Cantata Programa - Companhia Nacional de Bailado
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Cantata Programa - Companhia Nacional de Bailado
Digressão Nacional Abril a Julho 08 FRONT LINE Henri Oguike pausa Portimão, Auditório Municipal - 27 Abril 2008 Almada, Teatro Municipal - 3 Maio 2008 Guimarães, Centro Cultural Vila Flor - 8 Maio 2008 Torres Novas, Teatro Virgínia - 10 Maio 2008 Aveiro, Teatro Aveirense - 17 Maio 2008 Açores, Teatro Micaelense - 31 Maio 2008 Vila Real, Teatro Municipal - 6 Junho 2008 Ílhavo, Centro Cultural - 10 Junho 2008 Calheta, Casa das Mudas - 20 e 21 Junho 2008 Guarda, Teatro Municipal - 28 Junho 2008 Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval - 4 e 5 Julho 2008 Lagos, Centro Cultural - 11 e 12 Julho 2008 Figueira da Foz, Centro de Artes e Espectáculos - 26 Julho 2008 Lento para Quarteto de Cordas Vasco Wellenkamp intervalo CANTATA Mauro Bigonzetti Abril 08 Lisboa, Teatro Camões 3,4,5,11,12 às 21:00 5,6 e 13 às 16:00 Fundação EDP / Companhia Nacional de Bailado: uma parceria de referência Num tempo em que a sociedade e as suas organizações estão cada vez mais conscientes do mérito da iniciativa e do valor da responsabilidade social, as políticas de desenvolvimento sustentável das grandes empresas tornam-se decisivas para a afirmação de uma cidadania empresarial contemporânea e para uma maior ligação à comunidade, em geral, e, em particular, aos seus clientes. Com a criação da sua Fundação em 2005, a EDP assumiu um exigente projecto de intervenção, participação e apoio nos campos artístico, cultural, social, científico e ambiental. Fê-lo numa perspectiva de criatividade, inovação e solidariedade, contribuindo empenhadamente para o desenvolvimento do país, o acesso à cultura e à educação, a qualificação dos portugueses. São quatro as suas grandes áreas de actividade: Energia, Ambiente, Ciência e Tecnologia; Património, História e Museologia; Promoção Artística e Cultural; Programas Sociais e de Saúde. Sedeada na antiga Central Tejo, em Belém, junto ao rio, onde está instalado o Museu da Electricidade -ex-libris da Fundação –, esse amplo campus é o lugar privilegiado para uma intervenção activa nestas áreas, visando constituir-se em pólo cientí- fico e cultural de referência da cidade de Lisboa e do País. Ao exercer uma prática mecenática consequente, a Fundação EDP contribui para garantir a sustentabilidade de múltiplos projectos, nomeadamente nos domínios da Dança, da Música, das Artes Plásticas, do Teatro, da Literatura, quer revelando novos valores, quer divulgando, com uma preocupação descentralizadora, autores, intérpretes e obras. Como mecenas exclusivo da Companhia Nacional de Bailado e do Teatro Camões, a Fundação EDP orgulha-se de apoiar a mais im- portante instituição portuguesa de dança e um palco que acolhe muitos espectáculos e artistas, tornando-se uma referência nesta área, através da criação de novos públicos e de estímulo a novos projectos. O Museu da Electricidade, repositório de um património histórico e tecnológico único, é também um lugar de conhecimento do presente e de debate do futuro. Assume-se ainda como edifício classificado de valor arquitectónico ímpar e espaço de características originais para a criação e representação artísticas. A cooperação com a Companhia Nacional de Bailado, que prevê a apresentação no Museu de produções pensadas para esse espaço, consagra o espírito de parceria que a Fundação EDP quer desenvolver com todos aqueles que apoia. No ano em que a CNB comemora o seu 30º aniversário, a Fundação EDP associa-se a esta data de tão grande relevo, saudando todos os que trabalham na instituição e desejando que a sua actividade se renove e enriqueça. É sempre esta a melhor forma de celebrar o que se fez: olhar o futuro com confiança na experiência adquirida e com ambição de fazer mais. Fiel à sua vocação e aos grandes objectivos que presidiram à sua criação, a Fundação EDP quer dar um contributo activo para que sejamos cada vez mais um país moderno e coeso, com cidadãos mais cultos, informados, responsáveis, solidários e despertos para as grandes causas do nosso tempo. FRONT LINE Coreografia de Henri Oguike 2008 O coreógrafo galês Henri Oguike foi um dos fundadores da Richard Alston Dance Company. Fiel às suas origens, Oguike apresenta uma clareza do movimento e um apurado gosto musical, mas o seu estilo é normalmente considerado mais vivaz, mais colorido e muitas vezes mais divertido. FRONT LINE LENTO... CANTATA 04 Front Line estreou em Birmingham, pela British Dance Edition em 2002. A peça, inspirada no Quarteto de Cordas nº 9, de Chostakovich, é agora interpretada ao vivo pelo Quarteto Vianna da Motta. Para este bailado foram utilizados três dos cinco andamentos que compõem a obra: Allegretto, Adágio e Allegro. Na coreografia – frequentemente considerada como uma das mais representativas da sua carreira – Oguike combina de maneira brilhante a a escrita do movimento com a música. O ritmo ‘ostinati’, a cadência de repetições de padrões sonoros que Chostakovich utiliza em muitas das suas composições, concede a pulsação da própria sequência coreográfica. A peça do compositor soviético parece pois ser a escolha acertada para Front Line. Os bailarinos acompanham a truculência musical com uma bateria de batidas dos pés, ora em concordância, ora em oposição aos ritmos sonoros. Ao longo da peça, os estados de espírito alteram-se constantemente, os instrumentos soltam gritos agudos como animais e os bailarinos empreendem danças selvagens e ritmadas. Os movimentos e as sonoridades confluem na construção de um ambiente, ora de uma densidade telúrica, ora de uma leve delicadeza. O espectador reconhece súbitos e amplos abraços e vacilantes desmaios, saltos impetuosos e delicados frémitos. Formando uma linha frontal, os bailarinos interpelam cineticamente o auditório, criando assim um impacto assinalável a que ninguém pode ficar indiferente. Regularmente e de maneira inesperada caem de joelhos no chão, como se sucumbissem à violência rítmica de uma guerra passada (talvez a Segunda Grande Guerra que Chostakovich tão bem conheceu), abatidos na linha da frente. Ou então tais quedas são simplesmente momentos de descompressão após o frenesim dos movimentos. Front Line inscreve-se pois na mais forte tradição da dança teatral, ao combinar as raízes populares dos movimento dos corpos, o formalismo estético, uma impressiva dinâmica emocional e uma ligação dialogante com a estrutura da música. CANTATA Coreografia de Mauro Bigonzetti O italiano Mauro Bigonzetti esteve desde cedo ligado à companhia Aterballetto, primeiro como bailarino e, desde 1997, como seu director e coreógrafo principal. Trabalhou também com diversas outras companhias, entre as quais o Ballet Gulbenkian para o qual coreografou Cantata, em 2001. A Companhia Nacional de Bailado, que tem apresentado obras deste coreógrafo, revisita agora a peça, pela mão de Carlos Prado, segundo a versão revista para o Aterballetto. Cantata é uma coreografia plena das cores vibrantes típicas do Sul de Itália, em que a dança e a música se misturam e interligam na exaltação de um tipo de beleza mediterrânica e selvagem. Bigonzetti define esta peça como uma homenagem à cultura e à música tradicionais de Itália, um trabalho popular no sentido mais nobre do termo. Na génese de Cantata está a colaboração com o grupo de música tradicional “Gruppo Musicale Assurd”, que interpreta canções italianas dos séculos XVIII e XIX, desde as melodias de embalar à pizzica de Salento e às serenatas napolitanas. As melodias são belíssimas e os cantores excelentes intérpretes. A relação entre homens e mulheres constitui o tema principal da peça. O amor, a raiva, o ciúme e as querelas por vezes violentas são apresentados como representações de um intenso ambiente emocional. Algumas das sequências coreográficas mostram os movimentos rudes dos homens; assim é quando carregam violentamente as bailarinas para o centro do palco. Mas este é apenas um dos aspectos da sequência dramática e as mulheres reagem batendo as palmas, num gesto que faz adivinhar sarilhos para os agressores. Numa passagem divertida, duas delas ridicularizam os homens pelo seu mau cheiro. Na estrutura coreográfica, torna-se esta um ponto de viragem. Música e coreografia acertam entre si e a batalha entre sexos transforma-se numa agradável sequência de dança. Mais do que uma representação de agressões entre homens e mulheres e de uma certa representação sexista, Cantata pode ser apreciada como a encenação de uma afectividade de exteriores tão própria da Europa mediterrânica. A estrutura coreográfica apresenta uma atraente envolvência, que não deixa indiferente os espectadores. Em Cantata, os bailarinos cantam, falam em diferentes línguas e dançam sequências frenéticas, sublinhadas por antigas canções como a pizzica de Salento, cantiga e dança de efeitos catárticos similar à tarantela. O resultado é uma festa para o auditório, uma celebração que alcança o ponto mais alto nos últimos minutos. Enfim, uma coreografia de forte cromatismo transportada pelas melodias apaixonadas de Itália. Daniel Tércio FRONT LINE Estreia Mundial, Birmingham, British Dance Edition, 31 de Janeiro 2002 Estreia na CNB, 3 de Abril de 2008 coreografia remontagem coreográfica música HENRI OGUIKE NUNO SILVA DMITRI CHOSTAKOVICH, Quarteto de Cordas nº 9 EB major op.117 desenho de luz figurinos interpretação musical ensaiadores GUY HOARE LILIANA MENDONÇA QUARTETO VIANNA DA MOTTA JUNKO HIKASA ISABEL FERNANDES ALISTAR MAIN Front Line, de Henri Oguike, foi inspirado no Quarteto de Cordas nº 9, de Chostakovich. Para