou o esconderijo dos humanos que sobreviveram ao ataque dos voidianos, e os levou para um outro planeta, que havia descoberto durante suas expedições. Assim começou uma nova era, na tentativa de construir uma nova Terra, ou melhor falando, uma Terra 2.0! ~ 21 ~ O melhor amigo a gente não esquece Igor de Jesus Alves Havia dois amigos, Lion e o Max que moravam em um sítio, em Missisipe. Eles eram humildes, mas felizes. Todos que olhavam para eles pensavam que eram pessoas normais, mas os dois tinham um segredo escondido. Um segredo nada comum, um segredo de heróis. Isso mesmo, eles eram super-heróis. Lion era um homem forte, grande, enquanto Max era o contrário, baixo e muito magro. Estava chegando o aniversário do Max, e Lion não tinha nenhum presente para lhe dar. Ele, estava pensando que como o Max sempre quis ser igual a ele e, como ele era um grande cientista, poderia fazer uma fórmula mágica para tornar Max muito forte. Porém, para completar a fórmula, faltava um ingrediente, que ficava numa base militar abandonada desde a 1ª Guerra Mundial e que se localizava uma praia de uma ilha no meio do oceano atlântico. Não seria uma surpresa se ele contasse seu plano, mas pensou que seria bem mais que uma surpresa se levasse o amigo até lá. Foi correndo chamar o Max: _ Max! Max! Max! _ O que Lion, está tudo bem? Lion se escorou no trator e esperou Max vir do celeiro e disse: _ Max, você sempre quis ir comigo para um lugar bem longe, agora chegou a hora. _ Sério? Max deu um abraço em Lion, que sussurrou no seu ouvido: _ Vá se arrumar, logo nós vamos partir. Max correu até sua casa e pegou três pares de roupa, enquanto isso Lion foi até o celeiro, puxou uma alavanca, e apareceu o submarino (afinal, eles eram super-heróis). Max chegou e falou. _ Achei que nós íamos de ônibus! Lion sorriu e disse que não, que iam de submarino. Engataram o submarino no trator e o arrastam até a praia, entram nele e partiram. Depois de uma hora e meia eles chegaram à ilha deserta, foram até as margens da praia e Max comentou: _ Ufa! Chegamos! Que lugar bonito! Lion pegou um mapa e pediu para Max cuidar dele, que só ele podia lhes tirar de lá. No começo da praia descobriram que não estavam sozinhos, pois na areia havia algumas pegadas de pessoas. Mas Lion não se preocupou e falou para Max: _ Vamos pegar o que preciso e voltar para casa, Max respondeu: _ Justo agora que está legal? Logo anoiteceu e Lion falou para acharem um lugar para dormir. Então fizeram uma fogueira e adormeceram. No outro dia foram procurar a base militar, mas, infelizmente, Lion encontrou lá alguém que não queria ver nem ~ 22 ~ pintado de ouro: era o Homem de Lata. Ele tinha o corpo metade de lata e metade humano por causa de um acidente que aconteceu em 1843, em Londres. Também tinha armamentos: uma lança e uma espada. O Homem de Lata disse: _ Estava esperando você! E deu uma gargalhada. Lion disse para Max: _ Corre! Corre! Eles sumiram no meio da mata, ou melhor, da selva e Max perguntou para Lion quem era aquele homem. Lion respondeu: _ Um velho inimigo, que eu achei que estivesse morto. _ Vamos embora, então. _ Agora que ele me viu, vai me procurar até a morte. Eu não devia ter te trazido aqui, Max. Os dois tentaram fazer o contorno da ilha para chegar até o submarino porém, no caminho encontram o inimigo. Ele atirou sua lança que atravessou pelas costa de Lion e com um só golpe o matou. Max, chorando, retirou a lança do corpo do amigo e ouviu suas últimas palavras: _ Você é perfeito do jeito que é, não precisa ser forte, nem grande, só precisa ter um bom coração, meu amigo. E fechou os olhos. Uma lágrima correu solta dos olho de Max, que, com muita raiva, atirou a lança no Homem de Lata. Sua pontaria era perfeita e acertou em cheio o alvo. A lança atravessou a cabeça do Homem de Lata, que caiu morto. Depois, segurando Lion nos braços, foi se arrastando até o submarino. Chegando de volta ao sítio enterrou Lion, e sobre sua sepultura colocou uma plaquinha onde estava escrito: O MELHOR AMIGO A GENTE NÃO ESQUECE. Bruto caubói João Vitor Duarte Queiroz Havia um caubói que gostava de montar em bois, era Wiliam Fox. Ele ganhava todos os rodeios dos quais participava. Certa vez, ele foi procurado por telefone pelo homem que tinha o touro mais forte do Brasil, que fez um desafio para ele: manter-se por um tempo no lombo do touro mais bravo de todos os tempos. O campeão aceitou o desafio e depois de três semanas o homem chegou à casa de Wilian Fox com o touro. A chegar, o homem disse: _Você que é Wiliam Fox? ~ 23 ~ _Sim, sou eu, o senhor deseja alguma coisa? _Sim, eu vim dos Estados Unidos, e tenho uma coisa para te mostrar: o touro Bandido. Esse touro é terrível e ninguém consegue vencê-lo. Eles fizeram uma aposta: se Wiliam Fox ficasse oito segundos em cima do touro, ia ganhar um milhão de reais, mas, se não parasse, teria que pagar ao homem um milhão de reais. Wilian Fox, que era muito rico, não tinha medo de nada e adorava uma disputa, disse: _ Feito o trato. Chegou o dia de Wilian Fox montar no touro Bandido. O campeão chegou perto, o touro bufou e deu um coice no brete. Ele subiu no brete. O touro quase deu uma chifrada. Ele montou no animal, que pulou e saiu apurado, deixando o caubói com medo, os homens gritavam. _ Segura peão. Em poucos segundos o touro jogou o rapaz pra cima e o derrubou. Por isso, o dono do touro ganhou um milhão de reais e ficou muito feliz. O touro foi colocado com os outros touros, numa fazenda bem grande. Tempo depois, o homem vendeu a fazenda por dois milhões de reais para Wilian Fox. O planeta perdido Kássya C. F. Almeida Raquel e Artur eram amigos há muito tempo. Ambos tinham dezesseis anos e amavam livros e histórias de aventura. Moravam com suas famílias e amigos no lugar onde nasceram: um planeta chamado Guitzu! Num certo dia, acordaram cedo e, para a surpresa dos dois, viram que não tinha mais ninguém ao seu redor. No planeta Guitzu estavam apenas eles: Raquel e Artur... Tudo sumira inexplicavelmente durante a noite. Foram correndo tentar desvendar o mistério. Por incrível que pareça, todas as pessoas, animais e veículos haviam desaparecido. A única coisa que não havia sumido era o foguete do pai da Raquel. Ele era engenheiro mecânico e fizera o foguete para ter um aliado com quem contar se um dia precisasse. O foguete era pequeno por fora, porém espaçoso por dentro. Lá havia comida, água, camas para descansar e armas. Foi então que decidiram iniciar as buscas. Começaram por ir a um outro planeta perto dali, para ver se achavam alguma pista dos desaparecidos. ~ 24 ~ Estavam no espaço, tentando descobrir o significado de tantos botões e alavancas, quando, repentinamente, apareceu a seguinte mensagem no painel do foguete: “Sem combustível”. A nave iniciou pouso e aterrizou. O lugar se parecia com Guitzu, lá havia árvores, lagos e oxigênio, mas nada de pessoas ou animais. Então começaram a andar para ver se, por sorte, não achavam algo ou alguém. Foi quando viram, de longe, um gigante, de uns vinte metros de altura e de uma aparência assustadora. Mas o pior foi que, além deles terem visto o gigante, o “monstro” também os viu. Com medo de que fossem inimigos, o gigante resolveu atacá-los antes que eles resolvessem atacar primeiro. A batalha começou… O “monstro” batia os pés no chão e os dois amigos atiravam pedras nos pés dele. Pisões daqui e pedras de lá, o gigante gritou: “Parem com isso, por favor, eu não sou mais tão novo e preciso descansar.” Foi aí que Raquel e Artur pediram o porquê do ataque. O gigante respondeu, interrogando-os: “Mas vocês não são inimigos?” Depois de muitos risos, eles explicaram o motivo de estarem lá e, depois das justificativas, se tornaram amigos! Enquanto conversavam, o gigante disse que há alguns dias tinha visto bastante movimento numa ilha distante, como ele nunca vira antes. Ele levou os dois jovens até lá para ver se encontravam o que estavam procurando. Quando chegaram à ilha, perceberam que ela era bem parecida com o planeta onde moravam: cheia de gente, com muita harmonia e alegria. Andaram um pouco por lá e depois de um tempo, finalmente encontraram suas famílias, amigos, animais e tudo mais que havia desaparecido. Perguntaram se alguém sabia explicar como todos foram parar ali e a mãe do Artur disse que ninguém saíra do lugar. Aliás, Artur e Raquel saíram… Foram capturados por