Relatório Conjuntura
Transcrição
Relatório Conjuntura
Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas do município de Caxias do Sul RELATÓRIO CONJUNTURA Período: 2012 – 2014 Caxias do Sul, julho de 2014 2 EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Prof. Dra. Vania Elisabete Schneider ART – 09102/2012 Colaboradores Prof. Dr. Irajá do Nascimento Filho Prof. Ms. Gisele Cemin Prof. Eng. Amb. Taison Anderson Bortolin Colaboradores externos Eng. Dr. Ludmilson Abritta Mendes (Ex. bolsista DOCFIX/FAPERGS, atualmente professor da UFS) Técnicos do Instituto de Saneamento Ambiental Biól. Ms. Denise Peresin Biól. Kira Lusa Manfredini Bel. Ciência da Computação Marcio Bigolin Eng. Amb. Verônica Casagrande Quim. Lic. Ms. Gisele Bacarim Bolsista DOCFIX (FAPERGS) Dra. Renata Cornelli Bolsistas DTI do Instituto de Saneamento Ambiental (AGPRO) Eng. Amb. Michele Schmitz (SEMMA Caxias) Eng. Amb. Nícolas Reinaldo Finkler (SEMMA Caxias) Eng. Amb. Tiago Panizzon (SEMMA Caxias) Monitores de Pesquisa do Instituto de Saneamento Ambiental Acad. de Eng. Amb. Fernanda Glaeser (Probit – FAPERGS) Acad. de Eng. Amb. Indianara Donazzolo (Probit) Acad. de Eng. Amb. Jardel Cocconi (Estágio – Eng. Amb.) Acad. de Eng. Amb. Roberta Elamarine Neimaier Graeff (Bit Inovação – AGPRO/UCS) Acad. de Biol. Luana Quadri Scrimin (Pibit – FAPERGS) Acad. de Tec. dig. Miguel Angelo Pontalti Giordani (BiC Fapergs) Ensino Médio Natacha Lima Mattos (Pibit-CNPq-EM) Estagiários Acad. de Eng. Quim. Gabriela Bavaresco (Estágio – CRUN/UCS) Acad. de Eng. Amb. Sasha Leal dos Santos (Estágio Supervisionado Eng. Ambiental) Programa de Intercâmbio Internacional Jussi-Pekka Piiparinen (Acordo de cooperação UCS-Universidade de Turku, Finlândia) César Andrés Donozo Zúñiga (Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional) Luis Andrés Cofré Morale (Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional) Análises laboratoriais: Resp. Técnica: Eng. Química Kátia Maria Bisol Ramon LAPAM – Laboratório e Análises de Pesquisas Ambientais(http://www.ucs.br/site/servicostecnologicos/laboratorios-de-tecnologia-e-pesquisa/laboratorio-de-analises-e-pesquisas-ambientais/) 3 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 4 2 OBJETIVOS E PRODUTOS .......................................................................................... 5 3 CARACTERIZAÇÃO GERAL E FASES DE MONITORAMENTO ........................ 6 3.1 Caracterização do município ........................................................................................... 6 3.2 Descrição das fases de monitoramento ............................................................................ 7 3.3 Evolução dos pontos de amostragem............................................................................. 10 3.4 Caracterização das bacias hidrográficas monitoradas ................................................... 11 3.5 Descrição dos pontos de amostragem ............................................................................ 13 4 CONCEITOS E METODOLOGIAS UTILIZADAS .................................................. 24 4.1 Variáveis de qualidade de água analisadas .................................................................... 24 4.1.1 Variáveis físicas .......................................................................................................... 25 4.1.2 Variáveis químicas ..................................................................................................... 29 4.1.3 Variáveis microbiológicas .......................................................................................... 34 4.2 Metodologias de análise de parâmetros de qualidade de água ...................................... 35 4.3 Ferramentas de análises dos resultados ......................................................................... 38 4.3.1 Análise de componentes principais (ACP) ................................................................. 38 4.3.2 Índice de qualidade de água (IQA) ............................................................................. 40 4.3.3 Índice de conformidade ao enquadramento (ICE) ...................................................... 42 4.3.4 Índice de Toxicidade (IT) ........................................................................................... 44 4.3.4 Índice de Estado Trófico (IET) ................................................................................... 45 5 SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DE CAXIAS DO SUL ......................... 48 5.1 Disponibilidade e qualidade das águas .......................................................................... 48 5.1.1 Disponibilidade hídrica no município ........................................................................ 48 5.1.2 Análise de componentes principais ............................................................................ 54 5.1.3 Avaliação do IQA ....................................................................................................... 65 5.1.4 Avaliação do IQA na Fase 3 ....................................................................................... 71 5.1.5 Avaliação dos parâmetros do IQA.............................................................................. 81 5.1.6 Avaliação do ICE........................................................................................................ 85 5.1.7 Avaliação do IT .......................................................................................................... 92 5.1.8 Avaliação do IET ...................................................................................................... 101 5.2 Fisiografia das bacias hidrográficas ............................................................................ 105 5.3 Determinação das vazões ............................................................................................ 108 5.4 Demandas e usos múltiplos ......................................................................................... 111 5.4.1 Usos consuntivos ...................................................................................................... 111 5.4.2 Usos não-consuntivos ............................................................................................... 113 5.5 Resumo dos resultados obtidos em cada bacia ............................................................ 116 5.5.1 Arroio Belo ............................................................................................................... 116 5.5.2 Arroio Faxinal .......................................................................................................... 118 5.5.3 Arroio Maestra.......................................................................................................... 119 5.5.4 Rio Piaí ..................................................................................................................... 120 5.5.5 Arroio Pinhal ............................................................................................................ 123 5.5.6 Rio Tega ................................................................................................................... 124 6 USO DO SOLO ............................................................................................................. 126 7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................................... 135 8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .................................................................. 140 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 141 4 1 APRESENTAÇÃO Este relatório apresenta as atividades relativas ao projeto “Ampliação de rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias urbanas do Município de Caxias do Sul”, em vigência a partir de julho de 2012, realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente do município de Caxias do Sul, em parceria com o Instituto de Saneamento Ambiental da Universidade de Caxias do Sul. Inclui um apanhado geral das três fases do projeto, iniciado no ano de 2009, apresentando diversos análises relativas à qualidade da água, pontos e dados de monitoramento além de índices como o de Qualidade da Água (IQA), de Estado Trófico (IET) e de Toxicidade (IT) e o Índice de Conformidade ao Enquadramento (ICE) utilizados para a verificação da evolução da qualidade das águas das bacias hidrográficas onde o município de Caxias do Sul está inserido Aborda também o uso do solo atual, o qual foi elaborado através da utilização de imagens de satélite GeoEye, cedidas pela Prefeitura Municipal, bem como a evolução temporal observada através de imagens Landsat 5. No formato de mídias são apresentados os objetivos, metas, cronograma, materiais e métodos empregados na execução do trabalho, além do referencial bibliográfico, e dos resultados e análises obtidos nas campanhas anteriores e nas atuais apresentados de forma interativa. 5 2 OBJETIVOS E PRODUTOS Avaliar a evolução espaço-temporal da qualidade das águas superficiais do município de Caxias do Sul durante as três fases de monitoramento; Diagnosticar a qualidade das águas superficiais do município, avaliando sua conformidade com a legislação ambiental; Avaliar a ampliação do sistema de pontos de amostragem, expandido ao interior do município; Identificar áreas prioritárias para o controle da poluição das águas superficiais onde a sua qualidade possa estar mais comprometida, possibilitando, dessa forma, ações preventivas e corretivas; Subsidiar a implementação de uma nova fase do programa de monitoramento qualiquantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul. Para viabilizar o acompanhamento sistemático da Conjuntura dos Recursos Hídricos Municipais, foram concebidos e/ou estão sendo implementados os seguintes produtos: Relatório Conjuntura: consiste no presente relatório, contendo análises e interpretações dos resultados apresentados em cada tema do Conjuntura. A atualização e publicação do Relatório de Conjuntura deverá ser anual, sempre refletindo informações do ano anterior. Particularmente neste relatório abrange as informações disponíveis no intervalo de 2009 a 2014. Contém as características dos pontos de amostragem, evolução da rede de monitoramento, dados obtidos com o monitoramento quali-quantitativo e índices utilizados na avaliação da qualidade da água. Uso do Solo: Mapas atuais de uso de solo e mapas que apresentam a evolução do uso e ocupação do solo no território municipal Educação: Curso na modalidade a distância voltado aos professores das redes municipal e estadual e técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, sobre Monitoramento de Recursos Hídricos. Banco de dados: CD-ROM interativo contendo banco de dados com todas as informações geradas no projeto Atlas dos Recursos Hídricos do Município de Caxias do Sul – com vistas à publicação em agosto, após a realização da última campanha. 6 3 CARACTERIZAÇÃO GERAL E FASES DE MONITORAMENTO 3.1 Caracterização do município O município de Caxias do Sul está localizado na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul, ocupando uma área de 1.644,296 km². A população estimada para Caxias do Sul no ano de 2013 foi 465.304 habitantes (IBGE – CIDADES, s.d.), sendo que aproximadamente 96% vive na área urbana e 4% na área rural. A densidade demográfica do município gira em torno de 265 hab/km². O município localiza-se a 127 km da capital do estado, Porto Alegre, e faz divisa com os municípios de São Marcos, Campestre da Serra e Monte Alegre dos Campos ao norte, Vale Real, Nova Petrópolis, Gramado e Canela ao sul, São Francisco de Paula a leste e Flores da Cunha e Farroupilha a oeste. Caxias do Sul é a segunda maior cidade do estado, em número de habitantes, depois da capital do estado. A partir de 30 de agosto de 2013, com a publicação da Lei Complementar Estadual nº 14.293, Caxias do Sul passou a fazer parte da Região Metropolitana da Serra Gaúcha junto com os municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, São Marcos, Nova Pádua, Monte Belo do Sul, Santa Teresa e Pinto Bandeira. As principais atividades econômicas realizadas no município são: indústria têxtil, indústria de transformação de plásticos, pólo metal mecânico, hortifrutigranjeiros, suinocultura, avicultura e pecuária. Na Figura 1 é apresentada a localização de Caxias do Sul no contexto do Estado do Rio Grande do Sul e do Brasil. 7 Figura 1. Localização geográfica do município de Caxias do Sul. Fonte: Instituto de Saneamento Ambiental – ISAM/UCS 3.2 Descrição das fases de monitoramento O presente projeto foi executado em 3 fases: A fase 1 denominada “Estabelecimento de rede de monitoramento de recursos hídricos de Caxias do Sul e curso de capacitação” foi desenvolvida entre janeiro de 2009 a janeiro de 2010, com 12 campanhas mensais de coleta. O objetivo desta fase foi de avaliar a qualidade das águas urbanas de Caxias do Sul, em 12 estações de monitoramento localizadas em 5 microbacias hidrográficas que drenam a área urbana, com base em 27 parâmetros físico-químicos e microbiológicos e registro de vazão. Além do monitoramento, o projeto capacitou o corpo técnico da SEMMA e de entidades por ela indicados para operar e utilizar os dados da rede de monitoramento de recursos hídricos urbanos. A fase 2 denominada “Monitoramento quali-quantitativo dos recursos hídricos urbanos de Caxias do Sul – Fase II” foi desenvolvida entre janeiro de 2011 a fevereiro de 2012. Nesta fase foram realizadas 6 campanhas de monitoramento em 15 pontos distintos, com base em 29 parâmetros físicos, químicos e microbiológicos. 8 A fase 3 denominada “Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas do município de Caxias do Sul – Fase III”, foi desenvolvida entre julho de 2012 a julho de 2014. Nesta fase foram realizadas 11 das 12 campanhas de monitoramento previstas, com periodicidade bimestral, em 30 pontos distintos, e analisados 28 parâmetros físico-químicos e microbiológicos. Na Figura 2 são destacados os períodos onde foram realizadas campanhas de monitoramento. Com base nesta figura, pode-se observar que na Fase 1, as campanhas foram realizadas com periodicidade mensal. Finalizada esta fase por aproximadamente 12 meses (entre os meses de fevereiro a dezembro de 2012) não ocorreram coletas. Em janeiro de 2012, foi realizada a primeira campanha da Fase 2 e em agosto de 2012 as coletas passaram a ocorrer com periodicidade bimestral. Em decorrência do processo de renovação de contrato e definição de novos pontos de monitoramento, não foram realizadas campanhas no período de março a agosto de 2012, sendo retomada em setembro de 2012 e a partir desta data, sustentada a periodicidade bimestral, até julho de 2014, quando ocorrerá à última coleta e o encerramento do projeto. 9 Figura 2. Períodos de realização de campanhas de monitoramento, nos anos e fases do projeto. Jan Fev 2009 Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set 2010 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev 2011 Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set 2012 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev 2013 Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set 2014 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set X Legenda: Fase 1 Fase 2 Fase 3 Jul/2014: A ser realizada durante os dias de 21 a 25 de julho de 2014 Out Nov Dez 3.3 Evolução dos pontos de amostragem O processo de evolução do programa de monitoramento dos recursos hídricos no município de Caxias do Sul está baseado na busca contínua de um eficiente diagnóstico quali-quantitativo dos mesmos. O processo considerou os dados coletados o avanço científico, bem como as demandas e projetos da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. Na Figura 3, permite-se constatar a evolução na quantidade de pontos de amostragem nas bacias urbanas do município ao longo das três fases de monitoramento, já descritas anteriormente. Figura 3. Evolução dos pontos de amostragem ao longo das fases de monitoramento. Total 30 pontos 4 3 4 Total 12 pontos Total 15 pontos 5 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2 12 7 5 Fase 1 Fase 2 Tega Maestra Piaí Pinhal Fase 3 Faxinal Belo Com o propósito de atender adequadamente os objetivos e melhorar a representatividade do programa de monitoramento, a malha de pontos de amostragem sofreram sucessíveis modificações ao longo das fases. Na Fase 2, identifica-se a inserção de novos pontos de monitoramento da Bacia do Rio Tega em relação a Fase 1, explicado pela heterogeneidade apresentada pela mesma, resultando dessa forma em resultados mais completos na análise da microbacia. Ainda, um ponto correspondente a Bacia do Rio Faxinal foi inserido nesta fase com o intuito de diagnosticar a qualidade de água em mananciais utilizados para o abastecimento público. Os resultados apresentados nas Fases 1 e 2 comprovaram a necessidade da ampliação e melhoria da rede de monitoramento para as fases posteriores. Portanto, a Fase 3 apresenta uma completa remodelação da malha de amostragem. 11 Ao longo das fases, além da ampliação do número de pontos de amostragem, várias modificações foram introduzidas como, por exemplo, a adequação das frequências de coletas e inclusão de novas variáveis de qualidade, bem como a utilização de equipamentos que permitiram resultados mais fidedignos. 3.4 Caracterização das bacias hidrográficas monitoradas O município de Caxias do sul encontra-se sobre o divisor de águas das bacias hidrográficas dos Rios Taquari-Antas e do Rio Caí, que são duas bacias hidrográficas delimitadas de acordo com a divisão oficial do Sistema Nacional de Recursos Hídricos. A Figura 4 traz a localização do município de Caxias do Sul em relação a essas duas bacias. Figura 4. Localização do município de Caxias do Sul em relação às bacias dos Rios Taquari-Antas e do Rio Caí. A Figura 4 apresenta ainda as principais bacias hidrográficas que drenam o perímetro urbano do município de Caxias do Sul. A porção sul do perímetro urbano é drenada pelo sistema Caí. Neste sistema destacam-se as microbacias do Arroio do Ouro e seu afluente 12 (Arroio Loreto), a microbacia do Arroio Belo e seu afluente (Arroio Pinhal) e a microbacia do Rio Piaí com seus afluentes: Arroio Pena Branca e Arroio Espelho. A região norte do perímetro urbano pertence à Bacia Hidrográfica do Rio TaquariAntas, sendo drenada pelas microbacias do Rio Tega e do Rio São Marcos. A microbacia do Rio Tega tem os seguintes afluentes: Arroio Herval, Arroio Dal’Bó, Arroio Tega (Centro), Arroio Maestra, Arroio Samuara e Rio Curuçu. A microbacia do Rio São Marcos tem como afluentes o Arroio Faxinal, o Arroio Marrecas e o Rio São Marcos. Para avaliação da área de drenagem do município foram utilizados os dados vetoriais do perímetro urbano atual definido pelo Plano Diretor do Município, cedidos pela Secretaria de Planejamento. A partir destes dados verificou-se que o atual perímetro urbano de Caxias do Sul do Sul abrange uma área de aproximadamente 236,3 Km2. Sobre essa área foram determinadas as áreas de drenagem de cada uma das bacias urbanas apresentadas na Tabela 1. Tabela 1. Área de drenagem das principais bacias urbanas do município. Área total da microbacia (km²) Área no perímetro urbano (km²) Área % no perímetro urbano Área % drenada no perímetro urbano Arroio Faxinal (B1a) 118,9 26,53 22% 11% Rio São Marcos (B1) 403,54 26,53 7% 11% 77,59 70,872 91% 30% Arroio Maestra (B2b) 53,68 48,49 90,33% 20% Arroio Samuara (B2c) 22,95 17,35 76% 7% Rio Curuçu (B2d) 86,511 3,869 0 2% Rio Tega (B2) 291,47 123,231 42% 52% Arroio Biazus (B3) 48,74 3,88 8% 2% Arroio Loreto (B6a) 30,49 2,35 8% 1% Arroio do Ouro (B6) 153,53 2,36 2% 1% Arroio Pinhal (B5a) 87,08 28,52 33% 12% Arroio Belo (B5) 162,44 50,88 31% 21% Arroio Espelho (B4b) 46,35 15,2 33% 6% Arroio Pena Branca (B4a) 22,01 14,76 67% 6% Rio Piaí (B4) 328,7 29,96 9% 13% Sub Bacias Arroio Herval (Tega) (B2a) Área % do perímetro urbano drenada pelas macro bacias Rio das Antas 65% Rio Caí 35% A partir desta avaliação identificou-se que 65% da área do perímetro urbano de Caxias do Sul encontra-se dentro da bacia do Rio das Antas e 35% encontra-se dentro da 13 bacia do Rio Caí. A sub-bacia do Rio Tega drena 30% do município do perímetro urbano e 91% de sua área encontra-se dentro do perímetro urbano do município sendo a bacia que apresenta o maior grau de urbanização. 3.5 Descrição dos pontos de amostragem A Figura 5 apresenta a localização dos pontos monitorados durante as fases 1 e 2, bem como sua localização em cada bacia hidrográfica. Ressalta-se que os pontos 13, 14 e 15 foram apenas amostrados na fase 2. Figura 5. Localização espacial dos pontos monitorados nas fases 1 e 2. Na Figura 6, estão apresentados os pontos analisados na fase 3. 14 Figura 6. Localização dos pontos de amostragem por bacia hidrográfica, analisados na fase 3. Nos quadros abaixo, são apresentadas as denominações dos pontos e a fase em que foram monitorados, a coordenada e descrição dos pontos, bem como o registro fotográfico do local. Quadro 1. Bacia do Belo – Código = B5 Denominação do ponto / Fase Coordenada / Descrição Belo P1 – Fase 3 E-478103 / N-6768512 Situado em área de maior influência antrópica. Localiza-se em maio ao perímetro urbano, com grande incidência de descartes de efluentes domésticos e industriais. Vale ressaltar que a nascente do Arroio Belo é localizada inteiramente no perímetro urbano. Registro Fotográfico Belo P2 – Fase 3 P11 – Fase 1 e 2 15 E-477500 / N-6767186 Desvio Rizzo: Localizado acerca de 1,5 km do ponto 1 e ao final da área urbana. Sua área de entorno possui características essencialmente rurais, com a predominância de pastagens, e a calha do rio encontra-se alterada devido à construção da ponte. Verifica-se completa ausência de mata ripária. O Arroio Belo, em seu percurso até o ponto de monitoramento, drena extensas áreas urbanizadas, compreendendo os bairros Desvio Rizzo, São Francisco, Madrid, Charqueadas, Kaiser e Planalto. Belo P3 – Fase 3 E-479333 / N-6761161 Situado acerca de 7,8 km do ponto 2. Localizado inteiramente fora do perímetro urbano, com predomínio de áreas com vegetação nativa e atividades agrícolas. Tratase de uma área rural do município. Belo P4 – Fase 3 E-482424 / N-6757598 Está localizado acerca de 5,2 km do ponto 3. Compreende o ponto mais distante do monitoramento, estando localizado próximo ao exutório da bacia hidrográfica do Arroio belo. Assim como no ponto 3, o ponto 4 é caracterizado pelas áreas de vegetação nativa e atividades agrícolas. Ainda, nesse ponto localiza-se o Balneário Rio Bello. Quadro 2. Bacia do Faxinal – Código B1a Denominação do ponto / Fase Coordenada / Descrição Faxinal P1 – Fase 3 E-497799 / N-6782109 Afluente do reservatório de abastecimento público – Faxinal, com baixa ocupação antrópica. A área de drenagem apresenta uma área relativamente preservada, ocupada com campo, mata e pequenas áreas com agricultura Foto 16 Faxinal P2 – Fase 3 E-497018 / N-6781729 Este ponto também é afluente do reservatório de abastecimento público – Faxinal, porém drena uma área diferente do P1. Apresenta baixa ocupação antrópica, menos preservada que o ponto 1, e maior atividade agrícola. P15 – Fase 1 Faxinal P3 – Fase 3 E-490050 / N-6784124 Parada Cristal: localizado a jusante do reservatório de abastecimento público – Faxinal, drena a maior parte das localidades de São Ciro, Ana Rech e Parada Cristal. Área esta que apresenta uma ocupação urbana significativa, concentrando atividades de alto potencial poluidor, tais como abatedouro, reciclagem e indústrias metais-mecânica. Antigamente, existia no local um cortume, existindo atualmente somente o passivo ambiental. Quadro 3. Bacia do Piaí – Código B4 Denominação do ponto Coordenada / Descrição Piaí P1 – Fase 3 E-502505 / N-6774204 Este ponto está localizado na área de um camping em Fazenda Souza. Drena uma grande área com baixa ocupação populacional, de campo e mata relativamente preservadas e poucas lavouras. Piaí P2 – Fase 3 E-492918 / N-6770754 Este ponto está localizado na região da 6º légua, em área rural, em região de vale encaixado, com uma mata bem preservada. A maior parte drenada possui baixa ocupação populacional e algumas áreas de fruticultura. No entanto, duas nascentes nascem e drenam o núcleo urbano de Fazenda Souza. Foto 17 Denominação do ponto Coordenada / Descrição Foto Piaí P3 – Fase 3 P7 – Fases 1 e 2 E-488415 / N-6775897 Arroio Espelho: o ponto de amostragem localiza-se inserido em uma propriedade rural, a qual realiza o cultivo de agrião, hortaliças e uva, com mata ripária relativamente preservada. Os dois afluentes drenam a região do Bairro Jardim das Hortênsias. P8 – Fases 1 e 2 Piaí P4 – Fase 3 E-488527 / N-6770459 Ponte Pena Branca: o ponto de amostragem localiza-se na porção rural do Arroio Pena Branca, paralelamente a Rua Valentim João Casa Grande, próximo a comunidade de São Virgílio da Sexta Légua. Apresenta pouca mata ripária e recebe contribuições de extensas áreas urbanizadas, tais como parte dos bairros De Zorzi, Petrópolis, Presidente Vargas, Cruzeiro e Bela Vista. Piaí 5 – Fase 3 E-491766 / N-6761159 Este ponto está localizado em área rural próximo ao ponto do exutório da bacia, quando o Rio Piaí encontra-se com Rio Caí. Distante dos núcleos urbanos, e com a maior parte da área drenada com área ripária bem preservada. Em áreas próximas ao ponto de coleta estão localizadas uma quantidade significativa de lavouras e pomares. Quadro 4. Bacia do Pinhal – Código B5a Denominação do ponto Coordenada / Descrição P9 – Fases 1 e 2 E-482940 / N-6770296 Arroio Pinhal: o ponto de amostragem localiza-se em área com baixa ocupação populacional. Apresenta mata ripária em estado secundário de regeneração. O local drena toda a porção sul da área central do município, densamente urbanizada, compreendendo os bairros como Panazzolo, São Leopoldo, Cristo Redentor, Rio Branco, Exposição e Lurdes. Foto 18 Denominação do ponto Coordenada / Descrição P10 – Fase 1 e 2 E-483276 / N-6770161 Planalto: o ponto de amostragem localiza-se em um afluente do Arroio Pinhal popularmente denominado Arroio Planalto. No local de amostragem, o córrego apresenta mata ripária preservada, principalmente em sua margem direta. Sua margem esquerda encontra-se alterada devido a existência de um aterro para resíduos da construção civil. Pinhal P1 – Fase 3 E-483293 / N-6769905 Os pontos amostrados na fase 3 estão todos localizados no trecho principal do Arroio Pinhal. O ponto está localizado próximo a Estação de Tratamento de Efluentes do Arroio Pinhal. O ponto drena uma área extremamente urbanizada, incluindo bairros da área central e sudeste do município. Pinhal P3 – Fase 3 Pinhal P2 – Fase 3 E-484354 / N-6767309 O ponto está localizado no início da área urbana do distrito de Galópolis, aproximadamente a 3km de distância do ponto 1. Recebe as contribuições de drenagem do ponto 1, além de outros bairros da zona sul do município, bem como, de uma região a sudeste com mata mais preservada e com baixa ocupação populacional. E-484786 / N-6761828 O ponto está 6 km distante do ponto 2. Recebe as contribuições de drenagem do ponto 2, além do distrito de Galópolis, bem como, de uma região com mata mais preservada, insignificante ocupação populacional e agrícola. Foto 19 Denominação do ponto Coordenada / Descrição Foto Pinhal P4 – Fase 3 E-483639 / N-6757290 O ponto está 4,5 km distante do ponto 3 e está localizado no distrito de Vila Cristina. Recebe as contribuições de drenagem do ponto 3, do distrito de Vila Cristina, bem como, de uma região com mata mais preservada, insignificante ocupação populacional e agrícola. Situa-se junto à ponte do desvio do antigo pedágio de Vila Cristina. Quadro 5. Bacia do Maestra – Código B2b Denominação do ponto P5 – Fases 1 e 2 E- 485304 / N-6782095 Maestra P1 – Fase 3 Nascente Maestra: o ponto de amostragem localiza-se a montante do reservatório de abastecimento público - Maestra, e à jusante de um canil. E-486366 / N-6781687 O ponto é uma nascente da bacia, localizado a montante do reservatório de abastecimento público - Maestra, localizado em área de mata preservada. Maestra P2 – Fase 3 P6 – Fases 1 e 2 Coordenada / Descrição E-478817 / N-6780127 O ponto está localizado próximo à ponte da Linha 40, a jusante do reservatório de abastecimento público – Maestra. O ponto recebe contribuição de drenagem de diversos bairros da zona norte do município. Foto 20 Quadro 6. Bacia do Tega – Código B2 Denominação do ponto Coordenada / Descrição P1 – Fases 1 e 2 Nascente do Arroio Dal Bó: o ponto de amostragem localiza-se em um terreno baldio, com predominância de cobertura vegetal composta por mata de eucalipto. P12 – Fases 1 e 2 E-486553 / N-6776570 E-476263 / N-6774262 Distrito Industrial: o ponto de amostragem localiza-se em um córrego afluente do Rio Tega, em área rural próxima à comunidade de São Giácomo. A área de entorno é ocupada por pastagens e plantações de fruticultura. Em seu percurso, o arroio drena grande parte das águas do Distrito Industrial e da área residencial pertencentes aos bairros Cidade Nova e Cidade Nova 2. Tega P1 – Fase 3 E-483656 / N-6775382 Este ponto está localizado na bacia de contenção, instalada no bairro Interlagos. O ponto é uma das nascentes do Rio Tega, que está localizada no bairro De Lazzer. Drena uma área urbanizada e industrial, composta principalmente pelos bairros Interlagos, De Lazzer e Saint Etienne. Tega P2 – Fase 3 E-483155 / N-6775739 O ponto está localizado na perimetral Norte, no trecho canalizado do rio, entre os Bairros Nossa Senhora de Fátima e Universitário. Drena uma área extremamente urbanizada e com grande concentração de indústrias. Foto 21 Denominação do ponto Coordenada / Descrição P2 – Fases 1 e 2 Tega P4 – Fase 3 P3 – Fases 1 e 2 Tega P3 – Fase 3 E-482075 / N-6775468 Santa Catarina: o ponto de amostragem localiza-se paralelamente a Rua Dom Pedro II, na parte canalizada do Rio Tega, em área densamente urbanizada. A profundidade da canalização neste ponto é de 3 m. E-481361 / N-6775140 São José: o ponto de amostragem localiza-se sob a ponte do Arroio Herval, em área densamente urbanizada e industrializada. Salienta-se que o recurso hídrico atravessa a área urbana do município. P4 – Fases 1 e 2 Tega P5 – Fase 3 E-479557 / N-6774509 Ponte do Moinho: o ponto de amostragem localiza-se próximo ao espaço cultural Moinho da Cascata, no Arroio Tega, situado paralelamente a Rua Luiz Covolan. Salientase que neste ponto do arroio a calha é escavada, sendo que somente uma das margens apresenta mata ripária expressiva; a outra é composta por pedregulhos. O entorno do ponto de monitoramento é constituído por ocupação vegetal exótica. P13 – Fase 2 Tega P6 – Fase 3 E-478902 / N-6773891 Floresta: o ponto de amostragem drena parte dos bairros Floresta, Cinquentenário e Cinquentenário II. Estes locais apresentam elevada densidade de ocupação e diversidade de atividades: industrial, comercial e de serviço. Destaca-se a existência de tubulações oriundas das residências localizadas ao entorno do recurso hídrico que contribuem diretamente com o arroio. Foto 22 Denominação do ponto Coordenada / Descrição Tega P7 – Fase 3 E-477299 / N-6775056 Este ponto está localizado no Loteamento Matioda, a montante da Estação de Tratamento de Efluentes do Rio Tega. Recebe contribuição de todos os pontos anteriores – 1 a 6. Tega P8 – Fase 3 E-476655 / N-6773365 O ponto está localizado em propriedade particular, próximo a empresa Resi Service. O trecho é um canal estreito e não muito profundo, com baixo fluxo de água. É um trecho de nascente que inicia e drena o Distrito Industrial do Bairro Desvio Rizzo. P14 – Fase 2 Tega P9 – Fase 3 E-475780 / E-6775086 São Giácomo: o ponto de amostragem localiza-se na comunidade de São Giácomo, a jusante da Estação de Tratamento de Efluentes do Rio Tega. O ponto recebe a contribuição dos demais pontos monitorados na bacia do Tega, representando a qualidade geral das águas drenadas na porção norte do município. Tega P10 – Fase 3 E-474335 / E-6776081 Samuara – Tributário do Tega: Este ponto drena uma área relativamente grande. O trecho drena: parte do Bairro Desvio Rizzo, comunidade de Nossa Senhora das Graças, área do reservatório de abastecimento Samuara e um trecho com mata bem preservada. Não recebe contribuição de nenhum dos pontos amostrados. Foto 23 Denominação do ponto Coordenada / Descrição Tega P11 – Fase 3 E-470410 / N-6781630 O ponto está localizado no trecho principal do Rio Tega a montante da UHE Maria Piana. O ponto é bem afastado do final da área urbana do município, aproximadamente 8,5km em linha reta do ponto 9. Recebe contribuição de todos os outros pontos amostrados anteriormente e de afluentes com área de mata bem preservadas. Tega P12 – Fase 3 E- 465295 / N- 6785536 Este ponto está localizado no exutório da bacia, próximo ao ponto onde o Rio Tega deságua no Rio das Antas. Dista aproximadamente 16 km em linha reta do ponto 9, que é o último ponto da área urbanizada do município. Foto 24 4 CONCEITOS E METODOLOGIAS UTILIZADAS 4.1 Variáveis de qualidade de água analisadas O conjunto de variáveis de qualidade das águas avaliadas podem ser analisadas de forma individual ou integrada para a avaliação dos ambientes aquáticos e, dependendo dos usos da água pretendidos, podem ser calculados índices específicos para indicar a qualidade dessas águas. As variáveis também podem indicar a quantidade de esgoto urbano tratado, indicando o grau de pressão a que o recurso hídrico está sujeito. A poluição das águas tem como origem diversas fontes, onde se destacam: • cargas pontuais de origem doméstica e industrial; • cargas difusas de origem urbana e agrícola. Neste estudo de monitoramento foram analisadas 28 variáveis de qualidade da água (físicas, químicas e microbiológicas) consideradas mais representativas (Tabela 2). Durante as três fases do projeto, um volume total de aproximadamente 18.000 resultados de análises físicas, químicas e microbiológicas nas bacias analisadas. Tabela 2. Variáveis de qualidade de água monitoradas em cada fase. Parâmetro Físicos Químicos pH Condutividade Sólidos Totais Sólidos Totais Voláteis Sólidos Suspensos Totais Sólidos Dissolvidos Voláteis Sólidos Dissolvidos Totais ORP Oxigênio Dissolvido Óleos e Graxas Turbidez Temperatura do Ar Temperatura da Amostra Alumínio Cianeto Chumbo Cobre Cromo Ferro Zinco Níquel DQO DBO Fenol Fósforo Total Fase 1 Fase 2 Fase 3 25 Microbiológicos Parâmetro Hidrocarbonetos de Petróleo Nitrogênio Total Kjeldahl Nitrogênio Amoniacal Nitrato Surfactantes Coliformes termotolerantes Coliformes totais Clorofila-a Escherichia coli Fase 1 Fase 2 Fase 3 No decorrer das fases do projeto a média de parâmetros analisados foi de 28. Com relação aos parâmetros analisados, alguns foram avaliados somente na fase 1, pois não mostraram resultados significativos. Alguns parâmetros foram inseridos no decorrer das fases, pois se mostraram importantes para aplicação de índices e realização de outras análises. A seguir apresenta-se um resumo sobre o significado ambiental e sanitário de cada uma das principais variáveis de qualidade de água frente aos ecossistemas naturais e sua relação direta com os usos antrópicos. 4.1.1 Variáveis físicas 4.1.1.1 pH Medido pela concentração de íons H+, o potencial hidrogeniônico (pH), representa a intensidade da condição ácida ou alcalina do ambiente aquático. Indica, de forma indireta, a capacidade de tamponamento das águas através do equilíbrio entre íons hidróxidos e ácidos orgânicos. Influencia o grau de solubilidade de diversas substâncias, na distribuição das formas livres e ionizadas de diversos compostos e pode, inclusive, definir a toxicidade de vários elementos. Águas que apresentam baixos valores de pH (condição ácida) podem potencializar a solubilização e liberação de metais adsorvidos em sedimentos, influenciando as concentrações de fósforo e nitrogênio e cessando a decomposição de matéria orgânica carbonácea. Salienta-se a importância do equilíbrio químico entre íons hidróxidos e ácidos orgânicos para a manutenção da vida aquática, sendo essencial a manutenção do equilíbrio carbonato/bicarbonato (CO32-/HCO3-). A elevação dos valores de pH podem estar relacionadas a alta produtividade de algas, normalmente resultante do aporte significativo de matéria orgânica e nutrientes. O aumento 26 de microrganismos fotossintetizantes no recurso hídrico eleva as taxas de consumo de gás carbônico (CO2), modificando o equilíbrio carbonato/bicarbonato (VON SPERLING, 1996). A diminuição dos valores de pH, por sua vez, também pode estar relacionada ao aporte de matéria orgânica e nutrientes, principalmente espécies de possuam CO2 (ou quando da sua decomposição gera CO2), ácidos minerais e sais hidrolisados (PEREIRA, 2004). Ainda, salienta-se que a chuva ácida, quando incidente sobre o recurso hídrico, também é responsável pela diminuição do seu pH. 4.1.1.2 Condutividade A condutividade expressa a condutância de eletricidade na água em função da presença de substâncias dissolvidas que se dissociam em ânions e cátions, sendo diretamente proporcional à concentração iônica (LIBÂNIO, 2005). Este parâmetro indica possíveis modificações na qualidade da água, principalmente no que diz respeito à concentração mineral, entretanto, não indica as quantidades relativas de cada elemento. A concentração natural de base nas águas é resultado da geoquímica regional. As águas que afloram e drenam através das rochas arrastam o material desgastado em direção ao rio, resultando neste uma composição química semelhante à formação geológica do local. Segundo Libânio (2005), as águas naturais apresentam comumente valores de condutividade entorno de 100 µS/cm. O incremento atípico deste valor pode ser um indicativo da emissão de efluentes no corpo hídrico receptor, bem como de cargas significativas oriundas da poluição difusa. Ainda segundo Libânio (2005), quando há interferência antrópica, os valores de condutividade podem chegar a até 1.000 µS/cm. 4.1.1.3 Série de sólidos Os sólidos nas águas correspondem a toda matéria que permanece como resíduo após evaporação, secagem ou calcinação da amostra, a uma temperatura pré-estabelecida durante um tempo fixado (CETESB, 2012). Esta sequência de passos determina as frações de sólidos totais, dissolvidos, suspensos, fixos e voláteis em uma dada amostra d’água. Dentre os parâmetros citados, dá-se destaque a sua classificação em fixos e voláteis, 27 função de suas características químicas. Através da volatilização a 550°C, a fração orgânica será oxidada, sendo eliminada na forma de gás (sólidos voláteis) e a fração inorgânica permanecerá como cinzas (sólidos fixos) (BRAILE e CAVALCANTI, 1979 apud FINOTTI, 2009). Segundo Sperling (2005), enquanto os sólidos voláteis representam uma estimativa da matéria orgânica presente, os sólidos fixos representam a matéria inorgânica ou mineral. O incremento de sólidos em um recurso hídrico pode ter, assim como todos os demais parâmetros descritos, origem natural ou antrópica. A dissolução e o carreamento de compostos do solo e das rochas e a decomposição de matéria orgânica constituem-se nas principais fontes naturais de sólidos na água. Já as fontes antrópicas vinculadas às concentrações de sólidos estão relacionadas ao lançamento de despejos domésticos e industriais, bem como a drenagem de áreas agrícolas e zonas urbanas. Segundo CETESB (2012), a presença excessiva de sólidos nas águas superficiais podem causar danos aos peixes e à vida aquática, uma vez que ao sedimentarem no leito dos rios, podem interferir ou danificar as zonas de desova de peixes. Ainda, podem reter bactérias e resíduos orgânicos no fundo do curso d’água, promovendo decomposição anaeróbia. 4.1.1.4 Oxigênio dissolvido O parâmetro oxigênio dissolvido pode ser entendido como a medida da capacidade da água para a sobrevivência dos organismos aquáticos. Esse parâmetro é de extrema importância para o ecossistema aquático, uma vez que é vital a todos os organismos por manter o equilíbrio ecológico necessário à respiração e manutenção dos processos de degradação e ciclagem de materiais. Muitas espécies não sobrevivem com o teor de oxigênio abaixo de 4 mg/L. O oxigênio proveniente da atmosfera se dissolve nas águas naturais devido à diferença de pressão parcial existente. Esta taxa de transferência é influenciada por dois parâmetros naturais: a temperatura, que é inversamente proporcional a capacidade de solubilização do oxigênio em águas; e a altitude, também inversamente proporcional a capacidade de solubilização. Segundo Rosso et al. (2006), as águas podem apresentar baixos valores de oxigênio dissolvido quando há um consumo excessivo por parte dos peixes e do fitoplâncton, indicativos de excessiva atividade biológica, indicadora de processos de eutrofização. 28 Complementarmente, Quege e Siqueira (2005) relacionam as baixas taxas de oxigênio dissolvido ao despejo de efluentes, quer sejam estes de origem doméstica ou industrial, principalmente aqueles que contenham sabões, fosfatos, amoníacos e resíduos orgânicos, o que favorece a atividade biológica e, consequentemente, o consumo de oxigênio. Contudo, cabe salientar que nem todo aporte significativo de matéria orgânica em corpos hídricos possui origem antrópica. Quege e Siqueira (2005) ainda destacam que a avaliação da concentração de OD é um fator importante na autodepuração, que é o restabelecimento do equilíbrio do meio aquático por mecanismos naturais. O mesmo autor destaca que durante a autodepuração, os compostos orgânicos são convertidos em compostos inertes e não prejudiciais aos rios do ponto de vista ecológico. Neste sentido, deve-se destacar a capacidade de autodepuração dos corpos hídricos da região, causados, principalmente, pelo relevo característico, composto por inúmeras corredeiras. 4.1.1.5 Turbidez A turbidez representa o grau de interferência da passagem de luz através da água devido a existência de sólidos em suspensão, tais como areia, silte, argila e detritos orgânicos, tais como algas, bactérias e plâncton em geral (SPERLING, 2005; CETESB, 2012). O aumento natural da turbidez origina-se, normalmente, de eventos de precipitação mais intensos, os quais são capazes de erodir as margens e áreas adjacentes aos recursos hídricos, bem como ressuspender parte dos sólidos sedimentados. Não traz inconvenientes sanitários quando sua origem é natural, embora seja esteticamente desagradável. Já o aumento da turbidez devido atividades antrópicas pode estar associado ao lançamento de compostos tóxicos e a presença de organismos patogênicos. 4.1.1.6 Temperatura As variações da temperatura atmosférica fazem parte do clima local e são decorrentes, em sua maioria, das estações do ano e do período do dia. A variação da temperatura na água é proporcional à variação da temperatura atmosférica, embora esta ocorra de forma mais lenta e gradativa. Com base nesta sentença, pode-se afirmar que as 29 alterações na temperatura do ar influenciarão diretamente a evolução da temperatura da água, quando consideradas somente fontes naturais de intervenção. A temperatura possui um papel muito importante no meio aquático, uma vez que controla e influencia uma série de parâmetros físico-químicos. Pode-se tomar como exemplo sua relação com o oxigênio dissolvido e com a condutividade: o aumento da temperatura diminui a solubilidade dos gases (oxigênio) e aumenta a condutividade para uma mesma concentração iônica (ESTEVES, 1998). O lançamento de efluentes em um dado corpo hídrico quer seja este de origem doméstica ou industrial, em temperaturas diferentes daquelas existentes no recurso hídrico no momento do lançamento, modifica a condição natural deste, o que leva a alteração do ciclo de vida das espécies aquáticas ali presentes. Salienta-se que cada espécie possui uma faixa ótima de temperatura para sobrevivência e a sua exposição a condições não favoráveis pode causar diminuição do seu metabolismo e até mesmo sua morte. 4.1.2 Variáveis químicas 4.1.2.1 Cianeto O íon cianeto (CN-) é oriundo da dissociação do Cianeto de Hidrogênio (HCN) e demais sais que contenham cianeto, tais como o Cianeto de Sódio e o Cianeto de Potássio, os quais ocorrem no meio ambiente tanto através de processos naturais quanto atrópicos (HARPER e GOLDHABER, 1997). Contudo, segundo Harper e Goldhaber (1997) e Infoágua (2012), grande parte dos compostos que contem cianeto são oriundos da atividade humana. Destacam-se os efluentes das indústrias galvânicas e químicas, o processamento de minérios, a exaustão veicular, a queima de resíduos sólidos urbanos, a lixiviação de pesticidas e rodovias como as principais atividades responsáveis pela inserção de cianeto na água e no solo. Quando o pH do meio for neutro, há a tendência de que o cianeto apresente-se na forma de Cianeto de Hidrogênio. Infoágua (2012) salienta que a forma dissociada do cianeto é muito mais tóxica aos organismos aquáticos do que qualquer outra e, neste sentido, a variação no valor de pH pode ser diretamente influente. Sua característica tóxica aos organismos vivos está relacionada ao fato do cianeto combinar-se com o ferro da hemoglobina sanguínea, bloqueando a recepção e transporte de oxigênio pelo corpo. 30 4.1.2.2 Demanda química de oxigênio (DQO) A DQO também expressa a presença de matéria orgânica em corpos hídricos, porém, analisa os compostos passíveis de oxidação através de um agente químico forte, como o dicromato de potássio (K2Cr2O7), em meio ácido. A celulose, a lignina, os compostos húmicos e boa parte dos amoniacais são compostos passíveis de oxidação através de um agente químico forte, uma vez que são refratários e, portanto, não oxidáveis biologicamente. Segundo CETESB (2012), o poder de oxidação do dicromato de potássio é, normalmente, muito maior do que o resultante da ação microbiológica, exceto em raríssimos casos como os hidrocarbonetos aromáticos e a piridina. Com isto, conclui-se que os resultados da DQO são sempre superiores aos da DBO. O aumento da concentração de DQO num corpo d'água se deve principalmente a despejos de origem industrial (CETESB, 2012). Não existem critérios fixos para valores aceitáveis de DQO na água, mas corpos hídricos com alta DQO podem apresentar déficit de oxigênio para os organismos aquáticos (NIEWEGLOWSKI, 2006). 4.1.2.3 Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) O teste de DBO é um bioensaio, procedimento no qual o resíduo é biologicamente oxidado sob condições controladas a fim de se estabelecer o consumo de oxigênio e, consequentemente, estimar, aproximadamente, a quantidade de matéria orgânica biodegradável presente em uma amostra de água (GASTALDINI e MENDONÇA, 2001). Este ensaio estabelece a quantidade de oxigênio utilizado por microorganismos aquáticos durante um período de 5 dias, em local escuro e sob temperatura constante de 20°C, para estes oxidarem a matéria orgânica a uma forma estável inorgânica. Deve-se, contanto, estar atento ao fato de que este ensaio proporciona condições essenciais ao desenvolvimento dos microorganismos, para que estes degradem a matéria orgânica presente na amostra, enquanto que no sistema natural a degradação ocorre mais lentamente. Pode-se afirmar que nos locais onde o valor de DBO for alto, provavelmente os valores de oxigênio dissolvido serão baixos e a concentração de matéria orgânica será alta. Neste caso, o meio pode tornar-se anóxico, limitando a vida aquática. Os maiores aumentos em termos de DBO5 num corpo d'água são provocados por despejos de origem predominantemente orgânica. 31 4.1.2.4 Fenol Os fenóis (ácidos carbólicos) são funções orgânicas caracterizadas por uma ou mais hidroxilas ligadas a um anel aromático (RODRIGUES, 2006). Segundo CETESB (2012), os fenóis possuem predominantemente origem antrópica, chegando aos recursos hídricos através da descarga de efluentes industriais provenientes de atividades de processamento de borracha, colas, adesivos, resinas, componentes elétricos e siderurgia. São tóxicos ao homem, aos organismos presentes nos recursos hídricos e até mesmo aos microorganismos presentes em Estações de Tratamento de Efluentes (ETE). 