este bailado foram utilizados três dos cinco andamentos que compõem esta peça: o Allegretto, o Adagio e o Allegro. Os estados de espírito alteram-se constantemente, os instrumentos soltam gritos agudos como animais e empreendem danças selvagens e ritmadas. Por todo o lado se faz sentir a ira seguida de indiferença. Oguike cria esta estupenda peça com pinceladas densas e leves. Enormes pés barulhentos alternam com breves salpicos de pulso: há súbitos e amplos abraços e vacilantes desmaios, saltos impetuosos e delicados arrepios. Dancing Times Tal como a música, esta coreografia expressa emoção, sem cair no sentimentalismo. Há um sentido de luta e de um espírito vivo. Periódica e inesperadamente os bailarinos sucumbem em grupo, no chão. Abatidos na linha da frente? Derrotados pelas suas vicissitudes? Ou em termos de puro movimento, o completo desprendimento relativamente a anteriores situações frenéticas e de tensão. Lynsey Winship Henri Oguike LENTO... Henri Oguike leccionou, dançou e coreografou extensivamente no Reino Unido e noutros países como Israel, Mónaco, Holanda, Alemanha, remontagem coreográfica Dançou na Companhia de Henri Oguike (HODC) até 2007 onde foi Bailarino e Assistente do Director Artístico. Hoje em dia é freelancer nas áreas da Dança, Canto e Teatro. Terminou com distinção os seus cursos de Teatro (Escola Superior de Teatro e Cinema em Lisboa) e Dança (London Studio Centre). Na área da dança trabalhou com Rafael Bonachella, Akram Khan, Darshan Singh Bhuller e Kerry Nicholls entre outros. Para o Teatro trabalhou com João Brites, João Mota, Fernanda Lapa e Glória de Matos. Do seu trabalho coreográfico destaca O Ritmo das Estações com música de Vivaldi, As Quatro Estações com a colaboração de 150 bailarinos e da Orquestra do Algarve, In C com música de Terry Riley, a Cerimónia de Encerramento do II Festival Internacional de Percussão em Faro, M´Água no Teatro das Figuras. Lecciona dança regularmente a estudantes e profissionais no The Medalha da Ordem de Lenine, além do Prémio Lenine de Composição em 1958 e 1966; ainda em 1958 o título de Dr. Honoris Causa pela Universidade de Oxford e o mesmo título honorífico pela Universidade de Dublin em 1968. Em 1966 obteve a medalha de ouro da Real Sociedade Filarmónica de Londres. Em 1948 viajou para os Estados Unidos como delegado soviético na Conferência Mundial da Paz e pôde observar o sucesso que as suas obras tinham no exterior, principalmente a sua Sinfonia n. 5. A sua música costuma ser bastante envolvente, com forte uso de temas militares, comuns à época em que viveu (regime Comunista, Segunda Guerra Mundial, entre outros). Além disso, ao compor quinze sinfonias, foi um dos maiores sinfonistas do século XX. Escreveu ainda uma suíte para orquestra de jazz, dois concertos para piano e orquestra, concertos para violino e violoncelo e diversos quartetos de cordas, além de duas óperas e outras obras para piano a solo. Dmitri Chostakovitch (1906 — 1975) considerado o mais humano dos compositores do século XX. Misto de rebeldia e de musicista oficial, lutou pela independência da criação artística até o fim de sua vida. Quarteto Vianna da Motta interpretação musical Place, Greenwich Dance Agency, London Studio Centre em Londres e em vários estúdios de escolas em Portugal. Nuno Silva repõe o bailado Front Line pela primeira vez na Companhia Nacional de Bailado. António Figueiredo 1º violino Rodrigo Gomes 2º violino Hugo Diogo viola Irene Lima violoncelo 09 CANTATA FRONT LINE França, Portugal e China. Oguike e a sua Companhia têm sido alvo de diversas distinções, tais como a nomeação para “Notável Reportório” atribuído pelo Círculo de Críticos do National Dance Awards e mais recentemente o Aoc Gold Award for Further Education Alumni em reconhecimento pelas realizações obtidas ao longo da sua carreira. Aos nove anos começou os seus estudos de piano com sua mãe, intérprete oficial deste instrumento. Em 1919 ingressa no Conservatório de São Petersburgo, onde estuda piano com Leonid Nikolayev e composição com Maximilian Steinberg. Os estudos de piano prolongaram-se até 1923 e os de composição até 1925. Em 1926, a sua Sinfonia nº1, peça de formatura da classe de composição, é bem recebida. Recebeu menção honorífica em piano no prestigiado Concurso Chopin de Varsóvia, na edição de 1927. Escreveu bandas sonoras para filmes e chegou a trabalhar no teatro com Meyerhold. Recebeu várias distinções, em 1954 a de Artista do Povo da URSS e de Membro Honorário da Real Academia Sueca de Composição; em 1956 a música LENTO... Nuno Silva Para além de coreógrafo marcante na sua própria Companhia, Oguike foi convidado a criar para o Phoenix Dance Theatre, Festival de Dança da Holanda, South Bank Centre, Transitions Dance Company, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e National Youth Dance Wales, no qual é Director Artístico há quatro anos. Dmitri Chostakovich FRONT LINE CANTATA 08 Oguike é um apaixonado da relação entre a música ao vivo e a dança. Nas suas criações utiliza frequentemente música e compositores de diversos estilos musicais, desde o barroco ao contemporâneo – nos seus trabalhos recentes realçam as composições de Handel, Vivaldi, Steve Martland e Iain Ballamy. Em 2005 uma comissão do Festival Bury St Edmunds e DanceEast deram origem a uma célebre colaboração com a Britten Sinfonia, cuja criação daí resultante estreou na Catedral de St Edmundsbury, no Reino Unido. 