MTB – 08 – PM – Manual Técnico de Bombeiros
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MTB – 08 – PM – Manual Técnico de Bombeiros
MTB-8-PM Formatado Polícia Militar do Estado de São Paulo Manual Técnico de Bombeiros Formatado Formatado BOMBAS DE COMBATE A INCÊNDIO Formatado Formatado Formatado -1- 2 Setor Gráfico do CSM/M Int Impresso em Marçoabrilnovembrofevereiro de 2003 21ª Edição Tiragem: 1000 exemplares - - Formatado -2- 28 2 Formatado Polícia Militar do Estado de São Paulo Manual Técnico de Bombeiros BOMBAS DE INCÊNDIO Setor Gráfico do CSM/M Int Impresso 2003 - - -3- 28 2 2ª Edição Tiragem: 1.600 exemplares - - -4- 28 2 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO COMANDO GERAL São Paulo, 11023028153105 de novembroabrilmarçojaneiro de 20031. DESPACHO Nº DSist-0050/322/030 Formatado Formatado Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe conferem os artigos 16 e 43 das I-1-PM (Instruções para as Publicações da Policia Militar), aprova, manda pôr em execução e autoriza a impressão do Manual Técnico de Bombeiro da Policia Militar (MTB-8-PM) BOMBAS DE INCENDIO. 1. O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, nos termos dos artigos 16 e 43 das Instruções para as Publicações da Polícia Militar (I-1-PM), manda pôor em execução e autoriza a impressão do Manual Técnico de Bombeiros da Polícia Militar O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe conferem os artigos 16 e 43 das I -1-PM (Instruções para as Publicações da Polícia Militar), aprova, manda pôr em execução e autoriza a impressão do MANUAL TÉCNICO DE BOMBEIRO DA POLÍCIA MILITAR (MTB-8PM) BOMBAS DE COMBATE A INCÊNDIO (2ª Edição), e determina a sua publicação e impressão em anexo ao Boletim Geral PM. 2. Fica revogado o Manual Técnico de Bombeiros da Polícia Militar (MTB-8-PM) BOMBAS DE INCÊNDIO (1º Edição) aprovado pelo Despacho nº 1EM/PM-370/02, de 12JUL79 e publicado no Bol G PM nº 219/79. Autorizo que o presente MANUAL TÉCNICO seja publicado em apenso ao Boletim Geral. ALBERTO SILVEIRA RODRIGUES Cel PM - Cmt Geral - - Formatado Formatado -5- 28 2 DISTRIBUIÇÃO 1. Órgãos de Direção: a. Geral 1) Cmdo G a)Cmt G .................................................................................................. 01 b)Ch EM/PM (Scmt PM) .......................................................................... 01 c)Subch EM/PM ...................................................................................... 01 d)Seções do EM/PM (cada) .................................................................... 01 e)Gab Cmt G............................................................................................ 01 f)EM/E (Coord Op PM) ............................................................................ 01 g) EM/E DPCDH ...................................................................................... 0110 h) Correg PM .......................................................................................... 01 b. Setorial 1) Diretorias (cada)... ................................................................................ 01 2. Órgãos de Apoio e Especiais de Apoio (cada) ........................................ 01 3. Órgãos de Execução: a. CPC, CPM, CPI-1 a 7 e CCB (cada) ..................................................... 01 b. CPA/M, BPM/M, BPM/I, CBM e GB (cada) ........................................... 01 4.Órgãos Especiais de Execução: a. CPChq, CPRv, CPAmb e Batalhões subordinados (cada)..................... 01 b. GRPAe .................................................................................................. 01 5. Casa Militar ............................................................................................. 01 -6- - 28 2 6. Consultoria Jurídica ................................................................................ 01 7. Assessorias (cada) .................................................................................. 01 8. Reserva: a. no EM/PM 1) 1ª Seção .............................................................................................. 02 2) na Dsist ................................................................................................ 015 9. Para venda: a. no CSM/M Int ...................................................................................... 200 (*) Obs: os exemplares serão distribuídos às Unidades pelo CSM/M Int e controlados por meio de recibo conforme o prescrito no artigo 57 das I-1-PM (Instruções para as Publicações da Polícia Militar). - - -7- 28 2 ÍNDICE GERAL Formatado Capítulo I -– Generalidades ............................................................................... 0655 Artigo I1 – Objeto do Manual ....................................................................... 65 Artigo II2 – Conceito de Bombeiroas ........................................................... 65 Capítulo II –- Teoria Geral de Bombas .............................................................. 0567 Artigo III1 – Princípio de Funcionamento de Bombas ................................. 57 Artigo IV3 – Terminologia de Bombas ......................................................... 129 Artigo V14 – Tipos de Bombas .................................................................... 182 Artigo VI17 – Acessórios de Bombas .......................................................... 2119 Artigo VII19 – Trabalho de Bombas ............................................................ 223 Capítulo III –- Características das Bombas ........................................................ 2456 Artigo VIII1 – Descrição ............................................................................... 256 3Artigo IX – Conexões de Abastecimento ................................................... 257 Artigo X14 – Expedições ............................................................................. 268 Artigo XI17 – Sistema de Resfriamento ...................................................... 279 Artigo XII18 – Drenos .................................................................................. 279 Artigo XIII19 – Material do Auto-Bomba ...................................................... 279 Capítulo IV –- Operação de Bombas ................................................................. 28931 Artigo XIV1 – Emprego de Bombas............................................................. 2931 Artigo XV2 – Adução de Bombas ................................................................ 3033 Artigo XVI3 – Mangotes de Sucção............................................................. 32 4 – Emprego de Mangotes............................................................................325 Artigo XVII5 – Mangotinhos ......................................................................... 348 Capítulo V -– Manobras Operacionais de Bombas ............................................ 3458 - - -8- 28 2 Artigo XVIII1 – Operação em Hidrantes ...................................................... 358 Artigo XIX 3 – Operação em sucção ........................................................... 3640 Capítulo VI –- Manutenção e Testes de Bombas ............................................... 37842 Artigo XX 1– Sucção ................................................................................... 38 2 – Procedimentos e Cuidados.....................................................................3842 Artigo XXI3 – Desempenho Operacional ..................................................... 3944 Artigo XXII4 – Manômetros e Esquemas .................................................... 3944 Artigo XXIII5 – Capacidade ......................................................................... 4146 Artigo XXIV6 – Pressão ............................................................................... 417 Artigo XXV7 – Rotação do Motor ................................................................ 428 Artigo XXVI8 – Detecção de Defeitos .......................................................... 42 9 – Entradas de Ar........................................................................................43 10 – Obstrução da Sucção............................................................................43 11 – Matéria Estranha nos Impulsores..........................................................43 12 – Altura de Sucção Elevada (esforço)......................................................43 13 – Passagem Lateral de Água Através da Bomba....................................44 14 – Bombeamento em Pressão ao Invés de Volume..................................44 15 – Bombeamento em Volume ao Invés de Pressão..................................44 16 – Pressão Insuficiente nas Operações em série......................................44 17 – Desgaste nos Anéis de Desgaste ou Eixo dos Impulsores...................45 8 Capítulo VII –- Métodos Operacionais de Bombas ............................................ 45653 Artigo XXVII1 – Guarnição Operacional ...................................................... 4653 Artigo XXVIII2 – Emprego do Auto-Bomba ................................................. 4653 Índice Remissivo ................................................................................................ 4950 Bibliografia ......................................................................................................... 51 Elaboração .........................................................................................................52 OPM Responsável.................................................................................................52 - - -9- 28 2 - - - 10 - 28 2 CAPÍTULO I Generalidades 1.0 - Objeto do manual:. 1.1 - este manual destina-se a dar noções de teoria geral, características, operação, manobras, emprego, manutenção e testes de bombas de combate a incêndio aos componentes do Corpo de Bombeiros.:. Formatado Formatado 2.0 - Conceito de bombas:;. 2.1 - bombas são dispositivos usados para impulsionar líquido, desde um estado de baixa pressão estática a outro de maior pressão estática; isto pode ser conseguido das maneiras seguintes: 2.1.12 - fazendo atuar uma força sobre o líquido, através de um pistão de movimento alternado ou rotativo; 2.1.23 - pela transmissão de trabalho mecânico ao líquido, através de aletas giratórias; 2.41.3 - mediante troca de impulsão, ou seja, o líquido impulsor que entra em grande velocidade, se choca com o líquido impulsionado, mais lento e, cede uma parte de sua energia; o aumento de pressão do líquido impulsionado deve-se à energia de velocidade, que se transforma em energia de pressão. - - - 11 - 28 2 CAPÍTULO II Teoria Geral de Bombas 13.0 - Princípio de funcionamento de bombas:. 13.1 - a altura que a bomba pode fazer a sucção de um manancial situado em nível inferior ao dela é determinada pela pressão atmosférica;. 13.2 - a pressão atmosférica é o peso da camada de ar que envolve a terra sobre um centímetro quadrado ou uma polegada quadrada de superfície igual, respectivamente, a 1 Kg/cm2 ou 14,7 psi (pounds for square inch -– libras por polegada quadrada) ao nível do mar;. 13.3 - para cada 300 metros de elevação, o peso da atmosfera diminui aproximadamente 0,4 Kg/cm2 (0o,5 psi); portanto, ao nível do mar, a água pode ser seccionada a altura superior às regiões montanhosas;. 13.4 - A pressão atmosférica é a força que eleva a água para a bomba, a qual produz vácuo em seu interior e , posteriormente, adiciona a pressão necessária; isto pode ser explicado pelas ilustrações da (figura 2-1):. - - - 12 - Formatado 28 2 Fig.ura 2 - 12-1 1)13.4.1 - na folha de papel, a pressão é igual em ambas as faces (a);. 2)13.4.2 - no copo, a pressão é a mesma tanto no exterior como no interior do copo (b);. 3)31.4.3 - a folha de papel é colocada no topo do copo e , observa-se que a pressão atmosférica é igual tanto no interior e exterior do copo como na superfície do papel (c);. 4)31.4.4 - agora, se for retirada à pressão atmosférica do interior do copo, a pressão será maior no lado exterior, forçando o papel para o interior do copo (d);. 5)13.4.5 - a pressão será a mesma invertendo-se o copo (e);. 