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A Cushman & Wakefield Research Publication MARKET POSITIONING RETAIL BRASIL 2015/2016 ÍNDICE ECONOMIA 3 MERCADO DE VAREJO 4 MERCADO DE SHOPPINGS CENTERS 5 PRINCIPAIS INCORPORADORES 8 CENÁRIO FUTURO 9 Cushman & Wakefield South America Praça Prof. José Lannes, 40 – 4º andar. São Paulo, SP. Cep: 04571-100 - Brasil 2016 www.cushmanandwakefield.com.br A Cushman & Wakefield Research Publication 2 DECONSTRUCTING ASKING AND EFFECTIVE RENTS Fig 1: PIB (Produto Interno Bruto) 5 7,5 3,2 3,0 0,5 0,1 -0,1 - -3,9 1,2 -3,0 (5) (10) Brasil (YoY%) Consumo (YoY%) Fonte: IBGE Fig 2: IPCA x Selic 20 15 12 10,7 9 12,50 7,3 6,7 14,25 (%) A forte queda do Produto Interno Bruto (PIB) transparece o atual cenário econômico: após apresentar fraco desempenho em 2014 (0,10%), estimativas de mercado apontam quedas significativas de 3,9% e 3,0% para os anos de 2015 e 2016. Mesmo o Consumo das Famílias, fator do PIB que comumente contribui positivamente para o indicador, retrairá 3,40% em dois anos. O peso, contudo, não está só na retração da atividade. A recente alta inflacionária, que atingiu 10,67% em 2015, contribui também para a redução dos gastos familiares. Muito acima dos limites estipulados pela política monetária desenvolvida pelo Banco Central, de 6,5%, o resultado de 2015 é 4,12 p.p. superior ao mesmo período do ano passado (6,55% em 2014). Embora muito influenciada pela alta dos preços de administrados, ela deverá continuar pressionada em 2016 (5,9%) e 2017 (6,1%). Buscando contê-la, o Banco Central elevou a taxa de juros Selic, sendo a última expressa em 14,25%, a maior dos últimos nove anos. 10 (YoY%) O ano de 2015 foi marcado pela instabilidade política e deterioração das expectativas da economia nacional. Os conflitos envolvendo o Planalto e a Câmara dos deputados, o aprofundamento dos problemas fiscais e os decepcionantes indicadores de atividade no período culminaram no downgrade do Brasil pelas principais agências de risco. A consequência imediata foi a saída de capital estrangeiro do Brasil, promovendo uma alta do dólar de aproximadamente 50% no período. A desvalorização da moeda local poderia ser ainda maior, caso o Banco Central não promovesse os leilões de swaps que contiveram o desequilíbrio entre oferta e demanda pela moeda norte-americana. (%) ECONOMIA 10 6 5,6 4,9 7,25 5 Em nossa visão, ainda há um longo e tortuoso caminho até a retomada da atividade e reequilíbrio macroeconômico. Enquanto a ingerência política predominar, mais alongada será a recuperação. Deste modo, acreditamos que a moeda local tenha a tendência de manter-se desvalorizada – ao redor dos USD/BRL 4,0, embora movimentos bruscos não estejam descartados 3 Selic (eixo esquerdo) IPCA (eixo direito) Meta (eixo direito) Máximo (eixo direito) Fonte: IBGE e BACEN Fig 3: Câmbio x Risco . BRASIL ECONOMIA 5 . 2015* PIB (%) 0,10 -3,90 PIB Consumo (%) 1,32 -3,84 IPCA (%) 6,41 10,67 Selic (%) 11,75 14,25 R$/US$ 2,66 3,90 251,27 523,00 Forecast 12 Meses 4,18 500 4 400 3,90 R$/US$ 2014 600 523 479 3 287 229 300 181 2 200 2,34 1 1,67 100 151 - EMBI+ Brasil 0 R$/US$ (eixo esquerdo) EMBI+ (eixo direito) Fonte: BACEN e JP Morgan A Cushman & Wakefield Research Publication 3 DECONSTRUCTING ASKING AND EFFECTIVE RENTS Fig 4: Volume Vendas x Preço Médio x ICC 25 O setor de varejo apresentou uma trajetória decrescente durante o ano de 2015, observado principalmente na redução do volume de vendas na comparação com o ano anterior (-4,22% YoY), conforme Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). Condições