extraterrestres... Eles ficaram confusos e perguntaram como e por que nunca haviam visto aquelas lindas paisagens. Todos disseram que enquanto eles dormiam, ETs vieram e os levaram para viverem uma aventura como as de suas histórias e livros. O foguete foi uma “ajuda” e o gigante sempre morou ali, mas sozinho, do outro lado do planeta… E quanto às lindas paisagens, disseram que elas sempre estiveram ali, mas nunca foram notadas, sempre foram vistas apenas como mais um lugar comum. A partir desse dia, Raquel e Artur viveram felizes e em companhia de um novo amigo: o gigante! ~ 25 ~ Os guardiões dinossauros Kauã Gabriel Kuhn dos Santos No século XVIII, no Norte da América Central muito perto do mar, havia uma tribo de índios chamada Caigangue, ela era uma tribo bem grande e vivia da caça e da coleta. Nessa tribo havia um garoto de doze anos chamado Roni. Era um menino obediente, educado, que ajudava seu pai na caça, e sua mãe na coleta de frutos e ervas. Ele brincava muito de arco e flecha, sempre queria dormir fora de casa, mas sua mãe quase nunca deixava, pois ela era muito protetora e dizia que algum bicho ia picá-lo ou mordê-lo. Seu pai, ao contrário, falava que o menino precisa fazer isso para tomar coragem. Roni sempre dizia que quando crescesse ia se tornar um aventureiro. Muitos anos se passaram e Roni se tornou um homem muito forte. Desde pequeno, planejava sair viajando de barco pelo mar, para achar terras desconhecidas e registrar alguma descoberta em um mapa para todo mundo ficar sabendo. Um dia, ele pegou seu barco e anunciou para sua tribo que ia viajar. Seus pais, que já estavam velhinhos, não queriam aceitar, mas depois de conversar bastante, conseguiu convencê-los. Muito animado, foi procurar alguém para ir junto na sua viagem, contudo, ninguém aceitou, todos diziam que era loucura, que era morte na certa. Então Roni teve que viajar sozinho, ele saiu da sua tribo e foi em direção ao Norte. Depois de dois meses viajando, só se alimentando de carne seca que tinha levado e de peixes, e só bebendo água que também trouxera, avistou um recife de corais, sinal de terra. O aventureiro ficou muito feliz, entusiasmado e emocionado porque achou uma enorme ilha. Quando chegou perto dela e soltou a âncora, percebeu que o lugar era inabitado, pois a mata era muito fechada e não havia sinal de vida humana. Roni era muito corajoso e logo estava andando pela ilha. Explorou tanto até que encontrou uma caverna. Porém, não era uma caverna qualquer, ela era muito grande, profunda e escura. Com alguns materiais que ele achou na ilha fez uma tocha. Como era muito curioso, entrou para explorá-la e viu que a água do mar passava dentro da caverna. Sentiu um pouco de medo, mas continuou seguindo e viu logo à frente algo brilhando. Ele achou que era o reflexo da água, entretanto, quando chegou perto viu que era uma pedra preciosa. Com suas mãos tentou arrancá-la, como não conseguiu, rapidamente pegou uma outra pedra que estava no chão e bateu várias vezes até que conseguiu arrancá-la. Imediatamente colocou dentro de seu embornal de couro e saiu da caverna. Naquele momento, teve a maior surpresa de sua vida: ao redor da caverna viu muitos dinossauros enormes e aterrorizantes. Roni ficou bastante ~ 26 ~ assustado e pensou em como não ser atacado por aqueles gigantes. Planejou sair de fininho e ir até o barco, com o qual voltaria para casa. O rapaz estava escondido em uma vegetação bem densa, mas um dinossauro percebeu sua presença e começou a correr em sua direção. Com o movimento desse dinossauro os outros também viram Roni e ele começou a correr, saiu da mata, atravessou a praia e entrou no barco. Muito aliviado pensou que estava seguro, mas ainda tinha de tirar a âncora do chão, por isso foi correndo soltá-la. Enquanto estava erguendo-a, um dinossauro tentou mordê-lo, mas ele desviou e a mordida arrancou um pedaço do barco. Mesmo assim, Roni conseguiu levantá-la e sair dali. Poucos metros adiante, ele viu, caída no chão do barco, a pedra que tinha retirado da caverna, ele a pegou com cuidado e viu algo de diferente: a pedra era oca, e dentro dela havia alguma coisa. Com muito cuidado, abriu a pedra e viu um pedaço de casca de árvore no seu interior, nele estava escrito: “se você está lendo isso é porque chegou à caverna da ilha e, se você pegou essa pedra como eu peguei, terá que devolvê-la ao local em que estava. Se não fizer isso, os dinossauros irão te matar, porque para eles você é considerado um ladrão. Boa sorte para devolvê-la!” Após ler isso Roni ficou muito assustado e com medo de voltar lá, por isso não voltou e pensou que já não tinha mais com o que se preocupar. Ele seguiu viagem normalmente e quando já tinha navegado bastante, sem nem mais enxergar a ilha, viu muitas ondas na água. Era um enorme tubarão de aproximadamente vinte metros. O bicho pulou contra o seu barco e o danificou. Na mesma hora veio em sua cabeça a mensagem da pedra, com muito medo ele parou de teimar e conduziu o que sobrou de seu barco em direção à ilha. Quando estava quase chegando novamente ao recife de corais um tubarão deu outro golpe no barco, Roni caiu no mar e foi levado pelas ondas para dentro do recife, como era raso, o tubarão não conseguiu persegui-lo. Depois de nadar muito, Roni chegou à ilha e se escondeu bem, para que nenhum dinossauro lhe visse. Quando pensou que estava seguro, saiu correndo em direção à caverna, contudo, para seu azar, foi visto por um dinossauro, que saiu correndo atrás dele. Roni entrou na caverna e viu o buraco onde a pedra estava, rapidamente tirou-a do embornal e olhou para trás para ver onde dinossauro estava. O animal estava a uns dois metros dele e já com a boca aberta para comê-lo. Roni fez um movimento rápido para colocar a pedra de volta ao lugar em que estava. Após colocar esse gesto houve um impacto e um clarão muito forte, Roni caiu a metros de distância e de olhos fechados por causa da luz. Quando ele abriu os olhos, os dinossauros já não estavam mais lá. Em seguida, ele voltou correndo para o barco, mas seu barco estava muito destruído, então ele pegou alguns galhos e troncos de árvores para ~ 27 ~ tampar os buracos, e algumas folhas de coqueiro para fazer amarrações, depois de consertá-lo, seguiu sua viagem para casa. Depois de pensar muito durante sua viagem, ele concluiu que os dinossauros eram os guardiões da ilha. Roni não quis registrar no mapa aquela descoberta, pois os homens são muito ambiciosos e iriam querer pegar a pedra e poderiam facilmente ser mortos pelos dinossauros. Roni voltou para casa e contou a todos sua aventura. Até os dias de hoje sua história é contada pelos indígenas daquela região. O sonho de aventuras Luana A. Moscardi Meu nome é Jessy, sou irmã mais velha de Mary. Minha irmã tem vários pesadelos à noite, isso a assusta, parecem pesadelos sem fim. Quando ando em minha casa durante a noite para buscar um copo de leite na cozinha e Mary está dormindo, sempre vejo ela se mexendo. Gostaria que ela não tivesse tantos pesadelos. P.O.V Mary* Meu nome? Acho que sabem, sou Mary, a garotinha dos pesadelos, Opa! Sonhos! Tenho cabelos cacheados e ruivos. Meus olhos são castanhos, não gosto deles… Tenho dez anos de idade. Minha mãe me considera um bebê, não posso me aventurar, nem sequer matar uma pequenina formiga. Ah isso não é muito emocionante… Nem ao menos interessante... Mas, ao menos em meus sonhos eu posso viver minhas aventuras sem ninguém me perturbar. Eu estava tendo mais um dos meus sonhos, estava mesmo na hora mesmo de uma aventura! Jessy não está aqui para falar o que devo fazer. Ela acha que tenho pesadelos, mas, não tenho. Mas, ué! Onde estou? Nunca vi esse lugar, nem aqui nem na China! Esses sonhos estão ficando cada vez mais confusos, ave Maria! O que é aquilo? É mais um das sombras de meus sonhos, são sombras musculosas e tenebrosas, me assustam, porém não passa de um pequeno sonho. Não dá para perder a chance de me aventurar nisso. Ela está falando comigo? - Mary? - Ela sussurrou, ventos frios batiam em meus cabelos. - M-mas quem é o senhor? - Eu gaguejei, estava com um pouco de medo. ~ 28 ~ - Você sabe quem eu sou! - Ela disse, se aproximando - Você sabe… Mary... - E-eu sei?! Lógico que não! - Eu estava tremendo! - Então, para você descobrir, vai ter que se aventurar nesse sonho! - Ela sumiu, de repente, sem dar o ar da graça. - O-o