31.4.6 - a bomba eleva a água da mesma forma; a diferença entre a pressão interna e a pressão atmosférica determina a altura a que a água será elevada no mangote de sucção. Formatados: Marcadores e numeração 24.0 - Visto que a pressão atmosférica influi na elevação da água, algumas considerações devem ser feitas sobre o seu peso e volume:;. 24.1 - a pressão atmosférica ou <altura> é medida em Kg/cm2 (psi); por exemplo: a coluna de água de uma polegada quadrada de base e um pé (33 centímetros) de altura pesa 0,434 libras, ou, uma coluna de água de um centímetro quadrado de base e um metro de altura pesa 0,1 Kg:;. 24.1.1 - cConectando-se um manômetro na base da coluna, a leitura será de 0,1 Kg/cm2 (0,434 psi);. 24.1.2 - a forma do recipiente não fará diferença à pressão, desde que a coluna - - - 13 - 28 2 d’água esteja somente com um pé de altura e uma polegada quadrada de base, ou, um metro de altura e um centímetro quadrado de base;. Fig. 2-2 24.1.3 - caso a coluna d’água em qualquer dos recipientes, alguma alcance 10 metros de altura, a leitura na base do recipiente será de 1 Kg/cm2:;. 24.1.3.1 - um metro cúbico (1m3) de água tem uma base se 10000 cm2 para 1 metro de altura; portanto, 1 m3 de água pesará 1000 quilos;. 24.1.3.2 - o peso de um metro de coluna d’água é igual a 0,1 Kg/cm2 e de 10 metros é igual a Kg/cm2.;. 24.2 - a pressão atmosférica no nível do mar é igual a 1 Kg/cm2,; portanto, caso a bomba tenha uma escorva perfeita ela elevará a água a 10 metros;. 24.3 - o princípio da pressão atmosférica é mostrado na figura 2-3, onde se pode observar que a diferença entre a pressão interna da bomba com o mangote de sucção e a pressão externa na superfície da água determina a elevação, desprezando-se a perda de carga (energia perdida na passagem do fluxo d’água através do mangote de sucção):;. 24.3.1 - caso A -– pressão interna igual à pressão externa; resultado: não há elevação;. 24.3.2 - caso B –- pressão interna 0,03 Kg/cm2, menor eu a pressão externa; - - - 14 - 28 2 resultado: 0,30 m de elevação;. Fig.ura 2-23 -3 24.3.3 - caso C -– pressão interna 0,07 Kg/cm2, menor que a pressão externa; resultado: 0,70 m de elevação;. 24.3.4 - caso D –- pressão interna 0,3 Kg/cm2, menor que a pressão externa; resultado: 3 m de elevação.;. 24.4 - normas estabelecem que as bombas de incêndio tenham capacidade para elevar água, em sucção, somente à altura de 7,50 metros, devido ao atrito e entradas falsas de ar durante a escorva;. - - - 15 - 28 2 24.5 - perda de carga por fricção também influirá na coluna de elevação:. 24.5.1 - a perda de carga depende do volume do fluxo de água e do diâmetro do mangote utilizado na operação de sucção;. 24.5.2 - caso o fluxo de água for pequeno ou não existir, haverá pouca ou nenhuma perda de carga por fricção, respectivamente;:. 24.5.3 - caso o fluxo de água for grande, haverá uma expressiva perda de carga por fricção, a qual absorverá parte da energia disponível onde houver diferença entre a pressão interna e externa, reduzindo a coluna de elevação;. 24.5.4 - esta diferença pode ser observada no quadro seguinte, o qual mostra a necessidade de uma bomba de 1900 l/min (500 GPM) possuir mangote de 100mm ou 112 mm de diâmetro, para se obter maior altura em metros.;. Tabela 2 - Dimensões do mangote e altura de sucção Capacidade Nominal GPM LPM 750 2835 1000 3780 1250 4725 1500 5670 1750 6615 2000 7560 2250 8505 Diâmetro do Mangote Mm pol 113 4½ 125 5 150 6 150 6 150 6 150 6 150 6 N.º de Linhas de Sucção Desnível Máximo m 3 3 3 3 2.4 1.8 1.8 1 1 1 1 ou 2 2 2 2 - - pés 10 10 10 10 8 6 6 - 16 - 28 -1- Tabela 3 - Perda por atrito em 06m de mangote, incluindo o filtro 101,6 mm 2835 1985 1417 113 mm m água mm Hg 3,45 (0,87) 1,66 (0,45) 0,84 (0,21) 248,92 124,46 63,5 m água 125 mm mm Hg m água mm Hg 150 mm m água mm Hg 2 x 113 mm m água 2 x 125 mm mm Hg m água 2 x 150 mm mm Hg m água mm Hg 2,42 (0,48) 1,18 (0,21) 0,60 (0,12) 180,34 86,36 45,72 1,42 (0,27) 0,69 (0,15) 0,36 (0,06) 106,68 50,8 27,94 0,57 (0,12) 0,27 (0,06) 0,15 (0,03) 43,18 20,32 12,7 4,39 (0,84) 2,12 (0,42) 1,09 (0,24) 317,5 157,48 81,28 2,54 (0,48) 1,24 (0,24) 0,63 (0,12) 187,96 93,98 48,26 1,03 (0,18) 0,51 (0,09) 0,27 (0,06) 76,20 38,1 20,32 3,93 (0,72) 1,96 (0,36) 0,99 (0,21) 292,10 144,78 73,66 1,57 (0,27) 0,78 (0,15) 0,39 (0,09) 119,38 58,42 27,94 1,66 (0,36) 0,84 (0,21) 0,42 (0,09) 124,46 61,25 29,4 5670 3969 2835 2,30 (0,42) 1,12 (0,21) 0,57 (0,12) 170,18 83,82 43,18 2,42 (0,48) 1,18 (0,24) 0,60 (0,12) 180,34 86,36 45,72 1,42 (0,27) 0,69 (0,15) 0,36 (0,06) 106,68 50,8 27,94 0,57 (0,12) 0,27 (0,09) 0,15 (0,03) 43,18 20,32 12,7 6615 4670 3307 3,15 (0,54) 1,51 (0,27) 0,78 (0,15) 236,22 116,84 58,42 3,33 (0,66) 1,60 (0,33) 0,84 (0,18) 246,38 119,38 63,5 1,96 (0,36) 0,93 (0,21) 0,48 (0,12) 144,78 68,58 35,56 0,78 (0,15) 0,36 (0,09) 0,21 (0,06) 58,42 27,94 15,24 4,39 (0,84) 2,12 (0,42) 1,09 (0,24) 317,5 157,48 81,28 2,54 (0,48) 1,24 (0,24) 0,63 (0,12) 187,96 93,98 48,26 1,03 (0,18) 0,51 (0,09) 0,21 (0,06) 76,2 38,1 20,32 8505 5953 4252 3,27 (0,66) 1,60 (0,33) 0,84 (0,15) 241,3 119,3 63,5 1,30 (0,24) 0,66 (0,12) 0,33 (0,06) 96,52 48,26 25,4 9450 6615 4725 3,93 (0,72) 1,96 (0,36) 0,99 (0,21) 292,10 144,78 73,66 1,57 (0,27) 0,78 (0,15) 0,39 (0,09) 119,38 58,42 27,94 3780 2646 1890 4725 3307 2362 7560 5292 3780 - - - 18 - 28 -1- 35.0 - Terminologia de bombas:. 35.1 - impulsor –- é o dispositivo da bomba centrífuga que se movimenta, afim de impelir a água;. Formatado Fig. 2-4 35.2 - essencialmente, o impulsor consiste de dois discos separados por palhetas curvadas , as quais forçam a água girar em torno deles, de modo que seja lançada para fora , em alta velocidade, pela ação da força centrífuga, ou seja, a força exercida do centro para a periferia;:. - - - 20 - 28 Fig. 2-5 35.3 - a água do impulsor é lançada através de passagens divergentes, convertendo a energia da alta velocidade em pressão. 46.0 - Estágios –- representam a quantidade de impulsores numa bomba centrífuga, os quais são usados em série, isto é, um em seguida a outro; cada impulsor desenvolve parte da pressão total da bomba. Formatado Fig. 2-6 57.0 - Válvula de transferência -– é uma válvula que muda a operação da bomba, conforme sua posição em <volume> ou em <pressão>; a bomba de estágio único não a possui:. - - - 21 - Formatado 28 Fig. 2-7 57.1 - com a válvula de transferência posicionada em <volume>, cada um dos impulsores; atua como uma bomba de estágio único, trabalhando em paralelo ou em lado a lado:. - - - 22 - 28 Figura 2 - 77 Bomba de 02 estágios funcionando em Paralelo/Volume Bomba de 02 estágios funcionando em Série/Pressão - - - 23 - 28 Alta Pressão Introd Pressão interme ução diária Press ão Fig. 2-8 57.1.1 - cada impulsor recebe a água pela introdução e expulsa-a pela expedição da bomba;. 57.1.2 - portanto, em paralelo, os impulsores da bomba debitam grande volume de água.;. 57.2 - com a vVálvula de transferência é posicionada em <pressão>, os impulsores atuam em série, ou seja, a descarga de um impulsor é lançada na introdução de outro, conseqüentemente, dobrando a pressão;. 57.3 - a válvula de transferência é aplicada a vários modelos de bomba, por um dos processos seguintes: 57.3.1 - mecânica -– mediante uma haste ou volante que, em seu movimento, possibilitará a transferência de série (pressão) para paralelo (volume);. 57.3.2 - preumáticapneumática –- mediante uma válvula de comando um cilindro pneumático será atuado e fará a transferência série –- paralelo ou inverso;. 57.3.3 - elétrica -– mediante um interruptor de duas posições e instalado no painel da bomba será acionado um motor elétrico (com redutor) para transferência de série –- paralelo ou inverso.;. 68.0 - Válvula de alívio –- podem ser de dois tipos e atuam estabilizando a pressão pela devolução do fluxo de descarga para a introdução da bomba: 68.1 - automática -– atua sem interferência do operador e já é pré-calibrada para abertura em excesso de pressão interna na bomba;. 68.2 - regulável -– mediante o controle da válvula de alívio poderá ser ajustada manualmente com a finalidade de manter a pressão de trabalho estabilizada mesmo com maior rotação do motor ou fechamento simultâneo de outras linhas de ataque. - - - 24 - Formatado 28 Fig. 2-ura 2 - 9 9 79.0 - Válvula de paragem -– nas bombas de dois estágios há válvulas de paragem do fluxo d’água, em balanço, na passagem de sucção do segundo estágio:;. 79.1 - as válvulas de paragem estão localizadas, uma em cada lado da bomba, entre o tubo de sucção e o corpo de bomba;. 79.2 - estas válvulas de paragem, em balanço, abrem-se automaticamente quando a bomba trabalha em paralelo (em volume) e se fecham quando a bomba trabalha em série (em pressão). Formatado Fig. 2-ura 2 - 1010 810.0 - Caixa de transferência -– podendo conter engrenagens (cascata) ou corrente silenciosa possibilitará a transferência da força matriz do motor/ câmbio para a bomba de combate a incêndio - Atuará sempre interseccionando o cardã, de forma que, quando acionada, o diferencial não receba a força que é demandada do motor/ câmbio.:. - - - 25 - Formatado 28 Fig. 2-ura 2 1111 911.0 - Escorvamento -– é a operação que retira o ar contido no interior da bomba principal e mangote de sucção, produzindo assim, o vácuo:. 911.1 - isto permite a pressão atmosférica atuar sobre a superfície do manancial de água e empurrá-la ao mangote de sucção e bomba principal.;. Formatado 1210.0 - Bomba de escorvamento -– é uma auxiliar que produz o vácuo necessário a escorva da bomba principal:. 120.1 - poderá ser movida por motor elétrico que será acionada por botão do painel de operação ou alavanca que acionará um interruptor diretamente na válvula de abertura;. Formatado Fig. 2-ura 2 122 120.2 - poderá, também, ser movido pelo movimento do cardã com acionamento por polia eletro-magnético. Formatado 131.0 - Válvula de escorva -– é uma válvula tipo gatilho localizada no tubo de escorvamento, entre a bomba de escorvamento e a bomba principal; permanece sempre fechada, exceto quando é feito o escorvamento, o qual pode ser: 131.1 - manual -– puxar a haste para abrir a válvula;: 131.2 - automático –- a válvula se abre quando o botão da escorva é apertado; a pressão negativa gerada pela rotação do motor agindo sobre o diafragma de vácuo, abre a válvula de escorva. - - - 26 - 28 Fig. 2-13 142.0 - Válvula de vácuo -– é uma válvula de empurrar, impulsionada pelo motor; opera a embreagem da válvula de escorva. Formatado 135.0 - Manômetro -– é geralmente graduado em libras por polegada quadrada (psi) ou quilos por centímetro quadrado (Kg/cm2):;. 153.1 - deverá ser conectado ao tubo da expedição (quando principal) para indicar a pressão de descarga da bomba, e deverá ser conectado na linha de descarga, após a válvula, para indicar a pressão de trabalho individual de cada expedição;. 153.2 - denomina-se manômetro composto ou manovacuômetro quando há graduação de pressão em psi ou Kg/cm2 e, vácuo em delegadas de mercúrio (pol/Hg) ou milímetro de mercúrio (mm/Hg):;. 13.2.145.1.1 - é conectado no tubo de introdução da bomba, para indicar o vácuo, quando é feita a sucção de água em manancial situado em nível inferior à bomba ou, a pressão da descarga do hidrante que alimenta a bomba. Formatado Formatado 164.0 - Tipos de bombas:. 164.1 - bomba de pistão:. 146.1.12 - a bomba de pistão de ação simples consiste de um cilindro contendo um êmbolo de deslocamento positivo, isto é, impulsiona uma certa quantidade de água em cada movimento, independente da velocidade da bomba e de auto-escorvante; portanto, a bomba de pistão tem a capacidade de retirar o ar por si só, não necessitando de dispositivos auxiliares para escorva:;. 146.12.1.1 - quando o pistão se move para trás, a água é forçada para o interior do cilindro pela ação da pressão atmosférica; quando o pistão se move para frente, a água é expulsa; (figura 4). 146.1.1.22.2 - também se constrói bomba de pistão de múltiplo estágio.;. 146.1.23 - a bomba de pistão de dupla ação trabalha no mesmo princípio que a de ação simples, exceto quando o pistão move para frente, a água é expulsa ao mesmo tempo que nova quantidade é for;cçada para o interior do cilindro, atrás do pistão:. 