políticas adversas e perda no poder aquisitivo levaram a uma queda da confiança do consumidor, como mostra o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) medido pela FGV, que retraiu de 93,2 para 72,4 no último ano. Sendo assim, esperamos que o índice ainda apresente viés negativo em 2016, por conta da instabilidade que deverá seguir neste ano adentro. A recuperação do mercado varejista deverá ocorrer de fato em 2017, ainda que de maneira tímida. No médio prazo, acreditamos na estabilização da taxa de desemprego e reajustes reais positivos no poder de compra das famílias através de uma inflação menor e melhor controlada. Como consequência, o ICC deverá subir novamente, assim como o volume de vendas, que retomará uma variação anual positiva neste mesmo período considerado. 93 104 105 108 102 93 15 91 71 79 90 (YoY%) 72 5 30 (5) (30) Volume Vendas (esq.) Preço Médio (esq.) ICC (dir.) Fonte: FGV e IBGE Fig 5: Emprego x Desemprego 4 (Milhões Admissão x Demissão) O resultado está atrelado diretamente à redução da massa salarial, impulsionada tanto pelo declínio do rendimento médio real quanto pela redução dos postos de trabalho. Este foi seu pior resultado em dez anos. Neste sentido, a taxa de desemprego apresentou forte crescimento no período, passando de 4,8% em dezembro de 2014 para 6,8% no mesmo período de 2015. Esses fatores, em conjunto com a alta da inflação, resultaram em uma forte redução do poder de compra dos indivíduos e um arrefecimento do mercado de varejo. 150 111 109 12 9,3 7,9 3 8,9 8,1 6,7 9,4 9,1 10 6,8 6,0 5,5 2 5,4 7 4,8 5 (%) MERCADO DE VAREJO 1 2 - (1) (1) (3) . Variação (esq.) Desemprego (dir.) Fonte: IBGE Fig 6: Massa Salarial Real BRASIL VAREJO 25 2015* 2,23 -4,21 Preço Médio 6,23 7,68 ICC 93,20 72,37 Desemprego 4,82 6,82 Ocupação 0,10 -1,14 Rendimento Médio 1,94 -2,70 Previdência 0,61 0,72 15 (YoY%) Volume Vendas 2014 Forecast 12 Meses 5,6 5,3 5 4,4 6,9 6,4 4,4 3,1 (5) 2,7 1,8 -3,1 2,9 -1,2 (15) Ocupação Rendimento Médio Previdência Fonte: IBGE (*) Projeção A Cushman & Wakefield Research Publication 4 DECONSTRUCTING ASKING AND EFFECTIVE RENTS Fig 7: Estoque x ABL/Shopping 26 15 Desse modo, o mercado de shoppings vem crescendo a cada ano com a inauguração de novos empreendimentos, os quais tendem a ser cada vez maiores, visto o aumento de ABL/Shopping. Embora em desenvolvimento constante, a distribuição de shoppings pelas diferentes regiões é bastante desigual, onde a maior concentração de oferta existente encontra-se na região Sudeste (56% da ABL total). Assim como a ABL total, o faturamento dos shoppings encontra-se em ascensão. Em contrapartida, o faturamento por loja permaneceu constante de 2014 para 2015 em aproximadamente R$ 1,5 milhão/loja/ano. 27 27 25 24 23 25 20 10 15 5 10 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Estoque (esq.) Expansão (esq.) Nova Entrega (esq.) ABL/Shopping (dir.) Fonte: ABRASCE Fig 8: Faturamento Total x Faturamento/Loja 200 150 (bilhões R$) Atualmente, o mercado brasileiro conta com 538 shoppings espalhados por todo seu território, que totalizam aproximadamente 15 milhões de m² de Área Bruta Locável (ABL). Embora expressivos, estes números ainda são considerados reduzidos quando relacionados à oportunidade de demanda de consumidores brasileiros. Atualmente, essa oferta representa 72 m² (ABL) a cada mil habitantes, cerca de 30 vezes menos que os Estados Unidos, onde localiza-se o maior mercado de varejo do mundo. Atrás também de países como Chile, México e Peru, o Brasil possui expressivo potencial para desenvolvimento do setor