2008 2008 Nasceu no País de Gales e estudou música, expressão dramática e dança no Colégio Swansea. Posteriormente frequentou a Escola de Dança Contemporânea de Londres. Em 1994 foi membro fundador da Companhia de Dança Richard Alston, onde dançou até 1998. Em 1999 formou a Companhia de Dança Henri Oguike cujo impacto se fez sentir de imediato, tendo sido galardoada com o prémio Time Out Live Award como “A Mais Relevante Companhia Emergente” em 2001. coreografia Em 2003 cria os figurinos das coreografias: Missa e A Lua vai no Céu com um Menino pela mão de Vasco Wallenkamp; High Octane de David Fielding e Honori Perpatimatta de Rita Judas. Neste mesmo ano colaborou ainda como figurinista no LENTO... FRONT LINE 11 Em 2004 desenha os figurinos da coreografia Amar Amália de Vasco Wallenkamp, para a CPBC. No ano de 2005 é convidada para criar os figurinos do bailado Gestos de Filigrana de Vasco Wallenkamp para a Companhia Nacional de Bailado. Ainda no mesmo ano para a CPBC cria os figurinos para os trabalhos Dois Tempos de Vasco Wellenkamp e Família Tavares de Jan Linkens. Em 2006 criou os figurinos dos bailados, Do Outro Lado de Rui Lopes Graça e Eurídice e o Instante de Vasco Wallenkamp. Em 2007 desenha os figurinos do bailado Sete Sonhos de Pássaros de Vasco wallenkamp para a CPBC com estreia em Nova Iorque. Guy Hoare desenho de luz Guy Hoare foi autor dos desenhos de luz para as coreografias de Henri Oguike desde o início da sua Companhia, em 1999. Os seus últimos trabalhos para aquela Companhia incluem Little Red, Green in Blue, Tiger Dancing, Expression Lines, Second Signal e Front Line. Trabalhos mais recentes da sua autoria incluem My Fair Lady em Singapura, City of Angels em Frankfurt, O Anel dos Nibelungos de Wagner, para o Festival de Ópera de Longborough, e Tosca, Cosi Fan Tutte, The Merry Widow e Simon Boccanegra em Londres. Guy concebeu igualmente desenhos de luz para outros criadores de dança, como Mark Bruce, Shobana Jeyasingh, Ben Wright, The Snag Project, e Igloo. Inclui ainda no seu currículo a concepção de luzes para Assassins em Sheffield, Season’s Greetings em Liverpool, How Many Miles to Basra? em West Yorkshire, Of Mice And Men CANTATA Em 2001 desenha os figurinos para as seguintes coreografias; Sinfonia Em 2002 criou figurinos para os seguintes trabalhos; Devaneios Flutuantes de Ana Rita Barata e Trio Luisa Amaro, Duo Apassionato de Vasco Wallenkamp, Source de Darshan Singh Bhull , Misterioso de Vasco Wallenkamp e D.Quixote (extractos) para a Escola de Dança do Conservatório Nacional. projecto; Um Corpo que Dança de Sofia Silva. LENTO... Em 1999 faz a sua primeira criação de figurinos para a coreografia – Tempo Suspenso de Vasco Wallenkamp. No ano 2000 cria os figurinos para duas estreias mundiais Seen of Angels dos coreógrafos Henry Oguike e Vozes de Criança de Vasco Wallenkamp . de Requiem, Preludio à Sesta de um Fauno e Labirinto de Vasco Wallenkamp. Of Death and Stillness de Henri Oguike, Cidades Invisíveis de Jean Paul Bucchieri, Arena de Rui Lopes Graça, Imaginário de Sofia Silva, Zin de Nils Christe, Capricho de Tíndaro Silvano; Cenas Infantis e Azul de Rita Judas . FRONT LINE CANTATA 10 Natural do Estoril, formou-se como bailarina na Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa. Posteriormente, ingressou na Escola Superior de Dança onde conclui os estudos no Ramo de Espectáculo. A partir de 1998 integra o elenco da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, onde dança coreografias de: Gagik Ismalian, Rita Judas, Nathaly Bar, Nils Christe, Henri Oguike, Darshan Singh Buhll, Rui Lopes Graça, Barbara Griggi e todo o repertório coreográfico de Vasco Wallenkamp para a CPBC. figurinos 2008 2008 Liliana Mendonça em Colchester, A Streetcar Named Desire no Teatro Clwyd, e efectuou digressões pelo Reino Unido com Old Times, Closer e The Caretaker. coreografia música VASCO WELLENKAMP ANTON WEBERN Movimento lento para quarteto de cordas desenho de Luz Vasco Wellenkamp e Cristina Piedade figurinos cenário ensaiadora Liliana Mendonça Ricardo Vaz MARIA PALMEIRIM 2008 Lento para Quarteto de Cordas Estreia absoluta, CNB, 3 de Abril de 2008 13 Foi o que procuramos movendo-nos dentro