146.13.12.1 - essa ação é continua, a cada movimento para frente e para trás, do pistão no cilindro;. 146.1.2.23.2 - com as bombas de dupla ação obtém-se jato mais contínuo; nas de ação simples o jato é intermitente.;. 157.0 - Bomba rotativa:;. 157.1 - é de deslocamento positivo e auto-escorvante, consistindo em duas engrenagens perfeitamente ajustadas, num alojamento fechado; 157.2 - o número de dentes da engrenagem varia de acordo com o fabricante, mas a maioria das bombas possui 3,6 ou 8 dentes;. - 27 - - Formatado Formatado Formatado 28 157.3 - a figura 6-A mostra uma engrenagem de três dentes, enquanto que a figura 6-B mostra uma de seis dentes; ambas engrenagens podem receber força de movimento, ou apenas uma que movimenta a outra;. 157.4 - a engrenagem da direita gira no sentido anti-horário, enquanto a da esquerda gira no sentido horário;. 157.45 - a água entra pelo tubo de admissão (introdução) localizado na base, é alojado entre os dentes da engrenagem e o corpo da bomba e, é forçada para cima, para o tubo de descarga (expedição);. 157.56 - os engrenamentos dos dentes (vedação), durante a rotação previnem o retorno da água ao tubo de admissão;. 157.67 - a bomba rotativa se desgasta pelo uso, o que ocasiona uma pequena folga entre as engrenagens e o corpo da bomba, permitindo que a parte da água retorne por entre os dentes da engrenagem:;. 157.67.1 - a folga mínima permitida entre os dentes da engrenagem e o corpo da bomba varia entre 0,025 ,e 0.150 milímetro;. 157.67.2 - qualquer folga acima destes valores pode ser atribuída ao desgaste e, permitirá que a água flua entre o corpo da bomba e as engrenagens;. 157.67.3 - com o uso prolongado e o desgaste aumenta esta perda, cuja quantidade indica a precariedade da bomba;. 157.67.4 - a perda será maior em operações de bomba em série, devido ao aumento da pressão interna no seu corpo e, menor em operações de bomba em paralelo, onde um grande volume de água é debitado à baixa pressão;. 157.67.5 - uma perda será razoável para as bombas de pistão e engrenagens variam entre 3% a 8% para 8,4 Km/cm2 (120 psi), 10% a 16% para 14,1 Kg/cm2 (200) psi) e 20% a 25% para 17,6 Kg/cm2 (250 psi);. 157.67.6 - para limitar a perda, durante a operação de sucção, uma graxa pesada (90 SAE) deve ser injetada para o corpo da bomba enquanto as engrenagens estão girando:;. 157.67.6.1 - a graxa preencherá as folgas entre as engrenagens e o corpo da bomba;. 157.67.6.2 - algumas bombas rotativas são equipadas com uma pequena bomba manual para introduzir graxa pesada.;. 157.78 - as bombas rotativas podem ser de dois tipos: 157.78.1 - engrenagens ;engrenagens; e 157.78.2 - palhetas. Formatado 168.0 - Bomba centrífuga:. 168.1 - como o nome indica, a bomba centrífuga opera pelo princípio da força que tende a impelir um objeto para fora do centro de rotação, ou seja, a força centrífuga:. 168.1.1 - girando uma Lara d’água, em movimento circular sobre a cabeça, a força centrífuga pressiona a água no fundo da lata, o jato será tanto mais intenso e alcançará maior distância, quanto maior for a rotação da lata;. - 28 - - 28 168.1.2 - a tendência criada pela rotação dos impulsores da bomba é convertida em pressão no fluido que está sendo bombeado;. 168.1.3 - a pressão aumenta na razão quadrada da rotação dos impulsores; exemplo: se a rotação dos impulsores for dobrada, a pressão aumentará de quatro vezes;. 168.1.4 - todas as bombas usadas nas atuais viaturas AB são do tipo centrífuga:;. 168.1.4.1 - a bomba centrífuga tem capacidade de cumular sua pressão com a pressão da água que lhe é fornecida;. 168.1.4.2 - exemplo: supondo que uma pressão de 10,5 Kg/cm2 (150 psi) seja necessária para uma linha de mangueira, na frente de combate a incêndio e, o hidrante a ser usado tenha um fluxo de água com 3,5 5 Kg/cm2 (50 psi); a bomba aproveitará estes 3,5 5 Kg/cm2 de pressão no hidrante e somente precisará desenvolver a diferença em pressão, ou seja, 7 5 Kg/cm2. 168.2 - a bomba centrífuga de um estágio consiste de impulsor, eixo do impulsor e corpo da bomba:;. 168.2.1 - a água penetra na bomba pelo centro do impulsor (A) e, é arremessada contra a face interna da carcaça da bomba pela rápida rotação do impulsor; daí, a água é conduzida ao tubo de descarga (B);. 168.2.2 - desde que a bomba centrífuga tenha a capacidade de anular pressão da água fornecida, é possível operar várias bombas centrífugas em série, bombeando água da expedição de uma para a introdução da outra, aumentando-se, rapidamente, a pressão da última bomba da série, sem exigir maior rotação dos impulsor.es (figura 8). 168.3 - as bombas de incêndio são construídas de tal forma que duas ou três unidades de um estágio são conectadas no mesmo tipo de bomba, formando uma bomba de múltiplos estágios:;. 168.3.1 - a bomba de incêndio mais comum é a de dois estágios;. 168.3.2 - nas bombas de múltiplos estágios há possibilidade de operação tanto em série como em paralelo:;. 168.3.2.1 - quando a bomba de dois estágios é operada em paralelo (volume), cada impulsor recebe a água ao mesmo tempo da sua sucção e descarrega-a no mesmo tubo de expedição;. 168.3.2.2 - o resultado é a combinação da capacidade dos dois impulsores . 168.3.3 - nas operações em série (pressão), a descarga do primeiro impulsor é desviada para a introdução do segundo impulsor;. 168.3.4 - a mudança de operação de paralelo para série é feita pela movimentação de uma válvula (V1) localizada na expedição do impulsor A e outra válvula (V2) localizada no tubo de introdução do impulsor B.;. 168.4 - algumas bombas são dotadas de pequeno terceiro estágio, além dos dois normais, para operação de alta pressão em equipamentos auxiliares de combate a incêndio (mangotinhos):. - - - 29 - 28 1)168.4.1 - teste terceiro estágio requer elevada rotação da bomba;. 168.4.2 - para se conseguir tal rotação, a transmissão da viatura é dotada de engrenagens denominada <overdrive>, ou seja, sobre-marcha que proporciona rotação da bomba mais alta que a rotação do motor.;. Formatados: Marcadores e numeração Formatado 179.0 - Acessórios de bBombas:;. 179.1 - dispositivo da escorva;. 179.2 - as bombas de deslocamento positivo, tais como, rotativas e as de pistão têm a capacidade de recalcar tanto ar quanto água; portanto, não necessitam de sistema separado de escorva;. 179.3 - as bombas centrífugas dependem da rotação dos impulsores para pressurizar a água e, não têm a capacidade de extrair o ar por si só; portanto, não são de deslocamento positivo e devem ser dotadas de escorva para succionar água;. 179.4 - o sistema de escorva de uma bomba centrífuga pode ser: 179.4.1 - sistema de escorva por meio de bomba de deslocamento positivo, realizado por bomba rotativa de engrenagens e bomba de palhetas; 179.4.2 - sistema de escorva por meio de vácuo, que utiliza o vácuo no tubo de admissão do motor, para reduzir a pressão interna no corpo da bomba; é nada mais que um tubo ligado entre o corpo da bomba e o tubo de admissão do motor, com uma válvula de paragem automática entre ambos:; 179.4.2.1 - para prevenir a entrada de água no motor, um pequeno tanque de segurança é instalado junto á válvula de paragem.; e 179.4.3 - sistema de escorva por desvio de gases, que é um dispositivo que canaliza os gases da combustão do motor através de um <Venturi> (tubo com um estrangulamento cilíndrico ao centro, do qual deriva outro tubo de pequeno diâmetro), construído uma câmera de ejeção:;. 179.4.3.1 - o tubo Venturi é ligado à bomba por um cano curto e de pequeno diâmetro;. 179.4.3.2 - como os gases da combustão são forçados através do Venturi, há a produção de vácuo parcial na câmara de ejeção, e que provoca o arrastamento do ar do interior da bomba e, conseqüentemente, a redução da pressão interna;. Fig. 2-14 - - - 30 - 28 179.4.3.3 - a figura acima ilustra a construção de um sistema típico de escorva por desvio de gases, nas bombas American La France. Fig 2-14 Formatado 1820.0 - Válvula de escorva:. 1820.1 - a válvula de escorva é do tipo tubo, controlada por mola; é montada entre a bomba de escorvamento e a bomba principal e permanece sempre fechada, exceto quando a bomba principal está sendo escorvada;. 1820.2 - a finalidade da válvula de escorva é prevenir que a água alcance a bomba de escorvamento, enquanto a bomba principal está sendo operada;. 1820.3 - a válvula de escorva é necessária em todas as bombas centrífugas, independente do tipo de escorva usada;. 1820.4 - na maioria das bombas, a válvula de escorva é operada manualmente; entretanto, em alguns tipos de bomba com sistema de escorva elas são combinadas;. 1820.5 - acrescentar bomba de escorva auto lubrificante:; 1820.5.1 - Iisto é possível pela instalação de um tubo entre o reservatório e a introdução da bomba de escorva;. 1820.5.2 - o fluxo de óleo é controlado por uma válvula no tubo, a qual permite que uma adequada quantidade de óleo alcance a bomba de escorva;. 1820.5.3 - um pequeno orifício é feito na região superior do tubo par eliminar o sifão originado no sistema, enquanto está sendo operado;. Fig. 2-15 - - - 31 - 28 1820.5.4 - a (figura 2-15) ilustra um sistema automático de lubrificação para bomba de escorva.;. Formatado 1921.0 - Trabalho de bombas:. 1921.1 - o auto-bomba (AB), normalmente, transporta e, é destinado a abastecer linhas de três diâmetros: mangotinhos (25mm a 19mm), mangueiras de 38 mm e mangueiras de 63 mm;. 1921.2 - as mangueiras são geralmente fabricadas em lances de 15 metros, porém, para os cálculos de pressão, toma-se por base lances de 30 metros;. 1921.3 - as bombas de incêndio são projetadas para quando se necessitar de pressões maiores do que a bomba é capaz de fornecer e, nesse aumento de pressão possa ser obtido pela redução no volume de água bombeada;. 1921.4 - em síntese, o funcionamento de uma bomba de incêndio exige que se aumente a pressão, se diminua o volume e vice-versa;. 1921.5 - isto pode ser facilmente entendido pelo fato de que uma determinada pressão equivale ao trabalho necessário para elevar um certo volume de água a uma desejada altura:;. 1921.5.1 - exemplificando: a elevação de um litro de água a dois metros, representa o dobro do trabalho necessário para um litro de água a um metro; por outro lado, elevar dois litros de água a m metro equivale elevar um litro a dois metros;. 1921.5.2 - portanto, quando se aumenta a pressão (elevação) diminui-se o volume (peso) de água a ser bombeada, dependendo da potência do motor e modo de operar a bomba.;. 1921.6 - muitas bombas de incêndio são construídas, com dois estágios: um descarrega o máximo de água à pressão normal (paralelo); o outro bombeia menor volume de água à pressão mais elevada (série):;. 1921.6.1 - o operador deve saber qual o estágio a ser usado, para obter o resultado desejado, conforme a situação;. 1921.6.2 - é responsabilidade do operador da bomba suprir adequadamente as linhas de mangueiras em operação; logicamente ele deve ser orientado pelo Comandante de Socorro, porém, na prática tal missão é atribuição isolada do operador da bomba, ou seja, o motorista do auto-bomba (AB).;. 2022.0 - Em muitas situações as operações de bombeamento exigem a utilização de simultânea de diversas fontes de abastecimento dentro de sua área de trabalho:;. 2022.1 - deve-se saber, aproximadamente, a quantidade de água disponível em cada fonte, os mangotes e acessórios necessários, bem como os tipos de hidrantes (subterrâneo ou de coluna), inclusive a quantidade de expedições e seu total de voltas necessárias para a abertura completa de válvula;. - - - 32 - 28 202.2 - outra fase do trabalho do operador se relaciona com o controle da pressão da bomba:;. 202.2.1 - o movimento da água no interior da mangueira envolve uma energia muito grande;. 202.2.2 - quando a velocidade da água é subitamente reduzida, como no caso do fechamento rápido de um esguicho, ocorrem elevações perigosas de pressão, as quais se não controladas, adequadamente, podem causar o rompimento da mangueira, sérias avarias nas bombas ou incidente à guarnição de incêndio, principalmente quando o homem estiver trabalhando em escada ou outro lugar em que o manejo da mangueira se torne mais difícil;. 