que, mas… - eu fiquei em dúvida, eu a conhecia? Não me importei e sai dali sem dar atenção, mas ficou uma dúvida: ela me conhecia? Ela ou ele? Não sabia. Que confusão, mas quais desafios terei que enfrentar daqui para frente? Ah! Nem ligo! isso e um sonho, afinal. Antes que eu falasse isso em meus pensamentos tudo mudou de repente. Eu havia chegado em uma floresta, e não conseguia enxergar nada. A floresta estava coberta por neblina. Que droga! Vou ter que sair daqui, mas meus olhos são muitos pequeninos, não consigo ver nada. - Alguém aí, pra me ajudar? Por favor? - Meus olhos lacrimejavam. Ah! Que barulho é esse? Trovões? Era só o que me faltava! Mas… isso não são trovões... é o som de uma música! Ai, credo! Jesus está comigo. Era uma música muito estranha... Olhei para a direita e vi uns seres estranhos, pareciam índios canibais. O que quereriam eles? Tomara que não fosse a minha carne. Oh céus! - S-são mesmo canibais! Deus me proteja! Como eu disse, é só um sonho, não há razões pra que eu me preocupar. Vou encará-los. - Ei! Vocês! Acham que são quem para assustar as pessoas? - Eu me levantei da neblina. - Somos canibais?! - Eles falaram em coro. - Ah! Isso eu sei… - Eles me puxaram, que música é essa? Ah, não péssima ideia a de vir falar eles. - Uh! ah! uh! ah! - Eles cantavam enquanto me carregavam. - Me larguem! Esse sonho é meu - Abri minha boca e dei uma mordida em um dos que me carregavam. - Uh! O que você fez? - Eles me largaram para prestar ajuda ao companheiro. Sem pensar duas vezes saí em disparada. Ai que coisa! Agora eu sabia os desafios daquela sombra. Queria ver a insana vir falar comigo, me encarar. Ah, se eu pudesse ver seu rosto! Ei! Esse é meu sonho! Sou eu quem mando nele! Ordeno ver a cara da sombra! - Olá, amiga - A sombra se aproximou e dei um pulo de susto. - Ah! Você de novo! Você quer me matar do coração? - Coloquei minha mão na boca. - Ahaa! Você já descobriu quem eu sou? - Ela parecia ainda mais escura. A neblina não havia desaparecido ainda. - N-não?! - eu a interrompi. - Pois você vai saber… - Ela disse se afastando. - Por favor! Não vá! Preciso saber quem é você! ~ 29 ~ Ela sumiu mais uma vez. O que ela quis dizer com “vou descobrir”? Eu a conheço? Será familiar? Se for Jessy, juro que nunca mais quero sonhar na minha vida. De repente, os canibais apareceram de novo atrás de mim. - Mary, Mary! - Eles gritavam em coro. - Saiam daqui! - Gritei me jogando no chão, sem forças. Um punhal apareceu nas minhas mãos. Como podia aquilo!? - Não me machuquem, eu tenho uma arma! - Eu mal sabia usá-la , mas dizia isso pra que saíssem dali. - Garotinha! - A sombra gritou. - Ah! - ela me puxou e foi me levando para outra dimensão. - O-onde estou, senhora?! - Não se preocupe, você vai ficar bem aqui. - A sobra sumiu, mais uma vez, como poderia? - Você não pode ir sem ao menos me dizer onde estou! - Eu disse, me ajoelhando no chão. - Ei, volte! - Naquele momento eu vi algo se mexendo numa folhagem. Mais uma vez… Essa sombra ao menos poderia me dizer quem é ela. Vai me deixar nesse mistério? Ninguém merece! Hum… queria muito descobrir o que tinha lá... Tinha várias folhas, flores, tinha árvores enormes, não tinha neblina alguma, mas a sensação que o lugar transmitia me deixava aterrorizada. Cadê? Não havia nada lá! Essa sombra! Ah! que droga. Ela achou que eu podia me virar sozinha! Quero acordar! Como pode ser tão confuso assim um sonho idiota? Uh! ela poderia aparecer de novo, para ao menos conversar. Eu estava ajoelhada, tentei me levantar, quando senti que minhas mãos estavam presas a uma corrente. De repente, avistei a sombra. Será? - Oi pobre garotinha! - Para minha surpresa, a voz era de minha avó, que havia falecido há algum tempo. Como poderia? - Já descobriu quem sou eu? - Ela havia tomado o corpo de minha avó. - Vovó! - como é bom vê-la. - Agora você pode acordar, mas antes, ouça-me: você viverá grandes aventuras por aí, minha netinha, em seus pequeninos sonhos! Acordei exatamente nessa hora! Como isso era possível? Vou ter mais sonhos assim com ela? Ah! meu Deus, mas… E se eu não conseguir vencer alguns desafios nos sonhos? Ah! Deixa pra lá... Eu acordei com os olhos inchados, e apenas os cocei quando acordei. Parecia que eu havia dormido por horas. P.O.V Jessy* Mary! acordou. Ela dormiu mais de duas horas. Ela não tem esse costume. Pobre garota! Deve ter tido mais um de seus pesadelos. Devem ser tenebrosos. Ah! Nem quero imaginar. Vou avisar que o almoço está pronto. ~ 30 ~ - Mary, venha logo! o almoço está servido. Levante logo essa bunda daí, garota! - Já vou! Pare de ser boba… - ela vinha tropeçando pela casa - Bom dia, mamãe, papai. - Ela sorriu. - Bom dia filha, dormiu bem? - Mamãe disse pondo uma torrada em sua boca. - Sim, sim, mamãe, que delícia está esse pão. - Ela disse, mordendo-o. - Ah! Claro, fui eu quem o fez. - Rimos juntas e ela tocou amavelmente em meu ombro. O dia continuou… Como sempre... P.O.V Mary* Jessy mal sabe de meus sonhos… SONHOS DE AVENTURA! Vocabulário: *(P.O.V) Point of view = Ponto de vista. O dia em que um alienígena invadiu meu jardim Luana Aparecida Ferreira Novaes Em um dia qualquer eu e meu irmão Bruno estávamos brincando no jardim, estávamos distraídos jogando futebol, quando um raio de luz desceu até a casinha do nosso cachorro e uma criatura horripilante saiu de dentro dela. Era um ser verde, que veio andando pelo jardim, em nossa direção. Eu e Bruno ficamos estado de choque, a nossa única reação naquele momento foi gritar: _ Mamãe, mamãe, socorro!!! Mas ninguém nos ouvia. Começamos a ficar trêmulos, pois nunca tínhamos visto uma criatura tão horrenda. Eu, como sou muito corajoso, peguei o taco de golfe do meu pai, e saí correndo para atacar o monstro. Ele ficou parado me olhando, apertou um botão em seu cinto e desapareceu bem na minha frente. Meu irmão não parava de gritar e quando eu menos esperava Bruno ficou quieto. Me virei para ver o que estava acontecendo e levei um susto. Bruno não estava mais no mesmo lugar que eu o havia deixado, então, desesperado, gritei: - Bruno! Bruno! Onde você está? Percebi que ele havia sido levado pela criatura e saí correndo atrás de pistas para achá-lo. ~ 31 ~ Como eu não sabia onde ele estava, fui para a rua e acabei pegando um ônibus que parou na minha frente. Fui parar em um lugar que eu nunca havia visto na minha cidade. Lá, vi um monte de criaturas “surreais”. Fiquei morrendo de medo, mas eu tinha que achar meu irmãozinho. Então segui em frente, até que avistei uma estrada, onde havia uma placa dizendo: “Você está em Etenópolis. Aqui os humanos não são bem-vindos!” Fiquei morrendo de medo, mas segui caminhando, até que avistei várias criaturas andando em direção a um objeto que parecia uma nave espacial. Por mais surpreendente que fosse, aquelas grandes e horripilantes criaturas eram seres extraterrestres, que vieram à Terra e, pelo jeito, haviam capturado meu irmão. Como tinha que salvar Bruno, eu teria que enfrentá-los. Por isso, precisaria de um plano infalível. Esperei escurecer e fui andando pelas ruas desertas até que, de repente, tive a melhor ideia do mundo! Eu só precisaria de uma corda e um lençol verde. Comecei a procurar os objetos para realizar meu plano, porém que eu não sabia que no meio do caminho encontraria guardas-Ets. Eles quase me viram, mas como sou muito esperto consegui me esconder. Numa esquina encontrei uma corda e continuei andando até ver, estendido num varal, o lençol verde que eu precisava. Peguei o pano e saí correndo até uma grande árvore que havia lá perto. Me escondi debaixo dela e coloquei o pano sobre mim, fiz um buraco no lugar dos olhos e amarrei a corda na minha cintura, deixando uma ponta bem grande para poder usar como arma contra os alienígenas. Assim que me vesti, fui em direção a um grande salão, que era o lugar onde eles estavam. Para conseguir executar meu plano com sucesso eu precisava entrar lá disfarçadamente, encontrar meu irmão e achar um jeito de levá-lo comigo. Eu ia entrando no salão, mas veio um daqueles alienígenas e me deu um soco. Quando acordei estava sentado em uma cadeira, ao lado de meu irmão Bruno. Num primeiro momento fiquei muito feliz por tê-lo encontrado, contudo a felicidade logo acabou porque percebi que não seria fácil sair dali, pois estávamos sendo vigiados por um guarda. Comecei a pensar em uma solução para sair