do seu canto e das imagens que a Dança nos ofereceu. Lisboa, Março 2008 Vasco Wellenkamp biografia vidé pag 26 CANTATA Viver fisicamente a música pode ser a mais sublime das emoções. coreografia LENTO... O registo Lírico da Langsamer Satz für Streichquartett (movimento lento para quarteto de cordas) de Anton Webern e as emoções que nos transmitiu, a mim e aos bailarinos Peggy Konic e Rui Alexandre conduziu-nos na totalidade do acto criativo. FRONT LINE Vasco Wellenkamp 2008 FRONT LINE LENTO... CANTATA Webern é justamente considerado um clássico da música do século XX. A profunda originalidade da sua arte, a grande resolução com que termi- Nasceu em Lisboa, em 1967. Estudou iluminação em Portugal, Espanha e Estados Unidos. Leccionou em Portugal, Inglaterra e Finlândia. Directora técnica, programadora, operadora, colaboradora técnica e desenhadora de luz, de inúmeros espectáculos e festivais, desde o teatro à dança, passando pela música, os quais foram apresentados em toda a Europa, Brasil, Estados Unidos, e Austrália. Desde 1988, que colaborou com os mais diversos coreógrafos e encenadores, entre os quais se destacam, Clara Andermatt, Vera Mantero, António Feio, José Laginha, João Fiadeiro, Sílvia Real, Sofia Neuphard, Rui Nunes, Madalena Vitorino, Fiona Wright, Howard Sonenklar, Jessica Levy, Joana Providência, João Fiadeiro, Margarida Bettencourt, Nigel Chernock, Miguel Pereira, Filipa Francisco, Paula Castro, Carlota Lagido, Teresa Prima, João Galante, Paulo Henrique, Lúcia Sigalho, Rui Lopes Graça, Paulo Ribeiro, Aldara Bizarro, Francisco Camacho, Olga Roriz, entre outros. Das criações de luz para dança e teatro destacam-se: O Cansaço dos Santos de Clara Andermatt, O Sorriso da Gioconda, Leonardo, Puro Sangue/Mulheres e Realidade Real de Lúcia Sigalho, Encaramelado de Aldara Bizarro, Um golpe de sorte numa mera crise não é suficiente, Babilónia de Teresa Prima/João Galante, Espiões Agentes Duplos e outros carácteres suspeitos de João Galante, Carlota Lagido e Filipa Francisco, Ever Wanting de Paula Castro, Terra Plana e Minimally Invasive de Paulo Henrique, Primeiro nome, Le (baseado no desenho original de Miran Sustersic), D.São Sebastião, Gust, More, e À Força de Francisco Camacho, e em co-criação, Apetite, Pop Corn de António Feio, Conversas da treta de António Feio e José Pedro Gomes, Ao Vivo e Comédia Off de Paulo Ribeiro, Jump-up-and-Kiss-me, Confidencial, O Amor ao canto do bar vestido de negro e Pedro e Inês de Olga Roriz, entre outros. É actualmente Directora Técnica da Companhia Nacional de Bailado CANTATA Enquanto intérprete iniciou-se como maestro em Viena e, posteriormente a 1911, trabalhou frequentemente na Alemanha e na Áustria. nava cada uma das novas obras deu um forte impulso à música do nosso tempo. O seu génio é reconhecido até pelos detractores do dodecafonismo. Stravinski, numa fase final, por exemplo, estava preparado para aceitar Webern e a ele devemos a célebre frase «Condenado a um fracasso total por um mundo surdo de ignorância e indiferença ele (Webern) continuou a lapidar os seus diamantes, os seus diamantes brilhantes, de cujas minas ele detinha o conhecimento máximo.» 15 desenho de luz LENTO... Nasceu em 1883 em Viena. Entre 1902 e 1906 estudou Musicologia em Viena. Em 1904 estudou Composição com Arnold Schönberg, terminando o estudo regular em 1908, mas mantendo-se em contacto com o seu antigo professor e com Alban Berg. Depois de servir militarmente na Primeira Guerra como voluntário, integrou o agrupamento Verein für Musikalische Privataufführungen fundado por Schönberg. Em 1922 dirigiu os Concertos Sinfónicos para Trabalhadores em Viena e, mais tarde, o Coro da Sociedade Coral para Trabalhadores da mesma cidade. Depois de 1935, quando foi proibido de exercer quaisquer actividades, exilou-se em Mödling. Com o fim da Segunda Guerra mudou-se para Mittersill, a Oeste da Áustria, onde foi acidentalmente morto por um soldado americano a 15 de Setembro de 1945. Cristina Piedade música FRONT LINE Anton Webern 2008 14 2008 FRONT LINE LENTO... CANTATA 16 Liliana Mendonça biografia vidé pag 10 figurinos 2008 19 FRONT LINE LENTO... Estreia Mundial, Ballet Gulbenkian, 2001 Estreia na CNB, 3 de Abril de 2008 arranjo musical MAURO BIGONZETTI CARLOS PRADO GRUPPO MUSICALE ASSURD canções tradicionais do sul de Itália figurinos desenho de luz ensaiadores HELENA MEDEIROS CARLO CERRI JUNKO HIKASA ALISTAIR MAIN Cantata é uma coreografia plena das cores vibrantes, típicas do Sul de Itália. Os gestos apaixonados e viscerais evocam um tipo de beleza mediterrânica e selvagem. Uma dança instintiva e vigorosa explora as várias facetas da relação entre homem e mulher: sedução, paixão, querelas, ciúme. Cantata rende homenagem à cultura e tradição musical italianas, uma criação popular, no sentido mais elevado do