202.2.3 - por essa razão as bombas normais possuem um dispositivo automático de segurança (válvula de alívio) que limita a elevação de pressão (30 psi) acima daquela do trabalho estabelecido, quando as linhas são fechadas.;. 202.3 - os construtores de bombas empregam dois métodos para o controle automático de elevação de pressão: 202.3.1 - através de uma válvula de retorno , instalada de maneira a controlar a pressão pela abertura de um desvio, quando ela exceder à estabelecida pelo operador;. 202.3.2 - através de um limitador de rotação do motor, que atua quando ocorre uma elevação brusca de pressão.;. 202.4 - a primeira obrigação do operador da bomba é certificar-se do funcionamento do controle automático de elevação de pressão, de maneira que ele esteja em condições de operar a qualquer tempo e regulado à pressão adequada tão logo a bomba seja colocada em funcionamento;. 202.5 - o operador deve verificar, a qualquer tempo, as condições de funcionamento do conjunto viatura-bomba quanto: 202.5.1 - abastecimento de água, cujo reservatório próprio deve estar sempre cheio; 202.5.2 - abastecimento de combustível, óleo lubrificante, óleo de lubrificação da escorva e nível de óleo da caixa de transferência da bomba e graxa; 202.5.3 - resfriamento do motor; 202.5.4 - manômetros, manovacuômetros, tacômetros, horímetros e outros instrumentos; 202.5.5 - calibragem e conservação dos pneus; 202.5.6 - bateria, bobinas e cabos elétricos; e 202.5.7 - sistema de freios e embreagem. - - - 33 - 28 CAPÍTULO III Características das Bombas 123.0 --– Descrição:. 123.1 - o operador deve conhecer o tipo da bomba (artigo V) e sua capacidade nominal (artigo XXI), isto é, a vazão para qual sua capacidade ela foi construída;. 123.2 - a maioria das bombas atuais são centrífugas,; algumas são de deslocamento positivo (rotativas ou de engrenagens) e por isso têm diferentes características de operação;. 123.3 - após conhecer a capacidade e o tipo de bomba, o operador deve inspecionar os controles de operação, consultando o seu catálogo:;. 123.3.1 - no papel de operação são geralmente encontrados: 123.3.1.1 - um comando para abertura do tanque para a bomba; 123.3.1.2 - um acelerador com micro-regulagem; 123.3.1.3 - um comando da válvula de transferência de estágio, para operação em série ou paralelo; 123.3.1.4 - manômetros indicativos de pressão na introdução ou expedição da bomba e, algumas vezes, um manômetro em cada expedição; 123.3.1.5 - um comando da válvula de escorva, para retirar o ar do corpo da bomba; - - - 34 - Formatado 28 123.3.1.6 - válvulas para abrir e fechar as expedições, individualmente; 123.3.1.7 - um tacômetro indicativo da velocidade do motor e, às vezes, outros instrumentos ligados à parte mecânica do veículo; e 123.3.1.8 - equipamento especial (alta-pressão, espuma, etc). 123.4 - existem vários tipos de escorvamento (bomba auxiliar de escorva): é básico que os operadores conheçam como funciona o escorcvador da bomba que está operando:;. 123.4.1 - alguns escorvadores possuem um reservatório de óleo que precisa ser recompletado freqüentemente, pois caso contrário a bomba será danificada (figura 2-15). Formatado 24.0 - Conexões de aAbastecimento:. 24.1 - cConexão de abastecimento é o conjunto de tubos, válvulas e tomadas com finalidade de possibilitar a adução da bomba;. 24.2 - cComumente, há três tipos de conexões de abastecimento: 24.2.1 - canalização que liga o tanque de água à bomba -– deverá possuir uma válvula comum para fechar a água do tanque quando o abastecimento for feito por outras fontes; poderá haver também uma derivação para enchimento do tanque, que deverá ser usada de acordo com as prescrições do fabricante; 24.2.2 - introdução com válvula -– para fazer a ligação com outras bombas através de mangueiras, sob pressão; normalmente, se exige uma introdução com válvula de 63 mm, mas pode haver duas ou mais introduções encontradas em posições variadas e diâmetro maiores; 24.2.3 - introdução propriamente dita -– para o uso com o mangote operando em sucção ou ligado a um hidrante:; 24.2.3.1 - geralmente, as bombas têm no mínimo duas introduções, uma em cada lado, mas algumas têm introdução suplementar na frente e/ou atrás, conforme a conveniência.; e 24.3 - o operador deve conhecer a localização, o tipo, o comprimento e o diâmetro dos mangotes da viatura, a localização dos adaptadores e redutores que devam ser empregados na conexão com o hidrante e, ainda, a localização do filtro a ser xoloxado no mangote, durante a operação de sucção;. 24.4 - o homem responsável pela conexão de hidrantes deve portar sempre chance de abertura e fechamento, arruelas e vedação das conexões, macete de borracha para apertar e afrouxar o mangote e, uma chave para mangueira:;. 1)2.4.1 - oO material acima citado deverá ser parte do equipamento do AB.;. Formatado 235.0 --–– Expedições:;. 325.1 - nNormalmente, as especificações exigem pelo menos uma expedição de pequeno diâmetro com mangotinho e pistola já conectados, uma expedição com válvula para mangueira de 63 mm (com vazão,uma para cada mil litros por minuto de capacidade da bomba(com vazão, uma para cada mil litros por minuto de - - - 35 - 28 capacidade da bomba);. Diâmetro interno de expedição Mm (pol) 63 (2 ½ ) 76 (3) 89 (3 ½ ) 100 (4) 113 (4 ½ ) 125 (5) 150 (6) Vazão de escoamento LPM (GPM) 945 (250) 1417 (375) 1890 (500) 2362 (625) 2835 (750) 3780 (1000) 5670 (1500) 325.2 - aAtualmente, a maioria das bombas tem mais expedições do que o mínimo exigido, proporcionando, geralmente, três classes de serviço: 325.2.1 - uma ou mais linhas, ou, conexões abastecendo mangotinhos de 25 mm ou menos, geralmente enrolados em carretéis:; 325.2.1.1 - é importante que o operador conheça a localização das válvulas (registros) dos mangotinhos e, quando estão fechados ou abertos.; 325.2.2 - uma ou mais conexões abastecendo mangueiras de 38 mm, as quais em alguns AB substituem os mangotinhos:; 325.2.2.1 - as conexões podem ser encontradas em várias gavetas (repartições) do AB; 325.2.2.2 - as válvulas de passagem plenaas válvulas de passagem plenas podem ser operadas no painel ou junto a cada expedição. 325.2.3 - expedições com válvula para mangueiras de 63 mm:; 325.2.3.1 - as bombas normais têm de duas a oito expedições, conforme a capacidade da bomba; 325.2.3.2 - exceto para bombas dianteiras, as expedições são distribuídas pelos dois lados do veículo e algumas vezes na parte posterior; e 325.2.3.3 - as válvulas podem ser operadas no painel junto a cada expedição.;. 325.3 - algumas bombas têm também expedições maiores para serviços ou equipamento especial.;. Formatado 246.0 - Sistema de rResfriamento:. 426.1 - outra função importante do operador é manter o motor a uma temperatura de trabalho adequada;. 426.2 - isto significa que o operador deve saber qual é essa temperatura e, como usar o sistema de resfriamento para mantê-la;. 426.3 - nos climas quentes e nos lugares elevados os sistemas de resfriamento pressurizados deverão ser especificados, para que o motor possa trabalhar, respectivamente, em ambientes mais quentes e em atmosfera rarefeita;. - - - 36 - 28 426.4 - alguns fabricantes fornecem AB com sistema de resfriamento, a fim de obter maior eficiência nos dias mais quentes e reduzir o perigo do superaquecimento do seu motor;. 426.5 - o operador de bomba mediante a leitura do termômetro do motor deve usar a válvula de resfriamento auxiliar, de modo a manter a temperatura do motor dentro de um limite apropriado.;. Formatado 527.0 --– Drenos:. 527.1 - as bombas possuem válvulas registros denominados <drenos> para o esvaziamento da água acumulada nas conexões, no corpo de bomba e nas tubulações;. 527.2 - algumas bombas têm um dreno mestre que ser destina ao corpo de bomba e suas conexões, enquanto outras têm drenos individuais para cada expedição;. 527.3 - o operador de bomba deve saber a localização de todos os drenos, qual a posição de fechamento e abertura e, qual a parte da bomba que é esvaziada quando acionados.;. Formatado 628.0 - Material do auto-bomba:. 628.1 - um AB atual não é simplesmente uma viatura equipada com bomba aclopada ao motor, pois, ainda transporta variados materiais de combate a incêndio; - - - 37 - Formatado 28 . Fig. 3-1 628.12 - obviamente, a quantidade total de água que uma bomba pode descarregar depende, basicamente, das linhas adutoras que a abastecem:;. 628.21.1 - em geral, são necessárias pelo menos duas linhas adutoras de 63 mm ao abastecimento da bomba, para as operações descritas.. - - - 38 - 28 CAPÍTULO IV Operação de Bombas Formatado 219.0 - Emprego de bombas: 129.1 - três fatores influem na seleção da bomba num determinado incêndio, tais como: o volume de água existente a ser movimentado; o tempo disponível para se obter água no esguicho; a criteriosa utilização da água, da capacidade da bomba e da quantidade de linhas disponíveis;. 129.2 - o comandante do socorro deve considerar aqueles fatores quando arma o material para o combate ao incêndio:;. 129.2.1 - a reserva de um tanque, através emprego do mangotinho, pode extinguir rapidamente o mesmo incêndio que, cinco minutos mais tarde, não será dominado com o dobro ou mais de água, quando se perde tempo armando mangueiras e fazendo-se sucção de um manancial;. 129.2.2 - entretanto, fae à reduzida quantidade de água do tanque do AB, é necessário completá-la com abastecimento através de uma linha: 129.2.2.1 - armada em hidrante; 129.2.2.2 - armada em AT (auto-tanque); 129.2.2.3 - armada em bomba, portátil ou não, operando em sucção; e 129.2.2.4 - proveniente de reservatório elevado, com aproveitamento da força de gravidade. 129.3 - aA escolha adequada do sistema de combate a incêndio depende tanto da possibilidade de se localizar uma simples peça do equipamento no momento preciso, quanto da capacidade de ação dos componentes da guarnição e das condições de eficiência da viatura;. 129.4 - quanto ao operador, pode ele adotar os seguintes esquemas: 129.4.1 - alimentar linhas de mangotinhos ou mangueiras, usando a água do tanque do AB; 129.4.2 - recalcar a água provinda de hidrante; ;e 129.4.3 - operar em sucção.;. 129.5 - quando se usa a água do tanque do AB para alimentar linhas de mangotinhos ou mangueiras, é aconselhável posicionar o AB tão próximo ao sinistro quanto seja possível e, em posição tal que permita a rápida retirada, quando necessária:;. 129.5.1 - esta é uma forma de ataque rápido que, usualmente produz bons resultados;. 129.5.2 - a operação apresenta várias vantagens entre as quais o fato das mangueiras poderem estar pré-conectados às expedições da bomba;. 129.5.3 - desta forma, as pressões necessárias para alimentarem essas linhas de ataque, podem ser calculadas previamente;. 129.5.4 - sabendo-se que a reserva do tanque é limitada, previsão deve ser feita - - - 39 - Formatado 28 para suplementar essa reserva, antes que ela se esgote;. 129.5.5 - mangueiras operadas com água do tanque, mormente através as linhas de ataque, pré-conectadas, servem para combater a maioria dos incêndios, razão pelas qualis muitos Corpos de Bombeiros transportam em seus AB diversas linhas de ataque pré-conectadas em vários comprimentos e, regulam seu uso conforme as circunstâncias e a quantidade de água disponível, em cada caso.;. Formatado 230.0 - Adução de bombas: 230.1 - a adução de uma bomba, ou seja, a operação de alimentá-la com água é procedida através três métodos;. 230.2 - o primeiro método para a adução de uma bomba é obtido através do tanque da viatura, que geralmente transporta quantidade de água suficiente ao emprego de linhas de pequeno diâmetro (até 38mm):;. 230.2.1 - este método é rápido e o primeiro a ser posto em funcionamento, porém, como a capacidade do tanque é limitada, o operador deve estar pronto para empregar outras fontes de suprimento;. 230.2.2 - a capacidade do tanque dos AB para serviço urbano, deve ser no mínimo, de 4000 litros.;. 230.3 - o segundo método para a adução de uma bomba consiste no suprimento sob pressão, através de mangote conectado ao hidrante, ou, de mangueira proveniente de outra bomba (ligação em série):;. 