daquele lugar horrível, que tinha cheiro de ovo podre. Bruno teve a ideia de pegar a arma de raio lazer do Et-guarda. Para meu irmão conseguir pegar a arma, eu tinha que distraí-lo. Por isso, fingi que estava passando mal para Bruno poder agir. Simulei um desmaio, e assim que o Et chegou perto de mim e me desamarrou eu me joguei em cima dele e fiz com que a arma caísse nos pés de Bruno. Meu irmão foi muito rápido, pegou a arma e deu um tiro no Et, que acabou ficando menor que uma mosca. Só então descobrimos que a arma era um raio redutor. Eu e Bruno conseguimos fugir e voltamos para casa. Nunca mais ouvimos falar dos Ets. Mas, cuidado! Eles podem estar te observando nesse exato momento! ~ 32 ~ Lucas e os índios do mal Lucas Aparecido de Lima No Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, morava Lucas, um grande homem, corajoso e forte. Ele era arqueólogo. Era um profissional muito bom, ninguém se metia no caminho dele. Lucas tinha uma família muito linda, tinha dois filhos, uma menina e um menino. Um dia, foi viajar com sua família para a Amazônia, era uma viagem de ano novo. Ia ser muito legal. Quando eles chegaram ao hotel em que iriam se hospedar foram bem atendidos e se sentiram muito felizes. Eles viram muitos bichos, andaram pela floresta e nadaram nos rios. Depois de alguns dias, chegou a hora deles irem embora. Estavam indo para o aeroporto com o carro que haviam alugado, quando, no meio do caminho foram atacados e capturados por índios muito malvados, que levaram Lucas e sua família para uma tribo de canibais no meio da mata. Eles ficaram muito assustados. Os canibais prenderam Lucas numa gaiola de bambu e sua família foi levada para uma cabana. O arqueólogo não teve medo, mas ficou muito bravo porque haviam levado a família dele. Lucas era forte, ele podia sair da gaiola, porque o bambu e já estava bem podre e os indígenas não perceberam. O arqueólogo esperou escurecer para fugir, pois estava muito preocupado com a sua família. À noite estava bastante nublado, e quando o índio que estava vigiando o prisioneiro saiu de perto, Lucas entrou em ação. Tirou a camisa, amarrou na mão e deu um soco bem forte na gaiola, mas ela não quebrou. Tentou outra vez e deu certo, e ele fugiu. Não fazia ideia de onde sua família estava, mas sabia que iria procurá-los. Pegou uma lança que estava caída no chão e saiu andando pela mata. De repente, ouviu alguns gritos e percebeu que eram de sua filha. Seguiu os gritos, até que identificou que vinham de uma cabana bem fechada. Queria entrar, mas tinha dois índios de guarda. Para distraí-los, pegou uma pedra do chão e atirou para longe, um índios saiu para ver o que era e desapareceu na mata, o outro ficou lá. Sem outra opção, Lucas foi para cima dele. Eles lutaram por uns minutos e, como Lucas era muito forte, conseguiu dar um golpe no índio que ficou desacordado. Depois disso, abriu a porta da cabana e viu lá dentro toda sua família. Como ele estava machucado, acabou desmaiando. Sua esposa o socorreu e os filhos ficaram vigiando para ver se vinham mais índios. Lucas se recuperou logo e falou para a família que o carro deles estava perto dali e que eles precisavam correr. Com cuidado, foram andando pela beira de um riacho, para que os índios não os vissem. Porém, os canibais já estavam procurando por eles e acabaram sendo vistos. Com muita esperteza, ~ 33 ~ Lucas os despistou. Enquanto isso, sua mulher e os filhos correram para o carro. Lucas correu muito até que conseguiu chegar também. Por sorte, a chave estava na ignição. Eles foram embora, deixando os índios para trás. Quando chegaram ao aeroporto avisaram a polícia e foram para casa. Nunca ficaram sabendo se os índios continuaram sequestrando e assustando as pessoas. Uma ilha assombrada Maria Eduarda Oliveira Jackob era um aventureiro que vivia em uma pequena cidade, no final do século XVIII. Ele adorava navegar pelos mares em busca de aventuras. Certa vez, soube de um tesouro que havia em uma ilha, que era guardado por um terrível fantasma. Muito animado, decidiu procurá-lo. Seguiu em viagem até que encontrou uma pequena ilha que aparentemente parecia ser desabitada. No lugar havia muitas árvores, pássaros e animais de diversas espécies. Mas, mal sabia ele que era naquela ilha que morava o fantasma de Edward, o mais horripilante e terrível pirata que já navegou os sete mares. Todos que chegavam à ilha eram aterrorizados por Edward e logo abandonavam o lugar. Mas Jackob era corajoso, destemido e, com sua espada na mão, não tinha medo de nada. Logo percebeu que era ali que estava o tesouro, pois o fantasma apareceu na primeira noite que passou lá. Corajosamente, passou várias noites naquele lugar, em uma pequena barraca que ele sempre carregava consigo para situações de emergência. Sempre que anoitecia, o fantasma de Edward fazia de tudo para assustá-lo e expulsá-lo, mas tudo era em vão. Uma noite o fantasma apareceu bem na frente de Jackob e os dois travaram a maior luta de todos os tempos. As espadas relampearam na escuridão, a noite parecia dia. Depois de muito batalhar Jackob arrancou a cabeça do fantasma com sua espada, pois esse era o único meio de acabar com ele. No dia seguinte, ele foi procurar o tal tesouro escondido de Edward. O tesouro estava enterrado debaixo de uma pedra em forma de cruz. Era um baú enorme cheio de joias, diamantes, taças de ouro, espadas e moedas antigas e muito valiosas. Jackob carregou o que pode e depois voltou para sua barraca pra desmontar acampamento e ir embora. Dias depois chegou em sua casa, e depois de um banho bem quente, ele contou tudo o que tinha acontecido na ilha. A sua esposa ficou muito ~ 34 ~ orgulhosa com tudo o que tinha acontecido e resolveu fazer uma festa surpresa. Jackob ficou muito feliz com a surpresa, e com o reencontro com a família. Como era um homem bom doou quase todo o seu tesouro, para os necessitados e orfanatos da cidade, menos a espada de Edward, que era o mais importante para ele. Até hoje Jackob conta que quando ele arrancou a cabeça do fantasma, o espírito lhe agradeceu por ter sido libertado da maldição, então lhe mostrou aonde ficava o seu tesouro. Foi assim que terminou mais uma das histórias de aventura de Jackob. Momentos estranhos Maria Eduarda Tegoni Teodoro Eu vivia em uma cidade antiga e com poucos habitantes. Lá as pessoas não tinham celulares, computador, nem qualquer outro tipo de equipamento tecnológico. Eu tinha um filho e uma esposa para cuidar e trabalhava como mecânico. Certo dia fui levar meu filho para brincar no parque. De repente, percebi que ele estava com algo estranho na mão, era prateado e pequeno, então perguntei: _ Que brinquedo é esse? De quem você ganhou? O meu menino, que tinha quase sete anos, me falou: _ Achei aqui no parque, pai. _ Então deve devolver ao dono. _ Mas eu não sei quem é o dono, disse ele. Peguei o objeto em minhas mãos e, naquele exato momento, algo estranho aconteceu: fui transportado rapidamente para um lugar com poucas pessoas e muitos robôs. Em um instante apareceu em minha frente um jovem robô, que me disse: _ Quem é você? De onde você veio? Respondi: _ Não sei onde estou, aliás, eu sou Jack e moro numa cidade pequena, lá não tem robôs como aqui, mas quem é você? Pode me dizer onde estou? _ Posso sim. Estamos na Cidade Moderna, aqui existem tantos equipamentos tecnológicos que você nem imagina. Ah! Me chamo Thouty. Quer conhecer a cidade? _ Quero sim. ~ 35 ~ _ Então vamos. E começamos a andar com um carro que se transformava em robô. Fiquei admirado e Thouty me perguntou: _ Como você chegou aqui? Meio espantado, expliquei tudo o que havia acontecido. Thouty me explicou que o objeto que meu filho achou era um tele transportador e que eu fui tele transportado para cá acidentalmente, por isso, teria que ficar ali até que me autorizassem a voltar para minha casa. Continuamos andando pela cidade e à tardinha ele me mostrou onde eu ia dormir. Ao se despedir, me falou: _ Aqui podemos tudo, menos falar de coisas antigas ou que não tenham tecnologia, se você falar alguma coisa que não deve, uma parte do seu corpo vai desaparecer e, se tudo acabar, nunca mais poderá voltar para casa. Fiquei preocupado e comecei a chorar. Só depois de muito tempo consegui dormir. No dia seguinte, Thouty veio me acordar e comecei a reclamar com ele que não podia deixar minha casa e minha família. Naquele