de varejo no longo prazo. (milhões m²) 23 (mil m²) CENÁRIO ATUAL 100 1,2 1,0 1,5 1,4 1,3 119 108 1,5 1,5 129 1,6 152 142 1,3 91 1,0 74 50 0,7 - (milhões R$) MERCADO DE SHOPPING CENTERS 0,4 2009 2010 2011 2012 2013 Faturamento Total (esq.) 2014 2015 Faturamento/Loja (dir.) Fonte: ABRASCE Fig 9: Distribuição ABL por Região BRASIL: JANEIRO 2016 Núm ero Total de Shoppings 538 Área Bruta Locável (Em m ilhões de m ²) 14,7 Área Construída (Em m ilhões de m ²) Vagas para Carros 35 770.597 Total de Lojas 98.200 Lojas Âncora 2.946 Megalojas 1.964 Lojas Satélites Lazer Alim entação 72.668 982 Nordeste 17,3% ABL 80 SC Centro-Oeste 8,2% ABL 50 SC Sudeste 56,0% ABL 292 SC 12.766 Lojas de Serviços 6.874 Salas de Cinem a 2.581 Em pregos Gerados Norte 5,2% ABL 26 SC 1.032.744 Sul 13,4% ABL 90 SC Fonte: ABRASCE A Cushman & Wakefield Research Publication 5 DECONSTRUCTING ASKING AND EFFECTIVE RENTS EVOLUÇÃO DO SETOR Ano Nº de Shoppings ABL (milhões de m²) Lojas Faturamento (em bilhões de reais/ano) Empregos Tráfego de pessoas (milhões visitas/mês) 2006 351 7.492 56,487 50 524,090 203 2007 363 8.253 62,086 58 629,700 305 2008 376 8.645 65,500 64.6 700,650 325 2009 392 9.081 70,500 74 707,166 328 2010 408 9.512 73,775 91 720,641 329 2011 430 10.344 80,192 108.2 775,383 376 2012 457 11.403 83,631 119.4 804,683 398 2013 495 12.940 86,271 129.2 843,254 415 2014 520 13.846 95,242 142.3 978,963 431 2015 538 14.679 98,200 151.5 1,032,774 444 Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Total PARTICIPAÇÃO POR REGIÃO - 2015 Região Norte Nº de Shoppings 26 80 50 292 90 538 % do total 4,80% 14,9% 9,3% 54,30% 16,7% 100% ABL (milhões de m²) 756.315 2.532.450 1.199.434 8.224.947 1.966.826 14.679.972 Últimas Transações 2015 Shopping Eldorado West Shopping Center Shopping Av. Rebouças, 3970 - São Paulo Área Total: 76,255 m² Preço (R$/m²): 22.568,1 Cap Rate: 6,3% Estrada do Mendanha, 555 Rio de janeiro Área Total: 39.558 m² Preço (R$/m²): 10.089,45 Cap Rate: 10% Tok&Stok Marginal Tietê Internacional Shopping Guarulhos Avenida Geremário Dantas, 404 - Rio de Janeiro Área Total: 13.765 m² Preço (R$/m²): 10.089,45 Cap Rate: 10% Rua Miguel Menten, 51 - São Paulo Área Total: 7,095 m² Preço (R$/m²): 8,692,19 Cap Rate: 9,5% Rodovia Presidente Dutra, km 225 - Guarulhos Área Total: 76.845 m² Preço (R$/m²): 12.622,81 Cap Rate: 8,6% Fonte: Cushman & Wakefield A Cushman & Wakefield Research Publication 6 DECONSTRUCTING ASKING AND EFFECTIVE RENTS Fig 10: Novo Estoque x Absorção Líquida x Vacância 4.500 3 906 949 1.059 893 1.538 1.487 1,7 832 818 1.500 2,1 431 425 3.000 0 Com esse cenário, o pipeline previamente composto por 30 Shopping Centers até o fim de 2016, totalizando 751.620 m² de ABL, deverá em parte escorregar para os anos subsequentes, à espera de melhoras mais consistentes no ambiente econômico. -5 2010 2012 2013 2014 2015 Absorção Líquida (esq.) Vacância (dir.) Fonte: Cushman & Wakefield e ABRASCE Fig 11: Aluguel (R$/m²) x Inadimplência (%) 7,7 7,7 300 200 4,5 4,5 4,6 4,6 3,6 3,6 4,2 4,2 4,0 4,0 8 7 5 4 2 200 100 23% 11% 0% -2% -12% 1 (1) 100 (2) (4) 49.23 56.26 66.6 71.34 75.36 67.07 2010 2011 2012 2013 2014 2015 (5) Âncora (esq.) Mega Loja (esq.) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Satélite (esq.) Serviços (esq.) Âncora (esq.) Mega Loja (esq.) Entretenimento Inadimplência Satélite (esq.) (esq.) Serviços (esq.)