4.1.2.5 Fósforo O fósforo é um importante parâmetro de classificação das águas naturais, participando também na composição de índices de qualidade de águas. Constitui-se no principal fator limitante ao desenvolvimento de algas e plantas no meio aquático, sendo um dos principais nutrientes para os processos biológicos. Também é conhecido como macronutriente, por ser exigido em grande escala pelas células. Encontra-se principalmente nas formas de ortofosfato, polifosfato e fósforo orgânico, originando-se da dissolução de compostos do solo e da decomposição de matéria orgânica. Por atividade antrópica, o aporte de fósforo pode ocorrer através de despejos de efluentes domésticos e industriais, fertilizantes e lixiviações de criatórios de animais (LIBÂNIO, 2005). A drenagem pluvial de áreas agricultáveis e de áreas urbanas são outras formas que podem contribuir significativamente para a elevação de fósforo no meio aquático. A determinação de fósforo total compreende todas as suas formas (ortofosfato, polifosfato e orgânico). Assim como o nitrogênio, o fósforo é um dos principais limitantes da produtividade de um ecossistema aquático, sendo apontado como principal responsável pela eutrofização dos corpos d’água. 4.1.2.6 Série de nitrogênio O nitrogênio é um macro elemento vital para a vida, pois é um dos principais constituintes dos aminoácidos, formadores das proteínas. No meio aquático, o nitrogênio pode ser encontrado na forma de nitrogênio molecular (N2), nitrogênio orgânico 32 (dissolvido e em suspensão), amônia (NH3), nitrito (NO2) e nitrato (NO3). Segundo Knapik (2009), além do consumo de oxigênio dissolvido nos processos bioquímicos de conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato, o nitrogênio tem papel fundamental no crescimento de algas e, quando em elevadas concentrações em lagos e represas, por exemplo, pode conduzir a um crescimento exagerado destes organismos, resultando em processo de eutrofização. Segundo Esteves (1998), todas as formas de nitrogênio nos sistemas aquáticos representam uma etapa do ciclo de nitrogênio, podendo estas ser de origem natural, como as proteínas e clorofila, ou antropogênica, como despejos domésticos e industriais, excrementos de animais e fertilizantes. O autor ainda complementa que as principais fontes naturais de nitrogênio podem ser: chuva, material orgânico e inorgânico de origem alóctone e fixação de nitrogênio molecular dentro do próprio corpo hídrico. O nitrogênio total é a soma do nitrogênio orgânico e amoniacal, sendo que as análises realizadas não levam em consideração as quantidades de nitrito e nitrato. Sua determinação é realizada através do Método Kjeldahl (NTK), que engloba nitrogênio amoniacal e nitrogênio orgânico. Estes podem contribuir para a completa abundância de nutrientes na água e a sua eutrofização, e são importantes para avaliar a quantidade de nitrogênio disponível para as atividades biológicas. O NTK é a forma predominante do nitrogênio nos esgotos domésticos brutos, daí a importância de sua análise (SPERLING, 2005). A presença de amônia pode ocasionar depleção na concentração do oxigênio dissolvido no processo de nitrificação, dando origem ao nitrito e nitrato. O nitrato, quando em altas concentrações, é tóxico para os seres vivos, e, dependendo da temperatura e do pH, a amônia, na sua forma não ionizada, também é tóxica para os organismos aquáticos (BAIRD, 2002). As frações de nitrogênio orgânico e amoniacal são formas reduzidas enquanto nitrito e nitrato são formas oxidadas. Segundo CETESB (2012), pode-se associar a idade da poluição com a relação entre as formas de nitrogênio. Ou seja, se for coletada uma amostra de água de um rio poluído e as análises demonstrarem predominância das formas reduzidas significa que o foco de poluição se encontra próximo. Se prevalecer nitrito e nitrato, ao contrário, significa que as descargas de efluentes se encontram distantes. 4.1.2.7 Surfactantes 33 Os surfactantes, popularmente denominados detergentes, são compostos capazes de alterar as propriedades superficiais e interfaciais de um líquido. Analiticamente falando, são compostos “[...] que reagem com o azul de metileno sob condições específicas” (CETESB, 2010). Além de alterarem a tensão superficial da água, diminuir a entrada de luz no recurso hídrico e ser tóxico aos microorganismos, são responsáveis pela geração de espumas, as quais causam um efeito visual desagradável. Por fim, CETESB (2010) destaca que estes compostos têm sido responsabilizados pela aceleração da eutrofização em corpos d’água. “Além da maioria dos detergentes comerciais empregados possuírem fósforo em suas formulações, sabe-se que exercem efeito tóxico sobre o zooplânction, predador natural das algas” (CETESB, 2012). 4.1.2.8 Elementos traço Os elementos traço são elementos químicos que ocorrem naturalmente, de um modo geral em pequenas concentrações, na ordem de parte por milhão (ppm) e partes por bilhão (ppb). Existem outras denominações para este grupo de contaminantes, tais como metais pesados, metais traço, micronutrientes, dentre outras. A denominação mais aceita atualmente é “elemento traço”, devido a não distinção entre metal e não metal, bem como à sua ocorrência em baixas concentrações (ESTEVES, 1998). O termo “metais pesados” seria somente um caso particular de elementos traço, o qual compreende aqueles metais que possuem toxicidade diante uma grande variedade de organismos. Entre estes encontram-se Hg, Cd, Pb, Au, Ni, e Cr, que são elementos traço tóxicos para a maioria dos organismos, incluindo o homem. Estes elementos não têm função biológica conhecida. Nos ecossistemas aquáticos, podem sofrer transformações químicas, tornando-os ainda mais nocivos ao meio ambiente. A toxidez dos elementos traço reside principalmente na sua capacidade de interferir em processos enzimáticos e na sua pouca mobilidade no organismo, em virtude do pequeno tamanho e das cargas duplas ou triplas. Esta baixa mobilidade faz com que os elementos traço se acumulem, provocando profundas modificações no metabolismo, podendo levar a morte. Uma vez que se acumula nos organismos, estes compostos se distribuem pela cadeia alimentar, acumulando progressivamente de um nível trófico para o outro. Desta maneira, podem atingir severamente os organismos do topo da cadeia alimentar, como as populações humanas. 34 Alguns elementos traço como Mg, Fe, Zn, Mn, Cu, Co, Mo, e B são essenciais para os seres vivos. Ainda que em pequenas concentrações, tem importante papel no metabolismo dos organismos aquáticos, uma vez que participam dos processos fisiológicos, como fotossíntese (Mg toma parte na formação da clorofila), cadeia respiratória (Fe e Cu fazem parte de citrocromos e Fe faze parte da ferrodoxina), e fixação de nitrogênio (Mo faz parte da nitrogenase). Estes elementos podem, quando se encontram em grandes concentrações, apresentar toxidade aos organismos animais e vegetais. Naturalmente as principais fontes de elementos traço para o ambiente aquático continental são o intemperismo químico de rochas e a erosão de solos ricos nestes materiais. Atualmente outras fontes têm assumido grande importância: atividades industriais; atividade de mineração, efluentes domésticos (pelo lançamento de efluentes), agricultura e poluentes atmosféricos. A entrada desses poluentes nos corpos hídricos podem ser fontes pontuais, quando se tem um ponto de emissão (no caso tubulações, emissários posicionados diretamente no corpo hídrico). A entrada de elementos traços em corpos hídricos pode advir de fontes difusas, como o caso de águas superficiais provenientes de áreas cultivadas com fertilizantes e defensivos agrícolas. A atmosfera constitui-se em uma das principais fontes difusas de elementos traço para os ecossistemas aquáticos. Existem várias fontes que enriquecem a atmosfera com elementos traço, que por precipitação úmida e seca podem atingir o ambiente aquático. Dentre estas fontes destacam-se as fontes naturais, como o aerosol marinho, queimadas naturais, partículas de origem vulcânica, e outras carregadas pelo vento (poeira), e principalmente as fontes antrópicas, emissões industriais diretamente na atmosfera, veículos a combustão e outras. 4.1.3 Variáveis microbiológicas 4.1.3.1 Coliformes O grupo coliformes refere-se a bactérias que normalmente habitam o trato intestinal dos animais de sangue quente, servindo, portanto, como indicadoras da contaminação de uma amostra de água por fezes. A determinação da concentração dos coliformes assume importância como parâmetro indicador da possibilidade da existência de microrganismos patogênicos, responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação hídrica, tais como 35 febre tifoide, febre paratifoide, desinteria bacilar e cólera. A Escherichia coli é o principal grupo de bactérias que identificam contaminação fecal (SPERLING, 2007). 4.2 Metodologias de análise de parâmetros de qualidade de água Durante as três fases de monitoramento, a metodologia de análise qualitativa dos parâmetros era realizada através da utilização de sondas específicas e análises laboratoriais. Na Tabela 3, apresentam-se as metodologias empregadas na determinação durante a Fase 1. Tabela 3. Metodologia de análise qualitativa de parâmetros (Fase 1). Parâmetros Unidade Metodologia Limite de detecção Determinados em laboratório mg N/L mg NH3-N/L mg P/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ug/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L NMP/100mL ug/L Refluxo aberto com K2Cr2O7 em meio ácido Diluição e incubação a 20°C por 5 dias Titulométrico com nesslerização Titulométrico com nesslerização Colorimétrico do ácido ascórbico Azul de metileno – MBAS Extração Sohxlet/Gravimetria Gravimetria a 103 – 105°C Gravimetria a 550°C Gravimetria a 103 – 105°C Gravimetria a 550°C Espectrometria Extração com clorofórmio Absorção atômica Absorção atômica Absorção atômica Absorção atômica Plasma acoplado indutivamente Plasma acoplado indutivamente Tubos múltiplos Cromatografia gasosa 0,5 0,02 0,010 0,025 10 10 10 10 10 0,002 1 0,04 0,01 0,04 0,10 0,001 0,009 1,8 1,0 uS/cm mg O2/L °C °C Método potenciométrico Eletrometria Eletrodo de membrana Termômetro Termômetro 0,50 - Demanda química de oxigênio mg O2/L Demanda bioquímica de oxigênio mg O2/L Nitrogênio total Kjeldahl Nitrogênio Amoniacal Fósforo total Surfactantes aniônicos Óleos e graxas totais Sólidos totais Sólidos totais voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Cianetos Fenol Cromo Zinco Ferro Alumínio Níquel Chumbo Coliformes fecais Hidrocarbonetos totais de petróleo Determinados em campo pH Condutividade Oxigênio dissolvido Temperatura do ar Temperatura da água 5 1 A partir da Fase 2, para as medições in loco, utilizou-se uma sonda multiparâmetros (U-50 series Horiba), conforme ilustra a Figura 7. 36 Figura 7. Detalhe da sonda multiparâmetro utilizada na análise. Fonte: Instrumart (2014). As metodologias de análises qualitativas empregadas na Fase 2 são apresentadas na Tabela 4. Tabela 4. Metodologia de análise qualitativa de parâmetros (Fase 2). Parâmetros Unidade Metodologia Limite de detecção Determinados em laboratório mg/L N mg/L NH3 mg P/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL Refluxo aberto com K2Cr2O7 meio ácido Diluição e incubação a 20°C por 5 dias Titulométrico com nesslerização Titulométrico com nesslerização Colorimétrico do ácido ascórbico Azul de metileno – MBAS Extração Sohxlet/Gravimetria Gravimetria a 103 – 105°C Gravimetria a 550°C Gravimetria a 550°C Espectrometria Extração com clorofórmio Absorção atômica Absorção atômica Absroção atômica Absorção atômica Plasma acoplado indutivamente Plasma acoplado indutivamente Cromatografia Gasosa Tubos múltiplos Tubos múltiplos 0,50 0,02 0,01 0,025 10,00 10,00 10,00 10,00 0,01 0,001 0,04 0,01 0,04 0,10 0,001 0,004 0,02 1,80 - °C μs/cm Termômetro HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros - Demanda Química de Oxigênio mg/L O2 Demanda Bioquímica de Oxigênio mg/L O2 Nitrogênio total Kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Surfactantes aniônicos Óleos e Graxas Totais Sólidos totais Sólidos totais voláteis Sólidos dissolvidos voláteis Cianetos Fenol Cromo total Zinco total Ferro dissolvido Alumínio dissolvido Níquel total Chumbo total Hidrocarbonetos de Petróleo Totais Coliformes totais Coliformes termotolerantes Determinados em campo Temperatura do ar pH Condutividade 5,00 1,00 37 Oxigênio dissolvido Temperatura da água Potencial de Oxi-redução Sólidos dissolvidos totais Turbidez mg/L O2 °C mV mg/L UNT HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros - Por sua vez, as metodologias de análise empregadas na determinação dos parâmetros de qualidade da água durante a Fase 3, são mostradas na Tabela 5. Tabela 5. Metodologia de análise qualitativa de parâmetros (Fase 3). Parâmetros Unidade Metodologia Limite de detecção mg/L ST mg/L SST mg/L O2 mg/L O2 mg/L N-NH3 mg/L N mg/L N-NO3 ug/L mg/L ABS mg/L P mg/L CN mg/m3 NMP/100mL NMP/100mL mg/L Al mg/L Pb mg/L Cu mg/L Cr mg/L Ni mg/L Zn mg/L Fe mgL Cd Standard Methods 2540 D Standard Methods 2540 Standard Methods 5220 B Standard Methods 5210 B Standard Methods 4500 Norg B e D Standard Methods 4500 Norg B e D ABNT NBR 12620-1992 Standard Methods 5530 C Standard Methods 5540 C Standard Methods 4500 P E Standard Methods 4500-CN C e E Standard Methods 10200 H Standard Methods 9223 B Standard Methods 9221 E Standard Methods 3030 E e 3111-Al D Standard Methods 3120 B Standard Methods 3030 E e 3111 B Standard Methods 3030 E e 3111 B Standard Methods 3120 B Standard Methods 3030 E e 3111 B Standard Methods 3030 E e 3111 B Standard Methods 3030 E e 3111 B 10 10 5 1 0,02 0,2 0,04 1 0,025 0,01 0,01 0,05 1,8 1,8 0,1 0,118 0,023 0,04 0,053 0,034 0,064 0,02 --°C oC uS/cm mg/L O2 NTU mV mg/L SDT HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros HORIBA - multiparâmetros - Determinados em laboratório Sólidos totais Sólidos suspensos totais DQO DBO5 Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Nitrato Fenol Surfactantes Fósforo total Cianeto total Clorofila a Escherichia coli Coliformes termotolerantes Alumínio total Chumbo total Cobre total Cromo total Níquel total Zinco total Ferro Total Cádmio Total Determinados em campo pH Temperatura da água Temperatura do ar Condutividade Oxigênio dissolvido Turbidez ORP Sólidos dissolvidos totais Após coletadas, as amostras seguiram para o Laboratório de Análises e Pesquisas Ambientais (LAPAM – UCS) para serem devidamente analisadas. 38 4.3 Ferramentas de análises dos resultados Em função do grande número de dados, para a análise do conjunto de resultados foram empregadas técnicas de estatística multivariada como Análises dos Componentes Principais e utilização de índices como Índice de Qualidade da Água, Índice de Estado Trófico, Índice de Toxicidade e Índice de Conformidade ao Enquadramento, cuja metodologia de cálculo é apresentada a seguir. 4.3.1 Análise de componentes principais (ACP) A ACP é uma técnica matemática de análise multivariada que possibilita investigações com um grande número de dados disponíveis. Possibilita, também, a identificação das medidas responsáveis pelas maiores variações entre os resultados, sem perda significativa de informações. Além disso, gera um conjunto de componentes principais de dimensões equivalentes, a partir de um conjunto original de variáveis (VICINI, 2005). Matematicamente, a ACP envolve cinco passos principais: (i) a padronização dos valores utilizando média zero e variância 1, para assegurar que os mesmos possuirão pesos iguais na análise, conforme Equação 1; (ii) cálculo da matriz de correlações R ou matriz de co-variância Σ; (iii) determinação dos autovetoresλ1, λ2,…, λp e seus correspondentes autovalores a1, a2,...,AP pela Equação 2;(iv) descarte de componentes que fazem parte de uma pequena proporção na variância de dados; e (v) desenvolvimento da matriz de cargas fatoriais com aplicação ou não de métodos de rotação de variáveis à matriz, visando à diminuição do número de CPs. zij = xij −x̅j s(xj ) , sendo i = 1,2, … , n e j = 1,2, … , p |R − Iλ| = 0 (1) ou det[R − Iλ] = 0 (2) O critério de seleção dos CPs consiste em incluir somente os componentes cujos autovalores próprios sejam superiores a 1. Esse critério, sugerido por Kaiser (1960) apud Mardia et al. (1979), também tende a incluir poucos componentes quando o número de 39 parâmetros originais é inferior a vinte. Em geral, utilizam-se os componentes que conseguirem sintetizar uma variância acumulada em torno de 70% da variância total. No estudo realizado, procedeu-se à rotação das variáveis para que os resultados fossem apresentados com maior coerência. Para tal foi escolhido o método de rotação VARIMAX, desenvolvido por Kaiser (1958). Trata-se de um método bastante utilizado em pesquisas estatísticas multivariadas, uma vez que torna a interpretação mais eficiente e simplificada ao reduzir o número de correlações entre as variáveis (Abdi, 2003). A aplicação da ACP depende de dois testes que devem ser realizados previamente, confirmando se a técnica se adequa aos dados de que se dispõe: teste de KMO e teste de Bartlett. O teste de KMO avalia a adequação dos dados para a utilização da ACP, verificando a medida de correlação da matriz como um todo, isto é, a correlação entre as variáveis independentes. Ferreira Jr. et al. (2004) citam que o teste KMO é um identificador que compara a magnitude do coeficiente de correlação observado com a magnitude do coeficiente de correlação parcial. Os valores do teste de KMO variam de 0 a 1. Considera-se que valores de KMO abaixo de 0,5 indicam que os dados não são adequados para aplicação da ACP. Alguns autores, como Rencher (2002), sugerem que, para que um modelo de análise de componentes principais possa ser adequadamente ajustado aos dados, é necessário que a matriz de correlação inversa Rpxp-1 seja próxima da matriz diagonal. A medida de adequabilidade da amostra KMO é representada pelo índice MAS,calculado pela Equação 3. 𝑀𝐴𝑆 = ∑𝑗≠𝑘 ∑𝑗≠𝑘 𝑟𝑗𝑘 2 ∑𝑗≠𝑘 ∑𝑗≠𝑘 𝑟𝑗𝑘 2 +∑𝑗≠𝑘 ∑𝑗≠𝑘 𝑞𝑗𝑘 2 (3) onde: rjk² é o quadrado dos elementos da matriz de correlação original (fora da diagonal); qjk² é o quadrado dos elementos fora da diagonal da matriz anti-imagem (onde qjk é o coeficiente de correlação parcial entre as variáveis Xj e Xk). O teste de esfericidade de Bartlett também verifica a adequação dos dados para aplicação da ACP, testando se a matriz de correlação é uma matriz identidade, o que indicaria que não há correlação entre os dados. Dessa forma, procura-se, para um nível de significância assumido em 5%, rejeitar a hipótese nula de matriz de correlação identidade. 40 A hipótese básica diz que a matriz de correlação da população é uma matriz identidade, a qual indica que o modelo fatorial é inapropriado. A estatística do teste é dada a partir da Equação 4: x² = − [(n − 1) − 2p+5 ]∗ 6 ln|R| (4) A estatística tem distribuição qui-quadrado (x²), com grau de liberdade () dado pela Equação 5: = p(p−1) (5) 2 onde: n expressa o tamanho da amostra; p é o número de variáveis; e |R| indica o determinante da matriz de correlação. 4.3.2 Índice de qualidade de água (IQA) O IQA (Índice de Qualidade de Água) foi criado inicialmente pela NSF (National Sanitation Foundation) dos Estados Unidos e modificado pela CETESB (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo). Esse índice foi desenvolvido e estruturado através de pesquisa de opinião de um grupo de 142 profissionais da área ambiental. Através deste estudo foi proposta uma lista de parâmetros que poderiam ser inclusos em um índice que representasse a qualidade de água contendo nove parâmetros cada um com pesos integrantes do IQA (Oxigênio Dissolvido, Coliformes Fecais, pH, DBO, Fósforo Total, Temperatura, Nitrogênio Total, Turbidez, Sólidos Totais). Neste estudo, devido a ausência dos valores de Turbidez na Fase 1 de monitoramento, o peso referente ao parâmetro foi distribuído proporcionalmente às outras variáveis, resultando em pesos relativos apresentados na Tabela 6. Tabela 6. Parâmetros e pesos relativos ao IQA. Parâmetros Oxigênio Dissolvido Coliformes Fecais pH DBO Fósforo Total Temperatura Nitrogênio Total Sólidos Totais Pesos Relativos 0.18478 0.16304 0.13043 0.10870 0.10870 0.10870 0.10870 0.08696 41 O IQA é calculado pela fórmula de produtório (Equação 6), utilizando as curvas de importância de parâmetros de qualidade de água desenvolvidas pela Cetesb (2009) (Figura 8), as quais representam a variação da qualidade da água produzida pelas possíveis medidas do parâmetro, sendo o determinante principal, a aplicação destes para o abastecimento público. Figura 8. Curvas de importância de parâmetros de qualidade de água. Coliformes Fecais para i = 1 pH para i = 2 100 w1 = 0,15 90 w2 = 0,12 80 70 70 70 60 60 60 q2 q3 50 40 40 30 30 30 20 20 20 10 10 10 1 10¹ 10² 10³ 104 10 C. F. # / 100 ml 0 5 5 2 3 4 5 6 7 0 9 10 11 12 pH, Unidades 8 Nota: se C. F. > 10 , q 1 = 3,0 Nota: se pH < 2,0, q 2 = 2,0 se pH > 12,0, q2 = 3,0 Nitrogênio Total para i = 4 Fósforo Total para i = 5 w4 = 0,10 90 80 70 70 70 60 60 50 q5 50 q6 50 40 40 40 30 30 30 20 20 20 10 10 10 0 0 1 2 3 4 5 6 Turbidez para i = 7 w7 = 0,08 w8 = 0,08 70 70 60 60 q9 50 50 40 40 40 30 30 30 20 20 20 10 10 10 Nota: se turbidez > 100, q 7 = 5,0 0 w9 = 0,17 90 70 10 20 30 40 50 60 70 80 100 Turbidez U. F. T. 20 At, °C 80 60 0 15 100 90 q8 10 Nota: se t < -5,0 q6 é indefinido se t > 15,0 q6 = 9,0 80 50 5 Oxigênio Dissolvido para i = 9 100 80 0 0 Resíduo Total para i = 8 100 90 0 -5 10 7 8 PO4 - T mg/l Nota: se Po4 - T > 10,0, q 5 = 1,0 Nota: se N. T. > 100,0, q 4 = 1,0 w6 = 0,10 90 80 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 N. T. mg/l 10 15 20 25 30 35 40 45 50 DBO5, mg/l 100 60 0 5 Temperatura (afastamento da temperatura de equilíbrio) para i = 6 w5 = 0,10 90 80 0 Nota: se DBO5 > 30,0, q 3 = 2,0 100 100 q7 50 40 0 w3 = 0,10 90 80 50 q4 100 90 80 q1 Demanda Bioquímica de Oxigênio para i = 3 100 0 100 200 300 500 400 R. T. mg/t Nota: se R. T. > 500, q8 = 32,0 Fonte: CETESB (2009). 0 0 40 80 120 160 200 O.D. % de saturação Nota: se OD. %sat. > 140, q 9 = 47,0 42 Os resultados são comparados a uma tabela de classificação de qualidade das águas, com intervalos de ponderação (Tabela 7). (6) Onde: n – número de parâmetros do índice; qi – qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da respectiva “curva média de variação de qualidade”, em função de sua concentração ou medida, o programa calcula cada um desses termos de forma separada; wi – peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1, atribuído em função da sua importância para a conformação global de qualidade, sendo que o somatório dos mesmos deve atingir 1 como mostra a Equação 7: (7) IQA – Índice de Qualidade das Águas, um número entre 0 e 100. A classificação da qualidade pode ser vista na Tabela 7; essa classificação é mais intuitiva ao público de que um valor numérico. Tabela 7. Classificação da qualidade das águas. Categoria Ponderação Ótima 90 < IQA ≤100 Boa 70 < IQA ≤90 Regular 50 < IQA ≤70 Ruim 25 < IQA ≤50 Péssima IQA ≤25 Fonte: CETESB, 2009. A avaliação da qualidade da água obtida pelo IQA apresenta limitações, já que este índice não analisa vários parâmetros importantes para o abastecimento público, tais como substâncias tóxicas (ex: metais pesados, pesticidas, compostos orgânicos), protozoários patogênicos e substâncias que interferem nas propriedades organolépticas da água. 4.3.3 Índice de conformidade ao enquadramento (ICE) 43 O ICE foi desenvolvido pelo Canadian Council of Ministers of the Environment: Water Quality Guidelines (CCME, 2001), com o objetivo de fornecer uma ferramenta para avaliação de dados de qualidade das águas, incorporando os parâmetros mais convenientes de cada instituição e com facilidade de entendimento. Entretanto, é recomendável que sejam considerados no mínimo quatro parâmetros e quatro campanhas de medição. O ICE atualmente é utilizado pela Agência Nacional das Águas (ANA) para avaliar o cumprimento das metas de qualidade das águas dos rios brasileiros definidas pelas classes de uso em que estão enquadrados (ANA, 2012). O ICE é composto pelos seguintes fatores: Fator 1 - Representa a abrangência das desconformidades, isto é, o número de parâmetros que violaram a meta de qualidade ou limite legal pelo menos uma vez no período de observação, dado pela Equação 8. 𝐹1 = ( 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑙𝑐𝑎𝑛ç𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑎 𝑚𝑒𝑡𝑎 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 ) × 100 (8) Fator 2 - Representa a porcentagem de vezes que o parâmetro esteve em desconformidade em relação ao número de observações, dado pela Equação 9. 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑑𝑖çõ𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑙𝑐𝑎𝑛ç𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑎 𝑚𝑒𝑡𝑎 𝐹2 = ( 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑑𝑖çõ𝑒𝑠 ) × 100 (9) Fator 3 - Representa a extensão da não conformidade legal, isto é, a diferença entre o valor medido e a meta, sendo calculado em três etapas: I) O número de vezes no qual a concentração individual é maior que o limite máximo da classe (ou menor que, quando o objetivo é um mínimo); II) O número total de medições individuais que está em desacordo com a meta é calculado somando as variações individuais em relação aos limites legais e dividindo pelo número total de medições; III) O valor de F3 é calculado pela soma normalizada das variações (snv) em relação aos limites legais, sendo que estas são reduzidas a uma variável entre 0 e 100 (Equação 10). 𝑠𝑛𝑣 𝐹3 = (0,01×𝑠𝑛𝑣+0,01) A fórmula de cálculo do ICE é dada pela Equação 11. (10) 44 𝐼𝐶𝐸 = 100 − ( √𝐹12 +𝐹22 +𝐹32 1,732 ) (11) O fator de 1,732 normaliza os valores resultantes para a faixa entre 0 e 100. Quanto mais próximo de zero, mais as metas de qualidade do enquadramento estão sendo desrespeitadas, seja pela abrangência, pela frequência ou pela amplitude das violações. São estabelecidas faixas de valores para este índice, as quais caracterizem o cumprimento das metas de qualidade das águas definidas pelo enquadramento, conforme o Quadro 7. Quadro 7. Faixas de classificação do ICE. 80 ≤ ICE ≤ 100 A maioria ou todas as medições estão dentro dos padrões de Conforme qualidade definidos pelo enquadramento. 45 ≤ ICE < 80 As medições estão frequentemente em desacordo com os padrões Afastado de qualidade definidos pelo enquadramento. ICE < 45 A maioria ou a totalidade das medições não obedece aos limites Não conforme da classe de enquadramento. Dentre os parâmetros de qualidade amostrados, 14 têm definidos na Resolução Conama 357/05 limites máximos ou mínimos em função da classe de uso em que são enquadrados os corpos hídricos. São eles: pH, Oxigênio Dissolvido, Turbidez, Sólidos totais dissolvidos, DBO, Nitrogênio amoniacal, Nitrato, Fósforo total, Clorofila-a, Coliformes termotolerantes, Chumbo total, Cromo total, Níquel total e Zinco total. Foram esses, portanto, os parâmetros empregados no cálculo do ICE. O enquadramento dos corpos hídricos tratados neste relatório é estabelecido por Resoluções do Conselho de Recursos do Rio Grande do Sul (CRH). Os corpos hídricos das bacias do Tega, Maestra e Faxinal têm suas classes de uso definidas pela Resolução CRH nº 121/12 (RIO GRANDE DO SUL, 2012). Os corpos hídricos das bacias do Belo, Pinhal e Piaí são enquadrados conforme as Resoluções CRH nº 50/08 e nº 53/09 (RIO GRANDE DO SUL, 2008; 2009). Para o cálculo do ICE, foi considerada a meta intermediária de qualidade estabelecida pelas referidas Resoluções. 4.3.4 Índice de Toxicidade (IT) Um índice frequentemente utilizado para representar o potencial de toxidade de determinada amostra de água é o índice de toxicidade (IT). Segundo Von Sperling (2007), 45 uma forma de classificação do IT, utilizada pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), caracteriza a toxicidade em baixa, média ou alta. A avaliação é realizada comparando-se as concentrações obtidas com os padrões definidos pela Resolução Conama 357 (BRASIL, 2005). O cálculo do IT neste estudo considera os seguintes parâmetros: nitrogênio amoniacal, nitratos, fenol, cianetos, chumbo, cromo, níquel e zinco. A contaminação é considerada Baixa se as concentrações obtidas forem iguais ou inferiores a 1,2 vezes o limite estabelecido para a classe em que o corpo hídrico está enquadrado no local da amostragem. A contaminação é considerada Média se as concentrações obtidas estiverem entre 1,2 e 2 vezes o limite da classe. A contaminação Alta refere-se às concentrações que superam o dobro do limite estabelecido para a classe de enquadramento do corpo hídrico (VON SPERLING, 2007). A pior situação identificada no ponto da amostragem, considerando todos os parâmetros utilizados no cálculo do IT, define a faixa de contaminação do período considerado. Dessa forma, se apenas um dos parâmetros em um dado ponto de coleta apresentar concentração superior a duas vezes o limite estabelecido para a classe de enquadramento, a contaminação da água naquele ponto será considerada alta (VON SPERLING, 2007). A faixa de classificação da toxicidade é apresentada na Tabela 8. Tabela 8. Interpretação das condições por contaminação de tóxicos. Relação da concentração com o valor limite da classe (padrão de qualidade) Baixa Verde Concentração ≤1,2.P Média Amarela 1,2.P < concentração ≤ 2.P Alta Vermelha Concentração > 2.P P = valor padrão (limite de classe), segundo a Resolução CONAMA 357 (Brasil, 2005). Contaminação Cor representativa Fonte: Von Sperling (2007). 4.3.4 Índice de Estado Trófico (IET) O Índice do Estado Trófico tem por finalidade classificar corpos d'água em diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas, ou o potencial para o crescimento de macrófitas aquáticas. Este índice está baseado nas equações de Carlson (1977) modificado por Lamparelli (2004), abrangendo dois parâmetros: clorofila e fósforo total. 46 O parâmetro clorofila apresenta a situação atual do sistema, enquanto o fósforo é um indicativo de processos eutróficos acentuados que poderão surgir (CETESB, 2009). Assim, o índice médio engloba, de forma satisfatória, a causa e o efeito do processo. Deve-se ter em conta que num corpo hídrico, em que o processo de eutrofização encontra-se plenamente estabelecido, o estado trófico determinado pelo índice da clorofila α certamente coincidirá com o estado trófico determinado pelo índice do fósforo. A categoria do estado trófico está relacionada às faixas de classificação apresentada na Tabela 9. Tabela 9. Classe de estado trófico e suas características principais. Valor do IET Classes de Estado Trófico = 47 Ultraoligotrófico 47 < IET = 52 52 < IET = 59 59 < IET = 63 63 < IET = 67 > 67 Características Corpos d’água limpos, de produtividade muito baixa e concentrações insignificantes de nutrientes que não acarretam em prejuízos aos usos da água. Corpos d’água limpos, de baixa produtividade, em que não ocorrem interferências indesejáveis sobre os usos da água, decorrentes da presença de nutrientes. Corpos d’água com produtividade intermediária, com possíveis Mesotrófico implicações sobre a qualidade da água, mas em níveis aceitáveis, na maioria dos casos. Corpos d’água com alta produtividade em relação às condições naturais, com redução da transparência, em geral afetados por Eutrófico atividades antrópicas, nos quais ocorrem alterações indesejáveis na qualidade da água decorrentes do aumento da concentração de nutrientes e interferências nos seus múltiplos usos. Corpos d’água com alta produtividade em relação às condições naturais, de baixa transparência, em geral afetados por atividades antrópicas, nos quais ocorrem com frequência alterações Supereutrófico indesejáveis na qualidade da água, como a ocorrência de episódios florações de algas, e interferências nos seus múltiplos usos Corpos d’água afetados significativamente pelas elevadas concentrações de matéria orgânica e nutrientes, com comprometimento acentuado nos seus usos, associado a Hipereutrófico episódios florações de algas ou mortandades de peixes, com consequências indesejáveis para seus múltiplos usos, inclusive sobre as atividades pecuárias nas regiões ribeirinhas. Fonte: Lamparelli, 2004 ; CETESB, 2009. Oligotrófico Nos casos em que não há resultados para o fósforo total ou para a clorofila α, a categoria de estado trófico pode ser calculada com a variável disponível, considerado equivalente ao IET, como apresenta a Tabela 10. 47 Categoria estado trófico Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutrófico Hipereutrófico Tabela 10. Classificação do Estado Trófico. P-total - P Ponderação (mg.m-3) IET ≤ 47 P ≤ 13 47 < IET ≤ 52 13 < P ≤ 35 52 < IET ≤ 59 35 < P ≤ 137 59 < IET ≤ 63 137 < P ≤ 296 63 < IET ≤ 67 296 < P ≤ 640 IET > 67 640 < P Fonte: CETESB, 2009. Clorofila a (mg.m-3) CL ≤ 0,74 0,74 < CL ≤ 1,31 1,31 < CL ≤ 2,96 2,96 < CL ≤ 4,70 4,70 < CL ≤ 7,46 7,46 < CL 48 5 SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DE CAXIAS DO SUL 5.1 Disponibilidade e qualidade das águas 5.1.1 Disponibilidade hídrica no município A avaliação da disponibilidade hídrica em cada fase de monitoramento foi realizada com dados de precipitação obtidas de três estações, uma pluviométrica e duas meteorológicas localizadas nas proximidades de Caxias do Sul. A definição da média mensal de precipitação foi realizada com dados obtidos junto à Estação Meteorológica de Caxias do Sul (n. 83942), Bento Gonçalves (n. 83941) e Nova Palmira (n. 2951022). Os dados oriundos da estação pluviométrica de Nova Palmira serviram como base para a definição dos valores de precipitação em cada fase de monitoramento. Anteriormente a análise dos dados, as falhas apresentadas em cada estação de monitoramento foram preenchidas utilizando o método de regressão linear múltipla, o qual correlaciona a estação com falha com as estações vizinhas (Equação 12). 𝑃𝑥 = 𝑎0 + ∑𝑛𝑖=1 𝑎𝑖 𝑃𝑖 (12) onde: a0 e ai = coeficientes de ajuste do modelo linear. O período base escolhido foi de 1962-2006, e o resultado é apresentado na Figura 9. Figura 9. Média mensal histórica de precipitação (1962 – 2006). 250,00 192,93 200,00 187,54 196,66 Precipitação (mm) 197,76 182,06 184,08 180,24 153,74 150,00 165,18 179,36 141,75 134,18 100,00 50,00 0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez O intervalo temporal de 1962 – 2006, utilizado como base para a definição das médias mensais, apresenta uniformidade na distribuição de precipitação durante o ano, sem 49 a definição clara de período úmido e seco, assim como o apresentado pelo Estado Rio Grande do Sul. O total anual é referente a 2095,46 mm, com média mensal de 174,62 mm. O mês que apresenta intensidade mais significativa em relação à média foi o de outubro com precipitação média total de 197,76 mm. Para avaliar as precipitações ocorridas no conjunto das três fases de monitoramento e compará-las com as médias históricas, foram elaborados gráficos com os valores de intensidade mensal obtido no período de cada fase. Também, obteve-se a porcentagem nos meses que registraram chuvas acima e abaixo da média histórica. A Fase 1, iniciada em janeiro de 2009 e finalizada em janeiro de 2010, tem os valores mensais de precipitação comparados com a média histórica, apresentados na Figura 10. Figura 10. Intensidade média mensal de precipitação, Fase 1. 450,00 Preciítação (mm) 400,00 350,00 300,00 250,00 1962-2006 200,00 Fase 1 150,00 média mensal 100,00 50,00 0,00 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan A Fase 1 de monitoramento apresenta intensidade média de chuva anual correspondente a 2411 mm nos 13 meses de duração do programa, superior em 5,94% em relação ao mesmo período correspondente da série histórica. Já a média mensal corresponde a 186 mm. O mês com a maior intensidade de chuvas foi setembro de 2009 (421,70 mm), e abril de 2009, o de menor intensidade (43,40 mm). A Figura 10 evidencia ainda, que a Fase 1 não apresenta uma distribuição anual de chuvas semelhante à média histórica, apresentando ampla variação de intensidade nos meses de agosto de 2009 a janeiro de 2010. No entanto, a localização do período seco, situado entre os meses de março e junho de 2009, mostra-se similar a série histórica. Desta forma, a Figura 11 compara os desvios das médias mensais da fase em relação à média histórica. 50 Figura 11. Precipitação na Fase 1 em relação à média histórica (1962 – 2006). 150,00% 114,43% 82,95% 100,00% 69,66% 50,00% 38,76% 34,63% 2,86% 0,00% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set -22,10% -50,00% Out Nov Dez Jan -26,07% -18,76% -62,08% -69,38% -54,79% -43,23% -100,00% Os resultados mostrados na Figura 11 corroboram com os da Figura 10. Constata-se que o deslocamento da linha vermelha na Figura 10 acompanha o posicionamento das barras em relação à média na Figura 11. Exemplificando, abril de 2009 apresenta intensidade inferior à média histórica, podendo ser identificado com a barra vermelha, ou seja, com valor abaixo do esperado para o mês, segundo a série histórica (-69,38%). Portanto, o distanciamento do eixo zero exprime o quanto as intensidades de chuva observadas na Fase 1 se diferenciaram da média histórica. De forma similar aos resultados apresentados na Figura 10, a evolução desta linha não se mostrou equilibrada entre os déficits e superávits de chuvas, confirmando assim o comportamento anormal de volumes mensais de precipitação no período em relação à média histórica. A Fase 2, iniciada em março de 2011 e finalizada em fevereiro de 2012, tem os valores mensais de precipitação comparados com a média histórica, apresentados no Figura 12. Figura 12. Intensidade média mensal de precipitação, Fase 2. 350,00 300,00 Precipitação (mm) 250,00 200,00 1962-2006 150,00 Fase 2 média mensal 100,00 50,00 0,00 Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev 51 A Fase 2 de monitoramento apresentou intensidade média de chuva anual correspondendo a 1914,20 mm nos seus 12 meses de duração, inferior a 8,65% em relação ao mesmo período correspondente da série histórica. A média mensal obtida, correspondeu a 159,51 mm. O mês com a maior intensidade de chuvas foi julho (299,50 mm) e novembro, o de menor intensidade (21,50 mm). De forma semelhante a fase anterior, a Fase 2 não mostrou um comportamento de chuvas idêntico à apresentada na média histórica, localizando-se o período seco entre os meses de setembro a dezembro de 2011, e o período úmido entre os meses de junho a agosto de 2011. A fase apresentou uma variação alta de precipitação entre os meses, não relacionando-se com a série histórica. A Figura 13 compara o distanciamento dos volumes mensais de chuvas na fase em relação à média histórica. Figura 13. Precipitação na Fase 2 em relação a média histórica (1962 – 2006). 80,00% 62,70% 60,00% 40,00% 46,58% 40,04% 32,69% 20,00% 10,13% 1,54% 0,00% -20,00% Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev -5,96% -40,00% -60,00% -42,40% -43,06% -55,15% -66,44% -80,00% -100,00% -86,98% É possível identificar que no período considerado seco, a intensidade de chuva foi inferior em até 86,98% da média esperada para o mês. Da mesma forma, a intensidade observada no período úmido apresentou-se superior em aproximadamente 62,70% do esperado. A disposição das barras apresentadas na Figura 13, correspondentes ao distanciamento das intensidades de chuva observadas em relação à média histórica, mostrou-se relativamente equilibrada entre os déficits e superávits, o que é coerente com o fato de a precipitação da Fase 2 ter sido praticamente equivalente à média (-5,65%). Neste caso, o que difere é a distribuição mensal, a qual se mostrou desuniforme praticamente em todo o período de monitoramento. 52 A análise da Fase 3, iniciada em setembro de 2012 e finalizada em maio de 2014, tem os valores mensais de precipitação comparados aos da média histórica, apresentados na Figura 14. É válido ressaltar, que os dados referentes ao período de março até maio de 2014 ainda não constam nos registros da estação. Desta forma, a análise se procederá até o mês em que existam dados de precipitação. Figura 14. Intensidade média mensal de precipitação, Fase 3. 300,00 Precipitação (mm) 250,00 200,00 1962-2006 150,00 Fase 3 média mensal 100,00 50,00 0,00 Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev O período de monitoramento correspondente à Fase 3 apresenta intensidade média de chuva anual de 2460,80 mm nos seus 18 meses de análise, inferior em 11,06% em relação ao período equivalente na série histórica. A média mensal apresenta valor de 158,48 mm. O mês com a maior intensidade de chuvas é novembro de 2013 (284,90 mm), e agosto de 2013, o de menor intensidade (68,10 mm). Do mesmo modo apresentado nas fases anteriores, a distribuição mensal de chuvas no período não apresentou uniformidade relativa a média histórica, o que pode ser comprovado por picos de intensidade em meses com volumes historicamente mais baixos, caso de dezembro de 2012 e novembro de 2013. Ainda, pode-se constatar que o período seco localiza-se entre os meses de março a junho de 2013, com volumes abaixo da média para o período. Por sua vez, o período úmido está definido entre os meses de junho a outubro de 2013. A Figura 15 compara o distanciamento da intensidade mensal de chuvas na Fase 3 em relação à série histórica. 53 Figura 15. Precipitação na Fase 3 em relação a média histórica (1945 – 1998). 80,00% 72,48% 60,00% 41,22% 40,00% 20,00% 19,99% 10,95% 4,01% 3,76% 3,25% 0,00% Set Out Nov Dez -20,00% Jan Fev Mar Abr -18,47% -40,00% -26,99% Mai Jun Jul -34,18% Set Out Nov Dez Jan Fev -9,51% -5,32% -17,42% -60,00% Ago -28,95% -39,14% -55,29% -63,69% -57,26% -80,00% A Figura 15 apresenta um visível déficit da Fase 3 em relação à média histórica, sendo observado um período de sete meses em que a intensidade de precipitação foi inferior ao esperado, contrariando a tendência histórica. O mês de agosto de 2013 apresentou o maior déficit (-63,69%), enquanto novembro de 2013, o maior superávit (72,48%). Por fim, a Figura 16 mostra o desvio total apresentado em cada fase em relação a média histórica de chuvas. Figura 16. Desvio total em relação à média para as três fases de monitoramento. 5,94% Fase 1 Fase 2 Fase 3 -8,65% -11,06% Conforme o exposto na Figura 16, somente a primeira fase apresenta intensidade superior à média histórica (5,94%). As fases 2 e 3 possuem índices inferiores ao esperado, respectivamente de 8,65% e 11,06%. Comparando os desvios de todas as fases em relação à média, identifica-se a existência de um período seco, com duração superior à tendência histórica. Os períodos úmidos, como não são representativos, não mostram igualmente dispostos como os períodos secos de cada fase. Nesta mesma linha, é válido ressaltar que a Fase 1, a qual apresenta intensidade superior à média histórica em 5,94%, apresenta tal condição, não pela presença de um 54 significativo período úmido, mas sim, por três meses com volumes de precipitação superiores em mais de 50%. Nas Fases 2 e 3, pode-se observar nos seus gráficos de volumes mensais que a distribuição não possui comportamento harmônico ao seguido na série histórica, porém em alguns meses, as intensidades mostram-se superiores em até 80%. Nestas fases, os picos negativos, os quais foram mais significativos, não ultrapassam 87%. Portanto, a Fase 1 pode ser considerada a mais chuvosa entre todas, pois apresenta um resultado mais expressivo. Desta forma, as análises quali-quantitativas de água nas bacias amostradas devem considerar tal aspecto para resultados mais globais, com um maior efeito histórico. 5.1.2 Análise de componentes principais A Tabela 11 apresenta os resultados obtidos com os testes KMO e Bartlett para a adequação da amostra a aplicação do ACP. É válido ressaltar que nesta análise, a ACP foi realizada com as variáveis analisadas nas três fases de monitoramento. Tabela 11. Resultados dos testes de KMO e Bartlett. Teste KMO Bartlett Significância 0,706 0,000 Conformidade OK OK O teste de Bartlett apresentou p-valor igual à zero. O teste KMO apresentou índice igual a 0,706. Tais resultados indicam, portanto, que apresenta-se viável a aplicação da ACP à amostra. Por sua vez, a ACP revelou a existência de 6 CP, sendo que a variância total alcançou 73,78% para os dados de qualidade de água nas três fases de monitoramento (Tabela 12). Tabela 12. Pontuação dos auto vetores para a ACP. Componente 1 2 3 4 5 6 Autovalores Total 5,545 2,154 1,597 1,549 1,295 1,142 % Variância 30,804 11,965 8,870 8,604 7,195 6,343 % Acumulada 30,804 42,770 51,640 60,244 67,439 73,782 55 Liu et al. (2003) classifica em valores as cargas fatoriais correspondentes à composição absoluta dos CP como relevante (maior que 0,75), médio (entre 0,50 e 0,75) e irrelevante (entre 0,30 e 0,50). Neste estudo, como tratam-se de dados de qualidade de água, os quais apresentam grande variabilidade, utilizou-se para a definição dos CP cargas com valores maiores que 0,50, ou seja as que apresentam relevância média e alta com os respectivos CP. A distribuição das cargas fatoriais e correlações dos CP com as variáveis rotacionadas são apresentadas na Tabela 13. Tabela 13. Cargas fatoriais com rotação das variáveis para os CP encontrados. Parâmetro Condutividade Nitrogênio total Kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total DBO Coliformes termotolerantes DQO Alumínio Chumbo Níquel pH Cromo Zinco Cianeto Fenol Oxigênio Dissolvido Sólidos totais Temperatura água 1 0,959 0,954 0,918 0,866 0,776 0,648 0,621 0,013 0,176 0,002 0,459 0,080 0,193 0,037 0,188 -0,453 0,198 0,383 2 0,056 0,065 0,007 0,239 0,232 0,079 0,646 0,894 0,734 -0,036 0,003 0,003 0,324 -0,023 0,183 -0,206 0,300 0,032 Componente Principal 3 4 0,067 -0,004 0,108 -0,037 0,121 -0,073 -0,08 0,019 -0,097 0,142 0,089 0,283 -0,013 0,231 0,059 0,258 -0,202 -0,297 -0,038 0,844 0,118 0,536 0,048 0,836 -0,134 0,506 0,076 0,087 -0,050 -0,171 0,480 0,186 0,210 -0,089 0,442 -0,428 5 0,009 0,025 -0,013 -0,036 0,088 0,331 0,033 -0,072 0,131 0,137 -0,386 0,070 0,036 0,821 0,123 -0,438 -0,143 0,278 6 -0,076 -0,113 -0,162 0,087 0,206 0,226 0,102 0,016 0,066 -0,126 0,154 -0,074 -0,423 0,148 0,674 0,113 -0,335 -0,395 A análise dos componentes gerados com a ACP sugere que a variação da qualidade das águas do município de Caxias do Sul decorre, em grande parte, dos despejos de efluentes domésticos nos cursos d’água sem o devido tratamento. É possível identificar compondo o CP1 os parâmetros Condutividade, Nitrogênio Total Kjeldahl, Nitrogênio amoniacal, Fósforo total, DBO, Coliformes termotolerantes e DQO, os quais correspondem a 30,80% da variação dos dados e que estão estritamente relacionados com a poluição doméstica. Os CP2, CP3 e CP4, correspondentes a 29,44% da variação total, receberam como maiores pesos os metais utilizados nas atividades industriais mais representativas na região, galvanoplastia e metalmecânica, as quais utilizam compostos metálicos em seu processo produtivo, principalmente no revestimento de estruturas. Ainda, observou-se a presença dos parâmetros DQO compondo o CP2 e pH referente ao CP3, o qual sugere que 56 existe uma correlação entre DQO, pH e a presença destes metais na determinação da qualidade de água nos cursos hídricos do município. Os CP5 e CP6, compostos pelos parâmetros Cianeto e Fenol, respectivamente, indicam que atividades industriais como a siderurgia, fabricação de plásticos e componentes elétricos, bem como a alimentícia, influenciam na determinação da qualidade da água no município. É válido ressaltar a toxicidade que estes componentes apresentam aos ecossistemas aquáticos, sendo importante a implantação de sistemas de controle para tais elementos. A seguir, apresentam-se a ACP aplicada de forma individual em cada uma das bacias analisadas nas três fases de monitoramento. 