momento, minhas mãos e meus pés começaram a desaparecer e, de repente, tudo ficou escuro. Quando meus olhos se acostumaram com a escuridão vi uma porta. Quando abri algo me puxou e comecei a cair sem parar. Só parei quando consegui me segurar nos galhos de uma árvore enorme. Lá de cima comecei a ver no chão. A uma certa distância vários gigantes estavam lutando e atirando coisas uns nos outros. Desci bem devagar e vi um deles mexendo no celular. Pensei em fugir porém não iria adiantar, porque eu estava perdido e precisava saber como voltar. Comecei a chamar a atenção daquele gigante, mas ele não me ouvia. Resolvi subir pela roupa dele até que consegui chegar ao celular, na hora que ele me viu, me segurou com a ponta dos dedos e perguntou com uma voz irritada: _ O que você está fazendo aqui? Fale agora! _ Só queria saber como posso ir embora daqui o mais rápido possível! Com um jeito bravo ele começou a falar: _ Primeiro você vai ter que passar pela cidade dos gigantes que vivem brigando sem motivo, depois deverá ir até o grande castelo e achar um feiticeiro. Ele lhe dirá como você poderá chegar à sua casa. E agora, pare de me perturbar! Ele me colocou no chão, eu agradeci alegremente e me despedi. Andei um pouco e logo encontrei os gigantes que estavam brigando e gritando muito alto, pensei: “Como vou passar?” Tentei ir correndo, mas quase fui pisoteado, tentei ir pulando, quase me acertaram uma pedra, fui andando, porém o chão tremia muito e eu estava nervoso, por fim, me abaixei e andei bem rápido. Quando cheguei ao castelo estava meio ferido e com muita dor. Não conseguia sair do chão, comecei a me desesperar e pensei em desistir. Mas, ~ 36 ~ veio à minha mente a voz do meu filho e da minha esposa dizendo: “Não desista, você vai conseguir”. Isso me deu forças para continuar. Meio tonto ainda, comecei a procurar o mago naquele castelo enorme. O lugar era cheio de armadilhas, tinha que prestar atenção o tempo todo nos mínimos detalhes. Na última torre havia uma cadeira vermelha, na qual um homem pequeno estava sentado. Fiquei confuso e falei: _ Com licença, você é um mago? Depois de alguns segundos ele falou: _ Sim! O que você está fazendo aqui? _ Estou perdido, preciso muito ir para casa. Pode me ajudar? _ Depende. Onde você mora? _ Moro numa cidade pequena e bem antiga, onde as pessoas vivem sem tecnologia. _ Mas, como você veio parar aqui? _ Fui trazido por um tele transportador. Mas eu o vi apenas uma vez e nunca mais achei. O mago ficou me olhando, nas mãos dele vi algo parecido com o objeto que tinha dado início à minha aventura e resolvi perguntar: _ O que é isso nas suas mãos? _ Isto é o que você precisa para voltar para casa. _ Como!?! Você tem certeza? _ Basta você querer muito isso, meu jovem... _ Quero sim! Ele se aproximou de mim e, no exato momento em que ele colocou a máquina na minha mão, eu fechei os olhos e senti como se estivesse sendo sugado pelo objeto. Quando abri os olhos estava na praça novamente e, por incrível que pareça, haviam se passado somente alguns minutos. Voltei para casa com meu filho e contei a história toda para minha mulher, que falou espantada: _ Sério? Isso não é verdade! _ Sim, é verdade! Me ajude a ir para cama, meu corpo está doendo muito. Minha mulher e meu filho me abraçaram e começamos a conversar até que me recuperei… No final deu tudo certo. Porém, nunca mais esqueci essa aventura. ~ 37 ~ Terror na Escola de Bruxos Pedro Gustavo Schnorr Era o meu terceiro ano na Escola de Bruxos, quando o incidente aconteceu, nunca achei que chegaria ao limite da morte como naquele dia… Por volta do ano de 1700 (Caça às Bruxas) Hoje, nossa primeira aula será de levitação com o professor Spin. _ Alunos, finalmente estão qualificados para praticarem magia de levitação, vocês deverão dizer estas palavras, quando forem praticar esta magia: Adis, levita, cristhis, anymore! Rapidamente, a mesa de madeira que estava à minha frente começou a flutuar. _ Para cancelar o feitiço, basta dizer: Djemni! Nesse momento a grande mesa de madeira caiu no chão, e fez um som tão forte que seria capaz de deixar um homem surdo. _ Agora é a vez de vocês, vou marcar o recorde de cada um com uma linha na parede, disse o professor Muitos alunos se saíram bem, muitos não. O aluno que mais se destacou foi Max Lary, que conseguiu levar um objeto até o topo da linha. Surpreso, o professor Spin disse para Max: _ Vejo…que você terá futuro, meu rapaz. A aula seguinte foi previsão do futuro, com a professora Elisabeth. _ Alunos, bem vindos à primeira aula de prever o futuro, o esquema de hoje será o seguinte: eu verei o futuro de cada um, para sabermos o que vos aguarda. Muitos dos alunos tiveram um futuro de glória, contudo, a previsão de Max foi tão intrigante, mas tão intrigante, que a professora saltou da cadeira quando o viu. _ Meu garoto, seu futuro será terrível, você travará uma batalha com o destruidor de mundos, o bruxo Krumble!!! _ Mas, por que professora?!? _ Ele quer te matar! Seus pais o prenderam na prisão mágica, e agora ele está solto. Como seus pais...morreram ele irá se vingar de você. Em estado de desespero, Max disse: _ O que eu faço?!?! _ Procure o Professor Jax, seu antigo professor de poderes oculares, conte a ele o que eu lhe disse, ele saberá o que fazer. Max correu até onde o professor Jax praticava suas magias, e fez o que a professora mandou. ~ 38 ~ _ Entendo, Max… vamos atrás da varinha Abissal, que fica no Pântano dos mortos. Porém, o Pântano é guardado por ents grandes e perigosos, por isso pegue sua varinha mágica e, sua vassoura voadora, que nós vamos partir! Chegando perto do seu destino, a vassoura de Max falhou e ele caiu no meio do lamaçal… quando acordou, viu um ent gigantesco prestes a esmagálo, sabendo que iria morrer, Max não tentou escapar. Quando, de repente, um relâmpago explodiu o ent em milhares de pedaços e Max foi salvo. O garoto olhou para cima e viu seu professor, em sua vassoura voadora. _ Você está bem? _ Sim… _ Eu achei a varinha! Ela contém poderes ocultos, como também aumentam os seus, legal não é? Nesse momento, eles ouviram terríveis explosões… _ É na Escola de Bruxos!! _ gritou Max. Max e seu professor retornaram à Escola de Bruxos e, chegando lá, viram Krumble aterrorizando os alunos. _ Então você é Max… nem se parece como seus pais, que tinham poderes extraordinários. Disse Krumble. _ Cale a boca, seu idiota! _ Você precisa se acalmar professor. Então Krumble fechou sua mão e Jax ficou totalmente paralisado. Max extremamente irritado lançou um meteoro gigantesco em Krumble e os dois começaram uma batalha épica pela sobrevivência… A luta durou duas horas Quase no final do combate a tensão era alta, o medo tomava conta de todos… Max sabia que se perdesse morreria e a Escola de Bruxos seria destruída! Foi quando se lembrou dos ensinamentos de seu antigo professor: uma magia, que podia tele transportar qualquer um para o inferno. Max, sem perder tempo, começou a pronunciar as palavras mágicas: _ Karo-no-ten-gu!!! E puf! tudo acabou, Max derrotou Krumble e salvou a Escola de Bruxos, que voltou a seu estado de paz, tranquilidade, e magias... ~ 39 ~ A missão quase impossível Rafael Omar Leichter Jack adorava uma aventura quando foi chamado para ser soldado. O chefe de Jack logo viu que ele era forte e corajoso por isso lhe falou: _ Você e mais cinco homens irão para uma missão, para salvar cinco pessoas que foram sequestradas por uma gangue. Jack pegou o helicóptero e foram para o território da gangue. No meio do caminho, quando passavam por uma floresta o helicóptero teve problemas e começou a cair. Por sorte estava voando baixo e Jack quase não se machucou, mas um dos homens que estava com ele morreu. Jack e os outros quatro homens começaram a andar pela floresta, porém um deles caiu num rio que passava atrás de uma moita. Os outros tentaram tirá-lo, mas ele foi tão perto de uma cachoeira que caiu dentro dela. Já sem ter o que fazer os outros homens se deitaram na relva e acabaram adormecendo. Quando eles acordaram estavam deitados numa cama de uma tribo indígena, que os acolheu e deu água e comida para eles. Quando chegou a noite Jack não conseguia dormir e resolveu sair para andar pela tribo e acabou ouvindo o chefe dizer que ia matar os três. No mesmo momento Jack saiu correndo para falar com os outros. Logo que amanheceu nenhum