(dir.) Entretenimento (esq.) Inadimplência (dir.) Fonte:Cushman Cushman& & Wakefield ABRASCE Fonte: Wakefield ee ABRASCE - . Fig 12: Variação Nível de Vendas por Tipo de Loja (YoY%) 13% 8.000 13% 9% 7% ABL Distribuição (%) N 1 20.000 2,7% NE 11 238.423 31,7% CO 4 83.500 11,1% SE 9 272.697 36,3% S 5 137.000 18,2% 10% 6.000 (R$/sqm) Shopping Centers -2% 4.000 -5% -12% (% YoY) ESTOQUE FUTURO Regiões 2011 Novo Estoque (esq.) (R$/sqm) (R$/m²) A vacância, por seu lado, atingiu 4,3% no quarto trimestre deste ano, um dos piores resultados desde os primeiros levantamentos feitos pela ABRASCE (Q1 2009). Este efeito pode ser explicado pela moderada absorção e saída de inquilinos, resultando em taxas de vacância 1,5 p.p. maior que as observadas no ano anterior. 0 -3 -1.500 Como consequência da queda nas vendas, a inadimplência dos inquilinos cresceu, superando os valores observados no ano anterior, atingindo o patamar de 7,7%. Tal cenário controverso tem contribuído para a redução dos valores de Pedidos de Aluguéis (R$/m²), cuja redução alcançou 14,4% em dezembro de 2015 com relação ao mesmo período do ano anterior. 5 2,8 2,8 834 923 3,0 (.000 m²) Em uma amostragem geral, em que foram abordados informações dos shoppings do território brasileiro levantados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE), nota-se um cenário de diminuição nas vendas e, consequentemente, nos aluguéis agregados das empresas do setor. Evidenciando esse quadro, com exceção das lojas de entretenimento, todos os demais tipos (âncoras, mega lojas, satélites e serviços) tiveram suas receitas inferiores ao respectivo trimestre de 2014. 4,3 (%) PANORAMA DOS SHOPPINGS (%) (%) MERCADO DE SHOPPING CENTERS 2.000 Brasil 30 751.620 100,0% 0 -20% 2010 2011 2012 2013 2014 2015YTD Âncora (esq.) Mega Loja (esq.) Satélite (esq.) Serviços (esq.) Entretenimento (esq.) Vendas (dir.) Fonte: Cushman & Wakefield e ABRASCE A Cushman & Wakefield Research Publication 7 DECONSTRUCTING ASKING AND EFFECTIVE RENTS Fig 13: Same Store Sales - SSS (%) PRINCIPAIS INCORPORADORES EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO 15% Neste relatório, destacam-se resultados operacionais dos ativos das empresas proprietárias de shoppings que possuem capital aberto, os quais representam 22,7% da ABL (m²) do Brasil. O conjunto de empresas levantadas para essa pesquisa estão enumeradas abaixo, junto às suas respectivas ABL (m²). 10% Analisando os indicadores dessas empresas, pode-se observar os impactos causados pelo cenário econômico negativo no mercado de varejo brasileiro. A receita nominal gerada pelas vendas de lojas se manteve no mesmo patamar do período correlato do ano anterior, depois de um longo período de crescimento tradicionalmente acima da inflação. -5% Com a redução do faturamento dos inquilinos, o crescimento da receita captada por aluguel de mesmas lojas desacelerou em proporção semelhante. Contudo, o aumento médio nos aluguéis das empresas listadas veio a despeito de um aumento da vacância no período, endossando sua resiliência frente o restante do mercado brasileiro. 13% 8% 8% 8% 6% 5% 0% 0% 2010 2011 2012 2013 2014 2015YTD Aliansce BR Malls Iguatemi Multiplan Sonae Sierra SSS (média) Fonte: Empresas Fig 14: Same Store Rent - SSR (%) 16% 13,1% 12% 10,6% 8,6% 8,9% 8,6% 8% 5,7% 4% 2010 2011 2012 2013 2014 2015YTD Aliansce BR Malls Iguatemi Multiplan Sonae Sierra SSR (média) Fonte: Empresas Fig 15: Preço Pedido Médio x Vacância SHOPPINGS CAPITAL ABERTO ABL (m ²) Vacância (%) Área Disponível (m ²) Aliansce 417.809,49 2,68% 11.205,40 BR Malls 999.780,00 3,00% 29.993,40 CCP 135.839,62 4,20% 5.708,67 General Shopping 262.777,00 3,60% 9.459,97 Iguatemi 438.702,00 5,00% 21.935,10 JHSF 148.790,70 6,56% 9.766,02 Multiplan 567.240,75 1,57% 8.917,86 Sonae Sierra 