230.3.1 - no caso de mangote conectado ao hidrante, o que é normal em cidades providas de rede pública de hidrantes, a bomba deve ser-lhe ligada por um mangote de diâmetro idêntico ao da expedição do hidrante, com comprimento suficiente para a distância em que o AB esteja do hidrante;. 230.3.2 - nas operações em hidrantes dá-se preferência ao uso de mangote leve ou flexível, pois, o uso de mangote rígido é dispensável, quando operando em hidrantes, desde que sejam tomadas as cautelas devidas, entre as quais ser o mangote flexível de diâmetro suficiente para a descarga pretendida;. 230.3.3 - algumas vezes é necessário abastecer a bomba com várias linhas de mangueira, de diversas fontes de água sob pressão:;. 230.3.3.1 - o operador, nesse caso, não deve acelerar demasiadamente o motor, a fim de forçar a bomba a descarregar mais água que recebe, pois a; em de ser impossível é prejudicial à bomba e produz jatos ineficientes;. 230.3.3.2 - caso as ligações iniciais de abastecimento forem insuficientes, o operador deve contornar a situação providenciando para que sejam armadas novas fontes de água ou reduzindo o consumo pela diminuição da quantidade de linhas em operação, ou pela utilização de esguicho de menor diâmetro.o;. 230.4 - o terceiro método para a adução de uma bomba consiste na sucção em mananciais (lagos, rios, piscinas, reservatórios subterrâneos ou outros) que permitam a aproximação da viatura e o emprego de mangote de sucção:;. 230.4.1 - a operação em sucção torna-se mais complicada que a operação em - - - 40 - 28 hidrante, pelos seguintes motivos: 230.4.1.1 - uma diminuta entrada de ar causa a queda da coluna; 230.4.1.2 - o abastecimento em sucção é limitado pela altura entre o corpo de bomba e o nível líquido; e 230.4.1.3 - as dimensões do mangote devem ser compatíveis com a pressão atmosférica (variável com a altitude do local em relação ao nível do mar). 230.4.2 - apesar disso, a maior parte dos AB utilizados na zona rural vêem-se sempre obrigados a operar em sucção, a fim de aproveitar qualquer manancial de água que possa complementar a adução obtida nos hidrantes, muito raros naqueles locais;. 230.4.3 - desde que a bomba tenha sido estacionada no local do incêndio, em posição mais vantajosa, o passo seguinte é a sua operação; neste caso, a rapidez é essencial;. 230.4.4 - quatro fases são seqüenciais na operação de uma bomba, sendo que as três primeiras, pelo menos, são executadas antes de o operador deixar a cabine da viatura; tais fases são: 230.4.4.1 - estacionamento da viatura -– é necessário assegura-se de que o freio de emergência (freio de mão) esteja aplicado, a fim de evitar movimentos perigosos da viatura, devido a declives; 230.4.4.2 - transmissão da força motriz à bomba -– acelerar ligeiramente, a fim de evitar parada do motor, usando para isso o acelerador manual:; 230.4.4.2.1 - assegura-se que a alavanca de câmbio se encontra na posição correta para operação da bomba, normalmente em marcha direta, sendo certo, também, que alguns tipos de bombas usam a quarta marcha; 320.4.4.2.2 - a instauração freqüente dará ao operador uma noção de quando a bomba está corretamente engrenada, o que pode ser identificado pelo som característico produzido pela bomba; 230.4.4.2.3 - o tacômetro (medidor de velocidade) do painel de operações também indica quando a bomba está engrenada.; 230.4.4.3 - verificação dos instrumentos –- antes de deixar a cabine de direção, o operador deve verificar os instrumentos do painel com respeito à pressão do óleo, temperatura e rotação do motor, reserva de combustível, carga de bateria, a fim de verificar se o motor trabalha em regime adequado; 230.4.4.4 - acionamento da bomba -– excetuando alguns tipos, as bombas de incêndio são engrenadas a partir do painel de comando numa das laterais da viatura, onde todos os controles são grupados:; 2.4.4.4.(1) - a alavanca de acionamento da bomba deve ser movida suavemente; isso exige que o mecanismo da bomba seja acionado com o motor em marcha lenta; 2.4.4.4.(2) - para isso, há um acelerador manual, no painel de instrumentos, que permite o controle gradual da rotação do motor e também a imediata desaceleração, em caso de emergência; e 2.4.4.4.(3) - nas viaturas importadas temos um engate manual da bomba a partir do - - - 41 - 28 painel de operação, para ser utilizado no caso de pane elétrica.;. 230.4.4.5 - caso os controles sejam grupados no painel de instrumentos, no interior a viatura, devem ser acionados antes que o operador deixe a cabine; isso pode ser feito sem risco de dano quando a bomba não funcione <a seco> por muito tempo.;. Formatado 31.0 - Mangotes de sSucção: 31.1 - mangotes são tubos de borracha preta em material sintético de dois a quatro metros de comprimento (normalmente de três metros), com armação interna de arame de aço embutida na borracha rígida ou com anéis de material sintético, de modo a resistir sem se fechar, à pressão atmosférica externa, quando em operação de sucção;. 31.2 - quanto ao diâmetro, os mangotes podem variar, porém os mais usuais são os de 63, 100, 114 e 150 mm , normalmente, são dotados de juntas de uniões de rosca. Formatado 432.0 - Emprego de mangotes:. 342.1 - um dos métodos de emprego do mangote de sucção obtém-se posicionando o AB com a linha-eixo da introdução, aproximadamente, na mesma linha-eixo da expedição do hidrante:;. 432.1.1 - a ligação é feita primeiro no AB e depois no hidrante; . 432.1.2 - a ligação do mangote será facilitada se ele for levemente balançado, enquanto se rosqueia a conexão. Fig. 4-ura 174 - 1 432.2 - outro método de emprego do mangote de sucção obtém-se posicionando o AB próximo ao hidrante, enquanto o mangote é retirado de seru suporte (figura 4-2 A17-A):. 432.2.1 - o mangote é ligado primeiro ao hidrante e, então o AB é manobrado para a posição mais adequada (figura 4-2 B17-B);. 432.2.2 - voltando para o AB, o bombeiro segura a extremidade livre do mangote e orienta o motorista para manobrá-lo até a posição desejada (figura 4-2 C17-C);. 432.2.3 - a ligação é feita ao AB, após ser aplicado o freio de estacionamento (figura 4-2 D17-D). - - - 42 - 28 Fig. 4-ura 2184 - 2 - - - 43 - 28 0432.3 - para o emprego do mangote de sucção no cais (zona portuária) o procedimento é o seguinte: 432.3.1 - o AB deslocando-se à frente ou marcha-à-ré é colocado com as rodas dianteiras paralelas com a linha do píer (borda de atração no cais) e com a carroceria em ângulo de 45º; 432.3.2 - os mangotes são retirados e depositados no solo (figura 4-3 A18-A); 432.3.3 - o bombeiro 2 apanha o mangote mais próximo de si, coloca-o entre as pernas, à cerca de 1,20 m da união a ser conectada e, balança-o ligeiramente para facilitar a acoplagem; 432.3.4 - o bombeiro 1 faz a ligação à bomba (figura 184-3 B-B); 432.3.5 - o bombeiro 2 abarca o segundo mangote e 1,20 m da união e balança-o; o bombeiro 1 escorva a extremidade do primeiro mangote e, após, faz o acoplamento (figura 184-3 C-C); 432.3.6 - os mangotes ligados são lançados à água pelo parapeito do píer; e 432.3.7 - o AB se desloca para frente e se aproxima do parapeito, se necessário, dado à distância em relação à água (figura 184-3 D-D). - - - 44 - 28 Fig. 4-3 533.0 --– Mangotinhos : 5.1 - são condutores utilizados para transportar água sob pressão, sob tanque do AB ao incêndio:;. 533.12 - os diâmetros mais usuais aos mangotinhos são 19 mm (3/4”) e 25,4 mm (1”), os quais se apresentam em borracha compacta, lances de 20 a 30 metros, enrolados num carretel de ferro:;. 533.12.1 - há ligação entre o mangotinho e o eixo central do carretel, o qual por sua vez está ligado com a expedição da bomba; isso faz com que o mangotinho funcione normalmente com água a qualquer comprimento da linha, até o máximo de sua capacidade,enrolando ou desenrolando;. 533.12.2 - o carretel possui um motor elétrico ou uma manivela manual e sistema de trave, para fins de enrolar ou desenrolar o mangotinho, bem como travá-lo em determinada posição.;. 533.23 - os incêndios, em sua maioria, podem ser controlados e extintos com mangotinhos, usados rápida e eficientemente, assim que o AB chegue ao local:;. 533.23.1 - o mangotinho de 25,4 mm de diâmetro é mis utilizado que o de 19 mm, pois a perda de carga neste último, especialmente quando aplicando-se jato em forma de neblina, é quatro vazes maior, considerada a mesma razão, o que significa que são necessárias pressões muito maiores para obter com mangotinhos de pequeno diâmetro, bom desempenho no esguicho;. 533.23.2 - as viaturas projetadas para a zona rural podem ser equipadas com dois carretéis de mangotinhos de 25,4 mm, como mangueiras de 38 mm, préconectadas. - - - 45 - Formatado 28 CAPÍTULO V Manobras OAperacionais de Bombas Formatado 134.0 - Operação em hHidrantes: 134.1 - a operação de abastecimento da bomba empregando hidrantes poderá variar dependendo da vazão e pressão neles disponíveis, da quantidade de linhas adutoras armadas e, da própria capacidade da bomba;. 134.2 - tais fatores determinarão quando a bomba deva ser, através o mangote, ligada diretamente ao hidrante ou, localizada próximo ao incêndio e abastecida por linhas adutoras de mangueiras;. 134.3 - é possível operar a bomba à plena capacidade, embora localizada junto ao incêndio e longe do hidrante, se suficiente quantidade de linhas adutora de diâmetro apropriados forem ligadas às introduções da bomba e alimentadas com suficiente pressão;. 134.4 - quando se usam mangueiras de 63 mm para abastecerem a bomba, as perdas de carga correspondem às verificadas nas linhas de ataque de mesmo diâmetro, utilizadas no combate a incêndio:;. 1)1.4.1 - por exemplo: a perda de carga numa mangueira de 63mm, à razão de 1000 litros por minuto será cerca de 1 Kg/cm2 por lance de 30 metros; assim, se um hidrante estiver dotado de um pressão residual de 3,3 Kg/cm2 poderá abastecer naquela vazão uma bomba situada a 90 metros ou menos, através de mangueiras de 63 mm; para idênticas pressão residual, somente 700 litros por minuto poderão ser fornecidos à bomba através de 180 metros e mangueiras de 63 mm;. 2)134.4.2 - e obrigação do operador verificar se a bomba está abastecida por uma quantidade suficiente de linhas de mangueiras.;. 134.5 - há dois princípios fundamentais ao bom funcionamento da bomba ligada ao hidrante: 1)134.5.1 - ligar a bomba ao hidrante capaz de fornecer a vazão necessária; e 2)134.5.2 - ligar a bomba ao hidrante, com mangueira de diâmetro suficiente para atender à demanda da bomba em sua plena capacidade; se uma linha adutora de diâmetro menor for utilizada, necessariamente, deverão ser providenciadas adutoras complementares.; Formatados: Marcadores e numeração Formatados: Marcadores e numeração 235.0 - Toda operação de bomba a partir de uma fonte de suprimento com pressão positiva é similar à operação em hidrantes:;. 235.1 - o procedimento de operação de mangote é idêntico aquele usado com mangueiras comuns ao armar bomba em série, ou quando o AB que se encontra estacionado nas proximidades do incêndio é alimentado através de uma linha - - - 46 - 28 adutora direta do hidrante;. 235.2 - a vazão disponível num hidrante qualquer e a quantidade necessária ao propósito do combate ao incêndio, determinarão o diâmetro e o tipo de mangueira exigível;. 235.3 - o abastecimento, a partir do hidrante exige algumas precauções e, por isso são feitas as seguintes sugestões: 1)2.3.1 - o diâmetro da introdução deve ser compatível com a vazão necessária ao combate do incêndio; 2)2.3.2 - os hidrantes devem ser completamente abertos em qualquer ocasião, para que se possa tirar deles a maior quantidade de água possível; 3)2.3.3 - o mangote, de ligação da bomba ao hidrante, deve estar o mais reto possível, a fim de evitar perda de carga ou restringir a vazão;, e; 4)2.3.4 - desde que possa existir escolha, com relação ao lado que vai armar o mangote, é preferível que o seja do lado do painel de comando da bomba. Formatados: Marcadores e numeração Formatado 336.0 - Operações em sSucção: 36.1 - a operação em sucção consiste em expelir o ar do interior do corpo da bomba principal, dos mangotes, tubos de conexão e demais acessórios, estabelecendo-se um vácuo parcial;. 