dos três estava mais na tribo, eles já estavam longe dali. Depois de muito andar eles encontraram as pessoas que estavam procurando. Armaram um plano para libertá-las. Na bolsa de Jack havia armas. Um homem ficou com uma 38, o outro com uma 12 e Jack com uma AK 47. O homem que estava com a 38 ficou mais longe, Jack ficou no meio e o outro, que estava com a 12 ficou mais na frente. Um gangster ouviu Jack falando e atirou contra ele, mas não acertou. Quando o soldado que estava com a 12 deu um head shot num guarda começou o tiroteio. Mais um dos parceiros de Jack morreu, e vários inimigos também. Para terminar a luta Jack rendeu o chefe da gangue e chamou um avião para levá-los de volta. Quando Jack chegou na sua base seu chefe perguntou: _ Onde estão os outros soldados? Jack respondeu: _ Eles morreram, infelizmente só eu e mais um homem conseguimos sobreviver... Por causa de sua coragem e inteligência, Jack foi promovido a chefe de combate. ~ 40 ~ Aventura na Terra das Águas Renan Marques Bassi Lucas era um menino fraco, mas tinha um enorme espírito aventureiro. Ele passava o dia em seu quarto pesquisando sobre plantas e animais e esperando o tão sonhado acampamento de verão da sua escola. Durante o acampamento, os alunos passariam dois dias em uma enorme mata fechada, onde havia muitos rios e cachoeiras gigantescas, além de animais selvagens, montanhas e perigos escondidos. Um lugar assustador, não é? Mas era o que Lucas precisava para vivenciar a sua aventura. Após uma semana de preparativos, chegou o momento da partida. Lucas, ansioso, arrumou logo de manhã a sua mochila, dentro dela colocou roupas, água, comida e outros objetos que seriam necessários, tais como cordas e uma faca. Também levou uma barraca e um colchão inflável. O nome do lugar em que aconteceria o acampamento era Terra das Águas. Ao chegarem lá Lucas montou sua barraca, arrumou suas coisas e logo saiu com seus quatro amigos Bruno, Tiago, Felipe e Daniel para procurar lenha. O grupo foi conversando pelo caminho, andaram bastante e, sem perceber, chegaram à beira de um rio. Não repararam que o tempo havia fechado e uma tempestade se aproximava. Logo começou a ventar e a chover. Eles pensaram em se esconder, mas não tiveram tempo, um estrondoso raio caiu em uma enorme árvore desabou em cima do grupo. Eles foram arremessados no rio. Lucas, desesperado, observou um bote de madeira perto deles e gritou: _ Vamos para aquele bote, rápido! Todos nadaram até o bote, mas a corda que os prendia se soltou e eles desceram numa correnteza muito forte que os levou até um vale cheio de pedras. Lá o bote encalhou e se quebrou. Muito assustados, se agarraram nas pedras e conseguiram chegar à margem. Lucas olhou o relógio e percebeu que já era tarde, logo, eles teriam que dormir por ali mesmo. Andaram um pouco e encontraram uma enorme pedra que formava uma caverna e era uma proteção para eles passarem a noite. Quando amanheceu, o grupo acordou exausto, mas tinham que achar o acampamento. Tiago sugeriu seguirem rio acima, todos concordaram e começaram a caminhar. Ao passarem por uma curva do rio, índios apareceram e atacaram os garotos, que saíram correndo a toda velocidade. Estavam fugindo quando, de repente, Felipe caiu e se machucou, Daniel e Bruno carregaram o amigo até uma moita de arbustos e de lá ficaram observando, escondidos, os índios que passavam reto. ~ 41 ~ Lucas procurou ervas medicinais, que conhecia porque estudara sobre o assunto durante a sua preparação para o acampamento, e passou no ferimento de Felipe. Estavam novamente andando quando Daniel percebeu que aquele lugar não era estranho. Andaram mais um pouco e viram restos de fogo e migalhas de comida no chão. Naquele momento, Felipe se lembrou que já era o dia em que iriam embora. Lucas então pensou em uma forma de localização e decidiu usar a bússola para achar o Norte, que era onde ficava o acampamento. Foram andando até que chegaram a uma estrada. Seguiram andando depressa para a direita, mas ouviram um barulho, que parecia de carro, vindo do lado esquerdo. Correram para ver o que era e, para a sorte do grupo, era a Van que os trouxera. Então, mais tranquilos, correram para alcançá-la. A professora ficou aliviada de reencontrar os meninos, e os colegas estavam curiosos para saber o que tinha havido. Com certeza os quatro amigos teriam muitas coisas para contar, porque, naquele acampamento, eles vivenciaram a sua maior aventura. Sonhos quase destruídos Suellen Caruso Candido Tudo começou quando João e Maria estavam se preparando para inaugurar a lanchonete que eles haviam comprado no shopping. Um pouco antes de abrirem as portas, Maria disse: _ João, eu até imagino várias pessoas comprando nossos deliciosos hambúrgueres, nossos sucos e refrigerantes, e você? _ Claro, imagino dias perfeitos e muitos clientes. _ Respondeu João. Ao abrirem as portas da lanchonete, viram todos que estavam no shopping correndo e gritando. Era Luke e Clarisse que atacavam novamente. Ao ver os irmãos, Clarisse disse: _ Olha só, se não é Maria e o seu irmão João! _ João e Maria vendendo hambúrgueres, quem diria? _ Comentou Luke. Os dois irmãos estavam assustados por encontrarem novamente seus “amigos” de infância. Luke e Clarisse só lhes deram trabalho quando crianças e só queriam o mal de todos com quem conviviam. Para tentar afastá-los, Maria disse: _ Vão embora! Vocês estão assustando a todos. Luke e Clarisse não estavam sozinhos, havia companheiros com eles escondidos no meio da multidão. ~ 42 ~ _ Agora! _ Clarisse gritou alto e forte. Com a ordem, Luke e seus companheiros fecharam o shopping. Ninguém entrava, ninguém saía. Os capangas de Luke e Clarisse recolheram todos os pertences das pessoas e também recolheram todos os celulares, e por isso ninguém conseguia ligar para a polícia ou pedir ajuda a alguém. Isso fez com que todos ficassem presos no shopping. Porém, Maria pediu para ir ao banheiro e conseguiu ligar para os policiais. Ela usou um celular bem antigo que tinha escondido no bolso de dentro de seu casaco e informou para a polícia o que estava acontecendo, pois não aguentava mais ver todas aquelas pessoas apavoradas. Os policiais disseram que era para ela agir como se não tivesse ligado para eles, e foi o que Maria fez. Ao anoitecer, os irmãos malvados ficaram de olho em João e Maria, pois os dois estavam confortando todas as pessoas, que continuavam com medo, pois os capangas de Luke e Clarisse estavam vigiando a todos, até quando pediam para beber água ou ir ao banheiro. Somente Maria sabia dos policiais, ela não contou nada para ninguém, nem para seu irmão, porque estava se sentindo insegura. Os policiais estavam a caminho, mas demorariam um pouco, porque a delegacia era distante do shopping. A situação era tensa, mas a aventura começou mesmo quando os policiais estavam para chegar. O último andar do shopping era meio estranho, quase ninguém ia lá, pois achavam aquela parte assustadora. As luzes estavam quase todas apagadas, então Clarisse, com a intenção de assustar Maria, mandou que ela fosse sozinha até uma loja bem no final do corredor e ficasse lá até que a chamassem. Maria aceitou numa boa, pois não havia do que temer, pelo que João dizia. Ao chegar à loja, a garota viu que o lugar era realmente assustador, pois se tratava de uma loja com personagens de brinquedo de filme de terror. Ao entrar, Maria logo viu que havia uma boneca muito feia em cima do balcão que aparentava estar lhe vigiando, ela ficou muito assustada e gritou para seu irmão: _ João! Socorro, socorro! Estou com medo, me ajude! Ao escutar os gritos, Luke liberou João para ajudar Maria e quando os dois irmãos estavam voltando, ouviram uma gritaria tão forte de chegar a dar dor de cabeça. Eram os policiais que haviam chegado. A polícia invadiu o shopping e prendeu Luke, Clarisse e seus capangas, que eram procurados por sequestro, furto e roubo. Também soltaram as pessoas, e disseram que estavam gratos pela ajuda de Maria. Quando toda aquela bagunça acabou um dos policiais chamou João e Maria e lhes disse: ~ 43 ~ _ Nós queremos agradecer pela atitude heroica de vocês ao ajudarem a acalmar as pessoas e a prender esses criminosos. João comentou: _ Nós é que agradecemos pela ação de vocês, e agora só queremos realizar nossos sonhos quase destruídos, se é que o senhor nos entende?! A partir daquele dia João e Maria