termo. Utiliza música italiana dos séculos XVIII e XIX, desde as canções de embalar ao Salentine pizziche e às serenatas napolitanas. Neste bailado, criado a partir de um encontro inesperado com um grupo de músicos de Nápoles e Puglia, a dança e a música misturam-se e interligam-se. Mauro Bigonzetti (...) Fala do amor, Cantata , criada ao som de canções tradicionais napolitanas (interpretadas ao vivo), música que poderia ser originária de uma qualquer aldeia do Portugal profundo? Claro que sim. Fala do amor e desse poder sobre as coisas, na cadeia do tempo, que faz ganhar volume no corpo(...) In Notas Soltas 03 de Março 2002 Ana Marques Gastão CANTATA CANTATA coreografia remontagem coreográfica A Companhia Nacional de Bailado apresenta a versão revista por Mauro Bigonzetti para o Aterballetto, depois da estreia mundial no Ballet Gulbenkian, em 2001. 2008 FRONT LINE LENTO... CANTATA 20 Mauro Bigonzetti Nasceu em Roma e completou a sua formação como bailarino na Ópera de Roma, tendo ingressado directamente nessa Companhia. Na temporada 82-83, depois de 10 anos de experiência na Ópera de Roma, juntou-se à companhia Aterballetto, sob a Direcção Artística de Amedeo Amodio, onde dançou todo o repertório. Durante este período trabalhou com vários coreógrafos, nomeadamente Alvin Ailey, Glen Tetley, William Forsythe e Jennifer Muller. Participou ainda em inúmeras coreografias de George Balanchine e Leonide Massine. Carlos Prado coreografia Em 1990 criou a sua primeira obra coreográfica, Sei in Movimento, com música de Bach, que apresentou em estreia no Teatro Sociale em Grassina. Na temporada 92-93 Mauro Bigonzetti deixou o Aterballetto e desenvolveu trabalho a nível internacional como coreógrafo free-lancer para companhias como o English National Ballet, o Ballet Nacional de Marselha, o Ballet de Estugarda, a Ópera de Berlim, a Ópera Estatal de Dresden, New York City Ballet e o Ballet Gulbenkian. Em 1997 foi nomeado Director Artístico e Coreógrafo Principal da Companhia Aterballetto, sob a Direcção de Federico Grilli, com quem colaborou no sentido de construir um novo repertório e uma nova companhia. As suas criações mais importantes para o Aterballetto são Songs, Persephassa, Furia Corporis, Comoedia Canti, Sogno, Cantata, Rossini Cards, Vespro, Les Noces, Psappha e WAM, apresentadas nos mais importantes teatros do mundo. Foi aluno do Curso intensivo ministrado pela Academia de Dança Contemporânea de Setúbal (ADC) de 1982 a 1984, tendo obtido a sua graduação em 1986. Veio a integrar a Companhia Nacional de Bailado a convite de Armando Jorge em 1984. Foi solista desta companhia até 1990. Em 1990 é convidado por Jorge Salavisa a integrar o elenco do Ballet Gulbenkian, onde trabalhou sobre a sua direcção assim como sob a direcção de Iracity Cardoso e Paulo Ribeiro até 2005 na categoria de primeiro bailarino. remontagem coreográfica Desde 1990 a convite da direcção da ADC começou a ensinar nesta escola vocacional, onde se mantém até à data. Desde 2002 para além da actividade docente, é também presidente do conselho pedagógico e faz parte da direcção colegial da ADC Setúbal. Tem colaborado enquanto coreografo com diversos encenadores, dos quais destaca João Lourenço, Maria Emília Correia, Fernando Heitor e Fernando Gomes. Em 2007 concluiu a pós-graduação em Educação pela Arte da Universidade Moderna. Mantém ainda actividade regular de professor convidado em companhias de dança nacionais e estrangeiras das quais destaca Ballet Gulbenkian, Ballet de Lorraine e Aterballetto 2008 23 FRONT LINE LENTO... desenho de luz Nasceu em Roma, em 1957. Após uma breve passagem pelo mundo da ópera, a partir de 1987 Carlo Ceri encetou a sua colaboração com o coreógrafo romano Fabrizio Monteverde, criando os desenhos de luz de todo o seu reportório, e ainda com o Ballet da Toscana, Maggio Danza, Teatro da Ópera de Roma e Arena de Verona. Entre 1989 e 1999 foi criador residente para a concepção dos desenhos de luz do Ballet da Toscana, nomeadamente para as produções coreográficas de Fabrizio Monteverde, Mauro Bigonzetti, Virgilio Sieni, Vasco Wellenkamp, Cesc Gelabert e Stephan Toss. Para além do Ballet da Toscana, Carlo Cerri colaborou com Mauro Bigonzetti nas suas criações para o English National Ballet, Teatro do Capitólio em Toulouse, Ballet de Estugarda, Ópera de Berlim, Ballet Estatal de Ankara, Ballet Nacional de Marselha, Ballet Gulbenkian, Teatro Nacional de Dresden, Aterballetto de Reggio Emilia, Ballet de São Paulo, Semperoper Tallin na Estónia, Les Grands Ballets Canadiens. Carlo Cerri colaborou também com Luciano Cannito para o Teatro S. Carlos de Nápoles, Bat-Dor Tel Aviv e Semperoper Tallin na Estónia. Desde 2001 que é o responsável pelos desenhos de luz do Aterballetto. Helena de Medeiros Helena de Medeiros é natural do Porto, onde