5.1.2.1 Arroio Belo Na Figura 17 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP da Bacia do Arroio Belo. Nesta bacia foi amostrado 1 ponto nas fases 1 e 2 denominados P11_1 e P11_2, e 4 pontos, na fase 3, numerados em ordem crescente de montante a jusante denominados P1_3, P2_3, P3_3 e P4_3, sendo que os pontos a montante estão mais próximos as áreas urbanas. Os pontos P11_1 e P2_3 correspondem ao mesmo local de amostragem. Figura 17. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Arroio Belo. 57 A análise explicou 85,7% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos, conforme apresentado na Figura 17. Os parâmetros de coliformes termotolerantes, DBO, DQO, NH3 e NTK foram os que contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,7), principalmente o coliformes termotolerantes que apresentou r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função do parâmetro condutividade (r > 0,7). O diagrama de ordenação indicou que maior parte dos pontos P11_1 / P11_2 / P2_3 foram ordenados no lado negativo do eixo 1, associados aos maiores valores de coliformes termotolerantes, DBO, DQO, NH3 e NTK, oriundos provavelmente do lançamento de efluentes domésticos e industriais, já que estão localizados próximos a estas áreas. No lado positivo do eixo 1, foram ordenados os pontos P3_3 e P4_3, que apresentam menores concentrações de nutrientes e maior oxigênio dissolvido. Estes pontos estão localizados a jusante dos anteriores e afastados da área urbana, o que indica que o recurso hídrico apresentou um bom potencial de autodepuração, além de receberem menores quantidades de efluentes. A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de agrupamento de pontos. 5.1.2.2 Rio Piaí Na Figura 18 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP da Bacia do Rio Piaí. Nesta bacia foram amostrados 2 pontos nas fases 1 e 2, denominados P7_1 e P7_2, e P8_1 e P8_2, enquanto na fase 3 foram amostrados 5 pontos, sendo que três deles estão localizados no trecho principal (P1_3, P2_3 e P5_3) e dois em afluentes (P3_3 e P4_3). O ponto P7 e P8 correspondem respectivamente aos pontos P3 e P4. 58 Figura 18. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Rio Piaí. A análise explicou 90,9% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos, conforme apresentado na Figura 18. Os parâmetros de coliformes termotolerantes, condutividade, DBO, NH3, NTK e ST foram os que contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,7), principalmente os coliformes termotolerantes que apresentou r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função dos parâmetros condutividade, DQO e P (r > 0,6). Pelo diagrama de ordenação pode-se observar que maior parte dos pontos P8, P7, P3 e P4, foram ordenados no lado negativo do eixo 1, associados ao maiores valores de coliformes termotolerantes, condutividade, DBO, NH3, NTK e ST, oriundos provavelmente do lançamento de efluentes domésticos e industriais, já que estão localizados próximos a estas áreas. No lado positivo do eixo 1, foram ordenados os pontos P1_3, P2_3 e P5_3, que apresentam menores concentrações de nutrientes e maiores concentrações de Pb. Estes pontos estão localizados no trecho principal do Rio Piaí e não sofrem pressão direta das áreas urbanas, indicando potencial de autodepuração do recurso hídrico. No entanto, este trecho apresenta uma maior concentração de chumbo que segundo (CETESB, 2012) é oriundo principalmente de efluentes industriais, sobretudo de siderúrgicas, que podem estar lançando seus efluentes neste trecho. A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de agrupamento de pontos. 59 5.1.2.3 Arroio Pinhal Na Figura 19 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP da Bacia do Rio Pinhal. Nesta bacia foram amostrados 2 pontos nas fases 1 e 2, denominados P9_1 e P9_2, e P10_1 e P10_2, enquanto na fase 3 foram amostrados 4 pontos numerados em ordem crescente de montante a jusante (P1_3, P2_3, P3_3 e P4_3), sendo que os pontos a montante estão mais próximos as áreas urbanas. Os pontos amostrados nas fases 1 e 2 foram diferentes dos amostrados na fase 3. Os pontos P9 e P10 das fases 1 e 2 estavam localizados a montante dos pontos amostrados na fase 3. Figura 19. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Arroio Pinhal. A análise explicou 76,8% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos, conforme apresentado na Figura 19. Os parâmetros de coliformes termotolerantes e DBO foram os que contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,7), principalmente os coliformes termotolerantes que 60 apresentaram r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função dos parâmetros DQO e NTK (r > 0,7). Pelo diagrama de ordenação pode-se observar que os pontos P10 e P1, foram ordenados no lado negativo do eixo 1, que apresentam as maiores valores de coliformes termotolerantes e DBO, oriundos provavelmente do lançamento de efluentes domésticos e industriais, já que estão localizados próximos a estas áreas. No lado positivo do eixo 1, foram ordenados os pontos P2 e P3, associados aos maiores valores de OD e menores concentrações de nutrientes. Como os pontos analisados nas diferentes fases estão localizados ao longo do trecho principal da bacia e pode-se observar uma redução na concentração de nutrientes, infere-se que o recurso hídrico apresenta uma tendência de autodepuração. A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de agrupamento de pontos. 5.1.2.4 Arroio Maestra Na Figura 20 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP da Bacia do Arroio Maestra. Nesta bacia foram amostrados dois pontos nas fases 1 e 2 denominados P5 e P6, enquanto na fase 3 foram amostrados outros dois pontos denominados P1 e P2. Os pontos P6 e P2 correspondem ao mesmo ponto localizado à jusante do reservatório de captação para abastecimento público, em área com influência urbana. Os pontos P1 e P5 localizam-se à montante do reservatório de captação para abastecimento público, porém em locais diferentes. 61 Figura 20. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Arroio Maestra. A análise explicou 88,4% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos, conforme apresentado na Figura 20. Os parâmetros de coliformes termotolerantes, DBO, DQO, NH3, NTK e pH foram os que contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,7), principalmente os coliformes termotolerantes que apresentou r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função do parâmetro condutividade, P, NH3 e NTK (r > 0,7). Pelo diagrama pode-se observar uma distinção entre os dois pontos. No lado negativo do eixo 1, foram ordenados a maior parte dos pontos P2 e P6, que apresentam maiores coliformes termotolerantes, DBO, DQO, NH3, NTK e pH, provavelmente ao lançamento de efluentes domésticos e industriais, já que estão localizados próximos as áreas urbanas. Enquanto no lado positivo do eixo 1, foram ordenados os pontos de P5, associados aos menores concentrações de nutrientes e maiores concentrações de oxigênio dissolvido. Em relação ao eixo 2, no lado negativo, foram ordenados os pontos P1 da fase 3, em função do parâmetro alumínio. Por se tratar de uma área de nascente, acredita-se que este elemento esteja presente devido à formação geológica da região. 62 5.1.2.5 Arroio Faxinal Na Figura 21 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP da Bacia do Arroio Faxinal. Nesta bacia, nas fases 1 e 2 foi amostrado apenas 1 ponto (denominado P15_2), enquanto na fase 3 foram amostrados 3 pontos, sendo dois à montante da barragem do Faxinal (P1 e P2) e outro ponto (P3) no afluente que drena os bairros de Parada Cristal e Ana Rech. Os pontos P15_2 e P3_3 correspondem ao mesmo ponto de amostragem. Figura 21. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Arroio Faxinal. A análise explicou 96,6% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos, conforme apresentado na Figura 21. Os parâmetros de coliformes termotolerantes, condutividade, DBO, NH3, ST e NTK foram os que contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,9), além de DQO e P com r > 0,8. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função do parâmetro níquel (r > 0,6). Pelo diagrama pode-se observar uma distinção entre os pontos. No lado positivo do eixo 1, foram ordenados a maior parte dos pontos P1 e P2, localizados a montante do 63 reservatório de abastecimento público, que apresentam maiores concentrações de oxigênio dissolvido e menores concentrações de nutrientes, enquanto no lado negativo do eixo 1, foram ordenados os pontos P15 e P3, associados aos maiores valores de coliformes termotolerantes, NH3, NTK, condutividade, DBO, DQO, P e ST. Os maiores valores de nutrientes observados nos P15 e P3 devem-se provavelmente ao lançamento de efluentes domésticos e industriais, já que drena áreas urbanas. A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de agrupamento de pontos. 5.1.2.6 Rio Tega Na Figura 22 é apresentado o gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP da Bacia do Rio Tega. Na fase 1 foram amostrados 5 pontos (P1_1, P3_1, P2_1, P4_1 e P12_1. Na fase 2 foram amostrados 7 pontos (P1_2, P2_2, P3_2, P4_2, P12_2, P13_2 e P14_2. Na fase 3 foram amostrados 12 pontos, localizados ao longo da bacia, da nascente até o exutório. Na Tabela 14 é apresentada a correspondência dos pontos nas três fases. Tabela 14. Correspondência dos pontos amostrados na Bacia do Tega. Fase 1 P1 P12 P3 P2 P4 Fase 2 P1 P12 P3 P2 P4 P13 P14 Fase 3 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 64 Figura 22. Gráfico de ordenação da análise de componentes principais – ACP, Bacia do Rio Tega. A análise explicou 77,9% da variabilidade dos dados, nos dois primeiros eixos, conforme apresentado na Figura 22. Os parâmetros de coliformes termotolerantes, NTK, DBO, DQO e NH3 foram os que contribuíram com a ordenação do primeiro eixo (r > 0,8), principalmente os coliformes termotolerantes que apresentou r > 0,9. A ordenação do segundo eixo ocorreu em função do parâmetro condutividade (r > 0,7). Pelo diagrama de ordenação pode-se observar uma distinção entre os pontos que sofrem influência da área urbana e industrial, associados aos maiores valores de coliformes termotolerantes, NTK, DBO, DQO e NH3, oriundos provavelmente do lançamento de efluentes, já que estão localizados próximos a estas áreas. No lado positivo do eixo 1 foram ordenados a maior parte dos pontos, P1_1, P1_2, P12_1, P12_2, P10_3, P11_3 e P12_3, que estão mais afastados da área urbana e industrial, indicando um potencial de autodepuração do recurso hídrico, apresentando uma menor concentração de nutrientes e maior concentração de OD. Enquanto no lado negativo do eixo 1, foram ordenados grande parte dos pontos P1_3, P2_1, P2_2, P2_3, P3_1, P3_2, P3_3, P4_1, P4_2, P4_3, P5_3 e P7_3, onde são observadas as maiores concentrações de nutrientes. 65 A ordenação realizada pelo eixo 2 não se mostrou significativa em termos de agrupamento de pontos. 5.1.3 Avaliação do IQA Os resultados da evolução do IQA ao longo das três fases de monitoramento estão apresentados conforme divisão espacial dos pontos de monitoramento. Tal classificação justifica-se por mudanças ocorridas na localização de certos pontos, buscando dessa forma, uma padronização na interpretação dos resultados. Os critérios utilizados nesta classificação foram os estabelecidos na Tabela 15. Tabela 15. Critérios para classificação espacial dos pontos de monitoramento. Classificação alto grau de antropização moderado grau de antropização baixo grau de antropização Características Entorno fortemente urbano Alteração significativa da paisagem natural Presença de atividades industriais (>100 m) Entorno moderadamente urbano Alteração moderada da paisagem natural Presença de atividades industriais (>1000 m) Pequenos núcleos urbanos Pouca ou nula alteração da paisagem natural Ausência de atividades industriais (1000 m) A Tabela 16 apresenta a classificação dos pontos de monitoramento conforme critérios espaciais estabelecidos, separados por fase de monitoramento. Tabela 16. Classificação espacial dos pontos de monitoramento. Sub-bacia Tega Pinhal Ponto 2 3 4 13 1 2 3 4 5 6 7 8 1 12 14 9 10 11 12 9 Fase monitoramento 1e2 1e2 1e2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 1e2 1e2 2 3 3 3 3 1e2 Classificação grau de antropização alto alto alto alto alto alto alto alto alto alto alto alto médio médio médio médio médio baixo baixo alto 66 Piaí Maestra Faxinal Belo 10 11 1 2 4 3 3 4 7 8 1 2 5 2 1 5 6 3 15 1 2 1 2 3 4 1e2 1e2 3 3 3 3 3 3 1e2 1e2 3 3 3 3 3 1e2 1e2 3 2 3 3 3 3 3 3 alto médio alto médio médio baixo médio médio baixo baixo baixo baixo baixo alto médio baixo baixo médio baixo baixo baixo médio médio baixo baixo A seguir são apresentados e discutidos os resultados referentes à qualidade da água de cada área classificada e pontos de amostragem analisados. Os resultados obtidos nas campanhas de amostragem realizadas nas três fases de monitoramento são apresentados a partir do Anexo A, B e C. 5.1.3.1 Pontos com alto grau de antropização As áreas com alto grau de antropização possuem 16 pontos de amostragem, sendo 5 monitorados durante a Fase 1 e Fase 2, 1 exclusivamente durante a Fase 2 e 10 pontos monitorados na Fase 3. A Sub-bacia do Tega apresentou 12 pontos com estas características, a Sub-bacia do Pinhal apresentou 2 e a Sub-bacia do Maestra apresentou somente um ponto nesta classificação. Tais pontos refletem uma tendência no município, localizando-se em áreas densamente habitadas, com presença de áreas residenciais e industriais. A Figura 23 apresenta a evolução do IQA nestes pontos perfazendo as três fases de monitoramento. 67 Figura 23. Evolução do IQA em áreas com alto grau de antropização. Observa-se que os resultados do IQA dos pontos localizados em áreas com alto grau de antropização apresentaram na maioria das vezes qualidade igual ou inferior à classe Regular nas campanhas realizadas, resultado de certo modo esperado devido às características dos locais. O resultado de baixa qualidade da água é reflexo do lançamento de efluentes a partir de fontes pontuais como o grande número de residências que não possuem nenhuma espécie de tratamento simplificado, lançando, dessa forma, o efluente in natura nos cursos hídricos. Outras fontes pontuais que contribuem para a classificação Regular, Ruim e Péssima da qualidade da água nestas áreas são indústrias localizadas na região que não possuem estação de tratamento de efluentes, ou quando as possuem, não atendem aos requisitos mínimos de lançamento conforme obriga a legislação estadual. A Fase 1 apresentou os piores índices, sendo observada a qualidade Péssima em 35,38% das campanhas realizadas. A maior média dentre todos os pontos durante esta fase foi igual a 34,46, sendo evidenciado que somente em dois pontos o IQA teve diferença maior que 10 (Ponto 1 e Ponto 4 localizados na Sub-bacia do Rio Tega) durante o período de monitoramento. Nas fases 2 e 3 a qualidade da água mostrou-se mais elevada em relação a anterior, mesmo que não significativamente. Nestas, é possível perceber uma diminuição de pontos com qualidade péssima com consequente aumento da categoria ruim. Tais resultados podem ser explicados pela presença de medidas estruturais em relação aos lançamentos de efluentes que vem sendo realizadas tanto pelo poder público em relação aos despejos domésticos, quanto pelo setor industrial em relação aos efluentes biodegradáveis em áreas urbanas. 68 Dentre todos os pontos monitorados, o ponto 2 localizado na Sub-bacia do Arroio Maestra analisado durante a fase 3 apresentou melhor qualidade de água, com média superior a 50 durante o período de monitoramento. Também este ponto, apresentou melhor comportamento qualitativo, variando seu valor do IQA de 45 a 55, denotando melhores condições em relação aos outros pontos, visto que localiza-se a jusante da barragem Maestra, na porção oeste da bacia hidrográfica, e recebe as contribuições da saída do reservatório, dos efluentes tratados na ETE Cânion e das indústrias situadas na Vila Maestra. Por sua vez, o ponto 3 localizado na Sub-bacia do Rio Tega, também analisado na fase 3, apresentou a pior média entre todas as fases, igual a 21,61. Este ponto, localizado em área com densa concentração de segmentos industriais variados, também apresentou pior comportamento qualitativo dentre todas as fases, apresentando variação do IQA ínfima, entre 17 e 26. 5.1.3.2 Pontos com moderado grau de antropização As áreas com moderado grau de antropização possuem 14 pontos de amostragem, sendo 3 monitorados durante a Fase 1 e Fase 2, 1 exclusivamente durante a Fase 2 e 10 pontos monitorados na Fase 3. A Sub-bacia do Tega apresentou 5 pontos com estas características, a Sub-bacia do Pinhal apresentou 3, as Sub-bacis do Belo e Piaí apresentaram 2 pontos, as Sub-bacias do Maestra e do Faxinal apresentaram somente um ponto nesta classificação. A Figura 24 apresenta a evolução do IQA nestes pontos perfazendo as três fases de monitoramento. Figura 24. Evolução do IQA em áreas com moderado grau de antropização. 69 Os resultados do IQA para os pontos localizados em áreas com moderado grau de antropização mostraram-se satisfatoriamente mais elevados em relação às áreas com forte grau de antropização. A qualidade de água apresentou-se como boa em alguns pontos em todas as fases, porém houve maior incidência nas categorias regular e ruim, não havendo resultados com qualidade péssima. A fase 1 apresentou maior média do IQA em relação as outras fases, sendo referente a 51,97. Por sua vez a fase 2 apresentou IQA mais baixa dentre todas, igual a 49,50. Verificou-se que os pontos localizados nas áreas com moderado grau de antropização, a qualidade da água mostrou-se com um comportamento ruim durante as três fases de monitoramento, havendo uma tendência relativamente constante entre os valores do IQA. O ponto Maestra 1, monitorado na fase 3 mostrou uma maior média de IQA dentre todos os classificados, sendo igual a 67,17. Localiza-se em uma nascente, à montante do reservatório de captação formado pela barragem Maestra. Já o ponto 9, localizado na Subbacia do Rio Tega e amostrado durante a Fase 3, apresentou pior média de IQA dentre os monitorados, sendo igual a 39,30. Os resultados mostraram que apesar de estarem localizados em áreas peri-urbanas, a qualidade da água nestes pontos sofre a influência de áreas com alto grau de antropização, visto que em sua maioria, estas estão a montante. Ainda sob este mesmo aspecto, pode-se constatar que a capacidade de autodepuração dos corpos hídricos não foi suficiente para melhorar a qualidade da água nestes locais. Ou seja, a tímida melhora da qualidade de água em relação a áreas com alto grau de antropização, pode estar associada a critérios exclusivamente pontuais. 5.1.3.3 Pontos com baixo grau de antropização As áreas com baixo grau de antropização possuem 15 pontos de amostragem, sendo 4 monitorados durante a Fase 1 e Fase 2, 1 exclusivamente durante a Fase 2 e 10 pontos monitorados na Fase 3. As Sub-bacias do Tega, Belo e Maestra apresentaram 2 pontos com estas características, a Sub-bacia do Pinhal apresentou 1, a Sub-bacia do Faxinal apresentou 3 pontos, enquanto a Sub-bacia do Piaí apresentou 5 pontos nesta classificação. A Figura 25 apresenta a evolução do IQA nestes pontos perfazendo as três fases de monitoramento. 70 Figura 25. Evolução do IQA em áreas com baixo grau de antropização. Os pontos localizados em áreas com baixo grau de antropização mostraram-se satisfatoriamente mais elevados em relação às outras áreas com forte e moderado grau de antropização. É possível verificar que houve um considerável aumento da qualidade da água, principalmente à maior incidência na categoria boa em ambas as fases. Ainda, observou-se que não ocorreu classificação com qualidade péssima nas três fases de monitoramento. A fase 3 apresentou melhor média de IQA (66,24) principalmente, pois a partir desta fase, foram englobados um maior número de pontos localizados em nascentes, e a inserção da Sub-bacia do Arroio Belo com características distintas das demais bacias, marcada principalmente pela baixa ocupação urbana. Por sua vez, a fase 1 apresentou pior média de IQA, igual a 56,07. Fica evidente, conforme apresentado na Figura 25, que a qualidade da água melhorou gradativamente desde a primeira fase de monitoramento, ocorrendo um maior número de pontos em que a qualidade mostrou-se como boa, bem como a evolução dos valores de IQA. Nos pontos localizados nas áreas com características de baixa antropização, observou-se em alguns pontos, uma elevada variação nos valores de IQA podendo ser encontrada entre campanhas, diferenças próximas a 40. Essas variações expõem a influência de áreas fortemente urbanizadas em áreas que não possuem tais características. O ponto Piaí 2, amostrado durante a fase 3, apresentou melhor média de IQA, igual a 76,93. O ponto localiza-se no curso principal do Rio, porém antes da entrada de afluentes que drenam áreas urbanizadas e industrializadas do município, como os bairros São Virgílio, Petrópolis, Presidente Vargas, Cruzeiro e Bela Vista. O ponto 15 localizado na Sub-bacia do Arroio Faxinal e monitorado durante a fase 2, apresentou uma média de IQA igual a 40,77, a pior entre os pontos inseridos nesta classificação. O ponto localiza-se a 71 jusante da área de drenagem da Sub-bacia mais urbanizada, que compreende as localidades de São Ciro, Ana Rech e Parada Cristal, as quais possuem um elevado número de indústrias e residências. 5.1.4 Avaliação do IQA na Fase 3 5.1.4.1 Arroio Belo Na Tabela 17 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3 para o Arroio Belo, enquanto que a Figura 26 apresenta esses resultados em forma gráfica. Tabela 17. Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Belo, durante a Fase 3 Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Ótima Belo 1 52,49 34,85 38,2 54,85 52,84 55,28 56,25 49,58 43,49 50,55 50,01 Belo 2 52,08 37,73 44,93 53,52 55,04 49,68 46,36 54,31 41,22 46,51 54,74 Belo 3 61,47 50,42 64,39 65,17 73,08 67,45 65,98 62,97 42,27 38,58 68,00 Boa Regular Ruim Belo 4 67,76 66,67 71,14 72,82 87,05 65,68 70,02 58,53 37,79 61,08 73,54 Péssima 72 Figura 26. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Belo, durante a Fase 3 Em termos gerais, o arroio Belo apresenta problemas de qualidade, em especial nos trechos situados mais a montante, próximos da zona urbana. Nesse sentido, os Pontos 1 e 2 possuem os maiores problemas, tendo resultados muito semelhantes e oscilando entre IQA Ruim e Regular no decorrer de toda a Fase 3. Já no Ponto 3 se verifica uma melhora na qualidade da água, fenômeno já esperado visto que as descargas de efluentes ocorrem em sua maioria a montante do Ponto 1, dando condições ao rio de se autodepurar. Para este ponto, a qualidade manteve-se como regular em 8 das 11 campanhas avaliadas, tendo inclusive sido evidenciada Boa qualidade na Campanha 5. No Ponto 4, situado no final da bacia do Belo, obtiveram-se os melhores resultados, com 5 das 11 campanhas apresentando IQA Bom. Enquanto isso é um aspecto positivo, é importante lembrar que esse ponto corresponde à um balneário, sendo que o fato de mais da metade das campanhas apresentarem resultado Regular ou Ruim consiste em um sério problema. 73 Por fim, cabe destacar que os Pontos 3 e 4, apesar de melhor qualidade, apresentaram piora no IQA no decorrer da Fase 3, enquanto que os Pontos 1 e 2, com pior qualidade, tiveram um melhora no decorrer desse tempo. 5.1.4.2 Arroio Faxinal Na Tabela 18 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3 para o Arroio Faxinal, enquanto que a Figura 27 apresenta esses resultados em forma gráfica. Tabela 18 - Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Faxinal, durante a Fase 3 Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Ótima Faxinal 1 76,71 81,77 80,54 78,68 74,79 78,65 77,29 76,09 73,15 64,77 79,08 Boa Faxinal 2 74,67 84,08 84,83 82,13 78,26 70,55 77,68 73,54 66,65 68,74 81,95 Regular Faxinal 3 48,14 30,56 45,87 47,31 36,76 51,22 42,62 48,86 44,21 52,15 42,44 Ruim Péssima Figura 27. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Faxinal, durante a Fase 3 74 Para o Arroio Faxinal, é preciso dividir a avaliação entre os pontos localizados na bacia de abastecimento (Ponto 1 e 2) e localizado após esta (Ponto 3). No caso dos Pontos 1 e 2, estes apresentaram qualidade Boa no decorrer de toda a Fase 3. Porém, evidencia-se uma piora destes no decorrer dos dois anos de monitoramento, sendo que na Campanha 10 ambos os pontos ficaram classificados como Regular. No caso do Ponto 2, isso ocorreu também na Campanha 9. Apesar de a Campanha 11 ter apresentado melhores resultados, essa visível piora na qualidade em uma área de abastecimento, chegando a atingir o grau de Regular, é preocupante. Já o Ponto 3 apresenta um perfil contrário: devido principalmente a problemas de despejos domésticos, este resultou em qualidade Ruim na maior parte das campanhas, porém, verifica-se neste caso uma significativa melhora na qualidade no decorrer da Fase 3, havendo inclusive momentos em que o Ponto 3 atingiu qualidade Regular. 5.1.4.3 Arroio Maestra Na Tabela 19 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3 para o Arroio Maestra, enquanto que a Figura 28 apresenta esses resultados em forma gráfica. Tabela 19. Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Maestra, durante a Fase 3 Maestra 1 76,08 53,14 59,94 77,66 78,55 72,60 57,88 59,97 59,96 Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Ótima Boa Maestra 2 53,19 45,05 48,29 50,18 48,45 49,86 47,85 53,24 53,68 41,93 53,96 Regular Ruim Péssima 75 Figura 28. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Maestra, durante a Fase 3 Para o caso do ponto Maestra 1, tendo em vista deste se tratar de uma nascente, o fato de terem sido obtidos graus de Regular em 5 das 9 campanhas medidas, consiste em uma grande preocupação. Na realidade, este é em um dos pontos com maior variação nos valores de IQA dentre os monitorados, oscilando entre 53 e 78. Essa grande variabilidade está provavelmente relacionada à vazão muito baixa do ponto, sendo que em algumas campanhas sequer foi possível realizar a medição. Já o Ponto 2 apresenta um perfil mais constante, estando situado na transição entre Ruim e Regular. Enquanto esse resultado por si só é problemático, cabe ressaltar que se observa uma melhora constante no IQA durante a Fase 3, indicando uma melhora na qualidade da água, no que diz respeito a parâmetros de contaminação orgânica. 5.1.4.4 Arroio Piaí Na Tabela 20 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3 para o Arroio Piaí, enquanto que a Figura 29 apresenta esses resultados em forma gráfica. 76 Tabela 20. Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Piaí, durante a Fase 3 Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Ótima Piaí 1 75,84 73,49 82,08 81,28 86,34 76,61 81,60 78,67 68,66 69,44 79,06 Piaí 2 77,14 85,36 93,47 83,23 84,66 74,11 91,50 79,61 68,63 78,37 72,83 Boa Piaí 3 51,83 44,90 53,80 72,73 52,41 60,93 59,78 60,93 59,96 54,68 61,73 Regular Piaí 4 61,26 41,26 48,52 55,57 46,69 65,59 50,77 48,11 49,68 47,80 50,09 Ruim Piaí 5 72,64 78,38 78,23 80,18 83,78 69,02 78,52 79,74 61,77 73,09 74,21 Péssima Figura 29. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Piaí, durante a Fase 3 Os resultados do IQA na bacia do Piaí variam conforme o uso do solo à montante dos pontos. No caso dos Pontos 1 e 2, os quais localizam-se em região predominantemente rural, a qualidade da água é na maior parte dos casos Boa, sendo que no Ponto 2 há inclusive duas campanhas com resultado ótimo. Apesar disso, ambos os pontos apresentaram piora nos resultados de qualidade no decorrer da Fase 3, ao passo que na Campanha 9 obteve-se qualidade Regular em ambos os pontos. 77 No caso dos Pontos 3 e 4, que recebem despejos da área urbana, ambos apresentam a qualidade comprometida, sendo que o Ponto 3 resultou na maior parte dos casos em qualidade Regular, enquanto o Ponto 4 oscilou entre Ruim e Regular. No caso do Ponto 3, verifica-se uma melhora na qualidade no decorrer da Fase 3, enquanto que para o Ponto 4 ocorre o contrário, verificando-se uma piora no decorrer do tempo. Já o Ponto 5 apresentou em sua maioria qualidade Boa, estando um pouco pior do que os Pontos 1 e 2, reflexo do fato de ser a mistura entre os quatro pontos analisados. Infelizmente, se evidencia uma leve piora nesse ponto no que tange o IQA. 5.1.3.4.5 Arroio Pinhal Na Tabela 21 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3 para o Arroio Pinhal, enquanto que a Figura 30 apresenta esses resultados em forma gráfica. Tabela 21. Resultados de IQA na bacia hidrográfica do Arroio Pinhal, durante a Fase 3 Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Ótima Pinhal 1 26,03 50,65 28,82 29,82 18,31 29,87 26,75 31,58 32,62 39,21 32,19 Boa Pinhal 2 50,96 36,54 39,58 55,56 21,58 44,20 47,16 45,82 48,92 43,82 42,59 Regular Pinhal 3 56,55 29,98 54,52 50,97 51,43 57,95 50,43 54,57 50,82 47,55 50,60 Ruim Pinhal 4 58,52 50,45 64,22 57,53 50,93 62,64 59,19 60,60 37,63 25,01 56,81 Péssima 78 Figura 30. Evolução do IQA na bacia hidrográfica do Arroio Pinhal, durante a Fase 3 Em relação aos resultados do IQA, fica evidente a pior qualidade dos pontos à montante no Arroio Pinhal, próximos à zona urbana, os quais apresentaram em geral resultados ruins, tendo obtidos valor péssimo na campanha 5. Ressalta-se que essa campanha ocorreu em época de chuva, ocorrendo a coleta durante período de descarte irregular de empresas. Após o Ponto 2 localiza-se a cascata véu d’ noiva, ocorrendo então uma grande aeração da água e a consequente degradação dos componentes orgânicos, resultando então na melhora do IQA nos Pontos 3 e 4. Por tal motivo, esses pontos apresentaram na maior parte da Fase 3 qualidade Moderada. Em relação a mudanças na qualidade da bacia no decorrer da campanha, parece haver poucas mudanças no decorrer dos dois anos monitorados, ocorrendo uma melhora muito sutil dos Pontos 1, 2 e 3, e uma expressiva piora do Ponto 4, a qual pode estar relacionada ao processo de urbanização do distrito de Vila Cristina. 79 5.1.4.6 Rio Tega Na Tabela 22 encontra-se um resumo dos valores de IQA obtidos durante a Fase 3 para o Rio Tega, enquanto que a Figura 31 apresenta esses resultados em forma gráfica. Tabela 22. Resultados de IQA para os pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Rio Tega Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Tega 1 27,86 22,81 28,16 36,51 30,93 30,62 36,72 34,94 36,72 38,91 31,18 Ótima Tega 2 25,79 24,30 23,87 33,26 28,99 29,75 30,41 37,80 38,39 39,75 31,83 Tega 3 18,20 17,63 16,52 18,52 24,16 18,98 14,47 14,88 21,57 20,22 16,06 Boa Tega 4 22,59 20,30 25,98 33,44 40,55 21,28 30,42 36,39 40,20 42,67 35,17 Tega 5 36,90 18,86 22,27 31,71 30,31 21,84 31,60 31,04 31,28 30,16 28,74 Tega 6 34,30 26,43 51,42 50,60 43,85 31,18 43,53 44,89 49,45 46,73 50,98 Regular Tega 7 34,49 28,53 34,75 41,68 30,69 30,34 32,97 38,22 37,28 38,40 32,39 Tega 8 40,24 25,22 34,65 37,17 21,26 38,56 36,76 39,55 50,07 30,77 26,39 Ruim Tega 9 37,87 28,63 30,19 50,94 32,53 38,57 34,03 39,48 44,40 41,52 32,51 Tega 10 57,31 78,47 69,75 81,07 66,56 48,05 70,94 55,85 70,86 41,43 60,69 Tega 11 55,84 43,96 46,89 69,62 59,59 58,35 61,98 57,22 57,09 40,74 42,88 Péssima Figura 31 - Evolução do IQA nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Rio Tega. Tega 12 68,95 60,15 64,92 73,20 60,85 65,06 73,03 62,48 65,14 63,00 40,06 80 O comportamento referente ao IQA é semelhante em todas as campanhas amostradas, sendo que os pontos que se encontram na área urbana (Pontos 1 a 9), recebendo contribuições antrópicas, apresentam IQA com qualidade que varia entre péssima e ruim. Essa situação é particularmente crítica no Ponto 3, o qual apresentou qualidade Péssima em todas as campanhas. O Ponto 10 (Bacia do Samuara) apresenta resultados melhores, porém, verificou-se uma grande variação na qualidade, oscilando entre Ruim e Boa. Da mesma forma, os Pontos 11 e 12 apresentam melhora em relação à área urbana, fruto do processo de autodepuração do rio. Em média, os resultados nesses pontos estão como Regulares, com o Ponto 12 apresentando uma qualidade um pouco melhor, chegando ao ponto de obter qualidade Boa em duas campanhas. Cabe aqui destacar que, apesar de ruins, os Pontos 1 a 9, situados na área urbana, apresentaram melhora da qualidade no decorrer da Fase 3. Exceção à regra é o Ponto 3, o qual manteve-se estável durante o período. Em contrapartida, os Pontos 10, 11 e 12, os quais apresentaram melhor qualidade, tiveram piora na sua qualidade durante este período. 81 5.1.5 Avaliação dos parâmetros do IQA Nesta análise foram considerados os parâmetros do IQA encontrados durante o período de monitoramento, bem como os padrões de enquadramento estabelecidos para cada corpo hídrico. A Tabela 23 apresenta o enquadramento de cada bacia hidrográfica do município, considerando suas metas intermediárias e finais. Tabela 23. Enquadramento proposto para as bacias do município de Caxias do Sul. Bacia Hidrográfica Arroio Belo Arroio Pinhal Arroio Faxinal Arroio Maestra Trecho Leste Rio Piaí Trecho Oeste Rio Tega Meta Enquadramento Intermediária Final Classe 3 Classe 2 Classe 3 Classe 3 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 1 Classe 1 Classe 3 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Resolução CRH 50/2008 CRH 50/2008 CRH 121/2012 CRH 121/2012 CRH 50/2008 CRH 121/2012 Na Figura 32, apresentam-se os resultados dos percentuais de desconformidade de cada parâmetro nas três fases de monitoramento em relação ao enquadramento intermediário proposto. 82 Figura 32. Percentual de resultados em desconformidade com o enquadramento intermediário proposto. Fase 1 100,00% Pinhal 75,00% Maestra 50,00% Piaí Tega 25,00% Belo 0,00% Coliformes Fósforo OD DBO pH Fase 2 100,00% Pinhal Maestra 75,00% Piaí 50,00% Tega Faxinal 25,00% Belo 0,00% Coliformes Fósforo OD DBO Turbidez pH Fase 3 100,00% Pinhal Maestra 75,00% Piaí 50,00% Tega 25,00% Faxinal Belo 0,00% Coliformes Fósforo OD DBO Turbidez pH Comparando-se os resultados dos parâmetros que compõem o IQA com os padrões estabelecidos na classe de enquadramento intermediário, pode-se observar que os parâmetros coliformes termotolerantes, o fósforo total e demanda bioquímica de oxigênio (DBO) apresentam percentuais elevados de desconformidade. Em relação aos coliformes termotolerantes, o alto percentual de desconformidade encontrado nas bacias durante as três fases de monitoramento, é reflexo do baixo índice de tratamento de efluentes domésticos no município. A ocorrência de altos valores deste parâmetro indica a possibilidade da existência de organismos patogênicos, os quais são responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação hídrica, o que pode prejudicar o uso da água para vários usos, tais como a recreação de contato primário, a dessedentação de animais, bem como a irrigação de hortaliças. As bacias hidrográficas do Arroio Pinhal, Belo e Rio Tega apresentam os maiores resultados de desconformidade de coliformes termotolerantes, visto que a grande parte das áreas destas bacias está inserida em zona urbana, recebendo, assim, uma maior carga de 83 despejos domésticos. É importante observar os percentuais obtidos na Bacia do Arroio Maestra, os quais foram gradativamente elevados em relação às fases anteriores. É um fato a ser observado, visto que a bacia está dentro de uma área de captação de água para abastecimento público. A ocorrência de altos valores de fósforo, novamente é indicativa da falta de tratamento de esgotos domésticos. Atribui-se estas concentrações, também, à ocorrência de cargas difusas, geradas principalmente pela utilização de agroquímicos. Destacam-se, igualmente, os valores obtidos nas bacias do Arroio Pinhal, Belo e Rio Tega, inseridas em sua maioria na área urbana do município, bem como a do Rio Piaí, a qual possui um caráter predominantemente rural. Esta bacia possui ainda dois pontos enquadrados como Classe 1 (Ponto 1 e Ponto 2) monitorados durante a Fase 3, elevando assim os resultados de desconformidade. As concentrações de DBO, que representam a matéria orgânica carbonácea presente nos corpos hídricos estão estritamente relacionadas com o esgoto doméstico não ou parcialmente tratado. Novamente destacam-se as bacias do Arroio Pinhal, Belo e Rio Tega, esta, por sua vez, atingindo índices acima de 75% em todas fases. Com relação ao oxigênio dissolvido (OD), os baixos valores estão relacionados à geografia das bacias analisadas, a qual favorece a reoxigenação de montante para jusante, somados, ainda neste sentido, com a diminuição dos despejos efetuados nos corpos hídricos. Observa-se somente a bacia do Rio Tega com valores desconformes, gradativamente atenuados durante o monitoramento, o que comprova a grande pressão antrópica exercida. Por fim, os parâmetros pH e turbidez (não analisada na fase 1), com desconformidades máximas de 0,00% e 9,09%, respectivamente, mostram-se irrisórios em comparação aos outros padrões. No entanto, ambos são reflexos de atividades nas bacias, sendo, portanto, necessária atenção ao comportamento em monitoramentos subsequentes. A Figura 33 apresenta o resultado do percentual de desconformidade de cada parâmetro nas três fases de monitoramento em relação ao enquadramento final. 84 Figura 33. Percentual de resultados em desconformidade com o enquadramento final proposto. Fase 1 100,00% Pinhal 75,00% Maestra Piaí 50,00% Tega 25,00% Belo 0,00% Coliformes Fósforo OD DBO pH Fase 2 100,00% Pinhal Maestra 75,00% Piaí 50,00% Tega 25,00% Faxinal Belo 0,00% Coliformes Fósforo OD DBO Turbidez pH Fase 3 100,00% Pinhal Maestra 75,00% Piaí 50,00% Tega 25,00% Faxinal Belo 0,00% Coliformes Fósforo OD DBO Turbidez pH A Figura 33 em comparação com a Figura 32, não apresenta grandes diferenças. Ressalta-se aqui, que as bacias no município que apresentam enquadramento final distinto do intermediário são apenas a bacia do Arroio Belo e bacia do Arroio Faxinal. Observa-se uma elevada desconformidade da bacia do Arroio Belo com valores de coliformes e fósforo acima de 75%, e de DBO superiores a 50%. Este parâmetro mostra a maior variação em relação ao cenário intermediário, apresentando inclusive aumento de 100% em relação à mesma fase de monitoramento. Assim, destaca-se como o principal desafio no enquadramento final desta bacia, sendo necessárias estratégias de controle deste parâmetro. A bacia do Arroio Faxinal também apresenta valores elevados, principalmente na fase 2 e referentes aos parâmetros coliformes termotolerantes e fósforo. No entanto, mostra-se que a concentração destes na fase 3, foi atenuada atingindo índices de 51,52% e 36,36%, respectivamente. Aponta-se, ainda, que nesta fase de monitoramento, dois pontos localizam-se a montante da barragem do Faxinal, os quais sofrem menor pressão antrópica, apresentando resultados de desconformidade menores, e um a jusante, o qual se localiza 85 próximo à zona industrial. Assim, as alterações evidenciadas nesta bacia refletem-se, principalmente, na qualidade da água ofertada a população. 5.1.6 Avaliação do ICE A seguir estão apresentados os resultados do Índice de Conformidade ao Enquadramento (ICE) para as 6 bacias monitoradas durante as três fases. Apesar de os resultados apresentados serem, a princípio, comparáveis, é importante destacar que existem algumas diferenças entre os cálculos dos diferentes ICEs. Para as três fases foi utilizado para o cálculo o período de uma ano, porém, como a Fase 1 foi realizada mensalmente, e não bimestralmente como as demais, esta totaliza 13 campanhas no índice. Isso acaba tendo efeitos negativos no índice, em especial no parâmetro F1 que indica a quantidade de parâmetros que excedeu o padrão de qualidade. Como resultado, a Fase 1 apresentou em geral valores piores de ICE que as demais. Importante ainda considerar o número de parâmetros utilizados para o cálculo do índice, sendo 13 na fase 1, 14 na Fase 2 e 16 na fase 3. A Tabela 24 apresenta um resumo dessas informações. Tabela 24: Parâmetros adotados para o cálculo do ICE. Fase Conjunto de dados Início Fim Campanhas Parâmetros analisados Fase 1 Fase 2 Fase 3 1 1 1 2 3 4 5 6 jan/09 jan/10 13 jan/11 fev/12 6 set/12 set/13 6 nov/12 nov/13 6 jan/13 jan/14 6 mar/13 mar/14 6 abr/13 abr/14 6 jul/13 jul/14 6 13 14 16 16 16 16 16 16 5.1.6.1 Arroio Belo A Tabela 25 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Belo. Tabela 25: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Belo Fase Conjunto Belo 1 Belo 2 Belo 3 Belo 4 Fase 1 1 54,3 - Fase 2 1 64,6 - 1 61,5 68,5 74,4 76,9 2 61,7 66,0 74,2 79,7 Fase 3 3 4 64,2 62,4 71,2 71,6 76,7 77,8 77,8 71,4 5 68,5 74,2 73,6 71,6 6 67,9 74,4 73,3 72,1 Conforme pode ser observado na Tabela 25, os quatro pontos analisados no Arroio Belo encontram-se afastados do enquadramento, variando na Fase 3 entre 61,5 e 79,7. 86 Considerando apenas os resultados da Fase 3, os dados indicam uma leve melhora da qualidade dos pontos 1 e 2, enquanto os pontos 3 e 4 apresentaram leve piora nesse período. Cabe destacar que, apesar de haver uma alternância entre os pontos 2, 3 e 4 acerca do qual apresentou os melhores resultados de enquadramento, em todo período analisado o ponto Belo 1 resultou nos piores valores, estando sempre abaixo de 70, fruto da maior proximidade da área urbana, e consequentemente, do maior grau de poluição. De fato, os problemas de qualidade evidenciados nos quatro pontos são decorrentes de contaminação fecal, com valores elevados de fósforo, coliformes e nitrogênio (amoniacal no Ponto 1 e nitrato nos demais), mas também foi evidenciada a presença de cianeto, fenol e níquel em algumas campanhas. No que diz respeito ao ponto 2, cabe destacar que esse é o único ponto do arroio Belo monitorado nas fases 1 e 2 (antigo P11), sendo então o único com o qual foi possível realizar a análise em relação à 2009. Nesse caso, evidencia-se uma melhora, aumentando aproximadamente 20 pontos em 4 anos, sendo 10 pontos a cada 2 anos. 5.1.6.2 Arroio Faxinal A Tabela 26 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Faxinal. Tabela 26: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Faxinal. Fase Conjunto Faxinal 1 Faxinal 2 Faxinal 3 Fase 1 1 - Fase 2 1 63,0 1 96,3 88,4 63,0 2 92,6 88,1 62,6 Fase 3 3 4 92,6 92,6 88,8 85,1 65,2 69,2 5 88,9 88,9 69,7 6 88,7 88,4 66,8 Para a análise do arroio Faxinal, é necessário separar os pontos referentes a córregos que abastecem a represa do Faxinal (Pontos 1 e 2) e à jusante do barramento (Ponto 3). No caso dos Pontos 1 e 2, estes foram monitorados somente na Fase 3, havendo resultados apenas a partir de 2012. Nesse sentido, apesar de estar enquadrado como Conforme, evidencia-se para o Ponto 1 uma piora durante os 2 anos de monitoramento, reduzindo o ICE de 96,3 para 88,7. Essa redução está relacionada à alguns eventos pontuais evidenciados, referentes à 2 momentos em que a concentração de fenol, 1 vez o fósforo e 1 vez o níquel, excederam o padrão de qualidade. Como o ICE está sendo calculado para o período de um ano, esses eventos acabam se acumulando e afetando diversas vezes o ICE. No caso do Ponto 2, este também ficou enquadrado como Conforme, permanecendo relativamente estável durante o período de monitoramento, estando na 87 maior parte do tempo com valores de ICE em torno de 88. Para o Ponto 2 também se verificou eventos pontuais de contaminação, porém, nesse caso evidenciou-se a presença de cianetos (1 vez), coliformes termotolerantes (1 vez), cromo (1 vez), fósforo (1 vez) e de forma mais preocupante o fenol (3 vezes), vendo para este último observado uma periodicidade de 6-8 meses entre cada evento detectado, sendo isso atribuído aos períodos de aplicação de agroquímicos nas plantações da bacia. O Ponto 3 vem sendo monitorado desde 2011 (antigo P15), com o início da Fase 2, havendo então um período maior para referência. Estando enquadrado em todo o período como Afastado do Enquadramento, o arroio demonstra problemas de contaminação fecal, com valores elevados de coliformes termotolerantes, DBO, fósforo, nitrogênio amoniacal e nitrato, e também industrial, evidenciado pela presença de cianetos, fenol e em uma das campanhas, cromo. Ressalta-se que houve uma sutil melhora na qualidade do arroio, com um aumento do ICE de 62,9 em 2011 para 69,7 em 2014. Na última campanha realizada, porém, houve uma queda no valor do índice, estando atualmente em 66,8. 5.1.6.3 Arroio Maestra A Tabela 27 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Maestra. Tabela 27: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Maestra. Fase Conjunto Maestra A Maestra 1 Maestra 2 Fase 1 1 65,4 45,2 Fase 2 1 78,6 56,8 1 84,0 63,3 2 80,0 60,4 Fase 3 3 4 76,8 76,8 63,3 65,0 5 80,9 65,7 6 81,2 64,3 Durante os 5 anos de monitoramento, foram avaliados 3 pontos na bacia do Maestra. De 2009 a 2012, foi monitorado o Ponto A, o qual apresentou uma leve melhora de 65,4 para 78,6 da Fase 1 para a Fase 2. No caso do Maestra 1, o qual foi monitorado apenas na fase 3, esse apresentou valores de ICE entre 76,8 e 84, estando então oscilando entre Conforme e Afastado do Enquadramento. Ressalta-se aqui apenas que esses valores são preocupantes, visto que esse ponto consiste em uma nascente, a qual deveria apresentar valores acima de 90, indicando assim problemas de contaminação. O terceiro ponto monitorado na bacia do Maestra é o Ponto 3, o único a ter sido monitorado nas três fases. Para este, verificou-se uma melhora na qualidade, em especial entre as fases 1 e 2 (de 45,2 para 56,8) e entre as fases 2 e 3 (de 54,8 para 63,3). Apesar 88 disso, cabe destacar que o mesmo continua sendo enquadrado como afastado em relação ao enquadramento. Ainda, no decorrer da Fase 3 observou-se pouca melhora nesse ponto, tendo sido constantemente evidenciados valores elevados de parâmetros típicos de contaminação fecal (coliformes termotolerantes, DBO, Fósforo, Nitrato e nitrogênio amoniacal). 5.1.6.4 Rio Piaí A Tabela 28 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Piaí. Tabela 28: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Piaí. Fase Conjunto Piaí 1 Piaí 2 Piaí 3 Piaí 4 Piaí 5 Fase 1 1 40,6 43,4 - Fase 2 1 68,7 67,9 - 1 75,3 77,0 77,7 64,3 77,2 2 75,2 77,0 80,7 63,8 77,2 Fase 3 3 4 72,9 72,4 80,3 86,8 79,7 79,2 68,6 73,3 77,9 77,9 5 68,8 83,3 74,3 73,1 81,7 6 68,8 79,6 74,6 72,2 88,7 No decorrer das três fases, foram monitorados cinco pontos da bacia do Piaí, sendo dois deles nas três fases (Ponto 3 e Ponto 4), e os demais apenas na fase 3. Em termos gerais, a bacia se encontra Afastada do Enquadramento, porém, em sua maioria com valores de ICE acima de 70, tanto que três dos pontos foram considerados Conformes em pelo menos uma das campanhas. Primeiramente, no que diz respeito aos pontos 1 e 2, esses foram avaliados apenas na Fase 3, sendo os resultados a partir de 2012. Ainda, cabe destacar que esses pontos possuem como meta de enquadramento Classe 1, sendo mais rígidos do que os demais pontos da bacia (Classe 3). Por tal motivo, ambos os pontos encontram-se Afastados do Enquadramento, estando o Ponto 1 em piores condições (valores entre 68,7 e 75,3) do que o 2 (valores entre 77 e 86,8). Importante também ressaltar que o Ponto 1 vem apresentando piora desde que vem sendo analisado o ICE. No caso dos pontos 3 e 4, os quais consistem em córregos antropizados, estes vem sendo monitorados desde 2009 (antigos P7 e P8), sendo possível verificar mudanças claras no decorrer desses cinco anos. De forma mais proeminente, na Fase 1 ambos os pontos encontravam-se Não Conformes, tendo havido uma considerável melhora a partir da Fase 2 (2012). Essa evolução parece ser resultado da melhora no tratamento, ou encerramento de atividades, de uma ou mais indústrias da região. Isso fica evidente uma vez que um dos grandes responsáveis pelos reduzidos valores de ICE na Fase 1 para ambos os pontos foi o Níquel, o qual não foi mais encontrado no Ponto 3 e reduziu substancialmente no Ponto 4. 