puderam realizar seu sonho e tiveram uma vida muito feliz. A nossa história conta o fato de dois irmãos serem solidários e quererem realmente ajudar aos outros. Eles não se importavam apenas consigo, como Luke e sua irmã. Eles agiam com o coração, se é que você me entende? Às vezes a gente só se importa com nós mesmos, mas esses irmãos provaram que a solidariedade vale muito. Acho que isso realmente merecia um prêmio, não é mesmo? Mas essa, caro leitor, é outra história. Aventura no espaço Thaís Scolari Era um belo e agradável fim de tarde do mês de dezembro, em Monarca, quando tudo aconteceu. Eu, Bernardo, e meu melhor amigo Gregory, que gostava muito de filmes de ETs e tinha loucura por conhecer esses seres de outro mundo, estávamos em uma sorveteria, quando, de repente ouvimos uns barulhos estranhos e uma fumaça vindos da mata que havia perto da cidade. Curiosos, saímos da sorveteria e fomos em direção à mata. No caminho, a gente observou umas larvas verdes andando pelo chão e uma luz branca, ardente em meio às árvores. Quando estávamos perto do lugar de onde saía a fumaça ouvimos um barulho horripilante. Como nós assistíamos a filmes sobre ETs e sempre acontecia algo assim nesses filmes, passou pela nossa cabeça que aquilo seria um sinal de seres de outro mundo. Imediatamente decidimos voltar para a minha casa, que ficava perto da mata. Da janela da cozinha conseguimos avistar de onde vinha a fumaça. Decidimos pegar sacolas e encher de ketchup, pois pensamos que isso queimaria o que estivesse por lá. Saímos da minha casa, pegamos nossas bicicletas que estavam na garagem e partimos novamente para a mata. Quando chegamos ao nosso destino, avistamos, estacionada numa clareira, uma Nave Espacial enorme, branca, com luzes em todos os cantos, luzes tão fortes que poderiam deixar qualquer um cego. Chegamos mais perto ~ 44 ~ e vimos que tinha uma porta aberta atrás da nave, não pensamos duas vezes, deixamos nossas bicicletas encostadas em uma árvore e entramos na espaçonave. Lá dentro tudo era muito limpo e havia várias máquinas e painéis de controles. De repente a porta pela qual nós entramos se fechou e começamos a decolar. Gregory se assustou, assim como eu. Então nos escondemos atrás de uma das máquinas que havia perto da porta. Estávamos bem quietos quando outra porta se abriu e dela saiu um grande ET. Ele era verde, tinha umas antenas e usava uma roupa muito esquisita. Gregory, por querer muito conhecer esses seres ficou agitado, mas sentiu um enorme medo, afinal aquele ET poderia achar a gente e nos matar, não é mesmo? Sem conseguir controlar a emoção, Gregory deu um grito e o extraterrestre se aproximou do lugar onde estávamos. Para nosso azar, o esquisito olhou para atrás da máquina e nos encontrou. Gregory deixou o pé escorregar e foi puxado, eu logo saí atrás do meu amigo mas o ET se assustou com alguma coisa e nos puxou para um canto, trancou a porta, e fez sinal para que ficássemos em silêncio. Eu, sem entender nada, perguntei a ele o que se sucedia: _ O que está acontecendo aqui?! Ao invés de me responder, o ET tirou a roupa que estava usando e junto com ela saiu uma máscara. Eu não acreditava no que via! Ele era um ser humano! Então ele começou a nos explicar o que estava acontecendo. _ Meu nome é Rick, tenho 30 anos. Quando era pequeno eu morava nos Estados Unidos e adorava histórias de ETs. No dia em que completei 18 anos uma nave espacial pousou no quintal de uma velha casa abandonada que ficava a alguns metros de minha casa. Curioso, fui ver o que era e vi muitos seres extraterrestres lá dentro. Na mesma hora fui para casa, peguei minhas economias, corri até a uma loja de fantasias, comprei uma fantasia de ET e voltei para casa. Ajeitei a fantasia e me vesti, ela ficou tão perfeita que entrei na nave e os ETs não perceberam nada. Quando a nave decolou eu fui com eles e eles não descobriram nada até hoje. Depois de ouvir a história, perguntei: _ E como você se alimenta? _ Bom eu me alimento apenas quando pousamos, eu saio daqui e vou em alguma casa, pego comida que não é necessário cozinhar, como um pouco e guardo o resto. Aqui eles só comem uma vez por dia, é uma comida especial que nunca tive coragem de provar. Eu fiquei maluco ouvindo aquilo. Gregory ficou um pouco assustado, mas, como adorava essas coisas ficou bastante curioso e gostou da ideia de viver com os ETs. Naquele momento o meu único pensamento era sair daquele lugar, pois se os outros seres nos descobrissem, com certeza iríamos morrer. Eles não seriam tão bonzinhos quanto Rick. ~ 45 ~ Rick sugeriu que nós descêssemos na próxima parada, que seria em Marrocos, a uns 3.000 km de Monarca. O combinado seria ficarmos escondidos até chegarmos em Marrocos. Rick tinha comida e deixou um pouco para nós podermos nos alimentar por 2 dias, que era o tempo que ficaríamos na nave ainda. Rick deixou bem claro que era pra gente ficar quieto, mas Gregory não sabia o que isso significava, eu acho, porque fez tudo diferente. Quando foi ao banheiro trombou em uma máquina e o barulho foi muito grande. Um dos ETs (que não era nenhum humano como Rick) saiu da porta com uma arma enorme na mão, parecia que já previa o que estava acontecendo. Ele deu de cara com Gregory, pegou um microfone que ficava na parede e começou a falar numa língua esquisita. Naquele momento, uma luz se acendeu, eu perdi totalmente a sensibilidade e desmaiei. Acordei depois de algumas horas e vi que estava preso em um quarto. Eu estava flutuando. Tinha uma janela do lado da porta, me locomovi até ela e lá fora vi alguns planetas, pensei “MEU DEUS ONDE ESTOU?”. Olhei para os lados e não encontrei Gregory, fiquei apavorado, e comecei a procurar um jeito de sair dali. Vi que havia uma fresta na porta do cômodo, fui até lá e dei de cara com Gregory sendo amarrado pelos ETs, ele estava inconsciente, pelo que eu estava vendo. Rick estava no meio deles tentando de alguma forma parar aquela situação. Achei que estava tudo perdido, meu amigo estava desmaiado nas mãos daqueles monstros, eu não sabia onde estava e nem fazia ideia de como iria voltar para casa. A situação era péssima, mas não desanimei, eu teria que sair dali de um jeito ou de outro para salvar Gregory. Olhei para os lados e vi uma arma caída no chão, pelo jeito aquela arma era muito potente e pensei em usá-la para atacar os outros ETs. Mesmo com medo peguei a arma e me preparei para atirar naqueles nojentos. Enquanto tentava me ajeitar para atirar, Rick abriu a porta, me puxou para o lado e falou: _ Você está louco? Vou tirar seu amigo dali! Trate de se esconder, nós vamos pousar na Terra novamente em trinta minutos. Eu fiquei muito assustado e sem saber o que iria fazer. Me escondi e esperei Rick trazer Gregory. Porém, ele estava demorando muito e eu sentia que precisava fazer alguma coisa. De repente Gregory foi atirado para o meu lado, olhei para ele e vi o peito dele todo ensanguentado e dei um grito. No momento do meu grito a porta pela qual entramos se abriu e eu e Gregory fomos puxados para baixo. Naquele momento perdi toda minha visão e ouvi um grito de "ACORDA BERNARDO!!" Consciente, vi que tudo aquilo foi apenas um sonho. ~ 46 ~ A procura do ovo Valdair Prado Behling Willian morava na floresta Amazônica. Ele era muito corajoso e não tinha medo de nada. Era também um aventureiro. Certo dia, encontrou uma folha de papel pregada em uma árvore, nela estava escrito: “Procura-se o ovo do higorsauro. Paga-se ótima recompensa!” O rapaz decidiu buscar esse ovo. Ele estava na “ilha encantada’’, lá tinha coisas que ninguém queria ver, como animais selvagens, armadilhas e uma águia guardiã do ovo, que era muito perigosa. Mesmo assim, ele arriscou. Foi com seu fusca até onde deu, depois foi de barco inflável, que ele trazia no porta-malas do carro. Levou consigo equipamentos, tais como uma barraca e um estilingue, que ele tinha desde a outra recompensa que havia ganho. E isso era o que precisava, pois era muito corajoso e sabia se defender dos perigos da floresta. Para chegar à ilha demorou uma semana. A recompensa para quem conseguisse um ovo de dinossauro era muito boa, mas Willian não se importava com o dinheiro, só com sua reputação. Chegando à floresta, que ficava na “ilha encantada” já imaginava os perigos: buracos, armadilhas, estacas com pontas agudas, animais e feras ninguém queria enfrentar. Já que