36.2 - na operação em sucção, a bomba se abastece de água provinda de reservatório situado abaixo do nível em que ela se encontra;. 36.3 - é unicamente a pressão do ar exterior que faz chegar a água à bomba e, nunca a potência desta última:;. 1)3.3.1 - quando se faz vácuo no interior do mangote e do corpo de bomba, resulta uma diferença de pressão entre o interior e o exterior;. 2)3.3.2 - sendo a pressão atmosférica maior, faz com que a água se eleve pelo interior do mangote e alcance o corpo de bomba;. 3)3.3.3 - a altura que a água pode ser elevada é limitada pela capacidade da bomba em retirar o ar do seu interior;. 4)3.3.4 - a pressão atmosférica normal ao nível do mar é de 1 Kg/cm2, equivalente a 1 (uma) atmosfera, 14,7 psi, 760 mm/Hg ou 10,30 mca ( metros de coluna d’água) e, diminui `a medida que aumenta a altitude;. 5)3.3.5 - assim, a diferença de pressão interna do corpo de bomba será sempre menor que 760 mm/Hg.;. 36.4 - teoricamente, uma bomba absolutamente perfeita poderia elevar uma coluna de água de 10.33 metros ( equivalente em peso de 760 mm/Hg ao nível do mar); isto, entretanto, não pode ser conseguido com as bombas de incêndio em uso, por duas razões principais: 1)3.4.1 - nenhuma bomba de incêndio é capaz de produzir e manter o vácuo perfeito; e 36.4.23.4.2 - a perda de carga no mangote reduz a capacidade de sucção real da - - - 47 - Formatados: Marcadores e numeração Formatados: Marcadores e numeração Formatados: Marcadores e numeração 28 bomba, necessária para vencer o peso da água elevada.;. 437.0 - Normas exigem que o sistema de escorva seja capaz de produzir 538 mm/Hg ( 7,50 mca), ao nível do mar; porém, as especificações comuns, geralmente, exigem que a bomba possa operar em sucção usando mangotes necessários para obter sua plena capacidade, com pelo menos três metros de desnível:;. 437.1 - muito importante lembrar que o diâmetro e comprimento do mangote de sucção, constituem fatores de limitação: da quantidade de água que pode ser succionada e da altura de elevação máxima permitida:;. 437.1.1 - por exemplo: uma bomba de capacidade média, usando dois lances de mangotes com 100 mm de diâmetro, pode succionar ao nível do mar, no máximo 2000 1/min a cinco metros de altura; porém, se for necessário o emprego de três lances de mangote com o mesmo diâmetro, para atingir o manancial e mantendo a mesma elevação de cinco metros, a vazão será menor devido o aumento da perda de carga. 437.2 - perda de carga pode ser reduzida com o uso de mangote maior diâmetro;. 437.3 - quando em locais de grande altitude, devem ser usados mangotes de maior diâmetro, devido a diminuição da pressão atmosférica. 538.0 - Tabela de vazões mínimas em 1/min, de uma bomba, em boas condições, operando em sucção a vários níveis:. 538.1 - condições: 1)538.1.1 - pressão da bomba: 100 mca; a operação com menores pressões resultará num acréscimo da vazão e, a operação co, maiores pressões resultará num decréscimo de vazão; 2)5.1.2 - altitude local: 300 metros; 3)5.1.3 - tTemperatura da água 16ºC; e 4)5.1.43 - pressão barométrica: 760 mm/Hg (10,33 mca). - - - 48 - Formatados: Marcadores e numeração 28 CAPÍTULO VI Manutenção e Testes de Bombas 319.0 --– Sucção: 139.1 - inspecionar as arrueilas de borracha dos mangotes e dos tampões, desde que, matéria estranha sob estas arruelas ou a falta delas causará entrada de ar, o que pode impedir a obtenção de água quando trabalhando em sucção e, mesmo que se consiga água causará uma irregular 39 - Procede-se o teste de sucção, observando-se o seguinte: 139.1.12 - fechar as válvulas de descarga, tanque-bomba, bomba-tanque, torneiras de dreno e remover os tampões das expedições;. 139.1.23 - apertar os tampões de sucção; 139.1.34 - engrenar a bomba e escorvar até que no manovacuômetro acuse cerca de 22 mm/Hg - 735 atm;. 139.51.4 - observar o manovacuômetro; se o vácuo cair mais do que 10 mm/Hg 334 atm em 05 minutos, é a indicação certa de entradas de ar que devem ser eliminadas antes da bomba ser considerada em condição de serviço; 139.1.56 - vazamentos de ar podem ser detectados pelo ouvido, caso o motor esteja parado; 139.1.67 - é aconselhável o teste de sucção a intervalos relativamente freqüentes; - - - 49 - Formatado 28 isto pode ser feito conectando-se o mangote de sucção à bomba e colocando o tampão da introdução na extremidade do mangote, no lugar do ralo; e 139.1.78 - caso a entrada de ar possa ser detectada pelo teste de vácuo, é aconselhável testar a bomba hidrostaticamente; para fazer isto conectar a bomba numa fonte de água sob pressão e, olhar o vazamento.;. Formatado 240.0 - Procedimentos e cuidados: 240.1 - vazamentos de ar causarão alta rotação do motor em relação à pressão; 240.2 - matéria estranha nos impulsores causará alta rotação do motor e volume de água menor que o normal; 240.3 - quando trabalhando em sucção, não bombear de maneira a causar redemoinho em volta do ralo, pois irá permitir que o ar penetre na bomba, resultando uma operação irregular; caso mais água for necessária, tentar uma melhor imersão do ralo; 240.4 - depois de operar em água salgada, lavar a bomba com água pura, hidrante ou outra fonte e, bombear por alguns minutos para retirar o sal; 240.5 - caso tenha sido bombeada água contendo areia ou outra matéria estranha, fazer o mesmo anteriormente citado para água salgada e, após, lavar com jato forte as válvulas de alívio, manômetros e canalização de resfriamento; pulsação no jato; 240.6 - verificar as válvulas de transferência removendo o tubo do ralo para estar certo de que estão livres e oscilando e, que não há matéria estranha presa entre elas e sedes; e 240.7 - caso as roscas forem de ferro fundido, cobrir com uma camada fina de graxa. Formatado - - - 50 - 28 341.0 - Desempenho oOperacional: 341.1 - esse teste é feito periodicamente para verificar o desempenho da capacidade da bomba em comparação com o desempenho original; 341.2 - a bomba de incêndio deverá ser montada sobre o chassi da viatura e possuir capacidade mínima de 2.835 LPM (750 GPM) - Bombas de maior capacidade deverão possuir capacidades de: 3.780, 4.725, 5.670, 6.615, 7.560, 8.505, 9 equipada com uma torre d’água, a capacidade mínima da bomba deverá ser suficiente para proporcionar os fluxos requeridos no item 10.5.3 com uma pressão de entrada máxima de (20 psi) - O acionamento.450 LPM (1.000, 1.250, 1.500, 1.750, 2.000, 2.250 ou 2.500 GPM) - Se a viatura for da bomba de incêndio poderá ser realizado pelo motor da viatura ou através de motor independente:;. 341.2.1 - capacidade do Sistema de bombeamento.; 341.3 - a bomba de incêndio deverá atender as relações de pressão e vazão nas porcentagens a seguir descritas: 3.3.1 - 100% da vazão nominal em (150 psi) de pressão efetiva na bomba; 3.3.2 - 70% da vazão nominal em (200 psi) de pressão efetiva na bomba;. 3.3.3 - 50% da vazão nominal em (250 psi) de pressão efetiva na bomba.; Formatado 42.0 - Manômetros e eEsquemas: 42.1 - para se proceder teste de desempenho da bomba, são necessários: manômetros de pressão da bomba e aparelho Pilot, cuidadosamente aferidos; . 42.2 - o manômetro pode ser aferido através de um outro, previamente testado em laboratório;. 42.3 - as bombas devem ser testadas em sucção e nunca acima de três metros de esforço com seis metros de mangote;. 42.4 - bombas de 4730 e 5670 1/min ( 1250 e 1500 GPM) freqüentemente necessitam dois conjuntos de mangotes de seis metros, em separado;. 42.5 - esguichos internamente polidos com diâmetros adequados, devem ser usados com o aparelho Pilot; 42.6 - o volume de água bombeada é então determinado pela referência na tabela de descarga para esguichos internamente polidos, os quais, devem ser de preferência do tipo “canhão”, alimentado por linha adutora siamesa, para se conseguir melhor precisão; é aconselhável o uso de um retificador de jato, na parte interna do esguicho;. 42.7 - o diâmetro (ø) apropriado do esguicho ( em milímetros) em função da sua capacidade de vazão: . CAPACIDADE GPM 1/min. 100% Quant. ø 70% Quant. ø 50% Quant. - - ø 33% Quant. ø - 51 - Formatado Formatado Formatado 28 500 600 750 1000 1250 1500 1900 2270 2800 3785 4730 5670 1 1 1 1 2 2 35 38 45 50 38 45 1 1 1 1 1 1 29 32 35 42 48 50 1 1 1 1 1 1 25 29 32 35 38 45 1 1 1 1 1 1 48 48 38 29 32 35 42.7.1 - para 1900, 2270 e 2800 1/min, de preferência, duas mangueiras de 63 mm de diâmetro devem ser usadas da bomba para o esguicho canhão; 42.7.2 - para 3785 1/min - Três mangueiras; para 4730 e 5670 1/min, quatro ou mais mangueiras da bomba ao esguicho;. 42.7.3 - desde que, nem sempre é possível ter-se o esguicho canhão, outros esquemas poderão ser usados, tal como uma mangueira de 63 mm de diâmetro e uma boca móvel (requinte) de 35 mm para 1900 1/min, acoplada em esguicho de diâmetro não superior a 38 mm;. 42.7.4 - um outro exemplo: duas mangueiras separadas de 63 mm com esguichos de 32 mm e 38 mm ( um esguicho em cada mangueira) permitirão uma vazão de 3785 1/min; a soma da vazão dos dois esguichos será a vazão fornecida pela bomba;. 42.7.5 - para uma boa precisão do aparelho Pilot, as pressões no esguicho deverão ser entre 2,81 e 5,98 Kg/ cm2.;. 42.8 - desde que, para os testes de bomba, são verificados tanto a vazão com a pressão, freqüentemente tornar-se necessário restringir a vazão para aumentar a pressão:;. 42.8.1 - em operação normal, esta restrição será causada pela perda de carga por fricção; entretanto, dependendo da perda de carga, pode ser necessário uma grande quantidade de mangueira para alguns testes.;. 42.9 - por exemplo: testando uma bomba com capacidade de 1900 1/min, a 946 1/ min com 17,6 Kg/ cm2 na bomba, requer 5,06 Kg/ cm2 no esguicho de 25 mm de diâmetro:;. 42.9.1 - para reduzir a pressão de 17,6 Kg / cm2 na bomba para 5,06 K/ cm2 no esguicho serão 330 a 360 metros de mangueira de 63 mm;. 42.9.2 - portanto, é comum utilizar-se 15 a 30 metros de mangueira e fechar-se as válvulas de descarga o necessário, para se conseguir a vazão desejada. Formatado 543.0 --– Capacidade: 543.1 - normas requerem que durante o teste de capacidade, haja uma reserva de pressão de 10% quando a bomba já está fornecendo a capacidade total;. - - - 52 - 28 543.2 - a bomba deve primeiro ser testada para determinada capacidade, por exemplo, 2800 1/min a 10,5 Kg/ cm2:;. 543.2.1 - é aconselhável funcionar em capacidade total por 20 ou 30 minutos para assegurar-se de que não há superaquecimento e perda de potência;. 543.2.2 - caso a bomba não alcançar a capacidade total à pressão estipulada, ela necessitará certamente de uma revisão.:. 543.3 - supondo que a bomba alcance a capacidade desejada, é então necessário saber-se de quanta reserva ela possui:. 543.3.1 - caso haja alguma reserva em capacidade, o acelerador não estará no seu limite máximo;. 543.3.2 - quando o acelerador for posicionado em seu limite máximo: 543.3.2.1 - a pressão da bomba aumentará, a vazão também; 543.3.2.2 - fechar a válvula de descarga ligeiramente até que a pressão no esguicho e a vazão sejam a mesma que no teste de capacidade já visto; - - - 53 - 28 543.3.2.3 - um aumento de 10% na pressão ( 10,5 Kg/ cm2 para 11,6 Kg/ cm2 ) indica que a bomba possui um razoável reserva e que o motor está fornecendo força total; nesse caso a bomba está em boas condições; e 543.3.2.4 - pouco aumento é aceito, mas nenhum ou 1% a 2% do acréscimo na pressão quando o acelerador está no limite máximo de aceleração, pode indicar que o desempenho tenha caído; . 543.3.2.5 - pode acontecer que a bomba não forneça a reserva em pressão de 10% quando é entregue pelo fabricante; comparar o teste de desempenho com o apresentado no momento de sua entrega:;. 543.3.2.5.1 - eEstes dados deverão estar citados nos documentos de liberação da bomba; caso negativo, eles devem ser procurados com seu fabricante;. 543.3.2.5.2 - cCaso o desempenho da bomba tiver caído apreciavelmente em comparação com desempenho original, é necessário reparo.. Formatado 644.0 --– Pressão: 644.1 - bomba deve ser testada a 70% da capacidade a 14,1 Kg/ cm2 e a 50% da capacidade a 17,6 Kg/cm2;. 644.2 - caso a bomba falhar ao dar volume necessário tanto a 14,1 Kg/ cm2 deve ser imediatamente reparada;. 