354.700,00 4,30% 15.252,10 200 171 151 150 154 180 5% 3,4% 3% 159 135 2,8% 100 2,5% 2,2% 2,2% 2011 2012 2% 1,9% 50 0 A Cushman & Wakefield Research Publication 0% 2010 Preço Pedido (esq.) 2013 2014 2015YTD Vacância (dir.) Fonte: Empresas 8 DECONSTRUCTING ASKING AND EFFECTIVE RENTS CENÁRIO FUTURO Nosso cenário contempla uma recuperação econômica de médio prazo. Neste sentido, esperamos ainda um cenário negativo para a economia brasileira e o varejo nacional em 2016. A taxa de desemprego deverá apresentar novo crescimento, atingindo seu ápice e os rendimentos médios deverão continuar pressionados pela alta inflação, levando a uma variação novamente negativa da massa salarial no período. Adicionalmente, o prolongamento das ingerências políticas tendem a manter em baixa os níveis de confiança. O volume de vendas deverá cair novamente, ainda que de maneira mais amena que a observada em 2015. Neste ambiente, os consumidores serão mais cautelosos, realizando suas compras de forma mais seletiva, trazendo menor receita aos varejistas. Isto posto, acreditamos que a vacância continuará pressionada, assim como os índices de inadimplência. O momento é de forte negociação entre proprietários e inquilinos, que devem trabalhar para manter seus melhores clientes ao mesmo tempo que melhoram e desenvolvem seu mix de negócios. Cushman & Wakefield (C&W) is known the world-over as an industry knowledge leader. Through the delivery of timely, accurate, high-quality research reports on the leading trends, markets around the world and business issues of the day, we aim to assist our clients in making property decisions that meet their objectives and enhance their competitive position. In addition to producing regular reports such as global rankings and local quarterly updates available on a regular basis, C&W also provides customized studies to meet specific information needs of owners, occupiers and investors. This report has been prepared solely for information purposes. It does not purport to be a complete description of the markets or developments contained in this material. The information on which this report is based has been obtained from sources we believe to be reliable, but we have not independently verified such information and we do not guarantee that the information is accurate or complete. Published by Corporate Communications. ©2015 Cushman & Wakefield, Inc. All rights reserved. O ano de 2017, por outro lado, deverá ser um ano de retomada do setor: o PIB brasileiro voltará a um valor positivo após dois anos de recessão consecutivos, fenômeno que não ocorria desde 1930, durante a Grande Depressão mundial. Este será o momento em que a taxa de desemprego voltará a decrescer e a massa salarial voltará a apresentar variações positivas, elevando o poder de compra dos consumidores. Com um cenário mais claro de estabilidade e desenvolvimento, a confiança dos consumidores também deverá retomar, assim como o volume de vendas do varejo. Este processo impactará de maneira direta os players do setor que, se bem reposicionados no pós-crise, deverão colher os frutos futuros dos investimentos no presente. Cushman & Wakefield South America Praça Prof. José Lannes, 40 – 4º andar. São Paulo, SP. Cep: 04571100 - Brazil Para maiores informações, contatar: Adriana Colloca Superintendent T +55 11 3506 8300 [email protected] Gustavo Garcia Head of Market Research & Business Intelligence South America T +55 11 3513 6783 [email protected] A Cushman & Wakefield Research Publication 9
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