estava quase anoitecendo ele fez uma barraca e uma fogueira com lenhas. Comeu umas frutas e foi dormir, para estar disposto para procurar o ovo na manhã seguinte, pois não devia estar cansado. De manhã estava frio. Ele estava com um casaco bem grosso, feito de pele de urso, que também tinha de outra aventura. Foi tentar achar algo para comer pois estava com muita fome. Logo achou uma lebre e a acertou com seu estilingue. Willian estava indo na direção da lebre morta quando caiu em um buraco. Ficou assustado e usou o elástico do estilingue para tentar agarrar um galho, e sair dali. Não foi fácil, ele conseguiu apenas na oitava tentativa. Foi escalando no elástico do estilingue e quando saiu do buraco pegou a lebre, fez uma fogueira, comeu sua carne, e ficou satisfeito. Depois disso, andou mais um pouco e logo avistou, em cima de uma pirâmide, perto de um lugar limpo, o ovo que procurava. Ele tinha 50 centímetros de altura e estava em um ninho. O aventureiro estava indo para lá, quando se enroscou num fio, que acionou uma armadilha de facas. Com reflexo rápido, ele desviou, mas quase morreu enforcado por um cipó que estava na frente dele. Nesse momento uma águia veio em sua direção, passou tão rápido que cortou o cipó e Willian caiu. Rapidamente, ele se escondeu atrás de uma árvore. Arrumou o estilingue com uma pedra pontiaguda e atirou. Acertou na cabeça da águia, que ficou tonta e caiu. Willian correu até o lugar onde estava ~ 47 ~ o ovo. Por sorte o higorsauro não estava lá, por isso, pegou o ovo, colocou em uma sacola e saiu correndo. Quando chegou no barco guardou suas coisas e remou de volta até seu fusca. Ao chegar onde estava seu carro, tirou o ovo, colocou no porta-malas, deixou o barco lá mesmo e partiu para apresentar o ovo. Willian ganhou o prêmio e ficou rico. Gastou seu dinheiro com armamentos, comprou um barco novo, uma casa nova e partiu para outra aventura… Espartanos e persas: o combate Vinícius R. Padilha Por volta de mil anos antes de Cristo os espartanos treinavam suas tropas em um dia ensolarado, quando surgiram das montanhas dez cavaleiros persas. Os espartanos se preparam imediatamente para defender seu reino. Os cavaleiros persas chegaram em Esparta e o rei Leônidas lhes perguntou: _ O que vieram fazer aqui? O príncipe Jorge respondeu: _ Viemos avisar que o rei da Pérsia manda vocês entregarem o seu reino com todas as riquezas. Leônidas, assustado com o recado, respondeu: _ Nunca! Peguem seus cavaleiros e sumam daqui. O príncipe Jorge, que estava seguindo as ordens de seu pai, gritou: _ Pense bem, Leônidas! Meu pai está decidido a conquistar o seu reino, nem que seja pela luta! O rei Leônidas, irritado, disse: _Já pensei e não vou falar mais nenhuma vez. O príncipe Jorge saiu o mais rápido possível do reino. Leônidas disse: _Vamos nos preparar, porque vai acontecer uma guerra muito, sangrenta, soldados. No dia seguinte, estava chovendo muito, havia neblina e fazia frio. Os persas chegaram destruindo tudo, sem dar chance aos espartanos de se defenderem. Renderam todos do reino, menos o rei Leônidas, que conseguiu fugir. Os habitantes do reino foram escravizados. Enquanto isso o rei Leônidas procurava ajuda em outros reinos vizinhos. Ele recebeu ajuda do rei da Grécia, o mais rico e forte rei que existia por ali. Ele ordenou a 15.000 mil soldados que seguissem o rei Leônidas ao seu Reino e lutassem com ele, mas estabeleceu a seguinte condição: ~ 48 ~ _ Leônidas, se você ganhar, vai me dar um pedaço de suas terras! Leônidas respondeu que aceitava a condição e o rei grego mandou chamar os soldados e, junto com o rei Leônidas, planejaram o ataque. No outro dia eles foram para o ataque. Andaram dois dias sem parar, até que chegaram ao reino. Imediatamente começou a destruição. Muitas vezes, Leônidas dizia com raiva: _ Vocês não têm pra onde correr, soldados! Um soldado persa, acreditando que podia vencer, respondeu: _Vamos derrotá-los!!! Depois de muito tempo de combate, a luta acabou. Foi uma batalha muito longa, difícil e sangrenta, com muitas mortes, mesmo assim os espartanos ganharam. Ao final, o rei Leônidas cumpriu a parte do combinado, doando um pedaço de suas terras para o rei da Grécia. Ilha da salvação Vinícius Viana Mery e Dimy eram namorados. Eles moravam em Nova York e combinaram de se encontrar no porto para conversar . Dimy planejava ir para a Europa, queria fazer um cruzeiro e levar a namorada junto, mas ela não sabia de nada. Ele chegou primeiro ao local do encontro e ficou esperando por ela. Quando Mery chegou, Dimy falou: _ Querida, tenho uma surpresa. Comprei duas passagens para a Europa. Você quer ir comigo ? Surpresa e contente, Mery respondeu : _ Mas é claro que eu vou, amor! Quando vamos embarcar? Muito feliz, Dimy falou : _ Hoje mesmo, querida! Eu te amo tanto, que bom que você vai comigo. Mery, muito animada, disse: _ Então eu vou para casa arrumar as malas, tudo bem? Com carinho, Dimy falou: _ Tudo bem, mas volta logo, querida! Enquanto Mery foi buscar sua mala, Dimy ficou esperando ansioso. Depois de uma hora Mery chegou e Dimy lhe falou: _ Vamos embarcar, está quase na hora da partida. ~ 49 ~ _ Vamos, querido!! Ao embarcarem, Mery perguntou a Dimy quanto tempo ia demorar para chegarem à Europa e Dimy lhe falou: _ Vai demorar três semanas para chegarmos à Europa, querida! Depois de uma semana de viagem, tudo parecia correr muito bem, mas uma tempestade se iniciou de repente e o capitão tentava controlar o navio, quando percebeu que colidiram em uma rocha gigantesca… Desesperado, o capitão disse: _ Agora já era, o navio está sem condições de continuar viagem, não podemos fazer mais nada! Vamos morrer aqui! Eram três horas da manhã quando isso aconteceu e todos estavam aflitos tentando consertar o navio. Dimy e Mery pegaram comida, colocaram em um bote salva-vidas e navegaram em direção ao norte. Os dois acabaram adormecendo e quando amanheceu e eles acordaram, perceberam que estavam em uma ilha. Dimy falou: _ Olha Mery, que lugar bonito. Estamos seguros, por enquanto. Vamos ficar aqui até que nos salvem. O nome dessa ilha vai ser “Ilha da Salvação”. Mery disse que era um nome muito apropriado e os dois passaram o dia a explorar a ilha. Depois voltaram e comeram os mantimentos que haviam trazido. Mery pegou seu celular e tentou ligar para seus pais, mas não deu certo, tentou mais uma vez e não conseguiu, então começou a ficar desesperada e começou a chorar. Dimy tentou consolar a namorada, mas ela disse: _ Por que vim nessa droga dessa viagem? Mery ficou irritada e disse que queria ficar sozinha. Dimy foi coletar madeira e folhas para construir uma cabana. Quando terminou, chamou Mery para dormir junto com ele. Quando amanheceu o dia Dimy foi até o bote e pegou os sinalizadores, porque lembrou que se passasse algum avião eles poderiam dar um tiro para o alto para chamar atenção do piloto. Porém ficou preocupado, pois no sinalizador havia somente duas balas. Depois disso, Dimy foi procurar alimento porque os mantimentos que eles pegaram do navio tinham acabado. Dimy foi explorar a ilha para achar comida, conseguiu encontrar umas frutas e voltou para a cabana com muita comida em seus fortes braços. Ao vê-lo, Mery foi correndo encontrá-lo, abraçou Dimy e disse-lhe: _ Nossa eu estava preocupada, onde você esteve? _Eu fui buscar comida para sobrevivermos. _ Ah! Você é um amor! O que você trouxe? _ Eu trouxe bananas, maçãs e pêssegos, à tarde vou pegar mais. Então eles tomaram um café da manhã de frutas. ~ 50 ~ Em Nova York, todos souberam da tragédia que aconteceu com o navio. O prefeito ordenou que o exército fosse até o local para socorrer os sobreviventes. Muitas pessoas foram salvas e os soldados decidiram sobrevoar o oceano para procurar mais vítimas. Dimy e Mery estavam descansando quando Dimy ouviu um barulho e viu um helicóptero. Sem acreditar no que via, Dimy comentou: _ Isso é uma miragem ou é real? Nossa, é real! Dimy foi correndo pegar o sinalizador. Deu o primeiro tiro para o alto, para para chamar a atenção do piloto e deu o segundo tiro para mostrar onde eles estavam. O piloto viu os sinais, foi até a ilha e socorreu Dimy e Mery. Ao entrar no avião os dois deram graças a Deus por terem sido salvos. Depois de algumas horas eles chegam novamente a Nova York e Dimy disse para Mery: _ Nunca mais vou viajar de navio, agora vou viajar só de avião.