644.3 - supondo que o teste de pressão não necessite de posicionamento total do acelerador, o operador acionará o suficiente para determinar a reserva em pressão a 70%, 50% ou 33% da capacidade, tal como foi o efeito no teste de capacidade;. 644.4 - comparar os resultados com o desempenho da bomba quando nova; uma apreciável queda indica necessidade de reparos.;. Formatado 745.0 - Rotação do mMotor: 745.1 - a rotação do motor é importante nos três testes e, deve ser anotada e comparada com as rotações iniciais no momento da entrega da bomba pelo seu fabricante;. 745.2 - a rotação do motor não deve exceder 80% da sua potência máxima no teste de capacidade e 90% nos testes de pressão (14,1 Kg/cm2 e 17,6 Kg/cm2):;. 745.2.1 - a rotação do motor pode, até certo ponto, ser um guia das condições da bomba.;. 745.3 - uma substancial alta-rotação do motor em qualquer dos três testes, comparada com a rotação no teste quando a bomba era nova, indica entrada de ar, uma obstrução no mangote ou ralo matéria estranha no interior da bomba, especialmente nos impulsores, ou, altura de sucção elevada (esforço) ou perdas mecânicas na transmissão ou embreagem;. 745.4 - uma rotação baixa do motor, juntamente com pouco desempenho da bomba, indica perda da potência do motor; anéis de pistão gastos, válvula de - - - 54 - 28 castanha, válvulas dos circuladores, válvulas de alívio, encanamentos do tanque auxiliar e, algumas vezes, drenos centrais podem permitir passagem lateral de água através a bomba. Formatado - - - 55 - 28 846.0 - Detecção de dDefeitos: 846.1 - baixa potência do motor;. 846.2 - esta é a causa mais comum; isto é especialmente verdadeiro quando a rotação do motor tende a ser menor que a rotação inicial, perto ou no ponto das marcas dos três testes;. 846.3 - causas possíveis da baixa potência do motor: 846.3.1 - a alavanca do acelerador não abre completamente; 846.3.2 - ponto do motor incorreto; 846.3.3 - alimentação do motor deficiente, devido entupimento de filtros ou outras restrições; 846.3.4 - superaquecimento do motor; 846.3.5 - fricção patinando; 846.3.6 - escape obstruído ou diminuído; 846.3.7 - velas de ignição gastas; 846.3.8 - platinado, rotor ou condensador em más condições; 846.3.9 - carburação pobre; 846.3.10 - válvulas com vazamento ou presas; 846.3.11 - anéis de pistão gastos;’e; 846.3.12 - pouca compressão num ou mais cilindros.;. 846.4 - as causas numeradas de 1 a 4 são relativamente simples de serem corrigidas e, às vezes, podem ser ajustadas imediatamente, de tal forma, que o teste possa prosseguir; as causas numeradas de 5 a 12 são serias e indicam uma completa regulagem do motor ou outros reparos necessários.;. Formatado 947.0 - Entradas de ar:. 497.1 - é causa freqüente de baixo desempenho, reconhecida pela expressiva rotação do motor, pulsação da mangueira e instabilidade no manômetro de pressão.:; 947.1.1 - reparo: testar a bomba em manter vácuo, procurando encontrar entradas de ar;. 947.1.2 - algumas vezes as entradas de ar estão localizadas nas gaxetas ou válvulas;. 947.1.3 - entradas de ar podem ser, freqüentemente, ouvidas quando o motor está parado;. 947.1.4 - a escorva será demorada por um excessivo vazamento da gaxeta de vedação.;. Formatado 1048.0 - Obstruções da sucção:. 1048.1 - causam uma rotação no motor além do normal e reduzem a capacidade da - - - 56 - 28 bomba; também causam flutuação no manômetro as pressão e alta leitura de vácuo no manovacuômetro;. 1048.2 - as obstruções podem ser com matéria estranha, tais como grama ou folhas no ralo do mangote ou ralo do tubo de admissão da bomba;. 1048.3 - para verificar os ralos, fechar e abrir a válvula de descarga rapidamente, permitindo que a água retorne no mangote de sucção vagarosamente, determinando, assim, que a matéria estranha seja deslocada de tal forma que possa ser observada e, a causa do problema terminada;. - - - 57 - 28 1048.4 - a obstrução pode ser causada pelo estrangulamento do mangote, pelo deslocamento do revestimento interno ou pelos mangotes velhos ou defeituosos que podem ter seu revestimento interno deslocado, o qual é arrastado para dentro pelo vácuo, reduzindo substancialmente o fluxo através do mangote:;. 1048.4.1 - é difícil de ser notado, uma vez que o revestimento interno sofreu deslocamento, pode ser notado pela formação na carcaça do mangote, de um pequena bolha; o mangote deve ser substituído.;. Formatado 1149.0 - Matéria estranha nos impulsores:;. 1149.1 - causa uma rotação excessiva do motor e reduz a capacidade da bomba; entretanto, isto não causa elevado vácuo (anormal) no manovacuômetro;. 1149.2 - para a limpeza dos impulsores, geralmente, deve limpar a bomba com água do hidrante na linha de expedição.;. Formatado 1250.0 - Altura de sucção elevada (esforço):;. 1250.1 - causa uma excessiva rotação do motor, vácuo elevado, bombeamento irregular e pulsação no manômetro de pressão; não testar ou trabalhar com mais de três metros de esforço e nem com mais de seis metros de mangote;. 1250.2 - posicionar na engrenagem correta, de acordo com especificação do fabricante.;. Formatado 1351.0 - Passagem lateral de água através da bomba:. 1351.1 - é reconhecida pela capacidade reduzida da bomba e abertura do acelerador maior que a normal; a causa é devido o controle da válvula de alívio estar posicionado em pressão muito baixa, permitindo que o centro da válvula de alívio dê passagem lateralmente à água:;. 1351.1.1 - girar o controle até que a válvula de alívio se feche; . 1351.1.2 - caso o tubo de abastecimento do tanque auxiliar estiver aberto, fechá-lo. 1351.2 - vazamento nas válvulas das tubulações e nas válvulas dos circuladores podem, também, causar passagem lateral de água através da bomba.;. Formatado 1452.0 - Bombeamento em pressão ao invés de volume:. 1452.1 - caso a bomba for operada em pressão ao invés de em volume, o operador não conseguirá a capacidade total a 8,4 Kg/cm2 ou 10,5 Kg/cm2; para a vazão total, a bomba deverá ser operada em volume;. 1452.2 - bombeamento a 70% da capacidade a 14,1 Kg/cm2 pode ser feito em volume ou em pressão.;. Formatado 1553.0 - Bombeamento em volume ao invés de pressão:. 1553.1 - caso a bomba for operada em volume ao invés de em pressão a 50% ou - 58 - - 28 33% da sua capacidade, a rotação do motor pode ser muito elevada;. 1553.2 - bombeamento a 50% da capacidade a 14,6 Kg/cm2 pode ser feito em pressão ou em volume, pois qualquer uma das posições oferece o melhor desempenho (geralmente em pressão);. - - - 59 - 28 1553.3 - bombeamento a 50% ou 33% da capacidade a 17,6 Kg/cm2 é geralmente feito em pressão; como regra geral deve-se usar a posição em pressão, acima de 14,1 Kg/cm2;;. 1553.4 - o acima exposto não se aplica às bombas de estágio.;. Formatado 16554.0 - Pressão insuficiente nas operações em série:. 16554.1 - somente para bombas de dois ou mais estágios, as causas para baixo desempenho em volume, tais como baixa potência do motor e passagem laterais, também são aplicadas nas operações em série (pressão); 16554.2 - uma causa adicional em perda de potência pode ser válvulas de transferência obstruída;. 16554.3 - o operador deve remover o mangote de sucção e o tampão de sucção do lado oposto; remover o tubo do ralo de sucção; introduzir a mão ou uma vareta na sucção do 2º estágio e empurrar as válvulas de transferência de ambos os lados da bomba, para determinar que elas girem livremente, e, quando soltas devem deslocar-se rapidamente para a sede:.; 16554.3.1 - caso a válvula de transferência não se deslocarem é porque deve haver matéria estranha nas suas sedes; remover a matéria estranha, pois um vazamento nas válvulas de transferência permitirá a passagem de água do primeiro estágio, introduzindo assim a pressão que a bomba poderia desenvolver;. 16554.3.2 - caso a válvula de transferência não estiver completamente virada para a posição adequada, também será causa de perda de pressão.;. Formatado Formatado 17655.0 - Desgaste nos anéis de desgaste ou eixo dos impulsores:;. 17655.1 - desde que a substituição de anéis de ajuste requer a abertura da bomba, é aconselhável verificar outras possíveis causas de baixo desempenho antes de supor que a causa seja o desgaste nos anéis de desgaste;. 17655.2 - os anéis de desgaste ou de vedação, permitem que uma quantidade diminuta de água passe, inteiramente, da descarga da bomba para a sucção;. 17655.3 - a folga radial entre o cubo do impulsor e os anéis de ajuste é somente poucos centésimos de milímetro quando novos, efetivamente evitando uma grande passagem;. 17655.4 - em água limpa eles continuam vedando por centenas de horas de uso; em água suja ou com areia, o cubo dos impulsores e os anéis de desgaste se desgastarão mais rapidamente que em água limpa;. 17655.5 - quanto maior o desgaste, tanto maior será a passagem de água e mais baixo o desempenho;. 17655.6 - também, quanto maior a pressão na qual cada estágio for operado, tanto maior a quantidade de água que passa e menor eficiência no desempenho;. 17655.7 - quando novos, a folga radial entre o cubo dos impulsores e os anéis de - 60 - - 28 desgaste é de 0,125 a 0,175 milímetro:;. 17655.7.1 - qualquer aumento desta folga permitirá maior passagem de água e, em conseqüência menor desempenho, mas, quando a bomba está com rendimento suficiente não será necessário a substituição dos anéis de desgaste dos impulsores até que a folga esteja entre 0,375 a 0,500 milímetro ou mais, quando medidos pelo micrômetro;. 17655.7.2 - desde que os anéis de desgaste normalmente se desgastam mais rapidamente que o cubo dos impulsores, freqüentemente é necessário a substituição dos anéis de desgaste que reduzirá a passagem de água e o desempenho da bomba se aproximará ao original.;. 17655.8 - uma completa restauração do desempenho requer que o cubo dos impulsores seja substituído;. 17655.9 - quando a bomba está parcialmente desmontada para revisão, anéis de desgaste, o eixo, as gaxetas e os mancais devem ser também verificados quanto ao desgaste.;. - - - 61 - 28 CAPÍTULO VII Métodos Operacionais de Bombas Formatado 156.0 - Guarnição oOperacional: 156.1 - a guarnição de bomba é composta de sete homens, assim numerados e distribuídos;. 156.2 - número 1 e 2 -– chefes das 1ª e 2ª linhas, respectivamente -– 3º Sargento; 156.3 - números 3 e 4 –- ajudantes dos números 1 e 2, respectivamente –Soldados; 156.4 - número 5 -– encarregado das manobras do derivante -– 2º Sargento, chefe da guarnição; e 156.5 - números 6 e 7 -– transportadores e estendedores de mangueiras, rondantes da linha adutora -– Soldados.;. Formatado 257.0 - Emprego do aAuto-bomba: 257.1 - para empregar (armar) o auto-bomba tem-se que analisar o modo de operar da guarnição em vários casos; 257.2 - armar a bomba para operar no plano e 1º andar:;. 257.2.1 - no presente caso, o derivante é colocado no solo e nas proximidades do incêndio e a guarnição procede da seguinte maneira: 257.2.1.1 - os chefes de linha (números 1 e 2) retiram as linhas de ataque do carro, colocando-as no solo junto ao derivante; pegam os esguichos e, deslocando-se em direção ao ponto a atacar, tomam posição; 257.2.1.2 - nesse movimento é que as linhas de ataque são estendidas; 257.2.1.3 - os números 3 e 4, apanham a outra extremidade derivante e, em seguida, tomam posição à retaguarda dos chefes, a fim de auxiliá-los, empunhando a mangueira; 257.2.1.4 - o numero 5 retira o derivante da viatura, colocando-o mais perto possível do incêndio, auxiliando os ajudantes no acoplamento das linhas de ataque; 257.2.1.5 - os números 6 e 7 estendem a linha adutora, evitando bater as juntas de engate e apoiando as mangueiras, de preferência, junto às guias da calçada, não deixando, tanto quanto possível, ângulos muito fechados; e 257.2.1.6 - o número 5 acopla a linha adutora no derivante e o número 7 na expedição da bomba.;. 257.2.2 - uma vez estabelecido o serviço e iniciado o ataque ao fogo, cabe ainda aos números 6 e 7 a tarefa de fiscalizarem a linha adutora para substituírem mangueiras estouradas.;. 257.3 - armar a bomba para operar em andares superiores, a partir do 2º andar – este problema pode ser observado de duas maneiras, a seguir: - - - 62 - 28 257.3.1 - empregando a escada mecânica ou prolongável:. 