nasceu em 1954. Estudou Desenho de Moda, em Londres, e na Escola Superior de Artes e Design, em Matosinhos. Possui o curso de Psicologia da Faculdade de Psicologia do Porto. Concebeu colecções de Moda – vestuário do quotidiano – e desenhou figurinos para a Compa- CANTATA Carlo Cerri figurinos nhia Nacional de Bailado, a Companhia de Dança do Tejo, para o Teatro Ensemble, para o Balleteatro Companhia e para o filme Dupla Viagem de Teresa Garcia. Os figurinos do bailado Cantata de Mauro Bigonzetti, constituem a sua primeira colaboração com o Ballet Gulbenkian. ASSURD arranjo/interpretação musical ASSURD foi fundado em 1993 e é composto por Cristina Vetrone, Lorella Monti, Enza Prestia e Enza Pagliara. Desde cedo se torna reconhecido como entre os melhores intérpretes de música tradicional e popular italiana. Na realidade esta música é o fruto de uma vivacidade típica do mundo rural do Sul de Itália e dos trabalhadores dos velhos bairros da cidade de Nápoles: reúnem-se, tocam, cantam e festejam! O essencial está representado no espirito carnal destes cantos e desta música que transportam naturalmente a gestualidade do corpo, a dança. O grupo ASSURD tem participado em numerosos festivais internacionais tais como o Festival Quasimodo de Berlim, Festival de Goerlitz, os Encontros Internacionais de Saint-Cartier, Les Nuits de Nacre di Limoges, Le Festival des Musiques et Danses du Monde di Ris-Orangis, Les Rencontres de Chants Polyphonique de Calvi et Festivoce, o Festival Internacional de Música Tradicional de Neuchatel, o Festival de Música do Mediterrâneo em Samos, o Festival do Sintonia di Bologna, o Carnevale di Venezia e o Festival Internacional de Palau. Os membros do grupo têm colaborado também, e entre outros, com a Nuova Compagnia di Canto Popolare, Daniele Sepe, Beppe Barra, Giovanna Marini, Nando Citarella, e o Gruppo Operaio E. Zezi di Pomigliano d’Arco. Em 1991 ASSURD gravou o CD Cantata, a partir do qual Mauro Bigonzetti coreografou para o Ballet Gulbenkian o bailado com o mesmo título. SERENATA SERENATA é mezzanotte e cu sta bella luna nisciuno sape la ‘ntenziona mia a sape sulo chi s’addaffaccià a sape sulo chi vo bbene a me é meia-noite e com esta bela lua ninguém sabe as minhas intenções só saberá aquela que à janela se debruçar só saberá aquela que me quer bem nun t’affaccià si siente a voce mia nun t’affaccià si siente a serenata não te debruces se ouvires a minha voz não te debruces se ouvires uma serenata io mo nun canto pe tè canto per n’ata ca nun s’affaccià si t’affacci tu não canto para ti agora, mas canto para ela que não se debruçará à janela, se tu o fizeres parole doce e ffronne de suspire è na catena e vase long assaie chis è l’ammore ca me ‘ncatenaie chist è l’ammore ca suspire e chiagne palavras doces e plenas de suspiros uma cadeia de beijos, uma longa cadeia este é o amor que me tem cativo este é o amor que suspira e chora nun t’affaccià si siente a voce mia nun t’affaccià si siente a serenata não te debruces se ouvires a minha voz não te debruces se ouvires uma serenata 2008 FRONT LINE LENTO... CANTATA 26 Vasco Wellenkamp Vasco Wellenkamp iniciou os estudos de bailado em 1961 com Margarida de Abreu e Fernando Lima, no Grupo Verde Gaio. Em 1968, ingressou no Ballet Gulbenkian. De 1973 a 1975 foi bolseiro do Ministério da Educação em Nova Iorque, na Escola de Dança Contemporânea de Martha Graham, onde se formou em Dança Moderna. Ainda em Nova Iorque, frequentou o curso de composição coreográfica de Merce Cunningham e trabalhou com Valentina Perey- slavec no American Ballet Theatre. Em 1978, como bolseiro da Fundação Gulbenkian, frequentou o curso para coreógrafos e compositores da Universidade de Surrey em Inglaterra. De 1977 a 1996 desempenhou as funções de coreógrafo residente, professor de Dança Moderna e ensaiador do Ballet Gulbenkian. Em 1975 foi nomeado professor de Dança Moderna da Escola de Dança do Conservatório Nacional e em 1983, director artístico professor coordenador da Escola Superior de Dança de Lisboa. Vasco Wellenkamp tem sido convidado por várias companhias estrangeiras a criar novas obras coreográficas: no Brasil coreografou para o Ballet do Teatro Municipal de São Paulo, o Ballet de Niterói, a CIA Cisne Negro e o Ballet Guaíra, na Argentina coreografou para o Ballet Contemporâneo do Teatro San Martin, na Inglaterra, para o Extemporary Dance Theater, o Dance Theater Comune e a Compa- nhia Focus On, na Suiça para o Ballet du Grand Theatre de Gèneve, em Itália para o Balleto di Toscana e na Croácia para a Companhia de Bailado do Teatro de Zagreb, entre outras. Em Janeiro de 1999 criou a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo que dirigiu até Outubro de 2007, data em que assumiu a Direcção Artística da Companhia Nacional de Bailado e do Teatro Camões. Foi nomeado