89 Outros parâmetros como fósforo e coliformes tolerantes também sofreram grandes reduções a partir da Fase 2, em especial para o ponto 3. Já o ponto 5 somente possui resultados de monitoramento para a Fase 3. Este esteve classificado como afastado do enquadramento nas primeiras quatro avaliações do ICE, apresentando pouca variação na qualidade, porém, os últimos dois períodos avaliados apresentaram uma melhora significativa, a qual permitiu enquadrar o rio como Conforme. Isso deve-se ao fato de os principais problemas encontrados terem ocorrido nas primeiras campanhas (valores elevados de fósforo, coliformes, nitratos e cianetos). Atualmente, verifica-se ainda a ocorrência de eventos esporádicos de fenol. 5.1.6.5 Arroio Pinhal A Tabela 29 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Pinhal. Tabela 29: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Pinhal. Fase Conjunto Pinhal A Pinhal B Pinhal 1 Pinhal 2 Pinhal 3 Pinhal 4 Fase 1 1 24,7 33,5 - Fase 2 1 52,5 56,0 - 1 41,1 59,2 70,9 79,1 2 44,7 56,4 70,6 78,9 Fase 3 3 4 43,1 44,3 57,7 58,8 76,3 80,1 80,5 77,4 5 44,3 61,5 80,3 69,3 6 51,3 74,9 79,8 68,4 Dos seis pontos analisados no Arroio Pinhal, dois foram monitorados nas Fases 1 e 2 (Ponto A e Ponto B) e os demais na Fase 3, o que significa que não existem resultados desse arroio para todas as fases. No que diz respeito aos Pontos A e B, ambos encontravam-se Não Conformes na Fase 1, porém, evoluíram para Afastado do Enquadramento na Fase 2. Os motivos disso parecem ser semelhantes aos do Piaí 3 e 4: uma redução de despejos industriais. Na Fase 1, se observou para o Ponto A valores elevados de cianetos, fenol, chumbo, níquel, cromo e zinco, enquanto na Fase 2 houve apenas um evento de cianetos no primeiro mês, dois de cromo (com valores um pouco acima do enquadramento), sendo que somente a contaminação por níquel permaneceu. No caso do Ponto B, os principais problemas são de contaminação por matéria orgânica, porém, evidenciaram-se despejos industriais por cianetos, níquel, cromo e chumbo. No que diz respeito aos pontos monitorados na Fase 3 (Pontos 1, 2, 3 e 4), verificase um perfil de contaminação e regeneração no decorrer do arroio. O Ponto 1 concentra a contaminação da área urbana, estando classificado como Não Conforme 5 dos 6 períodos 90 avaliados. Isso decorre principalmente de efluentes domésticos, evidenciado pelos valores elevados de DBO, coliformes termotolerantes, fósforo e nitrogênio amoniacal, porém, a existência de contaminação por efluentes industriais fica evidente pela presença de níquel, cromo e cianetos, os quais ajudam a reduzir o valor do índice. Importante ressaltar que o Ponto 1 consiste na confluência dos Pontos A e B. No Ponto 2 já se observa uma melhora, decorrente da biodegradação que ocorre nos 3 km que separam os dois pontos, estando este classificado como Afastado do Enquadramento. Apesar de na maior parte do período analisado o ponto estar com um ICE em torno de 60, no último período analisado este aumentou para 75, uma vez que no último ano não foram evidenciados valores tão elevados de DBO e fósforo quanto nas primeiras campanhas, assim como não terem sido evidenciados despejos de níquel, cromo e cianetos. Importante ressaltar que foi constatada para esse ponto a presença de efluentes industriais em dias de chuva em uma das campanhas, a qual foi um dos principais responsáveis pelo baixo valor do índice nos 5 primeiros períodos do ICE. Desta forma, o valor de 75 reflete mais corretamente a qualidade do rio em condições normais, porém, não reflete sua qualidade em momentos de precipitação ou quando ocorrem despejos esporádicos, os quais não são possíveis de monitorar com a metodologia atual. Essa melhora na qualidade continua no Ponto 3, o qual apresentou em todos os momentos valores de ICE superiores à 70, estando a maior parte do tempo classificado como Afastado do Enquadramento. Essa melhora está em muito atribuída à presença da cascata Véu da Noiva entre os pontos 2 e 3 a qual contribui para a degradação da matéria orgânica através da oxigenação da água. Já o Ponto 4 apresenta uma condição peculiar. Até o terceiro período analisado, evidenciaram-se resultados de ICE melhores superiores ao Ponto 4, chegando a estar classificado como Conforme em uma das campanhas. Porém, do quarto ao sexto período, houve uma piora na qualidade do arroio, decorrente da presença de fenol, cromo e também um excedente de DBO, resultado numa piora do índice. Essa mudança parece estar relacionada com as atividades realizadas no distrito de Vila Cristina. 5.1.6.6 Rio Tega A Tabela 30 apresenta os resultados do ICE para o Arroio Tega. 91 Tabela 30: Índice de conformidade ao Enquadramento para o Arroio Tega. Fase Conjunto Tega A Tega B Tega 1 Tega 2 Tega 3 Tega 4 Tega 5 Tega 6 Tega 7 Tega 8 Tega 9 Tega 10 Tega 11 Tega 12 Fase 1 1 50,8 50,5 22,5 17,9 20,1 - Fase 2 1 76,8 74,1 30,3 36,9 31,4 57,7 46,8 - 1 29,5 30,6 35,9 24,6 26,2 37,8 38,3 40,1 39,4 69,8 56,0 58,8 2 29,3 24,2 36,2 25,4 28,5 34,6 36,5 36,1 36,0 62,7 55,6 58,9 Fase 3 3 4 29,5 31,3 26,5 27,2 34,3 34,4 28,7 33,1 29,3 31,1 35,1 35,9 37,5 39,3 38,3 41,2 36,7 38,6 63,3 63,1 58,9 61,6 59,4 59,6 5 30,9 27,5 34,7 38,9 34,1 34,9 39,8 43,8 38,5 62,6 59,8 60,6 6 32,0 27,7 34,1 40,7 30,9 35,0 40,3 48,0 39,0 63,3 59,2 60,5 Durante as três fases de monitoramento, foram avaliados 14 pontos, sendo 5 na Fase 1, 7 na Fase 2 e 12 na Fase 3, dos quais 2 foram monitorados apenas nas fases 1 e 2. Em termos gerais, o Tega encontra-se Não Conforme na área urbana, estando Afastado em termos de conformidade na área rural, incluindo na sua foz. De fato, os pontos 1 a 7 encontram-se quase em sua totalidade com valores do ICE abaixo de 40. Os motivos de valores tão baixos do índice são diversos, sendo DBO, nitrogênio amoniacal, nitrato, fósforo, coliformes termotolerantes, níquel, cromo, zinco, fenol e cianetos os principais, reflexo tanto de contaminação doméstica quanto industrial. Para os pontos 3, 4 e 5, existem ainda resultados das Fases 1 e 2, demonstrando que os problemas de qualidade são antigos. Para o Ponto 6 (antigo P13) e ponto 9 (antigo P14) existem ainda resultados da Fase 2, os quais apresentaram valores mais elevados (57,7 e 46,8), indicando uma piora na qualidade destes pontos. Para o Ponto 10, se observa uma melhora na qualidade da água, estando o ICE entre 62,6 e 69,8. Importante ressaltar, porém, que esse ponto não consiste no arroio Tega propriamente dito, e sim no arroio Samuara, o qual deságua no Tega. Por tal motivo, o fato deste arroio estar classificado como Afastado do Enquadramento é preocupante, visto não se tratar mais de uma bacia urbana. Uma análise mais detalhada aponta diversos problemas de contaminação na bacia, responsáveis pela piora do índice, em particular fósforo, nitrato e cromo, além de eventos esporádicos de cianetos, fenol e coliformes. No caso dos Pontos 11 e 12, os quais consistem no arroio Tega propriamente dito, evidencia-se uma melhora em relação aos pontos localizados na área urbana, decorrente do processo de autodepuração do rio. Para estes, os valores do ICE variam de 56 à 61,5, havendo uma leve melhora do ponto 12 em relação ao 11. Os baixos valores do índice são 92 resultado principalmente de problemas relacionados à carga orgânica como DBO, coliformes e nitrato, porém, verifica-se também a presença de níquel, cromo e eventos esporádicos de fenol e cianetos. No caso dos pontos Tega A e B, monitorados somente nas fases 1 e 2, estes compreendem regiões industriais de Caxias do Sul, estando ambos Afastados do Enquadramento. A primeira vista, parece ter ocorrido uma significativa evolução em termos de qualidade da Fase 1 para a Fase 2, porém, muito dessa melhora é decorrente de um menor número de indicadores que excederam os padrões de enquadramento durante o período analisado (parâmetro F1 no cálculo do ICE). Como na Fase 1 foram executadas campanhas mensais, ao invés de bimestrais, foram detectados mais parâmetros acima dos padrões de qualidade, sendo que muitos deles excederam apenas uma ou duas vezes (cianetos, chumbo, níquel, etc.). Desta forma, o maior número de campanhas pode ter permitido a detecção desses parâmetros, e por consequência, a redução do índice. 5.1.7 Avaliação do IT A seguir são apresentados os resultados do Índice de Toxicidade (IT) para as 6 bacias monitoradas durante as três fases de monitoramento. Apesar dos resultados do índice apresentados serem, a princípio, comparáveis, é importante destacar que existem algumas diferenças entre os cálculos dos diferentes ITs em cada fase. Para as fases 1 e 2 o parâmetro Nitrato não entrou na avaliação do IT, pois não foi monitorado durante as fases. Por sua vez, a Fase 3 apresenta a avaliação de todos os parâmetros considerados na metodologia descrita no item 4.3.4 Índice de Toxicidade (IT). 5.1.7.1 Arroio Belo Na Tabela 31, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na bacia do Arroio Belo. Nitidamente, a Fase 3 apresenta os piores índices de toxicidades dentre os pontos monitorados na bacia do Arroio Belo. Nesta, os valores descressem durante o período de monitoramento, chegando a 5,60, o que indica alto grau de toxicidade. 93 Tabela 31. Índice de Toxicidade para a bacia do Arroio Belo. IT Belo Ponto Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Campanha 12 Campanha 13 Fase 1 11 2,00 2,00 1,05 1,35 1,06 0,90 0,80 0,80 1,36 0,80 0,80 0,80 0,30 Fase 2 11 0,40 0,85 0,80 0,84 3,37 2,56 - Fase 3 1 1,37 9,27 1,17 2,27 1,25 5,28 2,52 3,71 3,71 2,01 2,26 - 2 1,52 3,64 1,75 2,32 1,48 4,40 1,08 3,71 1,82 1,01 2,05 - 3 1,50 5,66 5,89 2,15 5,60 2,27 2,47 1,29 1,46 1,78 3,02 - 4 1,48 4,57 3,87 2,27 5,40 2,27 1,78 2,80 1,20 2,64 2,49 - Os motivos de valores baixos apresentados estão associados aos valores de Nitrato, os quais extrapolam o cálculo do IT na maioria das vezes. Concentrações deste parâmetro sugerem a contaminação devido a despejos domésticos sem tratamento em pontos a montante dos locais de análise. Ainda, em menor representatividade, os parâmetros cianeto e fenol conferiram toxicidade à bacia hidrográfica em todos os pontos. A presença destes em cursos hídricos indicam contaminação devido a efluentes não ou parcialmente tratados, oriundos principalmente de atividades industriais que encontram-se a jusante, porção mais urbanizada da bacia do Arroio Belo. Nesta bacia, o ponto 2 monitorado na Fase 3 corresponde ao ponto 11 nas outras fases. Porém, como o Nitrato conferiu, em maior representatividade, toxicidade ao arroio, uma análise mais exata não pode ser feita. Por sua vez, o ponto 3 monitorado durante a fase 3, apresentou o pior comportamento deste índice, sendo este, atribuído às concentrações de Nitrato. O ponto localiza-se inteiramente fora do perímetro urbano, onde predominam áreas de vegetação nativa e atividades agrícolas. Assim, explica-se tal condição devido ao fato da degradação da matéria orgânica, inserida no curso hídrico em áreas urbanizadas a montante, ser gradativamente degradada no sentido jusante. No caso do ponto 1, situado em área de maior influência antrópica em meio ao perímetro urbano, com grande incidência de descartes de efluentes domésticos e industriais, apresenta extrapolações do índice no parâmetro fenol, o que indica forte contaminação devido ao lançamento de efluentes industriais. Assim, como dito, devido a ausência do Nitrato nas Fases 1 e 2, os resultados destas não correspondem exatamente a realidade encontrada nesta bacia, que possui um alto grau de antropização, e consequentemente elevada toxicidade associada a este parâmetro. 94 5.1.7.2 Arroio Faxinal Na Tabela 32, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na bacia do Arroio Faxinal. Tabela 32. Índice de Toxicidade para a bacia do Arroio Faxinal. IT Faxinal Ponto Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Fase 2 15 29,00 0,80 2,00 1,20 - 1 0,14 0,11 0,10 0,17 0,21 1,98 1,72 0,11 0,12 0,11 2,09 Fase 3 2 0,86 3,78 0,89 2,36 0,24 2,06 0,20 0,23 0,14 0,21 3,63 3 0,96 1,83 1,16 2,27 1,52 2,27 1,38 1,10 1,00 1,06 1,51 A bacia do Arroio Faxinal começou a ser monitorada durante a fase 2, sendo escolhido um ponto a jusante da Barragem do Faxinal como o local de análise. Nesta, a campanha 2 apresentou elevado IT, sendo atribuído o valor a uma concentração anormal de chumbo total (0,12 mg Pb/L). O ponto 3, monitorado durante a fase 3, corresponde ao ponto 15 e evidencia esta condição, o que comprova o comportamento anormal durante esta fase e pode ser atribuído a algum despejo industrial. O ponto drena importantes áreas industriais do município com alta diversidade de indústrias como os bairros Ana Rech e Parada Cristal. Ainda, neste ponto foi detectada a contaminação devido a cianetos, o que indica influencia de áreas antrópica a jusante. Os pontos 1 e 2, monitorados na fase 3, situam-se a montante de um sistema de abastecimento público e apresentaram toxicidade associada a presença de fenol e cianeto, bem como de cromo. Estes são fatos preocupantes pois a contaminação possivelmente reflete-se na saúde humana através do abastecimento público de água potável. 5.1.7.3 Arroio Maestra Na Tabela 33, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na bacia do Arroio Maestra. 95 Tabela 33. Índice de Toxicidade para a bacia do Arroio Maestra. IT MAESTRA Ponto Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Campanha 12 Campanha 13 Fase 1 5 5,00 5,00 0,90 0,90 14,05 0,90 8,87 0,90 0,90 0,90 1,09 0,90 1,00 6 5,00 5,00 3,19 6,05 5,08 2,76 1,69 2,08 3,63 0,90 0,92 0,90 1,00 Fase 2 5 0,90 4,68 0,80 3,40 0,80 0,80 - Fase 3 6 0,90 2,99 0,80 3,00 2,85 3,57 - 1 0,80 1,26 1,61 1,00 1,30 1,11 0,95 0,81 - 2 1,11 3,25 2,69 2,32 1,35 1,04 1,60 1,45 1,58 3,30 7,97 - Dentre as fases monitoradas, a fase 1 apresentou os piores índices de contaminação, apresentando gradativa melhora com o decorrer das fases. É válido acrescentar que a definição dos locais de monitoramento considerou um ponto a montante (5 e 1) outro a jusante de uma represa de abastecimento (6 e 2) durante cada fase. É nítido o efeito que a obra hidráulica confere a qualidade da água, sendo os pontos situados em áreas a jusante, os que apresentam os piores índices de toxicidade. Ressalta-se também a proteção de zonas localizadas a montante da represa, as quais possuem baixo grau de antropização, pequenos aporte de efluentes domésticos e industriais e consequentemente, menores valores de IT. Em relação aos locais de análise, o ponto 5 monitorado durante a fase 1 e 2 apresenta valores variados do índice, apresentando IT que variam de 0,90 a 14,05, associados principalmente aos parâmetros fenol e cianetos, o que sugere que a contaminação deste local está relacionada a eventos isolados, como descargas de efluentes domésticos ou industriais, bem como a utilização de agroquímicos. Já na fase 3, o ponto Maestra 1, apresenta índice de contaminação baixo e médio, somente, podendo ser relacionado ao comportamento do nitrato e nitrogênio amoniacal durante o período de análise. Já ao ponto localizado a jusante da Barragem do Maestra, a situação é um pouco mais preocupante em relação à contaminação. O ponto foi monitorado durante as três fases e apresenta comportamento mais uniforme, sugerindo forte influência de poluição pontual como aportes de efluentes em zonas localizadas próximas ao local de monitoramento. O ponto apresenta índices elevados que variam de 0,8 a 7,97, associados principalmente as concentrações de nitrogênio amoniacal. 96 5.1.7.4 Rio Piaí Na Tabela 34, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na bacia do Rio Piaí. Tabela 34. Índice de Toxicidade para a bacia do Rio Piaí. IT PIAÍ Pontos Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Campanha 12 Campanha 13 Fase 1 7 8 5,00 5,00 5,00 5,00 0,90 4,89 1,04 7,27 2,96 7,60 4,16 4,76 2,84 6,33 6,76 31,88 23,57 3,20 2,20 2,17 29,20 3,38 6,89 1,46 1,00 1,00 Fase 2 7 8 1,00 1,53 2,00 2,36 2,00 2,00 2,80 3,60 4,35 6,80 2,25 4,35 - 1 0,08 10,25 0,25 0,10 0,17 10,00 1,30 1,62 3,57 0,08 0,08 - 2 0,17 1,71 1,12 0,21 0,23 11,78 1,00 2,97 0,16 0,13 0,18 - Fase 3 3 0,99 4,09 0,98 1,23 0,83 2,73 0,45 3,51 1,35 1,28 0,84 - 4 1,20 2,57 2,68 3,74 1,10 1,07 3,04 2,09 0,50 2,47 2,68 - 5 0,34 4,35 0,72 2,95 1,60 0,42 0,63 1,50 0,43 0,81 3,84 - A bacia do Rio Piaí apresentou valores do IT elevados para a fase 1 na maioria das campanhas, sendo a contaminação considerada alta para esta fase de análise. Assim, como a fase anterior, a fase 2 apresentou elevados valores do índice, porém com uma relativa melhora, variando de 1,00 a 4,35. Os pontos relativos a estas fases situam-se em zonas com forte influência urbana, justificando o comportamento do IT. O ponto 7 localiza-se em uma área agrícola em um afluente (Arroio Espelho) do Rio Piaí, e recebe contribuições relativas a esta atividade e tem como correspondente o ponto Piaí 3. Por sua vez, o ponto 8 recebe contribuições de extensas áreas urbanizadas, tais como parte dos bairros De Zorzi, Petrópolis, Presidente Vargas, Cruzeiro e Bela Vista e tem como correspondente o ponto Piaí 4. A análise destes pontos sugere uma leve melhora nos valores do IT com o decorrer das fases. O ponto 7 apresentou durante a fase 1, contaminação associada principalmente ao comportamento dos valores de níquel (0,17 a 0,73 mg/L), muito acima do limite estabelecido pela Resolução Conama n° 357 (BRASIL, 2005) referente a 0,025 mg/L. Este comportamento foi evidenciado a partir da campanha 5 (maio/2009) e prolongou-se até o término do período de análise (janeiro/2010). Durante as fases seguintes, os valores do parâmetro não extrapolaram em nenhum momento o estabelecido pela Resolução, sendo associado o fato demonstrado na fase 1 como a um evento isolado, por exemplo, de descartes de efluentes industriais ou bem, uma aplicação esporádica de agroquímico nas áreas ao entorno do ponto. No entanto, nas fases 2 e 3, o ponto apresentou índices que 97 variam de 0,45 a 4,09, sendo associados estes as concentrações de nitrogênio amoniacal (fase 2) e cianeto (fases 2 e 3). O ponto 8, como caracterizado anteriormente, drena porções de áreas residenciais situadas na Zona Leste do município. Este fato, associado à toxicidade relativa às concentrações de nitrogênio amoniacal, explica o comportamento do IT apresentado por este. Ainda, evidenciaram-se extrapolações associadas ao fenol e cianeto em todas as fases, porém com frequência menor, visto que estas zonas apresentam caráter, também, industrial. Os demais pontos desta bacia monitorados durante a fase 3 mostraram contaminação referente ao fenol na maioria das campanhas em que o IT apresentou-se elevado o comportamento pode ser considerado anômalo, visto que estes pontos situam-se em áreas caracterizadas de menor pressão antrópica. A presença deste parâmetro nos pontos de análise pode estar associada ao transporte oriundo de áreas a montante. Destacase ainda, o comportamento de parâmetros referentes à contaminação orgânica (nitrogênio amoniacal e nitrato), os quais não apresentaram toxicidade associada. 5.1.7.5 Arroio Pinhal Na Tabela 35, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na bacia do Arroio Pinhal. Tabela 35. Índice de Toxicidade para a bacia do Arroio Pinhal. IT PINHAL Pontos Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Campanha 12 Campanha 13 Fase 1 9 6,18 3,60 4,80 10,40 3,40 2,56 1,95 4,44 5,08 1,84 39,60 5,56 1,80 10 2,55 2,00 1,34 1,79 4,60 3,20 2,08 0,92 0,80 0,82 0,82 2,10 0,30 Fase 2 9 11,68 1,05 0,80 21,60 1,92 2,24 - Fase 3 10 0,70 1,81 0,80 0,80 1,60 1,81 - 1 57,72 3,89 7,73 3,64 11,76 5,02 5,08 10,36 1,36 2,20 - 2 1,03 3,48 1,20 2,27 3,92 1,25 1,53 1,65 1,51 2,44 - 3 0,96 3,30 2,43 2,25 2,85 2,67 1,24 1,19 1,98 1,76 - 4 1,10 4,95 2,97 2,45 3,90 2,49 1,72 2,01 1,84 2,40 - Os valores apresentados pela bacia do Arroio Pinhal mostraram-se na maioria das campanhas de toxicidade alta, não havendo uma melhora durante o período de monitoramento. Esta bacia caracteriza-se como uma das antropizadas dentre as analisadas, sendo aportadas ao curso hídrico significativas quantidades de efluentes domésticos in 98 natura, bem como de efluentes industriais não ou parcialmente tratados. É válido acrescentar que existe uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em construção. Assim, quando esta estiver em operação, espera-se que o comportamento associado a toxicidade da bacia seja gradativamente atenuado. O ponto 9, monitorado durante a fase 1, apresentou altos valores de toxicidade (1,0 a 39,60) associados a contaminação química, como os parâmetros níquel, fenol e cromo. O caráter industrial desta bacia explica o comportamento neste ponto bem como das concentrações de metais. Mesmo situado em área de baixa ocupação urbana, evidencia-se o transporte destes parâmetros oriundos de áreas a montante. Desempenho semelhante, este ponto obteve durante a fase 2, variando o IT entre 0,80 a 21,60, também associado, principalmente, às concentrações de níquel. Já o ponto 10, apresenta uma leve melhora em relação ao ponto 9, em ambas as fases em que este foi analisado (fase 1 e 2), apresentando nas fases toxicidade associado tanto a componentes associados à contaminação orgânica, como à contaminação química. O ponto localiza-se em um afluente do Arroio Pinhal popularmente denominado Arroio Planalto, que apresenta mata ripária preservada em uma margem, e situado em uma zona com forte concentração residencial. Sendo assim, pode-se afirmar que o ponto recebe contribuições destas residências assim como de atividades industriais, visto a presença de indústrias de porte médio no entorno. Ainda, os altos valores de IT podem estar associados à presença de um aterro de resíduos da construção civil localizado a margem esquerda do ponto durante as análises. Durante a fase 3, os pontos de monitoramento do Arroio Pinhal foram realocados como forma de representar mais significativamente os processos envolvidos na bacia. Desta forma, é possível identificar que o comportamento do IT nessa fase não se distanciou muito do apresentado nas fases anteriores, sendo evidenciada na maioria das campanhas, toxicidade considerada alta pela metodologia. O que se diferencia, assim, são os parâmetros que extrapolaram os limites estabelecidos. Nos pontos localizados mais a montante (Pinhal 1 e 2), identifica-se contaminação referente, principalmente, aos parâmetros associados a despejos industriais, como os metais utilizados nas indústrias galvanotécnicas, como níquel e cromo, bem como de outras atividades industriais como o cianeto e fenol. Na medida em que o rio aproxima-se do exutório e é monitorado pelos pontos 3 e 4, além dos contaminantes descritos, o IT extrapolou em parâmetros referentes a contaminação orgânica, como o nitrogênio amoniacal e nitrato, o que está associado a degradação da carga orgânica aportada ao curso hídrico em áreas a montante. 99 5.1.6.6 Rio Tega Nas Tabela 36 e Tabela 37, apresentam-se os resultados do IT para os pontos monitorados na bacia do Rio Tega. Tabela 36. Índice de Toxicidade para a bacia do Rio Tega. IT TEGA Pontos Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Campanha 12 Campanha 13 1 5,00 5,00 0,90 0,90 0,90 5,27 0,90 0,90 0,90 0,90 5,27 0,90 1,00 Fase 1 2 3 77,27 5,00 35,20 5,27 40,60 7,86 296,00 5,22 52,20 5,73 18,20 12,50 41,60 5,62 12,20 7,41 25,60 21,00 38,48 4,65 56,00 68,60 12,20 6,35 2,20 3,00 4 13,18 5,20 28,40 7,68 19,04 4,72 14,09 4,64 17,40 19,00 18,78 5,56 7,51 12 5,00 5,00 1,04 0,90 5,14 0,90 8,07 0,90 0,90 0,90 0,41 0,90 1,00 1 0,90 1,00 0,80 3,40 0,80 0,80 - 2 17,90 12,60 0,80 14,00 22,92 18,20 - 3 3,86 8,02 1,95 4,27 7,12 31,08 - Fase 2 4 9,20 9,72 7,20 5,50 12,20 13,32 - 12 0,90 2,12 0,80 0,80 1,98 0,85 - 13 0,80 1,17 9,00 9,68 6,02 - 14 7,00 5,20 4,60 5,52 5,96 - Tabela 37. Índice de Toxicidade para a bacia do Rio Tega (cont.). IT TEGA Pontos Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Campanha 12 Campanha 13 1 16,00 36,60 37,60 102,32 13,28 29,48 20,20 22,40 1,80 4,96 9,57 - 2 3 15,60 5,50 28,40 13,64 21,92 5,76 51,68 4,80 15,92 4,65 33,10 18,21 104,80 6,75 66,76 7,88 4,75 14,74 5,64 5,07 5,40 6,52 - 4 30,18 32,20 30,46 78,68 18,84 8,40 4,12 37,72 3,74 22,60 15,84 - 5 23,64 13,04 13,64 35,08 13,98 15,40 9,20 15,56 17,91 22,27 9,16 - Fase 3 6 7 12,36 1,70 32,92 12,00 16,00 12,48 16,72 7,80 19,50 19,40 39,50 18,76 44,32 9,70 24,23 11,96 7,77 2,28 35,45 5,96 19,44 9,00 - 8 1,70 4,92 2,57 2,95 3,67 3,56 10,36 5,01 8,56 2,39 16,00 - 9 7,20 12,96 8,12 10,80 13,96 7,92 13,76 10,52 3,48 6,88 7,68 - 10 0,34 12,28 3,28 0,82 2,40 2,73 27,60 5,85 4,75 1,20 2,12 - 11 1,00 3,76 6,82 1,50 5,80 3,08 1,16 3,88 6,87 2,60 4,12 - Dentre as bacias monitoradas a bacia do Rio Tega, apresentou os piores índices de IT, durante as três fases de monitoramento do programa, não sendo evidente uma melhora durante o período de analise. Mesmo com a instalação de uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), operada a partir de agosto de 2012 em 50% de sua capacidade, os valores praticamente não se modificaram, sendo difícil relacionar a presença desta com as esporádicas melhoras do índice na fase 2. Também, pode-se identificar que os índices variaram significativamente, tanto em pontos com predominância rural, como em pontos de caráter antropizado. 12 1,03 4,15 3,57 1,38 6,04 2,73 1,65 3,91 8,05 2,06 3,73 - 100 Algumas considerações podem ser feitas, relacionando a localização dos pontos, e a extrapolação de alguns parâmetros com os valores obtidos do IT. Nas fases 1 e 2, fica evidente que os pontos 1 e 12, apresentaram toxicidade considerada baixa pela metodologia. O ponto 1 situa-se em uma nascente de um afluente do Rio Tega, o Arroio Dal Bó, recebendo, desta forma poucas contribuições relacionadas aos despejos domésticos ou industriais sem tratamento. No entanto, em campanhas identificou contaminação referente aos parâmetros cianeto, fenol e níquel, o que sugere que o ponto esta sob a influência de atividades industriais presentes no entorno. Este é um fato preocupante visto que o Arroio Dal Bó está em uma área de captação de água potável para abastecimento público. Por sua vez, o ponto 12 situa-se em um córrego afluente do Rio Tega, em área rural próxima à comunidade de São Giácomo. Apesar de apresentar boas condições de preservação da mata ripária, o ponto drena parte dos bairros Desvio Rizzo e Distrito Industrial, que possuem forte presença de inúmeras atividades industriais. Desta forma, pode-se associá-las à toxicidade dos parâmetros níquel, fenol, cromo e chumbo apresentada durante o monitoramento. Os demais pontos analisados nestas fases, apresentaram péssimas condições relativas a toxicidade, sendo considerada alta na maioria das campanhas realizadas. Na fase 1, o IT extrapolou em todos os parâmetros, com exceção do chumbo e fenol, que estiveram acima do limite estabelecido pela Resolução Conama 357 (BRASIL, 2005) somente em algumas campanhas. O que evidencia o aporte destes, considerados de alta toxicidade ao ambiente aquático, no curso hídrico, são eventos isolados, tais como lançamentos de efluentes industriais e lixiviação oriunda de áreas com resíduos industriais. A fase 3 evidencia o quanto está comprometida a bacia do Rio Tega em relação ao aspecto qualitativo. Nos pontos 11 e 12, situados em zonas mais afastadas da área urbana e próximas ao exutório, o IT apresentou uma leve melhora em algumas campanhas, podendo ser admitida uma tendência entre os pontos. A campanha 4, por exemplo, obteve valores de toxicidade médio em ambos os pontos. Já na campanha 7, o ponto 11 apresentou toxicidade baixa e o ponto 12, média. A campanha 1, por sua vez, indicou que a toxicidade nestes, caracteriza-se como baixo, sendo considerada a melhor campanha de monitoramento. A análise dos pontos situados no curso principal do Rio Tega, relacionada a estes eventos nos pontos 11 e 12, permite a conclusão que em alguns momentos, o fenômeno de autodepuração do curso hídrico consegue melhorar a qualidade de água à medida que o Rio Tega afasta-se da zona urbana. Já o ponto 10, situado no Arroio Samuara, o qual abastece uma represa de abastecimento público, também apresenta um 101 comportamento levemente distinto dos demais pontos na bacia, apresentando valores de IT baixo em algumas campanhas. Contudo, apesar de não receber contribuição de nenhum dos pontos amostrados, este drena uma área relativamente grande quem compreende parte do Bairro Desvio Rizzo, comunidade de Nossa Senhora das Graças, fato que implica na queda da qualidade da água. 5.1.8 Avaliação do IET Os resultados referentes ao Índice de Estado Trófico são apresentados apenas para a Fase 3 do projeto, uma vez que nesta etapa foram monitorados os dois parâmetros que compõem o índice, clorofila e fósforo total. 5.1.8.1 Arroio Belo A Tabela 38 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Arroio Belo em onze campanhas de monitoramento. Tabela 38. Resultado de IET nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Arroio Belo Belo 1 Belo 2 Belo 3 Belo 4 64,45 63,50 62,36 60,86 Campanha 1 44,70 48,41 47,54 46,34 Campanha 2 49,16 48,28 64,04 45,87 Campanha 3 65,84 45,34 44,97 44,34 Campanha 4 46,20 60,58 41,65 55,26 Campanha 5 62,20 46,05 66,88 42,03 Campanha 6 68,97 70,15 69,31 67,02 Campanha 7 44,74 44,35 43,57 42,94 Campanha 8 43,49 67,69 65,22 65,57 Campanha 9 65,61 65,55 72,17 44,88 Campanha 10 61,34 60,78 60,20 58,45 Campanha 11 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutrófico Hipereutrófico Os valores de IET para os pontos de amostragem do Arroio Belo são variáveis em cada campanha e ponto de monitoramento, sendo que os pontos 1, 2 e 3 apresentam características e variações semelhantes. Apenas o ponto 4, localizado mais distante da zona urbana apresenta o menor estado de trofia (ultraoligotrófico) na maior parte das campanhas, resultado principalmente dos valores reduzidos de clorofila-a. Na última campanha realizada as características mantiveram-se semelhantes, onde os pontos localizados próximo às áreas de despejo foram classificados como Eutrófico, enquanto o ponto 4 como mesotrófico. 102 5.1.8.2 Arroio Faxinal A Tabela 39 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Arroio Faxinal nas campanhas de monitoramento realizadas. Tabela 39. Resultados de IET nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Arroio Faxinal Fsxinal 1 Faxinal 2 Faxinal 3 60,87 60,30 65,01 Campanha 1 82,95 84,53 31,35 Campanha 2 54,05 35,03 73,74 Campanha 3 25,07 55,25 44,81 Campanha 4 50,50 60,67 75,67 Campanha 5 57,52 62,32 68,25 Campanha 6 55,25 35,28 70,16 Campanha 7 55,25 57,30 67,49 Campanha 8 55,10 60,23 67,43 Campanha 9 44,28 57,41 47,02 Campanha 10 52,25 38,50 67,97 Campanha 11 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutrófico Hipereutrófico Analisando os resultados do IET de todas as campanhas, observa-se que os pontos Faxinal 1 e Faxinal 2 tendem a apresentar os menores índices de eutrofização, enquanto o ponto 3 apresenta condições recorrentes de hipertrofia. Esses valores, porém são muito variáveis, visto que este índice é muito sensível à presença de clorofila-a, e esta oscila significativamente conforme variações na temperatura e vazão, e do fósforo total oriundo de fontes pontuais ou difusas. Nessa campanha, observa-se que os pontos Faxinal 1 e Faxinal 2 apresentam baixos índices de eutrofização, classificados como mesotrófico e ultraoligotrófico. Importante destacar aqui que o ponto 3, na maior parte das campanhas supera a concentração de fósforo definidos pela Resolução Conama nº 357/05 para classe 3, enquanto a clorofila-a apresenta resultados inferiores ao limite de detecção do método de análise para estes pontos. 5.1.8.3 Arroio Maestra Na Tabela 40 são apresentados os resultados numéricos referentes ao Índice de Estado Trófico (IET), para os dois pontos amostrados na bacia do Arroio Maestra. Com relação ao IET, a baixa concentração de clorofila-a, aliada à baixa concentração de fósforo total no ponto Maestra 1, contribuiu para a classificação do estado trófico como Ultraoligotrófico no ponto Maestra 1, mantendo a classe identificada nas maioria das campanhas realizadas. O ponto 2, entretanto, localizado em área com maior antropização e 103 descarte de esgotos e efluentes, apresenta grau de trofia mais elevado variando em algumas campanhas do estado superuetrófico a hipereutrofico. Tabela 40. Resultados de IET nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Arroio Maestra Maestra 1 Maestra 2 40,68 65,29 Campanha 1 48,84 Campanha 2 68,97 Campanha 3 42,55 45,75 Campanha 4 42,35 69,67 Campanha 5 57,30 65,80 Campanha 6 59,10 64,99 Campanha 7 38,63 44,27 Campanha 8 42,23 62,29 Campanha 9 40,40 44,86 Campanha 10 40,40 44,11 Campanha 11 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutrófico Hipereutrófico 5.1.8.4 Rio Piaí A Tabela 41 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Rio Piaí nas campanhas de monitoramento realizadas. Tabela 41. Resultados de IET para os pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Rio Piaí Piaí 1 Piaí 2 Piaí 3 Piaí 4 Piaí 5 75,99 77026 51,9 61,29 72,97 Campanha 1 81,52 85,51 44,90 41,54 78,81 Campanha 2 82,22 93,52 64,01 48,76 78,50 Campanha 3 81,43 83,39 72,82 55,85 80,26 Campanha 4 86,49 84,82 53,02 46,97 84,04 Campanha 5 76,75 74,17 60,95 65,75 69,19 Campanha 6 81,60 91,50 59,78 50,77 78,52 Campanha 7 37,41 53,30 60,84 43,82 60,52 Campanha 8 39,69 38,63 43,84 45,39 42,92 Campanha 9 53,03 35,03 43,65 46,51 41,51 Campanha 10 35,03 41,81 62,50 62,48 62,10 Campanha 11 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutrófico Hipereutrófico O Rio Piaí, por ser uma bacia distante da zona urbana apresenta os menores índices de trofia, correspondendo ao estado ultraoligotrófico, ou seja, corpos d’água limpos, de produtividade muito baixa e concentrações insignificantes de nutrientes que não acarretam em prejuízos aos usos da água. Já os pontos 3 e 4 que estão sob influência da zona urbana, observam-se concentrações maiores de fósforo total e clorofila que determinam um estado de eutrofia acentuado, caracterizando o corpo hídrico como eutrófico e supereutrófico na maioria das campanhas realizadas. 104 5.1.8.5 Arroio Pinhal A Tabela 42 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Rio Piaí nas campanhas de monitoramento realizadas. Tabela 42. Resultados de IET nos pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Arroio Pinhal Pinhal 1 Pinhal 2 Pinhal 3 Pinhal 4 54,88 66,36 67,03 61,83 Campanha 1 64,56 71,10 48,96 46,68 Campanha 2 48,60 47,98 46,71 63,21 Campanha 3 48,36 65,48 45,05 44,48 Campanha 4 80,90 48,92 59,91 61,41 Campanha 5 66,85 65,59 41,77 59,80 Campanha 6 70,96 45,47 65,15 44,60 Campanha 7 63,19 44,65 61,26 43,38 Campanha 8 66,91 64,91 64,04 65,36 Campanha 9 45,44 45,07 64,81 73,38 Campanha 10 45,514 44,53 60,91 59,95 Campanha 11 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutrófico Hipereutrófico Em relação ao índice do estado trófico, os pontos amostrados apresentam características distintas de graus de trofia nas campanhas realizadas, resultado de diferentes concentrações de fósforo e clorofila no curso da água, tempo de residência, volume de água e outros fatores que influenciam na variação da característica de trofia dos corpos de água. No geral, o IET médio dos pontos do Arroio Pinhal classificam o recurso hídrico como estado de trofia Eutrófico, ou seja, corpos d’água com alta produtividade em relação às condições naturais, com redução da transparência, em geral afetados por atividades antrópicas, nos quais ocorrem alterações indesejáveis na qualidade da água decorrentes do aumento da concentração de nutrientes e interferências nos seus múltiplos usos. Esta característica é definida principalmente devido às elevadas concentrações de fósforo que na maioria das campanhas foram superiores aos limites definidos pela Resolução Conama nº 357/05 para classe 3, enquanto a clorofila- apresentou resultados inferiores ao valor máximo permitido por esta resolução. Isso representa que o potencial impacto de eutrofização, que em locais de águas com menor fluxo, poderá ocorrer o desenvolvimento de algas e macrófitas aquáticas amplificando o processo de eutrofização. 5.1.8.6 Rio Tega A Tabela 43 apresenta os resultados de IET para a bacia hidrográfica do Rio Piaí nas campanhas de monitoramento realizadas. 105 Tabela 43. Resultados de IET para os pontos de amostragem da bacia hidrográfica do Rio Tega Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Tega 1 49,04 46,26 71,74 47,38 73,71 67,59 68,61 44,61 67,50 66,05 71,00 Ultraoligotrófico Tega 2 69,57 77,82 74,38 67,18 72,95 47,23 86,47 44,27 71,78 65,18 70,03 Tega 3 72,01 50,04 75,45 47,60 70,41 74,02 75,21 48,58 72,85 68,74 71,95 Oligotrófico Tega 4 49,29 75,42 70,26 47,15 69,21 70,10 68,79 45,09 66,43 71,32 73,70 Tega 5 47,17 74,61 48,14 47,00 67,49 47,19 65,41 62,79 70,80 65,47 76,63 Mesotrófico Tega 6 64,03 48,75 47,59 45,33 65,38 64,43 65,17 45,07 65,99 66,26 47,44 Tega 7 62,08 49,26 74,17 64,34 71,53 47,31 69,09 45,14 65,66 66,15 70,65 Eutrófico Tega 8 62,08 76,67 77,86 44,55 77,70 45,21 69,59 45,09 46,78 47,07 74,19 Tega 9 63,83 74,52 48,49 67,01 67,05 45,68 70,97 69,83 66,79 45,86 66,63 Tega 10 56,86 41,67 42,39 38,63 65,46 44,00 62,19 60,16 62,61 42,07 57,81 Supereutrófico Tega 11 61,82 69,85 70,26 44,27 65,44 43,60 66,97 43,79 45,19 65,39 64,88 Tega 12 70,84 46,26 66,17 46,99 76,35 42,94 63,13 60,61 43,95 64,78 64,03 Hipereutrófico Como já discutido anteriormente, deve-se considerar que as concentrações dos parâmetros em cursos lóticos, como rios, dependem do local e quantidade de contaminantes lançados, pois com o transporte da pluma de contaminantes a concentração varia ao longo dos períodos e distância da fonte de lançamento. Esta variação nas concentrações, em especial do fósforo total, é verificada nos resultados do IET ao longo das campanhas realizadas. Identifica-se no Rio Tega, principalmente em pontos alocados na zona urbana com maior concentração industrial e populacional, um elevado potencial de eutrofização, caracterizado pelo IET como Hipereutrófico. Apenas no ponto 10, o IET apresenta comportamento distinto, sendo que neste trecho, referente à bacia de captação do Samuara, a bacia encontra-se mais protegida quanto às atividades antrópicas. Em alguns casos são observados características de trofia mais acentuado neste ponto, resultado que pode estar associado ao carreamento de partículas de solo com fósforo oriunda de atividades agrícolas e aplicação de fertilizantes. Em suma, a quantidade de fósforo lançada na bacia hidrográfica do Rio Tega, acentua o processo de eutrofização, sendo este fenômeno e concentração deste parâmetro resultado efetivo de atividades antrópicas, como lançamento de efluentes, industriais e domésticos, sem tratamento diretamente no recurso hídrico. 5.2 Fisiografia das bacias hidrográficas Neste item apresenta-se a análise fisiográfica das seis bacias hidrográficas do município de Caxias do Sul contempladas neste estudo. Os valores obtidos para os indicadores fisiográficos em cada bacia são apresentados na Tabela 44. 106 Tabela 44. Indicadores fisiográficos das bacias Bacias Indicador fisiográfico Símbolo Unidade Faxinal Tega Maestra Piaí Belo Pinhal Área de drenagem A km² 119,467 294,766 66,609 331,506 75,105 85,856 Perímetro P km 75,895 116,768 52,902 139,973 63,059 62,391 Número total de segmentos de drenagem Nt segmento Comprimento total da rede de drenagem Lt km Coeficiente de compacidade Kc adimensional 1,944 1,904 1,815 2,153 2,037 1,885 Índice de circularidade Ic adimensional 0,261 0,272 0,299 0,213 0,237 0,277 Densidade de drenagem Dd km/km² 1,199 1,190 1,165 1,116 1,159 1,53 Densidade de rios Dr segmento/km² 1,105 1,140 1,036 0,971 1,092 0,967 Extensão média de escoamento Les km 0,209 0,210 0,215 0,224 0,216 0,237 Coeficiente de manutenção Cm km²/km 0,834 0,840 0,858 0,896 0,862 0,950 132 336 143,231 350,750 69 77,621 322 82 83 369,839 87,082 90,396 Dentre as bacias analisadas, as bacias dos rios Piaí e Tega são as que apresentam maior área – da ordem de 300 km2 – e maior rede de drenagem, evidenciada pelo seu número de segmentos e seu comprimento total de drenagem. As bacias com menor área de contribuição são as dos arroios Maestra, Belo e Pinhal, todas inferiores a 100 km2. A densidade de drenagem apresentou pequena variação entre as bacias avaliadas. Segundo Zorzal et al. (2005), os valores de parâmetro para este índice variam entre 0,5 km/km² para bacias com drenagem pobre e 3,5 km/km² para drenagem excelente. Desta forma, verifica-se que as bacias avaliadas apresentam drenagem moderada, com valores entre 1,116 km/km2 na bacia do Piaí a 1,199 km/km2 na bacia do Faxinal. Além disso, segundo Milani e Canali (2000), uma densidade de drenagem elevada reflete a propriedade de transmissibilidade do terreno e, por consequência, a suscetibilidade a erosão. Ainda, segundo Christofoletti (1980), em um ambiente climático o comportamento hidrológico das rochas repercute na densidade de drenagem, sendo que onde a infiltração encontra maior dificuldade, há melhores condições para o escoamento superficial, esculturação de canais e, consequentemente, aumento da densidade de drenagem. A densidade de rios também não apresentou grande variabilidade entre as bacias avaliadas – de 0,967 segmentos/km2 na bacia do Pinhal a 1,14 segmentos/km2 na bacia do Tega. Esses valores corroboram os resultados obtidos para a densidade de drenagem. A densidade de rios permite comparar a frequência ou quantidade de cursos d’água em uma área de tamanho padrão (CHRISTOFOLETTI, 1980). Este índice permite uma avaliação 107 mais clara sobre os processos de desenvolvimento da rede hidrográfica, sejam eles naturais ou antrópicos, uma vez que, ao serem prolongados os canais de modo artificial, aumenta-se a área da bacia e o comprimento total dos canais, mas não o número dos mesmos. Em redes de canais naturais, sem controle estrutural devido à intervenção antrópica, este índice é sempre superior ao de densidade de drenagem (MILANI; CANALI, 2000), não sendo observada esta condição em nenhuma das seis bacias avaliadas. A partir dos valores obtidos para os índices de compacidade (Kc) e circularidade (Ic), pode-se concluir que as seis bacias avaliadas não apresentam forma circular e sim alongada, visto que os valores dos índices afastaram-se da unidade. Uma bacia será mais suscetível a enchentes quando seu Kc for mais próximo da unidade (CARDOSO et al., 2006), já que será maior a possibilidade de toda a área estar contribuindo de uma vez para a vazão na seção de controle (BORSATO; MARTONI, 2004). Segundo Périco (2012), uma bacia estreita e longa, com índice de compacidade maior que a unidade e índice de circularidade menor que a unidade, apresenta uma menor chance de ocorrências de chuvas intensas cobrindo toda a sua área, diminuindo assim a possibilidade de inundações. Ressalta-se, no entanto, que essa tendência a inundações em pequenas bacias é afetada por outros fatores além da área de abrangência da chuva intensa, como, por exemplo, a duração da tormenta, o uso e ocupação do solo, o tipo de solo e a declividade do terreno. Também com relação à extensão média de escoamento superficial, os índices obtidos não apresentaram grande variabilidade. A distância média pela qual a água da chuva teria que escoar sobre a superfície da bacia, dando-se o escoamento em linha reta, desde o ponto no qual a chuva caiu até o leito de um curso d’água qualquer, varia de 209 metros na bacia do Faxinal a 237 metros na bacia do Pinhal. De acordo com Olszevski et al. (2011), extensões de escoamento pequenas, na ordem de 100 metros, podem provocar alagamentos em dias de chuvas intensas, em função da menor possibilidade de infiltração de água no solo. Assim, os valores encontrados podem estar associados também à condição de transmissibilidade moderada do solo já referida. O coeficiente de manutenção mais representativo foi o da bacia do arroio Pinhal, na qual seriam necessários 0,95 km² de área de contribuição para a sustentação de um quilômetro linear de canal. Para as demais bacias, os coeficientes de manutenção variaram de 0,834 a 0,896 km²/km. De acordo com Stipp et al. (2010), estes coeficientes são altos, podendo-se atribuir aos mesmos uma boa capacidade de recarga hídrica, além dos mesmos serem compatíveis com os índices de compacidade, que sugerem bacias pouco sujeitas a inundações. 108 5.3 Determinação das vazões No que tange as vazões medidas durante as fases de monitoramento, evidenciou-se que estas encontraram-se em situação crítica, correspondendo na maioria das vezes a valores semelhantes ou superiores a Q95 do curso d'água. De acordo com a Resolução CONAMA 357/05, o enquadramento das águas e os padrões de qualidade de água devem ser observados a partir de uma vazão de referência, ou seja, a vazão do corpo hídrico utilizada como base para o processo de gestão, tendo em vista o uso múltiplo das águas. A Tabela 45 apresenta a vazão de referência Q95 e outras vazões mínimas estabelecidas para as maiores bacias hidrográficas onde o município de Caxias do Sul se encontra. Tabela 45. Vazões de referências para as principais bacias hidrográficas Vazão (m³/s) Qlp* Q50 Q90 Q7,10 Q95 2,5 1,3 0,26 Arroio Pinhal1 0,15 9,2 5,1 1,1 Rio Piaí1 0,58 2,1 1,1 0,2 Arroio Belo1 0,11 11,53 1,14 0,24 Rio Tega2 0,74 13,6 1,37 0,3 Rio São Marcos2 0,88 1 Fonte: Plano de Bacia do Rio Caí (2007) ; 2 Plano de Bacia do Rio Taquari Antas (2012) ; *vazão de longo período Bacia Hidrográfica As tabelas a seguir apresentam os valores de vazão obtidos em campo para as bacias hidrográficas monitoradas. Ressalta-se que em algumas campanhas não foram apresentados os dados devido a problemas com o equipamento de medição. Tabela 46. Resultados de vazão para os pontos amostrados (Fase 1) – valores em L/s. Ponto 1 2 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2,27 342,63 548,05 0,45 147,16 16,17 296,19 472,10 220,10 210,54 22,02 2 2,46 378,69 845,12 0,60 200,52 31,17 361,02 378,40 83,75 250,11 58,45 3 2,35 201,30 505,72 0,30 89,63 6,84 102,38 173,63 34,77 199,03 12,05 4 1,10 180,32 579,66 0,13 114,72 0,53 137,44 313,05 103,00 100,31 32,97 5 0,63 257,76 629,82 0,11 137,77 46,43 222,24 284,21 72,18 157,89 15,70 6 2,65 443,67 1001,14 0,62 248,05 6,43 258,63 993,50 568,77 608,14 127,03 Campanha 7 8 2,25 1,61 490,30 465,40 1058,55 918,60 1,57 1,12 305,30 250,20 19,45 20,02 333,28 434,14 495,94 615,95 169,44 115,90 389,00 432,84 56,39 42,49 9 3,11 690,12 1366,94 2,20 693,49 45,23 1205,01 727,33 204,64 1013,62 127,08 10 2,68 823,84 1315,92 3,20 876,66 36,19 608,12 485,52 190,80 559,37 73,60 11 1,15 507,87 1006,28 2,50 460,55 24,21 404,00 474,61 117,18 817,58 76,37 12 1,10 552,01 1006,95 1,64 377,96 20,20 366,98 469,50 89,58 539,74 59,88 13 1,35 1806,05 15,91 2080,92 44,64 546,97 975,60 131,69 632,98 85,64 109 Tabela 47. Resultados de vazão para os pontos amostrados (Fase 2) – valores em L/s.. Ponto 1 2 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1° campanha 2° campanha 3° campanha (março) (maio) (agosto) Nível Nível Nível Vazão régua Vazão régua Vazão régua (cm) (cm) (cm) 3,7 20 0,36 17 6,51 21 678,6 19 305,15 1.747,00 29 1.258,00 50 829,8 2.723,00 44 6,35 8 0,6 6 20,72 10 642,1 36 97,14 30 2.488,00 ** 105,6 14 11,87 14 118,84 29 637,3 ** 161,72 ** 2.447,00 79 535,1 23 350,76 23 1.096,00 34 115 20 80,09 16 360,48 22 749,3 58 184,85 44 1.518,00 70 112,9 19 20,1 10 218,62 18 * * 73,71 * 299,37 28 * * 789,34 * 5.161,00 62 * * 249,43 * 3.399,00 70 Nota: (*) Pontos monitorados a partir de maio de 2011. 4° campanha (outubro) Nível Vazão régua (cm) 1,7 18 *** 150 1.152,67 43 2,03 6 567,62 ** 29,03 14 1.282,00 68 986,16 25 197,88 20 829,78 60 135,64 14 123,35 20 1.420,75 38 745,73 44 (**) Régua avariada. 5° campanha 6ª Campanha (dezembro) (fevereiro) Nível Nível Vazão régua Vazão régua (cm) (cm) 0,45 16 0,32 16 204,54 10 241,36 ** 650,44 32 572,58 ** 1,34 4 0,98 5 166,23 ** 118,56 ** 7,65 11 10,92 15 131,05 42 145,83 50 373,68 23 326,87 23 72,28 12 67,8 14 93,33 40 115,97 42 22,19 10 19,52 12 110,8 17 81,28 17 662,12 29 766,83 32 231,5 31 177,78 29 (***) Represado Tabela 48. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Arroio Belo (Fase 3). Campanha/ Pontos Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Belo 1 0,27 0,12 0,10 0,23 0,10 0,29 0,13 0,27 0,085 Vazão (m³/s) Belo 2 Belo 3 0,47 0,89 0,12 0,23 0,15 0,27 0,28 0,51 0,13 0,19 0,95 2,38 0,23 0,55 0,31 0,0745 0,254 Belo 4 1,35 0,21? 0,35 0,96 0,22 3,57 0,71 1,67 0,308 ? - Valor incerto Tabela 49. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Arroio Faxinal (Fase 3). Campanha/ Pontos Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Faxinal 1 0,71 0,08 0,11 0,44 0,07 0,81 0,31 0,49 0,128 Vazão (m³/s) Faxinal 2 Faxinal 3 0,33 0,69 0,02 0,11 0,10 0,14 0,12 0,28 0,02 0,11 0,30 0,71 0,10 0,26 0,12 0,40 0,056 0,184 110 Tabela 50. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Arroio Maestra (Fase 3). Vazão (m³/s) Maestra 1 Maestra 2 0,0006 0,55 0,0003 0,11 0,0003 0,10 0,0003 0,21 0,0003 0,30 0,0043 0,40 0,0006 0,2372 0,0011 0,23 0,148 Campanha/ Pontos Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Tabela 51. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Arroio Pinhal (Fase 3). Campanha/ Pontos Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Pinhal 1 0,55 0,31 0,08 0,52 0,44? 0,60 0,79 0,49 0,406 Vazão (m³/s) Pinhal 2 Pinhal 3 1,02 1,33 0,42 0,29? 0,48 0,50 0,76 0,95 0,84? 0,35 1,07 2,45 0,95 1,08 1,12 1,69 0,455 0,486 Pinhal 4 1,91 0,49 0,56 1,10 0,43 4,16 1,14 0,614 ? - Valor incerto Tabela 52. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Rio Piaí (Fase 3). Campanha/ Pontos Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanha 4 Campanha 5 Campanha 6 Campanha 7 Campanha 8 Campanha 9 Campanha 10 Campanha 11 Piaí 1 0,66 0,32 1,00 1,57 4,45 2,96 0,89 1,70 0,551 Vazão (m³/s) Piaí 2 Piaí 3 0,03 0,45 0,01 0,53? 0,01 2,25 0,03 4,92 0,01 4,39 0,02 1,25 0,01 1,04 0,01 0,746 0,007 Piaí 4 0,57 0,16 0,19 0,41 0,17 0,56 0,19 0,15 0,130 ? - Valor incerto Tabela 53. Resultados de vazão para os pontos amostrados na bacia do Rio Tega (Fase 3). Camp./ Pontos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 C1 0,11 0,20 0,32 0,46 0,85 0,11 1,10 0,03 1,53 0,56 3,57 - C2 0,03 0,17 0,31 0,24 0,50 0,07 0,68 0,92 0,08 0,95 1,70 C3 0,08 0,15 0,29 0,20 0,47 0,09 0,45 0,02 0,97 0,15 0,95 1,60 Vazão (m³/s) C4 C5 C6 0,14 0,18 0,22 0,20 0,29 0,33 0,57 0,52 0,83 0,68 0,13 0,14 1,14 1,12? 0,02 0,17 1,61 1,05 0,59 0,08 3,09 1,09 3,73 5,62 1,10 - ? - Valor incerto C7 - C8 - C9 0,10 0,16 0,31 0,47 0,70 0,14 0,75 0,03 0,86 0,10 1,44 2,41 C10 0,10 0,20 0,29 0,34 0,89 0,09 1,80 0,01 2,04 0,26 1,92? 4,06 C11 0,101 0,100 0,250 0,269 0,703 0,088 0,826 0,015 0,805 0,131 1,398 2,093 111 5.4 Demandas e usos múltiplos O uso de recursos hídricos ocorre quando determinada atividade afeta as condições naturais de águas superficiais ou subterrâneas, sendo que este uso pode ser consuntivo ou não-consuntivo. São considerados usos consuntivos aqueles nos quais parte da água captada é consumida no processo produtivo, não retornando ao curso da água. Neste item são caracterizadas as demandas gerais das bacias hidrográficas analisadas identificadas até o momento no município do Caxias do Sul. 5.4.1 Usos consuntivos Para este estudo, as demandas de recursos hídricos do município de Caxias do Sul foram caracterizadas com base nos valores determinados no respectivo Plano de Bacia Hidrográfica, no qual as sub-bacias estão inseridas. O ano base para a estimativa de demandas foi o correspondente ao da elaboração do Plano, sendo 2006 para as sub-bacias pertencentes a bacia hidrográfica do Rio Caí e 2010 para as pertencentes a bacia do Rio Taquari-Antas. As sub-bacias do Arroio Faxinal e Arroio Maestra não dispunham de dados nos Plano. No entanto, para efeito de caracterização, consideraram-se as bacias nas quais estão inseridas: Rio São Marcos (Arroio Faxinal) e Rio Tega (Arroio Maestra). Na Figura 34, apresenta-se a estimativa anual da demanda de recursos hídricos por tipo de uso consuntivo para Caxias do Sul. 112 Figura 34. Demandas consuntivas em Caxias do Sul. 1,23% 1,06% Abastecimento rural 14,84% 3,37% Abastecimento urbano Dessedentação animal Agricultura 79,50% Indústria Vazão consumida total: 148.608,00 m³/d Fonte: PROFILL (2006); STE (2010). O maior uso consuntivo de Caxias do Sul é relativo ao abastecimento urbano, responsável por 79,50% das demandas do município. Após, destacam-se a agricultura (14,84%) e dessedentação animal (8,43%). O abastecimento rural e o uso industrial figuram como os usos consuntivos menos significantes, com índices de utilização de 1,23% e 1,06%, respectivamente. Os resultados eram esperados, visto que a irrigação prática que comumente demanda as maiores quantidade do recurso hídricos, nas áreas rurais do município é realizada com o aporte de mananciais subterrâneos, os quais não foram considerados nas metodologias de determinação em cada Plano de Bacia. Na Figura 35, ilustram-se as vazões diárias de referência para cada uso demandadas em cada bacia hidrográfica. Figura 35. Demanda por tipo de uso consuntivo. Arroio Belo Arroio Pinhal Rio Piaí Rio São Marcos Rio Tega 0 Agricultura 20000 40000 Dessedentação animal 60000 80000 vazão (m³/d) Abastecimento urbano 100000 120000 140000 Abastecimento rural Indústria Fonte: PROFILL (2006); STE (2010). 113 A sub-bacia do Rio Tega possui notadamente a maior demanda para uso consuntivo no município, respondendo a 76,92% do total. Nela, o abastecimento urbano representa 92,21%, seguida da agricultura (5,06%) e dessedentação animal (2,04%). É importante ressaltar que a bacia possui o Complexo Dal Bó e a Represa do Maestra, o qual serve como manancial de abastecimento público, justificando os resultados. Na realidade, o maior uso neste segmento é a diluição de efluentes industriais, uso não-consuntivo e não contabilizado neste estudo. A sub-bacia do Rio São Marcos possui usos variados, porém predomina o abastecimento urbano (56,85%). O resultado está associado à presença da Represa do Faxinal, a qual serve de manancial de água potável para o município e está inserida na microbacia do Arroio Faxinal. Porém sua representatividade está comprometida visto que a análise foi realizada na sub-bacia do Rio São Marcos. A sub-bacia do Rio Piaí apresentou como únicas demandas os usos relacionados à agropecuária. Agricultura (97,93%) e dessedentação animal (2,07%) figuram como os usos preponderantes. O caráter predominantemente rural nesta bacia, e o abastecimento humano e industrial realizado com água subterrânea, ratificam os resultados obtidos. Na sub-bacia do Arroio Pinhal, embora haja um bom número de indústrias neste segmento, todas são abastecidas com águas subterrâneas. Os usos se resumem a agricultura (60,92%), ao abastecimento rural (28,74%) e à dessedentação animal (10,34%). Assim como na sub-bacia do Rio Tega, o uso preponderante neste segmento é a diluição de efluentes, não contabilizada neste estudo. Por fim, a sub-bacia do Arroio Belo apresenta um baixo grau de uso de águas superficiais (0,003 m³/s) e está distribuído exclusivamente na agricultura (64,74%) e dessedentação animal (32,26%). 5.4.2 Usos não-consuntivos 5.4.2.1 Geração hidrelétrica Os levantamentos do uso de água para fins hidrelétricos foram realizados junto ao Banco de Dados do Licenciamento Ambiental da FEPAM (2014), Banco de Informações de Geração – BIG (2014), bem como no Sistema de Informações Georreferenciadas do Setor Elétrico – SIGEL (2014). Os empreendimentos encontram-se listados na Tabela 54. 114 Tabela 54. Lista de empreendimentos hidrelétricos. Empreendimento hidrelétrico Coordenadas Tipo Latitude Longitude Dona Maria Piana Morro Vanassi Trator Sabiá Carapai Foz do Cara CGH PCH PCH PCH PCH PCH -29,200 -29,163 -29,167 -29,169 -29,172 -29,177 -29,174 -51,250 -50,991 -51,009 -51,018 -51,030 -51,044 -51,056 Caravaggio PCH -29,180 -51,088 Pé PCH -29,187 -51,085 Santa Lúcia Santo Anjo Santo Antônio São Victor Santa Isabel Pimentel Galópolis *n.i: não informado PCH PCH PCH PCH PCH PCH PCH -29,195 -29,201 -29,215 -29,237 -29,259 -29,281 -29,250 -51,078 -51,087 -51,096 -51,094 -51,087 -51,084 -51,167 Curso hídrico Rio Tega Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Arroio N. Sra do Caravaggio Arroio N. Sra do Caravaggio Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Arroio Pinhal Rio Tega Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Capacidade de geração (MW) 0,99 n.i.* n.i.* n.i.* n.i.* n.i.* n.i.* Rio Piaí n.i.* Rio Piaí n.i.* Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Rio Piaí Arroio Pinhal n.i.* 2,5 n.i.* n.i.* n.i.* n.i.* 1,5 Bacia hidrográfica Fontes: SIGEL (2014); FEPAM (2014); BIG (2014). Evidencia-se que a bacia hidrográfica do Rio Piaí concentra o maior número de empreendimentos hidrelétricos, visto o porte do curso hídrico e a distância de centros urbanos. No entanto, a maior parte das informações se referem a potenciais de instalação, não estando em funcionamento. 5.4.2.2 Turismo e lazer Evidenciou-se também como uso consuntivo nas bacias analisadas, o relativo a turismo, recreação e lazer. Aqui, consideraram-se tanto balneários, campings e locais de apreciação cênica. No Quadro 8, apresentam-se os locais, o curso hídrico nos quais se encontram, a bacia hidrográfica e o detalhamento dos mesmos. Uma rápida análise sugere que os balneários estão localizados em locais relativamente afastadas da área urbana como foz dos cursos hídricos. Já os locais de apreciação cênica, como a Cascata Véu da Noiva, localizada no distrito de Galópolis situase em área com forte concentração urbana a jusante do distrito. 115 Quadro 8. Detalhamento dos balneários e atrações turísticas. Local Curso hídrico (bacia hidrográfica) Balneário Rio Bello Arroio Belo Detalhamento Fonte: autores (2014) Camping Balneário Ballardin Arroio Faxinal Fonte: autores (2014) Cascata Caverna dos Índios Sede Campestre do SINDISERV – Caxias do Sul Rio Piaí Rio Piaí Fonte: autores (2014) Cascata Véu da Noiva Arroio Pinhal Fonte: ClicRBS (2014) 116 Balneário Moschen Arroio Moschen (Arroio Pinhal) Fonte: PROFILL (2006) Balneário Rota Arroio Rota (Arroio Pinhal) Cascata da Gruta Nossa Senhora de Arroio Araçá Lourdes (Arroio Pinhal) *n.d Fonte: Panoramio (2014) *n.d: não disponível 5.5 Resumo dos resultados obtidos em cada bacia 5.5.1 Arroio Belo O Arroio Belo apresenta indicadores de contaminação por matéria orgânica e nutrientes em todo seu trecho, porém, com maiores concentrações à montante (Pontos 1, 2 e 3). Observa-se no decorrer do rio um aumento da concentração de nitrogênio na forma nitrato e uma redução do nitrogênio amoniacal. Neste processo, o nitrogênio amoniacal, que é indicativo de despejos recentes, é oxidado a nitrato, que indica despejos com maior tempo de permanência no curso d'água. Novamente, os valores de fósforo mostraram-se muito elevados para todos os pontos, reiterando a presença de matéria orgânica na água. Outro indicativo, apesar de menos evidente, de presença de matéria orgânica principalmente a montante (Belo 1) é o Oxigênio Dissolvido, o qual, apesar de ainda dentro de faixa aceitável (acima de 8 mg/L), está significativamente abaixo dos demais 117 pontos, indicando o processo de consumo de oxigênio para degradação da matéria orgânica. Apesar de não serem os piores valores dentre os rios monitorados em Caxias do Sul, esses estão sim significativamente acima do exigido pela legislação, sendo preocupantes ao ponto de impactarem visivelmente o IQA. Apesar de ocorrer uma redução da concentração de coliformes e Escherichia coli no Ponto 4, esses estão acima do permitido para a Classe 2, a qual estaria de acordo com o uso de camping e balneário do local. De fato, temos umas concentração de 17.000 NMP/100mL de coliformes termotolerantes, quando o aceitável seria 1.000NMP/100mL. Novamente, evidenciou-se valores elevados de fenol no Ponto 1 (20,1 mg/L), totalizando cinco meses sequenciais com valores 2 a 5 vezes acima do permitido para Classe 3 da Conama 357/05. Esse padrão mostra-se preocupante, uma vez que as 3 primeiras campanhas não apresentaram indícios de fenol, enquanto as duas seguintes apresentaram concentrações baixas. Tendo em vista o caráter desse tipo de composto, oriundo em áreas urbanas principalmente (mas não apenas) de empresas de fundição, e o aparecimento desses valores de forma gradual e constante a partir de março de 2013, e de forma mais crítica em julho de 2013, existe a possibilidade de uma ou mais empresas terem iniciado suas atividades/despejos durante esse período. Uma verificação das empresas da área precisaria ser realizada para confirmar essa possibilidade. Em termos de metais traços, salvo o alumínio, o qual pode ser explicado pela geologia de rochas basálticas da área, não foram evidenciados valores significativos para os metais analisados. Ressalta-se, porém, um pico de zinco no ponto 3 (0,197 mg/L), o qual está um pouco acima do permitido pela legislação Conama 357/05 para rios classe 2. Apesar de não ser preocupante, esse é um resultado peculiar, visto que não se reflete nem no ponto 2 nem no 3. Uma maior atenção será dada a esse parâmetro em futuras avaliações para verificar se esse comportamento se repete. Destaca-se ainda que foram novamente evidenciados valores significativos, apesar de ainda dentro da legislação, de surfactantes nos pontos 1 e 2. No que diz respeito aos valores de concentração de cianeto, estes novamente se mostraram abaixo do limite de detecção do método para todos os pontos. 118 5.5.2 Arroio Faxinal No decorrer das Fases 2 e 3, o monitoramento da Bacia do Faxinal foi realizado através de três pontos. Durante a Fase 2 foi monitorado apenas o Ponto 3, localizando em um dos braços do Faxinal com nascente no Bairro Ana Rech, enquanto que na Fase 3 monitorou-se também os pontos 1 e 2, os quais situam-se à montante da Represa do Faxinal. Por tal motivo, os Pontos 1 e 2 apresentaram os melhores resultados de qualidade de água, estando os parâmetros em sua maioria classificados como Classe 1. No que diz respeito ao Ponto 1, os maiores problemas evidenciados dizem respeito à concentração de coliformes e fenol. No caso dos coliformes, os quais oscilaram entre Classe 1 (3 eventos), Classe 2 (4 eventos) e Classe 3 (4 eventos), estes consistem em um indício de contaminação fecal, porém, os baixos valores de nitrogênio amoniacal e fósforo denotam baixos volumes de despejos domésticos. Em contrapartida, a presença de fenol consiste numa preocupação maior, tendo em vista que em dois momentos foram detectadas concentrações em torno de 20 µg/L, o dobro do estipulado na Resolução Conama 357/05. Uma vez que esse parâmetro vem sendo detectado esporadicamente, onde a diferença temporal entre as duas vezes em que o limite para Classe 3 foi excedido foi de aproximadamente um ano, acredita-se que o fenol esteja relacionado à utilização de agroquímicos, os quais são aplicados somente em épocas específicas. O Ponto 2 apresentou resultados semelhantes, porém, um pouco piores em termos de qualidade. Em termos de coliformes termotolerantes, em três campanhas estes ficaram classificados como Classe 1, cinco como Classe 2, dois como Classe 3 e em uma como Classe 4. Ainda, na nona campanha ocorreu um pico elevado de fósforo (0,216 mg/L), típico de rios Classe 4. Da mesma forma que para o Ponto 1, foi verificada a presença de fenol em determinados períodos do ano, porém, em quantidades e frequência mais elevadas. Em quatro campanhas o fenol excedeu o limite da Resolução Conama 357/05 para águas Classe 1, apropriadas para fins de abastecimento, com valores entre 8,9 µg/L e 36,3 µg/L. Os motivos da presença desse composto parecem ser os mesmos do Ponto 1, porém, a maior atividade agrícola na bacia de drenagem do Ponto 2 ajuda a explicar o motivo deste apresentar maior frequência e magnitude nos resultados de fenol. No que diz respeito ao Ponto 3, único monitorado desde 2011 na bacia, este apresenta sérios problemas de qualidade, em termos de contaminação orgânica, o que é 119 particularmente evidente pela avaliação dos coliformes termotolerantes e fósforo total, os quais ficaram acima do limite para Classe 3 em 15 das 16 campanhas avaliadas. De forma interessante, tanto o nitrogênio amoniacal quanto o nitrato foram excedidos apenas em parte das campanhas. Desta forma, não existe neste ponto a predominância de um dos dois elementos, porém, verifica-se em média uma concentração maior de nitrogênio amoniacal do que de nitrato, indicando que apesar de parte da carga orgânica já ter sido degradada, predomina o processo de autodepuração do rio. Evidencia-se ainda a presença de fenol em algumas campanhas, em especial nas mais recentes, sendo que entre novembro de 2012 e novembro de 2013, foram detectados 5 valores de fenol acima do limite de 10 µg/L estipulado para Classe 3. Considerando o comportamento sazonal do fenol em bacias em que este tem origem em agroquímicos, estes valores estão provavelmente relacionados à contaminação industrial. Cabe aqui ressaltar que não foram evidenciados grandes problemas em termos de contaminação por metais neste ponto, havendo sido detectado valores significativos de cromo em duas das campanhas e uma vez de níquel na primeira campanha da Fase 2. Tendo em vista a realização de 16 campanhas, esses eventos podem ser considerados esporádicos. 5.5.3 Arroio Maestra De acordo com os resultados apresentados na ACP individual para o arroio Maestra, observa-se uma relação de piora na qualidade da água no sentido montantejusante. Isso se justifica na medida em que há maior ordenação dos parâmetros indicadores de lançamento de efluentes domésticos e industriais à montante do reservatório, além de reiterar a grande influência antrópica nessas áreas. Tal qual sugere o IQA, o grau de antropização da Sub-bacia sofre alteração considerável do ponto 1 ao ponto 2 (Fase 3). Nesses pontos, observou-se antropização média e razoável, respectivamente. Entretanto, ao analisar o ponto 2 singularmente, observa-se uma melhoria na qualidade da água quando relacionado às fases anteriores. A grande oscilação de conformidade ao enquadramento do ponto 1 é de certa forma preocupante, visto a proximidade desse ponto à área de nascente. Para tal, há indícios de fontes de contaminação do curso hídrico antes mesmo da visível influência antrópica à jusante. Já para os demais pontos, verificou-se que apesar da melhora da qualidade na medida em que se conduziam as Fases 1, 2 e 3 (Ponto 3), o enquadramento proposto ainda é distante. 120 À jusante do barramento, foi observado um comportamento relativamente constante de toxicidade. Essa situação manteve-se nas três fases, o que sugere a emissão de efluentes por fontes pontuais vizinhas ao local de monitoramento. Quanto ao barramento ainda, observou-se a visível influência do mesmo na qualidade da água. Conferindo aos pontos localizados à jusante os piores índices de toxicidade. O principal uso da água na Sub-bacia do Maestra é relativo ao abastecimento, seguido por agricultura e dessedentação animal, respectivamente. À premissa de disponibilidade de água de qualidade para o abastecimento pode-se atrelar a necessidade de preservação das áreas de nascente do manancial. Essa demanda é justificada na medida em que se observa a antropização dessas áreas, além das áreas localizadas à jusante. 5.5.4 Rio Piaí Dos cinco pontos monitorados no decorrer do projeto, apenas os Pontos 3 e 4, que compreendem a área urbana do município, foram monitorados durante as três fases do projeto. Em âmbitos gerais, a bacia do arroio Piaí encontra-se com problemas de contaminação na área urbana, enquanto que na área rural ela apresenta boa qualidade. O Ponto 1, o qual consiste em uma área de camping, apresentou durante os 2 anos de monitoramento da Fase 3 uma boa qualidade de água. Os maiores problemas evidenciados dizem respeito à presença de coliformes tolerantes e fenol, tendo em quatro campanhas sido encontradas concentrações de coliformes típicas de Classe 2 e em uma de Classe 3. Tendo em vista que os Pontos 1 e 2 compreendem regiões em que o Arroio Piaí está classificado como Classe 1, esses valores representam um problema. Cabe porém ressaltar que apesar de a presença de coliformes indicar a existência de contaminação fecal, os baixos valores de fósforo e nitrogênio indicam baixas concentrações de despejos. Uma observação, porém, precisa ser feita acerca da campanha de março de 2014, na qual obteve-se um valor de DBO de 10,5 mg/l, valor muito elevado para a região. No que diz respeito ao fenol, em quatro campanhas foram encontradas concentrações superiores ao permitido para a Classe 1, sendo que em duas delas os valores excederam inclusive o limite para Classe 3. Esse comportamento foi verificado para todos os pontos da bacia localizados na área rural (Ponto 1, 2 e 5), sendo isso atribuído à aplicação de agroquímicos para atividades agrícolas na região. Isso é reforçado pela verificação esporádica dessa substância, a qual reflete a aplicação de agroquímicos em épocas específicas do ano. 121 Já o Ponto 2 apresenta qualidade um pouco superior à do Ponto 1, em especial no que diz respeito aos coliformes totais. Na maior parte das campanhas este manteve-se abaixo do limite para Classe 1, tendo que em duas o ponto ficou classificado como Classe 2 e em somente uma Classe 3. Demais parâmetros orgânicos como DBO e nitrogênio apresentaram comportamentos semelhantes, tendo ambos um pico de concentração durante o final do verão. Como mencionado, da mesma forma que o Ponto 1 evidenciou-se a presença de fenol em algumas campanhas, sendo particularmente preocupante uma medição de 35,3 µg/l detectada durante o mês de julho de 2013. Já os Pontos 3 e 4 apresentam sérios problemas de qualidade da água. No caso do Ponto 3, esse está relacionado à presença de despejos domésticos, o que fica evidente pelos valores elevados de coliformes termotolerantes (média de 3,2x104 NMP/100ml), fósforo (média de 0,48 mg/l) e nitrato (média de 11,26 mg/l). Em relação ao nitrogênio amoniacal, apesar de os valores não serem necessariamente baixos, com uma média de 2,4 mg/l na Fase 1, 6,3 mg/l na Fase 2 e 4,5 mg/l na Fase 3, esses encontram-se dentro do limite para Classe 3 (13,3 mg/l), a qual os Pontos 3, 4 e 5 encontram-se. Cabe aqui destacar que o fato de haver uma maior concentração de nitratos do que de nitrogênio amoniacal no Ponto 3 indica que o efluente nessa região já sofreu um significativo processo de biodegradação. Ainda, durante as três fases foram verificados três momentos em que a concentração de fenol excedeu expressivamente os limites da CONAMA 357/05, com concentrações de 13,5 µg/l, 35 µg/l e 70,7 µg/l. Tendo em vista o baixo número de vezes que isso ocorreu, esse parece ser um problema esporádico na bacia, porém, uma vez que a bacia englobada é pequena, tendo sido a vazão medida de em média 20 l/s, não é necessário grandes volumes de fenol para atingir essas concentrações. Assim, isso pode estar relacionado à atividade de uns poucos empreendedores, o que explicaria o caráter errático desse parâmetro no decorrer do monitoramento. Para o Ponto 4, identificou-se um perfil semelhante, porém, com resultados de qualidade um pouco piores do que o Ponto 3. Cabe aqui ressaltar que apesar de os Pontos 3 e 4 drenarem a área urbana de Caxias, estes recebem despejos de locais diferentes, não estando relacionados. Apesar disso, ambos consistem em arroios com predominância de poluição por despejos domésticos. No caso do Ponto 4, a média de coliformes termotolerantes é um pouco mais alta (8,2x104 NMP/100ml), assim como de fósforo (0,6 mg/l) e nitrato (13,8 mg/l). Cabe aqui 122 destacar que os valores de nitrogênio amoniacal são mais elevados nesse ponto, com uma média de 9,6 mg/l entre as três fases, tendo a primeira fase o valor mais elevado, de 12,6 mg/l. Desta forma, apesar de a concentração elevada de nitrato também indicar que nesse ponto já está ocorrendo a autodepuração do arroio, a maior concentração de nitrogênio amoniacal evidencia a presença de uma maior concentração de esgoto bruto no Ponto 4 em relação ao Ponto 3, possivelmente decorrente do maior volume de despejos à montante, o que prolonga o processo de biodegradação da matéria orgânica. No Ponto 4 foi também evidenciado a ocorrência de picos de fenol no decorrer das três campanhas, em especial na Fase 3, onde ocorreram quatro dos cinco eventos detectados. No mais preocupante deles, em março de 2013, a concentração detectada chegou à 37 mg/l, quase quatro vezes o permitido em lei. Ao chegar no Ponto 5, onde existe o encontro das águas dos quatro pontos, fica clara uma significativa melhora da qualidade, apesar de ainda ficar evidente a ocorrência de despejos domésticos à montante. Cabe lembrar que os resultados obtidos para esse ponto de monitoramento referem-se apenas à Fase 3. Para a maior parte dos parâmetros orgânicos, os resultados são bons, se considerarmos como referência a Classe 3, definida pelo plano de bacia. Os resultados de coliformes situam-se na maior parte dos casos abaixo de 1.000 NMP/100 ml, sendo que em apenas um caso foi excedido o padrão para Classe 3. A DBO situa-se visivelmente baixa, tendo atingido o valor máximo de 3 mg/l, comportamento típico de rios Classe 1. Os maiores problemas de contaminação ficam aparentes nos nutrientes (nitrogênio e fósforo). No caso do nitrogênio, as maiores concentrações situam-se em forma de nitrato, com o nitrogênio amoniacal praticamente ausente. Isso reflete o fato de os despejos domésticos estarem ocorrendo na região urbana de Caxias do Sul, a mais de 10 km do Ponto. Já para o fósforo, apesar de os resultados obtidos estarem melhores do que os de bacias urbanas, em três das onze campanhas o fósforo esteve acima do limite para Classe 3, com uma média de 0,11 mg/l, perigosamente próximo do limite legal. Verificou-se ainda, como já discutido, problemas esporádicos de fenol, assim como de cianetos. O caso do fenol é mais evidente, com três eventos verificados, com um deles atingindo 43 µg/l. Tendo em vista a localização e a baixa frequência de ocorrência, essa concentração parece estar, assim como para os Pontos 1 e 2, relacionada ao uso de agroquímicos. 123 No caso do cianetos, esse foi verificado duas vezes, sendo que em um dos casos se verificou uma concentração de 0,065 mg/l. Cabe destacar que no último ano não se identificou fenol no Ponto 5. 5.5.5 Arroio Pinhal A definição dos pontos na bacia do Arroio Pinhal buscou representar todos os processos envolvidos na definição da qualidade de água nesta. Durante as fases 1 e 2, foram amostrados somente dois pontos, sendo um situado no curso principal e outro em um importante afluente, popularmente conhecido como Arroio Planalto. É valido destacar que a bacia, conforme disposto na Resolução CRH n° 50 (RIO GRANDE DO SUL, 2008), tem as águas enquadradas na Classe 3. Ainda em relação as características da bacia, vale destacar a heterogeneidade das atividades presentes tais como residências em sua maioria, ramo industrial localizadas na parte alta da bacia, bem como um pequena parcela agrícola a jusante. Sendo assim, os pontos localizados a montante, em todas as fases, apresentaram parâmetros fora do pretendido pela classe de enquadramento, conforme Resolução CONAMA n° 357 (BRASIL, 2005). Dentre estes, cabe destacar os relativos à contaminação orgânica (DBO, fósforo total, coliformes totais e série de nitrogênio), devido ao aporte de efluentes domésticos in natura provenientes da zona Sul do município. Igualmente, devido as características da bacia, os parâmetros associados à contaminação química proveniente de efluentes parcialmente tratados possuem grande representatividade na definição da qualidade de água na bacia. Cabe destacar, que esta situação carece de averiguação por parte dos órgãos licenciadores, visto que certas concentrações podem ser extremamente tóxicas a manutenção do ecossistema aquático. Como reflexo, os índices qualitativos avaliados no relatório demonstraram exatamente o que foi exposto até então. No entanto, uma situação merece ser ressaltada, que é a capacidade de autodepuração do Arroio no decorrer do seu curso. Apesar de não ser significativa, visto a distância entre áreas urbanizadas até o exutório e o aporte doméstico e industrial que recebe no decorrer, em algumas campanhas, pode-se admitir que efetivamente, ela modifica os índices de qualidade na bacia. Este fato, explica as concentrações de parâmetros que são indicativos de degradação da matéria orgânica como o nitrato e nitrogênio amoniacal em pontos localizados próximos ao exutório da bacia, como o ponto 3 e ponto 4 monitorados durante a fase 3. É notável também a variação das concentrações de oxigênio dissolvido nestes 124 pontos, o que corrobora com a influência da capacidade de autodepuração do curso hídrico nas condições de qualidade de água. Uma análise realizada exclusivamente sobre os metais pode-se identificar uma maior concentração destes nos pontos a jusante, que possuem menor concentração de áreas industriais. Este fato sugere que existe na bacia o transporte no sentido montante a jusante destes metais, não podendo ser consideradas as concentrações referentes as atividades no entorno do local de análise de qualidade. Em suma, é notável o não atendimento dos padrões estabelecidos pela Classe 3 de enquadramento (Resolução Conama n° 357) nesta bacia através de todos os pontos e isso está associado principalmente ao aporte de efluentes domésticos não tratados, bem como de efluentes industriais que não atendem os dispostos em legislações de controle. 5.5.6 Rio Tega O Rio Tega apresenta as piores condições de qualidade da água observadas em todas as campanhas de amostragem e também quando comparadas aos outros pontos amostrados nas bacias hidrográficas do município. O trecho localizado na área urbana, com maior presença industrial e populacional, onde ocorrem despejos de efluentes e esgotos, muitas vezes sem qualquer tratamento, apresenta aspectos de degradação constante, sendo possível esta constatação através de aspectos visuais e organolépticos como odores. Entre os pontos 1 a 9 do Rio Tega, podem ser identificados a presença de espumas, óleos e resíduos, conferindo às águas um aspecto degradante em termos de qualidade, contribuindo para a perda em termos de função ecológica neste trecho da cidade, servindo apenas como um curso de água de afastamento de efluentes. Tais características podem ser corroboradas com os resultados das análises físicoquímicas e biológicas monitoradas durante 11 campanhas de amostragem. Na maioria das campanhas realizadas durante as três fases do projeto foram registrados nos pontos mais próximos a zona urbana concentrações de matéria orgânica em termos de DBO superiores a 20 mg/L, enquanto os trechos mais afastados da zona urbana (Tega 10 a 12), a concentração média foi de 3,6 mg/L. A quantidade de material orgânico influencia na concentração de Oxigênio Dissolvido, onde foram encontrados valores de 2,63 mg/L no ponto 3 até 12 mg/L no ponto 12. O mesmo comportamento é observado em termos de nutrientes, como fósforo e nitrogênio em sua fração amoniacal e total. Em relação ao fósforo, observa-se uma média 125 de 0,8 mg/L nos trechos mais antropizados (com maior densidade populacional - próximo a zona urbana) e de 0,28 mg/L nas áreas mais afastadas. Já o nitrogênio amoniacal e total, foram encontrados respectivamente valores médios de 9,48 e 11,12 mg/L na área urbana e 0,78 e 1,02 mg/L, respectivamente, nas áreas mais distantes. O número de coliformes fecais e termotolerantes mostra-se elevado, com valores superiores a 105 NMP/100mL, reduzindo-se nos locais mais próximos a foz, com valores na ordem de 103 NMP/100mL. Da mesma forma identifica-se este comportamento em relação a condutividade, que varia de 360uS/cm em média com redução para 172uS/cm a jusante do Rio Tega, valores que condizem com a presença de sólidos dissolvidos oriundos de atividades antrópicas. Nos pontos 1 a 9 também foi verificada concentração elevada de metais como cobre, níquel e zinco, possivelmente oriunda de atividades galvanotécnicas. Nesta campanha, ao contrário das campanhas anteriores, não foi constatada a presença de fenol na bacia do Rio Tega. No trecho mais próximo à foz (pontos 11 e 12) e na sub-bacia do Samuara (ponto 10), são registradas as maiores concentrações de nitratos e as menores taxas de nitrogênio amoniacal, confirmando que as principais fontes de contribuição de esgotos encontram-se distantes desses pontos, nas partes mais altas da bacia. A melhora na classificação da qualidade da água, observada no sentido de montante para a foz, deve-se a fatores como a capacidade de oxidação do corpo hídrico, maior distância das fontes contaminantes e aumento da vazão pela contribuição de afluentes laterais. A baixa qualidade da água do Rio Tega e de seus afluentes é reflexo do lançamento de efluentes a partir de fontes pontuais, como residências e também de indústrias que não possuem estação de tratamento de efluentes ou cujo tratamento não é suficiente para atender os padrões de lançamento previstos pela legislação estadual. A drenagem das áreas urbanizadas da bacia também contribui para a degradação da qualidade das águas. Durante eventos de precipitação, o escoamento superficial gerado pela chuva promove o arraste de matéria orgânica, partículas de solo e resíduos sólidos para os corpos hídricos, aumentando a concentração de poluentes. Medidas de controle tais como a implantação de estações de tratamento de efluentes e rigidez em processos de fiscalização são essenciais para o início do processo de recuperação do Rio Tega, bem como ações de educação ambiental. 126 6 USO DO SOLO Os dados de uso e cobertura do solo constituem um elemento básico para todas as ações que visam o planejamento e ordenamento do território. Segundo Santos (2007), estes dados retratam as atividades humanas que podem significar pressões e impactos sobre os elementos naturais. É uma ponte essencial para a análise de fontes de poluição e um elo importante de ligação entre as informações dos meios biofísicos e socioeconômicos. As formas de uso e ocupação são identificadas (tipos de uso), espacializadas (mapa de uso), caracterizadas (pela intensidade de uso e indícios de manejo) e quantificadas (percentual de área ocupada pelo tipo). Os mapas que expressam os diferentes tipos de uso geralmente são gerados a partir da utilização de imagens de satélite e fotografias aéreas. Para a obtenção do mapa de uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul, realizou-se a interpretação visual das imagens dos satélites Geoeye e Landsat 8. Nesta etapa, foram definidos os elementos que compõem a paisagem, ou seja, as classes de uso e cobertura do solo. A classificação das imagens de satélite foi realizada de forma supervisionada, utilizando o algoritmo pixel a pixel de Máxima Verossimilhança Gaussiana. Este algoritmo utiliza apenas a informação espectral de cada pixel para agrupar regiões homogêneas. Além disso, nos locais onde houve conflito, optou-se pela digitalização em tela das classes correspondentes. Desta forma, obteve-se uma maior separabilidade dos elementos de compõem a paisagem. A Figura 36 e Figura 37 mostram as classes utilizadas neste trabalho, enquanto que na Figura 38 e Figura 39 são mostrados os mapa de uso e cobertura do solo. 127 Figura 36. Classes de uso e cobertura do solo referentes a mata nativa a atividades agrossilvopastoris. 128 Figura 37. Classes de uso e cobertura do solo referentes a lâmina d’água, estepe gramíneo-lenhosa e área urbanizada. 129 Figura 38. Mapa de uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul. 130 Figura 39. Detalhe do mapa de uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul. Na Tabela 55. Quantificação do uso do solo no município de Caxias do Sul. são mostrados os dados quantitativos referentes ao uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul. Ressalta-se que após a validação da classificação, obteve-se um acerto de aproximadamente 80%, sendo um indicativo de ótimo resultado do mapeamento. Tabela 55. Quantificação do uso do solo no município de Caxias do Sul. Classe Mata nativa Silvicultura Estepe gramíneo-lenhosa Área urbananizada Lâmina d’água Uso agropastoril TOTAL km² 712,00 59,10 293,00 82,60 8,14 432,00 1.587 % 44,88 3,71 18,46 5,20 0,52 27,23 100 131 Analisando os dados apresentados na Tabela 55. Quantificação do uso do solo no município de Caxias do Sul., verifica-se que a maior parte da paisagem do município de Caxias do Sul está coberto por vegetação nativa, representado pelas classes de mata nativa e estepe gramíneo-lenhosa, totalizando 1005km² (63,34%). Observa-se também a atividade agrosilvopastoril, somando 491,1km². A área urbanizada, localizada na porção sudoeste do município, ocupa cerca de 5,20% da área municipal, enquanto que a lâmina d’água perfaz menos de 1% da área municipal. A Figura 40 e a Figura 41 apresentam a evolução da mancha urbana no município de Caxias do Sul relativa ao período compreendido entre os anos de 1985 e 2011. 132 Figura 40. Mapa de uso e cobertura do solo de 1985. 133 Figura 41. Mapa de uso e cobertura do solo de 2011. 134 Tabela 56. Dados de uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul. Ano 1985 Classe Mata nativa Silvicultura Estepe gramíneo-lenhosa Área urbana Lâmina d’água Uso antrópico TOTAL km² 563,77 19,19 456,43 46,02 18,86 482,68 1.587 2011 % 35,52 1,21 28,76 2,90 1,19 30,41 100 km² 766,77 49,88 304,16 89,94 18,86 357,35 1.587 % 48,32 3,14 19,17 5,67 1,19 22,52 100 Ao analisar a Tabela 56, evidencia-se um aumento da cobertura vegetal nativa do município de Caxias do Sul de 563,77 km² para 766 km². Possivelmente os locais onde houve a regeneração da mata nativa estão situados em declividades mais acentuadas, onde a prática agrícola é dificultada pelas características do relevo. Na região ocupada pela classe estepe gramíneo-lenhosa, conhecida como campos de altitude, observou-se uma diminuição de 152,27km². As áreas de campo estão sendo gradativamente substituídas pelo plantio de espécies exóticas (silvicultura) e pelas atividades antrópicas, representadas pelas áreas cultivadas e de pastagem. Nas áreas de uso antrópico, também observou-se uma diminuição, sendo possivelmente ocasionado pelo abandono da prática agrícola em áreas de relevo mais acentuado e pelo êxodo rural. 135 7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL Uma das atividades prevista no convênio entre Prefeitura Municipal/Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Universidade de Caxias do Sul/Instituto de Saneamento Ambiental era relativa a educação ambiental e previa a realização de curso de extensão para capacitação da equipe técnica da SEMMA com vistas a realização de coletas em recursos hídricos urbanos e a utilização dos dados gerados pela rede de monitoramento. O curso contou com a presença 30 pessoas, sendo fiscais da SEMMA, técnico do SAMAE, servidor público da Brigada Militar/Patrulhamento Ambiental e representantes de organizações não-governamentais. O curso “Capacitação em Monitoramento de Recursos Hídricos em Áreas Urbanas” foi ministrado entre os meses junho e agosto de 2009, por professores e técnicos do ISAM. O curso foi desenvolvido conforme o programa abaixo: Sistemas de monitoramento de recursos hídricos urbanos; Bacias hidrográficas; Legislação; Qualidade da água; Princípios de hidrologia e medição de vazão; Metodologias de análises físico-químicas e microbiológicas; Banco de dados – extração de informações; Tratamento de informações; Construção de plano de ações em caso de incidentes que alterem a qualidade dos recursos hídricos no município. Além de aulas expositivas, os alunos realizaram atividades práticas, aplicando conhecimentos teóricos, na realização de aula prática de medição de vazão em corpos hídricos, bem como na coleta de amostras para determinação de parâmetros físicoquímicos e microbiológicos. Uma dessas aulas práticas foi realizada durante a campanha de amostragem da rede do mês de julho de 2009 e foi realizada juntamente com a equipe do ISAM. Além disso, durante as aulas, os participantes do curso realizaram atividades que possibilitaram a manipulação dos resultados analíticos obtidos no monitoramento dos rios urbanos. O curso possibilitou ainda uma discussão entre os representantes dos diferentes órgãos municipais e estaduais sobre o papel de cada um deles no atendimento a situações de emergência que causem alteração na qualidade das águas urbanas. 136 Na Fase 3 do projeto, foi realizado um curso a distância para capacitação de técnicos e professores das redes municipal e estadual de ensino.. O curso teve início no dia 28 de abril de 2014, com a aula presencial denominada “Ambientação”, O objetivo desta aula foi orientar os participantes com relação aos recursos e ferramentas do Moodle. A Figura 42 mostra os participantes da aula de “Ambientação”. Figura 42. Aula de ambientação realizada. O Curso em EaD “Capacitação em Recursos Hídricos para Professores das Redes Municipal e Estadual de Ensino e Técnicos de Meio Ambiente de Caxias do Sul” foi organizado em seis unidades e estão sendo inseridas no Ambiente Virtual de Aprendizagem a cada quinze dias, conforme mostra a Tabela 57. 137 Tabela 57: Assuntos abordados nas unidades do curso de EaD aplicado. Unidade 1 Título A água na natureza 2 Poluição, qualidade e usos da água 3 Controle da poluição e saúde 4 Enquadramento dos recursos hídricos e indicadores de qualidade da água. 5 Controle da qualidade da água para consumo humano. 6 Monitoramento da qualidade da água Subtítulos Distribuição da água no Planeta Poluição da água Usos múltiplos da água e requisitos de qualidade Parâmetros de qualidade da água Uso e ocupação do solo como fator de alteração da qualidade da água Rotas de uso da água Esgotos sanitários Padrões ambientais: padrão de lançamento e padrão de cursos d’água Sistemas de esgotamento sanitário Valores típicos dos sistemas de tratamento de esgoto Autodepuração dos cursos d’água Técnicas de controle da poluição das águas Saneamento e saúde Saneamento ambiental e saúde Indisponibilidade hídrica ou estresse hídrico Enquadramento dos corpos hídricos Procedimentos do enquadramento Indicadores de qualidade da água Índice de qualidade de água (IQA) Índice de estado trófico (IET) Índice de qualidade das águas brutas para fins de abastecimento público (IAP) Índice de qualidade das águas para proteção da vida aquática (IVA) Índice de balneabilidade (IB) Índice de qualidade da água em reservatórios (IQAR) Índice de conformidade ao enquadramento (ICE) Potabilidade da água: Caracterização da água Tratamento da água Monitoramento da qualidade da água para consumo humano Informação aos usuários Monitoramento da qualidade da água Planejamento da amostragem Organização dos trabalhos de campo Análise dos resultados Inserção 12/05/2014 26/05/2014 09/06/2014 26/06/2014 07/07/2014 21/07/2014 138 A Figura 43 mostra a tela inicial do curso. No decorrer do curso de capacitação são utilizados recursos do Moodle que permitem aos participantes refletir sobre os problemas de qualidade dos corpos hídricos, bem como criar estratégias de aplicação de ações pontuais para revertê-las. Figura 43. Tela inicial do curso de EaD. O módulo 2, de “Boas Vindas” utiliza o recurso fórum e apresenta duas atividades que permitem aos participantes explorar o ambiente nos módulos futuros. As atividades de ambientação buscam uma reflexão em relação a situação dos recursos hídricos no município de Caxias do Sul. Até o momento foram inseridas quatro unidades, as quais tiveram seu início com a temática “Distribuição das águas no Planeta”, na segunda unidade foram tratados temas referentes ao “Controle da poluição e saúde” e por fim, “Enquadramento dos recursos hídricos e indicadores de qualidade da água”. As duas últimas unidades a serem inseridas apresentam assuntos referentes às temáticas “Controle da qualidade da água para consumo humano” e “Monitoramento da qualidade da água”. Por fim, um “Guia de Atividades Interdisciplinares em Recursos Hídricos”, que consiste em um compêndio de atividades preparadas especialmente para serem utilizadas em sala de aula, por professores de ensino fundamental e médio. Pensando a longo prazo, quando as ações propostas pelos participantes alcançarem boa parte da comunidade, seja através da educação formal ou informal, um número cada vez maior de pessoas poderá estimular seus pares para que num futuro próximo, os rios de Caxias 139 estejam nas estatísticas dos rios recuperados, ou, sob uma perspectiva mais realista, com qualidade superior a encontrada atualmente. 140 8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES No presente Relatório Conjuntura foram apresentadas as principais atividades realizadas nas três fases do programa de monitoramento da qualidade de água de Caxias do Sul – RS, realizada no período de Janeiro de 2009 a Maio de 2014 do projeto “Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul”, realizado pelo Instituto de Saneamento Ambiental da Universidade de Caxias do Sul. As análises executadas com os dados de qualidade de água permitiram evidenciar as bacias hidrográficas com maior grau de contaminação em função, principalmente dos despejos de esgotos domésticos e efluentes industriais. As bacias do Arroio Pinhal e do Rio Tega mostraram-se como as mais influenciadas pelas atividades antrópicas realizadas no interior destas bacias. Evidenciaram, sobretudo, modificações associadas aos despejos domésticos in natura e aos efluentes industriais em desconformidade com o disposto nas legislações. No entanto, em algumas campanhas, estes cursos hídricos mostraram uma capacidade de autodepuração, melhorando a qualidade de água no sentido montante a jusante. É valido ressaltar ainda, que uma campanha a ser realizada no mês de Julho de 2014 será realizada, perfazendo assim, o período de monitoramento proposto pelo cronograma. O presente relatório caracteriza-se como um importante instrumento para subsidiar a implementação de uma nova fase do programa de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul, o qual encontra-se em sua fase de planejamento. 141 REFERÊNCIAS ABNT. NBR n° 9.898. Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores. Associação Brasileira de Normas Técnicas: Rio de Janeiro, 1987. ANA. Portal da Qualidade das Águas. Agência Nacional das Águas. 2011. Disponível em: <http://pnqa.ana.gov.br/IndicadoresQA/introdu%C3%A7%C3%A3o.aspx>. Acesso em: 29 fev. 2012. __________. Agência Nacional das Águas. Panorama da Qualidade das Águas Superficiais do Brasil: 2012. 264 p. ANA: Brasília, 2012. APHA. Standard Methods for Examination of Water and Wastewater. American Public Health Association: 21 ed. Washington (EUA), 2005. BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª ed. Trad. M.A.L. Recio e L.C.M Carrera. Porto Alegre: Bookman, 2002. BIG. Banco de Informações sobre geração. ANEEL. Disponível em: < http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm>. Acesso em: 27 jun. 2014. BORSATO, F. H.; MARTONI, A. M. Estudo da Fisiografia das bacias hidrográficas urbanas no Município de Maringá, Estado do Paraná. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, Maringá, v. 26, n. 2, p. 273-285, 2004. BRASIL. Lei Federal n° 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1° da Lei n° 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei n° 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>. Acesso em: 23 de fev. 2012. __________. Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Brasília, DF. 2005. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2012. CALAMARI, M. et. al. Legislação relacionada às nascentes e aos outros recursoshídricos decorrentes. Trâmites necessários para legalizar ações interferentes. 2004. In:Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivarí e Jundiaí. 2004. Disponível em: <http://www.scielosp.org/scielo>. Acesso em:29fev. 2012. CARLSON, R. E. A trophic índex for lakes. Limnology and Oceanography. v.22, n.2, p. 361-369, 1977. CETESB. Qualidade das águas interiores no Estado de São Paulo - 2007. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. São Paulo: CETESB, 2008. 537 p. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/rios/publicacoes.asp>. Acesso em: 29 fev. 2012. 142 ______. Relatório Anual de Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo: Apêndice A: Significado ambiental e sanitário das variáveis de qualidade das águas e dos sedimentos e metodologias analíticas de amostragem. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. São Paulo: CETESB, 2009. ______. Águas superficiais – Variáveis de qualidade da água: Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/agua/aguassuperficiais/aguasinteriores/variaveis/a guas/variaveis_hidrobiologicas/clorofila_a.pdf>. Acesso em: 26 out. 2012. CARDOSO, C. A; DIAS, H. C. T.; SOARES, C. P. B.; MARTINS, S. V. Caracterização Morfométrica da Bacia Hidrográfica do Rio Debossan, Nova Friburgo, RJ. Revista Árvore, v. 30, n. 2, p. 241-248, 2006. CAXIAS DO SUL. Lei complementar nº 290, de 24 de setembro de 2007. Institui o Plano Diretor do Município de Caxias do Sul e dá outras providências. Disponível em: Acesso em: 25 ago. 2013. CCME. Canadian Council of Ministers of the Environment. Water Quality Index: Technical Report. In: Canadian Water Quality Guidelines for the Protection of Aquatic Life. 2001. Disponível em: <http://www.ccme.ca/assets/pdf/wqi_techrprtfctsht_e.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2013. CHISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blüchler, 1980, 149p ESTEVES, Francisco de Assis. Fundamentos de limnologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência: 1998. 602p. FEPAM. Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS. Licenciamento Ambiental. Disponível em: < http://www.fepam.rs.gov.br/licenciamento/>. Acesso em: 24 jun 2014. FINOTTI, A. R. et al. Monitoramento de Recursos Hídricos em Áreas Urbanas. Caxias do Sul: EDUCS, 2009. ISBN: 978-85-7061-554-1. GASTALDINI, M. C. C., MENDONÇA, A. S. F. Conceitos para avaliação daqualidade da água. In: PAIVA, J. B. D. de & PAIVA, E. M. C. D. de (Orgs.)Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas. Porto Alegre:ABRH, 2001. p. 428 - 451. GLOBAL WATER. Water Flow. 2011. Disponível em: <http://www.globalw.com>. Acesso em: 23 nov. 2011. HARPER, C., GOLDHABER, S. Toxicological profile for cyanide. U.S. Dept. of Health and Human Services. Atlanta, Sept. 1997. INFOÁGUA. Análise Físico Química – Cianeto. Infoágua: Laboratório de Análise de Águas e Consultoria Ambiental Sanitária. 2012. Disponível em: <http://www.infoaguas.com.br/modulos/canais/descricao.php?cod=28&codcan=4>. Acesso em: 29 fev. 2012. 143 INSTRUMART. Products. Horiba U-50 Series Multi-Parameter Water Quality Meter. Disponível em: < http://www.instrumart.com/products/33121/horiba-u-50-series-multiparameter-water-quality-meter>. Acesso em: 26 jun. 2014. KNAPIK, H. G. Reflexões sobre monitoramento, modelagem e calibração na gestão de recursos hídricos: estudo de caso da qualidade da água da bacia do Alto Iguaçu. Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental da Universidade Federal do Paraná, como requisito parcial à obtenção do grau de Meste. Curitiba, 2009. 197f. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra =154212>. Acesso em: 28 fev. 2012. KURODA, E. K. Determinação de clorofila pelo método espectrofotométrico visando o monitoramento da eficiência do tratamento de águas para abastecimento: Disponível em:<http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes23/I-074.pdf>. Acesso em: 27 out. 2012. LAMPARELLI , M. C. Grau de trofia em corpos d’água do estado de São Paulo: avaliação dos métodos de monitoramento. São Paulo: USP/ Departamento de Ecologia. 2004. 235 f. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, 2004. LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. Campinas, SP: Átomo, 2005. LIMA, J. V. Variáveis hidroquímicas e frações de fósforo na água de microbacias urbanas de Bom Jesus/PI. Piauí: UFPI/Campus Professora Cinobelina Elvas – CPCE. 2010. 57 f. Monografia, Universidade Federal do Piauí, 2010. LIU, S.; MANSON, J.E.; STAMPFER, M.J.; HU, F.B.; GIOVANNUCCI, E.; COLDITZ, G.A.; HENNEKENS, C,H.; WILLETT, W.C., 2003.A prospective study of whole-grain intake and risk of type 2 diabetes mellitus in US women. Am J Public Health. 90, 14091415. MERELLO. A. B., IMAI. N. N., ARAÚJO. R. R. de. Monitoramento da qualidade da água – estudo de caso: Córrego do cedro. Disponível em: <http://prope.unesp.br/xxi_cic/27_35334637885.pdf>.Acesso em 27 out.2012. MILANI, J. R.; CANALI, N. E. O sistema hidrográfico do rio Matinhos: uma análise morfométrica. R. RA’EGA, Curitiba: Editora da UFPR, n. 4, p. 139-152. 2000. MIOZZO. R. Potencial redox: Disponível em <http://gpaquarismo.mrforum.net/t221potencial-redox>. Acesso em: 26 out. 2012. NIEWEGLOWSKI, A. M. A.Indicadores de Qualidade da Água na Bacia Hidrográfica do Rio Toledo – PR, Curitiba. 2006. OLIVEIRA, E. D. DE. Caracterização Fisiográfica da bacia de drenagem do córrego Jandaia, Jandaia do Sul/PR. Acta Geográfica, Boa Vista, v. 5, n. 10, jul./dez. 2011. p. 169-183. 144 OLSZEVSKI, N. et al. Morfologia e aspectos hidrológicos da bacia hidrográfica do rio Preto, divisa dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 35, n. 3, p. 485-492, 2011. PAIVA, J. B. D. DE; PAIVA, E. M. C. D. (Org.). Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas. Porto Alegre: ABRH, 2001. [14], 625 p. ISBN 8588686058. PEREIRA, R. S. Identificação e caracterização das fontes de poluição em sistemas hídricos. Revista Eletrônica de Recursos Hídricos. IPH – UFRGS. v.1, n.1, p.20-36. 2004. Disponível em: <http://WWW.abrh.org.br/informacoes/rerh.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2012. PÉRICO, E.; CEMIN, G.; MOHR, L. R. S. Fisiografia da bacia hidrográfica do rio Forqueta, RS, sul do Brasil. Scientia Plena, v. 8, n. 9, 2012. PROFILL. Engenharia e Ambiente Ltda. Plano de Bacia do Rio Caí. Porto Alegre: 2006. Disponível em:< http://comitecai.blogspot.com.br/>. Acesso em: 27 jun. 2014. QUEGE, K. E., SIQUEIRA, E. Q. Avaliação da Qualidade de água no Córrego Botafogo na cidade de Goiânia – GO. XXIII Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Campo Grande, Setembro de2005. Disponível em: <http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes23/I-174.pdf >. Acesso em: 24 fev. 2012. RODRIGUES, K. de A. Uso de reatores biológicos com fungos para remoção de fenol de água residuária sintética. Tese apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Hidráulica e Saneamento. 2006. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-24102006-093027/pt-br.php>. Acesso em: 29 fev. 2012. ROSSO, F. L. de., BOLNER, K. C. S., BALDISSEROTTO, B. Ion fluxes in silver catfish (Rhamdia quelen) juveniles exposed todifferent dissolved oxygen levels. Neotrop. ichthyol. [online]. 2006, v.4, n.4, p.435-440. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S167962252006000400007&script=sci_abstract&tlng=pt> Acesso em: 24 de fev. 2012. RIO GRANDE DO SUL. Conselho de Recursos Hídricos. Resolução CRH nº 50, de 6 de novembro de 2008. Aprova o Enquadramento das águas das bacias hidrográficas dos rios Caí, Pardo, Tramandaí e do Lago Guaíba. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/> Acesso em: 25 ago. 2013. ______. Resolução CRH nº 53, de 4 de março de 2009. Aprova os prazos máximos para atingir a meta final e a meta intermediária do enquadramento das águas da bacia hidrográfica do Rio Caí. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br>. Acesso em: 07 out. 2013. ______. Resolução CRH nº 121, de 12 de dezembro de 2012. Aprova o enquadramento das águas superficiais da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas. Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 07 out. 2013. SANTOS, I. et al. Hidrometria aplicada. Curitiba: Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento, 2001. 372p. il. color. 145 SIGEL. Sistema de Informações Georreferenciadas do Setor Elétrico. ANEEL. Disponível em: < http://sigel.aneel.gov.br/sigel.html>. Acesso em: 27 jun. 2014. STE. Serviços Técnicos de Engenharia S.A. Plano de Bacia do Taquari-Antas. Canoas: 2010. Disponível em: <http://www.taquariantas.com.br/site/home>. Acesso em: 27 jun. 2014. STIPP, N. A. F.; CAMPOS, R. A.; CAVIGLIONE, J. H. Análise morfométrica da bacia hidrográfica do rio Taquara – Uma contribuição para o estudo das ciências ambientais. Portal da Cartografia, Londrina, v. 3, n. 1, 2010. TUCCI, C. E. M. Hidrologia: ciência e aplicação. 2.ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2001. 943 p. (Coleção ABRH de recursos hídricos; 4) ISBN 8570252986. VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. DESA- UFMG. 1996. v.1, 240p. WEBER, E.; HASENACK, H.; FERREIRA, C.J.S. 2004. Adaptação do modelo digital de elevação do SRTM para o sistema de referência oficial brasileiro e recorte por unidade da federação. Porto Alegre, UFRGS Centro de Ecologia. ISBN 978-85-63843-02-9. Disponível em http://www.ecologia.ufrgs.br/labgeo. ANEXO A Resultados das campanhas de monitoramento de qualidade da água FASE 1 Tabela A58. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 1 (Nascente Dall Bó). Parâmetro Vazão pH Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo totais Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Unidade L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C 21/01/09 2,46 8,94 143,60 1,83 10,00 2,20 0,50 0,02 0,08 10,00 1,05 0,02 0,02 0,05 0,04 4,96 0,05 0,03 1,00 0,001 2,00 20,60 03/03/09 2,27 6,18 134,00 7,50 5,00 2,20 1,07 0,15 0,07 10,00 0,80 0,002 0,24 0,05 0,04 2,38 0,05 0,02 1,00 0,001 3000,00 20,30 25/03/09 2,35 6,31 154,00 6,50 19,00 9,20 1,24 0,03 0,11 10,00 0,35 0,002 0,39 0,009 0,04 5,89 0,004 0,03 1,00 0,001 500,00 18,00 24/04/09 1,01 6,40 159,00 1,90 17,00 5,30 1,61 0,83 0,01 10,00 0,53 0,005 1,35 0,009 0,04 24,20 0,001 0,10 1,00 0,001 17000,00 14,00 27/05/09 0,63 6,48 169,00 3,10 13,00 6,40 1,71 1,45 0,037 10,00 0,454 0,002 0,52 0,009 0,04 3,90 0,004 0,04 1,00 0,001 11000 82,00 78,00 11,50 11,50 4,00 0,00 70,50 66,50 4,00 20,40 23/06/09 2,64 6,54 124,00 4,30 18,00 4,80 2,39 1,72 0,113 10,00 0,821 0,116 0,92 0,009 0,04 2,09 0,001 0,05 1,00 0,001 23000 132,00 112,00 20,00 10,00 20,00 10,00 112,00 102,00 10,00 32,90 15,00 Campanhas 20/07/09 27/08/09 2,25 1,61 6,54 6,10 27,00 154,00 2,10 1,90 19,00 11,00 13,30 1,80 3,69 1,55 2,38 1,50 0,117 0,036 10,00 10,00 1,070 0,179 0,003 0,002 0,42 0,16 0,009 0,009 0,04 0,04 1,73 1,61 0,001 0,001 0,03 0,02 1,00 1,00 ND ND 33000 1300 158,00 123,00 129,00 99,00 34,00 7,00 15,00 5,00 29,00 24,00 19,00 2,00 124,00 116,00 114,00 94,00 10,00 22,00 14,75 14,00 25/09/09 3,11 6,65 128,00 3,50 5,00 1,00 1,53 1,40 0,067 10,00 0,054 0,002 0,19 0,009 0,04 1,52 0,001 0,01 1,00 ND 13000 161,00 63,00 121,00 33,00 98,00 88,00 40,00 30,00 10,00 14,00 17/10/09 2,68 6,29 143,00 3,60 5,00 1,90 1,05 0,88 0,027 10,00 0,050 0,002 0,44 0,009 0,04 2,17 0,001 0,07 1,00 ND 17000 98,00 72,00 4,00 2,00 26,00 2,00 94,00 70,00 24,00 16,20 11/11/09 1,15 5,70 176,00 2,20 16,00 4,20 2,90 2,87 0,076 10,00 0,394 0,002 0,73 0,009 0,04 2,88 0,001 0,20 9,69 ND 2200 106,00 62,00 8,00 2,00 44,00 6,00 98,00 60,00 38,00 20,10 07/12/09 1,10 5,95 140,00 4,20 16,00 2,70 0,77 0,64 0,045 10,000 0,538 0,002 0,24 0,009 0,04 3,14 0,004 0,02 1,00 5,78 78 103,00 72,00 27,00 18,00 31,00 9,00 76,00 54,00 22,00 18,20 25/01/10 1,35 6,39 106,80 4,60 27,00 8,00 1,83 1,21 0,051 1,000 0,100 0,004 0,16 0,0009 0,0006 1,67 0,0005 0,02 3,00 ND 4700 184,00 124,00 108,00 84,00 60,00 24,00 76,00 40,00 36,00 19,10 DESP Média 0,78 37,56 1,80 6,59 3,59 0,88 0,87 0,03 2,50 0,36 0,03 0,37 0,02 0,01 6,08 0,02 0,05 2,43 10435,94 34,07 26,33 44,68 25,83 27,54 27,53 26,62 28,29 12,03 2,70 1,89 6,50 135,26 3,63 13,92 4,85 1,68 1,16 0,065 9,31 0,49 0,012 0,44 0,015 0,04 4,47 0,009 0,05 1,82 9675 127,44 90,11 37,83 20,06 37,33 17,78 89,61 70,06 19,56 32,90 17,28 Tabela A59. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 2 (São José). Parâmetro Vazão pH Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar Unidade L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L Hg/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 342,63 7,88 408 0,94 71 32 20,65 12,45 2,15 10 8,14 1,70 0,226 0,05 1,38 2,02 1,58 0,71 1 0,001 170000 23,00 25,00 03/03/09 378,69 6,31 405 6,3 40 6,8 12,8 10,3 0,922 10 0,048 0,119 0,31 0,05 1,76 3,6 0,21 1,96 1 0,001 350000 20,00 21,00 25/03/09 201,30 7,23 400 1,9 64 29 11,8 11,8 2,213 10 2,114 0,65 0,34 0,009 2,03 2,45 0,99 0,31 1 0,316 1100000 20,00 21,00 24/04/09 180,32 7,33 687 1,4 123 66,4 25,5 19,6 0,011 10 3,631 0,406 0,53 0,009 2,75 0,29 7,4 0,59 1 0,001 170000 18,00 22,00 22/05/09 257,76 7,22 725 0,5 163 97,6 33,4 20,1 4,495 14,9 2,587 0,124 0,53 0,009 2,61 2,79 0,725 3,1 1 0,001 260000 410,00 257,00 37,50 5,50 153,00 32,00 372,50 251,50 121,00 18 24 23/06/09 443,67 7,33 404 5,3 72 10,6 11,9 8,81 1,380 10 0,654 0,060 1,6 0,009 0,91 2,43 0,193 0,87 1 0,001 3300000 216,00 197,00 46,00 37,00 19,00 9,00 170,00 160,00 10,00 46 15,9 17 Campanhas 20/07/09 490,30 7,21 548 2,4 112 72,5 18,5 14,2 1,138 10 2,880 0,300 0,65 0,009 1,38 2,24 1,04 0,77 14 62,59 700000 347,00 251,00 73,00 1,00 96,00 72,00 274,00 250,00 24,00 16,6 18 27/08/09 456,40 6,61 313 6,1 40 10,5 10,3 8,29 1,177 10 0,565 0,062 0,47 0,009 0,61 1,42 0,229 0,09 1 ND 490000 194,00 149,00 28,00 13,00 45,00 15,00 166,00 136,00 30,00 10,5 18,5 25/09/09 690,12 6,94 340 4,4 62 34,3 8,66 7,79 1,428 10 1,730 0,096 0,43 0,012 1,28 1,94 0,297 1,16 1 ND 170000 233,00 168,00 65,00 26,00 65,00 39,00 168,00 142,00 26,00 16,4 13 17/10/09 823,84 6,35 255 6,1 30 11,8 7,72 3,94 0,969 10 0,763 0,054 0,22 0,009 1 1,43 0,962 0,5 1 ND 330000 160,00 121,00 30,00 13,00 39,00 17,00 130,00 108,00 22,00 17,8 24 11/11/09 507,87 7,11 310 7 52 8 11,9 7,18 1,244 10 0,384 0,018 0,84 0,009 2,8 2,33 0,273 2,4 5,47 ND 490000 211,00 147,00 35,00 27,00 64,00 8,00 176,00 120,00 56,00 19,6 19 07/12/09 552,01 6,99 324 4 34 6,7 11,1 10,8 2,262 10 0,551 0,002 0,37 0,009 0,35 1,1 0,305 0,06 1 ND 79000 175,00 127,00 23,00 17,00 48,00 6,00 152,00 110,00 42,00 20,1 19,5 25/01/10 7,79 99,9 5,61 33 10 1,71 1,36 0,290 1 0,100 0,004 0,52 0,0009 0,099 0,82 0,0551 0,17 3 ND 9500 216,00 140,00 140,00 104,00 76,00 36,00 76,00 36,00 40,00 23,5 26 DESPAD Média 0,47 169,83 2,29 40,52 29,96 8,31 5,38 1,12 2,94 2,21 0,47 0,36 0,016 0,89 0,89 1,95 0,95 3,69 865905 83,01 51,12 36,71 30,94 39,15 21,32 86,59 68,72 32,76 3,33 3,65 343,88 7,10 401,45 4,00 68,92 30,48 14,30 10,51 1,514 9,68 1,86 0,277 0,54 0,015 1,46 1,91 1,097 0,98 2,50 586038 240 173 53 27 67 26 187,17 146 41 46 18 21 Tabela A60. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 3 (Santa Catarina). Parâmetros pH Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar Unidade ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 8,11 323,5 0,38 205 62 18,02 12,78 2,96 10 11,02 0,002 0,362 0,05 0,04 1,83 0,05 0,08 1 0,001 160000000 22,60 30,00 03/03/09 6,81 489 3,6 193 97 29,3 19,5 2,402 12,6 2,1 0,002 1,92 0,05 0,04 2,57 0,05 0,09 1 0,001 30000000 21,00 24,50 25/03/09 7,61 584 1 378 112 37,1 29,1 5,432 11,4 4,604 0,005 0,98 0,009 0,11 1,8 0,007 0,2 1 1,005 3000000 23,00 21,00 24/04/09 7,47 649 2 351 248 26,6 19,3 4,306 11,3 3,706 0,018 0,48 0,009 0,04 1,58 0,001 0,50 3,85 2,375 5000000 17,50 19,00 22/05/09 7,33 744 0,8 341 268 28,4 21,2 3,979 18,2 3,532 0,006 0,69 0,009 0,04 1,51 0,001 0,28 15,5 0,001 280000 486,00 290,00 56,90 4,60 196,00 52,30 429,10 285,40 143,70 18,00 20,00 23/06/09 7,6 418 4,3 140 80,8 24,5 17,1 2,462 10 0,995 0,275 0,72 0,009 0,04 1,32 0,001 0,13 19,9 1,348 3500000 243,00 178,00 55,00 50,00 65,00 5,00 188,00 128,00 60,00 47,60 16,50 12,00 Campanhas 20/07/09 7,3 564 4,3 240 173 27,6 20,8 3,536 23 3,700 0,031 0,57 0,009 0,04 1,29 0,001 0,14 1 ND 1700000 392,00 233,00 136,00 11,00 159,00 125,00 256,00 222,00 34,00 16,60 18,00 27/08/09 7,22 612 1,3 174 128 32,6 27,4 4,511 11,1 1,585 0,002 0,56 0,009 0,04 1,39 0,003 0,09 1 ND 7000000 363,00 232,00 83,00 12,00 131,00 71,00 280,00 220,00 60,00 17,00 22,00 25/09/09 6,56 454 3,3 177 120 17,3 9,52 3,099 10 2,950 0,002 0,35 0,009 0,04 1,12 0,001 0,05 63 ND 1300000 337,00 229,00 123,00 61,00 108,00 62,00 214,00 168,00 46,00 16,60 12,00 17/10/09 7,34 566 2,8 56 13 23,5 17,2 2,828 10 3,340 0,002 1,16 0,009 0,04 1,61 0,001 0,31 1,26 7,47 2300000 323,00 251,00 43,00 15,00 72,00 28,00 280,00 236,00 44,00 19,00 25,00 11/11/09 7,3 582 1 175 71 23,4 18,1 3,312 10 2,950 0,002 0,85 0,009 3,43 2,23 0,004 2,54 1 ND 1100000 335,00 236,00 75,00 30,00 99,00 45,00 260,00 206,00 54,00 20,90 21,50 07/12/09 7,75 504 0,9 40 12,9 30,5 23,5 3,434 10 2,251 0,002 0,38 0,009 0,04 1,25 0,001 0,14 1 ND 1100000 298,00 181,00 68,00 1,00 117,00 67,00 230,00 180,00 50,00 21,20 21,00 25/01/10 7,47 236,8 5,75 91,4 27 7,77 9,01 1,980 1 0,100 0,004 0,31 0,002 0,0015 0,96 0,004 0,07 9 ND 11700 224,00 128,00 20,00 0,00 96,00 20,00 204,00 128,00 76,00 21,60 21,50 DESPAD Média 0,4 136,0 1,7 107,8 81,1 7,5 6,0 1,0 5,0 2,6 0,1 0,4 0,0 0,9 0,4 0,0 0,7 17,3 43788312,3 78,4 47,7 36,9 21,9 41,5 35,1 71,4 51,5 32,5 2,4 4,9 7,4 517,4 2,4 197,0 108,7 25,1 18,8 3,4 11,4 3,3 0,0 0,7 0,0 0,3 1,6 0,0 0,4 9,2 16637823,1 333,4 217,6 73,3 20,5 115,9 52,8 260,1 197,0 63,1 47,6 19,3 20,6 Tabela A61. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 4 (Moinho). Parâmetros Unidade Vazão pH Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo totais Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 548,05 7,58 351 0,12 108 38 24,58 15,40 2,00 10 8,14 0,290 0,402 0,05 0,27 1,95 0,19 0,40 1 0,001 1700000 22,8 24 03/03/09 845,12 7,01 335 4,7 33 3,7 9,76 7,53 0,901 10 0,657 0,002 0,45 0,05 0,11 1,82 0,13 0,4 1 0,001 500000 20 21 25/03/09 505,72 7,37 395 2,4 80 26 14 13,5 2,291 10 2,895 0,276 0,41 0,01 0,33 1,76 0,71 0,43 1 0,001 50000 22 23 24/04/09 579,66 7,37 483 2 75 15,2 26,9 22,4 4,859 10 1,432 0,169 0,30 0,009 0,04 1,37 0,114 0,18 1 0,001 9000000 19 17 22/05/09 629,82 7,51 697 0 160 110 27,3 26,8 3,624 10 3,247 0,246 0,40 0,009 0,78 2,07 0,476 0,52 1 0,001 1300000 384,00 266,00 33,30 0,00 118,00 33,30 350,70 266,00 84,70 18 20 23/06/09 1001,14 7,48 200 5,8 68 7,7 7,68 6,54 1,157 10 0,546 0,043 1,40 0,009 0,23 1,8 0,118 0,27 1 0,001 1700000 170,00 124,00 64,00 28,00 46,00 36,00 106,00 96,00 10,00 46,9 16,1 17 Campanhas 20/07/09 1058,56 7,36 543 3,3 124 26,7 21 15,6 2,428 10,2 2,720 0,310 0,64 0,009 0,59 1,81 0,285 0,44 29,9 ND 1100000 366,00 267,00 76,00 21,00 99,00 55,00 290,00 246,00 44,00 16 16,5 27/08/09 918,60 7,19 331 5,9 54 2,4 9,43 8,29 1,161 10 0,987 0,090 0,27 0,009 0,13 1,16 0,116 0,4 2,3 ND 330000 221,00 158,00 17,00 12,00 63,00 5,00 204,00 146,00 58,00 15,5 16 25/09/09 1366,94 7,18 379 5,3 95 67,2 14,4 13,3 1,789 10 1,990 0,058 0,54 0,009 0,43 1,5 0,435 0,48 44,8 ND 130000 283,00 182,00 91,00 40,00 101,00 51,00 192,00 142,00 50,00 16,2 11 17/10/09 1315,92 6,91 300 6,3 28 13,4 8,31 5,34 0,873 10 0,759 0,337 0,97 0,009 0,95 1,42 0,238 0,51 1 ND 700000 178,00 129,00 22,00 15,00 49,00 7,00 156,00 114,00 42,00 18 20 11/11/09 1006,28 6,84 301 5,2 39 8,6 7,81 5,93 0,743 10 0,426 0,015 0,47 0,009 0,37 2,55 0,160 3,38 26,7 ND 33000 201,00 139,00 39,00 3,00 62,00 36,00 162,00 136,00 26,00 19 20 07/12/09 1006,95 7,33 248 5,5 20 5,3 8,58 6,99 0,759 10 0,691 0,061 0,18 0,009 0,22 1,02 0,139 0,41 1 11,41 49000 152,00 108,00 12,00 8,00 44,00 4,00 140,00 100,00 40,00 19,9 20 25/01/10 1806,05 7,47 167,5 8,3 30 9 4,35 3,7 0,620 1 0,100 0,004 3,21 0,003 0,057 2,47 0,1878 0,16 3 ND 10400 296,00 168,00 178,00 92,00 128,00 86,00 118,00 76,00 42,00 21,1 24,5 DESPAD Média 0,24 143,59 2,48 42,49 31,07 8,04 7,03 1,27 2,50 2,14 0,13 0,81 0,02 0,28 0,46 0,18 0,84 14,79 2403969,73 85,91 58,64 52,32 28,29 32,72 27,17 81,16 66,19 20,59 2,39 3,72 760,83 7,28 363,88 4,22 70,31 25,63 14,16 11,64 1,785 9,32 1,89 0,146 0,74 0,015 0,35 1,75 0,25 0,61 8,82 1277108 250,11 171,22 59,14 24,33 78,89 34,81 190,97 146,89 44,08 46,90 18,74 19,23 Tabela A62. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Maestra 5 (Nascente). Parâmetros Unidade Vazão pH Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo totais Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 0,45 6,71 125,7 3,34 30 2,8 9,18 5,57 1,14 10 0,43 0,002 0,115 0,05 0,04 1,6 0,05 0,01 1 0,001 1700 - 03/03/09 0,6 5,85 67 4,2 5 1 0,5 0,02 0,068 10 0,189 0,039 0,24 0,05 0,04 4,04 0,05 0,02 1 0,068 23 - 25/03/09 0,3 6,3 61 3,3 12 5,7 0,5 0,02 0,111 10 0,148 0,002 1,49 0,009 0,04 6,94 0,001 0,04 1 0,001 50 - 24/04/09 0,135 6,15 60 3,5 5 2,9 0,5 0,1 0,059 10 0,07 0,003 0,4 0,009 0,04 4,63 0,001 0,04 1 0,001 170 - 22/05/09 0,11 6,03 48 4,2 5 2,9 0,5 0,09 0,028 10 0,109 0,309 0,21 0,009 0,04 0,33 0,001 0,04 1 0,001 22 39,00 5,00 1,40 0,00 34,00 1,40 37,60 5,00 32,60 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 19,20 22,00 18,00 21,00 18,00 24,00 12,00 17,00 19 14 23/06/09 0,62 6,29 37 6,4 8 1,3 0,5 0,13 0,031 10 0,08 0,002 0,93 0,009 0,04 0,98 0,001 0,04 1 0,001 130 54,00 44,00 34,00 34,00 10,00 0,00 20,00 10,00 10,00 12,9 12,5 17 Campanhas 20/07/09 0,62 6,51 48 7,8 5 1 0,5 0,08 0,033 10 0,01 0,003 0,4 0,009 0,04 0,26 0,001 0,01 26,6 ND 79 49,00 39,00 7,00 7,00 10,00 0,00 42,00 32,00 10,00 27/08/09 1,12 6,25 30 6,1 13 4,5 0,5 0,03 0,072 10 0,045 0,002 0,72 0,009 0,04 0,99 0,001 0,02 1 ND 130 79,00 68,00 9,00 8,00 11,00 1,00 70,00 60,00 10,00 25/09/09 2,2 7,77 35 7,4 5 1 0,5 0,26 0,028 10 0,025 0,002 0,56 0,009 0,04 0,82 0,001 0,01 1 ND 46 103,00 40,00 89,00 36,00 63,00 53,00 14,00 4,00 10,00 17/10/09 3,2 5,22 32 6,6 5 1 0,5 0,02 0,039 10 0,025 0,002 0,16 0,009 0,04 0,52 0,001 0,03 1 ND 70 56,00 46,00 10,00 10,00 10,00 0,00 46,00 36,00 10,00 11/11/09 2,51 6,36 38 6 11 1 0,5 0,02 0,074 10 0,025 0,002 0,49 0,009 0,04 0,72 0,001 0,05 3,28 ND 70 42,00 21,00 2,00 1,00 21,00 1,00 40,00 20,00 20,00 07/12/09 1,64 5,68 35 6,1 5 1 0,5 0,02 0,032 10 0,025 0,006 0,13 0,009 0,04 0,94 0,008 0,01 1 ND 70 37,00 17,00 1,00 1,00 20,00 0,00 36,00 16,00 20,00 25/01/10 15,91 6,67 24,8 8,28 14 4 1,35 0,05 0,041 1 0,1 0,004 0,37 0,0009 0,0006 0,99 0,0003 0,013 3 ND 1000 184,00 112,00 120,00 72,00 72,00 48,00 64,00 40,00 24,00 DESPAD - 0,60 26,40 1,74 7,10 1,62 2,40 1,53 0,30 2,50 0,11 0,08 0,39 0,02 0,01 2,05 0,02 0,01 7,05 500,36 47,27 31,67 43,89 24,18 23,90 22,10 18,04 18,68 8,30 - - - - - - - - 11,2 7 14 15 13,7 18 16,8 21 17,9 22 17,5 20,5 20,8 34,5 3,12 6,36 Média 1,12 6,29 49,35 5,63 9,46 2,32 1,23 0,49 0,135 9,31 0,10 0,029 0,478 0,015 0,04 1,83 0,009 0,03 3,30 274 71,44 43,56 30,38 18,78 27,89 11,60 41,07 24,78 16,29 12,90 16,20 19,46 Tabela A63. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Maestra 6 (Ponte Linha 40). Parâmetros Unidade Vazão ph Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo totais Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NHs/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L 21/01/09 147,16 7,21 240,6 5,70 13 2,4 0,50 0,02 0,07 10 0,01 0,044 0,128 0,05 0,04 10,01 0,05 0,03 1 03/03/09 200,52 7,2 235 7,4 14 7,4 9,2 6,41 0,885 10 0,275 0,002 0,27 0,05 0,04 0,77 0,05 0,02 1 25/03/09 89,63 7,64 353 5,1 35 13 12,1 11,8 2,173 11,6 0,36 0,005 0,45 0,009 0,04 1,31 0,014 0,03 1 mg/L 0,001 0,001 0,001 NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 2 - 5000 - 8000 - - 24/04/09 114,72 7,75 529 5,1 30 9,5 37,8 22,4 3,457 10 0,165 0,008 0,19 0,009 0,04 1,08 0,001 0,04 1 0,001 2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 19,60 28,00 21,00 23,00 20,00 27,00 17,00 19,50 22/05/09 137,77 7,77 437 6,9 32 13,2 21 18,8 2,298 10 0,254 0,028 0,54 0,009 0,04 1,3 0,004 0,07 1 23/06/09 248,05 7,66 250 5,9 57 10,5 11,7 10,2 1,194 10 0,592 0,002 0,97 0,009 0,04 1,48 0,001 0,02 1 Campanhas 20/07/09 305,30 7,59 279 9,2 16 5,2 6,54 6,26 0,562 10 0,367 0,004 0,48 0,009 0,04 0,91 0,001 0,01 1 27/08/09 250,21 7,58 234 6,3 25 6,4 8,86 7,71 0,832 10 0,039 0,002 0,16 0,009 0,04 0,61 0,003 0,02 1 25/09/09 693,49 8,73 116 8,6 12 1 2,52 2,5 0,329 10 0,096 0,002 0,44 0,009 0,04 0,66 0,001 0,01 10,9 17/10/09 876,66 7,32 107 7,8 10 3,3 2,39 1,69 0,355 10 0,652 0,002 0,78 0,009 0,04 0,96 0,015 0,03 1 11/11/09 460,55 7,41 124 6,5 19 7 2,47 1,96 0,396 10 0,056 0,006 0,99 0,009 0,04 1,16 0,010 0,02 2,77 07/12/09 377,96 7,42 141 6,6 16 4,5 2,99 2,81 0,590 10 0,143 0,002 0,48 0,009 0,04 0,96 0,002 0,01 1 25/01/10 2080,92 7,52 62,8 8,97 16 5 1,83 0,49 0,200 1 0,100 0,0040 2,19 0,0009 0,0006 1,51 0,002 0,018 3 DESVPAD Média 0,39 136,78 1,39 13,12 3,84 10,34 7,03 1,01 2,57 0,21 0,01 0,55 0,02 0,01 2,50 0,02 0,02 2,75 186,67 7,60 239,11 6,93 22,69 6,80 9,22 7,16 1,026 9,43 0,24 0,009 0,621 0,015 0,04 1,75 0,012 0,03 2,05 0,001 0,001 ND ND ND ND ND ND 4,23 - - 13000 191,00 113,00 6,00 1,40 78,00 4,60 185,00 111,60 73,40 20,00 17,00 24000 189,00 119,00 105,00 73,00 70,00 32,00 84,00 46,00 38,00 38,10 15,80 18,00 11000 121,00 92,00 29,00 28,00 29,00 1,00 92,00 64,00 28,00 11,60 17,00 49000 127,00 92,00 27,00 14,00 35,00 13,00 100,00 78,00 22,00 16,70 16,00 13000 89,00 51,00 45,00 25,00 38,00 20,00 44,00 26,00 18,00 15,50 20,00 7900 88,00 61,00 14,00 9,00 27,00 5,00 74,00 52,00 22,00 18,80 25,00 17000 99,00 48,00 25,00 14,00 51,00 11,00 74,00 34,00 40,00 20,00 22,00 7900 108,00 68,00 1,00 0,00 40,00 1,00 107,00 68,00 39,00 19,60 20,50 12800 212,00 88,00 170,00 68,00 124,00 102,00 42,00 20,00 22,00 21,80 25,00 12635,74 48,19 25,78 55,44 27,01 31,43 31,96 42,40 28,67 17,15 2,81 3,97 12970 136,00 81,33 46,89 25,82 54,67 21,07 89,11 55,51 33,60 38,10 18,26 21,38 Tabela A64. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Piaí 7 (Arroio Espelho). Parâmetros Unidade Vazão ph Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo totais Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 16,17 6,71 123,7 6,62 12 2,5 0,50 0,02 0,35 10 0,14 0,014 0,666 0,05 0,04 0,98 0,05 0,03 1 0,001 30 22,60 31,00 03/03/09 37,18 7 187 6,6 10 5,4 1,33 0,17 0,01 10 0,01 0,002 1,48 0,05 0,04 1,66 0,05 0,03 1 0,001 2200 21,00 23,00 25/03/09 6,84 7,4 302 5,8 15 9,5 0,5 0,02 0,203 10 0,037 0,002 0,69 0,009 0,04 0,89 0,014 0,03 1 0,001 500 21,00 23,00 24/04/09 0,53 7,45 225 5,5 10 6,4 0,5 0,02 0,315 10 0,158 0,002 1,49 0,009 0,04 1,96 0,026 0,05 1 0,209 800 19,00 24,00 22/05/09 46,43 7,31 370 5,1 18 5,8 15,7 6,62 0,649 10 0,270 0,010 0,17 0,009 0,04 1,2 0,074 0,03 1 0,001 460 194,00 134,00 3,60 0,00 60,00 3,60 190,40 134,00 56,40 20 16 23/06/09 20,65 7,38 242 5,6 19 6,3 10 6,82 0,534 10 0,385 0,002 1,25 0,009 0,13 2,66 0,104 0,14 1 7,79 17000 183,00 118,00 45,00 12,00 65,00 33,00 138,00 106,00 32,00 13,93 15,5 17 Campanhas 21/07/09 19,45 7,32 414 7 6 2,1 2,07 1,67 0,085 10 0,110 0,004 0,28 0,009 0,06 0,56 0,071 0,04 1 ND 330 273,00 240,00 23,00 2,00 33,00 21,00 250,00 238,00 12,00 12,9 12 27/08/09 20,02 7,35 200 6,41 23 6,6 4,22 3,99 0,264 10 0,393 0,002 0,15 0,009 0,04 0,75 0,169 0,05 4,92 ND 79000 125,00 94,00 31,00 24,00 31,00 7,00 94,00 70,00 24,00 16,7 17,5 25/09/09 45,23 7,18 122 7,9 9 3,7 2,12 1,42 0,218 10 0,310 0,002 0,43 0,009 0,04 1,06 0,056 0,07 70,7 ND 70000 104,00 56,00 68,00 34,00 48,00 34,00 36,00 22,00 14,00 13,4 11 17/10/09 36,19 6,71 176 6,7 18 9,5 3,43 2,54 0,441 10 1,330 0,011 0,25 0,009 0,04 1,05 0,016 0,1 1 ND 33000 113,00 77,00 3,00 1,00 36,00 2,00 110,00 76,00 34,00 17,1 17,5 11/11/09 24,21 6,39 204 5,4 16 3,7 3,05 2,95 1,209 10 0,230 0,002 0,34 0,009 0,04 1,22 0,730 0,27 1 ND 680 153,00 89,00 27,00 1,00 64,00 26,00 126,00 88,00 38,00 19,2 21,5 07/12/09 20,20 4,71 376 6,2 17 2,8 3,75 3,67 0,372 10 0,052 0,002 0,68 0,009 0,04 0,4 0,132 1,24 1 10,40 45 284,00 222,00 1,00 0,00 62,00 1,00 283,00 222,00 61,00 18 19 25/01/10 44,64 7,09 120,5 6,38 18 5 1,55 1,37 0,360 1 0,100 0,004 0,32 0,0009 0,0006 0,79 0,014 0,035 3 7,59 13300 82,00 48,00 80,00 48,00 34,00 32,00 2,00 0,00 2,00 22,6 24 DESPAD Média 0,74 100,42 0,77 4,89 2,40 4,38 2,35 0,30 2,50 0,34 0,00 0,48 0,02 0,03 0,61 0,19 0,33 19,23 27490,37 72,43 68,71 28,46 17,79 14,74 14,24 92,24 80,99 19,81 3,17 5,45 20,91 6,92 235,55 6,25 14,69 5,33 3,75 2,41 0,385 9,31 0,27 0,005 0,630 0,015 0,045 1,17 0,116 0,16 6,82 16719 167,89 119,78 31,29 13,56 48,11 17,73 136,60 106,22 30,38 13,93 18,38 19,73 Tabela A65. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Piaí 8 (Pena Branca). Parâmetros Unidade Vazão ph Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo totais Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 296,19 10,19 6,04 26 13 14,09 10,48 1,19 10 0,29 0,002 0,191 0,05 0,04 0,82 0,05 0,03 1 0,001 500000 18,60 20,00 03/03/09 361,02 7,24 261 4,8 18 6,8 9,2 8,64 0,104 10 0,119 0,002 0,81 0,05 0,04 0,97 0,05 0,02 1 0,001 170000 20,00 23,00 25/03/09 102,38 7,54 501 4,8 40 15 21,7 18,1 3,273 10 0,078 0,002 0,33 0,009 0,04 0,68 0,033 0,07 1 0,001 50000 21,00 25,00 24/04/09 137,45 7,82 567 4,6 76 23,4 33,1 26,9 2,324 10 0,336 0,005 0,34 0,009 0,04 0,93 0,056 0,06 1 0,001 230000 18,00 19,00 22/05/09 222,24 7,91 583 11 62 32,2 28,7 27 2,161 10 0,365 0,038 0,25 0,009 0,04 0,94 0,012 0,03 1 0,001 17000 227,00 146,00 17,00 0,00 81,00 17,00 210,00 146,00 64,00 19 17 23/06/09 258,63 7,72 433 5,6 34 9,4 19,9 17,6 0,672 10 0,263 0,007 1,34 0,009 0,04 1,09 0,028 0,05 1 ND 230000 194,00 132,00 12,00 2,00 62,00 10,00 182,00 130,00 52,00 19,3 16,4 17 Campanhas 21/07/09 333,28 7,7 280 8,5 19 5,7 8,53 8,25 0,501 10 0,367 0,004 0,3 0,009 0,04 0,61 0,008 0,01 19 ND 23000 182,00 135,00 8,00 3,00 47,00 5,00 174,00 132,00 42,00 12,8 16 27/08/09 424,14 7,91 394 7,2 45 9,1 18 16,57 1,004 10 0,211 0,002 0,46 0,009 0,06 0,66 0,797 0,02 1 ND 130000 174,00 136,00 38,00 32,00 38,00 6,00 136,00 104,00 32,00 17,8 21 25/09/09 1205,01 7,51 153 8,3 15 12 6,06 4,64 0,565 10 0,025 0,016 0,85 0,009 0,04 0,9 0,008 0,03 1 ND 94000 100,00 63,00 52,00 39,00 37,00 13,00 48,00 24,00 24,00 13,7 12 17/10/09 608,12 7,14 245 7,34 20 8,4 9,5 8,02 0,784 10 0,453 0,002 0,54 0,009 0,04 0,75 0,037 0,04 1 ND 70000 134,00 99,00 28,00 23,00 35,00 5,00 106,00 76,00 30,00 18,2 22 11/11/09 404,00 7,46 299 6,1 33 9,6 15,3 12,5 1,075 10 0,112 0,002 0,53 0,009 0,04 0,7 0,040 0,03 1 ND 49000 143,00 103,00 17,00 11,00 40,00 6,00 126,00 92,00 34,00 20,8 22 07/12/09 366,98 7,6 182 5,8 26 6,3 7,63 5,41 0,501 10 0,115 0,005 0,35 0,009 0,04 0,54 0,008 0,02 1 3,70 17000 114,00 96,00 0,00 0,00 18,00 0,00 114,00 96,00 18,00 19,1 20,5 25/01/10 546,97 7,37 156,6 5,6 13 4 3,42 0,05 0,61 1 0,100 0,004 0,29 0,0009 0,0036 0,49 0,021 0,038 3 ND 6600 560,00 308,00 460,00 248,00 252,00 212,00 100,00 60,00 40,00 22,6 24 DESPAD Média 0,76 154,37 1,84 18,92 7,88 8,98 8,24 0,91 2,50 0,14 0,01 0,32 0,02 0,01 0,18 0,21 0,02 4,98 137764,63 139,77 69,90 147,03 79,43 71,36 68,27 49,34 38,58 14,14 2,76 3,63 266,92 7,78 337,88 6,59 32,85 11,92 15,01 12,63 1,136 9,31 0,22 0,01 0,506 0,015 0,039 0,78 0,088 0,03 2,54 122046 203,11 135,33 70,22 39,78 67,78 30,44 132,89 95,56 37,33 19,30 18,31 19,88 Tabela A66. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Pinhal 9 (Arroio Pinhal). Parâmetros Unidade Vazão pH Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo totais Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 472,10 7,72 183,1 7,51 19 9 6,22 4,60 0,76 10 0,54 0,136 0,125 0,05 0,04 0,72 0,06 0,10 1 0,001 170000 18,60 18,00 03/03/09 378,40 7,59 332 4,7 43 7,3 10,6 8,36 1,089 10 2,32 0,002 0,26 0,05 0,04 0,9 0,09 0,14 1 0,001 130000 20,00 21,00 25/03/09 173,63 7,84 465 4,8 65 31 18,1 17,3 3,233 10 1,8 0,041 0,72 0,009 0,04 1,1 0,12 0,12 1 0,001 230000 24,00 29,50 24/04/09 313,06 7,95 363 5,2 61 18,1 21 16,8 3,101 10 1,173 0,06 0,47 0,009 0,04 1,01 0,26 0,17 1 0,001 230000 20,00 18,00 22/05/09 284,21 7,91 488 5,6 79 43,2 23,5 21 2,994 10 1,678 0,023 0,43 0,009 0,04 1,19 0,085 0,24 1 0,001 2800000 228,00 142,00 28,50 0,00 86,00 28,50 199,50 142,00 57,50 18 23 23/06/09 993,50 7,9 441 6,6 109 9,8 21,9 21,3 2,104 10 1,810 0,043 1,08 0,009 0,04 1,81 0,064 0,23 18,7 ND 1300000 301,00 224,00 83,00 68,00 77,00 15,00 218,00 156,00 62,00 37,3 17 17 Campanhas 21/07/09 495,94 7,76 424 6,7 20 13,4 15,1 12,8 1,760 10 0,880 0,043 3,67 0,009 0,04 2,93 0,039 0,15 1 ND 490000 258,00 178,00 102,00 60,00 80,00 42,00 156,00 118,00 38,00 15,6 22 27/08/09 615,95 7,83 442 6,1 111 48,5 18,9 15,4 2,573 10 2,351 0,058 0,3 0,009 0,04 0,98 0,111 0,23 1 ND 790000 232,00 173,00 42,00 31,00 59,00 11,00 190,00 142,00 48,00 18,5 27,5 25/09/09 727,33 7,7 223 8,5 25 13,1 8,94 5,48 0,878 10 0,142 0,027 0,46 0,009 0,04 0,67 0,02 0,11 50,8 ND 490000 149,00 87,00 103,00 59,00 62,00 44,00 46,00 28,00 18,00 15 10 17/10/09 485,52 7,34 352 6,98 82 29,4 14,1 8,91 2,036 10 13,800 0,034 23,16 0,019 0,04 15,37 0,046 0,25 1 ND 490000 608,00 516,00 326,00 292,00 92,00 34,00 282,00 224,00 58,00 17,9 17,5 11/11/09 474,61 7,46 325 6 79 27,4 11,9 8,75 1,341 10 1,950 0,034 1,1 0,009 0,35 1,22 0,99 0,16 1 ND 170000 208,00 154,00 16,00 2,00 54,00 14,00 192,00 152,00 40,00 21 21,5 07/12/09 469,50 8,16 334 5,42 88 22,2 17,8 11,1 1,939 10 1,190 0,03 2,33 0,010 0,04 2,18 0,139 0,22 1 ND 220000 208,00 154,00 32,00 24,00 54,00 8,00 176,00 130,00 46,00 19,9 20 25/01/10 975,60 7,91 5,25 46 14 6,53 4,04 1,370 1 0,100 0,004 0,45 0,0009 0,029 0,69 0 0,0439 18 4,68 12400 198,00 128,00 42,00 32,00 70,00 10,00 156,00 96,00 60,00 22,7 24 DESPAD 0,22 94,09 1,12 31,41 13,17 5,80 5,96 0,84 2,50 3,54 0,03 6,24 0,02 0,09 3,96 0,26 0,06 14,53 750035,88 135,04 125,99 95,62 89,22 14,07 14,30 62,84 52,38 14,12 2,58 4,96 Média 465,85 7,77 364,34 6,10 63,62 22,03 14,97 11,99 1,937 9,31 2,29 0,041 2,658 0,016 0,06 2,37 0,156 0,17 7,50 578646 265,56 195,11 86,06 63,11 70,44 22,94 179,50 132,00 47,50 37,30 19,09 20,69 Tabela A67. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Pinhal 10 (Planalto). Parâmetros Unidade Vazão pH Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo totais Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar L/s - ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 220,1 7,84 967,5 5,04 74 22 20,98 18,68 1,57 10 4,96 0,056 0,506 0,05 0,04 1,00 0,05 0,05 1 0,001 2200000 03/03/09 83,75 7,44 827 4,4 59 30 10,6 9,2 0,738 10 2,81 0,014 0,7 0,05 0,04 0,9 0,05 0,05 1 0,001 1100000 25/03/09 34,77 7,58 570 1,6 129 67 18,1 17,8 3,43 10 4,01 0,023 1,48 0,009 0,04 1,86 0,004 0,11 1 0,001 1300000 24/04/09 103,00 7,83 644 3,5 130 43,8 30 23,8 3,49 10 3,184 0,011 0,33 0,009 0,04 0,55 0,001 0,07 1 0,001 1700000 - - - - - - - - - - - - 22/05/09 72,18 7,76 767 2,4 163 124 28,7 19,6 2,782 10 2,567 0,043 0,81 0,009 0,23 1,1 0,001 0,12 1 0,001 3300000 441,00 308,00 44,40 6,25 133,00 38,15 396,60 301,75 94,85 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 20,50 20,00 21,00 25,00 24,00 28,50 20,00 20,00 18,00 20,00 23/06/09 568,78 7,63 363 5,8 628 100,9 17,9 11,4 3,776 32,9 0,699 0,010 24,04 0,023 0,16 20 0,001 0,79 6,58 ND 1300000 1107,00 710,00 957,00 598,00 397,00 359,00 150,00 112,00 38,00 263,00 16,60 17,60 Campanhas 21/07/09 169,49 7,74 575 5,6 171 120 29 27,6 6,829 10 3,920 0,014 0,82 0,009 0,04 1,2 0,001 0,13 1 ND 2300000 421,00 285,00 143,00 91,00 136,00 52,00 278,00 194,00 84,00 27/08/09 115,9 7,43 431 4,7 230 142 16,9 12,3 3,256 10 3,480 0,002 0,5 0,009 0,04 1,52 0,005 0,1 1 ND 1300000 293,00 203,00 75,00 49,00 90,00 26,00 218,00 154,00 64,00 25/09/09 204,64 7,54 278 7,4 31 15,9 10,7 5,19 1,568 10 0,226 0,005 1,43 0,009 0,04 0,57 0,001 0,14 1 ND 1100000 145,00 94,00 75,00 34,00 51,00 41,00 70,00 60,00 10,00 17/10/09 190,8 6,97 347 5,8 104 39,9 10,7 6,24 1,697 12,1 4,590 0,018 0,78 0,009 0,04 0,78 0,001 0,14 1 ND 1300000 238,00 159,00 38,00 19,00 79,00 19,00 200,00 140,00 60,00 11/11/09 117,18 7,23 598 4,9 73 20,9 13,1 8,12 1,091 10 2,090 0,018 0,39 0,009 0,04 0,65 0,004 0,07 1 ND 220000 453,00 299,00 107,00 35,00 154,00 72,00 346,00 264,00 82,00 07/12/09 89,58 7,38 326 5,06 88 24,9 14,9 13 1,293 10 1,570 0,002 0,19 0,009 0,04 2,1 0,001 0,37 21 ND 700000 191,00 144,00 27,00 12,00 47,00 15,00 164,00 132,00 32,00 25/01/10 131,69 7,65 438,2 4,5 48 14 3,11 2,8 1,15 1 0,100 0,004 0,58 0,0009 0,0024 0,58 0,004 0,11 3 ND 24100 430,00 248,00 122,00 92,00 182,00 30,00 308,00 156,00 152,00 DESPAD - 0,25 211,59 1,51 154,60 46,51 8,16 7,51 1,67 7,01 1,61 0,02 6,48 0,02 0,06 5,27 0,02 0,20 5,60 Média 171,00 7,54 548,59 4,67 148,31 58,87 17,28 13,52 2,513 11,23 2,63 0,017 2,504 0,016 0,06 2,52 0,010 0,17 3,12 - - 872532,59 285,15 180,35 295,32 187,84 106,57 108,86 104,04 75,00 41,63 1372623 413,22 272,22 176,49 104,03 141,00 72,46 236,73 168,19 68,54 263,00 19,31 20,58 - - - - - - - - 16,60 22,00 18,80 24,50 14,60 9,00 18,30 19,00 21,00 20,50 19,30 18,50 22,30 23,00 2,56 4,62 Tabela A68. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Belo 11 (Desvio Rizzo). Parâmetro Unidade Vazão ph Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 210,54 8,64 18,77 6,36 37 10 9,18 8,19 0,95 10 0,31 0,002 0,071 0,05 0,04 0,51 0,05 0,03 1 0,001 3000 20,40 20,00 03/03/09 250,11 7,05 220 5,2 27 7,8 4 2,6 0,67 10 0,368 0,002 0,43 0,05 0,04 0,78 0,05 0,03 1 0,001 2 20,00 20,00 25/03/09 199,04 7,47 378 5 23 9,7 14,3 14 2,173 10 0,01 0,008 0,24 0,009 0,04 0,72 0,004 0,03 1 0,001 13000 22,40 24/0409 100,31 7,78 447 5,7 41 7,6 20,2 17,9 3,179 10 0,25 0,008 0,12 0,009 0,04 0,54 0,001 0,03 1 0,001 30000 18,00 22,50 22/05/09 157,89 6,4 393 6,4 29 12,2 17,4 14,1 2,419 10 0,113 0,010 0,15 0,009 0,04 0,89 0,001 0,01 1 0,001 3500 177,00 96,00 6,25 1,75 81,00 4,50 170,75 94,25 76,50 16,00 21,00 24/06/09 608,14 7,59 216 7,7 26 12,6 6,54 5,97 0,672 10 0,113 0,013 1,12 0,009 0,04 1,49 0,001 0,05 8,96 5,65 130000 181,00 108,00 19,00 6,00 73,00 13,00 162,00 102,00 60,00 19,78 12,50 11,00 Campanhas 21/07/09 388,99 7,71 321 7,3 15 3,8 9,67 9,1 0,759 10 0,117 0,006 0,37 0,009 0,04 0,83 0,001 0,01 1 ND 2200 154,00 101,00 68,00 6,00 53,00 3,00 86,00 36,00 50,00 15,70 20,00 27/08/09 432,84 7,79 246 8,1 29 11,9 10,3 8,29 1,036 10 0,058 0,002 0,31 0,009 0,04 0,73 0,001 0,08 1 ND 33000 129,00 90,00 45,00 6,00 39,00 7,00 84,00 52,00 32,00 17,70 23,50 25/09/09 1013,62 7,41 153 8,1 16 2,2 5,19 5,1 0,730 10 0,211 0,002 0,66 0,009 0,04 0,73 0,001 0,01 13,6 ND 33000 123,00 73,00 57,00 6,00 50,00 40,00 66,00 56,00 10,00 15,70 16,00 17/10/09 559,37 7,1 249 6,9 27 12,2 8,31 6,83 1,075 10 1,11 0,002 0,33 0,009 0,04 0,68 0,001 0,09 1 ND 13000 157,00 100,00 33,00 6,00 57,00 13,00 124,00 80,00 44,00 17,50 18,00 11/11/09 817,58 6,81 139 7,8 21 5,7 5,31 3,54 0,590 10 0,038 0,010 0,8 0,009 0,04 0,83 0,001 0,18 1 ND 7000 87,00 54,00 19,00 6,00 33,00 11,00 68,00 46,00 22,00 17,90 19,00 07/12/09 539,74 7,04 132 6,42 8 2,7 2,9 2,22 0,372 10 0,077 0,002 0,31 0,009 0,04 0,47 0,001 0,03 1 10,49 2300 94,00 64,00 1,00 6,00 30,00 0,00 93,00 63,00 30,00 18,40 18,00 25/01/10 632,98 7,67 159,8 7,67 23 7 4,57 3,66 0,670 1 0,1 0,004 0,32 0,0009 0,0033 0,56 0,0003 0,082 3 ND 7400 100,00 60,00 28,00 6,00 40,00 8,00 72,00 40,00 32,00 22,90 22,90 DESPAD Média 0,56 121,65 1,07 8,82 3,70 5,34 4,89 0,85 2,50 0,29 0,00 0,30 0,02 0,01 0,26 0,02 0,05 3,95 34799,14 35,53 20,27 22,51 1,42 17,51 11,73 40,03 23,72 20,31 2,86 3,42 293,48 7,42 236,35 6,82 24,77 8,11 9,07 7,81 1,177 9,31 0,22 0,005 0,402 0,015 0,04 0,75 0,009 0,05 2,74 21339 133,56 82,89 30,69 5,53 50,67 11,06 102,86 63,25 39,61 19,78 18,08 19,33 Tabela A69. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 12 (Distrito Industrial). Parâmetros Unidade Vazão ph Condutividade OD DQO DBO Nitrogênio total kjeldahl Nitrogênio amoniacal Fósforo total Óleos e graxas totais Surfactantes aniônicos Cianeto total Alumínio total Chumbo total Cromo total Ferro total Níquel total Zinco total Fenol Hidrocarbonetos de petróleo totais Coliformes termotolerantes Sólidos totais Sólidos totais fixos Sólidos suspensos totais Sólidos suspensos fixos Sólidos totais voláteis Sólidos suspensos voláteis Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos fixos Sólidos dissolvidos voláteis Turbidez Temperatura amostra Temperatura ar L/s ^S/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg N/L mg N-NH3/L mg P/L mg/L mg/l mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L ^g/L mg/L NMP/100mL mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L UNT °C °C 21/01/09 22,03 8,18 16,35 6,61 17 7 2,57 0,58 0,27 10 0,31 0,002 0,063 0,05 0,04 1,13 0,05 0,02 1 0,001 70000 19,60 20,00 03/03/09 58,45 7,62 212 5,8 17 8 2,36 1,12 0,073 10 0,2 0,035 0,17 0,05 0,04 1,78 0,05 0,02 1 0,001 5000 19,00 19,00 25/03/09 12,05 7,56 375 5,3 26 9 5,22 3,86 0,01 10 0,01 0,002 0,2 0,009 0,04 1,07 0,02 0,07 1 0,001 13000 21,10 - 24/04/09 32,97 7,74 375 5,8 32 6,7 5,04 3,17 0,548 10 0,231 0,005 0,33 0,009 0,04 1,36 0,004 0,03 1 0,001 30000 13,50 22,50 22/05/09 15,70 7,84 418 6,4 30 16,4 24 19 0,563 10 0,260 0,011 0,19 0,009 0,04 0,9 0,001 0,03 1 0,001 40000 4089,00 258,00 4,00 0,00 3831,00 4,00 4085,00 258,00 3827,00 17,00 21,00 24/06/09 127,03 7,72 195 7,7 36 15,5 2,06 1,33 0,260 10 0,175 0,009 0,74 0,009 0,04 1,63 0,001 0,04 1 9,98 400 160,00 92,00 92,00 56,00 68,00 36,00 68,00 36,00 32,00 21,50 13,00 10,50 Campanhas 20/07/09 56,39 7,85 224 8,4 20 4,7 1,55 0,93 0,273 10 0,208 0,002 0,39 0,009 0,04 1,14 0,001 0,04 24,2 17,87 13000 131,00 102,00 39,00 34,00 29,00 5,00 92,00 68,00 24,00 13,60 18,00 27/08/09 42,49 7,8 236 8,4 23 9,6 2,21 2,19 0,254 10 0,114 0,002 0,11 0,009 0,04 1,13 0,006 0,02 1 ND 14000 154,00 110,00 42,00 34,00 44,00 8,00 112,00 76,00 36,00 16,00 33,00 25/09/09 127,08 7,64 163 8,1 15 1 1,36 0,18 0,228 10 0,050 0,002 0,52 0,009 0,04 1,14 0,010 0,01 1 ND 35000 130,00 81,00 58,00 41,00 49,00 17,00 72,00 40,00 32,00 16,00 14,00 17/10/09 73,60 7,38 216 7 13 4,5 0,94 0,21 0,192 10 0,219 0,002 1,23 0,009 0,04 0,84 0,011 0,08 1 ND 35000 146,00 110,00 38,00 34,00 36,00 4,00 108,00 76,00 32,00 17,50 17,00 11/11/09 76,37 7,56 185 6,5 23 4,8 1,41 0,64 0,233 10 0,070 0,009 0,5 0,009 0,04 1,38 0,006 0,04 1 7,22 33000 281,00 93,00 123,00 13,00 188,00 110,00 158,00 80,00 78,00 19,00 19,50 07/12/09 59,88 7,96 143 6,88 14 7,2 1,14 0,56 0,254 10 0,105 0,002 0,2 0,009 0,04 1,42 0,004 0,02 1 3,90 17000 117,00 88,00 2,00 1,00 29,00 1,00 115,00 87,00 28,00 19,50 22,00 25/01/10 85,64 7,83 146,7 5,99 29 9 1,42 0,41 0,260 1 0,100 0,004 0,14 0,0009 0,0026 1,08 0,016 0,016 3 ND 7000 96,00 52,00 16,00 4,00 44,00 12,00 80,00 48,00 32,00 23,00 26,00 DESPAD Média 0,20 110,05 1,03 7,47 4,25 6,18 5,05 0,15 2,50 0,09 0,01 0,32 0,02 0,01 0,27 0,02 0,02 6,41 18993,31 1313,42 58,38 40,18 20,12 1257,68 34,71 1328,41 67,27 1263,52 3,06 5,69 45,89 7,74 223,47 6,84 22,69 7,95 3,94 2,63 0,263 9,31 0,16 0,01 0,37 0,015 0,04 1,23 0,014 0,03 2,94 24031 589,33 109,56 46,00 24,11 479,78 21,89 543,33 85,44 457,89 21,50 17,52 20,21 ANEXO B Resultados das campanhas de monitoramento de qualidade da água FASE 2 Tabela B70. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 1 (Nascente Dall Bó). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 1,8 1,8 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 31.03.2011 1 0,105 < 0,009 < 0,002 3,1 x 102 2,20 x 104 156 < 0,004 4,6 13,8 Ausente < 0,001 0,41 0,076 Presente < 0,001 0,264 1,57 Ausente < 10,00 3,29 6,7 81 34 885 37 0,347 17,9 17 6,34 0,01 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. 30.05.2011 2 0,21 0,01 < 0,01 2 7,00 x 104 136 < 0,040 5 17 Ausente < 0,001 4,95 0,202 4,55 Ausente 0,008 0,24 < 0,500 Presente < 10,00 3,8 6,3 62 50 98 68 0,704 12,9 13,5 19 0,06 10.08.2011 2 0,48 < 0,004 < 0,01 4,9 x 103 4,90 x 104 106 < 0,040 6 14 Ausente < 0,001 1,25 0,071 < 0,020 Ausente < 0,001 0,71 1,15 Ausente < 10,00 11,08 6,23 88 22 112 28 1,561 15,7 19 32 0,03 26.10.2011 2 0,22 < 0,004 < 0,01 1,70 x 103 3,50 x 104 330 0,17 3 21 Ausente < 0,001 0,57 0,131 103,53 Ausente < 0,001 1,83 2,18 Ausente < 10,00 5,82 7,46 71 26 100 38 1,429 17,8 18 17 0,10 (**) Amostras ainda em fase de determinação. 07.12.2011 2 0,25 < 0,004 < 0,01 1,30 x 104 5,40 x 104 199 < 0,040 12 41 Ausente < 0,001 1,13 0,117 < 0,020 Ausente < 0,001 1,53 2 Presente < 10,00 2,22 6,51 110 36 136 48 1,96 17,83 19 52 0,06 01.02.3012 2 < 0,100 0,006 < 0,01 n.d. 1,3 x 103 138 < 0,040 5 31 Ausente < 0,001 0,06 0,077 Ausente 0,005 0,5 1,11 Ausente < 10,00 2,44 6,86 118 46 130 50 0,268 19,28 27 4,5 0,04 Tabela B71. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 2 (São José). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 1,8 1,8 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 31.03.2011 1 0,108 0,012 < 0,002 2,40 x 105 3,50 x 106 313 0,895 15 46 Ausente < 0,001 0,519 1,13 13,35 30.05.2011 2 0,45 < 0,004 < 0,010 > 2,40 x 105 3,50 x 106 417 0,63 53 109 Presente 0,0023 2,86 0,486 4,33 10.08.2011 2 0,74 < 0,004 < 0,010 2,40 x 105 3,50 x 105 102 < 0,040 5 11 Ausente < 0,001 1 0,256 < 0,020 26.10.2011 2 0,12 < 0,004 < 0,010 1,60 x 104 3,50 x 104 351 0,7 13 50 Ausente < 0,001 0,6 1,106 0,67 07.12.2011 2 0,31 0,067 < 0,010 5,40 x 105 9,20 x 105 554 0,72 18 60 Ausente < 0,001 0,41 1,563 < 0,020 01.02.2012 2 < 0,100 < 0,004 < 0,010 3,30 x 103 9,20 x 104 553 0,27 27 70 Presente 1,31 0,2 1,863 - mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 Presente 0,17 5,69 9,54 Ausente < 10,00 9,8 6,96 162 62 181 67 0,181 19 21 18,1 0,633 Presente n.d. 17,23 20,73 Presente 10,6 2,73 7,42 258 96 298 132 1,259 14,9 18 29 2,09 Ausente < 0,001 1,59 1,78 Ausente < 10,00 11,5 6,69 60 24 92 34 0,156 13,1 14 16 0,05 Ausente 0,188 7,75 12,78 Ausente < 10,00 7,04 7,36 161 33 220 75 0,888 17,7 18 15 0,8 Presente 0,573 16,98 20,05 Ausente 34,1 4,68 7,32 284 52 316 90 1,987 19,64 19,2 29,3 1,29 Presente 0,455 11,63 13,49 Ausente < 10,00 3,15 8 302 94 338 118 1,771 22,74 28 16 0,65 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. (**) Amostras ainda em fase de determinação. Tabela B72. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 3 (Santa Catarina). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 1,8 1,8 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 31.03.2011 1 0,108 < 0,009 0,01 > 2,40 x 105 5,40 x 106 544 0,004 40 116 Ausente < 0,001 0,432 1,72 30.05.2011 2 1,26 < 0,004 < 0,010 2,40 x 104 1,60 x 107 574 < 0,040 163 362 Ausente 0,0026 2,25 4,64 10.08.2011 2 3,95 < 0,004 < 0,010 2,40 x 106 9,2 x 106 296 0,06 37 87 Ausente 0,0015 2,21 0,57 26.10.2011 2 0,1 < 0,004 < 0,010 4,30 x 103 < 1,60 x 105 466 0,2 66 230 11,97 0,59 2,306 07.12.2011 2 0,21 < 0,004 < 0,010 5,40 x 106 1,60 x 107 673 0,04 79 266 Ausente 5,37 0,4 3,159 01.02.2012 2 1,66 0,021 < 0,010 2,20 x 102 1,70 x 105 555 0,06 196 329 Ausente < 0,001 0,34 2,803 mg/L 0,020 0,020 0,81 4,36 1,77 124,51 13,22 - mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 Presente < 0,001 14,3 22,4 Ausente < 10,00 4,58 7,38 266 78 266 109 1,9 20,4 23 23,9 0,073 Presente < 0,001 29,69 30,39 Presente 41,8 2,2 7,39 142 90 212 106 1,935 17 16 103 0,2 Ausente < 0,001 7,21 14,72 Presente < 10,00 11,5 7,29 188 58 272 90 0,714 14,9 13 38 0,03 0,006 15,79 26,85 15,3 4,54 7,76 214 36 371 136 2,19 18,6 18 48 0,18 Presente 0,074 26,35 34,25 Presente 10,6 1,88 7,43 292 66 412 150 n.d. 21,67 22 70 0,11 Presente 0,777 19,24 29 Presente 18,72 7,28 7,8 314 138 404 220 1,476 23,41 30 94 0,22 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. (**) Amostras ainda em fase de determinação. Tabela B73. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 4 (Moinho). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 1,8 1,8 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. 31.03.2011 1 0,2 0,012 0,088 > 2,40 x 105 1,60 x 106 404 0,46 17 51,8 Ausente < 0,001 0,568 1,35 6,69 Ausente 0,173 10,3 10,6 Ausente < 10,00 10,42 7,27 212 51 235 80 0,21 20,4 22 17,1 0,528 30.05.2011 2 0,45 < 0,004 < 0,010 2,40 x 105 5,40 x 105 353 0,14 22 59 Ausente < 0,001 11,59 1,184 5,51 Presente < 0,001 9,66 12,89 Ausente < 10,00 5,6 6,6 212 46 230 100 0,916 14,8 14 44 1,75 10.08.2011 2 0,6 < 0,004 < 0,010 2,40 x 105 9,20 x 105 143 0,36 6 21 Ausente < 0,001 1,22 0,41 < 0,020 Ausente < 0,001 2,45 2,95 Ausente < 10,00 10,95 7,02 118 38 138 40 0,288 13,75 11 15 0,21 26.10.2011 2 < 0,100 < 0,004 < 0,010 3,50 x 105 > 1,60 x 106 358 0,27 36 96 5,88 0,63 1,2 0,54 0,034 10,77 15,79 < 10,00 8,37 7,79 175 15 292 90 1,16 18,5 22 25 0,99 (**) Amostras ainda em fase de determinação. 07.12.2011 2 0,23 < 0,004 < 0,010 5,40 x 105 1,60 x 106 546 0,61 65 128 Presente < 0,001 0,38 2,069 2,53 Ausente 0,268 21,37 24,88 Ausente < 10,00 3,56 7,59 230 58 294 100 2,4 21,54 23 39,1 0,63 01.02.2012 2 < 0,100 < 0,004 < 0,010 3,50 x 104 9,20 x 105 545 0,24 30 71 Ausente 9,18 0,24 1,453 Ausente 0,333 14,36 17,37 Ausente < 10,00 2,51 8,08 290 64 362 108 2,039 25,05 32 59,5 0,57 Tabela B74. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Maestra 5 (Nascente). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 1,8 1,8 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 31.03.2011 1 0,708 < 0,009 0,003 200 3,30 x 104 28 < 0,004 4,7 14,1 Ausente < 0,001 0,711 0,02 1,04 Ausente < 0,001 0,233 0,606 Ausente < 10,00 13,5 6,07 41 36 43 26 0,086 17,1 24 9,85 < 0,001 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. 30.05.2011 2 0,75 0,005 < 0,010 4 40 31 < 0,04 < 1,00 < 5,00 Ausente 0,0016 2,77 0,109 4,40 Presente 0,117 0,46 < 0,500 Ausente < 10,00 8,01 5,85 24 24 50 38 < 0,025 12 10 7,2 0,02 10.08.2011 2 1,03 < 0,004 < 0,010 170 460 22 < 0,04 3 6 Ausente < 0,001 0,61 0,035 < 0,020 Ausente < 0,001 0,02 < 0,500 Ausente < 10,00 12,23 6,2 52 22 56 34 0,01 14,8 15 12 < 0,010 26.10.2011 2 0,3 < 0,004 < 0,010 2,20 x 102 3,30 x 103 27 0,17 < 1,00 < 5,00 < 0,001 0,56 0,039 1,05 < 0,001 < 0,020 < 0,500 < 10,00 9,3 6,76 30 n.d. 51 16 < 0,025 13,8 18 8,4 0,17 (**) Amostras ainda em fase de determinação. 07.12.2011 2 0,2 < 0,004 < 0,010 1,10 x 103 2,80 x 105 49 < 0,04 3 12 Ausente < 0,001 0,42 0,011 8,27 Ausente < 0,001 0,02 < 0,500 Presente < 10,00 6,7 5,95 32 n.d. 38 12 0,21 16,62 18 5,54 0,06 01.02.2012 2 0,19 < 0,004 < 0,010 1,30 x 102 1,40 x 103 38 < 0,04 < 1,00 < 5,00 Ausente < 0,001 0,27 0,035 Ausente 0,001 < 0,020 < 0,500 Ausente < 10,00 11,47 6,88 80 34 84 40 0,054 17,24 26 3,7 0,04 Tabela B75. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Maestra 6 (Ponte Linha 40). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 1,8 1,8 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 31.03.2011 1 0,58 < 0,009 0,006 4,60 x 103 1,40 x 103 132 < 0,004 5,3 16 Ausente < 0,001 0,401 0,262 1,43 30.05.2011 2 0,15 0,004 < 0,010 4 3,30 x 104 251 <0,040 6 32 Ausente < 0,001 1,15 1,145 2,89 10.08.2011 2 1,82 < 0,004 < 0,010 9,20 x 104 3,50 x 105 69 < 0,040 9 28 Ausente < 0,001 1,34 0,22 - 26.10.2011 2 0,26 < 0,004 < 0,010 1,700 x 104 > 1,60 x 105 129 0,15 6 19 < 0,001 0,47 0,396 0,55 07.12.2011 2 0,38 < 0,004 < 0,010 2,40 x 105 5,40 x 106 284 <0,040 19 50 Ausente < 0,001 0,79 0,482 13,05 01.02.2012 2 0,41 < 0,004 < 0,010 1,30 x 104 1,70 x 105 322 <0,040 21 48 Presente 10,7 0,45 1,545 - mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 Ausente 0,002 1,34 2,8 Ausente < 10,00 12,93 7,08 87 37 88 47 0,167 19,2 26 15,4 0,012 Ausente 0,012 11,06 11,49 Ausente < 10,00 10,26 7,52 112 20 120 64 0,246 11,7 15,5 6,4 0,02 Ausente < 0,001 1,14 1,54 Ausente < 10,00 11,32 7,18 64 38 100 42 0,333 14,8 18,5 66 < 0,010 < 0,001 3,66 3,73 < 10,00 11,17 7,37 85 60 96 34 0,12 14,5 2100 17 0,14 Ausente < 0,001 10,54 11,42 Presente < 10,00 7,83 7,29 166 50 222 74 0,49 18,75 19 101 0,28 Ausente 0,002 4,02 6,03 Ausente Presente 11,06 7,88 208 88 232 94 0,183 20,2 28 2,6 0,05 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. (**) Amostras ainda em fase de determinação. Tabela B76. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Piaí 7 (Arroio Espelho). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 31.03.2011 1 0,098 < 0,009 0,005 8,60 x 104 2,20 x 105 156 < 0,004 7,4 22 Ausente < 0,001 0,099 0,288 < 0,020 30.05.2011 2 0,46 0,004 < 0,010 130 1,30 x 105 238 < 0,040 9 28 Presente 0,0004 2,01 1,508 4,53 10.08.2011 2 1,92 < 0,004 < 0,010 3,30 x 104 3,50 x 105 76 < 0,040 4 8 Ausente 0,0206 1,07 0,199 6,07 26.10.2011 2 0,34 < 0,004 < 0,010 5,40 x 103 5,40 x 105 115 0,14 3 13 < 0,001 1,23 0,338 0,56 07.12.2011 2 0,11 < 0,004 < 0,010 7,90 x 102 2,40 x 103 367 0,08 7 39 Presente < 0,001 0,58 1,358 < 0,020 01.02.2012 2 < 0,100 < 0,004 < 0,010 1,70 x 103 1,40 x 104 250 < 0,040 11 27 Presente < 0,001 0,32 1,35 - mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 Ausente 0,019 1,99 2,94 Ausente < 10,00 11,94 6,92 37 18 126 55 0,071 18,8 21 6,83 0,06 Ausente 0,046 7,14 7,84 Ausente < 10,00 9,36 7,22 154 58 156 64 0,319 10,9 10,1 8,5 0,14 Ausente < 0,001 1 1,45 Ausente < 10,00 11,82 6,95 96 54 102 68 0,163 13,3 11 18 0,04 0,038 3,23 3,54 < 10,00 11,22 7,06 78 18 82 33 0,33 13 10 8,7 0,17 Ausente 0,018 16,1 17,38 Ausente < 10,00 8,53 7,39 192 88 198 102 0,59 17,41 20 6,99 0,09 Ausente 0,022 8,33 9,91 Ausente < 10,00 11,77 6,42 124 36 142 40 0,684 18,05 21,05 4,1 0,09 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. (**) Amostras ainda em fase de determinação. Tabela B77. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Piaí 8 (Pena Branca). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 1,8 1,8 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. 31.03.2011 1 0,09 < 0,009 0,005 5,10 x 104 7,0 x 104 179 < 0,004 4,5 13,9 Ausente 0,006 0,093 0,312 < 0,02 Presente 0,008 5,66 5,84 Presente < 10,00 13,2 7,37 103 60 108 39 0,057 17,8 19 6,16 < 0,001 30.05.2011 2 0,33 < 0,004 < 0,010 4 1,30 x 105 209 < 0,040 7 36 Presente < 0,001 0,99 0,726 3,60 Ausente 0,059 6,44 9,24 Ausente 61,6 12,61 7,31 108 46 116 54 0,229 10,8 12,5 5,6 0,05 10.08.2011 2 0,92 < 0,004 < 0,010 2,40 x 105 2,20 x 105 87 0,08 2 < 5,00 Ausente < 0,001 0,59 0,15 0,04 Ausente < 0,001 1,69 2,08 Ausente < 10,00 12,25 6,62 100 46 112 64 0,042 13,6 15 18 0,05 26.10.2011 2 0,62 < 0,004 < 0,010 5,40 x 104 3,50 x 105 134 0,18 4 17 1,82 0,5 0,36 17,78 0,002 3,73 3,89 < 10,00 11,5 7,26 98 23 139 55 0,007 16,5 16 66 0,29 (**) Amostras ainda em fase de determinação. 07.12.2011 2 0,25 < 0,004 < 0,010 1,30 x 105 1,40 x 105 519 0,1 25 52 Presente < 0,001 0,43 1,666 33,88 Ausente 0,012 25,17 25,98 Ausente < 10,00 8,27 7,46 232 90 244 118 0,18 18,88 25 7,98 0,08 01.02.2012 2 1,72 < 0,004 < 0,010 1,70 x 105 9,20 x 105 438 < 0,040 24 55 Presente < 0,001 0,27 0,561 Ausente 0,033 16,08 18,38 Ausente < 10,00 9,75 7,25 210 38 226 50 0,175 18,61 26 13,1 0,06 Tabela B78. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Pinhal 9 (Arroio Pinhal). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 1,8 1,8 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 31.03.2011 1 0,086 < 0,009 0,105 > 2,40 x 105 1,60 x 106 298 0,032 12 35 Presente < 0,001 0,22 2,72 < 0,02 Ausente 0,292 9,49 9,51 Ausente < 10,00 12,69 7,75 143 81 145 66 0,116 19,7 23 8,47 0,157 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. 30.05.2011 2 0,42 0,004 < 0,010 12 3,50 x 106 299 < 0,040 23 92 Ausente 0,0007 1,44 2,448 41,04 Presente 0,003 14,01 18,77 Ausente < 10,00 10,72 7,72 144 82 156 140 0,714 14,9 15 10 0,44 10.08.2011 2 0,84 < 0,004 < 0,010 9,20 x 105 1,60 x 106 219 < 0,040 27 44 Presente 0,0091 0,69 1,142 14,30 Ausente < 0,001 5,36 7,21 Ausente 22,17 11,52 7,56 180 84 198 98 1,179 15,3 20 22 0,33 26.10.2011 2 < 0,100 < 0,004 < 0,010 > 1,60 x 105 > 1,60 x 105 280 0,06 23 54 < 0,001 0,23 1,642 10,27 0,54 4,75 7,32 < 10,00 10,45 7,75 156 33 194 72 0,64 17,6 17 21 0,37 (**) Amostras ainda em fase de determinação. 07.12.2011 2 < 0,100 0,004 < 0,010 9,20 x 105 1,60 x 107 373 0,08 15 45 Presente < 0,001 0,41 1,469 6,10 Ausente 0,048 18,59 20,86 Ausente < 10,00 10,01 7,76 150 76 176 82 0,09 20,86 27 5,61 0,18 01.02.2012 2 0,2 < 0,004 < 0,010 5,40 x 104 1,60 x 105 318 < 0,040 16 61 Ausente 4,61 0,23 1,532 Ausente 0,056 12,49 13,78 Ausente < 10,00 10,61 7,95 140 18 168 32 0,809 21,27 33 13,7 0,36 Tabela B79. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Pinhal 10 (Planalto). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 31.03.2011 1 0,04 < 0,009 0,008 > 2,40 x 105 9,20 x 105 316 < 0,004 13 39 Presente < 0,001 0,077 1,34 0,09 30.05.2011 2 0,49 0,004 < 0,010 12 5,40 x 106 503 < 0,04 79 251 Ausente 0,0018 1,85 3,158 6,91 10.08.2011 2 0,56 < 0,004 < 0,010 9,20 x 105 1,60 x 106 195 < 0,04 21 44 Presente 0,0066 0,45 0,625 7,03 26.10.2011 2 0,17 < 0,004 < 0,010 9,20 x 104 1,60 x 106 222 < 0,04 21 51 < 0,001 0,29 0,44 < 0,020 07.12.2011 2 0,11 < 0,004 < 0,010 7,90 x 102 2,40 x 103 367 0,08 7 39 Presente < 0,001 0,58 1,358 8,01 01.02.2012 2 < 0,100 < 0,004 < 0,010 1,60 x 106 1,60 x 106 529 < 0,04 30 62 Presente 11,21 0,29 1,271 - mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 Ausente < 0,001 9,25 14,2 Ausente < 10,00 12,08 7,46 163 67 176 50 0,103 19,1 20 6,72 0,024 Ausente 0,003 24,09 33,34 Ausente < 10,00 7,01 7,66 286 62 370 126 3,552 15,2 14,5 30 0,29 Ausente < 0,001 3,88 6,06 Ausente < 10,00 11,54 7,31 150 80 188 96 1,502 15,2 16 31 0,1 0,002 4,63 6,89 < 10,00 10,54 7,46 13200 23 3.095,00 3.011,00 0,58 17,5 17 18 0,34 Presente 0,018 16,1 17,38 Ausente < 10,00 8,53 7,39 192 88 198 102 0,59 17,41 20 6,99 0,09 Presente 0,002 24,12 25,6 Ausente < 10,00 9,51 7,82 232 50 264 72 1,177 21,03 26 15,3 0,13 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. (**) Amostras ainda em fase de determinação. Tabela B80. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Belo 11 (Desvio Rizzo). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 31.03.2011 1 0,374 < 0,009 0,006 1,20 x 104 1,30 x 104 176 0,004 6,7 20 Ausente < 0,001 0,206 0,702 < 0,02 30.05.2011 2 0,23 0,005 < 0,010 130 2,40 x 105 250 < 0,040 11 40 Presente 0,108 1,24 1,374 9,81 10.08.2011 2 0,37 < 0,004 < 0,010 7,0 x 104 9,20 x 105 113 < 0,040 6 10 Presente < 0,001 0,41 0,27 3,68 26.10.2011 2 0,59 < 0,004 < 0,010 1,60 x 105 > 1,60 x 106 190 < 0,040 8 31 < 0,001 0,52 0,711 < 0,020 07.12.2011 2 0,23 0,012 < 0,010 3,50 x 105 3,50 x 105 706 < 0,040 17 52 Presente < 0,001 0,66 2,464 14,95 01.02.2012 2 0,37 < 0,004 < 0,010 9,20 x 104 2,80 x 105 606 < 0,040 32 70 Presente < 0,001 0,45 1,887 - mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 Ausente < 0,001 5,36 7,51 Ausente < 10,00 13,95 7,25 9500 39 146 48 0,107 18,8 23 17,3 0,038 Ausente 0,006 11,35 13,73 Ausente < 10,00 10,2 7,27 140 36 166 48 0,101 12,7 15 8,3 0,15 Ausente < 0,001 2,59 3,12 Ausente < 10,00 10,9 7,18 78 18 94 20 0,51 15,9 17 27 0,04 0,021 7,47 7,18 < 10,00 10,62 7,47 95 16 139 61 n.d. 17 16,8 31 0,3 Ausente < 0,001 44,79 45,01 Ausente < 10,00 8,33 7,75 248 92 264 124 0,073 21,65 24 7,93 0,08 Ausente 0,002 34,03 35,17 n.d. < 10,00 11,41 8,2 222 54 246 76 0,373 21,27 31 17 0,07 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. (**) Amostras ainda em fase de determinação. Tabela B81. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 12 (Distrito Industrial). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. 31.03.2011 1 0,097 < 0,009 0,006 3,80 x 104 1,40 x 105 178 0,006 7,8 23 Ausente < 0,00 0,146 0,3 < 0,02 Ausente 0,006 1,38 2,44 Ausente < 10,00 13,95 7,41 71 32 140 84 0,129 19,4 24 5,51 < 0,001 30.05.2011 2 0,17 < 0,004 < 0,010 1,60 x 104 3,30 x 104 236 < 0,040 10 25 Presente 0,0002 1,45 0,442 4,05 Ausente n.d. 0,02 6,02 Ausente < 10,00 11,29 7,14 192 68 490 280 0,381 11,2 10,5 6,4 0,03 10.08.2011 2 0,31 < 0,004 < 0,010 4,90 x 104 2,40 x 105 107 < 0,040 6 11 Ausente < 0,0010 0,85 0,11 0,06 Ausente < 0,001 1,22 1,6 Ausente < 10,00 11,27 7,4 84 32 88 24 0,149 15,2 21 16 < 0,01 26.10.2011 2 0,16 < 0,004 < 0,010 3,50 x 103 5,40 x 104 182 0,04 5 19 < 0,0010 0,48 0,286 0,41 0,007 2,74 2,83 < 10,00 10,38 7,82 110 26 125 45 0,16 17,9 24 9,3 0,14 (**) Amostras ainda em fase de determinação. 07.12.2011 2 < 0,100 < 0,004 < 0,010 2,80 x 103 4,60 x 104 440 < 0,040 17 43 Presente < 0,0010 0,25 1,35 20,16 Ausente 0,006 7,32 8,64 Ausente < 10,00 8,97 7,65 228 80 258 82 0,18 21,83 22 2,15 0,08 01.02.2012 2 < 0,100 0,005 < 0,010 2,2,0 x 103 9,2l0 x 104 375 < 0,040 5 19 Ausente < 0,0010 0,2 0,66 ** Ausente 0,018 3,16 3,22 Ausente < 10,00 8,33 8,17 242 96 264 112 0,139 23,61 29,5 1,5 0,04 Tabela B82. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 13 (Floresta). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 31.03.2011 1 - mg/L 0,020 0,020 - mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 - (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. 30.05.2011 2 0,15 < 0,004 < 0,01 2,90 x 104 3,30 x 104 187 < 0,040 24 86 Presente < 0,001 0,81 1,65 10.08.2011 2 0,12 < 0,004 < 0,01 2,40 x 105 9,20 x 105 201 < 0,040 7 17 Ausente < 0,001 0,38 0,43 26.10.2011 2 0,12 < 0,004 < 0,01 3,50 x 103 1,60 x 106 311 0,45 23 63 < 0,001 0,34 0,805 4,66 0,54 < 0,020 < 0,020 ** Presente < 0,001 0,6 7,42 Ausente < 10,00 11,3 7,6 126 28 132 104 0,146 13,7 14 4,2 0,03 Ausente < 0,001 4,33 5,92 Ausente 0,083 8,47 12,06 < 10,00 10,79 8,26 151 35 183 58 1,21 18,6 25,2 12 0,13 Ausente 0,242 21,08 22,1 Ausente < 10,00 10,46 7,95 180 40 186 70 0,72 20,4 22,5 14,6 0,06 Ausente 0,042 14,07 15,51 Ausente < 10,00 9,15 8,69 206 66 228 68 0,321 24 31,5 7,3 0,04 11,28 7,66 138 42 148 44 0,246 14 15 6,71 < 0,010 (**) Amostras ainda em fase de determinação. 07.12.2011 2 0,17 < 0,004 < 0,01 5,4 x 105 5,4 x 105 430 0,08 18 53 Presente < 0,001 0,58 1,508 01.02.2012 2 < 0,100 < 0,004 < 0,01 1,10 x 105 2,20 x 105 404 < 0,040 17 39 Presente 18,06 0,39 1,524 Tabela B83. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Tega 14 (São Giácomo). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 31.03.2011 1 - 30.05.2011 2 0,27 0,007 < 0,01 1,90 x 105 5,40 x 105 319 < 0,040 18 51 Presente 0,0002 1,34 1,073 10.08.2011 2 0,32 < 0,004 < 0,01 7,90 x 104 1,30 x 105 146 0,26 7 16 Presente 0,0079 0,88 0,44 26.10.2011 2 0,14 < 0,004 < 0,01 9,20 x 104 1,60 x 106 300 0,19 17 53 < 0,001 0,28 0,679 07.12.2011 2 0,16 < 0,004 < 0,01 1,30 x 105 2,40 x 105 524 < 0,040 11 50 Presente < 0,001 0,32 0,821 01.02.2012 2 < 0,100 0,047 < 0,01 3,50 x 104 2,20 x 105 537 0,1 16 51 Presente < 0,001 0,34 1,461 mg/L 0,020 0,020 - 3,96 5,37 < 0,020 < 0,020 ** mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 - Presente 0,175 14,01 15,27 Ausente < 10,00 12,82 7,68 172 84 4.220,00 94 1,335,00 11 14,5 11 0,3 Presente < 0,001 2,39 2,94 Ausente < 10,00 11,62 7,83 112 28 120 36 0,232 14,1 20 12 0,18 0,115 6,17 9,47 < 10,00 10,7 8,24 156 30 199 55 0,27 19,3 21,5 9,4 0,34 Ausente 0,138 15,51 16,83 Ausente < 10,00 10,8 8,8 248 48 276 80 1,21 21,09 23 21,4 0,2 Ausente 0,149 13,21 15,22 Ausente < 10,00 9,78 8,81 290 92 310 102 0,704 25,58 33 10,9 0,19 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. (**) Amostras ainda em fase de determinação. Tabela 84. Resultados obtidos durante o monitoramento do ponto Faxinal 15 (Parada Cristal). Parâmetros Alumínio dissolvido Chumbo total Cianeto total Coliformes termotolerantes Coliformes totais Condutividade Cromo total DBO DQO Espumas (*) Fenol Ferro dissolvido Fósforo total Hidrocarbonetos de Petróleo Total Materiais flututantes (*) Níquel total Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total kjeldahl Óleos e Graxas (*) Óleos e graxas totais Oxigênio dissolvido pH Sólidos dissolvidos totais Sólidos dissolvidos voláteis Sólidos totais Sólidos totais voláteis Surfactantes aniônicos Temperatura (água) Temperatura (ar) Turbidez Zinco total Unidade mg/L mg/L mg/L NMP/100mL NMP/100mL μS/cm mg/L mgO2/L mgO2/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L °C °C UNT mg/L Limite de detecção 1 0,007 0,009 0,002 100 1,8 0,004 0,200 4,00 0,001 0,002 0,001 0,020 0,001 0,140 0,140 10,00 1,00 1,00 1,00 0,006 0,001 Limite de detecção 2 0,100 0,004 0,010 0,040 1,00 5,00 0,001 0,040 0,010 0,020 0,001 0,020 0,500 10,00 10,00 10,00 10,00 0,025 0,010 (*) Parâmetros determinados através de avaliação visual. 31.03.2011 1 - 30.05.2011 2 0,3 < 0,004 < 0,010 13 7,90 x 103 223 < 0,040 8 32 Ausente 0,002 0,69 0,404 4,03 Ausente 0,725 0,04 < 0,50 Ausente < 10,00 11,95 7,1 178 38 212 54 0,021 8,5 7 6,5,00 0,05 10.08.2011 2 1,21 < 0,004 < 0,010 7,90 x 104 1,10 x 105 66 < 0,040 5 12 Ausente < 0,001 0,88 0,087 < 0,020 Ausente < 0,001 0,54 0,54 Ausente < 10,00 11,52 6,88 82 38 94 44 0,212 15,3 21 22 < 0,010 26.10.2011 2 0,32 < 0,004 < 0,010 3,50 x 104 3,50 x 104 122 0,1 5 15 < 0,001 0,67 0,25 13,72 0,01 1,74 2,39 < 10,00 10,85 7,08 99 81 104 42 0,09 14 13 17 0,09 (**) Amostras ainda em fase de determinaçã 07.12.2011 2 0,49 < 0,004 < 0,010 9,40 x 104 5,40 x 105 376 < 0,040 14 33 Ausente < 0,001 0,38 0,45 < 0,020 Ausente 0,03 7,9 9,07 Presente < 10,00 10,27 7,33 200 56 204 52 0,27 18,18 19,5 22,2 0,07 01.02.2012 2 0,2 < 0,004 < 0,010 5,40 x 104 9,20 x 105 813 < 0,040 38 86 Presente 1,56 0,35 2,203 Ausente 0,026 6,89 9,19 Ausente < 10,00 11,54 7,99 502 124 524 134 0,329 19,9 21,5 20,3 0,06 ANEXO C Resultados das campanhas de monitoramento de qualidade da água FASE 3 Tabela C1: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 1 TEGA 1 Alumínio Total (mg Al/L) Set-12 0,67 Chumbo Total (mg Pb/L) Nov-12 0,686 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 0,219 0,575 1,452 0,456 0,933 0,438 0,35 <0,02 0,24 <0,118 <0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 0,156 0,014 <0,118 <0,118 <0,118 0,042 0,08 <0,01 0,458 0,05 0,245 0,03 0,03 0,06 10,68 Cianetos(mg CN/L) <0,118 0,27 Clorofila a (mg/m3) 0,01 17,8 5,34 <0,05 16,02 5,34 10,68 <0,05 5,34 5,34 Cobre total (mg Cu/L) <0,05 0,738 0,893 0,275 0,112 0,136 0,15 0,742 0,056 0,467 0,034 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 0,955 9,20E+06 9,20E+05 2,40E+05 4,90E+05 1,60E+06 1,60E+06 2,40E+05 3,50E+05 3,50E+05 5,40E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 3,50E+06 574 396 315 268 336 318 281 276 257 330 Cromo total (mg Cr/L) 279 1,036 0,546 3,934 0,561 1,31 1,01 0,483 <0,04 0,1 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 0,343 55,3 24,15 17,5 20,8 25 17,76 21,1 12,7 12,8 21,8 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 35,6 141 60 35 59 44 58 48 34 23 51 Escherichia coli (NMP/100mL) 73 1,70E+06 2,40E+05 4,90E+04 4,90E+05 9,20E+05 1,60E+06 1,30E+05 3,50E+05 2,80E+05 3,50E+05 Fenol (µg/L) 3,30E+05 <1 <1 <1 4,35 <1 <1 9,94 2,83 <1 28,7 Fósforo total (mg P/L) <1 2,528 5,72 1,16 1,955 1,158 0,541 0,40 1,12 0,639 1,36 0,915 0,94 2,558 0,332 0,737 0,194 0,56 <0,053 0,124 0,124 2,198 1,69 11,79 13,94 12,8 12,7 6,39 8,41 10,97 8,41 7,63 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 6,83 12,29 7,68 6,11 5,82 9,98 9,29 8,74 6,66 6,66 9,48 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 10,51 18,57 10,52 9,1 7,39 12,76 13,59 14,14 7,2 8,83 13,52 ORP (mV) 175 69 123 116 202 156 190 133 204 1,66 144 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 11,67 5,33 7,98 9,76 11,18 9,12 8,78 10,28 7,5 10,28 8,61 pH a 25°C 8,2 7,23 7,83 7,28 8,23 8,2 7,52 7,84 7,15 7,85 7,29 Níquel total (mg Ni/L) Nitrato (NO3- mg/L) Sólidos suspensos totais (mg/L) 38 60 30 <10 30,8 21,2 19,6 24,8 <10 17,6 15.6 Sólidos totais (mg/L) 223 375 231 226 182 231 210 244 183 166 201 257 205 175 219 206 183 180 167 214 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 181 368 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,907 4,433 1,225 0,57 0,833 0,859 1,44 0,95 0,495 0,583 0,925 Temperatura da amostra (°C) 14,88 22,7 20,27 18,78 15,79 15,57 15,62 16 21,16 19,22 17,29 Temperatura do ar (°C) 12 27 18 19 5 15 18,5 17 25 21 16 26,9 22,5 35,9 20,3 7,7 29 10,5 14,9 18,3 0,044 0,084 Turbidez (NTU) 31,5 57,4 Zinco total (mg Zn/L) 0,137 0,223 0,253 0,137 0,219 0,136 0,136 1,146 0,091 Tabela C2: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 2 TEGA 2 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,857 0,892 0,388 0,526 1,15 0,42 1,07 0,158 0,399 0,19 0,46 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 0,139 0,016 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) 0,01 0,05 < 0,01 0,1 0,05 0,235 0,05 0,686 0,02 0,06 0,11 10,68 Clorofila a (mg/m3) 5,34 26,7 17,8 5,34 10,68 <0,05 10,68 <0,05 21,36 5,34 Cobre total (mg Cu/L) 0,847 0,552 0,464 0,15 0,174 0,151 0,121 0,772 <0,023 0,189 0,04 5,40E+05 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 3,50E+05 3,50E+06 9,20E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 429 697 597 7,90E+05 397 1,30E+06 9,20E+05 4,90E+05 3,30E+04 9,20E+05 2,40E+05 297 310 431 392 173 320 298 Cromo total (mg Cr/L) 0,358 0,45 0,402 1,751 0,57 1,655 5,24 1,963 <0,004 0,06 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 69,1 87 32,83 18,9 23 27,6 16,1 22,32 14,7 14,5 24,4 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 117 138 64 39 52 43 55 48 38 34 56 Escherichia coli (NMP/100mL) 18 33 25 21,5 7 16 23 20 27 4,90E+05 5,40E+05 Fenol (µg/L) 3,30E+05 2,20E+06 5,40E+05 3,30E+05 4,60E+05 3,50E+05 2,40E+05 2,30E+04 9,20E+05 <1 3,1 Fósforo total (mg P/L) <1 6,64 9,69 <1 <1 3,34 <1 <1 14,25 0,457 0,933 Níquel total (mg Ni/L) 2,48 4,074 2,126 0,99 2,878 1,096 524 0,35 0,577 0,141 0,135 Nitrato (NO3- mg/L) 0,39 0,71 0,548 1,292 0,398 0,422 0,478 1,669 <0,053 5,39 3,97 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 12,93 3,01 10,08 13,42 12,18 10,73 7,51 9,3 1,59 6,79 9,2 11,85 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 11,06 15,16 11,09 8,39 7,07 8,6 11,09 11,09 4,26 7,74 ORP (mV) 16,25 20,21 16,21 10,8 9,95 12,34 13,03 16,64 7,05 158 76 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 169 62 116 64 196 174 194 181 226 10,1 8,22 pH a 25°C 7,65 6,9 5,25 7,93 10,77 7,27 7,2 7,56 7,3 7,62 7,6 Sólidos suspensos totais (mg/L) 8,03 7,29 7,66 7,38 7,79 7,86 7,59 7,64 7,11 209 22 Sólidos totais (mg/L) 40,7 61 37,3 22 32,4 17,8 17,6 16,8 30 14,8 197 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 315 455 683 255 218 206 250 302 149 204 194 Surfactantes (mg MBAS/L) 279 447 383 258 193 201 281 225 113 0,598 0,851 Temperatura da amostra (°C) 2,479 3 1,25 0,14 0,882 1,035 0,81 0,881 <0,252 20,33 16,59 Temperatura do ar (°C) 17 25,67 20,42 19,02 14,69 15,14 16,12 15,92 24,48 24,5 17 Turbidez (NTU) 44,5 40,2 28,7 22 37,9 18,5 7,2 17,2 21,5 8,5 24,8 <0,034 0,099 Zinco total (mg Zn/L) 0,243 0,203 0,104 0,083 0,161 0,135 0,066 0,117 0,038 Tabela C3: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 3 Mai-14 TEGA 3 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,91 1,855 0,6 1,084 0,606 0,812 0,194 0,628 0,535 0,31 1,17 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,008 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 0,05 < 0,01 0,052 <0,01 0,07 <0,01 <0,01 0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 8,9 < 0,05 17,8 0,05 10,68 6,67 26,7 <0,05 10,68 5,34 10,68 Cobre total (mg Cu/L) 0,058 0,095 0,035 0,073 0,057 0,188 0,07 <0,023 <0,023 <0,023 0,035 >1600000 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 3,50E+06 1,60E+07 1,60E+07 5,40E+06 5,40E+06 > 1,6E+06 3,50E+06 9,20E+06 >1600000 3,50E+06 Condutividade (µS/cm a 20°C) 490 694 522 538 432 548 559 0,596 487 551 587 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 0,09 <0,04 <0,04 <0,04 0,176 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 213 157 161,7 96,8 94,3 133 157,6 177,6 80,5 68,7 59,1 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 352 246 252 157 158 232 319 293 141 158 111 Escherichia coli (NMP/100mL) 2,40E+06 3,20E+06 1,60E+06 3,90E+05 3,50E+06 > 1,6E+06 1,70E+06 9,20E+06 >1600000 3,50E+05 >1600000 Fenol (µg/L) 15,27 40,91 3,34 <1 <1 54,62 <1 23,65 44,21 <1 18,8 Fósforo total (mg P/L) 2,707 3,23 3,217 1,264 1,079 9,51 1,49 1,843 2,769 1,806 1,96 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,002 0,066 0,062 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 10,06 1,71 0,89 1,32 3,38 1,72 1,34 0,87 1,19 0,79 1 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 20,35 18,57 21,32 17,77 17,19 19,27 24,96 26,9 16,3 18,75 24,11 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 25,54 26,22 26,58 24,88 25,3 29,12 36,05 35,8 25,54 25,13 32,61 ORP (mV) 83 148 - 210 -120 31 117 1,5 11 29 30 -49 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 3,13 2,34 1,32 1,56 5,59 3,89 1,7 2,07 4,1 2,63 2,5 pH a 25°C 7,88 7,11 7,66 7,12 7,6 7,95 7,5 7,67 6,78 7,55 6,87 Sólidos suspensos totais (mg/L) 138 90 65,3 50 52 65,6 144 101,4 65,2 47,2 72 328 Sólidos totais (mg/L) 434 449 310 355 293 399 490 540 302 377 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 320 447 334 343 283 351 359 381 315 349 376 Surfactantes (mg MBAS/L) 5,905 6,76 2,847 2,17 1,891 2,877 1,596 1,699 2,205 3,919 0,818 Temperatura da amostra (°C) 16,63 21,45 22,76 20,37 17,77 17,07 17,54 18,87 23,68 21,3 19,05 Temperatura do ar (°C) 19 32 25 21 11 24 24,5 20 28,5 27 19 Turbidez (NTU) 91 65,2 64,8 50,2 81,9 75 104 101 52,3 40,1 133 0,069 0,118 Zinco total (mg Zn/L) 0,108 0,218 0,15 0,087 0,174 0,229 0,128 0,134 0,292 Tabela C4: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 4 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 TEGA 4 Set-12 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,708 0,592 0,399 0,448 1,027 5,194 0,225 0,154 0,407 0,13 Mai-14 0,74 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,007 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) 0,01 0,05 0,16 0,074 0,01 0,06 0,09 0,611 0,02 0,11 0,08 Clorofila a (mg/m3) < 0,05 17,8 8,9 <0,05 5,34 10,68 10,68 <0,05 5,34 16,02 26,7 Cobre total (mg Cu/L) 1,023 0,512 0,86 1,858 0,603 0,241 0,177 0,671 <0,023 0,107 0,557 5,40E+04 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 2,40E+06 1,60E+07 7,90E+04 1,30E+04 1,30E+04 9,20E+05 9,20E+05 1,30E+05 3,50E+05 1,30E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 430 786 558 411 295 305 401 384 0,197 282 236 Cromo total (mg Cr/L) 1,509 1,429 1,523 3,894 0,455 0,389 0,166 0,927 <0,04 1,13 0,76 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 58,6 80,1 27,58 87,7 20,2 27,9 22,1 18,81 9,85 9,2 25,7 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 109 163 65 128 45 59 61 46 29 31 56 1,70E+04 Escherichia coli (NMP/100mL) 1,70E+05 1,10E+05 4,90E+04 4,60E+03 1,30E+03 5,40E+05 5,40E+05 7,90E+04 2,40E+05 7,90E+04 Fenol (µg/L) <1 35,89 10,19 <1 <1 18,82 <1 22,63 11,21 <1 23,1 Fósforo total (mg P/L) 2,421 3,174 1,38 1,062 2,16 0,96 0,58 0,48 0,74 0,78 0,834 Níquel total (mg Ni/L) 0,409 0,805 0,63 1,967 0,471 0,21 <0,002 0,943 <0,053 0,248 0,396 Nitrato (NO3- mg/L) 4,33 0,894 4,27 12,59 12,38 7,31 1,58 6,73 1,77 2,3 2,96 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 13,38 19,53 12,79 11,94 7,76 12,34 15,25 13,59 5,43 8,15 8,64 12,12 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 18,16 24,72 16,06 15,94 11,52 18,3 15,81 18,58 7,88 9,51 ORP (mV) 155 83 123 129 175 175 157 1,72 209 168 127 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 4,5 3,73 3,77 5,65 9,58 5,62 5,42 7,67 7,5 9,65 6,55 pH a 25°C 7,98 7,31 7,85 7,24 7,84 7,82 7,51 7,6 7,15 7,57 6,9 Sólidos suspensos totais (mg/L) 37 54,54 29,5 192 22,4 227,5 30,8 13,2 12,8 10,4 30,4 Sólidos totais (mg/L) 282 537 334 336 202 483 230 285 120 163 171 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 280 504 357 267 192 199 261 250 128 183 153 Surfactantes (mg MBAS/L) 1,946 4,207 1,753 0,81 0,736 0,429 1,559 1,40 0,521 <0,252 0,78 Temperatura da amostra (°C) 16,68 24,5 21,45 18,5 14,85 15,37 16,84 16,86 24,75 20,97 16,76 Temperatura do ar (°C) 17 26 25 21 9 19 25 20 27 24 20 Turbidez (NTU) 40,5 40 17,3 18,5 30,8 383 26,9 17,2 11,5 5,7 23,9 0,044 0,116 Zinco total (mg Zn/L) 0,128 0,888 2,3 1,824 0,137 0,161 0,058 0,112 0,034 Tabela C5: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 5 Mai-14 TEGA 5 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,709 0,739 1,416 0,645 0,854 2,9 1,44 0,156 0,588 0,2 2,88 <0,118 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 0,154 0,017 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) <0, 01 0,06 0,3 0,087 0,02 0,24 0,18 0,149 0,394 0,49 0,04 42,72 Clorofila a (mg/m3) <0,05 17,8 < 0,05 <0,05 5,34 <0,05 5,34 2,67 10,68 5,34 Cobre total (mg Cu/L) 1,112 0,384 0,336 0,6 0,301 0,18 0,236 0,305 0,266 0,648 0,246 2,40E+05 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 1,30E+04 2,20E+06 7,90E+04 1,10E+05 1,70E+05 5,40E+05 7,9E+5 1,10E+05 1,60E+06 2,40E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 390 633 546 483 399 0,442 166 394 0,383 1 376 Cromo total (mg Cr/L) 0,686 0,555 0,634 0,804 0,699 0,393 0,345 0,237 <0,04 0,67 0,42 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 22,9 59,1 47,35 52,4 53,5 53,9 27,4 30,60 21,1 22,8 81,6 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 54 159 88 94 102 84 70 60 54 55 188 9,20E+04 Escherichia coli (NMP/100mL) 7,00E+03 3,50E+05 1,30E+04 4,90E+03 4,90E+04 5,40E+05 2,4E+5 7,90E+04 5,40E+05 7,00E+04 Fenol (µg/L) <1 25,68 7,65 14,26 <1 <1 <1 8,92 1,05 <1 22,6 Fósforo total (mg P/L) 1,072 2,323 1,555 1,004 1,114 1,079 0,5 0,579 1,256 0,512 1,179 Níquel total (mg Ni/L) 0,591 0,326 0,324 0,877 0,329 0,222 0,23 0,389 0,093 0,292 0,229 Nitrato (NO3- mg/L) 14,29 0,89 0,41 2,45 9,48 3,31 1,4 2,47 1,271 3,8 2,04 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 7,1 18,16 12,79 14,22 12,2 16,08 11,09 10,82 11 11,82 9,76 15,47 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 10,65 24,31 12,94 18,91 16,49 22,19 14,7 14,28 12,5 12,09 ORP (mV) 155 21 128 117 160 195 212 128 189 157 21 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 9,3 2,06 1,52 4,79 8,48 6,2 5,98 5,75 6,06 7,62 6,4 pH a 25°C 8,19 7,04 7,74 7,29 7,86 7,98 7,32 7,55 7,19 7,55 6,85 Sólidos suspensos totais (mg/L) 38 45,8 56,3 35,6 31,2 85,5 107,3 18,4 18 24 50 285 Sólidos totais (mg/L) 308 420 303 294 164 355 341 290 199 249 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 253 405 350 314 260 287 260 256 249 1 244 Surfactantes (mg MBAS/L) 1,092 4,11 1,934 0,89 1,415 1,512 1,93 1,57 1,013 1,134 1,02 Temperatura da amostra (°C) 14,9 23,67 24,83 20,89 16,44 17,26 18,42 17,97 26,6 22,62 18,02 Temperatura do ar (°C) 13 29 31 23 8,2 20 21 23 33 25 20 Turbidez (NTU) 38 40,01 55,1 32,2 55,2 107 0,4 21,1 16,6 109 34,7 1,024 0,649 Zinco total (mg Zn/L) 0,819 0,544 1,26 0,497 0,445 0,326 0,365 0,599 <0,034 TEGA 6 Tabela C6: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 6 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Alumínio Total (mg Al/L) 0,339 0,899 0,274 0,635 0,649 0,821 0,208 0,085 0,299 0,2 Mai-14 0,26 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,015 <0,002 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) 0,02 0,08 0,31 0,291 0,429 0,869 0,975 0,533 0,171 0,78 0,07 <0,05 Set-12 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Clorofila a (mg/m3) 2,67 < 0,05 < 0,05 0,05 5,34 2,67 5,34 <0,05 5,34 5,34 Cobre total (mg Cu/L) 0,959 0,649 0,676 0,914 1,042 1,041 1,962 1,012 0,29 0,525 0,534 7,90E+02 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 4,90E+05 1,10E+06 7,80E+03 3,30E+03 1,70E+04 7,90E+04 7,90E+04 9,20E+03 7,90E+03 4,90E+04 Condutividade (µS/cm a 20°C) 259 427 284 344 266 338 323 274 0,321 492 328 Cromo total (mg Cr/L) 0,175 0,265 0,144 0,15 0,131 0,179 <0,04 0,078 <0,04 0,36 0,07 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 13,9 58,9 8,86 16,6 19,9 38,6 13,98 18,86 10,9 7,1 13,7 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 35 67 32 33 40 63 61 34 33 35 41 170 Escherichia coli (NMP/100mL) 3,30E+05 7,00E+05 7,80E+02 7,80E+02 4,90E+03 4,90E+04 2,40E+04 4,50E+03 4,90E+03 1,10E+04 Fenol (µg/L) <1 10,7 < 1,00 <1 2,83 17,81 <1 3,34 <1 <1 8,4 Fósforo total (mg P/L) 0,933 1,966 1,26 0,528 0,495 1,089 0,456 0,476 0,625 0,693 1,188 Níquel total (mg Ni/L) 0,309 0,823 0,4 0,418 0,392 0,235 0,538 0,468 0,17 0,809 0,486 Nitrato (NO3- mg/L) 3,89 0,56 1,915 3,95 6,79 2,25 0,43 0,69 2,464 2,57 2,27 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 8,19 16,11 6,25 8,81 8,46 9,98 10,4 10,54 8,42 10,87 13,66 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 10,65 20,48 7,39 11,66 10,66 14,28 13,87 12,48 11 11,41 15,75 ORP (mV) 184 123 152 125 149 151 183 155 171 207 140 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12 6,31 8,02 10,3 11,48 10 9,8 10,61 8,2 10,43 9,84 pH a 25°C 8,76 7,82 8,21 7,89 8,02 8,6 7,98 8,17 7,67 7,85 7,49 Sólidos suspensos totais (mg/L) 11,2 27,5 < 10 <10 <10 16,8 18,8 13,6 <10 10 <10 Sólidos totais (mg/L) 174 300 153 200 207 228 209 207 188 295 188 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 168 297 184 224 173 220 210 178 208 320 213 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,644 1,771 0,486 0,1 1,077 1,035 2,29 0,846 0,308 0,627 0,252 Temperatura da amostra (°C) 19 22,86 20,76 19,77 15,31 17 17,42 17,84 24,8 21,24 18,5 Temperatura do ar (°C) 17 31 26 21 13,5 21 23 25 31 26 25 Turbidez (NTU) 10 27,6 4,5 11,2 18,9 25 8,6 11,3 6,6 4,4 7,9 0,617 0,916 Zinco total (mg Zn/L) 0,31 0,506 0,453 0,482 0,473 0,543 0,464 1,034 0,314 TEGA 7 Tabela C7: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 7 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Alumínio Total (mg Al/L) 0,568 1,393 0,587 0,431 1,124 1,507 0,872 0,195 0,299 0,31 Mai-14 0,68 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,011 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 0,08 0,16 0,095 <0,01 0,135 0,04 0,13 0,01 0,05 0,02 10,68 Set-12 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Clorofila a (mg/m3) 2,67 < 0,05 26,7 2,67 20,02 <0,05 10,68 <0,05 <0,05 5,34 Cobre total (mg Cu/L) 0,028 0,427 0,151 0,308 0,402 0,235 0,556 0,26 0,028 0,108 0,151 1,10E+05 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 1,70E+04 5,40E+04 1,70E+06 1,70E+04 1,30E+05 1,70E+05 1,30E+06 3,30E+04 2,80E+05 3,50E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 357 535 450 391 459 401 432 430 0,289 259 413 Cromo total (mg Cr/L) <0,04 0,531 0,247 0,273 0,634 0,23 0,485 0,138 0,055 0,13 0,17 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 18,15 51,4 24,15 18,25 28,8 39,3 12,1 25,88 16,1 14,9 24,4 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 73 119 47 54 59 64 138 55 32 41 60 7,90E+04 Escherichia coli (NMP/100mL) 1,40E+04 4,90E+04 3,30E+04 4,00E+03 9,30E+04 4,60E+04 2,10E+05 1,70E+04 1,10E+05 1,10E+05 Fenol (µg/L) <1 23,39 <1 <1 5,88 3,34 <1 27,96 <1 <1 27 Fósforo total (mg P/L) 0,44 2,394 1,00 1,05 0,584 1,13 0,651 0,49 0,92 0,664 1,188 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 0,3 0,312 0,195 0,485 0,469 0,208 0,299 <0,053 0,149 0,176 Nitrato (NO3- mg/L) 0,87 0,75 0,71 2,21 1,9 7,52 0,66 1,76 2,171 1,32 1,77 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 6,28 16,11 11,089 11,94 14,28 12,76 14,14 12,2 8,42 6,66 12,82 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 6,55 20,62 12,51 12,08 16,35 19,36 22,6 14,42 9,78 7,74 17 ORP (mV) 197 105 17 107 166 196 185 121 146 191 139 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 11,35 8,46 7,15 9,91 10,04 9,75 8,17 10,3 8,88 10 9,13 pH a 25°C 8,64 7,5 8,17 7,76 8,22 8,27 7,69 8,1 7,38 7,65 7,35 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 58 19,2 21,6 37,2 29,6 126 16,8 <10 16 22 259 Sólidos totais (mg/L) 171 360 239 218 312 276 318 246 148 162 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 232 343 282 254 298 266 281 263 188 169 268 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,797 1,02 1,044 0,86 1,205 1,42 1,61 1,05 <0,252 0,847 1,111 Temperatura da amostra (°C) 14,37 23,78 26,39 20,61 17,91 17,7 20,18 18,5 21,81 21,42 18,72 Temperatura do ar (°C) 11 28 27 24,5 19 22 29 26 23 23 21 Turbidez (NTU) 173 34,1 14,6 21 79,5 39,4 85,6 14 3,3 12 18 0,29 0,49 Zinco total (mg Zn/L) 0,035 0,631 0,461 0,322 0,61 0,373 0,432 0,467 0,137 Tabela C8: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 8 TEGA 8 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,568 0,586 0,368 0,338 1,752 0,407 1,3 0,195 0,214 0,28 0,37 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,014 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 0,05 < 0,01 0,065 <0,01 <0,01 <0,01 0,13 <0,01 0,04 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 2,67 26,7 58,74 <0,05 40,05 <0,05 16,02 <0,05 5,34 <0,05 26,7 Cobre total (mg Cu/L) 0,028 < 0,023 0,027 <0,023 0,072 0,048 <0,023 0,26 <0,023 0,129 <0,023 5,40E+04 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 1,70E+04 2,20E+05 7,80E+03 1,30E+04 3,30E+06 7,90E+03 4,90E+04 3,30E+04 9,20E+03 1,10E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 264 514 491 402 396 333 469 430 0,246 286 377 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 0,078 <0,04 <0,04 0,096 <0,04 <0,04 0,138 0,062 0,34 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 18,15 22,3 20,58 17,5 96 10,1 8,7 25,88 10 12 29,2 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 73 55 70 39 222 20 50 55 21 47 62 1,70E+04 Escherichia coli (NMP/100mL) 1,40E+04 7,00E+04 1,30E+03 3,30E+03 7,90E+05 7,00E+03 7,90E+03 1,70E+04 4,00E+02 7,90E+04 Fenol (µg/L) <1 14,76 <1 7,65 <1 <1 <1 27,96 25,68 <1 48 Fósforo total (mg P/L) 0,44 2,618 1,11 0,39 1,97 0,504 0,401 0,49 0,55 0,646 1,006 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 < 0,053 <0,053 0,057 0,089 0,259 0,299 <0,053 0,172 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 0,87 0,61 17,14 0,87 1,15 1,61 0,6 1,76 0,377 20,25 0,49 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 6,28 15,02 9,52 6,54 13,59 7,21 13,73 12,2 5,43 6,79 13,10 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 6,55 17,89 13,79 7,82 15,98 10,68 14,97 14,42 6,38 8,02 13,27 ORP (mV) 103 94 - 11 -10 -1 84 -2 121 0 202,00 -112 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 5,54 3,59 2,83 2,45 3,07 2,85 2,17 10,3 4,2 10,41 2,42 pH a 25°C 7,78 7,09 7,38 6,91 7,78 7,51 7,14 8,1 6,69 7,79 6,8 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 25,6 62,4 <10 375 <10 18 16,8 11,5 12,4 43,6 Sólidos totais (mg/L) 171 340 277 237 773 207 244 246 140 179 226 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 172 329 319 261 249 215 305 263 160 186 246 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,797 2,188 1,558 1,06 0,601 1,299 1,4 1,05 <0,252 0,414 1,48 Temperatura da amostra (°C) 14,12 22,9 26,14 21,05 17,37 18,08 21,99 18,5 20,64 21,66 18,88 Temperatura do ar (°C) 12 27 30 19 19 23 32 26 29 22 24 Turbidez (NTU) 3 19,9 6,3 2,1 8 0,4 2,6 14 2,6 11,2 10,3 0,38 0,121 Zinco total (mg Zn/L) 0,035 0,058 0,07 0,062 0,533 0,079 <0,034 0,467 0,141 TEGA 9 Tabela C9: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 9 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Alumínio Total (mg Al/L) 0,381 1,045 0,488 0,409 0,584 0,979 0,3 0,16 0,183 0,28 Mai-14 0,72 Chumbo Total (mg Pb/L) <0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,015 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) <0,01 0,06 0,042 0,076 <0,01 0,106 0,03 0,11 <0,01 0,04 0,02 Clorofila a (mg/m3) 2,67 17,8 < 0,05 7,63 5,34 <0,05 16,02 18,69 5,34 <0,05 8,01 Cobre total (mg Cu/L) 0,148 0,322 0,134 0,463 0,312 0,183 0,335 0,164 0,045 0,129 0,177 2,80E+05 Set-12 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 7,90E+04 1,10E+04 1,70E+05 3,30E+04 1,70E+05 4,90E+04 2,40E+05 4,60E+04 4,60E+04 1,10E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 297 530 500 336 500 298 383 402 0,289 286 325 Cromo total (mg Cr/L) 0,297 0,304 0,141 0,179 0,411 0,24 0,688 0,07 0,066 0,34 0,19 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 11,2 36,9 23,5 5,21 20,23 21,7 23,1 18,77 12,2 12 33,2 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 33 67 48 31 49 36 130 42 29 47 56 Escherichia coli (NMP/100mL) 7,00E+04 4,90E+04 1,30E+05 7,90E+03 1,30E+05 2,60E+04 3,30E+04 3,30E+04 1,70E+04 7,90E+04 2,20E+05 Fenol (µg/L) <1 <1 12,22 1,05 <1 10,45 <1 12,22 10,45 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,865 2,243 1,78 0,51 0,939 0,603 0,682 0,34 0,85 0,646 0,408 Níquel total (mg Ni/L) 0,18 0,324 0,203 0,27 0,349 0,198 0,311 0,263 <0,053 0,172 0,192 Nitrato (NO3- mg/L) 8,03 1,29 1,25 13,31 1,84 9,57 1,33 2,61 4,848 20,25 10,64 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 6,28 15,84 11,089 7,38 15,53 6,66 11,09 10,4 7,06 6,79 8,92 11,85 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 8,88 22,12 11,942 7,96 16,25 10,26 16,36 14,70 8,56 8,02 ORP (mV) 195 119 117 146 140 216 195 154 200 202,00 179 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12,51 9,39 7,86 10,78 10,21 10,98 9,04 11 10,06 10,41 10,46 pH a 25°C 8,79 7,73 8,39 7,54 8,37 8,27 7,79 8,36 7,48 7,79 7,46 Sólidos suspensos totais (mg/L) 14 54,8 12 12,6 16,4 17,4 104 18 <10 12,4 43,2 Sólidos totais (mg/L) 210 335 265 214 281 210 312 239 167 179 246 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 193 324 325 218 325 194 249 261 188 186 211 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,753 0,944 0,862 0,54 1,156 <0,252 0,71 0,62 <0,252 0,414 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 13,42 22,47 20,06 20,08 17,69 16,41 19,53 19,95 22,47 21,66 17,41 Temperatura do ar (°C) 13 26 28 23 19 22 28 26,2 30 22 19 Turbidez (NTU) 15 30,3 10,5 12,3 14,4 15,8 63,5 11 2,3 11,2 37,9 0,38 0,377 Zinco total (mg Zn/L) 0,314 0,395 0,341 0,282 0,37 0,3 0,579 0,367 0,089 Tabela C10: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 10 TEGA 10 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,532 0,34 0,35 1,112 0,352 0,544 0,144 0,08 0,132 0,27 0,24 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,007 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 0,05 < 0,01 <0,01 <0,01 0,06 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 2,67 < 0,05 < 0,05 <0,05 5,34 <0,05 5,34 2,67 5,34 <0,05 2,64 Cobre total (mg Cu/L) 0,03 0,035 0,023 0,122 0,037 0,051 0,023 <0,023 0,024 <0,023 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 2,40E+06 4,90E+02 7,80E+02 1,30E+02 7,90E+02 1,70E+05 9,30E+02 1,70E+04 4,00E+02 7,90E+02 2,80E+04 Condutividade (µS/cm a 20°C) 51 124 107 57 127 54 69 90 0,105 81 0,086 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 0,164 <0,04 0,112 <0,04 1,38 0,124 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 2,36 2 3,2 1 1,52 5,58 1,63 8,2 1,77 2,1 3,1 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 12 11 36 6 26 16 7 21 10 9 11 Escherichia coli (NMP/100mL) 3,50E+04 4,00E+01 4,50E+02 4,50E+01 4,90E+02 1,30E+05 7,80E+02 7,90E+03 7,90E+02 7,00E+02 1,30E+04 Fenol (µg/L) <1 36,85 <1 <1 <1 <1 <1 17,56 14,26 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,059 0,129 0,17 0,04 0,51 0,316 0,145 0,21 0,17 0,15 0,087 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,032 <0,053 <0,053 <0,053 0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 3,4 21,93 14,86 8,24 23,98 6,89 8,297 3,94 11,87 11,98 14,99 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 0,282 0,02 0,16 <0,02 0,62 0,11 0,54 1,68 0,14 <3 0,12 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 0,686 1,13 0,429 <0,2 1,87 0,62 0,88 2,23 0,51 <2,8 0,24 ORP (mV) 270 133 141 140 2,72 268 226 194 273 0,4 293 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 13,22 12,05 8,44 11,48 12,28 11,25 11,17 11,85 10,33 346 12,22 pH a 25°C 8,19 7,5 6,23 6,37 7,53 7,66 6,83 7,65 7,19 11,89 6,81 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 < 10 < 10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 7,58 10 Sólidos totais (mg/L) 75 99 97 60 100 62 43 82 86 <10 89 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 33 79 70 37 80 36 45 58 68 80 56 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,159 0,111 0,078 0,08 0,098 <0,252 <0,252 0,29 <0,252 <0,252 0,252 Temperatura da amostra (°C) 10,75 19,07 21,11 17,6 15,22 14,09 16,92 16,94 21,42 19,44 13,37 Temperatura do ar (°C) 11 25 26 19 19 21 24 24 26 21 17 Turbidez (NTU) 4,3 0,5 1,1 1,4 0 2,1 0 2,3 0 0,9 1,6 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 0,094 0,039 0,055 0,048 0,087 <0,034 0,088 <0,034 <0,034 0,034 Tabela C11: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 11 TEGA 11 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,423 0,601 0,446 0,531 0,524 0,108 0,164 0,141 0,431 0,19 0,3 Chumbo Total (mg Pb/L) <0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,01 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) <0,01 0,05 < 0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 0,01 Clorofila a (mg/m3) 2,67 8,9 10,68 <0,05 5,34 <0,05 10,68 <0,05 <0,05 5,34 5,34 Cobre total (mg Cu/L) 0,053 0,047 0,083 0,048 0,101 0,067 0,052 0,05 <0,023 0,071 0,044 9,20E+04 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 7,90E+03 3,30E+04 1,70E+03 7,90E+02 7,90E+02 7,00E+03 2,20E+03 7,90E+03 1300 2,70E+03 Condutividade (µS/cm a 20°C) 149 347 385 164 334 159 236 246 278 262 218 Cromo total (mg Cr/L) 0,05 < 0,04 0,341 <0,04 <0,04 0,057 <0,04 0,14 <0,04 0,06 0,08 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 5,68 18,1 21,22 3,37 6,63 5,38 6,21 7,66 4,2 5,2 19 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 21 70 63 12 26 17 21 21 16 19 35 Escherichia coli (NMP/100mL) 4,90E+03 3,30E+03 1,10E+03 4,50E+01 4,90E+02 3,10E+03 7,80E+02 2,30E+03 780 2,20E+03 2,80E+04 Fenol (µg/L) <1 1,56 10,96 <1 <1 <1 <1 8,16 20,6 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,399 1,18 1,02 0,35 0,51 0,271 0,287 0,29 0,50 0,497 0,408 Níquel total (mg Ni/L) <0,053 0,094 0,112 <0,053 0,145 0,077 0,002 0,097 <0,053 0,065 0,103 Nitrato (NO3- mg/L) 8,14 30,59 26,03 14,97 30,3 10,21 10,3 12,54 28,96 21,14 21,03 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 0,756 <5 3,507 1,76 5,33 2,17 4,29 5,5 0,25 <3 3,9 5,16 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 0,895 5,74 4,03 2,24 5,97 2,65 6,1 6,55 0,4 <2,8 ORP (mV) 231 125 172 194 240 200 239 220 181 2,06 207 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 13,72 10,33 8,39 13,18 11,4 12,93 10,92 11,1 11,62 313 10,85 pH a 25°C 8,33 7,54 7,92 6,65 7,79 7,88 7,51 7,64 7,88 10,55 7,1 Sólidos suspensos totais (mg/L) <10 < 10 < 10 <10 <10 10,2 <10 <10 <10 7,42 14,4 Sólidos totais (mg/L) 134 230 234 135 222 144 153 159 188 <10 180 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 97 226 250 107 217 104 154 160 269 301 142 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,426 0,115 0,151 0,15 0,218 0,481 <0,252 0,26 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 10,72 21,75 24,62 18 16,72 14,32 18,53 18,6 26,53 21,04 15,25 Temperatura do ar (°C) 12 33,5 28,5 26,5 19 32 28 31 24 23 Turbidez (NTU) 6 3,5 5,8 1,2 4,6 0 1,3 2,7 2,1 13 0,178 0,126 Zinco total (mg Zn/L) 0,112 0,109 0,175 0,103 0,166 5,7 0,137 0,05 0,143 <0,034 Tabela C12: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Tega, Ponto 12 TEGA 12 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,455 0,296 0,708 0,653 0,423 0,769 0,142 0,178 0,382 0,34 0,51 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <118 0,016 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 0,06 < 0,01 <0,01 <0,01 0,06 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 0,02 Clorofila a (mg/m3) 32,04 < 0,05 5,34 <0,05 72,09 <0,05 5,34 2,67 <0,05 8,01 5,34 Cobre total (mg Cu/L) 0,031 0,032 0,041 0,033 0,091 0,067 <0,023 <0,023 <0,023 0,05 0,028 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 3,50E+03 4,90E+02 2,30E+02 3,40E+02 4,90E+03 3,50E+03 1,30E+03 1,70E+04 930 1,70E+03 3,50E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 85 307 277 104 227 112 140 163 178 173 248 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 0,04 <0,04 <0,04 0,06 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 1,6 3,3 5,48 <1 5,07 2,18 1,94 4,49 <1 3,5 17,1 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 12 12 21 6 16 11 12 14 6 7 33 Escherichia coli (NMP/100mL) 3,30E+02 7,80E+01 1,30E+02 <1,8 7,90E+02 2,40E+03 2,00E+02 1,30E+03 200 1,70E+03 3,50E+05 Fenol (µg/L) <1 <1 <1 3,34 <1 <1 <1 11,72 24,16 <1 11,2 Fósforo total (mg P/L) 0,204 0,754 0,67 1,00 0,44 0,210 0,208 0,25 0,31 0,20 0,294 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 0,075 0,078 <0,053 0,151 <0,053 0,015 0,09 <0,053 <0,053 0,08 Nitrato (NO3- mg/L) 10,08 41,53 35,72 13,83 34,75 12,07 16,45 16,00 20,58 20,6 24,72 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 3,82 0,16 0,17 0,02 <0,02 0,46 0,64 0,32 <0,02 <3,00 3,07 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 4,01 2,78 0,77 0,2 <0,2 0,78 1,37 0,33 0,25 <2,80 4,46 ORP (mV) 307 118 152 183 328 2,64 275 216 280 300 233 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 14,47 14,65 9,98 13,19 12,8 12,55 11,76 13,45 12,6 11,88 12,42 pH a 25°C 7,87 7,53 8,28 6,47 7,19 7,38 6,97 7,45 7,54 7,37 7,15 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 < 10 < 10 <10 10,8 <10 <10 <10 <10 <10,0 13,6 Sólidos totais (mg/L) 97 211 193 102,2 191 101 118 134 134 143 207 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 55 199 180 68 148 66 91 106 116 113 161 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,058 0,099 0,09 0,095 0,207 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 10,54 20,77 22,63 17,06 16,85 13,74 16,82 16,56 24,5 20,2 15 Temperatura do ar (°C) 11 32 24 22 19 23 24 31 25 17 Turbidez (NTU) 4,1 1,7 2,5 3,6 11,8 2,3 0 6,4 5,3 4,3 9,3 Zinco total (mg Zn/L) 0,036 0,074 0,106 0,155 0,167 0,103 <0,034 0,107 0,034 0,052 