257.3.1.1 - com a linha adutora apoiada na escada para atacar dentro do prédio, a guarnição age da seguinte maneira: 257.3.1.1.1 - os números 3 e 4 conduzirão a linha adutora através da escada, no que serão auxiliados, caso necessário, isto é, quando a altura a atingir for grande, pelos elementos disponíveis da guarnição de escada; 257.3.1.1.2 - os números 1 e 2 retiram as linhas de ataque, conduzindo-as para a zona de operação, acoplam as linhas no derivante, tomando posição; 257.3.1.1.3 - o numero 5 levará o derivante para o local indicado e auxiliará os números 1 e 2 a acoplarem as linhas de ataque nas respectivas expedições, acoplando, por sua vez, a linha adutora no derivante, auxiliado pelo numero 3; e 257.3.1.1.4 - os números 6 e 7 estenderão a mangueira no chão, procedendo como ficou estabelecido no primeiro caso.;. 257.3.1.2 - cCom a linha de ataque apoiada na escada:;. 257.3.1.2.1 - Llinha direta:;: 257.3.1.2.1.1 - o número 1, auxiliado pelo seu ajudante, acoplará o esguicho a ser utilizado na junta da mangueira, iniciando, a seguir, a subida pela escada, uma vez colocada a mangueira atravessada no peito e sobre o ombro; 257.3.1.2.1.2 - chegando no ponto onde tiver que trabalhar, prenderá o esguicho num dos degraus na altura da junta de engate com o auxilio da corda suporte, traçando em seguida a perna na escada; 257.3.1.2.1.3 - caso a extensão da mangueira a transportar for grande, os números 2, 4 e 5 encarregar-se-ão de auxiliar o transporte subindo na escada com a mangueira apoiada em seus ombros pelas juntas de engate; e 257.3.1.2.1.4 - os números 6 e 7 estenderão as mangueiras como ficou estabelecido no primeiro caso. 257.3.1.2.2 - com duas linhas no derivante: uma na escada e outra no solo: 257.3.1.2.2.1 - o numero 1, auxiliado pelo seu ajudante coloca uma extensão de mangueira no chão junto ao pé da escada, passa-a sobre o ombro, atravessada no peito e inicia a procedendo como ficou dito no caso precedente; 257.3.2.2.1.2 - o numero 3 acopla a mangueira outro lance, caso for necessário, transportando-a sobre o ombro, na altura da junta de engate; 257.3.1.2.2.3 - os números 2 e 4 procedem como ficou previsto no primeiro caso, com linha que for operar no solo; e 257.3.1.2.2.4 - os números 5, 6 e 7 procederão como ficou estabelecido no primeiro caso, sendo que o acoplamento da linha aérea no derivante será feito pelo número. 257.3.2 - utilizando a escada interna do prédio:. 257.3.2.1 - com duas linhas no derivante ficando este localizado no interior do prédio:; 257.3.2.1.1 - a operação é iniciada quando os números 1 e 2 apossam-se das respectivas linhas de ataque, conduzindo-as rapidamente para o local onde deverá ser colocado o derivante, acoplando-as no mesmo; - - - 63 - 28 257.3.2.1.2 - o numero 5 transportará o derivante e auxiliará os números 1 e 2 a acoplarem as linhas de ataque nas respectivas expedições; 257.3.2.1.3 - feita a ligação das linhas do derivante, os chefes empunharão os esguichos e tomarão posição face ao objetivo a atacar; 257.3.2.1.4 - os números 3 e 4 transportarão a linha adutora através da escada, trabalho esse no qual serão auxiliados pelos números 6 e 7, caso a distância a percorrer seja grande; 257.3.2.1.5 - toda vez que os números 6 e 7 forem empenhados no transporte, uma vez concluída suas partes nessa tarefa, deverão regressar para o andar térreo, a fim de desempenharem suas funções normais. 257.3.2.2 - com uma linha direta: 257.3.2.2.1 - o numero 1 pega uma mangueira da linha adutora e transporta-a para o interior do prédio, levando consigo o esguicho; 257.3.2.2.2 - em seguida, o numero 3 transporta a mangueira seguinte e, assim o fazem sucessivamente, se for necessário, os números 2, 3 e 5; 257.3.2.2.3 - nos casos de ligações extensas no interior do prédio, os números 2,4 e 5 funcionarão como rondantes de ligação ou em qualquer outra função eventual prevista para a guarnição de bombas; e 257.3.2.2.4 - ao números 6 e 7 desempenham suas funções normais ou as eventuais para eles previstas. 257.3.2.3 - observação: para efeito de cálculo pode-se estabelecer uma base de dez metros de extensão de mangueira por andar..; 257.4 - armar linha siamesa.:; 257.4.1 - a linha siamesa consiste no estabelecimento de duas linhas adutoras que poderão partir das expedições de uma mesma bomba ou de bombas distintas (ou hidrantes) com a finalidade de, por meio de um coletor, alimentar uma única linha de ataque nas proximidades do incêndio;. 257.4.2 - no presente caso são sempre empregados esguichos de 25 milímetros para cima;. 257.4.3 - a linha siamesa é empregada de preferência quando se tem que operar em alturas (escada mecânica, andares elevados) ou em alcance (canhão de água):;. 257.4.3.1 - os números 1 e 3 armam a linha de ataque;. 257.4.3.2 - os números 2 e 4 armam uma das adutoras, enquanto que os números 6 e a outra;. 257.4.3.3 - o numero 5 encarregar-se-á de transportar o coletor para o local indicado, procedendo como se fosse com o derivante.;. 257.5 - armar o mangotinho:;. 257.5.1 - no caso de funcionar o mangotinho, ele será armado pelos números 2 e 4 da guarnição. - - - 64 - 28 Formatado ELIMINAÇÃO DE DIFICULDADES DE FUNCIONAMENTO DA BOMBA FALHAS A bomba de incêndio não faz sucção. o mano – vacuometro não indica vácuo. Aa bomba não sucção, apesar de o mano-vacuometro indica vácuo. Oo mano-vacuômetro não indica vácuo suficiente. CAUSAS PROVIDÊNCIAS Formatado a)registro aberto;, a) fechar registro;, b) bomba ou mangote de b) colocar sob pressão, sucção;, tanto a bomba como o c) demasiada rotação mangote para na sucção;, encontrar a entrada de ar d) o ralo não está falso e vedar;. completamente c) executar nova submerso na água. escorva;, d) imergir mais profundamente o ralo. faz a) a peneira do ralo ou da bomba estão entupidas;, b) a válvula de retenção está presa;, c) peneira na parte inferior da válvula de escorva entupida.. entre válvula de drenagem e o corpo da bomba de escorva, existe sujeira ou óleo. A coluna de água oO ralo não está interrompe-se, apesar de suficientemente imerso a bomba de na água. incêndio e a mangueira de sucção não apresentarem defeitos de vazamento. a) limpar peneiras;, b) soltar a válvula;, c) desatarraxar a porca da válvula de escorva e limpar com água sob pressão. depois do emprego da viatura, retirar toda a válvula e limpar a peneira. retirar a sujeira ou óleo entre a borracha e o corpo da bomba. pProlongar a mangueira de sucção, ou aproximar mais a viatura à frente da água, aumentando a imersão. - - - 65 - 28 Oo recalque é interrompido, depois da abertura das válvulas de expedição. aA válvula foi aberto executar nova sucção, demasiadamente e abrir as válvulas de Rápida, ou a bomba de pressão, lentamente. sucção foi desligada, antes da abertura das válvulas de expedição. - - - 66 - 28 ÍNDICE REMISSIVO Pág. Acessórios de bombas 17.0 1921 Adução de bombas 2.0 .......................................................................................... 29 Altura de sucção Eelevada .........................................................................................42 Bombeamento em pressão ao invés de volume ......................................................423 Bombeamento em volume ao invés de pressão ......................................................423 Característica das bombas .................................................................................... 24 Capacidade da pressão .......................................................................................... 40 Conceito de bombas .............................................................................................. 05 Conexões de abastecimento................................................................................... 24 Descrição das características das bombas ............................................................. 24 Desempenho operacional 378 Desgaste nos anéis de desgaste ou eixo dos impulsores .......................................434 Detecção de defeitos. 401 Drenos ................................................................................................................... 26 Entradas de ar ...........................................................................................................412 Emprego de auto-bomba ....................................................................................... 45 Emprego de bombas .............................................................................................. 28 Emprego de mangotes ...............................................................................................31 Expedições ............................................................................................................ 25 Generalidades. ........................................................................................................ 05 Guarnição operacional ........................................................................................... 45 Mangotes de sucção 301 Mangotinhos 323 Manobras operacionais de bombas ........................................................................ 34 Matéria estranha nos impulsores ..............................................................................42 - - - 67 - 28 Material do auto-bomba .......................................................................................... 26 Manômetros e esquemas ........................................................................................ 38 Manutenção e testes de bombas. ........................................................................... 37 Métodos operacionais de bombas .......................................................................... 45 Obstrução da sucção. ...............................................................................................412 Objeto do manual ................................................................................................... 05 Operação de bombas.............................................................................................. 28 Operação em hidrantes. .......................................................................................... 34 Operação em sucção. ............................................................................................. 35 Passagem lateral de água através da bomba .........................................................423 Pressão .................................................................................................................. 40 Pressão insuficiente nas operações em série .........................................................423 Princíipio de funcionamento de bombas ................................................................. 06 Procedimentos e cuidados ........................................................................................37 Rotação do motor 401 Sistema de resfriamento ........................................................................................ 26 Sucção ................................................................................................................... 37 Teoria geral de bombas ......................................................................................... 06 Terminologia de bombas. ........................................................................................ 11 Tipos de bombas. 1720 Trabalho de bombas ............................................................................................... 21 - - - 68 - 28 - - - 69 - 28 BIBLIOGRAFIA 1. Waterous Company Service Manual – 1ª ed. 1997- San Pool - EUA 2. Waterous Company Mechanic Seminar – 1ª ed. 1997- San Pool – EUA 3. Waterous Company Training Manual – 1ª ed. 1997 – San Pool – EUA - - - 70 - 28 ELABORAÇÃO COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO --– MOTOMECANIZAÇÃO - - - 71 - 28 OPM RESPONSÁVEL CCB (Comando do Corpo de Bombeiros) - DODC (Departamento de Operações e Defesa Civil) Quartel do Corpo de Bombeiros Praça Clovis Bevilacqgua, 421 - Centro CEP: 01018-001 - São Paulo - SP Telefone: (011) 3242-0977 Fax: (011) 3242-0977 - - - 72 - 28