Director Artístico do Festival de Sintra em Setembro de 2003. Vasco Wellenkamp recebeu por duas vezes o Prémio de Imprensa (1974 e 1981). Foram-lhe ainda atribuídos os Prémios do Semanário Sete (1982), da Revista Nova Gente (1985 e 1987) e da Rádio Antena 1 (1982). Em 1996, foi galardoado com a medalha de ouro e o prémio para o melhor coreógrafo, no II Concurso Internacional de Dança do Japão, com a obra A Voz e a Paixão. Em 1994, a 10 de Junho, dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portu- guesas, foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, por sua Excelência o Senhor Presidente da República, Dr. Mário Soares. Cria em 2005 a sua primeira coreografia para a Companhia Nacional de Bailado e é seu Director Artístico desde Outubro de 2007. bailarinos bailarinos principais Companhia Nacional de Bailado 02 03 04 05 16 17 06 07 08 09 10 21 22 13 14 15 26 27 19 20 23 24 25 28 29 30 18 solistas corifeus 01 12 11 01 INÊS AMARAL 02 Adeline Charpentier 03 Barbora Hruskova 06 Peggy Konik 07 Didier Chazeau 08 Fernando Duarte 11 Carlos Pinillos 12 Fátima Brito 13 Filipa de Castro 04 Ana Lacerda 05 Filomena Pinto 09 Alexandre Fernandes 10 Mário Franco 14 Isabel Galriça 15 Mariana Paz 16 Solange Melo 17 Paulina Santos 18 Rui Lopes Graça 19 Luís d’Albergaria 20 Brent Williamson 21 Rui Alexandre 22 Tomislav Petranovic 23 Annabel Barnes 24 Catarina Lourenço 25 Maria João Pinto 26 Xavier Carmo 27 Tom Colin 28 Carlos Labiós* 29 Armando Maciel 30 Pedro Mascarenhas bailarinos corpo de baile bailarinos 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 36 37 38 39 40 51 52 53 54 55 41 42 43 44 45 56 57 58 59 60 31 Ana Campos 32 Marina Figueiredo 33 Isabel Frederico 34 Clare Figgins 35 Mónica García 46 Filipa Pinhão 47 Andreia Pinho 48 Sílvia Santos 49 Anabel Segura 50 Florência Siciliano 36 Catarina Grilo 37 Charlotte Ingleson 38 Elsa Madeira 39 Helena Marques 40 Susana Matos 51 Marta Sobreira 52 África Sobrino 53 Denise Rezende 54 Alba Tapia* 55 Can Arslan 41 Victoria Monge 42 Charmaine du Mont 43 Irina de Oliveira 44 Carla Pereira 45 Margarida Pimenta 56 Angel Blanco 57 Freek Damen 58 Nuno Fernandes 59 Frederico Gameiro 60 Andrus Laur bailarinos 62 63 64 66 67 68 69 71 72 73 65 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 estagiários 61 70 74 75 Assistente do 76 Mestra de Bailado Director Artístico Maria Palmeirim 78 Mestre de Bailado Kimberley Ribeiro 81 Ensaiador Alistair Main 82 Professora 62 Álvaro Santos 66 Alfonso Palencia 67 João Carlos Petrucci 68 Juan Torres 71 Ana Luísa Ferreira 72 Ágata Roque 70 Vera Alves 63 Julien Schittenhelm 64 Christian Schwarm 65 José Carlos Oliveira 69 Kelvin Au 73 Maria Santos 74 Ricardo Limão Isabel Fernandes Cristina Maciel 83 Coordenadora 84 Pianista Musical acompanhador Alexey Shakitko 61 Filipe Macedo João Miranda 79 Ensaiadora Junko Hikasa 80 Ensaiadora Maria José Branco 77 Mestra de Bailado Coordenadora Professores Convidados Pianistas Convidados Artística Executiva Jan Linkens Mercedes Cabanach Filipa Rola Carlos Prado João Paulo Soares Pascale Mosselmans Ana Paula Ferreira Conselho de Administração do OPART E.P.E. Presidente Pedro Moreira Vogal Carlos Vargas Vogal Henrique Ferreira 2008 Direcção de Espectáculos da CNB Directora Margarida Mendes Carla Almeida Natacha Fernandes FRONT LINE LENTO... CANTATA 34 Direcção Técnica da CNB Directora Cristina Piedade Direcção de Cena: Henrique Andrade Vanda França Maquinaria: Alves Forte Vítor Osório Som: Bruno Gonçalves Paulo Fernandes Luzes: Vítor José Pedro Mendes Ricardo Alegria Guarda-Roupa: Adelaide Marinho, Maria José Pardal Costureiras: Carla Cruz, Alexandrina Conde, Antónia Costa, Paula Marinho, Conceição Miranda, Helena Freitas, Adelaide Pedro Paulo, Glória Bento Direcção de Marketing Director Mário Gaspar Bruno Silva Cristina de Jesus João Mendonça Laura Pinto Marco Arantes Bilheteira: Luísa Lourenço Rita Martins Direcção de Recursos Humanos Directora Sofia Dias Egídio Heitor** Lurdes Almeida Manuel Alves Marisa Leitão Teresa Serradas Duarte Direcção Financeira Directora Sónia Teixeira Albano Pais Ana Maria Peixeiro António Pinheiro Fátima Ramos João Pereira Rui Amado Gabinete Juridico Coordenadora Fernanda Rodrigues Juliana Mimoso** Osteopata José Campos** Massoterapeuta Paulo Pavão Gabinete de Sistemas de Informação Coordenador Pedro Penedo Rui Martins** Directora de Produção Maria Luísa Carles Coordenador Técnico do Teatro Camões João Carlos Andrade Gabinete de Gestão do Património João Alegria Manuel Carvalho * Licença sem vencimento ** Colaborador COORDENAÇÃO EDITORIAL Direcção de Marketing DESIGN Malgorzata Fürst FOTOGRAFIAS Rodrigo de Souza CONTACTOS Teatro Camões Passeio do Neptuno Parque das Nações 1990 -185 Lisboa Tel. 21 892 34 70 WWW.CNB.PT Tel. 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