0,146 Tabela C13: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Pinhal, Ponto 1 PINHAL 1 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,395 0,58 0,683 1,034 10,975 0,884 0,939 0,939 1,064 0,45 0,42 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,018 0,018 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 <0,01 0,17 0,08 <0,01 0,05 <0,01 <0,01 0,03 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) < 0,05 2,67 <0,05 <0,05 44,5 5,34 8,90 8,90 5,34 <0,05 <0,05 Cobre total (mg Cu/L) 0,112 0,056 0,161 0,089 0,435 0,221 0,110 0,110 <0,023 <0,023 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 2,80E+05 4,90E+03 3,5E+05 9,20E+05 9,20E+05 9,20E+05 1,60E+06 1,60E+06 3,50E+05 1,60E+06 5.40E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 389 374 401 376 3170 334 395 395 0,343 284 0,375 Cromo total (mg Cr/L) 0,05 <0,04 <0,04 <0,04 0,359 0,251 <0,04 <0,04 <0,04 0,08 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 55,6 5,3 26,85 24,39 281 43,4 79,3 79,3 27,05 13,3 29,3 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 72 25 48 63 729 76 128 128 49 53 64 Escherichia coli (NMP/100mL) 2,20E+05 2,30E+03 3,5E+05 3,50E+05 9,20E+05 5,40E+05 9,20E+05 9,20E+05 9,20E+04 1,60E+06 5.40E+05 Fenol (µg/L) 2,58 <1 <1 3,34 <1 5,12 17,3 17,3 <1 14 11,7 Fósforo total (mg P/L) 20,81 1,144 1,858 1,69 5,688 0,871 1,809 1,809 0,89 0,55 0,565 Níquel total (mg Ni/L) 1,443 <0,053 0,076 <0,053 0,294 0,075 0,127 0,127 <0,053 0,055 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 7,23 38,91 0,178 3,74 1,5 10,83 1,3 1,3 6,28 9,41 1,41 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 13,66 4,093 14,64 12,23 16,78 9,43 18,3 18,3 9,78 7,61 19,25 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 19,53 6,168 16,63 14,5 48,19 13,59 24,13 24,13 11,55 7,74 23,69 ORP (mV) 185 85 185 135 1,65 172 192 192 245 196 158.00 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 10,93 9,8 11,14 10,22 8,9 10,12 8,38 8,38 10,05 9,91 9,91 pH a 25°C 8,44 7,73 7,66 8,34 7,83 8,13 7,58 7,58 7,29 7,72 7,35 Sólidos suspensos totais (mg/L) 18,4 17 16 24 792 30,8 72,8 72,8 19,6 15,2 17,6 Sólidos totais (mg/L) 264 239 196 227 1035 258 269 269 200 181 200 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 253 237 260 244 206 217 257 257 223 185 244 Surfactantes (mg MBAS/L) 1,755 0,107 1,011 1,43 0,245 2,04 1,996 1,996 1,013 1,086 1,046 Temperatura da amostra (°C) 14,28 21,62 23 20,08 18,77 14,8 18,43 18,43 24,28 20,73 17,65 Temperatura do ar (°C) 9,9 29 30 19,5 21 13 27 27 27 24 23 Turbidez (NTU) 19,7 13 14,1 16,9 192 41,7 40,6 40,6 35,2 18,1 12,30 Zinco total (mg Zn/L) 0,265 0,077 0,184 0,139 3,11 1,041 0,274 0,274 0,057 0,224 0,056 Mai-14 0,42 <0,118 <0,01 <0,05 <0,023 5,40E+05 375 <0,04 29,3 64 5,40E+05 11,7 0,565 <0,053 1,41 19,25 23,69 158 9,91 7,35 17,6 200 244 1,046 17,65 23 12,30 0,056 Tabela C14: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Pinhal, Ponto 2 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 PINHAL 2 Set-12 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,42 0,587 0,588 0,46 2,626 0,698 0,084 0,084 0,52 0,32 Chumbo Total (mg Pb/L) <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,01 0,01 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) <0,01 <0,01 <0,01 0,05 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 5,34 8,9 <0,05 5,34 <0,05 8,01 <0,05 <0,05 5,34 <0,05 Cobre total (mg Cu/L) 0,034 0,076 0,070 0,041 0,146 0,059 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 1,30E+04 7,00E+04 3,5E+04 7,90E+03 1,60E+07 2,40E+05 1,70E+04 1,70E+04 2,40E+04 4,50E+05 Condutividade (µS/cm a 20°C) 164 369 285 205 350 169 231 231 204 166 Cromo total (mg Cr/L) <0,04 <0,04 0,06 <0,04 0,183 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 4,67 11,9 15,31 6,19 118 10,1 13,5 13,5 7,02 7,4 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 12 41 36 22 308 23 25 25 16 12 Escherichia coli (NMP/100mL) 7,00E+03 4,90E+04 1,7E+04 2,70E+03 1,60E+07 2,40E+05 1,30E+04 1,30E+04 2,40E+04 3,50E+05 Fenol (µg/L) <1 <1 6,64 <1 <1 <1 15,27 15,27 <1 24,4 Fósforo total (mg P/L) 0,72 1,913 1,465 0,514 2,097 0,273 0,557 0,557 0,413 0,477 Níquel total (mg Ni/L) <0,053 0,087 <0,053 <0,053 0,098 <0,053 0,016 0,016 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 10,3 8,14 5,63 11,76 1,56 12,49 6,17 6,17 15,11 12,2 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 4,72 12,7 9,10 6,25 12,62 4,4 8,87 8,87 2,46 3,53 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 5,74 15,57 10,95 6,54 24,45 6,38 9,98 9,98 3,01 3,8 ORP (mV) 255 139 162 227 65 230 245 245 323 294 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 13,34 11,17 8,90 11,46 8,82 10,82 9,83 9,83 11,37 10,06 pH a 25°C 8,4 7,64 7,94 7,78 7,83 7,97 7,65 7,65 6,98 7,41 Sólidos suspensos totais (mg/L) 10,8 39 14 <10 228 <10 <10 <10 <10 <10 Sólidos totais (mg/L) 111 249 169 142 406 136 122 122 123 115 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 106 246 185 133 227 110 150 150 133 109 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,361 0,478 0,296 0,27 1,283 0,271 0,34 0,34 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 12,54 18,97 18,93 16,95 17,02 13,1 16,63 16,63 22,91 20,72 Temperatura do ar (°C) 11 28 36 18 20 16 26 26 30 20,8 Turbidez (NTU) 6,3 8,5 6,9 2,5 766 4 0 0 7,3 12,5 Zinco total (mg Zn/L) 0,107 0,13 0,144 0,097 0,991 0,164 0,038 0,038 <0,034 0,08 Mai-14 0,29 <0,118 <0,01 <0,05 <0,023 1,10E+05 273 <0,04 8,6 32 1,10E+05 39,9 0,388 <0,053 9,64 11,01 12,12 198 10,68 7,27 <10 180 160 <0,252 14,78 24 2,90 0,053 Tabela C15: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Pinhal, Ponto 3 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 PINHAL 3 Set-12 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,41 0,681 0,602 0,522 0,247 1,19 0,141 0,141 0,972 0,96 0,43 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 <0,118 <0,118 0,118 <0,118 <0,118 0,011 0,011 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 8,01 <0,05 <0,05 <0,05 2,67 <0,05 5,34 5,34 5,34 5,34 2,67 Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 0,048 0,027 0,034 0,039 0,082 <0,023 <0,023 <0,023 0,06 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 1,10E+04 3,50E+05 3,3E+03 5,40E+04 3,30E+04 1,70E+04 1,70E+04 1,70E+04 4,90E+03 4,90E+04 3,50E+04 Condutividade (µS/cm a 20°C) 147 300 270 195 295 90 188 188 144 88 238 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 3,71 25,1 10,96 3,69 8,7 4,44 9,59 9,59 4,65 6,3 8,8 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 9 66 27 6 29 15 18 18 14 22 25 Escherichia coli (NMP/100mL) 4,60E+03 1,70E+05 7,8E+02 3,50E+04 1,70E+04 1,30E+04 1,30E+04 1,30E+04 4,90E+03 3,30E+04 2,20E+04 Fenol (µg/L) <1 33,04 <1 5,88 5,62 26,69 2,83 2,83 <1 17,6 10,2 Fósforo total (mg P/L) 0,475 2,13 0,897 0,473 0,191 0,134 0,452 0,452 0,295 0,397 0,281 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,014 0,014 <0,053 <0,010 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 9,62 0,85 24,32 22,53 28,54 10,1 12,43 12,43 19,8 9,41 30,64 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 3,21 13,66 4,51 0,63 6,1 0,96 4,6 4,6 0,19 <3 3,62 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 3,3 14,34 4,93 0,66 6,82 1,24 5,55 5,55 0,45 <2,80 4,18 ORP (mV) 266 172 201 182 247 213 276 276 330 315 209 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12,89 11,43 8,7 12,23 11,3 12,32 11 11 12,91 10,73 11,10 pH a 25°C 7,99 7,26 7,84 7,93 7,82 7,90 7,44 7,44 6,78 7,44 6,95 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 63 <10 <10 <10 <10 <10 <10 14 26,8 <10 Sólidos totais (mg/L) 108 197 174 156 187 100 124 124 132 111 171 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 95 191 176 127 192 59 127 127 94 57 155 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,462 0,317 0,240 0,5 0,188 <0,252 0,29 0,29 <0,252 <0,0252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 13,4 19,99 21,12 17,13 16,38 12,47 16,82 16,82 23,61 21,25 15,64 Temperatura do ar (°C) 10,2 27 25 20 19 16 26 26 27 25 20 Turbidez (NTU) 3,7 3,3 2,9 2,6 2,8 6,5 0 0 31,8 32,9 2,10 Zinco total (mg Zn/L) 0,065 0,127 0,108 0,089 0,059 0,102 0,061 0,061 0,05 0,102 0,060 Tabela C16: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Pinhal, Ponto 4 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 PINHAL 4 Set-12 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,46 0,493 0,670 0,699 0,542 1,71 0,215 0,215 3,7 2,34 0,17 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 <0,118 <0,118 0,118 <0,118 <0,118 0,013 0,013 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 2,67 <0,05 2,67 <0,05 5,34 3,34 <0,05 <0,05 5,34 21,36 2,67 Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 0,029 0,141 0,027 0,049 0,108 <0,023 <0,023 <0,023 0,067 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 7,90E+03 2,40E+05 2,3E+03 1,60E+05 7,90E+04 4,90E+04 1,70E+04 1,70E+04 3,30E+04 1,70E+05 1,10E+04 Condutividade (µS/cm a 20°C) 131 285 218 171 249 74 155 155 109 102 184 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 0,12 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 4,09 3,46 4,20 3,62 4,98 1,61 4,74 4,74 8,33 40,9 5,9 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 12 17 12 12 22 <5 14 14 23 106 18 Escherichia coli (NMP/100mL) 4,60E+03 3,30E+03 4,5E+02 4,90E+03 4,90E+04 7,00E+03 3,30E+03 3,30E+03 1,70E+04 1,10E+05 1,10E+04 Fenol (µg/L) <1 <1 <1 7,4 2,07 24,92 <1 <1 <1 18,1 4,4 Fósforo total (mg P/L) 0,4 0,885 0,675 0,38 0,107 0,126 0,398 0,398 0,49 1,07 0,194 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,019 0,019 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 10,99 49,46 29,68 24,5 38,99 8,34 17,23 17,23 18,35 9,08 36,22 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 0,91 0,044 0,11 0,04 <0,02 0,34 1,92 1,92 0,14 1,33 0,31 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 1,16 1,073 0,78 0,41 1,41 0,62 2,63 2,63 0,61 5,43 1,05 ORP (mV) 320 152 200 226 299 362 317 317 384 290 273 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12,06 12,99 9,30 12,64 12,72 12,14 10,88 10,88 11,9 10,75 11,88 pH a 25°C 7,61 7,45 7,80 7,81 7,14 7,31 6,95 6,95 6,23 7,24 7,04 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 15 <10 <10 10,6 <10 <10 <10 41,2 189 <10 Sólidos totais (mg/L) 105 209 154 142 210 108 108 108 232 287 168 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 85 185 142 111 162 48 101 101 71 66 120 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,349 0,082 0,147 0,21 0,293 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 14,29 21,02 20,42 19 15,43 13,25 16,84 16,84 23,07 21,8 15,18 Temperatura do ar (°C) 11 28 25,5 18 18 23 23 29 25,8 21 Turbidez (NTU) 3,9 2,3 2,8 2,4 23,3 9,5 0 0 190 165 2,10 Zinco total (mg Zn/L) 0,05 <0,034 0,196 0,068 0,079 0,175 <0,034 <0,034 0,035 0,587 0,053 Tabela C17: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 1 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 PIAÍ 1 Set-12 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,83 0,405 0,521 0,507 0,366 1,023 0,824 0,244 0,638 0,27 0,1 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,013 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 < 0,01 <0,01 <0,01 <0,01 0,05 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 5,34 < 0,05 5,34 2,67 <0,05 29,37 5,34 <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 Cobre total (mg Cu/L) <0,023 < 0,023 < 0,023 <0,023 0,073 0,064 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 7,80E+01 7,80E+01 4,50E+02 3,30E+02 4,50E+01 6,80E+02 1,10E+02 1,70E+03 3,30E+02 1,30E+02 170 Condutividade (µS/cm a 20°C) 21 34 32 25 27 21 25 24 32 28 25 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 < 0,04 <0,04 <0,04 0,059 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 3,18 2,13 <1 1,47 <1 <1 <1 <1 1,4 10,5 <1 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 10 7 <5 7 <5 <5 7 5 6 221 5 Escherichia coli (NMP/100mL) 4,50E+01 4,50E+01 1,10E+02 7,80E+01 2,00E+01 4,00E+02 1,10E+02 1,30E+02 2,30E+02 1,30E+02 110 Fenol (µg/L) <1 30,76 <1 <1 <1 5,37 <1 4,86 10,7 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,075 0,039 0,02 <0,01 <0,01 0,018 0,035 0,025 0,06 <0,010 <0,01 <0,053 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,004 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 0,75 0,52 0,19 1,045 1,68 1,18 1,12 0,86 0,93 0,77 0,83 <0,02 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) < 0,02 < 0,02 0,074 <0,02 <0,02 <0,02 <0,02 0,12 <0,02 <3,00 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 0,22 18,98 0,24 <0,2 <0,2 <0,2 <0,2 1,24 <0,2 <2,80 0,2 ORP (mV) 390 10,9 202 191 248 320 325 230 331 305,00 299 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12,01 11,21 9,15 11,6 11,68 12,13 10,01 12,4 12,17 11,80 13,21 pH a 25°C 6,15 7,67 7,29 7,76 7,86 7,49 6,85 7,25 6,79 6,87 6,79 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 < 10 < 10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10,0 <10 Sólidos totais (mg/L) < 10 39 45 46 41 60 51 26 20 38 59 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 14 22 21 16 18 13 16 16 19 16 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,038 0,054 0,074 0,09 0,065 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 15,25 19,6 20,41 16,26 14,02 12,61 16,95 15,88 23,54 19,32 13,57 Temperatura do ar (°C) 27 36 28 24 18 18 25 22,5 34 28 21 Turbidez (NTU) 6,3 1,2 1,9 2,6 0,3 5,2 0 1 6,1 2,20 3,6 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 < 0,034 0,045 <0,034 <0,034 <0,034 <0,034 0,216 <0,034 <0,034 <0,034 Tabela C18: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 2 PIAÍ 2 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,85 0,5 0,74 0,652 0,373 1,329 0,013 0,168 0,788 0,17 0,44 Chumbo Total (mg Pb/L) <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 <0,018 0,01 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) <0,01 <0,01 <0,01 <0,1 <0,1 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 3,81 2,67 0,05 2,67 <0,05 10,01 5,34 2,67 <0,05 <0,05 <0,05 Cobre total (mg Cu/L) <0,023 <0,023 0,101 <0,023 0,041 0,091 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 0,03 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 1,30E+02 2,00E+01 1,10E+02 4,50E+01 2,00E+01 1,30E+03 45 130 2,20E+02 68 490 Condutividade (µS/cm a 20°C) 29 44 40 33 37 32 32 0,031 40 37 33 Cromo total (mg Cr/L) <0,04 <0,04 <0,056 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 2,07 4,1 1 <1 <1 1,11 <1 <1 2,56 6,6 3,1 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 10 18 7 <5 8 <5 5 <5 9 28 11 Escherichia coli (NMP/100mL) 4,50E+01 <1,8 <1,8 4,50E+01 2,00E+01 6,80E+02 <1,8 78 1,30E+02 20 170 Fenol (µg/L) <1 5,12 <1 1 <1 35,33 <1 8,92 <1 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,09 0,047 0,02 <0,01 <0,01 0,04 0,049 0,015 0,04 <0,010 0,136 <0,053 Níquel total (mg Ni/L) <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,002 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 1,71 0,2 0,74 1,33 2,29 2,23 2,23 1,53 1,55 1,3 1,81 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) <0,02 <0,02 0,15 <0,02 <0,02 0,3 <0,02 <0,02 <0,02 0,17 <0,02 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 0,18 < 0,2 0,2 <0,2 <0,2 0,38 <0,2 <0,2 <0,2 0,43 0,25 ORP (mV) 301 99 190 194 256 291 328 246 327 292 250 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12,74 11,86 8,84 11,7 12,8 11,92 10,82 13,59 12,63 12,12 13,55 pH a 25°C 6,33 8,04 7,23 7,27 8,13 7,62 6,84 7,49 7,16 7,41 7,31 Sólidos suspensos totais (mg/L) <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 Sólidos totais (mg/L) 45 36 48 56 54 67 54 52 35 50 62 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 19 29 26 21 24 21 21 20 26 24 22 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,022 0,082 0,026 0,08 0,068 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 15,21 21 21,34 16,51 14,39 11,55 17,58 16,63 23,45 20,15 14,75 Temperatura do ar (°C) 23 29 33 23 20 15 23 24 28 26 22 Turbidez (NTU) 5,9 1,2 1,4 3,6 0,5 7,2 0 0,5 17,7 2,2 3,9 Zinco total (mg Zn/L) <0,034 0,048 0,187 0,038 <0,034 0,076 <0,034 0,092 <0,034 <0,034 <0,034 Tabela C19: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 3 PIAÍ 3 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,465 0,49 0,862 0,551 0,456 0,635 0,153 0,081 0,321 <0,10 0,38 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,015 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 0,05 < 0,01 <0,01 <0,01 0,06 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) < 0,05 2,67 5,34 8,01 <0,05 10,68 <0,05 2,67 <0,05 <0,05 2,67 Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 < 0,023 0,063 <0,023 0,031 0,036 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 0,031 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 2,40E+03 4,90E+03 7,80E+02 7,90E+02 3,30E+03 3,30E+04 3,30E+03 540000 7,90E+03 7900 790 Condutividade (µS/cm a 20°C) 90 312 218 138 319 104 150 135 140 141 211 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 0,049 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 9,8 7,6 2,32 2,25 9,56 2,11 5,97 4,39 2,96 12,1 7,8 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 23 19 16 9 27 11 20 11 11 18 19 Escherichia coli (NMP/100mL) 3,30E+02 4,90E+03 2,00E+02 3,30E+02 1,30E+03 1,30E+04 3,30E+03 2600 3,30E+03 4900 230 Fenol (µg/L) <1 <1 <1 <1 3,85 1,82 <1 35,07 13,49 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,231 1,483 0,386 0,167 0,505 0,146 0,239 0,273 0,297 0,276 0,519 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,003 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 9,85 40,85 8,94 12,28 3,24 8,76 2,77 6,62 9,41 12,76 8,41 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 1,23 9,55 4,33 1,91 11,09 1,65 4,74 4,6 1,95 2,35 6,41 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 1,37 9,56 4,8 2,05 13,65 1,68 4,99 5,41 2,47 3,12 7,53 ORP (mV) 116 15 71 99 208 108 255 172 343 236 150 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 10,63 7,17 5,9 9,66 8,75 10,62 9,75 11,31 11,8 9,1 9,94 pH a 25°C 6,64 7,32 7,22 7,12 7,73 7,75 7,36 7,31 6,89 6,79 6,96 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 < 10 < 10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 Sólidos totais (mg/L) 78 218 144 111 186 92 121 83 71 106 165 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 58 202 142 90 207 68 98 88 91 92 137 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,123 0,208 0,147 0,17 0,368 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 0,425 Temperatura da amostra (°C) 13,4 15,27 17,68 15 15,24 12,4 14,91 13,04 19,85 17,9 13,27 Temperatura do ar (°C) 15 17 19 17 17 11 19 13,5 22,5 20 12 Turbidez (NTU) 220 2,1 1,4 1,4 15 0,2 0 0,4 2,4 0,8 2,7 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 0,129 0,105 0,09 0,149 0,101 <0,034 0,105 <0,034 0,039 0,059 Tabela C20: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 4 PIAÍ 4 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,52 0,444 0,724 0,322 0,392 0,804 0,215 0,121 0,447 0,12 0,14 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,013 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 < 0,01 0,05 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 5,34 8,01 13,35 2,67 5,34 <0,05 5,34 <0,05 <0,05 <0,05 2,67 Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 0,047 0,043 <0,023 0,031 0,042 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 0,057 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 3,30E+03 1,40E+04 7,90E+03 7,90E+03 1,10E+04 4,90E+03 4,90E+04 1,10E+05 1,30E+04 3300 5400 Condutividade (µS/cm a 20°C) 138 459 302 211 324 106 179 186 216 230 262 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 3,17 14,1 7,75 6,41 18 1,31 7,25 6,82 8,12 17,6 11,6 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 9 32 30 15 28 9 21 18 22 26 29 Escherichia coli (NMP/100mL) 2,30E+03 4,90E+03 3,30E+03 4,60E+03 4,90E+03 3,30E+03 2,40E+04 7,90E+04 1,10E+04 3300 5400 Fenol (µg/L) <1 25,68 <1 37,36 <1 <1 <1 20,86 <1 <1 17,1 Fósforo total (mg P/L) 0,332 1,564 0,92 0,45 0,44 0,189 0,348 0,295 0,54 0,831 0,514 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 0,067 <0,053 <0,053 <0,053 0,076 <0,053 <0,053 <0,053 0,067 Nitrato (NO3- mg/L) 12,01 21,47 17,71 16,42 11,04 10,73 10,86 10,08 5,02 24,72 11,42 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 2,73 15,43 6,25 4,26 9,71 1,65 5,41 5,68 1,23 4,07 7,53 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 2,78 17,34 7,11 5 10,95 1,93 5,96 6,79 1,75 4,48 10,31 ORP (mV) 258 81 110 150 248 281 277 262 290 280 189 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12,05 9,03 6,39 10,5 8,95 10,67 9,92 11,76 10,7 9,36 10,44 pH a 25°C 7,21 7,51 7,5 7,55 7,82 7,64 7,37 7,25 7,08 6,79 6,96 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 < 10 < 10 <10 <10 <10 <10 <10 10 <10 <10 Sólidos totais (mg/L) 97 300 196 147 189 96 133 112 151 170 210 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 86 298 196 137 211 69 116 119 140 149 170 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,208 0,208 0,167 0,22 0,278 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 14,54 16,51 18,2 15,63 15,75 11,88 15,27 13,74 21,29 18,64 14,27 Temperatura do ar (°C) 21 19 21 17 17 13 21 14 24 21 13 Turbidez (NTU) 3,7 6,2 4,5 2,5 3,1 1,7 0 0,6 24,1 2 4,1 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 0,06 0,088 0,055 0,044 0,081 <0,034 0,103 0,073 <0,034 0,039 PIAÍ 5 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,98 0,627 0,714 0,647 0,36 1,693 0,356 0,159 0,947 0,28 0,31 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,007 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 0,05 < 0,01 0,065 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 2,67 8,01 8,01 2,67 7,12 6,68 5,34 5,34 <0,05 <0,05 5,34 Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 0,036 0,064 0,031 0,06 0,092 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 4,80E+02 7,80E+01 1,20E+02 2,30E+03 2,00E+01 3,30E+03 3,30E+02 200 1,40E+03 330 230 Condutividade (µS/cm a 20°C) 43 165 136 58 133 49 63 50 0,068 95 86 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) <1 1,22 2,81 1,4 <1 1,12 <1 <1 2,99 3 2,9 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) <5 5 22 8 <5 <5 7 5 12 50 11 Escherichia coli (NMP/100mL) 2,70E+02 2,00E+01 6,80E+01 6,80E+01 2,00E+01 2,30E+03 1,30E+02 68 2,30E+02 170 110 38,4 Fenol (µg/L) <1 43,45 <1 1 <1 <1 <1 15,02 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,102 0,206 0,157 0,05 <0,01 0,044 0,081 0,076 0,208 0,121 0,14 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,008 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 3,37 10,65 7,23 5,96 16,01 4,22 6,28 6,06 4,27 8,07 7,96 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) < 0,02 < 0,02 0,18 <0,02 <0,02 <0,02 0,03 <0,02 <0,02 0,16 0,24 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 0,47 0,57 0,48 <0,2 0,33 0,26 0,42 0,772 <0,2 0,5 0,55 ORP (mV) 279 102 93 176 315 321 323 273 314 276 230,00 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 13,06 12,1 8,35 12,08 13,57 12,68 11,46 11,89 13,18 11,94 13,03 pH a 25°C 6,35 7,48 7,49 7,3 7,75 6,96 6,88 7,1 7,74 7,21 7,36 Sólidos suspensos totais (mg/L) <10 < 10 < 10 <10 <10 <10 <10 <10 18,8 10,4 <10 Sólidos totais (mg/L) 59 110 97 69 109 80 67 54 62 94 107 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 28 107 88 37 860 32 41 83 44 62 56 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,058 0,058 0,042 0,06 0,106 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 14,84 22,05 22,35 16,93 14,98 11,31 18,08 17,51 24,22 20,6 15,83 Temperatura do ar (°C) 28,5 25 25 22 20 33 23,5 32 27 23 Turbidez (NTU) 5,1 1,7 1,4 4,3 1 8,5 0 2,5 39,8 5,4 5 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 0,063 0,088 0,057 < 0,034 0,136 <0,034 0,068 <0,034 <0,034 0,06 Tabela C21: Resultados do monitoramento da Bacia do Rio Piaí, Ponto 5 MAESTRA 1 Tabela C22: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Maestra, Ponto 1 Set-12 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,596 1,960 1,545 3,65 0,099 0,88 1,61 1,910 - Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,013 <0,118 <0,118 <0,118 - Cianetos(mg CN/L) < 0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 - Clorofila a (mg/m3) < 0,05 <0,05 <0,05 2,67 5,34 <0,05 <0,05 <0,05 - Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 0,045 <0,023 0,12 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 - Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 7,90E+02 3,5E+05 7,80E+03 2,20E+02 1,20E+02 1,10E+03 3,30E+03 170000 - Condutividade (µS/cm a 20°C) 51 64,00 70 51 52 52 57 56 - Cromo total (mg Cr/L) < 0,040 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 - Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) <1,00 4,41 2,44 2,74 3,480 2,40 3,22 1,6 - Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 9 21 22 20 8 10 13 11 - Escherichia coli (NMP/100mL) 2,30E+02 2,4E+04 4,00E+03 1,10E+02 7,80E+01 7,80E+02 1,70E+03 13000 - Fenol (µg/L) <1,00 <1 <1 <1 <1 3,34 <1 <1 - Fósforo total (mg P/L) 0,088 0,181 0,167 0,07 0,044 0,04 0,16 0,079 - Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,008 <0,053 <0,053 <0,053 - Nitrato (NO3- mg/L) 8,03 12,59 16,11 10 11 8,18 9,52 8,07 - Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 0,04 0,18 0,03 <0,02 <0,02 <0,02 0,03 0,12 - Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) < 0,20 0,48 0,36 0,24 0,81 0,23 0,54 <0,2 - ORP (mV) 256,00 201 172 397 348 294 388 323 - Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12,46 8,04 9,0 11,41 10,15 11,56 11,38 10,9 - pH a 25°C 7,54 6,710 7,92 7,54 6,58 6,98 6,06 7 - Sólidos suspensos totais (mg/L) 15,60 60,9 140,8 10,4 40 23,6 70 22 - Sólidos totais (mg/L) 88,00 138 218 109 153 51 117 101 - Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 33,00 42 45 33 34 34 37 37 - Surfactantes (mg MBAS/L) 0,03 0,08 0,113 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 - Temperatura da amostra (°C) 12,62 16,81 11,5 12,92 14,68 15,42 20,05 17,58 - Temperatura do ar (°C) 8,00 17,00 6,0 10 26 17,5 25 18,50 - Turbidez (NTU) 8,50 22,60 29,7 8,6 0 3,40 59,70 24,30 - Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 0,216 0,043 0,12 0,036 0,078 <0,034 0,12 - Tabela C23: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Maestra, Ponto 2 MAESTRA 2 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,68 0,437 0,14 0,38 0,38 0,887 0,942 0,18 0,62 0,34 0,17 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,016 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 < 0,01 < 0,01 0,05 0,051 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 5,34 < 0,05 5,34 <0,05 <0,05 6,67 5,34 <0,05 1,78 <0,05 <0,05 Cobre total (mg Cu/L) 0,029 0,134 < 0,02 0,04 0,044 0,06 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 2,2E+04 3,3E+03 1,7E+03 9,2E+05 9,20E+05 2,40E+04 1,30E+05 2,80E+04 3,30E+03 33000 4,60E+03 Condutividade (µS/cm a 20°C) 117 381 397 249 249 140 162 162 223 0,172 266 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 4,63 10,2 5,96 5,48 5,48 7,23 8,37 7,95 6,10 5 9,00 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 13 30 37 20 20 20 13 19 14 20 22,00 Escherichia coli (NMP/100mL) 1,1E+04 2,3E+03 1,7E+03 1,7E+04 1,70E+04 2,40E+04 4,90E+04 9,40E+03 2,30E+03 21000 3,30E+03 Fenol (µg/L) <1 <1 <1 <1 <1 <10 <10 <1 <1 9,90 23,9 Fósforo total (mg P/L) 0,48 2,038 1,97 0,62 0,622 0,401 0,425 0,35 0,94 0,44 0,33 Níquel total (mg Ni/L) <0,053 < 0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,006 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 6,89 24,55 18,51 17,04 17,04 10,42 3,91 9,19 15,78 10,75 16,78 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 4,09 12,02 9,95 6,11 6,11 3,74 5,68 5,37 4,75 3,80 9,76 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 4,2 15,29 11,09 6,68 6,68 4,98 5,96 5,55 5,43 4,08 11,43 ORP (mV) 200 113 96 145 145 381 278 256 300 319 194,00 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 11,66 8,44 6,74 9,14 9,14 10,10 10,16 8,97 9,36 10,07 9,26 pH a 25°C 7,92 7,35 7,87 7,67 7,67 7,79 7,43 7,37 7,10 7,37 7,15 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 < 10 < 10 <10 <10 <10 64,8 <10 <10 <10 <10 Sólidos totais (mg/L) 96 252 196 157 157 114 94 95 110 124 171,00 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 76 248 258 162 162 90 105 105 145 112 173,00 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,32 0,147 0,12 0,24 0,24 <0,252 0,45 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 12,76 19,10 23,36 18,17 18,17 12,74 17,48 19,1 24,96 18,83 15,36 Temperatura do ar (°C) 10 22 31 17 17 16 26 21,5 31 19,50 22,00 Turbidez (NTU) 7,70 2,80 2,10 2 2 5,90 0 2,30 3,80 2,90 0,00 Zinco total (mg Zn/L) 0,06 0,144 0,053 0,043 0,043 0,13 <0,034 0,078 <0,034 <0,034 <0,034 Tabela C24: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Faxinal, Ponto 1 FAXINAL 1 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,75 0,446 0,783 0,731 0,46 1,013 0,148 1,162 0,9 0,82 0,36 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,013 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 < 0,01 < 0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 7,63 8,01 2,67 <0,005 1,78 5,34 5,34 5,34 2,67 <0,05 2,67 Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 < 0,023 < 0,023 <0,023 0,026 0,07 <0,023 <0,023 <0,023 0,023 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 7,90E+02 1,30E+02 1,30E+02 3,30E+02 1,40E+03 4,50E+02 1300 1,70E+03 7,80E+02 1,30E+03 130 Condutividade (µS/cm a 20°C) 22 37 35 25 29 22 24 25 30 25 26 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 0,005 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) <1 <1 <1 1,62 <1 <1 <1 <1 <1 1,5 <1 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) <5 <5 <5 10 <5 6 1,5 5 5 12 5 Escherichia coli (NMP/100mL) 1,30E+02 4,50E+01 1,30E+02 1,40E+02 7,00E+02 2,30E+02 450 4,00E+02 2,70E+02 7,90E+02 110 20,9 Fenol (µg/L) <1 1,05 <1 <1 2,07 19,84 2,07 <1 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,048 0,025 0,02 <0,01 <0,01 0,024 0,01 0,01 0,03 0,352 <0,01 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,043 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 1,37 1,025 0,675 1,66 1,07 1,36 0,827 1,08 1,16 1,06 0,92 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) < 0,02 < 0,02 0,19 <0,02 <0,02 <0,02 0,14 <0,02 <0,02 0,24 0,15 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 0,17 1,53 0,42 <0,2 <0,2 <0,2 <0,2 <0,20 <0,2 0,55 0,24 ORP (mV) 349 165 205 252 278 313 277 242 333 302 218 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 11,72 11,24 9,28 11,9 12,42 11,71 11,07 12,4 11,9 13,01 13,41 pH a 25°C 6,29 7,42 7,73 6,84 7,21 7,12 7,6 7,34 6,51 7,24 6,96 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 < 10 < 10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 11,6 <10 Sólidos totais (mg/L) 83 52 58 54 45 55 45 51 37 59 55 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 14 24 22 16 19 24 15 16 19 17 17 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,05 0,042 0,058 0,06 0,091 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 15,44 19,29 21.3 16,08 13,97 12,29 15,96 16,15 23,05 18,4 14,02 Temperatura do ar (°C) 22 25 27 22 17 29 22 31 21 21 Turbidez (NTU) 7,7 2,7 5,2 4,1 1,9 5,1 0 2,3 8,1 6,5 3,2 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 0,04 0,076 0,036 <0,034 0,064 <0,034 0,07 0,067 0,08 <0,034 Tabela C25: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Faxinal, Ponto 2 FAXINAL 2 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,94 0,459 0,835 0,618 0,394 1,641 <0,009 0,296 0,517 0,39 0,31 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 <0,002 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) 0,019 < 0,01 < 0,01 0,052 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 5,34 2,67 < 0,05 5,34 18,69 13,35 <0,05 5,34 2,67 5,34 <0,05 Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 < 0,023 0,072 <0,023 0,038 0,043 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 4,90E+02 4,50E+01 2,30E+02 1,30E+02 3,30E+02 2,30E+03 4,50E+02 3,30E+03 7,80E+02 2,40E+03 130 Condutividade (µS/cm a 20°C) 36 53 57 45 52 38 39 38 49 45 43 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 0,189 < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 2,88 1,38 <1 1,22 <1 1,8 <1 <1 1,34 2 <1 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 12 8 <5 6 <5 8 <5 5 8 11 <5 Escherichia coli (NMP/100mL) 2,30E+02 2,00E+01 4,50E+01 6,80E+01 3,30E+02 1,70E+03 4,50E+02 7,80E+02 2,30E+02 1,70E+03 40 36,3 Fenol (µg/L) 0,025 19,59 8,92 <1 <1 20,6 <1 <1 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,07 0,043 0,01 <0,01 <0,01 0,033 0,011 0,022 0,216 0,023 0,038 <0,053 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,002 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 2,33 1,96 1,74 2,46 2,43 3,22 2,03 2,25 1,39 2,12 2,37 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 0,05 0,02 0,1 <0,02 <0,02 <0,02 <0,02 0,131 <0,02 0,14 <0,02 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 0,49 0,55 0,28 <0,2 <0,2 <0,2 <0,2 0,804 <0,2 0,58 <0,2 ORP (mV) 269 142 191 167 262 256 272 224 322 311 219 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 11,39 11,15 8,79 11,45 11,44 11,24 10,27 11,61 11,85 11,81 13,03 pH a 25°C 7,48 7,63 7,87 7,6 7,4 7,44 7,4 7,35 7,1 7,58 6,91 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 < 10 < 10 <10 <10 <10 <10 10 <10 <10 <10 Sólidos totais (mg/L) 54 51 57 59 60 73 53 52 41 70 66 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 23 35 37 29 34 25 25 25 32 29 28 Surfactantes (mg MBAS/L) < 0,025 0,054 0,026 0,08 0,121 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 17,35 19,14 21,9 17,03 14,68 13,35 17,74 17,28 24 18,68 14,05 Temperatura do ar (°C) 23 25 27 23 18 15 26 21,5 30 21 18 Turbidez (NTU) 6,2 2 1,7 2,2 0,9 8,4 0 3,1 10,9 8,2 2,3 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 < 0,034 0,098 0,054 0,098 0,093 <0,034 0,135 <0,034 <0,034 <0,034 Tabela C26: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Faxinal, Ponto 3 FAXINAL 3 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,62 0,549 0,413 0,56 0,347 0,85 0,317 0,133 0,38 0,36 0,3 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 < 0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,008 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) < 0,01 < 0,01 < 0,01 0,05 <0,01 0,05 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 5,34 26,7 24,03 <0,05 45,39 13,35 18,69 13,35 8,01 <0,05 13,35 Cobre total (mg Cu/L) 0,08 < 0,023 0,059 <0,023 0,047 0,125 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 2,40E+04 1,40E+05 3,50E+05 3,30E+04 2,40E+04 2,40E+04 4,90E+04 1,30E+05 1,60E+05 7,90E+04 3,50E+04 Condutividade (µS/cm a 20°C) 167 621 501 296 753 156 392 374 522 324 804 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 < 0,04 0,058 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 13,3 21,6 8,02 11,33 13,71 6,82 16,52 5,74 8,52 4,3 11,1 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 29 63 40 30 43 15 52 17 26 21 39 Escherichia coli (NMP/100mL) 1,30E+04 7,00E+04 1,10E+04 2,20E+04 1,70E+04 2,40E+04 3,30E+04 7,90E+04 5,40E+04 3,30E+03 2,20E+04 Fenol (µg/L) <1 18,32 <1 11,21 <1 19,33 13,75 10,96 <1 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,429 2,27 1,01 0,432 0,734 0,324 0,386 0,242 0,553 1,009 0,292 <0,053 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 < 0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,005 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 9,62 11,33 10,53 13,63 4,01 10,62 8,74 9,86 9,97 10,64 9,52 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 1,42 7,78 6,97 3,98 20,24 2,41 5 2,71 4,73 5,43 20,07 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 2,51 13,25 8,25 4,7 22,46 3,12 6,93 4,87 5,71 5,71 20,63 ORP (mV) 205 27 97 135 187 265 207 204 242 289 248 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 11,78 6,86 8,94 8,86 5,87 9,8 7,39 10,77 10,61 10,52 9,63 pH a 25°C 6,52 7,43 7,55 7,56 7,97 7,53 7,38 7,42 7,62 7,72 7,37 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 16,7 < 10 15,8 <10 <10 <10 <10 <10 <10 12,8 Sólidos totais (mg/L) 134 402 279 206 397 126 236 230 256 198 476 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 108 398 321 192 482 101 255 225 338 211 515 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,155 0,284 0,171 0,15 0,286 0,341 0,26 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 13,42 19,85 22,38 17,3 15,5 14,09 17,39 16,9 24,5 18,75 15,95 Temperatura do ar (°C) 18 25 27 21 18 19 25 24 31 20,5 17 Turbidez (NTU) 8,3 14,1 6,6 6,6 7,7 6,8 3 5,1 5,7 7,2 9,6 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 0,062 0,124 0,04 0,056 0,081 <0,034 0,101 <0,034 <0,034 <0,034 Tabela C27: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Belo, Ponto 1 BELO 1 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,75 0,479 0,379 0,582 0,425 0,856 0,398 0,139 0,977 0,82 0,31 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 <0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,011 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) 0,01 0,204 < 0,01 0,05 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 2,67 <0,05 < 0,05 5,34 <0,05 2,67 10,68 <0,05 <0,05 5,34 2,67 Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 0,055 0,041 0,029 0,039 0,07 0,115 <0,023 <0,023 0,039 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 7,00E+03 1,70E+06 1,60E+05 1,30E+03 1,10E+03 6,80E+03 2,20E+03 3,30E+04 2,40E+04 1,70E+04 1,10E+04 Condutividade (µS/cm a 20°C) 188 590 374 203 364 146 216 184 212 160 248 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 <0,04 < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 5,27 16,4 25,00 13,51 7,11 8,77 7,87 8,09 6,65 5,4 10,7 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 12 64 53 29 35 14 17 21 19 28 27 Escherichia coli (NMP/100mL) 2,40E+03 1,70E+06 2,30E+03 7,80E+02 7,90E+02 2,00E+03 7,80E+02 1,70E+04 1,10E+04 1,10E+04 7,90E+03 Fenol (µg/L) <1 <1 <1 3,59 7,4 52,84 22,12 37,10 37,1 20,1 22,6 Fósforo total (mg P/L) 1,097 0,413 2,30 0,59 0,737 0,461 0,62 0,42 0,51 0,541 0,332 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 0,199 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,063 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 13,72 3,26 9,39 7,72 7,41 11,87 7,63 8,97 19,8 7,63 19,35 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 4,19 21,987 15,5 5,54 16,64 4,08 9,98 5,55 4,52 5,33 6,83 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 4,2 24,31 17,2 5,69 17,49 4,92 11,09 7,76 4,82 5,57 7,53 ORP (mV) 175 35 129 65 217 254 258 252 336 195 104 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12,8 8,23 10,78 9,7 8,53 11,71 9,16 9,37 13,17 8,64 8,67 pH a 25°C 7,04 7,34 6,75 7,24 6,63 6,83 6,72 6,73 5,88 7,22 6,72 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 36 11,6 13,2 <10 18,8 <10 <10 <10 19,2 <10 Sólidos totais (mg/L) 134 397 243 153 208 133 124 106 139 116 190 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 122 383 200 132 236 95 140 119 138 138 162 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,24 0,187 0,175 0,27 0,16 <0,252 0,33 <0,252 <0,252 0,382 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 13,67 17,52 16,31 14,94 14,93 12,81 13,9 15,58 19,81 19,64 13,76 Temperatura do ar (°C) 9 19 21 18 19,8 9 19 20 26 22,5 16 Turbidez (NTU) 4,5 13,7 3,2 8,1 4,2 11,7 0 1,9 7,3 24,7 2,5 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 0,051 0,095 0,046 0,1 0,29 0,282 0,079 <0,034 0,054 0,052 Tabela C28: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Belo, Ponto 2 BELO 2 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,57 0,537 0,412 0,492 0,342 0,818 0,287 0,11 0,899 0,6 0,51 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 <0,118 < 0,118 0,118 <0,118 <0,118 0,016 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) 0,01 0,08 < 0,01 0,051 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 2,67 <0,05 < 0,05 <0,05 2,67 <0,05 16,02 <0,05 5,34 5,34 2,67 Cobre total (mg Cu/L) < 0,023 <0,023 0,026 0,036 0,034 0,081 <0,023 <0,023 <0,023 0,026 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 1,30E+04 1,30E+05 1,30E+04 1,10E+04 1,70E+04 2,40E+04 4,90E+04 2,20E+04 1,10E+05 2,10E+04 1,30E+04 Condutividade (µS/cm a 20°C) 162 430 321 187 325 112 187 173 188 146 0,23 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 <0,04 0,046 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 8,5 9,5 7,98 7,72 7,56 5,7 10,2 6,78 6,96 10,9 9,8 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 22 38 17 18 28 16 21 16 18 31 22 Escherichia coli (NMP/100mL) 4,90E+03 9,04E+06 4,90E+03 4,90E+03 3,30E+03 1,30E+04 3,30E+04 7,00E+03 7,00E+04 1,70E+04 4,90E+03 Fenol (µg/L) <1 1,56 <1 <1 14,76 43,96 <1 37,1 <1 <1 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,761 1,724 1,644 0,529 0,247 0,696 0,497 0,362 1,202 0,528 0,267 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 0,088 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,005 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 15,21 16 17,485 9,38 13,63 11,55 10,75 7,07 18,24 10,08 20,47 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 2,59 11,74 10,24 5,12 12,48 2,54 7,49 5,79 3,3 3,53 5,43 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 2,63 13,38 11,52 5,97 13,93 3,28 8,04 6,1 3,33 4,89 6,97 ORP (mV) 240 76 228 150 287 272 274 283 349 263 221 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 12,22 9,16 7,42 10,93 9,89 12,64 11,81 10,75 9,1 10,45 10,43 pH a 25°C 7,61 7,42 6,87 7,59 6,86 6,48 6,96 6,9 6,07 7,45 7,07 Sólidos suspensos totais (mg/L) <10 16 19,6 <10 <10 10,4 <10 <10 <10 19,6 <10 Sólidos totais (mg/L) 129 281 177 140 203 109 121 102 131 125 168 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 105 281 209 121 211 73 122 112 122 95 150 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,188 0,147 0,139 0,27 0,215 <0,252 0,45 0,26 <0,252 0,345 0,275 Temperatura da amostra (°C) 13,3 17,54 16,34 14,6 14,6 12,34 14,02 15,76 20,19 19,72 14,07 Temperatura do ar (°C) 9 19 21,5 18,5 19,85 10 19 17 26 22,7 16 Turbidez (NTU) 5,1 6,6 1,9 3,9 1,9 7,3 0 1,4 9,4 24,8 1,6 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 0,058 0,116 0,158 0,108 0,135 0,044 0,119 <0,034 0,058 0,064 Tabela C29: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Belo, Ponto 3 BELO 3 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,475 0,483 0,385 0,632 0,289 1,503 0,086 0,126 1,801 1,63 0,28 Chumbo Total (mg Pb/L) < 0,118 <0,118 < 0,118 <0,118 <0,118 <0,118 0,012 <0,118 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) <0,01 <0,01 < 0,01 <0,01 <0,01 0,05 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 2,67 <0,05 2,67 <0,05 <0,05 13,35 16,02 <0,05 5,34 16,02 2,67 Cobre total (mg Cu/L) 0,1 <0,023 0,049 0,035 0,062 0,027 <0,023 <0,023 <0,023 0,038 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 3,30E+03 3,50E+04 4,00E+02 3,30E+02 7,80E+01 1,30E+03 1,70E+03 3,30E+03 4,90E+04 4,60E+04 2,30E+03 Condutividade (µS/cm a 20°C) 109 290 234 134 208 68 90 116 121 212 152 Cromo total (mg Cr/L) < 0,04 <0,04 < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 1,73 3,49 3,07 5,33 <5 2,19 3,99 5,03 10 11,9 2,9 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) <5 23 23 22 12 5 10 11 25 67 12 Escherichia coli (NMP/100mL) 2,40E+03 9,20E+02 2,20E+02 2,30E+02 7,80E+01 7,80E+02 4,50E+02 1,70E+03 2,30E+04 2,30E+04 7,20E+02 Fenol (µg/L) <1 14,51 <1 <1 <1 21,62 24,66 0,8 <1 <1 19,3 Fósforo total (mg P/L) 0,49 1,233 0,9385 0,458 0,128 0,191 0,36 0,268 0,464 1,082 0,214 Níquel total (mg Ni/L) < 0,053 <0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 0,006 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 14,98 56,62 58,9 21,49 56,04 9,17 19,91 12,88 14,55 17,79 30,19 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 0,33 0,208 0,95 0,09 <0,02 0,46 0,65 <0,02 0,16 3,4 0,3 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 0,69 0,846 1,15 1,07 <0,2 0,88 1,07 0,83 0,26 5,84 1,35 ORP (mV) 328 149 218 207 373 307 314 305 386 278 262 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 13,13 13,7 9,81 13,34 11,6 13,27 11,22 11,6 12,32 10,75 12,64 pH a 25°C 7,41 6,53 6,86 7,35 6,28 6,8 6,67 6,93 6,2 7,7 7,18 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 12 < 10 <10 <10 <10 <10 <10 45,2 78,4 <10 Sólidos totais (mg/L) 88 254 192 143 210 101 106 91 156 232 144 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 71 189 152 87 135 44 58 76 79 107 99 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,091 0,058 0,074 0,14 0,166 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 13,47 18,14 17,21 14,05 14,04 12,06 15,11 17,39 21,33 20,33 13,42 Temperatura do ar (°C) 8,5 22 22 18,5 16 10 21 19 25 23 19 Turbidez (NTU) 3,9 2,5 0,5 3,2 1,1 9,9 5,1 0,7 70,3 66 0,7 Zinco total (mg Zn/L) < 0,034 <0,034 0,075 0,063 0,097 0,133 0,046 0,08 <0,034 0,197 0,055 Tabela C30: Resultados do monitoramento da Bacia do Arroio Belo, Ponto 4 BELO 4 Set-12 Nov-12 Jan-13 Mar-13 Mai-13 Jul-13 Set-13 Nov-13 Jan-14 Mar-14 Mai-14 Alumínio Total (mg Al/L) 0,421 0,484 0,673 0,745 0,315 1,582 0,238 0,192 2,888 0,56 0,63 Chumbo Total (mg Pb/L) 0.118 <0,118 < 0,118 0,118 <0,118 <0,118 0,009 <0,002 <0,118 <0,118 <0,118 Cianetos(mg CN/L) 0,01 <0,01 < 0,01 0,05 <0,01 0,05 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 Clorofila a (mg/m3) 2,67 <0,05 < 0,05 <0,05 1,33 <0,05 10,68 <0,05 5,34 <0,05 2,67 Cobre total (mg Cu/L) 0.023 <0,023 0,091 0,023 0,033 0,106 <0,023 <0,023 <0,023 0,028 <0,023 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL) 3,30E+03 3,30E+02 1,70E+02 1,70E+02 3,30E+02 2,30E+03 3,30E+02 17000 3,30E+04 1,70E+03 2,00E+02 Condutividade (µS/cm a 20°C) 93 259 232 100 226 64 99 94 129 152 0,154 Cromo total (mg Cr/L) 0.04 <0,04 < 0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 <0,04 Demanda bioquímica de oxigênio (mg O2/L) 1,25 <1 1 2,31 <1 4,26 4,2 2,42 10,4 2,6 3,8 Demanda química de oxigênio (mg O2/L) 6 8 5 8 19 14 5 8 28 16 12 Escherichia coli (NMP/100mL) 7,90E+02 1,30E+02 1,10E+02 4,50E+01 <1,8 1,30E+03 2,30E+02 14000 1,30E+04 1,10E+03 2,00E+02 Fenol (µg/L) <1 <1 <1 <1 10,7 11,72 6,89 27,96 <1 1,3 <1 Fósforo total (mg P/L) 0,275 0,778 0,65 0,36 0,102 0,148 0,293 0,21 0,531 0,443 0,109 Níquel total (mg Ni/L) 0.053 <0,053 < 0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 <0,053 Nitrato (NO3- mg/L) 14,75 45,68 38,68 16,11 53,97 9,59 17,79 7,51 11,98 26,39 24,94 Nitrogênio amoniacal (mg NH3-N/L) 0,09 <0,02 0,58 <0,02 <0,02 0,2 <0,02 <0,02 0,28 <3 0,33 Nitrogênio total kjeldahl (mg N/L) 0,2 0,607 1,16 <0,2 1,13 0,48 <0,2 0,61 0,72 <2,80 0,74 ORP (mV) 340 168 188 259 322 324 338 325 360 335 284,00 Oxigênio dissolvido (mg O2/L) 13,5 12,2 9,61 13,53 12,27 12,67 11,3 11,61 11,9 11,01 12,55 pH a 25°C 7,47 6,97 7,29 7,21 6,83 7,02 6,73 6,91 6,29 7,2 7,05 Sólidos suspensos totais (mg/L) < 10 12 < 10 <10 <10 <10 <10 <10 87,2 21,2 <10 Sólidos totais (mg/L) 85 196 168 137 221 100 93 80 210 162 146 Sólidos totais dissolvidos (mg/L) 61 168 151 65 147 42 65 61 84 99 100 Surfactantes (mg MBAS/L) 0,11 0,026 0,07 0,08 0,136 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 <0,252 Temperatura da amostra (°C) 13,94 19,86 18,71 15,02 14,56 12,41 15,55 17,89 21,33 20,9 14 Temperatura do ar (°C) 10,5 24 25 19,5 16 14 21 20 26,5 25,8 19 Turbidez (NTU) 2,7 2,1 0,9 3,6 1,1 11,6 0 0,8 154 14,2 0,3 Zinco total (mg Zn/L) 0,034 <0,034 0,152 0,071 0,059 0,09 <0,034 0,085 0,039 0,045 0,057 ANEXO D Mapas de comportamento do Índice de Qualidade da Água FASE 3 Figura 44. Mapa de IQA do Arroio Belo na Fase 3 Ponto Belo 1 Ponto Belo 2 Ponto Belo 3 Ponto Belo 4 Ótima Boa Regular Ruim Péssima Figura 45. Mapa de IQA do Arroio Faxinal na Fase 3 Ponto Faxinal 1 Ponto Faxinal 2 Ponto Faxinal 3 Ótima Boa Regular Ruim Péssima Figura 46. Mapa de IQA do Arroio Maestra na Fase 3 Ponto Maestra 1 Ponto Maestra 2 Ótima Boa Regular Ruim Péssima Figura 47. Mapa de IQA do Arroio Piaí na Fase 3 Ponto Piaí 1 Ponto Piaí 2 Ponto Piaí 3 Ponto Piaí 4 Ponto Piaí 5 tima Boa Regular Ruim Péssima Figura 48. Mapa de IQA do Rio Tega na Fase 3 Ponto Tega 1 Ponto Tega 2 Ponto Tega 3 Ponto Tega 4 Ponto Tega 10 Ponto Tega 5 Ponto Tega 6 Ponto Tega 11 Ponto Tega 7 Ponto Tega 8 Ótima Boa Ponto Tega 9 Regular Ruim Ponto Tega 12 Péssima